Sadat insinua que Egito e URSS têm divergências

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JORNAL DO BRASILRio dc Janeiro — Quinta-feira, 9 de janeiro de 1975 Ano LXXXIV — N.P 274

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/i Estação Dom Pedro II ficou superlotada de'passageiros à espera dos trens suburbanos da Central dó Brasil

Tributação poderábaixar preços delerrenos urbanos

Círculos empresariais e do Go-verno admitiram, ontem, que a tri-butação diferenciada e progressivasobre os terrenos desocupados nasáreas urbanas permitirá uma maioroferta de terrenos para urbanização,barateando seus custos e permitindoa execução de planos habitacionaispara camadas de renda média e baixa.

Para os empresários, a .escassezna oferta de terrenos nas áreas urba-nas provoca uma elevação natural deseus preços, majorando o valor finaldas habitações, o que torna os limitesde financiamento do Sistema Finan-ceiro de Habitação insuficientes paraos compradores.

As normas gerais instituindo no-vas condições de financiamento dacasa própria pelo SFH foram aprova-das pelo Conselho de Administraçãodo Banco Nacional da Habitação. Oprazo máximo de 25 anos será apli-cado a empréstimos de até 1 mil 250UPC (CrS 133 mil 450, atualmente).

Em outra resolução, o BNH mo-dificou o sistema de contagem de ju-ros e correção monetária dos depósi-tos em cadernetas de poupança. Ascontas abertas a partir do dia 6 dejaneiro só receberão juros e correçãointegral se os depósitos forem efe-tuaclos até o dia 5 do primeiro mêsdo trimestre civil, desde que cumpri-do o prazo de carência de 180 dias.As contas anteriores a 6 de janeiroestarão sujeitas a estas condições em2 de julho. Até lá, os depósitos reali-zados até o dia 15 serão consideradoscomo feitos no dia 1. (Página 15)

Rua Sete só paracarros melhoratráfego do Centro

O fechamento da Rua Sete de Se-tembro para automóveis fez com que otráfego melhorasse muito não só nelaprópria (para caminhões e ônibus) masem toda a parte do Centro da cidade aela adjacente, sobretudo na Avenida RioBranco, onde a alteração permitiu que sevoltasse a sincronizar todos os sinais, oscanos indo direto desde a PresidenteVargas até o Obelisco.

A sincronização dos sinais da Ave-nida Rio Branco tinha sido quebradaexatamente para dar um tempo maiorao cruzamento da Sete de Setembro,cujo movimento agora diminuído já nãoe-tige mais essa providência. Na PraçaTiradentes, onde, temia-se, a alteraçãopoderia provocar engarrafamento, otransito correu em ordem, (Página 5)

Sadat insinua que Egitoe URSS têm divergências

O Presidente Anwar Sadat afirmouontem que desde outubro de 1ÍJ73 o Fgi-to não recebe da União Soviética armase peças de reposição para substituir oequipamento perdido na última guerracontra Israel, insinuando que o adia-mento da visita ao Cairo do secretário-geral do PCUS. Leonid Brejnev, foi mo-tivado pelas divergências entre os doispaíses.

Sadat declarou que. em sua recenteviagem a Moscou, o Chanceler IsmailFahmy e o Ministro da Guerra AbdelGhany Gamássy tentaram conseguir asubstituição das armas perdidas e novosmodelos de armamentos, mas os sovié-ticos responderam que só poderiam sa-üsiázer em parte as necessidades egípcias.

Brasil financiaplano energéticopara o Paraguai

O Brasil comprometeu-se ontem aprestar ajuda técnica e financeira ao Pa-raguai, visando ao estudo do aproveita-mento do potencial hidrelétrico dos aflu-entes do Alto rio Paraná, em territórioparaguaio, através de uma troca de notasentre os Chanceleres Azeredo Silveira eRaul Sapena Pastor.

Sapena Pastor disse que seu Gover-no está pronto a estudar a construçãoda Usina de Corpus com a Argentina,desde que essa obra não prejudique o Pa-raguai no aproveitamento dos afluentesdo Alto Paraná. O Presidente ErnestoGeisel aceitou o convite para visitar emmarço a Exposição Agropecuária deCampo Grande, onde também deverá es-tar o Pre.iide.nte Stroessner. (Página 7)

Em entrevista ao jornal francês LeFigaro. o Primeiro-Ministro Yitzhak Ra-bin admitiu pela primeira vez abando-riar quase toda a península do Sinai, in-clusive os poços de petróleo de Abu Ro-deis e os estratégicos desfiladeiros deMitla e Gidi. se for alcançada uma ''paz

verdadeira" entre Jerusalém e o Cairo.

liabin destacou, porém, que Israelnão devolverá ao Egito a localidade deSharm el-Sheikh. na entrada do Golfode Akaba (ou Eilat), onde os israelensesdesejam manter '"a presença e o contro-le". Reafirmou que não negociará com aOrganização de Libertação da Palestina(OLP), insistindo cm que os árabes dc-vem reconhecer o Estado judeu. (Pág. 8)

Almirante admiteintervenção dos

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EUA no VietnãA força-tarefa capitaneada pelo por-

ta-aviões Enterprise navegava, ontem, a470 quilômetros da Costa sul-vietnamifa,ao mesmo tempo em que o AlmiranteNoel Gayler, comandante da frota nor-te-americana no Pacífico, em entrevistaà cadeia de televisão NBC, afirmava "quea hipótese de intervenção dos EUA noVietnã não deve ser descartada".

Na frente militar a aviação sul-viet-namita realizou pesados bombardeios so-bre a cidade de Loc Ninh, onde está ins-talada a Capital do Governo Revolucio-nário Provisório (GRP-Vietcong), em re-presália pela perda da Província dePhuoc Long. Um plano de reconquistado território ocupado pelo vietcong estásendo preparado em Saigon, (Página 2)

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O criizumenlo Sete de Setembro—Uruguaiana agora é o sossego do pedestre

Raio deixa 60 milpessoas sem tremda Central por 2h

Um raio que atingiu a subesta-ção de Deodoro causou ontem a pa-ralisação de todos os trens suburba-nos da Central do Brasil das 15h 45màs 17h, tumultos na estação D PedroII e prejuízos para 60 mil passagei-ros, que só por volta das 16h 30m fo-ram avisados do problema, mas nãode suas causas.

Os ramais atingidos foram os deBelford Roxo, Duque de Caxias, San-ta Cruz e Nova Iguaçu, embora te-nham circulado algumas composi-ções puxadas por máquinas a óleodiesel. No dia 15, as tarifas dos trenssuburbanos serão aumentadas em20' í, por autorização do Conselho In-terministerial de Preços, passando deCrS 0,50 para CrS 0,60. (Página 12)

Empresários vêemminuta que mudacomércio exterior

Várias minutas de decreto intro-duzindo profundas modificações nocomércio exterior brasileiro, e atin-gindo particularmente o mercado ca-feciro, foram ciadas a conhecer ontemnos meios empresariais. Os projetosforam elaborados no Ministério da In-dústria e do Comércio e provocaramcontrovérsias diante do fato de quealguns técnicos negaram ter conheci-mento das modificações propostas.

Uma das idéias que voltou ao de-bate é a da criação de um Banco parao Comércio Exterior. A política de co-mercialização da soja e do açúcartambém seria afetada. Original-mente pensou-se em extinguir tantoo Instituto Brasileiro do Café — IBC,quanto o Grupo Executivo para a Ra-cionalização da Lavoura Cafeeira.

Entre outras sugestões, encuii-tra-se a de transferir para a Carteirade Comércio Exterior do Banco doBrasil — Cacex, os encargos de natu-reza normativa sobre o café, bem co-mo o controle e a fiscalização das ex-portações.

Ontem, informou-se que duran-te 1974 o Brasil exportou cerca de 2milhões e 810 mil toneladas de sojaem grãos, no valor de .595 milhões dedólares; aproximadamente, aos quaisse somaram 288 milhões de dólaresem exportações de farelo. (Página 16)

Brejnev aparece eespeculação passapara Kossiguin

A ausência do nome do Primeiro-Ministro Alexei Kossiguin da lista daspersonalidades que compareceram ontemao enterro da mãe dc Leonid Brejnevprovocou uma nova onda de especula-ções sobre uma eventual crise na cúpulasoviética. A Agência Tass informou queBrejnev esteve presente ao velório e aoenterro.

A Tass também desmentiu os rumo-res de que está havendo uma luta peloPoder entre os lideres soviéticos, qualifi-cando as especulações de "invencioni-ces." Informes das Embaixadas ociden-tais em Moscou indicam que o esta-do de saúde de Brejnev não é alarman-te e que a posição do .dirigente soviéticoé estável. (Página 8 e Caderno B)

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A Estarão Dom Pedro 11 ficou superlotaria de passageiros à espera dos trens suburbanos da Central do Brasil

Tributação poderábaixar preços deterrenos urbanos

Círculos empresariais e do Go-verno admitiram, ontem, que a tri-butação diferenciada e progressivasobre os terrenos desocupados nasáreas urbanas permitirá uma maioroferta de terrenos para urbanização,barateando seus custos e permitindoa execução de planos habitacionaispara camadas de renda média e baixa.

Para os empresários, a escassosna oferta de terrenos nas áreas urba-nas provoca uma elevação natural deseus preços, majorando o valor finaldas habitações, o que torna os limitescie financiamento do Sistema Finan-ceiro de Habitação insuficientes paraos compradores.

As normas gerais instituindo no-vas condições de financiamento dacasa própria pelo SFH foram aprova-das pelo Conselho de Administraçãodo Banco Nacional da Habitação. Oprazo máximo de 25 anos será apli-cado a empréstimos de até 1 mil 250UPC (CrS 133 mil 450, atualmente).

Em outra resolução, o BNH mo-dificou o sistema de contagem de ju-ros e correção monetária; dos depósi-tos em cadernetas de poupança. Ascontas abertas a partir do dia 6 dejaneiro só receberão juros e correçãointegral se os depósitos forem efe-tuados até o dia 5 do primeiro mêsdo trimestre civil, desde que cumpri-do o prazo de carência de 180 dias.As contas anteriores a 6 de janeiroestarão sujeitas a estas condições em2 de julho. Até lá, os depósitos reali-zados até o dia 15 serão consideradoscomo feitos no dia 1. (Página 15)

Rua Sete semcarros melhoratráfego do Centro

O fechamento da Rua Sete de Se-tem bro para automóveis fez com que otráfego melhorasse muito não só nelaprópria (para caminhões e ônibus) masem toda a parte do Centro da cidade aela adjacente, sobretudo na Avenida RioBranco, onde a alteração permitiu que sevoltasse a sincronizar todos os sinais, oscarros indo direto desde a PresidenteVargas até o Obelisco.

A sincronização dos sinais da Ave-nida Rio Branco tinha sido quebradaexatamente para dar um tempo maiorao cruzamento da Sete de Setembro,cujo movimento agora diminuído já nãoexige mais essa providência. Na PraçaTiradentes, onde, temia-se, a alteraçãopoderia provocar engarrafamento, otransito correu em ordem. (Página 5)

Sadat insinua que Egitoe URSS têm divergências

O Presidente Ámyar Sadat afirmouontem que desde outubro de 1073 o Egi-to não recebe da União Soviética armuse peças de reposição para substituir oequipamento perdido na última guerracontra Israel, insinuando que o adia-mento da visita ao Cairo do secretário-geral do- PCÜS, Lcònid Brejnev, foi mo-tivado pelas divergências entre os doispaíses.

Sadat declarou que. em sua recenteviagem a Moscou, o Chanêelcr IsmailFahmv e o Ministro da Guerra AbdelGhany Gámàssy tentaram conseguir asubstituição das armas perdidas e novosmodelos de armamentos, mas os sovie-ticos responderam que só poderiam sa-tisfazer em parte as necessidades egípcias.

Brasil financiaplano energéticopara o Paraguai

O Brasil comprometeu-se ontem aprestar ajuda técnica e financeira ao Pa-raguai, visando ao estudo do aproveita-mento do potencial hidrelétrico dos aflu-entes do Alto rio Paraná, em territórioparaguaio, através de uma troca de notasentre os Chanceleres Azeredo Silveira eRaul Sapena Pastor.

Sapena Pastor disse que seu Gover-no está pronto a estudar a construçãoda Usina de Gorpus com a Argentina,desde que essa obra não prejudique o Pa-raguai no aproveitamento dos afluentesdo Alto Paraná. O Presidente ErnestoGeisel aceitou o convite para visitar emmarço a Exposição Agropecuária deCampo Grande, onde também deverá es-tar o Presidente Stroessner. (Página 7)

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Em entrevista ao jornal francês LeFigaro. o Primciro-IMinistro Yitzhak Ra-bin admitiu pela primeira vez abando-nar quase toda a península do Sinai, in-clusive os poços de petróleo de Abú Ro-deis e os estratégicos dèsfiladéiros deMit.a c Gidi, se for alcançada uma "pazverdadeira" entre Jerusalém e o Cairo.

Rabin destacou, porém, que Israelnão devolverá ao Egito a localidade deSharm el-Sheilíli. na entrada do Golfode Akaba (ou Eilat), onde os israelensesdesejam manter "a presença c o contro-le-'. Reafirmou que não negociará com aOrganização de Libertação da Palestina(OLP). insistindo em que os árabes de-vem reconhecer o Estado judeu. (Pág. 8)

Almirante admiteintervenção dosEUA no Vietnã

A força-tarefa capitaneada pelo por-ta-aviões Enterprise navegava, ontem, a470 quilômetros da Costa sul-vietnamüa,ao mesmo tempo em que o AlmiranteNoel Gayler, comandante da frota nor-te-americana no Pacífico, em entrevistaà cadeia de televisão NBC. afirmava "quea hipótese de intervenção dos EUA noVietnã não deve ser descartada".

Na frente militar a aviação sul-viet-namita realizou pesados bombardeios so-bre a cidade de Loc Ninh, onde está ins-talada a Capital do Governo Revolucio-nário Provisório (GRP-Vietcong), em re-presália pela perda da Província dePhuoc Long. Um plano de reconquistado território ocupado pelo vietcong estásendo preparado em Saigon. (Página 2)

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Raio deixa 60 milpessoas sem tremda Central por 2h

Um raio que atingiu a subesta-ção de Deodoro causou ontem a pa-ralisação de todos os trens suburba-nos da Central do Brasil das 15h 45màs 17h, tumultos na estação D PedroII e prejuízos para 60 mil passagei-ros, que só por volta das 16h 30m fo-ram avisados do problema, mas nãode suas causas.

Os ramais atingidos foram os deBelford Roxo, Duque de Caxias, San-ta Cruz e Nova Iguaçu, embora te-nham circulado algumas composi-ções puxadas por máquinas a óleodiesel. No dia 15, as tarifas dos trenssuburbanos serão aumentadas em20';, por autorização do Conselho In-terministerial de Preços, passando deCrS 0,50 para CrS 0,60. .Página 12)

Empresários vêemminuta que mudacomércio exterior

Várias minutas de decreto intro-duzindo profundas modificações nocomércio exterior brasileiro, e atin-gindo particularmente o mercado ca-feeiro, foram dadas a conhecer ontemnos meios empresariais. Os projetosforam elaborados no Ministério da In-dústria e do Comércio e provocaramcontrovérsias diante do fato de quealguns técnicos negaram ter conheci-mento das modificações propostas.

Uma das idéias que voltou ao de-bate é a da criação de um Banco parao Comércio Exterior. A política de co-mercialização da soja e do açúcartambém seria afetada. Original-mente pensou-se em extinguir tantoo Instituto Brasileiro do Café — IBC,

quanto o Grupo Executivo para a Ra-cionalização da Lavoura Cafeeira.

Entre outras sugestões, encon-tra-se a de transferir para a Carteirade Comércio Exterior do Banco doBrasil — Cacex, os encargos de natu-reza normativa sobre o café, bem co-mo o controle e a fiscalização das ex-portações.

Ontem, informou-se que duran-te 1974 o Brasil exportou cerca de 2milhões e 810 mil toneladas de sojaem grãos, no valor de 595 milhões dedólares, aproximadamente, aos quaisse somaram 238 milhões de dólaresem exportações de farelo. (Página 16)

Brejnev aparece eespeculação passapara

O cruzamento Sele de Setembro-Líruguaiuna agora é o sossego do pedestre

KossiguinA ausência do nome do Primeiro-

Ministro Alexei Kossiguin da lista daspersonalidades que compareceram ontemao enterro da mãe de Leonid Brejnevprovocou uma nova onda de especula-ções sobre uma eventual crise na cúpulasoviética. A Agência Tass informou queBrejnev esteve presente ao velório e aoenterro.

A Tass também desmentiu os rumo-res de que está havendo uma luta peloPoder entre os líderes soviéticos, qualifi-cando as especulações de "invencioni-ces." Informes das Embaixadas ociden-tais em Moscou indicam que o esta-do de saúde de Brejnev não é alarman-te e que a posição do dirigente soviéticoé estável. (Página 8 e Caderno B)

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INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL [~1 Quinta-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno

II

Dinamarca elegehoje Parlamentode 179 membros

Cópenlâgue — Cerca de 3 milhões c 500 mileleitores dinamarqueses elegem hoje nti deputadosdo novo Kolketing (Parlamento), Prognósticosapontam como favorito o Partido do Primciro-Mi-rilstro Poul Hartllng e um lincho deslocamento doeleitorado para a esquerda,

Até a meia-noite de hoje deverão ser conheci-dos os resultados do pleito. Uni total de 1 mil e 87candidatos filiados a 11 Partidos e 17 candidatosindependentes oartlclpam. Também nos territóriosdlnàmar .üòses a._ Groelandia e Ilhas Feroc haveráeleição.

liin cieilorado contesladorInl-rnaeioníl/PesquUa

A Dinamarca é tuna monarquia constitucional,com uma só Câmara Legislativa, o Folkcling, com-posta de 175 membros eleitos pelo continente ein ais quatro pelas ilhas: dois 7ias Faroe c dois naGroenlândia.

As anteriores eleições parlamentares, realiza-das cm dezembro de 73 c convocadas riois cniosantes do prato previsto, marcaram uma derrotado Partido Social Democrata, que comandam amaioria; dentro de um clima de contestação aoschamados Partidos tradicionais. &S,7% dos eleitorescompareceram então às urnas.

O grande vitorioso foi o Partido Progressista,formado apenas um ano antes por Margens Glis-irttp, um professor de Direito Fiscal. Glistrup le-vantou a bandeira do combate sc7n trégua à ouro-crucia c aos impostos: "Nada de impostos, nada deburocracia, nada de Forças Amadas." Tornou-secom isso a segunda força política da Dinamarca:2S cadeiras no parlamento c Í5_ do eleitorado.

Glistrup, que durante a campanha eleitoraljactava-se de ter alia renda e jamais ter pago im-posto, passou a ser processado pelo Estado sob aacusação de fraude fiscal, O processo, ainda cmpleno

'ánâamcnto, jà custou perto de CrS 3 milhões,

caju seus 3 mil pontos de acusação c nada me7iosde 40 7>iil peças e- docinnc7itos.

£;_ dezembro de 1073. as 175 cadeiras do Folkc-ting foram assim distribuídas aos Partidos: SocialDemocrata. 46; Progressista (o de Glistrup/, 28;Liberal-Agrúrio. 22; Radical. 20: Conservador, /fi;Democrata do Centro, 14: Popular Socialista. 11:Cristão Popular, sete: Co)iiu7iista. seis: Geõrgisla,cinco.

Nas eleições regionais c 7nunicipãis, realizadascm março de 74, verificou-se 7iovo retrocesso dosPartidos tradicionais c uina tendência à esquerdaigualmente sensível. Os social-donocratas, emoposição no Foiketing, continuaram porém a per-.etice. ao Partido 7iiais importante da Dinamarca.co?» 33,2% dos votos recolhidos em 14 provmclas,277 municipalidades e nas cidades r/émea. de Co-pehhague e Frcdriksberg.

A característica principal destas eleições foi abaixa presença do eleitorado: 59,7',;. dos 3 milhõesc 500 mil de eleitores inscritos.

O Partido de Mogens Glistrup. sempre acenan-do co7/i seu progra7iia coníra os impostos e a buro-cracia. recolheu apenas S.5cr dos votos, quando emdczonbro de 73. nas eleições parlamentares, haviaobtido 15',. Os comunistas progrediram, C07ii 3,7%,pois só havlain conseguido l.lc<- dos votos 7ias ciei-ções locais de 1970 e 3,6'.', 7ias parlamentares.

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Arrupe vedificuldadescom Vali cano

Roma O Padre PedroAiTtipe, Superior da Compa-nhla de Jesus, desmentiu aexistência de uma oposiçãoentre os jesuítas e o PapaPaulo VI, reconhecendo noentanto "algumas difleul-dades" com a Secretaria jleEstacio do Vaticano e aCúria Romana.

Na 32a. congregação geralda Companhia, reunida emRoma desde 1° de dezembroliassado, a portas fechadas,o Padre Arrupe qualificoude "carentes de considera-ção e injustas" as criticaspúblicas de alguns jesuítassobre a forma de agir dePaulo VI, da hierarquiapapal, da hierarquia vatl-cana e da Igreja em geral.

DIFICULDADES

O.s jesuítas conservadoresforam lambe m criticadospor Arrupe, por sua respori-sabilidade pelas dificul-dades surgidas com a Secre-tarla de Estado do Vaticanoem conseqüência de rumo-res que puseram em cir-culação.

Arrupe reprovou ainda acorrente que aconselha osjovens a não ingressaremna Companhia de Jesusatualmente, e depois de la-mentar o fato de a obri-gacão do segredo ser viola-da pelos jesuítas comdemasiada freqüência, rei-lerou que a colaboração daCompanhia com a Santa Sée. particularmente, com oPapa, é a condição sine quanon da existência da Or-dcm.

PC francêscritica ossocialistas

I>aris — A EsquerdaUnida da França parece ãbeira da ruptura, comen-tam analistas, ante o sataques do Partido Comu-nista contra o Socialista,acusado de "desnaturalizara grande esperança do pro-grama comum.-'

O secretário-geral do PC,Georges Marchais, e o jor-nal do Partido, LHumanitc,acreditam alguns obser-vaao.es, concentraram seusataques principalmente con-tra o dirigente socialistaFrançois Mitterrand, a fimde evitar que ele obtenhavitória demasiadamente cs-petacular no Congressosocialista, convocado paradentro de três semanas.

AS ACUSAÇÕES

Marchais, depois de vá-rios ataques contra o.s prin-cipais lideres socialistas,atacou ontem, pela primei-ravez, François Mitterrand,em reportagem pela rádioEuropa Um, acusando-o de"encobrir os dirigentes soei-alistas que se distanciam doprograma comum."

I.llumanité reafirmou aposição de Marchais e emmatéria de primeira páginaafirmou: "Os trabalhadoresnão aceitarão, jamais, quese desnaturalize a grandeesperança do programacomum."

O Partido Comunistaacusou seus aliados de sedeixarem envolver pelos"sutis oferecimentos" d oPresidente Giscard d'Esta-ing, de participarem deeventual Governo de aber-tura e de avançarem nestadireção com novas propôs-tas políticas e econômicas.

A.s novas medidas sugeri-das pelos principais assesso-res econômicos de Miter-rand, Michel Roçar e Jac-quês Attali, de acordo comos comunistas, "promoverãouma política d e austeri-dade, cujo maior peso recai-rá sobre a classe operária."Elas se fundamentam nasperspectivas de uma limita-ção do crescimento econó-mico.

A situação "a beira daruptura" entre os socialis-tas e comunistas poderá seprolongar por muito tempo,pois nenhum dos Partidosparece interessado em as-sumir a responsabilidadepela cisão. Marchais salien-tou que "a iniciativa não vi-rá do Partido Comunista"e Miterrand se recusou a"responder aos ataques anível pessoal" feitos porMarchais.

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Avião sul-vietnamiia parte em missão contra sede do Governo Provisório Revolucionário

Saigon realiza ataques derepresália contra vietcongs

Saigon e Phnom Pen — A avia-cão de Saigon realiza desde as úl-Umas 24. horas maciços bombar-deios contra Loc Ninh, Capital doGoverno Revolucionário Provisóriodo Vietnã do Sul (GRPi, em repre-sália pela tomada da Província dePhuoc Long e sua Capital PhuocBinh pelos comunistas terça:feira.O Estado-Maior Conjunto saigonèsprepara suas forças para uma con-tra-ofensiva de reconquista dessaregião.

O vietcong, por sua vez, voltoua atacar a cidade de Hoal Duc. Ca-pitai da pequena Província costeirade Binh Tuy. a 130 quilômetros aNordeste de Saigon, cujo subsetorde Tanh Linh os guerrilheiros do-minam desde o Natal. Registram-seviolentos combates nas imediaçõescie Ha Nhonh, Capital de outra pro-vincia costeira e de reduzido ter-ritório. Binh Dinh. a 220 quilôme-tros mais ao Norte.

Os guerrilheiros chegaram alutar a um quilômetro ao Nortedr Hoai Duc e fustigaram com dis-

paros de morteiros duas aldeias ameio quilômetro da cidade, alvejan-do também outras posições gover-namentais. Segundo Saigon, essasoperações deixaram um saldo de 200comunistas mortos, contra 17 mor-tos e 27 feridos entre os soldadossaigoneses.

O porta-voz do Comando deSaigon disse que aviões com baseem Blen Hoa realizaram "muitas"missões de bombardeio contra LocNinh, Capital vietcong a 130 qui-lòmetros ao Norte de Saigon, e con-tra posições comunistas emBu Dop,à mesma distancia a Nordeste daCapital do Governo do PresidenteNguyeri Van Thieu.

Os pilotos que regressavam deLoc Ninh diziam ter visto explosões,chamas e densas colunas de fuma-ça erguendo-se da cidade após obombardeio. "Os bombardeios aé-reos são simplesmente uma açãodefensiva de nossa parte. Nossosaviões bombardeiam os centros co-tnunistas de abastecimento, bateriasde artilharia antiaérea c áreas de

concentração de tropas comunis-tas", disse o porta-voz de SaigonCoronel Do Viet.

Ofensiva aihanoukist.itNo Camboja, o.s guerrilheiros

ampliaram ontem para 20 quilòme-tros de extensão seu controle damargem do rio Mekong a Sudestede Phnom Penh, da qual estão con-centrados a apenas 20 quilômetros.

Embora a conquista militar dePhnom Penh pelos rebeldes siha-nouklstas seja considerada pelosanalistas como remota nesse está-gio da luta. a situação da Capitalcambojana apresenta-se inquietai.-te, já que a batalha do Mekongtende a fechar o bloqueio da cida-tle numa guerra de desgaste.da pelos guerrilheiros, que também

A Estrada Nacional está corta-impedem a chegada a Phnom Penhdos comboios procedentes do Viet-nã do Sul — principal via de abas-tecimento de viveres, munições emateriais bélicos.

GPretóriase amplia

JohunnCsburg — Mineiro»sul-africanos uniram-se aosprocedentes do Lesotoexigindo a rescisão de seuscontratos, devido h violên-cia registrada nas minas deouro de Vaal Reefs, respon.sável por pelo menos quatromortos. Afirmam que s óvoltarão ao trabalho quan-,do a calma estiver restabe .lecida.

Cerca de 2 500 mineirosdo Lesoto já partiram paraseu pais em trens especiaisda ferrovia sul-africana. Asações iniciadas pelo Gover-no do Lesoto para satis-fazer a.s reivindicações dostrabalhadores fracassaram.

DESCONTENTAMENTO

O protesto dos mineiroscomeçou quando o Governodo Lesoto promulgou umalei segundo a qual todos ost rabalhadores expatriadosdevem depositar 60% deseus salários em bancos dopaís. As autoridades emiti-ram comunicado, terça-feira, prometendo que a leinão seria aplicada aos opc-rãrios que já têm contrato,mas não diminuiu o descon--tentamento.

Os trabalhadores entra-,ram em greve no domingo,que terminou cm greve ge-ral — mineiros sul-africanos e de outras nacio-nalidades se solidarizaramcom o movimento — segun-da-feira, quando sangrentoschoques entre policiais eoperários ocorreram.

A greve estendeu-se àsminas de ouro de Braken,e de carvão em Blesbok eLargo.

Indiradenuncia

Hanói apoia ações limitadasSaigon — "O Vietnã do Nor-

té não acha necessária uma ofensi-va geral, pois acredita que podeconseguir seus fins com ações mi-litàres limitadas", declarou ontemum diplomata ocidental em Saigon.calculando que a atual campanhacomunista durará os seis meses daestação da seca.

O diplomata; que se recusou ase identificar, disse que o principalob.ietivo da ofensiva é pressionarno sentido ria formação do Conse-lho de Reconciliação e ConcórdiaNacional, previsto nos acordos depaz de Paris assinado há dois anos.As negociações de Paris para aplt-

cação dos acordos estão suspensasdesde abril.

Ditas versõesA delegação de Saigon conside-

ra que a função do Conselho é ape-nas organizar eleições gerais e,além do regime saigonès e do viet-cong, a terceira força a integrar oorganismo deveria ser escolhida porambas a.s partes.

O vietcong interpreta comofunção do Conselho assumir o Go-verno até a realização das eleiçõese que seu terceiro elemento nãodeve ser constituído de representan-tes de organizações políticas inte-

ressadas que se apresentem volitn-tolamente. O Presidente NguyenVan Thieu rejeita a versão do viet-cong por considerar que seria o pri-meiro passo para um Governo decoalizão que terminaria com a to-mada do poder pelos comunistas noSul.

Em declaração à imprensa e amembros do Corpo Diplomático emSaigon, o Ministro das RelaçõesExteriores interino. Ngo Khaç Tinh,disse que "necessitamos de ainda,em especial do povo norte-ameri-cano.'pois os paises comunistas es-tão ajudando o Vietnã do Nor-te e vietcong para que invadam oVietnã do Sul".

Comandante dos EUA admite açãoHo7iolulu. Saigon. Hanói e Tó-

quio — O comandante da Frotanorte-americana no Pacifico, Al-mirante Noel Gayler, declarou on-tem que "não descartaria a possl-bilidade" de nova intervenção dosEstados Unidos no Vietnã, mas quenão acreditava que Washingtondevesse tomar tal posição.

As declarações do AlmiranteGayler á cadeia de televisão nor-te-americana NBC eram feitas aomesmo tempo em que um porta-voz do vietcong, em Saigon, asse-gürava que o porta-aviões Enter-prisc e os 10 navios tlc guerra queo acompanham navegavam ontem

na costa do Vietnã do Sul. a umadistância de 470 quilômetros,

Nada oficial¦ A poderosa força naval zarpa-

ra na véspera da base da baia Su-bic, nas Filipinas e, segundo as in-formações depois oficialmente des-mentidas, dirigia-se para ás águasvietnamitas em virtude da quedatotal da Província de Phuoc Longem poder dos comunistas, colocan-do-os com o domínio de territóriosa 56 quilômetros de Saigon.

Fontes diplomáticas n o r t e-americanas em Saigon haviamdito que as belonaves se uniriama uma esquadra de menor calado

mantida em frente à costa sul-vietnamita ás 8h de hoje i21h deontem em Brasília). Os desmenti-dos do Pentágono e da Casa Bran-ca não esclareciam o destino finalda missão, dizendo apenas que ha-vegava rumo ao estreito de Mala-ca, à entrada do oceano Indico.

Um porta-voz da Marinha nor-te-americana desmentiu tambémque o Enterprise rumasse para oVietnã do Sul, mas revelou que emmeados de dezembro, iniciada aatual ofensiva comunista, o porta-aviões estivera operando em águasinternacionais cm frente ao litoralsul-vietnamita.

4 difícil decisão do Congresso 7.

Washington — Son um au-/nenlo de emergência na ajudamilitar pelo Congresso, o Depar-tàm.eiíto de Defesa próvávelmen-te ficará sem fundos C7ti abrilpara comprar munição pura oCamboja, segundo autoridadesdo Pe7ilág07io.

Este iminente aperto finan-ceiro na ajuda militar ao Cain-boja está exigindo da adnünis-tração Ford uma difícil decisãopolítica — e provavelmente pa-ra o Congresso també7ii — sobrea exte7isão dos futuros co7npro-7HÍSSOS americanos no Sudesteda Ásia.'

Sem recursosA administração acredita

que a ajuda 7>ülitar adicional aoCamboja é necessária à sobrevi-vencia do Governo Lon Noi, que7nais uma vez enfrenta umaofc7isiva na estação seca dasforças insurgentes apoiadas pe-los comunistas, Mas, não se sa-be se o novo Co7igresso, parti-

John W.do The New

culãrmènte a Câmara, co/n suagrande maioria democrata, apro-vara a ajuda adici07ial.

No que foi co7isiderado comoU7n presságio da mudança daatitude do Co)igresso sobre a as-sistê7icia futura ao Sudeste daÁsia, a Câmara, 7io mês passa-do, aprovou w/ia C7nc7ida doDeputado Sílvio O. Coitíe, «?/trepublicano moderado de Mas-sachusetts, fixando iun teto de200 milhões de dólares (CrS 1 bi-Ihão 480 milhões) para a ajudamilitar ao Ca7iiboja neste anofiscal. A admi7iislração pedira3G2 milhões e 500 mil dólares(CrS 2 bilhões GS2 milhões), ouaproximadamente o nivel deajuda proporcio7iado no ano fis-cal anterior.

Dos 200 milhões de dólaresautorizados pelo Congresso, oDepartamento já gastou quasetudo, pois partiu do pressupostode que o Congresso aprovariainna so7na maior. Para màntêr oprograma de ajuda militar du-rante o restante do ano fiscal.por conseguinte, o Pentágono

FiniieyYork Tinim

acredita que necessitará fundosadicionais do Congresso.

A situação imediata é con-siderada mais séria no Cambojado que no Viet7iã. cuja ajudamilitar foi também cortada se-verame7ite pelo Co7iqresso, de 1bilhão e 400 milhões de dólares(CrS 10 bilhões 360 milhões) pa-ra 700 milhões (CrS 5 bilhões1S0 milhões). Contudo, o progra-ma de ajuda militar uos doispaises se unificou politiecunente,enquanto a ad7ninistracão pro-cura títiifí sohtção que esperavender ao Congresso.

Unia das questões que estãose7ido debatidas pela adminis-tração é saber se deve fazer umasolicitação única de fundos adi-cionais para o Camboja c Viet-nã, como parte de um desafiopolítico ao Congresso em favorda continuação rio compromissoamericano de ajudar os doispaíses, ou se tal unificação po-dera complicar os esforços paraobtenção da aprovação pelo Con-gresso da ajuda adicional uoCamboja.

oposiçãoNova Deli — A Primeira-

Ministra da índia, IndiraGandhi, disse ontem queexiste no pais uma conspi-ração para matá-la e citouo assassinato do Ministrodas Ferrovias, Lallt Na-rayan Mishra, ocorrido nasemana passada, como par-te do "perigoso plano."

Indira Gandhi assegurouque o assassinio de Mishra"foi apenas um ensaio" eacrescentou: "Sei que era oobjetivo. No entanto, nãotemo a morte, mas sim oque acontecerá ao pais."

OPOSIÇÃOí

Indira fez estas declara-ções numa reunião em ho-menagem ao Ministro, quemorreu sexta-feira passadaem conseqüência dos feri-mentos sofridos na explosãode uma bomba, durante ainauguração de uma novaestrada de ferro, no Estadode Bihar.

Outras duas pessoas tam-bém morreram e 27 ficaramferidas. A Policia Centralde Investigações já prendeu12 suspeitos, mas até agoranão se tem uma "pista defi-nitiva" do crime, atribuídoà Oposição i Mishra eradecidido partidário de Indi-ra Gandhi'. ,.

CRISE DE MAIORIA

Fundado sobretudo paracombater os ingleses e ob-ter a independência, o Par-tido do Congresso — gover-nàmehtal — já não tematualmente uma base ideu-lógica sólida e simples, ha-vendo muita "individuali-dade" em seu interior. Pa-ra alguns, constitui-senuma espécie de "frente"

que reúne forças sociais ai-gúmás vezes opostas e ele-mentos regionais, diferentesna raça, língua e história.Mesmo assim, é o Partidomais forte, controlando 352das 518 cadeiras do Parla-mento.

A Oposição, formada pelaextrema-direita, direita eesquerda não revolucio-nária, recebeu, a partirde 1971, a adesão da exlre-ma-esquerda — compôs-ta de pequenos Partidossocialistas e dos dois prin-cipais Partidos comunistas,um pró-soviétlco e outroque se proclama indepen-ciente, tanto de Moscou,como de Pequim — que an-teriormehte apoiava IndiraGandhi.

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2 INTERNACIONAL• 2e Clichô JORNAL DO BRASIL I. ] Quinla-feira, 9/1 /75 I." CrtcJcnio

Dinamarca elegehoje Parlamentode 179 membros

Copenhaque - Cerca de 3 milhões e 500 mileleitores dinamarqueses elegem Hoje 179 deputadosdo novo Folketlng IParlamento!. Prognósticosapontam como favorito o Partido do Primciro-M -

nistro Poul Hartllng e um ligeiro deslocamento doeleitorado para a esquerda.

•\té a meia-noite de hoje deverão ser conheci-dos os resultados do pleito. Um total de 1 nilLe 87candidatos filiados a 11 Partidos e 17 cândida osindependentes participam. Também nos territóriosdinamarqueses da Groclandia e Ilhas Feroe haveráeleição.

Um eleitorado conlesiadorlnl»rnaeioníl/Ptsqu'n«

A Dinamarca é uma monarquia constitucional,eom uma só Câmara Legislativa, o Folketing. com-posta de 175 membros eleitos pelo continente cmais quatro pelas ilhas: dois nas Faroe c dois naGroenlândia.

As anteriores eleições parlamentares, realiza-,das em dezembro de 73 e convocadas dois anosantes do prazo previsto, marcaram uma derrotario Partido Social Democrata, que comandava amaioria, dentro de um clima de contestação aoschamados Partidos tradicionais. SS.7',. dos eleitorescompareceram então às urnas.

O grande vitorioso Joi o Partido Progressista,formado apenas um ano antes por Margens Glis-trup um professor de Direito Fiscal. Glistrup le-vantou a bandeira do combate sem trégua a ouro-cràcia e aos impostos: "Nada de impostos, nada deburocracia, nada de Forças Armadas." Tornou-secom isso a segunda força politica da Dinamarca:28 cadeiras no parlamento e 15'v do eleitorado.

Glistrup. que durante a campanha eleitoraljactava-se de ter alta renda e jamais ter pago im-posto passou a ser processado pelo Estado sob aacusação de fraude fiscal. O processo, ainda empleno andamento, já custou perto de CrS 3 milhões,com seus 3 mil pontos de acusação e nada menosde 40 mil peçris e documentos.

Em dezembro de 1973. as 175 cadeiras do Folke-ting foram assim distribuídas aos Partidos: SocialDemocrata, 46: Proqressistu to de Glistrup), 2S;Liberal-Agrário. 22: Radical. 20: Conservador, 16;Democrata do Centro, 14: Popular Sociulista. 11;Cristão Popular, sete; Comunista, seis; Georgista.cinco.

Nus eleições regionais e municipais, realizadasem março de 74. verificou-se novo retrocesso dosPartidos tradicionais e uma tendência à esquerdaigualmente sensível. Os social-democratas, cmoposição no Folketing. continuaram porém a per-tencer ao Partido mais importante da Dinamarca,com 33.2'', dos votos recolhidos cm 14 províncias.277 municipalidades e nas cidades gêmeas de Co-penluu/ue e Frcdriksbcrg.

A 'característica

principal destas eleições joi abaixa presença do eleitorado: 59,7'r dos 3 milhõese 500 mil de eleitores inscritos.

O Partido dé Mogens Glistrup. sempre acenan-do com seu programa contra os impostos c a buro-eraciu. recolheu apenas S.5<; dos votos, quando cmdezembro de 73. nas eleições parlamentares, haviaobtido 15',. Os comunistas progrediram, com 3.7',.pois só haviam conseguido 1.1'', dos votos nas ciei-cões locais de 1970 e 3.6'7, nas parlamentares.

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Arrupe vêdificuldadescom Vaticano

Roma — O Padre PedroArrupe, Superior da Compa-niíiá de Jesus, desmentiu aexistência de uma oposiçãoentre os jesuítas e o PapaPaulo VI, reconhecendo noentanto "algumas dlflcul-dados" com a Secretaria deEstado do Vaticano e aCúria Romana.

Na 32a. congregação geralda Companhia, reunida cmRoma desde Io de dezembropassado, a portas fechadas,o Padre Arrupe qualificoude "carentes de considera-ção e Injustas" a.s criticaspúblicas de alguns jesuítassobre a forma de agir dePaulo VI, da h 1 c r a r q tt l apapal, da hierarquia vatl-cana e da Igreja em geral.DIFICULDADES

Os jesuítas conservadoresforam também criticadospor Arrupe, por sua respon-.sabilidade pelas dlflcul-dados surgidas com a Secrc-taria de Estado do Vaticanoem conseqüência de rumo-res que puseram em cir-culação.

Arrupe reprovou ainda acorrente que aconselha osjovens a não ingressaremna Companhia de Jesusatualmente, e depois de la-mentar o fato de a obri-gação do segredo ser viola-da pelos jesuítas comdemasiada freqüência, rei-terou que a colaboração daCompanhia com a Santa Sée. particularmente, com oPapa. é a condição sinc quanon da existência da Or-dem.

PC francêscritica ossocialistas

Paris — A EsquerdaUnida da França parece abeira da ruptura, comeu-tam analistas, ante o sataques do Partido Comu-lilsta contra o Socialista,acusado de "desnaturalizara grande esperança do pro-grama comum.''

O secretário-geral do PC,Georgcs Marchais, e o jor-nal do Partido. _'Humanitc,acreditam a 1 (_u ri s óbser-vaaoreá, conüPiit.r&rarilseusataques prineip: 'mente con-tra o dirigente socialistaFfariçois Mitterrand, a fimde evitar que ele obtenhavitória demasiadamente cs-petacúíar no Congressosocialista, convocado paradentro de três semanas.

Marchais, depois de vá-rios ataques contra os prin-cipais líderes socialistas,atacou ontem, pela primei-ra vez. Fraiiçõis Mitterrand.em reportagem pela rádioEuropa Um, acusando-o de"encobrir os dirigentes soei-alistas que se distanciam doprograma comum."

O Partido C omunistaacusou seus aliados de sedeixarem envolver pelos"sutis oferecimentos" d oPresidente Giscard d'Esta-ing, de participarem deevenMial Governo de aber-tura e de avançarem nestadireção com novas propôs-tas políticas e econômica?.

As novas medidas sugeri-das pelos principais assesso-res econômicos de Miter-rand, Michel Roçar e Jae-quês Attall, de acordo comos comunistas, "promoverãouma politica d e austeri-dade, cujo maior peso recai-rá sobre a classe operária."Elas se fundamentam nasperspectivas de uma limita-ção do crescimento econô-mico.

Slni.Ho«/R«dlo(oto UPI

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Grèyje emPretóriase amplia

ivião sul-vietnamita parte em missão contra sede ao uovemo rrovisono mvuiu^uuu, «,

Saigon rea lisa ataques derepresália contra vietcongs

Saigon e Phnom Pen — A avia-eão de Saigon realiza desde as úl-Umas 24 horas maciços bombar-deios contra Loc Ninh, Capital doGoverno Revolucionário Provisóriodo Vietnã do Sul iGRP), em repre-sália pela tomada da Província dePhuoc Long e sua Capital PhuoeBinh pelos comunistas terça-feira.O Estado-Maior Conjunto saigonêsprepara suas forças para uma con-tra-ofensiva de reconquista dessaregião.

O vietcong, por sua vez, voltoua atacar a cidade de Hoai Duc. Ca-pitai da pequena Província costeirade Binh Tuy. a 130 quilômetros aNordeste de Saigon, cujo subsetorde Tanh Lirih os guerrilheiros do-minam desde o Natal. Registram-seviolentos combates nas imediaçõescie Ha Nhonh, Capital de outra pro-vincia costeira e de reduzido ter-ritório, Binh Dinh, a 220 qüilôme-tros mais ao Norte.

Os guerrilheiros chegaram alutar a um quilômetro ao Nortede Hoai Duc e fustigaram com dis-

paros de morteiros duas aldeias ameio quilômetro da cidade, alvejan-do também outras posições gover-namentais. Segundo Saigon, essasoperações deixaram um saldo de 200comunistas mortos, contra 17 mor-tos e 27 feridos entre os soldadossaigoneses.

O porta-voz do Comando deSaigon disse que aviões com baseem Bien Hoa realizaram "muitas"missões de bombardeio contra LocNinh, Capital vietcong a 130 qui-lômetros ao Norte de Saigon. e con-tra posições comunistas em Bu Dop.á rnssrha distancia a Nordeste daCapital do Governo do PresidenteNguyen Van Thieu.

Os pilotos que regressavam_ deLoc Ninh diziam ter visto explosões,chamas e densas colunas de fuma-ca e.rguendo-se da cidade após obpmbardeio, "Os bombardeios aé-reos são simplesmente uma açãor>fensiva de nossa parte. Nossosaviões bombardeiam os centros co-nnmistas de abastecimento, bateriasd; artilhar*a antiaérea e arras de

concentração de tropas comunis-tas", disse o porta-voz de SaigonCoronel Do Viet.

Ofensiva sihanoíikisUiNo Camboja, os guerrilheiros

ampliaram ontem para 20 quilóme-tros de extensão seu controle damargem do rio Mckong a Sudestede Phnom Penh. da qual estão con-centrados a apenas 20 quilômetros.

Embora a conquista militai dePhnom Penh pelos rebeldes siha-noukistas seja considerada pelosanalistas como remota nesse está-gio da luta, a situação da Capitalcambujana apresenta-se inquietamte, já que a batalha do Mekongteiide a Techar o bloqueio da cida-de numa guerra de desgaste,da pelos guerrilheiros, que também

A Estrada Nacional está corta-impedem a chegada a Phnom Penhdos comboios procedentes do Viet-nã do Sul —- principal via de abas-tecimèhto de viyeres, muniçõ-s emateriais bélicos.

Johanncsburg — Mineirossul-afrie.anos uniram-se aosprocedentes do Lesotoexigindo a rescisão de seuscontratos, devido à vlolên-cia registrada nas minas deouro de Vaal Reefs, respon-sável por pelo menos quatromortos. Afirmam que s óvoltarão ao trabalho quan-do a calma estiver restabe-lecida.

Cerca de 2 500 mineirosdo Lesoto já partiram paraseu país em trens especiaisda ferrovia sul-africana. Asações Iniciadas pelo Gover-no do Lesoto para satis-fazer as reivindicações dostrabalhadores fracassaram.

DESCONTENTAMENTO

O protesto dos mineiroscomeçou quando o Governodo Lesoto promulgou uma

'

lei segundo a qual todos ost rabalhadores expatriadosdevem depositar 60% deseus salários em bancos dopais. As autoridades emiti-ram comunicado, terça-feira, prometendo que a leinão seria aplicada aos ope-ráríos que já tem contrato,mas não diminuiu o descon-tentamento.

Os trabalhadores entra-ram em greve no domingo,que terminou em greve ge-rai — mineiros sul- .africanos e de outras nacio-nalídades se solidarizaramcom o movimento — segun- ,da-felra, quando sangrentoschoques entre policiais coperários ocorreram.

A greve eslendeu-se àsminas de ouro de Braken,e cte carvão cm Blesbok eLargo.

Indiradenuncia

Ilanai apoia ações limitadasSaigon "O Vietnã do Nor-

te não acha necessária uma ofensi-va geral, pois acredita que podeconseguir seus fins com ações mi-litares limitadas", declarou ontemuni diplomata ocidental em Saigon,enleulando qu? a atual campanhacomunista durará os seis meses daestação da seca.

O diplomata, que se recusou ase identificar, disse que o principalobjetivo da ofensiva é pressionarno sentido da formação do Conse-lho de Reconciliação e ConcórdiaNacional, previsto nos acordos drpaz de Paris assinado há dois anes.As negociações de Paris para apli-

cação.dos acordos estão suspensasdesde abril. .

Duas versões,-\ delegação de Saigon conside-

rá que a função do Conselho é ape-nas organizar eleições gerais e,alem do regime saigonês e do viet-cong. a terceira força a integrar oorganismo deveria ser escolhida porambas as1 partes.

O vi-tcong interpreta comofunção cio ConsellVo assumir o Go-v mo até a realização das eleiçõesc que seu terceiro elemento nãori. \e ser ccnsíituído de representan-tes do organizações políticas inte-

ressadas que se apresentem volun-tariamente. O P/esidente NguyenVan Thieu rejeita a versão do viet-eong por considerar que seria o pn-mcir.o passo para um Governo decoali/ão que terminaria com a to-mada do poder pelos comunistas noSul.

Em declaração à imprensa e amembros do Corpo Diplomático emSaigon. o Ministro das RelaçõesExteriores interino, Ngo Khae Tini1,disse que "necessitamos de ainda.em especial do povo norte-ameri-cano. pois os países comunistas es-tão ajudando o Vietnã do Nor-te e vietcong para que invadam oVietnã do Sul".

Comandante dos EU 1 admite açãoHonollilu, Saigon. Hanói e Tà-

quin —- O comandante da Frotanorte-americana no Pacífico. Al-mirante Noel Gayler. declarou on-têm que "não descartaria a possi-bilidade" de nova intervenção dosEstados Unidos no Vietnã, mas quenao acreditava que Washingtondevesse tomar tal posição.

As declarações do AlmiranteGayler à cadeia de televisão nor-te-americana NBC eram feitas aomesmo tempo em que um porta-voz do vietcong. em Saigon, asse-guravá que o porta-aviões Enter-prisc e os 10 navios de guerra queo acompanham navegavam ontem

na costa do Vietnã do Sul. a umauistància de 470 quilômetros.

Nada oficialA poderosa força naval zarpa-

ra na véspera da base da baia Su-bic, nas Filipinas c, segundo as in-ròrmações depois oficialmente des-mentidas, dirigia-se para as águasvietnamitas cm virtude da quedatotal da Província de Phuoc Longem poder dos comunistas, colocan-do-os com o domínio de territóriosa 50 quilômetros de Saigon.

Fontes diplomáticas n o r t e-americanas em Saigon haviamdito que as belonaves se uniriama uma esquadra de menor calado

mantida em frente à costa sul-vietnamita às 8h de hoje (21h deontem em Brasília). Os desmenti-dos do Pentágono e da Casa Bran-ca não esclareciam o destino finalda missão, dizendo apenas que na-vegava rumo ao estreito de Mala-ca, à entrada do oceano indico.

Um porta-voz da Marinha nor-te-americana desmentiu tambémque o Enterprise rumasse para oVietnã do Sul, mas revelou que emmeados de dezembro, iniciada aatual ofensiva comunista, o porta-aviões estivera operando em águasinternacionais em frente ao litoralsul-vietnamita.

4 difícil decisão do CongressoJohn II . Finneycio The New York Tim<M

Exportadora Dourados Ltda.Per intermédio de sua diretoria, congratula-se

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36.

Giscard recebeMário Soares

O Ministro das RelaçõesExteriores de Portugal, Má-rio Soares, conferenciou on-tem durante uma horacom o Presidente ValéryGiscard d'Estaing e disseposteriormente que o Che-fe de Estado convidou oPresidente p,o rt u g ü ê s,Francisco da Costa Gomes,a visitar oficialmente Paris.

Em entrevista coletiva, oChanceler português disseque examinou com Giscardd'Estaing as relações bila-terais e internacionais. Aoser indgado sobre a adver-tência de que "uma ditadu-ra, de esquerda" governaPortugal, Soares respondeu:"Acabamos de sair de umaditadura que durou 48 anos,e nenhum português quervoltar a outra ditadura".

Washington — Sem um au-mento de emergência na ajuda ¦militar pelo Congresso, o Depar-tamento de Defesa provavelmen-le ficará sem fundos em abrilpara comprar munição para oCamboja, segundo autoridadesdo Pentágono.

Este iminente aperto finan-eciro na ajuda militar ao Cam-boja está exigindo da adminis-tração Ford uma difícil decisão ¦política —- e provavelmente pa-ra o Congresso também — sobrea extensão dos futuros compro-missos americanos no Sudesteda Ásia.

Sem recursosá A administração acredita

que a ajuda militar adicional aoCamboja é necessária à sobrevi-vencia do Governo Lon Nol, quemais uma vez enfrenta umaofensiva na estação seca. dasforças insurgentes apoiadas pe-los comunistas. Mas, não se sa-be se o novo Congresso, parti-

culdrmente a Câmara, com suagrande maioria democrata, apro-vara a ajuda adicional.

No que foi considerado comoum presságip da mudança daatitude do Congresso sobre a as-sisténcia futura ao Sudeste daÁsia. a Câmara, no mês passa-do, aprovou uma emenda doDeputado Silvio O. Conlc. imrepublicano moderado de Mas-sachusetts, fixando um teto de200 milhões de dólares (CrS 1 bi-Ihão 480 milhões) para a ajudamilitar ao Camboja veste anofiscal. A administração pedira362 milhões e 500 mil dólares(CrS 2 bilhões 6S2 milhões), ouaproximadamente o nivel deajuda proporcionado no ano fis-cal anterior.

Dos 200 milhões de dólaresautorizados pelo Congresso, oDepartamento já gastou quasetudo, pois partiu do pressupostode que o Congresso aprovariauma soma maior. Para manter ojnograma de ajuda militar du-rante o restante do ano fiscal,por conseguinte, o Pentágono

acredita que necessitará fundosadicionais do Congresso.

A situação imediata c con-siderada mais seria no Cambojado que no Vietnã, cuja ajudamilitar foi também cortada se-veramente pelo Congresso, de 1bilhão e 400 milhões de dólares(CrS 10 bilhões 360 milhões'/ pa-ra 700 milhões lCr$ 5 bilhõesISO milhões). Contudo, o progra-ma de ajuda militar aos doispaíses se unificou politicamente,enquanto a administração pro-cura uma solução que esperavender ao Congresso.

Uma das questões que estãosendo debatidas pela adminis-tração é saber se deve fazer umasolicitação única de fundos adi-cionais para o Camboja e Viet-nã. como parte de. um desafiopolítico ao Congresso em favorda continuação do compromissoamericano de ajudar os doispaíses, ou se tal unificação po-clerá complicar os esforços paruobtenção da aprovação pelo Con-gresso da ajuda adicional aoCamboja.

—OposicíIO

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Nova Deli -- A Primeira- >_Ministra da índia, Indira ¦'•>Gandhi, disse ontem que 'existe no país unia conspi- •ração para matá-la e citouo assassinato do Ministrodas Ferrovias, L a 111 Na-rayan Mishra, ocorrido nasemana passada, como par-te do "perigoso plano." ^

Indira Gandhi assegurouque o assassinio de Mishra -"foi apenas um ensaio" e '¦acrescentou: "Sei que era oobjetivo. No entanto, nãotemo a morte, mas sim oque acontecerá ao país." *

OPOSIÇÃO

] ndira fez. estas declara- ^ções numa reunião em ho-menagem ao Ministro, qiie%morreu sexta-feira passadaem conseqüência dos feri-,mentos sofridos na explosão^de uma bomba, durante ainauguração de uma novaestrada de ferro, no Estadode Bihar.

Outras duas pessoas tam-bém morreram e 27 ficaramferidas. A Polícia Centralde Investigações já prendeu12 suspeitos, mas até agoranão se tem uma "pista defi-nitiva" do crime, atribuídoà Oposição t Mishra eradecidido partidário de Indi-.ra Gandhi i.

CRISE DE MAIORIA

Fundado sobretudo ' pata

combater os ingleses e ob-ter a independência, o Par-tido do Congresso — gover-namental — já não tematualmente uma base ideo-lógica sólida e simples, ha-vendo muita "individuali-dade" em seu interior. Pa-ra alguns, constitui-senuma espécie de "frente"

que reúne forças sociais ai-.'gumas vezes opostas e ele-mentos regionais, diferentesna raça, língua e história..Mesmo assim, é o Partido.,mais forte, controlando, 352,das 518 cadeiras do Parla-,.)

mento.A Oposição, formada pcla';

extrema-direita, direita '-"esquerda não ívvolueio--"nária, recebeu, a partir tde 1971, a adesão da extre-r1má-èsquerda — compôs-"ta de pequenos Partidos"socialistas e dos dois prin- 'cipais Partidos comunistas,um pro-soviético e outro -què se proclama indepen-.-•dente, tanto de Moscou,;-como de Pequim — que án-£teriormente apoiava Indira--Gandhi.

Ir

'p 1 voltar a outra ditadura". '

JORNAL DO BRASIL [J Quinta-feira, 9/1 / 75 D 1.° Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

Faria Limavisita Sulfluminense

Montoro afirma que eleiçãofixou o modelo bipar tidário

Hraiilia Telnfolo Jl

Niterói — O AlmiranteFaria Lima fará hoje, emmunicípios do Sul fluml-tietise, sua 27a. visita a pre-feiios do Estado do Rio,com passagens pelas Prefei-tu ras de Resende. BarraMansa, Volta Redonda eBarra do Pirai (onde sereunirá também com osprefeitos de Rio das Flores,Pirai e Valcnça).

O Sul fluminense, de umamaneira geral, registra astaxas mais elevadas decrescimento Industrial d oatual Estado do Rio. porduas razões principais: arodovia Rio—São Paulo, quetransforma a área em pas-sagem obrigatória entre osdois mais importantes een- ¦tros de produção e consumodo país, e a Companhia SI-derúrglca de Volta Reclon-da.

MUNICÍPIOS

O progresso industrial fa-voreceu, no entanto, apenasos municípios servidos pelaVia Presidente Dutra, dei-xando os outros dentro doquadro da produção prima-ria fluminense, como c ocaso de Rio das Flores e Va-lença, onde é grande o indi-ce de êxodo rural, por faltade oportunidade de traba-lho.Contrastando considerável-mente com estes munici-pios, Volta Redonda pode-ria, se a p 1 i c a s s e mensal-mente sua cota de ICM emobras urbanas, gastar maisde CrS 30 mil por quilómc-tro quadrado. E' a maiorparticipação do Estado doRio no fundo do ICM, comuma boa estrutura adminls-trativa, mas registra pro-blemas sociais, devido à suacondição de cidade indus-trial com poucas opções decultura e lazer.

Valença vive o declínio doesvaziamento da produçãop r i m ária, principalmenteda agricultura, atingida pe-Ia extinção dos cafezais. Riodas Flores é o menor e maispobre município da região,com apenas 11 mil habítan-tes, ao passo que Pirai, se-mi-industrializado, e Barrado Pirai, com bom parqueindustrial, apresentam eco-nomias mais satisfatórias,em termos fluminenses. AsUniversidades de Valença eBarra do Pirai são- insti-tuições que de nada servemao Sul fluminense, e sãofreqüentadas na maioriapor jovens excedentes dosvestibulares do Cesgranrio,na Guanabara.

Constituintevota logo oRegimento

O primeiro documento aser votado pela AssembléiaConstituinte do novo Esta-do do Rio de Janeiro — aser empossada no dia 15 demarço — será o RegimentoInterno da Casa, que come-cará a ser elaborado aindaeste mês, por uma comissãode 10 deputados do MDBcarioca e fluminense, a se-rem escolhidos no próximodia 15 durante uma reuniãodos dirigentes do Partido.

Desta reunião deverá sairtambém a composição daMesa-Diretora d a Consti-tuinte. Das novei cadeiras,seis ficarão com o MDB,sendo que o.s parlamentarescariocas além de conquistara presidência da Casa, estãoainda preparando um do-cumento reivindicando a ia.Secretaria.

A FUSÃO

Embora o MDB cariocatenha conquistado 3G cadei-ras e o fluminense 27, todoso.s lugares a serem dispu-tados serão divididos igual-mente pelas duas bancadas.Inclusive, para a liderança,encontrou-se uma fórmulaque é o da divisão de res-ponsabilidades no plenário:enquanto um ficará com aliderança da Maioria, outroserá responsável peja lide-rança do MDB.

A única preocupação éque a disputa pelos lugaresnão proyoque uma divisãodentro do Partido, pois umadesunião poderia enfraque-cer a Oposição, principal-mente na Guanabara — Es-tado tradicionalmente opo-sicionista.

Quanto a fusão do.s Dire-tortos Regionais, os dirigen-tes emedebistas esperamapenas que as bases sejamouvidas, antes que se tomequalquer decisão. Eles lem-bram que provaram saberconduzir bem uma eleiçãoe. "sem intenção de irreve-rêncla, nenhum de nós estáapto a dizer, por exemplo,quem deve ser o presidentedo Diretório Regional doMDB em São Paulo, poisnão conhecemos o proble-ma."

Salvador — O Senador Franco Monto-ro chegou ontem à Bahia, para partici-par, no próximo sábado, cm Vitória daConquista, de um encontro do MDB cmque será avaliada a atuação do Partidono Estado, c disse que as últimas eleiçõesmarcaram a evolução do Brasil do mode-lo político mexicano, unlpartldário, parao modelo Inglês de verdadeiro bipartida-rismo.

O Senador paulista, que representarána reunião do MDB o presidente UlissesGuimarães, disse que a Oposição deveexercer o poder que lhe foi conferido nasurnas em 10 dos 22 Estados, através deuma critica independente e sem subser-viència, e sem participar da esfera doExecutivo, nem de maneira direta nematravés de acordos.

DIÁLOGOS DE PODERES

— A Oposição exercerá sua função fis-calizadora tendo como critério o interes-se público. O MDB não fará reivindi-cações de Prefeituras ou outros lugaresnos Estados onde obteve maioria nas As-sembléias — afirmou o Senador.

Segundo o Sr Franco Montoro, "a nos-sa critica não significa hostilidade, masum diálogo de poderes. O grande triunfodo povo nessas eleições, foi ter consegui-do transformar o Legislativo num poderindependente, e não subserviente, sobre-

tudo naquelas Assembléias onde obtive-mos maioria."

Manifestando seu otimismo com re-facão à normalização democrática — "éa grande proposta do MDB à Nação, pa-ra a qual sem dúvida caminhamos decl-dldamente" — o Senador frisou que umafiscalização responsável do Legislativofará com que o Governo também assumaseu papel com mais responsabilidade.

Citando o Ministro Afonso Arinos deMelo Franco, o Sr Franco Montoro achaque o povo mostrou com as eleições quecaminha adiante das elites:

— Enquanto estas procuravam ummodelo político para o pais, o povo pelovoto mostrou o caminho: um bipartida-rismo autêntico, como nos paises cultosc civilizados.

VOTO DISTRITAL

O Senador paulista entende que éaté impatriótico falar-se, agora, em vo-to distrital, quando a grande tarefa é ada normalização democrática, e a lutapelo estado de direito, "cuja grande molafoi a eleição de novembro."

Segundo o Sr Franco Montoro, oCongresso certamente abordará, no se-gundo semestre, os temas que envolvema normalização democrática, discutindoos atos de exceção e promovendo gra-dualmentc os meios para a instauraçãodo estado de direito.

Flávio Marcílio condena distritoBrasília — O presidente da Câmara,

Deputado Flávio Marcílio, disse ontem,que é contrário à adoção do voto distri-tal, por considerá-lo prejudicial à Opo-sição e, consequentemente, desfavorá-vel à sistemática do bipartidarismo que,no momento, está se afirmando em ba-ses sólidas.

A afirmação do Deputado FlávioMarcílio foi provocada pelas informa-ções de que o Governo, logo no início dalegislatura, patrocinaria uma ampla re-forma política, com novos métodos c sis-temas, capaz de ser aplicada nas elei-ções municipais que serão realizadas cm1976 em todo pais.REAÇÃO

No Partido da Oposição, os depu-tados observaram ser o sistema do voto

distrital prejudicial não só ao MDB co-mo a todo o sistema político vigente. ODeputado Alencar Furtado, futuro 2.?vice-presidente da Câmara, ressaltouque o Partido, com a crescente respon-sabilidade que lhe foi atribuída pelasurnas de 15 de novembro, examinará,cautelosamente, a reforma políticaanunciada pelo Governo.

O parlamentar oposicionista salien-ta, ainda, que a reforma política será,de fato, o grande teste para as inten-ções do Governo no que se refere aoquatro politico-partidário, pois a partirdo momento em que o Presidente Er-nesto Geisel manifestou-se favorável àconsolidação do bipartidarismo. torna-se imperioso que sejam superadas asdistorções existentes na legislação elei-toral.

Arena mineira estuda reformaBelo Horizonte — A Comissão Exe-

cutiva- da Arena de Minas começou arecolher sugestões de membros do Par-tido para a reforma da legislação elei-toral e a formulação do programa parti-etário. A primeira sugestão aceita refe-re-se à punição, com mais rigor, de can-didatos que abusam do poder econômicoou se utilizam de tráfico de influência.

O secretário-geral do Partido. Depu-tado Ozamam Coelho, e o 2°-secretário,Deputado Lourival Brasil, já estão exa-minando o problema c apenas aguar-dam a chegada a Belo Horizonte do pre-sidente da Arena mineira. Deputado Ge-raldo Freire, para definirem as primei-ras providências com vistas à reformadalegislação eleitoral.

PARTICIPAÇÃO

Através de suas bancadas no Senadoe na Câmara dos Deputados e median-te sugestões do.s membros do Partido, aArena mineira pretende participar comdiversas fases da reforma eleitoral. OPartido vai apresentar, como base eponto de partida, a experiência eleitoralverificada no ano passado, quando seconfiguraram diversos desvios e distor-ções do processo político que podem sercorrigidos.

O Deputado Lourival Brasil já elabo-rou um estudo em que preconiza uma re-forma profunda na legislação eleitoral,que possibilite a todos os candidatosigual oportunidade na disputa de votos eestabeleça mais ampla opção possível pa-ra o eleitorado.

Entre as sugestões que estão sendoestudadas pela Arena mineira e que fo-ram catalogadas pelo Deputado Louri-vai Brasil, tendo em vista a experiên-cia eleitoral do ano passado, estão asseguintes:

— Fixação da coincidência daseleições, tanto municipais, como esta-duaís e federais.

_ Manutenção da sublegenda pa-ra as eleições municipais, como fórmu-Ia para garantir a unidade do Partidoc para dar oportunidade a todas as cer-rentes partidárias existentes no Muni-cipio.

— Aperfeiçoamento do sistema derepresentação proporcional, sendo te-merário fazer-se uma experiência como sistema distrital.

_ Abolição da influência do po-der econômico nas eleições, mediante oestabelecimento de punição mais rigo-rosa (poderia ser criado um órgão fis-calizador, com maior amplitude do queapenas a Corregedoria da Justiça Elei-torali.

— Fixação do horário oficial gra-tuito de propaganda, de forma a quetodos os candidatos e Partidos tenhamigual oportunidade. O debate dos pro-gramas partidários, fora da época elei-toral, deve ser estudado também.

— Aperfeiçoamento da lei que es-tabeleceu o transporte para os eleito-res, já que ela constituiu-se num fatorimportante na eliminação do poder eco-nôrnico e dos "currais eleitorais".

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7 — Melhoria do processo eleitoral,em sua parte executiva, ou seja, maioramplitude para fiscalização das mesase juntas apuradoras. e maiores facili-dades para filiação partidária.DEFESA

O Deputado Ozanam Coelho, que ésecretário-geral da Arena mineira, ma-nifestou-se contrário à extinção da sub-legenda para as eleições municipais,porque considera que "ela é fator de in-tegracão e fortalecimento do Partido".

Disse o Sr Ozanam Coelho que asublegenda é imprescindível nas atuaiscircunstancias, não somente para ga-rantir a unidade da Arena, como aindapara possibilitar que "correntes minori-tárias municipais possam ter oportuni-dade de apresentar seus candidatos".AMPLIAÇÃO

O secretário-geral da Arena de Mi-nas entende que, ao contrário da extin-ção da sublegenda, deveriam, isto sim,ser ampliadas a.s oportunidades para•que os grupos minoritários possam dis-putar os cargos municipais:

— Acho mesmo que, ao invés de oscandidatos serem indicados pelas con-venções municipais, sua indicação deve-ria se concretizar mediante requeri-mento subscrito por um mínimo de 10%dos eleitores filiados ao. Partido no mu-nicipio. Com isto, evitaríamos que ascorrentes eventualmente majoritáriasna convenção ou no diretório pudessemasfixiar as correntes minoritárias.Existem situações, em centenas de mu-nicipios em Minas e também em outrosEstados, inconciliáveis. Assim, se for ex-tinta a sublegenda, fatalmente ocorreráque ou os grupos que não tiverem can-didatos cruzarão os braços, deixando detrabalhar para o Partido, ou, o que épior, poderão vir a apoiar o Partido daOposição.APELO AOS JOVENS

O Vice-Governador eleito entendeque chegou o momento de a Arena "re-novar seus quadros e suas lideranças, apartir das eleições municipais de 1976:

— Precisamos — disse — marcharpara uma renovação ampla, dando opor-Umidade, nas eleições de 1976, aos jo-vens. Elegendo chapas jovens, estare-mos começando a formar novas llderan-ças para o futuro.

O Deputado Ozanam Coelho vê am-pias perspectivas para Minas, no Gover-no do Sr Aureliano Chaves, por consi-derar que sua preocupação primordial édar continuidade à obra adminlstrati-va do Governador Rondon Pacheco,abrir amplos caminhos para uma afir-mação de Minas no cenário nacional e,ainda, promover a integração do Estado.

Sobre o voto distrital, o futuro Vi-ce-Governador disse que é totalmentecontra sua implantação, por considerara representação proporcional mais de-mocrática e mais consentanea com a in-dole do povo e a representatividade domandato. :"¦:,

M. Freirediz que MDBquer o Poder

Fortaleza — "O MDB vemse preparando há longotempo — e continuará a fa-zè-lo durante os próximosanos — para assumir o Po-der. mas é muito difícilqualquer previsão sobrequando isso será possível."A declaração foi feita, on-tem, nesta Capital, pelo Sc-nador Marcos FreireiMDB-PE), durante entre-vista que concedeu à im-prensa.

— Foi o próprio Prcsiden-te da República, no seu dis-curso do dia 30 de dezem-bro, quem declarou ser viá-vel, no Brasil, o bipartida-rismo, e ao dizê-lo deixouclara a rotatividade do Po-der. Como o MDB visa, co-mo qualquer Partido, o Po-der. estamos trabalhandocom esse objetivo — acres-centou.

SEM PREVISÃO

A entrevista do SenadorMarcos Freire foi realizadano gabinete da presidênciada Assembléia Legislativado Ceará, ocupada pelo are-nista Almir Pinto, que étambém o presidente do Di-retóriò Regional da Arena.Sob uma fotografia do ex-Presidente Mediei, o Sena-dor pernambucano afirmouque o resultado das últimaseleições realmente sur-preenderam a Oposição, queesperava vencer, mas nãode maneira tão grande.

Há três anos, ninguém,nem nós do MDB, nem o.sda Arena, poderia fazerqualquer previsão em tornodo resultado do pleito. Par-tindo dai, também não po-demos prognosticar a partirde quando a Oposição assu-mira o Poder — disse.

Manifestou o seu regozijoc do seu Partido com asmedidas que foram toma-das pelo Governo federal,visando a pôr termo á cen-sura à imprensa.

Esta, aliás, sempre foiuma das teses defendidasardentemente pelo MDB,porque é prevista pela pró-pria Constituição do Pais aliberdade de pensamento —afirmou.

SEM GRUPOS

Para o Senador MarcosFreire, o MDB não teránem autênticos nem mode-rados — porque, durante aúltima campanha eleitoral,"as divisões internas foramsuperadas, nascendo um de-nominador comum."

Sobre o comportamentoque o Partido terá nos Esta-dos onde elegeu a maioriadas Assembléias Legislatl-vas, o Senador Marcos Frei-re disse que deverá ser "deapoio aos governantes, massem qualquer integração oucomposição."

Logo após a entrevista, oSenador Marcos Freire,acompanhado do DeputadoPais de Andrade e dos esta-duals Alfredo Marques eCastelo de Castro e cercade 30 pessoas ligadas aoMDB cearense, dirigiu-se apé para a Livraria Ciênciae Cultura, onde lançou oseu livro A Oposição noBrasil, Hoje.

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Petrônio e Amaral játratam de compora direção do Senado

Brasília — O presidente nacional da Arena, Se-nador Petrônio Portela, revelou, ontem, que teveum entendimento com o lider do MDB no Senado,Sr Amaral Peixoto, objetivando a estabelecer as po-sições da Oposição na futura Mesa Diretora, acres-contando que nada ficou acertado. Devendo, porisso, manter um novo encontro.

De acordo com informações de parlamentaresda Oposição, na Mesa do Senado, o MDB terá direi-to à 2a. vice-presidência c ã 2a. secretaria, além deuma sapiência. O Senador Petrônio Portela ressal-tou, ainda, que com relação á escolha de nomes paraos cargos a que tem direito o Partido do Governo,nada foi resolvido.

PROGRAMA

O presidente nacional da Arena afirmou queo programa do Partido tomará como principal sub-.sidio o esboço elaborado por uma comissão designa-da pelo falecido Senador Filinto Mullcr. Mostrouque, apesar de ser Partido do Governo, a Arena de-verá ter um programa que transcenda as metas doGoverno, pois. em verdade, delas o que realmentedeve existir, com bastante sintonia, sào os princi-pios.

O Senador Petrônio Portela disse que esse pro-grama deverá ser elaborado com cuidado, e quepretende submetê-lo à consideração da ConvençãoNacional, a se realizar no segundo semestre desteano, quando serão escolhidos os novos dirigentes daagremiação situacionista.

CÂMARA

O Deputado José Roberto Faria Lima íArena-SPi poderá ser indicado para a Ia. secretaria daCâmara, como conseqüência da reivindicação feitapelo Governador eleito de São Paulo, Sr Paulo Egí-dio, para que a bancada paulista no Congressotenha um representante nas Mesas do Senado e da 'Câmara.

Os meios políticos, em Brasília, não acreditamque os Deputados Ademar de Barros Filho e HfibertLevi, anunciados como sendo o.s principais cândida-tos, venham a ocupar as presidências da Câmara eda Arena, ou mesmo a liderança do Governo. Paraa Ia. secretaria, contudo, já existe um nome — oDepiuado Marcello Linhares — que vem sendoapontado como provável candidato.

PRESIDÊNCIA

Considerada como tranqüila a escolha do Depu-tado Célio Borja para a presidência da Câmara, amovimentação política está se formando em tornoda escolha do.s demais membros da Mesa. nas posi-ções a que tem direito o Partido do Governo. ODeputado João Alves iArena-BAi já enviou tele-gramas para todos os deputados do Partido, solici-tando apoio para a Ia. vice-presidência, enquantoque a Bancada Federal da Bahia ;tcvc reunião como Governador eleito, Sr Roberto Santos,' solicitandouma posição na Mesa, o que será transmitido ao li-der do Governo na Câmara, ao presidente nacionalda Arena e ao Ministro da Justiça, Sr ArmandoFalcão.

Para a 3a. secretaria, ao que se informa, pode-rá ser indicado um representante da Bahia, de Per-nambuco ou de Minas Gerais. Quanto à Ia. vice-pre-sidência fala-se no nome do Deputado Marco An-tònio Maciel (Arena-FEi.

O Presidente ErnestoGeisel recebeu ontemem audiência o SrM. F. do NascimentoBrito, Vice-PresidenteExecutivo do JORNALDO BRASIL.

Perachirenunciana Arena

Brasília — O ex-Govema-dor do Rio Grande do Sul,Sr Peracchi Barcelos, en-viou ontem um telegramaao presidente do diretórioda Arena gaúcha, Sr JoãoDèntice, renunciando ao seulugar de membro do direto-rio, "convencido da inutili-dade de nossa presença."Sua saida não deverá pro-vocar qualquer crise, segun-do se comenta no Sul. e elecontinuará como vice-presi-ciente do Diretório Nacio-nal.

No telegrama o Sr Perac-chi Barcelos nào esclareceas razões que o levaram arenunciar ao lugar de mem-bro do diretório e. segundose sabe, existiam divergèn-cias anteriores ao pleito de15 de novembro, que provo-caram, inclusive, a nào in-dicação do Senador GuidoMondim como candidato àreeleição. Em sua comuni-cação, ele diz que estará"sempre pronto para fazerquantas campanhas eleito-rais me permitirem a.s ener-gias físicas e algum presti-gio restantes."

Bicharavai ganharum milhão

João Pessoa — Duranteos quatro anos de seu Go-verno, o Sr Ivan Bicharavai perceber do EstadoCrS 1 milhão 207 mil e o Vi-ce-Governador D o r g i v a 1Terceiro Neíó CrS 921 mil.Os subsídios foram fixadospelo Decreto Legislativo n°03/74, que também alterouos subsídios dos deputadosestaduais.

O subsídio mensal do Go-vernador foi fixado emCrS 13 mil, acrescido deuma consignação'mensal deCr$ 4 mil, totalizandoCrS 17 mil. O Vice-Governa-dor perceberá CrS 10 milmais uma verba de repre-sentação de CrS 3 mil, per-fazendo um total de CrS 13mil.

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JORNAL DO BRASIL H Quinta-feira, 9/V/75 L'J 1.° Caderno

4 _ POLÍTICA e governo

—Coluna do Castello—O centriíugismo

do PresidenteA partir do momento em que se fi-

xava nos nomes para a formação do seuMinistério e vara os principais postos docomando volitico do pais, o Presidenteda República dava inicio a uma adorávelexperiência: a da convivência entre oscontrários dentro de um sistema no qualos comvortamentos devem ser definidos,mas não definitivos, pois é da soma, se-não da mistíira desses comportamentos,que se espera um resultado compensa-dor para a imaginosa iniciativa presi-dencial.

A parte primeira, e principal, dessaexperiência, que se estende, como se verámais tarde, ao vlano econômico, diz res-peito justamente ao setor político, o queconfirma com absoluta clareza a priori-dade que o Chefe do Governo concedeaos problemas institucionais que nosaborrecem e para cuja solução tantascabeças cheias dc inteligência trabalhamdia é noite.

Assim é que, ao designar o Sr Ar-mando Falcão para o Ministério da Jus-tica e o Deputado Célio Borja para líderdó Governo na Câmara Federal, o Pre-sidente da República deu oportunidadea que o PSD e a UDN convivessem (oumelhor, coexistissem) dentro de um pro-jeto de distensão lenta mas segura, quevisa justamente ao aproveitamento dctodas as virtualidades espalhadas poreste país afora, a fim de que se obtenha,no decorrer das fumaciníuis multicolori-das da experiência, o ponto dc equilíbriosobre o qual será possível o repouso dapaz e dos anseios nacionais.

As diferenças de estilo entre os doispolíticos são absolutamente nítidas. ODeputado Célio Borja, por exemplo, queé incapaz de cometer uma ilegalidade,por menor que seja, vem daquela ilustreestirpe udenista que para não jazer omal menor cai em armadilhas da Histò-ria e pratica o mal maior, como aliásaconteceu com o saudoso DeputadoAdauto Lúcio Cardoso, sob cuja presi-déncia a Câmara Federei foi cercada eesvaziada. Para não golpear alguns par-lamentares, o então presidente da Cama-ra teve de permitir que se golpeasse oCongresso Nacional.

Já a flexibilidade tradicional do pes-sedismo ao qual se filia o Ministro Ar-mando Falcão lhe permite, quando abso-lutamente necessário, laçar o boi paraentregá-lo à voracidade das águas, en-quanto a boiada atravessa a salvo o rioperigoso. Aliás, o Sr Armando Falcãotem dado, através de sua longa vida pú-blica, numerosas e inequívocas demons-trações de que sabe reconhecer as diji-culdades e de que é muito melhor entre-gar o pouco para ficar com o muito doque ficar sem. coisa nenhuma, em con-seqüência dc belas mas inoperantes in-transigéncias. Sc for preciso entregartudo, certamente o Sr Falcão o fará, masantes disso, pelo menos, vai haver muitaconversa.

O Deputado Célio Borja, que seriasem dúvida um dos Canarinhos de Pe-trópolis se tivesse nascido lá e aindausasse calças curtas, é um mariano quesabe conversar, mas que não admitequalquer e mínimo afastamento de umadiretriz pessoal que torna ainda mais ri-gida a diretriz político-partiáária. O SrArmando Falcão, ao contrário, é extro-vertido e dispõe de uma voz capaz deconvencer em minutos os ouvidos menosresistentes. Ambos, na experiência doPresidente da República, se completame projetam suas antigamente raras masja agora muitas concordâncias sobre ou-tros setores ão Governo, como o econó-mico, no qual as discussões vêm sendoclaramente estimuladas em beneficio daformação do consenso.

Parece inconveniente que os Minis-tros da área econômica estejam a mani-festar publicamente discordancias unsdos outros num setor que diz respeitodireto ao estômago das pessoas. Mas oPresidente da República já esclareceu, noseu discurso de 30 de dezembro, que odebate público entre os Ministros da áreaeconômica é estimulado pessoalmentepor ele, visando a encontrar soluçõesque representem o resultado de umaopção de caráter nacional e nitidamen-te popular.

Como estávamos já acostumados aoGoverno monolítico, no qual as soluçõeseram apresentadas como jatos consuma-dos, o novo estilo de governar, antes decausar estranheza, causa surpresa, euma certa insegurança diante das diver-gências das celebridades chamadas a so-lucionar os problemas econômicos e so-ciais da Nação. O Presidente da Repú-blica, no entanto, acredita que a discor-dancia nos planos político e econômico,dentro do próprio Governo, é parte deum contexto bem mais amplo, de caráternacional, no qual a convivência entre oscontrários se faz necessária à consolida-ção da democracia, que não pode admi-tir a existência de proprietários exclusi-vos da verdade.

É por isso que se observa, no Minis-tério e no comando político, toda essavariedade de homens e estilos com osquais o Chefe do Governo faz a sua ex-periência dc centrifugismo para abrirum pouco o centro das decisões.

Aluízio FloresRedator-Substilulo

Câmara quer retomar osapartamentos cedidos porempréstimo em Brasília

Brasília — A Câmara dos Deputados está mo-vendo quatro ações de reintegração de posse deapartamentos de sua propriedade que, por aquies-cència da Presidência de alguns anos atras, foramcedidos, por empréstimo, a outros órgãos. As açõesforam iniciadas por determinação do presidente daCâmara, Deputado Plávio Marcilio.

Os quatro apartamentos integram o patrimônioimobiliário da Câmara e são reservados para aacupação dos novos Deputados. Das ações de relnte-oração de posse, somente uma — a relacionada como suplente de Deputado Tuffl Naclf - dificilmenteobterá vitória, pois, no contrato de ocupação, ficouestabelecido a cessão ao "suplente de deputado", e omesmo tem obtido essa posição em varias Legisla-turas por ser candidato em todos os pleitos.

ETERNO SUPLENTE

O suplente de Deputado Tuffl Naclf assinoucontrato com a Câmara dos Deputados em 1968, nagestão do Deputado Geraldo Freire, tendo, ao quese comenta na Câmara, fixado no termo de ocupa-ção a função de "suplente de Deputado". Com issotendo sido derrotado no pleito seguinte, em 1970,continuou como suplente o que, pelo contrato, dava-lhe direito de continuar residindo no apartamento.

O apartamento que o Sr Tuffl Naclf ocupa élocalizado numa das mais importantes quadras deBrasília — a Super Quadra 111 - e é consideradocomo um dos mais luxuosos. A SQS 111 foi cons-truida pela Câmara, e os apartamentos financiadospara os Deputados. Na época, os suplentes podiamassumir com uma simples licença do titular mas naotinham direito de adquirir apartamento. Foi o queaconteceu com o Sr Tuffl Nacif. Ocorre que, em1968 em dezembro, quando o Congresso foi colocadoem recesso por força do AI-5, os suplentes automa-Ucamente foram desconvocados e, no caso, esse vol-tou ás suas atividades como funcionário da ReceitaFederal, continuando, entretanto, a residir noapartamento.

Integrante da bancada paulista c suplente pelalegenda da Arena, o Sr Tuffi Nacif obteve vitoria naprimeira instância da ação dc reintegração de pos-se que a Câmara está movendo, através da Procura-doria da República.

Cavalcanti apresentaseu Governo e Prefeitodo Beeife sai do Rio

p^cife — Em cm-imnnia que durou menos de 15minutos, o Governador el?Ito de Pernambuco, SrMoura CavnlMnti. anre=entou ontem 11 dos seus 14secretários, além do futuro Prefeito de Recife, cuiaescolha recaiu nn enccnh"iro Oswaldo Barc=los Cor-deiro de Faria, filho do Marechal Cordeiro de Faria.

No Rio. o Sr Oswaldo Barcelos Cordeiro de Fa-ria declarou: "Sinto-me honrado com o convite, masvoltarei a conversar com o Governador Moura Ca-valcanti". Engenheiro dn Estado, produtor de fil-mes lUirci. um índio à Procura de Deus) e Vai Tra-balhar. Vagabundo). Oswalclinho, como é chamadopelos íntimos, considera o convite um desafio fas-cinante.

SECRETARIADO

Foram os seguintes os nomes apresentados pelofuturo Governador: Secretaria de Indústria e Co-mércio. Anchieta- Hélcias: Secretaria de Justiça.Deputado Carlos Alberto de Oliveira: Secretaria deTrabalho. Joaquim Francisco: Secretaria de Go-verno Artur Pio: Secretaria de Coordenação, LuisOtávio- Secretaria dc Fazenda. Gustavo Krause; Se-cretaria de Administração, Gilberto Pessoa; Secre-taria de Agricultura, Antônio Farias: Secretaria deImprensa, Fernando Meneses; Secretaria de Segu-rança, Coronel Rui Lobo; Comandante da PolíciaMilitar, Coronel Carlos Eurico Torres.

O novo Governador revelou que, nos próximosdias, preencherá as Secretarias de Educação. Saú-de c Obras e Saneamento, para às quais está fa-zendo consultas preliminares.

Embora nascido em São Paulo, o Sr OswaldoBarcelos Cordeiro de Faria — Oswaldinho na inti-midade — considera-se um carioca da gema. For-mado pela Escola Nacional de Engenharia, tem 42anos e, de seu casamento com Dona Ignez, temquatro ülhos: Florence, de 16 anos (nascida emPernambuco i, Oswaldo, de 15, Fernando, de 14, eRicardo, de 10 anos.

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Gliosci écondenadoa um ano

Niterói — Dois cx-auxilia-res do atual Governo fluml-nense — o ex-chefe do Ga-binete Civil e ex-Seeretã-rio de Segurança Pública,Sr Mário Gliosci e Edalber-to Barcelos Garcia — foramcondenados, ontem, a pe-nas de reclusão, sem direitoa sursis, por crimes eleito-raia.

A sentença do Juiz Hél-vio Peroràzio Tavares con-denou o ex-chefe do Gabi-nete Civil a um ano de re-clusão, e o ex-Secretário deSegurança (delegado de po-licia de carreira) a um ano,dois meses e 12 dias de re-clusao, ambos enquadradosno crime de falsidade ideo-lógica. Um terceiro implica-do, o atual subchefe daCasa Civil do Palácio NiloPeçanha, Sr Orlando Mar-Uns, foi absolvido.

O CASO

O processo foi movido pordenúncia do Promotor da72a. Zona Eleitoral, Sr Vir-gilio da Costa Vai, acusan-do o Sr Mário Gliosci, àépoca candidato da Arenaà Câmara Federal de ter,por meios falsos, consegui-do um atestado de residên-cia em Niterói, o que lhepermitiu a transferência dotitulo lera eleitor na Gua-nabarai e o domicílio elei-toral para concorrer às ciei-ções.

O atestado, passado deconhecimento próprio, foifornecido pelo delegadoEdalberto Barcelos Garcia,à época superintendente dePolicia Civil, por solicitaçãodireta do subchefe do Gabi-nete Civil, Sr Orlando Mar-Uns, este o único absolvidona sentença ontem prolata-da. Pelo atestado, que aJustiça verificou ser falsoio que resultou na impug-nação da candidatura doex-chefe do Gabinete Civilio Sr Mário Gliosci residiaem Niterói à Rua AirosaGalvão. õl. no Bairro doFonseca, onde, em realida-de, tem domicilio uma fun-cionária do serviço adminis-trativo do Palácio Nilo Pe-çanha, Sra. Edilce Pereirada Silva, que negou ter su-blocado sua residência.

Da s e n t e nç a prolatadapelo Juiz Hélvio PeroràzioTavares cabe recurso a ins-tancias superiores, ficandoos réus soltos até o resulta-do definitivo nos tribunais,já que eram primários.Além da pena de reclusão,serào obrigados ao paga-mento de multa equivalentea 12 e 14 salários minimos.

Pedreirossão juizesno Piauí

Teresina — A Justiça noMunicípio de Oeiras, pri-meira Capital do Piauí, es-tá entregue a dois pedrei-ros, porque o Juiz titular, SrAntônio Resende, foi requi-sitado para servir na Cor-regedoria da Justiça, e oPromotor Roberval Rego es-tá de licença para trata-mento de saúde.

A única cidade históricado Piaui, com mais de 4bmil habitantes e que é sedede Comarca com jurisdiçãosobre mais cinco municípiosvizinhos, tem agora comoJuiz leigo o pedreiro Bene-dito Diogo e como Promotoro também pedreiro Raimun-do de Morais Rego, apenasporque não foram aindanomeados os suplentes to-gados para a região.

Oeiras, Município situadoa 312 quilômetros de Teresi-na, tem sua política dividi-da entre dois deputados daArena — o engenheiro Wal-mor Carvalho e o advogadoJuarez Piauiense Tapety. Apresença, agora, dos doispedreiros no comando daJustiça está fomentandoum ambiente da mais acir-rada divisão política noMunicípio, pois ambos sãoapontados pelo Sr JuarezTapety como cabos eleito-rais do seu adversário,

Írasilia/Tolalofo Jl

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Wilson Campos (D) teve longa conferência com Petrônio Portela'

W. Campos visita Petrônio econfirma que vai pedir CPI

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Recife e Brasília — Logo após de-morado encontro com o presidente daArena, Senador Petrônio Portela, o Se-nador Wilson Campos lArena-PE) anun-ciou que solicitará, hoje, ao presidentedo Senado, Sr Paulo Torres, a constitui-ção de uma Comissão Parlamentar deInquérito para apurar as denúncias con-tra ele formuladas pelo industrial Car-los Alberto de Meneses."Estou tranqüilo e em nada mudeia minha vida. Continuo indo à praia to-das as manhãs e desejo apenas que osfatos sejam esclarecidos com rapidez.Iniciarei, imediatamente, a coleta de as-sinaturas para a constituição da CPI,pois desejo que a primeira proposição aser examinada pelo Senado, ainda emmarço, seja o meu requerimento" — de-clarou o Senador.

HONRAO Sr Wilson Campos explicou que

veio a Brasília especialmente para terum entendimento com os presidentes daArena e do Senado.

— Tenho um mandato popular acumprir. Deste compromisso jamais po-derei fugir. Desejo, portanto, como ho-mem público e como cidadão, um ime-diato esclarecimento dc todos os fatos,a bem do Congresso Nacional e de mi-nha honra — assinalou.

Adiantou que, logo após o encontrode hoje com o presidente do Senado,

concederá entrevista coletiva à lm-prensa.

O presidente do Senado disse quenão poderá adotar nenhuma providèn-cia em relação às denúncias formuladaspelo industrial Carlos Alberto de Menc-íích contra o Senador Wilson Campos,uma vez que, no telex que lhe foi envia-do por seu colega de Pernambuco, eleapenas revelava a disposição de reque- -rer uma CPI no inicio da próxima le-gislatura.

Em Recife, ao embarcar para Bra-silia, mostrando uma fisionomia preo-cupada, o Senador Wilson Campos não -fez qualquer declaração à imprensa. Seusamigos tomaram a iniciativa de infor-mar que ele não desistiu da intenção desolicitar uma CPI ao Senado.

Apesar do recesso e do retraimento •dos políticos pernambucanos, em falarsobre o assunto tanto os da Arena quan-to os do MDB. perdura a impressão deque, também na primeira sessão da pró-'xima legislatura, será solicitada a cons-tituição de uma Comissão Parlamentarde Inquérito para apurar todos os acon-tecimentos, no plano estadual.

Segundo as informações que circula-vam na Assembléia, a iniciativa será to-mada pela própria bancada da Arena,"interessada cm uma ampla investiga-ção sobre a sistemática operacional doBanco do Estado, para maior tranquili-.dade do futuro Governador".

Gueiros se reúne com BandepeRecife — O Governador Eraldo Guei-

ros e o Secretário da Fazenda, Sr JarbasVasconcelos, reuniram-se, ontem, a por-tas fechadas, durante cerca de quatrohoras, com o presidente e toda a direto-ria do Bandepe, na sede do banco, paratratar "das medidas legais cabíveis" noepisódio de corrupção eleitoral denun-ciado pelo industrial Carlos Alberto dcMeneses.

A informação foi confirmada peloServiço de Imprensa do Governo do Es-tado que. no entanto, não revelou deta-lhes do encontro nem revelou os seus re-sultados. A reunião começou por voltadas 16 horas e se estendeu até depois das21 horas. Presume-se que o Governadorresolveu cobrar o cumprimento das me-didas legais cabíveis, determinadas emsua primeira nota oficial, publicada nasemana passada.

NÃO ATENDIMENTO

Numa segunda nota oficial distribui-da segunda-feira última, o Gabinete doGovernador anunciava haver encami-nhado à Secretaria da Fazenda expedi-ente pedindo contas das providências so-licitadas ao Bandepe. A nota dizia queo Bandepe deveria adotar as medidas le-gais cabíveis e esclarecer o público doque realmente se passou, inclusive daajuda prestada pelo Estado, em váriasoportunidades, ao Cotonifício.

Reconheceu o Gabinete do Gover-nador que, "quanto ao primeiro item, oGoverno náo foi informado das medidaspostas em prática", pelo que recomenda-va à Secretaria de Fazenda que "dili-

gencie junto aquele estabelecimento ban-cario o seu fiel atendimento".

Como o Bandepe não atendeu à so-.-licitação dc adotar "as providências le-cais cabíveis" — como reconheceu o pró--priõ Governo do Estado — acredita-se-que a longa reunião de ontem foi convo-cada por imposição do Sr Eraldo Gueiros,que resolveu debater pessoalmente todos -os aspectos do episódio.

Acredita-se. no Recife, que na reu-niào de ontem foi igualmente discutidaa situação do Sr Romero do Rego Barrosno Bandepe.

De acordo com o que foi confirmadopolo delegado do Banco Central em Re-cife. Sr Olavo Melo, as investigações da-quele órgão no Banco do Estado de Per-nambuco, atendendo, em parte, às de-núncias encaminhadas pelo industrialCarlos Alberto de Meneses, deverão se"prolongar pelos próximos dois meses.

Circulam rumores de que a licença'solicitada pelo Sr Romero do Rego Bar-ros da Diretoria de Operações Especiaisdo Bandepe. "por motivos de saúde" —'.:segundo o presidente do Banco — foi naverdade imposta pelo Banco Central, quejá teria comprovado irregularidades naCarteira.

Banco vê bem o Cotonifíciollecifc — Diretores do Banco Eco-

nómico e do Grupo Novo Rio — onde oCotonifício Moreno obteve financiamen-tos — afirmaram, ontem, não haver ne-nhum indício de falência daquela indús-tria, acentuando que, pelo contrário, aempresa tem apresentado grande capa-cidade de recuperação nos últimos qua-tro meses.

A revelação dos diretores daquelasempresas desmente as afirmações de al-guns dos denunciados pelo industrialCarlos Alberto de Meneses no episódio decorrupção eleitoral em Pernambuco, co-mo os Srs Romero do Rego Barros, Dire-tor da Carteira de Operações Especiaisdo Bandepe, e Romildo Alves, DelegadoRegional do Trabalho, segundo às quaiso Cotonifício Moreno estaria pratleamen-te falido.RECUPERAÇÃO

Ao reconhecer um débito do Cotoni-fício para com a empresa, o Grupo NovoRio informou que, nos últimos meses,mais precisamente a partir do ingres-so do grupo Olinto Vítor de Araújo nocontrole acionário da indústria, "ela vemse recuperando muito bem da crise fi-nanceira que atravessa." A sucursal doBanco Econômico em Recife tambémacredita na segura recuperação do Coto-nificio, sob controle daquele grupo, que"tem experiência no setor têxtil."

Os dois grupos negaram procedênciaaos nmiores que vinham circulando nes-ta Capital, nos últimos dias, segundo aosquais ambos estabelecimentos de crédi-to estariam prestos a lançar ao protes-to alguns títulos do Cotoniíicio Moreno,cuja situação, segundo reconheceu o pró-prio industrial Carlos Alberto dc Mene-ses, não é das melhores.

O grupo Crecife, através dc um por-ta-voz, recusou-se, ontem, a falar a res-peito do escândalo envolvendo o Cotoni-ficio Moreno: "Nada temos a declarar

ou comentar sobre o assunto." Trecho da-fita gravando a conversa entre o indus--trial Carlos Alberto Meneses e o Sena-dor Wilson Campos dá a entender queo grupo Crecif, o grupo Serur c a Asateriam pago propinas ao Sr Romero do "

Rego Barros para facilitar operações definanciamento do Bandepe.

O Grupo Asa, através de seu presi-"dente, Sr Eurico Pfisterer, desmentiu es-,ta versão, terça-feira passada.

CONFUSÃOFuncionários do Cotonifício Moreno

preocupados, sem saber ao certo quemexerce a direção da empresa, ante afir-inações do Sr Carlos Alberto Meneses, de„terça-feira passada, quando garantiu que.continua ocupando a presidência da In-,dústria, enquanto a gerência cios nego-cios está sendo ocupada, de fato, pelo.empresário Antônio Olinto Júnior. ,.

De acordo com informações que clr-.culam em Moreno — a 30 quilômetros.de Recife — há mais de 15 dias que o,Sr Carlos Alberto Meneses não cumpre.,expediente normal nos escritórios do Co-tonifício, enquanto que o Sr Antônio ,Olinto garante que a empresa continuadesenvolvendo suas atividades normais e.,dando cumprimento ao programa de re-*--cuperação elaborado em setembro de<1974.

Segundo o Sr Antônio- Olinto, o Co-tonifício não está falido c os esforços '

desenvolvidos pela atual administração— da qual excluiu o Sr Carlos Alberto .Meneses — têm possibilitado a reduçãode seu passivo, que "é inexpressivo secomparado com o seu valor patrimonial."'

Acentuou que o Sr Carlos Albertotem realmente 60% das ações da fábri-ca, mas não tem nenhuma autorização'para falar em nane da pessoa jurídica}pois há anais de três meses se acha afãs-tado da direção do Cotonifício.

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JORNAL DO BRASIt D Quinta-feira, 9/1/75 D 1* Caderno CIDADE

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Cartas para a Avenida Paulista n.° 2421, 2.° andar, São Paulo, aos cuidadosde HALLES DE SÃO PAULO S/A — Administração e Participações (sob administraçãodo BEG - BANCO DO ESTADO DA GUANABARA S/A) e CYREL COMERCIAL IMO-BILIÁRIA S/A.

Fica assegurado aos proprietários o direito de negociar com os proponentes,na conformidade dos seus interesses, bem como o de recusar, no todo ou em parte,as condições que não lhes convierem.

A cerca danificada comprova que a curva é fechada demais e os motoristas perdem a direção

Curva noGaleão temacidentes

Embora uma placa de si-nalização do Detran limiteo tráfego no local a 30 qui-lómetros horários, o excessode velocidade em cima daponte do Galeão, na Ilha doGovernador, continua aprovocar acidentes devidoao raio muito fechado dacurva central, com poucainclinação.

Na maioria dos casos —e não são poucos — o moto-rista, ao entrar na curvaacima da velocidade permi-tida, perde o controle doveiculo, sai em linha retae vai chocar-se com a mu-rada de proteção.

Ontem, mais uma vez,uma turma do Departa-mento de Estradas de Roda-gem (DER) isolou o localpara obras de recuperaçãoda murada, destruída poroutro acidente, dessa vezcom um táxi Aero-Willys,na noite da passagem deano, que destruiu cerca detrês metros da proteção decimento armado.

Supletivoinscreveaté dia 31

As inscrições para os exa-mes supletivos de 1"? e 29graus, destinados a candi-datos maiores de 18 e 21anos, respectivamente, es-tarão abertas no período de21 a 31 deste mês, no horáriode 9 às 21 horas, de segun-da a sexta-feira, em 42 pos-tos escolhidos pelo Departa-mento de Ensino Supletivo.

Poderão inscrever-se can-dldatos novos, isto é, aque-les ainda não cadastradosno Departamento, e cindi-datos de complementação,que já foram cadastradosem exames anteriores. A ta-xa de inscrição é de Cr$ 15por disciplina e será reco-lhida através de depósitono BEG (em qualquer agên-cia situada na Guanabara).Os exames serão realizadosde 22 de fevereiro a 9 demarço, para o 2"? grau, e de5 a 13 de abril, para o 1'grau, sempre aos sábados edomingos. A última prova,para os dois graus, será ade Matemática.

Cedag cortaágua de 460apartamentos

A Cedag cortou pela se-gunda vez o fornecimentode água a um conjunto re-sidencial de 23 prédios e 460apartamentos na AvenidaBrasil, 17 241, alegandoatraso de pagamento demais de um ano. Da primei-ra vez, os moradores pedi-ram parcelamento da divl-da e a empresa atendeu,mas como as cotas não fo-ram novamente pagas, hou-ve o segundo corte, no ini-cio desta semana.

Na terça-feira, segundo aCedag, uma comissão demoradores esteve na Com-panhia pedindo outro par-celamento — Incluindo ataxa de religação e umamulta, pois o lacre do pri-melro corte fora violado.Várias pessoas alegaram,porém, que haviam pago re-gularmente as contas aosindico, conhecido por Ma-riano e morador no 4' an-dar do bloco 8, que desapa-receu desde antes do Natal.Segundo a empresa, tão lo-go seja paga a primeiraparcela da divida — houvenovo parcelamento — aágua será rellgada.

Proibição de automóvel naRua 7de Setembro melhoratrânsito em toda a região

O Detran vem introduzindo lentamente a li-mitação de carros particulares no Centro da cida-de, impedindo sua passagem por ruas intermedia-rias, como aconteceu ontem na Rua Sete de Se-tembro, onde passou a ser permitido apenas o trá-fego de ônibus e transportes de carga. A alteraçãomelhorou sensivelmente o movimento naquela área;

No mesmo regime já funcionava a Rua Uni-guaiana mas o fluxo era prejudicado no cruza-mento com Sete de Setembro, que com o fechamen-to do Largo da Carioca, passou a receber maiorvolume de carros. Agora os carros de passeio sãoobrigados a seguir pela Avenida Passos, entrar naAvenida Norte-Sul e, na Lapa, tomam a direção quedesejarem.

Melhor fluxoCom essa alteração, o fluxo melhorou muito,

tanto na Avenida Presidente Vargas quanto na RioBranco, que ontem voltou a funcionar com os sinaissincronizados depois de uma modificação — sembons resultados — feita no principio de dezembro,quando o Detran alterou o tempo do sinal lumino-so no cruzamento da Avenida Rio Branco com aRua Sete de Setembro.

Ontem de manhã, na hora do rush, Sete de Se-tembro e Uruguaiana estavam inteiramente livres,e em certos momentos não se via um único carroem suas pistas. A modificação deveria causar re-tenções em ruas adjacentes, o que, entretanto, nãoocorreu. A Praça Tiradentes, pensava-se, poderia,com a alteração, apresentar um grande congestio-namento, mas o transito fluía normalmente em di-reção à Norte-Sul.

A Presidente Vargas também apresentava ummovimento bem mais organizado do que nos diasanteriores, já que na Rio Branco o fluxo era con-tinuo, pois a grande retenção vinha sendo causadano cruzamento com Sete de Setembro.

No elevado

Apreensão deônibus vaia julgamento

Até o final da semana oConselho de Magistraturadeverá receber do Desem-bargador Darcy R o q u e t eVaz, para julgamento, asinformações sobre a recla-mação dos proprietários deempresas de ônibus do Rio,contra a apreensão, peloDetran, dos carros que nãoestivessem equipados com olimitador de velocidadeNey.

As informações, que esta-vam com a Ia. Vara de Fa-zenda Pública, foram entre-gues ontem ao desembarga-dor. A apreensão dos ônibusque não tinham o limitadorfoi sustada, mas o Conselhode Magistratura, ao julgaro caso, poderá mantè-la ounão.

\êEm conseqüência de uma colisão entre quatro

veículos, no interior do Túnel Rebouças, entre oRio Comprido e Cosme Velho, o tráfego naquelesentido sofreu uma retenção de quase duas horas,apesar de os veículos terem sido retirados minutosdepois, já que não houve feridos e os danos fo-ram superficiais.

Das 7h 15m, quando ocorreu o acidente, hou-ve um engarrafamento até as 9h 35m. Como o soljá estava quente, quase todos os motoristas saíramde seus cairos, ou permaneceram com as portasabertas, até que a pistas fossem liberadas. O con-gestionamento atingiu o Elevado e a Avenida Pau-lo de Frontin.

Segundo os operadores do Túnel Rebouças, omovimento de carros vem aumentando gradativa-mente, depois da inauguração do Elevado. E ain-da segundo eles, uma modificação Já se faz neces-sária: o sinal da Lagoa Rodrigo de Freitas não dávazão para os carros procedentes do Centro, e aretenção chega a atingir as pistas do Elevado, norush da tarde. Para os operadores e soldados daPM, o sinal deve ficar mais tempo aberto para asaida do túnel.

O transito também melhorou multo na Avenl-da Marechal Rondon, com o alargamento da RuaSão Francisco Xavier, mas ainda fica retido no si-nal da Radial Oeste, onde os técnicos do Detranainda não encontraram um melo de solucionar aquestão. A solução seria construir um viaduto pa-ra acabar com o cruzamento.

Sociedade faz segundo apeloa Governador para impedirlicença a parques na Lagoa

Pela segunda vez em três meses a Sociedadedos Amigos da Lagoa Rodrigo de Freitas (SAL) en-viarà ao Governador Chagas Freitas telegrama pe-dindo a não prorrogação das licenças dos parquesde diversões que funcionam às margens da Lagoa.

O primeiro telegrama, enviado em novembro,não foi respondido e a SAL resolveu mandar o 6e-gundo porque as licenças dos três parques expiramem fevereiro/março e a Administração Regional daLagoa admite que não pode fazer nada sobre o as-sunto.

COERÊNCIA

A SAL foi fundada em 1957 por um grupo depessoas que moravam em redor da Lagoa e hoje épresidida pelo Sr Celso Azambuja, um dos funda-dores. Anteontem, ele conversou durante uma ho-ra com o Administrador da Lagoa, Sr Paulo Furta-do de Mendonça, que se declarou "um dos grandesamigos da Lagoa" e lamentou não poder ter com-petêncla para decidir sobre a renovação das con-cessões dos parques Oriente I, Supertobogã e Orfel,licenciados nos Governos Negrão de Lima e ChagasFreitas.

Os dois primeiros já funcionam nas margensda Lagoa — em frente a Hípica e do Morro doCarrbagalo — há oito anos. O Orfel instalou-se em72, era para sair num prazo de seis meses, masobteve prorrogação até fevereiro próximo.

Repetindo o que afirmou no primeiro telegra-ma, no segundo, o Sr Celso Azambuja argumentaráque a prorrogação ou não deve ficar para o futuroGovernador Faria Lima. "Trata-se, segundo o pre-sidente da SAL, de uma posição coerente, porque oAlmirante pode muito bem querer que a Lagoa fiquelivre dos mafuás, para ser vista por quem passa aoseu redor".

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S. A.

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PARA OS SERVI-ÇOS DE LAVAGEM E LIMPEZA DE CARROSDE MADEIRA, AÇO CARBONO, AÇO INOXI-

DÁVEL E AUTOMOTRIZES

Às 10,00 horas do dia 30 de ianeiro de 1975, no Gabineteda Chefia do Departamento Divisional dc Transportes, na Estaçãode D. Pedro II, 3.° andar, sala 349, serão recebidas propostasem 3 (três) vias para os serviços constanles do presente Edital.

1. - FINALIDADE:O presente Edital destina-se à recepção de propostas paraos serviços abaixo:

1.1. — Serviços de lavagem e limpeza dc carros de madeira;

1.2. — Serviços de lavagem c limpeza de carros de aço inoxidá-vel, aço carbono c automotrizes.

2. - ESPECIFICAÇÕES E DISPOSIÇÕES GERAIS:Poderão ser obtidas até o dia 24 de janeiro de 1975, natala 349, das 9,00 horas às 18,30 horas.

Rio de Janeiro, 6 dc janeiro de 1975

Ass.: Antônio Geraldo Soares BerfordChefe da 6a. Divisão Operacional Central

RFFSÂJ

REPÚBLICD FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

REDE FERROVláRID FEDERAL S. A.

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PARA OS SERVI-ÇOS DE DEDETIZAÇÃO DE CARROS DE MA-DEIRA, AÇO CARBONO, AÇO INOXIDÁVEL

E AUTOMOTRIZES

Às 1Q.00 horas do dia 29 de ianeiro de 1975, no Gabinet»da Chefia do Departamento Divisional de Transportes, na Estaçãode D. Pedro II, 3.° andar, sala 349, serão recebidas propostas em3 (três) vias para os serviços conslantes do presente Edital.

1. - FINALIDADE:

O presente Edital destina-se à recepção de propostas par»os serviços de dedetização.

2. - ESPECIFICAÇÕES E DISPOSIÇÕES GERAIS:

Poderão ser obtidas até o dia 24 de ianeiro de 1975, nasala 349, das 9,00 horas às 18,30 horas.

3. — Aos serviços de dedetização só poderão concorrer ao pre-sente Edital firmas devidamente especializadas no ramo.

Rio do Janeiro, 6 de ianeiro de 1975

Ass.: Antônio Geraldo Soares BerfordChefe da 6a. Divisão Operacional Central

Aviso aos navegantes:maré alta de novos empregos.

A CEC, indústria de navipeçasdo Brasil, vai iniciar a produçãode máquinas de leme,cabrestantes, guinchos deamarração automáticos,guinchos de carga, molinetes,crane derricks, eseptilhas, vigias,válvulas de bronze/janelas,paus de carga e mastros.Peças imprescindíveis paraequipar os navios emconstrução nos estaleirosnacionais.Logo em sua primeira fase deoperações, a CEC vai empregar500 funcionários.E isso não é tudo. Além dasfases de ampliação da CEC,que virão logo a seguir, inúmerasoutras indústrias serãoimplantadas na mesma área - oGrande Rio - para apoiar comseus produtos a produção danova indústria.Isso quer dizer muito maisempregos para muito mais gente.Quer dizer muitos mais naviosbrasileiros para marinheirosbrasileiros. Quer dizer que amaré está virandodefinitivamente, trazendo ascalmas águas daauto-suficiência brasileira naindústria de construção naval.

EquipamentosMarítimos eIndustriais S.A.

CartasdosleitoresArquivo Nacional

JORNAL DO BRASILVicrPretldenl» Execulivoi M. F. de Niieimtnl» BritoEdiloti Wlltw Fonfour»

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 197J

Dlretori.Preildinlei Condene Ferelre CernelreDiretort lywtl Sellei

Direlon Bernird de Cotii CempoiEditor de Onlnlio: luli Alberto Behie

"Acabo de ler, na coluna deCartas dos Leitores, sob o títu-lo Arquivo Faccioso, extensodocumento em que a profcsBO-ra Maria leda Leite Linharesínz diversas acusações ao Ar-qulvo Nacional e rogo acolhi-mento igual a estas linhas.

Em meu tempo de estudantede Direito no Recife, frequen-tava uma sorveteria cm cujomenu se lia: "Se não gostou,diga-nos; se gostou, diga aosseus amigo s". Estimariaimensamente que. dos 31 mil8U9 usuários que esta repartiçãoatendeu, dc janeiro de 1970 adezembro dc 1974, dos quais 30mil 554 consultantcs e 1 mil165 pesquisadores brasileiros e160 estrangeiros, qualquer delesc quem estivesse sido negadoncesso ou reprodução de do-cumento trouxesse tal fato aoconhecimento da direção.

Não pediria aos demais otestemunho do bom atendi-mento, como o dc um modestomotorista de táxi que trans-portou o prof José HonórioRodrigues, de Ipanema a estaCasa, e que disse ser esta amelhor repartição deste pais,onde íora servido com tantaconsideração que até lhe fala-vam cm voz baixa. O entusias-mo do seu espontâneo depoi-mento chegou ao ponto de. aosaber que o ilustre passageiroíoi diretor do Arquivo, nemqueria receber o preço da cor-rida.

Procurarei ir imediatamenteàs acusações patrioticamenteícitas pela ilustrada missivista,começando por esclarecer quenão foi por "orgulho patrióti-co" que o Mcnsário do ArquivoNacional publicou relação deteses de doutorado nos EstadosUnidos versando sobre assun-to.s brasileiros, mas pura e sim-plesmente para informar aos' estudiosos que tanto podemconsiderar a curiosidade de es-trangeiros pela nossa Históriaum mal a reprimir como bene-íiciar-se desses trabalhos adi-cionando-lhes os resultados aoseu próprio conhecimento oucriticá-los devidamente.

E' uma afirmação temerária,e que contesto formalmente,a dc que quaisquer dificuldadesporventura encontradas para areprodução dc páginas de co-leção de leis e de relatórios mi-nisteríais, objeto de requisiçõesda missivista, tenham sido pormotivo de discriminação emfavor de estrangeiros. Ás ins-truções da Seção de Consulta,das quais junto um exemplar,deixam isso bem claro. Demo-ras ocorrem por escassez depessoal agravada em certasocasiões. A informação, atri-buida à funcionária encarrega-da da mapoteca, de que so-mente se microfilmam do-cuinentos para estrangeiros, étão absurda que qualquer inte-ressado rejeitaria e pediriaconfirmação do chefe imediato,' do diretor do Arquivo, do SrMinistro, do Poder Judiciário.Não consta na repartição ne-nhum requerimento — umsimples formulário que sepreenche — da Prof Linharessolicitando microfilme. O queocorre, na prática, é que rarosbrasileiros utilizam essa formade reprografia, porém nenhumdeixou de ser atendido.

Quanto ao fato de ter sidoum professor americano o or-ganizador do Centro de Histó-ria Contemporânea no ArquivoNacional, este órgão valeu-sedc contrato feito pela CAPESem beneficio da UniversidadeFederal Fluminense para aque-le trabalho que o Prof StanleyHilton realizou não como pro-íessor de nossa História masde Metodologia de Pesquisa,executada esta por pós-gra-duação daquela Universidade.

E' de lamentar que uma ins-tituição, como tantas outrasde natureza cultural, necessi-tada do apreço daqueles aosquais procura esforçadamenteservir, aliás concedido geral-mente com a natural com-preensão de dificuldades e atégeneroso estimulo, seja assimagredida por uma ilustre patri-cia a quem talvez a condiçãode professora ¦ numa universi-dade francesa tenha empresta-do uma ótica diversa. Não obs-tante, estimaria conhecer quaisexatamente as Cartas do anti-go Município Neutro de queela deseja ter cópia a fim deíornecé-las. em homenagem àsua condição de estudiosa eaos seus méritos profissionais,

Raul Lima, diretor do Arqui-vo Nacional — Rio."

Unia rejeição

"Leitor assíduo do JB, fiqueiindignado ao ler na edição de30.12. coluna Informe JB, a su-gestão, para acabar com surtosdc esquistossomose no pais, doSr Roberto Campos, ex-minis-tro, professor e que já ocupoue é indicado a ocupar cargosde relevo na vida pública e nadiplomacia brasileira.

Quando o Ministro da Saúde' proclama o ano de 1975 comoo da Saúde, aparecem pessoas,que em tom humoral, talvezesquecendo-se de que é brasi-lelro, sugere erradicar epide-mias contagiando americanos,em vez de encarar este proble-ma, angustiante para o povobrasileiro no ano que finda(com a meningite), seriamente.Não saber dúvidas quanto aosseus predicados, deve ser "im-portante" aos homens a quemsão confiados cargos de relevo.

Jandul Amorim Alves de OH-veira — Rio."

As cartas dos leito-res serão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completoc legível c endereço. To-dos esses dados serãodevidamente verificados.

Cooperação NaturalAs despedidas do Embaixador Alvarcz de

Toledo, homenageado em Brasília pelo ltamara-ti, deram ensejo a que se ressaltasse mais umavez a necessidade de mais íntimo relacionamentoentre Brasil e Argentina, no interesse de resol-ver problemas que resultem em proveito mútuo,no contexto de uma "cooperação eficaz, solidáriae pragmática", segundo palavras do ChancelerAzeredo da Silveira.

Nosso Chanceler pronunciou discurso cor-reto quanto à sua formulação. Ambos os paísesforam conclamados a um diálogo em termos ele-yádòs e dinâmicos. A cooperação, mais do queuma alternativa no cenário novo que se delineiana América Latina, "c um imperativo de nossashistórias c geografias".

Com efeito, a retórica diplomática deve cc-der lugar a uma aproximação efetiva, inspiradaem propósitos criadores. Em vez dos punhos derenda já arquivados pelo relacionamento fran-co que predomina agora entre as principais na-ções, devemos cultivar projetos de integração.Brasil e Argentina representam uma área de in-fluência que, bem administrada diplomática-mente, transcende a ambiêneia latino-americana.

As relações entre os dois países, à parle res-sentimentos inexpressivos explorados por mino-rias, sempre foram de amizade. Infelizmente oespaço de tais relações é preenchido em grandeparte pela retórica. Repetem-se as declaraçõesde boas intenções, os propósitos dc intercâmbiocrescente. Na prática, poucas iniciativas são to-madas, dc ambos os lados, para comprovar a boa

vontade invocada a respeito de empreendimentosconjuntos.

O relacionamento argentino-brasilqiro nãoperdeu ainda o seu conteúdo formal. Os conta-tos entre personalidades de alto nível, nos doisGovernos, cercam-se de um aparato que afastaa naturalidade e influi negativamente nos resul-tados. Dificilmente figuras de ambos os Covcr-nos passam em revista assuntos de seu interes-'se c projetam uma etapa mais fecunda dc enten-dimentos. Nos últimos anos, por exemplo, quan-tas vezes os Ministros da Fazenda do Brasil e daArgentina trocaram idéias? Seus contatos, bemcomo os de outros representantes, parecem limi-lados ao formalismo tias reuniões internacionais,no âmbito do FMI e outros organismos.

Não se deve esperar dos encontros resul-tados imediatos, ponderáveis. O que se pede éque eles se processem coin naturalidade, modes-tia e perseverança, dentro de uma rotina de con-sultas que implante aos poucos o espirito de so-lidaricdiide e intercâmbio, em termos dc bilate-ralidade. As visitas presidenciais não deveriam,como acontece até aqui, ser enquadradas cm mol-dura de extraordinária significação histórica —e sim como programa de trabalho.

Argentina e Brasil têm uma área a cons-truir na Bacia do Prata. Trata-se de um projetoconcreto em região das mais ricas na AméricaLatina, densamente povoada e em ritmo dc de-senvolvimcnto dinâmico. Isso constitui, por sisó, convite a que os dois países discutam seusproblemas e programas em clima de franqueza erealismo, sem apelo a considerações esotéricas.

Imposto e Representação0 noticiário sobre a limitação ao aumento

do Imposto Predial, estabelecida por uma comis-são mista, com participação de contribuintes,contem informações que sugerem meditação e

perguntas. Antes de mais nada, os limites traça-dos não são de molde a causar satisfação plena.No máximo, teríamos uni caso típico de mal me-nor, pois ainda assim aumentos significativosoneram ainda mais a fortíssima carga tributáriasuportada pelo contribuinte carioca.

As alegações de justiça tributária podem atéser procedentes. Infelizmente, porém, tem sidoconstante a alegação de justiça tributária, ou decorreção de distorções visando à equanimidadefiscal, toda vez que se faz a apologia de taxasmaiores no setor dos impostos predial e tem-lorial. Nesse ponto a meditação estaciona porfalta de dados. E' pacífica a questão da cargatributária exagerada. Não está explicado, toda-via, se a política fiscal adolada, além de finali-dades de justiça, teria objetivos econômicos bemesclarecidos c orientados. O Imposto Predial e oImposto Territorial são instrumentos de políticaeconômica, de zoneamento com o alvo dc fixar,estimular ou dissuadir atividades, bem como dcpolítica social, na justa medida em que estabele-cc binômios de nioradia-lrabalho.

Frente à ausência de explicações melhores,permanece uma suspeita, que preferimos injusti-ficada — a dc que os aumentos de impostos pre-dial c territorial servem para arrumar as contasorçamentárias, isto é, complementar a receitamaior do ICM nas cifras necessárias. Se há ra-

zões econômicas e sociais válidas elas não teriamconvencido a representação dos contribuintes nacomissão mista, e isto é muito importante paraquem vai pagar. Por que a representação se opôs?

Na comissão paritária de técnicos da Secre-taria dc Finanças e de contribuintes propôs-senovamente a contradição, já bem cediça, entre asuposta racionalidade dos técnicos, armados decomputadores desapaixonados, e a alegada irra-cionalidade dos políticos, na hipótese, a repre-sentação dos contribuintes. O noticiário registraa contradição descrevendo o comportamento doscontribuintes, de forma pejorativa, como sendomotivado só pelo lado político do problema.

Se os técnicos do Estado interpretam assimesse comportamento, bendito seja ele. E' distoque necessita o país: da representação de con-tribuintes há muito tempo sem voz nos mais altoscírculos dc decisão da política econômica. A

partir do instante em que a representação parla-mentar perdeu poder para falar pelo contribuiu-te, na formulação da política econômica, tudo

passou a ser mais ou menos possível em mate-ria de tributos, até mesmo as formas mais obsole-tas de absolutismo fiscal.

Finalmente, depois da meditação, as pergun-tas que dizem respeito à ignorância sobre o en-trosamento de política tributária entre o Governoque sai e o Governo que entrará em 15 de março.Seria motivo de confiança sabermos que a novaadministração concorda previamente com aumen-tos e correções tributárias em discussão.

Aço e MonopóliosTem-se discutido — nem sempre de forma

produtiva — o destino da siderurgia no Brasil,.setor que não prima pelos seus resultados posi-tiyos. Basta lembrar o tristemente famoso rela-tório Booz Allen, contratado pelo próprio Esta-do, e o enorme atraso em que nos colocamos naprodução dc aço. A tal ponto que estamos im-portando anualmente algumas centenas de mi-lhões de dólares para suprir as deficiências na-cionais, a despeito de exportarmos minério deferro para o Japão c outras partes do mundo.

No Governo Mediei despertou-se para a ne-cessidade de reativar a siderurgia nacional. Umprimeiro plano previu a produção dc 20 milhõesde toneladas dc aço até 1980. Logo se antecipouessa meta e novos projetos dc usinas voltadaspara a exportação foram implantados, Reservou-se ao Estado, fundamentalmente, o setor dc açosplanos (grandes usinas operando com altos-for-nos e minério bruto), enquanto o setor privado6c concentrava no setor dc aços não planos (per-filados, trefilados, fios-máquina e outros produ-tos leves).

Houve alguma controvérsia em tomo daconveniência de o Estado intervir em produtosintermediários. Mas, no final das contas, acerta-dos os planos de expansão das grandes usinas,pôde o setor privado programar sua expansão aolongo do tempo, sem maiores percalços. E agorao Instituto Brasileiro de Siderurgia — IBS. rc-vela como se prepararam as empresas e quaissuas intenções de investimento, o qúc as capacitapaia atender à demanda ao longo dos anos.

Infelizmente, atribuíram-se a porta-voz doGoverno críticas aos empresários e à sua "inca-

paridade" para cumprir os programas dc expan-são necessários. Talvez esteja ocorrendo, nestecaso, um bloqueio dos canais dc comunicaçãoentre os empresários e o Governo, ou o' própriodesconhecimento da realidade do setor.

Ao que parece, portanto, a siderurgia voltoua se transformar num setor conturbado, seja doponto-de-vista dos suprimentos de matérias-pri-mas (outra vez estamos a descoberto cm car-vão), seja nos cronogramas dc obras"das usinasdo próprio Estado, seja finalmente na divisãode áreas entre o Estado c a empresa privada. Dc-vemos reconhecer que dificuldades internacio-nais envolveram o carvão, o mercado para mine-rio de ferro ou a própria perspectiva da indús-tria de aço. Mas, quantas vezes vacilaremos a res-peito dos rumos dessa indústria, vital para todosos países que aspiram à plena industrialização?

Os efeitos perniciosos do relatório BoozAllen podem perfeitamente se repetir pela im-precisão de políticas. Sempre que se espalha adúvida sobre a eficiência ou o futuro dc um setor,os empresários se retraem e param para pensar.O efeito óbvio é o atraso no crescimento da pro-dução, a longo prazo. E é inevitável que issoocorra sempre que se ameace com a estatizaçãode um setor. A menos, portanto, que se tenhamudado de idéia, seria louvável o retorno às su-gestões do próprio Ministério da Indústria e doComércio' para elaboração do II PND, nas quaisse fixavam as vocações do Estado no setor deaços planos e do setor privado nos não planos.

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Gulag e CIATrislão de Athuvde

Há uma estranhacoincidência, Cfiie podeser uma simples coin-cidència, mas que nãodeixa dc ser estranha,entre o êxito simultâneo,cm nosso século, dapsicanálise e da espio-nagem. Entre Freuã e aCIA, por exemplo...Uma das grandes contri-buições, trazidas à ciên-cia moderna, para apsicologia individual, foisem dúvida o reconhe-cimento da importânciafundamental do mundosubconsciente, para ofuncionamento de nossavida do espirito. Pode-mos mesmo dizer, comomais de uma vez temosdito, que enquanto apsicologia tradicional,especialmente escolas-tica, desenvolveu o es-tudo dos estados supra-conscientes da nossamente, a psicologiamoderna, especialmentea psicanálise, desenvol-veu e revelou os estadossubliminares de nossomundo interior. Vivemosnormalmente em doisplanos: o visível e o in-visível, o patente e o la-tente, o diurno e onoturno. Convivemos emdois mundos entrela-çados. A importância dosono e dos sonhos, emnossa vivência atual, ètão grande quanto a davigília intelectual ousensitiva. Quando muitopodemos dizer, utilizan-

¦ do uma distinção clãs-sica, que os atos nu-manos, pertencem aomundo da razão, da inte-ligência e da intuição,ao passo que os atos dohomem pertencem a omundo da sub-consciência, da inconsci-ência e do instinto.

O que distingue o ho-mem moderno do ho-mem antigo (se for lícitoadmitir tão amplasgeneralizações) é que noprimeiro, o ho me mmoderno, prevalece o es-pinto dionisíaco da pai-xão e do subconsciente,ao passo que no homemantigo prevalecia o espí-rito apolineo da razão eda consciência.

Ora, se passarmos davida individual à vidasocial, veremos que of e n ô m eno da espio-nagem, tão caracterís-tico da vida modernacomo o da violência, cor-responde ao da sub-consciência. E' o mundodo segredo, da duplicida-de, das suposições, dasmáscaras, da marcha nasombra e da impostura.A espionagem é o sonoda vida coletiva. O es-pião é o intérprete dossonhos da vida social. O

decodificador de horós-copos e códigos secretos.E' o adivinho dos planosmilitares ou políticos dosEstados Maiores ou dasChancelarias. E' o fei-ticeiro da tribo. Ora, umdos fenômenos típicos davida universal em nossoséculo, tanto em suasguerras e revoluções,como em sua vida poli-tica normal, é a impor-tancia crescente quevêm tendo a tispio-nagem, a polícia secreta,os detectores ocultos nosreposteiros dos gabinetespolíticos (Nixon que odiga...), as delações, asmistificações, a dupli-cidade.

A institucionalizaçãodesse submundo, dessadiplomacia psicanalítica,digamos assim, é queforma o tecido oculto,mas cada vez mais ativo,da nossa vida internacio-nal. Tomemos, paraexemplo, as duas maio-res potências do nossoséculo, os EstadosUnidos e a Rússia. Osdois símbolos mais sig-nificativos desses doisi in périos concorrentes,são hoje sem dúvida aCIA e a Gulag ou KGB.Como os dois aconteci-mentos mais reveladoresda importância dessasduas instituições, foram,creio eu, o escândalo deWatergate, junto ao daprópria CIA nos EstadosUnidos, e quanto à Rús-sia a publicação do Gu-lag Archipelago de Sol-jenitzyn. Gulag, comose sabe, é o nome da Ad-ministração Central daPolícia Secreta, na Rús-sia, que sucedeu à GPUe à NKVD, aprimorandoapenas e multiplicandoo poder dessa rede tre-menda d c espionagempolicial, que recobre todoo país e torna pratica-mente ilusória toda vidaparticular n a intimi-dade. O mesmo acon-tece na Espanha comoacontecia em Portugal ena Grécia, O conceito desegurança nacional oupartidária passa a sub-jugar todo respeito pelosdireitos individuais. Essa

. reação contra a hipertro-fia do privatismo (jenô-meno típico, este, d etodo regime burguês ecapitalista) se vem ope-rando também nos pai-ses democráticos, especi-almente nos EstadosUnidos.

O fenômeno do crês-cimento desmedido daCIA (Central Inte li-gence Agency) foi, semdúvida, uma reaçãodefensiva contra o sis-tema soviético do policia-Usino secreto, mas sobre-

tudo uma conseqüênciada expansão imperialistaque acompanha toda hi-pertrofia política de uman acionalidade. Quemolha para a fotografiaaérea das instalações daCIA em Maryland e ascompara c o m idênticachapa do Pentágono emWashington tem u m aimagem patente da com-pie me ntariedade dosdois grandes centros, oda preparação da "defe-sa militar" e o da prepa-ração da "defesa civil."As revelações de Water-gate e agora as da inter-venção imperialista econtra-revolucionária daCIA, no Chile, foramdecisivas para a confir-mação da importânciacrescente da espionagemna vida política do nossotempo. Enquanto n o sd ocumentos ãiplomáti-cos pUblicos se prega amais rigorosa fidelidadeao princípio de Não In-tervenção na vida poli-tica dos outros países,promove-se sub-repiicia-mente a queda de Gover-nos e de regimes que nãoestejam de acordo comos "interesses" de nossopais.

O Chile foi a vitimamais recente dessa du-plicidade criminosa. Odesvendamento dessa in-tervenção secreta parasolapar o regime ante-rior, para subvencionara imprensa de oposiçãoc os movimentos de apa-rente reação popular,como no caso da gre-ve dos caminhões , do-cumentou as manobrasda CIA na América La-tina. Quanto à "revolu-

ção exportada", teoriaque Che Guevara tentouempregar na B olív ia,com a aprovação pelomenos tácita de FidelCastro, foi por sua vez oresultado do reflexo in-ternacional das ativi-dades da Gulag sovié-tica.

Com esse duplo exem-pio queremos apenasdocumentar a importan-cia crescente que a espi-onagem vem exercendoem nossa vida internaci-onal moderna, análogaao papel dominante queo mundo subconsciente,investigado pela psica-nálise, representa n avida do homem atual. Senão levarmos em contaesse duplo fenômeno,seja qual for o juízo quedeles fizermos, não sere-mos capazes de desafiaros perigos e os enigmasque nos cercam, sem per-der a esperança de tra-balharmos por um mun-do melhor.

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Brasil ajudará Paraguai nos afluentes do Paraná

Depois de assinar os acordos com Silveira, Sapena (E) voltou ao Paraguai

Documentos firmam a

a s s i s 1111 c i á s o c i a 1Cor pus de mu do

das garantiasNuma entrevista improvl-

sada pouco antes do almo-ço de S" talheres oferecidopelo Itamarati, o ChancelerSapena Pastor afirmou queseu Governo está pronto afavorecer a construção daUsina de Corpus ia contra-partida argentina ao proje-to de Itaipu, 110 curso infe-rlol do rio Paraná 1 na me-dida em que essa obra nãoprejudique o Paraguai.

O Ministro foi mais expli-cito ainda ao dizer que aobra de Corpus é factível auma cota 1 altura da barra-gem a ser construída 1 quenão cause prejuizos ao Pa-raguai. quer pelo aiagamen-to de largas áreas de seuterritório, quer pela re-dução do potencial energé-tico do pais.ALAGAMENTO

Numa das suas versões iáconhecidas, o projeto deconstrução da usina a serfeita, como Itaipu, em con-domínio entre argentinos ep ar a g u aios, compreendeuma barragem tão alta queo seu enchimento implica-ria em desativar a Usina deAcarai, que fornece energiaa Assunção e a outras cida-des do Paraguai. Tambémo território brasileiro podeser atingido pelo aiagamen-to. tendo o Ministro garan-tido que esses prejuízostambém deveriam ser res-salvados em qualquer nego-ciação.

O Sr Sapena Pastor con-siderou Itaipu como u mmodelo que dois paísesamericanos oferecem a omundo conturbado por umacrise de influências e inte-resses políticos.Brasil e Paraguai —disse o Ministro — lançam-se nesse projeto de inte-gração econômica em ter-mos de igualdade e respeitomútuo.

Recordou o Chanceler aimpoítancia da obra d eItaipu como fator de em-prego para muitos milharesde trabalhadores brasileirosc paraguaios.Além disso, a produçãode energia é um dos pilaresdo projeto — disse.

liaii)ii já temgalpões prontos

São Paulo — Os primeirossete galpões do can teirocentral de obras para aconstrução da Hidrelétricade Itaipu, as margens dorio Paraná, em Foz do Igua-çtr, estão praticamenteprontos. Apesar de um pou-co prejudicadas pelas chu-vás sobre a região, as obraspára implantação do can-teiro inicial prosseguem emritmo acelerado, com a con-clufáo de galpões para es-critórios, oficinas, cantinas,almóxarífados e o primeirolaboratório de solo.-.

Tudo isso constitui a in-fra-estrutura inicial paraque a partir de maio o pas-so decisivo para a cons-trução da futura hidrelétri-ca seja dado, com a particl-pação progressiva de 3 miltrabalhadores: o início dasobras do canal de desvio dorio Paraná. Este desvio du-rará três anos e está orçado.em 100 milhões de dólares.

OBRASJá se encontram trabà-

lhando no local, do ladobrasileiro, 45 caminhões pe-sados de 75 toneladas, alémde cinco tratores D7F e ccr-ca de 100 operários. Em fe-vereiro, a Itaipu Blnacionalenviará ao locai oito esca-vadeiras pesadas de 10 jar-das cúbicas para as obrasdo canal de desvio.

Além disso, fora a areado canteiro central de 1500hectares, que começa a sertrabalhada, a Itaipu Bina-cional dará inicio nos próxi-mos dias à construção demoradias para os trabalha-dores contratados para es-sas ornas, num total de1 200 clÉfeas, G00 de cada la-do.

Alem da troca de notassobre o financiamento dosestudos do ,potencial ener-gético dos rios do Alto Pa-raná, os demais documentosfirmados no Itamarati pe-los Chanceleres Azeredo daSilveira e Sapena Pastorsão acertos complementa-res, de natureza adminis-trativa, com os quais Brasile Paraguai conciliam suaslegislações em matéria detrabalho e assistência socialpara aplicá-las ao pessoalde ambos países emprega-dos na construção da Usinade Itaipu.

Assim, de uma única vez,os dois Chanceleres formali-zaram a ratificação do pro-tocolo sobre relações de tra-balho e previdência social,aplicável aos trabalhadores,empreiteiros, subemprtitei-ros e locadores de serviços,ao mesmo tempo em queassinavam acordos adminis-trativos para regular a squestões de segurança e hi-giene do trabalho e a pres-tação de serviços médicos atodas as classes emprega-das 11a obra sobre o Rio Pa-raná.SEM DISCRIMINAÇÃO

O protocolo sobre relaçõesde trabalho começa por es-tabelecer que o sistema depagamentos em Itaipu obe-decerá ao principio de "salá-rio igual para trabalho deigual natureza, eficácia eduração, sem distinção denacionalidade, sexo. r ai; a ,religião nem estado civil."

As jornadas de trabalhoserão de oito horas, em con-dições normais, e reduzidasem duas horas para o tra-balho em condições insalu-bres. A hora extra será pa-ga com acréscimo de 50^sobre o valer normal e, so-mente mediante motivo deforça maior, poderá haver

prorrogação da jornada pormais de 10 horas diárias. Notrato de inflamável e expio-sivos. os operários terão umacréscimo de 30% sobre osalário normal.

O acordo sobre prestaçãode serviços médicos ao pes-soai de Itaipu define a com-petênria dos sistemas previ-denclários do Brasil e do Pa-raguai para atender indife-rentemente aos trabalhado-res contratados num e nou-tro pais. Tal sistema deatuação conjunta irá fun-cionar com base num meca-nismo de compensação fi-nanceira, sendo os atendi-mentos paraguaios a traba-lhadores br;"':leiros indeni-zadoá pelo Brasil e vice-ver>a. Esse mecanismo per-mítirá, ao fim de cada ur.o,que as despesas de um e ou-tro lado sejam comparadase o saldo existente cobertopelo pais devedor.

Finalmente, o acordo so-bre higiene e segurança dotrabalho estabelece a obri-gatoriedade do exame mé-dico aos trabalhadores nointervalo máximo de umano e de seis em seis meses,quando se tratar de pessoalempregado em atividadesinsalubres] Se constatadainaptidão para as tarefasnormais, o trabalhador seráencaminhado ao sistemaprevidenciário do pais ondefoi contratado, para recune-ração ou determinada suatransferência para outvr> H-po de serviço mais adequa-do às suas condições físicas.

O acordo veda terminan-leniente que menores e mu-lheres realizem trabalho emcondições de insalubridadeou perigo. Para os homens,tais tarefas correspondem auma elevação de salário 11abase de 20'r para insalubri-dade em grau mínimo; 30';para de grau médio, e 40','ipara a de grau máximo.

$ 1 n n e zIrnnlldnt, O i u I u s I f u i i I £<gf <1 r I-111 « n .

.uiditivn, irtvUivH. «.em ser not.ido. I\ira ouvir tudo o entenderm- o tod.is"a* palavras. I).'mofistu<,ot's; \v. Ki<> Branco I H - IH.". Copacabana 94") s|

Dijs ca (. tu/ I m/MM. Conde Uoníim J70 SI (J. Mana Ireitas %/bÜ2 e Av. Uras deia J4-C01. Viennalt»ne,

Você, que ainda acredita que as águaspodem ser azuis.Que existe gente tranqüila edespreocupada neste mundo.Você, que quer se desligar em vez deficar ligado.E acha que o Carnaval é umaexcelente época do ano para sc ficardeliciosamente folgado.Você que ainda acredita em coisascafonas como poesia, fascínio,mistério, bclc/.a pura.Vocc talvez ainda não saiba.Mas seu nome é Gauguin.E seu lugar c o Tahiti.Passando pela Ilha da Páscoae Santiago.Venha.Saída; 05 de fevereiroRetorno: 17 de fevereiroPreço a partir de: CrS 9.901,50 ouCrS 567,70 mensais.

Brasília — O Brasil comprometeu-se on-tem, através de uma troca de notas entre oChanceler Azeredo da Silveira e o seu colegaparaguaio Raul Sapena Pastor, a prestar coo-peração técnica e a financiar os estudos sobreo potencial energético dos rios localizados noDepartamento do Alto Paraná, em territóriodo Paraguai.

Esse era o acordo extra, "apresentado aode Itaipu", que o Itamarati ainda mantinhaem sigilo nas vésperas da chegada do Ministrodas Relações Exteriores do Paraguai, a pretex-to de que os seus termos ainda estavam emfase de negociação.

Esclarecimento

Já após a troca de notas, constituindo oacordo bilateral, os diplomatas brasileiros fize-ram questão de esclarecer que o compromissode cooperação técnica e de financiamento as-sumido não se refere aos estudos de aproveita-mento de todos os afluentes da região do AltoParaná, que incluiria as zonas de Jupiá e IlhaSolteira, mas apenas daqueles rios, a serempreviamente selecionados, localizados no De-partamento do Alto Paraná, que é uma subdi-visão territorial do Paraguai.

Interrogado sobre se esse acerto feito como Governo brasileiro poderia provocar novosprotestos da Argentina, desde que envolviamdiretamente o aproveitamento do Rio Paraná,o Chanceler •Sapena Pastor mostrou-se surpre-so:

Nossas relações com a Argentina —afirmou — são tão boas, são tão extraordiná-rias, que não posso ver como o simples estudodo potencial energético de rios localizados cmnosso território, em pleno território paraguaio,poderia dar margem a protestos.

Afinal — respondeu bem-humorado oMinistro paraguaio — não pretendemos desviare.ssas águas, nem usá-las para fazer refrescos.Elas são devolvidas, depois de utilizadas, aoRio Paraná.

Precedente

O Chanceler Sapena Pastor recordou queAssunção e mais 50 outras cidades de seu paisse beneficiam hoje da energia gerada pelaUsina Hidrelétrica de Acarai, graças aos estu-dos de viabilidade que foram igualmente fi-nanciados por inteiro pelo Brasil, através deum acordo havido em 20 de janeiro de 195G,há 19 anos, no Rio de Janeiro. Tais estudos,segundo o Ministro, foram posteriormente en-caminhados ao Banco Interamcricano de De-senvolvimerito, que financiou sua construção.Acarai permite hoje que Assunção tenha desa-tivada sua antiga fonte de energia, uma usinatermelétrica, para aproveitar a força hidrelé-trica, mais barata, da nova represa.

Financiamento integral

Na mesma base, agora, o Paraguai preten-de analisar as possibilidades do aproveitamen-to da energia representada pela rede deafluentes do Rio Paraná que se localiza no De-partamento do Alto Paraná, a Nordeste do seuterritório. E a contribuição do Brasil nessesestudos, além do financiamento integral, "semencargo algum para o Governo paraguaio" nostermos das notas ontem trocadas, será tam-bém o de prestar assistência técnica direta aoempreendimento. Não existe ainda qualquerdefinição sobre a construção de barragens cmtais rios ou de seu desvio para melhor apro-veitamento.

Nearociacões e acordo

Nas notas trocadas ontem, no Itamarati,estão reveladas as origens das conversaçõesmantidas pelas duas Chancelarias a respeitoda contribuição brasileira aos estudos do po-

tcneial energético dos rios do Alto Paraná. Dizo texto do documento entregue ao Sr SapenaPastor pelo Chanceler Azeredo da Silveira:

"Senhor Ministro,Tenho a honra dc acusar recebimento da

nota n? 1 de Vossa Excelência, desta data, doteor seguinte:

Senhor Ministro,O Governo paraguaio estã empenhado cm

criar as condições indispensáveis ao desenvol-vimenlo acelerado da região do Alto Paraná.Este propósito foi perfeitamente compreendi-do pelo Governo brasileiro, dentro do espiritode ampla cooperação que inspira as relaçõesentre nossos paises. Nesse contexto, a decla-ração conjunta de 26 de abril de 1973 emitidapor ocusião da visita ao Brasil do PresidenteAlfredo Strocssncr, quando da assinatura doTratado de Itaipu, deixa consignado que osGovernos de ambos os paises "julgam alta-mente positivos os projetos realizados no cam-po da cooperação técnica e expressam sua de-cisão de ampliá-los. Nesse sentido, consideramdc importancia um plano de desenvolvimentointegral da região do Alto Paraná.

O tema voltou a ser considerado não sópor ocasião da presença no Paraguai damissão brasileira presidida pelo então secretá-rio-geral do Ministério do Planejamento eCoordenação Geral, Dr Henrique Flanzer, cmoutubro do mesmo ano, mas também durantea visita ao Brasil da missão paraguaia presidi-da pelo Ministro da Indústrié e Comércio, DrDelfin Ugarte Centurion, em dezembro de1973. Em ambas as oportunidades assinalou-seque o programa gera] de cooperação entre osdois paises levaria em conta as necessidadesde assistência técnica para o desenvolvimentoda região do Alto Paraná.

Dentro desse propósito, o Governo de meupaís empresta especial importância ao conlic-cimento do potencial energético dos principaisrios situados na mencionada região, que serãoestudados de acordo com uma seleção a serfeita segundo suas possibilidades energéticas.Diante do que precede, tenho a honra dc diri-gir-me a Vossa Excelência a fim de solicitar acooperação técnica e financeira do Governobrasileiro, sem encargo algum para o Governoparaguaio, para os estudos referentes ao po-tencial energético dos rios que forem selecio-nados.

/I seleção dos rios, assim como a oryani-íação c supervisão dos referidos estudos esta-riam. conjuntamente, a cargo da entidade quefor designada pelo Governo brasileiro c do en-te que designe o Governo paraguaio, os quaisadotariam as decisões técnicas e administrati-vas que sc fizessem necessárias.

Caso o Governo brasileiro concorde coma solicitação que acabo de formular, a presen-te nota e a resposta dc Vossa Excelência cons-tituirão um acordo entre os dois Governos.

Aproveito a oportunidade para renovar aVossa Excelência os protestos dc minha maisalta consideração, (assinado) Raul SapenaPastor.

Em resposta é-me grato manifestar a Vos-sa Excelência que o Governo brasileiro concor-da plenamente com a solicitação que lhe c fei-La no documento acima transcrito, estandopronto para prestar ao Governo paraguaio acooperação técnica c financeira a que o mes-mo se refere.

.4 presente nota e a dc Vossa Excelência,a que ora respondo, constituem, assim, acordoentre nossos Goremos.

Aproveito a oportunidade para reiterar aVossa Excelência os protestos da minha maisalta consideração.

Discurso de Silveira

Ao saudar o Chanceler Raul Sapena Pas-tor, o Ministro Azeredo da Silveira disse que"Vossa Excelência chega ao nosso pais no mo-

mento em que, com fé e confiança, nos dedica-mos á obra de construção nacional, cm meioàs notórias dificuldades que oferece a conjun-tura mundial, marcada por conhecidos obstá-culos de natureza econômica e financeira. Es-ses aspectos de inegável atualidade ressaltam,de forma a não deixar dúvidas, a interdepen-dêncla — com igualdade — entre as nações, edemonstram que os objetivos de autarquia eIsolamento, tão decantados, por certas corren-tes do pensamento político, já não se compa-decem com as realidades de nossos dias."

Disse o Chanceler Silveira que "as atitu-des dc compreensão e entendimento são, pois,as únicas que se esperam de nações desejosasdc darem sua contribuição ao estabelecimentode uma sociedade internacional que, exluindo,entre os seus integrantes, toda a preocupaçãode predomínio e toda a ambição de hegemo-nia, seja justa, livre e própera. As relações en-tre o Brasil e o Paraguai, por todos os titulos,representam o exemplo feliz dc uma políticade fraterna colaboração baseada em mútuacompreensão e no firme e decidido propósitode respeitar as peculiaridades nacionais decada pais."

Discurso de Sapena

O Chanceler Raul Sapena Pastor disse emseu discurso que Itaipu não teria sido possívelse não existissem entre os povos brasileiros tparaguaio amistosa solidariedade e fraternacompreensão.

Itaipu — disse o Chanceler — serásempre o mais forte vínculo entre a Repúblicado Paraguai e a República Federativa do Bra-sil. E' que estamos convencidos de que, porperfeitos que sejam os instrumentos jurídicoslavrados, Itaipu só poderá funcionar se, alémda capacidade técnica, administrativa e finan-ceira das partes, o Brasil e o Paraguai contri-buirem com uma amizade real e sincera.

Se, como se afirma, o desenvolvimentoé o caminho da paz — disse o Sr Raul SapenaPastor — podemos estar seguros de que estesnovos instrumentos internacionais — o cimen-to de Itaipu — são fatores indispensáveis paraalcançarmos a paz pela via do progresso.

Com o Presidente

O Chanceler Sapena Pastor recordou, e'msua visita ao Presidente Ernesto Geisel, o pri-meiro acordo celebrado entre o Brasil e o Pa-raguai, em janeiro ide 1956, que possibilitou aconstrução de uma usina no rio Acarai, comum financiamento de 500 mil dólares do Go-verno brasileiro.

Recebido na rampa do Palácio do Planaltopelo chefe do eCrimonial, diplomata Jorge Ri-beiro, o Chanceler Sapena Pastor seguiu dire-to para o gabinete presidencial. Lá eel ficoudurante 15 minutos, conversando com o Presi-dente da República, que chegara 20 minutosantes, e o Embaixador Venceslau Benitez.

O Sr Costa Cavalcanti, presidente da em-presa binacional encarregada da construção deItaipu, foi o último a entrar no gabinete pre-lidencial. Disse o Ministro Costa Cavalcantique a partir de 1976 vai morar em Foz doIguaçu, a fim de acompanhar o desenvolvi-mento da construção da usina.

Com o gabinete tomado por numerosaspessoas, o Chanceler Sapena Pastor revelouque um acordo adicional seria firmado maistarde no Itamarati, a fim dc possibilitar estu-;ios para o aproveitamento energético do AltoParaná e seus afluentes. O Presidente da Repú-blica disse-lhe que esses estudos poderão deter-minar as possibilidades de aproveitamento dorio Paraná de uma maneira mais completa.

Itafyorte Turismo s.a.Av Rio Urânio, 156, coni. 18U1 - Iffibratüí; 294/GI1 CA I. A.Tcls.: 252-5645 - 221-0345 - 224-0595

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o sorriso

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JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 9/1 / 75 ? 1.8 Caderno POLÍTICA E GOVERNO

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Soviéticos desmentem existência Rahin admiten . -t devolver poços e

de cnse no Partido e no Governo 'Moscou e Boston — A

agência Tass desmentiu on-tem os rumores de que estáocorrendo uma luta peloPoder nos alt : escalões doPartido Comunista c'aUnião Soviética. As versõesnesse sentido, que circulamno Ocidente estimuladaspela ausência do secreta-rio-geral L e o n l d Brejnev,foram qualificadas de "In-vencionices."

Simultaneamente novasespeculações surgiram on-tem, desta vez em relaçãoao Primeiro-Ministro AlexelKosslguln, cujo nome nãofigurou na lista de persona-lidades presentes ao enterroda mãe de Brejnev, NataliaDenisovna.BREJNEV APARECE

No noticiário sobre o en-terro, em que consta o no-me do Chefe do GovernoSoviético, a Tass informavaque Brejnev comparecera'às cerimônias fúnebres emcompanhia da mulher e pa-rentes. No cemitério de No-vodevitch, fechado pelasautoridades na hora do en-terro, viu-se apenas o carrode Brejnev, mas as cortinasdo veiculo estavam baixa-das.

Brejnev c Kossiguin,bem como o Presidente daRepública, Nikolai Podgor-ny, foram vistos em públicopela última vez no dia 24 dedezembro passado, durantesessão de encerramento doSoviet Supremo. Dai paracá, desencadeou-se uma on-da de especulações, que au-mentou ao se ter noticia —não oficialmente, mas decertos círculos diplomáticose mesmo soviéticos — deque Erejnev ectá internadonum hospital.

Num regime fechado co-mo o soviético, em que a vi-da de seus dirigentes cmantida na maior discrição,os jornalistas procuram leratentamente os documentose comunicados oficiais, poisqualquer pequena alteraçãono texto pode significarmudanças significativas.

Assim, nada se pôde ob-servar na lista de nomesdos integrantes do ComitêCentral que enviaram pesa-mes a Brejnev. Mas, a au-sência do nome de Kossi-guin da relação dos quecompareceram ao enterroda mãe do principal dirl-gente do pais despertou acuriosidade dos jornalistas,que agora têm mais um mo-tivo para especular a res-peito do que está ocorrendo.

No seu desmentido de on-tem, a Tass não se refere anenhum dirigente. Limita-se a criticar o que chamade "kremlinólogos" que "co-

mo adivinhos, fazem todotipo de profecias, sem ne-nhuma consistência."

A agência ataca especial-mente o ex-correspondentedo jornal francês Le Monde,Jacques Amalric, que, emrecente artigo, previu "mu-

danças na direção" soviéti-ca e assinalou a existênciade uma "instabilidade poli-tica" no pais.ESTABILIDADE POLÍTICA

De Paris, a APP informaque, com base nos informesdos Embaixadores da Fran-ça, Grã-Bretanha, EstadosUnidos e Alemanha Ociden-tal em Moscou, a saúde deBrejnev não é alarmante ea situação politica do diri-gente é estável.

O verdadeiro motivo doadiamento de sua viagemao Oriente Médio foi permi-tir ao Presidente egípcio,Anwar Sadat, esgotar todasas suas possibilidades de ex-piorar a politica de peque-nos passos oferecidos pelosEstados Unidos para solu-clonar a Crise do OrienteMédio.

Os soviéticos — dizem asfontes — se deram conta deque Sadat continua decidi-do a se apoiar na diploma-cia de Henry Kissinger, eseu objetivo prioritário éque a Conferência de Gene-bra sobre a paz no OrienteMédio se reúna antes dopróximo dia 24 de abril.Moscou também consideraessa data como "limite",

pois nessa época vence oprazo para a renovação damissão das forças da ONUno Golan.

Arquivo/Ridiofoto UPI

ii

A visita do Chanceler da República Federal da Alemanha, Helmut Schmidt, em dezembroúltimo, proporcionou as últimas fotografias de Leonid Brejnev e Kossiguin (E) juntos

Os rumores e as doençasHenry Slia/iiro

Correspondente na União Soviética durante 40 anos, atualmente

professor de Jornalismo na Universidade de Wisconsin

Madison, Wisconsin — Emmaio tle 1973, dois ou tres diasantes que o sccrclário-geral doPartido Comunista da União So-viética, Leonid Brejnev, partisseem direção a Washington, esteconcedeu uma entrevista a 11correspondentes norte-america-nos, entre os quais eu me incluía.A reunião foi realizada na saladc conferência do rolitburo c te-ve a duração de três horas.

No encerramento da entre-vista, Iodos os jornalistas se le-vantaram para ir embora. Brej-nev pediu-me que permanecessee levou-me para seu gabinete.Aí, conversamos. A única pes-soa além dc nós que se encontra-va no escritório particular do dl-rigenlc soviético era seu asses-sor dc política externa, Ale-xandrov.

Brejnev começou pedindodesculpas por não ter me conce-dido a entrevista exclusiva quelhe havia pedido havia meses ccom a qual havia concordado.Mencionou outra data um poucovaga, embora soubesse que euvoltaria definitivamente para osEstados Unidos. Eram cerca das2211 30m c a sala dc espera esta-va cheia de membros do Minis-

tério que deveriam avistar-secom clc. Disse que era possívelque tivesse que trabalhar duran-te toda noite.

Perguntou-me sobre minhasaúde. Quando lhe disse que ha-via sofrido uma síncope cardía-ca dois anos antes, disse que sa-bia disso e que também souberaque eu havia me recuperadocompletamente. Depois, sorriu eacentuou: "Quanto a mim, tiveum ataque do coração há 20 anoso veia como estou agora."

Parecia bastante são e maisjovem que os 66 anos que tinha.Na ocasião perguntei-lhe comofazia para evitar que fosse nova-mente atingido por uma defici-encia cardíaca.

— Nada — respondeu. —"Não sofro mais do coração" —disse, acrescentando que não to-mava nenhum remédio.

Anteriormente, eu souberaque Brejnev sofria da ciática c,depois que deixou seu gabinete,falei a respeito com alguns dcseus colaboradores, que confir-máraíri o fato. A doença não oincomoda sempre, mas, quandosurge, sente fortes dores que oobriga a tomar tranqüilizantes.

Quando tem um ataque, fica

cm casa c trabalha ali. Nuncadeixa dc trabalhar, ate quandose encontra oficialmente de fé-rias, que geralmente passa cmYalta.

Brejnev possui uma datchado Governo a aproximadamente20 minutos de Moscou, além dcum apartamento de quatro cô-modos na Capital. Ali recebeu oex-Prcsidente dos Estados Uni-dos Itichard Nixon e recebe comfreqüência as visitas. As infor-mações dão conta dc que se en-contra agora na datcha c nãonum sanatório. É um local ondepassa mais tempo do^que cm seuapartamento de Moscou.

Pelo que sei, Brejnev nãosofre de nenhuma outra doençacrônica. No entanto, cada vezque deixa de comparecer em pú-blico por uma semana, mais oumenos, ou quando não recebe vi-sitantes estrangeiros importan-tes, começam a circular rumoressobre seu estado. Alguns dizemque no momento está sofrendode diversas doenças crônicas —à escolha do repórter — ou queenfrenta dificuldades políticas.

O último rumor que, como dccostume, não foi confirmado, éque está sofrendo de leucemia.

Os motivos de BrejnevThe Economist

Há ama meia dúzia dc boasrazões para que Brejnev cance-lasse a sua primeira visita aoCairo, planejada para 14 docorrente, mas nenhuma delaschega a explicar inteiramente amaneira como agiu. Na vésperade Natal, a imprensa soviética(mas não a egipeiai subitamen-te silenciou a respeito da visitae observadores argutos logo pre-sumiram que ela fora suspensa.No final daquela semana, o Pri-mciro-Ministro egípcio, IsmailFahmij, e o General Gamassy, seunovo Ministro da Guerra, foramchamados a Moscou e na se-gunda-feira anunciou-se seca-mente que "conforme combina-do", Brejnev adiaria suas via-gens. A imprensa do Cairo dizque ele está doente. O que in-triga não é ter-se tomado essadecisão, mas o modo abruptocomo o foi.

De maneira menos drama-tica, Brejnev já cancelara vá-rias visitas anteriores ao Egito,inclusive a planejada para ju-llio de 1974. Em outubro, o Pre-sidente Sadat parecia ter reco-nhecido a lógica de dois fatos:a dificuldade de Kissinger levaros israelenses a darem um novopasso 110 caminho da jmz e arelativa fraqueza do Egito nacorrida dc armas no OrienteMédio. A necessidade de recon-cíliação com a União Soviéticaera transparente. Por isso, eledespachou dois emissários, Fah-my e o General Gamassy (estãoChefe do Estado-Maior), paraMoscou e os soviéticos fizeramuma proposta. O Egito receberiapelo menos parte das armas quedesejava em troca de um com-promisso mais firme âe compa-recer à Conferências de Paz emGenebra; isso, por sua vez, per-mitiria à União Soviética, comoco-presidenle da Conferência,reafirmar sua influência sobreas negociações árabe-israelen-ses. A decisão de Brejnev de irao Cairo em janeiro foi saúda-da como a reafirmação simbó-lica dos laços soviético-egipeios.Egito e União Soviética, escre-veu um editor do Cairo, haviamredescoberto como eram impor-lantes um para o outro.

Até aí, tudo bem, excetopelo comportamento subsequen-

te de Sadat. Embora tivesse, nofinal daquele mês, prometidoaos outros dirigentes árabesreunidos em Rabat, que o Egitoinsistiria cm negociações con-juntas, quase que imediatamen-le depois ele se contradisse, aodeclarar que o Egito continuavainteressado num acerto bilateralprovisório com Israel. Acredita-se que ele lenha externado par-ticularmente as suas dúvidassobre as chances dc Kissinger dcobter um acordo; em público,ele reafirmou sua confiança noSecretário de Estado americano.Os indícios mostram-no vollan-do-se para todas as direções,um pouco mais para a aborda-gem gradual de Kissinger doque para as complexidades deuma confrontação diplomáticaem Genebra.

A outra parte da combina-ção dc outubro — o forneci-mento de armas mais sofistica-das — também não escapou acontrovérsias. Os egípcios que-rem as armas, particularmenteos aviões de combate Mig-23,que os soviéticos mandaram pa-ra a Siria e o Iraque, mas atéagora negaram-se a fornecer aoEgito; os egípcios não queremas armas acompanhadas de as-sesores soviéticos. Em julho de1972, Sadat expulsou os peritosmilitares soviéticos de solo egip-cio, e continua irredutível sobreo seu retomo. Os soviéticos tal-vez tenham suas razões paraquerer seus peritos de volta aoEgito; por outro lado, como sa-lientaram corretamente, de queadianta fornecer armas avan-çadas aos egípcios se eles nãosabem manejá-las?

Há outras queixas, ainda dcmenos peso, contra Sadat: suatendência para uma politicaeconômica mais liberal; a deci-são, sem precedentes, de rece-ber o Xainxá do Irã imediata-mente antes da chegada deBrejnev. Basicamente, todas asqueixas podem ser resumidas navelha, mas ainda verdadeira,acusação de que o Egito trata aUnião Soviética como seu arse-nal, dando pouco coisa cm tro-ca, exceto dinheiro. A grandereconciliação de outubro nãoparece ter mudado nada.

Mas tudo isso já era percep-tivcl antes da véspera de Natal.

No começo de dezembro, Kissin-ger se esforçou para alcançar oi-gum progresso local no Sinai; osisraelenses fizeram uma ofertaque estava muito abaixo dasexpectativas egípcias para lograralguma ação. Mesmo assim, es-sas atitudes preliminares mos-traram a Brejnev, como aos de-mais. em que direção se achavamas grandes esperanças do Egito.Então, por que permitir que odrama fosse engrossando porduas semanas? Uma seqüênciamais tradicional teria sido a dedeixar que a noticia do adia-mento da visita transpirassegradualmente, diluindo assim apublicidade.

Pode ser que algo, até agoradesconhecido, lenha sido a úlli-ma gota dágua e Brejnev agoraesteja farto dc Sadat. A tarefade Kissinger não se tomou maisfácil, como os israelenses vêmdeclarando, e sim mais difícil;um Governo soviético que dese-ja a queda de Sadat poderá em-purrar a Síria para uma guerrapara a qual o Egito não estápreparado. Mas os correspon-dentes em Moscou apontam pa-ra outro fator ligeiramente maisintrigante: a discreta amabilida-de dos anfitriões soviéticos comFahmy e Gamassy. E' possívelque tudo não tenha passado deum bravo disfarce cm público deum ressentimento particular,mas aparentemente não foi essaa impressão. Nem parece, tam-pouco, haver muita base paraoutra desculpa fácil: que Brej-nev está doente demais para fa-zer visitas. ¦

Tudo isso levanta a suspeitade que talvez haja uma certa ra-zão para que Brejnev não se en-contre no Oriente Médio cmmeados de janeiro. Mas qual?Talvez que o reinicio das hoslili-dades.ameaçado para a primave-ra, venha a se concretizar. Podeser que Kissinger esteja maispróximo do que se imagina dealcançar algum progresso juntoaos israelenses. Os árabes podemter mudado de tática. Nenhumadessas alternativas parece pro-vável, mus vale a pena ter-seem mente que quando o Presi-dente Sadat se mostra muitosimples, algumas vezes é quan-do se revela mais máhhoso.

Telaviv e Paris — O Primeiro-Ministro YitzhakRabin anunciou ontem que Israel "está disposto aabandonar quase todo o Sinai", inclusive os poçospetrolíferos de Abu Rodeis e os desflladeiros estra-tégicos de Mitla e Gidi, no caso que "uma paz ver-dadeira" seja alcançada entre o Cairo e Jerusalém.

No entanto, Rabin assinalou que "um dos pon-tos que não será incluído nos territórios eventual-mente devolvidos à República Árabe do Egito éSharm el-Sheikh", na entrada do Golfo dc Akaba.No que se refere a essa localidade, as necessidadesisraelenses "resumem-se em duas palavras: presen-ça e controle", precisou o Primeiro-Ministro,

A saída

Em entrevista ao influente jornal francês LeFigaro, Rabin rejeitou mais uma vez negociar coma Organização de Libertação da Palestina (OLP),afirmando ser impossível "dialogar com uma orga-nização que se nega a admitir a nacionalidadejudia".

"A saída para a crise do Oriente Médio clc ne-nhum modo depende dos palestinos, mas dos Esta-dos árabes. Somente no dia em que estes Estadosaceitarem a existência de uni Estado judeu na re-gião se poderá encontrar uma solução para o pro-blema palestino".

Sobre a Conferência de Genebra, Rabin decla- •

rou: "A experiência nos demonstrou que para queum contexto como o de Genebra possa funcionar énecessário que seja precedido por negociações bila-terais, essencialmente com o Egito. Se fossemos pa-ra Genebra agora, é evidente que nossas respectivasposições seriam inconciliáveis".

Ao avaliar o papel da França no Oriente Mé-dio, o Primeiro-Ministro israelense considerou queeste pais "deseja realizar muito mais do que pode,já que a idéia de que a França possa levar adianteuma politica de superpotência parece-me utópica.Tampouco pode desempenhar um papel de media-dora, depois de ter tomado partido em favor de umdos campos".

Abu Rodeis

Foi a primeira vez que Rabin admitiu publi-camente restituir os poços de Abu Rodeis ao Egi-to Atualmente, esses poços produzem cerca de 6,2milhões de toneladas anuais de petróleo, explora-cios desde 1967 pela companhia estatal israelenseNetiveineft Limited. Tal petróleo aliviaria o orca-mento egípcio em pelo menos 500 milhões de do-lares (CrS 3 bilhões 300 milhões».

As jazidas de Abu Rodeis têm um valor estra-tégico suplementar para ambos os países em casode guerra, já que constituem uma fonte segura deaprovislonamento para a aviação e os blindados.

Ao que parece, para devolver as jazidas petro-líferas, Israel deseja uma declaração de não-beli-gerancia egípcia e garantias norte-americanas defornecimento de petróleo aos israelenses.

Peres e o Líbano

O Ministro da Defesa Israelense, Shlmqh Peres,assinalou que o Libano assumiu uma atitude discre-ta ao decidir, aparentemente, não aceitar a ofertade tropas sirias para defender seu território dosataques clc Israel ao Sul do pais.

Peres fez essa declaração ao visitar a frente dascolinas de Golan, território sírio ocupado. "Adyer-

timos aos libaneses — disse ele — qual seria a nos-sa posição no caso de que tropas sinas penetras-sem no Libano. Se emitirmos um julgamento peloiiuc afirma o comunicado, existe um certo grau dediscrição, embora os sírios mantenham a mesmaposição anterior e nós tenhamos testemunhas cieiiue vários terroristas se infiltraram no Líbano pro-cedentes da Siria".

Sadat revela causa dedivergência com URSS

Beirute — "Até este momento o Eeito não rece-

beu a substituição clc suas perdas em armas sofri-

das na última guerra contra Israel, embora a União

Soviética tenha compensado plenamente há 14 me-

ses as perdas sírias, inclusive antes da trégua", de-

cláirou ontem o Presidente Anwar Sadat.

Em entrevista ao jornal Al Anwar, de Beirute,

Sadat disse ainda: "Quero que todos os árabes sai-

bam que, desde a trégua de outubro de 1973 até ago-

ra, o Egito recebeu dos soviéticos somente algumas

armas compradas e pagas pelo Presidente argelino,Houari Boumediene, e pequenas quantidades dc mu-

nições e peças de reposição".

Problemas

i\lais crise no Kremlin vo "Caderno B'

Segundo o Presidente egípcio, existem três pro-blemas pendentes, no que se refere a armamento,entre o Cairo e Moscou: a substituição das armas

perdidas durante a guerra, o cumprimento de con-

tratos dc compra de armas assinados anteriormen-te, e "fazer frente aos novos conhecimentos em ma-

teria de armas".

Sadat informou que o Chanceler Ismail Fahmy

e o Ministro da Guerra Abdel Chany Gamassy apre-

sentaram esses problemas aos dirigentes soviéticos,em sua recente visita a Moscou, mas o Kremlin

respondeu que poderia apenas satisfazer em parteas necessidades egípcias.

Também sobre as dividas egípcias para com a

União Soviética -- cerca de 4 bilhões de dólares(Cr$ 29 bilhões 600 milhões) — não se chegou a

qualquer acordo. O Egito deseja adiar o pagamentoda dívida, devido as obrigações econômicas impostas

pela guerra de 1973, precisou o Presidente.

Em seguida, Sadat revelou seu descontenta-mento com a "atitude soviética", segundo a qualo adiamento da visita de Brejnev ao Cairo (previs-ta Inicialmente para o próximo dia 15) havia "con-

gelado" todas as questões pendentes entre os dois

paises.Finalmente, interrogado sobre as armas nuclea-

res no Oriente Médio, disse: "É possível que Israeltenha uma bomba atômica ou possa fabricá-la, masse Israel introduzir armas atômicas no Oriente Mé-dio, teremos o direito de procurar c adquirir armasnucleares. Estamos em plenas condições dc contarcom idênticas armas".

Comunicadode Amã exigeJerusalém

Amã, Cairo — O Xainxádo Irã, Reza Pahlevi, e oRei Hussein, da Jordânia,exigiram ontem, em comu-nlcado conjunto, a rcstltui-ção aos árabes do setor ori-ental de Jerusalém, quallfi-cando como "Inaceitável eintolerável" qualquer mu-dança no status dessa par-te da cidade, totalmenteárabe.

Os dois soberanos tam-bém pronunciaram-se a la-

,vor da restauração dos le-gitlmos direitos do povo pa-lestino e de uma retiradaisraelense dos territóriosárabes ocupados em 1967.Após a divulgação do comu-nicado em Amã, o Xainxáviajou para o Cairo, ondeiniciou visita de cinco dias.

O soberano iraniano, queviaja acompanhado da mu-lher, Imperatriz Farah Di-ba, foi calorosamente aco-lhido no Egito.

Bomba mula árabena CisJordânia

Naplusa, Telaviv — Umhomem morreu ontem emNaplusa, na Cisjordaniaocupada, quando aparente-mente tentava armar umacarga explosiva num ba-nheiro próximo à Preíeitu-ra.

Porta-voz das Forças Ar-madas israelenses explicouque o artefato explodiu aonicio-dia (hora local»- Omorto é um árabe residentena Cisjordania e a policiaacha que tinha a bombanas mãos quando esta ex-plndlu.

Brasileiros pedem]>or médico judeuSão Paulo — O departa-

mento para os assuntos dosjudeus da União Soviéticacia Federação Israelita doEstado de São Paulo, emcoordenação com o Institu-to Brasileiro de DireitosHumanos, enviou telegramaao secretário-geral do PCda URSS, Leonid Brejnev,e ao procurador-geral dacidade de Vinnitsa, em quemanifesta a sua preocupa-ção com relação à sortedo médico Michail Stcrncondenado naquela cidade.

O telegrama, assinado pe-lo presidente do InstitutoBrasileiro dc Direitos Hu-manos, Dr Isaac Schufna-gel, foi enviado ao secreta-rio-geral da Comissão In-ternacional de Juristas, emGenebra, e pede a iriterfe-rência da Comissão Inter-nacional de Juristas paraque sejam respeitadas asnormas de salvaguarda dosdireitos humanos, "inclusiverelativos à observação dodireito de recurso e possibi-lidade de indulto."

Michail Stcrn. nasceu em1918 na Ucrânia, tendo feitoseus estudos de Medicinana Faculdade de Vinnitsa,e trabalhado depois da for-matura como médico-chefena administração das es-tações de água, na Kirgui-sia. Em 1973, os filhos do DrStcrn solicitaram autori-zação para emigrar para Is-rael.

Logo a sCguir toda a fa-milia foi objeto de'pressõesde toda espécie que tiveraminicio com a dispensa dosdois filhos de Michail Stcrnclc seus empregos, o arrom-bamento de seu apartamen-to por desconhecidos e de-tenção do Dr Stern sob aacusação de ter aceito su-bomo de seus pacientes evender medicamentos n ocambio negro.

Não podendo comprovaressas acusações, as autori-dades mais tarde acusaramo medico de ter envenenadopacientes seus. O Dr Stern,que há anos sofre de tuber-culose pulmonar, está presocm Vinnitsa desde maio dc1974. Foi condenado no dia30 de dezembro a oito anosde reclusão num campo detrabalhos forçados e aoconfisco de todos os seusbens.

BotswanareconhecePetjuim

Pequim — Botswana, ex-protetorado britânico d eBechuanalandia, que seconverteu em Estado lnde-pendente associado à Com-momvealth e m novembrode 1966, tornou-se o 35? paísafricano a estabelecer re-lações diplomáticas com Pe-quim, segundo anunciou umcomunicado firmado e mNova Iorque pelos represen-tantes permanentes dasduas nações na ONU :Nuang Hua e Thebe DavidMogaml.

A medida assume parti-cular importância ante a po-sição geográfica de Botswa-na, território encravado en-tre a Rodcsia, África do Sule Namíbia.

8 - INTERNACIONAL ¦-2RGIIchÔ JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 D 1." Caderno

Soviéticos desmentem existência Rabin admite |j~£#de crise no Partido e no Governo demkerPTs e Jr='

Moscou e Boston — Aagência Tass desmentiu on-tem os rumores de que estáocorrendo uma luta peloPoder nos alt : escalões doPartido Comunista c"aUnião Soviética. As versõesnesse sentir'-), que circulamno Ocidente estimuladaspela ausência do secreta-rio-geral L e o n 1 d Brejnev,foram qualificadas de "in-vencionlces."

Simultaneamente novasespeculações surgiram on-tem, desta vez em relaçãoao Primeiro-Minlstro AlcxeiKossiguln, cujo nome nãofigurou na lista de persona-lidades presentes ao enterroda mãe de Brejnev, NataliaHenisovna.

BREJNEV AP/"1ECE

No noticiário sobre o en-terro, em que consta o no-me do Chefe do GovernoSoviético, a Tass informavaque Brejnev compareceraàs cerimônias fúnebres emcompanhia da mulher e pa-rentes. No cemitério de No-vodevitch, fechado pelasautoridades na hora do en-terro, viu-se apenas o carrode Brejnev, mas as cortinasdo veiculo estavam baixa-das.

Brejnev e Kossiguin,bem como n Presidente daRepública. Nikolai Podgor-ny. foram vistos em públicopela última vez no •''¦> 24 dedezembro passado, durantesessão d-^ encerramento doSoviet Supremo. Dai paracá, desencadeou-se uma on-da de especulações, que au-inentou ao se ter noticia —não oficialmente, mas decertos círculos diplomáticose mesmo soviéticos — deque Erejnev c;tá internadonum hospital.

Num regime fechado co-mo o soviético, em que a vi-da d e seus dirigentes émantida na maior discrição,os jornalistas procuram leratentamente os documentose comunicados oficiais, poisqualquer pequena alteraçãono texto pode significarmudanças significativas.

Assim, nada se pôde ob-servar na lista de nomesdos integrantes do Co-iiltêCentral que enviaram pesa-mes a Brejnev. Mas, a au-sência do nome de Kossi-guin da relação dos quecompareceram ao enterroda mãe do principal dlrl-gente do pais despertou acuriosidade dos jornalistas,que agora tèm mais um mo-tivo para especular a res-peito do que está ocorrendo.

No seu desmentido de on-tem, a Tass não se refere anenhum dirigente. Limita-se a criticar o que chamade "kremllnólogos" que "co-mo adivinhos, fazem todotipo de profecias, sem ne-nhuma consistência."

Em relação ao terceiromembro da troica, o Presi-dente Nicolai Podgorny, aAgência Tass informou on-tem que ele recebeu emMoscou os Ministros da De-fesa dos paises membros doPacto de Varsóvia, que hojese reúnem na Capital sovié-tica com o comandante daslorças unificadas da organi-zação, o Marechal Ivan Ya-kubovsky.ESTABILIDADE POLÍTICA

De Paris, a AFP informaque, com base nos informesdos Embaixadores da Fran-ça, Grã-Bretanha, EstadosUnidos e Alemanha Ociden-tal em Moscou, a saúde deBrejnev não é alarmante ea situação política do diri-gente é estável.

O verdadeiro motivo doadiamento de sua viagemao Oriente Médio foi permi-

, tir ao Presidente egípcio,Anwar Sadat, esgotar todasas suas possibilidades de ex-piorar a política de peque-nos passos oferecidos pelosEstados Unidos para solu-cionar a Crise do OrienteMédio.

Os soviéticos — dizem asfontes — se deram conta deque Sadat continua decidi-do a se apoiar na diploma-cia de Henry Kissinger, eseu objetivo prioritário éque a Conferência de Gene-bra sobre a paz no OrienteMédio se reúna antes dopróximo dia 24 de abril.Moscou também consideraessa data como "limite",

pois nessa época vence oprazo para a renovação damissão das forças da ONUno Golan.

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A visita do Chanceler da Republica Federal da Alemanha, Helmut Schmidt, em dezembroúltimo, proporcionou as últimas fotografias de Leonid Brejnev e Kossiguin (E) juntos

Os rumores e as doençasi

Henry ShapiroCorrespondente na União Soviética durante 40 anos, atualmente

professor de Jornalismo na Universidade de Wisconsin

Madison, Wisconsin — Emmaio de 1973, dois ou três diasantes que o secretário-geral doPartido Comunista da União So-victica, Leonid Brejnev, partisseem direção a Washington, esteconcedeu uma entrevista a 11correspondentes norte-america-nos, entre os quais eu me incluía.A reunião foi realizada na saladc conferência do Politburo e te-vc a duração de três horas.

No encerramento da entre-vista, todos os jornalistas se le-vantaram para ir embora. Brcj-nev pediu-mc que permanecessec levou-mc para seu gabinete.Aí, conversamos. A única pes-soa alem de nós que se encontra-va no escritório particular do dl-rigente soviético era seu asses-sor dc política externa, Ale-xandrov.

Brejnev começou pedindodesculpas por não ter me conce-dido a entrevista exclusiva quelhe havia pedido havia meses ecom a qual havia concordado.Mencionou outra data um poucovaga, embora soubesse que euvoltaria definitivamente para osEstados Unidos. Eram cerca das2211 30m c a sala de espera esta-va cheia de membros do Minis-

tério que deveriam avistar-secom ele. Disse que era possívelque tivesse que trabalhar duran-te toda noite.

Perguntou-me sobre minhasaúde. Quando lhe disse que ha-via sofrido uma síncope cardia-ca dois anos antes, disse que sa-bia disso e que também souberaque eu havia me recuperadocompletamente. Depois, sorriu eacentuou: "Quanto a mim, tiveum ataque do coração há 20 anose veja como estou agora."

Parecia bastante são e maisjovem que os 66 anos que tinha.Na ocasião perguntci-lhc comofazia para evitar que fosse nova-mente atingido por uma defici-ência cardíaca.

— Nada — respondeu. —"Não sofro mais do coração" —disse, acrescentando que não lo-mava nenhum remédio.

Anteriormente, eu souberaque Brejnev sofria da ciática e,depois que deixou seu gabinete,falei a respeito com alguns deseus colaboradores, que confir-maram o fato. A doença não oincomoda sempre, mas, quandosurge, sente fortes dores que oobriga a tomar tranqüilizantes.

Quando tem um ataque, fica

cm casa c trabalha ali. Nuncadeixa dc trabalhar, até quandose encontra oficialmente dc fé-rias, que geralmente passa emYalta.

Brejnev possui uma datchado Governo a aproximadamente20 minutos de Moscou, além deum apartamento de quatro cô-modos na Capital. Ali recebeu oex-Prcsidente dos Estados Uni-dos Richard Nixon e recebe comfreqüência as visitas. As infor-inações dão conta de que se en-contra agora na datcha e nãonum sanatório. í: um local ondepassa mais tempo do que em seuapartamento de Moscou.

Pelo que sei, Brejnev nãosofre de nenhuma outra doençacrônica. No entanto, cada vezque deixa dc comparecer em pú-blico por uma semana, mais oumenos, ou quando não recebe vi-sitantes estrangeiros importan-tes, começam a circular rumoressobre seu estado. Alguns dizemque no momento está sofrendocie diversas doenças crônicas —à escolha do repórter — ou queenfrenta dificuldades políticas.

O último rumor que, como dccostume, não foi confirmado, éque está sofrendo de leucemia.

Os motivos de BrejnevThe Economist

Há uma meia dúzia de boasrazões para que Brejnev cance-lasse a sua primeira visita aoCairo, planejada para 14 docorrente, mas nenhuma delaschega a explicar inteiramente amaneira como agiu. Na vésperade Natal, a imprensa soviética(mas não a egípcia) subitamen-le silenciou a respeito da visitae observadores argutos logo pre-sumiram que ela fora suspensa.No final daquela semana, o Pri-meiro-Ministro egípcio, IsmailFahmy, e o General Gamassy, seunovo Ministro da Guerra, foramchamados a Moscou e na se-gunda-feira anunciou-se seca-mente que "conforme combina-do", Brejnev adiaria suas via-gens. A imprensa do Cairo dizque ele está doente. O que in-triga não é ter-se tomado essadecisão, mas o modo abruptocomo o Joi.

De maneira menos drama-tica, Brejnev já cancelara vã-rias visitas anteriores ao Egito,inclusive a planejada para ju-lho de 1974. Em outubro, o Pre-sidente Sadat parecia ter reco-nhecido a lógica de dois fatos:a dificuldade de Kissinger levaros israelenses a darem um novopasso no caminho da paz e arelativa fraqueza do Egito nacorrida de armas no OrienteMédio. A necessidade de recon-ciliação com a União Soviéticaera transparente. Por isso, eledespachou dois emissários, Fah-my e o General Gamassy (estãoChefe do Estâdo-Maior), paraMoscou e os soviéticos fizeramuma proposta. O Egito receberiapelo menos parte das armas quedesejava cm troca de um com-promisso mais firme de compa-recer à Conferências de Paz emGenebra; isso, por sua vez, per-mitiria à União Soviética, comoco-presidente da Conferência,reafirmar sua Influência sobreas negociações árabe-israelen-ses. A decisão de Brejnev de irao Cairo em janeiro foi saúda-da como a reafirmação simbô-lica dos laços soviétíco-egipeios.Egito e União Soviética, escre-veu um editor do Cairo, haviamredescoberlo como eram impor-tantes um para o outro.

Até ai, tudo bem, excetopelo comportamento subsequen-

te, de Sadat. Embora tivesse, nofinal daquele mês, prometidoaos outros dirigentes árabesreunidos em Rabat. que o Egitoinsistiria em negociações con-juntas, quase que imediatamen-te depois ele se contradisse, aodeclarar que o Egito continuavainteressado num acerto bilateralprovisório com Israel. Acredita-se que ele tenha externado par-ticularmente as suas dúvidassobre as chances de Kissinger deobter um acordo; em público,ele reafirmou sua confiança noSecretário de Estado americano.Os indícios mostram-no voltan-do-sc para todas as direções,um pouco mais para a aborda-gem gradual de Kissinger doque para as complexidades deuma confrontação diplomáticaem Genebra.

A outra parte da combina-ção de outubro — o forneci-mento de armas mais sofistica-das — também não escapou acontrovérsias. Os egípcios que-rem as armas, particularmenteos aviões de combate Mig-23,que os soviéticos mandaram pa-ra a Síria e o Iraque, mas atéagora negaram-se a fornecer aoEgito; os egípcios não queremas armas acompanhadas de as-sesores soviéticos. Em julho dc1972, Sadat expulsou os peritosmilitares soviéticos de solo egip-cio, e continua irredutível sobreo seu retorno. Os soviéticos tal-vez tenham suas razões paraquerer seus peritos de volta aoEgito; por outro lado, como sa-lientaram corretamente, de queadianta fornecer armas avan-çadas aos egípcios se eles nãosabem manejá-las?

Há outras queixas, ainda dcmenos peso, contra Sadat: suatendência para uma políticaeconômica mais liberal; a deci-são, sem precedentes, de rece-ber o Xainxá do Irã imediata-mente antes da chegada deBrejnev. Basicamente, todas asqueixas podem ser resumidas navelha, mas ainda verdadeira,acusação de que o Egito trata aUnião Soviética como seu arse-nal, dando pouco coisa em tro-ca. exceto dinheiro. A grandereconciliação de outubro nãoparece ter mudado nada.

Mas tudo isso já era percep-tivel antes da véspera dc Natal.

No começo de dezembro, Kissin-ger se esforçou para alcançar al-gum progresso local no Sinai; osisraelenses fizeram uma ofertaque estava muito abaixo dasexpectativas egípcias para lograralguma ação. Mesmo assim, cs-sas atitudes preliminares mos-traram a Brejnev. como aos de-mais, em que direção se achavamas grandes esperanças do Egito.Então, por que permitir que odrama fosse engrossando porduas semanas? Uma seqüênciamais tradicional teria sido a dedeixar que a notícia do adia-mento da visita transpirassegradualmente, diluindo assim apublicidade.

Pode ser que algo, até agoradesconhecido, tenha sido a úlli-ma gota dágua e Brejnev agoraesteja farto de Sadat. A tare) ade Kissinger não se tornou maisfácil, como os israelenses vêmdeclarando, e sim mais dificil;um Governo soviético que dese-ja a queda de Sadat poderá em-purrar a Siria para uvia guerrapara a qual o Egito não estápreparado. Mas os correspon-dentes em Moscou apontam pa-ra outro fator ligeiramente maisintrigante: a discreta ainabilidu-de dos anfitriões soviéticos comFahmy e Gamassy. E' possívelque tudo não tenha passado dcum bravo disfarce em público dcum ressentimento particular,mas aparentemente não joi essaa impressão. Nem parece, tam-pouco, haver muita base paraoutra desculpa fácil: que Brcj-nev está doente demais para fa-zer visitas.

Tudo isso levanta a suspeitadc que talvez haja uma certa ra-zão para que Brejnev não se en-contre no Oriente Médio emmeados de janeiro. Mas qual?Talvez que o reinicio das hostili-dades.ameaçado para a primave-ra, venha a se concretizar. Podeser que Kissinger esteja maispróximo do que se imagina dcalcançar algum progresso juntoaos israelenses. Os árabes podemter mudado de tática. Nenhumadessas alternativas parece pro-vável, mas vale a pena ter-seem mente que quando o Presi-dente Sadat se mostra muitosimples, algumas vezes é quan-do se revela mais manhoso.

Mais crise no Kremlin no ''Caderno lf

passos ao EgitoTelaviv e Paris — O Primeiro-Minlstro Yitzhak

Rabln anunciou ontem que Israel "está disposto aabandonar quase todo o Sinal", Inclusive os poçospetrolíferos de Abu Rodeis e os desflladelros estra-téglcos de Mltla e Gldl, no caso que "uma paz ver-dadelra" seja alcançada entre o Cairo e Jerusalém.

No entanto, Rabln assinalou que "um dos pon-.tos que não será Incluído nos territórios eventual-mente devolvidos à República Árabe do Egito éShárm el-Sheikh", na entrada do Golfo de Akaba.No que se refere a essa localidade, as necessidadesisraelenses "resumem-se em duas palavras: presen-ça e controle", precisou o Primeiro-Minlstro.

A saídaEm entrevista ao influente jornal francês Le

Figaro, Rabin rejeitou mais uma vez negociar coma Organização de Libertação da Palestina (OLP),afirmando ser impossível "dialogar com uma orga-nizacão que se nega a admitir a nacionalidadejudia".

"A saída para a crise do Oriente Médio de nc-nhum modo depende dos palestinos, mas dos Esta-dos árabes. Somente no dia em que estes Estadosaceitarem a existência de um Estado judeu na re-gião se poderá encontrar uma solução para o pro-blema palestino".

Sobre a Conferência de Genebra, Rabin decla-rou: "A experiência nos demonstrou que para queum contexto como o de Genebra possa funcionar énecessário que seja precedido por negociações bila-terais, essencialmente com o Egito. Se fôssemos pa-ra Genebra agora, é evidente que nossas respectivasposições seriam inconciliáveis".

Ao avaliar o papel da França no Oriente Mé-dio, o Primelro-Ministro israelense considerou queeste pais "deseja realizar muito mais do que pode,já que a idéia de que a França possa levar adianteuma política de superpotência parece-me utópica.Tampouco pode desempenhar um papel de media-dora, depois de ter tomado partido em favor de umdos campos".

Abu RodeisFoi a primeira vez que Rabin admitiu publi-

camente restituir os poços de Abu Rodeis ao Egi-to. Atualmente, esses poços produzem cerca de 6,2milhões de toneladas anuais de petróleo, explora-dos desde 1967 pela companhia estatal israelenseNctiveineft Limited. Tal petróleo aliviaria o orça-mento egípcio em pelo menos 500 milhões de do-lares (CrS 3 bilhões 300 milhõesl.

As jazidas de Abu Rodeis têm um valor estra-tégico suplementar para ambos os paises em casode guerra, já que constituem uma fonte segura deaprovisionamento para a aviação e os blindados.

Ao que parece, para devolver as jazidas petro-liferas, Israel deseja uma declaração de não-beli-geranefa egípcia e garantias norte-americanas defornecimento de petróleo aos israelenses.

Peres e o Líbano

O Ministro da Defesa israelense, Shimon Peres,assinalou que o Líbano assumiu uma atitude discre-ta ao decidir, aparentemente, não aceitar a ofertade tropas sírias para defender seu território dosataques de Israel ao Sul do país.

Peres fez essa declaração ao visitar a frente dascolinas de Golan, território sírio ocupado. "Adver-timos aos libaneses — disse ele — qual seria a nos-sa posição no caso de que tropas sirias penetras-sem no'Líbano. Se emitirmos um julgamento peloque afirma o comunicado, existe um certo grau dediscrição, embora os sírios mantenham a mesmaposição anterior e nós tenhamos testemunhas deque vários terroristas se infiltraram no Líbano pro-cedentes da Siria".

Sadat revela causa dedivergência com URSS

Beirute — "Até este momento o Egito não rece-beu a substituição de suas perdas em armas sofri-das na última guerra contra Israel, embora a UniãoSoviética tenha compensado plenamente há 14 me-ses as perdas sirias, inclusive antes da trégua", de-clarou ontem o Presidente Anwar Sadat.

Em entrevista ao jornal Al Anwar, de Beirute,Sadat disse ainda: "Quero que todos os árabes sai-bam que, desde a trégua de outubro de 1973 até ago-ra, o Egito recebeu dos soviéticos somente algumasarmas compradas e pagas pelo Presidente argelino,Houari Boumediene, c pequenas quantidades de mu-nições e peças de reposição".

Problemas

Segundo o Presidente egípcio, existem três pro-blemas pendentes, no que se refere a armamento,entre o Cairo e Moscou: a substituição das armasperdidas durante a guerra, o cumprimento de con-tratos de compra de armas assinados anteriormen-te, e "fazer írente aos novos conhecimentos em ma-teria de armas".

Sadat Informou que o Chanceler Ismail Fahmye o Ministro da Guerra Abdel Chany Gamassy apre-sentaram esses problemas aos dirigentes soviéticos,em sua recente visita a Moscou, mas o Kremlinrespondeu que poderia apenas satisfazer cm parteas necessidades egípcias.

Também sobre as dividas egípcias para com aUnião Soviética — cerca de 4 bilhões de dólarestCr$ 29 bilhões 600 milhões) — não se chegou aqualquer acordo. O Egito deseja adiar o pagamentoda divida, devido as obrigações econômicas Impostaspela guerra de 1973, precisou o Presidente.

Em seguida, Sadat revelou seu descontenta-mento com a "atitude soviética", segundo a qualo adiamento da visita de Brejnev ao Cairo (previs-ta inicialmente para o próximo dia 15) havia "con-

gelado" todas as questões pendentes entre os doispaises.

Finalmente, Interrogado sobre as armas nuclca-res no Oriente Médio, disse: "É possível que Israeltenha uma bomba atômica ou possa fabricá-la, masse Israel introduzir armas atômicas no Oriente Mé-dio, teremos o direito de procurar e adquirir armasnucleares. Estamos cm plenas condições de contarcom idênticas armas".

Amã, Cairo — O Xainxftdo Irã, Reza Pahlevl, c oRei Hussein, da Jordânia,exigiram ontem, em comu-nicado conjunto, a restitul-ção aos árabes do setor ori-ental de Jerusalém, quallfl-canelo como "inaceitável eintolerável" qualquer mu-dança no stalus dessa par-te da cidade, totalmenteárabe.

Os dois .soberanos tam-bém pronuneiaram-sc a ta-vor da restauração dos le-gitimos direitos do povo pa-lestino e de uma retiradaisraelense dos territóriosárabes ocupados em 1967.Após a divulgação do comu-nicado em Amã, o Xainxáviajou para o Cairo, ondeiniciou visita de cinco dias.

O soberano iraniano, queviaja acompanhado da mu-lher, Imperatriz Farah Di-ba, foi calorosamente aco-lhiclo no Egito.

Bomba mala árabena Cisjordania

Naplusa, Telaviv — Umhomem morreu ontem emNaplusa, na Cisjordaniaocupada, quando aparente-mente tentava armar umacarga explosiva num ba-nheiro próximo à Prefeitu-ra.

Porta-voz das Forças Ar-madas israelenses explicouque o artefato explodiu aomeio-dia lhora locali- Omorto c um árabe residentena Cisjordania e a policiaacha que tinha a bombanas mãos quando esta ex-plodiu.

Brasileiros pedempor médico judeuSão Paulo — O departa-

mento para os assuntos dosjudeus da União Soviéticada Federação Israelita doEstado dc São Paulo, emcoordenação com o Institu-to Brasileiro de DireitosHumanos, enviou telegramaao secretário-geral do PCda URSS, Leonid Brejnev.e ao procurador-geral dacidade de Vinnitsa, em quemanifesta a sua preocupa-cão com relação ã sortedo médico Michail Sterncondenado naquela cidade.

O telegrama, assinado pe-Io presidente do InstitutoBrasileiro de Direitos Hu-manos, Dr Isaac Schufna-gel, foi enviado ao secreta-rio-geral da Comissão In-ternacional de Juristas, emGenebra, e pede a interíc-rència da Comissão Inter-nacional dc Juristas púrs,que sejam respeitadas asnormas de salvaguarda dosdireitos humanos, "inclusiverelativos à observação dodireito de recurso c possibi-lidade de indulto."

Michail Stern, nasceu em1918 na Ucrânia, tendo feitoseus estudos de Medicinana Faculdade de Vinnitsa, 9ei trabalhado depois da for-matura como médico-chefena administração das es-tações de água, na Kirgui-sia. Em 1973, os filhos do DrStern solicitaram autori-zação para emigrar para Is-rael.

Logo a seguir toda a fa-milla foi .objeto de pressõesde toda espécie que tiveraminicio com a dispensa dosdois filhos de Michail Sternde seus empregos, o arrom-bamento de seu apartamen-to por desconhecidos e de-tenção do Dr Stern sob aacusação de ter aceito su-borno de seus pacientes evender medicamentes n ocambio negro.

Não podendo comprovaressas acusações, as autori-dades mais tarde acusaramo médico de ter envenenadopacientes seus. O Dr Stern,que há anos sofre de tuber-culose pulmonar, está presoem Vinnitsa desde maio dc1974. Foi condenado no dia30 de dezembro a oito anosde reclusão num campo detrabalhos forçados c aoconfisco de todos os seusbens.

BotswanareconhecePequim

Pequim — Botswana, ex-protetorado britânico d eBechuanalanclia, que seconverteu em Estado inde-pendente associado à Com-monwcalth e m novembrode 1966, tornou-se o 35° paisafricano a estabelecer rc-lações diplomáticas com Pe-qulrri, segundo anunciou umcomunicado firmado e mNova Iorque pelos represen-tantes permanentes dasduas nações na ONU:Nuang Hua c Thebe DavidMogaml.

A medida assume parti-cular importância ante a po-sição geográfica de Botswa-'na, território encravado en-tre a Rodésia, África do Sul'e Namíbia.

JORNAl DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 Cl 1.* CadernoAMÉRICAS

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Montonerosseqüestramindustrial

Buenos Aires — O movi-mento guerrilheiro Monto-ncros-peronistas de esquer-da. seqüestrou ontem o In-dustrial Rodolfo Snurnler.gerente de uma fábrica depeças de automóveis, parasubmetê-lo a "julgamentorevolucionário", devido aotratamento dispensado pelaempresa aos empresados.

Segundo a agência Noti-cias Argentinas, a emprssade Sauinier manteve recen-temente um conflito com' seu pessoal. O Industrial foiseqüestrado por vários lio-meris que interceptaramseu carro na localidade deVilla Elisa, a 50 quilômetros' a Sudeste de Buenos Aires.No local deixaram panfletosidentificando-se como mon-toncros.

Este é o primeiro seques-tro do ano na Argentina,onde os montoneros, que háquatro meses passaram àclandestinidade, depois deromper com o Governo deMaria Esteia Maitinez de

.. Peron, mantém cativos osirmãos Juan c Jorge Bom,diretores da empresa Bungey Born, a terceira da Ame-rica Latina.

Borclaberrynomeia novoMinistro

Montevidéu — O advoga-do Daniel Darracq, de 47anos e tendência moderada,foi nomeado Ministro daEducação em substituição aEdmundo Narancio, inespe-radamente destituído naterça-feira, devido à criseeducacional do pais, conse-quêncla das medidas adota-das pelo ex-Ministro.

Acredita-se que Darracq,membro de um setor cola-boracionista do Partido Na-cional, modificará a equipeeducacional, impondo novaorientação ao ensino, emsubstituição à "linha dura"de Narancio.

Embora as razões para adestituição ainda não te-nham sido reveladas oficial-mente, sabe-se que Naran-cio provocou tais di-vergências com professo-res, estudantes e até a Igre-ja, que o Presidente JuanMaria Bordabcrry, pressio-nado pelos setores católicos,não pôde resistir.

Jornalistapermanececomo refém

• ••¦ Lima — A população deLamas, capital da provínciado mesmo nome situada naA m azõnia peruana, man-tém seqüestrado, pelo ter-ceiro dia consecutivo, o che-fe de redação do jornal Ex-presso, de Lima, FranciscoLanda, e reafirma e.ue elesó será devolvido quando asautoridades ouvirem suas

' reivindicações.Landa, que estava e m

missão especial no Leste pe-mano, está retido na sededo Conselho provincial. Por-

. . ta-vozes do jornal Kxpresso

... informaram que seu dire-...tor, Alberto Ruiz Eldredgc,

..ex-Embaixador peruano noBrasil, partiu para a região,a fim de negociar a liber-tação do jornalista.

Em Lima, a Federação deJornalistas do Peru, uma

• das facções em que está di-"'¦'•vidida a categoria, emitiu

comu nicado expressandoque se sente profundamen-

¦•te traumatizada com a ati-"tude da população de La-¦ • mas, considerando-a "uma

medida de pressão."¦•• As principais reclamaçõesda população, cerca de 10

•• mil habitantes, se referemaos serviços de eletricidade,água, assistência sanitária ehospitalar, estradas e apoiotécnico.

OEA debate lei Três condenadosdo comércio na de Watergate têm

próxima semana penas reduzidas

Nixon é homem da paz para URSS

Washington, Caracas, Bogotá, Lima —- Paraestudar, a pedido da Venezuela e do Equador, asdisposições restritivas da Lei de Comercio Exteriornorte-americana — que ameaçam envolver em gra-ve crise as relações entre os Estados Unidos e aAmérica Latina — o Conselho Político da Organi-zação dos Estados Americanos (OEA) vai-se reunirem sessão especial provavelmente no final da pró-xima semana.

A nova legislação norte-american* "é uma leique atenta contra o que deveriam ser as boas re-lações comerciais entre os Estados Unidos e os de-mais paises do Hemisfério", afirmou o Embaixadorda Venezuela na ONU. José Maria-Míichln. Por suavez, o representante dos Estados Unidos, WilliamMailliard. disse que Washington está interessadoem discutir os alcances da Lei de Comercio Extc-rior.

Ato de agressão

A questão da nova Lei de Comercio Exteriornorte-americana — considerada discriminatória pe-Ia América Latina e que, entre outras medidas, ex-clui do tratamento preferencial o bloco dos paisesprodutores de petróleo (afetando, na região, a Ve-nezuela e o Equador) — irrompeu há poucos dias,logo após a aprovação da legislação pelo Congressodos Estados Unidos.

O Presidente da Venezuela, Carlos Andrez Pe-rez, enviou mensagens a todos os Chefes de Estadoda América Latina, convidando-os a convocar umasessão especial da OEA antes da terceira fase dapolitica do "novo diálogo", que será realizada coma conferência de Chanceleres, programada paramarço em Buenos Aires.

Por outro lado, o Governo venezuelano revelouque reconsideraria .sua decisão de náo comparecerá conferência de Chanceleres, que terá a participa-ção de Kissinger, se os Estados Unidas revogarem anova Lei de Comércio Exterior. Enquanto isso, oPresidente da Colômbia, Alfonso Lopez Michelsen,negou ontem a presença de seu pais á reunião deBuenos Aires. Lopez disse que não se deve substi-tuir a OEA por "diálogos" e acrescentou:"A posição colombiana é uma posição de equi-libriò em defesa da OEA, para que não se rompamos compromissos além dos que já estão rompendoos outros sócios do sistema, que se apresentam co-mo campeões das sanções contra Cuba. sem pre-juízo, no entanto, de burlá-las através das empre-sas multinacionais".

Nova entidade

O Panamá propôs ontem uma profunda refor-ma da estrutura formal da OEA. inclusive a cria-cão de uma nova entidade administrativa autôno-ma, com sede fora dos Estados Unidos. A OEA es-tuda atualmente a reforma de sua carta, bem comodo Tratado Interamericano de Assistência Reci-proca (TIARi, tarefa encomendada á Comissão Es-pecial de Estudo do Sistema Interamericano(CEESIi.

Criada pela terceira Assembléia-Geral da OEA,em abril de 1973. a CEESI iniciou ontem em Wash-Ington sua quinta e, provavelmente, última fase detrabalhos e deverá dar aos Governos integrantesdá OEA um informe sobre o andamento dos seusestudos até 15 de fevereiro próximo.

Quanto aos aspectos estruturais da OEA, o Pa-namá sugeriu que a Secretaria-Geral se limite aoestrito cumprimento das obrigações que lhe sãoatribuídas pela carta do organismo e que a Assem-bléia-Geral proceda á criação de uma entidade quese dedique exclusivamente à execução dos progra-mas e projetos que estão agora a cargo da Secre-tana-Geral e dos que forem aprovados no futuropelos órgãos deliberativos da OEA.

Ainda com relação ao processo de reforma dosistema interamericano, informou-se ontem cmWashington que o Embaixador dos Estados Unidosna OEA, William Mailliard, fará neste fim de se-mana uma viagem oficial à Argentina, Chile, Perue Colômbia. O Departamento de Estado esclareceuque a viagem de Mailliard náo está relacionadacom a visita que Kissinger pretende realizar à Ame-rica Latina.

Divulgou-se também1 em Washington que o Se-cretário de Estado procurará reduzir o impacto ne-gativo provocado pela Lei de Comércio Exterior.Kissinger fará uma "interpretação" das cláusulasdiscriminatórias durante reuniões "informais" comintegrantes influentes do Congresso dos EstadosUnidos. O Governo norte-americano, por sua vez,informou ontem oficialmente á OEA sua decisão deintervir perante o Congresso para atenuar os efei-tos negativos da lei.

Ameaça de caos

O diálogo da América Latina com o Secretáriode Estado Henry Kissinger pode

"não apenas criarconfusão, como ainda levar-nos ao caos", declarouontem o Embaixador do Peru, Luis Alvarffüo, ao as-sumir a presidência do Conselho da OEA. Alvaradoindicou que os paises da América Latina, à procurade solução para os seus problemas, "não devem re-correr a procedimentos oficiosos ou criar mecanis-mos fora do sistema, que carecem da força contra-tual" da carta da OEA.

O pronunciamento de Alvarado constitui maisuma ameaça ao sucesso do terceiro encontro deKissinger com os Chanceleres da América Latina,em Buenos Aires. Sobre essa reunião, o Ministrodo Exterior do México, Emilio Rabasa, afirmouontem que "lamentava muito" a decisão de váriospaíses latino-americanos em dela não participar.

Washington — O JuizJohn Sirlca reduziu as sen-tenças de prisão para otempo já cumprido de trêsimportantes réus do escan-dalo de Watergate: JohnDean III, Jeb Stuart Ma-gruder e Hcrbert Kalmba-ch, que deverão ser liberta-dos imediatamente segundoum porta-voz do TribunalFederal.

O Secretário de Imprensada Casa Branca, Ron Nes-sen, consultado sobre a de-cisão de Slrica, afirmou queo Presidente Gcrald Fordnão teve conhecimento an-tecipado da medida, salien-tando não ter comentáriosa fazer no momento. O Juizfederal não especificou asrazões para a redução dassentenças, ao assinar a or-dem de libertação dos réus.

Moscou — O mais recente volume dagrande enciclopédia soviética trata Ri-chaid Nixon gentilmente, mas naomenciona o Prêmio Nobel conquistadopor Alexander Soljenitzyn.

O volume 18 da enciclopédia, pu-bllcada esta semana, refere-se tambémà cidade de Nova Iorque com maiorbrandura do que o fez no volume cor-respondente anterior, que foi publicadoem 1954. O novo volume também restau-ra uma referência a Leon Trotsky, ex-pllca a op-arte sem crítica e oferece des-crlções relativamente amenas dos trêsprincipais jornais de Nova Iorque.

Ordens de comutação

ASCENSÃO EQUEDADOTERRORISMO.Durante meses, nos listados Uni- idos. um bando de lunáticos que j- se intitulavam "Exército Simbio- ,nós de Libertação" ocupou as ]manchetes dós jornais do mundo ;inteiro com o' seqüestro de Patrí- \Cia llearsl, herdeira de milhões'. |Seleções deste mès investiga co-¦'mo lüdp isso pôde ter acontecido,E analisa todas as perspectivaspara ó fuluro dos tetrorislas. Jáesla nas bancas a sua Seleções doReiuler's Diucst - u prazer de ler.

DR. GILVAN TORRESUrologia - Oocnças geníto-urináriai

- PerturbicÒcs lüxuais — Pré-nupci.ilCRCMCG 60?. Av. Rio Branco, 156

il. 913 - líl.j 242-I07I.

Em suas breves ordens decomutação, John Slrica de-clavott: "Considerando amoção dos réus para a re-dução da sentença, que sejareduzida para o tempo jácumprido."

Dean preencheu seu íor-mulário de redução de sen-tença a 2 de dezembro, Ma-gruder cm 18 de setembroc Kalmbach a 9 de outubro,sob a norma 35 dos regula-mentos federais sobre pro-cedimentos jurídicos. A soli-citação foi feita após operdão concedido ao ex-Pre-sidente Richard Nixon porGcrald Ford.

John Dean III, ex-asses-sor de Nixon, transformou-se em seu principal acusa-dor quando o caso Waterga-te começou a se tornar dedomínio público. Declarou-se culpado da acusação deassociação ilícita para aobstrução da Justiça e paraprejudicar os Estados Uni-dos, a 19 de outubro de1973. Foi condenado de uma quatro anos de prisão a2 de agosto passado, Ingres-sando na penitenciária a 3de setembro.

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Grandes modificações foram introduzidas na le-Cislação que cuida da matéria; Todas as empresas devemobservar as disposições legais, obílgárido-se a oferecerà tributação a manutenção negativa, de acordo comos limites estabelecidos, podendo optar pela dedutibl-lidade, quando se tratar de manutenção positiva, ob-servadas ns limitações legais. A contabilização de cor-reçõès monetárias e de variações cambiais, no casode'dividas ativas ou passivas, eoneeta-se com o me-,canismò de apuração dá manutenção do capital de giro.

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Jeb Stuart Magruder, ex-vice-diretor da C o m i s s ã opara Reeleição de Nixon, nodia 16 de agosto de 1973 de-clarou-se culpado das mes-mas acusações formuladascontra Dean. Condenado àpena de 10 meses a quatroanos de prisão a 21 de maiode 1974, começou a cum-pri-la no dia 4 cie junho.

Hcrbert Kalmbach, ex-ad-vogado pessoal do ex-Presl-ciente, admitiu sua culpa deuma acusação de violaçãoda lei contra ações corrup-tas em 25 de fevereiro doano passado, bem como deter prometido uma Embal-xada em troca de uma con-tribuição de 100 mil dólaresiCrS740 mil). Foi condena-do a 17 de junho de seis a18 meses de prisão e ao pa-gamento de multa de 10 mildólares iCr$74 mil), ini-ciando o cumprimento dacondenação a lv de julho.

Os três testemunharamno julgamento de John Mit-chell, H. R. Haldeman, JohnD. Erlichamn e Robert C.Mardian, considerados cul-pados de tentar encobrir oescândalo.

Kissüigér lula pormais flexibilidade

Bernnrd Gwerlztnaiido The New York Time>

Washington — O Secreta-rio de Estado Hcnry Kissin-ger disse a seus mais inti-mos assessores que desejafazer "um es/orço maciço"nas próximas semanas emeses para persuadir oCongresso a lhe dar maiorflexibilidade e pôr fim aoque considera uma inter/e-rencia indevida n a exe-cução da politica externa.

Kissinger deu instruçõesàs autoridades do Departa-mento de Estado para queorganizem reuniões com oslideres e novos membros do94° Congresso, na próximasemana, c comecem o tra-balho preliminar de um im-portante discurso no qualapelará para que o Con-gresso evite legislar impou-do restrições especificas deordem politica.

CríticasReiteradas vezes ele afir-

mou que o último Congressorestringiu severamente acapacidade da adminis-tração de agir em áreascruciais, inclusive a UniãoSoviética. Indochina. Amé-rica Latina e MediterrâneoOriental.

Nos últimos anos. porcausa em grande parte dodesencanto com o envolvi-mento de várias adminis-trações na Indochina, oCongresso começou a legis-lar cada vez mais na áreade política externa. Emparticular, o 93° Congresso,cujo mandato e x p i rou,aprovou numerosas diretri-zes contra a vontade da ad-ministração.

Algumas das Resoluções,tais como a que proibiu aju-da militar ao Governo mili-tar do Chile, foram toma-das para demonstrar apreocupação do Congressopelos direitos hum anos .

Muitos membros do Con-gresso acreditam que Kis-sínger tem se m os l r adomuito disposto a apoiar di-iadurds sem indagar a ma-neira como seu poro é tra-tado.

Mas, além de assuntos es-pacíficos, vários membrosdo Congresso nos últimosmeses começurum a criticarKissinger. marcando o fimdo que era considerado co-mo uma lua-de-mel no Ca-pitólio. Eles não estão sutis-jeitos com o que co.isic.e-ram como uma tendênciasua, de dar como falo con-sumudo a aprovação doCongresso. Sua puíxão porsegredo em negociações es-tendeu-se aos esclarecimen-los prestados aos membrosdo Congresso, geralmentecom apenas as lideranças eas comissões de RelaçõesExteriores do Senado e daCâmara, sabendo o que es-tava acontecendo.

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11)54. O volume de 032 páginas, trataNixon como se tlves.se tido uma cavtei-ra política um tanto formal pnra tiífíPresidente americano. Não menciona o•ardoroso anticomunismo dos anos deformação política e observa que ele con-seguiu "uma mudança positiva" nas re-laçòe.s soviétlco-americanas. O fim doverbete sobre Nixon diz simplesmenteque, em 0 de agosto de 1974. "por forçade circunstancias políticas Internas, re-laclonadas com o chamado caso Water-gate, ele renunciou".

Trotsky, que fora expurgado do re-conhecimento oficial soviético por JosefStálin e jamais fora reabilitado, não eramencionado na edição anterior como umparticipante-chave no Importante Cem-gresso do Partido Comunista, cm 1922.No novo volume, afirma-se que ele apre-sentou um relatório sobre o ExércitoVermelho, que chefiava.

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JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 9/1/75 |J 1.° Caderno ¦¦2*Clichô AMÉRICAS

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Montonerosseqüestramindustrial

Buenos Aires — O movi-mento guerrilheiro Monto-neros-peronistas de csquer-da. seqüestrou ontem o in-dustria) Rodolfo Saurnler,gerente de uma fábrica depecas de automóveis, parasubmetê-lo a "julgamentorevolucionário", devido aotratamento dispensado pelaempresa aos empresários.

Segundo a agência Noti-cias Argentinas, a empresade Saurnler manteve recen-temente um conflito comseu pessoal. O industrial foiseqüestrado por vários ho-mens que interceptaramseu cano na localidade deVilla Elisa, a 50 quilômetrosa Sudeste de Buenos Aires.No local deixaram panfletosidentificando-s3 como mon-toneros,

Este é o primeiro seques-tro do ano na Argentina,onde os montoneros, que háquatro meses passaram áclandestinidade, depois doromper com o Governo deMaria Esteia Martinez dePeron, mantêm cativos osirmãos Juan e Jorge Bom,diretores da empresa Bungey Born, a terceira da Amé-rica Latina.

Bordaberrynomeia novoMinistro

Montevidéu — O advoga-do Daniel Darracq, de 47anos e tendência moderad i,foi nomeado Ministro daEducação em substituição aEdmundo Narancio, inespe-radamente destituido naterça-feira, devido à criseeducacional do pais, conse-quência das medidas adota-das pelo ex-Minlstro.

Acredita-se que Darracq,membro de um setor cola-boracionista do Partido Na-cional, modificará a equipeeducacional, impondo novaorientação ao ensino, cmsubstituição á "linha dura'de Narancio.

Embora as razões para adestituição ainda não te-nham sido reveladas oficial-mente, sabe-se que Naran-cio provocou tais di-vergências com professo-res, estudantes e até a Igre-ja, que o Presidente JuanMaria Bordaberry, pre.ssio-nado pelos setores católicos,não pôde resistir.

Avião cai emata 20na Colômbia

Bogotá — Vinte pessoasmorreram ontem na expio-são de um velho avião C-47da Força Aérea Colombiana(FÁC) na Cordilheira dosAndes, informaram autori-dades aeronáuticas.

O aparelho caiu devido auma tempestade que impe-diu sua aterrissagem no ae-roporto de Floreneia, Capi-tal da Intendência de Ca-queta, situada a G00 quilo-metros ao Sudoeste de Bo-gota. Equipes cie resgatepartiram por terra ao localdo acidente, e tentarão hojeretirar os restos dos 16 pas-sageiros e quatro tripulan-tes militares.

Entre as vitimas figura osacerdote Aquilino Victor, deascendência italiana. Tam-bém pereceram dois agen-tes policiais, o chefe do pro-grama de reforma agráriana região de Caqueta e umconselheiro de Floreneia. Ovelho C-47 pertencia à Com-panhia Satena, da Força Aé-rea Colombiana, que realizavôos comerciais. Há um ano,essa companhia tambémperdeu um avião nas proxi-midades do local do aciden-te' de ontem. Nessa oportu-nidade, morreram 18 pes-soas que estavam a bordodo Avro Jet-Prop. Este é oprimeiro acidente aéreo de1975 na Colômbia.

OEA debate lei Três condenadosdo comércio na de Watergate tèm

próxima semana penas reduzidas

Nixon é homem da paz para URSS

Washington, Caracas, Bogotá, Lima — Paraestudar, a pedido da Venezuela e do Equador, asdisposições restritivas da Lei de Comércio Exteriornorte-americana -- que ameaçam envolver em gra-ve crise as relações entre os Estados Unidos e aAmérica Latina — o Conselho Político da Organi-zação dos Estados Americanos lOEA) vai-se reunircm sessão especial provavelmente no final da pró-xlma semana.

A nova legislação norte-americana "é uma leique atenta contra o que deveriam ser as boas re-lações comerciais entre os Estados Unidos e os de-mais paises do Hemisfério", afirmou o Embaixadorda Venezuela na ONU. José Maria Machin. Por suavez, o representante dos Estados Unidos, WilliamMailliard, disse que Washington está interessadocm discutir os alcances da Lei de Comércio Extc-rior.

Ato de agressão

A questão da nova Lei de Comercio Exteriornorte-americana — considerada discriminatória pc-ia América Latina é que, entre outras medidas, ex-clui do tratamento preferencial o bloco dos paisesprodutores de petróleo (afetando, na região, a Ve-nezuela e o Equador) — irrompeu há poucos dias,logo após a aprovação da legislação pelo Congressodas Estados Unidos.

O Presidente da Venezuela, Carlos Andrez Pe-rez, enviou mensagens a todos os Chefes de Estadoda América Latina, convldando-os a convocar umasessão especial da OEA antes da terceira fase dapolítica do "novo diálogo", que será realizada coma conferência de Chanceleres, programada paramarço em Buenos Aires.

Por outro lado, o Governo venezuelano revelouque reconsideraria .sua decisão de não comparecerá conferência de Chanceleres, que terá a participa-cão de Kissinger, se os Estados Unidos revogarem anova Lei de Comércio Exterior. Enquanto isso, oPresidente da Colômbia, Alfonso Lopez Michelsen,negou ontem a presença de seu país à reunião deBuenos Aires. Lopez disse que não se deve substi-tuir a OEA por "diálogos" e acrescentou:"A posição colombiana é uma posição de equi-librio em defesa da OEA, para que não se rompamos compromissos além dos que já estão rompendoos outros sócios do sistema, que se apresentam co-mo campeões das sanções contra Cuba. sem pre-juízo, no entanto, de burlá-las através das empre-sas multinacionais".

Nova entidade

O Panamá propôs ontem uma profunda refor-ma da estrutura formal da OEA, inclusive a cria-ção de uma nova entidade administrativa autòno-ma. com sede fora dos Estados Unidos. A OEA es-tuda atualmente a reforma de sua carta, bem comodo Tratado Interamericano de Assistência Reci-proca iTIAR), tarefa encomendada à Comissão Es-peciai de Estudo do Sistema Interamericano(CEESIi.

Criada pela terceira Asscmbléia-Geral da OEA,em abril de 1973, a CEESI iniciou ontem em Wastí-Ington sua quinta e, provavelmente, última fase de•trabalhos e deverá dar aos Governos integrantesda OEA ura informe sobre o andamento dos seusestudos até 15 de fevereiro próximo.

Quanto aos aspectos estruturais da OEA, o Pa-riàmá sugeriu que a Secrètarla-Geral se limite aoestrito cumprimento das obrigações que lhe sãoatribuídas pela carta do organismo e que a Assem-bléia-Geral proceda á criação de uma entidade quese dedique exclusivamente à execução dos progra-mas e projetos que estão agora a cargo da Secre-taria-Geral e dos que forem aprovados no futuropelos órgãos deliberativos da OEA.

Ainda com relação ao processo de reforma dosistema interamericano, informou-se ontem emWashington que o Embaixador dos Estados Unidosna OEA, William Mailliard, fará neste fim de se-mana uma viagem oficial à Argentina, Chile, Perue Colômbia. O Departamento de Estado esclareceuque a viagem de Mailliard não está relacionadacom a visita que Kissinger pretende realizar à Amé-rica Latina.

Divulgou-se também em Washington que o Se-cretário de Estado procurará reduzir o impacto ne-gativo provocado pela Lei de Comércio Exterior.Kissinger fará uma "interpretação" das cláusulasdiscriminatórias durante reuniões "informais" comintegrantes influentes do Congresso dos EstadosUnidos. O Governo norte-americano, por sua vez,informou ontem oficialmente á OEA sua decisão deintervir perante o Congresso para atenuar os efei-tos negativos da lei.

Ameaejt de eaos

O diálogo da América Latina com o Secretáriode Estado Henry Kissinger pode "não apenas criarconfusão, como ainda levar-nos ao caos", declarouontem o Embaixador do Peru, Luis Alvarado, ao as-sumir a presidência do Conselho da OEA. Alvaradoindicou que os países da América Latina, à procurade solução para os seus problemas, "não devem re-correr a procedimentos oficiosos ou criar mecanis-mos fora do sistema, que carecem da força contra-tual" da carta da OEA.

O pronunciamento de Alvarado constitui maisuma ameaça ao sucesso do terceiro encontro deKissinger com os Chanceleres da América Latina,em Buenos Aires. Sobre essa reunião, o Ministrodo Exterior do México, Emílio Rabasa, afirmouontem que "lamentava muito" a decisão de váriospaises latino-americanos em dela não participar.

Washington — O JuizJohn Sirlca reduziu as son-tenças de prisão para otempo Já cumprido de trêsimportantes réus do escan-dalo de Watergate: JohnDean III, Jeb Stuart Ma-gruder e Herbert Kalmba-ch, que deverão ser liberta-dos imediatamente segundoum porta-voz do TribunalFederal.

ASCENSÃO EQUEDADOTERRORISMO.Durante meses, nos listados Uni-dos, um bando de fanáticos quese inlilüiiivám "Exército Simbiò-nés de Libertação" ocupou asmanchetes dos jornais do mundointeiro com o seqüestro de Patrí-cia Heurst, herdeira de milhões-.Seleções dcslo mês investiga co-mo tudo isso põdc ter acontecido.E analisa todas as perspectivaspara o futuro dos terroristas. Jáestá nas bancas a sua Seleções tioKesiucr'.N DJgest - o pra/.er de ler.

O Secretário de Imprensada Casa Branca, Ron Nes-sen, consultado sobre a de-cisão de Sirica, afirmou queo Presidente Gerald Fordnão teve conhecimento an-tecipado da medida, salien-tando não ter comentáriosa fazer no momento. O Juizfederal não especificou asrazões para a redução dassentenças, ao assinar a or-dem de libertação dos réus.

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Dean preencheu seu for-mulário de redução de sen-tença a 2 de dezembro, Ma-gruder em 18 de setembroe Kalmbach a 9 de outubro,sob a norma 35 dos regula-mentos federais sobre pro-cedimentos jurídicos. A soli-citação foi feita após operdão concedido ao ex-Pre-sidente Richard Nixon porGerald Ford.

John Dean III. ex-asses-sor de Nixon, transformou-se em seu principal acusa-dor quando o caso Waterga-te começou a se tornar dedomínio público. Declarou-se culpado da acusação deassociação ilícita para aobstrução da Justiça e paraprejudicar os Estados Uni-dos, a 19 de outubro de1973. Foi condenado de uma quatro anos de prisão a2 de agosto passado, ingres-sando na penitenciária a 3de setembro.

MANUTENÇÃO DO CUPIM DE GIROF. NEPOMUCENO

Grandes modificações foram introduzidas na le-gUlarão que cuida du matéria. Todas as empresaB devemobservar as disposições legais, obrigando-se a ofereceri\ tributação a manutenção negativa, de acordo comos limites estabelecidos, podendo optar pela dedutibi-lidade, quando se tratar de manutenção positiva, ob-servadas as limitações legais. A contabilização de cor-reçõês monetárias e de variações cnmbiais, no casode dividas ativas ou passivas, conectá-se com o me-,canlsmò de apuração da manutenção do capital de giro.

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Herbert Kalmbach, ex-ad-vogado pessoal do ex-Prcsl-dente, admitiu sua culpa deuma acusação de violaçãoda lei contra ações corrup-tas em 25 de fevereiro doano passado, bem como deter prometido uma Embai-xada em troca de uma con-tribuição de 100 mil dólaresiCr.$740 mil). Foi condena-do a 17 de junho de seis a18 meses de prisão e ao pa-gamento de multa de 10 mildólares (CrS 74 mil), ini-ciando o cumprimento dacondenação a lv de julho.

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Moscou — O mais recente volume dagrande enciclopédia soviética trata Ri-chard Nixon gentilmente, mas nãomenciona o Prêmio Nobcl conquistadopor Alexandcr Soljenlfzyn.

O volume 18 da enciclopédia, pu-bllcada esta semana, refere-se tambémà cidade de Nova Iorque com maiorbrandiira do que o fez no volume cor-respondente anterior, que foi publicadoem 1954. O novo volume também restau-ra uma referência a Leon Trotsky, ex-plica a op-arte sem critica e oferece des-crlções relativamente amenas dos trêsprincipais jornais de Nova Iorque.

ObjetividadeEm geral, o novo volume, como

aqueles que começaram a aparecer hácinco anos, é objetivo, com pouca dapropaganda que permeara a edição de

Muitos membros do Con-gresso acreditam que Kis-singer tem se mostradomuito disposto a apoiar di-taduras sem indagar a ma-neirà como seu povo é tra-tado.

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JORNAL DO BRASIl D Quinta-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno

10

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Informe JBA novela dos ingressos

Como a novela das arquibanca-rins, do atraso dos dcsjilcs. da seleçãodo júri, da contagem dos pontos c dadecoração da avenida, começou, comjaneiro, a novela rios ingressos paraas arquibancadas da Presidente An-tònio Carlos durante o carnaval.

Como começou cedo, talvez sejapossível remediar o mal essencial dosúltimos anos. O carioca, que fica cn-garrafado durante a montagem datralha carnavalesca, que paga pelamanutenção das empresas organiza-doras do espetáculo c que, enfim, des-jila pela avenida, precisa ser brinda-do com a certeza dc que, se quiser irver as escolas na noite de domingo,e se tiver dinheiro, poderá faze-lo.

Por incrível que pareça, nos úl-timos anos isso revelou-se impossível._' mais jácil c dá menos trabalho pe-netrar do que achar um guiche cmfuncionamento onde se possa pagar odevido sem entrar em filas qiiilomé-tricus para comprar a entrada dafesta.

Por enquanto, discutem-se as co-missões do sindicato de agentes dcviagem, o fluxo dc turistas, a posiçãodos lugares cobertos c os preços.

Isso tudo não importa muito, poisnada adianta trazer 1 milhão dcturistas, colocá-los cm locais confor-laveis e oferecer ingressos baratos aocarioca se eles simplesmente não exis-tem.

dc astúclas, mas também de posiçõespartidárias.

»*?

Por Inúmeros motivos, entre osquais o dc que muitos arenistas acre-ditavam ser inoportuno colocar Idéiasno programa, o papel foi amarelando eacabou esquecido.

Agora, surrada e vazia, a Arenavai buscar no velho papel o ponto dereferencia para começar a escreverseu programa.

• ??

Se o Partido tivesse descobertoque ter idéias c uma obrigação, certa-mente teria evitado o naufrágio denovembro.

Si iria decifrada

último significado atribuído à si-gia Celf, originalmente conhecida co-mo Centrais Elétricas Fluminense:

-- Continua escuro o litoral flu-minense.

Aberta com o balançoOntem à tarde o presidente do

INPS, Sr Reinhold Stephanes. preci-sou de um remédio. Saiu de seu gabi-note e foi à farmácia do Instituto, nomesmo prédio.

A porta, viu a mesma tabuleta quedesencanta inúmeros segurados quesaíram de casa em busca de medica-mentos: "Fechada para balanço".

• * •Chamou o burocrata competente

e determinou que se fizesse o balançosem deixar de atender ãs pessoas quepagam pelo funcionamento da máqui-

01 iv cài'à

Está à venda no Aeroporto de SãoPaulo uma rica publicação com asobras do Governo José Fragelli, deMato Grosso.

Com formato de revista, custa Cr$100,00.

Vale perguntar se há algum en-gano ou se o Governo, interessado emeconomizar o dinheiro do Erário, acre-ditou por algum momento que alguémesteja disposto a pagar essa quantiapara saber o que foi feito no Estado.

Por Cr$ 100.00, compram-se asmemórias dc De Gaulle.

Fusões <; incorporações

O Ministério da Fazenda encami-nha nos próximos dias á Presidênciada República o decreto que reformulaa Cofie — Comissão de Fusões e In-corporações de Empresas, c.stabcle-eendo as novas condições de trata-mento que o Governo dará às em-presas para esses casos.

Com a regulamentação, deverãoser fechados negócios para várias fu-soes, principalmente nos setores in-dustrial e da construção civil.

Seriedade social

Há algum tempo o laboratório Le-derle lançou um novo tipo de pílulaanticoncepcional, amparada em vastapublicidade a respeito de suas carac-terbticas de segurança.

Nesta semana foram apreendidosestojos no valor de cerca de Cr$ 10milhões quando se constatou que a.svirtudes apresentadas pela publicida-de não correspondiam as especifica-ções cientificas do remédio.

O caso ocorreu nos Estados Unidose a medida íoi tomada pela Food andDrug Admini.stration.

Agora é lardç

Em 1071 o Senador Antônio Car-los Konder Reis passou alguns nr.scsde sua existência debruçado sobre li-vros c documentos para redigir umanteprojeto de programa para a Are-na, a convite do então presidente doPartido, Sr Filinto Mullcr.

Chegou a um texto razoável. Cheio

Os chineses falam

O Encarregado de Negócios daChina, Sr Pen Tso, já fez o seu pri-meiro discurso. Durante um jantar naresidência de um diplomata designadopara Pequim, com a ajuda do inter-prétê, repetiu o disco das boas rela-ções com o Brasil e, aproveitando achance, colocou algumas frases vene-nosas em relação á politica soviéticano mundo.

Os votos de MorenoUm leitor atento informa alguns

resultados oficiais da eleição na 14aZona de Pernambuco, no Municípiode Moreno, onde o MDB teve o dobrodos votos da Arena para o Senado.

Dos 3 516 votos dados ao Partidogovernista para a Câmara Federal, oSr Carios Wilson Campos, filho do Se-nador, obteve 1 618.

Dos 3 486 recebidos pela Arenapara a Assembléia Legislativa, o SrCarlos Veras, ligado ao Senador, teve1 915.

? * •

Nas eleições municipais de 1972,a Arena teve mais que o dobro dosvotos atribuídos à Oposição.

Cnegarãm os çolibrisO Governador Arthur Gerhardt,

do Espirito Santo, já enviou à Cama-ra dos Deputados 50 çolibris para en-féitar o viveiro do saguão durante apróxima legislatura.

Até primeiro de março se saberáse 0.5 novos çolibris estarão aclimata-dos ao ar do Congresso. Depois, che-garão os novos deputados, cuja acll-inalação poderá ser mais difícil.

Oposição cautelosaDe um velho arenista, diante de

uma coleção de recortes de jornaiscom entrevistas de parlamentares doMDB.

— A Oposição está como o Cas-sins Clay. Depois de ter vencido a elei-ção pulando em todos os cantos doringue e batendo sempre que possível,íoi para as cordas e só ataca quan-do pode coordenar bem o.s golpes. Ve-ja só. Quando o Montoro fala no Sul,o Ulisses diz a mesma coisa no Nortee o Marcos Freire no Leste.

* * •— Quanto a Arena, está na pesa-

gem, com receio dc deixar de ser peso-pesado por falta de alguns quilos.

Lance-livreAté o fim do mès, começo de fevereiro

no máximo, chegará á Presidência da Re-pública o primeiro programa regional doGoverno a ser lançado em 75: o Poloeste.

Na próxima semana; o Ministro Alys-sim rauíincíl! fait uma caminhada peloNordeste. Na Bahia', 1'eiiiamlnieo, RioGrande cio Norte, Ceará e 1'laiil reúne-secom os produtores para uma conversa di-rela sobre os problemas tio aumento daprodução.

Numa reunião du órfãos técnicos, Jáforam fixados o.s novos critérios que vãoorientar o sobe e desce de Impostos e ali-quotas para as importações em 75. Agora,começarão us reuniões com os interes-sados.

A Companhia Vale do Rio Doce conse-jfiiiu do BNDE um empréstimo de OS 120milhões para que a sua subsidiária ltioDoce, Geologia e Mineração execute o seuli Plano Trieual de Prospecçáo. A meta teliminar as Importações dc metais básicos.

O Jiitinho da FAB que trouxe o Chan-celer Sapena Pastor, num sinal dc efi-ciência, descumpriu o protocolo e chegouao céu de Brasilia com 40 minutos dc an-lecedéncia. Graças a uma rede de comu-nlcações, sobrevoou o aeroporto até pousarna hora certa.¦ No Rio o Sr Epll&ofo Cafeteira, ou seja,toda a bancada do MDB maranhense.

Até o fim do ano será entregue ao Irã-fego a secunda fase do Elevado Paulo deProntin. Começa no Trevo das Nações;passa sobre o das Forças Armadas, pega aRua Figueira do Melo e deságua no Cam-po de São Cristóvão. Tudo por cima e emestrutura metálica.• Complicou-se o velho litígio entre aArgentina e a Inglaterra cm torno da pos-se das ilhas KalUlands. Os Ingleses eslãoachando iiuc elas tem petróleo.

Em homenagem ao falecido GeneralHumberto de Souza Mello, o Grupo Esco-lar de Parada de Taipas, em Perus, noGrande São Paulo, levará o seu nome.

A transação entre o Fluminense t oPalácio Guanabara, se houver, não serácompleta. Vai envolver somente a área on-dc está situado o campo de futebol. Oclube pretende manter as partes social eesportiva.

O Governador eleito Paulo Egídio Mar-Uns está hoje em Brasília. Vai ver o Pre-sidente.

Já está á venda nas ruas o texto dalei da fusão. Pelo visto, é um grande nc-gócio. Tem 12 páginas e custa Cr$ 10.t Em fevereiro de 74, o Governo baixouum decreto recomendando proteção às cm-presas nacionais de consultoria e enge-nliaria. Agora, quase um ano depois, come-ça-se a cumpri-lo. Em Minas, com aanulação dc uma concorrência feita pelaRural Minas e ganha por uma firma cs-uiingeira.

Pelos cálculos oficiais, as exportaçõesde açúcar cm 71 andam na casa dc 1 bi-Ibáo 350 milhões dc dólares, incluindo *venda de mclaeo.

Avalovara, do romancista Osman Lins,será editado nos Estados Unidos pela Ca-sa Alfred Knopf.

Assume hoje o comando do Hospitalda Aeronáutica, no Galeão, o Coroncl-mc-dico • nttinin Ismar Braga.

( tfjfto Paulo. Instituto de Estudos Brasi-leiròs da USP. No dia 21, o Senador Ama-ral Peixoto dá um depoimento sobre riHistória Social e Política do Brasil Nodia 22, o pi-ofessor Otávio Gouvéa de Bit-lhões fala sobre a História Econômica doPais.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIAE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CENTRAL DE MEDICAMENTOSCEME

AVISOCONCORRÊNCIA N.° 1/75

A Comissão de Licitação designada pelo «Io n.° 188/74 de6 dc dezembro de 1974, do Sr. Presidente da Central de Medica-mentos, toma público, p-ira conhecimento dos interessados, queás 15;30 (quinze horas e trinta minutos) do dia 7 dc fevereirodc 1975, se reunirá na sala 611, localizada no 6.° andar, do Bloco7, da Esplanada dos Ministérios, cm Brasília (DF), a fim dc receber

propostas de firmas habilitadas preliminarmente (Parágrafo 3.°,Artiqos 127 e 131, do Decreto-tei 200/67) para fornecimento de

medicamentos, conforme o cdilal publicado no Diário Oficial daUnião, do dia 6 dc janeiro dc 1975, afixado no Setor de Material daCentral rle Medicamentos, i Av. W-3 Sul, Quadra 507, Bloco A, loia55, local onda também serão prestados todos os esclarecimento».

Brasília, 7 dc janeiro de 1975.

Orlando Ribeira GonçalvesPresidente da Comissão de licitação

zMaceió iafestivalde cinema

Maceió — O filme A Voltapela Estrada da Violência,do alagoano Luís Vanderlei,abrirá hoje o I Festival deCinema de Penedo, a 180quilômetros de Maceió, in-formou a diretora do De-parlamento do AssuntosCulturais, Sra Solange La-

, jcs. O Festival de Penedodará atenção çspccial aosfilmes super-8 e será julga-do por um grupo de intelcc-tuais de Alagoas e pessoasligadas ao cinema nacional.

Durante os quatro dias defestival (de 9 a 12) serãoapresentados tambem ai-guns filmes de recente pro-dução nacional.

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Centenário do nascimentode Prudente de Morais F.°é comemorado com missa

O centenário de nascimento do jjirista Pruden-te de Moraes Filho, transcorrido no dia 29 último,foi comemorado ontem, com uma missa, celebradapelo Padre Raimundo Queiroga, na Igreja de NossaSenhora do Carmo. Na ocasião o advogado SobralPinto lembrou que Prudente de Moraes Filho "se-guiu a tradição do pai que foi um grande jurista".

O homenageado destacou-se como advogado noForo carioca, foi catedrático de Direito Civil daFaculdade Nacional de Direito, atuou no TribunalArbitrai composto por Minas Gerais e Espírito San-to a fim de tratar de questões de limites entre osdois Estados, dirigiu o Departamento Legal daLight, fez parte do primeiro Tribunal Superior Elei-toral e foi deputado durante cinco anos.

Missada Cunha e Bilac Pinto; oprofessor Roberto Lira; ocaricaturista Alvarus; o jor-nalista Jota Efcgc; o juristaSobral Pinto; o.s acadêmicosPedro Calmou c Francisco

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PROMOÇÃO:

Estiveram presentes a oato comemorativo do cente-nário de Prudente de Mo-raes Filho seu filho único,Prudente dc Moraes Neto,acompanhado de sua mu-lher, Luci Prudente de Mo-raes; seus bisnetos Iná eArnaldo José; sua neta esobrinha as Sras Mar.iaSampaio Prudente de Mo-raes, Iná ele Moraes e VeraTaumaturgo Mendes de Mo-raes; o Senador Nelson Car-neiro; os Ministros AliomarBaleeiro, Afonso Arinos,Prado Kelly; o ex-MinistroAfranio de Melo Franco: osEmbaixadores Vasco Leitão

Papa nomeiadois Bisposbrasileiros

Cidade do Vaticano — OPapa Paulo VI nomeou on-tem dois novos Bispos bra-sileiros: o Padre SilvestreLuís Scandian, de 44 anos,pertencente à Ordem doVerbo Divino I Bispo deAraguai) e o Padre JoséLambert, de 46 anos (Bispode Itapevai.

Monsenhor Scandian foiordenado sacerdote em1958, após obter o diplomaem Teologia na Universida-d e Pontifícia Gregoriana.Em 1908 foi nomeado paro-co de Monte Alto, na Dioce-se de Jaboticabal. Monse-nhor Lambert íoi ordenadosacerdote em 1954, apóscumprir estudos universitá-rios na Universidade Católi-ca de Campinas. Foi párocoem Casablanca, São Caeta-no do Sul, São Paulo e Bra-silia.

Ladrõeslevam sinoem Minas

Belo Horizonte — Apenaso sustentáculo de madeirade um sino de bronze de 200quilos e avaliado em CrS 5mil foi recuperado pela po-licia, depois de um lavradorté-lo encontrado. O.s ladrõesusaram um caminhão parasubir à torre da igreja deSão Sebastião da Vitória,no dia 3, e roubar o sino.

O Vigário de S. Sebastiãoda Vitória, Padre AntônioLopes, disse que a torre daigreja é muito baixa,

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de Assis Barbosa; o SrAmérico Jacobina Lacombc;o escritor Pedro Nava e ou1tros amigos da família.

Durante os cinco anosque exerceu mandato dedeputado pelo Partido Re-publicano Paulista, Pruden-te de Moraes Filho defen-deu o divórcio, a indepen-dência dos poderes e das li-mitações constitucionais dóExecutivo. Morreu em 194:!,com 69 anos de idade.

IAB faráhomenagema M. Amadeo

Por sugestão do advogadoThcmas Leonardos, o Insti-tuto dos Advogados do Bra-sil deverá eleger sócio ho-norário, em sua primeirassssão de 1975, o ex-Embai-xador da Argentina no Bra-sil, professor Mário Ama-deo, que acaba de publicarem seu pais o livro PoliticaInternacional.

Justificando a proposta,disse o Sr Thomas Lconar-dos que o prof Mário Ama-deo, quando servindo noBrasil, "retomou o fio deuma intensa política d eaproximação, no estilo dc.Ramon Oarcano e de seu.pai Octavio Amadeo" — es-,te último também ex-Em-baixador argentino no Bra-sil. Lembrou ainda que oprof Mário Amadeo "revi-.véu, na própria sede da.Embaixada, o Instituto Bra-sil-Argentina, foco perma-.nente de intercâmbio cultu-,ral entre os dois paises."

J uiz impedeviagemde Simonal

O Juiz Mário GuaraclRangel, da 23a. Vara Criml-nal. negou ontem ao cantorWilson Simonal autorizaçãopara viajar ao exterior, por-que poderia não mais retor-nar ao pais. Simonal dese-java viajar para o México,mas é acusado no Brasil deseqüestrar seu ex-secretáriopara extorquir-lhe umaconfissão de desfa'que.

Wilson Simonal. segundooficio da Policia Federal ãJustiça, "foi condenado acinco anos e quatro mesesdc prisão, estando em liber-dade por força de habeas-corpus."

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03 PRINCÍPIOS DE MARKETING (MANZO)04 AS MODERNAS TÉCNICAS DE CHEFIA

LIDERANÇA

05 GERÊNCIA GERAL DE COMPRAS

06 IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA EJURÍDICA - MODIFICAÇÃO ATUALIZADA 24/01

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JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 9/1/75 ? 1.» Caderno - 11

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Rede estadual tem 7476 excedentes no JPi grau

Vestibular continua com a

prova de Química e Biologia

Já vencidas as duas primeiras eta-pas do vestibular unificado, o que sig-niflca um total de cinco notas, 69 mil480 candidatos, disputando 22 mil 658vagas, farão hoje, a partir de 8 horas,distribuídos por 127 locais diferentes, naGuanabara e Estado do Rio, a penúl-tinia prova, com questões de Química cBiologia.

Enquanto para os alunos da Com-bimed e Comcitec a fase mais difícil —Comunicação e Expressão, Língua Es-trangeira, História, Geografia e Orga-nlzação Social e Política do Brasil — jápassou, a maioria dos candidatos daComsart experimentará uma certa ten-são, ao se submeter pela primeira veza provas de Química e Biologia.

Dois critériosAs perguntas serão iguais para os

candidatos da Combimed e Comcitec,mas deverão ser menos complexas paraos da Comsart. De acordo com o núme-ro de faltas divulgado pela FundaçãoCesgranrio após a prova de Estudos So-ciais, poderão continuar os exames 24mil 840 candidatos da Combimed, 23 mil£43 da Comcitec e 21 mil 557 da Com-sart, que tentarão, respectivamente, 4mil 423. 7 mil 465 e 10 mil 770 vagas.

A Universidade Gama Filho encer-rou ontem à noite, com 6 mil candida-tos (total parcial), seu prazo de inseri-ções para o preenchimento de 2 mil 485Vagas, diminuindo assim para 10 mil e45 o número de vagas ainda disponíveisem 19 vestibulares isolados do GrandeRio e dois de cidades vizinhas — Vas-souras e Valença.

Com o50 vagas para Economia eAdministração e 50 para Ciências Con-tábeis, a seção Centro da FaculdadeCândido Mendes receberá até às 21 ho-ras de amanhã, na Praça 15 de Novem-bro, 101, inscrições para seu concurso,que terá provas de Comunicação e Ex-pressão e Estudos Sociais no dia 14, edc Ciências e Matemática no dia 16, às18h30m.

Gama FilhoCom 2 mil 485 vagas para os cursos

de Administração, Comunicação Social,Direito, Economia, História, Português-Inglês, Português-Literatura, Pedagogia,Serviço Social, Psicologia, Ciências Bioló-gicas, Educação Física e Arquitetura, aUniversidade Gama Filho terá os se-guintes horários de provas: dia 17, às8 horas, Comunicação e Expressão paratodos os cursos; Ciências Químicas cBiológicas A para Psicologia. CiênciasBiológicas iantiga História Natural) eEducação Fisica e Ciências úmicas eBiológicas B para os outro:;: dia 18, nomesmo horário, Estudos Sociais B paraArquitetura, Psicologia, Ciências Bioló-gicas e Educação Física e Estudos So-ciais A para os outros cursos; CiênciasFLsicas e Matemática A apenas paraArquitetura e B para os outros.

JacobinaCom 120 vagas para o curso de Pe-

dagogia, a Faculdade de Educação Ja-cobina receberá inscrições até o dia 27,na Rua São Clemente. 117, Botafogo. Nomesmo local serão realizadas as provasde Língua Nacional e Literatura Brasi-leira e Francês ou Inglês, no dia 1.° dcfevereiro; Estudos Sociais, no dia 2, eCiências Físicas e Biológicas, no dia 3,todas às 9 horas.

Nova IguaçuCom inscrições abertas até o dia 23,

a Faculdade de Direito de Nova Iguaçuoferece 200 vagas, e a de Filosofia, Ciên-cias e Letras tem 120 para Letras, 100para Pedagogia, 120 para Ciências Bio-lógicas, 120 para Fisica e 120 para Ma-temática. Os candidatos ao curso deDireito devem inscrever-se na AvenidaMarechal Floriano, 2 370, e os dos outroscursos na Avenida Abilio Augusto Távo-ra, 2 134, de segunda a sexta-feira, das14 às 21 horas. A prova, única, serárealizada dia 1.° de fevereiro, às 8 horas.

Morais JúniorAté o dia 25 estarão abertas as ins-

criçõcs para as 700 vagas da Faculdadede Ciências Contábeis e AdministrativasMorais Júnior. Os candidatos devemcomparecer à Avenida Regente Feijó,69-C, de segunda a sexta-feira, das 8 às20 horas. As provas serão realizadas noInstituto de Educação (Rua Mariz e Bar-ros, 2731 e obedecerão ao seguinte hora-rio: dia 1?, às 14 horas, Português, Lite-ratura Brasileira, História e OrganizaçãoSocial e Política do Brasil; dia 3, às Í9h

30m, Geografia; e dia 4, também às 19h30m, Matemática, Química, Física e Bio-logia.

Sousa MarquesDe segunda a sexta-feira, das 16 às

20 horas, a Fundação Técnica Educacio-nal Sousa Marques receberá inscriçõesaté 30 de janeiro para preenchimento de850 vagas, assim distribuídas: cursos ves-pertinos — 100 para Biologia, 50 paraQuímica, 50 para Fisica e 100 para Pe-dagogia; cursos noturnos — 150 para Lc-tras (divididas igualmente entre Portu-guès-Inglês, Pórtuguês-Francês e Portu-guês-Literatura), 100 para Biologia, 50para Física, 50 para Química, 100 paraCiências Contábeis e 100 para Adminis-tração. As provas serão realizadas nosdias 3 (Comunicação e Expressão e Lin-gua Estrangeira), 4 (Estudos Sociais), 5(Química e Biologia) e 6 (Fisica e Mate-mática), todas às 19 horas. O endereçoé Avenida Ernani Cardoso, 335, Casca-dura.

Campo GrandeTanto na Faculdade de Ciências Ju-

lúdicas como na de Ciências Econômicasde Campo Grande (Rua EngenheiroTrindade, 205/229), as inscrições estãoabertas até o dia 27, de segunda a sexta-feira, entre 14 e 22 horas. São 200 vagaspara o curso dc Direito e 150 para Eco-nomia, Ciências Contábeis e Administra-cão de Empresas e as provas obedecerãoa este calendário: dias 28 e 30, às 20 ho-ras, Comunicação e Expressão e EstudosSociais; dia 2 de fevereiro, às 9 horas,Matemática; dia 4, às 20 horas, Fisica,Química e Biologia.

Nolrc DaincOferecendo 100 vagas para Pedago-

gia, 100 para Letras e 50 para EstudosSociais, a Faculdade Notre Damc faráinscrições para seu vestibular de 20 a 31deste mês, de segunda a sexta-feira en-tre 18 e 22 horas. O endereço é Rua Ba-ráo da Torre, 308, ou Rua NascimentoSilva, 211 (são duas entradas), e os exa-mes se realizarão nos dias 4 de fevereiro(Comunicação e Expressão, incluindolíngua estrangeirai, 5 (Estudos Sociais!e 6 (Ciências: Física, Química, Matemá-tica e Biologia).

SUAMA Sociedade Universitária Augusto

Mota receberá de 10 a 30 deste mês ins-criçõcs para seu concurso. O endereçoé Avenida Paris, 72, Bonsucesso, e oatendimento de segunda a sexta-feira,das 8 às 21 horas, e aos sábados das 8às 12 horas. São 100 vagas para Direito,75 para Economia, 100 para CiênciasContábeis, 75 para Serviço Social, 120para Estudos Sociais, 60 para Português-Literatura, 60 para Português-lnglês o240 para Pedagogia. As provas, aindasem data marcada, se realizarão em fe-verciro na sede da SUAM.

OutrasCom 150 vagas para o curso de Me-

dicina. a Faculdade dc Vassouras estácom inscrições abertas até 19 de feve-reiro, nas secretarias dos Cursos Vetor(Centro, Copacabana e Tijuca) e ADN(Tijuca. Copacabana e Niterói). As pro-vas se realizarão no dia 23 de fevereiro,das 12 às 17 horas na própria Facul-dade.

A Faculdade de Valença, que oferece64 vagas para Odontologia, receberáinscrições até o dia 25 na própria secre-taria (Rua Dr Carneiro de Mendonça,139, Valença), de segunda a sexta-feira,das 10 às 20 horas, e aos sábados, das12 às 17 horas. No Rio, as inscriçõespodem ser feitas à Rua das Marrecas,50. 2.° andar, somente nos dias úteis,entre 8 e 20 horas. Provas: dia 1.° defevereiro, às 8 horas, Comunicação eExpressão, e às 14 horas, Estudos So-ciais; dia 2, às 8 horas, Química e Bio-logia, e às 14 horas, Fisica e Matemá-tica.

ApijrovaçaoBrasília — O diretor do Departa-

mérito de Assuntos Universitários doMinistério da Educação, professor Éd-son Machado, considerou "ótimos" «5resultados dos vestibulares realizadosno pais e apontou o unificado do Ccs-granrio como o mais eficiente de todos.

Para o professor Édson Machado,tudo leva a crer que o sistema enipre-gado este ano será consolidado em 1976,com pequenas alterações que poderãosurgir na reunião com os reitores nodia 15.

A partir do momento em que a Fun-dação Cesgranrio começou a entregar oscartões do vestibular unificado, o Núcleode Computação Eletrônica — NCE — daUniversidade Federal do Rio de Janeiro,na ilha do Fundão, passou a funcionar24 horas por dia exclusivamente em fun-cão dos exames, ocupando 140 analistas,programadores, operadores, estagiários epessoal administrativo.

Desde a sua fundação, em 1970, aCesgranrio recorre ao NCE para a cor-reção dc exames vestibulares, trabalhoque envolve enorme responsabilidade eexige um máximo de rapidez e precisão,uma vez que um pequeno erro poderiasignificar toda uma carreira prejudicada,a frustração para o resto dc uma vida.

Experiência

O NCE inicou sua experiência nacorreção de exames vestibulares com acomputação dos exames da Faculdade deMedicina, antes da unificação dos vesti-bulares surgida em cumprimento da re-forma universitária. Os métodos foram

sendo aperfeiçoados e hoje o NCE contacom um sistema bastante complexo, maseficiente e seguro, envolvendo 60 progra-mas diferentes de computação, na qual acorreção de provas constitui uma de suasvárias partes.

O processo de classificação dos can-didatos exige que sejam levados em con-ta não só o total dc pontos obtidos, mastambém os critérios de desempate. Outroprocesso igualmente importante é a dis-tribuição dos candidatos aprovados pelasfaculdades, de acordo com as opções for-muladas por cada um por ocasião da ins-crição. Caso sobrem vagas, são alocadosnas instituições aqueles que a escolhe-ram em segunda opção e assim pordiante.

O NCE emite ainda certificados pa-ra os candidatos aprovados e as institui-ções a que foram alocados, contendo osdados do candidato, suas notas, a classi-ficação obtida. O processamento das pro-vas om computador permite que sejamobtidos subprodutos importantes paraapoio à melhoria das provas.e para pes-quisas socioeconômicas.

Com 7 mil 476 excedentesnas escolas cí-'--'"als dc ivgrau, a Secretaria de Edu-cação explica que a matri-cuia desses alunos nas esco-Ias particulares, com recur-sos do Estado, enquadra-sena política de apoio à ini-ciatlva privada, e asseguraque a situação total-monte sob o seu controle.

Das 59 mil 363 vagas exis-tentes para a primeira sé-ric, apenas 29 mil 176 forampreenchidas, embora 1 mil721 crianças tenl-",v,i sidorelacionadas como exceden-tes, na maioria residentesna Penha, Vigário Geral,Cordovil, Irajá, Vicente deCarvalho, Vista Alegre, RI-cardo de Albuquerque e An-chieta.

MELHORA

A Secretaria de EducaçãoInforme" que at" « 3 defevereiro os excedentes cs-tarão matriculados nas es-colas particulares, e que es-pera melhorar a situaçãona rede estadual com ainauguração das escolasMário Cláudio (Estácio),Cardeal Camara (Paradade Lucas) e Estado da Gua-nabara (Bonsucesso). Alémdisso, serão entregues 15prédios reformados.

Essas novas escolas nãoforam levadas em conside-ração quando do planeja-mento das vagas pela co-missão constituída para is-so. No entanto, no 2? Dlstri-to Escolar da X Região Ad-m 1 nistrativa (Bonsucesso,Ramos e Olaria), há 422 ex-cedentes nas escolas maispróximas à Favela NovaHolanda, embora na EscolaBahia mais de mil vagasnão tenham sido preenchi-das.

DESEQUILÍBRIO

O desequilibrio, segundoos responsáveis pelo plane-jamento, deve-se às trans-ferências de grandes gruposda p o p u 1 aç ã o , principal-mente devido à remoção defavelas e à construção deconjuntos habitacionais.

Raramente a Cepla é in-formada sobre tais mudan-ças, e, com isto, as escolassituadas nas imediações dasfavelas ficam subitamentevazias, enquanto outras,junto aos conjuntos re-cém-inaugurados, ficam lo-tadas.

PROBLEMA MAIORDe acordo com o levanta-

mento da Secretaria d eEducação são cinco as re-giões administrativas do Es-tado onde é mais grave oproblema de excedentes darede escolar pública do 1?Grau. A 11a. RA tem 1 mil837 excedentes; a 14a. tem1 mil 87: a 22a„ 3 mil 632;a 10a., 4 mil 995 e a 3a. tem705.

A estrutura de ensinonestas áreas é a seguinte:a 11a. (Penha) tem 59 esco-Ias públicas c cerca de 40particulares; o movimentode matrículas é de aproxi-madamente 45 mil na redeestadual e 10 mil na redeparticular. A 14a. RA (Ira-,iá i tem 41 escolas públicase 55 particulares, com 35mil e 6 mil alunos respecti-vãmente. A 10a, RA (Ra-mosi tem também cerca de35 mil alunos da rede públi-ca em 31 escolas e 10 mil darede particular em 50 esco-Ias. A 3a. RA (Rio Compri-do) tem mais de 15 mil alu-nos em 16 escolas do Estadoe perto de 3 mil em 18 esco-Ias particulares.

Os números demonstramque a rede particular temuma grande capacidadeociosa — nas cinco regiõestem 63 escolas e apenas 29mil alunos o que dá umamédia de 116 alunos por es-cola. A rede pública tem 147escolas e 130 mil alunos —média dc 885 alunos por cs-cola.

Xerox

aciona

o Estado

A Xerox do Brasil S/ Aentrou com ação ordináriana 2a. Vara de Fazenda Fú-blica, contra o Estado daGuanabara, pieitando a de-volução de Cr$ 21 milhões883 mil 892 e 32 centavosque pagou de ICM, quandoda liberação de máquinasxerox de reproduções gráfi-cas e peças dc reposição im-portados da Xerox Corpora-tion, dc Rochester, nos Es-tados Unidos.

Alega que os equipamen-tos destinam-se exclusiva-mente a locações, permanc-cendo, portanto, no seu pa-trimónio e integra seu ativofixo e jamais serão revendi-dos a terceiros, dai acharilegal a incidência do ICM.A quantia reclamada foipaga nos períodos dc 1? dcjaneiro de 1970 a 30 de se-tem bro de 1971 c de Io demarço de 1972 a 21 dc no-vem bro de 1972.

O presidente do Sindicato dos Esta-bclecinientos de Ensino Particular daGuanabara, Sr Adail Pilar Valença, dc-verá discutir hoje com a Secretaria deEducação os preços a serem pagos peloEstado aos colégios particulares, a fim dcreceberem os excedentes da rede oficialdo primeiro grau.

O professor Pilar Valença afirma queo ensino particular atravessa atualmen-te uma crise econômica devido "princi-palmcnte à ampliação indiscriminada darede estadual, que não seguiu um plane-jamento básico e construiu escolas ondenão eram necessárias, em detrimento dosestabelecimentos particulares ali exis-tentes".

Urgência

Ontem à tarde, o presidente do Sin-dicato esteve no Conselho Estadual deEducação, onde nada ficou decidido so-bre os preços das vagas. Por considerarurgente o problema, ele hoje irá à Se-cretaria, em busca de uma solução defi-nitiva.

O assunto é da maior importanciae interessa a ambas as partes: ao Estado,porque já está com sua lotação total den-tro da faixa etária obrigatória de ensinogratuito; e àrede particular, porque essaé a única forma de que dispõe parapreencher sua ociosidade de vagas, ame-nizando assim a crise em que se encon-tra. O ideal seria fazer, aqui no Rio, omesmo que no Rio Grande do Sul já seconseguiu: o Estado reuniu toda a verbaque existia em diversos tipos de bolsas-dc-estudo, dividiu todo o ensino em ape-nas dois turnos e assim pôde dar a 130mil alunos entre sete e 14 anos, matri-culados em colégios particulares, umaeducação muito mais apurada, com o nú-mero de horas de aula normal, ou seja,quatro horas e meia por dia.

Segundo o Sr Pilar Valença, nãoapenas as más escolas dispõem de vagasociosas. "Mesmo as mais tradicionais nãotêm como preencher toda a sua capa-cidade, já qiue as mensalidades, conse-quentes do alto nível dc suas instalações,nem sempre estão de acordo com o pa-drão de vida da população da região".

Uma das causas da crise no en-sino particular foi o aumento indiscrimi-nado da rede estadual, que não obedeceua um planejamento. Em algumas regiões,

o número de escolas públicas cresceubem além do realmente necessário, pre-judicando muito as particulares. Acre-dito que a tendência da rede particularé a especialização do ensino de 29 graue, para isso, já estamos tentando obterincentivos junto ao Governo federal.Dar ao aluno um bom 29 grau, coisa queo Estado ainda não está aparelhado pa-ra fazer, pode ser a saída.

Débitos

O presidente do Sindicato informouainda que o Ministério da PrevidênciaSocial já solicitou ao Ministério da Edu-cação um estudo completo sobre a for-ma de pagamento dos débitos de diver-sos estabelecimentos particulares de en-sino ao INPS. Há cerca de um mês eleesteve em Brasília, junto a uma co-missão que debateu com o MinistroNascimento Silva diversas sugestões pa-ra esse trabalho.

— Uma das sugestões dadas por nós,e imediatamente aceita, referiu-se aoparcelamento das dívidas. Se, por exem-pio, as escolas devedoras oferecessem aoMEC 30 mil vagas para quitarem suasdívidas em um ano, ao final desse pe-riodo haveria 30 mil alunos sem colé-gio, o que seria um verdadeiro caos.-As-sim, sugerimos que a quantia devida se-ja paga cm bolsas-de-estudo durantequatro anos, de modo a garantir ao cs-tudante o curso completo, tenha ele scmatriculado no primeiro ano do antigocurso primário ou do antigo ginasial.

Disponibilidade

As escolas particulares poderão ofe-recer ao Estado 60 mil vagas para ma-tricular seus excedentes, segundo infor-mou ontem o presidente da FederaçãoNacional dos Estabelecimentos de Ensi-no, professor Carlos Alberto Werneck. Aoferta de vagas, explicou ele, "não se de-ve unicamente à crise, mas ao interessede cooperar com o Governo na soluçãodos problemas educacionais,"

Explicou o professor Werneck que asescolas particulares apresentam ao Go-verno a opção de matricular os cxce-dentes, dando-lhes um ensino de boaqualidade a um preço reduzido. "O Esta-do paga somente um terço do custo-alu-no que teria que pagar em escolas ofi-ciais. No pais inteiro, as escolas parti-cularcs oferecerão 1 milhão 200 vagas".

Pena de

Sérgio foi

elevada

A la. Camara Criminal doTribunal de Alçada aceitouo embargo de declaração doProcurador Raul de AraújoJorge no sentido de corrigira pena aplicada ao enge-nlieiro Sérgio Valle Mar-quês de Souza, presidenteda Sobrenco, firma respon-sável pelo projeto e exe-cução do elevado Paulo deFrontin, quando do desaba-mento, fixando-a definitiva-mente em um ano, seis me-ses e 20 dias.

Ao julgar a apelação con-tra a sentença do Juiz da21a. Vara Criminal, absol-vendo todos os implicados,o Juiz-relator da apelação,Jorge Alberto Romeiro, pe-diu a condenação do enge-nheiro a um ano, seis mesese 20 dias. Os dois outros jui-zcs discordaram da penaque acabou sendo fixada er-radamente em um ano,quatro meses e 10 dias, jáque está abaixo do mínimolegal estipulado por lei.CORREÇÃO

Ontem, após a correçãoda pena, o Juiz Jorge Alber-to Romeiro comentou quecedeu quando seus colegashaviam dito que os seus cál-culos estavam errados por-que nunca se julgou forteem matemática. Mas queontem, ao verificar que es-tava certo ao calcular a pe-na, ficou certo de que nãoé tão fraco na matéria.Além do Juiz Jorge AlbertoRomeiro, que preside a la.Camara Criminal, partici-param do julgamento osJuizes Orlando Leal Carnei-ro e Renato Gabizo.

Agora, a correção serápublicada 110 Diário Oficial.Em seguida começará a cor-rer o prazo de 10 dias parao recurso extraordinário.

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12 - JORNAl DO BRASIL ü Quitilrt-feira, 9/1/75 U 1.° Caderno

Recenseamento de eleitorportuguês chega ao fimno Rio com 200 inscritos

Com cerca de 200 inscritos, terminou ontem, noConsulado-Geral de Portugal, o prazo para o recen-seamento dos portugueses residentes no GrandeRio e Espírito Santo que participarão das eleiçõespara a escolha da Assembléia Constituinte portu-guesa, em abril próximo.

O Consulado, que calcula em 300 mil o númerode emigrantes no Grande Rio, não estranhou o riú-mero relativamente baixo de inscritos, porque entreas condições para ser eleitor estava a de ter saído dePortugal há menos de cinco anos (ou de há menosde cinco anos ter estado lá por período mínimo deseis meses), época em que foi pequena a emigraçãoportuguesa para o Brasil.

Voto c opiniõesApesar de o português ra-

dicado no estrangeiro nãoser obrigado a votar paraa Constituinte, havia porparte de alguns, especial-mente de exaltada senhoraque há 22 anos mora noBrasil (mas que votará, porter passado oito meses emseu pais há dois anos) umdescontentamento pelo fatode os portugueses radicadosno exterior há muito tempo"não poderem participar dapolitica da pátria. Porque ocoração é por.uguès até amorte."

No Consulado português,que aceitou inscrição de vo-tantes até às 19h 30m, omovimento ontem eramaior do que o normal echegou a haver discussõessobre a politica do pais en-tre os que aguardavam suavez. Entre dez pessoas dediversos níveis sociais e decultura todos portuguesesque nunca haviam votadona vida e a maioria expres-sando insegurança quanto

ao futuro de Portugal, medodo comunismo e esperandocontribuir com seu voto pa-ra um "equilíbrio democrá-tico, contra a ditadura sejaela fascista ou comunista",como declarou um deles ha-via as opiniões mais várias,embora muito poucas defi-nitivamente formadas."Talvez pela falta de há-bito de discutir politica",como disse um dos emi-grantes, entre os que manl-festavam uma enorme des-confiança e posições firma-das, a maior parte aindaconfessava necessitar d emaiores informações sobrea politica de Portugal eachava que não poderiamse decidir antes de seremapresentados os nomes doscandidatos, embora os Par-tidos unanimemente consi-derados mais fortes fossemo Socialista, liderado porMário Soares, o Comunista,de Álvaro Cunhai, e o Popu-lar Democrático, de Sá Car-neiro.

O eleitoradoPelas limitações impostas

pela legislação eleitoral por-tuguesa quanto ao direitode voto do emigrante —tempo ótimo de cinco anosfora do pais ou ter mulherou filhos menores residen-tes em Portugal — bem co-mo pelo fato de ser volun-tário o voto no estrangeiroe de os emigrantes portu-gueses nos últimos anos te-rem preferido paises da Eu-ropa Ocidental, não deveráser muito grande o contin-gente de votantes no Rio.

Apesar disso, o eleitoradototal deverá ser de mais de5 milhões, contra apenas800 mil eleitores registradosno último censo sob o regi-me salazarista. A razão foia extensão do voto aosanalfabetos e aos maioresde 18 anos, quando antes da

lei eleitoral de novembro doano passado só os maioresde 21 tinham direito de vo-to, além da declaração ex-pressa de que também nãoperde direito ao voto o ci-dadào português que tenhaadquirido outra nacionali-dade.

Assim, mesmo os' portu-gueses que votaram naseleições brasileiras puderamse inscrever. Dentro de umasemana estará afixada noConsulado Geral de Portu-gal a lista dos que preten-dem participar das eleiçõesportuguesas c um prazo detrês dias a partir dai po-de rão ser impugnadas ins-crições de indivíduos "quetenham pertencido a orga-n i zações antidemocráticasantes de 25 de abril", impe-didos de votar pela nova leieleitoral.

•10 em BrasíliaBrasília — Apesar do re-

censcamento global não es-tar concluído, o serviço con-sular da Embaixada de Por-tugal considerou "muitobaixo" — 30 — o número de

portugueses residentes emBrasília que se inscreverampara votar nas eleições des-te ano em Portugal — mar-cadas, sem confirmação, pa-ra marco.

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Quase 200mil vivemem 11 favelas

Um levantamento feitono ano passado pela Com-panhla de Desenvolvimentoda Comunidade (Codcscoirevelou que a população cs-Minada de 11 favelas daGuanabara — Barreira doVasco, Guararapes, Man-guclra, Borel, Roquete Pin-to, Parque União, JardimBeira-Mar, Penha, Jacarczl-nho, Vila Vintém e Acari —é de 192 mil 408 pessoas,que moram cm 25 mil 535casas.

Essas favelas passaramrecentemente para o ambi-to da Codesco a fim de queseja iniciada a urbanização.O levantamento concluiuainda que a maioria doschefes de família ganha umsalário mínimo ou menos eque muitas casas (alvenariaou madeira) não tem ba-nheiro e só dispõem de umcômodo.OBJETIVOS

S e gundo esclarecimentofeito ontem pela diretorade Urbanização e Dcsenvol-vimento de Comunidade daCodesco, Sra HortcnciaDunshce de Abranches, emsetembro de 1973 a Secreta-ria de Planejamento daGuanabara, através de umofício, relacionou 11 favelasonde deveria ser feito umtrabalho de urbanização.

A Codesco, baseada nessaorientação, iniciou um le-vantamenlo por amostra-gem, com vistas à urbani-zaçáo, atribuição fixada pordecreto a 11 de novembropassado. Terça-feira, essedecreto foi republicado, poiso original continha incor-recões.NÚMEROS

O levantamento consta-tou que a favela de Jacaré-zinho é a que tem o maiornúmero de habitantes 165mil) c de casas (12 mil),Ali, 75,33% das casas são dealvenaria c 19,17',;, de mate-riais perecíveis. Dessas,11.40% não têm banheiros,embora haja 36 famíliascujas casas dispõem de doisbanheiros. Cerca de 38%dos chefes de família ga-nham um salário mínimoou menos.

No Jardim Beira-M a r'Avenida Brasil I moram 28mil pessoas em 5 mil casas,das quais 61,25% são de ma-deira e 33,49% de alvenaria.Ali 8.14£.£ das casas não têmcozinha e 6,23% não têmquartos.

Na Vila Vintém, o índicede residências de alvenariaé elevado (88,29%) e a inci-dência de analfabetos che-ga a 11,16%, um pouco aci-ma do percentual médiocalculado pela Codesco,8,75%. A favela da Man-gueira é tipicamente resi-dencial (93,24%), sendo queapenas 18,92% das casassão de madeira. Nela mo-ram 8 mil 500 pessoas cm1 mil 550 moradias.

MANEQUINS

Pedido de ação feito porfuncionários afastadosdos Correios é indeferido

O Juiz da 3a. Vara Federal, Sr Francisco DiasTrindade, indeferiu ontem o pedido de ação popularfeito contra a Empresa Brasileira de Correios e Te-légrafos em nome de 14 mil 500 de seus servidoresque foram afastados recentemente por determina-ção do presidente da Empresa, engenheiro AdvaldoCardoso Boto de Barros.

_ Em seu despacho, o magistrado justifica a de-cisão alegando que "a via eleita não corresponde,evidentemente, à natureza da matéria posta, quenoticia possíveis lesões a interesses individuais deservidores, os quais, sim, teriam legitimidade para,pelos meios processuais adequados, pedirem repara-ção judicial."

Defesa

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O presidente da EmpresaBrasileira de Correios e Te-légrafos disse ontem que osfuncionários colocados emdisponibilidade foram con-siderados inaptos c afasta-dos com base legal, razãopela qual achava improce-dentes as acusações de queestaria praticando irregula-ridades ou injustiças.

— Durante muitos anos— acrescentou — o antigoDCT foi um verdadeiro pólode atração de funcionáriosde outros órgãos, transferi-dos para cá por Interessesdiferentes. Era um foco deempreguismo, para onde vi-nham pessoas desqualifica-das para exercer o tipo detrabalho que aqui encontra-riam. Qualquer plano demelhoria de serviços teriaque partir do afastamentode tal pessoal. E é o que vi-mos fazendo.

RecomO presidente da EBCT

disse que os bons funciona-rios são recompensados, ci-tando o caso de uma fun-cionária de uma agência dointerior de São Paulo, "que,através de. um trabalho or-ganizado e honesto ampliouo faturamento mensal deCrS 40 mil para cerca deCrS 1 milhão." Afirmou quehoje em dia a Empresa pa-ga salários compatíveis comas funções c o desempenhodo pessoal.

Segundo o engenheiro, oplano salarial da Empresafoi estudado durante doisanos por uma firma espe-cializada e estabelece sala-rios regionais em função domercado de trabalho. Den-tro do plano, houve, deacordo com o que informou,aumentos substanciais deaté 60%.

Lembrou que a colocaçãode funcionários em disponi-bilidade está prevista naReforma AdministrativatDecreto-Lei 200/67). quemanda por os ociosos forados quadros. Sobre a quali-cbde do pessoal da EBCTdisse que já houve uma me-lhora acentuada, emboramuitos funcionários devamser afastados ainda.

— Há 2 mil 500 que nãoquerem ir para Brasília cnão tenho outra alternativasenão colocá-los em disponi-bilidade. Muitos foramafastados porque se recusa-vara a trabalhar oito horaspor dia, contrariando assimrecomendação federal.

Acentuou que existiamnos quadros da Empresa

FazendaBotafogovende lotes

O Governador ChagasFreitas assinou ontem asescrituras de venda de maisseis grupos de lotes indus-triais na Fazenda Botafogo,onde se desenvolve o Pro-grama Integrado Habl-tação-Indítstria. Os contra-tos foram firmados com asempresas TREU S/A Máqui-nas e Equipamentos, Cró-mos S/A Tintas Gráficas,Santa Lúcia Cristais Blin-dex, Cyrus Impressos Conti-nuos S/A, Arbrás S/A En-genharia d e Condiciona-mento de Ar, Ibeme S/AMáquinas e Acessórios.

cer-Caixa Econômica Federal

AVISOVENDA DE IMÓVEIS

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - FILIAL DA GUANABARA comunica que venderá, pela melhoroferta, do acordo com o Edital que se encontra á disposição dos interessados, os imóveis a sctjuircaracterizados:

ENDEREÇO: Rua Dr. Garnicr n.° 720, no Engenho Novo.NATUREZA: <t (quatro) apartamentos sendo:

os de n°s C-01 c C-02, com sala, 3 quartos, banheiro, cozinha, área c depen-dencias completas, com direito á vaga na garagem.os de n°s C-03 e C-04, com sala, 2 quartos, banheiro, cozinha, área e depen-ciências completas, com direiio à varja na garagem.

Serão admitidas propostas para pagamento a vista, ou mediante financiamento, através daCaixa Econômica Federal.

Os interessados, pessoas físicas ou jl rfdicas, poderão obter o edital com as condições básicasdes vendas, no seguinte endereço, onde sorão prestados quaisquer outros esclarecimentos: ComissãoPurniancntc de Compras e Contratações, saia 704 — 7.° andar do edifício localizado na Rua SenadorDantas n.° 14,

Prazo para serem entregues as propostas no referido local: alé o dia ID de ianeiro de 1975,às 16:00 horas.

O engenheiro Boto d eBarros revelou que atual-mente a empresa contacom 45 mil funcionários,sendo que os que foramafastados "continuam a rc-ceber seus salários em casa,sem trabalhar, não sendojusto no entanto que sejamtambém comissionados, co-mo o foram agora os quecontinuam em atividade eprestando bons .serviços àEmpresa."

— Aliás — acrescentou —o motivo de toda essa movi-mentação dos que estão emdisponibilidade é justamen-te o fato de termos aumen-tado os salários dos funclo-nários em atividade. Nossosestatutos dão condições pa-ra que a diretoria planejee execute o plano salarialque lhe convier.

pensacarteiros analfabetos, sendoque conheceu pessoalmenteum que se recusou a ire-quentar o Mobral. Em re-lação aos erros graves, disseque em São Paulo 14 funclo-nários foram afastados por-que violavam correspondemcia c se apropriavam de va-lores contidos nos envclo-pes, inclusive cheques. O ca-so foi descoberto quando'seobservou que alguns iam aobanheiro de 15 a 20 vezespor dia.

Desconfiado, o agente de-terminou que um policial fi-casse num local estratégico,de onde constatou que osfuncionários iam aos sani-tários para rasgar os enve-lopes e retirar o seu conteú-do. O sistema de encana-mento já estava inclusivecomeçando a ficar entupi-do, devido a grande quanti-dade de papel nele lançado.

O Sf Boto de Barros in-formou que a ECT prevêpara até o fim do ano a ins-talação de caixas de coletade correspondência em to-das as cidades brasileirascom mais de 100 mil habi-tantes.

Sobre o serviço de maio-tes, informou que algumasfirmas vêm infringindo alei que deu exclusividade desua exploração á ECT, apartir do dia 31 último. Re-velou que ontem foramapreendidos em Goiás 10malotes que eram transpor-tados por firmas partícula-res e que também no Para-ná a irregularidade vemsendo praticada.

Armazéns docais ficamsem luz

Um defeito no sistemaelétrico dos armazéns 1, 2,c 3 do Cais do Porto deixouaquelas instalações sem luzdesde a manhã de terça-fei-ra até as 20h 30m de ontem.A falta de energia, entre-tanto, não causou grandestranstornos a o funciona-mento dos três armazéns,utilizados para cargas nãoperecíveis. Segundo infor-mações do Porto, a falta deenergia não atingiu aos ar-mazéns 8 e 9, onde estão lo-calizados os frigoríficos.

cer-Caixa Econômica Federal

AVISOVENDA DE IMÓVEL

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - FILIAL DA GUANABARAcomunica que venderá, pela melhor oferta, de acordo com o cdl-t-al que se encontra à disposição dos interessados, o imóvel a se-guir caracterizado:ENDEREÇO - Largo do Machado n.° 8-A.NATUREZA — loja, propriamonte dita, com sanitátios e depondên-cias, medindo 120 m2 c sobreloja, medindo 60 m2.PREÇO MÍNIMO - Cr$ 650.000,00 (selscentos e cinqüenta mil cru-zeiros),

Serão admitida, proposta, para pagamento à vista, ou median-te financiamento através da Caixa Econômica Federal.

Os interessados, pessoas físicas ou jurídicas, poderão obtero edital com as condições básicas da venda no seguinte endereço,onde scréo prestados quaisquer outros esclarecimentos- Departamen-to de Administração — Comissão Permanente de Compas e Contra-luçóos, na Rua Senador Dantas n.° 14 - 7.° andar, saias 704 e 705,

Ari prnoostas deverão ser apresentadas no local acima citado,até o dia 23 de ianeirn de 1975, às 16:00 hnras.

GERENTE GERAL

Um raio na subestação da Centraldo Brasil cm Deodoro paralisou ontemdurante uma hora e 15 minutos (das 15h45m à.s 17ht todo o tráfego ferroviáriodo Orando Rio, por deficiência de slnall-zação principalmente, e a falta de maio-res Informações ao público, por parte daempresa, causou tumultos, com a inter-vençâo da Policia Militar.

A Informação sobre a queda do raioem Deodoro chegou às 16 horas à dire-ção da Central, e 30 minutos depois umaequipe de técnicos informava ignorar porquanto tempo o tráfego seria suspenso.As 16h45m, o Serviço de Relações Públi-cas da empresa sugeriu ao público queprocurasse outro meio de transporte.Dez prisões foram feitas.

TumultosEm pouco tempo a estação do D. Pe-

dro II ficou repleta de passageiros, irri-tados- com a falta de informações, c aRede Ferroviária Federal "para prevenirtumultos", pediu a intervenção da Poli-cia Militar, enquanto a própria PoliciaFerroviária usava de violência para con-ter as pessoas que protestavam, sem sa-ber que o problema devia-se à falta deenergia.

As 16h30m, o Serviço de RelaçõesPúblicas do Sistema Regional Centro daRFF recorreu às emissoras de rádio pa-

ra que divulgassem um aviso, mas pou-cos o ouviram. Até na passarela de aces-so à estação, sobre a Avenida PresidenteVargas, os usuários se amontoavam, re-clamando do serviço.

RestabelecimentoPor volta das 18 horas, segundo in-

formações da ferrovia, foi consertada alinha de 44 mil volts atingida pela fais-ca. Dez minutos depois, os alto-falantesda gare anunciaram para as 18h20m apartida de três trens retidos. A mesmainformação ainda era dada às 18h25m,sem que as composições partissem. A es-tação e as imediações estavam tomadas.

O serviço suburbano, entretanto, nãofoi restabelecido de uma só vez, poisdesde às 17 horas começaram a circulara.s composições tracionadas por máqui-nas dicsel, Nenhuma delas, porém, par-Mu da estação D. Pedro II.

Os ramais mais prejudicados foramos de Belford Roxo, Santa Cruz, Duquede Caxias e Nova Iguaçu. Foi atingidotambém o serviço da Leopoldina.

No dia 15, entrará em vigor um novoaumento do preço das passagens dostrens suburbanos, que passarão de CrS0.50 para Cr$ 0,60, correspondendo aos20% autorizados pelo Conselho Intermi-nistcrial de Preços.

Serviço só melhora em 30 mesesDiante da reconhecida deficiência do

serviço suburbano no Grande Rio, a Re-de Ferroviária Federal sempre fez umpedido a seu público, agora de 400 milpagantes, além dos .160 mil que pulamos muros: paciência. A grande promessade melhoria, que não pode ser cumpridaantes de dois anos e meio, é a entradaem operação de 90 novos trens.

O problema é que estes trens irão seconstituir numa solução parcial e de cur-ta duração, pois estão sendo construídossegundo o mesmo modelo dos antigos car-ros, totalmente ultrapassados. O grandeproblema do subúrbio é a falta de recu;-sos para investimento e o total previstopara 1975 não dá nem para uma reformagaral da Irota.

Sem reformaOs primeiros carros do subúrbio fo-

ram comprados em 1937, quando surgi-ram as linhas eletrificadas. Foram fei-tas outras aquisições em 1948, 1954 e aúltima em 1964. No momento, a 8a. Di-visão — novo nome do serviço, que foidesmembrado da Central do Brasil —conta com 288 trens-unidades, ou seja,904 carros em circulação. ,

A reforma de um destes trens (trêscarros de passageiros), da forma simpli-ficada como é feita, custa atualmentecerca de CrS 800 mil. Assim, os investi-mentos previstos para este ano — a 8á,Divisão receberá Cr.S 216 milhões — nãodariam nem para uma reforma geral.

Fora da linhaUm grande problema com os atuais

carros é o seu revestimento com chapasde aço-carbono, sem tratamento especial,além de uma pintura externa. Em doisanos, começam a enferrujar e pratica-mente tem de ser refeita. Os novos trensencomendados pela Rede são feitos como mesmo material, isto é, em dois anosestarão como os antigos.

A chapa poderia receber tratamentoespecial ifoslatização) mas, de acordocom argumentos da Rede, seu custo fi-caria muito alto, para os poucos recur-sos de que dispõe. Com os velhos carrosocorre, ainda, o problema da substitui-ção de peças, fora de linha de fabricação.Com os fusíveis a situação se complicamulto, pois têm de ser substituídos pornovos modelos, eom componentes impor-tados.

Declínio constanteQuando começaram a operar, em 1937,

as primeiras linhas eletrificadas, o sis-

tema suburbano transportou — naque-le ano — 32 milhões de passageiros. Estenúmero loi sempre crescendo até atingirem 1962. o ponto máximo, 212 milhões depassageiros. A partir dai começou o de-clinio e, no ano passado, foram trans-portados 120 milhões.

O que aconteceu neste período? Otransporte foi simplesmente abandona-do à própria sorte e resultou numa cons-'tante deterioração, até chegar ao pontoatual, que a própria Rede reconhece co-mo caótico. Nos últimos 10 anos, os trens— que cobrem, no Grande Rio, a popu-.-lacão mais necessitada de transporte ba-rato — perderam terreno para os ônibus,hoje o transporte de massa, que concen-tra quase 90c.d dos usuários.

Pouca organizaçãoMesmo reconhecendo que necessita-

ria do dobro de trens para lazer umatendimento razoável, bastou que a 8a.Divisão estudasse uma adaptação nos ho-rários e trens disponíveis para que pu-desse aumentar as freqüências entre aestação de Dom Pedro II e Deodoro. Is- .to foi feito no final do ano passado esignificou o imediato aumente de 15%no número de passageiros, no trecho, noprazo de 30 dias.

Para isso, a manutenção da linhapassou a ser feita de madrugada, mas aDivisão já se ressente de novo problema:não dá para executá-la com eficiência,apenas com trabalho braçal. A direçãoda Rede já recebeu pedido para a com-pra de uma máquina especial, para cor-recão de lastro, mas não há, ainda, ga-rantia de que vá recebê-la.

Energia reformadaNo momento, a 8a. Divisão está substi-

tuindo os retificadores de energia (trans-formam corrente alternada, em alta vel-tagem, para 3 mil volts de corrente con-tinua). Os antigos, obsoletos e que nãomerecem nenhuma confiança, são demercúrio e os atuais, importados, são desilício. Mas há necessidade de uma re-visão total na distribuição.

A subestação de Deodoro (isoladaontem por um raio- quií destruiu as 11-nhas de distribuição) é a mais impor-tante, no sistema do Grande Rio. Qual-quer problema ali pára teda a operação.Não existe outro esquema para emer-gèncias. Apenas para o sistema de sina-lização há uma alternativa, feita atra-vés de Benf ica, o que só permite a circula-ção de trens tracionados por máquinasdicsel.

Passageiro luta para viajar malCom suas marmitas em bolsas de lo-

na ou de plástico, horário certo para che-gar no emprego e decidido a viajar — novagão ou como plngente — por mais quea composição esteja lotada, o passageiroda Central é um homem que, na maio-ria das vezes, acorda ainda de madruga-da e só volta para casa depois das 21horas.

Muitos deles, por morarem longe daestação, têm primeiro de pegar um ònl-bus que os leve ate lá e outro até o localdo emprego, após a longa e cansativa via-gem de trem. A mesma viagem é repetidaà noite. Resultado: o passageiro da Cen-trai, além das oito horas de trabalho ede uma hora para o almoço, gasta, nomínimo, outras cinco em transporte, semora em Nova Iguaçu, Caxias ou outracidade do Grande Rio.

Pouco tempoSobram para ele, nesse caso extremo,

apenas 10 horas por dia para dormir, verseus filhos e ficar junto da mulher. "Porisso mesmo, esse homem, que vive paratrabalhar, nao consegue, sequer, ter umavida comunitária razoável", lembra o pa-dre Guilherme, pároco do Parque Flora,bairro de Nova Iguaçu.

Em contrapartida ao transporte queoferece, a Central fecha os olhos, namaioria das estações da Baixada Flúmi-nensc, aos que burlam a vigilância da fis-

calização para viajar de graça nos trens.Um exemplo disso está na estação deQueimados, Distrito de Nova Iguaçu. Ali,ninguém passa pela roleta, a não ser mu-lheres grávidas c pessoas idosas. Os de-mais, penetram na plataforma pela pró-pria cancela, que mal isola a linha dotrem das duas partes da localidade se-paradas pelo seu leito. O mesmo aconte-ce em Morro Agudo, Japeri ou na pró-pria estação de Nova Iguaçu, onde murosarrombados ou ceras furadas dão aousuário todas as facilidades para vir degraça para o Rio.

O passageiro comum da Central étambém preterido, ao viajar nas compri-das e superlotadas composições, pelostrens de carga que trazem automóveis deSão Paulo, ou pela litorania, que levaapenas 416 pessoas, quando está lotada.E' que, tanto o vagão de luxo, como osque transportam veículos, têm prlorida-de sobre as composições comuns, nas pa-radas, entroncamentos e desvios.

Assim, sujeitos a atrasos ditados pornormas incompreensíveis ou por aciden-tes como o de ontem, o passagetro-pa-drão da Central é a eterna vitima de umtransporte de massa que mantém a mes-ma infra-estrutura desde há uns 15 anos,quando o Rio tinha apenas 3 milhões 200mil habitantes e sua maior cidade-dorml-tório, Nova Iguaçu, não chegava aos 600mil habitantes, contra os 1 milhão 200mil de hoje.

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno 13

Cinco milhões de vacinas estão estocadas na Cib razemAs 5 milhões de doses das

vacinas blvalctes que serão utl-llzadns na campanha contra ameningite no Rio já estão esto-cadas no armazém frigorífico daCibrazem desde ontem. O Esta-do do Rio Já recebeu 1 milhão e250 mil das 3 milhões de dosesnecessárias para a Imunizaçãonos Municípios do Grande Rio.

O Secretário de Saúde daGuanabara confirmou oficial-mente para o dia 13, às 8 horas,o inicio da imunização contra ameningite no Rio. No mesmo diacomeçará a vacinação em Niteróie São Gonçalo, cidades onde atéo dia 17 serão aplicadas 872 mildoses.GUANABARA

O Secretário de Saúde expll-cou que se pretende vacinar 400mil pessoas diariamente (entreos dias 13 e 25), participando dacampanha aproximadamente 3mil pessoas.

— Por isso, surgirão lnclusi-ve problemas de alimentação on-de gastaremos Cr$ 40 mil. Quan-to ao custo da campanha, aindanão sabemos, apenas que as 5milhões de doses das vacinascustaram Cr$ 600 mil.

Ressaltou que será bom quetodos os membros da família sevacinem juntos para que a imu-nização seja completa, pois, em-bora os adultos sejam menossusceptíveis, são os maiorestransmissores: muitos, emborasadies. apresentam um meningo-coco na garganta, o que nãoocorre nas crianças, que, quandoportadoras do meningococo, ge-ralmente adoecem.

No Rio funcionarão 184 pas-tos, divididos em quatro gruposde 46 postos cada um (a relaçãocompleta foi publicada ontempelo JORNAL DO BRASIL). Nes-ses postos atuarão 122 vacinado-res da Secretaria de Saúde, 45do Ministério da Saúde e cercade 300 da Policia Militar. Elesserão apoiados por 80 técnicos,treinados para consertar as pis-tolas injetoras defeituosas ouentupidas.

Segundo o Secretário deSaúde, cada uma das quatro re-giões contará com seis unidadesvolantes, transportando materialde um grupamento para outro.

Em relação às pessoas queestão fora do Rio em gozo de fé-rias, o Secretário afirmou que,após a campanha, não haverápostos onde elas possam imuni-zar-se, pois praticamente toda avacina será gasta na campanhamão serão fornecidos atestados).

— Não tomaremos notas denomes ou endereços, queremosapenas um braço para vacinar.Por isso, as pessoas que estive-rem passando férias aqui podemIr até os postos que tomarão asdoses.

O Secretário prevê aindauma abstenção de 10 a 20%(dentro dos padrões da Organi-zação Mundial de Saúde). A va-cina será acessível a todos a par-tir de seis meses de idade, sendocontra-indicada para gestantesaté o terceiro mês. A imuniza-ção é válida por um ano e, se-gundo o Secretário, deverá re-petir-se a vacinação nos próxi-mos anos.

As pessoas que já foramimunizadas contra um ou os doistipos iA e C) de vacina deverãorepetir a dose, já que a segundafunciona como reforço da pri-meira, prolongando o tempo deproteção.

As crianças entre seis mesese 3 anos tomarão a mesma dosede vacina que os adultos, apesarde estudos da OMS recomenda-rem o aumento da dose nas cri-ancas para permitir a produçãode anticorpos.

A esse respeito informou oSecretário Silvio da Cruz que cmconversa com o Dr Charles Mé-rieux, fabricante da vacina, sou-be que as crianças vacinas ad-quiriam a proteção mesmo nãoproduzindo anticorpos. Ante aobjeção de que a proteção é dadapela produção de anticorpos, oSecretário limitou-se a dizer queo Dr Mérieux atribuiu essa pro-teção a algo mistcricu.v (miste-,rioso).

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Estudo do Rio

O Secretário de Saúde doEstado do Rio, Sr Heitor Braga,afirmou que em seu Estado serávacinada inicialmente a RegiãoMetropolitana do Grande Rio,que abrange 13 municípios, comuma superfície de 5 mil 293 qui-lômetros quadrados (12% daárea do Estado) e com uma po-pulação de 3 milhões e 260 milpessoas (60% da população doEstado).

A vacinação será em 98 pos-tos (mais quatro volantes em ca-da município) e começará porNiterói e São Gonçalo. No dia 18,será Iniciada a vacinação nosMunicípios de Duque de Caxiase São João de Meriti, que se es-tenderá até o dia 23. De 24 a 31,a imunização será em Nova Igua-çu e Nilópolis. Dai, as equipesseguirão — no dia l1? de feverci-ro — para Itaguai. Paracambi eMangaratiba. De 2 a 4, Magé,Itaborai e Maricá. Finalmentea 5 c 6, Petrópolis.

No Estado do Rio serão uti-lizadas 64 pistolas injetoras e asequipes (fixas e volantes) serãocompostas por 1 mil 873 pessoas,do Ministério da Saúde (Sucame SESP). Secretaria de Saúde eProjeto Rondon.

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Onde vacinar-seGrande Riono

Imunizarão em Minascomeça após carnaval

O coordenador de imunização Gilson de Almeida explica a campanhatendo à direita os Secretários de Saúde carioca e fluminense

Rio tem 10 internaçõespor dia desde novembroApesar de o Secretário de Saúde, Sr Silvio Ru-

bens Barbosa-da Cruz, ter dito ontem em entre-vista coletiva à imprensa que a incidência de me-ningite "diminuiu sensivelmente no Rio", foramregistrados, nos seis primeiros dias do ano, 60 casos,nos dois hospitais de isolamento da cidade, dandouma média de 10 por dia, a mesma desde novem-bro.

No ano passado, houve 1 mil 264 internaçõesdevidas à meningite, mais que o dobro registradoem 1974 (574 casos) e o maior indice foi verificadodepois de julho, ultrapassando os niveis epidemio- -lógicos esperados pelos sanitaristas. Os HospitaisSão Sebastião e Santo Agostinho, em 1974, aten-deram l mil 617 pacientes do Rio e da BaixadaFluminense.

A doençaNo Estado do Rio, a cidade onde houve maior

número de casos foi Nova Iguaçu, enquanto que noRio — segundo levantamentos elaborados pela As-sessoria de Epidemiologia da Coordenadoria deSaúde Pública — os bairros mais afetados foramRamos, Jacarepaguá, Bangu, Campo Grande, San- .ta Cruz, Rio Comprido e Gávea (na Favela da Ro-cinha».

A doença atinge muito mais crianças com me-nos de 15 anos de idade — numa proporção de 70%dos casos registrados e, nesses 70%, 25% atacammenores de 5 anos e 15% afetam crianças com me-nos de um ano. E, acima de 50 anos, a incidênciavolta a subir, de acordo com os técnicos da Coorde-nadoria de Saúde Pública, que afirmaram também,que nas famílias mais pobres, a meningite aparececom maior freqüência.

Os técnicos da Coordenadoria de Saúde Pú-blica afirmaram que todas as pessoas deverão se va-cinar obedecendo ao programa da campanha devacinação em massa, inclusive as crianças com me-nos de cinco anos, embora nesses casos não haja100% de proteção. E para isso alertam que mesmodepois de vacinadas as crianças entre seis mesese cinco anos que apresentarem qualquer sintoma demeningite — como febre muito alta, vômitos e for-tes dores de cabeça — deverão ser encaminhadasaos pediatras, pois não estão totalmente imunes.

PesquisaComo a vacina só depois de 15 dias começa a

produzir anticorpos — atingindo seu máximo deproteção em dois meses — a Coordenadoria de Saú-de Pública iniciará sua pesquisa de avaliação deimunidade a partir de abril, verificando os niveisde produção de anticorpos nas pessoas vacinadas.A mesma pesquisa será feita em crianças entre seismeses e cinco anos.

Nos seis primeiros dias de janeiro, no HospitalSão Sebastião, foram internadas 49 pessoas commeningite e no Santo Agostinho 11. Houve quatroóbitos.

Saúde até outubro dá80 milhões de doses

Segundo o Sr. Gilson de Almeida, o Ministé-rio da Saúde pretende vacinar 90% da populaçãourbana e periurbana do pais até outubro. Numaprimeira fase, que terminará cm junho, serão apli-cadas 60 milhões de doses de vacina. A partir dai,serão encomendadas mais 20 milhões de doses paraconcluir o programa.

Disse ainda o coordenador que o custo de cadadose de vacina, no Rio é de Cr$ 1,60. E a Cerne(Central de Medicamentos do Ministério da Pre-vidência) já comprou 60 milhões de doses, que se-rão entregues em lotes mensais de lO^milhões.

Sobre a produção de vacinas nó pais, disse oassessor do Ministério da Saúde que, no momento,não há condições para a produção aqui da quan-tidade necessária, afirmando ainda não ter conhe-cimento do estágio em que estão as providênciaspara que isso ocorra. Frisou, entretanto, que o Go-verno federal está procurando criar condições pa-ra a produção no Brasil de vacinas contra a me-ningite, a poliomiellte e o sarampo, que tambémsão importadas.

Estado do ilioNiterói — Apesar de ter colocado a vacina con-

tra a meningite à disposição das autoridades fc-derais, o Instituto Vital Brasil, desta Capital, aguar-da há três meses uma resposta da Comissão Na- ;cional de Combate à Meningite, cujos membros já'estiveram diversas vezes na instituição fíumlnenserecolhendo 1 mil 500 amostras para testes.

Segundo o diretor-presidente do IVB, professorJosé Mauro, o instituto solicitou, através de expe-diente feito no dia 2, ao Ministério da Saúde, queo presidente da Comissão Nacional de Combate àMeningite informasse sobre o andamento dos tes-tes, porque os expedientes anteriores ficaram semresposta. Amostras das vacinas contra a meningitefabricadas no Vital Brasil (tipos A, C e A+C) fo-ram encaminhadas à comissão para que esta en-viasse à Organização Mundial de Saúde.

Em São PauloSão Paulo — A vacinação cm massa contra a

meningite na Capital dentro do plano global doMinistério da Saúde para todo o pais começará se-gunda-feira, segundo ficou decidido ontem pelaSecretaria de Saúde, que pretende até o fim dejaneiro vacinar 1 milhão e 500 mil crianças emidade prc-cscolar, de seis meses a seis anos deidade. .

Nordeste preocupa oMinistério da Saúde

Brasília — Enquanto toda amáquina oficial do Ministério daSaúde começa a se deslocar pa-ra o Centro-Sul do pais, para oinício da vacinação em massacontra a meningite, o aumentoda ocorrência de casos no Nor-deste começa a alarmar as auto-ridades sanitárias que tememque se agrave o surto da doença,principalmente em Pernambuco,Sergipe e Alagoas.

Em audiência com o Minis-tro da Saúde. Sr Aimeida Ma-chado, o Secretário de Saúde deSergipe, Sr Jorge Cabral Vieira,apresentou o quadro da mcnin-gite no seu Estado, onde houveocorrências de 40 casos nos úi-tiinos dias, enquanto cm Recifea Cruzada Democrática Femini-na remeteu documento an Mi-nistério da S?.úde solicitando aremessa imediata de vacinascontra a meningite.

MARICÁ

Grupo Escolar Elizário Mata; GE JoãoGomes de Matos — (Taquaral) — GE de PontaNegra.

ITABORAf

Esporte Clube Comercial; GE Ilka deAraújo Pessanha — (Itambl) — GE Salvadorde Mendonça — (Vendas das Pedras) — GEFrancesca Carey (antigo GE São José) — (SãoJosé) — GE Prof Maria Inocência Ferreira(manhã) — (Porto das Caixas) — GE Pre-feito João de Magalhães (tarde) — GE An-tõnio Franclscso Leal — (Tanguá) Esc. Ge-remlas Mattos Fontes — (Samabetlba) (tarde).

MAGÉ

GE Visconde de Sepetiba; GE Noêmia Tei-xeira dos Santos; Posto médico da Prefeitura;GE Aldo Bernardo Santos Tavares — (Piabc-tá) — GE José Veríssimo (ao lado da Fábri-ca Estrela); GE Joaquim Leitão — (SantoAleixo) — GE Alcindo Guanabara — (Guapi-mirim) — Centro de Saúde de Nova Iguaçu;GE Municipal Luiz de Lemos — (Nova Amé-rica, Carmari) — GE Amazor Vieira Borges

(Austin) — Esc. Marquês de Itanhaém —(Cabuçu) — GE Prefeito Luiz Guimarães —(Tinguá, Queimados) — GE Presidente Ken-nedy — (Areia Branca, Belford Roxo) — GEAlice Paccini Gclio — (Bairro São Vicente,Belford Roxo) — GE Sargento Wolfí — (Bel-ford Roxo) — GE Pedro I — (Mesquita) —GE João XXIII — (Japerii — GE MunicipalBcrnardino de Mello — (Engenheiro Pedreira)

GE Luiz Sobral — (Rancho Novo) — GECastcllo Branco — (Rocha Sobral) — GE Jar-dim Glauco — (Jardim Redentor, Belford Ro-xoi — GE Nova Aurora (Nova Aurora) — GEEmilia Amaral Fontoura — (Vila Cava) —Esc. Jamor Souza Antunes — (Vila America-na) — GE José Bonifácio — (Bairro Bom Je-sus, Km 3 da antiga Rio—SP) — GE Presiden-te Costa e Silva — (Vila Nova) — Gin. Pan-Americano — (Belford Roxo) — GE FranciscoAssumpção — (Ponto Chiei — Gin. RobertoSilveira — (Edson Passos i — GE NatividadePatrícia Antunes — (Comendador Soares) —GE Rosa dos Ventos.

NOVA IGUAÇU

GE Antônio Figueira de Almeida; GE Ze-nóbio da Costa — i Olinda i — GE ProfessorJosé de Alcssandro — (Cabuis).

Falia

A falta de vacina — pelocritério de prioridadfls, os Esta-dos do Norte e Nordeste só re-ceberão vacinas contra memngi-te no segundo semestre do ano— vem preocupando os tpide-miologistas no Nordestó, ondeexiste carência de leitos hospi-talares e são poucos os hospitaiscom capacidade de isolamento.

Em Alagoas, houve de janci-ro a dezembro do ano passado226 cases de tedas n.s formas demeningite, sendo 26 de menin-gocócica, segundo comunicado doSecretário de Saúde daquele Es-lado, Sr Armando Salgado Laje,ao delegado federa! de Saúde,médico Hcrodato Pinheiro. NaParaíba, foram observado? 112casos da doença, dos quais 74 damcningocócica.

Nos últimos dias, no Recife,não foram notificados óbitos pormeningite, enquanto em 1974 fo-ram comprovados 83 casos dem e n ingite mer.íngocócica emPernambuco. No dia l? de janei-ro, o número de pacientes inter-nados nos hospitais do Recifepor meningite era de 27 pacien-tes da Capital e de outros muni-cípios.

As autoridades procuramadaptar o conjunto sanatorialOtávio de Freitas, para onde fo-ram transferidas as criançasportadoras de lesões cerebrais,em hospital . de emergência. Odelegado federal de Saúde noNordeste, médico Heródoto Pi-nheiro Ramos, em declarações aimprensa local, considerou o sur-to, cm Recife, de "progressãolenta, devendo ser tomadas me-didas para contê-lo e alertar apopulação para evitar excesso,principalmente no carnaval."

Em nota oficial, a Comissão dePrevenção da Meningite, de Per-nambuco, informou ao Ministé-rio da Saúde que entre as 12 ho-ras do dia 27 e as 12 horas dodia ,39 de dezembro foram notl-ficados 12 casos de meningiteem indivíduos residentes nosmunicípios de Recife, Ribeirão,Vitória de Santo Antáo. Glóriade Goitá, Paudalho, Palmarcs,Gamelelra e Bonito, No referidoperiodo, foram notificados qua-tro óbitos por meningite e dadascinco altas hospitalares a paci-entes curados. No dia 29, o tiú-mero de pacientes internadosnos hospitais de' Recife por me-ningite era de 40.

VacinaçãoPor impossibilidade de aten-

der a todos os Estados ao mesmotempo, o Ministério da Saúdefixou para o dia lv de julho de1075 o começo da vacinação noNordeste, devendo os Estados dePernambuco, Paraíba, Alagoas eBahia receber 9 milhões do va-clnas dos 13,5 milhões previstospara a região nordestina.

Esse total corresponderá àimunização de 85% da popula-ção, conforme estimativa daCentral de Medicamentos, combase nos índices do antiário es-tatistico. Terão prioridade as po-pulaçôcs das áreas metropolita-nas c principais cidades do Nor-te-Nordc.ste, onde serão aplica-das-20 milhões de doses de vaci-na blvalente contra a meningite.

DUQUE DE CAXIAS

VOLANTES

1.° dia — G.- E. Lara Vilela (Jardim Gra-macho); 2.° dia — G. E.Prof. Sara Faria Brás(Saracuruna); 3.° dia — Continua em Sa-racuruna; 4.9 dia — G. E. Mascarenhas de Mo-rais iBom Retiro — Campos Eliseos); 5.° dia— G. E. Duque de Caxias (Parque Lafaiete).

FIXOS

Instituto de Educação (25 de agostol; Col.Expedicionário Aquino de Araújo; G. E RuyBarbosa (Vila São Luiz — Municipal); Esco'aMaria Tenório (Vila São José — Pantanal);G. E. Irineu Marinho (Centenário); G. E. He-lio Rangel (SanfAna Del Pilar); G. E. Alfre-do Backer (Imbariêi; Subposto de Saúde deSanta Cruz; G. E. Adclina de Castro (CamposEliseos).

SÃO JOÃO DE MERITI

FIXOS

Belo Horizonte — A vaci-nação cm massa contra ameningite cm Minas só de-verá começar depois do car-naval, a partir da segundaquinzena de fevereiro, se-gundo informou ontem ocoordenador do grupo-tare-fa para o controle da doen-ça no Estado, médico JoséPinto Machado.

Minas receberá de feve-reiro a junho um total de10 milhões o 800 mil doses.A primeira partida — 1 mi-lhão e 800 mil — será apli-cada em fevereiro em BeloHorizonte c Juiz de Fora,por terem grande concen-tração demográfica, e emmais 12 cidades onde a inci-dència no ano passado foielevada.

As cidades escolhidas ti-veram acima de 150 casospor 100 mil habitantes, real

ou proporcionalmente. En-tre as que tiveram incidên-'cia mais significativa estãoIpatinga (onde houve umaepidemia comprovada), Co-r o n e 1 Fabriclano, Aceslta,Timóteo, Patos de Minas eFormiga.

A Secretaria de Saúde deMinas está preparando far-to material de divulgaçãopara tornar mais amplapossível a afluência aos pos-tos de vacinação de BeloHorizonte e do interior doEstado. Na Capital, a imu-nização será feita em trêsou quatro estádios e empostos menores.

Na primeira semana doano, a incidência de menin-gite continuou a cair em re-lação aos últimos meses doano passado, tendo ocorridocm todo o Estado um totalde 75 casos e 10 óbitos.

G. E. Murilo Braga; G. E. Rubens Farru-lha (Vila Rosali); G. E. Francisca Geremiasda Silveira (Vilar dos Telesi; G. E. Prof. San-dra Maria Santos de Souza; Escolas ReunidasMunicipal Edilberto de Castro (P. AraruamaL

VOLANTES

1.° dia — G. E. Bairro Tiradentes (VilaTiradentes): 2.° dia — G. E. Alfredo Mauri-cio Brum (Éden); 3.° dia — G. E. Antônio Oli-veira Salazar (Venda Velha); 4.° dia — G. E.Aníbal Virlato de Azevedo (Vila S. João. ouN. Sa. Fátima); 5.° dia — G. E. GovernadorGeremias Fontes.

PARACAMBI

G. E. Rodrigues Alves; Esc. Roberto Sil-veira.

VOLANTES

Cabral; Coroado; Ponte Coberta.

ITAGUAÍ

G. E. Clodomiro Vasconceols; G. E. Pira-nema; G. E. Prof. Maria Izabel do Couto Bran-dão (Coroa Grande); G. E. Presidente Dutra(antiga Estrada Rio-São Paulo Km 47); G. E.Professor Waldemar Rayth (antiga EstradaRio-São Paulo Paulo Km 49); Esc. ReunidasProf. Creusa de Paula Bastos (antiga EstradaRio-São Paulo Km 43).

MANGARATIBA

G. E. Moreira da Silca; G. E. MontebelloBondim (Muriqui); G. E. Caetano de Oliveira(Itacuruçá).

POSTO VOLANTE (Zona Rural);

Jacarei; Sitio Bom; Ingaiba; Praia doSaco.

POSTO VOLANTE (Lancha):

Itacuruçá; Ilha Jaguanum; Marambaia;Guaiba.

NILÓPOLIS

Escola de Engenharia da U.C.P.; CENIP;G. E. Princeza Izabel (Quitandlnha); IgrejaSanto Antônio (Alto da Serra); Senai (Bin-gen); G. E. São Judas Tadeu (Moselal; Pe-tropolitano Futebol Clube (Valparaiso); G. E.Irmão Cecília Jardim (Cascatinha); Ginásiode Italpava — Liceu São José; G. E. José Bo-nifácio (Pedro do Rio); G. E. Moyses FurtadoBravo (Posse); G. E. João Limonzi (S. José doRio Preto — 2 dias); 1.° dia — manhã — Con-tendas; tarde — Parada Morclll — EstradaPedro do Rio; 2.° dia — manhã — Caititu;tarde — Corroas; 1.° dia — Caxambu; 2.° dia— Cuiabá (Creche Santo Antônio de Cuiabá).

MAPA DO TEMPO-JB

3^%h.' :^\: v \)k §_ t^_y'_7^ \ricrVW/B- ""'" ^l j;

ANALISE SINOTICA DO MAPA 00 DEPARTAMENTO NA-CIONAL OE METEOROLOGIA INTERPRETADA PELO JB -Frente fria no litoral Sul do Rio Grande do Sul. Anticidoii.subtropical com centro de aparentemente ' 019 mb a 20? Suie 30? Ocslc. Anticiclone polar subdividido isn dus. célulascom c.ntro de 1 014 mb, localizado » 42? Sul e 67? Oeste.Unha de instabilidade localizada a Oeste de Santa Catarinae Par.ná.

NO RIO

V__M____0v _*. *

KOMTempo bom com nebul. va-

rtável, possível instab. pelam.drugada e ao entardecer.Temperatura em ligeira eleva-ção. Vis. boa, ocasionalmentemederada. Máxima 35,7 (Ban-gu). Mínima 20,3 (Alio da BoaVista).

TEMPERATURAE O TEMPO

NOS ESTADOS

O SOL

NASCER - 5h |6mOCASO - 18h 43m

A CHUVAChuva (em mm) recolhida

no Posto do Aterro do Fia-mengo, cidade do Rio de Ja-neiro:

Ultimai 24 horasAcumulada este anoNormal em janeiroAcumulada este anoNormal anual

0,074,1

136,574,1

1 075,8

A LUARoraima — Amapá — Tem-

po nublado. Pancadas, chuva.e trovoadas esparsas no perio-eb. Temp.: estável. Máx.: 30,0.Min. 23,4.

Amazonas — Tempo nubla-do, pancadas, chuvas e trovo.-das á íírde e h noite. Nevoci-ros espu.os pela manhã aNordeste do E.tado. Temp.: e.-tável. Máx. 30,8. Min. 22,6.

Maranhão — Tempo nubfa-do pínc. chuvas esparsas noperíodo, trov. à tarde. Temp.:estável. Máx. 28,7. Min. 23,0.

Distrito Federal — Temponublado pane. e trov. e$pcir_.i:,à tarde. Temo.: estável. Máx.27,2. Min. 16,4.

Minai Gerais — Tempo bomc/ neb. variável. Nas regiõesdo Sul, Triângulo, Metalúrgicae Zona da Mata, nubl. sujeitoà ligeiro instabilidade ao cn-tardecor. Temp.: estável. Máx.26,4. Min. 21,0.

São Paulo — Tempo bom cneb. variável. Instabilidade àtarde, principalmente nas re-giõe. do Vale do Paraib.i.Temp.: estável. Máx. 28,1.Min. 18,0.

Paraná — Nublado sujeito ainst. principalmente no lito-ral. Possíveis trov. a Oeste doEst. Temp. estável.

Santa Catarina - Tempo nu-blado instabilizsndo-se no pe-riodo. Possíveis trov. a Ocs-te. Temp.: estável, declinandoapôs.

REo Grando do Sul - Tem-po bem com aumento de ne-bulosidade a partir do Sul eOeste do Estado. Temp.: emligeira elevação. Máx. 27,3Min. 16,8.

MING.

Minguante cie 4 a U dejaneiro

OS VENTOS

De Este < Nor!., Iracos *moderados

O MARMARÉS

Rio-Nilerói - Prcamar: Oh45m/l,0m c 12h 21m/l,0m.Biixs-mar: 7h 33m/0,5m e I9h3lm/0,2m. Cabo Frio - Prea-mar llh 05m/l,0.n e I2h 33rn/l,0m. Baixa-mar: 07|\ OOm/0,4nt e I9h 12m/02m. Angrados Reis - Prcamar: 01h34m/l.lm e 13h 25m/0,9m. Baixa,mar: Oh 15m/0,4n\ e 19h 22m/0,1.

TEMPERATURAS

Dentro da baia . .Fora da barra . . .

21,020,0

TEMPO NO MUNDOTemperaturas máximas de ontem e previsão do tempo

psra hoje, nas seguimos cidades: Atenas 14, bom - Roma

7, bom - Paris II, nublado - Londres 10, nublado - Berlim

3, chuvoso - Amsterdã 7, bom - Bruxelas 6, nublado -

Madri 11, bom - Moscou menos 5, nublado - Estocolmomenos 4, bom - Nova Iorque 8, nublado - São Francisco15, chuvoso - Los Angeles 18, nublado - Chicago 5, chuvo-

so - Miami 24, nublado - Tóquio 5, chuvoso - Hong-Kong19, nublado - Buencs Aires 32, nublado - Montreal rr-nos3, neve ¦- Honolulu 28, chuvoso - Toronto 4, nublado -

Lisboa 10, bom - Teerã 9, bom - Vancouvcr 4, chuvoso.

TEMPERATURAS DE JANEIRO¦ Temperaturas médias, máximas • mínimas, normais em

laneiro nas seguintes cidades brasileiras: Manaus 26.7 -

31.1 - 23.7. Belém 26.3 - 31.8 - 24.4 São Luis

27.2 - 31.3 - 24.1. Teresina 28.2 - 34.4 - 23.1,

Fortaleza 27.2 - 30.7 - 24.4 Natal 27.0 - 29.8 - 24,3.

João Pessoa 26.4 - 30.0 - 22.9. Recif. 26.7 - 29.8 - 24.2.

Maceió 26.3 - 29.7 - 22.9. Aracaju 26.2 - 29.3 - 22.9. Sal-

vador 25.6 - 29.0 - 22.8. Vitória 24.7 - 2B.6 - 21.9. Riode Janeiro 24.5 - 27.8 - 21.6. Niterói 25.0 - 30.1 - 20.8.São Paulo 20.2 - 25,9 - 16.2. Curitiba 18.9 - 25.3 - 14.8.Florianópolis 22.8 - 26.5 - 20.2. Porto Alegre 23.4 - 29.4- 18.4, Cuiabá 26.6 - 32.6 - 22.7 - Belo Horizonte 21.6 -

26.5 - 18.1. Goiânia 22.7 - 28.2 - 18.2. Sena Madureira25.5 - 33.3 - 20.8. Clevelandia 24.9 - 30.9 - 20.6. Petré-polis 19.4 - 24.0 - 16.1. Teresópolis 20.0 - 25.1 - 16.2.Cabo Frio 24.1 - 27.3 - 21.3. Araxá 20.9 - 25.9 - 16.8.Camburtuira 20.7 - 26.3 - 16.8. Poços de Caldas 19.8 -

25.2 - 15.6. Caxambu 20.8 - 26.2 - 15.9.

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14 - NACIONAL JORNAt DO BRASIL Q Quinta-feira, 9/1/75 Q 1.» Caderno"

TERRITÓRIO FEDERAL DE RORAIMA

Prefeitura Municipal de Boa VistaCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA N.° 02/74AVISO DE ALTERAÇÃO DE EDITAL

. De ordem do Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Boa Viita, •Co.ui_.io de licitação da Prefeitura Municipal de Boa Vista, tornapúblico, para conhecimento dos interessados, que se altera emparte o obicto da Concorrência Pública n,° 02/74, a fim de se-rem admitidas propostas de fornecimento do equipamento solicita-do, com capacidade mínima de processar de 20 a 30 toneladas bru-tas diárias ou o equivalente a uma população de 40,000 habitantes.

Avlse-st também que pessoas físicas ou jurídicas reunidas emconsórcio poderão ser admitidas a participar da concorrência, obser-vado o que estabelecem os artigos 22 e 23, seus parágrafos e itensdo Decreto n.° 73.140 de 09.11.73.

De acordo com o disposto no item 6 do artigo o.° do Docrc-to n.° 73.140 de 09.11,73, fica prorrogado o prazo dc recebimentoèès propostos, fixando*se novo prazo que expira no dín 10 riíFevereiro de 1975, nos mesmos locais e hora indicados no Edital deConcorrência n.° 02/74, publicado no Boletim Oficial n.° 74 de6.12,74, do Governo do Território Federal de Roraima t Jornal daBrasil do Rio de Janeiro — GB, edição de 12.12.74.

Boa Vista, 27 de Dezembro de 1974.JOSÉ GAMA XAU0

Presidente(P

¦'.' !.¦.!;.¦' ,.,'ÍV.:

¦ií__ SÃO PAULO ALPARGATAS S.A.

Sociedade dc Capital AbertoGE.1EC/RCA - 200-74/007

C.G.C. - M.F. 61.079.117/0001

AVISO AOS SENHORESACIONISTAS

Avisamos aos Senhores Acionistas residentesno Rio de Janeiro, subscritores do aumento decapital aprovado pela Assembléia Geral Ex-traordinária dc 50 de setembro dc 1974, ratiii-cado pela dc 9 dc dezembro último e integra-listado no dia 16 do mesmo més, que as cautelasdas ações subscritas serão entregues contra aapresentação dos respectivos recibos, a partirdo próximo dia 6, segunda-feira; no horáriohabitual, em nos.o escritório no Rio dc Janeiro,» Av. Rio Branco, 26 - 10.° andar.

São Paulo. 4 dc janeiro de 1975.

A DIRETORIA

klA -__--_..___._A^

LOJAS AMERICANAS S. A.

I.,r.'.

(Empresa Brasileira de Capital aberto)Inscrição ne Cadastro Geral dt Contribuintes do

Ministério di Fatenda sob n.° 33.014.5560001-9*

AUMENTO DE CAPITALAVISO IMPORTANTE

Consoante o deliberado na 58a. Assembléia Geral Ex-traordinária de 17 de outubro dc 1974, e de acordo comos "AVISOS AOS ACIONISTAS" oportunamente publiesdospela imprensa, esclarecemos que expirará imprctcrivclmentea 10 do corrente — sexta-feira — o prazo para o exercíciode preferencia, pelos atuais acionistas, para a subscriçãodas ações relativas à elevação do capilal social de Cr$166.000.000,00 (cento = sessenta e seis milhões de cru-zciros) para Cr$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de cru-zeiros).

Para c?se fim, os acionistas deverão apresentar-se comsuas carteiras de identidade, pescoalmonfe ou por manda-tários, munidos de poderes especiais e expressos, com osrespectivos certificados de ações, na sede social, na RuaSacadurs Cabral n.° 102, no Rio de Janeiro, ou no Escri-tório Disrritel de Sao Paulo, na Rua Senador Paulo Egídion.° 72, 6.° andar, nos dias úteis, das 9 às 11 horas edas 14 às 16 horas, exceto aos sábados.

Encarecemos aos Senhores Acionistas a conveniênciade anteciparem seu comparccimcnto, a fim de possibilita-rem atendimento satisfatório, suscetível de ser prejudicadopelo natural atropelo dos últimos dias do pravo.

Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 1975.

(a) THOMAS IEONARDOSPresidente (PJ

ACELESC

CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 021/74A CENTRAIS ElÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A - CELESC,

torna público aos interessados, que realizará em sua sede, à-Rua'José da Costa Mocllmann, 129, em Florianópolis, SC, a Concor-ronda Pública n.° 021/74, com vencimento previsto para às 11,30(onze e trinta) horas do dia 13 d» fevereiro de 1975.

OBJETO:

Construção da SUBESTAÇÃO DE CAMBORIÚ, mediante a con-trataçáo de firma especializada para:a) Execução da Casa de Comando;b) Execução das Obras Civis do páleo externo;c) Execução da Montagem Elclromccànica; ed) Fornecimento de materiais complementares,

INFORMAÇÕES GERAIS:

A) Os interessados, poderão retirar o Edital e seus anexos, cons-tituídos de um só volume, alé 10 (dez; dias anles do venci-mento, no Departamento de Materiais - Divisão de Comprasda CEIESC, no endereço acima, no horário das 08,00 (oito)as 11,00 (onze) e das 14,00 (ouatorze) às 17,00 (dezessete)horas, de segunda a sexta-feira, mediante a apresentação docomprovante do pagamento dc Cr$ 750,00 (sotecentos e cin-quenta cruzeiros), efetuado no poslo de serviços do Bancodo Estado de Santa Catarina S/A - BESC, instalado no mesmoendereço, andar térreo.

B) Somente firmas devidamente inscritas no Cadastro Geral deFornecedores e Executores da CEIESC, poderão tomar parledesta licitação,C) Fica fixado o prazo de até 10 (dez) dias anles do venci-

mento desta - licitação, para o encaminhamento de documen.taçao necessária, de interessados que desejando tomar partedesta licitação, não estejam inscritos no Cadastro Geral deFornecedores e Executores desta Companhia.

DA5 PROPOSTAS E DA DOCUMENTAÇÃO:

Os invólucros em separado, contendo, um a proposta • ooutro a documentação, deverão ser aprosentados até a hora •a data aprazadas para o vencimento fixado.A sessão pública de abertura do invólucro contendo a documen-

tação, será realizada às 14,00 (quatorze) horas do mesmo dia ciovencimento, nas dependências do edifício sede da CEIESC, indo-pendentemente da presença dos 'nlerossados.

No mesmo local, _s 08,00 (oito) horas do dia 19 dc fevereiro1« 1975, serão abertos os Invólucros contendo is propostas dasfirmas julgadas aptas pela Comissão Técnica Especial.

Florianópolis, 20 de dezembro de 1974.

(a) Dr. tUIZ GOMESDiretor Executivo

MA - Superintendência doDesenvolvimento da Pesca - SUDEPE

DEPARTAMENTO DE PESSOAL

EDITALFica convocado o Oficial d< Administração, nível 14-B, AlFRE-

DO DA CUNHA SltVA, a comparecer, no prazo de 08 dias, ao De-parlamento da Pessoal, para inscrição no Curso de Troinamontoobrigatório para _ Clientela de Auxiliar de Agente Administrativo.O não comparcclmetito, no prazo indicado, importará em dosislên-cia do referido curso e exclusão do Plano de Classificação deCargos.

DP. - GB, 07 de ianeiro de 1975

(a) Francisco Borges d* Oliveira FilhoDiretor DP,

MINISTÉRIO DA SAÚDEEDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente da Comissão de Inquérito Admi-nisrr3tivo designada pela Portaria n.° 667, de 25 denovembro de 1974, da Senhora Diretora Geral doDepartamento do Pessoal, convida, pelo presenteedital, RAIMUNDO HEBER DA SILVA, Escriturário, ní-vel 8-A, matrícula n.° 2.212.421, brasileiro, casado,filho de Ventura José da Rccha Reis e Neuza Silvada Rocha, para, no prazo de 15 (quinze) dias, a par-tir da publicação deste, comparecer à sala n.* 203,das 10 às 16 horas, no segundo andar do Ministérioda Saúde, à Avenida Brasil n.° 4036 — Rio de Ja-neiro — Guanabara, a fim de prestar esclarecimentoquanto ao processo administrativo n.° 11.727/74, aque responde, sob pena de revelia.

Rio de Janeiro, GB, 7 de janeiro de 1975

(a) Gastão cia Fonseca Botelho FilhoPresidente da Comissão

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DA AGRICULTURA

BANCO INTERAMERICANO DEDESENVOLVIMENTO

Coordenação Central do Agiplan

AVISO N.° 2A Comissão de Licitações Internacionais da

Coordenação Central do Agiplan, comunica aos in-teressados que no próximo dia 14 de fevereiro de1975, às 9:00 horas, na sede da Coordenação Cen-trai do Agiplan em Brasília - DF, Edifício VenancioII — 5." andar - sala 502, receberá documentaçõese propostas de uma concorrência internacional paraaquisição de casas de vegetação, destinadas à exe-cução do Plano Nacional de Sementes nos Estados deSão Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Cata-rina e Rio Grande do Sul.

Os equipamentos e instalações a serem adqui-ridas serão financiadas com recursos do Banco In-teramericano de Desenvolvimento — BID, conformecontrato N.° 327/SF-BR.

O Edital encontra-se publicado no Diário Oficialda União do dia 30. 12.74.

P/ Haroldo Rubens Cavemaes de AbreuPresidente

S. A. MOINHOSANTISTA-INDÚSTRIAS GERAIS

Sindicato das Empresas de SegurosPrivados e Capitalização do

Estado da GuanabaraASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

São convidadas as companhias associadas, por seus represen-tantes a reunirem-se cm Assembléia Geral Extraordinária no dia14 do corrente, terça-feira, às 15h, na sede social do Sindicato dasEmpresas de Seguros Privados t Capitalização do Estado da Gua-nabara, na rua Senador Dantas, 74 — 13.° pavimento, a fim dedeliberarem sobre proposta de Aco-do Salarial feita polo Sindicatodos Empregados em Empresas do Seguros Privados o Capitalizaçãodo Estado da Guanabara.

Caso não seja obtido quorum na primeira convocação, ficamdesde logo convocadas as associadas, em segunda convocação parase reunirem no dia 17 do corrente, sexta-feira, ás 14h30m, no mes-mo local.

'Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1975.

(a) Carlos Frederico Lopes da Moll»Presidente

(SOCIEDADE DE CAPITAI ABERTO)

GEMEC-RCA-200-74/076

C.G.C. N.o 61.074.092/0001-049

AVISO AOS SENHORES ACIONISTAS

Comunicamos aos Senhores Acionistas que, conforme AVISOSPUBLICADOS ANTERIORMENTE, o pagamento do dividendo de12% » entrega de 25% de ações bonificadas, aprovados pelasAssembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em25-10-74, continua sendo feito, diariamente, exceto aos sábados,das 9 às 11 horas e das 14 às lá horas, nos seguintes endereços:

São Paulo — Rua Boa Vista n.° 150, térreo

Rio de Janeiro - Rua Teófilo Ottoni n.o 15 - 5.» andar

Os acionistas de açóes ao portador deverão apresenlar oCupão 39 para recebimento dos dividendos e o cupão 40, pa'aas ações bonificadas e os titulares de ações nominativas, osrespectivos títulos.

Os dividendos não recebidos alé o dia 7 de março de 1975,ficarão sujeitos ao desconto de fonte, como rendimento de bc-neli-ciário não identificado.

São Paulo, 27 de dezembro de 1974.

A DIRETORIA

São Paulo dá Ex-presidente do IRGA éacusado da venda irregularde arroz a firmas fictícias

novo prazopara táxis

São Paulo — Depois deter comparecido ao DOPSpara explicar a negativados motoristas de táxis deSão Paulo em cumprir aPortaria do Secretário dosTransportes da Prefeitura,o presidente do Sindicatodos Motoristas afastou apossibilidade de greve eacertou com o SecretárioMário Alves Melo um novoprazo (90 dias) para o cum-prlmento da determinação.; A Portaria estabelece queos táxis de São Paulo ds-verão ter uma faixa de corazul pintada no sentido la-toral das portas dianteirase concedia, inicialmente, 60dias para que todos os mo-toristas providenciassem aalteração. Anunciada a de-terminação, o presidente doSindicato, que reúne 28 milprofissionais, Sr RogérioAtorre, ameaçou impetrarum mandado" de segurançapara sustar a medida.MULTAS

Preocupado com esta pos-sibilidade, o Secretário dosTransportes chegou a pro-curar o Secretário de Segu-rança do Estado, pedindo-lhe que chamasse o Sr Ro-gério Atorre para expli-cações. Após um encontrodc meia hora com o delega-do-geral do DOPS, o presi-dente do Sindicato dos Mo-toristas foi até a Prefeiturae acertou com o Sr MárioAlves Melo um novo prazopara a pintura das faixas.

Embora com prazo dilata-do, a Portaria permanece e,o não cumprimento da de-terminação implicará mui-ta de 30% sobre o sala-rio mínimo, na primeiravez, 60% na primeira rein-cidència e cassação do alva-rá na segunda. Ontem àtarde, antes do compareci-mento do Sr Rogério Atorreao DOPS, o assessor-ju-ridico do Sindicato, Sr LuisTarqucti, havia dito que aPortaria, além de ilegal "édesnecessária c não passade íim capricho do Secreta-rio."

Paulista temprêmio maiorda Loteria

O prêmio extra de Cr$ 120mil, da extração n9 1 104, deontem, da Loteria Federal,saiu para o bilhete dc n?03 207, vendido e*m São Pau-lo. A trinca sorteada comCrS 1 milhão e 800, tambémpara São Paulo, foi a de n"?02 029.

São os seguintes os resul-tados: Io prêmio, Cr$ 600mil, bilhete 02 029 (São Pau-lo); 29 prêmio, CrS 60 mil,bilhete n? 13 165 (São Pau-lo>; 3<? prêmio, CrS 30 mil,bilhete 08 702 (Guanabara);4? prêmio, CrS 20 mil, bilhe-te 43 884, (São Paulo); e 59prêmio, bilhete n9 17 939(Rio Grande do Sul).

Foram premiados comCrS 1 mil e 500 cada, todosos bilhetes correspondentesàs .9 aproximações ante-riores e às 9 posteriores.

E. do Rioganha pontese barragem

O Departamento Nacionalde Obras e Saneamentorealizará concorrências ho-je e amanhã para cons-trução de um conjunto depontes sobre o rio .Sarapui,na Baixada Fluminense, epara execução de projetoda barragem do lago Jutur-naiba, no vale do rio SãoJoão, que reforçará o abas-tecimento dágua para as cl-dades da Região dos Lagos.

As obras estão incluídasno Programa Especial doNorte Fluminense, assinadono final do ano passado pe-lo Presidente Geisel, quedestina Cr$ 111 milhões pa-ra a bacia dos rios Meriti-Sarapui e Cr$ 88 milhõespara a bacia do rio SãoJoão. As' três pontes sobreo Sarapui (uma rodoviária,uma ferroviária e uma detravessia de cinco linhas deadução), da concorrência dehoje, têm o valor fixado emCr$ 12 milhões e prazo de24 meses para as obras.

O projeto da barragem dolago Juturnaiba, na concor-rência de amanhã, tem ovalor fixado em Cr$ 2 mi-lhões e 84 mil e o prazo deexecução de sete meses. Osobjetivos da barragem dorio São João, que desembo-ca no oceano próximo àBarra dc São João, são arecuperação de 210 mil hec-tares de terras alagadas, adefesa contra inundaçõesnas várzeas do rio e o refor-ço do abastecimento dáguapara os municípios dc Case-miro dc Abreu, Silva Jar-dim, Cabo Frio, São Pedroda Aldeia d Araruama,

Porto Alegre — A venda de 2 milhões 500 milsacas de arroz por preços abaixo da cotação do mer-cado a 847 firmas intermediárias — mais da metadefictícias — é uma das operações de que está sendoacusado o ex-presidente do Instituto Rio-Grandensédo Arroz (IRGA), Sr Ubirajara de Jesus Pereira,afastado no mês passado do cargo.

Efetuada em 1971, a operação deu aos intenne-diários lucro de aproximadamente Cr$ 20,00 por sa-ca, e provocou protestos do presidente da Bolsa deCereais de São Paulo, Sr Kalim Heidi, por causada versão corrente na época de que os atacadistaspaulistas haviam absorvido o arroz disponível nomercado interno para uma manobra altista.

DocumentoO protesto do presidente

da Bolsa de Cereais foi feitoem carta a um líder coope-rativista local, em que insis-tia ser necessário descobrir"quem destorceu" o planode abastecimento do cerealno mercado interno, elabo-rado pelas autoridades fe-derais, a partir do estoquerecolhido à Cacex e que foivendido pela direção da au-tarquia gaúcha.

Essa carta, assim comovários; outros documentos,compõe o dossiê preparadopela Comissão Geral de In-vestigação, instalada e mmaio de 1973, por determi-nação do Governador Eucli-des Triches, como medidaparalela à anunciada for-mação de uma ComissãoParlamentar de Inquéritoformada em agosto do mes-mo ano. Os resultados daCPI foram nulos, mas a Co-missão Geral de Investi-gação prosseguiu nos seustrabalhos que, ao que se in-forma, já são do conheci-mento do SNI.

Embora desde 1973 agestão do Sr Ubirajara deJesus Pereira estivesse sen-do investigada pelas duascomissões — a partir de de-núneta feita por um ex-ser-vidor da autarquia sobre opagamento indevido de ho-ras extras de diárias paradeterminados funcionários— a decisão do Governadorde afastar o dirigente docargo,,no dia 9 do mês pas-sacio, causou muita surpre-sa nos círculos ligados àprodução e comercializaçãode arroz no Rio Grande doSul.

No mesmo dia, o Gover-nador abriu inquérito admi-nistrativo para apurar asirregularidades, finalmente

reveladas esta semana, coma publicação do Diário Ofi-ciai datado do dia 30. O ex-presidente do IRGA é acusa-do de irregularidades nacomercialização do arrozem exportações através daEmpresa Pecuária e Agríco-la Goiás-Paraná Ltda. e An-tônio Maria e Cia. Ltda.,"bem como de vendas nomercado interno", que é atransação efetuada em1971.

O Sr Ubirajara de JesusPereira é acusado de apli-car recursos da autarquiaem atividades estranhas asuas finalidades e de permi-tir que. o Instituto assumis-se o prejuízo da empresacerealista Mendes CaldeiraLtda, de São Paulo. Estaempresa pediu concordata,devendo ao IRGA impor-tanclas relativas à comprade arroz vendido a prazo,o que é ilegal quando setrata de estoques perten-centes ao Governo.

O ex-presidente da autar-quia é acusado ainda deutilizar recursos do Institu-to para cobrir despesas comviagens particulares, inclu-sive em táxis aéreos da em-presa Unesul que o trans-portavam a Tramandaí, dis-tante 130 km de Porto Ale-gre, onde pessava fins-de-semana. E também cie terrealizado "pagamento inde-vido" à Remo EngenhariaLtda por reformas quemandou fazer nas Insta-lações do IRGA e que, se-gundo alguns conselheirosda autarquia, teriam custa-do mais de Cr$ 1 milhão-

Nos setores ligados às in-dústrias e cooperativas dearroz há muita reserva parao fornecimento de infor-mações.

Bispo reaje a convênio dePrefeitura de Ijuí e Benfampara controle de natalidade

Porto Alegre — O Bispo de Cruz Alta, D PauloMoretto, em pastoral lida em todas as igrejas e ca-pelas do Município de Ijuí, protestou contra convê-nio firmado entre a sociedade Bem-Estar da Famí-lia no Brasil (Benfam) e a Prefeitura local, paradistribuição de anticoncepcionais, "numa perigosapromoção legalizada deste método" — disse — "con-trário a uma ética humanística e de duvidosa efi-cácia científica e social".

Pelo convênio, a Benfan fornecerá 1 mil 200 pi-lulas por mês e aumentará progressivamente, aquantidade sob o argumento de que o Município deIjuí, de 70 mil habitantes, já tem aproximadamente5 mil pessoas marginalizadas.

CríticasA Câmara Municipal de

Ijuí (nove vereadores daArena e seis do MDB) apro-vou o convênio com os votosda bancada majoritária,mas contrariando o presi-dente da Casa, José Henri-que da Silva (Arena), queé membro da Assembléia deDeus e se ausentou do pie-nário na hora da votação.

O Bispo D Paulo lembrou"o massacre dos inocentesordenado por Herodes, poroposição ao nascimento deJesus" na data da Epifaniado Senhor, e acusou a Ben-fan de, associada a entida-des estrangeiras, "especial'-zar-se na distribuição de

anticoncepcionais e aborti-vos às populações mais po-bres, apesar dos reiteradosprotestos de médicos, legis-laderes, sociólogos, econo-mistas e da CNBB.""Por que a pressão contraa natalidade dos pobres jus-tatnente num município on-de a riqueza dos camposplantados de soja e trigo émotivo de justo orgulho efestivas comemorações?" —indagou, acrescentando quese recusava a aceitar que "aelite econômica busque so-lucionar a s angustiantesmisérias o afastar as popu-lações marginais da perife-ria 'da cidade pela préviacondenação à morte."

Ipem apreende 800 botijõesde gás roubados em Minas efecha 29 postos clandestinos

Belo Horizonte — Quase 800 botijões de gás,com quantidade infeiior à anunciada e' sem disno-sitivos necessários de segurança, foram apreendidos,e fechados os 29 postos clandestinos que os vendiam,durante uma ação de quatro dias levada a efeito pe-'lo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) desta Ca-pitai.

O Instituto fez no ano passado um levanta-mento e verificou a existência de 100 postos clan-destinos, segundo informou seu diretor-geral, SrJosé Nardeli Benfica, que pretende fechar todos den-tro de um ou dois meses e entregar a mercadoria àFazenda Nacional.

"Decantado •>.

O gás apreendido era dascompanhias Mlnasgás, Ul-tragas, Supergasbrás, Hélio-gás' e Llqulgás. "Na maioriadas vezes as fornecedorasnão têm culpa do que acon-tece. O produto pode ter si-do desviado por motoristasdc caminhões de entrega",explicou o Sr Nardeli,

O gás vendido a preçossuperiores aos da tabela nospostos clandestinos é luva-riavelmente decantado, istoé, enchem-se quatro bu-tljões em média com o pro-duto dc três e às vezes so-mente dois recipientes.

Previdênciafará planode saúde

Brasília — O Ministro daPrevidência e AssistênciaSocial, Sr Nascimento e Sll-va, anunciou ontem que vai,formar uma comissão espe-ciai para a elaboração da"parte que cabe à sua áreana formulação do Plano Na-'clonal de Saúde.

A decisão foi tomadaapós reunião do Conselhodc Desenvolvimento Social.O Ministro também conflr-mou que receberá hoje, emaudiência especial, os Depu-tados gaúchos AlexandreMachado e Marques de Ma-.tos. Eles entregarão cópias,dos depoimentos colhidospela Assembléia de Porto.Alegre sobre as irregulari-dades do Grupo HospitalarConceição.

Cobradoresameaçam comviolências

São Paulo — Se não pa-gar imediatamente, nósusaremos de violência e le-varemos todos os seus mó-veis. Lugar de caloteiro éna cadeia. Com um avisodeste tipo escrito com tintavermelha na porta, os co-bradores de uma rede de lo-jas de São Paulo, tentavamreceber as prestações atra-sadas de seus clientes, atéontem à tarde, quando odelegado do 49 Distrito Poli-ciai, mandou prendê-los por"uso arbitrário das própriasrazões."

Os cobradores foram de-'nunclados pela Sra MariaEscalon, residente na Ave-nida Angélica, próximo aoCentro da cidade, que nãopôde pagar quatro pres-tações de móveis que com-prara numa loja da Rua Di-reita, da cadeia Riachuelo,porque ficara doente. Indig-nada com o recado dos co-bradores, ela foi à delegaciae fez a queixa. Agora, a po-licla procura descobrir secobradores de outras lojasdeste grupo também usamo mesmo método.

Amazonas temsuperávit epaga em dia

Manaus — Anunciando o 'pagamento do funcionalis- "mo até o dia 31, o Secreta-rio de Fazenda do Amazo-nas, Sr Ozias Monteiro Ro-drigues, declarou que o Es-tado encerrou o ano de 1974com a situação financeiraequilibrada, com funciona-rios, empreiteiros e fornece-dores, todos religiosamentepagos, de acordo com os.,cronogramas fiscais e fi-nanceiros.

Segundo o Secretário oconceito do Estado é exce-lente em face da situaçãode outros Estados — "pou-cos são os Estados brasi-:leiros com uma capacidade'de pagamento e financia-"mento tão segura como o'Amazonas, de 1971 a 1974","disse ele, acrescentando que"todos os empréstimos con-"traídos antes de 1971 já fo-*ram resgatados.

— A partir de 1967, com'a vigência da reforma tri-'butária nacional, pela pri-:meira vez o Estado do Ama-]zonas teve excesso de arre-'cadação em relação ao ór-jçamento aprovado pela As--sembléia Legislativa. Gra-:ças a esse excesso, da or--dém de Cr$40 milhões, pu-.demos pagar contas atrasa-:das de 1970 a 1973, no mon--tante de Cr$ 20 milhões.

Brasil dábolsas aperuanos

Lima — O Governo brasi-leiro concedeu 159 bolsas-:de-estudos a estudantes pe-ruanos em centros de ensi-;nos superiores do Brasil, in-íformou o Ministério d»;Educação. As bolsas darão:aos estudantes o direito do-matrícula,' certificado de es-tudos, direitos de exames e"de diplomas e estadas nas]universidades escolhidas. :

Entre as 46 especialidade»que podem ser escolhidas;pelos bolsistas peruanos fi-guram Direito, E d u c aç ã oFisica, Enfermagem, Agro-nomla, Jornalismo, Mediei-na, Serviço Social, Adminis-tração de Empresas, Enge-nharia e Artes.

ECONOMIA - 15JORNAL DO BRASIL D Quinla-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno

Empresários pedem maior impostosobre terreno urbano desocupado

Wathlnglon/Ridlofoto UM

Os empresários de construçãocivil habitacional consideram indis-pensável a adoção de mecanismostributários progressivos sobre os ter-renos desocupados das áreas urba-nas do pais de modo a ampliar suaoferta e reduzir sua participação fi-nal sobre o preço das habitações em.níveis compatíveis com os tetos definanciamento do Sistema Fmancei-ro da Habitação.

Para os empresários, a soluçãodeste ponto de estrangulamento daconstrução civil habitacional contri-buirá decisivamente para o alcancedas metas do BNH, no sentido de fi-nanciar 1 milhão de casas nos proxi-mos três anos, especialmente nas fai-xas média e baixa.

Um estudo elaborado para ór-

gão do Governo sugere que os ter-renos urbanos sejam consideradosprioritários ou não, em função desua localização, para efeito de apli-cação do Imposto Territorial. Nasáreas prioritárias a taxação seriacumulativa, de forma geométrica,sendo de 1% no primeiro ano, 2% nosegundo e 4% no terceiro. Nas ou-trás áreas a tributação seria combase em índices aritméticos, a co-mecár de 1 ')< no primeiro ano."

Os imóveis antigos situados emáreas consideradas passiveis de me-lhoria urbana também sofreriam tri-butacão progressiva, como forma d*;estimular a transferência dos mora-dores para outras regiões, permitiu-do, após a reurbanização do local,construção de residências paramaior número dc famílias.

As Cadernetas de PoupançaRC N.° 32/74

Introduz modificações na HC n."23 SS c revoga a RC n.° 39/69. quedispõem sobre ns Contas dc Dc-pósitos dc Poupança.

O Conselho dc Administração do Ban-co 'Nacional da Habitação, cm reunião rea-Irada a 19 dc dezembro dc 1974. usandodas atribuições que lhe sáo conferidas peloArt. 15 do Estatuto aprovado pelo Decreto n."72 512, dc 23 dc julho dc 1973. c

¦ Considerando a conveniência dc csiimulura formação de. poupança, através dc adequa-da remuneração aos depósitos cm função dcsua real permanência:

Considerando a conveniência dc facilitaraos poupadores a compreensão dos critériosque regulam o credito de juros e correçãomonetária a seus depósitos c

Considerando, ainda, a conveniência desimplificar o processamento das contas dedepósito dc poupança, objetivando a reduçãodc custos operacionais.

Resolvi'1 Modificar os itens 16 c 17 c respecti-

vas subitens da RC n.° 29/68, que passam ater a seguinte redução:

"16. O crédito de correção monetária cjuros nas contas dc poupança será realizadocom observância das disposições constantesdeste item.

/(,-./ _ o lançamento do crédito será efe-tuaáo no primeiro dia dc cada trimestre ei-vil. após o transcurso do periodo dc carênciaprevisto no subitem 16.7.

j6.2 — o valor da correção monetária se-rá obtido mediante a aplicação do percen-hiul dc correção monetária do trimestre civilsobre o saldo mínimo da conta no trimestrecivil- imediatamente anterior.

jtí.3 _ o percentual da correção monetá-ria será o que corresponder à variação do va-lor da Unidade PaUrão dc Capital (VPC) doBanco Nacional da Habitação entre o trimes-tre civi! em que c efetuado o crédito e o ime-diatamente anterior.

Ifj4 _ os juros creditados pela Socicda-dc dc Crédito Imobiliário e Carteira dc Ha-bitução das Caixas Econômicas serão cal-catados á ta~a anual dc 6'.,. tseis por cento),com capitalização trimestral, correspondendoa tara equivalente trimestral de 1,467% (uminteiro c quatrocentos e sessenta c sete mi/é-simos por centol.

16.5 — o valor dos juros será obtido me-diante aplicação da taxa equivalente trimes-trai dc juros sobre o saldo mínimo da contano trimestre civil anterior, previamente acres-cido da parcela de correção monetária, cal-calada segundo o disposto no subitem 16.2.

36.6 — O saldo mínimo no trimestre civilcorresponderá ao menor saldo diário apre-sentado pela conta a partir do quinto dia domesmo trimestre.

16.7 — A conta dc depósito será conside-rada cm carência, sem direito a crédito dccorreção monetária e juros, enquanto náo li-ver completado 6 (seis) meses de existência,

contados com observância do disposto nasalíneas seguintes:

ai para a conta aberta ate o dia 15(quinze) do segundo mês do trimestre civiladotar-se-á como data-basc para inicio decontagem do periodo de carência o primeirodia do trimestre.

bl para a conta aberta após o dia 15(quinze) do segundo mês do trimestre civiladotar-se-á como dala-base vara inicio dccontagem do periodo dc carência o primeirodia do trimestre civil subsequente.

jgj o primeiro crédito dc correçãomonetária c juros, após a carência, será cal-culado cumulativamente, abrangendo todo operiodo de existência da couta, obedecido oseguinte critério para determinação do va-lor do crédito correspondente ao trimestre ei-vil dc abertura da conta:

ai para a conta aberta até o dia 5 (cinco)do primeiro mês, serão creditados integral-mente os raíorcs calculados com base no sal-do mínimo da conta, verificado a partir dodia 5 ícíhco) do primeiro mês do trimestrecivil:

b) para a conta aberta .após o dia 5(cinco) do primeiro mês e até o dia 5 (cinco)do segundo, serão creditados 2/3 (dois terços)dos valores calculados com base ?io saldo mi-nimo da conta, verificado a partir do dia 5(cincol do segundo mês do trimestre civil:

c) para a conta aberta após o dia 5 (cin-co) do segundo mês e até o dia 5 (cinco) doúltimo, será creditado 1/3 (um terço) dos va-lorcs calculados com base no saldo mínimoda conta, verificado a partir do dia 5 (cinco)do terceiro mês do trimestre civil.

jfíi) _ a conta encerrada antes dc com-plelar 6 (seis) meses de existência não farájus á correção monetária e juros c a encerra-da após esse prazo, mas antes de alcançar oprimeiro dia do trimestre civil subsequente,terá direito á correção monetária e juros, naforma estabelecida neste item.

17. _ o crédito de correção monetáriaefetuado pelas Associações de Poupança eEmpréstimo nas contas de poupança obedn-cera ás normas previstas nesta Resolução cus dividendos serão calculados cm função dnsaldo médio da conta, de acordo com o art.33 — alinca b da RC n.° 12/67..

17.1 — O saldo médio a que se refere cs-te item corresponderá à média aritméticasimples dos saldos mínimos verificados cmcada mês. no periodo considerado."

2, — As contas dc poupança existentescm 5.1.1975 permanecerão regidas pelas nor-mas constantes da RC 29/68. com as altera-cões introduzidas pela RC li." 39/69, ate odia IP/0711975 (inclusive), passando, a par-tir dessa data. a ser regidas pelas normasconstantes desta Resolução.

3, _ As normas constantes desta Rcsolu-ção se aplicam, desde logo, a todas as contasabertas a partir dc 6 de janeiro dc 1975.

4, — A presente Resolução entra em vi-aor nesta data, revogando as disposições cmcontrário, c. cm especial, a partir do dia 2dc julho dc 1975, a RC n.° 39/69.

Rio dc Janeiro, 19 dc dezembro dc 1974.

HÉLIO EDWAL DE SALLES LOPESPresidente, cm exercício

que muda comas Resoluções

O Banco Nacional da Ha-bitação (BNH) baixou, on-tem, resolução de seu Con-selho de Administração es-tabelecendo as normas ge-rais para aplicação dos no-vos mecanismos de íinan-ciaincntos do Sistema H-nanceiro da Habitação, combase na exposição de motl-vos dos ministros da áreasocial aprovada recente-mente pelo Presidente Gel-sei.

Conforme o JORNAL DOBRASIL havia antecipado,a principal rh o d i f i c aç ã oconsiste da dilatação doprazo de máximo dc 25anos para empréstimos até

mil e 250 UPC (Cr$133mil e 450 atualmente). Asnovas condições de finan-ciamento só serão aplicadasapós resolução da diretoriado BNH que dispõe dc qua-se 90 dias para sua efeti-vação.

Os financiamentos serãoregulados com base e mprestações mensais segundoo Sistema de AmortizaçãoConstante (SAO, sendo queos reajustes poderão ser fei-tos, à opção do mutuário,anualmente, pelo Plano dcEquivalência Salarial, o utrimestralmente, pelo Planode Correção Monetária.

O valor de cada financia-mento habitacional, com-preendendo principal, taxase seguros, não poderá exce-der a 2 mil e 250 UPC(Cr$240 mil), nem a 90%

do menor dos valores co-nhecidos do imóvel, seja ocie compra c venda, ou o desua avaliação.

Contagem dejuros modifica

Em outra resolução doConselho de Administração,o BNH modifica as con-dições para a contagem dejuros e correção monetáriasobre os depósitos em ca-dernetas de poupança. Amedida se aplica desde já,às novas contas abertas apartir cio dia 6 de janci-ro, desde segunda-feira,portanto. O crédito de jurose correção para estas con-tas só será creditado inte-gralmente aos depósitosefetuados até o dia 5 doprimeiro mês do trimestrecivil, quando se completaros 180 dias do prazo de ca-rència. (Os depósitos feitosaté o dia 5 são conside-rados como efetuados nodia 19).

As contas existentes em5 de janeiro continua-rão regidas pela legis-lação anterior. Isto é, os de-pósitos podem ser realiza-dos até o dia 15 do 1' mêsdo trimestre civil para efei-to de contagem de juros ccorreção com base a partirdo dia l1?. As normas da Re-solução se aplicarão a estascontas a partir de 2 dejulho próximo.

FENIL QUÍMICA S/AINDÚSTRIA E COMÉRCIO

MUDANÇA DE ENDEREÇO

Comunica aos seus clientes, fornecedores, bancos e a praça em geral, a

mudança de seus escritórios a partir do dia 06 de janeiro, para RUA SILVEIRA

MARTINS, 529 - SOCORRO - SANTO AMARO - CEP - 04762 - São Paulo.

Fones: PABX - 247-8871 e 247-3475.

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tia reunião do Ministério, Rockefeller parece querer cobrar algum ponto do programa de Fora:

Ford vê programa que traga EVAadotam \a confiança aos americanos

Washington — O Presidente Ge-ráld Ford disse ontem, na reuniãorealizada, com seus Ministros, queapresentará irm programa econômicoao Congresso, que será "bom, enérgicoc defensivo", visando recuperar a con-fiança nacional. Segundo o Secretáriodc imprensa da Casa Branca, RonaldNessen, Ford não revelou pormenoresdo programa.

Fontes governamentais, contudo,disseram que Ford estava considera-n-do uma redução nos impostos e maio-res preços para os combustíveis, comoas pedras angulares do programa eco-viômico que apresentará ao Congressoem sua Mensagem sobre o Estado daUnião, dentro de duas semanas.

Em Houston, porta-voz da Admi-nistraçã.o Federal de Energia infor-mou que o Presidente Ford não tomouainda irmã decisão sobre uma deter-minada polibica energética, mas qual-quer que seja não incluiria o raciona-mento da gasolina ou uni novo impôs-to sobre combustíveis.

Frisou o porta-voz que os EstadosUnidcs tentam diminuir sua depen-dência das importações e, se o paísprecisar dc petróleo, terá que pagá-lo.Afirmou: "Em último caso, devemosdeixar que o preço do combustívelatinja seu nivel ideal, para tornareconomicamente conveniente o au-mento da produção."

Uma lei pouco favorável

Washington — Enquantoprocura acelerar a aplicação demeios através dos quais possasuavizar na frente interna, o im-pacto da recessão e da inflação,o Governo dos Estados Unidosse prepara para implementaruma reformulação de suas rela-ções comerciais com o restante-do mundo.

Para tanto, o Conç/ressoamericano debateu durante doisanos os lermos da nova "Lei deComércio promulgada há diaspelo Presidente Gerald Ford, pc-rante 200 altos funcionários, noSalão Leste da Casa Branca.

O texto final aprovado peloCongresso somente nos últimosdias do ano passado ainda nãofoi divulgado, nem tampoucouma prometida lista de produtose países a serem consideradospara as negociações iniciais pa-ra as quais o Poder Executivonorte-americano está, desde asemana passada, legalmente au-torizado a realizar. Em essênciaporém a nova lei norte-ameri-cana de comércio exterior tempor objetivo principal "estimu-lar o crescimento econômico dosEstados Vnidos, manter e um-pliar mercados no exterior para(seus) produtos agrícolas, in-dustriais, de mineração e dc co-mércio".

Em segundo lugar, a idéia c

Jaime DantasCorrespondente

também "fortalecer as relaçõeseconômicas (dos Estados Uni-dos) com paises estrangeiros,através do desenvolvimento deoportunidades dc mercado, jus-tas c cquitativas", bem como"através dc um comércio mun-dial aberto e livre de discrimi-nações".'

Tudo está airída sujeito anegociações futuras que, no ca-so do Brasil, como um exemplo,já se antecedem dc aspectos sig-nificativos.

Entre os instrumentos dcsustentação do ritmo do desen-volvimento econômico brasileiro,os estímulos à exportação dc-sempenham papel de valor con-siderável. Porém, muitas vezesesses estímulos são consideradosaqui como subsídios, o que colo-ca o produto subsidiado sob aspenas 'dc sobretaxas nos direi-tos de importação.

Nesse caso estão, de inicio,produtos brasileiros como sapa-tos e tecidos, classificados aquicomo "sensíveis". Tudo porémcontinua sujeito a negociaçõesdo Governo norte-americanocom os países que comerciamcom os Estados Unidos. E a pró-pria Lei de Comércio prevê queessas negociações se realizampor setor de atividade manufa-lureira ou comercial e até porproduto.

\

nova políticade créditos

Washington — Os EstadosUnidos decidiram opor-se á ex-tensão de novos créditos a pai-ses produtores de petróleo porparte de organismos finaneci-ros internacionais, como o Ban-co Mundial, o Banco Intcramc-ricano clc Desenvolvimento e oBanco Asiático para o Desen-volvimento, segundo publicouontem o Washington Post.

O jornal diz que a juízo doGoverno norte-americano talpolítica não reflete o desejo dedesgastar a Organização dosPaises Produtores de Petróleo(OPEP). mas sim adequar aspráticas crediticias internacio-nais às mudanças no equilíbriofinanceiro mundial.

POSIÇÃO DOS EUA

Afirma o Washington Poslque a posição norte-americanaaflorou em várias oportunida-des, citando: 1) o Banco Mun-dial se opôs a um crédito a Ni-geria de 107 milhões dc dólaresno Banco Asiático para o Dc-senvol vimento; 2) desaprovoucréditos para a Indonésia; e 3)o Banco Interamericano de Dc-senvolvimento se pronunciou afavor clc uni crédito especial aoEquador, mas advertiu que nofuturo votaria contra essas fa-cilidades a paises produtores depetróleo.OURO SEM CONTROLE

Os Estados Unidos queremque os Bancos Centrais se abs-tenham de operar com ouro nomercado livre durante um ano,afirmou o Subsecretário do Tc-souro norte-americano, JackBennet, em reportagem publica-da ontem pelo Washington Post.Durante esse periodo. acrescen-tou Bennet. devem ser abolidostodos os controles sobre as tran-sações oficiais cio metal.

O funcionário norte-ameri-cano disse também que. nesseperiodo de transição, poderá sercompletado o processo para des-monetizar o ouro. Entre outrosdetalhes, Bennet assegurou queos Estados Unidos estão dispôs-tos a não incluir seu ouro cmsuas reservas monetárias.

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Brascan promove programa paraexecutivos de alto nível

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1 Telefone para 222-2316 e faça umaassinatura do JORNAL DO BRASIL

É COM PRAZER QUE O BANCO DO ESTADO DEMINAS GERAIS S.A. - BEMGE AVISA AOS SEUSACIONISTAS QUE SERÃO CREDITADOS.- NOCORRENTE MÉS DE JANEIRO E A RAZÃO DE 7%(SETE POR CENTO) SEMESTRAIS - OS DIVIDENDOSRELATIVOS AO SEGUNDO SEMESTRE DE 1.974,"AD-REFERENDUM" DA ASSEMBLÉIA GERAL.

BELO HORIZONTE, 02 DE JANEIRO DE 1975.

Aa) ADMARDO TERRA CALDEIRA-Direlor-Presidenle• SILENO DURÃO JUDICE-Diretor Vice-Prosidonto

BENTO ROCHA DA SILVA-DiretorFERDINANDO CORRÊA DE MELLO - DiretorMÁRCIO MANOEL GARCIA VILELA - DiretorMIGUEL DUARTE CIALDINI - Diretor

Realiza-se amanhã, dia

10,' no Clube Americano, a

primeira reunião do Comi-

tê Consultivo do Programa

de Desenvolvimento de

Executivos gue a Brascan

Administração e Investi-

mentos promoverá, em

convênio com a Universi-

dade de Western Ontario,

Canadá, em maio do ano

corrente.

Esse programa de de-

senvolvimento de executi-

vos de alto nível, que s-s

coloca na mesma linha das

providências que o Gover-

no desenvolve através do

Programa Nacional de Trei-

namento de Executivos —

PNTEI — deverá ter a dura-

ção de três semanas, em re-

gime residencial e de tem-

po integral e será ministra-do por professores brasilei-

ros e canadenses de grandecompetência e experiênciana matéria.

A iniciativa da Brascan

conta com o apoio da Uni-

versidade de Ontario, queenviou ao Brasil, em abril

do ano passado, o Prof.

C. B. Johnston, Diretor dos

Programas de Educação

Continuada, que aqui se de-

morou três semanas, dis-

cutindo desenvolvimento de

executivos com represen-

tantes das principais uni-

versidades e outras institui-

ções de ensino, altos funcio-

nários do Governo e exe-

cutivos de empresas públi-cas e privadas.

O Comitê Consultivo é

integrado por empresas da-

maior expressão econômica

como Shell, Usiminas, Light,

Metal Leve, Montreal Enge-

nharia, Banco Lar Brasileiro,'

União de Bancos, Bradesco,.

CAEM, Eucatex, Cosipa, Xe-

rox, IBM, Artex e Massey

Fergusson.

Na reunião de amanhã,,

que será presidida pelo Sr.-

Antônio Gallotti, estarão,

presentes, além de repre-

sentantes das empresas qu«"integram o Comitê Cônsul-,

tivo, o professor C. B.-

Johnston e o reitor John'

Wettlaufer da Faculdade de.

Administração da Universi-

dade de Western Ontario. "

16 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL Q Quinta-feira, 9/1 /75 D li0 Caderno

Minutas de decretos alteram política do caféInforme Econômico

Do velho aonovo comércio

A Bolsa de Mercadorias do Rio deJaneiro inaugura hoje às 11 horas, noMercado de São Sebastião, suas novasinstalações, transferindo-se da Rua doAcre e iniciando um processo de moãer-nização que se estenderá a vários seto-res.

Os empresários envolvidos na trans-ferência da Bolsa e no seu próprio ftt-turo como centro comercial independeu-te destacam os problemas para que jun-cionem mercados livres no pais, dada aprecariedade ainda existente nos siste-mas de armazenagem, silos, transportese comunicações em geral.ARBITRAGEM DE PREÇOS

Apurou-se junto aos comerciantesque tradicionalmente (requentam a Boi-sa que ainda não existe um programa de-finitivo de novas funções, embora váriasidéias estejam em cogitação. Em parte,as atividades das Bolsas de gêneros de-pendem também dos regulamentos e pro-cedimentos do Governo.

Consultado sobre o assunto, disseum empresário: "É impossível organizarmercados livres com a permanente amea-ça de intervenção do setor público". Lem-brou, por exemplo, que a Bolsa de Gadorecentemente organizada em Minas Ge-rais terminou por fechar suas portas de-vido à política adotada para a pecuáriade corte e os prejuízos acumulados nastransações realizadas.'

Fontes do Governo afirmam entre-tanto que o desenvolvimento das Bolsasnão depende apenas de uma ação volun-tária do administrador público, de umalei ou um regulamento permissivo. E'preciso que os próprios interessados seaparelhem e que mecanismos eficientesde comercialização sejam implantados.

Há setores, entretanto, que conside-ram as Bolsas como sinônimo de "espe-culação", e preferem, por isso, o diretointervencionismo estatal no abasteci-mento. O Ministro Alysson Paulinelli temmantido uma atitude equiãistante emrelação a ambos os pontos-de-vista. OMinistro Mário Henrique SÍ77ionsen ma-nifestou-se em coiiversa informal com oJORNAL DO BRASIL favorável às Boi-sas. O Ministro do Planeja/ziento, ReisVeloso, ainda não se pronunciou sobre oassunto, mas de seu setor é que saíram osplanos das Centrais de Abastecimento.Embora as Centrais sejam numa primeiraetapa apenas espaços físicos para a dis-tribuição concentrada c orga/iizada degêneros alimentícios de primeira necessi-dade, parece certo que e/n diferentes se-tores do próprio Governo — a exemplodo BNDE — já se discute sua viabilida-de nos termos do padrão origÍ7ial que asinspirou. O presidente do Banco, MarcosViana, disse a propósito ao JB, comen-tando as Centrais, que "certamente suaconcepção original deve ser revista". Ereconheceu na comercialização de ali-mentos um dos maiores probíc7nas paraa economia nacional.

QUE SORTE TERÁ?O que se indaga é qual a sorte queterão as Bolsas no país. A de hoje, refor-

maãa e inaugurada sob o signo de SãoSebastião, talvez possa oferecer um bomexemplo, na medida em que introduzanovos mecanismos de comercialização degè)ieros, como parece ser a idéia de ai-guni dos seus empresários com maiordose de imaginação e criatividade.

Um deles admitiu que alginis con-tratos de gêneros de primeira necessida-de possam evoluir até a forma de ven-das meramente escriturais (vendas futu-ras) como existe em paises mais desen-volvidos. Outro, um tanto mais critico,comentou entretanto: "São Sebastiãonos proteja". Um terceiro, que se intitu-ia "realista", observou: A especulaçãoexistirá sempre, em qualquer mercado;desorganizada, ela é incontrolável. AsBolsas são uma forma de disciplinar omercado e tornar controlável a especula-ção.

Novos preçosA gasolina comum poderá custar CrS

2,00 o litro já a partir da zero hora desábado, dia 11, segundo se comentou on-tem no Rio. O preço atual é de CrS 1,80,sendo o aumento de 11,11%. Já o.litro dagasolina azul passará de CrS 2,40 paraCrS 2,65 (aumento de 10,42%). O óleodiesel terá o seu preço modificado de CrS1,00 o litro para CrS 1,12 (aumento de11,2'/,), com o querosene passando acustar CrS 1,30.

A antecipação de quatro dias da da-ta oficialmente anunciada co/no de en-trada cm vigor dos novos preços (era odia 15) foi 07item à noite apontada comouma forma de despisiamento. Calculava-se, contudo, que poderá criar dificuldadesna comercialização, já que as empresasdistribuidoras não têm conhecimento ofi-ciai da antecipação.

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Baii eu de ComércioExterior é sugestão

A criação de um Bancode Comércio Exterior, numasegunda etapa, 6 uma dassugestões em circulação naárea do Ministério da In-dústria e do Comércio(MIC).

A Idéia é para que um or-ganismo de tal porte assu-ma os encargos sugeridos

•para serem de responsablll-dade da Cacex, que seriamos de natureza normativasobre o café, bem como ocontrole e a fiscalização dasc.pcrtações, dentro das di-retrizes pelo Concex.

Isso, a par das demaisatribuições de natureza go-vernamental hoje afetas àCaiteira de Comércio Exte-rior.

O objetivo é permitir umcampo mais amplo de

atuação, dinamizando o co-mércio exterior brasileiro econcorrendo para maior"celeridade do nosso desen-voivimento econômico."

CONTROVÉRSIA

A sugestão é talvez amais controvertida que jásurgiu no Brasil. O que setem visto até agora é dlver-géncla de |_ontos-de-vista arespeito, tanto entre autorl-dades, como entre empresa-rios.

Lembra-se, a propósito, adeclaração de um hoje ex-Ministro, de aue seria "maisuma sigla no confuso marde siglas ligadas ao comer-cio exterior, e que por si sónão representaria um au-mento das exportações."

Venda de soja chega aUSS 883 milhões em 74

Em 1974, o Brasil expor-tou cerca de 2 milhões 810mil toneladas de soja emgrãos, no valor de 595 mi-lhões de dólares (CrS 4 bi-lhões 424 milhõesi, e apro-ximadamente 2 milhões detoneladas de farelo de soja,no valor de 288 milhões dedólares (CrS 2 bilhões 142milhões), totalizando 883milhões de dólares 1C1S 6bilhões 565 milhões), revela-ram ontem fontes governa-mentais.

Hoje, na reunião do Con-selho Nacional do ComércioExterior — Concex — emBrasília, deverá ser aprova-do o plano de comerciaü-zação externa da soja em1975. elaborado por uma co-missão i n t erministerialcomposta de representantesda F a z e n cl a , Agricultura.Planejamento, Indústria eComércio. Transportes eCacex.

QUEDA NA RECEITA

O valor da exportação desoja cm grão e em fareloem 1974 foi inferior em 34milhões de dólares (CrS 253milhões) ao resultado de1973, que atingiu 917 mi-lhões de dólares (Cr$ 6 bi-lhões 818 milhõesi.

A queda deveu-se ao de-clínio no preço médio de ex-portação tanto do grão, quepassou de 277 dólares portonelada em 1973 para 212

dólares em 1974, quanto aofarelo, que evoluiu de 267dólares por tonelada para144 dólares. Em termos devolume, as vendas de 1974aumentaram 1 milhão 24mil toneladas para a sojaem grãos e 419 mil toncla-das para o farelo de soja.DIVISÃO DE COTAS

Da reunião do Concexsairá a decisão final sobrea distribuição do excedenteexportável de 1975 entrecooperativas e empresas.Essa questão foi muito de-batida durante os encontrosda comissão interministerialque preparou o plano de co-m e r c i a 1 i z aç ã o , algunsachando que as cooperati-vas deveriam ser favoreci-das, c outros considerandoque qualquer penalizaçãodas empresas desestiYnula-ria o fortalecimento dastrading companies recente-mente instaladas no Brasil.

No ano passado, as coope-rativas participaram e m53'r das exportações de so-já em grãos e, conforme oresultado da reunião d oConcex, poderão ver seu pa-pel reforçado ou diminuídocom o crescimento da parti-cipação das empresas. Se-gundo alguns técnicos emcomércio exterior, é prova-vcl que sejam estabelecidascotas globais de exportaçãodando às cooperativas umaparticipação majorada deaté 60',_ sobre a produçãoexportável.

Portugal faz planospara uni novo acordo

Londres — Portugal apre-sentou um plano á Organi-zação Internacional do CaféiOICi que os delegados pre-sentes às conversações paraorganizar um novo AcordoInternacional do Café, con-sideram revolucionário.

As proposições portugue-sas, restritas aos aspectoseconômicos de um futuroacordo, combinam todos osI n.s t rumentos necessáriospara o devido fttncionamen-to de um pacto sobre pro-dutOs primários.

O PLANO

Essencialmente, estipulaa criação de estoques deemergência do produto ematé 20 milhões de sacas. Es-sa reserva seria obtidaatravés da compra diretados produtores, que rece-beráo selos de exportaçãono valor de quatro sacas,para cada saca vendida.

Só há uma condição: asexportações deverão ser fei-tas exclusivamente aos im-portadores membros daOIC. Observada essa con-dição, os produtores ficamlivres para vender a qual-quer preço e até, mesmo fir-mar convênios de intercam-bio ou contratos de vendasespeciais. Isto obrigará osimportadores de café nãoperten contes à Organi-

zação, como Cuba e UniãoSoviética, a unirem-se a ela.

Esse sistema aboliria ascotas de exportação e con-teria todos os elementos ne-cessários ao controle dasexportações. Por outro lado,protegeria os produtores deuma colheita excessiva e daconseqüente baixa de pre-ços.

O fundo de reserva seriaadministrado por um técni-co. Uma junta de oito pes-soas, quatro representantesdas nações produtoras equatro das consumidoras,colaboraria com o admlnls-trador.

Quando os preços mun-diais do café registrassemalta. o fundo de reservavenderia e pagaria aos ex-portadores. Com o dinheiroganho, no caso de baixa dospreços, poderia financiar adiversificação agrícola nospaíses produtores, ou, emcaso contrário, alta de pre-ços, os ajudaria a cultivarmais café.

A reserva poderia ser fi-nanciada com empréstimosdo Fundo Monetário Inter-nacional, obtidos para estefim pelas nações produtorase consumidoras. A maioriadas nações com dificuldadesem seu balanço de paga-mentos pode solicitar em-préstimos ao FMI, dadoscm apoio aos fundos de rc-serva.

Programa ,do calcáriov a I beneficiar lavoura

Brasília — O ConselhoMonetário Nacional apro-vou em sua reunião de on-tem o regulamento do Pro-grama Nacional de Fcrtlli-zantes e de Calcário Agrico-Ia, lançado em novembropassado p ei o PresidenteGeisel, cujas metas são adifusão da prática de cor-reção da acldez dos solos, aoferta de calcário a preçosadequados e a elevação, douso de corretivos na lavou-ra.

De acordo com o regula-mento aprovado pelo Con-selho Monetário, os flnan-ciamentos previstos no pro-grama serão atendidos comrecursos provenientes d edotações alocadas pelo pró-prio Conselho para apoiarlinhas de refinanciamentos

ou repasse a serem concedi-dos pelo Banco do Brasil ea outros agentes financei-ros pelo Banco Central.Serão divulgadas hoje,através de circular, as nor-ma. do Planom. Além des-ses, há os recursos própriosdos agentes financeiros, In-cluslve os disciplinados pelaresolução 69. assim como osobtidos junto a entidadesInternacionais ou nacionais.Incluem-se ainda, entre osrecursos a serem aplicadosnos financiamentos, o.s ren-dimentos líquidos proveni-entes da.s operações reali-zaclas nos termos do regu-lamento aprovado e recur-sos orçamentários que ve-nham á ser destinados à su-plementação daqueles deoutras origens.

Cpniave.dttl.l_r por libra p*_.

Cotação da Soja na Bolsa de ChicagoPAR* INTMOA IM JANIIKO Dl 1975Fonl

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Os técnicos prevêem uma baixa acentuada nas cotações para janeiro

—Muitas siglas cm evidênciaCo7icex, Cacex, IBC, Gerca e

Sunab são algumas das siglas em evi-dência rios amplos estudos elabora-dos sob orientação da presidência doInstituto Brasileiro do Café, por de-terminação do Mi)iistro da indústriae do C07iiércio.

O objetivo è o aperfeiçoamentoorganizacional das instituições quepresentemente executam a políticacafecira do Governo federal. Não li-ca afastada, no entanto, a possibili-dade de que algumas das sugestõescontemplem. ;to futuro, a outros pro-dulos — fala-se c/n nçiicar e soja.

O resu)7io desses estudos — oficial-mente a denominação ê de "Relato-rio que constitui o anexo Volume I daExposição de Motivos de n 9 1, de .?de ianeiro deste ano, do Ministro daIndústria c do Comércio, Sr SeveroGomes — é o seguinte:

1. Extinção do IBC e do Gerca— esta foi a primeira sugestão; ex-ti7iguir .írn.o o Instituto Brasileiro doCa/c quarito o Grupo Executivo deRacionalização da Cafeicultura. Isso.77iedia7ite providências capazes deevitar prejuízos de qualquer natureza.i7iclusive aos respectivos funcionários,ou quebra de continuidade dos servi-ços c programas que ora lhes estãoafetos e que seriam transferidos aoutros órgãos;

2. Produção — a scginula pro-posia refere-se à centralização', numso órgão, sob supervisão do Mhlistè-rio du Agricultura, das atividades ca-fechas relativas a produção, pesqui-sas, experimentações e assistênciatécnica;

3. Fiscalização — já a terceiraproposição diz respeito à passagem,também para o a7iibito do Ministérioda Agricultura, através da Superin-tcndè7icia Nacional do Abastecimento(Sunab), dos ciicargos pcrti7ientcs aoco/itrole e à fiscalização do café des-tinado ao consumo 7io pais;

4. A vez do Concex —- conferirao Co7iselho Naci07ial do Co/nércioExterior (Co/icex) a incumbência detraçar a política econômica do cafébrasileiro, supcrvisio7ia7ido a comer-cializaçáo externa do produto c aquarta proposta;

5. Também a Cacex — a quintasugestão é para que sejam confiadosà Carteira de Comércio Exterior(Cacex), do Banco do Brasil, os eu-cargos de /iaturézá normativa sobreo café, bc7>i como o controle c a fis-catização das exportações;

6. Mais um órgão — outra idéia c aque cogita da criação de uma socic-dade de eco7W7/üa mista que. co/nple-mentundo a atuação da iniciativaprivada, se encarregasse de armaze-7iagem e comercialização externa decate, por conta e risco do Governofederal ou por conta própria, sonprejuízo de seu aproveita)nento e/nrelação também a outros produtos,principalmente açúcar;

7. Mudando a Cobec — iniciaros e7itc7idi7iientos necessários à trans-formação da Companhia Brasileira de.Entrepostos e Coi7iércio (Cobec) emsociedade de eco7W7iiia mista è outraproposição. A alternativa é cuidar-seda criação de nova empresa de ar/nc-zenamehto e exportação de produtosagrícolas, da qual a União ou o Ins-titulo Brasileiro do Café seria/n acio-nísiàs majoritários, aproveitando avasta rede de armazéns de que a au-iárquia cafecira dispõe, com capaci-dade ociosa;

8. Junta — .4 cxli7ição da JuntaConsultiva do l7istituto Brasileiro cs-tá também e/n exame, sendo o Artigo6." du Minuta de Decreto-Lei clabo-rada dispo/ido sobre a transferênciade atribuições do Instituto Brasileirodo Café, para o âmbito do Ministérioda Agricultura.

9. Comissão — Caberá a uma co-missão cotnposta de três hièmbros, aser designada pelo Presidente da Re-publica, promover o completo levan-ta mento de encargos, bens palri77io-/liais e servidores a serem transferi-dos. O presidente da comissão seráindicado pelo Ministro da Indústriae do Comércio, sendo os outros do>sindicados pelo Ministro da Agricul-tura c pelo presidente do InstitutoBrasileiro do Café.

Durante os cinco primeiros anos.correrão por conta de recursos espe-cíficos que para tal fim serão desta-cados do fundo resultante da cota deco7itribuição i/icide/ite sobre as ca/n-biais de exportação de ca/é, de açor-do com orçamento anual aprovadopelo Conselho Monetário Nacional,por proposição do Ministro da Agri-cultura. A partir do sexto ano, os gas-tos respectivos passarão a ser aten-didos com recursos normais orça/nen-tários do Ministro da Agricultura.

O trabalho da co/nissão terá deser concluído em ISO dias, para serdepois encaminhado ao Ministro daIndústria e do Co/nércio, inclusivecom as minutas dos atos /icccssáriosá concretização das medidas.

ATENÇÃO_>

ARQUITETOS E CONSTRUTORES

ORMIFLEX- IMPERMEABILIZANTEIDEAL - COMÉRCIO E IMPERMEABILIZAÇÕES LTDA., estabelecida à Rua

Senador Dantas 117 S/1602, Tel.: 224-5659 - Rio - GB, informa aos Arqui-telos e Construtores que é o único representante no Brasil, do 8enu'n» materialimpermeabilizante "ORMIFfEX" fabricado na Argentina pela firma BREVES S.R.l.

Que fará o novo Congresso?Câmara e Senado serão chamados a

colaborar em 75 no trabalho de revisão dalegislação política, o que poderá

abrir as portas ao anunciado processo deinstitucionalização do regime.

Leia VISÃO. Já nas bancas.

GRUPO EUROPEUGrupo europeu procura oportunidades de investimentos de

1 _ 2 milhooi de dólares em agricultura, pecuária, indústria ali-montar ou comércio de produtor alimentaros.

Respostas urgente por que contactos pessoais serão feito.*;• partir do próximo dia 13/01/75. Rua Banir», 62 - CLP - 0500.- Tel.: 262-_783. ;P

O QUE ATVESTÁ FAZENDOCONOSCO?Sérgio 1'ortt), o saudoso luinto-rista, batizou á televisão üe "a má-quinado lazer doido".Não chegaa ser exatamente essa a opiniãodcAlisínir Cooke.fiinioso escritoramericano, perito no assunto.Mas você concordará, certamentecom ele (e vai se divertir um ba-cado...) ao ler sua entrevistai pu-bliciida cm Seleções deste niés.Seja dos primeiros a comprarSeleções tltt Render'., l)i_jest -u pra/.er de ler.

Os preços mínimos de ga-rantia de aquisição do caféde exportação, a partir doano-safra 1976/77, serão fi-xados por períodos anuais,segundo minuta de decre-to-lcl elaborada no Minlsté-rio da Indústria e do Co-mércio, e que circulou on-tem nos meios empresa-riais, juntamente com ou-tros estudos, que sugeremdiversas modificações n acondução da produção e dacomercialização de café.

Nas mudanças das atri-bulções previstas para oInstituto Brasileiro do Café'IBC), fica assegurada aoInstituto a faculdade deutilizar os armazéns dispo-niveis de sua propriedadepara guarda e conservaçãode quaisquer produtos agri-colas pertencentes a tercei-ros. Isso nas mesmas con-dições estabelecidas no De-creto nv 1 102. de 21/11/1903,para a.s Companhias de Ar-mazéns Gerais, Inclusive noque respeita à emissão deconhecimentos de depósitoe warráiits, que serão emtudo equiparados aos títulosda espécie que as empresasparticulares emitem, fican-do sob o regime do mencio-nado Decreto as mercado-rias representadas por taistítulos.

Os preçosA fixação dos preços mi-

nimos de garantia será fei-ta com base em levanta-mento de custos efetuadopela Fundação de Assistcn-cia à Cafeicultura tFunca-fé) e nos preços do mercadoexterno apurados pelo Ins-tituto Brasileiro do Café.Será a partir deles que osMinistros da Agricultura eda Indústria e do Comércioencaminharão ao ConselhoMonetário Nacional, no mèsde março de cada ano, pro-posta conjunta dos preçospara vigorarem no anoagrícola de julho a junhos u b s e q uentes. Uma vezaprovados peio ConselhoMonetário Nacional, os pre-ços serão fixados por decre-to do Presidente da Rcpú-blica.

Na parte referente a pro-gramas oficiais d e am-pliação ou redução da pro-dução cafeeira, a sugestãoé para que sejam realizadosestudos conjuntos pela Fun-dação e pelo IBC.

A transformação da Fun-dação Museu do Café emFundação de Assistência àCafeicultura iFuncafé) éproposta numa minuta dedecreto-lei, cujo objetivo édt, principalmente, prestarassistência técnica agronõ-mica á lavoura cafeeira.Também, a promoção depesquisas e experimen-tações no campo da agrono-mia e da tecnologia do café,assim como de programasde racionalização e de di-versificaçáo econômica da*regiões caíeciras.

A Fundação deverá pro-mover, diretamente ou me-diante convênios e acordos,pe squisas e experimen-tações no campo da agrono-mia e da tecnologia do café,com a finalidade de bata-tear seu custo de produção,aumentar a produtividadeda lavoura cafeeira e me-lhorar a qualidade do pro-duto. Caberá a ela, ainda,promover, anualmente, es-tuclos técnicos de custos deprodução e de estimativasde saíra. Cooperando dire-tamente com a AssociaçãoBrasileira de Normas Técni-cas, procurará chegar anormas e especificações de 'métodos de interesse d»economia cafeeira.

A Funcafé contará, parao desempenho de suas atri-buições, com os seguintesrecursos:

H í% do valor das ven-das de cambiais provenien-tes da exportação nacionalde café, destacado peloConselho Monetário Nacio-nal do fundo resultante daquota de contribuição inci-ciente sobre a exportação doproduto;

2i dotações extraordiná-rias propostas pelo Ministroda Agricultura e aprovadaspelo Conselho MonetárioNacional;

3t eventuais dotações quelhe sejam atribuídas no or-çamento da União;

4i doações e subvençõesde pessoas físicas ou juridi-cas de direito público ouprivado;

5i receitas decorrentes desuas atividades ou de apli-cações financeiras.

A Fundação terá comoórgão de orientação supe-rior um Conselho de Adml-nlstração, com a seguinteconstituição: Ministro d aAgricultura, na qualidadede presidente; diretor-exe-ctitivo; representantes dosMinistérios da Indústria edo Comércio, Fazenda, c doPlanejamento e outros ór-gáos.

Leia editorial "Imposto. Representação''

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 D 1." Caderno ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 17

Serviço Financeiro

30-

RESERVAS BANCÁRIASCOTAÇÕES MÉDIAS DIÁRIAS NOMERCADO MONETÁRIO %¦..

1 \o-1- i

JFMAMJJASOND 3 . ,10Janeiro17 24

Aplicação derecursos

Estas são as pnneipii* alternativas oara flplic*-çõts e:n títulos, *lim-;d»s Bolsas dt Valores t d»em :iáo de novos p&pé'S.

D Mercado de LTNO mercado «b-rio de letras do Tesouro Nacio-

nal it apresentou ontem bastante apático cm nívelda neoócios, cujo único destaque foram as Letras doLelISo que foram negociadas na faixa de 17,80 ro «17 90°i de dc-conlo ío ano. Houve elouma procurado'aplicações para o mês de fevereiro mas sem «uai-ouer expressividade. O» neonrioi ficaram concentra-dos onlem cm financiamento» por um e dou dia»com as taxas ao nivel de 1,50% na abertura, cctui-llbr ando-se em rcgu.ri* em 1,45% ao mês, pernn-necendo ne'se nível ale o fechamento. Possivelmen-te linie o morrido dever» ficar pressionado com aretirada de CrS 1 bilhão 200 milhões do sistema pelacomoenwáo do JelISo «emanai.

De uni modo grral o mercado je apresentoueauilibrédo ontem, não houve recolhimrntos oossi-bilitóndo «< Inttltülcow aplicarem seu* recursos emfinanciamentos alé sexta-feira, quando o dmncirofica mais caro pelos três dias sem compensação. Ovolume de operôçõfts envolvendo Letras do Tesou-ro somou ontem OS S hilhnos 199 milhões, sequn-do amo^trflcpm fornecida oeU ANDIMA.

A sequir as taxas médias anuais de dsseontodo» principais vencimentos.

Vtncimtnte Compra Venda

Trib. n/Trib. Trib. n/Trib.

15/01 17 62 12,93 17,12 10.2522/01 17,75 17,30 24/01 13.02 12.1629/01 17,62 17.31 05/02 17.87 17,46 12/02 17,81 17,44 14/05 S3.ll 12.4519/02 17,91 17.51 26/02 17.92 17,56 05/03 17,96 17,59 12/03 17,97 17,62 19.03 17,97 17 64 21/03 13,14 12.4726 03 17,97 17,68 02/04 17.9B 17,7209/04 * 17,98 17,73

D Títulos de créditoO mercado de Obrigações Reajustáveis do Te-

soiko Nacional esteve ontem muito procurado pareaplicações em financiamentos. Houve muita cor.sut-ta d? clientes, mas devido a escassez de papéis omercado ficou reduzido no volume de operações.Aí ORTN's federais d» 5 anos 6% foram negocia-das na faixa de CrS 105,-10 c CrS 1C5.30 pare com-prs e venda respectivamente. Os" p&péti dos Fsta*do*- acompanharam o movimenio djs ObrÍg«çõr« fe-derals cem as taxas de financiamentos entre 5 * 10pontos acima destas. O; financiamentos por um diapara ORTN's permaneceram numa média de 1,45%so m«;i e para dois dis em 1,75% «o mes.

O mercado de Letras de Cambio se apresentouontem superprocurado de paneis e houve neqó-cios para todos o prazos e tedos os tioos. A con-contração foin para os titules dos grandes conolome-rado5. qua apesar de apresentarem taxa* com mar-çtem de 20 a ?õ ponte? ac ma dos papéis de segun-di e terceira linha, tiveram um bom movimenta. CiCertiftcsdoi de Dspósttos Bancários tiveram tamanhaprocura que praticamente desapareceram do mer*cado no p-ri-or. da tarde.

Estas são >i taxas médias mensais dt rente-b! lida de registradas, ontem, para os titulo* negocia-dos no nurcído aborto:

Praio (dias) lln Orln l. cambio Ortis letras• Cdb Mg- tmobil.

Rgs-B»

10 1,30 1,75 1,85 1,77 1,8020 1.36 1,85 1,90 1,87 1,85

30 1,46 1,90 1,95 1,92 1,901,50 1,90 2,00 1,92 1,951,53 1,95 2.C5 1,97 2,001,55 1,95 2,10 1,97 2,051,58 1,95 2,12 1,97 2,071,61 1,95 2,13 1,97 2,101,63 1,95 2,15 1,97 2,121,65 1,95 2,20 1,97 2,15

O mercado de reservas banca-rias através de cheques doBanco do Brasil (cheques BB)apresentou-se ontem com pre-domínio da oferta sobre pro-cura. Tal comportamento re-fletiu-se nas taxas de chequesque estiveram ontem bastantereduzidas, apresentando umamédia de 4,80% ao ano, comuma pequena oscilação duran-te todo o período. A liquidez dosistema esteve equilibrada,prevendo-se contudo umagrande pressão de dinheiropara hoje, pela compensaçãodo leilão semanal, retirandorecursos na ordem de CrS 1 bi-Ihão e 200 milhões. O volumede operações envolvendo che-quês do Banco do Brasil so-mou ontem Cr$ 794 milhões500 mil, segundo amostragemfornecida pela ANDIMA. Aci-ma estão assinaladas as mé-dias mensais até dezembro e

diárias até ontem

Preço tio dinheiroA seauir o cuilo do dinheiro a curtíssimo praio

no mercado financeiro.

FinanciamentoForam as sequintes as taxas médias de finan-

ciamento, a curtíssimo prazo, entra instituições composições nes seguintes papéis;

Titulo . „ '

LTN •«ORTN MoORT/Mfi - BA - CGS .47letra cambio t CDB 1,55Eletrobrás 1.55

Dois diat •/•1,701,751,771,751,75

Financiamentoexterno

ü Mercado europeulausanna - Colações de fechamento das moedss

no rrm^ado europeu., anteontem:

Dólaras/Francos suíços:2 5325

Dòlaras/Mareos:2 3725

2 5275 flutuando

2 3705 flutuando

3 i1020 ,6000

1201501S0270360

Dólares/L. esterlinas:2 3535 2 3545

Taxis indicativas para opersçõas da awapiDólares/T. suíços:

mês 39 556 0,71meses 39 611 1.18meses 3'627 0,94

6 meses 3' 745 1.061 uno 39 936 1,00Dólares/Marcos:

mês 42 274 2,53meses 42 372 2,65meses 42 345 2,36

6 meses 42 689 2,361 ano -12 946 1,77

? Eurodólàr

O Mercado a teimoOs negócios a termo estiveram ontem com mo-

vi mm tação muito fraca, reduzindo sua participaçãotobre o volume globil da Bolsa em 5,13%. Pc ucosp-ioéi* foram transacionados e houve alguma psrtí-cipaçáo de empresas mistas, privadas e estatais nodestaque com pioCuia de financiamentos de posi-ção. Os principal* destaques onetm foram par*Banco do Brasil PP Ex/dir. a 90 dias com 85 mil ti-tuloi transacionados, Belgo Mineira OP * 90 dia*com 100 mil, Petrobrás Novas PP a 30 dias com 50mil, Kelson's PP a 30 dias c:m 2C0 mil e Bancodo Brasil PP Ex/dir. a 30 dfss com 50 mil lilulosir&ntdcfonadoft.

Foram os seguir tes, em resumo por pipeis aprazo* da vencimento os neyócios ícali/.ados onlem,no Rio:

1/4-8 1/2-918

5/16 9 7/165/16 9 7/165/16 9 7/163/8 9 1,2

%1/4 8 1/21/8 8 3/83/8 8 5/81/4 8 1/23/8 8 5/8

ti1/2 6 3/45/8 6 7/8

7 1/47 1'4

5/8 7 7/8

títulos Dias Máx. Min. Tolalem mil

B. Biasil on 90 3,33 3,33 15B. Brasil pp ex/dir, 30 4,40 4,40 50B. Brasil or> ex/dir. 60 4,53 4,48 20B. Brasil pp ex/dir. 90 4,59 4,55 85Beloo Mineira op 60 3,63 3,63 13Belgo Mineira op 90 3,70 3,70 ICOBrahma pp 90 1,44 1,44 30Ferlisul pp 90 2,47 2,45 40Kelson's pu 30 1,13 1,12 200Petrobrás Novas pp 30 5,11 5,10 50Ptrobris pp 90 5,54 5,54 10Unipar pe 30 1,05 1,05 40Vale Rio Dcce pp 90 3,98 3,91 32

A icyülr as taxas médias brutas mensais paracerjt ratos dt fin«nc.ian tento de operações termode Cii 1C0 mil para o Rio e S. Paulo,

Praio

30 dias60 dias90 uijs

U0 dias150 dias180 dias

Rio

2,152,272,402,752,602,45

São Paulo

2,202,302,452,802,652,50

A ts.<a interbancária de cambio de Londres, nomercado do PÚrodAlirr fechou anteontem, oara o pe-rioclo de seis meses em 9 7/16%. Em dólares, fran-cos suíços < marcos foi o seguinte o seu comporta-mento:DóUrtt: _*«. _Sete dias

mêsmeus

meses6 meses

] anoFrancos suíços:

mêsmesesmeses

6 meses1 anoMarcos;

mêsmesetm»ses

6 m :f,es1 ano

Câmbio? Ouro

londret - O ouro fechou ontem a 178 dólaresa onça no mercado âurifero de Londres, com altada seis dólares sobre o fechamento anterior.

Pouco depois do meio-dia, a cotação haviachegado a 181,5 dólares, contra 177 registrada naeberlura.

Assinalaram os experts que as ordena de con>pra chegadas ontem no mercado se originaram eminvestimentos antes qut em especulador».

? Taxas de câmbioA Gerencia de Operações de Cambio do Ban-

co Central (Gccan) afixou, onlem, apenas a colaçãode moeda norte-americana. O dólar foi negociadoa CrS 7,395 para compra e Cr$ 7,435 para venda.Nas operações com bancos surt colação (oi de Cr>7,404 para repasse e Cr$ 7,428 para cobertura.

O sistema bancário no Brasil tem afixado a»taxas das demais moedas no momento da opa-ração. As taxas médias lomain por base as cota.cor/s de fcci.amento no mercado da Nova Iorque-fornecidas pela AP.

ü Mercado de balcão

São Paulo — Eis as colaçõe* médias do merca-do de baicão, de onlom, fornecidas pala ADEVAL:

EMPRESA

América FabrilSocic. Comercial pp c/d.Socic. Comercial pp ex/dSocie. Comercial opDominium ppDominium odMaranhenseDominium p/bSideramaCia. Têxtil diCia. Têxtil di

COMPRA VENDA

Castanhal opCastanha! op

0,300,270,30

0,250,10

0,200,24

0,250,350,30

0,400,400,30

0,300,220,26

ArgentinaAl. Oc.ÁustriaBélgicaInglaterra90 dias a termoCanadéColômbiaDinamarcaFrancoHolandaHong-KongIsraelItáliaJapãoMéxicoNoruega

Onetm0,10250,42000,05800,0282002,34992,30391,00850,04000,17400,22900,40650,20700,18000,0015600,0033300,08010,1890

3a,-feira0,76210,42250,43130,2097

17,471517,12957,49820,29741,29371,70263,02231,53901,33830,01160,02480,59551,4052

Cobec compra até fevereim20 mil t de arroz italiano

CrS0,10253,12270,05800,0284002,35552,30851,00700,04000,17400,22850,40800,20700,18000,0015600,0033400,08010,1890

O InterbancárioO mercado interbancário de cambio para con-

tialos pronlos aprosenlou-se, onlem, sem rnuito in-teresse, tanlo do compradores como de vendedo-res. As taxas dos poucos negócios realizados oscila-ram entre CrS 7,428 e CrS 7,430, para telegrama»• chequei.

O bancário futuro conlinuou procurado e maisuma vez sem vendedoroí.

Custo de vida "versus"incentivos à pecuária

Cristina DuarteBrasília — O Ministro da Agricultura, Aiyssón

Paulinelli. e o Ministro da Fazenda. Mário Hcnrl-que Simonsen, estiveram reunidos ontem mais umavez para definir os preços da carne, sem que, 110entanto, tenha sido anunciado mais do que já sesabia: Os preços serão mantidos aos níveis de mer-cado de dezembro e divulgados até o final da se-mana e que os supermercados terão uma llsla depreços máximos CIP/Sunab, como já ocorre comoutros gêneros alimentícios.

Segundo se informa, sempre extra-oficidlmcn-te, o que está retardando a definição dos preços éa eterna impossibilidade de se contentar os pe-cuarlstas, os frigoríficos, os varejistas e os consu-midores ao mesmo tempo. E de. consequentemente,chegarem a um acordo o Ministro da Fazenda, queestá preocupado com o índice de custo de vida equer reprimir os preços, e o da Agricultura, que de-fende uma melhor remuneração ao produtor comogarantia de abastecimento pleno o longo prazo.

IMPASSE

Com as declarações do Ministro da Fazenda,feitas terça-feira à imprensa, de que não haveráaumentos no preço da carne ao consumidor (comoo Ministro Paulinelli já havia declarado em entre-vista 710 dia 31 de dezembro) nem tão pouco nopreço da arroba do boi em pé pago ao produtor(negando a afirmação do Ministro da Agricultura),uma pergunta passou a preocupar àqueles que es-tão seguindo mais de perto o problema da carne:"Afinal, quem tem a última palavra sobre o preçoda carne?"

A preocupação dos técnicos de ambos os Mi-nistérios é não deixar transparecer nenhuma dis-cordancia entre eles. Afirmam que cabe ao Minis-terio da Agricultura decidir sobre a produção dacarne e ao Ministério da Fazenda decidir sobre ospreços. Mas, como separar uma coisa da outra ecomo contentar tanto os que estão preocupados coma repressão dos preços para um melhor índice decusto de vida como os que estão pretendendo estl-mular os produtores para salvar ou desenvolver apecuária nacional? Quem, o Ministro da Agricul-tura ou da Fazenda, atingirá o seu objetivo?

Comenta-se insistentemente que o Ministro daAgricultura e os representantes de frigoríficos queestiveram reunidos com o Ministro da Fazenda naterça-feira, teriam saído do encontro muito insa-tisfeitos. Ao mesmo tempo, o Ministro Simonsenteria dito que quem vai decidir os preços da carneé ele. Segundo declarou à imprensa, "não há mo-tivo para se pensar em aumento de preço da arro-ba do boi quando se está entrando na safra".

Já a informação oficial do Ministério da Agrl-cultura é de que haverá um reajuste no preço daarroba de CrS 110,00 para CrS 120,00, preço de mer-cado praticado cm dezembro. Alegam os seus téc-nicos que um reajuste é necessário porque as custosde produção aumentaram de março para cá. Naopinião deles, aproveitar que agora a oferta é maisabundante por estarmos em período de safra parareprimir os preços c desestimular o setor. A políticado Ministro da Agricultura têm sido a de evitar queo produtor receba preços aviltados 71a safra, quan-do é obrigado a colocar seu produto no mercado e,quando, consequentemente a oferta é maior.

O fato é que as discussões sobre preços estãotomando uma importância exagerada e deixandodesviar a atenção de todos para uma preocupaçãoque deveria ser a principal c que consta das dire-trizes básicas da Política Nacional para a Pecuária:Elevar a produtividade da pecuária brasileira e,assim, baixar custos e conseguir preços menores aoconsumidor a longo prazo. Mas, para estimular oprodutor a investir na atividade e obter melhoresíndices de produtividade, há que dar preços remu-ncraãores, em detrimento, talvez, do consumidor acurto prazo. E ai está o impasse.

O presidente da Compa-nhia Brasileira de Entrepostose Comércio — COBEC — PauloKonder Bornhausen, disse on-tem ao JORNAL DO BRASILque até o mês de fevereiro aempresa deverá importar 20 miltoneladas de arroz da Itália,cumprindo determinação do Mi-nisterio da Fazenda.

Segundos técnicos daCOBEC, a importação objetivaenfrentar a escassez no final doperíodo da entressafra, que du-ra de agosto a janeiro, e que foiagravada pela quebra de 47o nasafra de 1074. O arroz importa-do será armazenado e distrioui-do pela COBEC para o mercadodoméstico.ESCASSEZ

O presidente da COBECdisse ainda que não está pro-gramada nenhuma importaçãoadicional de arroz, além das 20mil toneladas. Mas técnicos daFazenda não excluem a possibi-lidade de novas compras, caso omercado permaneça escasso de-pois de fevereiro.

Atualmente, a falta de arrozestá levando a um distancia-mento crescente entre os preçosreais no varejo e os preços má-ximos fixados pelo Governo.Ontem, na Tijuca, o tipo ama-relão era vendido a CrS 6,50 oquilo, enquanto o preço oficial éde Cr$ 4,18. Num mercado daCADEG, o produto íoi encontra-do a Cr$ 7,00 o quilo.

Cobal diz queestoque basta

Brasília — O presidente daCompanhia Brasileira de Ali-mentos (Cobal), Sr Mário Ra-mos Villela, afirmou que as 300mil sacas de arroz dos estoquesdo IRGA, que estão sendo dis-tribuidos no Rio e em São Paulo,são suficientes para normalizaro abastecimento do produto atéa entrada da nova safra, a par-tir de fevereiro.

Se for necessário, no entan-to, a Cobal e a Sunab intervi-rão negociando novas comprasde arroz diretamente com osempacotadores, como foi íei-to para o abastecimento de Bra-silia, ou soltando as restantes600 mil sacas do produto queainda estão em poder do IRGA.AINDA

Os técnicos do Governocontinuam firmes na opinião deque não há falta de arroz, massim manobras especulativas pa-ra forçar uma alta nos preços, oque será evitado a todo custo.Segundo eles, o arroz em poderdos intermediários dá paraabastecer a população até a en-trada da nova safra, e fatal-mente terá que ser colocado nomercado antes disso.

Por enquanto, a falta de ar-roz que for ocorrendo no Rio,em São Paulo ou em outra Ca-pitai será coberta com os esto-quês do IRGA. Ou, como no ca-so de Brasília, a Sunab compra-rá arroz diretamente dos empa-cotadores, enquanto for possívele necessário.

RioCotações dos principais produtos

ngrícoUsa no mercado atacadista do Rio,ontem, segundo dados fornecidos pe-lo SIMA (Serviço d« Informação d»Mercado Agrícola).

ARROZ (Sc. 60 kg)CrS CrS

Amarelão Exlra Goiás 258,00 260,00Amarelão Especial St».

Catarina 248,00 250,00AgUlfla Especial do Sul 243,00 250,00404 Especial do Sul 243,00 245;0OBlus» Rosa Especial Nominal

FEIJÃO (Sc. 60 kg)CrS CrJ

Preto Comum 120,00 25,00Prelo Polido 125,00 130,00Ubersbinha 190,00 200,00

FARINHA Dl MANDIOCA (Sc. 50 kg)CrS CrS

Fina 63,00 67,00

MIIHO (Sc. 60 kg)CrS CrS

Amarelo Mesclado 58,00 59,00

IATATA (Sc. 60 kg)

Lisa EspecialComum Esoecial

CEBOIA (p/kg)

Ilha RSPtra Paulista

ALHO (Cx. 10 kg)

Cr$ Cr»

60,00 114,0045,00 50,00

CrS CrS

1,55 1,651,30 1,40

Cr$ CrS

Argentino Branco 90,00 95,00Argentino Roxo 110,00 115,00Espanhol Roxo 85,00 90,00

BANHACrJ CrS

Cx. 30 kg 215,00 220,00

BOVINOS (p/kg)CrJ CrS

Traseiro 9,50Dianteiro 5,20

MANTEIGA (Laia 10 kg)CrS CrS

Com Sal 150,00 170,00Sem Sal 160,00 180,00

OVOt (Cx. 30 dz.)CrS Cr$

Extr. U7,00Grande 112,00Médio 105,00

AVES ABATIDAS (p/ kg)CrS CrS

Frango 7,60 7,80

São PauloSão Paulo — Cotações da Bolsa dl

Cereais d» São Paulo, »egunda-feiraiARROZ - Tipos especiais. Mercado

calmo — D» grãos longos — Amare-lão dos Estados centrais CrS 250/255,00. Amarelão Santa Catarina CrS230/235,00. Blue Baile do Sul CrJ245/250,00 l Amarelão do Sul CrS235/240,00. EEA "405" do Sul CrS23.1/235,00 « '"404" do Sul CrS 225/230,00 e de grãos curiós — Cateto doSul CrS 215,00/220,00, por saca da 60quilos. Cotações inalteradas.

QUEBRADOS DE ARROZ - Tiposespeciais. Mercado firme. 3/4 d»arroz, CrS 150/153,00 « Canjicão doSul CrS 150/155,00, por saca dt 60quilos. Cotações inalteradas.

FEIJÃO (Safra das íguas) - Tiposespeciais. Mercado calmo. Bico de Ou-ro CrS 130/140,00. Carioqulnh» Cr$130/140,00. Chumbinho CrS 120/130,03, Jalo CrS 140/150,00, Opaqui-140,00. Raiado CrS 130/140,00. Rosi.nha Cr$ 130/140,00, Roxão CrS 230/270,00 t Roxinho CrS 220/230,00, porsaca de 60 quilos. Cotações inalteradas,

MILHO - Mercedo firme. Amareloaemlduro CrS 57,00/58,00 por sacade 60 quilos. Cotações inalteradas.

BATATA - Mercado calmo. "Lisa"especial, CrS 85,00/95,00, de primeiraCri 45,00/55,00 • de segunda CrJ20,00/30,00. "Comum" especial CrS50,00/60,00 da primeiro CrS 20,00/

¦ 30,00 e de segunda CrS 10/20,00, porsaca de 60 quilos. Cotações inalteradas.

CEBOIA — Mercado calmo. Do Es-lado, "Pera" CrS 50,00/55,00, por sa-ca de 45 quilos. Do Rio Grande, IthaCrJ 1,30/1,40 e Pera de Ssnla Cala-rina CrS 1,10/1,20, por quilo. Cott-ções inalteradas.

BANHA — Mercado calmo. Caixacom 30 pacotes de 1 quilo CrS 215/225,00 e com 12 laias da 2 quilosCrJ 205/210,00, por caixa. Colaçõesinalteradas.

AMENDOIM - Mercado calmo. Emcasca, especial CrJ 62,00/65,00, porsaca de 25 quilos. Descascado, cata-do CrS 4,20/4,30, por quilo. Cotaçõesinalterada,!.

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O tempo passa e muitos hábitos não rmiãam.As velhas feiras de amostras, quando os meto-dos de comercialização continuam primitivos,funcionam à base dó cheiro e do tato. Quandose padronizam as mercadorias, quando secriam ativas redes de silos c armazéns, quan-do as Bolsas se aparelham, os métodos de co-mercialização mudam. Hoje, a velha Bolsa daRua áo Acre reaparece em outro lugar, maismoderno e mais amplo. A foto mostra gruposque se reuniam nas imediações da Bolsa quedesaparece. A nova reaparecerá no Centro deAbastecimento de São Sebastião, e será inau-gurada numa solenidaáe marcada para as 11horas desta manhã. Há indícios de que os em-presários que se interessam pelo setor estu-dam como modernizar os métodos de comer-cialização, os quais durante anos e anospermaneceram imunes ao crescente ritmogeral de pi-ogresso da economia brasileira.

Carne atingiu preçosrecordes na Guanabara

O preço da carne atingiuontem seu índice recorde deaumento no comércio ata-cadista passando de CrS10,90 para Cr$ 11,50 o quiloem plena época de safra. Ainformação é de fontes dosaçougueiros que comentamnão estarem entendendo oporque das altas e baixasdo mercado.

Alia de— Nós já não estamos en-

tendendo mais nada — co-menta um açougueiro. En-quanto o Governo diz queo preço da carne será man-tido em CrS 116,00 a arroba,nós estamos comprando oproduto a CrS 11,50 o quiloem plena safra e as enco-mendas de hoje foram fir-madas na base de CrS 11,G0o quilo do dianteiro.

Para os açougueiros, quena maioria estão completa-mente desinformados dasrazões da flutuação do mer-cado, o que está existindoé uma má fé por parte do.sfrigoríficos, que se estãoaproveitando da indecisãodo Governo, com relação apreços, aumentando o pro-duto. "E nos somos os maisprejudicados, já que não po-

Os produtores por sua vezafirmam que está havendouma falta de informaçãopor parte dos órgãos gover-námentais, quando dizemque a arroba do boi estácustando CrS 116.00, c queeste preço seria mantido.Até ontem, asseguram osprodutores, o produto esta-va sendo comercializado aCrS 125,00 a arroba.

preçodemos aumentar no varejo"

comentou o comerciante.Já o.s produtores recla-

mam do fechamento dasexportações e atribuem aqueda do ano passado (em1974 foram exportados ummontante de 29 milhões dedólares — CfS 215 milhões

e em 1973 a exportaçãofoi de 148 milhões de dóla-res — CrS 1 bilhão e 100)aos setores governamentaisque não se preocuparam eroabrir o comércio para ou-trás fontes do mercado.

No momento o Brasildispõe de um excedente d*carne exportável de maijou menos 150 mil toneladas,sendo 80 mil toneladas doSul, e 70 mil toneladas daregião central.

Mercadorias

Belo HorizonteBelo Horiiont» - Cotações •

estoques (sacas de 60 quilos) dosprincipais produlos no mercado «laça-di-ts desta Capital, segundo o Sarv.çoda Informação do Mercado Agrícolada Secretaria de Agricultura, Empresade Pesquisa Agropecuária de MinasGerais e Cia. de Armazéns • Silos daMinas Gerais:

Produto» Merc. Est. Min. Mi*.

W6MAR. 2,93

SOJA

Dólares por Buscliel - 27,22 kg

ARROZ Sil 203

Amarelão Exlra „. .. «„. «-Estável 270,00 280,00

Agulha do Sul mfiQ

,ATAT* Estivei 70,00 70,00

EEIJAO 102 3Í1Enxofro J.loEsiíue| .^ mfl|

P,e,° CüSiR.I 150/00 150,00

MIIHO 1150 000

Amartlo/AmarelinhoEalával 58/iO 60,00

Algodão

RecifeRecife - Colações dos principal»

produtos agrícolas de Pernambu-co no mercado atacadista desta Ca-pila), ontem, para saca» de 60 quilos,segundo informações da Ceata • datCasas Cias:

Compra VendaCrS CrS

Açúcar 73,00 79,00Arroz 210,00 210,00Feijão 130,00 H5.00Farinha de

mandioci 73.00 78,00

(Min.) (Míx.lCebola 15,00 18,00

42,00 48,00

São Paulo - O mercado do algo-dão, passou ontem, de estável, « cal-mo, segundo técnicos da Bolsa daMercadorias. Os 11 tipos produzidose beneficiados no Estado, não regis-Irarant, porém, alteração em suas co-tações e o tipo 5; paulista, manteveo preço de CrS 100,00 a arreba.

Conforme levantamento est.itisticoda Divisão de Sementes e Mudas daSocretaria da Agricultura, a venda desementes de algodão para o plantioda safra paulista 1974/75 somou 573mil 819 sacos alé 13 de dezembro.No ano passado a distribuição atingiu,em 17 dt dezembro, 574 mil 477sacos.

Mercado externoChicago — Colaçõru futura» no fe-

chamento da Bolsa de Mercadorias d»Chicago, ontem:

TRIGO

Dílares por Buscliel - 27,22 kgMAR. 4,22MAI. 4,17 1/2JUL. 3,95SET. 4,01DEZ. 4,10

MILHO

Dóltrts por Suscitei - 25,46 kg

JAN. 6,70MAR. 6,83MAI. 6,98JUL 7,04 1/2AGO. 7,01SET. 6,72NOV. 6,60

1976

JAN. 6,67

61EO DE SOJA

Centavo» da dólar por libra/paso453 gr

JAN. 35,70MAR. 34,85MAI. 33,75JUl. 32,60AGO. 31,50SEI. 30,15OUT. 28,50DEZ. 26,65

1976

JAN. 26,50

FARELO DE SOJA

Dólares por tonelada

JAN. 131,50MAR. 138,50MAI. 146,00JUl. 152,00AGO. '53,50SET. 157,50OUT, 158,00DEZ. 158,00

1976

JAN. 158,00

Em centavo» da dólar per libra/pas»,453 gr

CONTRATO NÚMERO 10

MAR. 41,00MAI. 39,55JUL. 36,40Vendas: 233

Açúcar não refinado para entregaimediata: 42,50.

CONTRATO NÚMERO 11

MAR. 39,60MAI. 37,30JUl. 33,93SET 31,05OUT. 39,05MAR. 23,60MAI. 22,70Vendas: 2 929

AlgodãoNova Iorque - Ffcharnento do ¦!•

godão número 2 pari entrega a ter-mo, ontem:Em centavos d» dólar por libra/peso,4S3 gr

MAR.MM.JUL.OUT.DEZ.MAR.MAI.Vendas: 1 300

38,2029,1539,9941,8942,8043,0544,00

CacauNova Iorque — Fechamento do «eau

a termo no mercado de Nova lorqui» jonlem:Em centavos d* dólar por libra/paso,453 gr

CaféNova Iorque - O café a lermo

acusou baixe ontem em negaciaçõeisem importância.

Os torrefadores adquiriram algunstipos dt café africano, embora o mer-cado de café verd» estivesse tranqüilo.

CAFÉ TIPO "C"

Em centavo» do dólar por libra/peso453 gr

MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.Vendas: 1 319

Accra para entrega Imediata: I! I/Inominal;

63,9058,9557,3556,0054,30

Metais

MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.

58,1558,6659,3060,8061,80

MAR.MAI.JUl.SET.DEZ.

3,383,403,403,192,88

1/2

Foram vendidos 120 contratos.

AçúcarNov« lorqua - Fechamento do açú

car ncrle-amüricano para entrega itermo, ontemi

Nova Iorque - Preços de ontem doimetais não ferrosos:Anlimônio: 2,25 dólares a libraCobre: 68 5/B - 70 ccniavos a libriChumbo: 24 1/2 centavos • libroZincor 38-40 centavos • llrns»Estanhot 3,48 1/4 dólares a libraOuro: 169,75 dólares a onçaMercúrio: 125,00 dólares o frascaPrata estrangeira: 4,220 dólares aonçt

COBRE

Londres O cobr*?ar»

entrega\5 a oferlt,

515.50 o pedido, Para futura enlro-u.i 535 t oferta, 535,50 o pedido. Von-dss: 5 200 toneladas.

18 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOSJORNAL DO BRASIL Quinta-feira, 9/1/75 1.° Caderno

Analistas projetam crescimentode 103,5% no lucro da Petrobrás

15000-

13000-

JtOOO—

9000 —

7000-

5000-

3000-

1000-

O<>

CAPITAI perraorasB CAPITAL £ LUCRO (a «tà»)

Ê£, í

ttíCM

Ri"-"- "1 A v"••A

1971

Feri* MiIS73-BVR]

1972 1973 i. 1974 H

(•) 197*t-pfoJêç6t9 do ffietctttfo

A evolução do lucro será a maior dos últimos anos na empresa

Pouso AltoincorporaCodernil

São Paulo — O GrupoPouso Alto. dando seqüênciaà sua politica expansionis-ta, adquiriu o controle aclo-riário da Codernil — Cia. deDesenvolvimento do RioAnil — e a Rio Anil Plàsti-cos S/A.

Com a medida, até feve-rciro próximo o Grupo Pou-so Alto tPedro Ferreira Ma-eliadoi elevará seu capitalpara CrS 15 milhões, consti-tniclo pelas empresas: Pou-so Alto EmpreendimentosImobiliários, Pouso AltoConsultoria e Planejamen-to. Pouso Alto Imóveis, Pou-so Alto Maranhão, ConsultaAssessoria, Copiex Impor-tação e Exportação. Coder-nil e Rio Anil Plástico.

BRASCAN

Será realizada amanhã.no Clube Americano, a pri-meira reunião do ComitêConsultivo do Programa deDesenvolvimento de Exe-cutivos que a Brascan Ad-ministração e Investimentospronioverá em maio próxi-mo. em convênio com aUniversidade de WesternOntário. Canadá. Ministra-do por professores brasi-leiros e canadenses, o Pro-grama terá uma duração detrês semanas, em regime detempo integral.

CONVÊNIO

Um convênio de coope-ração técnica acaba de serassinado entre o Centro deProcessamento de Dados doEstado do Rio de Janeiro ea Superdata Processamentocie Dados. Uma solução con-junta de técnicos das duasinstituições conseguiu com-patibilizar os sistemas Uni-vac e IBM/ 370.

RHODIA

São Paulo — Com o obje-tivo de colaborar com o de-senvolvimento da indústriae do comércio têxteis, o queinfluirá no crescimento in-dustrial e econômico d opróprio pais, a Rhodia In-dústrias Químicas e Têxteisresolveu criar o CentroRhodia, onde serão realiza-dos seminários para indus-triais sobre problemas desua área; cursos para ge-rentes e administradores delojas e reciclagem profissio-

- - nal.No setor de orientação de

moda. serão realizadas pes-quisas, definição è divul-gação de tenr,""-!as de mo-da para cada n--'-~-- n in-dústrias, comércio e im-prensa especializada, visan-do o desenvolvimento e aracionalização da moda. Noque diz respeito ao aprimo-

" ramento da tecnologia In-dustrial, c-rão prestadas in-formações sobre novidadestécnicas do setor, desde má-quinas até fios e tecidos.Além de divulgação de estu-dos e pesquisas sobre ciadostêxteis, com o objetivo dedesenvolver a informaçãoda indústria nesse setor.

Mercado debate sobrevalidade de índices

Cerca de 78','ú dos recursos movimenta-dos no mercado à vista, ontem, da Bolsa doRio foram representados por apenas cincoações, mantendo-se, assim, a elevada concen-tração das últimas semanas, nos títulos maistradicionais.

Como parece pouco provável que tal ten-dência se inverta, ou mesmo decline, em fu-turo próximo, os vários debates no mercadoconvergem para a conveniência de que, poralguma nova fórmula, o comportamento diá-rio dos negócios não tenha a medi-lo, básica-mente, indicadores estreitamente relacionadoscom a própria concentração, gerando distor-ções em análises mais rígidas.

Talvez mesmo pela tendência das últimassemanas, este foi um dos temas debatidos, on-tem. pelo presidente da Bolsa do Rio, Feman-do de Carvalho, com diversos jornalistas dosetor.

Para superar as implicações causadas pe-Ia própria fórmula de construção do IBV —que leva cm consideração os volumes movi-mentados pelas ações — a entidade criou haalgum tempo o IPBV — que mede apenas asoscilações de preços.

De qualquer maneira, é dificil, hoje, umaanálise tranqüila do desempenho do mercado,pois as distorções subsistem. Principalmenteporque as ações de maior peso são, justamen-te, as de empresas estatais. O que dá mar-gem à pergunta: Por que não gráficos distin-tos para grupos de companhias?

Além disso, é ilusório observar, diária-mente, a evolução do IBV médio. Mesmo emalta, ele pode estar em uma tendência dech-nante geralmente medida pelo indicador defechamento. Mas isto é. ainda, pouco e poristo a Bolsa está estudando uma nova íormu-Ia de apresentá-lo, possivelmente mostrandoa sua diferença de comportamento em umamesma reunião.

Os números âo pregãoO mercado de ações da Bolsa de Valores

do Rio de Janeiro apresentou-se ontem emalta, tendo o índice BV se fixado na média de2 mil 516,4 pontos, com valorização de 1,7%em relação ao dia anterior (2 mil 475,4). Nofechamento o IBV situou-se em 2 mil 526,7,acusando elevação de 0,4% sobre a média dodia.

Das 26 ações componentes do Índice, 19subiram, cinco caíram e duas permaneceramestáveis.

O IPVB — índice de Preços Bolsa de Va-]ores — situou-se, às 13 horas', em 111,8, mos-trando acréscimo de 1,5%. Os negócios foramsuperiores aos do pregão anterior, totalizan-do 12 milhões 581 mil 761 títulos, no valor deCrS 39 milhões 256 mil 239,02.

No mercado à vista foram transacionadas11 milhões 896 mil 761 ações, no valor de CrS37 milhões 244 mil 279,02. No mercado a ter-mo foram negociadas 685 mil ações, no valorde CrS 2 milhões 11 mil 960.

De acordo co'm as estima-tivas que circulam entre ostécnicos do mercado, a Pe-trobrás deverá apresentarum lucro liquido de CrS 4bilhões 419 milhões em seupróximo balanço, referenteao exercício encerrado emdezembro último. Tal resul-tado corresponderá a umaevolução de 103,5% sobre odo exercício anterior.

Apesar de, nos últimosanos, ter aplicado conslde-rávei'' recursos em suas ati-vldades de pesquisa e per-furacão, a empresa estatalvem mantendo uma linhaconstante de evolução deseus lucros, em virtude doprograma de racionalizaçãode custos implantado.

Preço/Lucro

Segundo análise da Bolsado Rio, a Petrobrás obtevedurante o exercício de 1073um lucro liquido disponívelde CrS 2 bilhões 171 'mi-lhões, que comparado ao ca-pitai — dc CrS 7 bilhões 132mil — correspondeu a umresultado por ação deCrS 0,30. Naquele ano. a re-ceita operacional da empre-sa atingiu a CrS 11 bilhões230 milhões, de acordo como mesmo trabalho.

Confirmadas as projeçõespara 1074, o lucro por açãoda empresa estatal — o ca-pitai, agora, é de CrS 10 bi-lhões 240 milhões — se fixa-rá em CrS 0,43, ficando,portanto, acima do anteriorem cerca de 43,3Tu.

Levando-se em xionside-ração este resultado e ascotações médias das açõesda Petrobrás ontem, n aBolsa do Rio. são as seguin-tes as relações preço/ lucroencontradas: novas ON —6.07: novas PN — 10.40; no-vas PP — 11,53; antigas ON— 6,42; antigas PN — 10.95;e antigas PP — 12.02. Ape-nas para efeito de compa-ração, ao final dá últimasemana, o setor de reíi-nação e petróleo — ao qualpertencem a.s ações — esta-va com uma média preço/lucro de 21,3.

Variações p/ mais(%)

W. Martins opex/div. 8,00

Kelsons pp 6,80Bangu pp 6,52Fertisul pp 4,09B. Brasil pp ex/dbs. 3,90

Variações p/ menos(%)

CTB pn ex/div 3,70Sid. Rio-Grand.pp 2,50

Acesita op 1,90Mannesmann c/db 1,01

S. Nacional pp 0,90

Média SN8-1-75 7-1-7554 032 53 645

2-1-7550 612

9-12-7452 131

Janeiro 7445 201

I. Renda

O prazo limite para en-trega de declarações do Im-posto de Renda das pessoasjurídicas sediadas no Rio. ecujos balanços se encerra-ram em setembro de 1974,foi fixado ontem em 28 defevereiro pela Delegacia daReceita Federal do Estado.

As empresas enquadra-das no regime de duo-décimos (recolhimento an-tecipr.do), cujos balançosse encerraram em outubro,iniciam este mês o paga-mento da primeira parcela,recolhendo as seguintes atéo dia 20 de cada mês subse-quente, conforme a Porta-ria baixada ontem.

Eleição

São Paulo — Os Srs Al-íredo Nagib Rizkallah ePaulo Roberto Levy foramreeleitos ontem presidentee vice-presidente da Bolsade Valores de São Paulo,em reunião especial realiza-da pelo Conselho de Admi-nlstração da entidade. Naocasião, o Sr Rizkallah en-tregou um cartão de prataao Sr Raimundo Magliano,como reconhecimento aosserviços prestados à Bolsacomo conselheiro, cujomandato terminou ontem.

Foi dada posse tambémaos novos conselheiros efe-tivos, Srs Manoel OtávioPenna Pereira Lopes, JoséGeraldo Scarano e Eduardode Almeida Pires (represen-tante das sociedades anôni-mas), e suplentes, Srs Ró-mulo Mariano Carneiro daCunha, Fernando Luis Car-doso Bueno e EduardoDuarte Leopoldo e Silva(representante das socleda-des anônimas).

S/A. Corretora de Câmbio e Valores.Rio: Av. Nilo Peçanha, 50 - 8." andar - Tel.: 244-6677

São Paulo: Rua Direita, 32 - IO." andar - Tel.: 33-3519

Fundos deinvestimento

Coral monta nova fábricaInstituis»» D.t. Cot» Vilor «m

Cr} mil

Alfa 801 0,98 9.195America do Sul 7-01 1,41 10 5.16

Apllk 2-01 0,86 5 623Antunel Maciel 8-01 0,9» 6,8Áurea 2-01 0,49 t 45Auxiliar 2-01 0,:!6 4 199Aymori 801 7,90 19 569

BBI Brêdcico 8-01 1,59 67 502BCN 201 5,05 19 407BMG 7.01 1,14 14 778Bahia 2-01 0,46 1469Br.luarlí 201 0,40 230Bamerindui 7-01 2,91 36 183Bam.nl 17-12 0,45 I 6oSBandeirantes BBC 6-01 0,50 8 741Banosna 601 l',09 10 6'3Banmérclo 57-12 0,84 2 630Banorle 8-01 0,41 27 55Bansulvest 5-01 1,50 18 88Barros Jordão 2-01 1,00 1/.5Baú 201 0,68 793Bcsc 2-01 0,51 4 669Boston 7-01 0,82 10 533Bozano Slmonien 2-01 2,60 55 352Bracinvest 2-01 0.88 2 639Branl Ribeiro 801 0.64 1 .'30Brasil 2-01 0,93 20 738

CCA 801 1.79 4 504

Cabral Menezes 5-01 0,66 494Caravello 8-01 1,08 18 6/1Citybank 3015 0,79 54 148Cédula 8-01 O.Ò4 601Conexo 8-01 0,43 3 141Cotler, 57-15 0,75 1 411

Comind 801 1,31 43 031Continental 30 :2 0,45 754Co-biniano 30-15 1,05 204Coribra 8 01 1,23 1 3C3Credibanco 7-01 0,40 3 034Creditum 8-01 1,39 ° 435

Crefinan 6-01 15.06 4 716Crcfisul (Cap.) 23-12 0,85 12 141Crefisul (Gar.) 9-01 74,65 20 657Gc:cinco 8-01 1.60 343 7.-6Cond. Crescir.co 8-01 1,12 141 103

Delapieve 8-01 1,82 5 119

Delfim Arauio 13-12 0.92 1 411.Denasa MIM 6-01 2,11 1 87o

«üo, °'Z„ ".^

CconÔmico 30-12 0.82 5 119Evolução 2-01 0,67 633

FMI 2 01 0.93 2 313

Fenici. 201 0,45 697Fibenco 2-01 0,86 62Fibic 8 01 5,46 240 415

Fiman 3-01 0,93 I 5Í8

Finas. 8-01 1,58 52 343

Finey 8.01 1,65 13 513

FNA 2.01 0,50 2 295

FNO 2.01 0,05 905Fivap 13.12 0.47 60Fundoesle «-01 0,58 6 956

Garanli. 27-15 0,90 608

Godoy 2.01 0,74 3 654

Halles 2.01 0,53 92 046

H.sp. 201 0,17 461Hemisul 6.01 0,71 572

ICI 8.01 4,53 8 327

Império 30.12 0,55 664Inc. 2.01 0,69 360tnd/Apoüo 2.01 0.7! 15 410

Induscred 2.01 0,78 513Intercontinent.l 16.12 0,58 801Investbanco 30.12 1,22 45 553

lochpe 3.01 0,34 8=9Ipirang.. 6-01 0,37 12 267

Haú SOI 0,94 194 207

l«r Brasileiro 7.01 0,65 21934Lavra 20.11 0,99 905leros. 2.01 0,95 1 028

letra 50.15 0,45 144Libra 30.11 0,51 743Londres 2.01 0,36 1 076

luso Brasileiro 7.01 5,15 60

MD 2.01 0,78 175ViM 8.01 0,86 8 298

Magliano 2-01 0,33 956Maisonnav. 8-01 0,84 6 853

Mantiaueir. 6-01 0,36 880Mercantil 601 0,75 10 825

Markinvesl 5-01 0,54 I 175

Minas 8-01 1,70 16 704

Montepio 8-01 0,84 35 134

Multir.vest 2-01 1.61 8 753

Multiplic 7-01 0,74 I 555

N t 8-01 0,82 853

Nacional «-01 0,96 2 372

Nações 2-01 1,29 1973

Novaçío 30-12 0,41 166

Omega 30-12 0,56 835

Paullst. 2-01 0,65 1040Pl-BB 8-01 0,38 I 735

Pecúni. 17-12 0,76 697Progresso 7-01 0,54 2 896

P,oval 2-01 0,66 1 347

p. Wlllemsens 8-01 1,20 4 402

Re,| 8-01 2,44 77 477

Real Programado 8-01 5,07 1 494

Reaval 2-01 1,57 9 E09

Regente 7-01 0,42 1050

S p 5-01 0,65 28 583

S p 2-01 0,26 1 678

S 2-01 0,86 559Sabbá 6-01 1.32 10 046

Safra 8-01 0,90 21 409

Samoval 201 0,82 727Souza Barros 8-01 1,01 746S. Paulo-MIna» 201 1,09 15 324

Spinelll 501 0,55 813Suplity 5-01 3,08 6 983

Tamoyo 7-01 0,59 4 305

Unislar 30-15 29,83 679

Univest 30-12 1,53 245 663

Umuaram. 8-01 0,35 I 009

Vicenl» Malheu» 2-01 0,85 880

Vil. Rica 6-01 0,43 5 257

Belo Horizonte — A EmpresaTintas Coral S. A. adquiriu da Com-panhia dc Distritos Industriais deMinas Gerais um terreno de 21 milmetros quadrados no distrito indus-trial de Embiruçu, onde investiráCrS 36 milhões numa fábrica queatenderá, prioritariamente, a deman-da a ser criada pela Fiat automóveis.

A fábrica começará a ser im-plantada a partir de junho, com in-vestimentos iniciais de CrS 6 milhões.O inicio de operações está previstopara junho do próximo ano, empre-gando diretamente 100 pessoas.

Walpires 2-01 0,62

Mercado fracionário (operações a vista)

Titules Quant. Preço N?Médio d«

N.g.

Acesita - A. E. Itabira cp 3 575Acesita - A. F. Iiabira pp 200Aços Anhanguera op 500Aço Norte pp eX/bon.

ex/sub. 1 644Anlarclica - Paul. Indl.op 207

Aralu op 700ASA - Aluminio Ext. Iam.

pn and. 3C0Bárbara op 3 096Bco. do Brasil on 27 637

• Bco. do Brasil pp ex/div,ex/bon. ex/sub. 4| 274

Bco. Donasa Invost. on 199Bco. Denasa Invest. pn 217

Bco. Esl. Bahia C/Azul.pn ex/div. ' :

Bco. Est. dí Guanabaraon ex/div.

Bco. Es), da Guanabara opB»lyo Mineira opBco. Est; de 5P on

ex/div.Bco. Esl. de 5P po

. ¦ Bco. Moú pn ox/dív.Bco. Niclonal pn ex/dk'.Bco. do Nordeste pp

1,531,381,40

1,16

0,900,30

0,501,053,07

4,260,900,90

0,85

Titulo Quant. Pr.ço N»Médio d*

Neg.

Títulos Quant. Pr.c. N?Média <U

N.g.

Do.'íifio Sim.,. "p ..

- „ pp„Ben. BrasileiroBto, Sraiiisiro

-..B-«!>ma opB.ih-nn pp

Cr,m.

Cem

D>c.Desc.

Ind.

Ind.

533 0,772 166 1,05

14 240 3,40

652 1,009';a 1,20421 0,95500 0,32900 2,02

1 534 0,44

5 179 0,531,30

207 1,305 049 1,167Ü35 1,30

I1

15

92

151

36

35

I3512

10I1

107

Bcü. SafM cnCemig - Cenl. Elét. MG

PPSouza Cru* Ind, Com. opCia. Sid. Nacional pnCia. Sid, Nacional ppCia. Te!, Brasileira on

ex/bon. ex/iub.Cia. Tel. Brasileira pn

ex/bon. ex/sub.Dinamo — Café Solúvel

opDoca*a d* Santos cp

ex/dív. ex/bon.Ericsson opFfirbaia pn end.r-e-ro BrdíÜeifO op ex/bon.Ford do Br mil op

Docas de Imbitubi opUqht onüçiht cpLojí) Americanas op ix/dtv

ex/bon. ex/sub.Lojas Brasileiras opCa. Sid. Mannesmann op

c/dlv. c/bon.Cia. Sid. Mannesmann op

ex/dív. ex/bon.Cia. Sid. Mannesmann pp

c/dív. c'bon.Wesbl» • Dlv. 49 Int. PI

cp ex/div.Mesbla Dlv, 49 Int. PI

pp ex/div.Metlsl. - Div. 49 Pare. PI

521 1,00

439 0,903 359 2,34

977 0,976 180 1,06

1 671 0,21

1 630 0,54

1 ICO 0.22

9 128 1,001 416 1,65200 0,50951 1,35681 0,89900 0,44303 1,00

3 063 1,13

I 551 2,28300 0,50

1 491 J,00

500 1,45

515 1,57

1 145 0.69

I 089 0,93

113

27

4

2

43

|2

]1 ii;|31

3

1

2

>4

pp ex/div.Mesbla • Div. 50 ppMoinho Flurn. Ind. Ger.

op c/bon.Nova América op5!d. Paíns ppPetrobrás novas on

PôtrobrÁi novas pnPehobrás novas ppPeífobrAs onPetrobrás pnPatrobrás ppPaulista Fona tltz op

c/div.Pirei li opPlrelli ppPel. Ipiranga op «x/div.

ex/bon.Pet. Ipiranga pp «x/div.

ex/bon.Pelrominas C. Nac. Pet.

PPRioGrandcnsa pp

. Samilri - Min. da Trmrf,op

Sontíotecnicí! ppT. Janér Com. e hri. ppUnião de Bancos on

ex/div.Uniào de Bancos pn

ex/div.Unlao de Bancss ppVale do Ro Doce pnVala do R<o D-ca ppWhít. Martins op «x/div.

610600

30050075

6 4635 708

16 77113 020

58413 935

511691,73

893

2 659

8061 572

0,700,75

1,400,701,402,594,514,922,724,705,14

0,901,331,13

1,01

1,45

0,651,53

5 431 3,87100 0,80582 1,35

1 349 0,60

666 0,52530 0,6132 3,05

15 869 3,66513 2,30

31

111

531544389

50

211

De acordo com a direção da em-presa, a Tintas Coral atenderá,além da Fiat, as empresas da cons-Irução civil de Minas, produzirá tam-bem esmaltes, laças e vernizes, assimcomo tintas àntítiorrosivas, de ma-riutençSó industrial,

A Tintas Coral -- que está liga-da ao grupo argentino Bung Borgf,com sede em Buenos Aires e fábricasno Uruguai e na Espanha — atua, noBrasil, na área do ABC paulista e noNordeste.

Bolsa do Rio dc Janeiro

Fch. Min. Mád.

TÍTULOS

Acesira - A. E. Itabira op ,.Acesita — A. E. Itabira pp ..AGGS - Ind. Gral. op ...AGGS — Ind. Gráf. pp Aços Anhangucra op Aço Norte pp e/bs •Aratu op ASA — Alum. Ext. Iam. pe.Andsrson Clayton cp

COTAÇÕES (CrS)

Dia Ant. em 74Méd. Luciat.°i S/ Ind. da

Bangu - Prog. Ind. pp Barbará op

cia Amazônia on e/d ..do Brasil ondo Brasil pp e/dbs ...Ev. Bahia c/azul. e/d.Fsí. Bahia c/azul. c/s.

_. Est. Guanabara pp ....Belgo-Mincira op Bco. Eít. S. Paulo on e/d ..Bco. ttau pn e/d Bco. Nacional pn e/d ......Bco. do óordeste on e/d ....Bco. do Nordtste pp Be:ano Sim. - C. I. op Bozano Sim. — C. I. pp ....

Bco.

Bco.B:o.

BrahmaBrahma ppBrás. Energ. Elét. cp e-cb

Caras 6» Banha C. I, op Cia. S. Mannesmann op cd/bCia. S. Mennesmann op e/d/bCia. S. Mannssmann pp e/d/bCia. Brasil, de Roupas pp ..Centrais Elét. S. P. pp e/d.Casa José Silva Conl. op . .Cemig - Cem. Elét. M. G. ppCia. Sid. Nacional pp Cia. Sid. Nac. nov. subs. pn.Cia. Tel. Brasileira on e/bs.Cia. Tel. Brasile.ra pn e/bs.

147 COO3 160

18 OCO14 000

3 COO6 OCO5 OCO

36 00050 000

5 000100:0

1 9905C9 3C3

2 427 50027 9242391314 400

857 6691 CC34 eco

1 Ó941 OCO

164 C>322 44980 CM49 CC0

185 841ia oco

10 eco44 CCO

9 2019 OCO

14 42340 OCO

i soa115 000

53 5C05 582

121 497202 405

1.601,410,710,701,201,220,400,410,60

0,501,130,703.104,190,921,301,103,451,151,000,621,702,000,460,56i.501,330,84

0.651.951,501,150,360,741,001,001,120,950,220,53

1,531,410,720,701,501,220,400,400,60

0,481,100,703,1:0

0,951,351,103,421,151,000,821.702,20O,0,571,201,340,85

0,631.97

0,360.74l,CO1,C01,100,950,200,52

1.601,410,720,701,501,220,400,410,60

0,501,130,703,124,330.921,351,103,451,151,000,821,705.200,470.571.201,340.B5

0,681,981,501,1*0,360,741,001,C01,120,2C0,950,54

1,501,410,710.701,201,220,400,400.60

0,481,100,703,054,160,901,301,083,381,151,000,321702,000.440,561,131,310,84

0,631,951.491,150,360,741.C00,961,100,200,950,51

Dinamo — Caf. Sol. op ...D. Usbet emissão 71 pp ..Docas de Santos op e^dbDocas de Imbltuba op ...

18 OCO 0.28 0,28!0C:O 0,15 0,15

46BCC0 1,10 1,104 OCO 0,52 0,52

0,28 0.280,15 0,151,10 1,030,52 0,52

Elctrobrás Classe A pp ...E'etrobrás Clês:e B pp ..Ed;tca de GuUs t-TB opEngefusa - tng. Fund. opEricsson op

Ferbasa pe •¦•••Ferro Brasileiro op e/b .,Fertisu; - Fert. do Sul ppF. L. Cai. Leopold. pp ..

23 66517 CC030 OCO18 OCO

9 000

13 OOO2 CC0

46 CC025 000

0,850,820,810,401.76

0,980,850,800,401.70

0,980,850,520,401,76

0,850,820,800,401,70

1,551,410,710,701,401,250,400,400,60

0,491,120,703,084,260,921,34 -1,103,421,151,000,821,703,140,460,Í6 \1,191,330,65

0,671,961,501,150,360,741,000,991,100,200,950,52

0,280,151,090,52

0,930,630,810,401,72

1,905,225,904,11

25,00- 2,44

6,52Esl.

-9.092,333.90Est.

¦ 0,743.77Est.5,50

Est.- 1,73

1,42Esl.Est.Est.

0,76

Est.1,015.63Est.

5,662,73

1,020,90

-13,04

111,51

98,6194,6087,5097,60

97,56

1C0.C0101,82101,45110,39110,94

104,76105.Í6109,52ÍCO.CO1C0.C0133,77113,23100,00103,70102,5998,52

118.C6

103,03101,55

105,71

104,21102,30105,26

106,12

Est.Est.

2,83

9,41

2,53

0,55 0,581,43 1,402,25 2,300,99 1,00

665

leis. pp 60M 2'00

João Fones Enqcn. on 3 150 1,20

Jcão Fortes Engen. op 6 nt \,a

\t,U-„; on '000 0.Í6K«l?ón',Ppb .............. 208 OCO 1,10

Kfbon op™ 38000 0,38

Lig|„ op B4CC0 1,17Loias Americanas op e/d/b/s é''^?2 2,35lanari oe ,'°£S °'-'v'lanari pe "MO 0 35

loias Brasileiras op 15 51,0 0,j4

Manuf. Brinq. Estrela pp .... 3 599 1,00

Metalúrgica Gerdau pp 1»ÇvO 1.25Madcquimica pp {«£ ?¦«Metaltlcx op ;$0 .26Metalfkx pp I10ÇO ,32Mendes Júnior pp • fO CuO V»

Mesbla - D. 49 I. PI op e/d 12 043 0,/2

MIM, - 0. 49 I. PI Pp e/d 14200 0.63Moinho Flirni. op c/s 10 000 ,31

Mundial An. e Couros pp -. 5OOO l.CO

Nov. América op 86 862 0,65

Petrobrás novas on 44 660 2,55Petrobrás novas pn 5 442 4,|l

Petrobrás novas pp íHill í'iíPetrobrás on 393 907 5,75Petrobrás pn i í-í Í12 c'íiPetrobrás pp ' "SOCO 5,15

Paulista Forca luz op c/d .. 2 CcO 0,VO

Pet. Ipiranga op e/d/b .... 162.0 ..OPet. Ipiranga pp erd/b 34 371 1,50

Pelrominas pp 3 CCO u./u

Rio-Grandense pp 248 OCO 1,60

Süo Paulo Alpargatas op .... j OCO 1,40

São Paulo Alpargalas pp .... ;1™ -i!

Sid. Pains pp «MO 1,30

Samitri op MM 3,95

Sano pp e/d/s 30.0 1,10

Supereasbrá, op e/d 20O0O 0,68

5ondotémica pp ,f0 OCO 0,85

Souza Cruz Ind. Com. op .. 454 5j7 A43

Tecnosolo Eng. Solos op 5000 1,30

IM; í* ..::: no» 0,40T. Jane? Com: i ind. pp ... 5 000 1,40

União de Bancos on e/d ..... 5 123 0,61

União de Bancos pn e/d ... 17 226 0,53

ü^rtB!-.pp.:.'::.'.v. $88 8$Vai. do Rio Doca pp '038 962 3,68

Whit. Martins op e/d "'000 1,80

2,00

1,201,20

0,661,040,38

1,182,250,330,350,55

0,951,250,641,561,351,2a0,720,821,311,00

0,65

2,674,514,902,804,715,150,951,601,500,70

1,56

1,401,201,243,901,100,680,852,35

1,300,500,401,40

0,610,530,701,09

3,75

0,58 0,5.1 0,561,40 1,40 1,402,30 2,25 2,291,00 0,99 0,99

2,M 2,00 2,00

1,201,20

1,201,20

1.201,20

0 66 0,66 0,661,10 1,03 1,100,38 0,38 0.33

1,195,350,300,350,55

1,001,250,641,261.351,280,720,351,31l,CO

0.65

2,674,515,C02,854,715,250,951,601,600,70

1,60

1,401,201,303,951,100,630,852,39

1,300,500,401,40

0610,530,701,09

3,73

1,172.250,300,350,52

0,951,250.641,561,321,280,720,821,311,00

0,64

2,554,514,902,704.715,110,951,301,480.70

1,401,201,203,901,100,680,852,31

1,200,490,401.40

0,610,530,700,99

1,182,290,300,350,54

0,931,250.641,261,351,280,72 -0,631,311,C0

0,65

2,614,514,962,764,715,170,951,421,520,70

1,56 -

1,401,201,253,911,10 -0,680,852,35

1,300,500,401,40

0.610,530,701,03

1,62

4,097.61

Est.6,802,70

1,722,23

104,81100,CO

124,00118,57101,25100,00104,88

112,0010j,72104,0999,00

102,56

98,511 lü.CO100,00

103,5199,13

103,00

Esl. 100.006,67 103,480,803,85 107,i 40,79 106,676,49 96,002.47 ICO.OOEst. 102,34Est. 97,09

1,56 97,02

2,35 100,774,16 96,571,22 97,452,60 102,991,51 94,201,37 96,235,56 105,56

139,225,56 113,43

93,59

2,50 98,11

103,70

0,81 105,930,25 Í02.90

. 0.90 100,00Est. 101,49Est. "5,511,73 109,30

3,60 3,68

,80 1,89

2,04

12,00

Est.1,92

5,10

1,38

8,00

104,17

112,90

100,0088,33

109,33105,10

110,84

111.18

Bolsa dc Nova Iorque

Nov. I.rgu. - Foi a seguinte a Méd,. Dow Jones no Mercado d. Nova lorgue, oniemi

Aço*»

30 IN0U5TRIAIS20 TRANSPORTES

Ab.rl. Mix. Min. Mcli- V.r. Açõ.s Ab.rl. Mix. Min. F.ch. V.r.

634,93 630,74 645,12 6411,19 -•- 3.99

149,34 146,88 150,98 149,21 - 0,13,5 SERVIÇOS M.I.COS »S sÈ? ^ >P +^

461

PREÇOS FINAIS

Nov. lorqu. - Preços finais na Boise de Nova Iorque, ontem:

Alliod CitemAllis ChalmcrsAm AirlinesAm BroadcastAm Cam CoAm Home ProdAm Mel ClímaxAm MotorsAm Snielt and RefAm StandardAm Tel and TelAnacondoAtl RichlieldBendíx CorpBalhtijhjip SteelBooínqBranmflBrlslol Myers

27 3/47

31 1/2613 3/421 1/430 1/4

5/815 5/89 3/0

46 5/814 3/489 1/253 1/826 3/817

1/549 7/8

Burroughs CoprCanipbell SoupCanadlan Pac RyCaterpillar TracCBSCerro CorpChase ManhaiChemical NyChessie SyslomChrysler CoprGticorpCoca-ColaCoIflMe PalmColumbia Gas

'

Cons a tCons EdisonContinental CanContinental Oil

63 1/429 7/814 3/449 3/429 3/412 1/228 5/835 1/427 1/2

3/858 3/453 3/425 1/853 5/8

8 5/8574310 3/4

Continental Te!Cpc InteCrov/n C and SeslCrown 7-ellerbachCuniss WiightDow ChemicalDtipontlastcm AirEastman KodakEaton CorpEitT|«rkExxonFord MotorsG*h ElctricGeri FoodsGen MotorsGilletieGoodrich

II 3/416 1/525

6 3/85 1/4

54 1/294 3/4

4 1/463 3/82266 1 1

1 8/820 3/4204318 5/814 1/413 7/8

Geodyp*'IBMInt NidclInt Tel and TelJolms MnnvtlleKennccot Corploelhecd AircMarcar IncMntsusliilaMobil OllMosre-MíCormeckMorgan JpNal DistillcrsNcr CoipNI IntfusirOlis tlcvatorPírlfic Gas and IIPan Am Wocd Ali

53 1/4163 1/4

21 3/414 7/820 1/836 1/8

4 1/414 3/415 3/435 3/828 3/455 1/413 7/816 5/815 1/4

561 1/421

2 1/4

Penn Centra!Pepsico IncPhilip MorrisPhillips PetsProcter o GamblerQuaker OatsRCA CoipRtívnolds IndRoyal Dutch PetShell OllSingor CoStandard Oil CalllTox IndsrtTcx GullTextronUs SteelWestern ElWoolwh

3/843 1/443 3/83813 7,'fl37 1/2

6 3/419 3/449 5/8

5 3/842 1/416 3/863 1/45413 3/439 3/810 7/fiII 2/8

Wm< ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 19JORNAl DO BRASH ? Quinta-felra, 9/1 / 75 Q i.° Caderno ~

Rede suspende entendimentos[Uji novo Rio cR^bitb. financiamento B

m-T T 1 ~ M il ' 1 1' INli EIN VESTIMENTOS S.A. ¦

corn EUA para compra de vagoes I

a Rprip Ferroviaria Federal S.A. (RFFSA)*—"—~ as com a Es-

tados Unldos para a aqulslijao dos 300 vagoes dennAni ITO^ mindrlo que deverao operar na linha que serve a rKUUUIUJ Mineratjao Reunldas Braslleiras S.A. (MRB1. Essa _ _ • »/••¦»

sf;.[rsps Sf1"atef° Financeiras lucr0 do Mercatitil foi deINDUSTRIA NACIONAL No ano passado foram concretizadas ncgocia- J

DE VAGOES mSnla e Iugosiavla.'''Ta] mcdicla desBostou os in- delicti (1111 TCftf 1 ' *

vrsftss defmieoes 18% dos recursos proprios

ycr. . ,^*V nacional a re'clamar do negocio foram os precps ' f- ¦*

j0". 4 unltarlos dos vagoes europeus, que apresentam um O Mlnistro Mario Ilenri- O lucro liquldo do Banco Mercantll monetarla dos tltulos publicos, beni comoj£z-i ;• • " ¦"-•¦ custo mals elevado que os produzidos no pais. que Simonsen comparecera de Sao Paulo no segundo semestre de o rendlmento auferido das agoes de ou-

a Adccif no proximo dia 24 1974 tolallzou CrS 117 nillhoes 886 mil 203 tras institulgoes financeiras, seguradoras.

fw ^rnjcif 'W:\ Preocupacuo

para presidir a posse da dt- e 68 centavos, equivalente a cerca de e de servi?o que compoem o seu grupo/¦ ' ¦ 55* : J rctoria recicita e fazer um 18% de seu capital e reservas. Este resui- constituent! efetivamente fatores vitals'

/ : . O setor nacional estava prcocupado com os pronunciamento a respeito tado representou quase duas vezes o que do rendlmento obtido pelo Banco Mer-mMm mrnmmm entendimentos que a Rede realiaava com a Pullman, do comportanicnto do crc- fora obtldo n0 pnmeiro semestre do cantil. Essas parcelas, somadas, excedemI ». uma vez que o modelo a ser utilizado para atendcr dilo ao consumo ao Iongo niesmo ano 0 lucr0 i'Q11^0 obtido, o que equlvale di-

_ ' ' » MRB 6 construido no pais; ha diversos anos. O destc ano. _ bflKnC0 e conta, dc lucros e per- zer que sem elas o banco terla de rcali-C0/ iilinTnTn" problcma tecnologia nao lnfluia portanto. Esses <J oaiango e comas uc iuuus e pn m

fatos comecaram a gcrar uma onda de incertcza Ejfprovavel que ate la cs- das em 31-12-74 mostram que esse resul- zar uma poiitica operacional menos con-'yjjpjlf ~'.'y cntre

os fabricantes naclonais de vagoes. A reuniao teja aprovado o orjamento tado se deve em parte a apuracao dc scrvadora. Tais parcelas tiveram umMlilllltiypWr ¦ • \de terca-felra. promovlda pelo prcsldente da Rede, monetario para 1975 e, no rendas de tituios diversos no valor de grande incremento do prlmeiro para o

Wf '

^30% ^S5£?S^£2^T%SZ mos'"° # ¦» - m*«¦»«>>» •» ™>°-

yWEBr-- param da reuniao. o presidente da Rede dcixou rclativas a proporgao de tade em ORTN. Esse fato tern sido uma mente, da clevagao dos valores da cor-claro que a intencao da empresa e dar prioridade crescimento do volume de constants nos balancos publicados ate rc?ao monetaria.

« x. '

para a industria nacional nas encomendas de equi- accitcs cambiais, tendo em agora.i, pamentos. vista o eredito ao consumi- BANCO REAL•| Segundo os mesmos empresarios, as assinatu- ,lori um modo gerai, e NtiMEROS

o IW- "1 vAnriFS BH EQUIPAMENTOS ras dct contratos para a construgao das unidades finariciamento das vendas 0 Banco Real S.A. apresentou no| Wwt auto-PECAS FUND!DOS "bem^n^a^ninhails" , d^vendo alnda neste prime!- dc veicuios, cm particular. Mostra o balan?o que o Banco Mer- ano passado uma expansao de mals de|° ro semestre serem concluidas as negociagoes. cantil dc Sao Paulo e um dos poucos que 70% em seu volume de depositos que

4 irreaularidade nas encomendas levou as REUNIAO nao devem ao redesconto de liquidez do atingiu valor superior a Cr$4 bimoes e'fdbricas a uma diversificacdo de produtos Deseanielerizacao Banco Central. graQas a sua poiitica ope- 500 mUhoes em 31 de dezembro. Em 1973

J J A diretoria recleita da racional cxtremamente cautclosa. Essa os depositos do Real cresceram em

iy< 1/ ?• I 101*1 si* Ha cerca dc 15 anos a industria nacional de Adecif, presidida pelo Sr. cautcla se expressa igualmente no seu 3713%. No segundo semestre do ano pas-l l,V amima prooiemu* vagoes comecou a diversificar sua linha de produ- j0Sc L,|jz iMoreira de Souza, elevado nivel de capitalizagao: seus re- sado 0 incremento foi de 25%, enquanto

nol/ir flo mf'mililias cao conl° saida Para a haixa demanda do produto. t inicialmente sua posse cursos proprios represcntam quase uma no prlmeiro semestre alcan?ou 38,50%.710 *elm ae m(UlUlUaS ^cada para a P^ma quaru parte dos depositos Q aumento dos depositos do Banco

Os investimentos progra- Fundaqao Getulio V a r g a n0 quinqucnal que preve a inversao de mais de Cr$ nuinta-feira, dia 16, data Um terceiro indicador de sua busca Reai {ol 0 maior apresentado pela redeniados pela industria de 1FGV1 sob encomeii1 a 3Q bi]hges para 0 setor. ,jlle f0; adiada para possibi- da estabilidade: os depositos a prazo re- hnriraria nrivada no ano nassado supe-inst'alada no paiTpoder^re- volvlmento E c 0 n 0 m i c Dlante daqueie esquecimento, a industria na- litar a presenca do Ministro presentam mais do que uma quarta par- rando> inclusive, os 55,4% registrados pe-duziro nivel darentabilida- iBNDE). Nele estao dados cional sofreu um processo gradual de descaracte- da Fazenda, que viaja para te dos depositos a vista. Tal propor?ao, ]q Bra(JesC0 0 maior do pais. Parte dode do setor se nao houver sobre a taxa de retorno de riza?ao. Hoje toda fabrica de vagoes produz tam- 0 exterior neste flm de se- que ule garante uma tranquila estabili- -rccoim„ntn'rio=i rienositos do Real deve-um crescimento das enco- investimentos em capital fi- bem uma serie de outros equipamentos, atendendo niana e permanecera fora dade de caixa (e permite sua indepen- . ,„-Ar_nTaPsn Raneo de Minasmendas do mercado intenio xo. que atinge no penodo a setores que nao 0 ferroviarlo. A industria auto- oaa ae cw »

,nPrpripc;co.lto) t' um se a lncorpora?ao do Banco de Mlnaspara contrabalancar estas de 1970 a 1973 os 20,9%, mobilistlca e uma cliente. cerca dencia em face do redesconto) tem um Gerais ainda no primeiro semestre.inverses.

' bem acima da media das Com 0 iancamento do Piano Ferroviario Nacio- As indicates prelimina- custo elevado. pois emiuanto os depositos A cifra coioca 0 Banco Real, junta-Esta informacao ccnsta sociedades anonimas biasi- nal 0 setor Voltou a despertar. O Piano preve a res sobrc o proposito gover- a vista nao sao remunerados, os depoai- Rrnfipseo e o Itau entre osde um estudo rcalizado pela lenas. construcao de 20 mil vagoes para operarem ate 1979. namcntal cm relacao a evo- tos a prazo devem ser pagos com corre- '

A capacidade instalada das fabricas naclonais e de , 5o dos meios de paga. gao monetaria e juros. Apesar disso, a tres bancos privados que superaexpansao 6 mil por ano. o que representa em cinco anos um nJ 1975 nre^imoem rentabilldadl do Banco no semestre foi casa dos CrS 4 bilhoes em depositos. A

Segundo 0 estudo. 80.8'r mados atingem um nivel total de 30 mil unidades, ou seja, ainda resta um ^ | expansao desle valor cxcelente, como se ve. expansao do Real tem sido mais acen-

das empresas de maqulnas medio de CrS 24 milhoes 831 tanto^e dewes^M'mil vaSes°5 mil'wiO serao se dara ritmadamente ate Outra caracteristica tradicional do tuada no exterior, onde, alem da agencia

!at! T $ ESS SSar SS iSiT^i ZiZ o SS it Banco, agora mantida, foi a eievada dis- de Nova lorque, possui escritono no Me-,

est^o realizando amp iacoes por empresa estrangeira. outra importacao aumentara o excedente de ociosi- n| final Uo ano, ao contra- tribui?ao de dividendos aos seus acionis- xico, agencias em N^sau e nas h

da sua capacidade instala- execucao destcs programas dade, podendo provocar uma sena ense no setor. rio „a curva realizada em tas. O Mercantil distribuiu em 1974 dm- Caimas. e filiais no Paraguai, onde 0da visando ampliar as li- de expansao tem um prazo 19T4 que comportou osci- dendos correspondentes a 19% sobre 0 Banco Real do Paraguai conta com seisnhas de producao em 94,2% medio de 22 meses e ao fim MpitOS la«'6es blllscas em difcrc»- caPital- agendas, e no Uruguai, com tres agen-das empresas e a criacao de deste periodo a capacidade llviJ il I f it 11 U t/cixuo . ^ P;a«. rin Ranco Real local,novas iinhas de producao de producao destas Indus- , - , fi ... , |es ocas.oes, para repr.mlr O elevado valor dos juros e corregao cias do Banco Real local.Sm62,l%. trias estara praticamente U(l 6VCISGO (IB CUVlSdS o impulso inflacionario do

Os Investimentos progra- dup.icada. inicio do ano. « . j^ CD J0&,Brasilia

- A ccntratacao de seguros de mer- Nq contexto (,este maior DeDOSltOS CTeSCCm Jl/l/O 6111 O F0100UUSldClUOS cad3rias jmportadas irregularmente junto a segu- rjgor moilctdrio as autori. 1

Os principals obstaculos quinas e equipamentos nao radoras estrangeiras foi realmente constatada. mas dadJ monetdrias pretcll. depositos na lie 1974 foi menor quando comparado comassinalados pelas mdustrias atmjam as expectativas po- sua amplitude nao e tao sena como se tem propa- . ano raiuo us uljju ...para a execucao dc seus derao causar a diminuicao gado Muitos dos dolares saidos neste tipo de opera- dem que a variacao ( c 0 cr- bancaria paulista se elevaram em 31,4% 0 mesmo periodo ae 97.programas de investimento da rentabilidade do setor. g { anteriores a Resolucao n1? 3 do IRB (que ta (le cretI,to ao consumo se no

periodo de janeiro a novembro de do ano passado, foram requeridas 1915sao a disponibilidade de O passo segumte seriam . . . . . , . . comporte igualmente de , faipupios ^endo decretadas 494, contramateria s-primas, a ob- menores investimentos das Proibe a contrata?ao de seguros de importacao no 1 f 1974 - quando comparados a igual pe- ^encias,

sendo decretaaas |4,tencao de financiamento e industrias, 0 que nao seria extcrion para contratos a iongo prazo. inclusive riodo do ano anterior — enquanto os >< 436 e 80I, respectiv ,

a importaqao de maquinas desejado sendo uma das com usinas hidreietricas. vista que suas v a r 1 ac 0 e emprestimos apresentaram um cresci- Na industria, as falencias decretadas

e equipamentos. preocupacoes nao1 manifes- As informacoes foram pre.tadas ontcm ao Mi- afet:un "egativamente >to de 49 4%, segundo levantamento concentraram-se nos ramcs moblliario,Caso as encomendas do tadas oficiaimente pelos Aa mrii'teiria n nn Pnmpi-nfn csr Spvprn r,n. sistema produtivo dc bens memo »>• s ... . , +A„n,mercado interno para ma- tecnicos do BNDE. 3 '' ' ,i„ consumo duravel Mas do Instituto dc Economia "Gastao Vidi- produtos alimentares, metalurgia, textil,

mes, pelo presidente do Instituto de Resseguros do % consumo duravel .mm Associacao Comercial de Sao editorial e graflca. No comercio, os seto-

Cofai) Brasii (IRB), Sr Jose Lopes de Oliveira. Segundo cm 1ue medida o Go\crno g , - . . . ., ,H ,mm nrcdutos ali-, ., , ...... nnnciiipn ripsoi-ivpi a v.i- Paulo aue anallsa vanos aspectos da res mals atingiidos foram pioauios auele em 1974 o superavit real em premtos liquidos consiuera desejavei a \a raui , me ,, . . anA Cofap (Cia. Fabncado- A colaboragao financeira de resseeuros atingiu a 4 milhoes de dolares (Cr$ riacao do eredito ao consu- conjuntura economica paulisU. mentares, move is e artigos de ciecoragao,

sua^m-oduclo "de'

Wooof^ PCl° BNPE eSt^ 29 milhoes 600 mil) e em indenizacoes internacio- mo este ano e quais os cri- De acordo com 0 trabalho, 0 valor tecidos e produtos farmaceutlcos, cn-•motor na sua unidade in- celas fffiaiRlmento "ais a 5 milhoes 500 mil dolares (Cr$ 37 milhoes).. terios que deverao nortear dos tituios protestados na Capital au- quanto no setor de servi?os, os ramosdustrial no municipio pau- crs 51 milhoes e 700 mil a fixa?ao deste percentual? mentou em 128,8% nesse periodo, pas- mais afetados foram engenharia, cons-lista de Oapuava, obtendo cc/m recur50s do Fund0 dc AQAO IRREGULAR A posse da diretoria da en- sando de Cr$ 643 milhoes 632 mil, em trugoes e instalacoes, administra?ao, pla-s e ifvolviniento°"econ6niic0 Reaparelhamento Economi- contratos tU'ade qUC conBrega as ins" 1973, para CrS 1 bilhao 472 milhoes e 373 nejamento e corretagens e publicidade,um financiamento no valor c°: financiamento de CrS u legisiro por pane mo ae que wnwatus tituisocs do eredito ao con- mU em 1974. Os tituios protestados con- propaganda e representasoes.total de CrS 93 milhoes 350 milhoes com recursos do de seguros sobre produtos imporbados do Brasii vi| sumo devera ser a ocasiao . uiridlcas atingiram suas o total de concordatas requeridas namil. contralto BNDE-The Export nham sendo feitos ilegalmente, atraves de compa- informacao sera tra pCSSOaS juudicas atl"S"am s"as O total de concordats requeriaas na

Com a nova fundicao a Import Export Bank of Ja- nhias seguradoras internacionals, data de fins do . „ maiores cifras nos setores de engenha- capital aumentou -em 9,6,0, atingindocapacidade de produgao de pan; financiamentos aos ano passado, antes mesmo de ser feito 0 confronto CS ocaia- riai construcoes e lnstalagoes, adminis- 182 contra 166 em 1973. Entretanto, as

centrif^ados^serl de 72°mH principais aolonJst»as da em- cambial com os dados do Banco Central, quando O Ministro da Fazenda tragao, piancjamento e corretagens, in- concordatas deferiidas apresentaramtonelad^1 anuafc^e entrar'a fin°¦ oRn^'n10

C'C definitivamente comprovou-se a pratica irregular. tera oportunulade de indi- dustrias texteis e metalurgicas e coiner- uma TeduQao de 1,8%, correspondendo aem opera?ao no segundo Jcursos'do'pMndo

"riP 'rT Efetivamente con.stat.ada, 0 IRB e 0 Banco Cen- car a poiitica a ser desenvol- cio de tecidos e produtos alimentares. um total de 160, com um passivo de Cr$3trimestre deste ano. Com parelhamento Econ6mico.'" tral decidiram formal- uma comissao especial, a vida neste setor financei- mibes 138 milhoes e 338 mU contra

gura sua lldei^nca no mer^ subscricao d e debentmes ^ ^ verificar quais os infratores, atraves de um; "V ^^dac JT^a de FAL®NCIAS

E CONCORDATAS 0r? 957 milh6es 14 m no ano anterior,cado interno num setor ex- nao conversiveis em acoes extensive trabalho de analise dos contratos de cam- c.al com rela?ao a taxa de ^

requeridas e 0 que representa uma expansao nominaltremamente visado pela no valor de CrS 20 milhoes bio. A eles sera imposta multa no mesmo valor do juros a vigorar ao Iongo do 0 num roempresa estrangeira. 689 mil. premio do seguro. ano. decretadas de janeiro a novembro de de 228%.

C • j • i*i Cotacoeshiderurffia lidera

* MI Mix F.eh 0u.J U H ^ ^

Tiiuloi Ab.rt, Mln. Mix. F.ch, Qu.nl, Hluloi Ab.rt, Mln. M.«, F.ch. Ou»nl. """"

| /~1 T-> | Acjsi„ op 1,52 1,51 1,55 1,53 695000 Dalamec op 0,38 0,38 0,38 0.38 13CC0 p°BP 2,04 2.0< 2,04 2,(4 ^00Q ItOC A l"n W |-»Q1-||/-v A;os Villarci op 1,32 1,32 1,32 1,32 4 000 Dslsmcc pp 0,38 0,38 0,38 0, Brajil ^ )>50 1|S0 |,sj 1,55 It 222anas em. O. rauio Xrvu«W !:" M i:S :::::::::::::: ¦ ?| ?:| %| 5,200 ::::::::::::::: til tit |:g ng

S Unite SS 1,44 1,44 1,44 1,44 59 SCO Dur.le,. pp US ,35 1,35 1,35 46 200 Notom!:.^^on _;;;;;; 0,95 30000Sao Paulo — Com melhor norte PP, que iidarou a re- OP 0,70 0,70 0,70 0,70 iooco c5,6"f"i ODon i>5 i>3 1,75 i>3 10300 p« ipirmgn pp IS Vm sw Vis S22600

volume de negocios, 0 mer- lagao das que mais subiram, op".::::::;:'.'.::'.::: i> t',48 l'.ss il» 85200 |»- }•» {<|« ]¦]§ {-^ ill 5-®gcado paulista manteve-se com 12,6%, enquanto Citro- .°p |'jg j'H ^ '00 10000 llfoi.' pp iIo6 i',06 1 jo uo 68 600 °°n Us 255 i'|s I'm 57700

ontem em aita, embora pe- brasii PP acusou maior bai- .WW": 0% o.Is o2o w 102000 !?£» % ".WW. '.00 0.95 1,01 1.01 5900 ^ 1% 4,50 4,51 4,51 29CO

quena, da 0,94%, que fizc- xa de 4%. Vale do Rio Doce oPp .is. rl.si ,5, .,51 50000 fnv pp ..^................ §.» ^ "o 2.0 79300 ,«

ram recuperar 14 pontos. PP, ainda sob infiuencia de m^'oo P".W.WWWW WWWWW 1.1s u? ?:?§ u? t2too Kliptan; pp 0,90 o,8» 0,90 0,90 as000 ifForam transacionados Crs noticias divulgadas no final am**, pp 0,94 • 0,94 0,94 0,94 4500 F,n. °»WWWWWWWWWWWW 1:25 l'.zs 1:25 1:25 49700 R«] pp 0,82 o!«a 2090031 milhoes e 520 mil, repre- da semana, foi a mais nego- ^¦WWWWWWWWWWW: om i;61 0% Ws MU •" Voo I'SS I'm \'o°o 2020 £ WW WWWWWWWWWWWW o| o'.eo 0% oso 95300sentando mais CrS 7 mi- ciada, com CrS 5 milhoes e am AiWnio P. 0,37 0,37 0,37 0,37 12000 France, im. Pn 1,00 1,00 1,00 .1,00 20^0 en 0,72 0,72 0,72 0,72 ^3200lhoes em relacao ao resulta- 637 mil, que representaram WWWWWWWWWWWW S.'S 3°.^ 1% S«!§8 WWWWWWWWWWWW 0,9s o.9j .,02 ,,02 4boo 0>3 0;„ 0 75 0,75 gooodo anterior e so com as 20,21% do volume gerai. PP .. 0,94 0,94 1,00 1,00 503:0 fund iw pp |'os 1,05 10400 R..| d, jnv o« g,40 0,60 0.45 0,45 gjggagoes de empresas e bancos Pelo comportanicnto do It SZZZ

%0$ Ifs °o$ °o£ hS f.™ J% WWWWWWWWWWWW 0,54 0,54 0.40 0,40 sssoo "WWWWWWWWWWWW A oss 0,40 g',40 24700foram movimentados 12 mi- Indice Bovespa, que subiu Br,d. invest, on 1,20 1,20 1,20 1,20 22400 ^ &p,ing Vp! Wu r,« i|a4 aooo g*'1 .ft1! oj2 0,10 0,12 o'.io 31500Ihoese 539 mil tituios. gradativamcnte ate 0 en- WWWWWWWWWWWWWWW 'fs \fs V,3°7 V.!? 5S$ S ]f2 IS, % WWWWWWWWWW f'eo aao a,80 a.eo 5500

A divulga<jao de trabalho ccrramento dos trabalhos, Br.hm, PP 1,31 uo 1,33 1,33 »«o ,09° ,w 1,'w 1.0I 3000 ^ .P 0,2s 0,31 o.ai 77smsobre a expansao do setor fechando com aita de Z WWWWWWWWWW: $ alio afs & 1 KnlXjp '> >•« J.og isooo ^tf^wWWWWWWWW o,| o,'« of 0? laoooslderurgico privado, que te- 1,98%) ha perspectives de oP |.{| \f. {.|| |.|| a 000 "OB pp \f5 V.25 xfs i',2S 114400 w » \$ ];?? ];?§ }f0 is toora condl?6es de atender a bons resiUtados para hoje WW WWWWWWWWWWWW o,'.'! o.'i! o.'af 0,21 Is aoo [^.nc. Pn j,oo 1.00 1,00 1,00

gioo ^WWWWWW j.w 1,11 i,jg 1,12 l^soodemanda futura do merca- tambem, pois as grandes crs Pn 0,50 o.so 0,51 0,51 128500 Oso i',so i'.so i'.so 47200 |Jg V40 i>o i|60 O40 asioodo, foi considerada um dos empresas ja estao publican- c^Ang™ cp'WWWWWWWWWW.:WW. i',25 1)22 O25 0.2 31000 |t«uw pn 1.22 U2 |,22 \,n ^13300 Sopjv# pp WWWW! 0,35 0,35 0,15 0,35 ^0000fatores que contribuiu para c'° seus u'timos baiangos cas» Anglo PP 1,17 1,14 1,^7 ij4 30000 = '*> «p ••••¦• ••••¦• ¦•¦¦¦ 0'60 0',40 o.io 0,60 13000 spfinger"Adm^op olss oiss olss 0^55 23000a nova rcacao. constatan- c°'n as Preyis°es de melho- ^".WWWWWWWWWWWW If* o°'% 0$ i: p£ ^ <>$ » plXAZWWWWW if j.g \f6 7$«gdo-se maior valorlzacao pa- ersos se,'ores ncs" c.ca ; . .95 ; | o s s .0400

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>3 I'.fa J.'n In loooolinerasao, que subiu 0,40% IT * WWWWWWWWWWWW 0,60° oM Ifo w° wm *•¦"* pp }.oo M J.oo

i.co 400, WWWWWWWWWWWW 1.02 .,02 1,02 ,,02 isooo. n-* . . maior valorlzacao foi aciisa- A S in osi 050 0,51 o,so 9000 Mangels indi cp 1'93 ''93 ''9i \nuniio Bancos do ...... o.w 0,6a 0,68 0,68 5500

e 4,05V quanto aos mdices da por A<.0s Anhanguera c^!: Wt ".WWWWWW |I o'.fo wo oso 4000 |U p.,.. gf '.01 1.01 ,0 ,01 aoooo » '

V,-.' 0.70 0,70 o.to 0,70 3»soode luciatividade simples e op, em 3G,5%, explicada pe- FW:WWWW.WXW O25 1)25 i',25 O25 3500 Mc°s plb%p v»o uo i'.io i'.io 4oeco Unipffl P. 362 3;78 3,78 1520900de vaioriza?ao dmria. la sua nroducao de aco em cPP«s <B 1,17 1,1? 1,21 1,21 21200 §-e \ g W 1,05 1,05 1,05 1,05 4300 v>* R oete »p , ,5 1,15 1,15 10000

E . a#«8«»fcSf;;p.eJofS IjS » « !:!! IS SSta?,":::.:::::::: « « as V®?.:::::.:::::::::::::.. X «• |

« »«loi para Sidcrurgica Ac^o- pianos D. F. Vasconc. pp 1.60 1,60 1,60 1,60 27 000 Met U Font Op

V,k t . k

Letras de

câmlbi©

com renda

mensal.

ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 19JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 9/1 / 75 gj 1,° Caderno

Rede suspende entendimentos

com EUA para

compra de vagões

GRUPO FINANCEIRO NOVO RIO

\ NOVO RIO CRÉDÍTO. FINANCIAMENTOE INVESTIMENTOS S. A,

NOVO RIO S. A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOSE VALORES MOBILIÁRIOS

GUANABARA - Rua do Carmo, 27A Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA)

suspendeu as negociações com a Pullman dos Es-tados Unidos para a aquisição dos 300 vagões deminério que deverão operar na linha que serve aMineração Reunidas Brasileiras S.A. (MRB1. Essadecisão foi tomada após uma reunião da direçãoda Rede com fabricantes nacionais.

No ano passado foram concretizadas negocia-ções para a importação de 5 mil 900 vagões da Ro-mênla e Iugoslávia. Tal medida desgostou os in-dustriais do pais, uma vez que a ociosidade no se-tor é constante. Outro motivo que levou o gruponacional a reclamar do negócio foram os preçosunitários dos vagões europeus, que apresentam umcusto mais elevado que os produzidos no pais.

PRODUTOS

FABRICADOS PELA

INDÜSTRJ_A NACIONAL

DE VAGÕES

Lucro do Mercantil foi

de

18% dos recursos próprios

Financeiras

aguardam

definiçõesmonetária dos títulos públicos, bem comoo rendimento auferido das ações de ou-,tras instituições financeiras, seguradoras.e de serviço que compõem o seu grupo-constituem efetivamente fatores vitais'do rendimento obtido pelo Banco Mer-'cantil. Essas parcelas, somadas, excedemo lucro liquido obtido, o que eqüivale di-zer que sem elas o banco teria de rcali-zar uma política operacional menos con-servadora. Tais parcelas tiveram umgrande incremento do primeiro para osegundo semestre em razão, especial-mente, da elevação dos valores da cor-reção monetária.

O lucro liquido do Banco Mercantilde São Paulo no segundo semestre de1974 totalizou CrS 117 milhões 886 mil 203e 68 centavos, equivalente a cerca de18% de seu capital e reservas. Este resul-tado representou quase duas vezes o quefora obtido no primeiro semestre domesmo ano.

O balanço e contas de lucros e per-das em 31-12-74 mostram que esse rcsul-tado se deve em parte â apuração derendas de títulos diversos no valor deCrS 124 milhões, dos quais cerca da me-tade em ORTN. Esse fato tem sido umaconstante nos balanços publicados atéagora.

O Ministro Mário Ilenri-que Simonsen compareceráã Adecif no próximo dia 24para presidir a posse da di-retoria reeleita e fazer uinpronunciamento a respeitodo comportamento do crc-dito ao consumo ao longodeste ano.

E1 provável que até lá cs-teja aprovado o orçamentomonetário para 1975 c, nomesmo contexto, normasrelativas à proporção decrescimento do volume deaccitcs cambiais, tendo emvista o crédito ao consumi-dor, de um modo gerai, e ofinanciamento das vendasdc veículos, cm particular.

Preocupação

O setor nacional estava preocupado com osentendimentos que a Rede realizava com a Pullman,uma vez que o modelo a ser utilizado para atenderà MRB é construído no pais há diversos anos. Oproblema tecnologia não influía portanto. Essesfatos começaram a gerar uma onda de incertezaentre os fabricantes nacionais de vagões. A reuniãode terça-feira, promovida pelo presidente da Rede,General Milton Gonçalves, serviu para dissipar to-das as dúvidas. Segundo empresários que partici-param da reunião, o presidente da Rede deixouclaro que a intenção da empresa é dar prioridadepara a indústria nacional nas encomendas de equi-pamentos.

Segundo os mesmos empresários, as assinatu-ras de contratos para a construção das unidadesprevistas pelo Plano Ferroviário Nacional ficaram"bem encaminhadas", devendo ainda neste primei-ro semestre serem concluídas as negociações.

BANCO REALNÚMEROS

O Banco Real S.A. apresentou noano passado uma expansão de mais de70% em seu volume de depósitos queatingiu valor superior a Cr$4 bilhões e500 milhões em 31 de dezembro. Em 1973os depósitos do Real cresceram em37,13%. No segundo semestre do ano pas-sado o incremento foi de 25%, enquantono primeiro semestre alcançou 38,50%.

O aumento dos depósitos do BancoReal foi o maior apresentado pela redebancária, privada no ano passado, supe-rando, inclusive, os 55,4% registrados pe-lo Bradesco, o maior do pais. Parte docrescimento dos depósitos do Real deve-se à Incorporação do Banco de MinasGerais ainda no primeiro semestre.

A cifra coloca o Banco Real, junta-mente com o Bradesco e o Itaú, entre ostrês bancos privados que superaram acasa dos CrS 4 bilhões em depósitos. Aexpansão do Real tem sido mais acen-tuada no exterior, onde, além da agênciade Nova Iorque, possui escritório no Mé-xico, agências em Nassau e nas ilhasCalmas, e filiais no Paraguai, onde oBanco Real do Paraguai conta com seisagências, e no Uruguai, com três agèn-cias do Banco Real local.

EQUIPAMENTOSFUNDIDOS

VAGÕESAUTO-PECAS Mostra o balanço que o Banco Mer-

cantil dc São Paulo é um dos poucos quenão devem ao redesconto de liquidez doBanco Central, graças à sua política ope-racional extremamente cautelosa. Essacautela se expressa igualmente no seuelevado nível de capitalização: seus re-cursos próprios representam quase umaquarta parte dos depósitos.

Um terceiro indicador de sua buscada estabilidade: os depósitos a prazo re-presentam mais do que uma quarta par-te dos depósitos à vista. Tal proporção,que lhe garante uma tranqüila estabili-dade de caixa (e permite sua indepen-dência cm face do redesconto) tem umcusto elevado, pois enquanto os depósitosà vista não são remunerados, os depósi-tos a prazo devem ser pagos com corre-ção monetária e juros. Apesar disso, arentabilidade do Banco no semestre foiexcelente, como se vê.

Outra característica tradicional doBanco, agora mantida, foi a elevada dis-tribuição de dividendos aos seus acionis-tas. O Mercantil distribuiu em 1974 divl-dendos correspondentes a 19% sobre ocapital.

O elevado valor dos juros e correção

REUNIÃOA irregularidade nas encomendas levou as

fábricas a uma diversificação de produtos

FGV analisa problemasii| selor de máquinas

Fundação Getúlio Vargas(FGV i sob encomenda doBanco Nacional de Desen-volvimento EconômicoIBNDE). Nele estão dadossobre a taxa de retorno deinvestimentos em capital fi-xo. que atinge no Deriodode 1970 a 1973 os 20,9%,bem acima da média dassociedades anônimas brasi-leiras.

ExpansãoSegundo o estudo. 80.8'í mados atingem um_ nivel

das empresas de máquinas médio de CrS 24 milhões 831e equipamentos nacionais mil por empresa nacional e8 2.1% das estrangeiras de CrS 62 milhões 271 milestão realizando amp iações por empresa estrangeira. Ada sua capacidade instala- execução destes programasda visando ampliar as li- de expansão tem um prazonhas de produção em 94.2% médio de 22 meses e ao fimdas empresas e á enação de deste período a capacidadenovas linhas dé produção de produção destas indús-em 62.1%. trias estará praticamente

Os investimentos progra- dup.içada.

ObstáculosOs principais obstáculos quinas e equipamentos não

assinalados pelas indústrias atinjam as expectativas po-para a execução de seus derão causar a diminuiçãoprogramas de investimento da rentabilidade do setor,são a disponibilidade de O passo seguinte seriammatérias-primas, a ob- menores investimentos dastenção de financiamento indústrias, o que não seriaa importação de máquinas desejado sendo uma dast equipamentos. preocupações não manifes-

Caso as encomendas do tadas oficialmente pelosmercado interno para má- técnicos do BNDE.

A diretoria reeleita daAdecif, presidida pelo Sr..Tose Luiz Moreira de Souza,teve inicialmente sua possemarcada para a próximaquinta-feira, dia 16, dataque foi adiada para possibi-litar a presença do Ministroda Fazenda, que viaja parao exterior neste fim de se-mana c permanecerá foradurante cerca de 10 dias.

As indicações prelimina-res sobre o propósito gover-namenTaí cm relação ã evo-iução dos meios dc paga-niento em 1975 pressupõemque a expansão deste valorse dará ritmadamente atéatingir o percentual de 30%no final do ano, ao contra-rio da curva realizada em1974 que comportou osci-lações bruscas em diferen-tes ocasiões, para reprimiro impulso inflacionário doinicio do ano.

No contexto deste maiorrigor monetário, as autori-dades monetárias preten-dem que a variação dc ofer-ta de crédito ao consumo secomporte igualmente d eforma uniforme, tendo cmvista que suas v a r i aç õ e safetam negativamente osistema produtivo dc bensde consumo durável. Mascm que medida o Governoconsidera desejável a va-riação do crédito ao consu-mo este ano e quais os cri-térios que deverão norteara fixação deste percentual?A posse da diretoria da en-tidade que congrega as ins-tituições do crédito ao con-sumo deverá ser a ocasiãoonde esta informação seráesboçada.

O Ministro da Fazendaterá oportunidade de indi-car a política a ser desenvol-vida neste setor financei-ro, inclusive a posição ofi-ciai com relação à taxa dejuros a vigorar ao longo doano.

Há cerca de 15 anos a indústria nacional devagões começou a diversificar sua linha de produ-ção como saida para a baixa demanda do produto.O esquecimento das ferrovias no pais se prolongoue somente agora o Governo elaborou um pia-no qüinqüenal que prevê a Inversão de mais de Cr$30 bilhões para o setor.

Diante daquele esquecimento, a indústria na-cional sofreu um processo gradual de descaracte-rização. Hoje toda fábrica de vagões produz tam-bém uma série de outros equipamentos, atendendoa setores que não o ferroviário. A indústria auto-mobilistica é uma cliente.

Com o lançamento do Piano Ferroviário Nacio-nal o setor voltou a despertar. O Plano prevê aconstrução de 20 mil vagões para operarem até 1979.A capacidade instalada das fábricas nacionais é de6 mil por ano, o que representa em cinco anos umtotal de 30 mil unidades, ou seja, ainda resta umexcedente de ociosidade. E' válido lembrar no en-tanto, que desses 20 mil vagões. 5 mil 900 serãofornecidos pela Iugoslávia e Rumênia. Qualqueroutra importação aumentará o excedente de ociosi-dade, podendo provocar uma séria crise no setor.

Os investimentos progra-mados pela indústria demáquinas e equipamentosinstalada no pais poderá re-duzir o nivel da rentabilida-de do setor se não houverum crescimento das enco-mendas do mercado internopara contrabalançar estasinversões.

Esta Informação ccnstade um estudo realizado pela

IRB a leu a a eíeilos

da evasão de divisas

Brasília — A contratação de seguros de mer-cadorias importadas irregularmente junto a segu-radoras estrangeiras foi realmente constatada, massua amplitude não é tão séria como se tem propa-gado. Muitos dos dólares saídos neste tipo de opera-ção foram anteriores à Resolução n' 3 do IRB Iqueproíbe a contratação de seguros de importação noexterior) para contratos a longo prazo, inclusivecom usinas hidrelétricas.

As informações foram prestadas ontem ao Mi-nistro da Indústria e do Comércio, Sr Severo Go-mes, pelo presidente do Instituto de Resseguros doBrasil (IRB), Sr José Lopes de Oliveira. Segundoele em 1974 o superávit real em prêmios líquidosde resseguros atingiu a 4 milhões de dólares (Cr$29 milhões 600 mil) e em indenizações internacio-nais a 5 milhões 500 mil dólares (Cr$ 37 milhões)..

1974 foi menor quando comparado como mesmo período de 1973. Até novembrodo ano passado, foram requeridas 1915falências, sendo decretadas 494, contra5 436 e 851, respectivamente, em 1973.

Na indústria, as falências decretadasconcentraram-se nos ramos mobiliário,produtos alimentarei metalurgia, têxtil,editorial e gráfica. No comércio, os se to-res mais atingidos foram produtos ali-mentares, inoveis e artigos de decoração,tecidos e produtos farmacêuticos, en-quanto no setor de serviços, os ramosmais afetados foram engenharia, cons-truções e Instalações, administração, pia-nejamento e corretagens e publicidade,propaganda e representações.

O total de concordatas requeridas naCapital aumentou «m 9,6%, atingindo a182 contra 166 em 1973. Entretanto, asconcordatas deferidas apresentaramuma Tedução de 1,8%, correspondendo aum total de 160, com um passivo de Cr$ 3bilhões 138 milhões e 338 mil contraOr? 957 milhões 14 mil no ano anterior,o que representa uma expansão nominalde 228%.

A Cofap 'Cia. Fabricado-ra de Peças) vai aumentarsua produção de blocos de'motor na sua unidade in-dustrial no município pau-lista de Oapuava, obtendodo Banco Nacional de Dc-sen volvimento Econômicoum financiamento no valortotal de CrS 93 milhões 350mil.

Com a nova fundição acapacidade de produção decabeçotes e blocos de motorcentrifugados será de 72 miltoneladas anuais e entraráem operação no segundotrimestre deste ano. Comeste projeto a Cofap asse-gura sua liderança no mer-cado interno num setor ex-tremamente visado pelaempresa estrangeira.

A colaboração financeiraconceídiida pelo BNDE estádividida nas seguintes par-celas: financiamento d eCrs 51 milhões e 700 milctfm recursos do Fundo deReaparelhamento Econòmi-co: financiamento de CrS 9milhões com recursos docontraito BNDE-The ExportImport Export Bank of Ja-pan; financiamentos aosprincipais acionistas da em-presa no valor máximo deCr$ 16 milhões 960 mil. comrecursos do Fundo de Rea-parelhamento Econômico; esubscrição d e debênturesnão conversíveis em açõesno valor de CrS 20 milhões689 mil.

AÇÃO IRREGULAR

O registro por parte do IRB de que contratosde seguros sobre produtos importados do Brasil vi-nham sendo feitos ilegalmente, através de compa-nhias seguradoras internacionais, data de fins doano passado, antes mesmo de ser feito o confrontocambial com os dados do Banco Central, quandodefinitivamente comprovou-se a prática irregular.

Efetivamente constatada, o IRB e o Banco Cen-trai decidiram formar uma comissão especial, afim de verificar quais os infratores, através de umextensivo trabalho de análise dos contratos de cam-bio. A eles será imposta multa no mesmo valor doprêmio do seguro.

CotaçõesQuant.Abert. Min. M ix. f.ch, Ouint.Quant.Títulos

Moinho Ssnt op ..Nord Brasil pp ...Nord Brasil cn ....Noroeste Est pp ..Noroeste Est cn ..Paul F Luz cp ....Pet Ipiranga pp ..Petrobrás pp Petrobrás pp Patrobrás on Petrobrás on ....Petrobrás pn ....Pirelli cp Pirelli pp Prosdocimo pp ...Real pp Resl on .. Real pn Real Cia Inv on ..Real Cia Inv pn .Real de Inv op ..Real de Inv on .Red de Inv pn .Real Part onReal Part pn» ...Samcil op Samitrl op Servix Eng op ..Sharp pp Siam Util op ....Síd Açcnorte op .Sid Açonorte pp«Sid Nacional ppbSid Rlogrand op .Sid Rlogrand pp .Sopave pp Souza Cruz cp ..Springer Adm opSta Olímpia op ...T Janer pp Tekno Eng op ..Trfinsp*r«ná opTransparaná pp .Tur Bradesco pnUniào Bancos ppUniio Bancos onUnipar pe ...V*le R Dcce ppValmet op Vai

Datamec op Datamec pp D'am:tro Emp oeDocas Santos opDuratex pp Econômico on ....Ericsson op Est. S. Paulo ppEst. S. Paulo on .Estrela pp Eternit op FNV pp A Fer. Iam. Bras. opFcrtiplan pp Fin. Bradesco onFin. Bridííco pn .Francos Bras. on .Francês 1 tal. pn .Fujiwara cp ....Fund Tupy op ..Fund Tupy pp ..Gemmer Bras pp .Hsleno Fons op .IAP cp Ind Hcring op ...Ind VMIarcs cp .Ind Villares ppb .Isam/ Eluma pp .Itâubflnco pp ....Itaubanco ppItaubanco on ....Itaubanco pn ... .Itausa pp Itausa on Itausa pn I Tel Bras cp ...Lafsr op lafer pp light op L ich t cn Magneiifa ppa ..Maiuh op .......Mínah ppMongeIs Indl cpMiqS Pirat pp .. .Melhor Sp op ..Mnrc S Paulo ppMire S Paulo cnMcrc S Paulo pnMct la Font op

Acesita op Aços Villares op .Aços Villarc spp BAçúcar União pp .Açúcar União pnAGGS op AGGS p3 Alpargatas op Alpargatas op ..América Sul pp ..And. Clayton op .Anhangucra op ...Ant. Queirós pn ..Antártica cp Antártica pp .. ..Amo pp Arthur linge op .Asa Aluminio pe .Barb Gr»ene op .Belgo Mineira opBenzenex pp Boz. Simonsen op .Boz. Simonsen ppBrad. Invest. on .Brad. Invest. pn ..Bradesco pn ....Brahma pp Braail pp Brasil on Brasimet op Brasmotor op ....C7B on CTB pn Cacique pp Casa Anglo op ...Casa Anglo pp ...Cemig pp CESP po CICA pp Cim. Itaú pp ....Cimaf co Cobrasma op ....Cons. Br .Eng. onConst. A. lind. opConst. Bofer op . . .Cont. Beter pp .. .Cônsul pp B . . . .Copas op Copas pp D. F. Vasconc. opD. F. Vasconc. pp

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20 - JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno'

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Suspeito do crime do Fiatvermelho pode estar ligadotambém à morte de Suzana

Envolvido na morte da jovem Sueli Vilar, de20 anos, ocorrida há um ano em São Conrado —no caso que ficou conhecido como o crime do FiatVermelho — Ramon Rivera volta a ser procuradopela polícia, agora por suspeitas de que ele tenhaalguma ligação com a morte da estudante Suzanade Alencar Machado, cujo corpo caiu do edifício daRua Voluntários da Pátria, 416, em Botafogo.

O massagista Nei Meneses Mouta, principalsuspeito na morte da jovem, foi liberado ontem pe-las autoridades da 10a. Delegacia Policial após pres-tar depoimento durante mais de três horas,quando se defendeu das acusações e disse que "de-veria estar dormindo na hora em que ela morreu."O acusado já contratou um advogado.CRIME DO FIAT

Há um ano, precisamente,Sueli Vilar. noiva de um ofi-ciai do Exército, foi apa-nhada em sua casa por Ra-mon Rivera, homem ligadoao tráfico de tóxico na Zo-na Sul, para um passeio emseu Fiat vermelho. Depoisque ela se despediu de suafamília, não foi mais vistae só dias depois seu corpofoi encontrado na praia deSão Conrado. Ramon desa-pareceu e nunca mais foiencontrado pela policia, es-tando paralisado o inquérl-to sobre a morte da jovem.A única coisa que a políciaapurou foi que Sueli haviadescoberto as ligações deRamon com traficantes dedrogas.

Agora, o nome de Ramonvolta a aparecer no caso damorte também misteriosade Suzana. Ele mora noprédio 410, vizinho ao da vi-Uma. Ambos eram frequen-tadores do Bar Arataca, si-tuado nas proximidades,onde se reuniam, diária-mente, dezenas de jovens,entre eles o massagista NeiMeneses, para cantar e to-car violão.

Os moradores da Volun-tários da Pátria e negocian-tes são unanimes em afir-mar que Ramon só deixoude freqüentar a rua en-quanto estava quente ocaso da morte de Sueli. De-pois, aparecia com frequén-cia e fazia parte do grupode jovens. O porteiro JorgePaulino dos Santos, do edi-íicio Marco Antônio (Volun-tários da Pátria, 420), co-nhece Ramon e diz que oviu diversas vezes, só quenão sabe precisar há quan-to tempo.MORTE DE SUZANA

O massagista repetiumuita coisa do que falou nodia anterior, em seu interró-

gatório, e confirmou que co-nheceu Suzana no Bar Ara-taça, onde ela bebla com airmã Solange c amigos, nu-ma noite. Disse que umaocasião deu cerveja e bati-tia de limão para a moça nobar, embora ela fosse me-nor, e conseguiu deixá-la se-mi-embrlagada. Depois, pro-pôs "sair com ela" para umlugar ermo, no que foi aten-dldo.

Foram então para o apar-tamento 502 do edifício on-de Suzana morava, tendoele pedido as chaves ao cor-retor (que estava no pré-dio) e ao porteiro, sob opretexto de querer alugá-lo.Ao chegar, contou, se diver-tiram muito, mas foramsurpreendidos por batidasna porta. Era o porteiroJoel, que os surpreendeudespidos e ordenou sua sa-ida imediata do edifício.

Sobre o que fez no dia 24idia da morte), revelou teracordado às 9 horas e idoencontrar-se com sua na-morada, T otícia, em Copa-cabana. Fizeram compras eele foi para casa, onde che-gou às 13 horas. Falou comsua mãe e depois foi paraa casa de uma vizinha, denome Regina, no aparta-mento 702. Após uma con-versa longa com ela, desceue foi para a Escola Transa-mazônica (de motoristas) econversou com três pessoas(Onofre, Pitácroras e Chi-qulnho). Em seguida forama um bar onde beberam ejogaram palitinho."Os ar'igos saíram" —contou ele — "e fiquei sócom um paraibano que pa-gava cerveja para todos."Ma'5 Hrde, rp^-p^ou a suacasa, não sabe precisar ahora. e dormiu, tambémnão sabendo quanto tempo.Justamente nesta ocasião éque ocorria a morte de Su-zana, tendo Nei dito que' 'deveria estar" dormindoentre 16h30m e 17h.

AVISOS RELIGIOSOS

ALFREDO GONÇALVES DASILVA VIANNA FILHO

VIANNA FILHO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Seus irmãos, cunhados e sobrinhos,'convidam parentes e amigos para amissa que será celebrada em inten-

ção de sua boníssima alma, sexta-feira, dia10, às 11,30 horas, na Igreja N. S. do Carmo,ò Rua Primeiro de Março. Antecipam seusagradecimentos e pedem dispensa de pesa-mes.

LUIZ SILVA CASTRO(MISSA DE 7.° DIA)

Sua família participa'o seu falecimento ocorrido emRecife (PE), o sepultamento de seu corpo no domin-go dia 5 e convida parentes e amigos para a missade 7.° dia, em intenção de sua boníssima alma, ase realizar no próximo dia 10, sexta-feira, às 10:30horas na Igreja de São José, situada na Rua da Mise-ricórdia, nesta Cidade. Agradece antecipadamentea todos que comparecerem a este ato de fé cristã,dispensando os votos de sentimento.

MARIA DA CONCEIÇÃO BRITT0DE CASTRO LIMA

(MISSA DE 30.° DIA)

+

Su3 família convida parentes e amigospara missa de 30.° dia, em intenção desua alma, a ser rezada amanhã, 10 de ja-neiro, às 8:30 da manhã, na Icjreja de

N. S. do Carmo (Rua 1.° de Março).(p

Desastre com ônibus naRio-Bahia causa mortede 8 e ferimentos em 26

Belo Horizonte — Um ônibus da Viação Itape-mirim que fazia a linha Fortaleza—Rio capotou on-tem no Km 804 da BR-116, Rio—Bahia, matando oitopessoas e ferindo outras 26. Os feridos foram aten-dldos por dois hospitais da cidade mineira de Teó-filo Otonl.

Os mortos são o motorista Nelson Ferreira Cnm-pos e Llno Gomes da Silva, Francisco de Assis Silva,Vicente de Paula Teixeira, Mara Estevão Viana, Ma-ria Arlene Brito, Maria Luisa Vieira Holanda e umhomem de quem só se soube chamar-se Francisco.NOS HOSPITAIS

Os feridos sao os seguintes: Raimundo Ferreirade Sousa. Fátima Mesquita Araprão, Maria Fernan-des Morais, Antônio José de Araúio, Antônio Isaiasda Silva, Antônio Pereira Dias, João Alfredo Lopes,Adolfo de Arrular Braid, Francisco Davi Nascimento,Francisco Erivam Pereira, Maria do Socorro AnaRosa, Francisco Chagas Rodrigues, Joielen Apo-linário Rosa. Robson Ànolinário Rosa, Cleto Anoli-nário Rosa e Jujelen Apolinário, medicados no Hos-pitai São Lucas.

O Hospital Santa Rosália forneceu a seguintelista de feridos: José Palaimar, João Batista Alves,Etevaldo Divino da Silva, Maria Luisa FernandesSilva, Antônio Fernandes Ferreira Dias, Maria Gil-van Luis Dias, Sebastião Pereira Diniz e Maria JoséMalanuias.

Também na Rio—Bahia, Km 8G9, outro ônibusda Itapemirlm chocou-se com uma camioneta, pia-ca LO-1539, que capotou matando o passageiro Otá-vio Marcelino e ferindo o motorista Aurino Perei-ra. Ninguém do ônibus saiu ferido.

Colisão com automóvelmata três na W. Luís

Um ônibus da linha Caxias—Mauá dirigido porMoacir Gonçalves Neves, colidou na madrugada deontem no Km 2 da Rodovia Washinston Luis como Volkswagen DG-1825, causando a morte de trêsfuncionários da Standard Elétrica.

Os corpos de Luis Carlos Batista Santos. LuisCarlos Morais c Sebastião Orozimbo Paranhos daCosta foram levados paar o Instituto Médico-Legal,depois dc terem sido removidos das ferragens porsoldados do Corpo de Bombeiros.

Ao atravessar ontem pela manhã a Avenida Bra.sil, próximo ao sinal luminoso de Ira já, o despa-chante Osvaldo Gomes da Silva, de 59 anos, foi atro-pelado por um ônibus da CTC que fazia a linha BoaEsperança—Praça Mauá, dirigido por AlexandreCardoso da Rosa.

O despachante foi levado num carro particularao Hospital Gctúlio Vargas, onde morreu quando re-cebia os primeiros socorros.

A utoridades cassa mcarteiras em S Paulo

São Paulo — O motorista paulista Hulder Ta-marozzi, residente em São José do Rio Preto, teveontem sua carteira de habilitação cassada por trêsmeses porque, no período de um ano, ultrapassouem aclive sem visibilidade e forçou passagem sobreum veiculo e avançou a faixa de proibição nas pro-ximidades de uma ponte.

Além das multas que terá que pagair por essasinfrações, se for apanhado dirigindo no período deproibição, poderá ficar definitivamente sem a car-teira.APRESENTAÇÃO

O infrator tinha prazo até o dia 13 para seapresentar mas resolveu antecipar-se entregandosua carteira espontaneamente, na sede da PoliciaRodoviária, ao Major Francisco Antônio Coutinhoe Silva, que responde atualmente pelo Comando doBatalhão.

O Sr Hulder Tamarozzi foi punido de acordocom portaria assinada pelo superintendente do De-partamento de Estradas de Rodagem de São Pauloe, para hoje, estão previstas as apresentações demais cinco motoristas que cometeram infrações e te-rão suas carteiras apreendidas.

A Polícia Rodoviária adverte que a fiscaliza-ção em todas as estradas está sendo intensificadae que os policiais têm instruções para agir com ri-gor, enquadrando na lei os motoristas infratores epunindo-os com apreensão de carteiras, faltas comoexcesso de velocidade, não conservação do veiculo náfaixa própria, inobservância da distancia de segu-rança em relação ao veiculo que vai à frente, forcarpassagem entre veículos que estão na iminência deultrapassagem, não desviar o veiculo para o acos-tamento ao entrar à esquerda, e outras infraçõesgraves.

Homem é Policial joga um copo com Atroarismetralhado álcool sobre preso e risca levam IsmaremC. Grande um fósforo após espancá-lo a Manaus

Dois passageiros de umVolkswagen claro mataramontem a tiros de metralha-dora, pelas costas, um ho-mem mulato, aparentando25 anos, na Estrada Guan-du do Sena, em CampoGrande.

A vitima foi encontradacom as mãos amarradas, e,no pescoço, um fio de nylon.O crime foi registrado pela35a. DP.

BERTA HERMANNMISSA DE 7.o DIA

+

A Diretoria do Colégio Anglo Americanoconvida para a missa de 7.° dia de suafuncionária BERTA HERMANN, a ser ceie-brada amanhã, sexta-feira, dia 10, às 11:00

horas, na Igreja Imaculada Conceição, à praia de Bo-tafogo n.° 266.

(P

ANÍONIO HALMALO DA SILVA(FALECIMENTO)

+ A família do Sr. ANTÔNIO HALMALO DA SILVA comunica o seu fale-cimento convidando seus amigos e colegas para o sepultamento hoje,

dia 9, quinta-feira, às 17:00 horas, saindo o féretro da Capela n.° 4 do Ce-mitério Jardim da Saudade, para a mesma necrópole.

Natal —- Geovgino Rabelo, lotado na Delegaciade Roubos e Furtos desta Capital, após surrar opreso Francisco Alves da Silva, que reclamara estarsem almoço, jogou-lhe um copo de álcool em cimae, a seguir, riscou um fósforo. Georgino foi escolhidopelos repórteres policiais como o "melhor policialde 1974."

GENERAL DE DIVISÃOJULI0 MAXIMIAN0 0LLIVIER FILHO

(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Irmandade da Santa Cruz dos Militaresconvida os parentes, amigos e irmãos dainstituição para a missa de 7.° dia que farácelebrar pela alma do saudoso irmão Ge-

neral de Divisão JÚLIO MAXIMIANO OLLIVIER Fl-LHO, amanhã, sexta-feira, dia 10, às 11,30 m., emseu templo, sito à Rua Primeiro de Março, 36

(P

O preso, Francisco Alves, reclamara de não lheter sido servida a comida que fora dada aos demais.O policial, irritado, após espancá-lo a cassetete epôr-lhe fogo nas roupas, deixou-o sem socorros mé-dicos até o dia seguinte, quando foi levado ao Hos-

P^a* ^e Clínicas, com queimaduras de segundo eDNOCSaelia terceiro^água no solodo Nordeste

Brasília — Dois Estadosnordestinos — Piauí e RioGrande do Norte — a partirdeste ano deixarão de so-frer os efeitos das secas,passando a utilizar recursoshídricos do subsolo recém-descobertos pelo Departa-mento Nacional de Obrascontra as Secas (DNOCS)através de pesquisas reali-zadas por diversas firmasde consultoria técnica par-ticulares.

Segundo o diretor-geraldo DNOCS, Sr José OsvaldoPontes, os poços perfuradospela Companhia de Pesqui-sa e Recursos Minerais(CPRM) até agora, já ga-rantem a irrigação de cercade 100 mil hectares nos doisEstados, sendo que o Proje-to Gurgueia, no Piauí, vemcausando grande entusias-mo aos técnicos, tendo emvista que a água que jorrade cada um desses poços seeleva permanentemente aaltitude de 40 metros, for-necendo 12 milhões de litrospor dia.

POÇOS

A quantidade de águafornecida por cada p oç operfurado no Vale do Gur-gueia, no Piauí, daria paraabastecer uma cidade compopulação de 600 mil habi-tantes, segundo os padrõesideais de 200 litros diáriospor pessoa. Com a descober-ta desses recursos hídricosno subsolo nordestino, o en-genheiro Osvaldo Pontesmostra-se otimista, traçan-do planos para a irrigaçãode 60 mil hectares dc terrano Vale do Gurgueia, nospróximos dois anos.

A pesquisa realizada pe-las firmas Eptisa e Tecno-solo, também provaram aexistência de bacias sedi-mantares no Vale do Fidal-go, ainda no Piaui, com ele-vado potencial hídrico, ca-paz de acabar, de uma vezpor todas, com os proble-mas de escassez de água daregião. Ali a CPRM já per-furou dois poços e o DNOCSjá vem utilizando sua águapara a irrigação de 46 hec-tares.

BAIXO AÇU

No Estado do Rio Grandedo Norte, o DNOCS desço-briu, através das pesquisasrealizadas pela firma deEngenharia Serete S. A .,grande quantidade de águano subsolo da região do Bai-xo Açu, e por isso vem ulti-mando os detalhes de umgrande projeto que aindaesse ano poderá possibilitara irrigação de uma área de7 mil hectares. Para isso, aCompanhia Nordestina dePerfurações (Conesp), sub-sidiária da Sudene já ini-ciou os trabalhos de perfu-ração dos poços, que de-verão estar concluídos atéjulho deste ano.

Para 1975, o diretor-geraldo DNOCS tem como metaa irrigação de pelo menos16 mil hectares de terras naregião nordestina,

INQUÉRITO

O fato foi assistido portodos os presos do xadrezda Delegacia de Roubos eFurtos. A Secretaria de Se-gurança determinou a aber-tura de inquérito. Este seráo segundo inquérito a queresponderá Georgino Rabe-lo, já processado por se vi-cias contra uma menina, noqual foi absolvido por faltade provas.

O delegado, Capitão JoséFreire Sobrinho, cujo gabi-nete fica no mesmo prédio,não explicou por que so-mente no dia seguinte opreso foi encaminhado aohospital, já que passara anoite toda gritando por so-corro. Informava-se, naprópria delegacia, que oscolegas do policial autor dassevicias se negaram a con-duzir o preso para o hospi-tal.

Promotora da 2.a Auditoriapede prazo para denunciar15 na Lei de Segurança

A promotora Maria Marli Pereira requereuprorrogação por 30 dias do prazo para oferecimentoda denúncia no IPM de que foi encarregado o Co-ronel íris Lustosa de Oliveira e no qual foram indi-ciadas 15 pessoas na Lei de Segurança Nacional.

A representante do Ministério Público Militarrequereu, também, fossem efetuadas diligências afim de ser averiguada a natureza do material apre-endido no curso do IPM, de modo a saber se apre-senta ou não conteúdo subversivo.INDICIADOS

Em setembro do ano pas-sado foram presas 15 pes-soas, posteriormente postasem liberdade após interro-gadas. Trata-se de AntônioBorges de Oliveira, Raimun-do Massimir Diniz, Francis-co Carcará da Silva, Antô-nio Alberto de Sousa, ElsonViomante, Sérgio MurebSimões, Romero Passos, Níl-ton de Medeiros, Marta deBetênia Machado, ArmandoBotelho Soares de Freitas,Sérgio Ataide Silva, Orlan-do Magalhães' Pontes, AnaMaria Gonçalves Mandim eAntônio Viana Sales.

Logo ofereça a denúncia,será a mesma encaminhadaao Juiz-Auditor Alfredo Du-que Guimarães, da 2a. Audi-toria do Exército. Caso a re-ceba, o Magistrado marcaráa data do inicio da ins-

trução criminal, com a qua-lificação e o interrogatóriodos denunciados.JORGE AMADO

O Conselho Permanentede Justiça da 2a. Auditoriado Exército está aguardan-do o resultado do julgamen-to pelo STM, do recurso in-terposto pelo advogadoHumberto Jansen, no senti-do de ser ouvido, poi- preca-tória, o romancista JorgeAmado, como testemunhade defesa do médico FuedSaad. Na última sessão, anopassado, o Conselho indefe-riu o requerimento do advo-gado Humberto Jansen pa-ra que Jorge Amado fosseouvido, em Salvador. Idénti-ca medida foi solicitada pa-ra uma outra testemunha.o médico Norman Ponte.sde Miranda, que reside emSão Paulo.

Mar vis — Para partici-par de uma reunião com o2"? Grupamento de Enge-nliaria e Construção e dis-cutlr o problema criado naárea dos índios walml-ris-atroaris, bem como aconstrução da rodovia Ma-naus—Caracarai, desembar-ca às 12h45m de hoje noAeroporto Internacional deAjuricaba, o presidente daFundação Nacional do In-dio, General Ismar Araújo,que traz o professor HélioRocha dos Santos, coorde-nador das atividades da Fu-nal na Região Amazônica.

O delegado regional daFun ai, Sr FranciscoMonfAlverne, declarou on- "tem que o General Ismardeve trazer as novas dire-trizes para o trabalho comos atroaris "e é bem possi-vel que ele anuncie o nomedo sertanista que irá substi-tulr Gilberto Pinto." O no-me mais cotado até o mo-mento é o de Apoena Meire-les, que chegou a ser indica-do pelos irmãos Vilas Boas.

CONTATOSO presidente da Funai se-

rá recebido no aeroportopelo delegado regional doórgão o autoridades esta-duais e deve desembarcarem Manaus de um avião co-mercial. Cumprirá r'ogra-ma de dois dias em Manauscontactando com o GeneralGentil Nogueira Pais — Co- •mandante do 29 GEC. com .o Coronel Arruda — Coman-dante do 6' Batalhão dc .Engenharia e Construção e ,outros comandantes milita-res da p—a,

A Delegacia Regional daFunai continua fazendo re-cruta^ento para as frentesde trabaho na BR-174. Odelegado MonfAlverne as- -segurou ser impossível "areabe tura das frentes detrabalho sem o total de 80trabalhadores braçais queestão sendo recrutados", is-to para que cada posto te-nha no minimo 15 pessoas— número que chega a im-por respeito aos indígenas.Por enquanto continuam osapelos da Delegacia Regio-nal da Funai no sentido deque o.s interessados pro-curem sua sede e habilitem-se ao trabalho na BR-174.

índiovenda

denunciade terras

Policiais envolvidos domNelson Duarte na torturade presos agora o defendem

Ao serem acareados ontem com Nelson Duarte,no processo a que respondem sob acusação de tor-turas contra presos, os policiais Hereson Dias e JoséFaustino dos Santos negaram os seus depoimentosanteriores à Justiça, alegando que o Juiz José No-vais Várzea Filho èquivocou-se ao mandar transcre-ver as suas declarações.

Numa manobra para inocentar Nelson Duarte,disseram que as vítimas ficaram na 9a. DP apenasdurante um dia e, mesmo assim, na ausência deNelson, que tinha ido à Valença, no Estado do Rio,fazer uma palestra sobre tóxicos. Várias testemu-nhas, porém, afirmaram em juízo que as vítimaspermaneceram no distrito por quase 15 dias.

Canadenseslevantamminérios

Brasília — O PresidenteGeisel assinou ontem decre-to que autoriza a partici-pação das empresas cana-denses Northway SurveyCorporation Barringer Re-search Limited, Terra Sur-vey Limited e Sclntex Sur-veys Limited no levanta-mento aerofotogramétrlcodos recursos minerais daregião Centro-Oeste.

Os levantamentos queserão feitos pelas empresascanadenses estão estabele-cidos no projeto de pesqui-sas dos recursos mineraisda região Ccntro-Oeste doBrasil, elaborado de acordocom os termos do convênioInternacional celebrado en-tre a Agencia Canadense deD e senvolvimento Interna-cional e o DepartamentoNacional de Produção Mine-ral (DNPM).

ACUSAÇÃONelson, Herson e Faustino

estão sendo processados soba acusação de terem tortu-rado os presos Antônio Tar-cisio de Sousa e Válter Fer-reira Lima, para que elesapontassem dois comercian-tes como mandantes do as-sassinato de outro comer-ciante, Emanuel AmadorSerpa Rei, no Catete, em1970.

Ao impetrar habeas-cor-pus ao Juiz José RodriguesBatalha, que estava deplantão na 3a. Vara Crimi-

nal, o advogado Nilton Fei-tal alegou que os dois co-merciantes — seus clientes— tinham sido apontadospor Válter e Antônio depoisque estes foram barbara-mente espancados.

O Juiz dirigiu-se à 9a. DP,constatando as marcas dequeimaduras na sola dospés de Antônio, além de si-nais de espancamento pelocorpo. Ao depor em juízo,Antônio acusou os policiaise, apontando para NéLsonDuarte, disse que ele o colo-cara no pau de arara.

Assaltantes roubam de umsoldado da Polícia Militardinheiro, roupa e revólver

O soldado da Polícia Militar Paulo Roberto daCosta foi roubado em todo o seu dinheiro, roupase um revólver calibre 38, por seis homens que oabordaram ontem no Km 41 da Avenida Brasil, emCampo Grande. Antes de fugir, os assaltantes apli-caram-lhe uma surra e deram-lhe dois tiros no es-tômago.

O policial foi socorrido por moradores das iirie-diações e levado para o Hospital Rocha Faria, ondese encontra internado. Policiais da 35a. DP registra-ram a ocorrência, e acham que o assalto se deu porvingança. Paulo Roberto da Costa serve no 4o Ba-talhão da PM.EM MINAS

Belo Horizonte — A PoliciaMilitar de Minas Gerais vaiabrir inquérito para expul-sar o Cabo Agenor FerreiraNeves, que causou sériosprejuízos ao comércio daCapital mineira comprandoeletrodomésticos com che-

ques falsos ou sem fundose uma carteira profissionalforjada.

O cabo já admitiu queusava a carteira com o no-me de Teimo Cintra deSonsa "em perfeita cons-ciência, pois ganha Cr$ 750mensais, fora os descontos."

Brasilia — O secretáriodo Conselho IndigenistaMissionário, Padre EgídioSchwadc. entregou ontem àpresidência da Funai o rela-tório em que o índio DanielCabixi, dos parecis, demin-cia a venda de terras desua tribo e diz que "os in-dios sempre perderam suasreservas e não é sem maisnem menos que vão mudarde um sistema social comu-nitário para um de pro-dueão que visa lucro."

Juntamente com o relato-rio, foi entregue também acarta do índio ao agrimen-sor Virgílio Silva protestan-do contra a venda das terrasde sua tribo. Denuncia tam-bém que o agrimensorameaçou expulsar os in-dios a tiro da região ondehabitam, que fica no Muni-cipio de Diamantino, emMato Grosso, e que tem li-mites bem definidos, masnão respeitados pelos bran-cos.

A CARTAO índio Daniel é o lider

dos Índios alfabetizados doBras.il e se projetou ao re-presehtàr as tribos brasi-leiras no encontro indígenainte ramericano realizadoem São Bernardino, no Pa-rnguái. Em sua carta aoagrimensor, o índio reclamacontra a invasão das terrasparecis e aconselha-o a "sermais prudente porque nãonos responsabilizaremos pe-lo que podará acontecer."

O Sr Virgílio Silva estávendendo a posseiros e colo-nizadores títulos de terrasna reserva Pareci, segundoo Padre Egídio Schwabe,portador dos documentos.Ao entregar a carta aoagrimensor o índio foiameaçado e por isso redigiuum relatório sobre o desen-tendimento, endereçando-o,juntamente com cópia dacarta, ao presidente da Fu-nal.

O RELATÓRIOO Sr Virgílio Silva, segun-

do os termos deste relato-rio, disse que está "levandoo progresso na Nação a Dia-man tino e não é por causado índios que o progressotem que retroceder." Oagrimensor também rcafir-mou seu propósito de conti-nuar avançando sobre asterras dos índios e aconse-lhou os Pareci a obteremoutra reserva junto à Fu-nái.

Em certo trecho da con-versa com o índio, o Sr Vir-gilio Silva teria dito, segun-do este relatório, que nãotem apenas uma mão masduas para atirar contra osindios.

20 - J. 2* Clichê JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, .9/1/75 D 1,° Caderno':".

Suspeito do crime do Fiatvermelho pode estar ligadotambém à morte de Suzana

Envolvido na morte da jovem Sueli Vilar, de20 anos, ocorrida há um ano em São Conrado —no caso que ficou conhecido como o crime do FiatVermelho — Ramon Rivera volta a ser procuradopela polícia, agora por suspeitas de que ele tenhaalguma ligação com a morte da estudante Suzanade Alencar Machado, cujo corpo caiu do edifício daRua Voluntários da Pátria, 416, em Botafogo.

O massagista Nei Meneses Mouta, principalsuspeito na morte da jovem, foi liberado ontem pe-Ias autoridades da 10a. Delegacia Policial após pres-tar depoimento durante mais de três horas,quando se defendeu das acusações e disse que "de-veria estar dormindo na hora ém que ela morreu."O acusado já contratou um advogado.

gatório, e confirmou que co-nheceu Suzana no Bar Ara-taça, onde ela bebia com airmã Solange e amigos, nu-ma noite. Disse que umaocasião deu cerveja e bati-da de limão para a moça nobar, embora ela fosse me-nor, e conseguiu deixá-la se-mi-embriagada. Depois, pro-pós "sair com ela" para umlugar ermo, no que foi aten-dido.

Foram então para o apar-tamento 502 do edifício on-de Suzana morava, tendoele pedido as chaves ao cor-retor (que estava no pré-dio) e ao porteiro, sob opretexto de querer alugá-lo.Ao chegar, contou, se diver-tiram muito, mas foramsurpreendidos por batidasna porta. Era o porteiroJoel, que os surpreendeudespidos e ordenou sua sa-ida imediata do edifício.

Sobre o que fez no dia 24(dia da morte), revelou teracordado às 9 horas e idoencontrar-se com sua na-morada, T "ticia, em Copa-cabana. Fizeram compras eele foi para casa, onde che-gou às 13 horas. Falou comsua mãe e depois foi paraa casa de uma vizinha, denome Regina, no aparta-mento 702. Após uma con-versa longa com ela, desceue íol para a Escola Transa-mazônica (de motoristas) econversou com três pessoas(Onofre, Pltárpras e Chi-quinho). Em seguida forama um bar onde beberam ejogaram palitinho."Os ar-igos saí'-am" —contou ele — "e fiquei sócom um naraibano que pa-gava cerveja para todos."Ma'" '¦vcâe, re"-nr,:ou a suacasa, não sabe precisar ahora. e dormiu, tambémnão sabendo quanto tempo.Justamente nesta ocasião éque ocorria a morte de Su-zana, tendo Nei dito que' 'deveria estar" dormindoentre 16h30m e lTh.

CRIME DO FIAT

Há um ano, precisamente,Sueli Vilar, noiva de um ofi-ciai do Exército, foi apa-nhada em sua casa por Ra-mon Rivera, homem ligadoao tráfico de tóxico na Zo-na Sul, para um passeio emseu Fiat vermelho. Depoisque ela se despediu de suafamília, não foi mais vistae só dias depois seu corpofoi encontrado na praia deSão Conrado. Ramon desa-pareceu e nunca mais foiencontrado pela policia, es-tando paralisado o inquérl-to sobre a morte da jovem.A única coisa que a policiaapurou foi que Sueli haviadescoberto as ligações deRamon com traficantes dedrogas.

Agora, o nome de Ramonvolta a aparecer no caso damorte também misteriosade Suzana. Ele mora noprédio 410, vizinho ao da vi-tima. Ambos eram frequen-tadores do Bar Arataca, si-tuado nas proximidades,onde se reuniam, diária-mente, dezenas de jovens,entre eles o massagista NeiMeneses, para cantar e to-car violão.

Os moradores da Volun-tários da Pátria e negocian-tes são unanimes em afir-mar que Ramon só deixoude freqüentar a rua en-quanto estava quente ocaso da morte de Sueli. De-pois, aparecia com frequèn-cia e fazia parte do grupode jovens. O porteiro JorgePaulino dos Cantos, do edi-ficio Marco Antônio t Volun-tários da Pátria, 420), co-nhece Ramon e diz que oviu diversas vezes, só quenão sabe precisar há quan-to tempo.MORTE DE SUZANA

O massagista repetiumuita coisa do que falou nodia anterior, em seu interro-

AVISOS RELIGIOSOS

ALFREDO GONÇALVES DASILVA VIANNA FILHO

VIANNA FILHO(MISSA DE 7.° DIA)

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Seus irmãos, cunhados e sobrinhos,convidam parentes e amigos para amissa que será celebrada em inten-

ção de sua boníssima alma, sexta-feira, dia10, ès 11,30 horas, na Igreja N. S. do Carmo,à Rua Primeiro de Março. Antecipam seusagradecimentos e pedem dispensa de pesa-mes.

LUIZ SILVA CASTRO(MISSA DE 7.° DIA)

Sua família participa o seu falecimento ocorrido emRecife (PE), o sepultamento de seu corpo no domin-go dia 5 e convida parentes e amigos para a missade 7." dia, em intenção de sua boníssima alma, ase realizar no próximo dia 10, sexta-feira, às 10:30horas na Igreja de São José, situada na Rua da Mise-ricórdia, nesta Cidade. Agradece antecipadamentea todos que comparecerem a este ato de fé cristã,dispensando os votos de sentimento.

MARIA DA CONCEIÇÃO BRITT0DE CASTRO LIMA

(MISSA DE 30.° DIA)

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Su3 família convida parentes e amigospara missa de 30.° dia, em intenção desua alma, a ser rezada amanhã, 10 de ja-neiro, às 8:30 da manhã, na Igreja de

N. S. do Carmo (Rua 1.° de Março).(p

Desastre com ônibus naRio-Bahia deixa 8mortos e 26 feridos

Belo Horizonte — Um ônibus da Viação Itape-mirim que fazia a linha Fortaleza—Rio capotou on-tem no Km 804 daBR-116, Rio—Bahia, matando oitopessoas e ferindo outras 26. Os feridos foram aten-dldos por dois hospitais da cidade mineira de Teó-filo Otoni.

Os mortos são o motorista Nelson Ferreira Cam-pos e Lino Gomes da Silva, Francisco de Assis Silva,Vicente de Paula Teixeira, Mara Estevão Viana, Ma-ria Arlenc Brito, Maria Luisa Vieira Holanda e umhomem de quem só se soube chamar-se Francisco.NOS HOSPITAIS

Os feridos são os seguintes: Raimundo Ferreirade Sousa, Fátima Mesquita Aragão, Maria Feman-des Morais, Antônio José de Arauto, Antônio Isaiasda Silva, Antônio Pereira Dias, João Alfredo Lopes,Adolfo de Aguiar Braid, Francisco Davi Nascimento,Francisco Erivam Pereira, Maria do Socorro AnaRosa, Francisco Chagas Rodrigues, Joielen Apo-Hilário Rosa, Robson Apolinário Rosa, Cleto Apoli-nário Rosa e Jujelcn Apolinário, medicados no Hos-pitai São Lucas.

O Hospital Santa Rosália forneceu a seguintelista de feridos: José Palaimar, João Batista Alves,Etevaldo Divino da Silva, Maria Luisa FernandesSilva, Antônio Fernandes Ferreira Dias, Maria Gll-van Luis Dias, Sebastião Pereira Diniz e Maria JoséMalaqulas.

Também na Rio—Bahia, Km 869, outro ônibusda Itapemirim chocou-se com uma camioneta, pia-ca LO-1539, que capotou matando o passageiro Otá-vlo Marcelino e ferindo o motorista Aurino Perei-ra. Ninguém do ônibus saiu ferido.

Colisão com automóvelmata três na W. Luís

Um ônibus da linha Caxias—Mauá dirigido porMoacir Gonçalves Neves, colidou na madrugada deontem no Km 2 da Rodovia Washington Luis como Volkswagen DG-1825, causando a morte de trêsfuncionários da Standard Elétrica.

Os corpos de Luís Carlos Batista Santos, LuisCarlos Morais e Sebastião Orozimbo Paranhos daCosta foram levados paar o Instituto Médíco-Legal,depois de terem sido removidos das ferragens porsoldados do Corpo de Bombeiros.

Ao atravessar ontem pela manhã a Avenida Bra.sil, próximo ao sinal luminoso de Irajá, o despa-chante Osvaldo Gomes da Silva, de 59 anos, foi atro-pelado por um ônibus da CTC que fazia a linha BoaEsperança—Praça Mauá, dirigido por AlexandreCardoso da Rosa.

O despachante foi levado mim carro particularao Hospital Getúlio Vargas, onde morreu quando re-cebia os primeiros socorros.

Autoridades cassa mcarteiras em S Paulo

São Paulo — O motorista paulista Hulder Ta-marozzi. residente em São José do Rio Preto, teveontem sua carteira de habilitação cassada por trêsmeses porque, no período de um ano, ultrapassouem aclive sem visibilidade e forçou passagem sobreum veiculo e avançou a faixa de proibição nas pro-ximidades de uma ponte.

Além das multas que terá que pagar por essasinfrações, se for apanhado dirigindo no período deproibição, poderá ficar definitivamente sem a car-te ira.APRESENTAÇÃO

O infrator tinha prazo até o dia 13 para seapresentar mas resolveu antecipar-se entregandosua carteira espontaneamente, na sede da PoliciaRodoviária, ao Major Francisco Antônio Coutinhoe Silva, que responde atualmente pelo Comando doBatalhão.

O Sr Hulder Tamarozzi foi punido de acordocom portaria assinada pelo superintendente do De-partamento de Estradas de Rodagem de São Pauloe, para hoje, estão previstas as apresentações demais cinco motoristas que cometeram infrações e te-rão suas carteiras apreendidas.

A Polícia Rodoviária adverte que a fiscaliza-ção em todas as estradas está sendo intensificadae que os policiais têm instruções para agir com ri-gor, enquadrando na lei os motoristas infratores epunindo-os com apreensão de carteiras, faltas comoexcesso de velocidade, não conservação do veiculo nafaixa própria, inobservância da distancia de segu-rança em relação ao veiculo que vai à frente, forçarpassagem entre veículos que estão na iminência deultrapassagem, não desviar o veiculo para o acos-tamento ao entrar ã esquerda, e outras infraçõesgraves.

BERTA HERMANNMISSA DE 7." DIA

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A Diretoria do Colégio Anglo Americanoconvida para a missa de 7.° dia de suafuncionária BERTA HERMANN, a ser ceie-brada amanhã, sexta-feira, dia 10, às 11:00

horas, na Igreja Imaculada Conceição, à praia de Bo-tafogo n.° 266.

GENERAL DE DIVISÃOJULI0 MAXIMIANO OLLIVIER FILHO

(MISSA DE 7.° DIA)

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A Irmandade da Santa Cruz dos Militaresconvida os parentes, amigos e irmãos dainstituição para a missa de 7° dia que farácelebrar pela alma do saudoso irmão Ge-

neral de Divisão JÚLIO MAXIMIANO ÒLLIVIFiR FI-LHO, amanho, sexta-feira, dia 10, às 11,30 m., emseu templo, sito à Rua Primeiro de Março, 36

Fogo destróiloja na Setede Setembro

Durou cerca de duas ho-ras e destruiu a loja e so-breloja da Casa Acreanona Rua Sete de Setembro,231 o Incêndio que ontem ànoite ameaçou todo umquarteirão na Praça Tira-dentes e causou danos par-ciais em vários outros esta-beleclmentos comerciais emum ralo de cerca de 200 me-tros.

Bombeiros do QuartelCentral não enfrentaram oproblema com a falta dá-gua e tiveram como princl-pai objetivo evitar que o fo-go atingisse a DrogariaAvenida, na Rua da Cario-ca, 68, devido a grandequantidade de materiai in-flamável ali existente. Duasescadas magirus e quatrocarros-pipa foram mobíll-zados para o local.

O FOGO

Prédios de construção an-tiga predominam em todaa área e o fogo irrompeu,possivelmente' em conse-quéncia de um curto-cir-cuito na Casa Acreano, quevende artigos para salõesde beleza e cabeleireiros.Toda a sua loja e sobrelo-ja foram destruídas.

Ao lado fica o Bar e Res-taurante Girassol, que foiparcialmente atingido, omesmo ocorrendo com aDrogaria Índio Flora. Já naPraça Tiradentes as cha-mas atingiram a parte dosfundos da Sapataria Jóia,que fica no n? 14 e chega-ram à Rua da Carioca des-truindo parte da Casa Oli-veira, especializada na ven-da de instrumentos musi-cais, e da Drogaria NovaAvenida, esta no n? 70, eque teve apenas a sua par-te superior atingida.

Homem émetralhadoem C. Grande

Dois passageiros de umVolkswagen claro mataramontem a tiros de metralha-dora, pelas costas, um ho-mem mulato, aparentando25 anos, na Estrada Guan-du do Sena, em CampoGrande.

A vitima foi encontradacom as mãos amarradas, e,no pescoço, um fio de nylon.O crime foi registrado pela35a. DP.

Policial joga um copo comálcool sobre preso e riscaum fósforo após espancá-lo

Natal — Georglno Rabelo, lotado na Delegaciade Roubos e Furtos desta Capital, após surrar opreso Francisco Alves da Silva, que reclamara estarsem almoço, jogou-lhe um copo de álcool em cimae, a seguir, riscou um fósforo. Georgino foi escolhidopelos repórteres policiais como o "melhor policialde 1974."

O preso, Francisco Alves, reclamara de não lheter sido servida a comida que fora dada aos demais.O policial, irritado, após espancá-lo a cassetete epôr-lhe fogo nas roupas, deixou-o sem socorros mé-dicos até o dia seguinte, quando foi levado ao Hos-pitai de Clínicas, com queimaduras de segundo eterceiro graus.INQUÉRITO

O fato foi assistido portodos os presos do xadrezda Delegacia de Roubos eFurtos. A Secretaria de Se-gurança determinou a aber-tura de inquérito. Este seráo segundo inquérito a queresponderá Georgino Rabe-Io, já processado por sevi-cias contra uma menina, noqual foi absolvido por faltade provas.

O delegado, Capitão JoséFreire Sobrinho, cujo gabi-nete fica no mesmo prédio,não explicou por que so-mente no dia seguinte opreso foi encaminhado aohospital, já que passara anoite toda gritando por so-corro. Informava-se, naprópria delegacia, que oscolegas do policial autor dassevicias se negaram a con-duzlr o preso para o hospi-tal.

Atroaris \levam Ismara Manaus

Ma- vis — Para pàrtlci-par de uma reunião com o2"? Grupamento de Enge-nharia e Construção e dis-cutlr o problema criado naárea dos índios walml-rls-atroaris, bem como aconstrução da rodovia Ma-naus—Caracarai, desembar-ca às 12h45m de hoje noAeroporto Internacional deAjuricaba, o presidente daFundação Nacional do In-dio, General Ismar Araújo,que traz o professor HélioRocha dos Santos, coorde-nador das atividades da Fu-nai na Região Amazônica.

O delegado regional daFunai, Sr FranciscoMonfAlverne, declarou on-tem que o General Ismardeve trazer as novas dire-trizes para o trabalho comos atroaris "e é bem possi-vel que ele anuncie o nomedo sertanista que irá substi-tuir Gilberto Pinto." O no-me mais cotado até o mo-mento é o de Apoena Meire-les, que chegou a ser indica-do pelos irmãos Vilas Boas.

Promotora da 2.a Auditoria contatos

pede prazo para denunciar15 na Lei de Segurança

A promotora Maria Marli Pereira requereuprorrogação por 30 dias do prazo para oferecimentoda denúncia no IPM de que foi encarregado o Co-ronel íris Lustosa de Oliveira e no qual foram, indi-ciadas 15 pessoas na Lei de Segurança Nacional.

A representante do Ministério Público Militarrequereu, também, fossem efetuadas diligências afim de ser averiguada a natureza do material apre-endido no curso do IPM, de modo a saber se apre-senta ou não conteúdo subversivo.INDICIADOS

Em setembro do ano pas-sado foram presas 15 pes-soas, posteriormente postasem liberdade após interro-gadas. Trata-se de AntônioBorges de Oliveira, Raimun-do Massimir Diniz, Francis-co Carcará da Silva, Antô-nio Alberto de Sousa, ElsonViomante, Sérgio M u r e bSimões, Romero Passos, Nil-ton de Medeiros, Marta deBeténia Machado, ArmandoBotelho Soares de Freitas,Sérgio Ataide Silva, Orlan-do Magalhães Pontes, AnaMaria Gonçalves Mandim eAntônio Viana Sales.

Logo ofereça a denúncia,será a mesma encaminhadaao Juiz-Auditor Alfredo Du-que Guimarães, da 2a. Audi-toria do Exército. Caso a re-ceba, o Magistrado marcaráa data do inicio da ins-

trução criminal, com a qua-lificação e o interrogatóriodos denunciados.JORGE AMADO

¦ O Conselho Permanentede Justiça da 2a. Auditoriado Exército está aguardan-do o resultado do julgamen-te pelo STM, do recurso in-terposto pelo advogadoHumberto Jansen, no senti-do de ser ouvido, por preca-tória, o romancista JorgeAmado, como testemunhade defesa do médico FuedSaad. Na última sessão, anopassado, o Conselho indefe-riu o requerimento do advo-gado Humberto Jansen pa-ra que Jorge Amado fosseouvido, em Salvador. Idênti-ca medida foi solicitada pa-ra uma outra testemunha,o médico Norman Pontesde Miranda, que reside emSão Paulo.

DNOCS acha Policiais envolvidos comágua no solo Nelson Duarte na torturado Nordeste de presos agora o defendem

ANTÔNIO HALMALO DA SILVA(FALECIMENTO)

A A família do Sr. ANTÔNIO HALMALO DA SILVA comunica o seu fale-m cimento convidando seus amigos e colegas para o sepultamento hoje,

dia 9, quinta-feira, às 17:00 horas, saindo o féretro da Capela n.° 4 do Ce-mitério Jardim da Saudade, para a mesma necrópole.

ip

Brasília — Dois Estadosnordestinos — Piauí e RioGrande do Norte — a partirdeste ano deixarão de so-frer os efeitos das secas,passando a utilizar recursoshídricos do subsolo recém-descobertos pelo Departa-mento Nacional de Obrascontra as Secas (DNOCS)através de pesquisas reali-zadas por diversas firmasde consultoria técnica par-ticulares.

Segundo o diretor-geraldo DNOCS, Sr José OsvaldoPontes, os poços perfuradospela Companhia de Pesqui-sa e Recursos Minerais(CPRM) até agora, já ga-rantem a irrigação de cercade 100 mil hectares nos doisEstados, sendo que o Proje-to Gurguela, no Piauí, vemcausando grande entusias-mo aos técnicos, tendo emvista que a água que jorrade cada um desses poços seeleva permanentemente aaltitude de 40 metros, for-necendo 12 milhões de litrospor dia.

Canadenseslevantamminérios

Brasília — O PresidenteGeisel assinou ontem decre-to que autoriza a partici-pação das empresas cana-denses Northway S u r v e yCorporation Barringer Re-search Limited, Terra Sur-vey Limited e Scintex Sur-veys Limited no levanta-mento aerofotogramétrlcodos recursos minerais daregião Centro-Oeste.

Os levantamentos queserão feitos pelas empresascanadenses estão estabele-cidos no projeto de pesqui-sas dos recursos mineraisda região Centro-Oeste doBrasil, elaborado de acordocom os termos do convêniointernacional celebrado en-tre a Agência Canadense deD e senvolvlmento Interna-cional e o DepartamentoNacional de Produção Mine-rai (DNPM).

Ao serem acareados ontem com Nelson Duarte,no processo a que respondem sob acusação de tor-turas contra presos, os policiais Hereson Dias e JoséFaustino dos Santos negaram os seus depoimentosanteriores à Justiça, alegando que o Juiz José No-vais Várzea Filho equivocou-se ao mandar transcre-ver as suas declarações.

Numa manobra para inocentar Nelson Duarte,disseram que as vítimas ficaram na 9a. DP apenasdurante um dia e, mesmo assim, na ausência deNelson, que tinha ido à Valença, no Estado do Rio,fazer uma palestra sobre tóxicos. Várias testemu-nhas, porém, afirmaram em juízo que as vítimaspermaneceram no distrito por quase 15 dias.ACUSAÇÃO

Nelson. Hcrson e Faustinoestão sendo processados soba acusação de terem tortu-rado os presos Antônio Tar-císio de Sousa e Válter Fer-reira Lima, para que elesapontassem dois comercian-tes como mandantes do as-sassinato de outro comer-ciante, Emanuel AmadorSerpa Rei, no Catete, em1970.

Ao impetrar habeas-cor-pus ao Juiz José RodriguesBatalha, que estava deplantão na 3a. Vara Crimi-

nal, o advogado Nilton Fei-tal alegou que os dois co-merciantes — seus clientes— tinham sido apontadospor Válter e Antônio depoisque estes foram bfbara-mente espancados.

O Juiz dirigiu-se à 9a. DP,constatando as marcas dequeimaduras na sola dospés de Antônio, além de si-nais de espancamento pelocorpo. Ao depor em juizo,Antônio acusou os policiaise, apontando para NelsonDuarte, disse que ele o colo-cara no pau de arara.

Assaltantes roubam de umsoldado da Polícia Militardinheiro, roupa e revólver

O soldado da Polícia Militar Paulo Roberto daCosta foi roubado em todo o seu dinheiro, roupase um revólver calibre 38, por seis homens que oabordaram ontem no Km 41 da Avenida Brasil, emCampo Grande. Antes de fugir, os assaltantes apli-caram-lhe uma surra e deram-lhe dois tiros no es-tômago.

O policial foi socorrido por moradores das ime-diações e levado para o Hospital Rocha Faria, ondese encontra internado. Policiais da 35a. DP registra-ram a ocorrência, e acham que o assalto se deu porvingança. Paulo Roberto da Costa serve no 4o Ba-talhão da PM.

quês falsos ou sem fundose uma carteira profissionalforjada.

EM MINASBelo Horizonte — A Policia

Militar de Minas Gerais vaiabrir inquérito para exptil-sar o Cabo Agenor FerreiraNeves, que causou sériosprejuízos ao comércio daCapital mineira comprandoeletrodomésticos com che-

O cabo já admitiu queusava a carteira com o no-me de Teimo Cintra deSousa "em perfeita cons-ciência, pois ganha CrS 750mensais, fora os descontos."

O presidente da Funai se- ..,rá recebido no aeroporto "pelo delegado regional doórgão e autoridades esta-duais e deve desembarcar '•em Manaus de um avião co-mercial. Cumprirá p:ogra- ¦;ma de dois dias em Manauscontactando com o GeneralGentil Nogueira Pais — Co-mandante do 2"? GEC, como Coronel Arruda — Coman- ¦dante do 6? Batalhão deEngenharia e Construção eoutros comandantes milita-res da á—a.

A Delegacia Regional daFunai continua fazendo re-cruts^ento para as frentesde trabaho na BR-174. Odelegado MonfAlverne as-segurou ser impossível "a -¦'reabe tura das frentes de • ¦ •trabalho sem o total de 80trabalhadores braçais queestão sendo recrutados", is- ¦to para que cada posto te-nha no mínimo 15 pessoas— número que chega a im- ¦¦'¦por respeito aos indígenas. ¦•Por enquanto continuam osapelos da Delegacia Regio-nal da Funai no sentido deque os interessados pro-curem sua sede e habilitem-se ao trabalho na BR-174.

índio revelavenda de terras

Brasília — O secretáriodo Conselho IndigenistaMissionário. Padre E g i d i oSchwade, entregou ontem àpresidência da Funai o rela-tório em que o índio DanielCabixi, dos parecis, denun-cia a venda de terras desua tribo e diz que "os in-dios sempre perderam suasreservas e não é sem maisnem menos que vão mudarde um sistema social comu-nitário para um de pro-dução que visa lucro."

Juntamente com o relato-rio, foi entregue também acarta do índio ao agrimen-sor Virgílio Silva protestamdo contra a venda das terrasde sua tribo. Denuncia tam-bém que oagrimensorameaçou expulsar os in-dios a tiro da região ondehabitam, que fica no Muni-cipio de Diamantino, emMato Grosso, e que tem li-mites bem definidos, masnão respeitados pelos bran-cos.

A CARTAO índio Daniel é o líder

dos Índios alfabetizados doBriuil e se projetou ao re- .presentar as tribos brasi-leiras no encontro indígenainte ramericano realizadoem São Bernardino, no Pa-rne;uai. Em sua carta aoagrimensor, o índio reclamacontra a Invasão das terraslj„recis e aeunselha-o a "sermais prudente porque nãonos responsabilizaremos pe-Io que poderá acontecer."

O Sr Virgílio Silva estávendendo a posseiros e colo-nizadores titulos de terrasna reserva Pareci, segundoo Padre Egidio Schwabe,•portador do? documentos.Ao entregar a carta aoagrimensor o índio foiameaçado c por isso redigiuum relatório sobre o desen-tendimento, endereçando-o,juntamente com cópia dacarta, ao presidente da Fu-nai.

O RELATÓRIOO Sr Virgílio Silva, segun-

do os termos deste relato-rio, disse que está "levando io progresso na Nação a Dia-mantlno e não é por causade. índios que o progressotem que retroceder." Oagrimensor também reaflr-mon seu propósito de conti-nuar avançando sobre asterras dos índios e aconse-lhou os Pareci a obteremoutra reserva junto à Fu-nai.

Em certo trecho da con-versa com o índio, o Sr Vir-gilio Silva teria dito, segun-do este relatório, que nãotem apenas uma mão masduas para atirar contra osíndios.

?:i.

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 D 1.° Caderno TURFÍ - 21

Estilingue corre hojecom adversários fracos

Montaria de AlcidesMorales e vindo de boaatuação ao reaparecer,^Estilingue volta c o mpossibilidades de vencernos 1 300 metros do me-lhor páreo da progra-mação de hoje, à noite,no Hipódromo da Gávea,pois além de bem colo-cado na turma, traba-lhou com destaque,evidenciando progressosem seu estado atlético.

Estilingue marcoulm24s em trabalho nadistancia, realizado namanhã de sábado pas-sado, em pista inteira-mente adversa, ter-minando com reservasem 13s escassos nos der-radeiros 200 metros,num ótimo exercício. Es-tilingue íoi poupado noapronto, galopando lar-go só para manter a for-ma técnica.

ADVERSÁRIOS

Recente ganhador emturma ligeiramente maisfraca, Assombroso jun-tamente com Embrulha-rio são os mais perigososadversários do pensionis-ta de Alcides Morales. Oprimeiro não trabalhouforte e nem aprontou,f 1 oreando alegrementena pista auxiliar. Em-brulhado, muito bempreparado por Levi Fer-reira, fez uma partida de44s nos 700, deixandoboa impressão. Dos ou-tros, Orbo, retornandocom trabalhos suaves, éum azar possível na for-mação da dupla com Es-tilingue.

Bem colocado na tur-ma, Rocco é a melhor in-dicação nos 2100 me-tros do primeiro pá-reo. Rocco retorna emperfeita forma física eparece superior aos ad-versários, dos quais ElMineral, pelo que mos-trou no apronto reali-zado no sistema de duaspartidas de 600 metros,é o mais perigoso, umavez que Nigh Spot vemde cura de um joelho epossui apenas um traba-lho na distancia. Cacha-pus, que obteve surpre-

m¦ ->¦¦;.¦¦¦m

:

endente vitória, podeterminar em colocação.

VELOZDotado de expressiva

velocidade e ostentandoperfeito estado atlético,Verão pode prevalecer noquilômetro da terceiraprova se conseguir correrna frente, como gosta.Barnelo, uma das forçasdo retrospecto, parecemeio deslocado no per-curso, preferindo maisdistancia. La Orientala,'portadora de sugestivoapronto em 38s justosnos 600 metros, s e mfazer força, e Kaminal,vindo de fácil vitória emMagé, surgem a seguircom boas possibilidades.

Segundo lugar paraBitucha, Galma é a me-lhor indicação nos 1 300metros do quarto páreo.Força da competição elasó deve temer a presençade Optante, de volta bemtreinada, mas sem traba-lhos fortes. As duasdominam amplamente asituação, podendo ven-cer & primeira. La Yatareaparece inscrita de pa-relha com aprovávelfavorita e possui traba-lho regular, apenas. Tro-picana, rendendo maisna raia leve, é o melhorazar.ESTREANTE

Ganhador de duascarreiras no hipódromodo Cristal, Please estréiaem páreo favorável, ondeSítero é o principal can-didato d o retrospecto.Please, montaria de Ge-raldo Feijó, convenceuno trabalho que realizouna pista diagonal, mos-traindo ser superior aMonseigneur, compa-ribeiro de número d odebutante. Omiri, vindode colocações, estariamelhor na raia pesada,pois ele é comprometidodos locomotores.

Conhecida pelos exce-lentes trabalhos que ha-bitualmente realiza, semconfirmá-los em corrida,Padina reaparece no qui-lômetro da sexta prova,com chance de vitória seconfirmar os últimos

treinos. Está bem situa-da na companhia, dis-tância e pista, devendoser a favorita. Leva o re-forço de Manganica,cuios progressos foramevidenciandos no apron-to final. Samburá, dota-da de boa velocidade eMiss Avai, rendendomais na raia normal, sãofortes competidoras.

RETROSPECTO

Não se pode fugir daindicação de Pontino noquilômetro, pois além de'candidato normal do re-trospecto, trabalhou emmagnífico estilo, anotan-do lm 05s 3/5 na distan-cia, terminando comboas reservas na direçãode Jorge Ramos. O prin-cipal competidor é HitMundo, reaparecendocurado de uma lesão nojoelho e portador desugestiva passada e mlm 06s, sofreado no finalpor Carlos Valgas.Kamelito é o terceironome da prova.

B astante equilibrado-se apresenta o campo daoitava prova, em 1300metros. Omnium, B o nEnfant, Azamálio, Cas-tico e Orpheon contamcom possibilidadesiguais, todos bem colo-cados na pista e distan-cia. Omnium pode preva-lecer no final se houverluta entre os mais velo-zes. Azamálio, rendendo

máximo na raia leve,é excelente azar, e Cas-tico retorna bem maisaguerrido.

NOSSOS PALPITES— Rocco — El Mineral —

Cachapus— Estilingue — Assom-

broso — Embrulhado— Verão - La Orientala

Kaminal— Galma — Optante —

Tropicana— Please - Sítero - Pc-

trouhé— Padina — Samburá —

Miss Avai- Pontino — Hit Mundo

Kamelito— Omnium — Azamálio

Orpheon

PROGRAMA

PRIMEIRO PAREÔ - ÀS 20H 20M - i 100 METROS - RECORDE - AREIA - MANACOR - 2'10"2/5

1-1 El Mineral, A. Moralcs 52 2° (9) P. Paraizo e Galhardetc 1600 NP 1*42'2 A. Morales2-2 Rocco J. Pinto 58 3° 17) Happy Musical c Defeito 2 1C0 NP 2'16 '4 J. L. Pedrosa3-3 Cachapus, G. A. Feiió 58 IP (6) Yamadori e Farrusco 2 1C0 NP 2'18" N. P. Gomes

4 Arpesani, t. Januário 51 4? (6) Cachapus e Yamadori 2 100 NP 2'18' E. P, Coutinho4-5 Night Spot, E. Alves ... 57 69 (8) Rocco e Endically 1 6C0 AM 1'36 E. Freitas

6 Iminente, L. Maia 52 49 (9) P. Paraizo e El Mineral 1 600 NP 1'42'2 J. Borionl

SEGUNDO PAREÔ - AS 20H 50M - 1 300 METROS RECORDE - AREIA - DA5TUR - l'18"4/5

1-1 Estilingue, A. Morales 22-2 Assombroso, J. Pinto .. 53-3 Embrulhado, A. Ramos 4

4 Abaytto, A. Garcia .... 64-5 Orbo, J. Machado 3

6 Cronômetro, G. Alves .. 1

39 (10) Cerelite • Laranjal19 18) Pretender e Harki40 (6) Nureyev e F. de Condi19 |6) Fisgo e índio Vago59 |I0) Cctclite e laraniai69 (10) Cctelite e Laraniai

1 300 At 1*21" A. Moralet1 30C AM 1'22"1 A. Nahid1 300 NP 1'20" L. Ferreira1 200 NP 1'15"2 W. G. Oliveira1 300 Al 1*21" A. Vieira1 300 AL 1*21" I S. d'Amore

TERCEIRO PAREÔ - ÀS 2lh 20M - 1000 METROS - RECORDE - AREIA - UNIES5 E B. IDÊE - 1*0"

1-1 Pontino, J. Pinto 2 Mar-Nara, A. Garcia ...

2-3 Hit Mundo, C. Valgas ..4 Pingo d'Água, R. Carmo

3-5 Kamelito A. Santos ...6 Guano, J. Machado ...

4—7 Fisgo, R. Marques " Gay Pilot, J. Julião ...

5555575457545754

29 (II) Union Kaian e G. Pilot69 (7) Pindorama e Palie59 (7) Orlo e Embrulhado49 (15! Happy Boy e Gay Pilol19 (7) Elianto e Calal-o59 (15) Happy Boy e Gay Pilol2° (6) Abaylto e índio Vago29 (15) Happy Boy e Pionetr

II 0001 4001 oco) 3001 oco1 3001 20012300

NPAPALALNPALNPAL

1'02"11'30"31'21"1 '21'*l'03"21'21"1'15"21*21"

W. PederscnE. C. PereiraA. VieiraH. TobiasL. CoelhoS. d'AmoreJ, BorioniJ. Borioni

QUARTO PÁREO - ÀS 21H 50M 1300 METROS - RECORDE - AREIA - DASTUR - l'18"4/5DUPLA EXATA

1 — 1 Galma, E. Marinho .... 4" La Yalta, C. Abreu ..II2 Ugcana, L. Sanlos .... 1

2-3 Optante, G. F. Almeida 10-1 Floresta N, Santos ....5 EJucidation, J, Machado

3 6 Tropicana, J. Pedro ....Hecla, A. Moralcs . ...Giamba, H. Cunha F9 ..

4—9 Liberée, J. Queiroz . ..10 Abdita, F. Carlos" Cirgarina, G. A. Feijó ..

57 29 (7) Bitucha e Liberée 1000 NP 1'03"2 G. Feiió54 79 (7) Bianca Bin c Gatona 1 2C0 AL l'U"2 I G. Feijó54 59 (12) Gllcia e Bitucha 1 OCO NP 1'03"2 M. Caneio54 39 (6) Huri e Carnsúba 1 300 AP 1'24"2 P. Morgado54 109 (12) Glicia e Bitucha 1000 NP 1'03"2 O. M. Fernandes54 89 (12) Gllcia e Bitucha 1 000 NP 1'03"2 R. A. Barbosa54 59 (7) Blue Bül c C. Blanche 1603 AP 1'46" J. A. Limeira54 119 (12) Gllcia e Bitucha 1000 NP 1'03"2 S. Moralcs54 I 89 (10) Longarina e Easy Cal 1 400 Al 1'29"2 H. Cunha54 39 (7) Bitucha e Galma 1 000 NP 1'03"2 C. Rosa54 69 (7) Bitucha e Galma 1 000 NP 1'03"2 G. Ulloa54 I 129 (12) Cardinália e Prima 1 300 Al 1'22"1 G. Ulloa

QUINTO PAREÔ - ÀS 22H 20M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - DASTUR - l'18"4/5—— (

1-1 Sítero, A. Morales .... 54 29 (7) Missouri e Goldv.atcr 1 Oj0 NP 1*03" A. Moralcs2-2 Omiri, S. M, Cruz .... 54 39 (9) Cogumelo e Glácio 1500 Al 1'35"4 W. G. Oliveira

3 Tchau Penny, t. Ferreira 54 69 (7) Missouri e Sítero 1 030 NP 1'03" 5. d'Amore3-4 Petrohué, J. Malta .... 57 | 109 (14) Olavo e Índio Vago 1600 NP 1'44"2 J. Coutinho

5 Fulano J. Machado 54 I Estreante A. Vieira4-6 Please, G. A. Feijó ... 57 I Estreante N. P. Gomes

7 Passe Partoul, J. Queir. 54 I 59 (8) Topazio o Espanto I 300 NP 1'22"4 F. P. lavor

SEXTO PÁREO - ÀS 22H 50M 1 000 METROS RECORDE - AREIA - UNLESS E B. IDÉE 1'00"

1-1 Padina, G. F. Almeida .2 Aquarelle, E. R. Ferreira

2-3 Samburá, F. Esteves ...4 Pimpa, J. Queiroz ....

3-5 Miss Avai, J. Pinto ....6 Embracery, j. Garcia

4-7 Miss América, J. Mach.8 Picanha, F. Lemos

'56565656'Ji '5656 I56 I

49 (10) G. di Taco' c Parmélia39 (91 Deslolhada c C. do Céu39 (10) Histeria e Romaica

109 (13) Faveira e Miss Acácia39 (13) Faveira c Miss Acácia

109 (10) Hisléria e Romaica69 (13) Faveira e Miss Acácia59 (13) Faveira e Miss Acácia

1 4001 coo1 0001 COO1 000

i 0:0i oooi ooo

GLNLNLNPNPNLNPNP

1*26'ror1'03'1*02'1*02'1*03'ro2'1'02

MorgadoG. Oliveira

d* Am oreRosa

B. SilvaL. Pedrosa

PenelasPereira

SÉTIMO PÁREO - ÀS 23H 20M - 1 000 - METROS - RECORDE - AREIA - UNLESS E B. IDÉE - 1*00"

1—1 Verão, A. Moralcs 42 Juncal, J. Reis 5

2-3 Barnelo, F. Lemos 8La Orientala, U Január, 1

3-5 Kaminal, G. A. Feijó ... 36 Obus, R. Marques 7

4-7 Risso, L. Maia .. 68 Caçador, P. Fontoura .. 2

19 (8| Naulilo e Nagor109 (13) Balagin e Captcur29 (8) Ziller e Famoso99 (11) Cordilheira e Nagcli19 (6) Maçambo e Seu Mercado89 |8) Ziller e Barnelo49 (8) Verão e Nautilo59 (5) Balagin e Famoso

1 000 NP 1'03" S. Morales1 200 NP t'16"l J. A. Limeira1 300 NL 1'02"2 C. Pereira1 300 NP 1'23"2 F. P. lavor

1 000 NP 1'03"4 | G. Ulloa1 300 NL 1'02"2 | Alv. Rosa1 000 NP l'03" [ A. Morales1 000 NL 1'02"3 I A. Orciuoli

OITAVO PÁREO - ÀS 23H 50M - 1300 METROS - RECORDEDUPLA EXATA

AREIA - DASTUR - 1'18"4/S

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Jorge Pinto montavários favoritosna tarde de sábado

Jorge Pinto ganhou boasmontadas para a corridade sábado, dirigindo váriosfavoritos, entre os quaisFreddy Boy, SMmbora, Stra-vaganza e Totumo, emboratambém Hltita e Artigo deFé tenham possibilidadesde realizar boa atuação,terminando com o númerono marcador.

Conçalino Almeida é ou-tro Jóquei que conseguiucavalos com boa qualidadepara conduzir, tendo, alemdo favorito Braço Forte,oportunidade de monta rF antilo, Fallacio, Aniw;.y,Preghiera e El Roy, enquan-to Francisco Esteves conta-rá com Norse, no primeiropáreo, para obter mais umponto na estatística.

SÁBADO¦ Pino - Àt Mh - 1 000 Melros

CrS IS mil.

Kg

551-1 Norse, F. Eslcves .... 42-2 Marduk, J. Pedro .... 63-3 Pcqul, F. Silva ._¦_-.. 2

4-7 Rossini, F, Esteve» . ." Remeloixo, A. Ferreira" Rambler, C. Valgas . .

6? Páreo - As 161, 35mtros - CrS 15 mil

2 557 559 56

1 300 mV«

4 Mercenairc, F. Pereira . 554-5 Tolurno, J. Pinto .... 56

6 Bloco, A. Morales .... 56

2? Pireo - A» Uh 30m - 1 000 mi.tros - CrS 1» mil

Kg

5555555555555555

1-1 Braço Fort», G. F. Alm.2 Clerival, V. Gonçalves . .

2-3 Underson, A. Morales . .4 Amorequinho, F. Esteve»

3-5 Barmin, J, Pedro ....6 Camelô', A. Garcia . . .

4-7 Nalroto. F. Pereira . . .8 Rei da Serra, l. Santos .

Kg

10 5656

5 £656

10 5612 567 56

S25656Í656£6

13

3? Pino - Ai 15h - 1 000 milroí- CrS 11 mil

(Inicio Concurso 7 Pontos)

''**•«*"-¦

*»*iAugusto Garcia, produtor de filmes, participa de vários páreos

Garcia confia no potroCamelot em 1000 metros

1-1 Macambúzio, G, Alves . .2 Pingo de Ouro, l. Maia

2-3 Scc Mercado, A. RicardoIntolerante, 3. Malta .Dracena, J. Garcia . .

3-6 Folaio, A. Morales . .Britador, A. Ferreira . .Fantilo, G, F. Almeida

4-9 Anatômico, A. Ramos .10 Celito, J. Portilho . .11 Tcnor, R. Marques • •

Kg58565657555256

4 £68 56

11 577 £6

1-1 Nojirl, A. Ramos . . .Padclo, J. Pedro . . •Artigo de Fé, J. Pinto

2-4 Bou.aki, C R. CarvalhoImbui, C. Valgas . . .Escovedo, P. Cérdoso .

3-7 Contra Ataque, J. JuliãoDoutor Paulo, J. MaltaFallecto, G. F. Almeida 11

4-10 Tapiaro, G. Alves .... 411 Harold, V. Gonçalves . . 212 Hickcy, F. Eslevcs .... 113 Porrncnor, J. Garcia . ¦ 6

7? Páreo - As 17h lOm - 1 300 ni»tros - CrS II mil.

Kg

535553

12 535853

II 5555

10 555855

1-1 Omnium, F. Eslcves .... 51 I 3° (6) Nacume e Tea For Iwo 1300 GM 1'17"3 W. PenelasEveryete F. Pereira .. 58 I 59 (6) Norso e Tralou 1200 AU 1'I3"4 G. L. Ferreiro

2-3 Bon Enfant, G. Alves 56 I 49 (7) Norso o Rofali I 300 GL 1'18"3 S. d'AmoreAzamálio, L. Sanios 55 79(13) Hebreu e Espsrtanus 1200 NL I'I3"4 O. Serra

3-5 Costiço, J. Pinto .. .. 58 4Ç (10) Oliver e Fair Kiw 1300 AP 1'20"3 L. FerreiraNeves, F. G. Silva 54 Estreante 7. D. Guedes

4-7 Orpheon, P. Fontoura 58 '69 (7) Norso e Rofalá 1 300 GL 1'18"3 A. OrciuoliRofalá. L. Maia 55 29 (7) Norso e Símpulo 1300 GL 1'18"3 A. MoralcsPiccolino, F. Lemos 5/ 89 (10) Primeiro Paraizo e Dior I 3CO NU l'21"4 C. Pereira

Augusto Garcia espera conseguir umbom resultado no segundo páreo da reu-nião de sábado montando o potro Ca-melot, que foi exercitado várias vezes em1000 melros e na última semana ;tra-balhou em lm04s em pista desfavorávelá.s boas marcas, demonstrando ótimasqualidades técnicas.

O jóquei viajará na noite de sábadopara Carazinho, onde participará do GPBrasileiro de Cancha Reta, nas tardes dedomingo e segunda-feira, e aproveitará aocasião para estrear o filme que produziue participou como principal ator — ATransa do Turfc — apresentando-o du-rante dois dias com entrada paga.

METROS DECISIVOS

Explica Garcia que só não demonstramaior confiança em Camelot, porquemesmo sendo excelente corredor não saimuito rápido do partidor, o que podetrazer prejuízo no inicio da competição.Mesmo com possibilidade de se atrasarno principio da competição, acredita queCamelot vai decidir a prova contra Nal-roto, que é potro da mesma qualidade deNitido, que estreou ganhando com faci-lidade.

Entusiasmado pela estréia do filmeque íoi proibido apenas para menores de14 anos, Augusto Garcia espera agora ar-recadações suficientes para devolver ocapital empregado e tem esperança deobter um bom lucro. A Transa do Turfcserá apresentado no Cinema Recreio, deCarazinho, cidade que na época de corri-

Morales acha quepassa à liderançadurante a semana

Sílvio Morales, que venceu a esta-tistica nos dois últimos anos, espera

passar á liderança da atual temporadaainda esta semana e acha que Verão,que atuará na sétima prova de hoje, de-ve se tornar a sua primeira vitória dasemana, pois enfrentará quase os mes-mos adversários que já derrotou, agoracom mais quatro quilos.

Embora com menor confiança, achao treinador que Hecla, no quarto páreo,deve realizar boa apresentação, pois ob-teve um bom quarto lugar na mesmaturma em que está Inscrita esta noitee na última recebeu forte prejuízo, obri-gando seu jóquei a abandonar a corrida.

FOLAIO EM FORMA

O treinador espera vencer sábadocom Folaio, que esteve em Belo Horl-zonte em tratamento, está completa-mente recuperado e vai enfrentar ad-versários não muito fortes. Explicou queFolaio tem exercícios bons no Hipódro-mo de Serra Verde e somente hoje che-gará à Gávea.

Com o potro Barmin, que correrá nosegundo páreo, Sílvio não acha fácil ob-ter a vitória, p°is scu pensionista em-bora melhorando sempre, e tendo obti-do lm 05s 2/5 em raia ruim, ainda nãoatingiu o nível técnico de alguns con-correntes à mesma competição. Nas ou-trás carreiras o preparador espera ven-cer com Xerife e Levy, esclerecendo queLevy finalmente largou ao mesmo tem-po que os outros competidores e agoravai conseguir o primeiro lugar.

das em canchas retas, reúne turfistas detodo o Rio Grande do Sul.

— O filme foi realizado no Rio, masachei que era muito importante paramim exibi-lo inicialmente no Estado emque nasci, porque no Rio Grande do Sulmeu contato com cinema foi como Ian-terninha, porteiro e vendedor de bilhetese agora volto como ator c produtor.

SEGUNDO LUGAR

O jóquei Augusto Garcia espera hoje,na segunda prova, uma boa atuação deAbaytto, que aprontou bem em 36s4/5 epode perder apenas para Estilingue, queé corredor de melhor categoria. Montan-do Mar-Nara, na terceira carreira, achaque é possível surpreender os favoritos,pois seu conduzido está com ótimo pre-paro técnico.

Na quarta prova de sábado, Garciaadmite a vitória de Padrem, bom corredorque inexplicavelmente não vinha confir-mando ótimos exercicios, como o reali-zado para atuar na última vez, de lm37spara os 1 500 metros. Como Padrem temfracassado sempre, acredita o jóquei gaú-cho que agora atuando sem trabalho for-te pode mostrar suas boas condições detreino.

Embora considerando o quinto páreodifícil, com Freddy Boy, Rossini e Diteroem primeiro plano, tem esperança de queBlessing em distancia favorável pode ter-minar com seu número no marcador.Acha que Blessing tem qualidades parafinalizar entre os primeiros colocados.

4? Páreo - As 15h 30m - 1 300 mi.tro» — CrS 15 mil

(DUPLA EXATA)Kg

1-1 Roi de L'Or, J. Portilho £6Hitita, J. Pinto .... £6Dclink, F, Esteves ... 56

2-4 C, do Morumbi, J. Julião tòHores, P. Alves .... 56Birrcnto, F. Pereira ... 56

3-7 Bclluno, J. Machado ... 56Valesco, J. Esteves ... 56Padrem. A. Garcia ... 12 56

4-10 Rustier, F. Carlos ... 11 5611 Teuck, U. Meireles ... 10 5612 Prince Provok., C. Valgas 3 56

1-1 S'lmbora, J. Pinto . .Anyway, G. F. AlmeidaLcnga-Lenga, J. Tinoco

2-4 Parceira, J. Malta . .Gládio, F. Eslevcs . .Izelda, F. Silva . - ,

3-7 Mal» Alma, P. Alves .Bairro Alto, A. GarciaZafou, F. Pereira . .

4.10 Guajaru V. Gonçalves .11 Nebel.

'J. -Esteves . .12 lhe Bandil (C), L Sanlos 5 53

89 Páreo - As I7h 45m - 1 300 ntt-tros - CrS 11 mil

Y.'l

1-1 Straviganza, J. Pinto , . 10 58Maccga, G. Atvcs ... 58Preghiera, G. F. Almeida 53

2-4 Maré Mansa, l. Maia . . 58l. Dcsmond, P. Cardoso 2 53Pratensc, F. Esteves . . 12 57

3-7 Flavinha, J. Queiroz . . 11 53Swcetie, E. Marinho . . 9 53

La Neta, E. Ferreira . . 7 584-10 Candileia, G. A. Feijó . 1 53

11 locomotiva, R. Marques . 4 5í>12 Janaúba, D. F. Graça . . 6 57

99 Páreo - As 18h 20m - 1 000 m«.troí - CrJ 10 mil.

(DUPLA EXAIA)

59 Páreo -CrS IS mil

As 16h - 1 600 matros

Kg

l-l Freddy Boy, J. Pinlo . 10 522 Duplon, E, ferreira ... 55

2-3 Ditero, J. Machado ... 51" Tafo, A Moralcs .... 55

3-4 II Trebol, J. B. Paulielo 56Red Shank, A. Remo:; . 56Blessing, A. Garcia ... 56

1-1 Arrimo, J. F. Fraga . ." El Roy, G. F. Almeida2 Goo Joe, A. Ferreira

2-3 Recanto, J. B, PaulieloEmperrada, G. A. FeiióNabor, J. Machado . .

3-6 Conde Farrapo. A. Ramos 10 577 Red Storm, R. Marques . 7 57" Placié, E. Ferreira .... 1 52

4-8 Propulsor, F. Esteve» ... 3 559 Galjago, A, Hodeckcr . . 5 57" Mabcco, J. Esteves . . 2 58

DOMINGOPino - ás Mh 30m - 1 000

melros - CrS 19 mil

Kg

555555555555

1-1 Ubbia, A. Ramos 62-2 Sia Quica, F. Pereira ... 33-3 Berlinda, J- Machado ... 5

" Branca de Neve, C. Gomes 14-4 Antigona, J. Pinto .... 4

5 Douce, J. Julião 2

29 Páreo - às I5h - 1 600 metros- CrS 11 mil. (Inicio Concurso 7

Pontos)

Kg

55585458545452

5? Páreo - is 16h 30m -melros - CrS IS mil

1-1 Hit last, A. Morales .2-2 Hurè, A. Ferreira . . .

3 Faveira, G. F. Almeida3-4 Dama Araby, F. Carlos

5 Diandria, J. Machado .4-6 Rapidity, A. Ramos .

7 Cachalot, U. Meireles .

6? Pirto — ismetro»

17h 05m

1 300

Kg

56555555565656

300CrS 20 mil. (Prova Espiciall

Kg

1-1 Cordilheira, J. Machado . •2-2 Valerine, J. L. Marins ." Chegada, J. Pinto . . .3-3 Xangrilá, C. Abreu . .

4 Malha Hari, J. Queiroz .4-5 Ermely, A. Ramos . - -

6 Dagmar, W. Gonçalves .

39 Páreo 15h 30m -CrS II mil

1 300

Kg

1-1 Marianela, P. Alves . .2 Babá, J. Pinto

2-3 Dardada II, G. F. Almeida" Pagará, J. Machado . .3-4 Dunátia, J. Queiroz . .

5 Guadalaiara, A. Ferreira4-6 Chamata, E. Ferreira . .

7 Infra Red, L. Maia . . .

79 Páreo - ismetros -

17h 40m -CrS 13 mil

5656555152575652

300

Campos organizasete carreiraspara terçafeira

O Jóquei Clube de Campos realizarácorridas somente terça-feira, após umasemana de intervalo e os páreos são deótima qualidade, cem destaque para oquinto que reúne Nota Eene, Dona Joana,Gerliné, Àpac, Chuva, Miúda, Slvalalá eÓcio.PROGRAMA1» Páreo - 20 horas - 1 100 metros - CrS 500,001—1 H&Ilta, P. Lins ap. 3a 3 542-2 Empolicado, E. Peula ' ,J°3-3 Abessim, G. P. Silva \ »

Leônidas, M. Sales ap li ^ £>4-5 Cidelema, A. Ramo* * ¦»

" Monlespan, E. Rangel -62o Piroo - 20h 35m - 1 000 metros - CrS 500,001-1 Raine, E. Paula _2-2 Hilana, E. Marinho _

3 Arriero, J. M. Filho ap. 3a i63-4 Panco, G. F. Silva 56

Flammcchc, O. Magalhães 544-6 Allcgrezza, M. Sjles ap. Ia 54

" Verão Vermelho, L. D. Guedes ap. 3a. ... 5639 Páreo - 21 h lOm - 1 000 melros - CrS 500,001-1 labclile, O. Ricardo 5<2-2 Zanala, E. Rangel 56" Madigan, J. Mendes j63-3 Ocope, E. Marinho 57" Gari, M. Sales ap. Ia 544-4 Jayama, E. Paula 54" Doraly, J. Pinheiro ap. 3a 5449 Páreo - 211, 4Sm - 1 200 metros - CrS 500,001-1 Kara Kara, E. Marinho 53

Caso, J. R. Santos 522-3 Sensazionc, O. Ricardo 53

4 Inclinado, G. F. Silva 573-5 Golden Locks, L. D. Guudos ap. 3a 53" Alida, A. Ramos 534-6 Nieni, J. S, Francisco ap. 3a. ........... 51" Denvcrina, E. Paula 5359 Páreo - 221, 20m - 1 100 melros - CrS 1 500,00II Nota Bene, O. Ricardo 572-2 Dona Joana, E. Paula 54

Gorlimó, G. F. Silva 533--4 Apac, J. Mendes 54" Chuva Miúda, E. Marinho 2 534 -5 S.v2falá, M. Sjles ap. Io 3 54" ócio, A. Rarnos 5 5369 Piroo - 22h 55m - 1 300 melros - CrS 1 300,001-1 Taru, A. Gomes 55

2 Clariu», A. Ramos 552-3 Tehorén, J. S. Francisco ao. 3a 55

Aplauso, C. Xavier ap. 3s 533-5 Quochanl, P. Lins ap. 3a 55

6 Bon», O. Ricordo I 524-7 Shallow, E. Rangel 7 54" Zoé, E. Paula 5 5479 Páreo - 23h 30m - 1 000 molros - CrS 400,00

1 I Níndu, O. Magalhães 572-2 Baymone, E. Rangel 54" Nubeca, J. Pinheiro <»p. 3a 503-3 Sélico, P. Lins ap, 3a 56

4 Catuto, J, S. Francisco ap. 3a. 564-5 Carolin.i, J. Mondes 50

6 Ddyton, A. Gome» 57

1-1 Pachá, G. F. Almeida2-2 Freon, J. Julião . ." Olhele, F. Pereira . .3-3 Farley, J. Garcia . .

4 Rincely, P. Alves . .4-5 Ousado, E. Alves . .

6 Zango, F. Esteves . -

58585858585858

1-1 China Linda, F. Eslcves2 Unyara, A. Morales . .

2-3 Fidenza, A. Ferreira . .4 Avogada, A. Ramo» . .

3-5 GrcenUind, F. Pereira .6 Platense, J. Pinto . .

4-7 Santura, J. Machado .8 Bairrista, E. Ferreira .

Kg5756555655555556

49 Páreo — is 16h - 1 000 muros- CrS IS mil - (Dupla-Exala) -

Kg

1-1 Mnurcsque, F. Esteve» . 55" Benzinho Amor, A. Ramos 562-2 Tcrni, J. Queiroz .... 55

3 Hall Cross, N. Santos 563-4 Dogcn, F. Pereira ... 55

5 Ronald, W. Gonçalves . 564-6 Summerhill, J. Machado 56

7 Sir Socorro, J. Julião . 55

89 Páreo - is 181, 15m - 1 300metros - Cri 10 mil. (Dupla*Exata)

Kg1 — 1 Ricochetc, J. Machado

2 Chinelinho, J. Esteves2—3 Piimeiro, G. A. Feijó

4 Dossel, J. Julião . . .3-5 Rob, C. Valgas . . ." Caximbó, O. Alves .

6 Brolu, J. B. Paulielo ,4-7 Dünque, J. F. Fraga .

Nipo, J. Pedro . . .Belson, J. Garcia . .

SEGUNDA-FEIRA19 PAREÔ - As 20h20m - 1 300 metros

CrS 13 mil

Kg.

1-1 Hispania, A. Moralcs ... 562-2 Gallery, G. F. Almeida .. 56

3 Liberée. J. Queiroz 633-4 Dna Rosinha, C. Abreu .. 56

Paraguai, A. Ferreira .... 564-6 Bríxia, E. Ferreira 56

7 Palma Rosa, J. Malta 2 57

29 PAREÔ ¦ Ai 20h50m • 1 300 metrosCrS 11 mil (Inicio concurso 7 pontos)

Kg.

1-1 Nageli, J. Tinoco 552-2 Japelilha, l. Maia 58" Acácia Negra, A. Morales 583-3 Nuncca Brava, F. Carlos 57

•1 Kenitrá, P. Cardoso 544-5 Amorenio, C. Abreu .... 56

Campíllta, J. Esteves .. 56

39 PAREÔ • As 2th20m . 1 mil melrosCrS 11 mil

Kg.

1-1 Gaya, J. Pedro 1 572-2 Náutilo. J. Pinlo 4,58

XimarrÕo, S. M. Cruz ... 3 563-4 Nagor, G, F. Almeida .. 5 57

5 Que Lindo, J. Julião ,.. 7 574-6 Romaneio, J. Reis 6 58" Popular King, J. Malta ,. 2 56

49 PAREÔ ¦ At 21h50m ¦ 1 300 malrosCrS 13 mil (Dupla Exala)

Kg.

1-1 Ispanlo, J. Pinto 54" Estcrior, A. Ferreira .... 11 542 Taxi-Boy, J. Brizola 54

2-3 Goldwalcr, J. Reis .... 57Royal Flash, F. Esteves .. 54Elionlo, J. Malta 3 55

3-6 Pirônio, J. Machado 4 54Eíluziante, A. Ramos ... 12 54Pad-Fox, E, Ferreira 6 54

4-9 Cassius, W, Gonçalves . 10 5710 Trigarboso, C. Valqas ... 8 5411 Passe Parloul, J. Queiroz 2 £4

59 PAREÔ • As 22h20m ¦ 1 300 metrosCrS 13 mil

Kg.1-1 Fêiízac F. Eslcvos 5 56

2 Farruknagar, A. Ferreira . 1 U>

2-3 Cravo da Índia, G. Alves 564 Bcn David, J. Portilho .. 56

3-5 óbrio, G. F. Almeida .. 566 Dcifico, J. F. Fraga 57

4-7 índio Vago, W. Gonçalves 558 Dom Gabriel, R. Marques £6" Capitão Mcga, U. Meireles 57

69 PAREÔ - As 22h50m - 1 600 melrosCrS 11 mil

, Kg.

1-1 El Tropical, J. Queiroz .. 552 Barrio Mio, J. Machado 58

2-3 Xerife, A. Morales 584 Uranilo, J. Malta 55

3-5 Ziller, H. Vasconcelos ... 586 Rinch, A, Ramos 54

4-7 Rodai, F. Eslovcs 588 Zambcsi, C. Abreu .... 56

79 PAREÔ - As 23hJ0m . 1 300 melrosCrS 10 mil

Kg.

1-1 Fiord, F. Esteves 10 582 Pari Pris, J. Tinoco 58

2-3 Lovy, G. Alves 58" Amadora A. Morales ... Sà" Cordon Bleu, J. F. Fraga .11 57

3-4 El Ghazi, C. Valgas .... 53Satrapc, A. Ferreira .... 58Acchilo, W. Gonçalves 58

4-7 Endyto, P. Alves 558 The Bandit, L. Maia (c) . 7 55" Jaguaté, L, Santo» ..... 3 57

89 PAREÔ • Às 33h50m - 1 600 melrosCrS 10 mil (Dupla Exala)

Kg.

1- 1 Big One, J. Pinlo 9 58Royal Girbo, J. F. Fraga 10 53Jules Mec, l. Maia ... 11 5-1

2- 4 El Ksar, A. Ramos 6 53Iragamoiros, J. Queirós 53Fariseo, G. Archanjo .. 53Zurco, F. Silva 14 52

3- Flacon, F. Esteves .... 15 53Quitar, G. A. Feiió ... 2>4

10 Torcro, l. Correia .... 4 5311 Farrusco, J. Machado .. 5 53

4-12 Pandro P. Alves 12 5613 Alamein, J. Reis 3 5714 Iminente, R. Marques ,.13 5815 Momo, P. Rocha 2 "í*

22 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL O Quinta-feira, 9/1 /75 D 1.° Caderno'

Fitti-1 já está montado mas só treinará amanha*** ' , B. AIre». Telefoto JB (l

Torneio de Pescacomeça em Vitóriacom 26 embarcações

Vitória — Com a partici-pação de 26 embarcações. 20dos quais dc pescadores doIate Clube do Rio de Janel-ro e do de Santos, serádisputado a partir das cincohoras de hoje. ao largo dacosta marítima do Estadodo Espirito Santo, n primei-ra etapa do I Torneio Bra-sileiro Aberto de P es c aOceânica, com o encerra-mento marcado para às 16horas no local de pescaria.

Ontem á noite, no salãode festas do Iate Clube doEspirito Santo, foi realizadauma solenidade de abertu-ra. que contou com a pre-sença do presidente da FI-FA, João Havelangc, nome-nageado pelos pescadores"por ser grande incentiva-dor desse esporte no Bra-sil."

Almeida Braga tambémfoi homenageado e o gran-dc ausente foi Manoel Leão.comandante da lancha Ti-

./«.st' Ròberió AlvesEnviado especial

tania, um dos pioneiros des-se esporte no pais.

Estão previstas três sai-das: Se o tempo permitir,apesar da proximidade daágua azul, serão disputadashoje, outra amanha e a úl-Uma no dia 11. A saida docais do Iate Clube do Espi-rito Santo poderá ser feitaa partir das cinco horas, ca.s linhas poderão ser colo-cas na água após as setehoras.

Essa competição será in-dividual e por equipes, per-mltindo-se o máximo d cquatro linhas na água porembarcação. Para não darvantagens a alguns pesca-dores, a Comissão Organiza-dora e Executiva, formadapelos pescadores Hélio Bar-roso, Artur Redig, José Jo-nas Matos Filho, LeandroMachado Júnior e .VilmarBarroso, procurou manterum número idêntico de pes-cadores em todas as embar-cações.

OS CARIOCAS

São os seguintes os representantes da Guanabara:

LANCHA COMANDANTE

1. Andréa Rio Adolfo de Albuquerque Mayor

2. Arataca Sérgio Kaslrup

3. Aventura José Carlos lopes da Costa

.1 BB Sérgio Mendes Pinheiro

5. Caibua •- Fernando Caiuby Ariani

6. Gazela Affonso Baião Galváo

7. luairur Mário Veiga de Almeida

fl, Mijt Flamengo Hélio Barroso

9, Pasargada Alberto Emilio Dumortout

10. Ponta Negra Moisés Antônio da Rosa

11. Quebec Amônlo S. Annequino

12. Santa Fé Gilberto Huber

13. Transamaxónica João Rjque Filho *

14. Vida Mansa Chalik Saade

15. Vitória Regia Décio Pelaio

16. Wikaka Arrhgr Redig

Koch abre Greve ameaçaDavis com OlimpíadasFillol dc Montreal

Santiago do Chile -— Tho-mas Koch, do Brasil, e Jai-me Fillol, do Chile, farão aprimeira partida da sérieentre os dois paises pelaTaça Davis, amanhã à s13h 30m 'hora locali, deacordo com o sorteio reali-zãdo ontem à tarde. Logoem seguida, o campeão chi-leno. Patrício Comejo, en-frehtará Edson Mandarino.

Sábado será disputada apartida dc duplas, ás 16 ho-ias, provavelmente entreKoch-Mandarino e Fillol-Comejo. embora o árbitrogeral da competição, o co-lombiano Alfonso Rosso, te-nha informado que os ca-pitães podem fazer 'modifi-cações até uma hora antesdo inicio da partida. A sérieterminará domingo, com osjogos de simples Mandarinox Fillol e Koch x Cornejo.O vencedor da série ficaráhabilitado a enfrentar ocampeão da final norte-americana, entre EstadosUnidos e México, a ser dispu-tada em Palms Springs,Califórnia, de 31 de janeiroa 2 de fevereiro.

Montreal; Canadá — Umagreve que vem paralisandodiversas obras, inclusive ocomplexo da Vila Olímpica,poderá colocar em perigo arealização dos Jogos Olim-picos de 1976. conforme de-clarações do Ministro doTrabalho do Canadá, JeanCournóyer.

A greve surgiu do desejode um grupo de operáriosem consguir um ajuste sa-larial de acordo com o custode vida e determinou a pa-ralisação de 1 mil e 200 ins-taladores de estruturas me-tálicas, desde 27 de novem-bro último.

Preocupadas com o fato,as autoridades canadensesestão procurando contornaro problema. O MinistroCournóyer disse que o can-celamento dos Jogos Olim-picos só ocorrerá em últimainstância, pois se as insta-lações não ficarem prontasem tempo útil, a compe-tição mundial poderá serrealizada em um pequenoestádio.

Sendal, ¦/apelo - Ganhar uma luta velo titulo mundialpor pontos — de um japonês e dentro do Japão — é umfeito muito importante. Foi o que conseguiu ontem o pu-gilísta mexicano Miguel Canto, de 26 anos, ao desujiar ocampeão da categoria dos moscas (versão CMB), ShojiÓgüjna, de 23 anos. Para surpresa dos 9 mil especladorespresentes ao Centro Desportivo Migavi, após 15 assaltos,foi diiuhciàda a derrota de Oguma, que defendia o seu ti-lulo pela primeira vez, depois de conquistá-lo a IP dcoutubro último, contra o venezuelano Bctúlio Gonzalez,em Tóquio. Há alguns anos, Édcr Jojre perdeu duas lutasseguidamente para o japonês Harada, pelo titulo mundialdos gaios, em decisões muito controvertidas. Embora opugilista brasileiro não estivesse bem na época, o adver-sário não chegou a superá-lo tecnicamente e só os juradosnão viram isso. Numa luta mais recente, em Tóquio, pelotitulo mundial dos médios-ligeiros, o brasileiro Miguel deOliveira teve que se contentar com um empate, upós do-minar o japonês Koichi Wajima durante 15 assaltos. On-tem, o mexicano Canto teve mais sorte: o árbitro norte-americano Ja;/ Edson lhe deu a vitória, por 147 pontos a145; o jurado mexicano José Esculante também o consi-derou vencedor, por 149 a 145. enquanto o jurado japonês

viu,upcnas um empate dc 147 pontos

Sérgio Cavalcanti cAríovaldo dos Santos (fotos)

Enviados especiais

Buenos Aires — Wilson Fittipaldi e o restanteda Equipe Copersucar-FitUpaldi chegaram ontempouco depois do ínelo-ilia ao Aeroporto de Kzei/.a.O piloto não poderá, no entanto, treinar hoje como Fitti-1, como pretendia, porque os organizadoresdo Grande Prêmio da Argentina não permitirão aabertura da pista, à qual os canos só terão acessoamanhã à tarde, dia do primeiro treino oficial.

Como o Autódromo fica próximo à estrada entreo Aeroporto e o centro da cidade, Wilsinho foi Io-go à pista ver o Fitti-1 que, dc manhã, havia sidoliberado do caminhão-oficlna pela Alfândega e àtarde já estava praticamente montado. Os mecani-cos trabalharam com rapidez, pois o piloto tinhaesperanças de obter a liberação da pista para fazerum treino extra-oficial hoje.

NOVOS TESTES

Segundo Wilsinho, o objetivo de sua equipe, aotentar a liberação da pista, era testar as últimasalterações que pretende fazer no carro para o Gran-dc Prêmio.

A principal delas c uma experiência a ser íeitacom uma nova entrada de ar, de ação direta na in-jcção do motor, o que na opinião do chefe da equi-pe, .Io Ramlrez, dará mais equilíbrio ao sistema dcalimentação.

Wilsinho tem esperanças dc que o carro se com-porte bem no circuito número 15 do Autódromo doBuenos Aires. Nos testes realizados em ínterlagos.o piloto confirmou o excelente rendimento do Fitti-1nas curvas dc alta velocidade. No circuito dc Bue-nos Aires, quase todas as curvas são feitas "com opé embaixo".

VÁCUO TURBULENTO

O japonês Itoh, chefe dos mecânicos da EquipeCÕpersucar, comentava ontem no Autódromo quequando o Fitti-1 estiver 100% acertado será, talvez,o carro mais veloz da Fórmula-1, com a vantagemde apresentar dificuldades aos competidores que seacharem á sua retaguarda, procurando aproveitarseu vácuo. A explicação:

Por causa do excelente e revolucionário de-senho de Ricardo Divila, projetista do carro, o vá-cito que o Fitti-1 deixará vai ser sempre muito tur-bulento, o que não acontece com os outros Fórmu-la-1, que não têm o motor carenado. Com essa tur-bulência, ninguém agüentará ficar por muito tem-po no vácuo de Wilsinho.

A equipe do Fitti-1 será sem dúvida a que maisconforto dará a seus mecânicos e ao piloto no Au-tódromo de Buenos Aires, pois é a única a dispordc um eaminhão-oficina, dotado até de refrigeraçãoespecial. Todas as equipes possuem caminhões se-melhantes na Europa, mas não os trouxeram, porcausa dos preços elevadíssimos que seriam cobradospara o transporte dos mesmos à America do Sul.

NO EMBARQUEEm São Paulo, ao embarcar em Congonha? às

flb 30m com sua equipe, Wilsinho mostrou-se oti-mista, embora dissesse que o afastamento das pis-tas por uni ano certamente o prejudicará um dou-co. "sobretudo na hora da largada, quando os car-ros andam quase todos juntos".

Wilsinho, que nos últimos 12 meses só pilotoumesmo o Fitti-1 (20 vezes em ínterlagos), se consi-dera um pouco tlcsambientado e acredita que issofará com que possa ficar indeciso em alguns mo-mentos importantes da corrida, como por exemplona eventualidade de uma ttltrapassagem. Admitiuno entanto que já na terceira prova do ."Mundial— ó GP da África do Sul, dia 2 dc março — estarácm plena forma.

Depois de apontar a McLaren e a Ferrari comoprováveis vencedoras na Argentina (acha que aTyrrell e a Brabham também têm boas chances),Wilsinho disse que não ficará surpreso se o seu car-ro apresentar um rendimento fantástico, nem se odesempenho for apenas regular ou até mesmo ruim.

— Em qualquer dos casos — afirmou — dispu-tarei toda a corrida, tentando a melhor colocaçãopossivel. O Fitti-1, tenho certeza, chegará ao fimtia temporada muito competitivo.

Pariielli é o único alisàr pneus Firestoue

Buenos Aires — O milionário norte-americanoParnelli Jones, dono da escuderia Parnelli Jones,que tem Mário Andretti como piloto, adquiriu a ex-clusividade do Departamento de Competições da Fi-restone e sua marca será a única a utilizar os pneusdaquela fábrica na temporada dc fórmula-1 desteatui.

A transação envolvendo a Firestonc mostra opoderio econômico dos norte-americanos na fórmu-la-1 e os comentários entre as equipes mostram quea Parnelli será uma grande concorrente ao titulodeste ano. Na estréia do carro, na última prova datemporada de 74, o GP dos Estados Unidos, MárioAndretti, após conseguir nos treinos alinhar seuParnelli na primeira fila, ao ser dada a bandeiradaqueimou a embreagem c por isso não participou daprova.CARROS CHEGARAM

O Autódromo dc Buenos Aires viveu ontem uma' tarde movimentada, com a chegada, cm grande»

carretas, dos carros que foram transportados doAeroporto de Ezeiza. Para a liberação ser mais rá-pida, a Alfândega só atuou no próprio Autódromoe, no Aeroporto, à medida que os carros e ascaixas contendo as pecas eram desembarcadas ccolocadas nos caminhões, as últimas recebiam umlacre.

Os primeiros carros a chegarem no Autódromo,ontem, foram dois Ferrari, dois Lotus (sem que osnomes dos pilotos estivessem pintados na carena-gem, o. que aumentou os comentários segundo osquais Peterson pode deixar a equipe) e mais doisBrabham (um dc Pacc c outro para ficar de re-serva, para Carlos Reutcmann, cujo carro núme-ro um está cm Buenos Aires há mais dc uma sema-na). Finalmente, dois McLaren, um dc Emerson Fit-tipaldi e outro do alemão Jochcn Mass, que este anosubstitui a Denny llulme na escuderia.

BERTA DECEPCIONADO

O argentino Orestes Berta não terá mesmo seuFórmula-5000, adaptado para a Fórmula-1, inscritona corrida dc domingo, pois o motor que Wilson Fit-tipaldi trouxe do Brasil para lhe emprestar c umFord Cosworth já utilizado, com apenas 440 HP depotência.

O motor foi o mesmo com o qual Wilsinho pas-sou quase um mês treinando, com o Fittf-1, na pis-ta de ínterlagos, enquanto Berta acreditava que opiloto brasileiro lhe cederia um motor zero quilo-metro:

— Para correr com um motor velho, seria me-lhor equipar o carro com o motor que fabricamosnós mesmos aqui na Argentina. Ele só tem cercadc 420 III', mas c zero quilômetro,

Agora, Berta irá continuar tentando o emprés-tinto de um motor junto a outras equipes, mas paraque o seu carro possa participar do Grande PrêmioBrasil, dia 26 de janeiro, cm ínterlagos.

A chegada dos carros movimentou ontem o autódromo de B. Aire

B. Aires/Telefoto JB

Wilsinho e Ickx acompanharam os preparativos com bom humor

Peterson mudaria dc escuderiaBuenos Aires — Comentava-se on-

tem entre os pilotos e chefes de equi-pes, no Autódromo de Buenos Aires, queo sueco Ronnie Peterson — ele e Emer-son são os únicos que ainda não chega-ram a esta Capital — poderá deixar aLotus nesta temporada e transferir-separa a Hesketh, por quem correria já nodomingo. Peterson teria brigado comCollin Chapman. por não ter conseguidoum salário melhor.

A Lotus este ano teve a poderosaverba de patrocínio da John Player Spe-ciai cortada pela metade, como confir-mou ontem o belga Jacky Ickx, que este-ve à tarde no autódromo, vendo os Lo-Uts serem desembarcados e colocadosnos boxes.

DINHEIRO

— Não posso confirmar nada. Massei que existe realmente um problema

que envolve dinheiro entre Peterson e aLotus'— disse Ickx.

Os primeiros comentários no auto-dromo insinuavam que Peterson iria setransferir para a UOP-Shadow, que temo francês Jean-Pierre Jarier como seuprimeiro piloto c o inglês Tom Pryce co-mo segundo. Peterson iria para a Sha-dow e Pryce para a Lotus. Mas foi Ja-rier quem" garantiu que não haverá essatroca:

— O Peterson parece que irá mesmosair da Lotus. Mas não virá para a Sha-dow e sim para a Hesketit. que temapenas um piloto — James Hunt -- etrouxe dois carros para Buenos Aires.

Apesar das declarações de Jarier, aShadow trouxe a Buenos Aires um ter-ceiro piloto, o francês Ettiene Vigoreux,um desconhecido da Fórmula-3 france-sa.

, Lorde Hesketh; o proprietário da Hes-ketli. também não quis confirmar se Pc-terson seria o seu outro piloto para atemporada.

Pilotos tem em média 30 anosBuenos Aires — Dc-.Tody Sc.heckter,

o mais moço (24 anos), a Grahma Hill,o mais velho <45 anosi, a média de ida-de dos pilotos que correrão domingo oGrande Prêmio da Argenitna é de 30anos. Todos dizem não ter medo da mor-le e, em sua maioria, são chefes de ia-milia.

Dos 23 corredores, quatro são latino-americanos — os irmãos Emerson e Wil-son Fittipaldi, José Carlos Pace e CarlosReutemann — dois norte-americanos(Mário Apdrettl e Mark Donahuci c um,Jody Scheckter, sul-africano. os demaissão europeus.

O GP da Argentina será o 2409 a serdisputado desde 1950, quando se reali-zou pela primeira vez o CampeonatoMundial de Pilotos.

Cinco latino-americanos já vence- •ram corridas de Fórmula-1 válidas pelotitulo: Juan Manuel Fangio, da Argenti-

Apostadores estão com EmersonLondres — A Casa Ladbrokes infor-

mou ontem que Emerson Fittipaldi é ofavorito dos apostadores, na proporçãode 9-4, para o Grande Prêmio da Aigen-tina de Fórmula-1. Carlos Reutcmann(11-4. é o segundo mais cotado.

• Para a conquista do CampeonatoMundial dc Pilotos, no entanto, o prefe-rido dos jogadores é até agora o sul-africano Jody Scheckter, na proporçãode 4-1, seguido dc Emerson e de NikiLauda, ambos com 5-1.

COTAÇÕESAs apostas recebidas pela Ladbrokes

indicam as seguintes cotações para oGrande Prêmio da Argentina:1? - Emerson Fittipaldi, Brasil, Mrl.tirn, 9-4;

79 — Carlos Reutemann, Argentina, Brabham, 11-4;

3. - Niki lauda, Áustria, Ferrari, • Jody Scheckttr,África do Sul, Tyrrell, 5-1;

James Hunt, Inglalence, Brasil, Brabham,Ulus, 8-1;

Tom Pryce,

CONTA-GIRO

na '24 vitóriast; Emerson Fittipaldi. doBrasil (121; Carlos Reutemann. da Ar-gentina (3); Froilan Gonzalez. da Ai-gentina. c Pedro Rodriguez. do México(duas, cada).

Na prova de domingo, as marcas e pilotos parti-pantt*í são os seguintes:

McLaren - Emerson Fittipaldi (Brasil, 28 anos, ca-sado, um filho) e Jocheri Mass (Alem<.nha, 28 anos sol-teirol. Tyrrell - Jodv Scheckter (África do Sul, 2-1 anos,solteiro) c Patrick Dcpailler (França, 30 anos, casado).Lotus - Ronnie Pclerson (Suécia, 30 inoi, solieiro) nJacfcv Irkx (Bélgica, 30 onoí, casado). Brabham - CarlosReutemann (Argentina, 32 anos, casado, dois filhos) r?Jos» Carlos Pace (Brasil, 30 anos, casado, um fi-lho). March - Vitlorio Brambilla (Itália, 37 ano, casado).Ferrari - Clay Rcgaz_cni (Suiqa, 35 anos, casado doisfilho») e N ki lauda (Áustria, 25 anos, solteiro). BRM -Mikv Wilds (Inalalerra, 27 anos, solteiro). UOP-Shadow- Tom PrvfR (Inalaterra, 25 ancí, solteiro) _• Jcan-P erreJarier (fV.nça, 28 anos, solteirof. Surtees - John Wst-son (Irlanda. 28 anos. casado). Parnelli - M.ino Andrelt;(Estados Unidos, 34 anos. casado). Iso - Anuro Merza-rio Otílín, 3Í ano., cas-do, dois filho*) e Jacciuer. Uffiic(França. 27 anos. solteiro). Lola ~ Graham H 11 Inala-lera,

"45 anos, catado, dois filhos) e Rolf Stommclen

(Alemanha, .TI ano», canado). Hetkelh - J\mei Hunt (In-olnterra, 27 anos. solteiro. Co.nersucar-Filtioaldi - WilsonFittipaldi (Brasil. 31 anos, casado). Penske -- Mark Do-n.-.huc (Eslados Unidos, 37 anos, casado, dois filhos).

Hesknth, José Carlos Pa-Ronnia Peterson, Suécia,

Inglaterra, Shadow, 10-1.

No Mundial ds Pilotos, a preferência dos após*

tadores se manifesta assim, até agora:

1. Jody Scheckter, 4-1;2. Emerson • Niki lauda, 5-114? Ronnie Peterson t Carlos Reutemann, **••'.

6° Clay Regaiioiii, Suite, Farraii, 8-1.

São Paulo — Emerson Fittipaldivoltou ontem dc suas férias no Gua-rujá c embarca hoje às 9h 30m paraBuenos Aires, onde participará, co-mo um dos favoritos, do GrandePrêmío da Argentina dc Fórmula-1.

Seu pai, o radialista Wilson Fit-tipaldi, também viajará, pata co-ntcnlar a prova — a primeira dóMundial dc Pilotos dc 1975 — patauma emissora desta Capital.

— A equipe Surtees, pciaqual José Carlos Pace cor-rcu até a metade da tempo-rada passada, tem apenasum carro inscrito na provade domingo. Será pilotadopelo irlandês John Wátsoii,que assinou contrato de umano com John Surtees. Sc-gundo Watson, não só naArgentina mas também nosGrandes Prêmios do Brasile da África do Sul, a Sttr-lees terá apenas um carrocompetindo, havendo possi-bilidades de que a partir doGP da Espanha haja maisum carro que já seria umnovo modelo.

— O Hesketh, o carro do'"excêntrico milionário LordeHesketh, apresenta umanovidade que, se aprovar,será copiada pelas demaisequipes: as molas espiraisque envolvem os amortece-dores não são de metal masfeitas de uma borracha es-pecial. Hesketh garante queas povas nolas, além demais leves, são mais resis-tentes tendo aprovado in-teiramente nos testes.

— Todos os vôos da Va-rig. Cruzeiro do Sul e Acro-lineas Argentinas, as com-panhias que mais linhaspossuem no trajeto Rio—São Paulo—Buenos A-i res,estão chegando lotados àCapital argentina. São mui-tos os turistas brasileirosque vieram a Buenos Airespara ver o Grande Prêmioe estão com dificuldadespara marcar a passagem dcvolta, pois a Varig, porexemplo, tem os seus vôospara o Brasil completamcn-le lotados, alé o dia 20, ouseja, uma semana após oGP. A esperança de muitosestá na lista dc espera, sen-do que o movimento das lo-jas daquelas companhiasna Capital argentina c tãogrande qüc ninguém se cn-tende dentro delas.

O chefe da equipe nor-te-americana Pensk, Heins ,Hofer, disse que além das...provas do Campeonato.Mundial de Fórmula-1, aPensk este ano só disputaráas 500 Milhas de Indianápo-lis, a prova mais rica emprêmios do calendário auto-mobilístico mundial. Heins .Hofer disse que o veteranoMark Donohue, que correrána Argentina pela primeiravez, será o piloto do Pensknas 500 milhas. Sobre aspossibilidades de seu carrona temporada dc F-l disseHofer: "A construção donosso carro é a mais sim-pies possivel. Não procura-mos sofisticação mas simrendimento. Nas primeirasprovas do campeonato, nãoacreditamos em sucessomas já no inicio da tempo-rada européia, em abril, te-remos chances de vitória."

Na opinião tle Kcn Tyr-reli, os motores de oito ei-lindros da Fprd-Cosworthcontinuarão a dominar aspistas, pelo menos aindanesta temporada. O chefedu Tyrrell acha que os mo-tores dc 12 cilindros da Fer-rari. embora sejam maispotentes, só levam vanta-gem sobre os dc oito cilin-dios nas retas, vantagemque não vê compensada nostraçados sinuosos, predomi-nantes nas pistas dos Gran-des Prêmios dc Fórmula-1.

Hoje é dia de raciona-mento de combustível emtoda a Capital argentina, o .que acontece duas vezes porsemana: às terças-feiras, oscarros particulares com fi-nal de placa par não podemcircular. Às quintas-feirassão os de final impar.

A gasolina, nos últimos12 meses, subiu 100% na Ar-gentina c um litro da co-muni está custando 3,4 pc- '„sos, ou aproximadamente,CrS 2,80. Os argentinos, pa-ra fugir ao alto preço dagasolina, estão equipandoseus carros com motores dcóleo Diesel, cujo preço c'.300% mais barato que o dagasolina, pois custa apenas1,30 pesos (CrS 1,04), alemdc fazer o carro rendermais por quilômetro roda-do. Oitenta por cento dostáxis da Capital ari.eh.lna

e são 40 mil — já estão .com motor a Diesel.

A desvantagem destemotor, é que além de ser •muito barulhento, o carronão tem a mesma potênciado equipado com motor co-muni. não podendo desèri-volver grandes velocidades.Na maioria dos casos, 110 ,quilômetros é a velocidademáxima, embora a Mercê-des argentina já fabriqueum motor que atinge os 150quilômetros horários.

Para se conseguir umcarro zero quilômetro naArgentina, o período dc tle-mora atual c dc, no mini-mo, três meses — para ocarro mais simples, como éo caso do Citroen dc dois ei-lindros.

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 9/1/75 \'j l.0Gidorno ESPORTE - 23

Teste 218 inclui dois Cruzeiro verá

1,1

jogos de times do RioDois jogos pelo Torneio Abellard

Franga, que reúne os pequenos clubescariocas, estão incluídos no Teste 218 daLoteria Esportiva — para o qual as após-Ias podem ser feitas até às 22h de hoje— b serão realizados no sábado: Madu-reli» x Campo Grande ijogo 12) e Ola-ria x Bonsucesso (jogo 13).

Terminadas as férias dos jogadores,voltam os jogos entre clubes brasileirosno Teste 218^ destacando-se. além daspartidas no Rio, o clássico do Paraná,Coritiba x Colorado tjogo 1), pelo Tor-neio Cidade de Curitiba.

As demais partidas Incluídas noTeste 218 serão realizadas em Belo Ho-rizoiite pelo Torneio Imprensa, em Vitô-ria pelo Torneio de Verão, em Goiâniapela Copa Leonino Caiado e em Forta-leza e Maceió, respectivamente, peloterceiro turno dos Campeonatos Cea-rensc e Alagoano de 1974.

MAIS UM GANHADOR

A Caixa Econômica comunica quena relação dos ganhadores do Teste 215foi incluído mais um de São Paulo (car-tão li" 177 459, revendedor nv 1575),cuja reclamação foi julgada procedente.

O rateio para cada um dos 149 ga-nhadores — cujo pagamento já estásendo feito nas filiais da Caixa — pas-sou a ser de Cr$ 123 mil 105 e 52 centa-vos, em vez de Cr$ 123 mil 973 e 31 cen-tavos.

MADUREIRADorival, Orlando, Wagner (Valti-

nhoi, Hamilton e Jorge Luis; Rui lAde-min; Almir e Carioca; Zé Dias (Caio),Luís Carlos e Hudson iWalben será otime que o técnico Nelsinho vai escalarpara o jogo do Madureira contra o Cam-po Grande.

— A definição eu só poderei dar apóso coletivo de amanhã (hoje) à tarde. OValtinho e o Zé Dias dependem apenasde resolver os seus problemas contratu-rais para serem escalados — afirmou otreinador.

Para a reserva, Nelsinho contarácom o goleiro Waldeck, os zagueiros Pau-Io César e Jorge Luis II, e o atacanteMingo. Da equipe de 74, apenas PauloSérgio — com passe livre voltou paraSão Paulo — Russo e Paulo César —vendidos ontem para o Corintinas eAmérica respectivamente — não estarãopresentes à campanha deste ano.

Embora os jogadores voltassem dasférias semana passada, o médico EnilsenGuimarães e o preparador físico CarlosRoberto os consideraram em boas con-dições.

OLARIACom a promoção ao seu time prlnci-

pai de oito juvenis, o Olaria já enfrenta-rã o Bonsucesso depois de amanhã comuma formação bem diferente da queapresentou no ano passado. A direção daequipe, inclusive, estará a partir de agoraa cargo de uma comissão técnica com-posta dos professores Arnaldo Belota.Américo Faria e Júlio Cosar, este tam-bém preparador físico.

Os juvenis Ernani (goleiro), Joãoilateral-direito). Carcará izagueiro cen-trai), Celso (lateral-esquerdoi, Lulalapoiador), Aurè tponta-de-lançai, Rena-lo tponta-de-laneai e Clésio iponta-es-querda), somados à experiência de Ro-bsrto Pinto, Mário Tito e Ézio. darão abase do Olaria para os primeiros com-promissos deste ano. Jair Pereira, Gessèe Fernando Pirulito, no momento em-prestados, se reintegrarão à equipe nopróximo més.

Todos os jogadores estão sendo sub-metidos a check-ups pelos médicos Ive-raldo Carvalho Pessoa, Pedro Paulo Ca-ramos, Sérgio e Arthur.

O.s últimos resultados verificadosentre os adversários do Teste 218 foramos seguintes:

I - Coritiba 1 x Colorado? - Atlético 3 x Pinhoiros

-- Sete de Selembfo 0x2 AmericaValeriodoce 0x2 Esíb

~ Rto Branco O x Santo Antônio- Atlético 0x0 Goles

— Itumhtíiríi 2x0 Vila Nova- Maciuari 1 x Tiradeiviei- Forlalera 2 » Quixadá

10 - CSA 2 x Sâo Domlnnos11 Ferroviário 2 x Arapiraca12 - Madureira 0x2 Campo Grande13 — Otorííi 0x2 Bonsucesso

POSSIBILIDADES

TESTE 218

1. Coritiba Empat* Colorado40% 2__ 35%

2. Atlético Ptiheiroí35°-; 3fJ% 35%

3. Sete de Setembro America25% 3__ ___

4. Valeriodoce Esab40°; 35% 25%

5. Rio branco Sanlo Antônio40% 25% 35%

6. Atlético Goiís50% ?!)% 25%

). Itumbiara Vila Nova35% 30_> ___

8. Mütjuari Tiradentes35% 30% 35%

9. Fortaleza Quixadá40% 35% 25%

10 CSA São Domingos40% 35% 25%

11. Ferroviário Arapiraca40% 35%; _5%

12. Madureira Camoo Grande35% 30% __%

13. Ol.iria ta"'i:i9"025% . 35% -«0%

BON SV CESSOO time do Bonsucesso para a disputa

da Taça Abellard França terá a mesmabase do último Campeonato Carioca. Otécnico Velha deverá escalar contra oOlaria os seguintes jogadores: Cláudio

i Pedro i. Natal, Nilson, Nilo e Carlos Al-berto; Cabral, Silva e Beto; Naldo, Accli-no e Alan. No banco ficarão Wagner,Wilson, Clécio e Zé Mário.

Segundo o presidente do clube, Ru-bem de Araújo Reis, "aproveitamos estasférias dos atletas para dar uma vassou-rada que era necessária." Paulo Henri-que, Valinhos, Paulo Reina, Manoel e Er-nesto foram dispensados, enquanto Jor-ginho e Zé Amaro, ambos sem contrato,poderão ser emprestados para algumclube que por eles se interesse.

O primeiro treino coletivo da equipeserá realizado hoje, pela manhã, nocampo do Mavilis. porque o gramado dcTeixeira de Castro se encontra em obras.

CAMPO GRANDEO presidente do Campo Grande, Ma-

noel Camargo, acredita que os jogadoresBiluca. Caxias e Péricles devam renovarseus contratos com o clube, o mesmoacontecendo com o técnico Brandãozinlioe o preparador físico Capitão Júpiter.

Para a primeira partida pela TaçaAbellard França, depois de amanhã emConselheiro Galvão contra o Madureira,o Campo Grande deverá começar jogan-do com: Caxias (Ubirajara), Haroldo,Edval, Paulo Cé.sar e Gilberto (Péricles);Edmilson. Tião e Ailton (Bilucai; Neco,Marcos e Jorge.

Somente no coletivo de hoje à tardeno Estádio ítalo Del Cima, é que o técni-eo Brandãozinlio poderá tirar suas dúvi-das sobre quem começará jogando nogol, na lateraL esquerda e no meio decampo.

Jair esquece visto de

saída e fica no BrasilAcompanhado da mãe e noiva,

Jairzinho chegou ontem ao Galeão,a fim de viajar para França. De-pois de despachar as malas, dirigiu-se ao portão de embarque, esquecen-do-se, no entanto, de um detalheimportante: o visto de saída.

......Naturalmente, foi impedido deembarcar. Revoltado com a proibi-ção, Jairzinho saiu resmungando emdireção ao balcão da Air France,achando que houve má vontade porparte da polícia marítima, levando-se em consideração que ele não erauma pessoa qualquer, mas "um tri-campeão mundial."

Jairzinho, que passou as lestasde final de ano no Rio, não prestouqualquer declaração à imprensa. Suamaior preocupação estva pelo fatode ter data marcada para se apre-sentar ao Marseille e ficando impôs-sibilitado de viajar, os dirigentes doclube francês poderiam puni-lo,DE' VIAJA

Otimista quanto a um acordocom o Sporting, reconhecendo inclu-sive que errou ao abandonar o clu-be e voltar para o Brasil; Dé embar-

cou ontem para Lisboa, admitindo,no entanto, a possibilidade de vir aser trocado por Luisinho, do Améri-ca.

Dó explicou que o presidenteJoão Rocha, do Sporting, tentarátrocá-lo por Luisinho, oferecendoainda a importância de CrS 200 milà vista. Caso não haja acordo, acre-dita que não haverá mais problemasentre ele e o clube português.

Quanto ao caso criado com oSporting, Dé explicou que sua re-volta foi em decorrência de ter sidolançado fora de posição e não virrendendo o que pode, ao ponto deter sido várias vezes vaiado pela tor-cida. ,',

— Tenho que preservar o meunome. Não tenho nada contra oSporting e quero ficar lá. Só nãoposso é ver minha imagem prejudi-cada, por estar na ponta-esquerda,onde não sei atuar. Infelizmente nãopude falar com o presidente do Spor-ting aqui no Brasil, onde poderiaacertar a situação com mais calma.Mas, de qualquer maneira, tudo seresolverá da melhor maneira possí-vel — concluiu Dé.

em Lima sorteioda Libertadores

Belo Horizonte — O conselheiro Edmundo Al-bertueci embarcou ontem à tarde para Lima, Peru,onde representará o Cruzeiro no sorteio da tabelada Taça Libertadores da América, para a qual o ti-me Já iniciou o.s preparativos em regime de tempointegral.

O Cruzeiro, segundo seus dirigentes, está dispôs-to a conquistar, a qualquer custo, sen primeiro tro-féu internacional c, para isso, os jogadores serãoempenhados ao máximo. Hoje, o vice-presidente defutebol Carmine Furlcti .se encontrará com o téc-nico Hilton Chaves, para solucionar alguns problc-mas pendentes.

SALÁRIOS

Furleti regressou ontem do litoral fluminense,onde passava as férias com a família, e terá, comoprimeiro problema a resolver, o reaJListamento sa-larial pretendido por Hilton Chaves, que quer do-brar seus vencimentos de CrS 6 mil 500 para CrS13 mil mensais.

C segundo será a renovação do contrato de Ne-Unho/que pretende ganhar Cr$ 23 mil mensais A!-guns de seus companheiros já lhe disseram que nãohá condições de o Cruzeiro lhe pagar CrS 1 mil amais do que a Dirceu Lopes, considerado a estrelado time, mas Nelinho argumenta que, a partir demarco, Dirceu terá seu contrato reformado e vai exi-gir CrS 44 mil mensais.

Ontem os jogadores não fizeram o treino físicomarcado para o Centro Esportivo Universitário, naPampulha, porque o ônibus que os conduziria ao lo-cal não apareceu. O exercício foi substituído poruma corrida de cinco quilômetros, duchas, examesmédicos e testes de avaliação física, na Toca da Ra-posa. Alemão, jogador do América e Normandes, ex-zagueiro do Atlético, participaram dos exercícios,sem qualquer compromisso com o clube.

Cinco gruposLima — Com a presença dc dirigentes de todas

as equipes classificadas, será realizado amanhã, nasede da Confederação Sul-Americana de Futebol, osorteio para as eliminatórias, da Taça Libertadoresda América, competição que reúne os campeões e vi-ce-campeões do continente. Os representantes bra-sileiros são o Vasco e o Cruzeiro.

Como determina o regulamento, as equipes se-rão divididas em cinco grupos, cujos vencedorespassarão as semifinais junto com o Independicnte,da Argentina, campeão do ano passado. Os grupossão os seguintes:

Grupo I: Va.seo, Cruzeiro, Deportivo Cali e Na-cional lambos da Colômbiai.

Grupo II: Rosário Central e Newelfs Old BoysiArgentina) e Cerro Porteno e Olímpia (Paraguai).

Grupo III: The Strongest e Wilsterman (Boli-via) e o campeão e vice do Chile, ainda não defi-nidos.

Grupo IV: Liga Esportiva Universitária e Nacio-nal t Equador i e Deportiva Galicia e Português• Venezuela).

Grupo V: Equipes do Uruguai e Peru, ainda nãodefinidas.

Atlético faz planospara ficar com Dario

Belo Horizonte — O Atlético poderá fazer umamistoso contra o Flamengo, com os preços dos in-gressos majorados, a fim de arrecadar dinheiro su-ficiente para a contratação do atacante. Dario, cujopasse está á venda, por CrS 900 mil.

A idéia nasceu de uma conversa entre NelsonCampos e Ivã Drumond, dirigentes do Atlético eFlamengo, mas só será estudada depois de o clubemineiro .solucionar o seu problema de técnico, ten-tando nova composição com Telê, que decidiuafastar-se do clube. Outra hipótese é promover PauloBenigno e Barbatana ao comando técnico.

QUEM SÃO

Barbatana é o atual técnico do time juvenil eresponsável pela maioria cias revelações surgidasano passado no Atlético e que passaram a integrara equipe titular, no final do Campeonato. PauloBenigno, ex-preparador físico do Cruzeiro, jáexer-ceu as funções de técnico esporadicamente.

Entretanto, o retorno de Telê foi debatido on-tem cedo, entre Adelchi Ziller e Nelson Campos,que receberam telefonemas de diversos conselhei-ros, pedindo a revisão do caso. Depois de solucio-

. nar o problema do técnico o Atlético cuidará dareforma do contrato do apoiador Campos e deacertar alguns amistosos no interior de São Paulo,a Cr$ 30 mil por jogo.

Telê deve aceitarhoje coni o Vitória

Salvador — O yitória confirmou para hoje achegada a esta Capital de Telê Santana, que vemacertar detalhes sobre as bases financeiras do con-trato que assinará com o clube, pelo prazo de umano. O novo técnico será apresentado segunda-feiraaos jogadores, que estarão voltando das férias.

Embora haja muito sigilo quanto ao salário dotécnico, sabe-se que Telê receberá cerca de Cr$ 25mil mensais, com direito a prêmios dobrados e gra-tificações extras durante o Campeonato Nacional.Apesar de não passar por uma fase financeira muitofavorável, o Vitória decidiu fazer o alto Investi-mento com a contratação do técnico, por se tratarde um nome de prestígio.

Reunidos ontem, os dirigentes do Vitória deci-diram estipular em Cr$ 700 mil o passe do ponta-esquerda Mário Sérgio, pretendido por vários clu-bes. O vice-presidente administrativo, Wilson Me-nezes, disse que recebeu um telefonema do Flumi-nense, no início da semana, pedindo o preço dopasse do jogador.

— Quem telefonou para o meu escritório foi oSr José Carlos Vilela, confirmando o interesse doFluminense pelo jogador. Mas o assunto só seriatratado em definitivo depois das eleições para aescolha do novo presidente do clube.

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Hofmeisterquer futebolconfederado

Porto Alegre — A criaçãodu Confederação Brasileirade Futebol, a extensão dosbenefícios,da Loteria Espor-tiva ao futebol amador eprofissional secundário —entendido como o compôs-to pelos clubes que não par-tlclpam do Campeonato Na-cional — e ampla anistiados débitos dos clubes paracom o INPS, serão pleiteados,amanhã, em memorial, pe-lo presidente da FederaçãoGaúcha de Futebol, Sr Ru-bens Hofmeister, ao novopresidente da CBD, Alml-rante Heleno Nunes.

As três "prioridades ur-gentes", destacadas no do-cumento de 12 laudas, re-presentam o ponto-de-vistaoficial da Federação Gaú-cha "diante das propaladasreformas na lnfra-estrutu-ra do futebol brasileiro",que também propõe aelaboração de um in-ventário completo, comobase para a reformulaçãototal, "através de um pia-nejamento sério e cuidado-so, para o qual o poder pú-blico dê a sua contribui-ção normativa, sem invadira área da livre iniciativa".

DEFINIÇÃO

Desta maneira, seria "in-cinerado, de vez, o sistemahíbrido vigente, pois, ou ofutebol fica sob a inteiraresponsabilidade do poderpúblico, ou fica ao encar-go da iniciativa privada,não podendo sobreviver afalsa situação atual de seaplaudir e louvar o poderpúblico nas vitórias e secreditar os fracassos e der-rotas às entidades priva-das".

O documento adverte ",uenenhuma reformulação dofutebol brasileiro pode sercogitada sem levar em con-ta as opiniões dos dirigen-tes, imprensa especializadae técnicos de todas a sáreas, mas não esquece que"a iniciativa deve partir denós. os dirigentes, sem espe-rar nenhum chamamento."

Rubens Hofmeister ba-seou-se no Artigo 16 do Dc-creto-Lel 3 199 (14/4/41) eno Artigo 29 do anteprojetode lei elaborado pelo Gru-po-Tarefa Instituído pelaPortaria do MEC nv 836130/11/72) para justificar acriação da. ConfederaçãoBrasileira de Futebol, "aexemplo do que já foi reco-nhecido em favor do bas-quetebol. do pugili.smo, davela c motor, da esgrima cdo xadrez, de acordo como Artigo 15 do Decreto-Lei3 109."

A ampliação dos benefi-cios da Loteria Esportiva aofutebol amador e profissio-nal secundário é defendidalevando em conta que "em-bora incluídos nos testes,onde emprestam nome. or-ganização, atletas e funcio-nários, nada recebem."

A anistia dos débitos paracom o INPS deve ser enca-rada como a isenção permi-tida às entidades que nãotem fins lucrativos, "pois osistema d e parcelamentodos débitos dos clubes, comovem sendo feito, não atin-giii seus bem-intencionadosobjetivos e, dada a situaçãodo futebol brasileiro, nãohá outra alternativa senãouma nova política governa-mental nesta área, evitandoque os clubes tenham osseus patrimônios penhora-dos."

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Intorlno

a imprensa esportiva européia caiu/f de amores por Didi e volta e meia

yj o elogia e comenta a maneira dejogar do Fenerbahce, o lime tur-

co que ele dirige. Os comentários mos-trairá que o Fenerbahce está atuando comcinco atacantes e, às vezes, até com seis,Cemil, Osman, Ender, Zajer, Ersoy e Ay-din, que fazem a bola rolar de pé em pé,rápida, ora em jogadas curtas, ora empasses longos, medidos, precisos.

Didi, por sua vez, em contrapartida,deita falação e não há semana em queuma publicação européia especializadaem futebol não estampe entrevista sua.A mais recente está em AS, o semanáriomadrüenho, e nela o inventor da folha-seca reafirma quase tudo o que disse, fazpouco tempo, ao Mirroir clu Football. Porexemplo: que se viesse a dirigir a Sele-ção Brasileira começaria por dividir o tra-balho com três outros técnicos, cada umcom papel bem definido, com funções dis-tintas.

"Esses técnicos seriam Carlos Alber-to, Gérson e Pele. Com eles, tenho certa-za de que o trabalho poderia ser comple-to quanto à parte tática e técnica" — re-vela Didi. E explica: "Carlos Albertoorientaria os jogadores de defesa, Gérsonse encarregaria dos de meio-campo e Pelemostraria aos atacantes a arte de ser cji-caz e, sobretudo, de jogar sem bola. Se-ria Pele também um motivo de maiorconfiança e responsabilidade para os jo-vens da Seleção".

Quanto a Pele, no caso, Didi argu-menta ter certeza de que ele aceitaria afunção porque "tem o futebol no sanguee não poderá passar muito tempo semele; o futebol é como um entorpecente".Além do mais, diz saber também que Pelelhe tem admiração e respeito e, "por isso,seria capaz de convencê-lo a participar detal jnissão e com sucesso".

Ah, Didi, o que você talvez aindanão saiba é que já não será, pelo menospor enquanto, técnico sequer do Flumi-nense, qxianto mais do Selecionado daCBD. De qualquer forma, não descuidedas suas aulas de gramática turca e in-glesa. Isto porque, ao que consta, umadas razões que farão de Brandão o subs-tituto de Zagalo é porque o técnico doPalmeiras, por ter treinado times na Ar-gentina e no Uruguai, sabe falar em es-panhol sem sotaque e essa qualidade, naopinião de alguns dirigentes, será demais valia para a função, principálmen-te pelo fato ãe que se a Copa do Mun-do de 78 não for realizada na Argentina,já tem a Espanha dc reserva.

Ora, se o homem que domina umidioma a mais de que o que lhe é natu-ral vale por dois, Didi ainda poderá umdia vir a ser técnico do Selecionado daCBD, pois ele está valendo por seis —além do espanhol, que aprendeu a falarna Argentina e no Peru, fala em turcocom os jogadores do Fenerbahce e estáquase falando inglês como um professordc Oxford.

/A

que a voz do povo é a voz do lei-tor, ouçamos Manoel Pedrosa Netlo(funcionário da TV Globo/Rio):"Não só os grandes clubes como

Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminensee América, além de São Cristóvão, Ma-dureira e Bangu, podem equiparar-se aosdemais pequenos na questão dc teremprojetado grandes jogadores. O Bonsu-cesso, cite-se como exemplo principal,lançou dois dos maiores centroavantesdo Brasil: Leònidas e Gradim. Ambosparticiparam da memorável campanhada Copa Rio Branco de 32 como titula-res absohitos. Além disso, foi o Bonsuces-so que praticamente lançou Gentil Car-doso como técnico. O Campo Grande, porsua vez, apesar de bem mais modesto, re-velou Dario, que se não chegou a seruma solucionática para a Seleção Brasi-leira também não se constituiu numaproblemática."

CRUYFF,

pelo menos na têmpora-da de 74 75, não é mais o mesmono Barcelona. Depois de ajudar alevar, com seu futebol extraclas-

se o time catalão à conquista do titulode campeão da temporada de 73 '74, sóteve ano passado um brilho meteórico naSeleção da Holanda e esse, por sinal, nãofoi tão intenso na partida decisiva con-tra a Alemanha Ocidental, o que ele pró-prio reconheceu. Desde então suas atua-ções no Barcelona têm sido tão medíocresque não fazem diferença das de um per-na-de-pau.

Na partida dc domingo passado en-tre o Barcelona e o Real Madri, Cruyff,não só foi vaiado com insistência atémesmo pela torcida da Catalunha comoxingado pelos companheiros de time, quejá se irritam com as suas constantes or-dens em campo. A imprensa espanhola,por sua vez, não lhe poupa críticas, achaque está fazendo corpo mole para ser re-negociado com o Ajax. O certo é que pa-rece confirmar-se o oráculo do futurólo-go malaguenho Rafael de Ia Fuente, se-gundo o qual "entre julho dc 74 e julhocie 75, Cruyff irá caindo, caindo, até cairde vez". E é o caso de lembrar o dito cor-rente em Espanha: Yo no creo em bru-jas, pero que Ias hay, Ias hay.

CAMPO NEUTRO está diariamente às8h30m na RÁDIO JORNAt DO BRASILGabados e domingos, às 21h15m.

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Flu recebe indicação para Fantoni dirigir equipeSÚMULA

— o Flamengo não chcon-irou maiores dificuldades paraderrotar o Botafoso por 84 a70 — 40 a 24 no primeiro tom-po — em partida válida pelaquiiua rodada do CampeonatoCarioca do Bnsquetcbol, reali-zada ontem á noite no ginásiodo Mourisco. O cestinha dojogo foi Canepa do Botafogo,com 28 pontos, que teve queabandonar a quadra com umacontusão no tornozelo.

— Jogaram . ..,..Flamengo — Rogério Iri»;....,- 11 •»l _M-.-«f-*•....

marcaram:,0), l'c-

Flamengo deve Estréia do Botafogorenovar contrato é fca 17 no Marrocos

Flamengo — Rogério isoi, rc-drinho (13), Fioravanto ilC),l-ric Mac Willlans (24). Biari(G), Júlio, Kafurl (1), PedroCarlos (2) c Marqulnlios (21.Botafogo — Ivan (20), Grego,Canepa (28), Trcnzlnlio (7i,Paulista Cl), Sombra I") e 'liAugusto ((>). Os juizes, comboa atuação, foram Paulo dosAnjos c Nelson Ramos.

A Confederação Brasileirade Voleibol tem 72 horas paraapresentar a ata de 31 dejaneiro de 1974. de compra danova sede, segundo ficou deci-dido na reunião de ontem àtarde, do Conselho Nacionalde Desportos (CNDi, que tevea participação de todos os seusconselheiros além do presiden-te e vice-presidente.

O Flamengo perdeu o rc-curso de incluir três estrangei-ros na sua equipe de busque-tcbol, pedido pelo técnicoKaucln. A resolução tlc feve-reiro de 7:i foi mantida e a in-ilusão ilc dois estrangeiros notime só poderá ocorrer quandoum deles morar no Brasil bátrês anos e tiver seis meses deestágio.

As Confederações de Tiroao Alvo e de Caça e Tiro foramtransformadas cm uma só, jáque algumas das modalidadeseram disputadas nas duas.Desde ontem, passou a existira Federação Brasileira de Tiroao Alvo. como ficou resolvidona reunião.

Outro assunto tratado foio recurso do América em rela-cão à punição de seu presiden-te, Wilson Carvalhal, impostapelo Superior Tribunal de Jus-tica Desportiva do CND, c quea entidade não tomou conhe-cimento.

A Seleção Cariocalnfanto-juvenil feminina devoleibol embarca hoje ás 9 ho-ras de Belo Horizonte paraBrasília onde participará dafase classiflcatórla do campeo-nato brasileiro da categoria,jogando contra as seleções doDistrito Federei. Espirito Sán:to e Estado do Rio.

O aspecto curioso daapresentação dos .jogadores doGrêmio ilc Porto Alegre foiuma conversa de Anchcta como novo técnico Enio Andrade.O zagueiro pediu para "treinarmenos c jogar mais", argumen-tando que na segunda fase doCampeonato Gaúcho teve asua atuação prejudicada porseguidas lesões, algumas resul-tante do esforço nos treinos.

Enio Andrade, na primei-,ra palestra aos jogadores,apenas relembrou a sua expèrl-encia profissional e anunciousua expectativa de bom relaci-onamento com todos á medidaem que forem se conhecendomelhor.

Na apresentação do Inter-nacional, que também acon-teceu ontem, os trabalhos fo-ram dirigidos pelo preparadorfísico Gilberto Tini, pois o tec-nico Rubens Minclll está emSão Paulo tratando de nego-cios particulares e só regressa-rá no próximo dia 20.

Durante as férias escola-ves, toda a área de estado-namento do Estádio Minas Ge-rais, cm Belo Horizonte, seráreservada á recreação infantil,.segundo decisão tomada ontempela Administração do Estádio(Ademg)

De acordo com o relatórioanual da A'1" ti-, o "•' Ho rc-cebeu durante o ano passado33 mil 27G visitantes, 928 dosquais cstraiiTciros. Nestfl perlo-do, 190 delegações com 5 mil677 pessoas alojaram-sc no.Minas Gerais, que serviu aindade local de disputas para 139delegações compostas de 6 mil900 pessoas.

O jornalista e publicitáriofberê Monteiro, foi eleito on-tem, por aclamação, presidentedo Goiás e hoje irá ao Rio afim de garantir, junto à CBD,a permanência do clube noCampeonato Nacional.

O mau tempo impediu,ontem, em Passo Fundo, peloterceiro dia consecutivo, oinicio do XVII CamprtonatoBrasileiro de Vôo à Vela, maso Instituto de Meteorologia In-formou que, liuje, já haverácondição para o vôo dos pia-nadores.

Mnl assumia a direçãotécnica do Ccub. João Avelinojá era surpreendido com tcle-fonemas de amigos consultai.-do-o sobre a possibilidade dedirigir o Atlético Mineiro c oBahia.

O treinador não quis cn-trar em detalhes a respeito dosconvites, explicando que "elesforam sondagens «le amigos."Imediatamente apressou-se eminformar que sua respunsabili-dade é com o Ceub e que, sóno cato de o time não disputaralgum campeonato, c, cum issofosse liberado, c que pensariano caso.

de Jouber hojeO vice-presidente Ivã Drummond apresentará,

oficialmente, hoje, de tarde, a proposta do Flamen-go ao técnico Jouber para renovação de contrato e,ao que tudo indica, nâo haverá problemas para oacordo.

Apesar do sigilo que os dirigentes do Flamengoprocuram manter cm tais casos, sabe-se que a pro-posla a ser feita a Jouber gira em torno de CrS 15mil de salário.

O caso de Zé Mário poderá ser resolvido nospróximos dias. Os entendimentos nesse sentido jáforam iniciados entre Ivã Drummond e o pai dojogador.OUTROS CASOS

Os demais casos de renovação só serão tratadosquando terminarem as férias e a equipe se reapre-sentar. Além do técnico Jouber e de Zé Mário, tam-bém Renato, Liminha, Arilson e Jaime estão semcontrato.

Liminha c Arilson, que são donos do passe cvem treinando durante a.s férias para manter aforma, deverão ser procurados nos próximos diaspelos dirigentes a fim de serem inteirados oficial-mente cia posição do clube.

Sabe-se, no entanto, que o Flamengo pretendeprorrogar o contrato de Liminha — conforme acon-teceu com Arilson no ano passado, atendendo a umapelo de Jouber, que não tinha outro jogador paralançar na ponta esquerda.

Arilson receberá autorização para procurar umoutro clube, apesar de o Flamengo ter apenas Ju-linho para ocupar a ponta esquerda. Segundo osdirigentes, não há um desinteresse por Arilson, ape-nas acham que ele poderá ganhar mais dinheironegociando o seu passe, levando-se em considera-ção que tem apenas 26 anos.

Descobriu-se finalmente o motivo pelo qual Ge-raldo não operou as amigdalas na última segunda-feira, conforme estava programado. O jogador foivisitar Jaime, que havia sido operado três dias an-tes, para saber como ele estava passando e saiuamedrontado da casa do companheiro, pois o en-controu deitado numa cama sem poder falar emuito abatido. Dai em diante passou a ficar commedo da operação e. quando Jaime escreveu numpapel que sentia muitas dores, ficou com mais me-do ainda.

Vasco dependede João Silva

O Botafogo teve confirmada a via-gem de sua delegação para terça-feiraque vem, estreando dia 17 em Casablan-ca. contra a Seleção de Marrocos, e rea-lizou um coletivo ontem á tarde, comZagalo voltando a insistir em armar aequipe dentro dos padrões do modernofutebol apresentado na Copa do Mundodo ano passado.

Enquanto isso Carbone se apresen-tou ontem em General Sevcriano, par-ticipou do treino — se saindo inclusivemuito bem — e será incluído na dele-gação que excursionará à África e Eu-ropa. pois Zagalo acha que sua expe-riència será de muita utilidade ao time.

OUTRO NILSONCarbone justificou a boa forma em

que se encontra porque não parou detreinar nas férias. Sobre sua situaçãono Grêmio, ele explicou que o clube mu-dou a diretoria e a nova só será em-possada em fevereiro. Até lá, nada seráresolvido pelo Departamento de Fute-boi.

Na sua opinião, o Grêmio deverá seinteressar por sua contratação em de-finitivo, mas argumentou que não está

para renovações

preocupado com esse assunto, "pois souprofissional c jogo cm qualquer clube".

O Botafogo entrou em entenclimen-tos com o Bonsuccsso para contratar ozagueiro Nilson. A idéia dos dirigentesdo clube é a de trocar vários jogadorespor Nilson e pagar uma pequena inde-nização financeira ao Bonsuccsso.

Apesar dos titulares terem sidoderrotados por 4 a 1. o treino de con-junto do Botafogo foi considerado bompor Zagalo. A verdade é que os jogado-res titulares se preocuparam muito maisem seguir à risca as instruções do téc-nico do que improvisar jogadas.

Zagalo também não estava preo-cupado com o resultado e a todo instan-te interrompia o coletivo para instruirdetalhadamente a equipe.

Fischer uloisi, Ferreti e Cremílsonforam os autores dos gols dos reservas,e Rogério marcou para os titulares. Ostimes formaram assim: Titulares — ZéCarlos, Miranda, Chiquinho. Osmar eMarinho; Carlos Roberto e Ademir; Ro-gério, Nilson, Purtica e Dirceu. Reservas— Ubirajara. Mauro Cruz, Geraldo, Ro-gério e Edmilson; Marco Aurélio e Car-boné; Cremilson, Fischer, Ferrèti c Zair.

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Apesar de Paulo Emílioser o candidato do supervl-sor José Bonetti para técnl-co do Fluminense, surgiuontem no clube a indicaçãode um novo nome, OrlandoFantoni, levado ao presldrin-te Francisco Horta por JoãoBoueri c Emílio Ibrahlm.

Orlando Fantoni estátreinando a equipe do Náu-tico. do Recife, mas passaa.s férias cm Belo Horizon-te c aguarda uma palavrade João Boueri e EmiiioIbrahlm até amanhã, quan-do o Departamento de Fu-tebol do Fluminense se reu-nlrá, ás 11 horas na.s Laran-jeiras, para decidir quemserá o treinador do clube.

NOMES PARA VICE

O presidente FranciscoHorta também ainda nãodecidiu quem será convida-do para a vice-presidênciade futebol. Ele está entretrês nomes: Temistocles Sá-vlo, Hugo MÒllnaro c NazirNassar e, na reunião doConselho Deliberativo, pro-gramada para hoje, apre-sentará um deles.

O que já está pratica-mente certo, porém, é queBatista Sodré será um dosdiretores de futebol.

— Mas apenas vou indi-cá-lo ao futuro vice-presi-ciente de futebol, uma vezque ele próprio é quem de-ve convidar os diretorespara auxiliá-lo — afirmouFrancisco Horta.

Zair (à esquerda) e Artur

Nos juvenis, a única saída

A omissão do vice-presidente João Silva, que in-cluslve viaja amanhã de férias para São Lourencoe só volta no final do mês, dificultará muito o Vas-co na renovação de contrato cie alguns jogadores,principalmente do capitão da equipe Alcir.

A exemplo de Roberto. Alcir pretende um adi-antamento de CrS 80 mi! sobre o novo salário queainda vai discutir com os dirigentes de futebol Car-los Alberto Cavalheiro e Alberto Pires Ribeiro c éjustamente nesse ponto, sempre contornado parti-cularmente por João Silva, que haverá problemas.RECOMPENSA

Alcir esteve ontem com seu vice-presidente epediu sua interferência para fazer um novo contra-to com o Vasco. João Silva, no entanto, explicou-lheque primeiro ele deve se dirigir ao vice-presidentede futebol, Carlos Alberto Cavalheiro, "que é o res-ponsável pelo setor".

O jogador, com 29 anos de idade, acredita queesse será seu último contrato no clube e pelos seus11 anos de serviços prestados, espera que seja re-compensado; Atualmente ele recebe CrS 15 mil men-sais e deseja passar para CrS 20 mil.

Como não resolveu nada com João Silva, Alcirtem um encontro marcado para segunda-feira comCarlos Alberto e Alberto Ribeiro para tratar do seucaso.PROBLEMA DO CAMPO

Outro problema que o Vasco enfrentará logoapós as férias dos jogadores c com relação ao cam-po para treinamento. O clube está em entendimen-tos com o Centro de Esportes da Marinha, mas jáfoi informado de que não poderá treinar lá diária-mente, a fim de não estragar o gramado.

Além disso, dentro dos planos cie Àlmir de Al-Tneida para fazar um juvenil forte, o Vasco precisaconseguir um outro campo para os amadores, jáque São Januário em hipótese alguma poderá serutilizado até a segunda quinzena de fevereiro.

Almir de Almeida viajou ontem de manhã paraTeresina, a fim de tentar contratar Assis c Toinho,do Tiradentes. c voltará hoje à noite.

Enquanto isso, o Vasco vendeu o passe de Pas-toril nara o Misto, de Cuiabá, por CrS 50 mil.

.4 partir da contratação de Didiao Fluminense, em 1957, o Bota jogoadotou a política de formar suas equi-pes sempre com jogadores de grandeprestigio, adquirindo o passe, entreoulros, de Gérson. Zagalo, Carlos Al-berto. Brito.

Agora, cm situação financeira di-jicil, o clube terá de promover juve-nis, na expectutivu de que sejam domesmo nivel de Juirzinho. Roberto,Carlos Roberto e outros revelados nasequipes inferiores.

Para a temporada deste ano, sãoos seguintes-os novos valores:Zair — 20 anos de idade. Atacante.Jogou o ano passado na equipe de ju-venis na posição que antes era de Pu-ruça. Não tinha atuado antes por ne-nhum outro clube e impressionou aZagalo pela movimentação em campo.Artur — 19 anos. Meio-campo. Ti-tular dos juvenis, no terceiro turnodo campeonato do ano passado foipromovido por Zagalo ao time de pro-fisskmais. onde jegou as últimas qua-tro partidas. Surgiu na escolinha doNeca.Geraldo — 20 anos. Zagueiro. Veio doEspirito Santo para jogar nos juvenis

e, ao ultrapassar a idade, subiu ao ti-me profissional, tendo atuado cm vá-rias partidas no campeonato passado,substituindo Osmar. Suas apresenta-ções foram apenas razoáveis.

Mendonça — 19 anos. Meio-campo.Começou no juvenis do Bangu — é fi-lho do ex-zagueiro Mendonça — trans-ferindo-.se para a escolinha do clu-be e conquistando a posição de titu-lar cia equipe de juvenis. E' apontadopor Nilton Santos como a melhor re-vclaeáo do ano passado. Está entre osrelacionados' por Zagalo para se tor-nar profissional este ano.

Rogério — 20 anos. Zagueiro. Titu-lar durante todo o ano passado do ti-me juvenil e considerado como joga-dor de excelentes perspectivas. Embo-ra não seja alto, cabeceia bem e éum seguro marcador.

Jorge Luis — 20 anos. Atacante. Jájogou várias vezes no time profissionale no ano passado esteve emprestadoao Sampaio Correia, do Maranhão.Dribla bem e no Botafogo tem atua-do mais como ponta-direita, mas suaposição é de atacante de áiea.

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Os novos dirigentes doFluminense informaramontem que o fato de JoséBonetti ter indicado PauloEmílio para técnico nãoquer dizer que ele já estácontratado. Na opinião detodos, o vice-presidente defutebol a ser escolhido 'eratambém o direito de parti-clpar da decisão e poderáser favorável a contrataçãode Orlando Fantoni.

Por isso mesmo foi que opresidente Francisco Hortamarcou para amanhã umareunião do Departamentode Futebol, a fim de que osdirigentes convidados se-Jam ouvidos em todas asdecisões e planejamentoselaborados pelo supervisordo clube.

Com relação às contrata-ções, o assunto também sóserá resolvido após a reu-nião. José Bonetti paroucom todas as gestões que fa-zia com outros clubes, masnão negou que o Fluminen-se se interessa também porMário Sérgio, do Vitória.

Enquanto isso, o supervl-sor Bonetti está se empe-nhando para resolver logo oproblema do campo, para ostreinamentos da equipe. Ho-jc ele irá ver um terrenopróximo ao Itanhanga, com'18 mil metros quadrados,para comprá-lo caso atendaàs necessidades do clube.

DINHEIRO

Belo aceita vir comsalário de CrS 16 mil

Porto Alegre — O zaguel-ro Beto, do Grêmio, afir-mou estar disposto a setransferir para o Flumi-nense, mas impôs comocondição receber salárioidêntico ao pago pelo clubegaúcho — CrS 16 mil —além dos IS'.* sobre osCrS 700 mil do seu passe,caso os dirigentes dos doistimes acertarem a transa-ção.

O Grêmio, por sua vez.está aguardando com mu!-to interesse a vinda do dl-retor de futebol. AiitonMachado, e do supervisor,José Bonetti, do Fluminen-se, que transferiram a via-gem. anunciada para ante-ontem, para o próximo dia10.

A vinda dos dirigentesdo Fluminense foi confirmada através de ligação

telefônica do secretário doDepartamento de Futeboldo Grêmio, Clebnl FurtadoEles viriam propor a com-pra de Beto ou trocá-lo pe-lo apoiador Carlos AlVrtoou ainda negociá-lo porManfrini — hipótese quenão será aceita pelo clubegaúcho. Também será tra-tada a situação de Mazl-nho. emprestado ao Flumi -nense e que possivelmentepoderá continuar no clubecarioca. Além disso, outroreforço que poderá vir a sernegociado é o ponteiro es-querdo Bolívar. Os dirigen-tes gaúchos acreditaratambém que o Fluminensetentará contratar CarlosAlberto, do Grêmio ou To-var, do Internacional, queestá afastado da posit-io hátrês anos, tendo sido des-locado sucessivamente porcausa de Carbone e Falcão.

América contrataPaulo César masnão consegue Russo

O América comprou on-tem o passe do ponta-es-querda Paulo César, doMadureira. e vai pagar CrS100 mil em quatro parcelas,a primeira de CrS 40 mil ctrês de CrS 20 mil. A tran-sação foi realizada na sededo Madureira, ao mesmotempo em que o médio Rus-so era vendido para o Co-ríntians, por CrS 150 mil.

Russo só não se transfe-riu para o América porqueo clube paulista tinha prio-ridade para adquirir o seupasse. O próprio jogadorcomentou que preferia irpara o Corintians onde, se-gundo ele. terá possibilida-des de ser titular, o queprovavelmente não aconte-ceria no América. Paulo Cé-sar, de 21 anos, deve seapresentar no Andarai se-gunda-feira junto com seusnovos companheiros. Asbases do contrato do extre-ma ainda não foram defi-nidas.

SÉRGIO LIMA NOGUARANI

Ainda pensando em rc-forços, o diretor de Futebollido Nejar foi ontem à ca-sa do atacante Dé, para lhedizer pessoalmente do inte-resse do América em con-tratá-lo. Dé viajou ontemmesmo para Portugal, ondetentará junto aos dirigen-tes do Sporting sua libera-ção, para que possa retor-nar ao futebol brasileiro.

Enquanto o América ten-ta contratar Dé, o atacan-te Sérgio Lima acertou asbases de seu contrato como Guarani de Campinas,clube que defenderá daquipor diante. O América acer-ta até amanhã com o Gua-rani o preço do passe econdições de pagamento.

Segundo os dirigentesdo América, outros reforçosestão em pauta. O clubepretende contratar um go-leiro e um lateral. Quantoà lateral, o presidente Wil-son Carvalhal afirmou quetalvez o jovem Paulo Mau-riclo seja a solução:

— Dizem que ele foi umdos melhores laterais do

Nordeste na última tem-porada. Espero que agora,de novo no América, o Pau-lo consiga se firmar c nãoprecisemos contratar nln-guém.

O jogador esteve empres-tado ao Ceará e já se en-.contra no Rio, devendo seapresentar ao técnico Da-nilo Alvim junto com os jo-gadores que voltam das fé-rias. na segunda-feira.

Sobre o goleiro, o nomeem vista era o de Tobias,do Guarani de Campinas.Mas os dirigentes america-nos já pensam em outros,porque Tobias foi contrata-do pelo Esporte Recife.

LUISINHO NO INTER

O diretor de futebol HdoNejar voltou a afirmar queos casos de contratação deBráulio e Manoel estão pra-tlcamente definidos. Bráu-lio custará Cr'$ 250 mil aoAmérica, só restando acertarcom o Internacional a for-ma de pagamento, o que de-verá acontecer hoje, quan-do o presidente Eraldo Her-rmann, do Internacional, vaiconversar com Wilson Car-valhal.

Manoel deverá ter seu em-préstimo prorrogado até ofinal do ano. quando, se oAmérica quiser contratá-loem definitivo, terá de -pa-gar CrS 300 mil ao Interna-cional.

O dirigente lido Nejar ad-mitiu ontem que EraldoHerrmann, que se encontrano Rio. tentará contratarLuisinho.

O problema será eleconseguir convencer Luisi-nho a não brigar mais como América, para transferir-se logo para o Rio Grandedo Sul — disse Nejar.

Sobre a inclusão de Lui-slrihò nas negociações paracontratar Bráulio e Manoel,Nejar afirmou que isto se-ria muito difícil:

O problema é que o jo-gador está em litígio como América. Mas como tudopede acontecer, prefiro es-perar o desenrolar dos fatos.

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JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975

CADERNO

'

MISTÉRIO NO KllEMLIN

QUE ESTA ACONTECENDOCOM LEONID BREJNEV?

Os menores passos de um políticosão acompanhados pela opinião pública

com interesse próximo a especulação.No caso de Leonid Brejnev,

Secretário-Geral do Partido Comunistada União Soviética, que rão é

visto em público desde o dia 24 dedezembro (foi visto rapidamente no

enterro de sua mãe) e quecancelou uma viagem ao Oriente Médio

— ponto nevrálgico do jogo de

poder mundial — a curiosidade seimpõe. A morte de sua mãe, divulgadaem nota oficial do Politburo,está sendo apresentada como justificativapara este prolongado afastamento,mas a verdade, segundo observadoresocidentais, é que Brejnevestá bastante doente. Fala-se até em seuinternamento em hospital dos EstadosUnidos, supremo gesto de boa vontade napolítica soviético-americana de détente.

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Leonid Brejnev sob o peso do Poder e da doença

LEONID

Brejnev, o Secretário-Geral doPartido Comunista da União Soviética,cancelou de uma maneira um tantoinesperada a viagem que faria aoOriente Médio. Mostrando sinais de

fadiga profunda — o que aparentemente ex-plicaria o cancelamento da viagem — Brejnevprovocou com sua atitude uma serie de es-peculacões. Estaria sofrendo de doença gra-ve15 Ou' seriam dificuldades internas no Podersoviético? Ou então o reflexo de um conflitoiminente no Oriente Médio. Ninguém pode res-ponder com segurança, qualquer uma dessa.sperguntas, já que as noticias filtradas peloKremlin são extremamente parcimomosas.Mas há alguns indícios de que algo nao correbem-

Os soviéticos notaram que no dia 31 dedezembro, e pela primeira vez na sua nisto-ria comüatetanrenhum dos m e m br os datroika no Poder apresentou os votos tradicio-nais de bom ano à população. Sabe-se tam-bém que Brejnev esteve internado por algunsdias em um hospital a 30 quilômetros deMoscou, num dos estabelecimentos que, tra-dicionalmente acolhem dirigentes muitodoentes ou então que caíram em desgraçairremediável.

No dia 19 de dezembro, Brejnev completou68 anos, e jornalistas ocidentais lembramque o Secretário sofre de problemas cardia-cos com alguma gravidade, há cerca de oitoanos O ano de 1974 não foi dos mais tran-quilos para Brejnev obrigado a viajar por va-rias partes do mundo a procura de acordos.Em fevereiro esteve em Cuba, em julho emVarsóvia, em outubro em Berlim Oriental.No final de novembro recebeu o Presidenteamericano Gerald Ford em Vladivostok e navolta a Moscou fez uma escala em Oulan-Ba-tor Capital da Mongólia Exterior. E, final-mente foi em dezembro a Paris encontrar-secom Valéry Giscard cVEstairíg. A essas via-gens, acrescente-se uma vasta lista de visi-tantes que recebeu na União Soviética: Geor-ges Pompidou, Richard Nixon, o Xainxá doIrã, o Chanceler Helmut Schmidt, sem contaras excursões ao interior, os encontros pessoaise os discursos.

No início de novembro Brejnev pareciaestar realmente fatigado e em contato comjornalistas franceses, por diversas vezes, fé-chou os olhos e recli.nou a cabeça como sequisesse descansar.

Para quem preferir explicar este afasta-mento de Brejnev como oriundo de questõespolíticas internas,"encontrará uma infinidadede bons argumentos. Desde o final da II Gue-ra Mundial a política externa soviética aindanão tinha conhecido termos tão adequados,pelo menos é esta a opinião de observadoresocidentais. O papel de Brejnev na fixação des-ta política foi decisivo e seus companheirosnão lhe negam esta honra. Mas este mesmosucesso está longe de ser atingido no planointerno, em razão de Lima tecnologia indus-trial ainda falha, de uma má distribuição daprodução e de um nível de vida incompatívelcom o' statas internacional da União Soviéti-ca. De certa forma, as mesmas condições queprovocaram a queda de Kruschev em 1964.Mas em relação a ele, Brejnev leva uma gran- •de vantagem. Ucraniano habilidoso, tem semantido no Poder todos esses anos, à custade um alto poder de conciliação entre duastendências divergentes que atuam no Polit-buro.

É preciso levar em consideração, ainda,que a média de idade dos cinco principais di-rigentes soviéticos está em torno dos 70 anose que se impõe, com urgência, uma renovaçãode quadros. O XXV Congresso do PC sovié-tico, que se realizará dentro de um ano, ten-tara fazê-lo, mas é bem provável que esta re-novação ocorra bem antes.

Leonid Brejnev quando se preparava pa-ra mais uma viagem, simplesmente desistiu,o que provocou toda uma série de questõespolíticas. Sua presença no Egito reforçariauma aliança entre os dois países, hoje bastan-te enfraquecida pela desconfiança egípcia emrelação às intenções soviéticas na área. Adoença, se realmente ficar constatada a suaexistência, seria um bom pretexto para afãs-tá-lo de um cargo, no qual tocou perigosa-mente alguns pontos de honra da política so-viética, como a emigração de judeus. Adotan-do uma política mais liberal em relação aesta questão, Brejnev parece ter selado a suasorte política. E, portanto, se ficar confirma-da a sua doença só lhe restará viajar paraos Estados Unidos, onde os serviços hospita-lares são bem melhores que os soviéticos.

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PÁGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975

MÚSICA POPULAR | Tárik de SouzaINTERNACIONAL

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COREAHÍBRIDO E CONTEMPORÂNEO

(EMBORA ATRASADO)

CINEMA I José Carlos Avelar

Embora pela edição copiosade música estrangeira no Brasilpossa parecer o contrário, em ge-rai somos mal informados, nestesetor, sobre os movimentos exter-nos. Desinformados no sentidoque recebemos up to date o mate- .rial digestivo, mastigado, do hit-parade, mas permanece intocável,com pingadas exceções, a'área ex-perimental, onde se articulam asmudanças rmlturais (às vezescom a própria participação debrasileiros, como João Gilberto,Tom Jobim, ou, mais recen-temente Airto Moreira). Seriacomo vedar ao cientista nacionalo acesso às últimas descobertasna área do câncer e do prolon-gamerito da vida, importandoapenas as amostras grátis de aspi-riria, cuja única novidade fosse a.modificação do sabor ou coloridoda cápsula.

Todo esse preâmbulo leva aocaso específico de Chick Corea te-cladista da era free e agora dofazz rock. Sua estréia no mercadobrasileiro ocorre somente agora,no LP BUss (Muse Records/CID), quase oito anos depoir delançado (25 de maio de 1967, nosEUÁ), quando o movimento a quepertencia a gravação, ainda erachamado (e considerado) coisanova, New Thing. Corea passoupela perspicaz produção de AlanDouglas (que esteve no ano pas-sado no Brasil e acaba de lançarnos EUA preciosos tapes de en-contros de Jimi Hendrix comJohn Mc Laughlin), cujo produtofoi editado pela pequena Muse Re-cords nova-iorquina. Estn encon-trou aliado na audaciosa CIDbrasileira, única forma do LP che-gar até nós. Só esta paciente e tor-tuosa trilha já* atestaria a indiges-tão comercial e consistência cul-tural do disco, mas vale ouvi-loalém da condição de símbolo eexceção.

Em 67, de experiências es-pecialmente promissoras, como asdc Omctte Coleman, Cecil Taylor

e John Coltrane (com seu Coltra-ne Quartel, onde tocavam o pia-nista Mc Coy Tyner e o bateristaElvin Jonesj sòlidificava-sc umacorrente de inconformismo (Al-bert Ayler, Sun Ra, Archie Shepp,Gary Burdon), que incorporariatanto a música oriental quanto alatina. Chick Corea, hoje com 33anos, tendo gravado em 72 um es-plêndido LP Retiirn to Forever,com Airto M01'cira e Flora Plurin,vinha de associações com o per-cussionista latino Mongo San-tamaria. Ainda não havia passadopela banda transformadora de Mi-les Davis, e seu toque de piano(ainda sem amplificação, no dis-co) alternava-se entre as influên-cias de Mc Coy Tyner c Bill Evans(principalmente de um LP deEvans com o saxofonista StanGetz, Sweet Rain). Em Bliss(comunhão; felicidade; integra-ção; gozo), Corea conta com umlouvável trio, digamos, de apoio.O sax-tenor John Gilmore, de Chi-cago, que na época havia passadopor um longo cartel de conjuntos,de Earl Fatha Hines a Sun Ra. Obaixista Walter Booker, de atua-cões com Sonny Rollins e Can-nonball Adderley. ObateristaPete L a R o c a , também ex-integrante de um grupo de SonnyRollins, com um curto estágio, em60, ao lado do mestre John Coltra-ne, depois Art Farmer, FreddieHubbard, Charles Lloyde e JoeHériderson. LaRoca consta inclu-sive da Enciclopédia do Jazz dosAnos 70, de Leonard Feather,como um baterista típico do novoestilo de percussão, e como umcompositor (são suas as faixas deBhss) de criações intrigantes.Neste caso, o disco vale comodocumento: desencantado com acena jazzística, LaRoca aban-donou a música há algum tempo;

A apreciável massa de currí-culos agrupada em Bliss, portan-to, não poderia resultar num dis-co flácido. Ao mesmo tempo, o pe-ríodo nômade e efervescente emque foi gravado, promove alguns

saudáveis choques, como os dosax às vezes contemplativo de Gil-more, com o piano e bateria quasesempre dissonantes e combativosde Corea e La Roca. Em nenhummomento, porém, triunfa a mono-tonia, já que o possível desconfor-to de algumas passagens significaapenas o proposital desencontrode dentes da habitual engre-nagem sonora, em transformação.

Em relação à que poderíamoschamar de obra de Chick Corea,este Lp tem a inegável importan-cia de documentar uma fase, omesmo acontecendo em relaçãoao fazz em geral. O free simples-mente acústico de Bliss cedeu àeletrificação, quase completa emaior intercâmbio, especialmenterítmico, com o rocA;. Seria a cor-rente dominante na área instru-mental, uma fusão jazz-rock, ondepontificam de Herbie Hancock aJohn Mc Laughlin (MahavishnuOrchestra), do Weather Report aBilly Cobham. Sem imediatasmensagens discursivas, estes gru-pos expressam sua ideologia musi-cal/conceituai através de climas.Como definiu o próprio Chick Co-rea ao jornal Rolling Stone(1,8/74):

"O que importa é o efeito pro-duzido na platéia, o feeling emoci-onal do concerto. Percebi que sejaa música improvisada ou à basede arranjos seguidos à risca, soan-do erudita ou rock, dá no mesmo.Lenny White, nosso baterista (donovo grupo de Corea) define oque estamos fazendo com o nomede sofistifunk. Minha própriaidéia da coisa é combinar todas asmais belas, formas musicais, clás-sica, roefc e fazz, numa experiên-c i a realmente contemporânea,que não fique acima nem abaixodas cucas da platéia. Nós estamostocando formas que evoluiramnaturalmente. A música não temdepartamentos radicais. Acho queo que fazemos poderia ser cha-mado de hibridismo contempora-neo".

MÚSICA POPULAR J.BRASILEIRA

R. Tinhorão

VOCÊS SE LEMBRAM DOTEMPO EM QUE HAVIA

MÚSICA PARA O CARNAVAL?O álbum de dois LPs com total

de 28 faixas, lançado pela Con-tinental sob o título Carnaval deTodos os Tempos (Série ídolosMPB, 1-19-405-004 05), e que in-clui gravações originais de suces-sos das etiquetas Colurabia-Continental, de 1935 até 1972, as-sume neste ano de 1975 umadimensão histórica que o próprioprodutor João Luís Ferrete talveznão tenha alcançado. E' que, nosentido em que aparece represen-tada nos dois long-playings desseálbum, a música de carnavalacabou.

Embora muito se tenha escn-to sobre esse fenômeno especifica-mente brasileiro da existência deuma corrente de produção musi-cal, especialmente dirigida a umafesta de massa feita para durartrês dias (fato único, também, nomundo), a verdade é que aindahá muitos pontos curiosos mere-cendo estudo. As pessoas mais in-dicadas para fazerem estudos des-se tipo, é claro, seriam os especia-listas em comunicação em ciên-cias sociais. Mas como nos Es-tados Unidos e na Europa — queé de onde vem a sabedoria dessesespecialistas não existe carnavalno sentido brasileiro, qualquertrabalho nesse sentido aindadeverá demorar muito.

A produção de música especi-almente para o carnaval, como re-sultado do trabalho consciente decompositores populares urbanos,vários deles trabalhando nessecampo em caráter profissional(muitos compositores ganharam

a vida durante anos, apenas com-pondo música carnavalesca), foiuma atividade que surgiu eminícios da' década de 30, e en-trou em colapso em inícios dadécada atual, de 70.

Produção musical intima-mente ligada à existência do disco(pois era usando discos que as rá-dios difundiam a música carnava-lesca em todo o Brasil), a criaçãode música para o carnaval per-m a n e c e u florescente enquantodisco e rádio puderam dirigir-se a

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um mercado interno de expectati-vas autenticamente brasileiras.De fato, foi a partir de 1930,quando a instalação de emissorasde rádio se espalhou por todo oBrasil, que a música de carnavalse tornou um fator de integraçãocultural. E a razão era muito sim-pies: as músicas de carnaval par-tiam do Rio de Janeiro — a Capi-tal, com C maiúsculo, o centro ur-bano que, por ser então o de vidamais cosmopolita e diversificada— exercia um fascínio indisputá-vel. E foi assim que, em poucosanos, era na música de composito-res como Lamartine Babo, João deBarro, Alberto Ribeiro, Nassara,Haroldo Lobo, Wilson Batista,Paquito e Romeu Gentil, Arman-do Cavalcanti, Klecius Caldas eBrazinha (e mais uma centena denomes como esses), que milhõesde brasileiros iam encontrar asnovas gírias, novas perspectivasde vida e de comportamento, e atéa notícia de muitos fatos que sólhe chegariam normalmente,mui-to tempo depois ("Vão acabar/Com a Praça XI," anunciava paratodo o Brasil o samba de HeriveltoMartins e Grande Otelo, em1942).

Foi assim até a década de60. A partir daí, porém, como o

desenvolvimento brasileiro, vol-tado para o exterior, deslocou oideal de vida urbana para o es-trangeiro (agora se admirava nãomais o Rio, mas Nova Iorque, Lon-dres e Paris), a música de car-naval, além de não atender maisàs expectativas da massa, passoua ter que concorrer — enquantodisco — com poderio crescente damúsica estrangeira. Realmente,,quando os interesses do mercadoionográfico, saturado de músicaestrangeira, conseguiram isolar amúsica carnavalesca, através dasua divulgação apenas em cimada hora do carnaval, a própriaprodução de discos para esse tipode música se transformou numinvestimento antieconômico. Oscompositores que tentaram resis-tir a essa evidência, — e que cor-

respondia, afinal a um fenômenode dominação econômica estran-geira, na área do disco — aindatentaram soluções heróicas, comoa formação de pools para a com-pra de horários em rádios, cria-ção de etiquetas para prensagemde discos na qualidade de clientesdas grandes fábricas, manobrasjunto a disk jockeys e chefes deorquestras, divulgação por alto-falantes nós subúrbios e em cida-des do interior, etc. Mas — comoera de se esperar — foi tudoinútil. A música produzida especi-almente para o carnaval por pro-fissionais do meio do rádio e dodisco vindos da década de 30 es- •tava morrendo por sufocação nomercado. E a maior prova dessaverdade é que, a partir de 1970, amúsica de carnaval passou a serfornecida pelas escolas de samba,de primeira categoria, o que tam-bém se explica. Como as escolaspassaram a constituir a únicaatração do carnaval dás grandescidades brasileiras, principalmen-te o Rio de Janeiro, seus sambas-enredo contam com o público cer-to dos milhares de freqüentadoresdei ensaios e de assistentes dos des-files, garantindo assim o interessedas grandes gravadoras pelo lan-çamento em disco da produçãodos seus compositores.

Assim, não é por coincidênciaque o álbum da Continental Car-naval de Todos os Tempos, come-çando com um arranjo de Zé Pe*reira (marcha adaptada de umamúsica francesa no século XIX,quando ainda não havia produçãode música especialmente para ocarnaval), passa ao grande sambaImplorar, de 1935, mas termina járeproduzindo na última faixa oEh! Baiana, transformado emsucesso do carnaval de 1972-nãopelo cartaz dos seus compositores— Fabrício da Silva, Baianinho,Hêhio Santos Ribeiro e MiguelPancrácio — mas pela força doschamados sambas de embalo pos-tos em voga pelos grandes blocose escolas de samba da era do car-naval dc arquibancada.

O HOMEM INVISÍVELAo chegar em casa

após um dia de trabalho,Harry Caul, o persona-gem central de A Con-versação, cruza na es-cada com a vizinha doandar de baixo, que lhedeseja feliz aniversário.Na porta de seu apar-tamento ele abre as trêsdiferentes fechaduras (aúltima ligada a um alar-me que soa estridentequando a porta é aber-ta) e ao entrar em casaencontra u m pequenopresente deixado sobre otapete.

Ele apanha o pre-sente no chão e entra emcasa com calma. Aimagem mostra um tre-cho do interior do apar-tamento. Harry cruza oquadro e desaparecenum canto. O plano ficavazio algum tempo, en-quanto ele se ocupa emalguma coisa que nãovemos, percebida apenaspelos ruídos. Aparece ou-tro depois pelo canto di-reito, com um telefonena mão, atravessa o pia-no e desaparece outravez pelo lado oposto.

Um pequeno movi-mento de câmara paraa esquerda vai descobrirHarry sentado num sofá.Ele acabara de discar otelefone e começava a fa-lar com a mulher queencontrara n a escada.Desejava saber como elaconseguira passar pelastrês fechaduras e maiso alarme, como descobri-ra o dia de seu aniversá-rio e a sua idade precisa:44 anos.

Esta cena de A Con-versação define bem o es-tiio de narração adotadopor Coppola e o proble-ma que ele procura dis-cutir. À primeira vistaexiste uma intriga poli-ciai, insinuada logo naprimeira seqüência, ondeum grupo de técnicos emescuta secreta grava aconversa de um casalque passeia numa praçamovimentada. Esta idéiaé reforçada pela maneirade filmar/õ, sofisticadosistema de microfones:ocultos nas janelas dealtos edifícios, eles pare-cem fuzis de longo ai-cance, prontos a dispa-rar sobre as vítimas.

O tom de romance po-licial, da cena de abertu-ra, se estende por todo ofilme, e o próprio Harry— preocupado com a

: possibilidade de estar co-laborando para um as-sassinato — irá imitar odetetive de cinema e pro-curar descobrir o que sepassa por trás da conver-sa gravada na rua. Masa intenção do filme nãoé divertir o espectadorcom a clássica brincadei-ra de descobrir oride seesconde o criminoso,como pode parecer à pri-meira vista

O mistério policial nãoimporta muito. Os fatosmostrados na tela são in-suficientes para esclare-cer o caso. A rigor não épossível saber exatamen-te o que se passou noquarto 773 do hotel (seé que se passou alguma

. coisa) a não ser que o es-pectaclor aceite sem dis-cutir as sugestões sonha-das por Harry, ou assugestões ambíguas dealguns olhares e pala-rras soltas dos demaispersonagens.

A história policial nãose esclarece porque elaé usada como um esque-leto para sustentar umademorada observação doseu personagem central.Harry o técnico em espi-onagem através de mi-crofones. Não imDortadescobrir o criminoso,mas descobrir quem éHarry Caul. Os elemen-tos de narrativa policialsão tomados aqui comoum instrumento de ob-servação, como se fossemos microfones e gravado-res usados por Harry. E'um aparelho técnico pa-ra investigar a vida in-lima do homem que seesconde a todo instante.

Por esse motivo, o me-lhor exemplo do estilo deencenação adotado nofilme é a cena da che-gada de Harry a suacasa. Quase sempre osfilmes são feitos sobreindivíduos dispostos afalar dc si mesmos, inte-

ressados em se confessardiante da câmara. A pes-soa dramática maisf a cilmente encontradano cinema é a que pro-cura um companheiropara poder falar e gesti-cular abertamente, mos-trar-se sem barreiras. E'a que se define para aplatéia depois de umaspoucas cenas.

Com Harry Caul ascoisas se passam diferen-temente. Seu ideal é tor-nar-se invisível. Ele pas-sa seu tempo a espionarpessoas, a gravar con-versas, a tirar fotogra-fias secretas. Está domi-nado pela preocupaçãode ser também obser-vado, procura livrar-sede qualquer observador.De tal modo isto s etransformou numa ob-sessão que a rigor ele dei-xou de viver para evitarque o espiem. Quase nãofala e vive em permanen-te tensão.

Para observá-lo dentrodo apartamento e pre-ciso, portanto, umacâmara que se coloqueem lugar discreto, que seoculte para não ser des-coberta. De quando emquando ele desaparecedo quadro, mas convémnão correr rápido sobreele. A observação exigeuma boa dose de paciên-cia, pois Harry se escon-de a todo instante. Men-te para a namorada, en-gana a idade, engana aprofissão. Mente atémesmo quando vai àigreja para se confessar,pois embora sozinho como padre não conseguedizer toda a verdade.

Entre os personagense a câmara de A Conver-sação existe sempre umabarreira invisível. Todosprocuram se esconder, ea câmara, ela mesmaprocura se disfarçai- pa-ra poder registrá-los,como na seqüência deabertura. O quadro épermanentemente cober-to por pessoas que pas-sam na rua, entre a ob-jetiva e os dois protago-nistas.

"Nós utilizamos váriascâmaras e seguimos ocasal da maneira maisnatural possível, deixan-do uma boa parte ao im-previsto" — afirmouCoppola a respeito dacena inicial. "Trabalha-mos na praça durantecinco dias. A exeção de15 figurantes profissio-nais, usados por exigên-cias sindicais, as pessoasque caminhavam napraça não sabiam queestavam sendo filmadas.O casal passeava livre-mente com yma únicaindicação, repetir certosgestos e palavras duran-te a caminhada."

Com uma filosofiasemelhante o filme se

' aproxima de seu per-sonagem principal. E'um observador indiscre-to, preocupado em gra-var sua intimidade, suaspaixões, seus meios, suaspreocupações.

Observá-lo a todo ins-tante, para conseguirum ou dois momentosem que ele, descuidado,se volta sem saber queestá sendo observado: aresposta entusiasmada àpergunta sobre os micro-fones na gravação dapraça, a questão que sus-surra a Meredith pen-sando em Amy, a namo-rada que o abandonara.

Sem dúvida estemistério policial, tomadocomo um microfone paraespionar o homem con-temporaneo, nem sem-pre grava com absolutafidelidade, e aqui e ali seperde em alguns sonhosou fantasias que interfe-rem como ruídos indese-jáveis Mas Coppola con-segue registrar imagense sons que, uma vez ob-servados c o m atençãosemelhante à de Harryao ouvir a gravação dapraça, são bastante sig-nificativos.

E é bastante provávelque a insistência n adocumentação do meto-do de trabalho de Harrydepois das fitas gravadasseja uma indicação parao espectador, uma es-pécie de demonstraçãodo melhor processo deleitura do filme: um

constante reexame paramontar diferentementeas diversas situações fil-madas.

A gravação ganhauma nova força se reu-nimos numa montagemposterior observ açõesmostradas separadamen--te: Harry tocando saxo-fone sozinho em casa,acompanhado por u mdisco e curvando-se paraagradecer o s aplausosgravados. Harry escon-dido num vão da escadaolhando desconfiado an-tes de entrar em casa danamorada. E principal-mente os diálogos comAmy e com Stan.

Nestes momentos sedefine melhor este ho-mem-gravador que nãoprocura ter qualquer re-lação humana com aspessoas nem se sente res-ponsável por nada, umavez que cumpre ordens.Aqui se define melhor es-te homem dominado pe-Ia tecnologia a ponto dese esconder da vida, nãosaber mais como se rela-'cionar a mulher ou comos amigos.

A Conversação é o re-trato de um homem alie-nado pelo absurdo pro-cesso de trabalho em quese encontra, o retratodeste homem nummomento de crise. Umretrato ainda mais curió-so porque preparado an-teriormente ao escanda-lo de Watergate (o filmefoi escrito em 68 e reali-zado apenas em 74 por-que o tema foi considera-do de pouco interesse pe-los produtores) e comouma simples brincadeirapolicial, como o próprioCoppola afirmou numaentrevista no último Fes-ti vai de Cannes:

"Comecei a pensar nofilme em 66 e terminei oroteiro em 68. A idéiasurgiu de uma conversacom o diretor I rvinKershner, que me faloude um microfone tãopossante que podia regis-irar uma conversa deum casal no meio deuma multidão a umalonga distancia. Acheique isto daria uma histó-ria visualmente rica, ecomecei a escrever.

Não tinha a menoridéia, naturalmente, doque iria acontecer em 73.Quem poderia prever en-tão os bombeiros daCasa Branca c Water-gate, os dossiers de Ells-berg? Agora, todos sabe-mos, existe uma subter-ranea organização de es-pionagem e de seguran-ca operando em todos oslugares sob encomendasde empresas, personali-dades, grupos políticosetc.

O congresso dc especi-alidades em escuta clan-destina mostrado no fil-me é verdadeiro. Excetoalguns personagens quedizem coisas especiaispara o filme, os demaisfigurantes são técnicosde escuta. Espionar tor-nou-se uma mania. Hojenão é mais tão fácil com-prar aparelhos para es-cuta secreta. A modamudou um pouco: com-pra-se sem dificuldadeaparelhos para impedir aescuta, dispositivos d eproteção."

Espionar, esconder-se.Não é bem nesta brin-cadeira tola e sem sen-tido que as pessoas per-dem seu tempo agoia, edesaprendem a se mos-Irar sem receios, e se ali-enam de um contato lm-mano?

A Conversação (The Conversation)Direção • roteiro tte Francis FordCoppola. Fotografia de Bill Butler.Música de David Sliire (com cançõesde livingston i Evans, Duke Elling-

ton, Sammy Fain, Cannon, Woodst Johnny Mercer). Montagem d»

Richard Chow e Waltor Murch.

Som de Art Rochoslcr, Nat Boxer,e Mike Evie. Conários de Doug von

Koss c Dean Tavoularis. Intérpretes:Gene Hackman (Harry Caul). JohnCaiale (Stan). Allen Garfield IBcr-nie Moran). Frodoric Forresl (Mark).Cindy Williams (Anil). Michael Hig-

gins (Paul). Eliiabelh Mac Rae

(Meredith) Tnri Garr (Amy). Harri-son Ford (Martin Stotl). Mark Who-eler, Roberl Shiolds e Phoebe Ale-xander. Com a participarão especialde Robert Duvall no papel do Che-{<•. Diretor de produção Fred Rosi.Produiido pela Directors Company

para a Paraniount. Distribuição d»C.I.C. EUA 1974.

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio cie Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975 ? PÁGINA 3

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O samba das Escolas

A gravadora Ana Letycia équem responde este ano pela ceno-grafia e figurinos da Escola de Sam-ba Unidos de Jacarepaguá, cujo cn-redo gira em torno da vida dos no-bres do Brasil imperial.

Não é a primeira experiência daartista nesse terreno. Há cerca de 10anos, Ana Letycia criou os figurinosdaquela escola, que desfilou no pri-meiro grupo e conseguiu tirar o 49lugar, na frente da Portela.

Por falar em escolas de samba: oSalgueiro já sabe que terá problemaspara desfilar o enredo — As Minasdo Rei Salomão — que escolheu pa-ra se apresentar no próximo cama-vai. As escolas rivais estão se mo-vimentando no sentido de tentar aimpugnação do enredo do Salgueirosob a alegação de que se trata de as-sunto estranho às coisas e à Históriado Brasil.

Liza e Lennie

Liza Minelli encomendou a Len-nie Dale a coreografia de seu próxi-mo show.

A informação é do France Soir,que acrescenta que Liza, atualmen-te em Paris, esticou de seu primeiroshow no Palais de Congrés indo as-sistir ao espetáculo dos Dzi Croquet-tes no Teatro Charles de Rochefort.Pois ficou tão fascinada com o tra-balho de Lennie Dale que o convi-dou para seu coreógrafo.

Mundo mundano

Saint Moritz e Gstaad acabamde sofrer o chamado rude golpe. Ja-ckie e Ari Onassis escolheram parasua temporada de sports d'hivcrdeste ano a estação de Crans-Monta-na, nos Alpes, na região de Vaiais,Suica, que consegue assim uma im-portante vitória na disputa do pres-tígio das celebridades.

O Jours de France informa queGuy c'i Castejá, mais uma vez, tra-rá ao Brasil um charter de locomo-tivas parisienses para assistir aocarnaval.

O business man norte-americanoRosenthal. que lançou Yves St. Lau-rent nos EUA, apostou alto no talen-to de uma jovem estilista de origemsueca que começa a surgir no cena-'rio da moda francesa: ElianeSchenk. O contrato assinado com afigúrihistá é mirabolante.

Koda-Viva

. O assunto da praia em frente aoCountry, ontem, era o falecimentode Eugène, o mais famoso travestida noite de Paris, dono do La Gran-de Eugène, uma casa de shows quefez época.

. Chegam ao Rio dia 20 próximo ojornalista e Sra Jean-Jacques Faust.

• Pelo que se deduz do noticiáriodas colunas, a única celebridade in-ternacional que não virá ao Rio parao carnaval é Frank Sinatra.

. O Barcelona, clube de Cruyffcomunicou ao Mobral que só poderávir ao Rio em julho, o que adiará dealguns meses a promoção daqueleorganismo, que quer colocar o timeespanhol jogando no Maracanã.

O cx-Presidente Mediei deverá es-tar presente amanhã ao jantar comque um grupo de amigos homena-gcia o Sr João Havelangc, no Coun-try.

A festa beneficente de réveillonde Maria Laura e Albino Avelar ren-deu para os cofres do Hospital de Ca-xambu (Casa Virgo Potens) a belasoma de Cr$ 50 mil.

Gilda e Franzio Salles partemamanhã para uma temporada dedois meses na Europa.

De volta ao Rio o Dr Ivo Pitan-guy. Marilu e as crianças, em tem-porada de férias em Crans, só vêmem março.

Depois de uma circulada cm SãoPaulo, para as festas de fim de ano,estão de volta o Embaixador c SraAfranio de Mello Franco.

Alice e Luis Campello estão con-vidando para a grande festa black tieque oferecem todos os anos em Gua-rujá. Dia 25 próximo, no Samam-baia, precedida de um cocktail, dia24, em sua casa.

Unia vez liquidado o problemaLuisinho, cujo contrato com o Fia-méngo, garantem, já está até assi-nado, o Sr George Hclal estará le-vamlo ao altar amanhã, na Cande-lária, sua filha Gloria, que se casacom Tuffy. filho do casal Tuffy Ni-coiau Habib. Depois da cerimônia,George e Irene, sua mulher, convi-dam para uma recepção no HotelIntercontinental a partir das 10 ho-ras.

MusicalPotcmkin

• O filme O Couraçado Po-temkin vai virar musical,montado em outubro, no Pa-lais des Sports, em Paris, pe-Io diretor Robert Hossein,cujo plano, ambicioso, incluiaté um convite, já formula-do, aos coros das Forças Ar-madas soviéticas para parti-cipar do espetáculo.

Mau ano

• Não se pode dizer que1974 tenha sido um bom anopara o nosso cinema naFrança. Os dois únicos fil-mes brasileiros — Como EraGostoso O Meu Francês eToda Nudez Será Castigada— exibidos em circuito co-mercial na Capital francesadeixaram muito a desejar noque se refere a resultados fi-nanceiros.

Como Era Gostoso, emcartaz durante nove sema-nas, foi assistido por apenas15 mil e 72 pessoas. TodaNudez apresenta um resulta-do ligeiramente melhor: 22mil e 53S espectadores para10 semanas em cartaz.

Apenas como curiosida-de, os três filmes que maiorplatéia receberam ano pas-sado em Paris foram Emma-nuelle, assistido durante 22semanas por 1 milhão 249mil 512 espectadores, Golpede Mestre, com 1 milhão 122mil 451 espectadores para 31semanas em cartaz e LesValseuses, com 950 mil e 209ingressos vendidos durante36 semanas.

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EMMANUEUE

A decepçãode Emmániièllè

"Sinto-me chocada. Cho-cada e traída". As palavrassão de Emmanuelle Arsan,depois de ver seu livro Emma-nuelle transformado numbest seller da literatura eróti-ca e num dos maiores suces-sos cinematográficos da tem-porada.

Emmanuelle não aceita ainterpretação dada pelos ar-tistas e diretor do filme: "A

Emmanuelle criada por Syl-via Kristel é distinta, dócil eaté fria, o que não tem nadaa ver com a minha Emma-nuelle, e o mesmo pode ser di-to dos outros personagens. Averdade é que ninguém acre-ditou em minha obra — tan-to que não obedeceram a umarecomendação fundamentalminha, ou seja, não se inter-relacionaram sexualmentedurante as filmagens".

• Para Emmanuelle, aindanão existem condições parase poder falar livremente emerotismo.

LzózimõJ

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A Sra Laís Gouthier e Bernardo, sew filho,entregues às delícias dos sports d'hiver em Megève

Os preços da gasolina• Já é possível informar os índices do novo

aumento da gasolina, que entrará em vigor a partir dazero hora do próximo dia 11. A gasolina comum

aumentará em 11,11%, passando de Cr$ 1,80 para Cr$ 2,00 olitro. A azul ficará mais cara 10,42%, subindo

o litro de Cr$ 2,40 para Cr$ 2,65. O maior aumento será o do óleo

diesel: 12%, passando seu litro a custar Cr$ 1,12.

As cifrasdo mundo

Paul McCartney, vegetariano empederni-do, abandonou por' instantes suas convicçõespara criar o jingle de uma marca norte-ame-ricana de hamburgers. Cachet cobrado (e rc-cebido): 260 mil dólares.

O shopping parece ser o esporte prediletodo Sultão de Mascate, um jovem de 33 anos.Numa de suas últimas saídas para fazer com-pras o alegre nababo adquiriu um palácio deverão (4 milhões de dólares), um avião (1milhão e 800 mil dólares) e um serviço deporcelana — a pechincha do dia — de 300mil dólares.

Alionível

• Uma vez resolvidos os problemas deformação de Governo por Angola,Moçambique e Guiné, os três paísesdeverão mandar ao Brasil uma missãoconjunta de alto nível para uma série decontatos com as nossas autoridades,universidades, meios intelectuais etc. Oobjetivo é desenvolver o intercâmbioentre os quatro paises em todos os terrenos.E' possível até que venha a ser criado uminstituto de estudos comum a todos.

Jô e oadultério

• Jò Soares está preparando a sua primeiragrande transação teatral deste ano, no Rio:um espetáculo, produzido e dirigido por ele,composto de peças curtas de vários autoressobre um mesmo tema, o adultério. Um dosprimeiros a entregar o seu trabalho foi Bráu-lio Pedroso, cuja peça, O Deus nos Acuda,em tom de novela, satiriza o esquema de pro-gramação das TVs incluindo até comerciaisentre as cenas. Jô pretende estrear o espeta-culo em março, no Teatro Princesa Isabel.

ZÓZIMO BARROZO DO AMARAL

atrações da noitecarioca

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¦ TRO RIVAf, a comédia musical Elas Atacam de Ban-da, que reúne um fabuloso elenco que tem comoatração especial o cantor Roberto Nogueira e eletri-zantes vedetes. Rua Álvaro Alvim, 33. Reservas: tel.224-7529.

O rebu em Ipanema lica por conta de Sérgio Bit-

tencourl, Neuza Amaral, Marisa Gala Mansa & Cia.,

qut inauguraram, na noile de 3a. feira, o BARRA-

CÃO 36. Uma casa onde somente é apresentada a

MPB, traiendo, inclusive, valores esquecidos, como

, é o caso de Jakson do Pandeiro, um virtuoss de

nosso cancioneiro. Aníbal de Mendonça, 36. Fone:

287-0105. '¦_

BADALADÍSSIMOO novo show da KATAKOMBE: Sambalançando. Apre-sentado e dirigido por Silvio Aleixo a frente de nu-meroso elenco, contando com as mulatas BrazilianGirls. Uma produção de Luciano Lusoli e figurino deIsa Lusoli. Av. Copacabana, 1241. 267-2735.

Depois da estréia triunfal, na noile de ontem, na

matrii Rio do RINCÀO GAÚCHO, Nelson Nod se

apresenta, hoie, na Filial de Niterói, que conla

ainda com a participação de Serguei, que se apre-

senla também, às sextas e sábados, sendo quenesses dias o fecho de ouro fica com Cauby Peixo-ío, que comanda animado Grilo de Carnaval. Rio:

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PÁGINA 4 C CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio do Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975

MULHER

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AMAMENTAÇÃOIMPORTANTE TAMBÉM PARA A ECONOMIA DO PAÍS

O mundo precisa urgentemente de umacampanha de informação sobre a amamen-tação, comunicando os fatos completos sobredoenças e morte entre os bebês não amamen-tados nos países de baixa-renda. Em muitosdesses paises as autoridades não se sentem àvontade para discutir publicamente tais as-suntos. Felizmente, está provado que é pos-sivel a discussão dos assuntos mais íntimos. AÍndia, onde o controle da natalidade era atébem pouco tempo atrás assunto apenas paracírculos médicos, está hoje envolvida pela pro-pagandà do planejamento familiar, e gente detodas as camadas sociais discute o controle danatalidade. Mais informação ao público, e emalguns casos, regulamentação do Governo sãonecessários com urgência para lutar contra apropaganda altamente poderosa dos leites ar-tificiais para crianças, a qual poderia até serchamada, em relação à nutrição, de "anti-educativa." Na América Latina, por exemplo,muitas mães são persuadidas por anúncios en-ganadores a alimentar seus filhos com mistu-ias baratas de maiseha que parecem leite.

Vantage-iis do leite materno

Se os poços de algum país produtor de pe-tróleo, na Ásia ou na América, estivessemameaçados de secar, logo seria dado o alarmeda catástrofe. No entanto uma crise compara-vel, envolvendo a perda de um recurso naturalque vale centenas de milhões de dólares, estáocorrendo virtualmente despercebida em mui-tos países pobres do mundo. Esse recurso é oleite materno, e esse prejuízo é causado pelodramático declínio de amamentação nos úl-timos anos.

Tal declínio é de certo modo surpreendeu-te, uma vez que a amamentação é a forma tra-dicional e ideal de nutrição infantil, geral-mente capaz de atender a todas as necessida-des do bebê nos primeiros quatro ou seis mesesde vida. Para a maioria dos bebês dos paísesde baixa renda, a amamentação prolongadapode ser o único meio de sobrevivência, pondoa seu alcance a única fonte imediata de proteí-nas de alta qualidade, contendo todos osamino-ácidos essenciais. Atualmente estãodando a estas crianças substitutos mais carose menos saudáveis, resultando num prejuízohumano e econômico de âmbito mundial.

Através da história, o leite humano temsido reverenciado como o único método legiti-mo de alimentar o bebê. O Alcorão prescreveque "as mães devem amamentar o bebê pordois anos." No antigo Egito a alimentação aoseio comumente se estendia por três anos, ena Israel Bíblica, por dois anos. Uma lei realde Esparta no quarto século a.C. obrigava asmães a darem de mamar a seus bebês, e Césarridicularizava as mães romanas que tomavamama-de-leite para seus filhos. Os primitivos ín-dios acreditavam que quanto mais tempo umacriança recebesse leite de peito mais tempoviveria. Não era por isso fora do comum que ascrianças mamassem até à idade de oito ounove anos.

Embora o leite materno sozinho não sejasuficiente para o bebê com mais de seis meses,assim mesmo continuará a ser de grande valiaainda durante muitos meses, desde que com-plementado pelo alimento sólido.

O leite natural fornece uma quantidadeimensa de elementos protetores. Os bebês ali-

•mentados ao seio são mais resistentes à mala-ria e a infecções causadas por bactérias ou vi-

.rus (inclusive o vírus da poliomielite). Eles es-•tão menos predispostos a sofrer de raquitismo' ou anemia por deficiência de ferro. O papel docolostro, aquele fluido amarelado que sai doseio logo após o parto antes de o leite começara descer, está se tornando mais claro. Desço-briu-se que o colostro protege a criança contrainfecções, principalmente as do trato intes-

. tinal, e contra alergias a alimentos. Isto expli--ca porque as alergias são mais comuns em

bebês alimentados artificialmente.

O desuso da amamentação

Por que um produto tão extraordináriocairia em desuso? Novos valores sociais, dis-seminados pela urbanização e rapidez decomunicações, fez com que em certos lugaresa amamentação fosse considerada fora demoda, ou mesmo um hábito vulgar de cam-poneses. Em alguns paises os antropólogoschegam a medir o nível de aculturação pelaincidência da amamentação artificial — tantomenos se dá de mamar, tanto maior o índice

. de sofisticação social.Na maioria dos países em desenvol-

vimento a mamadeira tornou-se um símbolode stalus. Esta tendência nos países pobres éaparentemente um reflexo do comportamentodos países ricos. Um estudo prolongado emtoda a nação americana descobriu que emapenas 10 anos o número de mães queamamentava ao deixar o hospital caíra àmetade.

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l/V//« miidónu moderna:o símbolo da Liga do Leite Materno

As tensões da civilização também contri-buem para o fracasso da lactação. Uma ansie-dade comum em nosso ambiente em transiçãoé a preocupação da mãe com sua capacidadede amamentar. Embora pelo menos 85',. detodas as mulheres sejam fisicamente capazesde amamentar durante seis meses ou mais,bloqueios psicológicos freqüentemente interfe-rem com a descida do leite.

O prejuízo calculadoAs implicações econômicas da crise tor-

nam-se claras quando os ônus são traduzidosem dólares. Uma criança que é amamentadadurante os primeiros seis meses de vida recebecerca de 375 litros de leite materno. Parasubstituí-lo por leite de vaca com o equivalen-te nutritivo — cerca de 437 litros — seriam re-tirados 65 dólares da renda familiar, que, emmuitos países, é de apenas poucas centenas dedólares anuais.

O custo estimado em prejuízo do leitematerno seria de algum modo mais baixo se ascalorias adicionais recomendadas para a nu-triz fossem levadas em conta. Infelizmente,entretanto, as mulheres pobres nos países po-bres raramente melhoram sua dieta durantea amamentação. Geralmente o leite é satis-fatório para o bebê mesmo sem comida extrapara a mãe, mas as necessidades da criançasão atingidas às custas do tecido materno.

O crescimento familiarEm termos de desenvolvimento nacional,

a lactação tem ainda outra vantagem impor-tantíssima: sua relação com o planejamentofamiliar. Realmente, em muitas sociedades, aamamentação pode constituir-se num métodoanticoncepcional mais efetivo do que as téc-nicas empíricas e inadequadas em uso.

Um estudo recente demonstrou que a in-cidência de gravidez nos primeiros nove mesesapós o parto é duas vezes menor entre as mãesque amamentam, mesmo quando a criança re-ceba simultaneamente outros alimentos. Nanutriz, a menstruação e a ovulação podem

atrasar-se de 10 semanas até 26 meses. O valoranticoncepcional da amamentação é maisefetivo se nos primeiros meses a criança re-ceber apenas leite materno, pois ao que pareceo estímulo da sucção inibe a ovulação.

Em algumas áreas do mundo, onde aamamentação é considerada essencial à sobre-vivência do bebê, os costumes sociais limitamas relações sexuais das mães que amamentam,reforçando deste modo a relação entreamamentação e controle da natalidade.

Seja qual for o culpado pelo dramáticodeclínio da amamentação nos países de rendabaixa, especialmente nas cidades superpopu-ladas — o fato é que isto representa um pre-juízo chocante para essas nações, tanto em ai-tos índices de mortalidade e morbidez infantilquanto em prejuízos econômicos imediatos. Odesaparecimento silencioso de um recurso tãoimportante deve ser considerado uma catas-trofe em escala global. Para o bebê e a crianci-nha vulneráveis, uma inversão da correntepoderia ter maior significancia do que qual-quer outra forma de intervenção na nutrição.E' realmente estranho que enquanto os cien-tistas exploram formas exóticas de proteínatais como baterias e ervas dos lagos, o alimen-to caseiro biologicamente mais adaptado paracrianças, mais testado pelo uso, seja despre-zado por indiferença e falta de conhecimento.

A Liga do Leite Materno é uma associação,que tem suas origens em Chicago,

fundada por um grupo de mães quepersistiam em amamentar seusbebês. Atualmente, a Liga está

espalhada por toda a América, econtinua a pregar as vantagens

do aleitamento materno, através de reuniões,prospectos e folhetos.

No Rio, sua representante é Leslie Shap-ro,que responde a todas as dúvidas

sobre o assunto, pelo telefone 227-41 86

SERVIÇO DE COMPRAS

CURSO DE ARTE NAS FÉRIAS — O AtelierInfantil promove aulas de arte; expressão cor-poral e dramatização, às segundas, quartas esextas-feiras, durante as férias. As infor-mações e inscrições podem ser feitas pelos te-lefones 265-6375 ou 285-0243 ou na R. Pereirada Silva, 322.

BIQUÍNIS DE MALHA — Com recortes de co-res contrastantes, em modelos tanga ou maislargos, em malha de lycra e helanca, cxclu-sivos da Beija-Flor. Os preços são a partir deCrS 70,00. R. Visconde de Pirajá, 86 loja 4.

CONJUNTOS PARA HOMENS — Perfeitospara o verão, os conjuntos de camisa e calça,de corte reto, mangas curtas, em algodão lisoou em pied-de-poule marinho e branco, ou pre-to e branco, desde Cr$ 200,00 a Cr$ 320,00. Av.Rio Branco, 114.

ARTESANATO — A Cooperativa de ProduçãoArtesanal da Guanabara (Coopag) temótimos cursoSj para adultos e crianças a partirde 12 anos — Üm deles é o que ensina a fazerfantoches, com montagem de espetáculo, ou-tros, práticos e rápidos, são de pintura batik,entalhe em madeira, pintura de santos barro-cos e tapeçaria. As inscrições podem ser feitas,de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 horas, t,das 14 às 17 horas. R. Montenegro, 130-A, Iaandar.

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FLORES PELO TELEFONE — Um bom ser-viço da nova loja Na tura: aceita encomendasde flores, pelo telefone, com pagamento feitopelo correio. As sugestões são diferentes dotradicional buquê de rosas: cestinhas com ílo-res e frutas, bem no estilo europeu, são grandesucesso. O telefone é 287-4755. R. Joana Angé-lica, 159.

JARD1NEIRAS DE BRIM — Modelo jovem,com botões e fivelas metálicas, pespontaãa,com saia mi-mollet, em brim azul ou verde-água, branca, vermelha e amarela, por Cr$350,00. Podem ser usadas como vestido de ai-ças, ou com blusa por baixo; na S. Lcbclson asugestão é a camisa xadrez, em várias cores,desde Cr$ 150,00. R. Visconde de Pirajá, 156.

«V A» neta» ales!» coluna sã» publicada» «.ratuifamanl*

O PRATO DO .DIA

Fricassé de Vitela1 quilo de vitela, 150 g de manteiga, 150 g

de presunto, 1 cebola ralada, 2 colheres de fa-rinha de trigo, 1 copo de caldo de carne, 1copo de vinho branco seco, 2 gemas cruas, sal,pimenta-do-rcino e caldo de limão.

Corte a vitela em pedaços c tempere compimenta e sal, deixando assim por algum tem-po. Frite na manteiga até doxirar levemente.Junte depois a cebola ralada e os pedaços depresunto. Polvühe tudo com a farinha de tri-go, adicione o caldo de carne e o vinho. Emfogo brando cozinhe até que a carne fiquebem macia. Em um prato fundo são dissol-vidas as gemas com o caldo de limão. Junteaos poucos ao molho de vitela e deixe cm fogobrando por cinco minutos, não deixando fer-ver. Prove o sal e sirva com molho cremoso.

Flan de Mamão3 xícaras de mamão picado bem maduro,

1 lata de leite condensado, 1 cálice de vermutebranco doce.

Bata todos os ingredientes no liquidifi-cador por 3 minutos mais ou menos. Despejeem forma para pudim molhada e desenformeapós meia hora, sem levar à geladeira. Ficaum pudim firme e gelatinoso. Se quiser servi-lo gelado, leve-o à geladeira depois de retirá-loda forma. Sirva com creme de leite.

IIUTH MARIA

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975 D PÁGINA 5

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DESENHO RRASiLEIRO 74

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ffllflr íwf iANA MARIA MAIOLINO

Invadindo / nanquim sobre papel / 1971

UM RESUMO HOJE NO MAM

INAUGURA-SE

hoje, no Museude Arte Moderna do Rio deJaneiro, a mostra DesenhoBrasileiro 74, depois de ori-

ginalmente exibida em C a m-pinas, no final do ano passado.Como já pude referir em outrasocasiões, ela agrupa os primeirosresultados de uma tentativa dereformulação e abertura do Salãode Arte Contemporânea de Cam-pinas, no seu nono ano de existên-cia. Consciente de novos elemen-tos em jogo, o Museu de Arte Con-temporanea da citada cidade pau-lista, que o organiza, dispôs-se arenová-lo desde a base, propician-do-lhe uma atualidade de es-trutura organizativa e vim inte-resse de amostragem didática in-comum nesse tipo de certame. As-sim, o conjunto dos quase 200 tra-balhos de 20 artistas participan-tes da mostra como convidados —de modo a lhe garantir uma pano-ramica de pontos-chave no de-senvolvimento do setor, ao lon-go dos últimos cinco ou seis anos— e de 56 outros, rigorosamenteescolhidos entre cerca de 300 ins-critos, fornece um resumo hábildaquilo que a critica tem detec-tado com insistência na atividadecriadora de nossos artistas das ge-rações mais recentes: a redes-coberta do desenho e a adesão aele como veículo oportuno.

Parece não haver dúvidas deque o desenho atravessa nessemomento, entre nós, uma situa-ção ascendente, por contrastecom o esvaziamento da gravura,pouco a pouco diluída na repeti-ção de achados ou acrescidaapenas do amparo acessório denovas técnicas paralelas, sem oalento de outras épocas. O fato éque o desenho aí está, se afirman-do através dos caminhos os maisvariados, desde os que ainda seapoiam nos dados visuais — o re-gistro da figura humana, dos ob-jetos cotidianos, da paisagem e doimaginário, ou o exercício daconstrução não alusiva — até osde ativação acentuada de concei-tos, com uso freqüente de elemen-tos da área verbal. O melhor pro-cedimento agora, aproveitando amostra, é analisar as caracterís-ticas e as razões dessa emergên-cia, que evidentemente não se deupor um simples ato simultâneo devontade de alguns artistas, maspor corresponder a necessidadesde um contexto mais amplo, hqjjpgeneralizado.

Antes de mais nada, dese-rihar sempre se desenhou, aqui eem qualquer parte. O que estáacontecendo de especial, de unsdois anos para cá, é a demonstra •

Roberto Pontual

ção irrecusável de preferência pe-Io desenho, da parte dos jovensque se iniciam e se desejam atua-lizados, contrariando o rumo an-terior, Identificado com toda asérie de tentativas de superaçãodo plano pelo espaço pleno, emobjetos, ambientes e manifes-tações de diversa ordem. Mas esseretorno tático à bidimensiona-lidade, cumprido também porartistas que se haviam compro-metido com as saídas tridimensio-nais e com o trabalho da arte-vida, na faixa entre 1967 e 1971,não se apresentou de repente, deum dia para o outro, sem históri-co e raízes. Ele veio sobretudocomo conseqüência de uma con-seqüência do rompimento dosuporte convencional, caracterís-tico do período pós-moderno em

que igualmente ingressamos des-de meados da década de 60 — ouseja, como conseqüência da pes-quisa dita conceituai, substituin-do o objeto pelo conceito, mais in-

2§__.teresap,,G_a-.na valorização do pro-.5'jeto,'da anotação, do registro

imediato, ainda que calculado, doque da obra concluída, fechadaem seu próprio circuito, isenta deum prosseguimento obrigatório anível mental.

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Criança na Calçada pastel / 1973

M ESMO na época de maiorintensidade do trabalhoambiental ou aleatório,na faixa de tempo há

pouco referida, diversos de nossosartistas mais jovens aplicavam-sesimultaneamente ao desenho, la-do a lado com outros meios entãode grande apelo. Eram, em es-pccial, os casos do grupo paulistaconstituído em torno da que viriaa ser chamada Escola Brasil, soba liderança de Frederico Nasser,Luís Paulo Baravelli, José Resen-de e Carlos Fajardo, com a pre-senca envolvente do guru WesleyDuke Lee, e de um certo númerode artistas mineiros, sediados emBelo Horizonte e longinquamenteimpulsionados pela continuidadedas lições de Guignard, destacan-do-se, entre eles, Márcio Sampaio,Madu, Manuel Augusto Serpa deAndrade, José Ronaldo Lima e Ál-varo Apocalypse. No Rio, com osartistas mais dispersos, o desenhovivia sobretudo a onda da retoma-da surrealista, que Ivan Serpa eDarcílio Lima bem exemplifica-vam e impeliam, junto à presençaum pouco mais retraída de Rober-to Magalhães, ao qual, no entan-to, viriam se filiando algumas dasmelhores revelações de desenhis-

tas nos últimos tempos, comoWaltércio Caldas.

Foi portanto dessa base quepraticamente todo o nosso dese-nho atual e atualizado partiu,afirmando agora seu predomínio.De um lado, a tendência dos pau-listas para o refinamento do regis-tro autobiográfico, cujo requintenasce da espontaneidade calcula-da do gesto e da pouca atração pe-Ia nobreza dos materiais (tudo sepassa como nas folhas de umcaderno de diário, retiradas emostradas uma a uma), ou parao uso da disciplina geométricacomo recurso de analogia aosdados da natureza (Tuneu, Mar-cos Concilio e Yokio Suzuki sãobons exemplos disso). Do outro, aenvolvência ensimesmadamentetelúrica dos mineiros — bem dife-rente do fundamento telúricomonumentalizante dos nordes-tinos, que acabou levando natu-ralmente à predileção pelos gran-des espaços da pintura; os artis-tas de Minas ruminam o seu isola-mento, às vezes com humor, e,mesmo quando já fora de lá,povoam o cotidiano com a súbitaaparição tranqüila do sonho rea-lissimo, como no desenho ou napintura gráfica mais recente de

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LUÍS CARLOS LINDENBERGBB ecoline sobre papel / 1974

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GERALDO PORTO E CHICO FRANZEEstrela, papel quadriculado, lápis,

tecido e papel laminado / 1974

Wilma Martins, estabelecendo oelo entre Guignard e o nosso ins-tante, a montanha e o mar, oolhar para dentro e o espanto doolhar aberto. E, por fim, a libera-'ção onírica, expressionista e cri-tica, agressivamente descontraí-da, que marca com maior evidên-cia o rumo carioca, como numBarrio, num Cildo Meireles, numGranato ou num Guima, tenden-do mais para o controle concei-tual no caso de Vergara, Gerch-man, Maria do Carmo Secco, LuizAlphonsus e Ana Maria Maiolino,citando apenas uns poucos.

E claro que vários outros ru-mos estão agora sendo cumpridospelos ainda mais jovens, em mui-tos pontos do país, com destaqueespecial para a pesquisa de ummáximo realismo (Amador Perez,Carlos Eduardo Zinnernann,Luís Carlos Lindenberg, etc.), aomesmo tempo objetivador e mini-aturizante da realidade, entre aminúcia da exatidão e o jogo sig-nifleativo da ilusão. Por reunir,sinteticamente, exemplos precisosda quase totalidade desses rumosc dos que antes anotei, é que a-mostra Desenho Brasileiro 74, ho-je se abrindo no Rio, acentua suasubstancia e interesse.

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I III II I

LOTEAR CHAROUXVibração güáclie sobre papel / 1970

Drummoiide. Andr

Desagradável

Soube que tem um cavalo morto, noquintal da casa de subúrbio. Não fui ver.Li. A notícia não é adequada a este cantodistinto de página. Nem a consigno pararequerer à autoridade competente quefaça recolher dita alimária com a neces-sária urgência. Quem sou eu para depre-car alguma coisa a alguém, se nem pormim mesmo costumo ser defendo no quedepreco?

Interesse ou não, seja ou não mate-ria de minha coluna, o fato é que tem, ouhá, como se dizia antigamente, um cava-Io morto no quintal suburbano. E' umaobjetividade (não sejamos subjetivos, dizo Cesgranrio negando a possibilidade dejulgamento correto da prova de redação,pelo que fica abolida a redação e fica abo-lido o Português escrito). E uma objeti-vidade, como escamoteá-la?

O dono da casa põe a mão na cabeça.Que fazer de um grande cadáver que apa-receu, sem ser convidado, em nosso quin-tal? Somos particulares; não dispomos deequipamento para atender a casos destanatureza. E' vasto, um cavalo; reduzida anossa força, exigente a nossa vista, sus-cetível o nosso olfato. Urubus tomam co-nhecimento e começam a circunvoar obanquete. O serviço de limpeza urbanatarda a chegar: choveu, telefone engui-cado, essas coisas. Veio sol e desce a noi-te. Vamos dormir.

Ninguém dorme a poucos metros deum cavalo insolitamente morto. Ele atra-palha. Vivo, seria uma bela presença.Mas surgiu ali, itiexplicaveli/iente, morto.Ninguém o vira a/ites. Bom de montaria?Fogoso? Tudo hipóteses. De concreto, amassa incômoda, ai/icaçando deco/7ipor-se.

Vetn a manhã, o dia progride. Nin-guém almoça ou janta nessas condições.Somos olhados com reprovação pelos vizi-nhos, se os temos; se não temos, pior ain-da: o cavalo fica sendo o nosso vizinho,irremovível, e é para nós que apodrece.

Receio estar escrevendo algo estupi-damente desagradável. Afinal o caso nãose passa comigo, que náo tenho quintalnem moro no deus-me-livre. Contudo, es-se homem incomodado em sua casa émeu amigo. Nunca o vi, não nos conhece-jnos sequer de nome, mas apreendo nele,em sua situação nesta hora, o parentescoelementar, a identidade que me faz sentiro que ele sente e, por impregnação subi-ta, captar, com repugnado nariz e olhosinconfortáveis, o mau odor, a visão, opeso, a monumentalidade fétida e desa-bada de um cavalo morto, a pequena dis-tancia dos meus recursos de sabonete, la-vanda e desinjetante.

Mas que cavalo é esse, como foi queveio rolando morro abaixo e foi cair equebrar-se em minha área de existência?Empurraram-no, assustaram-no, precipi-tou-se de desespero, a ãecrepitude ou afome o levaram a pisar em falso, estavacondenado por inútil ou lazarento? Comose desmancha assim uma organização detal imponência em sua arquitetura har-moniosa, pois o cavalo é das mais lindasformas do repertório da natureza, e essaforma bem que merecia ser poupada de¦fim tão reles?

Não adianta poetizá-lo, como fezCecília Meireles, de passagem ao veremergir da névoa da manhã, outro cavalomorto: "Grãos de cristal rolavam peloseu flanco nítido." Este não morreu nocampo, se-u território e cenário, com a no-breza do rei que morre em seu palácio.Foi acabar entre pobres cpi_.es, uma bicapingando, um mamoeiro, cachorrinho la-tindo ante o imprevisto. E não haviaquem o tirasse de lá, para o incógnito ce-mitério (que não existe) dos cavalosmortos.

Desculpem-me encher com o seu cor-po volumoso a leveza desta coluna. E semágua de colônia para olfatos exigentes.Caiu, ficou, damas e cavalheiros passemde largo, pois tem um cavalo morto noquintal. Aquele cavalo que não correu nojóquei nem vimos trotar pelo calçadão daAvenida Atlântica nem aconteceu noquadro de De Chirico, mas que às vezesaparece em nosso sonho, galopando, li-vre, indomável, sem cavaleiro e sem bri-da, na planície infinita.

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PÁGINA 6 ü CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975

SERVIÇO COMPLETO¦^

Cotações: k ruim- "Ar* regular.

*** bom. M-k-k-k muito bom.

***** excelente.CINEMA

ESTRÉIASÃEROPORTO-1975 (Airport 1975),

de Jack Smlght. Com Charlton Hes-

ton, Karen Black, Gcorae Kennedy,Gloria Swaruon linda Blair e Dana

Andrews. Voneta (Av. Pastour, 184— 226-5845): 13li30m, I5h40m, 17h50m. 20h, 22hlOm. (14 anos).

AQUI ESTA' ORYU (Hlbotan BakuloOryu Sanjo), de Tai Kato. Com Fu-

|| Junko e Wokayama Tomisaburo.Osaka (Rua Maior Ávila, 455): 15h,

17h, 19h, 21h sáb. c dom., 14h,léh, 18h,_20h,_ 22h. (18 anos),

O PREÇO DO TRIUNFO (The Newland), de Jan Trooll. Com Max vonSydow, Liv Ullrnan, Eddie Axbergr Hant Alfrcdson. Caruso (Av. Co-

pacabana, 1362 - 227-3544): 14h15m, 16h45m, 19hl5m, 21h45m.

(14 anos).Continuação de Os Emigrantes, domesmo diretor e com os mesmosatores protagonistas. Drama basca-do na história autêntica dos emi-

grames suecos que procuraram umnovo mundo em Minnesota, EUA.Filme sueco, produzido com a par-ticipação da Warner,

CORONeFbUTTIGLIONE (ColonelloButtiglione), de Mino Gucrrini. ComJacques Dufilho, Aldo Maccione eMichelle Gamino. Palácio (Rua doPasseio, 38 - 222-0838): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (18 en03). Comediade quartel. Produção italiana como comediante francês Jacques Du-filho.PAOIO, Õ QUENTE (Paolo II Caldo),de Marco Vicario. Com GiancarloGiannini, Rosana Podestá, GastoneMoschin e Marianne Contcli. Con-dor largo do Machado (Lgo. do Ma-criado, 29 - 245-7374), Condor Co-

pacabana (Rua Figueiredo Maga-Ihãos, 286 - 255-2610): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (18 anos).* Comédia dramática, indecisaentre os elementos cômicos e osdramáticos. (E-A.)

'. i

RÕBIN HOOD CHINÊS (Thief ofThieves), de Chin Sui Fut. Com YouTin-lun, Chi lan e Choi Wung.Piai» (Rua do Passeio, 78): lOh,Üh45m, 13h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m, 22hl5m. Éden (Ni-terói): I4h20m, 16hl5m, 18hl0m,20hO5rrr, 22h. Politeama. (18 anos).Aventura pioduzida em Hong-Kong,sem Robin nem Hood.

O ÚLTIMO GOLPE (Thunderbolt andlightfoot), de Michacl Cimino. ComClint Eastwood, Jeff Briclges, Geor-ge Kennedy e Geoffrey lev/is. S.luis (Rua do Catete, 315 —

225-7459), Carioca (Pça. Sacns Pe-na): 15h40m, !7h50m, 20h, 22hlOm,Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —

242-9020), leblon (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 227-7805), Rian (Av.Atlântica, 2964 - 236-6114), Co-modoro (Rua Haddock Lobo, 145):13h30m, 15h40m, 17h50m 2Ch,22hl0m. Capri (Rua Voluntários daPátria, 88): 17h50m, 20h, 22hl0m,sáb. e dom., 15h40m, 17h50m20h, 22hl5m. Santa Alice: 17h, 19hlOm, 21h20m, sáb. e dom. 14h50m,17h, 19hl0m, 21h20m. (18 anos).* Um pouco de humor, um pou-co de violência e um pouco de per-seguicões e acrobacias automobilís-1icas marcam esta aventura policialsofisticada (um assalto a banco comum canhão do exercito para abrir ocofre) mas pouco interessante.(J.CA.)OS OITO DO DIABO, de Burt Top-per. Com Christopher George, Fa-bian, Tom Nardini c Leslie Parrisch.Programa duplo: Karalê, Soco daMorte. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33— 222-6327): 14h, 17h20m, 20h40m. (16 enos). Aventura ameri-cana. '.

CONTINUAÇÕES

ney Giovenazzi e Anselmo Duar-

te. Odaon (Pça. M. Gandhi, 2 -

222-1508), Roxy (Av. Copacabana,945 - 236-6245), Tüuci (Rua Cde.de Bonfim, 422 - 248-4517),13h30m, 15h40m, 17li50m, 20h,

22hl0m. Madureira-1 (Rua Dog-

mar da Fonseca, 54): 15h

lOm, 17h20m, 19h30m, 21h40m. lm-

peralor (Rua Dias da Cruz, 170):14h50m, 17h, 19hl0m, 21h40m. (18

anos). Drama.*** Carlos Manga volta ao

cinema com fôlego renovado,apreendendo boas lições do gênero

policial. De modo geral é muitodigno o nivel dessa produção as-sociada a Oswaldo Massaíni e Tar-clsio Meira. (E.A.)DESEJO DE MATAR (Death Wish),de Michacl Winncr. Com CharlesBronson, Vincent Gardênia, WiliamRcclfield c Hope Lange. Super Bru-

Vise. de Pirajá, 595 —

Rio (Pça. Saens Pena):18h, 20h, 22h. Pathí:

16h, 18h, 20h, 22h. (18

O MARGINAI (Brasileiro), de Car-los Manga. Com Tarcísio Meira,Darkne Gloria, Vera Gimcnez, Ed-

ni-70 (Rua287-1880),14h, 16h,12h 14h(anos).k Nesta nova aventura de Char-les Bronson a defesa de instituiçõesespeciais (cm outras palavras, umesquadrão da morte), para superar ainoperancia da policia e vencer ocrime, é feita por um civil: um no-va-iorquino resolve se expor aos as-saltantes para eliminá-los do modomais simples, um tiro. (J.C.A.)

A CONVERSAÇÃO (Tht Conversa-tion), de Francis Ford Coppola.Com Gene Hackman, John Cazalc,Allen Garfield e Cindy Williams,Art-Palácio Copacabana (Av. Copa-cabana, 759 - 235-4895): 13h30m,15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (18

anos). Aos sábados, sessão à meia-noite.*** Um clássico filme policialà americana, renovado com a tec-nologia de Watergate: gravadorescm lugar de revólveres, microfonesdc longo alcance em lugar defuzis._ OC.A.)CHINATOWN (Chinatown), de Ro-man Polanski. Com Jack Nicholson,Faye Dunnaway, John Hillerman eJohn Huston. Metro Copacabana(Av. Copacabana, 749 - 237-9797):|4h3Òm, 17h, 19h30m, 22h, sáb.14h, 16!i30m, 19h, 21h30m, 24h.Metro Tijuca (Rua Cde. de Bon-fim, 366 - 248-8840), Metro Boa-

vista (Rua do Passeio, 62 —

222-6490): 14h, 16h30m, 19h, 21h30m. (18 anos). Americano.**-^* Fascinante incursão docineasta de O Bebi de Rosemaryno universo ficcional do detetive

particular, reesludando os caminhosde Huston, Raymond Chandlcr, Da-shicl Hammett. (E.A.)ERA UMA VEZ EM HOLLYWOOD(That's Entertainment) — Coletâneade filmes musicais da MGM, escri-ta e dirigida por Jack Haley Jr.Adaptação musical de Henry Man-cini. Dos inúmeros intérpretes pre-sentes, aparecem com destaque Ju-dy Garland, Gene Kelly, Fred As-taire, Frank Sinatra, Mickey Rooney,Esther Williams, Leslie Caron, AnnMiller, Debbie Reynolds, ElcanorPow.il, Elizabeth Taylor, Bing Cros-by, Donald OXonnor. Ópera (Praiade Botafogo, 340): 14h30m, 17h,19h30m, 22h. (Livre). Aos sábados,sessão à meia-noite. Americano.*-**** Um dos maiores es-

petáculos dos 79 anos do cinema:é a História do Cinema (um gran-de capitulo), um curso sobre estaarte-indústria, uma festa (50 anosda Metro) nostálgica < eslimulan-te. (E.A.)ROBIN HOOD (Robin Hood), deWolfgang Roithcrman. ProduçãoWalt Disney. Copacabana (Av. Co-

pacabana, 801 - 255-0953). Ame-rica:, Icaraí (Niterói): 13h30m,15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m.(Livre).* Um espetáculo bem à maneira

de Disney: uma reportagem (sobrao Disney World) e um desenho anl-m, r>o (falado em português) comas habituais eorrerias, canções, sus-tos o intorvalos sentimentais, Masaqui a inventiva é Inferior à dos fil-mes antigos, (J.C.A,)

UM DIA DE SOL (Sunshine), deJoseph Sargent. Com Cristina Rai-nes, Cliff De Young, Brenda Vac-caro e Meg Foster. Império(Pça. Floriano, 19 - 224-5276), PI-rija (R. Visconde de Pirajá, 303 —

247-266B): 13h40m, 15h45m, 17h50m, 19h55m, 22h. Central (Niterói).(14 anos). Americano.* Lacrimogênea tentativa de re-

petir o êxito (compreensível) deUma História d» Amor / lova Sto-ry). (E.A.)O EXORCISTA (The Exorcisl), de Wil-liam Fricdkin. Com Ellen Burslyn,Max von Sydow, Lee J. Cobb, JasonMiller e linda Blair. Madureira-2(Rua Dagmar da Fonseca, 54). Nita-rói: 14h, 16h30m, 19h, 21h30m.Pai (Caxias): 13h30m, 16h, 18h30m,21 h. Olaria. (18 anos).jC~k Uma curiosa brincadeira de as-sustar as pessoas cuja eficiênciaestá apoiada numa intensa promo*çlo prévia e na repetição de con*ceitos tão antigos quanto errados,como, por exemplo, a sugestão per-manente de que sexo é negócio dodiabo. (J.C.A.)GRITOS E SUSSURROS (ViskiningaiOch Rop), de Ingmar Bcrgman. ComKari Sylwan e Liv Ullrnan. Foto-grafia de Svcn Nykvist. Música daChopin e Bach. Sueco. Art-Tijuca(Pça. Sacns Pena): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (18 anos).•fc-fc-K-fr-fc Já nasceu clássico essefilme que eleva o suspensa anímicoe a violência latente de O Silên*cio a uma intensidade provável-mente sem precedentes na própriafilmografia ds Bergman. Irrcsistl-vel o magnetismo da fotografia daNvkvlít, inigualável o quarteto deatrizes protagonistas. (E.A.)

RÊÃPRESENTAÇOESKlUTE, O PASSADO CONDENA(Klute), de Alan Pakula. Com JaneFonda e Donald Sutherland. LagoaDrivc-ln (Av. Borges de Medeiros,1426 - 227-6686): 20hl5m, 22h3Cm. (18 anos). Americano.*-yt O trabalho dos atores, Fon-da e Sutherland, dá algum interes-se a esta aventura policial, ondeum detetive do interior procurasolucionar um mistério em NovaIorque. (J.C.A.) __RAIE, de Akira Kurosawa. Com To-

shiro Mifune, Bokuzer Hidari t Kyo-ko Kava. Jóia-Cinemateca (Av. Co-

pacabana, 680 — 237-4714): a par-tir das 14h. (18 anos). Em pretoe branco.***-fc O trabalho dos atores éo destaque desta adaptação (filma-da cm 57) de uma peça de Gorki.O estilo lembra o de Dodeskaden(filmado em 70). Não há um per-sonagem central, mas vários tipose situações reunidos em torno deum velho e sujo galpão de madei-

jra. (J.C.A.)OS TRÊS MOSQUETEIROS (The Thre.Musketecrs), de Richard Lcstcr. ComOliver Rccd, Richard Chamberlaina Raquel Welch. S. Bento (Niterói):15h, 17h, 19h, 21h. (10 anos).*-jc* Versão livre, descontraídae caprichada do clássico de Dumas,dando livre curso ao senso de hu-mor do cineasta de A Bossa daConquista (The Knack) (E.A.)LUZES DA CIDADE (City lights), deCharles Chaplin. Com Chaplin, eVirgina Cherill. Orly (Rua Alcin-cindo Guanabara, 21): 12h, 13h40m,15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m,22h. Cinema-2 (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900), Eslúdio-Paissan-du (Rua Senador Vergueiro, 35 —

265-4653), Pax (Pça. N. Sa. da Paz),Bruni-Tijuca (Pça. Sacns Pena): I3h

30m, 15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m, 22hl5m. Art-UM (Niterói): 14h,15h40m, 17h20m, 19h, 20M0m,22h20m, (Livre). Aos sábados, ses-são à meia-noite, no Pax « EstúdioPaissandu.

***** lançada cm 1931,quando o cinema falado já domi-nara o público, esta comédia dra-mática silenciosa — com música dopróprio Chaplin — persiste 44 anosdepois como um dos exemplaresmais perfeitos da arte cinemato-gráfica. (E.A.)

A ESTREIA SOBE (Brasileiro), d*Bruno Barreto. Com Bctty Faria,Carlos Eduardo Dolabclla, Paulo Ce-sar Pereio, Odete Lara, WilsonGrey. Versão do romance de Mar-ques Rebelo. Estúdio-Tijuca (Rua De-sembargador Isldro, 10): 15h40m,17h50m, 20h, 22hl0m.'(18 anos).*•*(•* Uma narrativa clara esimples é o principal mérito destaadaptação do romance de MarquesRebelo, em que se destaca aindao bom trabalho de Bolty Faria.(J.C.A.)OS MELHORES DE 74 — Exibiçãohoje: UIRA' (Brasileiro) de GustavoDahl, com Érico Vidal e Ana MariaMagalhães. Cinema-l (Av. PradoJúnior, 286): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m e 22h. (14 anos).**** O melhor lançamento de74 ao lado dos filmes de Bergman.Baseado num fato real relatado porDarcy Ribeiro, conta a história deum índio Kaapor que sai de suaaldeia à procura dc Deus, e en-contra a hostilidade do homembranco. (J.C.A.)Á~GRANDE AVENTURA DE LASSÍÉ(Lassie's Great Adventure), comHugh Reilly e June Lockhart. Roma-Bruni (Pça. N. Sa. da Paz), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro,502), Coral (Praia de Botafogo,320), Paratodos e Bruni-Piedade:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

SCORPIO (Scorpio), de MichaelWinner. Com Burt Lancaster, AlainDelon e Paul Scofield. Ricamar Av.Copacabana, 360): sem indicaçãode horários. (18 anos).** Aventura de espionagem.Um agente francês (Delon) é contra-tado para espionar um americano(Lancaster) acusado dc trabalhar pa-ra os russos. (J.C.A.)

MATINÊSSNOOPY VOLTE AO IAR - Copa-cabana:, S. Luiz: 14b. jliyre).'aS_MARAVILHAS

DE ÃlADIN -

Desenhos. Carioca: 14h. (Livre).

EXTRAKUROSAWA VIII - Os Seta Samu-rais (Shichinin no Samurai), de Aki-ra lurosawa. Com Toshiro Mifunee Takashi Shimura. Hoje, às 18h30me 20h30m, na Cinemateca do MAM.Japonês, em preto e branco.^C*** Um dos mais popularesfilmes de Kurosawa. Destaque es-

pccial para os intérpretes (sobre-tudo Mifune e Shimura) e para a

composição das cenas de batalhaentre os samurai se os bandidos

que atacam a aldeia. (J.C.A.)

TÍMPORAbÃ~PÕP - CONCERTO"PARA BANGLADESH (Concert forBangladesh), documentário de SaulSwimmcr. Com Eric Clapton, BobDylon e outros. Hoje, às 17h, 18h40m, 20h20m, 22h, no Museu daImagem s do Som.** Documentário sobre o con-certo organizado por George Harri-son feito com os habituais manei-rismos dos filmes sobre música

pop: muitas câmaras em torno do

palco e malabarismos inúteis.(J.C.A.)Os horários • programas acima ei-tados são fornecidos pelas dislri-buidorai e, portanto, da sua intai-ra responsabilidade.

SHOWEUIS REGINA — Show da cantoraacompanhada do Quinteto de Cé-ser Camargo Mariano formado porCésar — arranjos, piano acústico eelétrico, Luizão — baixo, Chico Ba-terá — percussão, Pascoal Meire-les — bateria c Natan — guitarra eviolão. Dir. musical de César Camar-go Mariano. Teatro Casa-Grande, Av.Afranio de Melo Franco, 290(227-6475). Dc 3a. a sáb., às 21h30m e dom., às 19h. Ingressos de3a. a 5a. e dom., Cr$ 50,00 e Cr$30,00 (estudsntes), 6a. a sáb. aCr$ 50,00. (14 anos).

HOMEM NÃO ENTRA - Show deRose-Marie Muraro e HeloneidaStudart. Com Cidinha Campos. Tea-tro da lagoa — Av. Borges de Me-deiros, 1 426 (227-6686): De 5a.a dom., às 17h. Ingressos a CrS30,00. (18 anos). Uma conversa in-formal e descontraída com rmilhe*res a respeito de sua condição nasociedade atual.

O PEQUENO NOTÁVEL - Show docantor e compositor Jucá Chaves,acompanhado do conjunto Os Sdru*wes. Cen. Juaroz A/achado. Progra-maçáo visual de Antônio Guerreiro.Teatro da lagoa, Av. Borges deMedeiros, 1 426 (227-6686). De 4a.a dom., às 21h30m. Ingressos 4a. e5a. a CrS 40,00, óa., sáb. e dom.a Cr$ 50,00. (18 anos).

TE PEGO PELA PALAVRA - Showcom a cantora Marlene acom-panhada do conjunto Rá-láx.Participação especial doator Otávio César. Dir. HermlnioBcllo de Carvalho. Dir. musical deArtur Verocai. Programação visual daJosé Dias. Teatro Senac, Rua Ponvpeu loureiro, 45 (256-2746), de 4a.a 6a., às 2!h30m, sáb., às 22h,dom., às 19h e 21h30m. Ingressosdiariamente a CrS 40,00 e Cr$ 20.00(estudantes), sáb. a Cr$ 40,00. (14anos).

EXTRAQUINTETO VIOLADO - Show doconjunto de música popular brasi-leiro. Hoje e amanhã, à meia-noiteno Teatro Opinião, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). Ingressosa CrS 20,00 e Cr$ 15,00 (estudan-1cs).

NOITADA DE SAMBA — Com Nel-son Cavaquinho, Gíovana, Baia-ninho, Gisah Nogueira, Sabrina,Conjunto Nosso Samba e Expor-ta Samba, Zeca da Cuíca e passls-tas. Todas as segundas-feiras, às2lh30m, no Teatro Opinião, RuaSiqueira Campos, 143 (235-2119).

CONCERTO DE ROCK - Com abanda Família Mada in Braiil for-mada por Celso — guitarra, Oswal-do — baixo, Fenilli — percussão,Júnior — bateria, Scavazzinni —teclados e Cornélius — vocal. NoTeatro Tereza Rachel, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-1113). Do 3b. a6a. às 21h, sáb. às 21h e 24h,dom. às 19h e 21h. Ingressos à CrS20,00. Até domingo.

CASAS NOTURNASBRASILEIRO, PROFISSÃO: ESPERAN-ÇA — Coletânea organizada porPaulo Pontes, com textos e músi-cai de Antônio Maria e Dobre»Duran. Com Paulo Gracindo e Cia-ra Nunes e orquestra regida pelomaestro Orlando Silveira. Dir. deBibi Ferreira. Cen e fig. de ArlindoRodrigues. Produção de Benil San-tos. Antes e depois do show, apre-tentação du conjunto de WaldirCalmon e As Garotas do Rio. De3a. a 5a., às 22h, 6a. às 23l\30m,sáb. à; 22h30m, dom., às 20h. In-grossos de 3a. a 5a. e dom. a CrS40,00, 6a. e sáb. a CrS 50,00. Ca.nação, Av. Venceslau Brás, 215 —

(246-0617 • 246-7188). (14 anos).

BARRACÃO 36 — Show da músi-ca popular brasileira a partirdas 23h, lidetado por SérgioBiltcncourt, com a participaçãoda atriz Neuza Amaral, dos canto-res Evcraldo e Marisa Gata Mansa,do conjunto de Celinho, do regionalOs Coroas c, como atração extra,Jackson do Pandeiro e sou conjun-to. Rua Aníbal de Mendonça, 36.(287-0105). Couvert de CrS 50.00.

RIO, CAPITAI SAMBA - Show. De3o. a 6a. e dom., à 0h30m e sáb.às 20h30m e 0h30m. Com os cantores Rosemary e Pery Ribeiro, acom-

panhedos do conjunto Naturais doSamba. Participação dc Bctty Saddi,Sandra Escobar, Lecilia Salazar, Ro-berto Azevedo, passistas a rilmis-

tas. Night and Day, Hotel Serrador— Cinelandia. Couvert de CrS70,00, sem consumação mínima.CLUBE 22 — Show diariamente como conjunto Alto-Conlraste, liderado

por Fábio, com música ao vi-vo para dançar. Rua Vise. de Pi-rajá 22 (287-0302 e 287-3579).^

SARAVA', IEMANJA' - Show de3a. a 5a. e dom. às 23h45m e 6a.e sáb. às 23h o lh apresentado

por Oswaldo Sargentelli, com AbilioMartins, Zé Keti, As Mulatas

que Não Estão no Mapa, cantores,ritmistas e passistas. Após o show,Grito de Carnaval. Diariamente, aoalmoço, o $how O Samba Não TemHora. Oba Oba, Rua Vise. de Pi-rajá, 499 (287-6899 e 227-1289).Couvert a CrS 70,00. (18 anos).

BAIANGANDÃ — Show diariamentea partir das 22h, com Chinoce tseu órgão e o pianista Marinho.Hotel Nacional (399-0100). Consu-mação mínima: Cr$ 25,00. (18 anos).

VAMOS FALAR DE MUITO AMOR— Show de 2a. a sáb. às 23hbaseado em textos de Cecília Mei-reles, Cassiano Ricardo, Vinícius deMorais e Paulo César Pinheiro. ComMárcia dc Windsor, Sérgio Bltlen-court, Valesca, Mano Rodrigues »o Trio de Ribamar. Ã lh, apresen-tação do Vamos Falar da Saudadacom Alaulfo Alves Jr., Sérgio B'tten-court e o regional Os Coroas. As23h, música romanllca com Ribamare o cantor Ivan El-Jaick, BostaFossa, Rua Ronald da Carvalho, 551.° andar (237-1521). (18 anos).

PORTA-BANDEIRA - Show de sam-ba diariamente, a partir das 21 h atéès 4h, com o con[unto Unidos doPorlaBandeira, com Quirlno da Cuí-ca, a cantora Cláudia Regina e osaxofonista Juarez, acompanhadosdo luis Carlos Cunha Trio. Rua Xa-vier da Silveira, 13 (255-0735).

/_T r**V/^'''. I? »¦•'' ^*wj^^t?_\ \__Jk___W:

DISCOS

SHOW — Diariamente, a partir das21h, com os conjuntos de Ro-naldo Mesquita « Juarez Santana.Boita Sarava — Hotel Sheraton,Av. Nierrteyer, 121 (287-1122 t287-2112). Couvert de Cr$ 30,00.

(18 anos).

SAMBA E AMOR — Apresentaçãodc Sídnei Silva, com passista» a rit-mistas do Salgueiro. De 3a. a dom.,às 22h e 24h. Couvert de Cr$ 20,00.Schinitão, Rua Voluntários da Pó-tria, 24 (226-2904). (18 anos).

BRAZILIAN FOLHES 75 - Showcom Jerry Adriani, Edu da Gaita,Nora Ney, Jorge Goulart, Lourdi-nha Billhencourt, o malabarlsta Wil-liam Wu, o conjunto Sambacana, oBlack and White National Rio Dan-cers (corpo de ballat clássico, mo-derno e folclórico), passista» a rit-mistas. Coreografia de Leda luqui.Fig. de Arlindo Rodrigues. Cen. deFernando Pamplona. No Hotel Na-cional (399-0100). Dc 3a. a 5a. edom., Cr$ 50,00 de couvert a CrS40,00 de consumação e 6a., e sáb.60,00 do couvert e CrS 30,00 daconsumação. (18 anos).

FANTÁSTICO SAMBA SHOW IN RIO— De 3a. a dom., às 22h, »howapresentado por Gasolina, com mu-latas, passistas e ritmistas, Todas assegundas-feiras apresentação espe-ciai de Carminha Mascarenhas. Aosdomingos, almoço Infantil. IasBrasas, Rua Humaitá, 110 (246-7858e 266-3455). (18 anos).

CASA DO TANGO — Show de 2a.a 5a., às 23h e 6a. e sáb., à lh,rom a participação de Dina Gonçal-ve:, Luis César, Ernesto Miranda eJulinho e seu Conjunto. Couvart deCr$ 20,00. Rua Voluntários da Pá-tria, 24. (18 anos).

II, ATUOHoje, o primeiro lanijamento original do ano:

o Teatro Miguel Lemos, há muito entregue prati-camente só ao teatro de revista, passa a hospedarum espetáculo eminentemente popular, Lampiãono Inferno, baseado em quatro folhetos de literatu-ra de cordel. Atração especial: a presença de Mada-me Satã, mítica personalidade da antiga boêmiacarioca, no elenco.

Como acontece todos os anos, nos mesesde novembro e dezembro, as gravadoras des-nortearam mais uma vez os lojistas e con-sumidores com a quantidade indiscriminadade lançamentos, mas apesar disso, a qualidadede alguns suplementos neste periodo foi boa.Com esta grande diversidade e com certos Lpsse transformando em sucesso de vendas, mui-tas fábricas congelaram ou atrasaram os seuslançamentos de janeiro por ainda nem teremconseguido fazer a reposição dos mais pedidosem catálogo. Com esse panorama a semanacontinuou fraca em novidades, destacando-sedois LPs da Top Tape: o do Jane, destinadoaos admiradores do rock alemão, e o de sam-bas-enredo* das escolas do grupo dois, o quenão deixa de ser um prato feito para os turis-tas e para aqueles que sempre gostam de ficarem dia com os carnavais cariocas. E para osaficionados de jazz, a gravadora CID está lan-cando de uma só vez, no tumulto que se encon-ira o mercado, cinco Lps da etiqueta ameri-cana Black Jaz?:.

Alberto Carlos de Carvalho

JANE — JANE — Brain OW 609 (TopTape). Desde o final da década de 60 a Alemã-nha vem gerando grupos de rock de diversastendências. Eles não partiram do som ameri-cano como os ingleses, mas do próprio som in-glès floydiano que, na época, refletia o movi-'mento

ílower-power de São Francisco. Alémdisso, sendo um país de formação musical eni-dita, os compositores contemporâneos comoStockhausen e Maurício Kagel foram muitoassimilados por uns, os engenheiros eletrô-nicos tornaram-se os superstars de algunsgrupos, mas a música clássica continuoudominando outros. O Jane temuma posiçãodiversificada: o baixista e o baterista são maisxanguardistas, o guitarrista ficou entre oPink Floijd e o clássico, e o organista com in-fluência erudita que varia desde o barroco atéo romantismo. Neste Lp o grupo não está tãoespontâneo e criativo como no seu álbum HereWe Are, mas é um disco romântico, sem com-promissos, que deve agradar muito aos udmi-radores da head-music. LADO A — Daytime,Wind, Try to Find (Klaus Hess). LADO B —Spain, Together, Hangman (Klaus Hess —BerndPulst).

SAMBAS-ENREDO DAS ESCOLAS DESAMBA DO GRUPO 2 — CARNAVAL 1975 —Top Tape 85 031. O título já diz tudo c os sam-bas que foram gravados ao vivo nas quadrasdas escolas estão divididos no disco da seguiu-te maneira: LADO A — G.R. E. S. Lins Impe-rial — Dona Flor e Seus Dois Maridos (Nene-co — Preto Velho); G.R.E.S. Foliões de Bota-fogo — Glória em Pedra-Sabão (Adelcio deCarvalho — Paulo Gaspar); G.R.E.S. Acadê-micos de Santa Cruz — Tenda dos Milagres{José Carlos — Da Cruz); G.R.E.S. União deJacarepaguá — Reais Pessoas (Jorge Mexeu);G.R.E.S. Unidos de Jacarezinho — CatarinaMina (Rode); G.R.E.S. Paraíso do Tuiuti —Obra e Vida de Cecília Meireles (Noca — Poli-ba); G.R.E.S. Império da Tijuca — Muiraqui-tá, o Amuleto do Amor (Wilmar Costa — Jor-ge Melodia — Wanderley). LADO B —G.R.E.S. Tupy de Brás de Pina — Brasil, Gio-ria e Integração (Dionel Viera); G.R.E.S.Unidos de Bangu — Emilia no Pais da Grama-tica (Roberto Rodrigues — Franklm Mar-Uns) ¦ G.R.E.S. Independentes de Cordovil —O Mestiço Predestinado (Pernambuco);G.R.E.S. São Clemente — Quem Quebrou MeuViolão, Taí Taí Trá-lá-lá {-Wanderley — JorgeCanário — Risada — Carlinhos Boca-Rica);G.R.E.S. Unidos da Ponte — Eleição e Coroa-cão da Boneca do Café (Luiz Piteira — EUe-zer); G.R.E.S. Caprichosos de Pilares — Con-gada do Rei David (Alcindo Corrêa — JuarezCorrêa); G.R.E.S. Unidos da Tijuca — MagiaAfricana no Brasil e Seus Mistérios (Jorge i.Machado).

LAMPIÃO NO INFERNO - Textode Jairo Lima, baseado em quatrofolhetos da literatura de cordel.Dir. de Luís Mendonça. Com Ma-dam* Satã, Joel Barcelos, luis Men-donça e outros. Teatro Miguel le-mo», Rua Miguel lemos, 51

(236-6343). De 3a. a dom., às 20he 22h. Ingresso» de 3a. a 6a„ a Cr$30,00 e Cr$ 15,00 (estudantes), sáb.a Cr$ 40,00 e dom., a CrS 30,00 eCr$ 20,00 (estudantes). (14 anos).O famoso cangaceiro e outro» mitosnordestino» visto» à luz da poesiapopular da região.

O AMANTE DE MME VIDAL - Co-média de louis Vcmeuil. Dir. deFernando Torres. Com FernandaMontonegro, Otávio Augusto, Fer-nando Torres, Simon Khoury, Jacque-line Laurence a outros. Teatro Gló-ria, Rua do Russel, 632 (245-5527):De 4a. a 6a. c dom. 21h. sáb.,20h a 22h30m, vesp. 5a„ 16h edom., 18h. Ingressos 4a. e 5a. aCrS 25,00 e CrS 15,00 (estudantes)e de 6a. a dom., a CrS 40,00 eCr$ 20,00 (estudantes). (14 anos).Volta ao cartaz o grande sucessode 1973, um modelo em matériade montagem de comédia digestiva.

ANTÍGONA — Traoédia de Sófocles,adaptada por Millor Fernandes. Dir.de José Renato. Mús. de EdinoKrieger. Com Maria Fernanda, Jai-me Barcelos, Renée dc Vielmond,Ivã Seita, Nilson Conde, Carlos Al-berto e outro». Sala Cecília Mei-rela», Largo da Lapa, 47 (232-4779).De 3a. a 6a. e dom., às 21hl5m,sáb., às 20h e 22h, vesp. de 5a.,às 17b e dom., às 18h. Ingressosa Cr$ 10,00 e CrS 5,00 (estudan-tes). (Livre).• Um esforço sério, um textosempre emocionante, uma molduravisual bonita, mas a falta de umaidéia orgânica e de uma densidadedramática da encenação l-milam oalcance da iniciativa. (Y. M.) ^

TROPIX - Musical de Mossa Ossae letícia Moreira de Sousa. Mús. deRichard Weinstock. Dir. de MossaOssa. Com Paulo César Pereio, Sei-ma Caronczzi, Ari Coslov, CristinaGuimarães e outros. Teatro JoãoCaetano, Pça. Tiradentes (221-0305).De 4a. a dom., às 21 h. Ingressos aCrS 5,00. (18 anos). Até domingo.Sucessão de imagens, sons e movi-mentos aparentemente inspirüdos

por um enorme pesadelo existen-ciai. >'¦-,

O CRIME ROUBADO - Texto e di-recão de João Bethcncourt. ComAndré Villon, Yara Cortes, Francis-co Dantas, Lea Garcia, Ivã do Al-meida e oufros, Cenários de San-dra Demoro. Teatro Dulcina, RuaAlcindo Guanabara, T7 (232-5817).De 3a. a 6a. às 21hl5m, sáb. às 20h

e 22h30m, dom., às 2!h!5m, vespe-ral 5a., às 16h e dom., às 18h. In-

gressos de 3a. a 6a. e dom. a CrS10,00, sáb. a Cr$ 20,00. (18 anos).Comédia que goza policiais e não

policiais em conflito numa delega-cia suburbana.

O MINISTRO E A VEDETE - Vau-dcvillc de Hennequin e Vcber. Dir.de Geraldo Queirós. Com ítala Nan-di, Ncstor Montemar, Ari Fontoura,Heloísa Mafalda, Luís ArmandoQueirós, André Valli, Norma Suelir outros. Teatro Gláucio Gil, PraçaCard. Arcoverde (237-7003). De 3a.a 63. às 21h30m, sábado às 20he 22h30m, domingo às 18h e 21 h30m, veso. de 5a. às 17h. Ingres-sos de 3a. a 5a. a CrS 30,00 e CrS15,00 (estudantes), óa. e dom., a CrS30,00 e CrS 20,00 (estudantes), sáb.a CrS 40,00, vesp. de 5a. a CrS20,00. (16 anos). Uma vedeta as-sanhada e irresistível arma uma sé-ric de mal-entendido» o escândalosnos austero» serviço» do Ministérioda Justiça, na França, do início doséculo.

BOCA DO SAMBA — Show terças,quintas e sábados a partir d.is 21 h,com Elsa Soares, Pelado da Man-gueira, Tolito, Aparecida, David Cor-reia, a sambista Ziiira e a bateria daMocidade Independente de PadreMiguel. Às 4as., 6as. e dom., apre-scnlação da cantora Carmom Costa.R. Tcodoro da Silva, 688 (268-4497).

SAMBA, HUMOR E MULHER N.« 2 -De 3a. a dom. à rneia-notle, showcom Ivon Curi apresentando WandaMoreno, os cantores Marli, Sidney ePaulo Cristian e um elenco de 35mulatas, passistas e ritmistas. Aossábados, a partir de lhl5m, IvonCuri cantando e dizendo piadas.Aberto Iodas as noites com cozinhabrasileira. Sambão • Sinhá. RuaConstante Ramos, 140 (237-5368).

Lançamentos da Black Jaz/

GENE RUSSELL - NEW DIRECTION - BJ/1(CID). Integrantes: Gene Russel (piano), HenryFranklln (baixo), Sleve Clover (bateria) e TonyWilliam (congas).

RUDOLPH JOHNSON — SPRING RAIN - BJ/4(CID) Integrantes: Rudolph Johnson (sax-tenor),John Barns (piano), Reggle Johnson ibaixo) e RayPounds (bateria).

CALVIN KEYS — SHAWN-NEEQ — BJ/5(CID). Integrantes: Calvin Keys (guitarra), BobBraye (bateria), Lawrence Evans (baixo), LarryNash (plano elétrico» e Owen Marshall (flauta).

CHESTER THOMPSON — POWERHOUSE —B.T/6 (CID). Integrantes: Chester Thompson (ór-gão), Raymond Pounds (bateria), Rudolph Johnsonrsajj> e Al Hall (trombone).

HENRY FRANKLIN — THE SKIPPER —BJOD/7 — SQ — (CID). Integrantes: Henry Fran-klin (baixo), Blll Henderson (piano elétrico), MikeCarvin (bateria), Oscar Brashecr (trompete e flu-(jclhom), Charles Owens (sax), Kcnny Climax (gui-tai-ra), Fred Lido e Tip Jones (percussão).

YAN MICHAISKI

ral. Com Sérç-io Fonln, Sebastião Le-mos, Maria Teresa Amaral, MarcoAntônio Palmeira e outros. Apre-tentação do Grupo Pueblo. TeatroOpinião — Porão, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). Do 5a. adom., às 21h30m. Ingressos a CrS25,00 e CrS 15,00 (estudantes). (16anos). Numa futura sociedade ma-triarcal, a opção do povo é aplaudira dona do podor.

MANGUE STORY - Comédia d»Aurimar Rocha. Dir. do autor. Com;-is Bruzzi, Nelson Caruso, AurimarRocha, Dorinha Duval, (talo doFreitas. Teatro de Bolso, Av. Ataul-fo de Paiva, 269 (287-0871). De 3a.a 6a., às 2lh30m, sáb., à» 21h •22h45m, dom., às 20hl5m, vesp.5a. às 16h, e dom., às 18hl5m. In-

gressos a CrS 18,00 e Cr$ 9,00 (cs-tudantes). (18 anos). Grandezas amisérias humanas da zona do Man-

gue, numa visão crítica.

GENTE DIFÍCIL - Texto de Yossefbar Yossef. Dir. dc Tom levr/. ComBeila Gcnauer, ítalo Rossi, leonar-do Vilar, Osvaldo Lousada. TeatroSanta Rosa, Rua Vise. de Pirajá, 22

(247-8641). De 3a. a 6a. e dom., à»21h30m, sáb., às 20h30m e 22h30m, vesp 5a., às 17h e dom., à»18h. Ingressos de 3a. a 6a. c dom.,a CrS 25,00 e CrS 15,00 (es-tudantes), sáb.,' a CrS 30,00, vesp.de 5a. a CrS 15.00. (16 anos).

• O difícil mas divertido en-contro entre três israelitas de meia-idade, machucados pela vida. Den-tro dos limites do realismo psicoló-gico, uma realização minuciosa •

bem interpretada. (Y.M.)

CONSTANTINA - Comédia de S.

Maugham. Dir. de Cecil Thiré. ComTonia Carrero, Rogério Froes, Rosl-ta Tomás Lopes, Suzana Vieira, Fe-lipe Wagner e outros. Teatro Co-

pacabana, " Av. Copacabana, 327

(257-1818, ramal do teatro). De 4a.

a 6a., às 21h30m, sáb., às 20li e22h30m, dom., às 21h, vesp. d»5a. às 17h e dom. às lflh. Ingres-sos dc 4a a 6a. e dom., a CrS40,00 e Cr$ 20,00 (estudantes nobalcão), sáb CrS 40,00 e vesp. de5a., a CrS 30,00. (14 anos). Nosofisticado ambiente inglês ds1926, uma mulher rompe com os

preconceitos sociais e escolhe ocaminho da independência. _____

A~VENERÁVEL MADAME GONEAU- Comédia de João Bethcncourt.')ir. do autor. Com Milton Morais,Rosanwia Murtinho, Ivã Cândido,Françoise Forlon, Sílvia Martins eJosé Sleinberg. Teatro Mesbla, Ruado Passeio 42/56 (242-4880 e222-7622). De 3a. a 6a. e do-mingo, às 21hl5m, sábadoàs 20h, 22h30m, veopcral 5a.às 17h e dom., às 18h. Ingresso» da3'a. a 5a., a CrS 30,00, de 6a. adom., a CrS 40,00, vesp. de 5a., aCrS 20,00. (18 anos). Marido quetraiu a mulher, com conseqüênciasdesastrosas, passa por sua vez asentir-se traído, e inventa estrala-gemas para descobrir a verdade.

JOGO DO SEXO — Comédia deRichard Harris e Leslie Darbon. Dir.dc José Renato. Com Felipe Caro-no, Moniquc Lafond, Maria luísaCastclll, Heloísa Helena e outros.Teatro da Galeria (Rua SenadorVergueiro, 93 (225-8846). De 3a.a óa. e dom., às 21h!5m, sábadoàs 20h e 22h30m, vesp. de dom.,às !8h, Ingressos de 3a. a óa. odom., a CrS 30,00 e CrS 15,00 (cs-tudantes) sábado a CrS 30,00. (18anos). Corretor cinquenlão, esposaentediada, jovem moderninha e na*morado vigarista iogam o iogo dotítulo.

SIM, MAMÃE - Texto dc CláudioBarreto. Dir. de Maria Teresa Ama-

DONA XEPA - Comédia de PedroBloch. Dir. dc Francisco Milani. Mú-sica dc Edino Krieger. Cen. de Fer-

nando Pamplona. Com Vanda lacer-da, Francisco Milani, Paulo Junquei-ra e outros. Participação espacial deSamarilana Santos. Teatro Nacionalde Comédia, Avenida Rio Branco.179 (224-2356). De 3a. a 6a. e do-mingo, às 21 h, sáb., às 20h • 22h

I5m, vesp. dc 5a., às 17h e de dom.ás 18h. ingressos de 3a. a 5a., CrS

15,00 6a., sáb. e dom., CrS 30,00c Cr$ 15.00 (estudantes). Per-miticla a entrada dc maioresde 10 anos nas sessões noturnase censura livre nas matinês de 5«.

e dom. Nova montagem da velhacomédia de costumes populares ca-riocas, que Alda Garrido celebrizouem 1952.

O CASAMENTO DO PEQUENO BUR-GUÊS — Comédia de Bcrtolt Brccht.Dir. de L.ís Antônio Martlnez Cor-reia. Com Analu Prestes, Luís Antõ-nio, Wilson Grey, Maricta Severo,Telma Rcston, Rodrigo Sintiago eoutros. Teatro Ipanema, Rua Pru-dente de Morais, 824 (247-9794).De 3a. « 6a., às 21h30m, sáb. às20h c 22h30m, dom. ài 18h30m e2lh30m. Ingressos de 3a. a 6a. «dom. a CrS 30,00 e OS' 15,00 (es-tudantes), sáb. a Cr$ 30,00. (18anos).

• A encenação, caracterizada

por uma empostação de farsa rasga-da, total liberdade de criação emcima do texto e tom de tremendaviolência, traduz de maneira sur-

preendente a essência do penss-mento brechtiano. (Y.M.)

GAIOLA DAS LOUCAS ~ Come-dia de Jcan Poirit. Direção cie JoãoBcthencourt. Com Jorge Déria, Car.valhinho, Nélia Paula, lady Fran-cisco, Mario Jorge, Juiu Pimenta

e outros. Teatro Ginástico, Aveni-da Grança Ar=nh3, 187 (221-4484!.De 3a. a 6a. e dom., às 21h. Séb.às 22h30m. Vcspcral 4a., 17h tdom., 18h. Ingressos de 3a. a 5a.

e dom., a CrS 25,00 e CrS 15,00

(estudantes), 6a. a dom., CrS 30,00.

Sáb., CrS 40,00 e vesp. 5a. CrS

15,00. (18 anos). O dono (dona?)de uma boate especializada cm

sbows de travestis envolvido cm

exóticas complicações na sua esdrú-

xula vida de família.

ptppiN — Comédia musical de Sle-

phon Schwartz c Rogor Hirson. Dir.

de Flávio Rangel. Dir. musical de

Aillon Escobar. Com Maria Sampaio,Sueli Franco, Míriam Mullcr, Aridc

Peres, Marco Nanini, Carlos Kroe-

ber e outros. Teatro Adolpho Bloch,

Praia do Russel, 804 (285 1465 e

285-1466). De 4a. a dom., às 21h,vesp. 5a., às 17h e dom., às 18h.Ingressos de 3a. a dom., a CrS 40,00

e CrS 20,00 (estudantes), vesp. 5a.

a CrS 25,00. (14 anos). O Rei Pe-

pino, filho de Carlos Magno, pro-cura obstinadamente encontrar o

sentido de sua existência.

A TEORIA NA PRÁTICA E A OUTRA— Comédia dramática de Ana Dios-dado em tradução livre de Armin-do Blanco. Cenário c flgi"lno'l de

Bia Vasconcelos. Música .-• Edu

Lobo a Paulo César Pinheiro. Dir-de Antônio Pc-dro. Com GracindoJr., Sor.ia Braga, Jorge Chaia,

Lúcia Alves, Vinícius Salvatori c Pa-

dro Paulo Rangel. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186

(236-3724). De 3a. a óa. e dom., à«

21h30m, sáb. 20h30m a 22h45m,vesp. dom., 18h. Ingressos de 3s.

a dom. a CrS 30,00 a Cr$ 20,00

(estudantes), sáb. a CrS 40,00. (18anos).

• Condito entre as concepçõesde vida dc dois jovens casais, ummndr.rninho e outro convencional.A inteligente adaptaçío ao Brasil, aboa direção e o excelente trabalhodo elenco permitem passar por ei.ma de lugarcs-comuns dc um textoimaturo. (Y.M.)

VIAGEM AO CENTRO DA TERRA -

Manlfotta.ão pop dc criatividadecorporal apresentada pelo TeatroPedro-Jorgc, baseada no livro deJúlio Vorne, com música de RickWakeman. Sábados às 20h c do-mingos às I9h, na Academia Rod-ney, Rua Siqueira Campos, 43 —

sala 624 (235-7670). (16 anos),

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CADERNO B ? JORNAl DO BRASH ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de Janeiro de 1975 ? PAGINA 7

SERVIf O COMPLETO =B_gBgaajiBiiagBB^^

TI^I fvi^Aii hoje in a radio

i^ llr JOIINAL DO BRASIL

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A Batalha da Gra-Bretanha ©rernde Farmim'M°?r1aJ,na de 2a. a 6a.), a partir das 6h30m.(Canl 13, 211i 10m) das 21h, na TV Globo

FM-ESTEREO - 99.7 MHz

| Canal 13

12h02m — TV Educativa — Aulas de Diariamente das lOh as 24h JConhe'cimentos Gerais.

12h30m - Jornal da Tarde - Noti- 20h' — CLASSICOS EM FM —ciario com Kilty Nunes Abcrtura da opera Berenice, de HaencieiDinoel Sanlana (a cores). (Marriner — 9' 35); Preludio N- 3, de

L'Art de Toucher le Clavccm e Ordcm13h — Meu Marciano Favorito Setima. das Pecas para Cravo, de Cou-

Desenho-comedia (a co- perin (Laohnardt—21'); Concertos Op. IresV 10 |«s 1 e 2. de Albinoni (I Musici — |

JT\ &jp» |

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A Pantera Cor-de-Rosa,hoje

TaT-i r u -?=r= fa do Rosas e Larlos Dtancnt- , 26Wlima e Carlos Zara (a rn,~c\ fill----:—core ni (a cores). WAlT D|St

sage, Rua19h40m - fdolo de Pano - Novela 20h - Rodada de Fogo - Filme: De 2a. a

de Teixeira Filho. Com Laramie. «| ^

'Toni Ramos, Elaine Cris- posisoes dtina e Denis Carvalho (a 21 h — Agora - Noticiario (a co- Wa)t Disnecores). res). mundo inn

agora de >_ .20120m - O Machao - Novela de 2lh05m - Cinemania - Apresentan- o MuVmS

Sergio Jokiman. Com An- do p0r Claudio Caval- Robin Hoot)- (R P ) tonio Fagundes e Maria canti. humberto da costa - Pinturas.

\e nu heranqa. O falecido, acoine- local com Berto Filho. Izabel de Lizandra (a co- Samane, Avenidn Copacabana, 500iso dc lepra mvuMtote, repousa res). 21hl0m — Reserva Especial — Filme: (255 0929). Do 2a. a sab., das 10ILura n.° 7. Mistirio e espiritismo A/\' ... .... A Batalha da Gra-Bre- j; 22h. Art dl» 20 d« janelr«filme ic/ualmente misterioso, nao \20h45m - Factorama, Edi?ao Naeio- tanha. novos cartunistas cariocasdlogos de prod® da Italia, a / nal - Noticiario com Gon- - Coletiva de Demo, ®Gu.d^,i,dr-se de espetdculo mto para a ^ ^ Jijo Teodoro, Iris Lettieri, 23h40m - Nos na Camara - Apre- fcn,lcloir Coentro.'B.r M«b

da equipe teenica amencaniM- s >—1 I Fausto Rocha e Ferreira sentado por Juca Chaves. Calunga, Rua Maria Guiteria, &.uo viercado international. O co- / \ \ J Martins (a cores). Dc 2a. a dom„ das 13 as 3h daprimeiro terqo do filme, que pa- ( ) .y.J n. c0,;=rln lm m&hs. Art dia 31.

r sido feita para a lelcvisdo c re- I <^y [ \ 2lh — Os Trapalhoes — Humo- 23n45m Dr. a . os nove cartunistas reuntdot, nivel de inventiva. V\ «j 3J

2'h "5tico e musical. Com Re- Richard Chamberlain. nosta mos.ra rtm conjo pfelro

V V—< T . - rs I' nonto em comum o falo de have-I nato Araga^Ded6 Santa- 0h35m _ 0|tima Sessao - Filme: rem nascido no Rio ou de esta-

fc na, Mauro Gon?alves Pnmana rem «»«a'ndo sobreludo aqui) num] Mugum (a cores). ' inicio de traballio que ji -e vai

V lornando re'conhecido. (R.R.)S 23h — Barnaby Jones, o Deteti- . , '

Wr '*+< *' resumo 74 - Pinturas de Mlo

.. , s ve — Seriado policial (a W- rn "• V . , vfW Nuno, Marina Naiarcth, Takashi Fu-O Rebu - Novela de oeriduo * ij

kushima, Rosina A^llo, Mlrlanaulio Pedroso. Com '* . . < A e Mar'a Bandcira, desenhos dc lui's

Lima Duarte, i . Bellrame, Ruth, Vltorina Sagboni eBeth Men- t && ' H. August, gravuras de Gilka Vian-Ribeiro (a Galcria de^ Arte, R. Visconde do

C' ^ Piraja, 168. Dc 2a. a 6a., das 16h

do <yiAilf| * T COLETIVA —~ Com obras de Jacira^ 1|»M/ 4 , : Nil W ' *?. Aranha, Sheila Chazin, Di Branco,

II .r i- ' Amando, Henry Carriore, Mariano,ll •• Ml jy Lidia Kaeler e mais sole Htijlas.¦" J|

1""1 Galcria Ricardo Monlenooro, RuaDias Ferreira, 78. Diariamente das

fV. ' V t| 9h as 19h. Ale dia_30. 24h — Varig t Dona da Noite Ht 4 1 a

'joia moderna brasiieira -Apresentando dentro da ... Mostra de Ivo Wagner, Renoe Sas-serie O Circulo do Medo, Gina Lollobl'igidtt CVX son, Caio Mourao, Marcio M.ilto',O tilme: Sepultura n.° 7. . A Romana Ricardo Matlar, Liane Kalsuki e

cio

Jorge Dória é o chefe daGrande Família, programa

das 21h, na TV Globo

Última SessãoRomana.

FM-ESTÉREO - 99.7 MHz

Diariamente das lOh às 24h

Os filmes de hoje

Programação branca fou negra, confor-me o ponto-de-vista), apesar da ocorrênciade dois inéditos iA Batalha da Grã-Bretanha,superéspetáculo inglês, Sepultura n.° 7, mi-croespetáculo italiano) e de uma reprise cujatransmissão anterior já se perdeu no tempodas legendas (o italiano A Romana». -4s íca-

presentações mais recentes, ià Sombra dcuma

'Frauda A Verdade Ocultai, filmes dcsurpresa sem suspenso, retiram seus atrativosquase que exelusivamente do clciico.

"Â SOMBRA DE UMA FRAUDE"

TV Globo — 15h — Em preto e branco

(The Running Man). Produção britanica, cmTecnicolor e originariamente em Panavision. de1963, dirigida por Carol Reed. No elenco: Lau-rence Harvey. Lee Remick, Alan Bates, FelixAylmer, Eleanor Summerfield, Allin Cuth-bertson, Noel Purcell, Fernando Rey, Eddie Byme,Fortunlo Bonanova.

• Harvey. um piloto, simula um acidente acreofatal para que sua mulher, Remick, receba o pie-mio do seguro, e planeja um reeneoniio nu Espa-nha; surge Bates, agente da companhia segura-dor a, que interfere no plano. Os bons nomes doelenco, o prestigio ilo diretor e o nível técnico daprodução — alcvi dos atrativos da paisagem espa-nhola — 7icío bastam para tornar interessante omelodrama criminal, escorado em suspense c si-tuações surradas dc triângulo amoioso.

"A BATALHA DA GRÃ-BRETANHA"

TV Rio — 21h10m — Em preto e branco

(Battle of Britain). Produção britanica, emTecnicolor e originariamente em Panavision, de1909. dirigida por Guy Hamilton. No elenco: Lau-rence Olivier. Robert Shaw, Christopher Plummer,Susannah York. Ian McShane, Michael Caine, Kcn-neth More, Trcvor Howard, Ralph Richardson, CurdJurgens, Harry Andrews, Michael Redgrave, NigelPatrick, Michael Bates e Patryck Wymark.

1940: os esforços dos nazistas em destruir aaviação inglesa e a resistência desta, que culminacom o cancelamento, por parte dos alemues, dc in-vadir a ilha, após a batalha decisiva, em 15 de se-tembro. Um superelenco ilustra a reconstituiçaohistórica que. segundo a critica inglesa, é tendeu-ciosamente imparcial <para agradar n gregos etroianos) e excessivamente jria (desinteressando asnovas gerações); e. de acordo com a critica brasi-leira dominada pelos macetes espetaculares (inva-lidando o documento); e as opiniões coincidemquanto à monotonia resultante. Programa restrito,portanto, aos fãs das batalhas aéreas.

"A VERDADE OCULTA"

TV Globo — lH — Em preto e branco

(The Third Secret). Produção britanica e ori-

ginariamente em Cinemascope, de 19G3, dirigida porCharles Cricliton. No elenco: Stephen Boyd, JackHawkins, Pamela Franklin, Richard Attenborough,Diane Cilento, Paul Rogers, Alan Webb, Rachel

• Kempson, Peter Sallls, Patience Collier e FredaJackson.

Boyd é um comentarista de TV que não acre-dita iio suicídio do seu analista (Copley) c por in-sistência da filha do morto (Franklin) decide tn-vestiyar. Criminal de surpresa, vias sem o deseja-do suspenso; o jogo de cabra-cega oculta do espec-tador qualquer pista que possibilite a solução docaso, retirando, assim, o interesse do espetáculo(que, pela proposta, somente poderia ser esse).

"SEPULTURA N.° 7"

TV Tupi — 24h — Em preto e branco

(La Settima Tomba). Produção italiana dc1965. dirigida por Finney Cliff (pseudônimo nãoidentificado). No elenco (também de pseudòni-mos): Stephanie Nclly, Fernand Angels, ArmandWarner, Kateryn Schous, John Anderson, Gerniai-ne Gesnys, Richard Gillies, John Dcry e EdwardBarrct.

Chamados da América por uvi testcimeiiteiro,chegam à velha Escócia dois herdeiros acompanha-dos dc uma moça, rumo ao castelo de Sir Reginald,para se reunir aos demais parentes c tomar conhc-cimento dc sua parte na herança. O falecido, acome-tido de estranho caso dc lepra fulminante, repousa110 castelo, na sepultura n.° 7. Mistério e espiritismose misturam neste filme igualmente misterioso, nuoregistrado nos catálogos dc produção da Itália, oque faz supor tratar-se de espetáculo feito para aTV, com os nomes da equipe técnica americaniza-dos para atender ao mercado internacional. O co-lunista assistiu ao primeiro terço do filme, que pa-rece, realmente, ter sido feito para a televisão e re-velando baixíssimo nivel de inventiva.

Laürence Olivier emA Batalha da Grã-Bretanha

(Canl 13, 211i lOm)

Canal 6 Canal 13

10hl5m — Padrão a cores.I0h30m - Vila Sésamo II - Progra-

ma didático infantil.10h55m - Globinho - Noticiário in-

fantil.11 h - Aprenda a Cuidar de seu

Filho — Programa da TVEducativa apresentado co-mo uma novela, com no-cóes de puericultura.Os Três Patetas — Filme-comédia.Globinho — Noticiário in-fantil.Globo Cor Especial — De-senhos animados, apre-sentando Os Muzzarellase A Fábrica Adoidada de

11h30m -

11h55m -

12h

13h

13h30m -

13h55m

14h

14h25m

14h30m

15h

16h55m

17h

17h30m -

18h

19h

19h45m -

20hl5m -

11 h30m - TV Educativa - Aulas deConhecimentos Gerais.

12h - Seriado de Aventuras -Apresentando dois filmescompletos: Império Sub-marino e A Mulher Pan*tera.

12h30m - Rede Fluminense de No-tícias — Noticiário comJosé Saleme.

12h02m TV Educativa — Aulas deConheíimentos Gerais.

12h30m - Jornal da Tarde - Noti-ciário com Kitty Nunes «Dinoel Santana (a cores).

13h — Meu Marciano Favorito —Desenho-comédia (a co-res).

21h55m

Mickey Mouse.Hoje — Noticiário com So-nia Maria, ligia Maria,Berto Filho e Nélson Mo-ta, com a coluna musical i(a cores).Júlia - Filme infanto-ju- :venil (a cores).Globinho -.'.Noticiário ín- •:fantil. !Dick Van Dyke — Filme ;(a cores).Globinho - Noticiário In-fantil.Vila Sésamo II - Progra-ma didático infantil.Sessão da Tarde — Filme:A Sombra de uma Fraude.Globinho — Noticiário in-fantil.

. Show das 5 - Desenhoanimado: Grande Pole-gar, Detetive Particular (acores).Hanna Barbera 75 - De-senho animado: Goober eos Caçadores de Fantas-mas (a cores).Faixa Nobre - Filmes:Agente 86 e Garota ComAlgo Mais (a cores).Corrida do Ouro - Nove-Ia com Araci Balabanian,Walmor Chagas e ZilkaSalaberry.Jornal Nacional — Noti-ciário com Cid Moreira eCarlos Campbell (a cores).Escalada - Novela deLauro César Muniz. Dire-ção de Régis Cardoso.Com Tarcísio Meira, Mil-ton Morais, Tessy Calladoe Rennée de Vielmond.A Grande Família - ComBrandão Filho, Jorge Dó-ria, Heloísa Mafalda eLuiz Armando Queiroz,no episódio Este MundoDoido me Deixa MuitoLouco.Plantão Rio - Noticiáriolocal com Berto Filho.

13h — Programa Edna Savaget i— Programa feminino, |com entrevistas, varieda- 1des e desfile de moda. i

14h — Esquadrão Arco-íris — De- j.senho japonês de ficçãoespacial.

14h30m - Fantman - Desenho ani-mado japonês.

15h — Clube do Capitão Aia —Com os Super-Heróis, Es-per, Ultra-Man e Batman

(a cores).

13h30m — Agora - Noticiário (a co-res).

13h35m — Programa Helena Sangi-rardi — Programa femini-no com entrevistas, recei-tas e desfiles de moda.

14h30m - Agora - Noticiário (a co-res).

14h35m — Aula de Francês.

14h50m — Primeira Sessão — Filme.

15h30m - Agora - Noticiário (a co-res).

15h35m — Primeira Sessão — Conti-nuaçào.

16h30m - Agora - Noticiário (a co-res).

16h35m — Primeira Sessão - Final.

na Sessão Patota

17h30m - Sessão Patota - Dese-nhos animados, apresen-tando a Pantera, o Inspe-tor, Grump, Tom e Jerrye Pica-Pau (a cores).

TV Rio

"A ROMANA"

0h35m — Em preto e branco

18hl 5m — Gente Inocente - Progra-ma infantil, apresentadopor Lúcio Mauro.

18h50m - A Barba Azul - Novelade Ivani Ribeiro. Com EvaWilma e Carlos Zara (acores).

19h40m - ídolo de Pano - Novelade Teixeira Filho. ComToni Ramos, Elaine Cris-tina e Denis Carvalho (acores).

20h20m — O Machão — Novela deSérgio Jokiman. Com An-tônio Fagundes e MariaIzabei de Lizandra (a co-res).

20h45rn - Factorama, Edição Nacio-nal - Noticiário com Gon-tijo Teodoro, Iris Lettieri,Fausto Rocha e FerreiraMartins (a cores).

17h

17h30m -

17h35m -

18h05m -

18h30m -

18h35m -

19h05m ¦

19h30m

20h

21 h

2Íh05m

Huck Finn - Desenho (acores).

Agora — Noticiário (a co-res).

Rin Tin Tin — Aventuras.

Batman — Filme.

Agorares).

Noticiário (a co-

Viagem Fantástica — De-senho (a cores).

Lenda de um Pistoleiro —Western.

Jornal Maior — Noticiáriocom Anita Taranto, Ronal-do Rosas e Carlos Bianchi-ni (a cores).

Rodada de FogoLaramie.

Filme:

Agorares).

Noticiário (a co-

(La Romana). Co-produção italo-franc.csa de1954, dirigida por Luigi Zampa. No elenco: GinaLoílobrlgida, Daniel Gelin, Franco Fabrizi, Ray-mond Pcllegrin, Xcnin Valderi, Pina Piovani, Rena-to Tontini, Gino Buz/.anca e Mariano Bottino.

Na Itália dc Mussolini. a trajetória ao meretri-da romana Adriana Silenti i Lollobrigida) e seus

amores com um motorista de táxi (Fabrizi), um oji-ciai fascista (Pcllegrin) c um estudante rebelde (Ce-lin). Tentativa frustada dc reedição do sucesso(dc público c critica) dc A Insatisfeita iLa Provin-ciale/5^, cie Mario SokUili, com a mesma Lollo, apartir de novela do mesmo Alberto Moravia. Aforaa participação dc Pellcgrin | a exuberância — cn-tdo primitiva de Lollo. impõe-se o clichê.

RONAID F. MONTEIRO

Cinemania — Apresentan-do por Cláudio Cavai-canti.

21hl0m — Reserva Especial — Filme:A Batalha da Grã-Bre-tanha.

22h — O Rebu — Novela deBráulio Pedroso. ComZiembinsky, Lima Duarte,José Lewgoy, Beth Men-des e Isabel Ribeiro (acores).

22h45m - Jornal Internacional -Noticiário do Brasil e domundo com Sérgio Cha-SeiIin (a cores).

23h05m - Kojak - Seriado policialproduzido pela UniversalTelevision, com Telly Sa-valas, Don Frazor e Ke-vin Dobson.

lh — Coruja Colorida — Filme:A Verdade Oculta.

Os Trapalhões — Humo-rístico e musical. Com Re-nato Aragão, Dedé Santa-na, Mauro Gonçalves eMuçum (a cores).

Barnaby Jones, o Deteti-ve — Seriado policial (acores).

23h40m

23h45m

0h35m

Nós na Camara — Apre-sentado por Juca Chaves.

Dr. Kildare — Seriado comRichard Chamberlain.

Varig É Dona da Noite —Apresentando dentro dasérie O Círculo do Medo,o filme: Sepultura n.° 7.

Gina Lollobrigida emA Romana

SERVIÇO COMPLETO

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975 ? PÁGINA 7

HOJE NA RADIO

JORNAL DO BRASILTELEVISÃO

ARTES PLÁSTICAS

DESENHO BRASILEIRO 74 - 9.»SALÃO DE ARTE CONTEMPORA-NEA DE CAMPINAS - O Museude Arte Moderna e o Museu deArte Contemporânea de Campinaspromovem a mostra dc 21 dese-nhistas convidados, entre eles, An-na Maria Maiolino, Barrio, Fajardo,Vergara, Cildo Meireles, luis Gre-gorio Corrêa Baravelli, Madu eWaltercio Caldas. Foram ainda se-lecionados 56 artistas, onde pode-mos destacar Amador Peres, BiaWouk, Cristina Tati, Noni Geiger,Paulo de Tarso Viana de Souza eluis Carlos Lindenbcrg. Museu deArte Moderna, Av. Beira-Mar. De3a. a sáb., das 12h ás 19h e dom.,das 14h30m às 19h. Até dia 9 defevereiro.

Originalmente exibido emCampinas, no final do ano passa-do, o Salão agora nos chega bas-tante reformulado no seu regula-mento. O mais importante dessanova fase é a sua disposição dida-tica, apresentando, como primeiroexemplo, uma visão panoramica dosmuitos rumos assumidos pelo de-senho brasileiro em tempos recen*tes. Ali estão reunidos cerca de200 trabalhos de 76 artistas, entreconvidados e selecionados. (**•REGINALD DE MIRANDA - Pin-turas c desenhos. Museu Nacionalde Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199.De 3a a 6a., das 13h às 19 e sáb.e dom., das 14h30m às !9h. Atédia 26."WALT DISNEY - Galeria Vernis-sage, Rua Maria Quitéria, '12,De 2a. a 6a., das 13h às 22h esáb. das 9h às 15h. Até amanhã.• Num ano cm que diversas cx-posições de atividade gráfica dcWalt Disney foram realizadas nomundo inteiro, tomos oportunidadeagora de ver aqui um conjunto dedesenhos originais sobre celulóideque elo preparou para o seu filmeRobin Hood. (R.P.)HUMBERTO DA COSTA - Pinturas.Samarte, Avenida Copacabana, 500(255-0929). De 2a. a sáb., das lOhàs 22h. Até dia 20 de janeiro,NOVOS CARTUNISTAS CARIOCAS— Coletiva de Demo, Guidacci,Emil, Duayer, Mollica, Nani, Luscar,Reinaldo e Coentro. Bar e GaleriaCalunga, Rua Maria Quitéria, 19.De 2a. a dom., das 13 as 3h damanha. Até dia 31.

Os nove cartunistas reunidosnesta mostra têm como primeiroponto em comum o fato de have-rem nascido no Rio ou de esta-rem atuando sobretudo aqui, numinicio de trabalho que iá ;e vaitornando reconhecido. (R«P«)RESUMO 74 — Pinturas de NolloNuno, Marina Nazareth, Takashi Fu-kushima, Roaina MazziUo, Mlrlane Maria Bandeira, desenhos dc LuísBeltrame, Ruth, Vitorina Sagboni eH. August, gravuras de Gilka Vian-na e tapeçarias de Marieta. RealGaleria de Arte, R. Visconde doPira já, 168. Dc 2a. a 6a., das 16hàs 22h. Até dia 6 dc levoreiro.COLETIVA — Com obras dc JaciraAranha, Sheila Chazin, Di Branco,Amancio, Hcnry Carriòrc, Mariano,Lidio Kaofer e mais sete artistas.Galeria Ricardo Montencgro, RuaDias Ferreira, 78. Diariamente das9h às 19h, Alé dia_30. Ã JOIA MODERNA BRASILEIRA -Mostra de Ivo Wagner, Rence Sas-son, Caio Mourão, Mareio Mattdr,Ricardo Mattar, liane Kalsukl e

mais 36 artistas. Eucat Expo, Av.Princesa Isabel, 350. Ate dia 15dc janeiro. _ MORICONI — Esculturas. Museu d«Arte Moderna, Av. Beira-Mar. De3a. a sáb., das 12h às 19h « dom.,das 14b às 19. Até sábado.• No conjunto das esculturas ago-ra apresentadas por esse artista ita-liano há muito radicado no Rio»os materiais básicos utilizados saoo aço inoxidável e a madeira, demodo a estabelecer um confrontoentre o cultural e o natural, embo-ra este último ali também esteiasubmetido ao rigor das forma»geométricas. (R«P•)COLETIVA — Com obras dc Dio-nísio dei Santo, Heitor dos Prazc-res, Marcelo Grassman, Ana MariaMaiolino e Sheila Chazin. No 1.°andar, exposição de Art Nouveau eArt-Deco. Galeria Domus, Rua Joa-na Anrielica, 184. De 2a. a 6a.,cias 14h às 22h sáb. das 16h es21 h. Até dia 28 de fevereiro.COLETIVA — Dos artistas LourdesGuanabara, Pulu, Silvia Chalreo, Ce-lina Bittencourt Nepomuceno e Air-ton Passarela. Na livraria lagunilla,Rua Barata Ribeiro, 211 - loia F.Até dia 30.ÂNGELO SCHEPIS - Pinturas. NoMuseu da Cidade, Estrada de San-ta Marinha, s/n.°. De 3a. a 6a.,das 13h às 17h, sábados, domingosc feriados, das Uh ss !7h. Atésábado. COLETIVA DE VERÃO — Com obrasde Carmelio Cruz, Dacosta, Fernan-do Coelho, Jonner Augusto, Marti-nho de Haro e Sami Mattar. Ga-leria da Praça, Rua Maria Quitéria,41. De 2a. a sáb., das 14h às 23h,Até dia 28 de fevereiro.COLETIVA — Com mini-traba-lhos dc Scliar, Bianco, lacrosMota, Rosina Becker do Vale,^ Ar.to-nio Maia, Osmar Dillon, Mareia Bar-roso do Amaral e mais 10 artistas.Galeria Ipanema, Rua Aníbal deMendonça, 27. Dc 2a. a 6a., das

1 lh às 23h sáb., das lOh às 13h •das_ 16h ás 21h. Até dia 31. :COLETIVA — Com obras dcSílvio Pinto, Mimi, Latini, Cha-tel Goga c outros. Galeria Bahiart,Rua Carlos Góis, 234. Dc 2a. a 6a.,cias 9h às 18h. -COLETIVA — Com obras deOrlando da Silva, Frank Schaef-for, Luis Gonzaga Beltrame, Gian-guido Bonfati, Hélio Rodrigues emais quatro artistas. Galeria Atelier,Rua Gal. Dionísio, 63. De 2a. a 6a.,das 9h às 22h.COLETIVA — Com miniesculturasHe Agostinclli, Bruno Giorgi, Harol-do Barroso, Nicolas Flavianos e EdoRocha e gravuras em metal e se*rigrafias de Anna Lclicia, AbelardoZaluar, Renina Katz entre outros.Graffili Galeria de Arte, Rua Ma-ria Quitéria, 85. Dc 2a. a »áb.,das 10h às 22h.COLETIVA — Com tapeçarias de AnaMaria Kuhne, Maria Kikolcr, ManliaGianetti Torres, Mary-Ann Pedrosae Seldi Akerman e esculturas deThcodor Indcrmuhlo. Galeria doIBEU, Av. Copacabana, 680/2.°. De2a. a 6.i., das 16h às 22h.COLETIVA Com obras dcAdamoli, Bencdctti, Vicente doRego Monteiro, Sachiko, Jos4 d«Dome, Dc Paoli, Inlmá c mai» 10artistas. Estúdio 186, Rua Gal. Po-lidoro, 186. Dc 2a. a sáb., da» 9hàs 22h. Até dia 31.

ZYD-66

8h 30m CAMPO NEUTRO — (Es-portes).

15h — MÚSICA CONTEMPORÂNEA— Savoy Brown, Vinegar Joc, AvcragcWhite Band, Deep Purple, Elephant sMemory.

_ pmMEIRA CLASSE -Forlane, de Leclair (Ars Barroca —4' 05); Bacanal, da Ópera Sansao c Dali-la, de Saint Saens (Orquestra de Fila-délfia — r 11); Exaltação, das DançasFantásticas, de Turina (Alicia de Lar-rocha, piano — 4' 40); Assim Falava Za-rathustra, de R. Strauss (Ormandy —32' 40)!

23h — NOTURNOJORNAL DO BRASIL INFORMA —

7h30m, 12h30rn, 18h30m, 0h30m, sáb. edom., 8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRI-Os De meia em meia hora (somentede 2a. a 6a.), a partir das 6h30m.

20h' — CLÁSSICOS EM FM —Abertura da ópera Berenice, de Haendel(Marriner — 9' 35); Prelúdio NU deL'Art dc Touclier lc Clavccm e OrdemSétima, das Pecas para Cravo, de Cou-perin (Laohnardt — 21') | Concertos Op.10 N"s 1 c 2, de Albinoni (I Musici19' 30) e Quarteto para Flauta, Violão.Viola e Ccllo, cm Sol Maior, de Schubert(Vester, Jan Gcudswaard, Kusmaul eBylsma — 36' 21).

INFORMATIVOS EM UM MINUTO— A partir das llh, de hora em hora.

Correspondência para a RÁDIO JORNAL DO BRASIL,Av. Brasil, 500 - 7." andar - Telefone: 264-4422.

AM-940 KHz OT-4875 KHz

PÁGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 de janeiro de 1975

mmaesx^ssst^TfsnixmM

Aos 33 anos, uma meia dezenade filmes — premiados em

sua maioria — com asatenções elogiosas da crítica

que vè nele uni dos melhoresrealizadores de nossa época,

Bernardo Bertolucci,do qual o Útimo Tango

teve o sucesso que se sabe,acaba de realizar o que já

está sendo consideradoum importante trabalho

cinematográfico.Seu filme de agora se chama

1900. Os atores são BurtLancaster, Sterling Hayden,

Robert De Nero, Gerard Depardieue Dominique Sanda. O objetivo

do cineasta: mostrar comoos acontecimentos políticos

de nosso século influenciaramsua cidade natal, Emilia.

No filme, este séculoserá visto através dos olhos

de duas crianças, nascidas nomesmo dia, em 1900, que

conheceram as guerras e osconflitos sociais, e cujos destinosestão irremediavelmente ligados

à evolução da região agrícolaem que nasceram.

Ligados por uma amizadeque durará até o fim de

suas vidas, os dois se separarãopor suas classes sociais seremdiferentes, também por seus

amores e ódios.Bertolucci teve como assistente

de roteiro Franco Arcalli epor seu irmão Giuseppe,que também é diretor.

— No início nós havíamosdecidido fazer seis episódios para

« televisão — diz ele — mas,quando elaboramos o roteiro,sentimos que, por questõespolíticas, sociais e narrativas,tínhamos necessidade de umatela grande, ou seja, do cinema.— O ritmo do filme é ligado

ao das estações do ano. Overão para a infância e a

adolescência, o outono e oinverno que simbolizam os.dias negros do fascismo,

e a primavera, na qualchegaram a libertação e a

esperança no futuro. Osacontecimentos se desenrolam

antes e spós o dia 25de abril de 1945, data da

mcrte de Mussolini, a verdadeiracarnificina do século

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DOMINIQUEE BERTOLUCCIDE VOLTA

Como Ada, Dominique Sanda viva edrama de uma jovem livre

demais para os padrões de 1900

Numa manhã de verão de 1900, duascrianças nascem na aldeia de Emilia. Elessão vizinhos. Olmo é filho de agricultorese Alfredo Berlinghieri, é herdeiro de umaricaffamília de latifundiários. De sua ado-lescência à sua velhice, o camponês e oproprietário ficarão entrosados nos con-flitos que afetaram profundamente o sé-culo XX.

Em 1900, grandes mudanças se avi-zinham, principalmente a queda do sis-tema feudal, que une como escravos a fa-mília Dalco, e os trabalhadores aos pro-prietários da Vila Berlinghieri. Assiste-seao início do socialismo. Sustentados pela"Liga" os camponeses conquistaram o di-reito à terra. Durante a Primeira GuerraMundial, Olmo, enviado ao jront apren-de que outros homens como ele são víti-mas da desigualdade e da injustiça.

Alfredo .foi afastado dos combatespor seu pai. Sua prima Regina cresceucom ele. Depois da guerra, Olmo reuniu-se à sua família nas terras dos Berlin-ghieri. Ele encontrou duas novidades nafazenda: Anita, professora refugiada,cujas idéias eram tão revolucionáriasquanto as suas e que agradou imediata-mente. Attila, um administrador brutalcontratado pelos Berlinghieri, que se tor-na logo antipático.

Nada vai bem para aqueles que setornaram pequenos proprietários. Com aajuda da guarda real, que protege seu di-reito à propriedade, os antigos proprietá-rios, desdenhosos, forçaram os trabalha-dores a mudar para outras terras, outrasfazendas. Olmo e Anita organizam umaresistência dos camponeses. Alfredo temuma simpatia secreta pela ação de Olmo.Furiosos, os proprietários iniciam os mo-vimentos de greve. E' o começo do fascis-mo.

Olmo casa-se com Anita, que ensinaos camponeses a ler e a escrever. Umamulher entra na vida de Alfredo, Ada(Dominique Sanda), moça da cidade quevive livremente. Durante uma viagemcom seu tio Otávio, Alfredo toma conhe-cimento da morte de seu pai. Voltando àcasa, ele se torna agora um grande lati-fundiário. Para desagrado de sua mãe ede sua tia, que esperavam o casamento

CLAUDE GENTIL

com a prima Regina, Alfredo anuncia seucasamento com Ada. Por despeito, Regi-na se liga a Attila.

Durante o inverno do fascismo e aSegunda Guerra Mundial, os destinos deOlmo e Anita, Alfredo e Ada, Attila e Re-gina se cruzarão dramaticamente. Com amorte de Mussolini, na primavera de 45,um vento de liberdade sopra sobre o país.O comunismo se instala no vale do rioPó.

A longa amizade que ligou Olmo aAlfredo sofre com os acontecimentos domeio do século. Mas, depois de velhos, elesse reencontram. De forma diferente, cadaum tendo sofrido as transformações oueocorreram no século XX.

UM POUCO DE BERTOLUCCI

Nascido em Parma, em 1941, Bernar-do Bertolucci é filho de um poeta e críti-co do cinema italiano, Attilio Bertolucci.Estudou Literatura na Universidade deRoma, onde recebeu o prêmio Viareggiopor seu livro de poesias A Procura doMistério.

Foi aos 20 anos que ele começou atrabalhar como assistente de direção, no-tadamente com Pasolini em Accattone.Um ano depois realizou seu primeiro fil-me, com um roteiro de Pasolini: A Mor-te Sinistra, no qual não utilizou atoresnão profissionais. Não chegou a ser su-cesso comercial e Bertolucci teve que es-pèrar dois anos para poder conseguir di-nheiro necessário para fazer seu segundofilme: Prima delia Rivoluzione, com oqual ganhou o prêmio da crítica no Fes-tival de Cannes, em 1964, e o prêmio MaxOphuls. Seu terceiro filme, Partner, foipremiado no Festival de Veneza em 1968.Em 1965, Bertolucci realizou um filmeem três episódios para a televisão italia-na, um documentário sobre petróleo,La Strategia dei Ragno (A Estraté-gia da Aranha), que teve como co-produ-tora a televisão italiana e recebeu nume-rosos prêmios em Londres, Veneza, Edim-burgo e Nova Iorque, em 1969. Fez tam-bem O Coniorvústa, que figurou na listados melhores de vários países, e, final-mente, o Último Tango em Paris.

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO %.

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ANTÔNIO MARIA e DOLORES DURAN.

Produção: BENIL SANTOS

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Direção: BIBI FERREIRALiberado para maiores de 14 anos.

"K 3f\ 4f! e 5f? feiras, 22:00 Reservas no )f-K 6f e sábados, 23:30 canecão )f-Jj< Domingos 20:00 246-7188 . 246-0617 ^

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TEATRO MIGUEL LEMOSTEL: 236-6343

ARMINDO BLANCO E ANTÔNIO CARLOS ANDRADEApresentam

LAMPIÃO

INFERNOMUSICAL MARAVILHA BRASILEIRO

JOEL BARCELOS MADAME SATÃE grande elenco

Direção: Luiz Mendonça '

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Domingos às 18 e às 21,30 horas

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 9 cie janeiro de 1975 D PÁGINA 9

PEANUTS

Novo mistério: a Maarani de Baroda

0 MISTÉRIO DAS JÓIASDA MAARANI

"Dezesseis milhões, 650mil francos!" (mais de CrS28 milhões).

No modesto hall do Cré-dito Mobiliário de Mônaco— estabelecimento de pe-nhores do Principado — osaplausos estouraram, diasatrás, depois da última pan-cada do bastão do leiloeiro.Aplausos que não saudavamas cifras e o recorde — ape-nas uma hora para vendermeia centena de jóias, dia-mantes. pérolas, esmeraldas,safiras e rubis. Também sau-davam de certa forma o in-fortúnio da proprietária, aMaarani de Baroda, cujomarido, durante a II Guerra,financiou uma esquadrilhadestinada a combater ao la-do da Real Força Aérea bri-tanica, antes de ele própriofretar um avião e carregá-lode jóias, para deixar a índiano momento da independên-cia do país. Mas saudavamtambém a riqueza do ar-rematante.

Esse arrematante podevangloriar-se de ter derrota-do uma assistência de 50pessoas, se deduzirmos ospoliciais armados até os den-tes. Vindos de Londres e No-va Iorque, assim como de Pa-ris e Roma, os principais ne-gociantes de pedras precio-sas do mundo inteiro tive-ram que prestar, cada um,uma caução de CrS 850 mil,para obter o direito de en-trair naquela sala. Um esíor-ço de certa forma inútil, poisá seus olhos os dois primei-ros lotes não representavammais do que bagatelas. Erapelo essencial — dois servi-

ços de chá, em ouro maciço,um pesando 14 quilos e ooutro 13,7 — é que eles ha-viam deixado a Suíça ou aBélgica, fora os dois lotesrestantes, compreendendo amaior parte das jóias, umrubi de 25 quilates e um bri-lhante de 40, que ficaram empoder de um misterioso ar-rematante.

"Quem é o senhor?",perguntara, no início doslances, Alexandre Reza, omais importante joalheiroem grosso do mercado fran-cês e que, de CrS 85 mil emCrS 85 mil, disputara com odesconhecido a aquisição dasjóias."Não vou lhe dizer", res-pondéu o homem de cercade 40 anos, sotaque húngaro,e que três dias mais tardeviria liberar os lotes, emcompanhia de três senhoresfalando alemão.

"Por delegação de quemo senhor opera?"

"Não estou autorizado arevelar."

Depois disso, o campoficou aberto às especulações.Emires transmudando o vilouro negro num tesouro fi-nalmente digno do Orientelendário? Pouco provável: osmagnatas do Golfo Pérsicogostam de conhecer muitobem aquilo que compram, eos especialistas dispuseramapenas de quatro horas, namanhã da venda, para exa-minar, no porão da casa depenhores, as peças que o ca-tálogo especificava, tudo issocom uma prudência queraiava o absurdo, já que aautenticidade não era ga-

rantida pelo Crédito Mobi-liário. A única coisa certa éo primeiro destino tomadopelos dois lotes de jóias: aSuíça.

A discrição foi um as-pecto bem preservado pelaantiga proprietária. Daí tersido ela a primeira a quererque as peças fossem reuni-das em quatro lotes e nãoarrematadas isoladamente.Mas é mais difícil dissimularo infortúnio do que a sorte.

Há três anos, desdeque adquiriu a nacionalida-de monegasca, a Maaranicomeçou a empenhar, umapor uma, suas jóias na joa-lharia Horsten, que ocupauma das alas do Hotel Her-mitage, a dois passos do cas-sino de Monte Cario. A casa,fundada em 1889, é uma dasquatro oficialmente autori-zadas a operar no ramo depenhores no principado. Ajuros semestrais de V]í, elaserve de intermediária entreo cliente e o Crédito Mobiliá-no, que pordesse clientedescontadoste da somaAo centro daten senta-se

sua vez exige14% de juros,adiantadamen-que empresta,joalharia Hors-uma velha da-

ma, cuja mascara impene-travei evoca a de Talleyrand:é a concessionária. A seu la-do, diante de uma escrivani-nh^, seu filho, Sacha Hors-teh. Ele tem o t í t u 1 o deadministrador junto ao Cré-dito Mobiliário, entidade que,por não receber o pagamen-to dos empréstimos (maisde CrS 15 milhões, segundose comenta), convenceu aMaharani de que a vendaera inevitável.

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ieXo i(23 dc julho

22 dt *çjo>to)m

UBXA(23 dc selembroa22 de outubro)

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mESCORPIÃO(23 de outubroa21 <le oovemtro)

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VIRGEM(23 .do agosto¦22 de setembro)

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AQUÁRIO .(20 de janeiroI18 de fevereins)

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

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Amor à primeira vista,mas de curta duração. Seuverdadeiro amor ainda de-

PEIXES(19 de fevereiroa20 de março)

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HORIZONTAIS — 1 — o conjunto de viaturase cavalgaduras usadas em transportes: 8 —dose lugar; desse tempo: 10 — criar bolor, en-cher de bolor: 12 — compa-ssivo; beneficente;13 — gênero da familia das compostas, subfa-milia das tubuliflora.s: 14 — onomatopéia doruído de árvore que tomba; 15 — pequeno cir-culo riscado no chão. dentro do qual .xc colocao jogador de bilharda; 16 — dinheiro; jimbo;18 — arrancar pela raiz ou com raizes; extir-par; 21 — índios que habitam o território en-tre o Madeira e o Tapajós: 23 — irritada; zan-gada: 26 — idesus.) ocre vermelho, ferrugino-so; 27 — aplicar ou levar até o começo ou ori-gem; fazer aplicação da lei a casos anterioresà data em que ela íoi promulgada; 28 — cadaum dos três pequenos quadros que estão sobreo altar, encostados á banqueta, para que o ce-lebrante possa ler comodamente algumas ora-ções da missa enquanto executa os ritos litúr-gicos correspondentes; 29 — unit. indianaldeusa do amor, da beleza, da sorte, da for-tuna.VERTICAIS — 1 — grunhir to leitão); palpi-tar; 2 — desmoronar, Ir abaixo; 3 — frustra-do, inutilizado, malogrado; 4 — nova linha es-crita cuja primeira letra abre parágrafo; 5 —pequenino ornato, que se põe em molduras eespecialmente sob os tríglifo.s da ordem dórica;medida de certos líquidos medicamentosos; 6— acontecimento ou época fixa que se tomacomo base de um sistema cronológico; 7 — ar-te de medir versos e que estuda os elementosde que eles são constituídos: 8 — cada.um dosdeuses do gênios bons, da teogonia bramani-ca; 9 — tempestuoso; 11 — conjunto dc todosos sentimentos que despertam o chune dpi.);16 — passeio, pequena excursão; 17 — exprimirem altas vozes; 19 — deve por saldo; falta pa-ra; 20 — o que dá ou outorga: 22 — veste, usa-da principalmente por mulheres hindus e queconsiste em uma tira de pano leve de cinco asois metros de comprimento, drapejada graclo-samente ao redor do corpo; 24 — forma ar-calca da segunda pessoa do singular do pre-sente do indicativo do verbo ser; 25 — prefixogrego que traz a idéia de .superioridade. (Lc-xlcos utilizados: Morais; Fernando; Melhora-mentos c Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — abacl<ivinos; bacafuzada; BCavej aviu;

turíri; apt; ura; ro; lao; mitre; Io; apistoiro; dam; oitava;orb; adarnar; iocroma. VERTICAIS — abalumado; cacúrí*pari; acaratimbo; daví; aferreloar; vu; izaj navalorama;adípa; saulor; io; rs; li tam; cido; ovas; ar.

Correspondência, colaborações o romnssa de livros •revistai para: Rua dai Palmeiras, 57 ap. A — Botafogo —ZC02,

Mais uma vez para descansar e adorar o sol e a praia doisgrandes nomes da música internacional se encontram no Rio, mas intencionalmente-Robert Stigwood, empresário e produtor inglês, e Eric Clapton, guitarrista,ídolo do rock seu contratado. Dentro de 15 dias ambos retornam para o invernode Nova Iorque e Londres,, já com um novo encontro marcado paraabril, talvez na mesma Av. Niemeyer. Eric virá com sua banda oara a

gravação de um LP e Robert, cercado de assessores, para estudar o mercado elançar no Brasil a sua RSO.

Mary Ventura

Um poderoso império dolazer, abrangendo teatro, ei-nema, televisão, disco, showe empresamento de artistas,sediado em Londres mascom ramificações nos Esta-dos Unidos (Nova Iorque eLos Angeles) e em toda aEuropa, precisamente nosmeses de abril e maio desteano estará se estabelecendono Brasil. Sua denominaçãoé RSO, ou Robert StigwoodOrganization, e seu proprie-tário, pelo terceiro ano con-secutivo passando algunsdias de férias no Rio ("eu meapaixonei pela cidade no pri-meiro momento em que avi"), conta com- extremacautela como o plano serádesenvolvido:

— Não gosto de prome-ter nada, minha reputaçãonão me permite falar levia-namente. Nas vezes anterio-res e mesmo agora vim aoBrasil como turista deslum-brado (agora, aliás, um pou-co triste pela falta de sol nosprimeiros dias), sem qual-quer preocupação de enten-der o mercado. Em abril vol-to para dois meses de traba-lho sério, com praia só nos <fins de semana. Tenho trêsrazões para essa volta: fazerum levantamento do merca-do brasileiro na minha área,gravar um disco com EricClapton nos estúdios da Pho-nogram e plantar aqui umaparte da minha organização,inicialmente voltado para aprodução cinematográfica.

Na suite presidencial dohotel onde se hospeda comuma secretária social, Sabe-na von Rogolla, e um diretoradjunto de sua empresa, Ke-vin Mc Cormack, Robertcuida dos últimos detalhescia vinda do guitarrista EricClapton. seu contratado

ROBERT STIGWOODPara o Brasil, uma fatia do império

("vou levá-lo para ver algunsshows e às escolas de samba,acho que para a gravaçãovai ser fundamental que eleconheça bem o ritmo brasi-leiro"), enquanto atende atelefonemas de Nova Iorquee Los Angeles:

— Marcamos para o dia19 de março a première si-multanea em Nova Iorque eLos Angeles do filme Tommy,versão da ópera-rock do TlieWho dirigida por Ken Rus-sell e no qual, aliás, Claptonfaz um papel. O filme (pro-duzido por Robert) estréiaem Londres dia 28 de marçoe será então distribuído pá-ra o resto do mundo. Para o

Brasil também já vendi, nãome lembro do nome da dis-tribuidora, e acho que esta-rá sendo exibido em maio.

Esta é apenas uma desuas preocupações atuais.Diversificando ao máximosuas atividades, dentro de 15dias ele segue para Nova lor-que onde fechará um contra-to para a produção de 20 no-vos programas

'de televisão

com a CBS, NBS e ABC (vá-rios outros já estão no ar hátrês anos, entre eles AU inFamily, líder de audiênciadurante todo esse período) ecuidar do tour europeu doseu musical Sargeant Pep-per, sucesso da Broadway.

Ao mesmo tempo, prepara-se para iniciar em Londresas filmagens de John, Pata,George, Ringo and Bert, pro-vavelmente com direção dePatrick Garland, baseado nasua produção teatral estrea-da em agosto de 1974 no Ly-rie Theatre de Londres e atéhoje arrastando multidõesnão apenas nostálgicas dahistória e da glória dos Bea-tles.

Na verdade, os Beatlesdesempenharam um papelpreponderante na ascencãode Robert a milionário 'dorock. Nascido e criado naAustrália, há cerca de 16anos resolveu tentar a vida

Depois da Bahia, a volta em abril para a implantação da empresa

em Londres, tendo como úni-ca bagagem o seu interessepela música.

Durante uns quatroanos — conta ele — não mefixei em nada, até que umaamiga ligada à TV me pro-pôs um pequeno negócio. Co-meçamos a empresar algunsartistas e fomos prosperando.Já diretamente ligado aoshoiv business, fui trabalharcom Brian Epstein, empresa-rio dos Beatles, como diretoradjunto da sua empresa. Suamorte prematura nos colocou— a mim e aos Beatles — como controle de tudo. Discuti-mos a nova sociedade e tantoeu como eles divergíamosquanto à porcentagem quedeveria caber a cada lado. Euqueria 51 % e eles também.Finalmente, chegamos a umacordo: eu ficaria com todosos negócios do qual partici-pava e eles com a Apple, econtinuávamos amigos.

A partir de então Robertdedicou-se a descobrir talen-tos, lançando o Cream (EricClapton, Grihger Baker e JackBruce) e os Bee Gees.Mas senti que um da-do importante do mundo dosnegócios é a diversificação, ea minha empresa era básica-mente musical. Modestamen-te, comecei a produzir filmesapenas para o mercado do-mestiço — comédias inglesasespecificamente para o públi-co inglês. Voltei-me depoispara o teatro: era a época doestouro de Hair nos EstadosUnidos» eu consegui os direi-tos para a sua montagem naInglaterra. Entrei decidida-mente iio mercado teatral eentre dezenas de produçõestive algumas antológicas, co-mo Oh Calcutta e Jesus Cris-to Superstar.

Com Jesus Cristo Su-perstar Robert teve o grande

impulso renovador de suaprodutora de filmes, hoje umdos principais setores da or-ganização juntamente com aetiqueta RSO (representadano Brasil pela Phonogram),que colhe atualmente mi-lhões de dólares com o LP461 Ocean Boulevard, deClapton, líder em todas asparadas. E justificando todauma carreira empresarial desucessos, Robert aponta ai-guns futuros ídolos, devida-mente descobertos e lançadospor ele: Barbara Dickson(cantora que participa doespetáculo londrino sobre'osBeatles), o guitarrista AlanRoss e o grupo norte-ameri-cano The Revelation Move-ment, que faz uma misturade rhythm-and-blues comgospell.

A expectativa de atuarno Brasil só é comparável àansiedade com que ele aguar-da o próximo domingo, diaem que estará seguindo comClapton para a Bahia ("MyGod, tomara que não chova,eu não conheço a Bahia masimagino como deve ser ma-ravilhoso"), onde pretendemficai- por uma semana.

— Quando voltar emabril vou explorar todas aspossibilidades de trabalho.No cinema, talvez na televi-são e, ah!, trazendo tam-bém artistas estrangeiros eprocurando lançar interna-cionalmente os

" brasileiros.

Soube que algumas tentati-vas nesse sentido foram fei-tas ultimamente, sem êxito,por isso não quero falar mui-to agora. Ainda há muita coi-sa a fazer até lá, mas confioplenamente na concretizaçãodesses planos. Afinal, o Bra-sil não é só o lugar mais lin-cio do mundo, acho que o íu-turo está aqui mesmo.

ERIC CLAPTON

— Ele está mesmo devolta — disse sorrindo Ro-bert Stigwood, seu empresa-rio, durante uma festa de ce-lebração em abril, pouco an-tes do início da gravação emMiami de 461 Ocean BoiíZc-vara, o LP que agora, lhetraz popularidade no Brasil(principalmente através dafaixa I Shot the Sheriff), fo-ra do grupo restrito de admi-radores fanáticos. Eric Clap-ton, aclamado como o "me-lhor guitarrista do mundo",pelo Melody Maker, a Bíbliado rock, e por todas as ou-trás revistas musicais, con-siderado o mais importanteinstrumentista surgido nosanos 60 e ídolo do público(até hoje as estações de sub-way e os muros de Londrestêm pichada a inscriçãoClapton is God), emergia deum silêncio de três anos pon-tuado apenas por duas apa-rições em concertos benefi-centes e por rumores de li-gação com drogas.

Tímido e introvertido(deu uma única entrevistaem julho passado, para osRolling Stones), ele chegouontem ao Rio para 10 dias deférias que incluem tambéma Bahia e para tomar conta-to com os ritmos brasileiros— conhecer, enfim, um pou-co dos hábitos e costumestJopaís antes de voltar em abril,com sua banda, para a gra-vação de um LP. Tudo issoantes que mais três anos se-jam decorridos, pois segundosuas próprias palavras aosRolling Stones, explicando o

A estrada e o Rio três anos depois da quedaperíodo em que esteve desa-parecido, a fuga pode acon-tecer novamente:

Eu tinha me expostodemais, trabalhado tan-to, e tocado diante de tantagente, que me assustei e ti-ve que me esconder. E achoque provavelmente isso acon-tecerá de novo. Vou agoraem frente, tocando por maistrês anos, e então nos próxi-mos três vou de novo hiber-nar em algum lugar. Vocênão pode manter o esquemadurante todo o tempo, estoucerto disso.

Naquela época (1971), elehavia atingido o ponto culmi-nante de uma crise por elemesmo descrita como "a fra-queza de não poder me enca-rar". Depois de um trata-mento de eletroacupuntura(um método desenvolvido naChina e só há pouco tempointroduzido no Ocidente),uma fase de trabalho numafazenda em Gales e o retornoà sua cidade natal no con-dado de Surrey, Eric Clap-ton deixa o exílio voluntárioainda amargurado, emboradisposto a aceitar por umtempo as regras do jogo:Eu não consigo ante-ver o amanhã. Serão maistrês anos antes que me des-pedacem de novo. Tambémpor problemas de dinheiro ede impostos, terei que deixaro país por um ano, volto pa-ra a estrada. Mas não im-porta...

Esse é o seu momentoatual, com a diferença de

que, de julho até hoje, existeo reencontro com o sucessoatravés do disco e da tournéede 23 espetáculos pelos Esta-dos Unidos. E este intervalono Brasil, um dado totalmen-te novo nos seus atribulados29 anos de vida.

Em 1964, depois da pas-sagem rápida por um grupoiniciante, The Roosters (aolado de Paul Jones e TomMcGuiness, do ManfredMann, e de Brian Jones, doStones), e da experiência

com um conjunto ligado aosucesso comercial, The En-gineers, Clapton se une aosYardbirds e é imediatamen-te notado pela crítica, quedestaca seu estilo inventivo.Um ano depois afasta-secontrariado "pelo abandono

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De 64 a 71, a explosãoda genialidade

De abril de 74 — até quando?— novamente o sucesso

do blues em favor de umrock comercial" e se liga aogrupo de John Mayall, comoguitarrista líder do Blues-breakers. Já em 1967, ne-gando a rigidez do conjun-to, deixa Mayall e formacom Ginger. Baker e JackBruce o Cream. O grupo ex-plode com tamanha forçaque passa a ser visto (paraos historiadores, ainda é)como o momento mais im-portante do rock, até 1969,quando se dissolve nova-mente por iniciativa deClapton, cansado com a re-petição de uma fórmula.

O próximo passo foi oBlind Faith (com Baker,Rick Grech e Steve Win-wood, do Traffic) um super-grupo velozmente consumi-do pelas disputas internas epela saciedade do público.Clapton volta a gravar e atocar com amigos até quecom Carl Radie, BobbyWhitlock e Bobby Keys for-ma o DereA: and the Domi-nos, que excursiona pelosEstados Unidos e se dissolveum ano depois. A movimen-tação de Clapton duranteesses ' oito anos é acompa-nhada pelo respeito dos cri-ticos, que não lhe poupamos mais altos elogios, e pelaveneração dos fãs, que assis-tem consternados a sua fu-ga para o mundo interior. Eque saúdam ruidosamentesua volta, depois de duas re-aparições fugazes no Con-certo para Bangladesh e noRainbow Concert de Lon-dres, em 1973.

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JORNAL DO BRASIL

RIQ DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,

9 DE JANEIRO DE 1975 Caderno de Turismo

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Domingo será corrido em BuenosAires o Grande Prêmio de Fórmula-1 daArgentina, prova que abre o Campeona-to Mundial de Pilotos de 1975. Mi-lhares de brasileiros seguirão para a Ca-pitai argentina, não só atraídos pelas orno-ções do automobilismo mas também paralevar seu apoio a Emerson Fittipaldi, JoséCarlos Pacce e Wilson Fittipaldi, que estrearáo primeiro carro brasileiro de F-l. Para quemainda não conhece bem Buenos Aires, aquivai um roteiro de compras, restaurantes ehotéis, pois comprar e comer é também umesporte, quase um jogo, sobretudo quandose está em uma cidade desconhecida. É ain-da uma forma muito interessante de conhe-cer um povo, o que pensa e qual a sua ma-neira de viver. Ande pelas ruas e grandesavenidas, olhe as vitrinas, prove a comida,e não deixe de pechinchar: é um bom co-meço para se travar conhecimento com umagrande cidade.

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corrida e aproveiteBuenos Aires

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você perguntar a qual-quer pessoa que iá esteveem Buenos Aires quais sãoos melhores produtos pa-

ra se comprar, a resposta virá deimediato: artigos de couro, pe-les e lã. Isto é correto, mas aspossibilidades de boas comprasque a cidade oferece são muitomaiores. O grande segredo estácm descobrir aonde o portcnhofaz as suas compras, desde omais rico até o mais pobre.

Cale Florida — o próprio no-me a descreve: muitas flores eplantas, em pequenos jardins nomeio da rua. A Florida hoje per-tence somente ao povo, sem osproblemas que os automóveis po-dem causar. Centenas de lojas,galerias, restaurantes, salões dechá, bancas de jornais e mil no-vidades nas vitrinas. Sem dúvi-da alguma, a Florida dita a mo-da na Argentina. No melhor es-tilo inglês, da década de 20. vo-cè vai ver diversos magazines,as grandes lojas que vendem detudo, de boa qualidade. Nãoperca a oportunidade de entrare perguntar o preço, visitandogalerias como a Guemes, para olado Sul. a Pacifico, perto daAvenida Córdoba, a San Martin,talvez a galeria mais atualiza-da, ou a Do Leste, explosiva,aventureira, paraíso do artesão.Na parte Norte da Florida, en-tre Corrientes e Córdoba, con-centram-se as lojas e bouliqiiesmais sofisticadas. Os preços sãogeralmente mais altos que emoutras partes da cidade, mas osprodutos são muito bons e va-lem pela apresentação. Desta-que para os artigos de courc(casacos, sapatos, etc. e modajovem, descontraída.

Avenida Santa Fé — a ca-racteristica sóbria e de alta cias-se de antigamente ainda estápresente ria Santa Fé. se bemque acrescida da exuberância edescontração que os temposatuais exigem. No curso de qua-se toda a avenida você vai en-contrai- um comércio muito va-riado, com predominância damoda masculina. O último toqueda moda italiana em costumes,malhas, sapatos e gravatas, lei-tos por verdadeiros artesãos. Osmais radicais da juventude por-tenha dizem que a Santa Fé fazroupas para quem já chegou aos40 anos. Não se Impressione coma informação: ao lado das lojasmais circunspectas você vai en-contrar também boutiques mo-dernas. com roupa para jovens.

Avenida Corrientes — irnor-talizada pelo tango A Media Luz,além de paraíso de boêmios, aCorrientes é uma avenida de in-tenso comércio. Todo o tipo deconfecções, desde calças Lee atéuma caxemira bem ao estilo ar-gentino. Na Corrientes. na alui-ra do n? 2 000 ao 2 400, você vaiconhecer o bairro Once, o melhorlocal para fazer compras emBuenos Aires. O.s preços que vo-cê viu nos outros centros de co-mércio caem quase que pela me-lade, e a qualidade dos artigosgeralmente é igual. Não perca aoportunidade para pechincharbastante. Na grande maioria, osproprietários são da colônia ára-be ou israelense, e eles própriosconfeccionam o.s produtos.

Suipacha, Esmeralda e Mai-pu — nessas três ruas, entre asAvenidas Córdoba e Corrientes,você vai encontrar de tudo paracomprar. Verifique c comparebem os preces e a qualidade dçsprodutos antes de adquiri-los.Destaque para roupas masaull-inas (paletós o calçasi esporte,muito baratas.

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O bife, cuja fama já alastrou pelomundo inteiro, continua a imperar namesa argentina. Porém, sempregeneroso, deixa lugar suficiente parauma série inacabável de quitutesregionais ou exóticos que põem a provaas condições de um bom gourmet.A refeição típica poderá iniciar-secom os clássicos frios nacionais:presunto crufou cozido, ou qualquerum dos paios de linhagem espanhola,italiana ou alemã, acompanhadosde temperos molhos e saladasforaneas ou locais. Dentre as saladas,a de alface, tomate e cebola —optativa — é habitual nas mesasargentinas.Aqueles que preferirem a variedade noprimeiro prato, poderãorecorrer ao antipasto, nome deascendência itálica que representaa entrada da mesa espanhola, o horsd'oeuvre francês, o smorgasbord suecoe os sakuski russos.Na travessa em que 6 servido oantipasto há de tudo: piclesmulticoloridos, peito de peru, camarões,perna de porco, língua de vaca,berinjelas em conserva, alcachofras,azeitonas, atum, presunto, anchovase sardinhas. E esta enumeração nãoesgota os componentes deste pratogeneroso em sabores e sujeito àsincorporações mais inesperadas.Aqui vai uma lista derestaurantes que, além da comidaargentina, são especializados emcozinha de diversos paises.

Cozinha típica francesa

Au Bec Fin:' Arenales, 1223; Au Coinde Marseille: Defensa, 714 — íone:30-2323; Auberge Proveoçade: Ing.Marconi, 380; Cabanon: Jean Jaures,678; Chez Tatave: Córdoba, 645 —fone: 392-4784; Jackeline: Canning,1424; La Camarque: Superi, 2573;La Bc-lle Epoque: Arribenos, 3668; LaCasserole: O Calvo, 2000; Los Migueles:Av. dei Libertador, 16108 — fone:743-5035; Marie José: Mario Bravo,1191; Perlgord, Av. dei Libertador, 15350— fone: 743-1460; Toulouse: Bulnes,1756; Savolr Faire: Vidt 1909;Au Vieux Port: Chile, 340.

Cozinha típica espanhola

Don Juan: Junln, 1827; El Imparcial:Hipolito Yrigoyen, 1201 — fone:37-2919; El Solar: Av. Las Heras, 1832;Hispano: Salta, 26 — fone: 38-5325; <La Taurina Marplatensc: Bartolomede Ia Cruz, 1485; Cantina Don Carlos:Billinghurst, 450; Vlllarosa: HipolitoYrigoyein, 1193; La Barra:Libertador, 932.

Além do bifeCozinha típica italiana

Albumonte: Av. Corrientes, 6735;Coraggio: Av. Entre Rios, 662; ElVagon de Cola: Marcelo T. deAlvear. 1464 — fone: 44-1658;II Pozzo dei Poeta: Av. Libertador, 6649;Itália Hotel Romanelli: Reconquista,645 — fone: 32-6361; La Casa dcMama: Loria, 56 — fone: .87-0178;La Emiliana: Av. Corrientes, 1431;La Fontana Di Trevi: Corrientes, 646;La Porta D'Oro: C. Pellegrini, 1520;La Taberna dei Escultor: Bermudez,330: Tratoria Da Vinci: Salguero, 1133

fone: 86-6901; El Tinello: Av.Belgrano, 1184; Al Vero Mangiare:Guardiã Vieja, 3470; Mangiami: Av.dei Libertador, 2212.

Cozinha típica japonesaLa Casa de Sukiyaky: Pasaje SanLorenzo, 304; Asosiacion Japonesa:Av. Independência, 732.

Cozinha típica chinesa

Ásia: Esmeralda, 708; Casa China:Av. Libertador, 2712; Chuen Lou:V. dei Pino, 2457; La Cantina China:Maipu, 967; Canton: Av. Córdoba, 945 —fone: 392-6760; Oriente: Maipu, 512-14

fone: 392-0433; Restaurant Chino:Cabildo, 1720; Kam Mun:Paraguay, 1846.

Cozinha típica alemã

Zur-Eiche: Av. San Martin, 1537;Munich Palermo: Santa Fe,4419; .ABC: Lavalle, 545.

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Você pode aproveitarsua curta viagem para ver o

GP e fazer boascompras, pois a maior cidade

da América do Sul- oferece de tudo para todos

os gostos

Cozinha típica árabe

Shark: Canning, 1550; Horizonte:Junin, 1460.

PIZZERIAS

Banchero Centro: Corrientes, 1300;Banchero Once: Pueyrredon, 123;Las Cuartetas: Corrientes, 838;Rey: Corrientes* 967.

CANTINAS E TABERNAS

Corigliano: Anchorena, 664;El Pescadito: Pedro de Mendonza, 1483;El Tiburon: Pedro de Mendonza, 1561;Gennarino: Necochea, 1_10; I VeroFechoria: Av. Córdoba, 3915;II Corno D'Oro: Necochea, 1255;II Piccolo Navio: Necochea, 1198;-interna de Napoli: Anchorena, 1000;La Barca de Bachicha: Pedro deMendonza, 1619; La Baticueva:Necochea, 1396; La Cueva de Zingarella:Necochea e Olavarria; La Gaviota:Necochea, 1254,; La Zi Teresa di Napoli:Av. Las Heras, 2939 — fone: 80-8500;Lazzarella: Necochea, 1201: PaquebotPriano: Necochea, 1224; Praiano:Suarez, 301; Rimini: Necochea, 1232;Santa Tercsita: Eragata Sarmiento eNeuquen; Spadavecchia: Necochea,1180; Tia Vlcenta: Pasaje Carabelas,265; Três Amigos: Suarez c Necochea;Troiano: Necochea, 1111.

Tanguerias (Cafés-concerto, comespetáculos de tango)

El Viejo Almacen: Balcare, 799 — Omelhor tango de Bueno Aires; AnibalTrollo, com seu maravilhoso bandoneón;Edmondo Rivoro e outros cantores einstrumentistas da melhor qualidade.Se você quiser escutar o tangoautêntico, no próprio bairro ondeteve origem (San Teimo) não hámelhor lugar. Destaque para aapresentação de Horacio Ferrer,um poeta e expert em música argentina.Diariamente, de 22h às 4h da manhã.La Casa de Carlos Gardcl: JeanJaurés, 735 — Além do tango cantado,apresentação da dança, com excelentecoreografia.La Casa de Argentino Ledesma: Altc.Brown, 1433 — Grande s/io;o de tango,no melhor estilo milongucro.Espetáculos às 22 horas. Fechadoàs segundas-feiras.Kíng Tango Show: Córdoba, 937 —Espetáculos diários, à meia-noite etrês horas da manhã. Excelente ocorpo de ballet, mas cantoresapenas razoáveis.Cano 14: Talcahuano, 975 — Doscafés-concerto da Buenos Aires dadécada de 40 é o único ainda emfuncionamento, com roupagem novade tangueria. Espetáculos diários,com exceção dos dominsos, às 23 horas.Cambalacho: Libertad, 822 —Diariamente, a partir das 22 horas.

HOTÉIS

Em Buenos Aires, h ádezenas de ótimos hóteiscom todos o s requisitos,atendendo às mais variadascategorias. Abaixo, indica-mos alguns dos melhores:

Categoria A

Buenos Aires SheratonHotel: Av. San Martin, 1225

fone: 31-6310.Alvear Palace Hotel: Av.

Alvear, 1891 — fone:41-4031.

Bristol Hotel: Cerrito, 286fone: 35-5401.

Gran Hotel Buenos Aires:Marcelo T. de Alvear, 767 —fone: 32-3001.Canciller Hotel: Chile,1540 — fone: 37-7077.

Claridge Hotel: Tucuman,535 — fone: 32-4001.

Columbia Palace Hotel:Av. Corrientes, 15 3 3 —fone: 49-1993.

Hotel Crillon: Av. SantaFé, 796 — fone: 32-8180.

Gran Hotel Dora: Maipu,963 — fone: 32-7391.

Eibar Hotel: Florida, 328fone: 45-1698.

Embajador Hotel: CarlosPellegrini, 1181.

Itália Hotel Romanelli:Reconquista, 647 — fone:32-6361.

Lancaster Hotel: Av. Cor-doba, 405 — fone: 31-3021.

Liberty Hotel: Av. Corri-entes, 626 — fone: 46-0201.

Hotel Magaro: Av. JúlioA. Roca, 562 — f i ii e :33-0091.

PI aza Hotel: Florida, 1005fone: 31-5011.

Hotel Presidente: Ccrnto,850 — fone: 49-7671.

Hotel Regidor: Tucuman,451 — fone: 32-9415.

Salles Hotel: Cerrito, 203fone: 35-0091.

Savoy Hotel: Callao, 181.Hotel Sussex: Tucuman,

572 — fone: 31-4982.Hotel Três Sargentos:

Três Sargentos, 345 — íone:32-6081.

Tucuman Palace Hotel:Tucuman, 384 — f o n e :31-3555.

Wilton Palace Hotel: Av.Callao, 1162 — fone:41-9483.

Categoria B

Hotel Adriático: Recou-quista. 730 — fone: 31-0220.

Hotel Alfa: Rio Bamba,1064 — fone: 44-2889.

Gran Hotel Bologna: 25de Mayo, 532 — íone:31-7027.

Carsson Hotel: Viramon-le, 650 — fone: 392-3551.

Hotel Castelar: Av. deMayo, 1152— fone: 37-5001.

City Hotel: Bolivar, 160 —fone: 34-6481.

Gran Hotel de La Paix:Revadavia, 1155 — fone:37-7140.

Hotel Dcanville: Talca-chuano, 1253 — fone:41-3029.

Mais baratos

Av.Avenida Petit Hotel:de Mayo, 1347.

Caribe Hotel: Uruguay,266 — fone: 40-3701.

Hotel Carlos V: Azmena-ga. 1268 — fone: 82-6256.

Hotel Milino: Callao, 164— fone: 46-8961.

Hotel Phoemix: San Mar-tin, 780 — fone: 31-1041.

Real Splendida Hotel: R.L. Falcon, 2793 — fone:611-461C.

Hotel Ritz: Av. de Mayo,111 — fone: 37-9001.

Hotel San Agustin: Av:Pneyrredon, 121 — fone:88-2131.

Hotel San Antônio: Para-guay, 372 — fone: 32-5331.

S i 1 v e r Home Hotel:Snipacha, 778 — fone:392-5308.

Hotel Tren Mixto: Lima1717 — fone: 26-9155.

UMA CASA CRIADA PELA AMIZADE

Instalada no Rio de Ja-neiro com a finalidade deestreitar cada vez mais aamizade entre os dois pai-ses, a Casa Argentina estáfuncionando na Rua México,168, 49 andar, e tem comodiretor o Sr Cláudio Ferrei-ra, profundo conhecedor dctudo que se relaciona como Brasil,

Ele explica que a Casa co-meçou a funcionar preca-riamente em março do anopassado, na ex-Embaixadado seu pais, na Praia de Bo-tafogo. Agora, em novasinstalações e com a neces-sária infra-estrutura, elaoferece todo tipo de infor-mação àqueles que a pro-curam.

— Nós atendemos ao pú-blico dc segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas, eestamos aptos a responder

a qualquer pergunta relati-va à Argentina, principal-mente sobre turismo. Paraos brasileiros que vivem fo-ra do Rio de Janeiro, colo-camos à disposição o nossotelefone (224-6969» e nossoserviço dc correspondência.

Pertencente ao Ministériodo Bem-Estar Social, a CasaArgentina era um ; antigodesejo do Governo platino.

— Nós da Casa da Argen-tina estamos oficialmenteencarregados dc dar qual-quer informe a respeito detudo que se relacione como-turismo em meu pais: co-mo o turista pode chegar àArgentina, o qu» jaber so-bre a nossa Alfanütía, ostransportes dentro do pais,a hotelaria, onde se podecomprar bom o barato, oque se deve levar cm mate-ria do vestuário.

Todo brasiloiro que for de carro ou ônibuj pjra ver oGP da Argentina não precisa do pasjaporle. Baste carlcira de

identidade • atestado internacional d» vacinaanlivariólica. Mas quem soguir para Buenos Aires de avião terá

de ter passaporte vir.ado, além doatestado de vacina antivariólica.

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2 JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,9 DE JANEIRO DE 1975

Turismo

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I restauração manteve todo o aspecto original do Pelourinho, onde ficará oCentro de Formação para Turismo

,Ã/SUA JNTEIRA .DISPOSIÇÃO

FÉRIAS DE 1975

FOZ DO IGUAÇU8 dias visitando: Curitiba, Vila Velha, Ponta'Grossa, Cataratasdo Iguaçu (lados brasileiro e argentino), Porto Slrcissencr no

Paraguai etc.. .Saídas: 10 e 20/1: e 20/2/75.A parlir de Cr$ 102,77 mensais.

SUL, URUGUAI, ARGENTINA21 dias visitando: Sul do Brasil, Litoral Catarinense, Punta dei

Este, Momevidéu, Buenos Aires, La Plata etc...Saídas: 10/1. 23/1 e 5/2/75.A partir de CrS 264,27 mensais.

Salvador inaugura centrode formação para turismo

BAHIA10 dias visitando: Gov. Valadares, Vitória da Conquista, Salva-

dor Itabuna, Porto Seguro, Vitória, Guarapari etc...

Saídos: 10/1, 20/1 e 20/2/75.A partir de CrS 146,82 mensais.

CARNAVAL 75dias — Saídas 8/2 Regressos 12/2— Campos Jordão c/ Riviera Paulista— Cidades Históricas de Minas Gerais— Santos e Guaruiá— Guarapari c Vitóriadias - Saída 7/2 Regresso 12/2_

1 — Foz Iguaçu/Argentina/Paraguai

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TEL.: 242-7555 - Emb. 196/GB/CAT. "A"

MATRIZ: Rua Portugal, 17 - SAIVADOR - Emb. 6 BA

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'Grande Hotel Araxi - HidrominasO mais completo do Brasil em

lerviço termais do Brasil. Banhosde Umas. Gabarito intern, re-feições, salões de jogos, etc,

BEIO HORIZONTE - MGSerrana Palace Hotel - Central,aparls. c/ ar cond. e música, sul-

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CAXAMBU - MGHoltt Glória - Categoria intern.Boate, satÃo de jogos. Salão cieconvenções. Piscina e quadra es-portivas. Play-ground.

OURO PRETO — MGGrande Hotel Ouro Prelo - Ar-quitetura moderna de Niemcver.Garagem própria. Tels. em todesaparls. Suites. Restaurante a Iacarte",

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SÂO IOURENÇO - MGHotel Londres - Tradição e con-torto. Restaurantes, iogos e eli-versões. Salão p/ leitura e tele-visão.

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ITACURUÇÁ - RJHotel Jaauanum - Numa (lha tro-picai, orio* o paraíso deixa deser apenas um sonho. Todas asacorrotía',òer, c/ vista p/ o mar.

ITATIAIA - RJhotel Simon - Dentro do Parque

A cidade de Salvador acaba de ga-nhar o Centro de Formação Profissionalpara Turismo e Hospitalidade, que fazparte do projeto integrado do Sesc/Senacno Pelourinho. Os prédios de númerosYi. 15 e 17. completamente restaurados,abrigam, agora„um projeto bastante am-bicioso.

Nos três prédios interligados, o tu-ristá encontrará, da maneira mais fácilpossível, uma amostra do que a cidadetem a oferecer: restaurante com 40 pra-tos típicos, museu, centro de artesanatoe dois teatros 'um de arena) para a mos- ¦tra do folclore, samba e carnaval.

Empresa pedagógicaA restauração realizada pela Funda-

ção do Patrimônio Artístico e Cultural doPelourinho manteve todo o aspecto orl-ginal do conjunto, que pode ser obser-vado em toda sua beleza. Onde agorase localiza o Museu das Portas do Carmo,no prédio central, foran redescobertasas antigas portas nortes da cidade: umamuralha de pedras. Armas, bandeiras,oratório e mapas fazem parte do con-junto.

Mas o objetivo principal do Centroé o desenvolvimento da profissionaliza-ção dos filhos dos comerclários que temchance de desenvolver no Centro e nasdemais unidades do Sesc-Senac uma pro-fissão. O presidente da Federação do Co-mércio, Sr Deraldo Motta. figura ideali-zadora do projeto de tantos anos, expli-ca o objetivo do Centro.

— O Sesc/Senac pode ser vi»to comouma empresa pedagógica voltada para oturismo e a hospitalidade. Tremamos oaluno no restaurante Escola-2, na Fe-deracão do Comércio e no Pelourinho, úl-timaetapa para o certificado de conclu-são. Para se tornar escola, o complexoque o Senac implantou no Pelourinho,firmando os passos em direção ao futuro,pela diversidade de atrações que oferece,bem cedo se constituirá numa referênciaturística ideal. Quer pelo funcionamentodo teaitiro da melhor categoria, de showse de cinema de arte e na mesma área, naarena, atividades folclóricas, todas vol-tadas para os aspectos culturais.

— Entre estas, novas perspectivas aemolduram. A gastronomia com apre-

sentação da cozinha típica, sempre com40 variedades, além de outras tantas so-bremesas, sorvetes, sucos, a ceia regionale o destacado atendimento da cozinhainternacional. Registre-se, por outro la-do o artesanato, todo ele produzido noSesc; o Museu das Portas do Carmo comos remanescentes das muralhas que pro-tegeram a cidade no século XVII, quan-do da invasão holandesa.. Verifique-se,igualmente, o cuidadoso tratamento da-do a tudo que se refere à restauração.Observe-se, afinal, que a Empresa Peda-gógica tem a peculiaridade de ser opera-da, exclusivamente, pelo binômio instru-.tor e aluno, em todos os setores, sobretu-do, e é bom repetir, em termos de suple-mentar a renda familiar, partindo do ar-tesanato até o teatro, à base de bolsas.

Gastronomia ritTJf

Um dos pontos importantes do Cen-tro. além das atividades culturais, é agastronomia. Por CrS 25 o turista en-contrará à sua disposição, num balcãotérmico, 40 pratos diferentes entre osquais os conhecidos vatapá, moquecas dl-versas, feijão de leite e bacalhau comchuchu. Na parte de baixo do prédio cen-trai, há uma sorveteria com 20 saboresacompanhados da mesma variedade desucos de frutas regionais. As batidastambém terão a mesma variedade.

A tradicional ceia baiana, formadapelo cuscuz, pamonha, mingau de canji-ca, mingau de carimã e bolinho de estu-dante, não foi esquecida. Será servidano salão de chá com capacidade para 36pessoas, ao preço único dr CrS 12. Enfim,o"turista encontrará no Centro todas asopções para passar um dia alegre e mo-vinventado, já que se encontram ã suadisposição, reunidos num mesmo local, orestaurante, o museu e os diversos showsnos dois teatros. Durante a temporada deférias os espetáculos serão oferecidos àbase do programa inaugural (show, re-presentação teatral) e de novos númerosque forem sendo organizados dentro doseguinte esquema: no teatro, sessões as20 e-ífa horas; no cinema, 21 e 23 horas.Na Arena, folclore às 20h30m e 22h30m.sambão e orquestra às 21h30m e 23h30m,carnaval à meia-noite.

Nacion.,1 - Apts. de Ia. Restau-'inte, pi-cina e sauna. Salõesaquecidos.

CURITIBA - PRCert-vclla Palace Hotel - Aparls.c' calr.façjo central. Excelente co-zmha internacional sala de confe-rênciás, Garagem própria, Músicaambiento.Hotel Colonial - Apts. luxúosls-simis cm estilo coiop ali Televisãoe ambiente climatizados. Suitesexecutivas. Restaurante c/ vistapanorâmica garagem.

FOZ DO IGUAÇU - PRSan Marttn Hotel - Um excelenteserviço para quem vai conheceras maravilhosas cataratas. Aparls.c/ ar cond. Piscina c restaurante.

SAIVADOR - BASalvador Praia Hotel - Alio nivel-- 1 suite presidencial — 9 suites,111o e 154 apts. 2 salões p/ con-vrncões, piscinas, garagem. Ar re-frigerado central.

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Na mesma Unha do ArpoadorInn, o Ipanema Inn, cm construção ace-lcrada, contará com bar americano, cof-fee-shop, salas dotadas de todo confortopara reuniões de executivos, agencia deviagens, além de modernas boutlquescom artigos de interesse turístico.

Hotel Casa do Sol, de Salvador,trocando de nome. A partir de agoraatende por Hotel do Farol. Faz parte dogrupo Corlntho de Arruda Falcão —João Forte.

O empresário e hoteleiro AvelinoRivera embarca na segunda-feira paraCasablanca, Marrocos. Rivera viaja emmissão da organização hoteleira e turis-tica que dirige c também como convida-do de centros de turismos europeus. Re-gressa depois do carnaval.

Hoteleiros, agentes de viagens ediretores de restaurantes de turismo es-tão sendo convocados pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Hotéis, atra-vés das diretorias, estaduais de SantaCatarina, São Paulo, Paraná e Rio Gran-de do Sul, com integral apoio'da direto-ria nacional, para se reunirem no Bai-neário de Camburiú (SCi, de 9 a 12 deabril, durante a III Convenção Centro-Sul de Hotéis e Restaurantes Turismo.Esta convenção de destina a reunir astrês classes que têm atuação decisiva nodesenvolvimento do turismo nacional pa-

ra troca de experiências. Representantesda Embratur e de órgãos de turismo dosEstados deverão estar presentes. Duran-te sua realização as empresas que pro-duzem equipamentos e prestam serviçoa hotéis e restaurantes farão uma ex-posição de seus produtos em stands queestão despertando grande interesse emface do êxito alcançado pelas exposiçõesanteriores nas convenções realizadas emÁguas de Lindóia e cm Campos de Jor-dão.

-— O carnaval carioca terá este anouma brilhante abertura para seus íes-tejos. O Hotel Nacional-Rio realizará nodia 8 do próximo mês seu grande baile,

•agora oficiallnado pela Riotur. Já seacham em preparativos uma decoraçãocondizente com o requinte e o brilho destebaile. Quatro orquestras animarão o bai-le. As vendas estão sendo feitas no pró-prio Hotel, não se aceitando reservas. Opreço será de CrS 450 por pessoa, inclui-da uma ceia, sendo quatro pessoas ominimo aceito para cada mesa.

— No restaurante Le Fourchette, doLeme Palace Hotel reuniram-se todos osgerentes dos Hotéis Othon para um jan-tar de confraternização de final de ano.Presenças dos Srs Isaac Barochel, geren-te de vendas de Hosa; Alexandre Bran-des, gerente de Marketing, e Charles H.Stratton, superitendente de Marketingda rede.

Já está se transformando em rotina a chegada no Hotel Nacional-Riode hóspedes VIPs,. procedentes do Santos Dumont e Galeão, porhelicóptero. Situado no terraço superior ao da piscina, o heliporiorepresenta mais um requinte deste hotel, além de evitar os habituais

engarrafamentos da Av. Brasil. A viagem até o hotel é feitaem oito ou 10 minutos

Embratur aprova 599 hotéis ecria 20 roteiros para a ASTA

O grau de confiabilidadeno turismo, por parte doempresariado nacional e es-trangeiro. pode ser avaliadopelos 599 projetos aprova-dos até dezembro para a re-de hoteleira, representandoinvestimentos de CrS 3 bi-lhões 41 milhões 92G mil e54, um acréscimo de 25 mil273 unidades habitacionaise gerando 92 mil 564 empre-gos diretos e indiretos. E ointeresse internacional peloBrasil, medido pela estima-tiva de 547 mil 481 turistasrecebido em 1974, num mo-vimento que registra a saí-da de apenas 269 mil 658brasileiros para o exterior— é o que diz o relatóriodas atividades da Embraturem 1974, entregues dia 7 dejaneiro pelo Sr Paulo Protá-sio ao Ministro Severo Go-mes, da Indústria e do Co-mércio.

Segundo o presidente daEmbratur, o ano de 1974 de-correu particularmente vol-tado para a preparação dai n f r a-estrutura receptivabrasileira, com vistas á rea-lização do congresso mun-dial da ASTA, no Rio cmoutrubro deste ano. E.já nofim do- mês a Embraturreunirá na Guanabara todoo Sistema Nacional de Tu-rismo com o objetivo depreparar cerca de 20 dife-

¦rentes roteiros turísticos in-tegrados para serem oferè-cidos aos agentes da maispoderosa organização indu-tora de fluxos internado-nais, que movimenta anual-mente em torno de 8 bi-lhões de dólares teerpa deCrS 60 bilhões), computadasapenas as passagens de tu-ristas norte-americanos pa-ra fora do pais,

mocional do Produto Turis-tico Sul Americano no mer-cado dos Estados Unidos,desenvolvida pela SATO, daqual o Brasil é presidente.

O resultado dessa açãopromocional, tendo a alicer-çá-la uma infra-estruturaque está sendo cuidadosa cconvenientemente prepara-da, permite a previsão deque o turismo contribuirápara o balanço de paga-mentos, até 1979, com umsignificatico volume de divi-sas, na seguinte projeção:

Em 1975, o pais deve rece-ber 556 mil turistas, parauma receita de 367 milhõesde dólares (CrS 2 bilhões e600 milhões); em 76, 650 milturistas, para uma receitade 429 milhões de dólares(CrS 3 bilhões); era 77, 761mil turistas, para uma re-ceita de 502 milhões de dó-lares ICrS 3 bilhões 530 mi-lhões); em 78, 890 mil turis-tas, para uma receita de587 milhões de dólares f CrS3 bilhões 615 milhões); eem 1979, 1 milhão e 42 milturistas, correspondentes auma receita de 687 milhõesde dólares (Cr$ 4 bilhões815 milhões).

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À medida que se aproxima a dalo da inauguração da Festa Nacional da Uva em Caxias do

Sul, cresce o interesse em todas as parles do País e no Exterior pelo Brande evenlo. O Presidente

do Repúblico, Gal. Ernesto Geisel iá confirmou sua presença nos atos inaugurais, seguindo uma

tradição que se confirma a cad« fesla que passa, e os pedidos de reservas de hotéis a com

gr„nde antecedência, prevêem uma afluência de cerca de 1 milhão de pessoas na maior testa

regional do Brasil para fevereiro de 1975.

O Porque de exposiçòes com cerca de 28,000 m2 de área construida í uma obra-prima de

engenharia, onde estarão expostos Ioda a técnica e . inteligência que os imigrantes e sou».çUsscep-

dentes legaram ao Brasil, além da maquinaria e da orle de países que. comparecerão a Feira para

que todos possam admirar a grandiosidade da obra que os italianos implantaram no Rio Gionde

do Sul e que está completando ogora um centenário.

* A visto aérea dá uma idéia da bele.a e grandiosidade dos Pavilhões oue formam .f*J«

Exposições da Fesla Nacional da Uva em Caxias do Sul e que será inaugurada na 2a. quinzena

de Fevereiro, prolongondo-se até meados de março.

Propósito

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!^m^ io75 féítiuo nnjciR de novo íícüiotf/ilb^l FEVEREIRO MARCO/CAXIAS DU SUL /RS J

O turismo receptivo —frisa o relatório — ganhouênfase identificado no pro-pósito do Governo de man-ter uma alta taxa de in-grosso de divisas, capaz decontribuir para o equilíbriodo balanço de pagamentos.

Ao lado de iníimeros pro-jetos voltados para a oferta'turística,

tiveram especialdestaoue no programa deatração a realização, em se-lembro, no Rio, do Congres-so Anual da SociedadeAmericana de Escritores deTurismo — SATW, a pre-sença do Brasil no 44° Con-gresso Mundial da ASTA,cm outubro, no Canada, as-sim como a campanha pro-

Na área de Recursos Hu-manos — disse o Sr PauloProtásio — foram promovi-dos diversos cursos de trei-namento do mão-de-obracm todos os Estados, dentrode um programa que iráformar, até o fim deste ano,30 mil trabalhadores espe-ciaüzados no setor. Em ni-vel superior, mediante lhu-meros cursos de especiali-zação, promoveu-se o trei-namento de 13 mil 176 exe-cutivos de hotéis, agentesde viagem, transportadorese ainda de supervisores emturismo. Para este ano estáprevista a execução de oitoprojetos de âmbito nacio-nal, todos destinados à es-pecialização em nivel supe-rior.

Foram ainda identifica-das novas áreas de poten-ciai para fins de aproveita-mento turístico. Elaborou-se o plano diretor para aimplantação de um CentroTurístico no Delta do Par-naíba. Com idêntico objeti-vo procedeu-se ao levanta-mento das necessidades In-fra-estruturais da Ilha deFernando de Noronha. Con-cluiu-se o Plano de Desen-

l volvimento Turístico do

Centro Oeste e já se temem mãos o diagnóstico tu-ristico de toda a regiãoamazônica, sobre o qual se-rá elaborado o plano de de-senvolvimento da área.

O Projeto Rotur levantouas potencialidades e as ne-cessidades infra-estrtituralsde quase 300 municípios dopais.

O programa da Embraturpara este ano destaca-se,segundo o Sr. Paulo Protá-sio, na ação catalisadoradas atividades turistas,que deverá convergir' parao adequado desenvolvi-mento de áreas regionais esétòves da economia. Dessaforma, na execução da Poli-tica Nacional de Turismo,a linha de ação será orlen-tada em consonância comos seguintes pontos:

-'- Desenvolvimento d oturismo receptivo, conferin-do-sc a ele o tratamento demercadoria exportável, pa-ra efeito de comercializaçãoe captação de divisas;

promoção do turismointerno, com o objetivo decomplementar especifica-mente a ação de outrosórgãos governamentais nodesenvolvimento de regiõese de setores da economianacional, bem como de cstl-mular o surgimento de atl-vldades correlatas ou decor-rentes e a absorção intensi-va de mão-de-obra, sobretu-do em á-eas com limitadaspossibilidades de desenvol-vimento;

promoção e divul-gacão, em caráter perma-nente, da oferta turísticanacional, com vistas à sus-tentação da atividades lnl-ciadas junto aos agentes in-dutores;

_ identificação, seleção eplanejamento turístico, como apoio de órgãos governa-mentais — federais, esta-duais e municipais — de zo-nas de maior potenclalida-de para o desenvolvimentode empreendimentos turis-ticos;

— estimulo governamen-tal, através de concessão definanciamento e de adequa-da politica de incentivosfiscais, aos investimentosprivados no setor, que seenquadrem nas diretrizesacima, sobretudo à pequenae à média empresa; e

— recuperação e orien-tação do acervo representa-do pelo patrimônio históri-co e cultural, assim comoparques c reservas naturais,para aproveitamento comfinalidade turística.

Turismo JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-vEIRA,

9 DE JANEIRO DE 1975 3

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IDA E VOLTA-

O número de turistas que visitaram a Espanhade janeiro a novembro do ano passado diminuiu cm12'' cm relação ao mesmo periodo do ano anterior,segundo dados fornecidos pelo Ministério dc Infor-mnção c Turismo. A cifra total de visitantes foi de28 milhões 833 mil c 133, quando normalmente 6 daordem de 34 milhões, Apesar da bnlxn, que pode serconsiderada mundial, o Ministério espera para esteano um número maior de turistas, num desejocompartilhado por todos os paises que tem no tu-rismo sua principal fonte dc rendas.

Com um coquetel na suite presidencial do Ho-tel Regente, foi lançado — em convênio com a Va-rig, Odtn Rent a Car e Grupo Luxor de Hotéis —mais um dos planos do Võe e Dirija, a venda cinqtinlquer agência de viagens. São nove dias de via-gem saindo de São Paulo ou Rio com destino a Sal-vador e vice-versa, fazendo a combinação ida decarro e volta dc aviSo e vice-versa: são quatro osmodelos de carros oferecidos: Fuscão, Brasília,Ma.vcrick e Galaxle. O preço por pessoa, com carro,passagem dc avião, hospedagem com café da ma-nha, é Cr$2 mil 389 (Fusca), Cr$2 mil 050 (Brasi-lia) e Cr$ 3 mil 174 no Galaxie. O viajante, ao sairdo seu ponto de partida, já encontrará suas reser-vas de hospedagem na Pousada dc Ouro Preto,Pousada da Vitória da Conquista, Pousada de Feiradc Santana e Pousada do Convento do Carmo, emSalvador. Uma maleta com mapas, óleo dc bronzeare indicações úteis c fornecida ao viajante, quandodo recebimento do veiculo.

Com a inauguração dc seu equipamento meca-nico de elevação, o centro dc esportes de invernoLa lloya, localizado na província de Chubut (Ar-gentina), passa a ser um dos mais importantes cen-tros desportivos da América do Sul. Suas pistas deneve seca. com dimensões olímpicas, vèm desper-tando a atenção de veteranos campeões europeus.A prática de esqui em La Hoyá surgiu com a inau-guração do Clube Andino Esquel, em 1952, quandoera praticado por um pequeno grupo. Hoje, o clubeorganiza numerosos c importantes certames re-cebendo a visita dc nomes conhecidos do esqui in-ternacional.

O carnaval alemão promete boa animação. Namaioria das cidades onde é festejado, as grandessociedades surgidas há séculos são responsáveis pc-los rituais da festa. Em Colônia, as sociedades saotodas integradas por homens, num costume antigo.Mas para completá-las existem as Funkenmaric-ctíen, mocas de minissaia c casacos de guardaoficial dc'l750. O ponto culminante do carnavalcm cada cidade são os desfiles. O tema dos festejosse reflete na elaborada montagem dos carros alego-ricos.

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EMBARQUE

O Sistema Financeiro Banorte e a AlcântaraMachado firmaram convênio para, através da Ba-norte Turismo, facilitar a viagem e a estada doscomerciantes c industriais que desejem compare-cer a 19". Fenit. III Iniciado nesta semana oscursos tio Io. Centro dc Estudos lnteramcricanos deTurismo. I /' I A Fundação dos Albergues da Ju-ventude estará inaugurando, dentro cm breve, osalbergues dc Brasilia e dc Salvador. Este últimoserá instalado no Pelourinho, num antigo casa-rão. I I I O Departamento Nacional dc Estradasdc Rodagens acaba de dar concessão ü empresade ônibus Útil para exploração da linha entre Riodc Janeiro e Ouro Preto. O serviço começa no dialü, com saídas ás 20 horas, tanto do Rio como dcOuro Prelo. I I I O tradicional baile dc carnavallemanjá. do Clube Português da Bahia, será rea-lizado no dia Io. O carnaval baiano tem sua aber-tura oficial neste dia. Convites estão a CrS 200para cavalheiros e Cr$ 50 damas. I I I Os feste-jos de Nossa Senhora da Luz da Pituba, conhe-cida festa de Salvador, já está com seu progra-ma completo. I I I O Museu de Arte Moderna doRio dc Janeiro c o Museu dc Arte Contemporâneade Campinas apresentam a partir dc hoje a Expo-siçáo Desenho Brasileiro 7i.

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JORNAL DO BRASIL

Porto Alegre — Certos de que acriança é um dos principais agentes demotivação de compra e consumo, inclusi-ve de locais para férias, o Secretário deTurismo do Rio Grande do Sul c seus as-sessores criaram o Roteiro da Felicidade,um jogo do estilo devagar-se-vai-ao-longe, que se desenvolve sobre ummapa estadual com o auxilio de um dadoe de quatro miniaturas de automóveis.

Primeira peça promocional lançadapara atingir as classes de maior poderaquisitivo do cent?o do pais — especial-mente da Guanabara, São Paulo e MinasGerais — o jogo foi distribuído primeirocomo brinde de Natal e, agora, será colo-cado em agencias dc viagens nas capitaisdesses Estados e distribuido ao turistaem dúvida, na certeza de que as criançasde casa auxiliarão na csWlfia do roteiro.

CriatividadeElaborado pela MPM Publicidade,

em papel gessado, com muitas cores eilustrações dos principais pontos turisti-cos do Estado, o Roteiro da Felicidadecomeça a ser jogado na parte Norte domapa, pela BR-116. As casas em verme-lho indicam pontos a serem ganhos peloscompetidores, e os quadrados em roxo"os divertidos percalços" e a perda depontos.

O jogador que ao lançar o dado noInicio do jogo e cair na terceira casa es-

tara cm Vacaria, "no Rodeio Crioulo In-ternacional" vendo os gaúchos domandocavalos xucros e laçando o gado. Ganhatrês pontos e avança duas casas. Dozes-seis casas depois há um quadrado roxo:"Não foi a São Leopoldo e Nova Hambur-go onde se realiza a Fenac, com os úlmos lançamentos em sapatos, bolsas emalas. Começa o jogo de novo."

Há penalidades porque o jogadordeixou de visitar a Pedra do Segredo eas Guaritas, em Caçapava do Sul, ouporque, na estrada, deu-se conta de ha-ver esquecido de tomar um banho ter-mal em Ijuí. Em Bagé ganha-se-10 pon-tos porque "você está numa das mais co-nliecidas zonas de fronteira" e visitou oForte Santa Tecla e o Rincão do Inferno.Em Chui ganha-se três pontos: "O Oia-poque.yocè dificilmente conhecerá. Apro-veite, pois você está no extrcmo-Sul doBrasil."

Para quatro participantes, o jogotem suas regras mas "ninguém será real-mente um perdedor. No momento emque você percorre o Rio Grande do Suljá está encontrando a felicidade, pois oEstado gaúcho tem tudo para proporcio-nar as maiores alegrias a todos os seusvisitantes." Segundo o Secretário de Tu-rismò, Sr Roberto Eduardo Xavier, o RO-teiro da Felicidade deverá ser comple-montado por outras peças dc igual cria-tividade, como pequenos bonecos com ostipos regionais gaúchos, desde o peão deestância até a faceira imigrante italiana.

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Tiradentes mostra obras doAleijadinho e órgão antigo

Tiradentes, a 345 quilômetros doRio, nas proximidades de São Joãodei Rei, é uma das mais importantescidades do conjunto colonial mineiroe tem muitos monumentos importan-tes, como a matriz de Santo Antônio,construída entre 1710 e 1712, e remo-delada em 1810, pelo Aleijadinho, queé também o autor do seu frontispicio.

Essa matriz apresenta uma daspeças raras do Brasil Colonial, que éo órgão policromado, originário deFortugual e instalado em 1798, tendosido trazido do Rio para Minas emlombo de burro, segundo atestam do-cumentos da época.ATRAÇÕES

Na casa do Padre Toledo funcionaum museu colonial, hoje aparelhadocom microfilmes de documentação re-lativa à época da Minas Colonial. Ncs-

ta casa, os inconfidentes mineiros de1789 se reuniram várias vezes, nospreparativos dos planos para a revol-ta contra o Governo Colonial pôrtu-guès.

Na capela da casa foi batizadoum filho de José Inácio de AlvarengaPeixoto, um dos poetas da Inconfidên-cia, e outro pocta-revoltoso, TomásAntônio Gonzaga, foi o padrinho.Também dali o traidor dos inconfi-dentes, Joaquim Silvério dos Reis,partiu para Vila Rica, a íim de dela-tar o movimento.

Tiradentes apresenta um bom ar-tesanato de pratairas, jóias, metal emadeira. Pode-se encontrar, também,móveis coloniais fabricados na cidade.O visitante pode pernoitar em SãoJoão dei Rei e visitar Tiradentes, tran-quilamente, uma ou mais vezes.

JORNAL DE VIAGEMSEU FIM DE SEMANA E FÉRIAS ESTÃO AQUI

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Enfiando uma bola nesta baliza, muito advogado famoso teve o seumomento de glória. E muito empresário carioca já berrou,, a plenos pul-mães, ao acertar uma folha seca sob as vistas da família' embevecida.Neste camplnho (do gramado carinhosamente conservado, marcação a cale redes de rtylon) a bola sofre nas grandes peladas disputadas sempreem ambiente descontraído o de confraternita.io. O Hotel*Fazenda ViIIa-Forte, de Engenheiro Passos, tem outro campo de futebol . oficial, pisei-nas, quadras e uma atmosfera rústica que empolga. As diárias comple*tas para casal em apartamento estão a partir de CrS 190,00 a no Rio hium telefone pare reservas: 364*9890 após às 17h30m.

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conhecer as estâncias hidromincraisvizinhas e cansar de ir ao lindoParque das Águas, há boas coisaspara o veranista fazer.^ A Fazendado Ramon fica a três quilômetros docentro por asfalto, possuindo boni-ta piscina e cascata. Há doces ¦laticínios fabricados lá mesmo. Nu-ma praça chamada Vitória há umimponente Templo Teosófko quepode ser visitado. E há muitas pis-tinas naturais espalhadas aqui e ali.5ão Lourenco tem um hotel de pri*meira categoria — o Primus — queoferece conforto , excepcional compiscinas, sauna, ótimos apartamen-tos etc. No Rio, o telefone é 252-9174. O Primus aceita várioscartões de crédito.

GAIAUm bom passeio para domin-

go? O Museu Imperial de Petrópo-lis, na bonita cidade serrana. Eleie localiza na Avenida 7 de Setem-bro, 220 e funciona de 3a. • do-mingo d» 12h ás 17h.5m. lá eslàoa coroa de Pedro fl, com 639 dia-mantas o 77 pérolas, a coroa dePedro I, em ouro, e outras pecas• documentos históricos valiosíssi-mos. Para almoçar ou jantar há res-tauranttl muito bont, como o Bau-•rnstubo (Rua Joio Pessoa, 297). láhá dois ambientes muito bem deco-rados, música ao vivo nos fins desemana a comida realmente boa. Acoisa mais fácil no Bauernstube ête encontrar um figurão conhecidoou um Galã da TV jantando tran-quilamenta.

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CATEGORIATeresópoüs é a mais alta cidade

fluminense e uma dádiva para ocarioca que nela pode-se refugiarnas épocas mais quentes. Teresópo-lis tem clima sempre ameno • piladistancia parece um bairro do Rio.E' uma boa sugestão para passeioou férias. Em matéria de reslau-rantes, a cidade tem poucas boasindicações, m»s seguramente umaexcelente. E' o Chalé do Alto, bemá entrada, para o bairro do Fátima,que tem decoração muito agrada-vel, serviço excelente, freqüênciaselecionada o cozinha realmente aonível dos melhores restaurantes ca-riocas. O Chalé aceita cartões Na-cional. Passaporte, Elo e Credícard.

RESTAURANTEDica para quem vai a Cabo

Frio: há um hotel - o Marlin -servindo refeições avulsas (realmen-

. le ótimas como o JORNAl DE VIA.GEM constatou) e a preços muitoem conta. A comida é caseira e far-ta (três praias servem quatro pes-',soas fácil) « varra entra a peixada,carnes, feijoada, massas e frios. Opreço fixo é de CrS 25,00 por pes-soa com serviço e sobremesa in-cluidos. O restaurante do Marlin,que é um dos três melhores ho»léís de' Cabo Frio, já pegou, estan-do sempre lotado. O hotet fica a50 metros da praia do Forte • ofa-rece conforto excepcional com díá-rias para casal variando entre CrS150,00 c CrS 180,00 com o calada manha. O telefone direto é DDD0254-30267.

FEVEREIROO Hotel Fazenda Javart divulga

sua tabela de preços para 75, a vi-gorar a partir de fevereiro. A diá-ría completa para casal em aparta-mento passa a CrS 180,00, uma pes-soa paga CrS 120,00. O Javari ficaa três quilômetros da Miguel Pe-reira, â beira de imenso lago compedalinhos e barcos. A comida éexcelente e feita em forno à lenha.Há cavalos para alugar, quadras,bilhares, piscinas etc. O Javari alen-de no Rio (Rua Álvaro Alvim, 37/624, tels.: 232-7959 e 234-7154).Reserva mínima para o Carnaval:10 dias.

DICAO JORNAl DE VIAGEM dá a

dica para chegar ao Hotel do Ipê,d*>sde a Dutra. Entrar à direita (noQuilômetro 155) em direção ao Par-que Nacional de Itatiaia. í o nossomarco zero. Km 3 — pequena pon*te â direita; Km 5 — portão doParque onde se paga CrS 3,00 porpessoa no carro (guardar o ingres-so, válido enquanto se estiver nohotel); Km 7 — Panorama do Últi-mo Adeus (impressionante vista doVale do Paraíba. À direita, des-cubra uma cascata em meio à selvaimpenetrável e fotografe, tudo; Km8 — entroncamento, siga à esquar-da; Km 9 — entrada para o LagoAzul e fim do asfalto; Km 11 —novo entroncamento, siga à esquar-da; Km 13 — entrada do hotel, quenão tem sofisticação, mas dá bomtratamento. No Rio, o telefone 4225-9482, após às 19h.

DO RIO AEng. Passos — 2h30mItatiaia (Parque) — 2h30mRio das Ostras - 2hCabo Frio — 1h45mVassouras — 1h40mTeresópoüs — 1h30mMiguel Pereira — lh20mBarão de Javari — 1h15mPetrópolis — lhLambari - 4h30m (via Carmo)C. de Itapemirim — 4h15mS. lr*_trenço — 4hNumoros atualizados, pelo ca-minho mais curto, desde e Ro-doviiria Novo Rio, Sem correr.

Noticias nesta coluna:Tel.: 222-7573

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4 JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,9 DE JANEIRO DE 1975

Turismor^Acampina clube do brasil

MEMBRO DA FEDERAÇÃO INTERNACIONALDE CAMPING E CARAVANINO

NOTICIÁRIO OFICIAL

Prado¦A.

Quem estiver partindo hoje ou amanhaem direção ao Nordeste poderá participar dosfestejos de inauguração do camping de Pra-do, neste sábado (dia 11) às 16h. O Prefeitoda cidade, Sr José Pontes de Almeida, garan-te uma grande festa para todos os partici-pantes da entrega,oficial de mais um cam-ping da rede do CCB. A programação seráiniciada às 14 h com o Desfile da Marujada(folclore ligado à festa de São Benedito), comos componentes trajados tipicamente, canta-rolando com o acompanhamento de violas «pandeiros. Em seguida haverá a Briga dosMouros e dos Cristãos, a cavalo, com facõese espadas, os dois grupos se enfrentam comsuas vestes coloridas. Já o desfile seguinte,do Divino, tem seus participantes vestidoscom trajes vermelhos, cercando um quadrodo imperador e dos seus vassalos.

As lGh será a inauguração do campingcom a presença de diversas autoridades lo-cais e estaduais e da direção do Camping Clu-be do Brasil. À noite haverá um baile na qua-dra do Colégio Normal Anísio Teixeira. No diaseguinte, domingo, haverá a eleição da MissTurismo de Prado.

Para quem sair do Rio de Janeiro é re-comendável um pernoite no camping de Gua-rapari, localizado na praia de Setiba, evitan-do assim uma viagem cansativa. De Guará-pari a Prado a distância é de cerca de 400 kmpela BR-101. Se o campista chegar cedo podeseguir por Alcobaça, entrando em Teixeira deFreitas. Se chegar á região tarde deve en-trar por Itamaraju. já que a entrada anteriorrequer, entre Alcobaça e Prado, a utilizaçãode uma balsa para a travessia do rio e a úl-Uma viagem é feita às 18h.

Mudança de endereço

A secretaria do Clube solicita aos seusassociados que tenham mudado de endereçoque o comuniquem imediatamente para rece-bímento da correspondência. O percentual dedevolução pela Empresa de Correios e Telé-gratos tem sido muito alto e isto prejudica acomunicação entre o Clube e o associado. Amudança de endereço pode ser comunicadaaté por telefone, pessoalmente ou por cartana secretaria (Rio) ou em qualquer departa-mento regional.

Vila Velha

O Departamento de Estradas de Rodagemdo Paraná já providenciou a nova sinaliza-ção que facilita aos viajantes o acesso ao cam-ping de Vila Velha, tanto para quem vai deCuritiba como para quem vem de Ponta Gros-sa, e que foram colocadas a distâncias entre100 e 10 km do acesso ao camping, dandoconta das distâncias que ainda restam a se-rem percorridas na estrada.

O camping, fica no Parque Estadual, de-fronte às formações areniticas que ficaramfamosas muldialmentc pelas caprichosas for-mas que tomaram, assemelhando-se a pala-cios, garrafas, animais diversos, taças e a tu-do o que sua imaginação puder forjar, pare-cendo até esculpidas pelo homem.

O acampamento tem portaria, casa doguarda, cantina, baterias de banheiros, tan-quês lava-pratos e lava-roupas, churrasqueiracoberta, playground, quadras de vôlei e de fu-tcbol, ótimo gramado, luz elétrica, e é muito uti-lizado nas férias e como ponto de descansopara os que vão ou voltam de Foz do Iguaçu.

ConvidadosA direção do Clube volta a lembrar aos

seus associados que nos meses de férias nãoé permitido, nos campings, de maior movi-mento, a presença de convidados. A medidavisa a preservar o bem-estar de todos, poisnesta época do ano grande parte dos associa-dos faz uso dos campings, o que torna inviá-vel o recebimento de terceiros. Os guardas-camping estão instruídos no sentido de seremenérgicos no cumprimento desta determina-ção e o associado não deve insistir, o que so-mente causará aborrecimentos.

"Réveillon"

Os campistas que tradicionalmente rom-pem o Ano Novo em Araruama tiveram, peloquinto ano consecutivo, uma animada festade réveillon que, desde 1970, vem sendo or-ganizada e promovida pelos próprios campis-tas e que conta com todo o apoio e incenti-vo do CCB, através do guarda-camping Júlio.

A festa é sempre programada e planeja-da por uma comissão de campistas — tradi-cionalmente a mesma — mas sempre com no-vas adesões, e presidida pelo engenheiro An-tonio Dall'Acqua, veterano campista de SãoPaulo.

As crianças tiveram todo o dia 31 de de-zembro cheio de brincadeiras, competições es-portivas (vôlei, ciclismo, tênis de mesa, íute-boi, atletismo) e recreação (corrida do saco,corrida do ovo na colher, caça ao tesouro,dança das cadeiras e muitas outras), cabendoaos vencedores prêmios, geralmente doces ebombons, e também medalhas aos três pri-meiròs colocados em cada competição. Os re-cursos para a festa foram obtidos pelo te-soureiro da comissão organizadora através dacobrança de taxas de inscrição para as diver-sas modalidades de competição e que varia-ram de Cr$ 2,00 a Cr$ 5,00. Outra fonte derecursos foi o Torneio de Buraco, para casais,a Cr$ 10,00, seriamente disputado pelos cam-pistas presentes, À noite houve a festa deconfraternização dos adultos, na quadra devôlei, com danças, comidas e bebidas e atéum casamento de surpresa, com muita ani-mação.

MIMluo DA KDEUÁÇÃO imHNACIONAl 01 CAMNNG t CA«AVANINODeplo. dj ÓviMban - fccrMwbl Av. «i. íhk», II5/7IJ - I«l. MJ-M4»'

D.mo. d* Sio Piulo - ÍMlillri.l «u. U <U M«lti 35/1504 - tü. 3M331

Dwlo. do P*rani - Stertr.rl.i «úl Ermtlln. dl Mi, 15/71 - Ttl, JMMS

Djplo. d. Sraiilla - S«r«lirl«l MU. M.rilltl", l/.IJI4 - Ttl, VHH

ü.pro. d. 6.1». - J.ll.UrUi Rua Po.lu«.l, 17/103 - M. *¦<*•»

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De clima ameno, embora o sol durante o dia seja muito forte, o camping de Muritem tudo para umas férias perfeitas

Caldas Novas vaiter acampamentopronto este ano

O Camping Clube cio Bra-sil já adquiriu à vista umaárea de 40 mil metros qua-drados cm Caldas Novaspara a instalação do seu se-gundo camping em Goir.s,cuja construção será estoano. O terreno fiei? a quatioquilômetros do centro da ei-dade de CJidas Novas e atrês da Lagoa Quente, cujaságuas com temperaturasvariáveis acima de 40 grausconstituem a atração máxi-ma da região.

O terreno já foi todo ara-do e agora esta sendo con-v e n Icntemcnte preparadopara receber 300 mudas desibipurunas e ipês-brancos,que garantirão sombra aofuturo acampamento. Para-lclamente será colocadauma cerca em todo o seuper imetro, seguindo-se oplantio de grama e as obrasde infra-estrutura.

Viücão extinto

O camping ficará loca-lizado a lãOm da estradaque ligará Caldas Novas aIpameri. Um córrego deágua fria corta o terreno eserá uma das atrações doacampamento. Caldas No-vas, além da sua lagoa deáguas quentes que atrai pa-ra a cidade um grande nú-mero de turistas, principal-mente de Brasília, Goiâniae cidades mineiras, alem depaulistas, conta ainda coma cratera de um extintovulcão localizado a poucomais de 20 km do centro.

Os próprios campistas, só-cios do CCB em Goiânia,por iniciativa do associadoMário Azeredo, incentiva-ram a construção deste se-gundo camping em Goiás —o primeiro está funclonan-

do há tempos em Itiquira,a poucos quilômetros deBrasilia — mantendo con-tatos com os proprietáriosda área em Caldas Novas,o que resultou nos entendi-mentos finais que levaramà aquisição, por parte doCamping Clube do Brasil,do terreno naquele balncá-rio turistico.

Caldas Novas fica a 179km de Goiânia c a 383 kmde Brasilia. E' uma estânciahidromineral com uma po-pulação de 3 mil habitantese está a unia altitude deGOOm. Junto às suas fontesnidrotermais estão localiza-dos parques com hotéis, res-taurantes e piscinas natu-rais da Pousada do RioQuente.

AcessoO melhor acesso a Caldas

Novas é pela estrada queliga São Paulo a Brasilia eque dista da Capital paulis-ta 706 km, através das BR050 até Limeira, 364 até adivisa de São Paulo comMinas Gerais, e ainda pelamesma rodovia, mas comnumeração invertida, atéFrutal, no entroncamentocom a BR - 364. A viagemprosseguirá agora pela últi-ma rodovia citada até aoentroncamento com aBR-153, na divisa comGoiás. O trecho seguinte aser percorrido é a conti-nuação desta última BR atéSe atingir o seu Km 125, on-de está a cidade de Mourri-¦nhos. De Mourrinhos até àPousada do Rio Quente, emCaldas Novas, são mais 52km.

Apesar da não existênciaainda de um camping emCaldas Novas, há áreas on-de o acapamento é permiti-do atualmente.

São Lourenço do Sul inaugura'Camping " cia Lagoa neste verãoQuando São Lourenço do Sul, a

1!)8 quilômetros de Porto Alegre, cs-tiver recebendo em fevereiro — de 8a 11 — iates c veleiros da. Argenti-na, Uruguai e de todo o Kio Grandedo Sul; durante o VIII Encontro daVela, será inaugurada a primeira cta-pa de seu camping internacionalrom uma completa rede de água eesgotos, um conjunto de sanitáriosmasculino e outro feminino com le-vatórios, churrasqueiras e a casa doguarda-camping e administração.

Embora a inauguração oficial cs-teja marcada para fevereiro, o cam-ping, construído pela Secretaria deTurismo e Prefeitura Municipal, esta-rá aberto ao público desde janeiro,quando os campistas poderão utilizara área de quatro hectares, em lo-cal privilegiado à beira da Lagoa dosPatos, à margem direita do rio SãoLourenço e à sombra natural de ca-pororocas, eucaliptos c cactus nativos.

Encontro da vela

Fcrto de duas mil pessoas e maisde 30 barcos costumam se reunir emSão Lourenço do Sul durante os diasde Carnaval para participar do En-contro da Vela, evento que integra oCalendário Oficial da Secretaria deTurismo. A regata triangular estámarcada para domingo, dia 9 de fc-vereiro, quando os veleiros se dcslo-

carão pela Lagoa dos Patos, a maiordo Brasil, com 9.910 km2.

Haverá ainda competições de pes-ca e outras promoções náuticas c, nasegunda-feira, dia 10, os competidoresse reunirão para um churrasco deconfraternização. Durante os dias doEncontro, o Iate Clube c o Clube Co-mcrcial promoverão bailes de Car-naval.

São Lourenço do .SulO Município, conhecido como a

Pérola da. Lagoa, possui 10 mil habi-tantes. São hospitaleiros e preparam-se para receber os visitantes queanualmente para lá se deslocam du-rante o Encontro da Vela.

Colonizado por alemães na zonada mata c por portugueses na sede,pcrccbc-sc nos hábitos e tradições dagente da terra uma grandes mesclade influências. Conservam-se aindapequenas casas e sobrados de estiloportuguês, sendo que entre estes des-taca-se um velho sobradão de maisde 100 anos localizado numa fazen-da de 300 hectares, em terras lindei-ras com as do camping.

À beira da Lagoa e do Arroio Ca-rahá vivem os pescadores, nesta épo-ca com seus barcos já pintados decores novas e vivas. Muitos tocamsuas canoas com longas varas, levan-do as redes tecidas com a ajuda dafamília.

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EscolhaMuri para •suas férias

Dias de multo sol e calor,ideais para banhos de pisei-na e cachoeira, que podemser estimulados por algunsminutos dentro da sauna;e noites de clima ameno, .que multas vezes obriga atéo uso de cobertores, são asmaiores atrações para oscampistas que escolheremMuri para as férias d cverão.

A 14 km do centro de Fei-gurgo, numa área ampla,florida, bem cuidada e cer-cada de montanhas e belaspaisagens, o acampamentoé um dos mais confortáveisda rede do Camping Clubedo Brasil com amplas bate-rias de banheiros, tanquest lava-pratos, uma boa co-mida ná cantina, duas pis-cinas; cascatas, e quadrasde esportes e um bom play-ground para a alegria dacriançada.

Tranqüilidade :O -camping de Muri já ca-

tiva aos que o vêem de lon-ge. Cercada de montanhas,multo arborizado e comsuas flores agrada a quan-tos chegam com suas barra-cas e trailers para acampara 1200 m de altura.

Tudo isso sob um climaespecial e numa cidadetranqüila como Friburgo,cuja atração permanente, csua temperatura média deverão que não ultrapassa os26 graus, enquanto que noinverno ela oscila entre doisgraus abaixo de zero e 17positivos.

Situada a uma altitudemédia de 850 metros, NoVaFriburgo tem caracteristi-cas que muito se asseme-lham à região dos seus an-tigos colonizadores, famíliassuíças que vieram doCantão de Fribourg. cm1818 para se dedicarem àagricultura, por instânciasde D João VI.

TurismoO campista que gosta de

longas caminhadas, respi-rando o ar puro de monta-nha, vai logo se sentiratraído pela travessia docamping de Muri ao cam-ping de Friburgo, situadono bairro do Cònego, pelasmontanhas, num percursode aproximadamente horae meia, sempre em contatocom belas paisagens e en-contrando pelo caminhoinúmeras nascentes deágua límpida.

Na cidade, há muitos lo-cais turísticos a visitar. OParque São Clemente, anti-ga propriedade dos Barõesde São Clemente, ocupagrande área arborizadacom lagos e cascatas artifi-ciais — obra paisagísticaprojetada pelo arquitetoGraziou, onde estão localí-zados o Parque Hotel e oNova Friburgo Country Clu-be, com piscinas, saunas eoutros atrativos.

Outro parque é o de San-ta Teresinha, também co-'nhecido como Bairro dosArtistas, devido a inúmerasresidências de figuras de re-levo nas artes nacionais. Nocentro, encontra-se a Pontedos Suspiros, onde, segundoa lenda, quem bebe «unságuas fica com saudaae evolta a Friburgo.

Véu da Noiva é uma belacachoeira a 3 km da entra-da para Bom Jardim e logoadiante se encontram tam-bém as Furnas com. belasfiguras formadas por blocosde pedra, entre as quais se

"-destaca a Pedra do CãoSentado, com 100 m de altu-ra; o Navio, a Catedral e.aPonte dos Macacos,

Merece também ser visi-tado o Caledônia Valley, on-de se localiza o CaledôniaMontanha Clube, lindo lo-cal, com piscinas naturais,caramanchões, quiosques esauna, que fica bem próxi-mo do camping mais antigoda cidade. Tlngly é outro lo-cal pitoresco, com grandeschácaras de flores, cujosfrutos, cultivados por pro-cessos especiais, são íamo-sos.

Outra atração que o cam-ping de Muri pode propor-cionar são as diversas esca-ladas e excursões para psadeptos do montanhismo..

O camping de Sao Lourençodo Sul, à beira da Lagoa dos Patos,

terá todo conforto

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Turismo JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA,

9 DE JANEIRO DE 1975 5AVIAÇÃO

A Indústria c a Agricultura do Brasil con-tam agora com nova capacidade de exporta-ção: o Jumbo-747 totalmente cargueiro quehá algumas semanas passou a trafegar na ro-ta de São Paulo (Viracopos) para Nova Iorquecom escala em Caracas. O Sr A. L. Rauschen-plat, diretor-geral da Pan American WorldAirways no Brasil informa que o Jumbo car-guelro é o primeiro de uma série de inicia-tivas que a Pan Am pretende tomar paraaumentar seus vôos de carga no Brasil, em1975. "Para isso — acrescentou — existemtrês poderosas razões: o baixo custo — por-que o tamanho do Jumbo e a eficiência desua operação permitem que o valor da tone-lada-quilómetro seja 30% ilmferior ao do707; a maior dimensão do aparelho e varie-dade de embarques -— já que o 747 pode trans-portar peças que não podem ser levadas emoutros tipos de aviões, e, finalmente, o con-tinuo crescimento registrado no mercado decarga aérea que parte do Brasil.

A Brltlsh Airways vai gastar 150 mil 11-bras esterlinas (cerca de Cr$ 22 milhões e 500mil) para redecorar o interior de seus SuperBAC-111 a fim de atender à sugestão dehomens de negócios que foram inquiridos so-bre suas preferências de cores. A companhiasugeriu três idéias à tripulação e passagei-ros, constituídos em sua maioria por esteshomens de negócios. Mais da metade esco-lheu uma decoração em azul e amarelo, oque representará uma novidade em matériade interiores de aviões.

O primeiro avião Trislander da Brltten-Norman a ser encomendado por uma com-panhia aérea latino-americana acaba de serentregue a seus proprietários, a Transcolom-biana de Aviación Ltda., em Cartagcna. Oaparelho foi conduzido para a Colômbia, par-tindo do campo de aviação de .seu fabrican-te em Bembridge, na ilha de Wight, ao largoda costa Sul da Inglaterra, e passando pelaIrlanda, Islândia, Canadá, e Estados Unidos.O miniavião, que acomoda 18 passageiros,foi desenhado especialmente para rotas pe-quonas e oferece excepcional capacidade empistas de apenas 550 metros, além de segu-rança em todas as condições climáticas. OTrislander, equipado com três motores Lyco-ming Piston, foi grande sucesso no SalãoAéreo de Farnborough, em 1970, onde o pro-tótipo fez seu vòo inaugural. A partir daí,continuaram o aperfeiçoamento e a produ-ção e, hoje, o aparelho é usado em grandenúmero de paises. O Trislander introduz umanova dimensão de economia de operação aoavião da classe de 15 a 20 passageiros. É ven-dido a um preço inferior à metade do seuequivalente mais próximo e possui todas ascaracterísticas de grande -segurança e baixocusto de manutenção do avião de dois moto-res da mesma companhia, o Islander, que seencontra em serviço em mais de 65 paises. OTrislander tem uma velocidade máxima de296 km/h e um alcance de 1 mil 420 km.

A Rolls-Royce iniciou a entrega de car-caças traseiras redesenhadas para instalarnas turbinas RB-211 ora em uso. Com angulode meio-cone de 11°., reduzem o consumo decombustível do Lockheed Tristar de fusela-gem larga em pelo menos 1;5%; melhoram ofluxo aerodinâmico, diminuindo a resistênciado ar ao avanço da aeronave, exigem meno-res gastos de manutenção e asseguram me-lhor desempenho autonomia-carga paga. Há,atualmente, 368 turbinas RB-211-22B, de 42mil libras de empuxo, a que o aperfeiçoamen-to será incorporado. A aceitação foi de talnatureza que a Rolls-Royce tenciona, no prin-cipio de 1976, iniciar as entregas de traseirasjá com meio-cone de 15%, capazes de eco-nomizar de três a cinco por cento de com-bustivel, em comparação com as dasRB-211-22B ora em serviço. A técnica já exis-te, mas só seria aplicada nas novíssimas tur-binas RB-211-524, de 48 mil libras de empu-xo, que serão instaladas no Lockheed Tristarde fuselagem larga, cujo lançamento estáprogramado para o inicio de 1977. A insis-tència das companhias aéreas levou a Rolls-Royce a antecipar seus planos.

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Típica bailarina oriental dança numa dasrecepções normalmente oferecidas pelaTHAI aos grupos de turistas que aempresa leva em exóticos tours por todoo Oriente, seguindo o slogan de que "so-mente o sol cobre mais países no Oriente

do que a THAI".

• Após 15 anos de serviços dedicados àLufthansa como diretor em São Paulo de1956 a 1971, e diretor para o Brasil no Riode 1971 a 1974, o Sr Emílio von Grivicic-Li-mau deixa o Brasil para tomar posse do seunovo cargo como diretor para Portugal, comsede em Lisboa. A Lufthansa no Brasil deveem grande parte a ele a organização ô o de-senvolvimento da sua representação cm SãoPaulo — hoje a maior no continente sul-americano —- onde esteve no comando por 15anos. Enriquecido pelas experiências de seuvalioso trabalho no Rio de Janeiro, o Sr Emí-lio von Grlvicic-Llmau deixará o Brasil pa-ra enfrentar uma nova tarefa de grande res-ponsabilidade —¦ a reorganização e o desen-volvimento da Lufthansa em Portugal. Essenovo encargo lhe foi confiado pela matriz daLufthansa, em Colônia. O Sr Emílio von Gri-

.vicic-Limr.u assumirá seu novo cargo em Lis-boa no dia lu. de abril de 1975. O novo dire-tor para o Brasil sova o Sr Wllly Harnm.

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O dirigível Skyship parece um disco voador, mas terá pouco peso cuma estrutura mais forte

Projeto Skyship cria umanova forma de dirigível

O renascimento do interessepor dirigíveis na década de 70deve-se a várias causas. Concluiu-se que os problemas que deramfim ao primeiro capitulo da histó-ria dos dirigíveis na década de 30não eram inevitáveis: o perigo dacombustão do hidrogênio pode sereliminado pelo uso do hélio comogás de suspensão, enquanto a bai-xa potência dos antigos motoresfoi modificada pelo aperfeiçoa-mento do avião.

Uma faceta positiva está nasvantagens que o dirigível oferececomo transportador de cargas pe-sadas, especialmente as que nãopodem ser divididas, como apare-lhos pesados e volumosos, na áreade 100 a 300 toneladas, e, acima detudo, para o transporte de merca-dorias e equipamentos a lugaresnormalmente inacessíveis.

O objetivo do Projeto-Skyship,promovido atualmente pela JohnWest Design Associates em conjun-to com o imperial College de Lon-dres, é criar tuna nova forma de di-rigivel de forte estrrfttTra c poücb'peso.

Disco voador

O modelo escolhido tem umaforma plana quase circular e umaseção transversal lentiforme, po-dendo ser melhor descrito cm tor-mos populares como um disco voa-dor. A forma circular tem alta efi-ciência estrutural em virtude doagrupamento de bolsas de gás di-retamente em volta da carga loca-lizada no centro, enquanto a formaachatada consegue a menor resis-téncia do ar compatível com esseobjetivo.

O dirigível cujo projeto se es-tuda atualmente tem o peso total

de 800 toneladas, 'transporta umacarga útil — carregamento maiscombustível — de 400 toneladas,tem diâmetro de 213 metros e es-pessura central máxima de 63 me-tros.

O casco acomoda 809 mil m3 degás hélio, o que representa umitem importante de investimento.Entretanto, excetuando-se um va-zamento anual de 2% de gás, esseé um abastecimento definitivo eque será recompensado em seis me-ses de operação, se as previsõeseconômicas estiverem, até mesmoem parte, corretas.

O dirigível voará normalmenteentre 1 mil 200 a 1 mil 500 metros,com velocidade de cruzeiro de 145km/h e alcance máximo de 4 mil 800quilômetros. A propulsão se fará porseis a oito motores turbopropul-sores, dependendo da velocidade,queimando como combustível gásnatural, parte em forma liquida eparte em forma gasosa.

A equipe de desenho do Skyship, está tentando resolver o importan-

te problema da ancoragem, pro-pondo seis linhas de cabos, partin-do do perímetro do dirigível até ochão, e que serão mantidas em ten-são pela elevação do veiculo quan-do a carga ou parte dela for deposi-tada. Esta chegará ao solo atravésde um containcr auxiliar destaca-vei.

As tarifas de transporte doSkyship estão sendo calculadas en-tre 1,90 e 2,50 libras esterlinas (cer-ca de Cr$ 28,50 a Cr$ 37,50) por 100toneladas/km.

Os testes realizados no túnelde vento forneceram dados nosquais se pode basear o desenho dassuperfícies de estabilização, sendoum importanite problema para tes-

tes futuros a aprovação de proje-tos destinados a fornecer estabili-dade de jogo para o, veiculo, quan-do este estiver pairando ou quandoacossado, em vòo, por ventos la-terais.

O Skyship, por seu tamanho enovidades apresentadas, terá quese mostrar um transporte de car-gas seguro antes que seu grandepotencial como veiculo para passa-geiros possa ser aproveitado. Ocurioso é que um veículo movido ahélio é grandemente recomendávelpara o transporte de passageirosem virtude da segurança que ofe-rece.

Fatores de SegurançaConsideremos as seguintes ca-

racteristlcas: O hélio não apenasé antiinflamável, mas é tambémusado para apagar incêndios. Qual-quer compartimento pode ser esva-ziado e inundado com hélio, obten-do-se o mesmo resultado consegui-do nos navios. A pane simultâneade vários motores pode ser tolera-da, pois um dirigível não dependen-de de energia para se manter noar. A baixa velocidade de um diri-givel ainda é menor na descida ea capacidade de absorção de ener-gia de uma estrutura metálica as-segura o minimo de acidentes fa-tais no caso de uma colisão com osolo.

Só um grande dirigível de sus-pensão tem a capacidade de entre-gar 200 toneladas de alimentos,roupas, medicamentos e, até mes-mo, um hospital de campo comple-to diretamente a áreas assoladaspor terremotos ou enchentes, oque significa um papel extrema-mente humanitário para o Sky-ship e veiculos de sua espécie.

A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. — continuaempenhada na realização de testes que antecedem o vôodo pri7neiro protótipo do EMB-120 Bandeirante .pressuriza-do. o que deverá ocorrer este ano. Assim é que foi recente-mente construído na empresa um modelo do grupo turbo-propulsor que impulsionará o EMB-120. Esse modelo (foto)imita o verdadeiro motor do Bandeirante pressurizado esuas modernas hélices pentapás, em todos os mínimos de-talhes. O pequeno motor elétrico (foto), com quatro cava-los de força, gira hélices a uma velocidade pronunciada,fazendo-as alcançar 16 mil r.p.m. (dezesseis mil rotações porminuto). O pequeno tamanho do modelo e o elevado nú-mero de rotações que a hélice pode atingir dão bem umaidéia da perfeição com que foram construídos. Informa oDepartamento Técnico da Embraer que o modelo permitiráa realização de testes em túnel aerodinâmico, para ava-liação da performance e influência de potência do grupoturbopropulsor do novo Bandeirante, que está sendo pro-jetado e construído pela Embraer. Revela-se que o motorc as hélices, embora pequenos em tamanho, custam um.preço quase igual ao de um verdadeiro grupo-turbopropulsor, uma vez que foram construídas apenas três uni-dades. para testes. Este alto custo decorre da perfeiçãoexigida na fabricação do modelo, que absorve muitas emuitas horas de paciente e cuidadoso trabalho dos enge-nheiros e projetistas da empresa. Como se sWoe. o EMB-120Bandeirante pressurizado será o primeiro projeto inteira-mente nacional a dispor de pressurização a bordo. O avião,capaz de transportar até 21 passageiros, voará a uma velo-cidade de cruzeiro de mais de 500 quilômetros horários.

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Reunindo representantes de todas as empresas de aviação — nacionais e cs-trangeiras — que operam no Brasil, a Varig ofereceu, nas dependências doGrêmio Esportivo dos Funcionários da Varig — Gefuvar — um churrasco deconfraternização (foto). Hélio de Souza, Gerente de Vendas-Brasil, Aldo Si-viero Júnior, Gerente Comercial e Augusto César, Supervisor Interline, di-rigiram aos convidados palavras de agradecimento pela colaboração rece-bida no decorrer de 1974, evidenciando as boas relações iíiterliné entre a Varige as demais empresas.

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Fugindo da agitação das grandescidades, uma boa opção para quemdeseja passar as férias de fim de anocom um pouco de tranqüilidade —

entre passeios no Parque Nacional daSerra dos Órgãos e inúmeros progra-mas diferentes — a ida para as mon-ranhas é o mais aconselhável. ,

Sem limites bem definidos, oParque Nacional da Serra dos Órgãoslocaliza-se no Estado do Rio de Ja-neiro, com terras nos Municípios deMagé, Teresópolis e Petrópolis, abran-

gendo uma área de 10 mil 500 hec-tares aproximadamente. Chega-se àsede do Parque percorrendo em 1 ho-ra e 30 minutos uma estrada pavi-mentada que sobe a serra.

Nesta área estão alguns dos mdisfamosos monumentos do país, como a

Pedra do Sino e o Dedo de Deus. Pro-

curado por turistas de todos os Esta-dos, sobretudo por montanhislas, o

Parque é o lugar ideal para se fazer

piqueniques ou acompanhar as crian-

ças em suas brincadeiras e banhos de

piscina. Em sua área não é permilidoacampar, exceto mediante pedido com30 dias de antecedência e apenài porum período de 48 horas. Mesmoassim, o visitante pode ficar em urndos hotéis de Teresópolis, a apenas500 metros de distancia, e passar o

dia inteiro dentro do Parque — aber-

to de 8 às 17 horas - desfrutando de

um clima dos mais agradáveis, onde

a variedade de arbustos, a vegetação

campestre nos pontos mais altos e asflorestas tropicais são destaques quemotivam as pessoas a se refugiaremno local.

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Teresópolis,a cidade que atrai

montanhistasA 37 quilômetros do Rio,

Teresópolis está a 910 me-tros acima do nivel do mar.Conta com hotéis de cate-goria. ótimos restaurantes

principalmente italianoscinemas, clubes, algumas

bibliotecas e ônibus do Rioa cada hora.

Para os que fazem da fo-tograíia um prazer, encon-trarão neste Município be-Ias paisagens para a práti-ca de esporte. Já os monta-nhistas, descobrirão lug'a-res ideais para subidas aoDedo de Deus — pode serfeita por escalada ou cami-nhada — que é a mais fa-mosa, e do alto se avista aBaia de Guanabara. Fribur-go e Teresópolis. Há aindaescaladas para o Dedo deNossa Senhora, a 1 mil 320metros: Nariz do Frade, a1 mil 920 metros: Agulhasdo Diabo e a Pedra do Sino.a mais alta da Serra dos

órgãos, com 2 mil 263 me-tros de altitude.

O "camping"

Para os visitantes queapreciam o contato diretocóm a natureza, existe oCamping Quinta da Barra,com piscina, sauna e o cui-dado especial do proprietá-rio, Sr Kritz, que sempre es-tá por perto para ajudar ocampista novato a armarsua barraca ou trailer, ouliara contar uma de suasviagens pelo Brasil. A canti-na é um dos fortes do cam-pihg que fica na Várzea,junto a um loteamento.

O Recanto das Pedras fi-ca na Cascata dos Amorese tem todos os requisitos deum hotel de primeira classe— apartamentos conforta-veis, restaurantes interna-cionais, jardins, piscinas,parques e outra infinidadede diversões para os hóspe-des. Quem não tem carropode ir de ônibus c saltarna Farmácia do Alto, ondehá um ponto de táxi.

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Petrópolis,onde ninguémmorre de tédio

Dentro da cidade e forada área urbana, Petrópolisconta com um grande nú-mero de clubes sociais e re-créativòs, boates, váriaslanchonetes e muitasatrações turísticas. Entre ostradicionais clubes da cida-de, para jovens, estão o Pe-tropolitano. o Bogary e oCoral, estes dos mais anti-gos. Há ainda o 85, clubeque se orgulha de manterum quadro restrito de só-cios, um máximo de 500; eo Quitandinha, uma pode-r o s a construção refletidanum grande lago, onde ohóspede pode passear depedalinho. A boate, váriossalões de festa e jogos, e aoportunidade d e praticarequitação no seu picadeiroou nas imediações de seuterreno são algumas dasatrações encontradas n oQuitandinha.

A vida noturna em Petró-polis não chega a ser muitomovimentada, mas não ma-ta ninguém de tédio. Háapenas boates na periferiada • cidade, onde predomi-nam a música e a alegriados jovens em férias. A co-zinha é variada — alemã,italiana, francesa — e osrestaurantes mais recomen-dados são o Margarida's e ode Myrthes Paranhos. Exis-tem também muitas casas delanche como o Toni's, oFred's e o D'Angelo — emfrente à Praça D. Pedro. Oponto de encontro da ju-ventude é o Mauricio's, on-de a especialidade são bati-das.

O artesanato em Petropo-lis é outra motivação do

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ano inteiro, como a indús-tria de móveis e decoraçõesque fica na Rua GeneralRondon. logo na entrada domunicípio. São famosassuas coleções de lampiões,bacias de metal, velhas pe-cas cromadas e apliques deferro. Os preços são razoa-veis e os mais exigentes po-dem fazer encomendas. Emmóveis talhados de madei-ra, a fábrica do Pepe. noCentro, é a principal, comtudo trabalhado à mão —uma cama de casal não émuito cara e merece serapreciada mesmo por sim-pies curiosidade.

Vale a pena subir a serrae visitar as boutiques parafazer algumas compras, outransitar sem destino pelasruas da cidade. Sempre hámuita novidade dentro e fo-ra de Petrópolis, como asmalharias localizadas naRua Teresa — a cinco mi-mitos do Centro. As malhasexistem para todos os gos-tos, mas os que apreciamprodutos tipicos devem exa-minar as etiquetas, porquemuita coisa vem de SãoPaulo.

Em dias de sol. as crian-ças encontram sempre oque fazer em Petrópolis. po-dendo se divertir em char-a-etes puxadas a bode,que fazem ponto na Praçada Liberdade. Há sempreum parque de diversões naperiferia da cidade, onde oscircos também fazem bonsnegócios. E pequenos trenzi-nhos que correm o munici-pio, anunciados por sinosalegres. Outra atração é vi-setar o Museu Imperial e aexótica casa de Santos Du-mont.

Friburgotambém merece

uma visitaA uma altitude média de

847 metros, Nova Friburgofica a três horas do Rio eé servida pela viação Saiu-tariS __ partidas de horaem hora. Rodeada de mon-tanhas, a cidade oferece aosturistas muitos hotéis, res-taurantes internacio nais,bons locais para acam-pamentos, a Feira de Ar-te e o Festival de TeatroAmador. Além de belas pai-sagehs e alguns morros queincentivam o visitante a serefugiar em busca de ai-guns dias de tranqüilidade,ou simplesmente para cur-Ur a beleza privilegiada daregião.

Neste município a.s pes-soa contarão com bons ho-téis espalhados pelo perí-metro urbano, ou construi-dos em recantos afastados,quase todos protegidos porparques c jardins. Boa par-

te dos hotéis e pensões estáinstalada em casas típicasda região, onde predominamo estilo suíço e o alemão.

Entre uns dos mais iarno-sos hotéis de Friburgo, des-tacam-se o Avenida — naRua Dantc Laginestra. 89;o Buscky — Km 80 da Es-brada Rio-Friburgo: o SansSouci —localizado no jar-dim do mesmo nome.

Aos campistas a cidadeoferece os terrenos da Fa-z"nda Sanandu, no vale doEstuqui — com uma áreade 500 mil metros quadra-dos e um bom pedaço deterra todo gramado. Paraquem vai do Rio a indi-Cação é epánhár a estradade M-ri. a oito quilômetrosde Friburgo. Entrando à di-reita e. pela estrada do Alto50. segue-se em direção àestrada Serra-Mar. De ládesce-se por um atalho atéo vale do Estiqui. O cami-nho está todo sinalizado e,encontrando a estrada paraa entrada do Alto 50, nãohaverá dificuldade para sechegar ao camping.

Durante o verão existe aFeira de Arte e o Festivalde Teatro Amador, queatraem turistas do Rio eSão Paulo. Cinema, teatro,música, pintura e poesiadesfilam durante três me-ses diante de um público lo-cal altamente interessado, cos visitantes descontraídosse misturam a ele. NovaFriburgo tem funcionado oano inteiro com um centrode arte no subsolo da Pre-feitura, onde há freqüente-mente exposições d c es-treantes. Outra motivaçãop a r a turistas, particular-mente para os montanhis-tas, é conhecer o Morro doPorcelet, as.Furnas e duascachoeiras de fácil locali-zaçáo.

Na cidade ninguém vaimorrer de fome ou se es-pautar com a conta. Os pre-ços são mais baixos que noRio. Para quem gosta de sa-borear comida internacio-nal, Friburgo é um pratofeito. Seus restaurantes ofe-recém uma variedade ines-gotável com predominânciada comida alemã e suica.

Apesar dos vários restau-rantes tipicos com cardá-pio eminentemente euro-peú, também sem muita di-*ficuldade se pode comer umbom churrasco gaúcho. Al-guns dos melhores restau-rantes da cidade: Churras-caria Majórica — Praça Ge-túlio Vargas, 74; Churrasca-ria Chico Rey — Rua Duquede Caxias, 26; ChurrascariaRosa Amarela e A Panela— também se localizam naPraça Getúlio Vargas, n"? 84o ir? 104, respectivamente.

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