RIO, 21 (H.)

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RIO, 21 (H.) - Sabemos que o ex-presidente Epiíaclo Pessoa, convidado para chefiar a delegaçãodo Brasil á próxima Conferência Pan-Americana, excusou-se, allegando mofivo de ordem particular

'• ',»

ontradícções,,,A bancada paulista, que numa attitude cauclataria

da dictadura, investiu o chefe do governo provisório depoderes legaes, ella que hontem o incriminava dc des-pola, eslá se.eshoíando nas justificativas do seu actovirtualmente contrario ao pensamento c aos brios dopovo paulista

Não havia, como não ha, razão para os parlamen-tares paulistas estarem se desmanchando cm longas cx-plicações da sua attitude, porque a seu ver, certamente,somos voz isolada...

Alas o melhor documento de que os representan-les de S. Paulo na Constituinte, cm sã consciência, sa-bem que se afastaram da opinião publica, falscando-llico pensamento e a altivez, é exactameute esse afan, essaprcoecupação, essa faina, esse delírio incontido de ex-plicar...

Quem age bem, náo necessita de justificações, nemde convencer os outros da sua rectidão c tia sua sin.ecridade.

No nervosismo das justificativas, o illustre lider darepresentação paulista, depois de sustentar a doutrinade que votou pela dictadura, dando-lhe prerogátivas degoverno legal, fundamenta o voto, entre outros pontos,"na vigência da Constituição dc 181)1", o que é umaphantasia de pura subtileza, proclamando no mesmo dis-curso a "soberania da Constituinte".

Falando, entretanto, a uma folha carioca, o sr. Al-cantara Machado, mestre dc Direito, ao ser intcrpelladopelo jornalista, respondeu que "nenhum deputado estáem completa liberdade e com a necessária garantia parase manifestar politicamente."

"I£ as iinnuinidades?" -- interrogou o jornalista."Sim, temos immünidades — respondeu o rc-

presentante de S. Paulo. Note, porém, que ellas existempor um decreto, e um outro decreto poderá restringil-as ou rcvogal-as."

Comprehenda-se!O líder da chapa unica fundamenta e justifica o seu

voto tle apoio á dictadura, porque com elle se "torna emvigência a Constituição de 1891" c sc assegura a "so.

beiania da Constituinte"!E agora se contradiz lamentavelmente, affirmando

que o diclador que fez um decreto dando immünidadesaos deputados, pode lançar um outro restringindo ourevogando o primeiro...

Onde, pois, a "soberania da Constituinte"? _m quecéos, a "vigência da Constituição de 1801", se o chefedo governo pode passar por cima dessa "soberania" cdessa "Constituição, dando e tirando immünidades?

Na atrapalhação das justificativas de uma attitude quenão se justifica, surgem irreprimivelmeutc as contra-dicções...,

o de S.PauloDirector: LELLIS VIEIRA

RUA LIBERO HAUAI10' 73 c 75CRlsa Postal, 2719

PHONKS: - Rcdacçlio 2-29»Gerencia t Publicidade: 2-2U92

São Paulo — Terça-feira, 21 de Novembro de 1933 ANNO II NUM. -147

Ouvindo a palavraif ... éIí de Policia0 desdobramento da Delegacia dc Cosi umes e Jogos — O problema do jogo

c a acção do dr. Gastelíar Gustavo — A questão dosfrontões será resol vida dentro da lei

O desdobramento du Delegacia(!«• Costumes e Jogos cm diiaa de-legadas, o problema do jugo emS. Paulo c os clubes fechados e,ainda, a questão dos frontões, sáo

nossa policia, era um dos maisíntegros membros da nossu ma-gistraturii, S. exa,, que é uni an:i-g<> dos jornalistas, recebeu-noscom grande «inabilidade.

O CORREIO DE S. PAULO,mais unia vez, vem á presença (iev. exa. para poder informar osseus leitores sobre diversos as-sumi)tos que dizem respeito a suaadministrarão lia Policia.

Senão houver muita indis-creção pôde perguntar — respun-deu-nos o chefe dc Policia.

Indagámos, enlão, dc s. cx.i.,qual era o seu pensamento ao fa*zer o desdobramento da Delega-cia de Costumes «¦ Jogos, que lan-to tem dado que falar _ que iáserviu de commentarios alé a ummatutino carioca.

ü meu pensamento, ao des-dobrar a delegacia em apreço, eradividil-a em duas autônomas. Arazão é muito simples: o dr. Cos-Ia Netto, que é um (los magnifi-eus elementos «In policia, onde se

^"".'¦¦¦T™-'-. . ' . ". ,umTT&m!"!!H

0 MOMENTO POLÍTICOUma sessão dc calmaria, a de liontem, na AssembléaConstituinte — O discurso do general ChristovamBarcellos, defendendo o provável reconhecimento daRússia soviética •— Não será dissolvida a Constituiu-te... -- As declarações do sr. Abreu Sodré esclare-cendo a sua attitude com o sr. Moraes Andrade -—

Outras notas1110, '21 (Ou correspondente)

A sessão de 11ontem du As-sciublcu Constituinte esteve cal-inti. A incsn tomou conlieciiucu"lo ile uma renuncia, a ili) si-. Airgulu dè Souza, de Pernambuco.

Lsuti da palavra, em primeiroliigur- o general ChristovamBarcellos, que proferiu um longo

[discurso no quai fez declaraçõesbastante interessantes.

O dr. CASTELLAR GUSTAVO,delegado dc Jogos

tem revelado uma autoridade de-dicada e criteriosa, estava cheio

(Continua na 3,a pg.)

O rir. MARIO GUIMARÃESde Policia.

chefe

assumptos que, presentemente, es-tão em foco, chegando mesmo aserem debatidos pela imprensa.

Era, pois, natural a nossacuriosidade de ouvir a palavra dodr. Mario Guimarães, que, antesde. ocupar o cargo máximo da

"Máxima descentralização politicae econômica, dentro da unidade

brasileira"Consubstanciando o programma confederacionista,

fala ao "Correio de S. Paulo" o acadêmicoÜalmo Belfort Mattos

P cMimei encia Pan - AmericanaA delegação brasileira aquella conferência compor=se=á de tres delegados equatro technicos — O sr. npitacio Pessoa não acceitou o convite de presi-

dente da commissão — O trabalho que vem desempenhandoo sr. Afranio de Mello Franco

A propósito du grande movi"mento cunltderacioiiistá que scvem desenvolvendo nus ineiuscsludnntinos, íonios lionteni pro-curar o acadêmico Daííno Belfort.Matlos. secretario do GrêmioUniversitário Confederacionista,para falar sobre o momentosoassumpto.

«IO, 21 ill.) — Annuncia-se quea delegação do nosso paiz compor-.se-á de um presidente, 3 delegadose A assessores technicos. O chan-criler Afranio de Mello Franco es-

1 á controlando a organização do

comu delegado.; plenlpotenclariosda nessa delegação, o sr. GilbertoAmado, antigo senador federal, cx-presidente, da delegação do Brasilá Conferência Interparlamentar,professor cathedvatico da Universi-cinde do Rio dc Janeiro, pensador,publicista c figura de relevo; c o

j ar. Francisco Campos, antigo mi-nistro da Educação cio Governoprovisório, jurisconsulto c proles-sor cathedratico da Universidade

I do Rio de Janeiro,Pelo chanceller Afranio de Mello

Franco foi também convidado paradelegado plenipotenclnrio, o sr. José Maria Whitaker, antigo ministro

Sr. EF1TACI0 PESSOA, que naoacceitou a missão de Presidente daDelegação Brasileira á Conferência

de Monlcvidèo

programma das theses quo a dele-gaçáo do Brasil defenderá na Con-.ferencia de Montcvidéo. Os techni-ces já, designados dos diffcrentesministérios do governo provisório,acham-se ha dias na funeção decoligir dados c estatísticas que ser-virão para o trabalho cios nossosplenlpotenclarios.

O jornal assegura que, convida-do pura presidir a delegação, o sr.Lípiíacio Pessoa ainda não respon-deu, parecendo certo que acceite eacereseenta que foram igualmentoconvidados c acceitaram para irem

, 0£HTE/ALVO/MOüMWí'ÒKI//-MÉ

da Fazenda, ex-secrclaiio do Esta-do dc S, Paulo.

A resposta do sr. Whitaker quaserá, naturalmente, no sentido doacceitar a Investidura, será dadadentro de breves dias,

Foram hontíni á tarde recebidosno Palácio do Itamaraty, pelochanceller Afranio de Mello Fran-co, os srs. Epltaclo Pessoa, GilbertoAmado o Francisco Campos.

Os li homens publicas estiveram"in demorada conferência com oministro do Exterior, durante aqual trataram de assumptos rela-tivos á 7." Conferência Pan Ameri-cana dc Montcvidéo, tendo sidoapreciadas de maneira geral pelochanceller o pelos lies eomixmcntcsda delegação do Brasil as thesesque constarão do nosso programmaa ser desenvolvido naquelle impor-tante eertamen.

"NA BASE DOS ACCORDOS FEITOS ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E A RÚSSIA, E ENTRE A RÚSSIA E OJAPÃO, ACHO QUE O GOVERNO BRASILEIRO PODEENTRAR EM ENTENDIMENTOS COM O GOVERNO SO-ViETICO" - DECLAROU O SR. OSWALDO ARANHA

DALMO BELFORT DE MATTOS

Au atise o sei

endcr-iios, s.iuiiilc:

nus dis-

RIO, 21 II.) —' On vicio porum matutino sobre o reconheci-mento do governo dos Sovicls,o ministro Oswaldo Aranha dc-clnroti:

"Não é de hoje, que tenho aopinião favorável ao reatemen-lo das relações diplomáticas ecommerciaes enlre o Brasil e aRússia. Penso, desta forma, jáha muito tempo. Uma serie depequeninos paizes vive nas fron-teiras da Rússia c não têm medodo communismo. Nós 6 que va-mos ler? Porque?

De modo que...— Acho que na base dos ac

cordoa feitos enlre a Rússia cos Estados Unidos e enlre aRússia c o Japão o governo

brasileiro pode entrar em per-feito entendimento com o gover-no soviético. A forma dc governodos outros paizes não nos inte-ressa. A Rússia, no seu accordocom os Estados Unidos, porexemplo, compromctte-s.c a nãotomar parte cm nenhuma propa-ganda ou agitação communistana America do Norte, c liem as-sim a não attingir nenhuma pro-paganda nnti-aniericana dentroda Rússia. Nestas bases sou deopinião que o Brasil c a Rússiareaiem as suas relações".

I SS - M Es[r^7aiHt.ooi»ii>*Mii)(«JroH<Ai>A/

Quando, mezes alraz, cmmelados de junho, um núcleo dcuniversi Ia rios lançou uni appelloã mocidade das escolas, congre-gando rapazes cm lorno da idéadcscenlralizadora. foi enorme aafluência dc sócios au velho pre-dio du travessa do Commercio,Estudantes du todas as ascolns.Gymnasianos, Norma li si as.

—• Mas, qual o programma de-fundido pelo Grêmio? — pergiin-táinos.

"ElJc eslá consubstanciadono "Manifesto Confcduracionis-Ia", lançado dias antes pelos fun-dadores da Liga. Resume-senesta phrasc olocjuenle "Máximadecenlralizaçãu politica c eco-nomica, dentro da unidade brasi-leira".

E quaes seriam as vanta-gens do uni tal regime? Não sãopoucos os seus adversário.-.

"Vantagens grandes. Bale-ino-iios pela entrega, aos Esla-

dos, dc Indo o que fôr dc seu pc-

culiar interesse. Segundo u nos-su jirugraiiiiua, reduz iremos aomínimo, us casos du intervençãofederal. Eliminaremos us servi-ços da União nus listados. Aentrada du passageiros u iinnii-gruntes será regulada por luisusladuaes. Serllies-á garantidaa faculdade du fazur accordos,com os paizes estrangeiros, paraincrementar o commercio exte-rior. Reservaremos, á União, osserviços du representação cxler-na- de defesa nacional, o navega-ção du cabotagem..."

.Mas a noção confederado-nisla implica soberania estadual.Já o exemplo dos Estados Unidosnos prova...

"Erru. A soberania du Es-tado-provincia não faz parte donosso programma . Num seriapossível. O nosso regime serátotalmente diverso do unierica-nu. Será um syslema mixlo. Queparticipará da forma federativa-Pois não concederemos aos Esta-dos o direito du declarar a guer-ra. Ao contrario, a aggrcssãoou desrespeito du um listado aoulro é caso dt intervenção dogoverno central."

—- Os confcderacionislas com-batem a intervenção?

"Ilcslringiniul-a niiiitu. Asua largtieza foi o mal básico dc01. Leu a entrevista do dr.Borges du Medeiros? Ella é cia-ra neste ponto.

Combatemos a intervenção eco-iioinica. Ella gerará, íaluhnen-te, o "imilarisino" disfarçado.Oliveira Vianna já o previa na"Evolução do puvo brasileiro"...Dizia, cm 1922, que iamos termi-nar como Estado Unitário. Masa revolução dc julho inverteu osdadus do problema. E, agora,trilhamos a senda larga do go-verno descentralizado,

Não c esta, parece-nos, aorientação do anlc-projccto cons-litucional.

"0 anlc-projccto, disse-noso sr. Belfort de Mattos, 6 umcontrasenso. O ante-projcclo cuma tentativa reacionária, quefere fundo o sentimento atávico,que séculos a fio depositaram naalma brasileira- Provam-no osprotestos que viciam do Sul. Oart. 88, cm suas quatro alincas,ataca toda a nossa evolução his-lorica. Já não sc traia da Con*federação. E' a própria idéa íe-dcralisla que eslá cm jogo..."

Como? Não comprehende-mos...

"Muito simples. 0 art. 14,reserva á União os impostos dcimportação, exportação, entrada,

CHEGA HOJE, A'S 18,30HORAS, 0 EX=(iOVER;NADOR DE S. PAULO,DR. PEDRO DE TOLEDO

us-aso

Uni convite dos ex=combatentes ao povo

paulistaLM CONVITE UOS EX-COMBA-

TENTES AO POVO PAULISTAChega, ho.ic, .'is lS.*Jü horas, o

iii, Pedro «lc Toledo, cx-soverna-«lor dc s. Paulo, durante o raoil-mento uonstltucipnaUstu dc 1932.

O venerando paulisla regressade um longo exílio, "pelo bem dcS. Paulo", e a sua velhice glorio-sa c digna do maior respeito dctodos os paulistas.

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Numerosa eumniissâo do cs-combatentes esteio cm nossa te-dacçao para convidai o povo pa-ra homenageai- o illustre paulista.

¦+ W *

Suu Excellencia virá dc auto-niin ei.

Do "brodeastiug" da "Radio So-eledadu Record", á praça da I!e-publica, o dr. Pedro dt- Toledo ia-Iara ao povo «Ie S. Paulo, ás 18.3(1horas de hoje.

o Grêmio Universitário Confc-deraclonlsta resolveu, lanibcm, as-¦ioelar-se ás homenagens «iuc scráoprestadas ao dr. Pedro dc Toledo,«|iie hoje chega a S. Paulo, de re-gresso do exílio.

Para lal tini, representando oG. u. c, o doutorando André xcl-les dc Mattos, presidente do Gre-mio Polyteelmico, tol ao Kio, dconde acompanhará o illustre pau-lista até esta capital,

A Santos Ira. hoje urivi embai-xada composl a dos ars. Luiz Au-tonio «Ia Gama c Silva, -João Oo-mes Martins, José Uranco Lcfé-vrc, Luiz Mario A. Massariol, Ar-tinir Ferreira e Raul Lebcis, alimde, representando o Grêmio, rc-eeberem naquelle porto, o cx-go-remador dc S. Paulo

sabida e permanecia dc navios, eo global da renda. Lm S. 1'au-lu, por exemplo, entregaremosmais dc (55 % dos impostos ae-tuaus.

E o artigo 12, paragrapho uni-co. declara que o Estado que nãosatisfizer a seus coiupromisos epedir o auxilio econômico áUnião, terá suspensa a sua auto-nomia. Seus actos serão fisca-lixados.

E, como satisfazei' a estes com-promissos, su a União nos estan-ca as ionles dc renda?"

— Mas sc o governo centralnão tiver receita sufficientc...

•— "Como não? So de S. Pau-lo clie retirou, em 19287M.OOÜ:ÜÜO$!500Ü. E, ao passoque o Estado nos pedia -121*000por cabeça c o município 21$000,a União nos extorquia 98*0(10 porhabitante!

E' um dos principaes argumen-tos cm prol da Confederação...

Estávamos, quasi, convencidos.Mas o tempo urgia. Chegavamnovos sócios, frementes dc cn-Ihusiasino. E, parecia-nos ver,enlre aquclles jovens idealistas-o germen da mocidade que ha demarchar, dc camisa branca, aopeito a cruz dc Aviz das "nave-

gações o das conquistas", á con-cruisla dc uma pátria melhor..."

Aiialysundü a obra da rcvolu-ção de ÜO, reconhece que cila lemjiraticado urros, mas considera-a"um movimento profundo cor-respondendo aos anseios du a]-ma nacional e uma üpporlunida-du magnífica para que su prumo-vam as reformas reclamadas pç-Ias necessidades brasileiras."

Lm seguida abordou unisumpto bnslanlc delicado, u cida Rússia soviética.

Acha o oradoi que - "Ja scfoi o tempo em que se conside-rava atomorisado, o chumadò"olho de Moscou" c o Urasil nâodeve ficar indiffcrcnte á Rcj)u-blica Soviética c aos problemassuciaes que agitmu o mundo nes-

j te momento."; Coneliiindo, o general Chrislò-vam Barcellos declarou:

— "Não será dissolvida aConstituiu tu, porque ú inncguvel-mente um reflexo dos anseios ducollcctividade. brasileira."

E passa a fazer vários elogiosá bancada paUiista...

•*•Depois du generai barcellos, la-

lou o si- Abreu Sodré, da banca-tia paulista, que declarou quererjustificar o aparte quu dura ausr. Moraes Andrade no sabbado,para que se nãu dissesse quu es-lava cm desaccordo com com oseu collega dc bancada.

Seu pensamento, cia o seguinte;— "Nessa questão de falar so-

bre a política du S. Paulo, é abancada paulista quem tem auto-ridade. Vamos fingir que Iodosestamos dc aceurdo- afim dc vortarraos a Constituição."

Essas declarações incisivas (Iosr. Abreu Sodró deixaram ante-ver que os partidos que compii"zuram a "chapii-unica" não an-dam em boas relações...

O facto ú quu o sr, Abreu So-dré, como perrepistá, não con-cordou com o si . Moraes Andra-de, conhecido democrático.

BANCADA MARANHENSERL1Ó, 21 (11.) — A maioria

da bancada maranhense uslevereunida para escolha do lider edc seu representante na commis-são dos 2li.

Foi escolhido para a leaduran-ça o deputado Lino Machado,sendo designado para a commis-são constitucional o deputadoAdolpho Soares.OS DEPUTADOS RECEBERAM

A AJUDA DE CUSTAS1110, 21 (11.) — l-oi hontem,

o dia do pagamento da ajudadc custo aos deputados, Não hoirve folha. Cada representante re-cebeu o seu cheque na Sccrcla-ria da Asisembléa c o inundoudescontar no Banco do Brasil .

Foram entregues 201 cheques.Deixaram dc receber a ajuda dccusto 52 deputados. Uos quedeixaram de receber a maioriaé dc Minas e dc São Paulo, sen-do que entre os últimos figura osr. Alcântara Machado.UM TELEGRAMMA DA ASSO-CIAÇÃO COMMECIAL DE S.PAULO AO SR. ALCÂNTARA

MACHADOHIO, 21 (11.) - A Associação

Commercial dc São Paulo diri-giu ao sr. Alcântara Machado oseguinte telegramma:"A Associação CoiiiincrcialSão Paulo tem honra vir expri-mir applausos a classe que re-prescnla attitude bancada pairlista definida nobre discurso v.excia, ante-hontem, proferidocm que ha a solennc affirmaçãode que a obra dc São Paulo dc-ve ser nesta hora de intensasresponsabilidades unia obra dereconstrucção nacional e nãode demolição e demagogia paraque sc faça o mais rapidamentepossivel a pacificação dos espi-ritos c a reintegração do paizno regime da lei. Temos a hon-ra em apresentar a v. excia. pro-tcslos de no.ssa alta consideração.

Seguem-se as assignaturas.

RIO, 21 (H.) - Ao contrario Ido que foi hontem noticiado o deputado J. C. de Macedo Soares, não se-guiu na noite passada para S. Paulo. Só hoje é que viajará para a Paulicéa por via marítima

£, ._ _ . _mmmmmm!mmmmMmmmmmm!mmMmwmmCORREIO DE S. PAULO — -Terça-feira,.2,1-U-1933

tt&^Mfm-9r&epflB&

IlilôWugiUÜdUllO,..O governo provisório acaba de

deiiuiar soioiiiiemenlc .1 impren-sa, qué poderão regroiisar au Ura-¦su imiiis os õXiluuoB políticos, enosso caso, dizem os tclegram-mas, os srs. Washington Lins cJuuo t-restes, tem uoertas ad por-tas cia pátria para voltar aosseus lares.

Si isso lor verdade, porque ofi»nal ue coutas intuiu pouca cousanoBio momento ueixa do ser men-tira, agora e quc vae ser a en*crença; U povo eslá jiericilamen-to capacitauo dc que a revoluçãofoi unia rata em todos os ramosda acctviundc humana. Us insus»peitos: general Ituueno, disso quecru preierivei mandar enamar oWa-luiigion c lhe entregar o go-vcino; iuvoru ainnuoti quc ou-tuuio o uma triste reaiiuade;João Aiueno, Klinger c agora osr. rreuenco werneck susiuiitaina mesma cousa...

Ura, vamos o venhamos, tire-mos o cavano «Ia enuvn o conle-mus a cousa como a cousa e: silt<üii aciioou desajiontanuo ioda ugen, íogo, foi um erro, e o-i or*ros bc corrigem, voltundo-so aoque ora, nines do respectivo men-cionuuo erro,..

'louo mundo acha um absurdoque o sr. Wasmngton Luís roassu-ma o governo por ti dias que litoresiain de presidência, o depois opasse ao sr. Julio Prestes. ISada cimpossível ríest-s mundo. Impussi»vel só ha uma cousa: é Deus pec"«:ar:0 gesto do ur. Getulio Var-gas, honre, sentimental, humanocamarada, permittindo a volta dopresidente deposto e do presiden.to eleito, tanto podo sor um actode arrependimento religioso pro-vocado pelo remorso, como umacomissão do quc esta gaita nãovae, sem aquellcs dois legítimosgovernos da Republica.

Já sabemos quc vocês todos es-lão a dar risada destas considera,e.-ões quc podem parecer estapa-fnrdias, mas o mundo nos temproporcionado coutas muilo maisnotáveis do (pie Julio o Washing-lon novamente, na presidência daRepublica...

Em Lourdes chegam sujeitosparaiyticos, quasi mortos, que ha«'O r. 30 annos estão no fundo dacama, e f*ó em assistirem ás pro*cisBÕcs do Santíssimo que desfi-Iam á tarde em volta do áantua-rio, instantaneamente, recuperamos movimentos e andam como sonada tivessem tido!

Os cegos recobram a vista; osaleijados se curam; os enfermosnc restabelecem, tudo isso sob de.elarações formaes de medico:;athcuslll Não estamos fazendoblngue... Esperem até o carroparar.' Já se está appollándo paraa Providencia Divina pela salva*ção do Brasil.

Santo Washington e Sáo Julio,virão ahi de charola c andor,mandados buscar, como antiga-mente se fazia com as imagens nolempo das séccas e das epide-mias... Vocês continuam a rir*se? Olhem: O homem, por maisvaidoso quc seja c mais zangadoquc os tigres, no fundo ó um bo»bo alegre: ronca, mata, csfola, es-braveja c quasi sempre entrega opito, a rapadura e os pontos.

Vocês esperem. O sr. (íetulioVargas vae acabar frade dc con-vento, pregando o Amor, a Fé, oa salvação da alma...

Louvado seja Deus! «

Piscou o ollio...Uc gestos têm na vida siguiíi-

cação extraordinária. Por exem-

pio: mão fechada, quer dizer: —"tome, sabe?". O muchócho, querdizer: "vá tomar banho!"; o asso-

vio assim como quem não quer,entende-se por "não digo", "não

dou importância", "recolha-se á

sua ínsignificancia". Olho piscadoem todos os tempos, foi usado po.los namorícos, salvo nos casiy; em

que o camarada é nervoso « en-

tão o pisca-pisca nada exprimo,sinão signal de transito, verde-vemellto: "Paro". "Passe"... Masagora que todas as invenções o

modernidades estão em francosuecesso, constituindo notas etc-

gantissimas de' nossos espíritos,formulas, princípios e politica, osr. Oswaldo Aranha quc ê umhabillssimo "animador" dc revo*iuções, do cifras e dc aneedotas,descobriu uma piscação por dt»trás..-

Contam as reportagens daConstituinte, que após o discursodo sr. Alcântara Machado, invés»lindo o sr. Getulio de autoridadelegal (quc ha um anno atrás eratyruiino, déspota c dictador.. ) osr. Aranha cm nome da familia"penhorada, agradece", sapecoude frente um baila amplexo no li-

der paulista c por cima dos honr

bros espiou o sr. Antônio Carlos,

piscando maliciosamente oolho...

Esse pisco tomou naquelle mo-monto a significação de contenta,mento, por ver São Paulo, pelasua bancada, apoiando a dieta-dura ..

Não so sabe se o sr. AntônioCarlos, correspondeu com outropisco, a piscadela do sr. Aranha,mas seja lá como for, olho pisca*do em pleno abraço ao antigo ad-versario, quer dizer: "Estás nopapo!''.

Com tal abraço e tal pisco, osr Aranha bancou a mussurana doButantan, attralundo os "colle-

gas" para .1 devida digestão poli-tica...

Piscam as estrellás no firma*menlo azul-celcstc; piscam os va-galumes na escuridão da noite';piscam os almofadinhas ás peque,nas que passam; tudo pisca, tuciorepisca, tudo tripiscaj mas aquellepisco oswaldino valo por umaépoca inteira de piscações inali-ciosas: "Dá cá um abraço ohconstitucionalista, que hontem noschamavus de tyrannos, caiste co-mo um patinho no meio dos dos-

potas de 3- como éramos chama-doe, o agora, vou piscar ao Anto-nio Carlos, quc está se babandode alegria!" Foi este o peniamon»to piscante do sr. Aranha, no

abraço-íamandtiá ao sr. Alcanta-

ra.. •

Estamos fritos!

ADELINA FERNANDES E SUA COMPANHIA NO RIOnio, '.» (Pu succursal .1" ''Correio

clc S. Paulo"), - Estreou no vésperada proclamando da Republica, no Thea*tro Republica, a Companhia do revi»-tos que Adelina Fernandes organizou«essa Capital, com elementos ele ele--

taque no theatro llgolro paulista. A

companhia, quo foi recebida multofriamente pelo publico, justament*pela pouca publicidade ciue se tezcm tomo da mesma, velo pouco a

pouco chamando para o Theatro duAvenida Gomes Freira uma numerosaassistência.

A critica desta Capital tambem estareconhecendo o esforço que os artis-tas têm empregado cm agradar. Ade-Una Fernandes, nos seus fados, ondeapparcce Inegualavel, 1'ola Leste, umalinda bailarina que está attraliindogrande publico, assim como WalkyrlaMoreira c Roflalla Pombo, nomes to.dos bem familiares em S. Paulo, sloss figuras que mais applàusoa témconseguido. A propósito dc AdelinaFernandes e sua companhia, CarlosBittencourt, o conhecido tlieutralogoquc tambem «5 critico theatral d'"AHora", publicou a seguinte .biônicaquc achamos Interessante para o pu-blico paulista:"Bastaria o nome dc Adelina Fer-handes na cabeça do cartaz do Ro*

publica para encaminhar centenas doespectadores ao popular theatro daAvenida Gomes Freire.

Adelina Fernandes -- a alma dofado, dentro da alma da mais enenn-tadora artista portugueza!

Ninguém como Adelina Fernandespara exprimir a toada plangente ecaracterística ela musica do povo lu-sltano na batida das guitarra» eviolas !

Nem Dina Thereza na "Severa", nemtodas as fadistas reunidas, por certo,conseguiram obumbrar Adelina, ac-triz cantora especializada no "Fado",

nus suas canções maravilhosas.Ella, como ninguém, sentiu toda a

trl3tcza do seu povo. K tambem todaa alegria, quando o fado í batido,quando o fado vem para a rua clielodo so! e. «punido as espigas dn mi-lho parecem pepitas ele ouro.

. adelina Fernandes, para emoldurara sua figura o ciar maior projecjüoao seu talento artístico, apresenta-seagora no Republica com uma compa-nhla completa, elo onde so destacamelementos dc valor.

^S$ÈÈ£sWsrÊ>èW->llSiPíwiÍÍiÉl I

WÊÈÊÈSsÈM WÊÊÈÊmè

^^HÈr w**? mim

BEMHitfvv? ':. y'.¦'$¦:. WaB

^^SíKBsSim^*l^&«''^Si>fyÍ^xS^swvWt

W^^ÊMÊcWiiicÉç^^^Êâ

POLA LESTE, .* elegante e graciosabailarina

Repreíenta-r;c ali "Rosai do Portu-gal", a revista recheada ele versosprimorosos, em 2 sessões c preçospopulares.

No elenco lia uma figurinha dei*lumbrante. E' Polu Leste, bailarinarussa, quo se desenha com elegância

e requintes de graeja."Rosa dc Portugal" estA no cartaz.Para a próxima semana teremos "O

31", uma das revistas de maior sue-cesso em Portugal o no Brasil.

Vamos ao Republica sentir coisasde Portugal!".

A VOZ DE CÉSAR LADEIRA VEM AHI PARAOS PAULISTAS

Saudades da Paulicéa ¦ Todos têm direito a melhorar de vida...RIO, '20

(Da nossa succursal)— César Ladeira é no Rio deJaneiro uma voz paulista qucconseguiu logo após a sua che-gada nesta Gapiial, uma aureolade prestigio, como ahl cm SãoPaulo elle já possuia desde oseu tempo da Radio Recordquando "speaker" official daRevolução Paulista.

ganhar mais um pouco, confor-mo tinha direito c quc sempreme foi negado".

| — E sobre sua actividade naMayrink?

— "Estou, conformo está ven-do, com uma enorme responsa-bilidai 'cnso, porem, quc me

PHOTO CLORETTIEXECUTA QUALQUER TRABALHO PHOTOGRAl-HICO

Alienei, cfcamaefoi a «.omeciíeo — AV. S. JOÃO, 239 — 1'hou.l 4-2634

THEATRO DA EXPERIÊNCIA

Recital de canto e dansas russasNuma. rotunda imaginada por

Oswaldo Sampaio, fugindo a Tai-roff e fugindo a Bragalhia, mas,mcdcrnlsslma, porque tosco é bus-cado propositadamente, Lobow Sou-marokova e Eugênio Kusnctsojfrealizaram hontem â noite o seuannunciado recital de dansas c can-ções russas.

Lobow veio precedida de umacredencial: pertenceu, como disseo programma, ao famoso corpo debaile de Sergc Diughilesc. Isto nãoei tudo, mas é «jiídsi o bastante, Aadihiravcl intuição que os russospossuem da dansa, assumiu nocorpo de baile do ercador de. mura-villiosas pantominas coreographi-cas, proporções' que lhe deram umprestigio incommum. E Lubow dan-sou' assim. As Czardas, a valsa, aestilízação sobre um motivo dc fox-trot, a dansa tarlara, constituíramrazões dc seguro, exito.

Seu companheiro de recital mere-cia ser melhor analysado si nâofosse preciso reduzir essa nota. E'um cantor de raras qualidades dra-malíca.s

Cantando cm portuguez os mott-vos de sua composição, letra e mu-stcá, quasi todas dc autoria sua,foi

'possível fazer sentir a intenst-

dade emocional da canção russa, ásquaes, com d mímica que lhe em-presta, consegue, o artista todacomlnuniçabiliâaâe, O gesto, elle outiliza cm complemento. Represen-tii. e amena a bançáo.

Resta voltar a falar de OswaldoSampaio, num outro detalhe dc suascenographia —¦ o effeito dc luzes.Qucbrando-as nos ângulos. originaLmente, conseguindo sombras, os re-

Hectares se tornaram sob suasmãos excellcnt.es agentes dc sug-gestão, uugmentando o prazer com.que se assistiu ao recital dc Lubow

e Kiisnetsoff.

ÃTegêtãTUma das mais sortidns casas de per- .

fumes c affins ei, sem duvida alguma, !A VEGETAL sita ,i rua José Bonifácio. .189. Dirigida por um jovem de educa- .ção esmerada e fino trato, nada deixaa desejar no sentido clc offereeer A '¦sua enorme e soloota clientela as me- ;lhores vantagens, quer no que con- Jcerne ao numeroso "stock." que pos-6ue, quei- no que> se refere, aos preços,quc sfio verdadeiramente convldntt-vos.

THEATRO BOA VÍSTAHCJE — «Va 20 c 22 horas

Compra-se um marido* cngc'c..ili»iiii- comedia «lc JoseWandecletj.

ÚLTIMOS DIAS

SEXTA-FEIRA

PROCOPIOapresentará mais nm original dcJORACY CAMARGO, o fecun-do escriptor quc S. Paulo admi-

' ra r..jpplaudc com fntbusiasmo!"PATERNIDADE"ema comctÜ.1 empolgante

C cpiiicuoia.A bilheteria funeciona dis 10 ás

22 horas.Moveis da "Casa Paschoal Bianco"

Av. Rangel Pestana, 230

César Ladeira

Fomos encontrar Ladeira, cmmangas de camisa, no "sludio"da Mayrink Veiga. Alli, dandoordens o organizando program-mas, sua actividade era de qua-si pasmar, Tanto quc elle nãotinha reparado por pessoas cx*tranhas ao seu redor. Junto dcl-lc, Chico Alves, o rouxinol ca-noca, ensaiava ao violão um dosúltimos sambas qne já estão sen-do preparados para o Carnaval.Alegre c bem disposto, poucodepois Chico Alves, largava doviolão para attender o telepho-ne E Ladeira preoecupado comseus affazeres entrava c sabiado "Studio".

Uma outra figtiri-nha graciosa c sympathica, aloira Madelu' Assis, ensaiavauma linda canção. 0 movimen-to nessa noite parecia feito dcencomenda para chamar a at-tenção dc algum visitante quepor lá appareccsse Entretantonada era artificial. Tudo muitocommum na faina diria da May*rink Veiga.

Em dado momento Ladeira sepercebe da visita do represen-tante do "Correio dc S. Paulo"e á primeira pergunta Ccsarresponde sem demora.

— "Si tenho saudades do meuS. Paulo! Não imagina comoadoro minha terra. Foi lá que,do modesto repórter, consegui apopularidade dc que todo omundo está sciente E aqui noRio, não me esqueço nem uminstante do meu S. Paulo. En-tretanto tenho tido "amigos"

queinterpretaram este meu gesto,que não passa dc uma forma demelhorar minha vida, e á qualIodos têm direito, sob mil c umaspectos. Só existe uma verda-de; sahi de S. Paulo para poder

estou sahindo bem tia contenda.Nossos programmas são dosmais interessantes no Rio o oquadro de cantores c músicosexclusivos é quanto os cariocastém dc melhor c mais applau*ilido. Aqui estão os "azes" Fran-cisco Alves, Carmen Miranda euma série de "bambas"

que nemé bom falar. Muita gente fica-ria com água na bOCCa"...

E para S. Paulo quc novi-dades poderei enviar?

"Pôde dar i..ta novidadeMinha voz vae novamente paraos meus patrícios. S. Paulo vaeler novamente a voz de Eadei-ra, através, porém, da Myrink.Já deu entrada no Ministério daViação, o requerimento paraInstallarmos uma estação trans-missora que ligada ao nosso cs-Judio por uma Unha tclcplionicairradiará na Paulicéa todos osprogrammas da Mayrlnck".

üc forma que...—- "Sim, estarei em S. Paulo

i lá para Dezembro. Aqui não ha| muita conversa e sim iactos. E'i isto quc acabo do lhe dizer, sa-! bondo que haverá muita gente a

quem vae desgostar, é uma ver-dade, que .será confirmada".

A conversa num "estúdio" co-mo o da Mayrink Veiga é coisaquc não pode ser muilo demora-da. Maximé, quando essa palestroé com um "speaker" como CésarLadeira. A todo minuto são ordeus para dar. líespostas parasatisfazer, \i... como o tempo édinheiro achamos prudente darpor finda a entrevista que ha-veríamos de mandar aos leitoresdo "Correio

de S. Paulo". Umforte aperto de mão e a pro-messa «lc novas noticias para ospaulistas deu por terminadanossa visita quando já o eleva-dor chegava ao Co andar doprédio Mayrink.

0 DR. PEDRO DE TOLEDOfalará hoje, em plena viapublica, pelo microphoneda Radio Record, "a voz

de S. Paulo"Chega hoje a Suo Paulo o dr. Pe-

dro de Toledo. 3, excia., quo voltado exílio, falará, durante o percursodo sua comitiva, em plena praça pu-blica ao mlcrophono da Radio Record,para todo Sao Paulo. Para tanto aRecord ja providenciou o necessário,munindo a praça da Republica de"publlo adresses" necessários et popu-laçao compacta quc eem duvida lá soreunirá para saudar o «x-governadordo Síio Paulo,

Sociedade de Concertos LeonKaniefsky

Para o 1." concerto da Sociedade"Leon Kaniefsky". a reallüar-to cm 24do corrente no snláo Teçayndaba, lolelaborado um programma Interciiautc,qu«r pelas obras nelle contidas, querpela participação de um solista de rc-nome.

O programma a cargo da orchestrado cordas, que será. regida pelo seufundador o actual dlroctor-Bcrol, omaestro Leon antefsky, será executa-do pot Purcell o Tschalkowsky, eracomposições Inéditas. Dvorak e obcompositores brasileiros Oswald e Levy

O solista será Jose de Aguiar, o vio-linlsta do mérito, que com o magnlfl-co concerto em dó maior de VI-vuleil se apresentará & sociedade, cs-tando o acompanhamento a :argo daorchestra do cordas.

José do Aguiar acaba ha pouco doregressar de Paris, onde se demorou nl-guns anuoB, realizando alli váriosconcertos qua «ho grangeram verdadel-ra consagraç&o.

*Os últimos dias de "Compra-

se um marido" e a estréa de"Paternidade", no Boa Vista

"Compra-se um marido", a comedia«lo sr. José Wanderley, que a Comp.Procoplo Ferreira vem -apresentando,no Boa Vlttn, entrou nos ultimou diasde representações.

Teça do todo o ponto de vista in-teressnnte e que, por Ibso mesmo, me-receu os louvores unanimes da critica,"Compra-se um marido" tem attrahldonumeroso publico aos espectaculos dogrande actor.

Para sexta-feira, estSo annuncladasns primeiras reprcscntaçõos de "Patcr-nldaclo", o novo trabalho do sr. JoracyCamargo.

O escriptor promette-nos, destavez, um estudo psychologlco sobre aquestfto da paternidade, desdobradonum coníllcto que resultará um doamais curiosos enredos que poderiamImaginar.

Leticia Figueiredo e suascanções

Uma revelação impressionante paraSfto Paulo, a dessa compositora o In-torprecte, por todot os motivos dignado musicar poemas dos nossos maiaadmirados artlstaa do versol

Todoti os Jornalistas quc a ouviramsexta-feira ultima, na Associação Civi-ca Feminina flcaiam encantados.

B* uma. vocaçfto admirável, que seaffirma de súbito, o se Impõe A geraladmiração, dc. maneira Irrctrtlvcl.

Seu recital pubhcc ecrã em a noitedn 2S. com progranimn, csaando os ln-gressos á. venda nas casas do musica.

InicolaFNicolau. Nicolau Tuma. Para ns

pequenas, Nicolau. Mas dito gos-toso, numa inflexão toda gelatinaonde a mavlosldade resalta, senti-mental... Para os amigos: — Bc-duino. AH Babá. E uma porção decousas que surgem nos meles oíidea amisade é franca e o bom humorsempre á vista.

Dentes caractcristícamentc mar-cando com um profundo rasgobranco o moreno bronzeado da pel-le. Um bigode que nem é bigo-dão e nem blgodinho. Meio termo.Olhar apagado. Raras vezes cham-meja. E quando o faz... Está nacerta cem o phone ao ouvido, rece-bendo alguns suspiros pelo outrolado do fio...

Andar calmo. Nicolau pertenceá classe dos roedores: — róeunhas... Está cm constante brigacom as pelllnhas que circundam opobre dedáo da mão direita... Nãolhes dá uma folga siquer...

Seu todo caracteriza-se pela sym-pathla. E' multo popular entre oscollegas. Avaro collcclonador deboas amlsades, mesmo.

Como "speaker", é o que se pôdedesejar de bom. Bõa voz. Sobrleda-de no dizer. Calma. Improviso fa-cil. Bom humor opportuno. Agra-da multo. Suas irradiações espor-tivos, então, são queridas de todaa população. Um jogo ouvido pelavoz do Tuma é um jogo asststldo.

A's vezes fica doente. E' umaquestão de previsão oriental...Sente que vae ficar doente E fica,mesmo... Mas ainda doente, é omesmo agradável Nicolau que agente quer bem talvez tanto quan-to ao santo que traz presentes den-tro de um sacco grande, no fim doanno...

Vendo-o jogar futebol, no Beno-vista, P. C, alguém disse:

— Como o Tuma descreve bemum jogol

Mas a perfídia pôde perfeitamen-te passar como mentira, porqueelle, afinal de contas, faz o quepôde...

Atura brincadeiras com uma pa-ciência digna dos elogios de Al-lah... Nunca sé exalta. Sua maiorzanga resume-se numa esfolaçãomaior no infeliz dedão... E' de na-tural pacifico. Polido. Educado.Não fosse o dr. Nicolau Tuma, cujaescandalosa chapa de advogadogrita aos quatro ventos... da praçada Sé, que a Record tem um "spea-ker" doutor.

No vago de seus olhos a gentetanto p«5de pescar uma prováveleólica de fígado, como uma paixáo"recolhida"... Mas o seu sorrisotriste, ás vezes tráe um passado tal.vez cheio de romance desfolhado.(Bonito!)

Tuma é o verdadeiro X do sue-cesso da Hora X.

Tuma é a razão-soniso de muitoRadio Pickles.

^L^lm^mW

IlAIE-jPHoróscopo

Os homens nascidos sob o sie;no zo-ellacal de he.jc, são rracos e têm multopoiie-o cuidado com os ,bens quo ,pos-suem, o que lhes é multo prejudlclul,pois perelel-os-áo facilmente, Tènimuitas c lie',.i..- amizades.

As mulheres sao meigas, bondosas oamigas do sossego. Gostam multo dasviagens pelos campos e apreciam pordemais as boas palestras com as ami-SM.

Anniversario»FAZEM ANNOS HOJElOs senhores — Dr. José Carlos de

França Carvalho, dr. Felix Sant-An-na, dr. Augusto Monteiro dc Abreu,Luiz Demctrlo L. da Silva, Nilo Ra-mos Horta, Eurlco Siqueira, Sebas-tlCo Peixoto, Alberto Moreira daSilva, Potiguar Sliva, Domingos To-

^^ToToíiT'. Falleceu, hontem, As 15.30 horas, osr. ,I03é Francisco do Oliveira, antigocomnierclante nesta praga.

O extlncto, deixa viuva, d. MarlctaCamargo dc Oliveira e os seguintesfilhou: d. Isaura de Oliveira Mala,viuva do sr. Uullhcrmo -Souzn Maia;d. Haydéó Oliveira SanfAnna, esposado sr. Benedicto SanfAnna; cl. ílnydàOliveira Pedroso, espoaa do sr. LázaroPedroso; Helena. Paulo, Arnaldo e Os-waldo.

O feretro sahirá ás 15 horas de ho-Je. da alaineãa Barfto dc Limeira, '221,

pura a necropole clc Sfto Paulo.

Tuma é um ".speaker" feito. Nãofosse Isso, os boateiros não anda-riam espalhando por ahi sua possi-vel fuga para o Rio.

Entrou frango de microphonepara a Record. O "moiecord" da"Vóz de 8ão Paulo" fel-o gallo deespora respeitável...

Continua vencendo. E' íun dosdentes da engrenagem que faz daRecord a estação que todos queremouvir.

Tambem lhe fizemos algumasperguntas.

Ama?Talvez... Aliás, na vida, a

gente faz certas cousas porque astem mesmo que fazer, Por exem-pio: comer, beber, dormir. Amarestá neste caso. Porisso... amei.

Pretende casar?O casamento, na minha opl-

nlão, é um signal fechado que,quando desobedecido, faz a gentepagar multa... E ou tenho um cul-dado louco com os slgnaes assim!

Gasta de musica?E quem não gosta?Clássica?Não. Para clássicos já bastam

os normaes actos da vida da gente:levantar, almoçar, andar, beber, vi-ver... Prefiro a musica popular.Se bem que tenha o sr. Chopln e osr. Beethoven na maior considera-ção...

O que pensa da Record?E' a Voz clc São Paulo...E' "speaker" por votação?Sou. Falo, porque tenho von-

tade de trabalhar na profissão enella o que mais me seduz é a va-riedade. Num studio sempre ha ai-guma cousa nova dlfferente par<\se ver.

Qual seus momentos favoritosao mieropl.one?

—- A Hora X e... minhas. írra-diaçóes do futebol.

E foi só. O speaker calou e nós,tambem.

JORGE FERNANDES NA"VOZ DE S. PAULO"

Mais uma vez cm Sào Paulo, ondevae demorar-se cerca de uma sema-na, o grando cantor 'carioca deliciaráo.s nossos ouvintes com programmasescolhidos ondo flgururáo musicaspauli.-itas novas, como sejam Uma mar*cha a São Paulo, de autoria do Ju-randyr' dc Aguiur, o algumas cançõesmaravilhosas de Vicente Lima.

0 primeiro programma de JorgeFernandes para a PRB9 vae ser 4.afeira, dia 22.

Estejam attentos o's ouvintes quegostam das cançòeo deliciosas tle Jor.ge, a estes programmas estupendosquo elle vae fazer para a Radio Re-cord.

bias Carrogosn, At-tonio Álvaro .Jua-queira,-Óctavíiho d» oliveira, Arman-cln de Oliveira Andrade, Mariano An-lonio de Campos.

As senhoras — D, Clarlnda Plmcn.ta, esposa do dr Thomaz Pimenta; à,Marta ela Silva, oi posa do sr: MarioJulio da Silva; d Zulinirn FerreiraBotelho, esposa dr sr. Ruy Botelho-d. Josephlrm Nundl ele Queiroz, csp0.sa do dr. Onofre de Queiroz; d. Ce-cllla dei Queiroz Moreira, eeposa do srPlínio dc Queiroz Moreira; d. Mari»Jemina do Amaral, esposa do sr. Ju-venal do Amaral; d. Vtocntina de oii.veira, esposa do ar Manoel do OUvoi»ra; d. Anna Pontet.. esposa do srJofto Américo Pontes; d. Creusa Vam'»pré Corrêa, espouu do sr. CorrÉjJunior; d. Alzira ü* Souza Aguiar, «.posa do sr. Jofto Dias do Aguiar; ciClarice do Amaral Bli-tamánte, espo.sa do sr. Francisco Fortes Bustaman-te.

As senhoritas — Qlocondo, filhe, clc.sr. Bclmlro Biiptlste Cepelios, capitfl0reformado da Força Publica,

Sra. PALMYHA PAC1MTTranscorreu, hontem, a data nata.

llcla da senhora d. Palmyra Pacinl,esposa do nosso prezado companheirode trobalho. sr. Renato Pao!n!, ge-rente do "Correio dn 8, Paulo". 6e-nhora portadora de' altos requisito»moraes, aliando a extrema bondem..de coraçfto o grandes virtudes ele ai.ma, a dlstincta annlversarliinte (oihontem multo cumprimentada portodos quantos têm ei. honra de per»tencer ao vasto circulo de suns ainl-sades.

Srta, ANGELINA SOARES

Completa hojo muls um anno deexistência a srta. Angelina Soares,filha do sr. Orozlmbo Joio Soaresdc d. Clorinda Soares.

CasamentosEnlace SOLE-ELIAS

Rcallzn-se no dia 25 rio correr.!»,na vislnha cidade de Santos, o ea.lace matrimonial da gentil senhoriUEllza Sole. com o sr. Tuffy Ella-,abastado Industrial na mesma cldad»,multo relacionados na soclüdneie sai>tinta

Os padrinhos do matrimônio serio osr. Joaquim Ferreira ds silva s sujexma. esposa, d. Maria Alberto Ytt.rslra.

NascimentoNasceu nesta capital, no dia 19 ci*.

corrente, a galante menina Dlrcc. fi-lhlnha do sr. Emílio Galante, inclui-trio! nesta praça, c de sua esposa, iera. d. Helena. Galante.

CháASSOCIAÇÃO CIVICA FEMININAChi offcrccldo pela Confeitaria.

. "Elite"A Confeitaria Elite da rua Seljasilrin

Pereira, 54 e 56. offerecerá no dia 23,As 17 horas, um 'chá á Assocla«;!io Cl-vlca Feminina. A renda total rever-terA em beneficie das Instituições cieassistência social. Caixa Beneficente,que visa amparar «le prefe.encln hsmoças do commercio. A mulher mietrabalha, deneirtamcnto rc<-í>neeT*-,---t-..fundado pela AssoclaçSo Clvtca Fc-mtnlná.

Dado o aprimorado serviço da Con»foltarla Elite e r conhcrl-'a nentllezade seu proprietário, é de crer que ochá do dia 23 venha marcar a not?.60cla! do dia.

Banquete.. , .CÉSAR RIVF.I.LI

Rcallzou-se, As lp.30 horas de hon*tem. o banquete de desnedlda soJornalista César 'Rivelll, offérecldo ne..*amigos e admiradores desse nossncpllega de Imprensa, e que teve lu-gnr no Hotel do Oeste,

Saudando o illustre collcea ' f.nlnu osr. Breno Pinheiro, lembrando ns Ia»ços de amizade que unem Jo' "«tnsjtallanos e brasileiros e folleltnnrio-opela posição elevada que vae assumirno Rio Grande do Sul, a de red.ictftr-chefe do diário "Nuova Itália".

Em setfulda o Commendador Glo»vanettl, director do "Fanfullii" san»dou-o em nome de todos os seus com»pnnhelros daquelle Jornal c ttue-ll.vane|n.:fce completo exito em suanova mlssSo.

Em nome da Associação PruiHsHde Imprensa, falou o sr. Ruy N<>-guelra Martins, secretario elaauol!"assor.iaçíio, que fez extensos c sin-croselogios no redactor do "FanfuUn".

Falaram mais os seguintes Jorna»listas: ' Manoel Féria:- de Almeida,Antônio Coelho tle Moura e OscsrTollenz.

Respondendo, o sr. César' RlvêllIagradeceu a homenaitem quo lhe fres-taram os seus confrades brasileiro»,dizendo que levaria do Selo Paulomultas e grandes saudades da sua vi» :da de Imprensa, multo accentuada-mente das Innumcrns relações de irai- ¦znrio que aqui velu crear.

O. Jantar prolongou-se ati fts 72 •horiis. num ambiente de amliade ts\alegria'.''"

Festas e bailes. rORTUGAL CLUBE

Rcallzam-sc hoje,, dia 21, como to»das as terças-fetras/as aulas dc dar.-sns que semanalmente, este clubeoíferoce aos srs.. sócios e famílias. ¦

A reunlfto eerA abrilhantada por. um:.optimo Jazz.

Ao amigo dr. Carvalho FrancoSq1> os ralos opallnos da- lua. queespancava o borrfto escuro da noite,

os corpos negros dos bruxos se estor-ciam ria dansa mágica da macumba.

Cortando o silencio da ' floresta

adormecida, os acordes da "tombôa"e as palavras do ritual cnfeltiçam eapavprami

O 'lnvultamcnto" se Iniciara comos primeiros passes clc "anhenguê".Num • rythmo mysterioso, sons quemais se assemelhavam a grunhldos,cadenclavam a dansa. Busto dobrado,aos saltos, movlmonto de réptil o dohomem, tomando o centro cio grupo,"anhenguê" com voz rouca Inicia acerimonta. ;

Uni verso bárbaro, trazido dei trfBuquerida e cuidadosamente, atávica-mente, plantado no subconsclcnto doíeiUcelro-chcfe, de6garra-60-lhc doslábios de mumla:

Anhem, anhem, maçaranã japiàlMunçá qué casa...Munçâ qué casa...Oá, oá,oá.

Vnz rouca c lugubre.Nem prece e nem maldição. Um mUc-to de lamento e de saudade.

K a.dansa maldita continua. GruRÇ)composto de cinco nogras ainda )o*vens c de tres rapazes."Anhenguê". soberbo ancião ciasselvas africanas, é quem conduz a ce-rlmontei pag5.

EUe' sabe "ver" o futuro; conhece a'reza" do amor; desfaz o novello ln-'«•Incado das "cousas feitas"; commu-

nlca-so com as almas dos mortos *dellas recebo hiBtrucções lnfallivel.ipara o "pomba" — o grande, espiritodo "macumba".

Danou maravilhosa dc acrobacla,As Jovens negras, na ansla desen-

freada do fanatismo, repetem, cm-coro, o cstrlbilho do ritual:

Japiá de coco,Jananâ, jananã...

Pela nolto a dentro, num ranger es-tuporante de efirnes selvagens, .o t,i'it-po negro, evocando os poderes mngl*.cos do "pemba", pela palavra oracularde "anhangué", rcallsnvn alguma cou-sa de trágico ou do extraordinário,procurando na arto dos bruxos, In-fluenolar o coraçfto lndlífercnto, dc"munça branca".

..': co casamento se fezGrinaldas, festas c psalmos.

Vencera, pois, a arte machlavellcído "Anhenguê".

A suprema força da "macumba", —lei do grande "pemba" — transforma*ra o coraçfto dc "munça branca".

E a'bella flor do ipê, encanto detanta gente, paixão dc corto ce.be.olo,a quem sempre repeillra, cnhlr.i-flie,agora nos braços, graças ao' velho"anhenguê".

Um filtro .. uma reza... o srend^"pemba" e. eis um cnso que bem 6eenquadra no confllcto estabelecidoentre n psycboloqln e o psyehlsmo.Pobre humanidade, sempre ainesinni ' NEWTON

;'

CORREIO DE S. PAULO - - Terça-feira, 21-11-1933tmmwm

R!0, 21 (H.) - O general Góes Monteiro esteve em conferência com\* o ministro da Guerra e com o chefe do Estado Maior do Exercito

UM LIVRO 0PP0RTUN0Mario Pinlo Serva

Fazendo um estudo sobre o ca-rncter dlstlnctlvo do apostolado deSáo João Baptista, dizia Castelarque o mundo aos seua olhos é co-mo uma nuvem de Incenso, queeleve perder-se na mansão doEterno, Todas as cousas posuarao,segundo S. Joilo: o sol como umrelnmpngo, as estrell&a como fio-res dc um dio, o cio como umsuspiro da aura, o mar como umalagrima, que oe evapora, a terracomo o vôo de uma ave, o Deusquedara lmmovel, recolhendo emt,eu selo Immortal R vida que, aomorrer, despeçam toda? as cousas,unindo novos ralos de luz ás au-reolas de seus anjos com a scln-lillaçRo que, ao apagar-se nos es-paços, produzam os mundos, por-que só Deus í a eterna verdade, aeterna liiz e a eterna vida.

SI só Deus 6 eterno t absurdoqur certos sectário? pretendamdecretar a Indlssolubllldade domatrimônio. Indissolúvel é o queo Indcsatavcl, eterno, constante. Ohsrro humano é átssolublllsslmo, etudo quanto se refere a esse bar-ro t-, tambem dlssolublllsslmo, taotílísoluvei quanto esse mesmobarro.

Segundo a sclcnclu Jurídica dosromanos o Direito natural 6 abase do Direito Civil. As leis nSofeitas para realizar a felicidade dohomem c não para obstal-a. O ho-mem nio foi feito para as leis, tmleis i que foram feitas para ohomem.

Demais, a sociedade eontem*x>-ronca nao podo viver Kegundodogmas formulados para um povorie pastores primitivos da Judéa.

Ninguém propugna nu Brasil queo.j casamentos se façam c desta-çam do pé para a mão. da noltípara o dia, ninguém propugna odivorcio simplesmente por mutuoconsentimento, ninguém propugnaque 3C facilite o desfazer os ma-trlmonlos segundo o capricho mo-mentanco dos eontrohcntcs.

O quo se dl-.' * que o institutojurídico do divorcio eilsto em to-dos os paizes civilizados sem cx-crpçrio. Existe com aa cautelas e,13 garantias necessárias, para seevitarem o.i abusos. Ma.i existe emtodos os paizes civilizados, semque ií sociedade nada tenha sof-frldo em absoluto na sua solld?;;c segurança com ls-o.

Porque ha ca60B innumeros deestamentos definitivamente dia-eoh-ldos. em que marldc- e mulher,cada um por seu lado. procuramoutros companheiros e eom estesfalsem vida commum. procrlandofilhos e produzindo uma situaçãodefinitiva. Nesses casos a lei pre-cisa dobra r-se á3 reslldt.de.» huma-hrs e constatar essa situação defacto, ¦ e-rltando um escândalomaior, que e a Immoralldado dosunlóes o das filiações ln.Hirldlcss.

Ha casos em que a fatalidadehumana toma necessário c Índia-pcnsavel o divorcio. Supponha-seum marido condemnado a trintaannoa dc prisão por um crimeaviriante. A mulher náo podo scsontenclar assim a uma vida semrecursos, contra, todas os leis danatureza e da cspeclo humana.Supponhamos um» mulher queabandona o lar, que passa a vl-ver com uni terceiro, com este temfilhos e fica a viver definitiva-mente. Fode a lei forçar o raarl»do a guardar & eastldade e vivercomo monge, pois que, lnexUten-t» o divorcio, lhe fica vedado con-trahlr nova» nupclas? Supponha-oa o caso d« embriaguei' perma-nento dn um Indivíduo, que mal-trata su» mulher durante annoa onKo lho traz com que viver. Halol quo tenha o direito de obrigara mulher a um casamento que lhe

é uma condemnaçâo aviltante?E assim so apresentam lnnume-

ras hypotheaes na socledado modemo cm que o próprio Chrlsto soapledarla e afrouxaria o rigordraconiano com que pretendemafclar a rellglfio.

Porque as religiões se encarnamnos sacerdotes, quo sfto homensdo carne e 0330 com todos os vi-elos c defeitos Inhercntes ao ml-sero barro humano dc que são ln-tegralmçntc feitos esses sacerdo-tes.

E a religião Interpretada peloshomenB-aacerdotes naturalmenteparticipa da falllbilldade do.i Jul-zos humanos,

Todas essas considerações véma propósito do livro do sr. Mcnottldei Plcchla, «gora publicado, sobo titulo "Pelo Divorcio!", que ver-sa com multa clareza e vigor ormpolgonto assumpto.

Demais, o ante-projecto de Con-stltulçao, cedendo a conveniênciaspolíticas dos proceres ds Revolu-çflo, commette o erro palmar depretender decretar 11 lndlssolubl-lidado do vinculo matrimonial.

Só não t dlssoluvcl o que tema esssncla do Deus.

Nenhuma Constituição tem o dl-reito do trancar assim a questãoMesmo porque os homens, prohl-bldoa de sc divorciarem por umalei anachronlea, saltam fora da leiou nao se Importam com a lei.

Demais, nenhuma lei, nenhumaConstituição, nenhuma religião,nenhuma seita podo ou pódc Ja-mais revogar os leis naturaes. Eas leis naturoes obrigam o homema procurar sempre uma compa-nheira. mesmo na hypothese depj-ohlblçâo do divorcio

E quando as leis assim se ante-põem A noturc/.a. o que acontecesão oa escândalos dus uniões 111c-Bltlma.s. Um divorcio vedado pro-duz duas unlóes (Ilegítimas, eesasduas com o corlelo inteiro de to-das as 6Uas conseqüências maleíl-cas para a socledado Inteira. Por-tanto, o Instituto jurídico do dl-vorclo, imposto pela natureza, oque vem è fazer cessai a lmmora-lldade berrante dc todas essasuniões (Ilegítimas que se esta-dcam ft luz merldlana, e contraas quaes a lei nada pode.

O homem 6 naturalmente mono-gamo c naturalmente propenso aconservar o amor pela «ua esposa,m&xlmé quando lhe odvom filhosno casal,

Mas ha as excepçócs. Ha os ca-sos anômalos. Ha as contingênciasprothclcsíi da vida humana.

Desde que, portauto, a lol dodivorcio preveja todos oa abusoac os obste em absoluto, desde quese atenha aos casos definidos que,pela legislação universal, facultemessa medida, desde que ee prohlbao dlverclo simplesmente por mu-tuo consentimento, que seria aporia aberta a todos 03 abusos,nio è possível admlttlr-so no Bra-sil esse espirito grotesce dc opposl-ção a um Instituto Jurídico vl-gente em toda parte. Estamos noBrasil n em pleno século XX; nftoestornou na Heupanha de Philip-pe II, nao estamos no Paraguaydos missionários Jesuítas.

Crcado entre nós o Instituto Ju-rldlco do divorcio, ninguém porIsso f obrigado a dlvorclar-so.Quem nfio qulzcr que se náo dl-vorcle; quem qulzcr, o fór o caso,que 60 dlverclo. Mas tambem queninguém nc metta na vida alhclR,a obstar a felicidade dos outrosneste curto minuto que passamospor este mundo, na Incerteza dabemaventurança da vida eterna,pois quo ninguém de IA voltou anoa provar a veracidade da suaexlutencla.

Torrei acções que vendem cafésbaixos por cafés finos

SACCAS DE CAFÉ' APPREHENDIDAS ENTRE ALFAFA - O QUE OUVIMOS NO"CAFE: PRINCEZA" — VARIAS NOTAS

àlarma-sc. Foi precisamente oO "Con-ciu dc S. Paulo" leve sclen-1 Jornaldesta! quo aconteceu com o nosso repórter

café

As syndicancias no DepartamentoEstadual do Trabalho

cia de que em duas torrofaçõesCapital havia sido apprehendid<Impróprio para consumo. Afim deapurar a denuncia quo recebêramos,destacamos um doa nossos companhel»

phologruphico. Apenas elle abriu ,-imachina, uma senhora síe da torreisção e, empunhando um cacete, lentaagaredlr o nosso photographo,

trmmmmmmmmmmmm^mmmJtÊmWmmmmmmmmmmmmmtWlmmmwmmm^n t»"^C $*^í*jX<<:>;v''»*>

¦y-wV-í:-».»^^ .-:¦¦¦¦¦¦¦¦- ¦¦ .__ ^ ..,,...,-.¦.-v ¦»...¦.?¦. /

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mmwr-*~~^tai*^!!m*~->

da

Não deixo tlrur chupa,He tlrur upanlia...

O nosso photogrupho não se Inllinlda o, rupido, bate a chapa.

NA TOIIRDFAÇÁO HO "CArE-PBINCEZA"

Após o Incidente acima, rumámospura a torreíação o moagom du "Cafó

Princeza", a rua João Ribeiro, 131,na Penha, tumbem visado na denun-cia que nos chegou uo conhecimento,

Ao contrario da recepção que tivera-1110.3 na primeira torrcfaçílo, fomosbem recebidos pelo sr. Heitor Tliomó,irmão do proprietário dn primeiratorrcfaç&o mencionada.

Disse-nos esse senhor que, dc fac-to, tivera a visita dos fiscaes do Ins-titulo, mas quo o .seu produeto, apósexame, fúru iludo como bom,

Recebemos do sr. Honorio dcSylos, a seguinte carta:

— "O dr. Frederico V, L, Wcr-neck voltou, hontem, ás coluinriastio CORREU) DE S, PAULO, e,desta vez, na secção ineditoriaU ncllo no exmo. sr. generanara discutir o caso das sjml.-l tro Filho,cancias do Departamento Esla- A resposta foi dada. Conrdcs-

apurados, lia um processo no¦al-.u-io du Justiça.

A respeito do inovimeiito «ré-vista para mau ler no governo, o«onerai Waldomiro, dirija ifiu ap»¦ Dal-

assombro. Como é de meu folio.Si satisfez ou não o sr. Keedt*

rico Wcrheck, o caso c differcn-

Honorio ¦'•

ilual do Trabalho.O sr. Werneck declarou, na l.a

carta (e reiterou agora) uuo uuson um genuino paulista, advõr- te,..sario leal e caracter integro e I! mais nada.que costumo falar, sempre, comi Sylos".desnssombro. " *T;_,—»«" '«.->

A resposta já Coi publicada. E g|| NQVO JACTO DE

com desassombro.Foram fornecidos os esclareci»

mentos i|iic deveriam ser dados.(Quanto ás questões entre cJlc cfunecionarios da casa. não mn as-sou Ia o papel de juiz).

A' Commissão de Syndicancia,junto ao eDpartamento, é que cn-be esclarecer 11 situação .lo •liru»clor afastado. E não a mim. To»lem breve aproveitadados os abusos, sei, estão sendoImente.

ÁGUA QUENTELIVOP.NO, 21 (II1 — Acaba rie

surgir aqui um novo e poderosojacto dc vapor semelhante r.o "ar-cierello" que irrompeu em MonteItctondo. A força desse novo jactoó calculada em 40 cavallos e será

industrial-

O movimento integralista no Estado do Rio de JaneiroO desfile dos 'camisas-verdes" flumin enses — Um conflicto entre integralis-

tas e communistas — Outras notas

Flagrante Café torreiacão que teve o seu eíi/e

v-v-j-KBw-n-afí-w* hmaÊmmmmmmmmWmM

apprehcndidc

A concentração dos milicianosinlégralislus do Fstado do Riode Janeiro, i|ue se realizou cmNiethcroy foi assistida pela popu-Inção daquella Capital com ine-qtiivocas provas de applausos esyinpnmia, Os milicianos, •¦<'"centrados no PraçaAffonso, cm numero Ü<desfilaram pelas ruas

Martim1.8UÜ,

entraes

Maít um teligrammi dtsolidariedade ao deputado

Henrique DodtworthAo deputado carioca, or. Henrique

dr. Toledo Dod-worth, íoi dirigido, porum srrupo de paulistas deat» Capital,o sesulntc telegramma:

"Deputado Henrique Dodsieoi-th —Câmara dos Deputados — Rio. — Ke-cebs, n transmitia aos demalo deputa-dos quo honraram a memorl* dosnossos mortos, o profundo reconheci-mento daquelles que sentem defrau-liadsu as esperanças quo h&viam depo-sitado nos ueus mandatários, — B.Soares de Faria, Henato Jardim, Car-los de Carvalho Corrêa, Eylvio de Al-molda Sampaio, Adauto Mello, JoscCarlos Poreira. José JTraiica, HomeroMajaena, Álvaro de Sá Filho, João.Baptista de Azevedo Antunes, Gullher-me Pinheiro, J. Pereira Nunca, Eglstoatraia, Mucio de Lima Farta, GabrielMendes da Silva, Zamlro Barata RI-holro, Odilon Raposo, Lula de Almel-da. Sampaio, Adhemar Barros, CarlosXlmenes, Adhemar Ferrai: Stott, VictorAmaral Freire, Antônio Felix Anflra-do Júnior."

Syndicato dos Operáriosem Fabricas de BebidasFoi, recentemente, orgaailZKdo nesta

capital, mais um syndicato: o doeoperarloa em fabricas de bcbldM.

Para lhe ser entregue a carta dereconhecimento do Mlnlstorlo do Tra-balho, esta sendo projetada uma gran-de sessão aolenne que so realii-ara,cia sua rxde eoclal, A rua da Moó»ca n. 3H, no proslmo dia 23 do cor-rente, ás 20 horas.

A esta eolennldadc deverão compa»reoer os drs. Adsil Valente do Couto,delegado do Ministério do Trabalhoem S. Paulo, o Júlio Tlton, chefe daFiscalização Social do DepartamentoEstadual do Trabalho.

Visitas ao'"Correio deS. Paulo"

'Esteve em nossa redaccão, hypothe-cando o eeu apoio ao nosso Jornal,em face das considerações que temosfeito, em torno do voto da bancadapaulista á moção Medeiros Netto, oer. Arlstides Frederico Barbosa deAndrade, es-combatente paulista.

ros pura apurar a veracidade da de-nunoia, Klin era, cm purte, uniu rea-lidade, eomquanto um pouco exngge-rada no respeitante ao uumero uesact-us apprchendidas.

A NOSSA REFORTAOEM EMCAMPO

Após algumas dlfílculdades, con-ie-gulmos apurar que, de facto, os fls-caea do Instituto do Café, no louva-vel intuito tie defender o consumidor,tinham visitado as torrefacçõea do"Cafó Primor", â rua Jairo do Góes.c do "Café Princeza", à rua .luâo lli-beiro 134.

HA TORBEFAÇAO DO "CArE'1'RIMOR"

Num armazém pertencente á torre-facão do "Café Primor", de propne-dade de um sr. Thomé, íi ruu Jairode Góes, toram dc facto, apprehen-Uida.1 pelos fiscaes do Instituto doCate, cerca dc 'Jüü saccas de escolhaquo seriam vendidas no varejo, cornocato fino.

COMO ERA FEITO O NEOOCIOOs torradores do "Primor" compra,

vam cates do typo 4 o 5 e faziamuma mistura com escolha, O bom oravendido ao Departamento Nacional doCafé e a sobra vendida em café mol»do, em flagrante desrespeito ás pos-turaa referentes ao produeto.

A "SOBRA" ESCONDIDA ENTREAX.FAFA

A. "30bra" que iu ser vendida emcafé moido, foi. pelos fiscaes do Ins-titulo, cerca de ÜOO saccas, escondidaentre aifafa.

UMA CKAFAQuem não tem a consciência tran-

qullla, quando VO uni photographo do

Vae ser submettida a deli-;'beração do chefe do go-verno a reforma dc The-souro

RIO, 21 (li.) - Um matutinoassignala que, ao que se diziahonlem 110 Ministério da Fazen*da, a reforma do Thesouro serásubmettida no próximo despacho¦\ deliberarão do chefe do go*verno.

Asscgura-se que vários dela*lhes da reforma serão objeeto dedecretos posteriores oriundos damesma, inclusive quanto á orga*nização do pessoal.

ffiit ¦¦¦¦ • ''^^^M^'M'^^-^M

t:i':í'v--:'-:::-:l:íi V:'Ví?:': '"-':';":

A torrefaçâo c moagem do "Café Princeza"

ÓÜVÍNBO;í PALAVRA Dt)" SR. CHEFE DE POLICIA

Uma justa reclamaçãoUm nosso leitor pede, por in^cr-

mcdlo desta folha, que a.i autori-dades competentes façam chegarao conhecimento dos dirigentes da"Empreza de Autos Omnibus VillaPompeia", quc faz 0 transporte depassageiros entxe a praça do Cor-relo c VUla Pompeia, a obrigaçãoem que a mesma se acha advertiraos seus cobradores, no sentido dese portarem com mais cortezia pa-ra com os passageiros, afim deque não se verifiquem casos dedesrespeito como commummenteacontece.

Conci?tlzando a sua queixa, dizo nosso reclamante, que o cobra-

(.Conclusão da l,a pagina)

(Conclusão da 1.» IHglnn)dc trabalho- com costumes <-¦ jo-gos. Com 11 parte de costumes temessa autoridade trabalho -mfft"

ciente, o que, aliás, e do domíniopublico. Nessas condições resolvi,pois desdobrar a delegacia emduas, entregando 11 parte de j»j;osao dr. Castellàr Gustavo, um dosmais antigos delegados, pessoa deminha confiança, como o dr. Cos-ta Netto o é, e cuja acção na re-pressão ao jogo, sem alardes crealizada serenamente, está üe ac-cordo com a minha orientação".

Qual a razão por que v. lixa.não lavrou ainda um acto fazendoa separação da Delegacia de Cos-tumes c Jogos?

Não o fiz por não haver nc-cessidade disso. U dr. CastellàrGustavo já era delegado. Bastavasomente fazel-o voltar ao cargo.Foi o que fiz. As posições lucrar-ehicas do delegado de jogos o dodelegado de costumes são as mes-mas. Nem o dr. Costa Netto teminterferência na Delegacia dc Jo*gos, nem o dr. Castellàr Gustavo,na Delegacia dc Costumes. Cadaum desses delegados é soberanona sua delegacia. As duas delega,cias são completamente autóno-mas.

Que diz Vi exa. da campanhacontra o jogo, ao caso dos "chr

bes fechados" c á orientação dodelegado de Jogos?

dor numero oito daquella empreza éde uma inconveniência a toda pro-va, no tratar com aqueUes que nc-cessitam dos seus serviços.

Aqui fica, pois, a reclamação, e,esperamos das nossas autoridadescompetentes as necessárias provi-dencias.

A campanha contra o jogo enecessária. Não posso admitlir ca-sas dc lavolagem em São faulo.

Quanto aos "clubes fechados"adio que devem ser equiparadosao "home". como muito bem o en-tendeu o dr. Washington Luia, nasua gestão na Secretaria da Jusli*

ça. E', porem, preciso não con-fundir "clubes fechados" com"casas de tavolagem". Os "cluhes

fechados" são exclusivamente pa*ra os sócios, desde que ess.-i cou-dição desappareça, devemos con*sideralos como perniciosos, pas-Bando, nesse caso, á categoria de"casas de tavolagem" que, om ab*soluto, não poderei tolerar.

JOsse é, tambem, o pensa»menlo do dr. Castellàr Gustavo,segundo o que já tem manifesta*do á imprensa nesse sentido, ac-crescentamos.

Se assim é, estamos de per-feito accordo na repressão, que,conforme julgo deve ser energi-ca, mas sem violências inúteis.Aliás, é o dr. Castellàr Gustavouma autoridade enérgica, masinimiga de violências.

Afim de me orientar melhor naquestão do jogo irei ler eom todaa attenção o fundamentado rela»torio do delegado de Jogos.

1'odc v. exa. dizer algumacoisa em torno do "caso dos fron-tões"?

Não conheço o jogo dosfrontões. Não li ainda o laudodos peritos e não conheço o an-(lamento do jogo. Apenas tenhao laudo cm meu poder estu-dal-o-ei minuciosamente. Agireino caso de accoddo com o direitoc a lei, Depois de lido c estu»dado o parecer dos peritos, dareia minha opinião sobre o assunrpto".

da cidade, dirigindo-se para àPraça Pinto Lima, onde solenne-mente foi hasteada a bandeiraNacional c o chefe do In*tcgralisino brasileiro, 1'liuio Sal-gado, pronunciou unia profundao vibrailtíssima saudação ao I'a*vilhão Nacional.

Quando o chefe nacional Ia*luva, elementos coiuniunistas, emnumero npproxiniáduraentc de100, tentaram perturbar a ordem.Iinmediiitainenlea tropa dc cho*que entrou cm acção repcllin-do energicamente os agitadores.Continuava a cerimonia, quan-do da novo os communistas, ago*ra cm numero maior, tentarampela segunda vez empanar obrilho daquella festa integralis-Ia, o que motivou a tropa dcchoque' entrar novamente cinacção, reagindo de vez contra cs-ses elementos subversivos.

Durante o choque foram feri*dos dois "camisas-verdes" e 18communistas, sendo lambem,presos pelos milicianos 20 per-

í Imitadores entregues mais lar-de á policia fluminense.

A tropa de choque da miliciaintegralista fluminense é com*posta (le estudantes das esco*Ias superiores, secundarias e dcoperários,

0 jornal carioca "0 Globo" cinsua segunda edição rectificou oque publicara na primeira, quedizia que foram encontradasduas bandeiras nacionaes nocampo da lucla.

Um grupo dc "camisas-verdes"dc Niethcroy c do Rio de Janci-ro, procurou a redacçâo daqtiel*Ic jornal afim de desmentiraquella noticia fora baseada eminterpellados responderam queaquella noticia fora baseada cmdados fornecidos pela policia

riumincnsc. .'. redacçâo do "0Globo" providenciou, pouco dc-pois, 110 sentido dé àfíirmar averdade oceurrenle, verificada afalsidade da primeira noticia,Ao que parece, os dados da pri-meira noticia foram fornecidospor elementos communistas queinfelizmente ainda oecupara lu-gares públicos.

Apenas a tropa dc choque éque entrou cm acção, permane*cendo os milicianos em perfeitaordem e denlro da mais cslri-ela disciplina.

Terminado o incidente, a co-lumna dos "camisas-verdes", des-filaram novamente pelas ruasda Capital fluminense entre osapplausos delirantes e patrioli*cos (Ja população dc Niethcroy,

A secretaria da A. I. ii. flu-minense informou á de Sâo Pau-lo que, o conflicto entre os inte-gralista foi filmado, comutodos desfile, e filmada atédurante o conflicto uma scénacm qne sc vfi 11111 eomniunisla do-minado por uma .senhorita inte*gralista.

.V noile, realizou-se na sededa A. I. 13. fluminense, nu Pa-laclc Cantareira, uma reuniãocivica com a presença dc milha-res de integralistas, elementosde todas as classes sociaes dc-baixo dc unia almosplicra domais vivo nacionalismo. Nessareunião falou o Chefe Nacionalc teve o seu discurso entrecor-tado por applausos delirantes,dr. Martins Moreira, chefe pro-vincial fluminense, capitão JehavMotta, chefe provincial do Cearáe deputado á Constituinte.

Na Capital da Republica, comono Eslado do Rio, reina umaatmosphera de grande sympathiapelos integralistas brasileiros.

DOS PROGRAMMAS DE HOJE DA

Radio RicqrdA VOZ DE S . PAULO

Das 23 ás 23,30 — Jornal da Constituinte.Diariamente, cias 8,30 ás 9,30 — Jornal falado

Untisal.Das 11 ás 16 — Programmas da manhã e

tarde.A' noite, programmas com Jucá c seus rapa-

zes, orchestra de concertos, ConjunetoTypico Napolitano, Lilly Kietz, Radio Pickles,Hora X, etc.

Tenha o "dial" de seu apparelho sempre syn-

tonlzado para a

RADIO RECORDa estação que é SUA, porque é

"A VOZ DE S.PAUL0"Fmm^-w^.m^mmM!mJu^mMJMmmmM

10, 21 (H.) -0 decreto de financiamento da electriíicação da nossa principal via férrea foi remetti-do pelo ministro da Fazenda ao chefe do governo para solução final

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 21-11-1033mm

"VIVÁMOS HOJE" (TODAY WE ÜVE)DA METRO GOLDWYN MAYER

FILME

JOAN CRAWPORDGíry Cooper Rohm YouiiR

ELENCOi. .. Diana || Pranchei Tne ¦• «JJ

J... Bogard || Roscoe Karns :,ÜÍ,vc... Claude | Director: - HOWARD HAWKS

( C o n l i n n .1 Ç 3 o )

•' ' ^^W^fP^Pf£^^^Garij Coo/JI

Metro. Robect Young c Franchot Tone. numa scena do tilme Ja¦Vivamos hoje", t\ue o elegante Cine Pacumouat aos dura

na próxima segunda-feira

Quando o avião de bombardeio pilo- focar a paixão, continuando com seu

tado por Bagard desce, a fleugma deOlaudo e sua coragem ciam cousas

que Bogard e .Mc Glnnls, nem que o

quisessem poderiam negar, E no um-mo de Bogard, como conseqüência da-

quílllo tudo. havia a verdadeira certo-za de que aquelia creatura que eiuDiana não teria sido de mau caracter1como elle do principio Imaginara. Ummotivo sein duvida havia c elle, dalipara diante, uão oocegou mais eniquan-to não falou a Diana.

Hoje compreheudo.Tem certeza disso.Tenho.

Era só o que eu queria, Quo vo-cé entendesse e mio me culpasse.

e minhas palavras! E minhaacção? E meu procedimento cruel, pro-curando liquidar Claude? Você per-doa tudo Isso?

E' natural, Você é Impulsivo,..Mas. . amii-ine ainda?Muis do que nuncalNesse caso, fujamos. Vocô me pet-

ter.ee e bem sube disso.-- Nao o posso fazer. Sacrlltqilel-;ne

por esse homem e preciso continuarno mesmo sacrifício...

A conversa tol sob chuva, num ai-

pendre solitário próximo á casa.No dia seguinte, Bogard, atteadeflUo

a um convite de Claude e Ronme, Incum elles muna excursão de lancha.Num daquelles suaves passeios in-utcls...

O que elle presenciou, talvez nemsiquer pudesse descrever. A lanem» ti-nha um lança minas. Corria verttgmo-samente atc-ãs proximidades de um va-so de guerra inimigo. Fazia d u:i\i.,sob saraivada de balas e despejava otorpedo.

No momento principal, o torpedo unocahllt. Claude inexplicavelmente nãod fez saltai". Bogard auxlllou-o e o tor-pedo foi ferir em cheio o vaso ie guei-in inimigo, que, assim, afundou numrelance.

Voltaram, Bogard. agora, nompto-hendia c respeitava profundamenteaquelles dois verdadeiros heroes sh.-n-ciosos que, sem fazer alarde algum,realizavam no mar, cousas -jue ellenunca pensara em realizar em tíirra.

No cães, despediram-se.quando ficaram sós, Claude disse a

Ronnle,— Ronnle, estou cego.Este não quiz crer. Appioximou se.

Examlnou-o. Realmente, estava. Manil-vera-se calado, até ali, para não alar-mar e nem se lastimar perto de um er.-tranho. Quando estava fazendo saltaio torpedo, recebera um tiro de unia-lha em pleno nervo óptico...

*Naquelle mesmo dia, Diana soube c!i

tudo. Ella, que estava disposta li con-lar tudo a Claude, e se casar cnm Brgard, íol totalmente desarmada peiterrível noticia que lhe trouxe li.niuiClaude cegara...

O que fazer?...Seu dever lmmedlatamente a Imos

Hu ao encontro do que realmente deviȒnzer. Permanecer ao lado do cego,ainda que Isso lhe custasse a felicidade

A' noite, quando, sob a chuva, appareceu Bogard, para buscar a rospos-ta, levou-a, inflexível. Claude tisgára e0 sacrifício impunha-se.

Ambos despediram-se angustiados.Amavam-se profundamente. D-íseJa-vam-se com ardor. E forçoso ora queficassem afastados um do outro, tantomais que Claude Ignorava aquelle ro-mance e, agora, precisava continuarIgnorando.

Quando voltou do encontro, Dianatombou aos pés de Claude. Este sen-Uu sua angustia através suas iagil-mas. Comprehendeu-as. Percebeu tudo,num relance.

A'quella mesma hora, Bogard difere-cla-se, no Estado Maior, como voiun-tario para um serviço Impoitantl.ss.lmn.Bombardear, aereamente, um navio ai-lemão de enorme importância pav,i osallltados. Acceltou a Incumbência certodc que Ia ao encontro da morteprocurando, mesmo, cncontral-a.

Quando Ronnle soube do resultadodessa entrevista que elle presenciara,voltou para casa certo de que 13 igardera um aulhentlco cavalheiro. Comam-nlcou tudo a Diana. O choque loi me-rtonho, mas não ha-Ia remédio pi ssl-vel, Diana teve que se resignai a suí-

sacrifício.Mas Claude tudo percebera. Cego,

comprehendlo e VIA mais do que un-tes. Percebera que Diana amava Bo-gard. E quando, ã noite ficou a sòscom Ronnle. Diana Já adormecida, dis-se-lho tudo.

— Quando parte Bogard?Amanhã cedo.Não será mais preciso.Porque?Porque nós iremos cm logur delle.Nós? Está maluco?Náo. Estou mais do que sen-ato.

Diana ama-o. Devemos deixai-1 sem ohomem que ama e merece?

Mas...Náo me diga nada, Ronnle. Eu

percebo tudo. Sei que, na vida delia,não tenho sido mais do que um accl-dente. Hoje, estou Inutilizado, Devo.Ou antes: — devemos sacrificai a a vi-da toda, quando pode ter o amor q.ietanto almeja?.,.

Ronnle relutou. Mas teve que acabarcedendo. Náo era possível alongar inaleaquelia situação. Claude sabia de tu-do. Diana tinira a felicidade em logo.Tudo em torno delles era negra intoll-cidade. O unlco ralo de alsgrta quenaquelle ambiente soturno poderia pcnetrar, era para a Irnii dllecta que lan-to ambos queriam.

Forçoso era um sacrifício.Ronnle ainda resistiu. Não -uloi.ttia

que seu lnleliz amigo assim se ta-criticasse.

Mas elle exigiu. Ronnle cedeu. Abra-çaram-se, Foram até a porta do quar-to delia Abrlram-ho. Contemplai om-na pela ultima vez. Estava linda emseu somno um pouco agitado, Hon-nle, baixinho, segredou ao amigo co-

| mo estava Diana. Descreveu-lhe r ros-to. O modo de dormir. Tudo. Mal po-dlnm disfarçar as lagrimas.

Minutos depois, deixavam a casa.Sobre a mesa flcavn um recado paia

Diana.

0 QUE ELLES ESTÃOFAZENDO

HEATHEB '

ANOEL - FlBiirará

om ORIENT EXPRESS, da Fox.

Fox Studios, 1401, N. Western Ave-

mie, Hollywood, Califórnia.RICHARD ARLEN - Figurando

Cln ALICE IN WONDERLAND. Pa-

«mount Studios, 5451, MarathonStreet, Hollywood, Califórnia,

OEORGE AHLISS - Dc volta dn

Inglaterra, figurará cm THE HOU-HL OF ROTSCHILD. 20th. Cciltu-ry Plctlfres, 1041, N. Formosa Ave-

huc, Hollywood, Califórnia.FRED ASTAIRE - Elemento de

destaque na Bioadwey. como dan-sarino, figurando em FLYINGDOWN TO RIO. RKO-RadiO Stu-dlos, 780 Oower Street, Hollywood.Califórnia.

NILS ASTHER - Figurando emBV CANDLEL1GHT. UniversalStudios, Universal City, Callfor-nia.

LEW AYRES - Figurando emTHE HOUSE OF CONNELLY, comJanct daynor. Fox Studios, 1401,N Western Avcnue, Hollywood, Ca-llfornla.

MA BAER — Campeão norte-americano dc pugilismo na cate-gorla dos pesos pisados, figura emTHE PRIZEPIOHTER AND THELADY. Metro Goldwyn Studios.Culver City, Califórnia.

JOHN BARRYMORE - TerminouCOUNSELLOR AT LAW. UniversalStudios, Universal City. Callfor-nia.LIONEL BARR\rMORE — Flgll-rendo cm the vinegar tree.Metro Ooldwyn Mayer Studios.Culwer City, Califórnia.RICHARD BART.HELMESS — PI-gurandó em MASSACRE. First Na-tlonal Studios. Burbank, Callfor-nia.

WARNER BAXTER — Figurandoem AS HUSBAND'S GO. Fox Stu-dlos. 1401, N. Western Avcnue,Hollywood, Califórnia.

WALLACE BEERY - Figurandoem VILLA VILLAI Metro GoldwynMayer Studios, Cuhcr City, Cull-fornla,

CONSTANCE BENNETT — Flgtl-rondo em sou primeiro filme mu-sloal: — Moulln Rouge. zOth, Cen-tury lPctures. 1041, N. FormosaAvcnue, Hollywood, Califórnia.

JOAN BENNETr — TerminouLITTLE WOMEN. RKO-Radlo PI-cturcx Studios. 780 Gower Street,Hollywood, Califórnia.

CHARLES BICKFORD - Flgll-rando cm WHITE WOMAN. Para-mount Studios. 5451, MarathonStreet, CalfornlR.

(Continua)

"Cântico dos cânticos" - com a genial actriz MarleneDietrich e dirigido pelo celebre director

Rouben ManoulianSc houvesse dc celebrar-se

enlre as grandes "estrellas" deHollywood, um concurso paraapurai' qual dcllas tem mais en-tliusiiiNiio pelo cinema, a maio-riu dos votos recahiria Infalível-mente em .Marlene Dietrich. Tra-liiilliiir no cinema não u satisfaz:essa satisfação, lhe tia em muitomaior grau o trabalho dos .seuscollegas, c dahi, a sua assíduafreqüência aos cinemas dc LosAngeles e Hollywood, onde emgeral á visita nu companhia deseu esposo ou de tilgulil dos seusrnrissiinos amigos: Chevalier,Von Stcrhgcrg, llriun All.crne,no naipe masculino; c no femini*uo, Dorothy Pondcll, a secreta*ria do seu "descobridor" oulileanor McGary, a especiallslado seu "maqulllage" profissional.Nos Ires annos de suu permiiiieii

filmes, aos quaes assite não só)ior diversão, como principal*mente porque tem um interessoprofundo por todos os aspectostechnicos do cinema, particular*mente a direcção, o preparo doargumento, o corte dos filmes,a illuminaç&o, etc. Detalhecurioso! Murlcnc foge dns "pri*miéres" onde timbram ern estarpresentes todas as grandes fi-guras dn film-landiu,

0 elegante Cine Paramountvae agora aprestar-nos Marlenena sua hiagnifica creaç&o de "OCÂNTICO DOS CÂNTICOS", acelebre novelln de Suderiiiann,de (-ne são co-intcrprcles LionclAlwill, llelen Freeniun, AlisonSkipworlh, llnrdie Alhright, --unia primorosa selecção doselencos artísticos da Paramoun

Este colosnl filme .s*erá apre-iSVo u <-o uuiiua «n: suu yvi iiim.vu i_.nv w *_-_**- »• »¦»¦%. .,~... »M.. -cia em Hollywood, Marlene deve sentado no tela do Cine Parner visto para mais de trezentos mount muito cm breve.

^REBE^^ DA EPOPÉANAPOLEONIGA

.—O filme que a Universal vae

mostrar ao nosso publico na se*mana vindoura, no cartaz do Ho-sario, desenrola aos nossos olhoso panorama agitado do alvore-cer o do século XIX, quando aságuias dc Nupoleão COnvUlslo*liavam a Europa, no grande so*nho de conquista do corso au-daz.

Fixa o filme aspectos do Ty-rol quando o entrechoque daspaixões políticas tinham feiloda poética região o centro dassuas cobiças, o scenario grandio-so de luclas gigantescas. "0 He-belcle" nos mostra a populaçãodo Tyrol em armas conlra osinvasores. E nos mostra LuizTrcnkncr — um artista que screvela dc portentosa sensibilida-de artística, como um dos pio-neiros da revolta.

Em meio á fremcnlc agitação,á revolta e ao inasaerc, dominaum romance suave de amor, quea figura de Vilma Hanky tornaainda mais .suave c romântico.E o filme nos apresenta assimscenas épicas e scenas de amor,num contraste i|iic empolga, nu*ma emoção sempre crescente,emoção e contraste que fizeramdc "O Rebelde" um espectaculograndioso e magnífico.

Mais duas excedentes ma-tinées infantis, domingopróximo, nos cines Repu-blica e Olympia, promovi-

das pela Radio RecordA Radio Record promove domingo,

em continuação aos suecessos dos do-mingos passados, mais duas optlmasmatinées Infantis nos cines Republicac Olympia, da Empresa Cine Brasil.Dos programmas constarão filmes cs-

colhidos, continuação da série, e. noOlympia, uma fita de Ken Maynard

para a Universal. No Republica, vae

apresentar-se no palco o illusionlstamr. Loop, cm coisas ao sabor da pe-tizarla paulistana. Duas matinées

cheias, domingo próximo.

>*->V\*»*»\V*»*»V*.\*»'»**\*»V*****»*»*»**m

Grande Pensão Liberdade

E AGORA... "VIVAMOS H0JEI", COM JOANCRAWFORD-GARY COOPER!.¦¦¦¦

(coiitlnu'a).

p ii,mostra-lhe um peccado, mas umpeccado divino.,.

Vinho á mesa Salão esplendi-do. Luzes. Agradável odor deNarciso Noir. Tolletto lamé, maisque lamé... "Pettt-Carré".

Um jazz diabólico fere os ou-vidos com um fox. Uma typlcacom nove mucliachos, chora "ElHuracnn", colere, rápido...

Ao seu lado... uma peccadonidivina... e é táo divino essepeccado, Todos dansam, você não.BOBO é o papel que você estáfazendo, Apprenda com ALBER-DI. o "crack" dos professores.

Escola de DançasPedro II

(A melhor de São Paulo)233 — José Bonifácio - 2.o andai-

S. PAULO

Uni film de Joan Corawford >e Cary Cooper!

Um film dc Joan Crawfordleão da Metro Goldwyn Mayer!

De que mais precisam os"fans" para, com anciedade a*guardar a estréa desse film? Na-da- mais, com certeza. JoanCrawford é a personalidade quetoda u gente adora, e Gary Coo*per é bem "o seu galã.

Juntos em "Vivamos Hoje"!"(Today wc live), que a Metroapresentará, 2a. feira próxima,no Cine Paraniounnt, elles serãoum cartaz para o.s olhos dc todaa cidade chie."Vivamos Hoje!" é o mais rc*cenle film dc Joan Crawford."Vivamos Hoje" é, por Iodos os li-lulos, um film com que o publi-co pôde contar: tem tambem Ho-bert Young e Franchot Toneque se revelam grandes artistas;o enredo c de William Fnul*knc, uni do.s mais vigirisos ro*maiicistas Americanos e sua di-rccçâo é confiada a llowardIlawks, uma das maiores capa-cidades do incgaplione, de ilolly-wood.

A estréa está marcada paradia 27.

Fox Movietone News 7x14Vejam no Odeon o nos principaes

cinemas desta capital, as mais pai-pitantes novidades mumllacs do jor-nal clneniatogrnpliico Foi, chegado pc-lo ultimo avião:

- ESTADOS UNIDOS — O GrafZeppelln nos E. Unidos. O veteranodirigivel allemão chega a Miam., Fio-rida. A officialldade desta cidade dáas boas vindas ao dr. Richard Mom-sen e sua familia que chegaram doRio de Janeiro.

— FRANÇA — O.-- torneios nau-ticos cm Sete.

8 — França — G70 forçados partempara o degredo.

4 — HESPANHA - A famosa guar-da-clvll hespanhola. O sr. Barrios as-siste a uma parada du guarda civil,em Darid.

ã — FRANÇA — Jean Toria é ovencedor da travessia dc Paris a nado.

ti — E, UNIDOS — Uni desastre degraves conseqüências. O cruzador ame-ricano "Chicago* ubalioado ua bahia

' de S, Francisco por um cargueiroinglez.

7 - E. UNIDOS - O turf ameri-cano,

PARAMOUNT — Horário: 19.30e 21.30 horas — "A bella desço-nheclda", com James Dunn, Glo-ria Stuart e Davld Manners; umdesenho c uni Jornal — Preços:poltronas, 4$000; meias entradas,2S0OO.

ODEON (Sala Vermelha) — A's1U.30 o 21.30 horas — Eu de dia etu de noite", com Kathe Vou Na-gy c Wllly Prltach: 1 Jornal, 1educativo, Polt.: 3$500; 1|2 entr.,25000; balcão, 15500.

ODEON (Sala Azul) — A's 19.30h6 _ "Fiel ao seu amor, com Syl-via Sidney; "O melhor Inimigo"com Charles Rogcrs c Marlan Ni-xon: 1 Jornal, 1 desenho. Polt.,25700; 1|2 entr., 15500

REPUBLICA — horário: Sessõescontinuas a partir das 19 horas— "Assobiando no escuro", comErnest, Truex c Una Mcrkel e"Agnrrondo-os vivos", com FrankBuck — Preços: poltionus, 33UOO,meias entradas, 15500.

RIALTO — Horário: Espectaculocompleto ás 19.30 horas — "Ama-

me vala noite", com Maurlcc Che-valici" o Jeaiiette Mao Dotiald;•Ilmc. Juile de Paris", com LlllDanuia; "Na cova dos ladróes".com Oeorge 0'Brtcti; um desenhoe um Jornal — Preços: poltro-nas, 1S200; niíias entradas, 5700.

ROSÁRIO — Horário. 14 — 10 -18 — 20 c 22 horas — "O peccadoda carne", com Joau Crawford.Walter Huston e Wllllam üargan;um desenho e um Jornal — Pre-ços: Matinée: poltronas, 35500;meios entradas, 25000 — Soirée:poltronas, 4S000; meias entradas,28000.

ROYAL — Horário: Sessões con-tlnuos a partir das 19.15 horas —"A Irmã branca", com Clark üa-ble, Helen Hayes e Lcwls Stonc e"Pouco amor uão é omor", comAnn Harding, Loslle Howard oMyrna Loy — Preços. poltronas25000; meias entradas, 15200.

SANTA CECÍLIA — Horário:Sessões continuas a partir das19.10 horas — "No caminho da vi-da", com Batalolf e Maria An-dropava; "Herança das stcppes".com Randolph Scott e Sally Bla-ne e um Jornal — Preços: poltro-nas, 25000; meias cutiadas, 15200;Senhoras, 15200.

S. BENTO — Horário: Sessõescontinuas a partir das 14 horas— "Meus lábios revelam", comLilian Harvey, John Boles e ElBrcndel e "Espera-me coraçáo",com Carlos üardel c Qoylta Her-rcro — Preços: poltronas, 25300;meias entradas, 1S500

PARATODOS — Horário: Matl-néc As 14.30 horas - Soirée a par-tlr das 19 horas — "A lrmá bron-ca", com Clark Gable, Helen Hayes

e Lewls Stone e "Qucridlnha domeu coraçáo", com Marlon Da-V|CS _ Preços: poltronas, 35000;metas entradas, 155UO,

ALHAMBRA — Horário: Sessõescontinuas a partir das 14 horas —"Uma noite no Cairo', com Ra-mon Novarro c Myrna Loy o "So-nho prateado", com Edward G.Robinson, Bebê Daniels c AlineMac Muhoii — Preço unlco; pol-tronas, 25301).

ASTUR1AS — Horário: Sessõescontinuas u partir das 19.30 horus— "Ladrão dc alcova', com KayFrancls, Herbert Marshall c Ml-riam Hopklns e "O homem sensa-cional", com Lee Tracy — Pre-ços: poltronas, 25000; meias entra-das, 15000.

BRAZ POLYTHEAMA - Hora-rio: Sessões continuas a partir du:19.15 horas — "No caminho da vi-da", com Batallof c Maria An-dropava; "Herança das steppes",com Rttndolph Scott e Sally Blu-ne o um Jornal — Preços: pollro-nas, 2S0O0; meias entrados, ls:>ou.Senhoras, 1S200,

CAPITÓLIO — Horário: Sessõescontinuas a partir das lü horas— "Peregrinação", com HcnrlettaCrosman, Marlan Nlxou e Nor-man Pôster; "Uma loira paratrea". com Mae West e CaryGrant c um jornal — Preços: pol-tronas, 1S800; molas entradas, 1$;Senhoras, 15200.

CENTRAL — Horário: Sessõescontinuas a partir das 19 10 ho-ras — "Peregrinação", com Hcn-rletta Crosman, Marlan Nlxon eNorman Foster; "Umu lolrn paratres", com Mae West e Cary Orante um Jornal — Preços; poltronas,15500; meias entradas, 11000, Sc-nhoras, 15200.

COLOMBO — Horário: Sessõescontinuas a partir da? 19 horas —"Attracçáo dos ares", com RI-chard Bartheliness e Sally Eilersc "A verdade seml-núa", com Lu-pe Velez e Lee Tracy — Preços:poltronas. 15500; meias entradas,15000.

MAFALDA — Horário: Sessõescontinuas a partir das 19.20 ho-ras — "Beijos para todas", comMaurlcc Chevalier, Helen Twel-vetrees c Baby Leroy; "Abraçu-mc

bem", com James Dunn c SallyEilers e um Jornal — Preços: pol-tronas, 15800; inelas entrados, 15;Senhoras, 15200.

OLYMPIA — Horário: Sessõescontinuas a partir das 19 horas— "Cavadoras" dc ouro", comWarrcn Wllllam, Aline Mac Ma-hon, Dlck Rogors e "Sagrado dllc-ma", com Ruth Chatterton, Do-nald Cook c James Murray — Pre-ços: poltronas, 25000; meias entra-das, 15200.

Não vos esqueçaes dos tU"lierculosos pobres.

Em seu beneficio, adquirisellos beneficentes da LigaPaulista conlra a Tuberculose.

| A L B E R D 1£ lo verdadeiro campeão de tango)t c .1 sim tradicional, invicta

A PEDIDOS

0 Partido da Lavoura e um appelloao sr, Figueira de Mello

.1 ,111.1 HlIUHIVll.lll llll Ibll

í ESCOLA DE DANSASPEDRO II

(a melhor de São Paulo)

233 - JOSÉ' BONIFÁCIO - 2332.° andar —

S. PAULO

{\UVWMMU1AÍ44U%HVUH\'

Sob o titulo — O Partido da"Lavoura" (?) — assim mesmocom essa venenosa e humilhanteinterrogação, um vespertino pu-blicou hontem o seguinte tópico:

"Está confirmado que o sr. LlnoLeme foi eleito em logar do sr. GamaRodrigues, o "cozinheiro" do Partidoda "Lavoura" (?), que o eleitoradopaulista destinou ao sacrifício nastlelções supplementares.

O sr. Llno Leme, tendo sido apre-sentado na chapa do Instituto deCafé, sem compromissos partidários,pôde perfeitamente Integrar-se 110programma e na força da ChapaUnica. Assim, S. Paulo lucra mais umdeputado authentico, um representan-te legitimo, em troca de um delegadoposthumo do "waldomlrlsmo".

O Instituto de Café, com grandesesforços e maiores dlspendlos nfto lo-grou o que os seus directores suppu-nhara fácil: subornar os paulistas,Elles diziam que, com o "cobre" namão. fariam a maioria da bancadade S Paulo, A réplica foi fulminante:o Partido da "Lavoura" (7). só ficoucom um deputado, que, por slgnal,talvez nunca tenha visto uma fazen-da de café, a não ser cm photogra-phlas.

A rigor, ninguém sabe o que vaefazer na Constituinte, o sr. A. A. deCovello. Representar o que? O Par-tido da "Lavoura" (?). que Já nftoexiste?"

Faço daqui um appello ao II-lustre dr. Figueira de Mello, afimde que não deixe sem uma explica-ção em regra todos esses insultosque agora nos atiram ás faces, aosque, como eu, me incorporei debôa fé ao Partido da Lavoura. Náofiz parte dessa agremiação parti-daria parn. assaltar as dlnhelros doInstituto, mas para defender aclasse a que pertenço. Fui convi-oado pelo dr. Figueira de Mello eacesitei o convite.

Agora, entretanto, estamos sen-do -insultados e o Partido da La-voura não tem a coragem de se de-fender, como se realmente o Par-tido não existisse.

Venha, a publico o dr. Figueirade Mello e não permitia que seenxovalhe dessa forma a dignida-de do nosso Partido, que noutrostempos não se cansava de compa-recer nas columnas dos jornaesafim de promover a sua defesa ea dos interesses da classe Infeliza que ambos pertencemos.O meu protesto aqui fica. E con-to que não demore o do dr. Fi-gueira de Mello.

A. A. FONSECA.S. Paulo, 18-11-33.

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"Luar e melodia", breve,no Odeon

Um filme mirabolante — umromance musical que revelauma porção do cousas bonitas.

Actualmente o.s filmes quemais a grada m, são aquelles quetêm bastante musica, movimen-tação, alegria e comic.idadc. E opublico tem gosto. "Luar e Me-lodia" é todo elle assim. E' ummundo que seduz com o pitto-resco de suas scenas, com a ale-gria dc sua musica e com a vi-braços do seu argumento.

Musica boa, um punhado dcartistas do "outro munilo", comoMary Brian, Lilian Milcs, Ale-xander Gray, Roger Pryor cmuitos outros, se encarregam dcdar ao filme o movimento e o es-pirito.

Cada quadro é uma revelaçãodc originalidade com cffcilo ja-mais vistos.

"Luar e Melodia" — luz e mu-sica, vem ahi, com uma grandebagagem de coisas bonitas parasatisfação de nossa visla c denossos ouvidos.

PUBliaCOES"Filos". — Acaba dc ser poslü

cm circulação a revista "Filos",mciisario ilidactico.

li' seu director o profe.iisorLuiz llurreto, do corpo docentedo Lyceu Coração dc Jesus e U-.ncomo collaboradores nomes emevidencia no magistério secul.ii-paulista."Filos" c uma publicação (]jcvisa manter uni maior intei'.::iiirbio entre professores c aiumnosc todos aquelles que realmente seinteressam pelos assumptos dl-daclicos sempre de opportltiuda-de liara os que dedicam o eo.seproblema.

A nova revista publicará oslliemas dc aula, aproveitados pe-los seus collaboradores nas suasoccupuçôes quotidianas.

O artigo dc apresentação c->lái cargo do professor lUifjuuiMilano.

"Os Luziadas": — analyse lo-giec, do professor Luiz Liando.

"Bactcriacens", dc Rochu Cora-

Bibliotheca da Faculdadede Direito de São Paulo

DOS

A melhor manteiga fres-ca de São Paulo é a da

EXPOSIÇÃO DAS OBRAS

ANTIGOS AMJMNOSContinua a despertar o maior ln-

teresse a exposição das obras dos

antingos aiumnos. ora realizada navelha Sala da Congregação.

Ainda hontem. foram iniuimc-ras as obras recebidas, destacando-se o donativo do dr. Vicente dPaula Vicente dc Azevedo que tro-

xe á Bibliotheca entre outros vo-lumes uma interessante brochurade Sá Vianna sobre os primeirosannos da Academia. Contribuíramhontem, com valiosas doações osdrs. João Evangelista Rodrigues,Joaquim Canuto Mendes de Al-meida, César Tripoli, Mario dc As.sis Moura. Augusto Ferreira dt-Castilho e Oliveira Ribeiro Netto.

A exposição continuará abertadas 15 ás 18 horas, até amanhã.

Se duvida, queira pro-val-a, sem compromisso.

Rua Libero Badaró, 24Phone 2-8626

pos."Technica Commercial, dc CuioSoares Pinto."Escolas Primarias", professoraAnnila Barreto."Inglez", do professor 15. .1.Norcróss."Collaboração escolar".

"Analyse" e "Preposição".Dc feitio attrahente c texto li-

niitado, "Eilos" aborda os as-su.nptos com a mesma simplici-dade com que os seus colloõora-dores peroram perante os seusaiumnos, proporcionando, a.-.si.u,aos que a lem uma leitura amenac útil."Revista do Trabalho". — Aca-ba de appareccr o segundo nume-ro da "Revista do Trabalho",bem feito mensario de Legiso-ção social dirigido pelos nossosconfrades Francisco Alexandre cGilberto Flores.

O presenie numero, como o an-terior, traz além dc interessantesartigos dc collaboração, os ulti-mos decretos do governo tobrea regulamentação do trabalho.

A publicação desses decretosconstitue ura dos pontos do pro-gramma dessa nova revista p umadas melhores garantias do seuexilo, pois e fora dc duvida, queregistando toda a nossa legisla-ção social, ella se tornará luilu-ra obrigatória para todos cs in-dustriaes, comiiicrciunlcs, óitipré-gados e de mais interessa los.

No numero que temos em mãoha uma instrucção dc grande in-

nu -ii Restaurame da Bolsa"

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MARAUES& MARTINS6' onde te some verdadeira.mente owalo e nem, t oocltO menu' e o mal» variado e

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teresse sobre a lei dc férias queesclarecem perfeitamente os .lis-positivos do referido decreto.

"Ui". - Está publicado ) n.r 3do "ili", o boletim do InstitutoTechnico Industrial.

E' ura mensario de grande copportuiio interesse pura os in-dustriaes paulistas, que estuda osproblemas da moderna Industriae da organização seientifica dotrabalho industrial.

"A nova lei de ferias" paracon.nwrcin.rios c bancários" •-Recebemos um exemplar da novalei de ferias para cominerci/.fiose bancários, prefaciada e **oni-mentada pelo dr. Adail Valentedo Coulo

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CORREIO DE S. PAULOmxmrrwsmnm

Terça-feira, 21-11-1933 5wmi&."iuuBrM,t,,Àyji-JiMLUiii&nr-R"-2iv>*r

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I

justa a derrota da Portugueza frente ao Vasco no estaio de S. JaVARIAS DE ESPORTE

Rumou, ex-médio esquerdo daPorlugueza, já retornou aos trei-nos. Afastado do quadro princi*pai, juntamente com o zagueiroMachado, nunca mais foi escala-dn. Esteve na Argentina c rc-grassou ha muito tempo, mas,alé agora ficou na cerca. Isto é,andou disputando jogos na vai-zea, Treinou em vários clubesdestu capital u do Hio, mas, nfioconseguiu obter o passe. Agora,resolveu reiniciar o.s treinos naPortugueza. Se depois duma cer-lo tempo conseguir voltar a sua;.iiiliya forma, será contracladocaso contrario, receberá o pas*se. Nos exercícios em que tomouparle, tem demonstrado que ain-ru é um elemento aproveitável.Porisso, c possivel que seja nova-mente contraclado.

Marteletti o Ktiiz estiveram cmnossa redacção c declararam quehaviam abandonado o S. Bento.pnis, os dirigentes do alvi celestenão estavam cumprindo com o»compromissos assumidos cum usjogadores sambentlstap. Os doismédios do clube da Ponte Gran*de, disseram-nos mais, que ou-tros elementos do quadro esta-vam solidários com elles, deforma que o alvi-celeste vae sever em difficuldades pnra orga-nizar seu quadro principal. Aoque parece, trata-se de um co-moço de greve que terminará,luilo como d'aiilcs..,

-(:)-

Ao contrario do que noticiouum nosso collega, para jogarem outro clube, Nabor, não ne-cessila o passe da Portugueza,porquanto, trata-se de um joga-dor contraclado. Quer dizer quena próxima temporada o Naborestará livre para disputar o cam-peonato em defesa das cores deoutro clube. Nesta temporada,prestes a sc lindar, é que deforma alguma Nabor poderá jo-gar. 0 contracto do ex-centroavante dn Porlugueza terminano inez de dezembro.

A imprensa carioca annunciaque eslá para breve a pacifica-ção do futebol nacional. Aindanesta semana haverá uma reu-nião entre os altos parédros pro-fissionalistas e falso anuuloris*Ias para solucionar a questão.Nâo acreditamos na pacificação,contudo, quem sabe, nada é im-possivel neste mundo...

Contrariamente ao que publi-caram os jornaes desta capital cdo Rio, Sacy, extrema direita daequipe principal da Portuguc-za, não lomoii parte no jogo queeste clube disputou ante-hontem,lio Rio, no Estádio de São Ja*nuario, contra o Vasco. Com asabida de Baslos, Frederico pas-sou a extrema direita para ocentro, entrando Dimas em seulugar, na direita. Outro jogadorque não tomou parte no jogo foiCarreiro. O extrema esquerdaque actuou con Ira a Porlugueza,foi Orlando. Essas agencias te*legraphicas são um caso serio...

O sr. Lauro Gomes, presidentedaA. A. S. Bento e 1." thesou*rcii'0 da Apea, foi nomeado peladirectoria apeana para oecuparo cargo de presidente da Com*missão Technica. liste cargo per*tencia ao si-. Luiz Oliveira dcBurros, director do Sáo PauloF. C, que sc demittiu tambémdo cargo dc secretario geral daApea. Formigo, que lambem fa*zia parte da Commissão Tcchni*ca, rcnnunciou. Para o seu lugarfoi indicado o sr. Elisco Ferrei-ra, da Portugueza. A indicaçãodo parédro luso para o lugar deFormiga não podia ser mais fe-liz, porquanto, o tcchnico doclube do prédio Martinelli, éum dos nossos mais profundosconhecedores do violento c po-pular esporte bretão. Não é deagora que o sr. Elisco Ferreiravem trabalhando em prol do fu-tebol paulista. Fundador do Mi*nas Geraes F. C, foi quem or*ganizou o.s quadros deste clubeque tão bella figura fez noscampeonatos passados. Foi tam-bem sol) a orientação deste ex-cellente tcchnico e dislincto es*portisla, que a equipe lusa con-seguiu ser a revelação da pre-sente temporada profissional.

-(:)-Sacy o perigoso e esperto cx*

trema direita da Portugueza, in-ternou-se hontem, no hospital daBeneficência Portugueza, afimdc sc submetter a uma interven-ção cirúrgica. .Sacy vae ser ope*rado pelo prof. Brunctti. Querdizer que tão cedo o garoto nãodará pontapés na bola...

-(:)-Hoje, á noite, o Santos F. C,

enfrentará o Bomsuccesso, noestádio "Urbano Caldeira", eniVilla Belmlro, cm disputa do

O ponto forte da equipe vascaina foram as traves da meta — O jogo violentoposto em pratica pelos cariocas — Brandão, Nico e Bastos- machucados.Aquelle recebeu um ponta-pé na bocea e o segundo teve a cabeça partida —Um juiz ás direitas e uma torcida exaltada — Batafaes seriamente contun

dido por Russinho — Sacy não tomou parte no encontro

campeonato dcHio-São Paulo.

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OS NOSSOS ÁRBITROSDiante dos acontecimentos que

presenciámos no Rio de Janeiro,não é para se admirar os conti-mios incidentes que surgem du-rante o desenrolar das partidasdo presente campeonato profis-sionaes.

Ora, domingo vimos no Rioum magnífico arbitro, dirigindouma partida conscientemente,com grande acerto, debaixo davaia estúpida e descabida de umbando dc torcedores, e, para Iam-bem não destoai, até mesmodirectores do clube vascaino pro-Iestando contra decisões as maisjustas e acertadas, •

No pé em que vamos indo. aescolha de um arbitro para diri-gir uma partida vae ser, para ofuturo, nina cousa mais difficildo que parece .

Os assistentes e torcedoresprecisam ser instruídos com umacampanha efficiente de propa-gancla, de divulgação das regrasdc futebol, pois assim os desçam-dos protestos teriam um fim.No esporte, uma das grandescousas é saber perder.

Quantas e quantas vezes temostido o ensejo de ver a gritariad ii»„.„, , apesar dc ser ás vezeso tenio conquistado em visívelimpedimento.

Uma cousa que devia tambémser tomada em consideração é afaltas dc garantias dadas aos jui-zes, que vèm ás vezes cm situa-i-õcs bastante criticas.

Nos campos, diirantcs as pai-lidas, somente — cm obediênciaás regras — deviam ficar no gra-mado o arbitro, um massagista,os dois bandeiras e mais nm-guem. Não nodemos, pois, com-prehendcr a causa de presenciar-mos constantemente, em nossoscampos, uma multidão de dire-dores, conselheiros dos clubes,que invadem os campos, paramomentos mais tarde perderemii compostura, salicntando-seem dirigir desaforos aos árbitros,

A natação no ClubeEsperia

Deverão comparecer hoje, as 10,30horas, na sede social, afim de toma-rem parte nas eliminatórias de nata-ção para o dia 2« do corrente, os na-dadores Papais, Hugo Pucetti, Henri-que Barbicri, Pedro Caruso, Isaac Ne-Iwsy, Plínio Cioce, Alcides Ferro,Carlos Editore, Renato Anclrcanl, An-tonio Padua Leite, Osvaldo Blsquoli,Salvador Rizzo e Lldla Michelonl.

Ficha, médloa — Os sócios do Espe-ria que desejarem fazer uso da pisei-na deverão retirar na .secretaria a ti-clia médica até o dia -lü do corrente.

-II-Treinos de natação no

GermaniaCommunlcam-nos da secretaria do

Germania, que os treinos de nataçãovêm sendo realizados áa torças e quin-tas feiras, das 16 ás 18 horas, sendoque estes treinos se effcctuam sem-pre com a presença do technlco e domassugista.

cora os seus ridículos e descabi-dos protestos, que tanto vão in*cendiar os ânimos, para surgiremdepois os conflictos. que desmo-ralisam de um modo miserandoo nosso futebol.

0 arbitro é soberano dentrodo campo: ali quem faz e desfazé a sua pessoa. E' preciso queos regulamentos do nosso futebolsejam respeitados amplamentepara serem evitados muitos inci-dentes de consequencias lamen-laveis c que precisam ter umfim.

Vamos organizar um quadroseleccionado de árbitros, ins-truindo-os, assim como já sc fazem outros paizes que abraçaramo profissionalismo. A educaçãodo nosso publico lambem é degrande importância, para que osjogos decorram no meio damaior ordem possivel.

E' preciso lambem saber-seperder.

Os que nâo assistiram ao en-contro interestadual travado an-tc-hontem. na Capital da Hepu-blica, no estádio de São Janua-rio, entre o Vasco, do Rio e aPortugueza, desta Capital, emdisputa do campeonato dc pro-íissionaes, longe eslão de poderjulgar o (pie Íoi a peleja trava-da entre aquelles dois clubes.

Pelas informações lacônicas efalhas distribuídas pelas agenciastelegraphicas aos jornaes ou Pau-lieca, o publico paulista teve aimpressão' dc que o clube de S.Paulo nâo esteve á altura do lu-gar de destaque que obteve napresente temporada. E isso, noentanto, náo é verdade, jiorquan-lo quem presenciou a pugnaconstatou claramente a nítidasuperioridade da equipe do clubeda rua Cesario Ramalho sobre oseu adversário''. Assim é que,apesar do forte calor que fez do-iningo no Rio- da falta dc sortecom que luetou o quadro luso,da torcida insupportavel dos as-sociados do \asco, que ameça-ram e insultaram o excellenle ar-bltro da partida e do jogo violen-Io e desleal posto em pratica pe-los componentes da equijie local,o "onze" visitante exhibiu uni fu-tebol superior e de classe maisapurada- Todos esses factorescontribuíram pura a victoria vas-caina.

REY FOI VKNCDO TRÊSVEZES...

A Portugueza não venceu por-(pie estava escripto que seria dei-rolada. E assim loi. Basta dizerqüe Rey, o arqueiro vascaino, íoivencido três vezes, mas as travesincumbiram-se de evitai- a que-da de sua cidauela, sem contarcom outras ojilmias opporturiiüa*des perdidas de lazer lentos.Quanlo ao Vasco, teve uma unicaoceasião de collocar a bola nofundo da rede de Ralalaes, e nes-sa oppprtunidade de conquistar otento da victo»ia.O JUGO VIOLENTO POSTO EM

PRATICA PELOS LOCAES ..Desde o inicio da pejeja, no-

tou-se nitidamente que o Nasçopretendia vencer a qualquercusto. O jogo violento e peri-goso foi o ponto forte da equipevascaina. Fausto, Russinho e Al-rair salientaram-se em "riscar" oCorpo dos adversários. Ratalaesfoi a primeira victima. Na pri-ineira defesa que praticou rece-beu violentíssima entrada dcRussinho, cahindo estirado nogramado, contorcendo-se em do-res. E' que além de uma "ca*ma de galo", o centro avante lo-cal applicou forte cotovellada noestômago dc Batatues. Este, noseu regresso a Paulicéa gemeudurante a noile toda, no leito dotrem, tendo recebido varias mas*sagens e injecções, além de va-rios medicamentos que teve quereceber para minorar as dores.RRANDAO, NICO E BASTOS,

TAMBÉM, MACHUCADOSA segunda vic.üma foi Brandão,

que recebeu um jiontapé na boc-ca, ficando cora os lábios bas-tante inflammados> A seguir, foiNico o jogador visado, pois, mo-mentos após, recebeu um ponta-pé na tesla, que lhe abriu umabrecha, de onde jorrou bastantesangue. Nico teve que abando-nar o gramado para ser soecor-rido. eDpois, foi a vez de aRs*tos ser atlingidu pela violênciados vascainos, sendo obrigado aabandonar o campo no segundotempo, lnteresanlc. Os vascai-nos machucaram os quatro me-Ihores elementos do time.

ACTUAÇÃO DA TURMA LUSAFoi das melhores, tendo deixa-do cxcellente impressão. E senao fosse o jogo violento dos lo-cães, teria desenvolvido melhor

jogo. A ausência de Sacy, Na-bor c Fieroti não foi sentida pe-la equipe. Apenas Rogério, ape-sar de não ter compromettido,nao desenvolveu actuação á alturade Fieroti, que não pôde actuarpor estar doente. Bastos, o novocentro avante, conduziu-se bem.Pena que ainda não combine comAlberto e Nico. Estes dois meiaso deixaram muito isolado, prefe-riram fazer o jogo pelas alas.Frederico substituiu SacJ cora ai-guma vantagem. Combinou op-timamente com Nico. Basta di-zer que foi pela direita que asavançadas dos visitantes puzeram

cm serio embaraço a retaguardavascaina. Fausto era obrigadoconstantemente a soecorrer Mola,medio esquerdo, que não deuconla do recado, Emfim, a linhaatacante, com cxcepção de Lima,que não está cin condições de jo-gar, pois se enuntra adoentado,portou-se bem. E' verdade quenáo conseguiu obler um lento,mas isso não quer dizer que oalaquo não andou. Como é poi'demais sabido, ua maioria dasvezes, a sorlc é que decide o re-sultado de uma peleja- Foi jus-tiiiiienlc o que aconteceu no jogoVasco-Portiigiieza. u posto deRey foi sempre ameaçado deperigo ua" calliu porque as tra"ve o ajudaram três vezes, quandoelle já havia sido vencido; outrasvezes, a precipitação dos avan-tes lusos perinitliu que o arcovascaino permanecesse intacto.E' preciso que os dianteiros daPortugueza chutem de. longe, edepois, torna-se preciso que osmeias, ao invez dc abrirem paraas extremas, acompanhem o cen-tro avante. 0 melhor jogo deataque pelo centro e não pelasalas. Que adianta Nico combinarcom Frederico e Alberto com Lu-na, sc o centro avante não contacom o apoio dos meias. Quantasc quantas vezes, vimos Bastos,no jogo dc antchonteni, passar abola a Alberto e a Nico c corrercm direcção no gõl, sem que seuscompanheiros lhe passassem abola! A defesa jogou bem. Sa-lientaram-se Brandão, que foimdisciitivelmenlc- o melhor ho-mem cm campo, e Neves, ('aspa-rim trabalhou com segurança,mas, ainda actua muito para traz.Deve acompanhar os avanços davanguarda. Corrigindo esse pe*queno defeito, lornar-sc-á o nos-so melhor medio esquerdo, Ro-gerio e Machado esforçaram-sebastante. Batataes não levegrande trabalho,

A TURMA VASCAINANáo no.s convenceu ainda des-

ta vez. Apesar de ter actuadoem seu campo, com torcida todaa favor, não conseguiu exhibirum futebol á allura de seu ad-versa rio. Venceu porque o jogolhe correu favorável, mas nãopor ter agido com acerto. Otriângulo final, composto porRey, Lino e Itália, foi o quese sa*lientou, embora ajudado pelasorte... Lino esteve superior aItália. Na linha media destacou-se Fausto, sem no entanto sc po-der comparar a Brandão, Gringoc Mola nâo brilharam, mas, Iam-liem, não çompromelteram. Ti-noco, que entrou no lugar dcGringo, pouco fez- No ataque so-bresahiu-sc Almir, que foi o vci"dadeiro factor do triumpho vas*caino . Almir salientou-se tantono ataque como na defesa. 0melhor elemento dos locaes.Carnieri , também, teve papel sa-liente na vanguarda do Vasco!

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HABITUALiLiquidação de fim de anno

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Com Orlando, formou unia alaesquerda perigosa. Russinho nãoé nem a sombra do passado. Pos-sue boa collocação, mas falhanos remates e nos passes, assimcomo lornou-sc muito violentonas entradas. Machucou Bata-taes sem havei- necessidade paraisso. a sua especialidade con-siste em se coliocar impedido.Rahiano, na direita, muito acti*vo. Bons centros e boas escala*das.,..

O TENTO UA VICTORIAAos nove minutos da phase

completar. Fausto ('assa a Mussi-nho, que organiza uni ataque jjc-lo centro e entrega o couro a Al- Iinir, que- desviando-se de Gaspa- Irun, atira em gol; Rogério inter-ccpla e chuta; Carnieri apodera-se da bola, corta por entre'osdois zagueiros, pelo lado direitoe chula eni gòl. A esphera chu-lada, com cl feito, enganou Bata-taes e foi aninhar-se na rode,com grande espanto dc todos,porquanto, na posição em que seencontrava, Carnieri difficilinen-le podia marcar tento, marcartento.UM IMPEDMENTO DE RUSSI-

NUO QUE PROVOCOU INCI"DENTESTrês minutos anles de Carnieri

|er batido o lenli. da victoria, re-gistrou-sc uma perigosa investi-da dos avantes vascainos. Omeia esquerda local, avança pa"ra o campo contrario á procuradc uma brecha para poder atirarcm gòl. Russinho, porém, collo-ca-se entre os dois zagueiros,tendo pela frente apenas Bala-taes, e jiede ao seu companheiropara que lhe passe a bola- Cai-nicri adianta o couro a Russinho.Ouve-se o apito do juiz, assigna-lando impedimento legitimo docentro avante vascaino, o qualavança e colloca a bola no fundoda rede, sob formidável grilariados torcedores do clube local. Ojuiz, muito acertadamenle, man-da cobrar o impedimento. A as-sistencia vai.ro, insulta-o semrazão. Registianrse vários "sirrurús" entre os associados doaVsco,. .Pessoas de destaque doVasco perdem a linha c insultamo arbitro com palavras de baixocalão. Alguns sócios e direclo-res da Portugueza também sof-trem desacatos,nha ! Interesasntc.do Vasco só haviadeste clube...EXCELLENTE A

DO ARBITROA peleja toi arbitrada pelo sr.

Jorge Marinho, jtiiz oflicial daLiga Carioca, com bastante acer-to. Enérgico e imparcial nassuas decisões. Apesar de se tra-tar dc um juiz que figura na lislada 2.a categoria da L. C- F.,demonstrou conhecer as regrasde futebol melhor que muitos"sabidos" que pertencem á l.acategoria. Francamente, Pelaprimeira vez na historia do fute-boi brasileiro encontrámos umjuiz direito. Chamamos, portan-to, a atlençào dos directoresdos demais clubes paulistas, paraque esse juiz seja indicado nosjogos a realizarem-se no Rio,qliantò o sr. Jorge Marinho,além de conhecer o riscado, éimparcial nas suas decisões e nãol.em medo de carêlas... Para oscariocas, positivamente, este rirbilro náo serve, li' que elle nãoquer saber de partidarismos. Ac-tua ali na batata. Mas para nós.

costumamos dar a César oc de César, podemos dizer

que sc trata do melhor arbitrodos campos cariocas, garantimosque náo existem juizes no mundocapazes de contentar os exigen-tes e insaciáveis adeptos do fu-tebol carioca, clubes parédros cimprcnsa.de

"lá bas"... E' porisso que os árbitros não servempara os cariocas...CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPES

VASCO — Rey; Lino e Itália;Gringo (depois Tinoco), Fausto eMola; Bahiano, Almir, Russinho,Carnieri e Orlando.

PORTUGUEZA — Batataes;Neves c Machado; Rogério,Brandão e Gasparim; Frederico(depois Dimas), Nico, Bastos(depois Frederico), Alberto cLuna.

Bastos abandonou o campo aosdoze minutos da 2.a phase. Grin-go foi substituído por Tinoco,aos 22 minutos dc jogo do 2.o

o tempo.

Terminou empatado o Campeonatode Futebol da Acea

O resultado final do 3." jogo da "melhor de três" entre o Ale

glicus e o Linhas para Coser, foi 1 a 1 — A A. A. TramwayCantareira conquistou o titulo de campeão dos segundos qua-

dros, derrotando o Anglicus por 4 a 2

Uma vergo-No estádiopartidários

ACTUAÇÃO

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1 O SENHOR ESTA* APRESSADO ?££11111111111111111111• 11¦ 111111J1111i¦ 11111111111111i 111M1111111111II111111111111111111111111111111111M11111111111¦ I 911! 111111111M111111 ¦ 11tj

NAÒ QUER IR ALMOÇAR OU §JANTAR EMSUACASAf S

I -fXÍ\%:T^2 RESTAURANTE PALÁCIO CRYSTAL f-; Vá alli qa Reitanruatc Pjlacio Cryital * ficará «abmdo que nio < 16 em ma misa qui ba atlmentoa bom t «adio* zS Redi-êea to tardipio poi tflou • cinco toaiõesl — Stniso ejpccUl a domicilio —¦ Pc(» p«lo TELEHHONE 2-6744. _^ -.-fIIllIllllllllllllMI!J||||]Il||tli1I||tIIl||ltllIIIlllllIIIIIllllIlllltlIlllIlllIl|ll|||||llllllIIIIflllllllllllllllIIIIIIMIIill(Illlllltt^

Grande a assistência que com-pareceu sabbado, á tarde, nocampo da A. A. Tramway daCantareira, afim de presenciar r.òimportante encontro entre o An-glictis F. C. e o Linhas para Co*ser F. C, em dispu Ia do ti-lulo de campeão absoluto daAcea, de 1033. Tratava-se do 3."jogo da "melhor de três", paraa decisão do certame comiiicr*cialino.

Ò terceiro confronto tnlrt oscampeões das divisões verde cazul, aguardado com bastanteinteresse c ehlhusinsmo pelosfreqüentadores das canchas acea*nas, ultrapassou toda e qual-quer espectativa, No 1." j<<go oAnglicus venceu folgadüiiieiltepor 5 a U; no segundo embate,porém, o Linhas para Coser,conseguiu desforrar-se, venecn-do seu adversário por 1 a U, emseu próprio campo. 0 terceiroprelio, terminou empatado porum ponto.

O empate por 1 a 1 foi justoe merecido, porquanto, traduz oreflexo do verdadeiro inovinieii-lo da lucta, Nada de superiori-dade dc uni sobre o outro. Ambosestiveram á altura um do outroe nos proporcionaram um lute.-boi apreciável e digno dc sercomparado com o que nos exhi-bem os clubes profissionaes. Oes-de o inicio os dois competidoresagiram com energia e tenacida-de, procurando cada qual annu*lar os esforços do adversário.Os dois conseguiram seus iriten-tos e a pugna terminou empata-da. Quer dizer que haverá maisum encontro para o desempate.

passou *

conlngcmus 22 jo*

O clube de Petronilhoconquistou o titulo de

campeão argentino0 niVKIt ri.ATE DKnROTOU o

BOCA JUNIORS E O SAN I.OItEN-ZO VENCEU O CHACAUITA

JUNIORSCom a realização cta jogos dc

ante-hontem. terminou o certameargentino dc proflsslonaes. O Bo-oi Juniors occupnva o l.o lugar,com um ponto de dlfferença do2o collocado, o San Lorenzo. Am-bos disputaram domingo o derra-delro Joço. O Boca enfrentou oRiver c perdeu por 3 a 1 c o HnnLorenzo Jogou com o OhacaritaJuniors c venceu-o por 1 a 0. Como resultado destes dois JogoB. oClube dc Petronilho conquistou otitulo dc campeão argentino, comum ponto dc dlfferença sobre oBoca Juniors.

Damos abaixo o resultado dosdemais Jogos: Racing. 5 x Talle-res. 1 — Tigre, 3 x Veiez Sars-íleld. 2 — Lanus, 0 x Indcpcnden-te, 0 — Glnasla y Esgrima, 1 xPlatcnse, 0.

A situação final do campeonatoargentino é esta:

Pt. Pt.fts. pds.

1." - Sai, Lorenzo . 50 132.° - Boca Juniors . -19 1!)

"-Racing -13 :'0° - O l n a s 1 a q Es-

grlma -16 22¦l."-Rlvcr Plate ... 4G 22n.o. liidopenctlente . 41 277." - Velez sàísíUld. 3B JOfj.o - Ctaacarlta Juniors 15 331." - Platense .... 31 37

10." - EstueUantes . . -''0 36II o-Ferrocaril. ... 2« 11Il.c-Qullmes . . . 26 4013." - Huracan 25 41H.o-Lanús 24 4415.° - Argentinos Jor. 23 4315.» - Atlanta ... 23 4315° - Tallcres 23 4518.°-Tigre 22 46

O C. A. Indiano venceu oMachado de Assis F. C.

pela contagem de2 pontos a 0

Conforme toi annunciado realizou-sedomingo ultimo, na praça de «porte»do C. A. Indiano (Brooklln Paulista),a partida amistosa de íutebol entroos conjuntos do clubo local c as tur-maa do Machado de Asais F. C.

No jogo preliminar venceu o índia-no pela contagem de U pontos con-qulstados brilhantemente por Curll-nhos.

Na partida principal, depois de umJogo bastante movimentado em quese ovldenclou a superioridade do clu-be local, também venceu o Indianopor 2 pontos a zero. A turma ven-cedora apresentou-se sob a seguinteescalaçâo: Oscar, Mario e Stenlo; Car-llto, Cherubin o Milton; Salgadlnlio,Abattc, Lara, Sebastião e Zlzo. Os ten- jtos foram conseguidos por Lara. Ar-blrtrou a partida o sr. Raul Longo,quo autuou a contunlo

De "melhor de Ires ,"melhor de quatro"...Na phase inicial a

não foi aberta, E* quegadores acluaraiu com um pou-co de receio. Nenhum dos doisteve a iniciativa nos ataques.Jogo "amarrado" e cada qualprocurando inutilizar as jogadasdos contrários. Não faltaram op*portunidades para a abertura doscore na phase inicial, mas, onervosismo dos jiígadorcs dosdois clubes, não perinittiu quehouvesse superioridade iiumeri-ca. Hasta dizer que o Anglicusnáo conseguiu marcai- um tentoproveniente de uma pena niaxi-ma, balida por Durval. W queRibas, o guardião do clube doYpiranga, defendeu galharda-mente.

No tempo complementar hoü*ve mais ardor c combntividadupor parle dos '21 elementos emcampo, I-'.' ipic os compelidorescomeçaram a agir com mais fir*meza c os seus defensores movi*nieutaram-se com mais rapidez eintuição, Dada a precisão queambos empregavam nus investi*das, previa-se a todo o instantea queda de um dos dois arcos.O Anglicus foi quem abriu oscore. Aos sete minutos, Hila*rio organiza uma avançada pe*lo centro e entrega o couro aCarnaval; este, age com intelli-gencia c marca o 1." c único ten-to para seu clube.

Após este tcnlo o jogn ga-nhou ninis mérito. Üs anglicanosesperando se aproveitar da coirfusão que reinou por momentosnas fileiras adversárias, em vir-tude da queda de seu arco, atí"raram-se decididamente ao ata-que, esquecendo-se, porém, daprudência. Isto lhe foi falai, por-quanto, refeitos do desanimo mo*menlaneo (pie costuma se após-sar de uma equipe após a quedadc sua cidadella, os deanteirosdo clube do Ypiranga, aprovei-taram-se do jogo aberto dos adrversarios e, Ires minutos após otento de Carnaval, Oswaldo mar-ca o tento do empate. Ambos scesforçam para obter o tento dotrlumpho, mas o tempo regula-mentar escoa-se e o jogo lerini-na empatado por 1 a 1.

Barros, .layine, Betty, Carna*vai e Alfrcilinho, os melhoreshomens do Anglicus; salienta-ram-sc na equipe do Linhas paraCoser, ltibas, Milanesi, Nilo, Ma*chado, 1'ierin c Oswaldo.

Os quadros obedeciam á seguiu-te escalaçâo;

LINHAS l'.\HA COSEU - Hi*bas; Bruno e Milanesi; Nilo,Brasolim II c Arlene; Miguel(depois Manolo), Machado, Pie*rln, Oswaldo e Borini.

ANGLICUS — Burros; Jaymoc Durval; Belty, Faxica c Moa-cyr; Octavio, Carnaval. Allre-dinlio. Hilário e Serrnni.

0 juiz, sr. Leonardo, portou-se bem.

No encontro preliminar cn-frenlaram-se, na 3.a peleja da"melhor de trcs", os segundosquadros do Anglicus, campeãoda divisão azul e Tramway Can-lareira, campeão da divisão ver-de. No 1." jogo o Tramway ven-ceu por 2 a 1 e no '2. jogo liou*vc empate por 2 a 2. Tralava-scda pugna decisiva. O triumphocoube mais uma vez aos Iram-wnyanos, por I a 2, conquistairdo o titulo de campeão de 1933.

Os quadros eslavam assim for-mãos:

TRAMWAY CANTAREIRA —Geraldo; Modesto e Cyro; Wal-demar, Tito e Garrita; Prado,Bono, SanfAnna, Carmino eCardoso,

ANGLICUS — Waldo; Scor-cclli c Duarte; Sanchez (depoisFrias) Santos II c Álvaro; Mar-condes, Victorino, Santos I, Zac-carias c Francisco.

-I I-Associação Graphica

de Esportes(Depart. Iteportlvo d» UTG)

POTOtTE-PONOtTENo encontro realizado quinta-feira,

16 do vigente, entre as 3 turmas "agea-

nas" e aa respectivas "Braz-Falestra",

venceu esta na terceira turma por 100pontos contra 47, perdendo para aAGE nas segunda e primeira turmaspor 143 e 172. contra 150 c 200.

— Segunda-feira, 20, realizou-se, nosalilo doa graphicos, sito á rua Barãode Paranapiacaba, 4, 2." andar, o tãoesperado encontro entre as 3 turmas"ageanas" e as respectivas do respel-tavel BOCHINCHO F. C. O encontrodaa trcs turmas teve grande anima-ção, tendo tomado parte nclle os se-gulntes graphicos: Ruffo. Siiiioneclll,Frattinl, Kiorda. Ferraz, Mlsclilattl,Btizeblo, oreno. Juse, Grippa, Campos,Barletla, Montllhn, Lclrnni, Camillo,Vella, Gurofalu, ijülé, Maenza c outros.

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 21-11-1933

Brandão e Nico convidados peloChacarita Juniors, da Argentina

Estamos em vésperas de perder mais alguns de nos-sos melhores "cracks"? — O sr. Raphael Lotito, di-rector do Chacarita Juniors, esteve em S. Paulo, re-

gíésfcahdo na semana passada á Buenos Aires — Oemissário argentino cm dezembro virá novamente

á PaulicéaIIa questão dc um mez mais ou me-

nos, denioa noticia sobre a vinda acata c.iplt<il ele um emlsjsarlo do Cha-earlta Juniors, ria Argentina, o qualviria ao Brasil afim dc contraetar.ils-un» dos melhores "cracks" doa cam..rios paullstíis e cariocas. Dissemosmal", (pie estávamos em vesperaa deum novo desfalque no futebol na-uinrial.'

'De facto, o ar. Raphael Lotito cs-tevo cm S. Paulo por conta do Cila-earlta Juniors, do qual elle c director.Aqui chegando, o emlasarlo platinoconvidou alguns dos nossos mais des-laçados futebolistas para Ingressaremnb profissionalismo pórtenhò. Depoisde confabitlar com os jogadores lnte-rèssados, o sr. Lotito rumou paraSantos, onde esteve cru conferência• ¦om dois optlmos elementos do fute-l.iol santista. Dalli, o paredro argdn-Uno rumou p»ra a Capital Federai.lendo tambem nessa cldarle converaa-rio corn "cracks" wrlòcas.

Em todos 03 lugares que esteve, o«r. Lotito'manteve-sc incógnito. NoRio tivemos a opportunldade dc avia-tar-nos com Eugênio Vannl, ex-centroricdlo do K. C. Syrio, que actualiiiw-te está defendendo aa cores do FU-inengo, do Rio. Vannl contou-nos quen director elo Chacarita .lunlors o

procurou para lbe pedir esclaroclrhen-tos sobro os elementos de maior des-taque do nesso "soecer". Dlssc-noa

rrials V.inni, que estávamos cm ves-jieras cie perder uns dez ou quinzoJogadores, pois não era somente oChacarita que se interessava pelosnossos futebolistas, Outros clubes pia-Unos, breve, mandariam seus omissa-lios para cá. O embarque dos joga-.lores visados dar-se-ã logo que ter-mino a temporada profissional Rio-S. Paulo.

As coisas estavam nesse pei quandocoubemos, de fonte insuspeita, queBrandão, o mais completo centro-mí-..lo paiü, o Nico, considerado um dosmelhores mcins direitas brasileiros,

ambos da Portugueza, .'ao dois doselementos mais visados polo omissa-rio do ChacariU Juniors. Ambos jaconversaram com o sr. Lotilo sobro aIda paru Buenos Aires. Ne.isa primei-ra conferência, nfio houve assignaturade contt-actb. O paredro argentino

qulz saber se os dois jogadores lu-

èos estavam dispostos a abandonai- o

Brasil, o estes teriam respondido quetudo dependia da proposta, porquanto,se esta fosse vantajosa, ambos, npó.-ia terminação do certame Rio-S. Paulosogulriam para Buenos Aires.

O emissário disse a todos os joga-dores palriclos com quem cMIVCrsoU,que elles não se arrependeriam de

jogar para o Chacarita Juniors, poiseste clube cs trataria como irmãos,tal c qual como está acontecendo comPctronillio, Martins c Telxeirliilia. Osr. Lotito n.10 qulz div.er quanto maisou menos o seu clube estava dispostoa. gastar pela acqulaiçíio dos jogado-res visados. Declarou, no entanto,que por emquanto nada podia adean-tar, • mas que regressaria a BuenosAires, onde Iria contcrencliu- com adirectoria do Chacarita Juniors, o dc-

polc tornaria ao Brasil, cm Dezem-bro, com oa contraetoa c a importan-cia destinada-a cada Jogador.

Nabor, ex-centro avante da Portu-gueza, era outro dos jogadores visa-elos, mas, com o seu afastamento daequipe lusa, o emissário argentino dc-slstiu de contratal-o. O Chacarita Ju-nlors não possue nenhum homem decôr. mas ngora, para poder obter oconcurso de Brandão, quo Já está sen-do multo falado em Buenos Aires (.'Montevidéu, os dirigentes do Chata-rlta resolveram fazer umu excepçfio.Quer dizer que Brandão é o prirneirujogador de côr que envergará a ca-miseta do Chacarita Junior?;.

Interessante. Toda vez que precisa-mos organizar o seleccionado paulistapara disputar o campeonato brasilei-ro, 60ffrcmo3-um desfalque, E' o co-so de prepararmos uma. selecção de

gente sem fama,..

| U R F hProjecto de inscripções para a 47.a corrida do JockeyClube, a realizar-se em 26 de novembro de 1933,

no Hippodromo Paulistanor-roduclos eie qualquer paiG I>. -Cien. Couto de Magalhães" —

10:000$ e i>:000-? — Dist.. 3.213 metros— Confirmação de Inscripções.

Prcmlo "Inltlum" — 4:000$ <• 300* —Dist. 1.000 mts. — Produetos de 3 nn-nos nascidos no Eslado, sem vlcto-na.

1'remlo "Progredlor" - 4:ooo*ooo cSOOíOOO — Dist. 1.0011 metros -- Pro»duetos de 3 annos nascido? no Esta-rio. sem mal?, de 1 victoria.

Pre-mio "Importarão" — 4:ooos e-.OnswOO — Dist. 1.000 metros — Tro-duetos europeus dc '.'¦ anos (Impor-in cão Maddock).

Prêmio "Consolação" — :!:500S e 500$¦¦- Distancia, 1.000 meti- : — Pesos es-pcclaes para os sogtilntes produeto?.-em mais dc 1 victoria este anno noHippodromo Paulistano. Pesos: cavai-Ios c éguas 53 kilos — Descarga dc 5!:ilos aos nascidos uo Estado, sem vi-utorla esle anno no Hipodromo Pau-llstano, 3 kilos aos estrangeiros perde-elorcs dc 5 ou mais corridas e aos per-eledores dc 10 ou mais corridas apósa, victoria. Tupft, 55 kilo.s: Morro Agu-elo, 55: Qulmgombô, 55; Nancy, 3íi;Bmbalxatrlz, 52; Jaguary, 52; Picarillo.52-, Plnanto, 50; Somprevlva, 00: B?g-ná. 50: Hymno, 50: Rover, 50; Argento,:>0: A.rtarte. 50; Yacht, 50.

Prcmlo "MlXto" - 3:0005000 o COOS-- Distancia, 1 609 inciros — Pesos es-peclacs para os scgulutes produetos,sem mais de 2 vlctorias este mino noHippodromo Paulistano — Pesos-, ca-vallos. c cguas. 55 kilos. Descarga cie'.! kilos aos com 1 victoria 9 aos semvictoria perdedores de 5 ou n.ais cor-ridas este anno. — Geisha, 55 kilos;(Inibi. 53: Veterano. 55: Jaeeguay, 50;Nada Menos. 55; Miss Primrosc. 35; He-va, 55: Kermcsse, 35: Oermanls, ES;Doris, 55; Marlola, 55; Bíblia, 55; Essa,53; Salvarropa. 53: Vcnturoso, 83; Er-van te. 53; Elg Bom, 53; Tropeiro, 03;Al Abjar, 53: Zorai, 53.

Pranto "Experiência" — 3:0015000 cH005000 •— Distancia, 1.609 metros —Produetos de qualquer paiz — Handl-cap — Galaor, 58 kilos — Piauhy, 58;Talégullla, 57; Zòrron, 57; Lllao Time,36; Eros. 54; IneltatUS, 54; Lever-vier, 54; Lcgiorcl, 53; São Bernardo.53; Útil, 52: Zum Z -1, 51: Golden,50: Ampolla, 50: Franklin. 50: Hclvc-lia, 49; Ladario, 41); Galgo, 54.

Prêmio "Supplementar" — 3:000$ oiiOOÍOOO — Distancia, 1.609 metros •—Produetos de qualquer paiz — Hnn-cllcap — Xcrr'/,. 58 kilos; Yokoama,38; Visconde, 58-, Corsisan, 56; Per-vara, 36; Jaguaré, 56; Malumocco, 54;Amparo, 53; La Plats, 53: Barraka. 52;Yankee, 52; Favella, 52: Valparaleo,32; Zorilia, 51; Xaqucma, 50; Yvon,19: Vencedor. 47.

Prêmio "Extra" —. 3:000,5000 o 600$— Distancia, Í.65Ü melros — Produ-elos dc qualquer paiz — Handlcap —Ypiranga. 58; Braz Cubas, 57; Astréa,37; Resaca, 50; Zcnnatl, 56; Zagala,55; Xylopia, 54; Quandu', 54; Dog ofAVar, 52; Xaráo, 52; Vcrdun, 52; Co-ionna, 52: Uruá, 52: Mallk, 52; MeuBem, 52; Andes, 00; Itanguá, 49.

Promío "Excelslor" •— 2:000$000 o600VOOO — DiatRnciR, 1.630 metros —

0 seleccionado paulista treina ama-nhã no campo do S. Bento

O quadro repres<^«v^^^ # foi escalado

Houve protecção na Inclusão de alguns jogadores~ __ Waldemar e lmparato não foram incluídos

lcs meias esquerdas fará melhor

tive-falso

; — Han-dlcap — Vasarl. 58 kilos; Bocayuva,58: Malandro, 56; Baby, 56; Mulatlllo,53; Xápertl', 53; Kazoo, 32; Cambará.51; Foragido. 81; Xta.li, SO, Westehesr-ter, 50; Taborrta, 50; Hertz, 49; Capu-cino, 49.

Prêmio "Ce.-.tblnaçfto" — 3:500$ f.7005000 —' Dl.ta-.cia. 1.700 metros —Produeto? dc qualquer patz -- Han-dtcap — Árabe, 53 kilos; Larrain, 58;Alsone. 57; Wbltford. 57; Lohengrin,55; Servidor, 55; Tempero, 54; Predl-ledo. 52; Pagode, 51; Sybcl, 51; Brianrt,51 kilos.

Prêmio "Emulação" — 4:0005000 e8005000 — Dist.. 1.300 metros — Pro-duetos tle. qualquer pai>; — Handlcap

Ouro. 58 kilos; Ibluha, 58; Hermes,55; Allaln. 53; Lakin, 54: Haya, 53; El.Goulá. 53; Enemigo. 52; Xolotlan, 51;Cauto, 51.

Prêmio "Jockey Clube" — 6:0005000c 1:2005000 — Distancia, 2.000 metros

Produetos de qualquer paiz — Han-dieap.

A-e Inscripções serão recebidas atéás 15 horas dc hoje.IIKUNUO DA niKECTOrtlA 1)0 .10-CKF.Y CIil'nEHKAMZAn.V NO DIA SO

DE NOVEMBRO DE 1933ResoiuçOcsi11 — Àpprov.ir a. dotação dos pre--nlos constantes dc projecto de ins-

cripejôcs elaborado para as corridas dopróximo domingo dia 26 deste.

21 — Autorizar o pagamento dosprêmios das corridas do dia 12 deste.

3) — Approvar o balancete das cor-ridas dc 15 e 19 do corrente.REUNIÃO DA COMMISSÃO UE COK-JUDAS REALIZADA NO 1)1.1 20 Dt

NOVEMBRO DE 1933Resoluções:1) — Encaminhar á directoria para

approvação de suas dotações, o proje-cto de Inscripções elaborado para ascorridas do pvojlmo domingo dia 26deste.

2) Chamar k secretaria amanhãás 15 horas, os tratadores Luiz Conzl,Jtlllo Gonçalves, responsáveis pelosanimaes Cauto e Marlola, e os Jockcy3Thlmoteo Bnptlsta e Guilherme Guer-ra. pilotos desses animaes nas corri-dns de 12 e 10 do corrente.

TORNEIO DOS XURUNASCom a corrida de domingo é a se-

guinte a collocação dos principaesconcorrentes ao "Torneio dos Turu-nas", cm dispute tia Taça "Mossoró",instituída pelo semanário "O Chi»cote-';

Pontos

Decididamente o partidarismocontinua estragando com o nos»so fulebol. Com a implantaçãodo regime proficcional, tranca-menle, julgávamos que usora, ascousas indireltariam e que osnossos paredros se resolvessemde uma vez por sempre a ira»bulliai- em pró! dc uma melho-ria nos nossos avacalhados cos-lumes, futebolísticos, queram inicio no tempo doamadorismo,

Ainda perdura na memória dcIodos o que so verificou no casoSão Paulo -São lienlo, em que apoliticalha truculenta fez comque as leis e os regulamentos tia\pen fossem cspcsinliados afimdc satisfazer aos interessados.Recente c tambem o caso Asea-Hespanha, que ainda não foi so-lucionado, mas, que temos abso*laln certeza, vae dar pannos paramangas...

Agora, em véspera do campeo-nato brasileiro, os nossos tccbnl-cos, vão iniciar amanhã, a pre-paração do quadro representati-vo dei lutebol profissional paulis-ta. No communicado da Apea, in-números os jogadores convoca-dos para o ensaio. Ate abi nadalemos a dizer, porquanto, nocommunicado official os nomesdo.s jogadores estão todos sem in-dicáção se pertencem ao quadroofficial 011 ao reserva.

Entretanto, soubemos que a sn-lecção já foi escalada pelo pre-sidente da Commissão Technica,cuja organização é a seguinte:Jurandyr; Neves e Junqueira;Tunga,' Brandão e Orozimbo;Luizinho. Gabardo, Romeu, Ma-rio Scixas e Hercules,

Sobre a formação dn retaguar-da, nada lemos, a objcctiyar,mesmo porque trata-se dos titu"lares que indiscutivelmente de-vem formar na selecção, O mes-mo, porém, já não sc poderá dl"zer da vanguarda, onde foramincluídos dois elementos, quenão estão absolutamente em con-dieejes dc figurar no selecciona-do1. Trata-se dc Mario Scixas eHercules. Resalta a primeiravista que houve protecção na in-clusão destes dois futebolistas;Mario Scixas c um jogador jácansado o muito pesado para fi-gurar iiimia selecção. Mesmo noquadro do Sanlos não lem actua*do salisfactoriamcnte e náo pou-cas vezes foi excluído do l.oquadro. Yimol-o actuar innurae»ras vezes em São lJaulo e nuncaconseguiu demonstrar qualida-des para ser incluído no selcc-cionado paulista. E' muito lerdoe alem disso, não acompanha umalinha dc ataque que actua comrapidez, No jogo contra o Pales*tra, a linha atacante do clube deVilla Belmiro avançava, o.s doisextremas centravam e Mario Sei-xas, nos momentos prõpricios cn-contrava-sc muito atraz. Quantoa Hercules, achamos que é umelemento muilo novo c aindainexperiente para ser escaladono seleccionado. Não comprcheh-demos, portanto, o porque dacscalação de ambos na turma rc-prcsenlntiva do fulebol bandei-ranle. E' verdade que essa não éa cscalação definitiva, mas, cjustamente no inicio que deve-mos ler critério na escolha dostitulares. Pois, sc 110 primeiroexercicio já ba protecção, o quenão será nos futuros treinos?...

Superiores a Mario Scixaslemos Araken, Lara, Alberto,Zuza e Bindo. Qualquer um des-

O Esporte no "Centro

Gaúcho"Oaeuial director esportivo do

Centro Gaúcho está organizando,com o auxilio do sr. Maldonado,o reinicio dos vários torneios depingue-pongue, xadrez, damas coutros jogos.

Por esse molivo, o director cs-pci-a que os componentes dasturmas antigas voltem ao Centropara formar as turmas que deve-rão participar não só dos tor-neios internos, como, tambem.'dos futuros encontros externos.

figura que o centro avante sanlista c ex-deahleiro bahiano.Mesmo Pcdrinho, que foi alua-ludo do Sanlos, í: muito superiora Mario Scixas. E depois, sc o.snossos teehnicos julgarem quenão possuímos uni meia esquer»da á altura do seleccionado, cn-tão, pode-se perfeitamente esca-hu- um centro avante na meia cs-querda. Romeu, em vez dc actuarno centro deverá jogar meia cs-querda. Isto porque Waldemar,dc lurma alguma pode ser exclui-do. A sua presença na selecção6 imprescindível. Trata-se do me-Ihor centro avante da Americado Sul. O centro atacante tricô-lor, ao lado de Romeu e Gabar*do, será um constante perigo pa-ra o arco adversário. Não é aprimeira vez que somos forçadosn lançar mão de de dois ou Iresclcnicntos dc uma só posição...

Quanto ao extrema esquerda,temos Luna c lmparato, que sãode mclliot* classe que Hercules,Sc Luna não eslá cm condiçõeslmparato c o indicado. A van-guarda, pois, deverá ser a se-guinte; Luizinho, Gabardo, Wal-clemar, Romeu c lmparato.

bTlTA0 CESTO

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¦iiii„tiniw-/.iii 11 mmm^-MmKmrnmmmammm.

PRIOLLI & TOLEDOAGENTES AUTORIZADOS DOS JORNAES

"'Correio de S. Pauio", "Diário Popular" c "Diário Official"

Encarregam-se das publicações de EDITAESFORENSES, juntando para facilidade dos srs.ADVOGADOS e suas partes, os comprovantesnos respectivos autos.

Escriptorio: Rua 11 de Agosto, 64 • l.o andar - Salas 1, 2, 3 - Phone: 2.2242immmmmcmmaÊmmmmammWmWmWMmWnsmm mmmmmmaa w« vxmmmir'

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EDITAE mSexta Vara. Civel •

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OficioEDITAL DE CITAÇÃO COM O PRA.

SO DE TRINTA DIASO doutor Manoel Tomai; Carvalhal,

•Tuiv! ele, Direito aubstlluto eem exci-cicio nei Sexla Vara Civol r. Cornar-ciai desta Comarca da Capital doEstado elo São Paulo, etc.

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605357555351504S

INDIANO VTNCXIT O AStJLCLUBE

Km proseguimento ao campeonatoda. segunda divisão, oi-fanizado pelaFederação Paulista de Bola ao Cesto.reallzòu-se hontem á noite, na uua-dra do C. A. Indiano, na cidade, o cs-perado encontro de Cestoból entre ojqulnlcttos do clube local o os doAzul Clube, Na preliminar, o Indianovenceu por H a í». No joso prtncl-pai, depois dc urna partida bastantemovimentada, lambem venceu o In-dlano pela contagem de L'3 « 11.

Aa turmas vencedora.? catavam ajslmorganizadas:

U.a turma; Garcia » Renato; Sanibln.Udiano, Américo, Orival c Agostinhol.a turma: Campo.3 e Dclpliim; Mec-ca, Kclicio, Celestino, Maicrá, Scoli-nha c Bcrnal.

Oa pcmto.s foram conseguidos porintermédio dc: Celestino il, Scolinha.íi, Campos 3, Delphim 2 c Fclicio 'i.

OS JOOOS DE HOJT. DOS CAMTEO.NATOS ACADÊMICO n COLLEOIAL

Para os Jogos dc hoje dos Ciunpao-natos Acadêmico 0 Colloslal dft Bola.ao Cesto, foram escalados oa scguln-tes officiaes:

Escola do Pharmacia y«. r»enl(la<l«d« Medleln» (quadra do S. P. Rail-way). Jula: Lupcrclo Vieira .lunior;fiscal, Jtirandji' Cralcmbcck.

O jogo do Campeonato Collegial (5o seguinle:

Iutrt. Divnte Aliffhleri v». 1,tc*ti Co-raç^o d" J««n*. (Quadra do S.P.R.),Juiz, Jurandyr Galembeck; fiscal, Lu-

percio Vieira. Junior: snnotador ?«•raphlm Cruz; e chronometrista, Titollainardl.

O annotador e clironomelrlsta actua»rão em amba.i as partidas, jogandooa Collcglaca em primeiro lugar, aa-^0,30 hora."., e oa acadcmito3 ás 21,30horaa em ponto.OS JOOOS DE AMANHA DO CAM-7E0NAT0 DA SEGUNDA DIVISÃO

Sáo Paulo RutlTray T». C. E. Peahí.(quadra do S. P. Railway). — Primei-ras turmas — Juiz, Jacomo Quarto;fiscal, José G. de Lima. — Segunda.?turmas-, juiz, Jorge Safady; liscal. Ly-dio Bussoltj annotadorcsi Carlos A.Seiffarlll o Luiz Marinho: chronomc-trutas: Tr.ycr Ajjar c João Torres..Representante da Directoria, ÁlvaroS. Vasques, da Commissão Technica.

Club» E«portÍ7o Império ra. ExtriCoTlntlúMU (quadra do Império). —Primeiras turmas — Juiz, RodolphoB. Franca; fiscal, Abrão Sslom DaJiy;Segundas turmas — juiz, Ângelo Pier;Iiscai, Jamil Abbud; annotadorcs, Jo-se Gonçalves e Antônio Cunha; chro-nometriatas, Euclydes de Azovedo »Antônio Rinaldi; representante, da Dl-rectorla, Antônio Salesian, 1.* secre-tario.

Os annotadorcs e chrononieti-lstasacluarSo durante ambas aa partidas.A primeira, que acra a das segundasturmas, começará ás 20,'JO horas emponto, devendo, portanto, os ara. dl-rlgentcs so apresentarem 15 minuto»antes da hora marcada pata Inicio dc

cada partida.

Faz .«abei- aos que o presente odi-tal virem ou dele conhecimento ttvô*rem que. por palie de Inácio Gon-calvos, nos autos do executivo cnm-liial que move a Natalino Oraziano,lhe foi roqueridil a cxpodlejllo de; eeli-tac.t para n cilação do suplicado Na-tielino Graziano. para comparecer aeslo Juízo, afim de assistir a con-versão do seqüestro cm penhora easriinar-sc-llic o praso da lei para de-tosn, visto como até a presente elatu,para essa dltação, não o encontrouo oficial enenrregado da diligencia;Por esse motivo mandou o Meretlssl-mo Juiz expedir o presente edital dee-llae;ão com o prazo ele trinta dias, jpelo qual cita c chama o aludido nu-pticado Natalino Graziano, a compa-rec«r ã primeira audiência ordináriadeste Juizo, subsequente á expiraçãoelo praso deste edital, afim ele asais-lir a conversão em penhora elo seijurs-tro feito em neua bens, asslnar-ae-lha,rli^o, ben."-, propor h, aQÜOj e «."íiiiítr-se-lhe o praso legal para defesa, subpena de revelia. Outroslm, cientificao aludido suplicado, de que as audi»enclas ordinárias desle Juizo, realizam.se todas as sextas feiras, á.3 trese hu-ras, no Palácio ela Justiça, :l nia 11elo Agorto, numero quarenta 0 tres.1.» andar, o sendo esle feriado, noprimeiro dia útil seguinte, ás qua-torze horas, na sala deste Juízo. Epara que chegue ao conhecimento detodos, mandou o M. Juiz. expedir opresente edital que será publicado Cafixado, tia forma r. para os efeitos datel, edital esto que é expedido pelasepunda vez, visto não ler o reque-rente publicado OS primeiro.-. Rão Pau-Io, vinte dc novembro dc rnil nove-centos o trinta o tres. Eu, (assinado)Paulo I-". de Campos Salles. escrlv&o,o subscrevi. O Juiz de Direito (ausl-nado) Manoel Tomaz Carvalhal.

21-2

Ide

Dezembro, as quinze horas, o por-teiro dói auditórios Octavlo Passos,ou quem suai vezei fizer, trará a

I publico pregão dt venda o iirrcma-I tação a quem mal» der » maior lance

oferecer, acima df sun roppetlva eiva-Ilação, os bens penhorr.dou por Nauele Andrade no exccutivi' hipotecárioque move contra o Eispollu d'. AnaMaria dn Camargo, a saber: Cr. pr»-dio, construído no alinhamenio. ¦' seurespetivo terreno medindo dei me-tros f. quarenta c tres centimentroade frente por quarenta o oito melrnsdesta freiilc aos fundos, situada £Kua Kernão Dias. antiga da Bo;, Vista, numero setenta o nove, antlgc sitenta e um, freguezia do Butantandesta Capllal, contendo dois cômodo?c eosinha, tendo duas Janelas na fren-te o uma p^r'« do modos, digo, deferro, sendo que os trez cômodos sãoelo pequenas dimensões. O referidopredio está cm pcsstino estado dcconservação. Confina de um lado comJoaquim Alves Correu, de outro comLuiz Baia e nos fundos com João Cha-vea. Visto, foi avaliado, predio e ter-reno por 11:0005000 (onze contos doróis). Sobre o referido imóvel nao1 peza outro ônus a não ser a hlpotc-ca exequenda. conforme certidão for-neoldn pelo Oficial elo Registro Ge-rai e de: Hipotecas da quarta cirams-crlç.-io destu Capital, junta aos aulos.K para quç chegue ao conhecimentode. todos c ninguém alegue Ignoran-ciu, mandou expedir o presente edl-tal. que será publicado pela impre.i-sa c afixado na forma da lei, Ku,Estanislau Borges, escrivão, subscrevi.O Juiz de Direito (a) A. P. SilvaBarros. 17-20-8

ciai Interino da 3.a Circunscrição Hi-potecarla desta Capital outro onur so-bre o Imóvel i não ser o em execu-ção. O imóvel supra descrito vai aC3ta primeira praça a quem inai3 dere maior lanço oferecer acima da res-pectiva avaliação, que c de rs. ....12:IWO$000. E, para que chegue aoconhecimento do todos c ninguém ale-gue Ignoranola, mandei expedir o pre-sente edital de primeira pruça, queserá lixado no lugar do costume epublicado pela Imprensa, na forma dalei. Dado e passado nesta cidade duSãr Paulo, aos vinte e sete do outu-brr. do mil novecentos c trinta c lrc3.Hu, Antônio Carlos da Cunha Canlo.escrivão, o subscrevi. O Iuiz do dl-rolto da '_'.a vara civol ia) Alcides doAlmeida, Ferrari.

1-6-21

EDITAL DE PRIMEIRA PRACAda SilvaO doutor Antônio Pereira

Barros. Juiz de Direito da QuartaVara Civel, desta Comarca da Ca-pilai do Estado de São Paulo. Rs-publica dos Estados Unidos do Bra-

sil, etc.Faz saber aos que o presente edl-

tal virem ou dele conhecimento tive-rem que no dia 0 do próximo mez

Associação AthleticaSão Bento

Treino Individual hoje BA sede da A«-nodaijAo Chrlsti de Moçog — A ASSO»ciação Athletica São Bento fará rea-lizar hoje, áa l$,é!0 horas, na sídc daAssociação Christã de Moços um trel-no individual para o.s jogadores doseu primeiro quadro o respectivas re-servas, pelo que pede o pontual com-pareclmento de todos estes elementosaquella hora, riu local acima designado.

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2.a Vara — 3.° OficioLa PRAÇA

Bu, o de>ulor Alcides dc Almeida Fer-rari, juiz de direito da 2.a varacivel o comercial desta comarca daCapital do Estado de São Paulo.Republica dos Estados Unidos doBrasil, etc.Faço saber a todos quantos o pre-

sento edital dfj primeira praça virem,ou delo conhecimento tiverem, que oporteiro dos auditórios. Octavio Pas-sos, ou quem suas vezes fizer, traráa publico pregão do venda e arrema-tação a quem mais der c maior lançooferecer acima da respectiva avalia-ção, no dia 21 dc novembro p. f„às 14 c 1|2 horas, A porta do edlfi-cio do Palácio da Justiça, á rua 11dc Agosto n. 13, o imóvel seguinte,penhorado a lvo Alexandre Ferraz eaua mulher nor autoa de executivohipotecário que lhes move AntônioJorge Pereira Guimarães, a saber: —"Uma casa, com um dormitório, sa-Ias de jantar o visitas, eosinha. ba-nhelro o W.C, com um pequeno quin-tal DClmontado, cm bom eslado deconservação, sob numero 20 da ruaMadeira, construída em um terrenoque medo cinco metros e vinte ceu-timetros de frente por vinte metrosda frente aos fundos, confinando deum lado com o predio numero 31 damesma rua, de propriedade de PaulGonçalves Ramos o sua mulher, ouseus suecessores, do outro com os s.uc-cessores do Leonardo de tal, e, pelosfundos, com Hercldcs Gonçalves Ra-mos que, vistos, são avaliados por12:000*>000 (dozo contos do réis). OImóvel supra descrito que foi adqul-rido pelos devedores por escritura de21 de março de 192D, lavrada nas no'tas do ã.0 tabelião desta Capital, aSaul Gonçalves Ramos e sua mulher,conforme transcrição n. ¦O.li?!), ficouonerado ria metade da divida hlpo-tocaria do valor do rs. 2ô:000SO0O. quoestes tinham para com o oxequentoAntônio Jorge Pereira Guimarães, doacordo com a escritura lavrada nasnotas do 12.» tabelião desta Capital,em 11 de Janeiro de 1928, inscritasob n. 17.105, escritura essa que foiretificada pelos devedores c credorespor outra de 21 dn março de 1929.de notas do õ.° tabelião desta Capital,para declararem quo uni doa Imóveistem o numero 31 c não 29, tendo ocredor aceito a responsabilidade delvo Augusto Ferraz e sua mulher donaÁurea Genecolo Ferraz, por escriturado 21 de março de 1929. de notas doü.° tabelião desta Capital, da paga-rem a metado da divida acima refe-rida. ern virtude de terim adquiridoo imóvel hipotecado. Não consta outro-sim. confoi ..o se verifica e certidãojunta aos autoa o fornecida pelo Ofi-

;;.» Vara Civel — :i.a officio civelKDITAL UE 1.» PRAÇA

Eu. o dr. Alcides de Almeida Ferrari,Jula de Direito da 2.a Vara Civel eCommercial desta Comarca da Cap',-tal do Estado dc Sáo Paulo, Repu-blica do? Er.tad03 Unidos do Bra-sil, etc.

PAÇO SABER a todos quantos o prs-senie edital ele primeira praça virem,em delle conhecimento tiverem, quo oporteiro dos auditórios, Octavlo Pi:,-sos. ou quem nuas vezes fizer trais,a publico preçAo de venda e> arrema-lação a quem mais der c maior lançoofferecer acima da respectiva avalia-ção, no dia 21 dc Novembro p. f.,as 14 1|2 horas, ã porta do edifício doPaluclo da Justiça h rua 11 dn Agos-to n.° 4;i. o Immovel seguinte penho-rario a lvo Alexandre Ferraz c sueimulher nos aulos de executivo hypo-thecarlo que lhes move Antônio Jure.».Pereira Oiilmnrncs, a saber; — "Umacasa, com um dormitório, salas dejantar e visitas, eosinha, banheiro c W.C. com um p?queno quintal acirnen-tado, cm bom estado de conservação,sob numero 29 (ia Rua Madeira, con»-trlda em um terreno quo mede cincometros e vlnto contimetros do írenUpor vinte metros dB frente aos fun-dos. confinando do um lado com npredio numero 11 da mesma Rua. d*propriedade» de Saul Gonçalves Ra-mos o sua i -lher, ou seus suecesso-res. de outr" com os suecessores d«Leonardo dc tal e, pelos fundos comHercldes Gonçalves Ramos, que vistossão avaliados por 12:0005000 (dozecontos de -éis)". O immovel supra cies-cripto que foi adquirido pelos devedo-res por eserlptur9 de 21 de Março dr.1929, lavrada nas notas do S..° Tabel-Mão deste Capital, a Saul OonçalveoRamos o su» mulher conformo trans-crlpção n.° 49.679, ficou oncreda n«metade da divida hypothecarla ciovalor de rs. "Í.VOO0S00O rn." estes ti-nliam para cn'u o evoque • AntônioJorge Pereira Guimarães, de accordocom a escriptura lavrada nas nota?do 12.° tabelHSo desta Capital, em 11dc Janeiro an 192B. Inscrlpta sobn.° 17.495, escriptura essa que foi re-etifleada nelei» rlevedorcs o credores poroutra do 21 rin Marçr de 1829, denotas do 5.0 tabellião desta Capitai,para declararem que um dos Immovel? ¦te>m o numero 31 e não 29. tendo ocredor accelto a responsabilidade d?lvo Augusto Ferraz e sua mulher Do-na Áurea Genecolo Ferraz, por escri-ptura de 21 dc Março dc 1929, de no-tas do 5,° tabellião de.it Capital, d»,pagarem a wctade da divida, aclnvireferida, em virtude de terem ad-qutrldo o immovel hypothecado. N9nconsta outi-.isim. conformo so verificada certidão Junta aos autos o forne-cida peln Official Interino da 3.a Cir-cunscrlpçSo Hypothecarla desta Capi-tal outro onu'ee sobre o Immovel «nfio ser o em execução. O Immovelsupra descripto vae a esta primei!apraça a epiem mais dér o maior lan-co r erecer iclma da respectiva ava-Ilnção que í rio Rs. ^-.OOOíOOO. E paraquç chegue ao conhecimento de todo.-,e ninguém allegue. Ignorância man-dcl expedir o presente edital do pr!-melra praça quo serft afflxadc no lu-gar de costume e publicado pela Im-prensa iib forma da lei. Dado e passa-do nesta Cidade de São Faulo, ucsvinte e set- do Outubro de mil no-vecentos o trinta c trcls. Eu. AntouinCarlos da Cunha Canto, escrivão osubscrevi. O Juiz de Direito da 2.a V.i •ra Cível, (a.) — Alcides dc AlmeidaFerrari.

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CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 21-11-1933

CORREIO DE SANTOS0 ESTADO SANITÁRIO DA CIDADE ESTA' A EXIGIR

IMMEDIATOS REPAROS

As autoridades respectivas precisam auxiliar e_fi=cientemente a obra notável do dr. Aristides

Bastos MachadoSANTOS, 20 —¦ O esta sanlta-

rio da cidade está a exigir provi-ciências das respectivas reparti-cões.

Pelos bairros. 6 insupportavcl onuio cheiro que exhalam as águasapodrecidas dentro das vallas,oncie es mosquitos se procrium ra-plduniente, espalhando depois asmais variadas doenças pela popu-iaçi-o. constituindo, portanto, umperigo constante.

Mesmo na cidade, em pleno .en-tro urbano, ha um trecho que, emcortas oceasiões não Re pódc pus-sar sem levar o lenço ao nariz tal., exlialaçâo fétida que sento otranseunte qne se vê obrigado atransitar por alli. Tratase de umencanamento quc fica situado emfrente á igreja de N. S. do Carmo,da praça da Republica.

E' bastante deso gradavcl apon-1,'irmos essas irregularidades, po-rim, c necessário. -Santos é a cl-dade mais Importante do Estado,devido ao seu masmlflco porto,cujo movimento pode sc hombrearcom os mais importantes do paiz.Por essa r.izao, deve apresentaraos forasteiras que nos visitam umaspecto que sc coadune com essaimportância de que nos ufanamos.Entretanto, assim não acontece

Não está certo. As autoridadessanitárias deverão tratar com maiscarinho a nossa cidade, auxiliandoassim, a obra magnífica do dr.Aristides Bastos Machado, quc es-tá prosoguindo activnmcnte no seupropósito de cmbellezar a cidade,para apresentar dentro dc poucot*iiipo aos olhos extasiados da po-pulaçáo sanlista o produeto do seunotável esforço.MINISTRO PEDUO DE TOLEDO

A bordo do "Arlanza" da MalaReal Ingleza, é esperado as pri-meiras horas de hoje neste porto,de regresso do exílio, o embaixadorPedro de Toledo, interventor doEstado, na época da RevoluçãoPaulista-

Viaja Juntamente com s, excla.,o dr. Julio Mesquita Filho, reda-ctor do "Estado" c também exila-do politico.

O dr. Pedro de Toledo terá aquiextraordinária manifestação.PEQUENAS NOTAS DE POLICIA

Antônio Rodrigues, portuguez.;í0 annos. trabalha num cstabulocm Piassaguéra. Hontem lidandocom umas vaocas, soffrc uum ac-cldente, pois levou uma chifradaua, puma esquerda.

Com guia da policia, o vaquei-1*0 foi medicado na Santa Casa.

A menor Odettc de Jorge, de10 anuos de idade, moradora comsua familia á rua Martim Affonson.o 63. cahiu no quintal de suacasa luxando um braço.

A nunor recebeu curativos naSanta Casa.

Oswaldo Tclles Brandão é fute-bolIsWi amador. Hontem quando.jogava o pelotão num campo darua Xavier Pinheiro, foi victimade uma queda ao colidir com umadversário, fracturando a mãodireita-

Oswaldo, com guia da policia,íoi medicado na Santa Casa.

ESPAMCADA TELO MARIDOGonzalo Pinto écasado com

Idiillna de Jesus e mora a ruaCampos Mello 147. E' um casal quevive sempre as turras e não rarose engalfinham, multo emborasoja, o homensinho tido como"bamba".

Hontem ali, como de habito,houve cscandnlo.

Gonzalo brigou com a mulher cdeu-lhe uma sova dos diabos queobrigou quc a mesma sc medicassena Santa Casa.

A policia, tomando conhecimen-to do facto, mandou recolher oGonzal,-, ao xadrez.

SOCIEDADE BENEFICENTEDOS GUARDAS MUNICIPAES

DE VEIIICULOSNa assembléa hontem verifica-

da foi eleita a seguinte directoria:Arthur Demetrlo Barroso, prcsl-ciente; José Melgares e José daSil Flores, respectivamente l.o e2.o seccrtarlos; Álvaro Pires c Jo-sé Rodrigues Barros, respectiva-mente, l.o e 2,o thesourelros; Eml-liano Rodrigues do Prado, benefl-cente.

Mesa de Assembléa: Lauro Pe-reira dc Carvalho, presidente;Brausüo de Campos Freire e Ma-noel Ledo de SanfAnna Junior.respectivamente, l.o e 2.o secre-tarlos.AS ORGANIZAÇÕES SYNDICA-LISTAS E A INTERPRETAÇÃOÜO DECRETO QUE REGULA O

ASSUMPTOA propósito das organizações

syndícallstas e interpretação 80-bre o decreto que regula o assum-fito surgem sempre controvérsias,aa quaes do preferencia appare-cem logo após a realização dequalquer assembléa electlva de dl.reotores de centros operários, on-de, em razão da importância dogrêmio, existem varias correntes.

Os syndicatos operários regu-

O campeonato brasileirode esgrlma

A Federação Paulista de Es-«rima, a entidade dirigente dofidalgo esporte em São Paulo,já escalou os esgriraistas para asprovas individuaes, do Campeonato Brasileiro,

Correio Varzeãno

lam-sc por força do decreto fede-ral n. 19.770 de marc0 tlc 1031.

No art. l.o do citado decreto,os direitos das sociedades .syndica-llzadas são estatuídos em toda a.ua plenitude e nos seus menoresdetalhes, dc maneira a evitar possl-vels sophlsmas que poderiam cn-travar a sua acção social.

Como era bem de ver nesse de-creto o legislador teve o cuidadodc precaver-se quanto a intromis-cão indébita dc operários eslran-gciros na direcção desses núcleosoperários, em quantidade tal qualhe emprestasse a autoridade ab-soluta sobre o regimen c a vida daagremiação de classe,

O legislador com isso teve opatriótico propósito dc nacional:-sar o mais possível as organiza-ções operárias, embora, cm princi-pio, a origem da .syndicallzação se-ja inferna áqucllc propósito, pois,o trabalho nfio lem pátria, e, afynciicalização não c nada mais doquc a organização legal do traba-lho. controlando os direitos e dc-vitcs do trabalhador.

Ademais o decreto não restringeo direito do associado estrangeiroquanto ao seu voto numa assem-biéa, uma vez que o.s votados paraa directoria do syndicato .seja amaioria de brasileiros natos ou na-turalizados conforme determina odecreto no art. l.o, letra C.

Essas considerações veein a pro-posito das ultimas eleições do Syn-dlcato do Centro doa Estivadoresdc Santos, de cujo resultado aparte vencida, ao q*ue ouvimos vaerecorrer para o sr. ministro doTrabalho, no sentido de nnniillaras eleições sob o pretexto de quea maioria dos votantes eram es-trangelra.

A argumentação é fraca. O.s doisterços exigidos dc brasileiros c pa-ra a constituição do syndicato,Tendo o governo reconhecido oSyndicato dos Estivadores é por-que o mesmo estava legalmenteconstituído, mesmo porque a suaorganização, o seu reconhecimentodeve-se á directoria ora cm oppo-sição da qual era presidente o sr.SanfAnna, homem bastante pra-tico nesse particular.

O.s dois terços a quR sc refere oreferido decreto, taxativamente, en-tende-se quanto á constituição dosyndicato o á organização da suadirectoria que no mínimo deve secompor de dois terços dc brasilei-ros natos ou naturalizados.

O numero dc sócios na época daconstituição do syndicato é 0 mes-mo que possue hoje o Centro dosEstivadores, pois, a Capitania doPorto não mais forneceu caderne-ta aquelles que desejassem entrarpara a estiva.

A exigência do terço não abran-ge os votantes estrangeiros, o Queevidentemente seria restringir o seudireito.

Argumentar de outra maneira éfazer dc forma capeiosa.

A nova directoria do Syndicatodo Centro dos Estivadores de San-tos tem, apenas, tres estrangeiros,um dos quaes com quasi quarentaannos dc Brasil, não attingindo,portanto, o terç0 facultado pelodecreto federal 10.770,

A assembléa, .são os próprios op-posltores que afflrmam correu comlisura, o que aliás bem attestam orepresentante do Departamento doTrabalho que orientou as eleições eo dr. Alcântara dc Oliveira, deis-gado regional que assistiu o pro-cessado e a sua apuração.

Diante de toda essa prova robus-ta da lisura das eleições dos estl-vadores não se comprehendc comopodem cogitar de um recurso aosr. ministro do Trabalho pleitean-do a sua annullaçiio, quando -üoelles mesmos a afrimra que tudocorreu com lisura?

O decreto é claro nesse ponto,não admittinclo sophlsma •— osdois terços de brasileiro., c exigi-do, apenas, na constituição do syn-dlcato e quanto ao numero demembros directores e não quantoo comparecimento de associados auma assembléa, o que aliás seriaum absurdo.

Não damos credito quo os oppo-sitores da actual directoria do Cen-tr0 dos Estivadores tentem recor-rer para o Ministério do Trabalhocontra o resultado das eleições,patente ficou com o testemunho dorepresentante do Departamento doTrabalho e as autoridades ali pre-sentes, que as eleições decorreramcom bastante lisura, não se verlfi-cando o menor e o mais lnslgntfl-cante incidente.

O quc é necessário no momento6 a congregação de todos os de-mentos da Estiva afim do unidos,cohesos defenderem os seus db-el-tos sem desanimo nem posterga-ção.

O Fillzola E. C. abateubrilhantemente o E. C.

Horst, por 1 a 0Caminha òm gloriosa marclm tvlum-

phal, o novel Fillzola Esporte Clube.Recentemente fundado o cluhc tlcJofio IMzzocaro, o veterano "goleiro"

corlnthlano, Ja tem conseguido im-pôr-_o no. mela esportivos varzeanos.Possue uma s6dc invejável, sita aoLargo S. Antônio do Pary, 4, cujosInstallaçocs deixaria com agua nahoeca muitos doe nosos famosos clubesuftlclncH. Nilo 6 para menos, pois lomllita o pulso forte de PascboalAgueidla, secimdodo por uma plcltladedc moços que sobem encarar o es-porte como cila o merece; com assuas vcrdadolras finalidades. Assim 6

quo ó.Domingo ultimo, a fidalga falango

do Flllgola E. C, colheu numa lindao dtfflcll victorla. Abateu do modobrilhante, a íorte turma do E. O.Horst. Nessa partida, quo loi renhi-dlsslmii, entraram cm disputa onzovaliosos medalhas.

Com mais esso vlctorla o FllizolaE. C, pode-sc considerar apto a qual-quer refrega, sem receio de ira-casso.

Assim 6 quc o esporte e esporte.U

íe-

O PAU COMEU...A várzea santista também é...

roz!A A. A. 5 dc Julho seguiu- para

Santos, afim de enfrentar o E. O.Unido Paulista. Apesar do ter tidopéssimas Informações acarca do com-postura moral o esportiva de seucontendor, a A. A. 5 de Julho seguiubom animada o certa tio quo n&o do-veria ser tanto o ma rama dc qucgoza o clube da cltlitdo praiana.Mas... como dl- o rlli.o: Costeiroquo foz um cesto faz um cento". As-sim foi. O encontro futebolista naoterminou o quasl... que os rapazesda Capital tiveram quc bancar os cor-redores de fundo, senüo .. senão opau cantaria do gosto por "riba" de"muft", delles. Que os lambeu,..

Puxai Assim ' demais...

ÍHCCKO DE CHIPOMLEON GRAYEB <«>a/trologckhiromahte

O Vai Vai F. C... ficou0 "MALANDRO" VAE VAK DEIXOU O

CAVEIRA NA... MAOOs "franceslstas" vc_ctam as carro-

das nesta Incomparavel paullcéa go-roento. O ultimo fera "sem palavra" é oVoe Vao F. C. V«Jam que Ironia. E'mesmo de cabo do esquadra. A A. A.Caveira do Ouro deixou-se ficar nadoce illusfto dc que o Vae Vae Iamesmo, mas na hora das dansas obicho velho ficou... ficou. Até hojoos ciivelrlstas estão osperando o VaoVae que nfto "loram" coisa nenhuma.Os mentores do Caveira ficaram Indl-gimtlos c, nfto 6 pr'a mtnos, por Issotrotaram do desmascarar os fujóes, tor-nando-os conhecidos dos honestos eIncautos clubes varzcauos que confiamno doce Ingenuidade dos clubócos sem

palavra.SAe "_«u".','•• clubo enganador I

-tl-

-tl-

Quem quer jogar?O Extra Mlkotlo accelta Jogo para

domingo pelo manha.OÍIIclos a rua Teixeira Leite, 44.

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A TAÇA "CORREIO DES. PAULO" TEM DEIXA-

DO GENTE COMAGUA... NA BOCCA!

O Juv. João Pessoa cahiuvencido frente o Estrella

de Guayauna, por 1 a 0 \_Reallzou-sc domingo ultimo, no **

campo do segundo, o esperado encon-tro do futebol entre os clubes acima,O Joilo Pessoa dominou a partida doprincipio ao fim, mas cite vencidofrento ao seu adversário, por 1 ponto.Se o quadro do Juv. João Pessoa tl-vesse bons chutadores o Estrella sof-frerla grande revés.

O Juv. João Pessoa apresentou-secom o jsgulnte organização: Pinto II;Moueco e Pinto I; Alcides, Coelho cVirgílio; Moretlno, Souza. Vegas. Octa-vlo o Oulmaracs.

Nos segundos quadros o. "barbados"

do Juv. Estrella nilo conseguiramvencer a "garotada" do Juv. JoãoPessoa, terminando a partido com acontagem do 0 a 0.

No Esporte Clube Syrio

O/ DIA/ \ PARIIP tAf 10 HÇJPA/\IIENDE CHAMADO/ A DOMICILIO./

0 Pan F. C. abateu poralta contagem o Ind.

Pinatel F. C."No festival roolizado pelo A. R.

Nacional, em sua "cancha", defron-taram-sc as fortes turmas da Drogo-ria Mazza o Industrio Pinatel, emdisputa do valioso toca,

Coube o trophcu ao PAN e, semduvida, merccldomentc. Todo o con-Juncto trabalhou com bastante cn-thusiasmo c inc_n.avelm.nte, a linhario ataque nfto poupou as redes ad-vcrsorlas; metralhou o redueto doprincipio a fim. obrigando a zaga e o"kceper" a esforços cstafOntes. Pas-choal abriu a contagem; Aristides en-cachou mais dois c Abramo duas ve-zes fez estremecer as redes.

O PAN, dominou completamente ogramado.

Trez vezes apenas Chumbo foi cha-modo a Intervir. E' numa delas, dc-pois de rebator o couro com íortomunhecaço teve o seu arco lnespera-damente vasutlo. O Juiz actuou a con-tento e As dez horas, deu por findao partida com a vlctorla do PAN F. C.por Sal. Tal foi o quadro vencedor:

Chumbo; Marcilio e Barbl; José,Gaúcho c ítalo; Falconl, Arlstedcs,raschoal, Vicente n Abramo.

0 CAMPEONATO DA PENHA RELEM— O PRIMEIRO CONCORRENTE

Continua despeitando lnvui_ar in-teresse nos meies esportivos várzea-nos, a realização do grande campeo-nato Penha-Belím, organizado peloFortaleza F. C.

Ja temos recebido consultas a res-peito. Talvez nesta semana publlcaro-mos o programma geral o o regula-mento desse monstruoso certame. OExtra Oortnthlano Paulista, compostoexclusivamente de Jogadores-soclos doclube e que disputa partidas domln-guolramento com clubes varzeanos,vae concorrer a esso campeonato cquer ser o primeiro clube vorzeano aso inscrever. Nesso can.pconoto serádisputada a rica taça "Correio de S,Paulo", cm homenagem ao nosso Jor-nal. Outros clube:; lambem JA sc com-prometterom concorrer a esse glgan-tesco camp.tmuto da Ponha-Bclém,dois dos maiores bairros esportivos oIndustrlacs de tí. Paulo.

Vamos .."tlgradu"! A várzea precisaser.a, várzea da... grandeza e das..._pauladas.

Tabolla de treino* — Pol assim or-ganlzada pela direcção esportiva doSyrio a tabolla de treinos:

Uola ao cesto, domingo pela manha,ás 8 hora... Turmas extras, ás í) ho-ras. l.a c -.a turmas, 3.a feira, ás20 horas. Turmas extras, 4.a feira, ás20 horas, l.a o 2.a turmas, S.a feira,lis 20 horas. Turmas extras, ás sextas-feiras, ás 20 horas, l.a c 2,a turmas,sabbado .ás 16 horas — Turmas extras.

Athletlsmo — Domingo, ás 9 horas:3,a feira, ás 20 horas; 5.a feira, ás20 horas.

Campeonato Interno do Bola ao Ces-to — Acha_sc na secretaria á dispo-sição dos Interessado., a lista Uc Ins-cripções para o Campeonato Internode Bola ao Cesto, a iniciar-se breve-mente.

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Conselho Deliberativo doClube de Regatas TietêO Clube dc Kogutas Tietê ro.qa

a Iodos os conselheiros a suaconipnrencia depois dc amanhã,quinta-feira, ás 23 horas, em suasede social, afim dc tratar deimportantes assumptos sociaes.

O Expresso Federal F. C.empatou por 2 pontos

com o MikadoConforme íôra annunciado realizou-

se domingo, no campo do 2.0, o en-controfutcbollstlco entre os clubesacima. No prello secundário, o Mlka-do logrou vencer por 2 a 0.

Optima foi a disputa dos primei-ros quadros. No primeiro melo tompoestará vencendo os rapazes do Ex-presso Federal, por dois pontos a um.

No segundo tempo, o Jogo decorreucom fortes ataques do ambos os qua-dros c, momentos antes do terminara partida, o mela direita do Mikadoempata-a.

Terminando o prello oom dolB pon-tos cada bando.

Dos do Expresso optimo íoi o Jogodo Orlandp, Pérsio, Qall.t, Marujo,Miguel 2.o, Miguel l.o, Luiz e os res-tantes regulares. Os pontos do Expres-so foram marcados por I»ul_ e Ma-rujo.

O quadro do Expresso federal Jo-gou com a seguinte organização:

Salvador; Orlando e Pérsio |cap.);Qallot o Humberto; Amadeu, Miguel2.o, Marujo, Luiz o Miguel l.o.

O Jogo principal foi arbitrado polosr. Salvador Ferreira, quo aotuou comimparcialidade, terminando o Jogo namelhor cordialidade e harmonia.

O Éden Liberdade en-frentou o Santos E. C.

Na cancha do Humaytá realizou-sedomingo, a prello entre os clubesacima.

A pugna foi ardorosamente--dtspü-tada. A technlca empregada pelosdois conj lindos foi a melhor possível.O encontro velo a findar com a Justac merecida vlctorla dos locaes. OÉden oprcaentou-so cm campo rcíor-çado de aFrla, que regressou recente-mente da Bahia, onde esteve com oBandeirantes. O clube local lavrouum tento.

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OH! MINHA VÁRZEA,TU E'S GRANDE...

Domlnguelramente entre As 12 c 14horas o movimento cm nossa urboaugmenta consideravelmente, Váriossáo os blocos quo nos apresentam.Uns carregando pesados embrulh03,outros de sacolas aos .ombros o ou-troa, talvez os mais felizardos,, em ca-mlnhôes, mima debandada louca, Unsentoavam ns buos marchas (!e guerra,todos rlsonhos, certos do suecesso;outros com sorrisos esperançosos noslábios, a premeditarem na vlctorla desuas cores.

Quem são esses rapazes, a vendersaude que ahi vão? Pergunta o lncre-dulo viajante.

Sáo varzeanos. São Jogadores dofutebol que vão para o campo da lu-cta, colherem as suas victorias o for-taloccrom seus músculos.

Dahi 6 quo sanem os famosos "era-kes" do futebol paulista.

Da várzea foi que sahiu N6co, Amll-car, Plcagll, Blanco e outros.

Ella ', pois, a escola máxima dofutebol bandeirante.--

O viajante Incrédulo faz uma pau-sa de exclamação.

Sim senhor! Diz elle:Tudo cm Sáo Paulo é grande. .

RAMOS-V)£ÍgiS&ÍZ&XP&&2!Z2s:sZsi£3Z!gZ2IS.

DO CEARA' PEDEM NOTI-CIAS DE D. URSULA

FRANÇA DIAS

O sr. Jos6 Dias Barbosa, residenteá rua S5o João,' 18, no' arraial deMoura Brasil, Fortaleza, Ceará, en-vlou uma carta ao director do Ga-blncte de Investlgaç8os de S. Paulo,sollcltando'à doscoberta do paradeirode sua parente, Uraula Dlaa _'rança,

UM "PEGA" QUE SURTEEFFEITO

O centro da cidade já estálivre dos "cacetes" ven-

dedores de bilhetesPor determinação do dr. Emilio

Castel aGrutvsao, delegado de Jo-gas, foi dado, sabbado um "pega"nos cambistas de bilhetes de lo-lerias, que no centro da cidade,pelo seu grande numero, era umaverdadeira praga a aborrecer apaciência dc todo mundo.

Já hontem, quando novo "pega"estava . planejado os inspectoresde Jogos, tiveram uma surprezalnenhum cambista havia no centro!O mesmo aconteceu no Braz e emoutros pontos, movimenta dos da"urbs". Poi, assim, uma provklen-cia que surtiu n esperado effelto.

O dr. Castelar Gustavo, segundopalestra que manteve com o reda-ctor policial do "Correio", entraráem entendimentos com a Prefcitu-ra. para que somente sejam fome-cidas licenças de cambistas a pes-soas verdadeiramente necessitadase incapazes para qualquer outroserviço.

_______ *—*>

Acto inexplicávelde um guarda

civilSabbado, ás 14,40 horas, duas

pessoas tomaram o auto A, .__¦_,do motorista Anlonio SanfAunu,na rua Libero Badaró, esquina (Inpraça Patriarcha, c cohlractaramo serviço do carro para aom-paliar um enterro, na ba.se dulõt.UÜ0 horários,

Feito o serviço, quc durou umahora u quarenta minutos, os pas-sa_eiros desceram no mesmo ponto, mas não queriam pagar o pre-ço combinado. O motirista bani'-Anna, pediu a intervenção do umguarda civil quc dirige o tran-silo a cavallo, mas este, allegan**do não poder sahii* do Igar, en-caminhou o queixoso ao guardacivil 8-, que sc achava dc servi-ço nas proximidades. Acontece.que o guarda civil 89 é da divi-são de traduclorcs e, como osfreguezes eram du mesma nacio-nalidade que a sua, emquanto omotorista com elle discutia ocaso, os passageiros trataram dcescapulir, não pagando mesmo oserviço... ¦

SanfAnna solicitou, então, queo assumpto fosse discutido na3a, Delegacia Auxiliar, j qual es-tão affectos factos dessa natare-za.

Oguarda 89, cm vez de atton-der o pedido do motorista, levou-o, isso sim, para a Central do Po-licia, onde por força ueria a au-toridade de plantão, solusionasseo incidente, mas, em vista dodelegado de serviço naquella re-partição não ter competência pa-ra resolver casos como esse, en-caminhou-o para a 3a. Delegacia.

Interessante, em tudo isso, 6que o guarda 89 não devia apre-sentar o motorista Sant-Anna naCentral de Policia, para onde iniconduzido com vóz do prisão,

Os leitores que enviaram assuas consultas no fim do annopassado, e que ainda não tiveramrespostas, deverão somente rerueUter a declaração .da data do nas-cimento, o endereço c o pseudo-tiiulo sob o qual foi feita a con-sulta. '

Os novos consulcnles, para qucoblenbaiu resposta Aa suas con-sullas, deverão utteiulér ás con-dições seguintes:

1." — Enviar uma copia fide-lissima da palma du mão esquer-da, ou de umbas as mãos; »;stacopia não deverá ser desenhada,c sim obtida por meio de decai-que com tinta de escrever, tlecopiar, papel carbono ou outroqualquer meio.

RESPOSTAS2120 — NláNI.ZA — Nesta. — Uma

mãu, pode dizer-se, feliz; lio somentoumu operação cirúrgica, mas sem gru-viil.-ido nenhuma, a fortuna sorrir-lhe-íi quasl durante toda sua exla-lencia, que será bastante longa. Per-turbará .seu lar com freqüentes scenastlc ciume. Fará. viagens,

2i;íu —. ÚNICO — Nesta. — lixcccl-tento caracter, mau um pouco semsorte, lato é, devo luetar sempre pa-ra alcançar o exilo em seus eiiijn-o-hondim_nt_s, A fortuna será boa, mastardia. Ale lá terá uma vida regularc, por assim dizer, monótona. Saudoperfeita.

2131 — UOIII-Y — Nesta. — Evitaqualquer espécie dc bebida alcoólica;os excessos de fadiga n as emoçõesfortes; pois a iiiiniiiia imprudênciaser-lhc-ii fatal. Viverá além dc Tianuos se seguir estes conselhos. PI-iian.clraiiieiitc, a fortuna . pouco fa-vuravel; porem, nunca na vida pas-sara difficuldades nesso sentido

-132 — liSTREI-I-A 2.u — Nesta -Deu muitas cabeçadas na vida e íl-ualincntc erro do seu destino; a for-tuna será insignificante, porém, pliy-slcamente bem afortunado, o provável-incute viverá além de 80 annos. Eu-tregòU-SO ao alcoolismo. Fará duasviagens, a primeira desfavorável, masa segunda favorável,

.133 — I.ONNY — Nesta. Tom umfuturo multo feliz c prospero, maao amor npuilorar-sc-á cedo da suapessoa e fur-lho-á coinniclter multouerros na vl_U, quo o impedirão se-guir o bom caminho traçado pela pro-vi.çneta; pois evite casar-so antes dosaeu..' 25 •___(_-, senão será tambéminfeliz no matrimônio. Terá uma .vidalonga o sadia.

2131 — NINA — Batataos. — A tor-tuna 6 boa, maa será esbanjada pelofuturo marido. Sofírera multo no ma-trlmonio: mas, a maior parle dos seusBoffrimcntOS serão causados pelo aeucaracter irrasclvcl o excessivamenteciumento, Terá vida bem longa. Será

2." — linviar a dala exacta donascimento, dia, mez e anno; alocalidade onde nasceu e residen-ciai actual.

3,* — Enviar o nome de bap-Usino; p. ex. Josc, Ambrosio ouFrancisco. Amélia ou Helena Uiàoé necessário o nume da familia)aconipunhado por ura pseudoni-mo para a resposta, e nome da iocalidade onde reside.

4." — Indicar o estado civil(casado ou solteiro).

5.* — Iodas as consultas de-verão ser dirigidas á redacçãocm enveloppe fechado com a in-dicação seguinte: "Secção de Chi-romancia".

forte dc saude para toda a existência.2135 — I.MA — Butataca — Matri-

moiilo breve o multo feliz, emborapouco afortunada durante a moclda-de; mas, em compenaiiijão, acra bemafortunada na velhice. Terá uma vlcUlonga o sem perturbação. Procure o*divertimentos seiiaato» e os dlstrui;.*»ajuizadas. Nunca deve ficar sozinhanuma casa ou em outro lugar qual-quer,

213G - BEATKI-. - Batatacs. —Nlo posso satisfazer a senhorita, porser somente a cópia da mão direita.Leia bem as condições na cabctja des-ta secção, pois só com ellaa poderáobter uma resposta.

2137 - KLAVIA — Batatae.. - Câ-aada ou solteira? Sua mão indica maisa viuvez, mas espero sua re_po_tu.Envie Junto o numero desla resposta,sc desejar aaber algo.

213S - IDEUOLANDA — Nesla. —Caracter muito ciumento e caprlch.80,Terá multas contiariedudea na vida,maa terá que veuccl-as. Haudc perfei-lissima o uma vida muito longa. Seráunia excellente mulher em todos o3SOntidoa da palavra, e adquirirá acompleta felicidade á força dc vonla-de. c de intelligencia, »N'o matrimônio,será muito feliz; terá muitos lillioasadios e gorduchos como a senhorita.

213!) — ZICA — Nesta. — O versoda medalha; caracter completamentecontrario ao da sua mana; maa. nofuturo, sabendo dominar oa lmpul_03do seu caracter nervoso e télmÕBC.ha probabllldado tlc adquirir uma la-llcidado relutlva; porém, nunca che-gará a ter uma grande fortuna, te'preciso saber obedecer desde ja.

2110 — iMYSTEKIO. — Nesta. —Não adeante revoltar-se contra o de3-tino; pola, sua fortuna 6 estável oserá sempro a mesma, nem melhornem peor; o importante é que nuncaconhecerá dias Infelizes, aendo inud.-rado naa auas ambições. Terá uniavida longa, moral e physlcamenl. J--liz, embora modesta financeiramente.

X.BON GBAY-B

0 encontro macabro de uma ossadahumana no bairro de Utinga

Uma caravana da Segurança Pessoal no local

oaaada com João Chriatostomo, que aPe.flr dos ProteSt°S de alguns

r«.-%.'V*%**.-*V-*»*»*-*V',*»'V% *V.*%-^_r>."%.

íoi empregado da Caixa Econômicadesta Capital.

Segundo a carta, aquella senhora hamultoa .mezes (_ua n_o dá noticiassuas, estndo os seus parentes do Nor-te bastante Inquietos.

Quem souber noticias de d. UrsulaFrança Dias, cuja residência 6 lgno-rada, poderá envlal-as á Delegacia deVigilância e Capturas, SecçEto de Me-no.es e Desapparecldos, ou para estaredac_-0.

curiosos que agglomeraram-sccm torno dos litigantes em plenapraça .Patriarcha,

Para o facto chamamos a.at-tenção do director da Guarda Ci-vil, que, por certo, esclarecerásem mais sem menos, vae pren-dendo um profissional que lhefora queixar-se.' dando ainda li-berdade. aos' seus patrícios, ape-sar de aceusados.do. feio. crimedo "caloté",>_,

lionlem, :'i tarde, no bairro dcUllngo, pouco adeante dc SãoCaetano, nas proximidades doleito da S. P. R.. ás margens doTamanduatehy, foi encontradouma ossada humana por um mo-rador das redondezas.

Dado aviso ao sub-delegatlo lo-cal, esle communic.ii.-_o com aDelegado dc Se^irniiça Pessoalcomniuhiçando o fado. Apre-sentou-se, então, uma caravanapolicial dirigida pelo sub-chefeVillela, que na tarde mesmo dclionlem, partia para o bairro dcUtinga,

Em um terreno pantanoso, cs-

Clube Republicano dojardim America

A SUA FUNDAÇÃOElementos politicos do Jardim Ame-

rica cogitam da fundação naquellcpopuloso bairro desta capital, do"Club Republicano do Jardim Amcrl-ca". Estão á frente desta Iniciativaos srs. Carlos dc Castro, Miguel Rua-siano, Chertiblm Barata o dr, Doodo-ro de Campos.

OND_rESTÃRÃ'S

DÁ SILVA?Seu pae quer saber do seu

paradeiroA jovem Sebastlana da Silva, do 19

annos, solteira, filha do Joaquim Flau-sino da Silva, residente em Descal-vado, ha malu de um anno que veiupara São Paulo como creada de ser-vir na casa do uma família conheci-da, Todos os mezes mandava algumauxilio para sou pae. Ha questão dedois mezes, porém, Sebastlana nSomais escreveu para seu progenltor,tendo este, então, vindo a esta capl-tal para ver o quo havia acontecido.

Indo. ter ao ultimo emprego emquo estlvora Sebastlana, á rtia Con-celstto, 20, a moça nao íoi ali entfon-trada.

Affllcto, o pobro pae, esteve hontemna, Secção ds Menores e Desappare-cldoa. da Dolegacla de Vigilância eCapturas, pedindo auxilio dá Policiana descoberta da jovem, tendo sidoregistrada a queixa o iniciados Imme-dlatas investigações.

Toda o qualquer Informação poderáser enviada aquella secçSo, como bemassim á rua Amélia, 23, no JardimPaulista, ou a esta redacção,

lava a ossada lendo apenas nspernas ainda recobertas porcarne cm udcanlado estado depiitrefiicção. Vcrificou-sc desdelogo tratar-se do esqueleto dctuna muliiér pelos trajes femini-nos que a vestiam, bem assimas ligas que igualmente conser-vavn,

A ossada foi Ioda cila cuida-dosanicnte recolhida c transpor-lada para esta capital onde seráexaminada.

As investigações em torno docaso continuarão para seu com*pleto esclarecimento.

ÒTntcbSrdematto grosso

visitou, hontem, o ge-neral Espirito Santi»Cardoso

RIO, 21 (H) — Visitou o generalEspirito Santo Cardoso, em ceugabinete de trabalho, o sr. Leoni-das Mattos, interventor federai noEstado de Matto Grosso, que seentendeu com o ministro sobre as-sumptos que se prendem t. reorga-nização da Força Publica, nos mol-des do decreto do governo, conslde-rando as forças estaduaes como for-ças auxiliares do exercito medlan-te condições quo estabelece.

A,_Ü.~^r.to por uma loco-

motivaA's 19,30 horas de hontem, no pa-

teo de manobras da estação de Bar-ra Funda, na Estrada do Ferro So-rocabana, a locomotiva n. 803, dlrl-gida pelo machlnista João Olegario,apanhou e matou o operário JoãoFrancisco do Godoy, com BO annos,approxtmados, casado, residente A ruaLusitana, 86.

O corpo foi examinado pelo medicoleglsta de serviço, e a seguir remo-vido para o necrotério do Araçá, ondeserá autopslado.

Foi instaurado Inquerltq aolire esteaccldente no trabalho,

RIO 21 (H.) - Foram importados pelo Estado de S. Paulo, de janeiro a setembro do corrente anno, 5.109

automóveis, dos quaes 3.066 de passageiros e 2.043 de carga.

A sessão de hontem no "Centro

Acadêmico XI de Agosto"

Por 57 votos contra 17 foi approvada uma moçãode solidariedade á bancada paulista

Conforme eslava ann.Hici.ula,. Oiive-se um aparle:realizou-se, honlem, uma reunião -- Não foi voluntário dc trm-extraordinária no Centro XI da, cheira!Agoslo. Este aparle não foi dado a ora-

1 dores antecedentes nas me.mascondições..,

U orador prosegue c mal mi-ciou a analysar a attitude da ban-cada paulista, nâo pôde dizermais palavra sobre o assumpto.Os adversários não queriam ou-vil-o, e trataram de cstsbcleccr aconfusão. Tinha-se a impressãoque lá não se adinillia discUiSÕcs.

A ASSISTÊNCIA DA' "PIADAS"

Uo grande numero dos presen-tes á sessão, pode-se dividir cmduas parles uma grande maioria,que não era nem a favor _ nemconlra. Parece quc freqüentam assessões tio Centro para gozar...

apresentada pelo acadêmico AI..-J Não lhes interessam nem os pon-iles Chagas da Costa, cujo nome tos dc vista nem as questões. l'or-ao ser declinado provocou <> sc-; isso, não faliam suas "piadas'

guinte aparte: ' constantes, seus apartes 'e..pjn*

- "Devia ler poslo em segui* luosos"..Mas ha a parle boa, quc ciglía

dos assumptos discutidos no Cen

Aberta a sessão, sob a presi-dericia do acadêmico José Nota,iniciaram-se os trabalhos i.ataii*do-se primeiramente das novaseleições do Centro, das cornints*soes de syndicancia e redacção eda eleição para I.o orador, 1'içan-do a mesma marcada para o pro-xiuiu sabbado,

Havia, lambem para serem dis-cutidas nessa sessão, duas propôs.Ias para o Centro so inani.e.iiirsobre a a It ilude dn bancada pau-lisia im Assemblea Constituinte:iiiiu pró, outra contra.

L.nlrli, primeiramente, cm dis-cussão a moção favorável áijuel-les representantes p a ti i islãs

Correio de S-PauloPropriedade dn limprcza COItltElO DE S. 1'AliLO Ltd..

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São Paulo — Terça-feira, 21 de Novembro de 1933 ANNO II NUM.

Como repercutiu na cidade a morte de d. Josioa Amar

da: pelo Partido Dciuocralioü'A seguir, este acadêmico asso

nia a tribuna e defende o sr. Al- tro com interesse, listes eoinmen-Iam, entre si. o proceder ,I_smscollcgas, e se vem as mais dus vc-zes, na contingência de se manteralheios a muitos problemas at-tineiitcs aos interesses, da classe,receiosos do elemento de wnfu-são.

Na sessão de houlem mesmoquando o acadêmico Dalia, defen

cantara .Machado e demais depu-lados du bancada, debaixo de ca-lorosos apartes. Depois des ,e ora-dor, usam ila pala. ra outros ut;\-demicos com o mesmo objectivo,focalizando a altitude da liaue.yjapaulista como meio unico ds >eobter alguma coisa para S. Pauloe vendo nos seus actos uma (|ll('S

O enterramento da veneranda e infeliz senhora realizou-se hontem — Como ficará o processo do dr. Mario,do Amaral? — O "Correio de S. Paulo" ouve o advogado, dr. Cyrillo Junior —

D. Josina morreu de "bronchopneumonia"

Sepultou-se, honlem. no eemit"-rio da Consolação, d. Josina doAmaral,

1.' o fir.al dc mn drama Ce fa-milia que se transformou na ira-. .dia dessa infeliz millionaria, quc

COMO A CIDADE UECF.BCU ANOTÍCIA DA MORTE DE

11. JOSINAFoi di- espanto a impressão da

cid.de ao receber a noticia damorte de cl. Josina.

lao dc habilidade política. Conti-' dia a altitude da bancada paulis-nu'a a sessão tiiiiltlltiio.su não c<">-saneio a campainha da presiden*cia do funecionar.

CONTRA _\ ORIENTAÇÃO HAMANCADA

O acadêmico Dalmo Hslforl.Ma Uos, vem ã tribuna. Logo, ásprimeiras palavras disse que foipropagahdista da "cliapa*<inica";de pregar carlãzes r de fazer dis-cursos cm praça publica,

ta. não como partidário, mas co-mu mu acadêmico direito, nãoConseguiu abordar a questão sobo ponto de visla jurídico, ãomo oia fazendo, devido a aparlcs cons-lautos.

VOTAÇÃO HAS PROPOSTASPostas em discussão as duas

propostas loi a que appJaude aaltitude da bancada paulista ac-eeila por 57 contra 17 votos.

UMA MENSAGEM DO GRAFZEPPELIN ?

Todos sc lembram daquclla tardemu que o povo de S. Paulo íoiagradavelménte surpreendido p?loronronar dos motores de-ssa niava-vilba da engenharia moderna — o"Oral Zeppelin", A bella aeronave[ílleniã evolucionou sobre a nos...Capital, por uma linda tarde decéu azul o sol esplendentc, scinli-Jante de prata, alírahindo os nossosolhares pasmados o. provocando ex-clamações de enthuslasmo,

Todos sc lembram desse niemo-ravel acontecimento tine nos en-cantou pelo inesperado e nos em-polqou pela sua surpreendente bei-leza.

Pois o que. pouca yenle sabe, atéagora, é que. na mesma oceasiãoem que o "Orai Zeppelin" nvolu-cionava sobre nós, .suavemente,..cintilante e bello, cabia lá do es-paço uma mensagem quc diziaassim: — "Comprae na PapelariaUniverso" os artigos de papelariae mandaê fazer alli os vossas im-pvesses, porque é a Papelaria Uni-veivo quem mais barato vende omais favorece os seus íreguezes empreços e confecção de impressas.Não vos esqueçaes: "PapelariaUniverso", rua, Riachuelo. 28-A temfrente á Secretaria da Viação) tel..-H24.6.

mmmmammc^aiãtttmirpw&.is. wslmaaemimimtmmamaKmafmzüfEií: L,-a_a_r.-__i__o_

Uma dus ultimas photògraphias de d. Josina Amaral

Preso o autor de dois crimesde morte na Noroeste ?...

Um inspedor da delegacia de Segurança Pessoaldeteve um iudividuo indicado como o matador de

dois fazendeiros no bairro de Valparaiso,em Araçatuba

Ha um mest, niàli ou menoa, uni*ijisssoa que fora'caçar cm Buenopolls,bairro dc Araçatuba, encontrou-se comum outro caçador que trazia uma cs-

COHTBA.O/UUIIAUIOK1//-MB

COISAS NO<*<*ASAlmoce ou jante noRestaurante Nacional

GRUTA BAHIA NAE TURA' SEMPRE UMA SADIA ALI*M12NTAÇAO. COZINHA BRASILEIRAOE COISAS NOSSAS, SO' NOSSAS.

Jáínr

¦MltSÇ^iw_Í___^*Ki

Hoje, cozido aBrasileira, au.euíae peixe, palmitoe camarão, feijãomlutlo c| .tlspes rieporco.

Refeição-9

Commercial\ 4$000

Hoje ao Jantar,canja ou «opa íelegunics, vifcslft e|'i panaclié de legru*mes, CU6-CU3 t).ts' peise; peru* e) (ir*roa do forno, con-tra íilet ou custe-leta de porco e Si*lada de alface.

Pr.] lobremejaj i -scolb.r e café.N'im todot oi fl'_fo» ifa «pimtotttitit

plngarda de calibre -11, que linha dosonhada na çoronha duas cruze».

Interrogando essa pessoa o caçadorsobre que significavam ...aa? duas cru.zes, respondeu quc eram o signal doassaaslhlo dos fazendeiro.. A.ppoloniorie tal c Álvaro Cerqueira Leile, e..t»ultimo niorto de emboscada no baiírode Valparaiso, da mesma .Idade deAraçatuba, no dia 7 de maio do cor*rente anno.

O curioso estranhou waa resposta.O ea.aclor apressou-se então em at-firmar, que a espingarda, tão eslrav**gant.nicnlc malvada, pertencia a Pe-dro Ezequlas Martlni,

Ora, essa afflrmativn chegou aosouvidos do delegado de Araçatuba,que, iniciar.o Investigações sobre ocaso, verificou que Pedro Ezsquiasliaria flesajipureeidu da localidade.Pediu, então, o auxilio da Delegaciade Segurança Pessoal de São Paulopara o completo esclarecimento dofado, lendo o dr. Soares Catuby de-terminado ao inapector Benedicto Eu-lasio dos Reis, que seguisse para IA,para tratar do assumpto;PRESO O DONO VA. XSPXNGAX-U.

O inspector Eulasio, começando dl*ligcnclas, teve em Bauru' seguras in*forinaçõc.. üe que Pedro Exéquias as-tava em Marilia, seguindo incontinentlpara aquella cidade, e, apfis algumasbuscas, conseguiu deter o homem quofoi indicado como criminoso, transpor*tando-o para esta capital, aqui chi*8'undo lionlcm t noite, tondo tambemsido apprehendiíla a, espingarda,

Ò, dr. Soares Caiuby, delegado daSegurança Pessoal ouvirá hojo du«ranto o dia, Pedro Ezequias Martins,havendo outroslm pedido ao delegadodo Araçatuba que enviasse para SãoPaulo os inquéritos sobre os dois cri*mes, para um melhor apoio aos in*terrogatorios quç d.eíãç< . .«iflop *«...oltts

merecia, no fim da sua existência,bem' melhores clia.s!

Não fosse a cobiça de uns e ainiqüidade de outros — todos ellesporflados em torno da avaliadafortuna que a veneranda anciãdeixou c talvez, cl. .Josina do Ama-ral ainda estivasse a assas horas,vivendo para o carinho dos seus,suavlsando a vida dos pobres quellie baliam á porta!

Emfiil-, a pobre senhora descan-ça agora, de tanta miséria,..

E' que, apesar dn sua idadeavançada, e, das terríveis prova-ções por que passou, nestes ulti-mos tempos, desde a sua d.fcober-ta no Rio, d. Jo.ina gosavo de boasaúde, nada íazendo prever o des-enlaci- de uni.-hontem, oceorridonn residência de seu filho, o dr.Mario do Amaral,

A cidade recebeu a noticia desua morte com espanto e comi-seração da sorte da veneranda se-nhora para quem a fortuna nãolevou a felicidade,..

Nem a sucury escapou á fúriados ladrões!...

Apesar do perigo do seu veneno e dos seus dentes,o ophidio foi carregado pelos meliantes!

AS VERSÕES QUE CORREMSOBRE OS RI IDOSOS PROCES-

SOS KM TORNO DA SUAFORTUNA

C<.mo è publico, ha dois grandesprocessos cm torno da fortuna deei. Josina, processos esses que jáoriginaram numerosos outros, denatureza criminal-

Ha um processo dc interdicçãorequerido pelos herdeiros dc d..Tosiiia quc se sentem prejudicadoscom a administração dc seus benspelo seu filho, o clr. Mario doAmaral, Este processo vinha-searrastando porque; paru a realiza-çiio das diligencias do ínterrogato-rio e do exume na interdlotanda,era necessário descobrir-sc o pa-radeiro da veneranda senhora.

Depois de innumcras peripécia..que são do dominio publico, devi-do á espectaculosldade que aoprocesso deram os próprios pnreu-tes da infeliz anciã. d. Josina foidescoberta, no Rio, em um ar-mario.

Dahi. o processo de "cárcereprivado", intentado pela JustiçaPublica contra o seu filho, dr. Ma-ria do Amaral, processo que estásia do Amaral, processo que estánu pha.se da instrucção criminal.

Ha dias, havia sido requerido oexame de sanidade mental na In-terdietanda, o que sc não realizouporque d. Josina, pelo seu advo-gado requereu o adiamento dessadiligencia apresentando attestadode seus médicos assistentes.

Existem ainda dois processos cri-mlnaes ligados a este ruidoso caso:um sobre a certidão falsa dc umattestado de óbito, apresentado pc-lo dr. Walfrldo Guimarães, com oqual requereu a abertura do in-ventarlo dc cl. Josina; outro, do dr.Diogenes Ribeiro de Lima, detestemunho falso, contra duas pcS-soas quc declaravam ter visto d.Josina, lia dias. embarcando parao Rio de Janeiro...

Com a morte da vclha-milliona-l ria será aberto o seu inventario.!0 ATTESTADO DE OIJITO DE

D. JOSINAD. Josina, segundo attestaram

os seus médicos assistentes sue-cumbiu dc "bronoho-pneumonia".

A veneranda senhora leve todosos sacramentos da Igreja Calho-lica.

Seria porjtmor?...Ha uma semana ninguém

sabe do paradeiro deIsolina Lopes

O "CORREIO DE S. PAULO"OUVE O ADVOGADO DO 1)11.

MARIO DO AMARALA' hora da sahlda do feretro, ás

17 horas de hontem, conseguimos

falar com o dr. Cyriüo Junior, aci-Mas, Insistimos, acha quc ..ss

morte loi natural?Naturalmente que ella náo

poderia ser assassinada! Morniidc " bronclio-pncumonia "...

E ' —¦..,.—- t> ; ní* ¦es—__aBS-Ss_a-C-S£-S--iss8.•Ispce.o /irado no cemitério da Consolação durante o sepullamentc

dc d. Josina do Amaral

No reino ila ladroeira, exis-lem espécies c mais espécies tlegatunos, desde os "1'unatlnres dcpennosas" quc .iirlam o gostosoacepipe tio dono do gallinhciro,ale aos terríveis "escruclianles"que aiuliiciosanienle arrombamportas e cofres os mais rcsislen-les. Desde o latirão"fulastra" quecarrega um par de meias daporta de.um belchior, ulé o re-finado "batedor de carteiras",hábil c dc dedos espertíssimos,...1., assim, rie um extremo a oulro,de uni ladrão barato até o pira*ta dc casaca o collarinlio duro,enconIratn-sc as mais variadasclassificações tle aproveiladorcsdas cousas do próximo,..

Um facto, sinão inédito peloenosraros, registraram hontem,

os annae.s da policia, paulistana,quanto á qualidade tle ladrão,Trala-sc, nada menos nada mais,do audaciosos indivíduos que,na fúria dc furtar, carregaramcom uma cobra sucury, dc ummeiro c meio dc comprimento!.,,

NA DELEGACIA DDE FURTOSIlonleni, á lardc, compareceu

perante o dr. Cysalpino dc Sou-za e SLilva, o sr. Fernando .More-no, da firma Irmãos .Moreno, es-tabclccido com uni aviario á ruaQuintino Bocayuva, 17, que de-durou quc, ao abrir, hoje, pelamanhã, a sua casa coinmercial,leve a surpresa de encontrarunia das portas abertas c aslâmpadas accesas uo interior doprédio. Exlranhando lal facto,pois. sabbado ultimo ludo esla-va em ordem, o sr. Fernandologo desconfiou <_uc a sua casalinha sido assaliada. De fado,quando foi ao quintal, deu pelafalia dc uma sucury quc ali cs*lava e que lhe custara .()():.UUü!„.

0 dr. Cysalpino registrou aqueixa, promcltendo esclarecero mais breve possivel este casoatrapalhado de ladrões quc pe-netrain em casas conimcrciaesc d'lii nada retiram a "ão serit perigosa sucury, que calma-men Lc digere o ianlur......

vogado do dr. .Mario do Amaral.Ao lhe perguntarmos o que pen-

sava da morte cie d. Jonna, reò-pondett aquelle causídico:

— "Que posso eu pensar? Peiuoque ella...morreu!"

E' essa morte trará novo as-pecto ao processo?

"Não, absolutamente! O pro-cesso continuará no mesmo cam!-nho".

iiiiiii mmmmmmmmmmmmmmm^

- n ¦ _______aià_ i

GYMNASIO ANGLO LATINORUA TIA UBEUDADE, 208

Officializado com inspecoão federal, .enclo os oxaíne. ncml pre.tadosresconheolâOS cm todos o.s Estados do Brasil, até 0 cila '10 do corrente,Estáo abertas as matrículas para o.s alumnos que pretendem prestarexame de admissão ao l.o anuo gymnaslal, om dezembroDurante os mezes de í.rlas lião do funecionar todas as aulas para osalumnos que tenham de prestar exames em ..a Elpooo isto é, cmmareo p. í., tanto do curco iiyninasiiil, como cie 'admissão ao 1.°'anno gymnaslul

^^^&twmsmmmm^mmmmmmm'

I 1ZOLINA LOPES, a dcsapparccida

Um caso de amor é maus tristedo que uma sanguinolenta Ira-gedia.

Porque gera todos os crimes.Todas as desgraças.Todos os absurdos.Amando, o homem realiza cou-

sas sublimes. E todas as misérias.Mas pensa, quasi sempre antes dc•as fazer, A mulher, não. "Feita

para amar", sendo a única razãoda sua existência, o amor na com-plicada filha dc Eva, é o unico capitulo d3 livro de sua vida, Amulher, quando ama, c mais im-pulsiva, porque toda ella é arroba-tada pelo sentimento amoroso. Eesse poderio, violento mesmo é oque lhe dá forças para supportartodas as agruras, toda a odysséafeita de sorrisos da maternidade ctoda a desgraça feita de crucian-tes dores da velhice...

*Foi talvez allucinada pelo amor.

quc Izolina Lopes, de 16 annos deidade, solteira residente á rua FreiCaneca, 104. desde o dia 12 do cor-rente desappareceu de casa, to-mando destino ignorado.

Sua mãe, desesperada, procuroua policia, hontem pedindo a des-coberta da garota, vencida ao queparece pelas scttas de Cupido.transformadas no bigodinho aRonald Colman c em varolinidadea Clark Gable dc um d- Juan da

PERTENCIA A UMA QUADRILHADE PAI FEITORES E CONFESSOU

HAVER MATADO PARAROUBAR!

Um iudividuo perigoso que cahiu nas mãos cia Po-licia, affirma que praticou roubos e crimes em Barra

do Pirahy, Barra Mansa, Barbacena e Jacareliy!mais roubos e crimes em i.Ji'MMansa. Jacarchy e Uarbaectu

Para verificar a exactidâo de lodas essas impressionantes uUiiinativas de Vicente Paula Aleixo,o dr. Cysalpino providenciou quefossem enviados radiograiiHiiaspara todas as cidades em q.r. "criminoso disse haver praticadoas suas proezas sanguinolcilas,estando á espera das respectivasrespostas, quc foram pedidas comgrande urgência ás autoridadedas localidades visadas.

0 BARBEIRINHO SAHÍODE CASA TOMANDO DES-

TINO IGNORADO

Acaba de cahir nas mãos dapolicia, mu perigoso indivíduoque, ao que elle mesmo confessa;é um criminoso refinado u de mubandido da peior espécie. '

I rata-se do iudividuo VicentePaula Aleixo, que foi preso pelodelegado de polida de Guaruiiíi-guelu, juntamente com um viga-risla. l.enidtidos ambos para os-Ia capiial. paru a Delegacia dclúirtos, hontem, pela manhã,Aleixo. habilmente interrogadopelo dr. Gysalpíuo Souza e Sil-va, delegado de Furtos, declarouquc, ha um mez mais ou menos,praticou uni latrocínio em Barrado Pirahy.

Cotinuándo em suas affirmuU-vas disso*Vicente Paula que crucomponente dc uma quadrilha (icmalfeitores, da qual faziam parleos seus irmãos Joaquim AleixoJ'"illio c José Aleixo e muis os in-dividuos conhecidos por Anloniodc tal, Miiriano e Zczc, sondochefe da mesma, José Borges, quuagia no norte do Estado e tam-bem cm Minas.

Accrescentou qui_ já praticara

Desappareceu uma semanaantes da revolução consti-

tucionalista e não maisdeu noticias

Uma semana antes do deflagrar darevolução coiiütitucioiuilista desappa-receu da residência dc seus pães, ogal'Qfl.0 João Ribeiro, filho do Lourcn-ço Ribeiro, de _2 anno.., solteiro, nãomal. dando noticias,

Solicitadas providencias ú policia,está empenhada a Delegacia de Visi-lancia e Capturas na descoberta dc,'loão Ribeiro, podendo quaesquer In-formações a respeito do dc.appareei-do, serem enviadas para u Secçáo doMenores c Desapparecidos da Delega-cia do Vigilância e Capturas, ou ;iestu redacção, tclephonu L'-2!)00, ouainda para a residência dos pães deJoão, á rua Conselheiro Furlado, 317.

esquina, que aproveitou um mo-mento dc irreílexão da joven pa-ra Icval-a por esses caminhes tor-tuosos da vida...

Será, mesmo por amor quc sumiuIzolina Lopes'

O barbeirinho ANTÔNIO POT-CllEN, quc desappareceu de casu

de seus pp.esAnlonio Potchen, dc 17 anuo., de

Idade, rumeno, barbeiro do • profissão,residente á rua Capote Valente, 227,fundos, ha dias quc sahiu de suacasa, tomando destino ignorado.

Apezar de todos os esforços de seiwpães, não íol possível saber mais quequo Antônio teria seguido para o Rio,estando morando na avenida DelphinoMoreira, 270, Lcblon,

Seu pao esteve hontem, na Secçãode Menores c Desapparecidos da De-legacia de Vigilância e Capturas, pe-dindo a descoberta do paradeiro exa-cio do barbeirinho. foram tomadasos necessárias providencias sobre _•caso