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KINFLUBNCIA DAS CARACTERfSTICAS DOS FLOCOS
SOME O REFINO DE POLPAS QUfKICAS
Demuner B JManfredi VVianna Doria E LClaudiodaSilva Jr E
Aracruz Celulose S ABahia Sul Celulose SA
Resuno
Flocos de fibras sao as atuais entidades bdsicas querecebem impactos durante tratamento mechnico Entao suss
propriedades a comportamento devem apresentar uma estreitarelagao com os resultados de refino
Resultados indditos pars caracteristicas anatomicas dosflocos de polpas quimicas branqueadas de mercado eucaliptosoftwood a misturas entre elas a suas relagaes com
propriedades das fibras foram analisadas 8 luz das maisrecentes teorias de refino O comportamento das polpas em umrefinador piloto de discos mostrou ser fortemente
influenciado pelo tamanho dos flocos o qual 6 por sua vezrelacionado com o comprimento e principalmente com o ndmerode fibras por grams
Melhores resultados de refino em termos de
desenvolvimento de propriedades do papel com a energia
especifica dtil aplicada foram obtidos quando o tamanho dosflocos foi similar 3 largura das Iminas a dos canais dosdiscos de refino
Abstract
Pulp flocs are the actual entities receiving impactsduring low consistency and such their properties and
behavior must bear a direct relationship with the refiningresults
The anatomical characteristics of flocs from bleachedchemical pulps and their relationships with fiber propertieshave been analysed using market eucalypt and softwood pulpsin various proportions The behavior of such pulps in a pilotdisc refiner was shown to be influencied primarily by flocsize which in turn is related to the number of fibers pergram and average fiber length
Better refining results in terms of paper propertiesevolution per applied energy were obtained when the flocsize was closer to the bar and groove width at the refiningtackle
Trabalho apresentado no 25 Congresso Anual de Celulose ePapel da ABTCP realizado em Sao Paulo SP Brasil de 23
a 27 de novembro de 1992
77
Keywords Refining Kraft Pulp Floc CharacteristicsFlocculation Paper Properties Fiber Properties EucalyptSoftwood and Mixtures
1 IntrodugAo
Um grande numero de teorias t@m sido propostas paraexplicar os mecanismos de refino Algumas teorias sio
baseadas na ago de refino sobre fibras individual izadasenquanto outras consideram que o tratamento ocorre sobreflocos de fibras
Atualmente existem indmeras evid@ncias 119 pars
suportar que as fibras sdo tratadas principalmente comoflocos durante o refino a baixa consistencia Embora esse
conceito seja atualmente ben aceito ainda ndo d ben
conhecido Como o comportamento do refino se relaciona com asprincipais caracteristicas dos flocos
A avaliagdo de resultados de refino considerando umadiscussdo bgsica da influencia das caracteristicas dos flocos
sobre o desenvolvimento das propriedades do papel com orefino deverd resultar em uma abordagem fundamental paraentender a agfio de refino a criar alternativas pare aotimizagAo do processo
Esse estudo foi desenvolvido com o objetivo de
contribuir com informagoes fundamentais sobre as principaisrelag6es entre as caracteristicas dos flocos e a variagfio despropriedades da polpa com o refino
2 RevisAo de Literature
21 AgAo de Refino
9 atualmente reconhecidoum balango entre o ndmero e aconceito foi desenvolvido porLeider Nissan 2223 dentecaracteristica da agao de refide refino e a extensio da agficfibras flocos
que a agao de refino 6 sempreintensidade de impactos EsseBrecht 20 Danforth 21
e outros Todos consideram a
no descrita pela intensidadea qual A realizada sobre as
O conceito de Teoria da Carga Especifica de Corte CECten proporcionado uma contribuigfio significativa na procurade um indice representativo da intensidade de refino Essateoria fi um modelo matemdtico simples a de fdcil aplicagfio2425 Entretanto a teoria CEC nfio considers o efeito do
material das lfiminas o desgaste das lfiminas profundidadedos canais a vazdo e a consistdncia da suspensdo Muitosestudos tem sido desenvolvidos considerando o efeito desses
parimetros 2529
Kerskes 28 considera que pare ser usado na prgtica ondmero e a intensidade de impactos devem ser relacionados compardmetros importantes do refino que sho fluxo de massapotdncia dtil aplicada sobre a polpa e a capacidade do
M
refinador para impor impactos sobre as fibres flocos Essedltimo parmetro denominado como fator C 6 calculado apartir de varidveis do refinador caracteristicas das fibrese da consist@ncia da suspensao O valor de CEC 6 o
resultado do relago entre a pot@ncia dtil pelo fator C emcontraste a um grande ndmero de trabalhos qua consideram ovalor de CEC a de energia especifica pare caracterizar orefino
O modelo proposto por Kerekes a16m de ser ben
fundamentado matematicamente tem demonstrado ser aplicdvelem condig6es industriais 30 podendo tornarse uma outraimportante ferramenta para explicar a agao de refino a paraotimizar o controle do operago A atual a principaldificuldade 6 o cdlculo do ndmero de impactos sobre fibrasenquanto sabese qua o tratamento 6 heterog6neo nom todas
as fibres recebem impactos a ocorre principalmente sobreflocos de fibras
Outro modelo te6rico para explicar a a9do de refino foirecentemente proposto por Lumiainen 529 o qual considersa importncia da largura dos 1 9minas para determiner ocomprimento de impactos sobre flocos de fibras entre assuperficies das 1minas chamado de Teoria da CargaEspecifica de Superficie CES Esse conceito no
considerado no teoria CEC contraria um grande ndmero deestudos que consideram que o refino sobre flocos ocorreprincipalmente no corte das 1 minas a no entre as
superficies dos 1minas
22 Otinizago do Refino
Desde que existem evidncias de que flocos so presentesentre as 1 minas dos discos sendo entidades fundamentaisrecebendo tratamento 11119273135 deve existir umaforte influ6ncia dos parmetros relacionados con a tendnciade floculago tais como consistncia flexibilidade fibrascomprimento fibras quantidade de refino etc sobre as
relagoes entre a agao e o resultado do refino Esses aspectosso considerados em indmeros estudos 1613161931323637
Steenberg 36 discutindo o processo Kappamodificagoda estrutura das fibras estabeleceu que quandoo dimetro de um cilindro de prensagem simula as superficiesde refino era similar ao dimetro de pdrolas de vidrosimula flocos de fibras a modificago no estrutura daspdrolas ocorria com baixa carga aplicada on comparago aosresultados obtidos quando diferentes dimetros eram testadosEsses resultados sugerem que flocos com tamanho proximo 8largura dos canais de refino resultariam em manor consumo deenergia para atingir um mesmo nivel de desenvolvimento daspropriedades da polpa em comparago a flocos de tananhodiferente ao da largura dos canais de refino
Levlin 19 observou que uma polpa de birch refinada aum baixo valor de CEC apresentava maior variago das
propriedades que uma polpa de Pinus Os resultados indicaramtambdm que a abertura entre os discos de refino para a polpa
742
de birch era sempre a metade ou menor que o da polpa dePinus em fungao da grande tendancia de floculaao dessad1tima
Estudando o efeito da desfloculagao sobre o resultado derefino Hietanen a Ebeling 1 observaram um manor consumo deenergia Para uma polpa softwood desfloculada que uma polpanormal floculada 140 vs 490 kWht para atingir um mesmovalor de indice de tragao Esses resultados indicaram que adesfloculagao resultou em um tratamento mais homogbneoEntretanto polpas de birch floculadas a desfloculadas
apresentaram similar consumo de energia para obter um mesmonivel de indice de tragao 1638 Nesse caso as fibrasflocos tendem a escapar das superficies das laminas para oscanais
O tratamento sobre fibres so invds do tratamento sobreflocos ten sido proposto como alternativa para aumentar aeficiencia do refino a baixa consistfincia 615 1931Entretanto tem sido constatado que o sistema de
desfloculagao afeta ambos o controle do refino a as
propriedades da polpa Aldm disso tambdm tem sido verificadoque apenas 55 a 608 das fibras de uma polpa softwooddesfloculada recebem tratamento durante o refino a baixaconsistancia 638
Essas informag6es de literature revelam que os flocostam grande contribuigao para a otimizagao do refino emboranio esteja claro ainda como o comportamento do refino serelaciona com as caracteristicas dos flocos A avaliagao dediferentes polpas as quais influenciam as caracteristicas eo comportamento dos flocos tem sido tambdm limitada
normalmente a um pequeno ndmero de polpas softwood a birchEstudos recentes 3741 tam demonstrado que diferentes tiposde polpas podem resultar em diferentes respostas de refino
3 Experimental
31 Amostras de Polpa
Todas as amostras usadas nesse estudo sao de polpaskraft branqueadas de mercado produzidas a partir de
diferentes espacies de madeira a em diferentes instalas6esindustriais Foram utilizadas vArias polpas de Eucalyptusgrandis E globulus a de softwood Pinheiro tropicalScandinavian pine a Southern pine
Quatro niveis de misturas entre uma polpa de Eucalyptusgrandis a de Southern pine foram tambAm avaliadas Os niveisusados foram 85 eucalipto158 softwood 508 eucalipto508softwood 258 eucalipto758 softwood a 158 eucalipto858softwood As misturas foram preparadas antes do refinocaracterizando refino da mistura outras polpas de E
qrandis Eglobulus a softwood Spruce a outra polpa TropicalPine a mais um nivel de mistura 758 Egrandis258 SouthernPine foram ainda considerados apenas na avaliagao das
relag6es entre caracteristicas das fibras a dos flocos
758
32 Caracteristicas Morfol6gicas das Fibras
O comprimento m6dio ponderado coarseness e o ndmerode fibras por grams foram determinados no analisador KajaaniFS100
33 Caracteristicas dos Flocos
A revisao de um grande ndmero de estudos 17184254revela a exist6ncia de vdrios m6todos para medic a controlara floculagao de fibras A grande maioria dos m6todos saoconduzidos 8 niveis de consistencia tipicamente usados nacaixa de entrada da miquina Nao existem disponiveis naliteratura mdtodos para a caracterizagao de flocos em niveisde consistencia normalmente usados no refino 2 a 6t
Atualmente 6 bem estabelecido que a consistencia afeta afloculagao das fibras Portanto como a consistencia de
refino 6 muito superior 8 da caixa de entrada para obter umamaior compreensao da influ6ncia das caracteristicas dos
flocos sobre a agao do refino 6 fundamental que essas sejamdeterminadas na consistencia de refino
Para medir as caracteristicas dos flocos a suspensao depolpa nao refinada foi preparada na mesma consistencia dorefino 5 t usando aqua deionizada ajustando o pH dasuspensao para 55 e a temperatura para 25 Ap6s completahomogeneizagao Norma SCAN uma amostra representativa dasuspensao foi transferida para uma place de petri Os flocosforam amostrados um a um em condigao estdtica puxandoos dasuspensao pelas fibras superficiais com uma pings Esse
procedimento baseado no mdtodo de Soszynski et alii 51foi realizado inicialmente sob lupa para certificarse queapenas um floco era amostrado de cada vez
O valor mddio do volume densidade ndmero de flocos porgrama ndmero de fibras por floco a do diametro de cads flocofoi obtido para um conjunto de 30 medig6es com 50 flocos emcada uma total de 1500 flocos
O volume de cada floco foi determinado pelo mdtodo dabalanga hidrostgtica o qual considera que o volume de umcorpo 6 igual ao peso de Sgua deslocado Adaptouse umamontagem similar a apresentada na norma TAPPI T258 os76para permitir pesagens analiticas
Ap6s a determinadoo do volume dos flocos a suspensaoproveniente de 50 flocos foi filtrada com recirculagao definos a seca em estufa atd peso constante O peso de cadafloco foi calculado dividindose o peso total por 50
O diametro de cada floco foi calculado assumindose quecada floco apresentase sob forma esfdrica Ease critdrio foiadotado ap6s comprovagao desse formato atravds de sucessivasmedig6es em microsc6pio 6tico acoplado a um analisador deimagens
O nilmero de flocos por grams foi calculado atravds doinverso do peso m6dio de cada floco Esse critbrio foi
adotado apds constatar atravds de indmeras medig6es que ao
tdrmino da amostragem de todos os flocos presentes em umaplace suspensao a 53 nao havia fibras residuoremanescentes
Finalmente o ndmero de fibras por grama foi obtidopassandose a suspensao de fibres de 50 flocos peloanalisador automdtico de fibras Kajaani
34 Teste de Papel
As folhas para testes foram preparadas condicionadas etestadas conforme normas SCAN
35 Ref ino
As curvas de refino foram conduzidas em instalapaopiloto equipada com um refinador de 12 polegadas motor de55 kW bomba de deslocamento positivo a qual permits um bomcontrole da vazao pelo refinador a vdlvulas de controleautomdtico
As amostras de polpas todas na forma de fardos ap6ssecagem industrial foram desagregadas a 5 de consistenciaem dgua desmineralizada dureza total menor que 001 g
CaCOm3 condutividade 006 micro Sm pH 86 a valoressilica a de s6dio menor que 002 gm Foram refinadas 5polpas de E grandis 6 de E globulus 3 de softwood e 4niveis de mistura embora as caracteristicas dos flocos
tenham sido determinadas para vdrias outras polpas
A suspensao foi homogeneizada circulandoa pelorefinador com os discos totalmente afastados durante 5
minutos Durante esse periodo mediuse a potdncia em vazio eamostrouse a polpa nao refinada
As curvas de refino foram conduzidas a um valor
constante de carga especifica de corte 05 Wsm O niveldesejado de energia especifica de refino foi obtido atravdsde refino em um dnico passe variando a vazao de suspensao eajustando a abertura dos discos para atingir o valor desejadode potdncia outras varidveis experimentais usadas sao
reportadas abaixo
V14VOia oparaDlonala a Yaflno
CYC CD1I4lYCIA l A Dra L U AYOULO IY PDl VAAIO
YaY t CAD 6fIYO LAYIYAD LAYIY fAYAIa OD09X A 100 fpY
CPY Y Y bHV Y
05 5 1300 3x35 3 6 79 0624 10
4 Resultados a Discussao
Esse estudo foi desenvolvido com o objetivo de
identificar as principais relag6es entre as caracteristicasdos flocos e o desenvolvimento das propriedades da polpa como refino
0 experimental considerou vdrias caracteristicas dos
flocos volume densidade dilmetro ndmero de flocos porgrama a ndmero de fibres por floco a tambdm vdrias
propriedades da polpa indice de trarao densidade aparenteresist@ncia ao arGurley a coeficiente de espalhamento deluz
As caracteristicas dos flocos foram relacionadas com avariagdo desenvolvimento das propriedades da polpa com orefino ou seja o valor da propriedade da polpa refinada com60 kWht de energia especifica Atil diminuido do valor dapropriedade da polpa ndo refinada
41 Caracterisitcas dos Flocos vs Propriedades das Fibras
As polpas de eucalipto a softwood apresentaram tabela1 uma mesma faixa de variagao para o ndmero de fibras porfloco 5800 a 10100 enquanto que as misturas de polpasapresentaram diferengas significativas pars essa
caracteristica dos flocos
O aumento do teor de fibres longas na mistura entre 15e 85 aumentou cons ideravelmente o ndmero de fibras porfloco 8000 para 22000 Tal fato deve estar relacionado coma maior capacidade de entrelagamento entre fibras da polpasoftwood fibras longas a flexiveis proporcionando maiorretengio das fibras curtas a rigidas de eucalipto Como fl000
Tabela 1 Caracteristicas dos Flocos Polpas Nao Refinadas
Volume Difimetro Densidade Ndmero NdmeroAmostras Flocos Flocos Flocos Flocos Fibras
mm mm ugmm Grama Floco
Eucalyptus grandis
85 Eucal15Softwood
A 79 25 505 2600 5816
B 72 24 511 2792 8000
C 78 25 460 2813 7500
D 78 25 487 2649 7590
E 68 23 515 2914 7718
Eucalyptus globulusF 68 23 510 2941 6781
G 71 24 509 2844 8684
H 82 25 500 2512 7651
1 83 25 472 2584 7052
J 80 25 462 2715 6814
K 68 23 522 2857 8316
Polpas SoftwoodTropical Pine 746 52 439 310 6990
Southern Pine 590 48 449 377 9078
Scandinavian Pine 461 44 457 482 10146
Kisturas de Polpas85 Eucal15Softwood 129 30 451 1748 7841
50 Eucal50Softwood 412 43 430 569 18822
25 Eucal75Softwood 779 53 422 307 20628
15Eucal85Softwood 916 56 420 257 22434
EucalE grandis Amostra A SoftwoodSouthern Pine753
Os resultados ilustrados nas figure 1 a 3 mostram queexiste interdependencia entre as caracteristicas dos flocosObservase que os flocos de maior volume sao os mais densoscom maior ndmero de fibras a aparecem em menor ndmero porgrama de polpa
Esses resultados permitiram que pare a sequencia dotrabalho fosse escolhida uma dnica caracteristica dos flocospare ser relacionada com o desenvolvimento das propriedadesda polpa com o refino Optouse pelo volume dos flocos porser um parametro de mais fAcil medida a que deve serelacionar com as seguintes caracteristicas do refino a aespessura da manta de polpa entre as superficies de refinob tempo de retenpao dos flocos no interior do refinador co ndmero de impactos a d com a heterogeneidade do
tratamento
Os resultados da tabela 1 mostram tamb6m que os flocosde polpas softwood sao vdrias vezes mais volumosos que osflocos de polpas de eucalipto confirmando o pequeno ndmerode informag6es de literatura atualmente disponivel 848505456 Esses resultados contribuem ainda pars explicarporque as polpas softwood apresentaram maiores valores devolume terminal que as polpas hardwood especialmente oeucalipto em estudo anterior 39
A grande diferenga para os valores de volume dos flocosentre as polpas estudadas deve estar relacionadaprincipalmente com as propriedades das fibras as quaisapresentaram tamb6m grandes diferengas entre as polpasavaliadas tabela 2
As caracteristicas dos flocos sob turbulencia forgas decompressao a de cisalhamento 6 provavelmente afetado tamb6mpela quimica de superficie das fibras a pelas caracteristicasfisicoquimicas da Agua 9 importante ressaltar que nesseestudo tanto a turbulencia quanto a caracteristicas da Aquautilizada na obtenpao dos flocos foram mantidas constantesCertamente as caracteristicas dos flocos aqui apresentadasestao longe de predizer o comportamento dos flocos sobcondig6es dinamicas 3145 mas elas proporcionaminformag6es adicionais nao avaliadas em outros determinag6esde polpa conforme sere discutido posteriormente
De acordo com informag6es recentes de literatura
4855 a interagao mecanica entre fibras 6 o principalfator responsdvel pela tendencia de floculagao das fibrasatualmemte bem aceito tamb6m que a interagao entre fibrasdepende da consistencia do comprimento a do coarseness dasfibras conforme resumido por Kerekes 48 no seguinte modelomatemAtico denominado de crowding factor N
5 Cm LN a
W
Nndmero de fibras que ocupam ometro igual ao comprimento das
Cmconsistencia da suspensaoLcomprimento das fibras mWcoarseness das fibras kgm
em que
volume de uma esfera de difibras
7SI
DENSIDADE FLOCOS
54
52
50
48
46
44
42
un an an
VS VOLUME FLOCOS
fM3
p EucV O 0KEprldyd0718atlwn PYr
Sotwoo 0ESIUTA M SmA wn Prr
WEpwBBaAMmPYw 10EpWKUSoWwnPiro
Fl9ure 1 PAhmb adds a Dwakl ds doe Rom nImdoe Floods
i
111
1 11
111
111
11
a
Ep WaWSwAmnPYM
806woob IIS1 EWmk 8 SaNrm PYwWEW8BaOm tm 18E4 fto
AWjm 2 RelaW erltre o NO w o de F blas por Flood oVokmrw dos Fboos
No FLOCOS POR GRAMA VS VOLUME FLOCOSNo 93500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0 0 20 40 60 80 mr13 100Eucdyp0ar prld
IO SoEpaM18oSml PYw
0 Euc Sew25ESIrWMSaN PYwnw
WEpn5SouVnrnPkw 18EpWllW S0UllWmPM
an An 1M
Kerekes concluiu que o valor de N reflete diretamente ondmero de pontos de contato entre fibras de uma folha formadaaleatoriamente Assim a habilidade das fibras para formarflocos com diferentes caracteristicas aumenta com o valor deN
Certamente as curtas a rigidas fibras de eucalipto tfimmuito maior dificuldade de formar flocos coesos o quecontribui para excelentes carcteristicas de formagdo que aslongas a flexiveis fibras de polpas softwood especialmenteem baixos niveis de consist@ncia
Tabela 2 Caracteristicas Morfol6gicasPolpas Nio refinadassaaaxxxzaaaxaxccxaxxxxaxzxaxsxxazzaaazaaxaxazz
Comprimento Coarseness Ndmero Fibras
Amostras Ponderado Fibras Por Grama
Fibras mm mgloom MilhAo
Eucalyptus grandisA 067 89 205B 067 87 204C 067 89 200D 067 86 206E 063 84 219
Eucalyptus globulusF
G
H
I
J
K
Polpas SoftwoodTropical PineSouthern PineScandinavian Pine
Misturas de Polpas
066 97 187059 85 245064 82 232073 84 194
069 83 215075 84 184
246 394 16270 265 26
213 183 42
85Eucalipto15Softwood 075 133 148
50Eucalipto50 Softwood 113 184 99
25Eucalipto75Softwood 161 216 78
153Eucalipto85Softwood 220 291 40
EucalitpoEgrandisAmostra ASoftwoodSouthern Pine
O ndmero de fibras por grama 6 uma propriedade compostscalculada a partir do inverso do comprimento x coarsenessdas fibras Esse pardmetro 6 atualmente fScil a rapidamentemedido atrav6s de medidores autom8ticos de fibras Conformedemonstrado recentemente 5659 o ndmero de fibras porgrama tem uma contribuigao significativa sobre as
propriedades do papal que dependem fundamentalmente do ndmerode ligaQ6es entre fibras a tamb4m do ndmero de interfacesfibraar
Introduzindo o ndmero de fibras por grama no modelo deKerekes tornase entao possivel relacionar o ndmero de
fibras que ocupam o volume de uma esfera de difimetro igual aocomprimento das fibras N con a consistencia Cmcomprimento L e o mSmero de fibras por grams NF deacordo com a seguinte expressao
N a5CmL
Una vez que nesse estudo a consistencia foi mantidaconstante 5 as alterag6es nas caracteristicas dos flocossao devidas principalmente 8s diferengas nos valores docomprimento a do nilmero de fibras por grama das polpasavaliadas
Portanto a partir dessas derivag6es esperase que ondmero de pontos de contato entre fibras a entao o volumedos flocos aumentem proporcionalmente com o cubo do
comprimento x o ndmero de fibras por grama Os resultadosilustrados na figura 4 confirmam o aumento do volume dosflocos com o cubo do comprimento x o ndmero de fibras porgrama Entretanto verificase tamb6m figuras 5 e 6 que ocomprimento e o ndmero de fibras por grama isoladamente temmaior contribuigao maiores niveis de R a F que a interagaoentre elas
Os resultados ilustrados na figura 5 mostram conformeesperado que o tamanho dos flocos tem relagao direta com ocomprimento des fibras Fibras de maior comprimento e
consequentemente com maior capacidade de entrelagamentoformam flocos mais volumosos que as fibras de menor
comprimento
Por outro lado figura 6 polpas com maior ndmero defibras por grama menor comprimento de fibras x coarseness
apresentam flocos menores que polp com pequeno ndmero defibras por grama Os valores de R e de F figuras 5 e 6mostram tambem que o ndmero de fibras por grama ten maiorcontribuigao sobre o volume dos flocos que o comprimento dasfibras
A estreita relagao entre o ndmero de fibras por grama eo volume dos flocos a uma forte indicagao de que a
metodologia de medigao do volume dos flocos utilizada nesseestudo a qual a facilmente aplicavel 6 satisfat6ria para oestagio atual podendo tornarse uma importante ferramenta naaplicagao de uma abordagem mais fundamental para entender aagao de refino a otimizar o processo conforms serd discutidoabaixo
42 Caracteristicas dos Flocos vs Respostas de Refino
Os efeitos basicos do refino sao atualmente ben
estabelecidos fibrilagao corte das fibras formagao definos hidratagao da parede celular e a flexibilizagao dasfibras a podem ser direta ou indiretamente medidos
757
VOLUME FLOCOS VS I No FIBRAS g X COMPRIMENTO 3MM3
Euedpb O WEWw4W50Smwrn
PYw8FW 26FWwWWM BoWhem P
75 EQ
M
0 7l SmAhwn Fkw 16 Epw4Oft Sou6wn Ptw
t
VOLUME FLOCOS VS COMPRIMENTO FIBRAS
100
75
500
25
QF 1n30
D5 1 15 2 25 m 3
EEucYpim O 60EpwWbMSwwnPkw
66Egwl 5Sou6wnPWO 26Epwq76SoulMmPM075EWWMWA16Sou6rmPM 16EprwW66SouftmPWG
5
4
3
2
1
In VOLUME FLOCOS VS No FIBRAS g
Iluum
7S
E Pb O 60EprwWWW SaA1wn Pt1
66Egrw1Ay15 Soudl@m PkwEms Sou6lwn PM
0 75Eprn1As25SOLA wn PYr 16EWwIdN66 Boutllwn PM
r
o
o
T091 F 286n30e 4 6 12 16 20 24 2
313439406062
Os resultados apresentados na tabela 3 mostram que aspolpas avaliadas apresentam diferentes propriedades tanto noestado nao refinado a tambdm ap6s a aplicagao de 60 kWht deenergia Tatil Nesse estudo denominouse de variagao
desenvolvimento da propriedade ao resultado obtido entre o
valor da propriedade a 60 kWht de energia dtil menos o valorpara da propriedade da polpa nao refinada
Optouse por apresentar apenas a relagao entre o valorobtido para a variagao do indice de tragao com o volume dosflocos em fungao da grande massa de dados obtida nesseestudo e principalmente por ser uma das propriedades degrande demands para a obtengao de v8rios tipos de papdis
Os resultados ilustrados nas figures 7 e 8 indicamcomportamentos de refino distintos entre as polpas de
eucalipto a softwood Para as polpas de sucalipto observasefigura 7 que a variagao do indice de tragao aumentou com ovolume dos flocos enquanto que Para as polpas softwoodfigura 8 a variagao do indice de tragao diminuiu com oaumento do volume dos flocos
Tbsl 1 P Opris dw 6 Polps MSO kstlne0s Mstlns0s 6o kMht Os Mnr91 Otll
InMlas Tr96o aannaisSS Aprsnts kkslstsn0l AAr9Yrlsy
AMOStru MMs9 MM93 ss100 M1
O kWbt 660 krbt OO k t 660 kubt
ooss
MYC61yDt a pdi6
A 1175 6610 5501 6690 007 660
6 2267 6650 5536 6612 117 442
0 1150 5500 6619 6630 116 1136
D 2296 5576 5563 665s 223 2222
t 1128 3377 3320 6607 116 DD6
Muelystu alobYlus
T 2244 3377 5507 5545 007 117
O 1144 4401 5531 6606 116 446
M 2299 6690 5559 6662 119 1175
1 1178 5550 4496 5590 007 sso
J 1157 5510 5514 6605 008 550
M 2243 4430 5505 5556 OO5 221
P Ipan 69ttroo0
T Opiel pins 1150 2280 5502 557S 003 006
69Ytbsrn Pi 1177 4410 6674 DDDS 001 110
S ndlnvin Pins 1184 SSOO 5517 6615 OOS 225
Mlsturss M Pola
66MUe1lbssoftroo0 2248 5500 5530 6626 118 1166
60stOC150t5olCY000 2223 4460 4497 5580 OO 557
566YC6175t8ottro00 2224 4450 4495 5575 005 330
1DoxU 1 458sOltYoP 2204 4420 llso 5560 003 220
R SrndIA Aostr A Softroo0 60Ythsrn Pins
7S9
Nmg
35
30j
25
20
15
10 165 7 75 8
mm385
Figura 7 Efeito do Volume de Flocos sobre o Desenvolvimento doIndice de Tragao Durante o Refino de Polpas de Eucalipto
A
IND TRAQAO VS VOLU
VARIAQAO TRAQAO A 60 kWhtNmg
An
35
30
25
20
15
10
IND TRAAO VS VOLUME FLOCOSVARIAQAO TRAQAO A 60 kWht TRAQAO A 0 kWht
540
dis
Lulus
VIE FLOCOS
TRAQAO A 0 kWht
Scandinavian Pine
A Southern Pine
Tropica Pine
50 60 70 mm380
Figura 8 Efeito do Volume de Flocos sobre o Desenvolvimento doIndice de Tragao Durante o Refino para Polpas Softwood
Conforme comentado anteriormente as polpas de eucaliptoapresentaram elevado ndmero de flocosg com pequenovolumediametro comparativamente ds polpas softwood Para aspolpas de eucalipto os flocos apresentaram volume COOdiametro m6dio 6 inferior largura das laminas a dos canaisdos discos 25 mm vs 3 mm Nesse caso o aumento do volumedos flocos deve significar um aumento da espessura da mantade polpa entre as superficies de refino menor quantidade defibrasflocos que atravessam pelos canais sem receber
tratamento e consequentemente maior quantidade de
fibrasflocos que recebem tratamento durante o refino
Para as polpas softwood os flocos apresentaram diAmetromddio 6 maior que a largura das lflminas a dos canais derefino 48 mm vs 3 mm Nesse caso o aumento da espessurada manta entre as superficies de refino com o aumento dovolume dos flocos deve contribuir para uma grande dissipagaode energia com consequente redugao na efici6ncia do
tratamento conforme demonstrado por Steenberg 36
Esses resultados estao tambdm de acordo com muitos
estudos recentes Lumiainem 529 constatou que flocos depolpas softwood apresentaram partes muito refinadas enquantooutras partes de um mesmo floco nao apresentavam nenhumtratamento Ele concluiu que o refino de polpas softwood comflocos maiores que a largura das lflminas 6 muito heterogneoo que contribui Para entender melhor os resultados aquiapresentados
De acordo com Hietanen 38 quando os canais dos discossao maiores que o comprimento das fibras diretamenterelacionado com o tamanho dos flocos ocorrem fluxos defibras no interior dos canais resultando em pouco ou nenhumtratamento sobre a polpa Arjas 37 concluiu que a largurados canais a das lflminas nao precisam ser maior que ocomprimento das fibras estreitamente relacionado con otamanho dos flocos
Hietanen a Ebeling 1 observaram que uma polpa softwooddesfloculada apresentou menor consumo de energia especificade refino Para atingir um mesmo valor de indice de tragao quea mesma polpa normal nao desfloculada em fungao dadispersao de fibras resultar em um tratamento mais homog6neoque o da polpa floculada Entretanto polpas de birch normale desfloculada apresentaram similares consumos de energia derefino 1738 indicando que as fibras flocos tendem aescapar pelos canais dos discos 38
De acordo com Arjas 6364 para obter tratamento maishomogdneo a distribuigao do tempo de retengao da polpaflocos no interior do refinador deve ser a mais estreitapossivel porque flocos com menor tempo de retengao menorvolume recebem menos tratamento que flocos com maior tempode retengao maior volume
Conforms comentado anteriormente os flocos de eucaliptosao menores que os de softwood O aumento no volume dosflocos de eucalipto deve contribuir Para aumentar a
espessura da manta de polpa entre as superficies de refino otempo de retengao dos flocos no interior dos discos ndmero
761
de impactos e a abertura entre os discos reduzindo a
gNantidade de fibras que fluem pelos canais sem recebertratamento193637396364
Nesse estudo o aumento do volume dos flocos de eucaliptosignificou tambdm que o diametro dos flocos se aproximou dalargura das lfiminas a dos canais dos discos 3 mm o que deacordo com informag6es de literatura citadas acima contribuipara uma maior eficiencia do tratamento aqui verificada peloaumento da variagao do indice de tragao com a energiaespecifica aplicada figura 7
Os resultados apresentados estao tamb6m de acordo com arecente teoria de Kerekes 28 cujo modelo matemdtico
considera que o tamanho dos flocos tem um importantecontribuigao para determinar o ndmero de impactos das lfiminasde refino sobre os flocos
A menor variagao do indice de tragio para as polpassoftwood com flocos mais volumosos 6 uma possivel explicagaopara o use industrial de maiores valores de carga especificade corte a discos com lfiminas a canais mais largos que osnormalmente utilizados para as polpas de eucalipto
Da mesma forma que verificado para as polpas deeucalipto figura 7 os resultados ilustrados na figura 8para polpas softwood sugerem tamb6m que maior variagao parao indice de tragao 6 obtida para polpas com flocos de volumecujo diametro tabela 1 6 similar largura das laminas edos canais dos discos de refino Essa tendencia 6 mais
facilmente visualizada na figura 9 na qual sao ilustrados osvalores da variagao do indice de tragao com o volume dosflocos para as polpas de eucalipto a softwood Observase queos valores de variagao do indice de tragao tendem a ummdximo o qual parece corresponder a valores de volume dosflocos ca 12 mm cujo diametro ca 3 mm se aproxima dalargura das laminas a canais do disco utilizado nesse estudo
Como primeira tentativa para checar essa hip6teseaplicouse o mesmo experimental utilizado para as polpas deeucalipto a softwood no refino de misturas de polpas puras deE grandis Amostra A a Southern Pine Os resultados
ilustrados na figura 10 na qual sao considerados valorespara quatro niveis de misturas a tambdm os valores obtidospara as polpas puras confirmam a hipbtese apresentadaanteriormente Ou seja para todas as polpas a niveis demistura aqui avaliados obtevese maior desenvolvimento parao indice de tragao com a energia especifica dtil aplicadaquando os flocos apresentaram volume cujo diametro foisimilar largura das laminas a dos canais do disco
0 modelo proposto acima para explicar o desenvolvimentodo indice de tragao com o refino o qual 6 tamb6m vdlido paraoutras importantes propriedades do papel como a densidadeaparente e a resistencia ao arGurley tabela 3 indica queo tamanho dos flocos 6 um parametro fundamental para aotimizagao do processo especialmente quando o objetivo 6 aredugao da energia de refino Entretanto esse modelo 6 aindaobjeto de estudos mais detalhados incluindo principalmentediscos com diferentes configurag6es
IND TRAQAO VS VOLUME FLOCOSVARIAq TRAQAO A 60 kWhA TRA A 0 kWht
Nmg35
30
25
20
15
100 20 40 60 80mm3
FO Eucaliptos Softwoods
Figura 9 Efeito do Volume de Flocos sobre o Desenvolvimento doIndice de Tragao Durante o Refino de Diferentes Polpas deEucalipto a Softwood
IND TRAQAO VS VOLUME FLOCOSVARIAQAO TRAC A 60 kWhA TRAQAO A 0 kWht
Nmg27
26
25
24
23
22
21LV LV w vv w
mm3
0 EUOPtus grandis a 50Egrandis50 Southem PineSouthern Pine 0 25Egrandis75Southern Pine
A 85Egrandis15 Southern Pine 15Egrandie85Souwm Pine
MA
0
T rfai Fii
Figure 10 Efeito do Volume de Flocos sobre o Desenvolvimento doIndice de Tragao Durante o Refino pars Polpas Puras eMich arroc Ai Dninnc ftc F11PAIintn A Aftwnnd
5 Conclus6es
Resultados originais para caracteristicas dos flocosvolume densidade didmetro ndmero de flocosg a ndmero defibras por floco a as sues relag6es com as propriedades dasfibras a tamb6m com o desenvolvimento das propriedades dapolpa com o refino foram discutidas nesse estudo d luz dasmais recentes teorias sobre refino as quais revelam quefloco de fibras 6 a entidade b8sica que recebe tratamento abaixa consistencia
O volume dos flocos o qual 6 facilmente medido atrav6sdo mdtodo da balanga hidrostgtica mostrouse fortemente
correlacionado com o comprimento de fibras e principalmentecom o ndmero de fibras por grama
Todas as polpas avaliadas apresentaram grande diferenganos valores de volume dos flocos cujos di8metros forammenores que 25 mm para as polpas de eucalipto entre 44 a52 mm para as polpas softwood a entre 30 a 56 mm para asmisturas de polpas
Os resultados mostraram que as polpas com flocos detamanho similar A largura das lfiminas a dos canais dos discos3mm apresentaram maiores evolug6es das propriedades com aenergia especifica aplicada Essa abordagem embora sejaainda objeto de estudos mais detalhados confirma a
importfincia das caracteristicas da entidade b3sica que recebeimpactos durante o refino na busca de uma maior otimizagHodo processo
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7 Agradecimentos
Os autores
Denise BrioschiTrancoso Carloscontribuig6es npreparago desse
agradecem a Gilmar Mattedi Gerson GongalvesOdila de Fgtima RogArio Ferreira ClgudioHorta walker Vesterini a Edna Martins pelas
a obtenpo dos dados experimentais a na
manuscrito