PLANO DECENAL 2005 A 2015 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

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PLANO DECENAL 2005 A 2015PLANO DECENAL 2005 A 2015

SECRETARIA MUNICIPAL DESECRETARIA MUNICIPAL DEASSISTENCIA SOCIALASSISTENCIA SOCIAL

“O menor dos atos, nas circunstâncias mais limitadas traz em si a semente damesma limitação, pois basta um ato, e às vezes, uma só palavra, para mudar todoo conjunto”.

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SEMAS - Secretaria Municipal de Assistência SocialSecretário: Julineide Gomes Pereira

Endereço: Rua Chico Brito, 1.124 – Vila São Francisco –Estreito/MA

CEP: 65 975-000

E-mail: [email protected]

PLANO DECENALDE

ASSISTÊNCIA SOCIALDE ESTREITO

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Edgair Pereira Pena

Assistente Social

CRESS 2960

ESTREITO - MA

SUMÁRIO

1. Apresentação

2. A Política Nacional de Assistência Social

2.1. Assistência Social e as Proteções Afiançadas2.1.1. Proteção Básica

2.1.1.1. Serviços de Proteção Social Básica2.1.2. Proteção Social Especial2.1.2.1. Serviços de Proteção Social Especial de

Média Complexidade2.1.2.2. Serviços de Proteção Social Especial de

Alta Complexidade3. Contextualização

3.1. Histórico da Cidade de Estreito3.1.1. Primeira Versão3.1.2. Segunda Versão

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3.1.3. Formação Administrativa3.1.4. Estreito na Era da Usina Hidrelétrica

3.2. Aspectos Geográficos3.3. Aspectos Educacionais3.4. Aspectos Culturais e Turísticos

3.4.1. Atrativos Naturais3.4.2. Atrativos Históricos3.4.3. Aspectos Culturais3.4.4. Atividade/Aspectos culturais3.4.5. Manifestações Culturais3.4.6. Acervo Patrimonial3.4.7. Estabelecimentos

3.5. O território e a caracterização do município de Estreito3.5.1. Indicadores Sociais de Estreito3.5.2. O Órgão Gestor da Assistência Social3.5.3. Estrutura Organizacional3.5.4. Recursos Humanos

4. O Plano Decenal de Assistência Social4.1. Objetivos

4.1.1. Objetivo Geral4.1.2. Objetivos Específicos

4.2. Metas4.2.1. Financiamento4.2.2. Gestão da Política de Assistência Social4.2.3. Recursos Humanos4.2.3.1. Estreito-Recursos do Co-financiamento

Federal-FNAS4.2.3.2. Recursos financeiros gastos no âmbito do

SUAS5. Referências Bibliográficas

1. APRESENTAÇÃO1. APRESENTAÇÃO

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O Plano Decenal de Assistência Social do município deEstreito é fruto das deliberações da I Conferência Municipalde Assistência Social que teve como tema: "Assistência Social comoPolítica de Inclusão: uma Nova Agenda para a Cidadania - LOAS 10 anos”realizada em 2005, da II Conferência Municipal de AssistênciaSocial realizada em 2007 como tema: “Compromisso eResponsabilidade para Assegurar Proteção pelo Sistema Único de Assistênciasocial - SUAS¨, e da III Conferencia Municipal de AssistênciaSocial que teve como tema: “Participação e o Controle Social no SistemaÚnico de Assistência Social – SUAS” ocorrida em 2009 com a participaçãoexpressiva do Governo Municipal e da Sociedade Civil ereflete os compromissos assumidos por todos para aimplantação e adequação do SUAS no município, representandoum significativo passo na direção da sedimentação dos novostermos da Política de Assistência Social no Brasil .

É um processo de planejamento participativomaterializado no compromisso de gestores, conselheiros eorganizações da sociedade civil, para assegurar os direitossocioassistenciais da população que vive em situação depobreza, extrema pobreza, de risco e vulnerabilidade pessoalou social através do estabelecimento de estratégias e metasqualitativas e quantitativas para o período de 2006 a 2015,em consonância com os objetivos, princípios e diretrizes daLei Orgânica da Assistência Social- LOAS, da PolíticaNacional de Assistência Social –PNAS, da Norma OperacionalBásica do Sistema Único de Assistência Social.

Tem como referencia o Plano Decenal Nacional de AssistênciaSocial aprovado em 21/11/2007 pelo Conselho Nacional deAssistência Social-CNAS.

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1.1.A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Em 2004, o Conselho Nacional de Assistência Social -CNAS aprovou a Política Nacional de Assistência Social-PNAS;E, em 2005, a Norma Operacional Básica-NOB reguladora doSistema Único de Assistência Social – SUAS.

A implantação da PNAS e do SUAS sob o paradigma daconstituição do direito socioassistencial ainda é um desafioa ser enfrentando, pois muitos ainda confundem a AssistênciaSocial com clientelismo, assistencialismo, caridade ou açõespontuais.

A Política Nacional de Assistência Social determina acentralidade sócio-familiar no âmbito de suas ações ereconhece a dinâmica demográfica e socioeconômica associadaaos processos de exclusão/inclusão social, vulnerabilidadeaos riscos pessoais e sociais, em seus diferentesterritórios. O modelo de desigualdade socioterritorial dopaís se reproduz na dinâmica das cidades, pois é no municípioque o indivíduo vive, portanto se constituem espaçosprivilegiados de intervenção da política de assistênciasocial e classificou os municípios por porte de acordo com onúmero de habitantes:

• MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE 1 – Com população de até 20.000habitantes (até 5.000 famílias em média), estes municípiospossuem forte presença de população em zona rural quecorresponde a 45% da população total. Na maioria das vezes,possuem como referência municípios de maior porte,pertencentes à mesma região em que estão localizados.Necessitam de uma rede simplificada e reduzida de serviços deproteção social básica, pois as demandas potenciais e redes

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socioassistenciais não justificam serviços de naturezacomplexa. Em geral, não apresentam demanda significativa deproteção social especial, o que aponta para a necessidade decontarem com a referência de serviços dessa natureza naregião, mediante prestação direta pela esfera estadual,organização de consórcios intermunicipais, ou prestação pormunicípios de maior porte, com co-financiamento das esferasestaduais e Federal.

• MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE 2 – São municípios cujapopulação varia de 20.001 a 50.000 habitantes (cerca de 5.000a 10.000 famílias em média). Possuem concentração depopulação rural correspondente a 30% da população total esuas características relacionais são as mesmas dos municípiosde Pequeno Porte 1.

• MUNICÍPIOS DE MÉDIO PORTE – Municípios que possuempopulação entre 50.001 a 100.000 habitantes (cerca de 10.000a 25.000 famílias). Mesmo ainda precisando contar com areferência de municípios de Grande Porte para questões demaior complexidade, já possuem mais autonomia na estruturaçãode sua economia, sediam algumas indústrias de transformação,além de contarem com maior oferta de comércio e serviços. Aoferta de empregos formais, portanto, aumenta tanto no setorsecundário como no de serviços. Necessitam de uma rede maisampla de serviços de proteção social básica. Quanto àproteção especial, a realidade se assemelha à dos municípiosde Pequeno Porte, no entanto, a probabilidade de ocorreremdemandas nessa área é maior, o que leva a se considerar apossibilidade de sediarem serviços próprios dessa natureza oude referência regional, agregando municípios de pequeno porteno seu entorno.

• MUNICÍPIOS DE GRANDE PORTE – Tem população de 101.000habitantes até 900.000 habitantes (cerca de 25.000 a 250.000famílias). São os municípios mais complexos na suaestruturação econômica, pólos de regiões e sedes de serviçosmais especializados. Concentram mais oportunidades de empregoe oferecem maior número de serviços públicos, contendo também

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mais infraestrutura. No entanto, são os municípios que porcongregarem o grande número de habitantes e, pelas suascaracterísticas em atraírem grande parte da população quemigra das regiões onde as oportunidades são consideradas maisescassas, apresentam grande demanda por serviços das váriasáreas de políticas públicas. Em razão dessas características,a rede socioassistencial deve ser mais complexa ediversificada, envolvendo serviços de proteção social básica,bem como uma ampla rede de proteção especial (nos níveis demédia e alta complexidade).

• METRÓPOLES – Entende-se por metrópole os municípios commais de 900.000 habitantes (atingindo uma média superior a250.000 famílias cada). Para além das características dosgrandes municípios, as metrópoles apresentam o agravante doschamados territórios de fronteira, que significam zonas delimites que configuram a região metropolitana e normalmentecom forte ausência de serviços do Estado.

Esta classificação tem o propósito de instituir o SUAS,uma (re) organização na gestão da Política de AssistênciaSocial, visando unificar conceito e procedimentos em todoterritório nacional, identificando as ações de proteçãobásica de atendimento que devem ser prestadas na totalidadedos municípios e as ações de proteção social especial, demédia e alta complexidade, que devem ser estruturadas pelosMunicípios de Médio, Grande Porte e Metrópoles, bem como pelaEsfera Estadual, por prestação direta como referênciaregional ou pelo assessoramento técnico e financeiro naconstituição de consórcios intermunicipais.

2.1. A Assistência Social e as Proteções Afiançadas2.1. A Assistência Social e as Proteções Afiançadas A Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciaisorganizados por níveis de complexidade do Sistema Único daAssistência Social - SUAS aprovada pelo Conselho Nacional deAssistência Social (CNAS), através da Resolução nº 109, de 11/11/2009, está definida da seguinte forma: Proteção SocialBásica e Proteção Social Especial de Média e AltaComplexidade.

2.1.1. Proteção Básica2.1.1. Proteção Básica. Ofertado necessariamente no Centro de Referência deAssistência Social-CRAS, através do Serviço de Proteção eAtendimento Integral à Família – PAIF, este serviço decaráter continuado, consiste no trabalho social com famílias

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tendo como princípios norteadores a universalidade e agratuidade de atendimento. Tem como usuários as famílias emsituação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, doprecário ou nulo acesso aos serviços públicos, dafragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidadee/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e riscosocial residentes nos territórios de abrangência dos CRAS. Este serviço prevê que o atendimento às famíliasresidentes em territórios de baixa densidade demográfica, comespalhamento ou dispersão populacional como áreas rurais,comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios,assentamentos, dentre outros, seja realizado por meio doestabelecimento de equipes volantes ou mediante a implantaçãode unidades de CRAS itinerantes de forma a assegurar oatendimento. O trabalho social do PAIF e a articulação dosserviços socioassistenciais devem respeitar à heterogeneidadedos arranjos familiares, os valores, as crenças e identidadesdas famílias, combatendo todas as formas de violência,preconceito, discriminação e estigmatização nas relaçõesfamiliares constituindo-se na: acolhida; estudo social;visita domiciliar; orientação e encaminhamentos; grupos defamílias; acompanhamento familiar; atividades comunitárias;campanhas socioeducativas; informação, comunicação e defesade direitos; promoção ao acesso à do livro documentaçãopessoal; mobilização e fortalecimento de redes sociais deapoio; desenvolvimento do convívio familiar e comunitário;mobilização para a cidadania; conhecimento do território;cadastramento socioeconômico; elaboração de relatórios e/ouprontuários; notificação da ocorrência de situações devulnerabilidade e risco social e busca ativa. 2.1.1.1. Serviços de Proteção Social Básica:2.1.1.1. Serviços de Proteção Social Básica:a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família(PAIF);b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio parapessoas com deficiência e idosas.

2.1.2. Proteção Social Especial2.1.2. Proteção Social Especial Ofertado no Centro de Referência Especializada deAssistência Social - CREAS, este serviço prevê o apoio,orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seusmembros em situação de ameaça ou violação de direitos.Compreende atenções e orientações direcionadas para a

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promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento devínculos familiares, comunitários e sociais e para ofortalecimento da função protetiva das famílias diante doconjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetema situações de risco pessoal e social. O atendimento fundamenta-se no respeito àheterogeneidade, potencialidades, valores, crenças eidentidades das famílias. O serviço articula-se com asatividades e atenções prestadas às famílias nos demaisserviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicase com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.Deve garantir atendimento imediato e providências necessáriaspara a inclusão da família e seus membros em serviçossocioassistenciais e/ou em programas de transferência derenda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar odireito. Destina-se a famílias e indivíduos que vivenciamviolações de direitos como: violência física, psicológica enegligência; violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidasocioeducativa ou medida de proteção; tráfico de pessoas;situação de rua e mendicância; abandono; vivência de trabalhoinfantil; discriminação em decorrência da orientação sexuale/ou raça/etnia; violação de direitos decorrentes dediscriminações/submissões a situações que provocam danos eagravos a sua condição de vida e os impedem de usufruirautonomia e bem estar e o descumprimento de condicionalidadesdo Programa Bolsa Família-PBF e do Programa de Erradicação doTrabalho Infantil-PETI em decorrência de violação dedireitos.

2.1.2.1. Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:2.1.2.1. Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado aFamílias e Indivíduos (PAEFI);

b) Serviço Especializado em Abordagem Social;c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento

de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), ede Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);

d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas comDeficiência, Idosas e suas Famílias;

e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

2.1.2.2. Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:2.1.2.2. Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

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a) Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigoinstitucional; Casa-Lar; Casa de Passagem e ResidênciaInclusiva);

b) Serviço de Acolhimento em República;c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas

e de Emergências.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO3. CONTEXTUALIZAÇÃO3.1- Histórico da Cidade de Estreito. 3.1- Histórico da Cidade de Estreito.

Buscarmos vários conhecimentos, que rompe com osmodelos de programas impostos cima para baixo e abre apossibilidade para o desenvolvimento de uma noçãoregionalizada, respeitando-se as diversidades epeculiaridades locais, e neste percurso não se estabeleceroteiros rígidos, mas sim reflexões que nos possibilitamabordar a cidade de Estreito com a “ciência” de sua vida e desua Gente... Gente... Que citamos em maiúsculo por serempersonagens históricos - dos vulneráveis e aos exclusos,incluídos e dos destacáveis.

Contextualizando com as referências históricas: é nascidades o lugar onde convivem as relações impessoais dosdireitos legais, a religião com a ciência, a família com oindividualismo crescente, o isolamento individual com acomunicação internacional e, em termos de espaço físico,centros com periferias, construções de alvenaria a palhoçascobertas com folhas de babaçu e palafitas, avenidas compracinhas; a arquitetura tradicional e de estilo convive ladoa lado com a moderna, que se inicia, mas, principalmente, ade Estreito não defere do modelo das demais cidades, é umlugar onde convivem pobres e ricos, velhos com jovens,mendigos e doutores, católicos e protestantes, ateus emacumbeiros, imigrantes, o empresário e o funcionário, ooperário e o ladrão, o malandro e o otário... Na cidade, acultura até mesmo cria a natureza.

Não imaginamos uma fórmula mágica que transformará arealidade em um estalo (o tempo tem mostrado que isso não épossível). Contudo, Estreito é uma cidade para o cultivo desimples e diminutas sementes de pensamento, cujo objetivo étrazer uma proposta capaz de tomar a realidade e dela darnovo ideal. Não se pode desprezar a sua historia, construída

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do fazer e refazer, por personagens que, não importa agora onome, o grau de hierarquia social em que ele compõe suatrajetória histórica e política e que teve sua graduação daFaculdade Vida.

Assim, com o fazer e refazer não esquecendo suasconquistas, suas lutas vitórias e derrotas, e assim, falarmossobre um ideal de mundo que, pelo menos enquanto leitura ereflexão, de forma tão intensa que o tornemos real por uminstante, porem, suficiente para estimular novas curiosidadessobre os assuntos humanos e matérias necessários à qualidadede vida, mesmo que por uma breve e sutil mudança de olharperante a limitada percepção da vida... “Neste sentido, aGestão democrática como a SUAS, atende a uma dimensão daslutas das classes subalternas em se conjunto”, numaperspectiva emancipatória das relações Estado/Sociedade comoprincipais mediações (Abreu. 2002:129).

Significado do NomeSignificado do Nome O município está localizado na Região Chapada das Mesas– sua história começa no ano de 1909, quando Virgílio Francoe Antônio Marinho fundaram um povoado que, em razão de sualocalização no ponto de melhor travessia do rio Tocantins, emdemanda do Estado de Goiás e vice-versa, recebeu adenominação de Estreito.

3.1.1. Primeira Versão3.1.1. Primeira Versão

Em 1948, subordinado ao município de Carolina, opovoado passou à condição de distrito, com o topônimo deParanaidji, conservando-o até o dia 27 de dezembro de 1954,data em que foi elevado à categoria de município pela Leiestadual Nº 1304, recebendo o nome de Presidente Vargas.

Depois de solenemente instalado (17 de março de 1955) ede terem sido eleitos seu primeiro prefeito e vereadores (3de outubro de 1955), o município de Presidente Vargas teveseu processo de emancipação cassado pelo Supremo Tribunal

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Federal. A partir da construção da Belém-Brasília, Estreitotomou grande impulso econômico, vindo a recuperar suaautonomia a 12 de maio de 1982, através da Lei Nº 4416. 

3.1.2. Segunda Versão3.1.2. Segunda Versão

Os primeiros devassadores do território se fixaram emterras de propriedade de fazendeiros carolinenses, alidesenvolvendo a lavoura e, mais tarde, a pecuária. Dentre osprimeiros do povoamento, destacou-se o senhor VirgílioRodrigues Franco que muito contribui para a formação dopromissor núcleo da Pré-Amazônia.

A história da povoação há que se dividir em duas fasesdistintas: na primeira, surge o rio Tocantins como fator dedesenvolvimento, já que a aquisição de mercadorias e oescoamento da produção só eram possíveis por via fluvial,fato que impulsionou o progresso; e na segunda, aparece aestrada Belém-Brasília, responsável pelo grande crescimentosocioeconômico ali verificado, transformando a Vila, em poucotempo, em um dos mais importantes lugares do Estado.

3.1.3. Formação Administrativa3.1.3. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Paranaidji, pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, subordinado ao município de Carolina. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distritode Paranaidji figura no município de Carolina.

Elevado à categoria de município com a denominação dePresidente Vargas, pela lei estadual nº 1304, de 27-12-1954,desmembrado de Carolina. Sede no ex-povoado de Paranaidji.Constituído do distrito sede. Pelo Acórdão do Superior Tribunal Federal de 06-05-1957,é extinto o município, voltando Presidente Vargas à categoriade distrito do município de Carolina com a denominação deParanaidji.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distritode Paranaidji, figura no município de Carolina.

Assim permaneceu em divisão territorial datada de 1-I-1979 e foi elevado à categoria de município com a denominaçãode Estreito, pela lei estadual nº 4416, de 12-05-1982,

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desmembrado de Carolina. Sede no atual distrito de Estreitoex-Paranaidji.

Constituído de 3 distritos: Estreito, São Bartolomeu eSão Pedro dos Crentes - Instalado em 09-07-1982. Os distritosforam criados com a mesma lei do município, em divisãoterritorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituídodo distrito sede.

Não aparecendo os distritos, de São Bartolomeu e SãoPedro dos Crentes.Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alterações toponímicas distritais:Paranaidji para Presidente Vargas alterado, pela lei estadualnº 1304, de 27-12-1954.Presidente Vargas para Paranaidji alterado, pela lei doSuperior Tribunal Federal de 06-05-1957.

Paranaidji para Estreito alterado, pela lei estadual nº 4416,de 12-05-1982.Gentílico: estreitense.

Fonte: Biblioteca IBGE

3.1.4. Estreito Na Era Da Usi3.1.4. Estreito Na Era Da Usina Hidrelétricana Hidrelétrica

É na cidade de Estreito em que foi Implantação ahidrelétrica no Maranhão. Os impactos ambientais, sociais eeconômicos do processo de implantação da Usina Hidrelétricade Estreito, que foi instalada no rio Tocantins, entre osestados de Tocantins e Maranhão. A usina faz parte doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC) e seu projeto éconsiderado o maior em geração de energia no Brasil. Oprojeto da hidrelétrica prevê a formação de um lago de 555km² de superfície e a inundação de 400 km² de terras.

A estimativa é de que a usina cause impacto nosmunicípios de Estreito e Carolina, no Maranhão, e em dezmunicípios do Tocantins (Aguiarnópolis, Darcinópolis,Babaçulândia, Filadélfia, Palmeirante, Barra do Ouro,Goiatins, Itapiratins, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins).Na época da implantação vários deputados afirmaram que são

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esperados impactos nas terras indígenas Apinajé e Krahô, noTocantins; e Krikati, no Maranhão.

O Consórcio Estreito Energia (CESTE) é o responsável pelaobra. O CESTE é formado pelas empresas Vale Suez, Alcoa eCamargo Corrêa.

As obras da UHE Estreito têm atraído um grande número demigrantes vindo de todo estado como também das demais regiõesvulneráveis do\Brasil, em busca de melhoria da qualidade devida através de um emprego. A repercussão nacional da obra,veiculando a informação da instalação de um dos maioresprojetos de geração de energia elétrica em construção no paísgerou expectativas e provocou a entrada de aventureiros edemais profissionais liberais gerando a especulaçãoimobiliária e aumento do custo de vida. O empreendimentodesperta a curiosidade não só de pessoas da região.

Com a construção da barragem, provocou um crescimento dapopulação, porém social não acompanhou tais avanços, omunicípio não recebeu apóio do estado e da união objetivandoequipar acidade para atender a demanda nas questões sociais -como uma infraestrutura capaz de atender, mesmo queminimamente, a êxodo populacional.

A inauguração da UHE Estreito proporcionou uma recepçãoconfortável às pessoas que vêm ao canteiro conhecer de pertoas obras da Usina, porém a cidade em seu aspecto físico esocial em cresceu fisicamente e com ele os problemas sociaisde violência neste contexto assinala a Saúde, Segurança eMeio Ambiente.

ADMINISTRADORES E PREFEITOS MUNICIPAI DE ESTREITO - MAADMINISTRADORES E PREFEITOS MUNICIPAI DE ESTREITO - MAGESTORES PERÍODO DE MANDATOValdir Seabra Vilar 1985 a 1988Éden Abreu 1989 a 1992João Duarte 1993 a 1996Claro Moura 1997 a 2000Benedito Moreira 2001 a 2004José Lopes Pereira 2005 a 2008José Gomes Coelho 2009 a 2012

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3.2. Aspectos Geográficos:3.2. Aspectos Geográficos:

Estreito é um município brasileiro do estado doMaranhão. Localiza-se na Chapada das Mesas a uma “latitude06º33’38” Sul e a uma longitude 47º27’04” Oeste, estando auma altitude de 53 metros e a 567 km da capital, São Luis. O município de Estreito está localizado na parte mais estreita do Rio Tocantins, onde se encontra construída a ponte na Rodovia BR-010, que une os Estados de Tocantins e Maranhão. Possui uma área de 2727,74 km².

3.3. Aspectos Educacionais:3.3. Aspectos Educacionais:

O Ensino formal é oferecido em Estreito pela redemunicipal, estadual e particular.

ESCOLAS Nº DE ESCOLAS Nº DE ALUNOS Nº DE DOCENTESEnsino Pré-escolar

04 1.520 82

EnsinoFundamental

62 6.395 310

Ensino Médio 04 1.342 68EJATOTAL 70 9.257 460

a) Rede Pública Municipal: A rede escolar possui 70 escolasna zona urbana e na zona rural, que atendem alunos daPré-escola ao Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos,atendendo um total de 9.257 alunos.

O Município, através de recursos do MEC/FNDE –Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) fornecegêneros alimentícios para o preparo da merenda 36.585alunos da rede, da pré-escola, ensino fundamental e EJA,sendo garantidos também, com recursos próprios doMunicípio a alimentação para as escolas de educaçãoinfantil.

b) Ensino Superior :

O ensino superior no município é desenvolvido por 02Instituições, sendo 1(uma) partícula e outra em parceria coma Prefeitura Municipal.

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Instituição de Ensino GraduaçãoUNIDERP – Ensino aDistância

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SAÚDE:

POSTOS DE SAÚDE

Zona Urbana: Centro Municipal de Saúde; Postos de Saúde da VALEC; Postos de Saúde do Alto Bonito; Postos de Saúde do Planalto; Postos de Saúde de Jorge Andrade; Postos de Saúde da Cibrazem.

Zona Rural: Postos de Saúde de Santana; Posta de Saúde Cristina Moreira; Posto de Saúde Na. Sra. Aparecida; Posta de Saúde Serafim.

3.4. ASPECTOS CULTURAIS E TURÍSTICOS

3.4.1. Atrativos naturais: Praia do Rio Tocantins; Balneário Recanto da Natureza; Eventos Lagoa dos Patos;

3.4.2. Atrativos Históricos: Ferrovia da Vale – Norte/Sul; Igreja Matriz Paróquia São Sebastião; Igreja Assembleia de Deus; Colégio Municipal Transamazônico (ex Convento);

3.4.3. Aspectos Culturais

Segundo fontes de pesquisa, a cidade de Estreito iniciou-seno ano de 1909, quando Virgílio Franco e Antônio Marinhofundaram um povoado que, em razão de sua localização no ponto

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de melhor travessia do rio Tocantins, em demanda do Estado deGoiás e vice-versa, recebeu a denominação de Estreito.

Hoje, a cultura e os aspectos desta gente se resumem numa sóversão, as referencias de um povo que está sendo refeita porexpectativas dos resquisios dos “migrantes” em suas idas evindas de todos os pontos do país... Assim colocaremos abaixofragmentos de um texto tentando tirar dele de forma ampliadaos aspectos culturais até mesmo como uma denuncia.

No Maranhão e Tocantins, o respeito aos direitos humanos submergiu15/02/2010 - 12:30 - Sem categoria 13 Comentários »

O texto é grande, mas vale a pena. A construção da Hidrelétrica de Estreito estádesalojando centenas de pessoas entre o Maranhão e o Tocantins, expulsas desuas terras sem receberem a devida indenização e sem um programa decente derealocação. O drama não é de hoje, mas tem se agravado nos últimos tempos.Enquanto isso, nas grandes cidades, falamos em eletricidade apenas quando elasome. Começamos a nos perguntar de onde vem o bife em cima de nossa mesa,mas são pouquíssimos os que se preocupam com os impactos da geração deenergia na vida dos outros. Será que esse passivo humano aparecerá nosrelatórios de responsabilidade social das empresas envolvidas na construção dabarragem?

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Em julho de 2009, famílias atingidas pela construção daUsina Hidrelétrica de Estreito (MA) montaram acampamentonas portas do canteiro de obras da usina. Só sairiam delá quando as reivindicações de seus direitos fossematendidas. Já era o terceiro acampamento que subiam. Elá permanecem até hoje, sem nenhuma perspectiva desolução de seus problemas com relação às indenizações,reassentamentos (de pequenos proprietários, assentados eposseiros) e o reconhecimento de diversas categoriascomo atingidas (entre elas barqueiros, barraqueiros,pescadores, extrativistas e vazanteiros, que vivem dorio, mas que não possuem propriedade em suas margens aserem inundadas). Permanecem no acampamento vendo eouvindo histórias de famílias expulsas por meio dedespejos judiciais violentos, e sendo pressionadas aaceitarem cartas de crédito que não irão assegurar aaquisição de áreas semelhantes às que vivem hoje. Aconstrução da usina, obra do PAC realizada pelo Ceste(consórcio de empresas responsável pelas obras, entreelas Vale, Alcoa e Camargo Correia), vai atingir 12municípios: dois no Maranhão (Estreito e Carolina), edez no Tocantins (Aguiarnópolis, Babaçulândia, Barra doOuro, Darcinópolis, Goiatins, Filadélfia, Itapiratins,Palmeirante, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins).Depoimentos colhidos pela Comissão Pastoral da Terrafalam por si. Os nomes foram trocados para evitar maisperseguições. E as declarações estão publicadas do jeitoque foram ditas, sem as amarras da língua:

Francisco, expulso com mais quatro famílias da chácara Cajá,comunidade Cascavel, no município de Darcinópolis (TO), queocupava desde 1974 por um Oficial de Justiça de Wanderlânciaacompanhado de policiais civis e militares, cumprindo mandadoliminar de imissão de posse a favor do CESTE.

“Nós nunca negou em desocupar a área pra eles e não seipor qual motivo eles tirou nós aqui, derrubou nossascasas que nós morava aqui e não pagou nós e não deunenhuma satisfação. Eu procurei além de tudo pra ondeera que eles iam colocar nós e eles falaram que ia levarnós pra rua. Eu digo pra onde? Ele falou que se nós nãotivesse onde ficar que ele ia levar nós pra rua. Euprocurei se nós ‘tava roubando, se nós não era bandidopra levar pra delegacia. Ele falou que se nós nãotivesse pra onde ficar, ele ia levar nossos trens pra

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delegacia e nós virava, por conta própria. Aí colocaramnós na casa da minha irmã lá de favor, com as coisastudo jogado no quintal, abandonado lá, pegando chuva esol e nós fica de favor na casa de cada um… Tudo que agente tinha aqui era a casa da gente, o sossego dagente… eu nasci e me criei aqui, tá com 26 anos… meu paicomprou essa terra aqui em 74, eu nasci em 83… eu nascie me criei aqui, pra hoje, a gente ver uma cena dessasaqui, não é fácil! Não é fácil de jeito nenhum! E semsaber nenhuma explicação, sem saber como nem por que,sem nenhum tipo de proposta.

Acreditamos que contar uma linda historia é ignoraresta nova cultura local, cuja seqüela no município estáindiferente às esferas de governo estadual e federal que alémde tem um olhar diferenciado para as questões sociaisespecifica “coloca varias de suas responsabilidades na gestãomunicipal que vai até mesmo de manter funcionários noMistério Publico e Tribunal da Comarca”... Ao invés dedesenvolver outras ações de sua responsabilidade, além de nãomanter a segurança das famílias do município que num “brevetempo” tiveram que ficar trancado sem suas casas e seprivarem de lazer por falta de apoio envolvendo não somente aresponsabilidade do municipal, mas, como também o estado efederal.

A cultura de mentalidade se mescla como sequela. Aspessoas são equivocadas cobram do poder publico municipalcomo único Gestor das Políticas Publica.

Nesta cultura na busca das referencias, não encontramoshistorias de um povo que além de da vivência do um momento detransição possam por falta de informações de direitos e temnos benefícios a única alternativa de cidadania esobrevivência e esperança.

Elaborar um Plano dentro deste contexto tem que preveros viés das vulnerabilidades sociais de vigilância, abrir asalternativas de que os equipamentos sociais das três esferasde governo seja ampliadas e reconduzidos de forma eficiente eeficaz em sua condução ética e metodológica.

3.4.4. Atividades/Aspectos culturais: Artesanato de fibra de Buriti;

21

Doce de frutas regionais; Pesca artesanal; Vaquejada; Bordadeiras birus; Artesanatos em madeira; Trabalhos em cerâmicas.

3.4.5. Manifestações Culturais: Grupo de dança Junina; Estreito-Folia; Bumba-meu-boi; Grupo de dança pop; Grupo de Capoeira.Festas tradicionais: Vaquejada; Festa dos Reis; Festa Junina; Festejo de São João; Festejo do Pecador; Festejo de São Sebastião; Festejo de São José; Enduro de Moto e Bike; Enduro do Baton.

3.4.6. Acervo Patrimonial

Igreja são Sebastião

3.4.7. Estabelecimentos

Estabelecimentos Bancários: 01 - Posto - Agência do Banco do Brasil 01 - Agência Lotérica (Caixa Econômica Federal) 01 - Caixa24 horas -Bradesco 01 - Agência do Bradesco

Estabelecimentos Comerciais

A cidade de Estreito tem um numero de 95 empresascomerciais, das quais citamos: Agricultura e PecuáriaAgências Alimentos, Animais, Armazéns, Artes, Assessoria,Associações e Sindicatos, Automóveis e Veículos, FrigoríficoMunicipal, Açougues e Peixarias, Posto de Atendimento

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Bancário e Bancos, Bebidas, Beleza e Estética, CaixasEletrônicos, Casas Lotéricas, Confecções e Vestuário,Construção e Consultoria, Lojas de Conveniências, Correios,Corretores, Dentistas, Diversões, Eletricidade e Energia,Eletroeletrônicos, Escolas, Esportes, Farmácias e Drogarias,Festas e Eventos, Gráficas e Copiadoras, Indústrias,Informática, Jornais e Revistas, Lojas Diversas, Mecânicase Oficinas Máquinas e Ferramentas, Médicos e Consultórios,Móveis e Decoração, Postos de Combustível, Prédios Públicos,Igrejas, Restaurantes, Telefonia e Telecomunicações,Transporte, Veterinários Canis e Petshops, Água e Esgoto.

Emissoras De TelevisãoCanal de televisão: TV MARATINS

Emissoras De Rádio Estreito FM – 106 FM NORTE SUL

Operadoras De Telefonia Móvel Tim, Oi, Claro e Vivo.

Superintendência De Trabalho Tribunal De Contas Poder Legislativo Ministério Público Fóruns Conselhos Movimentos Sociais E Associações

3.5 3.5 O TERRITÓRIO E A CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE O TERRITÓRIO E A CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ESTREITOESTREITO

23

A 567 km da capital, São Luis. O município de Estreitoestá localizado na parte mais estreita do Rio Tocantins, ondese encontra construída a ponte na Rodovia BR-010, que une osEstados de Tocantins e Maranhão. Possui uma área de 2727,74km². A Política de Assistência Social-PNAS, classificou omunicípio de Estreito em Pequeno Porte II e está habilitado,de acordo com a Norma Operacional básica-NOB/SUAS, em GestãoBásica, portanto tem a responsabilidade de organizar aProteção Social Básica no sentido de prevenir situações derisco por meio do desenvolvimento de potencialidades eaquisições, ofertando programas, projetos e serviçossocioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares ecomunitários, que promovam melhoria nas condições de vida daspessoas que vivem em situação de pobreza e/ou extremapobreza. Em Estreito a concepção da assistência social comopolítica pública tem como principais pressupostos aterritorialização, a descentralização e a intersetorialidade.O princípio da territorialização norteia a proteção social naperspectiva do alcance da universalidade de cobertura defamílias e indivíduos, na prevenção e proteção pró-ativa, nalocalização da rede de serviços a partir dos territórios demaior incidência de vulnerabilidades e riscos sociais. Oterritório se caracteriza como um importante instrumento noexame da realidade para a produção de políticas públicas deinclusão social que visam concretizar a redistribuição socialno enfrentamento das desigualdades sociais no município. O município de Estreito possui uma população de 27.756habitantes (Censo 2009), Enquanto microrregião estadual selocaliza na Chapada das Mesas. A maioria de seus habitantes vive da lavoura e pecuária,pesca e de pequenos negócios. As atividades econômicas predominantes são aagropecuária, cerâmica, comercio e pequenos empreendedores. Os grandes projetos imobiliários, neste período deconstrução de barragem, repercutem na degradação ambiental ena expulsão de pequenos (as) produtores (as) familiares,gerando uma urbanização desordenada. Cerca de 8.020 da população recebe água tratada, enquantoque o sistema de esgotamento sanitário é feito através defossa negra e séptica. (SAAE). Quanto ao lixo, são coletados diariamente na zona centralda sede e caçambas nas periferias – onde semanalmente sãocoletadas, cujo destino final é o LIXÃO.

24

Com base no censo do IBGE - População e domicílios 2009 foramestimados uma população geral de 27.756 habitantes, sendo:

Pessoas residentes: 22.930 habitantes10 anos ou mais de idade: 17.358

Mulheres residentes:10 anos ou mais de idade: 8.580 habitantes

Homens residentes:10 anos ou mais de idade: 8.778 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais sem instrução e menos de um ano deestudo: 3.009 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais rendimento normal mensal até 1 a 2salários mínimos:1.937 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais rendimento normal mensal até 2 a 3salários mínimos:496 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais rendimento normal mensal até 3 a 5salários mínimos:532 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais rendimento normal mensal sem rendimento:8.780 habitantes

Pessoas residentes:10 anos ou mais rendimento normal mensal - comrendimento:8.597 habitantes

Homens residentes:10 anos ou mais – com rendimento: 5.262 habitantes

Mulheres residentes:10 anos ou mais – com rendimento: 3.316 habitantes

RESIDENTES POR FAIXA ETÁRIA

FAIXA ETARIA HABITANTES0 a 3 anos 2.2284 anos 5645 e 6 1.0947 a 9 1.687

25

10 a 14 2.91315 a 17 1.84218 a 19 1.08120 a 24 2.23325 a 29 1.64030 a 39 2.67440 a 49 1.95350 a 59 1.39060 a 64 52665 a 69 41370 a 74 25375 a 79 19280 a mais 248

A Política Nacional de Assistência Social caracteriza osmunicípios de acordo com seu porte demográfico associado aosindicadores socioterritoriais.

3.5.1. INDICADORES SOCIAIS DE ESTREITO3.5.1. INDICADORES SOCIAIS DE ESTREITO

INDICADORINDICADOR MEDIDAMEDIDA FONTEFONTE

Índice de Desenvolvimento Humano-IDH 0,681 MédioPNUD/2000

Produto Interno Bruto - PIB R$ 110.901 mil

IBGE/2005

PIB per capita R$ 4.414,00 IBGE/2005

Vulnerabilidade infantil 0,68% CADÚNICO2008

Estimativa de famílias com perfil para o 3.479 (PNAD 200626

Programa Bolsa Família CADÚNICO2008)

Estimativa de famílias pobres com perfilpara o Cadastro Único

4.822 (PNAD 2006CADÚNICO2008)

Total de Famílias inseridas no CadastroÚnico

5.061 MDS- 11/2009

Total de famílias cadastrada- ProgramaBolsa Família

5.748 MDS-12/2009CADÚNICO2008

Incidência de Pobreza 56,25 IBGE

Limite superior da incidência de pobreza 66,37 IBGE

Total de famílias cadastradas – Perfilbolsa Família (PNAD-2006)

4.308 CADÚNICO 2008

Numero de cadastros validos 5.440 CADÚNICO2008

3.5.2. O ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 3.5.2. O ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O Órgão Gestor da Política de Assistência Social é aSecretaria Municipal de Assistência Social que possuem aseguinte estrutura

3.5.3. DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL3.5.3. DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da Secretaria Municipal deAssistência Social – SMAS e composta pelos seguintes níveis:

I – nível de Administração Superiora) Conselho Municipal de Assistência Socialb) Conselho Municipal da Criança e do Adolescentec) Conselho Municipal da Pessoa com Deficiênciad) Conselho Municipal do Idosoe) Conselho Municipal da Mulherf) Secretaria Municipal de Assistência Social

II – nível de Assessoramentoa) Gabineteb) Assessoria

III – nível de Execução Programática27

a) Unidade Gestora do SUAS1. Central de Informações Rede SUAS2. Supervisão de Ações de Proteção Social Básica

2.1 Departamento de Benefícios Assistenciais2.2 Centro de Referências de Assistência Social

3. Supervisão de Ações de Proteção Social Especial

IV – nível de Execução Instrumentala) Unidade Administrativo-Financeira

V – nível de Implementação de Políticas de ControleTécnico Setorial

a) Órgão Atípico1. Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS

3.5.4. 3.5.4. RECURSOS HUMANOSESCOLARIDADE VÍNCULO TOTAL

Efetivo Contratado

Comissionado

Ensino FundamentalCompleto

05 03 09

Ensino FundamentalIncompleto

01 01

Ensino Médio Completo 08 09 08 25

Ensino Médio Incompleto 04 04

Superior Completo 03 02 05

Superior Incompleto 01 01

TOTAL 13 16 15 44

IDENTIFICAÇÃO DE TODOS OS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO DE TODOS OS TRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL:DA ASSISTÊNCIA SOCIAL:

IDENTIFICAÇÃO DA REDE MUNICIPALIDENTIFICAÇÃO DA REDE MUNICIPAL

REDEPROTEÇÃO SOCIAL

PÚBLICO QUANTBÁSICA ESPECIALCRAS X Famílias 01 CRAS

28

PROJOVEMADOLESCENTE

X Jovens de 15 a 17anos

200 jovens 08

coletivos

PBT X Criança/Família 100PETI X Criança/

Adolescentes77

4 - O PLANO DECENAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL4 - O PLANO DECENAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE DE ESTREITOESTREITO

Com a elaboração do Plano Decenal de Assistência Socialo município de Estreito concretiza o ciclo de formulações quenormatizam e orientam o desenvolvimento das estratégias deproteção social visando assegurar a efetivação dos 10Direitos Socioassistenciais, a saber:

1. Direitos de proteção social de assistência socialconsagrados em Lei para todos: Direito, de todos etodas, de usufruírem dos direitos assegurados peloordenamento jurídico brasileiro à proteção social nãocontributiva de assistência social efetiva comdignidade e respeito.

2. Direito de equidade rural-urbana na proteção social nãocontributiva: Direito, do cidadão e cidadã, de acessoàs proteções básica e especial da política deassistência social, operadas de modo articulado paragarantir completude de atenção, nos meios rural eurbano.

3. Direito de eqüidade social e de manifestação pública:Direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se,exercer protagonismo e controle social na política deassistência social, sem sofrer discriminações,restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nívelpessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura,credo, idade, gênero, limitações pessoais.

4. Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso àrede socioassistencial: Direito à igualdade ecompletude de acesso nas atenções da redesocioassistencial, direta e conveniada, semdiscriminação ou tutela, com oportunidades para a

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construção da autonomia pessoal dentro daspossibilidades e limites de cada um.

5. Direito do usuário à acessibilidade, qualidade econtinuidade: Direito, do usuário e usuária, da redesocioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de serprotagonista na construção de respostas dignas, clarase elucidativas, ofertadas por serviços de açãocontinuada, localizados próximos à sua moradia,operados por profissionais qualificados, capacitados epermanentes, em espaços com infraestrutura adequada eacessibilidade, que garantam atendimento privativo,inclusive, para os usuários com deficiência e idosos.

6. Direito em ter garantida a convivência familiar,comunitária e social: Direito, do usuário e usuária, emtodas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada apossibilidade de se manter sob convívio familiar, querseja na família biológica ou construída, e àprecedência do convívio social e comunitário àssoluções institucionalizadas.

7. Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidadedas políticas públicas: Direito, do cidadão e cidadã, àmelhor qualidade de vida garantida pela articulação,intersetorial da política de assistência social comoutras políticas públicas, para que alcance moradiadigna trabalho, cuidados de saúde, acesso à educação, àcultura, ao esporte e lazer, à segurança alimentar, àsegurança pública, à preservação do meio ambiente, àinfraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, àdocumentação civil e ao desenvolvimento sustentável.

8. Direito à renda: Direito, do cidadão e cidadã e do povoindígena, à renda individual e familiar, asseguradaatravés de programas e projetos intersetoriais deinclusão produtiva, associativismo e cooperativismo,que assegurem a inserção ou reinserção no mercado detrabalho, nos meios urbano e rural.

9. Direito ao co-financiamento da proteção social nãocontributiva: Direito, do usuário e usuária, da redesocioassistencial a ter garantido o co-financiamento

30

estatal – federal, estadual, municipal e DistritoFederal – para operação integral, profissional,contínua e sistêmica da rede socioassistencial nosmeios urbano e rural.

10.Direito ao controle social e defesa dos direitossocioassistenciais: Direito, do cidadão e cidadã, a serinformado de forma pública, individual e coletiva sobreas ofertas da rede socioassistencial, seu modo degestão e financiamento; e sobre os direitossocioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer o controle social, respeitados osaspectos da individualidade humana, como a intimidade ea privacidade.

4.1. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVOS

4.1.1. OBJETIVO GERAL4.1.1. OBJETIVO GERAL Consolidar o Sistema Único de Assistência Social-SUAS no

município de Estreito.

4.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS4.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Garantir o acesso aos direitos socioassistenciais dos

usuários da Política de Assistência Social; Organizar e normatizar serviços socioassistenciais em

consonância com a NOB/SUAS; Assegurar a democratização e a transparência na gestão e

no financiamento da Política de Assistência Social.

4.2. METAS4.2. METAS

As metas do Plano Decenal da Assistência Social deEstreito estão relacionadas com as deliberações da I, II eIII Conferências Municipais de Assistência Social, realizadasrespectivamente em 2005, 2007 e 2009.

4.2.1. Financiamento4.2.1. Financiamento

O financiamento deve ter como base os diagnósticossocioterritoriais que consideram as demandas e prioridadeslocais, que se apresentam de forma específica, observando-sea capacidade de gestão e de atendimento em conformidade com aarrecadação do município.

31

Para que a rede socioassistencial consiga alcançartodos os usuários que necessitam da cobertura das ações eserviços socioassistenciais, o grande desafio é o co-financiamento dos recursos oriundos do tesouro municipal eestadual uma vez que a maioria dos serviços existentes sãofinanciados apenas pela esfera federal.

METAS MUNICIPAIS PARA O FINANCIAMENTOMETAS MUNICIPAIS PARA O FINANCIAMENTO

Metas PeríodoDestinação de 5% do orçamento municipal para aPolítica de Assistência Social.

2006-2015

Investimento em projetos de geração de trabalhoe renda.

2006-2015

Regulamentação dos Fundos Municipais daAssistência Social e da Criança e Adolescente.

2006-2015

4.2.2. Gestão da Política de Assistência Social4.2.2. Gestão da Política de Assistência Social

A capacidade de gestão é um pressuposto básico para aefetividade da assistência social. Isso implica tanto daestruturação dos mecanismos de gestão quanto na ampliação doconhecimento acerca das situações de vulnerabilidade e riscossociais em nível de cada território. Outro fator é aconstrução de sistemas de informação e de monitoramento eavaliação dos indicadores que oriente a tomada de decisão e aorganização das ações. Essas estratégias potencializam a vigilância social e avisibilidade dos direitos socioassistenciais. Também apontampara o fortalecimento do controle social, através dosconselhos de assistência social, das conferências e dosfóruns interinstitucionais.

METAS MUNICIPAIS PARA GESTÃOMETAS MUNICIPAIS PARA GESTÃO

Metas Período

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Adequação dos espaços públicos paraacessibilidade das pessoas com deficiência.

2006 - 2008

Habilitação do município em Gestão Inicial. 2006 - 2008Realização do Diagnóstico das Áreas deVulnerabilidade e Risco Social paraidentificar as necessidades do território:pobreza, drogas e violência.

2006 - 2010

Ampliação da Rede de Proteção Básica. 2006 - 2010Estruturação dos Órgão Gestor de acordo com aNOB/SUAS

2006 - 2010

Promoção de encontros periódicos parafortalecimento do protagonismo dos usuários.

2006 – 2010

Estruturação e fortalecimento dos ConselhosSetoriais da Assistência Social: CMAS, CMDCA eCT

2006 - 2010

Produção de material didático e boletinsinformativos sobre a assistência social.

2006 - 2010

4.2.3. Recursos Humanos4.2.3. Recursos Humanos

A Gestão dos Recursos Humanos na Assistência Socialnecessita de uma atenção maior devido a sua importância paraa consolidação do SUAS, pois a proposta de modelosocioassistencial pressupõe a existência de um corpo técnicoestável e devidamente qualificado para a condução e ofertados serviços socioasistenciais. A Norma Operacional Básica de RecursosHumanos-NOB/SUAS/RH estabelece parâmetros para a gestão dosrecursos humanos, com destaque para a valorização dostrabalhadores, na formulação de plano de cargos, carreiras esalários e a política de educação permanente.

METAS MUNICIPAIS PARA OS RECURSOS HUMANOSMETAS MUNICIPAIS PARA OS RECURSOS HUMANOS

33

Metas PeríodoImplantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. 2006 - 2008Ampliação da equipe de trabalhadores da assistênciasocial.

2006 - 2010

Capacitação continuada dos trabalhadores da assistênciasocial.

2006 - 2010

4.2.3.1. ESTREITO- RECURSOS DO CO-FINANCIAMENTO FEDERAL –4.2.3.1. ESTREITO- RECURSOS DO CO-FINANCIAMENTO FEDERAL –

FNAS FNAS

EXERCÍCIO: 2006EXERCÍCIO: 2006

PISOPROTEÇÃO SOCIAL

PÚBLICO QUANT VALOR ANUALBÁSICA ESPECIAL

Piso Básico de Transição-PBT

X Criança/Família 100 R$ 18,

722,00

PSE MC Erradicação do Trabalho Infantil- Jornada Rural

X Criança/Adolescente 50 R$

15.340,00

PSE MC Erradicação do Trabalho Infantil- Bolsa Rural

X Criança/Adolescente

77 R$11.025,00

TOTAL R$45.087,00

Fonte: Rede SUAS- SUAS WEB-MDS

34

EXERCÍCIO: 2007

PISOPROTEÇÃO SOCIAL

PÚBLICO QUANT VALOR ANUALBÁSICA ESPECIALPiso Básico Fixo-PBF X

FamíliaReferenciada 3.500 R$

81.900,00Piso Básico de Transição- PBT

XCriança/Família 100 R$

22.126,00PSE MC Erradicação do Trabalho Infantil- Bolsa Rural

XCriança/

Adolescente 50 R$ 2.675,00

PSE MC Erradicação do Trabalho Infantil- Jornada Rural

XCriança/

Adolescente 77 R$19.420,00

TOTAL R$126.121,00

Fonte: Rede SUAS- SUAS WEB-MDS

EXERCÍCIO: 2008

PISOPROTEÇÃO SOCIAL

PÚBLICO QUANT VALOR ANUALBÁSICA ESPECIALPiso Básico Fixo-PBF

X FamíliaReferenciada

3.500 R$69.300,00

Piso Básico de Transição-PBT

X Criança/Família 100 R$18.722,00

ProJovem PBVX Coletivos de

Jovens08 R$

26.371,25

35

IServiços Sócio Educativos do PETI

X Criança/Adolescente

77 R$16.580,00

Piso Variável de Média Complexidade- PVMC

X Criança/Adolescente

50 R$ 2.000,00

TOTAL R$132.973,25

Fonte: Rede SUAS- SUAS WEB-MDS

EXERCÍCIO: 2009

PISOPROTEÇÃO SOCIAL

PÚBLICO QUANT VALOR ANUALBÁSICA ESPECIALPiso BásicoFixo-PBF

X FamíliaReferenciada

3.500 R$75.600,00

Piso BásicodeTransição-PBT

X Criança/Família 100 R$20.424,00

ProJovem PBVI

X Coletivos deJovens

8 R$30.150,00

PisoVariável deMédiaComplexidade- PVMC

X Criança/Adolescente

77 R$24,000,00

TOTAL R$126.174,00

Fonte: Rede SUAS- SUAS WEB-MDS

36

4.2.3.2. RECURSOS FINANCEIROS GASTOS NO ÂMBITO DO SUAS- 4.2.3.2. RECURSOS FINANCEIROS GASTOS NO ÂMBITO DO SUAS- REFERENTE AO CO-FINANCIAMENTO FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL- REFERENTE AO CO-FINANCIAMENTO FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL- 2006 à 20092006 à 2009

ANORecursos

Transferidos do FNAS

RecursosTransferidos

do FEAS

Recursos PrópriosAlocados no FMAS

Índice de GestãoDescentralizada-

IGD200

6

R$45.087,00

R$ 00,00 R

$ 5.000,00

R$ 6.200,00

200

7

R$126.121,00

R$ 00,00 R

$ 10.000,00

R$ 6.200,00

200

8

R$132.983,25

R$ 00,00 R$

3.000,00

R$ 6.200,00

200

9

R$150.674,00

R$ 00,00 R$7.100,00

Fonte: Rede SUAS- SUAS WEB-MDS

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

37

In: Capacitação em Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

In: Capacitação em Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

GOMES, Ana Lígia. Os Conselhos de política e de direitos. In:Capacitação em Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

Instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: Capacitaçãoem Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as olíticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

PAIVA, Beatriz A. Reflexões sobre pesquisa e processos de formulação e gestão. In: Capacitação em Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do Assistente Social e as políticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

PEREIRA, Potyara A. P. e IAMAMOTO, Marilda V. "Apresentação",In: Capacitação em serviço social e política social, módulo 3. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

SARMENTO, Hélder B. de M. Serviço Social, das tradicionais formas de regulação sociopolítica ao redimensionamento de suas funções sociais. In: Capacitação em Serviço Social e política social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UnB/CEAD, 2000.

Estreito, 10 de outubro de 2012.

____________________Edgair Pereira PenaAssistente Social

CRESS

_____________________Julineide Gomes Pereira

38

Gestora de Assistência

Social

(Revisado em 10 de outubro de 2012)

39