Plano Municipal de Saúde 2018-2021

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Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I Plano Municipal de Saúde 2018-2021 PIRITIBA—BA 2018 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I

Plano Municipal de Saúde 2018-2021

PIRITIBA—BA 2018

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 2

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRITIBA 2018-2021

PREFEITO MUNICIPAL DE PIRITIBA

Samuel Oliveira Santana

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRITIBA

Antônio José da Veiga Marcelino

PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Natanael Barbosa Santana

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

Ana Paula Almeida Santos- Apoio Técnico

COORDENADORA DA ATENÇÃO BÁSICA

Rafaela Sampaio

Coordenador Técnico de Saúde

Keyse Soares

Piritiba-Ba

Janeiro/2018

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“ ... A melhor maneira de prever o futuro é cria-ló.” (Peter Drucke)

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SUMÁRIO

Apresentação 01

Introdução 02

1 Caracterização das condições de vida da população e seus aspectos Epidemiológicos 03

1.1 Perfil demográfico: 04

1.2 Condições ambientais: 08

1.3 Condições socioeconômicas 13

1.4 Aspectos políticos e culturais: 17

1.5 Perfil epidemiológico: 24

2. Caracterização do sistema municipal de saúde 30

2.1 Gestão 30

2.2 Organização 32

2.3 Infraestrutura 33

2.4 Produção/prestação de serviços: 35

2.5 Financiamento: 37

3 Descrição do desempenho dos indicadores do SISPACTO no município 43

4 Identificação e explicação dos problemas de saúde 50

4.1 Priorização dos problemas identificados na ASIS 57

5 Definição das diretrizes do PMS 60

5.1 Diretrizes, Objetivos, Metas e Ações do PMS 60

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APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saúde do Município de Piritiba/BA aponta os

compromissos da gestão no que diz respeito ao setor Saúde por um período

determinado de quatro anos 2018 a 2021. A partir do embasamento teórico

diante do desenvolvimento da política de saúde no Brasil e da legislação

vigente, no caso os princípios e diretrizes do SUS. O presente documento

demonstra a situação de saúde da população de Piritiba/BA através de dados

extraídos do sistema de informação do SUS, bem como da visualização do

funcionamento das redes no Município.

De acordo com Teixeira (2003), o ato de planejar consiste em desenhar,

executar, acompanhar e avaliar um conjunto de propostas de ação com vistas

à intervenção sobre um determinado recorte de realidade. No caso, trata-se de

um instrumento de racionalização das ações no setor de saúde, realizada por

atores sociais, orientada por um propósito de manter ou modificar uma

determinada situação de saúde.

Nesse contexto, a identificação e priorização dos principais problemas, a

elaboração das diretrizes, o monitoramento e avaliação das ações propostas,

enfim a operacionalização do plano foi realizada pela equipe de elaboração

designada em portaria.

Vale ressaltar que o Plano Municipal de Saúde de Piritiba/BA tem como

objetivo promover a visualização do sistema de saúde local, além de buscar

asmodificações necessárias através da análise dos problemas e do

estabelecimento de estratégias e ações viáveis para o alcance dos resultados

esperados no decorrer dos quatro anos, ampliando dessa forma, a garantia da

promoção da saúde e prevenção da doença dos munícipes.

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INTRODUÇÃO

A primeira penetração no território se deu por volta de 1983, pela

bandeira chefiada por José Carlos da Mota. Nas áreas desbravadas, formou-se

a fazenda Cinco Várzeas, onde João Damasceno Sampaio fundou o povoado

que originou a cidade de Piritiba.

Com a chegada dos trilhos do ramal ferroviário da Rede Ferroviária

Federal Leste Brasileiro em 1933, o povoado de Cinco Várzeas progrediu

rapidamente.

Distrito criado com a denominação de Cinco Várzeas, pelo decreto 8881,

de 1934, subordinado ao município de Mundo Novo e pelo decreto estadual nº

11.089, de 30/11/1938, o Distrito Cinco Várzea passou a denominar-se Piritiba

O município de Piritiba foi fundado em 1952, emancipando-se então do

vizinho município de Mundo Novo. Logo após, voltou a ser reanexado, mas

tornou a emancipar-se em 1958. O nome do município deriva de expressão

que significa, em língua indígena desconhecida, "terra do junco". A localidade

foi batizada com a atual nomenclatura apenas em 1938, quando o povoamento

foiintensificado. Os nativos de Piritiba são denominados Piritibanos.

Piritiba é um município brasileiro do estado da Bahia, região Centro-

Norte. Localizado na região da Chapada Diamantina, encontra-se a 316

quilômetros de Salvador. Possui área territorial de 994,5 quilômetros

quadrados, temperatura média de 23,6 graus e encontra-se a 554 metros

acima do nível do mar.

Piritiba possui população estimada, para o ano de 2010, em

aproximadamente 22.399 mil habitantes. Sua economia tem funcionado, ao

longo de décadas, nas atividades de agricultura (especialmente o cultivo de

mandioca), microindústria e outras rendas provenientes do comércio e do

funcionalismo público.

Possui um dos mais conhecidos festejos juninos do estado da Bahia, o

São João de Piritiba, usualmente realizado entre os dias 20/24 de junho, época

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que o município recebe considerável aporte de renda e pessoas, em função do

festejo.

Conhecida também pela citação de Raul Seixas, na música "Capim

Guiné", composição de Wilson Aragão (Compositor e Cantor da terra).

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

1. Caracterização das condições de vida da população e seus aspectos Epidemiológicos

1.1 - Perfil demográfico

Fonte: www.ibge.gov.br–Acesso em 25/082017

O Município de Piritiba possui área territorial de 980,328 km², com

densidade demográfica 22,96 (hab/Km²), seu IDHM (2010) corresponde a

0,578. (IBGE 2012). Quanto ao total de pessoas o IBGE informa 2015

população estimada 25.211.

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Tabela apresentando o ano e seu números de habitantes/IBGE/2017- Piritiba/Ba

Fonte:www.ibge.gov.br/ - Acesso em 25/08/2017

De acordo com do DATASUS, a população total de Piritiba corresponde

a 24.411 habitantes, já de acordo com o IBGE em 2010 a população de Piritiba

correspondia a 22.399 habitantes.

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Tabela apresentado total de piritibanos por faixa etária. IBGE/2017 –Piritiba/Ba

Fonte: www.ibge.gov.br- Acesso em 25/08/2017

A tabela acima identifica que o sexo masculino, representa um valor

absoluto de (11.287) homens, e o sexo feminino representa em número

absoluto um total de (11.012) mulheres, o que destaca para uma reflexão de

que o gênero masculino, geralmente não se preocupa com o cuidado da saúde,

buscando assistência apenas no momento da patologia instalada. O que

podem gerar mais custos para a saúde pública, dessa forma deve fortalecer as

ações de saúde públicaespecífica para esse gênero.

Observamos também que existe a prevalência da população infantil e

jovem em ambos os sexos de 5 a 19 anos, a qual é economicamente ativa,

bem como está inserida na população de idade reprodutiva, percebe-se a

necessidade de implementação da política de saúde voltada para o

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planejamento familiar efetivo. Além disso, observa-se que Piritiba denota o

quadro vivenciado no Brasil diante do aumento da expectativa de vida, já que a

quantidade de pessoas com idade > igual a 70 anos totalizando 2.381pessoas.

Diante dos dados acima se observa que as políticas públicas estão

influenciando diretamente na melhoria da qualidade de vida da população, uma

vez que a expectativa de vida aumenta com o decorrer dos anos, enquanto os

índices de mortalidade diminuem significativamente.

PERFIL DEMOGRÁFICO PIRITIBA

Fonte:www.sargsus/2017- Acesso em 31/03/2017

Em 2016 a população estimada para o Município de Piritiba apresenta-se

25.002 habitantes, no censo de 2012 apresenta um total de 22.907 habitantes.

De acordo com o Censo de 2010 percebe-se que a maior parte da população

se declara parda, 61,14%, dado que não acompanha as informações do Brasil.

Visto que, Em 2009, no entanto, o IBGE identificou que 84 milhões de

brasileiros se autodeclararam pardos, o que faz desse grupo racial o segundo

maior componente do povo brasileiro, atrás apenas dos brancos. Além disso, o

percentual de pardos é o que mais cresce na população brasileira. Em 2000,

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por exemplo, apenas 38,4% dos brasileiros que se autodeclaravam

pardos, enquanto em 2006 o índice passou para 42,6% e, em 2009, para

44,2% da população total do país. Estudos genéticos atuais revelam que os

"pardos" possuem ancestralidades europeia, indígena e africana, variando as

proporções de acordo com o indivíduo e a região.

Tabela apresentado quantidade de alunos por faixa etária. IBGE/2017 – Piritiba/BA

Fonte: www.ibge.org.br- Acesso em 25/08/2017

Na tabela acima existe uma apresentação dos números de inscritos na rede

de ensino para os pré–escolar total de 617, do ensino fundamental 3.308 e

ensino médio 693, o que permite refletir sobre a questão das políticas públicas(

na linha do cuidado da saúde da criança) e indiretamente na ( linha do cuidado

da saúde da mulher), o número de pré-escolares considerado então

refletiremos sobre o planejamento familiar, estamos com um proporção de

produção menor ou as crianças de Piritiba não estão valorizando a educação.

É evidente a ampliação de pessoas alfabetizadas, porém com diminuição

mínima nos últimos 10 anos da população não alfabetizada. Fato que reflete

diretamente na melhoria das condições de vida da população. Como se

houvesse uma estabilização.

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Tabela apresentando o perfil da população do Município de Piritiba- IBGE/2017 – Piritiba/BA

Fonte: www.ibge.gov.br – Acesso em 25/08/2017

A taxa de urbanização está aumentando, fato que caracteriza o

êxodo rural. O qual tem como as principais causas: busca de empregos com

boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais

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(secas, enchentes), qualidade de ensino e necessidade de infraestrutura e

serviços (hospitais, transportes, educação, entre outros).

1.2 - Condições Ambientais

CONDIÇÕES AMBIENTAIS

ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO DOMICÍLIO POR ANO – SIAB Tipo 2014 2015 2016

Abastecimento rede pública 5.556 5.657 5.760 Abastecimento poço ou nascente 220 217 221 Outros abastecimentos 444 440 420

Total 6.220 6.314 6.401

O abastecimento público de água no município está a cargo de uma

empresa estatal prestadora de serviços. A água é tratada, clorada e fluoretada.

O volume obtido é suficiente para o abastecimento do município e o

fornecimento de água atinge 100% da Sede. Na Zona Rural o abastecimento é

realizado por Sistemas Alternativos de Abastecimento. Infelizmente ainda há

locais que possuem água sem tratamento.

Além disso, percebe-se que tanto o abastecimento quanto o tratamento de água no domicílio houve pouca modificação no decorrer dos últimos três anos de acordo com o SIAB, que devido a subnotificação não seria uma fonte de informação 100%, pois o município encontra-se com áreas de agentes comunitários de saúde descoberta.

TRATAMENTO DA ÁGUA NO DOMICÍLIO POR ANO – SIAB

Tipo 2014 2015 2016

Água Filtrada 4.983 4.989 4.990

Água Fervida 18 19 18

Água Clorada 452 484 494

Água sem Tratamento 722 724 725

Total 6.175 6.125 6.227

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A coleta de lixo é realizada pelo próprio município, dentro da sede, com a

coleta em todos os bairros, sendo realizada por caminhões, até o ano de 2016,

hoje o município já disponibiliza uma compactadora, e com o destino em uma

área rural adquirida pela Prefeitura Municipal situada a 5 km do centro de

Piritiba, onde o lixo é colocado em uma vala, sem o destino final adequado com

aterro sanitário. A coleta de lixo cobre 100 % do município.

Ainda não temos a reciclagem do lixo, pois não há o município uma Usina

de Reciclagem, mas já há projetos.

Também não há cooperativas para que o lixo seja reciclado, no município

existe um local de artesanato que aceita garrafas de vidro e plásticas para

fazer trabalhos, mais não existe um fluxo.

Lixo contaminado

A coleta é realizada nas Unidades de Saúde, nos Hospitais, Clínicas

Dentárias e nas Farmácias 01 vez por semana e é incinerado no lixão da

cidade.

DESTINO DO LIXO POR ANO – SIAB

Tipo 2014 2015 2016

Lixo coletado 5.004 5.008 5.009

Lixo queimado ou enterrado 946 902 789

Lixo a céu aberto 351 328 326

Total 6.301 6.238 6.124

DESTINO DE FEZES E URINA POR ANO – SIAB

Tipo 2014 2015 2016

Destino esgoto 1.980 1.995 2.005

Destino fossa 3.537 3.596 3.605

Destino céu-aberto 680 615 610

Total 6.197 6.206 6.220

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De acordo com o SIAB é visível que não houve modificações significativas nos tipos de moradia da população, ressaltando ainda haver moradia em casas de taipa no Município.

1.3. Condições socioeconômicas

CONDIÇÕES SOCIECONOMICAS

IDHM Educação - PNUD, Ipea e FJP 1991 2000 2010

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo 7,74 14,62 28,80

% de 5 a 6 anos frequentando a escola 36,08 64,51 86,67

% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental 5,98 35,81 76,23

% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 4,14 15,66 37,32

% de 18 a 20 anos com ensino médio completo 6,58 5,15 23,76

Percebe-se que prevalece o número de pessoas alfabetizadas com

idade entre 5 e 6 anos representa um percentual de 86,67, e para os

adolescentes entre 11 e 13 anos 76,23%, entre 15 a 17 anos 37,32%, e para

os adultos 18 a 20 anos 23,76%. Nesse processo podemos identificar que não

atinge um percentual significativo de pessoas alfabetizada o que pode

TIPO DE CASA POR ANO – SIAB

Tipo 2014 2015 2016

Casa de Tijolo 5.850 5.851 5.852

Casa de Taipa Revestida 292 280 278

Casa de Taipa não Revestida 89 85 83

Casa de Madeira 1 - -

Casa de Material Aproveitado 3 - -

Outros tipos de casa 9 9 9

Total 6.244 6.225 6.222

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caracterizar na situação de pobreza, a ausência do estudo influencia no

processo de renda dos munícipes de Piritiba.

Como representa a tabela abaixo.

1.4 - Aspectos políticos e culturais

O Município de Piritiba, está localizado no Piemonte da Chapada

Diamantina, no centro do interior baiano. Possui clima ameno, (temperatura

média de 25° C), devido a sua altitude. A região foi desbravada em 1883, e

tudo começou na Fazenda Cinco Várzeas de propriedade do Cel. João

Damasceno Sampaio, que era totalmente coberta pela Mata Atlântica. Possui

um bom numero de rios e riachos, quase todos temporários, com exceção do

Rio Jacuípe que corre o ano todo. Seu relevo é bastante ondulado, e em suas

terras como já disse Pero Vaz de Caminha, quando do descobrimento do

Brasil, tudo que se planta, dá.

O Sonho:

O Cel. João Damasceno Sampaio, tinha um grande sonho: Ser o

fundador de uma grande cidade. Em 1925, começou a realizar este sonho.

A historia do Município começa na sede da “Fazenda Cinco Várzeas”, chamada

de “Sobradinho”, de propriedade de João Damasceno Sampaio no ano de

1925. Conta Francelino França da Silva, fiscal de rendas da Prefeitura

Municipal, que o Sr. João Damasceno, mandou chamar á sede de sua fazenda,

o Sr. Manoel Nazeozeno Lopes, mais conhecido como Manoel de Alcino,

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE - PNUD, Ipea e FJP 1991 2000 2010

Renda per capita (em R$) 111,08 175,24 271,40

% de extremamente pobres 55,84 34,74 19,38

% de pobres 85,28 63,61 42,43

Índice de Gini 0,56 0,56 0,52

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homem com vasto conhecimento pratico de agrimensura e desenho, e pediu

para o mesmo providenciar a medição e o projeto de uma cidade que faria

construir dentro de sua propriedade. A principio o Sr. Manoel de Alcino, pensou

tratar-se de um sonho maluco, pois não achava o local muito adequado, para

se construir uma cidade, devido a escassez de água tendo em vista que o

riacho que passava pelo local era temporário. Mesmo assim, providenciou a

medição, e o projeto do loteamento, com suas ruas e praças e o entregou a

João Sampaio. Este sem perder tempo, convocou um agregado de sua

fazenda de nome Manoel Apolônio e o mandou limpar o local e chamou alguns

parentes para iniciar a construção das primeiras casas.

A realidade:

As pessoas que atenderam o chamamento e construíram as primeiras

cinco casas foram:

Francisco Marcelino de Miranda, Virgilio Lima, Eleodorio Lima, Ismael

Lima e o próprio Manoel de Alcino. João Sampaio ia vendendo os lotes para os

que podiam pagar. Os que não tinham recursos, ele doava os lotes,

acrescentando, construam suas casas, e se por acaso vierem a vender, vocês

me pagam e eu entregarei a documentação regularizada.

Neste tempo estava em construção a Estrada de Ferro da Companhia

Brasileira de Estradas de Ferro, sendo que em 1927, os primeiros trilhos

chegaram a Fazenda “Cinco Várzeas”, e começou a ser construída a Estação

Férrea, a casa do Chefe da Estação, as casas dos feitores e dos demais

trabalhadores (cada grupo de trabalhadores era chamado de “Turma”).

Este fato trouxe enorme impulso a vila que já se formava, pela

quantidade de pessoas que trabalhavam ou que eram fornecedores de

matérias (dormentes), e que viviam em função da Estrada de Ferro. Assim foi

chegando gente de todos os lugares. Um belo dia João Sampaio disse:

– “esta na hora de realizarmos uma feira aqui no local”. Assim, convocou

Horacio Marcelino que era marchante e morava em Piabas de Mundo Novo, a

fim de que pelo menos uma banda do boi viesse ser vendido na primeira feira

do povoado de Cinco Várzeas. Esta feira foi realizada em baixo de umbuzeiro e

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segunda a narração de Francelino Silva, alem da banda do boi trazida por

Horacio Marcelino, só tinha pra ser vendido, um carneiro e um porco abatidos,

uns quatro sacos de farinha, um saco de feijão, e mais algumas bobagens. Isto

aconteceu em abril de 1928.

Os pioneiros:

Os primeiro moradores do povoado de Cinco Várzeas: Antonio Valério,

Bernardino Couxo, Dazinho da loja, Dodô dos dormentes, Eduardo Pereira,

Eleodoro Lima, Firmino Sampaio, Francisco Marcelino de Miranda, Geminiano

Pedreira, Hermínio Ramos, Ismael Lima, Janjão do Lagedo, Januário Passos,

João Francelino Sampaio, João Passos, Joaquim Braga, Joaquim Fernando

Sobrinho, Joaquim Marcelino de Miranda, Jose de Zuza, Jose Pedreira, Jose

Teiú, Leonídio Nascimento, Leovegildo Gonçalves Lopes, Lindauro de tal,

Manacá padeiro, Manoel Almeida, Manoel Apolônio, Manoel de Alcino, Manoel

Ignácio Filho, Manuel Ferreira Batatinha, Macolino Pedreira, Maroto

marceneiro, Maroto Sampaio, Noé do tecido, Odílio Belém, Ovídio cabeleireiro,

Pedro pagão, Pedro queimado, Pio Martinho de Oliveira, Porcidônio de tal,

Teotônio de tal, Venâncio de tal, Vencerlêncio de tal, Virgilio Lima, Xixiu da

pensão, Zuza pedreira, além é claro, do próprio João Damasceno Sampaio.

O crescimento:

Em 1932, na gestão d prefeito de Mundo Novo o Dr. Raul da Costa

Vitória, o povoado de Cinco Várzeas, foi elevado a categoria de Distrito de Paz,

sendo nomeados as primeiras autoridades do distrito, a saber: Juiz de Paz

Jose Umbelino, Escrivão de Paz Jose Maria de Lima, subdelegado Januário

Marques, Fiscal Municipal Francelino França da Silva. Nesta época também

chegou o 1° medico para o Distrito que foi o Dr. JulioOlimpio da Cruz, agente

da estação João Jeanbastian.

Em 1933 com a chegada da Estrada de Ferro, o povoado de Cinco

Várzeas, passou a denominar-se de “Povoado do Junco”. Em 05.04.1934 o

Decreto Estadual 8.881, criou o Distrito de Cinco Várzeas, para ser mudado

novamente em caráter definitivo para o nome de “Piritiba”, através do decreto

estadual 11.089 de 30.11.38. Ainda em 1033 chegava ao distrito os primeiros

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professores públicos, nomeados pelo estado: O Prof. Osvaldo Macedo,

designado para a Escola Pública de Andaraí e sua esposa D. Anna Macedo,

designada para o Distrito de Cinco Várzeas. Traziam uma filhinha com menos

de um ano de nome Benedita Macedo. Fixaram residência em Piritiba, e

lecionaram por longos 35 anos. Aqui nasceram os seus filhos e filhas: Leonor,

Eulina, Mario Augusto e Osvaldo Macedo Filho. O prof. Osvaldo Macedo, alem

de professor era grande desportista e fundou em 1935 o primeiro time de

futebol do Distrito de Cinco Várzeas.

O desenvolvimento comercial:

Com a inauguração da Estrada de Ferro em 1934, o Distrito de Piritiba

teve um grande impulso em seu desenvolvimento comercial, pois começaram a

chegar comerciantes vindos de Juazeiro, Saúde, Jacobina, Senhor do Bonfim,

Salvador, e outros locais, tornando o movimento na Estação Ferroviária muito

intensa. O distrito de Piritiba exportava: Gado bovino, farinha de mandioca,

mamona, dormentes, coco babaçu e ouricuri, pó de palha do ouicurizeiro, Tc,

além de receber diversas mercadorias oriundas de Jacobina, Senhor do

Bonfim, Juazeiro e Salvador.

Nesta época chegaram em Piritiba os comerciantes: Jose Batista

Cardoso, Antiacho Pereira Lima, Pedro Neves de França e seus filhos:

Herundino Neves de França, Jose Neves de França, César Sampaio, Virgilio

Barros, Leovegildo Gonçalves Lopes, Adelino Moura, Francisco Batista (Chico

Batista), Dario Rios Gomes, entre outros. Em dezembro de 1939, desembarca

em Piritiba, pela Estrada de Ferro o Dr. Carlos Ayres de Almeida, a convite do

farmacêutico Sr. Aloísio Cedraz. Ambos trabalhavam no Distrito do França.

Nessa época existia um grande surto de malaria, principalmente as margens do

rio Jacuípe que dizimou varias vidas. Após concluir o seu trabalho naquele

distrito, Dr. Carlos Ayres fixou residência em Piritiba, vindo a ser

posteriormente um grande batalhador pela independência política da nossa

cidade, culminado por exercer o cargo de prefeito, eleito que foi em 03 de

outubro de 1954.

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A visão:

Um dia, caminhando com Francelino França da Silva, João Damasceno

Sampaio, sonhador que era, parou no alto do cruzeiro, de onde se avistava

todo o comercio, como se dizia antigamente, olhou para baixo, meditou e disse:

Francelino, na minha visão, estou enxergando um grande desfile de carros nas

ruas e também uma bela filarmônica tocando na rua da igreja. Francelino

pensou consigo mesmo: “este homem esta ficando louco”. Após alguns anos

do falecimento de João Sampaio, relata Francelino que aconteceu numa Festa

do Senhor do Bonfim realizada pela Igreja Católica local, onde o Padre Edival

convocou todos os proprietários de carros para uma grande procissão de

encerramento das festividades. Também veio para abrilhantar o evento no seu

dia derradeiro, a Filarmônica 2 de janeiro da cidade de Jacobina, que

realmente iniciou a procissão pela rua da igreja. Francelino retrucou: Não é que

João Sampaio teve sua visão mesmo? É verdade o homem enxergava as

coisas antes delas acontecerem.

Emancipação Política:

Um fato mudou o destino do Distrito de Piritiba uma epidemia de febre

tifoide e disenteria bacilar, motivados pelos detritos de um matadouropúblico

localizado no terreno onde hoje é a Delegacia de Polícia do município. O Dr.

Carlos Ayres, preocupado com o problema da saúde pública, comunicou o fato

ao prefeito de Mundo Novo, Dr. Adalberto S. Campos, pedindo providencias, e

obteve como resposta a indiferença e a omissão. Um dia aproveitando a visita

do prefeito ao distrito, uns quatro homens pediram que a prefeitura mandasse

tapar os buracos e varrer as ruas, pois estes serviços há muito tempo não eram

realizados. Mais uma vez a resposta do prefeito que detestava o distrito de

Piritiba, segundo Dr. Carlos Ayres era impublicável, pois feria a dignidade e a

honra das pessoas que aqui viviam. A revolta com o descaso como eram

tratadas as reivindicações do nosso povo, por partes das autoridades

municipais de Mundo Novo, despertou num jovem medico um desejo de

liberdade política para o Distrito de Piritiba, fazendo uma convocação aos

homens do lugar, para a luta pela Emancipação. Além das reuniões com as

pessoas mais influentes, Dr. Carlos Ayres lançou mão de outro expediente:

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escrevia artigos pró emancipação em panfletos e os espalhavam tanto em

Piritiba como em Mundo Novo, o que era retrucado por Eulálio Mota, cidadão

Mundo Novense na mesma modalidade, já que era contrário aos ideais de

libertação do povo Piritibano.

João Sampaio indignado com tudo o que estava acontecendo, viajou

para a capital, manteve vários contatos com políticos e conhecidos e quando

voltou, trouxe um mapa do futuro município de Piritiba, com os limites já

delineados, num trabalho digno de louvor.

Formou-se então uma comissão encabeçada por Dr. Carlos Ayres e

mais Joaquim Sampaio Neto, Dionísio Almeida, Otavio Souza Santos,

Altamirando Sampaio da Silva, Antiacho Pereira Lima, Milton Oliveira Sampaio,

Jose Neves de França, Walter Brandão, Carlos Brandão da Silva, Milton

Almeida Sodré, entre outros, e após vários contatos e visitas a Assembléia

Legislativa, e a luta dos Deputados Basílio Catalã de Castro, Amarilio

Benjamim, finalmente foi assinada a Lei 503 de 27 de setembro de 1952 pelo

então Governador Dr. Régis Pacheco, concedendo a Emancipação Política de

Piritiba, desmembrando do município de Mundo Novo, formado pelos distritos:

Piritiba, França e pelos povoados de Andaraí, Areia Branca, Cigana e Sumaré.

1° Mandato Ótavio Souza Santos Gestor por 02 anos (1952-1954)

O Sr., Otavio Souza Santos foi nomeado Gestor por 02 anos, até o advento das

eleições que seriam realizadas em 03 de outubro de 1954, quando foi eleito o

1° Prefeito de Piritiba, o Dr. Carlos Ayres de Almeida do PSD, que disputou a

eleição com o Sr. Dionísio Almeida da UDN.

A decepção e o desespero:

1° Prefeito eleito Dr. Carlos Ayres de Almeida (1954-1958)

Após dois meses de mandato do Prefeito Dr. Carlos Ayres de Almeida,

as pessoas influentes de Mundo Novo, notadamente o Sr. Eulálio Mota que era

amigo pessoal do Procurador Geral da Republica (ambos integralistas – Partido

do líder Plínio Salgado), conseguiram tornar sem efeito a Lei 503 que

emancipou politicamente Piritiba, voltando nossa cidade condição de Distrito de

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 22

22

Mundo Novo. Na mesma semana chegou a cidade uma comissão formada pelo

prefeito de Mundo Novo, Sr. Osvaldo Vitória, pelo Juiz de Direito da Comarca

de Mundo Novo, e o Pe. Nicanor, com a missão de tomar posse da prefeitura

Dr. Carlos Ayres, prefeito de Piritiba, resistiu e informou que só entregaria o

cargo ao Governador do Estado, o Dr. Antonio Balbino. Nesse ínterim uma

multidão de piritibanos já estava em frente a prefeitura, total apoio ao prefeito, o

que intimidou a comitiva Mundunovense que bateu em retirada. Uma semana

após este incidente,o prefeito de Piritiba, acompanhado do Sr. Davino Soares e

o Sr. Milton Sodré foi recebido em uma audiência pelo governador Dr. Antonio

Balbino, que apoio a atitude assumida pelo prefeito e declarou que enquanto

fosse Governador do Estado, a Prefeitura de Piritiba continuava sob a

administração de Dr. Carlos Ayres, que assim pode cumprir o seu mandato,

mesmo contrariando a Lei que revogou a Emancipação de Piritiba.

A restauração do Município:

Em março de 1958, faltando pois 08 meses para a realização das

eleições para Prefeitos dos Municípios, uma comissão encabeçada pelo

Prefeito Dr. Carlos Ayres, volta novamente a Assembléia Legislativa, agora

com o apoio do Deputado Dr., Waldir Pires que abraçou a causa dos piritibanos

e colocou em tramitação a Lei 140 que foi aprovada e restaurou a

Emancipação Política de Piritiba. Essa Lei foi assinada pelo Governador Dr.

Antonio Balbino, no final do seu mandato. Em retribuição, Piritiba através de

suas lideranças deram uma votação histórica ao Deputado Waldir Pires de

1.033 votos num Colégio Eleitoral de 3.800 votos aproximadamente.

2° Prefeito eleito Joaquim Sampaio Neto (1958-1962)

A gestão de Joaquim Sampaio Neto foi corada de êxito, tendo então

Piritiba a oportunidade de se desenvolver urbanisticamente. O Prefeito Joaquim

Sampaio Neto, providencio o calçamento de varias ruas, melhorou as estradas

vicinais, construiu varias pontes e mata-burros, construiu escolas, construiu

Prédio da Câmara de Vereadores, recuperou o prédio da Prefeitura Municipal

entre outras obras.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 23

23

3° Prefeito José Batista Viana Neto (1962-1966)

Em 1962, vence as eleições Jose Batista Viana Neto também do (PSD)

contra Absalon Lima da (UDN). Em seu primeiro mandato, Zuzinha como era

conhecido, deu prosseguimento as obras iniciadas por Joaquim Sampaio Neto

numa continuidade administrativa muito benéfica ao Município. Suas principais

obras foram na área urbana, com calçamentos de ruas, construção de salas

escolares, tanto na sede como em alguns distritos, etc.

Passaram-se pela gestão de Piritiba 12 prefeitos sendo o atual eleito

Samuel Oliveira Santana eleição 2016

1.5 – Perfil Epidemiológico

Assim como o Brasil e a Bahia o índice de mortalidade por doenças

cardiovasculares prevalece como o maior. Diante desse fato, a Atenção Básica

de nosso Município já realiza atividades para prevenção da Hipertensão bem

como a assistência devida aos pacientes cadastrados no Hiperdia, sempre nos

preocupamos também com a busca ativa desses pacientes, principalmente no

tangente de estabelecer a política de saúde do homem, algo difícil. Além disso,

é visível que o índice de morbi-mortalidade por causas externas é alto, fato que

se explica principalmente pelo uso de alcool e /ou outras drogas da população

jovem, o que acarreta em grande quantidade de acidentes automobilísticos e

violência. Dessa forma, através da intersetorialidade (Ação Social, Se. Mul. de

Educação, Sec. de Esportes, Sec. de agricultura) já se pensa num projeto para

prevenção do uso de alcool e/ou outras drogas e assistência devida aos

usuários.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 24

24

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

Fonte: Sargsus/2017- Relatório de Gestão

Observamos que a maior evidência de causa de morte está relacionada aos achados clínicos através de exames de laboratórios, totalizando 14 e a segunda causa de morte está sob a responsabilidade das doenças do aparelho circulatório, o que nos responsabiliza mais pelas as ações da Atenção Básica para definir práticas e diminuir esses índices

Fonte: Sargsus/2017- Relatório de Gestão

Nessa tabela podemos observar doenças metabólicas que representa um total de 10 e causas externas morbidade e de mortalidade 16, também reflete em ações de saúde publica.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 25

25

2. Caracterização do Sistema Municipal de Saúde

2.1 - Gestão

O Município pertence a Micro Regional de Saúde de Jacobina e obtém sobre

seu entorno 19 Municípios.

População da região de JACOBINA: 379.572 habitantes.

População do Estado da Bahia : 14.175.341 habitantes.

População da região de JACOBINA em relação à população do Estado da

Bahia : 2,68%

Fonte: População IBGE 2012 (Resolução nº 7, de 30/08/12, DOU de

31/08/2012 pág 81)

Mensalmente há uma reunião ordinária da CIR – Comissão Intergestora

Regional, realizada na 16ª DIRES, agora denominada de Núcleo Regional de

Saúde (NRS), que fica instalação no Município de Jacobina-BA,

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Piritiba tem o Conselho

Municipal de Saúde como co-gestor, onde o exercício do controle social conta

com a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no

monitoramento e no controle das ações da administração pública no

acompanhamento das políticas, visto que esse é um importante mecanismo de

fortalecimento da cidadania. Onde há uma reunião ordinária mensal e reuniões

extraordinárias quando necessário. Vale ressaltar que o Conselho está

cadastrado no SIACS – Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de

Saúde.

E cada Estratégia Saúde da Família tem seu Conselho Local de Saúde,

que discutem nas microáreas suas necessidades.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 26

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27

2.2 Organograma

Organograma Representando Estrutura da Secretaria Municipal de Saúde Piritiba/Ba

SEC. DE SAÚDE

HOSPITAL MUNICIPAL

DIRETORIA

DIRETORIA MÉDICA

CHEFE DE ENFERMAGEM

ATENÇÃO BÁSICA

COORD. DE ATENÇÃO BÁSICA

RECURSOS HUMANOS

PROCESSAMENTO DE DADOS

TFD

UBS POLICLÍNICA

CENTRO DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPIA

NASFNÚCLEO DE EDUCAÇÃO

PERMANENTEREGULAÇÃO CAPS OUVIDORIA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

VIEP

COOR. VIEP

CONTROLE DE ENDEMIAS

SAÚDE DO TRABALHADOR

VISA

COORD. VISA

SAÚDE AMBIENTAL

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

COORD. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

CAFASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA BÁSICA

FARMÁCIA BÁSICA CENTRAL

POSTOS MEDICAMENTOS UBS

SAÚDE BUCAL

COORD. SAÚDE BUCAL

ODONTOMÓVEL

CEO

DEP. DE ADM E FINANÇAS

CONTABILIDADE

APOIO TÉCNICO

CONSELHO MUNICIPAL DE

SAÚDE

CONSELHOS LOCAIS DE SÁUDE

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 27

27

2.2 Organograma

Organograma Representando Estrutura da Secretaria Municipal de Saúde Piritiba/Ba

SEC. DE SAÚDE

HOSPITAL MUNICIPAL

DIRETORIA

DIRETORIA MÉDICA

CHEFE DE ENFERMAGEM

ATENÇÃO BÁSICA

COORD. DE ATENÇÃO BÁSICA

RECURSOS HUMANOS

PROCESSAMENTO DE DADOS

TFD

UBS POLICLÍNICA

CENTRO DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPIA

NASFNÚCLEO DE EDUCAÇÃO

PERMANENTEREGULAÇÃO CAPS OUVIDORIA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

VIEP

COOR. VIEP

CONTROLE DE ENDEMIAS

SAÚDE DO TRABALHADOR

VISA

COORD. VISA

SAÚDE AMBIENTAL

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

COORD. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

CAFASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA BÁSICA

FARMÁCIA BÁSICA CENTRAL

POSTOS MEDICAMENTOS UBS

SAÚDE BUCAL

COORD. SAÚDE BUCAL

ODONTOMÓVEL

CEO

DEP. DE ADM E FINANÇAS

CONTABILIDADE

APOIO TÉCNICO

CONSELHO MUNICIPAL DE

SAÚDE

CONSELHOS LOCAIS DE SÁUDE

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Legenda Serviços a serem implantados

Núcleo de Educação Permanente

Núcleo de Apoio Estratégia Saúde da Família (NASF)

SAMU

Laboratório Municipal

Centro de Reabilitação em Fisioterapia

Centro de Apoio Psicossocial

Centro de Abastecimento Farmacêutico

2.3 Infraestrutura

ESFERA ADMINISTRATIVA – RECURSOS HUMANOS

Categoria Profissional Lotação SMS USF Hospital Policlínica

Médicos --- 07 5 --- Enfermeiros 03 06 01 ---- Odontólogos -- 06 --- --- Aux. e Tec. de Enfermagem 03 18 18 01 Agente Administrativo 03 ---- 02 --- Bioquímico/Farmacêutico 01 --- --- --- Auxiliar de Serviços Gerais 01 06 06 01 Recepcionista 01 06 04 01 Agentes Comunitários de Saúde -- 35 --- --- Agentes de Endemias 5 13 --- --- Motoristas 05 06 05 --- Digitadores 03 -- 01 --- Diretores de Divisão e Departamento --- --- --- --- Farmacêutico 2 -- 01 --

Assistente Social 01 01

Nutricionista -- -- 01 --

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 29

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ESTABELECIMENTOS Análise Laboratório Clínico Farmácia Basica Hospital Municipál Dr. Carlos Ayres de Almeida Secretaria Municipal de Saúde Unidade Básica de Saúde Maria Lúcia Assis Usf Andaraí Usf Areia Branca Usf Cansanção USF França Usf Porto Feliz UsfAymoré

ATENÇÃO BÁSICA Unidade Básica de Saúde Maria Lúcia Assis Usf Andaraí Usf Areia Branca Usf Cansanção USF França Usf Porto Feliz UsfAymoré

HOSPITAL MUNICIPÁL DR. CARLOS AYRES DE ALMEIDA

Código Descrição Existente Sus Não Sus CIRÚRGICO

03 CIRURGIA GERAL 6 6 0 CLÍNICO

33 CLINICA GERAL 16 16 0 OBSTÉTRICO

43 OBSTETRICIA CLINICA

17 17 10

PEDIATRICO 45 PEDIATRIA

CLINICA 10 10 0

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 30

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2.4 Produção/Prestação de serviços

TIPO GESTÃO

Tipo de Estabelecimento Total Municipal Estadual Dupla

Centro De Saúde / Unidade Básica 7 6 0 1

Clinica / Centro de Especialidade 1 0 1 0

Hospital Geral 1 0 0 1

Posto de Saúde 1 1 0 0

Secretaria de Saúde 1 0 0 1

Total 11 7 1 3

ESFERA ADMINISTRATIVA (GERÊNCIA)

Tipo de Estabelecimento Total Municipal Estadual Dupla Privada 1 0 1 0

Municipal 10 7 0 3 Total 11 7 1 3

2.5 Financiamento

Em se tratando do Financiamento da Secretaria Municipal de Saúde de

Piritiba-BA, observa-se que o repasse é realizado em seis blocos.Assim como

os demais Municípios de pequeno porte não há financiamento para média

complexidade e os mesmos oferecem serviços de diversas especialidades.

Percebe-se que a adesão aos Programas PMAQ e Requalifica-UBS são

tentativas de ampliar e qualificar os serviços de saúde.

Porém, no exercício de 2017 o repasse de recursos próprios do Município

ultrapassou já ultrapassa os 15% que estão previstos na legislação. Daí se faz

necessário a ampliação de recursos federais a fim de garantir os princípios do

SUS no Município.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 31

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A Gestão da Saúde de Piritiba segue as orientações do Ministério da

saúde para a utilização dos recursos conforme os blocos de financiamento

descritos abaixo:

1 -Atenção Básica;

2 -Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;

3 -Vigilância em Saúde;

4 -Assistência Farmacêutica;

5 -Gestão do SUS;

6 -Investimentos na Rede de Serviços de Saúde.

Os blocos de financiamento são constituídos por componentes, de

acordo com as especificidades de suas ações e os serviços de saúde

pactuados. Os recursos federais que compõem cada bloco de financiamento

são transferidos aos estados, Distrito Federal e municípios, fundo a fundo, em

conta única e específica para cada bloco de financiamento, observados os atos

normativos específicos.

Bloco de Atenção Básica

O bloco da Atenção Básica é constituído por dois componentes:

I. Componente Piso da Atenção Básica - PAB Fixo;

II. Componente Piso da Atenção Básica - PAB Variável.

O Componente Piso da Atenção Básica - PAB Fixo refere-se ao

financiamento de ações de atenção básica à saúde, cujos recursos são

transferidos mensalmente, de forma regular e automática, do Fundo Nacional

de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos municípios.

O Componente Piso da Atenção Básica - PAB Variável é constituído por

recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias realizadas no

âmbito da atenção básica em saúde.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 32

32

Os recursos do Componente PAB Variável são transferidos do Fundo

Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos municípios,

mediante adesão e implementação das ações a que se destinam e desde que

constantes no respectivo Plano de Saúde.

Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

O bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar é constituído por dois componentes:

I - Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar -MAC;

II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC.

Os recursos federais são transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos

Fundos de Saúde dos estados, Distrito Federal e municípios, conforme a

Programação Pactuada e Integrada, publicada em ato normativo específico.

Bloco de Vigilância em Saúde

As Portarias GM/MS n. 3252, de 22 de dezembro de 2009, e GM/MS n.

1106, de 12 de maio de 2009, alteraram dispositivos da Portaria GM/MS n.

204/07. Os recursos que compõem o bloco financeiro de Vigilância em Saúde

dos municípios, do Distrito Federal e dos estados representam o agrupamento

das ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e de

vigilância sanitária. O bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde é

constituído por dois componentes:

I. Componente da Vigilância e Promoção da Saúde;

II. Componente da Vigilância Sanitária.

Bloco de Assistência Farmacêutica

As Portarias GM/MS n. 2981 e GM/MS n. 2982, ambas de 26 de

novembro de 2009, alteraram dispositivos da Portaria GM/MS n. 204/07. O

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 33

33

bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica é constituído por três

componentes:

I. Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

II. Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

III. Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à

aquisição de medicamentos do elenco de Referência Nacional de

Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica

na Atenção Básica.

O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica destina-se ao

financiamento de ações de assistência farmacêutica e programas de saúde

estratégicos.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma

estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde

caracterizada pela busca da garantia da integralidade do tratamento

medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas

em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da

Saúde

Bloco de Gestão do SUS

O bloco de financiamento para a Gestão do SUS é constituído de dois

componentes:

I. Componente para a Qualificação da Gestão do SUS;

II. Componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde.

A transferência dos recursos do Componente para a Qualificação da

Gestão do SUS dar-se-á mediante a adesão ao Pacto pela Saúde, por meio da

assinatura do Termo de Compromisso de Gestão e respeitados os critérios

estabelecidos em ato normativo específico.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 34

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A transferência dos recursos do Componente de Implantação de Ações

e Serviços de Saúde será efetivada em parcela única, respeitados os critérios

estabelecidos em cada política específica.

Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde

Em 2009, a Portaria GM/MS n. 837, de 23 de abril, alterou e acrescentou

dispositivos à Portaria GM/MS n. 204/2007, para inserir o bloco de

Investimentos na Rede de Serviços de Saúde na composição dos blocos de

financiamento relativos à transferência de recursos federais para as ações e os

serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde é composto

por recursos financeiros que são transferidos mediante repasse regular e

automático do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais,

Municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a realização de despesas

de capital, mediante apresentação de projeto, encaminhado pelo ente

federativo interessado ao Ministério da Saúde.

Representação da Pacto pela Vida SISPACTO/2017

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 35

35

FONTE: www.saude.ba.gov.br/obs/ - Acesso em 25/08/2017

3. Descrição do desempenho dos indicadores do SISPACTO no Município

Diante dos indicadores, metas e ações do SISPACTO de Piritiba - BA observa-

se avanços significativos no decorrer dos anos. A meta atual corresponde a 90% de

Equipes da Atenção Básica, 75% de Equipe básica de Saúde Bucal. Outro dado

interessante é a cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do

Programa Bolsa Família, o qual está 86,96%, o qual permaneceum dado suficiente.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 36

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Quanto a média de ação coletiva de escovação dental supervisionada, devido a

ausência de atuação do programa Brasil Sorridente desde o ano de 2010 o Município

está com o dado negativo, visto que não foi disponibilizado nem os Kits para

realização do procedimento nem recurso para aquisição dos mesmos. De acordo com

a pactuação de 2014, 2015 o Município irá adquirir os kits com recursos próprios a fim

de ampliar essa média que no momento é insuficiente. Já a proporção de Exodontia

em relação aos procedimentos é de 20% sendo necessário diminuir o dado através da

ampliação da realização de ações preventivas. O Número de Unidades de Saúde com

serviço de notificação de violência doméstica permaneceu em número absoluto 6,

dado insatisfatório já que o Município possui 06 Unidades que podem notificar.

A razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64

anos e a população e a população da mesma faixa etária deve permanecer em 0,7,

visto que as Unidades de Saúde realizam o examee a meta acompanha a do Estado.

A razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a

69 anos e população da mesma faixa etária diminuiu no ano de 2013 em relação a

2012 , se faz necessário ampliar a quantidade de mamógrafos na região.

A proporção de parto normal pactuado é de 60,%, dado satisfatório para a

saúde materno-infantil, o que se faz necessário no momento é qualificar os

profissionais de saúde na atenção ao parto e nascimento saudáveis.

Em relação a proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas

de pré-natal a pactuação é de 60% dado favorável diante dos anos anteriores já que

foi ampliado, porém se faz necessário maior efetividade na captura dessas gestantes

no primeiro trimestre com meta de atingir 60% nos anos de 2014 e 2015.

Com êxito foi implantado o teste de sífilis para as gestantes em 2013, sendo

que os profissionais as Unidades já foram trinados e realizam o procedimento. Nesse

momento é válido informar que independente da oferta desse teste na Unidade todos

os exames de pré-natal de baixo-risco são ofertados e realizados no Município.

Em relação ao número de casos novos de sífilis congênita em menores de um

ano de idade, observa-se que diminuiu gradativamente, 2012-02 casos e 2013 – 0

caso, ou seja é comprovado que está havendo efetividade no rastreamento, no caso

nas consultas de pré-natal.

O ideal é que tanto o número de óbitos materno quanto a taxa de mortalidade

infantil permaneçam zero, sendo que caso aconteça os mesmos sejam investigados.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 37

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Quanto a proporção de vacinas do calendário básico de vacinação a criança

com cobertura de vacinas alcançadas observa-se um dado subnotificado já que a

meta é dada de acordo com a estimativa do IBGE, a qual sempre será superior diante

do dado real. Além disso, existem falhas no processamento das informações. Portanto

a expectativa é que a implantação do SI-PNI em 100% das Unidades de Saúde da

Família em 2014 resolva o problema. Visto que em 2013 os dados demonstram

subnotificação de dados, os quais permanecem zerados, onde a meta estabelecida

permanece75%.

A proporção de cura de casos novos de Tuberculose pulmonar bacilífera é de

100%, bem como de hanseníase devendo permanecer dessa forma.

Em relação a proporção de casos de doenças de notificação compulsória

imediata (DCNI) encerradas em até 60 dias após notificação. Observa-se que o

Município não alimentou o sistema, no caso se faz necessário rever a realização da

notificação, bem como o processamento dos dados.

O indicador que trata do número de casos de agravos ou doenças relacionadas

ao trabalho notificado é insatisfatório, visto que permanece zerado, ou seja, os

profissionais não estão sensibilizados a notificar, porém se faz necessário a realização

de capacitação para diagnóstico e notificação das ADRT.

Quanto a proporção de imóveis visitados em, pelo menos, 04 ciclos de visitas

domiciliares para controle da dengue no Município observa-se que a pactuação é de

80%. Portanto, se faz necessário permanecer com efetividade a realização das visitas

domiciliares para eliminação de criadouros de Aedes Aegypti.

Por fim, a proporção de análises realizadas em amostras de água para

consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e

turbidez deve permanecer de 90%, demonstrando efetividade com Profissional

capacitado para realização dessa atividade e encaminhamento das amostras para o

laboratório em tempo hábil.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 38

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4. Identificação e explicação dos problemas de saúde e do serviço de saúde

PROBLEMAS DO SISTEMA E SERVIÇO DE SAÚDE

Consequência Diagnóstico tardio de câncer de próstata; Número elevado de homens hipertensos, diabéticos, bem como que apresentam patologias associadas;

Problema Central

Baixo índice de adesão da população do sexo masculino aos serviços de saúde da Atenção Primária.

Causas

Fator cultural – os homens não estão presentes nas práticas de prevenção das doenças e promoção da saúde; Média de 30% dos Homens do Município só busca assistência quando já estão com a patologia instalada.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 39

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Consequência

Número elevado de pacientes com cárie dentária nos grupos de crianças de 0 a 5 anos, Crianças e adolescentes de 6-18 anos. Nº elevado de paciente com anodontia parcial ou total que necessitam de prótese.

Problema Central

Insuficiência de Ação coletiva de Escovação Supervisionada

Causas Insuficiência do processo de educação em saúde no Município; Insuficiência de Higienização bucal supervisionada extramuros; Insuficiência de aplicação de flúor extramuros;

Consequência Número elevado de pacientes com surtos psicóticos; Falta de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, por equipe multiprofissional.

Problema Central

Alto índice de pessoas portadoras de transtorno mental com assistência especializada insuficiente.

Causas Ausência de CAPS - Centro de Atenção Psicossocial no Município

Consequência

Conhecimento insuficiente e a detecção tardia de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, Identificação tardia referente as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

Problema Central Ausência da Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

Causas Não há recurso disponível para realização as ações de Vigilância em Saúde ambiental e do Trabalhador.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 40

40

Consequência Assistência deficiente de Vigilância em Saúde.

Problema Central

Integração insuficiente das práticas de Atenção Básica, Vigilância da Saúde , implicando no acesso restrito a ações e serviços essenciais para a efetiva melhoria na situação de saúde da população.

Causas Falta de intersetorialidade

LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS DE SAÚDE

Consequência Assistência deficiente de Vigilância em Saúde.

Problema Central Quantidade de automóvel insuficiente para realizar as atividades da

Causas Recurso per capita insuficiente

Consequência

Assistência insuficiente e desqualificada principalmente nos níveis de média e alta complexidade. Custo alto com automóvel/motorista para transportar os pacientes que necessitam do serviço em outros Municípios; Aumenta o risco de morte para o paciente em situação de vulnerabilidade diante da política de Urgência e Emergência.

Problema Central

Falta parcial de resolutividade nas ações da saúdenos níveis de atenção básica (município) e média e alta complexidade (estado).

Causas

Ausência de, Eco- cardiograma, USG e alguns equipamentos de Urgência e Emergência; Qualificação de Profissionais insuficiente quanto o PNH; Ineficiência do processo de Regulação do Estado; PPI fragilizada.

Consequência Número elevado de pacientes com cárie dentária nos grupos de crianças de 0 a 5 anos e crianças e adolescentes de 6-18 anos.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 41

41

Nº elevado de paciente com anodontia parcial ou total que necessitam de prótese.

Problema Central

Ausência de sensibilização dos familiares no processo de cuidados da condição bucal

Causas Insuficiência do processo de educação em saúde no Município; Insuficiência de Higienização bucal supervisionada extramuros; Insuficiência de aplicação de flúor extramuros;

Consequência Falta de interesse na participação das decisões e demandas da secretaria

Problema Central

Ausência de recurso humano e material para implementação do processo de Educação Permanente presencial para os Conselheiros de saúde.

Causas Ineficiência do Processo de Corresponsabilidade SMS XCMS

Consequência Número elevado de pacientes com problemas psicossociais;

Problema Central

Falta de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, por equipe multiprofissional.

Causas Ausência de CAPS - Centro de Atenção Psicossocial no Município

Consequência Diagnóstico tardio de câncer de próstata; Número elevado de homens hipertensos, diabéticos, bem como que apresentam patologias associadas;

Problema Central

Baixo índice de adesão da população do sexo masculino aos serviços de saúde da Atenção Primária.

Causas

Fator cultural – os homens não estão presentes nas práticas de prevenção das doenças e promoção da saúde; Média de 30% dos Homens do Município trabalha na zona rural e só buscam assistência quando já estão com a patologia instalada.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 42

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Consequência

Hipertensão arterial sistêmica e doenças associadas; Câncer; Diabetes e doenças associadas; Doença respiratória crônica; Doença renal crônica, doenças reumáticas.

Problema Central Alto índice de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.

Causas

Atividade física insuficiente; Uso nocivo do álcool; Alimentação inadequada; Excesso de peso e obesidade; Pressão arterial alta; Tabagismo.

Consequência Diagnóstico tardio de Câncer de colo de útero.

Problema Central

Quantidade de realização exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos inferior a meta estabelecida.

Causas Resistência da população feminina em realizar o exame; O município executor da pactuação para leitura das lâminas de preventivo não oferta o serviço.

Consequência Taxa de internamento devido a causas externas ampliada; Aumento do número de pessoas que necessitam de cuidados de reabilitação;

Problema Central

Alto índice de morbimortalidade por causas externas – violência e acidentes

Causas Uso do álcool e/ou outras drogas; Ausência de projeto terapêutico singular voltado para população jovem do Município.

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Consequência

Ampliação do uso de farmacológicos na Atenção básica e Média Complexidade; Taxa elevada de internamento devido a IRA no Município; Mortalidade infantil;

Problema Central

Alto índice de infecções respiratórias agudas e crônica na infância.

Causas

Clima do Município é semi- árido, súbumido a seco; Exposição aos vírus ou bactérias causadoras da patologia principalmente nos locais de aglomeração familiar e/ou nas creches, escolas. Baixa renda familiar; Baixo nível de escolaridade; Familiares tabagistas; Falta de aleitamento materno antes dos seis meses de idade; Baixo peso ao nascer e desnutrição.

Consequência Aumento da morbimortalidade devido a ICC, Megacólon, Megaesôfago

Problema Central

Elevado número de pacientes antigos que apresentam complicações devido a chagas.

Causas Exposição ao transmissor devido a moradia em casa de taipa em décadas anteriores;

Consequência Recém nascidos com baixo peso e complicações respiratória

Problema Central

Alto índice de gravidez na adolescência e parto prématurono Município de Piritiba

Causas Ausência de projeto terapêutico singular referente a direitos reprodutivos e sexuais para a população adolescente.

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Consequência Número elevado de pacientes com cárie dentária nos grupos de crianças de 0 a 5 anos, Crianças e adolescentes de 6-18 anos.

Problema Central

Insuficiência de Ação coletiva de Escovação Supervisionada

Causas Ausência do processo de educação em saúde no Município; Ausência de Higienização bucal supervisionada extramuros; Ausência de aplicação de flúor extramuros;

Consequência Processo inflamatório Anodontia parcial ou total

Problema Central Nº de cáries dentárias elevado nos pacientes, inclusive em crianças.

Causas

Ausência de realização da escovação supervisionada no Município. Ausência do processo de educação em saúde no Município; Ausência de Higienização bucal supervisionada extramuros; Ausência de aplicação de flúor extramuros; Ausência da UOM – Unidade Odontológica Móvel para assistência nas áreas rarefeitas.

Consequência Aumento morbimortalidade em mulheres diagnosticada com câncer de mama

Problema Central

Alto nível de câncer de mama em mulher com faixa etária de 35 a 65 anos e dificuldade de acesso ao tratamento

Causas Hábitos alimentares Antecedência familiar Falta de diagnóstico precoce

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4.1. Priorização dos problemas identificados na ASIS

Problema Relevância Urgência Factibilidade Viabilidade Total

1 - Acesso restrito as ações e serviços de média e alta Complexidade do SUS, com qualidade e resolutividade da população.

3 3 3 2 11

3 - Alto índice de pessoas portadoras de transtorno mental com assistência especializada insuficiente

3 3 3 2 12

2-Insuficiência de Ação coletiva de Escovação Supervisionada

3 3 1 3 10

4 - Ausência de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.

3 3 2 2 10

5 - Integração insuficiente das práticas de Atenção Básica, Vigilância da Saúde e Assistência Farmacêutica, implicando no acesso restrito a ações e serviços essenciais para a efetiva melhoria na situação de saúde da população.

3 2 3 2 10

6 - Insuficiência de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ ou outras violências nas Unidades de Saúde.

2 3 2 3 10

7 - Organização da assistência farmacêutica indevida.

3 3 2 2 10

8 - Acesso restrito às ações e serviços de saúde com qualidade em todos os níveis de atenção, com práticas de cuidado

2 3 2 3 10

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pautadas na humanização. 9 - Integração do Controle social, da Política de Gestão do Trabalho e da Educação Permanente ineficaz.

2 2 2 2 8

10 - Insuficiência de ações voltadas para a Saúde Ambiental e do Trabalhador.

2 2 2 2 8

11 - Baixo índice de adesão da população do sexo masculino aos serviços de saúde da Atenção Primária.

1 2 1 2 6

PLANILHA DE PRIORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE

Problema Magnitude Transcendência

Vulnerabilidade

Custo estimado

Total

1-Alto índice de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis (Doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, doenças respiratória crônica)

3 3 3 3 12

2-Quantidade de realização exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos inferior a meta estabelecida

2 3 3 2 10

3-Alto índice de morbimortalidade por causas externas – violência e acidentes

3 3 3 3 12

4-Alto índice de infecções respiratórias agudas na infância.

2 2 2 2 08

5-Elevado número de pacientes que apresentam complicações devido a

2 2 2 2 08

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chagas. 6-Alto índice de gravidez na adolescência no Município de 2013.

2 2 3 2 9

7-Alto índice de diarreia em crianças no Município.

2 3 3 2 10

8-Alto índice de crianças com cárie dentária.

2 3 3 2 10

9-Alto índice de mulheres e crianças vulneráveis necessitando de atenção integral à saúde.

2 2 2 2 08

10-Progressiva elevação da morbimortalidade da população pelo consumo excessivo de álcool e uso de drogas ilícitas.

3 3 3 3 12

11-Elevados índices de morbimortalidade por condições agudas, Principalmente relacionadas às doenças e agravos não transmissíveis (dengue, Doenças Sexualmente Transmissíveis - Sífilis dentre outros.

2 2 3 3 10

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5. Definição das diretrizes do PMS

5.1 Diretrizes, Objetivos, Metas e Ações do Plano Municipal de Saúde

DIRETRIZ (1): Garantia do acesso da população a serviço de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada.

Objetivo Geral I: Assistir a população na Atenção Primária através da promoção da saúde e da prevenção das doenças.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso à atenção básica.

Redução de internações por causa sensíveis a Atenção Básica

Ampliar a cobertura de ACS para 100%.

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde;

Coordenação da Atenção Básica;

Apoiador Institucional;

Setor dos Recursos Humanos

Implantar o Programa NASF

Manter adesão ao PMAQ de 100% das ESF.

Garantir apoio institucional, acompanhamento, monitoramento e avaliação da Atenção Básica

Aumentar o percentual de cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do programa Bolsa Família

Implementar a atuação das Equipes das ESF diante da assistência às crianças com idade inseridas no PBF.

Coordenação da Atenção Básica;

Gestão da Secretaria Municipal da Saúde

Contratar nutricionista ou manter contratação de nutricionista.

Assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o individual com o

Aumentar o percentual de ação coletiva de escovação dental supervisionada

Aquisição de Kits de escovação para todas as crianças de 0 a 9 anos do Município;

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde;

Profissional

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coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da saúde da população adscrita, não descuidando da necessária atenção a qualquer cidadão em situação de urgência;

Implementar a Educação Permanente dos profissionais das ESF envolvidos no processo de escovação dental supervisionada

Odontólogo das ESF e da UOM;

Reduzir o percentual de exodontiaem relação aos procedimentos preventivos curativos.

Garantir a realização da Escovação dental supervisionada

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde

Manter a adesão de 100% das ESF´s com Assistência Odontológica.

Implantar Serviço de USG odontológicos emtodas as unidades de Saúde ESF

Realizar rotineiramente exames preventivos para detecção precoce do câncer bucal, garantindo-se a continuidade da atenção, em todos os níveis de complexidade, mediante negociação e pactuação com representantes das três esferas de governo.

Oferecer oportunidades de identificação de lesões bucais (busca ativa) seja em visitas domiciliares ou em momentos de campanhas específicas;

Gestão Municipal de Saúde e Odontólogos dos PSFs.

Acompanhar casos suspeitos e confirmados através da definição e, se necessário, criação de um serviço de referência, garantindo-se o tratamento e reabilitação.

Estabelecer parcerias para a prevenção, diagnóstico, tratamento e recuperação do câncer bucal.

Objetivo Geral: Ampliar o acesso a Atenção Especializada em tempo oportuno

Objetivo Específico Metas 2018-2021 Ações Responsáveis

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Garantir instalações adequadas para a Assistência Especializada.

Garantir recurso humano e material suficiente para assistência de média-complexidade.

Construir nova Estrutura do Hospital Municipal

Administração da Prefeitura Municipal;

Aquisição de Material permanente e provisório

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde;

Implementação da Assistência Especializada na CEMI – Centro de Especialidade Médica de Ibititá.

Ampliar a oferta dos serviços de média-complexidade (Especialidades) no Município.

Ampliar a contratação de profissionais médicos especialistas nas diversas áreas para assistir a população

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde

Manter a oferta dos serviços de: USG, colpocospia, entre outros.

DIRETRIZ (3): Promoção da atenção integral á saúde da mulher e da criança e implantação da “ Rede Cegonha”, com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade.

Objetivo Geral 1: Fortalecer e ampliar as ações de prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de Mama e do Colo de Útero.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Garantir as mulheres o acesso a assistência em todos os níveis de atenção.

Ampliar a razão de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos com um exame citopatológico.

Garantir a oferta de exame preventivo em 100% das ESF.

Coordenação da Atenção Básica.

Realizar mobilização para chamar a atenção das mulheres em relação

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aprevenção do câncer de colo de útero.

Ampliar a razão de exames de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade.

Garantir a oferta de exame de mamografia para as mulheres da faixa etária indicada.

Coordenação da Atenção Básica e Setor de Marcação da Secretaria Municipal de Saúde.

Realizar mobilização para chamar a atenção das mulheres em relação a detecção precoce do câncer de mama.

Objetivo Geral 2 – Organizar a rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade.

Organizar a Rede de Atenção á Saúde Materna e Infantil

Aumentar o percentual de parto normal.

Manter os profissionais da Atenção Básica sensibilizados para orientação devida quanto a importância do parto normal;

Coordenação da Atenção Básica e VIEP.

Sensibilizar os profissionais do Hospital Municipal através da Educação Permanente a fim de garantir assistência humanizada no pré-parto, parto e pós-parto.

Enfermeiro do Hospital Municipal

Realizar o acompanhamento de 100% das gestantes, identificando as gestações de alto-risco precocemente.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 52

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para garantir acesso, acolhimento, resolutividade.

Aumentar a proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo 7 consultas de pré-natal.

Manter as Equipes de ESF, inclusive os ACS sensíveis a captura das gestantes para adesão ao pré-natal no 1º trimestre.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP.

Realizar testes de síflis nas gestantes usuárias do SUS

Ofertar o teste rápido para síflis na 1ª consulta de pré-natal.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP.

Manter a oferta de 02 testes sorológicos para síflis nos 1º e 3º trimestre gestacional.

Reduzir o número de óbitos maternos

Garantir o acompanhamento da gestante no pré-natal, parto e puerpério. Além de encaminhamento a atenção da gestação de alto-risco quando necessário.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP, Equipe do PSF e Equipe do Hospital Municipal

Garantir educação permanente para os profissionais da Atenção Básica quanto a assistência devida para o pré-natal.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP.

Garantir o acesso a todos os exames durante o pré-natal, incluindo a USG obstétrica.

Gestão Municipal de Saúde.

Reduzir a mortalidade infantil

Garantir a imunização às crianças;

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF.

Orientar a genitora desde o pré-natal sobre a importância do Aleitamento Materno exclusivo até o 6°

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF.

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mês.

Realização do teste do pezinho até os primeiros 30 dias, preferencialmente do 2º ao 7º dia de vida;

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF.

Garantir o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Atenção Básica com 7 consultas no 1º ano de vida.

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF.

Investigar os óbitos infantis e fetais.

Capacitar os enfermeiros para realização da investigação de óbito.

Coordenação da VIEP.

Participar do Comitê de Óbito Regional

Investigar os óbitos maternos.

Capacitar os enfermeiros da Atenção para realização da investigação de óbito.

Coordenação da VIEP

Participar do Comitê de Óbito Regional

Investigar os óbitos em mulheres em idade fértil (MIF).

Capacitar os enfermeiros para realização da investigação de óbito.

Coordenação da VIEP

Participar do Comitê de Óbito Regional

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Reduzir a incidência de sífilis congênita.

Garantir a oferta de teste rápido para Síflis

Coordenação da Atenção Básica e VIEP, Equipe do PSF

Garantir a solicitação exame (VDRL) para diagnóstico no 1º e 3º trimestre gestacional e garantir a execução deste.

Coordenação da Atenção Básica e VIEP, Equipe do PSF

DIRETRIZ (4): Fortalecimento da rede de saúde mental.

Objetivo Geral: Garantir assistência qualificada aos pacientes portadores de transtorno mental.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Ampliar o acesso á atenção psicossocial da população em geral, de forma articulada com os demais pontos de atenção em saúde e outros pontos intersetoriais.

Implantar os Centros de Atenção Psicossocial.

Rastrear a população com transtorno mental para adesão ao Serviço do CAPS.

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde

Garantir Educação Permanente a Equipe que atuará no CAPS I do Município

Garantir assistência qualificada aos usuários do serviço e a seus familiares.

Envolver todos os Serviços (Redes de Saúde Municipal, Ação social, Rede regional de Assistência Psicossocial) nas atividades realizadas no CAPS I.

Coordenação do CAPS do Município

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DIRETRIZ (5): Garantia da atenção integral á saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estímulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção.

Objetivo Geral: Garantir Assistência Integral a população idosa e portadores de DCNT.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis Melhoria das condições de Saúde do Idoso e portadores de doenças crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de atenção.

Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por Doenças Crônicas Não Transmissíveis- DCNT (Doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas).

Rastrear a população hipertensa, diabética, portador de DPOC, neoplasias e garantir a assistência da Atenção devida.

Coordenação da Atenção Básica, Equipes das ESF, NASF.

Garantir a oferta de insumos e medicações da Atenção Primária de forma integral e encaminhamentos para assistência da média e alta complexidades quando necessário.

Gestão Municipal da Saúde.

Implementar ações

de atenção ao

portador de pé

diabético ou feridas

crônicas na rede

básica de saúde em

100% dos PSF, além

do Hospital

Municipal.

Redução do número de feridas abertas crônicas; Reduzir complicação destas feridas crônicas; Reduzir grau de dificuldade de locomoção dos pacientes acometidos por pé diabético ou ferida crônica; Reduzir o grau de incapacidade dos pacientes acometidos por pé diabético ou ferida crônica; Reduzir o número de amputação por pé diabético e feridas

Promover ações educativas ao paciente portador de diabetes para redução do aparecimento novas lesões.

Equipes de PSF e NASF.

Promover atualização e treinamento aos profissionais da equipe de referencia quanto ao diagnóstico, tratamento e identificação precoce dos casos graves, evitando as complicações circulatórias e amputações.

Utilização do Telessaúde;

Disponibilizar tecnologia

necessária ao tratamento;

Gestão Municipal de Saúde

Instituir equipe de referencia para o tratamento do pé diabético ou feridas crônicas;

Coordenação da Atenção Básica e NASF

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 56

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crônicas.

Implantar um Serviço de referência para o tratamento do pé diabético ou feridas crônicas.

Gestão Municipal da Saúde.

Implementar a

Assistência à Saúde

do Homem na

Atenção Primária.

Reduzir as causas de

morbimortalidade

devido a causas

externas ( acidentes e

violência)

Desenvolver ações da Política de saúde do homem, principalmente sensibilizando-os quanto a redução do uso abusivo de álcool e/ou outras drogas.

Coordenação da Atenção Básica

DIRETRIZ (6): Redução dos riscos e agravos á saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde.

Objetivo Geral: Investir na promoção da saúde e prevenção da doença.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Fortalecer a promoção e vigilância

Aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.

Rastrear a população -sintomático respiratório;

Equipe dos PSF e Gestão Municipal de Saúde

Garantir a oferta dos exames para diagnóstico da patologia.

Garantir a realização de exames anti-HIV nos casos novos de tuberculose.

Solicitação imediata da Sorologia e encaminhamento para o LACEN.

Equipe dos PSF e Coordenação da VIEP.

Aumentar a proporção de registro de óbitos com causa básicas definida.

Sensibilizar os profissionais médicos da Atenção Básica a emissão de D.O no caso de morte domiciliar devido a senilidade ou história de doença crônica de conhecimento da Equipe da área adscrita.

Coordenação da Atenção Básica e da VIEP.

Sensibilizar os Profissionais do Tribunal de Justiça para

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em saúde

evitar e emissão da D.O através do Cartório.

Encerrar 80% ou mais das doenças compulsórias imediatas no Sinan, em até 60 dias a partir da data de notificação.

Aquisição de computador específico para uso do SINAN, além de garantir a conectividade.

Gestão Municipal de Saúde

Manter profissionais da Atenção Básica e Hospital sensibilizados para realização da notificação;

Coordenação da Atenção Básica.

Gestão Municipal de Saúde.

Garantir Recurso Humano para digitação das notificações.

Ampliar o número de notificações de casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho no Município.

Sensibilizar os Profissionais de Saúde para notificação imediata de acidente de trabalho através de Educação Permanente.

Coordenação da VIEP

Garantir imunização ( Hepatite B e DT) para todos os trabalhadores.

Coordenação da VIEP

Realizar 100% das ações de vigilância sanitária no município.

Realizar ações de controle de riscos decorrentes do processo produtivo de bens e serviços.

Coordenação da VISA

Capacitar os profissionais de VISA para o desenvolvimento de ações educativas para a população e para setor regulado.

VISA Estadual e

Coordenação da VISA Municipal.

Reduzir o diagnóstico tardio de infecção pelo HIV

Realizar rastreamento de HIV em todas as faixas etárias através de mobilização social e coleta

Coordenação da Atenção Básica, Coordenação da VIEP, NASF e

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de soro para realização do exame.

Equipes de PSF.

Aumentar o acesso ao diagnostico da hepatite C.

Ampliar o número de solicitação de exame para diagnóstico de Hepatite C;

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF

Disseminar informação sobre os sinais e sintomas da doença.

Aumentar a proporção de cura nas coortes de casos novos de hanseníase.

Rastrear a população com manchas para diagnóstico precoce e oferta de tratamento devido.

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF

Garantir exames dos contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase.

Realizar Visita Domiciliar, ofertar BCG quando necessário e encaminhamento para o PSF.

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF

Garantir a vacinação antirrábica dos cães na campanha.

Manter os profissionais treinados para administração da vacina.

Coordenação da VIEP

Alcançar o mínimo de 75% de cobertura vacinal, realizando o Monitoramento, com ênfase na prevenção e controle das doenças imunopreveníveis.

Realização das campanhas de vacinação e das ações de rotina com garantia de logística/ insumos de acordo como calendário do Programa Nacional de Imunização

Coordenação da VIEP e Equipe do PSF

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 59

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(PNI).

Manutenção da oferta regular dos imunobiológicos nas unidades públicas de saúde conforme o calendário do programa nacional/ estadual

Realizar visitas domiciliares para controle da dengue.

Garantir a contratação do número suficiente de Agente de Combate às Endemias.

Gestão da Secretaria Municipal de Saúde

Realizar no mínimo 6 ciclos no ano, ofertando o larvicida devidamente.

Coordenação da VIEP

Implemetar ações de saneamento básico e saúde ambiental para a promoção da saúdee redução das desigualdades sociais.

Ampliar a proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano, quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.

Realizar a coleta da água de acordo com a pactuação e encaminhar em tempo hábil para o Laboratório.

Coordenação da VISA

Implantar a Vigilância em Saúde do Trabalhador a fim de intervir nos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde da população trabalhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade,

Desenvolver ações para todos os trabalhadores, definindo prioridade para grupos mais vulneráveis, a exemplo dos trabalhadores informais, em situação de precariedade, discriminados, ou em

Realizar articulação entre as ações individuais com ações coletivas, entre as ações de planejamento e avaliação com as práticas de saúde.

Gestão Municipal de Saúde, Coordenação da Atenção Básica e Coordenação da VIEP e Coordenação da Vigilância em Saúde do Trabalhador

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 60

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atenuá-los e controlá-los.

atividades de maior risco para a saúde, dentre outros definidos a partir dos diagnósticos locais,

Avaliar o processo, do ambiente e das condições em que o trabalho se realiza, identificando seus aspectos tecnológicos, sociais, culturais e ambientais.

Coordenação da Vigilância em Saúde do Trabalhador

Caracterizar os perfis de morbidade e mortalidade e sua relação com os ambientes e processos de trabalho, condicionantes ambientais e outros;

Coordenação da Vigilância em Saúde do Trabalhador

Diretriz (7): Garantia da assistência farmacêutica no âmbito do SUS

Objetivo Geral: Garantir as ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial, visando o acesso e seu uso racional.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis Implantar o Sistema Municipal de Gestão da Assistência Farmacêutica – HORUS com estratégia de qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica no SUS.

Implantar o Sistema Municipal de Gestão da Assistência Farmacêutica –HORUS, em 100% dos serviços farmacêuticos da Atenção Básica.

Aquisição de equipamentos: computadores, impressoras, prateleiras;

Garantia da conectividade em 100% das Estratégias de Saúde e na Farmácia Básica;

Aquisição do DEF – Dicionário de Especialidade Farmacêutica;

Gestão;

Profissional Coordenação da Assistência Farmacêutica.

Melhorar o acondicionamento dos medicamentos da CAF

Aquisição de recurso material para estruturar a CAF.

Aquisição de Estrados, Prateleiras, Termômetros, Refrigerador, Computador, impressora. Além de ar condicionado.

Gestão Municipal de Saúde.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 61

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Garantir eficiência e efetividade no acondicionamento e direcionamento das medicações das farmácias dos PSF.

Climatizar e Informatizar as Farmácias das Estratégias de Saúde da Família

Aquisição de computadores, garantia da conectividade nas redes;

Aquisição de ar condicionado para as farmácias dos PSF.

Gestão Municipal de Saúde

Assegurar a população acesso aos medicamentos do componente básico de saúde.

Garantir manutenção do elenco de medicamentos de acordo a RENAME

Aquisição de medicamentos de acordo a RENAME e perfil epidemiológico da população ;

Gestão Municipal de Saúde

Coordenação da Assistência Farmacêutica

Garantir Educação permanente para os profissionais que trabalham na CAF e farmácias dos PSF.

Montar instrumento – módulo educativo – sobre o fluxograma organizacional da rede farmacêutica do Município.

Qualificação dos profissionais de saúde para melhorar no planejamento da programação de pedidos de medicamentos, armazenamento, controle de estoque e dispensação;

Coordenação da Assistência Farmacêutica

Diretriz (8): Contribuição á adequada formação, qualificação e valorização das relações de trabalho dos trabalhadores do SUS no Município.

Objetivo Geral: Garantir a participação dos Profissionais de Saúde nos espaços de Educação Permanente

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Investir em qualificação de

Implementar ações de Educação Permanente para qualificação para os Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde

Garantir a participação dos profissionais da Saúde no processo de Educação Permanente

Gestão Municipal de Saúde, Coordenação da Atenção Básica, VIEP e Apoio Institucional. Garantir a disseminação de

informações sobre os cursos disponibilizados presenciais e através das videoconferências.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 62

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profissionais para melhor atuação nos Serviços do Sus.

Manter adesão ao Programa Mais Médicos para o Brasil, visto que os mesmos estão inseridos na Residência de Saúde Coletiva ofertado pelo M.S.

Garantia e viabilização de participação do Profissional do Programa.

Gestão Municipal de Saúde

Manter o número de pontos de Telessaúde Brasil Redes em 100% dos PSF.

Realização de treinamento para os profissionais das Equipes de ESF participarem efetivamente do Programa.

Coordenação da Atenção Básica.

Diretriz (9):Implementação de novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável.

Objetivo Geral: Efetivar a co-gestão através da transparência e responsabilização do Controle Social.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis Fortalecer os vínculos do cidadão, conselheiros de saúde, lideranças de movimentos sociais, agentes comunitários de saúde, agentes de combate ás endemias, educadores populares com o SUS.

Envio da Programação Anual de Saúde;

Envio do Relatório Anual de Saúde;

Apresentação das Contas por quadrimestre;

Envio do Plano Municipal de Saúde para o Conselho Municipal de Saúde;

Enviar todos os Documentos referente a Gestão da Secretaria Municipal de Saúde em tempo hábil para análise, intervenção e posterior aprovação.

Gestão da SMS.

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 63

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Diretriz (10): Redução de custos com alocação de veículos e imóveis que são utilizados pela Gestão Municipal de Saúde.

Objetivo Geral: Ampliar a frota de veículos da Secretaria Municipal da Saúde de acordo com a necessidade, além de redução de custos com alocação de imóveis para melhor aproveitamento do recurso utilizado para esse fim.

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis

Ampliar o investimento com o recurso disponibilizado fundo-a-fundo, além de recursos de outros setores para a Saúde com responsabilidade e eficácia.

Aquisição de veículos para utilização na Atenção Básica e Média- Complexidade

Aquisição de 02 ambulâncias;

Aquisição de 01 Ducato (automóvel utilizado para transporte de 16 pessoas);

Aquisição de 02 motos (VISA,Atenção Farmacêutica)

Aquisição de 02 automóveis de pequeno porte (01 para dá suporte a casa de Saúde de Salvador 01 para dá suporte a Vigilância em Saúde)

Gestão Municipal da Saúde

Garantir 100% de PSF em Estrutura Própria, inclusive com a planta de acordo com as normas do Ministério da Saúde

Recebimento da obra do PSF do povoado De Andaraí.

Administração Pública e Gestão Municipal da Saúde

Garantir o Funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde em Estrutura própria.

Reforma e ampliação de Estrutura da Administração Pública para funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde.

Administração Pública e Secretaria Municipal de Saúde

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 64

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Diretriz (11): Qualificação de instrumentos de execução direta com geração de ganhos de produtividade e eficiência do SUS

Objetivo Geral: Implantar Ouvidoria Municipal

Objetivo Específico Meta 2018-2021 Ações Responsáveis Implantar a Ouvidoria conforme a orientação da Lei de Acesso à informação: 12.525/2011

Emponderar os usuários do SUS quanto à necessidade de utilizar o serviço de Ouvidoria

Confeccionar instrumentos de avaliação para utilização em 100% das Instituições de Saúde

Gestão Municipal de Saúde

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 65

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ANEXOS

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 66

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ACE – Agente de Combate as Endemias

ACS – Agente Comunitário de Saúde

ADRT –Acidentes e Doenças relacionadas ao Trabalho

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

ASIS – Análise de Situação de Saúde

BA - Bahia

CAF –Central de Assistência Farmacêutica

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

CIR – Comissão Intergestora Regional

CMS – Conselho Municipal de Saúde

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde

DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

DCNT – Doença Crônica não Transmissível

DEF– Dicionário de Especialidades Farmacêuticas

DIRES – Diretoria Regional de Saúde

DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana

HORUS – Sistema Nacional da Gestão da Assistência Farmacêutica

IAM – Infarto Agudo do Miocárdio

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICC -InsuficienciaCardiacaCongestiva

IRA – Isuficiência Respiratória Aguda

MIF – Mulheres em Idade Fértil

NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família

PPA - Plano Plurianual

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 67

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PBF – Programa Bolsa Família

PMAQ – Programa de Melhoria

PNI – Programa Nacional de Imunização

PSF – Programa de Saúde da Família

RAG - Relatório Anual de Gestão

RAPS – Rede de Atenção Psicossocial

RENAME– Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

RX – Raio X

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SAI – Sistema de Informação Ambulatorial

SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica

SIACS – Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde

SIM – Sistema de Informação de Mortalidade

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

SI-PNI – Sistema de informação do Programa Nacional de Imunização

SISAGUA – Sistema de Informação sobre a água

SISCAN – Sistema de Informação de Câncer

SISPACTO - Sistema de Informação em Saúde do Pacto pela Saúde

SMS – Secretaria Municipal de Saúde

SUS – Sistema Único de Saúde

UBS – Unidade Básica de Saúde

USG - Ultrassonografia

VD – Visita domiciliar

VIEP – Vigilância Epidemiológica

VISA – Vigilância Sanitária

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018 | Edição N° 454 | Caderno I 68

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02

http://cnes.datasus.gov.br/

http://www1.saude.ba.gov.br/obr/

http://www.fns.saude.gov.br/indexExterno.jsf

http://www.saude.ba.gov.br/sargsus/

www.ibge.gov.br/

www.pnud.org.br/IDH.aspx