SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULOJosé Serra

Prefeito

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

José Aristodemo PinottiSecretário

projeto gráfico: setor de Artes GráficasCentro de Multimeios/DOT/SME

3

Apresentação 5

Parte 1 7

Gestão Pedagógica – Aprendizagem na escola: ponto de partida e ponto de chegada 9

Breve histórico 9

Formação em rede 10

Gestão Pedagógica – qual a diferença 11

Ler e escrever uma prioridade para o Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos 12

Um olhar sobre a Rede 14

Espaços e recursos 15

Reflexão sobre a prática – competências profissionais 17

Metas da equipe da SME/DOT 18

Curto prazo 18

Médio prazo 18

Longo prazo 18

Parte 2 19

A proposta em Ação: Planos de trabalho específicos 22

I. Círculo de Leitura e Escrita 22

a. Gestão Pedagógica – sobre ler e escrever na escola 22

b. SOS OSL 26

c. Por dentro da sala de aula 27

II. Divisão do Ensino Fundamental / Médio e Educação Especial 30

a. Desenvolvendo a competência leitora e escritora no ciclo II 30

b. Mão na Massa - iniciação científica ciclo I 32

c. Nas Ondas do Rádio - Educom.com 34

d. Ensino Médio - Formando para integrar 36

e. Informática Educativa - construção da identidade midiática 37

f. Formação iniciante na função - por dentro da gestão pedagógica 40

g. Intercâmbio Cultural - Língua estrangeira 41

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Educação Especial 42

a. Implantação e Implementação do CEFAI 43

b. Encontros de Formação e Acompanhamento com as EMEE 44

c. Reuniões e Formação com PAAI e Professores Regentes de SAAI 46

d. Cursos de capacitação para professores que atendem suas classes regulares

alunos com necessidades educacionais especiais 47

III. Divisão de Educação Infantil 50

a. Gestão pedagógica: otimização dos tempos e espaços de

aprendizagem na Educação Infantil 50

b. A hora e a vez da equipe de apoio à ação educativa: a Educação Infantil

construída de mão em mão 52

c. Nutrir e Educar: alimentando idéias 53

d. Formação Inicial para ADIs e Educadores dos CECIs 55

e. Grupo Trabalho para a Educação Infantil 56

f. Socialização, documentação e práticas de registro 57

IV - Divisão de Educação de Jovens e Adultos 59

a. EJA - Educação de Jovens e Adultos 60b. CIEJA - Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos 60c. MOVA - Movimento de Alfabetização 60d. CMCT - Centro Municipal de Capacitação e Treinamento 61

Bibliografia 62

5

a presentação

Como vão nossas crianças?1

A proposta de trabalho DOT/2005 que ora apresentamos é paradiscussão com os nossos principais parceiros na definição, implantaçãoe execução da política pedagógica de melhoria da qualidade do ensinooferecido hoje nas escolas da Rede Municipal de Ensino. São eles ossupervisores de ensino, a equipe DOT das 13 Coordenadorias de Educação,os diretores das escolas, os coordenadores pedagógicos, os assistentesde direção, os professores de Educação Infantil, os de Ensino Fundamentale Médio, os da EJA, os orientadores das salas de leitura, os orientadoresde informática educativa, os auxiliares de direção, os responsáveis pelassalas de apoio à inclusão, o responsável pelo uso das brinquedotecas.

Os principais objetivos da proposta são contribuir para ofortalecimento da organização escolar e dar coesão a esta grande equipepedagógica. Para isso, será necessário trabalhar em redes de atuação,respeitar e recuperar as competências profissionais de cada educadordentro da ação pedagógica, buscando apoiar os professores na solitáriae difícil tarefa de desenvolver as competências da leitura e da escritapara os alunos que delas precisam — e que não são poucos! Para unificarnossa atuação, propomos colocar toda a Rede pensando sobre a dimensãopedagógica da gestão.

O nosso sistema educacional municipal é complexo, relacionadoa vários serviços, como o transporte, a merenda, os recursos humanos,a manutenção dos prédios. Além disso, é composto por um grande númerode escolas, professores e alunos, dificultando uma ação articulada emdireção à sua finalidade precípua: educar com qualidade para promovera eqüidade de oportunidades e direitos de cidadania às crianças e aosjovens paulistanos.

O fracasso atual do nosso sistema educacional não pode seratribuído a apenas um ou outro elemento do sistema — falta decomputadores, livros insuficientes, professores mal formados.Acreditamos, na condição de equipe, que é preciso haver interação entreos múltiplos fatores que compõem um sistema educacional paraalcançarmos o êxito no processo educativo. É dentro desta concepçãoque apresentamos para a discussão o Programa Gestão Pedagógica —Aprendizagem na escola: ponto de partida e ponto de chegada.

1 Existiu no norte da África,segundo relatos deantropólogos que por láviveram, uma comunidadecujo cumprimento principaldirigido a um visitante era“Como vão nossascrianças?”. Se a respostafosse “Vão muito bem,obrigado” isto queria dizerque aquela comunidade tinhaa sua sobrevivência e o seufuturo assegurados. Nasnossas escolas, querepresentam uma pequenacomunidade no mundo atual,como vão nossas crianças ejovens?

6

Este é um programa que articula as três Divisões — Infantil,Fundamental/ Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos e onúcleo de Círculo de Leitura e Escrita, orientando as diferentes ações eincorporando os projetos e problemas específicos de cada área, conformeserá descrito mais detalhadamente ao longo deste documento.

Para finalizar, deixo como questionamento o título destaapresentação. É para pensar, observar, relatar...

Iara Glória Areias Prado

Secretária Adjunta e Responsável pela DOT

7

parte 1

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Gestão Pedagógica –Aprendizagem na escola:ponto de partida eponto de chegada

Breve histórico

Nos últimos anos, União, Estados e Municípios vêmdesencadeando ações que visam dar respostas aos graves problemasque por décadas se acumularam. Muitos investimentos foram feitos pelossistemas de ensino em cursos, programas de capacitação, palestras eoutras ações que visavam um aprimoramento da formação dosprofissionais da educação e, por conseguinte, melhoria no desempenhodos alunos.

É inegável que houve avanços em vários aspectos como, porexemplo, o atendimento de 96% de crianças em idade escolar, a titulaçãode professores leigos e a consolidação do Sistema Nacional de Avaliação.Houve ainda a discussão de metas de qualidade, que ampliam a visãoda educação desencadeada pela divulgação de referencias curriculares euma ampla discussão e produção na área da didática. Os professores daRede estão mais bem formados, porém a maior parte dos alunos aindanão se beneficiou deste fato.

Conforme mostram os indicadores do SAEB e do Censo doProfessor2, há ainda a difícil tarefa de superar os altos índices de fracassoe evasão escolar, determinados em grande parte pela ineficiência doensino, ou seja, em muitos casos, a forma como a escola está organizadanão contribui para que os alunos aprendam e os professores consigamensinar. O desafio que se coloca é justamente fazer com que as açõesimplementadas no sistema de ensino cheguem às salas de aula e alterema relação entre ensino e aprendizagem.

Já está comprovado que projetos e ações pulverizados e isolados,voltados para uma determinada área de conhecimento ou para um ououtro segmento da escolaridade, ainda que tenham objetivos específicosbem delineados, têm sua eficiência reduzida. Também está claro queprogramas homogêneos, feitos em larga escala, que tratam todos osalunos, professores e escolas de forma burocrática e padronizada, sem

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2 Parâmetros em Ação –Análise e Perspectivas.Brasília, SEF 2002.

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considerar contextos e demandas específicos, também não surtemefeito. Por essas razões, a DOT apresenta um programa que articulatodos os seus projetos e ações em torno de um eixo comum: a gestãopedagógica. É por isso também que este programa será construído demodo a fortalecer a Rede Municipal, por meio de cada um dos seusatores, retomando as Unidades Educacionais como palco central daformação continuada e colocando em pauta o compromisso de todoscom a aprendizagem de crianças, jovens e adultos.

Formação em rede

Como o próprio nome diz, o sistema de ensino de São Paulo éuma rede, que, segundo Houaiss, é um conjunto de pontos que secomunicam entre si. A comunicação e a conexão entre esses pontos é oque este programa da DOT tem como meta e, simultaneamente, comosistemática de trabalho.

Pretende-se consolidar a formação de grupos de trabalho,compostos por equipes das Coordenadorias, supervisores, diretores ecoordenadores pedagógicos que, com o apoio da DOT/SME, tratam dagestão pedagógica nas suas diversas instâncias. Esses grupos, ao mesmotempo em que criam contextos formativos específicos de suas funções,buscam juntos soluções para os problemas da escola. Aos poucos, novosgrupos devem se formar e se autogerir.

Uma das funções destes grupos será mapear e organizar asdemandas de formação de suas equipes pedagógicas nas UnidadesEducacionais. Isso significa que a formação de professores será definidae planejada a partir das necessidades reais de cada Unidade Escolar,em consonância com seu projeto pedagógico e plano estratégico de ação.Uma vez definida, Coordenadorias e DOT passam a apoiar e subsidiaressa formação.

O programa, assim, além de tornar a formação de todos maisconsistente e inter-relacionada, resgata a identidade de cada UnidadeEducacional, dando vez e a voz aos integrantes, seus projetos, demandase idéias.

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Gestão Pedagógica – qual a diferença?

A dissociação entre o pedagógico e o administrativo não éprivilégio da gestão escolar. Da gestão da sala de aula à gestão dosprocessos burocráticos, é muito comum que as escolhas e decisõestomadas tenham como critérios aspectos que não são vinculados àsnecessidades educativas. Quantas vezes, por exemplo, o professor, queé o gestor da sala de aula, decide a organização da sala em função decritérios pedagógicos?

Entretanto, dentro de um sistema de ensino, quer isto estejaexplícito ou não, toda gestão é pedagógica. A qualidade da educaçãooferecida certamente será comprometida se na gestão escolar oadministrativo for tratado como independente do pedagógico e asdecisões tomadas dentro das instituições priorizarem os aspectosburocráticos e administrativos, em detrimento do pedagógico. Oenvolvimento dos gestores nas questões pedagógicas é determinantepara o sucesso dos alunos e professores, pois são eles — coordenadorespedagógicos, diretores e supervisores — os que podem garantir ascondições institucionais para que isso aconteça. Ao trazer à luz adimensão pedagógica da gestão, é possível construir um contextofavorável à aprendizagem dos professores e alunos e, por que não?, detodos os demais gestores.

Ao escolher a gestão na sua dimensão pedagógica comoeixo articulador das ações da DOT/SME, todas as ações e projetos —novos ou já em andamento — serão incorporados e re-significados dentrode cada UE e integrados ao seu projeto pedagógico.

O eixo articulador é a dimensão pedagógica da gestão; o caminhoé a consolidação de uma formação em rede — e isso é válido para todasas divisões da DOT — cada segmento, entretanto, tem suas prioridadesno tocante às questões específicas, como veremos na parte II destedocumento.

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Ler e escrever, uma prioridade para o EnsinoFundamental e Educação de Jovens e Adultos

Há algumas poucas décadas, para estar inserido no mundo dotrabalho e exercer os direitos de cidadão, não era preciso muito mais doque assinar o nome, saber como fazer algumas contas e ler o suficientepara tomar o ônibus. Nesse tempo, a escola pública ainda não eraacessível a todos, mas conseguia cumprir com a tarefa: o “bê-á-bá” eas “continhas” eram ensinados e os alunos que concluíam o ginásiotinham os requisitos mínimos para participar da sociedade e do mundodo trabalho.

Mas isso não é mais suficiente. A informatização foi incorporadaaos atos mais simples e cotidianos, como retirar dinheiro do banco oucomprar pão. O volume de informações e a velocidade em que sãoproduzidas e divulgadas aumentaram muito. A escola hoje precisa formarpessoas capazes de encontrar, selecionar, analisar e utilizar informações.A escola precisa ainda tornar as pessoas capazes de argumentar, organizare articular idéias e comunicar-se.

Os resultados das últimas avaliações3 sobre o desempenho dosalunos na Rede têm demonstrado que o ensino oferecido pela escola nãotem conseguido atender a essas demandas, pois ainda forma seus alunosdo mesmo modo que nas décadas passadas. Comprovando isso, temosos dados do IBGE que nos mostram que no Brasil temos 33 milhões deanalfabetos funcionais e 16 milhões de pessoas com idade acima de 15anos ainda não alfabetizadas. É papel da educação garantir que todosalunos das escolas concluam seus anos de escolaridade básica emcondições de participar plenamente da sociedade — do mundo do trabalhoe da cultura — e, para isso é fundamental desenvolver com domínio ascompetências de leitura e de escrita.

”(...) Ensinar a ler e escrever na escola é um desafio quetranscende amplamente a alfabetização no sentido estrito. O desafioque a escola enfrenta hoje é o de incorporar todos os alunos à culturado escrito, é o de conseguir que todos seus ex-alunos cheguem a sermembros plenos da comunidade de leitores e escritores... Saber ler eescrever não se resume à apropriação do sistema de escrita, mas tambémà inserção dos indivíduos no mundo da leitura e da escrita, o que definea concepção de alfabetização como construção simultânea do sistemade escrita e da linguagem escrita.”4

3 Segundo pesquisacolaborativa realizada emuma Coordenadoria deEducação do Município deSão Paulo.

4 LERNER, D. Ler e Escreverna Escola — O Real, o Possívele o Necessário. Porto Alegre :Artmed, 2000.

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Não há dúvida de que o que se quer é:

• Formar usuários competentes da leitura e escrita;

• Conseguir com que todos os alunos sejam capazes de ler eescrever convencionalmente ao final do 2º ano do ciclo I do EnsinoFundamental;

• Construir a competência de ler para aprender (estudar) eproduzir textos de autoria com diferentes funções comunicativas deforma cada vez mais autônoma ao longo da escolaridade.

Não há dúvida também que, para chegar nestas metas, todos ossegmentos que compõem a Rede — Educação Infantil, EducaçãoFundamental/EJA e Ensino Médio — têm sua parcela de atuação paraesse alcance.

A DOT espera, a partir da parceria com as Coordenadorias,efetivar nesta Rede de Ensino um trabalho de formação continuada quecolabore para a conquista destas metas potencializando todos os recursosdisponíveis nas escolas.

Educação Infantil: educar e cuidar e oEducação Infantil: educar e cuidar e oEducação Infantil: educar e cuidar e oEducação Infantil: educar e cuidar e oEducação Infantil: educar e cuidar e oresgate da cultura da infânciaresgate da cultura da infânciaresgate da cultura da infânciaresgate da cultura da infânciaresgate da cultura da infância

A prioridade que se coloca para a Educação infantil é focar oCuidar, o Educar e a Cultura da Infância como eixos nos fazeres cotidianosdos CEIs e EMEIs.

Uma vez que os termos cuidar e educar, apesar de todos osesforços e formações já realizadas, têm ainda significados que precisamser adequados na Educação Infantil, propomos a retomada dos conteúdosque traduzem os conceitos de educar e cuidar, integrando-os de forma agarantir que a mediação do desenvolvimento de nossas crianças naprimeira infância seja significativa. Isso, tanto para elas e suas famíliasquanto para seus educadores e que o novo olhar para o educar e cuidarmanifeste-se por meio de um currículo próprio para a Educação Infantil.

Precisamos, portanto, favorecer por meio do cuidar e do educar(indissociáveis) e do respeito à cultura da infância as iniciativas dascrianças de se relacionarem com a complexidade do mundo em que vivem,compreendendo que a aprendizagem da linguagem oral e escrita naEducação Infantil é um dos elementos para que possam ampliar suaspossibilidades de participação e inserção em diversas práticas sociaiscotidianas.

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A Rede Municipal de Ensino de São Paulo é composta por 1.512escolas distribuídas nas 13 (treze) Coordenadorias de Educação domunicípio de São Paulo.

Um olhar sobre a Rede

Essas escolas situam-se em regiões distintas do município eatendem a cerca de 1 milhão de alunos. Aproximadamente 52% delesestão matriculados no Ensino Fundamental; menos que 1%, no EnsinoMédio; 13%, na Educação de Jovens e Adultos; 34%, na Educação Infantil.A Rede tem uma grande abrangência educacional e um atendimentodiversificado, considerando os diferentes públicos.

O quadro de servidores da Educação envolve aproximadamente18 mil profissionais de apoio e 58 mil profissionais do magistério, sendo234 supervisores, 1.310 diretores, 1.939 coordenadores pedagógicos ecerca de 52 mil professores.

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Escola de Ensino Fundamental/EMEF 459

Escola de Ensino Fundamental e Médio/EMEFM 08

Escola de Educação Especial/EMEE 06

Centro Integrado de Jovens e Adultos/CIEJA 14

Centro Municipal de Capacitação e Treinamento (CMCT) 02

Escola de Educação Infantil/EMEI 464

Centro de Educação Infantil/CEI Direto 334

Centro de Educação Infantil/CEI conveniado indireto 222

Centro de Educação e Cultura Indígena/CECI 03

Fonte: SME / ATP - Centro de Informática — março/2005.

Dessas UEs,

21 EMEFs,

22 EMEIs e

21 CEIs diretos

estão localizados

nos CEUs

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Espaços e recursos

As escolas de Ensino Fundamental, Médio, Educação Especial ede Jovens e Adultos contam com Salas de Leitura, Laboratório deInformática Educativa, Sala de Apoio Pedagógico, entre outros espaçoseducativos, regulamentados por decretos e portarias.

A Rede conta com 572 Salas de Leitura instaladas nas escolasde Ensino Fundamental, Médio e Educação Infantil. Dispõem de grandeacervo, instalações apropriadas e professores orientadores com aatribuição de organizar os espaços e desenvolver atividades semanaisde leitura com todos os alunos. No entanto, algumas unidadeseducacionais, na sua maioria da Educação Infantil, não dispõem dascondições físicas para a instalação da Sala de Leitura e organizam Espaçosde Leitura com o acervo dos livros recebidos.

Não há dúvidas que esse é um espaço privilegiado para formaçãode leitores: um acervo de qualidade, a possibilidade de contato comtextos em seus suportes reais, a interação com colegas ou adultos leitorese a participação em práticas sociais de leitura se constituem numadiversidade de contextos de aprendizagens significativos que favorecemo desenvolvimento do comportamento leitor, conteúdo fundamental daspráticas sociais de leitura e escrita.

Encontram-se instalados e em funcionamento 470 Laboratóriosde Informática Educativa nas escolas de Ensino Fundamental, Médio,Educação Especial e CIEJAs. Outros 56 Laboratórios estão instalados eem funcionamento nas escolas de Educação Infantil.

Os Professores Orientadores de Informática Educativa — POIE —têm por atribuições: participar da elaboração do Projeto Pedagógico daEscola e de todas as atividades previstas no calendário escolar, promovercursos de capacitação aos seus pares, acompanhar e apoiar as atividadesdesenvolvidas com os professores e seus alunos e garantir um trabalhointegrado com as atividades desenvolvidas em sala de aula.

Os laboratórios de informática nas escolas favorecem o uso datecnologia como mais um instrumento a favor das aprendizagens dosalunos. O uso do computador possibilita utilizar as práticas de leitura eescrita de forma diferente das realizadas com lápis e papel, pois o quemuda não são apenas o suporte e os instrumentos, mas também osprocessos de aprendizagem envolvidos.

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“A tecnologia transforma a alfabetização e vice-versa”. (Leu,2001). Os novos recursos tecnológicos podem dar lugar a novos processoscognitivos que nem a escrita manuscrita, nem a leitura sobre o papelhaviam permitido.”5

As Salas de Apoio Pedagógico representam uma importanteconquista voltada ao planejamento de situações de aprendizagem paraos alunos com dificuldades. Encontram-se instaladas e em funcionamento153 salas com professores designados para atender alunos do EnsinoFundamental. O professor da sala de apoio pedagógico tem comoatribuições: organizar uma proposta semanal de trabalho, participar deestudos, analisar e elaborar propostas para intervenção pedagógica emparceria com o coordenador pedagógico e o coletivo de professores eainda atender grupos de alunos fora do horário regular de aulas.

A Rede conta também com Horário Coletivo de trabalho nasescolas. Compreende horas destinadas a atividades de estudo e reflexãopela equipe de profissionais de educação. Os profissionais das unidadeseducacionais, exceto os dos CEIs, contam com até 8 (oito) horas/aulasde trabalho coletivo, incluídas em sua jornada semanal de trabalho.

As unidades educacionais podem elaborar Projetos Especiais deAção (PEA) para serem desenvolvidos pelos professores no horáriocoletivo, a partir das necessidades diagnosticadas na comunidadeeducativa, visando a melhoria dos resultados alcançados pelos alunosno processo de ensino e aprendizagem.

É, portanto, fato que há na Rede profissionais e recursosdisponíveis para implementar uma proposta de trabalho de qualidade eque pode ampliar a competência leitora e escritora dos alunos. Emborahaja estes recursos, eles por si só não são suficientes para garantir aosalunos sucesso em suas aprendizagens.

Para que todos esses espaços e recursos se convertam emcontextos favoráveis de aprendizagem, nos quais se fomentem práticasde leitura e escrita, é fundamental a articulação entre os gestores edemais profissionais envolvidos no comprometimento da construção depropostas didáticas que favoreçam essa aprendizagem. Só assim serápossível fazer da escola um espaço poderoso de interação e comunicação.

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5 TEBEROSKY, A e GALLARD, M.Contextos de AlfabetizaçãoInicial. Porto Alegre : Artmed,2004.

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O trabalho de formação voltado para a reflexão das práticaspedagógicas da escola possibilita desenvolver competências vinculadasà gestão e sua organização, o cotidiano da escola e da sala de aula epressupõe o desenvolvimento de dois importantes grupos decompetências6:

• Trabalhar em equipe

Trabalhar em equipe não é simplesmente reunir as pessoas, masenvolver todo o grupo num projeto comum, para isso é necessárioconhecer a situação e as práticas vigentes para definir as necessidades,enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, ações e problemasprofissionais.

Participar de uma cultura de cooperação é estar aberto para ela,saber encontrar e negociar as modalidades de trabalho em função dosproblemas a serem resolvidos. O componente determinante na mudançada cultura da formação é a construção do conhecimento a partir dotrabalho em equipe, pois as estratégias metodológicas que pautam todoo trabalho é que permitirão partilhar a responsabilidade pela formaçãocontinuada nas escolas.

• Organizar e dirigir situações de aprendizagem

Embora pareça óbvio que um professor deva organizar e dirigirsituações de aprendizagem — o que se entende por situação deaprendizagem foi durante muito tempo confundido com ministrar aulasexpositivas, nas quais o foco recai exclusivamente no ensino. “Eu ensino,mas eles aprendem?”7 O fato de os alunos aprenderem ou não eraabsolutamente secundário. Quando se tem como objetivo uma escolaem que todos alunos aprendam a ler e escrever, é fundamental sabercomo fazer um planejamento consistente e conduzir as intervençõesdidáticas. Aos gestores cabe compreender que o planejamento de boassituações didáticas é fruto de reflexão e não do acaso.

Para que as transformações nas escolas possam se consolidarem práticas coerentes, será preciso que as ações de formação apóiemdiretamente os professores na sua atuação em sala de aula, canalizandoas concepções educacionais discutidas e as competências profissionaistrabalhadas para a garantia de melhores condições de aprendizagemdos alunos.

Reflexão sobre a prática —competências profissionais

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6 PERROUND, P. Dez NovasCompetências

7 SAINT-ONGE, M. (1989).“Moi j’enseigne, mais eux,apprennent-ils? Les élèvesont-il vraiment besoin deprofesseurs?” PédagogieCollégiale. Vol. 3 (No. 2).(pp. 9-13). Montréal.

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A proposta Gestão Pedagógica — aprendizagem na escola: pontode partida e ponto de chegada, fio condutor do trabalho da equipe daDOT, pressupõe que, no decorrer desta ação macro de formação, muitosdesdobramentos poderão acontecer. Entretanto, pretende-se que ao longodo desenvolvimento deste trabalho possamos alcançar as seguintesmetas como prioridades:

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• Fortalecer as equipes escolares, articulando o trabalho desupervisores, diretores e coordenadores dentro das escolas em torno daaprendizagem da leitura e da escrita.

Médio prazoMédio prazoMédio prazoMédio prazoMédio prazo

• Garantir que, gradativamente, os coordenadores pedagógicos assumam de fato a responsabilidade pela gestão da formação continuadados professores nas Unidades Educacionais;

• Imprimir uma metodologia de formação e de gestão pedagógicanas escolas — focada neste primeiro momento na melhoria daaprendizagem dos alunos em relação à leitura e à escrita;

• Garantir que os professores dêem novos significados àspráticas de leitura e escrita, tornando-as mais eficientes de modo queos alunos aprendam mais e melhor.

Longo prazoLongo prazoLongo prazoLongo prazoLongo prazo

• Consolidar a organização e funcionamento da Rede, comoespaço de autoria na formação continuada e produção de conhecimentodidático.

• Tornar alfabetizados (usuários competentes da leitura e daescrita) todos os alunos do 2º ano do Ciclo I em diante.

Metas da equipe da SME/DOTM

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parte 2

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A DOT está organizada em um núcleo e três divisões, a saber:

I. Circulo de Leitura e Escrita

II. Ensino Fundamental, Médio e Educação Especial

III. Educação Infantil

IV. Educação de Jovens e Adultos

Cada um deles será responsável por um plano de trabalho, queinclui diferentes ações ao longo dos quatro anos de gestão. Emboracada Divisão tenha seu campo de atuação próprio, todas ações estãoarticuladas e em consonância com os eixos da política educacional daSME. Assim, além de garantir a coerência e a efetividade da proposta,não se sobrecarregam as Coordenadorias de Educação com um excessode demandas.

A proposta em Ação: planosde trabalhos específicos

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I. Círculo de Leitura e Escrita

O Círculo de Leitura e Escrita é um núcleo de trabalho responsávelpela coesão pedagógica das propostas de formação da DOT de leitura eescrita.

a. Gestão Pedagógica — sobre ler e escreverna escola

Justificativa

Foram feitos muitos investimentos na formação do professor,mas muitos alunos continuam sem saber ler e escrever. Segundo DeliaLerner[8], “(...) a capacitação de professores não é condição suficientepara a mudança na proposta didática porque esta não depende só devontades individuais dos professores (...), significa aceitar que, alémde continuar com os esforços de capacitação, será necessário estudaros mecanismos ou fenômenos que ocorrem na escola e impedem quetodas crianças se apropriem dessas práticas sociais, que são a leitura ea escrita (sem correrem o risco de caírem posteriormente noanalfabetismo funcional). Ao conhecê-los, se torna possível vislumbrarformas de controlar sua ação, assim como precisar algumas questõesrelativas à mudança curricular e institucional”.

Daí, a necessidade de envolvermos os gestores pedagógicos(supervisor, diretor e coordenador pedagógico) das escolas no estudo edebate sobre as condições institucionais necessárias para as mudançasnas práticas pedagógicas do ensino da leitura e escrita nas escolas, emtodas as modalidades que atendem (alunos na faixa etária de 7 a 14anos e Educação de Jovens e Adultos).

No caso da EJA, é muito comum os gestores a considerarem umapêndice da escola. Apesar destes cursos serem incluídos no ProjetoPolítico-Pedagógico, é comum o seu isolamento nas UnidadesEducacionais. Esta proposta de formação com os gestores prevê aintegração de ações na escola no que diz respeito ao ensino e àaprendizagem da leitura e da escrita, considerando as necessidades de

AÇÕES

a. Gestão Pedagógica —sobre ler e escrever naescola

b. SOS OSL

c. Por dentro da sala deaula

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8 LERNER, Délia. Ler eescrever na escola — O real,o possível e o necessário.Porto Alegre : Artemed, 2002.

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aprendizagem, expectativas dos alunos e a adequação das propostas atodas as modalidades.

Este desenho de formação, que inicia com os gestores parachegar ao professor e, finalmente, aos alunos, não apresenta modelosde referência prontos, portanto, a equipe da DOT/Círculo de Leitura eEscrita irá construir um modo de trabalhar a partir de sua experiênciacom formação de professores e de formadores de professores, tentandocriar um novo caminho junto às Coordenadorias de Educação, para chegarna escola e garantir a aprendizagem da leitura e da escrita de todos osalunos.

As ações de formação ocorrerão nas Coordenadorias de Educaçãointeressadas em constituir equipes escolares que se co-responsabilizempelas condições de formar alunos escritores e leitores competentes. Nãose trata de, novamente, aprender somente aspectos vinculados às teoriase conceitos, mas investigar, analisar e compreender as práticas usuaisde leitura e escrita realizadas na escola e buscar soluções adequadasque as tornem de fato situações de aprendizagem para alunos do EnsinoFundamental e EJA (modalidade deste segmento).

A proposta

Para participar da implantação inicial desta proposta, será precisoque as Coordenadorias estabeleçam parceria com o Círculo de Leitura eEscrita, assumindo o compromisso com a formação proposta pela DOT/SME, mediante acordos a serem assegurados por ambas as partes.

Caberá à Coordenadoria convidar e organizar um grupo de dezescolas da região que tenham disponibilidade e interesse junto aosdiretores e seus respectivos coordenadores pedagógicos e supervisoresde compor um grupo de trabalho para realizar essa proposta nas escolasem que trabalham.

O primeiro critério estabelecido pela DOT/Círculo de Leitura eEscrita é a participação completa da equipe pedagógica da escola: diretor,coordenadores pedagógicos e supervisores que acompanham as mesmas;o segundo, ser por adesão. Portanto, a Coordenadoria necessitará elaborarencaminhamentos para o convite, e se necessitar, estabelecer critériospara e seleção das escolas participantes. A

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O trabalho com este grupo de gestores será realizado por umaformadora da equipe do Círculo de Leitura e Escrita no espaço daCoordenadoria e escolas, em encontros presenciais quinzenais de cincohoras e de atividades on-line. Os encontros terão como foco aproblematização das práticas de leitura e escrita usuais nas UEs;investigação do uso destas práticas, análise de instrumentos deavaliação, de discussões teóricas, observações e sistematização dosconhecimentos.

Essas reflexões deverão desencadear a elaboração de propostasde ação na escola para a formação dos professores e a gestão das demaispessoas e espaços.

O desafio será criar pautas de trabalho que possibilitem aoscoordenadores pedagógicos os conhecimentos necessários para aformação dos professores e ações de estudo e formação para asespecificidades das funções dos diretores e supervisores.

Nas semanas intermediárias à formação presencial, os diretores,coordenadores pedagógicos e supervisores serão orientados para arealização das atividades de investigação nas escolas e ficarãoresponsáveis em comunicar este trabalho via e-mail à equipe do Círculode Leitura e Escrita. Este espaço de comunicação servirá para quecomentem, informem, tirem dúvidas e ainda recebam subsídios para arealização da atividade e da ação de formação dos professores nos locaiscoletivos de trabalho que se constituirão em locais privilegiados para aatuação da gestão pedagógica.

As ações desencadeadas nas escolas condizentes com as questõesimpostas no decorrer do trabalho deverão ser documentadas por meiode registros diversos, como relatórios, planilhas, instrumentosvídeográficos, que servirão para o acompanhamento e a avaliação dosresultados no trabalho e que, posteriormente, possibilitarão o uso destematerial pelas escolas em suas propostas de formação.

Condições de implantação

O formato apresentado corresponde ao primeiro momento deformação e ocorrerá de maio a dezembro de 2005. Espera-se que, nodecorrer deste período, os gestores (supervisores, coordenadorespedagógicos e diretores) e a equipe DOT das Coordenadorias sintam-se

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desejosos e fortalecidos para realizar o trabalho de formação das outrasescolas de sua Coordenadoria.

A proposta prevê, assim, a participação de todas as escolas,porém, o processo de implantação será realizado por grupos de trabalhocom, no máximo, dez escolas sucessivamente. Outro aspectofundamental é o de que a participação das escolas se dará por adesão.

Objetivos

• Fortalecer a Rede;

• Criar as condições institucionais favoráveis à aprendizagemda leitura e da escrita;

• Melhorar os resultados da aprendizagem da leitura e da escrita.

Público-alvo

• Supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores dasEMEFs e equipe DOT das Coordenadorias.

Local

• Coordenadorias de Educação.

Responsáveis

• Integrantes do grupo DOT Círculo de Leitura e Escrita;

• Integrantes da equipe DOT Coordenadorias (2º momento).

Estrutura e funcionamento

• Encontros presenciais, quinzenais, nas coordenadorias;

• Observação, reuniões, planejamento e intervenções nasUnidades Educacionais, envio de materiais via e-mail para DOT,quinzenalmente.

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b. SOS OSL b. SOS OSL b. SOS OSL b. SOS OSL b. SOS OSL - Orientadores das Salas de Leitura

Esta ação de formação terá o caráter de realização de atividadespráticas, discussões e aprendizagem de procedimentos para potencializara formação de leitores dentro da escola. Visa favorecer a vinculação dosalunos com a leitura de modo significativo e eficiente.

Justificativa

A maioria das escolas tem uma sala de leitura composta por umacervo de excelente qualidade e professores habilitados em planejar erealizar atividades com os alunos da escola. Constituí-se num localprivilegiado para formação de leitores que precisa ser potencializado.

Essa ação de formação visa contribuir para o fortalecimento daspráticas destes professores, para a melhor utilização do espaço,organização do acervo e planejamento de propostas significativas aodesenvolvimento do comportamento leitor dos alunos.

Objetivos

• Ajudar a transformar a sala de leitura num espaço mais bemorganizado e melhor aproveitado;

• Discutir os critérios para organizar o espaço e a rotina dassalas;

• Sugerir atividades de leitura adequadas às diferentes turmas.

Público-alvo

• Orientadores das Salas de Leituras;

• Responsável pelo pós-escola nas Coordenadorias;

• Integrantes da equipe DOT Coordenadoria interessados emdar continuidade a essa ação de formação com os demais OSLs.

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Local

• Coordenadorias de Educação, CEUs, bibliotecas municipaisou salas de leitura.

Estrutura e funcionamento

• Cada oficina terá um encontro com oito horas de duração,com um grupo de 30 OSLs, mais o responsável da DOT e da DOTCoordenadoria;

• A partir dessa ação inicial, poderão ser constituídos novosgrupos sob a coordenação do responsável da Coordenadoria comorientação da DOT.

c. Por dentro da sala de aulac. Por dentro da sala de aulac. Por dentro da sala de aulac. Por dentro da sala de aulac. Por dentro da sala de aula

Nesta ação, a equipe do Círculo de Leitura e Escrita dará suportee fará o acompanhamento da equipe DOT Coordenadoria, fornecendosubsídios didáticos e metodológicos para o trabalho de formaçãodesenvolvido por essas equipes juntos aos professores da Rede.

Justificativa

Os diferentes indicadores de avaliação de leitura e escrita dosalunos da Rede têm mobilizado diversas ações de formação nas unidadesescolares e Coordenadorias de Educação, bem como o estabelecimentode metas comuns com vistas a superar o fracasso que os alunos enfrentamdiante da leitura e escrita.

Diante da necessidade de melhorar os resultados alcançados pelosalunos, tanto as Coordenadorias quanto as Unidades Escolares já vêmorganizando projetos que favoreçam a criação de contextos favoráveisà aprendizagem dos alunos. Neste sentido, a ação proposta por DOTvisa contribuir no fortalecimento dos trabalhos desenvolvidos pelasCoordenadorias para o alcance das metas propostas.

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Objetivos

Apoiar as Coordenadorias interessadas em tentar atuar nosproblemas dos alunos não alfabetizados, buscando:

• Estabelecer uma parceria com as Coordenadorias que realizamou pretendem realizar ações de formação no ensino da leitura e escritacom os professores;

• Ajudar a constituir e formar as equipes de formadores;

• Organizar banco de atividades (domínio do sistema de escritae da linguagem escrita) e rotina de trabalho.

Público direto

• Equipe DOT das Coordenadorias responsáveis pelo trabalhode Leitura e Escrita.

Público indireto

• Coordenadores Pedagógicos e professores do EnsinoFundamental I das EMEFs que tratam do ensino da leitura e da escrita.

Local

• DOT.

Estrutura e funcionamento

• Encontros mensais de seis horas na DOT com as equipes daDOT Pedagógica de Leitura e Escrita das Coordenadorias.

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sala de aulaDOT P de 13

Coordenadorias

Calendário das Atividades DOT / Círculo de Leitura e Escrita

Gestão

Pedagógica -sobre o ler e

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13Coordenadorias

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II. Divisão do Ensino Fundamental/Médio e Educação EspecialEnsino Fundamental/Médio

A Divisão de Orientação Técnica do Ensino Fundamental e Médiotem como finalidade: articular, acompanhar e avaliar os projetos eprogramas que compõem as ações do Ensino Fundamental e Médio juntoàs Coordenadorias e escolas; contribuir para a debate e reflexão sobre acultura institucional presente na Rede em favor da qualidade daaprendizagem dos alunos e transformação da escola em um ambientede aprendizagem permanente para todos os seus segmentos; acompanharo trabalho realizado nas Coordenadorias, contribuindo para formaçãode formadores; produzir documentos norteadores da implementação daspolíticas de SME para o Ensino Fundamental e Médio.

Muitas ações serão desencadeadas visando o fortalecimento daGestão Pedagógica das escolas, porém, neste momento, estamoselegendo o desenvolvimento da competência leitora e escritora no CicloII, acreditando que as demais ações, como o EDUCOM e o Mão na Massa,possam também contribuir para o fortalecimento desta gestão e daaprendizagem dos alunos.

a. Desenvolvendo a competência leitora eescritora no ciclo II

Justificativa

Contribuir para formação de adolescentes e jovens numa cidadecomo São Paulo exige fazer escolhas que dêem conta de suprir necessidadesfundamentais para que os mesmos possam enfrentar situações cotidianas.Optamos por uma ação no desenvolvimento da competência leitora eescritora dos alunos, pois sabemos que, para os adolescentes e jovensposicionarem-se de maneira crítica e responsável nas diferentes situaçõessociais no dia-a-dia, é preciso saber se comunicar, se expressar, defendersuas idéias, ampliar seus pontos de vista. A construção da autonomiapassa pelo domínio de habilidades necessárias para viver no mundocontemporâneo e o desenvolvimento da competência leitora e escritorasão neste momento o desafio que precisamos enfrentar.

AÇÕES

a. Desenvolvendo acompetência leitora eescritora no ciclo II

b. Mão na Massa - IniciaçãoCientífica Ciclo I

c. Nas Ondas do Rádio —Educom.com

d. Ensino Médio – Formandopara Integrar

e. Informática Educativa –Construção da IdentidadeMidiática

f. Formação Iniciante nafunção — Por dentro da Gestão Pedagógica

g. Intercâmbio Cultural —Língua Estrangeira

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Objetivos

• Levantar o número de alunos do Ciclo II que apresentamdificuldades no uso da linguagem escrita;

• Desenvolver ações de formação que promovam a reflexãosobre as práticas de leitura e escrita dos professores nas diferentesáreas de conhecimento;

• Envolver os professores das diferentes áreas nos debates ereflexões quanto à sua responsabilidade no desenvolvimento de práticasque favoreçam as aprendizagens dos alunos no que diz respeito à aquisiçãode saberes necessários para que se tornem usuários da cultura escrita.

Público-alvo

• Equipes de DOT Coordenadorias.

Local

• DOT.

Responsáveis

• Equipe DOT/Ensino Fundamental e Médio.

Estrutura e funcionamento

Encontros mensais com equipes de DOT Coordenadorias paraplanejar ação de formação que será desenvolvida com os coordenadorespedagógicos com foco no trabalho com a leitura e a escrita nas diferentesáreas de conhecimento.

A primeira etapa do trabalho consiste no planejamento de umaação de formação que contribua para que as escolas realizem odiagnóstico dos alunos que ainda não atingiram a base alfabética noCiclo II ou que ainda produzem escritas que comprometem o entendimentoda mensagem, levantando com isso o número de alunos com maioresdificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita e planejandopropostas para atender e apoiar estes alunos. A

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Após o diagnóstico, serão organizadas ações de formação, cujoobjetivo é discutir as diferentes finalidades e modalidades de leitura,como: ler para aprender, ler por prazer, ler para realizar uma tarefa, lerpara jogar e ler para revisar.

Além dessa proposta inicial, serão oferecidos cursos opcionaisaos professores sobre a concepção de ensino e a didática nas diferentesáreas do conhecimento, cujo objetivo será discutir as orientaçõesdidáticas das práticas de leitura e escrita nas diferentes áreas deconhecimento.

b. Mão na Massab. Mão na Massab. Mão na Massab. Mão na Massab. Mão na Massa - Iniciação Científica Ciclo I

Justificativa

O projeto foi implantado na Rede em 2001. O mesmo é frutodo convênio entre a Rede Municipal de Educação, a Academia Brasileirade Ciências e o Consulado Francês em São Paulo. Tem a finalidade deassegurar às crianças que freqüentam as séries iniciais a construção deconceitos e procedimentos científicos a partir de metodologia investigativa, bem como o desenvolvimento das suas expressões oral eescrita (o registro como instrumento que dá visibilidade para os caminhospercorridos na pesquisa cientifica).

Para que as crianças desenvolvam esse conhecimento énecessário investir na formação de professores e equipes. A propostaserá dar continuidade à formação de formadores de professores, visandoenraizar e ampliar o projeto na Rede, articulando as ações da AcademiaBrasileira de Ciências e com a parceria da Estação Ciência.

Objetivos

• Garantir a continuidade do projeto Mão na Massa e planejara ampliação e enraizamento do mesmo na Rede;

• Planejar nas Coordenadorias a formação de formadores quedarão continuidade ao projeto;

• Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto nasescolas participantes;

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• Participar do Conselho do Projeto Mão na Massa Brasil;

• Estabelecer parceria para a formação de formadores deprofessores com a Estação Ciência.

Público-alvo

• DOT Coordenadorias, que ficarão responsáveis pelo projetoMão na Massa (Criação de Rede de Formadores Mão na Massa).

Local

• Formação — DOT Ensino Fundamental e Médio;

• Estação Ciências;

• Formação nas Coordenadorias — Pólos.

Responsável

• Equipe DOT/Ensino Fundamental/Médio.

Estrutura e Funcionamento da Ação Formadora

Realizamos um levantamento diagnóstico nos meses de março eabril 2005, com o objetivo de avaliar a efetividade do projeto na Rede,tendo em vista que os relatórios finais de 2004 apresentavam um universode 21 Coordenadorias envolvidas e 140 escolas. Analisando os resultadosdo diagnóstico, optamos por eleger as Coordenadorias de Capela doSocorro, Penha, Freguesia do Ó e Pirituba, pois as mesmas possuíamcondições para dar continuidade ao projeto: escolas com maior númerode turmas envolvidas por escola; equipe nas Coordenadorias de Educaçãocom formadoras que passaram pelo processo de capacitação durante operíodo de 2001 a 2004.

A proposta é realizar reuniões mensais em DOT com formadoresdas Coordenadorias responsáveis pelo projeto para que estes realizemreuniões nas Coordenadorias de Educação com os coordenadorespedagógicos das 40 escolas envolvidas. Durante o desenvolvimento do

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projeto nas escolas das Coordenadorias de Capela do Socorro, Freguesiado Ó, Penha e Pirituba, será realizada a avaliação dos resultados emrelação à aprendizagem dos alunos e se discutirá a possibilidade deampliação em 2006 para outras Coordenadorias e escolas.

c. Nas Ondas do Rádio — Educom.com

Justificativa

O Projeto Nas Ondas do Rádio foi implantado na Rede no períodode 2001 a 2004. Todas as equipes das 455 Escolas de Ensino Fundamentale Médio passaram por formação em Educomunicação, coordenada pelaFundação da Escola de Comunicação e Artes da USP. Naquele período,244 escolas receberam equipamento para desenvolver o projeto, umaestação de rádio com dez caixas receptoras.

Daremos continuidade ao projeto, potencializando o uso do equipamento para atender às demandas que envolvem o protagonismodos alunos e o desenvolvimento da linguagem radiofônica com oobjetivo de ser mais um aliado para o desenvolvimento da competênciaescritora, leitora e oralidade das crianças, adolescentes e jovens.

Objetivos

• Planejar ação de formação em parceria com as equipes dasCoordenadorias e escolas e de acordo com o projeto às diretrizes daSME — como o projeto contribuirá no processo ensino aprendizagem noque diz respeito ao desenvolvimento das competências — oralidade,leitura e escrita;

• Formar as escolas que ainda não iniciaram o projeto, possuemo equipamento e desejam desenvolvê-lo.

Público-alvo

• DOT Equipes das Coordenadorias de Educação, coordenadorespedagógicos das escolas e alunos.

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Local

• DOT Ensino Fundamental e Médio;

• Coordenadorias de Educação.

• Escolas organizadas em pólos;

Estrutura e funcionamento

• Reuniões no 1º semestre de 2005 com os supervisores e outécnicos que acompanham o projeto nas Coordenadorias;

• Encontro das escolas que desenvolvem o projeto articuladoao Projeto Pedagógico da escola, com o objetivo de planejar a ação deformação para o 2º semestre;

• Planejar ação de formação em parceria com as equipes dasCoordenadorias e escolas e atendendo às diretrizes da SME — como oprojeto contribuirá no processo ensino e aprendizagem no que diz respeitoao desenvolvimento das competências — oralidade, leitura e escrita;

• Formar as escolas que ainda não iniciaram o projeto e possuemo equipamento e desejam desenvolvê-lo;

• Levantamento de demandas para aprofundamento naformação 2006;

• Pesquisar uma nova configuração para compra deequipamentos com menor custo;

• Remanejamento de equipamentos das escolas que ganharame não desejam desenvolver o projeto;

• Busca de parcerias para aprofundamento da formação eassessoria.

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d. Ensino Médio –Formando para Integrar

Justificativa

A Rede Municipal de Ensino possui oito Unidades Educacionaisque atendem ao Ensino Médio na cidade. São 4.083 alunos atendidos.Além do curso regular do Ensino Médio, 2.452 Unidades desenvolvemcursos profissionalizantes, com 1.631 alunos nas área de Informática,Marketing, Contabilidade, Secretariado, Administração, Prótese Dentáriae Magistério. Temos ainda sob nossa responsabilidade a Escola Técnicado SUS, que forma funcionários da saúde em diferentes regiões comcursos de Higiene Dental, Farmácia, Enfermagem e Imobilização.

Sabemos que compete ao Governo do Estado a oferta e oinvestimento no Ensino Médio, porém as escolas que existem na Redeforam implantadas e funcionam e são referências de qualidade pelacomunidade atendida. Faz-se necessário que a SME atenda as demandasde formação deste segmento de ensino, tendo em vista que os mesmosnão necessitam ser integrados aos projetos realizados pela DOT/SME.

Objetivos

• Trabalhar com as escolas um sistema de gestão que favoreçao atendimento à especificidade do Ensino Médio;

• Buscar parcerias que contribuam com a discussão e reflexãodas práticas pedagógicas que atendam às necessidades e característicasdeste segmento, como o uso da Informática Educativa para professores,alunos e comunidade escolar no portal Aprende Brasil.

Público-alvo

• Diretores, coordenadores pedagógicos das escolas,professores, alunos e demais membros da comunidade escolar.

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Estrutura e funcionamento

• Reuniões mensais com equipe técnica (diretores ecoordenadores pedagógicos) das escolas;

• Visitas semestrais às escolas de ensino médio;

• Revitalização e modernização dos cursos de ensinoprofissionalizante;

• Instalação do portal Aprende Brasil, com parceria da empresaPositivo, com formação inicial para Coordenadores Pedagógicos eprofessores e atendimento semanal nas escolas, para acompanhamentoe formação no uso do portal, que terá como finalidade instrumentalizara ação didática, proporcionar possibilidades de pesquisa e estudo paraos alunos;

• Revitalização do Núcleo de Apoio aos Professores e Alunosdo Ensino Médio, anexo à Biblioteca Municipal Mario de Andrade;

• Organização e distribuição dos livros didáticos do ProgramaNacional de Livros para o ensino médio;

• Encontro destinado aos profissionais de ensino médio, emagosto, para debater propostas de trabalho e rumos para o ensino médiomunicipal.

e. Informática Educativa –Construção da Identidade Midiática

Justificativa

Incorporar o uso de novas tecnologias, entendendo-as comomúltiplas linguagens (verbais ou não verbais), possibilitando a criaçãode novos ambientes de aprendizagem voltados para as diferentes formasde representação da realidade; ampliação de contextos e relações;processos cooperativos de produção de conhecimento e diferentes formasde expressão oral e escrita.

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Incorporar as novas tecnologias significa, ainda, assumir aconcepção de sujeito na sua condição social, histórica, política e cultural,onde ao mesmo tempo em que é transformado pelos valores culturais doespaço em que atua, ele também o transforma.

É a identidade midiática de cada UE que promoverá também, enão somente, o uso de novas e tradicionais tecnologias que expressemum currículo vivo, dinâmico e em consonância com os avançostecnológicos.

Atualmente, nossas UEs estão equipadas com recursos dequalidade que podem garantir as diversas possibilidades de comunicaçãopresentes na escola.

Objetivos

• Tecer a rede de informação e de comunicação virtual entre asCoordenadorias de Educação, Unidades Escolares e a SME com as equipesde Informática Educativa e supervisores e com os coordenadorespedagógicos e gestores das EMEF, EMEE e EMEFM da Rede;

• Potencializar o uso crítico e criativo dos diferentes recursostecnológicos de que as Unidades Educacionais dispõem como forma deexpressão escrita, registro, socialização e produção de textos emdiferentes linguagens;

• Criar espaços de reflexão com as equipes de InformáticaEducativa das Coordenadorias de Educação sobre as práticasdesenvolvidas nas UEs, com ênfase no processo em que estão seconstituindo;

• Promover espaços de socialização de fazeres pedagógicos,com uso de tecnologia, voltados para a leitura e escrita entre as UnidadesEducacionais da Rede;

• Formação do POIE ingressante na função;

• Cursos optativos para educadores que atendam às demandasapontadas para aprendizagem da leitura e da escrita;

• Contribuir para a formação de formadores nas Coordenadorias;

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• Produzir documentos norteadores da implementação daspolíticas da SME para o ensino fundamental e médio voltados para o usopedagógico das tecnologias.

Local

• Laboratório de Informática Educativa da DOT/SME;

• Coordenadorias de Educação.

Público-alvo

• DOT Equipes das Coordenadorias de Educação/InformáticaEducativa;

• Professores Orientadores de Informática Educativa — POIE;

• Educadores da Rede (cursos optativos).

Estrutura e funcionamento

• Encontros mensais com equipes de DOT Coordenadorias deEducação/ Informática Educativa para planejar ação de formação, queserá desenvolvida com POIEs com foco no trabalho com a leitura e a escritanas diferentes áreas de conhecimento subsidiado pelo uso de tecnologias;

• Cursos na área de Informática Educativa com exploração desoftwares, aplicativos, sistemas operacionais (Linux e Windows) ediferentes recursos tecnológicos;

• Mostra de trabalhos realizados na Rede Municipal de Ensino;

• Cursos optativos para educadores das diferentes áreas doconhecimento com uso de tecnologia;

• Organização, acompanhamento da instalação e formaçãopara uso do software Virtual Vision nas Unidades Educacionais quetrabalhem com alunos cegos, nos CEUs e Coordenadorias;

• Formação dos módulos I e II de Informática para educadoresdos CIEJAs;

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• Acompanhamento das ações voltadas para as Escolas deEnsino Médio do projeto Inter@ções — A Internet integrando ações.

Responsáveis

• Equipe DOT/Ensino Fundamental/Médio

f. Formação Iniciante na função —Por dentro da Gestão Pedagógica

Justificativa

Há necessidade de uma formação inicial que integre os novosprofissionais de Educação para o exercício dos diferentes cargos efunções, uma vez que a Rede Municipal tem uma estrutura administrativae pedagógica complexa para ser apropriada pelos iniciantes.

Objetivos

Discutir temáticas essenciais para o entendimento dofuncionamento da Rede para o exercício das atribuições nos seguintesaspectos:

• Legislação básica;

• Princípios e concepções pedagógicas;

• Procedimentos administrativos e pedagógicos;

• Reflexão sobre as boas práticas realizadas na Rede.

Público-alvo

Supervisores, diretores e coordenadores pedagógicos,professores da Sala de Apoio Pedagógico,

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Estrutura e funcionamento

• Formação inicial de 20 horas presenciais com equipe da DOTe ou Coordenadorias, após a designação ou nomeação em DOC;

• Oito horas de estágio dos professores de SAP em salas deapoio pedagógico na região em que é lotado, após curso inicial;

• Acompanhamento pelas Coordenadorias do trabalho realizadonas salas de apoio pedagógico.

g. Intercâmbio Cultural — Língua Estrangeira

Justificativa

Viver em uma metrópole como São Paulo é a experiência deconviver com a diversidade. Incorporamos como moradores os diferentesmodos de vida das mais diversas culturas. Conhecer as contribuiçõesdestas culturas presentes em nosso modo de viver ajuda a valorizar ecompreender melhor o que significa o respeito ao diferente. Saber maissobre as diferentes culturas por meio da aprendizagem de uma novalíngua é o objetivo das ações do Intercâmbio Cultural. A propostaoferecida à Rede tem a finalidade de formar professores interessadosem desenvolver os cursos de Língua Estrangeira optativos para criançasadolescentes e jovens nas escolas.

A Secretaria Municipal de Educação, por intermédio de diferentesacordos internacionais, oferece, em parceria com consulados, cursosoptativos de língua estrangeira: alemão, espanhol, francês e italiano.

Objetivos

• Formar professores habilitados no ensino da língua estrangeira;

• Criar cursos optativos de alemão, espanhol, francês e italianonas UEs para atender a comunidade escolar.

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Público-alvo

• Professores e alunos de ensino fundamental.

Estrutura e funcionamento

• Cursos optativos para iniciantes e aprofundamento, oferecidosaos professores, ministrados por diferentes instituições ligadas àsrepresentações estrangeiras;

• Formação de turmas de alunos que serão atendidos pelosprofessores participantes dos Intercâmbios Culturais.

Educação Especial

A Educação Especial, modalidade da Educação Básica, estávinculada à DOT Divisão de Ensino Fundamental e Médio e é responsávelpela implantação e implementação da Política de Atendimento a Crianças,Adolescentes, Jovens e Adultos com Necessidades Educacionais Especiaisno Sistema Municipal de Ensino, expressa no Decreto nº 45.415/04.

Os serviços de Educação Especial na cidade de São Paulo estãoorganizados em Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão(CEFAI), Professores de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (PAAI), Salasde Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI) e Escolas Municipais deEducação Especial (EMEE). Cabe esclarecer que as SAAI atendem alunosregularmente matriculados na Rede Municipal de Ensino, organizada nosmoldes de sala de recursos, funcionando em horário diverso ao do que oaluno está matriculado. As SAAI totalizam 101 unidades e estão instaladase em funcionamento nas EMEI, EMEF, EMEFM, sendo que 78 atendemdeficientes mentais; dez; deficiência física; seis, deficiência auditiva;quatro, deficiência visual; e três, com múltiplas deficiências.

Os 13 Centros de Acompanhamento à Inclusão (CEFAI), instaladosum em cada Coordenadoria de Educação, têm como objetivo garantir aformação dos profissionais que atuam com crianças, jovens e adultoscom necessidades educacionais especiais, bem como produzir e manteracervo de materiais e equipamentos específicos. O Professor de Apoio e

AÇÕES

a. Implantação eImplementação do CEFAI.

b. Encontros de Formaçãoe Acompanhamento com asEMEE.

c. Reuniões e Formaçãocom PAAI e ProfessoresRegentes de SAAI.

d. Curso de Capacitaçãopara professores queatendem suas classesregulares alunos comnecessidades educacionaisespeciais

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Acompanhamento à Inclusão (PAAI), ligado ao CEFAI, realizará o serviçoitinerante de apoio e acompanhamento pedagógico à comunidade escolar,ou seja, alunos, professores e família.

a. Implantação e Implementação do CEFAI.

Justificativa

Em 2004, com a publicação do Decreto nº 45.415 de 18 deoutubro, ficou instituída a Política de Atendimento a Crianças,Adolescentes, Jovens e Adultos com Necessidades Educacionais Especiaisno Sistema Municipal de Ensino da Cidade de São Paulo. Neste decreto,ficou assegurada a matrícula de todo e qualquer educando nas classescomuns, bem como estabeleceu as condições que serão oferecidas peloSistema de Ensino para assegurar a inserção e a inclusão destes alunos.

Em abril de 2005, foram realizadas reuniões com oscoordenadores das 13 Coordenadorias de Educação visando fornecerinformações e orientação para a criação dos Centros de Formação eAcompanhamento à Inclusão (CEFAI), em cada uma das Coordenadorias.

Atualmente, estes Centros estão sendo criados e as equipesmontadas. Estão previstos Encontros de Organização e Formação comas equipes do CEFAI, com início previsto no mês de julho, sobCoordenação da DOT — Educação Especial.

A implementação do CEFAI possibilita grande avanço no processode inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionaisespeciais, matriculados na rede regular de ensino, pois além do acesso,este serviço irá garantir a permanência com qualidade, por meio:

• de serviços de apoio complementar ou suplementar, emsistema de itinerância, em que professores especializados estarãoefetuando atendimento individual ou em pequenos grupos, em horáriodiverso ao horário de aula do aluno, ou no contexto da sala de aula;

• da elaboração de materiais;

• da orientação de pais e familiares;

• da organização para o levantamento da demanda, existentenas diversas regiões da cidade;

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• da elaboração de projetos que atendam as necessidades deinclusão de todos os alunos matriculados nas UEs na Rede Municipal deEnsino.

Objetivos

• Orientar os encaminhamentos necessários para a criação do CEFAI;

• Acompanhar o processo de implementação do CEFAI;

• Garantir a formação dos profissionais que atuarão no CEFAI;

• Garantir a formação dos PAAI e Professores regentes do SAAI;

• Realizar visitas sistemáticas aos CEFAI.

Público-alvo

• Coordenadores de Educação, supervisores, PAAI, Equipe de DOT-P.

Local

• Reuniões na DOT e nas Coordenadorias de Educação.

b. Encontros de Formação e Acompanhamentocom as EMEE

Justificativa

A Rede Municipal de Educação conta com seis EscolasMunicipais de Educação Especial para surdos, localizadas uma emcada região de São Paulo. Esse atendimento teve início em 1951 apartir do movimento de pais que desejavam garantir aos seus filhoso direito à educação escolar. O Decreto nº 45.415 estabelece no artigo8º que o objetivo destas escolas é o atendimento, em caráterextraordinário, de crianças, jovens e adultos com necessidadesespeciais cujos pais ou o próprio aluno optarem por esse serviço,nos casos em que se demonstre que a educação nas classes comuns

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não pode satisfazer as necessidades educacionais ou sociais destesalunos.

A Portaria 5.718/04 regulamenta, nos artigos 23 a 29, quantoà organização das escolas especiais em relação à: formas deagrupamento, flexibilização temporal de ciclo, avaliação educacional,formação exigida para a atuação profissional e projetos deatendimento educacional especializado.

Para garantir a implementação da Portaria 5718/04 torna-se necessária à articulação com a formação que deve estar embasadano eixo Gestão Pedagógica e nas demandas destas escolas.

Nesse sentido, foi realizada reunião com as equipes técnicasdas EMEE, no dia 17 de maio, visando levantar as demandas deformação dos profissionais que atuam nestas unidades, que foramassim definidas: Gestão Pedagógica, Educação Bilíngüe e OrganizaçãoCurricular.

Objetivos

• Garantir a formação dos profissionais que atuam nas EMEE;

• Garantir a formação dos gestores que compõem a equipetécnica e Supervisor Escolar;

• Problematizar e resignificar a educação bilíngüe nas EMEE,garantindo sua tradução no currículo.

Público-alvo

• Supervisores, diretores, assistentes de diretor, coordenadorespedagógicos.

Local

• Reuniões na DOT e nas EMEE.

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c. Reuniões e Formação com PAAI eProfessores Regentes de SAAI.

Justificativa

O Decreto nº 45.415/04 e a Portaria 5.718/04, que regulamenta,nos artigos 8º ao 22, a atuação dos PAAI e dos Professores Regentes deSAAI, bem como os procedimentos de abertura de salas e a designaçãodos profissionais, são subsídios para a implementação da política deatendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais naRede Municipal de Ensino. Nesse sentido, a garantia para essaimplementação deve estar articulada com a formação dos profissionaisenvolvidos na prestação desses serviços.

Objetivos

• Orientar os encaminhamentos necessários para a criação do SAAI;

• Garantir a formação dos profissionais que atuam como PAAIe Professores Regentes de SAAI;

• Reorientar a prática pedagógica do Professor Regente deSAAI para a implementação do Decreto 45.415/04;

• Subsidiar a pratica do PAAI para a implementação doDecreto 45.415/04.

• Realizar e coordenar ações de formação para professores,tendo como eixo principal instrumentos de avaliação e registro, currículofuncional, adaptações curriculares e o fazer pedagógico;

• Contribuir para o aprimoramento e elaboração de práticaspedagógicas inclusivas.

Público-alvo

• Professores Regentes de SAAI e PAAI.

Local

• Reuniões na DOT e nas Coordenadorias de Educação.A pr

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d. Curso de capacitação para professoresque atendem suas classes regulares alunoscom necessidades educacionais especiais

Justificativa

O Decreto nº 45.415 estabelece as Diretrizes para a Política deAtendimento a Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos comNecessidades Educacionais Especiais no Sistema Municipal de Ensino daCidade de São Paulo. Esta Política garante no artigo 2º a matrícula detodo e qualquer educando e educanda nas classes comuns, bem comodefine no artigo 3º a responsabilidade do Sistema de Ensino, no sentidode garantir a permanência com qualidade destes alunos.

Objetivos

• Realizar e Coordenar ações de formação para professores,tendo como eixo principal instrumentos de avaliação e registro, currículofuncional, adaptações curriculares e o fazer pedagógico;

• Contribuir para o aprimoramento e elaboração de práticaspedagógicas inclusivas.

Público-alvo

• Professores da rede regular de ensino que atendem em suasclasses alunos com necessidades educacionais especiais.

Local

• Coordenadorias de Educação, e instituições conveniadas à SME.

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Cronograma das ações - 2005

JUNHO

Ensino Médio-Formandopara integrarEquipes EM

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE

JULHO

Ensino Médio-Formandopara integrarEquipes EM

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE

Ações deFormaçãoEducação EspecialCE - CEFAIsEscolasEspeciais(Diretores CPs)

AGOSTO

I EncontroEnsino Médio

Ações deFormaçãoEducaçãoEspecialCE- CEFAIsEscolasEspeciais(Diretores CPs)

Ensino Médio-Formandopara integrar-

Equipes EM

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE

InformáticaEducativaFormaçãoPOIEsIniciantes

SETEMBRO

Ensino Médio-Formandopara integrarEquipes EM

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE

Ações deFormaçãoEducação EspecialCE- CEFAIsEscolasEspeciais(DiretoresCPs)

OUTUBRO

Ensino Médio-Formandopara integrarEquipes EM

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE

Ações deFormaçãoEducação EspecialCE-CEFAIsEscolasEspeciais(DiretoresCPs)

NOVEMBRO

Ensino Médio-Formandopara integrar-

Equipes EM(avaliação)

IniciaçãoCientíficaMãona MassaEquipes CE(avaliação)

Ações deFormaçãoEducação EspecialCE-CEFAIsEscolasEspeciais(DiretoresCPs)(avaliação)

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Oficinas “NasOndas doRádio”01RepresentanteCoordenadoria1 CP e umAluno

InformáticaEducativa01RepresentanteCoordenadoria

RECESSO

RECESSO

InformáticaEducativa01RepresentanteCoordenadoria

Oficinas “NasOndas doRádio”01RepresentanteCoordenadoria

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CongressoSINESP

CongressoSIMPEEM

Oficinas “NasOndas doRádio”01RepresentanteCoordenadoria

InformáticaEducativa01RepresentanteCoordenadoria

CongressoMunicipal deEducação

Oficinas “NasOndas doRádio”01RepresentanteCoordenadoria

InformáticaEducativa01RepresentanteCoordenadoria

Oficinas “NasOndas doRádio”01RepresentanteCoordenadoria

Avaliação

InformáticaEducativa01RepresentanteCoordenadoria

JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

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Ensino Médio -Formandopara integrar-equipes EM

Oficinas “NasOndas doRádio”01

RepresentanteCoordenadoria

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III. Divisão de Educação Infantil

A Divisão de Orientação Técnica da Educação Infantil tem entresuas propostas de ação atuar na formação continuada dos gestorespedagógicos das EMEIs e CEIs (Diretores e Coordenadores Pedagógicos)e das Coordenadorias de Educação (Supervisores e demais educadoresda DOT nas Coordenadorias) focando a otimização dos tempos e espaçosde aprendizagem e o Educar e Cuidar de forma indissociável, tendo aCultura da Infância9 como pressuposto básico.

Também pautadas pelo Educar e Cuidar e pela Cultura da Infânciaoutras ações serão encaminhadas favorecendo a formação dos diversossegmentos das UEs:

a. Gestão Pedagógica: otimização dos tempose espaços de aprendizagem na EducaçãoInfantil

Essa ação visa destacar o papel dos gestores pedagógicos dasCoordenadorias de Educação e das Unidades de Educação Infantil comoresponsáveis e facilitadores do planejamento e da organização dostempos e espaços de aprendizagem10 nas Unidades Educacionais.

Justificativa

Traduzir o binômio educar e cuidar no fazer cotidiano das nossasUnidades Educacionais é uma das tarefas que ainda se impõe para aEducação Infantil.

A gestão pedagógica da unidade educacional, sob aresponsabilidade de seus supervisores, diretores e coordenadores, quandocomprometida com a melhoria das condições que interferem no modocomo cada grupo e cada criança se desenvolve, revela-se um facilitadorna construção e implementação de um projeto pedagógico que viabilizeum currículo que propicie às crianças condições, de fato, deaprendizagem, respeitando-as como sujeitos sociais e de direitos,capazes de pensar e agir de modo criativo e crítico.

AÇÕES

a. Gestão pedagógica:otimização dos tempos eespaços de aprendizagemna Educação Infantil

b. A hora e a vez da equipede apoio à ação educativa:a Educação Infantilconstruída de mão em mão

c. Nutrir e Educar:alimentando idéias

d. Formação Inicial paraADIs e Educadores dosCECIs

e. Grupo de Trabalho paraa Educação Infantil

f. Socialização,documentação e práticasde registro

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9 Cultura da Infância:Propiciar situações decuidados, brincadeiras eaprendizagens de formaintegrada, visando odesenvolvimento dascapacidades infantis.

10 Espaços deaprendizagem: Espaçofísico, livros, brinquedos ecomputadores devem servistos como componentesativos do processoeducacional que refletem aconcepção de criança e deeducação assumida pela UE. Amelhoria da ação educativanão depende exclusivamenteda existência destes espaçose objetos, mas estácondicionada ao uso que oseducadores juntamente comas crianças fazem deles.

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Objetivos

• Fortalecer a Rede e a Comunidade Escolar.

• Otimizar os tempos e espaços.

• Socializar os conteúdos dos materiais produzidos para oADI-Magistério e para o PEC Universitário, e outros materiais como oReferencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e o ReferencialCurricular Nacional para as Escolas Indígenas para que contribuam comoapoio para a reflexão e sirvam como referência para a ação das práticaseducativas realizadas no interior das UEs.

• Integrar ações entre EMEIs e CEIs através de tarefas eatividades que favoreçam a parceria entre os Coordenadores Pedagógicos.

• Otimizar os horários coletivos como organizadores efacilitadores da dinâmica de realização do Projeto Pedagógico na práticacotidiana.

• Destacar a dinâmica dos horários coletivos das EMEIsvisando instrumentalizar os CEIs na busca de soluções próprias.

Público alvo

• Supervisores e STEs das Coordenadorias e CoordenadoresPedagógicos e Diretores de CEIs e EMEIs.

Local

• Coordenadorias de Educação

Estrutura e funcionamento

• Encontros presenciais, quinzenais ou mensais, nasCoordenadorias.

• Observação, planejamento e intervenção nas UEs.

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b. A hora e a vez da equipe de apoio à açãoeducativa: a Educação Infantil construída demão em mão

Formação para os profissionais da Equipe de Apoio à AçãoEducativa dos CEIs e EMEIs.

Justificativa

A necessidade do fortalecimento da identidade dos profissionaisda Equipe de Apoio à Ação Educativa enquanto educadores e parceirosno coletivo dos CEIs e das EMEIs (na realização do Projeto Pedagógico),nos levou a organizar e promover essa ação, em parceria com a FAFE(Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP), visando uma maiorqualidade no Educar e Cuidar no cotidiano das UEs.

Objetivos

• Formar em serviço 25% do Quadro de Apoio (870profissionais dos CEIs e 1560 das EMEIs).

• Oferecer formação de qualidade para que todos oseducadores das UEs possam contribuir, cada vez com maior qualidade,apropriação e significado, no Educar e Cuidar cotidiano das UEs.

• Favorecer a participação e a contribuição da Equipe doQuadro de Apoio na elaboração do PP das Unidades Educacionais atravésda apropriação criativa de novos saberes.

Público alvo

• Profissionais da Equipe de Apoio a Ação Educativa dos CEIsda Rede Direta e das EMEIs.

Local

• Esta ação será realizada em vários locais atendendo a todasas Coordenadorias.

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Estrutura e funcionamento

• Curso presencial (6 encontros presenciais entre julho eagosto de 2005) com incursões nas próprias UEs.

c. Nutrir e Educar: alimentando idéias

Formação continuada para Equipe de Apoio à Ação Educativa(Agentes Escolares) e Equipe Técnico Administrativa (CoordenadoresPedagógicos, Assistentes de Direção e Diretores de EMEIs e CEIs Diretose Conveniados).

Justificativa

Esta ação de formação visa a construção de uma educaçãonutricional de maior qualidade para as crianças de nossos CEIs e EMEIs,tendo como foco principal para a efetivação deste trabalho de formar einformar os educadores sobre a importância dos tempos e espaçosrelativos à alimentação .

Considerando que a infância é a fase na qual ocorre um grandenúmero de construções, descobertas, aprendizagens, bem como daaquisição e formação de hábitos, incluindo os alimentares, acreditamosna eficácia e nos bons resultados desta ação.

Dados como a baixa aceitabilidade de alguns alimentos,aproveitamento inadequado de outros e hábitos alimentares poucosaudáveis serão foco de discussão, neste programa de alimentaçãoescolar, que será um instrumento pedagógico para boas reflexões e boasmudanças tanto para as crianças e suas famílias como para oseducadores.

Para esta formação estaremos contando com a parceria da equipede nutricionistas e pedagogos da SMG/DME e da empresa Nestlé, atravésde sua ação social pela NUTRIR.

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Objetivos

• Colaborar e contribuir para uma formação de qualidade,através de um fazer que foque diversas ações de Educação Nutricionalpara as Unidades Municipais de Educação Infantil, formando esensibilizando os educadores da rede acerca do tema visando motivá-los a adotarem, juntamente com as crianças e familiares, hábitosalimentares mais saudáveis.

• Fornecer noções sobre nutrição e alimentação saudável,focando o olhar sobre a organização dos tempos e espaços pensadospara a alimentação e, além disso, valorizar as relações entre adultos/adultos, crianças/adultos e crianças/crianças durante a alimentação e opreparo das mesmas.

• Garantir que as discussões acerca do trabalho para umaalimentação saudável façam parte da construção e das vivênciasfavorecidas pelos Projetos Pedagógico das Unidades Educacionais,visando integrar e promover a participação e contribuição da Equipe deApoio à Ação Educativa (Agentes Escolares), juntamente com acomunidade e demais educadores.

Público Alvo

• Equipe de Apoio à Ação Educativa - Agentes escolares(responsáveis pelas refeições, que sirvam ou preparem os alimentos) eEquipe Técnico Administrativa - Coordenadores Pedagógicos, Assistentesde Direção e Diretores das EMEIs e CEIs diretos e conveniados.

Local

• Esta ação será realizada na sede da Nestlé (NUTRIR)

Estrutura e Funcionamento

• Curso presencial e incursões nas próprias UEs: 3 encontrospresenciais no mês de junho e ações específicas para elaboração doprojeto sobre alimentação.

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d. Formação Inicial para ADIs e Educadoresdos CECIs

Complementação da formação inicial (Ensino Médio e Fundamental)das ADIs dos CEIs e dos profissionais envolvidos no trabalho dos CECIs.

Justificativa

Somente uma educação de qualidade para as crianças, indígenase não indígenas, poderá romper com as contradições e dificuldades a seremsuperadas no dia-a-dia dos CEIs e CEIIs (Centros de Educação InfantilIndígenas). Para isso a formação inicial dos profissionais envolvidos nestaeducação é condição para melhoria da qualidade do atendimento de nossascrianças. Pensamos em, respeitando toda a experiência acumulada ao longodos anos de trabalho e também valorizando a inserção social dos sujeitosdas comunidades indígenas, promover ações de formação inicial pautadaspelo eixo Educar e Cuidar e pelas práticas que já realizam. Para essasações de formação inicial, a parceria entre SME-DOT EI e as entidadesconveniadas será fundamental.

Objetivos

• Colaborar e contribuir para uma formação de qualidade,propondo parcerias e organizando materiais, seminários ou encontrosque possam criar referências para os educadores.

• Propor parceria com EJA.

• Estabelecer parcerias com o Terceiro setor

Público alvo

• Educadores sem a formação mínima estabelecida pela Legislação

Local

• Em discussão.

Estrutura e Funcionamento

• Em discussão.

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e. Grupo de Trabalho para a Educação Infantil

Constituir um grupo de trabalho, em parceria com asCoordenadorias de Educação, que possa refletir, discutir, elaborar eencaminhar propostas que orientem SME, Coordenadorias e UnidadesEducacionais, em relação às demandas da rede.

Justificativa

A necessidade de criarmos canais de comunicação com a RMEpara encontrarmos alternativas para questões pontuais relacionadas àsUnidades de Educação Infantil, impôs a formação, junto comrepresentantes das Coordenadorias de Educação, de um Grupo deTrabalho.

Objetivos

• Elaborar propostas para atender as diversidades eespecificidades das demandas dos CEIs e EMEIs.

• Organizar subgrupos para, a partir das demandasapresentadas, elaborar propostas de ação.

• Produzir documentos que possam orientar as PolíticasPúblicas para Educação Infantil, pautados pelo eixo Educar e Cuidar epela Cultura da Infância.

• Socializar as produções e propostas com a rede.

Público alvo

• Equipe da Diretoria de Orientação Técnica da Divisão deEducação Infantil.

• Supervisores Escolares das Coordenadorias de Educação e/ou representantes das Diretorias de Orientação Técnico Pedagógico daCoordenadoria de Educação.

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Local

• Prédio da CONAE

Estrutura e funcionamento

• Encontros mensais para todo o Grupo de Trabalho

• Encontros mensais para cada subgrupo

f. Socialização, documentação e práticas deregistro

Instalar a dinâmica de documentar, registrar e socializar açõese práticas educativas de sucesso realizadas no interior das UEs quepossam contribuir para a informação, formação, reação e, quando for ocaso, para a transformação dos educadores da Rede Municipal.

Justificativa

Acreditando que a documentação e a prática de registros podemfuncionar como um poderoso instrumento de formação, reflexão esocialização, propomos através de ações específicas, dinamizar asocialização do que a Rede Municipal de Educação Infantil já temregistrado sobre ações de sucesso e favorecer que novas práticas possamser registradas e divulgadas.

Para tanto contaremos com as Coordenadorias de Educação comonossas parceiras bem como com a possibilidade de otimizarmos o usodo Portal de Educação e de realizarmos publicações diversas sobre ofazer pedagógico da Rede.

Objetivos

• Favorecer que as Unidades de Educação Infantil,CEIIs, CEIse EMEIs, possam registrar suas experiências, visando a socialização deboas experiências com toda a Rede.

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• Otimizar o uso do Portal, para divulgação e socialização deregistros que retratem as práticas educativas concretizadas pelas UEscontribuindo assim para a formação e transformação dos educadores daRede Municipal de Educação Infantil.

• Elaborar documentos, bem como vídeos e outros, queregistrem e divulguem as ações de sucesso realizadas na Rede Municipalde Educação, particularmente aquelas que revelam a integração entre oeducar e cuidar.

• Elaborar documentos e legislações (como Regimentos,Portarias, Comunicados, Decretos etc), juntamente com outrosrepresentantes de SME e também das Coordenadorias de Educação quesejam fruto de momentos de estudo e debate, visando o desenvolvimentode um trabalho bom e integrado em nossos CEIs e EMEIs.

• Coletar e publicar materiais já existentes de autoresindígenas, em especial das aldeias Guarani da cidade de São Paulo, demodo a fornecer maior repertório sobre a cultura indígena aos nossosCEIIs.

Público Alvo

• Equipe de DOT-EI, Equipe das Coordenadorias (Supervisorese Equipe Pedagógica da Diretoria de Orientação Técnico Pedagógica),Coordenadores, Assistentes de Direção, Diretores, todos os Educadorese Comunidade Local.

Local

• Esta ação será realizada no interior das UEs, dasCoordenadorias e na Diretoria de Orientação Técnico Pedagógica -Educação Infantil – DOT-EI.

Estrutura e Funcionamento

• Uma dinâmica própria será criada de acordo com aspossibilidades de ação que surgirem ou forem criadas ao longo dotrabalho.

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IV. Divisão da Educação de Jovens e

Adultos

A Divisão da Educação de Jovens e Adultos é responsável peloatendimento dos jovens (acima de 15 anos) e adultos das Escolas deEnsino Fundamental, dos CIEJAS – Centro Integrado de Educação deJovens e Adultos, MOVA—Movimento de Alfabetização e CMCT—CentroMunicipal de Capacitação e Treinamento. Apesar de atender o mesmopúblico, as ofertas na Rede são diversificadas: a EJA atende aescolaridade completa do Ensino Fundamental (Ciclo I e Ciclo II); o MOVA,só a alfabetização inicial; os CIEJAs, a formação do Ensino Fundamentalcomplementada com o ensino profissionalizante básico; o CMCT, somenteo profissionalizante básico.

A atual ação de formação da EJA Ciclos I e II está atrelada àproposta Gestão Pedagógica — sobre o ler e escrever, uma vez que estamodalidade se insere no Ensino Fundamental, e apresenta os seguintesobjetivos:

• Formar gestores pedagógicos nos diferentes níveis daSecretaria Municipal de Educação;

• Planejar e realizar ações de formação que desenvolvam agestão pedagógica nas UEs, privilegiando a escola como espaço reflexivoque possibilita a construção da aprendizagem referente a essa modalidadede ensino;

• Elaborar e realizar ações de formação que subsidiem asCoordenadorias de Educação no planejamento de sua ação pedagógicana modalidade EJA;

• Investir no fortalecimento da equipe escolar, sob orientaçãodo Coordenador Pedagógico e do Diretor, usando as estratégiasmetodológicas de formação que privilegiem a investigação e a reflexãosobre a prática educativa que ocorre na sala de aula.

Essa formação será desencadeada pela equipe do DOT/Círculode Leitura e Escrita. Outras ações serão propostas e realizadas pelaequipe que compõe a Divisão de EJA e são, em sua maioria, de caráterorganizacional:

AÇÕES

a. EJA - Educação deJovens e Adultos

b. CIEJA - Centro Integradode Educação de Jovens eAdultos

c. MOVA - Movimento deAlfabetização

d. CMCT - Centro Municipalde Capacitação eTreinamento

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a. EJA

• Elaboração e implementação de instrumentos, via Portal daEducação, para levantamento de dados junto às equipes gestoras(supervisor, diretor e coordenadores pedagógicos), sobre a organizaçãoe funcionamento da EJA nas escolas da Rede. A partir da análise dessesdados, a equipe DOT/Educação de Jovens e Adultos priorizará ações edecisões que precisam ser discutidas e refletidas sobre o atendimentodesta modalidade. Este instrumento poderá servir de apoio ao trabalhoda divisão e da formação a ser realizada pela DOT/Círculo de Leitura eEscrita: Gestão Pedagógica — sobre o ler e escrever;

• Criação de canais de comunicação, via Portal da Educação,para a troca de informações sobre o trabalho da EJA com os professorese alunos desta modalidade de ensino. Esta ação visa contribuir para aorganização de espaços de troca de experiência e demandas do públicoem questão;

• Impressão de material didático para o aluno da EJA.

b. CIEJA

• Avaliação do projeto CIEJA em relação aos aspectos legais epedagógicos, adequando-o para um programa de formação de jovens eadultos. Esta ação envolve reuniões periódicas com a equipe técnica doCIEJA e DOT/EJA para estudos, produção de instrumentos para anormatização de procedimentos e decisões coletivas;

• Desenvolvimento de ações de formação dos professores queatuam no CIEJA para a implementação do Itinerário Formativo deInformática;

• Avaliação do material de apoio pedagógico do professor doCIEJA para embasamento de suas ações em sala de aula, incluindo-se aquestão da cidadania, da cultura e da identidade social.

c. MOVA

• Elaboração de Calendário do MOVA de acordo com a PortariaSME Nº 98 de 21 de Janeiro de 2005;

• Promoção e apoio às ações de formação dos monitores deA pr

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classes, a partir do trabalho desenvolvido pelas Coordenadorias deEducação.

d. CMCT

• Ampliação da oferta de vagas no CMCT para outras localidadesdo município.

• Promoção de parcerias com entidades para a formação dosprofessores que atuam na qualificação profissional de nível básico.

Cronograma de ações - 2005

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AÇÕES

Formação de Gruposespecíficos para análise eadequação à legislação vigente

Organização e reprodução dematerial pedagógico

Formação de professores parao uso da Informática Educativacomo estratégia para asdiferentes atividadespedagógicas realizadas

Utilização do Portal daEducação como um espaçovirtual de pesquisa, discussão edivulgação das açõesdesenvolvidas.

Complementação dos quadrosde profissionais para educaçãoprofissional de nível básico epara os itinerários formativospor meio de parcerias/contratos para seleção eformação

Implementação dos espaços deleitura nos CIEJAS

Busca de parcerias públicas eprivadas e assessorias paraequipe DOT/EJA de acordo comas demandas formuladas

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ALARCÃO, I. A Escola Reflexiva e Nova Racionalidade. Porto Alegre :Artmed, 2001.

BRASIL, SECRETARIA DE ENSINO FUNDAMENTAL. MINISTÉRIO DAEDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa:Ensino de Primeira à Quarta Série. Brasília : SEF,1997.

BUENOS AIRES. SECRETARIA DE EDUCACIÓN. Actualización Curricular– EGB Lengua – Documento de Trabajo no 2, 1996. Buenos Aires :Dirección de Curriculum.

CHARTIER, A.M., CLESSE, C. e HÉBRARD, J. Ler e Escrever: Entrandono Mundo da Escrita. Porto Alegre : ARTMED, 1996.

COLL, C. Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. PortoAlegre : ARTMED, 1994, didáticas. São Paulo, Editora Ática.

FERREIRO, E. (org.). Os Filhos do Analfabetismo. Porto Alegre :ARTMED, 1990.

FERREIRO, E. Com Todas As Letras. São Paulo : Cortez, 1992.

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Diretoria de Orientação Técnica

Iara G. A. [email protected]

Ana Lúcia Dias. B. [email protected]

Diretoria de Ensino de Jovens e Adultos

Erotides Pires de [email protected]

Elna Minhoto Belotto Gonç[email protected]

Leny Angela Zolli [email protected]

Diretoria de Ensino Fundamental e Médio

Regina Célia Lico [email protected]

Benedita Terezinha Rosa de [email protected]

Elenita Neli [email protected]

Jarbas [email protected]

Lia Cristina Lotito [email protected]

Maria Virginia Ortiz [email protected]

Mariluci Campos [email protected]

Silvana Lucena dos Stos. [email protected]

Tidu [email protected]

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Diretoria de Educação Infantil

Yara Maria [email protected]

Ana Cristina [email protected]

Cristina Giugno [email protected]

Fatima Bonifá[email protected]

Ivone [email protected]

Vitor Helio [email protected]

Patrícia Maria [email protected]

Círculo de Leitura e Escrita

Claudia Rosenberg [email protected]

Eliane [email protected]

Marta [email protected]

Regina Célia dos Santos [email protected]

Rosanea Maria Mazzini [email protected]

Roberta Leite [email protected]

Tânia Nardi de Pádua [email protected]

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