PESQUISA EXPERIMENTAL

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CAMILA, CARLA, LETICIA, NATALIA E NEILA PESQUISA EXPERIMENTAL

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CAMILA, CARLA, LETICIA, NATALIA E NEILA

PESQUISA EXPERIMENTAL

PESQUISA EXPERIMENTAL•É toda pesquisa que envolve um experimento.

•Consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis e definir as formas de controle e de observação dos efeitos.

PESQUISA EXPERIMENTAL

•O pesquisador experimental é aquele que adquire

conhecimentos por práticas empíricas : experiência, por

isso é chamado de um pesquisador empírico.

ETAPAS PARA ELABORAR UMA PESQUISA EXPERIMENTAL

•Escolher o tema e o título;•Identificar o problema;•Justificar a importância da pesquisa;•Estabelecer os objetivos da pesquisa;•Delinear como ela será feita(metodologia)

•Analisar e tecer considerações sobre os dados coletados;

ETAPAS PARA ELABORAR UMA PESQUISA EXPERIMENTAL

•Apresentar os resultados obtidos;•Aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto(buscar em livros, artigos, dissertações).

PROBLEMA

Sem o problema não há pesquisa.

O problema focaliza o que vai ser investigado dentro e fora do

tema da pesquisa.

JUSTIFICATIVA

•Constitui parte fundamental do projeto de pesquisa. É nela que você convence ao leitor de que o projeto é viável e tem sentido.

EXEMPLO DE PESQUISA EXPERIMENTAL

• O efeito da música na redução de ansiedade em pacientes submetidos a cateterismocardíaco

 Danielle Misumi Watanabe• Ansiedade é uma resposta normal do ser humano frente ao

desconhecido. Contudo, quando exagerada pode levar à ocorrência de doenças, constituindo-se em um importante alvo de cuidados. O cateterismo cardíaco, embora seja um exame, é um procedimento médico invasivo que

envolve sentimentos de incerteza, estresse, medo e ansiedade. Estudos revelam que a música envolve uma resposta de relaxamento, podendo ser um método de intervenção para redução

da ansiedade. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da música na redução dos

níveis de ansiedade em pacientes submetidos a cateterismo cardíaco pela primeira vez. O estudo foi realizado no período de

setembro a novembro de 2004.

EXEMPLO DE PESQUISA EXPERIMENTAL

•Participaram do protocolo 70 pacientes de origem ambulatorial, independente do sexo, divididos em 2 grupos: um grupo controle submetido ao procedimento da maneira convencional e um grupo intervenção submetido ao procedimento com um fundo musical. Foi utilizado o Inventário de Ansiedade Beck e um questionário de avaliação do procedimento aplicado no pré e pós cateterismo imediato. Os resultados indicaram uma redução do nível de ansiedade de antes para depois do procedimento em ambos os grupos, contudo, maior no grupo de intervenção. Constatou-se também que os pacientes não eram tão ansiosos mesmo antes do exame. Concluiu-se que a música se mostrou um bom método de intervenção, sendo de fácil aplicabilidade, fácil aderência e boa tolerância. O efeito positivo constatador e força os resultados de pesquisas anteriores, porém este estudo traz a inovação do momento em que o estímulo foi aplicado

PESQUISA EXPERIMENTAL

Este tipo de pesquisa, geralmente são realizadas em laboratórios, os pesquisadores controlam as condições que irão prevalecer na investigação. Os valores de uma ou mais variáveis dependentes são manipuladas e, são

observados, os efeitos dessa manipulação em um ou mais

grupos de controle.

PESQUISA EXPERIMENTAL

A pesquisa experimental obrigatoriamente deve trabalhar com um ou mais sujeitos. Além do(s) sujeito(s), obrigatoriamente este tipo de pesquisa envolve outro(s) sujeito(s) de controle. O controle é o

aspecto central e éuma característica própria da pesquisa experimental. A formulação de hipóteses

explícitas e precisas devem ser pré-testadas, visando sua validação da

pesquisa.

PESQUISA EXPERIMENTAL

•APLICAÇÃOQualquer área do conhecimento ligada às

ciências físicas e naturais.

• OBJETIVO Trabalhar com situações/realidades

recriadas em laboratório, submetidas a alguma espécie

de controle, bem como à variáveis diversas.

PESQUISA EXPERIMENTAL

• TIPOS DE ESTUDO Um grupo submetido a variáveis diversas;• Dois grupos, sendo que um de controle e o outro experimental;• Três ou mais grupos submetidos a variáveis e controles diversos.

PLANEJAMENTO BÁSICO

• Formulação do problema a ser pesquisado;• Elaboração da(s) hipótese(s) a ser(em) submetida(s) a teste, bem como de diferentes modalidades de variáveis;

• Determinação do plano experimental, do ambiente, dos sujeitos e dos grupos;

• Criação do(s) grupo(s) experimental(is) e de controle. Os sujeitos que participaram dos grupos devem desconhecer a categoria que serão inseridos;

• O(s) sujeito(s) deve(m) ser designado(s) aleatoriamente para o(s) grupo(s) experimental(is) e de controle;

PLANEJAMENTO BÁSICO

•O ambiente da pesquisa deve ser monitorado e deve estar absolutamente controlado do ponto de vista metodológico;

• Fatores externos ou internos não previstos na experimentação devem ser controlados, sob pena da não validação dos resultados da pesquisa;

• Os instrumentos de coleta de dados devem ser confiáveis do ponto de vista metodológico;

• Definir antecipadamente a forma de análise dos resultados.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

•Estímulo: dois grupos são constituídos, sendo um grupo

experimental e outro de controle. Aplica-se uma variável apenas no grupo experimental;• Causa/Conseqüência: um grupo é constituído e observado através de um fator causal negativo e posteriormente é observado através do mesmo fator causal só que positivo;

• Medição Inicial/Final: um ou mais grupos são medidos no início e no final do experimento, sendo que um deles receberá estímulos negativos ou positivos.

TÉCNICAS

•Variável Única: Utiliza-se uma única variável ou estímulo no grupo experimental, também conhecida como variável independente; Múltiplas Variáveis: Utiliza-se mais de uma variável simultaneamente, com o objetivo de estudar os efeitos em conjunto ou separados.

TÉCNICAS

Hipótese(s) Deve haver uma hipótese definida e submetida a teste, a qual preveja, antecipadamente, os resultados do experimento;• Deve haver evidências comprovadas durante o experimento, para que o resultado seja aceito como verdadeiro; • Deve haver um padrão estatístico ou comportamental que evidencie a veracidade do resultado.

REFERÊNCIAS

•VALENTIM, M. L. P. (Org.). Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da

•Informação. São Paulo: Polis, 2008. (Coleção Palavra-Chave, 16)