Ovidio Coelho ]os6 Queiroz Clpidio Pereira maranhAo Anno ...

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GERENTE : REDACTORES PROPRIETARIOS : Ovidio Coelho ]os6 Queiroz Clpidio Pereira maranhAo Anno VIII COLLABORADOEES : Diversos BRASIL CABOiLIJirA, de Feverciro de Num, 174 0 dia fiistorico 1." de- Feverelro t549 Coin uma expodiyao lie 6 naiiis parte de Li-sboa xiio- me de Souza, 1' govemador— geral do Brasil. Aletn de mil e inuitos coiouos e hotnens de ar mas vieracn, tarabem nessa oc- casiao os primeiros Jesuitas que pisarain terras ainericfiiias : os padres Joao de Azpieuelta Na- varro, Antouio Pires, os irmaos ])iogo Jacome, Vicente Rodri- gues e Leonardo Nunes, tendo por superior o padre Manoel (la Nobrega. O pe.nultimo, foi, depois, denominado pelos indios Abm-ehebe *padre voador», lira es.ercito austro-prussi- ano atravessa o rio Eyder o offere- ce batalha a Dinam-irua, que sae der- I'otada. •995 —Nasce em Lourmarin (Vau- cluseFran?a), Philippe de Girard, poeta, botanico, chimico, esculptor e mechanico. Inventou o tear para a iia(;ao do linlio, uma macliina de ex- iraordinaria procisao para tornear os . torpos esj.hericos, e muitos outros <kso,obrime(itos do menor importancia. taiuboui, o prinieiro a viajar o Baniibio em barco a vapor, de Pesth iite Vienna. Na Russia, fundou «Gi- rardow», pequena cidade industrial. Edison, o gran- de inventor Do nosso apreciido collega "Aurora", que se publica no Rio de .laneiro, traHScrevemos 03 se giiinfes fopicos curiosos sobre a ,vida de Edison o inventor nor- leainericano,; "E das niais extraordinaiias a lii.storia de Edison. Aos seis annos foi mandado ii escola, onde foi sempre o ul- liino de sua classe. cite que o inestru despediu-o, dizt^ndo que tra "estupido demais" para per inanecer na escola. E foi esta a ediica^ao que ello recebeu. P(nic(^depois encontraram-n'o inn diii auinbado sobre sei3 o- vi)8, esperando chocal-os; aos se le annoa destroncou uni dedo; o aos uito derani-no por afoga do. Aos dez annos fez a sua pri- ineira experieiieia. Teve a idea de que se u:n ser humane tives se dentro do corpo bastaute fjaz, podeiii elevar-se e voar, Cora esse objectivo fez com que um rapaz seu aniigo tragasse 08 ingredientes necessarios pa. ra fabricar uma grande quanti- dade de gaz c^rbonico, e sentou ii espeia do resuttado. A«>8 quiiize annos, conseguiu de sua oae que !he permittisse installar uai "laboiatorio", Ro- uniu ama exirauha collecQ3o de 200 garrafas, que oi'denou cuidadosamente. Nao se sabe o que elle poz dentro de cada uma dellas; mas, para ficar cer to de que ninguem as tocaria, fez 200 letreiros : J'Veneno", e pregou'os nas garrafas. Depois foi'vendedor de jorna es em nm trem, A hi, no carro de eqnipagem. installou uma nia china de impriniir, em que edi- ton um jornal semanal, b primei ro que se publicou num trem em marcha. Como o periodico nao Ihe to- mava todo o tempo organisou um laboratorio a um canto do car ro. e prineipiou a faser expe- ridncta-3. Numas dellas cahiu ao chiio uma qu&ntidade de phos plioro e dfiolarou-se um incen- dio. O conductor, iiidignado, aj^arrou Edison e sen laborato no e cu«piu-09 na primeira es tagao, molestando tao brutalmcu te as orelhas do infeliz, que des de esse dia elle ficou surdo. Quando fez 16 annos, foi ope rador telegraphico; luas preoccu para-se tanto em introduzir me- Ihoraraentos noa apparelhos, que deixava despachos por transmit tir ou entregar, de modo- que foi despedido. Colloeou entao uma liniui entre sua caaa e a de um rapaz seu amigo, a uma quadra de distansia. entretendo se todas as noites em transmitir despachos. Conseguiu um cmprego em uma: officina invadida pelas ratazanasj e dentro em pouco inventou tiia 1 apparelho para eliminal-as pela | eiectrocugao; depois preoecupou- i se com as b;iratas, e com ontro { apparelho teve logo o chao co- berto de baratas mortas. Tam- | bem foi despedido dessa occupa Qao. A primeira patente do Edison data de 1869; inventara um gy^ tema por cujo intermedio os membrcs do Congresso podiam vo tar sem ser necessario sahirem dos seus asssntos, por meio de botoes que Indicavam "sim" ou yida nunca vira tanto dinheiro junto. (A seguir) PHOItOGA^AO DE PKASO OAS JiOTASj EM RECOliHBJVlEMTO Foi prorogado atd 30 de Ju- nho 0 recolhimento sem descon to das seguintes notas ; 500S000 estampas 9 e 11 2."0$000 " 12 lOOlOOO " 11. 12 e 13 50S000 « 11 e 12 - 201000 - 12 10$000 " 11 e 12 bromil O remedio ideal para coqueluche PALESTRA INTIMA "nao" Em 1870 foi para New-York. Apreeiando um dia o funecio- namento -de um apparelho regis trador de cotisaQoes, aconteceu inutillsarse de repente a machi- na. sem que ninguenj conseguisse concertal a. Por fim, Edison pe diu permissao para tentar o con certo. e em cinco miuutos o ha via feito. O superintendente ad miradu, perguntou Ihe como se chamava e pediu-lhe que voltas se no dia seguinte' Quando Edi son voltou, offereceu-Ihe um em progo, "Dar-lhe-ei 300 dollars por mez", dis8e->he o superintenden te. Como Edison era surdo. pediu que se Ihe repetisse a offerta; e ainda a-'sim, julgou que fosse uma brincadeira, puis, em sua ( Conclusao ) Dftscreve-nos Chateaubriand que docas imagens o vinham aaudar no exilio de entes que- ridos que o percebiam ou de cousas inanimadas a quem uma alma era doada pela sua alma 'tie po6ta, Creatur^is por outras creaturas, c^isas —por outras coisas, facil 6 a substitui^ao, e quem nau ha de percebel-o, e quem nao ha do sentil-o ? Quem, longo da Patria, nao deixou n'uin oantinho da cidq- de, villa ou aldeia, muito Jonge, I mas que o coragao approxitna nas boras de saudade, uni en- te amado enternecidamente, ai- gCima coisa que, se a desfizer o tempo, de lagrimas se hao de encher os olhos ? Os qua estao longe e fi ter- ra voltarem, depois de uma" long-i ausencia, muiti cousa hao de encontrar mudada que Ihes ha accordar saadades ; alguns hiSp de ver no chao do cemite- ,rio mais uma pedra branca la vrada ou mais uma cruz negra pobresinha, mas esses mesmos com mais uma tristeza hao de sontir no coraQao maior amor aqnella terra que ihes deu o primeiro pao e hoje offerece o derradeiro leito aog que nella e para ella trabaibaram. Nao ha duvida, teni razao o poeta. Ha o que quer que seja de religiose, de devote, no amor pela Patria Natal a que no mais intime de noasa ahna, elevamos um altar; e a prova cabaJ dis- to 5 a minha presenga entre vos depois de 38 annos de au- sencia, em longinquas paragens para pessoalmente, transmittir hoje a cada um de v6s o mais cordial araplexo, com os votos de perennes felicidades, que vos desejo no correr do novo anno. Carolina, 1* de Janeiro de 1921. Raymundo Augusto Maranhao POLITICA MARANHENSE Proceder-se ao em todo o Es tado a 20 do corrente, as elei ?oe8 para renovat^ai do tergo da representaijao maranhense no Senado e Gamara dos Depn- tados. Por inducQSo, palpites e en- trevistas jornalisticas 6 facil. prever-se qual serS a chapa ol ficial recemmendada ao suffra- gio das urnas^ Diz-se que os dois membros sacrificados da nossa represen- ta^ao official, serao: na Gamara —o dr. Hsrculano Parga e no Senado o dr. Mendes de Al- meida . A este substituird o dr. Go- d(ifredo Vianna, ex-juiz substi Into federal, e ^quelle, o offici pI de marinha Gomm&ndante Mignlhaei de Almeida, Serao estes. com toda a pro babilidade os candidates d'im > jjirfore recommend ados aos cir culo9 eleitoraes maranhenses pe lo Fresidonte dr. Urbane Santos. N-idd tamos qua dizer sobre 0 desempenho do mandate do di»putado Ilerculano Parga. mas' lamentamos a sahida do Sena- dor Fernando Mendes de Al- meida cujo esforQo, operosidade tt patriotismo evidenciaram-se no correr de sua vida publica coiiui represeniante do Mara- nhao na Gamara alta. S6 aqnelles que nilo leem jor naes poderao ignorar o zelo e ~ a capacidade de trabalho do ii lustre senadiir nan 86 na defesa dos interesses propriamente ma ranhenses como no propugnar id6as progressistas e de incon testavel interesse collective. Os medicos em geral opiuam pela "Emulsao de Scott" e o melhor pre- parado do seu genero, como centos de artestados o certificam. "Attesto sob 16 do meu grau que tenho emprega- do lougamonte em sua clinica a "E- mulsao de Scott" com optimcs resul- tados nos casos de rachitismo e es- cropiiulose, e fuberculose pulmonar em primeiro logar. "Dr. Joaqulm Venaiicio. "Bahia." ANNIVERS-ABIAM-SK : Hoje, nosso amigo e cooperador Major Pe- dro MaranhSo, commerciante em Bal- sas . a 13 0 menino Alfredo Nogueira Marinho, filho do cap. Aprigio Pereira Marinbu. - PABABENS ~ Biblioteca Publica Benedito Leite

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GERENTE : REDACTORES PROPRIETARIOS :

Ovidio Coelho ]os6 Queiroz ■ Clpidio Pereira

maranhAo

Anno VIII

COLLABORADOEES :

Diversos

BRASIL

CABOiLIJirA, !® de Feverciro de Num, 174

0 dia fiistorico

1." de- Feverelro

t549 — Coin uma expodiyao lie 6 naiiis parte de Li-sboa xiio- me de Souza, 1' govemador— geral do Brasil. Aletn de mil e inuitos coiouos e hotnens de ar mas vieracn, tarabem nessa oc- casiao os primeiros Jesuitas que pisarain terras ainericfiiias : os padres Joao de Azpieuelta Na- varro, Antouio Pires, os irmaos ])iogo Jacome, Vicente Rodri- gues e Leonardo Nunes, tendo por superior o padre Manoel (la Nobrega. O pe.nultimo, foi, depois, denominado pelos indios — Abm-ehebe *padre voador»,

— lira es.ercito austro-prussi- ano atravessa o rio Eyder o offere- ce batalha a Dinam-irua, que sae der- I'otada.

•995 —Nasce em Lourmarin (Vau- cluseFran?a), Philippe de Girard, poeta, botanico, chimico, esculptor e mechanico. Inventou o tear para a iia(;ao do linlio, uma macliina de ex- iraordinaria procisao para tornear os

. torpos esj.hericos, e muitos outros <kso,obrime(itos do menor importancia.

taiuboui, o prinieiro a viajar o Baniibio em barco a vapor, de Pesth iite Vienna. Na Russia, fundou «Gi- rardow», pequena cidade industrial.

Edison, o gran-

de inventor

Do nosso apreciido collega "Aurora", que se publica no Rio de .laneiro, traHScrevemos 03 se giiinfes fopicos curiosos sobre a

,vida de Edison o inventor nor- leainericano,;

"E das niais extraordinaiias a lii.storia de Edison.

Aos seis annos foi mandado ii escola, onde foi sempre o ul- liino de sua classe. cite que o inestru despediu-o, dizt^ndo que tra "estupido demais" para per inanecer na escola. E foi esta a ediica^ao que ello recebeu.

P(nic(^depois encontraram-n'o inn diii auinbado sobre sei3 o- vi)8, esperando chocal-os; aos se le annoa destroncou uni dedo; o aos uito derani-no por afoga do.

Aos dez annos fez a sua pri- ineira experieiieia. Teve a idea de que se u:n ser humane tives se dentro do corpo bastaute fjaz, podeiii elevar-se e voar, Cora esse objectivo fez com que um rapaz seu aniigo tragasse 08 ingredientes necessarios pa. ra fabricar uma grande quanti- dade de gaz c^rbonico, e sentou ii espeia do resuttado.

A«>8 quiiize annos, conseguiu de sua oae que !he permittisse installar uai "laboiatorio", Ro- uniu ama exirauha collecQ3o de 200 garrafas, que oi'denou

cuidadosamente. Nao se sabe o que elle poz dentro de cada uma dellas; mas, para ficar cer to de que ninguem as tocaria, fez 200 letreiros : J'Veneno", e pregou'os nas garrafas.

Depois foi'vendedor de jorna es em nm trem, A hi, no carro de eqnipagem. installou uma nia china de impriniir, em que edi- ton um jornal semanal, b primei ro que se publicou num trem em marcha.

Como o periodico nao Ihe to- mava todo o tempo organisou um laboratorio a um canto do car ro. e prineipiou a faser expe- ridncta-3. Numas dellas cahiu ao chiio uma qu&ntidade de phos plioro e dfiolarou-se um incen- dio. O conductor, iiidignado, aj^arrou Edison e sen laborato no e cu«piu-09 na primeira es tagao, molestando tao brutalmcu te as orelhas do infeliz, que des de esse dia elle ficou surdo.

Quando fez 16 annos, foi ope rador telegraphico; luas preoccu para-se tanto em introduzir me- Ihoraraentos noa apparelhos, que deixava despachos por transmit tir ou entregar, de modo- que foi despedido. Colloeou entao uma liniui entre sua caaa e a de um rapaz seu amigo, a uma quadra de distansia. entretendo se todas as noites em transmitir despachos.

Conseguiu um cmprego em uma: officina invadida pelas ratazanasj e dentro em pouco inventou tiia 1 apparelho para eliminal-as pela | eiectrocugao; depois preoecupou- i se com as b;iratas, e com ontro { apparelho teve logo o chao co- berto de baratas mortas. Tam- | bem foi despedido dessa occupa Qao.

A primeira patente do Edison data de 1869; inventara um gy^ tema por cujo intermedio os membrcs do Congresso podiam vo tar sem ser necessario sahirem dos seus asssntos, por meio de botoes que Indicavam "sim" ou

yida nunca vira tanto dinheiro junto.

(A seguir)

PHOItOGA^AO DE PKASO OAS JiOTASj EM

RECOliHBJVlEMTO Foi prorogado atd 30 de Ju-

nho 0 recolhimento sem descon to das seguintes notas ;

500S000 estampas 9 e 11 2."0$000 " 12 lOOlOOO " 11. 12 e 13 50S000 « 11 e 12

- 201000 - 12 10$000 " 11 e 12

bromil

O remedio ideal para coqueluche

PALESTRA

INTIMA

"nao" Em 1870 foi para New-York. Apreeiando um dia o funecio-

namento -de um apparelho regis trador de cotisaQoes, aconteceu inutillsarse de repente a machi- na. sem que ninguenj conseguisse concertal a. Por fim, Edison pe diu permissao para tentar o con certo. e em cinco miuutos o ha via feito. O superintendente ad miradu, perguntou Ihe como se chamava e pediu-lhe que voltas se no dia seguinte' Quando Edi son voltou, offereceu-Ihe um em progo, "Dar-lhe-ei 300 dollars por mez", dis8e->he o superintenden te.

Como Edison era surdo. pediu que se Ihe repetisse a offerta; e ainda a-'sim, julgou que fosse uma brincadeira, puis, em sua

( Conclusao ) Dftscreve-nos Chateaubriand

que docas imagens o vinham aaudar no exilio de entes que- ridos que o percebiam ou de cousas inanimadas a quem uma alma era doada pela sua alma 'tie po6ta, Creatur^is por outras creaturas, c^isas —por outras coisas, facil 6 a substitui^ao, e quem nau ha de percebel-o, e quem nao ha do sentil-o ?

Quem, longo da Patria, nao deixou n'uin oantinho da cidq- de, villa ou aldeia, muito Jonge,

I mas que o coragao approxitna nas boras de saudade, uni en- te amado enternecidamente, ai- gCima coisa que, se a desfizer o tempo, de lagrimas se hao de encher os olhos ? •

Os qua estao longe e fi ter- ra voltarem, depois de uma" long-i ausencia, muiti cousa hao de encontrar mudada que Ihes ha accordar saadades ; alguns hiSp de ver no chao do cemite- ,rio mais uma pedra branca la vrada ou mais uma cruz — negra pobresinha, mas esses mesmos com mais uma tristeza hao de sontir no coraQao maior amor aqnella terra que ihes deu o primeiro pao e hoje offerece o derradeiro leito aog que nella e para ella trabaibaram.

Nao ha duvida, teni razao o poeta. Ha o que quer que seja de religiose, de devote, no amor pela Patria Natal a que no mais intime de noasa ahna, elevamos um altar; e a prova cabaJ dis- to 5 a minha presenga entre vos — depois de 38 annos de au- sencia, em longinquas paragens para pessoalmente, transmittir hoje a cada um de v6s o mais cordial araplexo, com os votos

de perennes felicidades, que vos desejo no correr do novo anno. Carolina, 1* de Janeiro de 1921. Raymundo Augusto Maranhao

POLITICA MARANHENSE

Proceder-se ao em todo o Es tado a 20 do corrente, as elei ?oe8 para renovat^ai do tergo da representaijao maranhense no Senado e Gamara dos Depn- tados.

Por inducQSo, palpites e en- trevistas jornalisticas 6 facil. prever-se qual serS a chapa ol ficial recemmendada ao suffra- gio das urnas^

Diz-se que os dois membros sacrificados da nossa represen- ta^ao official, serao: na Gamara —o dr. Hsrculano Parga e no Senado o dr. Mendes de Al- meida .

A este substituird o dr. Go- d(ifredo Vianna, ex-juiz substi Into federal, e ^quelle, o offici pI de marinha Gomm&ndante Mignlhaei de Almeida,

Serao estes. com toda a pro babilidade os candidates d'im > jjirfore recommend ados aos cir culo9 eleitoraes maranhenses pe lo Fresidonte dr. Urbane Santos.

N-idd tamos qua dizer sobre 0 desempenho do mandate do di»putado Ilerculano Parga. mas' lamentamos a sahida do Sena- dor Fernando Mendes de Al- meida cujo esforQo, operosidade tt patriotismo evidenciaram-se no correr de sua vida publica coiiui represeniante do Mara- nhao na Gamara alta.

S6 aqnelles que nilo leem jor naes poderao ignorar o zelo e ~ a capacidade de trabalho do ii lustre senadiir nan 86 na defesa dos interesses propriamente ma ranhenses como no propugnar id6as progressistas e de incon testavel interesse collective.

Os medicos em geral opiuam pela "Emulsao de Scott" e o melhor pre- parado do seu genero, como centos de artestados o certificam. "Attesto sob 16 do meu grau que tenho emprega- do lougamonte em sua clinica a "E- mulsao de Scott" com optimcs resul- tados nos casos de rachitismo e es- cropiiulose, e fuberculose pulmonar em primeiro logar.

"Dr. Joaqulm Venaiicio. "Bahia."

ANNIVERS-ABIAM-SK : Hoje, nosso amigo e cooperador Major Pe-

dro MaranhSo, commerciante em Bal- sas .

a 13 0 menino Alfredo Nogueira Marinho, filho do cap. Aprigio Pereira Marinbu.

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2 O TOCANTINS

■ Tarj^lla de precos

Assignaturas : Por anno 8$000 Por semestre 5$000 Nuniero avulso $400

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publicaqAo quinzenal

HflSPEDES & VIAJAMTES

Chegou de Balsas nosso amigo sr. Alipio Pedro de Souza.

de Fflvereiro de 1921.

Reservisfas. —Como eram espe- lados, chcgaram a esta cidade os nossos conterraneos Joaquim NoJIe- lo, Isiiiael Medeiros e Oscar Sardi- iiha que eni S. Luiz, obtiveram Jia poucc, cadernetas de reservistas do PJxerrito. inereceiido do corninando Superior do Batalhao a que perten- ciain, justo elogio pela maneira as- sas digna e briosa por que sc descm- penliarain dos seus doveres.

Folgatnos em registrar es3a noticia que uiuito desvaiieoe a popula^ao Ca- rolineiise justificando assim o mere- cido concoito que sorapre gosou a Kua mocidade.

Alein disso, a Carolina tem forne- cido ao servi^o de sorteio niilitar aiuiualmeiire, mo^os da melhor soci- edade. os quaes nunca se exiniirani do cumprlmento desse dever, mesrao a despnito das serine difficuldades de iransijorte, e falta de communicacao felegraphica de que muito nos resen- linios.

LORELAE

<H. HEINE) Eu nao sei qual o sentido Wessa tristeza em que estou : Um conto ha tempos ouyido

X>a mente n3o me passou.

fresM a brisa. Anoitece Vae o Rheno manso a flux, Ao 801 posto, resplaiu'ece U cimo da rocha em luz.

Ve-se bella pccostada Lorelae 8obre o arrebol wue aliza a tran^a dourada Dos seus cabellos de sol.

E ao moTor o pente d'ouro Oanta a fada uma can?ao .. Oh ! na voz desse thesouro Que melodias estao!

Passa o barqueiro nas acuss embevecido de a ouvir, Nao sente o riseo das fraguas

Uina p ra o ceu a sorrir.

Devora-o a vaga inimiga, ^axifraga o barco, vae !, ^or causa dessa cantic-a Por causa de Lorelae.

<103,0 Rihciro,

O TEMPO

Acomt.anliado de seu filho Aristeu viajou para Balsas hosso assiguanto Bnr. Joao do Rego Barros.

Regressar^m do interior com suas cxni". fainilias, nossos atnigos Silvi »o A. Macbado e Messias Jose de oouza.

Acompaiihando seu filho Joaquim Nolleto acaba de chogar de Barra do Corda nosso amigo cap. Antonio Nol leto.

EM FEVEREIRO Diirante Gsts niez, dar-se bao

as seguintes inudangas : 1 a 3 — Calor excessivo. chu

vas repehtinas; trovnadas. 4 a 6 Pertiirba^oes atiiios-

pli^ricas; chuvas violentas. / a 6 — Ventoa forte.s; tem

pestades. 13 a 18 — Chuvas abiiiidan-

tes; Ventos fortes; trovoadas. 23 a 25 — Ventoso e lumiido;

iiiudangas rapidas na teinpera tura.

27 0 28 —Chuvas finas e ru- pidas. ^

(Bo almanack d' . 0 Pensamento* de 1921).

[Nao e de lioje Sce'S. Z'

, caros sempre, como dizem, mas sempre bons, infallives sem-®!

' pre, nos males a cujo curati- ^ , vo se destinam. 5 c/?J FERRUGINO-i de MOTTA JUNIOR,^ um delles", nao tem substitute J contra as ANEMIAS, em ge'f

HEMOR.f

J^JSe„RREGULARIDADES, 1 Os legitimos trazem o retra- S

/#. iT® seu auctor, a sua colhe- ^ rinha-medida. tein, no cabo, nome de MOTTA JUNIOR e^ Meontram-se em todas as ^ ■Urogarias.

Estiveram nesta cidadc, regressan do ao ^ertiio, onde'rcsidein, nossos a- mig;os e assignantes Osdas Nolleto, Jose de Souza o Raj^mundo Motta.

CAMARA MUNICIPAL

Foi eleito e acha-sfi no exer cicio de Presidents da Camara nosso amigo Major Severino Ayres da Silva.

BIBLIOTHECA "CANDIDO MENDBS"

Ultimos recebimentos : "Politicos doNorte)) ( Epitacio

'essoa — III — ) por Oarlos D ^'ernandes, editor — Conde Pe

reira Carneiro ; «Defesa Soci- al)) -- estudos juridicos de Celso Vieira, offa. da Thezoiirejra Snrta. Arminda Moaturii,

»Diano de S. Luis* de J". Fires & C.% remessa da ReddC(;ao.

TELEGRAPHO ?

Conata-Hos estar em anda niento a linha telegraphica de Loreto ao Balsas,, onde ja se acha o respectivo apparelho.

Dopois de inaugurado em Balsas.. .seguira para.. .o Ria- chao; dahi se niio houver mudan ?a do traQado,. , vira a Caro- lina, etc.

/

AlniHuack« d'

"O i*ensaiuento" — para 1921 _

encontram-se a venda em casa de Pantaleao IS^olieto".

CRiANgA QUEIMADA

A 19 de Janeiro, em casa do sr. Zacharias Campello nesta cidade, queimou so gravemente o meniao Jonas de 3 annos de idade, A crianQa achava-so del tada, fig primeiras horas da noita, quando a chamnia de uiJiH lainparina da kerozene, »e communicandf) & rede envolvtu em labaredas que Ihe queima- ram completamente as pernas e coxas.

As pessdas de casa que se a- chavam pela visinhanQa, nesse momento, chegaram ainda a tempo de livrai-o da morte.

Cartdeii de wisitae* para ho- mens e senhoras, - a venda nesta re- dacgao.

ASSASSINATO EM RIACHAO

Foraos siirprehendidos com a uGticia de ter side assassinado, na villa do Riachao. o artista use Plavio de Lamos. a 12 de

Janeiro. Estamos informados que sen

do Jos& Plavia de Lemos preso na eadeia da villa, pelo Dr. Ju iz Alunieipul, foj, na prisao, as sassinado per um guarda civil que Ihe disparou tiros de revol- na cabef.i, fugiado em sagiiida.

Este barbaro homicidio reves ticlo de taos circufjistancias afr- gravgntes eclioOu " trist<ariiei) te~ era nosso meio social.

Cousta que o assassino nao agira de motu proprio, achan-

.do-se evadido no visinho Es* de Guyaz.

Esta pendente da sancQao do sr. Prefi'ito Municipal, u^a no. va divisao districtal deste Aluni- cipio.

At6 IB de Fevereiro esta- ra aberto o concurso para cons truc^ao de um n-.vo Mercado.

Caxias- Acha-se no' careo de Prefeito i\Junic(pal o cel. iTancisco de Moura Carvalho.

rara.- Resultado da eleicao para Presidente do Estado:

6^8^^^' ° vutos, e Malcher

— E' assnstadora a crise commercial nesta praga, estan. on imminente o fechamento de diversos estabelecimentos.

Amazonas.— E' chegado o mareclial Thaumaturgo de Azo- vedo que veio disputar pessoal mente a CHndidatura aO gover no deste Estado, tendo por com peudor o sr. Rago Monteiro.

— 0 gf>v0rno federal reconhecou o direitu deste Estado sobre toda & re- giao contestada no visinho Est de Goyaz.

Kio de Janeiro — O jorna! 'A Rua» commenta quo a Estra da de Ferro S. iLuiz a Caxi- as», tem apenas 372 kiiometros e cQstoa a Uniau 39 milcontos.

— Affinna-so que o dr. Epi taoio pediu a intervecQao situ- acionista dos Estados para a queda do projecto que na Ca mara federal visava o augnion- to de subsidios dos Deput^dos pnra 125$000 diarios. Afinal foi regeitado por seis votos coa tra ciii(RT,--d-a'TJl5nmi|§§arde ■ ff - nan^as.

Os tuniulos dos ex-impera- uoies do Brasil serao construi dos as expengag da Baroneza de b. Joaquim.

Devido as limitaQoes de credito dos Estados Unidos ao lirasil o commercio daqui re- cebeu friaineute o sr. Colby seci-fltario de Estado do Presiden . te Wilson.

FRANCISOA JULIA Falleceu a inspirada poetisa

paulistana D. Francisca Julia, cujos viersos sao justamente queridos e admirados pelo ca- prichoso lavor de forma.

Deixou um livri» de poesias iatitulado Marmores.

:;Notieias Telegrajiliicas::

IVlaranliao.— Foi recebida com geraes applausoa a medi- aa do Presidente dp Estado criando a verba necessaria pa- • a a construcQao do Predio em que devera ser instalWulsi a Co Ionia de Alienados.

— A policia continiia a per- seguir corajosamente a epide- mic do jogo.

' : Foi plenificado em exames de classp no Collegio do Dr. Domingos Maehado, o alumno Daniel Tavares Rego, filho do w. col. Joao Climaco Rego, de Carolina.

— Ao Promoter Publico de Carolina, Thadeu Maranhao foram coacedidos tr^s niezes de licenga.

Falloceu de typho o joven Henrique LisbSa. fiiho do acre ditado cemmerciante sr. Emiiio Lisboa. ^

lufflaterra — Djvido as gran des despfiz js, foi siispenso o

service aereo de Londres a Pa riz.

Franca — Encerraram-se os trabalhos da Assemblea da Li- ga das NagSes, convocando sa

seguaJa rauniao para Satombro de 1921. •

Pprtnsral. No Porto, fallecou o oscriptor Cssar Augusto Perei- ra Neves.

O Mundo abriu subscripQiio para otferecer uma caueta de ouro ao escriptor brasileiro Pau- lo Barreto ( Joao do Rio ).

Bnenos-Ayreis. Cahiram gran des temporaes nesta Capital e registrou-se -tremor de lerra

no interior.

lVaahiniig:tou A marinha norteamericaua planeia secreta mente a construcQao de 88 na- vies de guerra.

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTJNS 1* de Ffivereiro da 1921.

A\it!ies(ffli — Orgaiiizam-se nqui einpresns de ()5'>»p>4ganda da imigragao aUema para o Bra sil. Ctirtas do? i)rin)eiros emi- grantes iihi ehegadns. noticiain o V)om acolliirnento que tivoram.

— Pt'la priineira vcz. ;• na- ta,(i ileixou de cuinprir os sens pagamentos mensaes devido ao acccrdo do tratado de Vei'sail- les e as difficiildades com que lucta.

rortai4'za.— Estao em a ad a itieiUo as obras do poi'to desta. capital, chefiadas pelo engenhci ro Dr. IVroy Thomas.

—Tem chovido aqui regular" iiiente.

— No mez de Novembro o reiKliniento do C6fre de S. Fran Cisco do Caninde, foi li5:300$000 e 126 oitavas de euro.

Vindo de. Balsas, transitou para o Aruguaya o sr. Francis 1-0 Gaidino.

EsHveram nests? cidade. dau* d'''-H03 o prasor de evia visita- iio-sos aniigos eoroneis Manoe' e Jose Baiideira, abastados cri adores na zona de Manoe! Al vos Grande.

7-^ Queiroz, olhando-o s^rio, responde nas buohas — ^Nao senhor!», mas o JoSo Kego repuxa os labios e ri a valer...

Divorcio 5 moderna ; D. lioia, sertaneja, residente no Cavallo

veio a cidade sosinha e coino aqni re- solvesse abandonar o marldo tencionando a- companhar um goyano em viagem para Be- l^m, escreve-Iho sobre o assumpto. da sua carta o seguinte t6pico :

«Afinal, esque^a-se de mim . Corte o dSdo da lembran^a que o mesmo eu ja fiz. Olhe a- gora eu nao sou mais fmarauhipta* e sim "pa- rasita.»

Delicioso o trocadilho, nao acham ? JPedro Paitio

NOVOS ASSASSINATOS EM RIACHAO

Sabiinos a ultima hora, terem sido assassinadas duas inu lliary? dontro da villa do Kia- ohao, tendo SB evadido os auc- tores di) crime.

OOliMElO DO MARANIIAO

P»p(E<ta«t, para o Riachiio, lios dias 7, 14, 21 o 29.

Ctieg;ad[ue^, 3 4 OU 5. 13. 20 e 27 do Ciida mez.

Solfreu 0 aiigmento de 50 rs. <'a(}a porte do correspondencia t'pistular ( 1") grams. )

PASSAMOO RECIBO

Ut-cebeiDos as iniportancias das segiiintes fjssignaturas :

Cel. Antonio Pereira Ja Sii- va — Hnls'is — Junho de 1919 H Dezdnbro di; 1920.

Cois. ManocI e Jose Bandei- va — Manod A Ives - Abril de 1921 a Abril do 1922.

Srs. Cassiano (Jv- Miranda — .'uhiirna — Janeiro a Dazembro de 1920.

V§r, Ouvir e Gontar. ( CoIlabora^So franca )

Postal dirigido d snrta. L. Bi'lla imagem do marfim, A deusa desta allusao;

De Venus 4 a imita^So. — O so"io, a cor emf'ipi.

—. — Na Pharmacia:

— Que e ^fdmura* V - Nao sei, nSo conhetjo tal cousa .

Onde viu esse nome V — No album de modinhas da snrta. X. La

esta escripta: -^Na famura campa ... Ah ! retruca o interlocutor, -- positivu-

Taente a ianrta . nao "estuda" niccionario

Doiiiiiigii, iia Bibliotheoa. Dois fi'egiieiitado- rcs liani attenuiosamente aquella hora, quan- go iim mafnto, i porta, pcrJilado, torcendo urn sai'co fiitre as maos, pergunta de chot're:

- Aijiii tem farinha ?

SOLICITADAS

Sec^do paga,^em responsabilidade da Red aequo

DESPEDIDA'

Francs-sco Cavalonnte Mai-a- iihiio e sens filiios .lose Sobri. nbo .Maraniiao e Pedi'o Mora- nhao Sdbrinho'de viagem para as feii as de gadp e niio poden- do d }nqedirem-se pessoalmen te veem por meio desta folha pedir as suas deteulpas.

GAVALLO SUMIDO

Com esta marca su- miu-se um cavallo rus

' " so, C'Stradeiro e liini lhador.

Pego noticias e gruifico a quern m' o vier eatregar,

Carolina, Janeiro 1921.

Roditl?o Ayreis Medelros

IE- FACIL .i»™f fazel-0 beai-feito, e que e. ®

1^!^ ANTIGAMENTE, so fallava-se ^ DOCHMIC4DA. Motta

Junior, para a cura da opila- ^ 9ao ; hoje, ha uma boa dose 5^ de reuiedios, todos e!ies bara- ^

tinhos, annunciados piira o mes- ^ mo fim, e aara muita cousa, 1^

^ ainda ; mas quando se quer a ^ cura radical e iiifatlivel da OPILA^AO, ainda lioje so ^ se nroiMirn. sr'i ko v< se procura, so se vcnde, por este muiido a f6ra o mesmo iindgo e caro «DOCHMICI- DA» Motta Junior, (pie traz o ''ofrato do auctor, a sua firina ;io lado do cada lata e quo se encontra eni todas as Dro-

;

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Fariuha trigo, nova k. a 2:000 Breu, kilo a 2:000 Soda caiistica Inglesa « 3:500 N'anleiga A. B. C. lata 2:400 Leite Gondeiiaado < 2:300 Dolachas d'agua pacote 1:500 Espoleta (i D (de re&ina) 2:000 Mercurio iR. da Oopta* 5:000

Oa.sa llatriz Casa Fill il

■ R. Porto Grandi R. Q. Bucayuva

;^garias.

Santa Golonia

Deelararaos no.s abaixo assignados co-proprictarios o principaea represeii- taiites do antigo logar •Lagoinha- que resolveraos' inudar ^ sua denonii- na(;aj para Coionia, couio ]a e oonhocido por algutiiiis pessftns.

C»luiiia fica ncsto inuni- cipio eiitre os logares «S. Jose, e . Covafi de Mandioca», o tern 115 his- bitantes doiitre os quaes l(j eleitores.

Sta. Colouia, Janeiro de 1921.

Faustiiio Gonial vos Lima •Leocadio Boiiedioto de Aguiar Floreucio Bencdictc de Agniar

ATrjSNgAO !

Pretendendo fizf^r uma excur sao em companiiii do Dr. Jo- se Aleide.s do Carvalho, :is cida des de Bo i, Vista, laifjeratriz e villa do ,\iaraba no o(tmeQo do Maio vindouro, previno aos cli entes qtie necessiturom dos mo U8 serv{Q03 profi^sionaes. qno tid acceit'i oontractiis coiiceruiMi tes a minha clinica ate 1' de Abril de 1921.

IIeF<u3)$4>ne»i Cirurgi'ao-Djntista Diploiiiado pela

FaJiildade tie Modicina da lialUu em 19l().

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nioroido:ia» geraes a procjos mais barr.tos que em qualquer

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4

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As ultimas maravilhas da scienciai

Vellios rheuMiaticos ! velhos cheios do caspa pel^s sobi-aaca liias ! voitios cheios do (ioras de cadeiras ! velhos que tendes leceio de usar as injecQO'^s de 914 ou de inorcurio ! Mandae hDjO mebino ua uFarmacia Ferraz compi'ar urn vidro de oaiiytis vl, o uij.ieo depurativo vegetal que puiit'ica, tonifica e engoe (ia serii estragur os estoinaj^os m^is delicados.

0 Sanqueol a uiii novo modicaineiite que pode ser uaado pe las seiilioras e eai qualquor idade porque combate a anemia jiii'pa a pyllo e cura os dosiiiaiitiillos, torua ndoas por isso be' tas sadias e alegres ! '

0 S'lHijueol cura : feridas bravas einpingeils boubas e bu h-j'3s, dartki-os. iiiflainaQouii do utvro, tumores, fistulas, dores de cadeiras, floras branc:is, rheumatismo numchas da pelle, sarna Corrimento do ouvido &.

rodos que tomam tiuigueol, tornam-se p^opagmJist as ex pontaiieos.

Cada experieucia representa uma coiiquista. Orede! Pilulas antijxiludomis, —remedio soberano do impaludismo O t'jrroi' diis sezoes.

Pilulas de Santauna, — para Inflaina^oos do figado e ba heroicas como preventivas do impaludismo.

Pilulas vegetaes,— contra estupor e congestao . 0 purgativo ideal para as prisoe^ de ventre inveteradas. Nil.) produzem oolieas, nao irritam o tubo gastro intestinavel

e sao de effeito suave. Exigir sempie a marca da fabrica afim de ovitar a acquisi

Qao de utu producto laisifieado. As verdadeiras sSo iabricadas na «Pharinacia Progressoi) por Mello, Cuaha ^ Ca.

BREJO MARANHAO

Oa preparado.s acima silo formulas do Pharmaceutico Ben Cunlia, inventBT do «A Saude do Homem» — a maravilha da veliiice... e veadom eni S. Antonio de Balsas os Srs. Absalao Goeiho & Irmao. Nesta cidade : 0. Biiijack & Filho

Este bem montado estabeledmento tern

sempre em deposito drogas de todas as

'qualidades, espeoialidades pharmaceuticas

e estrangeiras a preos modicos e uitlma-

mente recebidas :

Antigal Piperasina Midy Licor de aloatrao de Guyot Dermol Pilulas do Ocreine Gremy

„ Ovigenine Booty " " de Capper

" ■' fedegeso e caferanii " assucaradas de jalapa

Sangueol Sanguegenol Phosphato acido H. Agua florida verdadeira Bromoquinina l)i — urol Dinamogenol Urodoiial Uraseptine Luetil Vinho de Gola Monavon Vnntre livre Xarope de jambu composto Azeite de andiroba Guarah'no

A Feeebermos breveiuente :

Pilulas do Uirurgiao Mattos Blonol Fund as Elixir de Oarnahuba

« « Vlurure Peitoral de Anacahuita Elixir de Boldo Verne Amargo sulfurnso Magnesia fluida & &

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Incommodos de

senhoras-todas as

doenQas do utero-

curam-se com

ASaiidedaMullier

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE : REDACTORES • -PROPRIETARIOS :

Ovidio Coelho lose Queiroz —— Elpidio Pereira

maranitAo

COLLABORADORES :

DiversOS

BRASIL

Anno IX €A.R01iliVA,-l°d« Mar^o cle iO»l Num. 176

•W dia liisiorlcg

I* dc ]TIaE'c;o pa tKSif. —Terminaqao da guer-

ra do Paraguay, em que sahem victo'riosas as for^as brasrleiras e alliadas sob o commando em chefe do conde d'Eu. Ferido, per- seguido e exhausto, e alcaoijaclo na tuga e morto o dictador-pa- raguayo Francisco Solano Lopez no momento em que se apeara do cavalio para transpor o ria- cho «Aquidabanigui».

Findou-se, nesse momento a lucta heroica que, em sua defe- sa, sustentou o Brasil por 5 an- nos, tendo como aliiadas as ter- ras argentinas e uruguayas.

fssi.—Falieceu no Rio de Ja- neiro, com 63 annos de idade, o Senador do Imperio Dr. Candido, Mendes de Almeida. Deixou va- rias obras que Ihe attestam eru- dicQao e operosidada quer como jurisconsulto, quer como histo- riegrapho. Maranhense, nascido cm S. Bernardo do Breio, repre- . • j ^

per vj».rias ves4 Vsnalf xumpndo, resta-nos patea. t i-x TA^r tYiotC iinnn ^tcxt o Provincia na Camara dos Depu tados. Foi nesse caracter o inol- vidavel propugnador da desanne- xagao do territorio de Carolina, da Prov. de Goyazr para a do Ala raniiao. O Institute Historico e Geographico Brasiieiro, de que era membro, erigiu-lh^ um bus- to no sen salao de honra. Por occasiao do Centenario de seu nascimento — 14 de Outubro de 1918 — foi dado o seu nome a Bibliotlieca de Carolina.

. *■, ■ te cooperam na sua sustentagao e durabilrdade.

Tao, diminuto transcurso de tempo, tem, para nos a significa- gao de um incitamento e vale pe- ia a^firmacao tacita de« estabiK dade, quando les^amos em coiita OS multiples bbstaculos inheren- tes a imprensa sertaneja.'

Todavia, sobejam-nos animo,, vontade e bom humor . para le- varmos por diante o nosso mo- desto quinzenario, pequeno em todOs OS sentidos, menos na gran- deza, insophismavel do ideal que defende.

Temos sido, com lealdade um porta-voz de bSas causas que in- teressam simultaneamente a Pa- tria Brasileira, a familia mara- nhense e a gleba sertaneja.

Sob um ponto de vista todo relative, vamos concorrendo, par- ticularmente, para o progresso dt: Carolina e sertoes circum /isinHdse

Embora pese a poucos, o acctii-i tar esta affirma^ao, todavia is'ta' e facto positivado que, para o fu- turo,' melhor se evidenciara.

Satisfeita a consciencia, n o que se nos apresenta como um

tear, mais uma vez, a nossa gra- tidao a todos os amigos d' "0 Tocantins" — assignantes, colla- bora^dores e annunciadores, — pe- lo muito que tem feito e conti- nuarao a fazer em seu favor.

brcvc e elegante allocucao curnpri- mentou o inspector Verissirao, que disse — "Sinto-me satisfeito quando fago um servigo dossns".

No dia seguiiite o inspector Veris- sinio baixou com sua turma, para Urussuliy, a comoQar o estiuainento do iio, f?ir.autiiido. sera inaugai'.igSo da estagao de Balsas, ate fim de Margo proximri.

Quando um serviQo dassa monta seacha sob a direeyao do um liomam como o inspector Verissiino, (jac allia a sua eapacidade de trabalho uma "ho- nestidade digna de encomios ..^.^para se osperar sua breva realisavil'o." .

Vaporess. .A 1" do cnrrentft bai- xou a lancha "Brejo", de. proprieda- d.e da firma Delbao Rodrigiies (Jia. e a 4, rumoH para Uru-isuliy o vapor "Antonino Freire" da Empresa FUi- vial Piaubyeuse.

SaJ. Ambas essas embarcagoes trouxerara graudss carregaiu.intos do sal para no.ssa praga, que se acha bom abastoeida do artigo.

. O prego actualm.onte e de 123300 Rs. por saaca do 40 litros. ^;n, esto- pa grossa e os principajs dopositos sao do Barbosa & Cl-i. Patriolino Li- ma 0 Antonio Fonsoea.

E' a voz goral quo e.^^a praga, este anno sc appai-elhara p ira reieber a froguesia sertanoja, pois, o-'sal, o principal artigo du cionyumiiio das zo- nas do Toc'.ntias e Maajo! Alvei f-Trand'}, scri abundaute e a'nree.os riiodieos. •

''fi?>i3.-rE publicado em Ca- rolina o 1' n" do jornal «Tocan- tins», impresso em apparelho duplicadof «Neo-Cyclostyle». Pou CO depois modificou o titulo pa- ra «0 Tocantins».

i»i4. — Este mesmo periodi- co passa a ser impresso em ty- pographia, a primeira, introduzi- da nesta fidade. Lti

I?ES8ARI(

Nao fugimos a praxe de ser- mos OS prim::iro3 a nos regosijar pela passegem deste anniver- sario jornalistico. '

Completando hoje «0 Tocan- tins® o seu oitavo anno de pu- blicidade e-nos grato registrar em poucas palavras o jubilo que nos

■anima por esse acontecimento na- tural e bem significativo nao so- mente para os que nesta casa Ihe transfundem a seiva intellec- tual, mas, tambem, para todos os que directa ou indirectamen-

A ac3Gita<jao .quo te.n a '^e Scott" 6 a prova mais coioUulonto ilos, se us maravilhosos resultados. '*Att0«to que te, nho emprejado a ^'Emulsao da Scott" cm ca. SOS de escrofulose, iMCIiitisni') e n«i coiivales- cea^a de molestias graves, obteado sempre o3 miis sati-jfuctonos resultiftx^. .

•*Dr. Dario Peixoto, "B-iliia."

BALSAS

TelR;(3>u|»}i(>. Prjseguem cQm muita aiJtividade os servi<jos da consr trucgao da linha telographica que por interm^dio da estacao de Urus- suhy-Piaiihy, nos yuo ligur ^ao resto do muiido.

No dia :i do^Jro'ento, a 1 bora d;i (arde o iniiansavel. e iihistre-iiis- peci;ot' Verissirao de Sloraes Rego, afe- soiiuira no comego <la Run 15 de No- veinbro, ai-onijianhado por uma tar- ma lie -tr^vbalhadores, tranendo o pi- (1113 di almejada-ostrada.

Logo accorreii alii, ao seu encon- tro, uma porgii9 de pessoas, aoonipa- nhando-o no servigo. Ao cheo-ar ao ineio da rua ja uma multidc^ acora- panbava o distincto inspector e ao ser avistado o edificio da futura es- tagao, a banda de musica alii posta- da, pjr nimia gentileza do seu com- petente director Alfredo Mecenas rompeu com uma alegre marcha.

Era a saudagao muito sincera do sertanejo, sempre leal e franco, aqael- le que Ihe vinha trazer o progresso.

Momento depois chegava o poste da frente da estagao e as 3 boras, debaixo de' musica perante grande iis- sistencia era fincado o poste n* USi (a contar de Loreto). Nes5a occa# ao'o Major Melchiades Moreii'a,'''?®'

Caa*»avnl. Dicorrea com algii- ma animagao, o carnaval nosta cida- de, tendo percorrido-as ruas, no do- mingo, diversos mascaradoi!, e uin tilbury, arfisticamentc onfeitado. Na noito tlejse dia, roalizou-se um grande baile a fantasia, nos saloes do "Bar D.Lutz", te.ido tido grande aftluenoia do pessoas notando-!>a a maior ordem.

De.-Jtacavani s ) dontre muitas que nos escaparam as sognintes seiihoritas, que trajavara lindas fantasias Thoma- zinha Moreira, Gofinba Barbosa, £ 1- na e Corimi Pires, Didy Moreira Ma- ria (Tuimaraos, Pastinlia Gniniaraes Senora, Teixeira, Conceigao I'alcao, Zofiiiha Rocba, Lily Lopes, Didy e Al- zira Araujo, Joanninba Porto o'Silve- rinha Coelho, e dentre os rapascs con- seguimos tomar nnta de Golino Miran da, Edizio Silva, Sadoo Barbosa, Au- giisto Pires, Casusa BataHia, Hor.iies Fonseca, Tute Teixeira, Jo.ao Baptisfa Joao Rocha, Agrippino Pires, Timd Borges, Odilo Uritto, Nelson Miranda e Antonio Barbosa.

0 servigo de «buffet» esteve irre- prehensivel, estando a cargo dos dis- tinctos cavalheiros Calixto Nobroga, proprietario do Bar, e Pedro Placi lo que gciitilmente ^ceedju ao convito do primciro para auxiliar-lhe.

O programnr.i musical satisfez ple- namente. executando a orchestra sob a direcgao de Alfredo Mecenas as mais bellas composigoas.

Basas— Fevereiro — 1921.

XXX

A SAUDE DA MULHSR

combate as « inflamma(;6es do utero

di} vlsita'i para ho- inens e seuhoras, — a vonda nesta re dacgao.

BibWeca "Candido

Impressao deixada no Z. . o rfos Visitantes: ■

«A impressSo que se P: <: ao penetrar em Carolina, e d; ama cidade em via de progresj<i. Ha uma febre de vida, um mo /i'iien- to espontaneo: o renunci ir-vanto do passado, o abandono d i nos- so niarasmo tipico do serta 1. cau- zando ao viajor um contras'c pro- nunciado das demais cidacL^■; ser- tanejas. Carolina, sera, der.:rv em pouco, 0 emporio do-sertf ■ ma- ranhense .

11 — 11 — 1920 E>r, Antonio jDIat>

( Eageuheiro minoralogico d,; >m- missao Scientifica excursionad 'i.a do sertao maranhense ),

Mez de Fevereiro :

Fn'ccsucncia — 124 pe.vS 'as. —25 obras ret /adas.

Ultimos recebimentos: — «Conceitos Agricolas» e Ide-

as Ruraes® theses do Dr. Joao Rodrigues, destinadas ao cOncur- so aberto para provimento da I?" e da 13" cadeira na Escola su- perior de Agricultura e Medici- na Veterinaria em Nictheroy. — 2 vols, offertas do Auctor.

— «A instrucgao no Sertao» con- ferencia de Frederico Figueira realisada na sede da Rev. Ma- ranhense em S. Luiz, 1 folt. off. do Auctor. —"A Lampada de Aladino" e

"A Instr. no Sertao"— 2 fits .offs. de Souza Bispo, em S. Luiz.

— «Contractos relativos as o- bras doNordeste brasileiro», dis- curso do Dr. Paulo Frontin. 1 fit. off. do Club de Engenharia do Rio de Janeiro.

—« Para Todos»,2ns. off. da Thezoureira snrta. Arminda Mon- turil. ^

«B3a-Noite» jornal diario de grande circulagao. Director Vic- tor Silveira; «0 Social" semana- rio associativo, ambos da Capi- tal. Federal, remessas effectivas asseguradas pelo Deputado ma- ranhense Dr. Antonio de Castro Pereira Rego, (Rio).

ANNIVERSARIAM-S::: a 5 — Nosso amlj^o Francisco Queii'-i/

pequeno — Rossini, dilet^to filhiniio cap. Diogenes Gon'^alves de Svni/u,

a 6 — Dionysio Japiassil e Moacyr Ayres filho de nosso compan!.* iro pidio Pereira.

a 8 — Sylvio Noronha Mncliado, filho tU-- n so amigo cap. Silvino A. Madu'ii.i.

a 0 — SebastiSo Filgueira, einprc<>;;«|.» Ph. Burjack. — D. Dorvina de SaUes SaVd'nliJi, Cisposa do cap. Odilon Sardinlui.

a 12 — Senhorita Armindfl Monturil^Thr'/' reira da Bibliotheoa "C* Mendr ^'*

- PAUAB3>TS ! -

Kl-

Blblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 1' de Margo de 1921.

tabella de FRECOS

Assignatiiras: Por anno Por semestre . Nutnero avulso Numero atrasado

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^p400 1$000

Publicagoes:

Por linha $300 Aos assigiiantes $200

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PUBLICAgSO QaiN/.ENAL

LYRIO

.\a8cimento. Do Cap. Al- pheu Pereira Jacome e sua dig- na consorte d. Maiirina Aquino jacome, recebemos participagao do nascimento de mais uma ga- lante filhinha.

Nossas felicitacoes.

Outr'ora, dentre as flores preferidas Por sua cor sublime de ternura,

. Eu collocava em maxima planura O lyrio — a flor dilecta das ermidas.

Hoje. poreni, nSo amo essa mais pura Dap flores primorosasj escolhidas: Detesto-a francamente na frescura Das petalas de orvalho entumecidas.

F'>i urn sonho talvez . Na\enra idade . Ha dos.ses sonhos que, quaes laves bolhas Se Cavaem ao calor da moeidade.

E nestas linhas quo tracei com calma Vejo uma estrophe que escrevi nas folhas D^ Hvro mais querido da minh'alma.

Carolina, 1921

Joao Nogueira Rego

e de liojs ssl"

O sr. Orphileno Qo- ines, negociante no povoado Cu- rador,- municipio de B . do Cor- da, commu,nicou-nos o sen ajus- te de casainento com a snrta. Sebastiana Coeiho, filha do Ma- jor Firnio Coeiho residente na fasenda "Aldeia" mun. do Ria- chao. Gratos pe!o convite que se dignou faser-nos para assis- tir 0 referido acto, em 22 de Maio, desejamos-lhe ventiiras nes- se novo estado.

E^t!vcr;un iiesta ciclade os capa. Anroitio Limeira, e Jose Alve's rt >s Santos, acora,)anhaflo do sens filhos Joao, Anacleto e Komao A. dos Suntos,

SM

E~-iteve nesta cidade, dando-nos o prasGr de s']n visita o c:ip. Leontino lli!h;):;ioiis, rosidentc no Muiiicipio de Purto Fraiieo,

co- , OS

productos pharmaceuticos de MOTTA JUNIOR : — m-iito caros sempre, como .dizem, mas sempre boiis, iiifallives saai- pre, nos males a cujo curati- ve se dostinam.

Os PC'S FERRUGINO- S03 d'e MOTTA JUNIOR, tun dolles, nao tein substitiito, contra as ANKMIAS, ein fe- ral, SUSPENS0E3, JIE-MOll- RAGIAS -^FLORES BRAN- CAS>, IRREUULARIDADES, ftnalmento.

Os legitituos trazein o retra- to de sen auetor, a sua oolhe- nnha-modida. tein, no cab a, o nonie.de AIOTTA JUNIOR, e Bneontrani-sc em todii as Drogarias.

- ^

s

■US

trazendo collabora^ao proveitosa, firmada por pennas que se re- commendam taes como — S. Fieu- ry Curado, Santacruz Lima, dr. Americano do Brasil e seu direc- tor j. Bonifacio.

® T«*ai»aii»o. — Ve a luz da pubiicidade em Belem — Cacho- eira — Baliia, sob a propriedade de M. Falcao. Semanarlo notici- 030, de pequeno formato.

As eleieSeTde^Ole"

Commiiuica-nos nosso amigo Tancredo Leal, 6 seu ajuste de casamento com a senhorita Oc- tacilia Vasconceilos, irma de nos- so digno assignante e amigo Cap. Jose Damasceno de Vasconceilos.

Parabens.

Viajnii (,nra a zona ds Kio Fari- nlia 0 cajj. Raj'inundo das Santos e Silva.

Para Ma^ioel Aives rsgressou o sr. J()se Candido. goarq de nosso as-' signaiite cau. Antonio Pjato da Foa- seca. "

CASAMENTOS Consorciaram-se, civilmente nes-

ta cidade a 17 de Fevereiro, d. Ernestina Gomes de Moraes com o sr. Antonio Gomes da Silva, e d-. Bernarda G . de Moraes com 0 sr. Sergio Barbosa dos San- tos. >■

Cas^ram-se religiosamente, a 3 de Fevereiro, no iogar Genipapo, districto de B. Vista, o Major Ro- iiiiiO t^ai'iOo, abaotddo tazciideiro ! residente m Sta. Maria do Ara- guaya e D. Dina Geoffre Wan- derley.

Foi celebrado o acto pelo Re- vm" P'' Joao de Souza Lima, Vi- gario de Boa Vista.

KOSPEDES & VIAJANTES

Tivemos o praser do apertar a inao aos nossos dignos amigos Capp. Virgilio Franco e Joao Gomes Ma- rinho, do Estreito ; ^I-iriano Tjimeira (Aprasiveis), Bernardino e Juso Ci'uz ( Sta. Craz ); Jlai'COLj Pereira fTos Anjos ( Sta. Tiiereaa ) ; Vicente

^Toreira dog Aiijos ( i?. Jose )

AP?A,?ECLWENrO DE UMAiii AQliiA NO SERTAO D.2\. BAHIA'

■ ■ i-?^ Viajava a cavallo o negociaq-fe

te Lclnduipho Marques, no ser- tao bahiano, da cidade Amargd- sa para a de Castro Aivis, quan- do foi surpreiiendido por um ru- mor estran'io d3- azas atraz- da- si. »

Virando-se, viu. que era per- seguido por uma^ave de grande propor$ao que, de bico recurv'o e escancarado vinha sobre si.!

Mai teve tempo de sacar^'cc revolver e alvejal-a. A- ave ca-;j hiu a'rquejante e o viajor ape- and3-se, acabou de matal-a a pauiadas.

Veriticoii que era uma aguia possante, toda cinze-ata, menos o peito que era alvissimo.. Ma- dia dous metros e meio de pon- ta a ponta da aza; as suas gar- ras abarcavam a copa de um chapeo mascuiino e sobravam a- inda!

ilina iw.iMdi iHMiiiasa

Um simples operario bras'ilei- ro, vendedor ambulante de Ave- nida, acaba de inventar, no Rio de Janeiro, um apparelho traduc- tor qu2 vem sabstituir inteira- m3nte, os diccionarios, de lin- guas extrangeiras. Qualquer pes- s5a, podera por seu intermeJio traduzir o inglez, e franzez, o rasso, etc. O referido apparelho tern algu.nia semelh^n;a technica

'com a machina de escrever, pos- s'uindo tambem um teclkdo al-

-phabetico. «A Razaa», qfuV da a photograp-iia da machini'-e de seu inveator, annunciou "para 24 de Fevereiro passado, uma'expe- riencia-piiblica de tao niiira/ilho- so apparelho. ' -

«A iNSTRUCgAO NO S£RTA0»

Amargosa tem mais'400 metros acima do nivel do, mar e esta si- tuada proximo da serra do Ri- beirao. Ao iado do lugar em que foi morta a aguia. ha uma gruta penhascosa, onde se attribue fos- s e q_s^u n i n h o

Conta a tradi'^o quelia SO'an- nos um:i outrrf ave gigantesca ahi appareceu, arrebatando uma crianga que btincava no terreiro'.

Esteve na culade a viuvs d. Ado- La Mor.ies Gomes que veio a'jsistir «'s (;^.samentos de duas fillias.

Viajaram para o visinho Estado, o major Francisco J. Nolleto e Fran- cisco (Jarlota..

Volveram do Balsas o sr. cap. Joao do Rego Barros o sou fiiho Aris- tiicu Rego.

Chefl:aram, do interior, os caps. Sil- viiio A. Machado e Antonio Aquino Nolleto com a -exuia. i'amilia.

Casa "Joaosinlio Rsp "

Surpresa !

Hoje 0 cafe mais barato De bom gosto e perfumado E que tem melhor s^hida So se encontra na cidade Nesta caza preferida.

E' 0 titub de um fofrfelp'con- tendo a brilhante confere'^cia lit- teraria realisada por Frederico 'Figueira na sede da Revisfa' Ma- ranhense, en S. Luiz, a'"2l de Abril da 1920. Vem antecedida de uma pequena oracao do in- tellectual Jose MonteiVo.

A conferencia de Frederico Fi- gueira, escripta jiaquetle seu es- tylo encantador, e uma defesa natural aos habitantes do sertao e, ao mesmo tempo, um vibran- te appello ao governo do Esta- do, em pr61 da disseminacao de escolas primarias peia zona es- quecida.

«O sertanejo, meus senhores, — diz 0 conferencista,—nao e o Geca-Tatii. ,4? q'Je nos fala Monteiro Lolj^, acocorado a margem da eMfa^da, molerento e parvo, assistindo com indifferen- tismo a passagesn do progresso...

«Si 0 ensino Ihe viesse acla- rar o pensamento mostrando-lhe como se deve tirar da terra o conforto necessario a propria vj- da, seria um factor excellente do nos9o progresso, assim como se- ria- 0 homem mais feliz do glo- bo ».

Agradecemos 0 exemplar que nos foi gentilmente offerecido.

Nao se realisa'ram nesta ci'da-' d?) 1^0 Ipgar e hora predetermi- hadoo pelo MitaL affixatlb'a por- ta do" edificio municipal. Parece que houve recommendagao'da Ca- pital, neste sentido, afim de pre- judicar um dos partidos e e pa- ra larnentar que em vesperas do OeiTtenario de nossa independen- cia, 0 regimen repu'blicano con- tinue fallindo pela base, isto e, pela sonega9ao d'a liberdade elei- toral! 0 facto nao e' novo em nossa chronica local, mas se a repetijao de antigos erros cons- tituir regra de moral, entao tere- mds u;n nunca acabar de fraudes ' e irregularidades eleitoraes.

"CO-'CiiTOS AQRICOLAS" E "IDSAS RURAES"

Sobre esta's duas obras do nos- . S3 ill'.istrado con'rade de impren- sa dr. joao Rodrigues, recebi- d:i5 au'tima hora, nos externa- renjs em 0 proximo numero li- mitando-nos por ora a agrade- cwfte a gentiles: bfferta". -

IMPRENSA

Joi^al de Cioyaz. — Rece- beihos os primeiros ns. deste or- g3o independente da imprensa

■goyana. Tem caracter litterario

PELAS ViCTlMAS DO IN- CENDIO

(ContinuagSo do nosso nume- ro 171.)'

Imp. arrecad»2:612$000.

Idem j'a publicada 1:313|000 A

Antonio Secundio ' • 40^000 Elizea Rodrigues' . 85$000 Mirgarida de Tal • 30S000 Severa Soares 90^000 Jose Oilrives 200^000 Fructuosa de Tal 82,4000 Joanna Paes ^ 1-20|000 D.ita Pacheco 155;«000 Eniiliano Liborio 94^000 Ananias Gomes 105^000 Firmino Braga 901000 Joanna Moraes. 130|000 Raymunda Conceicao 73S000"

27612^000 2rbT2#000

-SESIM"

Virgilio Franco «Eslreito» — JunTio de 1920 a Junlto de 1921.

Domingos Generoso — «Cabe- ceiras» — i\largo de 1920 a Mar-: 96 de. 1921.

Cel. Joao Jose de S. Milho- mens —«5- Joao do Retiro» — Janeiro a Dezembro de 1921.

Te. Cel. Emiiiano Gomes de Gouveia — Sitio Novo— Feve- reiro de 1919 a Fevereiro de 1921..

Cap. Joao Gomes Marinho — «Estreito» Junho de 1920 a Ju- nho de 1921. ,

Cel. Thucydides. Barbosa — Balsas'> —Janeiro a Dezembro

de 1920.

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS —1' de Margo de 1921.

—Chegou de B. do Corda o te. cel. Antonio Coelho de Souza. —De Caxias, chegaram os srs. Antenor Monturil e Roza Nolleto.

Os despojos imperiass Chegaram a Capital Federal a

8 da Janeiro, os preciosissimos restos mortaes dos nossos ex-im perantes SS. MM. D.Pedro 11 e D. Maria Tliereza Cliristina.

Acompanhando as urnas fune rarias em que se continham os OS corpos embalsamados dos nossos ex-imperadores, vieram o venerando Conde d'Eu e seu fi- Iho o principe D. Pedro.

O couragado brasileiroS. «Pau- lo», que OS transportou da Eu- ropa, com todas as honras dis pensadas aos chefes de Estado, teve uma recepgao imponentissi- ma. Ao entrar recebeu salvas de 21 tiros de pe^as, partidas das lortatezas Willegaignoii, Sta. Cruz e do "Scout" Rio Grande do Sul.

Nesse inomento, todos os edi- ficios publicos e commerciaes, hastearam a bandeira nacional.

Crescido numero de amigos e representantes officiaes compare- ceram a bordo e os cumprimen- tos e abragos Irocados ahi por antigos amigos pessoaes e do re gimen passado, foram tocantes a commogao attingiu as lagri- mas.

O desembarque dos ataiides foi solemnemente acompanhado do Hymno Nacional, executado por varias bandas de musica de ter- ra e mar, estando as forgas em formatura e descobertas. Dobran- do, o sino de bordo, todos os sinos do Rio de Janeiro repica- ram ao mesmo tempo, vibrando unisonos com o coragao brasi- leiro.

A multidao que se agglomera- va no Caes, crescia a cada mo- mento.

Seguiu, afina! o prestito, em desfile magestoso, ate a Cathe- dral Metropolitana onde foram depositados os despojos reaes.

Um mesmo automovel, condu- zia a Senhora do Presidente da Republica, sua filha snrta. Lau- rita Pessda, os snrs. Conde d' Eu e d. Pedro.

Reinaram a ordem, o respeito e enthusiasmo populares.

Vivas e palmas prorompiam constantes dentre a multidao po- pular em que se mesclavam to- das as classes sociaes.

«SezdnaI» e «Fandorina» na Pharmacia Burjack.

SOCIEDADE MUSICAL

"28DEJULHO" Installou-se em sua nova sede

•a Pra?a 28 dejulho, proximo do edificio municipal, esta socjeda- de de banda musica.

Funccionando na referida sede, foi tambem creada uma aula de musica vocal e instrumental regida pelos srs. Anyzio Monturil, Pal- merio Souza, Salathiel Queiroz e Nelson Maranhao.

SQLICITADAS Secgdo paga, sem responsabilcdade

da Redacgdo

Testemunho de

gratidao

Meu caro Queiroz^l^ Penhoradissimos agradecemos

ao nosso apreciado "0 Tocan tins" por ter em o n" de 15 do corrente mez publicado, na ulti- ma hora, o fallecimento de nos- sa filhinha de nome Elzira nas- cida nesta cidade a 23 dejunho de 1915.

Elzira contava apenas seis an- nos da idade quando em Santa Maria, distante desta cidade duas leguas, oTide rezidimos, approxi- mava-se de nos a fatal noite de 12 do corrente mez, e pelas 11 horas foi minha referida filhinha atacada fortimente de uma terri- vel molestia do ar. Exgotados OS nossos exforgos sem resulta- dos, afflictos ■ corremos para es- ta cidade e, as 7 e meia horas da manha de 14 do corrente, nos bragos de seiis'carinhosos paes e do. Dr. Alcides Carvalho veio a expirar.

Approveitamos a occaziao pa- ra penhoradissimos agradecer- mos ao Dr. Carvalho a pontuil assistencia que nos dispensou e, apezar de nao nos restar mais esperanga, elie ainda pulsava os bracinhos procurando voltar-Ihe a vida: ao capm. Romualdo Fer- reira dos Santos e sua Exma. fa- milia que nos abriram suas por- tas e puzeram seus servigos, a nossa disposigao; a d. Domicil- ia dos Santos que com esmero enfeitou o caixaosinho; aos dis- tinctos mo?os Joao Britto e Ar- mando Maranhao que fizeram con- viteSppara o acompanhamei\to ddJ enterro; a todas as pessoas que trouxeram-nos siias sinceras coh- dolencias e mandaram-nos ban- deijas de lindas flores, a uma crescida parte da alta sociedade carolinense por ter attendido o nosso humiide convite; ao Re- verendissimo Conego Carviiio Luzo pelo acompanhamento e, encommendagao que fez e a •banda de musica 23 de Julho pelas tocantes marchas funebres' que executou durante' o trajecto para o Campo Santo.

Santa Maria, 20 de Fevereiro de 1915.

Bertholdo Britto Paranagud Emilia Britto Paranagu^

Para incommodos

de senKoras

o re me dip infallivel

AT Saiide da Mulher

gaihaes d'Almeida 464 vs. Dr. Marcellino Rodrigues Macha- ,

do 463 vs. ' Dr. Luiz Antonio Domingues da

Silva 461 vs. Dr. Jose Barreto da Costa Ro-1

drigues 12Q. vs.' Dr. Agrippino Azevedo

126 vs. I

PENSAMENTO . 0 iogar me- nos proprio para o exercicio da espionagem, sao as officinas dos jornaes, pois que estes visam a maxima publicidade.."..

ELEigAO DE 20 DE FEVEREIRO

Foi este o resultado da eleigao procedida no dia 20 de Feverei- ro, para Deputados a Camara Fe- deral e renovagao do tergo no Senado.

Para Senador: Dr. Godofredo Mendes Vianna

427 votos Dr. Fernandes Mendes de Al-

meida r v. Para Deputados:

Dezembargador Francisco da Cu- nha Machado 464 vs.

Dr. Arthur Quadros Cailares Mo- reira 464 vs.

Capita© Tenentejose Maria Ma-

PROTESTO ELEITORAL N6s abaixo assignados, eleito-

res deste municipio, privados do iegitimo direito e liberdade do voto nas eleigOes que aqui de- veram realisar-se legalmente no dia 20 do corrente, para Depu- tados Federaes e um Senador, erp nosso nome e dos nossos cor- r-eligionarios politicos, vimos do alto da jmprens^ protestar con- tra o nao funccionamento legal das respectivas secgoes eleitora- es, as quaes comparecemos em numero de cento e quinze votan- tes para, em pieito livre suffragar OS nomes dos nossos candidates dando um total de seiscentos e noventa votos ao Dr. Herculano Nina Parga, advogado, residente na Capital do Estado, para Depu- tado Federal; e cento equinze vo- tos ao Dr. Godofredo Mendes Vi- anna, advogado residente na Ca- pital do Estado, para Senador. E como estamos informados de que, nesta mesma cidade, se' forgica- ram eleigbes clandestinas com a com a intengao e o proposito de- liberado de fazel-as passarem co- mo verdadeiras; conculcando as- sim, ao mesmo tempo, a lei elei- toral vigente, o direito dos nos- sos candidatos, assim como o nos- so de noS mesmos votarmos, lan- gamos este Pfotesto para que op- portunamentente possa produzir OS effeitos legaes; e do mesmo as- sumimos a devida responsabili- dade na forma da lei. ^

Carolina, 23 de Fevereiro de 1921. Odolpho Aires de Medeiros HONORio Ayres DA Silva

JOS£ SATURNINO P . JACOME Antonio Dias Ribeiro Netto Manoel Ayres Medeiros jusTiNO Medeiros Hermogenes Muricy ^ Diogenes gon^alves

AO PUBLICO 0 abaixo assignado tendo ar-

rematado os tres agougues do Mercado publico desta Cidade, previne ao publico que nos mes- mos tem todos os dias, carne de primeira qualidade, descangada, sem OS inconvenientes do nado.

Filinto Peres de Souza

^ F* FACir fazer-se a- 1 tW^VL. tndo; mas, fuKol-o bem feito, e que 6. ANTIGAMENTE, srt fallava-se no «DOCHMICIDA» Motta Junior, para a cura dt. opila-

^ gao ; iioje, ha uma boa dose ra do remedios, todos elles bara-

tinhos, annuiiciados para o mes- mo fim, e oara muita cousa,

fi® ainda ; mas quando se quer a cura radical e infallivel da OPILAQAO, ainda boje s6 so proc.ura, so se vende, por

miiiido a f6ra o mesmo antigo e caro _«DOCHMICI-

■py, DA» Motta Junior, que traz o ^ rotrato do.auctor, a sua finna

ao Irido de cada-lata e que fix se eneontra em todas as Dro-

garias.

CASA FONSECA

DE ANTONIO FONSECA

I Variado sortimento de fasen- ' das, ferragens, lougas e miude- ' sas que vende a pregos baratis- I simos e ap aicance de todos. I Compra pelos mais altos pre- : gos do mercado todos os gene- ros de exportagao, especialmen- te couros de gado vaccum e vi- ado capoeiro, pennas de Ema e crinas de animaes.

DEPOSITO PERMANENTE DE SAL, CAFfi KEROSENE.

AQRADO E SINCERIOADE : Lar'io (la Igrtja

SANTO ANT.0N10 DE BALSAS MARANHAO

BARBOSA & CIA.

CASA FUNDADA EM 1915

fazendas, miudezas ferra GENS E LQUgAS

SAL CAF^, SABilO, KERDZEHE

Comiul8iiid«iii e Conslgna^oen AGES'TES DE :

Bancf) do Bmsil J. Fires & C'o»<p.(MAUANnAO) Em2)reza Fluvial Piaubyense Companhia de Seguros Commer-

ciaes do Parti,

ST.'ANTONIO DE BALSAS MARANHAO

Presentemente!

Brills, ciiitas morins, ris-

cados e miudezas vende com

muita dilferan-

ga a oasa de PANTALEAO NOLLETO

Biblioteca Publica Benedito Leite

•^"OGI'CIRA.SALSA &"! €V-OSi^t«iUA(AiO ICTt ■*^1 dcpi/fdl'vT'itoSanqur

If,

?i^| ^''s^acml'opnlBr

0 TOCANTINS — r de Mar > de 1921.

Este bem montado estabelecimento tern

sempre em deposito drogas de todas as

qualidades, espeoialidades pharmaceiiticas

e estrangeiras a preos modicos e ultima-

mente recebida IS .

Antigal Piperasina Midy Licor de aloatrao da Guyot Dermol Pilulas de Ocreine Gremy

„ Ovigenine Boufy " > * J it ae (Japper

■' fedegeso e caferauii assucaradas de jalapa:

Saiigupol i Sanguegenol i'Tiospliato Jicido II. Agiia flDi'icla verdadeira Broinoquinina

'Bi—lU'ol Uinainogenol Urodoiial Uraseptine Jjiietil Vinho (Je Cola Monavon Ventre iivre Xarope de jauibij coiiipo£io Azeite do andirobu Guarafeno

Malarina

Tiro seguro Emiilsao do Scott Elixir de pej^apioto caniposfo

'' •' de Histog.-nol Naline Ampolias (ie Sedtjl

" Lantol s " azul do intthvipiis Siilsa e carobi 3 quinas

Ooiiipriuiiiias df pyt'a.'iiiiloi)

A r«>c«beruii>M Eirci eiuetiin

Piiuins-do {JiriKgiao ^[uttos Blenol Fnndas Ehxir dtr C;iriigliiib.i

«. « Vliiruro leiloial dfi A 11:1 ca h nit a i!/l'xir de IJuicio V^prne Adiargo sijlfurriso -Mfi-gntsia i'liiiiJa & &

Pfoprietarios : 1

O. Burjaek & Filho '

Caioliiia Est. do Manmliao —

As ultimas maravilhas da sclencia?

Velhos rheu;natico3 ! velh cheios d. c)s,,3 p.hs- Si.bra.J

eceio'de n.® ■ eaddras ! vejiixs que toi.d.n^ oje mebino nj ..tjtnuacia i<frraz coaivrdr uiu vidro Ue Sajiuii^

0 , 0 unic d.pu,-.tiv„ vege.ul q,,e pu,.i,„a. e (la sera estragar os estoinaf,'os nuis de'icidos.

las^^i^nhTrf ' pod. ser usado pe imn! « if p.»fqje'comb;jte a ane.nn aTsadi-^ ia.-? hauuH 0 alt'gred ! -

O cura : feridas br-vjs empiiigens bou'u^ p hi, boes, darthros, inflama<joes do uu-ro. tum^res, iistuhus (tores ,ie cadeira«, floras brancas, rheuinatisiuj aiaaolud da polie. sarna

Corrinientd do ouvido &.

. poSareo^' tomam .^e pr,,p,g Jisu, el Cadu experiencia represent! ii:na eiiiquiiita. C!r6)ii

o'^ZZ'rietZ's: '1'^ PUulas de Saiilanm, - pira itifl imacoaa do fi»aiJo 0 In

«e herccas como preventivns d„ ° Filulas veget ies,—. contra estiipar e cou'-restao .

priiOes de ventre inveteradas

e sSp r ;So°°ua"^.''''' Exigir sample a marca da fabrica afim de pvitar a -iconisi

na".Pi.r; verJadeira/io tabSas na ^Pharmucia I rogresso., por Mello, Cuuha <f. Ca.

BREJO MARANHAO

da vclhice... 6 "enlra eii% \ , J T, V Ab=9fllan Pnplhn 2 em S. Antonio de Balsas os Srs Absalao Coelho A Jnnao. Nm, cidade : 0. & Filh<;

ExBciitam-se tartallios typographicos e contratam-se pe-

duenos annuflclos para as la. 2a; e 3a. paginas. f

0 Tmssaoo

Poiiet*os@ igme

se

para todas as edades, e a

Emulsao de Scott, Mukas'

pessoas devem o melhor da

vida —a saude e vigor— ao bom

costume de tomar este famoso

preparado de puro oleo de figa-

de bacalhao da Noruem. __

Os medicos e demais Komens

scientificos o recommendam co-

o um Vcilioso Reconstituinte

verdadeira necessidade para

pessoas de organismo

ou depauperado.

^ 1 '■« aebxi

Emesi@St9

si& S&^ii

iisMsiaiKSuianniEE

Incommodos de

senlioras-todas as

doep^Qas do utero-

curam-se com

ASaHdedaMulKpr

Dqudt A LaguTiiUa - Rio

do rro0iieira

Ejiprega^o com rjc-

vsija ii-:s se^'^intes C3-

Icst!::-

R«'^8phnfalU I> .1 B(.u;iortS. lo ' MJniififOM do nf^TI, (o "iiuPiiUi cius ouMw* (Ji liorrhias. Carbunculoa.

' Flshilas. I J^i^-piutus;

Caijfros VM«reof» i I .Klures brancaj.

tiferas. Turauret.

^ Sarnitti, ' Cr>sl^«. 1 niieiiQiiitiiiM em I Maucbag da peJlf. j Affec^^ SypJiiiiiicai

tlceras da bocca. Tumores Brancos.

! Affec^iJes do figado. . Diires no peit6.

Tuaiore(> nos ussds* L^lejAZQciilo' da5 art^ fUs. do e fl- nalmenioy em todas Sku moles* tlai» proveuleu« itts cto Kfiaagu*.

a urjca pcrnr^Ja qv,-; cura e cv'ila as duras nas criaroat f

MlMATliKA pn e iJCIKAl.

Enccn!ra-se em

tcdas as phaimacias,

drogarias e casas qu!

vesdeiQ drogas.

Qnm eEPURATiso DO SAHGOE

Biblioteca Publica Benedito Leite

© xeeflNTiNS

GERENTE: REDACTORES PROPRIETARIOS :

Ovidio Coelho ]ose Queiroz —Elpidio Pereira

MARANnAO

COLLAOBRADORES; s

Diversos

BRASIL

Anno IX I dr IVlnio de i031 j Niim, 180

0 dia historico {

I- d« IVfaio <0; 1829.— Nasciiiiento de .]();<(> de A-

lenrar, cm Fortaleza. Maior est-rip f<H- que politico. Iniciou a sua car- .roini litteraria com a decitracjao de •oiiai-adas. Adquiriram grande |j6pu- laridade os; sous romances 'Irticeina» «l'l>irajara» «As Minas de Prata» e O Guaraiiy: que so acha vertido

em vai'ins linguas oxtraiigeiras. Foi no hcllissimo onredo deste ro-

mance (lue o no.sso Carhs Gomes se ius^I)irou para coinpor a sua opi>' ra de i.guai denomina?ao,

0 FUTURd DE CAROLINA

SOB O PONTO DE VISTA

ECONOMICO

.Carolina torn a pe.rspecti va de um briliianto futuro com inercial o iii iiistrloso, ciijas ftVj- tcs mathcniaticas ahi e^tao d«- safiando a ac^iio do (euipo e voinade dqs homens.-»

Concluindo por esta forma, o nosso artigo anterior, subordina- .do a epigraphe - Carolina — ci- -BADE QUE PROGRiDE, - promettc- mos desenvolver o assumpto a- bordando pontos que se nos af- figuram o camiiiho niais curto para attingirmos verdadeira pros- peridade commercial e expansao industriosa.

Instinctjvamente voitam-3e-.nos as vistas para a lavoura e pe- cuaria como a fonte mais antiga e ainda hoje. mais- certa, de que () sertanejo tem liaurido forgas e recursos vitaes.

ReconhecemoS, dcsde logo, que, se uma e outra podem ser fundamental e racionalmente mcr Ihoradas nos sous processes pri- initivos e rotineiros, no eriitanto, deram o qiie tinham de dar: — na sua, generalidade, r^ierce das con- digoes physicas actuaes, estao impedidas de augmentar inten- •sivamente.

Se, e verda4e que uma dimi- luita paroella de- sertanejos nao lavra nem cria, por causas diver- sas, todavia, e facto reconhecido que, a «grande maioria® fal- ) pa- ra o _seu consummo e abasteci- 'nento da cidade . -

A superproducyao, na iavoura, seria dast'arte prejudicial, pois nao havendo meios de transpor- ts, coinpensadores, viriam os pro-

■ductores sertanejos perdej-a apo- drecida nos paides.'

Quanto a pecuaria. encarada na cria^ao de gado vaocum, vae se expandindc), embiira de modo

•rDtineiro e curiusu; o criador nia- ranliense eniigra sysfematicamen- te com OS seus rebanhos para OS visinhos serioes goyanos, alem Tocantins e Manoel Alves Gran- de, fascinado pela uberdad.e dos

campos e modicidade de im- postos.

Pica comprehendido que "nad podendo o carro puxar os bois" como .yCstabeleceu a sabedoria popular, permanecemos, no . mu- nicipio de C a r o 1 i n a e em to- do 0 alto sertao maranhense, a espera de que a Uniao alliada ao Estado nos abram as portas ao progresso moderno.

Queremos , ppsitivamente, — meios praticos de transporte.

Deem-nos os governos, com pisestesa e seguran?a, uma estra- da de penetragao ao Tocantins e todos OS problemas estarao re- solvidos.

Teremos entao, muito que ex- portar, compensaiido sobejamen- te, as mercadorias que houver- mo3 importado.

Em torno deste pivot, gyram as reaes possibilidades do nos- sa futuro ■engrandecimento n o commercio e nas industrias.

O desenvolvimento industrial, sobretudo, em multiplas modali- dades, 6 o que antevemos com um sadi'o optimismo, despido de fantasias.

Preyemos os capitaes sertane- jos, tehdo rendosa appIica?ao na propria lavoura que intelligente- mente explorada e intensificada, proporcionara lucres satisiactori- 03 a ceritenares de bragos.

Ha margem para um regular desenvolvimento fabril em nos- so municipio, destjnadb ao aprd- veitamento das materias primas e productos vegetaes de que dis- pomos abundantemente.

S6 as fructas sylvestres que possuem o nosso municipio e suas circumvisiiihangas, taes co- mo bacury, burity, bacaba, ca- gaita, caju, muricy e outras,'em grande copia, fornecem elemanto valiaso para o fabn'co de doce e vinhos.

Muitas dessas mesmas fructas, mais 0 pequi, e todas as de nos- sas palmeiras, notadamente o ba- bassu e a macahuba, poderao ser vantajosamente exploradas na ex tracgao de oleos vegetaes excel- leates para variados misteres. .

Para o accionamento dessas fabricas, tem o municipio de Ca- rolina os pelhores e mais eco- nomicos motores do mundo a — HULHA BRANCA — essa agua lim- pida dos nossos rios e ribeiroes, despenhada em-ca scat as ou cachoeiras de poderosa forga ta- es como em primeiro logar a do Itapecurusinho, e em ordem secun daria as do rio Farinha e Cip6.

A primeira dessas cachoeiras,. pela sua altura e volume d'aguas, e citada por enge.nheiros compe- tentes, como uma das principaes do Estado do Maranhao.

Que 0 digam o dr. Jose Pa- Ihano de Jesus e, mais recente-

Ave, Labor!

Assignala o dia de hoje nao somente o inicio do poetico niez das flores, tradicionalmente con- iSagrado a Virgem pela imagina- gao religiosa.

Para a vida social moderna tem uma significagSo mais inten- so; — e 0 dia do Trabalho. '

Vale por um symbolo. Onde quer que a vida huma-

na se dignifique na labuta quo- tidiana, seja nas fabricas, offici- nas, escolas, casernas, ou na tranquillidade dos lares, ahi elle devera'receber as homsnagens a que tem direito.

Entre o operariado das cida- des industriosas essa homenagem assume proporgoes de u it acon- tecimento mundial.

E, porque, a imprensa e o tra- go de uniao entre os extremes dessa poderosa dynamica social — 0 trabalho da mente e o tra- balho manual re'iJs.nos tanibem 0 nosso modesto preito ao 1" DS MAIO, dia de flores, de pre- ces e do Trabalho.'

mente, o dr. Antonio Dias, que a viram, photographaram e Ihe fiseram as mslhores referencias' quanto ao aproveitameato de sua queJa d'agua para fins indus- triaes.

Por conseguinte, s6 nessas cas- catas, pos3uimos un^a verdadeira riqueza, pois representam fontes inesgotaveis de energia electrica.

Concorrera ainda a - Carolina com elementos preciosos a ex- portagao commercial: fibms tex- teis de primeira qualidade^ para cordoaiha ,e tefldos grossos; al- godao e plantas medicinaes co- nio a ipecacuanha o velame e a batata.

Sao riquesas naturaes e pos- sibildades de exploragao que ninguem otisara eontestar.

Forgoso ^ reconhecer, no em- tanto, que essa variedade de ri- quesas naturaes ja? adormecida em estado latente, a espera de que uma via de penetragao ou a livre navegagao do Tocantins Ihe abram as portas aos grandes megrados nacionaes e extrangei- ros.

Depende desta^ medidas, a nosso ver, a prosperidade indus- trial de Carolina, que, na phra- se de um viajante illustrQ, -sera dtntro em breve, — o emporio do alto sertao maranhense e norfe-goyano.

Jose Queiroz

O liom acolhimeMlo e gmn lo faiiia (pio tem a^Iegitiin I "Eraulsao de Sco- tt" devc-se a esmerada prepara(;ao dos Hons bollos compoiifiiUes, e mag- nifivos resuUados obtidos. "Attesto que teiiho empregado .em rainha cHni-

ca, de 25 aanos, a 'Einulsao dc Scott," obtesido rosultados maravilliosos em varias maaifesta^oes de fmquesa or- ganica mormente em eriau(;as. O rc- forido e verdade.

Dr. Daniel'de Campos. "Aracajii Sergipe."

NOSSO ANNIVERSARIO

«Nosso estimado cohfrade de imprensa 0 NORTE e d i t a d o .na formosa cidade de Barra do Corda, fez-nos a seguinte re-- ferencia que agradecemos:

" O TOCANTINS " . «No dia r de Margo findo, en-

trou no seu 9" anno de fecunda exist^ncia o nosso apreciado con- frade sertanejo «.0 Tocantins®. Este facto e para a vida de im- prensa nestes afastados rincoes muito auspicioso. E' a affirmagao mais valiosa que o distincto jor- naiista Jose Queiroz e seus com- pinheiros de empresa Elpidio Pe- reira'e Ovidio Coelho poderiam ter da sua forga de vontade e valor moral. Manter nestas altu- ras um jornal com a indepeden- cia e criterio do semanario caro- linense, nao e tarefa que a todos se torne facil. Depende de co- nhecimentos muito especlaes do meio enj que evoliie e cuja psychologia precisa ser estudada para se nao quebrar a linha de confianga e sympathia entre o periodico e os seus cooperado- res. 0 programma executado pe- lo nperoso collega esta dentro desses moldes. 0 publico, reco- nhecendo os seus servigos a cau- sa sertaneja, "ha correspondido ao seu esforgo e cooperado pa- ra essa grata feigao de progres- so, que a n6s, amigos ferv'oro- sos do sertao tanto orgulha. E por isso, daqui Ihe enviamos um affectuoso, abrago de congratu- lagQes.»

A SAUDE DA MULHER

combate aa inflamma95es do utero

ANNIVEHSARIAM-SE: * Iloje, a menina Maria de Loiirdes, fi-

Iha do cap. Diogenes Japyassu. a II -- exma. d, Mai\a Jost5 Aquino, esposa

do Major Leopoldo Aquino Pereira, Profeit(j Municipal.

a 4 — o sr. Joao Jos^ NoUeto. u 5 — o sr. Raymundo Araujo Nolleto. a 8 — exma. d. Celestina Lop«'S Tarai'es,

esposa do cap. Francisco L. TrtT^rcs. - 0 menor Affonso filJjo do «';ip. .Jose

Damas^oeno de VasconcoHos. a 9 - ex!n:i. d. Crizantina Monturil, esposa

do Major Anysiu Monturil. a 10^-: Knrta. Euterpe Leal, a 11 - o artista cap. SalatHiel Queiroz. a l:J y exmi. d. Rosoliiida Tavares Coellio,

e^poHa do cel. Justiaiano Coolho (!«• Souza.

a - exma. viura d. Carmina M. Sou/u.

Biblioteca Publica Benedito Leite

. 2

tadella be FiiEgos

Assignaturas: Por anno 8$000 Por semestre 5$000 Numero avulso • $400 Nuniero atrasado 1^5000

Publicacoes:

Por linha $303 Ao3 assignantcs . ¥200

Annuncios, mediunie contracto.

- ■ PUnUCAOAO QUINZENAL -

€«8aEMei!is« — Consorciaram- se civii e reiigiosamente, nesfa cidade, a 10 de Abrii, o sr. Hu- go Martins de Oiiveira, coinmer- ciantj, socio da firma Oiiveira <5 Cia., e a snrta. Clorinda Ayres de iVledeiros, filha do te. cel. Honorio Ayres da Siiva.

O acto civil foi prasidido pe- lo Juiz de Direito da Comarca, Dr. Cosine Coelho de Souza 'e o religioso, celebrado pelo Viga- rio Conego Carvilio Luzo. Tes- temunharam-nos, os majores Ma- noel A. Medeiros, l^icardo Mar- tins, e cap. Aiitoni'j dos Santos Lopes, m,ais as exnias. sras. dd. Oiivia Aquino Medeiros, Herci- lia 0. Moraes e Antonia V. Quei- roz.

Abrilhantou a 3oIe:nnidade e o baiie uma Sielectj orchestra-da " Euterpe x^arolinense ".

— Do Cirurgiao Dentista' Menr: './enes Muricy e sua exma es;; u. JJinah Carva- liio Muricy, Vc 1 '.reuiiiS communi- cai^ao do'nasc; de sua fiihi- nha Kbsii, a 26 de Abril. . '

Faze;i;.vS, .de felicidade pela lecemii.isciii.i.

— iF!m conse- qiieiicia tie uin uro de revolver, na coxa, ii.jkceu na quinzena psssada o mogo redro Ferreira de Souza, fiiho adoptivo do cap. Erasmo Lopes. ..... '.»>*-♦-

tiOSPEOES & VlAJftHTES

CaelSjjt — Corao era es- perndo, clicgou de S. Luis a 20 do iiicz passado, CFfe iiosso ded'cado ami go c Gcrc/ite d' «0 Tdcautiiia.»

— Da Riesiiia pnx'.edencia, rhegarani nossos ami;,'OS (^ips. Doocleciaiu) Ay- res Maranhrio 0 Joao de Souza Al- meida. ,

— Apos nlgtms dias de pormanen- cia nesta uidiuie, em visita a seus pa- roiitesy^regraisaram ao Griijalm onde residem, o te. ceL Deocleciano Azo- vedo e sua fillu sciiliorita Diaipna Mureira Azevedo. •

— Volveu de RiachiSo, com a oxma. tamilia, nosso assignanto to. Geutil Sant'Iago.

" — Clieguram do Balsas, os caps. Joao do Rcgo B.irros aqui residente e Joao do Oiiveira, iiogooiante naquel- la locaiidado,

-- Estiverain entro 1163 os srs. An- tonio Baekmaii e Dionislo Pinto.

-- Viajou para Babas nosso digno assignante cap. Bernardino lloiirigues. - Cliegarain de Barra do Corda d. Aiiasfacia Milhomem 0 seus fillios Val- denor e Joaquiin Milhomem Scbri- nho. —Rosrossaram das Feiras de gado OS srs. Slariofil Lino, Thamistoclas Araujo e Pedro-Maranhao. —Volveu de S. Luis o commerclaute desta pra(,-a Jose^ M iranbao Sobrinlio. --Procedente do' Riachiio estovj ues-

O TOCANTINS — J

ta cidado o major Marca.i riaiit'iago. — R'gr.issoii aa Rianh.'!') nusso dig-

no assigua itn mijor Felippe dos San- tos.

— Chegoii do Ma'rabi nosso amigo t«. cel. Mossiaa .Joje da S^uza.

— Volverara ao Balsas luso digno assijjnanto major Lu,jjri'ii) Telxoira, SeUastiAo Taixeira e ^^iii) GjoiUo.

— Uetornara, brevemeiito a Ooii- ceiQao do Araguaya o sr. Urs'ilia.. Noiberto Lima.

DR.- LEOPOLDINO LiSBOA

Recem nomeady juiz de Direi- to da Comarca de Balsas seguiu de Riach-ao para ail, 0 illustre dr. Leopoldino Lisboa acompa- niiado da exma. tsposa d. iiel- cina"dos Santos LisbOa. ,

Apreciadores dos seus nobras' predicados de hoinem publico e particular, felicitamos ao dr. Leo- poldino pela iTiere:ida nomeayao para 0 posto que dignamente oc- cupa.

Somos-lhe gratos pelas expres- sOes do cartao de despedida que no3 enviou.

PROAIOTORIA 'fUBLICA

Resignando parte da licenca em cujo goso, se acluiva, reis- sumiu 0 cargo de pFoautor r^a- blico desta Coinarca, 0 te. cel. Thadeu Ayres Maranhao, receiTi- chegado da Capit.il.

CwJ5r\T}»3*.-*Sjli»— Por super- ab'.mdancia de jnateria .neice n ", aguarda pablicidade p r o x i ni a uma collaboraf^ao litteraria de- nossa intelligente c o n t e r r a n e a snrta. josina Ayres Miranhao.

Prti'iaiaS as — R3jeba,ii:>i> as so- guiutes ; , ,/,■

d' «0 Norfe» d ? Bu'ra d ) C u'.la do «N")rto ilti (Joya/,d j rto; da «Oari.) (L> S. Liii:i» d ) s.loi'u 1! <1 ) Bra-il« do tsrs. Baii)i>sa & Cia, <1.-! Ba!?ai-,

em aviiltad J aiiaior.), (jun diHtrihu;- nijs |irnt .ss inienle palos nn>;u-s as^i;;-- iiantos serta'.u'jSs: dos , i!;. ji.>i*eira da Bilva & (Jia. .Siiocs., ai-roditada caia aviadoru flo S. Luis.

NiJS '.os agradeoimjiitog.

SEeyi^O TELEGRAPHiCO

( POR BOA-flSTA) •

S . LUIS, 27 de Marco — Nau- fragou, hontem, nas proximida- dcs do piiarol Itacolumy, 0 pa- quete do Lo.yd «Uberaba» (ex- allemao «Henry Woennan® ) ten- do sido toda a tripola?ao retira- da em dois barcos e: mais tarde, soccorrida peloa vapor;.'S «Bra- ganja-' e «Justin» que attende- ram ao appello radiographico. As ; fami'ias saltaram descalgas em S. Luis e" 03 homens eni pyjama, pois se achavam recolhidos, alta noite, quando 0 navio sofireii-0 choque fatal.

RIO, 27 — Grande parte d a colonia maranhense, aqui, prepa- ra-se para faser um appello ao deputado Herculano Parga, afim de que este acceite a candida'tu- ra ao.governo do Maranhao.

S. LUIS, 27 — Esta decretada pelo Congresso a divisao do Es- tado em 5 2onas policiaes sendo a

4^ — Zona composta de Pi- cos, .Barao do. Grajahii e Santo

■ de Maio de 1S21.

\<«v -Kjj'f Sjy ^

% Hao D it lifljs 211LS, z v^s-prodiictos pharma'ceutioos do

MOTTA JUNIOR : — muito ^ ,»K caros sempre, comri dizom, mas

sempra bons, infallives', sem- pre, nos males a cujo curati-

-ia vo so desiiiiam. ^ Os PO'S FERRUaiNO-W

fJ^^SOS de MOTTA JUNIOR, nni / teiu substituto, ^

i..- .-kii'i-'MIAS, «m ge-W .Vferal, •SU.Si-'KNSOHS, HE.MOR- ^RAGIAS .Fi.OHES BRAN-X, -^CAS», IRREGULARIPADES, W

iinalmente. ^ -iW legifimos trazem o retra- ^ to de suu auctor, a sua' colhe- 5*^

rliiha-medida. tem, no cabo, o X nome de MOTTA JUNIOl?, e X

p.naontrnm-se em t^tdas as Drogarias. . ^

Antonio de Balsas; 5' — zona. Grajahu B. do Cor-

da, Imperatriz, Carolina, Riachao e Porto Franco.

- S. LUIS, 27 — Estji'assentada a candidatura de Orestes Mou- rao a Deputado, pelo Grajahu.

■ ). LUIS, 27 — A Associagao Commerciai, desgostosa, respon- ded an officio do Sacretario da ra.-encia, em que este procura de- fender o governo.

Os jornae^ commentam 0 ca- so, faVoraveimenie ao commercio.

• Rip, 27 — Tem melhorado 0 epiado de saaJe do dr. Luis Do^ ininf';''P,A. ■

iiiala'as (}3 Oaiira Esiffrila

; "FiUAL REOg^lPTOH"

DE CAROLINA ESFADO DO i "MARANHAO

CAJ'iTLILO I — SEDE E FINS:

• Art. .1 • O Centro Espirita "Fi- lial Redemptor", (antigo "Amor e Fe") fundado em Carolina, Es- tado do Maraniiao, no dia 3 de Janeiro de 1914, tem nesta Cida- de a sua sede tendo por fins:

§1*0 estudo da doutrina es- pirita codificada por. Allan "Kar- dec e sua applicagao, a regene- ra^ao dos encarnacios e desen- carnados e a propaganda d'esses ensinos por todos. os meios que esti'verem ao seu alcance, de mo- do a diffundir por todas as clas- ses, os seus beneficios de accor- do com a moral christa, que 6 4rbase da propria doutrina.

; § 2" Praticar a justi?a por to- dos os meios moraes e materia- es ao seu alcance.

CAPITULO II — PR03RAiVlMA '

Art 2 ■ 0 Centro realisara ses- s5es praticas de accordo com o Regimento interno e os seus Guias.

Art 3" Tera uma Bibliotheca, somente de obras espiritas, a qual sera franqueada ao publico .

Art. 4. Assistencia aos neces- sitados, na medida das suas forgas. .

CAPITULO III DIREIT03, DEVERSS E ADMIS-

sAo DOS sdcios Art. 5* 0 Centro comp5e-se

de illimitado numero de soci:j •. sem distincgao de sexo ou navio- naiidade, e que adherindo -no: seus iins, a elle queiram filia- se, prestando o seu concuis:- moral e maiei-ial..

Art. u" Para ser admittido .■0- mo socio, e preciso dirigir-sc a um dos Presidentes por meio de um pedido de admissao.

§ 1 ■ Para admissao dos sowioii nao se ievara em considera^ao a a posigao social e pecuniaria do peticionario, mas somente as su- as boas intengoes e sympatliia peia doutrina.

Art. 7 ■ Compqe-se o Centro de duas categorias de socios, sendo: ■

a) socios mantenedores os qua es pagarao uma mensalidade de 2$0J0.

b) socios contribuintes que pa- garao mensalidades de l^OOO,

Art. 8" Votarem e serem vo- tados para os cargos de eleigao, assistirem as sessoes e desem- penharem os cargos que Ihes fo- rem confiados. '

Art. 9" Todos os membros se devem comportar reiiprocamente com benevolencia, civilidade, amor e justiya, prestando-se au- xilia mutuo em todas as neces- sidades moraes, niateriae^ e in- tellcctuaes, e em todas as cir- cumstancias devem collocar o bem geral atima das questoes pessoaes, de amor-proprio, ciu- me ou odio. ■

• CAPITULO IV ADMINISTRAQAO e deveres

DOo SEUS MEMBROS Art. 10* O Ccntro-serd-'admi-

nistrado por uma iJirectoria com- posta de: i^ros-idente Geral, Pre- sidente das Sessoeo, 1 " e 2" Se- ^retarios, Thesoureiro, Procura- dor, tSibliothecario e Zelador, ca- bendo a cada niembro as func- goes^que vao em seguida e cu- ja Dlrectoria sera eieita "cfe intei- ro accordo com ,os Directores- Guias espirituaes deste Centro.

Art. ir Sao deveres do Pre- sidente Geral:

a) Fazer toda despeza do Cen- tro e dedicar-se com a melhof boa vontade aos interesses materiaes

-do mesmo. b) Substituir 0 Presidente das

SessOes em seus impedimentos e velar pela direcgao geral da administragao.

Art. 12" Sao deveres do Pre- sidente das SessOes:

a) Dirigir os trabalhos das ses- sOes, e so sera sul)stituido pelo Presidente Geral, e na falta des- te "por pessSa iiidicada pelo Giiia espiritual,* organisador da mesa.

b) Dedicar-se aos interesses espirituaes do Centro e da'sci- encia espirita e substituir 0 Pre- sidente Geral em todos os seus deveres no caso de impedimen- to ou ausancia do mesmo.

Art. 13' Ad 1 ■ Secretario^com-; pete: redigir as actas de todas as sessoes que se effectuarem

Art 14" Ao 2" Secretario com- pete: manter em ordem regis- tro geral dos associados, *a cor- respondencia- e substituir 0 1 • Secretario em seus impedimen- tos. .

Art. 15" Ao Th^soureiro com- pete: arrecadar a receita e aprc-

Blblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS 1 de Maio de 1921.

scntar o respectivo balango ge- ral em 31 de. Desenibro, entre- <fando-o ao l^residente Geral ate 15 de Janeiro para os devidos effeitos.

Art. 16" An Prociirador com- pete: proceder a cobran?a das mensalidades e enjregar ao The- soureiro o seu producto.

Art. 17. Ao Bibliothecario com-, pete: a giiarda, conserva9ao e i^esenvolvimento da bibliotheca do proviiienciindo de nio- lio a tel-a sempre franqueada aos (eitores eapiritas e ao pnbiico em geral, observando as disposi^oes do rogjm2nto iiiienjo a esse res- peiKi. ' ■

Art. 18' Ao Zeiador co?npete: trazer no maximo dsseio as de- pcndencias tia casa do Centro, tratar da illumina>;3o diaria da niesma e zelar todos os moveis pertencentes ao Centro, excepto a Bibliotheca.

CAPITULO V — SESSOES Art. 19- Alem das sessoes pra-

ticas indicadas no regimento in- "terno o Centro realisari as se- guintes:

a) Commemoraftdo o nasci- mento e sacrificio do Chrlsto €

* cuja prelec9ao sera feita pela pes- sOa determinada pelos Guias es- pirituaes do Centro.

b) Extraordinarias a juizd dos Guias espirituaes do Centro, sal- vo quando se tratar de reci^fsos pecuniarios, mas, ainda'n'esse caso, tambem devem ser ouvidos OS respfectivos Guias.

■c) De Assembl^a Geral que se effectuara na 2^ quinzena de Janeiro de cada anno, mediante convocagao ' com antecedencia, nao menos de dez dias, para apre- senta?5o do Relatorio pelo Pre- sidentc das SessOes, prestagao de contas por parte do Thesou- reiro, eleigao e posse da -direc- toria de accordo com o exarado no capitulo IV art. 10.

Art. 20' A Directoria se reu- nira todas as vezes que fur pre- cise para a b6a marcha dp Cen- tro.

C.'\PITULO VI DISPOSigOES GERAE3

Art. 21 • Os presentes Estatu- tos poderao ser modificados me- diante uma assemblea geral e pa- recer dos Guias espirituaes do Centro.

Art. 22' A joia de entrada e conforme os meios individua\2S, nao devendo ser inferior a 5$000. Art. 23" O que nao estiver pre-

visito nestes Estatutos, sera resol- vido conforme as determina?Oes dos Guias do Centro e cujas re- soiu^Ses terao forga de lei para todos OS effeitos, depois de exa- radas em acta.

Art. 24' O Centro sera repre- sentado activa e passivamente em juizo, e em s«as relagOes para com terceiRos, pelo seu Presiden- te Geral, e na falta deste peho Presidente das Sessoes.

Art.. 25" Os socios nao respon- dem subsidiariamente peias obri- gagoes que os seus representan- tes contrah'irem expressa ou in- tencionalmente em nome do Cen- tro.

Art. 26" O Centro Espirita "Fi- lial Redemptor" (antigo* "AraSr

e F6") obedecerd fielmente a ori- entagao do Centro "Redemptor" do Rio de Janeiro, ao qual i fi- liado. "* Carolina, 8 de Janeiro de 1921.

Presidente Geral Elpidio Pereira

Presidente das Sessoes Crisantina de barros mon-

TURIL

Secretario eViZelador ARMINDA MONTURIL

2' Secretario •"RAYMUNDAIMO.V rURIL

Thesoureiro K«)SA MilhomsjviJMaranhAo

Procuradorl SSVERiND PSREIR4 JACOME

GOLLESIO GAffOLIBEflSE .

Tendo encerrado, nesta data, a matricula de alumnos primari- es e secundarios, residentes nes- ta cidade, visto como a admis- slo de novos, dora em diante, viria s6mente acarretar subdivi- sOes das classes ja compietas, sem aproveitaniehto satisfactorio para OS mesmos 'matricuiandos, no (?ecurso dos mezes subsequen- tes'ate o encerra'inento do anno l2?tivo, passo a ,dar ao publico 0' conhecimento das v.irias dis- ciplinas que se estao le:cionan- do actualmente neste Insatato, e bem assim o numero de colle- giaes de cada sexo que os mes- mos cursam.

A saber CURSO PRIMARIO :

Alumnos s. .lutscuiino . . . 24 Idem ■ " iemenino ... 12

Total — 36 CURSO OOMPLEMSNrAR ;

Alumnos s. masculina ... 12 Idem " feminino ... 6

Tptai — 18 GtlR^O seoundario (aoran-

genda Portuguez 3 • anno, Fran- cez e Aritximetica Progressiva):

Alumnos s. masculino ... 9 Idem ■ " femmino ... 9

Total — 18 MiTSICA

(Constanta de solfejos e aula de Te:'i:ii-a e expressao).

Alum ns do s. nnsculino... 4 Idsni « « feminino.... 2

Total — 6

Destes alumnos, novo s5o in- t^rnos e os demais'e.<ternos.

O Director res'olve solicitar aos, iMustriS srs. Paes de Famiiia, que tem filhos no ailudido Colle- gio, o especial obsequio de mui- fo S3 interessarem, em casa, pa- ra que os seus filhos, de ambos os sexos, frequentem as aulas mais assiduamente, trazendo as iicQoes devidamente sabidas, o que, de par com as explanago- es diarias do referido preceptor, assegurari ao alumno um «exa- me mais que satisfactorio» no fim do anno lectiyo. Porque nSo havera jamais «bom professor® para o coliegial que € apenas un> «mau estudante®, e nao quer mesmo ><ser estudioso!"

Do e.sforijo conjuncto dos Pais, de cada alumno de per si e do proprio lente e que promanara

Para incommodos

de sctiKoras

o re medio infallivel

Daudt, OhveirasC'-Rio

9."'messe"de'®beneficios do CoIIe- gio Carolinense.

Assim, ctimpramos todos n6s fielmente o nosso 'grandiose e inolvidavel dever!| '

\ 0 Director^ ~

Odolfo Aires de Medeiros Aoiao—4—1921.

DESPEDIDA nioKenes (>on9alv<>is, viajian-

do hoje pira H. L'lis, despade-so dos atnigos, por estas liiihas, imo o fazen- do psssoalmsnte por nao Ilje ser pos- iivel. ;

Carolina, 1® de Maio do 1921.

APPELLO

Os abaixo assi^nados, de ac- cordo com 0 Parocho da Fregue- 5ia, tomando o encargo de re- construir o antigo Cemiterio des- •a cidade no q'lal jazem comple- t imente abandonados os restos •nortaes das antigas e principa- ev oessoas da terra; vem pelas columnas do mui conceituado "O Tocantins" fazer o prqsente ap- pello, esperando receber das pes- soas que a isto si quizerem pres- tar, 0 auxilio possivel, tanto em dinheiro como em materiaes afim de, que possam. dar inicio ao service no principio de Junho p. uituro.

Outro Sim, tambem declaram ter ao pe da obra- milheiros, de tijolos de alvenaria, e, que foi compuiado no Or^amento muni- cipal 0 auxilio de Rs. 503jsD33 em dinheiro, que sera entreguo ap6s 0 mez de Julho proximo:

Antecipadamente agradecemos qualquer concurso prestado.

Carolina, 1" da Maio de 1921. RAYMUNDO M. NOLLETO

THADEU AYRES MARANHAO MESSIAS J0S6 DE SOUZA ,

ide 1921. Cap. Jos6 Perna— Philadelphi.j

Marco de 1921 a Mar?o de 1922 .

CIRURGI^O DENTISTA

MONTEIRO DE SOUZA Diplomado pela Faculdade

de Medicina da Bahia.

Previno as pessoas que me quizerem honrar com seus tra- balhos que d^finitivamente aqu estarei ao seu inteiro dispor,no proximo mez de Junho.

cmiiri)MiDr~' « Com 0 ferro e cji-

imbo ao lado, mc oi roubado da fa- enda Sao Manoel.

.'m dias do mez dt> Setembro do anno

; passado, um cavallo, russo pe- drez, inteiro, tendo alem dos fer- ros, duas cruzes uma no quart.) esquerdo e outra na pa direita. Quem,delle me der noticia ou m'o trouxer sera bem gratifi::ado.

Carolina 3D de Abril de 1921 . i Arrigio .Marinho

CASA FONSECA

I DE ANTONIO FONSECA j Variado sortimento de fisen- das, ferragens, loujas e miude- sas que veade a pre^os baratis- Sim IS e aO alcance de todos.

I Compra pelos mais altos pre- ■ ?os do msrcado todos os gene- , ros de exporta?ao, especiahnen- |te couros de gido vaccum e ve- ado capaeiro, peanas.de Ema e crinas de animaes. •

DEPOSITO PERMANE^TS DK tVL. CAKfi, KBROSENE.

AGRPkDO E SINCERIOADE L'lrto da I(jraja

B.\LSAS — MARANHAO

PASSANDO. REGIBO '

Cap. Selles Josd de Carvalho Olivenga — Outubro de 1920 a Outubro de 1921.

Cap. Mario Coelho— Balsas Outubro de 1920 a Outubro de 1921.

Sr. Antonio de Soaza Beck- nian — Boa Vista — Abril de 1920 a Abril de 1921.

Sr. Vicente Nepomuceno Bis- po, Cidade—Janeiro a'Dezem-.i bro de 1921. .

Cel. Deocleciano - Grajahsi — Maio de 1920 a Maio j \ de 1921. j

Major Feiiippe dos Santos—| RiachSo — Abri! de 1920 a Abri!'

E' FACir fa7.er-Rc! / tudo; raas, i fazsl-o bom foilo, 6 quo 6.

& ANnaA.MENTE, s6 fallava-so J 110 -DOCHMJCIDA-^ Motta K Juni 1I-, paiM a cura da opila- ^ tao ; hoje, ha uma boa dose ^ do rdmciiios, todos elles bara- K tinho^, annuiiciados para o mos- M irio fim, o para ninita coiisa, ^ ainda ; tnas quando se quer a

cura radical e infatlivei da ^ OPlLAgAO, ainda hoje s(')

; se procara, so so vende, por , i oste inijiido a tdra o inesmo ■ j iinligo e e;iro «DOCHMICI-

M )tta Junior, (pie traz o ; retrato do auctor, !i su:i finna

juD lado do eada lata o quo ; . .?e eni'nntra cm todas as i)ro- ^

y garias. "•

Blblioteca Publica Benedito Leite

4

EtlXIR. <tfOGUC(W.SALSA CAROBf\c€i«Alft* 0

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" de Ovigeniiie Feitoral de Anacajiuita Saisaparrilh^i clt' Bristol Saisa 3 qainas Antigal Cravos ein cascas Fundas Urodonal Uraseptine Bi-urol Sangueol Phosphate acido H

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Magnesia fiuida Elixir Carnahuba Alcool EHxir de Murun"' Malarina Giiarafeno Pilulas de Jalapu

« Taurinas Canella em p6 latas Ij^OOO Matavilha Curativa Elixir C. de Negro Sal de fructas Xarope de Duzart Elixir de Grez Elixir de Tisy Bromil Xarope de alcatrad creozotado Vinol . , . Naphtalina Essencias diverSv^s Tira-leiles Canulas de vidro v? Miiaes Agua dos Carnielitas > Tiro seguro

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As Uidmas maravilhas da sciencia!

Velhui ruvjuiiiaticos! velhos cheips- de caspas pelas sobrance- lliasl vein ^ >.iieios de dores de cadeiras!'velnos ^ue teades rec- ceio de r injeccoes de 914 ou de mercuric!. .Mandae hoje^ inesmo n- . -"armacia Ferraz» comprar um vidro de .ShNGUEOL, o' miito di.p rativo vegetal que piiritica, tonirica e ea^orJa som_es- tragar os eoiomagos mais delicados .

O SANUueOL e urn novo medicamento que pode ser usado pe- las senhoi s e em qualquer idade porque comDate a ane.Tiia lim- pa a pelie "e cura os desmantellos, tornando-as por isso bellas sa- dias e alegreii! ' - .

0 SANGuEOL.cura: feridas bravas, e.npingens, bouba e buboes, . (larthros, inilamayOes do utero, tuuiores, fistulas, dores de cadei-

ras, flores fcrancas, rheumatismo, :nanchas da pelie, sarna, corri- iiiento. do ouvido &.

Todos que tomam SANGUEOL, tornam-se propagandistas expon- ^ taneos.

Cada experiencia representa umi c.mquista. Cr^de ! Pilulas ANTIPALUDOSAS, — remedio soberano do imp:i!udismo,'.

't terror,das sezOes. ' Pilulas de Santanna, — para inflamacrjes do figaJu e ba^o,'

heroicas como preventivas do impakidismo.

Pilulas vegetaes, — contra esliipor e congestao, O puigativo ideal para as prisOes de ventre inveteradas. Nao produzem colicas, nao irritam o tpbo gastro intestinavel e

sao de effeito suave. Exigir sempre a marca da fabrica afim de evitar a acquisigao

*-de um producto fal^ificado. As verdadeiras sao fabricadas na •Pharmacia Progresso» por Mello, C«nha&Ca.

MARAXHAO

Os proparados aciiiia sao formulas do Pharmaceutico Benii Cu-. nha, inventor da «A Saude do Homem» — a maravilha da velhi- cc...'e vendem em S. Antonio de Balsas, os Srs. Absatfio Coe- iliu & hmao. Nesta cidade; O. Burjack & .Filha.

B^ciitam-se trabalks tpgrapliicosle coMain-ss pj-

. anniincids liara asja..2a. 3a.,"pa|jiias.

. encerra a felicifJade da

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tomaiido a fegirima

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[;^ . jaiiiiniiiimmEMiiHgBinniiBnPHWuiiiuiBiiiiiiiniiiisiiiaiUiiiiiiiaiiiiniiiiiiiiiiifliiiuim

de Nogueira

Empregado com suo

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doengas do utero-

curam-se com

ASaudedaMdlffir

Daudl & LaguniUa — Rio

BORO BORACICA

a unica pomada que euro c evita as assa- duras nas crian^as.

KIMATIIIA no I

t

Esnophntsjk D^irtbroi. Buiihas. Boub&ns.

do itero. ^ Co I'imentodos oiiviiUrfV

.Gunorrb^atf. Carbuncbloi. Fistuhis. Ei^)inbat. » Caiicrog venereMUf Rachitismo. Flores Br&acai* Ulc^ras- ^' Tu morel. S^rnac. Crystas. HtieumatifM em (eniL Maucbas da ^lle. Affect5es SyphiUticw Ulceras dabocea. Toeiores Brancos. Affeccdcs do flg&do. Dores no pe it^. Tumore$ bo« osks, LaLejamcnlo* dajs 4rt«> rite, (to pescoco e il«

eua as molcis-

tlM provenieu* do

Encffltra-se. ea

iodai as pbarmacias,

droginas e cas3s

mim drsgas.

S^PURATIVO DO ^iKGIfE

o

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE: REDACTORES PROPRIETARIOS:

Ovidio Coelho Queiroz ». Elpidio Pereira

MARANHlO

COLLABORADORES :

DiversOS

BRASIL

Anno IX C AROIillVA, Domingo «ll» UE AGOSTO DE 1»S1 Num. 192

1 0 dia historico

tfi tie m

1817 — Conven^ao do Brasil com a Frang-a em que se estabereceram as con(li(joes de restituiQao da (Guyana Francesa que fora conquistada pelas nossas ti'opas em 1809.

16S.B — Primeira observa^ao do planeta Ve- nus, oelo telescopio, verificado por Domiiii- <jue Cassini, astronomo italiano.

A ARVORE

" Planta e cria, viveras com alegria

Sabeis de facto o que e a ar- vfire ?

Nao e a mudez,. porque ela lambem sabe falar.nessa lingua- ^eni santa que entoa beijada pe-

Ta brisa; nao e a isensibiiidade, porque c!a suspira silenciosa se iiie tocais nas flores ou nos fru- its e geme com angustia quan- do 0 machado impiedoso do le- r.hader Ihe fere o tronco; nao; a, arvore e a vida ou melhor a maior polencia creadora da ter-

porque so e!a sabe, s6 eia pode nos,armazenar, nos utilizar, para n6s e para todos os outros snimais, esse calor e essa luz do Sol, que anima toda a crea^ao! A arvore e a vida, porque e ela que nos cria e nos alimenta, e t!a que ncs da o berQO em que TiOS embalam as caricias de nos- sos pais, a casa em que nos abri- gamos. Sim, tudo nos vetn da planta, para n6s e para os ou- Iros viventes como nos. Que e o pao que comemos, que e a fa-

rinha, que sao os legumes? — Tudo produtos diretos da plan- ta — Que e a carne, que e o lei- fe, que sao os ovos, qye sao as aves que tambem consumimos ? Tudo produtos indiretos da plan- ta. — Se:n as pastagens nao ha- veria rebanhos. Sem o milho, sem os frutos, sem os cereais, nao

"haveria ovos nem aves. Logo a

planta alimenta todos os seres vivos. A arvore e portanto a vi- xla. Mas a arvore e tambem o consolo, e a do9ura, e a ameni- dade, porque e a arvore que nos

a sombra. Mas nao e s6 a sombra, que

nos conforta, nSo ^ so o fruto que nos alimenta, o que nos da

essa protetora da nossa vida. A arvore nos da ainda as proprias flores de que os frutos se desa- tam.

Base do nos«o bergo e da nos - sa casa, porque e do seu lenho que estes se constr6em; amiga do nosso descan^o, porque nos da a sombra para goza-io; abri-

go dos ninhos. que nos encantam a vista com a variedade de cores dos passarinhos que o tecem e nos enlevam a alma com a melo- dia dos, cantos que os mesmos ent6am; celeiro nosso, porque nos da directamente a fibra ou,.indi- rectamente a la de que nos ves- timos e nos garante a nos como a todos os outros animais a agua que bebemos; tudo. isso ainda nao e tudo o que a pianta nos garante na terra, com tanta pro- digalidade e ternura! \ planta da mais, porque da o caior nos

ciinias frios para os nossos irniS- 03, o remedio para os ncssos ma- les, o fogo para o preparo dos

nossos alimentos e a forija viva para as nossas maqtiinas.

Snn, o carvao de pedra das lo-

comotivas, que'trazem senlpre o progresso das regioes por onde passam,ou dos vapcres, que nos

transportam nos mares, e um pro- ducto vegetal porque nao e outra cousa senao as arvores dos pri-

meiros tempos da terra que se en- terraram e transformaram em car-

vao. Assim, pois, querse queime nas caldeiras das machinas, nas cstradas de ferros nos vapores

ou nas usinas, a lenha ou o car- vao de pedra cliamado, e afinal

de contas a arvore^ que nos/da material assim aproveitado. A ar-

vore, pois, e sob todos os pontos de vista a nossa protectqra, ' a mantenedora da nossa vida, a

promotora da nossa fortuna.

Nada mais justo do que Ihe dedicarmos um culto de grati-

dao e de carinho. ,

Dr . Achilles Lisboa

roro boracica

a unica pomada que ' cura e evita as assa-

duras nas crian^as.

A India prohibe a expor-

tapo dos seiis Zeliils

0 "Boletim Commercial do Brasil" publicado na Capital Fe- deral, insere a seguinte curiosa noticia que "data venia" passa- mos para as nossas columnas:

"Si a exportagao de produc- tos brasileiros para as Indias e quasi nulla, nao acontece o mes- mo com a importagao no Brasil de productos daquelle paiz.

Alem das compras de juta tem tido alii grande incremento as acquisiQoes brasileiras de gado zebii. Aconse!ha-se, entretanto a OS interessados brasileiros a maior cautela nesse negocio de- vido a grande campanha que cartas seitas indiis estao moven- do contra a exportagao do zebu, que consideram animal sagrado. Essa campanha, embora seja con- traria aos interesses economicos das Indias, tem tornado uUima- mente grandes propor(,-oe3. Gru- pos numerosos de fanaticos re- solveram reagir violentamente contra esta exportacao, arreba- tando dos coinpradores o gadc adquirido por altos preqos, re- vendendo-o em seguida por quan- tias infimas a quern nao o ex- porta, para depois entregarem ao comprador estrangeiro o produc- to dessa venda, com grande pre- juizo para este,

Em Khyadiso occorreu, em Se- tembro ultimo, um facto destes com certo brasileiro que, 'depois de haver escolhido e pago 3.000 rupias por uma pequena partida de zebus, foi assaltado por nu- meroso grupo de fanaticos que Ihe tomaram violentamente o ga- do revendendo-o pela importan- cia de 500 rupias, quantia que foi levada ao comprador brasi- leiro, 0 quai recusou acceital-a.

A' vista destes factos e mui- to provavel que, por motivos de ordem publica, o governo d^ In- dia se veja na contingencia de prohibir a exportaQao do gado iebii contra a opiniao de muitos homens sensatos que s6 v€m vantagens para o paiz, no de- senvolyimento desse commercio."

D03RE A mhm

(De uns papeis vellio: ).

Tocam sinos ao longe; as fni- ras do crepusculo trazern-me sons de funerario annuncio.

Murcha no ar a luz da tarde. Calam-se os rumoresdo arvoreao.

As coisas se concentram na Pa- cificagao do insonsciente.E ursia tristeza resignada parece vir do ceo...

Pousa nos reconcavos da seria, nas folhagens treniulas das cari- cias vespertinas e chega ate o hu- mem que Ihe soffre a influencia, nSo raro diluida em lagrimas sai;-- dosas...

E' bora de recordagoes e.de i- neffavel anseio para a felicidade ..

Mas plangem sinos A distancia: cada gemer do bronze parte ao silencio campesino e se distende em vagares de desolagao.

Todas essas notas graves, rc- percutem na alma como os alerlas da finalidade, os augurios da mor- te atormentando a vida.

Evocam dolentes paragens, ca- suarinas e cyprestes perfilados a feigf40 de ser.tir.eilas junto ar? marmores que cobrem o p6 dos esquecidos nas solidOes sepulch:?!- es. • ■

Por fim, expira a mystica toa- da.

E logo entro a scismar se pi:- dessemos sentir a voz de ceriot; coragOes que sangram na oppres- sao das intimas torturas, quantos dobres a finados ouviriamos solu- gando suas queixas sobre o fere- tro de um amor que desapparece para sempre na sombria voragen do a niquilamento ... quantos...

VlANNA -DE CARVALHO

F'crga sangue e vigor — e o que produz a Emulsao de Scott, 0 grande reconstituinte.

Chamamos attengao para o no- vo vidro grande que contem ina- is Emulsao do que dois vidros pequenos e custa menos em prc- porgao.

A6ENGIA DE PUBLIGAgOES

Avisamos ao publico desta ci- dade e do interior, que, d'ora em diante, serao encontradas a venda, constantemente, na Redacc^So d'«0 Tocantins*' as apreciadas revistas fluminenses em seguida mencionadas com os respectivos pregos;

O Malho (in-) 500 rs. Para Todos « 600 " O Tico-Tico « 400 " Leitura Para todos « ' 17C0 " lUustracio ^rasileira 2500

SAIJDE DA MULHER ci.'.v.; joon(;as do utero

Social

AKN1VERSARI.\M-SE: a iU) — IWnftcllct.t, t'illiu do major N^co Jaco

mo. Ue Selenihro :

— o major Jonu da Rego MaranhSo. ■ Nf>3so companhciro de RedacQao Elpi- dio Pcrcira.

d. Oeratiiad-ii Nolieto, espo- sa do .,r. Aiitaaio Nolieto Hobrinho.

* —0 cap. Antonio Aquino NoUeto. • oxma. d. Anna Dolores Aquino espo-

sa do sr. .los^ 4le Aquino revcira.

1-

•-i

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo. 28 de Agosto de 1921.

TA BELLA DE FREgOS

Assignaturas:

Por anno lOfOOO Per semeslre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado IfOOO

Publica^Oes:

Por linha $300 Aos assignantes $200

Annuncios, mediante contracto Pajgamento adiantado

PUBLICAgAO SEMANAL

SONET

FALLECIMENTOS

D. CORINTHA RAMOS

ARBUES

Teve premature e sentidissi- mo desenlace a 8 do corrente, a existencia desta distincta se- nhora, esposa de nosso amigo major Pedro Arbues.

Atacada de febre typliica, se- gundo a opiniao medica, dtirou pouco mais de 24 horas, tendo, nesse curto espago de tempo, fi- cado completamente louca, cega e surda.

"Contava apenas 24 annos,— nol-o diz 0 consternado viuvo,— parecendo cheia de vida e de saude, em vista de sua robus- tez, vindo rotibar-m'a 'a morte, justamente qiiando nos sorria a esperan^a do nascimento de nos- so primogenito. "

D. Corintha 'gosava de geral sympathia nas fronteiras locali- dades de Couto, MagalhSes e Concei(;ao do Araguaya, cujas pcptiiagoes em massa, acom^a- r;haram-lhe o enterro.

Condolenciamos ao bom ami- go Pedro Arbues pelo rude gol- pe que o acaba de ferir, bem co- rno aos parentes da exfinrta, em Grajahii.

DAVID MEDEIROS

A 23 de Agosto, falleceu nes- ta cidade o pequeno — David, t^e 8 mezes de idade, filho do rnajor MaiKiuca Medeiros e sua ciigna esposa d. Olivia de Aqui- r.o Ayres.

Reaiisou-se o enterro a 24 com crescido acompanhamento.

Aos desolados paes condolen- ciamos por estas linhas.

— Vindo iJa Barra do Cor<Ia, acoin- panhatJa de sua neta Nazi, acha-se na cidade a sra. Rayinunda Scares, inae de nosso {jereiite Ovidio Coelho.

— Vindo de Balsas acha-se entre nos o sr. Manool Costa.

— Seguiu para o RiachiTo o cap. Msthias Coelho acornpanliado da ex- ma. t'amilia.

• — Chegou de I'>a!sas o major Sa-

lomao Snlino.

— Esteve na eidade o cel. Mano- el Baudtira.

— Viajoii para o Rlachao o sr. Raymiindo Sardinha, acom panhando t.ua ctinhada exma. scnhorita Custo- Jia Xavier. ,

Dorme unia flor aqui — flor, que se abria, Que mal se abria, timida e medrosa, Rosa a, desabrochar, botao de rosa. Que a existencia contou de urn breve dia.

Deixae-a em paz! A vida fugidia,

Como uma vaga, a vida proceilosa, A vida escura e triste e tormentosa, A vida humana nao a merecia.

Deixae-a em paz! A essencia delicada Do anjo genti! que este sepulcro encerra, E' hoje orvalho, cantico, alvorada ...

Taivez brisa do ceo que o amargo pranto Venha enxugar co'as asas, ca na terra, Dos oihos maternaes qwe o arnavam tanto.

Alberto de Oliveira

DA MULHER •sn:;as do atero

A SEDigAO DO CODO

y\s ultimas noticias vindas da Capital e de Barra do Corda, tra- zem-nos a certeza de estar abafa- do 0 movimento seaicioso da mat- ta do Japao.

Nao so o governo agiu com seguranga como ainda, elementos prestigiosos de Barra do Corda, foram poderoso auxilio ao resta- belecimento da ordem.

Sabe-se que Manoe! Bernardi- no de Oliveira, chefe da revolta, esta preso e respondendo inque- rito.

E'curiosa a man.ira por'que agia no arroiamento de adeptos. fazendo propaganda intensa de i- deas subersivas, como sejam — communismo, bolci.evismo, etc. Circuiam boatos atterradores a respeito do fim que tiveram va- rios presos cujos nomes consta- vam da lista de^Manoe! Bernar- dino; maS; escisseiam provas ou confirmagoes sobre isio.

t nossas jazidas de kerozen^

, sua correspondencia de Ng- va-York para «0 Paiz'^, assim se exprime judiciosamente o dr. jo- s j Giistavo de Lima

Uma regiSo torrida, coberta de areia m jvsdiga, que, ao menor sopro dovento, mnda de posigio; arvores rachiticas, doentias, rese- ;'adas pelo mormago de que es-

prenhe de atmosphera, (ao de- primente aos povos de ciimas tem- perados. Tudo isto, vei-nos a lem- branga o Nordeste brasileiro, des- cripto comtanta vividez e felici- dade pelo saudoso Domingos 0- lympio, no seu bello livro "Lu- zia-Homem". Mesmo assim, qual 0 nosso conterraneo do Norte, a- quella massa fluctuante esta re- consiliada com a sua sorte. Pro- cura sempre ser utii e bondosa a quem ali aporta em busca de fortuna. Por isso mesmo cremos no resurgimento do nosso Norte. S6 falta a esse nosso patricio quem o estimule, proporcionan- do-lhe trabalho constante, remu- nerador, para dali gerar a ambi- gao, melhorando "ipso facto" de

posicao, em seu beneficio e no de sua familia. Um certo "trai- nin-r", a educagao profissional, que nao Ihe f5ra dada ate aqui. Devidamente aproveitado nas di- versas industrias que tem de ali apparecer logo que se de o "re- ajustment*' das nossas condigOes economicas, o nosso norlista se- ra tao aproveitavel, tao etficien- te, no seu trabalho, como aquei- !e dcs ciimas tamperados."

SERVICO TELEGRAPHiCO

Ate a hora desta paginagao nao tinhamos recebido de Balsas 0 nosso servigj de intormagCes

I telegraphicas, esperandv)-o, po- i rtm, a qualquer hora.

D'apj, Mi, d'acolL..

0 Club Sportivo Carolinense officiou ao Ciub Balsense convi- dando-o a disputarem um "match" nesta cidade a 18 de Selembro.

Esravam sehdo voladas 'verbas no Senado esladoal de Goyaz, para subvencionar empresas par- ticulares d-e nuvegagao a vapor nos rios To:aniins e Araguaya.

Goyaz nao d^ve e, do expos- to se cun;!ue que quer impulsi- onar o norte de sen Estado.

:}: .Jc

A 10 de juiho findo, tomou posse da diocese d'j Porto Naci- onal 0 Bispo D. Domingos Car- rerot, transferido de Conctigao do Araguaya, para ali.

X * * *

D. Florencia Barreto, progenia tora do saudoso escriptor patri- cio Paulo Barretto, (Joao do Rio), doou a rica bibliotheca de seu filho ao Gabinete Portuguez de Leitura e a custosa e artisti- ca mesa de trabalho ao Institute Histori'CO Brasileiro.

CURA DO SOLUgO

O dr. Joseph Loeb, no «Vin Lea Zeitung», refere um caso rebeide de solugo, que persistiu durante cinco dias csnsecutivos, a despei- to de todos os tramentos, e qte foi curado pela admnistragao de uma colherinha de assucar mis- turado com igua! porgao de vina- gre. 0 solugo cessou em presenga do proprio medico, alguns me- mentos depois que o doente irs- geriu a mistura. No dia seguinle o solugo reapareceu, o remedio foi repetido com o mesmo suces- so e 0 incomodo nunca mais vcl- tou.

Um outro bom metodo paia combater o solugo e que quasi sempre da resultado immediato, e 0 seguinte: Coloca-se na boca uma bOa porgao d'agua e com t •; dois dedos indicadores fecpam-se hermeticamente os condutores an- ditivos. Nesse momenio engole- se rapidamente a agua contidar.u cavidade bucal.

Poucos instantes depois as con- tragoes productorasdo solugo dei- xam de faser-se e ele cessa rapi- dameute. Este e um meio faci', sem incomodo e ao alcance ce gente. Extr.

CARTORiO DO 1 " OFFiCtO Peio dr. Juiz de Direito da Co-

marca, foi nomeado e se acha intesinamente em exercicio do carg.) de tabeliao do 1 * officio o cap. -Alfredo Mecenas.

AOS NOSSOS ASSIGNANTES

Pedimos aos nossos bons coc- peradores, em geral,'a finesa ce mandarem satisfaser as suas as- signaturas, aiim de que, sem sa- crificios, possamos aifrentar ts

cres-idas despesas a que est--- mos sujeitos.

TELEGRAPHO ja nao e mais novidade para

ninguem a installacao do telegra- pho em Balsas.

Esta sendo tr^nsferida de Por- to Franco para Boa Vista, a esta- gao goyana que ali funccionava.

Emquanto isto, a Carolina co tiniia no olvido propositado s Ihe relegam os poderes const.tu- idos. Vive deillusOts, de soni;os, de doces promesssa eleitoraes.

ZOSO BOR-^CIC.'.

a unica pomf -.i;.. c it cura e evita v -tsssi-

« duras ns3 crlariL.. i-

iNio 6 de lioja ■?;« ^ productos pUarii aceiiticos de w 'fp MOTTA JUNIOR : — iiiuito

caros sempre, como dizoin, mas ^ sempre bons, infallives sem- ^ pre, nos males a cnjo cnrati- ^

vo se desdnam'. Os PO'S FERRUGINO-

SOS de MOTTA JUNIOH, ^ um delles, nao tem substitute, ^

^coiitia as ANKMIAS, em ge- ^ ral, SUSPENSOES, ilEMOR- ,^5 X RAGIAS «FLORES BRAN-

CAS=», IRREGULAPJDADES, finalmente.

Os legitimes Irazem 0 retra- ' cfv to de sou auctor, a sua colhe- W I ^ rinha-medida. tem, no cabo, 0^ I n-ome de MOTTA JUNIOR, e ^ i encontram-se em todas as ' Drogarias. ^ ^ ^ ^

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo. 28 de Agosto de 1921

SOLICITADAS

Nos abaixo assignados, membros do Directorio do Partido Re- publicano Maranhense, nesta cidade, temos a subida honra de con- vidar os nossos correligionarios e amigos a comparecerem, as e nieia horas da rnanha do dia V de Setembro proximo, no _Pa9o iMunicipal. piri as eleigoes esladuaes e municipaes quete.ao de se realiFar m referido dia, devendo os mesmos votarem nos candidates constantes das chapas infra-mencionadas.

Para Presidente do Estado

Dr. T^rquinio Lopes Filho, medico, resideate na Capita! do Es- tado.

Para Vice Presidente

Dr. Deocleciano Coelho de Scuza, engenheiro civil, residente na Capital do Para.

Para Deputados

Dioclides C. Gu8rlelha,Mo rao magistrado aposentado, r^idente no Godo itr Carlos dc Araujo Costa, advogado, residente na Capital do iiStaao. i>r: Kaymuado L. Rodrigiies, advogado, rebidente na CapUyl do bstaclo. D. Luis Alfredo Neito Guterres, meuico, residente na Capital do l^stado. Vlajor. Knclides Maraniiaa, ooininerciante, residento em Barra joao M. du Silveira Teixcir;:, ijliarnia^cutico, residente na Capital do liiStauo Acrisio ManiiKS de Figuciredo, lavrador, ro&idente eiu _S. Viveiile error, {^el' iJeooleciano de Mellu Azevodo, conimerciante residente eni (yrajann. Touenlp'Damaso Alvcs de Azovedc, pruprirtario, rosidonie em Mintiba. E«tevam R. Fernandes, lavrador, residente em \ ictoria do T.aixo Mearini Ce'l A fredo Purtado Bacellar, lavraioi-, residente em Jlntapa Major .loaquim Affon.so de F. Juuior, htvrador, residente eni Carntapera. Cel Lui/. Eluardo Pire.s, commeruiante, residonie na Capital do Esiaao. Tenenfe Cel. Mari-elino ilaoliado, lavrador, re.sidente eni Fiores. Cel Odolpho Ayres de Medeiros, piofessor, residente eni Carolina. Cel' Mario Coelhi) de Souza, commerciante residente em S. Antonio de Balsas lose iniarte Soeiro Filho, eommerciante, residente na Capital do Estado. ".lute Augufcto Finheiro, lavrador, losidentc em Vianna.

Para mcommodos

de senKoras

o remedio infallivel

A SaHde da Mumer

Daudt, Oliveira&C'-Rio

AQUINO COELHO & C.

AGENTES VENDEDORES EM CAROLINA DOS TECI1D05 DA.

Fabrica do Codo

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Ainostras e iniormaQoes com os Agentes

AVENiDA C. MENDES — CAROLINA — MARANHAO

paka prefeito municipal

f.lajor Rieardo Martins de Olivelra, l ommcreuulte, residente nesta cidade. PARA SUB prefeito

P.liijor Benjamin Carvalbo, eommei'ciaiite, ifsidenie no^ta cidade. PARA VERKADORES DA CAMARA MUNICIPAL

rantaieao iinneuw Can'" Antonio dos Santos Lopes, creador, residente nesta cidade. CflTJ.'" Aprigio Pereira Marinho, creadcr, resntcnte nesta cidade.

Carolina, 27 de A'gosto de 1921

Cdolpho Aires de Medeiros. — Jose Saturnino Pereira Jaco.ne.— Honorio Ayres da Silva. jus.ino A^edeiros. — Joao de Meilo Azevedo — Sandoval Maranhao — Ricardo Martins de Oliveira. ~

Manoel Ayres Medeiros.

POVOAQAO DE PHILADELPIHA

Lista dos que contribuiram com esmuias para reconstrucgao — da Igreja deste Arraial —

Francisco Tavares Jose Sobrinho Maranhao Themistocles Sardinlia Antonio Gongalves ! Liipercio Oliveira Piaiihy Amancio Machado Francisco Mariano , Arthur Machado- , ' Dica Lopes Tavares . Candida Dias Maranhao Sinha Medeiros Gon^alves 9. Germana Lopes llmportancia recebida no sertao por Temistocles.Sardinha

Scmma reis

Despezas para o mez

2 Milheiros de avenaria a 16$ Carreto dos mesmos ^

10 Folhas-papel para carta

5 quartas de cal a 2$

Saldo existente em caixa

Philadelphia 18 de Agosto de

FRANCISCO Tavares

5$000 ■5$000 5$000 5 $000

10$000 . 5$000

1$000 2$000 .1$000 1$000 1$000

.6$000

5$000

52$009

fim

32$000 8$000 1$000

10$000 Rs.

51 $000 1$000

1921.

Firina eonimsrcial Declaramos nos abaixo assig-

nados ao commercio e ao publi- co em geral, que 3 sociedade com- mercial que mantinVa:nos nesta cidade, sob a responsabilic^ade nominal e individu?! do primei- ro signatario, passari da data de^s- ta publicasjao a girar sob a razao social de Rodrigues & Irmao, fi- cando e^ta firma responsavel pe- 0 activo e passivo da casa;. Carolina, 3 de Agosto,de 1921.

OSE Duda Rodrigues 0AQ131M RDRIOUES DE SOUZA

LOJA KiliR^lElfSE

DE DiOQENES GONCALVES acaba de receber grande e vari- ado sortimento de mercadorias geraes que esta vendendo a pre-

Qos sem competencia.

APROVEITEM

(Agnariador)

i i

m

PEDRO MARANHAO

Fasendas nacionaes e ^ estrangeiras, miudesas e estivas, ttrragens e lou- ^

DEPOSnO DE S.-iL Compra geiieros de expor- .0^

ta<;ao pelo melhor pre<;o da ^

^SD! telegr. - MARANH AO^ BALSAS — M ARAN.H AO

- PENSAO -

D. ANNA DE MELLO CAMARA

com residencia nesta cidade, a Rua da Aurora, da pensao em sua residencia aos srs. viajantes e mais pessdas que o quizerem, mediante contracto.

Propoe-se igualmente, a terem sua companhia, meninas do ser- tao e outras localidades, destina- das a frequentarem aulas em Ca- rolina.

Dispondo de grande pratica, acceita eitcommendas de doce?, bolose conieitos para festaeo:!- tras reuniOes.

ASSEIO, PERFEigAO E PREQOS

—MODICOS

Bolaclias, Sardlnlias, Biscoitos,

Bananadas, Cacau, Soiabadas, VENDE A

LOJA FlLim AMERICANA

RUA BENEDICTO LEITE (Antiga do Curral)

.Tsaude"da MULHER ' '' cura doen?as Jo "tero

E» f? TV ^ r fazer-se * tiido; u.'as,

fazel-o bein feito, e (jue e. t ANTIGAMENTE, so ialiava-se i no oDOCHMICIDA. Motta ^ Junior, para a cura da opila- v gao ; hoje, lia unia boa dose ] do remedios, todos eUes bara- ; tinhos, annuiiciados para o mes- [ mo fim, e para muita eoiisa, ; ainda ; mas quando se quer a , cura radical e infallivel da OPILAgAO, ainda hoje s6 i se procura, so se vende, por este mundo a fora o mesmo antigo e earo «DOCHMICI- DA» Motta Junior, que traz o retrato do auctor, a sua firina ao lado de cada lata e que se encontra em todas as Dro- garias.

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo, 28 de Agosto de 1921

NASSIMENTO

Participa-nos o Pharmaceutico desta cidade, major Fabricio Bur- jack, 0 nascimento de mais urn f!lh;nho, nccorrido a a 15 do cor- rente mez.

FeIicitanio!-o pelo auspicioso acontecimento, desejando ventu- T2S ao recemnascido.

^ PEDRO MARANHAO ^

^ Fasendas nacionaes e ^ ® estrangeiras, miudesas e ^ ^ estivas, ferragens e lou- ^

^ DEPOSITO DE SAL tCompra generos de expor- ^

ta^ao pelo inelhor pre^o da ^ Pi'ac-a. ®

^ END. TELEGR.-MARANIIAO ^ ^ BALSAS — MARANHAO

SCLICITADAS

ds nm modo sao e normal,

6 prudente que se Uies re-

force o orgaBismo com lim

preparaclo tomco de bene-

ficio indiscutivel. Tal e,

segiindo o telemnnho de

milliares de paes> a legitima

Nds abaixo assigiiados, dec!a- • amos que, com a retirada ex- pontanea do Conego Carvilio Lu- so do partido costista, desta ci- dade, que a mesma directoria mantem-se firme, prestando deci- dido apoio e franca solidarieda- de aos Excellentissimos senhores Doutores Manoel Bernardino da Costa Rodrigues e Aggrippino A- zevedo no Rio de Janeiro e na capital desle Estado ao seu res- pective directorio.

Carolinr, 20 de Agosto de 1921.

Diogenes, jAPYAssO Francisco Cvte. MaranhAo jOSE SOBRINHO MaRANHAO Cicero iMARANHAo JapyassO Leontino M. Japyassu

fiolac!ias, Sardinlias, Biscoitos,

Bananadas, Gacau, Goiabadas, VENDE A

LOJA FILIAL AMERICANA

,RUA BENEDICTO LEITE

(Antiga do Curra!)

r BORO BORAcicA

A SAUDE DA MULIiER

combate as inf5ammaij5es do utcro

de No^eira,

Empregsdo coo s:c«

vsiio bss sescintes cd-

lestlss-

Boubtt. Bochoiui.

do C* rinento c » Ottvuutir GoBorrbiUs. CfrboACttlot, Fistota*. BApinbat. Ciiacroe RachiUsmo. Ploreft BraMC^ Ulcerat. ' TtimorM. San at. CryEtaf. Rbeomatirat m Mauchat da peHe. AfTecc^M SypbiUlie«f UlMras d.% t:r0cca. Tcmores Brantoi.

do Dorea mo pei(*. TiaorM x>o$ mn*. Latejcnenio du art^ rial, (to e fi« nalmcAt*) em iodAK mm mol«0b timm provenlem* iM ilo

^''OGUtdK.SAtSA CWlOBAffcUAIAf 0

(3^ Incommodos de

senhoras-todas as

doengas do utero-

curam-sc com

Daudt & Lagunilla - Rio

ar^nufoiuilar gj u phannicia,

^ drogarias e am ^

nadcn lirDgas: [ATC3U M KHCIRAL

DE DEpyunv» fia umgoi

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE; REDACTORES PROPRIETARIOS:

Ovtdie Coelho josS Queiroz ■ Elpidio Pereira

MARANHAO

COLLABORADORES :

Diversos

BRASIL

Anno X .€ A R O Bi 1 A, Domlnso *8 DB mAlO UE t9«3 Num. 231

AS QUEIMADAS

Apwar (>a campanha n6bre le- vantada pela imprensa, apontan- lio as inconveniencias das quei- niadas ~ ditas de refrigerio, —

f ir i)) J';3 5 , ezecutadas o ano pas sado com uma furia descorr.u- na! i

Conv^m pois rcpetir-se: "Se- nr.ores fazendeiios, creadores, Aa- queiros, cassadores, viajantes",— nao continueis pc^r Deus, a inan-

■ dar ou ian^ar fogos nos campos, antes do njeado de lu!ho para Agosto, ou emquanto nao tiver- mos 03 primeiros annuncios da aprossima^ad das xuvas. . A experiencia e os fatos nos ensinani que as queimadas para renova?§o da pastajem-so devem come?ar pelos matos e nunca pe- los campos, quaiido estiverem a ponto de aceitar fogo, pdrque d'eles se transmitirao a • esles.

Sio as queitnadas cedo, nao a diivida, a cauza principal, nSo so do desenvolvimento assombrozo d;.3 pTijgas, quando feitas pela lua nova,'— como tambem do de- tinhamento dos gados, porque, v!ciando-se estes a peregririar de qiieimada a queimada com gran- des jornadas as mais das vezes, atraidos pelo aroma ineljriante que as correntes a^reas levam a niuitos quilometros de distancia, — deixam as "malhadas" (do- miciiios),' dispalriando-se muitas, — em demanda das cinzas — so- us deliciosos repastcs, mas que nada «iimentam. — Assim forga- das a essas emigragOis inoportu- nas, com o ' prejuiso de nao se nutrirem da tenra .pastagem das vazante, pois ^ sabido que nas barrarias composlas de campos

—altos, malarias, varzeas e varjo- is, temos duas fazes ~ de pasta- je'ns novas, — as de primeiras e as de tins d'agoas, pelo rect'io das inundacOis, que as tinham afoga- das; - esfaifadas de lamber cin- zas e de roer ate a raiz a fraca pastagjem das tais queitnadas de refrigerio: - rpagros, exteniiados, cambaliantes; atingidas n esse es- •ado deploravei pelos rigores caniculares, — os que nao mor- rem logo nas bebidas, atiram-se famintos as verduras que ja so ezistem nos atoieiros dos flois", onde morrem encravados.

■ (A scguir)

•^UN'OEL RODRIGUES BANDEIRA

•Satisfac^ao — As ne v'essidatles nw- i^tivasde uma creatuni real alinienta-

(le uma ci'ean^a cujo crescinieiito deniasiado ranido de am adulfo

®'iomieo, siio pleiiainente satisfeit^s com a Emulsao do. Scott, do que <"on> 'JUalquer outro toiiico-alimenticio. A

sua missao especial 6 coadjuvar a natureza na produc^ao de nm san- gne novo e rico, restaurar os tecidos gastos e nutrir os nervos cangados. Para obtcr-se satisfac^ao completa de- ve-se tomar a Emulsao de Scott. Ko busteco as for^as vitaes.

lima creanga prodlp

Tern havido numerosos meni- nos prodigios, sobretudo no cam- po de arte, mas uma crean^a phe- nomeno como Hav/ard, que lia al- guns annos assombrou os Esta- dos Unidos, creio quo nem liouve nem havera outra no mundo. Nar- ram as gazetas americanas desse teVnpo que Hav/ard possuia a ex- traordinaria.facuidade de cbmpre- hender a linguagem e os dcsejos dos animaes,

Uma tarde, seu pae estava es- tendido sobre a relva descan^an- do dos trabalhos do dia, quando Haward se aproximou deile eihe disse: "Papa, a niula clisse-me que hoje, quando traballiava, se magoou no joellio... V "Eu julgo, disse 0 pai, que a mula disse uma' pets: c sintpiesmente preguiyr.s.-j; e nao quer trabalhar"liliadis- se-mo que nao podeiia trabaltiar amanha, respondeu Haward, a su- a pern;^: esta tao seasivel que Ihe causava tornientos o simples contacto torn o' chao ... " O pai nao quiz saber de nada e no dia seguinte fez traballiar a mula; mas, antes do meio dia,- o pobre animal tinha o joelho tao inchado que foi necessario reccnduzil-o a estrebc^ria e durante muitas sema- nas nao pode trabalhar. O pai nao comprehendia n^da de tudO isso, pois que d€ manhS exami- naia o joeltio da mula e nao en- dontrsrii yestigio de iesao ou de inchago.

Quando H&ward tinha cinco an- nos, as suas faculdadss estavam ^gundo parece, no seu apogeu. Todos os fazcndeiros, o manda- vam chamar quando tinham ani- maes doentes. Elle collocava-se ent5o ao lado do animal, punha- Ihe a mao sobre a cabe^a e ex- plicava o mal deque soffria. Um dia, um touro tinha-se enfurecido nao deixando ninguem approxi- mar-se deile; corria em roda do pasto coriio atacado de loucura Hav/ard approximou-se deile tran quiiamente e voltoii dizendo: "O touro. diz que tem qiialquer cousa que Ihe pica uma das patas e que a dOr 0 torna furioso..." Os ne- gros apoderam-se, entao do touro por meio do Ia?o e encontraram cravado em uma das patas do a- nimal urti prego'enferrujado, a ro- da do qual se formava uma cha- ga purulenta. Outra vez foi Ha- zard chamado por causa de um cavallo de grande valor que ha- via sido exaiTi.fado debalde pe- los veterinarios. Haward disse lo-

go que 0 cavallo se queixava de d6r de dentes. Foi extrahido o dente doente e o cavallo ficou logo alliyiado.

Os animaes selvagens tambem se approximavam, sem medo da extraordinaria creanga, como se adivjnhassem que ella os compre- hendia.

Todas estas particularidades sao extrahidas de um relatorio do professor Shaw, que estudou 0 phenomeno.

Do «Jornal'>, do Rio de Janeiro.

Of. MULto.& v ;ncas Jo utero

CARTAS AOS MEUS CO«ll-

PADRES DA RO^A

De tempos a esta parte, vin- do-me, constantemente cartas'de V. mcs; — umas, consultando so- bre assumptos da lavoura, outras, de quei.xa sobre peripecias que vSo se antolhando ao melhor de- senvolvimento do nosjo bem es- tar; e nao podendo ja, pelos mul- tiplos affaseres que .sobre mim pesam, a todos responder de per si, cogitei de um meio cdm que pudesse. vir attendendo a todos, e.a mim desobrigando de major trabalho.

Recorri, porrsso, a distincta Redac^ao d'' "O .Tocaniins" so- licitando guarida para as cartas a que irei respondendn, sendo por eJla atteadido com benevo- lencia; maxime quando vem os assumptos d'essas cartas ao en- contro dos desejos q6e nutrem OS seus redactores de serem u- teis aos leitores du periodico que provectamente redigem.

Precizo por^m, antes do mais, concitar os meus caros compa- dres ^ tomarem .assignaturas d' "0 Tocantins", a fim de que to- dos possam obter as respostas as cartas que me forem dirigin- do; pois, se alguns de V. mcs. ja niant^m, a assignatura, n5o serviri isto a todos, dadas as di«tancias das moradias que os separam. E mesmo, cada um pre- ciza la o seu jornal para ter a mao a resposta sobre a consulta que fez e que, nem sempre, po- de ter de memoria. Alem disso, meus bons compadres, e tao ba- ^•ata a assignatura d'este jornal: — dez mil reis por anno — pou- co mais de oito tost5es por mez; uma ninhariai... Uma ninharia, meus compadres, que, porem, fa- culta a V. mcs. uma quantida- de de noticias uteis e, ainda, o o que 6 0 melhor: — serve ate para vossos filhos terem o esti- mulo para o estudo; pois que a

curiosidade encontrando o^ obs- taculo pela falta do "saber ler", concorre para com que dies ten- ham 0 desejo de apprender,

Vou, agora, passar respysta so- bre 0 que a niaior parte de V. mcs. se queixam: —a falta de "matto .de roga" por falta de ma- deiras bOas para cercas. Ora', meus- compadres, de ha muito tempo venho notando esta falta, e que sao V. mecs. os culpados d'esse mal — desculpem-me a franqueza.

Pois, lo^o, logo, todos os an- nos e, por V. mcs., um botar mattos abaixo, sem piedade der- rubando madeiras de lei, como sejam: Aroeiras, Itaubas, Cedros, Tarumans, Paus d' Arco, Sjcu- piras e tantas outras bem coiihe- cidas por V. mcs., e quando a- cabam d'.isso — tocam fogo, cor- tam, estragam de toda maneira tanta riquesa, deixando, at^, as que escaparam ao fogo, por ahi a tOa, at^ que novos fogos as acabem afinal. Pensando bem, meus compadres, isso ^ uma bar- baridade que V. mcs. comettem, que, finalmente, trara o castigo merecido e que, de facto, ja es- tao recebendo com a falta de "matto de rofa" de que se quei- xam.

Nao resta duvida que nSo sao, y. mcs., tao culpados n'isso. Os costumes vSm de vossos av6s e de vossos paes. Mas, se elles, tendo muitas mattas, muita ma- deira e gande fartura em' tudo, e assim julgavam que nada faria falta — pois que isso nSo senti- am, — erraram gravemente pela fa'lta 4e previdencia e bons con- selhos para advertir-lhes que tan- to estrago chegaria em prejulzo dos filhos e netos.

Porem, V. mcs. que sao esses, filhos e esses netos, ja encon- trando grande parte do estrago, perduram no barbaro systema e o continiiam, porque vossos avds e vossos paes assim fizeram; quando, V. mcs., vendo a ja gran- de falta de madeiras boas, devi- am poupar o mais pos&ivel as mattas. Dahi vem os males de que se queixam e a falta de tu- do. Ora. meus compadres, — as cousas neste nuindo se mudam, at6 as pedras!... Mas, nunca vem tao tarde o remedio para curar 0 mal. A questao e: perseveran-. ?a e querer. Portanto, d precizo que \\ mcs. se revistam de co- lagem e paciencia e mudem o systhema de aproyeitamento das mattas para as vossas roggs; e isto, emquanto e tempo ainda, se n.HO quizerem ficarahi com o'cas- co das terras iimpo,

Vou aconscihai-os a f;izer o <iue eu fiz n'ur,uii- jerras que comprei e que ja nao tinham

Biblioteca Publica Benedito Leite

Q TOCANTINS — Demlneo, 28 de Maio de 1922

TAimLLA BB PREgOS

Assignattiras:

J'or anno Poj semestre Numero avu5so N-an?ero atrasuiSo

101000 5$000

$400 IIOOO

PablicafSes:

f oj imha #300 I A OS assjgnantes $200

Arinundos, mediante contractor

^.ikganaiento adlantod* PBBIJCAglO SE MAHAL

niais. mafto de roga. S6 havia r/ellas capoeiras; cipo e niais t:rp6 3 P 0 r <5 m, nSo esmoreci. Anles de tudo, procurei d'entro das capoeiras madeiras de ania- go Que poryentura tivessem es- capado ao fogo; Feiizmente, mes- mo com muito trabaiho, fui en- fonlrando algumas, aqui e acola. i'rocurci tambem, mais por lon- ge-e as encontrei — pouca; po- reni sempre servindo. Cum elias, coirf Hatys e tnesmo corn algu- mas madeiras "atOas" me ani- inei, e tratei de ro?ar urn pedago das capoeiras que depois cerquei, o melhor que pude, de pau a pi- cjiie, com madeiras que lasquei; fincando-as em rego de cinco

" palmos de fundura. Nao deixou de dar-me muito tra'oaiho; porem, ;i ro^a ficou bem cercada e — para muitos annos. Colhido o le- gume do primeiro annoi do pe dago de roga que eu plantara s6 <ie milho, arroz e feijao, abobo- ras e mais miudezas — pois a uufra parte eu plantara de man- diuca ; — esperei o tempo da no- va broca. tomo nao ia «botar mattos a baixo», tive tempo pa- ra cuidar de outros servifos u- feis que muito me servem hoje, t sobre os quaes, opportunamen- te, vos escreverei.

Chegado 0 mez de Junho man- dei baler, a facao, o malto ras- teiro que tiniia saliido na roga da quol eu tirara o legume, e deixei esse matto apodrecer no logar. Isso foi um servi?o iigeiro t* muito menor do que se fosse brccar e derrubar matto. *Em' fins <!e Agosto, tornei a mandar ba- ler, a facao 0 novo matto nas- i-ido na roga deixando apodrecel- o por la, isto foi outra vez um servifo rapido, e muito mais fa- cii do que cortar as madeiras de roga queimada. Em fins de Se- tembro mandei bater outra vez o matto, 0 que foi Iigeiro, pois ^ra pouco. Como ja estava feita", d'es- de 0 anno passado .a cerea, tra- tei de destocar a ro^a com o que consegui acabar a brota?ao do matto, como tambem, augmenti!r « lugar das plantas; pois que, cada toco, toma um ou mais lu- gares deilas. Em Outubro tratei novamente de bater o matto, entrando tambem de enxada, e logo depois: com o ma^ ja sec- co, tocos e Cisco que fiz juntar, ftii queimando tudo para pro- duzir as cinzas para fortale- cer a terra que ja estava bem estriimada com o apodreci- njento dos mattos batidos ante- riormente. E' prectzo que mens compadres saibam que a terra

da, por^m tambem quer reccber. Eita dando o legume, este d'el-

la retjra a forga de produzir, Es- ta for^a ella pede de novo; e es- j ta se arrtima deixando os mat-' tos apodrecerem no logar e capi- nando sempre, para que as her- vas damninhas nao gastem a- quellas for^as, e,-Jinalmente, pe^ ias cinzas que as chuvas metteni terra a dentro.

Ora meus compadres, com es- te systema poupei muito tempo e trabaiho. As terras, sendo trata- das, como expliquei, sebpre dSq melhor legUme, e tempo para es| perar as chuvas. Assim, cada 3^-; no fui fiugmentando a ro?a .u0 pouco, com madeiras que tui tra-( zendo de longe, pois me so-| brava tempo para isso.

Aiudava, de anno em anno, o piantio d'entro da roga — onde teve legumes, plantava mandio- ca — onde teve mandipca, plan- tava legumes nunca esquecendo-- me de plantar o Algodao que^ sempre ajudou-me muito, nao; sentindo eu a crise de que V. mcs. tanto se queixam.

Expcrimentem, meus compa- dres, nao custa.

Com OS votos para que estes conselhos Ihes sejam uteis, des- pede-se ate breve.

O compadre • MORBAQUES '

SERVI(0 TELE8RiPHIG0

(Proprio) S. LUJS, 15 DE MAIO — Foi

muito concorrido o enterro do dr. Urbano Santos, no Rio de Janei- ro, com a assistencia do mundo dfficiai coniparecido tendo pesso- almente o dr^ J. J. Seabra, seu pp- posilar i cadeira vicepresidencial.

O capitao do exercito Luzo Tor- res foi transferido para a Capi- tal do Rio Grande do Norte.

' ANNIVKRBARIAM-SEt l Hoja — einia. d. Gfrmana Mirandu Ijjpcs,

espoBa do cap. Antonio <Ioj Santo* Ixipcs.

a 29 n sr. Antonio Gotnalres de Souza, commerciante cm Philadelphia. . ;

a 31 — d. Carolina <lc Salles Oliveira, lilba, do cap. Luis de Sailcs Olivtira;

Ua ESQUEpM

m Os lavradores, fazendei- m ros, operarios, artistas, pro- ^ prietarios, e todos emfim, ^

^que a casa mais baratel- ^ra, e a conhecida e popu-j^g '^lar -CASA SERTANEJA, de#

Raymundo Nolleto

Largo da Matriz

m

HOSPEDES a VIAJANTES

Mafor Zeca Lopes — Depois de pequena e.stadia iicsta cidade, sfiguin para o Logo nosso presfimoso assig- nantc c ainigo Major Joge'B. Rodri- gues Lopes, de Grajahu.

— Veio a esta cidade volvendo logo a Couto de Magalhge.s, nosso digno assignantc cap. Manoel Cavalcante,

— Vindo de Bel6in', transitou para o Porto Nacional o major Misael Pe- reira da Silva.

— Viajou para Balsas o major Jo- ^ do Rego Barros.

— Visitaram-nos , npssos dignog assignantes do interior: — grs. Ar- thur Ferrei;j», Jose de Souza, Jo4o Campos e Raymundo M, da Motta.

Partiram do Rio os arrojados aeronautas Gago,, Coutjnho, Sa- cadura e Cabral que zarparam da ilha de Fernando de Noronha para depois de contornarem os roche- dos de S. Paujo voltarem a es- se ponto, seguindo depois ao Re- cife, em continua?ao do raid Lis- bfia — Rio. Como os aviadores nao regressassem, sahiram a sua procura os criizadores "Para'Ve "Republica" cujas investigagOes foram debalde. Foram no emtan- to, encontrados e salvos pelo va- por inglez "Paris City," ficando 0 appareiho inutililisado,

Verificou-se um grande incen- dio em Lisb6a, num deposito de material bellico.

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(/ V/ A H-r

Santos Dumont chegou a Pa- ris onde foi nivo de carinhcsa re- cepgSo. Partiu em seguida para Genebra, afim de tomar parte no Conselho da liga das NagCes co- mo cricarregado dos negoctos do Brai;il.

Toda o porvir: 40,50,60 aBno.s de saude, felicidade, pas de espiiiio, dependem do ccidaao que se da ^ criarj^as no periodo do seu crescimento. Asse- gurae-lhes um corpo sao e robusto >:onj a legitima

lEitsiOBEScon, i ■ 5:9 I

Corre o boato de que vird as- sumir o governo do Estado o dr. Qodofredo Vianna.

Nao 6 possivel estabelecer con- jecturas sobre a proxima feira de gados, estando os marchantes de- sanimados em consequencia da febre aphtosa. y

0 caf^ typo 3 esti a 2$000 o kilo. Brim joffre a l$250o melro.

Em reuniSo dos presfamistas "da Empresa Predial do Norte, foi approvado um novo piano de fusao das du^s series. Grande nu- mero de prestamistas protestaram perante 0 delegadO'fiscal contra essa fus5o, parecendo que resul- tard nSo ser approvada a reforma que visa prejudicar os prestamis- tas decadernetas vencidas.

BlbHeca Ganilido Mendes

Ullimos recebimentos: — «La femme italienne»' de E.

Rodocanachio, 1 v.; «SeaIsfieIds Leben und Werke* d:r Dtren, 1 v.; "FrSulein Detektiv" von M. Mc. Donnel Bodkin. 1 v; " Ver- schwinderide Diamanten" von M. Mc. Donnel Bodkin, IV., — of- fertas de Frederico Morbach.

' — "Amor de PefdiQao" de C. C. Branco, 1 v.; "Melusina" de C. Netto, 1 V; "0 Direito Puro" por Ed. Picard 1 v; "Bibliothe- ca Internacional de Obrss' Ceie- bres", 3 vols. — offertas de O- dolpho A. de Medeirqs.

KEROZENE BRINDILLA

-- "Jacare" —

vazilhame novo,,a 3c$oooa caixa. SAL — grande d.eposito, a 9$ooo o sacco.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA

Largo da Jgreja " BALSAS - MARANHAO

ifDE A QUART* PiiGiiM

ELIXIR DE

INHAME

)

depura

i fortalece

engorda

Gultd Etanplica

Na CASA evangelica d Pr?- ga do Sol nesta cidade, ha cuito divino com pregagao do Evan- gelho, aos domingos, tcrijas e quintas-feiras, ^s 7 hcras d a noite.

To.dos s§o convidados.

ENGENHO "STAMMQ" Lavradores. de .(>$9 hotem berii' antes de comprarem, informem primeiro, para a sua econprniia e tranquiHiida- de de eeplrif©^

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TQCANTiNS

SOLICIT ADAS. SEM RESPONSABILIDADE DA REDACQAO

Domingo, 28 de Maio dfe 1^22

LEI N • 5 DE I • DE MARgO DE 1922.

Or^ a recelta e fixa a des'pesa para o exercicio die 1322 a 1923

( G p n t i 0 u a Q a o )

TABELLA H

EMOLUMENTOS MUNSCiPAES

Ffcia nomeagSo do fiscal ou Ihesoureiro I'ela nomea^ao do secietario f^ela nornea?§o do agente Ds UcenQa com ofdenatlo ou sem elle

I De qualqjitr certid<1o, ajem do seilo e raza.

TABELLA I 9

Do reyistro de uma marca fdenn de um carimbo

DESPESA

Art. 2 ■ A despesa do municipio do Riacliao nara de 1922 a 1923 e fixa em assim distribuida:

§ 1 * Vencimento ad' Prefeito § 2; Idem ao Secretario § 3 ■ Idem ao TheSoureiro § 4' Idem aq Fiscal § 5 ■ Expediente da Camara § 6 ■ Idem da Frefeifiira § 7" Id^m do jury, policia e servigo eleitoral I 8" Limpesa publica ' § 9" Obras publicas § 10' Piiblica^Oes na imprensa gfficial § 11 ■ Livros e material de expediente § 12" Com telegramma expedidos por

conveniencia do servigo publico § 13' Subisidio ao giiarda do. inata-

douro publico e do mercado

DISPOSigOES GERAES

3$000 3$000 2jg000 3^000 ^$000

1^000 jpsoo

o exercicio 2:200$000

5405000 160^000 200$000 180^000 501000 40$000

100$000 3001000 now 2001000 I00^000

BTASiifl METEflilLOBlCA 0E3a. 0RBE6) 8 S£

. DiRECTORIA DE METEOROLOGIA (SERVIQO FEDERAL} Obser.va^Oes meteorologicas feitas dos di'-s 14 i

■ 20 de Maio de 1922. ^ Altitude da cidade: 83 mts. e 9. Latitude austrei! :• 7 • 33'. I.- n- gttude: 4; 15. Hora local 8 h. e 5l)'..

14 D i a s 15* 16

do m e z (7 IB 19 20

Pressao barometr. Temp. mSdia do ar Humidade m^dia Chuva cahida (mm) Vento dominante

745.9 74B.6 746.5 746.7 747.0.746.8-746.5 26.1 31.2 0.0 S.E

25,3 32.0 00 C

25.9 32.2 00 C

24.3 31.0 96 C

24.0'"*"26.0 30.0 '98. E

100$000

1201000

Art. 3' Os negociantes e taverneiros que se estaljelecerem.de- pois de come?ado o semestre^^erao !an(;ados em adiantamento pe la lespectiva industria e pagarao proporcionalmente.

§ Unico. Os laiiQamentos serao.fcitos no comego do mez de feve-reiro de cada anno, pelo Frefeitq ou outro funccionario desig- nado por elle, e publicados por -editacs nc>s logares msis fre qiientados.

Art. 4" 0 pagamento dos impostos de industria e profissSo e dos por langamento ou arbitramento ser^ feito em dua"® pres- tai^oes, a primeira at6 o dia 15 do mez de s'Membro e a segunda ate o'dia 15 do mez do mar^o.

§ Unico. Osr- impostos nao pagos no praso estabolecido para seu pagamento so|lrer3o a multa de lO j. stiJ 15 dias depois, e 15"i. ate 30 dias, vencido este ultimo praso, o imppsto com 'as multas accrescidas serSo cobradas judicialniente.

Art. 5 • 0 Prefeito na construcyao das obrns publicas, poder^ chamar concurrentes, fazel-as por administragao ou empreitadas. conforme sejam melhor assegurados os interesses xJo municipio!

Art. 6' Os fdros de terrenos, sitios e quiiitas da villa serSo pagos annualmente no mez de setembro.

Art. 7 ■ As recIamagOes serao dirigidas ao Prefeito municipal, que decidird, dentro"de dez dias, cabendo rinda A parte recorrer ^ Camara dentro de ctnco dias, da decisao do Prefeito.

Art, 8" Pica o Prefeito municipal autorisado: a) a crear tantas agen^cias quantas exija a b5a marcha da arrecadagac* das rendas municipals, arbitrando aos agentes porcentagens nunca jnferio- res a 201. sobre o que arrecadarem.

b) a lamjar m3o do safdo de verba para outra, bem como do excesso de arrecadagSo, sendo que este para /9ppiicar em .obras publicas e melhoramentos do municipio. , . . ,

c) a' rever e regulamentar o servi^o jnter0O.da..Prefeitura, apre- sentando-o apportunamente ^ approvai;5oi da Camara.

d) a nomear um S(5 secretario para a Prefeitura e para a Camara augmentando-Ihe os seus y.encimentos, de acordb coin as finan- 9as do municipio. ( Concliie na proximo numero ).

27.0 312 32 5 0.0 0,0 C c

N#TAS: — Chuva nos dias Iti e 17, scndd neste ultimo corri trovoada a noite.

LEONTIWO MA.R.ANHAO jAPYASSl'j

(Observador)

Pagaram suas assignaturas: * Cel. Hnnorio Ayres da Silva —

gidade -- Junho de I92I a Ju- hl)o de 1922.

t!e!. Jo5o Pinheiro — 3. Viccn-t te — Janeiro a Dezembro de 1922.'

Major jos6 R. Lopes — Graja-

hii Junho de 1921 a junho de 1923. -

Cel. Pedro Ascjsnfo — Graia- hii — Margo de 1921 a Marco de 1922. ^

Alajor Antonio Gongalves — Grajahfi — Maio de 1921 a Mas- o de 1922.

imiacis* do r'Jo0ii©is*ia

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C« rimentodo* 'MvMidlr . Gonurrk^,

CarbHAcakt. Fistuliis.

I &piDlus. , [ Cuucfos Twerweil' I Piiichltisffloi , Floreg BrMMiik \ lilceru,

Tamorti. Sirau. Crystal. AheuiiifttiiiMM

I. lluuckM ila Kile. gypbiUUet* Uleeru fU bocca. Tanorm Brincoc. AfTectta d« eiii^ Born *0 peite. Tamm im ttm, UtcjuMDto dM r!«, do « S> nnlmamt^ . ant tod«a «• iuolea> ttKk pro«mU»iB> tM do ■aligns

Encaotra*se

Mil u

dreams i easai fpt

vesdec irsgai ], si) , ,

fid

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS - Oomingo, 28 de Maio an !&22

SEOVipO TELESemiGO (PROPRiO)

S. LUiS, 16 DE MAiO — 0 governo do Estado dissoi^eu o Corpj Militar policiaf, creando um novo batalhao denoir.inado Corpo de Seguran?a Pu'olica, pa- ra cuja organisagao foram nome- ados OS srs. HermeJindo de Gus- mao C. Branco, Ulysses Marques e o tenente do exercito Rodolpho Figueireclq.

Foi retirada de palacio a forga feqera!, piissando a guarda a ser feita pL'lo Corpo de Segurafiga.

S. LUIS, 19 DE MAiO — Os marchant'is informam que compa- recerac a proxima feira! De Poni- biiihas e hapecurfi lia informagO- es de que a estrada do Coroata esta livre da febre aphiosa. -

Na organisa.Qao do Corpo de Seguranga Publics o governo dei- xoii de aproveitar os ex-officiaes

• Manoei Aurelio Nogiieira e Heli- odoro Souza.

Foi nomeado luiz Federal do MaranhaO'O dr. Antonio Castello Branco.

O Senador Azeredo dirigiu u- ma carta ao dr. Niio Peganha de- clarandf que apesar dos seus es- forgos OS bernardistas repelliramj a instituigao do tribunal de hen-1

ra, em virtude dp que consfa que es dissidentes n3o comparecerSo ao trabalho do i^conhecimentu presidencial.

Hsspital de Garidada 0 con>tituado coninierciante

sr. Art.-ur Carvaiho, de Gr- jahi'j, remetteu-nos vinte entradas para fixpOsigSo Nacional do Ceiiten^^ri- o, no vaioi de 20$000, rctiradas do Bonus ti. 166.352, dsstiisa- das ao Hospital de Caridad'e em construcgao nesta cidade. , U

Cada entiada custa ISOCO e desde concitamos os nossos leitores a vircm compral-as con- correndo assiin para um fini al- tamente humanitario.

iose Rodrigues Lopes, partindo de Cdrolina, agradece since- ramente potihurado as finesas que the forani dispensadas por distini-tos Ci- valheiros <> aniigos, aproveitsjiido a opportunidade para despedir-se de todos. , '

Aula de Muslca

Antonio Leal lecciona inusica

vocal e instrumental, mediante

contracto, em sua residencia ou

em casa do alumno.

Travessa do Mercido.

:; Ikriadi' Ittrjack • • « m.

Iflile. A

Este bem montado estabeierimeiito tern

esmpre era deposito drogas de todas as

qualidades 5 espe^ialidades pharruaceuticas

e estrange]ras a pre^os inodicos e ultlmii

ni0nte reeebidas :

FILULAS e LICOR- DE STA. RO- SA, do Pharmaceutlco F. Mar- ques (Florlano — Piauhy) tern a venda a PHARMACIA BURJACK, de O. Burjack & Filho

Pilulas de.Ocreina " de Paf&co " dfl Konnp , ^ - " Angelim " fedegoso e cafarana

. " niacela qninium & " salvodora deis creangas " contra o estupor

Peitoral de Anaehauita Peitoral de Angico Peloteose Peilora! de «ambar& Salsftparrilha de Brmtot Oapsulas Cognet Xarope Daaart Yinho Duzart Leroy franofly Sangueol Elixir de Velamina

Pulinoseriim Kola graijuladq Atnpollas de quinoforiiiio

" " Chlcrydrato 99 " bromydrato 99

* " bichlorydrat') 99 a 10 " " sedol " " aluetiria

. " " , Lyelosoro " " bectina ' 1 " beelar^rio

Vigoron Sahde fructas '. SalKa 3 quinos Antigal Bi-urol Urageptine Pliosphato acido InjfiC^So Tano-MetalHort iJicor de caf6 Beirao Elixir de Grez Xarope de Eastoa . . Lyaophormirt Agua de Vichy.

I^oprietarios s '

O Burjack 8t Filho

A propaganda aetn base de npparaiho, auo Faz a sua s:t perioridude, mas sim eoin provas colhid'js na lavoura « na opiniao do publico coiuo suceede com o -ENGKNIIO STA- MaTO", pois » 8r. Kaplidol Htamalo, invwiitor do engenbo sea.' tMjgrenugoin, noin h pratica experiencia de 1(5 aiui'iB, chcgon a conclusao d« on ewgpnlios anti^os de aieiu ue 6er«j« niuito duros, uao ha possiliilidade do resistir^Mn pe- lo biiiiples facto: an eiigrenagens nao se coaservam seinprf guaes e u t'ylindro centra! faz tnaior for(ja'que os lateraes e- CDiu'esya desigualdKde iiiio 6 pogsivel acumpsjiihareoi a tnesraa iiiarcba: por exeinido.; ao receber a cantia, os cyiindroii cao obrsgados a seguir o ihosino uiovim»uto, fonnandu pelo j.tu';- to da canna uma so peya, e pur qualquet difrerenca as etigie- uagtjii.s nac podoui f.uu;uionar em regva, atrasando a sua aiarcba, o engenho^ se tf-nia pos^do, a ponio de obrigar c ani- mal a esforvar-^'^ daiidx couseciiUvoH arraacos e nuiii doase? arranoos a quebra c etrta.

•^elas cxplicagOfl amcia notam-ee pertiiciosos ineonveiiipntcnnst Oitgpiihos de «ngren:igon'«. quo uao sp dao com os "KNUKNUOS STAMATO", que alem do HKrein leves, os cylindros sao inde-^ peiideutes e movem-.sn siiiiplcsmente com u contacto da canna e a furga ocfiupHiivj e lialural do upurto da mesaia e nao pe- la eoaibiua<;ao »l»8 '?ii{:ircnag«'iie.

Os "ENGENHO-S STAilATO", para moagem de canna de assucar. kao fabncado.'' nm riai) Pau'ti, toin (n«terial <le priin.ei- ra ordoiii com obspryaQoes e experieiicia do inilliaros de faxea- (leirds, quH approviiin h superioridade dos "ENGENHOS STA- MATO", nao 86 pi'la >-oiida rejiiateneid, como tambem pe- U inaior porceiiti}j:yin de garapa',

Cuidado com os engenhos iinporta los, para moagem de cat.- na de ff^8uear, pois vertlic^-sw uma corrdote de dofeitos; na'> ."6 pelaw engrenagens. fnino ja tGiuoa exposto, como tambom

eixiis ea<» fundidns nos proprios oyiiudrofj, por tanto, quae- do qu^ebrarem «3 tngrcnagHns, a safra de canna daqnelle anno t-stara perdida e "quaudo partirem os eixos o engenbo estarfi iuutilizadc. Sim !! um fixo pirtido em cylindros hmdidus nao a concerto e o unicu reoursn 6 Ker-subi^tituido por outro igiiai, mas quando ? Qnaado chegar de Id das fabricas extrangeira- H com esta perda de tempo, o vo.^su trabalho e 6acri!icio daquel- it* anno ficarap ciMnplotamente perdidoa : no emtanto, reflectin- •do bom com o afainHdo."ENGENy[0 S.TAMA-TO'' nao ba preju 8W8, fcii.. fabrioados em S. Paiilo e a siia 'aimplicidade consli- tue uma grande economia, por nao ter engreHageiis, ueni vira i»aj:a(jo nem eixos fii id:Jos nos cyiindras os eixos aao indepen-- dentcs e presos c.mveaiijnteinente e os cylindros lateraes, com a entratia daca^nui. ^^ira'n. ao red.»r cios eixos, tornaudo-se on idos. leves. e-d^ um^i f^cdidade pura qiialquer pessoa tirar ou CQilocal-o.s qivaiido aollar conveniencia. Os "EN'iKNHO.S STA- MATO" trabalham simpler e duplos, into 6, de um od de dois lados, lendo salvaguarda para evitar desastre o eatao ao alcan- ce de qaalquer lavrador, lendo-.se seuipre promptos de, quabpjer tamariho.- para for';a animal, hydraulica, a vapor e a electricida- de e com facilidada N. 1, 2 e 3 tranaportaa>-se a lombo de a- niiiiaea. '

Os ' ErWENHOS SPAMATO"8ao j/rlvilegiados e premiados em dtyersas exposiQijes cora 9 medalhas. Pelo-sen grande pro- grefiso, conatituiu-se a

Companhia Industrial

"ENOENHO, STAMATO"

que funcclona com asofHcinas: mectianica e fundigSo a RUA STA. ROSA e R. DO OAZOMETRO, 17.

Qualquer pedido, por carta ou telegramina, sera immcdiatamen- te 'aitendido Gaix:» postai| 429..

Enderego telegr.: Stamatb - S. Paulo.

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io' a h-: S /.'-■■f, iio Ph:"-' nii fculko du SLtoa SHiwii'ti, aviaam tnip, apf^ecrda actual crt'se, n&o angmentAtum o pre(0 do referido preparado, tiHo havendo rastto para o publico compral-9 por prefo mats elevado do que o seu ant/go ct/sto*

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE :

Ovidio Coelho

REDACTORES

JosS Queiroz -

PROPRIETARIOS :

_ Elpidio Pereira

COLLABORADORES :

Diversos

MARANHAO BRASIL

Anno X CAROlilJVA, Uominso 4 »K JUMHO DE Num. 9V> ^Ou

AINDA AS

QUEIMADAS

Antes de se introduzir nos pas- tes de Boavista do Manoel Al- ves a pratica das queimadas de refrigerio, o berne nao se tinha propagado tanto e o gado era niais robusto, porque so emigra- va no tempo proprio, depois de refrigerado das pastagens dos niatos, varzeas e varjois, que e a melhor.

Nao e porta'nto forvando-se os rebanhos a emigrar que Ihes apa- drinriamos das pragas, mas sim, vaqueijando-os em fins d'agoas — de Margo a A'.aio, dozando cada tndividuo, derfibado, com duas ou trez colheres comuns de enxofre com sal dissolvido n'agoa.

E para refrigerio de rez toca- da (magrissima) ou bezerros a- partados, — facamos, capinzaes mas nu'nca nos utilizemos d'esse piocesso barbaro, assassinando a pastagem, natural com os fogos anaixjtiicos. . - ,

Se aiguem alegar que fez sem j:.uveito a experiencia do enxo- ire, responderei que essa expe- riencia se iez com inepcia ou com niuita escassez da droga in- dicada.

Ha vaqueiros ruins, que, nao sabendo cass-r alguma rez ma- teira, fazem na rnalhada queima- dinhas em Margo. De facto, ez- •istindo a rez, a!i aparece, mas

estas como outras mais caem nas. emboscadas das cubras.

Posso a proposito cit,?,r o se- j^'uiote ezempio: em 1919 meus vaqueiros no Guara, fizeram umas queimadas de expeciencia em .Waio, para livrar o gado do berne,^forgando-o sair *.dds ma- fos cetSo. infetizmente assa ex- .periencia deu o mais lamentavel resuHado, porque a creagao no- va ioi vitima quasi todfi do ve- neno das cobras, — fato de nen- huma surpreza, porque sabe-se que 0 bezerro, quando vg o rep- til, admirady, persegue-o para xeiral-o.

Nao se iludam, Seniiores fa- zendeiros! confiando cegamente a seus vaqueiros problemas que, na sua peculiar rudez, nao po- dem resolver por si, como o tempo das quejmadas etc, pois, com raras essessois, — tendo os vaqueiros (principaimente aque- ies" que dao todas as suas sor- les de pagameiito).suas matolo- lagens para trabailiar em suas rocinhas, sal para pagar a quem 5hes adjutore, — nada mais as- tirani i -

Sao tais -vaqueiros portanto, a P"'r praga das fazendas, — co- »rto destruidores das partes natu- rais com duas queimadinlias de

Margo a Maio, das arvores fru- tiferas, derribando-as ate para lehlia — e ate das aguadas, fa- zendo-as secar com rogados em Suas nassentes, etc., etc., — o que tudo para evitar, e indispetisa- vel a maior vigilancia dos pa- trOis.

Manoel Rodrigues Bandeira

AiiciaoS e joveiis — ambos devem aprovqitar as propriedades therapeu- ticas ila Eraulsao de Scott, cujo oleo de figado de bacalhau 6 um grande rccoiistituinte.

Chaniamos atten^ao para o iidvo vidro grande que conteih mais Einul- sao do que dois vidros pequenos e eusta nieiios em proporgao.

LAMENTAVEL

.FUNCCIONARIOS DO COR-

REIO EM ATRASO DE

PAQAMENTO

^ Pelo_jTienos, nesta lpcalidac|^ej. e o que se esta passando; os es- tafetas ou conductores de maias do correio, estao em atraso de pagamento desde o mez de Ja- neiro ! 4

E' de !amentar-se sinceramen- « te, que apesar dos constantes a- visos e reclamacOes, a Directoria Geral dos Correios nao satisfaga em tempo os vencimentosd os seus empregados, mormente quando, como no caso de que nos occu- pamos, se trata de dois hbmens pobres, chefes de famiiia e como tal onerados de obrigag5es e ne- cessidades.

Esses conductores do malas sao' OS srs. And;6 Aveiino Ferreira e Alcebiades Ferreira de Souza, os quaes nos declaratn nada te- rem lecebido ainda de seus or- • denados, desde o,mez de Janei- ro, deciaragao esta que nos foi confirmada peia sra. Agente dos Correios. Para se manterem, te- em se valido ,de pequenos em- prestimos que Ihes teem feito

pessOas genero.sas e so por ins- tancias da referida 'sra. fizeram

ate agora o transpofte das malas. - Alem da injustiga soffrida por estes pobres paes de famiiia, a- inda mais, esta o publico caroli-

nense na contingencia de se ver privado dos beneficios do correi- », pois esses conductores forgo- samente deixarao o emprego, pe-

ia razao concludente de "que sa- cco vasio nao se pOe em p6..."

Por um e outro motivos, pe- dimos urgente providencia a quem de direito.

A SAUDE DA IvIULHER

combate as inflainmaifOes do Jtcro

CARTAS AOS MEUS GOM-

PADRES DA ROP

Tendo diversos dos meus com- padres posto em du'vida as mi- nhas assergOes sabre a facilida- 3e dos servigos que Ihes ncon- seliiei', especialmente sobre as das .cercas, pretextando que o chao, e extremamente duro em algumas partes, para se' profundar os re- gos, e, ainda mais, a cinco pal- nios; ven .o penitenciar-me da fal- ta de nao Ihes ter indicado, des- de lo^o. 0 meio melhor de obs- tar tai difficuldade.

A questao' e o tempo em que se .opera o servigo.

Ora, nada mais facil de ,com- prehender, que no tempo do in- verno e ja para o fim, se torna mais facil esse servigo, porque, nao s6, esta mais mole a terra, como tambem porque com o au- xilio das enxurradas se podem remover as terras cavadas, do mei- o do rego para o fundo, pois, as terras das primeiras camadas, ti- radas a enxadas, tem de ficar, para ftrmar as estacas mettidas no rego. - Cavado es!e a ' principio a erixadao, mette-se em parte do re- go ja cavado, as enxunadas, que levarao as t-erras que se vao ca- vando ci cavador.

E' precizo, nSo resta duvida, que Vmcs. nfio tenham medo da chuva.

Com fazer-se esse servigo no tempo qne indico, teni-se mais, o dar-se elle quando quase nada te- mos a fazer de servigos de iavou- ra, pois eotempo em que espera- mos o madureiiimento do legume.

Dizem-me Vmcs. tambem, que e impossivel, "toda vida" estar- se a plantar em um terreno e que isto, finalmente, augmentaria o trabalho e acarretaria despesas conl a fertiiisagao, para mantel- os produ^indo. Nao os contesto, n' esse tanto, meus compadres; porem tambem nao os aconselhei a assim proceder; apenas a'per- sistir enquanto a producgao coni- pense o trabalho. E como voita-, mos a este ponto, vou aconselhal- os ao plantio de capim de diver- sas qualidades, nas rogas, nos ul- timos dous annos, antes de del

xal-os para, por essa forma, !en- tamente faserem o meihoramenio das pastagens.

Assim terao Vmcs. com que melhor tratar dos vossos anima- es, conseguidb sem maior desper- dicio de tempo. Esse tempo tan precioso, mens compadres; esse tempo que^Vmcs. tanto perdem.

E terao tambem, assim, poupa- do OS mattos e a terra, meus cdnT"- padres; o lavrador preciza, prever tudo. E esses capinzaes que por pouco gasto de tempo alcangarem, sao uma das previsoes.

Queixam-se Vmcs. que as se- mentes de tudo vao-se ja tornan- do ruins. — Que o milho faiha e exige' diversas rep.lantas; e as- sim, o arroz, o feijao... Isto vem, meus compadres, de plantarem i-s sementes das colheitas successi- vas, e, ainda mais," sem escolha da qualidade nem melhoramento algum. E, tambem, que as colhei- tas vao diminuindo, que o vent-) forte e as' chuvas derribain-lhes o^milharal, o arrozal e apodre- cem 0 feijoal... Pois eu, meus compadres, disto nao me tenho d j queixar. la de ha muito tempo a- prendi'eviiar esses males.

Como leio,- sempre, nas horas- de lazer, e, tenho, para isso, as- signaturas de revistas agricolas, jornaes e outros liyros, uma oc- casiao, lendo, deparei em um H- vrinho intitulado "A Vida nos Campos" do Dr. Assis P>rasii, co:a conselhos uteis, entre elles um que se refere ao plantio do milho e escolha das sementes. De accSr- do ccm esse conselho e logo que se me deparou a occasiao, fiz, co- mo me iudica^'a: — Na minha rpga, escolhi diversos pes de mi- lho bem fortes, com espigas de uma grossura quase igual, do pe a ponta de b6a apparencia e que tinham as pontas bem encaroga- das.

Marquei esses pes de milho, deixei-os seccgr bem e depois co- Ihi as -espigas; guardando-as de geito a nao poderem os ratos nem as bcrboletas atacal-as. Co- mo nao eram tantas, as espigas a guardar, fiz um paiolsinho bem barreado, que deixei seccar com- p]etamente,para depois nelle guar- dar as espigas; o que fiz, cobrin- daras em seguida de uma grossa camada de areia muito secca. De tempos em tempos' fazia a revis- ta para saber se ainda ostavam em paz. Chegado o tempo do plantio, tomei as espigas de j«i- iho marquei" cada uma com uma etiquetasinha ntimerada, e feito isto, tirei de cada espiga cinco a seis bagoSj que piantava, em se- parado, as de cada espiga, em um caixao cheio de terra em covas distantes meio palmo dc uma pa- ra outra. e cada cova eu marca- va com 0 numero que tinha a es-

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS Domingo, 4 de Junho de 1922

tabella de PREQOS

Assignaturas:

tic do aigodao, que ajuda mui to, raeus Compadres.

Por anno lOJOOOj Per seraestre 5KXK) Numero avulso $400 Numero atrasado I^OOO]

PublicagCes:

Per linha $3001 Aos assignantes $200 [

Annuncios, mediante contracfe. j

E*asamento adiantati* PDBIJCACiO SEMANAL

, ANNIVER3AKIAM-SE: • o sr. Benedicto Jos6 do Hodeiros.

— Tunica, filha do major Pedro Mara nhio.

— KunicCy filha do major Dio^fenes Gon^alvos de Soiiza,

- o ar. Joaquim Rodriguos de Souza. a 10 — senhorita Cecilia Jacome. ^ exma. d, Nerina Caryalho Ayres, es- posa do major Justino Medelros.

exraa. d. Dinah Carvalho Muricy, es posa do dr Hermogones Muricy.

• — sr. Innocencio do Uego Modeiros.

Hojc a 5 a 7 a 9

piga da qujil tinha tirado os ba- gos. Depois, fui molhando pou- co, todos OS dias, as covas, at6 conie?arem a nascer as sementes. Coinegado o nascimento, fui mar- cando os numeros das c6vas on- de as sementes tinham nascido, e depois, com os numeros !q\ con- frontando os das espigas e sepa rando todas as que traziam o nu incro das covas que mostravam o nascimento; deixei as outras, de parte, inuteis' para s6" plantar as que kram positivas. Compa dres, foi "milhao"!, Nenhuma cova ficou faihada, e tantos p^s nasceram, como de sementes eu tinha d'eitado n'ellas.

E assim fui repetindo todnsos annos, sempre tendo grandes co- Iheitas. Com o feijao e o arroz, procede-se pela mesma forma: procura-se os pes mais desenvbl- vidos e de vagens e caixos mai ores e bem granados, quero di zer, bem cheios, e se experimen- ia a semente como se faz com o miliio, Outra cousa mais: ii, tam bem, que o melhor modo de e- vitar que os ventos fagam estra- gos nas plantagoes, % p!antar-se tiido em carreira ao correr dos ventos, isto 6, donde eiies tgm costume de soprar mis continu-: amente durante o inverno.

Isto vae de acc6rdo com o lo- gar, e Vnics. deverSo se reger pelos que occupam. Para o milho aconselha elle as carreirasem dis- tancias de 8 palmos de uma pa- ra -outra e de 3 em 3 palmos en- tre covas; para o feijao eo arroz, acho eu, conforme a cathegoria da terra, para n6s aqui.'que as carreiras devem ser distantes, u- ma da outra de 5 a 4 palmos e de 2 a 2 palmos entie covas.' Com €ste systhema, nSO's6 sp facili- tam as capinas, como tambem distribue-se com igualdade a for- ^a das terras e a ventilaQdo, mui- to se evitando, assim, o "quel- ma."

Experimentem, meus compa- dres, que fica'rao satisfeitos, co- mo eu, com OS resultados das co- Iheitas,

Por enquatito, vou aconselhan- do-os nos Ilmites da vossa roti- neira lavoura; pois, creio que n5o tardar^ muito que Vmcs, pos- sam passar a pratical-a de mo- do aperfei?oado e por meio dos instrumentos agrarios modernos, contribuindo para esse fim d'es- de ja com e prepare dos terrenos como Ihes venho aconselhando.

E assim, que Deus os ajude, muito dseja o compadre

MORBAQUES P. S. Nao se esquegam o plan-

Nascimento — Do cap. Octavia- no Pereira de Britto e sua digna esposa d. Jovianna Britto, tivemos parficipafao do nascimento de son pri- moge^iito Laniartine, occorrido em Philadelphia a 21 do corrente.

FelicitugOes,

HOSPEOES-a yHJANTES Volvea do interior o "sr. Anto-

uinho Nogueira. — Viajou ao Balsas em visita ao

sen venerando progenitor que se acha enfermo, o dr. Cosme Coelho.

— Transitou para Porto Nacional 0 sr. Joao Pinto.

Esteve na cidade o cap. Anto- nio Miranda, de Riachao, que veio a esta cidade trasor para o Collegio Ca- rolinense snas dilectas filhas Anna e Lusia.

— Do interior regresson com a exma. familia o cap. Antonio Nolloto.

— Estove na cidade nosso assignan- te sr. Guilhermino Morcira.

— Chegou de Piabanhas nosso arai- go Oscar Sardinha (jue ali se aehava negbciando.

— Chegou de Balsas o sr Joao Ri- beiro de Ollveira.

Setviijo Telesrapliico

d' "0 Tocantins"

Colep Garolinense

QUINTO ANNIVERSARIO

Commemorou a 1" de Junho o seu 5' anniversario de exlstencia, este conceituado estabelecimento de ihstrucgao primaria e secun- daria, proficientemente dirigido pelo sr. Odolpho Ayres Medeiros.

Por iniciativa do corpo dis- cente foi commemorada essa.da- cta com uma sessao solemne a que assistiram \^arios chefes de familia e pessdas gradas.

Foi presidida a mesa pelo,sr. Nelson Maranhao que esteve la- deado pela senhorita Josina Ma- ranhii ) e joao Nogueira Rego.

A solemnidade correu anima- dissima, com o cunho de umafes- ta litteraria. Proferiram pequenos discursos de congratulagao e enal- teci.'i'iento da Fscola, os alum- nos: Zui'la C. Burjack, Diva e Delia Aquino; Rosa e Anna Car- valho Ayres; Genny Ayres Aze- vedo; Elisa e AAaria Gonzales Ay- res; Luzia e Alytiiene Aquino Ay- res; Alcina e Eunice M. Gon?al- ves; Zica Carvalho Ayres; Julieta e Carmosina Britto Mendanha; Estevam Tavares Aquino, Alfre- do Maranhao, Pedro Marinho, Frederico Martins, Newton Mil- homem, Abilio Qon^alve*;, Este- vam Dias, Raymundo Azevedo, Aiipio C. Ayres e Jos^ Cavalcanfe.

Fizeram-se tambem oavir em aprimoradas_ oragOes: Homero Machado, Antonio Leal, Hilde- brando' Rodrigues, s^rrht)rita^Jc>- sina A. Maranhao, Nelson Ma- ranhao, Joao N. Rego e por ul- timo o Director Odolpho A. Me- deiros.

NiO ESQUEOAM

Com a retirada de nosso dis tincto confrade — Souza Bispo, para a Capital Federal, ficon in- terrompida por algiimas edicgOes a nossa sec(;ao telegraphica es- pecial, feita ora por via B6a Vis- fa, ora por Balsas. Os bons ser- vigos leal e desinteressadamente prestados a "0 Tocantins" poi Souza Bispo, Igm agora um con- tinuador igualmenre idoneo, acti- vo e de responsabilidade moral precisa.

Referimo-nos ao digno mo^o Gerson Correia Marques, socio da conceituada firma da capital, Leao & Comp., o qual de b6a vontade acceitou o cargo de cor- respondente teiegraphico d' "0 Tocantins", cujos despachos pu- blicados desde dois ns. anterio- res, teem agradado geralmente aos nossos leitores.

m

ROBOSTEZ

NA ^i«i€E

Gozar a vida nas ulti- mcis decadas nao so e logico, mas possivei.

Provae-o tomando |

ElViyLSAO I

DE SCOTT

. _ 531 - I

SEBVI50 TELE8RAPHIC0

( Proprio ) S. LUIS, 23 — 0 dr. Raul

Machado passou a residir em palacio que esta guardado . por forte contingeiKe do novo corpo poIieia4r.

Dentro d;e palacio armaram trincheiras de 'fardos de aigo-

SAL BARATO — Xommuni- cam-nos os srs. JoSo Ribeiro da Silva & Irmao, de Balsas, que re-

solveram baixar o prego do sal para 8$500 a sacca ou sejam 17$000 a carga, preferindo vendel-o, assim, a troco de coi- ros espichados, mas fazendo-o tambem, a dinheiro a vista.

^ Os lavradores, fazendei-^ , ros, operarios, artistas, prc- ^prietarios, e todos emfim, "que a caga mais baratei-

ra, e a conhecida e popu-^ ^lar CASA SERTANEjA, de X

Raymundo Nolleto

^ Largo da Marriz

O NOSSO TELEGRAPHO

Nestes poucos dias chegara a esta'^cidade com a sua turm'a de trabalhadores, 0 Inspector .Ray- mundo Torquato de Souza, fican- do assim concluida a abertura da estrada para a linha telegraphi- ca P. Franco — Carolina, seguin- do-se logo segundo ncis informam, 0 fincamento dos postes cuja mai- or parte ja esti^ h margem da re- ferida estrada.

O DIspo de Porto Nacional vir5 a Philadelphia.

Informa-nos 0 sr. Octaviano Britto e pede-nos avisar aos goy- anos do yisinho districto, que s. exc. revma. D. Domingos Car- rerot, Bispo de Porto Nacioiyil, chegara em Philadelphia a 22''de Julho.

Sabbado a noite foram presos por soldados do exercito o ju'iz dr. Carvalho Braaco e 0 deputa- Jose Vaz.

Correm agvtadas ss sessOes do Senado, no Rio. Ap.5s discursos vibrantes, 0 senado'r Nilo Pe?a- nha e dissidentes retirarani-se do recinto, sendo ovacionados na rua pela riuiltidSo.

Demissionoii-se 0 Ministro da Agrictilt!:ra dr. SimOes Lopes, sendo -encarregado da pasta 0 dr. Veiga Miranda.

O general Dantas Barretto transmittiu ao dr. Nilo Peifanha o seguinte teiegrammG: "a recu- sa do TribiHial de hunra arras- tara 0 Paiz a revohi^So, alias pre- ferivel a humilha?3o de um go- verno, que comegaria com 0 des- preso publico".

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

emgorda

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS — Domingo, 4 de Junho de 1922.

GREMIO L1TTERAR50 OLAVO DILAC

Tivemos commiinicaQao de haver sido festivamente cread6 a 20 de Marco, em Porto Franco deste Estado, esta esperaiigosa Associ- a?ao Literaria, per feliz iniciati- va do professor Feiicissimo Bra- ga.

A promissora agremia^ao tem por esc6po actual o desenvolvi- mento da oraturia e diffusao do civisino.

Almejamos perseveranfa e'evo- lugao

De Coxim, Matto Grosso, tive- mos participa;ao de naverse fun- dado ali o Qremio'Lttterario Mu- sical Coxiritnse, com um Gabine- te de Leitura artnexo.

Votes de prosperidade.

ABILIO ARAUJO

Sabe-se ter sido assassinado -em proximidades de 3. Rita do Rio Preto, o major Abiiio Araa- jo guerrilheiro bahiano"hiuito co- nhecido no norte de Goyaz on- de agiu por algiim tempo.

OBRAS PUBLICAS A Profeitura Mnnicipal masdou

abrir ou llmpar algumas estradas que partem da cidado para o interi- or e raelliorar o porto de banhos' do Pau d' Arco. [•

"O Malho" a "Leitura para To- dos" e a "Revista da Semana," vendem-se nesta redacgao.

DOA leitura: temos a ven- da —' "Da Arte e d<j Patriotismo," de Matheus de Albuduerque; "Mater Dolorosa" e "0 Primeiro Beijo," de lulio Dantas; "Algu- mas Figuras do Momento" e "As- pectos de alguns paizes," de Jo- ao do Rio. — Pre^os razoaveis.

bogYa&irmao

Agora raesmo receberam do Maranhao, Rio de Janeiro e Per- nambuco, um grande e variadis- simo sortimento de fazendas, fer- ragens, estivas e miudesas.

COMPRAM COUROS de ga- do a 2$200 reis o kilo.

VENDEM SAL de 40 kilos o sacco em esto-pa nova, a i6$ooo a carga. ^

Quem quiser comprar bom e barato, va a ca^a BOGEA & IR- JWAO, no

'GRAJAHO - maranhAo

KEROZENE BRINDILLA '

— "jacare" —

vazilhame novo, a 36$ooaa caixa. SAL — grande deposito, a 9$ooo o sacco.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA Largo da Igreja,

BALSAS - MARANHAO

SOLICITADAS, SEM RESPONSABILIDADE DA REDACgAO

Hf ra

LEI N • 5 DE 1 ■ DE MARgO DE 1922.

Or^a a receita e fixa a despesa para o exercicio de 1922 a 1923

(Conciusao)

Art. 9 ■ O Prefeito em cases urgentes pddera abrir creditos sup- pteroentares, levando, porem, ae conhecimento da Camara na sua prirheira reuniao.

Art. 10" Os generos apprehendides como contrabandos serao vendidos em leilao, case o done nao pague os impostos e mul- las, dentro. do prase de 48 horas, revertendo o producto, liquido em beneficio da municipalidade.

Art. 11 * Quem nao estiver quite com o munidpio s6 podera em qualquer hypothese reclamar delle como credor o excesso do debito.

Art. 12" Sempre que o preQO da carne verde se eleve.a mais tie $410, por kilogramma, o imp'osto sobre cada rez abatida srea igual ae impesto cobrade pelo Estado. .Art. 13' Da arrecada?ao feita executivamente sreao dadas peio

Prefeito as seguintes; ao advogado do municipio 8 |., ao escrivao dos feitcs da fazenda municipal 'Si e ao official de justiga 2'|.

Art. 14' Em cada sessao ordinaria da Camara e o Prefeito o- brigado a apresentar relatorio circunstanciado, demonstrando as rendas arrecadadas e sua appIicaQao, propondo medidas que jul- gar necessarias a bOa marcfia dos negocios publicos.

Art. 15 ■ Revogam-se as disposi?oes em contrario. Discutida e aprovada em sessao .de hoje clevendo e sr. Secre-

lario fazel-a publicar e remetter copia'adsr. Prefeito, para os fins '•-gaes, depois de assignada por todes. •„ j r.- ., «

Saia das sessoes da Camara Municipal da villa do Riach^e, 9 de Mart;o de 1922. r. ... *

JOAQUIM NOULETO — Presidente

JOSE PEREIRA BANDEIRA — Veriador LUIZ Oliveira — M.

Cumpra-se e registre-se. ... , Prefeifura Municipal do Riacliao, 9 de \lar?o de 1922.

MARCOS SANT'lAGO — Prefeito Municipal

m M m ii ■

mm METEOeOLCeiC de 3a. ORDEM B DE CAROLINA

DIRECTORIA DE METEOROLOQIA (SERViQO FEDERAL) Observances meteorelegicas feitas dos dias 21 a

27 de Maio de 1922.; Altitude da cidade: 83 mts. e 9. Latitude austral; 7 " 38'. Lon-

gitude: 4" 15'. Hora local 8 h. e 50'.

- D i a s d 0 m e z , 21 22 23 24 25 26 2t

Pressao barometr. Temp. mWia do ar Humidade media Chuv^ cahida (mm) Vento dominante

746.5 746.5 746.5 746.7 747.5 746.5 746.7 28.0 26.6 26.4 26.2 26.5 27.0 26.3 33.2 34.1 34.0 32.2 33.0 33.0 33 1 0.0 0.0 0 0 0.0 0.0 0.0 0.0

C E C C C S.E C

LEONTiNo MaranhAo japyassO (Observador)

PASSANDG RECIBG.

Pagaram suas assignafuras:

, Cap. Joao Gomes Marinho — S. Bento — Junho de 1921 a Ju- nho de 1922.

Cap. Antonio Pinto da Fonse- ca — Gameleira — Agosto de a Janeiro de 1922.

Snr Jo3o Campos — Sta. The- reza — Haver em dinheiro. 4$000.

, Sr. Giiilheimino Moreira — S.

Luis — Junho de 1921 a Junho de 1922. '

Srs. Marcellino Gomes de Al- meida & Comp. — S. Luis — Jvi- Iho 920 a Julho 922. ^

Srs. Moreira & Comp. — S. Luis — Julfio,920 a Julho 922.

Srs. Moreira da Silva & Comp. Succs. — S. Luis,— Julho 920 a Julho 922.

Sr. Onesimo; Ayres — Sta. An- na — Outubro de 1921 a Outu- bro de 1922.

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(MS ^ Manchu da [rslle. 15^^ Air«9«e« SyphiliUo* Ultwas dabMct.

Tomoret Bfjoeoi. Affectim io Itftte.

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Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo, 4 de Junho de 1922.

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ANNIVERSARIO DE IMPRENSA

Um quartel de seculo de exis- tencia, tez a 5 de Mar^o nosso a- preciado collega "A Penna" de Caetet^, um das meihores e ina- is antigos jornaes do sertao ba- hiane', dirigido pelo provectojor nalista Joao Gumes.

"A Escola," orgam da Escoia Normal Primaria, de S. Luis, en trou a 5 de Abril no segundo an- no de iitil publicidade, toda con- sagrada a propaganda da instru cgao e ao desenvolvimento intel lectual da juventude escolar ma- ranhense.

* *

Anniversarioii-se tambem, nos- so confrade "O Jiivenil" da cida- de de Bom Successo (Minas), en- trando desassombradamente no seu 32' anno de publicidade.

Os animaes maltratados

devem

Viajantes — Partiii para o in- terior com a exma. famiiia o cel. Alessias Jose de Souza.

— 6 esperado de Batsris o snr. Jose Cruz.

— Volveu hontem a C. Alaga- Ihaes o snr. Jose de Rezende Me- deiros

Auxiliemos por todas as formas, a propaganda contra o analphabe- tismo.

Giilto Evaogelico Na CASA EVANGELICA a Pra-

ga do Sol nesta cidade, ha cuKo divino com pregaq:ao do Evan- gelhi), aos domingns, tert^as e quintas-feiras, as 7 lioras d a noite. ' Todos sao oonvidadc s.

Sob a competente direc?5o de Antonio Tourinho, fez o sfeu 2' pniversario "O Dia" de Itabuna, jornal independente e correcto.

"0 SerOo", que se publica na cidade de LengOes, em Lavras Diamanlinas, na Baiiia-, en-frou no 2' anno:de vida utillissima, a de Margo.

— Associamo-nos as justas a- iegrias dos iiiustres con- frades, enviando-Ihes nossas ef- fusivas saudagOes. *-

NO A PROCURA DE .M'NAS

BRASIL • Dizem de Liverpool ^iic o ca-

pitao Obrien mais dois enge- nheiros de minas partirani no di i 9 para o Brasil a bordo do va- por "Hildebrand" afim de fazer exploragao com proposito de en- contrar minas de ouro, brilhantes e 'cobre. Acreditam os explora- dores que a parte central do Brasil sera o futuro campo de prdduc^ao do munJo. o capitao Obrien espsra^penetrar o rio Ara- ghaya navegando mil e quinhen- tas millas em lancha a vapor.

m- t

flariada itirjiel

Este bem montado estabelecimento tern

esmpre em deposito drogas de todas as

qiialidades, especialidades pharmaceitficas

e estrangeiras a preeos modicos e ultima

oieiite-recebidas :

PILULAS e LICOR DE STA. RO- SA, do Pliarmaceutico F. Mar- <iues (Floriano — Piauhy) tem a venda a PHARMACIA urRJACK, de O. Burjack & Filho

Pilulas de Ocreina ' de Faf&co

"" de Kemp Angeiim

' fodegiiso e caferana tnacela quinium & salvadora das creauQas

" contra o estupor Pcitoral de Aiiachauita Peitorifl de Angico Pelofense Peiloral d£ cambara Saisaparrilha de Bristol* Oapsulas (Jqgnet Xarope Diizart Vinho Duzart Leroy I'raiices Sanguenl Elixir de Velamina

Prop

Pulmfisqrum Kola gfanulada AmpoHas <Je q!iiijoft»rniio

Chlcrydrnra 59 " " broinydrato 99

■' " bichloryiirato 99 a ■' •• sedol

" aluetina " " _ Lyoiosoro " " hectina ■' " heclargirio

Vigoron Sal de fructas Salsa 3 quinae Antigal

'Bi-urol , Uraseptino * Phosphato acPdo InjeoQao Tano-Metaliica Licor de caf6 Beirao Elixir de Grez Xarope de Easton liysophormiii Agua de Vichy -

rietarios:

10

O Burjack & Filho

A propaganda sem base de um apparelho, nao faz a sua sn. perioridado, mas sitn com an provas colhidas na lavoura e* na opiniao do publico coino succede com o "ENGENIIO STA- MATO", pois 0 sr, Raphael Stamato, inventor do enwenho seri engrenagem, com a pratica e experieocia de 16 annos, chegoa a conclusao de que os pngenlios antigos de engrenagens, alfejii de serem niuito duros, nao ha possibilidade do resistirern pt'- lo simples facto: as engrenagens nao se conservam sempr'^ guaeH"ft 0 cylindn. central faz maior for^a que oh lateraes e- com es4<a desiguald&de nao e possivel aconipaiihai^etn a mesn»^ (iiarcna; por exemplo : ao receber a canna, os cylindros .eao obngados a. scguir o niesnio movimento, formando pelo attri- to da canna uma s(5 pe<ja, e por qaalqaer differeaca as eno-rt;- nagens nao podeui funccionar em regr#, e, atrasando a"sna marcha, o engenho &e torna pesado, a ponto de obrigar o ani- mal a esfor(;ar-.se dando conseciiMvos arraneos e nujn desses arrancos a quebra e certa. >

Pelas explicaQOa aincia; notam-se perniciosos inconveniente nog eiigenhos de engrenagens, iquo nao se dao com os "ENtiKNiIOS STAMATO", que alem do serem leves, os cyliadros sao inde- pendentGS e movem-s>i siinplesniente com o contacto da canna e a forga occupa.la e natural do ap<irto da mesma e nao w- la. combinacao das engrenagens.

Os "ENGENHOS STAMATO", para moagem de cannu de assucar. sao fabricadot; em Sao Pau'o, com material de priinei- ra ordem com observagOes e experienoia de niilharos de tazen- deiros, quo approvam a superioridade dos •'ENGENf-108 STA- MATO", nao s6 pela .sua «olida resisfeticia, como tambem pc- 1ft uiaior porcentagom de garapa.

Cuidado com os engenhos iinportados, para moagpm de can- na do Bssuoar, pois venlicn-se uma corrente dp, defeiios- nu.) 86 pelas engrenagens. como ja tsinos exposto, come, tambmn os eixos siio fundidos uos proprios cyiindros, por lanto, quaK- do quebrarem as engrenagens, a snfra de canna daqiielle' anno estara perdida e 'quaudo p^rtirem os eixos o engenho estara iniitilizado. Sim !! um tdxo partido ein cylindros fundidos na'S a concerto e o unico renursi. e ser sub?tHuido pur outro iguai, rsias quando ^ Quando chegar de ia das fabricas ©.xtrangeira- B com esta penJa <ie tempo, o vosso trabalho e sacriticio daquel- le anno ficarao co!n[)letamei/te perdidos : no emtanto. refleetin- ido bom com o afamado "ENGENHO STAMATO" nao ha nreju 80S, 6ao fabrioados enl S. Paulo e a sua sfmplici'dadV Toristi'- tue uma grande Pconomia, [lor nao ter eugrei.iag^'iis, nem vira bagaQo nem eixos fundidos nos cylindros. os Hixog sao indepen- dentes e presos conveniontemente e os cylindros lateraes, com a entrada da canna, giram. ao redor dos eixos, tornando-Ve oh idos, leves, e de uma facilidade pira qualqiier pessoa tirar ou coIl#cal-os quando achar cnnveniencla.' Os "ENjENHOS STA- iMATC trabalham simples e duplos, isto e, de um. ot! de doi^ lados, teiidp salvaguarda para evitar desastie o estao ao alcan- ce de qiialquer lavrador, leado-se sempre proinptos de qiialtiuer - tamanho. para fortja animal, hydraulica, a vapor e a ele''tricida- de e com facilidade N. 1, 2 e ;> transportam-se a lombo de i- nimaes, '

Os "ENGENHOS STAMATO" siio priviU'giados e premiados erri diversas exposiQues com 9 medaihas. Pelo sen grande pro- gresao, constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENQENHO STAMATO"

que funcciona com asxjfficina? : niecnanic.) e fuadi'^ao a RUA sr.-i. ROSA e R. DO GAZOMETRO, 17.

Qualquer pedido, por carta ou telej;Tamma, seri iianediata nen- - te attendido Caixa postal, «9.

Enderego telegr.s Stamato - S Pauk ^

AO PUBLICO!

Os fi'.h?-icaii1e8 do Grnnde Deptiraiiw do San- gue g: SIX in tuc do P/iar- maceutho Juao tlir &iUva SUoeira, avr'i^a.ni que, apesar da actual crise, ndo an^tneutaiam o pre(o do referido preparado, ndo haveudo nuilo para o publico compral-o por prefo fleintdo do que o seu antigo custo.

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Biblioteca Publica Benedito Leite

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GERENTE ;,

Ovidio Coelho REDACTORES PROPRIETARIOS:

3os6 Queiroz • pr^,. Elpidio Pereira COLLABORADORES

Diversos

MARANHAO BRASIL

Anno X C A H O li 1 A, Doming;o 9 DE JlJIillO BE IOS« Num. 237

ERBO DE LEGISUgiO LOCAL

Temos nas maos um exemplar do "Orgamento Municipal de Ca- rolina" que orva a receita e fixa a despeza para o exercicio de 1922 a 1923.

Lendo-o de fugida se nos ds"- parou a folhas tantas. Sob o' ti- tulo de Renda do pattimonio Mu- nicipal 0 que se segue.

— Licen?a para rogados em terreno do pafrimonio...

Somos dos que pensam que em geral nesse terreno nao se fieve permittir a feitfira de ro- vados.

A justificagao dessa recusa e .simples e racional, assini se nos afigura.

Demoilstremo-la. ^ O sertanejo maranhense —es-

se que moireja nas ribas tocan- tinas — e um povo essencialmen- tc creador, constifuindo per isso a pecuaria a riqueza em fdco des- fas paragens.

De cerca da Cidade ale ao li- niite extreme de nosso municipio a creacao vaccum se dissemina, Si.trESTn«tija nuiiia libtrdaue^ainpia.

Vai 0 gado aonde quer, ou o leva o instincto. Nzo ha se.bes que o prive de vagar por nos-

■sas Campinas extensas assentes cm areia movediga, ou nas vi- re.ites' veigas, ou ainda no ma- tagal verde-escuro que dcbrua a

■ margem das corrente d'aguas lim- pidas que aqui, alii, acola, a es- pa?os, cortam essas terras uber- limas pj'rlda incuitas.

A par dessa creagao a primi- liva Kitua-se a pequena lavoura. O sertanejo, pois, a cada anno faz- o seu ro?ado' para liaurir da

■gieba 0 com que alimentar-se e Irajar-se. E o gado a maneira das gera^Oes nomades, pousando aqui, alii e alem obriga-o a bem proteger suas rofas de cercas de lei, queremos dizer de altura re- gular e melhor madeira. Ao con- trarioo os rogados sefao'^evas- tados pelo gado que a cata de alimento que bem Ihe saiba ahi o vao encoiitrar tenro e em copia.

Assim sendo inquerimoe: — Podera o roceiro resguar-

dar 0 seu rogado contra a inva- sao bovina, em terreno baldo de madeira tal qual o do patrimo-

desta localidade ? ~ Nao, na certa. Bern "cercar" so se podera fa-

zer^onde madeira existir. porque nao temos lei pro-

lioitiva de feitura de rogas em erras de em torno a cidade ai-

gumas nellas sac feitas sem mor

P'- ^ para o seu do- , para logo comegam

on denuncias de que ^al estragar 0

tn^ra n Neste p(mto creador em apertos quan-

do quer evitar uma demanda ou 0 prejuizo de seu proximo.

Si a rez roceira estiver de vez de apuro ou para o consumo pu- blico ou particular, f^cil sera «■ seu dono toihef o damno ao lavrador.

Dado, porem, o contrario que se fara ?

— Mude-se-a: eis a resposta que de prompto nos acode.

Entretanto, bom e advertir que nem sempre a transferencia e proveitosa. Ou a rez retorna a seu pasto, ou la no novo domi- cilio se Ihe depara outro rogado mal resguardado que em breve sera accometido. -

^ Supposto veridica a razao que d'aqui expendemos de — erro de legislagao local — temos por Isem e mais justiga que de futuro se- ja elle reparado langando-se ve- dagao de derriba de rogados. no patrimonio da Cidade.

Isso dado ficarSo os donos^ "sitio" ao abrigo das' reiteradas' queixas ^le Ihe chega^rt contra DELINQUENTE.S IRRACiONfAES de que s3o possuidores por merce da .Saric, „

Niguem ignora — a poderosa virtude do oleo de figado de ba- calhau como reconstituinte. Na Emulsao de Scott, este oleo com binado com hipophosphitos de cal e soda produzem os mais su- prehendentes e beneficos resulta- dps em todbs os casos de mo- lestias dos orgaos respiratorios, tuberculose incipiente e decaden- cia organica.

Agora vem em vidros de dois tamanhos.

D beijo e a peifeita uniao de duagr almas, que se desprendem por completo das cousas munda- nas e parecem ppusar fora da nossa atmosfera. ,

9 e a major dogura^Jva maior con^c^agao .^ue podem ter dois entes que'se amam.

Veem-se, elf radiante de for- mosura, ele forte e apaixonado.

Um dia o delirio Ihe oblitera a razao, e ele surprehend^^s-gquela criatura meiga e doce e irfl'prime- Ihe nos labids o seu primeiro beijo, cheio de paixao, cheio de amor. E a pobrezinha ahi fica ru- bra confusa, cheia de (emor adi- vinhando um misterio.

Esse beijo desperta nesse mi- moso ser um novo mundo desco- nhecido e ela passa a evitar o seu bem-amado, por mais que 0 adore.

Beijos! esse- raiar da aurora, com que so sagra o amor, com que dois entes fortes para as lu- tas da vida se prometem um ao outro eternamente.

Beijos! quantos misterios pro- fundos exprimem, quantas espe- rangas, quantas ilusoes!

Quem OS pode esquecer ainda no inverno da vida ?

Quem nao traz sempre impres- so no seu ser esse momento que nunca se apaga, que nunca se ex- tingue?

se

JgUC f Santa manifesta^ao de almas

que se comprehendem, que completam, que se unificam !

jOSE AUGUSTO CORREA

Aos Cristaos

OSPITAI DE CARIDADE

Santo empreendimento o que consebeu o Espirito diamantino dos Carolinenses que se encarre- garam da nobre, dificilima e San- ta Missao, qual a de promove- rem — nestes tempos de incompre-

ensivel dezumanidade, a cons- tru^ao de um' Ospital de Carida- de para abrigo, incluzive susten- to e tratamento dos mjzeraveis (emquanto a vida material), que tervtos sao qii^antes morrem a min- goa; porque, doentes, pobrissi- mos, impotentes portanto de ga- nhar pelo: trabalho, o necessario para suas subzistencias; impoten- tes para comprar remedios etc; nus,'famintos, ao relento, — so podem e morrer h mingua, se nao Ihes socorrer o consolo Cristao da Caridade publica!

Ospital de Caridade ! Fraze su- blime que se poderia perfeita- mente traduzir — Tempio Cris- tao !. Porque e na Caridade, e so na Caridade, que esta o verdadei- ro Cristianismo, ou a nossa alian- ga com Deus!

Carissimos leitores, nao rega teeis pelo -amor de Deus, — a Quem nunca a'maremos com sin- seridade, sem que primeiro nos desvelemos de comizeragao pelos sofrimentos de nossos irmaos, — 0 prox'imo; nao regateeis, repitd como cristaos, nao atendendo a credo relijiozo ou politico; nao regateeis, sim ? o vosso obulo (donativo, joia, etc.,), na altu- ra de vossos recursos, cada um, em auxilio A construgSo d' aque- la Caza Santa, d'aquele Tem- pio Cristao, — o Ospital de Ca- ridade! 0 nosso futuro azilo...! Quem sabe?! Numa ipoteze niui- to realizSvel, — oje- orgulhozos, ricos e poderozss somos, e ama- nha viciscitudes da vida nos ati- rando as raias da mendicidade! Cristaos, preparemos portanto o nosso futuro, os alicerces da nos- sa alianga com Deus, nos interes- sando comoiniciativa nossa, mes- mo apezo de sacrificios, quando necessario seja, — pela constru- gao d'aquela Casa de Jezus!

Manoel Rodrigues Bandeira.

CARTAS AGS MEUS

ORES OA RO^A

I V

Voltando, alguns, de Vmcs. ao assumpto das cercas, isto e, so- bre as madeiras para ellas, e mesmo, criticando ter eu em'pre- gado Patys e madeiras at6as na cerca que fiz na primeira cerca "a pique"; como tambem, que, pela exiguidade, ou melhor falta de madeiras boas, na continua- gao e augmento das ditas cercas, veriam sempre a soffrer falta, ve- nho explicar-lhes por que metti madeiras menos uteis na primei- ra cerca, e como me preveni con- tra a falta das madeiras para o 'uturo.

Ora meus compadres, com o metter eu madeiras menos soli- das na primeira que fiz constru- ir so tive em mira ganhar tem- 50 por que de pouco a pouco 'ui remontando-as de madeiras- 3oas e fortes, trazidas mesmo mais de longe. 0 tempo! meus compadres, o tempo capital pre- cioso que tanto Vmcs. esperdi- gam.

E por sabelro, fiz aquellas re- montas sem sentir se o tinha gas- to, especialmente.

Para eu ter madeiras no futu- re para as cercas boas, fui pre- vidente d'esde a primeira cerca que construi: — plantando ma- deiras, como,sejam: arueiras, ce- dros. itaiibas, tarumans e .outras.

N'isso puz outra.vez eiti pra- tica a economia de tempo.' Pou- co a pouco fui trazendo, de or.de as encontrava; assim,. quando ia explorar algum matto, procurar al- guma rez, ou em qualquer outra opportunidade — trazia sempre varas de arueira, e cedro, e se- mentes d'essas e de tarumans, ba- curys etc., de uma, de duas ou de mais, rumando a casa. Id as fincava na cerca — as varas, e em lugar proprio, punha as: se- mente, molhando, tudo uma vez por outra se faltavam as chuvas. isso, tudo sem maior desperdicio de tempo.

Hoje, meus compadres, ja te- nho muitas d' essas madeiras me fornecendo lascas. Alem d'isso, fui plantando-as pelo pateo e mes- mo pelo matto, sempre em op- 3ortunidades que nao meconsu- missem um tempo especial. Ou- ros, ainda, que existiam ja nas

capoeiras, eu fui vedando do cor- e do facao ou machado. e ain-

da mais do fogo, nao consen'tin- do que elle n'ella, entrasse. D'es- sa forma tenho muita madeira no futuro, nao so para mim co- mo tambem para meus filhos. Com 0 evitar a entrada do fogo nas capoeiras obtive tambem por resultado ficarem ellas mais lim-

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo, 9 de Julho de 1922.

tabella de PREQOS

Assignaturas:

Por anno 10$000 Per semestre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado IfOOO

Publica55es:

Por linha Acs assignantes

Annuncios, mediante contract©.

$300 $200

Pasamento adiantado PUBliCAgAO SEMANAL

pas do carrascal e cipoal, e as terras inais fertilisadas. Outro es- trago. inclassificavel ^ o que Vmcs fazem nos angicaes; aniquilando com isto a melhor fonte de ri- queza parao futuru puis e o an- gico uma planta das mais ricas em tanino-materia que curte os couros —. Ja da Argentina e do Paraguay exportam-se milhares de kilos d'essa madeira, especi- slmente para a America do Nor- te. Poderemos, portanto, no fu- ture, quando la minguarem os angicaes, tomar essa exportagSo, porem, praticando o estrago como Vmcs, 0 fazem; sera mais uma das fontes de riqueza que de pou- co a pouco aniquillam. Si, pelo menos, usassem toda a madeira para o cortume, como fazem no estrangeiro, pois, e na madeira que esta a maior riqueza em ta- nino, — ainda seria descuipavel o procedimento. Mas, tirando al- gumas cascas de uma arvore, mes- mo era pe; outras-derrubando e pouco d'eiias aproveitando, isso, e altamente condemnavei. Portan- to, meus compadres, acostumem- se a economia do tempo, e pro- curem mudar os vossos iiabitos niveterados de destruigao que-s6 reverterao para o vosso mai. Des- culpem a impertinencia de" quem inuito deseja o vosso bem'e&tar.

0 nosso Comp.

MORBAQUES

CASAMENTOS

3 dejuilio cazaram-se Francis- co da Cunha Araujo e Josefa Pe- reira da Cruz.

TliMOl

(De Vianna para Sr Luiz)

M3e carinhosa, adeus!... Por estes mares Procellosos, feridos pela sorte Carpindo vou!... Nao sei qual o meu norte Nem porque estou buscando estranhos ares!

... S(3 sei que a dor intransigente e forte, Os meus dias juncou de atros pesares E sei que n'Alma eu sinto insalutares Desenleios da Vida para a Morte...

...Nao sei se ainda verei esse tao lindo Eden do Amor-meU ber?o extremecido — Onde ensaiei os meus primeiros passos...

... Talvez um dia, oh Mae, aos Ceus pedindo Para da sorte eu ser favorecido Sorrindo eu voltarei para os teus bra?os!.,.

Angelo magalhAes

4 de Julho cazaram-se Jose Al- ves da Silva e Athanazia Pereira de Britto.

Failecimento — A caminho da roi^a fol picada de cascavel uma mocinha, filha do sr. Bemvindo Francisco Homem morador no Repuchele. Apezar de todos os esforQos para salval-a veio a fa!- lecer na mahha do dia seguinte

HOSPEQES & ViyANTES

JOSfi QUEIROZ De viagem ao sertao onde se

demorara poucos-dias, seguiu o re- dactor-chefe d' "O Tocantins" sr. Jose Qneiroz.

MAJOR NECO AYRES Depois de pequena estadia entre

n6s voltou a Pedro Affonso, onde gosa de merepido oonceito, o sr. Ne- co Ay res, digno elernento de nosso meio social e uma das gloijjfe mu- zicaes de Carolina.

— Vindo de Balsas a tratar de in- teresses comnierciaes acham-se en- tre nos OS srs. Simiao Lima e Tute Teixeira.

— Estiveram na Cidade uossos dignos assignantes Benjamim Araujo Mascarenhas e Francisco Pereira da Silva, do districto de Philadelphia.

— Em servigos de posteamento te- legraphico, chegou ate aqui o distine- to mogo sr. Julio Nobrega^ de Boa Vista.

— Esteve na cidade o sr. Manoel Justino assignante desta folha e mo- rador no Pau de terra.

— Vindo dc Pedro affonso aeha-se em Carolina a exina. sra. d. Elisa Maranhao Ayres, digna esposa.<losr Antonio Ayres Doca.

— De Gonceiijao do Araguaya, on- de reside, acha-se nesta cidade o nos- so distincto amigo e assignante d' "0 Tocantins" cap. Salvador Verce- lens. Visitamol-o

— Apos alguns annos auzente da familia, chegou de Altamira a exnia. sra. d. Santinha Rego, filha da ve- neranda d. Archangela Rego.

— Vindo a passeio e chegado do seu sitio o nc-sso amigo cap. Azari- as Maranhao.

JA NAO RESTA DUVIDA

Quem mais barato esta ven dendo e quem tem sortimento no- vo e escolhido i. o HILDEDRANDO RODRIGUES

PORTO DO SEVERING

(Antiga casa do Sal6)

lETiEIElAiir

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vazilhame novo, a 34$500 a caixa. SAL — grande deposito, pelo mais barato prego.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA Largo da-Igreja

BALSAS -^ MARANHAO

I NAO ESQUEOAM

^ Os lavradores, fazendei- ^ ros, operarios, artistas, pro- ^priet^ios, e todos emfim, ^que a casa mais baratei- ^ra, e a conhecida e popu- ^lar CASA SERTANEJA, de

Raymundo Nolleto

Largo da Matriz

J! EhGENHO "STAMATO

Lavradores de bfia f6, notem bem antes de comprarem, informem primeiro, para a sua economia e tranquilida- de de espirito.

Nao tomeis

Remedios

Alcooiicos

O Alcool sempre produz um ; estimulo iilusorio, tnas afinrs! i

faz mais mal do que bem. ■ Para fortalecer-vos, tomae i

EiiJiiSOOTTl

Incomparavel

como Remedio

e como Alimento. I 535

THEATRO

Conforme annuciamos em a ul- tima edi^ao desta folha, realizou- se no dia r deste o espectaculo de gala, em beneficio das distinc- .tas senhoritas que tanto brilho teem dado aos trabalhos levados a scena, nesta cidade pela Socie- dade Dramatica Coelho Netto.

O programma agradou bastan- te, tendo, ao que parece, sahido bem satisfeita a selecta e nume- rosa assistencia.

Foi iniciado o espectaculo com a canQoneta — "Se eu fesse Ca- sada" — de Nelson Maranhao, pela snrta. Anna Barros, que, co- mo de costume, foi enthusiastica- mente applaudida. Siguiu-se o drama "Os Humildes", que a pialea muito apreciou pelo attra- hente e einocionante enredo da pega como pela maneira correcta com que todos os amadores in- terpretaram os seus papeis.

Foi a seguinte destribui?ao dos personagens; Christovam Lopes, (Alvaro); D. Anna Barros (Mar- garida); snrta. ZuilaBurjack (Leo- nina); Orpheu Mararjhao (Alexan- dre); Armando Maranhao (Vis- conde de Serra Branca); Alpheu ,V.aranhao (Major Eugenio) No- sor Marinho (Cotnelio); Joao Britto (Dr. Luis); Manoel Fil- gueira (Basilio), todos os quaes desempenharam as suas partes satisfactoriamente, nada deixan do a desejar.

A ultima parte constou das se- guinte cangonetas: "Pst, Pst!"

dueto, da Revista "Sal e Pimen- fa", de N. Leroy, pelos irmaos D. Anna e Zeca Barros; "Os bei- jos", de Nelson Maranhao, repe- tida a pedido e cantada pelos ir- maos D. Anna e Aristeu Barros; e, por fim o "Fado lir6" pela snrta. Anna Barros. Todas agradaram muitissimo, deixando nos espec- tadores a mais agradavel impres- sao.

A orchestra, como sempre, exe- cutou nos intervallos um escolhi- do e Optimo repertorio.

Antes de term.inar o espectacu- lo, o nosso companheiro Jose Queiroz, em ligeiras palavras, agradeceu ao publico carolinen- se 0 valioso e espontaneo con- curso que tem prestado a "So- ciedade", e prometteu para os mezes de Agosto e Setembro no- vos e variados espectaculos.

ELIXIR DE

INHAJVIE

depura

fortalece

engorda

Aula de Musica

Antonio Leal lecciona musica vocal e instrumental, mediante contracto, em sua residencia ou em casa do alumno.

Travessa do Mercado.

A SAUDE DA MULHER cura doea^as do utero

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — Domingo, 9 de Julho de 1922 3

GORREiO DE GUROLiNA

A Sra. Ageiite do Coneio des- la cidade, por nosso intermedio, faz sciente ao publico, "pela se gunda vez", que tendo ordem su- perior para despacliar os con- ductores de malas nos dias 6, 13, 21 e 28 de cada mez, as 8 ho ras da manha, so acceita "corres- pondencia registrada.ate as 5 ho- ras da tarde da vespera dos re- feridos dias.

Prefsitura Municipal

Com as nomeagoes, exonera- 9oes e dezignagOes feitas pelo Cap. Othnn Maranhao, no come- qo do corrente mez, ficou organ! zado da maneira seguinte o pessoal da Prefeitura Municipal desta cidade:

Candido Mascarenhas— Secre tario e provizoriamente adtninis- irador do niercado;

Julio Fiigueira — Fiscal da Pre- feitura e administrador provizorio do cemiterio.

Joao Jose de Souza — Fiscal do mercado e encarregado da iidministi-aQao do curraj.

SOLICITADAS

Scc^ao paga semoresponsabilida- de da Redac?ao

DESPEDIDA

Voltando a Pedro Affonso, apre- zrnto despedidfis aos amigos de Cjuem nao me foi possivel-fazel- !) pessoalpente.

NECO AYRE.S

AuGtorlsados por uma im-

portants fabrlca do Sul do Pa-

Iz da qua! somos agentes nes-

ta cidade, podemos vender por

erijem da rnesma, receitiiarlo

wpleto do segifinte:

Receita para vinlio typo Mos- catel podendo-se faser um barrii cm poucos irinutos, o qua! vem ;i custar nuiito barato, dando exceilentes lucres 10$UUU

Idem para vinho imi- taQao a Porto 10|000

Idem para Vinho de laranja ^

baSs 5$000

Genipapo, deliciosa bebida Idem de Vinho Maracuja 5|00U

qualiSs''''''' '' 5$000 Champagne familiar de-

liciosa bebida

Sfveia Receita para-Vinagre 5$m Idem para sabao Idem para velias 5$000

Quern comprar 4 receitas ter&

direito a uma gratis.

Toda importancia deve ser re- metlida para esta cidade em val-

le do correio ou carta registrada,

aos abaixo assignados e pela

volta do correio serao enviadas

as receitas soHcitadas.

MUNIZ LIMA & CIA.

PICOS I MARANHAO I BRASIL

Animals sumidos

Nos pastes da minha faz^nda GijARA — nas terras da Boavis- ta do Manoel Alves Grande, — apareceram em 1917 duas vacas, uma laranja e outra fusca rapo- za — com esta marca aaibas:

ja exislindo somente ?t fusca. Em 1918 apareceu ta.mbem um

poldro amarello, franzino com tres pes brances, parecendo ser da era de 1917, e com esta marca, um tanto apagada:

Ja em principios d'este anno me apareceram dois ESCOVADOS, CS" da um de sua vez mas de com- mum acordo como genro um do outro, dizendo o que queria ser o dono, — Ihe ter sumido om pol- dro da era de 1918, amarello na- fego, um pe branco, e sem fogo nenhum (marca).

E como quizessem com a MAS- SIA ESCOVA conduzil-o, mesmo sem combinagao de sinais; e, ou- trosim, informado eu que i:ns in- individuos pouco series da mi- nha visinhan?a disseram que, se Ihes fosse pedido, pegaria o di-

poldro para o prefenso dono- — contra esta petulancia crimi- noza, lavro o meu protesto, res- ponsabilizando-os desde ja pelo desaparecimento do poldro aludi- do; porque, quem quer que seja 0 seu done, deve se entender so- mente comigo, que tenho autori- zado a meus vaqueiros de bene- ficial-es em meus curraes, tanto que ia esta manse o poldro. Quem pertante for os seus donos, de- ve aprezentar-se-me com prova real, qiie e, ou a combinagao da marca no cavalo de sua montada ou exhibindo marca registrada e nunca CANTILENA labial. MANOEL RODRIGUES BANDEIRA

Madeiras de

construccao

Linhas de pau darco, esteios

de aroeira, caibrose ripas de ce- dro, compra

RAYMUNDO NOLLETO

Para incommodos

de senhoras

o remedio infallivel

Saude da Mulher

Daudt, 01ivciradC*-Rio

PREPOS GORRENTES

Carne verde, Carne secca.

k- $400 $600

Farinha de puba, a 4\ 2|000 Farinha secca, Arroz c / casca Milho, Arroz pilado

21000 2$000 3$000 51000

Feijao de

Fava Tapioca Puba

Toucinho

4i e

k' Azeite de coco, grf. Couros de gado k.

8$000

6$000 6$000 3$000

$800

$603 1$700

ESTACM METEORQLOGIGA DE 3a. ORDEM R DE GAROLINil

DIRECTORIA DE METEOROLOOIA (SERVIQO FEDERAL) RESUMO DAS observagoes meteorolegicas feitas dos dias 25

a 1 ■ de Julho de 1922. Altitude da cidade: 83 mts. e 9. Latitude austral: 7' 38'. Lon-

gitude: 4" 15'. Hera local 8 h. e 50'.

25 Dias do 26 27

mez 28 29 30

Rressao barometr. 46.6 46.8 46.9 Temp, media do ar 26.7 25.3 25.7 Humidade media 33.0 32.1 31.2 Chuva cahida (mm) 0.0 0.0 0.0 Vento dominante S.E S.E C

46.6 26.5

-32.2 0.0 E

46.8 26,3 32.1 0.0 E

46.6 26.3 33.0

3.8- C

46.3 26.5 33,0 -0.0

C

NOTAS: — Chuva no dia ^5 as 8 hbr?<s (chuvisco). LEONTINO M. JAPYASSO

(Observador^

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d© No0ueira

Empregado com snc-

ii2S ses«istei o

lestias;

D;>rlbroK. Buului. BoilhoM. C* .'imniil*' 'jos Gonorrb^as. Ciirbu&eoto*. PUlalai. EftpinLai. Citncros veuerMiW * RzciiKUnio.

' Flores Vraotai* UlGcra#. Tumom.' Sarou. Crysua. HhAumfttiNM m fwi& Maiichat da AfTec^M Ulccras dft bocca. Tamores Brtafos. Affecci$«i do itgad*, Dqres so Tumoreg wm. lAtejaneRto du trt» riu, do 9 aalmontey •m ioclas fts moles* tici# proveiktexM tM 4lO OABHIO*'

Encos!ra-s« «a

bd» at plismaciss,

iragdss i cassi ;of

vacdsiB drosai

HpyiAiivv

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTSNS — Domingo, 9 de Jiilho de 1822

Viajantes — Viajando para Con- ceigaodo Araguaya, onde 6 abas- tado commerciante, esteve nesta cidade, vindo de S. Luis, nosso digno assignante Mor. Joao Hen- ry Morel, acompanhado da exma. lamilia. Acompanha-o tatnbem o distincto mo?o sr. Ladmir Car- dozo.

Para S. Luis a incorporar-se no quadro dos sorteados para on- de lora chamado, via^ou o nosso conterraneo muzicista Aristeu A. Maranhao.

Aviso

Charaamos a art^nQao de nos SOS devedores alra^ados em seus debilos desde o anno passado, a virem satisfazel-os at^ 31 do cor- renie.

0 BuRjACK & FlLHO

; O MATO GROSSO Coino das oiitras vezcsi cofre,

ram bastante animados os brih- quedos do boi. Ap(is as inves- tidas dos busca-pes no enthuzi- asmo das refregas houve a tra- Esteve na cidade, nosso dignoi 1,— —

assignanteecollaboradorcap.Ma- dicional morte do boi; noel Bandeira.

SERVKO TEIEGRAPHICO

( P R O P R I 0 ) S. LUIS, 26 de junho — Con-|

tinuam no Rio, grandes festas em homenagein aos arrojados avia- dores portuguezes, havendo-Ihes conierido a Associafao commer-|

PASSAKDO REGIBO

Pagou sua assignafura referen te ao anno de 1921 o cap. Salva- dor Wercelens.

Aviso 0 Prefeilo pede-nbs avizar*

cial o diploma de socios honora-M^dos que as inhuma?Oes sd se rios. m3o reali2adas com a certid^o de

[obitos do official do registro ci- Em Pernambuco proseguem as vil desta Cidade, Mor. Thome

dcraerches visando accordo pcIi-jQueiroz. tico sobre 0 reconhecimenlo de . ' Governador do Estado. I

I JIIIZ — communica-nos achar- U supremo tribunal federal re- se na posse do exercicio pleno

ccbeu recurso do Procurador da de Juiz interino da Comarcaj -c Kepublica contra o habeas-corpus nosso amigo Mor. Joaquim • dos concedido a .favor do Dr. J. J.[Santos Sardinha. Seabra.

Foi assassinado em Londres o Feid. Marechal do exercito inglez.

Dizem de Berlim que no de- sastre occorrido com o Avard mcr- reram 37 pessOas, achando-se ain- da 25 corpos dentro do navio,

lunia opera^ao eiecntada pelo

medico io Imrisifaigo

Tattwa "Detar a Vir

tude" do Par^

Os Eslaleiros de Vulkan pro- puzeram-se salvar Avar^ medi- ^ov/.v..w uu i cusa- apte 0 embolso de 15 milhOes tie rnento, residente em Pari-Belem.

Com a devida venia passamos para as nossas colum-

nos o communicado de um IrmSo do Circulo Esoterico do Pensa-

marcos.

A cotaQ5o para o marco i Rs 30.

de

Conlinua lisongeiro 0 prego dol/c.^iXXx u" .-oo... algodao que 6 actualmente de Rs p^ j ha muito tempo vi 9«nn n liin nha soiirenao de uma molestia ^ ■ I que OS proprios medicos diziam

incuravei. Esta irmS foi piofessb- ra no interior do Estado^ sehdo for^adia "a recolher-se CapifaY afim de submetter-se a uma ope- ra?So; porem esta nSo se realizou porque os operadores acharara- n*a em estado meiindroso, recei- ando por esta forma ,a desencar- na?5o da enferma. , .

Entretanto, ella cpnfiando serii- pre no poder Diving qup ^ o nos- so consolador nas horas afflictas, nao perdeu a f6 inabalavel que tem sido o seu balsamo.

Eu que estava presidindo os

"Em 27 de Outubro do anno findo, quando ainda ' estavamos em sess3o ritual, e entre os 42 irmaos presentes, contava-se a de nome Rita de Cassia Passos

Ha grande procura de tecidos.

Dizem hontem foi assignado o contracto do emprestimo que vai contrahir o MranhSo para levar a effeito as obras do nosso por- lo.

CAMARA MUNICIPAL

Terminaram nesta semana os trabalhos ordinaries da Camara

Dentre os actos da Prefeitura Municipal, approvados nesta oc caziao, sobreieva odacomprade uma casa de palhas situada na I trabalhos, notei que uma sombra ponta da rua da Aurora, por 50$ que vinha apparecendo, entre as para a livre passagem da recta irmas 5,700 e 13.786, estava se que estao abrindo para a nossa materialisando. Bastante supre- linha felegraphica. l(Contim'ia no proximo numero)

A propaganda eem base de um apparelho, nao faz a sua en- perioridade, mas sim cona as provas colhidas na lavoura e

if publico conjo succede com o "ENGENHO STA- MATO , pois 0 sr. Raphael Stamato, inventor do engenho sero engrenagem, com n pratlca e experiencia de 16 annos, chegon a conclusao de que os engenhos antigoa de engrensgens, al^m de eerem muito duros, nao ha possibilidade do resistirem lo simples facto: as engrenagens nao se oonservain sempre guaea e o cjlindro central faz maior for(ja que os lateraes e- com essa desigualdade nao 6 pos^ivel aootnpauharetn a mesifia marcha: por exempio: ao receber a canna, os eylindros pao obngados a lseguir q mesuio movimento, formando pelo attr^- to da canna uma 86 pe^a, e por quaiquer differen^a aa engre- nagens nao podeni funccionar em regra, e, atrasando a sua marcha, o engenho se torna pesado, a ponto de obrigar o ani- mal a esfor^ar-.se dando condecutiros arrancos e nuni desnee arrancoa a quebra e certa.

Pelas expiicaQOe amcia notam-se perniciosos inconveniente noe enpnhos de eugrenagena. que nao se dao com os ''ENGKNHOS STAMATO", que aleoi de serero leves, os cylindros sao inde- pendentes e mo?em-se simplesniente com o contacto da canna t a for<;a occupada e natural do aperto da mesma e n3o p^_ a combinagao das engrenagens,

Oa "ENGENHOS STAMATO", para rooageni de canna de assucar. sao fabricadus em Sao Pau'o, com material de priuiei- ra ordetn com obserraQdes e experieucia de milbaros de fazen- deiros, que approvam a superiortdade dos "ENGENHOS STA- HATO", nao s6 pela aua solida resisteiieia, como lambem pe- a maior porceuta^em de garapa.

Cuidado conj os engenhos iinportados, para moagern de cao- na de assucar, pois verilica-se uma corrente de defeitos; nao 86 pelaa ecgrenagens, com© ja temos exposto, como tambetn 03 eixos sao fimdidos nos proprios ryjindros, por tanto, qunii- do quebrarem as engrenagens, a eafra de canna daqtielle anno estara perdida e !quando partirom os eixof o engenho estarii inutilizado. Sim !! um eixo partido em cyliodros fundidoa nSo a, concerto e o unico recurso 6 ser substituido por outro igna! tuas quaudo ? Quando chegar de la dap fabricas extrangeij-al B com esta perda de tempo, o vosao trabalho e sacrificio daquel- ie anno ficarao completamente perdidos : no e/ntanto, rehectii) ido bem com o afamado "ENGENHO STAMATO" nao ha preia aos, sao fabricados em S. Paulo e a aiiS Siniplicldade cohpti-

grande economia, por nao ter engrenagtng, neni Tira baga^o nem eixos fundidoa nos cylindros. os eixoa sao indepen- dentes e presus cunvenienteiaente e 08 cylindros lateraes, coin a entrada da cann4, girain, ao red<tr dos eixos, toraando-se o» idos, leves, e de uma facilidade para quaiquer pessoa tirar ou collocal-os quando achar conveniencia. Oa "ENjENHOS STA- MATO'' trabalham simples e duplos, into e, de um ou de doie • lados, tendo salvaguarda para evitar desaStre e estao ad'alcan- ce de quaiquer lavrador, tendo-se sempre promptog de qualqner tamanho. para forga animal, hydraulica. » vapor e h electricida- de e dom facilidade N. 1, 2 e 3 transporturn-se a lombo de s~ nimaes.

Os -ENGENHOS SrAMATO"8ao privilegiados e premiados em dirersas expo8i<jCes com 9 niedalbas. Polo seu grande pro- gresso, constltuiu-se a ^

Companhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

Drto asofficinas : mechanica e fundicao a RUA STA. ROSA e DO GAZOMETRO, 17. ^ pedido, por carta ou telegramma, serd immediatamen-

te attendido Caixa postal, 429.

Endere^o telegr.s Stamato - S. Paulo.

AO PUBLICO t <

Os fahricantes do Grande Depurativo do San- gue ELJXin JDJE? XOGUEMBA, do Phar- maceutico JoAtt da Silvm Siiveira, avisam que, apesar da actual crise, nHo augmentaram o pre^o do referido preparado, nOo hmendo raetto para o publico compral-o por pre(9 mats etevado do gue o seu antigo custo.

A —Htt.

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE;

Ovidio Cofihe

REDACTORES

Josi Quclroz -

jI^OPRIETARlOS:

M i^iiidio Pereira

COLLABORADORES

Diversoe

MARANBAO BRASIL

Anno X I

C A R O 1.1 X A, «• tm ACSOSftt 0E f9t« | Num . 243

OS reSTEJOS DO GEIfTHIIl- Paisagem

8iQ ill CABflUlli. campestre ■ '■ I ' Uma pafsagem campestre des-

Cunsoante ao que dissemos croiperta a curiosidade dos transepn- nossa passada edi9§o, foram Ian- tes, envoive seus espiritqs em

cadais as medidas basicas para a profunda medita^So, pois./tudo commemora^o do Cenlenario j,. Indepcndencia entre nos. |q baloi?o subtil da viracSo cotno

Nos dias 14 c 15 do corrente, que tambem dirigem a todos e a OS poderes municipacs reunidos I tudo uni sorriso terno , e acenatn a varies representantes do com- cumprimento com as suas ■ " . . flores impregnadas de tenue per- mercio, authoridades, operarios, fume, mixto de todas as subtile professorado e feminismo, incbr- zas.

porados cm grande coramissaoj 0 at' 6 verdadeiramente pure discutiram em o paQo municipal « a^eno nesses jardins poeticos, onde, se pode observar a prodi- desta cjdade a melhcr nianeira "^Igaijtjatje da natureza creadora, coinmemoraQao, assentando, ao Uxuberante e productiva; onde se

jnesmo tempo as bases geraes do sente a alma transbordar de pra- Programma a realisar-se em 7 dc per fazendo a confirmafSo dos riugiuiiiiia nossos desejos, dos nossos so Selembro. nhos ainda envoltos nos myste-

Publicando-o, hoje na segun- rios do porvir.

da pagina, convem .no emtanto Portanto, uma niulher bonita, 5cientificar. .nossos. leitoresj . . -fgetti, um panorama poriador de de f<5ra, que alem das variaaas tradigao que manifesta?Oes decaracter propria- Los revela a imagem viva 'de um

mente festivo civico, religioso e seculo aureoiado de gloria, nao popular, flcou previamente deter- ""S podem ser indifferenles.

minada a erecfao de uma colum-j Carolina, 20 | 8 | 1922.

na artistica sobre grande pedes-1 J0S6 FlGUElRA -fal com inscrip90es, A antiga Pra- ^a 28 de Julho, em frente ao edi- | ficio da Camara. ' «

Esse monumento que esta sendo trabalhado a ptdra e ci- mento,- tcra uma fixecu^ao apri-

morada conio convem a uma obra

de arte e caractcr duradouros

(7 DE SETEMBRO 1822)

Foi em S. Paulo, i margem

A Commissao Central, organi-ldo 8ad6ra dos nossos festejos do 'd,

tenario designou para construe- entSo arenas Principe Re- c3o dessa obra, uma sub-com- gente, feitOr da cor6a portugue-

missao composta de quatro att enTao bros OS quaes ji activaram e

4 virga ferrea a arrogancia dos -uandoes; 0 sertSo era o myste- Wo.

Atado poT Jiaines que tolhi- am 6 Brasil lembrava d gigan!fc biblico cego, da cegueira da Ig- norancla, e ajoujado k atafona a moer, n3o trigo, mas o cascalho das minas e dos ribeiros, que produzia"^ o ouro e o diamante, enriquecendo o senhor que amiserava.

O 7 de Setembro foi o surto heroico.

A terra, que era simples feito- rja, tornou^se uma Patria, o Po- vo constituiu-se em NafSo e pelo bara^o do' patibulo servil que tantas victimas tizera, dri?2 re- tinta em sangue de patriotas, su- biu a bandeira auriv<rde glori- ficando o poste de infamia como o MessiaSj no Calvario, repgatou do opprobrio e santificou a Gruz.

COELHO NETTO

gulnte receita: um mez sim ^ outro n3o, 4 grammas de acidc phenico em 10 litros de sal, dt forma, qu« o gado receba o saJ cSda |ua cheta. Desde esse tem - po, diz elle, o meu gado nSo ma- is soffreu de berne e tambem nac- foi mais atacado de outra doen- qa. »

I A SAUDE DA MULHER cura doen;as do utero

AOS criadorcs lis pdo vaccom

tI^FrecIeita's "Aiuno uteis

JS OS teem encamiahado a sua cons- truc(3oda da melhor maneira.

A culta e operosa cidade de Ca rolina formari na vanguarda de

h som-

bra pagando com ouro e sangiie 0 direito de respirar no ambi^n- te natal. A nossa voz valia tan- to como a dos animaes e se um dos nossos ousava gemer mais alto logo Ihe abafavam o

mo,

suas coirmSs que melhor sent!- (.gju mgo de ferro quan-

rem o calot do verdadeiro civis- nao o estrangulavam na forca. A terra lugubre n5o era mais

do que immensa e inesgottavel mina em explora?§o contlnua e

Bronchites, - e tosse pertina-1 ergastulo tenebroso dos proprios zes, nao resistcm ao "n" ' ^ por onde passara a constituinte da Emulsao ^e Scott. P. cortezaos vorazes Convencidos desfa verdade, os|rasoura aos cont:

•» rZ aue at^ expulsavam das casas medicos a receitam em " n nroorjos donos, tomando-as SOS como o tonico mass efficaz. os p p ^ ^

Chamamos atten?5o p.ya o "9" naoraro, aforciada- vo Vidro grande que contemma^s s honrada Familia, a vi-

Emuls3o do Que-dois Vidros p.- men^^^ morna eavexada de per- quenos e custa menos em interior dominava por^ao. I JH.5 Y »

Contra a febre aphtosa do ga- Jo, o sr. Jq3o Josi, negociante :m Fortaieza, onde possue uma /accarfa, tem empregado com o nellior exiio, a seguinte receita :

«Dar a cada rez 040 5:',rammas le sal ^imargo com o succo de um a dois limSes.

Se surgirem feridas nos peitos h- queimal-as com iodo; nos pes

laval-os com agua de cal; na bocca — laval-a com cosimento de casca de cajueiro, oii aroeira ou jureni;;.

C-m esta facil appiicagao, af- firmou o sr. Jo3o juse ter conse- iguido escapar 50 rezes afacadas, sem perda de nenhuma s6.

' II ;,\Para combater a epidemia do berne, forgando-os a cabirem na- tiir'almente, das rezes em que es- t|p inoculados, o sr. Reinald Roe- riick, criador no Est. de Sta. Ca- tharina divulga o seguinte:

"Ha alguns annos o meu ga- do estava muito atacado pelo ber- ne. Assim eu comecei a fazcrva- rias experiencias accertando pof ifim, do seguinte modo:

Dou para cada cabe?a de ga- do um tergo de litro de sal por vez, na lua cheia.

Eu ponho. 50 grammas de fl6r de enxotre em 10 litros de sal, is- to cada dois mezes. Depois d6 gado comer o'sal com o enxofre, daht a 5 ou 6 dias pode-se ver 0 berne morto, para f6ra da pel- le.»

III O mesmo criador, recommenda,

para evitar outras pestes a si-

Hymno da Independeiicia

(MUSICA DE MARCOS PORTUGAL)

Jd podeis, da Patria filhos, Ver contente a mai gentil: Ja raiou a Liberdade No horizonte do Brasil.

Revoavam sombras tristes Da cruel guerra civil; Mas fugiram apressadas Vendo o anjo do Brasil.

Mai soou na serra, ao l®nge, Nosso grito varonil Nos immensos hombros, logo, A cabe^a ergue o Brasil.

Nao temais implas phalanges Que apresentam face hostil, Nossos peitos, nossos bragos, Sao muralhas do Brasil.

Parabens, 6 bi'asileiros 1 Ja com garbo varonil Do 'universo entie as nagOes Resplandece a do Brasil

Coro:

Brava gente Brasileira, Longe va temor servil: Ou ficar a Patria livre, Ou morrer pelo Brasil 1

EVARISTO DA VEIGA

SERVP TELEGRAPflieO

- (PROPRIO) S. LUIS, 8 de Agosto ~ O dr.

Hercilio Luz foi hoje, pela qusr*- .a vez, eleito governador de San- a Catharina.

O premio de cem tontos, do Bonus da Independencia, foi pa- go no Rio de Janeiro a Joaquim Pereira, negociante em Campinas.

A commissao executiva flumi- nense recommendou o nome do dr. Estacio Coimbra h vice-pre- sidencia da Republica.

Chegaram aqui os ex-alumnos da Escola militar que veem ser- vir no batalhSo.

(Continila na 4a. pagina)

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS 20 r5'.'2 f II s'Tij. -iT j wwi.'vatk-'-

TA BELL A DEPREQOS

Assignaturas:

Por anno 30$000 Por semestre 51000 Numero avulso $400 Numero atrasado i^OOO

PublicafOes:

Per linha Aos assignantes

Annuncios, mediante contracto,

1(U

$300 $200

PikjI^amebSo ndlantado PDBUCAgiO SEMAKAL

ANNIVERSARIAM-SE: a 21 — Dalva, filha do sr. Antonio Gon^al-

vea de Souza. • Pery MaranhSo Souza.

— to. eel, Cantidio Medeiros. — o sr. Oscar Sardinha,

a 23 — major Ovidio Coelho, gerente des ta folha.

T- d. Honorlna Tavares. a 25 — exma. d. Amalia Vasconcelloa, espo-

sa do major Euclydes MaranhSio. a 27 — te. cel. Joaquim dcs S. Sardinha

bAPTISAMENTOS ~ NOSSO dig- np assignante Octaciano de Pau- la Mattes e sua digna consorte d. Maria f^odrigues da Motta, communicam-nos que foram bap tisadas a 20 dc Juiho, na inhuma, sijas fiihiiilias NAHIDES e Dalva, das quaes foram padrinhos, re? pecti\atr.enie — Sandoval Uuis Kodiigues e d. Franciana R. de Souza; Victorio Luis Rodrigues e d: Petronillia K. Coellio, No acto da confirma^ao foi NahiDES apa- drinhada por d. Filomena R. da Luz.

FaUijceram — Em Couto de Mag'illiae. nosso amigp Augusto de Sal.es Perna, deixando viuva d.' A-'anha de Miranda Perna a queni se/irimentamos.

Fra ;rj3C3 Mararihao '.idaoe,:deixou de exis-

tir :i. 11 deste o venerando sr. P r 0 c i s c n' A1 v e s d a G e s t a; c o n h e- cid(> nupularmente por Chfco Ma- raniiao.

Coniava 100 annos de idade e era natural da cidade de Scu- za,. Est. da Parahyba. -

Exerceu antigamente cargos pubiicos de confianga como se- jam — Promotor, Veriador e de- legado de policia.

A's exmas'.;.d,(Ujrjiep4^ra.Aj- ves Salles e Dorvina de; Salles Sardinha, esposas de nossos ami- gos caps. Luis de Salles Olivei- ra e Odilon Sardinha, e Joanninha Aives Costa, respectivamente fi- Iha, neta e irmS de fallecido, bem como a todos os, seus pare-ntes, coindolencianios por estas linhas.

' I — Chegaram de Balsas: ceL IVdro;

Solino, srs. Deocleuiano Farias e Jo-j S(5 Cruz. ;

— Tarobem regressarara de Balsas os reservisias Oscar Sardinbn, Joa- quini Nolloto e Eunapio Almeida. •

— Voiveu a Boa Vista nosso col- laborador inaj>.T Frederico Morbath.

na \cD novo, bom ebarato

^ uo costume, aba de receber

::ASA SERTANhlA ^'MUNDO NOLLETO

ITEM! APROVEITEM!

PrograiDDia para o lestejs do

7 d9 Setemiiro em Gariilina.

I ~ Alvorada das duas bandas de musica "Euterpe Carolinense"

"28 de Julho", tocando b Hym- no Naciona! ao hastearda bandei- ra.

I I — Missa campa!,' ceiebra- da pelo Conegd Carvilio' Luzo, ep, 7 horas da manha, fallando etji seguida o dr. Solano Netto.

Ill — Sessao civica da Ca- mara Municipal, ds 11, 20, conir memorando o grito de "intlepen- dencia ou morte" com. uma sal- ua de 21 tiros an "som do Hymno da Iridependencia.

I V — a) lnau^rac5o,tjp_Mq£' numento cbmmemorativo em frent-^

Q ao Pago'municipal, pelo Pre- eito do Municipio, as 16 horas- b) Hymno da Independencia can- tado peio.s coiiegiaes e acompa- nhado pelas duas bandas; c) ora- gao allusiva ao acto, pelo jorna- ista Jose Qu.eiroz, Presidente. da

oommissao popular constructora; d) oragao a-Handeira de Biiac^ recitada peia senhonta Euterpe Leal; e) Hymno da Handeira ac- companhadu pelos, coiiegiaes.

h A \

ELIXill DE

RRrhitiaaj-'k'i raas, e daai-ir-i

da.

■ - ■ 4% ' ■

Chl^

«;-3 Sasgue

V — Arreamento da Bandeira s 18 horas, ao som do Hymno ^acional cantado pelofv'. alumnos 'as Escelas incorporadgs.

Te. cel. Tito Coelho - Depois de prolongado sbffri-

mento veio a faltecer em Riachao, ohde residia, o'te. eel, Tito Coe- lho, venerando pae do dr. Cos- niQ Coelho de Souza, d. juiz de Direito desta Comarca e-irmSo do te. cel. Justiniano Coelho de Souza. . ,

Nossos pSsames a toda digna familia.

a sua

VI — Passeata civica obede- cendo ao seguinte trajecto no qua!, discurs^rao os oradoreS abaixo nomeadot : : .

,1' — Praga Quintino Bocayu- . ' va.— Neison Maranhao. 2. — " Marechal Peodoro —

Odolpho Medeiros. 3. — Av. Candido Alendes—

Joaquiiii Sardinha. — R. Benedicto Leite —

snrt. Carmen Leal. — Largo/do Sol — Anni-

bal Nogueira. — Pr. Magalhaes de Al-

meida — Jos6 ..Queiroz. — " Luis Domingues — dr.

Waldemar de Carvalho. — R. 15'de Novembro —

snrt. losina A. Maranhao. — Pago Municipal — Jus-

tino Ayres Medeiros.

4.

5-

8.

9.

.UDE a QUilRTA PAGINA

depura

fortalece

engorda

as de oajij

«A noticia publicada em alguns rnaes de que ha importadores

Je castanhas de caju nos Estados Unidos despertou grande interes- ■je ern niuitos dos nossos. cuiti- vadop:s daquelle producto.

A Directoria. Gera! dos Ne .fo- ' ios Commerciaes e Consulares «;lo Ministerio das RelagOes Exte- riores tern recebido ate agora deze- sete pedidos de informagoes pro- vcdentes dos estados do norte so- bro firnrs importadoras, condi-

^oes de ven-das, Ipygamentos; pre- gos, rretes, etc.

; Para artender a esses pedidos fwi expedido em 25 de abril ulti- "!o a<' consul gerai do Brasil em ^•^ova-York 0 seguinie teltgrani- ma.

,«Notici;iS aqui^ publicadas so- bte iniportagSo castaiihas ^ cajit nesse paiz despertam . tiengao di- V rsos exportadores dcsse'etrtigo. Qt'.eira informar otficio iiuaes ccn- yicOcS importagao, j-r-xos, moUu

i'.-.mento, cas?iS ia'porfadoriiS, e ouiras iTiformagoes

tei-.%

..',=3 \ -3

V-: '• '

4C^.- V 5 v> A

-'^7!

«<■

p6ds-s8 tomar com inteira confianga devidb as suaa | qualidades nutritivas e re- | constituinies. Enriquece <> | sangue o fortalece o orgfa- : nisino inteiro. £ alimeuto i e remedio ao mesrao tempo, {'

5!2 I I I III! I ■> lu' III iiiiiniinrniiniTirTcn-iiim»i<m I

iinbalagern aflin de attender grande numert' r-edidos informacoes®. ? A directoria geral est' guardan- d't esS'is inforiiiacOes que nci'es- Sariamente hSo de-.yir por officio e que dau trabaiho ao consul ge- rai para organiza-ias. I Lopo que chegarem ser.lo el- |as communicadas, por copias, a todas as AssociagOes Commeicia- |;s dcs estados afim de que as Jiivulguem aos exportadores.

- Corno elemento informativo pe- de, entreta.nto, a Directoria Gera! dos.Negouos Commerciaes e Con- sulares dar a seguinte lista de importadores d.esse a.rtigo, envia- da pelo sr. Jcs(5 Custodio Alves de Lima, inspector consular em )^ova-Vork:

Acker Medrali & Condit Com- pany, 61 West 13 th Streei; M. ;Arachtingi, 0 Harrison, Street; .•Bennett Day Importing Comr.-j.ny, :371 Washington Street; F!nck-jc- Ines-Libby, Inc; 6 Harrison Street; Habichtand Company 161, Huds- ison Street Williati A. Higgme, and Comf)any,'371 V.'ashirtgton Street; Crandel Pettle Compaii-;', 133 Hudson Streeti Aljel- Rggloy 109

Hudson Street, S^^iiihardter and Nordinger 9 Harrison Street, Wo- odand "Selok 36 Hudson Street,- vvhitehouse, Davis ;:nd Co. Inc.' 27 water Street. Seeman Brocthers| Hunson and N, A'locr,- Street! Daud!ey,-and; Cu., U, H. 165 Duans Street.,

Do niesmo recebeu honteni o Ministerio do Exterior a seguin- te carta, acompanhada de outra do sr. R. L. Match e que tambem publicamos devidaniente tradu- zida:

«^ pedido do nosso consul Helio Lobo, tenho a honra de • iuntar a me dirigiu

este officio a ■ K. L. 0 sr.

'fta que , latch a

a proposito da noz d" cr'u Seria convenient ' que^untes do

inicio das negociagOes, us nos- ejcportadores envia.ssem

sr. Hatch an;( srra do ducto nos mendad'f.

Achava tanihem que OS nossos

ao n^(;smo pro-

termos por die recom-'

senhor. de caji!,-

conveniente , , •<portadores nre-

Jerissem de modo identico e, l il[(Ke e Acher Meicrrdl'

& Ccndit, de I\ova-York Seyue-se a traducgao da carts

que e a seguinte;

•. J ~ New-York, 28 de aoni de 1922 - Caro Relativamente as nozes que eu adquiro eilas vem ...ua'

Ellas devem ser praticamente

S® nenhum de- ' , P"' outras palavra'i de- m ser pqrfeitamcnle brancas C! as sao embi,rcadas com Se/

b No,a Y„; tnnm f P®'" Ell cos-

2,MP'lOOO"

nos^Esill® n- ■'1°''®"'' "US Lstadu. Ijnidos possain i t. formar quaes, os exportadores d-

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 rOCANTUxI":; 20 ifr A;-;r)3to '.fc

castanha de caju no Brasil, aqui damos a relagao dos que ji tern soiicitado inforinagOes:

Jos6 Fino Carmo, Bafurit^ Ce- ara; Aprigio de Souza, 43 Rua da Ponte, Goyana, Pernambuco Francisco Gon?alves V i a n n a, Rua Padre Ricardo 1, Pirpiritu ba; Victorino Carlos, Rua do Commercio 37, Uniao, AlagSas; Mario Marroquim, Rua Victal cje Negreiros, n. 4 Recife Pernam- buco; Afonso B. Lima alc de Klein & C., Aracati; Antonio Dias Cha ves, Sao Joao de Uruburetama, Ceara: Arando Guilherme, Rua Major Facundo, 64, Fortaieza Ce- arJ; Humberto Rossado, Rua Vi- gario Tenorio 103, Recife Per- nambuco: Oriano Mendes, Sobral, Ccarii.

AI6m desses exportadores ha pedidus de informa^Oes dos srs:

Aderson Cavalcanti Granja, Ce- ara ; Jose Marcellino Araujo, Mar- tins, Parahyba; Uniao Agricuia Arciense, Areia, Parahyba; Inten- dencia Municipal de Pilar, Ala- goas; Correio da Pedra, Pedra Alagdas; Joao Cancio R. de Sou- sa, Alfandega de Natal, Rio Gran- de do Norte*.

(Do «)ornal do Rio).

do Commercio".

ilS BANDEIRAS DO BRAZIL

Tivemos ate hoje seis bandei-

ras. A prir::teira de 1500 a 1640, Brasil-coloniasonsistuidaem uma

cruz de aviz vermeiha sobre fun-

do branco. A segunda de 1640 a 1808, Brasil principado, porque

D. Joao IV,'ao liberfar Portugal do perigo espanhol, creou o ti- tuio de principe d,o Brasil para o herdeiro da coroa, e deu ar- mas ao principado, a saber uma esp.iera armiilar de euro..

Transferindo a metropole para

o Brasil em 1803, tivemos como

terceir^ bandeira ate 1816, as ar-

mas de Portugal com as cinco quinas e sete castellos. Em 1816, com a eIeva?ao do Brasil a ca-

thegoria do reino unido a Portu- gal e Algafves foi creada a nos- sa quarta bandeira — Brasil-rei-

no, consistindo uma fusSo da 2a.

e 3a. bandeiras. , Proclamada a independencia

tivemos a quinta bandeira em 1822, bandeira de Imperio, em que ja apparece o fundo verde, losango amarello com o escudo imperial ao centre. Finalmente a

de 1889 ate hoje temos a nossa bandeifa de Brasil-repubitca, t2o ccnhecida de todos e symbolo

imagem augusta de nossa Patria. S. M.

Bibllotaa "Gandldo Miitdes"

Pelo jornalista Candido de Scu- za Bispo, foi offerecido, da Capi- tal Federal, 1 vol. do HERA, de E. Souto Maior.

Mez de Junho: Frequencia — 163 pessoas.- Leitura —23 obras requisitadas.

Mez de Julho: Frequencia — 168 pess5as Leitura — 27 ob<"as.

LIVRO DOS VISITANTES

ImpJessIo deixada pelo dr.

Solano Netto

E' - me summameiite grato cons- tatar nestjis linhas o grao de pro- gresso intellectual em visitando

Bibliotheca Candido Mendes desta cidade, que, realmente, no-

bilita a generosa idea dos seus fundadores. Assim propagam c culto do amor da Patria que se

intensifica e se traduz no cultf)

da lingua, espelho onde se reflec- te o valor da raca.N.

Carolina, a princeza do sertSo, ainda guarda, com garbo, a sua nobreza, e merece, portanto, o estimulo maior.

Carolina, 23 de Julho de 1922

Dr; Solano netto

pEra incor^jms

de senKoras

o remedio infa

6

A Saude da

Daudlt, Oliveira

ROZENE

PASSANDO FE8IB0

Pagaram suas assignaturas:

Cap. Manoel Gama — Formo- sa — Maio de 1922 a Maio de 1923.

Dr. Hermogenes Muricy — Ci- dade — Agosto de 192^ a Agos to de 1923.

Sr. Delfino Souza ~ S. Luis — Julho a Dezembro de 1922.

Sr. Caetano Dias Lopes — Ve lame — Julho a Dezembro de 1922.

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barato, vi d casa BOO^ Ct IR- mAO, no

orajahO— maranhAo

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tortante fabrlca do Sul do Pa-

I da pal somss agentes nes-

ta cidade, podentos vender por

ordem da mesma, receltuario

completo do seguiote;

Receita piira vinVo typo Mos- catel poderido-se faser um barril em poucos minutos, o qual vem ' II ' II I 11 I

a custar muito bara.. , dand j, exLClientts In. ros 10$000

idem "p. ra viuho nui- ta?ao a i oito 10$000

Idem paid Vinh i fie laranja

Idem " " " bananas

Idem " " " Genipapo, deliciosa bebida 5$000

Idem de Vinho Maracuja 5$000 LicSres de todc.b ai

qualidades 5$000 Champagne famiiiar de-

liciosa bebida 5$000 Cognac 51000 Cerveja 10$000 Receita para V.nap;re 51000 Idem para sabao ' 5^000 Idem para vellas ' 5$000

Quenri comprar 4 rcccitas Isri direito a uma gratis.

Toda importanci" deve ser re-

mettida para esta cidade em val- le do correio ou carta registrada, aos abaixo assignados e pela volta do correio serao enviadas as receitas solicitadas.

MUNIZ LIMA ^ CIA.

PICOS I MARANHAO I BRASIL

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krttrw. toalwiM. U riMUM dot £«tvrrUti. Strknanlt*. riatsjM. ■•rlakai. C*KrM lUckitltM. "--T- "--IM L'lurM. Tbbon*. SBrax. CrjtlM. nixiiBttkas n ffsA HaBcku it ytUe. AAKftN RnMlitio* Vlttm Tanorw RriMM. Atufisa 4o a(k<ik SsrtiE* ftilt. TiaentMiMni.

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Biblioteca Publtca Benedito Leite

0 rOCANTINS 20 ii; Ag 'Sl) >e i922.

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SERVP TELE6RAPHI00

(P R O P R 1 oy

S. LUIS, 8 DE AGOSTO JS partiu de New-Vork para o

Rio de Janeiro a maior parte das amostrBs que figararao-no pavi ItfU&f norte-ramericanQ, po^j,,occa- siSq da .Exposf^So. Nacipnal, berii assim urn destacamento dii bata- Ihao naval americano que com- parecera it parada de 7 de Se tetnbro.

Foi transferido o Major Arthur PInheiro, actual commandante do 24 batalliSo estacionado aqui, pa- ra o 3" batalhSo do 5* regimento sem effective.

if

,ci

Escrinio de Oura

A felicidade do homem nesta vida nSo ccnsiste em nao ter paj xCes; mas sim em p' der dorai na!-as. BASTOS. » "

E' trais dispendioso sustentar um vicio, t o que dois filhos. FRAN- KLIN. ♦ ♦

DeyciTr s banhar diariamente na verciade, frescd cohio agua de fonte. THOREAU.

* *

Da pobresa tira o forte rique- za mnis nobre. — CARLYLE.

Para cornmunicar vocagiJes e trazfr a luz aptidOes ignoradas, nenhuma maneira de suggest5o lem tanta [cga como a leitura. — J. E, R0D6

Giilto Evanplico

Na CASA EVANQELICA a Pra- ?a do Sol nest i cidade, ha culto divino com pregaQao do Evan- gelhw, aos domingos, terras e quintas-feiras, as 7 horas da noite. Todos sSo convidados. ^

HILDEDRANDO AODRIGUES

Querendo viajar .brevemente, tstd vendendo aa-suas mercado-

rias por pre^ois baratissimos.

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Idem para Vinho de laranja

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Cognac 5j6oO Cerveja 10$000 Receita para Vinagre 51000 Idem para sahao 5^000 Idem para vellas 5$000

101000

5;ig00

5$000

Quern comprar 4 receifzs tsri direito a uraa gratis.

Toda importanci-! deve ser re-, metlida para esta cidade em val- e do correio ou carta registradaj,

aos abiixo assignados e pela voJta do correio serao enviada? as reecitas soiic'tadas.

MUNIZ LIMA & CIA.

PICOS I MARANHAO I BRASIL

Dr. Solano Netto

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Di consultas das 8 is 10 da

manhan e das 2 is 4 da tarde

ao lado da Pharmacia Burjack,

gratis, aos pobres.

Freguesia

Sertimcnte novo, bom e barato

na forma do costume.

Acaba de receber

A CASA SERTANEIA

Raymundo NOLLETO

APROVElTEMi! APROVEITEM!

A propaganda sem base de ura apparelho, nilo faz a fn i ^periondadH, tnas aim com hs [rrovas colhid'Js na iavtAir ? na opiniau do publico como succede com o "ENGENIIO S A- MaTO", puis o sr. Kdphael iSiam«tu, inventor do engenho ■ a ongrenegem, com a pratica e experiencia de 16 annos, ohei, i a uunclusao de que os eng«nlio8 autigos do engrenageiis, alt* i de 6orein muito duroH, nao ha poesibilidade du reeistirom i> - lo bimpies facto: aa en^rwna^jens nao se couservam semi j guaeH e o oyiiiidru central faz maior, forga qua os lalf-raeb *

oswa desig;ualdj.de nao 6 po8nivel acom|>Hiil)»rein a raesi) a niarcha: p;tr exwmpio : ao receber a canna, ns cylindros t;fJo qbngados a >ieguir <• meenio iiu*yimeuto, fonnandu pelo attu-. to (la canna unia so pecja, e por qualquei diiffrenca as engio- oagunK nao podem funccionar regra, atrasando a bua marclia, o «ngenho se tot iia pediido, t» ponto ue obrigar o iitii'' Dial a esloi(;ar-.-<o dando consecuMvus arrancos e nuai dessns drraneos a quebra e oeria. ' ^*6188 explicaQde aiucia tiotain-8e perniciosos inc.onvMiientu nos eogenhos de eugreiiagens, quo uao se dao com os ''ENGKNliuS STAMATO", que alem de aerein laves, oa cylindros siio inde. peiutentes e inovem-sn siinplesuK^nte com o ontacto da canna e a forga occupada e natural do ap«rto da mesma ft nao ptv la combinaQao lias '^ngrenagens.

09 "ENGENHOS STAMATO", para moageni de canna de' assucar. sao iabricadutt em Sao P^u'o, com material <ie priuiei- ra onlem com ob8erva<j6e8 e fxperiencia d« inilliaros de {azen- deiros, qut^ appruvaui a superioridade dos "ENGENIIOS STAr MATO", nao s6 pela sun bplida resiatencia, como lanibem pe- la mai«)nporceutagoiu de garapa.

Cuidadu com o.-i erigenh'.s iinp<»rta'io8, para moagpm de cas;- na de a sucar poin venSica-se uma corrente de defeitos; nao fid pelas engrenagfcns. coino ja temos expotito, comn tambem OS eixos sao fuudidos iios proprios ryiindros, por tanto, quaa- do quebrarem as engrenagens. a safra de,canua daqnelle anno estara perdida e qoaudo p^rlirfiri us eixos o engnnhn estarS inufilizatio. Siai !! <"a «*ixi paitido eni cylindroH {undidos h3o a concerto e o unico recurs" e ser substitnnio por outro igual, mas quiiudo V Quando chegar de la ii.ih fuliricns Hxlrangeira-. H com eHta perda de lempo o vohso traUalho h .^Kcrilicio daqiteU le'anno ficarao eompleta-iiente pHrduios; no eiiilantii. reflectlti- ido Deiii 0 afamailo "KNGENdO STA.vlATr)" iia» ha preju 80S, fca.. fabricados em S. Pan (s e a sua -iinp.icinadt* consti-< tue uiiia grand'^ ei;ouoiiiia, poc nao ter fnetu virn. hagRQo nem ixus fundid'ts ii">> cyliadros 0.1 hixxs «ao indeptn- dentes e preBo*- ci»iiviiiii..tii."in'iiio e os cynudros laterals, com' a 'entradi) da c^inn guvi n. ati rudKr dos eixos. tornaudo-se oc ' idos. leves. h de uma faci idade |) <ra qu<ilqtier possoa tirar oij • collocal-os i.iaiido aciiar conyfiiiHiicia. 0« "EN iKNHOS STA-, MATO" uv.balhain siiirplt'^ e duplos, into d, de iisn ou de dos lados. ^alvi)gUHi(iiJ uJU'a evitar det<ast.re e estao ao alcau- ce de niial.jurr lavrador. intido-se semprH proniptui-- de qnalquer' tamanho. para for';a .ni.ia!. hydraulics, f. vapor e n plHf>tricida. do e com iacili'l ni • N. ^ traiiipurtain-se a lon.bo de a,. niinaes. ,

08 -'ENGENIIOS s l-i . Vl >'^ao .tos ureiniados^ em diversa« t^xposiQiV-* c« 1 '■[ iundalhad. Ptdo shu grande gresao, coiistitiiui-se a

Compa ihia ^ .u -aiai

'S_:;43^NHC S rAMATO'''

que funiciona ci-'.ii -asufii-inus . >iiechanica -r f.indi'^ao i R(J/\ ST/*. ROSA e R. DO G^ZOAIETKO, 17. -—Qualquer pediuo, par cartu ou telegra.Tima, iiiKnediatanjea- te attenuido Caixa postal, 429.

Endere?o tsiegr.: Stamato - S. Paulo^

pro-'

Z1 AO PUBLICO I

Os fabrioantes do Grande Depurat{<oo do Saftl gue i:LIXin JDJE NOGVEiiSA, do Pkar- meceutico JfmAtt Biiitn Siiveifa, avisam que, apeaar da actHtU crise, nao augntentarom o prefo do rgferide preparado, nto bevendo rasao para o pmblieo ctmpral-a par pr^9 auus elevado do qtu o am anUgo emsUn. ,

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE:

Ovidi^o Coelho

REDACTORES

]os6 Queiroz -

PROPRIETARIOS :

- Elpidio Pereira

maranhAo

collaboradores

Diversos

BRASIL

Anno X C A R O Ei I JV A, «9 OE AGOISTO I>E 1»SS

-r—:—— Num. 244

O INCONFIDENTE

Urn dos melhores romances do applaudido escriptor pernam bucano — Zeferino Galvao.

Temos a venda, alguns exem plares da 3a. edic?ao recentemen te publicada.

O auctor e Bcasileiro, o as sumpto nacional e o sentimento que inspira — altamente patrio tico. ^

Instruc^ao, iuz purissima que illumina todos os recantos do Universo, como urn pharol de grandezas, qual o da Alexandria para a lerra amada dos Phara6s, e 0 bello doutrinamento da per- feigao humana e de tudo quanto e grande e sublime na superficie da terra.

0 analphabetismo, porem, 6 o condemnado peso da escuridao, negando progresso e energia a todos OS ramos de actividade Mniversal.

Espaliiando o seu poder retrd- grado por todos os caminlios da terra e, como a figura sinistra de urn abutre; infesta as camadas sociaes com a corrupgao e o cri- me.

Nao pode conduzir senao o amesquinfiamento e^a torpeza ~ factores essenciaes do anniquiia- mento da moral, base que forma 0 pedestal solido das socieda-

Nao pode com o seu basfao de dcsmandos, senao prociirar commetter a derrocada do gran- de imperio da Lei, abrindo luc- ta acirrada e perversa contra a regulamenta^ao do Direito.

Nao pode acceitar no seu seio hediondo de obscurantfsmo, se- nao ?. pratica do Mai aduiteran- do os principios das mais beiias doutrinas do Bern.

A falta de credito, os maps go- vernos, os desperdicios da fortu- na publica, desvalorisam bastan- te urn paiz, mas, nao ha que mais deprima urn povo, " de'slustre, que o avilte, que o rima no conceito das naQoes que seja-o analphabetismo.

0 nosso beilo paiz, no emtan- to 0 nosso opulento e grande nedaco de terra sul americano, tao rico em todos os remos da natureza, que devia possuir fi-

valir^os que

OS meios indispensave.s para o Jevantamento d<2 . ^ gg. publico, creando o colas disseminadas por esta ta extensao de ug sympathico aos olhos da cul

Europa e dos mais importantes do Novo Vlundo, entretanto apre- senta nas vesperas do Centena-

mostrariam seus grandes filhos iieste momento triumphal e so letnne do — Centenario da In

rio da nossa independencia deTOU{ppendencia o triplo de engran- ftn*I ' Hfp A/>«•*%^4.^ J- 4 a SO'j.' de analphabetosi Sensacional e commovente qua-

dro! cujo painel nem o magis- tral cinzel de Miguel Angelo que gravou no marmore de Carrara as formas mais delicadas e pu ras da Noite, poderia esculpir.

Em logar do ensino publico obrigatorio que e o que pode fundamentar as principjies bases da nossa evolu^ao mental, o pon to de apoio pelo qual poderia- mos dar combate decisivo a es- sa grave pecha que ainda infeii- cita o nosso amado Brasil, sen- timos, porem e o pesado effeito d a politicagem invadindo d o Amazonas aos pampas do Rio Grande do Sul para perturbar completamente o interesse das co'llectividades.

Porque, a utiiidade de um pa- iz e incontest^velmente que os governos bem orientados promo- vam com efficacia a instrucgao do 30VO, se ella k. o grande e po- deroso vehiculo da civiIisa9ao. Como balsamo tonificador, forti- ic^todas as corporaQoes huma-

nas, despertando energia no seio do operariado, levando 'chispas de claridade ate na escuridao dos calabougos e encorajando nas batalhas cruentas do des- potismo, OS heroes da liberdade.

E' 0 apanagio no socialismo, no commercio, no militarismo, etc, etc, porque do preparo das sociedades nasce as reia(;Oes eie^ vadas para o desempenho das mais altas investiduras que cada um tem de occupar.

No commercio deposita o va- or de sua for?a em cada paiz ue se eleva, em cada Estado ue progride em czida municipio ue trabalha, produzindo«os se-

us sublimes effeitos nessa classe, mais promissor equilibrio finan-

ceiro. No militarismo, faz ella germi-

nar o mais fervoroso e acendra- 0 amor a patria, dando animo abnega?ao ao soldado que ain-

da com sacrificios de sangue, pro- cura defendei-a com denodo do avango inimigo, venerando a ido- atrada bandeira, como erani ve-

nerados os idolos na. antiguida- paga.

Se em o nosso grande paiz, porem, pelo menos desde a con- erencia de Haya em que as emi-

nentes figuras de Ruy Barbosa Barao do Rio Branco o elevar

ram a cathegoria de nona poten- cia, — tivessem os seus gover- nos instituido a obrigatoriedade do ensino publico, estaria entSo collocado numa situa^ao de glo- rias; e, reduzido o analphabetis- mo a diminutissima porcentagem,

decimento da nossa cara patria concorrendo com muito maior contingente de valor, finalmente no desenvolvimento de todos os povos.

Carolina, Agosto de 1922.

, Euclydes MaranhAo

A SAUDE DA MULHER

coir.bate as infiainmmjSes do dtero

Nao vos limiteis a mandsr vossos filhos para as escolas: mandae-os tambem para as of- ficinas. Uma cousa e compati- vel com outra. Nao os deixeis perder tempo que passa e nao volta 1

Tecelao, agricultcr, aifaiate, chapeleiro, sapateiro, typogra- pho, encadernador,'marceneiro;

' tudo ^ nobrej tudo d®rRanda-ift- telligencia, tudo e uti! como

■instruc^ao e como recurso pa- ra triumphar -na vida. (Da *Revista Sul Americana®.)

Os nossos estafstas ja co-

Diegarai a ssr pagos

Attendendo as justas rechma- gQes que inserimos em uma de nossas passadas edi?Oes, recebe- mos esta delicada missiva:

D. D. srs. Redactores d"'0 Tocantins"

Carolina Em referencia a uma local do

vosso conceituado jornal, em sua edi(;ao de 4 de Junho deste an- no, manda o sr. Administrador declarar-vos que aos conductores de malas da linha postal estabe- lecida entre Carolina e Riachao, — srs. Andrd Avelino Ferreira e € Alcebiades Ferreira de Souza, ja foram remettidas as importan- cias relativas aos seus salaries de janeiro a abril deste anno.

A demora na remessa dos sa- iarios de conductores i devido, lao somente a Delegacia Fiscal nao attender, por. falta de nume- lario, as requisigOes desta Admi- nistragao para supprimento da ver- ba — "Conduc?3o de malas" — por onde corre a despesa com esses pagamentos.

Esta Administra?3o comtudo muito se tem esforgado para que se normalise a situagSo desses conductores, com o fim de ser- vir xabalmente os interesses do publico e do commercio dessa

Sem outro assumpto, acceitae, srs. OS meus protestos de estima e consideragao.

VossQ admr. e cro.

A. SALDANHA DA SILVA

Official de Gabinete do Admr

BROMIL

O remcdio idea, -para coqiK-h--

Deus te sal'/e, Brazil

(Com a niusiea do God Salve th? King)

Deus te salve, Brazil, Patria minha gentil Da liberdade. Na guerra ou paz te fago Offerta do meu brago, E deste peito de ago Da mocidade.

0' minha patria amada,

0' m5e abengoada De todos "rids. Eu te amo extremamente, Tii es conjunctamente O. bergo e a tumba ingente De meus avcis.

O meu primeiro anceip Eu tive-o no teu seio Fecundo e sao. A ti pois, querida,

Mae patria extremecida, Meu sangue e minha vida, Meu coragao.

0 mundo nao encerra Quem nao ame sua terra, Nao idolatre-a.

Eu, pois, a vida inteiro, 0' patria brasileira, Terei como bandeira O amor a patria!

( d' 0 ESCOTEIRO )

BORO BOHACICA

a unica pomada que cura e evita as assa- duras nas crianfas.

Depois, — de tantas enfermi- dades da infancia de todas as ida- des, emprega-se a Emulsao de Scott, pelas suas virtudes recons- tituintes.

Chamamos attengao para o no- vo Vidro grande que contem ma- is Emulsao do que dois vidros pequenos e custa menos em pro-

importante zona do nosso Estado. I porgSo.

Biblioteca Publtca Benedito Leite

0 T(X:ANTINS — 27 de Agosto de 1922.

tabella de preqos

Assignaturas:

Port anno iO$000 Poi; semestre 51000 Numero avulso $400 Nuihero atrasado IfOOO

Pul[>lica?Oes:

Por Jinha Aos assignantes

Annuncios, mediante contracto.

$300 ^200

PaKaxuento adtantado PCBLlCAgjiO SEMANAL

ANNIVERSAEIAM-SE: a-28 0 sr. Cieero Japyassii a 30 — tnrta. Jacy Maia Martins

snrt. Benedicta L. Jacome. a 2 de Setembro — nosso corapanheiro Elpi-

dio PereiiM. .0 cap. Antonio A. Nolleto

exma. d. Geracinda Medeiros Nolleto, • ■ esposa do Er. Antonio NoIieto Sobrinho

a 3 — exma. d. Anna Dolores Aquino, espo- Ka do itr. Jose de Aquino.

. AlUSTES DE CASAMENTO

Contractaram casamento, na fa- zerida S. Roqiie, o digno mo?o Raymundo Ferreira Scares e a senhorita Regina Pinto da Fon- seca, dilecta filha do nosso ami- go e assignante cap. Antonio Pin- to da Fonseca.

Nossos parabens.

Gomraunicaram-nos o S€u ajus- te de casaraento o sr. Paulo Ro- drigues da Silva e snrta'. Eva'Lo- peS, residentes, no xVlanoel Alves.

Nossos parabens.

Casamento — Cpnsorciaram-se a 16 de Julho, em Porto Nacio- nal, nosso cooperador cap. Abel Pereira da Silva e a di'gna snrta. Francisca Mascarenhas.

Almejamo-lhes venlurosa paz conjugal.

FALLEClMENTOS Te. cel. Severino Coeltio

Noticiando^o.seu fallecimento, occorrido ha pouco em Riachao, confiindimos, em npssa edic^ao passada o noma do necrologiado, com o de seu ja faliecido irmao te. cel. Tito Coeiho de Souza, o que agora rectificamos.

O. Clemencia de Assis

Deixou de existir, tambem.-no Riachao, a 29 de Julho, a exma. snra. d. Clemencia Carvalho de Assis, esposa do major Hermene- gildo de Assis Castro. Ficam do

. casal OS seguintes filhos: — Ga- briel, Gregorio, Alvaro, Alfredo, Ocilia, Thereza e Genesia de As- sis; Rosaiina de Assis casada com Jose Constancio Pinto e Olivia de Assis casada com Antonio Lo- pes a todos OS quaes sentimen- tamos. : V

Nosso prestimoso assignante Gregorio de Assis pede-nos no- firiar OS seguintes desenlaces:

Pelas 2 horas do dia 6 do cor

RIMAS INTIMAS

Um mar revolto, cheio de illuzOes Tern sido a niinha vida.

— SoluQO repetido. as solidOes Na lyra preferida.

Buscan'do o porto azu! de uma chimera Eu sonhava bonanzas...

Sorrindo o ceu azul de primavera Das minhas esperangas...!

' Foi um sonho que breve se esvaiu Nas brumas do Destino;

Uma fada do amor quAqie sorriu Num sorriso ojVifio.

Basta, por ora, de escrever loucuras De tempos ja passados!

Basta de reviver sombras, figuras De amores dissipados! ...

Carolina, 1922. JOAO NOGUEIRA REGO

rente, falleceu o menor Joao Le- andro, seu afilhado e filho adop- tivo, em Riachao;

A's 2 horas do dia 8, succum- biu em Jatobasinho, no mesmo municipio, d. Ignez Carvalho es- posa do sr. Joao da Costa Car- valho, ficando 9 filhos sobrjvi- ventes, sendo 6 do sexo femini- no e apenas 3 adultos.

Sentimentamos.

Nosso assignante sr. Felippe Maracai'pe, communica-nos, d o povoado Estreito, o fallecimento de sua netinha Maria, de 3 an- nos, fiiha de Manoel Lustosa e d. Justina Maracaipe, residentes no lugar Cencei^ac, deste municipio.

Pesames.

CANDIDO ayres

ClRURGlAO — DENTISTA previne que no exercicio de sua profissao estara em Carolina ate 0 dia 10 de Setembro proximo.

KOSPESES & VliJANTES

— Esteve na cidada nosso digno as- si^rnante c:ip. Manoel Gama, residen- te em Formosa.

-- Volvau ao sertao o .sr. Marinho d«s Reis.

— Do municipio de P. Affonso re- gressou o i-ap. Antcnio Pinto da Fon- seca.

—. Estiveram nesta redac?ao os srs. Victor Luis Rodrigues e Joao Cor- deiro da Cunha.

— Viajon para Piabanhas o reser- vijta sr. Oscar Sardinha.

— Da capital do Estado acaba de chegar o commerciante major Riear- do Martins de Oliveira, nosso coope- rador.

— Vindo de Riachao, onde reside, acha-se na cidade o sr. Daraiao Fer- reira CanTinha.'

— Chegaram de Boa Vista os srs. Joao Nobrega, Valdemiro Rego e An- tonio Leal, segiiindo este para o Ria- chao.

—^ Chegou de Balsas o sr. Joao do Rego Barros.

VERDADEIRA ENCYCLOPEDIA

de assumptos nacionaes e extran- geiros e o ultimo n" da revista EU SEl TUDO

Aproveitem os estudiosos.

Freguesia

Sorfimento novo, bom e baralo

na forma do costume.

Acaba de receber

A CASA SERTANEJA

RAYMUNDO NOLLETO

APROVEITEM! APROVEITEM!

Philadelphia — Devidamente compromissado, acha-se no exer- cjcio de r suppl. de delegado ffe Poiicia de Phira'delpTiiaro'sr. Marianno Paula de Santanna.

eBOGURADOIIIA E ABENGIA

DE NES08IQS

[ Antonio de Castro Pereira Re- go, engenheiro civil e Raymun- po de Castro Pereira Rego, ba- Charel em direito e advogado, jfencarregam-se de tratar de tudo que diz respeito de suas profis- 'sbes e de papeis nas diversas se- cretarias de Estado, quer de ex- ercicios findos, qner correntes.

Tratam tambem de recebimen- :tos nas referidas secretarias e se- guros de vida e togo, meios sol- dos, reformas e aposentadorias.

Escri'ptorio; — 103, Avenida Rio Branco. ■

Residencia do 1 - 5u, Kua Humayta (Botafogo).

Residencia do 2' — l^i General Pclydoro (Botafogo)

A'os nossos leitores que tive- rem preten^Ges forenses na La- nital Federal ou negocios de ou- tra natureza referentes a engenha- ria, lecommendamos este Escrip- torio pela reconhecida idonelda- de e competencia dos seus pro- prietarios.

FIGURINOS MENSAES

a ultima moda fluminense, - en- contra-se, de-par com boa litte- ratura, no n" de Julho da LEITU- RA PARA TODOS. Trajes femini- nos sobrios e elegantes, em 4 pa- ginas de finisstpias gravura?.

mmm . i

Sao as qualidadies que

conservam o attractivo bem CO mo o bem estar da: mulher. A

MUOiieSCOTT

rricintera a lougania da : juventuda atravez dos i

annps, fortalecen^o o orsenismo

) existencia. t r^

SERVIQO TELE6RAPHIG0

( P R 0 P R I 0) 3. LUIS; 12 de Agosto — Foi

sanccionado oor^amento de 1922.

Por ja estarem preenchidos os claVos"' dd' eifefclto 'toratti'-drspen-'n sados de incorpora?ao os reser- ■ vistas da primeira e segunda ca- thegorias, sendo, entretanto, obri- gatoria a apresenta?ao das cader- netas para visto da authoridade • competente.

Continuam, na imprensa do Rio OS ataques ao projecto da lei de imprensa.

ELIXIR BE

INHAME

depura

fortalece

engorda

Instituto Oswaldo Gruz

0 dr. Cassio Miranda, d. d Director da Filial do Instituto' Oswaldo Cruz no Maranhao, ti- vemos a seguinte communicac5o que nps apressamps em tornar publica:

. "Ja estando iniciado o funccio- namento regular e normal da sec" gao de INSTITUTO pasteur da Filial do «Instituto Oswaldo Cruz* no Maranhao, destinada ao tra' TAMENTO GRATUITO das pess6 as mordidas-por animaes enrai" vados ( hydrophobps), vg . " solicitar vosso concurso, no sen

Blblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS — 21 Ae Agosto de 1922.

tido de ser dada pela imprensa a maior divulgafao a este aus- picioso acontecimento, de alcan- ce inegualavel para o bem publi- co, nao s6 este Estado, como da- quelles vizinhos que carecem ain- da deste melhoramento."

Carta aberta

Ao prezado amigo e dilute ir- mao em crensa —

ELPIDIO PEREIRA

Trosse-nos a edi^Sc do "0 To- cantins" de 6 do corrente mez a tristissima realidade do passamen- to d'esta para a vida dos Espi- ritos — da digna progenitora do querido irm3o, — Da. Alexandri- na Aquino Pereira, o mais per- feito prot6tipo da crista caridade carolinense; deixando inconsola- vels numerosos parentes, arr.igos e principalmente a pobreza, que tinha n'ela a mae consoiadora, que, com o sorriso nos labios e expressOis af^tivas, n'unca se en- fadava de Ihes estender a mSo caridoza!

Pelos principles evolucionistas pelos quais esti passando a uma- nidade doutrinada pelo "Conso- iador Espirito da Verdade" pro- metido por Cristo, e que dirije OS Centros onde se pratica o *'Es- piritismo Racional e Scientifico Cristao", sabe-se que o nosso Es- pirito estd mais vivo, mais feiiz no mundo que Ihe i proprio, ii- vre (pela morte) do sen peza- do e grosseiro carro — o corpo, do que neste de prova?5is.

Siente portanto d'esta verdade consoiadora, nao deveriamos xo- rar por essa viajem a qualquer amigo; entretanto a fibra delica- da que liga a Mai aos filhos, 6 muito sensivel para nos conter as lagrimas!

Se a uma simples viagem co- letiva, que empreendemos aqui no planeta, sentimos fundas sau- dades pela separa?§o dos com- panheiros, — quanto mais na se- para^So aludida, na certeza da transformagao do corpo material do ser querido que tao amavel- mente conviveu comnosco na pcregrina^ao planetaria?!

Acelta pois, meu caro Elpidio com todos OS parentes da finada, na expressao sincera destas i«- nhas, minhas cordiaes condolen-

*^^Guara, 14 de Agosto de 1922,

MANOEL RODRIGUES BANDEIRA

Datjiii, dalii, dacoia...

Na cumiada dos Andes, entre ^ Peru e a Bolivia a enorme al- ?ura de H.OOO.p^s sobre o mvel Iio mar, fica o pittoresco ago Ti- ti?aca! considerado o mais eleva-

fo do mundo. A sua S"P^ie ^ de 4.000 milhas de orofundidade'. mede quase mil

neste lago q"?^segundo

cas alif^ram S particulares as colossaes nq as em ouro e prata. ass'm _ alfaias de ff do S6K cos dedjcados ao cuiw

Com 61 annos suicidou-se na

America do Norte o cel. Frede- rico Van Rensaclaer Dey, auctor das famigeradas novellas polici- aes — AVENTURAS DE NICK-CAR- TER.

Greniio Maranhao Sobrinlio

Desta prospera Associa?§o Lit- teraria que em Barra do Corda diffunde o gOsto pelas b6as let- tras e cultua a arte oratoria tSo necessaria ao homem civilisado, recebemos pelo ultimo correio duas circulares que muito nes penhoram.

A primeira, scientifica-nos da creagao de uma Bibliotheca an- nexa ao Gremio, iniciativa que vem a calhar, pela sua mesma natureza, que & indispensavel as aggremiagOes litterarias. Atten- dendo & gentil solicitagSo da Di- rectoria, por ella faremos o que nos f6r possi\?el, rcmettendo-lhe sejam obras varias, seja o nos- so modesto jornal.

A outra, traz-nos a grata scien- tificagao de ter sido nosso re- dactor sr. Jos^ Queiroz proposto e acceito para Socio Honorario do Gremio "MaranhSo Sobriniio" — que tem por fim o desenvol- vimento intellectual e a educa?ao civica da mocidade barracorden- se, — Muito nos " penhora esta distinc?ao ao nosso companhei- ro de trabalho, que sabera cor- responder i nimia e fraternal gen- tiiesa dos Intellectuaes cordinos.

SOL ICITADAS

Sec^ao paga sem responsabilida- de da Redacgao

KEROZENE BRINDILLA

— "Jacare" —

vazilhame novo, a 34$500 a caixa. SAL — grande deposito, pelo mais barato prego.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de AiNTONlO FONSECA

Largo da Igreja

BALSAS - MARANHAO

kVl

Cuitt Biangelico

Na CASA EVANGELICA i Pra-

9a do Sol nesta cidade, ha culto

divino com pregagSo do Evan-

gelh©, aos domingos, terras e

quintas-feiras, ds 7 horas da

noite. Todos sSo convidados.

HILDEBRANDO RODRIOUES

Querendo viajar brevemente,

esta vendendo as suas mercado-

rias por pregos baratissimos.

NOVO SORTIMENTO

B06^ & IRMiO

COMPRAM COUReS de ga- do a 2$200 r^is o kilo.

VENDEM SAL de 40 kilos 0 sacco em estopa nova, a i6$ooo a carga.

Quem quiser comprar bom e barato, vd & casa BOGl^A St IR- mAo, no

GRA3AH0 - MARANHAO

Ude a quarta pa&ina

Auctorisados por uma im-

portante fabrica do Sol do Pa-

iz da qua) somas aptes nes-

ta cidade, podemos vender por

ordein da mesma, receituario

completo do seguinte:

Receita para vinko typo Mos- cate! podendo-se faser um barril em^poucos n^inutos, o qiial vem

a custar muito barato, dando excellentes lucroS 10$000

Idem para vinho imi- tagao a Porto 10$000

Idem para Vinho de laranja 5$000

Idem " " " bananas 5$000

Idem " " " Genipapo, deliciosa bebida 5$QOo

Idem de Vinho Maracujd 5$000 Licdres de todas as

qualidades 5$000 Champagne familiar de-

liciosa bebida 5$000 Cognac 5$000 Cerveja lOioOO Receita para Vinagre 5$000 Idem para sabao 5$000 Idem para vellas '5$000

Quem comprar 4 receitas ter& direito a uma gcatis.

Toda importanciadeve ser re-

niettida para esta cidade em .val- le do correio ou carta registrada, aos abaixo assignados e pela volta do correio serSo enviadas as receitas solicitadas.

MUNIZ LIMA & CIA.

PICOS I MARANHAO I BRASIL

CO o>

taixlr de Noguelra

tmprecado con ssc*

vis» ^ sesuintes b»>

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4a aple. PorMM ptiW. Tuoni riw, pmiH • a* todas BamolMk Uaa

bosotn-se o

u pSiamidiv

tgirisi i ttsai pi

I ladis irwi

BErBliTlVI

Biblioteca Publtca Benedito Leite

0 TOCANTINS 27 de Agosto de !922.

FESTEJO DO CENTENARIO

Para coparticiparem dos feste-

jos civicos a se realisarem tiesta

cidade por occasiao do grpii'mo

4ia 7 DE SETEMBRO} temos a hon-

fa de cohvidar, eiH'iiptte'^da Com-

missio Central, a todos;os ser-

tanejos deste e dos visinhos ftiu-

nicipios.

Tangos: — "La copa del ou- vido" e "jenny" — ultimas novi- dades musicaes fluminenses, — encontram-se nesta redacgab. Res- tam poucos exemplares,

Viajantes: — Vindo de Pedro Affonso onde exerceu o cargo de Promotor Publico, chegou a esta cidade com altera^ao de saude o n>ajor Neco Ayres.

Da villa goyana do Peixe, vje- ram, a esta cidade os dignos ir- maos Francisco e Benevenuto Pi- nheiro de Queiroz.

PODLICACdES ADIADAS

Aguardam publicidade no pro- ximo n ' um artigo do sr. Victor Luis Rodrigues e outra publica- ^ao do sr.Manoel Gama.

SOLICITADAS • • . 1 Sec^So paga sem responsabilida-

de da RedacQ3o

Attencio, um poucD mais.

Lendo um n' do jornal Tocan- tins de 23 do mez p. pdo. depa- rei com um contra protesto que o sr. Antonio Fragoso fez inse- rir naquelle jornal, cujo contra protesto parece que seu signata- rio nSo esta dispbndo das suas razOes naturaes, classificando de de ciftnulo de jnver^dades o meii protesto que contra suas erra-, das preten^d^s' contra- mim fez sahir no conceituado jornal To- cantins de 25 de Junho deste an- no: "6 um cumulo na verdade" por^m de verdades e mais ver- dades!... de seus maus pratica-

'das! Como passo a provar. NSo est^ na minha pessOalevada pe- los annos; e como nunca o fui desde minha moctdade ir as pa- ginas de um jornal, ou mesmo de outre qualquer documento im- putar, calumniar, injuriar ou for- cicar documentos contra pess6a aleuma. 0 que escrevi em meu protesto i a pura verdade e es- ta verdade a provo mesmo com se- us errados pr(>cedimento% que contra mim tem '"SL^^e ra me attentar na.m»nha "-asa e no meio da minha numerosa !a-

milia. Quanto ao que diz sobre as

terras confirmo o que afirmei no meu r protesto. 0 sr. Fragoso no seu contra protesto ainda me ati- ra calumnia injuriosa al^m das muitas que tem me atirado dizen- do que o seu recibo que passou- me de suas Hquida?Oes de seus hegocios em meu poder qualifi- cando-o como falso, isto. 6 mais uma incuria. Este documento paja ser falso era preciso que nSo ti- vesse assignatura do sr. Fragoso e todas as pessfias a quem , eu tenho mostrado estao sciente que a sua assignatura est^ bem legi- vel, que nSo pode havw duvida, que 0 sr. Fragoso hao pode ta- xar de fal^o.

0 sr. Fragoso dsr^nte o tem- po de pra?a na capital do Esta- do, veio duas veses aqui, tratar de seus negocips, a primeira que vendeu o resto de sua^^fazenda Campeira ao sr. cel. Luis Coelho, constituindo-me e ao falecido comp. Jos^ Cassiano como seus procuradores para faser entrega dos gados de sua fazenda Cam- peira vendida ao mesmo Cel. Lu- is Cpelho e recebesse do mesmo pel. 0 dinheiro resultado de sua fazen(^a, e P c^l. Luis Coelho mandou-nqs'entriegar, por ordem do mesmo Fragoso que este di- nheiro estivesse em nosso poder por sua.conta e risco, at6 que viesse buscar. Segunda vez veio pessoalmente o sr. Fragoso b{usr car 0 seu dinheiro e tudo o mais' que era seu depositado por sua conta e risco em nosso poder, e de tudo Ihe fizemos real entrega, e de tudo recebeu saptisfatoria- mente passando-nos recibo mi- nucioso, cujp recibo eu tejiho fe- lizmente, e me conservo tSo cal- mo e bem documentado contra as aggressOes do sr.Tra&oso e bem preparado para aquillp que as circumstancias das cousas per- mittir.

Publique sr. redactor, sob mi- nha responsabilidade.

Inhuma, 10 de Agosto de-1922.

Firming Cassiano da Luz ,

Dr. Solano Netto

EX-INTERNO DOS HOSPITAES

Di consultas das 8 as 10 da

manhan e das 2 as 4 da tarde

ao lado da Pharmacia Burjack;

gratis aos pobres.

; A propaganda eem base de um apparelho, nao faz a fita .-«i- perioridade, toas sim com as provas colhidis na lavoura h na opiniao do publico como succede com b "ENGKNIiO S TA- MA-TO", pois 0 sr. Raphael Staraato, inventor do engenho sen engrensgem, com a pratica e experiencia de 16 annos, chegon &-conclusao de quo os engenhos antigbs de engrensgens, aii'tn de serem muito duros, nao ha possibilidade de resiatirem p<f- lo simples facto: as engrenagens nao ae couservam semprt^ guaes e o cylindro central faz inaior forga que os latcraee pcim esaa d^siguald&de nao 6 possivel acoinpauharetP a niesnit* marcha: por exemplo : ao receber a canna, na liylindros k&c obrigados a seguir o meemp niovimeuto, formaodo polo uttr-

canna uma 86 peQa;;,e por;,^ualqugi^^^^^ QtfgenB Oao podeiu fuaccioaar em regra, e, atrastfiiao a wua inaroha, o engenho 6e torna pesado, a ponto de obrigar o eiii- mal a esforvar-se dando consecutivos arrancos e nuja dew^fcH arrancoB a quebra fe certa.

Pelas explicaQCSe amcia notAm-se perniciosos inconvenjeii^'' engenhos de engrenagens, que nao se dao com pa h 8TAMAT0", que alem de serem leves, os cylindros suo ind»- pisndented e moveni-s« simplesmente com o coutacto da caiwie e' a forQa occupada 6 natural do aperto da mesina e fiao pf- ia combinaQiao das engrenagens. . ^ Oa "ENGENHOS STAMATO", para moagem da oaniut assucar, sao fabricados em Sao Pau'o, com material <e praiu i- ^a ordem com observaQdes e deiros, que approvam a superioridad6 dos ' biA- MATO", nao s6 pela eUa soHda resisteticiaf como tambeui p»- Ik uiaior porcentagem de garapa. ■

• Cuidado com os engenhoa unportados. para moagPui de art.- ha de assucar, pois verifica-se uma currente de dofeuos; k%> (#6 pelas engrenagens. aomo jd temos exposto, como tambtm OS eixoa sae fundidos noa proprios oyiindros, por lahto. qumi- do quebrarem as engrenagens, a safra de cauua'daqiielle ann=) estara perdida e quando partirem ou eixps o erigenhn eetara Inutilizadc. Sim !! uro eixo partido em cylindros fundidos E8i> a concerto e o unico recurso e eer substituido por outro ijiU"!, mas quando V Quando chegar de li dks fobricas extrangeirii- H com esta perda de tempo, o vosso trabalho e eacrilioUj le anno ficarSo completainenta perdidos : no (■nitiintD.' rtifftctit- ido bem com o afamado "ENGENHO STA.\1 ATO'^ riao h^ preju 808, gaci fabricados em S. Paulo e a sua siinplicidade ttie uma grande economia, por nao ter engre«ag«*u8, vi^u bagaeo neni eixoa fundidos nos cylindros. os eixos sao indept n- dontes e presos convenientemente e os cylindros lateraes^ com B.'entrada da canna, giram. ao redur dos eixos, tornando-se < s idos, leves, e de uma facilidade para collocal-08 quaudo achar conveniencia. Os hJS

MATO" trabalham simples e duplos, i^to e, de "e dom ladoB, tendo salvaguarda para evitar desastre e ehtao ao aicen- d# de Qualquer lavrador, lendo-se sempre prompto? de qualqner tamanho para for^a animaL hydraulica. a vapor e h electranda- de ^^om facilidade N. 1. 2 e 3 transportm-ae a lon.bo de a-

""(fir'^NGKNHOS STAMATO" eao privilegiados e premiados em^'diveS exP.3escom,9 medalhas. Pelo seu grande pro-

^resso, constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

^.ue funcclonacom a. oMnas : me^hanica . fundMo 4 ROA ST.

^®aIqS'6r®pedldol^P»^ (e aKendWo Calsa ?o«al, _

Enderego telegr.s Stamato - S. Paulo.

Aula lie Mysica

Antonio Leal lecciona musica

vocal e instrumental, mediante

contracto, em sua residencia ou

em casa do alumno.

Trayessa do Mercado

ZJ AO PUBLICO 1

Os fabricantes do Grande Depurattvo do SaU' gu 'e JSLIXiB nm yOGVminA, do Phar- maceutico J0A9 An, 8ilva SilvHra, aviaam que, apefor da actuai crise, nOo augmentaram 0 pre^o do feferido preparado, nOo futvendo raaOo para * publico compral-o por prefo mais elevado

que 0 MM antigo custo. •

A. tiainwi—

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE:

OVitiio Coelhe

REDACTOfJHS

3os£ Oueiroz ~

PROPRIETARIOS

~ Eljlidie Pereira

MARANHAO

COLLABORADORES :

Civera«»

BRASIL

Anno X C A n • fil A., 89 BK !i(Z;T»jiTIBRO BE IS«9 Num. 246

vadas no pedestal:

Na parte Norte:

Qs festejos do Genteiiario da Independencia em Sarolina Excederam a nossa, expectati-

va o br'lho e enthus-asmo da fes- ta civica com que a Carolina ccmijietiiorou o primeiro- Cente- tiario da Independencia Nacional.

Se, como orgam de defesa e alavanca de progressc. que so- mes, em primeiro logar, desta florescente e longiqua cidade ser- taneja, parev'amos suspeitos para assim nos exprimir, vaiha-nos ao menos, a feliz coincidencia de termos hospedado nessa oc- casiao visitantes iliustres de lo- calidades visinhas e capitaes dis- tantes, que sao um testeuiuniio criterioso e irrecusavel do que foi a comniemora^ao do Centenario da Independencia em Carolina.

Alem disso, o concurso inso- phismavel da objeetiva photo- graphica levara as revistas de raaior vulto da Capital Federal, a prova visivel do evoluir social dos Ciirolinenses.

Descrevamos em synthese, as solemnidades civicas do dia 7 de Setembro de 1922.

A ALVORADA Fraternisadas num S(3 btoco ar-

listico, as baiidas musicaes "28 de Juiho" e "Euterpe Carolinen- se" executavam' em frente ao Pa- 90 Yvunicipa!, desde as 5 hcras, OS n^elhores trechos de sl-us es- colriidos ri-pertorios. Eram 56 musicistas, mogos da *5lite caro- linense, devidamente iiniformisa- dos que'inspirados pelo niesmo senlimento patriotico, vrbravam de enthusiasmo sob a regencia jnterina do prof. Rodolpho Ay- rcs de Medeiros.

Foguetes subiam a cada passo. Pendiam ramagens, das facha-

das de todos os predios. A asseiada Pra^a Dr. Urbano

Ssntos, arbcrisada a capricho;re- a'cava'dentre as demais, pela n'rofiisao flores, bandeirolas e oampanos com que a delicadesa insuperavel de maos femim's Ihe andaram tecendo aquelle prodi- eio de ornamentaQao.

A's 6 horas os alumnos do ^g'j'jjUTO 7 DE SETEMBRO, cor-

.jaiTiente uniformisados e em Inarcha miiitar, chegavam em f ente ao predio municipal acom- nan'tados de seu Director dr. vVpldeniar de Carvalho e instruc- ^ ■ jlitar ■— reservista Orbasio Almeida, formando em continen-

cia a bandcira que era hasteada

' ^ do Hymno Nacional caii- pelos alumnos e acompa-

h do bandas-musi- " es AO tnesmo tempo buvia-

se o troar de uma salva de 21 tiros.

Hastearam igualmente o pavi- Ihao nacional, a Redac?ao d' "0 Tocantins" e as reparti^Oes pu- blicas. '

A essa solemnidade matinal esteve presente crescido numero de pesfOas.

A MISSA CAMPAL

celebrada pelo venerando e re- verendissimo Conego Luzo, teve extfaordinaria assistencia de to- das as classes sociaes.,

Comeyou as 7 horas sendo ce- lebrada em altar armado a por- ta do edificio municipal sob o pendSo aiiriverde' 6 'protegido pelo pallio. ■ ■

A' esquerda imprdvisara-se um jcoreto revestido de folhagem em 'que habeis cantoras entoaram os trechos solemnes do santo sacri- ficio.

E era de yer a imponencia e irradiante sitisfa?ao com que o veiho sacerdote trajando habitos de gala, realisava as suas ma- gestaticas funcgSes, abengoando OS fieis.

Apis o «dita missa est^.a mn- sica execut u a valsa ALMA EM fLOR, sublime composi^ao de Marcello TupynambS, cujcs ac- cordes teem aquelle accento unc- tuoso e arrebatamento mystico das composigOes sacras.

Failou em seguida o dr. So- lano Netto, proferindo uma ora- g3o briihante pela formusura dos conceitos e eioquencia propria. A BEN?AO DO MONUMENTO

Pr^viamente convidado, proce- deu, seguidamente, 0 Conego Lu- zo a ben?ao do monumento com- memorativo do Centenario da In- dependencia erguido a expensas do povo, ao centro da pra^a mu- nicipal.

E' uma columna approximada- mente de estylo dorico, erguida sobre alto pedestal de quatro fa- ces, com inscrip?Oes e encimada por uma pequena pyramide. Lem- bra um obelisco, tendo no em- tanto, mais bellesa architectoni- ca. Mede 8m, e 50 de altura e 4 metres quadrados de base.

Foi construida de cimento e pedra em 14 dias, pelo habil ar- chitecto Vicente Bispo Nepomu- ceno que com alguns auxiliares realisou um TOUR DE FORCE, dando-a acabada em tempo rela- tivaniente tao Curto. : Sao"estas as inscrlp^oes gra-

TIRADENTE3 , 0 WARTYR. i "LIBERTAS , QU^

SERA TAMENi. 1792

Na face Sul:

-• COMMEMORA 0 CENTENARIO

DA INDEPENDENCIA DO

BRASIL O POVO

DE CAROLINA

Na face Leste:

D. PEDRO X O HEROE

INDEPENDENCIA OU MORTE!

1822 - 1922

Na face Oeste:

JOSfi BONIFACIO DE

AiSDRAPA ,E SILVA O

PATRIARCH A

O monumento estava^pintado de branCO. I As inscrip?Oes, gravadas ein alto relevo, tambem a c6r bran- ca, realgada sobre azul escuro. ; O piano "geral da obra emanou da commissao constructora e an- gariadora de donatives, compos- ta dos srs. Jos^ Queiroz, Anyzio AAontnril, Salathiel Queiroz e Vi- cente Bispo Nepomuceno, sob a presidencia do primeiro. , O monumento aclja-se isolado por um gradil de madeira.

A' hor i do benzimento,. os pa- vilhOes estadual e municipal dis- postos a maneira de estandarte ve.avam com suas vistosas cores a inscripQao da face N. do pe- destal. Sendo aberta a portinho- !a de acesso, ahi foram introdu- zjdas as gentis senhoritas Fran- cisca Nogueira Marinho e Rosa de Carvalho Ayres que paranym- pharam 0 acto, empunhnndo as bandeiras e desvendando aos olhares anciosos dos assistentes a inscrip?§o dedicatoria. Neste momento, 0 Vigario prununcian- do a formula ritualistica, asper- gia o pedestal da columna por tres vezes seguidas.

NA CAMARA Sob a Presidencia do cel. Se-

verino Ayres da Silva funccionou a Camara Municipal em sess3o commemorativa que (.onsistiu na mudan?a de nonie de concorrida via pubiica^ central, proxima do edificio da Communa, que de Bec- co da Ordem passuu a deno- minar-se travessa da indepen-

dencia. Passada a presidencia ao sub-

Prefeito em exercicio sr. Othon Maranhao, este cedeu a palavra aos assistentes que della quizes- sem usar.

Apresentou-se o sr. Jose Quei- roz que em nome da CommissSo Popular Constructora fez verbal- mente, entrega ao sr. Prefeito, do monumento commemorative, his- toriando-lhe a construc^So e fri- zando 0 diminuto tempo de que dispuseram para a realisa^ao de obra perfeita. Pedia, por issc, excusa ao publico e a pos- teridade, para as faltas de que se rssentisse a modesta obra.

Sendo quase meio-dia, foi encerrada a sess3o, pois se ap- proximava 0 momento solemnc do lURAMENTO DA BANDEIRA

pela mocidade escolar. JS 0 "Instituto 7 de Setembro",

a Aula Publica Mixta, dirigida pelos professores Annibal N go e d. Carmen Leal, e o ternato Rio Branco" de D zantina Monturil, se encam vam para o local aprop Garbosos no seu uniforme no, OS alumnos do "7 de bro" evoluiam na praga ao riifo' do tambor, entoando a "CangSo do Soldado" de Ulysses Sarmento, acompanliada de musica; o "Rio Branco" tambem sob disciplina miiitar, ministracia pelo Tenente reformado da Policia, Olympio Costa Lcite, chegava seguido de musica e entoando a MARCHA BRASIL.

A's 12 horas em ponto forma- ram em continencia ao pavilhao nacional. Dirigiu-Ihes a palavra o dr. Waldemar de Carvalho, ex- plicando-iiies 0 valor civico e al- to significado da ceremonia do Juramento da bandeira pela moci- dade das cscolas. Ap6s haver- Ihes ediiicado 0 animo na subli' midade do amor da Patria, de- feriu-lhes, ctmi todas as forma- lidades do estylo 0 juranienfo collective 6-\ bandeira, segundo a f6rmu!a adoptada; •

«PR0METT0 POR TODA A VI- DA AMAR 1- HONRAR A MiNHA QUERIDA PATRIA E PUONAR POR SEU ENGRANDECIMENTO COM LE- ALDADE E PERSEVERANQA.»

Este juramento solemne fci proferido por 120 alumnos, que em seguida cantaram os Hymnos da Independencia e da Bandeira.

Segunda salva de 21 tiros re- boou no ar.

- RETRETA - Pelas 15 horas as bandas al-

liadas chegavam novaments a Praga D/. Uibano Santos, dando comego uma animada retreta.

Cavalheiros, fam-lias e popu- lares affluiam ao local conveni- entemente mobilado, ostentandq

Biblioteca Publtca Benedito Leite

wM«iaa»«a«igiwwiMf'!«■»»»» ■ 0 —17 de Setembro _dejg^2.^

TaBETJ^A DEPREgOS

Atigignaturas:

For anno * 1O$0OO Por semaHtfe 5Sd00 Nuniero Sivvk^o $400 Nnuiero atrasado 11000

riibUcagfles:

l*Ui linha Aos assiij;,} antes

Auooncios, tnedlante cohtracto.

$300 $200

¥UlBI.IGA0iO SKMANAL

ti'dos, vanacios distinctivos com as cores nacionaes. Erain !a?os, floroe.-i, bandeiras, (aixas, bandas ou simples-d)visas auri-verdes.,

K'esipiandecia em todas as phy- stononiias uin jtsbilo intenso, es- trogindo a ca.da morai:i)to em vi- v;;f; ao Brasi) e aos Heroes da Imk'peiidencia.

Era unanime a opiniao de que i> Carolina jamais tivera, festa i}(nai pelo enthusiasmo c affiiien- cia populates.

INAUGURAQAO do monumento

A's 16 horas a pra9a munici- pal estava repleta de assistentes.

Todas as escolas formaram englobadamente SlOalumnos "vis n vis", em fiias lateraes, no es- payo comprehendido entre a fron- tajAdo PaQO municipal e a face

monumento. Warn ellas: ~ "Escola Mixta

E^edual" dirigida pelos protes- SOTOS Annibal Nogueira Rego e d. Carmen Leal, com 100 alum- nos.

"Collegio Carohnense" dirigido pelo Professor Odolpho Ayres Medeiros com 61 alumnos.

"Institute 7 de Setembro", Di- rigido pelos drs. Waldemar de Carvalho, Cosme Cosme Coelho de Souza e Prof. Severino Ayres da Silva, com 32 alumnos.

Aula Evangelica — gratis aos pobres — dirigida pelo Ministro evang. Ernesto J. Wootton, com 22 alumnos.

Externato Rio Branco, dirigi- do por D. Crizantina Monturii, com 31 alumnos.

Escola mixta Particular dirigi- da por D. Honorina Tavares, com 25 alumnos.

Idem, pelo prof. Euclydes Ma- ranh3o — 14 alumnos.

Idem, de d. GuilHermina Sou- za ~ 15 alumnos.

idem, de. Annilwl Rego — 10 alumnos.

Cada grupo exhibia vistoso es- tandarte e os alumnos ostenta- vam as c6res' nacionaes em fai- xas, lacos ou bandeirolas.

. Assomando J tribuna o sr. Othon Maranhao, sub-Prefeito em exercicio, synthetlsou o valor ci- vico da festa centenariana e deu por inaugurado o monumento com- memorativo, terminando por vi- v.as ao Brasil e aos heroes da Independencia, que foram enthu- siasticamente correspondidos.

Nosso companheirojose Quei- roz que por um resfriado colhi- do no exhaustivo trabalho noc- turno de vespera, se impossibili- tara para o exercicio oratorio a que se obrig^ra pe!o pfogramroafrealce a dictjao caprlchosa

da festa, fol substituido neste posto pelo dr. Solano Ketto.

Seguiram-se-lhe-a senhorita Anna Souza recitando a poesia 7 DE SETEMBRO de Casimiro de Abreu e o jovem Agenor Mon- turii — outra de igual titulo, de D. Aquino Correia-

A's 17112 horas, foi recitada pela senhorita Euterpe Leal, alum- na e porta-estandarte do "l^sti- tuto 7 de Setembro", a oraqAQ A BANDEIRA, de Olavo Bilac, cu- ja interpretagSo agradou vsva- mente.

O arreamento da bandeira fpi solemnemente feito d hora dp.eSr tyip, ao som do hymno NACip- NAL cantado pelas Escolas e acompanhado pelas bandas de musica.

' PASSEATA CIVICA

yAp63 0 descimento da bandei r^ organisou-se o prestito para a.,passeata civica. ' Formaram na frente, em posi-

(jab triangular, as senhoritas An- na;, Souza, Antonietta Milhomens e.Anna do Rego Barrus, susten- tando respectivamente os pavi- IhOes national, do Estado e do Municipio. Seguiam-se-lhes as pa- ranymphas d o monumento - snrts. Chiquinha Nogueira Mari- nho e Rosa de Carvalho Ayres. Vinham depois as Escolas, em fprmatura, as bandas de Musica, as familias e, o povo, promiscu- amente, por ultimo.

Com muita ordem, se'gufu o prestito o trajecto convenciona- do, havcndo por motivos justifi- cados, alteragao do' prografiinia quanto aos oradores inscriptos.

Apesar da estagao secca que atravessamos, com os seus calO- res excessivos e muita poeira, era enorme a multidao que acom- panhava o prestito.

A' Praga Quintino Bocayuva, fallou de sua residencia o mo?o Alipio Pedro de Souza.^A' Pr. Marechal Deodoro orou o Cone- go Carvilio Luzo possuido de uma eloquencia que fazia lem- brar os dias enthusiastas de sua mocidade. Parou-se em. frente ao "Collegio Carolinense"' para se ouvir o prof.' Odolpho Ayres de Medeiros, cujo discurso foi vi- brante de patriotismo. Desfilou- se em seguida para a f.-ontaria do bello edificio do Centro Es- pirita "Filial Redemptor" de cu- jo passeio elevado, fallou brilhan- temente a senhorita Josina Ayres MaranhSo. - - Contiauando o trajecto estabe- lecido, a passeiata dcsfilou pe- las principaes vias pubiicas da cidade, que, por iniciativa dos hibitantes, estavam caprichosa- mente iliuminadas

A'^Avenida Candido Mendes, orou 0 dr. Waldemar de Carva- lho, evocando a figura de Tira- dentes e exalgando a de Bernar- do Vieira de Mello.

Parar.do o prestito, A rua Be- nedicto Leite, em frente k resi- dencia do sr. sub-Prefeito, ou- viu-se uma bella allocu^ao da professora d. Carmen; Leal.

Ao som de vibrante marcha fcz-se o deiifilar no perimetro do Largo do Sol, falando ahi, o prof,

j Annibal Rego. Dcram-Ihe muito

e a

bellesa de conceitos. De sua residencia, h ^rua Ma-

camecran, pediu a palavra o ma- jor Ricardo Martins, lendo uma ora^ao fimdamentada ro amor da Patria e sentiment© civico.

Oilviram-se ainda dois impro- visos — o do sr. Hildcbraniyo Rodrigues, no predio do Institu- io 7 de Setembio, e o , do sn Othon MaranhSc a Rua da Es- trella.

Entre vivas estrepitosos, de permeio com excellente musica, terminou a passeiata i porta do Edificio municipal, onde, epccr- rando o numero dos 1,1 oradqres, fallou por ultimo o major jus'ti- no Ayres de Medeiros, que em longa allocu^ao fez o historico do movimento da Independencia do Brasil, emmoldurando em bel- los corollarios os seus grandes protagonistas.

0 sub-Prefeito sr. Othon Ma- ranhSo agradeceu em seu nome e no do Presidente da Camara — cel. Severino Ayres da Silva 0 concurso indistincto do povjo & festa centenaiiana, vivando ea- jthusiasticamente a Patria e seus heroes.

O SEGUNDO DIA DE FESJAay

NO INSTITUTO 7 DE SETEMBRO

Pro!ongaram-se por mais tres jdias OS festejos do centejiario. 1 No dia 8*0 Institute de ensi- no do dr. Waldemar-realisou um explendido baile offerecidb pelos ialumnos i.familia caroIinense,,em ire^osijo da grande data decorri- da.

0 vasto edificio escolar regor- gitou de convivas que^se diver- tiram em animadas dancas ate meia-noite. Reinou a maior cor- dialidade sendo agradavelmente conimentado o irreprehensivel servigo de etiqueta desempenha- do pelos alumnos.

0 TERMING DAS F^STAS

EMPAREDAGEM DE

DOCUMENTOS

Na base do monumento, ppti inferior v;a face Sul, fora deixa- da uma abertura quadrangular e profunda, destwada a receber no 'ultimatum" dos>festejos, acta, documentos descriptivos, e de- mais papeis h'storicos leferentes i Carolina, os quaes ficariam as- sim guardados para a posterida- /de ou melhor, para o. segundo Centenano.

Foi uma ceremonia solemne e tocante. Compareceram a musica, OS collegios, authoridades e fami- lias. Os alumnos do Instituto mbntaram guarda de honra ao monumento.

O sr. sub-Prefeito leu os dois principaes documentos a serem encerrados, e que foram: I'-uma acta particular da Commiss3o constructora referente i erecgao e formalidade inaugurativa da columna; 2' - recenseamento mu- nicipal feito por occasiSo do Cen- tenario acompanhado de uma es- tatistica escolar e llsta nominal das personalidades locaes r^pre- sentativas: .A' acta estava ligadd um n' colorido d' «0 Tocantins®,

^ Ifeotegei-VG^, contra {

paxa ijfjBvitar mi^es do jbverno anterior.' Adultos e e Jjrudente forlaJecer-sa em : tempo o oi-ganasmo. c«m a

EilllSif? i SGBt!

o remedio que provou o seu grantl« alcance em

loda a. classe cie'af- fec^oes puliRonatear e fisbjisdade.

Comprae mmenta EmuliHO ds Scott.

f'-ii

edic$3o do.'dia 7.-Foram acceitas mais: 3 composi?Oes musicaes dos srs. Rodolpho'Medeiros, Sa- iatftiel Queiroz. e Palmerio Sou-

uma epistola-de Odolpho Mc-; deiroS' i e.- duas- memorias de Any- zio iMonturil.

• Tudo encerrado em vaso de^- vidrs' Sflropriado, foi devidamen- te lacradOi> e ■ depositado na ca- vidade ;do monumento.

Mestre Vicente Bispo Nepo-, muceno, rtjunido dos-instrumen- " tos de sua arte, fez com cimen- to e pcdra a tapagem da abertu- ra, deixando convenientemente emparedados aquelles documen- tos, preeiososi nossa cronica lo- cal.

Emquanto isso,,f fularam suc- cessivamente, .os snSi Othon Ma- ranhao lazendo 1 a apologia do' constructor da-colunma; Odol- pho ^Medciras enaltecendo a obra de civismo e jpsd Queiroz fazen-. do votos para que, em 1923, ao; commemorar-se o' Centenario da Independencia particularisado ao Estado do MaranhSo, pude&sr aquelle bloco de^ pedra reccbc-r e guardar'com igual: catinho historia completa da cidade qut. a margem direita .do Tocatjtin?;. fundou- Elias Ferreira de Barros.

Ao terminar, foi- enthusiastic;*- mente cantado. o Hymno da In- dependencia.

EimitiDf

INHAME

depura

fortalece

engea'da

Biblioteca Publica Benedito Leite

rara incommodes

de senKoraf^

o remediQ infallive!

Daudt. Oiiveir«»C* -Rio

: Enviamos a todos, os nossps effusivos parabens.

:> TOCAKITIWS - 17 de S~<emhr<,

HOSPEOES

Inspector Rsyntunde Torquato

Acha-se entre nfis desde alguns di- ss p fir. Raymndo Torquato de 800- aa, constructor da linha telegraphica <ie Boa Vitsta a Garoliaa.

queno BENJAMIN.

Cel. 1os6 Correla Vindo de ConceiQSo, via Bel^m,

«8tabeleceu-8e nesta cidade com nm regular sortimeato de mercadorlas, 110380 eooperador cel. Ju86 Gurreia

Cel. Melchiades Fontenelie Tendo asBistido as festas centena-

rianaR entre nds, vclveu a B6a Vis- ta, onde se. acha estabelecido, oste 0050 eraprehendedor quo aoaba dej ipiciar a navegs^So do alto • Tocan* tins em barcos a motor.

O sr. Francisco de Aquino e jsua digna consorte d. Rita Nol- leto de Aquino participam-nos o nascimento de seu primogenito, pccorrido a 4 de Setembro no'

||ogar Enxu. ,

Igual communlca^ao tivemos do casa! Othiiio Pires e d. Ado- zinda Pires, residentes nesta ci- dade, sendo Raymundo Nonnato Pires o nome do recemnascido.

de Vi-42

C«I. }o3o 7os6 Milhomens Regressou a sos reiidencia em S.

Joao do Retire, no muiiicipio de Por- to Franco eete nosso prestimoso ami- jgo e cuoperador.

— Esteve nesta cidade nosso ami- Damiilo Caminha.

— Volveu do Riacbao o, cel. Jus- tiniano Coelbo.

• — Chegaram : — de Caxias 0 sr. Antoniiiho Nogueira; de Codd — o ^'.ap. Antonio Nolloto.

— Transitou do B, Vista para o miinicipio de P. Affonso nosso ami

0 fiaiii comportamto elvf

ii oriEem i melbor

discipiiaa militar 0 sr. IsaYas Hollanda, assig-

nante desta foiha e sargente do 6* bataihSo de ca^adores, em Qoyaz, relata-nos em carta de 18 dejunho, urn facto honrosis- simo para a sua carreira em ini- cio. Diz-nos que a 24 de Maio, achando-se o batalhSo formado ap63 a solemnidade do compro- misso a bandeira pelos conscri- ptos do referido batalhao» e sub- miinicipio de P. Affonso nosso atni- ^ " .uaiauiauj c auu-

Ifo cel. Antonio Nobrega que anda P^'^'^®'^'® "'Stribuifgo de premios, n .in/4/^ TiaoM mAvtfrkb A I f O o r> 4* -f . «ffectQindo pagamentor de^Agentes

leconscoadores. — Viajaram para o sertfio o srs.

Os.^as, Rosa, Eovaldn Nolleto e Liu- dolplio Martias.

teve a satisfa?5o de ser chama- do peio seu commandante aue, em presen?a de altas authori'da- des federaes e estaduaes fez-llie

seguinte referencia: — «Este sargentearite da la. companhia,

. cumpridor dos seus deveres, tem Volveu ao pDrto Nacional nosso I desempenliado funccOes aci:T!a do n».iK> T seu posto, tem demonstrado cons-

tante zelo, disciplina c intergsse pela instruc9ao, de tal modo, que se impoz k confianga e coriside- ragSo dos seus superiores.»

Recebeu como premio uma caneta-fohte.

Ao sertanejo forte e militar bri- oso — nossas felicita^Os.

r- Seguiu para E6a Vista 0 major Basillo Mendanba

—. Volveu ao Pi,», assignaute Francisco Lopes quo nos qneiSou estar sendo victiraa da per Beguigaes do fisco, naquella looalida-

pelo facto de termos anteriormon- leaiotioiado a sua estadia aqul como "COjtnmerciante". Fizemol-o em sentl- do gera!, pdis costnmamos assim qua- llfickr, todoa 03 que eompram e- re Tjndem.

-- Gnm a eziua. familia r^gressou ao Porto do Cercado 0 sr. Cicero Lopes.

_ Volveu ao 2- districto 6 cap Lwis Costa e Cunha.

— Transitoii do Araguaya ao I #88 0 major Francisco Saldanha.

— Troaxo-nos a sua visita o cap Horcellino Ferreira da Silva oue transferiu sua residencia de S. Josfi dos MattOes para a Lapa.'

— Transiton de Balsas para o 2 districto nosso assignante cap. Mun dlco Martins. ^ Viajou para o RlachSo o mod-

Bho Antonio Caminha, ex-anziliar des- ta folba.

— A Piabanhas aegresaou t> sr. Benedicto Moreira com a exma. fa- milia, aoompanhado do sr. Antonio Maogabeira.

— A tratamento de saAde, estiveram nesta cidade oa irmSos Celso'e Pe- dro Maracaipe, rosidentea no Estrelto.

— Tranzitoa de Imperatriz par* o RiaohSo o oomnierciaute Antonio de Araujo Chaves.

plasclmentos - A 7 de Junho

findo, veio i lu'z, no lar de nos- go assignante cap, Manoiel Ga- p,a, residente em Formosa, o pe*

PASSANOO REGIBO

Pagaram suas assignaturas:

Sr. Alexandrine Milhomens Agua Amarella — Fevereiro de 1922 a Feveieiro de 1923.

Sr. Christine Nonnato de Oil veira — Abri! de 1922 a Abril de 1923.

Sr. Francisco Pinheiro de Quei- roz — Peixe (Qoyaz) — Setem- bro de 1922 a Setembro de 1923.

Iarfff5®"r de Hoi- — Mar(;o de 1922 a Margo de 1923.

LTC I T A D A"T" Sec^ao paga sem responsabilida-

cratSno com tres p^s brancos, pa recendo ser da era de 1917, nos pastos da minha fazenda Mutum e da fazenda Mangabeira e Apra sivel e a mssma Ouari e outra mats visinlia no iogar por nome Barra do .Manoel Alves Grande com Tocantins. Este poldro quan do apareceu nestepastoovaquei- ro do sr. .V.anoel Rodrigues Ban- deira tomou parte delie com sua sella beneficiando os gados da fazenda Quari, dizendo elle pa ra certos visinhos como disse para mim que levava para o P. Affonso para arrematal-o e faser sqlta do dito na sua fasenda do Manoel Alves Pequeno, estado de Goyaz. Em principio deste anno apareceu um velho de no- me MarcelJino: de Tal, na fasen- da Guar^ em procura deste pol- dro para verificar se era nm seu que tinha sumido a annos, pedin do^ ao sr. Manoel Rodrigues Ban deira auxilio para a pega do di- 0 poldro e 0 sr. Bandeira man-

da seu genre com 0 velho mar- icellino o qual foi levado a pro- Icurar num logar em que o dito ipoldro nao existia. Este homem jdesengahado que n5o via o pol- .dro foi embora, depois veio seu genro em procura do dito animal imas nSo encontrando auxiilo do sr. Manoel Bandeira, os seus vi-

zlnhos disserao e eu fui um que disse se viesse pedir auxilio da - ria para pega do poldro para provar si era 0 seu ou n3o,* pois se eu nao enteressb ser dono deste poldro, vejamos qual 6 in- dividuo pouco serio seri seus vi- sinhos ou quem procura ocultar de quem tem perdido. Sr. Mano- el Rodrigues Bandeira eu nao tenho rabo de paiha lembre de que mandou 0 seu vaqueiro Jo- s6 Chaves trancaf-as as juntas do sr. Aprigio Marinho para mal- tratar os pobres animaes. Persi- ga OS seus inimigos e nSo quem vive nas suas casas somente tra- tando dos seus trabalhos.

Queira o sr. Redactor publicar com minha inteira responsabili- dade este contra-protesto.

Mutum, 18 de Agosto de 1922

Victor Luis Rodrigues

Gutto Evanptico

Na CASA EVANOELICA a Pra- ?a do Sol nesta cidade, ha culto c ivino com prega?ao do Evan- ijelh-!), aos domingos, ter?as e quintas-feiras, is 7 horas da noite. Todos sSo convidados.

llDE A QUANTA PAfilNA

de da Redacgao

Contra-protesto AO PUBLICO EM GERAL

0 sr. Manoel Rodrlgues^'BM- deira vem pelo Tocantins de 2 e 9 de Julho deste corrente an- no com um acumulo de inver- dades contra seus>i8lnhos e pa- ra que o publicotbem ^conheca

Exlstindo^ unt pbldro amarello

SSlxlr do KToguelra

Empress^ cesi ss»>

rjeaa Hi £&-

teStiSS:

latmpHlab kuuKtfi,

Ct . iiwatg dni MnuuRf

Fii'.aUt. 1 WiW-W*. ,

RMiitllimK Pteratamwiik. CteerK.- SCTMt.

!!«( ijfaA KuKtiM AAOfiMSjTtkiUttn* VlOSiat it Ttaui&SnmA.

ih %«<•.

Ut|$«awi« 4m tia, pncHB « Ar malouAiitV*,

usi ft*

Biblioteca Publtca Benedito Leite

rOGANT'--'>j

Vi«|antes ~ Acha-se entre n6s com a digna esposa d. Eliza Ja- come Miihomens, nosso arhigo sr. Leontino Miihomens.

—Seguindo para S. Luis, em de- sempenho do servi^o militar, co- mo sorteado do munkipio de Balsas, trouxe-nos sua despedida nosso cooperador SitneSo Guima- raes Lima.

— AcoiJipanhado d a exma. esposa, acha-se na cidade o cap, Bernardino Rcdrigues.

— Chegsram: — de 3. Roque, nosso assignante sr. Luis Ferrei- ra; de Vargem Limpa-os srs. Aureliano dos Santos Pinto e Wamede Salim Hukar.

— Deu-nos o prase r de sua visita 0 sr. Julio Nobrega, de B. Vista.

— Para 0 sertao viajou o sr. Joao Jose Nolleto.

SORTEADOS — Foratn con- vocados, pelo poder competente, OS sorteados deste municipio — ArnunsiciJo Maranhao, Manoel Do- miiijrj? de Oliveira e Newfon Cafvalho, que deverSo se apre- sentar na capital at6 o dia 15 de OiiUtbro. 0 Presidente da Junta militar nesta cidade tern ordem do adiantar-!hes determina- da iroportancia.

Te. CEL. lOAO COELHO

Faileceu em RiachSo, a 12 do corrente, o te. cel. joao Coelho de Souza, irmao do Deputado es- laduai cel. Justiniano Coelho dc Soiiza, residente nesta cidade. Contava 61 annos e deixa viuv:> D. Alvina Lopes Coelho e filr a d. Emilia Coelho de Mirand;-, exma. esposa de nosso cooperji- dor cap. Mathias Coelho de Mi- randa, Collector -de RiachSo.

Nossos pesames a toda a fs- milia enlutada.

EXTERNATO "RIO BRANCO'',

Adoptou esta denomina?3o .• 7 de Setembro, a Aula mixtt particuLir de D. Crizantina Mon- turil, que nos communicou ter si- do esta iniciativa do te. reforma- do da policia Olympio Costa Lei- te, instructor militar do dito Ex- ternato.

S b L I C ! T A D A S

Sec^So paga sera responsabilida- de da Redac^So

Em torno do men pretesto

Voltou ainda o sr. Firmino Cassiano..da Luz,: em o Tocan- tisis de 27 de Agosto p. passado procurando tapar o soi com as mSos, mas nao conseguir4.

NSo trato de outra cousa, i s6 e e.;clusjvamente s6 quero, 6 jus- taniente o que a mim me perten- ce e OS juros de meu dinheiro que o sr. Firmino sem a minha ordein mandou para a casa dos srs. Maya Sobrinho em' Mara- nhao de onde vinha todofe os an- nus trercadorias para o aiesnso sr. Firmino.

: NSo tenho por abilo injuri.'ir s quern quer que seja, os meus ac~ tos sSo sempre bem retlectidos, e nio tenho, menor duvida iiisso.

' Saco da Serra, 8 de Sstenibro de 1922.

ANTONIO ALVES FR.\G0S0

Freguesla

Sortsmento novo, bom e barato

na forma do costume. Acaba de receber

A CASA SERTANKIA Raymundo Nolleto

APROVEITEM! APROVElTE-^l!

fil --

KEROZENE BRINDILLA

" Jacare it

vazilhame novo, a 34$5iK) a calxa. SAL — grande deposito, pelo mais barato prego. ;

Vendas a-, dinheiro a vista, na. CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA', Largo da Igreja

BALSAS-MARAN HAO j

ESTRADA DE FERRO DE

PENETRAQAO

Deve ter side iniclada i 7 de

Setembro, i;ob os melhor ,s aus-

picios, a construc^ao da Estrada

<le ferro do Coroatd ao Tocan-

lins.

Escipuljs para redes ^

Encontra-se grande quahtida-'

de nas casas de OLIVEIRA & CiA.,^

e MARTINS & CIA. i rua do Por'/

to do Severfno, vendendo por^

custo e frete.

A propagandii base de u.n apparelho, n«u fax a su « p^'rioriduda, tua; >afa com as provae coIhid'^^-na lavoura o ua opiiiiao do pui jic»i cotii>rauccedti com o "ENGENIIO STA- MATO", poia o ««('. liaphael Sumalo, inventor do engonho .sero engrensgem, com u pratioa e experieocia ^id 16 annos, cbegou it cnnclub'ao de quo os engenbos antigos de engrenagens, al^m de sereiu niuito duros, nao ha possibilidade do resutirem pe- lo btmple8 facto: as engrena^ens nao se oouservam sempre guaen e o cylindro ceniral faz maior lor^a que os ]atmes o- com desigua!d&de nao 6 poseivel acomptiunarem a oiesma marcha: par exempli*: ao receber a canna, os cylindroa pSo obrigadoa a scguir meamo moTinjento, formnndo pelo attri- to da canna uma s6 t)tfQa, a por qualquei diflerenca as engre- nagens nac podotu funccionar em.regra, e, atrasando a sua marcha, o engenhb torria pesado, a ponto de obrigar o gni- nial a esfott^ar j^e dando consecntivus arrancos e'num dossee arrancoB a quebra & certa.

■ Pelas explicaQoo amcia uotABi-se. perniciosos inconveniento nos engenhoB de cngretiagans, que uao ae dao com os ' ENGKNHOS STAMATO", que alem do serem jeves, os cylindros sSo inda- pendentes e njoveni-s«! simpleaniente com o coutacto da cann«i e a fori;a occupaiia 6 natural do| aperto da mesma e ilSo pe- la couibinagao das engreuagens. i , - Os "ENGENIIOij STAMATO",; para moagetii de canna d® assucar, sao fabncadoB em Sao Pau'o, com material de priinei- ra ordem com observagSea e experiencia do milliares de fazen- deiros, que approvam a superiondade dos "ENGENHOS STA*;- MATO", nao so pela sua aolida resistencia, como tanibeiti pe- la major porccutagem de garapa. '

■ Cuidado com os engenhos importados, para moagetn de can- na do assucar, pois verilica-se uma corrente do defeitos; nao 86 pelao engrenagens. como ja temos exposto, comn tambem OS eixos sao fuudidos nos proprios rylindros, por tento, quaa^ (to quebrarem as engrenagens, a safra de cauna daqnelle anno estara perdida e quaudo partirem os eixos o engenbo estarfi inutilizadfl. Sim I! am eixo partido em cylindros lundidos hSo a coi>certo e o unico recurso 6 ser substituido por outro igu&l, .tias quando ? Quando chegar de la da» fabricas extrangetra>- H ;:om esta perda dc tempo, p vossu trabalho e aacrificio daqueK ib anno ficarao completamente perdidos : no emtanto, reflectin- ido bem com o afamado "ENGENHO^STAMATO" nao ha prejo S03, sao fabrlcados em S. Paiiio e a sua simplicidade consti>- tue uma grande eeonomia, por nao ter engreaageus, neni vira bagago nem eixos fundidos no» cylindros. os eixos sao indepen- dentes e presos convenienteiaente e os cyjindros lateraes, com a'entrada dacanni, giram. ao redor dos eixos, torn!sndo-se oir idos, leves, e de uma facilidade para qualquer pes.soa tirar ou collocal-i)8 quaudo achar conveniencia. Os "ENjKNHOo STA- MATO"' trabalham simples e duplos, ihIo e, de usu nu de dois iadoB, teiido salvaguarda para evitar desastre e entao ao alcsn- ce do qualqurr iavrador, teDdo-.se sempre promptoy de qualquer tamanho. para forga animal, hydraulica, a vapor e ji electrieida- do e «om facilidade N. 1, 2 e 3 transportam-se a lombo do a. niuiaes.

08 "ENGENHOS STAMATO" sao privilegiados e premiiidon em diversas exposi^oes com 9 medalhas. Pelo sbii ^^rande pro- gress*), constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENGENHO STAA^ATO"

■que funcciona com asofficinas i mechanics e fundiijao a Ru.v aTA. ^ROSA e R. DO GAZOMETRO, 17. ' _ ,

'Qualquer pedido, por-cafti.-oii,4elQgwi'njna, sgra, itp,.Tigdia,;i!n£r.'- te attendido Calxa postal, 429.

EndereQO telegr.s Stasi.ato - S. Fauio.

HILDEBRANOOi RODRIGU ES

: Querendo viajar breveinente,

esta vendendo as suas raercado-

rias por pregos baratissimos.

NOVO SORTIMENTO

AO PUBLICO 1

OsfitMc^tntes do Grande Delmrativo do San-

gut JELJXin DE KOii UEl Si A, do Phar- macmtico J»4k» d« avteanf que, opeMttr ji* Mtual crise, nSo au^mentaram o pre^ f;tfir$d9 preparado, nat> itavendo raeHo purm 0 ptMic* fmprti-^ tnais eUvado

4 iMOMS-

Biblioteca Publica Benedito Leite

GERENTE:

Ovidio Coelho REDACTORES PROPRIETARIOS:

Io8€ Qveiroz Elpidio Pereira

maranhAo

COLLABORADORES :

DiversM

BRASIL

De Coroata a Carolina ^

traqado provavel e racional

«... Emfim, se nao for construida a promissora linha ferrea ao To- cantins, se nao for melhorada, re- gularisada e amiudada a navega- ?ac, principalmente na costa sep- tentrional maranheiise, ficarSo eco- nomicainente burladas pelc pro- gresso dos Estados do Para, Pi- auhy e Bahia, as aunexa?oes com que o immortal Candido Mendee integralisou a terra niaranhense.» (Dr. Justo Jansen Ferreira, Rev.

Soc. Mar. de Agricultura, n.® 2.

O gesto mais nobre e duradou ro com que o Maranhao comme morou 0 Ceiitenario da Indepen- dencia, foi, setn duvida, o inicio da Estrada dc Ferro de penetra- ^ao ao Tocantins.

Duplamente querida e immor- tal ficara sendo para nos mara- nhenses, a data de 7 DE SETEM- BRO DE 1922 em que engenhei- rus competentes fincaram, em Co- roata, a estaca inicial dessa gran- de via-ferrea que demanda a ba- cia tocantina. <

Dess2 grande emprehendimen- to, idealisado e almejado ha mais cie meio seculo, depende o fJo- rescimento economico do Mara- nhao pelo surgir de novas indus- trias que o alto sertao Ihe reser- va e so elle pdde dar.

Des^oberta e povoada por ma- ranhenses, ha mais de cem annos, a zona banhada pelo grande rio, )ucta, desde entSo, com a diffi- culdade ingente de transportes lerrestres o'u fiuviaes.

0 desejo official do desappa- recimento dessa lacuna, pelo re- conhecii'nento da medida salva- dora, foi, desde logo e ate ago- ra patenteado por varias formas ^ repetidos estudos technicos.

Apesar, disso, a so!u?ao^ do grande problema soffreu continua protellagao para se converter nu- '"a palpitante realidade nos go- ^ernos dos eminentes drs. Epi- tacio PessOa e Raul Machado.

e r i a fastidioso ennumerar ciironologicamente a serie de pro- jectos e leis, por que passou o Plaiw da Estrada de penetra?ao

bastando lembrar o.iP Pm fo]?"ijssCes de estudos oettiv^m! e i910 foram res- distlnctnc effectuados pelos

J0S« Palha'jyetsas.'-' '

minUtraHva 'do"; id- Domingues Q„e f Marechal erronea e lamento i foi, trangido a rea do Tocantins ^ emprestimocontrahiri^'^®^"'^^®

Louvemos francam^ ""camente, os al-

ludidos governo's actuaes e ren damos o merecido preito de jus- tifa a que tem direito incontes- tavel, a bancada maranhense nas duas camaras federaes, pelo seu esfor?o combinado na realisafao de tao patriotico desideratum.

0 nosso sertao rico de produc- tos naturaes e possibilidades eco- nomicas, reveladas jaj uns e ou- tras por competentes profissio- naes patricios e extrangeiros, aguarda, apenas, o silvo agudo da locomotiva e o chofrar das machinas a vapor, para renas- cer a vida moderna, em aspectos quase imprevistos.

O commercio e as industrias, desprovidos de transportes, sem esses eiemenlos primordiaes ci- vilisadores, — medram apehas, mas n§o attingem a prosperida- de desejavel. ~

Com a penetra^ao da linha fer- rea ao Tocantins, teremos o aug- mento do intercambio commerci- al representado na facil importa- Cao de mercadorias e consequen- te exportafao de productos serta- nejos. As riquesas do sub-s61o,

® industrias annexas, attingirSo o periodo au- reo do seu desenvolvlmen.o, coS- correndo muitissimo para o ^n- nquecimento dos cofres esta- duaes.

Cascatas de grande queda, ver dadeiras cachoeiras, como as dos rios Farinha e Itapecuru, no nos- so municipio, serao conveniente- mente utilisadas como fonte pro- ductora inesgottavel de energia electrica.

Sendo o municipio de Caroli- na essencialmente criador e de prever-se que a estrada de pe-

ment?d ° desenvolvi- sissmia, a das carnes xarniTa das e de frigorificos, tornando-se destarte a zona tocantina o em- porio fornecedor de todo o Nor- te do Brasil.

Ja e.n 1890, expondo as van- tagens decurrentes de uma estra- da de ferro de Barra do Corda a Carolina, assim se exprimia o notavel engenheiro Le Cocq: _ «S6mente da importa?ao do sal e exportagao de valores devidos a esse artigo, resultara para a Es- trada uma renda sufficiente pa- ra cobrir o custeio della e dar urn jure razoavel aos accionistas, nSo falando em outras rendas e vantagens proprias de todas as estradas de ferro e que por is- soseria ocioso repetjr*.

Ignorando-se ainda o ilinerario

por onde se desenvolver^ o tra- ?ado da estrada de penetragao ao Tocantins, e de presumir-se, ¥io entanto, qi'e seja Carolina o ponto terminara&'''tnesma, dadas as suas especialissimas condi- ?(5es geographica e economica, accrescidas das n5o menos pon- derosas razOes de desenvolvimen- to social.

Or. pswaldo Barbosa A 8 de Julho, o exmo. dr. Pre-

sidente da Republica assignou 0 decreto transferindo entre ou- tros officiae? da antiga Guarda Racional, para o Exercito da 2a. inha, visto ter preenchido as ormalidades exigidas para essa ransferencia, o major medico Dr.

Oswaldo Ferrejra Barbosa, nota- vel scientista nosso conterraneo, residente na capital paraense.

OS COLLEGAS Visitaram-nos os seguintes: Correio de S. Carlos — Orgam

do Partido Republicano na cida- homonyma, em S. Paulo. Jornal

'l^rio, de 6 paginas. padrao fiel do que e o progresso no inferi- or do grande estado sulino. E' seu director-proprietarib o sr. J. Ferraz de Camargo e tem de ex- istencia XXIII annos.

A Imprensa — de Goyaz, se- manario de grande formato diri- gido pelo sr. Armando Esteves. Nao e orgam politico e delicia os leitores com uma collabora^So lit- teraria farta e escolhida. Anno I, n • 23.

o Argonauta — Sede: — Rua ^entral n ' 1 — Engenho Novo Kio de Janeiro Redactor — Rav- mundo Maya. Mais seis ns. des-

A^t<f ° J "conquistador da Arte m^alisada nos vieram as maos. Tudo aqui agrada e ins- true : desde o papel excellente e impressao cuidada at^ a lingua- gem classica em que 6 escripto.

Monte-Alegre — da cidade do mesmo nome, no Para, dedicado aos interesses do Alunicipio. Pe- queno formato, variado e bem redigido.

O Commercio — de S. Pedro, Est. do Rio Grande do Sul. Heb- domadario de grande formato e bom sefviQo redaccional. Redac- tor-proprietario — Lindolpho Ag- ne.

Aos distinctos ccnfrades cor- ''ssponderemos com agrado.

. Na velhice. — Qtiando a dete- joragao e queda dos dentes dif- 'cultam a mastigagao e impedem boa digest3o dos alimentos, de-

p cmpregar a Emulsao de cott, peia .facili.dade com que e

organismo, man- ^endo as for?as.

^amanh^ vem em vidros de dels

-iCENXeiiARlO IU,JNPB-

pendencia

Discurso pronunciado pelo Dr. Solano Netto depois da missa campal.

Exmas. Si.ras, Meus Srs.

Exulta e vibra a alma brasi- ktra neste dia que e o maior de ncssa Historia. Que enthusiasmo i este ? Que alegria d esta ? E' um centenario de independencia, um seculo de liberdade. Rasgue- mos o veo do passado e ahi en- contraremos as figuras primacia- es dessa jornada gloriosa.

Juntemos as maos em prece ao ceo, ajoelhemos sobre a terra e como 0 Patriarcha de Israel, bei- jernos o solo sagrado da nossa Hatna, dando gragas ao Senhor Nosso Deus pela ventura supre- ma, pela bondade excelsa, pela misericordia insondave! de nos ter concedido a liberdade.

Liberdade embora farde era a divisa inscripta no triangulo re- presentando a Santissima Trinda- de, que 0 proto-martyr Tiraden- tes escolhera paia gravar na ban- deira da Inconfidencia em 1789.

Liberdane, Igualdade, Fraterni- dade, inscreveu a Franga heroica e gloriosa, nos monumentos e edificios piiblicos, ella, que e a filha dilecta da Egreja para Le- ao Xlll, que e a na?ao nobre, idealista, humanitaria, democr?.- tica e repKblicana. E' verdade, senhores, em 1500 as carayellas traziam a bandeira da cruz, a terra chamou-se Vera Cruz, San- ta Cruz, 0 primeiro acto foi a mis- sa campal do guardiao francis- cano Frei Henrique de Coimbra a sombra das palmeiras, e, cousa no- ta vel, um indio apontava sem pre

oelo atfrahido pelo symbolo da redempcao. benhores:

A' sombra da cruz a obra da Egreja em nossa terra e tao no- tpel que seria requintada injus- ti?a esquecel-a, silencial-a, ne- jal-a nesta commemoragao. Abri e l€de a historia. Ahi encontra- reis, ora Manoel da Nobrega, com 0 primeiro governador geral, tra- zendo cinco jesuitas; ora Jose de Anciheta, com o 2' governador, conduzindo 15 jesuitas; ora An- onio Vieira; todos catechisando,

civilisando, libertando os filhos das selvas, os naturaes, os indios. Mas nSo e tudo, porque acima disso esta o martyrio dos 40 je- suitas, com 0 4 ■ governador ge- ral, atacados pelos corsarios; es- a 0 martyrio do 1' bispo da 3ahia, um paradoxo, emquanto dirigia-se a Portugal a pedir pro- videncias a El-Rei contra os ma-

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 24 de Setembro de 1922.

tabella de FREQOS

Assignaturas;

Pot anno For semestre Numero avulso Numero atrasado

Publica^Oes;

For linha Aos assignanjies

10$000 5$000

$400 If 000

$300 1200

Annuncios, mediante contracto,

Pag^amento ndlantado PWBUCAgiO BKMANAL

mehicos perseguidores dos indii OS e dos jesuitas, era sacrifica- do, com a tripulagSo do navip, pelos cahetes.

E. 0 nobre exemplo de Anto- nio Vieira, abandonando a CCrte, contra" a vontade expressa do Rei, reagindo, com o seu verbo extraordmario, pregava: "No nosso Evangelho offereceu- o de- monio todos OS reinos do mun- do por uma alma; no MaranhSo, nSo e necessario ao demonio tan- ta boisa para compral-as todas... Ha^ta acenar ao diabo com um tujupar de pindoba e dous ta- puios e logo esta adorado com ambos os jpelhos. O' qu'^ feira tao barata! Negro por alma e mais negra ella que ellt! Esse negro sera teu escravo esses pou- cos dias que viveu; e a tua alma sera minha escrava por toda a eternidade, emquanto Deus for Deus. Este 6 o 'contrato que o demonio faz comvosco!"

Comquanto esse'^sermao pro- duzisse o effeito desejado, liber- tando cs indios, nSo o foi sen5o transilorio, ou passageiro.

Mas tarde a politica sem en- tranhas inutilisava a obra bci.e- fica de Antonio Vieira, que, pre- 60 e maltratado, foi banido do Para, com os outros jesuitas, que civilisavam os indios no Norte, advogando-fhes a liberdade.

Sehhores:

Era nntu dia asstm, cheio de sol, de !u2, de esplendor, quan- do cheguei k margem do Ypi- ranga, nesSa terra roxa, paulista, symbolo da Saudade. Queria eu

-conhecer esse trecho bemdito, esse recanto sagiado, onde nas- cera a independencia de um po- vo a liberdade de uma ra?a.

Havia proximo o museu pau- lista, ou monumento do Ypiran- ga. Entrei.

A' direita destaco em frente a uma linda tela historica da nos- sa terra — O GRITO DO YPIRAN- GA, que 0 pincel incomparavel de Pedro Americo em vibraijOes estheticas vazou com emo^ao. E' um assombro da' Arte immortal nas formas purissimas; i um mi- mo da id6a; e uma concepgao do ideal. Attonito, confuso, surpre- so, paro ante a bellesa eterna, sou um emotivo, ou fascinado, ou deslumbrado, e mudo, e quedo, e perplexo, quero sahir, mas nao posse. Volto uma, duas, tres ve- zes, para mirar, remlrar, contem- plar, aquelle quadro original que e a synthese da altivez, da co-, ragem, da bravura — Indepen-

dencia ou Morte I A Independencia do Brasil foi

um trabalho de heroismo, de ci- vismo, de patriotismo, a que nSo foram indifferentes a mocidade, a imprensa, a tribuna. A moci- dade e 0 que se pode chamar evoluQao: tudo cresce, crSa, so- be; 6 a dynanica que centralisa 0 futuro; e a esperanga que acc- na para a felicidade; 6 o sonho em marcha para a realidade; i a primavera abrindo-se em flor, perfume, bellesa, c6r, alegria.

Na aurora do seculo XVIII a mocidade brasileira dos cursos das Universjdades. da Franca e Portugal, 6 'dominada pelas the- orias de Rousseau, Montesquieu e Voltaire.

Tres jovens: Jose Joaquira da Maia, Domingos Vidal Barbosa e Josd Alvares Maciel fazem a primeira tentativa para libertar a Patria. Maia trava rela?Oes com Jefferson enta3o ministro da no- va Republica Americana, em Pa- ris e 0 grande republicano em carta a Glay appoia o ideal da mocidade, dizendo: Ha um odio implacavel entre brasileirose Por- tugueses. A parte illustrada da na^ao conhece tanto isto, que tem por infallivel a separa?ao».

A morte de Maja na Europa annulou talvez, esse movimento libertario amparado por Jefferson, que no leito, nos paroxismos da morte, ouvindo a 4 de Julho o troar dos canhOes e o repicar dos sinos, perguntaram-lhe 0 que se passava, e elle respondeu — 6a independencia da America! >

Incontestavelmente Jefferson ti- nha 0 maximo interesse na In- dependencia do Brasil, quando affirma, em carta de 14 de Maio de 1817 a Lafayette — «n5o ss- rh para admirar que o Brasil to- do se levante e mande a familia real para Portugal. O Brasil e mais populoso, mais rico, mais forte e tao instruido como a ni3e patria.»

No ciepusculo do mesmo se- culo XVIII ainda um grupo de homens lettrados, constantes dos poetas Claudio Manel da Costa, ighacio de Alvarenga Peixoto e Thomas Antonio Gonzaga, che- fiados por Tiradentes, commum- gam 0 mesmo ideal e desenrola- se a tragedia da Inconfidencia mineira, sendo presos e condem- nados os conspiradores.

Tiradentes foi o unico que con- fessou a verdade, marchou cal- mo.sereno, para o cadafalso, com o Cruxifixo a mSo e aos olhos, assim morreu peJa liberdade.

S6 no seculo XIX, por^m, o Brasil ganharia a sua Indepen- dencia.

A luta titanica travou-se, ora na imprensa, ora na tribuna; os gigantes dessa pelefa chamam-se Antonio Carlos, Vilela Barbosa, Feijd, Araujo Lima, Vergueiro, e outros deputados, que, apresen- taram o project© de urij congres- so legislativo amerlcano e inde- pendente, foram insultados pela gentaiha e obrigados a emigrar para a Inglaterra.

"Quando me. achei no Rio de Janeiro — dizia logo depois An- tonio Carlos — ninguem ainda pensava em independencia ou em

legislaturas separadas. Foi mis- ter toda a cegueira, preciplta^ao e despejado annuncio de pianos de escravisagao para acordar do somno de boa f^ o amodornado Brasil e fazel-o encarar a inde- pondencia como o unico antido- te contra a violencia portuguesa."

Antonio Carlos e a personifi- cagae do nacionalismo, e a voz do patriotismo na tribuna, balu- arte da liberdade, reducto da in- dependencia.

Senhores:

Chegamos, afinal ao epilogo de pi^ntas lutas, o ideal vai transfor- mar-se em realidade. Em 1821 D. Joao VI deixando o Brasil no- m€a seu filho D. Pedro I regen- te do reino, dizendo-lhe: —Pe- dro, o Brasil brevemente se se- parar^ de Portugal; se assim f6r, p5e a cor6a sobre tua cabega an- tes qne algum aventureiro lance mSo della." Emfim o Brasil ia li- bertar-se. Em Janeiro de 1822 Pedro I accede ficar no Biasil — como 6 para bem de todos e feli- cidade geral da na?ao, diga ao povo que fico, — assim exprimia a Jose Clemente Pereira e oito mil patriotas que o solicitavam. Parte para Minas a 25 de Margo, chama a obediencia aquella pro- vincia, lecebe o titulo de Defen- sor perpetuo do Brasil a 13 de Maio, convoca a Assemblea a 3 de Junho, concita os brasileiros a uniao e solidariedade, parte para S. Paulo a 14 de Agosto e proclama a Independencia do

ifirasil a 7 de Setembro. ' Antes, porem, de terminar, lan- ciemos um olhar generoso aquel- la columna, e entre o heroe e o martyr Jose Bonifacio representa a ordem e e aclamade o Patri- archa da Independencia.

Viva a Independencia! • Viva a Republica!

SERVICO TELE6RAPHIC0 (P R 0 P R I O)

S. LUIS, 8 de Setembro — Em continua(;ao ao festejes do Cen- tenario, houve hontem alvorada nos quarteis e salvas, sendo o hasteamento da bandeira no quar- tel federal feito pelo proprio com- mandante, formando o 24 de ca- tadores.

' Celebrou o Arcebispo missa campal com assistencia de Pre- sidente do Estado e authoridades, prestando tontinencia e Corpo de ^eguran9a. A recepQao em pala- cio foi muito cencorrida.

Realisou a sociedade musical uma audi^ao littero-musical, tocando 0 i^primitivo Hymno da Indepen- dencia composi?ao de D. Pedro I.

Faltam noticias dos festejes no Rio.

S. LUIS, 11 — Inaugurou-se hontem, aqui, a Eriipreza Cera- mica do Norte.

Com a maior solemnidade rea- lisou-se no Rio a entrega de cre- denciaes no palacio do Cattete. Cempareceram os Emtiaixaderes da Hespanha, Allemanha, }apae,

Nao tomeis

Remedies

Alcoolicos

O Alcool sempre produz uxn estimulo illusorio, mas afinal faz mais mal do que bem.

Para fortalecer-vos, tomae

10 OJ SCOW

Incomparavel

como Remedio

e como Alimento.

Portugal, Vaticane, Franga, Ingla- terra, Mexico, Argentina e Para- guay. ___

A Prefeitura offereceu, no The- atre S. Pedro, um espectaculo gratuite ao povo.

No Conselhe Municipal houve sessao commemorativa.

O "Jornal do Commercie" pu- blicou uma edic^ao de 32 pagi- nas.

Foi inaugurada no Rio a Com- panhia Telephonica sem fio.

Realisou-se grande parada' mi- litar, comparecendo marinheiros americanos, japonezes, inglezw, argentinos, uruguayos e mexica- nos.

O Presidente da Repulica pas- sou revista em carro Daumont, escoltado pelo^-l' regimento de cavallaria.

S. LUIS, 12 — Chegam notici- as de toda a parte sobre as fes- tas do Centenario, sendo impos- sivel enviar pormenores.

(Continiiia na 4a. pagina)

A SAUDE DA MULHER

combate •• Infiamma^Ces do titero

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

engorda

Biblioteca Publica Benedito Leite

EUXXIL'

^AROBAirftUAIM 0

lltpum*vo <i >»)W

Jhiar^rmMc/iiair

i—i———-i——

J^ascimento — Nosso^ amigo major Justino A. Medeirose sua digna consorte d. Nerina de Car- valho Ayres Medeiros participa- ram-nos o nascimento de siia fi- Ihinha ADAH, occorido nesta cida- de a 18 do corrente.,

5S0S parabens.

N8croloEio.-™«--„^

dar um discurso', no festejo de 7 de Setembro, — o sr. cap. Jo- ao Coelho Lopes; em Sta. Philo- mena, d. Anna Sobreira Lima; em Joazeiro do Ceara o sr. Horacio Maia; em Floriano, o cap. Mar- tinho da Costa Teixeira; em Ba- ge, no Rio Grande do Sul, d. Isabel Vaz de Lacerda, viuva do heroico soldado brasileiro Chico Diabo, debaixo de cuja langa suc- cumbiu 0 dictador paraguayo Francisco Solano Lopes; em Ha- lifax (Nova Escossia), 0 beneme- )ito sabio Alexandre Graham feell, inventor do Telephone em 1875 e do radiophonio em 1880.

^OSPEDES & VIUANTES

— Partindo para, S. Luis, via Bal- i?as, trouxerain-nos suas despedidas iiossos distinctos conterraneos New- ton Carvalho e Armando Maranhao, couscriptos ao servi^o railitar,

—Do Xingii chegou o mo^o Napole- iio Antonio da Silva.

—Acha-se entre nos o major Pedro Ferroira de Freitas, Intendente Muni- cipal de P. Affonso, acompanhado de tfiii genro Emigdio Pereira tie Miranda

— Visituram-no8 o§ srs. Victorio da Ca'nha Sbares, seu filbo Roqiie Scares

srs. Salvador Alves Dias e Jose Antonio Alves de Souza.

—^ Do Balsas chegaram os srs. llayinundo Nonnato e Benedicto Me uciros.

Para o sertao seguiu nosso as- Ksgnante sr. Francisco Darbosii de Miranda.

— Volveu a Barra do Ccrda o fre- tfeiro sr. Antonio do Carmo.

Tranzitou de B. do Gorda para ( pncei^ao, nosso prestimoso coopera- dvT te. cel. Joao Martins de Almeida.

~ Psra a Ventura seguin <» sr Mar- oelUno Ferreira Scares.

— Viajou para a capital do Estado o comerciante sr, Hiidebraijdo Rodri- pues.

— Seguiu j)ara Bahas « sr Francis- co Ribeiro-

— Volveu ao sertao « mo?o Do- mingos de Souza Camara.

— Acha-se na cidade o sr. Cicero <le Aqaino Pereira. >

— Regressou de^ Riachao o inusi- cista Antonio Leal.

PASSANDO REGIBO Pagaram suas assignaturas; Sr. Simeao Guimaraes Lima —

S. Luis — Setembro de 1922 a Fevereiro de. l923.

Sra. Maria Paraiso — cidade — Julho a dezembro de 1922.

Major Francisco Jose Nolleto — cidade —; Junho 1921 a Junho de 1922.

Intendencia Municipal de Pe- dro Affonso — Mar^o de J921 a Margo de 1922.

Cap. PantaleSo Pinheiro Nel- leto — cidade — Julho de 22 a Julho de 23.

0 TOCANTINS — 24 de Setembro de 1922.

Aviso necessario

Para evitar prejuisos mutuos, av'isamos aos que nos distin- guem com a sua procura, que s6 effectuaremos publica^Qes so- licitadas ou confvc^ao de qnaes- quer impresses, PARA FORA, nie- diante pagamento adiantado ou ordem a vista para pessOa ou casa commercial desta cidade.

Secgao paga sem responsabilida- de da Redac^So

Ao Gommercio e ao publico

Os abaixo assignados fasem sci ente que por instrumento parti- cular dissolveram de commum accordo a sociedade mercahtil de capital e industria que girava nesta pra^a sob a firma Fernan- des Carvalho & Compa. retii-an- do-se OS socios de industria Ar- thur Duarte de Carvalho e Ores tes MourSo embolsados dos se- us haverese ficando o socio ca- pitalistas Abraham Fernandes Bogea'com todo o activo e pas- sive da extincta firma.

Grajahii, i5 de Agosto de 19i2.

ABRAHAM FERNANDES BOOgA

ARTUR DUARTE DE CARVALHO

ORESTES MOURAO

Firma devidamente reconhecida.

ABRAHAM FERNANDES BOGEA tendo ficado com todo^o activo e passivo da extincta firma Fer- nandes, Carvalho & Cia. deciara que xontiniia com o mtsmo giro de negocio sob sua firma indi- vidual. . ^

Deciara tambem a todos os fre^ueses dessa firma, como os da antiga Arthur Carvalho & Cia, tambem extincta, que somente com o abaixo assignado ou com preposto seu, devidamente auto- rizado, deverao se entender em rela^ao aos seus compromissos.

Aproveita o ensejo para avizar OS seus fregueses e ao sertao em geral, que sua casa commercial mantem-se -sempre sortida de te- cidos nacionaes e extrangeiros, ferragens, cafe, kerozene, obras de cobre, finalmente o necessa- rio para o consumo do sertao, em quantidade suficiente para vender a ^ro^so e a retalho, ttj- do a pre?os reduzidos.

Em tempo deciara aos fregue- zes da casa que continua venden- do a credito, dando o prazo co- mo de costume.

Grajahu, 15 de Agosto de 1922.

ABRAHAM FERNANDES BOGfeA

Freguesia

Sortimento novo« bom e barato

na forma do costume.

, Acaba de receber A CASA SERTANEJA

Raymundo 'Nolleto

APRdVEITEM! APROVEITEM!

0 major Joaquim dos Santos 6ardinha, 1" Juiz supplente, em exerciciq pieno de juiz de Direi- to da Comarca de Carolina do Estado do Maranhao &.

FaQo saber aos que o presen- te edital virem ou a quem inte- ressar possa que foj designado o dia dezeseis (16) de Outubro proximo para ter logar neste ter- mo a terceira sessao ordinaria do Jury, cujos trabalhos come?a- rao as dez horaSi e que haven- do procedido ao sorteio dos vin- te e dois jurados que tem de ser- vir na mesma sessao, foram sor- teados e designados os cidadSos seguintes:

1 Job Gomes de Gouveia; 2 Solon Marinho Jacome 3 Jos^ Lo- pes da Criiz; 4 Manoel de Salles Perna: 5 Severino Ayres da Sil- ya; 6 Philadelpho Antonio Noro- 'iiha; 7 Sebastiao Nogueira de Souza; 8Jos6 Bernardino de Vas- concelles; 9 Abilio de Souza Li- ma; 10 Jose de Aquino Pereira; 11 Thadeu Ayres Maranhao; 12 Aipheu Pereira Jacome; 13 Justi- no Ayres Medeiros; l4,Anisio Monturil; 15 Annibal Nogueira Rego; 16 Leopoldo Aquino Pe- reira; 17 Sandoval Ayres Mara-

nhScr 18 JoSty Glimaco Rego; 19 Odilon dos Santos SardinH; 20 Silverio Jose de Souza; 21 F^'in- to Peres; 22 Estevam Luz.

Todo OS quaes e a cac ^ um uc persi, bem como os interes- sados em geral' sao por esta for- ma convidados a comparecrr ^ sala das audiencias da cazi Ca- mara Municipal, nao s6 nos ci- tados dia e hora, como noc na- is dias seguintes, em qiiantrf du- rar a sessao, sob as pep; a da Lei, se faltarem.

E para que chegue a notfcia ao conhecimento de todos, ran- dei passar o presente edit?' que seri affixado no logar do •, .-tu- me e publicado pela impr;? -a.

Dado e passado nesta . Jade de Carolina aos 15 dias ^ * Se- tembro de 1922.

Eu Thomd Queiroz, F vao do Jury o escrevi.

(a) Joaquim dos Santof ^^ .rdi- Esta conforme.. nha

0 Escrivao Thom6 Queirox

HILDEDRANDO RODRIO LES Querendo viajar brevf. ente,

estd vendendo as suas mci; ado- rias por pre?os baratissin > •.

NOVO SORTIMENI

niiscir do Nogueira

Enpregiido cor

vCisB lias ttSLlntss iso-

ICStiSS;

BwrapkilMk

BoutKfM. ih Bt'".

riRfDU' ' (;aiiorrli4u. Cu-baiKtlM. KittnlM. BtpinlkU. Cwcm KacWUiM. nam Braatm. Llram. Tamorai. 8«raw. f CrjjUi. nb«am*llnM » UanrJiM Aa palle. AffMttM Snhtliiki* UlMFM da h«e«. Tmmtm Bnnuw. AMtitfim OorM M TaaMntaMMM*. riM, it» ■•ImMta, •im tea** tta* Brwwwlow tmm

Ebcs^-* »' Uh k ^rssiNi'

wiia irKSi.

Cli»E hTTuTIIII i)6

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 24 de Setembro de 1922.

SEBV150 TELEGRAPHICO

(P R 0 P R 1 O)

S. LUIS, 12 — Causou curio- sidade, no Rio, a revista naval que 0 Presidente da Repnblica, a bordo do Barroso, passou na esquadra nacional navies estran- geiros. Nessa occasiao, todos os vasos salvaram, tres vezes. Tres hydro — aviOes fizeram e- voluQoes sobre o Barroso que de- pois de navegar entre urrahes e salvas_seguiu junto o Minas Ge- raes, para onde se trasladou o Presidente. Foi servido um lunch na pra^a d'armas.

0 ' Correio da Manha " iniciou em suas columnas a publicagao de escriptos em francez e inglez, sobre os festejos do Centenario.

Ruy Barbosa foi visitado Alinistro americano Hughes.

pelo

No grande banquete offerecido pe!o PVesidenteda Republica aos embaiAadores, fallou o plenipo- tenciario americano qualificando 0 Brasil de — "terra da Promis- sao". Respondo-lhe, o dr. Epita- cio fez iongo discarso historian- do a vida do Brasil durante uifimos cem annos.

OS

S. LUIS, 15 — As entradas no recinto da Exposigao Nacional renderam ate honteni 110 con- tos,

A Commiss3o de Finangas as- signou um parecer favoravel ao erisprestimo de trinta milhOes de doliares a prefeitura do Rio.

160 fusileiros navaes america- nos desembarcaram fasendo um passeio na cidade e acampando na pra?a do Russel, onde ficarao ate Novembro afim de assistir a posse do novo Presidente.

Na reuniao da -Liga das Na- cOes, enj Genebra, o represen- tante do Brasil protestou contra a proposta concedendo ao Brasil uma tonelagem naval inferior a da Argentina.

S. LUIS 17 — Officiaes e pra- <;as da policia assaltaram os ven- dedores do «Diario de S. Luis®. A Pacotiiha tem profiigado viva- mente esse attentado a liberda- de-de pensamento.

Secundado pela unanimidade da Camara o deputado Efigenio Salles atacou o ministro Azeve- do Marques por nao os ter con- vidado para o baile do Itamaraty.

PEDIMOS aos nossos assignan- tes em atraso o favor de salda- rem os seus debitos. A vida de imprensa sertaneja nao comporta dividas de natureza das commer- ciaes.

KEROZENE BRINDILLA

— "jacare" —

vazilhame novo, a 34$500 a caixa. SAL — grande deposito, pelo mais barato pre?o.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA Largo da Igreja

BALSAS - MARANHAO

Escapulas para redes

Encontra-se grande quantida- de nas casas de OLIVEIRA & CIA., e MARTINS & CIA. 3 rua do Por- to do Severino, vendendo por custo e frete.

Pantaleao Nolieto £ Fillia

-^VENDEM

Bolacha d'agua, bom-bom, tal- co, pucaro, presilha e variado ;osto de phantasia, brim, etc, etc.

Tudo baratissimo

Gulto Evangellco

Na CASA EVANGELICA a Pra- 9a do Sol nesta cidade, ha culto divino com pregagao do Evan- gelh©, aos domingos, tergas e quintas-feiras, as 7 horas da noite. Todos sao convidados.

BOG^A & ipHfl

COMPRAM COUROS de ga- do a 2$2O0.reis 0 Jcilo. . ,

VENDEM SAL de 40 kilos 0 sacco em estopa nova, a i6$ooo a carga.

Quem quiser comprar bom e barato, vS a casa BOGEA & IR- MAo,.no "

grajahO - maranhAo

Freguesia

Sortimento novo, bom e barato

na forma do costume.

Acaba de receber A CASA SERTANEJA

RAYMUNDO NOLLETO

APROVEITEM! APROVEITEM!

A propaganda sem base de um apparelho, nao faz a sua sn- perioridade, mas sira com as ptovas colhidas na lavoura e na opinlao do publico como succede com 0 "ENGENHO STA- MATO", pois o sr. Raphael Staraato, inventor do engenho sem engrenagem, com a.pratica e experiencia de 16 annos, chegou a conclusao de que os engenhos antigos de engrenagens, al^m de serem muito duros, nao ha possibilidade de resistirem pe- lo simples facto: as engrenagens nao se couservam sempre guaes e 0 cylindro central faz raaior forga que os lateraes e- com essa desigualdade nao e possivel acompariharem a mesma marcha: por exemplo : ao receber canna, os cylindros pao obrigados a seguir 0 mesmo movimento, formando pelo attri- to da canna uma so pega, e por qualquei difEerenga as engre- oagens nac podem funccionar em regra, e, atrasaudo a sua marcha, 0 engenho se torna peaado, a ponto de obrigar 0 ani- mal a esfor(;ar-.se dando consecutivos arrancos e num desses arrancos a quebra e certa. -

Pelas explicaQOe amcia notam-ee perniciosos inconvenierite nos engenhos de engrenagena, quo nao se dao com os ''ENGKNHOS STAMA.TO", que alem de serem leves, os cylindros siio inde- pendentes e movem-se simplesniente com o contacto da canna e a forga occupada e natural do aperto da mesma e nao pe- la coinbinagao das engrenagene.

Os "ENGENHOS STAMATO", para moagem de canna de assucar, sao fabricados em Sao Pau'o, com material de primei- ra ordem com observagoes e experiencia de milhares de fazen- deiros, que approvam a superioridade dos "ENGENHOS STA- MATO", nao so pela sua solida resistencia, como tanibeui pe- la maior porceutagem de garapa.

Cuidado com os engenhos importados, para moagpm de can- na de asSucar, pois veriflca-se uma corrente de dofeitoS; nao so peias'engrenagene, como jsi temos exposto, como tambem OS eixos sao fundidos nos proprios ryiindros, por tanto, quau- do quebrarem as engrenagens; a safra de canna daqiielle anno estara perdida e quaudo pai'tirem os eixos 0 engenho estara inutillzadc. Sim !! nm eixo partido em cylindros fundidos nao a concerto e o unico recurso e ser substituido por outro igual, mas quando V Quando chegar de la das fabricas extrangeira- B com esta perda de tempo, o vosso trabalho e feacritlcio daquel- le anno ficaiao completamente perdidos : no emtanto, reflectia- ido bem com 0 afamado "ENGENcIO STAMATO" uao ha preju 80S, sao fabricados em S. Paulo e a sua simplicidade consti- tue uma grande economla, por nao ter engrenagens, uem vira bagago nem eixos hindidos nos cylindros, os eixos sao indepen- dentes e presos convenientemente e os cylindros lateraes, com a entrada da canna, giram, ao redor dos eixos, tornando-se on idos, leves, e de uma facilidade para qualquer pessoa tirar ou collocal-os quando achar conveniencia. Os "ENjENHO.S STA- MATO'' trabalham simples e duplos, into e, de um ou de dois lados, tendo salvaguarda para evitar desastre e estao ao alcan- ce de qualquer lavrador, tendo-se sempre promptos de qualquer tamanho. para Jorga animal, hydraulica, a vapor e a electricida- de e com facilidade N. 1, 2 e 3 transportam-se a lombo de a- nimaes.

Os '^ENGENHOS STAMATO" sac privilegiados e premiados em diversaa exposigoes com 9 medalhas. Pelo seu grande pro- gresso, constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

que funcciona com asofficinas : mechanica e fundigao a RUA STA. ROSA e R. DO GAZOMETRO, 17. ■■ Qualquer pedido, por carta ou telegramma, sera itnmediatamen- te attendido Caixa postal, 429.

Enderego telegr.? Stamato - S. Paulo*

AO PUBLICO I

Os fabricantes do Grande Depurativo do San- gue ELIXIB. DE NOGUEIRA, do Phar- maceutico da Silva Silveira, avisam que, apesar da actual arise, nUo augmentaram 0 pre^o do referido preparado, nOo havendo raMo para 0 publico compral-o por prefo mais elevado d» gue o seu antigo custo. *

A. —Ham

Biblioteca Publica Benedito Leite

^■,<r'5'''-iv ■■

-iCRENTF. :

vvidio Coelho

REDAuiOKES ;^^t»ROPRIETARIOS

}os6 Quoii'oz Eipidio Pereira

COLLABORADORES

Oiversos

MAKAMI An BRASIL

Ar;i!0 X ft' A M O i, f .% ■SI !<K JAa-VKIKO HE IttieS Num. 2()4

rnTn"^- SEBVI50

{ ? R ^ R I (!) C i p-r^ 4 -■ : ■ , . Vs:

?)uticias (le ultima liora, do Sui, dcixam transparecer a preoccupa- <;a(i geral aii reinante, em virtu-

, de do caso de dualidade politica do Estado do Rio.

Foram empossados presidentes, OS srs. Rau!^ Fernandes e Tenente SodrC'. O dr^ Rau! Fernandes tv- ve habeas-corpus e fdi empossa- do sob garantia de forya federal. O Presidente da Republica res- poiideu aos doib presidentes nos mesmos termos e enviou iima niensagera ,ao Congresso, pedin- do soIuQao ao caso. .

E' mentira. Nao vou, nao...

0 capitio Antonio de Castro F'ereira Rego reverteu ao servi?o activo do exercito.

Fcii ifligmentada para 54 mil homens a forgaactiva das fortale- zas e exercito.

Outras hoticlas

Passou por Bello Hcrizonte 0 "raidmen" Candido Souza B.ispo, que se,,destina ao Maranhao, seu tstado natal.

Com destino a Capital Federal cliegou aqiii Odolpho Medeiros.

Pelo senador Alfredo Ellis foi proposto a Commissao de Finan- i;as a resporisabilidade criminal do ttx-presidente Epiiacio PessOa e do seu ministerio.

Estao pubiicadas as emendas da receita aiigmentando osimpos- tos federaes.

Segundi) estas, 0 sello das pe- tigOes passara a 1^<000; os teci- dos de la, algodSo e de linho pagarao 200 rs..por metro.

Foi prorogado para 30 dejii- nho 0 recolhimento das notas c'ha- madas a troco.

4.0!Xi.y(^ qui .passaram rara , 1 safra dO 5U3. ' Diz niais ■) s:J E ainda que va-me embora Billiard q 'v, .^i os hstado^ t li- _ Deixo aqui meu corayao !

satra 14 a r5j0UU.0UD'"cie tarSos, a crise ti certa ; mas esta produc- gao e pou'o provavel, pqrque a safra americana do anno atfaza- foi apenas de oito milhoes e tan- tos fardos, em vez dos 16 mi- lhoes cento e trinta e quatio mil de 1914.

E' 0 caso dos agricultores do Brasil (que e em todo 0 globo o paiz que possue a mais extensa irea propria para algodoeiro) de se decidireir: a fazer bons nego- cios, que algodao e ouro de lei: tem sempr€ procura firme."

I A SAUDE DA I>WLHER

cotnbate a* inf]ainma;5e8 do atero

0 mundo ameacado da

i tome de aipdao

Segundo iima autoridade na materia, 0 sr. Irving Bullard, da N. A. Cotton Manufatores, pre- ve-se para este anno, forte crise de algodao, si, como e natural, liouver a n!esi;na actividade in- dustrial due se observou em 1922.

Diz essa autoridade que em 1922 foram consumidos 20.000.000 de fardos, ,sobrando apenas

O SAMBA ^

Chegara 0 . dia - aprasado do

sambjN ... ■ ■ A luj ba?a'do candieiro ac I.-

zeite derramava iima claridade

merencorea, doce e a brisa pas- sava murmurando nenias nos la- ranjaes em flor.

A urn canto da varanda ater-

rada de pouco, inn "ceroula" a- inda novo, pontilhando, auscul- tando, afinava a viola e no ter- reiro grupos destacadcs de cam- ponezes, homens e mulheres, con- versavam com alacre loquacida- de.

— Vamos minha gente, vanioS- a cousa. A viola esta convidan- do, animou 0 ceroula brandindo as cordas do instrumento.

— Sa Maria Ceroula, sa Joan- noca, a postos. "Puxem" a toa- da.

Maria Ceroula comegou a can- tiga.

O cearense vibrou com senti- mento as cordas e o instrumen- to gemeu uma toada singela e

melanch'olica. A mulata com uma voz sadia,

firme, chrystalina, cantou perto,

bem perto da viola, num/com- passo lento, nostalgico;

Quando'vim de minha terra Trouxe dois "marcj 'a" Um morreu, oiitrovTurchou Como OS amores de la

Vou-me embora, vou-me em-

Ibora

dicia, terminava um grito longo, plangente, que se perdia alem, no silencio da noite. Depois, com fogo, num golpe brusco de voz, deu inicio an samba num ctm- passo alegro, ardente:

Pisa no chao e nem bambeia Menina bonita que sapateia ..

Os circumstantes, homens e mulheres, acompanhavam com palmas, gestos e adufes a conhe- cida toada do batuque.

Da n)da, uma rnulher saltara em meio ao circulo serpenteando, saracoteando, meneiando 0 cor- po em subitos requebres

O delirio accendeu-se na roda. Sempre dangando, esfaiando

com gra^a castanhalas, fu^gindo e voltando, desafiava um rapaz que

zziu fi. a: fr?nt«-ate %ue-este 'ihe veio ao encontro, sapateando, cortejando, imitando-lhe os ges- tos, aparando-lhe os'"cortados

Outro e mais oiitros pares se substituiram.

Depois parou o instrumento. Os dansarinos resfoiegavam

cansados e os espectadnres ad- mirados commentavam entre ri- sos; «AquelIa Maria Ceroula tem li- ma guela forra..."

— E aqueila Janoca, dizia ou-

tro, sapateia como um demonio

A viola gemeu de novo nostal- gica, melancolica, e Maria Cerou- la desferio o canto;

Voce diz que bala mata Bala nao mata ninguem As balas que mais me matam Sao OS olhos de meu bem

Limcfciro, limoeiro, Limoeiro que da flOr... Limoe ro ja tu viste Os. olhos de meu amor?..

E, blandiciando a voz num ri thmo mellifluo, terminava um gri- to longo, plangente, que a briza levava alem, a morrer, no silen- cio da noite..

Junho, 1922

H. RODRIGUES

constituem um factor alarmanle, pois, a su3 existencia e combati- da pelo sangue puro. So ha pe- rigo quando a forga da resistea-

iiiT'mie.. e fMitao o, s.alv'a-vi- das m^is conhecido; e a, bnuiisau de Escott com as suas uroprieda- des tonico-alimenticial^ e facil- mtyite assimilavel pelo sangye.

Agora vem em vldros de doi>- tamanhos.

Detenha os microbios. — Quan do 0 sangne esta pure e 0 corpo bem nutrido, os micobrios nao

HA-TCHIMl J

A lingui c.iineza, nao obstan- te a sua perfeiyao, tem occasit- nado serios desgostos ao nume- roso povo que a fala. E' do lios- so tempo aquelle sangrento dt- sastre militar da planitie de Lao- Tsin, de que nos da noticia Tris- . tan Bernard, nos seus "Contes de Pantruche et d'alHeurs". O generalissimo Hang-Hang, com- inandante em chefe das forca.s. chinezas na guerra contra 0 330, sae, um dia, a cainpo cu:n as suas tropas e, apos iazer alto, da este brado de commando:

—Voii-'i'chi! Isso queria dizer: "Sobre 0 ;S'

esquadrao do 22' regimento, for- mar a massa 1" E logo a voz de "Yoa-Tchi 1" foi repetida pelo ge- neral Ti-Tzmg, em seguida pelo general Tao-Pe, e ate o infinito por outn s commandantes de. cor- pos. As tropas, '"que se compu- nham de trezentos mil homens. logo se puzeram em mcvimeiU;>, formando um compacto sobie ■> 22" regiment do 18' esquadrao.

Ouviu-se novamente a voz do generalissimo Hang-Hang':

— Nao-Tchin! Queria dizer; "Sobre a direita

da cavallaria, formar em linha de batalha !" Os generaes repetiram : "Nao-Tchin!" e todo o exercito se veiu collocar em linha de ba- talha ao longo do rio Hu-Hu-Han, em frente ao exercito japonez. Nesse momento, porem, a poeira ievantada pelas tropas em movi- mento penetrou no nariz do jor- nalista francez Saladier, obrigan- do-o a soltar um espirri) formi- davel: — Atchim !

Os generaes Ti-Tzing e Tao- Pe, suppondo tratar-se de uma vo:; de commando partida do ge- neralissimo Hang-Hang, repeti- ram 0 brado de guerra:

— Ha-Tchim! Todos OS chefes de corpos gri-

taram "Ha-Tchim!", e antes que o generalissimo pudesse dar con- tra-ordem, ja haviam as tropas operado um moviniento envolven- te que as collocoi; sob 0 fogo da artilharia japoneza, a qual Ihes fez trint^ e cinco mil mor- tes em menos dc um minuto.

Desds esse dia, que foi de ki- te branco em todo 0 impcrio; os

Biblioteca Publica Benedito Leite

TOCANTINS

0 TOGANTINS

EXPEDIENTE

Assignaturas:

Por anno !0|000 . for semestre 5$000

Niiniero avulso ^400 Nuniero atrasado 1^000

PublicagOes:

for linha $300 Acs assignantes |200

Annundos, mediante contracto,

a<3tantak<lo PUBUCAgAO SEMAXAL

21 de Janeiro de 1923

mandarins fornecem a Agencia Havas fodos os nomes compro- mettedores existentes na lingua ehineza, para que nao sejam con- fiindidos, de novo, com outras vozes occidentaes.

, Humberto de Campos

AN.\-IVER3AR1AM-SE: a 23 — Ednon Britto. a 24 — senrta. Cecy Souza. a 28 — Liz Pereira Ayres.

— Sand-ival.filhodo ma- jor Basilio, Mendaniia,

Nascimento _ Particippu ;nos 0 sr. Manoel Perna o nasbirnen- t'.) niais urn-A fiihiniin, occorri- do a 15 do fluente. Feh'citamus aos dignos paes e forinulamos vot'is de ventur.i peia recemnas- C.'d,'!.

i typinplia i'"1 ftEiBtias

havendq recebi3b um optimo

sortimento de artigos de pa-

pelaria esta devidamente ap-

parelhada para a confecgao de

impresses varies como sejam s

Timbrageni da blocks p jiiHeloppes comniefciaes

n CartSes de ifi'sltre'jiarticlpai^oss

I Uvros de reci&os ou taioes

I Notes promissorias

I Reolamss ayuisos

I Folhetos — Rotulos — Clrcu-

I lares — Memoranduns — Dis-

I ticGS -- Folhinhas, etc.

I NITIDOS, A UiMA OU MAIS CORES.

eencoramendas de fora, s6 serao attendidas quan-

em acompanhadas da respectiva importancia ou

de pagamento para uma pessoa ,desta cidade.

Frol:egej-vos contra

para evitar os males do f invemo anterior. Adtiltos-1 0 crian^as: e prudenle I fcriaiecer-se em tempo o 1 organismo com a i

ills Is de Scott i

o rcmedio que provou o S2U grande aicance em

^ classe de af- fecgoes pulmonares e debilidade.

Comprae gomenic Emuh&o de ScotL

Fanecimento - ho iogar Inlni- in ■, onde residij, deixou de exibiir a ! 1 <Jo correnlc, o sr. Ga- briel Ayres da Silva b^stante cd- nliecitlo nesta ''idadc,

H9SFE0ES & mMms

— Volvcn de sua cxcursSo ao Ara^ guaya o ministro evangelico sr. Er- nesto Wootton,

— Chogoii le Coroata o moLO Ar- thur MarauhSo Mauhado.

— Vloveu do Riachiio o agonte do consutuo major Manoel do UOffo Ma- raiihao.

/ — Rsgrossaram-de Barra do Cor-

<!a 0 3 srs Jose Moraes, Joaquim Cu- iilia c Bruiio Feres de Souza.

— Cora axma. familia, volveu do nertao o cap, Antonio dos Santos ijopos.

— Apos -ama peqiiena estadfa nes- ta cidade rogrcssaram is si.as rosi- (iencias, no sortiio, "o cap. Romualdo Roflrignes, os srs. Rosa Noilcto, Pe- dro Rodriguo.s da Siiva, Victor Luis Rodngues, Olyntho VasconeelloB c Apolloaio Pereira.

— Volveudo ao Ralsas trouxe-nos -Hua despeitd;! o sr.Cazu^a Ribeiro socio da firnia .Joao Ribeiro S Irmad

Estwe na aidaile nosso assrtfuan- ct cap. Daocleciano Auiorim.

— ChQgarrnf 'lo 3erf,;lo a exnij.. d. Sinliii Vasconec!!'.? e .seu filho Neren

Vasconcellos. — De Balsas nhegou o sr. Deoclfe-

cio Farias.

- De Philadelphia, qstivefam niJf cidade, nossos dignos assignantes Francisco Tavares, Amancio Machado 6 Jos6 Sobrijlho Maranhao.

— Vlajon para o sertao n sr. An- toninho Nogueira, interessado da fir- ma Medeiros & Irmao.

— Volveu do sertao com a familia, d. Tliereza Maranhao Azevedo.

Oatas religiosas

Segundo as melhores folhinhas catholicas deste anno, sao estes OS unicos "dias santos de giiar- da":

I ■ de Janeird — (Circumcisao do Sealior).

6 de Janeiro — (Epiphania ou Reis).

10 de Maio — AscSnsao do Senhor)

■3i de Maio — ( Corpo de De- us.)

29 de [unho—(S. Pedro e S. Paulo.)

15 de Agosto—(Assumpcao de N, Senhora..)

r de Nuveinbro — (Todos cs antes) 8 de Dezembro — (Conceicao

de N. Seniiora.) 25 de Dezembro — (Natai.)

^ Anno Novo

^ ^ Pelo advento do. novo annojr^- I'ifb'eTff'os mais^as^seguinltT fe'lici- ta?Oes que penhoradissimos aara decemos: .

Dr. Jose Barrdto Costa Rodri- gues, depiifado federal.

srs. Raymundo Vianna e Didi Japyassu, auxiliares do commer- cio em Orajahi"'..

Cel Jos^ Augusto Zequinha, de Couto Magalhaes.

: -Srs. Marnioni Quttemb-rp- e I Ayres Sobrinho, de Natividade.

Qiiarta-icira de Cinzas cahita a 14 de Fevereiro; Domingo de ^amos a 25 de Margo; quinta- feira maior e sextj-feira da pai- xaao a 29 e 30 de Mar^^o; domin- go de Paschoa, — T de Abri!.

I A 3AUDE DA HUT,HER '

comb«it£ as. do «itero

A Prefeltiira

Em princfpjo do mez, o sub- perfeito sr. Othon Maranhao dei- xou 0 exercio do cargo que foi assumido pelo prefeito eel, Jasii- ano Coeliio. Tendo este, porem,

:omo deputndo estadual, de to- mar parte na proxima sessfio !e- gislativa do Congresso, conta-nos ter a Camara nomeado proviso- riamente para substituif-n, o sr. Juca Maranh3o.

PEBRO AFFflNSQ

tcs para Carolina. D. Ritinha, vi- uva de Ambrosio de tal, asLas- sinado anteriormente, Joi quem as^ cccultas contractara o exter- minio de Matheus em viagem.

!sto, segundo nol-o contam, af- firma d. Ritinha abertamente.

!""f]|\t'Sl 'st)We§t3vT~feserva3ar a' NabOr, que ao chegar de Balsas, em sua fazenda, foi inopidamen- te cercado epreso. Salvou-se gra- gas a intervengao pacificadora do major Pedro Ferreira e i^aymun- do Barreira.

_ 0 tenente Astrogildo, da poli- cia goyana, testemunhou parte destes acontecimenlos, refirando- se ei^ seguida para Natividade.

Reina paz no Iogar, desde que a familia do morto nao alimenta desejos de vinganga.

D. Franceilina, a viuva e seu filho Nab6r com a familia re- gressaram a P. Affonso.

Quanto ao frio assassinato do delegado de P. Affonso, noticia- do anteriormente, estamos agora meli'.or informados por carta do major Pedro Ferreira e pelo que verbaimente nos disse, o sr. N?.- bor Santos filho da victima Ma- theus Teliciano dos Santos,

Afiirj ^-nos o sr. Nabor e a -eupracitSwa carta, que o sr. Cy- prinno tomara apenas a delibera-

du deportamento dejoau Li- no de Souza, para Porto Nacio- na! e Matheus Feliciano dos San-

ELiXIR DE

INHAME

depiEra

fortalece

engorda

Na CASA EVANGEL!CA ^ Pra-

?a do So! nesta cidade, ha culto

divino com prega^ao do Evan-

gelho, aos domingofi. tergas e

guintas-feiras, as 7 lioras da

noite. Todos sao convidados.

Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS ~ 21 de lanf 'ro de 1923

S 0 L 1 C 1 T A D A S -

Secyao' pagii seni responsabi!id-a de da RedacQao de senKoras

O re me dip infallivel

Com as solemnidades do estylo reaiisoLi-se liontem, nesta cidade, a festa religicrsa de de S. Sebas- tiAO.

A derntida igrejinha local teve, mesnio assim, o sen recinto reple- te. de fieis que alii foram ouvir a missa cantada a que officiou o Conego Luzo, encarregado da fre- guezia.

Os imperadores do festejo — tel. joao Ciimaco Rego e exina. d.'Anna A'laranhao Gongahes, esposa do major Diogenes Goii- taives de Souza, esfori;aram-se -peltf reaice-da-feslivitiatie.- ^ ■

Esteve presente e tucou duran- te a solemnidade a banda «28 de julho".

A bem dos direitos de minha mac, nieus e de meus jrmaos, ve- nho por meio da imprensa pro- tesfar contra a absurda pretengao do sr. Emiiiano Gomes de Gou- veia, que pret^nde por meio de documentos fraudulentos, desa- propriar-nos das terras da fazen- da Sitio-Novo no 2 districta des- te municipio, terras, que ;'io5'y4i-

*mos por Keralfi^"'qlie coube minlia mae por morte de minha avo Joaquina Ferreira de Britto, falecida em 1910. No inventario dos bens deixados por minha ci- tada avo, fui procurador de mi- nha mae ■ para acompanhar a marcha do inventario ate seu ter- mo final, o que fiz, mas nunca tive poderes constituidos por ella, minha mae, para vendtr as terras que a mesma couberam, naquelle inventario.

Os demais herdeiros do citado espolio, acordaram entre si, tie venderem- os quinhOes de terras que Ihes coube na citada parti- liia, ao snr. Emiiiano Gomes de de Gouveia o que fiseram, e se compronietteram a fazer com que minha mae vendesse tambem o seu quinhao o que nao consegui- ram; o snr Gomes aceitou a es- criptura assignada pelos herdei- ros que fiseram a venda, pagan- do-lhes o valor das terras pectativa de que mais tarde'fpi- nha mae concordasse com a ven-: da fornessendo sua assignatura, j no que ella nunca consentiu; por diversas veses o snr. Gomes e interventores seus, insistiram co- mi^o, e com minha niSe, e meu pae Paulino Bento Pereira que ainda sobrevivia e sempre pdra concordar e sssignar nos nega- mos, pois nSo vendemos terras como poderia-mos fornesser e's- criptura; antes de meu pae falle- cer a uns quatro annos a esta parte, meu tio Hermenegildo Fer- reira de Britto, que sempre este- ve do lado do snr. Gomes, nes- se negocio, foi pessoajmente a residencia de meus pats pedir- ihes que assignasse dita escrip- tura, nada porem conseguindo. Apresenta-se agora o snr. Gomes, com a citada escriptura constan- do da minha ass-gnakira, com fir- ma reconhecida, dactada de 1910, 6ra em que foi feito dito-inven- tario. Tudo fraude; nunca assig- nei como procurador de minha mae, tal papel e esta no dominio publico, que ate o anno passado 0 snr. Gomes cogitava de obter a, assignatura de minha mae, co- mo posso prrvar com pessoas de responsabilidade moral, aquem o snr. Gomes dissera em agosto do anno passado que nao cogitaria mais era obter essa assignatura, porque tinha requerido certidao da partiiha do citadc 'nventario e 0 tabeliSo Ihe havi^_ ado res- posta em uma carta,' que na al- ludida partiiha nao constava qui- nhao de terias abandadas para minha mSe; outre documento gra-

Daudt, 01ivcira6C*'RV(

cioso, pois nds temos • o formal da partiiha, e nos nmstra clara- rr.ente o rqyinliao a eli'a ^pert-en- sente. No sitio Snlobro onde .era propriedade, e residencia de me- us' paes, .ate que per morte de meu pae veio a fic.-r pertenccn- do a mim e meus coherdeiros, mora meu irmao Virgilio, o qua! d'ali nao sahira porque mora no que 6 nfsso, ate que u.m ci;i a justiga de ncssa terra nos pc.ssa libertar da fraude e da injust;- ?a.

Aqui fica o meu' prrtesto mn- tra taes abuses, e em tempo nro- curaremcs faser valer os nossos direitos como e licito.

1 Publique snr. redactor estas H- nhas pelas quaes me reeipunsa- biiiso na forma da lei.

Aniceto Bento Pereira

|tiao 6 de lioKS?®,,: ^productos pliarmaieuHcos dfip?," ^ MOTTA JUNIOR, pycaros sempro, conio

mas sempro boDSi'fi^t'afliveis®! ^seinpi'e, noii male.4 >rativo so destiiiam. ' ' .W,. 1 Or P6S FERRUQWO-^;" ^SOS de MOTTA ^um delles, nao tern siibstihito,,^^ S contra us ANEMIAS,: ^ ral, SUSPENSOES, IlKMQHr ?RAGIAS «FLORES«BKANi|S^ § CAS», IRREGlJLAl{^pAB,E{i\®!-^ yfinalmeiUe. " " 1^.; 2 Os legitimes trazem o rc-lw ^trato (le son aactor,

llierinlia-medida tein, no cabo,^^,..,, |o iionift de MOTTA JUNIOR,• jj'e onconti'am-se.ein tod?,!} PSiSsSj"; y Drogarian. " , ^

Segundo urn dos seus minucio- sos biographos, Sebastiiio, nasceu em r.orborne, na Italia, onde foi por seus paes carinhosamente e- ducado sob os principios relig - oscs.

Caridoso e intelligence, facil- mente cahiu nas gracas do Irnpe- rador Deocleciano que o n;..!ne- ou Capitao da 1" C&mpanhia de suas guardas. Ape-sar disso, e de ser o paganis- ino uma crens;a official, o joven so!;isc!<) distinguia-se como um proseiyto fervorcso do Cliristia- nismo, f erseguido, entao, a ferro e fog-.

Sc!?ntificad6 o Impfxidftr da 'pied2'-e christa. de Sebasliao, ch:.n!OU-o a sua presenga, repre- hentrtu-o sevcriinfe incitandc-o a adouu ao das estatuas pagas sob pena,f!e "irritar os deuses con- tra 0 imperio",

C'');no o Santo estivesse firme na sua crenga, foi mandado sa- crificar arnarrado a um poste e atravessado pelas settas dos raes- mcs noidados seus commandados.

No dia seguinle, Irene, viuva do martyr Castulo, indo enterrar o corpo de Sebastiao enccntrou- o-ainda vivo, removeu-o para ca- sa e 0 curou.

Sem conhecer o medo, assim que se viu ciirado, aprc?entou-se 0 scnto ao imperador tyranno. Este ficou attcnit.; e voltando a

'si da snrpresa, raandou prendel- o e ieval-o ao hypprodomo de pa- lacip onde foi morto a pauladas.

Este martyrio memoravel deu- se a 20 de Janeiro de 288.

A christandada cathdlica devo- ciona-o como advogado contra as pestes. t^o Brasil <: homenagea- do como orago da «invicta e le- al cidade de S. Sebastiao do Rio de Janeiro" cujos fundamentos foram langadi.s por Mem de Sa a 20 de Janeiro de 1567.

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Biblioteca Publica Benedito Leite

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^'C^egoii; coi#"iif exma t'dignq eo^ppjcaejpr eel

a?:{M^'5ko, tele- cidade aeha-se de-

ireparado para a ins-

Jo numa, pra^a central, |Ias accommOdagOes pa-

:o technico e residen- graphista, coin familia, cto, quer interior ou

^nte.e deveras agrada- gs do retoque e pintura que passou. mente .0 edificio, como

'i^os moveis necessarios i .ta^ao, causam optima

ao vlsit'ante. OS que, o operosissimo

..,..«wJctor sr. Rajymundo Tor- y^l^^e Souza ja vem em meio

" fe) com o esticaniento dos

a aos c6os que 0 ciiefe do to nao nos faga esperar inais

pela remessa dos appare- f-feos^*teIegraphicos,_

BARATISSIMO!!

Latas de polvora 5 kilos Ternos de pesos 2 ks. a 50 gr.

Soda caustica latas 1 kilo Baldes de zinco

Pds de apanhar barro Ferro de engomar a vapor

Batedores de ovos Folhas de flandre

Estanhos em vergas ^ Chumbo em barras

Balan^a goiana 1 k. a 100 Ench6s de martello

Cobre em folhas Toda sorte de ferragens, fazendas

e miudezas, na CASA SERTANEJA

RAYMUNDO NOLLETO —CAROLINA

de laneiro

Ik AO i"iA' iVlAlS^MOiiiXES '

Eio coosaiiijencia (l8 iietiiiiliaglas nas partos teiilog

"riiixo-sedalina"

15 dias antes de dar k luz. Evihi ;is dores p;,r!os, as 'fR:morrhagias -ntes c "'post-paninn". Cura coHcas, uttrini-s tm 2 horas, regub co persodos e cura todas as doengas do Utero, Flo^ res Brancas, InilaminagOes dcs u/a>i<'>s, Su?pensao df'S regras c todos OS males que aracam a mulkcr. A "riuxo-sedatJna" C a sal- vagao das senhoras. Esta sendo usidi em todas as ni^ternidades do Brasil.

Recommenda-se aos medicos e parteiras EM TODAS AS PKAMACIAS E DROQAKJAS

LOI

Pregos correntes

F. Goroat^-Tocantins |o nos Gnganamos quando Imos confiar na efficiencia dos f^os da representagao mara- sse no sentido de que os tra-

'?-4)ia|^os de construcgao da estrada iF^i^^^jjOerro Coroata - Tocantins nao

de paralysados. '.-^^^^ome^a a chegar-nos 0 echo

palavra eioquente de nossos F^i^resentantes federaes.

drs. Godofredo Vianna, „ Juosta Rodrigues, Jose Eusebio e '.^:0omingos Barbosa teem empe- '^ihado esfor^os ja na Camara, ja

v-iem conferencia com 0 ministro c|a Via(;ao e presidente da Repu- blica afim de que o mais breve

"^ossivei seja reiniciado 0 servi- ^0 de loca^ao da referida estra-

• -da.

CORIGENDA 4-; Na rioticia dcs festejos de S. ^" S.ebastiao, onde se le — Os im-

.'peradores, — "orrija-se para: Os . juizes da festa. '

Couro gado

Couro veado

Penna de ema

k. 21000

::$2co

12$00Q

Carne verde 1 k. 400 e $500 Carne secca " „ Toucinho " " Farinha puba 4a. Farinha secca "

Arroz descascado

$800 1$000 1$000 4$oao 4^000

I2$000

Tapioca 4a. 6$ e 8$0QP Feijao arrancar " 12$00t)

" corda " 5$000

Fava " -10$000 Milho (raro) " 4$000 Assucar, arroba 6$ e 7$000 Rapadura, cento 10,S e 12^000 Arroz em casca 2$500 e 3$000 Algodao em carogo k. $500

OSORIO A. MEDEIROS £ Git.

Previnem que estao cendendo

SAL em saccos grandes de 40

kilos a 14$000, ou a itiSIOOO a

carga. Aproveitem.

A major descolierta para a SYPHILIS

Q ELI XI R "914"

Combate a syphilis efficazmeflte sem 0 perigo das injeccOes. £ depurativo energico e tonico de alto valor. No terceiro vidro as manifestagoes, mesmo as mais graves, taes comb: manchas, fistu- las, placas ; eczemas e rheumati^smo, desapparecem como por um niilagre. 95 por-cento dos homens casados que, em solteiros, tive- ram doengas secretas, ficaram com ellas chronicas ; eis a raz3o porque milhares de senhoras soffrem sem saber a que attribuir a causa. 3 vidros sao sufficientes para restituir a saude e salvar vossos filhos. ''

Para as creangas syphiliticas 6 0 unico especifico proprio que existe, porque nSo ataca o estomago e € tonico agradavel de tomar.

A venda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil.

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AV." SAO |0A0, 146 8A0 PAULG

^ propaganda sem base de ura apparelho, nSo fax a sua ««t- peVioridade, tiias siin com as provaa colhidis na lavoura e na opiniao do publico como succede com o "ENGIiNIlO STA- MATO", pois 0 8P. Raphael Staraalo, inventor do engenho sew engrenagem, com a pratica e experieucia de IC annos, chegou & conclusao de que 03 engenhos antigos de engrenagens, al6m de serem muito duros, nao ha possibilidade do resistirem pe- lo simples facto : as engrenagens nao ae couservani sempro guaes e 0 cylindro central faz maior forga que on latt-raea e- com esaa desigualdade n3o 6 possivel ucompariharetn a mesiUH marcha: por exemplo : ao receber a canna, os cylindros p5« obrigados a seguir 0 mesmo niovimetito, formando pelo attri- to da canna uma so pega, e por qualquei diSferenga as engre uagens nao podem funccionar em regra, atrasando a sua marcha, o engenho &e torna pesado, a ponto de obrigar o ani nial a esforgar-.se dando consecutivos arraiicos e nuni desRse arrancos a quebra e certa.

Pelas explicagOo aineia notam-ae perniciosos inconvenient nos' engeahos de eagrenagena. que aao se dao com os ''ENI-tKNHOS STAMATO", que alom de serem leves, os cylindros siio inde- pendentes e niovem-.'5« siniplesiiiente com o contacto da canha e a forga ocoupaJa e natural do aperto da mesma e nao pe- a coiubinagao das engrenagens.

Oa "ENGENHOS STAMATO". para moageni de canna do assucar, sac fabricados em Sao Paulo, con^ mttteiual-de.priinei- ra ordem'cddi observagoea e experieocia de milharos de fazen- deiros, que approvam a superioridade dos "ENGENHOS STA- MATO", nao s6 pela sua aoHda resistencia, como tambeiu da- la maior porcentagem de garapa.

Ouidado com os engenhos importados, para moagpis de can- na de assucar, pois veriJica-se uma corrente de dofeitos; nao 86 pelas engrenagens. como ja temos exposto, como lambem OS eixos sao fundidos nos proprios cylindros, por tanto, quan- do quebrarem as engrenagens, a safra de canna daqiielle anno estara perdida e quando partirera os eixos 0 engenho estarS inutilizadc. Sim !! um eixo partido em cylindros hindidos bSo a concerto e o unico recursu e ser substituido por outro igaal, mas quando ? Quando chegar de la da? fabricas extrangeiru- e com esta perda de tempo, o vosso trabalho e ^acrificio daquel- le anno ficarao completamente perdidos : no emtanto, refloctin- eido bem com 0 afamado "ENGENHO STAMATO"Jnao ha preju SOS, sao fabricados em S. Paulo e a sua simpHcidade constu- tue uma grande economia, por nao ter engrenagens, nem vira bagago nem eixos iundidos nos cylindros, oe eixos sao indepens denies e presos convenientemente e os cylindros lateraes, com a entrada da canna, giram. ao redor dos eixos, tornaudo-se o- idos, leves, e de uma facilidade pura qualquer possoa tirar ou collocal-os quando achar conveniencia, Os "EN'JENHOS STA- MATO" trabalham simples e duplos, into e, de urn ou de- dois lados, tendo-salvaguatdj.parA jevUar (j,ega«tre e es^ao ^ao_ a lea fl- ee de qualquer lavrador, tendo-se sempre promptos de qualquer taraanho. para forga animal, hydraulica, a vapor e u eleotricida- pe e Qom facilidade N. 1, 2 e 3 transportam-se a lonibo de a- niuiaes. ^

Oa "ENGENHOS STAMATO", sao privilegiadofi .e premiados em diversas exposigoes com 9 medalhas. Polo seu grande pro- gresso, constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

que funcciona com asofficinas: mechanica e fundigau a RUA STA. RQ'l ^ R. DO GAZOMETRO, 17.

(Juilquer pedido, por carta ou telegramma, sera im.iiedi;.tameri- te attendido Caixa postal, 429. '

EndereQO telegr.^ Stamato - S. Paulo.

Biblioteca Publica Benedito Leite

PROPRIEDADE E DIR'^dQAO DE JOStl QVEIROZ

REDACTORES : Jos6 Queiroz e Elpidio Pereira ,

MARANHAO

GERENTE : Ovidio Coelho COLLABORADORES : Diversos

BRASIL

Anno X C A R O lil AT A, 4 DB FKVEREIRO 1>E 19«3 Num. 266

A montanha

vae parir

N^sso service telegraphico de hoje, traz-nos a alvi^areira nova de que o material restante para a construc<;ao da linha P. Fran- co a Carolina ja havia partido de S. Luis, a 4 do corrente e que o respectivo appareiho seguiria bre- vemente.

Veio a tempo a noticia, quando cs carolinenses justamente revol- tados contra esse malfadado des- )eixo de muitos, ja desesperavam da obten^ao de tal cousa e se preparavam para uma reclama?ao mais energica, a qual, muita gen- fe grande talvez abrisse prestes OS ouvidos.

Se bem que, da colher a boc- ca ainda se entorne a s5pa, e es- tejamos, porisso sujeitos, "mais uma vez" a esse deboche inno- niinavel"das promessas vas, dos que se tern acostumado ao mau vezo de brincar com a PACIENCIA dc»povo do interior, todavia, fi- caniQs esperanjados de que a ve- ih'S: montanha, cangada de gemer e fungar, de h luz' o' faihigerado ratinho que serd o TELEGRAPHO EM CAROLINA...

Grandes n'alma, ricos. no cora- (,'30, retiimperados em toda a sor- te de soffrimento, os caboclos do Tocantins cantarao, ainda assim, hosannas, pela realisa?ao desse grande melhoramento e resando J seu TE DEUM, em ac?ao de gra yas, dirao sacramentalmente; — BEATUS VENTER QUI 'TE PORTA VIT...

ENVELOPPE PARA OFFICIO

artigo de optima qualidade. ven- de-se nesta redac?ao

A Natureza

( NA -FAZENDA )

Inclinando-se 0 sol no seu tra- jecto diurno come?am as nuvens de um e outro p61o a se aglome- rarem, formando camadas gros- •'as, em carreira vertiginosa, tan- gidas pela for^a tempestuosa do vento. O ar arrefece de mais a mais e logo comega a areia sol- fa timbrar-se de pingos de chu- va. Os «arregaIos» amiudam no espago, e os trovOes que pareciam distantes apprrximam-se com fu- ror. 0 vento decepa as arvores, roubando as frondes d" umas, deixando-as s6 em hastes, e ou- tras arrancando peio tronco. as ovelhas em rebanho correm de- sesperadas e o gado ruminando quieto espera como que contric- to.

Os turbilhoes de areia ainda

ennegrecem o ar, quando de re- pente, desenvolve-se o pirajS, lo- cupletando o pateo o aguaceiro que, em corrente arrebatadora en- Che OS jcorregos. despejando-lheS tambem a palhigada que leva fluctuante. As fusila?5es se-repe- tem pavorosas.-paregendo tornar- se em pedagos o espago cortado pela electricidade. Dir-se-ia Vul- cano ameagando os deuses.

Ave Maria. Tudo alegre e fe- liz, desde o «pae da malhada®, que grita e enthusiasma, aos vo- lateis que n'uma alegria infrene, brincam no espago al^m. Come- ga de pouco a pouco o manto da noite revelar a sua impeitinencia, sepultando os ultimos lampejos do sol que ao occultar-se, impOe se as nnvens e, melancholicamen te, abre-se para o universo.

E' noite. Morpheu, livido, to- rnado do frio intenso do tempo invernoso, inda assim, consegue armar o seu altar scintillante que brilha sobre a terra e ornamenta OS ceos. Dissipa a manor demons- tragao de inverno: tudo e explen- dor

Sorvendo o ar odorante dos prados e das selvas, trazido nas azas subtis da brisa que corria nas c^Iadas da noite, eu, ousando per^etrar no que diz respeito d ro- ta?§o da terra, o que determina as rapidas transformagOes da Na- tureza, observe que o homem obedece Ss mesmas Leis, n3o po- dendo consequentemente, annotar as diversificagOes pessoaes pelas quaes passa, desde os primeiros aos ultimos dias de sua existen- cia, sob pena de ficar horrorisa- do deante a resenha de um lou- co.

A PAPELARIA D "0 TOCAN- TINS TEM A' VENDA

CADERNETAS DE NOTAS com indice, para bolso. Simples, commodas e elegantes.

A SAUDE DA MULHER

combate as inflainma9<i«s do stero

Novembro de 1922.

A. Braga.

Detenha os microbios. Quan- do o sangue esta puro e o corpo bem nutrido, os microbios n3o

constituem um factor alarmente, pois, a sua existencia € combati- da pelo sangue puro. S6 ha pe- rigo quando a forga de resisten- cia diminue, e entao o salva-vidas

mais conhecido, e a Emuisao de Scott com as suas propriedades

tonico-alimentieias, e facilmtnte assimiiavel pelo sangue. / ^

Agora vem em vidros de dois tamanhos.

UM GESTO RARO

A CARTA DO DR. LOPES

TROVlO

Movido dos mais generosos sentimentos, o deputado gaucho dr. Gumercindo Ribas apresentou na Camarq Federal um projecto concedendo a pensao annual de 30 contos de reis ao dr. Jos^ Lo- pes Trov3o, o fogoso tribuno da propaganda republicana,

0 movel da pensao era mais auxiliar a velhice achacosa e po- bre do inovidavel patriota, que premiar os seus servigos politicos.

Ainda assim, Lopes Trov3o te- ve escrupulo de acceitar a esmo- la official e recusou-a nessa car- ta modelar que aljaixo transcre- vemos para edificagSo de nossos leitores:

~ PAPEL DE LINHO ~ ,

PARA OFFICIO, qualidade superior. vende-se

— aqui. —

"Rio de Janeiro, 27 de Novem- bro de 1922 — Ao Illmo. e Exm. Sr. Dr. Gumercindo Ribas, dig- nissimo deputado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Obrigadol... Muito obrigado! Sr. representante do povo. Bei- jo-vos as maos famintamente, como signal de agradecimento, por vos terdes lembrado de mim, que tao esquecido ando dos pro- ceres "do poder publico.

Se fosseis um intimo meu, eu me insurgiria contra v6s por ter- des desvendado o segredo da mi- nha gloria, que & apenas ~ A MI- NHA POBREZA. Mas nao!.;.- ,Se nap sois para mim um extranho, pois vos conhego atrav^s das for- mosuras de um nome que ha muito me habituei a respeitar e querer, viveis entretanto fora e onge do meu convivio pess'oal. ^ortanto, s6 tenho motivos para vos agradecer a lembranga, que traduzistes no gesto generoso com que me acenastes. Repito-vos ma is uma vez — Obrigado, muito obrigado, Sr. representante do povo; e tanto mais penhorado vos fico, quando vejo no vosso acto um reconhecimento do ser- vigo que me commove e capti- va, porque me deixa entrever o grande sol victorioso da Justiga,

Mas servigos ha que se nao pagam a dinheiro. Al^m de que eu tenho um cartorio, que me

da para viver, embora parcamen- te, e que, nao obstante as diffi- culdades de que, nao logrou ti- r'ar-me, accende os olhos a mui- ta genfe.

Arranquei-o pela minha ener- gia, e mesmo pelo meu atrevi- mento, a mS vontade de quern m'o devia ter dado espontanea- mente, porque foi a seu pedido que dois senadores nossos ve- Ihos amigos e meus correligiona- rios antigos, me desalojaram da cadeira do Pago do Conde d' Arcos, para que fui patentemen- te eleitq pela populagao do Dis- tricto Federal.

0 que 6 certo ^ que eu nao tenho 0 sufficiente para me tra- tar de molestias que me tolhem 0 movimento e me v3o lentamen- te abatendo a intellectualidade. Por esta mesma razao, nem pos- so recorrer a morte, pois son responsavel, atem de outras, por tres existencias. Por isto resol- yi viver, apezar de tudo, ate a idade de 76 annos I!

Devo ainda dizel-o: Nao fora 0 Dr. Lysippo Garcia, cujo no- me e de justiga p6r em desta- que, nao fSra esse caracter ada- mantino, servido por uma intel- ligencia aprimorada por solida cultura, e que ha 18 annos me vem dando o auxilio da sua competencia, nao sei como veria muitas vezes acalmadas angusti- as proprias e alheias, que os pro- tegidos do Deus Plutus desco- nhecem. Nao fSra esse homem superior de quem me approxi- mou um velho correligionariu, que mui bem o conhecia, nao sei mesmo, onde outro tao hon- rado encontraria que pelos meus interesses tao correctamente ze- asse.

Meu illustre patricio, quando affrontel as iras da. monarchia, nao tive em mira nem um pro- vento pessoal.

Consagrei-me a propaganda devotamente, de accordo com meus ideaes que visavam prin- cipalmerite americanisar a nossa Patria, nos moldes mais latos da democracia,

Se d'ahi nos resultaram van- tagens, tanto melhor. Pot tao 30UC0 n§o merego paga.

Nao ! Nao posso absolutamen- te tocar nesse dinheiro, que pro- juzestes aos vossos pares offe- recerme periodicamente. '

Se eu fosse, ao cabo de cada semestre, ao Thesouro embolsar essa quantia, certo me conside- raria um m^ro recebedor de gor- jetas. Nao ha miserla humana que me force a tanto!

Sentir-me-ia diminuindo e a-, Joucado deante de v6s tddos— Parlamento e Povo I

0 governo monarchico offere- ceu-me sessenta contos de rdis,-

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOGANTINS

EXPEDIENTE

Assignaturas:

Por anno 10$000 For semestre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado 1^000

PublicagOes:

Por linha $300 Aos assignantes $200

Annuncios, mediante contracto.

Paj^amento adiantado

PDBLICAgAO SEMANAL

Nao posso, pois, acceitar o di- nheiro.

Acceito a homenagem, mas re- cuso.. a recompensa.

Na impossibilidade moral de aproveitar a vossa generosidade,.- pefo-vos a gra?a de lerdes esta Carta perante os vossos pares, como justificatlva da retirada do vosso projecto, o que ardorosa- mente vos imploro.

No mais, com um abrago mui- to cordial, dignae-vos receber os protestos da mais sineera solida- riedade politica.

a respeitavel viuva d, Clementi- na Maria de Jesus. As EmiikSes

(A.) — LOPES TROVAO

para que eu nao fizesse um dis- curso no dia 1" de Janeiro de 1880, e 0 barao do Rio Branco, amiserado das minhas desgra?as na Europa, offereceu-me, em no- me do Imperador, um consuiado; cu tudo recusei.

SimPorque nao compre- hendo que um cidadao encarre- gado peio seu governo de traba- ihar, receba aiguma cousa mais do que o seu salario.

Pejava-me que no tempo do Imperio a maioria dos nossos ho- mens pubiicos gozasse da triste fama de caioteiros.

Concordo que a Inglaterra es tendesse mSo generosa ao seu grande orador Pitt, num momen- to de angustia para elle, e que a i'Jepubica Argentina, de quem Quintino Bocayuvs tao intima- nente nos approximou, garantis- se um tecto e a senatoria perpe- fua a Mitre. Mas eu nao sou nam Pitt, nem Mitre. iN5o passo de um pobre diabo, que nesta Kepublica, para nada tem ser- vido.

Nao... nao posso tocar nesse dinlieiro, mesmo porque, entre mim e esse sujeito, o dinheiro, ha uma grande ogerisa, consa- grada peios tempos. E' o caso que, um dia, eu era bem mo?o ainda, encontrS>no-nos na estra- da da vida. Paramos um em fren- te do outro, e, de nos observar- mos longamente, partiu ao mes- mo tempo um brado de horror de uma parte e de outra, fugin- do elle apavorado para um lado, e eu para o lado opposto. D'ahi para ca, evitamo-nos cautelosa- mente. Somos dois inimigos im- placaveis, ao ponto de uma vez, quando eu era deputado, haver, ao descer as escadas da Cama- ra, mettido ambas as maos nas algibeiras, puxado do subsidio que acabava de receber e, ceden- do aos pedidos que me faziam de_ dinheiro, atiral-o todo ao chao, gritando aos pedinchOes : Cevem-se, seus porcos... Ao atra- vessar o largo da Misericordia, lembrei-me, por^m, que devia pa- gar um debito de alguns mil rSis, a rua Sete de Setembro, por for- necimento feito a dois pat fes de marca. EntSo dirigi-me as mi- nhas duas grandes victimas, ho- je mortas ambas. Cunha Vasco e barao Peres da Silva, que co- Gomo sempre, me emprestaram o dinheiro de que eu necessita- va ...

ANNIVERSARIAM-BE: a 7 — Nosso confrade cap. Romu-

aldo Ferreira dos Santos, a- ctualmente em P. Affonso

— extna. d. Leoradia Leda Mecenas, esposa do musi cista Alfredo Mecenas, era Balsas.

a 8 — senhorita Julieta de Britto Mendanha.

a 9 — Santina Britto ParanaguS a 12— Joaquim B. Paranagui.

HflSPEDES & VIAJ4NTES

— Chegou de Balsas o sr. Ursuli- no Vieira.

- Doram-nos o praser de sua vi- slta nossos amigos e assignantes Ray^ mundo Cassiano da Liiz e Pedro Gas- siano de Miranda, residentes em Inbuma,

Estlveram na cidade nossos dig- nos assignantes Francisco Ferreira de Carvalho e Marinho dos Rois re- sidentes neste municipio.

- Da Lapa, rleram a esta cidade op srs Raymundo Peres, Ricardo Ferreira de Barros e Gon(jalo Lopes.

Baixou ao Maraba o mo^o Ani- sio Souza.

- Esteve na cidade o fazendeiro sr. Cesario Marques da Silva, reslden- te na Lapa.

NASCIMENTO — 0 distin- cto mo?o Pedro Cassiano de Mi- randa e sua digna consorte d. Ma- ria Cavalcante da Luz, residentes em Inhuma, participaram-nos o nascimento de seu filho Victalino occorrido a 4 de Janeiro.

Mandamos-lhes as nossas feli- cita?Oes,

CASAMENTO — Consorciaram- se civil e religiosamente, nesta cidade, o sr. Abraham Vallada- res e a senhorita Alzira Leal, ne- ta do sr. Joaquim Leal Marce- neiro.

A 11 de Janeiro na Inhuma, o ^^r. Manoel Cassiano da Luz, mui-

' .0 conhecido pelo appellido GiM, deixando viuva e ony.e fiihos me- nores, aos quaes, bem como a sua extensa parentelia, enviamcs pesames.

Com 60 annos, falleceu a 31 de Dezembro de 1922, na fazen- da Brejo Alegre, no municipio de Balsas, a respeitavel snra. d. Victorina de Araujo Mattos, viu- va do te. cel. Pedro Paula xMat

i tos. Aos seus dignos fiihos e pa rentes levamos as nossas condo- lencias, especialmente aos esti- mados assignantes caps. Octaci- ano e Christino de Paula Mattos,

tapes se separam, fermentam e enran^am, irritando afjsini a mucosa ck> esta- mago. O valor do Oieo de Rgado de Bacalhau 6 bem conhecido nos casos de Anemia, Lym- phatismo, Rachitismo e EscropKuIa d^e crean^as.

lye-paria

Morre a tarde desmaiada

Na sombra dos laranjaes

E OS sineiros tangem, tangem

Os sinos das cathedraes.

Eu. sinto na voz do vento

Que geme na soledade

A amargura d'um lamento

Um suspiro de saudade.

E que perfumes evo.Iam

As brandas tardes^de estio !.,

A passar gemendo rolam

As aguas tristes do rio.

Os sinos plangem e plangem

Na musica das badaladas ...

Os sineiros tangem, tangem

Cantigas de namoradas.

Eu quizera assim um dia

Nesta paz adormecer

Na hora da Ave-Maria

Nura figi de tarde morrer.

A calhandra rumoreja

Cantigas feitas de ais ...

Os sineiros tangem, tangem

Os sinos das cathedraes.

Hildebrando Rodrigues

ELIXIR DE

FAIi F^i:€lXlEXTO$ — No logar «Brejo do Meio» (Lapa), on- de residia, falleceu ha pouco, na avangada idade de 79 annos o cap, Simplicio Ferreira de Carva- lho, pae de nosso presado assig- nante sr. Francisco Ferreira de Carvalho.

Deixou, ao todo, 14 fiihos, aos quaes sentimentamos, bem assim

depura

fortalece

engorda

A EinuIsSo de Scott de que se compoe este oleo, assimila-se com facilidade ao organismo.

que precaver-se con- tra Q emprego dos outros oleos, por ser estes substi- tutes damninhos. Petjam s6 a legitima Emuls&o de Scott, com o rotulo do pescador com o ba- calhau As costas. 567

SERVIOO TELEGBAPHIGO

(P R 0 P R I 0) S. LUIS, 18 de Janeiro — Es-

teve aqui 0 sr. Ovidio Coelho que veio representar o Municipio de Carolina no desembarque dos drs. Godofredo Vianna e Cunha A'lachado. ,, ,

Embarcou no dia 4, via Balsas, 0 material restante da linha te- egraphica de Carolina, sendo

que o apparelho destinad'O a es- "iagao ja esta aqui e seguira bre- ve.

S. LUIS. 20 — 0 Jury absol- veu por unanimidade o bacharel Soares Quadros.

Os deputados federaes Arthur Moreira e Cunha Machado tive- ram festiva recepQSo.

0 algodao esta a 5$000 o ki- 0 nesta pra?a.

Subiu para 3$700 o prego do cilo de cafe.

LINHA TELEGRAPHICA Em- cpmmissao do sr. Raymun-

do Torquato de Souza, constru- ctor da linha telegraphica de Ca- rolina, veio a esta cidade, vol- vendo logo a Porto Franco o guarda-fio sr. Jos6 Brandao.

O constructor da nossa linha elegraphica teve a genfileza de

communicar-nos ja haver recebi- do de Barra do Corda, boa par-

de bragos de madeira, aguar- ando OS restantes dentro em

j'reve. Em vista disso e de ja estar

todo 0 material distribuido no jercurso da estrada, ia o sr. Souza dar comego ao esticamen- ':o dos fios em principio de Fe- vereiro.

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 4 de Fevereiro de. 1923

de senHoras

o re me dip infallivg^l

Daudl, OliveiraftC Rio

S O L I c IT ADA S :9ao paga sem responsabilida'

de da Redacgao

BsmiATim Dartlii'W. Boohu. Boob«iu. , Iif1ami!!3C'lN b «tn«,, C»rriment« dot mwuV &oiiorrliia». CarbiecalM. Fittolai. Espinhu, Caocros wienMiff nscliiUtiM. Fbr«3 Bnacaw Ulceras. TtimoDL Sarnaa. Cryslu. Uaachu pelle. ASKtStt Sn>liiliUa> Ul(aru da bocca. TttQons Braoeos. ASecfUet do figate. Ikiret m peitt. Tonora BU-sanb LatsjHwnto liu utat rita, do pMweo « &> ndm*Bta, an <iodM aa molesi tta* provoaloiM toa tfo numBffik

:;-^AaOBA?fc«M(jMO

Escripturagao Mercantil

homero MaranhAo previne ao conimercio em geral, que dei- xou 0 empre-o commercial, da casa de Antonio Dias Netto & Filho, por absoluta fa'^'^de pro- por?5es actuaes paraf' tAWnuten- Qao de dois empregados. - Em vista disso, offerece seus trabalhos d e ESCRIPTURAQAO

BROMIL-

— Para Balsas viajou o ( se Cruz.

. — Viajou para Maraba lor Colleto Silva.

odas Inp.

mtunit u mm . .Kji ^ _

A SAUDE DA. MULHER

combats ai inflamma;Ses do dtoro

Biblioteca Publica Benedito Leite

Varias Noticias

O proffessor Pedro Derlanto, da Universidade Major de San Marcos de Lima (PerCi), levan- tou a candidatura Ruy Barbosa ao premio Nobel. Esse gesto, a- lem de ser urn indiscutivel prei- to de justi^a ao maior genio da ra?a latina, tern o significado de uma homenagein da intellectua- lidade peruana a do Brasil.

na conferencia de Pariz nao se- ja sufficiente e comptnsadora.

Q TOCANTINS —4 de Fevereiro de 1923

MORTES

Era consepeiBia ds liemorrliagias nos partos tomanilo a

"Fiuxo-sedatina" 15 dias antes de dar & luz. Evita as dores dos partos, corta as

horas, regula os pertodcs e .cura todas as doengas do Utero, Flo- res Brancas,. I.nflamma?5es dos ovaries, Suspensao das reerns e todos OS males que atacam a mulher. a "Fluxo-sedatina" e a sal- vagao das senhoras. Esta sendo usada em todas as materiiidades do Brasil.

Reconirtie:nda-se aos medicos e psrteiras EM TODAS AS PHAMACJAS E DROGAR5AS

O grande e authorisado jornal argentino "La Razon® elogia o apparelhamento de nossas for?as aereas, dizendo que base riogran- dense do sul tem um raio de acgao capaz dealcangar facilmen- te Buenos-Aires, Rosario, Parana, Assun?ao, Corrientes e Concordia

Terminando, salienta que ne- ni.um pais da America do Sul supera o Brasil em for?as aereas e maritimas,'

Em um discurso pronunciado em Hamburgo o chanceller alle- m3o revelou que a Franga regei- tara a proposta da Allemanha por intermedio de paiz neutro.

Nesse caso, concluir-se-ia um accordo afim de evitar a pos- sibilidade de nova guerra que.s6 viria peorar a situacao continen- tal.

hemorrhagias antes e post-partum". Cura colicas uterii;r.s

A EUeOPi ESTREMECIDA

O jornal inglez c,Dayly Mail» deu curso ao boato de uma alli- an?a militar russo-allema contra a FranQa. Allega que a Inglater- ra, OS Estados Unidos e a Italia deixarao de apoiar a Franga na proxima guerra, quando aquelle paiz e a Polonia, serao, a seu ver, esmagados.

Sociedada Dramatica

Goellio Nstio

O presidente da Soc. Dramati- ca «CoeIho Netto», major Fabri cio Burjack, - pede-nos avisar aos socios e demais interessados que nao tendo sido possivel, por motivo justo, reallsar-se-a annun- ciada reuniao, dara, opportuna mente novo aviso.

O almirantado ingiez assignou cs contractos para a construcgao de dois novos couragados de pri- meira classe que foram concedi- dos a marinha britannica pela oonferencia de Wasliington. Pa- ra se aviiar a capac^dade desses vasos de guerra, basta saber-se qne serao empregados na sua

j;onstrucgao 2LOOO operarios du-, rante tres annos. Cada um del- tas tera 35.000 toneladas.

Clrc.'.Esot;.daCom.'.doPeiis.'.

TATTWA .CO; STANCIA E

LEALDADE"

Funcclona regularmente todas as segundas-feiras e dias 27 a noite, em casa de residencia do sr. Jose , Queiroz, delegado da Ordom Esoterica nesta cidade.

De accordo com os nossos Es- tatutos do Circulo do Pensamen- tb e Regulamento particular, to- dos os irmaos desta localidade s3o convidados a frequental-o.

Um telegramma de Berlim af- firma ter a Inglaterra communi- cado qne ficara ao lado da Fran- ga caso a proposta da Allemanha

Na CASA EVANGELICA a Pra-

ga do Sol nesta cidade, ha culto

divino com pregagao do Evan-

gelhg, aos domingos, tergas e

quintas-feiras, as 7 horas da

noite. Todos sao convidados.

A raaior descoiierta para a SYPHILIS

o E L i XI R "914"

Combate a syphilis efficazmente sem o perigo das injecgOes. £

^ No terceiro vidro as Sfc mesmo as mais graves, taes como: manchas, fistu-

mUaSrP desapparecem como por um milagre. 95 por cento dos homens casados que, em solteiros, tive-

nnmnp" mMh^ secretas, ficaram com ejlas chronicas ; els a razSo ?auT 3 virfro^ attribuir a vSs filhos sufficientes para restituir a saude e salvar

Para as creangas syphiliticas e o unico especifico DroDrio aue existe, porque n5o ataca o estomago e ^ tonico^gradavel dftomar

A venda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil.

Deposilarios Geraes: Galvao Gt Cia

AV. SAO loAO, 146 SAO PAULO

A propaganda sem base de um apparelho, nao faz a su- perioridade, mas sim com as provaa colhidas na lavoura h na opiniao do publico como succede com o "ENGENIIO STA- MATO", pois 0 sr. Raphael Stamalo, inventor do engeniio sem engrensgem, com a pratica e experiencia de 16 annos, chegon a conclusao de que os engenhos antigos de engrenagens, alj^ni de serem muito duros, nao ha possibiiidade de resistirem pe- lo simples facto: as engrenagens nao se couservani sempre guaes a o cylindro central faz raaior forga que os lateraes e- com esaa desiguaidade nao e possivel acompanharem a uiestud niarcha: por exemplo : ao receber a canna, os cylinrJros pao obrigados a seguir o mesmo movimento, formando pel'.: uttri- to da canna uma s(5 pega, e por qualquer (Ufferen<;a :is engre nagens nao podem funccionar em regra, e, atrasanrio d'sua marcha, o engenho se torna pesado, a ponto de obrip:ar o ani-. mal a esforgar-se dando consecutivos arrancos e nam desses arrancos a quobra e carta.

Pelas explicagOe amcia notam-se perniciosos inconveniente nos engenhos de engrenagena, que nao se dao com os '-ENUKNHOS SfAMATO", que alem de serem leves, os cylindros s<5o inde- pendentes e movem-se simplesmente com o contacto da canns e a forga occupada e natural do aperto da mesma e r.ao pe- a combinagao das engrenagens.

Os "ENGENHOS STAMATO", para moagem de cannu de assucar, sao fabricados em Sao PauJo, com material dcprime!- ■ ra ordem com' olSservagoes e experiencia de milhares de iaxen- deiros, que_approvam a superioridade dos "ENGENHOS STA- MATO", nao so pela sua solida resistencia, como tambem pe- la maior porcentagem de garapa.

Cuidado com os engenhos importados, para moagem u'e can- na de assucar, pois verifica-se uma corrente de defeitos; nao so pelas engrenagens, como ja temos exposto, como tambem OS eixos sao fundidos nos proprios ryliudros, por tanto, qunn- do quebrarem as engrenagens, a safra de canna daquelle anno estara perdida e quando partirem os eixos o engenho estar^ inutilizado. Sim !! um eixo partido em cylindros fundidos iiao a concerto e o unico recurso 6 ser substituido por outro igu<d, mas quando ? Quando chegar de la das fabricas extrangeiru- e com esta perda de tempo, o vosso trabalho e sacrificio daquel- le anno ficarao completamente perdidos : no emtanto, reflectifl- sido bem com o afamado "ENGENHO STAMATO"|Iaao ha preju SOS, sao fabricados em S. Paulo e a sua simplicid^e eonstu- tue uma grande eeonomia, por nao ter engrenageu* uem vii a bagago nem eixos fundidos nos cylindros, os eixos sao indepen.® dentes e presos convenientemente e os cylindros lateraes, com a entrada da canna, giram. ao rodor dos eixos, tornando-se o- idos, leves, e de uma facilidade para qualquer pessoa tirar ,)u collocal-os quando achar conveniencia. Os "ENGrENHOS STA- MATO" trabalham simples e duplos, isto §, de um ou de dois lados, tendo salvaguarda para evitar desastre e estao ao alcan- ce de qualquer lavrador, tendo-se^empre promptoe de qualquer tamanho, para forga animal, hydraulica, a vapor e a electricida- pe e gem facilidade N. 1, 2 e 3 transportam-se a lombo de a- nimaes.

Os "ENGENHQS STAMATO" sao privilegiados e premiados em diversas exposigoes com 9 medalhas.'Pelo seu grande pro- gresso, constituiu-se a

Companhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

que funcciona com asofficinas: mechanica e fundigao a RUA STA ROSA e 5„.nO GAZOMETRO, 17.

QualqlQutpedido, por carta ou telegramma, sera immediatamen- te attendido Caixa postal, 429.

Enderego telegr.: Stamato - S. Paulo.

Biblioteca Publica Benedito Leite

PROPRIEDADE E DIRLCQAO DE JOSt QVEIROZ REDACTORES . Josg Queiroz e Elpidio Pereira GERENTE : Ovidio Coelho COLLABORADORES ; Diversos

maranhAo BRASTL

Anno C A R o 1^ I JV A, «I FKVERElJto ME t»83 Num.

( ARTIGO DCDICADO

NOS SEUS AOS QUE FRAOASSAM NEGOCIOS )

PARA Fanny Mery.

Quem, por alguns mezes, ob- servar, rigorosamente, as 'pres- cyp?5es que continuadamente se dao, vera operar-sefna sua vida "unia transformagao" que jima- inais abandoiiarS.

'vlas, leitor irmao, para que ob- teiThas" a exito desejado, preci- sas de adaptar a tua vida a es-

• Hicta observancia des^as r-cgras. Sao* simples e faceis de seguir;

r»rem deve^ seguil-as com per- •>ev^eranga. Nao cres que a felici- dade vaie alguns esforgos ? Se i!an fores capaz de seguir estas

I-yras, cfue sao faceis, que ftirei- . "Q teras de t;vitar o fracasso-?

fe custara fazer uma prova ? regras ensinadas peia anti-

ga babedoria, e ha iieilas "mais

do que sua sim- r'.icidade te leva a' suppOr. -

Wue OS irmaos superiores in- visiveis te inspirem e ajudem a ^tguii-as.

iiii-as^: •■) O primeiro que deves fa-

e meihorar tua saude. ' isso, deves respirar, com

H ^ possivei, pro- ^ ® ri^ythmicamente", en-

^ lendo bem os puimoes, ao ar ou a uma janeila. Beber di-

P^quenos servos,

tic f ^e agua. Comer mui- tasJructas. Mastigar os alimen-

perfeito pos- ■sive,. Evitar o alcooi e as "dro- ^,as , a menos que estejas, por

L M grave, submettido I tratamentn. Deves banhar- te.diariamente. E' um habito que dtves a tua dignidade.

2.) Lan^ar "absolutamente" de u ammo, por mais motives que

xis am, toda idea de pessimis- rao, rancor, odio, vinganca, tedio ' u tnsteza. Fugir, como se foge

? _P^ste, dos raaldizentes, dos vicrosos, dos ruins, dos murmu- radores, dos indolentes, dos vai-

osos. e do vulgacho inferior, que faz do "sensuaiismo" o ob- jecto de suas conversacOes e preocc'upa?(5es.

A observancia desta regra e de importancia "decisiva". Trata-se de mudar e transformar a con- taxtura espiritual de tua "Alma".

fi o modo unico de mudar o teu destino. "Nosso destino de- pende de nossos actos e nossos pensamentos". O azar nSo existe.

Faze todo o bem possivei. Auxilia todo feliz; mas nao te ciimpadegas" de ninguem (1). De

ves cuidar de tuas proprias ener- gias e fugir de todo "sentimen- talismo.

4) Deves esquecer-fe de "toda offensa"; esforga-te por penia-^ bem de teu inimigo. Tua alma e iF^. tempio que nao deve jamais s^''profanado peio Odio. ,

5) Recolhe-te, "todos os dias" onde ninguem possa encommodar- te; senta-te commodamente, com os oihos meio cerrados, e n^o "penses em nada". Isto-fortiiica energicamento o cerebro e o es- pirito.

P5e-te em contacto com as bSas influencias. Neste estado.de recolhimento e de siiencio, ros- tumam -.ofcorrer-nos, de repcnte, Iiiminosas ideas, susceptjveis de rniidar toda uma existencia. Com o tempo, tedos os.problemas que se te apresentarem, serao resol- vidos, vi'.toriosamente, por uma "voz interior suave", que te gui- ara em taes instantes de siiencio, a s6s com tua consciencia. Essa vcz e o "daimon" de que Socra- tes falava. Todos os grandes es- piritos foram guiados por el!a. Porem tal voz nao te faiari, de prompto; tens que preparar-te por algum tempo; destruir as ca- madas sobrepostas de veihos ha- bitos, pensamentos e erros que pesam Subre teu espirito, "que e divino e perfeito em si", mas imponente por causa do vehiculo imperfeito que Ihe offereces pa ra se manifestar.

6) Guarda absoluto siiencio sobre teus assumptos pessoaes.

Abstem-te, " como se fizesses um juramento salemne", de refe- rir aos outros, mesmoaos intimos, tudo quato pensas, ougas, saibas, suspeites, aprendas ou descubras. Por um largo tempo ao menos, deves ser como "casa fecliada".

£ esta uma regra de capital importancia.

7.) Nao temas a nin;;uem, nem teniias leceio do dia de amanliS. Conserva tua alma forte e lim- pa e "fudo te correra bem."

Nunca/te julgues s5, nem fra- co, porque "ha" detraz de ti po- derosos exercitos, de que nem por sonhos suspeitavas.

Se eievas teu Espirito, "nao havera mal que poss? trocar-te.

0 unico inimigo qift'^deves te- mer e "tu mesmo". 0 medo e a desconfianga do futuro sao a ori- gem de todos os fracassos. At- trahem as mas influencias e com

I eilas 0 "desastre". I Se observares attentamente as rpessoas de boa sorte, verds que, f«-^tfT:{ivamente. seguem grande ■parte das regras que aqui ficam. Muitas das que allegam grande riqueza, e certo que nao sSo de todo bOas pessoas, no sentido recto; porem possuem muitas das virtudes que acima se mencionam. Por outra parte, a riqueza nao e synonymo de "felicidade;" pode ser um-.dos factores que a ella conduz^m, pelo poder que nos

I da para exercer grandes e no- ! bres obras. Porem a felicidade niais duradoura S(5 se consegue por outros caminhos, onde nun- ca impera o antigo Satanaz da lenda, cujo nome' verdadei^j e "Egoismo."

"Jamais te queixes" de nada. Domina teiis sentidos. Foge tan- to da "modestia," quanto da

vaidade". Estas duas coisas sao tunestas para o exito. A "modes- tia" subtrahe-te forgas e a "vai- dade e tao nociva, que como se dissessemor, -"peccado mortal .vonlia o" Espiri'io Santo". ■ Muitos grandes espiritos cahi- ram dos cimos mais elevados pela vaidade. A el!a deveram sua qu^da, mui possivelmente, Julio Cesar e aquelle homem extraor- dinario que se chamou Napoleao, e outros tantos.

Oxala sigas, leitor irmao, es- tas poucas regras para a tua fe- licidade e para teu Bem. Assim seja.

Um Occultista

fica o organismo e faz voUaf forgas.

Agora vem em vidros de doi'j tamanhos.

'v

A SAUDE DA MULHSR |

combate as inflammacjJJea do utero 1

AUTOPSIA DE CORi^uES

(CARTASJNTl MAS)

PRESADA Mme.'X

(1) NOTA da REDACgAO — Quem se compadece dos padecimentos alheios, perde o tempo e se inu- tiliza para seu progresso e o dos demais. Os soffrinentos do pro- ximo devem remediar-se quanto possivei, jmas de modo que nos nao deprfmam o animo..;Na'o ha effeito sem causa que d Justifi- que. Os soffrimentos sao os me- Ihores mestres da alma que nao attende nem escuta a voz divi- na da ^at^reza physica e a Es- piritual. Disse um escriptor con- temporaneo: Se tua alma respon- de a voz da illusao; se ante as lagrimas ardentes da dor tua al- ma se assusta, e ante os gritos da desolagao, busca refugio na concha do egoismo, tem presen- te, discipulo, que tua alma nao esta ainda preparada para o tra- balho do Mestre.

Preferencia oppurtuna. — Nao ha ninguem, por mais forte que seja,. que nao veja chegar o tem- po em que necessita tomar um onico-reconstituinte. A Emulsao

de Scott e a preferida por muitos milhares de pessoas porque toni-

Tenho nas maos e. brii.co amarrotal-a entre os dedos^ ti:. carta de hontem, escripta'^ni p.-;- 3el rosado e resc-ndendf) a e's- sencias de Coty.

Li e reli uma, duas, dez V vezes, as vinte e uma- entrelii, j-.;,', • dessa tua'historia dolorosa, c gora ei^quanto um cigarro - ■ . meu mais int'mo amigo — e.s^i - maga es ~)vendo espiraes ea do cscriptorio te- crc vo, com 0 coragao em-pedaco'-. a pensar nos altos.e baixos cies- sa comedia banal e estupkia .. que chamamos vida.

Na tua ultima carta egpOes-mc- toda a triste historia d'um cora- ?ao .„e mulher que errou na vi- da amando sinceramente a um homem que nao Ilie amou niin- ca e tragas um libello esfuziante contra a maldade dos homen? synthetisada em mim que te or- deno esquecer-me depois de tan- to tempo de mentido amor.

Alguma razao sem duvid^ .tcns nas tuas consideragOes acerca d;. maldade desse animal interessan- te a que;chamamos homem, mas, permitta-me-a tua bondade e to- da a grande consideragao que devo_tributar-lhe, te dizer que nao e nossa essa culpa pois que em n6s nasce expontanea, como a agua das correntes atiradas sobre os cachopos irremediavel- mente tem de seguir o seu curso.

A vida, como sabes, e feita de aventuras. De forgas que se repellem e de forgas que se aV trahem, involuntariamente con- trabalangadas, e que nasce o e- quilibrio das cousas. E, porisso, nao raras vezes erramos era tu- do, rnesmo quando amamos.

Hoje vamos o rosto sorriden- te d'uma mulher que nos agra- da, sentimos um fogo extraiiho a nos arder na alma e logo sup- pomos ter encontrado a eleita pelo Destino para nos aconipa- ' nhar atrav^z da vida, bebendo as gottas de pranto que do .co- ragao vertermos, repartindo mu- tuamente as alegrias que por ac- caso encontrarmos. O tempo en- carrega-se de nos approxiniar

Biblioteca Publfca Benedito Leite

0 TOCAMTIRS

E X P E D I F. N T E

Assignatiiras •,

Por anno I0;f000 Por semestre 5$000 Numero avulso $400 NinTiero atrasadci IpOOO

■PuhlicacOes:

Por linha $300 Aos assignantes $200

Annuncios, niediante contracto.

adisnintlo

PU-BLICAgAO SKIIAKAL

j nos, havendo o primeiro coiicluido o ! H j cnrso que Ihe dara ingresso na esco-' U I ja superior de Pharmacia.

-Viajando para Boa-vista, trouxe- nos despedidas o cap. Joao Nepornn- ceno Nobrega.

0 TOCANTINS —"11 de Fevereiro de 1923

della tanto quanto, mais tarde, se encarrega de mostrar-nos que tr ramos, que mentimos quando ju ravamos-!hes amor, que outro corayao adianle nos chama e iios awebata cctri a mesma forga com que o abysmo airebata a agua aos saltos.

Daia-me muito escrever-te o que te escrevi, pe!o muito que :;.Lreces peia tua bondade e pe- los teus dotes de coragao, mas i:npunha-me a consciencia iiao te raentir conscieate c'e que mentia.

Acliei a veidaae e acompanho .1 como a soinbra acompanha o :orpo. Perdoa-iiie. E's moga e bell a, possuiras um dia o ci;ra-

que te reserva o destino, dei- x;!-me seguir a injnha rota. A ^■nr, as recorda?Ges, o ®dio que [/i>r accasu sentes, tudo isso pas- '-.ra mu dia, sao fogo-fatuo cujas i inzas levatao os ventos do ve- Iho mestre - o tempo.

Eu seguirei a acompanhar a H'inlia estrella, serei corollario da sua trajectoria.

Adeus. De Vmce. Sempre admor.

Alberto

— Volveu do interior com a exma. I familia, o cel. Joao do Mello Azevedo. Sua digna filha senhorita Jenny Ay- res Azevedo, teve assim, ensejo dc reassumir a secretaria da Bibliotheca

I Candido Mendes, desta cidade.

— Regressou de Balsas o sr. Age- I nor Lopes de Souza.

— Baixou ao Maraba nosso assig- nante de Pibanhas cap. Jos6 Alves de Macedo.

— Viajoa para Grajahii o cap. Cy- rillo Aguiar, de Philadelphia, acompa,- nhado do sua digna filha senhoriia Amelia Aguiar.

Esteve na cidade, vol vend o a fazenda Croata, no Farinha, o sr. Ci-

1 cero de Aquino Pereira.

Social

a 19

ANNIVEKSAR 1AM-SE:

^3 — Alfredo Nogueira Marinho. 18 — senhorita Joaninha Mara-

nhao Souza. ■ filho do cap. Oso-

rio Ayres Modoiros. exma. d. Ernestina Mara- nhao Sonza, esposa do ma- jor Dionel Josk de Souza. senhorita Margarida dos Santos Lopes.

Felicitagoes Pela entrada uo anno — novo

recebemos mais as seguintes fe!i- citagoes que agradecemos:

Engenheiro chefe do distri- cto Telegraphico e demais fancci- onarios da repartigao Geral dos Telegraphoos, neste Estado.

Cap. Servulo Britto e fami- lia, Est. do Para.

BlbllollisGa "Gandldo Msndes"

Mez de Janeiro; Frequencia — 158 leitores. Leitura — 25 obras retiradas. Do Pharmaceutico Luis Gonza-

ga dos Reis, conhecido explica dcr de Physica e Chimica na ca- pital deste Estado, recebeu a Bi- blioUieca e por nosso intermedio penhorada agradece a seguinte of- ferta de h'vros:

"0 Terremoto de Lisboa" de Piiinheiro Chagas.

"0 Positivismo", (estudo syn-' thetico), pelo Padre Senna Frei' tas.

"Scenas de LisbSa", por D Thomaz de Meiio.

"0 Sentimento da Morte" — Paulo Rourget,

"LicgOes Mnraes", — Sergio Tito da Silva Rosa,

" Manual de NogOes eleementa- res de Technologia" C. A. Pinto Ferreira.

"Hygiene e Physiologia do Amor" — A Debay.

'Alma de Crianga", de DostO- iewsky.

"Atala" — Chateaubriand. Ao todo, dez volumes.

HOSPEDES & VIAJANTES

Dr. JOSfi CARVALHO

Volveu de sua exenrsao medica ua zona do Itapecurii, com estaciona- mento em Caxiasje CoroatS, o distin- a,o cllnico local dr. J. Alcidos de Carvalho. Em sua ccfniDanhia, trans ferindo residencia de Caxias para es- ta cidad^ a exma. viuva d. Lauren- tina de Carvalho Muricy e senhorita

Mnricy, respectfvameute raae e irma de nosso cooperador dr. Hermogenes Muricy.

Nosso dedicado socio honora- rio Souza Bispo, enviou, de Bel- lo-Horizonte, um grande mappa mural do Brasil, de autoria do engenheiro civil Alvaro Jos^ Ro- arigues (1911,)oqual ornara uma parede da Bibliotheca.

Do socio Bemfeitor dr. Antonio de Castro Pereira Rego, na Ca- pita! Federal, foi recebido 1 vol, da "Historia Natural" de Etienne Brasil.

— Em goso de ferias, ehegaram da capital nossos intelligentos conter- raneos Ruy Carvalho e Eurival Car- valho Ayres, applicados preparatoria-

Do Rio de Janeiro, o socio ho- norario Rayrriundo de Souza May- a enviou jornaesfluminenses, con- tendo "A noite", o "Correio da manha" o "Imparcial" e "Germa- in".

diz uiH trade lllustre

sobrs a dsutrina da

reencarnagga O senador Tancredi, da Italia,

recebeu a seguinte carta para cu- jos judiciosos dizeres cii'aniamos a attengao dos nossos leitores:

"Roma, 7 de maio de 1888. — i Caro amigo: Sustento a idea de que, se fosse possivei vulgarisar mais a doutrina da pluraiidade das vidas do homem, neste inan do ou n'outros, como meio su- premo de realisar os designi^s .misericordiosos de Deus, para ex- piagao e purificagao do homem, at^ fasel-o digno d'Elie, e da vi- da immortal do Ceo, teriamos dado um grande passo; estou cer- to disso, porque se resolveriam OS compiicados e arduos proble- mas que actualmente 'iigitatn os cerebros humanos. Quanto tnais penso nesta verdade, mais a ve- jo grande e fecunda em conse- quencias praticas para a religiao e para a sociedade. LuiS, arce- bispo".

U- signatario desta missiva' e Monsenhor Luis Passavali, da ordeni dos capuchinhos, pregador apostolico junto a Santa Se e vi- gario da Basilica Patriarchal de Sao Pedro, em Roma.

- _

Para todas as t

AFFECCOES

POLMONAEES

Tomae sempre

EMULSAO

DE SCOIT

Elxpectorante p

Reconstituinte ao mesmo tempo.

I # S28

Varias noiicias

Annuncia-se que Adolpho Max, 0 burgo-mestre de Bruxeijas. vae escrever um livro sobre o'Brasii. Provavelmente serao idipressOes regjonaes colhidas a - "vol d'orse- au", por occasiao da visita dos soberanos belgas.

Discursando junto ao tumuio de Lincoln, na sua recente visita aos Estados Unidos, disse Cle- menceau:

«Se tivessemos mais estadistas como Lincoln, eu nao teria ne- cessidadede vir aos Estados Uni- dos, com a minha idade, faser um appello em prol da ^paz do mundo.®

Entrevistado sobre as obras do Nordeste o sr. SimOes Lopes deciarou que a commissao Ron- don, em sua viagem de inspec- gao visitou 170 cidades, villas e povoados, examinando cuidado- samente todas as obras. Alanifes- tou 0 seu grande enthusiasmo declarando que tinham sido "as obras mais gfandiosas que ja se realisaram no Brasil".

E ELIXie

INHAME

,, depura- ■

fortaiece

engorda

Excerpto d' A Patria Nova, de Mario Pinto Serva:

«N6s no Brasi! temos a meta- de da populagao do Japao. De- viamos ter, em as nossas esco- as diversas, a rnetade do nu-

mero matricnlado nas estolas do apao. E nao temos coisa nenhu-

ma, nao temos nada: a nossa si- luagao 6 a mais miseravel possi- vei. Ao lado do Japao n6s so- mos um de selva~ens.»

0 auctcio e brasileiro patriota tem consciencia do que diz.

A pequena ilha de Ciiba, na

America Central, e o maioi ccii- tro mundial productor de assii- car. A sua safra de 1922 attingiu a 3 milhOes e 750.000 toneladas.

Os dois aliemaes que faisifica- ram moeda brasileira em Munich, foram condemnados pelo tribu- nal allemao a um anno de pri- sao com perda de direitos civis e politicos.

A safra de caf^, em S. Paulo, e calculada para este anno, em 12,nulhoes de saccos. .

0 deputado federal Jader dc Andrade, installou em sua cida- de natal Timbai!iba, (Pernambu- co), um apparelho felephomoo sem fio, permittindo ouvir-se dte- cursos, can?on»tas ou um re- cado k qualquer distancia, des- de que hajci outro apparelho igual, transmissor.

A installagSo foi feita pelo ra- diographista de Olinda.

A cultura do algodoeiro na Aitstralia tem se incrementado de maneira extraordinaria, a pon- to de affirmarem que, dentro em breve sobrepujara a cultura ru^r-

Biblioteca Publica Benedito Leite

fOClt(RA,iAL5A , HtftOBA r ftyft) M 0 j __ I ii«;iui^vori»S3^Mr

]im^ci-al>i!!)tjlir pTOtA« J

teanicrieana. No Brasi!, a safra di: 1921 —

1922, de aigodao descaroijado, correspondeu a 124.938 toneia- das.

Dos nossos portos, e Fortaleza 0 maior expoitadcr, com 6.308 toneladas no vaior de 16.672 cotitos.'

Seguem-se-lhe; Santos, Recife, CabedeHo e S. Luis do Alaranhan, em quinto logar, 2.385 toneladas, no valor de 5.843 contos.

Em oitavo e ultiino logar fica o porto do Rio de Janeiro.

.A 3 de Janeiro vigoraram, no Rio de Janeiro, OS seguintes pre- gos de moedas: libra, 43$000; dollar, 8$690 a 8$740; franco suisso, 1$550 a 1$685; escudo $410 a 1435 ; franco trancez, S636 a $650 e lira, $448 a $460.

Em Moltke, Allemanlia, foram atacadas as estatuas do Kaiser e de Bismark, ficanda esta com- pietamente deslruida.

Apesar da estagao invernosa, tern sido bom o estado sanitario da popula^ao. — Pessoas de fo- ra continuam a transferir res cia para este povoado, o que, dubitavelmente e indicio de peridade local. — A carne "erde mantem-se a 300 rs. o kilo, havendo abundan- '..ia de carne secca.

VlAIAiSTES— Esteve aqui a inte resses parliculares o sr. Bruno F'eres de Souza. — De Carolina tranzitou para o sertao o sr. Abrahao Valiada.-- res-,

- Baixou ao Maraba o .sr. Luiz de Britto.

- Viajou para o Grajahii, acom- panhado de sua digna filha se- nhorita Amelia Aguiar, o sr. Cy- rillo Aguiar, um dos , bdns els- mentos locaes.

REVISTA NACIONAL

Recebemos o n. 14 correspon dente ao mez de Novembro de 1922. Algumas bSas phofographi- as e instiiiictiva col!abora?ao. Em I'tteratura transcreve a Conf?ren- cia de Julia Lopes de Almeida, na Argentina e um estudo de Jo- 'o Ribeiro sobre o titulo "ElNS- te!?n' e a questAo do ENSINO.

FALLECIMENTO _ Q sr. Jose Ignacio passou, hontem, pelo des- prazer de perder uma filhinha de dois annos de idade.

CARNAVAL

Solemnisando o Carnaval (que lentre n6s nao houve este anno, como nos anteriores), preparam OS rapases um baile i phantasia para a proxima ter?a feira.

Vae correndo o entrudo com alguma anima?ao. De agua pota- vel e "cabacinhas", cada qual to- ma a melhor.

Nao 6 de iioje 3 productos pharinaceuticos de ; MOTTA JUNIOR : — muito L jcaros sempre, como dizem, ^ ■ mas sempre bons, infalliveis® J sempre, uos males a cujo ca-^"

-irativo se destiiiam. w Os p6s ferrugino-®^

SOS de MOTTA JUNIOR,^ j um delles, nao tern substitnto, ® :contra as ANEMIAS, em se-® ra], SUSPENSOES, UEMOR-^

•RAGIAS «FLORES BRAN- ^ CAS», IRREGULAKIDADES, 21 Ji^finalmente,

Os legitimes trazem o re-! . trato de seu auctor, a sua co- i j Ihei'inha-medida teni, no cabo, > 5 0 noma de MOTTA JUNIOR,! . e encontram-se em todas as j Drogariag.

Prs^Qs coirentes

Couro gado Couro veado

Penna de ema Carne verde I Carne secca

Toucinho " " Faiinha puba 4a. Farinha secca " Arroz descascado

Tapioca

k. 2$000

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I $000 4$000 3$0iO

10$000 4a. 6$ e 8$080

ji ^ r ^ ^ Y

12^5000 5$00Q

10$000 2$COO 7$oo:.

KEROZENE BRINDILLA

ire" '

O TAQUARYENSE

De Taquary, no Rio Grande do Sui, recebemos os primeiros ns. des^ie collega, a cuja permu- t'T corresponderemos.

JORNAL DO POVO

Reappareceu ^em Porto Nacio- nal este confrade da imprensa sertaneja, denotando progress© material e melhor aspecto, prova inconcpssa do gusto e peitinacia de Abilio Nunes, seu director.

A FOLHA

Ternos snbre a mesa um n deste interessante jornalzinho ma- nuscripto que ^ redi-ido em Gra- jaiiii, per alguns mogos dedica- dos as lettras.

PASSANDO REGIBO

Ultimos recebimentos: Mestre Vicente Nepomuceno

Bispo — Cidade — , Janeiro a Dezembro de 1923.

Cap. Jose Alves deMacedo—. Piabanhas — Janeiro a Dezem- bro de 1923.

J. Maranfiao i : Gia.

Com esta firma constituiram sociedade commercial, em Caxias OS srs. Jose Cavalcante Maranhao e Jose Fonseca Maranhao, ex-so- cios da firma Alsilio Ala^hado & Maranhao. Succs.

Gratos pela communicagao de sejamo-lhes prosperidades.

yazilhame novo, a 34$500 a caixa SAL — grande deposito, p ,lo mais barato pre?o.

Vendas a dinheiro a vista, na CASA FONSECA

de ANTONIO FONSECA Largo da igreia

BALSAS - MARANHAO

Feijao arrancai " ci-Tda '

Fava " Milho, cip6 " Assucar, arroba 6$ e Rapadura, cento 10$ e 12$C00 Arroz em casca 2$500 e 3$000 Aigodao em carogo k. $500 Fumo, arroba 12$003

k. 4g000 Azeite de c6co frasco 1$000

Na CASA EVANGELICA a Pra- ?a do Sol nesta cidade, ha culto diymo com pregagao do Evan- geiha, aos domingos, tergas e quintas-feiras, as 7 horas da noite. Todos sao convidados.

HOSPEDES & VIJJAliTES

— Volveu do sertao, em estado de franca convalescenga a exma. sra. d. Archangels Rego. '

— Chegou do Riach3o o joven Boanerges Coelho dos. Santos, alumno do Instjtuto 7 DE SE- TEMBRO.

T R E M E DA L

D« professor publico de Boa Vista do Tremedal (Minas Gera- es), sr. Antonio da Silva Vianna, recebemos pedido da remessa de nossso jornal para uma Biblio- theca que esta oxganisando, ,

Attendefemos.

IGSORIO A. MEDEIROS £ GIA.

Previnem que estao vendendo

SAL em saccos grandes de 40

kilos a 14$000, ou a 28$000 a

carga. Aproveitefn.

I Sertanejos nio vos llludals I

Quem mais barato esta ven- dendo e quem tern sortimento no- vo e esplendido ^ o

HILDEBRANDO ROilRlGUES Porto do Severino. — Compra

gados e generos de exportagao.

Emprepdo m

SSfillDtei B0«

iestiss* •

l>MrthrM. Bouboikt. C»>Tittento dot GoBorrb^. CarboDcilit,.

. PistuJM. Caocrot Rachitiimo. Floras BfiieHi Ulsenu,

Cryjlu. RbnimtUnMeBf Uanclui da pelle,

.[! ra Sjtphiliiioli •AioS Iliecrat datiMea. ■ I'nmarM Bmseoi.

'•H-.-i Utqtmiio im dtV rn>, do iieMtfa *

mwB todM mm Ua» pr (•s M

ImprjRie-se nesta ty-|5

pograpliie: carloes de"

visifa e partlcipaijao,

ccntas ccrrentes, blo-

cks e snveloppes, cir-

_ eiilares, n^eiDoran-

J tlifns, estafutos, e

puaesquer trafealhos

aicommerclaes on pafii-

w — culares. —

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Biblioteca Publica Benedito Leite

O TOCANTINS — 11 de Fevereiro de 1923

Ideas e partidos Lima grande parte da na?aotem

vontade de acolher-se a uma idea, de se bater por ella, de se refu- giar num programma. Os princi- piosainda alimentam aos homens, principalmente diante das crises de avacalhamento.

Um homem de valor que des- traldasse certas id^as, seria acom- panhado. Assim:

— A revis3o constitucional, como ponto de programma da primeira elei^ao presidencial;

— A unidade da magistratura; — Federali6ac§o do ensino pri-

mario; — O vofo obrigatorio; — A guerra do proteccionis-

mo aduaneiro; — A condemna?3o absoiutai

das emissCes; — A abolifao do fSro especi-

al para os governadores, minis- tros e altos funccionarios;

— A responsabilidade effecti- va dos homens de governo.

— A responsabilidade criminal dos governos que intervissem nas eiei^Oe's, tendo candidato se- us ou prestigiando com a sua au- toridade quaesquer candidatos; cada um desses pontos de pro- gramma teria os applausos da na?ao viiipendiada e cangada das praticas contrarias.

Ha OS que nao acreditam mais na resurreigSo do caracter. Mas sao os que ignoram que todas as na(;5es teem passado pela mes- ma crise actual do Brasil,

Gonqalves Maia.

O Telegrapho em

Carolina

TRANSCRIPCAO O excellente artigo que publi-

camos em nossas primeiras coium- nas de hoje, foi transcripto, "da- ta venia", da revista 0 PEN- SAMENTO, de S. Paulo, nume- ro de Janeiro de 1923.

ATTEJVC^AO Chamamos a attengSo dos srs.

assignantes em atraso de paga- mento, pedindo-lhes o obsequio de virem, quanto antes, satisfa- zer OS seus debitos.

D'ora em deante, nao enviare- mos o jornal aquelles que se a trasarem em mais deseis meses

AOS COLLEGIAES E PROFESSORES

offerecemos cadernetas de notas, matta-borrao de b6a qualidade, e grampos de latao para prender papei.

E* FACIL

para todos os encontram-se

gostos e pregos, nesta Redac?3o,

£azer-se i J ' tudo; mas, | ; fazel-o bem feito, 6 que e. '

IANTIGAMENTE, s6 fallava- i g se no «DOCHMICIDA» Mot- ' J ta Junior, para a cura da opi- i Ilagao; hoje, ha uma boa dose i I de remedios, todos olles bara-' j tinhos, annunciados para o ; mesmo fim, e para moita cou-1 sa. ainda; mas quando se J

j quer a cura radical e infalli- ; yel da OPILACAO, ainda ho-. I je so se .prooura, so se vende, j j por este niundo a f6ra o mes-; 1 mo antigo e caro «DOCHMI- j j C1DA» Motta Junior, que traz' o retrato do auctor, a sua fir-

{ ma ao lado de cada lata e : qne se encontra em todas as

3 Drogarias.

NPiO HA MAIS MORTES

Era consBquencIa de hemorrliagias nos partos toraando a

"Pluxo-sedatina" 15 dias antes de dar a luz. Evita as dSres dos partos, corta as

hemorrhagias antes e "post-partum". Cura colicas uterinas em 2 horas, regula os periodos e cura todas as doengas do Utero, Flo- res Brancas, InflammagOes dos ovarios, Suspensao das regras e todos OS males que atacam a muiher. A "Fluxo-sedatlna" 6 a sal- vagao das senhoras. Esta sendo usada em todas as maternidades de Brasil.

Recommenda-se aos medicos e parteiras EM TODAS AS PHAMACIAS E DROGARIAS

A maior descobeita para a SYPHILIS

b ELIXIR "914"

Combate a syphilis efficazmente sem o perigo das injeccOes. £ dftpurativo energico e tonico de alto valor. No terceiro vidro as

i' as mais graves, taes como: manchas, fistu- milaarr Q'i 6 rheumatismo, desapparecem como por um

!i J ^ homens casados que, em solteiros, tive- ram doengas secretas, ficaram com ellas chronicas ; eis a razao

causrs^vidm^^ soffrem sem saber a que attribuir a voSos filhos sufficientes para restituir a saude e salvar

Para as creangas syphiliticas 6 o unico especifico proprio que existe, porque nSo ataca o estomago e 6 tonico agradavel de tomar.

A venda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil.

Depositsrios Gsraes: Galvao & Cia.

AV. SAO loAO, 146 SAO PAULO

A propaganda sem base de um apparelho, nSo !az a sua sn- perioridade, naas sim com as provas colhidas na lavoura e na opiniao do publico como succede cona o "ENGENHO STA- MATO", pois o sr. Raphael Staraato, inventor do engenho sera engrenogem, com a pratica e experiencia de 16 annos, chegoii a conclusao de que os engenhos antigos de engrenegens, al6m de eerem muito duros, nao ha possibilidade de resistirem pe- o simples facto: as engrenagens nao se conservam sem pre

^uaes e o cylindro central faz raaior forga que os lateraes e- com esaa desigualdade nao 6 possivel acompanharetn a mesraa marcha: por exemplo : ao receber a canna, os eylindros pao obrigados a seguir o mesmo movimento, formando pelo attri- o da canna uma s<5 peQa, e por qualquer differenca as engre-

nagens nao podeni fanccionar era regra, e, atrasando a sua marcha, o engenho se torna pesado, a ponto de obrigar o ani- mal a esforvar-.se dando consecutivos arrancos e num desses arrancos a quebra 6 certa.

Pelas explicaQSe auieia notam-se perniciosos incunveniente nos engenhos de engrenagens. que nao se dao com os "ENGKNHOS STAMATO", que alem de serem leves, os eylindros s&o inde- }endentes e movem-s« simplesniente com o contacto da canna

e a forQa occupada 6 natural do aperto da mesma e nao pe- a combinaQao das engrenagens.

Os "ENGENHOS STAMATO", para moagera de cannu de assucar, sao fabricados em Sao PauJo, com material de primei- ra ordetn com observaQoes e experiencia de milhares de fazen- ceiros, que_ appro vara a superioridade dos "ENGENHOS STA- MATO", nao s(5 pela sua solida resisteucia, como tambem pe- a maior porcentag'em de garapa.

Cuidado com os engenhos iraportados, para moagem de can- na de assucar, pois verifica-se uma corrente de defeitos; nao so pelas engrenagens, como ja temos exposto, como tam'b^ OS eixos sao fundidos nOs proprios eylindros, por tanto, qul»- do quebrarem as engrenagens, a safra de canna daqnelle anno estara perdida e quando partirem os eixos o engenho estard inutilizado, Sim !! nm eixo partido era eylindros fundidos nao a concerto e o unico recurso 6 eer substituido por outro igual, mas quando ? Quando cbegar de la das fabricas extrangeira- B com esta perda de tempo, o vosso trabalho e sacrificio daqnel- le anno ficarao completamente perdidos : no emtanto, reflectin- sido bem com o afamado "ENGENHO STAMATO";nao ha preju SOS, sao fabricados em S. Paulo e a sua simplicidade constu- tue uma grande economia, por nao ter engrenagens, uem viVa bagaQo nom eixos fundidos nos eylindros, os eixos sao indepens dentea e presos convenientemente e os eylindros lateraes, com a entrada da canna, giram, ao redor dos eixos, tornando-se o- idos, leves, e de uma facilidade para qualquer pessoa tirar ou coilbcal-os quando achar conveniencia. Os "ENGENHOS STA- MATO" trabalham simples e duplos, isto 6, de um ou de dois lados, tendo salvaguarda para evitaV desastre e estao ao alcan- ce 3e qualquer lavrador, tendo-se^empre promptos de qualquer ^amanho, para forga animal, hydraulica, a vapor e u electrieida- pe e Qom facilidade N. 1, 2 e 3 trangportam-se a lumbo de a- niniaes. -

Os "ENGENHOS STAMATO" sao privilegiados e premiados era diversas exposi^oes com 9 medalhas. Pelo sou grande pro- gras-o. constituiu-se a

Co'ixpanhia Industrial

"ENGENHO STAMATO"

que xunc jiona com as officinas : mechanica e fundi^So a RUA STA. ROSA e R. DO GAZOMETRO, 17.

Qualqu^pedido, por carta ou telegramma, sera immediatamen- te attendid), Caixa postal, 429.

EndereQO telegr.: Stamato - S. Paulo.

Biblioteca Publica Benedito Leite

/

PROPRIEDADE E DIRECCaO DE JOSi: QUEIRO//

BEDACTORES : ]oSi§ Quieiroz e Elpidio Pereira GERENTE : Ovidio Coelho COLLABORADORES : Dlversos

MARANHAO ' . BRASIL

Anno XI C A R O fil iV A, tl OF, MOVEUBUO UC l»«3 Num. 306

a 1 1?

Antolha-se promissora a espe- ran^a de uiiia n.iva phase de de- senvolvimento material por que vae passar estes sertOes sempre qualificados de — paragens aban- donadas.'

Nisto n3o ha "tics" de coisa

rraravilhosa, nem siquer bafejo 'official.

E', simplesmente, o cumpri mento da lei do progresso que impera no mundo physicb, sir-

vindo-se mais uma vez d-^s es- forgos e b6a-vontade dos fiihos da terra para essa grande reali- si?ao em bem da collectividade em particular, e do todo em ge ral.

Conhecido 6, ate o presente, o alto-sertao maranhense como cen- tro dedi^ado exclusivamente a creagan de gado vaccum. Fui es- se, parece o meio mais propicio para que estas paragens lerteis f ricas de coisas naturaes come- ?assem de ser habitadas pelo ho- mem.

H6je,'-*pordm, que a evolugao material quer avantajar-se por toda a parte, o sertanejo mara- nhense, com 0 seu quinhan de terras, nao pdde permanecer nes- se "statuo quo" de criador e, so- bre <sso, a maneira primitiva.

As crndic?Ots apertadas da vi- da, que hora imperam sobre a ter- ra, cbrigam-n'o a mudar de rumo, buscando nesse, naqueile e na-

quel'outro misteres os recursos ne cessarios a conserva?ao da exis- tencia.

If to posto, vemos agora, entre n6s, ajlharga da creagao vaccum a ideia assentada e jd em fran- co inicio do plantio do algcdao.

NSo soffre duvida que a cul- tura dessa fibra precios^la nos se- ra portadora de melhores dias, materialmente fallando.

A actividade commercial, a vi- da e alegria que esta proporcio- nando aos meios que a cultivam, tudo isso nos vira trazer dentro em breves tempos. Vizanjjl.o firmar o exito dessa ideia progressista, esta sendo ultimada a montagem de uma Bolandeira parabeneficia- mento do algodao entrado em nosso mercado.

Ainda estamos no comedo do Pdde fazer uma ideia da es- comego desse emprehendlmento alma? e ja, este anno, sem maior pro- ' V ja. s^nto que

' . ^ existe e... nada mais. paganda, calcula-se que ser§o be- neficiados perto de 5.000 kilos de algodao em rama.

E pela anima?ao que lavra no seio dos "roceiros", antecipada- mente podemos e.stimar no du- plo ou no tripulo de kilos o be-

neficiamento da safra futura. E' digno de notar-se que, alem

do algodao deste municipio, o nosso mercado conta receber to- do 0 produzido ein parte da vas- ta e fertil zona norte-goyana.

O CONTO D' "O TOCANTINS"

Uma esmoia e um ensino

Era manha do ultimo dia dii semana, - ,

Iracema a — sempre — tris- te, por alcunha, chegava-se a ja- nella que dava para a rua e, cd- mo de costume, debru^ava en- volta em silencio. sepulchral.

Seus (ilhos grandes, mansns, passeava-os demoradamente so- bre 0 que ia, a pouco e pouco, surgindo d sua frente. - Ahi estar, sem dizer palavra, sem desferir riso, apenas corres- pondendo a cumprimentos com leves meneios da cabe?a, era ve- zo seu que, a ninguem, causava mais extranhesa. De resto, essa creatura jovem e bella mostrava- se, no seio da mocidade femini- na, um ser a parte.

Nessa manha de sabbado gui- ou-se para a porta principal da sua casa uma velhinha c^ga que buscava o obulo do dia.

Iracema pressUrosa, abandonan- do seu posto de observa^ao, veiu a^ttendel-a.

— Aqui esta sua esmoia — disse. ^

E depOz na concha rugoza da mSo da boa veh.inha algo que he fez sorrir ao de leve.

— Permitta-me pegar de sua mSo menina — disse a cega.

Iracema sem rcsaibo de cons- trangim'ento, estendeu-Ih'a...

— Oh! quanto femacia e bem eita I Assim Ihe serd todo o cor- )o, certaftente.

E que alma bella ! Iracema sorriu, inquerindo: — E acredita a velhinha na

existencia d'alma ? — Ah! si acredito i ^omu po-

deria existir o corpn sem a al- ma ? Quem o animaria ? quem vida Ihe daria ?

Bem, menina, vou proseguir em minha peregrina?ao de huje.

Qne Deus Ihe perdoe os seus Fe:adus para que sua grande a! ma riao soffra no outro mundo...

— Espera, velhinha : Deus iiao pode perdoar os (lecados au fal- tas de ninguem

A b5a da cega, meio espanta- da, arregalou os olhos sem luz, mortos e...

— Entaj, Deus nao perdSa?! — Nao. Nao pode perdoar. co-

mo nao pode castigar. Si o fizes- pe, seria iiifrigir as grandes leis communs e natura. s ^ opassado, quando a Humanidade era jo- vem, si assim nos podemos ex- primir, ensinou-se o "perdao dos pecados". Huje, porem, que ma- is luzes.nos tem vindo do A!to, separando o joio do triga.e, pou- co a pouco, tudo aclararido, sa- bemos de forte certa qu2 na^ p6de haver "perdao de peca- dos". Oii, noutros lermos: o . pe- 'cador tem de resgatar as" faltas c:mmettidas. '

Assim, nao devera a b6a da velhinha, continuar a pedir a Deus que "perdSe os pecados" daqueiles que a beneficiam. ■ Implore forgas para as suas al- mas, pois, s6 assim poderao cum- prir suas provagOes na terra e, portanto, reagatat as faltas com- rtiettidas em passadas existenci- as... >

E. P. , .

Rara hoje, isto

Temos no Brasil tudo. Ou, en- t§o, n§ti temos tudo, porque pe- lo menos nos falta uma cousa : jm Tribunal de Rela(.Oes Domes- ti:as.

Nos, brasileiros, que vivemos a trazer do "exteric-r" para o ' interior" tudo que n-'-s parece bom, agradavei,' confortante, nu- ma palavra — tudo que dizemos de g«nte cul'a, nao devemos dei- xar a margem, ou em r61 de es- quecimento, a fundaqao de uma similar daquella institui^ao.

Ha em Chicago, na America do Norte, urii Tribunal de Rela- 90es Domesticas", cuja" auctbri- dade — o luiz Adams, tem as at- tribuifOes de ouvir, diariamente, em seu Gabinete, as QUEIXAS DOS MAL CASADOS.

Com visivcl commo?5o e paci- encia de um Job, cuve, palavra por palavra, as recIama^Oes la- mentosas dos esposos infelizes. Depois ministra-Ihes os mais sa- lutares e edificantes conselhos, fazendo que estes attinjam assim a victima como o algoz.

A longa pratica nesse mister,

r

0 DIA HISfflRlGO

11 de Novembro

1614 — 4 navios francezes, sa- hidos da iiha do Maranh5o, soL> o commando de Cliudio de R;,- ziiii, surprehendein e tt'mam 3 pequenos navids da esquadrilh.i de Jeronymo e Aibuqu rque, fundeadus deante de Guaxendu- ba.

1860 — Naufraga perto do ca- b') Espartel, a cbrj'eta brasileira D. Isabel. Pereceram nn naufra- g'o 0 commandante, Bento J( se de Carvalho, 2i 61Ti:ia'ts e 101 pra^as de guarn'qSo.

Cm'dado"— com os reinpiiios que preteiulem substiluir o oleo de figail ) de bavalhao, e ,€6 contetti drigus ro- civas. A Einulsao..de Sc tt contiiu o qleo pure, rico e nutritivo e iiiulii- plic-a OS globulos vcrmellioa do san- guo (lue corstituo * buu maior riqueza.

Cham!imo» iitten^ao para o nova vidro grande qiiR contem mais Eniul- sao do que dois vidros pequenos e ousta menos em proporcao.

A SAUDE, DA

combate infi3mma';Sc3 do ctero

as conclusOes raciocinadas que tira das multif h.s ConfissOes que Ihe sao-feitas, deram aso a que ' formiilasse o seguinte .Ccdigo para cs h< mens que desejam casar-se: ■ /■

«Tenha em mente que a belle- in sendo apenasa.fhi da pePe, nada vale. Um bom 'genio e i;m bom ccra?ao, isso sim, deve cms- tituir tra?o principal de escoiha. Quando, pc.r ihfelicidade, casar mal, tenha pr.citncia e evite,- o mais que puder uma guerra de familia, cujo resultado ^ sempre funesto. Verificardo me; mo que 0 seu casanVento foi um solemne insuccesso, cafe esse facto. Nao aiga, nem mesmo a sua famiiia. ' Mas antes de contrahir nupcias, i fite bem o horizonte de seu futu- ro e nao colloque nunca as es- perangas matrimoniaes nas n<u- Iheres de rosto lindo e apparen- ^ cia agradavei. Sao essas as que sacodem o jugo. Estude, analjsi bem 0 coragao insondavel da mu- Iher. Palavras de elogio, nao as escute. Ellas nada representam. SSo bolhas de sabSo, que se dis- fazem ao s6pro do vento. Nao canonise, pois, referencias lauda- torias, sobretudo si ellas partem de uns labios femininos. As mu- Iheres sao tao falsas... Ou^a es- ses conselhos e siga-os, que, de

Biblioteca Publica Benedito Leite

O T0CANT1N3 — 11 de Novembro de 1923

0 TGGANTINS FUBLICA'gAo SEMANAL

Assignaturas: -- For anno 10$000 For semestre 5$000 Numero avulso- - $400 Numero atrasado IWO

PublicagOes: For linha " $300 Aos assignantes ,$200

Anniincios, mediante eontracto.

Pasamento adiantado

0 sr. Sandoval Ayres Maranhao. — Ap6s ligeira estadia entre

n6s volveram a B. do Corda o Exmo. Revmo. D. Roberto Cas- lellanza e freiTheobaldo de Mon- ticelli.

— Acha-se tambem a passeio, pelo interior, a distincta profes- sora e nossa collaboradora D. Jpzina Ayres Maranhao. O

certo serS um pouco niais feiiz». A's raulheres o Juiz Adams

apenas aconselha isto : «Si quer ter conservado o amor

de seu marido, ajude-o a carre- Kar 0 pesado fardo das obriga- gOes domesticas. Si elle tiver al- giim defeito, fa<;a o possivel de demonstrar que nunca o desco- briu. Seu casamento serd teliz, se tiver a iembran^a de, no eh- xoval, inciuir um bam iivro de cosinha. 0 bilhete de ida para n \ enfura~conjugal e feito de um sorriso e de un^ carinho, o de volta fahrica-o a primeira 'p'ala vra a;astada. Evite, pois, o mais que puder, fallar ccm abpr- recfmento ao seu espeso, a cu- jos beijos fa?a sempre jiis. Es- I ute, emfim: os sous osculos de amor devem ser mais que uma iiiistura de «rug» e fuma^a de cigarro".

ELPER

Veri passar a 15 do eorrente a sua data-nafaiicia a exma. sra. i-t Duca MeJeiros virtuosa espo- sa do sr. cap. Rodolplio Medei- rjs." V -•

Com votos -de felicidades sau- daiiios de ja a distincta anniversa- I iante,

FA L L E C 1 M E N T OS

FRANGISGO QUEIROZ

A 4 do eorrente fomos doloro- sainente sorprehierididos com o seguinte despacho:

«REG!STRO — Receba transmit- ta toda a familia sentidos pesa- mes fallecimento Francisco Quei- roz occorrido 25 passado victfma grippe". . '

Chiquinho Queiroz, como era geralm jnte . conheado, contava a- penas 28 annos de idade, natural desta cidade, filho legilimo do major Thome Queiroz. casado com d. Maria Ayres Queiroz e | irrnao de nosso Redactor-Proprie- taiio.

Mi'.go, activo e de espirito aven tureiro nao era de estranhar que se deixasse fascinar peias iison- jHras noticias que, a miudo, nos vinham das minas diamantiferas do Registro.

E,. assim, afastando-se tempo- rariamente, do seio da familia querida rumou para essas ban- das longinquas a fim de ganhar a vida entregando-se a um tra- balho assaz remunerador.

Mas, b destino como se soe dizer foi-Ihe ad verso nao permit- tindo que retornasse a terra natal e a v6r os.iseus mais queridos.

Do seu feliz consorcii) deixa um filhinho o interessante — Ze- zinho. >

A' sua desolada Esposa, paes e demais parentes apresentatnos OS nossos pesames.

Tambem nesse dia IranscorreV ra 0 anniversario do inteiligente petiz Carlos A. Maranhao.

A 18 completara mais um an- no de existencia a interessante menina Diva Sardinha.

HOSPEDES &, YUJUNTES

- Em , transito para o Ara- guaya demorar-se-ao, todavia, en- tre n6s, quatrc) cidadaos inglezes que se destinam a pregar o Evan- gelho de Christo nessa paragem remota. "■

As suas evangelisagoes parece que se especializaraoas, tribus indigenas que percorrem as ri- bas do grandiose rio.

— Em viagem de recreio ru- Diaram para o sertao os srs, Odbl- fo Medeiros^e Manduca Medei- ros acompanhados de suas exmas. familias.

— Regressando do interior (m- de se achava a passei9 com sua exma. familia, acaba 'de chegar

SERVIOO TELEGRIPHICO

P R O P Fi 1 O

S. LUIS, 6 — 0 Dr. Presiden- te do Estado acaba de encarre- gar 0 Sr. Alfredo Benna de es- tudar a fundacjao da Bolsa para venda de nossos produttos. |nv I re

0 illustre patricib e notavel jornalista Leao Velloso, falleceu em Paris.

S. Luis, 7 — Na madrugada^ de hoje falleceu em Beiem o Dr. ^ypriano Santos, intendente e* ihefe politico do .Pati.' -

0 Supremo, Tribunal do paiz negou habeas '.-tdfpus' aos. sol- dados que fusijaram Thomaz Coe- Iho,'OS quaes foram proce's^adcs pela Justi^a civil'de Pernambueo.

Moacyr Aps Pereira

• Assim '^se chamava o pequeno le 4 annos de idade, robusto, activo, inteiligente e traquinas como soe-ser todf a crean-^a, fi- ho de nosso companheiro'de tra-

balhos:^^'— sr. ElpidJo Pereira, o qual a 4 do eorrente se desprtn- deu do envolucro material, dei- xando sob o peso tamanho da dor da separa^ao de entes que- ridos o espirito daquelles que Ihe foram paes txtiemosos.

Ao nosso companheiro t a sua' exma. familia apresentamos nos- sas cbndolencias.

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O ESPIRITISMO.

Julgado pelo Bispo D. Fran- cisco Ffedericc, d? jiiiz ae ;

Fora tm Minas (Brasil) -

«A lei do mundo e a do pto- gresso. Negar a sciencia, que e inesgotavel, o.seu.desenvolvimen- to total e livre,' equivale apear o progresso, abafal-o e.com is- so.impedir que a ..verdade exis- tente ainda escondida, seja -co- nhccida. A sciencia nao^ tren^a de classe, nao e :Uim partiri/); A seiencia e scienci;i — a v^irdade; Dor cdnseguihte, ^de nvngu'em e subdita. ; ■ V:

Uma vez" que' ^ respeitada a moral'dade, a base, e alicerce do eaificio social, nao se deve ccr- tar as azas aos prescutadores da sciencia, negando-lhes a publica- ^ao de subs concIusOes. A vex- dade vem sempre atima. Fecha- da por um lado, pppiirece por ou- tro. A sciencia caminha incessan- temente. Galileu foi no comedo, considerado louco e excommun- jado como hireje. Mais tarde confirmou-se o mysterioso movi- mento da Terra, que foi causa, da sua condemnagao e martyrlos, convertendo-se a doutrina de Ga- ileu em artigo de F6 mundial.

E assim serd com o espiritis- mo, 'jlvifareira sciencia que vcm revelar aos homens, por meio de jrovas li'ujfcusaveis, a existencia da natuiiVf? espiritual. Em meu modo de pensar, absolutamente nao devia ser elle condemnado

n.a sua totalidade como obra ex- dusivamente diabolica, nem de- clarados fdra da. ■Silyaga.o seug. adeptps, qualificando-os de here- jes destinados ao inferno, quaes fc ssem tijollos-p«ra'fnrnalha.

'■ —; E se mais tarde for gerak mente conhecida a realidjde das demonsfraQOes desta sc iencia, que nor serem desconhecid^s preser- temente, sao consideradas, here- sias? . ■

A sciencia 6 inesgf ttavel. Quantas surpresas naj cstao

reservadas as futuras gera?Ces!.. Deixae que as aguias vc'.em

pe!f> espa(;f>, annuncio — no dizer de David — da grandeza e c m- ni, ptenr'a de Deus: entao novas luzes briiharfo sctrej;a terra.

Eu nao sju espirita nem pre- tendo tomar a defcsa do. espiri- tismo, dtsta evvlu^a^ que ganha terreno ouotidianamentt; ncs cin- cos continen'es. Apenas sou co- mo muitos outros,. um observa- d( r d(.s factos innff.'aveip, rromp- to a abragar a verdade ignora- da, seja qual f6r o seu desven- dador.

Nao moldemos a verdade se- gundo nosyas (."cnvenicncias, De minha .parte nao vejo no espiri-' lismo todus OS males que nelie vao sendo aportados. Nao os ve- jn, nao. «Ex fruclibus ' corum, ? cngnossetis eos», disse jesus acs faI.«.os prophetas.

— Mas, entao quaes sSo os fructos desta se ta e protensa re- ligiao, como a intjtulam seus ad- versarius? F^ viva e ardente em Deus, amor ao proximo, benefi- cencia.

Ate aqui, pois, nada de mal. ; Ao contrario, «histo consiste

toda a lei e os prophetas», diiia ainda o resmo Jesus.

Deste lado, pois, o espiritismo nao ^ ruim. Deus € caridade. Quem esta na caridade esta em Deus e Deus nelle.

«Sao JuSo*. Se 0 Espiritismo fosse obra ex-

Biblioteca Publica Benedito Leite

A CASA SERTANEJA

Chama a atten^ao de sua freguesia para os pregos constantes da tabella abaixo;

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Tudo 0 mais, na mesma base de pre?os mirando sempre pouco lucro.

TODOS A CASA SERTANEJA, DE

RAYMUNDO NOLLETO

CAROLINA — — — LARGO DA IGREJA

KtXXIH. Salsa

-CAROBAfMAIiVe

dftpur*^ vu d*

Kntr^anftpH/ar

ilusivamente diabol'ca; se todos OS espiritos que andam pelo mun- do fos^em maus, maus seriam tambem os espirilos que appare- "eram aos devotos romanos. E' logico. Masn6s nao cremos nisto. «Bona mixta mail's*

As sessOes espiritas serSo pe- rigosas, mas nao diabolicas. Con- demnar «ex-abruptu» todaequal- quer interven?3o dos espiritcs no meio da sociec*ade. i uma contra- digao. A nova sciencia cuja ori- gem remonta a epoca de Clirifto, tnerece ncssa maxima atfen?3o.

Por^m, a excommunhao de Ro- ma ja pdsa sobre ella; quer di- zer que os seus dias est5o con- tados porque os anathemas, as praf-fcS de Rtma nunca talbam, e Ueus que as suggere ...

ExCummunhao... A mesma Egreja Romana que a inventou S )b forma de pena para oS seus "brptisifldos" e «subditcs» dt- clara que para incorrer nella e necessarin que o «subdito» a co- iiiiega e sciente incorresse em seu odip.

Porfanto, puucos serao os e.i- commungados por nao terem co- nhecimento da pena emanada da paste rai e por serem adeptos em boa-f^.

Os oihos para bjixn, cs cora- (jOes para Deus e Jesus Chrislo Salvador — Cre -e vive «Sursum i:orda».

(D' "0 Pharol", f )!ha diaria de Juiz de Fora, em Minas, Brasil).

E» 13 A/^ir fazer-se, i ■■— rudo; rajs, i

I fa7,el-o bem feito, e que e. g ANTIGAMENTE, sci fallava-

se no .DOCHMICIDA. Mot- S ta Junior, para a cuni da opi- blagao; hoje, ha uma boa dose ! g de remedios, todos nlles bara-' ? tinhos, annunciadus para o g niesmo fim, e para muitn cou-; 5 sa. ainda ; mas quando se ; e.quer a cura radical e ip.falli-| fi Yer da OPI LA AO, ainda ho- ( 3 je so S3 procura, so se veiide, j S por ePite mundo a f6ra o mes- j

mo autigo e caro «DOCHMI-; CIOA» Motta Junior; que traz • o reirato do auctor, a sua fir-

APROVEITEM! APROVEITEM

QUE S6 NA CASA DIA3 SE ENCONTRA

Manteiga sup. a 2^500 Bolacha Maria " 7S000 Vinagre sup " 1$700 Cognac nal. " 7$000 Vinho do Por^o " 6$000 Soda caustica " 3$803 Breu " 2$500 Kerozene " lip200

E finalmente e aonde se encon- tra 0 maior e mais variado-sor- timento de fazendas, miudezas lougas, ferragens, drogas e bebi- das etc.

PRE^OS DARATISSIMOS VEMDAS A DINHEIRO

Casa Dias de FIRMINO DIAS & CIA.

becco da Feira

RODRIGUES & IRMilQ

Acabam de receber da Praga de S. Luis, ,um grande e var'a- dissimo sortimento de fazendas nacionaes e extrangeiras, miude- zas etc., compradas pessoaimente; e para melhor servirem a illustre freguesia desta cidade e do ser- tao, resolveram vender pelo me- nor prego da ^poca, salvando apenas custo e frete,

Portanto, uma visita a esta casa antes de fazerem su-

as compras s6 terSo que lucrar.

C^SA MATRIZ I CASA FILIAL

Rua Benedicto

Leite

I Porto do Seve- i rino — antiga 1 casa do Sal6

Osorlo A. Msdsiros & Gia.

Previnem & freguesia em geral que acabam de receber agora um grande e variadissimo sorti- mento de — Etamine, levantine, S3dinha cretone, chita, zefir, brint, mescia, morim de c6r e branco, tecidos nacionaes, logao, brilhan- tina, taico, leques, grampos de enfeite, linha de iustro, novellos de seda meadas de seda, meias, gravatas, oculos, fitas, """^as, fer- ragens etc.

QUE VENDEM POR PREQOS MODICOS

Casta & Camp.

Armazens de fasendas, miutes, loucas,

ferrapns e este

(ESPECIALISTAS EM FASENDAS)

S iscriptoriij de Oomniissies

ENDERE(;:0 TELEGRAPHICO CECV

CAIXA DO CORREIO N- 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO

Cllaclr de No^elm

Empregadi coa a

vOM oas ■

kstias! •

si?.®?

(.irtkrec. ■oBhw. ■oniwu. C« riaeoto dm QuBorrkiH. CarbtuilM. riMiiu. Enpiakw. CaocTO HuUtiiaa. Fh>r« BrM|» tlceru. Taaoim Straw. Ci7«M. fnuiiHiHM A UaukM 4a fdk. Atbccta SjrpbilillMt Ulnrat iblHKca. Tnorw SnstM. AfKcfM A) BfUib DnrH M Taamt »M mms.

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0 TOCANTINS — 11 de Novembro de 1923

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 11 de Novembro de 1G23

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( Publicados sob a responsabi- Jldade da Casa Cvangelica.)

,5. "Ah J todos v6s os qus ten- des sede, vinde aguas, bem como v6s OS que nao tcndes di- nheiro; vinde, comprae e comei; sim vinde, comprae sem dinhei- ro e sem prego vinho e ieite.

-• Porque gastaes dinheiro na- quillo que nio e pao ? e o fruc- to do , vosso trabalho naquillo que nSo pode dar satisfagaa ?...

Inclinae os vossbs ouvidos, e vinde a mim; cuvi, e a vossa al- ma vivera" (Prufeta Isaias LV: '-3)._ -

Um exemplar da Biblia Sagra- da, bem encadernado, por 2$CC0! Horario do Cuito: Domingo, ter- ras e quintas-feiras, as 7 horas| da noite. i

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Os p6s ferrugino- SOS de MOTTA JUNIOR, um dalles, nao tern substitato, contra as ANEMIAS, em ge- ral, SUSPEXSOES, HEMOR- RAGIAS .FLORES BRAN-

, CAS., irregulakidades, „ !{finalmente.

Os legitimos trarem o re-^ trato de seu auctor, a sua cts- tberinha-medida tem, no cabo, o norae de MOTTA JUNIOR, e oncontram-se em todas as Drogariai.

APROVEITEM! APaOVEITEM

QUE SO NA CASA DIA3 SE . ENCONTRA

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a unica pomada que cura e evita as assa- i duras nas crianjas.

Osorio A. Medeiros & Cia.

Previnem i freguesia em geral q'ue acabam de receber agora um-'graride e variadissimo sorti- mento de— Etamine, levantine, sedinha cretone, chita, zefir, brint, mescla," morim de c6r e branco, feciabs hacionaes, lo?ao, brilhan- tina, taico, leques, grampos de enfeite, linha de lusfro, ridvellos de seda meadas de seda, meias, grayatas, oculos, fitas, loucas, fer- ragens etc;

QUE VENtDEM POR PREQOS MODICOS

A mesma freguesia pode vir vizitar o seu estabelecimento an- tes de iniciar as suas compras.

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2S500 7i;U0J 1$700 75003 63000 33833 23500 1$203

E finalmente d aonde se encon- tra o maior e mais variado sor- limento de fazendas, miudezas, loucjas, ferragens, drogas e bebi- das etc.

PRECOS BARATISSIMOS VENDAS A DINHEIRO . ,

Casa Dias de FIRMINO DIAS Et CIA.

BECCO DA FEIRA

Este estabelecimento acaba de recaber e vendo aos meiiures pregos possiveis diversas especies de ampollas. taes como de .• AS"® - ■ sulitoarsenoi. pituitrina P.D. » nacional tliy- roian.Ta, ovarina, ovaiiomaatine. p.iln 1 ni. epigil. azul metvioiio cateina. esparteiaa, simples e cquiposta. doridrato do (iiiiiiiti'i electrargol. quiaofbrmio, olfo coinphorjdo, titnikjiua, caeudylat i silvdio, atrychnina. biodureto e beasoato de inercurio, cairjiutilanos Irejotina, cloridratq de Oiorfina. iiecana/.-hectapyrrio o-iice.'., phosphato f ii-i- > g .r j dy i jin )g3;iio.). A 6 a djst -s' tjm e !i depopto: Salttre, efixofre - pipus de Dorraclia para ina- uiadeiras), 8imi)!ps e i-oin rodas, dira^ para irrigaJores, s rincras de Vidro, ditaa de borracha, maniadeirdS. irrigmlores, pipog con, torneira para os mesmos pinceis finus, fundus para aunitos o crrangas, saccos testiculares. Cataplasmas, sondas para uruthia drBnos de borracha, canulas de vidr.» para vagiiui « urethra argodao hydrofilo: am. p.icjtGs, seringas jact ) coritinno e m.^is Elixir de velamlna composto o rnais energieu e raci )nal di- purativo do sangue. Elixir Cabeci de Negro, Murine, Ccrnr- nuna Sanguool, Salsa 8 quinaf, Xarope 93U. Elixir pegapinto e jurubeha, rfolucao de auiitoiiiitenio e exteruo, Emiiisao de Scott

nraseptiua, SucQo hepatic;) Aou-; yuicutad j Maravilhdsa, Gjttas: neViMstenicas Fraisso, H^tna"'e- nine, sero^thenil Bouty, Methar?ol Bjuty, DigitJina .Vaive'^Ie lodune Hobiii. lodogenol Pepin, Drageas de lodoreto de p.- tassio bDultron, Prorapto alliv'io Agua flcrida, Biu:'l1, Gonul Xa- ropes de: lodiireto Blancanl peitDral das criau<.!a8 Alcatao crec- sotado, Balsamico Leoni, Duzart e E:^ston, Amertl, Grautilha? Pomada Bbn.-boraciea, i i uias de: Dr. Allan, Bl-nicard, Ktut.r. Dr! trauk. d-j vida do Dr. Ross. Dohaii, dd Fainilia, Bristol Fost j "O Abbade Moss, de -Pafacu, contra esuipor, antipg udicus. macella ]0A0 VICTAL. ,ai)f,elim salvadora das cieangas C psuU s de Apiol, Coguet, (Jomprimidos vprmifugos vieira, I'antilh-s Kichards, C..inpriinidu3 guarafeno e pyraini ltm. Matricaria && e muitos outros esperado brevemente tjiie seria lioso eiiuiiie- merar. iSia especle OPOTHERAPICA teinos, aniiiollas. p6i t- tas e comprimidos e tudo vendeiiios com pouco luoro afim°oe sati.'fazer aos nossos amigos. e fieguezes.

Quaiito aos saes, extratos fluidos, pilular'^s & para receitu- ario, temos sempre em deposito quantidide. suffi'nente para Rviar qua qiier formula medici. cuju servico e f: ito coi:j o m js escrupu.oso cuidado rigorosa a-epsia e ni dicidade nos preyos

AVIA RliCKITAS A QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE para o que possue um stock variado de saes e extraclos flu'-

do8, receb.dos direcfameDte. parte da Allemanlu e parte das praijas Jo Belem. Sao Luis e Rio de Janeiro.

O. Bur jack St Filho

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A Riaior descoberta para a SYPHILIS

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las d"c?s° ec7?m^T° "la'S graves, taes como: manchas, fistu- miia^re Qt; nnr t «^reumathismo, desapparecem como por um ram doancL'^^ecrS!? ^olteiros, tive- Dof aue milharVc Ha com ellas chronicas ; eis a raz3o causa 3 ^ S-nc ""5f.W^offrem sem saber a que attribuir a JoSsos filhor para restituir a saude e salvar

exfsti^ ^ 0 "Hico especifico proprio que ^x^iste, porque n3,o ataca o estomago e e tonico agradavel de to-

rt venda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil.

DBposilarios SeraBS ;.GaIvao & Cia.

AV. SAO lOAO, 146, ; ,/. f SAO PAULO

0 cirurgiao-denlista Candido Ayres, tem a honra de commu-

nicar ao culto povo e as distinctas familias carolir.eases, que em

services de sua prcfissao, estara nesta cidade por todo mez de

Outubro do anno correntf.

Biblioteca Publica Benedito Leite

proprjedade e direp.cao de josi: REDACTORES : Jos6 Queiroz • Elpidio Pereira - GERENTE

maranhAo

QUEIROZ

Ovidio Coelho COLLABDRADORES

' brasil

Oiversos

TIBao OK 1»«S

1866 _ 0 marechal Marqufz uc Caxias assiuniu em Tuiuti o commando em thtfe do extrcito orasiieiro e das navaes em opera^'Ces nc sul do Faraguai.

comhate £» inflammacfie* do dtero

Biblioteca Publica Benedito Leite

0 TOCANTINS — 18 de Novembro de 1923

0 TOCANTINS publicacAo semanal

Assignaturas: For anno IC^IKXX) For semestre 5|000 Numcro avulso $400 Numero atrasado IfOOO

Publica?6es: For linha |300 Aos asslgnantes $200

Annuncios, mediante contracto.

Paramento adiantado

Jacy Pereira Jacome Transcorre arnanhS a data na-

talicia da intercssante menina Ja- cy Jacome, prendada filha do sr. Alpheu Pereira Jaconr".

Alpheu Pereira Jacome A 21 do fluente mez coirple

tara mais um anno de existencia o sr. Alpheu Jacome, activo com mercianle local.

culfura do Algodoeiro, neste ser- tao e" no- do norte-goyano, collo- caram-se esses ousados sertanis- tas que, animados com a actual vaIorisa?ao dessa fibra preciosa, e o enthusiasmo e boa-vontade patentes dos lavradores em con- sagrarem-se a essa cultura, es- peram v€r em breves dias reali- sados qs seus desejos de, por este . md'o, concorrerem para maicr desenvolvimento do com-

. mercio local, e m6r abastanfa dos que se dediccrem a esse cul- livo,

Em fdco, pois, este assumpto torna-se opportuno transladarmos para nossas columnas, de uma t'bra da auctoria do sr. William Wilson C. de Souza, alguns to- picos importantes attinentes a cuilura do algodoeiro no Brasil.

• Vulgarmente o lavrador de algodao, experimentado e intelli- gente, prefere com muita proprie- dade para as suas plantagOes o 'crreno chamado MISTURADO, is- tu aquelie no qual o elemento AREIA e BARRO estejam mais ou menos em quantidades iguaes.

«0 terreno deveri ser, alem disso, fertil, fresco, sem excesso de humidade, e de c6r mais ou inenos vermelha, conforme a quan- t^dade de ferro.

«Outro factor a considerar e a I ORUSidaDE das terras, tanto ma- is frc uxas sejam estas tanto me- Ihcr.

•Aconselhamos que os peque- nos lavradores procurem plantar 0 algodao separado de outras ciilturas, ou pelo menos consor- 1 iado cc m uma ou duas no ma- ximo.

*0 algodao s6 pode consorci- ar-se com o feijao.

«Convem observar que as c6- vas de algodao nao fiquem to- talmente cobertas e, purtanto, as ^ementes muito enterradas, por- que se assim ficarem, prejudica- se 0 nascimento das plantas, oc- casionando as falhas do Campo e as diversas replantas; tudo isto traz grandes prejuizos, Depois hasta capinar o terreno duas ou trez vezes e na ultima chegar ter- ra ao p^ das plantas »

Estando n6s na epoca de se- mentar-se qs ru^ados, ^assaz con- veniente que nossos Lavradores tomem inteiro conhecimento dos pontos acima transcriptos para melhor proveito da nova cultura que v§o explorar.

Elinda Ayres Pereira Verificar-se-d a 23 o anniver

sario natalicio da pequena Elin da Ayres, filha de nosso compa nheiro de trabalhos—o sr. Elpi diu Pereira.

Joaquim Aquino Nolleto Tambem a 23 defluira o anni-

versario do intelligente mogo — sr. Joaquim Nolleto.

Anizio Monturil j Vera passar mais um anno de preciosa existencia, a 24 do cor rente, o sr. major Anizio Monturil.

Elisa Braga Nolleto Em igual data, a senhorinha

Elisa Braga Nolleto vera trans- correr o seu anniversario nata licio.

Durval Jos6 de Souza Completard annos a 25 o sr.

Durval Jos^ de Souza.

Ledea 4a. pagina

HOSPEDES & VIAJiNTES

— Partirao hoje em direcgao a Bahia OS irmaos dr. Jose Alcides de Carvalho e Ruy Alcidei; C. Este vai continuar os estudos de medicina, naqiiella competente Faculdade e aquelie ira at6 a Capital da metropole e S. Paulo.

Auguramos ads iUustre.s itine- rantes prospera e feliz viagem.

— Vindo de S. Joao dos Patos, acha-se entre n6s o sr. JoaO Ro- cha.

— Para as suas fazendas, via- jou com a exma, familia o ma- jor Severino Ayres da Silva.

— Do interior do Estado de Goyaz, regressou o major Salc- mao Solino.

— De viagem de recreio ao seu sitio partiu com a exma. fa- milia nosso collaborador, Anni- bal Rego,. levando em sua com•^ panhia, sua irma snrta. Nilza Re- go.

— De sua fazenda regressou com a exma, familia o dr. Cos- me Coelho.

— Viajou para o Pau-Secco o cel. Neco Carvalho. ^ — Chegou do interior, acom- panhado da exma. familia, .. ma- jor Leopoldo Aquino.

— Para o sertao, levou a ex- ma. familia o cel. Neco Jacome.

— Do interior, chegou o nos- so colla.horador Joao Nogueira Rego.

— Levando a exma. familia baixou a Maraba, o sr. Antonio Doca que vae para o commercio da castanha.

— Chegou, regressando nova- menle ao interior o musicista ju- ca Nolleto.

— Da Imperatriz chegou o sr. J. Raymundo Gomes que veio assumir o cargo de telegraphista.

— Do Estreito, volveu o mui digno Agente Fiscal, cel. Jose Lopes para onde fora em viagem de fiscalisagao

— Do sertao, regressou o cap. Hugo Martins,, acompanhado da exma. familia.

— Viajou para o Estreito o nosso cooperador cap. Joao Ma- rinho.

— Acha-se na cidade, o sr. Felippo Nicolau, de Balsas.

torn data de 25 do passado recebemos, do Rio, o seguin-

; te telegramma:

Redac^ao do Tocantins ; Pedimos annunciar que nos en

carregamos da venda de mica, diamantes, cristaes e demais mi- neraes, visto estarmos em rela?ao com OS melhores compradores.

Nosso endere?o telegraphico e: : Eduberto. Caixa 2331, avenida

Men de Sa 54, Sobrado.

Franco Gentil <s Cia.

ELIXIR DE

INHAME

Todo o porvir: 40,50,60 annos de saude, felicidade, paz de espirito, dependem » do cuidado que'se da ^ | crian^as no periodo do s6u crescimento. Asse- gurae-lhes um corpo sao a robusto com a legitima

EMOLSIODESOOTT

riencia de uma nova machina de quebrar Babassii. 0 apparelho e simples, portatil, pesando apenas 60 kilos e quebrando diariamen- te de 50. a 60 kilos de cQco.

SERVigO TELEGRAPHICO

PROP R 1 0

S. LUIS, 9 — Com destino ao Rio de Janeiro embarcou o sr Castello Branco, Juiz federal.

O importante orgab Carioca — "Gazeta de Noticias", da publici- dade da entrevista que teve com o capitalreta maranhense — Car- 1"S Oliveira Neves, sobre a ad- ministraijao fecunda do Exmo. Sr. Dr. Presidente do Estado,

Por proposta do sr. Nogueira da Silva a Ass.ocia?ao da Impren- sa aprcvou unnnimemente uma mogao honrosa dirigida aos srs. Irineu Machado e Frontin, pelos sius inestimaveis services em pr6I da liberdade da Imprensa, mensionando-se tambem os no- mes de todos os senadores que votaram contra a lei da Imprensa.

S. LinS, 12 -/ Falleceu hon- tem no ^,oroata, ,o medico dr. Os- car Galvao, antigo profesisor do Lyceu Maranhense. Seu corpo foi transportado em trem especial para esta capital, effectua.idc-se he je a tardi o seu enterro.

No jardim do palacio do Go- verno acaba de ser ftita a, exfe-

Kotas de ptomo^Oes dos

alumnos da .Escola

.Mixta Esladoal Alumnos promovidos . do

4* ao 5- anno I Alcina Alyes Cameiro, Joanna

Alves Pinheiro, Newton Mara- nhao de Azevedo e Cdina.de Aze- vedo Bel^m grau 10 Arabella Le- al de Oliveira, Affonso Gonzalez de Vssconct llos, Raimunda M >f- ta Rego e SalomSo Alves Barrcs grau 9

3- ao 4*

Alda Coelho de Mello e Maria Maranhao Souza grau 10. Rai- munda Nonata Maranhao e Se- bastiao Fernandes da Silva grau 7.

,2* ao 3-

Feliciana Martins de Azevedo, Mario Maranhao de Souza e Ma- ria Faiista da Silva grau 10. An- tonio Baptista de Souza, Clrdo- mir Leal de Aquino, Manoel Rr- drigues da Silva, Maria Lopes J.> come e Zacharias Pereira de Sou- sa grau 9. Aldenor Nolleto Bezer- ra, Alice Lopes Jacome e Ade!ii Aquino Nolleto grau 8. Joao Al- ves Carneiro e Jo.6 Coelho de oousa grau 7.

!• ao 2'

, ^™^2inda Moraes da Silva, Josepha Dias da Silva, Jacy Nfil- leto Bezerra, Maria Sodr^ e Maria Josd da Silva grau 10. Anna Fer- reira da Silva, Belsina Scares de Sousa, Edith da Silva Valle, Ira- nydes Gomes de Amorim, Joan- na Alves Barros e Jos^ ^erreira da Silva grau 9. Demosthenes rerreira de Souto e Jos6 Ribeiro grau 8.

Biblioteca Publica Benedito Leite

~—— 18 de Novembro de 1923

A CASA SERTANEJA

Chap-a a a»ens3o de sna fregucsia para OS prctos constantes da tabella abaixo :

Ri.scados de l^OOO, lf200, IW e 1^00 o mefro A godaos.nho ;; i$000, 1$200, 1$300 e mOO, »

Cortp Hp r:,I H ^ 41500, torte de cai?a de riscado bom 3$, 3$600, 4$ e 4S503 "

Latardfb "h ^ ns. 40, 50 e 60, $700 ' '' ... *^"7

Tudo 0 mais, na mesma base de pre?os mirando sempre pouco lucro.

TODOS' A CASA SERTANEJA, DE

RAYMUNDO NOLLEtO

CAROLINA LARGO DA IGREJA

Gommunicado ■ I Osorio S. Medsiros & Cia.

Em 13 do mez fluente, confor- ^^revinem d freguesia em. geral me communicaQao que nos ender-N';^^ acabam de receber . agora reguu, 0 sr. J. Raymundo Gomes assuoiiu 0 encargo da Estafao felegraphica desfa localidade, pa- ra o qual ,foi designado por por- taria de doze de setembro ultimo

F A L L E C I M E N T O

Senlicrliilia Otiillia Queiroz

^ ' ♦ Occorreu as 11 horas da .noite de 14 do corrente o desprendi- iiiento do espirito daquella que tm sua ultima existencia terrena se charn.iu — Othilia Queiroz,

Ha i'jngos tempos que vinha foffrendo de pertinaz enferffiida- de, para cuja debellagao foram improfincut'S fodos cs recursosj iiiedicc'S empregados.

A prantiada extincfa era ir ma de nossos illustres conterrane- c s, era em Maraba, os srs Anas- lacio e Agostinho Queiruz,

Dei^a tambem mae, irma e de- inais parentes nesta local'dade.

A' sua familia eniuctada spre- sentamus nossas condolfnciis. "

um grande e variadissjmd sorti- mento de — Etamine, levantiiie. S2dinha cretone, chifa, zefir, brint, mescia, morii^ .de cor e branco, tecidos nccionaes, io?ao, brilhan- tina, taico, leques, grampos de enfeite, linha' de- iustro, noveilos de seda meadas de seda, meias, gravatas, oculos, fitas, lou^as, fer- ragens' .etc. ■

QU2 VEMDEM POR PREQQ.S AlODICOS

A m«sm3;' freguesia pode ' vlr vizitar 0 seu estabelecimento an- tes de iniciar as suas compras.

— V£R PARA CR£R — ■

^ Aruiazsns -de fasendas, ijiimiezas, loujas,

p fsrragens e este

^ (ESPECL^LISTAS EM FASENDAS) ,

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E —

APROVtlTEM! APeaVflTEM!

QUE Sd NA CASA DIA3 SE

EN'CONTRA

RODRIGUES1 IRMjO Acabam de receber da Pra(;a

de S. Luis, um grande e var^a- di?simo sprtimento de fazendas nacionaes e extrangeiras, miude- ,zas„etc.^-ccmpradas pessoalmente; e para melhor ser^irem a iliustre' freguesi^ desta, cidade e do ser- tao, resolve.ram vender pelo me- nor prego da ^poca, salvandp a{>enas custo e frefe

Portantp, uma; .visita a esta casa antes de fazerem sa-

a"s compras',s6 terao que lucrar.

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I. Pcrto do Seve- l 'rino—.antiga

Leite.. . |. casa do .Sal6

s.

ENDEREQO TEL^QRAPHiCO CECY

CAIXA DO CORREIO N- 5Q ..

RUA da.. ESTRELLA 42

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Esprega!!# xo.'fl !s&

ttts# ifas ssjjaiatei as-

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Alanfeiga sup. a 25500 Bolacha .Maria " 7<000 Vinagre sup " • 1S70l) Cognac nal. " 7$000 Vinho do Porfo " 6500Ci Soda caustica •" 35800 . Breu 25503 \ Kerozene " 15200 '

E finalmente ^ aortd-e scencon- tra o maior e mais variado sor- timento de fazendas, miudezas, iouQas,' ferragens, drogas e bebi- das etc.

Pr?E<;OS DARATISSIMQS

VENDAS A : DINHEIRO

Casa Dias de " u '

FIRMING DIAS & CIA.

BECCO DA FEIRA

Carolina

fazer-se ,• rudo; E'- FACIL

^ fazcl-o bem feito, e que e f; ANTIG V-MENTEi' so; faJlava- j se.uo. «D0CHMiG10A» Mot Sta Junior, par3 ii.purida dp." , jJacai); Iioje, ha uina boa d >so ^ > ds retnedibs, todo? o'lles bara- ^

tinhos, • aiinuijciadt>3' |i^ra. o ?ii)osnio fimv'.e'para muit:T i;ju- sa. 'aind;t ; mas quando se

^qiier a ciira r djoij e i:;ralli- ^ vel da OPJLA^AO, ainda^io-

S3 prociira, so se Vonde, ^ por este mundd a f6ra o raes- ^ ino-.aiitig'o e caro «DOCHMl- WCI^A» Mdtb Junior, quo-tw, SKo.rerr.ito do aUctor, a t-iiafir- ^ma ao lado "de cada I itu" e' ?Kqy.e se encontra eai todas as

^Drogarias., '

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D -rfhrot. ^•uh<a. Buu^ant.. Il (b

tttfriU'doi GuRtirrbeu, Curbamitt. . Fkstalat. Kepioiias. CiiHcrwi* ft

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Q TOCANTINS — 18 de Novembro de 1923

VIAJ ANTES • ' '

— De passagem para Pastes bons, esteve entre n<5s nosso co- operador o cel. Almeidinha, vin- do das Cordilheiras. Em sua com- panhia veio o sympathico p.iar- maceulico sr. EuVebio Lopes de passagem para Loreto.

— Com a exma. famiiia yia- j >u para sua fazenda Recanio, o cel. Honono Ayres.

— Para o Estado. de Goyaz, viajou com a exma. famiiia o sr. Diida Rodrigues, digno assignan- te desta folha.,,

— De Maraba, rhegou o ma- jor Jose Maciel.

— Em despedid.i ao "Tocan- t ns"'os illustres conterraneos dr. Jose Alcides de Carvaiho e Ruy Alcides.

Preijos correntes

Cour.i gado k Couro veado ■' ' Penna de ema ' Carne verde 1' k Came secca " Farinha puba 4^. Farinh.i secca " Arrcz descascado ' Tapioca 4a.. Feijao arrancar "

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2$000 3$000

125000 $500

ISOOO 83000 81000

16$000 165000 12$000 81000

_ ( Publicados sob a responsabi- lidade da Casa Evangelics.)

6. "Busc^e o Senhor em:]U3n- to se pdde achar; invocai-o em quanto esta perto. Deixe o ini quo 0 seu caminho, e o injusto OS seus pensamentos: voite-se para o Senhor,, porque se com padecera delie; e para o nossd Deus, porque muito perdoara" (Profeta Isaias LV: 6. 7).

Um exemplar da Bjblia Sagra- da, bem encadernado, por 2$000l Horario do Culto: Domingo, ler- ?as e quintas-Teiras, as 7 horas da noite.

|Nao 6 ds liiija JL'cf™» ^'productos pliarmaceutic-os de ^MOTTA JUNIOR: — muito ^caros senpre, coino dizem, ^mas sempre bons, iiifalliveis ; ^seinpre, noj males a f.-ujo ca-^ irativo se de^?tlnam.

Os p6s ferrugino- 'SOS de J^TTA JUNIOR,

g uiii delles, nao tem subst;tiito,' ' contr^ us ANEMIAS, em jre-;

^3 ral, SUSPEXSOES, IlEiUOR- j|v RAGIAg -KLORES BRAN- KCAS., IRREGULAHIDAKES,!

finalinentc. jg Os legitimts trazetn o re-1 K tralo de seu aactoi*. a .sua co-' ft Iherinha-inedida tem, no cabo, go iiomfl de SlOTTA JUNIOR,' K e encontratn-S3 em todas as ^ Drogaria'i.

NAO HA MAIS MORTES

Em coBsequencia de iiemgrriiagias ns partos tomijoa

"Fluxo-sedatina"

15 dias antes de dar a luz, Evita as dores dos partos corta as hemorrhagias antes e "post-partum". Cura colicas uterinas em 2 horas, regula os per.od s e cura todas as doengas do Utero Flo- res Brancas, InflammagOes dos ovar)os,.Suspen3ao das regr'as e todos OS males que atacam a mulher. A "Fluxo-sedatina" 6 a sal-

do''Bnsi1^ senhoras. Esta sendo usada em tbdas as maternidades Recommenda-se aos medicos e parteiras

em todas as pharmacias e drooarias

Este estabelecimento acaba de recebor e vende aos menure« pregos possiyois diversas especies de ampollas. tacs-aumo de"^ Agua bidistillada, sulfotu-genol pituitrina P.D. e nacional thv roidiHa, ovarina, ovaiiomastine. paliiJan, epigal, nzul metvloiio" catdina. espartema, simples e coiiiposta.,cloridrato de nuiniiiM electrargol, qiiiaoformio, ok-o comphorudt., tunikeina, caeodvlato sodio, suyehuina. biodure^o e beahaatu. de. merciirio, calonielaiirs ergotina, eloruif.ito (le ir.orfiiia. liectina, hectarLMrio o'licen phosphato d^forro, sor,, dya Aie n do.t.'s tem depopto: Sahtre, eiixofre - pipoa de horracha para n-fi- madeira-s simples e i-um rodas, dita> para irrigadores, s rino-as de viaro, ditas de borraclia, mamadeiras, irrigadores, l)ipos cl'ii, toi-neira para os luesmos pinceis fin(;s, fundas para adnitos ,■ cnangas saccos' testiculares, cataplasinas, hondas para uretliia drenos de borracha, canulas dy vidr.. para vagiiui e urethra ^Igodao hydroti.c em pacutes. seringas jacto contiiiiio e-mais Elixir de velamina composto - o mais energico e raci mi d ■ puruivo-ao sangue, Elixir Cabega Ud xVegro, Muruie, Cani.u huba baiiguool. baLsa 3 quinas, Xarope 930, Elixir pegapinto e jurubeha, ooiUcao de aiii(iui interna eexternD, Emiiisao de Scott

H f^i'aseptine Succo hepatico. Agu • ^u.fatad. AUravuh.sa, Guttas: nevro.stenicas Fraisso, He.nH.r,: ume, sero^UHiud Bouty, Meth.rxoi Boufy, Digitilina

h de iodoreto de p. . t SMo ^»uttron, 1 r.mipto allivio Agua tlorida, Biurcl, Goiioi. X-?-

peittiral das criaui^as, Alcatao creo sotadj ii.lsamicu Leoui. Duzart e East-.n. A.nerul, Grantilha-" P mada^Eorc.-boracica. l ulas de: Dr. Allan, Jimuc.-.rd, ifeuter. Dr' trank d'J vida t 0 Dr. Ross. Dohan, da Famiiia, Brist(>l j uo Abbnie Muss, de Vafao, contra esuipor, antipa iulic.s macella ]oAO VICTAL. an^elim salvadura das crean^as C psul.s de ApioJ, Cogiiet, (Jomprimidos v(^rmifugo9 vieira, I'astilh.^ Kiehards Coinprtmidos guardfcno e pyramidou. Matricaria && e iiiuHos outros esperado hrev^mente que seria fii!.tilioao fi ntup mnrar. No especie OPOTHERAPICA temos. ampollas, u6b ' ^ot'- tas e c.)iiipnmido8 e tudo veiulenios coiii poucu lucro atinrde salif'iazer aos dossuh aiiiigus o fregiit^^s.

Quaut.. aos saes, txtrat'H fluidus. pilular*>s & & para nceitu- ario, temos sempre em deposito quautidade fculficieiue para Jiviar qualqiier tormula medici, cujo servioo e feito coiii .. m - iB escrui>u:o.su cuiJad.j rigorosa a'^epsia e m dicidade not- prei;os

IAVIA RKCEITAS A QUA^QUER HORA DO DIA OU DA NOITE para o que possue um stock variado de sae.x e extraclos fliii-

pragah Je Beleni. Sao Luis e Rio de Janeiro.

O. Burjack & Filho

A major descoberta para a SYt'HILlS

O E L I X I R "914"

Combate a .syphilis efficazmente sem o perigo das injec(;5es, E' depurativo energico e tonico de alto valor. i\o ierceiro vidro as mai^ifestagOes, masmo as mais graves, taes como: manchas, fistu- las, piacas; eczemas e reumathismo, desappurecem como por um milagre. 95 por cento dos homens casados' que, em solteiros, tive- ram dosngas secretas, ficaram com dlas ehronicas; eis a razao por que milhares de senhoras,soffrem sfim saber a que attribuir a causa. 3 vidros sSo sufficientes para restitujr a saude e salvar vossos filhos.

Para as creangas syphiliticas e 0 unico especifico proprio que existe, porque nap ataca 0 estomago e e tonico agradavel de to- '"ar.

Avenda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil.

Deposltarlos Geraas ; Galvao & Cia.

AV. SAO lOAO. 146 SAO PAULO

CLINICA

Cirurgico -

Dentaria

O cirurgiao-dentisla Candido Ayres, lem a honra de commu-

niMr ao cullo povo e as dislinctas familias carollnenses. que em

s.r itos de sua rr.) ssSo, eslarS nesta cidade per todo mez de

Outu^ro do^anno corrent'".

Biblioteca Publica Benedito Leite