Oposição tenta acuar Flávio Dino no Maranhão, que prefere debate ...

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NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2030 COMERCIAL 3212-2086 CLASSIFICADOS 3212.2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 REDAÇÃO 3212.2006 7 SEX 3:36 0,6 M 9:37 6,1 M 16:08 0,1 M 22:11 6,1 M TEMPO E TEMPERATURA TÁBUA DE MARÉ MANHÃ TARDE NOITE Enquanto políticos, juristas e ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam que a nova publicação de diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava-Jato elevou a pressão sobre o agora ministro da Justiça, o debate sobre a sucessão presidencial corre solto. PÁGINA 3 BASTIDORES No epicentro do terremoto Ano XCIII Nº 35.771 SÃO LUÍS-MA, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 3,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267 @OImparcialMA www.oimparcial.com.br PARCERIA GOVERNO \ VALE Entrevista : Hugo Barreto DiretordeSustentabilidadeeInvestimentoSocialdaVale O professor Rogério Teles, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), fez uma descoberta de uma nova espécie de planta durante suas férias na cidade de São Benedito do Rio Preto, em 2011. PÁGINA 6 DIVULGAÇAO Construção e reforma de escolas, apoio à formação continuada de professores e à educação da rede pública, melhoria do saneamento básico e restauro de prédios no Centro Histórico da capital estão entre as ações anunciadas esta semana pela Vale e Governo do Estado do Maranhão. Para dar detalhes desta parceria, a equipe de O Imparcial conversou com o diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale e diretor- presidente da Fundação Vale, Hugo Barreto, que explicou como estes investimentos serão realizados na prática. PÁGINA 11 Brasil faz hoje final inédita na Copa América PÁGINA 12 Pesquisador do IFMA descobre planta que combate mosquito da dengue Oposição tenta acuar Flávio Dino no Maranhão, que prefere debate com Jair Bolsonaro Lava-boi encerra festa junina em Ribamar Ao chegar ao sexto mês do segundo mandato à frente do governo do Maranhão, Flávio Dino está encarando uma oposição diminuta, mas barulhenta. Os deputados federais Aluísio Mendes e Edilázio Júnior, ambos com ligações de origem nos respectivos mandatos, com o hoje desmobilizado grupo Sarney, assumiram uma postura de contundência, tanto na Câmara quanto no Maranhão. Já é o ensaio das disputas eleitorais de 2020 e, principalmente, as gerais de 2022. PÁGINA 3 Brincantes e simpatizantes poderão aproveitar mais um fim de semana ao som das matracas, tambores e pandeirões na cidade balneária de São José de Ribamar PÁGINA 6 A ‘magnífica’ criação de César Nascimento Uma das músicas do cantor e com- positor foi escolhida para inspirar jingle de cerveja, nascida e criada no Mara- nhão. César é amante do estado e da cultura popular. PÁGINA 9 Holanda e EUA decidem Mundial Feminino de Futebol PÁGINA 12 Passeio pela história da culinária de São Luís encanta visitantes PÁGINA 7 A.BAETA

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NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2030 • COMERCIAL 3212-2086 • CLASSIFICADOS 3212.2020 • CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 • REDAÇÃO 3212.2006

7 SEX

3:36 0,6 M

9:37 6,1 M

16:08 0,1 M

22:11 6,1 M

TEMPO E TEMPERATURA TÁBUA DE MARÉMANHÃ TARDE NOITE

Enquanto políticos, juristas e ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam que a nova publicação de diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava-Jato elevou a pressão sobre o agora ministro da Justiça, o debate sobre a sucessão presidencial corre solto. PÁGINA 3

BASTIDORES No epicentro do terremoto

Ano XCIII Nº 35.771 SÃO LUÍS-MA, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 3,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267@OImparcialMA

w w w. o i m p a rc i a l . c o m . b r

PARCERIA GOVERNO \ VALE

Entrevista : Hugo Barreto Diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale

O professor Rogério Teles, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), fez uma descoberta de uma nova espécie de planta durante

suas férias na cidade de São Benedito do Rio Preto, em 2011.PÁGINA 6

DIVULGAÇAO

Construção e reforma de escolas, apoio à formação continuada de professores e à educação da rede pública, melhoria do saneamento básico

e restauro de prédios no Centro Histórico da capital estão entre as ações anunciadas esta semana pela Vale e Governo do Estado do Maranhão.

Para dar detalhes desta parceria, a equipe de O Imparcial conversou com o diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale e diretor-presidente da Fundação Vale, Hugo Barreto, que explicou como estes

investimentos serão realizados na prática. PÁGINA 11

Brasil faz hoje final inédita na

Copa América

PÁGINA 12

Pesquisador do IFMA descobre planta que combate

mosquito da dengue

Oposição tenta acuar FlávioDino no Maranhão, que prefere

debate com Jair Bolsonaro

Lava-boi encerra festa junina em Ribamar

Ao chegar ao sexto mês do segundo mandato à frente do governo do Maranhão, Flávio Dino está encarando uma oposição diminuta, mas barulhenta. Os deputados federais Aluísio Mendes e Edilázio Júnior, ambos com ligações de origem nos respectivos mandatos, com o hoje desmobilizado grupo Sarney, assumiram uma postura

de contundência, tanto na Câmara quanto no Maranhão. Já é o ensaio das disputas eleitorais de 2020 e, principalmente, as gerais de 2022. PÁGINA 3

Brincantes e simpatizantes poderão aproveitar mais um fim de semana ao som das matracas, tambores e pandeirões na cidade balneária de São José de Ribamar PÁGINA 6

A ‘magnífica’ criação de César

NascimentoUma das músicas do cantor e com-

positor foi escolhida para inspirar jingle de cerveja, nascida e criada no Mara-nhão. César é amante do estado e da

cultura popular. PÁGINA 9

Holanda e EUA decidem Mundial

Feminino de Futebol PÁGINA 12

Passeio pela história da culinária de São Luís encanta visitantesPÁGINA 7

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Presidente espera que torcedores se manifestem em apoio ao ministro da Justiça. Rodrigo Maia adota tom cauteloso e diz que 'Maracanã vaia até minuto de silêncio

NO MARACANÃ

Bolsonaro vai testarprestígio de Moro

Opre si den te Jair Bol so na ro (PSL) con vi dou o mi nis tro da Jus ti ça Sér gio Mo ro pa ra acom pa nhar a fi nal da Co pa

Amé ri ca, nes te do min go, no Es tá dio Ma ra ca nã. Ele afir mou que a opi nião po pu lar so bre Mo ro vai apa re cer de acor do com a re a ção dos tor ce do res pre sen tes.

“Pre ten do do min go não só ir as sis- tir à fi nal do Bra sil com Pe ru. Bem co- mo, se for pos sí vel, se a se gu ran ça per mi tir, irei com Sér gio Mo ro jun to ao gra ma do. O po vo vai di zer se es ta- mos cer tos ou não”, afir mou Bol so na- ro ao par ti ci par de even to de ani ver- sá rio da guar da pre si den ci al.

De acor do com o Co mi tê Or ga ni za- dor da Co pa Amé ri ca, cer ca de 60 mil in gres sos pa ra a fi nal já fo ram co mer- ci a li za dos e no vos lo tes de vem ser co- lo ca dos à ven da nos pró xi mos di as. A car ga má xi ma pre vis ta é de 70 mil tor- ce do res no Ma ra ca nã. O pre ço dos in- gres sos va ria de R$ 130 a R$ 890, de acor do com os or ga ni za do res.

O pre si den te vol tou a de fen der seu mi nis tro da Jus ti ça, que te ve con ver- sas com pro cu ra do res da La va-Ja to va za da pe lo si te In ter cept. Li de ran ças da opo si ção con si de ram que as con- ver sas dei xam cla ro que Mo ro, ain da co mo juiz fe de ral, atu ou po li ti ca men- te ao ori en tar e dar di cas aos pro cu ra- do res do Mi nis té rio Pú bli co.

Ques ti o na do so bre os va za men tos de con ver sas de Mo ro, Bol so na ro cri- ti cou o fa to de que as in for ma ções so- bre Adé lio Bis po, au tor do aten ta do em Juiz de Fo ra, es tão sen do es que ci- das pe la im pren sa. “Fa lam tan to do ca so do Mo ro e te le fo ne, e vo cês não

MORO E BOLSONARO ESTARÃO JUNTOS  NO MARACANÃ, NA DECISÃO DA COPA AMÉRICA

CB/DAPRESS

vão dar ne nhu ma for ci nha pa ra o ca- so Adé lio?”, res pon deu o pre si den te.

“Vaia até mi nu to de si lên cio”

Já o pre si den te da Câ ma ra dos De- pu ta dos Ro dri go Maia (DEM), em en- tre vis ta à rá dio Jo vem Pan, afir mou que não acei ta ria even tu al con vi te do pre si den te pa ra acom pa nhar a fi nal da Co pa Amé ri ca no es tá dio.

“O Ma ra ca nã vaia até mi nu to de si- lên cio. Vou fi car em Bra sí lia tra ba- lhan do a re for ma da pre vi dên cia”, dis se Maia, de pu ta do elei to pe lo Rio de Ja nei ro, cau te lo so quan to ao de sa- fio fei to pe lo pre si den te da Re pú bli ca, Jair Bol so na ro.

Até aqui, nos jo gos que o pre si den- te com pa re ceu nes ta Co pa Amé ri ca

foi vai a do e aplau di do ao mes mo tem-po, mas con si de rou um fa to nor mal, ha ja vis ta que es sa re a ção já acon te- ceu com to dos os pre si den tes, in clu si-ve Lu la e Dil ma.

“Pre ten do do min go não

só ir as sis tir à fi nal do

Bra sil com Pe ru. Bem

co mo, se for pos sí vel, se

a se gu ran ça per mi tir,

irei com Sér gio Mo ro

jun to ao gra ma do

CORRUPÇÃO

Aécio se torna réu na Lava-Jato

DEPUTADO  AÉCIO TERIA RECEBIDO  PROPINA DE  R$ 2 MILHÕES

O de pu ta do fe de ral Aé cio Ne ves (PSDB) se tor nou réupe los cri mes de cor rup ção pas si va e la va gem de di nhei- ro, além de obs tru ção da Jus ti ça. O ca so é re fe ren te às in- ves ti ga ções da La va-Ja to que apon ta ram que o tu ca note ria re ce bi do R$ 2 mi lhões em pro pi na, co mo dis se emde la ção Joesley Ba tis ta, do gru po J&F.

A de nún cia foi apre sen ta da pe la Pro cu ra do ria-Ge ralda Re pú bli ca. A de ci são é do juiz fe de ral João Ba tis taGon çal ves, da va ra de São Pau lo, res pon sá vel pe las in- ves ti ga ções dos ca sos de cor rup ção.

Se gun do cons ta na de nún cia, o en tão se na dor te riape di do ao em pre sá rio Joesley Ba tis ta o va lor pa ra qui tardí vi das re la ci o na das à cam pa nha de 2014, quan do con- cor reu à Pre si dên cia e aca bou der ro ta do por Dil maRous seff (PT).

Ain da de acor do com as in ves ti ga ções, o par la men tarte ria agi do pa ra atra pa lhar as in ves ti ga ções fei tas pe laope ra ção La va-Ja to. Aé cio, se gun do a de nún cia apre- sen ta da pe la pro cu ra do ria, te ria fei to “es for ços” pa ra“in ter fe rir” na dis tri bui ção dos inqué ri tos den tro da Po- lí cia Fe de ral. Além de ter atu a do no Con gres so pa ra cau- sar im pe di men tos às in ves ti ga ções.

Em no ta, a de fe sa de Aé cio Ne ves afir mou que “não háne nhum fa to no vo” e re a fir ma que o tu ca no foi ví ti ma deuma ar ma ção cos tu ra da pe lo de la tor Joesley. “A par tir deago ra as in ves ti ga ções de mons tra rão de for ma cla ra queo de pu ta do Aé cio Ne ves foi, na ver da de, ví ti ma de umaação cri mi no sa do Sr. Joesley Ba tis ta em par ce ria com oex- pro cu ra dor in ves ti ga do Mar ce lo Mil ler e ou tros ato- res que as in ves ti ga ções irão apon tar”, afir ma o ad vo ga- do Al ber to Za cha ri as To ron.

Ain da de acor do com a de fe sa, “ao fi nal res ta rá pro va- da a ab so lu ta cor re ção dos atos do de pu ta do e de seusfa mi li a res”.

GOVERNO VAI INSISTIR

Aposentadoria especial dos federais 

POLICIAIS FEDERAIS  MERECEM  APOSENTADORIA  DIFERENCIADA, SEGUNDO BOLSONARO

REPRODUÇÃO/INTERNET

O pre si den te Jair Bol so na ro não de sis tiuda ideia de con ce der re gras de apo sen ta do- ria di fe ren ci a das pa ra po li ci ais fe de rais ero do viá ri os fe de rais. De pois de não ter sema ni fes ta do na quin ta-fei ra (4) so bre aapro va ção da re for ma da Pre vi dên cia naCo mis são Es pe ci al da Câ ma ra — que dei- xou de fo ra am bas as ca te go ri as —, o che fedo Exe cu ti vo fe de ral co men tou so bre o as- sun to em so le ni da de do 196º ani ver sá rioda cri a ção do Ba ta lhão do Im pe ra dor.

A pro pos ta de apo sen ta do ria es pe ci alpa ra po li ci ais, bem co mo ou tras mu dan- ças, ain da po de ser apre sen ta da por meiode uma emen da aglu ti na ti va à re for ma daPre vi dên cia em Ple ná rio. É o que o o go ver- no su ge re fa zer. “Fi ze mos nos sa par te. En- tra mos com pro je to. Ago ra, o go ver no nãoé ab so lu to. Não é in fa lí vel. Al gu mas ques- tões se rão cor ri gi das com to da a cer te za noPle ná rio”, des ta cou Bol so na ro.

O co man do, emen dou o pre si den te, es tácom o pre si den te da Câ ma ra, Ro dri go Maia(DEM-RJ). “E te mos cer te za que va mos tra- zer o (mi nis tro da Eco no mia) Pau lo Gue despa ra con ver sar, as sim co mo de mais li de- ran ças e quem qui ser con ver sar de for mabas tan te ci vi li za da. Va mos con ver sar e po- de mos cor ri gir pos sí veis equí vo cos que,por ven tu ra, ocor re ram até o mo men to”,des ta cou.

A ex pec ta ti va de Bol so na ro é pe la apro va- ção da re for ma. O ca pi tão re for ma do evi-

tou, no en tan to, ado tar um tom de in ter fe- rên cia na vo ta ção e bus cou um tom con ci- li a dor. “Não é uma pro pos ta mi nha, doMaia, do Al co lum bre (pre si den te do Se na- do), do Tof fo li (pre si den te do Su pre mo Tri- bu nal Fe de ral), de quem quer que se ja. Édo Bra sil. To dos te mos cons ci ên cia que, senão apro var es sa No va Pre vi dên cia, a eco- no mia vai ter sé ri os pro ble mas pa ra so bre- vi ver”, fri sou.

As de cla ra ções fo ram da das ao la do dolí der do go ver no na Câ ma ra, Ma jor Vi torHu go (PSL-GO). Em re la ção aos po li ci ais, opar la men tar des ta cou que o go ver no e a li- de ran ça fez to do o es for ço pa ra in cluir asca te go ri as. “Fi ze mos to do o es for ço pa rafa zer com que as ex pec ta ti vas se en con- tras sem com as pos si bi li da des, com os di- ver sos se to res. O pre si den te da Câ ma ra, lí- de res, eco no mia. E, na que le mo men to, navo ta ção, in fe liz men te não foi pos sí vel en- con trar as ex pec ta ti vas com as pos si bi li da- des. Mas não quer di zer que, em Ple ná rio,ou em ou tro mo men to, não va mos con se- guir”, res sal tou.

De fe sa

Após pas sar a ser al vo de cri ti cas por de- fen der o tra ba lho in fan til, o pre si den te JairBol so na ro usou as re des so ci ais, pa ra se de- fen der e acu sar a es quer da. Se gun do a pos- ta gem, se ele “es ti ves se de fen den do se xu a- li za ção e uso de dro gas, (a es quer da) es ta ri- am o ido la tran do”.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.br POLÍTICA George RaposoE-mail: [email protected] 3

Apesar da pressão de opositores locais, o governador Flávio Dino prefere levar o   debate para o cenário nacional e brigar com o presidente Jair Bolsonaro

Por te la se gue fir meMar can do po si ções pa ra2022

SEM BRIGAS

Oposição tenta acuarDino no MaranhãoRAIMUNDO BORGESDiretor de Redação

Ao che gar ao sex to mês do se- gun do man da to à fren te do go ver no do Ma ra nhão, Flá vio Di no es tá en ca ran do uma

opo si ção di mi nu ta, mas ba ru lhen ta. Os de pu ta dos fe de rais Aluí sio Men des e Edi lá zio Jú ni or, am bos com li ga ções de ori gem nos res pec ti vos man da tos, com o ho je des mo bi li za do gru po Sarney, as su mi ram uma pos tu ra de con tun dên cia, tan to na Câ ma ra quan to no Ma ra nhão. Já é o en saio das dis pu tas elei to rais de 2020 e, prin- ci pal men te, as ge rais de 2022.

Na As sem bleia, a opo si ção mais en- ti can te fi ca por con ta dos de pu ta dos Cé sar Pi res, Adri a no Sarney, lí der do blo co de opo si ção, e Wel ling ton do Cur so, que mui to fa la na tri bu na, mas pou co con se gue pro vo car mai o res con sequên ci as ou res pos ta igual men- te du ra do blo co go ver nis ta. Es ta se- ma na, Aluí sio e Edi lá zio con se gui ram le var à co mis são de Se gu ran ça da Câ- ma ra os de le ga dos da Po lí cia Ci vil, Ney An der son e Ti a go Bar dal, so bre de nún ci as dos par la men ta res, de su- pos tos gram pos con tra de sem bar ga- do res e po lí ti cos do Ma ra nhão.

Ain da nes ta se ma na, os mes mos de pu ta dos, con tan do com a pre sen ça de ou tros da ba se go ver nis tas, co mo Már cio Jerry, Gas tão Vi ei ra e Bi ra do Pin da ré, vi si ta ram o Por to do Ita- qui. Aluí sio e Edi lá zio com pa re ce ram à Emap, ge ren ci a da pe lo go ver no, co- mo mem bros da Co mis são de Fis ca li- za ção de Con tro le da Câ ma ra. E tam- bém com a anuên cia do de pu ta do es-

Sem so bres sal tos

DEPUTADO FEDERAL EDILÁZIO JÚNIOR É UM DOS OPOSITORES MAIS FALASTRÕES

ta du al Cé sar Pi res, opo si tor ran zin za de Di no na Ale ma.

Foi uma vi si ta téc ni ca, na qual ou- vi ram a ex po si ção de téc ni cos e do pre si den te da Emap, Ted La go, na qual o gru po foi in for ma do tan to so bre o de sem pe nho da em pre sa des de 2015, os in ves ti men tos e re sul ta dos de cres- ci men to mes mo di an te da cri se econô mi ca. Não fi ca ram de fo ra nem os da dos so bre a Ope ra ção Dra ga, da Po lí cia Fe de ral, que, des de 2017 até ho je, não apon tou ir re gu la ri da de. Se- gun do Ted La go e o de pu ta do Már cio Jerry pre sen te à vi si ta ção ao Por to, o

inqué ri to da PF foi en vi a do à Po lí cia Ci vil.

Os mes mos de pu ta dos, jun tos com o eme de bis ta Hil do Ro cha, fo ram sex- ta-fei ra vi si tar o CLA e as co mu ni da-des qui lom bo las e de pes ca do res re si- den tes no en tor no da Ba se. O ob je ti vo é re co lher in for ma ções so bre o uso do CLA pe la Agên cia Es pe ci al dos Es ta- dos Uni dos (Na sa), que vai ope rá-la co mer ci al men te com lan ça men tos de fo gue tes e sa té li tes, con for me o Acor- do de Sal va guar das Tec no ló gi cas (AST), ce le bra do en tre os go ver no Jair Bol so na ro e Do nald Trump, que pre- ci sa ser ho mo lo ga do pe lo Se na do.

Jefferson Portela segue irremovível

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA, JEFFERSON PORTELA, É UM DOS ALVOS DAS CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO MA

A vi si ta foi pro pos ta pe la de pu ta dafe de ral Lu zia Erun di na e o co le ga depar la men to, Már cio Jerry, am bos daCo mis são de Ci ên cia, Tec no lo gia, Co- mu ni ca ção e In for má ti ca da Câ ma ra.

Ob je ti vo é ana li sar pon to por pon toos de ta lhes do AST. Mas is so não foiuma di vi são lo cal en tre go ver nis tas eopo si ci o nis tas. O que exis te é o pa re- cer de Hil do Ro cha (MDB) que, co more la tor do acor do, é to tal men te a fa- vor. Aliás, tam bém Di no o de fen de,mas na con di ção de que ele be ne fi ciedi re ta men te as 42 co mu ni da des qui- lom bo las de Al cân ta ra, po si ção de- fen di da pe lo de pu ta do Gas tão vi ei ra(Pros). O go ver na dor pre fe re en trarnum de ba te po lí ti co na ci o nal, pro vo- can do e cha man do Bol so na ro e seumi nis tro da Jus ti ça, Sér gio Mo ro, pa rao rin gue. Even tu ais can di da tos em2022.

To da es sa mo vi men ta ção ocor ri dano Ma ra nhão, na Câ ma ra e na As sem- bleia Le gis la ti va não pro vo cou re a çãopor par te de Flá vio Di no. Ele fez al te- ra ções em qua tro se cre ta ri as, mas

nem de lon ge es pe cu lou-se, porexem plo, even tu al exo ne ra ção do se- cre tá rio de Se gu ran ça, Jef fer son Por- te la, de nun ci a do por Aluí sio, Ediá sio ede le ga dos acu sa dos de cri mes, degram pe ar de sem bar ga do res do Tri bu- nal de Jus ti ça e po lí ti cos de opo si ção.O pró prio TJ tem acom pa nha do o de- sen ro lar des se pro ces so, mas sempro vo car es tre me ci men to na re la çãocom o Pa lá cio dos Leões.

Es ta se ma na, o se na dor Ro ber toRo cha, ou tro opo si tor de Flá vio Di nopro me teu en trar na ques tão dos su- pos tos gram pos. Em mai or ele já pe di- ra, por ofí cio ao pre si den te do Se na doDa vi Al co lum bre pro vi dên ci as pa raque a Po lí cia Fe de ral en tre no ca so,que te ria ocor ri do du ran te a cam pa- nha de 2018, na qual Ro cha dis pu touo go ver no e fi cou em min gua dos 2%dos vo tos, con tra 59,29% de Flá vio Di- no.

Ho je, fal tan do três anos e meio pa- ra as elei ções de 2022, Flá vio Di no nãopo de rá ser mais can di da to ao car go

de go ver na dor e Ro ber to Ro cha es ta ráen cer ran do os seus oi tos anos de se- na dor. Sig ni fi ca que ele po de op tarpor no va dis pu ta ao Pa lá cio dosLeões, apoi a do pe lo pre si den te JairBol so na ro, mes mo sen do do PSDB,en quan to Flá vio Di no se pro je ta po li- ti ca men te no país co mo uma op çãodas es quer das a con cor rer ao Pa lá ciodo Pla nal to con tra o pró prio Jair Bol- so na ro.

Es ses fa tos em bo ra dis tan tes, jámos tram que até 2022, o go ver no doPC doB vai en fren tar uma opo si ção,re du zi da nu me ri ca men te, mas ca davez mais du ra tan to na As sem bleia Le- gis la ti va, quan to no Con gres so Na ci o- nal. São ho je bol so na ris tas, es que cen-do-se que até pou co tem po eram sar- neís tas. Ro ber to Ro cha ten ta ocu parum es pa ço es ta du al, com par ti ci pa- ção em reu niões, en con tros e con ver-sa ções per ma nen tes com li de ran çasdo in te ri or do Ma ra nhão. Sem pre seex pon do co mo ali a do fi el de Bol so na- ro, com Flá vio Di no atu an do na ou trapon ta, re ba ten do po si ções, pro je tos epos tu ras po lí ti cas do pre si den te doPSL.

1

2

Acam pa men to

Dois na mi ra

Bên ção ao pa dro ei ro

Na ba ti da das ma tra cas

“Os abu sos em sé rie em pur ram Lu la pa rao No bel da Paz”

Amar ran do ali an ças

No epi cen tro doter re mo to

Na es tei ra em ba ra ça da da re for ma da Pre vi dên cia noCon gres so, mo vem-se nos bas ti do res dos po de res daRe pú bli ca as pe dras do jo go elei to ral de 2022. En quan topo lí ti cos, ju ris tas e mi nis tros do Su pre mo Tri bu nal ava- li am que a no va pu bli ca ção de diá lo gos en tre o ex-juizSér gio Mo ro e pro cu ra do res da La va-Ja to ele vou a pres- são so bre o ago ra mi nis tro da Jus ti ça, o de ba te so bre asu ces são pre si den ci al cor re sol to.

Dois in te gran tes do STF dis se ram que, nas con ver saspu bli ca das pe la re vis ta Ve ja, em par ce ria com The In ter- cept, há, pe la pri mei ra vez, in di ca ção cris ta li na de, nomí ni mo, fal ta ad mi nis tra ti va gra ve. Até ope ra do res dodi rei to que es ta vam ao la do de Mo ro ou em po si ção deob ser va ção de ram pas so atrás, se gun do in for ma a co lu- na Pai nel da Fo lha. Não é sem mo ti vo que o mo vi men toLu la Li vre cres ce no Bra sil e já ga nha vá ri os paí ses da Eu- ro pa, mos tran do que o ex-pre si den te é um pre so po lí ti- co in jus ti ça do.

Uma par te do uni ver so po lí ti co de Bra sí lia co me ça atra ba lhar com a pos si bi li da de de Sér gio Mo ro ser can di- da to a vi ce-pre si den te na cha pa de Jair Bol so na ro em2022. Ava lia-se que uma cha pa Bol so na ro-Mo ro é con si- de ra da for te —o mi nis tro da Jus ti ça tem até mais apoiopo pu lar do que o pre si den te, se gun do pes qui sas. Deolho nes sa mo vi men ta ção é que Flá vio Di no am pliaseus diá lo gos com ex-pre si den tes da Re pú bli ca, in cluin- do, ob vi a men te, Jo sé Sarney, num pro je to de cons truiruma fren te de cen tro-es quer da em de fe sa da de mo cra- cia e da Cons ti tui ção, mas tam bém em opo si ção ao go- ver no Bol so na ro.

A di vul ga ção das con ver sas Mo ro-pro cu ra do res daLa va-Ja to fez o mi nis tro Bru no Dan tas, do Tri bu nal deCon tas da União, de ter mi nar que o mi nis tro da Eco no- mia, Pau lo Gue des, res pon da em 24 ho ras se o Co af(Con se lho de Con tro le de Ati vi da des Fi nan cei ras) es táana li san do as mo vi men ta ções fi nan cei ras do jor na lis taGlenn Gre enwald, edi tor de The In ter cept Bra sil, si teres pon sá vel pe los dis sa bo res que o mi nis tro Sér gio Mo- ro tem pas sa do nas úl ti mas se ma nas. Se ti ver é ile gal ein ti mi da ção.

O Exér ci to es tá in te res sa do na imen sa área on de a Pe- tro bras pre ten dia cons truir a re fi na ria de pe tró leo deBa ca bei ra. Ob je ti vo é ar mar no lo cal o can tei ro dasobras de re cu pe ra ção da BR-135 no Ma ra nhão. O go ver- no do Ma ra nhão ne go cia a ces são do es pa ço.

Ao fus ti gar qua se di a ri a men te o pre si den te Jair Bol so- na ro, su as po lí ti cas e pos tu ras, le van do jun to o mi nis troSér gio Mo ro (Jus ti ça), Flá vio Di no ten ta al ve jar dois al- vos de uma vez só. Afi nal, am bos – jun tos ou se pa ra dos –po de rão dis pu tar a elei ção de 2022, com Di no no flan coes quer do.

Ho je tem o en cer ra men to de 2019 das brin ca dei ras debum ba meu boi em são Jo sé de Ri ba mar. Os brin can tesco me ça ram pe din do as bên çãos de San to Antô nio, SãoJoão, São Pe dro e São Mar çal, e ter mi nam ho je, nos pésdo San to Pa dro ei ro do Ma ra nhão.

Os con jun tos de bum ba meu boi não con se guem sese pa rar dos po lí ti cos. Ho je, em Ri ba mar, o pre fei to Eu- des Sam paio vai mar car pre sen ça no meio das brin ca- dei ras, de olho nas elei ções de 2020, en quan to o con se- lhei ro do TCE, Edi mar Cu trim, pen san do igual, vai ten- tar co mer pe las bei ra das.

Do ex-se na dor Cris to vam Bu ar que, ci tan do co mo re- for ço as gra va ções de Mo ro com pro cu ra do res, o des ma- ta men to da Amazô nia, as ofen sas do Bol so na ro a Ma- cron e Mer kel, etc.

Os de pu ta dos Jus ce li no Fi lho (fe de ral-DEM) eVi ní cius Lou ro (PR) são os por ta-vo zes das va- que ja das co mo ma ni fes ta ções cul tu rais tra di- ci o nais. Eles ga ran tem que a tra di ção mo vi-

men ta a eco no mia e cria em pre gos di re tos e in di re tospe lo país afo ra.

Jus ce li no Fi lho foi di re to à mi nis tra da Agri cul-

tu ra, Te re za Cris ti na, de fen der as va que ja da,jun to, com re pre sen tan tes de vá ri as en ti da desli ga das aos es por tes eques tres do Bra sil e ao

agro ne gó cio. Ele quer a re gu la men ta ção do es- por te, con de na do por en ti da des de fen so ras dos ani- mais.

De olho na elei ção da pre fei tu ra de Ca xi as, a de pu ta- da Clei de Cou ti nho vem amiu dan do reu niões com ali a- dos e quem mais pos sa se che gar, pa ra o seu de se nho doce ná rio elei to ral e dos par ti dos que abra ça rão o pro je topo lí ti co de 2020.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.brOPINIÃOZezé ArrudaE-mail: [email protected]

FLA VIO BRA GAPro fes sor e es cri tor

CAR LOS GAS PAREs cri tor

O instituto da reeleição

A pos si bi li da de de re e lei ção dos ti tu la resdo Po der Exe cu ti vo foi in tro du zi da no or de- na men to ju rí di co pá trio por meio da Emen- da Cons ti tu ci o nal nº 16/97. Re fe ri da ino va- ção le gis la ti va rom peu a tra di ção cons ti tu ci- o nal re pu bli ca na de proi bir a re e le gi bi li da dede pre si den te, go ver na dor e pre fei to.

O dog ma cons ti tu ci o nal da não-re e lei çãovei cu la va o de si de ra to de obs tar a per pe tu a- ção dos go ver nan tes, por mei os de su ces si- vos man da tos, e im pe dir a uti li za ção da má- qui na ad mi nis tra ti va (abu so do po der po lí ti- co) nas elei ções em que o man da tá rio bus- cas se a sua re con du ção à che fia do go ver no.

Ob ser ve-se que o che fe do Po der Exe cu ti- vo não po de ser can di da to a um ter cei roman da to su ces si vo. As sim, após o exer cí ciode du as ges tões con se cu ti vas, im põe-se aobri ga to ri e da de do in ter va lo de, pe lo me- nos, um pe río do go ver na men tal pa ra quepos sa plei te ar no va can di da tu ra ao mes mocar go.

O mo de lo ins ti tuí do em nos so pro ces soelei to ral não ado tou a fór mu la nor te-ame ri-

ca na so bre o re gi me da re e lei ção. Com efei- to, a Cons ti tui ção dos EUA es ta be le ce a li mi- ta ção do di rei to à re e lei ção em úni ca vez,pre cei tu an do que nin guém po de rá ser elei topa ra o car go de pre si den te mais de du as ve- zes.As prin ci pais van ta gens elen ca das pe lospró ce res da re e lei ção são: a prá ti ca é ado ta- da na mai o ria dos paí ses de mo crá ti cos; a so- be ra nia po pu lar é pres ti gi a da ao con fe rir aoelei to ra do a opor tu ni da de de um du plo jul- ga men to do ges tor pú bli co; o pe río do dequa tro anos é in su fi ci en te pa ra um pro gra- ma de go ver no con sis ten te; o con tro le damá qui na pú bli ca não é ga ran tia de per ma- nên cia no po der; mui tos can di da tos à re e lei- ção se quer pas sam pa ra o se gun do tur no;efe ti vi da de do prin cí pio da con ti nui da dead mi nis tra ti va; ju ri di ca men te, não se po depre su mir a má-fé do re can di da to; ma nu ten- ção de uma ad mi nis tra ção bem-su ce di da emai or efi ci ên cia da ges tão pú bli ca.

De sua vez, os ad ver sá ri os da re gra da re e- lei ção apon tam as se guin tes dis tor ções:con ti nuís mo po lí ti co-ad mi nis tra ti vo emafron ta ao prin cí pio re pu bli ca no, fun da donos pos tu la dos da ele ti vi da de, al ter nân cia etem po ra ri e da de dos man da tos; ine xi gên cia

de afas ta men to do go ver nan te pa ra con cor- rer a um se gun do man da to; que bra do prin- cí pio da iso no mia e de se qui lí brio en tre can- di da tos e re can di da tos; o pos tu lan te à re e lei-ção tem imen sa van ta gem de ex po si ção namí dia; ine vi tá vel abu so da má qui na ad mi- nis tra ti va e des vir tu a men to da pu bli ci da deins ti tu ci o nal pa ra ins tru men to de pro se li tis- mo po lí ti co do can di da to re e le gí vel.

A meu ver, a re e lei ção é um ex ce len te me- ca nis mo pa ra se evi tar a des con ti nui da dead mi nis tra ti va, pos si bi li tan do o re co nhe ci- men to po pu lar ao tra ba lho dos bons ges to- res. Ao con trá rio do que afir mam os seusopo si to res, o ins ti tu to da re e lei ção en cer raum ônus e um bô nus.

Ao mes mo tem po em que per mi te a re- can di da tu ra sem ne ces si da de de de sin com- pa ti bi li za ção, o re can di da to en fren ta um na- tu ral des gas te po pu lar em ra zão da es cas sezde re cur sos pú bli cos, com pro mis sos nãocum pri dos, an sei os da co le ti vi da de nãocon tem pla dos, gre ves, in sa tis fa ção de ser vi-do res, for ne ce do res etc. To da via, é ne ces sá- rio se aper fei ço ar, em ca rá ter per ma nen te,os ins tru men tos de con tro le do uso in de vi doda má qui na ad mi nis tra ti va.

Apontamentos sobre a Praia Grande XLIII

No ca pí tu lo an te ri or dis se que ain- da há mui ta coi sa a con tar. E é ver da- de, pois da Praia Gran de guar dei co- mi go um ma nan ci al de in for ma çõesque sin to von ta de de trans mi tir a al- guém, en quan to mi nha me mó ria per- mi tir.

No per cur so que ve nho fa zen do,pe la Rua da Es tre la ou Cân di do Men- des, en con tro-me em fren te ao pré dioon de fun ci o nou a fir ma Pi nhei ro Go- mes & Cia. Lt da, tam bém co nhe ci dape lo no me de Agên cia Go mes. Quan- do ain da ini ci a va meus pas sos naPraia Gran de, dé ca da de cin quen ta dosé cu lo pas sa do, ou vi co men tá ri os deque iria sur gir um ban co lo cal, de no- mi na do Ban co Pi nhei ro Go mes, e quea car ta pa ten te es ta ria pa ra ser con ce- di da pe lo go ver no, mas me pa re ce queis to não che gou a acon te cer. Al gumtem po de pois, os se nho res Pi nhei roGo mes & Cia. Lt da. mu da ram-se pa raa Pra ça João Lis boa, on de se ins ta la- ram em um edi fí cio no vo, de sua pro- pri e da de, de no mi na do Edi fí cio Van- guar da.

O que de fa to ca rac te ri za va a em- pre sa eram as su as fa mo sas re pre sen- ta ções co mer ci ais. Cla ro que não meocor rem to das elas, com cer te za nema me ta de, mas al gu mas de su ma im- por tân cia con se gui fi xar, na tu ral men- te por que meu pai era um cli en te quecom pra va re pe ti da men te pro du tosque ha vi am an ga ri a do a pre fe rên ciada so ci e da de co mo um to do, tan to naCa pi tal quan to no in te ri or do Es ta do.

Des se mo do, tor na vam-se cons- tan tes os pe di dos efe tu a dos pe lo se- nhor Ar man do Gas par, ti tu lar da fir- ma A. O. Gas par, on de ini ci ei, jun ta- men te com meu ir mão Rai mun do, ospri mei ros pas sos na ati vi da de co mer- ci al. Fós fo ros mar ca Pi nhei ro, ve lasTrês Co ro as, ma cha dos e fa cões Col- lins, man tei ga Re al e Tur ma li na e dopa pel Pirahy. Aqui, con vém ex pli carque o pa pel Pirahy era com pra do em

res mas e aqui em São Luís era re me ti- do pa ra uma grá fi ca que fa zia os cor- tes ne ces sá ri os até trans for má-lo empe da ços pe que ni nos, apro pri a dos pa- ra fa zer um ci gar ro. Era o que se cha- ma va pa pe li nho ou aba de, mui to ven- di do pa ra o in te ri or do Es ta do, on deha via o há bi to do fu man te cor tar o fu- mo e fa zer o seu pró prio ci gar ro.

Pois bem, a pes soa que vi si ta va osnos sos ar ma zéns/es cri tó ri os, qua sedi a ri a men te, era o se nhor Ne ves, en- tão só cio de Pi nhei ro Go mes & Cia. Lt- da., a ofe re cer os pro du tos de re pre- sen ta ção de sua em pre sa, al guns de- les, co mo os ci ta dos aci ma, em co tasjá pre vi a men te es ta be le ci das, tal a de- man da do mer ca do.

Lem bro ain da que eram eles re pre- sen tan tes e dis tri bui do res da Ko dak,das má qui nas de es cre ver Un derwo- od, da má qui na de cal cu lar Fa cit, dosre fri ge ra do res Nor ge, dos pi a nos Es- sen fel der, das ba lan ças Fi li zo la, dosau to mó veis in gle ses Hum ber, e maisal guns que não me re cor do no mo- men to.

Sal vo en ga no de mi nha par te, a em- pre sa Pi nhei ro Go mes & Cia. Lt da. eracom pos ta pe los se nho res Jo a quim Pi- nhei ro Go mes, Acyr Mar ques, Ber nar- di no Pe rei ra Li ma e Antô nio Ne ves,além de pro va vel men te ou tros de me- nor par ti ci pa ção no ca pi tal da so ci e- da de. Fa la va-se mui to que tam bémte ria si do só cio o se nhor Ca lhei ros,da do que bas tan te ami go do se nhorGo mes. Mas, uma das pes so as comquem o se nhor Ar man do Gas par maisse re la ci o na va, além do Antô nio Ne- ves, era Glacymar Mar ques, fi lho dose nhor Acyr Mar ques. E foi por in ter- mé dio de le que a em pre sa A.O.Gas- par, em um dos anos cin quen ta do sé- cu lo pas sa do, ad qui riu sua pri mei ramá qui na de cal cu lar, uma FA CIT, ne- go ci a da pa ra pa ga men to sem pra zopre fi xa do. Es sa foi a con di ção pro pos- ta pe lo com pra dor e acei ta pe lo ven- de dor. Es ta be le ci das es sas con di ções,con clui-se lo go o quan to am bos se co- nhe ci am, pois uma ou du as se ma nas

de pois de ha ver re ce bi do a en tão re- vo lu ci o ná ria FA CIT, o se nhor Gas parman dou fa zer o pa ga men to.

Ain da a pro pó si to de Pi nhei ro Go- mes & Cia. Lt da., com ex ce ção do se- nhor Ca lhei ros, que te ria ou não si dosó cio da em pre sa, acho que co nhe ci,em de ter mi na da épo ca, os de maiscom po nen tes. En tre tan to, va le lem- brar a pes soa do se nhor Jo a quim Pi- nhei ro Fer rei ra Go mes, fun da dor daor ga ni za ção. Co nhe ci-o pes so al men- te quan do as sis tia e co man da va amis sa dos do min gos na Igre ja de San-to Antô nio. Era o pri mei ro a pu xar oscân ti cos e a re ce ber a co mu nhão,dan do exem plo de sua re li gi o si da deca tó li ca.

E eu, que re si dia nas pro xi mi da des,ain da um ra pa zi nho, lá es ta va, notem plo ca tó li co, a fa zer mi nhas ora- ções, mas a ob ser var tu do o que via,em com pa nhia do meu pai, que es cla- re cia as mi nhas dú vi das. Es sa he ran çare li gi o sa cer ta men te o se nhor Go mestrou xe de sua ter ra na tal, Tra vas sô,fre gue sia per ten cen te ao Con ce lho deÁgue da, Por tu gal. Em uma das mi-nhas pas sa gens por lá co nhe ci a fa-cha da de sua be la vi ven da, da do quena que le lu gar es ti ve por vá ri as ve zesem vi si ta aos fa mi li a res de mi nhamãe, to dos de ori gem da que la al deia.

Vol to à Rua da Es tre la ou Cân di doMen des, na Praia Gran de, pa ra cons- ta tar que no pré dio on de ha via a fir maPi nhei ro Go mes, lo go se ins ta lou oBan co da Amazô nia S/A., por vol tados anos ses sen ta do sé cu lo pas sa do. Em seus qua dros meus ami gos Jo séde Ari ma téa Fon se ca e Ro que Pi resMa ca trão, além de ou tros. Tam bémJoão Cas te lo Ri bei ro Gon çal ves, co le- ga e ami go des de o Co lé gio Ma ris ta,que, vin do de uma ci da de do in te ri ordo Es ta do, as su me a ge rên cia daagên cia de São Luís e, com seu ha bi tu- al di na mis mo, faz uma ex ce len te ges- tão.

A Rua da Es tre la ou Cân di do Men- des é ex ten sa. Por tan to, te mos mui tochão a ven cer.

EDIL SON BAL DEZ DAS NE VESPre si den te da Fe de ra ção das In dús tri as do Es ta do do Ma ra -nhão-FI E MA e vi ce-Pre si den te da Con fe de ra ção Na ci o nalda In dús tria-CNI

No va opor tu ni da de

A eco no mia ma ra nhen se vi veu seu apo geu há dé ca- das pas sa das co mo ex por ta do ra, prin ci pal men te pa ra aEu ro pa, de pro du tos das in dús tri as têx teis e de ole a gi- no sas e do be ne fi ci a men to de al go dão. Épo ca em quenos so par que fa bril te ve ex pres si vi da de e vi veu mo men- tos de gran de eu fo ria. Com a der ro ca da des ses se to res eapós no vas pers pec ti vas e opor tu ni da des cri a das, a in- dús tria do nos so es ta do vol tou a ter boa re pre sen ta ti vi- da de na eco no mia sen do res pon sá vel ho je pe la ge ra çãode 17,5%(2016) do PIB es ta du al.

Ago ra, com a as si na tu ra do acor do do li vre co mér cio

en tre o Mer co sul e União Eu ro peia, ce le bra do re cen te- men te em Bru xe las, si na li za um avan ço ex tra or di ná riopa ra o co mér cio do blo co sul-ame ri ca no que com pre- en de o Bra sil, Ar gen ti na, Pa ra guai e Uru guai e a mai o riados paí ses eu ro peus, re mo ven do ta ri fas e abrin do ummer ca do de 750 mi lhões de pes so as e cri an do co mér ciobi la te ral de mais de 100 bi lhões de dó la res.

O acor do re duz a ta ri fa de im por ta ção de pro du tos

bra si lei ros e au men ta a com pe ti ti vi da de de bens in dus- tri ais em se to res im por tan tes co mo têx til, quí mi cos, au- to pe ças e ae ro náu ti co, o úl ti mo, pas sí vel de in clu são napau ta in dus tri al ma ra nhen se. Os dois blo cos de paí sesreú nem PIB de US$ 19 tri lhões, re pre sen tan do cer ca de30% do PIB mun di al, e po de rá pos si bi li tar sig ni fi ca ti voim pac to pa ra a in dús tria na ci o nal, por que 68% dos pro- du tos bra si lei ros en fren tam bar rei ras pa ra en trar na re- gião.

Es se tra ta do po de re pre sen tar o pas sa por te pa ra oBra sil en trar na li ga das gran des eco no mi as do co mér cioin ter na ci o nal e abre o nos so mer ca do pa ra pro du tos eser vi ços eu ro peus. O im por tan te é que es sa mu dan çase rá gra du al, mes mo as sim as em pre sas de vem co me çara se adap tar à no va re a li da de. Cria no vas opor tu ni da desde ex por ta ção de vi do à re du ção de ta ri fas eu ro pei as, aomes mo tem po que abre o mer ca do bra si lei ro pa ra pro- du tos e ser vi ços eu ro peus, o que exi gi rá do Bra sil apro- fun da men to das re for mas do més ti cas.

Um es tu do fei to re cen te men te pe la CNI mos tra queos pro du tos na ci o nais pas sa rão a ter aces so pre fe ren ci ala 25% do co mér cio do mun do com isen ção ou re du çãodo im pos to de im por ta ção. Atu al men te, eles só en tram,nes sas con di ções, em 8% dos mer ca dos in ter na ci o nais.

No lon go pra zo, o acor do po de rá be ne fi ci ar a in dús- tria de car nes, cou ro e água mi ne ral e do se tor de tu ris- mo do nos so es ta do, seg men tos que tem po der de cres- ci men to e te rão tem po pa ra se pre pa rar pa ra a com pe ti- ção nes te no vo am bi en te de ne gó ci os. O fu tu ro não épro je ta do nu ma bo la de cris tal, mas sim com pla ne ja- men to e fo co.

Es sa é uma gran de con quis ta pa ra a eco no mia na ci o- nal. Pro por ci o na ga nhos econô mi cos e so ci ais enor mescom a am pli a ção do mer ca do in ter na ci o nal pa ra os pro- du tos bra si lei ros. O acor do de li vre co mér cio, dis cu ti dohá vin te anos, e ago ra apro va do po de rá in je tar qua se100 bi lhões de dó la res no mer ca do in ter no, re du zin docus to de in su mos, dos pre ços pa ra o con su mi dor bra si- lei ro, além de uma aber tu ra do mer ca do eu ro peu, pa ra oex por ta dor ma ra nhen se, abrin do pers pec ti va de au- men to pa ra a ba lan ça co mer ci al do Ma ra nhão, e es tepre ci sa rá ser mais com pe ti ti vo.

Quan do es se pac to en trar em vi gor – de ve de mo rarcer ca de dois anos – no va ja ne la de ve rá ser aber ta com aco mu ni da de eu ro peia pa ra os bens e ser vi ços ma de inMa ra nhão.

Ago ra ca be ao Con gres so Na ci o nal agi li zar a apro va- ção des se pac to que de mo rou du as dé ca das pa ra seracor da do. Ele eli mi na ta ri fas, per mi te o aces so às ino va- ções tec no ló gi cas, po de rá re du zir o cus to Bra sil e po de- rá aju dar o país a en con trar o ca mi nho econô mi co maisacer ta do pa ra ter aces so ao se le to gru po da OC DE, si glaque reú ne as na ções mais ri cas e po de ro sas do mun do.

Nes se ce ná rio, com pe te ao Ma ra nhão ava li ar as opor- tu ni da des e tra çar o me lhor ca mi nho pa ra be ne fi ci ar-sedo mer ca do eu ro peu. Não bas ta ape nas apre ci ar es seno vo am bi en te com olhar con tem pla ti vo.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.br OPINIÃO Zezé ArrudaE-mail: [email protected] 5

OS MAR GO MESJuiz de Di rei to da Co mar ca da Ilha deSão Luís. Mem bro das Aca de mi as Lu do -vi cen se de Le tras; Ma ra nhen se de Le trasJu rí di cas e Ma ti nhen se de Ci ên ci as, Ar -tes e Le tras.

DA RIO LUIZ DI AS PAI XÃODou tor em Ges tão do Tu ris mo, é co or de -na dor-ge ral da Pós-Gra du a ção da Uni -ver si da de Po si ti vo

DO BACANGA AO ITAQUI

Ita qui-Ba can ga! Pou cas

áre as ge o grá fi cas, tal vez

ne nhu ma ou tra, em

to do ter ri tó rio

ma ra nhen se, têm tan to

sig ni fi ca do. Tan to é que

es te tex to po de ria se

en cer rar na pri mei ra

li nha, ou mes mo no

tí tu lo, ta ma nho o

sim bo lis mo e car ga

cul tu ral que es sa

ex pres são car re ga.

Es ta ria in trín se ca to da sua di ver si- da de so ci al, po lí ti ca e econô mi cacom pre en di da na por ção oes te de SãoLuís, que se li mi ta com o Rio Ba can ga,a Baía de São Mar cos, o Por to do Ita- qui e par te da Zo na Ru ral.

Fa lar des sa di ver si da de é mer gu- lhar em uma imen si dão de va ri an tes,tan gí veis e in tan gí veis, igual men te re- ve la do ras de as pec tos po si ti vos e tam- bém ne ga ti vos, tal co mo to do aglo- me ra do ur ba no den sa men te ha bi ta- do vis to Bra sil afo ra. As pec tos re ve la- dos em nú me ros que con ver sam so- bre saú de, edu ca ção, sa ne a men to,mo bi li da de, se gu ran ça, cri mi na li da- de, la zer, den tre ou tros. Mas que aci- ma de tu do fa lam de gen te.

Ape sar de não ha ver nú me ros pre- ci sos – bem co mo ain da res ta a fal tade uma de fi ni ção mais cla ra dos li mi- tes ge o grá fi cos des sa re gião, em ra zãodas ir re gu la ri da des nas ocu pa çõesdos ter re nos –, es ti ma-se que pe lo

me nos 200 mil pes so as re si dem naárea. Al guns en tu si as tas apon tam pa- ra um nú me ro ain da mai or, cer ca de250 mil ha bi tan tes, dis tri buí dos em 40bair ros.

Nú cleo po pu la ci o nal que co me çoua ser for mar ain da na dé ca da de 1960,com fa mí li as ini ci al men te oriun dasda área do Goi a bal, que ti ve ram quese ins ta lar em ou tra por ção de ter ra.Eis que sur giu o mais fa mo so de to dosos bair ros que com põe a re gião: An joda Guar da. As obras do por to e o pos- te ri or fun ci o na men to, ali a dos à cons- tru ção da Bar ra gem do Ba can ga, fezcom que a re gião ti ves se um rá pi do,po rém de sor de na do, cres ci men to po- pu la ci o nal.

A fal ta de pla ne ja men to deu tra ços

que se vê atu al men te. Na re gião hágran des bair ros com mi lha res de mo- ra do res, mas que ain da não dis põemde uma re de ade qua da de apa re lhospú bli cos nas áre as es sen ci ais, umahe ran ça his tó ri ca. Is so vem fo men- tan do um de ba te há pe lo me nos umadé ca da so bre a mu ni ci pa li za ção dare gião, o que não en ten do, em um pri- mei ro mo men to, ser a so lu ção.

Ana li san do de pla no, ve jo que ne- ces si ta de ama du re ci men to a ideia deeman ci pa ção, ao pas so que to mo porexem plo a já exis ten te di vi são da Ilhade Upa on-Açu, que até ho je en con trapro ble mas em seus li mi tes ter ri to ri- ais. Cer ta men te pen so não ser a ati tu- de mais acer ta da e nem a so lu ção pa raos pro ble mas ali exis ten tes, os quaisde ve mos en fren tar so man do e não di- vi din do os es for ços.

No ta da men te é pre ci so avan ço, talco mo o que vem sen do in ten si fi ca donos úl ti mos anos com o pro je to de re- gu la ri za ção fun diá ria. O pro je to ga- ran te a ti tu la ri da de do ter re no e per- mi te ao pro pri e tá rio ob ter em prés ti- mos pa ra me lho ria de seu imó vel oune go ci ar o mes mo me di an te fi nan ci a- men to ban cá rio. Dig ni da de com se- gu ran ça ju rí di ca.

Con cor do que o pro ble ma é com- ple xo e que as ações pa ra es sa im por- tan te re gião de vem ir além do pa li a ti- vo. É ne ces sá rio um olhar es tra té gi co,vol ta do pa ra as su as po ten ci a li da des,co mo agri cul tu ra, pes ca, in dús tria,co mér cio, ar te sa na to, es por te e cul tu- ra. Des sa for ma, se rá pos sí vel ali nharo de sen vol vi men to econô mi co ao so- ci al, sen do o pro gres so ca paz de pro-

por ci o nar opor tu ni da des que aten- dam os an sei os dos mo ra do res da re- gião e de to da São Luís.

Se por um la do ain da fal ta uma atu- a ção mais ar ro ja da do po der pú bli co,in cluin do a União, por ou tro so bravon ta de de mo ra do res que pa re cemter no san gue o gos to pe lo tra ba lho,pe la cul tu ra e pe lo es por te, por exem-plo. Em mi nhas even tu ais an dan çaspor al guns des ses bair ros per ce bo osfor tes la ços co mu ni tá ri os que per mi- tem um gran de po der de ar ti cu la çãoem de fe sa dos seus di rei tos e ga ran ti-as cons ti tu ci o nais.

Nes se bo jo há gen te de to do ti po.Os mais e os me nos abas ta dos; osmais e os me nos ins truí dos; os de pe lecla ra e os de pe le es cu ra; os que lá nas- ce ram e aque les das mais va ri a dasori gens, com des ta que pa ra o in te ri ordo Ma ra nhão. Gen te em sua gran demai o ria sim ples, mas que car re ga aho nes ti da de, o sor ri so e a so li da ri e da- de em di vi dir o pou co que tem com opró xi mo.

Não se po de fa lar de Ita qui-Ba can- ga, por exem plo, sem men ci o nar umadas mai o res ma ni fes ta ções te a trais acéu aber to do Bra sil, que é a Pai xão deCris to do An jo da Guar da. Cen te nasde pes so as da co mu ni da de tra ba lhamo ano in tei ro pa ra en ce nar um gran di- o so es pe tá cu lo no pe río do pas cal. Is- so é fru to de uma co mu ni da de que vi- ve, que fer ve, que tra ba lha, que trans- for ma e re a li za.

As rá di os co mu ni tá ri as fun ci o namco mo um amál ga ma so ci al ao co nec-tar os in te res ses da po pu la ção com osór gãos pú bli cos e, tam bém, com ores tan te da so ci e da de lu do vi cen se. Oco mér cio é pu jan te, ati vo e va ri a do eas ri que zas na tu rais são igual men tedi ver si fi ca das, com des ta que pa raprai as, man gue zais, re ser vas na tu- rais.

Cer ta men te es sa por ção de ter rassi tu a da do ou tro la do da Bar ra gem doBa can ga guar da ain da par ti cu la ri da-des que to dos de ve ri am se de bru çar eque mui to tem a nos en si nar, prin ci- pal men te no que si to co e são so ci al.Da li ad vém um sem nú me ro de en si-na men tos so bre o sen so de hu ma ni- da de que to dos de ve mos ter pa ra como pró xi mo e que nos é (re)en si na da aca da no va edi ção da Pai xão de Cris to:amai uns aos ou tros.

“Haja visto”: o Brasil precisa de menos burocracia

En quan to mui tos evo cam o prin cí- pio da re ci pro ci da de e da so be ra niana ci o nal no ca so da po lê mi ca isen çãode vis tos pa ra ci da dãos ame ri ca nos,ca na den ses, aus tra li a nos e ja po ne sesque vi si tam o Bra sil, mi lha res deopor tu ni da des de em pre go e ge ra çãode ren da são trans fe ri dos do nos sopaís pa ra ou tras na ções mais ino va- do ras.

Pe los pa drões

in ter na ci o nais, so mos

um dos paí ses mais

fe cha dos do mun do

pa ra tu ris mo, co mér cio

ex te ri or e ne gó ci os em

ge ral, se ja por ado tar

bar rei ras pro te ci o nis tas

ou pe la bu ro cra cia

des me di da.

Em 2018, a Or ga ni za ção Mun di aldo Tu ris mo con ta bi li zou 1,4 bi lhão de

vi a gens in ter na ci o nais, mas ape nas6,6 mi lhões vi e ram pa ra o Bra sil. Es- tag na dos des de 2014, re pre sen ta mosape nas 0,47% do tu ris mo in ter na ci o- nal, per den do pa ra a Ar gen ti na a his- tó ri ca he ge mo nia na Amé ri ca do Sul.Aliás, so ma dos os vi si tan tes dos EUA,Ca na dá, Aus trá lia e Ja pão, não che ga- mos a 700 mil tu ris tas.

Não bas tas se is so, o Ban co Cen tralre la tou que, em 2018, os bra si lei rosgas ta ram US$ 18,263 bi lhões em su asvi a gens ao ex te ri or, en quan to que oses tran gei ros dei xa ram US$ 5,917 bi- lhões por aqui no mes mo pe río do. Odé fi cit se re pe te há 15 anos e a ten dên- cia é pi o rar.

Os vi a jan tes es tran gei ros que ater- ris sam por aqui não es tão in te res sa- dos ape nas em la zer, pois tam bém vi- si tam nos sas ci da des pa ra re a li zar ne- gó ci os ou par ti ci par de even tos.

E no cam po do co mér cio ex te ri or,re pre sen ta mos mí se ro 1,2% do mon- tan te glo bal, fi gu ran do em 153º lu garem ter mos de aber tu ra co mer ci al(Fun da ção He ri ta ge) e 108º pa ra o di- na mis mo no am bi en te de ne gó ci os(Fó rum Econô mi co Mun di al).

So me-se ao com ple xo am bi en tebra si lei ro, pou co fa vo rá vel aos ne gó- ci os, a cons tan te di mi nui ção de in ves- ti men tos em in fra es tru tu ra e mar ke- ting in ter na ci o nal, a in can sá vel vei cu- la ção da vi o lên cia ur ba na na mí diaglo bal e a fal ta de par ce ri as co mer ci- ais re le van tes. Is so ex pli ca par te dome do ou da fal ta de in te res se por par- te dos vi si tan tes em po ten ci al.

Se guin do o exem plo de ou tros paí-

ses, o go ver no fe de ral fez um tes te aodis pen sar o vis to pa ra ci da dãos dosqua tro paí ses que vi es sem às Olim-pía das, por se rem con si de ra dos tu ris-tas de al to po der aqui si ti vo e de bai xoris co mi gra tó rio.

O êxi to não foi des pre zí vel e, no anopas sa do, com a ado ção do e-vi sa hou-ve au men to de 35% no in te res se pe lonos so país, em bo ra ain da não ob ser- va dos in te gral men te nas es ta tís ti casde flu xos tu rís ti cos.

Es sa ati vi da de res pon de por 9% dosem pre gos do mun do (WTTC), por- tan to, pre ci sa mos re a gir à in ter mi ná- vel cri se econô mi ca e à frus tra ção dasopor tu ni da des des per di ça das na Co- pa 2014 e na Rio 2016. A isen ção uni la- te ral do vis to in di ca que de se ja moses trei tar la ços e re a li zar ne gó ci os.

Ain da que pe que no, é um pri mei roges to de hos pi ta li da de, fer ra men tapo de ro sa e es tra té gi ca, ca paz de apre- sen tar so lu ções cri a ti vas às mu ta çõesda so ci e da de, es pe ci al men te quan doob ser va da sob o pris ma do mer ca do eali a da às no vas tec no lo gi as. Mui to embre ve, o Big Da ta e a In te li gên cia Ar ti- fi ci al apo sen ta rão vis tos, ca rim bos epas sa por tes.

Por tan to, bus que mos uma apro xi- ma ção mais prag má ti ca e hu ma ni tá- ria com ou tros paí ses, pois, co mo di- ria o es cri tor ame ri ca no Henry Long- fel low, “o que de me lhor exis te nosgran des po e tas de to dos os paí ses nãoé o na ci o na lis mo e sim o uni ver sa lis-mo”.

NAJ LA BUHA TEM MA LUFUma Re vi si ta ção acer ca da RES PON SA BI LI DA DE CI VIL DOPRÁ TI CO

UMA RE VI SI TA ÇÃOACER CA DARES PON SA BI LI DA DECI VIL DO PRÁ TI CO

O ser vi ço de Pra ti ca gem é re qui si to es sen ci al aotrans por te ma rí ti mo se gu ro e efi caz no Bra sil e na mai orpar te do mun do. O prá ti co tem por fun ção au xi li ar o co- man dan te nas ma no bras de in gres so e atra ca ção ao por- to, o que le van ta a dis cus são acer ca de su as res pon sa bi- li da des, em ca so de er ro ou aci den te da na ve ga ção, oque ge ral men te le va a pre juí zos fi nan cei ros sig ni fi ca ti- vos, além de am bi en tais e da sal va guar da hu ma na.

Ca be su bli nhar que não há nor ma es pe cí fi ca no or de- na men to ju rí di co bra si lei ro, es ta be le cen do di re tri zesso bre a res pon sa bi li da de ci vil des te pro fis si o nal, em ca- so de cul pa ou do lo no exer cí cio da sua ati vi da de. Tra ta-se aqui de ocu pan te com ex ten so co nhe ci men to das pe- cu li a ri da des de uma de ter mi na da re gião re ple ta de va ri- a ções: ven tos, ro chas sub mer sas, cor ren tes de ma ré,ban cos de areia, cli ma, en tre ou tros.

Fa to res es tes que de vem ser

con si de ra dos quan to à se gu ran ça

da em bar ca ção, da mer ca do ria e

so bre tu do, da vi da hu ma na,

tor nan do es sen ci al sua co di fi ca ção

e le gis la ção só li da no to can te à

res pon sa bi li da de do prá ti co.

Va le men ci o nar o ca so da co li são do na vio “N/M San- ko Re joi ce” com o cais da CA DAM, no rio Ja rí, no es ta dodo Pa rá, em ju lho de 2000. O Tri bu nal Ma rí ti mo, com ba- se no lau do pe ri ci al, en ten deu que hou ve er ro de ma no- bra por im pe rí cia do prá ti co e ne gli gên cia do co man- dan te. O pri mei ro, res pon sá vel pe la atra ca ção se gu ra eo se gun do cor ro bo rou com sua omis são, pois se gun do oacór dão da que la Cor te, o co man dan te “as sis tia a tu dopas si va men te, em bo ra con fes sas se per ce ber as im per- fei ções pra ti ca das pe lo prá ti co”. De ci di ram en tão, poruna ni mi da de, pe la pro ce dên cia da pre li mi nar apre sen- ta da pe la em pre sa “Ja ri Ce lu lo se S/A” e con de nan do ca- da um (prá ti co e co man dan te) à pe na de mul ta, no va lorde mil re ais.

Di an te de nor ma li mi ta da fren te a ou tras na ções detra di ção em ship ping, res sal ta Ma tu sa lém Pi men ta, prá- ti co e dou tri na dor, que não há re la ção con tra tu al nemmes mo de pres ta ção de ser vi ço, co mo al guns de fen demna área ma ri ti mis ta. Is so por que, não há li ber da de decon tra tar, pois ao prá ti co não há a op ção da re cu sa napres ta ção des te ser vi ço, sen do inó cuo im pu tar ape nas aele (e quan do con ve ni en te), cer tas san ções.

Ain da no con tex to quan to à na tu re za ju rí di ca de as- ses so ra men to ao co man dan te, o prá ti co é um “pre pos- to”, au xi li ar téc ni co pe ran te as ma no bras de sen vol vi daspe la em bar ca ção. Ade mais, a Lei de Se gu ran ça do Trá fe- go Aqua viá rio-LES TA, em seu art.2º es ta be le ceu que talres pon sa bi li da de é in trans fe rí vel, sen do de ver do co- man dan te a di re ção do na vio, quan do es ti ver em águasres tri tas ou mar aber to. Nes sa li nha, não pa re ce jus to àboa par te da dou tri na o po si ci o na men to da Cor te Ma rí- ti ma ao im por ao prá ti co gra ves san ções quan do hou vercul pa sub je ti va do co man dan te e ob je ti va do ar ma dorda que la em pre sa de trans por te ma rí ti mo.

Ou tro fa tor re le van te é que os ar ma do res pos su emapó li ces de se gu ros al tís si mos, e que mes mo não es tan- do o prá ti co co ber to por um se gu ro, sem pre ha ve rá osClu bes de Pro te ção que ar ca rão com da nos a ter cei ros,já pre vis to pe lo nos so Có di go Ci vil, em que aque le quecau sa o da no, fi ca obri ga do a re pa rá-lo (art.927). Ou- tros sim, não con vém obri gar uma pes soa ju rí di ca su- por tar cus tos ele va dos, além de ter seu pa trimô nio di la- pi da do fren te a uma in de ni za ção os ten si va, re sul tan tede ação de res pon sa bi li da de, ge ran do in se gu ran ça aoexer cí cio da ati vi da de.

Da res pon sa bi li da de ci vil pe ran te o ar ma dor, res taób vio o di rei to de re gres so, por meio de ação pró pria fa- ce o cau sa dor do in ci den te. E o li mi te pa ra a res pon sa bi- li da de ci vil do prá ti co se da rá tão so men te me di an teação de re gres so, com pro va cla ra do Tri bu nal Ma rí ti mocon de nan do o prá ti co por da no ti pi fi ca do no trans por tema rí ti mo e fa to im pos sí vel de ter si do evi ta do pe lo co- man dan te.

Con ve nha mos que, vi ver em so ci e da de se ria es pan- to so se to dos fi zes sem aqui lo que bem en ten des sem,sem pa râ me tros, pa ra não di zer que se ria im pos sí vel. Is- to pos to, é de ver do Es ta do cri ar re gras cla ras que di temso bre a li ber da de am pla do in dí vi duo pa ra se re la ci o narcom seus pa res, in clu si ve na na ve ga ção.

Fri sa-se por fim, que a vi o la ção de li mi tes im pli ca emofen sa ao di rei to alheio, ca ben do ao in fra tor re pa rá-lopor des cum prir nor mas ro ti nei ras, sem o ca rá ter pu ni ti- vo, e sim vi san do tão so men te a con ser va ção dos bensju rí di cos em dis cus são.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.brVIDASaulo DuailibeE-mail: [email protected]

Brincantes e simpatizantes poderão aproveitar mais um fim de semana ao som dasmatracas, tambores e pandeirões, na cidade balneária de São José de Ribamar

PA TRÍ CIA CU NHA

Con fi ra a pro gra ma ção

66 ANOS DE TRADIÇÃO

Lava-boi encerra festajunina em Ribamar

DOMINGO OS GRUPOS SE APRESENTAM NA AVENIDA GONÇALVES DIAS, SEGUINDO EM DESFILE OU CORTEJO ATÉ O PARQUE MUNICIPAL

De pois da tem po ra da ofi ci alju ni na, a ci da de bal neá riade São Jo sé de Ri ba mar sepre pa ra pa ra re ce ber o pú-

bli co pa ra a tra di ci o nal fes ta do La va-bois. O even to, que já exis te há maisde seis dé ca das, mar ca o en cer ra men- to das fes ti vi da des ju ni nas no mu ni cí- pio. A fes ta acon te ce com di ver sasapre sen ta ções mu si cais, além doscor te jos das brin ca dei ras na Ave ni daGon çal ves Di as, no cen tro da ci da de.

Na pro gra ma ção de on tem, sá ba do,dia 6, ti nha na pro gra ma ção o BoiMeu Ta ma ri nei ro (so ta que de or ques- tra) e a Ban da Ener gia.

Já ho je, o do min go (7), a pro gra ma- ção co me ça às 13h, com o gru po Sam-

ba de Boa, em se gui da, Du duN’Gandaya. Pa ra en cer rar, o Gran deEn con tro dos Bois de Ma tra ca. “Nes sedia, boi ei ro que é boi ei ro des ce pra Ri- ba mar. De pois de ba ter ma tra ca noSão Mar çal, é lá que a gen te se en con- tra”, con vi da o pro du tor cul tu ral Car- los Araú jo.

Em sua 66ª edi ção, a Pre fei tu ra deSão Jo sé de Ri ba mar mon tou um es- que ma pa ra ga ran tir a se gu ran ça doeven to, com Po lí cia Mi li tar, bom bei- ros, Guar da Mu ni ci pal; e tam bém pa- ra ga ran tir a ur gên cia e emer gên cia dopú bli co, com equi pes mé di cas e am- bu lân ci as do Sa mu em pon tos es tra- té gi cos do cir cui to.

No do min go os gru pos se apre sen- tam na Ave ni da Gon çal ves Di as, se- guin do em des fi le ou cor te jo até o Par-

que Mu ni ci pal.No ano pas sa do, o even to reu niu

um pú bli co gi gan te nos dois di as defes ta, com a par ti ci pa ção de mi lha resde brin can tes que se di ver ti ram aosom dos prin ci pais ba ta lhões de ma- tra ca, or ques tra e za bum ba, além dosshows dos ar tis tas lo cais.

Pa ra es te ano, a ex pec ta ti va da or- ga ni za ção é de pe lo 100 mil pes so asnos dois di as de fes ta.

O La va-Bois é ou tra fes ta iné di ta nopaís. “É um gran de en con tro de gru posde bum ba meu boi que acon te ce nopri mei ro fim de se ma na do mês de ju- lho. Um es pe tá cu lo de co res, bri lho ecul tu ra. im por tan te pa ra to dos os gru-pos de bois do Ma ra nhão”, co men touMa ria Jo sé, pre si den te do Boi de Ma- ra ca nã.

Anos 1950: começa a história do Lava-Boi

A ver são con ta da por mo ra do res mais an ti gos de São Jo sé de Ri ba mar re ve la que a fes ta te ve iní cio nos anos 1950. O even to sur giu de um ri tu al pro mo vi do por boi ei ros que fo ram até o mu ni cí pio pa gar uma pro mes sa de São João. Os pri mei ros ba ta lhões que che ga ram à ci da de fo ram os de or- ques tra a con vi te de brin ca dei ras lo- cais, mas tam bém com o ob je ti vo de pa gar pro mes sas.

O EVENTO COMEÇOU A GANHAR MAIORES PROPORÇÕES COM OS BOIS DE MATRACA

A con cen tra ção das brin ca dei ras acon te cia em fren te à Igre ja Ma triz. Se gun do con tam, os pri mei ros bois que par ti ci pa ram da fes tan ça fo ram os ba ta lhões de Axi xá, Ro sá rio, Pe ri-Me rim, San ta Ri ta e São Jo sé de Ri ba- mar.

O even to co me çou a ga nhar mai o- res pro por ções com as par ti ci pa ções de re pre sen tan tes dos bois de ma tra- ca de São Jo sé dos Ín di os e Sí tio do Api cum. Zé Ca mões, de São Jo sé dos Í

Ín di os, Luis da Na vó, da Mai o ba, e Lu- cas, do Sí tio do Api cum, co me ça ram a con vi dar ou tras brin ca dei ras pa ra par ti ci par da fes ta. Des de en tão, o even to ga nhou gran des pro por ções e tor nou-se es sa gran de ma ni fes ta ção cul tu ral que acon te ce ho je em dia.

O no me La va-Bois foi da do de vi do ao fa to do even to en cer rar ofi ci al- men te a tem po ra da ju ni na no es ta do, as sim co mo o La va-Pra tos que en cer- ra o pe río do car na va les co.

A cidade balneária de São José de Ribamar

A se de de São Jo sé de Ri ba mar fi ca a30km de São Luís, no ex tre mo les te daIlha, à bei ra da Baía de São Jo sé. A ci- da de aco lhe do ra tem co mo atra ti vosu as pai sa gens na tu rais, que guar damprai as de be le za sin gu lar e o tu ris more li gi o so, tra di ção que já fez da ci da de

um dos san tuá ri os mais im por tan tesdo Nor te-Nor des te.

Du ran te to do o ano, a ci da de re ce- be tu ris tas que che gam pa ra co nhe cera cul tu ra e se di ver tir nas fes tas po pu- la res de São Jo sé de Ri ba mar. O Car na- val La va-Pra tos, que acon te ce no fimde se ma na após o car na val tra di ci o- nal, ar ras ta mul ti dões em dois di as demui ta di ver são.

Do min go (7)13h – Ban da Sam ba de Boa15 – Du du N´Gan daiaEn con tro de Bois de Ma tra ca

COM BA TE AE DES AEGYPTI

Pes qui sa dordes co bre plan ta quecom ba te mos qui to

O pro fes sor Ro gé rio Te les, do Ins ti tu to Fe de ral do Ma- ra nhão (IF MA), fez uma des co ber ta de uma no va es pé- cie de plan ta du ran te su as fé ri as na ci da de de São Be ne- di to do Rio Pre to, em 2011.

O pes qui sa dor é quí mi co ex pe ri en te, acos tu ma do aes tu dar com po si ções quí mi cas e con cen tra ções desubs tân ci as e a re co nhe cer ve ge tais aro má ti cos pormeio do chei ro. E foi exa ta men te o aro ma agra dá vel eabun dan te men te exa la do pe la plan ta que o fez sus pei- tar ser aque la uma es pé cie iné di ta.

Era bas tan te im pro vá vel, pa ra um quí mi co ver sa do,ain da não ter se de pa ra do com tal es pé cie aro má ti ca na- ti va, o que o fez des con fi ar que se tra ta va de uma plan taain da não ca ta lo ga da. Após as pri mei ras aná li ses doóleo es sen ci al da plan ta em la bo ra tó rio, Te les se de pa- rou com com po nen tes ma jo ri tá ri os co muns – o ace ta tode fen chi la e o fen chol –, mas em con cen tra ções bemsin gu la res.

O pro fes sor bus cou en tão par ce ri as pa ra re a li zar es- tu dos ta xonô mi cos (de clas si fi ca ção das es pé ci es) daplan ta. Se gun do ele, foi di fí cil até mes mo ob ter o no mepo pu lar da es pé cie. Pou cas pes so as da co mu ni da de lo- cal cos tu ma vam no me ar a plan ti nha, al guns mo ra do resa cha ma vam de “me lo sa”, no me pe lo qual ain da é maisco nhe ci da,

Es te ano, Ro gé rio Te les, jun to a um gru po de ou trospes qui sa do res do IF MA e da Uni ver si da de Es ta du al deCam pi nas (Uni camp), e con se guiu com pro var que re al- men te se tra ta de plan ta ain da não ca ta lo ga da, que ago- ra re ce beu o no me ci en tí fi co de Dizygostemon ri pa rium(Plan ta gi na ce ae).

O es tu do da ta xo no mia da “me lo sa”, com o tí tu lo emin glês “Dizygostemon ri pa rium (Plan ta gi na ce ae), a newspe ci es from Ma ra nhão, NE Bra zil”, foi acei to pa ra pu bli-ca ção na re vis ta Will de nowia, um dos prin ci pais pe rió- di cos ci en tí fi cos in ter na ci o nais na área de bi o lo gia,man ti do pe lo Bo ta nis cher Gar ten und Bo ta nis ches Mu- seum Ber lin (Jar dim Bo tâ ni co de Ber lim), na Ale ma nha.

A apro va ção de mons tra que a co mu ni da de ci en tí fi caacei tou a des co ber ta, ou se ja, se tra ta mes mo de uma es- pé cie iné di ta. O ar ti go tam bém foi as si na do pe las pro- fes so ras Kiany Sirley Bran dão Ca val can te e Cle nil maMar ques Bran dão, do IF MA, e pe los pro fes so res An dréVi to Sca tig na, An dré Si mões, Vi ni cius Sou za e Ga bri elCol let ta, do Pro gra ma de Pós-Gra du a ção em Bi o lo giaVe ge tal do Ins ti tu to de Bi o lo gia da Uni camp.

Ro gé rio Te les e os ou tros cin co pes qui sa do res par ti ci- pa ram, ao lon go des ses anos, das pes qui sas que le va ramà clas si fi ca ção da no va es pé cie. To dos fo ram igual men teres pon sá veis pe la des co ber ta.

O pro fes sor ex pli ca ain da que a iden ti fi ca ção bo tâ ni- ca da plan ta foi fei ta em as so ci a ção ao Ins ti tu to de Ci ên- ci as Bi o ló gi cas da Uni camp, a par tir de pes qui sa de mes- tra do da pro fes so ra Cle nil ma Mar ques Bran dão, de sen- vol vi da na uni ver si da de. “A pro fes so ra foi a Cam pi nascom o ob je ti vo de es tu dar a es pé cie com o pes qui sa dorAn dré Sca tig na, es pe ci a lis ta na fa mí lia Plan ta gi na ce ae”,dis se o pes qui sa dor.

An tes dis so, os es tu dos em la bo ra tó rio so bre a “me lo- sa” já ha vi am ren di do uma sé rie de ou tras pes qui sas li- ga das prin ci pal men te ao uso de óle os e ex tra tos quí mi- cos da plan ta. Em uma de las, foi pos sí vel ve ri fi car que oex tra to da Dizygostemon ri pa rium é ca paz de ma tar aslar vas do mos qui to trans mis sor da den gue, o Ae desaegypti. Tam bém es tá sen do de sen vol vi do um es tu do desa zo na li da de da es pé cie, pa ra sa ber se há al gu ma al te ra- ção em sua com po si ção quí mi ca du ran te o ano. Os pes- qui sa do res re a li zam ain da o cul ti vo de fun gos en do fí ti- cos da plan ta (or ga nis mos que vi vem no in te ri or da es- pé cie), pa ra sa ber se eles são ca pa zes de pro du zir asmes mas subs tân ci as que a “me lo sa”. “São mui tas as pes- qui sas so bre a ‘me lo sa’ de sen vol vi das pe lo IF MA”, afir- mou Ro gé rio Te les.

Pa ra o pro fes sor, a Dizygostemon ri pa rium tem chei- ro si mi lar ao pi nho e se pa re ce com a er va ci drei ra, sóque cres ce se es pa lhan do co mo uma ra ma pe la mar gemdo Rio Pre to. A plan ta fi ca sub mer sa por um lon go pe río- do do ano e só apa re ce quan do as águas bai xam de ní vel.Ela só po de ser vis ta e exa lar seu chei ro, en tão, so men tepor seis me ses du ran te um ano, o que faz au men tar ain- da mais a coin ci dên cia da vi a gem de fé ri as e a des co ber- ta.

O pes qui sa dor do IF MA, pro fes sor Ro gé rio Te les, des- co briu uma plan ta ca paz de com ba ter o mos qui to Ae desaegypti: a me lo sa. A plan ta foi ca ta lo ga da co moDizygostemon ri pa rium (Plan ta gi na ce ae). O es tu do data xo no mia da “me lo sa” foi acei to pa ra pu bli ca ção na re- vis ta Will de nowia, um dos prin ci pais pe rió di cos ci en tí- fi cos in ter na ci o nais na área de bi o lo gia que de mons tra aacei ta ção da des co ber ta pe la co mu ni da de ci en tí fi ca.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.br VIDA Zezé ArrudaE-mail: [email protected] 7

Praças e logradouros públicos revitalizados pelo Iphan em parceria com a Prefeitura deSão Luís atraem visitantes e turistas levados pela beleza dos espaços e programações 

REVITALIZAÇÃO

Movimento no Centro:comércio se fortalece

Omo vi men to no Cen tro His- tó ri co de São Luís tem au- men ta do con si de ra vel men- te nos úl ti mos anos. A as ser-

ti va é com pro va da por fre quen ta do- res e co mer ci an tes da área, que atri- bu em a al ta no mo vi men to aos in ves- ti men tos que têm si do re a li za dos na re gião cen tral da ci da de. O tra ba lho in clui a re for ma de im por tan tes lo- gra dou ros, co mo o Com ple xo De o do- ro, a Pra ça Pe dro II e o Mu seu da Gas- tro no mia, exe cu ta dos por meio de par ce ria en tre o Ins ti tu to do Pa trimô- nio His tó ri co e Ar tís ti co Na ci o nal (Iphan) e a Pre fei tu ra de São Luís. Além des tas, ou tras ações de ini ci a ti- va da ges tão do pre fei to Edi val do Ho- lan da Ju ni or pa ra a re vi ta li za ção do es pa ço co mo a Fei ri nha São Luís, a pro mo ção de São Luís co mo des ti no pa ra vi si ta ção e os pro gra mas na área do tu ris mo, co mo o Fé ri as Cul tu rais, que es ti mu lam a re o cu pa ção do Cen- tro His tó ri co. O au men to no mo vi- men to, além de im por tan te pa ra a di- vul ga ção da cul tu ra lo cal, fa vo re ce o co mér cio da re gião.

“O gran de pa co te de obras de re vi- ta li za ção do nos so Cen tro His tó ri co, o mai or dos úl ti mos 30 anos, além de em be le zar a ci da de des ta can do seu ri co pa trimô nio his tó ri co, cul tu ral e ar qui tetô ni co, im pul si o na o co mér cio da re gião, ge ran do mais em pre go e ren da. Te mos de men ci o nar ain da o in cre men to no tu ris mo e o for ta le ci- men to do sen ti men to de per ten ci- men to da nos sa po pu la ção que ca da vez mais tem re des co ber to o Cen tro

CARTÃO-POSTAL DE SÃO LUÍS, PRAÇA PEDRO II FOI REVITALIZADA E ATRAI VISITANTES 

A.BAETA

His tó ri co e su as po ten ci a li da des”, diz o pre fei to Edi val do.

Com uma pro gra ma ção cul tu ral gra tui ta, a ges tão do pre fei to Edi val do ini cia nes te do min go (7), mais uma edi ção do pro gra ma Fé ri as Cul tu rais. A lar ga da pa ra o even to se rá na Fei ri- nha São Luís e a pro gra ma ção se gue em di ver sos es pa ços do Cen tro His tó- ri co até o dia 31 de ju lho. São apre sen- ta ções que in clu em even tos co mo o Sa rau His tó ri co, Pas seio Se re na ta, Ro- tei ro Reg gae, o Co nhe ça São Luís e te- rá co mo no vi da des apre sen ta ções de blu es, jazz e uma pro gra ma ção in fan- til.

Na Fei ri nha São Luís des te do min- go, des ta que pa ra as apre sen ta ções do Tam bor de Cri ou la Bri lho de São Be- ne di to, Gru po de Ca po ei ra Ma lí cia da Ilha e os shows de Ema nu el de Je sus, Mix in Bra zil e Soul Reg gae. O lo cal re- ce be rá a pro gra ma ção do Fé ri as Cul- tu rais du ran te to dos os do min gos de ju lho.

ES PA ÇOSAlém do Fé ri as Cul tu rais, um con-

jun to de ini ci a ti vas da ges tão mu ni ci- pal con tri bu em pa ra o au men to no flu xo de pes so as no Cen tro His tó ri co, a exem plo da re for ma da Pra ça Pe dro II. O es pa ço vol tou ser car tão pos tal da ci da de. “De pois da re for ma da fon-te, o es pa ço fi cou mais mo vi men ta do. An tes não era um lo cal mui to vis to por que não ti nha na da e pa re cia que es ta va aban do na do, mas ago ra a gen- te con se gue apro vei tar por que es tá mui to bo ni ta”, re a fir ma a es tu dan te Ka ro li na Bar bo sa, que com um gru po de ami gos apro vei tou pa ra fa zer fo tos na pra ça que tor nou a ser um dos pon tos tu rís ti cos mais vi si ta dos da ci-da de.

MO VI MEN TOOs in ves ti men tos que re sul ta ram

no au men to do mo vi men to fa vo re- cem o co mér cio lo cal e be ne fi cia os co mer ci an tes, for ta le cen do a área de em pre go e ren da na ci da de. “Prin ci- pal men te no mês de ju nho ti ve mos um mo vi men to gran de, tan to do pes-so al que mo ra aqui na ci da de, quan to de tu ris tas.

COSTUME

Passeio pela história da culinária encanta visitantes

PASSEIO PELA CULINÁRIA LOCAL ENCANTA VISITANTES DO MUSEU, INAUGURADO PELA GESTÃO EDIVALDO HOLANDA JÚNIOR

A.BAETA

“A mis tu ra de sa bo res, a ma nei ra depre pa rá-los e a ori gem da com po si çãodas igua ri as con tam mui to da his tó riae dos cos tu mes de um po vo. A me mó- ria ol fa ti va e afe ti va das pes so as pas sa,qua se sem pre, pe la co zi nha, o que fazda co mi da uma for te ex pres são decul tu ra, me mó ria e iden ti da de. E é es- sa per cep ção que o Mu seu da Gas tro- no mia Ma ra nhen se nos pro por ci o na.Es tou en can ta da com tu do o que viaqui”, re la tou a tu ris ta pa rai ba na AnaLú cia de Sá, ao vi si tar o no vo es pa çoen tre gue há me nos de um mês pe lages tão do pre fei to Edi val do Ho lan daJu ni or pa ra va lo ri zar a ri ca cul tu ragas tronô mi ca ge nui na men te ma ra- nhen se. O es paç o in te gra as ini ci a ti- vas da ges tão do pre fei to vi san do a re- o cu pa ção e re qua li fi ca ção do Cen troHis tó ri co de São Luís e o fo men to aotu ris mo lo cal e foi im plan tan do pormeio de par ce ria com o Mi nis té rio doTu ris mo e Ins ti tu to do Pa trimô nioHis tó ri co e Ar tís ti co Na ci o nal (Iphan).

A se cre tá ria mu ni ci pal de Tu ris mo,So cor ro Araú jo, ob ser vou que o Mu- seu da Gas tro no mia Ma ra nhen se temsi do re ce bi do por to dos de for mamui to po si ti va. “Os ma ra nhen ses re-

ce be ram de bra ços aber tos a exal ta- ção da nos sa gas tro no mia e os tu ris tasse sur pre en dem com ca da de ta lhe en- can ta dor da his tó ria e da gas tro no mialo cal”, res sal tou a se cre tá ria.

Du ran te a vi si ta ção gui a da, além dahis tó ria dos pra tos tí pi cos e dos prin- ci pais pro du tos e ele men tos que com- põem a co zi nha tra di ci o nal lo cal, apes soa re ce be ain da in for ma ções so- bre as tra di ções e a ri tu a li za ção à me- sa na so ci e da de lo cal. “Ca da cul tu ravai se mos tran do por meio da cu li ná- ria, pois é um me ca nis mo na tu ral deiden ti da de. Pre ser var es ses ele men tosda cu li ná ria co mo cul tu ra, me mó ria eiden ti da de é ex tre ma men te im por- tan te pa ra con tar às fu tu ras ge ra çõesa his tó ria de um po vo”, dis se a uni ver- si tá ria Jú lia Sil vei ra, 25 anos, ao re a li- zar vi si ta ao es pa ço.

O Mu seu da Gas tro no mia apre sen- ta, de ma nei ra cri a ti va, co mo a cu li ná- ria é um ele men to for te na cul tu ra doma ra nhen se. Dos pra tos às be bi das tí- pi cas, dos ce ná ri os gas tronô mi cosaos gran des fes ti vais, in for ma ções ecu ri o si da des da gas tro no mia ma ra- nhen se são al guns ele men tos dis po- ni bi li za dos no mu seu, on de tam bém

se rão ofer ta dos cur sos de ca pa ci ta- ção, pri o ri zan do a pro du ção de pra tostí pi cos, do ces, en tre ou tros pro du tosge nui na men te ma ra nhen ses.

A pro pos ta do es pa ço é ofe re cer aovi si tan te um mer gu lho pe la cul tu ralo cal atra vés de seus sa bo res mais ge-nuí nos e da sin gu la ri da de da pre pa ra- ção de su as igua ri as. Um mer gu lhoque foi ex pe ri men ta do tam bém pe laem pre sá ria pau lis ta Ire ne Tres sol di.Em vi si ta a São Luís com sua fa mí lia,ela se diz uma apai xo na da por gas tro- no mia e sem pre que vi a ja de di ca par- te do pas seio pa ra co nhe cer os lo caison de pos sa ex pe ri men tar a cu li ná riada re gião.”,

DI VER SI DA DE – Den tre as re pre- sen ta ções da cu li ná ria lo cal dis pos tasno Mu seu da Gas tro no mia Ma ra- nhen se es tão des ta ca dos o cu xá e oar roz de cu xá, a tor ta de ca ma rão e deca ran gue jo, o do ce de abó bo ra e debu ri ti, além de be bi das di ver si fi ca dasco mo su cos e li co res de fru tas tí pi casda re gião, co mo o ba cu ri, cu pu a çu,bu ri ti, mu ri ci, ju ça ra, je ni pa po, o gua- ra ná Je sus, a ca cha ça ti qui ra e tu do omais que com põe a di ver si da de de sa- bo res da gas tro no mia lo cal.

SEMA

Realizado treinamentosobre balneabilidade

FORAM DADOS  EQUIPAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DA COLETA

DIVULGAÇÃO

O La bo ra tó rio de Aná li ses Am bi en tais – LAA da Se cre- ta ria de Es ta do de Meio Am bi en te e Re cur sos Na tu rais –Se ma, re a li zou um trei na men to so bre bal ne a bi li da de nailha de São Luís. O trei na men to sur giu a par tir do es ta- be le ci men to de um Acor do de Co o pe ra ção Téc ni ca –ACT, fir ma do en tre a SE MA e as Se cre ta ri as Mu ni ci paisde Meio Am bi en te dos mu ni cí pi os (SEM MAMS), de SãoLuís, São Jo sé de Ri ba mar, Pa ço do Lu mi ar e Ra po sa comob je ti vo de pro por ci o nar a co le ta e es tu do da bal ne a bi- li da de das prai as des ses mu ni cí pi os.

A SE MA mi nis trou o cur so teó ri co e prá ti co, nos tur- nos da ma nhã e tar de, ex pli can do no que con sis te a aná- li se e quais são os pro ce di men tos a se rem ado ta dos,além de ex pli car co mo as co le tas de vem ser re a li za das,pa ra que a aná li se si ga os pa drões de qua li da de já es ta- be le ci dos pe la Agên cia Na ci o nal de Águas – ANA, pormeio da Re so lu ção nº 274 do CO NA MA.

Os re pre sen tan tes de ca da SEM MAM re ce be ram osequi pa men tos ne ces sá ri os pa ra a re a li za ção das co le tas,o que per mi ti rá uma mai or e me lhor aná li se dos pa râ- me tros da qua li da de de água por par te das SEM MAMSdes ses mu ni cí pi os. O trei na men to faz par te de um con- jun to de ações re a li za das pe lo Gru po de Tra ba lho In te- rins ti tu ci o nal – GTI, no qual fa zem par te além da SE MA,as Se cre ta ri as de Tu ris mo – Se tur; de Ci da des – Se cid; aCom pa nhia de Sa ne a men to Am bi en tal do Ma ra nhão –CA E MA e as Se cre ta ri as Mu ni ci pais de Meio Am bi en tedos mu ni cí pi os de São Luís, São Jo sé de Ri ba mar, Pa çodo Lu mi ar e Ra po sa. SO BRE BAL NE A BI LI DA DE – Bal- ne a bi li da de é a qua li da de das águas des ti na das à re cre a- ção de con ta to pri má rio, sen do es te en ten di do co moum con ta to di re to e pro lon ga do com a água (na ta ção,mer gu lho, es qui-aquá ti co, den tre ou tros), on de a pos si- bi li da de de in ge rir quan ti da des apre ciá veis de água éele va da.Pa ra sua ava li a ção é ne ces sá rio o es ta be le ci- men to de cri té ri os ob je ti vos. Es tes cri té ri os de vem seba se ar em in di ca do res a se rem mo ni to ra dos e seus va lo- res con fron ta dos com pa drões pre es ta be le ci dos, pa raque se pos sa iden ti fi car se as con di ções de bal ne a bi li da- de em um de ter mi na do lo cal.

SOLIDARIEDADE

Atingidos pelas chuvasseguem recebendo ajuda

 AS  ÁREAS MAIS AFETADAS TÊM ATENÇÃO IMEDIATA

JASF ANDRADE

Co mo for ma de mi ni mi zar os im pac tos cau sa dos pe- las for tes chu vas nos úl ti mos me ses, o Go ver no do Es ta- do ado tou um pla no de tra ba lho, en vol ven do di ver sasse cre ta ri as pa ra que as áre as mais afe ta das ti ves sematen ção ime di a ta, tan to na ca pi tal quan to no in te ri or does ta do.

De acor do com o se cre tá rio das Ci da des e De sen vol- vi men to (Se cid), Ru bens Pe rei ra Ju ni or, as equi pes dose tor so ci al con ti nu am mo ni to ran do e pres tan do aten- di men to psi cos so ci al as ví ti mas das en chen tes, co mofor ma de ga ran tir o pa ga men to do alu guel so ci al des ti- na do às fa mí li as que se en con tram em vul ne ra bi li da deex tre ma.

O ges tor res sal tou que o pa ga men to do alu guel so ci alé um re pas se tem po rá rio que sur giu pa ra aten der as ne- ces si da des emer gen tes de ações co mo: aber tu ra defren te de obras viá ria e ater ro, bem co mo de sas tres na- tu rais. “Es ta mos acom pa nhan do to das as de man das ear ti cu lan do di ver sas ações e pro vi dên ci as pa ra su prirne ces si da des e as se gu rar os be ne fí ci os, con for me de ter- mi na ção do go ver na dor Flá vio Di no”, afir ma. Es pe ci fi- ca men te na re gião To can ti na, as equi pes da Se cid fo ramdes lo ca das ao mu ni cí pio pa ra fa ze rem o le van ta men todos de sa bri ga dos pe las en chen tes cau sa das por cin cocór re gos que exis tem na ci da de.

A Se cre ta ria das ci da des e De sen vol vi men to Ur ba no(Se cid), em par ce ria com a Agen cia Exe cu ti va Me tro po- li ta na (AGEM SUL), to ma ram as me di das ca bí veis pa radar to do su por te as ví ti mas.

REIN TE GRA ÇÃO DE POS SE – As equi pes da Se cre ta- ria das Ci da des e De sen vol vi men to Ur ba no (Se cid), empar ce ria com Se cre ta ria Mu ni ci pal da Cri an ça e As sis- tên cia So ci al (Sem cas), Blitz Ur ba na e Po lí cia Mi li tar doMa ra nhão (PM MA), efe tu a ram a rein te gra ção de pos se de fa mí li as re si den tes em bai xo da pon te do São Fran cis- co.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.brVIDAZezé ArrudaE-mail: [email protected]

O período de apuração devido pelas empresas do Regime Normal foi de janeiro de 2017a abril de 2019 e do Simples Nacional de outubro de 2018 a abril de 2019

ICMS

Secretaria da Fazendaintima contribuintes

ASe cre ta ria de Es ta do da Fa- zen da (Se faz) re a li zou a in ti- ma ção fis cal de 61 con tri- buin tes do ICMS do Re gi me

Nor mal e 495 do Sim ples Na ci o nal, por ad qui ri rem pro du tos sem o re co- lhi men to da di fe ren ça en tre a alí quo ta in ter na e in te res ta du al nas ope ra ções de en tra da de mer ca do ri as des ti na das ao con su mo ou ati vo per ma nen te, to- ta li zan do apro xi ma da men te R$ 10 mi lhões de im pos to.

O va lor de vi do pe las em pre sas da- ria pa ra cons truir 23 es co las dig nas, com es tru tu ra de 2 sa las de au la, 4 ba- nhei ros, co zi nha, sa la pa ra ges tor e pro fes so res, pá tio cen tral e po ço ar te- si a no, ou ain da, ser vir 5 mi lhões de re- fei ções em Res tau ran tes Po pu la res, que to ta li zam 26 uni da des no Es ta do.

A Se faz iden ti fi cou as omis sões a par tir do cru za men to de gran de vo lu- me de da dos que dis põe em seus com pu ta do res. O pe río do de apu ra- ção do ICMS de vi do pe las em pre sas do Re gi me Nor mal foi de ja nei ro de 2017 a abril de 2019 e do Sim ples Na- ci o nal de ou tu bro de 2018 a abril de 2019.

De acor do com a Cons ti tui ção Fe- de ral, nas aqui si ções in te res ta du ais de bens e/ou mer ca do ri as por em pre- sas (PJ) con tri buin tes do ICMS o pro- du to da ar re ca da ção do im pos to é par ti lha do pa ra en tre o Es ta do de ori- gem e des ti no da mer ca do ria.

As em pre sas do Sim ples Na ci o nal pa gam a di fe ren ça de ICMS – quan do efe tu am ope ra ções de aqui si ção in te- res ta du ais de mer ca do ri as pa ra re-

O VALOR DEVIDO PELAS EMPRESAS DARIA PARA CONSTRUIR 23 ESCOLAS DIGNAS 

DIVULGAÇÃO

ven da, con su mo ou ati vo, in clu si ve no re ce bi men to de trans fe rên ci as. Pa ra as em pre sas do Sim ples, o per cen tu al é re du zi do e de pen de do fa tu ra men to, va ri an do de 1,10% a 4,3%, con for me am pli a ção do be ne fí cio fis cal con ce- di do pe lo Go ver no do Es ta do, em de- zem bro de 2018.

As em pre sas têm pra zo de até 20 di- as, a con tar do re ce bi men to da in ti- ma ção, pa ra re gu la ri za ção ou con tes- ta ção, ca so con trá rio se rá apli ca do au tos de in fra ção, acres ci dos de mul- tas de 50% do va lor do im pos to.

DES CON TO DAS MUL TAS E JU-

ROS

O pa ga men to de di fe ren ci al de alí- quo ta dos pe río dos de apu ra ção até agos to de 2018, co bra do nas in ti ma- ções fis cais, po de rão ser pa gos com o be ne fí cio ofe re ci do pe lo Go ver no do Ma ra nhão que re duz as mul tas e ju ros em até 80%, com pa ga men tos a vis ta ou par ce la do.

O des con to faz par te do Pro gra ma de Pa ga men to e Par ce la men to de Dé- bi tos Fis cais, es ta be le ci do por meio da Me di da Pro vi só ria nº 292/2019, cu- jo pra zo pa ra ade são ter mi na no dia

31 de ju lho de 2019.Pa ra apro vei tar o des con to de 80%,

em co ta úni ca, o con tri buin te po de re a li zar o pa ga men to on li ne, no si te da Se faz, on de irá ge rar o Do cu men to de Ar re ca da ção de Re cei tas Es ta du ais DA RE (apli ca co es.ma.gov.br/da re).

Os dé bi tos de mul ta por des cum- pri men to de obri ga ções aces só ri as (en tre ga de de cla ra ções e ar qui vos) te rão re du ção de 60% do seu va lor ori- gi nal, des de que pa gos em par ce la úni ca até 31 de ju lho de 2019.

Já o con tri buin te que op tar pe la for ma de par ce la men to po de rá re a li-zar a ade são até o dia 31 de ju lho de 2019 com op ções de até 6 (75%), 12 (55%), 30 (50%), 60 (40%) ou 120 (15%) par ce las.

Pa ra ade rir ao par ce la men to o con- tri buin te de ve rá se di ri gir a qual quer agên cia aten di men to da Se faz pa ra as si na tu ra do Ter mo de Par ce la men-to.

O Es ta do ofe re ce uma boa opor tu- ni da de aos con tri buin tes e bus ca re- cu pe rar o que lhe é de vi do pa ra apli- ca ção em po lí ti cas pú bli cas pa ra be-ne fí cio da po pu la ção ma ra nhen se.

INVESTIMENTO

Cheque Gestante, grávidas melhoram qualidade de vida

PARA RECEBER OS VALORES, AS GESTANTES INSCRITAS  DEVEM REALIZAR TODOS OS EXAMES REFERENTES AO PRÉ-NATAL

HANDSON CHAGAS

Com in ves ti men tos de R$ 20 mi- lhões vin dos de par te da ar re ca da çãodo ICMS, mui tas fu tu ras mães ma ra- nhen ses es tão ga ran tin do uma ges ta- ção sau dá vel com o Pro gra ma Che queCes ta Bá si ca – Ges tan te. É o ca so dado na de ca sa San dra Sou za, re si den tena Re gião Me tro po li ta na de São Luís.

An tes da gra vi dez, San dra con traiuo ví rus chikungunya. Pa ra ter cer te zade que o be bê não te ria se que las, elausou a pri mei ra par ce la do Che queGes tan te pa ra re a li zar os exa mes ne- ces sá ri os e se cer ti fi car da saú de dobe bê.

“Es ses re cur sos re ce bi dos fo ramfun da men tais pa ra que eu pu des seme des lo car, ga ran tir os exa mes e sa- ber se es ta va tu do bem com o be bê”,ex pli ca San dra.

Pa ra re ce ber os va lo res re fe ren tesaos be ne fí ci os, as ges tan tes ins cri tasno pro gra ma de vem re a li zar to dos os

exa mes re fe ren tes ao pré-na tal, alémde ga ran tir o acom pa nha men to mé- di co do be bê nos pri mei ros me ses devi da.

A ca da con sul ta, elas re ce bem R$100, até che gar aos R$ 900 do be ne fí- cio com ple to.

“O prin ci pal ob je ti vo do Pro gra maChe que Ces ta Bá si ca – Ges tan te é ga- ran tir que vi das se jam sal vas. Nóstam bém es ta mos de vol ven do à po pu- la ção mais vul ne rá vel par te dos tri bu- tos ar re ca das com o ICMS, ga ran tin dojus ti ça fis cal no mo men to em que ain- da te mos um sis te ma tri bu tá rio in jus- to no país”, ex pli ca o Se cre tá rio de Es- ta do da Fa zen da, Mar cel lus Ri bei ro.

AJU DA EM MO MEN TO DE CRI SE

Na tasha Lo pes e Mar cos Jú ni or embre ve ga nha rão o Aqui les, pri mei ro fi- lho do ca sal. No oi ta vo mês de ges ta- ção, Na tasha con ta que usou as par ce- las já re ce bi das do Che que Ges tan te

pa ra com ple men tar a ali men ta ção.“A gra vi dez ge ra mui tas des pe sas e

co mo não pla ne ja mos es se mo men to,a aju da do go ver no es tá sen do fun da- men tal pa ra com ple men tar es ses gas-tos. Que ro fa zer o par to nor mal hu-ma ni za do e pa ra is so é mui to im por-tan te ter uma ali men ta ção ade qua dae fa zer exer cí ci os”, ex pli ca.

ETA PAS

A Se cre ta ria de Es ta do da Saú deexe cu tou a se gun da eta pa de en tre gados car tões do Che que Ces ta Bá si ca –Ges tan te. Des ta vez, ges tan tes de 43mu ni cí pi os es tão sen do be ne fi ci a das.

Com a se gun da eta pa de en tre gados car tões, 200 ges tan tes no Ma ra- nhão pas sam a con tar com o pro gra- ma no es ta do. Em maio, o go ver na dorFlá vio Di no fez a en tre ga dos pri mei-ros car tões pa ra mães da Re gião Me-tro po li ta na.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

REITORA DA UFMA E COORDENADORES DA SOS VIDA TRATAM SOBRE EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Coordenadores da SOS VIDA PELA PAZ NO TRÂNSITO reuniram-se dia 03.07.19 com a Reitora da UFMA, Nair Por-tela, no gabinete da Reitora, em São Luis, e propuseram a alta dirigente da Universidade Federal do Maranhão uma parceria sobre educação para o trânsito, com o objetivo de alcançar toda a comunidade universitária daquela ins-tituição de ensino superior. A Reitora gostou da propos-ta e disse que vai constituir uma comissão para começar discutir em detalhes o assunto e, ainda, vai chamar o Co-ordenador-Geral da SOS VIDA, Lourival Cunha para rea-lizar uma ampla explanação sobre a realidade do trânsito no Maranhão e sobre a proposta de parceria, na próxima reunião do Conselho Universitário que deverá ocorrer até o mês de agosto/19.

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO-CTB(Lei nº 9.503/97)

Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certi-ficar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277:

Infração - gravíssima;Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito

de dirigir por 12 (doze) meses;Medida administrativa - recolhimento do documento

de habilitação e retenção do veículo, observado o dispos-to no § 4º do art. 270.

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa previs-ta no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses

FORD: NO TRÂNSITO, TODO ÁUDIO PODE SER UM ADEUS

Nova campanha da Ford, desenvolvida pela agência brasileira LCT, aborda a conscientização no volante e, faz uma alusão sobre os áudios enviados por aplicativos que podem causar distração e serem fatais, enquanto estamos na direção.

Com o mote: “In traffic every audio may be goodbye. Do not use your phone while driving”. Em tradução livre: “No trânsito, todo áudio pode ser um adeus. Não use o seu telefone enquanto dirige”, com o anúncio impactante, a ideia é conscientizar os condutores que os áudios, assim como as mensagens de texto, podem tirar a atenção du-rante a viagem.

Leia a matéria em: https://www.publicitarioscriativos.com/no-transito-todo-audio-pode-ser-um-adeus-e-a-no-va-campanha-de-conscientizacao-da-ford/?fbclid=IwAR2C7SEZxDApD8FQnkJRxPBmHiNzvNFHgvtyP7Rcuo5mT1nD-99j3lHA5Z0FONTE: WWW.ONSV.ORG.BR

SOS VIDA REALIZA PALESTRA EDUCATIVA PARA CAMINHONEIROS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A SOS VIDA PELA PAZ NO TRÂNSITO realizou duas pa-lestras, nos dias 02 e 04.07.2019, a pedido do setor de se-gurança do trabalho do centro de distribuição do Mateus Supermercados, em São Luis, sobre a luta pela paz no trân-sito, para caminhoneiros e profissionais de saúde daquela empresa. As palestras foram proferidas respectivamente pelos docentes Lourival Cunha(Coordenador-Geral da SOS VIDA) e Antonio Evaristo(Coordenador de Educação). Foi apresentado a todos o diagnóstico da cruel realidade do trânsito no Brasil e no Maranhão e as medidas que podem vir a mudar o comportamento de condutores e reverter a tragédia que é a violência no trânsito. Os palestrantes exor-taram aos participantes do evento para que cada um dê a sua contribuição a fim de que se alcance o trânsito seguro que todos querem e precisam.

Houve uma interação muito boa do público presente.FAÇA A SUA PARTE PELO TRÂNSITO SEGURO: SEJA

OBEDIENTE ÀS LEIS DO TRÂNSITO.Facebook e Instagram:Campanha SOS VIDATwitter:@valorizacaovida E-mail:valorizacaoaavida@

gmail.com Fones:(98)98114-3707(VIVO-Whatsapp)

oimparcial.com.br IMPAR Saulo DuailibeE-mail: [email protected] 9

Uma das músicas do cantor e compositor foi escolhida para inspirar jingle de cerveja,nascida e criada no Maranhão. César é amante do estado e da cultura popular

COMPOSIÇÃO

A ‘magnífica’ criaçãode César Nascimento

Avoz de Cé sar Nas ci men to já em ba lou ver da dei ros hi nos em ho me na gem a São Luís. Can ções que es tão no ima gi-

ná rio dos lu do vi cen ses e que são tri- lhas so no ras pa ra os pas sei os pe lo Cen tro His tó ri co, pa ra o ba te-pa po en tre ami gos e pa ra to mar aque la cer- ve ji nha na praia no fim de se ma na. Aos 58 anos, o can tor e com po si tor nas ci do em Te re si na (Pi auí) é aman te do Ma ra nhão e da di ver si da de da cul- tu ra po pu lar, e há mui to se con si de ra ma ra nhen se. Cri a do em Ca xi as, ci da- de do in te ri or do Ma ra nhão e ter ra na- tal de seus pais, atu al men te vi ve no Rio de Ja nei ro, na ci da de de Pe tró po- lis, mas é sem pre re ve ren ci a do pe lo pú bli co ma ra nhen se quan do re tor na pa ra re a li zar apre sen ta ções em pe río- dos fes ti vos co mo o São João.

Não é à toa que uma das mú si cas do can tor e com po si tor foi a es co lhi da pa ra dar o ins pi rar o jin gle da Mag ní fi- ca, cer ve ja nas ci da e cri a da no Ma ra- nhão, que já con quis tou os apre ci a do- res da be bi da por to do o es ta do. A es- co lhi da foi Ma gui nha do Sá Vi a na, uma com po si ção de Cé sar Nas ci men- to em par ce ria com Alê Mu niz, que es- tá en tre as mú si cas mais exe cu ta das nas rá di os da ca pi tal. No rit mo en vol- ven te do reg gae, a mú si ca é con si de- ra da um hit e se gun do Cé sar Nas ci- men to, foi mui to exe cu ta da tam bém em es ta dos vi zi nhos co mo o Pa rá. “Te- nho pai xão e amor pe la cul tu ra ma ra- nhen se. As mi nhas mú si cas pas sam pe la iden ti da de do Ma ra nhão, pe las coi sas da gen te. Te nho su ces sos que não po dem ser dei xa dos de to car nos shows, em ba res de mú si ca ao vi vo e no rá dio: Ra di nho, Ilha mag né ti ca e Ma- gui nha do Sá Vi a na, que foi fei ta uma re lei tu ra da mú si ca pa ra o tra ba lho do

CÉSAR NASCIMENTO E A CERVEJA MAGNÍFICA, HOMENAGEADA EM SUA MÚSICA

FOTOS: JASDD ANDRADE

co mer ci al da cer ve ja. Uma sa ca da fan tás ti ca”. A re lei tu ra da mú si ca foi fei ta pe lo pu bli ci tá rio Da ni lo Blu me e na voz de Cé sar o jin gle fi cou po pu lar nas re des di gi tais. Pa ra Cé sar Nas ci- men to a se me lhan ça dos no mes po de ter con tri buí do pa ra iden ti fi ca ção, já que as pes so as pe dem a cer ve ja ca ri-

nho sa men te co mo ‘ma gui nha’. “A pri-mei ra ver são reg gae foi um es tou ro e su ces so na in ter net. Os ma ra nhen ses se or gu lha ram da cam pa nha ím par que va lo ri za as coi sas da gen te, cri a das pe lo Ma ra nhão. A mú si ca é ale gre, dan çan te, que com bi na com a cer ve ja que é sa bo ro sa, le ve e re fres can te”.

Musicalidade e arte na veia do músico

Des de ga ro to, na ado les cên cia, Ce- sar Nas ci men to sem pre gos tou demú si ca. Te ve uma ban da de rock, noRio de Ja nei ro, cha ma da: “Va le dosom”, sua pri mei ra ex pe ri ên cia co mocan tor, on de to ca va em qua dras deco lé gi os fa zen do cou vert. Nes ta épo- ca já sen tia ne ces si da de de uma so no- ri da de di fe ren te, no qual ini ci ou su aspró pri as com po si ções e daí pas sou atri lhar ou tros ca mi nhos. “A Nor des teFlor par ti ci pou de vá ri os fes ti vais em

São Luís. Eu com pus no Rio, lo go de- pois de as sis tir um cur ta me tra gem fa- lan do so bre o Nor des te. Foi a par tirde la que as coi sas pas sa ram a se tor- nar mais pal pá veis no sen ti do dacom po si ção. Foi fluin do e sur gin domais com po si ções”, afir mou.

Cé sar Nas ci men to tem 13 dis cosgra va dos. Gra vou LP’s, um dis co pu- xan do o ou tro e apro xi man do do rit- mo do Ma ra nhão, da cul tu ra po pu laraté che gar na Ma gui nha do Sá Vi a na.

É

“É uma ri que za que o mun do tem queco nhe cer, es sa di ver si da de tem empouquís si mos lu ga res do mun do. Medei xou apai xo na do pe las obras doMa ra nhão. São 44 rit mos ca ta lo ga dosno Es ta do. Is so é sen sa ci o nal. Fi comui to fe liz co mo ar tis ta da mú si ca, depo der es tar pró xi mo de tu do e is so e, deter a opor tu ni da de da mi nha mú si caes tar be ben do des sa fon te fan tás ti caque é a cul tu ra po pu lar bra si lei ra doMa ra nhão”.

Do reggae aobumba meu boi 

NOVA PROPOSTA DO JINGLE FOI CRIADA PARA FESTAS JUNINAS

O su ces so da pri mei ra ver são do jin gle ins pi ra do emMa gui nha do Sá Vi a na deu lu gar a uma no va pro pos tapa ra en trar no cli ma das fes tas ju ni nas e ho me na ge ar obum ba meu boi, ex pres são cul tu ral que en can ta e é mo- ti vo de or gu lho pa ra to dos os ma ra nhen ses.

Sob cu ra do ria de Cé sar Nas ci men to fo ram pro du zi- das cin co ver sões, ca da uma em um so ta que do bum bameu boi. As to a das fo ram in ter pre ta das pe lo do Boi deMor ros (or ques tra), Boi de Le o nar do (za bum ba), Boi deSan ta Fé (bai xa da), Boi Bri lho da So ci e da de (cos ta demão) e Boi da Mai o ba (ma tra ca).

Cé sar Nas ci men to fa lou do de sa fio que foi con vi da doa fa zer de adap ta ção pa ra as to a das. “O de se jo foi que ca- da um can tas se com sua al ma e com sua per so na li da de.Con se gui mos, o que cer ta men te, dei xou o tra ba lho maisgran di o so e cheio de vi da. Ca da um can tou no seu es ti- lo.”

Ou tra no vi da de foi a co le ção es pe ci al de co pos te má- ti cos com ilus tra ções do ar tis ta ma ra nhen se Ro mil doRo cha. Ca da co po traz per so na gens que iden ti fi cam ca- da so ta que co mo o ca zum bá (bai xa da), a ín dia (or ques- tra), o ma tra quei ro (ma tra ca), o za bum bei ro (za bum ba)e o ca bo clo de fi ta (cos ta de mão) e tam bém evi den ci a- ram tam bém as co res e os de se nhos dos azu le jos de SãoLuís, que in te gram o pa trimô nio ar qui tetô ni co e cul tu- ral da ci da de.

A cam pa nha res sal ta a mis ci ge na ção cul tu ral quemar cou a co lo ni za ção da re gião ex pres sa tam bém na di- ver si da de de sons, rit mos e dan ças tí pi cas ma ra nhen ses.

Cerveja Magníficavaloriza arte e cultura

A CERVEJA CELEBRA COSTUMES E A CULTURA DO MARANHÃO

Lan ça da em de zem bro de 2018, a cer ve ja Mag ní fi cache gou pa ra va lo ri zar a cul tu ra ma ra nhen se, des ta can- do as tra di ções, as co res e o po vo do Ma ra nhão. “Ela foicri a da pa ra ho me na ge ar os ma ra nhen ses, que tem umacul tu ra ri ca, sin gu lar e mar can te. Com a Mag ní fi ca con- tri buí mos com de sen vol vi men to da re gião e ofe re ce mospa ra o con su mi dor mais uma cer ve ja com a qua li da deda Cer ve ja ria Am bev”, afir mou Ber nar do Pai va, pre si- den te da Cer ve ja ria Am bev.

Pro du zi da na cer ve ja ria Equa to ri al, lo ca li za da emSão Luís, a “Mag ní fi ca” uti li za em sua re cei ta man di o cacul ti va da por 78 fa mí li as de agri cul to res no in te ri or doMa ra nhão.

Ela ce le bra a be le za, os cos tu mes e tra di ções ma ra- nhen ses, tra zen do em seu ró tu lo os clás si cos azu le jos dare gião.

A cer ve ja Mag ní fi ca é co mer ci a li za da em gar ra fas de600 ml e po de ser en con tra da em di ver sos pon tos deven da (ba res e de pó si tos de be bi das) da ca pi tal e do in- te ri or do Ma ra nhão. Pa ra acom pa nhar as no vi da des dacer ve ja Mag ní fi ca, si ga o per fil no ins ta gram @cer ve ja- mag ni fi ca.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

HORÓSCOPO

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

Responsáveis: Celio Sergio E-mail: [email protected] 10

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CRUZADA DO DIA

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Torna pública a abertura de processo

seletivo para contratação de Profissionais

para atuar em São Luis/MA:

Instrutor de Esportes – código nº 670/19

Técnico de Formação Profissional – código nº 1001/19

Salva Vidas – código nº 1063/19

Para mais informações, acesse o endereço

eletrônico www.sestsenat.org.br (opção: “Vagas”),

durante o período de inscrições, que será de:

08/07 a 19/07/2019

Os processos seletivos terão as seguintes etapas:

avaliação de conhecimentos específicos (objetiva e

discursiva), avaliação documental e entrevista final.

Torna pública a abertura de processo seletivo para

contratação de Auxiliar de Serviços Gerais para atuar

em São Luis/MA.

Comunicado de Abertura de

Processo Seletivo – Nº 671/19.

Maiores informações serão disponibilizadas no

endereço eletrônico: http://www.sestsenat.org.br/vagas

durante o período de inscrição que será de

08/07 a 15/07/2019.

O processo seletivo terá as seguintes etapas:

avaliação de conhecimentos específicos (objetiva e

discursiva), avaliação documental e entrevista final.

ÁRIES - Muita habilidade literária mente clara e penetrante e tendência aos assuntos elevados é pre-visto para você hoje devido à benéfica influência de Júpiter. Fase favorável para todas as formas de di-versões culturais que aumentem seu romantismo.

TOURO - Boas indicações de esperanças que se concretizarão num futuro próximo. Ainda hoje ou amanhã você estará favorecido no que diz respeito ao amor. Início de um bom período no campo pro-fissional e financeiro. Algumas incertezas e adap-tações de situações.

GÊMEOS - Dia em que terá muito sucesso ao tra-tar com autoridades civis e na solução de seus pro-blemas profissionais, financeiros e pessoais. Êxito religioso. Iniciativas bem mais favorecidas e sorte em geral. O dia para você é favorável para cursos, concursos e para a vida espiritual.

CÂNCER - Seus empreendimentos serão próspe-ros. Terá sucesso na defesa de seus direitos e triunfará em todos e quaisquer assuntos legais. Seja mental-mente independente e mais firme em suas crenças. Será, também, um dia no qual deverá evitar acidentes.

LEÃO - Nada de imprevidência. Poderá estragar suas possibilidades de ser bem sucedido neste dia. Quando a lua se encontra em bom aspecto como hoje, você deve analisar as boas chances. Uma via-gem agradável está favorecida.

VIRGEM - Tenha um pouco de cautela com a saú-de, principalmente com a garganta. Fase delicada para a saúde. Será preciso cuidar mais do organismo bem como dos interesses da família, do lar e da sua estabilidade. Algumas alterações em seus planos.

LIBRA - Excelente intuição e êxito nos assuntos religiosos, colegiais legais está previsto para você. Favorável para novos negócios e êxito no trato com pessoas de alto nível social e de inteligência. Muita movimentação no setor profissional.

ESCORPIÃO - O sucesso que obtiver será repe-tido nos próximos dias, pois terá a colaboração de amigos e pessoas bem situadas financeiramente. Fará viagens agradáveis que redundarão em lucros. Êxito no campo profissional. Possibilidade de fler-tes e oportunidades no amor.

SAGITÁRIO - Desde as primeiras horas do dia procure evitar atritos com pessoas de temperamen-to forte. Compreensão em tudo para aproveitar dos benefícios deste dia. Sucesso nas questões financei-ras. Você estará entrando numa fase de modifica-ções muito benéficas em sua vida.

CAPRICÓRNIO - Cuidado com brigas na vida conjugal se for casado. Benéfica

influência astral para tratar de questões sociais pendentes, para lucrar em negócios iniciados an-teriormente e para sua prosperidade profissional. Ótima oportunidade no setor comercial.

AQUÁRIO - Novo plano para elevação de car-go e de conhecimentos profissionais deverá ser es-tudados agora. De resto, a influência será ótima a vida amorosa e familiar e para tratar com amigos e personalidades. Bom dia também, para assuntos familiares e sentimentais.

PEIXES - Indícios favoráveis nos seus assuntos pessoais e profissionais. Obtenção de segredos im-portantes. Continue tendo confiança em si mesmo. A partir de hoje você estará se encaminhando para um melhor período no setor profissional

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DE CLIQUES MENSAISMILHÕES

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oimparcial.com.br NEGÓCIOS Saulo DuailibeE-mail: [email protected] 11

O que con tem pla es se pa co te de in ves ti men tos anun ci a -dos no iní cio da se ma na?

Na prá ti ca, o que se rá fei to?

E nas de mais fren tes, sa ne a men to, se gu ran ça e pa trimô -nio?

So bre a re for ma dos pré di os his tó ri cos, co mo foi fei ta aes co lha dos ca sa rões?

Quan do co me çam as obras?

Quem se rá res pon sá vel pe la im plan ta ção das ini ci a ti -vas?

Vo cê fa lou de con sul to ri as e par cei ros? Quem são?

Co mo vo cês de fi ni ram as áre as de in ves ti men to, co mopor exem plo: edu ca ção, sa ne a men to, se gu ran ça e pa -trimô nio his tó ri co?

Por que a em pre sa de ci diu fa zer es se apor te ago ra? É al -gum ti po de com pen sa ção ao es ta do?

Por que a Va le não es ten de es ses in ves ti men tos ao lon goda fer ro via on de o im pac to das su as ope ra ções é mai or?

Por fim, co mo a Va le irá fis ca li zar a apli ca ção dos re cur -sos?

Entrevista

Hugo Barreto falasobre ações da Vale 

Cons tru ção e re for ma de es co las, apoio à for ma çãocon ti nu a da de pro fes so res e à edu ca ção da re de pú bli ca,me lho ria do sa ne a men to bá si co e res tau ro de pré di osno Cen tro His tó ri co da ca pi tal es tão en tre as açõesanun ci a das es ta se ma na pe la Va le e Go ver no do Es ta dodo Ma ra nhão. Pa ra dar de ta lhes des ta par ce ria, a equi pede O Im par ci al con ver sou com o di re tor de Sus ten ta bi- li da de e In ves ti men to So ci al da Va le e di re tor pre si den teda Fun da ção Va le, Hu go Bar re to, que ex pli cou co mo es- tes in ves ti men tos se rão re a li za dos na prá ti ca.

Tra ta-se de um con jun to de ini ci a ti vas nas áre as deedu ca ção, sa ne a men to bá si co, re cu pe ra ção do pa trimô- nio his tó ri co e se gu ran ça pú bli ca no va lor to tal de R$60,3 mi lhões. Es se mon tan te in clui R$ 8,14 mi lhões emequi pa men tos ao Cor po de Bom bei ros do es ta do, em re- co nhe ci men to ao be lo tra ba lho pres ta do pe la ins ti tui- ção no es ta do.

Em edu ca ção, te re mos a cons tru ção de cin co es co lasnos mu ni cí pi os de São Pe dro da Água Bran ca, Iga ra pédo Meio, Tu fi lân dia e Vi la No va dos Mar tí ri os; re for made ou tras três uni da des nas ci da des de Ara ri, Mon ção eBom Je sus das Sel vas; e a im plan ta ção de 12 no vos la bo- ra tó ri os téc ni cos nos Ins ti tu tos de Edu ca ção Ci ên cia eTec no lo gia do Ma ra nhão (IE MA) de São Luis e San taInês.

A Fun da ção Va le, par cei ra es tra té gi ca da ini ci a ti va, iráatu ar pa ra con tri buir pa ra a al fa be ti za ção ple na de cri- an ças de até oi to anos em 23 mu ni cí pi os no Ma ra nhão,ao lon go de 10 anos, al can çan do mais de 200 mil es tu- dan tes, 1.500 es co las e cer ca de 7 mil edu ca do res for ma-

dos. Ou tro tra ba lho es tá re la ci o na do à me lho ria na qua- li da de de ges tão da Se cre ta ria de Edu ca ção do Es ta do epro mo ção do li vro e in cen ti vo à lei tu ra.

Em sa ne a men to, ire mos ela bo rar um Di ag nós ti co deSa ne a men to Bá si co pa ra os mu ni cí pi os de São Luís eRa po sa. A ini ci a ti va pre ten de co la bo rar com o Go ver nodo Es ta do pa ra me lho rar a pres ta ção dos ser vi ços deabas te ci men to de água e es go ta men to sa ni tá rio nes sesmu ni cí pi os.

Em Se gu ran ça Pú bli ca, ire mos apoi ar as po lí ci as Mi li- tar e Ci vil nas ações de com ba te à cri mi na li da de ao lon- go da Es tra da de Fer ro Ca ra jás. Na prá ti ca, a Va le irá ce- der imó veis da em pre sa nas ci da des de Vi tó ria do Me a- rim, Al to Ale gre do Pin da ré, São Pe dro da Água Bran ca eAçai lân dia pa ra que as for ças de se gu ran ça ins ta lem ba- ses ope ra ci o nais, ad mi nis tra ti vas e alo ja men tos.

Por fim, a em pre sa irá in ves tir na res tau ra ção e re pa rode al guns imó veis his tó ri cos do Cen tro de São Luís. Se- re mos par cei ros no pro je to Nos so Cen tro, re cen te men teanun ci a do pe lo go ver na dor Flá vio Di no.

O go ver no es tá ela bo ran do os pro je tos exe cu ti vos deal guns imó veis, pre vi a men te se le ci o na dos por eles e de- ve en tre gar es ses do cu men tos à Va le. A par tir dis so, aem pre sa vai de ci dir com o go ver no que imó veis se rãocon tem pla dos con si de ran do o li mi te de 15 mi lhões dere ais pre vis tos na par ce ria pa ra es sa fren te.

O in ves ti men to de R$ 15 mi lhões no Cen tro His tó ri coin clui a re for ma da Pra ça Jo ao Lis boa e do Lar go do Car- mo?

Não. A re for ma da Pra ça João Lis boa, do Lar go do Car- mo e a cons tru ção da pra ça das Mer cês se rão um in ves- ti men to adi ci o nal, a ser anun ci a do em bre ve. Es sasobras se rão fei tas em par ce ria com o Ins ti tu to do Pa- trimô nio His tó ri co e Ar tís ti co Na ci o nal e Pre fei tu ra deSão Luis. Es ta mos fe chan do os úl ti mos de ta lhes.

O pro gra ma tem vá ri as fren tes e ca da uma tem cro no- gra ma es pe cí fi co, mas no ge ral o in ves ti men to de ve serre a li za do en tre 2019 e 2022. A fren te de edu ca ção se es- ten de mais e de ve ir até 2030.

No que diz res pei to às re for mas e cons tru ção das es- co las, ca be rá ao go ver no re a li zar as obras com re cur sosda Va le. Quan to à re cu pe ra ção dos imó veis do Cen troHis tó ri co, ca be rá à Va le a res tau ra ção dos pré di os a par- tir da en tre ga dos pro je tos exe cu ti vos pe lo go ver no. Ospro je tos de Edu ca ção se rão co or de na dos pe la Fun da- ção Va le, com apoio de con sul to ri as es pe ci a li za das.

A me lho ria na qua li da de da ges tão da edu ca ção e nospro ces sos de al fa be ti za ção é um com pro mis so de umare de de par cei ros. Es se é um tra ba lho de lon go pra zo enão po de ría mos fa zer es sa trans for ma ção so zi nhos.Par ti ci pam des sa re de: Go ver no do Es ta do do Ma ra- nhão, As so ci a ção Ci da de Es co la Apren diz, Ação Edu ca- ti va, Ins ti tu to Avan te, Ins ti tu to For ma ção, In di ca dor deAl fa be tis mo Fun ci o nal (INAF), Ins ti tu to de Pes qui sasem Tec no lo gia e Ino va ção (IP TI), Fal co ni, Mo vi men toTo dos pe la Edu ca ção, Va le e Fun da ção Va le.

Os pro je tos são fru to do diá lo go das nos sas equi pestéc ni cas com as equi pes do go ver no. São áre as im por- tan tes e pri o ri tá ri as pa ra o go ver no, pa ra a Va le e pa ra to- dos os ma ra nhen ses. In clu si ve pa ra quem vi si ta, se pen- sar mos na ex ten são e al can ce das obras.

In ves ti men tos des sa na tu re za sem pre fi ze ram par tedo mo de lo de atu a ção da Va le nos ter ri tó ri os. A ge ra çãode va lor pa ra as co mu ni da des é par te do mo de lo de ne- gó cio da em pre sa e sus ten ta nos sa pre sen ça por que éuma re la ção de lon go pra zo.

Im por tan te des ta car ain da que nos sa con tri bui ção aode sen vol vi men to do es ta do não se re su me a es se in ves- ti men to. A Va le man tém ho je no Ma ra nhão mais de 9 milem pre gos en tre pró pri os e ter cei ros; in ves te for te emcom pras lo cais, re co lhe vo lu mes ex pres si vos de im pos- to e re a li za im por tan tes in ves ti men tos vo lun tá ri os. Pa railus trar is so me lhor, em 2018 fo ram mais de 17 mi lhõesem pro je tos de ge ra ção de ren da, saú de, edu ca ção e cul- tu ra in ves ti dos pe la Va le e Fun da ção Va le.

As co mu ni da des ao lon go da fer ro via sem pre fo rampri o ri da des pa ra a em pre sa e os in ves ti men tos da Va lenão se li mi tam aos pro je tos anun ci a dos com o Go ver nodo Es ta do es ta se ma na. Só es te ano, nos pri mei ros trêsme ses, fo ram 14,6 mi lhões de re ais em in ves ti men tosso ci ais ao lon go da Es tra da de Fer ro Ca ra jás. Além dis so,2,3 mi lhões de re ais fo ram in ves ti dos pe la Fun da ção Va- le nas áre as de saú de, edu ca ção e ge ra ção de ren da.

Im por tan te res sal tar que a fren te de edu ca ção anun- ci a da es ta se ma na, que pre vê re for ma de es co las e ca pa- ci ta ção de pro fes so res e téc ni cos, irá be ne fi ci ar os mu ni- cí pi os ao lon go da fer ro via.

A trans pa rên cia é uma ques tão fun da men tal em to- das as par ce ri as fir ma das pe la Va le e Fun da ção Va le enes se pro je to is so acon te ce rá de ma nei ra re gu lar, co moem ou tros já fir ma dos aqui no es ta do. Des ta co que amai or par te dos re cur sos se rá exe cu ta da di re ta men te

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.brESPORTESNeres PintoE-mail: [email protected]

Brasil enfrenta o Peru, no Maracanã, às 17h. Se o jogo terminar empatado no temponormal, será decidido na prorrogação ou na cobrança de tiros livres da marca penal

NO MARACANÃ

Final inédita na Copa.Cuidado com o Peru!

Che ga ao fi nal nes te do min go, 7 de ju lho, a edi ção de nú me- ro 46 da Co pa Amé ri ca. O tí- tu lo do tor neio se rá dis pu ta-

do en tre as se le ções de Bra sil e Pe ru, a par tir das 17h (ho rá rio de Bra sí lia), no Ma ra ca nã. Em ca so de em pa te, pror- ro ga ção de 30 mi nu tos e de ci são por pê nal tis são os re cur sos ofe re ci dos pe lo re gu la men to do tor neio pa ra in- di car quem le va a ta ça.

Bra si lei ros e pe ru a nos fo ram com- pa nhei ros no gru po A na fa se de clas- si fi ca ção e ti ve ram um en con tro na jor na da de nú me ro três do es tá gio ini- ci al. A equi pe ca na ri nho go le ou por 5 a 0 na Are na Co rinthi ans, em São Pau- lo. Con tra a equi pe do Pe ru, o Bra sil cri ou 18 opor tu ni da des pa ra chu tar a gol e co lo cou 11 bo las na di re ção cer- ta. Em ter mos de quan ti da de foi o me- lhor de sem pe nho até ago ra no tor- neio.

Nem mes mo con tra a Ar gen ti na, nas se mi fi nais, em que ven ceu, por 2 a 0, na ter ça-fei ra, 2 de ju lho, a pro du- ção ofen si va foi gran de. O Bra sil deu ape nas qua tro chu tes a gol ao lon go do tem po re gu la men tar. No en tan to, te ve qua li da de, acer tan do três de les no al vo. Pro por ci o nal men teS foi seu me lhor apro vei ta men to nes se item no tor neio.

Na par ti da de es treia, con tra a Bo lí- via, em que ven ceu por 3 a 0, o Bra sil dis pa rou 19 fi na li za ções, mas acer tou so men te cin co. Con tra a Ve ne zu e la, na se gun da ro da da, fo ram 17 ten ta ti- vas, mas só uma na di re ção cer ta. Di- an te do Pa ra guai, nas quar tas de fi nal,

BRASILEIROS ESTÃO OTIMISTAS E DISPOSTOS A LEVANTAR A TAÇA NESTE DOMINGO

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o ín di ce de apro vei ta men to foi bem mais al to, com dez chu tes cer tos em 21 ten ta ti vas de fi na li za ção, mas a equi pe ca na ri nho não pas sou do 0 a 0 di an te de um ti me que atu ou mais da me ta de do se gun do tem po com um atle ta a me nos (o za guei ro Val bu e na foi ex pul so). Pre ci sou da de ci são por pê nal tis pa ra so bre vi ver.

O téc ni co Ti te de ve man ter pa ra fi- nal o mes mo ti me que der ro tou a Ar- gen ti na. A Se le ção Bra si lei ra es tá in- vic ta des de a eli mi na ção na Co pa do Mun do da Rús sia de 2018, quan do foi ba ti da pe la Bél gi ca nas quar tas de fi- nal, por 2 a 1, em 6 de ju lho de 2018. No ano que pas sou, re a li zou 15 par ti- das. Ven ceu 12 e em pa tou três.

Ao per der pa ra o Bra sil, o Pe ru mu-

dou seu es ti lo de atu ar. Dei xou de jo- gar no 4-4-2 e re for çou o meio-cam po pas san do a atu ar no 4-5-1.Is so já deu re sul ta do na par ti da se guin te di an te do Uru guai, quan do o Pe ru con se guiu se gu rar a igual da de sem gols e le var o con fron to pa ra de ci são por ti ros li vres da mar ca pe nal.

Fun ci o nou ain da me lhor di an te do Chi le, que ape sar de ter um jo go cen- tra do no meio-cam po não con ta com atle tas que se de di quem for te men te à mar ca ção no se tor. Na noi te de quar- ta-fei ra, 3 de ju lho, pe las se mi fi nais, os pe ru a nos mar ca ram 3 a 0 as se gu-ran do seu lu gar na de ci são, ain da que te nha pas sa do por mo men tos di fí ceis que aca ba ram ten do no seu go lei ro a mai or fi gu ra da par ti da.

 Briga, desempate em sorteio e goleada

BRASIL E PERU DISPUTARAM DUELOS HISTÓRICOS NA COPA AMÉRICA E HOJE VOLTAM A SE ENFRENTAR PELA MESMA COMPETIÇÃO

ARQUIVO

O con fron to pe la fi nal do tor neiocon ti nen tal é iné di to, mas as se le çõesjá pro ta go ni za ram du e los chei os decu ri o si da des ao lon go da his tó ria.Te- ve de sem pa te de ci di do em sor teio,bri ga em amis to so, go le a da por 7 a 0 ejo gos vá li dos pe la Co pa do Mun do. Aoto do, são 44 jo gos en tre as se le ções,com 31 vi tó ri as do Bra sil, no ve em pa- tes e ape nas qua tro vi tó ri as do Pe ru.Ve ja al gu mas cu ri o si da des des te con- fron to:

A Se le ção Bra si lei ra dis pu tou as Eli- mi na tó ri as pa ra a Co pa do Mun do de1958 em dois jo gos con tra o Pe ru. Nodu e lo de ida, as equi pes em pa ta rampor 1 a 1 em Li ma. Na vol ta, no Mar ca- nã, o Bra sil ven ceu com gol de Di di emco bran ça de fal ta, a fa mo sa “fo lha se- ca” (re ce beu o ape li do por que a bo lacaía re pen ti na men te, en ga nan do ogo lei ro ad ver sá rio). A equi pe ver de eama re la con quis tou a va ga na Co pade 1958, o pri mei ro tí tu lo mun di al ca- na ri nho.

Amis to so? Te ve bri gaEm amis to so re a li za do em 1969 em

Por to Ale gre, a par ti da te ve de ser pa- ra li sa da por con ta de uma bri ga ge ne-

ra li za da en tre os jo ga do res. A con fu- são co me çou quan do Ger son deuuma for te en tra da em Chi to de La Tor- re. Na sequên cia, Gon zá lez vai pa raci ma do bra si lei ro e dá iní cio a umaba ta lha en tre os atle tas.Pos te ri or- men te, Ger son dis se que ti nha ape nas“re vi da do” pan ca das que so fri das nojo go. No fim, após uma pa ra li sa ção de40 mi nu tos, o du e lo foi re to ma do e oBra sil ven ceu por 3 a 2.

De sem pa te na ‘mo e di nha’Na se mi fi nal da Co pa Amé ri ca de

1975, o Pe ru se clas si fi cou em ci ma doBra sil de uma for ma inu si ta da: sor- teio. A se le ção ca na ri nho per deu por 3a 1 a ida em Be lo Ho ri zon te, mas ven- ceu por 2 a 0 em Li ma. Não ha via cri- té rio de de sem pa te. O mé to do pro vo- cou des con fi an ça em jo ga do res da- que la épo ca. A CBF lem brou re cen te- men te que o sor teio foi le va do adi an tepe la fi lha do pre si den te da Sul-Ame ri- ca na, o pe ru a no Te o fi lo Sa li nas. “Porme ro aca so, a bo li nha es co lhi da eraver me lha e bran ca e ti nha a le tra P”. Aedi ção d’O Es ta do de S. Pau lo no diase guin te ao jo go tem uma char ge quebrin ca com “exa me an ti do ping” nas

bo li nhas do sor teio.Du e los de Co pa do Mun doAs se le ções se en fren ta ram du as

ve zes pe lo Mun di al. Na pri mei ra, em1970, o Bra sil ven ceu por 4 a 2 nasquar tas de fi nal e avan çou ru mo aotri cam pe o na to.Em 1978, na se gun daeta pa da Co pa do Mun do, o Bra silven ceu o Pe ru por 3 a 0. A se le ção aca- bou o tor neio com o ter cei ro lu gar.

A mai or go le a daPe la Co pa Amé ri ca de 1997, as se le-

ções se en con tra ram na se mi fi nal. E oBra sil não te ve mui to tra ba lho pa raavan çar à de ci são: ven ceu por 7 a 0, amai or go le a da já ob ti da so bre o Pe ru.O Bra sil con quis tou o tí tu lo da que laedi ção do tor neio con ti nen tal.

Eli mi na ção com gol de mãoNa Co pa Amé ri ca Cen te ná rio, dis-

pu ta da em 2016, as se le ções caí ramno mes mo gru po. Na úl ti ma ro da da, oPe ru ven ceu por 1 a 0, com gol de mãode Rui díaz, e eli mi nou o Bra sil.Rui- díaz es tá com o Pe ru nes ta edi ção e foiques ti o na do so bre o gol ir re gu lar detrês anos atrás. “Ago ra tem VAR (ri sos).Se rá di fí cil, o Bra sil é um ri val mui tofor te”, afir mou o pe ru a no.

Reinaldo, Dinamite ePiazza estão otimistas 

PIAZZA ACREDITA NA CONQUISTA DO  TÍTULO PELO BRASIL

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Ques ti o na dos pe la re por ta gem so bre o que es pe rampa ra a de ci são des te do min go, no Ma ra ca nã, os ex-ata- can tes Ro ber to Di na mi te e Rei nal do e o ex-za guei ro Pi- az za, que en fren ta ram o Pe ru na Co pa Amé ri ca de 1975,exal ta ram o fa vo ri tis mo bra si lei ro ao tí tu lo. “O Bra sil sóper de es sa Co pa Amé ri ca se per der pa ra ele mes mo. Pa- ra mim, dá uma go le a da no Pe ru. Uma se le ção que to mauma so no ra go le a da de 5 a 0 fi ca mal de pois se apa re cerem uma fo to de cam peã”, dis se Rei nal do, que tam bémdes ta cou que a se le ção pe ru a na de 1975 era “bem su pe- ri or” à atu al. “Aque le ti me ti nha Cu bil las, Chum pi táz,Me lén dez… Ti nha jo ga do res bom pra c…”, res sal tou,usan do até um pa la vrão pa ra elo giá-la.

Di na mi te tam bém con fia que a se le ção de Ti te triun- fa rá no do min go. “Nes te jo go no Ma ra ca nã, eu acre di toque o Bra sil é o gran de fa vo ri to. É um ou tro jo go e umaou tra si tu a ção em re la ção aos 5 a 0 que o Pe ru le vou napri mei ra fa se, mas, mes mo as sim, o Bra sil é o fa vo ri to etem tu do pa ra con se guir uma vi tó ria”, pre viu.

Pi az za não des car ta a pos si bi li da de de uma sur pre sanes te do min go, mas crê na con quis ta do tí tu lo por par tedo Bra sil.

“O fu te bol é bom por que dá ao ti me in fe ri or tec ni ca- men te a chan ce de ven cer o su pe ri or, is so é mui to di fí cilde acon te cer no bas que te, no vô lei…, mas no fu te bolvo cê es tá sem pre ven do ze bras. Qua se nin guém fa la vaque o Pe ru iria pa ra es ta fi nal, mas o Bra sil es tá em umaboa po si ção pa ra ven cer e es tá bus can do res ga tar a con- fi an ça do tor ce dor, que fi cou per di da prin ci pal men tede pois do que acon te ceu na úl ti ma Co pa do Mun do re a- li za da aqui”, dis se o ex-za guei ro, se re fe rin do à go le a dade 7 a 1 so fri da di an te da Ale ma nha na se mi fi nal de2014.“Com to do o res pei to ao fu te bol pe ru a no, não es ta- mos aqui pa ra dei xar fa zer fes ta dos ou tros na nos sa ca- sa não. Já che ga dis so. Es tou es pe ran do por uma boa vi- tó ria do Bra sil”, com ple tou o ex-atle ta.

FEMININO

Holanda e EUAdecidem Mundial

ATAQUE DA HOLANDA TEM SIDO O FORTE  DA  SELEÇÃO

AFP

Se rá co nhe ci do, nes te do min go, o ven ce dor da Co pado Mun do da Fran ça de Fu te bol Fe mi ni no 2019. O ParcOlympique Lyonnais, em Lyon, re ce be rá a par ti da en- vol ven do as se le ções de Es ta dos Uni dos e Ho lan da. O jo- go es tá mar ca do pa ra 12h (ho rá rio de Bra sí lia).

As sim co mo tem acon te ci do des de o iní cio dos jo goseli mi na tó ri os, o re gu la men to es ta be le ce, em ca so deigual da de ao fi nal dos 90 mi nu tos, a re a li za ção de pror- ro ga ção de 30 mi nu tos. Se o em pa te per sis tir, a de fi ni- ção se rá fei ta atra vés de co bran ças de pê nal tis.

A se le ção nor te-ame ri ca na en tra rá em cam po os ten- tan do uma cam pa nha per fei ta no tor neio. Fo ram seis vi- tó ri as des de a pri mei ra fa se. Ela co me çou com uma go- le a da his tó ria, de 13 a 0, so bre a Tai lân dia, a mai or jáapli ca da em mun di ais. Te ve ain da, no es tá gio ini ci al, su- ces sos di an te de Chi le (3 a 0) e Sué cia (2 a 0).

Nas oi ta vas de fi nal, a equi pe dos Es ta dos Uni dos pas- sou a es ta be le cer um no vo pa drão ao mar car 2 a 1 na se- le ção da Es pa nha. O pla car foi re pe ti do nas quar tas con- tra a Fran ça e tam bém nas se mi fi nais no en con tro com aIn gla ter ra.

O de sem pe nho na Co pa do Mun do Fe mi ni na es ten- deu a sé rie de vi tó ri as das nor te-ame ri ca nas, que foi ini- ci a da com o 1 a 0 mar ca do na se le ção bra si lei ra em 5 demar ço, no Co pa She Be li e ves, um tor neio amis to so se di- a do nos Es ta dos Uni dos, pa ra 12 con fron tos. A sequên- cia in vic ta é ain da mai or, de 15 con fron tos (13 vi tó ri as edois em pa tes). As ho lan de sas che ga ram até as se mi fi- nais com apro vei ta men to de 100%. No en tan to, na quar- ta-fei ra, 3 de ju lho, ti ve ram a sequên cia de su ces sos, queatin giu oi to jo gos in cluin do as par ti das pre pa ra tó ri aspa ra Co pa do Mun do da Fran ça de Fu te bol Fe mi ni no,que bra da pe lo em pa te sem gols con tra a Sué cia.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

oimparcial.com.br Elite Jefferson LauandeE-mail: [email protected] 1

HUGO BONEMER

A EXPERIÊNCIA NOSHOW DOS FAMOSOS

OShow dos Fa mo sos, edi ção 2019,es tá na sua re ta fi nal. No dia 14 deju lho acon te ce a gran de fi nal. Oator Hu go Bo ne mer, que in te gra

o elen co do qua dro do “Do min gão doFaus tão”, faz um ba lan ço de sua par ti ci pa- ção no qua dro e co men ta su as per for man- ces du ran te a tem po ra da da atra ção.

Bo ne mer co me çou a sua tra je tó ria ho-

me na ge an do um dos mai o res no mes damú si ca bra si lei ra na atu a li da de: Lu an San- ta na.

– Foi a mi nha pri mei ra

apre sen ta ção e es ta va mais

ner vo so, mas me di ver ti

de mais e ain da ga nhei

elo gi os em re de na ci o nal de

Cláu dia Raia e Mi guel

Fa la bel la? Eu fi quei nas

nu vens. Foi um pra zer

ho me na ge ar o Lu an, fiz o

meu me lhor. Fi quei bem

fe liz que ele co men tou nas

mí di as de le, en tão acho

que ele gos tou (rs).

Tam bém gos ta ria de

agra de cer a to do o ca ri nho

dos fãs clu bes de le pe las

men sa gens ca ri nho sas.

Após is so, ele se apre sen tou com a uma

das mai o res di vas da mú si ca pop, a prin ce- sa do pop Britney Spe ars.

– O mai or de sa fio foi dei xar a mi nha fe-

mi ni li da de acon te cer e dan çar com umcor po fe mi ni no, me ima gi nar co moBritney Spe ars. Es pe ro que os fãs te nhamgos ta do, pois fiz com mui to ca ri nho e de di- ca ção. Ad mi ro mui to ela, es sa fa se, de To- xic, ela jo ga va mui ta ener gia em tu do, e is soeu ad mi ro de mais na can to ra.

No dia das mães, ele apro vei tou pa ra fa-

zer uma sur pre sa pa ra a sua, e mos trouuma ver são de uma apre sen ta ção fei ta porsua mãe anos an tes da mú si ca Ban do linsde Oswal do Mon te ne gro.

– Foi uma ho me na gem pa ra a mi nha

mãe. Es sa é a mú si ca fa vo ri ta de la e há 25anos atrás ela fez uma co re o gra fia em ci mada mú si ca Ban do lins, do Oswal do Mon te- ne gro. Ele não ima gi na va que eu ia fa zer is- so, eu pe guei ela de sur pre sa, e foi mui tobom, pois foi exa ta men te no Dia das Mãese pu de fa zer es sa ho me na gem a ela em re- de na ci o nal. Is so não se ria pos sí vel se nãofos se a ge ne ro si da de da equi pe do Do min- gão do Faus tão, des de di re ção, co reó gra fos,di re to res mu si cais e to da a equi pe, com- prou a mi nha von ta de de fa zer es sa ho me- na gem e is so foi mui to lin do, en tão te nhomui to a agra de cer a to da a equi pe do pro- gra ma por to par mu dar um ou tro per so na- gem que eu iria fa zer pa ra eu po der dar es- se pre sen te a mi nha mãe. Mui to obri ga do ato dos do pro gra ma, vo cês fo ram es sen ci aisnes se mo men to tão es pe ci al.

Hu go con ti nu ou a in ves tir nos can to res

pop e foi a vez de Adam Le vi ne, do Ma ro on5, ga nhar des ta que na sua lis ta de es co lhi-

dos.

HU GO BO NE MER CO MO BRITNEY SPE ARS

– Fa zer o Adam foi bem in te res san te etam bém ti ve que con tro lar a voz pa ra che-gar ao li mi te dos fal se tes que ele le va asmú si cas. Foi um mo men to bem le gal, poisé uma mú si ca que gos to mui to e re ce bimui tas men sa gens di zen do que eu pa re ciames mo o Adam Le vi ne, ima gi na só. Ado reio elo gio!

Após vi ver a prin ce sa do pop, ele deu voz

a uma gran de di vã do soul e ga nhou vá ri oselo gi os e uma trin ca de dez com sua ho me- na gem a Amy Wi nehou se.

– Ti ve a sen sa ção de li ber da de e con fi an-

ça ao dei xar que es sa mú si ca, que tem vi dapró pria, me con du zis se pe las no tas tor tascom uma so no ri da de que pa re ce er ra da,mas não po dia es tar mais cer ta. Foi mui toemo ci o nan te, foi a pri mei ra vez que re ce bidez dos três ju ra dos.

Hu go Bo ne mer co mo Adam Le vi ne

No dia 23 o ator fez sua até en tão úl ti maapre sen ta ção que foi na da me nos do queLu lu San tos.

– O Lu lu é o mai or ê o mai or hit ma ker

des se país. Bus quei ao má xi mo dei xar mi- nha voz no mes mo tom que o de le e tam-bém tra zer sua es sên cia pa ra a apre sen ta- ção, sem pa re cer que es ta va fa zen do umaimi ta ção, mas sim o me lhor que pu de pa raho me na ge ar es se ar tis ta que amo – fi na li zaBo ne mer.

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

NEDILSON MACHADONedilson Machado E-mail: [email protected]

Kleber, Margarete, Laura, Victor, Júlia e Lívia Freitas

Escola promove animada festa juninaOs alu nos da Edu ca ção In fan til do Co lé gio Dom Bos co se reu ni ram em uma ani ma da fes tan ça ju ni na. Foi

o ani ma do Ar rai al Dom Bos co, que acon te ceu no gi ná sio Prof. Luiz Pi nho Ro dri gues. Com a pre sen ça de pro- fes so res, pais e fa mi li a res, os alu nos apre sen ta ram di ver sas dan ças e brin ca dei ras do fol clo re ju ni no ma ra-

nhen se, e de ram um ver da dei ro show de cul tu ra e ani ma ção. As sim, de for ma lú di ca e di ver ti da, os ob je ti vosdo even to fo ram mais que al can ça dos: Con so li dar o for te elo de in te gra ção en tre fa mí lia e es co la além de

man ter vi va a le gí ti ma cul tu ra ju ni na ma ra nhen se.

A produtora Cássia Melo e o filho Miguel com a avó Lídia e abisavó Teresa Pflueger Danielle, Ulisses e Júlia Moares

Ieda, David, Rafael e Bruna Farias Thaiane e Jairton Costa  com a filha Marina

Raíssa Murad, diretora do Colégio Dom Bosco com AndréWanderley

Érica Andrade e Carlos Hubert com a filha Maria Eduarda

“Férias Culturais” começahoje na Feirinha São LuísCo me ça ho je, na Fei ri nha São Luís, na Pra ça Be ne di to Lei te, a pro gra-

ma ção do pro je to “Fé ri as Cul tu rais”, que vai mo vi men tar, de 7 a 31 de ju- lho, es pa ços do Cen tro His tó ri co da ca pi tal. E pa ra fes te jar, um show deatra ções: Tam bor de Cri ou la Bri lho de São Be ne di to, Gru po de Ca po ei raMa lí cia da Ilha e os shows de Ema nu el de Je sus, Mix Bra zil e Soul Reg gae,além cla ro da tra di ci o nal Ban da da Fei ri nha, que faz aber tu ra do even to.

A Fei ri nha é mais uma ini ci a ti va exe cu ta da na ges tão do pre fei to Edi val dopa ra pro mo ver a di na mi za ção do Cen tro His tó ri co, im pul si o nar o tu ris-

mo e es ti mu lar a eco no mia no mu ni cí pio. Na pra ça, mo ra do res e tu ris tassão re ce bi dos com uma pro gra ma ção ani ma da e di ver si fi ca da nas áre as

da cul tu ra, gas tro no mia, agri cul tu ra, ar te, en tre ou tras. O lo cal re ce be rá apro gra ma ção do “Fé ri as Cul tu rais” du ran te to dos os do min gos de ju lho.

O Fé ri as Cul tu rais reú ne even tos co mo o Sa rau His tó ri co, Pas seio Se re na- ta, Ro tei ro Reg gae, o Co nhe ça São Luís e te rá co mo no vi da des apre sen ta- ções de Blu es, Jazz e uma pro gra ma ção in fan til. A ini ci a ti va tem co mo fi- na li da de pro por ci o nar, no mês das fé ri as es co la res, op ções pa ra que mo- ra do res e tu ris tas co nhe çam mais so bre a ri que za e as be le zas que fa zemSão Luís ser re co nhe ci da co mo Ilha do Amor, Ate nas Bra si lei ra e Ja mai ca

Bra si lei ra.

O programa Feirinha São Luís deu ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (na foto como titular da Semapa e criador do evento)  o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor nacategoria Inclusão Produtiva e Apoio ao Microempreendedor Individual (MEI)

"O programa Férias Culturais já é uma tradição nesta época, pois movimenta oCentro Histórico de São Luís com atrações culturais diversificadas, para todas asidades e públicos. Este ano, além dos espaços e atrações como saraus, passeioscom guia de turismo e a Feirinha São Luís, vamos ter música clássica, programaçãoinfantil, entre outras novidades",  destacou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior,ressaltando ainda a contribuição do Programa Férias Culturais entre as açõesrealizadas pela Prefeitura de São Luis para a revitalização do Centro Histórico

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

O JORNAL MAIS ACESSADO DO MARANHÃO

DE CLIQUES MENSAISMILHÕES

Elite Nedilson Machado E-mail: [email protected] 3

O produtor Henrique Almeida, o novo secretário de Cultura do Maranhão, Anderson Lindoso, Leila Nava (Boi de Aixá) , opresidente da Cemar, Augusto Dantas, e Jorge Júnior, diretor do Ceprama.

DIVULGAÇÃO

Prestigiado lançamento do arraial “Energia do São João 2019”

O Res tau ran te Flor de Vi na grei ra no Re vi ver foi pal co do even to de lan ça men to do “Ar rai al Ener gia do SãoJoão 2019”, que te rá uma am pla pro gra ma ção cul tu ral to tal men te aber ta ao pú bli co e gra tui ta, sem pre de

sex ta a do min go, até 21 de ju lho. Es se é o ter cei ro ano con se cu ti vo do pro je to, que con ta com o pa tro cí nio doGru po Equa to ri al Ener gia Ce mar, via Lei Es ta du al de In cen ti vo à Cul tu ra do Go ver no do Ma ra nhão. Quem

as si na a pro du ção é Hen ri que Al mei da, da con cei tu a da em pre sa Oc top En tre te ni men to. Se guem al guns re gis tros do even to.

Equipe de O Imparcial com o colunista NM Marlon Botão (Sec. Mun. Cultura São Luís) e Socorro Araújo(Sec. Mun. de Turismo São Luís)

Rodolfo Almeida, Julianderson Bandeira, Francisco Netocom o casal Henrique e Thais Almeida Eduardo Salgueiro e a cantora lírica Flávia Correia

O dir. da CDL SLZ Marcelo Rezende e Luzia; a pres. da FCDL-MA Socorro Noronha e o assessor da CDL  Antonio Fróes

As assessoras de imprensa do Arraial Energia do São João,Danielle e Adriana Vieira

Marcos Pantoja e esposa O presidente Augusto Dantas com colaboradores da Cemar 

Os noivos Graziela e Walter de Brito emoldurando o padre Cláudio Fernandes

DIVULGAÇÃO

Núpcias de Graziela &Walter de Brito

Nu ma noi te cheia de emo ções, ener gia e bên çãos, no úl ti mo dia 22 deju nho, na Igre ja São Luís Rei de Fran ça, Ca lhau, Gra zi e la Fer nan des e Wal- ter de Brit to tro ca ram ali an ças, en tre fa mi li a res e um gru po se le to de ami- gos. A be la ce rimô nia, às 19h30, foi se gui da de uma ele gan te re cep ção noEs pa ço Re si den ci al, na Má rio An dre a za, no Olho d’Água, com fes ta ani- ma da pe la can to ra Fa brí cia e ban da. Aqui al guns fla gran tes do gran de

acon te ci men to.

A noiva com seu pai, Gerardo Fernandes/ Nair Brito e sua mãe Iracy com os noivos

Os noivos entre Vanessa Guará e Jecé Junior e Iris Daiana e o amigo Djaime Filho

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

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“É urgente viverencantado. O encantoé a única curapossível para umainevitável tristeza”.(VALTER HUGO MÃE)

GÊMEAS: SOMOS DOSSENTIDOS COLETIVOSD’ACASA

FO TOS: GUI LHER ME GO MES

E é en can ta das e fe li zes que que re mos te con tar uns se -gre di nhos so bre a co me mo ra ção do nos so ani ver sá rio naacA sa – Sen ti dos Co le ti vos…

Des cul pa lo go o cli chê, mas lá nos sen ti mos em ca sa, afi -nal ali sem pre so mos re ce bi das com tan to amor e ener giaque não po de ría mos co me mo rar em ou tro lu gar es sa ale -gria de vi ver que nas ceu com a gen te! Obri ga da Alex Pa lha -no por ter nos da do li te ral men te a cha ve pa ra que pu dés se -mos ce le brar a vi da!!

Co me ça mos a ser aco lhi da nas “ba la das da vi da” por es -se tro an te jor na lis ta (que só o Alex Pa lha no con se gue ser)na sua se gun da ca sa no tur na, a “Hou se” (Olha acA sa sepro fe ti zan do des de sem pre aí! Quan tas his tó ri as me mo rá -veis na que la “Hou se” vi ve mos, hein?!)… De lá pa ra cá fo -ram inú me ras fe li ci da des com par ti lha das na pis ta da vi da,nas in con tá veis con ver sas, nos inú me ros drinks e len dá ri asfes tas com par ti lha das. Ah… Vi ve mos ain da e com to da for -ça sua ines que cí vel “Ba bilô nia” (sen ti mos sau da de até ho -je). E, ago ra, te mos um no vo tem plo pa ra com par ti lhar to -das as nos sas mun da ni da des e lou cu ri nhas fe li zes!

Nos per gun ta ram por que acA sa foi es co lhi da? E po de -mos fa lar: não há ou tro lu gar que pu des se aco lher todxs!!!Lá vo cê se sen te co mo se es ti ves se em qual quer ou tro lu gardo mun do, às ve zes acho que es ta mos em Wil li ams burg emNYC, ou tras ve zes em Ber lim. Mui tas ve zes em Lon dres, afi -nal acA sa é um ban galô in glês es ban jan do be le za, his tó riae char me em ple na Ave ni da Bei ra Mar, no Cen tro His tó ri code São Luís.

Só lá po de ría mos co lo car na pis ta tan tas pes so as queapa ren te men te po de ri am ser in con ci liá veis, e ver to dos seabra çan do, se aman do, e dan çan do, co mo se não hou ves seama nhã (“por que se vo cê pa rar pra pen sar na ver da de nãohá” ama nha, né?!).

Na acA sa ce le bra mos a di ver si da de to dos os di as, tar des enoi tes quan do atra ves sa mos a ve lha pon te. Quan do atra -ves sa mos so mos to dos um: não há di fe ren ça de gê ne ro, cor,sta tus so ci al. Que ou tro lu gar res pei ta ria tan to as di fe ren -ças? Vi va a di ver si da de!!!

Atra ves sar a pon te tem aber to um no vo por tal nas nos sasvi das: que o la do aves so é o la do cer to (co mo o pró prio Alexdiz), e os pre con cei tos fo ram fei tos pa ra se rem atra ves sa dos(são ul tra pas sa dos). Jun tos va mos su pe rar a li mi ta ção daspes so as em re la ção ao no vo. Co mo já can ta va nos so mu soCa zu za: “va mos pe dir pi e da de pa ra es sa gen te ca re ta e co -var de”.

De pois da que la úl ti ma sex ta de ju nho es ta mos pen san -do mai or… Aque la pis ta, di ga-se a mais plu ral que já bai -la mos, nos en si nou o que uma vi da in tei ra não en si na ria:so mos to dos iguais com to das nos sas di fe ren ças!

Dan ça mos mui to (mas mui to mes mo) ao som de AlexPa lha no, An dré Schin, Alex Maia, da drag Bu tan tan e Va -nes sa Ser ra… Quer uma pis ta mais cheia de bi o di ver si da decom tan ta mú si ca bi o se le te ti va quan to d’acA sa!? Mais umavez a sor te nos cer ca de me lho res ami gos DJs que em ba la -ram nos sa noi te. Não te mos pa la vras pa ra agra de cer. So -mos pu ra e con ta gi an te ati vi da de, so mos ati vas e ati vis tape la vi da!

Obri ga da a to da equi pe d’acA sa! Sem vo cês es sa lou cu ri -nha não te ria si do pos sí vel. Vo cês são os me lho res! Queener gia! E vou te con tar: se vi rar pa ra aten der tan ta gen te eain da dan çar jun to com o pú bli co, com as gê me as mais es -pe vi ta das do pla ne tas, co mo vo cês é pa ra pou cos, né?! Ti -nham de ser vo cês, seus “ca sei ros”!

Sim: acA sa faz mui to sen ti do pa ra gen te. E pa ra vo cê?Não atra ves sou a pon te ain da? Vá vi ver to dos os seus sen ti -dos e de pois a gen te con ver sa, tá?! Por que co mo dis se nos sasem pre Cla ri ce Lis pec tor: “mas há a vi da, que é pa ra ser in -ten sa men te vi vi da”.

OS JORNALISTAS OTON LIMA E ALEX PALHANO COM ASDONAS DA FESTA!!!

JOSÉ SOUSA

JOSÉ SOUSA

GABRIELA MASSARI BUTANTÃ

IVANA GOLDINHO LEON GASPAR

ANDRÉ LUÍS DE ALMEIDA COSTA BIANCA KLAMT

RIVANDRÉ BASILEU

TEM NOVIDADE NO SHOPPING DA ILHA! A MARCA CARIOCARESERVA, COMANDADO PELOS SÓCIOS E FRANQUEADOS DAPRÓPRIA, RAFAEL VIEIRA (FOTO) E CLÁUDIO NORONHA, JÁESTÁ FUNCIONANDO NO PISO L3. ELES QUE POSSUEM AMARCA EM BELÉM E EM MANAUS, ABREM AGORA A SUATERCEIRA LOJA FRANQUEADA. E NO PRÓXIMO DIA 11 VÃORECEBER IMPRENSA E CONVIDADOS PARA UMA “GETTOGETHER” DE BOAS-VINDAS! EU, É CLARO, ESTAREI LÁ COMMEU SET FINO E ESPECIALMENTE FASHION PRA ESSA NOITE!ATÉ LÁ!

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

São Luís, domingo, 7 de julho de 2019

Responsável: Jefferson [email protected]

tudo

A INFLUENCER COREANA QUEFAZ SUCESSO!

SABE QUEM É? AOS TRÊS ANOS, SOMA MAIS DE 700 MIL SEGUIDORES E CONQUISTA O MUNDO.PÁGINA 5

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 20192 Tudo

FOTO: MARCELO TABACH

Mes mo uma mu lher com cor po es cul- tu ral co mo She ron Me nez zes sen teas trans for ma ções após uma ges ta- ção. De pois do nas ci men to de Ben-

ja min, de 1 ano e 8 me ses, She ron con ta que sen- tiu al gu mas mu dan ças. “A prin ci pal de las foi noabdô men. Es ta va ma gra du ran te a gra vi dez e,co mo a mi nha bar ri ga fi cou mui to gran de, per- ce bi que de mo rou pa ra vol tar pa ra o lu gar. Equan do vol tou, fi cou mais flá ci da, com um pou- co mais de pe le”, diz ela.

Ape sar de man ter uma ali men ta ção equi li- bra da e sem exa ge ros e uma ro ti na re gu lar de ati- vi da des fí si cas que in clui pi la tes, mu ai thay, bal- let fit ness, cor ri da e mus cu la ção, She ron de ci diuin ves tir em tra ta men to es té ti co pa ra aju dar a re- cu pe rar a for ma. “Ati vi da des fí si cas são es sen ci- ais no pós-par to, mas acho que têm al gu masques tões que elas não re sol vem. É o ca so da fla- ci dez ab do mi nal”, afir ma.

De ci di da a in ves tir num pro ce di men to es té ti- co, a atriz pro cu rou a clí ni ca Ro ber ta NiemeyerCon cept, fa mo sa por aten der ce le bri da des, no

Rio de Ja nei ro, e lá foi re co men da do o pro to co loSu per Gold, que com bi na três tra ta men tos: oUlthe ra, ul tras som mi cro fo ca do, a ra di o- frequên cia e o Ra di es se, bi o es ti mu la dor de co lá- ge no. “Fi quei mui to em pol ga da e mais ain daquan do con ver sei com as mi nhas ami gas e elasdis se ram que ha vi am re a li za do os mes mos pro- ce di men tos pa ra tra tar o pro ble ma (ri sos)”, diz.

De acor do com Aman da Ser ra, der ma to lo gis- ta da clí ni ca Ro ber ta Niemeyer, du ran te a gra vi- dez ocor rem al te ra ções im por tan tes no cor po damu lher. O abdô men au men ta de vo lu me pa racom por tar o cres ci men to do be bê e, co mo re sul- ta do, as fi bras elás ti cas da pe le são rom pi das,por is so o even tu al sur gi men to das es tri as. Alémdis so, após o par to, po de ser de sen vol vi da fla ci- dez na re gião, por con ta des se es ti ra men to ex- ces si vo. “As sim, o pro to co lo que une bi o es ti mu- la dor de co lá ge no, ra di o frequên cia e ul tras sommi cro fo ca do tor na-se ide al no pós-par to”, diz amé di ca.

Se gun do Dr.Ga bri el Mon tei ro, da clí ni ca Ro- ber ta Niemeyer, o Ra di es se é um gel que, quan-

do in je ta do na pe le, pro vo ca uma re a ção in fla- ma tó ria, cha man do as cé lu las pro du to ras de co- lá ge no pa ra o lo cal. “O re sul ta do é um au men tosig ni fi ca ti vo de co lá ge no, me lho ran do con si de- ra vel men te a fla ci dez da pe le e as es tri as”. A ra di- o frequên cia, por sua vez, emi te on das ele tro- mag né ti cas que pas sam pe la pe le, ele van do atem pe ra tu ra lo cal. “Co mo re sul ta do, au men ta acir cu la ção san guí nea lo cal e a oxi ge na ção doste ci dos, es ti mu lan do a for ma ção de fi bras de co- lá ge no”. Já o Ulthe ra é um ti po de ul tras som mi- cro fo ca do que emi te on das que aque cem as ca- ma das mais pro fun das da pe le. “Es te au men tode tem pe ra tu ra pro duz pe que nos pon tos de co- a gu la ção, con train do as fi bras co lá ge nas da der- me, as sim co mo da der me pro fun da, e es ti mu- lan do a for ma ção de co lá ge no no vo no lo cal”,ex pli ca o mé di co. “Es sas tec no lo gi as com bi na- das vêm apre sen tan do bons re sul ta dos pa ra fir- me za e sus ten ta ção da pe le. Jun tos, con se guempo ten ci a li zar os re sul ta dos do tra ta men to, jáque atu am de ma nei ras di fe ren tes no es tí mu lode co lá ge no”, fi na li za Dra.Aman da.

Conheça a aposta de tratamentos da Sheron Menezzes

Flacidez pós-parto, uma novatransformação 

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2019 3Tudo

O que é a gra vi dez ec tó pi ca

Pos sí veis cau sas

Pro ba bi li da de de uma gra vi dez ec tó pi ca

Sin to mas

Di ag nós ti co

Tra ta men to

Se gun do a Fe bras go, Fe de ra ção Bra si lei radas As so ci a ções de Gi ne co lo gia e Obs te- trí cia, a gra vi dez ec tó pi ca (fo ra do úte ro)acon te ce em 1% de to das as ges ta ções do

mun do, sen do que, den tro des te 1% das ec tó pi- cas, a pos si bi li da de de nas cer no ová rio é de 1%.O ris co de mor ta li da de ma ter na é 90 ve zes mai orque uma ges ta ção nor mal e o ris co de o be bê fa- le cer é de 95%.

Por ser ra ra, a gra vi dez ec tó pi ca ain da é umain cóg ni ta pa ra mui tas mu lhe res. Pa ra es cla re ceras prin ci pais dú vi das so bre es sa con di ção, a Dra.Ka ri na Taf ner, gi ne co lo gis ta e obs te tra, es pe ci a- lis ta em En do cri no lo gia Gi ne co ló gi ca e Re pro- du ção Hu ma na pe la San ta Ca sa (FCMSCSP) ees pe ci a lis ta em Re pro du ção As sis ti da pe la Fe- bras go, lis tou pon tos es sen ci ais:

Em uma ges ta ção nor mal, um óvu lo fer ti li za- do pas sa pe las trom pas de fa ló pio e che ga aoúte ro, lo cal em que se im plan ta e co me ça o pro- ces so de for ma ção do be bê. Já na gra vi dez ec tó- pi ca, o óvu lo fer ti li za do se im plan ta fo ra do úte- ro, ge ral men te nas trom pas de fa ló pio. Quan dois so acon te ce, a ges ta ção não evo lui, pois não hápos si bi li da de de um em brião se de sen vol vernes ta re gião.

– In fec ção: se uma das trom pas de fa ló pio es ti- ver in fec ci o na da, ela po de fi car in tei ra men te oupar ci al men te fe cha da. Sen do as sim, o óvu lo fer- ti li za do não con se gue che gar ao úte ro.

– Te ci do ci ca tri ci al: o óvu lo po de ter di fi cul da dede atra ves sar a trom pa de fa ló pio se o te ci do ci- ca tri ci al de uma in fec ção ou de uma ci rur gia es- ti ver blo que an do o per cur so.

– O for ma to das trom pas de fa ló pio: al gu masmu lhe res po dem ter um pro ble ma con gê ni tonas trom pas, co mo o cres ci men to aci ma do co- mum. Nes tes ca sos, o óvu lo fer ti li za do po de terdi fi cul da des pa ra che gar ao úte ro.

– Mu lher com mais de 35 anos de ida de. – His tó ri co de gra vi dez ec tó pi ca an te ri or.

– His tó ri co de ci rur gia ab do mi nal. – His tó ri co de do en ça pél vi ca in fla ma tó ria.

– Gra vi dez após la que a du ra ou com uso in cor re- to do DIU.

– Fu man te. – His tó ri co de en do me tri o se.

É pos sí vel no tar sin to mas di fe ren tes de umages ta ção nor mal, prin ci pal men te en tre a 4ª e 12ªse ma nas. Os sin to mas são:

– Dor agu da na pél vis, no abdô men ou até nos

om bros e no pes co ço. – San gra men to in ten so ou le ve.

– Des con for to ao uri nar ou de fe car. – Fra que za, ton tu ra ou des mai os.

Os se guin tes exa mes so li ci ta dos pe lo mé di copo dem iden ti fi car a gra vi dez ec tó pi ca:

– Exa me pél vi co pa ra ava li ar dor, sen si bi li da deou iden ti fi car mas sas no abdô men.

– Ul tras so no gra fia pa ra con fir mar se a ges ta çãoes tá de sen vol ven do no úte ro.

– Tes te de uri na ou de san gue pa ra me dir o ní veldo HCG, hormô nio da gra vi dez. Se es ti ver abai xodo nor mal, se rá ne ces sá rio in ves ti gar uma pos- sí vel gra vi dez ec tó pi ca.

En vol ve a in ter rup ção da gra vi dez por meiodas se guin tes op ções:

– Me di ca men to es pe cí fi co pa ra ab sor ção do te- ci do da gra vi dez ec tó pi ca.

– Ci rur gia mi ni ma men te in va si va, co mo uma la- pa ros co pia, pa ra re mo ção do te ci do re ma nes- cen te da gra vi dez ec tó pi ca e re pa ra ção da trom- pa de fa ló pio afe ta da.

– Re mo ção to tal ou par ci al da trom pa de fa ló pio,ca so te nha ha vi do alar ga men to ou rom pi men to.

– Mo ni to ra men to mé di co e che ca gem do ní velde HCG, ga ran tin do que o te ci do ec tó pi co te nhasi do com ple ta men te re mo vi do.

Por ser rara, a gravidez ectópica ainda é uma incógnita para muitas mulheres. Especilista explica os cuidados 

Gravidez ectópica ainda    confunde mulheres

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 20194 Tudo

Per der pe so é uma das me- lho res sen sa ções pa ra quemso fre com obe si da de. Po- rém, mais gra ti fi can te do

que eli mi nar os qui los in de se ja dos,é con se guir fa zer com que eles nun- ca mais re tor nem – ou se ja, ema gre- cer de fi ni ti va men te. E aí que es tá opro ble ma, pois mui tos até con se- guem fo car em uma di e ta ra di calque pro por ci o na um re sul ta do mo- men tâ neo. Mas, pas sa da es sa fa se,fi ca di fí cil mu dar a for ma de se pen- sar pa ra man ter o pe so ide al de umavez por to das.

A es pe ci a lis ta em obe si da de Gla- dia Ber nar di, au to ra do best-sel ler“Có di go Se cre to do Ema gre ci men- to”, ex pli ca que o se gre do do ema- gre ci men to de fi ni ti vo es tá na men- te. “O cé re bro pre ci sa en ten der queco mer é uma ne ces si da de fi si o ló gi- ca, e que não de ve mos “afo gar asmá go as” e sen ti men tos na co mi daque ire mos in ge rir. Quan do en ten- de mos is so, con se gui mos con su mirdi ver sos ali men tos – tan to sau dá- veis quan to ca ló ri cos”, ex pli ca Gla- dia.

Se gun do ela, pes so as obe sas pre- ci sam se de di car pa ra ado tar umaali men ta ção ba lan ce a da, com a aju- da de exer cí ci os fí si cos. Mas, quan- do al can çam o pe so que tan to de se- jam com es for ço, pre ci sam en con- trar o equi lí brio e en ten der que oali men to não de ve ser o pro ta go nis- ta em to das as oca siões. “Mi nha di caé: an tes de co mer um do ce ou al gobem ca ló ri co, per gun te a si mes mo:eu pre ci so mes mo dis so ago ra? Cla- ro que não de ve mos nos pri var100% de do ces, mas é pre ci so in ge rirde for ma cons ci en te”, en si na.

Abai xo, Gla dia lis ta si nais de quevo cê per deu pe so, mas não ema gre- ceu:

Vo cê con ti nua es cra vo da ba lan- ça

Quem re sol ve ade rir a uma di e tares tri ti va cos tu ma fi car pe san do vá- ri as ve zes ao dia, pa ra ver se o es for- ço es tá va len do a pe na. E is so mui- tas ve zes po de ser fa lho e atra pa lhar,

pois as ba lan ças po dem va ri ar, eexis tem ou tras ma nei ras de ve ri fi carse a di e ta es tá fa zen do efei to. Mas,quan do a pes soa atin ge o pe so de se- ja do mas não trei nou o cé re bro pa rao equi lí brio, es sa prá ti ca po de con- ti nu ar.

“No mo men to em que atin gi moso pro ces so de ema gre ci men to de fi- ni ti vo, ou se ja, quan do a nos sa men- te en ten de que não pre ci sa mos co- mer mui to pa ra so bre vi ver, e quenão é ne ces sá rio fi car neu ró ti cocom o pe so, es sas prá ti cas são dei- xa das de la do”, sa li en ta a es pe ci a lis- ta.

Vi ve fo ca do nas “ten ta ções” à

me saÉ co mum en con trar mos pes so as

que até per dem pe so, mas, de poisde um tem po re cu pe ram tu do fa cil- men te. “Se vo cê fi ca to da ho ra pen- san do em piz za, cho co la te, fei jo a da,cer ve ja, mes mo de pois de ter se gui- do uma di e ta e al can ça do o cor pode se ja do, es se é um si nal de que oseu cé re bro ain da não en ten deu asno vas ne ces si da des do seu cor po eser ve co mo um aler ta, pois, pos si- vel men te, vo cê po de rá en gor darno va men te”, diz Gla dia.

Os há bi tos ruins con ti nu amTu do o que fa ze mos com

frequên cia, a lon go pra zo, tor na-seum há bi to. Quan do a pes soa es táobe sa, pro va vel men te es ta va le van- do uma vi da cheia de há bi tos ali- men ta res ina de qua dos, que fi ze ramcom que ela ga nhas se pe so. No mo- men to em que uma di e ta é in se ri dana ro ti na des sa mes ma pes soa, onos so cor po de mo ra um tem po pa- ra en ten der es sa mu dan ça. Em al- guns ca sos, o cé re bro nun ca en ten- de que re al men te mu dou.

“Por is so, eli mi ne to dos os há bi- tos ruins que fa zem par te da sua vi- da. Por exem plo: jan tar car boi dra- tos sim ples to dos os di as, to mar re- fri ge ran te em to das as re fei ções, co- mer cho co la te to das as tar des etc”,lis ta Gla dia.

Em busca do corpo perfeito, muitos não sabem como atingir o peso desejado de  forma definitiva  e correta 

Emagrecer é a mesma coisa queperder peso? Especialista explica

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2019 5Tudo

MINIFASHIONISTA: A INFLUENCER COREANA QUE, AOS TRÊS ANOS, SOMA MAIS DE 700 MIL SEGUIDORES

Ahin Lee é o no me da maisno va fashi o nis ta de su ces sono Ins ta gram. Seus lo okssão sem pre ro mân ti cos,

com ves ti dos, sai as e ba ba dos, masnão é por cau sa de les que Ahin es tábom ban do na in ter net.

A fa ma veio por cau sa da ida de:

aos três anos, ela apa re ce ti ran do fo- tos dos lo oks no es pe lho e, oca si o- nal men te, sen do fo to gra fa da pe lamãe, res pon sá vel pe las com bi na- ções es ti lo sas na ga ro ta.

Na tu ral da Co réia do Sul, a mi ni

in flu en cer já ul tra pas sou os 740 milse gui do res no Ins ta gram, e con ti- nua der re ten do co ra ções mun doafo ra com seus cli ques.

Além das rou pi nhas fo fas, são al-

vo de co men tá ri os tam bém os pen- te a dos fo fos, com mi ni dois mi ni co- ques, um de ca da la do. Fre quen te- men te, apa re cem em fo tos as pre si- lhas usa das pe la mãe pa ra fa zer osar ran jos.

Mi ni in flu en cer co re a na: AhinLee (Fo to: Re pro du ção/Ins ta- gram)

Em lo oks in ver nais e em mai ôs

no ca lor, a cri an ça co re a na mos traas rou pi nhas ide a li za das pe la mãe,que re cen te men te re ve lou na con tasua se gun da gra vi dez. Mais um mi niin flu en cer a ca mi nho, quem sa be?

MINIINFLUENCER COREANA: AHIN LEE (FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM)

MINIINFLUENCER COREANA AHIN LEE E A MÃE (FOTO:REPRODUÇÃO/INSTAGRAM)

Fotos publicadas pela mãe mostram menina e seus looks

A coreana  quemudou a internet 

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 20196 Tudo

ADRI A NA VI EI RAcom ex clu si vi da de pa ra TU DO

LOBATO E OSWALDO BOABAID, LÍDERES DO BOI DE MORROS COM OS SÓCIOS DAFRIBAL, EMPRESA QUE É PATROCINADORA DA TEMPORADA 2019 DO GRUPO

FOTO: MEIRELES JR.

GUSTAVO E MARIA FERNANDA OLIVEIRA LADEANDO O FOTÓGRAFO MEIRELES JR. E CÉSAR NASCIMENTO, PARCEIROS DO VÍDEOCLIPE “ILHA DE FÉ”

Ésa bi do por to dos que o tu ris mo é a in- dús tria mais lim pa e in clu si va que exis- te, vis to que con tem pla to das as ca dei aspro du ti vas e pro fis si o nais on de o mes-

mo en con tra-se aque ci do, da re de ho te lei ra egas tronô mi ca, ao ven de dor de co co am bu lan te eta xis ta, en tre tan tos ou tros que lu cram quan doos tu ris tas che gam a uma lo ca li da de.

Foi-se o tem po em que o pro du to tu rís ti co eraso men te ven di do em pa co tes por agên ci as, oufru to de pro mo ções de com pa nhi as aé re as. Is socon ta é cla ro, mas atu al men te o cha ma do tu ris- mo in di vi du al é o que mais cres ce em to do omun do, no qual pes so as co muns bus cam no vosdes ti nos em bus ca não ape nas de pon tos tu rís ti- cos con sa gra dos – tor res, mon tes, pra ças ouigre jas se cu la res – mas tam bém de sur pre sas evi vên ci as, ex pe ri ên ci as sen so ri ais e cul tu rais.

Cul tu ra po pu lar é sim um ex ce len te e ri copro du to tu rís ti co, e ca da re gião tem a sua pró- pria, com ca rac te rís ti cas úni cas e que atrai rãoseus fãs sem que pre ci se ser mo di fi ca da. Mon- treux, na Suí ça, apos tou no jazz e há anos re ce bemi lha res de tu ris tas e fãs da mú si ca pa ra vi ven ci- ar o fa mo so Fes ti val de Jazz de Mon treux. Poraqui, a Bahia ex plo ra mui to bem o seu axé mu- sic, as re li giões e tra di ções afros além de lin dasprai as e na tu re za exu be ran te. Idem pa ra o Re ci fee o Rio de Ja nei ro com seus dis tin tos car na vais.

E pa re ce que ago ra, che gou a ho ra e a vez deSão Luís, com o seu São João úni co e de ri ca di- ver si da de fol cló ri ca. Dan ças co mo ca cu riá etam bor de cri ou la – es se já me re ci da men te re co- nhe ci do co mo pa trimô nio ima te ri al cul tu ral

bra si lei ro; jun ta men te com os gru pos de bum bameu boi de di fe ren tes so ta ques re sis tem ao tem- po e lu tam pa ra pas sar de ge ra ção a ge ra ção su astra di ções. São ma ni fes ta ções oriun das da sa be- do ria po pu lar, que exis tem e re sis tem às ge ra- ções e vão pas san do de pais pa ra fi lhos. E vi ven- ci a das por pes so as das mais di ver sas clas ses so- ci ais e pro fis sões, mas na sua gran de mai o ria,po vo hu mil de e que lu ta pa ra so bre vi ver, masque du ran te pe lo me nos uma vez ao ano, se per- mi te uma en tre ga de cor po e al ma à brin ca dei rado co ra ção.

Mas eis que o atu al mo men to não po de ria sermais pro pí cio ao nas cer de uma no va era – a dava lo ri za ção da cul tu ra po pu lar ma ra nhen se nãoape nas co mo ri que za fol cló ri ca e en tre te ni men- to de mas sas; mas tam bém co mo ins tru men tore al de fo men to ao tu ris mo e à eco no mia cri a ti vada ca pi tal ma ra nhen ses.

Nes se con tex to, em pre sas mais vi si o ná ri as sa- em na fren te pa ra as so ci ar su as mar cas ao mar- ke ting de cau sa. Sim, apoi ar a cul tu ra po pu lar éuma no va for ma de ati vis mo ou mar ke ting decau sa, que aju da a am pli ar o al can ce dos pro du- tos cul tu rais e con se quen te men te, atrair no vaspla tei as e ad mi ra do res, além de tu ris tas co mono ca so do São João do Ma ra nhão.

Exem plo dis so é o Gru po Fri bal, em pre sa quees se ano in ves tiu for te na cul tu ra po pu lar ma ra- nhen se, com du as ações de gran de im pac to. Apri mei ra foi o pa tro cí nio do vi de o cli pe “Ilha deFé”, uma mú si ca de Cé sar Nas ci men to e Már cioNe gó cio com ima gens de Mei re les Jr. que vi ra li- zou nas re des so ci ais, tra du zin do to da a be le za,re li gi o si da de e di ver si da de do São João na Ilhado Amor. A acei ta ção do pú bli co foi imen sa, tan- to por par te de ma ra nhen ses quan to por pes so as

de fo ra do Ma ra nhão e de ou tros paí ses.“Es ta mos fe li zes com a boa re cep ti vi da de de

to dos, in clu si ve de pes so as fo ra do Ma ra nhão,que en vi a ram men sa gens elo gi an do a mú si ca ese de cla ran do emo ci o na das com o vi de o cli- pe. Após a par ce ria com o Már cio Ne gó cio, nosjun tar mos à sen si bi li da de do fo tó gra fo Mei re lesJú ni or e da em pre sá ria Ma ria Fer nan da Oli vei rada Fri bal, que so ma ram com sua ar te e seu amorpe lo Ma ra nhão”, de cla rou o can tor e com po si torCé sar Nas ci men to.

O ou tro in ves ti men to do Gru po Fri bal na cul- tu ra ma ra nhen se foi o pa tro cí nio à tem po ra dade 2019 do Boi de Mor ros, via Lei Es ta du al de In- cen ti vo à Cul tu ra. Gra ças a es se in ves ti men to, ogru po vai po der le var a cul tu ra ma ra nhen se pa rater ras mui to dis tan tes, a exem plo de Du bai, on- de o Boi de Mor ros se apre sen ta rá no pró xi momês de ou tu bro. “A Fri bal veio so mar co nos co defor ma mui to im por tan te. O Boi de Mor ros ho je éuma ver da dei ra mar ca mun di al, já nos apre sen- ta mos em di ver sos con ti nen tes e nos so pró xi modes ti no se rá Du bai. E se não fos se es se apoio dasem pre sas que nos pa tro ci nam, se ria im pos sí velfa zer es se tra ba lho. O Boi de Mor ros tem 43 anose es tá na ter cei ra ge ra ção, des de os nos sos fun- da do res Zu za Lo ba to e Ma ria Isa bel que já nosdei xa ram. Ho je te mos ne tos e bis ne tos de les nogru po. Es se ano vi e mos com 150 com po nen tes,e um al to in ves ti men to, pa ra apre sen tar o te ma“Pois Ne le Vi ve mos, Nos Mo ve mos e Cre mos”. Eé es sa for ça da cul tu ra po pu lar que pas sa de ge- ra ção a ge ra ção que que re mos mos trar ao mun- do quan do vi a ja mos pa ra nos apre sen tar”, de- cla rou Oswal do Bo a baid, um dos lí de res do gru- po.

Música, imagens e folclore como ferramentas de disseminação das belezas maranhenses

CULTURA POPULAR: INSTRUMENTOIMATERIAL DE FOMENTO AO TURISMO

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2019 7TV

TELEVISÃO

Com mais ir re ve rên cia e lin- gua gem mo der na, os apre- sen ta do res Jés si ca Li ma e Yago Bran dão mos tram,

di a ri a men te, um no vo mo de lo de en tre te ni men to ao Ma ra nhão. Pau- tas pen sa das nas dis cus sões do dia a dia, um es pe ci a lis ta e in te ra ção com o pú bli co atra vés das fer ra- men tas di gi tais, tu do pa ra ga ran tir uma co mu ni ca ção mais mo der na. Es sa é a pro pos ta do “Tu do de Bom”, da TV Di fu so ra, afi li a da ao SBT no Ma ra nhão.

Há 3 anos no ar, o ma ti nal tem a res pon sa bi li da de de le var aos te les- pec ta do res ma ra nhen ses, in for ma- ção de for ma le ve e di nâ mi ca, abor- dan do di ver sos as sun tos, que sem- pre en vol vem o pú bli co de ca sa. O pro gra ma em no vo ho rá rio na emis so ra é a apos ta pa ra es te ano, que tam bém con tou com es treia de no vos ce ná ri os e no va plás ti ca pa ra o jor na lis mo da Di fu so ra.

Pa ra mar car a no va fa se, um no vo ce ná rio foi pre pa ra do e no vos qua- dros es tre a ram ao lon go des sa se- ma na. “Já es ti ve mos ao vi vo du ran- te a se ma na e de pois pas sa mos a con ver sar com o pú bli co so men te aos sá ba dos, re tor na mos ao se ma- nal, mas com no vo ho rá rio, de se- gun da a sex ta-fei ra, às 11h”, con ta Yago Bran dão.

OS APRESENTADORES YAGO BRANDÃO E JÉSSICA LIMA 

FOTO / DIVULGAÇÃO FOTO/DIVULGAÇÃO

Ques ti o na da so bre o de sa fio do ho rá rio, Jés si ca an te ci pa que não tem me do e es tão pre pa ra dos pa ra fa zer o di fe ren ci al. “Te mos uma pro gra ma ção mui to di ver si fi ca da e en tre ga mos o Tu do de Bom, às 12h, ao pro gra ma jor na lís ti co da TV Di-

fu so ra, an tes dis so, te mos no mes- mo ho rá rio, o En con tro com Fá ti ma Ber nar des ( TV Mi ran te / Glo bo) e o Ho je em Dia ( TV Ci da de / Re cord), pau tas pró xi mas do nos so, mas o con teú do do “Tu do de Bom” é 100% ma ra nhen se, en tão é di fe ren te, o

ma ra nhen se mais per to da tv, fa lan- do e co men tan do dos as sun tos que es tão en tre nós”, co men ta apre sen- ta do ra.

Já a pro du ção do pro gra ma con ta as si na tu ra do ex pe ri en te Re na to Lo pes.

Mai a ra & Ma rai sa en ca ram o pri- mei ro de sa fio co mo apre sen ta do- ras. Nas pró xi mas seis se ma nas adu pla irá co man dar o Só To ca Top,pro gra ma se ma nal exi bi do nas tar- des de sá ba do pe la TV Glo bo às sex- tas-fei ras pe lo ca nal Mul tiShow.Acos tu ma das aos pal cos as ir mãsnun ca ti ve ram ex pe ri ên cia nes tano va fun ção, “ Ë tu do mui to di fe- ren te, mas es ta mos apren den docoi sas que, com cer te za, ire mosusar nos shows”., diz Mai a ra. A es- treia se rá fei ta em TV aber ta, ho je a

par tir dás 20h00 pe lo Mul tiShow eama nhã às 14h00 na TV aber ta.

Em vir tu de da agen da os en sai osacon te ce ram so men te no dia dasgra va ções. Mai a ra, já é co nhe ci dapor sua des con tra ção, mas Ma rai safoi uma gra ta sur pre sa, ela se sol toue deu seu re ca do. As ir mãs co men- tam que uma das mai o res di fi cul da- des é se acos tu mar com a tro ca decâ me ras, “Te mos de olhar pa ra la- dos di fe ren tes em ca da fa la, is sonão é fá cil não.”, brin ca Ma rai sa. Ofa to de ser um pro gra ma mu si cal,

mes mo uni ver so que a du pla, e porre ce be rem co le gas de tra ba lho foivis to co mo um fa ci li ta dor. “Es ta- mos ten do a opor tu ni da de de co- nhe cer ído loss fo ra de nos sa seg- men to e têm si do in crí vel.”, fa laMai a ra. A du pla se di ver te e pas sais so pa ra o pú bli co, brin cam com ospró pri os er ros, fa zen do com a pla- teia en tre no cli ma.

Gê me as, nas ci das em San toAntô nio de Qua tro Mar cos, elassem pre ti ve ram co mo me ta ser can- to ras.

Jéssica Lima e Yago Brandão comandam o programa "Tudo de Bom", na TV Difusora (SBT), de segunda a sexta, às 11h 

A nova fase do “Tudo de Bom”

Maiara & Maraisa no comando do Só Toca Top

SÃO LUÍS, DOMINGO, 7 DE JULHO DE 20198 TV

NOVELA

Ca mi lo agri de Fa bi a na em ‘A do na do pe da ço’

Vi vi vi ra fenô me no de pois do es cân da lo da trai ção em ‘A do na do pe da ço’

Aí es tá o re gis tro de Gret chen du ran te um in ter va lo das gra va ções nos Es tú di os Glo bo com os ato res Bru no

Be van, Caio Cas tro, To ni co Pe rei ra e Pe dro Car va lho. Em “A do na do pe- da ço”, ela in ter pre ta Gi na, uma dan ça ri na de bo a te, e vai se en vol- ver com Eu sé bio (Mar co Na ni ni). As pri mei ras ce nas da par ti ci pa ção es- pe ci al es tão pre vis tas pa ra irem ao ar a par tir do dia 11 de ju lho.

Fa bi a na (Natha lia Dill) vai ser agre di da por Ca mi lo (Lee Taylor) em “A do na do pe da ço”. De pois de ver o po li ci al ex pon do e hu mi lhan- do Vi vi (Pa o la Oli vei ra) no al tar, Fa- bi a na o pro cu ra, o bei ja e diz que sem pre foi apai xo na da por ele. Ca- mi lo ques ti o na o fa to de Fa bi a na ter um na mo ra do, mas ela men te di- zen do que Rock (Caio Cas tro) não tem ne nhu ma im por tân cia. “Eu dis se no al tar que sua ir mã é va ga- bun da. Vo cê é dez ve zes mais. Veio se ofe re cer. Me que ria. Pe la gra na. Va ga bun da. Dez ve zes va ga bun da”, diz Ca mi lo, que em pur ra ela pa ra fo ra do quar to.

Com rai va, Fa bi a na afir ma que vai se vin gar de Ca mi lo. “Vo cê me pa ga, Ca mi lo. Ho mem ne nhum fa la as sim co mi go. Me pa ga”, diz ela pa- ra si mes ma. Ca mi lo en con tra Vi vi e fa la que a hu mi lha ção na igre ja foi só o co me ço. “Eu vou me vin gar. Vou aca bar com es se ro man ce. Vou de to nar es se na mo ra di nho que vo- cê ar ru mou. O que apron tei na igre- ja foi só o co me ço. Vai ter mais, Vi vi. Mui to mais”, ame a ça.

Walcyr Car ras co vai abor dar o fenô me no que acon te ce nas re des so ci ais de pois de tra gé di as e po lê- mi cas atra vés de Vi vi (Pa ol la Oli vei- ra). Em “A do na do pe da ço”, a in flu- en cer ga nha qua se um mi lhão de

ZÉ HÉLIO (BRUNO BEVAN), GINA (GRETCHEN), ROCK (CAIO CASTRO), CHICO (TONICO PEREIRA) E ABEL (PEDRO CARVALHO), EM “ADONA DO PEDAÇO”. FOTO: JOÃO MIGUEL JÚNIOR/REDE GLOBO/DIVULGAÇÃO se gui do res de pois de ser es cu lham- ba da por Ca mi lo (Lee Taylor) no al- tar. As sim que acon te ce to da a con- fu são, Vi vi e Kim (Mo ni ca Ioz zi) te- mem pe lo fim da car rei ra na in ter- net, mas, na ver da de, a mo re na se tor na um su ces so ain da mai or de- pois do es cân da lo.

Além de o es cân da lo es tar em to- dos os si tes de fo fo ca, Vi vi vi ra me- me da in ter net. “Tem até uma atriz hor ro ro sa ves ti da de noi va fin gin do que é vo cê”, diz a Kim a Vi vi an tes de des co brir que ela ga nhou mais se gui do res. “Os in ter nau tas te ama- ram. Vo cê ga nhou qua se um mi lhão

É

de se gui do res. É mais su ces so, honey. Mais su ces so!”, diz Kim, em- pol ga da, dei xan do Vi vi cho ca da.

Lyris des co bre que Ag no é gay e faz um es cân da lo em ‘A do na do pe- da ço’

O se gre do de Ag no (Mal vi no Sal- va dor) vai ser des co ber to por Lyris (De bo rah Evelyn) em “A do na do pe da ço”. Trans tor na da, ela vai à em pre sa do ma ri do e pro ta go ni za um es cân da lo, gri tan do pe los cor- re do res da Ha bi tex que ele é gay. “Em que mun do vo cê es tá vi ven do? Não te nho pro ble ma ne nhum em ser gay”, diz Ag no, cal mo, que

afir ma ain da que por cau sa do ve xa- me não vai dar um cen ta vo a mais pa ra ela: “A chan ta gem não deu cer- to. Vol te pa ra ca sa. En quan to tem ca sa. Ago ra que fez es se es cân da lo, não ar re do pé. É um sa lá rio mí ni mo e mais na da”.

Quem con ta a Lyris so bre o “se- gre do” de Ag no é Ama deu (Mar cos Pal mei ra), que é con tra ta do pa ra ser ad vo ga do da don do ca em sem pro ces so de di vór cio. Ela pe de que o ad vo ga do des cu bra al gum po dre so bre Ag no pa ra ar ran car di nhei ro do ma ri do, que mos tra um ví deo de la train do ele.

Em A dona do pedaço, Gretchenserá dançarina de boate