Ofensiva do Paauistao obriga indianos a recuar

TEMrO — Imin. Né»voa seca à tarde.T EM PEItATORA —estável. VENTOS —de sueste, fracos.MÁXIMA — 35.6. AH-NIMA — 18.1. (Maisdetalhe* na Agenda

,111, página 14) Rio cle Janeiro — Sábado, 11 cle setembro'de 1065 Ano LXXV — N." 213

Ofensiva do Paauistao obriga indianos a recuar

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Sa-ncai . Castelo Branco iitlâarnm <ts canvprsações na Aertfporto dè BrasíliaO.s Prcèiilentcs

Papa lançahoje novaEncíclica

Porta-vozes do Vaílsaàuammcíarair,, onum, q;; oPapa Paulo VI lançara hojeuma encíclica sòbf2 tentaspastorais, reiterando a dou-

, uiaa da Igreja Cauí-ct fõ-bre a presença real d» Cristona HQStia ConsÂgraüa. (ivsp—. segundo se aflrm t — ío!objeto, recentenis'ii;c. á.certas heresias em algsnspaises católicos.

IBstà gerando intjuietiçâoe surpresa em círuúis CoVaticano à notícia, divulga-da. ontem, ás vésperas riaduàrta. e última seàsão doConcilio Ecumênico, sobre aemenda ao esquema das rc-lações da Isreia com 03 nao-cristãos, que ma n têm aacusação dç deicida ao povoIsraelita e apenas substiuiiuesta. paiavra por outra equl-valente. (.Página 81

Liberdade devegarantir o pão,

S afirma SaragatO Presidente Saragat, da Itália, afirmou oiitein,

durante a stía visita ao Congresso,? qüe ."devemos áe.monstrar com

'fatos t: 110 espaço desta geracáo --- por-que a humanidade deserdada náo esta mais dispostaa esperar indefinidamente -- que o regime cia liber-dade rifio pode apenas continuar a assegurai' a casae o pão de quem já os possui.'mas deve. outrossim. da-lo.s a quem náo os tèm".

O Presidente italiano — que desembarcou às 9h15m em Brasilia —- loi homenageado à*noite, com.um

jantar. Na ocasião, o Presidente Ca.stfelo B.rancd. afir-mou qne "a existência de probicmas''sócio-econ^micos,em certas medidas similares.' íaz dó Brasil e da Itáliainterlocutores excepcionalmente habilitados para a

promoçáo do diálogo entre a América Latina e a Euro-

pa. cujas relações estáo atravessando uma (ase parti-culanmente rica em possibilidades".

O Presidente Giuseppe Saragai está sendo espera-do às 12h 40m de hoje no Aeroporto Santos Dumont —•

devendo partir âs lOh da Base Aérea de Brasilia — aíim de cumprir a segunda etapa de -sua visita de trêsdias ao Brasil, que, amanha, o levará a Sãô Paulo. Logoapós o desembarque', o Presidente italiano depositaráuma coroa de flores no Monumento aos Mortos daH Guerra Mundial e. às 13h 30m. almoçará com o Go-

vernador Carlos Lacerda. (Página 7)

CIS i I enviamemoriala ( a.slclo

A Confederação Nacionaldos Trabalhadores na In-dtistria enviou ao Picsídeii-íe Gaifelo Branco -eora-ccrrfr a reunião dos ''reptt-r."í.o-!y!sult.es dns SS Fvã.a-tyi-fi.que a eonstilucsn — uni ms-morial, onde crítica a po!',- .Uca salarial do Governo.afirmando que cia deveriaser orientada por un: critè-rio proporcionai ao auaícn-ío do custo de vida,

O documento da CNTI pc-de. ainda, a revogação daLei 4 725. que introduziu no-vos elementos nas decisões

Aurélioconfirmacand ida tara

Israel seráo substitutode Sebastião

D dc

19

sobre dissídio oíeüvos _couc.hündo. solicita, entreoutras reivindicações, queseja concedida completa 11-berdade sindical aos traba-Ihudores, embora continueinflesivel "a luta contra ossubversivos _ corruptos''. -vPagina 3)

O Senador Auréliodeclarou ao JORNAL DOB8ASIL, ontem, oue é firmea sua randUiaíura no Govèv-r,o tín Guauabaia, lartçáêàP4j»;.PS3.' -ÇwíSl- t. , .'üjxo^tiq,,,PDC/e exptictiíir:,'quc•

"* tíasò renunciará cir. íavor da*opbsiçQCã, Z" o ESltijsixadorNegrão de Lima. candidatodo PTB-PSD-PSP, ciesí.ftit'de disputar a sueessSo es-tadual.

O Dep u 'ado tràbalhls-ta Pattio Ribeiro viajou oa-te.ii par», Itáüaia, Onde teu-tanV convencer o engenhei-ro, Hélio cte Almeida u aderira candidatura rio Sr. Negréode Lima, que, resjxmdeniioontem ao*candidato udenis-ta Flâca Ribeiro, disse que"o povo escolherá en» outu-bro entre a ameaça ciaditadura c o reencontro dademocracia"; 'Pasma *'

O Sr Israel Pinheiro deveser iençado hoje candidatutío PSD mineiro ao Govfrç.íido Estotlq, uma vei tjue. 3; -

ontem «. \ibít.c r-mnífl síjjfèipfír.c.flí de- :fitítii>i*o> tioDiretório Regi on a 1 c dosdeputados da Partido. se_-gundo revelaram as sonda-gens preliminares, rondo-sidas pelo Sr. Sebasbáo Paisde Almeida.

Iníorma-sc que cinco dú-tln. de ovos de pato eduasdúzias de tomate estãoBuardadas r.o Departamen'oEstudantil pessedista. paraserem atiradas no SenadorBeneüUo Valadares durantes Convenção, "sc "èle tentarimpor aos convencionais,itmnome que contrarie os ideaisda agremiação". tPàgina 4>

uques aeLuxemburgoho Rio hoje

Chegarão ás 7b30tn de h-J -je ao Aeroporto Internacio-na! cio Galeão o Grào-Dn-que Jean Marc D'Aviano c aGrã-Duques* J o sep h i n .

xeinb\rfga. para tuna- v,.;-Xa,¦olleial de 10 dias ao Brr-üii. quando conteeerão Bra-silia. Beio Horizonte, Saaíi-rã, São Paulo e o Rio, sendoque sua visita a esta úttí-nia Cidade terá também ra-ráter privado.

Dia 13 pela manha os aoU; -rabos iusetnbur^neoâes via-jara o paru Brasilia, a üaitie receber as homeu. ;chsda Presidènria dá Republi-ea — com um bur.tju. ¦•do Congresso NacloiSí.1. coSupremo Tribunal Federai.Em Minas ficarão diiW dias,devendo visitar, antes dc re-tornarem ao Rio, a Siderar-gica Belgo-Mineíra. (Pág. 7)

Crianças do\ itMiianieoanhain balas

Como presente cias crian-ças suI-yietnanUtas às doVietname do Norte. n'.;e on-tem comemoraram o Dia daIníSneia, aviões dos EstadosUniftos San«--a.r;ini,..on!,emi h.mil sacjUinhos rom bala*,brinquedos e material esco-lar sobre cinco cidades aoNorte do Paralelo 17.

Jã na Província de QuangTin, bombardeiros B-.VJ lo-param toneladas de bomba!»sóbre uma resião d>; seiva,tida como baluarte imuene-travei dos vietcongs, mas, aodescerem, 260 pára-qúedif-ias encontraram somentepicadas para carroças c va-ras de bambu, que tolos re-centès apresentavam cucotrincheiras de sacos de areiae antenas de radio. (Pá-gina 8)

\> Iropas <lo 1'iuiiiis-lão. passando á ofensivanas planícies tio (\ 11 r 1 e tiaíndia. Iioiiiluinlearain on-lem st Base \i-vi-;i ile Bag-clbgi-a, i-tii Bengala, e lan-raram 3K0 pnra-t|iie(li.--Ias ua- lidadcs de Sliil-

InilH' e (lauliiili. 110 1',-la-

dn dé Wain. onde se en-

roíilrani ;^ linica- ja/.idfls

pelrolíferiu bem explora-dn1. da íutliil.

\ Cidade i\v 1'Cnize-port; eslá sol) intenso fo-gò da arlilliaria pnqiiis-taue-a. tpiè, di-pois tlèiiii/ar 11 fronteira érh111 :ii- de 3Ü t|iiilntnelros.

1 n 1 o m a n d n posiçõesocupada- pelos indiano".-,i\ ançou a 1 i- Vmritsar.eni|iiant(i na I r e-rí t e d«l.aliuic as fôcças Índia-na- rPCIJUX ain anlc umatatrne maciço de c.olnnásiilimlada-.

Kbi Nova Deli, o i.p<dotou unia sérieidas paru racio-

nas ci-ile 100

mel habitantes c convo-con Iodos us reservistasde atnbn- os sevoí. Em-bora o Exército indiano,coni cerca de I milhãode homens, seja -^ vezessuperior ao do racftu?-tão. a proporção se redu/.à metade, uma vez qnea índia mantém nmExército ua fronteira Bi-inahiia. cm frenle ã Chi-na; temendo uma invasãode ainda a<> Paquistão,

0 Secretário-'¦eral (laOM . 1 Tli.iui, não oh-leve nenhuma garantiado (inverno do Paquistão ¦

a respeito de uma tré<iu.,

v ernotle tiúnar o- alimentosilailc* de mais

»abc.'/./. I UNI ÍO DÊ TODOS

íraJuraci s;hoje que suamissão é unir

o Embaixador Juraci Magalháes chegou ontem aoRio e já hoje. pela manhã, terá ttm primeiro contatocom o Presidente da República, durante o qual serãoíixados os limites da missão que o Marechal CasteloBranco deseja coiiiiar-lhe. orientada no sentido daunificação do. campo revolucionário.

Numa iixiicaçào cie que já conhecia, pelo menosçm linhas gerais, os objetivos de sua missão, o ex-Governador da Bahia declarou que todos os homensresponsáveis deviam dar as mãos uns aos outros pararesolver os angustiantes problemas do povo, "ao invésde se empolgarem numa luta de mútua destruição".

À margem da missfto Juraci, que o Coronel CostaCavalcanti prevê como de grande repercussão nasForcas Armadas, o Chefe do Gabinete Civil da Presi-déncia negou a anunciada reforma do Ministério, maso Deputado Paulo Sarasaté admitiu que o Embaixadorviesse a ser o nOvo Chanceler.

Uma das conseqüências do trabalho político do Sr.Juraci Magalhães deverá ser a reintegração plena doGovernador de Minas no esquema da Revolução, inelu-indo-se o Sr. Carlos Lacerda nas consultas prelimina-res quererão promovidas pelo ex-Presidente da UDN.(Noticiário págitia :?. Coluna tio Castello, página 4, eCoisas da Politica, página 6)

(/<'.>jtiraci voltou litnn-nltttulo ijm "alguns einpénliaiii iniinit lulu tle intiliitt llllllllO

durante ' r u encontrocom o Presidente AyuhKhan. c seguirá hoje pa-ra Nova Deli, a bordodo avião do l.mhaixadornorte-americano, p a í atentar a paz junto no Go-vèrilo indiano.

11 Presidente do Pa-(uiistão d c c I a r o u al Tliant que a única so-lução para a crise <• arealização de um plebis-cito. para que a popiila-cão da Caxemira possadecidir s. descjii aliar-seà índia ou ao Paquistão.

. —Se a índia não con-çordár com isto, será im-

possív cl qualquer acordode paz -- afirmou o hr.Ayuh Khan.

^ I n i ã 0 Soviética.através do Sr, I. <• o ri i dBicjiicv. «lit ighl n ô v o

apelo onlein aos Gover»nn- da índia c tio Paqui.*-lão. paia que cessem ashostilidades <• "demoris-

irem realismo, lato e sa-hedolia, a fim d<- evilar

que .1' agrave a situaçãona \.-ia. já b a s I anteameaçadora com a guer-1 a i nlermiiKit cl do \ iel-name

A \gcnciá \o\ a China»coinenlaniln a declaraçãoem que n Governo sovié-tico manifesta sita neu-Iralidade diante do eon-fliin. acusa a 1'KSS dedar apoio às "teridêrieiai

expausionisfás da Índia,uma \ rv. qile não faz di*-linçãn enlre o agressor ea \iliiua". (Página 2)

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Pacniistao bombardeie base aérea do norte da índia\ tlfefêsa tia Iiiclia

_ Em._ai-.ftda da Índia distribuiu comunicado oliolal -nmrensa Onde defende a posição do Governo indiano, apoian-

i x.- IRelatório _o Beovetêrlo-Geral da ONU sóbria situa-_ o do toniTiio. que íoi apresentado ao Conselho de Bwunnqafo dia 6 de agosto, Eis. na íntegra, o texto do comunicado:

"O relatório do S--.___-Io-Ge._l da ONU, apresentado aoconselho de SèBiu-anoa a 4 de setembro, bem como as reie-S' vários observadores estrangeiros, estabeleceramctótameuté como se originou, a 5 de agosto, o comuto entre aItóia e o Paquistão, quando srande numero de paquistanesesSdM se infiltraram através da linha de cessação de fogo,dtntro do Eístádo indiano cie Caxemira. •

O falo de have'' o Paquistão deliberadumeme organizadot..l. inlilü-.oes. « fim de fomentar distúrbios em Caxemira,i lambem consubstanciado pelos prisioneiros paquistaneses,capSos pelas Forças indianas de Segurança; ps prisipnei-vdl revelaram une toda a operação foiorganizada sob an or-dlns dò Comandante da Divisão Paquistanesa, General Akh-tor Hiissain Mali-, de Murree, mim refugio situado numa co-1 a _ stunte cerca «le 30 quilômetros da Capital de Rawal-üfiai O equipamento apreendido em poder das invasores in-

cíul vfiriol itens manli faturados nas fábricas do Paquistão.¦' o Governo paquistanês nega toda r qualquer responsam-

Udad- nessa mal dissimulada Suvasão do Estado indiano de.fmmu e Caxemira. Ignorou, portanto, «-apelos «° *«"«?de-.retirar os invasor.».-, que vieram dB/al^.^t«* ^.^' ;iunente o contrário. Recorreu ao pesado tiroteio, em diye-_.os

d. linha de cessação de fogo. a iim de apoiar os inva-wès K ... ¦' -.inda: quando as Invasores se viram desmora-&l,fl fuce da ação combinada das forças.de .segurançade Caxemira e da índia, as Forcas Armadas paquistanesasHncaram uma invas.no em larga escala, não apenas-traves da__ha de ("'...* cão. de fogo, como também da fronteiro inter*ji_cu.mil.

. persistente negativa do Governo do Paquistão, no to-

cante a qualquer responsabilidade no hio dos inWres, mor-«".te em face da ebufirmação de tal responsabilidade pelaOÍTO torna impossível ao Governo da índia encontrar umasolução, pacifica mediame consultas bilaterais.

¦ Somente depois que essa infiltração, organizada * apoiadafctóftámerite ueló Governo paquistanês, prosseguiu por cer .

empo e assumiu pi-porções graves, é que o GovêiiU) da ln-a. ( se viu obrinado a se movimentar através da lmha de ces-.."ão de fogo. para barrar qualquer ponto de aWSO ou d»íiwa aos invasores, O primeiro passo dessa defensiva foi ocu-tóí os altos picos próximas a Kargil. os quais controlam a

Kargil-Leh. via dc comunicação vital para a Ip-a feses postos, em maio último, 4.0b aexpressa dos paquistaneses, através das

. mesmos «ão interfeririam nrasa linliavigência desse Convênio, pa .uistauese.-

«¦ desfeiiram nada menos dc» que trêsrada, chegando mesmo a danificar uma

¦ mdianaft viram-se compelidas então a cnwarão de iioMilidodes. Outra rota freqüente-is invasores era via Gurais. Para controlar

teve de ocupar determinadas alturas.

A ARMA PERDIDA

p.-.raria deai... A Índia evaecondição clat-smeutJi-tçõcs Unidas, quede cotnuiiic-a.ão f<Irregulares e iovasataques a tíssiponte. As»- linha deliu-nsc tomada pelos ifísa estrada .-> Indiapróximas ü

O camjjasso de .1"(-.limara, n

Tuna.

Ps,-importante para os invasor*-.*- cruza o

iculfando-liles o a«wo de -Usmarg t• Yu-Oiare—Badgam. Os invnfores esla-oa-e da qual lhes era possível ameaçarStínagar. Com o intuito de neutralizar

êe_e ponto,iisr.u e ocupar o passo dr H-

i-íii.n

tuna torça

tátõe de 1F>.«as Aé-

encontravam no ar. cruzaramt atacaram a. » vinçío :í_.-U__3.

Ent relivés da Ira

ie Den

helecerain uma sóiiaa» capital do Estado;

índia teve üe atravessar a Unha de veõsaçao riei Pir. Com a ocupação d;.-,sa pas*

de Yu_*mai_-Bn.gam encontram"reabasteeer-se e podem ser assim controlada.

ação empreendida pelas Forca., tíe Segurança, i«iid*de dos cidadão,-, da Caxemira detiveram

es i .v.m>v.-_, ".o -eu desígnio perverso, o Governo do Paquistãolançou um ataque, através o'.', linha deeessação de 1fronteira iui-rnsc-nal próxima a Cham-, <íüusídefavel tíe doi.- r.egimema. provido;Ubi» brigada de lntantari». tete golpe íoi dft-lt-rido 6.1 de ae-tembro. ü impai.',-, ci» luta- levou-os até Jaurian, distante--*tá a IS milhai da linha de cessação de fogo. Os combatentes0-wui-ian-.es «.ntavam. paia essa operação, cont ft proteçãoaérea * apõlo, A aviação indiana, que se adensavamente no Estado de Jaimnn. entrou em ação nad« seiembru, Foi witâc. qne jatos pertenír--ts paq\u.-.anr_-i.. e que jiit fronteira iiiterüatíiona

. travessia deliberada da fronteira internacional peías-.-vis aéreas paquistanesas ainda mai.. agravou h natureza

' sia operação das fórçtu. tíe terra do Paquistão, qtie iu.víam cru-àido e.<a mesma fi-oiitt-ir* para atacar Jammu. O Paqutotao-«¦min tropas c armas nas imediações dc RanbJTamghpura,aiiavéx da ilnhã fronteiriça Internacional entre Jammu e Ptm-jab. Com a intenção óbvia de desferir um sjolpe eotv.ru Jammu,a"aviáção páqUL'!aiie__ lentmi bombardeai* » pon-e de ASn-nóor pelo mencw duas vfee*. embora essai teiUMlvu careces-fcai de êxito.

qvúxiío cuiiircüt» a cttUC-H-irft-' iííípu> st.ira-njab-Paquistão Ocidental, em vários pou-

Baba Nanai: e Wagha, Na t»rde de" 4de setembro a aviarão páqul-tanesa. cruzou repet-daí xt.-t-s¦¦• fronteira internacional próxima » Wagha, em território in-aiüiio. Um dos aviões aisejou com foguetes unidades das For-C»s Aéreas da índia, nas proximidades de Aninuar. A in-nia dispõe de nma lousa linha de comunicação »;.e ao setorde Cliamb enquarito a> base- paquistanesas ficam gitoaía?:;

'¦multo perto de Chamb. O PaquistSo escolheu, po;-. e- e pontopara atacar.

Náo "na motivo pa:a que a vitima de uma agre ~_<u res-poiida aos mesmo.-, termos tio agressor e para sua desvão**-gem. A vitima de uma agressão deve exercer o ;-e._ direito deautodefesa, dc modo apropriado e eficaz, poi nesat emergcli-eia que 0 Exercito indiano entrou em ação atiave* da fron-ú-ira Pimjab-Paquisiáo Ocidental. 3o então afrouxou a pres-atio em Chumb e »' torra.-, armadas paquí.sianrsas começarama retirir-se, imiuldas de .seu eciuipamenfo militar e mi quantl-dade considerável, do setor de Chamb.

O objetivo da Incha, nessas operações militares, hmila-st-s-encialmeme a tornar ineficientes a., ba.es. para que o Pa-quistão não possa preparar ataques ao território indiano enem consiga apoiar as infiltrações no mesmo. Mesmo a ré*pei-to dos ataques aéreos, a Índia confinou-..* a instalaçóes mi-lilarés. no Paquistão' Ocidental. Por outro lado. o Paquistãobombardeou Jauian. matando cinqüenta civis indianos e des-t.r;yindo uma mesquita. Também atacou a Cidade de Amnts-.ir.>,'ao se justifica ação tão brutal e desumana.

O Paquistão decidiu agora estender o conflito * part* les-i_e do subcõlulntnte. fazendo da base das .Forças Aérea.», In-díanas em Kalaikuuda. próximo a Kharagpur. no Estado doBÍiigala Ocidental, o alvo de dois ataques «ércoR paquistanese..ateim como a .-.ndoe.sic atacou o campo aéreo de Jamnagar,no Estado de G.ujaiat, no litoral ocidental da Índia.

* Se a extensão des-Wi. provocações e hostilidade* a novasí-1'ens resultar na ampliação do conilito, a responsabilidadedesse alargamento da lula cabe inteiramente ao Paqui.>tão."

Sindical osinglesespeia pad

, ,. . . ... .... .. „.. u,',,,\i,,, ,/n Caxemira. C.litilnni llti-ul iJtllffêi,lim fotografia pi-lo (,

í l'll01'TltO filt >fiv/>Wíío /mil

Brepièv dirige nôco apelo(tos paises em luta paraàiíe reco!liam suas tropas

Moscou. Washington. Pequim, Nova Deli, Atu-ara, Kttulahampúr (AP-FP-UP1-JB) — O Secretário do Partido Co-munista soviético, Leonid Brejnev, fêz ontem novo apeloaos Governos da áidiu e. Paquistão para que retirem astropas aos seus próprios territórios e "demonstrem realis-mo, tato e sabedoria para sufocar as chamas da guerra".

."> China censurou a URSS por ler "sempre apoiado astendências expansionistas da Índia sobre a Caxemira*'" aocomentar a declaração da Agência Tass emitida a ' de se-tembro na quai o Governo soviético revela que se manteráneutro — fato que a Agência Nova China con«idera como•não fazer nenhuma distinção entre o agressor e sua vi-tinia".

U Thant segue para NovaDeli sem garantia cie queo Paquistão cessará íogo

««.ra'pi-.tíi .UPI-AP*FP-JB> - Sem ter conseguido

obter nenhuma garantia do Governo do Paquistão a res-

peito da cessação cie fogo, segue hoje para Nova Deli, a

bordo do avião do Embaixador norte-americano Walter

Mcconaughty. o Secretário-Geral das Nações Unidas

U Thant. informou-se ontem extra-oHcialmente. . . .Revelou-se que o Presidente Ayub Khan disse a U Thant

que nenhum acordo de paz pocle ser separado da autode-terminação de Caxemira, ou sela ria realização de um pie-bisclto, e que qualquer tentativa de simples cessação de

fogo "perpetuaria a injustiC- de deixar Caxemira ã mer-.cê da Índia".

AMEAÇA

Brejnev ciióu o conflito in-diano-ftóquÍEtane_, e a guerrajio Vietname, corno "operaçõesq-.ie sgravain ainda maistit»ção 3*.; Assa, e entmundo, )*-:.¦. aumentai*.í>s.a ameaça que pai:; pas; univc-real e *egur

¦ yíiiíí a;** U..ÇOf:*.:: .

o Chanceler indiano, 8•SíngiJ, úis*e oníem perauParíamento qu* * Índia clerará eomo um -ato ni

(|c.-V*quer íjuda ecu armahonw-n». dada *o Paqu

lodo u

riça d

uanto durar * a«ie«,i a liiãi;-""Governos da Turquia

após terem rechaçadoAo paquistanês tíe avicií

det-idiríim. «tiiiitsir ií"piísíbllidaoes naeien

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o PnqcTurquia lt

p,

íe Cjste

;h o a t "a-em

NA MESMAU Tíittüí prosseguiu as;COO-

%ersaçóes com o PresidenteKhan e o Ministro do Este-rior Bhutto e. embora, cí. trfstenham se negado a fornecerdetalhes i imprensa, fontesbem informadas afirmam: .es.ternos muito lonite da ceasa-çao de íoro".

laformou-i* tiunt-cm que 1-Thant nio fl.prt.embu ao Pa-quistío nenhuma proposiçãode paz nos tlrm-s da resolurá»c!o Conseiho de Síguranca d -Kaçòfts Unidas que »quéie paisJa recínvou reiier»d_v» "-...:.=

Rrlérindo-ie á nii.wâo dr U

A Eumai-Uida d. Paquaur-vea de wu Serv-.ço dedc-ècieve. por ordem creícontecitnent

táo no TUinforma.*!

do oonfüio rom a v,-.

Faquislão tuarc-1 <>> falo_Fri-nte df Karaibl * Indiano", ten-

Um aíaqties tnaciçcií. ent Kf»;sí>r- Kara- q :rt qi

Thant um porta-voz paqu_.;ta-néí aíirmou oue a visita do Se-críUãrio-G—al parpee a de umtícoteíro qu» üca tocando umapito eontitsuamenie e aconse-lhando - todos que sejam lionsinsninos, "forno., bon. muitotempo e agora ynmos iütar".nrresoeniou.

O Paquistão iiist-tte na reaü-?aç5o de um plebiscito etn Ca-xcmlra como condtçâo sini- quanou para qualquer acordo depm. e o fax por e-itar certo deque um reierendo popular lheseria favorável, sta:?. vez que -imaioria dos febHíuncs daque-!r EJáario é muçulm-na.

'.íiíoniiüditÃ aiutiiamPôr.* Aérea Indiapa

dia. a partir do dia 6 úe- aetembro ateuniíin. Esí o quadro cronológico divui-gatio peia Emu..tx.td* òu Paquistão.

6 óe SetembroFrente d- Laliorc •

díano iat-cou-se numi.uido cie uma nípiiceíu frente de JLaiic.denUííi ás 3 ho

ü Exe:* Saqueponta-.

iPaquistO,-, a*aqitf

<.;{-cu um nxsiiiidacleiOci-icntal'.nesa «PAF»

Oc;-foram

efetuados contra Juísaí, Wagha e Be-dian. Náo havia declaração de guerrapor parte d* indi--

A Vi>-:<-,\ Aérea tadUna Uoutuar-r-Tt ú- pa ---Àst-.ity- nas pro-O* .VX.... ..-.¦¦¦.: (paquUíio

,_ I"': S

cantes e derrubou um caca a }atere; Declarado estado dr einergéLcino Paquistão.

Invasão indiana interceptada etnrrè.t localidades dtatln--, A Força Aé-rea Paquistanesa .dtôtí-l sete tanquese -JO outra, veículat indianos na bata-lha de Waslia.

Atividades cl* Força Aérea Viiq.ii^-ianr>a ' Forca Aérea Paquiitanesaefetua uma inouraSo aérea contra aabaüíí aéreas indianas em Patiianlcot.Adampur, Haiwara e Jamnaífügindo-rnes pesada» danes.se da perna de um bombardeio pa-qulstanés.

iti *:a-to My*-

ill-Informa-

URDOSfiYflO,

m'ieu tipo inesquecívelX.ltSitos sonharam rom uma ne* i-t-fKsária "Marcha para o üestr", I•iestínadn a desbravar o. vasto j•• rico interior <h> Brasil. Ber-«tarifo Sayao pôs o sonho ei»ajioviinento. lutando rontea ohs-. pedir que .suspendam as lios-

Brighton e Nova udi (FP—,1B. — O Congresso dos Tra-¦Ir Unions .sindicatos ingleses".prohuncioü-se ontem contra aguerra entre i. Índia e o Pa-quistão, tendo o Presidente ciocertame, lande Collison, envia-cto telegramas ao Primeiro-Mi-nistro cia índia, I^al BahàdurShastri, .• ao Presidente do Pa-quisiáo. Ayub Khan. a fim de

tóculos titif: levariam <> liomiui*',«'.-.niiiin ao desâniinijj __-0Íe»MOjplanicie anles vu/i:i.lJ>Ktt.í|ta -.í i•> /uyteo da srta .•.tíricto.tle.í.-tia» j-üm Séleyoes tle S-to-mbr-o. jã!nas bancas._ -

- i ¦ * "¦

tilidades e resolvam o conili-to por meio da negociação. FanNova Deli, mil pessoas organi-zaram .manifestação pacificaante a. Embaixada da indoné-sia. em protesto contra o apoioque dá êsse País ao Paquistão,no atunl conflito da. Caxemira.

; GRÜMEY GUARDATÜDO! ' '-.'' i -X'.? - '." i,"-'--' ' '•¦'-¦ .- i ''Je 3 a 8 decimos% sobre o valor da mercadoria

Praia de' São C.it.ovão, 24 a 34 - Tel. 54-16CJ1

7 dc SetembroFrente de l.abur» * O É-ércitO pa-

quistanè* destruiu a posição indianarie Jassar. Foram contadas 200 cor-pai de ..oidndos indianos morto* emcombate.* A Índia lacça uma brigada noataque que se realiza na frenie de La-lioie na localidade de Waglia. O ata-,que i repelido pela* forças pnquista-nesaa, A Índia ataca Kasur no setor deKhemkaran a aproximadamente 25milhas a sudeste de Labore, havendoaldo interceptado com «uc-e/tío peloExército paquistanês.

Frenie tlr Sarghoda * Oi Indiana,atacam o aeroporto cie Sarghodft, Pa-quistão Ocidental. (

A Força Aérea Paquistanesa demt-im niio aviões de caça indianos duran-te uma batalha aérea. Dois caças in-dianos foram derrubados pela artilhariaantiaérea paquistanesa.Em novo ataque a Sarghodá. fôr-ças indianas enviaram para a missãouma esquadrilha formada por 20 aviõesCambem que tentaram um bombardeio

• lasante da base da Força Aérea Pa-quislahesa de Sarghodá. Aviões da Fôr-ca Aérea Paquistanesa interceptaramos Rviões inimigos.

Frente da Caxemira * Forcas daCaxemira Livre apoiadas pelo ExerciteiPaquistanês prosseguem em seu avari-ço sobre Jaurla no setor de Chamb (Ca-xemira ocupada pela índia). Foram fei-tos 35 prisioneiros inclusive dois oficiais.Foram capturados seis canhões de 25libras bem como vários tanques.

• Em Srinagar (Caxemira) a Fôr-ça Aérea Paquistanesa atacou -a, baseaérea da Força Aérea Indiana e des-truiu grande número de aparelhos, oa-nificando suas instalações.

chi As Insialavó»- militares paquista-nessas -n8o -.ofrtram danos.

UanranifDto de para-qurdi_,ta* *Aviões de transporte indiano- lar.o-iam' pãra-quedistas uo Paquistão Oct-dental nas área* de Chiniot-Sangia-Chaiijhumra e Warfitibad.

atividade» da Fócca Arrea I'aqui*-tane** «Setor Oriental) * No desen-.ul-vimento d^ campanha aérea, a ForçaAérea ludtana efetuou incurso*, sôbrcKurmttola (nas proximidade,, de Dac-cat, Chittagong. Jasiore. Lahnunhiraíe Rangpur itòda.-i kK-alnlades situaiiasnn Paquistão Oriental). A Forca AéreaPaquistanesa revidou o ataque bombar-díando bases ai-reas iocaÜíacias em te-dor do paquist&o Oriental havendo des-unido 11 aviões Camberra e quatro

'ou-

iras aviões. No decorrer «a batalhaaérea a Força Aérea Paquistanesa des-(ruiu tim caça indiano havendo, ioda-via. perdido um'jato Sabre.

• a Força Aérea Paquistanesa, lan-çou-se em um segundo ataque a instala-çoes em ireas loc»B-M_- em iõrno doPaquistão Oriental destruindo quatroaviões inclusive dois Camberra... O 1'iv-quistão rectonliece ter perdido um i»pa-relho.

Atividade» Aéreasi do Paqoist-0 .Se-tor Ocideutali * Durante a incursãorealüada pela Força Aérea Paciuista-nesa avióes efetuaram bombardeies t*a-santes de precisão contra «s teses ti«Haiwara e Jodlipur rançando sérios cia-nòj às pbitas e destruindo inúmerosaparelhos.

Perdas- * Nos combates aéreos ira-vados nos diferentes setores, a ForçaAérea Paquistanesa dermbou 31 avic5esindianos havendo perdido chico Sfiossabre.

9 de Setembroíndia abre duas noi-is fienlea * As

forças indiant-í. abriram duas novasfrentes, uma numa locaUdada entre Si-alkot, no Paquistão'Ocidental, e Jatn-nm. na Caxemira, ocupada pela Índia.O ataque foi interceptado com $u.e_-so O Exército paquistanês destruiu 25tanques e capturou homens e v«lic;o

A segunda frente foi aberta na Dt-vs.são Oadro dc Hyderab-d tedrea de-150 milhas a nordeste dc KarachO. Asforças paquistanesas causaram pesadasHordas -_.''• invasores,

10 de SetembroFrente de l-aluire * As íôrças pa-

quistanei-S rcpcÚrani as tropas mdia-nas forçando-as recuar ainda mais pa-ia o interior cio setor de Kasur. Apesarda «teUiténcia indiana, o Paquistão es-tá submetendo as tropas indianas cmretirada a tuna crescente pressão. A in-dia vem sotrendo pesadas baixas nestesetor.- No setor «te Wagah um contra-ataque decisivo ti.ts forças paquista-r.-esas expulsou «tó tropas indianas

Nova Deli e Kuiachi (AP-UPl-FP-JB) —• As tropas pn-quistanesos tomaram a ofen-siva nns planícies do norte da •Índia, bombnrdcnram a baseaérea de Bagdcgra. em Ben-gala, e desceram 300 pára-que-distas nas Cidades de Shlllongt Gauhati, no Estado de As-sam, onde se encontram asúnicas jazidas petroliferas in-cilanas bem exploradas, e poronde passam as rotas de abas-tecimento das forças indianasque lutam nó nordeste,

Ferozepore. no norte da Tn-dia, está sob intenso fogo daartllhiyla . paquistanesa que,depois de cruzar a fronteira cmmais de 30 km, retomando po-sições ocupadas pelos indianosavançou até Amritsar. Na fren-te de Lahore. ns tropas ln-dianas foram obrigadas a re-cuar, sob o peso de um ata-que em massa de veículos blin-' dados, que se estendeu atra-vés de fronteira, rumo ao Pun-Jab.

ATAQUE A BASE

Dois aviões indianos foramdestruídos cm terra e um Sa-bre paquistanês, no ar, duran-

• te o ataque de ontem, à basede Bagdogra, a 36 lem ao Sulde Darjeeling e um dos maisimportantes em toda a ÍndiaOriental.

O comunicado oficial de No-va Deli informou que os aviõespaquistaneses atacaram ãs l.ih3üui. e que o bombardeio pocle-rã provocar choques tambénina fronteira com o PaquistãoOriental, agora que a. ofen-siva indiana foi repelida. Mile seiscentos quilômetros de ter-ritório Indiano separam asduss partes do Paquistão.

O aeroporio fica num estrei-to corredor do Estado ocidentaltíe Bengala, entre o PaquistãoOrientai e o Estado de Sikkimno Himalaia, na região norte.BsKdogra se encontra direta-mente a sudoeste do VaieChimbi, no Tibete, onde. aoque se afirma, estão coucen-iradas divisões da China Co-munista. Constitui o principalctmpo de aviação entre as rc-giôes crieníais cia Índia e oÊ-tado de• Aíssara. e o resto .do, pais, inclusive Calcutá.

Q0ATKO FRENTES

A 1UU! entre indianos epaquistaneses se desenrola-tb. ontem, em quatro frentes:na Caxemira; no setor cie Síal-bot, ao norte de Lahore: nodeserto de Siud e na r_ona deLahore.

O Oov-nio indiano afirmououe suas flòrça-.. nas frentesocidentais de batalha, destrui-r_-.m -46 ianques paquistanesesno setor de Kasur e Wagali,area tia .romeira entre o Esta»do' do Puiijub. da Índia, e oPaquistão Ocidental, ou maisdensll-adamcníe, entre a cidade

. indiana de Amiüsar ç a cida-de paquistanesa dc Lahore.

Notícias de Rawalplncii ln»formaram que o Exército pa-qulstanés avança em três se-tores dá frente de Lahore. de-pois de ter tomado uma sé-rie de pasjções indianas em.Vagiih. numa contra-ofensiva

que sp iniciou quinta-feira, VI--_»< ocupar Amritsar.

As tropas indianas foramobrigadas a recuar para o ou-tro lado da fronteira, mas ain-da se luta com violência naregião de Sialkot. a 80 km aonorte; embora o avanço índia-T-0 tenha sido contido tnmbémno deserto de Sínd, a 800 kmao sul.

Outra íórçK paquistanesaavança para o entroncamentoieuoviáno de Fero-topore, a45 km «o sul de Amritsar, eu-quanto' a Rádio de KarachIanunciava uma novn mobiliza-

cão de reservistas, para forta- /íecer o exército.

BOMBAltDElUS «'>Segundo Informações de um

porta-Vos- militar do Paquistão,a Força Aérea continuou, on- \ ilem, bombardeando as base»aéreas indianas em Pathankot,Haiwara. Adampur e Jamna- . ,,gr,r e atacando forças terres- [¦tres inimigas, em vários soto-res do frente, Um caça, indiano "'í-íoi interceptado c derrubado,quando se retirava da 7.ona cie .,-,.Lahói'e.

Por seu Itwio. a aviação in-dif.na continuou bombarelean-cio, na. madrugada, aos aei_-aromes militares do Paquistão ¦•-¦Ocidental, especialmente o deSargocha, situado a cerca de ,.-150 kms de Lahore, declarouontem uni porta-voz indiano.

O.s ataques ferani levados a . ,cubo, apesar de uni violentofego das baterias antiaéreas.Varies aviões paquistaneses ío- .,-ram. destruído, no sofo. Todoa .,-.

, os aparelhos indianos regressa-ram às suas bases.

O porta-voz: acrescentou, que, ..-por outro lado, um bombardeiro ¦ >*.paquistanês B-57 foi derrubado ->-pela defesa antiaérea sobre t> •_,aeroporto cie Hàíwara, na rc- •gião do Ptinjab.• — A aviação paquistanesa • -bombardeou um trem de passa- •'geires na região de Rajasüian.Dez pessoas foram mortas e ou-tras 8 feridas, anunciou n agên-cia- PTI. citando uma informa-ção oficial de Jaipur. A mesma

". ..

fonte de informação afirma que ¦ .os aparelhos paquistanesesbombardearam o povoado deSiUch na, região de Pendjar,sem causar prejuízos, e que secontam mais'de 10 civis mor-tos. durante cs bombardeiesefetuados pelos aviões paquis-taneses sobre a.s cidades pró-xinias á frente ocidental.

TRISTEZA

O Parlamento indiano, que .segunda-feira aplaudiu o Pn- .meiro-Ministro Chgvui). quan-rio éste anunciou a invasão ao-Paquistão, ouviu ontem, etn si-ièncib. o Premier informar asderrotas sofridas na frente de' batalha.

"No setor de Kasur. os pa-quisianesés efetuaram fortescontra-ataques com tanques »tivemos de nos retirar de nes-sas posições avançadas. Aigu-mas bombas caíram em Fero-j.epore" — disse Chavan. afir-mando embora que o -objetivo *da índia na invasão tríplice aoPaquistão Ocidental foi conse-guido.

Embora o Exército indiano, ,com cerca de 1 milhão de ho-mens; seja cinco vèass supe-rior ao do Paquistão, a pru- ,'porção se reduz a menos dametade, uma vez que a inalamantém um Exército na fron- 'leira himaiaia, em frente- -i.China. Teme que ali se. inicieuma invasão para ajudar oFnmiíatão,

Em Nova Dèü, o Governoadotou uma série de medioí..p.™va racionar os alimentos nascidade com mais de 100 milhabitantes.

De madrugada, voltaram ase ouvir as sirenes de alarmar.:*.:'.aéreo, e as baterias abri-rata fc-_ imediatamente, mes;nenhuma bomba foi lançadasôbrc! a cidade.

Todos os reservistas foram'coüvccucio.. de ambos os se-xos. e tomaram-se providências,para impedir qualquer ato tie'espionagem, por parte dos mu-culmsnos; carros são detidosnas ruas e cosas revistadas.

A Policia cotosdguiíi detectar. umaiemissora ce rádio t-lan-

destina, que transmite notíciasperi' o Paquistão, mas até agoranão pôde ¦ localizá-la.

n

<) (Siiícil càüihil-d

«nu..úxú ii

e:..

aopaquistanês, Embora o csér-

ul, tenha tomado uma po-Biuiva continua éste perdeu-;:,.. sob * crescente presião

e mantida pelas torças p«-.iu:

Todos as¦>etar de Slaikopesada-* baixíne&té set

x de Setembroírente de Lahure " O Exército pa-

quistanès consolidou suas posições emLahore e em otitrus frentes.

Nos choques verificados eni Kasur.a.25 milhas a sudeste de tiahorc) ef-m Narowal .cidade fronteiriça a su-deste de Lahore) o Exército paquista-nès derrubou dois bombardeiros in-dianos.

frente da Caxemira ? No setor deChamb, as tropas indianas sofreramInúmeras baixas durante um ataquefrustrado a posições paquistanesas. Osindianos ao se retirarem deixaramabandonado todo o equipamento de umregimento de artilharia.Em um ataque noturno (3 horas»aviões da Força Aérea Indiana bom-bardearam indiscriminadamente Kara-chi e Rawalpiudi.A Marinha Paquistanesa bombar-deou a fortaleza de Dwarkha situada a200 milhas de Karachi. na costa de Ka-thlawar (sudoeste da índia'.. Esta ina-nobra visava a destruir às instalaçõesde radar que vinham orientando osbombardeiros indianos em seus ataquesa Karachi. As baterias costeiras india-nas foram silenciadas e pesados danosíoram infligidos no alvo. Durante oataque aéreo subseqüente, navios pa-qutstanescs derrubaram três aviões in-dianos.* Um porta-voz da Força Aérea Pa-quistanesa desmentiu as informaçõesprocedentes da Rádio de Nova Deli in-formando que bombardeiros da ForçaAérea Paquistanesa tenham atacadoDeli. Bombaim e Calcula.

t.us» -sobrecombate du

ataques, indianas noforam n-;í*Udes comNa bãtaíha travada

as forças paquistanesascou oguiram um granders unidades de carro dcexército indtwio, ao destruir 30 de seustanques. Também cinco canhões per-tèíweni-- a unidades de artilharia to-ram capturadas. Também no setor deSialkot, tropas paquistanesa*! captura-ram 5 veicules que transportavam mu-niçòes bem como quatro veículos uti-litàrios. , ¦

• Em face dos reveles sofridos em.diferentes setores de Lahore, a índiadesenvolve tremendas esforços visandoa obter sucessos na região de StólKOt,pira o que deslocou pm"i o referidosetor novas tropas, armamentos e equi-pamentos. Novos ataques foram en-saia-os mns repelidos, tendo o avançoindiano sido interrompido.

Frente de Sina * Em Gatlaro, nafrente do Silíd Rajasíliaii, as forçasindianas não puderam progredir emaeu avanço. Informa-se que as tropasindiana-, estão reforçando suas post-çõas nesta área. As autoridades india-uns requisitaram caminhões civis parao transporte de tropas para esta i'3-aiãd. Durante' o combate verliiçadoneste setor, o exército paquistanês in-flingiu pesadas baixa» às forças iu-dianas.

Frente rie Caxemira * F.m Jaurian.no setor de Chamb, as forças paquis-tanesas consolidaram suas posições econtinuam pressionando as tropas tn-dianas.

" Bombardeiros da Força AéreaPaquistanesa em missão cie interdiçãorealizaram uma série de ataques a po-sições indianas em apoio às operaçõesdas forças de terra. Os ataques aer?osvisaram os reforços e áprovlsionàmeii--tos existentes ua área.

W'cis.ít.io.o;t — Por /reidas munehetes so._rr a gtíer-ra cm CoreMiira c os e.w-cos pflfí/HMdores do St-crr-tario Geral V, Thant, a tm-prensa norfe-oinericciia >c"'/fi-Cítcfo,

esses cilcis. cr ci-ic.i-se dnx c-reseeafe.» di/íciiídordes e.rfenitw .»**• parecem seacumular no t-amntlio úeWashington e tine dtsajiomos es/orços diph>tiu!i;--o< tiaCtficí Branca e tío Departa-me nto de Estado

O Ir.m neral du* áíicHist.f freqüentemente pesárminta,-, uo oue loca ao continen.->¦• asiático, seu conteMo rr-vela cme comentaristas e o?i-sert-ntíôre,» parficioa»» cio d-yconforto que parev marcare>v. liaa parte o eçcio ófichil.

Em mutéria tíe p>.ari**a-mento e pesquisa no enmpoda- poHtica externa, os £-'/<*-doa Unidos não são apenaspioneiros. O que. vêm fmetl-do. nâo sô nas Universida-cf?,. mas nas instituições oti-i-itiis e no Conselho de Pia-nejamento diritiido por WaltRo.itov, é muito mais do quemede lazer, niste campa.,ijpntouer outro pais.

Mas o esforço orientador tpUjitajador raramente cs»-s».. kc acer/ar o posso com aação pruti;a. tantos e Worápidos c prementes são osproblemas do dia-a-din, comos quais deve' se haver o De-Pítr.ta m ento. de Estaco.;"Qtiavüo deixamos o Irabtt-lho, às seis da tarde — dt-2Ía-Kos ontem um funciona-rio at-adiiado tío Serviço El-terior norte-americano — da-

• mo-nos por satisfeitos se inioestourou nòro conflito ounova crtsç grave".'

FônçA

Os grandes êxitos internostín adm:niitracno Johnson, ufirme'apoio c/ite o Presiden-te merece ãa opinião públi-

I i-riiimiln l'i-ilri>iriiCorrespon deu te

ea norte-americana e que é ,semanalmente conf).rmado£''jieíajp pesquisas de opiniãoX,,j .niniarifls faier pelo próprio

',

Johnson, não bcisiam petra,dasajiiusittr por completo os"_espirites, co inenot em Was?!-ington a Nova Iorque.

Johnson, firmado nos seusdotes pessoais e na excep- ''cional--herança deixada por;Joh.n Fit-.utrajd Kennedit. è ,ce-íoinenfe o Presiãente mai.*'forte ane os Estados Unidos .'_lá tiveram, em muitos e mui-los anos. Seu controle sobre ,a poderosa -máquina do Eve- "c-Bt/K- c tíüdo como absoluto,fi sua influência sobre os'dois-ramos do Legislativo é..comvleta e decisiva.

O: Presidente surpreende^'k-r^/õertârtc*. e. c.tlmircJorex,.

G2ff». fihueia e -sequrença.com ave se more. Seus !*''<'-!_,.>fM»!ciB.n.)t-_tM, suas 'iiiicícíi-ras pòZfíicçts, as nomeações,une tem feito para altos pos- ./os da administração, cons-X.*lit.nem- poisos .vec/.í.o.. dvtlos ,..jreqileniètntinte com uniu. .dose de corwinn e imagina- ,-•_çí-o que'espanta o-é o* 7»'t;«. ,prtóiiiíos- obserffldorcs.VITÓRIAS

Passados 30 anos _- d z í0jResíon '— o espirito renove-tíor áo New Deal ?lão sc* -upctio-.i. Ao contrário, estaiianhando impulso e reali-dade novos, .sob o atual aã-ministracão. Na semana <_i;«eiifececlei; o I.abour Dr'-wf4Johnson obteve três vitórias'Vparticularmente difíceis. Fir- ¦;¦£mou o acôráo que evitou a t*greve do aço, viu insfalar-iQ,se o Governo Provisório deGarcia Godoy na Republica, \ >*Dominicana e abriu- cami-vho spnra a aprovação, peloCongresso, du autonomia doDistrito de Colú-mbia, que êoX Distrito Federal norte.-£americano. 9

Á

Juraci irá hojeNão votai* em Flexa é umcrime con tia a Pátria, dizo líder dos arrumadores

Em nome de três mil arrumadores da faixa do cais doPorto, o líder sindical Itacilio Bitrbíi.lho de Oliveira. Pre-sldente durante seis anos do Sindicato dos Arrumadores,disse que apesar de não ter votado no Governador CarlosLacerda (estava com a Inteligènàia vendada!, considera umsuicídio e um crime contra a Pátria deixar de votar agorano candidato Flexa Ribeiro.

— Vile foi indicado sem o querer e representa a csperan-é.à de dias melhores para todos o.s trabalhadores. O atualGoverno carioca tirou a venda da minha inteligência elei-toral c dos olhos de todos os que ainda votam por pátrio-Usino; só daremos procuração de representante popular ahomens desvinculados dos Partidos — acrescentou.

a Castelo Branco para sa |p aJornal d-j Brasil, Sábado. 11-5 05, 1.» Cad; — 3

missão que terá

UM EXEMPLO

Essa aversão tios traba-lhadores — frisou — vem dolato dc que os atuais partidospolíticos, após serem institui-rios, se proclamaram todos combandeiras populares, mas pas-saram a defender tão bem opovo que um trabalhador co-mo eu, com 56 anos de idadee 34 de milltáncia na profissãosinto-me Inteiramente írus--trado de todos os prazeres quea vida material podia oferecerem treca do cumprimento dodever de votar.

Quanto à candidaturaTêcrão de Lima — acrescen-tou o Sr. Otacilio Barbslhodc Oliveira — ela não repre-s;nta os verdadeiros ideais dasclasses trabalhadoras, pote, nodia em que foi escolhido can-didato da demagogia, b es-pi'-.i';i;o tio Distrito Federalanunciou num programa dei.;'.-'.:; 'a

que cultuaria o velodc; comunistas, motivo suíi-c". : -.: para virmos nessa can-í : -'.' lira a eonünuapío dades-gi '.;:'. social no Brasil.

Üéni de ,%rr candidato dosS er.nunistas '— finalizou — o' £.'. Kzgrf.o de Lima é tam-

:}r-m caudidato dos capitalistasmais retrógrados, como tambémdos interesses econômicos es-trangeiros. Só não é candidato'tío pavo e das classes traba-Ih adoras!

A bandeira da liberdadeé. a vaga na escola e a portapor onde sc chega ã liberdadec a porta da escola — disseo candidato Flexa Ribeiro, on-tem, ao se dirigir a centenastíe operários, na Penha. Con-denou os que tentam enganaro povo carioca, "usando sio-*»ns que o próprio Partido Co-munista já abandonou, sobre aliberdade que nem sequer co-r.b.cem ou sabem o que sig-nniea".

Não somente conservarei ocanteiro de obras do Rio. cor.s-truido pelo Governador CarlosLacerda, como o ampliarei. ORio é e aerá um canteiro deobras modernas, destinadas àmaioria da população do Esta-do. Mais- ginásios, mais hos-pitais, mais escolas primárias,mais ruas asfaltadas, mais via-dutós, mais parques para ascrianças, mai; fábricas ppra osoperários — eis o que farei nomeu Governo.

E continuando:- Quem quer acabar com o

canteiro d: obras, quem quer'paralisar as obras do povo ca-rioca são os políticos supera-dos, que têm a desfaçate?. tteconfessar o crime que preten-dem cometer contra o Rio. Ocrime que premeditam mas nãose consumara, porque o povojã escolheu o seu'caminho em3 de outubro: o caminho do

• futuro e não o caminho dopassado.

1,ripxa acha que uneraarlepessoal ê mais importante

O Professor Fi::;a Ribeiro,!.':,-.__ emem r.o horário re-,-i-t,;;-.ào ao Tribunal RegionalEleitoral, afirmou tnu\ -antesda conquista da liberdade po-litica, o homem deve conseguirtt sua liberdade pessoa; e é an*it que nós pretendemos dai' como nosso programa de Govèr-

Relembrando aí conquistaióe liberdade tío povo brasileiro.dcíóe i Iàdepênclà » a LeiAuicí, o Professor Fiexs R:be:-ro f firmou que sobte a liber-ci-.de pesícai. "cs políticas pro-íüsicnau-. cem mais de 30 ano,«.tte milit&ncla, não querem fa-lar nada."

— Já cisne multas vezes que«cu a favor da liberdade sin-

oic/,1. das manifestações politi-cns úís estudantes e centra aLei Supliei, Temes que pensar.*Rcra. nc; meies de libertar ohomem das condições de pro-brena- em qut Ut vive; a Hbe:--tacio-contva a doença e a igne-rància, E preciso dar a tedescondições bãiíeís de igualdade,para que os filhos dc* pobre*não venham a >er tão pobre*quantos os pais

— o prcgrsma que propc-nho * Guanabara * que a ln-fâticia e a Juventude teníw;ncondições de fugir da pebvea.E trio só se ccnsífüíri ccstium sistema de educação de 10anos, a ferramenta para a lt-bertáçâo do homem — concluiuo Br. Ficsa Ribeira.

CjXTI critica políticasalarial dò Go vêrno emmemorial ao Presidente

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indús-trta — ao encerramento da reunião das suas 55 Federações—- enviou um memória! ao Presidente da República, ondecritica a política salarial do Governo, solicitando que elaseja exatamente nivelada ao custo dc vida.

O documento da CNTI refere-se, ainda, à Lei a" 4 Tif>,discordando dos critérios por ela introduzidos para Julga-mento dos dissídios coletivos. Concluindo, pede, também,"inflexibilidade na luta contra os corruptos e subversivos;liberdade sindical e proteção ao direito de sindicalização".

SINDICALISMO

Ú Embaixador Juraci Ma-saihã:.;, que chegou omciii aoRio, a chamado tío MareclialCastelo Branco, diste que suariupqatção t ajuda;' a Revo-lução no que puder e não co-meniou as raí.õe^ de sua. yill-da "porque só hoje, pela nia-nhã. qutiWô conversar com oPresidente, saberei e>-'atamen-ic a missão que me será con-liada". ' .

Não seria licito eu falarsóbre o que não ssl. Estou apar do que se diz a meu res-peito, mas só depois de f?'.arcem o Marechal CastelcBran-co é que poderei dizer até quepeito as cip^cu-zfó-'; aã^ cer-retas — explicou' o Sr. JuraciMagalhãçs.

DISPOSIÇÃO

Evidentemente, minha eis-posição d tíe aiutíar o Presi-cente uo que estiver, ao meu'alcance. No exterior, eu vi umBrasil; moralizado e sn car ovalor ao que isto reprisenta.Há um Brasil renibeido que-precisa ser pressrvtitío. Ê ho-ra de os brasileiros se darem as-mãos para resolver os angus-tiantis problemas do povo, aoinvés de se empolgarem numaluta de mútua dssiruição. Asdivergências políticas são nor-mais e devem ser dirimidasatravés do voto — declarouo embaixador. '

Tenho 'kio os jornais, ee:tou a par ío oue se tem di-to a m?u r^-neito. Entretanto,t.utío não passa de especulsçôassegundo me parece. O. Pr:si-c'ente é um homem muito pru-dente no que diz. Além do maisseu um homem dt 60 ano», eas minhas disposições não vãoa tanto, Êste não é um Go-vérno que exila des seus au-xüiares uma disposição para oque der e vier — acrescentouo Sr. Juraci MiealliSes'.'

BRASIL IA PoRA

Neste pomo da entrevista-, oEmbaixador Juraci Ms._galh5.escortou o assunto, acreícen-tando:

Deixando de lado os proble-mas de política interna, euprefiro dizer ao povo brasilei-ro, através do JORNAL DOBRASIL, que o estágio de nos-ias relações com o Govémo eo povo norte-americanas é omais enrorajador. Some* arnt-ços verdadeiros. Nós dss ame-rie?ncs. e ües áe nos. Hânv_í:.*a ccrf-.JTtra. muita estimae muita col--bors~»o cz-v, t\~.-rienies proveitos psra ambos ojlados,

Acredito oue e-sta politica«ja táo compensador», par» opovo brasileiro que r.enhumGovêrno teria » coragem d*alterá-la. ainda que ofi arsru-mento» eleitorais d*«ni umaimpressão diferente, Uma coi-sa é a atitude dt um homem.disputando os vetos de sen»eoneltíadlas. em burc* do Po-der, e outra jen* * atitude

. deise me-nio homem. a. tomardecisões que repercutem ncsdestines án Nação e r.o bem-estar tío povo.

Tenho orgulho de vef aprojeção co Brtít! lã fora. pelaflsrura do Presidente CasteloBrí,r,co. Precisamos ajudá-lo.Toce»s querem ficar"em. casa.tranqüilos, usufruindo as van-lagçns de um bem Go-érô.mts pouct» tio aquiles quequerem íjiidar •- à:11-* o em-baixa,dor.

A CHEGADA

Após díjembarcar r,o Aero-porto ao Galeão, o Sr. Jura-

SUS-

dcleh-c«

Inicialmente, diz o meme-nal que os sindicatos, na se»mocracia, u.iando da liberdadee da autonomia que lhes sãopróprias, procuram int*grar-sena sociedade, "para mantor econquistar o equilíbrio entrepreços c salánt?#'. No Bra.jil—¦ prossegue — a falta de au-tenüeidade de certos setore.\decorrente da sua demasiadavinculação ao Poder Executivo,desfigura o direito universal-mente reconhecido dc partici-par do aparelho planlílcadorgovernamental, transformai.-tio-o em simples outorga esta-tal, de duvidoso beneficio pa-ra os trabalha doi es. As repre-Bcntações operárias nos órgãosdo Governo são precedidas deindicações feitas através delistas tríplices, o que possibi-lita a escolha e nomeação deIndicados sob> pressão política.

POLÍTICA

Depois de lembrar que sãocondições para íuncionamen-to dos sindicatos a proibirãode atividades políiico-parüda-rias, mas que a tarefa de cu-laborar com os Governes le-íh-os a apojar, quase que lm-plicitamente, a política do Go-vêrno constituído, o memória]adverte que a melhor políticado sindicato é "abster-se cie

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ÜUÇd ..a".,:,.U 00 BRASIL INFORMA

ai 7.55- 12,30- 18,50-21,55!|i a qualquer momento)

RADIO JB i^ôfertà da vemagjm

ot Magalhães ciiy.e queptr.üeu suas férlrs. a.pós 1ses em Washington, par;J "ls"der ã cr.nvccação.,do Prt?lle Castelo Branco,"

— Encerrei minha -politica, mas continuo pT*"?¦a cooperar cem o Gov?1^0Dentro desta linha.- f.z va1,10,hípótc-se.s durante a vi?s'VsInclusive a de deixar a E:V'bíísa?ã pe!o Ministério di»Reações Exteriores. Estas al\tevn-tivas dovo guaríá-liiçco-!mi-jo. QÍ!3iito a di'outar eiti-''ções presidenciais como can-didato da Rivolüção. creioser esta a hora de cooperarcom o Presidente Castelo Bran-co. po:3. o Br;sll precisa dc cal-ma, moderação e equilíbrio.Qualquer acirramento de àni-mo pvciudiorrá a cbra rsvo-lúciocáriá. Tenho uma máxi-ma oue me orienta: 'Trceurao dever ruros do praznr, oueeneontrsvás o prazar no de-ver". Não de.s?jo afastar-medela. quando o País precisa•dos meus serviços.

O Chefe cia Cp.sa- Civil daPvcsítíincia, Sr. Lu:.-: Viftüa.Pilho, oue o recebeu no Ga-leão. afirmou que o Presiden-te Castelo Brsmco não cogitamudar o Miristívio. preferindoittrntsr o Embaixador Vas:oLeitão da Curha r.o Itamarati.

O Emba'.xs,i'.it • Juraci M??a-IhHes mant-rá hole um de-merado cniontró. às 11 horasecm o Presidjníe CasteloBranco, no Palácio das Laran-Jeiras.

mo os jornais vem noticiando.Até o memento o Presidente daRtipublica ruto cogitou dc tan-to. O atual Ministério deve Iraté o fim.

O Chefe da Casa Civil. Sr.Luis Viana Pilho, que cònVeV-sou lon;to tempo, após. o de-êmbarque, com o UsputarioPaulo Sarasatc, confirmou ciuenão haverá mudança no Mt-nistério, incluindo as Pastas daViação, Justiça c Relações E\-

. teriores, "as mais visadas pe-Íor jornalistas políticos".

— Tragam-me algumas açõesüo Doutor Vasco que comprotodas — comentou jocosmiieii-te, afastando-se com o Depu-wdo Paulo Sarnsate para a"Sala de Tráfeço. onde conver-laram reservadamente.rt Pessoas llftadas ao Embaixa-'

jr em Washington. tcntanciP..-iteebar a opinião do Sr. Ju"A:i Magalhães sóbre a, •

Alce'M Mr(>s postaa Flexa

situa

N'0 AEROPORTO

O irmão do Embaixador. Sr.Ehéuer Maguihães. baseado nacorrespondência co Sr. Jura-cl Magalhães, afirmou que "oPrcsidenie Castelo Branco oquer numa funçÃo de ccorde-nação política".

— Juntei não admite esta hl-pótese. Muito menos a po;ii-bilidade de ocupar o Ministerrio da Justiça, carpo sujceti-ve! df desgaste. Nesse quadro,o Ministério das Relações Ex-teriores é o que mais se apro-xima. Para desempenhar car-go político, geralmente abscr-vente, teria que deixar os Es-tacios Unidos. Como irmãomais velho e amigo insepará-vel. trouxe-lhe uma pasta con-tendo informe? políticos, edi-toriais do JORNAL DO BRA-SIL e o última artigo do Sr.Jtilío Mesquita Filhe, publlc-.-.-do oi.íem r.o r.Mutlo de ?íoPs nl» — acrrfsentou o Sr.Eliérer MigalliSas.

CANDIDATO IDEAI.

Atendo-se à sucessão prf.il-dencia!, disse o irmão do Em-oaixador que o Sr Juraci Ma-talhãe», por ser homem d*confiança fio Presidente Cas-¦elo Braneo. "parece «r o can-didato ideal tí»^ Revolução".

— Meu irn.Sa fksta no R>a.hospedado em minha residen-ci*. aguardando o Presídtnt*Castelo Brnnco para uma re-união de consulta. Níiíe en-confa-o amb&s scertarSo seuspontctí-ííe-vtJtA — ítnatiiou.

O Deputado Paulo Saras»te(ODN-Ceari), um dt» parla-mentares mais ligados ao Pre-aidente Ca-stelo Branco, ita-nlfestou a smpre.uâo de que,me.snto sem reforsnuinção doMinister:», o Sr. Juraci Ma-galhíes ssrã o nóro Chance-ler.

Tenho a impressão de queJurac! subatitulri o Sr, Leitãoda Cunha no Itamarali. !»&o,porém, não implica ». áub.<tt-tuiçáo de rãríos Ministros, to-

-„_ política, informaram qt;-'d'iiditiato ou nfto, o Embai:;?"rt-' desaconiolhará a srio"'.°,.' qualquer processo que rei"„.,.,m eleição indireta oli "°

^'Í.YmanMrismo. Tal po;llu",.,

''r.ta, seguntíj amigos d^ ° •

fito d Uw™.S. baseia-^™lUp> que mcjimo nao ,"û

mentevolu<fâo- níimU,lstrà can-™7i atuado de form» a ,^f

c justifica.r o voto p:pular.

MISSÃO FULBRIGHT

Ao desembí-.rc.-ir do Boeing-707. o Embaixador Juraci Ma-galha es afirmou que o BID vaiconceder ao Brasil um grandeempréstimo para financiamen-to de usinas hidrelétricas e oFMI estudará no dia 22 a con-cessão de 125 milhões de dó-lares de créditos íland-by aíim de estimular o desenvolvi-mento brasileiro- Rcterindo-saà missão do Embaixador Ro-betío Campes etn Moscou, sa-l!ent:u qne "o Brasil deve pro-curar Inçrâmíatar suas rela-çó« comerciais no Lesse Eu-ropeu",

— A missão do Ministro rioPlar.eUir.;mo cm Mcsiau ae-rá. por c;rto, muito proveitosa.Tanto, talvez, quanto a mísíáoFulbright, que veio inírodiiB-elementos novos na dinamian-çáo das nossas relações com osEstados Unidos. A mivião Fui-brígh: n.li tem frutos a «:rcmcolhidos, pois j» produrlu seusefeitos. No momento, as rela-ções BtüsI!—Estados Unldcsestão «ado tnasiuíits em ni-vel d maior enteaíimentõ jàexis éhtí em su.» h!:.òría. N; s-ff, w>I;;:'oa eoai os EstadosUnM.í è úe impiü cJijbor.-çioe obviamente, não poderia serourra.

Sobre a criação dt um.t íôiça.nxliiUr eoctínentai. cíi.s.*e oEtnbftixadcr Junt;! Ms.g*ihie.ique a apoia íutígralmeiiSí."'poy a Fótça liu?raHieric4t'.xde Pm a:ua eíicaanent* na.EípiVusic.t DonsíiiicAvia e :-,«.-nhum õi>:áo jiijltssea pode exer-.cer c,-im plenitude % sua «rio*em um poder que girianta xextejeio das sua* títelsóes".

O Professor Alceu Amoro-,ío Uii'a. comentando a ndta,'cm que o candidato udenistuFlexa Ribeiro o acusa de fas-cistii e de responsável pelasprlíôés; em 1937, dos professo-res Hermes Lima e Castro Rs-belo, declarou niitcni ao JB que"só costuma desmentir fatos".

E afirmou:— li falso que eu ten h a

aprovado direta ou indireta-mente o golpe de 11)37; que eutenha tido qualquer participa-çáo na demissão cios professo-res Hermes Lima c Castro Re-Ijjlo. contra as quais, cm tem-po, protestei; que eu tenha"invadido", em 1037, a Unlvcr-sioade do Distrito Federal: qaeeu tenha qualquer pietlilcçj.opelo lixo. Tudo mais estacerto.

Comissão deverá concluircm dez dias sugestões parao aumen Lo dos militares

Deverão estar concluídos, nos próximos dez dias, ostrabalhos da Comissão Militar criada por decreto presi-dcncial para examinar c propor as bases para o reajusta-mento cios vencimentos da classe, não se sabendo se assugestões serão entregues imediatamente ao Ministro doPlanejamento ou esperarão pelas dos civis, cm fins clc oii-tnbro.

Ainda hoje ou na próxima segunda-feira, no máximo,o Marechal Augusto Magessi e o Almirante Duque Estradaentregarão, ao presidente da comissão, memorial propon-do um aumento de 60% para a classe, tomando-se comobase o último aumento e o aumento do custo de vida atéo dia em que foi designada a comissão.COEFICIENTE

Gaste locoita hojeao Rio

Expiicou o Almirante DuqueEstrada que o Conselho Na-cional de Economia deverá en-contrai- um cosficiente de di-minuiçáo do poder aquisitivona base de 100cv, mas comomedida patriótica e colabora-çflo com o Governo o memo-rial reivindica aumento comcorreção monetária c na basede apenas 60% para todos osmilitares.

Concluiu o Almirante dizen-

do que a Comissão Militar es-lá trabalhando no Estaclo-Maior das Forças Armadas eque seus estudos estão sendofeitos de conformidade com a,política governamental de es-tabilização monetária, comba-te à. inflação, contenção dedespesas e adoção de medidasde incremento da receita, afim dc impedir que o reajus-tamento resulte no agravamen-to da pressão inflacionária sò-bre a economia dos assalaria-dos.

Profissão de técnico fleadministração regulada

A IV m «raros ifitía fcue»tüa em Sât> Domm«os o (side í.}'ir,3 admirável. Sfeo c-;;i-tero. porem, entendimentos bl-laterais eom o* Estado* Um-dos para tornâ-l* permanente.í;ste aíjsunto est* sendo discuti-do multilaítraimente na OEA fb o iio.s.m» representante é o iEmbaixad:r limar Pena Ma- jrinho — fmattícu o EmbAixa-

BrntiUa (Sucursal) — OPresidente Castelo Brancoviaja âs 8 horas de hojepara o Rio. onde cumpriráintenso programa a Iniciar-se hs lõ horas com uma reu-nião sóbre abastecimento.

O encontro será com a Co-mUíão Interministerial queestuda o assunto, constitui-da prios Ministros da Fhtien-da. A-rriculuira, inter!tio do.Piariàjamento. o Presidentedo Banco do Brasil e o Sit-pcrintendenic da SUNAB.

O PROGRAMA

O programa do Presiden-te continuará logo ás16h30m. quando tem autíi-ència marcada com o M-nís-tro da Presidência de Portu-ga! e o Embaixador pnrtu-gués. Sr. João de Deus Ba-tagiia Remos. Às 16h45m ts-ra outra audiência cum oChefe do Estado-Maior ú_Portugal,

O Marechal Castelo Bran-co inaugurará a ExposWãoPortugal dt> Hoje às 17h45m.Logo em seguida as 13 hort's.terá audiência e despachocom o Presidente da Petn -bràs. Marechal Ademar rieQueirós; ás 20h30m, coutpti-receei a recepção oíereficlapela Presidente Saraga . d iItália, no Copacabana r«ia-ce: à? 22 horas. irá. e:ncompanhia do PresidenteSaragat. ao Teatro Munícl-pai, para assistir à òper.i OBarbeiro dt Sevilha.

nrasíll* ISucureall — O Príái-dente Castelo Branco sancionoucom 12 vetes o projsto de lei querejulamer.tft p, proflEiâo dc téc-nleo de admlnlstraçio. incidindoInclusive «obre o panlsrv&fo íml-co do Artigo I. que tornava pri-vativo ao.4 bacharel* na espèoU-lidade" o etarcfdo de^ja proíiesfco.

Cçm o veto «. tise dispositivo.it proíi&4io tíe técnico em adm,-kuitfuçfò pode;* &*r exercida n*oapünaa pelos d!p!ommlc5 ha jiia-teria no Era-)! t vo exterior cc-mo t&mbc-m nor itíUèlciqUf cúí\-íe:n Cinco ou tü&\s unes dt &5ÍVÍ-dadas próptias no campo pvo-

Apenas pa,-a o preenchimentodo cargo dc técnico de adminis-baç&o no Sírrtço Público seránecessária % apresemaç&o do d!-ploma de bacharel, ficando res-iatvados 03 direitos dos «.tuaisoctipantej desses cargos.

Em outro veto do Presidente,que Incidiu eôbre a alínea c doArtigo II do projeto, Impediu quetònt tornada cscHiida da respon-sa>»ílíd;tde dos técnicos de adm:-nistracão oi projetos, peiqviisas »anáHfe> feitos por empresas pü-blicos ,e de economia muta ou'privadai cem o fim de adquirir íl-ti;,i-.cii>:nento d» óvgáo» soreins-mentais-

COMPAREÇA, HOJE,— AO —

PALÁCIO GUANABARApara parlicipar, a partir das 22 Horas, com o

Governador Carlos Lacerdade sensacional nronunciamento * Nação.

Durante dez horas seguidasatravés n<- unia raiteia tlc TV Ri1(110.

tíor Ju.*».cS MaâlhiíJt, evita,n- !oo opinar, em üesuids, sòhte a |cjns*.çia d», candioatiir* doSr. Síba-%uáo PãU de Alniíidâ, !"tim líâumo imerno", sóbre ».« IílTtrfèncíaj en:re o Go*-íi- jn.trior C*rio.< Lí.csrda e o Go- \vírno federai, "tems quepermite comentário*".

Dâo

Cofd ha cede

radicaluar suai poiiçõei", poisdo contrario estará impedidode agir como lheí compete n*formulação dos plano» gover-nsmenwis. pois eslari trans-formado, se não fizer assim,"em simples e passivo exi--cutor das tarefas a èle im-postas".

documento termina por so-licitar cm nome dos indurtrii-rios. a revisão da Lei n." 4 "25.aiéin dc:

— Inflexibilidade na lutaentra os corruptos e subver-sivo.s:

— Liberdade sindical e pro-teçâo do direito de sindicaliza-vao:

— Garantia da. Intangibill-dade dos órgãos sindicais c da,Previdência Sócia! no referen-te à politica partidária;

* — Poãer aquisitivo salarialexatamente nivelado ao cu/stjde vida. na forma da Consti-tuiçfto Federal e da Consolida-yao das Leis do Trabalho:

— Prioridade para aplica-ção de lei adequpda i utilizaçãoda propriedade rural em fun-çáo dj bem-estar social, com ofortalecimento do mercado in-terno consumidor e. concomi-tante aumento quantitativo darenda per eap.lta, no campo enas cidades, encaminhando-scv eventual excesso da produ-çào nacional para o mercadoexterior;

— Garantia para a aseen-ção do operariado às váriasfaixai superiores componentesda. sociedade brasileira, atra-vés da educação íécnico-prj-fissional, primária, secundáriae superior gratuitas.

— Acesso à, cultura amplae uniforme, possibilitando oconseqüente desenvolvimentomental e intelectual dos inte-grames dos vários grupes dasociedade;

— Efetivação do Plano Na-cional da Habitação, com aconstrução imediata das unida-des previstas, mediante a uti-iização dn,-! vultosas contribui-ções até agora arrecadadas, esua pr;nta entrega a05 traba-lhadores.

oractro acha cedo parapensar no pleito de 66

o MlnJatro Cordeiro de Pa-rias disse, ontem, que o Go-vérno ainda não coki!» df no-mes para disputar hs eleiçõespresidenciais do próximo ano,entendendo que na hora opor-tuna surgiria normalmente osnomes que possam representara memalídade revolucioniria,"preocupada em unir Revolu-çf.o e Democracia".

Sóbre o debate em fóruo dareforma do re?ime, disse o Ge-neral Cordeiro de Farias queela é "uma velha idéia qufsempre aparece", c como tal oGoverno a dls:ute num planosuperior, sem receio de ocultar(itislquer coisa a respeito daquestão, cuja decisão pertenceao Poder Legislativo.

SUCESSÃO

As observações do MinistroCordeiro de Farias foram fei-tas após uma entrevista cole-tiva em que falou dos resulta--das de sua- viagem de Inspe-ção ao Sul do Paií. para co-ordenar a assistência às re-Stiòes atingidas por inundações.Ao responder a um» questão.-.òbre se o Governo estariarealmente articulando um es-qiifina para garantir a vitórianas próximas eleições presiden-ciais, observou antes que a Re-volução é Irreversível, e que oGoverno faz o possível para

unir a Revolucio com a filo-sofia democrática,

Podiatnoa. a 31 de março,atribuir ao Presidente eleitopodferes discricionárias. Podia-mos stupender as eleições porpra;:o raroáve! para a limpe-7.» da área, mas nâò o íizemçs.A mentalidade na área cons-piraí orla visava a conciliarcoisas antagônicas; revolução edemocracia. O Governo encar*». eleição de 6C com a mesm*cautela das eleições désíe ano— esclareceu o Ministro.

Sóbre li questão dc cândida-turas declarou:

NSo há nada assentadonem cogitado sobre nomes quepossam disputar a Presiden-cia da República. Havia can-didatura? já lançadas, mas aequipe que diriire o Pais, sob asupcrvlslto e a direção Indlscu-tfveis do Marechal CasteloBranco, acompanhando deperto- a parte política, tem afinalidade- precfpua de por or-d;m ne.-,ta casa, e na horaoportuna surgirão normalmcn-te os nomes que, representan-do esta mentalidade, possamdisputar o pleito presidencial.

Sobre a hipótese de umareunião df, lideres Tevolucio-nários. o General Cordeiro deFarias explicou que participa-m dela caso seja convocadopelo Marechal Castelo Branco.

A propósito da anunciada re-forma ministerial, observou oMinistro do Interior que estaê uma atribuição exclusiva doPresidente da República, e sóa" èle cabe decidir a respeito.Comentou que. evidememeiue,o* cargos ministeriais estão kdisposição do Marechal Caste-lo Branco, acrescentando quenáo foi consultado e nem se-quer talou com o Presldentoda República a respeito do as-íimto.

O Oeneral Cordeiro de Fa-riis desconhece qualquer atri-buição conferida ao Embaixa-dor Juraci Magalhães quanto!ao assunto, achando que a via-jgem do representante brasilei-1ro em Washington é rotineira.

ELEIÇÕES ESTADUAIS

Respondendo a uma pergun-ta. o Ministro disse que o Go-vérno federal náo tem candi-datos de sua preferencia emqualquer dos pleitos estaduais,tendo apenas, para prevenircandidaturas nitidamente con-tra-rcvolucionárias. se munidodos meios preventivos atravésde leis especificas.

— Não hâ uma medida, em |nenhum Etiado. que possa deileve comprometer esta atuaiiíotdt magistrado que está tendoo Presidente do República etn 1relação às eleições estaduais

1

comO General Olímpio Mourão

Filho. Ministro do SuperiorTribunal Militar, disse ontemque, infamo que fós.sc convida-do, não participaria da anun-ciada reunião dos chefes revo-lucionários "para não assumira responsabilidade dos erros doGovêrno do Marechal CasteloBranco".

Adiantou o General MourãoFilho que "essa reunião deve-ria ler sido realkada no di» 3

Mourão não se reúnechefes revolucionários

de abril do ano passado, quan-do ainda funcionava o AltoComendo Revolucionário". Econcluiu: "Não e:::ste mais re-volução no Brasil".HECK APOIA

Belo Horizonte (Sucursal) —O Almirante Silvio Hecl; afir-mou ontem, pouco antes de via-jar para S. Paulo, que apoia areunião dos chefes revolucio-nários. proposta ao Presidente

da República pelo GovernadorMagalhães Pinto, com <iiicmmanteve demorado encontro,no Palácio das Mangabeiras,loco epós sua chegada.

Alim dc reunir-se cem o Go-vernador Magalhães Pinto, oAlmirante Silvio Hecl; estevecotn tííví>-;es oficiais da re-ssrva, considerados em Minascomo os ceifes da linha dura,aos quais «í ü que está desen-cantado com a Revolução.

*

EXPORTA *MATÉRIA PRIMAPARA

NDÜSTRU FARMACÊUTICAA nossa industria farmacêutica acaba de dar umademonstração internacional de sua capacidade técnica eaperteiçoamento cientifico ao exportar o seu excedente -de matérias-primas para outros paises da América Latinae da Europa.

Desta torma. orgulhamo-nos de estai participando dopatriótico esforço do Governo no sentido de emancipar aeconomia do Pais num dos seus setor&s mais vitais:o da. industria farmacêutica.

2.0Q0 Kg de bromolactobionato de cálcio para a Venezuela2.500 Kg de bromolactobionato de cálcio para o México

500 Kg de butalbital para a Espanha

SÂND02. brtASlL S. A, *SANDOZ EXPORTARE ASOLUÇÃO

4 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, Sábado, 11-9-65

*".!

iS

Coluna do Castello

Muita esperança namissão de jura ei

Brasília (Sucursal) — O Presidente Cas-telo Branco deverá receber ainda esta manhã,no Palácio Laranjeiras, o Embaixador Ju-rcici. Magalhães, que veio atendendo à convo-cação urgente ão Governo. Nessa conversa,será provavelmente definida, em linhas gerais,a missão a ser atribuída ao ex-Presidente daUDN.

O Sr. Rui Santos, pessoa ãe total confian-ça do Embaixador, foi chamado ao Rio peloSr. Juraci, devendo levar-lhe ainda hoje as in-formações de que áispõe sóbre as ocorrênciaspolíticas. Confirma o Sr. Rui Sa7itos que a mis-são Juraci será uma missão áe união e de con-córdia, assentada nos pressupostos já aqui re-feridos.De um modo geral, a presença do Embai-xador para os fins especiais áe tentar recom-por o dispositivo revolucionário representauma esperança para todo o sistema áo Go-vêrno, com repercussão, inclusive, conformeadiantava ontem o Deputado Coronel CostaCavalcanti, nas classes armadas, onde contao Embaixador com velhas amizades e dedica-ções. Considera-se ter o Sr. Juraci Magalhães,na atual conjuntura, mais do que qualqueroutro, condições para uma análise do quadroe para conversas sinceras tanto com o Sr. Car-los Lacerda quanto com o Presidente da Re-pública.Nesse esforço construtivo, que se tenta ge-neralizar, ressaltava ontem o Sr. GuilhermeMachado, Secretário da Fazenda de Minas eque tem sião um eficiente costureiro de rela-ções romvídas. a importância do último en-contro dó Presidente da República com o Sr.Magalhães Pinto. Define o Sr. Guilherme Ma-chado essa conversa como sendo uma con-versa alta. na qual não foram postas diver-gências nem analisados atritos, não tendo sidohem solicitada nem atribuída qualquer missãoao Governador. O Sr. Magalpãcs Pinto saiu ãoPalácio Laranjeiras determinado, em fun-ção do clima que se criou, a aprofundar con-versas e sondagens com os diversos setores daestilhaçada frente revolucionária, visando aorestabelecimento do diálogo e à busca do per-dido denominador comum. Isso será feito nãoem função de uma missão qualquer que te-nha solicitado ou recebido do Presidente mascomo decorrência de uma retomada de conta-tos substancialmente feliz.

Cita o Sr. Guilherme Machado, para fri-sar o clima em que decorreu a longa conver-sa, que por mais de uma vez riram o Presi-dente e ó Governador, numa demonstração deque o encontro se, realizou sem qualquer ten-são ou dificuldade.

Acredita o Secretário áa Fazenda que omesmo êxito já assinalado em Minas, com arecomposição da frente udenista em tomo docandidato'a Governador, poderá ocorrer noplano federal. Admite, assim, uma reintegra-cão do Sr. Magalhães Pinto no esquema doGovêrno revolucionário, convencido afinal deque a Revolução que existe é essa mesma enão aquela qite pretendeu que se fizesse.

Não resta dúvida de que a eliminação dacandidatura do Sr. Sebastião Pais de Almei-da — que de há longa data o Sr. MagalhãesPinto declarava inexistente —, obtida graçasao esforço do Govêrno federal, compreendidoo lider Pedro Aleixo, constitui-se no pano defundo que permitiu o diálogo ameno do Pre-sidente e do Governador e justifica o otímis-mo do Secretário da Fazenda.

A lutei contra Israel

A luta empreendida para demover o Sr.Sebastião País de Almeida de sua decisão depropor à Convenção do PSD mineiro a can-didatura do Sr. Israel Pinheiro a Governadordo Estado ãesãobroü-Sk cm dois planos. Noprimeiro plano, ostensivamente, o SenadorBenedito Valadares manobrou no sentido de,reconhecendo a impossibilidade de latiçar umcandidato sem a colaboração do Sr. Pais deAlmeida, tentar envolver o ex-candidato, sejadiretamente, seja indiretamente. Diretamen-te, coube o assalto ao Sr. José ManaAlkmim, o qual, vindo a Brasília, passou duashoras na companhia do candidato impedido,tentando demonstrar-lhe a conveniência delançar um candidato entrosado com o esque-ma federal e de lhe dar afinal a oportunida-de a que se julga caiu direito de disputar oGoverno de Minas. Indiretamente, através doincitamento de outras candidaturas ligadas aomovimento do Sr. Pais de Almeida, a fim decontestar, na sua própria área, a candidatu-ra do Sr. Israel Pinheiro.

No segundo plano, coube ao Sr. RenatoAzeredo. Secretário da campanha. Pais de Al-meida, colocar sua própria candidatura, esti-mulando a do Sr. Pio Canedo, a quem substi-tuiria na fase final do ajustamento. O Sr. Va-ladares colaborou na manobra, que o inferes-sava igualmente. Na medida em que, fortale-cendo o Sr. Canedo, enfraquecia o Sr. Israel,para tentar afinal o Sr. Alkmim. O Sr. Aze-redo trabalhou diretamente as bases pesse-distas ãe Belo Horizonte e o Sr. Valadares ope-rou na bancada estadual e junlo ao PTB, numesforço de influir de fora para dentro na de-cisão do seu Partido.

O Sr. Sebastião Pais de Almeida partiude Brasília, no fim da tarde ãe ontem, for-talecido na sua decisão pró Israel por umacarta do Sr. Juscelino Kubitschek, que lhe foientregue em mãos pelo genro do ex-Presiden-te, Sr. Barbará.

Nessa carta, o Sr. Juscelino cotisola o Sr.Pais ãe Almeida, aludindo a uma situaçãoanormal no Brasil, a qual aguça o sentimentode brutalidade dos homens e, depois de aludira "instituições lesadas", aconselha muita prn-dência, calma e segurança. Termina por su-gerir a candidatura do Sr. Israel Pinheiro,pela qual já se havia decidido o próprio Sr. Se-bastião, apesar de sua inclinação sentimentalpelo Sr. Renato Azeredo.

O Senador Nogueira da Gama, Presiden-te do PTB, aguarda uma decisão áo PSD e,por telefone, conversou longamente com o Sr.Pais de Almeida, dando por satisfatórias* asinformações que recebeu.

De qualquer forma, hoje a decisão já es-tara na rua.

Carlos Castello Branco

^d Pinheiro é o

. \./ ¦¦":. ', ¦-¦.¦;.:¦.'...!

.[gr sm aiais provavede Almeida

Negrão diz que povJ"amargo presente

'ulgará

que vive55

Após tomar seu banho demar no Arpoador — durante oqual conferenciou com o Depu-tndo Rubens Bernrdo e algunsde seus assessores, que, de ter-

¦ no e gravata, foram procurá-lonn praia —, o Embaixador Ne-grão de Llmn, respondendo no

Sie pregou, nnos a fio, golpes*J regime de exceção. Quantoao passado, èsse passado que ç'',,___;.__„,._ _,._!_.._____*._. __.-._.._ .»indldato udenista pretend!"^negrir, foi nele que se crio'g* SURSAN, sem a qual n^syrlam sido realizados as obr.j atual Govêrno. Nesse —rin pas;candidato Udenista Flexa Ri- uw havlR ,r;ulqünidlUjC par£."beiro, que o classificou de cldí,d6o moraUdadB n05 n,*°~"homem do passado", disse on-

tem que "o povo saberá esco-lher entre o passado que crioua SURSAN e o amargo presen- -te que vive".

Classificando o Sr. Flexa Ri-beiro de "candidato domésticoque se pretende impor à Gua-nabara", o Sr. Negrão de Limadisse náo acreditar na sineeii-dade dos que falam em liberáa-de e servem a um Governoprepotente e arbitrário, írlsan-cio que "o povo também esco-lhera em outubro entre nameaça dn ditadura e o reen-contro da democracia".

CONTRA A TORTURA

Na sua resposta ao ProfessorFlexa Ribeiro, dlsse o cândida-to do PTB-PSD-PSP:

Num ponto concordo como candidato doméstico que oGovernador pretende impor áGuanabaia: na necessidade cielutar pelas eleições diretas nopleito presidência! de 1966,q.iando se manifestará a von-tarie soberana do povo. Náoacredito, porém, na síncerida-de dos que falam cm demo-cracía e servem a um Governoprepotente e arbitrário, umGovírno que atenta contra adignidade humana, praticandoa tortura na pessoa cc inde-íe:os prisioneiros, que dr-sses-peita o Poder Legislativo c quenAo tremida em enfrentar, opróprio Supremo Tribunal Fc-deva!.'

DrRElTO A LIBERDADE

Continuando, declarou o S;Negrão de Lima:

Não podem falar em Hber-dade os serviçais do homem

cia. ít!,, '"~ '"idos, ,públicos, pois as conta _la_

Çie"iltos não foram imoi„,,t„_das pelo Tribunal de C0I",a,)'wft0 dinheiro; do povoft ".

enipi ,Rtl{io na propagai ' •

ca»drS.a dos candidate* a0Govên 0Mais i\...... .. , p j5". Ne-grão de Lima:

Nesse passado, o contri-buinte náo era esmagado porimpostos, que provocaram bru-tal aumento do custo-de-vlda.O funcionalismo público recebiao pagamento em dia c haviabem mais água nas torneirasdcs cariocas. O povo saberáescolher entre o passado quecriou a SURSAN e o amargopresente que está vivendo. Emais: escolher entre a ameaçada ditadura e o reencontro dademocracia.A RESPOSTA DE BERARDO

O Deputado Rubens Bernrdo,candidato da Oposição a Vice-Governador, respondendo aoSr. Flexa Ribeiro, afirmou que"o candidato dn UDN revelou,confirmando o que vinha-mas denunciando,' que sua can-didatura representa realmenteo totalitarismo.

A agressão feita à Inata-cável figura do pensador cato-lico Alceu Amoroso Lima de-nuncia a farsa. Embora fa-lando cm eleições livres, o can-dida to da reação nào conseguetolerar que uni professor digao que pensa, mesmo que o fftÇiem termo» os mais elevados,como foi a entrevista do Sr.Amoroso lima.

A DISTORÇÃO

-- Agride, mentindo e dtstor-rendo os fatos — continuou oSr, Rubens Bfrardo —, uma

das melhores expressões da ln-tclectualidade brasileira, por-que náo pode subordinar o seupensamento e suas opiniões aosinteresses inconfessáveis querepresenta. NSo admite, nemaceita, mesmo em campanhaeleitoral, a liberdade rie pensa-mento.

E concluindo:— Com as suas declarações o

candidnto forjado no Guana-bara conseguiu provar que real-mente merece a preferência queêsse irresponsável Governadorlhe deu. Conseguiu provar que,sc o poder do dinheiro do povoque está usando conseguisseclegè-io, os cárceres da Gua-nabara continuariam amea-çando intelectuais, escritores,Jornalistas e estudante*. Mos-trou que pretende a mnnuten-ção do sistema de repressão oprepotência contra todos queousaram ter opinff.o.

Desafiando "aqueles que di-vldem a área da Oposição" aque indiquem posição mais au-têntica que a sua — naciona-lista e anti-revolucionário —,o Deputado Breno dn Silveira,que jã prrtenceu ao PSB, disseontem, ao defender a cândida-tura do Embaixador Negrão deLtma ao Govêrno da Guana-bara, que as oposlções nâo Po-rieríam "insistir cm candidatodentro tia formaç&o socialista".

— Diante da eliminação su-cessiva pela revolução antide-mocrática que af está — acres-remou — de candidaturas co-mo a rie Doutel de Andrade,Hélio de Almeida e do Maré-chal Teixeira Lott, só poderia-mos chegar à conclusão de queo momento político, avançandodia a dia. só nos permitiriauma solução política.

O Deputado Breno da Silve!-ra r.So qui» comentar a candi-datura do Senador Aurélio Via-na, classificando-o "como umidealista e uni dos maiores rui-tas du política nacional'', re<-«liando, contudo, que o condi-dato rio FSB "foi levado a es*.cpapel, inoportuno e sem estra-tègía política, envolvido pelosgrupos sectários de esquerda*.

Aurélio confirma: sai se Negrão renunciarO Senador Aurélio Viana —

que íòmente hoje, atravé* datelevisão, iniciará sua campa-nha como candidato ao Govêr-no án Guanabar* — disse on-tem ao JORNAL DO BRASILque sua candidatura é firme eaó renunciaria açora em favordas oposiçôes m o Sr. Negrãode Lima também « afastassecio pleito.

Cte sofciâüsU* conseguiramcompor ontem, flnslmente. achapa para concorrer âs elrí-çóes, «colhendo, por 31 votos,a favor, um nulo e um embranco, a indicação dc PX>C, queoptou pelo nome do seu Pre--.dente, Sr, Joaquim Arnaldode Albuquerque, uma vez queo Deputado petebista Benja-mim Farah, k Ultima hera, re-cusou-se a ser candidato a Vi-ce-Goveroador.

NOVO DRAMA

O Partido pSocialista Brasi-leiro viveu entem um novo dra-ma, acrescido do problema par-ticular de seu candidato aoGoverno Estadual, E que o

Deputado Benjamim Farah,que e_;ava quase comprometidopara concorrer i Vice-Gover-nsnça, dacídiu ndo aceitar oconvite, t»pe*ar de ter-se com-prometido na véspera, «ntcuidar da dacuint-ntaçío neces-«ária para o registro.

Embora os motivos nío tôs-sem claramente revelados, apu-rou-íc que o Sr. BenjamimFarah n&o quis comprometer-_. com o seu partido, temendo,entre outras coisas, um» po»-jtivel expulsão de seus quadros.Além disso, soube-se que «;namidos petebista* aconselha-ram-no a não ficar ao lado dossocialistas, mesmo discordandoda candidatura Negrão dc li-ma, pois Uso "poderia repre-sentar um esvaziamento de seuneme dentro do Panida".

Ao cair da tarde de ontem,diante do problema da faltade nome para compor a cha-pa da aliança PDC-PSB. ospedecistas decidiram resolverde vez o caso, Em reuniãocom os convenejoijals, decidi-ram apontar o nome do Sr.Joaquim Arnaldo de Albuquer-

que. Os socialistas, em coo-venção reunida na véspera p^-ra encontrar uma soluçãoqualquer para o problema ra-tificaram a escolha.

O COMEÇODesde que loi lançado can-

didãto pelos socialistas, o Se-nador Aurélio Viana n&o teveoportunidade dc fwcr contA-tos populares, visando a dlvul-gar seu nome. Primeiro, por-que, conforme explicaramseus assessores, era nece*sá-rio manter contatos com poli-ticos e grupos que podemapoiá-lo, nâo só com prestígiop«.súal bem como com reeur-sos. Depôs... a doença de seuirmão Leonardo, que o obrigoua passar grande parte rio dia,no Hospital Evangélico da Ti-Juca, ao seu lado. Somente àtardlnha é que reiniciou seuscontatos políticos.

A noite, falando ao JORNALDO BRASIL, o Senador deela-rou que continua firme e suarenúncia dependia apenas deum fator: renuncia do Sr. Ne-fcráo de Lima,

Belo Horizonte (Sucursal) —O Sr. Israel Pinheiro deveráser indicado hoje candidato doPSD ao Governo dò Estado,lá que até ontem à noite reu-UÍa as preferências da maio-ria dos pessedistas, nas son-dagens feitas pelo Sr. Sebas-tião Pais de Almeida e peloSenador Benedito Valadares,junto a membros do DiretórioRegional e dn-s Bancadas íe-deral e estadual.

Os Srs. Renato Azeredo ePio Canedo, que inicialmenteapareceram como os mais co-tâdos, ainda tém alguma chan-ce, muito embora a Bancadafederal do PSD tenha, manifes-tado, p;r grande maioria, pre-ferência pelo nome do Sr. Is-rael Pinheiro.

INDICAÇÃO

O Diretório Regional do PSDestará reunido hoje ás 9 horas,em local ainda não escolhido,mas que deverá^ser o auditórionúmero dois dià Secretária deSaúde e Assistência, para ln-dicar o candidato a Conven-ção, que se instalará iu. 19 ho-ras, no auditório mimer? um.Desde a decisão do TrlbunniSuperior Eleitoral, tornando-oinelegível, o Sr. Sebastião Paisde Almeida iniciou sondagens,visando a apontar seu substi-tut_, por ter recebido a incum-bência do Partido de indicar onóvo candidato.FORÇAS POPULARES

O candidato do PTB, Sr.Milton Reis, admitiu ontem aretirada de sua candidatura cmfavor do nome a ser indicadohoje polo PSD, desde que êssePartido se mantenha unido eo candidata não saja hostil aosprincípios trabalhistas.

Disse o Sr. Milton Reis queé desejo do PTB unificar aschamadas íôrças populares doEstado, em torno de uma can-didatura única. Assinalou, ain-

'dn, que a sua candidatura nãolhe pertence, porque nasceuiis bases co Partido. £e estasquiserem unir-se com os pes-se-áistas, não criará embaraços.MANIFESTO DEJUSCELINO

Nm círculos pessedistas. ln-firmava-se que o ex-SenadorJuscelino Kuhiísclielc enviara,nos próximos dlaa, uma men-sr.gem ao povo mineiro, queaeri divulgada para todo o-Es-iado, apoiando o candidato que

O Sr. BaMomero Barbará,que ontem cíiegou a Belo Ho-rizonte em companhia do Sr.País tíe Almeida, depois cie terregr es.. ado quarta-feira ao

Brasil, afirmou que o Sena-dor Juscelino Kubitscheic estáexaminando a hipóteso de re-tornar ainda antes das eleiçõesde outubro.

A mensagem do Sr. JuscelinoKubitschek foi pedida pelos'lideres

pessedistas mineiros, lo-go após ter o TSE Julgado ine-legível o Sr. Sebastião Pais deAlmeida.

OVOS CONTRABENEDITO

Cinco dtrtias de ovos rie pato,vindos da fazenda do Deputadoestadual Jcsé Pires da Luz, eduas dúzias de tomates, estãoguardadas pelo DepartamentoEstudantil do PSD, pnra seremlançadip-S no Senador BeneditoValadares, na Convenção doPartido, se êle "tentar imporaos convencionais uma candi-datura que contrarie os ideaisda agremiação".

O Deputado Pires da Luz,embora os ovos de pato e ostomates já estejam depositadosno Departamento Estudantil cioPSD, nega terminantemer.teque os tenha fornecido, en-quanto que os rapazes pes_edls-tns afirmam que não permiti-ráo mais que "o Senador Be-nedlto Valadares crio proble-mas para o Partido".VOLTA A CENA

Completamente recupera-do da doença que o acometeunas vésperas da Convenção doPSD, há um més e 24 dias, edn qual sò sarou depois da clc-cisão do Tribunal Superior.Eleitoral, o Sr. Benedito Vala-dares volta ao cenário políticoestadual, passando a articularabertamente um candidato queseja afinado com sua orienta-ção politica. Conversa indiví-duaimente com um de cada

, vez, porque considera que. "conversa a três é comido".

Instalado no apartamen-to 1 610 do Hotel Financial,cerfído permanentemente a éiepelo Deputado Antônio Lúcia-no, preprietário do hotel, oSr. Benedito Valadares, desdequinta-feira, vem articulandoa candidatura do Sr. José Ma-ritv Alkmim, embora esteja ace-nando á bancada estadual coma perspectiva de lançamentoda candidatura do Sr. Pio Ca-nedo.

AFRONTA

Os principais lideres da AlaVelha do PSD consideram aameaça dos estudantes comouma afronta "no velho compa-nheiro e chefe, que tanto já féspor Minas e pelo Brasa".

Acham mesmo que ttlgumaalideranças da Ala Moça estãoestimulando os estudantes, cl-tundo como exemplo o fato doterem os ovos vindos da ía-zenda do Deputado estndunlPires da Luz.

O Senador Benedito Vnlada-res, ciente da ameaça, dissoonlem que vai comparecer à,reunião do Diretório Estadualna parte da manhã, viajando1ol'o depois para o Interior doEstado, ou pnra o Rio, deixan-do assim de comparecer à con-venção que se realizará à nol-te.DESFILE

Acompanhado por 117 auto-móveis e quatro ônibus quaconduziam as pessoas que o fo-ram receber ontem, o Depu-tndo Sebastião Pais de Almei-da saiu do Aeroporto da Pam-pulha às 16h45m, vindo parao Centro dn Cidade, cm umcarro Chevrolet conversível, aolado do Sr. Israel Pinheiro, doDeputado Renato Azeredo edo candidnto a Vlce-Governa-dor. Deputado Pio Canedo, de-pois de abraçar e cumprlmen-tar a todos que chegaram per-to dele sem, entretanto, nadamais fazer que agradecer,- apolíticos ou a populares.

Na Avenida Afonso Pena, co-mo no Aeroporto, o Sr. Sebns-tião Pais de Almeida ficou depé, acenando para os popularesque o cumprimentavam, aomesmo tempo que, de quasatodos os edifícios, eram joga-dos papéis picados enquantoêle passava, ouvindo gritos de"Viva Tião" e abaixando diver-sas vezes, para pegar nas mfto.de pessons que iam até éle.

O candidato da UDN, Br.Roberto Resende, sem tomarconhecimento dos fatos que sedesenrolaram na área pesse-dista, continua em sua camp; .nha eleitoral pelo Interior doEstado, tendo afirmado ontem,em Araguari, que os três ob-

. Jetlvos básicos de seu programa são saúde, educação e dtnenvolvimento. fc

O Sr. Roberto Resende via*'*Jará hoje pela manhã para aCidade de Car angola onde, jtin-tamenie com o candidato" aVice-Governador, Sr. LúcioSousa Cruz, participará de iftnaconcentração popular, que Vo-meçará ãs 20 horas. Amanhã,o Sr. Roberto Resende deíxiiráCarangola e chegará às 10 ho-ras a Juiz de Fora. onde mau-terá entendimentos com os re-presentantes de municip!o_*'vl-zinhos, A tarde, viajará paralíapecerica. Na próxima sema-na, o Sr, Roberto Resende pas-sara a visitar cinco cidades pordia, no total de 30 por semana.

Ludovico prevê derrota do Governo nas eleições

Doutel elogia discurso de Negrão na ConvençãoO lider tío PTB na Câmara

Federal. Deputado Doutel deAndrade, distribuiu nota on-tem, dizendo que as alírma-ções e compromissos do Sr.Ntgrfto de Lima, contidas emseu discurso na Convençfto,"confirmam a impressão deque o Embaixador será autên-tico contínuador da nova eva-pa de luta inaugurada peloMarechal Teixeira Lotl".

— Esses compromissos, quepata nós trabalhistas são ina-lienáveb, imprimem à candi-datura do Sr. Negrão de Ll-ma uma inequivoca dimensáonacional, capaz de contribuirdecisivamente pnra a conso-lldação das correntes de opi-nião, que, em todo o País, es-tão empenhadas em continuarresistindo à Ilegalidade e aoarbítrio — diz a nota do líderpetebista.

OBJETIVOS

Para o Sr. Doutel de An-drade, além do sentido anti-lacerdista, a posição do can-cildato do PTB carneteriza-sepelos seguinte*, objetivos fun-rinmentnis: oposição de cará-ter nacional, combate á refor-ma do regime e de outrasmodalidades de continuismo,

"D

eleiçôe-s livre.* e diretas em1965, preferência para a can-didatura do Marechal Teixct-ra Lotl e plena restauração doprocesso democrático, comanistia ampla.

— Tòdaí essas preocupaçõesadquirem na Guanabara umaíôrça de ressonância susceti-vel de infiuír ém todos os qua-drantes do País, e, especial-mente, no selo da classe tra-balhadora. Seria por isso mes-

-mo ingênuo formalismo consi-derar restritos à terra cario-ca os efeitos do pleito que sevai travar — disse o Sr. Dou-tel de Andrade.

Observou o Deputado Dou-tel de Andrade que, "passados1(5 meses do brutal atentado ásinstituições democráticas, nos-so espirito de resistência é tãoíone quanto em 1 de abril".

COM HÉLIO

O Deputado petebisin PauloRibeiro já aderiu á candidatu-ra Negrão de Lima — da qualera extremado adversário — eviajou ontem parn Itatiaia, noEstado do Rio, a f.m de tentarconvencer o en.enheiro Héliode Almeida a integrar-se nacampanha do candidato doPTB e PSD ao Govêrno do Es-tado.

O Sr. Hélio de Almejda — oprimeiro nome a ser lembradopelos petebístas para disputara sucessáo carloca — tem con-fidenetado aos amigos a dis-pofiçfio de viajar para os Es-tadas Unidas, deixando de co-laborar na campanha oposlclo-nista.

MANIFESTO

O ex-Deputado estadual Sal-dnnha Coelho colhe assínatu-ras êste fim de semana ao ma-nifesto que os parlamentarespetebistas cassados pela Revo-lução pretendem enviar no Sr,Negrão de Lima, manifestandoapoio à sua candidatura. Odocumento, redtgido pelo prô-prio Sr. Saldanha Coelho, sevúassinado pelos Srs. Sérgio Ma-galhães. Roland Corbusier,Guerreiro Ramos e Elói Dutra.

COMITÊ

Sob a presidência da Sr.»Ema Negrão de Lima. seráconstituído na próxima sema-na o Comitê dns mulheres doscassados, do qual participnrfioas Sr.*s Sara kubitschek e EloáQuadros.

O Comitê promoverá comi-rios e outros atas públicos afavor do Sr, Negrão de Lima.

Goiânia (Do Correspondente^— Dis-ndo-so "um homem decoragem" e convencido de que"a 3 de outubro, o povo daráuma resposta", o Senador Pe-dro Ludovico declarou, numcomício, que o Governo vaiperder as eleições em Golas eem tado o País, porque o Pre-sidente Castelo Branco náo seimporta com a sorte do povo, oqual. no seu entender "estásofrendo misérias t passandofome".

Elogiando os lideres pessedis- .tas que resistiram â destituição

•do ex-Governador Mnuro Bor-ges, cuja ausência das praçaspúblicas lamentou, o SenadorPedro Ludovico disse que. du- ¦rante aqueles momentos dlfi-ceis, o povn goiano íol bravo.Vocês sabem que em outrosEstados do Brasil foi uma ver-ponha, porque o Govêrno Re-vóluclõnárlo dizia uma coisa eêies ficavam humilhados, nchln-calhados pela pressão".

CRÍTICAS A CASTELO

O Marechal Castelo Branco,Presidente da República —afirmou textualmente o Sr.Ludovico — eu o vi uma vêz,porque naquela época eu pen-sava que éle podia íazer al-guma coisa pelo Brasil. NSohá dúvida que sei porque êssehomem, que tinha tudo nns

mãos e enfelxava o poder po-lítico o o poder militar, temsido uma decepção para oPnis.

E perguntou:—¦ Que íèz o Governo peiopovo? O povo continua sofren-do, com a sua vida cada vespior, O povo passa fome, £lesnão se incomodam que o povopasse fome. E isso não é sóaqui em Goiás, é no Brasil ln-teiro. t. por isso — continuou— que êies vão perder. Eu te-ria um grande prazer em elo-glar o Presidente da Repúbli-ca. Mai, eu sou um homemsincero e náo tenho medo deninguém. Digo a verdade, por-que tenho responsabilidade pe-rante o povo. O povo está so-írendo calado, marttrizado esilencioso. Todos os que aquiestão, sabem que a minha ca-sa, durante a ocupação dêsteEstado, foi cercada pela RádioPatrulha, para prender quemqueria me ver. Eu íerla gran-rie prazer em dizer que o Go-vérno satisfaz a vontade po-pular, mas, eu não posso falar,pots se o dissesse, estava men-tindo. E por isso mesmo queo Govêrno está impopular noBrasil".

GOVÊRNO IRRITADO

O discurso do Senador PedroLudovico causou grande irrita-ção na área do Governo e mo-

tívou do Marechal Ribas, se-gur.do fontes oficiais, a deo!a-raçáo dc que o PSD está mesmodeterminado a fazer uma cam-panha contra-revoluclonária «is«o não pode ser ignorado pe-ias autoridades.

SILVEIRA COM RIBASProfundamente irritado; o

candidato do PSD ao Governo,Sr. Peixoto da Silveira, deixouontem o gabinete do Governa-dor Emílio Ribas, negando-seterminaniemente a faliu aosjornalistas, aos quais só disseque a campanha vai bem e foidiscuti-la com o Governador.Mas, as fontes do Palácio daaEsmeraldas declaram-se infor-madas de que o candidato" foiqueixar-se do apoio governa-montai ao Sr, Otávio Laje,candidato da UDN.

As mesmas fontes indicaram,ainda, que a conversa, entre ocandidato e o Governador nãofoi cordial, tendo o MarechalRibas .solicitado ao PSD queformalizasse por escrito as sunsacusações ao Govêrno, miu,desde que se disponha a sojfreras conseqüências, caso elas pãosejam comprovadas. s-

Ò tom áspero da conferèn-cla foi atributóo à irrlUiçãocausada nos circulas do Goi»r-no, por um ciíicurso pronunoia-do pelo Senador Pedro Lutjo-vico. o qual fêz graves criticasà Revolução.

Banco Central cria fundo paraa agricultura e a indústria

FSB requer ao TRE o registro de AurélioO Partido Socialista Brasi-

leiro requereu ontem, ao Tri-bunal Regional Eleitoral o re-glstro das candidaturas do Se-nador Aurélio Viana e rio Pre-sidente do PDC, Sr. JoaquimArnaldo de Albuquerque, aoscargos de Governador e Vice-Governador da Guanabara, naseleições de outubro.

Fonte do TRE informou queo Ministério Público vai impug-nar o pedido dos socialistas,alegando que o Senador Au-rélio Viana não possui domi-cilio eleitoral no Rio, pois, seutítulo foi expedido em Ala-goas.

Alguns minutos antes doen-cerramento do expediente noTRE, os Srs. Bayard Boiteuxe Jamil Haddad, representnn-do o PSB, dertun entrnda noProtocolo da petição de re-glstro e logo o processo foidespachado pelo Desembarga-dor Oscar Tenório, que deter-minou a imediata expedição deeditais para impugnação.

O prazo para a apresentaçãode Impugnações terminará às18 horias de amanhã, e, porenquanto, duas sâo as oposi-ções: do PSD. por seu advoga-do, Sr, Flávio Pareto Júnior,

e do Procurador Regional Elei-toral, Sr. Eduardo Bahout.

Ambas as impugnações se-rão baseadas na falta de do-micilio eleitoral no Estado, ad-mitlndo o.s seus autores que adiscussão em torno da ressal-va feita pela Emenda Consti-tuclonal n. 14, aos que exerçammandato legislativo no Estado,é uma tese dc direito multobonita.

Hoje, à tarde, o PDC deve-rà ingressar com o seu pedidode registro da candidatura doSenador Aurélio Viana.

O Banco Central criou atra-vés rie sua Resolução n." 6. dl-vulgada ontem, o Fund.o .Ge-¦rai para Agricultura e Indús-trial (FUNAGRI). que terá co-mo principais agentes finan-ceiros o BNDE, á CREAI doBnnco do Brasil, os bancas ouInstituições financeiras públi-cas federais, regionais, e esta-rittais de desenvolvimento e fo-mento.

As mesmas entidades, alémdo Banco Nacional de CréditoCooperativo, Caixas Econômi-cas e as instituições privnriasde investimentos e desenvol-vimento, também funcionarãocomo agentes financeiros paraos créditos rurais.

Ao Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico ca-berá coordenar as instituiçõesfinanceiras públicas e priva-das de investimentos e desen-volvimento. com vistas ao cré-dito industrial, que poderãotornar-se agentes medianteproposta ao BNDE e ao Ban-co Central, dentro das condi-çôes operacionais julgadas ade-quadas nos objetivos doFUNAGRI.

Os recursos serão aplicadoscom base em dotações estabe-

lecidas em orçamentos apte-sentados pelo BNDE e pelaCREAI do Bnnco do Brasil.

As operações serão realiza-das às taxas de remuneraçãoe coeficientes de correção mo-netária, previamente fixadas,dentro das normas estabeleci-dns pelo Conselho MonetárioNacional.

Com a finalidade de admi-nistrar e coordenar os recur-sos de origem interna ou ex-terna destinados à agricultura

e à indústria, foi criada peloConselho Monetário Nacional,no Bnnco Central, a Gerênciade Coordenação de CréditojRu-rai e Industrial.

Para a sua gerência, fo^.os-colhido o Sr. Hildeberto-(Nu-nes Sanglnrd, antigo funciona-rio do Bnnco do Brasil,rquojá exerceu, entre outros, oscargos de Presidente do IAA,Gerente da CACEX e AíSes-sor para Assentos de Agrléul-tura do Ministério dn Fazenda,

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.Ministro Mola Veiga abre Tarzã chegalioje exposição rom que e esperaPortugal liomeiiagéia o Rio pelos índios

O MODELO EM- TELA

O Ministro da Presidência de Portugal, Sr. Antônio

$a Mota Veiga, inaugura hoje. às 17 horas, a grande expo-"sição que o Governo português fèz montar na Avenida

Chile em homenagem ao IV Centenário da Cidade.Vários pavilhões íoram construidos c entre as prin-

-••cipais atrações íigurã o avião Santa Cruz, no qual Gago; .Coutinho c Sacadura Cabral fizeram, cm 1922, a travessia

cio Atlântico.' PORTUGAL DE HOJE

A exposição, denominada Por-tugal de Hoje, mostrará nos cii-

• versos pavilhões o que Portu-' gal foi, o que fé?, e o que eatualmente. Partido da Seçãode Retrospectiva Histórica, ocarioca poderá ver o progressodaquele pais nos vários setoresde atividade. No pavilhão on-de ficará o avião dc Gago Cou-tiiího, íoi montado um sistemaelétrico especial, que dará tiovisitante. Rtravés de ruídos ca-

¦" racterísticos, a sensação dc es-tar acomonnhando todas cs ía-ses da viagem, registrando in-clusive a queda do aparelho no

• mar, nas Penedos tle São Pedroo São Paulo. Complementandoésse setor, reproduções fotogrã-ficas mostram a saida do avião

' de Lisboa até sua chegada aoRlo dc Janeiro.

Na parte mais interna da ex-posição, fica o setor dedicadoà religião em Portugal e Ultra-mar, composta de uma capela

• (de nome Vera Cruz. primeironome do Brasil! e de um reli-cario. À entrada da capela foi

.erguida uma cruz de pinho.Um painel abstrato, de autoria

¦da pintora Tèrésa Caindo, re-presentando o ambiento tropi-

-. -cal das novas terra:; descober--tas, com motivação religiosa.

completa o adro da iprreia. Umvitral, de Manuel Lapa, lem-

»>bra o Rio d3 Janeiro.;<¦ Jã no interior da capela, ao-lado do altar, há uma imagembarroca de N. S. da Assunção,do século XVIII. tie dois me-tros de altura, trazida da íere-ja de Aviz. por ter sido essaordem religiosa que planejou as

i primeiras saídas dos navegado-; res portugueses.

O RELICARIO

Com a legenda Sua palavraecoou por lôda a parte, o reli-

, .çário. Inicialmente, fixa os as-t pectos fundamentais da ex-

-pansáo missionária áa igreja. portuguesa, com as figuras e,,,templos relacionados com o seudesenvolvimento, desde santoAntônio alé o Padre Antônio

..% Vieira.. Um detalhe co Juím'Final, de Miguel Ângelo, com-

plet.a o coniunto com cs auto-çrafos de Nóbrega e Vieira, co-locados numa vitrina í 1 u ij) i-

finada.A seguir, aparecem as distri-

buições geográficas das dioce-'tes português.!» amais, quanto

. ao clero, ensino eclesiástico, ca-lequece e o catecumenato in-digena — educação crista dosindígenas de Angola

A arte sacra moderna por-tuguèsa se apresenta com tra-balhos selecionadts de todo»

*- os seus artistas, íûma ampla--:•* bem distribuída vitrina. Ao¦"seu lado, a moderna arquttc-• tura religiosa de Portugal st

desiaca com uma apresentação-de grandes fotografias dc tem-pios recém-construides cm di-versas localidades de Portugal.Êsse conjunto se encerra com

- mn imenso painel de 20 me-.- ires de comprimento do San-

i vXuârio de Fátima em dia degrande peregrinação.

Encerrando a exposição sa-.;.<...era, a última seção é dedica-

da ás diversas religiões e se:-oltas religiosas que marcam a

história de Portugal, tais como, :o cristianismo, o maometísmo,

-.-o hinduísmo e o protestantis-:"'itio.• Na parte de Introdução his-

torlea, a mostra revela o Cas-

leio tle Guimarães, num grandepainel fciográfico, que indicao local onde Portugal deu ini-cio â sua civilização, em 1140,tornando-se Independente dosmuçulmanos, árabes e caste-lhauos, povos dc Cas tela eLeão.

Um suntuoso mapa luminoso,com quatro mll ligações elé-trieas, mostra todas as prin-cipais explorações por terra emar feitas do século XVITI atéo XX por navegadores portu-guêses.

INDUSTRIA

No setor de indústria e ati-(omóvel. um coche doura'ioque pertenceu a D. JoáoVI é exibido como veiculoprecursor da indústria automó-bílistica portuguesa. Ao seulado estão distribuídos harmô-nicamente: um automóvel, umônibus, um caminhão, um tra-tor, bicicletas e motociclos.

No setor das comunicações cIransportes. além das fotogra-fias das numerosas estradas tíerodagem, chamam a utençãoos detalhes da construção daponte sobre o Rio Tejo, a serinaugurada em 1&66, que c con-siderada a segunda do mundodas pontes suspensas por or-dem de grandeza em relaçãoás distâncias entre as anco-ragêns.

ESPETÁCULOS

A sala de espetáculos, loca-lirada no setor cultural e ar-tlstico. tem capacidade para200 espectadores e é dotada decadeiras estofadas e de todosos recursos necessários para aencenação de qualquer tipo deespetáculo.

Amanha, o cantor portuguêsLoureiro Diniz dará um reci-tal, cantando uma canção doRei D. Diniz, uma românticano século XIX c dirá um poe-nia de Fernando Pessoa. Apartir de amanhã, a programa-ção será diária, com sessões »<18 e 22 horas, incluindo, alemne reritals. teatro, cinema *conferência:.

COM LACERDA

Em visita que durou menosde meia hora, o Ministro d %Prci-iãèncía de Portugal, Sr..Mota Veiga, estive ontem pei*manha no Palácio Guanabara.mantendo com' o GovernadorCarlos Lacerda as últimas con-versações referentes á inaugu-ração, hoje à tarde, da expo-siçào Portugal de Hoje. Aaato de inauguração deverácomparecer o Presidente Cas-tslo Branco. A tarde, o envia-do especial do Governo portu-gués encontrou-se novamentecom o Governador carioca, noalmoço oferecido pelo Embai-xador Joáo de Deus BatagliaRamos, na Embaixada dt Por-tugal.

O Ministro Mota Veiga, que(< hóspede oficial do Estado,passou o resto do dia na Are-nida Chile, orientando os tra-balhos preparatórios para »Inauguração de hoje. No dia12. o Ministro regressará a Por-tugal c durante sua permanen-cia no Rio tratará apenas deassuntos relacionados com aexposição, segundo informou aoJB a Embaixada de Portugal,

OS ANDARES CONDENADOS

A partir da próxima sc-mana, serão escolhidos —¦através de várias agênciascinematográficas — cúrca dodois mil extras brasileirosque farão o pnncl cie Índiosp enfrentarão Tarzíi. o atorMike Henry. que chega aoRio para iniciar as filma-cens de Tarzã e o GrandeRio.

A única mulher do filme,a atriz inglesa Diane Mllay,checará mais tarde para sera esposa dc um cientistaque vive na selva c não amulher dc Tarzã. Diane Mi-lay é a atriz que represen-tou o papel principal na co-média Boelng-Bòeiniç. cmLondres, c pela primeira, vezptuará num filme do Reidas Selvas.

UM HOMEM LIVRE

Mike Henry. jogador dcrúgbi de 103 quilos c ImOOcm. do Los Angeles Rams,interpretará pela segundavez o papel de Tarzã, o 14."do cinema, mas virá sozinhoporque os produtores acha-ram que "èle é o símbolo daliberdade'' c não deveriacontinuar casado com Jane.sua mulher de filmes ante-riores.

A única companheira con-tinuará sendo a macacaChita, qne chegará amanhãa bordo de um jato daVARIG e. na realidade, éum macaco chamado Dikey,Em sua companhia virãoum leão, um leoparoo e ou-tro macaco de três anos.que substituirá Chila nascenas mais perigosas.

ENTUSIASMOOs produtores — que estão

entusiasmados com a aludaprestada pelo Governo bra-sileiro — separaram Tarzãde Jane há quatro filmes,rodados na Tailândia, Índia,África e México. A próximahistória terá como cenáriosa Floresta da Tiiuca: umaaideia de índios jà construi-da no Recreio cios Bandei-rantes: o bairro de Correias,em Petrópolis: e os prcclpí-cios das rochas existentescm Vila Velha, no Paraná.

Tanto o produtor SteveBhagan, quanto o diretorRobert Day, fazem questãode elogiar as autoridadesbrasileiras c citam parti-cularmente o Chefe da Di-visão de Cinema do Itama-rati, Sr. Luís Amadeu. Comisso. já pensam em fazerdois outros filmes no'Rio,.se Tarzã e o Grande Rio ob-tiver o sucesso esperado.

Nas filmagens, será usadoo processo de Panavision,um dos mais modernos docinema, e as primeiras ce-nas serão feitas no JardimZoológico, no dia 10; naAvenida Rio Branco, dia 18;em Vila Velha, dia 19; c naaldeia de índios do Recreiodos Bandeirantes, dia 20.

Semináriovai discutirmãe e filho

Será real:?ado na Escola Na-cional rie Enfermagem AnaNéri, de 20 a 29 do corrente, oSeminário sobre Assis', ánciaMaterno-I n f a n 111, promovi-«o pclo Ministério da Saúde,pela Universidade do Brasil epela Repartição Sanitária Pan-Americana- entidade regionalda Organização Mundial deSaude.

Participarão do conclave en-íermeiras de saúde pública eenfermeiras obstet ricas, repre •sentando vários Estados, inclu-slve o Pará. Pernambuco. R.G. do Sul. São Paulo e Guh-siabara, devendo estar presen-tes três representantes assessô-ras ria OMS. Os trabalhos scdesenvolverão em reuniões dejtrupos que estudarão medidaspráticas com objetivo de for-talecer r assistência ao bino-mio Mãe e Filho.

ConversãoatingeRealengo

Ainda íste ano será Inicia-da em Realengo a conver-são de freqüência de 50 pnra 60ciclos, secundo informaram on-tem técnicos ria Comissão Es-tadual de Energia e do Escri-tório de Conversão de Freqüén-cia.

A operação em 00 ciclos, ini-ciada cm Santa Cruz a 25 rieagosto, se deve aos geradoresadquiridos pelo Govêrno do Es-lado e que servirão também desuporte elétrico para o Guan-du.

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Lacerda maneia pòr no asiloas seis mendigas do Viaduto

Zoo serágrátisno dia 19

Das seis mulheres que hámais dc unia semana estavamvivendo sob o Viaduto dos Ma-rinheiros e que fornm removi-dns ontem, conforme determi-nação do Governador CarlosLacerda, parn o Centro de Re-cuperação dc Mendigos, duasestavam em avançado estadode gestação, seiido que umndelas tem apenas n anos deIdade.

Além de Ernésiina Batistarins Anjos, de 52 nnos, que veiode Governador Valadares aoRio a pé, toda!- ns seis mulhe-res estão passando multas pri-vações, mas a situação de Te-reea Santana é uma das maiscriticas, pois está grávida deoito meses, tem sete filhos e

sofre de tuna hérnia, que a lm-pede dc trabalhar.

O Diretor do Centro de Re-cuperação de Mendigos, Sr.Rubens da Rocha Cristino, in-formou que as seis mulheresremovidas do Viaduto dos Ma-rinheiros, serão recuperadasparn depois ingressarem nova-mente na sociedade. Na Guaopinião, aquele órgão está ne-cessittmdo de viaturas para quesejnm feitos com perfeição osserviços de fiscalização dosmendigos, "a ílm de evitar queas loEvadouros da Cidade sir-vam de vivendas para esses sc-res infelizes".

A mendiga Geralda Bernar-dina, natural de Minas Gerais,tem apenas 17 anos de idade e

está grávida de sete meses.Maria Pereira da Silva, com 26nnos, que não tem moradia noRio desde que velo do EspíritoSanto, declnrou que não pedeesmola, mns vive da bondadealhèlO. Mítnoelina Costa e Ma-ria Aparecida Morais, ambascom 24 anos são originárias deMinas Gerais.

Alegando que seu ünico de-sejo é arranjar um emprego,Ernestina Batista dos Aiijosexplicou às autoridades doCentro de Recuperação deMendigos, que já trabalhou eo-mo cozinheira no Espirito San-to. Como a situação não esta-va muito boa resolveu vir parao Rio, e sem ter onde trabalhar,está passando muita fome.

£##4 IX1NU N£#############.

às 20 hs.

A Fesía é sua, morador da Leopoldina:

EUS D BRtela jBoi I

O maio ojicial ito concirno Gerôla ile. Ipanema, branco, emcorpo inteiro, moda noi-o-nu. que icrá ttsotln pelas candidatesdoía desfile», lot exibido tmiem peífl modelo Sueli Sampaio,praia rlo Chute Unho, Criado etpecwhnèttis p^ra o contaria,

maio ressitio, com a côr brnncn, o bronzeado dns candidatas

Lacerda inaugura exposiçãomostrando escolas <|ue íêznos cinco anos de Govêrno

O Governador Caries Lacerda, eni companhia do Sr.fMexa Ribeiro e da Sr n Teresinha Saraiva, inaugurou, on-km. na Central cio Bra.su, uma expo--'iç«o sóbre o trabalho ¦feito no setor educacional nos seus cinco anos de governo.

A exposição constituiria de de:: painéis e duas carteiras jconfeccionadas pela CTC para as escolas primárias do )Estado, ficará.montada naquele iocal até o próximo dia 20. j

também. » Sr* Teresinha Sa-1raiva, Secretária de Educação, j

Encerrou «eu decurso afir- |mando que os trabalhadores te- jrfio bo próximo dia 3 de outu-bro, á oportunidade ce ü\re- \

Kala de ttaiiios

O Secretário de Turismo, EngPeixoto, convida todcs os moradorespara a grande

"Noite Veneziana" que

Enaldo Cravoda Leopoldina,se realizará no

jardim da Praia de Ramos, como parte dos festejos doIV Centenário, e cujo programa incluirá:

í? Grande Baile Popular

Eleição da Rainha da Leopoldina

Desfiles de Grupos Folclóricos Portugueses

Desfiles dc Escolas de SambaGrande Queima de Fogos de Artificio

O QUE FOI FEITO

A solenidade de inauguraçãoda cxpcifiíçAo foi rápida, tendoo Sr, Caritis Lacerda íeito umdiscurso de menos de des ms-nuíos. Afirmou, inicialmente,que agradecia à díreç-áo daCentra! do Bra-ü a oportuni-dade que dava à Secretaria tíeEducaçáo de mostrar a toda*os trabalhadores que transitamdiariamente per aquela c-:açíoalguma cotsa tío mUiío que foifeito peio Sr, Flexa Ribeiro nosetor educacional da Rfo. O

. . . além de outras atrações quequecível esta "Noite Veneziana" dosLeopoldina,

tornarão ines-moradores da

IP

rios Lacerda elogioi

mente escolher entre prometer;cOiVsiruir cícolas ou realmente !construir novas escolas e que!muitas intrigas váo surgir, co- 'mt» a que lhe fizeram antes daeleição, de que era contra a ei-:col* pública. Os carteies da;expoüçáo mostram, em feto- -.grafia?, o que foi fe::o cm Iconstruçáo de novas escolas. I

iH?oW ;

GOVÊRNO CARLOS LACERDA

SECRETARIA DE TURISMO

SUPERINTENDÊNCIA DO IV CENTENÁR£52

A

SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

M ',,-'._,m__l^ ¦-;!'jr1' '" - - 'í _»" ¦ $--.:t ...\^x _.__..- * '-ii'*? l -- _______i.-1í_|j|*___________f,r5-. iiEff^jFív^íHât.- _______frP_flv.&^'Çr83__T_n_í-í_í_T?» Î*^^".. .i_í"H*v "..* Tê ií" T^ * ¦^t3^^B^B^^B^^^^PK*-F-feÂ>^ - ..íi-ivffííJtâS:•"¦¦' -,. .' -' ' " V-:_' ¦ .'.' ¦ i '. ''.;--: ^rfSBmfiKar ^*^^ íj :. ¦ -v'-.' '1' j->fc "'&¦¦ 1' ' • • '. *- **'-- *4 - -i '.',-'.»*. * '¦'¦ .'- i ' J "'*' •'¦•¦•£ '"3£'*r;

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'"*»•' "ll«_¥*»<>*aa»i-W«-*iusm«w___»««^^

jConâenatlo por obstruir a visibilidade do Outeiro dn Glória, oedifício Mempos% rta Hun Almirante Baltazar, 33, esquina com a%adeira da Glória, vai perder quatro (foto) dos seus Í0 andares,por decisão, rm última instância, do Supremo Tribunal Federal,qur. deu ganho tlc causa h DPfíÂti, Os moradores rios 14 aparta-mentos (do 7.° no 10.° nndar) que serão demolidos, mostraram'

se indignados com a decisão, tendo o Sr, Silvio Kri*. proprietáriodo apartamento ÍIQK dito que não compreende ''como o Governocria nm fhtnco iSacioucl da Ifabitacão nara dar moradia aa povo

e agora i-ai demolir o dele''

O Jardim Zoológico não co-brará ingressos no próximo riia19. domingo, quando o Gover-nador Curiós Lacerda inaugu-rara. às 16 h. as suas novasinstalações.

A reforma do Zoológico ln-clui novas jaulas. pintura erestauração de suas antigas dc-pendências.

CETEL CONVIDA 0 POVO E SEUS USUÁRIOS PARA A INAUGURAÇÃO DE MAIS UMADE SUAS ESTAÇÕES TELEFÔNICAS, EM BANGU___» '

O Brigadeiro Gilberto Sampaio de Toledo, Presidentecin Companhia Estadual de Telefones da Guanabara —CETEL — convida as Autoridades civis e. militares, o povoem geral e, especialmente, aos moradores de Bangu, Mapa-Ihães Bastos, Senador Camará, Santíssimo, Realengo. ViJàKennedy e Padre Miguel (Moça Bonita) para a inauguraçãoda Estação Telefônica de Bangu (prefixo 93), situada naRua Cajaíbas, 245.

A solenidade contará com a presença do Exm.° Sr.Governador Carlos Lacerda e será realizada amanhã, dia 12às 18,00 horas.

A Estação a ser inaugurada possui très pavimentos cservirá a 1 300 aparelhos (na 1." fase) e 10 000 (na cx-

pansão).É uma das nove estações construidas pela CETEL em

tempo recorde, para dar ao P.io, no ano do IV Centenário,os primeiros 20 000'telefones dos 200 000 que serão entreguesà população.

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Cartasdosleitores

1 |l Jtlll '-. -.. ^—. -.. ¦ Ijít'!!' _____

Jl*$ ii | ii &3 JL _ljCOISAS DA POLÍTICA é . ,,

j|: O Deputado FederalCarvalho Sobrinho enviou aoJB telegrama do seguinteteor: "Õ Seu conceituadolornal. em editorial da edi-ção de ontem, refugindo àstradições da velha educa-ção, dlrlgiu-me insólitosataques, procurando v i n-cúlaivme ao longo da tra-mltáção na Câmara de es-peçiílcò projeto a interessesdo grupo econômico que cx-piora a produção do papelde Imprensa no Pais."

"No estudo da matéria enos longos pareceres — con-tinua o parlamentar — nãomudei o sentido dns minhasnormas de conduta. Limi-lei-me a proferi-los. sem ja-mais postular para eles haCâmara ou no Senado, oufora deles, o apoio ou a pu-blicidade de quem quer quefosse. Por isso considero aextensão da ofensa, sobre-ludo de um jornal que sem-pre me mereceu respeitosonpreço, como lamentávelignorância dos fatos relati-vos á tão debatido assunto,ou a fruto de soez intrigade intrigante facilmente ré-conhecível.

"Ao solicitar a publicaçãodeste telegrama — finaliza

devo também dizer-lhe.em revide, que o pior e maisínfimo e desprezível da con-duta humana na imprensaou íora dela é a pena t-avi-losa a serviço da intriga eda calúnia."NOTA DA REDAÇÃO - OJORNAL DO BRASIL já ma-nifestou a respeito do as-sunto e das pessoas neleenvolvidas n sua opinião,não tendo motivos, agora,para modificá-la.

%. O Sr. José Gomide Al-ves, de São Paulo, dis quedeseja denunciar "mais um

, atentado contra o preciosopatrimônio artístico minei-ro, que representa o con-iunto arquitetônico e urba-nistico de Ouro Preto, como asíaltamento, pelo Depar-tamento de Estradas de Ro-dagem de Minas Gerais, detôda uma rua da cidade,justamente no trecho <juerepresenta o que de mais

;tipico tem a velha cidstde".Afirma o leitor que o

Intentado ocorreu com a co--.nlvència e por insistênciadas autoridades municipal,-!

•da cidade, que continuammantendo "uma luta íngló-ria e funesta contra o De-'partamento

do Patrimônio'Histórico e Artístico Nacio-«nal, única entidade que vemlutando bravamente, atra-vés dos anos, para manter

,'lntatos os bens artísticos e^históricos que os nossos[ antepassados nos legaram".

Diz, ainda, o Sr. José Go-mide que pessoas amigasSuas, residentes em Ouro

1 Preto e proprietárias, lá, deum hotel típico, tentaram

impedir a consumação do,.atentado, através de um, telefonema à Díreciio do Pa-.trimônio Histórico, "mas„íoram ameaçadas, se o fi-__ zessem, de terem apedreja-

; da sua residência, atravésde telefonemas anônimos".

— Trata-se de mn as-"sunío realmente grave —

S-Continua o leitor — para o(pia! o Governo, infr-llzmen-íe_, fecha os olhos. OuroPfèío está sendo destruídacada vez mais rkpidumentee qualquer providência maisenérgica, tomada pelo Pa»trimônio Histórico, esbarrana politicagem elcítoreira ctudo vai por terra, comoaconteceu com o recenteprocesso em que se viu en-volvido o Prefeito da cida»de, porque alterou as carac-terísticas paisagísticas dacidade, construindo um gru-po escolar em estilo mo-derno.

"Assim é que —- prosseg.ua— desejo fazer daqui umapelo: um apelo ao pátrio-tismo e à sensibilidade donossos homens de Governo,parlamentares e à impren-Sa em geral. Façam algumacoisa por Ouro Preto, antesque se perca, como aconte-ceu com inúmeras outrascidades históricas mineiras,o pouco que resta da antigaCidade do.s Inconfidentes ede Marília e Dirceu. Que seconstitua, na .Câmara, umaCPI destinada a investigartais atentados e as razõespelas quais os processos mo-vidos contra seus autoresd es a p a recém misteriosa-mente. Salvemos Ouro Pré-to!"

:;< O Sr. Oscar Cardoso re-clama contra a falta deágua, que continua cada vezmais grave em certos bair-ros da Zona Norte, "preju-dicando as mais elementa-res práticas de higiene eaté mesmo as aulas nas es-colas"

Segundo afirma, o ColégioPedro II no Engenho Nóvo,onde estuda a sua filha,deixou de dar aulas em di-versos dias, sob a alegaçãode que falta água. Tam-bém filhos dos seus vízi-nhos, que estudam cm co-légios do Estado da Guana-bara, tém voltado freqüen-tes vezes das escolas pelamesma razão.

Dii-rtor-Prcsiclcntr:C. Pereira Carneiro

tíin, 1 I tlt* írlnnliro íl** I0fti> *

DirfitorM:St, I'. d» Nascimento Itrilo c Óislao tlc Souita c Silv»

. tifiiior-Chcf»;Alberto nini*

Objetivos e especulações :.Eslá fura de dúvida n alia importância tia

missão política ura atribuída ào Eipbaixadoi* Ju-raci Magalhães, Nosso represétitaíife t-ui Wnsh^ington fui convocado pelo Presidente GastèlpBranco umu momento em que os bonsellios desua longa i^xperiência de homem público é de suairredutível fidelidade à Revolução m> fazem opor-iiiiiu- i- necessários. Essa convocarão fíú feita scinsegredos, não lendo havido por parti- d" Oovernoqualquer esforço do sentido tir disfiifçar-lhc osobjetivo;-. Eis ai uma atitude clara e .!<¦¦•<¦ tn-ybuhi-du, que deveria constituir a regra de ação du- res-

ponsáveis pela liderança do processo político bra-sileiro nesta quadra extremamente delicada dcrecomposição democrática, tl Presidente da Kc-

pública, uo pedir o concurso do Sr. Jura*'1 «Ia-

galhães. fêz bem nu dissipar qualquer mistérioem torno de .-ua presença nu Brasil.

A prõxliiia etapa da iniciativa do Governo,queremos crer, será a de traduzir para a opinrí.»,

pública o exato alcance da missão Juraci Maga-Ihães, limpando o lerreno dns especulações quecomeçam a grassar em direções contraditórias e'até

fantasiosas; D Presidente tomaria eutâo a ini-cia tiva de explicar as incumbência- (pu* foramoutorgadas au Embaixador eui Washington, esla-beleeéndo uni balizamento seguro que, pur .-t sõ,lera a força dc neutralizar Iodas as versões incor-rela- uu maliciosas. Esse esclarecimento é muitomais importante do qüe se possa pensar au pri-meiro exame, porque dele resultarão conseqüên-riade tranqüilidade interna e até de interesseexterno para o País.

Afirma--i'. pur exemplo, que a convocaçãod" Sr. Juraci Magalhães tc vincula a uma refor-

ma ministerial iminente, da jpml participaria opróprio Embaixador, Òcupamjo uma das Pastasile maior impurtànria. Não Séria esta a primeiratez (pie se fala etii rcfofnin ministerial, masdesta vez realmente se ael/am à visla cottipoiicn-l» que dão razoável funtjaniento à.-* versões. Sco Presidente du República chegou de fato a essadecisão, tudo parece iudicír a necessidade de uniapalavra x\e esclarecimento. Ue que reforma sctrtitá? Qual o seu alciüits.? Que setores da admi-nistração è que diretrizfes do programa du Co-vêrno serão atingidos pelas mudanças? Não bastahaver o consenso, pur exemplo, dc que a políticaccòiiôinico-financéira sferá niantida, já que faltaainda couipletá-la. Enquanto o Presidente da lie-pública não lançar bi/; sôbfe êsse poulo crucial,n campo estará aberta a dúvidas e à insegurança.E não seria demais registrar que neste momentomesmo o Ministro .do Planejamento do Brasil, umd«2ip£Í"t'i_{Mí*.^-responsa veis pelo programa de açãoeconômica, «e encontra nn exterior conduzindonegociações sob a égide de uma política que aquideixou como estabelecida. Especulações lançadas-a esmo. com a irresponsabilidade de costume, po-derão enfraquecer a autoridade du negociador e

pôr cin risco os objetivos dc sua delegação.i* Embaixador Juraci Magalhães sabe qúe o

esperam aqui problemas que envolvem nâo =ó cer-tas posições do Governo, mas ainda o destino doregime. Também èle. estamos certos, não ficarána defensiva diante das falsas interpretações uudas interpretações dirigidas. A sua missão é deunidade, dentro dós interesse- da Revolução: c aprimeira condição para cbegar-»r ,"i unidade há deter a transparência das intenções.

Exportação burocráticaXu encontro cum uni grupo de associado»

da Confederação Rural Brasileira, nu Rio de Ja-neiro, o Sr. Aldo Franco. Oiretur da I.ACEX, pro-curou apontar algumas dás causas impeditivas dodesenvolvimento do comércio exterior do Pais.Indicou, então, u ausência de certas medidas deordem fiscal c creditieia, a eompleviilade buro-erótica, a falta de énirosanienlo de diferentes ór-.gão- público-, e ale o preconceito de ipie » prot-bicão de exportar garante o suprimento interno.Acentuou que a exportação é -,, mais sadia e bra-sileira fonte de reeur-o<* para u desenvolvimento.

l)o ponto-de-vi-ta da»' necessidades, exportai",

para o Brasil, é mais do qm- vittt L Não se tratasomente de obter 'lu intercâmbio recursos parao pagamento de importações essiiiciai*" ao desen-volvimento. mi da amortização das dividas. Em\irlude nos baixo- padrões de tida médios noPaís. o niis-.il mercado interno, apesar de mna po-pulação tpie rapidamente se aproxima da marcados cem milhões, ainda e reconhecidamente pe-queno. Por isso mesmo, precisamos de mercado*externos para tornar possível uma industrializa-cão mais rápida cujo- eleitos seriam exatamenteo de elevar u poder aquisitivo médio de cresceu-les parcelas de nossa população.

Há alguns mese-, reconhecendo que slogansnão fazem medida-, o Covêrnu decidiu criar uin.iComissão de Comércio Exterior com o .objetivodc simplificar o processo brasileiro dc exportação.A- safras agrícolas confirmaram-se abundantes,mas o exilo de súa comercialização externa foi

reduzido exatamente porque o -istenin brasileiroc obsoleto, é muilo mais um obstáculo do que umcsiimulo ao comércio exterior. Seria altamenteconveniente que esla (.omissão apressasse o» seustrabalho* para que u- -uas -ugeslões pinle--i-iu -ctransformar nas medidas de atualização e -impli-ficarão do processo de exportar.

Há dias verificou-se, por exemplo, que paraexportar num mi ca de. cacau o comerciante é -ii-

jeito a õ3 despesa* diferentes, acompanhadas deigual número de papéis. Cerca de 'Ml órgãos pú-blicos estão direta on indiretamente ligados à .*x-

portação, complieaudo-H tle forma quase in-o-lúvcl.

O que o Sr. Aldo Franco sugeriu, e que é atarefa tia Comissão de Comércio Exterior, repre-senta um trabalho ingente, difícil, envolvendocomplicações política». Mas c urgente e essencial,F deve receber a mais alta prioridade nos planosdo Executivo. Não basta continuar proclamandoque

"exportar é a solução'". E preciso sair do rei-no das palavras'puni o campo das ações concretase objetivas.

Não »e pode e-perar que ludo se resolva numdia. Mas é possivel exigir que se perca menoslempo em discussões, gaslandu.se mais na iniplc-nientação de decisões. Simplifique-se ao menos alegislação, dimintui-íe o número dc carimbos e pn-péis e já se terá dado um bom passo no sentido deabrir pari» o País novo- mercados e fonte? de rccursos para u scü desenvolvimento.

Nova men la lidadoSó um País que se põe cm ordem pode pre-

seneiar o alio nível em que se processam o- tra-balhos da 6.* Convenção Nacional do- Lojistas,reunida -por tôda a semana no Rio cotn uma pau-ta de debates dos problemas comuns, Não se tra-la de uma assembléia dc reivindicações da classe,mas de uma adequação dc métodos á nova reali-iIimIc brasileira, no campo financeiro e econômico.O saneamento -monetário a que o Covêrnu con-cedeu prioridade já caracteriza uma etapa impor-tante ua contenção financeira. Saímos da acelera-ção inflacionária para uma redução no desgastetia moeda, tpie readquire valor e oferece Campoà atividade planejada.

Lm conseqüência, o comércio sente colocar-se diante do- seus empresários a necessidade dènovos métodos '''' trabalho. I ma economia dis-ciplinadá. como já eõnieça a se revelar no Brasil,impõe outro tipo de obrigações ãs atividades jiri-vadas. \--iiu como a industria teve th- sé sujei-tar às primeira.- exigências tia quebra ilu ritmoinllacioiiário. o comércio — depois de unia faseem que lhe coube uma quota de sacrifícios —

parle para a racionalização do- seus métodos deação. através da troca tlc experiências tlc que dãotestemunho os J. SOU convencionais reunidos nuRio.

Numa economia organizada c estruturadadentro das regras clássica.- de mercado, os errosnão podem ser compensados cum a margem domovimentação que a anarquia gerada pela infla-ção permitia. Por isso. os empresários da ativida-ile comercial sc sentem desafiados a encontrar Ior-

mas adequadas dc trabalho, dentro tia experien-cia universal. O alio nível do- trabalhos tpie aConvenção Nacional dos Lojistas revelou é provaeloqüente th* mu novo Brasil. Exemplo significa.tivo dessa preocupação de alta técnica é a presen-ca da maior autoridade cm crediário (pie veio dosEstados Unidos para debater e transmitir a expe-riência norte-americana ao- homens do comérciobrasileiro.

E evidente nesses homens, possuidores tle nu-va mentalidade comercial) o desejo de ajudar oesforço brasileiro de recuperação financeira. Fm-bora o comércio tenha arcado com uma quebranu movimento du mercado, não faltou nos seushomens o espírito ile compreensão para o senti-do transitório dessa reversão no mercado compra-dor. (.abe ao comércio h iniciativa dc vender, nosperíodos dc estabilidade, como começa a ser a tidafinanceira no País. Portanto, é preciso introduzirnovos apelos e novos métodos. A linguagem temtle ser oulra. a partir tio moi.ueuto cm que o com-prndor não mostra mais pressa cm sc desfazer dodinheiro.

A mudança de atitude exige do comércio no-\a- forma- dc atuação c de administração. HáIoda uma experiência internacional ao alcancedesses homens que se adiantam às necessidadesbrasileiras, No limiar da estabilização financeira,eles sc apressam a colaborar e a ajustar o comer-cio ã realidade que já adquire contornos nítidosde equilíbrio. 0 Brasil retoma confiança e a ini-eiatita privada se coloca mais uma vez no papeltpie lhe cabe na economia nacional.

Amplitude damissão Juraci

Sos meios governa-mentais, atribuiu-se (»"•tom it missão Juraci um-pU.tu.de bem maior t/uxitt imaginada antes, comesmo tempo t/ue sc rc-conheciam nela algii-mos dificuldades a ven-cer. Enlre cslns. estóriao fundo de resistênciaainda preservado pelonosso Embaixador cinlf ashington ò idéia dcsuo reintegi'àçtío na vidopolitica, fiüé >']c aluindo-nou por motivos de no-lurezti particular: Esseobstáculo seria, enlrettm-to. vencido pelo forco doapôlo que lhe fez o Prr-sidente da Repúblico eifiie. pelo menos, o trans-feriria paro mais tarde,icndo-se em vista tinenesta primeiro fase o Sr.Jttrrici Magalhães não es-tara sendo, priipriamcii-té, reintegrado na polili-ca mus. apenas, servindocomo agente tie integra-cão tle outros figurus oe-cessárias ii unidade tioesquema governamental.

Pois o missão Jitràci éaprcsetíiàda, antes tlc tu-<lo, como esforço de aglir-tinação a qúe resolveudedicar-se o MareclialCastelo Branco, para re-àuperar as perdas sofri-das pelo seu Governo, nocampo politico e tambémno militar. Não pode sernprcscntadn como visnn-dn, isoladamente, ti qual-quer dos objetivos oj,-cinis, mns deve ser admi-lida como englobativa dcIodos eles. desde os maispróximos, como n possi-vel reforma parcial d >Ministério, ntê os relttU-comente mais remoto*,cntno n reforma do regiin r e n sucessão presi-dencial.

Vas dificuldades pra-vistas, o mais delicadaserá tt superação da josccios porta-vozes presiden-ciais, alguns dos quaisnão cederão sem cons-Irimgimcnlo o lugar que:vinham ocupando nocampo das operações po-lüicas do Governo. O in-sucesso das articulaçõesem- favor da imediata re-

forma do regime deu aoPresidente da Repúblicauma consciência nítidodesse problema, jicf-.c-hc.iido êle tpie as gestõesfracassaram nesse terre-no por excesso de arti-e.uladores.

( multiplicidade decomando estimulou oaparecimento dc voluntá-rios. fora do faixa deatuação governamental,resultando, por exemplo,no precipitação fatal com

que o Sr. Moura Andra-de instalou no Senado aComissão Mista da Ue-

forma. cujo funciona-mento imediato determi-non o movimento de rc-sistênrria de que se fezporta-voz o Sr. CarlosLacerda c que incorporrou. como é sabido, ei-

guina* figuras de peso docúpula militar.

I missão Juraci —

que êle considera uma

missão de paz — consis-

le assim, antes dc muisnada, na fixação de umcentro único tle irradio-

ção do pensamento pre-sidencial. que se compro-meteu com a dispersão e

gerou equívocos o d'esltuzer quanto nos objetivosd,. Governo, tomados entseu conjunto. Pelo tnc-nos nesta primeira elú-

pa. o ex-Governador daBahia mio vai encami-nhar qualquer fórmula

nem propor rt soluçãoimediata dc qualquerproblema específico, dcvendo cober-lhe funda-mentalmente auscitlt.nr aopinião de Iodos os gru-pos e pessoas tpie pos.sam de algum modo pe-'sar na estruturação dcum sistema de forças vo

qual deseja apoiar-se oGoverno para alcançar oseu objetivo político su-

premo: a projeção segu-ra de seus princípios ecaracterísticas nn qua-driênio 1967-70.

Para missão dessa na.tureza, segundo o Sr. Do-tiicl Krieger. o MarechalCastelo Branco leria deescolher um homem quereunisse as seguintes con-dições, todas elas identi-ficaveis nn ex-Governu-dor da Bahia:

a) — identificação nb-solíila com o pensámen-to c com os objetivos po-titicOs do Presidente:

b) — experiência po-lilica e facilidade >b:acesso a todos os setores,civis e niililcrcs, a seremouvidos;

<• l — c zelo pelo Ira-balho què lhe é çqn-fiado.

Seria prematuro avtxiuçar que o Sr. Juraci Ma-galhães acabará cândida-to das forças revolucio-nítrins ò Presidência daRepública. Pondcra-se,contudo, que a tircuns-tância dc lhe eslar sen-tio atribuída a missão docoordenar essas forçasnão o deixaria impedido.

pois sen trabalho decoordenação estará coir-cliiido muito antes dcentrar o Governo na frí-se dn escolha de. nomes

para a sucessão do Ma-reçhul Custeio Branco.

A solução dominicana c seus frutosCartas .1. Dunshee de Abranches

A Comissão de Embai-xadores enviada pelaOEA à República Domi-nicana, para oferecerseus bons ofícios ãs par-tes em luta e negociaruma solução da crise,conseguiu afinal a assi-natura do Ato Institu-cional e da Ata de Recon-ciliação. Foi assim pôstoum fim à guerra civil eestabelecido um Govèr-no Provisório sob a pre-cadência de um civil, Dr.Héctor Garcia Godoy, ex-Ministro das RelaçõesExteriores.

Êste resultado foi obti-do graças à paciência, àhabilidade e ao alto es-pírito daqueles negocia-dores, destacando-se obrasileiro Pena Marinhopor sua participação nopreparo e encaminha-mento do esquema júri-dico-poliíico, que pernii-tiu instalar um Governoregular naquela naçãodo Caribe. Fator prepon-clerante foi também osincero desejo de paz dapovo dominicano, manl-testado por todas as suascamadas, apesar das tíi-ficuldades e exploraçõescriadas por alguns üiili-tares e lideres partida-rios das duas facções.

Não pode ser olvidadaigualmente a importan*te função desempenhadapela Força Interameriea-na de Paz, sem a qualnão teria sido possívelcriar o clima de seguran-ca e a .prevenção de no-vos atritos entre os gru-pos de beligerantes. Opapel do Brasil na cons-tituição e atuação dessaForça foi dos mais relê-vantes.

Todavia, no quadrod^ssa ação coletiva, tãocheia de dificuldades,peio que representava deinovação e improvisaçãoexigidas pelas circuns-tàneias, a contribuiçãomai;; intensa e prolonga-da será talvez a solicita-

da à Comissão Interame-ricana de Direitos Hu-manos.

Durante mais de trêsmeses, desde a íase agu-da das operações de guer-ra, até a instalação doGoverno Provisório, osrepresentantes dessa Co-missão receberam maisrie mil denúncias de vio-lações de direitos huma-nos em todo o territóriodominicano. Vira m-seeles na contingência dedesenvolver atividades asmais diversas, delicadase arriscadas para prevê-nir que algumas outrasviolações se consumas-sem ou para consta-tar o fuzilamento de pri-sioneiros, tratamento de-sumano nas prisões, ma-nutenção dè presospolíticos em promiscui-dade com criminosos co-imins, em cárceres semos requisitos mínimosexigidos pela dignidadedo homem. As únicas ar-mas aplicáveis nessa ta-refa eram o idealismo, aforça moral c a pertiná-cin, mas todos os esfor-ços foram recompensadosante o reconhecimento eo respeito que o povo do-minicano tributou aosque realizaram êsse tra-balho pioneiro.

A melhor prova do res-peito e do cohceito gran-jeados por tal obra foi odesejo manifestado porambos os Governos áefato e por todos os júris-tas e políticos, que sepronunciaram no senti-do de que a Comissão In-teramericana de DireitosHumanos permaneça naRepública Dominicanaaté a posse do Presiden-te eleito.

Realmente, o Ato Ins-titucional. que servirá deConstituiçã.o ao povo do-minicano até que o íutu-ro Congresso promulgueuma nova. prescreve queo Governo Provisório res-peitará e fará respeitar

os direitos humanos con-sagrados na DeclaraçãoAmericana dos Direitos eDeveres cio Homem e naDeclaração Universal dasDireitos Humanos atri-buindo à Comissão o en-cargo de observar o res-peito desses direitos.

Recebeu ainda a Co-missão o encargo de co-operar com o GovernoProvisório na preparaçãoe processo das eleiçõespara escolha, no prazo de.6 a 9 meses, do Presiden-te da República e tioCongresso.

Em matéria de protâ-ção internacional desdireitos humanos, o Sis-tema Interamericanoainda não havia passadodo estágio inicial. Apesardisso, chamada pelasciuas facções em luta &atuar na crise dominica-na, a Comissão foi obri-gada a desempenharuma função dinâmicacomo jamais ocorreráem qualquer outra partedo mundo. Não funcio-nando a Polícia nem aJustiça, apelavam todospara a Comissão quandoera preciso proteger osdireitos humanos maisgravemente violados ouperigosamente ameaça-dos.

Foram, assim, ultra-passadas as normas clás-sicas na matéria, masnada íoi oposto contraessa inovação exigida pe-las circunstâncias. Mui-to ao contrário, o povodominicano, a Comissãoad hoc, o Corpo Diplo-mático acreditado emSão Domingos, a impren-sa estrangeira, todos en-fim aplaudiram as_ ativi-dades da Comissão deDireitos Humanos. Estafoi, portanto, mais umaconquista irreversí-vel do Direito Internacio-nal. saída da crise domi-nicana c que merece serpreservada c desenvol-vida.

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-Z-.Z-Z í"i.,vy.r"-t „:,,Js:y.

Jornal di Brasil, Sábado. 11-0-05, 1.° Cad.

Saragat desce hoje o Rio e a manha parte para LJao PauloO Presidente Snragat está

está sendo esperado ás 12n40inclc. hoje no Aeroporto SantosDumont, devendo partir èslOh da base aérea de Brasília,a fim dc cumprir a segundaetupa de sua visita de três diasao Brasil, que o levará ama-nhã, a São Paulo.

Logo depois de desembarcar,o Presidente italiano deposita-rá uma coroa de flores no Mo-numento Nacional aos Mortosda Segunda Guerra Mundial e,às 13h30m, almoçará com oGovernador Carlos Lacerda noPalácio Guanabara.

O PROGRAMA

As l.h o Ministro das Rela-cócs Exteriores da Ixálla, Sr.Amintore Fanfani se encontra-rà, no Itamarati, com o Chan-celer Leitão da Cunha c, ãs_0h30m, o Presidente Saragatoferecerá um banquete ao Pre-sidente Castelo Branco no Co-pacabana Palace. As 22h30m osPresidentes e acompanhantesirão ao Teatro Municipal, a*tempo de assistir o segundoato da recita de gala da óperaO Barbeiro de Scvilha.

Para tôdas as cerimoniasmarcadas para à tarde, o Ce-rimonial do Itamarati pedetraje ae passeio escuro ou uni-forme correspondente, c, para

o jantar no Copacabana Pala-ce, smoking.

A CHEGADA A BRASÍLIA

Brasilia (Súcursall — OPresidente da Itália. Sr. Giu-scppe Saragat, desembarcouontem em Brasilia às -hlõm,

í sendo cumprimentado à portado avião pelo Presidente Cas-telo Branco, pelo Vice-Presi-dente José Maria Alkmim epelo Chanceler Vasco Leitão daCunha, que lhe deram as boas-vindas, cm nome do Brssil.

O Presidente italiano, passouem revista as tropas formadascm sua honra, sendo, em se-guida. apresentado ao Minis-tério brasileiro. Depois, acom-punhado pelo Presidente Cas-telo Branco, o Presidente Sa-ragat dirigiu-se ao Hotel Na-cional, onde ficou hospedado.

A CHEGADA

Tão logo abriu-se a porta doavião, o Embaixador italianosubiu a bordo, voltando acom-punhado do Presidente Sara-gal, que, ao pé da escada, íoi

cumprimentado pêlo Presiden-te Castelo Branco, no mesmotempo cm que a banda d,o Ba-ialhão dt Guardas Presidencialentoava os hinos da Itália edo Brasil e se fazia ouvir umasalva de 21 tiros.

Após os cumprimentos dosdois presidentes, foram apre-sentados o Ministro do Exte-rior da Itália, Sr. AmintoreFaníani, os chefes militares doExército e da Aeronáutica ita-lianas, membros do corpo dl-plomátlco italiano e chefe daguarda nacional, com seu far-clamento de gala.

O Presidente visitante passoutm revista as tropas formadasem sua honra c. em seguida,cumprimentou o Ministério bra-sileiro, do qual estiveram au-sentes apenas os Ministros daMarinha c da Guerra, seguiu-do após para o Holel Nacional,em companhia do Presidente.brasileiro. Toda a solenidadeno aeroporto durou exatamen-te 15 minutos.

HOTEL NACIONAL

Os Presidentes da Itália eõo Bra.-il chegaram ao HotelNacional exatamente às 9h 30m,entrando por uma porta late-ral esquerda, e pisando em ta-pétes vermelhos.

O Presidente Saragat estavamuito sorridente e o Presiden-te Castelo Branco, antes dapose oficiai, abotoou o paletó.

O aperto de máo fci demora-do. mas algur.. fotógrafos ita-lianas pediram nova po.e. OPresidente Saragat esticou amão para o Presidente CasteloBranco, dizendo-lhe que eranecessário nôvo cumprimento.

Após ter ido levar o Presi-dente Saragat ao elevador, oPresidente Castelo Branco saiupela porta central do Hotel Na-cional. parando um pouoo paraconversar com o ChancelerVasco Leitão da Cunha, assis-tido peio General Ernesto Gcí-sei e pelo Ministro Paulo Pa-rana gua.

O Ministro E.toro Siaderini,Secretário de Imprensa <lo Pre-sidente Saragat, declarou aosJornalistas que o Presidenteitaliano ficou muito impressio-nado, na viagem de Recife &Brasilia, "com a imensidão bra-silelra e com as estradas su-cessivas de terra batida".

O Ministro Ettore desmen-tiu que o Papa Paulo XI tenhasido vaiado nas ruas de Roma."O que uma parte do povo ítx

— disse — foi gritar queremosajuda, mas vaiar não".

PREOCUPAÇÃO

O Ministro Fanfani; do. Ne- -gócios Estrangeiros, informouaos jornalistas i t n 1 i a n os, noavião que os conduziu cle Ro-ma n Brasília, oue o Presiden-te Saragat tratará com o Pre-sidente Castelo Branco, e èle,por sua vez com o MinistroV_"(CO Leitão da Cunha, da, -.o-sicão que o Brr> .11 adotará arespeito do conflito entre a íii-dia e o PaqÜMÍQ e o Vietname.Manifestou, também. ,n imores-são ds que o Brssil de ce-rotemno para cá. está com suçl110'itica externa muito a=«''iR7lada nei" dos Estados Unidos.

Na ONU, no próximo di- 24,o Ministro Fenfi.nl. oue tam-bém rrgtarâ d.stes temas ccmos Ministros do Exterior dospaíses sul-nmwicanõs mie -erri ovisitados, falará sóbre o -lesa*--mamento e a necessidade deser encontrada uma 'ôrmulapara sua obtenção. O Governoitaliano nâo tem nenhuma uo-?!o,.o firmada sobre a visita rioPons. à OTU. "uma veí o"e oVaticano é inteiramente inde-pendente".

Outro tema turnoi-tant* noer.contro que o Ministro Fan-fani msnt?râ com o MinistroVasco Leitão da Cunha será oda criarão do Instttuto Itália-no de Cultura Laílho-Atiieriça-na. a ser instalado no bairronôvo. onde s?rá a exooslçâouniversal de Roma.

Fm recente rcunlfio com osrepresentantes diplomáticos tiaAmérica do Sul, Fanfani expôs-lhes esta idéia. O oue a Itáliadeseja é contar com a colabo-rscSo de todas os países sul-americanos para a criacío doInstituto destinado a ligar,principalmente, alunos J* for-mados para cursa, d* douto-rado. com o d. intercSmWoeconômico ccm estudos, pesai*'--sas e exposições permanentesd.** arte.

Outro tema de estudo será odá instituição da dupla nacio-nalldade dentro do princípio denatividade. e mesma descmdèn-ela. Nenhum país de «urandeimportância mantém esta du-pia nacionalidade, mas os ita-lianas v5o propó-la, «tendendoás boas relações entre a Faliae Brasil, e à influência itaiia-ns. principalmente no Su! <íoPais.

Visitante pede que se distribua só a riqueza DllCjUt. de Luxemburgo chegaBrasilia (Súcursall — "Em

matéria de desenvolvimento .so-ciai e econômico, é preciso quesa distribuam riquezas e não mi-séria" — esta fci uma das afir-mações íeitiis pelo PresidenteOluscppe saragat dusiãnte aconversa dc mais de 40 minu-tos que miínt:ve cm francêscom o Presidente Castelo Bran-co, ontem á tarde no Paláciotio Planalto.

Na troca de informações sfl-bre cs pensamentos des -?o.,;r-ncs c!a Itália e do Brasil comrelação à democracia, o desen-Volvimento social e á política aser se.ulda pelas nações doHemisfério Ocidental, os doisPresidente s concordaramua necessidade da prescriçãoImediata dos experiênciasnucleares, c o m o medica ele-mentar para defesa da paimundial.

PONTUAL EDESEMBARAÇADO

Exatamente às 16 horas, cn-mo determinava .o programaoficial, o Presidente Saragatchegou ao Palácio do Planalto,subindo a rampa princioal daacesso ao segundo andar paraencontrar-se com o MarechalCastelo Branco e todos csmembros dos Gabinetes Civil cMilitar da Presidência no sa-láo. gesticulando fartamente,enquanto sc dirigia, sorrindo,ao Marechal Castelo Branco.Após os cumprimentes de pra-xe. quando apresentou seu Ml-nistro das Relações Exteriores.Amintore F.nfani. ao Presi-dente Casteio Branco, o Presi-dente Saragat foi convidado asentar-se no largo sofá verme-lho, disposto na extremidade

da sala. Como se Ignorasse a.inormas do protocoio. prepara-do cuidadosamente peles Mi-.nistros Paulo Paranaguá eCarlos Lobo, o Presidente dfiItália chamou o Sr. Fanfanipara sentar-se a seu lado, náodando outra alternativa ao Ma-rechal Cnstalo Branco senão acie convidar também à conver-sa 0 Chanceler Leitào dáCunha.

DONO DA CONVERSA

Duran.c, pelo menos, os seisminutos iniciais da conversacom o Marechal Castelo Bran-co e os Ministre. Faníani eLeitão da Cunha, apenas oPresidente Saragat falou. Con-lava apressadamente suas im-préssõas iniciais sóbre Brasi-iía, levando várias vezes odedo indicador à ponta do na-riz, enquanto espremia a mãodireita entre as pernas. A in-formalidade do conixn-tamen-to de Saragat foi melhor de-monstrada quando ainda an-tes de dirigir-se ao sofá puxoupelo braço o Presidente Caste-lo Branco, a íim de que ain-bos posassem, sorrindo, parafotografes e cinegrafistas ita-lianos e brasileiros, postadosnum pequeno palanque de ve-ludo vermelho á direita dosalio. '

Ainda durante 40 minutos.osPresidentes do Brasil e da I:a-lia conversaram animadamen-té sóbre problemas de comer-cio e política da Europa e daAmérica, ora assumindo tomgrave na sua exposição, orasorrindo ou ainda ouvindo opi-n ões esparsas emitidas pelosMinistros Fanfani e Leitão daCunha. A ioquacldade de Sara-

gat, acompanhada da gesti-culação abundante e viva, cmalguns momentos cònírastwva,com a postura rígida e o sl-léncio do Presidente CasteloBranco. Tôdâ a conversa dc-senvolveu-se em francos, línguaque Saragat e Castelo dominamperfeitamente, o primeiro co-mo ex-Embaixador de seu paisna França, e o segundo comoex-estudante militar cm Paris.

PRESENTES EDECORAÇÕES

CON-

Advertido pelo próprio Pie-sidente Castelo Branco sóbre ahora, o Ministro Leitão dsCunha cuidou dc interrompera conversa, chamando o diplo-ma.a Paulo Paranaguá paraque desse início á segundaparte da solenidade, que com-preendia a entrega da conde-coração da Ordem do Cruzeirodo Sul ao Presidente da Itáliae a troca dc presentes entreSaragat e Castelo. A concieco-reção, em um grande estôjode veludo verde, foi apenasapresentada pelo MarechalCf.steln Branco ao Presidenteda Itália..significando a sua en-trega formal. Em seguida am-bos os Presidentes examinaramos presentes reservados a ume outro: dois quadros italia-nos, do século XVin, pintadospor Genaro Greco, mostrandoo trânsito de camponeses jun-to a ruínas romanas — pre-sentes do Presidente Saraga;a Castelo — e um quadro dopintor baiano Jener Augus.o,mostrando a silhueta de umacidade ao entardecer, em ma-tire. cinzentos e azuis — pre-sente do Marechal CasteloBranco a Saragat. .

ao Rio boje iniciandovisila de 10 dias ao Brasil

Luxemburgo (FP-JB> — Chegarão, hoje, ao Rio, às7h30:n. o Grão-Duquc Juan e a Grã-Duqucsa Josefina Car-lota. de Luxemi-.urgo, para uma visita de 10 dias. O casalpartiu do grão-ducado ontem à tarde, por via aérea, comdestino a Paris, cm cujo aeroporto permaneceram porduas horas.

Os soberanos cle Luxemburgo despediram-se dos chefesdas missões diplomáticas acreditadas.em Luxemburgo, bemcomo dos membros cle seu Governo, durante uma cerimôniano Palácio Rea., pouco antes de partirem para o Brasil.

Brasil é mn gigantesco desafio, afirma Saragat

Castelo acha a llália o iritèríoéiáór ideal

Bjramlia (Sucursal) — 6 Pr»-sidente Casteio afirmou ontemno jantar oferecido ao Pmiden-te Saragat no Hotel Nacionalque "a existência de problemassócloeconómicos eni certa me-dida similares, ias do Brasil eda Itália inicrlocutores excep-elonalmente habilitados pata apromoção do diálogo entre aAmérica Latiria e a Europa".

— As relações entre a Amé-1-ica Latina e a Europa — disseo Marechal Castelo Branco —estáo atravessando uma faseparticularmente rica cm possi-bilidades. Üma aproximaçãomais intensa entre cs dois con-tinentes nos campos da política,do comércio e da cultura é ia-tor de extrema importância pa-ra o atendimento das aspiraçõesde desenvolvimento econômicoe social dos povos latino-ame-ricanos e para a própria preser-vaeão da paz mundial.

Ê k seguinte - integra áo dii-• «trso áo Presidente C * * 111 oj?.-_,_ieo:"Senhor Prtsident*.' t ccm espteiftl re_o_ÍJo qu»OMiáo Vossa Exc»'ècci_,

Receber o Cheie úe Ratado d*Ttália ji se eomr.tut em motivode tnvulsar eafet-sn**BJenK>;

Mas honra-me tífflMoi «St*.áaudando o ho_n;sn público t ointelectual que oídicciü seu ta-lento político e seu espirito cria-dir à construçío da m-sderna de-

, moc-stela italiana. Tados sabemos,0 quanto custou, «n vidas-e em.tnersta, i luta, do povo italianopaia integrai re_U_»e.io de seus1dí»ls de _e_r.-cr__i» política e de-progresso social. Nfi.o ignoramoso pape! que. desde as ct.mp&nl>asgloriosas do rlsorgl mento e dosrárbonarl aos anes difíceis da. re-sistência e da suerra. a inte-lícUmlídade Italiana de-empenhouDPR>a luta.

: E por Isso, nos t p_rtic_i_.-_r.en-te cara a visita de um de seuss_pr_ae_i_.nt._- tr.aU altos, hoj»Presidfiite da Republica Italiana., A IWlia ocupa atualmente um»í-oslefio de ram prot-iünéncif. nocontexto das relaçoej Internacio

>na!s. Nus Nações Unidas, na Or-.gonLsíiçíia do Tratado do At.fi.nti-co Norte, na Orn!í-nl-_açáo de Co-operaçüo e Desenvolvimento Eco-níimi-o, na Comunidade Econômi-ca SEuropéia, íua presença ae temfeito sentir através da procura.constante de soluções para osgrandes propi-mas de nosso tem-po: da paz mundial ao descri-.volvi_T.ento econômico-.._iftl. E s»a diplomacia italiana tem sabidomov.ment_-.-_e com sucesso em

'".írculo tfto vasto de preocupjiç6ts:ê porque, r.a Itália, o preslfv-0"<ie uma cimizaçüo milenar, a - .5

o Ocidente deve alguns de t¦ valores mais allos. alia-se ahumanismo militante que a e.i-'periência histórica recente do

, povo italiano, nas árduas lutaspela paz e pela mdii_trlaiU_açSo.tornou ainda mais lúcido e m.-.sprofundo. £ a pritica disse hu-manlsmo, no dia-a-dia das rela-çòen Internacionais, que. básica-menti, dsfinc a atuação da d'._üD-macia Italiana. Nüo haverA. talvez,

exemplo sn__t «loquem* d* d_d.t-cnçâo áí Itália à e_'_.a da Haia*-nidade e do .re _x_: astro p-l*pas do que o* MÍ3Tç__ qu* v«nde_t-nvolT*ndo par» encontrar tunaíòrnraia «atcetivel d* levar s*p-ande. poténel»» ao 4<___ina_ntn-to. espinha doe»»: dí._ quesl*e»que af.igí.-n o mundo càa-iunpo-rS__eo.

£ par» n6s brasileiras um pri-vilégio que multo ncs envaidecepodermos dlrer que. em meia umÉ«t'.;:do. partíc-pamo-s d*«*4 Uu-mftnismo avie * UAUft lepeu *oOcidente. Tenho em me.nt*. «qui, *n&o «pena. o universo taplrttualís.íno — e. portanto, em grim-de medida Italiano — em que ono*__> Püís -ws deaenvolveu.

Penso lambem na contrlbuM**-ta»ls c:¦-.-¦¦ .--¦¦;, f .xnedUlâ., rr.- .-nem p:;r i^ô ro*no$ teçund*-, queoa tn_lgr»r.".«* Hàlianaa, trO*4_eJ_m_. íoimaçUo do Braíll coulexnpn-râneo, 1 su* pr&sperldaóí, * «u*cultura. Na agricultura e na ta-dústria, ná* arteis e na eiènei... otrabalho e a capacidade criadorados Italiano» migrados e de -»t_sdesícendente* Integranuo-se na ri-da * na trataeSo braatlelra. ea-rtquecendo-aa dr novo» valores.O Braail cio Uncr* a lmpor-t*ó-cia de;t* contributçio e unte-Morgtilhóso por ter «abluo incor-porá-la a eua cultura.

Sentaoreí. as re1»ç6es «íute «AmÉrlca Lítln» e a IStsropa e.*i-üo atravessando uma Use par-tlc-aiarmente rica em possibilida-de«. Uma sproilmaçáo mai» ln-tens» entr» oj> dois contlnentMnos cftmpos da potltlc». do õo-mércio e da cultura é fator deextrema Importinci* pira o aten-dlmenlo dísS Mplraçôes de df-«envolvimento econômico e so-ciai dos povos laiino-amerlcancse part a própria pre-serr&çào dapaz mundial. A visita do Presi-dente da Itália ao Bra-H * umcapitulo especialmente relevantede_>f,a »pro .imcçío. A afinidadenatural dos horizontes esplri-mais bra-illetro e Italiano, apro-fundada pelo fluxo migratório •pula exlK.énela de problema» u-ô-clo-econ6mlcos em certa medidasimilares, fac de nG£fíoa países in*terlociitores excepclonalmeni» lia-bllitndos para a promuç.o dodialogo entre » América Latinae a Europa. EL? porque & Iti-lia se nos aíisrura particularmen-te habilitada s cumpr^^nfler act-hpiraçôefl iatino-americüníiJ an-te a.s narô^s européias e, cm e._-pecial, ante as comunidades eco-nômlcas das Seis. O Br..sli espe-ra poder desempenhar pupel re-levante na ohsorçfto, pela Améri-ca Latina, da exoeri.ncla que >Europa e. particularmente, a liá-lia non têm a transmitir. E coma certeza de fi-ie nOBSOS países su-barfto dc--incv.mb!r*íe da tareíaque a História lhes atribui queergo a minha taça peia prosperl-dade 'da Itália e pela felicidadepecsoal de Vossa Excelência".

— Nascido na beta Turim, ca-p!t,a'. desse Plemsn-.e ao mtsmotempo tfto jT-ftUi.no e tA-o univer-sal. fontes, de.de oetío — fri.-?3U oSenador — marcado pelo amor dl-reto ao povo e i «rr» qua voacercava, « peia atração das tdé!.-.svindas de outras terras e outrospovos, através do» mares « fron.

t **_.-_» qu« cerram o -resso ?w«4o;natal.

— Senhor Fíesddira:*, pa vàiKtorifiCáíniAí- » StAÜ», p-r.l* eraculo JotiTor todo», o. fifpaHii'tei%'.!e-r,p_*.)d«*_n; tspoessit r~prsnso: «ml*.s_r-»3 da p*_f*ul» jnt'J:igi*-itl"-l « SBO_l-,_._(ent*l; eni» K-Sút3"víe seattaw» sio »o**a, è eit-sí rt**ssr?**ttí»* - «rn si miwmfc. pei-a ait*hlrtóü», p«ta *«a. enltuf» e i»;»»u» >¦;._», «ma das pe-V-s,* 6tque a Terr» . ó» tMÕMUM foramc_r.!:'_-ílas pwí D*u».

CÂMARAO Deputado Pacheco Chave»

dlííe no .eu d_*S3r_M-s*_(._çio »*;•Pr*mtej_» 8to_**t ' q-J*. "* ' W>*portánc.* e •Sçciflc-çio d* .iaivtfüt n*o M cifra ctaM-ri» «mt*rmo» d» pc-lisica . fceoftaiieà-t!-

. n*r_ceiraa,.ma.s anUi*-*-?- mwt% con»t_s*o eocnptexo de afinidadi*, np.*-* expres**. de _t_t«r_H*iaçia eu'-;•cisíal • d» Idcn-.idade de sprind-pí-za e ai»!>Ir»çe«_i que r»f»m aasAS* cirt_.lz__;io".

."-*- «poe» cno!isrt«wi* « dUMVd. :oTtn*KÍ*> d* MKliedide csjk-.ji-ll».w_, do »*cuio XIX e do crandsíajpul» «tal que átwDciúeoii at»Tnuà*-o potltlc» das A_o*r;r__i— ífitmoa o Deputada — * -»uí#.e á tl i me ou, d*-dtó*«.m«:;e- a6c_,__bu!çio demaírãftea d* Su-sop» «:n tua íorma__o «, _o ca*ná. _«_*i!e!t_, «;wclftcan-.«nt* - *eçntrlbut .10 do «insue, d. ií»- .b_ih_ * da culfus-a italianos ernnosso de-í-ovelvimento,

SARAOAT HESPONDK— Como o senhor )utt»iv.ea-,«

«««rdou, respondeu o PteaidenteSaraf*!. ás UgaçAe» qu* unemo> níj_..víw paises rio bem a_ém davelha e cordial ami.ade existe»-te autra iiosso* goçem-ÇNS, O* _t*-Hanos aquichegad.-»» em grandenumero, durante t«nios dr*étiíOi,nSo encontraran. no BraM! so*mente vastas' poMibilidadra áttrabalho * bem-e«tar pii-_ xa su.ufamílias. Pela çompreentAo e ca-lor huinant* com os tiUau foramcercados^ ê_es ío_-am tornados par-te Itf.esriiiKe de um grande povoIrmão,

Aír.da hoje, ctdfidee .cemo SSoPóttlo e centro» como a«iUé'£!» ásC__laa do Su! e Ou.tba'dl stolembra-(_i por numeroias famíliastíe tôtía» aj. reîCsa da ItáUâ, co-mo íimboies de tima coioboraçfioverdadetronuiile fraterna entre osnoíícs povos,

— SftbemiK— disi-e o pi->idc:i-te Italiano — que a obra à qualos governantes do Brasil, de hojee ds fti..iuih_L, süo chnmndc»> éImensa e árdua, n-.:i« tambímanalxonante e prestigiosa ps.-» oslumlnofoa destinos a que euns ssdirigem. Ne.sta Brasilia tio ele-gsníe e arrojada nas suns formasarquitetônica* e proJe»ida parao futuro, eu vejo um grands ai-nal de espsrança e Incitamentopeias geraíôe» futura» dõste Pais.

Po_sa et,ta cidade crescer «' prós-perar desenvolvendo-ne rápida-mente em uma grande metrópole,centro da vida e da obra, do fa-rol da liberdade e do progresso,símbolo do nôvo Brasil para obem do vosso grande e generosopovo do qual eatamos contentesae sermos amigos.

Bn_.illa (Súcursall — O Pre-sidente Sarsgal, da Itália,aíirtnou ontem, ao discursarno CongrtAso em resposta àsaudação do Senador AfonsoArinos. que as raiie.. comunsao Brasil e á Itália tritriuiem-se em "uma significativa co-munhão de Uléia.3 e de convic-ÇÔfS",

Ao terminar, dando viva.» aoBra..U, à Itália ç * amjiadeítalo-Ur__si!elra. disse cjtx: "oBrasil é o mais figantesto de-s.fto dois homens do í*k>otempo numa imensa e ásperanaturera que deverá ser con-quis tada".

O DISCURSO

Ftj! o seguinte o dtócurso doPresldentó Saragat:

"Sau-vos profun4«wnt* fa-to psia honra* que m», íliesUsS,can-citíando-me a totnar a pa-lavra p««rantc èste Coiurresíò.A emoção que sempre experí-mento ao achar-me entre cirepresentante* eleita, de umP.iÍ5 torr.a-se panicularmenleviva n:ste caso, petas muitosIbços que hâ séculos unemnessas nafôís e pela íunçáo tíeprimeiro plano que o vcwsopais desenvolve- na construçãode um mundo livre de.eupres-sâo e de iiec-esaldAde.

Itàüa e Br.«4il têm rafieacomuiis que náo pertencem sò-mente ao pausado, mas se tra-duzem era uma slsit*Utcativ*ectounWlo de Idéias e de con-'Ylcçüe,. S5o movido* pelo mis-mo amor 4 liberdade, pelomesmo respeito & diçnídade doindivíduo, peio nit^mo senti-mento de solidariedade huma-na. que vós exprimistes admi-rávelroente cen-, a constitulciod? umn sociedade integrada emejue est&o rcpr.\Míní«dns as es-tirpes mais diversas, Mossasnaçòís tim en/lm um igualamor peias Ittras e pelas ar-tes. uma içual necessidade deprt-clsáo e de clareia: exlgèn-cia. esta, que vós íraduilstes,em modo exemplar, na arqui-tetura de vossa Brasília.

Aos clementes de ordem hh-tórlca e cultura! que acomu-liam ncríea p_t'ts, acrescent..-rãí»:-íe de um í.culo a èsteteaipo, hun»ero-£.draos vtnculraliumano. através da checadana vcs.a tena de milhares eirilhare.-. de ÍUIlitcos, que con-tributrom com mu cpero-idadeà criati.o do Brasil moderno.Açolhendo-cs ccm a vessa fra-terna hoJpilidi.de. ajlldailes aItália no momento msis dificilde seu desenvolvimento eco-nómlco-dOcliU. Desejo colher

esta solene ccasiâo para agra-decer-ves e:n nome da naçãoitaliana pela humana solida-riedade de que o Brasil deuprova, cm relação à nesâ emi-graçâo.

Unidas por tantos vínculoshistórices e humanes, e tradu-

- rindo s.ia amltade em !crm_scencreta* de cclaboraçfto poli-tica, ItAJla e Btaíii podemc'h_r co.n confiança o preísntee o íutVíi-o.

O gr?ndí prohlrma de iic.<*otSTiioo i ccmtituído peKsoon-<_!ç-&ís de RUbáefenvolr.mentoeecr.ftmico em que *e acna tan-t. parte da humanidade. Elascon..iitucm um desafio que anossa, consciência de homenslivrsa dsví recelher. E hojenosso precipuo dever eliminar<%s d.isqullftJrics eccnômlcc-s eâvciais que ainda afligem tan-ta 'parte da humanidade. De-vemos, pois, demonstrar com osfales, e no espaço desta gera-çâo — porque a humanidadede*ícrdEiia n&o esti mais dis-posta a esperar indefinldamen-te — que o regtme da liberda-tie náo pede apenas centinuara* S-fegtirar a casa e o páo dequem ja o. pcisui, mas deveentreesim dâ-los a quem nüocs l«n; que a d-niiM-xâcia ê nftoiá em al* trato, mas tambémr.o concreto — o mai* eficientee justo dos rejime* políticos;q-.se democracia e Justiça socialsilo ccneeítc, Incindívels t com-pcneníCA ersendals de urnamejma vtsáo política.

Itália é Bi*aiil, que herdaramda HlstôrSa e ds natuiera de-setiuUIbrlOi. sociais, geográficose econômicos que empenhamainda hoje seus dirigentes pclí-íices, ieus economistas e seus«IndleaiiítíA. sentem a urgèn-cia de enfrentar èste problemae tis imperatives morais aindamais que políticos que è!e com-porta. Mau niio ncs podemeslimitar a combater nesses ma-Jes e nossos de-sequiliorlos ua-cionais. Por ei tas obrigaçõesde humana solidariedade, a quenoKflí cortíciènclas nâo podemficar insensíveis, e pelas prô-pilas leis da economia, náo épossível heje levantar umabarreira entre a própria prós-peritinfle e a miséria aUteta,fechando cs olhes atas proble-m.'s que trovam o mundo.E é_íc, a meu pa-ecér, o quadroent que se precisa vcr o qu«*í'& acotUecenõo heje nos pai-ÉC* ti3 Amírica Latina. Agrande experiência que è_esiniciaram para eliminar os dc-t-equilibrioA de caráter eco-nômico e sccinl é uma batalhaque acomuna toucs os homens

livres, * um banco de provada nossa capacidade p_*.-a resoi-vcr, num clima democrático ecom meies democrátiçcs, osgrandes problemas da nessaepeca.

A eslrada que empreendes-tes é a Justa. As tentativas ^juese vão realirando entre vós cem outros países latino-ame-Tiranos, para instaurar no ves-so Continente aeôrãos regin-nais e formas dc integraçãoeconômica suseeUveti de o(..-recer ès vossas indústrias umContinente inteiro, merecemtodas as formas de colaboraçãoper parte do mundo livre. Nósitalianos, que há 20 anos jatrabalhamos para uma con__-trução européia aberta e sen-sivel às exig-ncia. de uma vas-la cooperação internacional,estamos mais do que nunesconvencidos de que a criaçãode análogas formai nesse Con-tinente possa grandemente fa-cilitar a solução de vossos pro-blemas, transformando rápida-mente a América Latina numfator sempre mais determinai.-te de. bem-estar e de pa- parao n\untio inteiro.

O Brasil, que já desenvolvanas Nações Unidas, na FAO,na CónússSb de Genebra parao Desarmamento e em tôdasas organizações internacionaisuma açáo Iluminada e utilis-s.ma. e chamado pela sua po-sição geográfica, pela lmensi-dade de seu território, pelaenergia de seus homens, pelesseus imensos recursos naturais,a desempenhar um rol eminen-te neste processo de desenvol-vimento e de progresso. O tra-balho que o espera será cmboa parte — como sempreacontece nas democracias —¦trabalho dc seus legisladores.

Senhores Presidentes do Se-nado Federal e da Cama-ra dos Deputados, excelentis-slmcs membros do Congresso,íwje, sobrevoando desde o Re-cife at^ Brasília uma porte vir-gem do vosso imenso terntó-rio, alternado; porém, rie liu-merosai estradas de rodagemque atestam as continuas lutasdo homem, pude constatar oque é na sua realidade o Brr.-gil. O Brasil é o mais giçaiue1.-co desafio das homens do ncs-so tempo numa imensa e ás-pera riaturessa que deverá serconquistada.

A vós que devais interpretaras exigências du vosso povonesta grande missão que a His-tória lhe reservou, trago hojuos votos mais fraternos e asr.ude.ao mais afetuosa de umaneçáo amiga. Viva o Brasii!Viva a Itália! Viva a amizadeitalo-braslleira!

COMITIVA

Acompanham o casal o Pre-sidente do Governo e Ministrodas Relações Exteriores, Srs.Pierre Werner, o Grande Mn-rechal da Corte, Sr. AlliedLoesch. uma duma-dc-honra,um ajudante-de-campo, o che-fe do Cerimonial e o epmíssá-rio da Cõrie,

Os príncipes luxemburguesespermanecei ão no Rio em ca-ráter privado, até amanhã.Dia 13 iniciarão sua visita ofl-ciai. visitando sucessivamenteBrasília, Belo Horizonte, Sabn-rá e São Paulo. Dia 17 regres-sarão ao Rio. onde passarãoalguns dlns, também em cará-ter privada, antes cle retornarao Luxemburgo dia 22.

COQUETEL

A Embaixada dos Países-Bníxos. encarregada dos nego-cios do Luxemburgo no Brasi),ofereceu ontem um coquetsiaos correspondentes da im-prensa daquele pais que se en-centram no Rio para acompa-nhar a visita dos seus sobe-rahosi

Cs corresDcndei-tcs são osSrs. Zigrand, da televlsáo deLuxemburço, o Sr. Colbach,do Luxemburffer Wort, e Ws-ber. da rádio de Luxemburgo,que vem ao Brasil pela primei-ra vez.

O PROGRAMA

Brasília (Sucursal» — O Ce-rimonial da Presidência daRepública distribuiu ontem oprograma da visita do DuqueJc-an Marc p*Aviano e da

Grã-Duquesa Josefine Cario-te; compreendendo visitas aoMorechal Castelo Branco, anSupremo Tribunal Federal, aUniversidade de Brasília.

Terça -feira os soberanos lu*xemburgueses serão recepcio»nndos com um banquete segui-do de recepção no Palácio doPlanalto. Visitarão o Con-gresso Nacional, reunido emsessão conjunta na quartn-fei-'ra, pouco antes de viajarempara Belo Horizonte.

SMOCKTNGTRANQÜILO

Belo Horizonte (Sucursal) —As recomendações do Cerimô-nial do Palácio da Liberdade,sóbre o uso do smpòking deixa-ram tranqüilos os convidados àrecepção que o GovernadorMagalhães Pinto oferecerá aoGiá-Duque e à, Grá-Duquesii,de _ Luxemburgo, quarta-feira,pois a roupa é bastante usadacm Minas e não será necessá-rio alugar casacas na CasaRolas, na Guanabara.

Por serem hóspedes do Go-vèrno do Estado, os soberanosluxemburguesa. ficarão no Pa-lácio da Liberdade, e o Gover-nador Magalhães Pinto, paraatender à execução do progra-ma, deixará o Palácio dnsMangabeirns, que é residencial,10 minutos antes da recepçãoüs 20 horas.

Os soberanos de Luxembur-go ficarão em Minas somente48 horas, viajando no din lüpara Sabará, onde serão ho-menngeadoí pela CompanhiaSiderúrgica Bolgo-Minelra, comum churrasco.

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Luxemburgo e o BENELÜXIhjiartanwiito de Pesquisa do Ji-

Um filho de italianos saúda Saragat no STF

Arinos diz aue latinos devem acreditar em siO Senador Afonso Arinos"-afirmou, ontem, ao saudar o

¦Presidente Snragat, que "nós,-latinos, não devemos subesí'-

mar o significado de nossa pre-sença no mundo atormentadode hoje nem descrer da Impor-tância da nossa contribuiçãohumanística à abertura de ca-minhos. neste impasse cm quevivemos de uma civilizaçãoparalisada entre o terror téc-nico e o terror ideológico-'.

— Vossa formação pessoal epolítica — disse o SenadorAfonso Arinos — representabem a adaptação desse velhoüiumanlsmo latino às tarefas¦históricas do nosso tempo. Oexemplo da vossa vida é uma

indicação das -possibilidades tíeque dispõe a nossa cultura co-muni na solução dos proble-mas cle agora e na construçãode um melhor amanhã.

A SATISFAÇÃO

— Ao receber-vos calorosa-mente — disse o Sr. AfonsoArinos —. o Senado Federa! doBrasil homenageia, a uma sovez, o Es:a_io italiano e o povoda Itália. De fato. coisa muitorara entre os homens público*de qualquer país. vós apresen-tels, na vossa vida e na vossapessoa, os traços mais impres-eivos e nobres da organização

politica de vossa pátria e docaráter dn vossa nnçno.

— Sois. assim. Senhor Pre-..i:iente — continuou—.um au-icntico Embaixador da Itáliamoderna, da Itália eterna; umEmbaixador especial, que poríeestar seguro de levar peloinundo, não apenas a autori-üade de um governo livre ehumano, mos as fortes, limpivans e graciosas virtudes lati-nas, que há milhares de anosmadrugaram no Lácio com aluz dc uma cultura imorredou-ra. Ê este sol latino, até hojelonge do ooaso, que tão bemrepresentais na vossa vida dcestadista e na vossa formaçãode intelectual.

No Supremo Tribunal Fe-deral. o Ministro Luís GaiiottiR?.udou o Presidente Sprsgatobservando que "o Presidenleda Alta Corte de Justiça doBrasil teve a dellcndez-i de cs-colher, para soudar o Preslden-te da Itália, um brasileiro quenasceu na antiga Vila de THurcas. em Santa Catarina, fihoce um italiano nascido cm Sa-lerno e uma italiana de Lucca".

O Ministro Luís Gaiiotti dis-se mais odiante que "em suco---sivos gevernes foi Giuseppe S_-mTat Vice-Presidente do C>r.-s?'.hó e Ministro. Pensamento er.ção, exemplarmente devota-dos ao bem da Pátria, conju-gavam-se aos do Presidente doConselho, De Gasperl, no sen-tido de que coincidissem re-construção nacional e consoli-dação da democracia".

ECONOMIA

Doutor em Ciências Eeo-nòmicas — continuou o Mi-,nistro Gaiiotti — e conheceu-do-os cgrègiamente, mostrouV. Exc.a. nos postos de govsv-no. que. para curar certos ma-les do corpo social, há que co-nhecer, náo só a ciência, mastambém o doente.

Jornais lhe tocaria, assim— acrescentou — a censura íei-

ta aos teoristas por Montaigne.que, escrevendo -obre os medi-cos no século XVI. numa épocaem que a Medicina era Gileno.advertiu: conhecem Galenomas não o doenic.

-— Por outro Indo — diss*a'nda — nunca se situou V.Exe* eiv.re aqueles a quem. nod!s_er de Proust, a fal*a deenergia ou de imnsinaçf.o im-pede que tirem de sí mesmosmn principio de renovamento.Atinsindo a culm:'nánc!a, que éa Presidência da República,resiiima-.se a larga visão doestadista, sempre inspiradonum idealismo não utópico,mas orgânico.

SIGNO DA ITÁLIA

Lembrou o Sr. Luis Galloíiique o continente americano"nnsoeu sob o signo dn cul-tura e da audácia do gênioitaliano, personificados emCriãtóvâo Colombo".

Depois de falar nos cartógra-fos e geógrafos que brilharamnn Corte de Isabel, a Católica,o Ministro Luis Gaiiotti re!_-riu-se a Américo Vcspúclo e t\outros navegantes venezianos •genoveses.

— No povoamento da terrabrasileira — disse — fluem fa-

milias Inteiras de italianos. Osgenoveses Adorno pertencemao grupo de povoadores de S.Vicente tque é hoje Sáo Pau-lo). Mas um deles casou-socom uma filha de Caramuiu,ni. Bahia, e veio a ser o tron-co de imensa fnmllla baiana.Nos combates paia n fundaçãodo Rio de Janeiro, fi.iua outroAdorno, ombro a ombro com osportugueses, a exptil_ar os m-vasores.

Pur tôdn a parte se en-contraiu sinais de influência daItália — disse o Mineiro L'usGaiiotti, após fazer um re-trespecto sóbre ns figuras ita-lianas que participaram clc¦a i* a n d e s momentos políticosbi-asileiios, destacando-se Ga-ribaldi,

Esses sinais de influênciase encontram quer na técnicaindustrial e agrícola, quer nas-ciências, nas artes e nas le-trás. Mas. em poucos setores,será tão viva a presença do es-

pirito italiano quanto no ciasletra. Jurídicas. Aqui sentirammuitas vezes os nossos juristasa certeza da velha expressão:Bononia Docet.

Ç***"

Três pc.ueíios paises europeus tem industrializadosuniram-se, em l'J4S, numa comunidade econômica que scpopularizou no inundo inteiro por sua denominação ori-ginal, reunindo as primeiras sílabas dos três: Bélgica,Heederland t.Holandai e Luxemburgo.

Desde então o BENELVX se desenvolveu satisfatória-mente, tornando-se o núcleo do Mercado Comum Europeu,que nasceu 10 anos depois, aproveitando a sua experiência,e bom exemplo.

O BENELÜX

Começando o ter vida-.em 1 de ianeiro de 194S, oBenclux joi aos poucos se fortalecendo, apesar das difi-culãades internas, particularmente a conciliação da eco-nomia centralizada da Holanda, com a economia liberal daBélgica e Luxemburgo.

Outras dificuldades encontradas pelo Benelux referem-se à liberação de restrições para intercâmbio dc merca-dorias sem uma similar liberação de capital e trabalho.Esse fator, combinado com a exclusão da agricultura doprincipio do livre comércio travou a expansão da uniãoeconômica, não obstante as significativas elevações do co-mércio entre os três paises europeus,

MERCADO COMUM

Em 10J4 decidiram os Ires parceiros estabelecer ummercado comum, isto c, unificar suas taxas de comércioexterior covi outros países. Em fevereiro de 1954' assinou-seo Tratado estabelecendo uma União Econômica entre ostrês. 0 Tratado começou a vigorar em novembro de 1960,uaotundo-se uma politica comercial comum nas relaçõescom terceiros paises, e a coordenação da política de invés-mentos, agrícola e sociais.

A criação do Mercado Comum Europeu, em janeiro de1958, absorveu o Benelux e usais três outros paises —

trança, Alemanha e Itália — iîtt* passaram a constituir a"Europa dos Seis". O Benelux não deixou de existir co»*.esta integração, porque nao colide com ela e nem se veri-

jicon a necessidade de extingui-lo, porque, em suas linhas

í/eiais. o MCE é justamente o Benelux ampliado em til-j?ie»sües e uolioíie dc comercio.

ÜM DUQUE DE NASSAU

O dirigente politico do Luxemburgo c o Gr-ão-Duquc JeanBenod Guillaume Marie Robert Louis Antoine Adolphe. Mard-Aviano, que também ostenta os titulos de Príncipe deBourbon-Parma e Duque de Nassau.

Esse último Mulo refere-se a seu grau de descendênciacom o Príncipe Maurício de Nassau, que foi Governadore Capitãa-Geral do Brasil durante a ocupação holandesade 1C36 a 1644. O Grão-Dvque de Luxemburgo descendedesta mesma Cam da Nassau, mas do ramo denominadowWram. _ -;'L¦

^Casado desde 1953 com a Princesa Josephlne-Lharioiie,

de quem tem cinco filhos íduas Princesas e três Príncipes:,o Grão-Duqite de Luxemburgo nasceu em 5 rie janeiro de'921. e teve como padrinho de nascimento o Papa Bento XV.

Governa o Luxemburgo desde 12 de novembro do ano pas-sado em virtude da abdicação de sua mãe, a Gra-Duques.aCharlotte, que fot Chefe de Estado por 45 anos seguidos.

l.o Cad., Jornal do Brasil, SAbado, 11-9-65

A Medicina não pára' Tóquio — Extrair o cérebro doente do um vivo, subs-

titui-lo pelo cérebro sadio de uni morto. Em suína, reali-Star com êxito a experiência do Dr. Frankensteln. Será pos-sívcl esta transferência espantosa? Ou será ela apenas ima-clnávÊl?

O obstáculo fundamental parn que, talvez, se possaum dia realizai- êsse enxerto de cérebro íoi superado porum neuroclrurgião japonês, o Dr. Tatsuyukl Kudo, pesqtll-sador da universidade de Tóquio.

Após múltiplas experiências com animais, conseguiuêle isolar totalmente o cérebro humano da circulação san-gtiinea, durante algumas horas, e uni-lo depois novamenteao sistema circulatório, sem que sofresse nenhum dano oualteração. E obteve êxito em seis intervenções dêste tipo emseres humanos.

Como? Colocando o cérebro do paciente em estado dehibernação.

O cirurgião Japonês secciona as veias e artérias do

pescoço do paciente, que alimentam V^-P^'1;'™:vês da artéria carótida, faz perfusilo de um plasma abaixíssima temperatura no cérebro, que, em 10 minutos,desce a zero grau centígrado.

Sobre o cérebro hibernado, o cirurgião opera comoque sobre um organismo morto, sem nenhum risco de trau-matismo ou de hemorragia. Quando a intervenção ó ter-minada as veias e artérias do pescoço são cosidas, ou seja,s cabeça é ligada de nôvo ao circuito sangüíneo do corpo,cuja circulação foi assegurada durante toda a operação porum coração-pulmâo artificial.

Normalmente alimentado, o cérebro se reanima rãpi-damente e restabelece suas funções. O paciente recuperaa consciência, a capacidade de falar e o uso dos membros.Éle revive.

Ressuscitador econômico

Rio de Janeiro — Diz o último número do Jornal Bra-sllelro dc Medicina (JBM) que um nôvo ressuscitador deemergência, simples, eficiente e econômico — o Pulmona-tor — acaba de ser lançado com êxito nos mercados in-ternaclonais. ¦'. , _

O aparelho consta de uma bolsa de plástico de mi.n-ção automática, duns válvulas e uma máscara oronasalfechada. ¦ i

Pegando apenas 500 gramas, foi construído para poderser utilizado em tôdns as circunstâncias e cm qualquer lu-gar onde seja necessário uma ressuscitaçfio de emergência.

Este pequeno ressuscitador funciona por compressõesmanuais, seguidos de relaxamento da mão para a entradade ar nôvo por uma das válvulas, ao mesmo tempo que oar expirado sai livremente para a atmosfera pela outraválvula.

Dieta dos super-homens

Estocolmo — A dietétlca clássica, os regimes equilibra-doi, os alimentas compensados, as calorias, as vitaminas,todo o velho arsenal da higiene alimentar vai ser postoem questão num programa sueco de pesquisas, cujo objetivo

é descobrir o regime alimentar Ideal.O programa, extraordinariamente equipado e subven-

cionado, estará a cargo das quatro mais importantes ias-tituiçóes médicas da Suécia: a Faculdade de Medicina deEstocolmo, o Instituto Nobel, o Hospital Loyisa e o Instl-tuto de Saúde Pública.

Estimam os sábios suecos encarregados desse programaque nada é mais importante que os estudos que vfio em-

preender. A alimentação, dizem eles, é o problema queeclipsa todos os outros problemas médicos.

Esta dieta ideal deverá satisfazer a quatro exigências:imunizar o organismo contra as grandes doenças clássicas(particularmente o câncer >, acarretar uma forma fisica

permanente, desenvolver a inteligência é poder Mr asstml-lado em todas as idades.

Segundo esperam os Professores Hugo Theorell. JohnLind, Arvid Wrltllnd e Goran Sterk.v, que chefiarão o-programa, o regime perfeito permitirá suprimir a totali-dade dos grandes flagele» modernos, recuar os limites da,velhice e abolir as perturbações psíquicas.

Este supêr-regime, acrescentam os chefes do projeto,povoará a Terra de crianças sadias e belas, de adulto»viris e leais, de velhos fortes, otimistas e a-egres.

Tal mundo de sonho não é evidentemente para ama-nhã. Apenas o primeiro ciclo de estudos do programadurará dois anos.

Um antro de enfermidadesDusseldorf — Os ninhos de pombas sáo antros dc

bactérias capazes de provocar perigosas enfermidadesinfecciosas em seres humanos, advertiu esta semana emBrunsurick o zoologista Dr. Teschner. Acrescentou que emmuitos casos as pombas sofrem também dessas enfer-mldades.

Através de investigações em ninhos de pombas, o Dr.Teschner encontrou 17 classes diferentes de insetos ácaros.portadores de perigosas bactérias.

Vaidade faz bem à saúde

Filadélfia — Um pouco de vaidade depois dos 40 ou60 anos pode ser bom para sua saúde, diz o Dr. José Mon-tero, da Universidade de Medicina de Stanford. em rela-tório ao último Congresso Americano de Medicina.

Explica o Dr. Montero que os exercícios físicosoutros esforços que muitas pessoas fazem para manterum aspecto Juvenil ajudam a evitar enfermidades degene-ratlvas, como os transtornos cardíacos, o diabete e aarteríosclerose.

Na União Soviética, diz êle em seu relatório, os poli-ticos, desde há muitos anos, vêm elogiando as glórias dotrabalho físico duro "como melo paxá melhorar o «-.tadode saúde do indivíduo e da nação em geral".

Confirmando essas afirmações soviéticas, acrescentaDr. Montero, "um recente estudo feito em mais de Sl mühomens e mulheres de mais de 80 anos de idade, total-mente livres de enfermidades degenerativas, revelou qushaviam estado trabalhando por 60 anos ou mais eraocupações fisicamente exaustivas-.

Estetoscópio de pilhasDusseldorf — Um estetoscópio revolucionário acaba,

de ser posto à venda na Alemanha Ocidental, sob o nomtde Teidicord, não havendo dúvidas de que o nôvo apare-lho é de alto interesse para a Medicina em todo o mundo.

Trata-se de um aparelho de transistor, do tamanhode um rádio de bolso, que transforma em sons audíveisdiretamente, sem o auxilio de fones, as pulsações do co-ração e do sistema circulatório.

O uso do aparelho é simples. Basta aplicar seus doiseletrodos à pele do paciente, na altura do coração, paraque as pulsações passem a ser audíveis, convenientementsreforçadas por um modulador e um multivibrador.

O Teidicord funciona alimentado por duas pequenaspilhas. Custa atualmente cerca de 500 marcos (USS 125).mas seu preço deverá diminuir em muito, assim que stinicie a produção em larga escala.

Os cirurgiões da belezaLondres — Finalmente compreendeu a ciência mé-

dica que as operações de cirurgia estética não devem es-tar por completo em mãos dos cirurgiões da belexa,que, em sua maioria, trabalham ainda com métodosque já eram usados há 50 anos atrás, sem que Jamais ti-vessem efetuado um curso teórico-prático dessa especia-Udade.

Depois de muitas vacilações, se decidiu pór os maisrecentes trluníos da ciência médica a serviço da cirur-gia plástica, existindo atualmente, tanto na Grã-Breta-nha como nos Estados Unidos « Alemanha Ocidental,grandes clínicas especializadas, com centros de estudos eexperimentação.

Das operações de embelezamento, as correções de umnariz defeituoso são as mals difíceis. O cirurgião traba-Ilha no interior do nariz. Já que ft parte exterior não de-ve ser em geral tocada, completamente às escuras. Umaabundante hemorragia torna quase impossível o êxito daoperação, e na rede de vasos sangüíneos do nariz se pro-duzem hemorragias com graade facilidade.

Entretanto, não existe nariz algum que. segundo osnovos descobrimentos, não possa ser operado, com todasegurança.

hoje encicPapa publicasobre Cristo na eucaris

íica ¦*

%*ttu

Cidade do Vaticano (FP—UPI—JB) — O Papa Paulo VIpromulgará hoje uma enciclicasôbrc temas pastorais, renfir-mando a doutrina da Igrejasobre a presença real do Cristona Eucaristia, anunciaram por-ta-vozes do Vaticano acrescen-tando que o documento estárelacionado com o aparecimen-to dc tendências heterodoxasem alguns países católicos.

. Reinava ontem no Vatica-no uma certa inquietação emtorno da projetada emenda aotexto do esquema sobre a re-lação da Igreja com os não-icristâos que visa manter aacusação de deicida ao povojudeu e apenas substituir a pa-lavra deicida por outra equi-valente.

, TROCA6

Porla-vozes do Vaticano re-velaram, ontem, que o Secre-tariado para a Unidade Cristã,

dirigido pelo Cardeal Augus-tin Bea, é partidário da emen-da ao texto original aprovadopelo Concilio, propondo a eli-mlnação da palavra deicida esua substituição por outra equi-valente, que "não tende a ate-nuar substancialmente o textonem a condenação ao anti-se-mitlsmo, mas que simplesmcn-te deverá ser aceita ou rejei-tada pelo Concilio, se julgaroportuno".

Acredita-se que a emendatem por objetivo diluir os equi-vocos provocados pelo do-cumento original entre os ára-bes do Oriento Próximo, e evi-tar confusão inspirada na opi-nião generalizada de que oConcilio estaria negnndo os re-latos bíblicos sobre a crucifl-cação de Cristo.

O documento relativo a estotema, aprovado a 20 de no-vembro do ano passado, expu-nha claramente que não exis-tiam razões teológicas nem tra-dicionais capazes de Justificar

a acusação de deicidas só con-tra os judeus como povo, pelacrucificação de Cristo.QUEM

Como o texto ainda não foidivulgado não se sabe exata-mente qunl o conteúdo daemenda, nem quem é respon-sável por ela: o Secretariadopnra a Unidade Cristã ou apressão de "fontes mais altas".Nos meios judeus afirma-se quea palnva deicida converteu-senum símbolo das intenções doConcilio, sendo difícil concebera sua eliminação.

Durante a quaresma dêsteano, o Papa Paulo VI pronun-ciou uma homiila referente aoassunto e afirmou que o povohebreu "quando o Cristo velo ese manifestou no momentooportuno, não só não o reco-nheceu mns o combateu, o in-saltou e finalmente o crucifi-cou."

Embora o Vaticano tenhaprocurado diminuir o impacto

dessas declarações afirmandoque Paulo VI tentara apenasilustrar "certo espirito dos tem-pos modernos", os dirigentes ju-deus protestaram argumentnn-do que demonstrava uma relte-ração pública da acusação dedeicidas.

VOLTA

Johnson manda embaixadorà OTAN para fortalecerfunção atômica ocidental

Washington e Bonn (AP-UPI-FP-JB) — Em claro de- Hjsafio político ao Presidente da França, Charles De Gaulle,*-'o Presidente norte-americano Lyndon Johnson anunciou aida de um nôvo Embaixador ao Conselho da OTAN, em a .Paris, com instruções para fortalecer e expandir as funçõesatômicas e políticas da Aliança Atlântica. «_

"É necessária uma OTAN vigorosa", disse Johnson ao' * •"Embaixador Harland Cleveland, em reunião mantida antesde o diplomata seguir para a França, "a fim de se obterum sólido acordo com a União Soviética que reflita em -,pnz e segurança os interesses comuns de cada uma das1'1nações aliadas". ¦>-

\.

O Papa Paulo VI regressaráao Vaticano amanhã^ após atemporada de verão em Castel-gandolfo, e terça-feira próximadeclarará aberto o quarto e úl-timo periodo de sessões do Con-cilio Ecumênico.

Nesta ocasião pronunciaráum grnnde dlsourso pela ma-nhã e ã tarde encabeçará umaprocissão em Roma. Desde ofim da semana passada, bisposde todas as partes do mundocomeçaram a chegar à, Capitalitaliana para participar dos de-bates.

O OFÍCIO DA VÉSPERA

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REAÇÃO

A Casa Branca publicou a de-claração de Johnson horas de-pois de De Gaulle ter dito emParis, durante sua entrevista àimprensa, que a França pre-tende, em 1969, pôr ílm à, su-bordinaçâo da defesa francesaàs forças da OTAN.

Em Washington e em Parisas palnvras do De Gaulle ío-ram interpretndns como tunadeclaração definida de retirara França do comando militarda OTAN, mas as palavras deDc Gaulle realmente não to-maram de surpresa os altosfuncionários do Governo nor-te-nmericano.

Através do seu porta-voz, Ro-bert McCloskcy, o Dcpartamen-to de Estado voltou a afirmarque cs Estados Uni-los conti-nuam dispostos a examinarcom toda a atenção que me-recém as propostas relaciona-das com eventuais modifica-ções específicas da AliançaAtlântica.

POSIÇÃO DE BONN

Em Bonn, porta-voz do Pri-meiro-Ministro da AlemanhaOcidental, Ludwig Erhard, dls-se ontem que seu Governo con-sidera necessária uma estrutu-ra de defesa conjunta naAliança Atlântica, mesmo emtempo de paz, divergindo as-

«;

sim da posição do Presidenteírancês De Gaulle.

O Chefe de Imprensa do Go-vêrno de Bonn, Karl Guenthervon Hase, declarou que tim' *pleno desenvolvimento militar íosó é possível sob a base de uma-.:,defesa integrada, acentuando 3t,que a Alemanha Ocidental temsuas próprias Idéias quanto aafuturo da Aliança, especlalmen- ''te no que se refere ao íorta-jL.leclmento da organização, fa-zendo-a polltlcamento mais atl-,va e assegurando uma defesa^.,nuclear conjunta.

"A própria posição militar--mente perigosa da Alemanha",prossegiu, "exige a presença dosEstados Unidos na Europa co-mo claro dissuaslvo e garantiapara uma. ação militar conti-nuamente efetiva e isso não éconcebível sem uma estruturaconjunta em tempo de paz"."O Governo de Bonn estásatisfeito por De Gaulle consi-derar possível o reinicio dasneg.cia.ções do Mercado ComumEuropeu em Bruxelas", acen-tuou Von Hase, "e a Alemanha aOcidental continuará negocian- -,do sobre a base dos tratadosde Roma, que criaram as três •comunidades européias — a 'Comunidade Européia de Ener-gia Atômica (EURATOM), a.-.Administração do Carvão e do--7Aço (ACEI e o Mercado Co- "mum Europeu (MCE)".

New York Times" acha queDe Gaulle reabriu crise

Trabalhador u-a máquina elétrica para raspar o auoalho, preparando a üasílka de.S. Pedro para e Cop Hio Ecumênico

Aparelhos americanos lançambombons no Vietname do Norte

Nova Iorque (FP—JB) — OJornal New York Times decla-rou ontem que o Presidente daFrança, Charles De Gaulle.abriu uma crise na AliançaOcidental, tendo o New YorkHerald Trihunc afirmado queos aliados atlânticos encarama retirada do seu Estado-Maior e sua rede de comunica-ções atualmente em territóriofrancês.

Na ausência de reações ofi-dais do Governo dos EstadosMaior e sua rede de comunica-vam a entrevista á imprensadurante a qual o PresidenteDe Gaulle reiterou sua politi-ca de independência para aFrança e a necessidade, segun-do êle, de "ter as mãos livres"írente às propostas integraçõespolíticas.ARMA SECRETA

Segundo o New York Times,ns declarações de De Gaullesáo "inquietantes". O Jornalqualifica a entrevista ã im-prensa de quinta-feira comouma "arma secreta", c acres-centa: "ao boicotar o Merca-do Comum Europeu e ameaçar

retirar-se da OTAN, o Presi-dente De Gaulle Jogou sua pe-núltima cartada. Lançou aquestão de se saber se os alia-dos estão de acordo para jul- .gar que a França é indispensá-vel para a coalizão e quais sãoos concessões a que estão dis- ,,postos, para levarem cm con-ta o ponta-dc-vista francês",-

Já o New York Herald Tri-bune diz: "De Gaulle pretende,evidentemente, que, continue .ou não como Presidente, vivaou não em 1969 (tem quase 15"...anos), o povo francês não mais...deseja namoros com o interna- _cionallsmo, e quer conservarsua liberdade de ação." . Ll',,

Em seguida, acrescenta: "DeGaulle propõe regressar no ti-po de aliança que encontrou aFrança e a Inglaterra incapa- ,.,.zes de se unirem, nté o mo-mento em que a guerra se aba-teu sobre os dois países. Os-.ou-.''ttos membros da OTAN podem 71estar de acordo mns, nc*se. ca*"so, ncham-se nnte n obrieaçáode retirar da França sua redede comunicações e comando; átima perspectiva pouco agrada-vel, mns está sendo vista."

Salí-n (AP-FP-UPI-DPA-JBi — Aviões da Força Aéreanorte-americana lançaram on-tem cerca de dez mtl saqut-nhoe plásticos contendo baias,material escoiar e brinquedossobre cinco cidades norte-viet-namltn-, como "present* dascrianças do Vietname rio Sulàs do Vietname do Norte" —onde se comemorou o Dia tíaInfância.

Um porta-voz do QG norte-americano, em Saigon. revelouque a por.t. ferroviária ataca-da quarta-feira por caças-bom-bardeiros Thundcrchiefs fica a65 quilômetros da fronteirachlnes>a, e n&o a 2" km comose havia calculado anterior-mente. Informando tambémque as bases de projéteis balís-ticos, próximas a Hanói, têm

.•¦ido sistematicamente reforça-das nas últimas «emanai.BOMBARDEIOS

Bombardeiros B-52, baseadosr.a Bha de Guam, atacarampela manhã pretensas concen-trações vietcongs na Prcvín-cia de Quang Tln, entre DaNang e Chu Ln!, a 580 kms.de Saigon, lançando centenasde toneladas de bombas sô-bre ft região, centro das sei-Víts sul-vieinamítas.

Entretanto, a lona. há tem-pos considerada como "baiuar-te vietcong Impenetrável", es-tava deserta, quando 260 pára-quedi-tas norte- americanosdesceram, encontrando sòmen-te picadas para carroças atro-çáo animal — supostas trin-cheiras de sacos de areia, se-

gundo fotografias militares re-centes —, e centeno-s de va-rns de bambu, confundidas comantenas dc rádio.

Em Saigon, desconhecidaslançaram uma granada, quin-ta-feira à noite, numa das rua»centrais da cidade, ferindo qua-tro transeuntes.NEGOCIAÇÃO

Em mensagem dirigida !uForças Armadas, o G e n e r a iNguven Van Thieu. Presidentedo Vietname do Sal, declarouque "nosso povo nunca aceita-|rá negociar com os comunistas,e rejeita toda e qualquer idéiade neutralização".

Informou-se que em conse-qüência da Operaçâo-Píranha,empreendida pelos matinês aoSul de Chu Lal, 107 vietcongs

morreram, 59 foram capturadose 168 estáo alndn detidos comosuspeitos. As baixas norte-americanas íoram qualificadascomo "muito leves".

A Rádio dn Frente de Liber-tação Nacional — Vietcong —anunciou oue somente cm agôs-to se realizaram mals de 80reuniões secretos cm Saigon erevelou que mais de 30 mil ío-lhetos "incentivando o povo alutar contra os norte-america-nos c seus vassalos do Governosul-vletnamita", hnvlnra sidodespachados para o Interior.

A emissora repeliu ns acusa-ç5e^ — desmentidas pelo Go-vémo de Bonn — segunda asqunis a Alemanha Ocidentalpert-?nde enviar um contingen-te de 50 mil homens á Asia,após as eleições parlamentares.

Coballo ocidental para a ChinaZurique (FP-JB) — O sc-ma-

nário de Zurique Weltwocherevelou ontem que "graças aum caminho indireto, que pas-tava pelo Egito, a China Po-pular conseguiu obter nos' pai-ses ocidentais o cobalto de quenecessitava para a fabricaçãode suas bombas atômicas.

A revista diz que se baseounas conclusões provisórias deuma investigação empreendida

pela justiça suíça, em com*-qüência do desaparecimento.em fevereiro último, de doisIndustriais. A empresa queêiesdirigiam, a Metal Oertll. foidissolvida com um déficit devários milhões de francos sui-ços.PROVAS

Segundo o iVeltwnche. osinvestigadores dhpõem atual-

mente de provas que demons-tram que grandes quantidadesde cobalto 60, adquiridas naInglaterra e Canadá pela fir-mn Metal Oertll, íoram envia-das à República Árabe Unida,de onde passaram à China Po-

pular. As compras se efetua-vam "com fins medicinais".

As remessas teriam ocorrido

a partir de abril de 1960, épo-ca em que. segundo lembra a

revista, as relações entre Mos-

cou e Pequim Jà haviam dei-xado de ser cordiais. "Enquan-

to os russos construíam paraNasser a represa de Assuâ,êle enviava cobalto aos chine-

ses" _ comenta Wcltwoche. .»

Soviéticos querem reiniciardiscussão âo desarmamentoapós a assembléia da ONU

Genebra (UPI-JB) — Devido ao agravamento da si-tuação mundial, a União Soviética está disposta a relnl-ciar as conversações sobre o desarmamento logo após a XXAssembléia-Geral da ONU, conforme revelaram, ontem, fon-tes autorizadas de Genebra.

Espera-se que o Chefe da delegação soviética a Con-ferência, Semyon Tsarapkin. dê a conhecer oficialmentea posição de seu Governo antes da sessão de quinta-feira,quando os trabalhos entrarão em recesso até meados de ja-neiro de 1966.

URGÊNCIA

O Presidente dos EstadosUnidos, Lyndon Johnson, pediuque sua delegação procure mar-ear uma data para o reiniciodas negociações, assim que ter-mine a XX Assembléia daONU. A presente série de tra-ibalhos da Conferência sobre oDesarmamento começou em 27de Julho, depois de um recessode 10 meses.

A principio, a União Soviéti-ca, afirmando serem inúteis asconversações de Genebra, con-vocoU o plenário da Comissãode Desarmamento da ONU pu-ra discutir a questão. Modifi-cou, porém, sua atitude, expli-cando que o agravamento da

situação mundial fazia Indis-pcnsável a continuação dassessões em Genebra.

A delegação norte-america-na à Conferência declnrou queacolheria com satisfação o de-sejo do Governo de Moscou derecomeçar, o quanto antes, asgestões em favor do desarma-mento, mas absteve-se de ou-tros comentários, até que a.União Soviética tenha divulga-do, oficialmente, sua posição.

Até agora, a Conferência deGenebra, originalmente inicia-da em 1962, continua em im-passe, e fontes locais disse-ram que o simples fato de sepoder falar do conflito viet-nnmita já constitui motivo dealegria.

Pai Divino, chefe de seitade negros americanos,falece na Casa do penhor

_._i .¦¦•(.„ .ap-ttpt-tB) — O Pai Divino iFaiher Dí-

fesà t sr m |311grandes banquetes a aue comparecem milhares de fieis,

5CmaonÍÍ'como era conhecido, obteve enorme repev-

cuss?oDno bairro nova-iorquino ^^^^gi!oposição à segregação racial, e em 1946 casou-sei em segun

das núpclas com uma loura canadense de 21 anos, apenas"nominalmente, pois os deuses nao se casam

ASCENSÃO

As abundantes refeições queso serviam eram pontode atração durante os anos dedepressão norte-americanos fa-sendo cem que milhares depessoas se dirigissem a Sayvtl-le, onde.protestos da vizinhan-ça provocaram a prisão doDivino cm condenação lavradapelo Juiz Lewis Smíth. Quatrodias mais tarde, o Juiz faleciainesperadamente: — Nosso Se-nhor castlgou-o, afirmavamseus seguidores.

Em 1053, a Klngdom of Peaceadquiriu a mansão de um mag-nata da indústria, do aço onde

sc estabeleceu a sede, residên-cia e santuário da seita que foidenominada de Monte da Casado Senhor. Desde então, o PaiDivino fêz poucas viagens aNova Iorque para responder asações judiciais pendentes cen-tra sua atuação, mas somenteaos domingos.

A crença, baseada numa mes-cia de superstição e sôbrenatu-ral, não permite a seus segui-dores a ida a teatros, cinemas,ou a qualquer outro centro dediversão, além de proibir o usode cosméticos e a prática dofumo e da bebida. Seus mem-bros não podem aceitar pre-sentes ou gorjetas.

Paris reage à entrevistaColina Luz

(Correspondente do JB)

Paris — "Tenho a impressão de que nossa reunião de hojeterá tuna espécie de relevo particular." A primeira frase daentrevista do General De Gaulle, anteontem, mostra que êle sa-bia que suas palavras seriam ouvidas e discutidas no mundointeiro com mais atenção e interesse. Isto realmente aconteceu.

A entrevista, duramente criticada pela imprensa francesa,poderá em todo caso provocar várias negociações: para reativaro Mercado Comum Europeu, para reformar a OTAN e para uraentendimento entre as potências atômicas com a participaçãoda China.•O MERCADO COMUM

O jornal L'Aurore, direitista, analisando a declaração pre-sldenclal. conclui que De Gaulle só voltará ao Mercado Comumapós uma longa espera e após a modificação do Tratado deRoma. "Êsse tratado, do qual o Presidente da República de-núncla hoje o caráter nocivo, lembra L'Aurore, tem a assina-tura da França. O General sabia disto quando o aplicava. OGeneral sabia disto, quando, em nome desse mesmo tratado,proibia a entrada da Inglaterra no Mercado Comum. Todo tra-tado assinado pela França a engaja. Ela pôde, certamente, mo-diíicá-lo mas somente com o assentimento dc seus co-signata-rios. Isto o nosso solitário soberano não podo ignorar."

Outro matutino conservndor. Le Flgaro, acha que De Oaullt.confirmou sua ojeriza às instituições comunitárlns qualificadasde "mitos abusivos". "Afastando, de começo, o voto majuritã-rio quo devia reger as decisões do Conselho de Ministros (doMercado Comum, a partir de 1." de janeiro de 196S — con-forme as estipulnçfies de um Tratado que a França assinou, oPresidente da República reduz singularmente o porte da argu-mentaçáo, com a ajuda da qual queria justificar a atitude daFrança quando rompeu ns negociações de Bruxelas n 30 de junhoúltimo." Achando que De Gaulle não trouxe nada de nôvo pnran solução dos grandes problemas internacionais, Le Figaro ter-mina dizendo que De Gaulle "acrescentou novos motivos dodesencorajamento aos que esperavam desta entrevista o apazl-guamento da crise européia e da crise atlântica".

A EUROPA E OS TRUSTES

La Natlon, órgão do Partido governista, considera, com oti-mlsmo que "as perspectivas nos encaminham em direção dc umaEuropa que a França só- quer ampliar, em bases sólidas". PnraLa Náilon "a crise de 30 de Junho foi provocada por homensmenos inclinados que nós a criar uma Europa verdadeira eviável".

Enquanto isso, o jornal comunista fHumanlté, que analisaironicamente a política interior do Presidente, escreve sobre asua Europa: "A hostilidade de De Gaulle a supranacionalidadoe sua proposta de uma Europa confederada exprimem os Inte-resses dos grandes monopólios franceses que entram em cou-tradição com os dos outros paises da Pequena Europa. E a pra-dência européia de De Gaulle traduz a inquietude d03 trustesfranceses que não se julgam bastante competitivos para resisti»ã concorrência dc seus poderosos rivais da Alemanha Ociden-tpl " Para I/Humanité, a vontade de "aparecer como campeãoda Independência posta a serviço da cooperação internacionalé npenns "um bom tema eleitoral, de que a realidade é sensi-velmente diferente".

EGOCENTRISMO

Le Monde escreve que o General usou um tom muito mornonara falar da política interior, mas se inflamou ao tocar nos

problemas internacionais. "Os que esperavam algum acomoda-mento diante da crise do Mercado Comum íienram mais umavez decepcionndos. diz Lc Monde. O Chefe de Estado que saorgulha hà tempos de ser um partidário resoluto da Europa se

pronuncia a fnvor de uma cooperação organizada dos Estndos, n

qual por evolução se transformaria numa confederação.Como os outros jornais. Lc Monde discordo da atitude de

De Gaulle diante da OTAN. Em suma, "quer se trate dn cons-tituição e da organização do poder no Estado, da unlao euro-

péia ou da cooperação mundial, De Gaulle comprorfiete segui-damente pelo seu egocentrismo e suns atitudes ás causas das

quais êíe quer e poderia ser o Justo campeão."

WÉeftfcMSiíS'^^ " _ MSSS3Q.

Jornal do Brasil, Sábado, 11-0-65, 1.» Cad.

Governo de Godoy mantém os miniColômbia também recebeuproposta para participarcio Exército continental

Bogotá (FP-DB) — O Chanceler Fernando Goiuez Mar-

t-inez confirmou, ontem, para os jornalistas que a Colômbia

recebeu proposta dos Estados Unidos sobre a criação _ de

um Exército supranacional, com tropas de todos os países

d-» OEA e que a decisão do Governo colombiano esta de-

pendendo da opinião da Comissão Assessora sobre Assun-

tos Exteriores.Um dos membros da Comissão, Sr. Diego Unle Vargas,

afirmou que á Colômbia não apoiará a criação da força

proposta pelo Governo norte-americano porque suas tropas

não são suficientes nem sequer para enfrentar os problemasde ordem interna, assinalando que a tarefa primordial

"é

refazer o sistema interamericano, que sofreu rudes golpesnos últimos meses".

INDIGNAÇÃO

O jornal El Tiempo. comen-'.ando um despacho do Rio deJaneiro, segundo o qual os Es-tados Unidos tinham oferecidoao Brasil o comando do pro-jetado Exército, disse que "osfatos relatados são tão insóli--tos que nas obrigam a adiarnosso julgamento a respeitoaté que se obtenha sua ratifi-cação ou retificação".

'¦Melhor a segunda do quea primeira, para bem da Ame-rica e tranqüilidade das repú-blicas situadas ao norte do

Rio Grande, quando apenascomeçava a dissipai--se a tor-menta provocada, pela inter-venção dos Estados Unidos emSão Domingos".

Depois de pedir o devido cs-• clareclmenio do Governo deWashington. El Tiempo diz que"ante fatos tão graves, cabeuma prudente expectativa paraaguardar maiores detalhes esaber que espécie de gestõesse realizam como prólogo i,Conferência do Rio. às escon-didas da opinião pública daAmérica hispânica".

junta da Bolívia aprovaLei de Segurança que dáprisão a quem faz greve

La Par. Bolívia (FP-AP-JB> — A Junta Militar deGoverno aprovou, ontem. Lei de Segurança que pune aformação de guerrilhas, atos de terrorismo, o incitamentoá violência, associação com organismos estrangeiros parafins subversivos c a realização de greves com penas quevão de 6 meses a 8 anos de prisão.

A nova lei, considerada nos círculos políticos como"instrumento de repressão", segundo a agência noticiosaamericana AP, "baseia-se na necessidade de precaver anação contra toda ação de íôrça do exterior ou do inte-rior, contra tôdas as formas de agressão à soberania e inte-grldade territorial e à vida da população, estabilidade insti-tucional e ordem pública".

DELITOS

Um dos artigos da Lei esta-bel eee que "induzir, orahnenteou por escrito ou qualquer ou-tro melo, membros dns ForçasArmadas e dos organismos deSegurança do Estado à. indis-dpllna, ao nSo cumprimentodas ordens emanadas de seussuperiores hierárquicos ou dasautoridades constituídas" cons-titui delito punivel com penadc 6 meses a 2 ar.es de prisão".

Constituem delitos, ainda, se-gundo a nova Lei: — reter, fa-bricar ou distribuir armas, mu-njções ou explosivos, manter

relações com pessoas ou grupesestrangeiros cem objetivo dereceber instruções ou auxílio dequalquer natureza, atos de pro-paganda ou agitação, retençãoIlegal dc bens do Estado, para-lisaçio dos serviços públicos edesobediência das leis e resolu-ç6es do Governo.

Explicando os alcances danova lei, o chefe da Junta Mi-litar, General René Barrientos.disse que a lei de Imprensa nãoserá afetada. — A le! — frisou— ' dirigida contra, as pessoasou grupos que tentam impediro desenvolvimento naciohal.

O Chefe do Governo Provi-sório da República Dominica-na, Hector Garcia Godoy, apósexpulsar do pais o GeneralWessln y Wcssin, principal obs-táculo á pacificação dos domi-nicanos, decidiu, ontem, con-firmar todos os Ministros mili-tares — Defesa, Exercito, Má-rinha e Aeronáutica —, a fimde restabelecer a hierarquiamilitar necessária à. normaliza-ção da situação.

O discurso do PresidenteProvisório Garcia Godoy, co-municando a passagem do Ge-neral Wessln para a reserva esua saída do pais, assim comoa manutenção dos demais che-fes militares nomeados pelaJunta em seus postos, foi cri ti-cado ontem pela extrema es-querda — que considerou insti-ficiente a medida — e por umporta-voz da Junta, que a cias-sificou de "insulto" nos milita-res, mns o Chefe do Estado-Maior rebelde qualificou o afãs-tamento de "um bom começo".

RELATÓRIO

A Comissão ad hoc da OEAvai apresentar- seu relatório àX Reunião de Consulta dosChanceleres, em Washington, eo Embaixador Eilsworth Bun-ker parte hoje de São Domm-ges, após ter sido um des par-ticipantes nas negociações queculminaram com a saída doGeneral Wc-ssin. escoltado pa-ra a fortaleza Amador, na Zo-na do Canal do Panamá, ondesc encontra hospedado, a cami-nho do seu posto de Cônsul-Geral dominicano em Miami.

Garcia Godoy trabalhava on-tem para consolidar a vant-a-gem obtida ao consegir, eom aajuda da Força Interamericanade Paz, que retirasse do cena-rio nacional a figura militarmali discutida do pais, o Ge-neral Wcssin y Wessln.

O ex-Comnndante rio Centrode Treinamento das Forças Ar-madas saiu escoltado de ruacasa. com o unif-orme mniia-do, sem quê pi e desarmado,e embarcou imediatamentenum avião C-124 da Fôrçá Ae-rea norte-americana, que lc-vantou vôo. enquanto se doslo-cavam para as proximidadesda base de San Isidro tropasnorte-americanas da Forca In-teir.imerícana, transportadas emciimlnhócs e helicóptero*.

Wessln íoi afastada do paísaixis uma entrevista realizadana noite de ontem com os Che-fes da Força Interamericana cePaz, entre os quais o Conwn-dante Panasco Alvim, e osChefes de Estado-Maior dasForças Armadas dominicanas.

da Quarta Brigada — antigoCen tro de Treinamento dnsForças Armadas.

São Domingos aparentavatranqüilidade, ontem. As tro-pas dominicanas de vários ac-tores da cidade ae retirarampara os quartéis em cumpri-monto ás ordens "incisivas eenérgicas" dadas na noite an-terior pelo Presidente. Godoy.A' moiaria das ruas do setorrebelde, bloqueadas por barri-cadas. foi nberta ao trânsito,ao serem des-mantelados ospostos de comando.

DE ACORDO

O porta-voz do Departamen-to de Estado norte-americano,McCloskey, declarou que se-gundo as informações de quedispunha, o General Wessinhavia aceitado o cargo âe Còn-sul-Geral dominicano em Mia-ml e que os Estados Unidosconcordariam com o pedido doGoverno dominicano nesse sen-tido.

Quanto ás circunstâncias dapartida do General Wessin dabase de San Isidro — segundoa imprensa, em companhia dealguns "civis" norte-america-nos armados de revólveres —McCloskey mostrou-se reserva-do. negando-se a especificar sea partida fora voluntária. Afir-mou, no entanto, que Wessinnão está preso.

Os observadores consideramfora tíe dúvida que a expulsãode Wessin, o lider militar anti-comunista dominicano que der-rubou o Govêmo Bosch, apro-fundará a brecha que separaGarcia Godoy dos conservado-res. tanto civis como militares,que viam nele um baluarte na-cional contra a subversão.

Sabe-se que o PresidenteProvisório esta encontrando dl-íiculdades pnra preencher oscargos do Governo com geir.ecapaa. uma vez que muitas do-roinScanos não desejam seidentificar com o regime. Duasdas Pastas ministeriais conti-miam vagas, a do Exterior e ado Trabalho.

Sette Câmara discute noItamarati pontos para aAssembléia-Geral da ONU

O representante do Brasil na ONU, Embaixador SettaCâmara, esteve, ontem, no Itamarati, onde manteve con-versações sóbre a próxima Assembléia-Geral com o Chefeda Divisão do Organismos Internacionais, Ministro Lourdesde Vicenzi.

O Itamaruti ainda não deu a conhecer, oficialmente, as

posições que o Brasil manterá na XX Assembléia-Geral daONU, mas observadores diplomáticos acreditam que, tmsubstância, ela será semelhante à do ano passado."APARTHEID"

- I'stros militares .

- *"I

Na política africana — queíoi um ponto importante naorientação externa dos ex-Pre-sidentes Jânio Quadros e JoãoGoulart — o Brasil manterásua posição contrária a qual-quer forma dc discriminaçãoracial- o que implica a con-denaçõo do apartheid na Afrí-ca do Sul mas, ao que se co-menta, não apoiará nenhumamedida contrária a política co-loníalís'-- de Portugal.

Embora náo tenha havidonenhuma definição a respeito,observadores diplomáticos de-duzem que a posição brasileiraserá favorável a Portugal se-gundo as inúmeras declaraçõesdo Chanceler Vasco Leitão daCunha, tanto no sentido deque nunca tomaremos nenhu-ma posição hostil ao Governode Lisboa quanto no de quenossa posição anticolonialistaadmite para Portugal e seusterritórios africanos um lugark parte.

Por nfto participar, atual-mente, do Conselho de Segu-rança, o Brasil não está to-mando nenhuma providênciapara fixar uma posição naguerra entre o Paquistão e a

índia. No caso do pedido derestauração dos direitos legaisda China Popular (que, esteano, conta còm a assinaturade mais dois paises: Gana eRomênia), o veto brasileiro de-verá permanecer contrário à,pretensão de Pequim.

DÍVIDA

No campo financeiro, o Bra-sil está interessado em regu-larizar sua divida com as Na-ções Unidas, que gira em tôr-no de USS 2 milhões, e esperapagar grande parte dela até ofim deste ano, e continuarádefendendo a tese de que deveser criada uma escala especialpara o financiamento das ope-rações de paz. que leve em con-ta o grau de desenvolvimentode cada pais.

Para neutralizar os efeitosque o crescimento do orçamen-to das Nações Unidas poderáter no orçamento nacional, oBrasil voltará a recomendar aadoção de um desconto adicio-nal para os paises com menos,de USS 300 do produto percapita o que diminuiria nossacontribuição anual de 1,03'ápara 0,95'<-.

DISCUSSÃO

Um porta-voz atribuiu ft Pa-nasço Alvim a declaração deque o Presidente Garel* Godoyperguntou se os Chefes da Fôr-ça Intei-amcrleans coopenuíaniem uma "discussão" com Wêtt*sin sóbre sun aceitóçio de umposto no estrangeiro. SesunSoessa versão. Wessin aceitou *propôs o nome de uns oficialpara o substituir no comando

DUVIDA

A grande dúvida, «gora. .sr os rebeldes cumprirão a pro-measa de desannar os civis doseu setor — que condiciona-vam ao afastamento de todosos chefes militares nomeadospei» Junta — como está pre-visto no A;o de Reconciliaçãodominicana. Considera-se quetese desarme i uni passo im-portante para a unificação ciasfacções adversárias no canil'.-ío dominicano, mas os rebeldesaté agçnt se limitaram a umdesarmamento simbólico.

Os outros chefes apontado*pelos rebeldes tóo o ComodoroRivera Caminero, Secretáriodas Forças Armadas, c os Ge-nerais Jacinto Martinez Ara-nha, Juan de ka Santos Ces-pedes e Ramón Emílio Jime-nes, Chefes dos EsUqo*-M:v.o-res do Exército. Aeronáutica •Marmita.

A. Latinatem semanana Alemanha

Berlim Oriental (FP-JB! —O escritor guatemalteco MiguelAngcl ASturlas, que cheteu aser lembrado para o PrfcmoNobel dc Literatura. será umdos convidados de honra du-rante a Semana dc AmizadeGermano-L a t. i n c-American;!,que fera rtaliaada em Rcstock,de 26 de setembro a 2 de ou-tubro,

A Semana será promovida pe-li Sociedade Germano-Latino-Americana e* pela Associaçãode Estudantes e Trabalhadoresd» América Latina na Repu-büc.v Democritle* AiestiS. Par-tlciparào di Semana, *<-gundoinformação da agência netício-«a ADN. escritores e Intelec-unia de Târio-s países latino-americanos.

roessnerlia via sem

a c/iiropáAssunção fFP—OBI — O

Presidente do Paraguai. Gene-ral Alfredo Stroessner. adiouontem, por tempo indetermí-nado. a viagem que deveriarealizar, em outubro próximo,» Franca, Bélgica. Santa Te eEspanha, segundo se informou<-stra-ofíclalmente. devido , aimportantes assuntos políticosinternos.

O adiamento, ao que se ln-forma, jã foi comunicado aoschefes das missões dinlomáii-cas dos paises que o GeneralStroessner pretendia visitar,pelo Chanceler Raul SapenaPastor. Espera-se que hoje aDivisão de Protocolo da Chan-eelaria paraguaia divulgue no-ta oficia! a respeito.

Companhias petrolíferasaceitam a indenizaçãoproposta pela Argentina

Buenos Aires (FP-AP-UPI-JB) — Concordaram cóm as

Indenizações propostas pelo Governo argentino sete daí

companhias petrolíferas estrangeiras cujos contratos de

exploração, firmados por Frondizi, íoram anulados peloPresidente Illia, em decreto de 15 de novembro de 1963.

O Ministro da Economia anunciou que c iminente sf

formalização dos acordos, embora a empresa Clties Sei-'

vice tenha apresentado novas propostas e duas outras.

Cadpsa e Pan-Americana, ainda discutam certas cifras

propostas pelo Governo argentino.

200 MILHÕES

O acordo está baseado naavaliação das somas aplicadaspelas empresas petrolíferas es-trangeiros, na atribuição deum juro a essas somas e noreconhecimento do custo dostrabalhos efetuados a partir dadata da anulação dos contratosaíé o presente.

As somas devidas às compa-nhias serão pagas num prazode dez anos, com um ano decarência e juros bancáriosusuais. Embora o Governo nãotenha fornecido detalhes quan-to ao montante das dividas aessas empresas petrolíferas, as-segura-se nos meios bem in-

"Le Monde" diz que Françanão entra em empréstimoque fortaleceria a libra

Paris — Londres (UPI-FP-JB) — A França recusou-.-ea participar de um nôvo empréstimo internacional deUSS 1 bilhão para reforçar a posição da libra esterlina nomercado cambial, segundo informou ontem, em Paris, o

jornal Le Monde, mas a notícia náo foi confirmada nem

pelo Ministério da Fazenda nem pelo Banco da França.

O empréstimo, a curto prazo, será anunciado hoje peio'

Banco da Inglaterra, ao final'das conversações que mantémem Londres o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos.Henry Fowler. Os créditos, disse o Le Monde, serão sub;-critos pelos membros do chamado Clube de Paris, integra-do por 10 nações, mas excetuando-se a Franca.

CRÉDITOS

formados que o total se elc-varia a 200 milhões de dólares.

O Chanceler Zavala Ortte.interrogado pelos Jornalistasao sair de uma reunião com pPresidente Illía, negou que ti-vesse sido abordado o tema du-reações produzidas no Uru-guai pelas declarações atribui-das ao Comandante-Chefe doExército argentino, GeneralOngania."Creio que nenhum argenti-no. e muito menos o GeneraiOngania, a quem conhecemospela sua grande responsabili-dade e sua conhecida prudên-cia, possa ter emitido uma opi-mão desairosa a um país ami-go", disse Zavala Ortiz.

Fontes responsáveis revela-ram que a p a r t í c i p ação daFrança no empréstimo íoi dis-eutida por Fowler. há 10 dias.com o Ministro da Fazenda daFrança. Vnlery Giscard D'Es-tatng. A França, é membro doClube de Paris, junto com osEstados Unidos. Canadá. Grã-Bretanha. Alemanha Ocidcn-tal, Itália, Bélgica, Holanda.Áustria e Japão. A Suíça cos-tuma também participar dasoperaçfies conjuntas.

Divulgou o Le ilav.de que oempréstimo consistirá em crê-ditos no montante de 1 bilhãode dólares, paeáveís em trêsmeses, que serão colocados á

disposição do Banco da Ingla-terra, caso se produza novacorrida contra a libra estéril-na. A recusa da França emparticipar do empréstimo teriasido dada pelo Governo, embo-ra. teoricamente, os créditos >curto prazo possam ser gestlo-nados pelo Banco da Franca,sem necessidade de intervençãodas autoridades superiores.

Apesar de a noticia não tersido confirmada, os círculos fi-nancclros advertú-am que essaposição da França — ainda ci-tando o Jornal parisiense —esta em consonância com a ati-tude dc De Gaulle, que repeletambém qualquer posição doprivilégio para o dólar e outrasmoedas estrangeiras.

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PEDRO GOMES

Juraci o Pacto dos Cinco

A chegada do Sr. Juraci Magalhãesontem ao Rio e logo depois em Brasíliaalvoroçou os meios políticos e engrossoua onda de rumores o especulações emtomo de .seu nome. O Governo não con-firma nem contesta, o que contribui pa-ra abrir o campo à imaginação dos ob-servadores c porta-vozes, autorizados ounão. Mais do que porta-vozes, há nestemomento porta-cochlchos por todo lado.O minimo que se diz é que a presençado Embaixador em Washington desatouo processo da reforma ministerial. Êlepróprio seria um dos novos ministros,mas ninguém tem certeza sôbre a Pas-ta que lhe destina o Presidente CasteloBranco. Fala-se que Juraci será o subs-tituto do Sr. Vasco Leitão da Cunha, as-sim como se fala que será o próximoMinistro da Justiça, lugar que assentamelhor à qualificação de coordenadorpolítico do Govôrno.

Coincidindo com a chegada de Ju-raci. desembarcou também no Rio o Ge-neral Jurandir Mamede, que é apontadopor certas fontes como o substituto doGeneral Costa e Silva no Ministério daGuerra. Alguns intérpretes de filigranasrecordam que Castelo, Juraci e Mamede,todos três generais, todos três políticoscom passagem pela Escola Superior deGuerra, são igualmente cearenses, liga-dos por sólida e íntima amizade. Nessatrindade, segundo alguns analistas, re-pousaria o núcleo do Governo, a quepertencem também dois outros generais— Cordeiro de Farias e Golberi do Cou-to e Silva, ambos gaúchos, igualmenteidentificados com os ideais da Sor-Ijonne. Cordeiro foi. aliás, o fundadorda Escola Superior de Guerra. Há quemavance que os cinco estão mesmo liga-dos por um pacto de apoio mútuo e per-íeita identidade de idéias. Esse pactoconfidencial e não escrito dataria de an-tes da Revolução e é êle que estaria naraiz de certos acontecimentos nacionais,Inclusive a reforma política, que volta-ria à ordem do dia. para valer, logo apósas eleições de outubro próximo.

A nomeação do Sr. Juraci Maga-lhães para a Embaixada em Washingtonvolta a ser interpretada como a melhorfórmula encontrada pelo PresidenteCastelo Branco para poupá-lo do des-gaste político inevitável nas primeirasetapas de implantação do processo re-voluclonário.

Adauto e Benedito

>ic A nomeação do Deputado Adau-to Cardoso para o Ministério da Justiçaé uma das hipóteses mais freqüentes nasatuais conversas de reforma ministerial.O Presidente da República concordariaem que a missão reformuladora e de pre-servacão democrática tão bem cumpridapelo Ministro Milton Campos esgotou osseus fins. Com o Deputado Adauto Car-doso a liderança politica da RevoluçãoIria cuidar agora do problema da con-tinuidade ou da própria sobrevivênciado sistema.

:jc Não é segredo que o Senador Va-ladares aspira ao Ministério do Exteriore há quem diga mesmo que êle tem oposto como certo, por inferência de con-versas com o Presidente Castelo Bran-co. Vale lembrar, a propósito, a destaca-da atuação do Senador no sentido de ali-nhar o PSD mineiro ao esquema de se-gurança revolucionário, e que ainda an-teontem. depois de conferenciar com oPresidente da República, o Sr. BeneditoValadares voou para Belo Horizonte noAvro presidencial.

Consumo sem recalque

A Willys lamenta não ter produzido,pelo menos, mais três mll automóveisalém de sua programação, para atenderaos pedidos do mercado- Um dirigentedessa indústria automobilistica nos dâa informação e explica que havia noPaís uma situação de consumo recalca-ão, o que não se confunde com o proble-ma de queda do poder aquisitivo ou desaturação do consumo. O mercado con-sumidor entrou em regime de expecta-tiva, de excessiva cautela. As providên-cias estimulantes do Governo abrirama válvula desse potencial recalcado, pro-vocando o fluxo atual de compras, quea seguir poderá adquirir um ritmo denormalidade e continuidade. Quandoterminar o periodo das isenções já cs-taremos na estação das compras de fimde ano, o que eqüivalerá a uma nova ln-jeção reativadora nos negócios. Assim,não há perigo, pelo menos ã vista, deuma brusca interrupção na corrente deconsumo, nos termos revigorados em queagora se encontra.

Flexa e o Secretariado* Garante-nos o Professor Flexa Ri-

beiro que os problemas relativos à com-posição de Governo ainda não lhe pas-saram pela cabeça, nem íoram postos

ao seu exame por ninguém. O Governa-dor Carlos Lacerda em nenhum momen-to discutiu com o candidato sôbre hi-póteses de Secretariado e a UDN cario-ca, por sua vez. tem sido exemplar nes-sa matéria. "Estamos concentrados noproblema de ganhar a eleição — explicao Professor Flexa Ribeiro. Todas asquestões que não pertençam ao Interês-se da campanha serão discutidas depois,quer dizer, na sua hora adequada. Tam-bém nessa matéria a nossa campanharepresenta algo de novo e de muito maissaudável na politica da Guanabara".

* Se eleito Governador, o Sr. FlexaRibeiro manterá no Secretariado os Co-ronéis Gustavo Borges e Américo Fon-tenele? Essa pergunta é das mais fre-quentes nos contatos eleitorais do can-didato. Sabe-se que em alguns casos apergunta envolve condição de apoio aocandidato udenista.

Desradicalização

Ao Governador Carlos Lacerda inte-ressa desradicallzar a luta sucessória naGuanabara. E passando da tese à apli-cação prática, êle tomou as necessáriasprovidências para que o mês de setembrolesse transformado numa temporada defestas e de atrações para o povo carioca.O Festival Internacional de Cinema cs-tá exemplarmente enquadrado dentrodesse plano de ánticlímax. E basta daruma olhada no calendário da Secretariadc Turismo para se ter uma idéia de co-mo o Rio, estará entregue-, até o dia daeleição, a uma maratona de novidades.Artistas do cinema mundial, garotas deIpanema, competições esportivas, inau-gurações, desfiles, carnaval de rua. tudoisso trabalhará contra o esforço dos se-tores acaso interessados em motivar opovo para o ressentimento político eideológico, em função do seu voto.

Sucessão pernambucanaA sucessão do próximo ano já está

agitando os meios políticos de Pernam-buco. Enquanto pela UDN o cx-Gover-nador Cid Sampaio esquenta os seus mo-tores de candidato, inclusive mandandoconfeccionar faixas e cartazes e prepa-rar slogans, o PSD examina a possibi-lidade de uma candidatura militar quemantenha a unidade revolucionária eas esquerdas, com dois nomes à vista —Deputado Osvaldo Lima Filho e Sena-dor Ermirio de Morais — aguardara aevolução dos acontecimentos. Informa-se, sem reservas, que o Governador Pau-lo Guerra comunicou ao Presidente Cas-teio Branco as suas preferências pcloGeneral Antônio Carlos da Silva Murici.Comandante da 7.' Região Militar e pa-ranaense, tido como um dos militaresmais amenos do Nordeste.

Situação de Vasco

O próprio Chanceler Vasco Leitãoda Cunha contribuiu para agravar osrumores do seu afastamento iminentedo Itamarati ao defender, em solenidaderecente no Ministério, a tese de que oseu lugar deveria ser ocupado por um po-litico. Além disso, o discurso estava car-regado, do começo ao fim, de um lndis-íarçável tom de despedida. Entretanto,acredita-se hoje no Itamarati que asperspectivas de demissão estão supera-das. Outro dia, em São Paulo, a umdiplomata brasileiro que lamentava oseu propósito de afastar-se, o Chancelerrespondeu que as versões nesse sentidonão tinham fundamento "Vocês aindavão me aturar por muito tempo", disseêle .num abraço.

TelegramasUm problema nóvo para a União

Soviética: o subemprêgo provocado pe-lo progresso técnico. Hoje a Rússia con-ta com milhares de operários qualifica-dos e de técnicos que náo encontramempregos correspondentes. O Pravda re-g 1 s t r a o fenômeno, observando, porexemplo, que 50'/;- dos especialistas ematividades agrícolas são forçados a tra-balhar na Indústria. A crise dc mercadode trabalho atinge principalmente amão-de-obra feminina. O Investia pedea criação urgente de indústrias destina-da a absorvê-la.

Estatística francesa prevê que em1970 sessenta por cento das casas dispo-rão de aparelhos de TV c 62': de eletro-las. Nesse ano os franceses estarão con-sagrando 14.5'". de seu orçamento parti-cular a despesas tle passatempo.

» O Vietname está sendo diáriamen-te destruído, mas também diariamentereconstruído, e daí a explicação porqueainda náo desapareceu do mapa depoisde tantos anos de guerra ininterrupta.O vietcóng refaz durante a noite o que*é aniquilado durante o dia pelos bom-bardelros norte-americanos. Os marines,por sua vez, não ficam atrás. Para man-ter o moral da população, reconstroem,intensivamente, estradas, pontes, esco-las etc.

Lance livre« A melhor banda escolar de todo o Paisvai ser escolhida no princípio de dezembro,no Maracanãzinho, durante um concurso pro-movido pelo Ministério da Educação, que Jiestá selecionando concorrentes em todos osEstados. Músicos de até 18 anos virão aoRio integrando as bandas escolares, e umjúri de maestros escolherá a melhor, que de-pois será apresentada na televisão e em re-tretas públicas, como parte das comemora-ções do IV Centenário.O O Governador Carlos Lacerda ficou im-paciente com o atraso nas obras de comple-mentação do viaduto da Lagoa, que se ligaao túnel. Exigiu aceleração.O A Federação das Indústrias de São Pau-lo transformou o Fórum Econômico Rober-to Simonsen' num Instituto de Estudos Cul-turais que conserva o nome do historiador eindustrial paulista. Para Secretário-Geral dainstituição foi convidado o escritor LeandroTocantins, cujo livro Santa Maria de Belémdo Grão-Pará acaba de ser premiado navm Bienal.O O cineasta holandês Joris Ivena deuum depoimento à imprensa francesa sóbre asua estada de cinco semanas no Vietnamedo Norte. Disse, entre outras coisas, que, osaviadores norte-americanos têm má ponta-ria: éle viu como gastaram, certa vez, 160Obombas na destruição de uma só ponte.

"À Beira do Corpo" começaa ser rodado no dia 20em dois pontos de Miracemaj

Niterói (Sucursal! — Está confirmada para o dia 20dêste mês a tomada das primeiras cenas do filme A Beiro,do Corpo, extraído de um romance do escritor Valmir Ala-la, que será rodado simultaneamente n# fazenda da Ca-choeira e na vila de Paraíso do Tobias, no Município deMlracema, tendo como estrela principal a vedeta IrmãÁlvarez.

O diretor Gilberto Macedo foi quem escolheu essas duaslocalidades para cenário do filme, ao sobrevoar, de heli-ceptero, o norte do Estado, "à procura do lugar ideal". Oenredo baseia-se na história de um adultério, em cidadedo interior, com Intensa repercussão na sociedade.

Jã está nas livrarias a História das Re-voluções Brasileiras, que reúne as 23 repor-tugens publicadas pelo Jornalista GlaucoCarneiro na revista O Cnuelro e mais doiscapítulos Inéditos, relativas aos últimos mo-vimentos revolucionários. Glauco Carneiroprepara também para lançamento A facefinal de Vargas — Bilhetes Secretos e O Íte-voluclonário Siqueira Campos.O Quinze jingles de propaganda eleitoralforam propostos ao Embaixador Negrão deLima pelos especialistas na matéria. O can-didato só pretende aproveitar três.

A revista Clnderela oferece um coque-tel a jornalistas e publicitárias dia 14, às 18horas, no Empire Hotel, quando serfi apre-sentado um filme de modelos da AméricaFabril, sob o comando de Helena de Britoe Cunha.

O Conselho de Planejamento Econômicoda Bahia elabora uma série de projetos paraa Instalação de um Distrito Industrial emSalvador, distando vinte quilômetros do cen-tro da Capital e englobando três municípios.0 O Comitê de Imprensa das candidatu-ras Negrão de Lima—Rubens Berardo ofe-recerá um almoço aos jornalistas amanhã,para um contato com os candidatos.9 O Senador Aarão Steinbruch seguirápara os Estados Unidos na próxima sexta-feira. Vai internar-se numa clínica, onde se-rá submetido a uma intervenção cirúrgica noolho direito.

PRÊ-ESTRSIA

A FARMA, companhia res-ponsável pela produção do fil-nie, Já decidiu que a sua pré-estréia será cm Mlracema, noCine XV de Novembro, o maior

do Norte do Estado do Rio eque se assemelha ao MetroPasseio, no Rio. A pré-estrélaserá uma homenagem ás aurtoridades e à população do mu-nicipio, pela maneira cordialcom que receberam os artistas.

peça se ílescnrolu nos dias que se seguiram ao desembarque dos Aliados na Normandia

Teatro de Repertório tevea ema cheia na estréiade "Mortos sem Sepultura"

Com o Teatro de Arena da Guanabara inteiramentelotado, o grupo Teatro de Repertório iniciou, ontem, suasatividades dramáticas, apresentando pela primeira vez noHio Aforfos Sem Sepultura, peça de Jean Paul Sartre quese desenrola nos dias que se sucederam ao desembarquedas forças aiiadas na Normandia, durante a II GuerraMundial.

BjUHOJE BOMO^^W^

Primeira crítica

Yan Michalski

Para quem sal áe uma. pequena maratona durantea qual teve tíe assistir, sucessivamente, à palhaçada deVittorio Cassman, a Chico do Pasmado c a Música, Di-vina Música, a estréia dc uma peça da Sartre, apesarde todas as restrições que possam lhe ser feitas, apare-ce como um oásis de inteligência: finalmente um textoque apresenta problemas importantes, estimula o ra-cíocínío c o debate — o texto de um autor que vèno teatro mais ào que um passatempo sem compro-missos. Nada temos, em principio, contra um teatromeramente digestivo; mus encontrar, de vez emquando, no meio do oceano de digestão, Uma pequenailha de matéria cinzenta, é um alivio para o critico— e, oti-sawios dizer, também para o espectador,

Mas as idéias não bastam. Apesar de tudo, nãoacreditamos que o Teatro de Repertório tenha jeitorealmente uma boa escolha ao selecionar Mortos semSepultura pára o seu espetáculo de estréia. Em quepese a importância dos problemas que o texto colocaent discussão, e a sufocante densidade do seu clima,esta nos parece ser a peça menos feliz de toda a obrateatral de Sartre: a tese ético-intelectual, a linguageme a forma dramática não chegaram a se fundir aquinum homogêneo conjunto orgènico.e entram freqüen-temente em conflito. Por outro lado, a própria tema-tica do enredo limita consideravelmente a riialtdaáeda obra c diminui o seu alcance, no tempo e no es-paço. Tentaremos desenvolver estas considerações emnossa segunda critica, den iro de alguns dias.

A linguagem, principalmente, constitui um pro-blema quase insolúvel. Teriam sido necessários atoresde excepcional maturidade interior, excepcionalmentetalentosos e experientes,para que as palavras pudessemsoar com alguma naturalidade, c perder o tom melo-dramático e implausivel que o autor lhes deu ie queo tradutor Jorge Amado tornou, às vezes, ainda maisartificial!. O conjunto dos intérpretes náo está, nemde longe, à altura do exagerado desafio que lhe foilançado. O diretor, talvez sentindo a impossibilidadede resolver o problema por meio de uma representaçãointeriorizada, dosada e lúcida, recorreu à ênfase emo-cional, obviamente mais fácil dc se conseguir dc umelenco jovem e sensível. O resultado, como não podiadeixar de ser, convence razoavelmente nos momentosexplosivos, mas o balanço geral é amplamente insa-tisfatório

O trabalho do Diretor Paulo Afonso Grisolli é bas-tante apreciável na movimentação, no ritmo, nosefeitos dramáticos, na criação do ambiente. A soluçãoccnográftca de Marcos Flaksman, excelente na suasimplicidade, constitui um dos pontos fortes do espe-tàculo. Todo o esforço do grupo é de uma evidenteseriedade, c a própria escolha do texto constitui umaprova de coragem rara em nossos dias. Pena que essacoragem tenha sido tão mal canalizada: com estapeço c com éste elenco, a partida estava perdida deantemão.

Assembléiafesteja Diada Pátria

* A Assembléia Legislativa ho-menagéou, ontem, o Dia da tu-dependência, durante a sessãoqne contou com a presença doComandante do I Exército, Ge-neral Otacílio Terra Ururai, doGeneral Edson de Figueiredo ede representantes da Marinhae Aercnauf.cn..

Vários deputados, após a ho-menagem, protestaram contra "o

pouco caso que fizeram da ho-menasem" que nio contou coma presença de nenhuma autori-tííde civil, federal ou estadualnem, no Início, com a do Pre-sidente da Casa, Deputado Ed-son Guimarães, que só assumiua Presidência da Mesa em meloà solenidade.

Lomantodeslifija-seáo PTB

O Governador LomantoJúnior divulgou manifestadesllgando-se do. PTB, porconsiderar que "a ação ne-gattvista. de um pequenogrupo, transitoriamente nodeminio da agremiação, quer jimnor-!he uma orientação ievidentemente ruinosa aosinteresses da Bahia, doPaís e sobretudo da masc-atrabalhadora".

Juntamente com o Sr. Lo-manto assinam o documen-to, dirigido "ao povo bala-no", 35 próceres trabalhistasda Bahia, sendo 16 pi ciei-tos, 13 membros de direto-rios, quatro deputados esta-duais e dois vereadores demunicípios do interior doEstado.DEFINIÇÃO

Depois dc salientarem queestáo convictos de tomaremuma posição correspondenteà opinião dos trabalhadores,afirmam os signatários domanifesto: "A definiçãopartidária que viermos a to-mar, nesta íase de reformu-lação das agremiações poli-ticas, estará presente o sen-tido que tem sido a const an-te do nosso comportamentona vida pública: o sentido üaum trabalhismo genuíno,autentico, realmente volta-do para as aspirações e ne-cessidades da grande massatrabalhadora".

Perdeu-se uma pasta contendo documentos de infe-rêsse exclusivo da Engenharia de Fundações S. A. - ENGE-FUSA. Grafifica-se a quem devolvê-la à Rua Santa Luzia,799 -1 í° andar, teleíone 22-1973. (P.

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"iTALLtNÃ (Straii-

ge Bedfellows), de MelvinFrank- Comédia com GlnaLollobrigida, Rock Hud-cn,Gl„ Young & Terry Thomas.O-eon: 14b, 16b, IBh, 20h,22h. (14 anos).

A GRANDE ILUSÃO (Ali theKlng's Men), dc Robert Ros-acn Baseado no rom anco(Prúmlo Pulltzcr) de RobertPenn Wairen, que íic ln«.pl-rou na trajetória dc HuoyLons, o demanogo de Loul-slanna. Um filme multo bcmfeito, pelo menos segundo ospadríios Uo 10-10, quando foiconslUcrado o melhcr doano, pela Academia Uo Hoi-lywood c, por.muitos critlcos,um Uos pontes altos. TemInterpretíiçfio vigorosa de Bro-dorlclc Crawford o MercedesMcCambrldiçe. Tambím no«lenço: John Irclund e Joan-no Dru. Alvorada (Cinema doArte): 14h, lOh, 18b, 20h,22h. (18 anos).

TEATROEM CARTAZ

MY FAIR LADY. de GcorgoCukor. Ver.çllo fiel e de imen-co bom üúato, da peça musi-cal. Com cxtraorUlníirla atua-çSo de Rex Harrlson (criadordo papel no palco) e uniaAudrey Hepburn em ótimaforma (dublada nas can-çfies), Tecnicolor & tola pa-noramlca de 70 mm Vitória:15b, 18h 21h. (LivreiÀ'NOVIÇA REBELDE (ThõSound of Music), de Robert

. Wise. Musical americano su-gerido pelo popular filmanlemllo A Família Trapp, viashow da Broadway. De LuxoColor. Com Jullo Andrews,Christopher P 1 u m m e r &Eleanor Parker. Palácio: 1511,18h, 21h._(LWreKO EXPRESSO DE VON RYAN(Von Hyan'5 Express), deMark Róbson. Mais uma. veaa guerra, mais uma VC7. umtrem: a Indústria americanacontinua a produção em sé-rie. Com Frank Sinatra, Tre-vor Howard, Raílaella Carra.Rian, Rex, Miramar o Impe-rator: — 13 h 20 m; 15 b30 m — 17 b 40 m — 19 h

í 50 m — 22 boras. — (14anos).

LIBERDADE, LIBERDADE —Comunlcativo e lmerossantoshow musicado, a história daluta do homem pela liberda-de mostrada através de tes-tos de escritores famosos, so-lecionados e comentoUo.i porFlftvlò Rangel e 'Milor Fer-nandes. D!:-cç&o do FlávioRamçel — Com NapC.cSoMoniz Freire. Odote Lara.Oduvaldo Viana Filho o Lul-sa Maronhdo — Arena deS:lo Paulo — Rua SiqueiraCampos n.° 143 (30-3497): 21b30m: sábado. 20h e 22h lS:n:vesp.: quinta-feira. 17 ho-ras o domingo, 18 horas. —Só até amanhfi.PROCURA-SE UMA ROSA— Remonta_em de um es-_et_culo Uo 1931. com peçascm um cto üe Vinícius deMorais, Gláucio GI! c PedroBloch. Uma homenagem aQlAuclO GU. Dlreçio Ue LeoJusl. Com Dirce Migliaccio.Araci Cardcso, Agudo Rlbel-ro e outras, — Miguel Le-mos. Rua Miguel Lemos n.°51 (teatro inaugurado comtete e.:pet&culo. Tel. 47-3197— 21 h 30 m; sábado, 30 h o22 h 30 m; vesp.: quinta •domingo, 17 horas.TODA NUDEZ. SERÁ. CASTI-GADA — Nelson Rodriguesmais exacerbado do q\ie nvm-ca. Obsesróes o mais obses- .SÓC3 misturados com. humornegro. — Espeticulo ba-i.m-te superior ao texto. D'.vt-çâo de Zicmblnrkl. ComCleido Iaconls, Luia Linha.res. Nelson Xavier e outros.Serrador — Rua S;:iadorDsn:as (32-8531); 21 horas;sibado 20h o 22h 15 m;vesp. quinta e domingo. 10h;ras. últimos dias.SIM, "QUERO — ""comédiamelodramática de AlfcníoPaso, á maneira de ímãs sem.a poesia dei No«sa Cidade, doTbortcn Wilder — Espeta-culo rotineiro, Direç£_ deFloriano Faissai. Ccm Delsaliü.idi, E-.tènlo Garcia, An-dré Viüon e outros. Mesbla.Rua. da Paíseío. 42-30 (tiie-fone 42-4M01 23h: tvoap.qv.lt.ta e dWatíiço 16h.AS INOCENTES DO LEBLON— TrMrno.asro.iis ou me-cos ImfccnSes num aparta-nssnto do Ltbicn, CcmédíaInconseqüente de Barrürs oarétiy. adaptada e dirigidapor Sérgio Viotti. C_m L3l-n* Krespl. Teresa Amayo,Paulo Serrado e outros. Ca-rioca. Rua Sen. Vergueiro2W («-3124I, 22 horas: sA-bsda 3«b 13m e 22b 30tn.vesp., quinta. H horis e do-minjo. 17 horas. Funcion»As s.»3U.-í!as-fet:as, folga sa-manai is quartas.A DAM.V" DO

". .AX!M'S —

Endlabrada dança do qui-proquía cômicos no melhor

Tborson VfiWír — Espeta-ensraçadlsitmo. dln&mtco ode frande b-leza plâ-stico. Dl-rtçio o . cenários do GianniRatio. Com Tônla C^rrero,Paulo Autran, Grande elenco.Maison de France. Av. Pres.Antônio Caries. 53 (S2-34301.»Ihl5ro. s*b. 19h30m e 32h3ím; vesp. quinta c domingo,16 hora». Poisa ks segundiut terças.O NOVIÇO — comédia deMartins Pena, apresentadadentro das comemoraça&i UoISO." aniversário Uo autor.Falsas vocaçôea rellxElosi.. tàt-^jadas pela cobiça. £«pe:icu!o'divertido o rlsUa!m«nte bon'.-to. Direç&o de Dulcina. ComDulcina. Sériio VIolÜ, Rena-lo Machado e outros. Nacio-nxl do Comédias. Av. RioBranco. H9 (22-0367); 21h;vrsp. dom., 16b.AS FEITICEIRAS DK SALÉM— Belo o podere-o drama daAr:bur Miller, através do qualo autor prottstava, cm 1954,cen-.rs maccsrtblsmos passa-dcj. prementes e futuros. Oe_p»tí.cu!o, a p o « a r de umelenco Ue-Hunl. .transmite aeaiíncla do texto. DlreçRo doJcJo Bethcncourt — Com Cte-valdo Loureiro, Isabel Rlbel-ro, Eva Vilma e ou troa. Ago-ra no GinAstlco, Avenida Gra-ça Aranha, 187 (-12-4521); 21bUm; «Abado, 20 horas e 22U15m; vesp. quinta o domin-

go. 16 horas — . Itlma3 se-m.P-s. NA

"P O N T A »Ã CORDA —

Comédia policial de AífonsoPaio. cadáveres brotam dotortos ob lados. Peça para uaapreciadores íio gínerc. Dire-çllo do José Maria Monteiro.Com Renata Frotul. Iracemade Altncar e outros. Dulel-na — Rua Alcindo Guanaoa-ra n.17 21, (32-5317) - 211»15m: sábado, 20hl5m e 22b15m; vfip. quinta o Uoratu-

go, 16b 15m,FLÕÍÍ DB CÁCTTJS — Come-d!.\ de Barillet e Grédy, Umdentista conquistador mvcn-ta uma talía esposa para e.i-capar do casamento. Paraos apreciadores do boulevard.Direçílo de Geraldo Queirós.Com Nalíilla Tlmberq, SérploBrito e outros. — Copacaba-na, Av. Copacabana n.° 327.(57-1818), Ramal Teatro; 21h30m; vesp.: quinta, sábado •domlnsio. 10 horas.

Eftbado, 20h30m o 22M0m;vesp.: quinta o domingo, 18horas. CiííCO DÕ PASMADO —Comédia musicada do Aurl-mar Rocha o Renato Séri;lo,com músl-as do Billy Blan-co. Dlrcçflo do Aurimar Ro-cha. Com Delorucs Caminha,Alalra Cunha, Aurimar Ro-cha o outros — Ilftlso —Rua JamjaUolros n.° 28. —¦(27-3122); 21 h 30 m; sdba-do. 20 lili-i 22 h 30 m;vesp.: quinta, 10 h 15 m, odom., 17 h 15 h.ÜMTííÊNlNtriJEM — Come-tila de Luis lijléslas, apre-sentada há alRuns anos atráscom o titulo Playboy. ComEva, Mário Braslni, f; r 1 c oFreitas o outros. Ri», Ruado Gaiato n. 338; (45-0051),21 horas; sábado, 20h e 22b;vesp.: quinta. 10 horas c do-mingo, ,:18 horas,XJMGOBTO DE. MEL — Co-média dramática de ShelagloDelancy. Direçáo do • LuisaBarreto Lcltc. Com o elencode Os Arlcsáos. — Rio —(sextas e sábados, k mela-nolte)^MORTOS sem s"epultT;ra— Drama dc Jean Paul Sar-tre, traduzido por Jor.oAmado. Direção de PauloAfonso Grlsotl. Com MariaTeresa Medina, Aldo doMaio, Roberto do Cleto c ou-tros. Elenco do Teatro doRjpertórlo, no Arena daGuanabara — Largo da Ca-rioca. — (52-3550). — 21 b30 m; sábados ós 20 e 22 h30 m; vesperals: quinta edomlai.o. ás 18 h 30 m^

CHICO ANÍSIO SHOW (2) ás20h 10m_ — Com restrições.^COMANDOS CONTINENTAL(0) ás 21h 35m — Reporta-gens externas, "ÔTÍÊBELÜE

(13) às 21h 50m— Pllmo -western.

8HKRLOCK IIOLMES (0) às22h 05m — Filme, por curlo-sidade, DOIS NO RINGUE (2) ás22h 15m — Boxe. A-VOLANTE DO PALLUX (0.às 22b 40m — Reportagensexternas.SÍIOVV WILLYS 05 (13) às23h 30m — Filme de longametragem.

SHOW

EM. ENSAIOSÁRLEQUIM,

" SERVIDOR" DÈ

DOIS PATRÕES — Comédiade Carlos Goldonl. Dlreç&odo Maria Ciara Machado. —Com o elenco do Tablado —Tablado. — Estréia cm 20de setembro.DEITADO EM BERÇO F.S^PLÈNDIDO — Espetáculomusical. Produç&o de OtávioTerceiro. Direçíio de AlyaròGulmar&es. Com Ítalo Ros-si. Helena Inés, Isabela eoutros. — Jovem — Estréiacm setembro.ARENA CONTRA ZUMBI. —Musical do Augusto Boa!,Gianíranccsco Guarnlerl •Edu Lobo. muito bem suce-dido em SSo Paulo. Direçáode Paulo José: com Vera Ger-tcl, Isabel Ribeiro, Edu Ló-fco o o-atros. Mlçucl Lemos.Estréia em outubro.

tvIUSICAISMUSICA, DIVINA MÚSICA

Musical de Rodgers eHàüimerstein áòbre a lamMftfamília Trapp. Direçáo UeHarry Woolover, Produçáo doOscar Ornstcln. — Com Tc-resa Crlstian, Carlos Alberto.DJer.^ne Machado e outros

Carlos Gomes — Sua D.Pedro I n.° 2 (22-7581) —21 horas; vesp.: quinta, sá-bado e domingo. 16 boras.ARCO-ÍRIS ~ Musical degrando montagem, ds GcralttoCase e Sllva Ferreira — Pro--duç&o dc Abraáo Medina.e-im Vilma Vernon — Repú-fcllca — Av. Gome.í Freire n.»

474-A (22-0271). 21b; vesp.:quinta, sábado e domingo, 14horas.A VOZ DO POVO ~ Must-sical escrito e dirigido porRicardo Bandeira e OtávioTerceiro» com João do Va-le, Ricardo Bandeira. Mo-reira Ua Süva o outros —Jovem — Prala de Botafogon.» 522 (46-3160) — 21h 30m.

PARA CRIANÇASCIRCO RATAPLAN — De Pc-dro VelK». dlreç&o do autor.Teatro Princesa Isabel, Av.Princesa Lsabel n. 1EÕ (tel.:37-3537). Sábado e domingo,to 16 horas. .0"lÍRUXÕ"E A RAINHA —p.-ça de Pedro Reis- Ttat.-oSanta Teresinha — Sábado,18 horas, domingo 15h o 10b30m. «"-¦' ¦"ÕPATINIÍO FEIO — Peça doCléber lU-elra Fernandea,cam UlrcçSo do autor. Are-na de SSo Paulo — Oplnl&a

(36-3-iin). Sábado e domin-go ts láhSOnij .RÊ\;ÕLÜçXÔ"NÕ PAtS DASFADAS — De Sheila Ba20le-ais. Dlrcç&o de P.ofran Ferrninde-s — Carioca (43-8124).

Sábado, 18 horaa e do-mingo, 15 horas1_ _____O* PEIXINHO DOURADO —D» Aurimar Rocha. Dlrcçftodo autor. — Hõlso (27-3122)._- Sábado, 18 horas e do-mingo, I5h SOm.A FORMKiUINHA QUÈ ÍFOIA LIA — Peça de ZulelkaMelo. Serrador. Rua 8cnadorDantas. (32-8531). — Sábadosas lfl boras e domingo. 10b20m, ,O COFRE" DOS" FANTASM1-N1I\s — Jcvcm — Praia doBotafogo n.» 522. (46-3186);sábado e domingo. 15 horas.

KIO DE .400 JANEIROS —Hlstórico-muslcal dos 4 sé-cuios üo Rio. Figurinos üoG 1 s o 1 a Machado. Arranjosmusicais de Mala; — ComLaüy Hilüa, Valdir Mala,Ballet IV Centenário c mala80 figuras, no Goldcn RoomUo Copacabana Paluco (Ave-nida N. Senhora Ue Copaca-liana). Horário: nos 30 ml-nutos. Aos sábados a zerohora: matlnò aos sábados,às 16 horas. Preço: dinsúteis: CrS 15 mll (12 docouvert c 3 dc consumaçáo):sábados, domingos e vésperasdo feriados: CrS 20 mll.LES GIRLS — Argumento diMário Meira Gulmarftes. Es-petáculo de travestis — Boa-te Stop (Av. Nossa Senhorado Copacabana). Horário: 1hora, diariamente. Preços:CrS 6 mll de couvert e CrJ4 mll de consumaç&o.HELENA, ELISETE E SILVI-NHA — Em dias alternados,No Cangaceiro — Rua Fer-nando Mendes. Helena deLima. Elisete Cardoso e Sll-vinha Teles. Horário: 1 hora.Preço: CrS 9 mll por pessoasem couvert.D. VIOLANTE .MIRANDA —Com Dercl Gonçalves. MariaPompeu, LourUes Mayer ogrande elenco. — Teatro UaMela-Nolte. No Frcd's. naAvcnlüa Atlântica. Horário:24 horas. Couvert: CrS^7 mll.VEBY, VERX" SEXV"— ShowUe travestis. Direçáo de nu-go de Freitas. No Top Club,à l hora. Couvert: .CrS 8rall; consumaçáo: CrS 4 mll.JEAN .E.NINO — -..Sbpvrt~.noLe Candelabro, com Jean-Pierre c Nino Scnrpelll —Horário: 1 h 30 m — Cou-vert: CrS 2 mil. ;__SSY-TERKACE — Estradadas Canoas —• Couvert deCrS 3 000 — show com LuisBandeira, Wagner. Tisso eVerônica. Fecha às sogun-dos-íelras. — Sem consuma-ç&o- mínima.ÃDEGÃ~DÉ"TJSBOA — RuaCinco Ue Julho. — Showscom Maria Helena, MariaJcsé Vilar e Armando Nu-nei. — Direçáo de JoaquimSaraiva — Horário: 31h 30me 23 h 30 m — Couvert: Cr$1 500.

REVISTABOAS EM LIQUIDAÇÃO —Revista rte Luis Fellpo deMa'.:alháe3. Com Sónla Ma-mede, Amparito, Luz deiFttego etc, — Rival — RuaÁlvaro Alvim. 23-27. (22-2721>.20 o 22 horas, vesp.: quinta,sitiado o domingo, 16 horas,TEM PIRIItl NO POKOItó —Revista de José Sampaio eÁlvaro Marzullo. Com Elo!-na — Recreio — Rua DomPedro I (22-8164); 20 c 22b;vesp.: quinta, sábado e do-mingo, 16 horas.

TELEVISÃOÕ PROGRAMADE HOJE

AMORESQÜE — "Ensaio rl-sonho, sobre o amor trlsto-nho" Uo Murray ScMsssal —Texto curioso e simpáticoapresentado numa linha ln-compreensível. Direçáo doLeo Jusl, com Míriam Meb-ler, Oscarlto e I.afnltto Gal-v&o. Santa Rosa, Rua Vis-conde de Pirajá, 22 (47-8011)_ 21h3"m; sábado, 20 horase 22h 30m; vcíp.: quinta esábado, 16h 30m, e domingo,18 horas — -últimos dias apreços reduzidos.C n^GAlfOR-DifTifÕíãES^SAS — Nova vcrsào da co-nheclda e comovente peça tíeDias Gomes. A boa-íé e aIgnorância de Zé do Burrocoutra a Intolerância da civl-llzaç&o urbana. Dlrcçfio cieJosá Renato. Com LeonardoVilar (num belíssimo dosem-penho), Uva Nino, Teresa Ra-quei e outros. Princesa Isa-bel, Avenida Princesa Isabel,1S6 (37-3537) — quarta, qt.ln-ta c domingo, 21h30m; sexta e

VIAGEM AO FUNDOMAR (0) às 18h 45m -me de aventuras.

MÚSICARADIO JU — Prosrama Pri-meira Classe — Hoje. âs 22h05:n — Ciclo Ue óperas paraOrquestra: Turandot, de Puo-«ini.CONCURSO BACK1IAUS —Auditório de O Globo - Hojeàs íl horas.BARBEIRO" DE SEVILHA, deKosslnl, m." De Fabril lis,encen. De Fillppo, comBianca Casoni; Paueral, Pa-sellato, Mor.tesolo, La Porta,Xasotl — Municipal, hoje edia 14, às 21 horas, e domin-EC às 16 horas.ÕSÍÍ — Reg. m.° Smetncek— pianista Homero Maga-lhâea — Municipal — Ama-nhtt, às 10 lioras.ORQUESTRA FILARMÔNICADE VIENA — reu. m.o KarlBochm --• Sinfoulai Haffncrde Mozart e n.° 1, tío Bnwefener. (Primeira execuçáono Iirasll) — Lotaçfio es»;o-tada — Municipal, amanha,às 21 horas. ______ORQUESTRA FILARMÔNI-CA DK VIENA — reg. m.oKarl Bochm — Mestres Can-tons, de Wagner e Sinfonian.° 5, de Beetboveu; DoaJuan, do Strauss — Preçospopulares — Morarani-inho,amanha, às 21 horas.KVOLWÃÕ"DÂ"~SÕ~N ÃT AVIOLINO E PIANO — Par-plnelll-Howden — AuditórioICUA — dia 15. àa 20h 30m.ÕSB — M.° Õlívlcro Dê~l*a-b-Hils —' Municipal — dia18. às 16 h 30 nufÃLSTÃfi", de, ycrdl — con-Junto Italiano — Municipal,dia 19, às 16 h 30 m.CORAL SIN FON I CCT~ÜÕCHILE — Municipal — dia10. às 21 horas.

ARTES"PLÁSTICASBORDEAUX LE PKCQ — Pin.tura de síntese, Isto t, con-Jugüçào do figurativo com oabstrato. Galeria Bonino —Rua Barata Ribeiro, 577. tel.36-7533. Diariamente dc 10 ás12 e do 16 às 22 horas; íe-chada aca domingos.

FRANS KRAJCBERG — Gra-vuras relevos em madeira ominerais; Flávio Shlrú, pin-turA e guac.i«.; Ltuba Wolf,esculturas em bronze; Opi-nlào 65, coletiva de srtlstaafranceses e brasileiros tieEeira-Mar, tol. 31-1871. Dià-riamente do 12 às 19 horas:tóoados e domingos de 14 às19 horas. Alé hoje.

RESTAURANTES

As 20h 30m na TV Globo, usérie mais divertida da TV:Os Monstros.

RECOMENDAÇÕESPOPKYE (2)' às 11 horas —Desenhos GÃTCTFELIX & CIA. (4) ài11 horas — Desenhos._ÃTUÃLÍDÃDES ESPORTIVAS(131 ás 12 horas — Futebol.

PLANETA TEKRÃ (6) às 12h15m — Documentário.TELEGLãlTÓ"T4~ràs 12h"30m

Telejornallsmo. .CAíÍARA :INDISCBKTA (4)às 13 honas — Programa deflagrantes impossíveis. •_TÊOSDttFE (9) às

"14 horas

Os páreos do Jóquei.raÜDÜ^ÉRGTMXíri.UM (fl)às 17b 30m — Humorlsmocaboclo.

DOFll-

5ÍR. ED (4) às 20 horas —Filme de humor americano.REPô!mÍUESSÕ~W~às 20horas — Telejornallsmo.PRIMEIRA FJMÇAO (13) à320 horas — Telejornallsmo.

SLtJÒiÚCA (Rio, Petrópoli»n Friburgo). •— A churrasca^ria do Já famoso í-borasteaKe camarões na brasa; ondaso como bem num ambientade músicos selecionadas. —Rio: Rua Senador Vergueiro,15: Petrôpolis: Av. li deNovembro, 765: FriburgolTraça Getúlio Vargas, 14.

DANÚBIO AZUL — Especia-lidados alemos o brasileiras,com nova e eficiente dlroçào.Ambiente selecionado, comoexige uma casa com moio sé-culo de tradlçáo. O melhorchope da Guanabarn. Abertoaté as 4 horas da madruga-Ua. Av. Mem de Sá, 3 — Tc-lefone 22-1354.

RIO 1800 — Restaurante tl-pico brasileiro — 2 shows, 23horas. A Fonte Secou, Mon-fiueto e Darlene. Volta aoMundo, Lana Bittencourt oelenco — Sábados e .-iomin-gos: Feijoada 1 300 -• Av.Vieira Souto, 118 — Telefo-nes 27-0458 c 27-2447.

NEW TOKVO — Bl'F_ ET-STYLE — Restaurante 3American Bar — Cozinha ln-ternacional — Pratos tipleoaJoponésos e ocidentais. —Aberto diariamente a partirdas 11 à 1 da mnnhà. Ave-nida N. Senhora de Copa-cabana n.o l 285 — L. B,Posto 6. (P

12 — 1.° Cad.. Jornal do Brasil, Sábado, 11-0-65

Portaria da Fazenda regulamenta atributação

BÔESÂS E MERCADOS

de reservasBID anuncia novo créditopara Eletrobrás ampliarrede de energia elétrica

O Banco Interamericano dc Desenvolvimento anunciou,ontem, um empréstimo de USS 16,4 milhões para a Eletrô-brás, destinado ao financiamento de üm programa de ex-

pahsão e melhoria de sistemas de geração, transmissão edistribuição de energia elétrica em várias regiões do Brasil.

Do montante do empréstimo, a Eletrobrás destinaráUSS 8.7 milhões para a concessão dc créditos a quatroempresas de eletricidade, quais sejam, Centrais Elétricasde Furnas. Termelétrica de Charqueadas. CEMIG, e Cen-trais Elétricas Fluminenses, assim como US.s 4 milhõespara a prestação de assistência técnica às suas subsi-diárias.

O EMPRÉSTIMO

Parte desses recursos seráutilizada na instaiação deequipamentos para a distribui-ção de energia elétrica no Riode Janeiro, para o controle deoperações interconexas e naaquisição de unidades gerado-ras portáteis, de emergência.Os restantes US$ 3,5 milhõesscrSo utilizados ria aquisiçãode equipamento para melhorartó sistemas de transmissão edistribuição de oito companhiasque operam em vários Estadcsdo Br_i?il e que pertencem áCompanhia Auxiliar de Em-piteas Elétricas Brasileiras,subsidiária da Eletrobrás.

O empróÊümo do BID finan-ciará 30,6vé do custo total deprograma, a Eletrobrás contri-buiri com 16,1ÇJ e suas sub-sidiãrlas e empresas associadascom os restantes 53,3%.

£ éste o sétimo empréstimoque o BID concede ao Brasilpara ajudar a desenvolver suaprodução de energia elétrica aíim de fazer face ao crescenteconsumo que, provavelmente-,

aumentará a umn média anualde 11 por cento durante o pe-rfodo 1965-1970.

Os seis empréstimos anterio-res, no montante de USS 45,4milhões, estão contribuindo pa-ra financiar projetos de ener-gia elétrica, cujo custo é cai-,culado cm mais de USS 300milhões. O nôvo empréstimoíoi concedido pelo prazo de 15anos, a juros anuais de &.<¦. jãincluída a comissão de 1% quese destina à reserva especial deBanco. O. empréstimo seráamortizado em 23' prestaçõessemestrais, iguais e consecuti-vas, devendo o primeiro paga-mento «r efetuado 4 anos apósa data do contrato. .

O empréstimo será desem-bolsado «n dólares ou em ou-tras moedas que formem partedos recursos ordinários de ca-pitai do Banco, exceto a doBraíil. Os pagamentos do prin-cipa! e dos juros serão efetua-dos proporcionalmente nasmoedas emprestadas. O em-prestimo será garantido pelosEstados Unidos do Brasil.

Alemanha Oriental deseiaestimular o intercâmbiode comércio com o Brasil

O Conselheiro Comercial da República Democráticada Alemanha, Sr. Walter Klein, aíirmou que a RDA estádisposta a fazer todo o possível no sentido ds desenvolvero intercâmbio de comércio entre os dois países, acreditandomesmo que "com boa vontada de ambos os lados será pos-sivel a multiplicação das trocas".

O Sr. Walter Klein, que acaba de regressar da Feirade Leipzig, lamentou que o Brasil não se apresentassemelhor naquela mostra, que jà tem uma tradição de SOOanos. Mas espera que em 1966 o nosso Pais partícipe comuma exposição capaz de levar ao conhecimento de dezenasde nações os variados tipos, a grande quantidade e a qua-iidad-s da manufatura brasileira.

ATIVAÇÃO

Visando ao maior lntercàm-bio entre o Brasil e a Alemã-nha Oriental, o Sr. WaiicrKlein declarou que vai ini-ciar imediatamente conversa-ções com as autoridades brasi-ieiras para ampliar o acordocomercial entre c« dois paises,que éste mès completa seteanos de sua assinatura. Anuiuo Conselheiro Comerciei riuRDA a. politica adotada pelo

Governo Castelo Branco, de•'exportar è a. Solução"A Feira dc Outono, cm Leip-

zig, reuniu "00 países e 6 500expositores, inclusive do Bra-sil, que se fêz representar comum stand do IBC e de 11 ex-posit-ores particulares dc caíéc doi» de fumo. Dos 26 paisesde Ultramar, a índia íoi omaior expositor. O maior detodos, todavia, foi a Tcheco-Eslováquia, e o mau nôvo aRepública dos Camarões.

ereais dc SãoBolsa dc CPaulo vc exportação demilho pelo Porto dc San los

São Paulo iSucursal) — Para tratar do problema queestá surgindo na exportação do milho peio Porto de Santos,reuniram-se oiilem, na Bolsa de Cereais de São Paulo, re-presentantes dos exportadores, cias estradas de ferro e doGoverno fede'-al.

A.s exportações por Santos, que deveriam ter atingidojá o volume de mais de 600 mil toneladas, alcançaramaté agora pouco mais de 200 mil toneladas, sendo que o pro-blema principal consiste no equipamento que a CIBRAZEMinstalou naquele Porto para a descarga e embarque docereal a granel e que não vem funcionando com regu-laridade. o que obriga a grande parte do produto ser envia-do pelo método de sacaria, primitivo e demorado.

O Ministro da Fazenda, Sr.Otávio Gouveia de Bulões, as-sinou ontem Portaria regula-montando a tributação das re-servas de capital, com base nodisposto pela legislação de ju-lho último que disciplinou osmercados financeiro e dc ca-pitais, com tratamento tribu-tário especial pnra as diferen-les categorias de reservas.

O Sr. Otávio Gouveia de Bu-lhóes justificou o nto conside-rando que a referida legisla-çâo utilizou o imposto como oinstrumento eficaz para pro-mover o desenvolvimento e aregularidade dos mercados fi-nancèlros e de capitais, fun-damentais para o incrementodes atividades econômicas tíoPais.

A PORTARIA

É a seguinte a integra daPortaria n.° 323, baixada on-tem pelo Ministro Otávio Gou-veia de Bulhões:

O Ministro dc Eslado doa Ne-góclos tia Fazenda, no uso de suasatribuições:

Considerando que a Lei n° 4 "23,de 14 tlc jtiilio do 1963, publicadano Mario Oficial do dia 16 domesmo mês c ano, «o dispor sò-bre ns mercados ílnancelrcs e decapitais, utilizou também o lm-posto como Instrumento eficaz pa-ra promover o desenvolvimento ea regularidade daqueles mercadas,fundamentais pira o incrementodas atividades econômicas do País;

Considerando que a referida J,ein.» 4 73S, complementando dispo--Sições das Leis n.°s 4 337. de !«de julho dc 1964, 4 306. de 30 denovembro de 1944. e 4 663, de .1de junho de SP65 estabeleceu tra-' tamento tributário eispccl.il -p"araaí diferentes categorias tle r*s*r-vas, inclusive pjtra as denomina*das reserva» de avallaçío;

Considerando que a -Lo! n." 4 738.ciüds, peiflibsu. no Art. 63 twu 1 !•. m diretriz*» d» Porta-ria n." GB — 131, de 19 d* abrilde 1965, déste Ministério;

RILSOLVE

2 — a* reserva* de capital, tíe-correntes da coirtcio monetArlado valor original doa bens in:«-grantes do ativo imobiliário dasemprft&aa, constlüiití&s . peia* *o--tedades anônimas até 16 de Ju-lho de !»S5. de acordo com o |-." dn A7í..3.« da. Ld n."> 4 3S7.ae 16 de i-.tüio de IS64. nio *e-âo«cr.j.-sttadas psra or efeito» da trt-but&ç&o ft q.ue se refere o Art-1ÍH do Res-uúineav) Kpj-oratío j-*;oDecreto n." s3-S6, de 33 oe mar-to de 1963;

n — a raserra p&r* * menu-teaçâo- do capitai d* giro p.ô?r&Ba emprési». dc que trata o Árt.27 da L_ 0.9 4137. de !6 de julho ¦òe 1SG4, dedutive-1 do» lucro* ve-r.r,ia-d_i„ pto bftlÃnçoa aprovado!por feisemb",f4t.u-£;er«.*i,.* de StelOoU-'.ss reailradnít até !6 de l-.sllio d«1965, n&o será cumpri Uida, Içu*.-menti», pare os eíeit-s do Art. IHdo metKfcaada Ke*tU»_meoW •*»-Co em fiitê. o cjne díípôe a ! 3.°áo Art. 27 d» referida lei nume-ro iXi_;

Til -~ A reserva áe qu* cuid*-o ii.c;ic,on»do Art. 37, ria. 1*1 nJ°4 357. de 1« de Julho de ÍXt, ttn;to tiver a;do creditada em éòa-ta. específica, com intitulaçioapropriada |p„ ex, *"R*fcrra paraManutenção de capual de OtwO.de-, er* *«r eõa_t_ixa4* rç»su'.ar-ment* »t* 31 de dât&bro do coí-reme ano;

IV — O pr_» «aübrlevioa noU«28 311 *eri antectpad. p*r* acUtíú úê, a_*tínblil*-seraí oniiiíR*râ de acioüiistaí, porcenítira i>a-Iíjaí*a entre íi àv seiembro e 31de d-tív-^bra do corrente ano, em_e tratando de sociedade anOni-ma, ou para a data do b_iânço

¦ aniiai encerrado dentro do aotüínoperíodo, noa derna!» eaiww;

v — A-fs reaer¥»a de a*aUaçao,prenstac na. artige* 3-° e 25 daLei n.° 4 1V3. de !« de Inibo ««1S«4. * no Art. 6» os L41 n.« 4 7J1S,de i4 de Hiiiip de tMJ. nSo pode-r*o *er dist ri but dai, direta ou lu-diretamente, nâo »e çonriderincioir.üdilldaae de dlatnbuic*» déísisreservas a resiwctlva Incorporação»o capitai da firma ou aoeinlndei

A ESPERA DO MILHO

O resultado, alem do atrasono carregamento dos navios, éo conge-síioiiamcnt-) no porto.são centenas de vagões das Es-tradas de Ferro Sorocabana,Paulista e Moçiana.^que s-e en-contram cm Santos esperandodescarga e servindo de arma-zenagem do cereal. Por outrolado, oí armazéns de Suntos odos, postos da CAGESP tam-bfm se encontram abarrotadosde milho e não há vagões pn-ra o transporte do interior pa-ra o litoral.

O Almirante Ari Gonçalves,da Comissão de Marinha Mer-cante, aíirmou que o Governoestá interessado em discutir oproblema com todos os interes-sados e tomar .soluções práti-cas que ponham um fim acrise. Teme-se entretanto qu»,mesmo que as condições paraa exportaçáo tio milho possamser resolvidas até o começo doano, talvez não haja safra su-íiciente do cereal o ano quevem, pois a produção poderiser afetada com o desânimodos produtores.

Indústria têxtil de Minasvai mobilizar 60 bilhõespara comprar equipamentos

Belo Horizonte (Sucursal) — Os íabricantes de tecidosde Minas resolveram acatar o plano de reequiioamento d.tindústria têxtil, íeito pela empresa de economia — ECO-PLAN — que prevê uma despesa de CrS 120 bilhões, dis-pondo-se a constituir imediatamente com 50% da quantia.

A decisão foi tomada durante a reunião que tiveramcom os técnicos do Banco do Desenvolvimento de MinasGerais para estudarem o assunto, tendo o Presidente doBanco do Desenvolvimento de Minas Gerais, Sr. PauloCamilo de Oliveira Pena, garantido que está entrando ementendimentos com o BID, FIPEME e FINAME para ofinanciamento dos outros 50%.

A REUNIÃO

A reunião de ontem foi ini-ciada pelo Sr. Paulo Camilo deOliveira Pena. e presidida pelochefe do Departamento de Es-tudos e Planejamentos do

VI itÂ partir de 5 de Junliu ll»líKiõ, iC1 íiicorpomeno dn reserva,ac que trntft o Art. 27 dn Lei n.04 3J7. de 10 üe. Julho de 1IHH. nocapital das sociedades anómnni.*,i-iedtftnte emlsôfio de novas -»ç6c*,Jlca isenta dos Impostos dc Rendae do Si>.o. de acordo com o Art.7.» da Lei n.o 4 063, dc 3 uc Ju-nho do 1065;

VII — As roscrvns fnculttitlvns.em geral, inclusive as resultantesne correcfto monetária do ativoImobilizado da empresa a as re-pivicntativas do capital dc giropróprio, íoi madas ou aumentadasdepois de 10 de julho ue 1065, alémdos limites estabelecidos no js 2,°'do Art. 130 da Lei oii-i SociedadesAnônimas, cutSo sujeitas ao lm-posto a que se refere o Art. lí>4do Regulamento aprovado pelo Dn-ereto n.o 55 SOO. de 25 de marçode 100o;

VIII — o imposto mencionadono item anterior devera ser reco-líildo aos cofres púDlicos dantroüo prazo de 30 din.'», contado daama en\ que .so tornou obrlgftto-n» a retcnçío. na forma das leiaem vigor, adinltlndo-sc, em rela-çfto aos excedentes aprovados pora,<aemb!elas reallzadn.i entre 16 doJulho e 15 dc agosto do correnteano. que o respectivo imposto sejarecolhido sem o acréscimo d& pe-nailttatles até o dia 14 dc Betem-bro dc 1P6.V,

' IX — As reservas de avaliação,resultantes de correções monetá*rins tio aüvo imobilizado ou des-tinadtts i miuiutençio do capitalue giro próprio dan empresas,

. C(jHKtíí.uidas de acordo com os arts,3.0 e 27 da Lei" n.o i 357, de 16 dejulho de 1964, depois de 6 dc Ju-lho de !_>6õ. poderio, ü opção dapessoa JuniUcíi. ser Incorporadasao cipltal ou registradas como re-aervas especifica, conforme auto*rízsçáo expressa no An. 68 da Lcl»••! 728, de 14 dc Julho de liü»;

— As reservas reíend;ir> noItem IX poderêo, ¦ aiedíanve atodo Conselho Monetário Nacional,*er excSuidiw do cômpttto dos et-cedentes sujeitos ao imposto pre-visto no Art. 194 do Regulamentocit-io;

XI ¦— Durante o exercício íl-nancelro de i?_ nào serã cobra-tío da& empresas beneficiadas p«!oArt, ..° d» Lei n.« 4 6C3, tie 3 deJunho de IS65. o impíwto de quetrata, o mencionado An. 194 doKegulftmento aprovado peio De-crew n_° 55 866, de 25 de março de

XH — A* tt£*,tsts d» CMpualconstiluldas de acordo cern arottârla n.» OB-131, de 19 de abri!de 18*5. déjt» Mlnistefio. ptxlerôaer m&£U-d&s eoaio reserraa f->^>«»cificôi, pría . uíterior. ineotiXítÃÇlo»o caplt»! soiúfi, »1^ a primeiraAweraSil<!*-Ger»i OtdJnfría tf.iete nraUÉ-MVdrpots de 14 de sctem»bro de 196.»: eni m txu.intla d*s«ted«cie ixvVií.biü, dh *_;* ;:<iOSA!» cenisdo* . dá ¦ data¦ éâ ba*.-.Is.nço anuei/rn-cerrado a, pifcíttí *t«14 de Mteunbris do tarteatí. n«de:n41* casai, tsl-xa resoiuçüô doConselho Mcsetirío N*«c!onaí, pro-ícrlrt» de arfrdo eom » _ci a,"itSt, de 14 de juitto de SM»;

XJII — Deniro do ps-Aza d«SO tiiíj, ccuiica da data dà ._--MÍsbMiA t«ue terUxa aprumado oeêrdí-nve tíe ftwprvaa, a swxrirds-dc íut*'e&i&dâ deverá scílJcitar,jKir e«Jiio, ia CctíMlho Monet*-rio Saeiaisai. a eíciuiio pr-twta -uo í 1.* do An M d* Ul av3 4 Tlt),6t li de Julho de 19€5;

XIV — O jjedido de que triiao P-rigraío anterior, ms»:t*f<üta.-tío ttnsptínUr-ftro-rnie. »ti*p«n«ie opraco et rcc-vítiimenio do limpo»»to. a «i_í M refere o am. IS»4 do.'-. ; -v-xxer. o cuido, fér 90 diwi.

>• x--._!.<s _i. data Vd». - ÁgtembMia

XV — Bei-»-*'v_Jtd-Sft os caaoa dadeferimento do pedido deruró üoixris» .-.prei.Isto- nn Her» XIV. nrtçoííiitne.in.0 do tmpt_aa dererittr rfc!»»-fc díntío duq-atie mis-mo p»?o de $0 áit-í. pZw&rtfa*»» rewlutOes rmir,ídiw *í>tee ti r.t-«tinto peio CotucUio Wcioeurio

XVI — Quando tu ar de coe ni*i:í.úo (i',..t o pedid-9 de eav.i.*.-><'.,preií-vo- no _ í,° di> a..1,. 6^ âaeítt.d& Lei ;." 4 72J. foi eíeti;_,>cwm inoi^sr^ánria dua nermau.i*ái\#.t:-wi peio ÇorsWtíjtO MoceíwloN;^í.c;;_ \ e con. 6\ídÊ-Í*í intUittítíe prosar o reco Utmenû c:»

e capita

imp;

Repercutea missãode Campos

Washington rupi-jB> — Avisita cio Ministro do Planeja-iiienio cio Brnsi). Sr. RobertoCampos, a Moscou repercutiuno Senntlo norte-ainericrüio,tendo o Senador John Sput-man, do Alabama, manifesta-cio curiosidade cm torno dosmotivos que teriam determina-cio aquela viagem.

O Secretário Assistente deEstudo para os assuntos inter-americanos, Sr. Jack HcodVr.ughn, esclareceu que "a vi-sila deve-se ao ínto de que oBrasil atingiu um ponto de de-sespéro no qüe tnnge a ceio-cação de alguns de seus pra-ciuio-S agrícolas excedentes" eque a viagem representa tim»esforço para colocar esses ex-cedent-es.

União lucra110 milhõesèm refinaria

Niterói (Sucursal) — A Refi-naria Duque de Caxias, da Pc-trobrás. localizada à margemüa Rodovia Rio— Petrópolis, es-tá comemorando o seu 4.° ani-versârlo de produçio. com anoticia de que elsvou paraCrS 429 bilhões o íeu {atura-mento, ciando um lucro liqui-do á União de CrS 110 mi-,Ü1Õ2S.

Essa arrecadação represen-ta um acréscimo de 132% s~-bre a registrada no periodo desetembro de 1SS3 a agosto de1964, tít"5ínc»ndo-se que, nessemesmo período, a RefinariaDuque de Caxias proces-wm 6.1milhóes de metros cúbicos depttrõleo.

RESULTADOS

O acréscimo das atividadesrr.merriaís ria emorfea impli-ca cm maior ecntríbuiçÃo aoscofres pübücai, ítvwio rie c*~-ca Ua Cr? 1»8 bilhões o totalrcolhíi'0 p<la REDUC aos co-ires púb!ic<». de .setambro de1984 a agosto de 1985. íob aforma tle: Imposto Ünico «CrÇl.'s7 bilhões), imposto de Con-sumo tCrS 9J milhões i e Im-pósto tíe Vendas e Consigna-çõe* 'Cr$ m mtliiôes.i.

A entrada tta opcraçfio d»Unidade- de Craqtienmenro Ca-talitteo. em junho de 1954, ps».aibilitmi, twr outro lado. a tri-plicaçfio da produçte de gasliqüefeito do petróleo, A dire-çáo da RíX>UC informa que emquatro anos. a sita produçáo degasolina, óico combuítivel coutras derivados, alcançou ex-eeittHes l-suitados.

Banco Larfesteja 40."aniversário

Cim uma reunião:;no wíltiobr? de sua matrli no Ríio Banco t-nr BraStlilro t-vüi'morou a pwôeni dc* sjuíi »»'io*. óe v.íVí*¦*¦-.* y-:. f-':-tT<i-fy?"'-c

iícUücís rsí-UMi

Dênio considera extintocom as providências doGoverno o mercado paralelo

O Presidente do Banco Central, Sr. Dénio Nogueira,afirmou, ontem, que considera prâtícameme extinto o cha-mado mercado paralelo de titulos, acrescentando que as

providências governamentais, consubstanciadas na novaLei do Mercado dc Capitais, restabeleceram a projeçüo do,mercado legitimo de títulos, com resultados extremamen-te benéficos para a economia do Pais.

O Direior-Tesoureiro da Associação dos Diretores deEmpresas de Crédito, Investimentos e Financiamento —ADECIF — Sr. Teófilo dc Azeredo Santos, ao esclarecer o

público investidor sóbre a distinção entre o mercado 1es;í-timo de títulos e o paralelo, disse que êsse último c o mer-cado ilegal de titulos, isto é, o mercado que está fora dalei, que age com base em operações fraudulentas.

BDMG, Sr. Fernando Reis. eteve a presença das Diretoriasdos Sindicatos da Indústria deFiação c Tecelagem de MinasGerais, além de agentes doFIPEME. FINAME e técnicosdo BDMG.

MAIOR RENTABILIDADE

Salientou o Sr. Teófilo deAzeredo Santos que qualquerpessoa fi.íica ou jurídica podeemitir notas promissórias ouaceitar letras de cambio, po-rém a negociação lmbilual detais títulos é proibida ás pes-soas físicas ou jurídicas qutinão obtiveram autorização doBanco Central para exerceremtal atividade, Assim — frisou— o mercado paralelo é o que,divorciado da lei, procura ne-gociar titulos de crédito elan-destinamente.

Disse o Diretor da ADECIFque o mercado paralelo nãoage às claras sob a fiscaliza-ção do Banco Central exata-mente porque a fraude oferecemaior rentabilidade sc não íôrfiscalizada. Ao vender notaspromissórias ao público, as em-presas do mercado paralelo nãoapresentam quais são as suasresponsabilidades, isto é, nãodemonstram quais os ônus re-

stiltanl.es das vendas realiza-das, que podem ser superioresao seu patrimônio, estando, as-sim, os tomadores sem r.enhu-ma garantia.

Finalizando, disse o Sr. Teó-filo de Azeredo Santos que omercado paralelo utiliza-se,normalmente, mas náo obri-gatoriamente. de. notas promis.sérias que sáo vendidas porempresas não autorizadas ufuncionar pelo Banco Central,que as fiscaliza e exige quesuas responsabilidades não ul-trapassem a quinze vezes seucapital e reservas livres, nego-ciando, normalmente, com le-tras de cambio, debêntures ouações, através de sociedades decredito, investimentos e finan-ciamento. que assegurem os in-vestimentos de seus clientes demaneira tranqüila, com altoíndice de rentabilidade e fa-vorecem o desenvolvimento daindústria nacional, através ciocrédito a médio e longo prazo.

»s,!0Stíe:¦. e¦os

Fr. Álvaro Silva I.ima Ffreira.

A festividade, promovida tlo Grêmio dos Vetwtjos, coípareceram mais de soo oe»-oentre diretores e funcionarrio banco, em cujo ouadrócolaboradores dlretcs out501 co-lfm mais f"e 10 arde servido, smdo de deMacque 174 ftiotíQff*Hos e :'iestabelecimento ha mais dcancs.

Punição dossonegadorescemeça a 16

Entrara em pleno vigor,no próximo dia 16. a lei qusdefine os crimes dc sonega-ção fiscal e comlna as pu-nições a serem impostas aosinfratores daquele diplomalegal, segundo esclareclmen-tos dirigidos pelo Diretor do.Departamento do impostodc Renda a tocios os órgãossubordinados, com a reco-mendação de que tomem asprovidências nesessôrias afiel observância dos precei-tos Jc-gais.

O Art. 11 da Lei 4 429,publicada a 19 dc .iulho, cs-tabelece que 60 dias após apublicação daquele diplomalega! entrarão em vigor asnormas que definem e pu-nem os crimes de sonegaçãofiscal, razão pela qual amesma autoridade está aler-tando os contribuintes sóbrea conveniência de regula-rizarem c s p o ntè enamentequaisquer faltas ou omissõespassíveis de punição nostermos da nova legislação.

DÓLAR

Compra 1 350Vencia 1 800

LIBRA

Compra 5 150Venda 5 220

LIVRE

_t mercado de cômbio livreabriu ontem em condições õal-mas, com o Br neo do Br.isíivendendo o dólar a Ou 1 8ò0 ea libra a Cr? 5 174,50 e uom-prando a CrS 1 825 e » Cv. 3 090,40. Os bancos parti-autores vendiam o dõíar aCr? 1 S40 e a libra a CrS 3 140e compravam a CrÇ 1 330 e aCrs ,i aas. fechou Inalterado.

Towl de títüüss negociados nomercado principal: -Oi 443. Vo-lume cm CrS 770 4SS 349. Foramvendidos no mercado íçcündá-

MOEDASMANUAL

Na abertura do mercado decnmblo manual o dólar-papeltol cotado a CrV 1 830 paracompra e a Crí 1 800 para vendae a libra a CrS 5 150 e a ....C'.t 3 220 .Fechou calmo c Inal-terado.

O Banco do Brasil operavanas 6esulnte.H taxas:

Vendas; Compra;

Dólar 1 850.00 1 825.00Fnu-.oo ri78„'_0 372.40Coroa sueca 333.30 335.30Líbia lalaud. 3 174.30 3 093.40Florlm 313.00 507.00

Franco Suiço 429.50 422,70Pratico Beliça 37.40 36.70Cc:-a, Norueg 239,60 233.10Libra 3 174.30 3 093.40

Coroa Dmam. 2U8.10 263.30PesetaSlillllnç ....Peso Argcnt.Marco

Vk_o Uvug.Esoudo

31.70 30.2072,70 70.70•7.30 0,20

462,00 454.30 |35,20 23,3064,80 62.90

Lira. .. 2 970 2 B20

T 1TULOSrio 138 493 titulos. na impor-tancla de Ciç 199 092 440 e nomercado de frnçõe.i 3 956, na deCr» 8 103 110. Índice BV: 100.

Dólar Canad. 1 719,60 1 691,50

CONVÊNIOS:

Dóiar 1 850 1 825

MANUAL

Compra: Vei.tia:Libra 5 150.00 5 220.00Dólar 1850.00 1860.00Franco franc. 375.00 379,00Franco sulco 427,00 431.00Escudo 65,00 63,50Peseta 30.80 '.11,50Peso uruguaio 26.50 31,50Lira 2,95 3.00Marco 459.00 464,00Peso prgcnt, 6.70 7,00

Inalterado. Vendcram-ie letras<ie cítmblo no valor de Cr.$ 612 714 500.

curso dos títulos do i.b.v. em: m-d-ss

i "

I ~~Companhia» Qii3nt. I Valor Cot. Cot. Cot. (Vai.)

Açiies rm Cr$ Mâii Min. .Mcd. (%)

. .Arno S. 2 300 , 4 012 000 1 630Banco do Bras!! 1 000 | 3 341000 3 350 I 1 600 ¦ i 605 — 5,«Bra-jlleira dc Roupas 7 000 ] 7 155 ÍOO I 040 j 3 1120 | 3 34! — 26C B UM 19 40O I 24 Cfll 000 j 1270 1010 | 1 022 -f. 1,4Brahma. (Ordl 7 SOO ! 23 947 000 3 480 I 1220 ' 1240 — 3.1B.-ahnja (pref) ". 23.70* j 93 780 500 í 3 670 j 3 400 ! 3 460 —0.4Docas dc Sante* 70'503 I 58 367 SOO ! 830 :) 600 j. 3 649 — 1,2Dina, Tsabe: (pref) 7 200 ! 9 330 OOO j 1 300 | 820 [ 828 4, 0,1Fffrro Braur.ííro 12 800 j 21 413 000 í 1 6Ò0 | I 230 | 1 299 — 0.6AmírtC» Fabril | 30 800 ] 24 904 000 i 1220 '- 1050 j 1 673 — 1,8SÓÚsa CrJü 1 18 800 j 54 232 000 j 2 900 | 1 190 - 1 167 _ 1.9NOV» América 1 200 ] 1 680 OOO J 1 400 I 2 850 I 2 837 — 0.3BUgO Mineira 92 700 97 239 000 ! ! 070 | 1030 1047 -u 2.0 'Sde.úrgica Nacioni! 9 800 ! 16 777 330 i 1730 j I6D0 ! I 712 — ô,2ll'me 13 9C0 ! 23 840 000 ' 1S80 I 1 320 I 1526 — 4.0Kil>Gn .10 700 ¦ 1! 4M CCO 1 ! 100* | 1 060 i 1 069 .:

1.9Lojas American» IO 600 I 34-ÍM 000 ! 3 230 j 3 200 ! 3 229 — 1^Btínaúeâi» Ks-.-èla a 300 j 7 3S4 000 j 2 :30 í 2 odo ; 2 104 — 3,1Moinho 3ant_t» 2 4Ó0 4 200 000 : i *so 1 750 -730 e5t,Petrobrás 23 403 ! 32 104 400 j : 450 I 1300 i 1372 ~ 10,7Ssm.::t 9 500 j 13 193 300 ! 1290 j 1230 | 1 _t33 — 30Mí.b:a 36 800 | 62 728 OCO ; 1 630 ] 1600 ; 1617 — 2^9S*o Pauio AIpsrsatM 5J 100 ,! 11303 300 ' 335 j 320 1 328 — 1,3

!__RIÈDIA SN DOS TÍTULOS PARTICULARES DA BOLSA DO RIO DE JANEIRO

Í0-9-65 9-9-65 3-9-83 27-8-65 Setembro de 1964Í728 3778 3908 4010 2963

fSUborad* pelo Serviço Nacional de Iflvejtl.TSentOJ Hda.)

FÜXDÒS M.TUOS DE INVESTIMENTOS

D«t_« | Valor da Cota tllt. Dist. ! Valor dò FundoCit CrJ Ciç ooo

j i

TOSDO CRE3CWCO 9-9 S54.0O 10 00 aettmbio 3^329 827conuo:.íí:>"5o OELrec — o-» i38.oo a,oo junho 3.O6&373fCNDO ATLASnCO «-9 VJVOO 9.00 Junho 1 0N 087FUNDO ORC1CA 2-S ü-1,00 3.0O jlf.íio 472 681FC.1DO HALLES S-9 6Ü440 31.00 Junho 310 «6FL-NDOVKÍtACP.UZ 9-9 3 471.00 61.00 Junho 770 913PCSDO 3HASIL 23-6 3;i*.0O 1.30 julho 119 300FUNDO S Ti 3-9 133,00 3,00 jUnho 111371

MERCADO SECUNDÁRIO

l.« Turno 3.» Turno J.« Turno j Total de

COMPANHIAS | ações ne-

Quant. Prr<;o I Quant. ! Preço Quiint. í Preço i tmladu»

| Aço» VlIUtBÍ — Port í 149 2 100 j 2 000 j 2 OOO ' l 430 j 2 100 j 3 599í A;í«a Gf-íiÂâ Gomes de Sou-)

** — C 8 ; — -- 4 000 i 212 1 . 000} Buneo Andrade Araãud ! 328 1 300 i 228] Bsiu-o c-oiittnem»I — Nem. ,..; ao l 350 j

— :oD^nco EsSí.do da Ouin.tOora .,| — — 120 430 j - 1203rfcs. r.nerü, ixétrica 300 3 3.10 2 679 f 3 300 | 321 i 3 2k0 i 3 Í00

| Bras. Peu-, Ipiráiisa. Ord 35 ' SOO ! 473 J BflO j 200 : 800 i 700j Com. e N*r*gsç*o ...; - 114 000 í S 000 j ' •' 84 000I Cimento Aratu : 7 000 1 330' ' i 000 I 300 j 800 j ! 300 8 800t P»b. Attíü ; 300 J 130 | 300 j 2 150 ; — -. gpoi FerrajeDí Imperial I — — 4 673 '

300 j 4 873FiJuc.an» Brasil i « SOO I 3S_ }

— — — 8 300| Firc« t V,a .Minas OetaiJ 1 000 ; ii» 332 . 455 a 533j Fosfo-ts* otmda — p<«-- ! 140 j soo i — — ^q

Ind. Aciicula 8». C«rill* i — - | 3 ; 1 OOO ; - .. 2! . l:)í»«<i> 10 059 3 300 — — — | 10 OS»!- Lin» Maiertai do B.-asü !IW 3 Oc'0 ,' — iqqi Ll.s«s T»i«íór,le_. — CV !J ....! 230 | SUO \ 730 i 360 | 1000j MâdjuísiAs Plratlaln»» 200 2 150 j ,— j — -- 2co -I _.!--in»0 KiunSr.ei-e ,..• 300 j Stia | — 300 j 900 j a:oj rauitíts Pôtça « L-43 ! — - 1 300 1 1 000 1 1 -jõo

Prcírtfío Industrial ¦ 1 COO i 7<I0 j 1 100 1 7S0 j -_ 2 100! R*£, Pelr. União — Orrt ' —. —- 3 173 ; 3 400 | - -. 3 1,-3i tild. Mluu«'rnaíin — Orá 1 2« ] 7W \ — ¦- ... _. ySm

láeoi —- ly-si. ] I 300 i 700 I —..* j — __ 1 250t-Btsiit 8=t«*l» d« Petróleo ....] — - ¦ ! soo i 60 ; 1 soo

V.-e R.o Dx.e — Port. cVdlr. ..'• 211 7 800 i —VI 211I ! --ru —'-te;-Dtr 65 4 000 ) !>3 j 4 700 100 " 4 700 i •JVO

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MERCADO DE FRAÇÕES

Campftuti.as Quantidade Breco Total

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42 300162 360118 900

I 179 90082 600

234 840182 4C0

75 6S04H9 440434 720241 920915 8CO135 830

MERCADORIAS, OU- — RTO

I O mercado de cafe dlspcnlvel

Europa 2 295Existência 41: 34a

i. funcionou ontem calmo t Ina'.-te"ítdo, ccm o tipo 7, n„fra 19t>4'

l 6j, conínhulçio de 23-30 dótí-r^sI coiado ao preco anterior de Crí

4 OCO por 10 quilos. Durante osI truioihcs nilo houve vendas só-j bre o disponível e foram dss-f paJhadss panv embarques 81 747! saaas de café. Pecliou luolte-! i_do._

I Cotações por 10 quilos:

Safra 1934 65 — Contvibu-.çàoSafra 1P34'63 — Sontribuiçio

de 32,-0 dólares:

Tipo CrS 5 000Tino Cr$ 4 SOOTipo Crí 4 600Tipo Cr* 4'4f0Tipo CiS 4 200Tipo Cl$ 4 000Tipo CrJ 3 800

PAUTA

Café cetmim eafra 64 65 Cr» 460

Liberaç&o de. 9 de setembro.Café comum taíra 64;65Estrada, de Rcdsjcm 28 160

Embarq-uea em 9 de setembro:

CATE NOVA IORQUE

Oò futuros cie café. ContraioB, estiveram in'*ûlari?s ontemnas operações de íecliomc-nto daBolsa tíe Nova Iorque, assina*lando ba!._i de 46 pontos até 51fle alta. Foram vendidos 22 con-tratoâ..O tipo Santos nvimero 4,para entiegü imediata, cotou-sea 44.50 centavos de dólares a Ii-bra-pèso. Entre os tipos qua ln-cluem custo e frete, o SantosBourbon ntlmero 3 foi cotado a44 « 43 centavos de dólares.

AÇÚCAR — RIO

O mercado ctesté produto fun-elonou firme e inalterado. En-tradas 3 000 sacos do Estado doRio. Saldas 10 OOO. Existência139 384 sacoa.

Cotações por 60 qulios: —Bvanco cristal, resolxiçâo dan:arço de 1S65 — PVU — CrS12 180.

AÇüCAR NOVA IORQUE

O. futures de açúcar mundialestiveram em aVta ontem, nas

operações de fechamento daBolsa do' Nova Iorque, diante dasinloimações de qne o Chile ha-via comprado 45 000 toneladastle açúcar do Brasil. O Conlratonumero 8 apresentou alta de 6pontos. tondo«sido negociados702 contratos. Os futuros do-¦n6sticos, Contrato numero 7,assinalaram alta de l pon-.o,veiidendo-se 32 contratos. O dis-ponfvel. para entrega Imediata,'ol cotí.do a 6.80 centavos delólar a libra-pèso.

.ILGODAO — RIOO mercado dc a'.godilo em ra-

ma regulou firme e inalteradoEntradas nüo houve. Sflidtis UU7tExistência 4 238 fardos.

Cotações por 15 qullosiEntrega em 120 dias:Fibra longa:

Serldó tipo 3 .. 19 300 & ÍP 300Serldó tipo ... 19 000 a 19 200

Fibra mediarSertões tipo 3 .. 17 300 a 17 500Senões tipo 4 . 17 000 a 17 200Ceará tipo 3 .. 16,800 a 17 000Ceará tipo 4' .. 16 500 a 16 700

Fibra curta:Paulista tipo 3 17 000 a 17 200Matas tipos 3 4. nominal noml-na!

Jornal do Brasil, Sábado: 11-9-85. 1" Cad. — 13

BóO IMO cxp li.calceiro significação

ica ao comerciodas

medidas adotadas pelo IBCSão Paulo (Sucursal) — O Presidente do Instituto Bra-

sileiro do Café, Sr. Leònidas Bório, em reunião com repre-sentantes do comércio caíeeiro e da lavoura, realizada on-tem, explicou o significado das medidas tomadas pelo Bra-sll para adaptar-se à nova situação do mercado mundialdo café.

Afirmou que o convênio internacional do caíé está ho-je capacitado a cumprir sua função estabilizador» do mer-cado mundial e que o Brasil espera, agora, que todos ospaises membros possam, afinal, lucrar com o equilíbrio al-rançado entre a oferta e o consumo do café no mundo.

01 EDA DO CISTO DE l/D.Í i— TENDÊNCIAS

CONFIANÇA— O que deve ficar claro, en-

tretanto — acrescentou o Pre-«idente do IBC — c que o Bra-sll, embora plenamente confl-ante no êxito do Convênio In-ternacional, tem a convicção deque êle só poderá cumprir sa-tísfatòriamente sua missão, namedida em que representar aresultante de mn esforço co-mum, de produtores e consu-midor, no sentido do interessegeral.

O Sr. Bório explicou tambémo trabalho executado pela de-legaçáó brasileira em Londrespara aperfeiçoar o ConvànioInternacional do Café, até che-gar. recentemente, ao estabcle-cimento do sistema de quota-preço.

Em seguida, esclareceu osobjetivos da Resolução 341,

que garantem os lmportadorr.tbrasileiros contra a eventual!-linde dc preços pelo prazo de45 dias, dando maior flexibilí-dade ao registro.

VISITAS

Ainda ontem, o Sr. LeònidasBório visitou as instalações daCooperativa Central du Mogia-na e, à noite, reuniu-se novn-mente com os cafeicultores. cmum jantar na casa do Sr. LuisGonzaga Murat.

Hoje, o Presidente do IBC iráa São Manuel, onde se avistarácom .produtores da Região, e átarde seguira, para São Joié doRio Preto. Amanhã, irá a Poçosde Caldas, cm Minas Gerais,para visitar a Cooperativa io-cal. considerada como a maismoderna do País.

TAXAS DE IKFLAÇAOCUSTO DE VIDA NA GUANABAH'

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Cooperativismo é debatidona maior reunião técnica járealizada cm Pernambuco

Recife (Sucursal) — Prossegue no Clube Internacional

do Recife a maior reunião técnica já realizada no Esta-do: o II Congresso Brasileiro de Cooperativismo, reuniu-do 3õ0 deiegados do Pais e três observadores estrangeiros— dois da Espanha e um do Paraguai.

Sete comissões técnicas sóbre pesca, crédito, industria-iização, previdência social, habitação rural c artesanatoiniciaram a discussão das teses que seráo entregues ao Mi-nistro da Agricultura, segunda-feira, quando do encerra-mento do Congresso.

Os estudos ila Fundação Getiilio I orcas indicam que lem diminuído a taxn de aumento do custo de .ida no Guanabara, talientandoque He janeiro n afasto ultimo régistroii-Sa umn queda de i9,9fo nessa taxa

t

Preços por atacado acusamem agostopanss de 1,4%

FEIRA ARTESANAL

Paralelamente no II Con-Ereiso Brasileiro tíe Coopera-tivismo- íoi montada uma feiratíe artigos artesanais do Nor-deste, com produtos de toda aregião. Redes do Ceará, sim-bolo doconclave, e produtos defibras estão expa>íos no paliodo clube.

Segundo o S c c r e t á rio deAgricultura de Pernambuco.Sr, Mário Lacerda, orador ofl-ciai do certame, "o cooperati-vismo representa a soluçãoIdeal para o problema do sub-desenvolvimento do Nordeste",e anunciou que o Governo doEstado ampliará para 85 o nfi-mero de agências do Banco doEslado. que financiarão as co-operativas.

Os industriais 'Justificam scriação de cooperativas com afalta de capital de giro das etn-presas em geral, e a dificulda-dc de transporte das centrosprodutores de matérias-primas,normalmente situados nas re-stíóes Centro e Sul do Pais.Com. essa razão- o Sindicatodas Indústrias Metalúrgicas dePernambuco encaminhou ante-projeto de lei ~- a ser sugeri-do ao Presidente da República— visando a constituição deuma cooperativa de distribui-cáo de matéria-prima às pc-quenas e médias empresas me-taiftrglcas de Pernambuco. O¦ Ministro da Agricultura._ Sr.Huuo Leme, náo compareceu àsolenidade de instalação doConçrtsso, mas nssistii* ao seuencerramento, na segunda-feira.

O indke de preços por ala-««.o, durante o mès de agost-oliltimo. revelou uma expansãode 1,4 % em contraste com os3.4TÍ- de alta verificados paraesse mesmo mis em 1934 .e le-vando-sc em conta que de Ja-neiro a agosto do corrente anoa elevação foi de !8,0rr contraos 5S.5"r de alta. observados emigual período de 1904.

Os dados sobre isit levanta-.mento estatístico foram dirul-üça-d-ós -óatdn. pe'.o InstitutoBrasileiro tíe Eoonomía, que aireúne mensalmente, p.ua fru-

bücâ-ios na revista e$pc:iaiS-itada Co»:/u;t£!ira Econômica,da Fundarão Getulio Vargas.

ESTABILIDADE

Esclarece o Instituto de Eco-nomia que sc excluindo o cafédo indtee de preços por atacado— "porque ftíse produto náoa«i$ou variação capa* de ín-fluir no índice durante o pe-riodo observada" — verificou-t. uma alta cm agosto d. 1.4%,iáiai-ns ã 6a Indíse parti."elevação «nie eontrwta com

os ô.2rc de alta no indice qu«ejiíhli o caíé durante o mts-mo mês do ano anterior".

— As demais componentesem que sc desdobra o indicede preços por atacado revelamas mesmas tendências assina-ladns para o indice geral. Nsicomparaçáo do més de agôjiodiste ano com o ano anterior,a estabilidade agora reíleiidano indice de produtos indus-triaís contrasta significativa-monte cam as 1.7*4 de sitaverificados em 1964, Xa queconcerne aos gêneros alimenti-

bcios, a alta presentementeconstatada e a registrada nomesmo n:.s tio tno passado fo-ram. respectivamente, de S.O'»e-SÍS-.COXFT.ONTO

As variações percentuais naelevs-âo do indice d* pre-ços por atacado verificadas només de agosto de ISOi, com-parativamente a períodos an-teriores. e desdobradas s?su:i-tío a» diversas componentes coindice geral sío mostradas noquadro legttinie.

.No mé* de agonio (rtl Até ajt»to t**!

Discriminação1SM (•) 1364 1963 .') 1361

GeralOeral exei café ...Pronuioi Agrícolas .Produto IndustriaiMatérias- primasGèncrw aUmenticips

mmsteno da SaúdeDEPARTAMENTO NACIONAL DE

ENDEMIAS RURAIS

1*1 Dadcvs amda sujeitos a pequenas s-eUíieaçôes,

Nôvo nacio da Petrobráscorrerá a 60 km em terraparti ser lançado ao mar

1.4 3.4 UO 56,51.4 3,3 21.0 43."!1'. 4.9 13.0 53,9

1,7 J3.4 38Í3 4.3 ;_J» 49.12,0 33 15,1 35.9

O 47.° navio-tanque da Petrobrás, o CaxsaramjonffO,.de-'verá atingir a velocidade de 60 km/hora. em terra, duran-te cerca de 100 metros em direção ao mar, quando serálançado hoje do alto da maior carreira para construção

.3/65 de navios da América, Latina, nos estaleiros da Verolmeem Jacuacanga, Angra dos Reis

O Serviço cie Administração do Departamento CoM uma las3 de nacionalteaçâo superior a 85%. o

Nacional de Endemias Rurais do Ministério daSaú-; Cauarongongo encerra uma série de tres petroleiros de

de, chama atenção dos interessados para o Edital > 10 500 toneladas âcad tceight encomendados pela Pctro-

de Concorrência'Pública n.° 3/65 publicado no Diá-i brâs, cuja írota passará a deslocar mais de «0 mU tonela-rio Oficial de 31 de agosto do corrente ano, parte i; das. uni dos maiores índices do mundo pára uma compa-(Guanabara) às páginas 17 483 a 27 437, para: rihla petrolífera no transporte marítimo.

\ V I soCONCORRÊNCIA PUBLICA N."

Venda Material Inservivel

lnclusl ria química teráCrescimento que passarácie 20í/,o. revela pesquisa

O estudo feito pelo Instituto Universitário de. Pesqui-sas sobre a expansão da indústria quimica no Brasil, jaencaminhado à Diretoria de Ensino Superior do MEC, re-veiou que a indústria química deverá acusar uma taxa decrescimento elevada nos próximos anos, que poderá ultra-passar a taxa atuai em 20% anuais.

A análise feita pelo Instituto Universitário de Pesqui-sas de 31 projetos industriais de base, todos cm rigor até1970, revelou uma demanda de nível universitário e médiode 23 engenheiros-Quimicos, 102 quimícos-industrials e 402

técnlcos-quimicos.

VENDA DE MATERIAL 1NSERVIVEL (peças, aces-jsórios e viaturas inservíveis). a ser realizado no |dia 17 de setembro de 1965. às 10 horas, na Avenida jPedro II n.° 278 — Sâo Cristóvão, conforme alte-;ração publicada no Diário Oficial de 1° de setem-bro do corrente ano.

S, A. — Em 6 de setembro de 1965ALBERTO RODRIGUES

Resp. pelo S. A.;P

PIONEIMSMO

Várias autoridades, emre asquais o Ministro Juarez' Távo-ra, o Governador Paulo Torrese o Marechal Ademar de Quei-iw, deverão comparecer aolançamento do Cnss&nmgonfo,que será batizado pela Sra. Ire-ne Neiva de Figueiredo., espó-sa do Sr. João Neiva de Piguei-redo, ex-Diretor da Petrobrás

1^1.Á m«

p

r. um dos primeiros pesquisado-icò tíe petróleo do Brasil.

Informam os engenheiros daVèrolme que desde o inicioda construção disse navio ílfstintuim nua atençSo voltadapara a etapa que será vencidahoje, quando o petroleiro torade correr cerca de 100 metrosno sta) ames de chegar aonrvr. o primeiro caso nessascircunstancias em toda a Ame-rica Latina. Adiantaram, po-rém, que todas as providenciasíoram tomadas para que obarco corra para o mar wmqualquer embaraço.

COMÉRCIO EPAGAMENTO DE

/-ml^ Mui:IN D Ú S T RI A

DIVIDENDOS

A CIA. T. JANÉR, Comércio- c Indústria convida osSenhores Acionistas a comparecer em sua sede na Ay. RioBranco, 85— 11.° andar, a partir de 13 do corrente, no hora-rio das 13:30 às 16:30 horas, a fim de receber o 3.° dividendoatribuído às ações Preferenciais da classe "C", de 20%,aprovado na Assembléia Geral Ordinária realizada em 27de julho de 1965.

Para o recebimento do dividendo é indispensável aapresentação das cautelas de ações nominativas ou ao por-tador.

Em virtude do que dispõe a legislação em vigor no queconcerne às sociedades anônimas de capital aberto, lem-bramos aos Senhores Acionistas possuidores de ações ao por-tador que não se identificarem até o dia 23 do corrente, queo dividendo ficará sujeito ao desconto do Imposto de Rendana fonte, à razão de 25%.

CIA. T. JANÉR, Comércio e Indústria

A DIRETORIA

litflilulo do Acú-car e do Álcool

EXPORTAÇÃODE AÇÚCAR

Aviso N° 33/65O Instituto do Açú-

car e do Álcool comu-nica que colocará àvenda, em concorreu-cia pública, no dia 14do corrente mês, às 15horas. 10 000 ou 19 000t.m. dc açúcar de-merara. destinado aoabastecimento do mer-cado norte-americanono 4.° trimestre doano em curso, dentroda cota lixada peloU.S.D.A., nos termosdas Resoluções ns.1 662/62 e 1 746/63.

Os interessados po-derão procurar a Di-visão de Exportaçãopara maiores esclare-cimentos.

Rio de Janeiro, 9de setembro de 1965.

FRANCISCO WAT-SON — Diretor.

DINAMISMO

DU o relatório do IUPEKJque -embora se note, para aeconomia em seu conjunto, umarelativa desaceleração de ritmostle crescimento nos ii 111 m o aanos, a indústria química temcaracterísticas singulares quea&segurcni a própria expansão.Tem mantido ritmo de de.sen-volvimento expressivo, autnen-U\ndo sua importância relativano sistema yrõdutivo. Apresen-ta, ainda, excelentes Índices dedinamismo, do ponto-de-vistado mercado, visto serem eleva-do», em quantidade e valor, oavolumes de importações a subs-tltulr, estando previstos váriosestímulos governa mentais p»raa atlvaçSo do setor a curtoprazo".

PROJT3TOS

Com relação ao &;*.or de pe-trólso e petroquímica — prós-segue o relRtório do IUPETU —bem eomo o dc fertilizantes, &

quase totalidade dos proletos«parece incor;3».ado ao Planode Ação Econômica do Oovér-no. enquanto os dematt se en-contram ji em esecuçfto,

No setor de ierttlízanies hàstís projetos anotados no re-Satório do Instituto Univcrxitá-rio de Pesquisas, sendo quatroda PetrobrAs e dois de pnr-ticulares, A Petrobrís precl-íará de 2 ensenheiros-químl-coí. 18 qnimlcas-industrlals e"3 técnicos químicos, enquan-to a iniciativa privada se can-dlrari a um ensenlieiro-quimi-co, 9 quimloos-indasíriab e 3Gtécnicos químicos.

A terceira parte da tabelafeita pelo IUPETU no relatóriok Dhetoria do Ensino Superioragrupa o setor de plastlficnn-tes e matérias-primas, com atotalidade'de projetos previstosna iniciativa privada em nume-ro dc quatro, sr.ido necessários2 engínheiroi,-quiinicos, 8 qui-micai-industrlals e 24 técnicosquímicos.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASuperintendência Nacional

do Abastecimento- (SUNAB)A VISO

EDITAL N.° 01/65Compra de leite cm pó

A Superintendência Nacional cio Abas-tecimento (SUNAB) comunica aos inte-ressados que o prazo previsto no Edital aci-ma fica prorrogado para as quinze horas dodia 23 de setembro de 1965.

Em conseqüência, os demais prazosmarcados no referido Edital sofrerão as se-guintes alterações:

Item 1.° — letra b — 24 de setem-bro de 1965;

Item 7.° — I — 4 de outubro de 196:?.a.) GUILHERME JÚLIO BORGHOFF

SuperintendenteIP

\ ali um .S/ro/.sAy

Voluntários doIra balho no Brasil?

Schuniacher, depois de estabelecer como pre- •

missa do esforço cie desenvolvimento a necessidadeda criação dc trabalho nas zonas rurais ao menorcusto posível, discorre, no seu artleo para 77ie Ob-..

.server, dc 29 de agosto, sobre pontos cspcciflcos de ¦seu plano.

Lembia éle, com propriedade, que qualquer re-gião de pais subdesenvolvido que fór esquecida noplano de desenvolvimento fatalmente se transfor-iriará numa fonte de emigrantes e, portanto, de sé-rios problemas para os centros urbanos. E comonâo existem suficientes recursos para um esforçocie desenvolvimento integrado e harmônico, urgeque enquanto o esforço maior se fizer nas áreas emque se puder obter maior produtividade e resulta-dos mais rápidos, que sc procure criar focos de mo-dernlzação nas demais áreas.

Cada área se constituiria numa espécie de dis-trito com uma identidad própria às suas circuns-tàncias e características. E seria necessário que hou-vesse uma vila ou pequena cidade como o seu cen-tro principal. Em cada vila seria organizada a es-cola primária, para um conjunto de vilas circunvi-zinhas seria criada a escola secundária, o centrodistrital seria suficientemente grande para permi-tir a organização de institutos de ensino superior. Eé mais do que evidente que o ensino seria suficlen-temente flexibilizado de forma a servir às necessi-dades regionais.

Aliás, em matéria de ensino, nunca é demaisrepetir que no Brasil continuamos na periferia doproblema, fugindo ao âmago que é a urgência dccriar homens para o esforço de ganhar a vida, eportanto, de produção.

As observações e sugestões de Schuniacher con-firmam — o que, aliás, é mais do que sabido, e. aomesmo tempo, ignorado — que a escola funcionalabre ao homem e ao Pais as possibilidades de mo-dernização.

O CASO DA TECNOLOGIA

É evidente, lembra. Sciiumacher, que o enfoquedistrital do desenvolvimento só pods ser bem suce-dido na hipótese cio desenvolvimento de uma teeno-logia apropriada. A tecnologia ocidental foi desen-volvida com o propósito de economizar trabalho emão-de-obra. portanto, não serve aos objetivos demultiplicar empregos nas regiões menos desenvolvi-das dos paises pobres.

Realmente, a tecnologia ocidental desenvolveu-se ao longo de gerações e acompanhada de um com-plexo de serviços de apoio como sistemas modernosde transporte, contabilidade, comercialização e as-sim por diante. A sua simples transposição para asáreas menos atrasadas não poderá ser produtiva.

Esta tecnologia, portanto, diz Schumacher, só seajusta às necessidades dos setores mais avançadosdas sociedades subdesenvolvidas, isto é, das áreasmetropolitanas e suas circunvlzinhmças. Na prática,só é útil a 15 ou 20 por cento da população total dopais pobre.

E o que fazer com o restante da população?— pergunta. Deixá-la esperando para que o setormoderno se expanda até atingi-la?

O homem quer uma vida melhor agora. Coníron-tando o seu nivel cem o dos parentes e amigos queemigraram para os centros urbanos, o homem do in-terior deixará a sua terra, a sua localidade, paraconquistar um presente melhor. Sô se espera pelofuturo quando toda a Nação também o faz.

O QUE FAZER?

Schuniacher conclui que o objetivo deve entãoser o de tornar a espera pelo futuro mais tolerávelatravés de uma tecnologia intermediária, passível deser adotada pelos setores mais atrasados do Pais.Esta tecnologia será mais produtiva do que aquelaque utilizam no momento, c suficientemente maissimples e barata do que aquela adotada no;, paísesocidentais que sa caracteriza, como já dissemos, porenormes aplicações de capital em instrumentos quevisam à economia da mão-âc-obra.

Esta tecnologia teria cie estar ao alcance dasminorias dc maior iniciativa das áreas atrasadas.Nâo deve depender de fatores íora de sur.3 posei-bilidades, de máquinas, técnicos, matéria-prima, mé-todes de comercialização e distribuição que só asempresas de maior capital podem aplicar.

Alguns economistas, continua Schumacher. po-derão argumentar que uma tal tecnologia seria umdesperdício dc capital porque teria pequena produ-tlvldade pot unidade de Investimento e seus pro-dutos não seriam competitivos. Em principio teriamrazão. Mas a questão tle que nivel de tecnologia rc-sulta na melhor proporção de produção é mais umaquestão :1c engenharia do que dc economia. Poroutro lado, nem todos os métodos de economia damão-de-obra levam a produtos de preços competiu-vos. Além do m?.is, sc o capital é mais do que escas-so nos países pobres, a imaginação não o precisaser. E é urgente facilitar a tarefa da modernizaçãoafastando o maior número de tensões, ganhandotempo através de oíerta de emprego e custo maisbaixo aos setores ainda não integrados no desenvol-vimento mais avançado.

A tecnoiogi:. intermediária pode ser desenvol-vida a partir das possibilidades regionais ou locais.A Industrialização de produtos agrícolas locais, o ar-tesanato, a reforma agrária acompanhada de as-sistência técnica e financeira: as alternativas sãoinúmer.is. O importante é procurar criar trabalhorazoavelmente produtivo de forma a iniciar a inte-gração destas massas na economia no local mesmocm que vivem.

Segundo Sciiumacher, existem fragmentos destatecnologia intermediária espalhados pelo muncio. edeveriam ser recolhidos a fim dc. como um todo,servirem dc inspiração aos planejadores do deseri-volvimento.

No seu artigo èle lança um convite, que ao mes-mo tempo é um,desafio, aos economistas, intelectuaise cientistas do mundo desenvolvido e do mundo sub-desenvolvido no sentido dc que comecem a meditarsóbre o problema. E sugere que os melhores cérebrosdo mundo subdesenvolvido poderiam encontrar a so-lução. ou soluções, sc não estivessem presos a tiniaespécie de esnoblsmò que os impecie de aceitar qual-quer coisa que não seja ultramoderna ou atual.

Mas, enquanto os paises mais pobres lançam-sesobre os seus projetos de desenvolvimento que, nasprimeiras etapas, apenas beneficiem uma minoria,as maiorias continuam vegetando no lago da misé-ria e do desespero.

No Brasil existem noticias de iniciativas locaisno sentido sugerido per Schum -eher. Ê o esso doEscritório de Planejamento Agrícola da Cooperativada Mogiana, Sí.o Paúlò; e do Escritório do Bancodos Lavradores de Cana. da Cidade fluminense deCampos. E existem outras espalhadas pelo Pais.Mas é preciso multiplicá-las. E assim facilitar atransição do povo do estágio de subemprêgo e mui-ta miséria cm que vive para aqueles mais adian-tados, E um tal trabalho só pode ser realizado aonível local.

A idéia pode parecer ingênua, porém, um bomcomeço poderia ser o da organização de um CorpoBrasileiro de Voluntários do Trabalho, nos moldesdo que existe nos Estados Unidos para as áieas me-nos adiantadas do Pais. Se nós, brasileiros, fôssemosde falar menos e fazer mais, já teríamos tomadotal iniciativa, que poderia caber, inclusive, aos jo-vens que tanto demandam o desenvolvimento empalavras.

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14 — 1.° Cad., Jornal tio Brasil, Sábado. 11-0-65

AGENDA JB.11:12 — Ho)_. das 12 ès lõ horaa, no Foro Criminal, Eua ü. Ma-nuel, estará dc plantiio o Jula da 12.» Vara Criminal, pnra cantis-rer pedidos urgoírtes de hAbras-corpus contra autoridades coatõras*

PARADA — A Resido Administrativa dc Vila Isabel promuro ama-ril.ft, com Inicio às S horas, parada escolar, com a pavtlclpacAo d»S 400 escolares da rícl™ escolar da Beglilo. Abrira o desfile a Dandade Música da Policia Mllltat-, seguida dc alunos do Colégio Militarr nm pclotfto de Bandeiras Nacionais, encerrando-ie com um con-tlngeáte do Ccrpo de Bombeiros e E-çcoteiros de Vlla Isabel.

KE1RAS — A Rcgifto Administrativa de Campo Orande criou maisduas feiras livres. Funcionam nas Ruas Professor Gonçalves e SSoJuclnto, àa quarta* e- quintus-fèlras, respectivamente.

CHEGADA — Clicga ao Rio. à.s 12 hera», r.o Aeroporto Santos Du-mont, o Presidente da Itália, Sr. Oluscppe Sagavat. As 13 horns,clcpoõltará uma coroa de flores no túmulo do Soldado Desconl)»-cido. As 13h 30m. o Governador Carlos Lacerda oterecc-Ihe nlmòço

.no Palácio Guanabara.

DESFILE — Hoje, as ÜU noras, no ürémio Recreativo dc Rbiuüs,destile da Rainha « das Princesas da Primavera, da Leopoldina,orçanlzado peli Secretaria do Turismo.

CONGRESSO — Amnnlit. no Hotel Glória, inicio do X Congres-oBrasileiro e I Luso-Brasllelro de Radiologia, presidido pclo Pvoíes-«or Nlcola Caminha.

LANÇAMENTO — Hoje. »s 14 horas, scrA lançado ao mar o 47." na-vlo-tanque da Peirobra.'. o Caisarongongo.

RODOVIAS — Condições de trâiuito nas principal? rodovias: BR-2Atual BR-iUii — Rio—Sfio Paulo—Curitiba—POrto Alegre—J<_-

Éuar&o: pista pavimentada. Prosseguem as obras da chiplícaçfio dapista no trecho Rio—Sáo Paulo. Trántlto regular at* o Km 128, cmmelhoramentos. Trânsito cm meia pista no trecho: Rio—Salto—SP.cm face das obra. de dupltcaçSo de pista: até o Km 32.6; de 334 bo337; do 339 ao 341; do 343 ao 345. De Sáo Paulo a Curitiba. pt'.taúnica. trftnslto normal. Interrompido o tráfego na Divisa SC/RS,com destruição da ponte de etiulpagem instalada pelo III Exército,cm face da violência das águas do Rio Pelotas. 'Providências urgen-tes estio nendo tom3das pelos S.° e 3.° Batalhões Rodoviários emcolaboraçáo com o 16° e 10.° Distritos Rodoviárias Federais doDNER. no sentido de restabelecer o tráfego rodoviário. Iniciado oslançamentcs de pontóes para lustalaçáo de nova ponte provisóriatão logo baixem as águas do Rio Pelotas. Em íace da precariedaded i alternativa existente, o D>TER e o III Exército recomendam ac»usuários que sc abstenham des deslexwr-se em dlreçáo ao

JUoC-ande do Sul, e vice-versa, até que melhore ns condições de tr&n-siío -'• BR-3 — Rio—Belo Horizonte: pista pavimentada. TíAnslta'normal'em

toda extensão. Washington Luis: trecho Rio—Meriti—.Petrópoiis, cm reparos e obras de recuperaçáo. Nevoeiro denso.Trânsito regular; BR-4 — Rio—Bahia ivla Areall: pista pavimen-tada em tdôas extenso. -Trânsito normal até Poções (Km l 110».r.a Bahia De Poções a Milagres (Km 1 3241. transito reguiar. comburacas e depressões. Trecho Milagres—Paraguaçu tl 380), transitonormal! trecho ParaEUaçu-Felra de Santana (Km 1 4491, transitorceular. Rlo-Tereeópolls, pista pavimentada em toda extensão;condições normais de trtadto. * BR-5 - Rlo-Campos-íeIra da

Santana- pista pavimentada até Vítórta. exceto em um tTecHo noEstado do Rio. A travessia do Rio Macactl (Kna 41) -Mty se^9lelta em mela pista, com passagem para um só veiculo. TrSiiíl.o

noímal entre Campo- . Divisa RJ-ES. No Estado do Espirita Santo,

de Vitóila a Rio £ovo. normal. Regular de Rio Nôvo «Safra- em

íace dos obras do melhoramentos. De Saíra à Divisa ES/RJ. nor-mal No trecho Horta de Vitória » Morro Dantas, ncrmal. In.c-

Snpido de Eunèpolls a I»p«M e o trecho Baiano de Entrweaaen-*o BR-28-Porto Seguro, com buracos e depressões. ;,: Bii-í —

Hlo-Santos (pelo litoral): em cowtruçjo trecho Barra ca ""!«--

Santa Crua (Km 49), delegada ao DER,-OB, e concluídos os «fc»

1-i'cials Tre-ho Santa Cru?—Itagual-Jucuecan. a (,0 km!, íe.So

SK estradas estaduais existentes. Trecho Jacuecanga-

StSs d« Reis ,11 fcm) a cargo do DNER. em t»rapl«ve«.. ^cho Mangaratlba-Jacuecanga. ainda virgem. Trecho Ang.í. M

Kels-Paratl (60 km), delegado ao DEB/RJ. :.: BR-7 - **<> I!c': -

some- Brasília: trânsito normal em toda extensáo. Plrt» pa.l-mentida.

COMUNICAÇÃO — O Hospital dos Servidores do Estado comunUmie o XI* Curso de Distúrbios do Equilíbrio Hldrcssalino. at_9'rado pelo P.-oíessr.r J«!me líimmann, que deveria começar no úi13, foi adindo para dsta a «r marcada.

COJíFEBÊKCIAS — O Ornerai Anápio Gomes pronuncia conlertü»iia'dia 14 ás 17 horas, na Fuíidaçio Lotrnüfi, ròhre dois proUtf-mus braisUetro»: Politica de Minérios e Balanço dr PaiamentOí.-•• D'.a 16. *í> n Horas, coüterfncl* do Sr- Lalr Bocaiúva Busaáôbre A Relorni3 Bantjrla Brasileira. ;*• A Igreja Pos111t1«» doBrasil promove amanlifi, lã 10 heras. ts* Rua Benjamim Constantn " "4, conferência sobre Teoria úi KrtucaçSo. A40le«cê nela

B6LS,\5 — O Oovérno do Japáo. através do Ministério d» Eduo»-Câo. concedeu 6 bôlsas-de-eítudo » «tudantes brasllelrcí que que;-ram especialjjar-ee nu ürivenidades Japonèíts durante deis anos,a, partir de abril cie 1SC8. Iníürm&çfie* na Embaixada. Rua rt.ia Ll-ranjelras. 192, Rio, e nas Ccnsuludos existente» noa Eatadas.

ELEIÇÃO — A Sociedade Brasileira de Tuberculose matiza, acjttti-da-íeíra. às 17 hora?, assembléia para eleger sua nova diretoria.Local: Av. Mem de Sá, 197.

CONCERTO — A Banda de Música do Corpo de Bombeiro» tía Gua-cubai* dar* concerto amanhi, á» 10 hor»«. no Ctnem» CampaGrande. O» ingressos poderáo ser obtidas gratuitamente, r.a <se<l»da AdmlnUtri-.ç»o Rejional de Campo Grande.

CONVOCAÇÃO — O.» funcionárloa atingido» peio Alo luátituclonU.

por laltíis dlsclpUnarea capltulsdjui na Lei 680 e anistiadas pe:»Governador Carlos Lacerda, convocam eeua coiegas * mais os qu»tespondiam procraios administrativo» pela» meamaa faltas * com-parecerem i retmi&o dia 17. as 9 horas, na At. Pre»ideat» VMIMnúmero 1 850.

MARÉS — Preamar: 2h 5ípm,-l,3m t 1511 20h,0,3m; bsixa-mar —

SU S0m,'0,0m • 22h 20m,-0.3m.

.ÉtM. — fa_ea .cia. Lua, mts de aetembro:

Q. CUtSC L CMHAc O0» 2 D,i 10

Q. MINC.

Dl. lt

t NOVA

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TEMPO — Brasília: tempo bom; névoa atca. Temperatura em ele-vaçáo. Ventos do quadrante noite, íracas. Visibilidade moderada.

— Máxima: 30.0. Mínima; 15 6. — Recife i Salvador: tempo bom,com nebulasldade. T^mp. estável. Ventoc de aueate. lracsa, Visib.boa. Belo Horizonte: tempo bom; névoa fcéca. Temp. em etetaçio.Ventos do quadrante norte, íracos. Vislb. moderada. Sio Paulo •Curitiba: tempo bom; névoa «éca à tarde. Temp. eítavel. eletaa-do-se no períedo. Ventos de sueste. fraco». Vislb. redurlda.

ESTADOS — Maranhão, Flaui, Ceará, Rio (irande do Norte. Paraí-lia, rernambuco, Alagoas, Sergipe e. Bahia: tempo bom, com nebu-losldade variarei. Temp. eítavel. Ventos de este a sueste, fracos.Víaib. boa. Mina» Gerais, Goiás e -Mato Grosso: tempo bom; névoaüèca. Temp. em eievaç&o. Vento» do quadrante norte, íricos.Vislb. moderada. lílò rte Janeiro, Guanabara, Sâo Paulo e Cliri-liba: tempo bom; névoa seca à tarde. Temp. estável,>«levandt>-feno período. Ventos de etieste, traços. VUib. reduzida. Santa Ca-tarlna: -tempo bom. pÂ£&ando n smeaçador. Nevoeiro p^la maiihi,TMnp. cm elevaçSo. Vento, de nordeste, fracas a moderados.Vislb. reduzida. Itio Grande do Sul: tempo Instável: pancadas es-pavfia-i. Temp. cutáveJ, declinando no período. Ventos dt *udofc*iea sul, moderados, com rajadas. Vislb, moderada.

ANALISE SINÚTICA 1)0 MAPA — Frente Iria estacionada tõbre oRio Grande do Sul, com chuva» t possibilidades de trovoadas ea-parsas naquele Estado. Névoa seca em aumento nos demots Eata-des, reduzindo a visibilidade.

I estivai recusa filme que Lojistas pedem ao GovernoItamarati diz do Brasil: consolidação de Brasília etem.americano trabalhando melhoria nas comunicações

O ESCULTOR DA ROSA

O íilme O Pescador c sua Aluiu, apresen ludo ontempelo itamarati ao Festival Internacional tio Filme, comorepresentante do Brasil na categoria dc longa metragem,loi recusado no mesmo dia pela Comissão Executiva, por-que' se trata de uma co-produção brasilelro-norte-amerl-cana. c onde um dos papéis principais c desempenhado porartista dos Estados Unidos.

Logo após a recusa da Comissão Executiva do Festivalcm aceitai- O Pescador e sua Alma como representantebrasileiro no certame, reuniu-se a Comissão de Seleção,com o objetivo de ela mesma escolher a obra que vai re-presentar o cinema nacional.

CONDIÇÃO

O plenário Ca sexta Convenção Nacional do ComerciaLojista aprovou, ontem, oito resoluções, que serão eíiçaml-nhadas ao Governo, pedindo a melhoria dos serviço? na-cionais ds telecomunicações, o acabamento de estradas ea consolidação dc Brasília.

No que se refere à consolidação de Brasilia, onde hasòmeií.e cinco mil moradias, o Clube dos Diretores u Lojis-iis da Capital Federal sugeriu a criação de uma comlsjãods alto nivel. destinada a elaborar o plano deíinitivo paraterminar a mudança do que ainda lalta.

A Comissão Organizadora doFestival condicionou a aceita-çSo da co-produção à decisãoda censura federal, dc que oíilme è realmente brasileiro.O Itamarati o indicou baseadoem informação de que o tra-balho c brasileiro, mas a co-tuir.sfio do Festival acha que Aprodução náo cumpre os requi-

.sitos do decreto executivo, queretralamenta o assunto e exigeque 2/3 da equipe c do elencodos filmes nacionais 5 e j a m

compostos por brasileiros na-tos ou estrangeiros aqui radi-cados há mais de cinco anos.

A decisão sóbre o assuntocaberá agora à censura íe-deral. mas o fato de o íilmeJá estar sendo exibido cm SãoPauio indica que éle foi ccn-gurado e teria sido considera-do brasileiro. Existem dois de-cretos retulaudo o assunto,um de 19C1 c outro dc 1965,dos quais sò o segundo cxineque também o diretor e o au-tor do argumento sejam bra.-ú-leirós.

i^E^jr^i* mapa d° tempo

"O Pescador cs 11 a A I m a"

O /ü:?ie O Pescador c sua Alma foi dirigido pelodocuvientarista americano Charles Guggenheim. queêstc ano recebeu um Oscar da Academia de Hollywood

por um outro trabalho, realizado nos EUA. Foi prin-cipiado por volta dc 1960, sendo as filmagens fre-qüentemente interrompidas, pelas várias viagens queo diretor fêz a seu pais. aprontando outros filmes, pa-raielamentc. A fita è uma adaptação de um conto deOscar Wilde e se desenrola no ambiente dos pesca-dores do Nordeste brasileiro.

A equipe foi formada por elementos brasileiros eamericanos. Dionisio Azevedo e Cara Carmel sáo osatores principais, a fotografia em Eastmancolor foiconduzida por Chick Foiele e pelo próprio Guggenheim,a música é de Bernardo Segall. e a produção é de Os-valdo Massaini.

Baile tias Personalidadesimita """lamuiir dc fura

Com o Baile daí Personali-dades — a. sir realizado noasalões do Copacabana Palace,a partir das 23 horas do pro-ximo dia 25, pretende o produ-tor Oscar Oracateai repetir otlimoiir úa\ grandes fcstívaUinternacionais de cinema, oponto aito do certame é o bal-le de encerramento, quando sereúnem as personalidades e ar-tistas.

O Baile das Personalidadesserá animado por quatro or-questrai. sendo os Mlóes deco-rados com motivos carnavalei-cos, embora esteja vedada aentrada de convidados comfantasias, mas apenas em tra-je* a rigor. A partir da próxi-ma terça-feira, na bilheteriado Teatro Copacabana, estarüoa disposição do público os in-gressos para iate baile.

O BRILHO

Esclareceu Oscar Ornsteinque o Baile daí Ptrsoruüida-des contará com a presençadas mais famosos artistas doFestival Internacional do Fil-me, exatamente aqueles quechegarão nos últimos dias. aexemplo do que acontece cmCanes, por exemplo, onde osmais importantes artista* sóaparecem mesmo na vésperaou antevéspera do encerramen-to do festival.

— Acredito que éate baile,nos salões do lado da AvenidaNo&sa Senhora de Copacabana.se constitua no ponto cuimí-nante do FIF, pelo menos doponto-de-vista social.

Os artistas Mel Ferrrr e Au-drey Hepbum confirmaramontem, junto à Comissão Exe-cutiva, suas presenças no FIF,ficando para ocasl&o posteriora fixação das datas de suascheiradas ao Rio,

Hoje deverão chegar ao Rio,procedentes de Paris, a atríifrancesa Françoisp Dorleac «o ator grego Sta this Gialells.A primeira, Irmã da atris Ca-therine Deneuve, desempenhoupapéis, entre outro?, nos fil-mes I.a Filie Aux Jeux DOr,(A Carola dos Olhoi de Ouro),e I.a Teau Uoiice, (lm Só Pr-cado). O ator Stathis Gialells.aluno do Ac!or's Studio, 6 oprincipal intérprete do filmeAmérica, América, do DiretorElia Kazan.

Amanhã, deverá chegar aoPJo a Sr* Margot Benecerafí,Diretora do Departamento Au-diovisual do M i n 1 s t é rio da.Cultura da Venezuela e quedeverá participar do Congres-so de Museus de Cinema.

Para o dia H, véspera doInicio do FIF. foram confirma-das onlem mais as seguintespresenças: Sr. Charles Evans,Presidente da Associação In-glcsa de Produtores e chefe dadelegação Inglesa ao FIF; aatriz inglesa Joan Stapleton;o cineasta italiano Valério Zur-Uni, produtor, entre outros, dosfilmes A Moca Com a Vallse eDois Destinos, e que fará par-te do júri de longa metragem;a atriz italiana Jacqueline Sas-s?.rd: o ator e diretor teatralAdolfo Celi, que participou dosfilmes O Homem do Rio. FlGrcco, Thunderball e O Ex-presso de Von Ityan; e o -Sr.Hermando Salr:edo. diretor daCinemateca Colombia e queparticipará do Congresso deMuseus de Cinema.

RELAÇÃO

Deverão ainda chegar ao Rio,na próxima terça-feira: Mau-reen 0'Hara, Vicenti Minnelll,Troy Donahue. Jill St. John,Nancy Kovak. Beverly Adams,Cristine Schmltner. Dec Hart-ford. Edouard Molinaro. Gui-lherme Figueredo, Jerome Bnc-

re, AlphoQte Brtííon, NovaUTeixeira, Franco Gaulí„ GsanLuigi Rendi e Andrt RttH-kowiici.

O sociólogo t cineasta fran-cís Edgar Morin anunciou on-teni *. Comissão Executiva qu»

participará do Júri de curtametragem. Edgar Morín. D«rc-tor do Museu de Eínografistde Paris, é autor de L'HnmmeInuf inaire.

Confirmaram, n* noite d*ontem, sua participação t»K1F cs seguintes artistas, rm-bar* ainda sem data d* che-Itada marcada: iürk Douglas,Leslie Ca.-on, Stuart Whitman,Sylvía Pirt&I, tprínclpal intér-prete do íilme Veridlana, deLuis Bufiuel), Robert Stack cDona Winter.

PICADINHO

.'.* O filme Help, do conjun-to The Beatles e dirigido perRichard Lester, nSo mais seráincluído na categoria hor*.concoum, passando a concor-rer aca prêmios do FIF.

A festa de encerramento doFIF nâo mais será r.o TeatroMunicipal, conforme estavaprevisto, e sim no Maracanã-tínho. O nho»- que estava pro-gramado para o Teatro Muni-cipal deveria ser produzido porAluísio de Oliveira e tomarcom a presença, entre entres,de Paulo Autran, Trio Tam-ba, Elisete Cadoso e um» or-questra de cerca de 8Q figuras.Quanto ao espetáculo a serapresentado no Maracanâzi-nho, até ontem, nada haviasidj divulgada.

Segundo cálculos nâo ofi-ciais, levando-se cm conta ototal dos con'1tes e das cre-dcnclais Já expedidos peln Co-missão Executiva do FIF res-taráo a. público em geral ape-nas 100 lugares, quando dasapresentações do» filmes noCine Rian.

Até à noite de ontem a Co-mlssã-o Executiva do FIF ain-da náo havia decidido quandocomeçará a venda ao publicados ingreí-sos pa-a as apresen-tações dos filmes concorreu-tes c liours-concours no CineRian. Ainda n&o haviam sidolixados, por cutro lado, os pre-ços dês.es Ingressos.

O regulamento oficial doFIF foi divulgado ontem, cons-íundo de 17 Artigos, nos quaisfica determinado, entre outrascoisas, que o Júri tem obriga-çáo de conceder os seguintesprêmios, no setor de longa-me-tragem: Grande Prêmio IVCentenário do Rio de Janeiro— a.o melhor filme -~, Prêmiode Interpretação Feminina,Prêmio de Interpretação Mas-culina e Dois Prêmios do Júri.

Depoi.-, de amanhã, n partirdas 17 horas, partindo da fren-te do Cine Rian, estarão desfi-lando, por Copacabana, as au-tomóveis da Simca que irão ser-vir aos artistas, diretores c dc-mais membros das delegações.

A atriz italiana RoisanaSchiaffino já marcou dia e ho-ra para sua entrevista coletivaà imprensa: no próximo dia 23,quinta-feira, às 17 horas, noGolden Roon do CopacabanaPalace. É a intérprete de LaXotte Brava (Longa Noite deLoucuras).

Confirmado para, a partirdas 15 horas de depois dc ama-nhá, na bilheteria do TeatroMunicipal, o inicio da vendadas assinaturas para as três ses-soes, nas quais serão apresenta-das 12 comédias dc Bustcr Kea-ton. O preço das assinaturaspara a retrospectiva será de Cr$12 mil sem ingressos avulsos.

ESTRADAS

Os lojistas dc Brasilia iize-ram, ainda, ao Governo Fe-deral, reivindicações a respei-to da conclusão urgente da v.s-trada de Ferro Pires do Rio—Brasilia, que tornará possivel aligação, por via férrea, da Gua-nabara com São Paulo. Alémdisso, os lojistas pediram a efe-tivação de obras complementa-res, como armazéns, silos. íri-goríflcos. depósitos de combus-tiveis e outros.

Em outra proposta, os lojls-tas dc Brasilia pediram a re-tomada do desenvolvimento,por parte do Governo Federal,complementando o trabalhode implantação da Cidade. De-sejam os lojistas que o Govér-no Federal e a Prefeitura doDistrito Federal reiniciem asobras públicas, especialmenteos de caráter produtivo.

TELECOMUNICAÇÕES

O Clube dos Diretores Lojis-tas de Aracaju apresentou pro-posta, que foi aprovada, pedir,-cio a melhoria do sistema detelecomunicações cm todo oPais. Frisou que Sergipe »eencontra virtualmente ilharia edisse que a resolução de pro-blemas que dependem das te-lecomunicações levam, pelomenos, uma semana ou mais,quando, em condições normais,seriam solucionados em apenasum dia.

ENCERRAMEÍ.TO

Será hojf o encerramento daConvenção, com uma sessáosolene, marcada para as 21 ho-ras. Pela manhã, haverá umapalestra, pelo Sr. LeònidasTrota, especialista norte-ame-ricano no sistema de crediário.

Stráo, depois, realizadas «súltimas palestras da térie rieti, falando sôbrc Merehandi-sin? o Sr. Francisco Gracioso:sobra Proraoçáo de Venda.* oSr. J. C. Fmctra Fr? na e sò-brè Admtnhiraçio o Sr LiralSales.CRÉDITO BANCÁRIO

O Economista Nilo Keme, as-sessor do Banco Nacional rieMinas Gerais, afirmou, duran-te a sessáo de ontem, que as-

Juarez vê naterça PonteRio—.\i terói

Os membros do O: a p o itTrabalho Rio—Nitíról terãouma reuolSo com o Ministro _Juarei TAttora na próxima tir- jça-fetra, para faíer a entregado relatório final e apresentai |Justificativas sóbre * escolha}da solução ponte e do traçado;Ponta do Caju—Hha da Con-:cciçío. conforme disse or.ttm«o JB o Secretário do Grupo |Engenheiro Luís Peixoto.

Segundo o informante, oa «e-guida. adiamentos para a en-trega do documento ao Minu-tro da Viaçáo se deveram i. en-íerraldade da Presidente doGT, Sr. Luis Augusto Vieira,que presidirá na térça-feir*. apartir das 15 horas, o encontrodecisivo sôbte o assunto. O Ml-nistro Juares Távora Já foi Sn-1formado há algum tempo sóbre jas decisões tomadas.

pectos da politica econômicaadotada pelo Governo federalatual e féz uma análise com-parativa com as de outros go-vernos, Rflrmando que. "supe-rado o periodo agudo da Infla-çáo, os homens do empreendi-mento particular continuamabandonados à sua sorte e re-cebendo Impactos, quase diá-rios, de uma legislação apres-sada, que lhes impõe deveres spenas, sem trazer-lhes muitosestímulos c proteção".

Falando dos "benefícios quea rede bancária particular deuao comerciante lojista", cha-mou a atenção dos mesmos pa-ra a função altamente socialdo creditário, que "é o únicoinstituto que trouxe benefíciona avalancha inflacionária".

Graças à venda do crédl-to — disse — grande parte dopovo brasileiro pode hoje tisu-íruir dos benefícios da técni-ca e das descobertas da hu-ma nidade.

TRANSFORMAÇÃO

Na presença de mais rte 500lojistas de lodo o Brasil oPresidente da SUNAB, Sr. Gui-lherme Borghoff, disse, na VIConvenção do Comércio Lojis-ta. que o produtor brasileiroestá sentindo o mercado trans-fermar-se. dc inflacionário —onde o preço náo tiiiha lm-portáncia —, num mercado cmque volta a prevalecer a lei daconcorrência.

Trinta anos de interven-ção do Estado c 10 anos de ln-ilação transformaram a nossaeconomia numa verdadeira ca-rleatura. mas com a interven-çáo do Governo federal — dis-se o Sr. Guilherme Borghoff —hoje em dia estamos entrandona fase de estabilização e, nopróximo ano. teremos um or-çamento federal equilibradoeom um déficit de 2 por cento.

Disse o Sr. Gutherme Bor-ghoff que. depois de 1030. oBrasil entrou n.i fase da esta-tlsaçáo progressiva c. a partirde 1955. no segundo fenômeno.áe graves repercussões sóbrea economia nacional: a Infla-çáo. Acrescentou que a cons-miçáo de Brasília, somada aogrande esforço de industrla.il-j^ção do Pat'. constituiu umônus pesadíssimo para a cole-tividade nacional

— Se tivéssemos tido, em se-guida, cinco anos de austeri-dade — ressaltou — poderia-mes, talvez, ter resgatado oque se sacou sobre o futuiu.Quis, no entanto, o destino, quedepois do qüinqüênio 1955-tk',passasse o Pais pela terrívelprovação que, finalmente, o le-vou ao levante democrático de31 de março de 1964.

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SUDENE vaiirrigar valeno Piauí

Recife (Sucursall — A iguasubterrânea do Vale do Rio Fi-dalgo — que Jorra a uma al-tura de até sete metros — vaiser utilizada em um programa !agricola da SUDENE, a come- |çar de outubro, com a Irriga- jção de terras improdutivas doSul do Piaui.

As terras do Vale do Rio Fi-dalgo eram consideradas lm-prc£-Uve'.«. e, até agora, vi-nham sendo utilizadas apenascomo pastagens para o gado.Depois que foram libertos po-ços artesianos pela CONESP,começaram a ser produzidos,em caráter experimental, lc-gumes c cereais.

Horácio vêproblemaenergéticoo

O Presidente do ConselhoNacional dí Economia. Coiwe-lheiro A-.itónio Horácio, ementrevista à imprensa, ontem,declarou que "embora o Paistenha progredido em matériade energia elétrica, em que pe-sem os progressos obtidos, ain-da é grande o consumo de le-nha e carvão vegetal nas zo-nas rurais, assim como do bra-ço humano no trabalho".

Esclareceu o Conselheiro An-tònio Horácio que devido à ex-pansão insuficiente do supri-mento de energia elétrica, vemocorrendo o deslocamento daprocura para outras fontes, so-bretudo para combustives lí-quidos, ressaltando que "aindafi grande o número de setoresindustriais que utilizam car-vão vegetal em prejuízo dasreservas florestais".

AVISO RELICIOSO

Áo glorioso emilagroso São Jorge

Agradeço graças alcançadas.— OUTAGUS.

GRAÇAS ALCANÇADASAO MENINO JESUS

DE PRAGAM.L.C.R.'oração

des. bernardo

~~

Akim Tamiroff comrçou ontem a trabalhar cotn Claudia Cardinalm

Alrim faz de escultor econversa eom Cláudia em"üma Rosa para Tocios

Um obeso escultor carioca, especializado em motivoscarnavalescos, foi surpreendido, ontem, depois do almoço,por uma beia mulata, antes de tudo amante do samba, quecom um sorriso e brincando com as araras chamava-o aomuro de sua casa, na Rua Silveira Martins, no Catete: amulata era Claudia Cardinale e o escultor Akim Tamirofí,que fazia sua primeira atuação no filme Unia Bosa Pn-ra Todos.

Akim. que t« encontra no Rio há apenas cinco dias,sem que a imprensa lhe dispensasse os mesmos cuidadosque costuma ter com Brigitte Bardot, informou, com unisorriso irônico, que nunca ihe falta quando fala dc cinema,estar bastante satisfeito com o -papel, principalmente poi-que acha Franco Rossi um grande Diretor.

CLAUDIA

O Início das filmagens, queestava marcado para as 10 "no-ras. sõ foi possível às 14 horas,uma. vez que o Diretor FrancoRossi mostrou-se bastante exi-gente com os atores exigindo-lhes uma hora c meia dc cn-saios.

Durante os ensaios CláudiaCardinale chamou a atençãodos populares que se nglome-ravam em frente ao ateller deMateus Fernandes, na RuaSilveira Martins., e que a co:l-.lideraram uma verdadeira mu-iata, não se esquecendo tam-bém dc concluir que "tem acôr de eaneia". Ao que alguémcomptementou:

— Mas só de perto pode-sever se iem o cheiro do cra-.u.

AKIM

Por quatro horas consecuti-vas o russo Akim Tamiroff an-dou. de um lado para outro,diante de estátuas, eom umalsta de tinta e um pincel nasmáos. Finalmente, ás 13hJ0m,perseguido pela câmara que oacompanhava tão logo desse jscostas, conversou com CláudiaCardinale, que esticava a ca-beca por cima do rn u r o, aomesmo tempo que ria e beijavaas araras, junto aos pés de ba-na neiras.

Longe do cenário, onde viviaum carioca amante da pinturae do carnaval, Akim Tamiroffrelembrou que começou a viiiaartística aos 18 anos de idade,em Moscou, quando, apôs cur-sar apenas um dia a Universi-dade. transteríu-se para a Es-cola de Teatro, de Stanislavsk.

Com um grupo dc teatro foi,mais tarde, aos Estados Uni-dos. onde resolveu ficar, de-vido. prlãiipalmehte. ao fatode. ali encontrar melhoresperspectivas artísticas, não sóno teatro, mas sobretudo nocinema.

Colocando a mão no sujoavental de pintor, dentro doqu.;l sente-se carioca e nãomaço. disse qu; o cinema temevoluído extraordinariamente,não se podendo, atualmente.prever o que será no futuro.

— Há 30 anos, os grandesdiretores encontravam-se naRússia e Alemanha. Hoje, numareviravolta completa, estão naItália e França.

Ao acender um cigarro Mi-nisicr, esclarjccu que, hi al-gumas semanas, concluiu o seutrabalho em dois filmes, simul-tâneamente, ao lado de doisíióres de fama internacional:Peter Sellers e Alec Guiness;e cm duas cidades que lhe sáocaras — Roma e Paris.

Náo conteve um sorriso aosaber que o íihne As Bonecas,em que. trabalha, atualmentecm eiãbiçáo em São Pnulo. estáprovocando um grande escán-dato.

Só pode ser devido »ogrande número de mulheresque apnrece em trajes menores.

Ao dizer que prefere o cine-ma à televisão, provocou umapergunta sobre quantas filmes,hoje, aos 60 anos. ja realizou.Respondeu com uma íisiono-mia grave de comerciante:

Se me derem agora umanota de cinco dólares, começoa contá-los.

Lembrai-Vos. ó PuríssimaSempre Virgem Maria, quenunca M ouviu dizer que nl-gum daqueles que a Vós tem re-corrido, reclamado o Vosso so-corro, implorado a Vossa ass ls-tenda fosse por Vós desampa-rado. Animado eu, pois. comigual enfiança a Vós Virgem,entre tôdas singular, como aminha Mãe recorro e gemendosob o piti de meus pecados meprostro a Vossos pés. Náo des- jprízeis minhas súplicas, ò Míc ido Filho de Deus humanado, jmas dignai-Vos de as ouvir |propicia e alcançar-me o que |vos rogo (faz-se o pedido). IAmém.

Em agradecimento a umagraça alcançada.

Zélia~I. J U DA S~

TADEUAgradece a graça alcançada.

H. S. O.

Virrem de laMacarena

Agradeço graçascançadas. Irene.

Eduardo de AzevedoMaria Luiza Frias de Touzet Azevedo,irmãs, sobrinhos, Sylvia Touzet e famí-lia (ausentes), Raul Braga de Azevedo,

Senhora, filhos, nora, genro e netos, HenriqueBraga de Azevedo e demais parentes, comuni-cam o falecimento de seu querido EDUARDO— e convidam para o sepultamento a realizar-se dia 1 1, às 10 horas, saindo o féretro da Ca-pela Real Grandeza n.° 7, para o Cemitério deSão João Batista.

EDUARDO DE AZEVEDO(FALECIMENTO)

Charles Stehlin, Sr.a e filhos cumpram odoloroso dever de comunicar o falecimentode seu querido tio e tio-avò, e convidam osdemais parentes e amigos para o seu se-

pultamento que se realizará hoje, dia 11, às 10 ho-ias, saindo o féretro da Capela Real Grandeza parao Cemitério de Sào João Batista.L

Elwira Canfalli© Mesquitatf,

(MISSA DE 7.° DIA)Dulce Mesquita Berdoneschi, esposo, filhos, nora, genro e ¦ netos; viúva MagdalenaMesquita Ribeiro, Lucilia Mesquita Freire e esposo, Annibal de Carvalho Mesquita, ae-nhora e filhos, Nelson de Carvalho Mesquita, senhora e filhos. Aurélio de Carvalho Mes-

quita agradecem sensibilizados as manifestações de pesar recebidos pclo passamento desua inesquecível mfte. sogra, avó c bisavó, ELVIRA CARVALHO MESQUITA, « convi-

dam todos os parentes e amigos para assistirem à missa de 7.° dia, que mandam celebrar emintenção de sua boníssima alma. na segunda-feira. dia. 13. ãs 11 horas, no altar-mor da Igrejade SSo Francisco dc Pauli 'Lgo. São Francisco). A família agrodece antecipadamente a todos qustenham por ela orado ou participem de mais êsse ato dc fé cristã.

Jornal tio Brasil, Sábado, 11-0-65, 1.° Cad. — 15

Recuperação dos Estadosinundados vai ser atacadaatravés de financiamento

A normalização econômica do Elo Grande do Sul eSanta Catarina, assolados recentemente por inundações, sc-rá empreendida em duas frentes: concessão de facilidadesde financiamento e crédito para as organizações Industriais— comerciais, e Inversão do sistema de transportes da pro-dução gaúcha, de rodoviário para marítimo e ferroviário —segundo declarações tío Ministro Cordeiro de Farias.

A Comissão de Controle dos Transportes do Sul do Pais,cujo decreto de criação íoi publicado no Diário Oficial deontem subordinada ao Ministério do Interior, controlará to-dos os meios de transportes disponíveis na área dos dol3Estados, podendo inclusive intervir no domínio econômicopara executar as suas atribuições-'ESFORÇO GOVERNAMENTAL

Papa reza edá verba aosflagelados

Em comunicação à Nuncia-tura Apostólica, a Secretariade Estado do Vaticano anun-ciou que o Papa Paulo VI ma-nlfestou-se Impressionado pe-las prolongadas chuvas e en-clientes no Súl do Brasil, as-segurando orações em prol dosflagelados e liberando um au-xlllo financeiro "para os casosmnls graves e urgentes".

O telegrama de Roma frisaque "o Papa envia o confortoe a bênção apostólica às ía-millas atingidas".

iSÔVO SVPER SHOPPINGiD*i_$

Durante a entrevista coletivao Ministro do Interior fêz umrelato de sua recente viagem deinspeção às regiões assoladas doSul do Pais, por determinação

•do Presidente da República, apartir do último dia 23.

As finalidades de sua via-gem foram verificar se os ór-gãos federais dos diferentes Mi-nisterios estavam trabalhandoem cooperação com os órgãosestaduais afins no socorro àsvítimas das inundações; ver eencaminha}- soluções para osaspectos dramáticas das en-chentes;'e verificar as conse-qüências delas sóbre as eco-nomias dos dois Estadas.

Em reunião com o Governa-dor lido Mèneg-hettl e dirigentesde todos os órgãos federais eestaduais com responsabilidadena questão, convenceu-se de queo entrosamento era o melhorpossível. Em Santa. Catannn,após uma visita ao interior como Governador Celso Ramos, te-ve a mesma impressão.

CONSEQÜÊNCIAS

Referindo-se às conseqüênciasimediatas do fenômeno, o Mi-nistro Cordeiro de Farias revê-lou que as chuvas prolongadasdeixaram 60 mil pessoas ao de-sabrigo. nos dois Estados. Des-tas, grande parte é constituídade pessoas-que têm emprêgo re-guiar, as quais, com o auxilioestadual que estão recebendo,poderão ter a sua situação nor-maüzada dentro de dois a trêsmeses.

Dirse também o Ministro doInterior que o quadro de criseno Rio Grande do Sul e SantaCatarina perdura: as chuvascontinuam Toda a situação íotatrravada pelo fato de, após aocorrência das chuvas, ter eni-do neve em regiões onde o fe-nómero nunca ocorrera antes.como em Santa Maria.

Na sexta-feira passada, revê-lou. um tufão assolou a áreade Gravatai, nas proximidadescie Porto Alegre, destruindo cêr-ca de 300 casas. Após ser iníor-mado, durante a entrevista, quecontinuava chovendo forte noSul, o Ministro Cordeiro de Fa-ripas disse estar ocorrendo "umproblema climático que não en-contra uma explicação viável".

ECONOMIA AFETADA

A situação económico-fínan-teira do Rio Grande do Sul eSanta Catarina ê delicada, dis-se, e para melhorá-la será ne-cessaria ampia cooperação dasclasses produtoras de todo oPaís, no encaminhamento dccada problema que surgir.

A arrecadação, por exemplo,diminuiu cerca de 40 a p50T* emcada um dos dois Estados. A li-nha de ação financeira para so-lucionar o problema de suaseconomias, é tendente a adiaros compromissos vencidos dasorganizações industriais e co-merciais, bem como dilatar osprazos dos compromissos a ven-cer.

A respeito da ponte sobre oRio Uruguai <BR-2i que ruiuem Passo do Socorro, dlsse queo Exército terminará domingo

a nova ponte provisória, pois aque construiu logo após as for-tes chuvas íol levada pelo rio.

Por cla poderão trafegar ca-minhões até 15 toneladas, emmédia 400 diariamente. A seulado será construída outra pon-te para viaturas até 10 tonela-das. A ponte definitiva de Pns-so do Socorro, deverá estar con-cluida dentro de oito meses.

INVERTER TRANSPORTE

O General Cordeiro de Fa-rias revelou a seguir que atéagora 90 fc das mercadorias quesaiam e entravam no RioGrande do Su! eram transpor-tadns praticamente por umn sôestrada de rodagem, a BR-2.situação que terá de ser inver-tida em conseqüência dos da-nos causados pelas inundações.

Em média, trafegavam poraquela rodovia 1 500 cami-nhões, diariamente.

A inversão será possibilitadapela criação da Comissão deControle dos Transportes doSul do País. que tem a flnnll-onde de promover, executar eíazer efetivas todas as medidnsnecessárias a assegurar o fun-cionnmento dos meios de trans-portes necessários ao inter-cambio econômico dos Estadosdo Rio Grande do Sul e SnntaCatarina com os demais < en-tros produtores e consumidoresdo Pais.

A COTSP ter-A como Presi-dente o Superintendente daSuperintendência do Piano deValorização Econômica da Re-gião da Fronteira Sudeste doPais, e membros dos Estadcs,órgãos federais e das ForçasArmadas,

Tóxicospreocupamdeputados

rôrto Alegre (Sucursal) - -O consumo de tóxicos, pelajuventude gaúcha, principal-mento a trnnsviada e exis-tenciallstn, é o tema de umncampanha promovida pelaComissão de Educação e Sau-de da Assembléia Legislativa,cujos membros condenam o vi-cio e querem providências.

A jirma Super Shopping Ceniers Populares S. ¦',. inaugurou, na Itun Sele tle Setembro, nova c nio-fivrtin loja, A SSCP foi a láltçoaOTti do Super shopping Ceitter df iSovq Iguaçu c r*fi_ construtud>i.próximo â Praça cio Jóquei Clube, o Super Shopping Center da Guanabara. Na joio, um jtagrante

ila inauguração

Ciências Econômicas íüireáia 20 Curso de FormaçãoMatemática e Estatística

O Centro de Especialização Universitária da Faculda-rio de Ciências Econômicas Iniciará, no próximo dia 20, umCurso de Formação Matemática e Estatística, que terá aduração de três meses, sendo as aulas ministradas pelo Pro-fessor Jorge de Sousa, cla Escola Nacional de Ciências Es-tatístlcas.

O estudante José Luís Lima, um dos organizadores doCurso, que esteve ontem na redação do JORNAL DO BRA-SIL, reclamou contra a atitude da Diretoria da Faculdadede Ciências Econômicas, que não permitiu aos estudantesusarem as salas da Faculdade para o Curso, obrigando, òsa alugar salas de aulas.

O Centro de EspecializaçãoUniversitária pretende, tnm-bém, ministrar cursos de Pes-qilisa Operacional, Análise deMercado e Programação Eco-nômlca.

O estudante afirmou aindaque já foi organizado um Cen-tro de __tudos e Pesquisas naFiiciildade, que chegou a pro-mover dois cursos este ano,mns açafióu, entre outras coi-sas, por causa cla íalta de apoiodo ant!ao Diretório Acadêmico.Agora, com a suspensão do Di-retório e a oposição da Dire-,toria, os alunes não têm mnispossibilidades de organizarqualquer atividade «s tr a-curricular.

AS RAZOESO estudante José Luís Lima

disse que os cursos de especia-lização são lmportnntes porqueo ensino na Faculdade de Clên-clns Econômicas é deficiente,encarando os problemas da eco-nomia "cm tèrmcs literários,sem ensinar nada de realmenteconsistente".

Também não existe .cnmpocie trabalho para o.s eeoncmls-t;is e o que o Centro pretendefazer é conseguir convênios,pnra que cs trabalhos e pesqui-sas, usades Inicialmente pnratreinamento, sejam feitos maist:\rde pnra órgãos do Governo.No momento, está em estudosum convênio com a FundnçãoGetúlio Vargas.

BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS, S. A.-<sw__*í_

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AGÊNCIA CENTRALCAIXA POSTAL

MATRIZ — Cidade de Deus — Tel. 80-2177

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Filial do Rio de Janeiro: R. l.° dc Março, 45/47 — Caixa Postal 3 826

CAPITAL E RESERVAS CrS 31 819 384 228

BALANCETE EM 3 DE SETEMBRO DE 1965, COMPREENDENDO AS OPERAÇÕES DA MATRIZ E AGÊNCIAS

PREVENÇÃO

Sobre os trabalhos destina-dcs a minorar os. efeitos dasInundações periódicas no Suldo Pais. o Ministro Cordeirode Farias disse que o plano es-tá sendo executado pelo DNOS.mas com recursos módicos, vi-sam a retificar os leitos dosrios provocadotes das encheu-tes e defender zonas especificas,como as limítrofes de Pôr toAlegre, jí tendo produzido al-gum resultado.

Quanto ás obras de constru-çáo da BR-59, destinada & ali-viar o tráíego intenso ela BR-2.revelou que esto ano há umaverba de CrS 10 bilhões desü-nada ã implantação da estrada.

Na parte referente às conte-qüências no abastecimento na-cional, o Ministro do Interiorreveiou que: o primeiro navioque saiu do Rio Grande do Sulveio abastecido com produtosque já começavam a faltar emSão Paulo,-entre os quais bo-nha: há oito transportes mari-timos prontos para serem envi-ados ao Río Grande; a produ-çâo de gêneros náo foi atingi-da, pois as colheitas já haviamsido feitas, havendo prejuízosapenas para algumas culturasde trigo cfnteío e ltipulo; aSUNAB terá de agir para di-rninuir os lucros dos interme-diários: náo haverá falta de,,carne bovina, mas apenas umaperto passageiro, em virtudedo menor desfrute de gado nasregiões criadoras.

SAO 1'ALLO (LKU..NAS)

Ajíncl» Ctntml

Ausaita.Av;n".di P»ulUUBelém

KtPÍlroB-á»... .;uin Paulista.ButuntiCambuciCasa Vçrd»Gu_!a_in&IpÍTatu»Issimttaíjucr*.5!_.Mlu_raJatúíoi Ansírtc»topaUu-.o do ArouchtLitMrdadí

Major D tocoM&fecíial DeoáOíOMckKtaNiç*«_. Unida*SeeE* Senhora, eo 6PàíaíaoPariP_v.'_ 8otli»Ptr.haF-S.p.itMPinheiro»Pr__& -utto M«p_quM«Pr.-.ça da StepâbUcaRaügei PestanaS_ot* OcíH»Sa_ta '.'¦•¦ aSan!» Boe»Sjp.nt.iw,Santo Air.pi.-oS&o Miguel Pp-uUítaSenador QueirO»Tatuap*TrentMnbéTucurutiViia. Anuiict»VBa FormosaVila Maria

i VIU MariscaVU* ."«ova ConeelçioVT.a PrudenteVtot< « Cmco de ManroVinte e Quatro íte Maio

ESTADO PE SAO PAULO

AdamantinaAtirarei MachadoAmericanaAndradlnaArii.jtubiAr»r»q_«.»

t A*stíJAvartj Sartr.I B&rrslof! Bauruí B;3«I Birlgtitl Bofac-i*77BobearaBíás CubtuBraúnaCafcrem'*C4ÍCÍÍ.IUÍS»CampinasCândido MotiCattrtfttfCaíandjv»Cetnuei'» C*í*rClementinaCoamoram*CotiaDraceimDuartia»FernajKWpct-taFerras de V«K<mcei<»Ftdrtda PautiJK*FrancaO aliaOarç*oetuimaOonsM» (Cri». Sansc-ílauafeiMauarsçaiUuarikntAOuarulhc»Herculindt»Ihlrârema

tait&usInüM* Fa»üítaira. uruIçj__ttAXtaíssttáSstg*MáttnfalUrapuiJaruptraag*

¦ Jur.dlaí' J'.ntti'.i .iMpotíai'J'::£ju_íV

f L&tiniftvLiaielra;. u»«] J.Í.K HU»t Marfll»

I Mau*vMS.-ldiacoi Mif*!Kiopeí.ia| MojçI <laa CpsUmi: M.>ít Ouaçu; MiMStê Altoj Muruitoga do Sul .j Or! .nl»] Oíaao.t OepvaidO Crus! 0*.irtah.i»| Oüha V«nt*! P«a*B*,auj Paiapiuâ

p Ptúro ús T«_-doj F*pS*p>J".ta

PSJU--.ÍUj rtat!l3SC!5jh4!l<R'p0»' ritiha:! PSrjfA-ii»*S Pi-m) ai PtrajufI fqsis. u '

i. P.-iesldent» Alsr»p P;*íidtnt« Betnardd* ¦I P;«.*itlirr.:* Ptudení»! Pr«td»nt* Venceu*.*;!

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í R<? itro1 HH>eur»o Prtto(HUidpoiUj Bio Clarot Silia Cirandet Sar,;» Crus do Hío Pardoj S_j»U» Anaaticio1 Santo AndNI Santo»1 Sâo Besíwirdo àt, C(imiv>j SA<. Cfwt.iSK) ds? Sul

) Sto Joao da Boa VUlaI »<Wi Jos. . doí Cpisí-ípcp.i ísAíí icei (lo Rio Preto; S4o MAnaü"'I Sia Í-<;.A/ _of SlfT» . SftSTP*3«.*tAiíí}»Íit»

S_KtK'.»!>*,

| Sauiioi Tabasiast*

TaqUintUii.;»! Tjujuarltubit.§ Tau?»»t*! TíOdaro SampaioÍTosTlah* ¦

f Ttv«j Tm» PaoüitaI VMínho.I Vsjpsiraiíí»\ Ver* Crucj VlH.tjalví»| Voswponài. s»Si ESTADO DA BAIlll

ia«:«,dc>r tc«r.tí£>>.| A*«uMi ÍCftJ. ttatvador)iCilCwia iür'o. S«ivídcri! Sá (Cra, Saívatjor)i Ar-»fl

I Cijtiwííio da B"eír*• Ca.açAí» de MariA! Petrs» de Santana| Ilhéu*í Inh. mbup»

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Itabituai Jequ:ó

DISTRITOBranfila

FBUrlRAL

ESTADO DE GOIÁS

j An*5ioltaí C<_optnai (Urb. Oolinia) i\ Ceres !; Ooisü.esl*.| OoliiUaÍ OolaS

InhpiwjuI ti*iS-etaij iupuranga' Jarjpjr.»*; Jatai{Miitwes5» do -Soviei ilititaipoiisj Pcfr^nisatuf nublataUa- Sío Ml«u.i' Omaçu

do ArAgua!»

ESTADO UA CL ANABARA'<

Ceniro

| Butóego{ Copacabana; tpaEPtm*'

j M*«!«fo d*a Floresj rijuc*

.' ESTADO DK MATO GROSSO

AquiõsuanaCaaipíi OrpandeComtab*Dop.'.rftd»psPm,;» PotíHoadondpsí^íTri* Lasc*»VUa Bt-ik.il

ESTADO DE MI.VAS GERAIS

j B«io Horizont*| ãã.Ã tie Fora.

UbwftbaUberlândia

ESTADO DO PARANA

IApucaranaAraponsesAssai

) Astorgi

j Bandetrantí.1 Bela Viata do ParaitoI Cambar*

.! Cambe

| ctíwiürte» Coloradoj Corníplto Prccópto1 Cniüeiro D"Oest«j CurlUíjpi .I Piorei

j aoic-Erè

j JandW* do S.uJj L.5:ictrtna; Msndaguaouj MandíisWait

! Maringáj ífoia, EajHrranjtaj ParaRascii

Poat-a Ore**;*j Rotãndiaj SantR Am_ia

Santa f-rua d* Míi.ive Ca_-.<ííoado 3akt> Uo Caiut»Sao Pedro do IvàlSe-SaaópKiüsTsri-A Boa

I Cmuarnma

JDraíj E-STADO DO KIO GRANDE

DO SUL

j Fúrí- Aícgre

ESTADO DO RIO DE ÍAVErRO

I Campos' Ducjae üe, C»s.u»

A TIVO

Grün Moss assume no STM,e cita Cícero para garantirque será um escravo da lei

O Tenente-Brigadeiro Grün Moss assumiu, ontem, asfunções de Ministro do Superior Tribunal Militar e, cm dis-curso, afirmou que a sua ação "reconhecerá a observaçãode Farias Brito -|j o homem tem o privilégio de formularas leis as quais deve obedecer — e a imprecação de Cícero— sejamos escravos da lei para podermos ser livres".

Referindo-se ao movimento revolucionário de 31 demarço, dlsse que éle "foi um imperativo da gente brasilei-ra corporifícada na ação saneadora das Forças Armadas,eliminando a traição dos vis e a venalidade do.s réprobos".

.RETRATOS — Nfto me reduz o ânimo acircunstância de afastar-medas atividades que exerço há 42anos, nelas pondo o máximodas próprias limitações. Tragocomigo o tesouro de uma cons-ciência tranqüila e a serenida-de de quem roga a T>e\i% as mes-mas graças que permitam, aoafastar-me deste Tribunal, aalegria de afirmar ter alcan-cado o êxito a que aspirava —afirmou o Ministro Grün Moss.

A — DISPONÍVELCAIXA

Antes da cerimônia de posse,íoram Inaugurados no gabinetedo Presidente do STM, Almi-rante Diogo Borges Portes, osretrates dos ex-Presidentcs daCorte, Marechal-do-Ar ÁlvaroHecksher e do Juiz WashingtonVaz de Melo. O primeiro, queíe encontrava presente, foisaudado pelo Vice-Presidentedo STM, Ministro Murgel deResende, e pelo próprio Almi-_ante Diogo Borges Fortes.

Em Moeda Corrente Em Depósito no Banco do Braeil, S/AEm Outras Espécies

B — REALIZÁVELDepósitos em dinheiro no Banco do Brasil,

6/A, à ordem do BANCENTRAL 36 076 .02 TtooLetras do Tesouro Nacional, depositadas no

Bco.' do Brasil, 8-A, á ordem do BAN-CENTRAL, no valor nominal de (CrS

Apólices e Obrigações Federai* depositadas noBco. do Brasil, S/A, A ordem do BANCEN-TRAL, no valor nominal de (CrS 123 934 284( 96 931 614

Depósitos no B.N.B. e BANCREVEA(A ordem da SUDENE _ SPEVEA -- Leis n.% 4 239 e 4 216»

CARTEIRA DE CREDITO GERALEmpréstimos em C Correntes 4 215 559 ii.8Titulo. Descontados 88 900 340 512

Subtotól M llã 900 210

CARTEIRA DE CRÉDITO RURALTitulos Descontados 2.512 492 690

9 113 928 (-0333 GÍ)S 883 228

7 830 672 1G7 39 040 4C4 003

r a s s i v o

F — NAO EXIGIVELCr$

Bob Kennedyfalará sobrea educação

São Paulo (Sucursal) — OSenador Robert Kennedy, queconfirmou sua viagem ao Bra-sil em« novembro, participará,em São Paulo, de uma reuniãocom dirigentes latino-america-nos, onde falará sóbre a expe-riência norte-americana na so-lução do problema educacionalnos'Estados Unidos.

A vinda do Senador foi umainiciativa do Instituto Nacio-nal. de. Estudos Superiores,tendo o convite sido feito pes-toalmente çm Washington pe-loa seus diretores, Sr. MárioGarhero e Arnaldo AlencarLima.

Cordon ganhaesculturas 'de Vitalino

Uma coleção de esculturas debarro do mestre Vitalino, dofolclore brasileiro, íoi oferecidaontem ao Embaixador LincolnGordon pelos seus áuxiliares,por motivo da passagem do seuaniversário.

O presente foi entregue du-rante homenagem realizada nasede da representação diplo-mática norte-americana, noRio. O Sr. Gordon disse naocasião muito ter apreciado os

pequenos bonecos, que repre-sentam diversos tipos nordes-tinos. •

Letras a Receber dc Conta Própria Agências no País Correspondentes no Pais Agências no Exterior Correspondentes no Exterior Outros Valores em Moeda Estrangeira Capital a Realizar Depósitos no Bco. do Brasil. S/A, C/Atira, de Capital ..Outros CréditosImóveis para Uso Futuro Imóveis Adicionais do Imposto de Renda

(Conf. Leis n,"s 1 474 '51, 2 973/56 e 4 069,62} Empréstimos Compulsórios

(Conf. Leis n.°S 4 242 62 e 4 156

TÍTULOS E VALORES MOBÍLIA RIOS:Apólices e Obrigações Federais, nfto a/o BANCENTRALApólices Estaduais Apólices Municipais Ações e Debêntures Outros Valores

C — IMOBILIZADOEdifícios de Uso do BancoMóveis e Utensílios e MaquinariasMaterial de Expediente Instalações .'

D — RESULTADOS PENDENTESJuros e Descontos 658 814 121Impostos 314 031 859Despesas Gerais e Outras Contas 4 736 996 809

E — CONTAS DE COMPENSAÇÃOValores em Garantia Valores em CustódiaTítulos a Receber de Conta Alheia Outras Contas

36 173 334 379

325 243 41(8

120 688 392 000

266 973 16953 932 456 967

1 455 181 240

262 357 341213 526 469

16 273 600113 157

7 003 784 698336 110 817

19 494 838

112 357 827

61 715 936

138 030 611

18 772 4884 762 592 395

15 342 292 7327 900 196 957

510 631 529497 921 932

317 328 78731 582 445

, 024 868 960032 236 410

Capita! 12 600 000 000Aumento de Capital 1 800 000 OOO

Fundo de Reserva Legal • ¦ •Pando de Previsão Fundo de AmarttoçSo do Ativo FixoFundo de Aumeüio de CapitalFundo de Indenlzaç6e« Trabalhista^ — Lat 4 357 64Correção Monetária do Ativo — Lei 4 357/04Fundo de Reserva Especial

CrS

14 400 000 000

700 000 0003 043 221 993

641 774 864193 156 315162 857 700098 373 35t>

2 5S0 000 OOO

CrS

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31 819 384 228

(, - LXlGlVI.LDEPÓSITOS

A VISTA E A CURTO PRAZO:

De Podêres Públicos 2 714 975 606De Autarquias 2 738 464 724Em C/C. Sem Limites 141 774 217 590Em C/C, Limitadas Em C/C. Popuiarcs 42 778 636 379Em C/C. Sem Juro»Outros Depósitos 2 435 683 930

A PRAZO;

De Podêres PúblicosDe Autarquias

DE DIVERSOS:1 247 096 285

200 838 054

5 319 751 295

232 731 712 320

A Prazo Fixo De Aviso Prévio

OUTRAS RESPONSABILIDADES:

Redescontos. Especiais para Financiamento cieCafé e Produtos Rurais Exportáveis

Títulos Redesoontados Obrigações Diversas Letras a Pagar ¦Letras Hipotecárias Agências no Pais 41 467 374 170Correspondentes no Pais 2 586 669 883Agencias no Exterior —Correspondentes no Exterior 13 994 5«9Ordens de Pagamento e Outros Créditos 16 295 960 354Dividendos a Pagar 62 332 914

193 949 912 576

65 746 083 185 L'59 695 995 761

24 251 043 150

5 709 842 792

4 406 016 C02

TOTAL: 306 139 078 867

II — RESULTADOS PENDENTES

Conta de Resultados 10 217 682

I — CONTAS DE COMPENSAÇÃO:

Depositantes de Valores em Garantia e em Custódia

DEPOSITANTES DE TÍTULOS EMCOBRANÇA:

No Pais 1666 720 809No Exterior 358 148 351Outras Contas

276

348 911 232

_ 024 8G8 9602 032 236 410

TOTAL: 306 139 078

4 406 016 602

867

a) Dr. J. Cunha Júnior — Dlretor-Prtsldente

a) Donato Francisco SassI Diretor-Vice-Presidente

a) Amador Aguiar — Diretor-Superlnlcndente

a) Luiz Silveira — Dlretor-Gerentea) Laudo Natel — üiretcr-Gerentea) Kasilio Troncoso Filho — Diretor-Adjuntoa) Leonardo Gráeia Júnior — Diretor-Adjunto

BANCO BKASILEIRO DE DESCONTOS, S/ASão Paulo, 6 de sclemliru de 19G5

a) Manoel Cabete — Contador C. B. C. — SP — n.° 36 611

a) Mário Coelho Aguiar — Dlretor-Vogal

al Lázaro de Mello Brandão — Diretor-Vogai

a) Altino Avian — Dírctor-Vogal

a) Raul Passarrelli — Diretor-Vogal

XP

vv

16 l.o Cad., .Tornai do Brasil, Sábado. tl-P-fi.".

fairy Flower tem muitas possibilidades na a

Icant temtrabalhospsua D anlia r

Tncat, filho tie Imbiry e Jm)-cat, que pertence ao HarasItápui treinado por Cluucic-miro Pereira, surge como um<1^- melhores estreantes .desta

tavde, na Gávea, principal-mente amparado pelas traba-lhos bens, sempre progredindonas últimas semanas. ,,

O pilotado dc José Porillfto

pa.--ou cs 1 200 metres em 79".

peia cerca externa, com sobras.* no apronto foi um poucomais apurado quando assinalou..8" para 6C0 metros, correndofirme e fácil. É velo?., estandobcm na distância e pista.TRABALHOSREGULARES

Ever Bold, que está aos cul-dados cie Rubens Carrapito. éum filho de Bold Street e Li-vonia. que vem sendo prepa-rado com carinho para umaboa apresentação, e tem me-nos de 80" nos 1 200 .metros,agradando aos observadorespela maneira como chegou cor-rendo no final. Jâ vem seexercitando há muito tempo,não devendo sentir falta dcatruerrimento agora. Aprontousuavemente, não sc preocupan-do com marcas. Não estra-nhsndo a pista de grama, deveaparecer bem no final.

NAO ANIMATaquarl é filho de Ramon

Navarro e Carahybas. que sur-ae nesta oportunidade comchance apenas regular na com-

petição, pois seus trabalhos nãochegaram a agradar «os ob-servadoresi Não tem exercícioque chamasse a atenção, sen-do surpresa caso consiga umaboa colocação nes» oportuni-df.de.

No páreo em homenagem aoProfessor Otávio Dupont, 3°da reunião, em pista dc grama,no percurso dc l 200 metros.Fairy Flower. pelos exercíciosrealizados durante a semana,surge com muitas possibilida-ries de êxito, dividindo a pre-ferência do público com Hap-py Sunrise. Dolce Parniente eSecret Love.

A diminuição do percursofavorece ainda a chance da fl-lha de Bláckamoor. que deveter seu rendimento aumentadona pista de grama, e podendolargar e comandar as açõesdesde o pique de partida. Seuapronto agradou em cheio aomarcador 43" nos 100 metros.

RETROSPECTOAlafe é o retrospecto do pri-

meiro páreo ao programa dehoje, aparecendo muito bemsituada na distância e entur-macão.' O jóquei Adálton San-tos acredita na sua vitória, de-vendo decidir cs primeiros pos-tos com Carreira. Miss Güátia-¦bara. Asofrir e Utalah, estaprincipalmente, porque vemconfirmando com atuações se-guras.BASTA CONFIRMAR

Gallantry se confirmar suasúltimas apresentações, quandorevelou muita vivacidade naprimeira parte do percurso, enos 1 200 metros, tem tudo pa-ra ser indicada cemo a prova-vel vencedora.

Folha bem mais aguerrida, eas componentes da chave 3, —

Delia e Escatoleta. Flecha deOuro e a pequenina Katie —

Ketchup. têm, ainda, muitachance de influir no resulta-do da competição.

PAREÔ DIFÍCILO quarto páreo deverá ser

decidido entre Printer e Samo-var. que reúnem maiores pos-.ibilídades que os demais, mu:-to embora nâo esteja afastada* hipótese de aparecer umasurpresa, no caso Figurão oumesmo Honey Fool.

A diminuição do percursodeverá favorecer, em muno, apresença dc Printer.PULE BOA E VIÁVEL

Mastro temi melhorado con-sioerovclmente em suas exibi-ções até o momento, e comoatravessa boa forma técnica,tem tudo para vencer o 5."páreo do programa em 1200metros.

A parelha Bandido-Emprc-sário deve ser respeitada co-mo uma das forças da com-petição, principalmente o filhode Coaraze. ficando o estrean-te Incat. Motim e Ever Bold,num plano ligeiramente maisbaixo.

MELHOR NA GRAMAA chance de Docket está

condicionada à sua corrida napista de grama, terreno ondesempre rendeu o dobro. A pes-sibilidade de Quantilo vencerè muito acentuada, havendomesmo muitas esperanças porparte de .eus responsa veis. De-pois. Le Cuisinier, Resgate —melhor na pista dc areia —Hepatan e Itajaiensc. Na-areiamelhora para Resgate e Ara-rar. guá.PALMOA E EMMET

No sétimo pareô da- reunião.cs melhores nomes sã» os dePalmoa e Emmet. aparecendodepois, ainda com chance. Fio-ra Alíxia, Elvas. Salamandrae Unkjue. Emmet deixou boaImpressão no apronto de quin-ta.-feira, floreando na reta cm38". com muita disposição. Adupla parece ser melhor dooue a ponta.MELHOR MONTADO

El Concor tendo na sua di-reção um jóquei bem maist-cirfcieo. no caso C R. Car-valho, pode vencer, sem sur-presa, com uma pule ríicável.Dupla ccm Navv.rcne. I_quion,Lord Pingüim ou a trinca dachave o.ustro. Bedel, Pacccaou Caiman.

MUITA ESPERANÇA

gramare foi

li-, ¦ |? \a au-ex-

Jo.é Machado Um trabalhado iodo, os dias « pojrcnca Tentation, na vontade rie mareaír ponto nn ...nli-M.-.,

Prima Donna mostra rapidez F. Abreu convidou M. Silvano floreio das matinais com cansada de perder páreosMeia dosando sua vivacidade incríveis coni Honey fool

Noba pule altada noite

Após quase um ano dcsència das pistas, Nobre, oVovõ-Maciel, conseguiu fácilvitória, dominando Insolentesem qualquer luta. tendo a süapule alcançado a CrS 811, ra-teio que há. multo não se obser-vava na Gávea c qüe deve terocorrido pelo fraco retrospectodo ganhador e pela modéstiado seu treinador « do seujóc-uei.

E. no quarto páreo, acompa-nhando com a maior facilida-de o Iraln de Delator e Trovão.o castanho Evreux, logo ao ini-cio da reta final assumiu oprimeiro posto de golpe, se-guindo com firmeza para ovencedor, sob a direção serc-na de Antônio Ramos, que tevehabilidade e energia pnra che-gar ao sucesso com ura cavalodificil de ser conduzido.

1.* Páreo — .1 600 metro»

1.° E.tòjo. A. Machado ... 532." E. Brasas, A. Ramos . 93

Vencedor (1): Cr$ 51 — Du-piá: il3) Crs 67 — Placês <1)CrS 2(5 e »3> Cr$ 2G — Propnc-tárlo: José Mariano CamargoRíg?!o — Treinador: José Sa-lu.Uano da Silva — Tempo:lOfío — Não correu Proto-colo.

mui

' «-1

2." Páreo 1 SOO metro.

Montarias oficiais, treinadores

e últimas performances para hoje

Os melhores floreio... para o Prêmio Vieira Souto, reu-

ivíntío as potrancas argentinas importadas peio Jóquei Clu-

be Brasileiro, íoram. pela ordem, as de Prima Donna, Vc!-

ma, Tentation. One Seven e A~ores, todas demonstrandoacentuada forma física.

Dos animais já corridos, o favoritismo gira em torno da

filha dc Tatán, Prima Donna, muito proma no pique de

partida e em condições para comandar a__ ações no per-

curso. Yelma e Tentation. também jã ganhadoras, dividem

com Dappcr as que reúnem maiores possibilidades dc êxito.

i.« PAREÔ — Às ni-. ruim

Animai» J6.ii».>

1—1 Alat». A. Sauto» ,--->—l Cíi-t-eirj. J. Rftmo.

3 Alhlind». P. Petílr<»—_ Miss GÚansb*--. ¦>•

h Otalaii. J. Reli«—S A.C-íir. A. «eis ..

7 CobíeKd». I*. Santo»

1400 Metro* — Recorde M"4/S - Urge - Pr. mio CrS 100.000 -

ALCIDES IM ROCHA MIRANT-A

Ult. ferformanees D»_l» Hmi T»_ip«Cl. Kj, Tratador»1

J 57 L í. 1T éir» í ST A. Viíir*

PSHio S S. f; Cost».Bi.il:-*- A 57 .1. Canapuo

• 57 M, Sale* l 57 <_. Artójõ % il 3. Ploio

3 « Fina Champ.«.» KlttT »eil1 o Etjwwía_.» Happy VTlâoir2> Kora3.» tllalat.» o filia

1 J001 3_Ji :.0.1 ~W1 »!>01 «o1 «00

AMA.AMGl,Al.¦\rav

,£._/."'lfi s

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•*.• pabeoCORONEL

_ \_ Uh — 1 •!¦>•> Metros (Gram.il — Recorde 70"./.. Cl-u-tro

JOAO )U'.VI/ BARRETO DE ARAGÃOPrêmio CrS 1 MÔ 000

S—1 Gulantrv. I-, Carvalho ....a—1 Fõllia. A, Santo»

.1 Mlíi Bet, 3. Oltm; »—i I._!!6, S. Sttv»

5 E_eaT__eta. 3, Portilho ....t—e, [Iene. de Ouro. .7, Machado

T Katle-Ktlchup. 3. Boilnt

4»:'SS54AS

5«56

3, S, SilvaU. AlmeidaM. OUtelraA. MoralesJ. W. Vian»S. FreitasE. Coutinho

3.» Tiae Va_spU.o Screen ?:»"

Hííreant»l.o ftr*t ca»*a

10.° Pusio.ii.» rusáp

S.o VeSvetta

1 _W1 :»_

13001 -C-i

1 nooI 3CÚ

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AP...AP

«j'5.'A

71'-3'5W*_'*Ti"

.7.* PÁREOi SOO nno

\> Mh Mm 1200 metros (Gramai — Recorde .O"./' CUustro

PROFESSOR OTÁVIO DtPONT

Premiu Cr$

j_l Fairv Flower, J. Machado3— K:...y Suniise. ¦! Portilho

3 Cl:.. K, P::c7.s Filho ...-3—4 Dole* F.,._-,.-r.-._. O. P. S,

S Q-áQy.r.y.i, O. Citàoén ¦¦ ¦A—5 L«tnü\.,1ft, J. Sotiá* .....

7 Secret ".>'•'".. A, M Gaminha

90

s*

E. Freitas-R. Ai Ri.i-.osaZ. D. OUPde*M. AraújoF. P. L*vorN. Pires

Pin lo

5.» MonteonixS.o Fu-lop* XH.ÍH. VènSaT.o D_'.a V*m*

:¦ 9.o F\»n*I.» Data Vénia_," Fliint

1 4C0t SSOI 3001SO01 3Ó0130(1

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«0'*S.5' ti-iti¦a"«.'3

-1»"4>5

.." PÁREOi ::oo ooo

\« l..h o:,in — 1200 metros iGramai — Iteiorde 70"t/5 Cluuslrn

( PARLES COXKHER

Prêmio ll.

1-1 Ptm-.er, J, - Paguadèa 3 ãs3—3 Samovar, F. Peralra FUito 3 .36

3 Taquarl, J. NOareSO S 503—4 Figurão, .1. Portilho 3 56

5 >."•_-.raqultk. H. Vasconcelos'.» 58'4—6 Honey Fool, M. Slivu. ... 4 38

7 Pharas3ienf. .1. R. Oisiiln V ü

A. MoííleaO. FeijóSl Ciir.ar*.B. P. C_rVi!hO.;. Burionip. AbreuE. Con tinho

lO.o Mtchani2,o Ret David

BítrtaateS.° Disto

Estl-íant*4,o ar.e-rlcni

,- Estreante

1 500I 500

APCM

; 300 en*

300 Oli

,Í5"3.'Sor'3/ü

lo-vs,

...•PÁREO- as 15h «rn - 1 200 metros" '(Gra

mai -Recorde .0"4/5 CUnstro - Prêmio CrS

I .00 000 — SOCIEDADE BRASILEIRA DE VE TERIKÁRTA

I—1 Bandido. C. P.. Oarralho" Empresário, A. Ramo. .

2—3 Motim, A. Campo» 3 Empoles', O. Cardoso ...

:i—4 Mastro. F. Estofes 5 Incat, J. Portilho .. ..

4—« Iver Bold, A. Machado .7 Fíngal, L. Santos

56585fi5656:>-5656

f. AbreuldíinK. P. Coutinho,\. D. MonteiroE. PereiraC. PiieiraG. Ullôa

«o Modigliani11.» Kota-Tama7.o Drlfe ln7.» Saswícnfâ.° Dkío

E»t_re&at*T.o Modigliani

1.100I 3001 0001 SOOI 300

1300

GLGL¦ AUni.OL

GL

W3.'S7a"4'S63"J/5_9"3/57I»"J 5

«0"3/3

fi." PÁREO — As IBh l..m — 1 .100 Metros (Gra mal — Recorde700 000 — (BETTING „„.„.

AMÉRICO DE SOOSA BRAGA

Oka.vama — Prêmio CrJ

1—1 Dooliet. A. Santos 2 Hepatan, F. Pereirii Filho

2—3 Quantilo, J. Portilho Itajalense, D. Moreira Tarantus, O. F. Sllva ....

3—6 Resgate, A. M. Caminha ..7 Prefix. J. Reis S Le Cuisinier, C. R.' Carvalho

4—9 Alfredo. A. Ramos 10 Decani, J. Machado 11 Araranguá, O. Cardoso

56 ,54 1385853 |

15356 |56 !58 '

W. AlvesA. C. PímcmelC. PereiraA, Correia .'...']s. P. coutinho iW. G. OliveiraP, MorgadoL. BenltezR. SllvaJ, L. PedrosaG. Feijó

3.0 Tawnyis .o Angaru.

4.° namatí^r..15.° Ansaru,

2.° .Querlon4.° Alcioâ.o AlC.O5.° HimaíUn7.° Angoru •l.o Decani7.o Tawny

1 20015001 4001 5C014-J13001 30014001300I 400I 200

APAI.GLAI.«MAMAMGLALAMAP

75"4-5W'3,.583"M'.'3/S8C2/58l"2/5.8r'3.saj'»4"3/590"2 575"4 3

IIHRAScretu Play fA. P.íís) vi-

nha sobrando ao lado cie Pen-tan "M. 551-»'' em .3*' SY5 cs700. RondeUé «. Portilltoiciesceu a reti em 37" li, comsobr»*. Fontínella <3_ Maci)*-do» baixou p*r* 36" lã, romgrande íacllldade. Fibra 'A.Santos) deixou melhor ímprç...-_io t trouxe 'íi" it par* igu*ldistância e Moutéottís CP. Pe-retr* P,") os 100 em Vt 3rS.muito contido, mas nio cliejoua agradar. Fibra ds toma co-mo aprontou, deverá far um*das primelraj no marcador.toado cm Scxeen Play é Fon-taaeKa a« suas roaia aérias rt-'ytsis..'

EMPJSDANRíiroõpcct (M. Sílt*» a re-

ta eni 31". com algumas re-serva». Empcdan iP. Fon-tura) baixou psra 3ò" 2 5, dei-xando ótüna impresíáo. FaulSc-ner (A. Ramos) aumentou pa-ra 3S" _'ã. com algumas re-

' ferras. Empalgsntc W. Mar-tins) . So foi adversário paraSheet (B. Alves' em 36" areta. Tm_ch«n IP PereiraP.»» elevou pr.ra 38". muliodemplstado. Happy Sun 'J.Portilho» oa "00 «tn 44", commuilo i>oa açüo.

Empidan íoi o que mais sedestacou nas ma Unais, porémRetrospect, Asauani. Tran-eban e Happy Sun podem per-leitamente derrotá-lo.ELIANE A.

Satisíaçâo 'J. Machado)trouxe para c_ âítecentes ainarca cie ii". com algum»facilidade e pelo centro capista. D»1 na CJ. Souza) areta em 38", com sobras vi-,-ivcis. Glicla CL. Santos» areta em 40", nio agraocu.EUane A. <J- Fagundes) osBOO cm 51" 'J 5, com al_iimaíacilldade e Ginginlu (A.Machado) ai "00 em -15" S/B,deixando muito boa impre*-afio.

Shcet «gora mais descan-cada vai exigir muito dos aci-versários, ficando Satb.açíta.Dinna e Eliane A como asmais fortes concorrentes.VICTORY WAY

victory W«y U. Machado»s reta env 39" 2/5, de gp.lopclargo e sem qualquer preo-cupcçâo de melhorar. 01 dFlãme (M. Sllva) baixou p:*-ru 38", com r.ra facilidade.Biclt (J. Reis) trouxe a mes-

Recorde _"i" OUajama — Prêmio Cr$ .,jo PAKEO — As 16h 50m — 1 300 Metros (Grama)¦ oooooo - <n"T£0G,F^oR

V,TAL BRASIL 5UNEIBO nJ;: cami.anHa

1—1 Palmoa. J. Reis 3 .Pondercsn. L. Acuna ....-3 Miss Guãloürp, 3. Bnntas

•1—4 Emmet, J. Pontlho —3 i -.-7i_. D. P. Silva ....6 Elvas, J.-Sousa t.

3—í Fio.ii'..'.i'.'l.t-'J.'Tinoco ..3 Economln. A. Santos ..

. 9 Eslinga, C. R. parválho4-10 Uni<uic, J. Machado ....

11 Raurf. h. Roborto " Salíimandru. M. Silva .,

37 õ.?Mt.Ferná_jdés ].17 C. Morsado57 L, Trípodí57 E. Fl-elt».-57 A. Car<Io_o

10 57 O. B. LoptAjf

' J. tlnoco11 57 L. Ferreira

57 J. S. Silva57 3. Montado;,1' *" W.' Alves57 ' Idem

2.o'Bu;_i»_.o EulaiaS,~ Bela Sicill»3.o EulaiaiT* Lady Perobí

1!." Emue4>'Eulaia1,° Ana MariaS.o Eulaialfi ExubeVHnie7.° Fabúleuse7,o Eulaia

I l11

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D0O030200'00.300200000300

300400000

Gl.Cil,

.PGl.NLAUni.Nl,GLNPGLGL

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'3 5"3 5"1/3

8559'84'IM-*59'

'3.5"2-5•3/5"2/5"1/5"i. 3

8.° PAREÔ — Às 17h 25m — 1600 Metros — Recorde. 97" Farlnelli(liFTTTXfil

PROFESSOR MOACIR ALVES DK SOtSA

L-' ¦-—n--—:——— -—

1—i Tíavarone, J. «tuntamlha8 I .qulon, J. Portilho

3—3 Volturno (n&o correrá) .Combativo, A. Santos

3 Inox, J. Reis ... —.......3—6 El Condor, C. R. Carrilho

7 Lord Pingüim, L, Correi*Sporting LKc, A. M. Cam.

4—0 Bedel. J. Silva" Paçoca, A. Hodecker " Caiman, A. Reis —

Pi-émio CrS 500 000'

'58 '"O Pinto 1' í."'Forrestal 1600 AL 102"l/555 W, Melrelea 6.o Cobi-f 1 400 GM S3"l/556 A. P. Silva Não correra ?„r~54 M. Almeida lO.o Porreatat 1600 AL 102 1/554 G Feijó l.o ttaroguam 1200 NL S4 4/538" F Abreu 7." Forrestal 1600 At 102-1.356 W. Aliano S." Forrestal 1600 AL I02"l/.i56 W. Pioio I 4.» Cobre | 1 «0 GM «1/554 ! _ Araújo 4.0 Forrestal 1 1 £00 AL 102 1/5

56 Mem I 3-Forrestal ,1600 AL 102"1.5idem S.o Pampilho 1 1300 AM 82"3/â

Nossospalpitespara Hoje

Alate — CarreiraUtalah

(_allaiitry — Flexa

dè Ouro — Folha

Fairy Flower —

Happy SunriseSecret Love

Samovar — PrinterHoney Fool

Mastro — IncatBandido

Quantilo — Docket

Le CuisinierPalmoa — Emeet

Eiva*

El Condor —

Navarone —

Lord Pingüim

ma marca, arrematando *'.oa.uatail»-. Fritar...-1- <A--. Ma-t-.Vüí.o) bíteiu psr* 3*" - ¦».correndo muito no tisal.

Vlcíory Wa?, Old Flame eFuturos*. ~âo *w mal _ coüci»;n* tarm*. poduicio a primei-ra lívnr v#r.t»|em num finalmais rigoroso.

AilLHAFHEFado 'J- Machado^ o» "£*

rm 43" 2 5. algo contido p-.li)>_e«i piloto prio eentro da raiae Forrobodó .A. Rama." piloc'«smo eamlnlto twtsou p»r~4'** 2 S. co;. seu Jtüneií' multocílmo. MÜKftfr« íA_ Campos)os 8C0 em 50" - '5. com gfBM-Re íaoit-tisae. Drive Ta tO, M-ves» elevou ». mui* P*r* *x •oe \anno ótima impresíSo,Fronton 'A. M. OmlnV.a^ch-«ou correndo muito em 36"2-3 para a títa. Fiso (J. Cos-U) o* IOO em 48", nSo aíradoue Disto 'C. R. CartalhO ar«tfc em 31". de galope largo.Jtx&er íJ. Re;_> os 500 em51'*, de galopínho e Asutio 'A.

Santo»! cheL*i5-i *'?° con!'rioem 39" a roía.

Milh*fie d* íorma como fio-tíou a díàtaiicia. tomo tam-b?m aprontou, dlftcilTOfHte dei-xatí escapar *Jt* oportünlda-de. F"orrobodo. Fronton. D!slo eJoiier umiw.m têm routuchance na tuima.F.VEKINO tVORLD

Malpéiisa (3. Rei*' trouxepar*, os "00 a marc» de -ts",cie galopinlió? toul- v. (M. su-va) bfisou para .*", com mui-lo boa a-fto. Ev.ning WorldiA. iX. C-minha) desceu arela em 31", parecendo que cs-tara fartr.do tanter wn ren deaprontar. OceUdo (J. Fagun-de..» os *i00 em 43", com algu-mas re.ervo.' e Bomarc 'O. F.&llvi) o» 800 em 51" 2 3, commulto bc* desenvoltura, masestava chiando demais.

Evenín-: World deixou ótimaínipmsáo na partida, bís^ndoconfirmar em carreira, poden-do «(.mente ser batido porLouis V, Octlado e R.yil Ca-party.KL ENTRF.VEnO

Jório '1. Pinheiro» oc, 800pm 5." 2'5. de curreirão e fa-zendo _lguezague na raia. Fu-ro IL. Cüfíílí.. a ratai em3S", com sobras. Havaí (D. P.Silva) chegou com grande fa-cilidade em 37" a reta. Edtiií<J. Machado) à moda da ca-ta, registrou 43" nos 700. UnionStreet <J. Sllva) aumer.ioupara 43" 3.3, arrematando detrelhaí n.urchas, ou mrthor,menheirava demaia. El Emre-vero (.A. Santos» foi uma oasmelhores partidas de hoje aoregistrar para os oitocentos olempo de 40'' 3.6, com rarafscilidade e pelo miolo da píaUe finalmente Pl.aílor. <J. -?<*-tilhp) elevou a marca para 53",muito controlado pelo seu st-nete.

San Prince da forma comofloreou a diítAnciB, terão decorrer muito para que não pre-valeça ficando Jório, Eddic eEl - Entrevero como os ev_n-tuais obstáculos.prilMA DONA

Prima Dona <F, Maia) os700 em 44" l/ó, agradando mui-to. Yelma (M. Silva) não sepreocupa e trouxe 41" a reta.One Seven (A. Santos) se-gur.òo Informações náo se cm-prega quando floreia sozinha,e por este motivo sua partidade 37" a reta, não chegou aconvencer. Azores U. Reis>chegou de galope largo ao ln-do dc um companheiro em 50'*2 5 os 800 e Tentation (J. Ma-chado» a reta'em 37" 2 5, comboa ação.

Entre Prima Dona e Yelmadeverá ficar a decisão da pro-va, ficando Tentation, One Se--vn num •."•-¦'»•--'i -'••¦

Francisco Abreu tem certeza que M. SUva será o jó-

quei Ideal para Honey Fool, porque a sua reconhecida enei"

gia deverá ser de grande utilidade no final, quando o filho

de Peter"s Choice costuma atirar-se na cerca, negando-se a

correr.— Honey Fool. nâo fosse tão baldoso. já teria ganho

deis páreos na Gnyea — explicou F. Abreu — e agora acre-

dito que M. Sllva resolva de vez o problema, dando-lhe

uma d!rer?.o enérgica que anda precisando. A carreira está

fraca, dai aeredltar sinceramente na vitória.

1.» Tc-vral. O. Ricardo — 582.8 Montelé, J- Reis oô

Vencedora (O):* CrS 32 —Dupla: (241: CrS 31 — Placca:tü, Cr$ 14 e <3» CrS 17 — £>».-prietário: Stud Shangri-Lâ —Treinador: Cosmo Morgado —Tempo: 105" — Não correuAbrideira — A n or ma Uoaça:caiu a éirua Hedrinha, logoapós a partida.

...• Páreo — 1 200 metros

. 1." Ira-Tra. I. Sousa 542.° R. de Olro. L- Roberto. 54

Vencedora ló): Cr_ 47 — Du-pia (12): 36 — Placê.: (5) Cr$23 e (3) Ci-S 20 — Proprieta-rio: Felipe Pereira Lsvor —Treinador: o proprietário. —Tempo: 78"! 5.

F£ NA PAÍIELHA

No qulir-o p.lvso Prancl-coAbreu, lem a parelha

"Bandt-

oo—-Empresário alUtada e re-conhece tàais uma ver. a írse*íurma em que esiõo in.-critoícomo um dos fatores reais dnsmus posibilidades de sucesso,Amboí melhoraram muito natemaut. que passou.

— Carreira sem qualquerfdi-r» ap* rente. 0& meus ain-oa nio cuio no último furo.li.as: como os outros também$io anenas reçialares devo g»,-nhsr mnls esta. Mastro parece»t_r aquele que pode Rtrspa-Ihar a dupla da casa.

GRANDES PROGRESSOS

Sóbre El Condor. que na úl-tima correu pouco, mtímo.tendo um trabalho des melho-rea par* a turma, FranciscoAbreu, disse que C. R. Carva-lho pela sua reconhecida ener-Si* deve tirar do animal umaprodução muito maior agora.

— Ajrerdade para quem as-

si ;üu à últnr.a apresentação,dc Ei Condor. viu claramenteque o aprendia foi dominado otempo tc-do. dai ter resultadoaquela íraca exibição do fi-lho de Elpenor. A forma téc-nica do animal não poderia sermelhor, e corrido para umapartida curta na reta final, de-vc ganhar mesmo. Caso caiauma chuva e a pisiii ie apre-sentar macia sua chance au*menta ninda mal"..

VAI APRENDER

A única inscrição do trein*-dor de Bar para domingo éFaulknei'. um potro que vemprogredindo aos poucos e ain-da deve respeitar a maior ca-iegoria dos outros.

—. Faulicncr vai «er muüoútil. mes tem ainda que apren-der a correr. E.pero vé-lo atuarbem melhor nesta oportunida-de. para. futuramente, riei-.artranqtlil-mente esta turma deperdedores. Chegando agora nomurcador. jã anima bastantep«ra a outra.

R1NÔCUWDendico Garcia /d assinou o. compromisso dc mon-

taria para conduzir Zenabre — vencedor do G. P Bru.úl— no seu reaparecimento, domingo, em Cidade Jardim,

nos 2 000 mtrfi-os rio O. P. Antônio Prado, que tem a rio-

.eção cie CrS 4 milhões ao vencedor.O canino jicou assim jormado: Ze.tnore. D. Garcia;

Sílrone, J.' Roldão; Quaribi, J. Santos; Dulçór, l. Rigoni;

Biazon. J. R .Olguin: Galj, A. Barroso: itamaraty, J. Mvcsj

Vaudevllle, E. Amorim; ínterlagos, A. Artin; Laurel, J. G.

SUva, t Young Love. U, Bueno.

Pellcgrini no dia 7

Ha uma. possibilidade de o Grande Prêmio Carlos

Pelletjrini ser realizado no dia 1 de novembro, no Hlpó-

tiro de San lsitíro. ao contrário dos anos anteriores, quando

girava em torno dos dins 28 a 2&. No caso de ser con/ir-

mada a antecipação, o craque Zenabre atuaria no Clãs-

.«ico Prf.;idei!!e rio República, em 2 400 metros, no dia 3

rie oiííiibro, antes de ser preparado para a prova inter-

nacional na Argentina.

Resultados tle S. Vicente

.4 reunião promovida pelo Jóquei Clube São Vicente,

na quinta-jeira à noite, teve movimento de apostas supe-

rior a Crs 20 milhões, com os seguintes resultados, pelaordem- Êmuío. R. Morais l3_); Hermânia. S. Pereira, (42);

Selinw B. Carneiro (38); Ijoril. S. Pereira »26); Mue, .1.

P Santos (5D; ReimS, F Faria (12); Qii.mboi.f.o, S.

ÍOíitcc (52) e lbahp. M. Oliveira 146) ,

ViviicidadcHei alguns dias, o jóquei Júlio Reis joi chamado paru

ti'abalhar' a potrancu argentina Azorcs. do Sr. Manuel

Joaquim Lopes. Montou, galopou a castanha, e indagou

do segundo-gerente João, o nome rio oiuwai.

Jorio respondeu com uma evasiva, o _.t<e

ievou Julio

a retrucar que -'havia catinga no cafèzal".

A-ores está bem preparada c deve injluir no resultado

da competição. O que não sc pode afirmar c que será a ven-

crdora porque, terá de enjrcntar adversárias mais agv.er-

ridas e em melhores condições de treinamento.

Punga den Miite

.4 presença de um pungii ao lado da potrunca Dappier

na última, apresentação, no canter e acompanhand.o-a.ate

os trabalhos dc alinhamento, deixou a defensora do< SAia

Bilbao Gama bem mais calma, tendo ela correspondido ln-

teiramente na competição, vencendo o páreo com catego-

ria Nu tarde de amanhã, a cena se repetira, com o punga

malhado uo lado da potranquinha treinada por Artur

Araújo.

Dois à venda

Estão à venda na Vila. Hípica ãa Gávea os animais

Rei âo Aço e Bela Prenda, pela importância dc Cr? i

milhões..

Impressões

Sentindo o cronometrista Fernando dc Paula, os ani-

mais que melhor impressão deixaram nos aprontas de on-

tem íoram Fibra. Empeaan. Eliane A, Victory Way Mi-

lhajre Evening WoKd. El Entrevero. e Prima Donna todos

em condições de vencer pcla forma técnica que através-

sam no momento.

i.' Parro — 1 1~00 mclriu

1." Evreux, A. Ramos — 542° Trovão. J Reis • 54

Vencedor W_ CrS 16 - Du-pia »23): CrS 47 — Placês: <2»CrS 12 e <3) CrS 30 — Proprie-tário: Stud SSo Joaquim —Treinador: José Luis Pedrosa— Tempo: 81**1 5*

S.° Páreo — 1 -'00 metro?.

1.° Nobre. J. Vieira — 522.° Insolente. A. Ramos —

563.a Lord Nelson, N. Lima —

54Vencedor «14» CrS 311, Du-

pias: (14) CrS 42. Piacès: (14.Crí 159, (1) CrS 21. e <10> CrS66. Proprietário: Stud Cente-nino. Treinador: Joio Emíliode Sousa. Não correu Andrõ-maço. Tempo: 77".

6." Páreo — 1 200 metros.1.° Iccte. J. Diniz — 50?2.° Mister Gringo, J. Negre-

lo. 56.3.° Aracind. J. Fagundes. 54.Vencedor »10.» CrS 43. Dupla:

(24) CrS 69, Placês: (10) CrJ. 19. (6) CrS 55, e (7). CrS 17Proprietário: Dioniclo MeloCordeiro. Treinador ManoelOliveira. Tempo: 75"4 5. Nãocorreu Der. tola.

7." Páreo — 1 200 metros.

1." Star Sigma, A. Ramos —

Fome Bela, O, Cftrávso

3.° Sana Mine, L. Carvalho— 52.

Vencedora: 16.) CrS 50. Du-

pia: (13) Cr? 57. Placcs (6» Ci'$17, (1) Cr$ 21. e (5) CrS 15Proprietário: Paulo A. Aranha.Treinador: Roberto TripodiTempo: 76"3/5.

Àltamir quera vitóriacie Carreira

O treinador Altamir Vieira«credita que. depois do traba-lho de 91" para os 1 400. Car-reira tenha ficado em condi-cões de conseguir a vitória, e.revelou que sua satisfação pe-lo exercício íoi dupla porquemostrou que sua. pupila estavarecuperada e ainda porque po-dera chegar ao sucesso para oStud Lider. cujo titular lhetem dado provas da maioramizade.

O preparador admite que senão fosse o leve acidente ocor-rido próximo à semana doGrande Prêmio Brasil, a éguapoderia ser inscrita cm umaprova com muitas po....ibilidti-des de êxito, antecipando oprovável sucesso de heie que,embora não considerando bar-badrt. admite que se.ía mesmocapaz de acontecer, devido áesplendida forma da sua pen-sionista.

FORÇAS IGUAIS

Entre as demais cwicorren-tes. Altamir acha dificil apon-tar uma grande adversária,mas afirmou que pelas obser-vações de corrida acredita queUtalah. sob a direção de Jii-lio Reis. renda mais do que odo sempre, atropelando cnmvieoi c sendo perigosa, nos me-tros finais. E salientou oueAsofir é outra concorrentemuito comentada e. por issomenino, devendo ser conside-rada como rival certa e deuma forma geral acha que asrivais possam ser colocadas emíim tnfvmn plftno.

Ssrnil do Prasü, Sábado, 11-9-8S, 1." Cad. — 17

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NA GRANDE ÁREA-

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tl o il r i t li t tC ê «

FLA TENTA REVIVER COM RODRIGUESE CÉSAR A ÉPOCA DAS GRANDES ALASRodrkn/es

José Rodrigues dos San-tos. um baiano modesto da'Cidade de Conde, marinhei- ,ro de primeira classe, queri por qualquer coisa e difi-cilmente se aborrece — nemmesmo quando os jornaistrocam o seu nome de Ro-drigues por Rodrigo — volta"'lioje à ponta-esquerda daequipe titular do Flamengo,onde já atuou por cinco vè-zes, mas. em todas, sob aIncerteza do que lhe estavaíeservado depois de cadapartida: a volta ao quadrojuvenil ou a efetivação noprincipal.

Rodrigues, que tem 19anos, não bebe nem fumar que, nos dias de folga,não sai de casa porque íicacuidando dos seus passari-nhos — um curió da Ba-nhos —- um curiró da Ba-J_ia, um canário da terra eum cardeal — e do seu ca-chorro pastor alemão, sen-te-se aeora com mais pos-«ibilidades de brilhar no ti-me porque ao ssu lado. hojeou em qualquer dia. terá oponta-de-lança César, comquem joga há quase trêsanos e o conhece tão bemque. numa investida ao goladversário, mesmo semolhar, pode adivinhar eraque-ponto da área César seencontra.

Jogar na ponta-esquerda.'para Rodrigues. **é questãode jeito". E se há poucosJogadores para a posiçãono Brasil, acha êle que é poruma simples razão: faltaincentivo àqueles que têmqualidades mas sâo logousados como armas táticaspara certos esquemas. Aoinvés de aprimorai as qua-lidades de um ponta-csquer-da, como geralmente fazemcom os do lado direito, se-gundo Rodrigues, o man-dam recuar para ajudar adefesa, o mandam deslocar-..'. para o meio do campo cso ò que não o deixam fa-f-_ier é levar a bola á-linhatíe fundo.

Para Rodrigues, aliás, le-var a bola à linha de fundoé a coisa mai.s fácil que urnponta pode fazer. Se tentardriblar, pode levar uma sar-rafada e perder a bóia; secentrar da inte rmediária.

dificilmente a sua JogadaFera bem finalizada: porisso, ir à linha de fundoedepois centrar a bola, nãotem mistério para èle.

Sem nenhum exagero —Rodrigues pede vária* vezespara esclarecer isto — sõdois ponta-èsqücrdas" noBrasil ainda jogam nestesistema.: Abel. do Santos, rê.e mesmo, Rodrigues, doFlamengo.

A diferença, porém, *que tudo que o Abe! faz icom a ciência de um crá-que, e eu com a inexperièn-cia de um juvenil — aíir-mou Rodrigues.

Com César ao lado. Ro-drigues vé a súa tarefa ía-cilitada. Tem mais campopara tentar o drible, para,dar o pique, fica até mesiiv-imais esquecido, pois "César

perturba qualquer defesa".Os seus d-slocamemcs.

com bola ou sem bola, preo-cupam a defesa contrária d*tai maneira, que às vestesfico até iivre do meu marca-dor, que lem que me persa-guir e ao mesmo tempo oarcobertura ao marcador daCésar, e termina não íazvrs-do nem uma coisa nemoutra.

Já jogamos juntos háquase três anos. Até úe cr.-beca baixa posso perceberonde César se encontrai p«-ra eu centrar a bola. Somescomo dois vizinhos de mui-to tempo: conheço os seusdefeitos, as suas virtudes r.as suas manias — explicouRodrigues.

O que Rodrigues não querficar, hoje, é sem receberbolas, como aconteceu nostreinos da semana. Sabe queo Flamengo está acostuma-do a jogar pela direita e por

. isso nào ae queixou muito.Mas, espera que os coisasmelhorem hoje. Rodriguespára de falar <.m futebol,chama um amigo e. com

• uma expressão de felicldá-de. lhe revela a noticia:

Comprei mn pa .tor ale-mão por CrS 25 mil.

E perguntou logo a seguir:Você quer aquele viiv,-

lata que eu estava criando?

Alcimar Rocha'Os estrategistas modernos afirmam que o

tempo da ala já passou: do lado direito, o meiageralmente é utilizado como armador, bem maisrecuado que o ponta, que passa então a traba-lhar muito mais eom o antigo centroavante: edo outro lado, se o meia joga na frente, meie-cendo por isso o nome de ponta-de-lança, é oponta quem recua, sacrificado por força de um4-3-3 que deu ao Brasil dois títulos mundiais.Mas, se tem sido assim na grande maioria dasequipes brasileiras, o Flamengo promete paraêste ano. senão a ressurreição definitiva da ala,no caso a esquerda, pelo menos algo muito pa-recido com o que fizeram no passado as duplasGonzález-Jarbas, Perácio-Vevé, Benitez-Esquer-dinha, ou em época mais recente Dida-Babá eGérson-Germano, êstes quando atuavam pelosjuvenis. Agora, com possibilidade de ser lança-da na partida desta tarde, surge a ala César-Rodrigues, esperança rubro-negra para umatemporada talvez mais difícil do que as outras.César, artilheiro do último Campeonato de Ju-vêniS; é goleador por instinto e vocação, metarápido esperto, bom no drible e melhor aindanas finalizações. Rodrigues, ponta que não quersaber de jogar atrás, diz conhecer como a pai-ma da mão todos os caminhos que levam ã li-nha de fundo, razão pela qual, sem modéstia,considera-se um Abel menos experiente. E òsdois, juntos, lado a lado, dividindo a bola semegoísmo, trocando passes na velocidade e pen-sando apenas no gol, formam realmente umaala dos tempos modernos.

Cá

Olimpíada do Menor começahoje de tarde eom desfilede 3 mil crianças no l asco

Está marcada para a.s 15 horas de hoje. no Estádio doVasco da Gama. a abertura da II Olimpíada do Departa-mento de Assistência ao Menor, instituída com a final.-dade ás proporcionar aos menores desvalidos condiçõesi:\vpriveis ao j."_u desenvolvimento físico, intelectual eemocionai. A soienidade do inicio dos jogos será precedidao. um desfile quê contará com a participação de cerca deties mil crianças.

A Olimpíada terá a duração de dois meses e seus jogossarãõ realizado? em tôdas as escolas, com o objetivo deatender. &s crianças que não vão competir, não só por via usaii*.- sua pouca idode como, também, por ainda não teremgosto pela prática de esportes. Das cinqüenta escolas exis-tentes com o fim.de recuperar menores para a sociedade)somente trinta é uma vão tomar parte nas competições.ÜMA EXPLICAÇÃO

A Sra. Samaritana VieiraCorreia da Costa, diretora doDepartamento de Assistência noMenor, disse ao JORNAL DOBRASIii que pretende extinguircom o problema do desamparoao menor desvalido na Guariá-bara, desde que a.s organizaçõesdeste mesmo gênero cumpramo programa que ela já e.stá exe-cutando nos colégios do Esta-do

Segundo suas palavras, a pri-meira Olimpíada ficou restrita,r. aieuns colégios e o seu resul-lado" obviamente, não íoi dos

melhores. No entanto, íicou oestimulo para um outro empre-endimento, como o que começana tarde de hoje no campo doVasco. As crianças que lá com-parecerem vão receber balas,biscoitos, bolas, revistas, flâmu-ias e refrigerantes.

O programa de abertura cons-ta dc um desfile, hasteamntodas bandeiras — Nacional e Es-tadual — chegada da tochaolímpica em um cano do Corpode Bombeiros, abertura daOlimpíada, juramento do atletae o desfile de encerramento da.solenidade inaugural.

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sarCom vocação para fazer

gols e considerado por to-dos, na Gávea, como joga-dor de virtudes técnicas quelembram Dida —- atacanteque por muito tempo foi oídolo da torcida rubro-nc-gra — o ponta-de-lança C. -sar, com os seus 19 anos,1.74m de altura, é a espe-rança do Flamengo pararesolver o seu mais difícilproblema: a falta de agres-si vid ade do ataque.

Levado para a Gávea porBandolim, amigo qua o viuJogando no juvenil do Can-io do Rio, em 1063, Césarmostrou logo nos treinosque. para èle, fazer got eracoisa sem mistério: jogavaa bola na frente, entravaarea adentro e, com umchute forte, ou um dribleno goleiro, a bola chegavasempre ãs rèdcs". O técnicoVálter Miraglia sentiu logoes qualidades do garoto elhe deu um conselho quaaté hoje ainda repete:

— César, você poderá atechegar à seleção brasileira,mas é preciso jogar sério,sério mesmo, muito sério.

No campeonato infnnto-juvenil de 1S63, já com Ro-drigues ao seu lado. Césarmarcou 15 gols. o que não oíêz artilheiro da compeli-çáo mas, no Flamengo, ser-viu para fortalecer o pensa-mento inicial de multa gen-te: começava a surgir umartilheiro na Gávea. Em1984, já juvenil. César mar-rou mais 12 gols, conseguln-do ser de novo o artilheirodo Flamengo, apesar daconcorrência de Samuel eDécio. Finalmente, êste ano,César mostrou que está ad-qulrlndo a maturidade deum jogador de área. c setransformou em artilheiroabsoluto do campeonato,com 26 gols.

Destes 26 gols, porém, 13foram feitos de passes dopon ta-esquerd.i Rodrigues.com quem César gosta deJogar porque, segundo disse,"faz sempre a jogada que agente está esperando". Os

dois se entendem tão bemque, com um olhar ou, acenode m ã o, Rodrigues podecentrar a bola para César,ou César entregar a bolapara Rodrigues, e correrpara a área, a fim de espe-rar pelo centro do ponta-esqtierda.

— Faxemos isto desde 1063,e nos damos muito bem. Asvezes vou buscar a boia tiu.lado direito mas sinto sem-pre mais facilidade de pe-netração pelo esquerdo —afirmou César.

De espirito alegre c brin-calhão, que às vêzas lhe dáa aparência de ter menosicUde. César merece sempreas atenções dos DiretoresJúlio Bergalo e Jose MarhiKhair. além da do técnicoVàiter Miraglia, a íim doprepará-lo psicologicamentepara receber elogios e tan.-bem as criticas ao seu fu-tebol, que normalmente vi-râo com a sua promoção aoquadro titular. César, en-tretanto, tem tranqüilizadoa todos, dizendo só pensarno conselho de Válter Mira-

• glia:— Jogue sério, sério mes-

mo. multo sério.César Augusto da Silva

Lemos, o menino que Bando-lim levou para o Flamengoe que, em Niterói, Cidade ou-de nasceu e se criou, já temcartaz de craqus, vai come-çar vida nova. Uma vida detitular do F_y.mengo, commuita responsabilidade sobos olhos da torcida, que temnele as maiores esperanças.César já ouviu isso de mui-ta gente, já compreendeu asituação em que se encon-tra, mas mantém o mesmosorriso, sorriso de um jo-vem, que. apesar de a idadeir passando, contínua fie! ássuas coisas de garoto.

Tôda a tranqüilidade deCésar tem uma justiflcati-va: éle sabe que terá Ro-drigues — um velho, pre-tlmoso e bom vizinho — aoseu lado.

Armando NogueiraAté ciue os ingleses estão colaborando:

acabam eles de comunicar à CBD que a sele-ção brasileira poderá treinar nos campos ãeManchester ou Liverpool, na semana ãe es-tréia áa Copa ão Mundo. A decisão surpreen-ãe um pouco porque tinha ficaâo estabeleci-ão que nenhuma equipe poderia treinar noscampos em que será disputada a Copa; pelomenos, a CBD estava preparada para só uti-lizar o campo da cidaãezinha em que ficaráconcentrada a seleção.

Mas não pára ai a boa vontade e a corte-sia dos ingleses: na mesma comunicação, témeles o cuidado de advertir que, entre o ãia dotreino e o do jogo, haverá uma diferença con-siderável na grama que só será aparada 24 ho-ras antes ãa partiãa áe abertura ãa Taça nachave ãos brasileiros.

Consignamos a Sua Majestade, a Rainha,os agradecimentos brasileiros pela solicitudede seus súditos.

QUADRO-NEGROO Estádio Minas Gerais adotou duas bos-

sas que Gentil Cardoso sugeriu, há poucotempo, ao Maracanã: batizar os armários dosvestiários com os nomes dos campeões e bi-campeões mundiais; pôr nos vestiários qua-dros-negros para instruções aos jogadores. Asegunda sugestão, por sinal, já íoi até es-treada, 7 de setembro, pelo técnico FilpoNunes. Depois do jogo Palmeiras x SeleçãoUruguaia, lá estava o quadro-negro todo ra-biscado, seta pelo centro, seta pela direita. Sónão havia setas pela esquerda, justamente asbandas em que atua o Rinaldo.

A EMBALAGEM DA VITÓRIA

.-1 vitória do Vasco da Gama na TaçaGuanabara chegou a me dar, no primeiro mo-menlo. a sensação de que o Presidente Joa-quim Lopes, no dia seguinte, iria sair em cam-po em busca de jogadores para formar umgrande time — úni time para orgulhar o fu-tebol carioca. Aliás, nas vésperas da decisão,ouvi uma entrevista em que o Diretor SoaresCalçada confessava que, ganhando a Taça, oVasco partiria para grandes aquisições.

Não quero duvidar da capacidade em-preendedora do Sr. Joaquim Lopes, mas tenhoa impressão de que, passado o entusiasmo daprimeira hora, o Vasco da Gama poderá re-cair na rotina, nivelando-se ao Fluminense, aoFlamengo e ao Botafogo. E seria uma penaque o Vasco perdesse a embalagem, esperai-cando um momento' de ouro para reviver aexpressão que teve com aquele time que agente escala com saudade, respeito e fluència:Barbosa. Augusto e Rafaneli; Eli, Danilo e Jor-ge; Djalma, Maneca (Ipojucã). Ademir, Jaire Chico.

Vamos aproveitar a embalagem, Comen-daríor Lopes?

* * ?¦ ¦

DE PRIMEIRA: O contrato cie exclusivida-de de Pele com Time-Life não passa de blefede Pepe, o Gordo. /// Em matéria de íutebol,o candidato que pode falar alto, no momento,é Amaral Neto, que é vascaino de carregarbandeira. /,/, Cs rapazes do Country Clubeda Tijuca escrevem-me, esclarecendo que nãoíoram élcs que. puxaram a violência no jogocom os veteranos da ADEG (Telê, Nilton San-tos, Jajá etc): dizem que o primeiro pontapépartiu dos visitantes. Como não vi nada, li-mito-me a registrar a palavra dos dois lados./".-/' Mário Gonçalves Vianna (com dois enes)só viaja de avião apertando entre os dedosuma imagem de São Cristóvão: reza o vóo in-teiro. //, Sugestão do árbitro Eunápio deQueirós aos legisladores da FIFA: para aca-bar com a cera dos goleiros, basta obrigá-losa devolver a bola à circulação depois das pri-meiras quatro passadas e cios correspondentestoques de bola ao chão. /.-¦' Duas impressõesdeixadas pelos uruguaios durante a recentepassagem por Belo Horizonte*, a disciplina dosjogadores dentro e íora do campo e a pobrezados trajes da rapaziada.

Regata interclubes vai sercoi rida amanhã em Niteróipor 11 classes de veleiros

Em um percurso triangular, no Saco de São Francisco,sm Niterói, o late Clube Brasileiro e o Rio Iate Clubepromovem, amanhã, a partir das _3h30m, a regata Inter-clubes, anualmente organizada como parte do calendáriooficial do iatismo na Ouanabara, e que terá a participaçãode onze classes de veleiros.

De acordo com o programa, o tempo cie duração dacompetição é de tres horas, podendo a Comissão de Regatasdeterminar o encurtamento do percurso para apenas duasvoltas para tôda.. a.s classes, se as condições do vento assimns obrigarem. Os prêmios aos principais vencedores narãodistribuídos na sede do Iate Clube do Rio de Janeiro.A REGATA

IO DOSO DA TAÇA

.,- SALVE II:.

^#^j&gfe

Cihar, ReiigàtlCSchi r~ llnilrif.trs

A regata do Iate Clube Bra-silüiro c do Rio Iate Clube, deNiterói, tem como percursoum triângulo formado porbolas em águas do Saco dc S.Francisco, estando programa-do o seguinte esquema para asclasses que se inscreverem:Três voltas — Classe Star,Guanabara, Carioca, F. D.,Llghtining, Snipe, Cruzeiro doSul, Sharpie e Ragen Sharple;Duas voltas — Classe Pin-giiim; Percurso de ida e vol-ta à Ponta do Calabouço —Classe Veleiros Juniores. AComissão de Regatas, integra-dn pelos ialistas Oscar Blnii-man, Joel Carlos de Azevedo,Manuel Rodrigues, Ellen Azo-

vedo e Rafael Loretiz, poderáencurtar o percurso para ape-nas duas voltas, de acordo comos condições do vento na raia.

As previsões do tempo parao fim da. semana mostram apossibilidade de bons ventos e,por isso mesmo, a regata in-terclubes promete reunir emNiterói um expressivo númerode participantes, devendo onúmero de inscrições girar emtorno de 100 e 120 veleiros detodos os tipos.

Os prêmios oferecidos aoscompetidores mais bem coloca-dos na competição de amanhã,serão distribuídos na sede doIate Clube Brasileiro, com apresença dc todos os partici-panteB,

u&&3»_Kc$_KÍ_5fiã ....-"jEia^ifc**i*i»*'Btt^Mfc_BBR----MmaK;^_^^M

tSi-ffrTT 8_F™^^**^BtntTT*w Hfr -v B v I ¦'

&_Sfí «§_p RJ j B_KS^______M__Ê8_B

Velicenllo ii equipe tle futebol do Banco Delta por 2 o fl, o Diicif,\que organizou a partida como parte <J... comemorações do »vi_15.° iiniieisério, ficou de DOs.se dn taça. que joi entregue pcltf

Sr. Jo-ic 'Corválfio no Sr. Geraldo Fabiãt

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Fia e América abrem à tarde o Campeonato CariocaFlamengo e América abrem

lioje, às 151il5m, no Maracanã,o Campeonato Carioca de 1905,com uma partida que pareceincllnar-se mais para o Fia-mengo, a julgar pelas campa-nhas das duas equipes na re-cente Taça Guanabara, masque pode apresentar surpresa,pois o América, ngora sob ori-entnção de Gentil Cardoso,aparece bastante modificado.

A preliminar de aspirantescomeça às 13hl5m, uma arqui-bancada custa CrS 600 e asequipes devem atuar assim:Flamengo — Valdomiro, Mu-rilo, Ditão, Jaime e Paulo Hen-rlque; Nelsinho e Fefeu*,Amauri, Silva, Almir ou Césare Rodrigues; América — Ari,Jorge, Serjão ou Alemão, Leó-nidas e Casimiro; Miro e Amo-rim; Garrinchinha, China, Bée Ramon.

FLAMENGO

Depois de uma campanhasem brilho na Taça Guanaba-ra, onde suas atuações forammarcadas por altas e baixos,sem que conseguisse, inclusive,situar-se enlre os verdadeiroscandidatos ao titulo, o Fia-mengo começa a misturar seustitulares nos Juvenis campeões,como César e Rodrigues, parntentar melhor sorte no Cam-peonato Carioca. Rodrigues játem escalação certa, ao passoque César, por não ter part!-clpado do treinamento da se-mana. ainda pode ser preteri-do em favor de Almir.

Renganeschí — técnico quesubstitui Flávio Costa —¦ nin-da nfio teve tempo para dar

ã equipe do Flamengo a estru-turn que lho vinha faltando,mas já agora, entre outras col-oas, pode-se axigir délc umpouco mais do que na TaçaGuanabara. Pnra o Flamengo,o primeiro compromisso datemporada á um bom teste,sobretudo porque o América,embora sem possuir uma boaequipe, continua fazendo partido grande grupo.

AMÉRICA

Pior do que a do Flamengo,em todos os sentidos, foi acampanha do América na TaçaGuanabara: sua equipe, emcinco partidas, foi derrotadaquatro vezes e o melhor queféz, por sinal contra o próprioFlamengo, foi conseguir umempate de 0 a 0. Já então, sooas ordens de Lourival Lorenzic depois de uma pálida excur-são ao Norte, eram bem evi-dentes as deficiências técnicasdesta equipe, onde os bons jo-gadores são poucos e, aindapor cima, falta um pouco dedisciplina técnica.

Agora, cabe a Gentil Cardo-so. que não teve muita sorteno Bangu. devolver ao Améri-ca um sistema de jogo, um pa-drão, uni começo cie estilo pe-lo menos, tarefa que não seráfácil, levando-se cm conta omodesto elenco que anda porCampos Soles, Hoje, em todocaso. estréiam Garrinchinha eBé, enquanto Miro é lançadono meio-campo e os outroscontinuam em suas posições,onde não. nos últimos Jogos,andaram mal.

ISO SEU LUGAR

Lopes vai a Portugal lazerproposta por Eusébio, massabe que é difícil traze-lo

O Presidente Manuel Joaquim Lopes vai aproveitar suaida a Portugal na próxima quinta-feira, onde manterá en-lendimentos para a participação do Vasco num torneiotriangular em Lisboa com o Porto e o Sporting, para ten-tar também contratar o atacante Eusébio, embora admitaque é realmente muito dlficii a sua transferência.

— Eu sei aue Eusébio está para o Benfica, assim co-mo Pele para o Santos. De qualquer forma, só se podeter certeza de que éle é inegociável se seu clube recusara nossa proposta. A primeira vista, as possibilidades sãopoucas, mas conversando é que as pessoas se entendem —declarou o Presidente do Vasco.

CÉLIO A CNDA ___ DUVIDA

O Vasco realizou ontem seuapronto para enfrentar o Ban-?u amanhã e Zezé Moreiraainda náo pôde definir a equi-pe. Célio, embora tenha me-lhorado muito da ferida naperna esquerda, náo treinou.

médico José Marcozzi achoumelhor poupá-lo ontem, poistirou os dois pontos, mas haviaperigo de abrir-se novamentea ferida.' O atacante eindasente algumas cures ao lo:al,preferindo o médico deixarpara hoje. a última palavra.

Caso Célio não possa Jogar,Bené será seu substituto. Benétreinou ontem no quadro titu-lar e se entrosou mais ou me-nos bem com Mário, seu com-panheíro de ponta-de-lança.

O apronto do Vasco foi con-siderado bom, por Zezé. Noprimeiro tempo, os titularesvenceram os aspirantes por

a 0, gol de Mário. No finai,empataram com os reservaspor lal. com outro gol deMário c um de Nivaldo Lima.

Os titulares treinaram comMiltão (Lévis), Joel, Brito,Fontana e Oldair; Maranhãoe Lorico; Luisinho, Mário. Be-né e Zèzinho. Os reservas, comGalnete, Ari, Caxias, Ananiase Jorge Andrade; Zé Carlos eBonim; Telé, Nivaldo Lima,Saulzinho e Nivaldo Santos.Hoje, o Vasco fará apenas umtreino para desintoxicaçãomuscular.

ENIR NAO FICOU

Após ter marcado seu se-gundo gol, Mário voltou a sen-tir aores no tornozelo esquer-do, chegando, inclusive, a seratendido em campo pelo Dr.José Màrçoz-si. Depois do trei-no, Mário féz tratamento dehidromassagem e o médico ga-rantlu que êle íicará inteira-mente recuperado até amanhã.

O ponta-esquerda Enir nãoficou no Vasco, porque o Bon-sucesso, depois de ter concor-dado em emprestá-lo até o fi-nal do ano, quis uma máeni-ífação financeira, com a qualo Sr. Antônio Calçada não con-cordott.

Quanto a Teié. que será mes-mo contratado por três meses,ainda nâo assinou compromis-so. O Departamento Técnico doVasco Informou que o clubepode registrá-lo ua Federaçãoaté o fim do turno, porque Telènão tem contrato com outrotime e está com passe livre.

AMISTOSO EM MINAS

O Jogo que o Vasco real!_a-ria na próxima quarta-ieiracontra o Santos, ainda comopnrte dos festejos da inaugu-ração do estádio Minas Gerais,íoi cancelado. Estava *progra-mada a partida Santos x Sele-ção de Minas para este dia ecs dirigentes do íutebol mineironáo concordaram em ceder seusdireitos para o Vasco.

Os promotores das festas deMinas estão agora estudandoa possibilidade de o Vasco jo-gar no próximo dia 22 em BeloHorizonte, no mesmo estádio,contra o Atlético Mineiro. A«na por esta partida será aeCrÇ 18 milhões.

O adversário do Vasco naBahia, no amistoso que reali--/.ara no próximo dia 26, seráa Portuguesa de Desportos enão o Galicia, como estavaprogramado. O Va,-.co náo co-locou objeções porque receberáCr$ 7 milhões de cota.

O Sr. Antônio Calçada fézuma contraproposta ao Bahiapara comprar o zagueiro lateralesquerdo Silas por Cr$ 5 nn-lhôes e mais um jogo em Sal-vador com n data a marcar. OBahia, que havia pedido CrJ 20milhões pelo jogador, ficou tieresponder hoje.

Portuguesa contrata Zózimoque treinou e garantiusua estréia contra o Botafogo

Zózimo, que foi contratado por quatro meses, recebendoCrS 250 mil entre luvas e salário, treinou ontem de manhã,entre os titulares da Portuguesa, na Ilha do Governador,e garantiu sua presença no jogo contra o Botafogo, quar-ta-feira à noite, em General Severiano.

Os titulares venceram os aspirantes por 3 a 1 c con-taram também com Silvio, do América, que treinou melotempo, entrando no lugar de Mário Breves, assim como oponta-direita Pedrinho, também do América, devendo am-bos assinar contrato com a Portuguesa.

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DENONI DEFINE

Os titulares ganharam o trei-no de 4 a 1, com gols de Mau-ro Tilico, Jedir e Chiquinho,enquanto Pingo marcou paraos aspirantes, mas o técnicoDenoni, que fêz várias modifi-cações nos dois times, aindanão definiu a equipe a ser lan-cada contra o Botafogo, pre-ferindo aguardar o próximotreino de segunda-feira à noi-te.

As equipes Jogaram assim:Titulares — Otávio, Bruno

(Djalma), Zôzlmo, Luisão eTião (Décio Brito); Chiquinhoe Mário Breves (Silvio); Inal-do (Pedrinho). Jedir, Mauro(Paulo II) e Zé Carlos.

Aspirantes — Vágner (Devi-to), Nilton (Nilo). Daniel Pin-to (Reginaldo), Tião (Alfredo)t Zeca. Djalma e Peruano;

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Paulo Henrique, que saiu desmaiado do treino de quinta-feira, jèz individual, ontem, e o médico garantiu' sua presença no jogo de eairêiá do Flamengo, esla tarde

Paulo Henrique melhorou. /1/f, , n -, •Mocas do. Brasilljogam comtreinou ontem e garantiu Q Qúle final de basqueteescalação contra América lutando por título invicto

Médico diz que presençade Alemão é muito difícilmas só hoje exame decide

O zagueiro Alemão dificilmente poderá jogar hoje àtarde contra o Flamengo, embora sua presença ainda de-penda de um exame médico pela manhã, a cargo do Dr.José Fernandes, que preferiu deixar para hoje a palavradefinitiva porque há uma possibilidade mínima de o jo-gador melhorar do estiramento do adutor da coxa esquerda,

O volante Gaspar, que ficou concentrado juntamentecom os outros jogadores no Km 18 da Estrada Río-Petro-polis, não está em cogitações para o jogo de hoje. pois o Sr.ndo Nejar, funcionário do Departamento de Futebol, sohoje voltará de São Paulo com a rescisão do seu contratoassinada pelo Corintians.

CONCENTRAÇÃO

Com a surpreendente melhora apresentada ontem notramautlsmo cranio-encefállco que sofreu no treino dequinta-feira, ao chocar-se com Pedrinho, Paulo Henriquepôde fazer um leve treino no campo e ante a sua reaçãofavorável foi considerado pelo Dr. Pinkwas Fizsman emcondições de jogar hoje à tarde contra o América.

O técnico Armando Renganeschí, que dedicou a suaatenção durante a manhã de ontem, na Gávea, para otreinamento dos goleiros c dos pontas Amauri e Rodrigues,aíinnou que continua indeciso entre César e Almir paraa ponta-de-lança e que esta indecisão só se desfará mi-nutos antes da partida.

Além dos 11 jogadores esca-lados — Ari. Jorge. Sérgio, Leô-nidas, Casemiro. Miro. Amo-rim, Garrinchinha. Bé, Chinae Ramon — estão concentradosEdson. Gaspar, Miguel, Alemãoe Eduardo. O goleiro regra 3será mesmo Mauro, que irá di-reto para o Maracanã, porquesua mulher está esperando unifilho.

O técnico Gentil Cardoso co-mandou um individual ontemclc manhã, num campinho lo-colizado atrás da concentração,e íéa uma palestra à, tarde sô-bre os malefícios do fumo navida do jogador de íutebol.

O Diretor de Futebol, Sr.Gérson Coutinho, organizoupara ontem à noite projeçãode um filme c um bingo, parao qual o Presidem» Wolney

Braune levou um presente, masque náo quis desembrulhar an-tes. para não estragar a sur-présn.

A fim dc alegrar o ambienteria concentração, que está numlocal muito isolado, o Sr. Gér-son Coutlnho prometeu instalarjá para a próxima semana umamesa de sinuca para os Joga-dores.

O médico José Fernandes es-tá satisfeitíssimo com a re-cuperação de Itamar. que sópôde treinar na última semana,deide que sofreu um estira-mento no músculo da coxa du-rante urna excursão, e anun-ciou qus vai tirar o gfeso dotornozelo de Zèzinho para. sub-metê-lo a imenso tratamento.isioterápieo, a fim de que élepossa voltar a treinar na pró-xima semana.

Jorginho é arma principaldc Tim para romper o jogode retranca do Bonsucesso

Prevendo que o Bon-succsso usará um sistema ultra-defensivo na partida de amanhã, o técnico Tim féz váriasmodificações na equipe do Fluminense durante o aprontorealizado ontem, buscando dar maior agressividade ao ata-que, onde o ponta-direita Jorginho ficou com a principaltarefa, que é a de procurar sempre as jogadas pela linhade fundo.

Na prática, a instrução de Tim deu ótimo resultado,porque Jorglnho, em multo boa forma física e técnica,conseguia sempre o objetivo durante o treino e fèz atécom que o zagueiro Baiano, do time de reservas, perdesseií cabeça e procurasse parar suas investidas com pontapésdesleais, sendo expulso do coletivo por causa disso.

CENTROS ALTOS

Enquanto alguns jogadoresbatiam bola e fadam os exer-ciclos que desejavam. Arman-do Renganeschi chamou os go-leiros Valdomiro. Marco Auré-Uo. Franz c Ivã para um dosgols e depois mandou que ospontas Amauri e Rodrigues fi-cassem centrando a bola paraa penetração dc César.

Rengancschi anda muitopreocupado com a falta dsagressividade do ataque rubro-negro e acha que os pon'.as-de-lança não penetram por falta tíelançamentos em profundidadedos jog&dor\.s armadores e porfalta de cruzamentos bem lei-tos. O técnico tem percebidoque o* pontas, principalmenteAmauri. quando fazem o cru-z.imento. é raaelvo. e permitea rebatida do adversário ouentão pas>*âm rmiivo alto. Pori.«o, Reag*»?*chi dedicou todoo treino de ontem ao apurodesta Jogada, que, segundo dis-sc. aumentará em parte o>i ata-que-s do Flamengo.

PREFERÊNCIADISFARÇADA

Desde qu» Rengancscht étécnico do Flamengo, teve pou-

LUÍS HENRIQUE NO MEIOA tática ofensiva do Flumi-

nense não se restringe apenasas Jogadas pela linha de íundo,entretanto. Amoroso, que pas-sou para a ponta-de-lança,também tem um papel muitoimportante: a finalização. Tim,sabe que Amoroso chuta beme Íone c esquemaiizou umasérie de jogadas que terminamsempre nos pés do atacante.As tabelinhas dc Amoroso comos dois ponteiros e também oslançamentos dc Samarone paraéle são algumas delas.

No meio de campo, o técnicopensou inicialmente na escala-cão dc íris, mais ofensivo. íi-cando Denilson preocupadoapenas com o trabalho de des-üuição. íris, porém, demons-trou ser muito lerdo para ésteesquema c. durante o treino, otécnico substituiu-o por LuísHenrique, que deu muito maisagressividade no quadro, náosó porque corre mais, mas tam-bem .porque passa multo bem.Luis Henrique e Denilson íor-mnrão, então, o melo de campo.

Apesar dos titulares teremvencido os reservas no aprontode ontem por 3 a 2. o time nãofoi tão objetivo quanto scu téc-nico esperava. Os três lancesde gols, marcados por GilsonNunes, Jorglnho e Samarone,íoram mais produtos de errosdos adversários do que por má-ritos próprios. Os dois gols deureservas foram marcados porJoaquinzinho t Gilson Puskas.Joaquinzinho voltou a treinarmuito bem,'mas Tim, Justiíl-evituio sua barracão, disse:

— Joaquinzinho treina munobein, mas não sei o que se pas-6a com ele, porque no dia dapartida joga mai,

Os melhores co trevno. noentanto, foram o goleiro Edsone o pom,-.-esquerda Lula II,que saíram de campo aplaudi-dos pelas torcedores presentesao treino.

Os titulares treinaram comEdson. Ismael, Valdez, Altair eBauer: íris (Luís Henrique» eDenilson; Jorginho, Amoroso,Samarone e Gilson Nunes,

Pingo 'Ivã;, Paulo fArtigas),Barbosinha e Edinho <Aril-som.

O treinador Denoni marcoutremo Individual hoje de ma-nhã, após o que os Jogadoreseeráo dispensados até segunda-feira, às 17 h 30 m, quando seapresentarão para o treino no-turno.

O regime de concentraçãocomeça depois do treino deconjunto na segunda-feira, noEstádio da Ilha do Governa-dor. e prossegue depois do jogocontra o Botafogo, pois o téc-nico considera Indispensável erepouso depois de cada partida.

Embora tenha contratadoZózimo por quatro meses, aPortuguesa tem opção para re-novação do compromisso, des-de que a atuação do jogador noCampeonato agrade aos. diri-gentes c ao técnico Denoni,

Sete jogadores do Américadeixam a seleção mineirac alàuns choram na saídatp '

Belo Horizonte (Sucursal) — A dispensa dos sete Jo-gadores do América, alguns dos quais saíram chorando,con.iuinou-se às 13 horas de ontem, na concentração deVenda Nova, poucos minutos antes da saida da seleção parao Estádio Independência, onde realizaria pouco depois o úl-timo treino de conjunto.

Às 11 horas, chegou ã concentração o Diretor de Fu-tebol do América, Sr. Job Fernandes, que não se dirigiu aotécnico Gérson dos Santos e nem sequer o cumprimentou,procurando diretamente os jogadores do América, com osquais conversou separada e longamente.COAÇÃO

Depois dessa longa conversa,o dirigente do América reti-rou-se mals uma vez sem fá-lar com ninguém. Pouco de-pois, o jogador Callaux, que écapitão da equipe do America,redigia um documento em quepedia dispensa da seleção pa-ra todos os jogadores do seuclube, uma vez que a posiçãode todos eles era "de solida-riedade à nota oficial do Prc-

cas oportunidades dc ver Césarjogar. Entretanto, o admira pc-la rapidez com que ataca, pc-los desiccarr.enta*. que cònfun-dem a defesa adver.-ytria. e,sobretudo, paio ssiiío de opor-turismo de que desfruta' e porscu entusiasmo. Se César ti-vefse participado de todo otreinamento da semana, a suaescalação já estava decidida.Mas. como foi poupado, porcausa de uma contusão ca per-na direita e só treinou quinta-feira, o técnico Ren^anesclilficou indeciso entre éle e Al-mir. que por sinal treinoubem.

Por outro lado. êste íaíoserviu também para que Ren-ganeschl pudesse manter Cé-sar em condições psicológicaspara estrear na equipe prin-clpa!. pois, se fàss» anunciadaantecipadamente a. sua cíci-lação, o Jovem Jogswlor seriamotivo de entrevista., e de ou-trás manifestações, que, segun-do o técnico, forçosamente, odeixariam nervoso. Ontem, de-pois do treino, Renganeichidisse qu« «o não escalava ío-go quem ia jogar n& meia ee-querrii para r.ão "entregar íijsuas armas ao adversário".

Campeão desde quinta-feira, quando derrotou o Para-guai. o Brasil procurará apenas conservar a invencibilida-de frente ao Chile, hoje à noite, na rodada de encerramen-to do X Campeonato Sul-Americano de Basquete Femi-nino, programada para o Ginásio do Maracanã. Na pre-liminar às 20h 30m jogarão Paraguai x Argentina.

Após o encontro final, haverá a solenidade de encer-ramento do Campeonato, com o desfile das delegações cias-..ificadas nos três primeiros lugares e entrega de prêmios.Pela penúltima rodada, disputada ontem á noite, a Argen-tina derrotou o Equador por 63 a 43 e o Peru venceu o Chi-le, na prorrogação, por 47 a 42, depois de um tempo regu-lamentar empatados em 37 a 37,

Morreu Amado Benigno,anti jto "oleiro do lia

Amado Benigno, ex-goleirocio Flamengo, suicidou-se, on-tem a tarde, saltando do fl"nndar do Edifício n," 610 daAvenida Nossa Senhora de Co-pacabana, não deixando cartanem qualquer documento ex-plicando o motivo.

O corpo ficou com diversasfraturas, pois Amado saltou nopátio interno do edificio, detrês metros por um e meio delargura, e, durante a qued;..chocou-se contra as paredes devários andares. O barulho daqueda, surdo, ecoou por todo oedifício, sendo ouvido até noterraço, ondo havia rádios li-gados e muitos ruídos.

Solteiro. 63 anos, Amado Be-nigno morava há 6 anos no

apartamento 912 daquele edifí-cio. de um só compartísnento,e era conhecido como homemcalmo; um pouco triste. Todasa.ü manhãs comprava seus Jor-nais e ficava no bar da esqus-na, lendo-os e tomando café.Gostava muito das crianças,sentava-se na portaria do edi-ficlo somente para brincar comas que passavam.

Depois do almoço, como nàotrabalhava, ficava em casn des-cansando, lendo e cantando.Vestia um short. pouco saíade casa. E ontem teria sidoum dia normal se éle, levadopela solidão c pela miséria emque vivia, conforme constatou& 13.* DD., nfto tivesse saltadode um 9.° andar.

A curta história dcsolitário

sidente do Clube, aprovadapelo Conselho Deliberativo doAmérica".

Êsse tom do documento ia-lando em solidariedade á notaoficial do clube e à sua direto-ria. além do fato dc alguns jo-gadores terem-sc retirado cho-randó, todos com um jeito dequem está niuito contrariado,é que reforça o argumento ge-ral, segundo o qual todo ogrupo do América íoi coagidoa deixar a seleção.

tun goleiroDepartamento

Quem conheceu Amado Be-nigno ai por volta de 1926, 27,ali nas mesas do Café RioBranco, nunca poderia tmagi-nar que êle viesse a momrasíim. pobre c sozinho. Naque-la época era filho de famíliarica, tinha uma baratinhaamarela e um sorriso perma-nente nos lábias, atestando fe-lleldade. Alto, bonltão, trocaraa Medicina pelo futebol e. nãoqueria outra vida. Sairá do ti-me infantil do Flamengo cíituuma promessa, e já em 1925,na equipe de aspirantes, ga-nhava seu primeiro campeona-.to. Mas no ano seguinte é queAmado começou a ser conhe-cido no Pats Inteiro. Sua fa-çanha inicial foi barrar Bata-lha no gol do Flamengo, obri-gando-o a ir pnra o Fluminen-sé por não querer ficar na re-serva.

NAS SELEÇÕES

Seu sucesso ua equipe doFlamengo lhe valeu a convo-cação para as seleções cnnn-ca e brasileira dc 1928. NoCampeonato Brasileiro de 1928êle começou ganhando o duo-lo com Jaguaré e Joel, doisgrandes goleiros, e naquele anoconquistou o título. Era bicam-peão. pois em 27 a Seleção Ca-rioca vencera, na partida final,a equipe de Sáo Paulo, numjogo cheio de incidentes. Apartida terminou 2 a 1 paraos cariocas em Sâo Januário,com a presença do PresidenteWashington Luís. Quando oJogo. estava 1 a 1. o juiz api-tou um pênalti contra os pau-listas e. Feitiço, liderando os

BRASIL FAVORITO•Mesmo perdendo hoje para

o Chile, o Brasil já assegurouo titulo sul-americano. Dispõao Regulamento que, na hl_jô-tese de duas equipes termina-rem Igualadas cm primeiro lu-gar, será declarada campeã avencedora do jogo realizadoentre ambas, 'dentro do Cair.-prtonato. O Paraguai é o úni-co concorrente ainda em con-dições de acabar junto com oBrasil, caso derrote a Argen-tina e o Brasil perca para oChile. Como o Brasil venceuo Paraguai por 68 x 38, qüin-ta-feira. jà é campeão, sejaqua! fór o desfecho da roda-da de hoje.

Uma rápida apreciação daspossibilidades de brasileiras echilenas, entretanto, mostraque as primeiras são favorita-absolutas do jogo desta noite.O quadro brasileiro sò sc apre-sentou realmente bem contraa Argentina, mas suas jogado-ras possuem inegáveis recur-sos individuais e deverão triuu-far com facilidade.

O setor técnico da Çonfe-deração de Basquetebol equi-vocou-se por completo ao pro-gramar o J&go Brasil x Chilepara a rodada dc encerramen-to, poi&.o certo teria sido dei-sar para hoje o confronto ci-ire o pais patrocinador e o úl-limo campeí\a sul-americano,

o Paraguai. Preferiram os di-rigentes da CBB tomar por ba-se o desempenho do Chile noúltimo Campeonato Mundial claboraram num equivoco qui.redundou cm prejuízo quanto

ao interesse pelo Campeonato,influindo conseqüentemente raparte financeira.

Enquanto o Paraguai supor-tou a perda de jogadoras reno-madas como Edilh Nuftez, Ar-minda Malatesta, AnseltnaCardoso etc, e apresentou-semuito bem no presente Cam-peonato, o mesmo nfto acon-teceu com o Chile. Os desfal-ques de Isménia Pauchard,Irene Velásquez. Blanca Carre-no e outras abalaram a estru-tura da equipe chilena, qusatingiu o final do Campeona-to com uma campanha inex-pressiva.

NA ARGENTINA

O Conselho Executivo do XSul-Americano de Basquetebo!Feminino decidiu entregar i.Argentina o patrocínio do prç-xímo campeonato, em julho on1966. A Argentina só relizoi-.uma competição deste gènern.nté agora — o II Campeonato,em 48 — que ela mesmoganhou.

Os sul-anjerlcanos femininossão disputados cie dois em doisanos. desde 46. havendo ape-nas uma Interrupção o anopassado, devido ao Mundial.Dai o presente Campeonato trirsido programado para um aaoimpar.

A Assembléia Estadual con-cedeu ontem um voto de con-gratulaçôes à ConfederaçãoBrasileira de Basquetebol. pela,conquista antecipada do X Sul-Americano Feminino, atendeu-do a requerimeuto do Depu-tado Nina Ribeiro.

tlc Pesquisa tio JBcompanheiras, retirou - se d;campo. O Presidente não gos-tou e mandou que eles vol-tnsseni. mas Feitiço não esta-va para conversas:

— O Sr. manda no Paláciodo Catete: aqui mandamos nós,respondeu ao Presidente ilecara feia, encerrando o as-sunto.

Em 1929 vários times estran-geiros vieram ao Brasil, comoo Bologna e o Torlno, da Ita-lia: o Vitória, de Portugal e oRampla Júnior, do Uruguai.Foram jogos contra a SeleçãoCarioca, aqui, c contra a Patl-lista, lá. Amado revezava nogol com Tufíy. e íoi uma dasestréias da Seleção. Naqueleano, co Campeonato Brasilei-to, os paulistas foram cam-peões mas sua vitória não foicompleta: na partida final, 4 a2 para eles. Grane bateu umpênalti desses dc matar bo-leiro e Amado defendeu sor-rindo.

Era craque temperai.nental,brigão, e demorou pouco noFlamengo e no íutebol. Em1930 ci-lo no Botafogo, ondejogou algumas partidas, masem seguida pendurou as chu-teiras, foi ser funcionário doMinistério do Trabalho. Soltei-rão, solitário, um dia apareceudoente, foi obrigado a inter-nar-se na colônia de Engenhode Dentro, e desde então nãorecuperou mais a saú d'e. Otempo foi passando c Amadofoi perdendo tudo, dinheiro,amigos. Uma vez passou umanoite inteira esperando um desseus raros amigos sair de casapara pedir-lhe Cr-» 20 empres-tados. Eva o início do fim, quechegou ontem.

Santos joga em V. Belmirocontra o Guarani que é omelhor entre os pequenos

São Paulo (Sucursal) — Diante de um Guarani qusé considerado o melhor entre os pequenos, chegando mesmoa ocupar o quinto lugar na classificação por pontos per-(tidos, o Santos defende a liderança isolada e invicta doCampeonato Paulista, hoje à noite, em Vila Belmiro, sempoder contar com Coutlnho, que vai operar o joelho de-pois de amanhã-

A tarde, duas partidas abrirão a rodada, uma entrePortuguesa de Desportos e São Bento, no Parque Antártica,outra entre Juventus e Noroeste, na Rua Javati. O.s doisúltimos clubes decidiram antecipar a sua partida, a fimde evitarem a concorrência com o clássico que Corintianse Palmeiras farão amanhã, no Morumbl.

SANTOS EM CASA

Em Vila Belmiro. as equipesserão as seguintes:

Santos — Gilmar, Carlos Al-berto. Mauro. Orlando e Ge-raldíno; Joel e Lima; Dorval,Toninho, Pclé c Abel.

Guarani — Sidnei. Deleu.Dalmo. Niltcn e Diogo: Suda-co e Américo; Joãozinho, Nei-sinlio, Babá e Osvaldo.

Depois de duas vitórias tran-qüllas — 7 a 1 sôbrc o Bota-fogo e 3 a 1 contra o Juventus— o Santos recebe um adver-sário relativamente difícil, em-

BrasillideraMundial

Las Palmas (FP-JB) — Adupla brasileira Axel c EricSchmidt, com o Osprey VII,vencendo a terceira regata doCampeonato Mundial de Snl-pes, depois de tirarem um pri-meiro e um segundo nas ou-trás provas, passaram à lide-rança, em busca de um títuloInédito, o tricampeonato mun-dial da categoria. O Blue De-vil, barco do riorte-amerlòánoH. Levison, é quem mais deperto segue os brasileiros, cs-tando em segundo na classifi-cação e tendo já vencido aprimeira regata. Em terceiroestá a Espanha.

bora atue em seu __ládlo aatravesse forma técnica excep-cional. £ que o Guarani, mes-mo sem contar cem chances d«vir a lutai- pelol titulo, cum-pre boa campanha éste ano *está com tuna equipe bem ar-*mada. O Santos — ainda qu*Zito já esteja livre da suspsn-são — não alterará o seu meio»campo, mas terá Toninho emlugar de Coutinho.

Quanto a Pele, deixou de serproblema para o médico: estácm grande forma, é o artilhei-ro absoluto do Campeonato,com 24 gols, seis dos quais nosdois últimos jogos.

In ter passahoje cedopelo Galeão

A fim de convidar o Inter-nazionale para vir jogar noMaracanã a terceira partidacom o Independiente. peloCampeonato Mundial de Ciu-bes, caso ela seja necessária, oPresidente da CBD, Sr. JoãoHavelange, irá receber a dele-gação hoje, às 9h30m, quandoestará em trânsito no Galeãopara Buenos Aires. O dirifcentaaproveitará também para con-firmar o convite ao Interna-zionale para vir disputar ,.Torneio do IV Centenário naRio.

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JORNAL DO BRASIL - Rio de Janeiro - Sábado, 11 dc setembro dc 1965

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Turim tem o

£•(_. i o Alfa /'•-', jinwso carro (?e competição

maior museu

de automóveisimpressionado com o modelo Ford T. o jovem

Conde Cario di Ruffia decidiu dar continuidade

à coleção de automóveis que seu velho pai havia

iniciado, a titulo de liobby, r transformá-la numa

mostra que se tornou o mais importante Museu de

Automóveis do mundo.

Situado na zona das exposições da Cidade rle

Turim, o Museu Cai-lo Biscarelti (li Ruffia ocupa

hoje um enorme edifício projetado especialmente

para êsse fim. (Página 3)

Sr

Jipe leva todo socorro

para túnel ficar livre«t» •*

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A íim de evitar Qualquer congestio-namento no tráfego do Túnel SantaBarbara, os engenheiros responsáveispeio serviço cie controle do túnel jresòl-veram idealizar um carro, especinlmen-te para o serviço de socorro-urgüfnte, aíim de facilitar a normalização é qual-quer ocorrência naquele perímetro.

Os engenheiros Humberto Silva,'(Chefe) Paulo Rui, Cassiano Mariano,Marcelo Carneiro, Airton Martins e Vi-tor Luis acreditam que agora, com a no-va linha de ônibus que passàja no tú-nei, ainda aumentará muito njais a uti-lidade do jipe-socorro. • /INCÊNDIO 1

O carro íoi construído pela mesmafirma que produz as carroçarias parao Corpo de Bombeiros, e já está traba-lhando há cerca de dois meses, mas aléagora não foi exigido para um grandeserviço. A principal finalidade do socor-ro é extinguir incêndio dentro do túnci,mas até agora èle só foi solicitado paraapagar um incêndio nas matas do mor-ro que cobrem o túnel. Em caso de umcarro pegar fogo. o jipe possui umamangueira que, após uma adaptação,lança um jato de neblina que no mes-mo instante cobre o carro e apaga ofogo.

O jipe-socorro carrega os seguintesaparelhos: k .1.) Duas lanternas Giroílas; Dois apa-

relhos retiTRor; Dois balaustres; 2)'Quatro pia\-piscas; Pára-choque refor-çado L l,5lx 0,60; Pára-choque dc boi-racha 3/4; :hapa de ferro 3/8; Corren-te 1/2 con gancho de 10 metros decomprimenk; Macaco para levantar de10 a 15 tomadas; Macaco para 5 tone-ladas; Doi.s macacos para 3 toneladas;Vários taco, de madeira e inúmeros cal-ços; Baterá de 12 V.; Bateria de 6V.;Quatro rat/òhos compridos para bateria;Dita de áiua destilada; Quilos de es-to^a; Galão plástico de gasolina; Pe-ças de madeira reforçada para fundo;Dua^ lauterrfts de pilha Hunter; Res-susclt^dor Ncyox; Cobertor de amiantocom %rq; Michado picareta; Macha-dinha; Idalett de primeiros socorros;Pé-de-cabru; Mtseara contra gases Stan-dard; Cinco iiltros; Dois capacetes;Duas luvas de lorracha; Quatro extin-tores Lbs 30; Sxtintor AP; ExtintorHose Reel; Mangueira de nylon e bor-racha, 45 metros; Aplicador de pés; Es-guicho jato com neblina Unv.; Redu-ção 2-1/2 x 1-1/2: Tambor com 20 li-tros de espuma; Esvuicho de espuma;Dois rodos; Duas vassouras de piaça-va; Pá quadrada; Chive inglesa; Cha-ve-de-bôea: Alicate 8"-. Fita Isolante;Chave 14" T/ Stilson; Chave 12"; Cha-ve 8": Chave 6"; Torquès e até uni bal-tle de areia, para quando a pista esti-ver suja de óleo. gasolina ou graxa sar-vir como secador.

TREMENDXO

V, tl

— Chefe jú tem corrente no carro

Jipão Willys é plataforma de fogueteA Willys Overland do Brasil construiu em sua fábrica um

•veiculo tipo militar para servir de base á plataforma de lança-mento de foguetes do Exercito brasileiro.

Os planos para a construção dessa viatura foram elaboradospelo Departamento (je Ensaios e Pesquisas Tecnológicas da Co-missão de Mísseis das Forcas Armadas.

O jipão da Willys foi minuciosamente testado antes de seiutilizado na experiência de lançamento dos foguetes e correspon-deu plenamente.

O veículo foi transportado para o Rio e entregue ao Es-tado-Maior do Exército a quem estava entregue a missão de lan-

çamento dos foguetes.A experiência foi realizada no Forte de Copacabana e íoi as-

sistida pelo Ministro da Guerra e todo o seu Estado-Maior alémde muitas outras altas patentes das Forças Armadas brasileiras..

A experiência alcançou o êxito desejado c a viatura fabri-cada pela Willys correspondeu plenamente.

Cad. dr Automóvel Jornal do Brasil, Sábado, 11-9-65

MARCHA DAS FÁBRICAS

i\. Fernandes volta a atacar

Fim de ano em Interlagos

GM comemora o seu 400 000°

Tratores íoram esquecidos

Conforto para automóvel é com a Redecar

Eduardo Jardim

PRIMEIRAS DO JOEL

Joel Moreira Júnior dinamizandoa Comissão de Relações Públicas doSindicato da Indústria Automobilística.Logo após assumir a presidência da-quèla comissão, Joel criou três gruposc'.e trabalho: um para assuntos de tra-tores e caminhões, outro para assuntosde automóveis e um terceiro para cia-borar o regimento interno daqueleórgão.

• CUIDADO COM ELE

Aviso aos navegantes: O Sr. N.Fernandes, cia já conhecida IndústriaBrasileira dc Automóveis Presidente,voltará â carga, novamente. Êle pen-sc que já esqueceram o que cie prome-teu e, como era lógico, não cumpriu.O Sr. N. Fernandes não tem e nuncaterá capacidade de fabricar automó-veis no Brasil. O seu protótipo de au-t.omóvel é nada mais do que o Cometmodificado. O motor éle não mostra demaneira nenhuma. É lógico. Se mo;,-trar, adeus compradores de promes-sas tíe votos, pois é isso que èle ven-dc. O Ministério da Indústria e do Co-mércio deve solicitar, imediatamente,ta Sr. N. Fernandes os seus planos eprojeta., para. de uma vez, acabar comêste embuste e permitir que os iludidospossam recuperar o dinheiro empre-gado.

FESTIVAL DO VW CLUBE

O Volkswagen Clube realizará ama-r.hã o Festival VW Clube, em sua sedeem Sào Bernardo do Campo. O pro-grama constará de Rallye, Gincana,

¦ grande churrasco, sho.v musical com abanda VW e o Coral Willys e exibiçãodc cães pastores da Força Pública.

DÉCIO PEDE TEMPO

O volante Dccio D'Agostíni sus-pendendo suas atividades nas pistasaté o fim do ano. Décio está abrindoa terceira casa de acessórios, em SáoPaulo, de sua propriedade. Aliás, é bcmcomum, na Capital paulista, volante;-e mecânicos dedicados ao ramo de nc-gocic_, sc.ia em acessórios, ou oficina--mecânicas.

• PROGRAMA DE INTERLAGOS

E.tão programadas, até o fim doano, em Interlagos, as seguintes com-petições: 2 e 3 de outubro. Festival deMarcas, para tôdas as categorias; ni

de outubro, Três Horas de Velocidade,

para turismo, grupo 2: 31 de outubre,500* Quilômetros de Interlagos, paramecânica continental (fórmula I, 2 e3), grã-turismo, esporte internacio-hai e protótipos; 20 e 21 de. novembro,Mil Milhas Brasileiras, para carrete-ras.

• O 400 000." DA GM

A General Motors do Brasil estácomemorando, com justo orgulho, asaída da Unha de montagem de seu400 000.° veiculo produzido e que corres-ponde à 114 015." unidade fabricadaapós a implantação do plano de nacio-nalização. O importante c que o vei-culo 400 000 foi a camioneta ClievroletC-l 416, idealizada, planejada, íerra-mentada e construída no Brasil, comum índice de nacionalização de 99,5^.

CURSOS DA WILLYS

Mais de 2 500 trabalhadores já con-C-uiram os cursos profissionais manti-dos pela Willys Overiand do Brasi!.Com os estagiários — alunos universi-tários e de escolas técnicas — este nú-mero atinge quase três mil. Os cur-sos internos são os seguintes: T.W.I.iTraining Within Industryi, C.R.T.«Curso de Relações no Trabalho), SE-NAI (Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial> e EIAL (Escolas In-ternacionais da América Latinai, sen-do que éste último é feito por corres-pendência. A Willys proporciona, tam-bem. cursos externos aos trabalhado-res na Escola de Administração de Em-presas da Fundação Getúlio Vargas.no IDORT Unstituto de OrganizaçãoRacional do Trabalho, e no MCB .'Management Center do Brasil'.

O TRATORES FORAM ESQUECIDO?

O Brasil gastou cm 1964, na- ím-portação tíe autoveieulos. Importânciasuperior a 21 milhões de dólnres, re-presentada peia aquisição de 2 878 uni-dades, distribuídas entre automóveisde passageiros, caminhões, ônibus, tra-tores, veículos especiais, chassis commotores e carroçarias completas. Nomesmo período, as exportações brasi-leiras, no mesmo setor, alcançaram 100unidades, no valor aproximado de 61*>mil dólares. O importante nestes da-dos é que, com algumas exceções, amaioria das importações náo tem artenor justificativa. No caso dos tra-tores, por exemplo, foram importadasquase duas mil unidades, de doze pai-s;s diferentes. Enquanto isso, íoi com-pietamente esquecida a Indústria na-cional de tratores com uma variedadede produtos e facilidades de assistèn-cia técnica, o que nâo acontece comos modelos importados. Gostaríamosde saber qual o critério para conce..-são de licença de importação para fo-tes casos?

Nova técnica paia estudarcirculação cio tráfego

Na edição de abril da rs-pista britânica Fíhn User é

.descrito um nòvj método deinvestigar os problemas dccirculação '.o tráfego, me-diante o emprego de umacâmara cinematográfica.

O uso da cinematografiapor períodos curtos de tem-po já é uma técnica conhe-cida na investigação de pro-biemas de trânsito: empre-ga-se principalmente por-que acelera o ritmo apa-rente de circulação, simpli-ficando a constatação dascausas de congestão.

A nova técnica foi de-•.envolvida pela empresa

Combined Optical Indus-tries LimitBd ide SioushBucWnghamshíre), em co-laboração com o Láboratò-rio de Investigações sobreRod ovias .HarnoridswórthMidtílesèx. .

No extremo superior deum poste, de 12,2 metros dealtura, é Instalada uma cá-mara Víntcn de 16 mm.apontando verticalmentepara cima ao invés de in-clinar-se em dirsção ao solo.Por cima da câmara é ra-locado um refletor parabo-lico (de Pcrspex) dc super-ficie aluminizada. que re-produz em circulo o que

ocorre no cháo, dc modoque o campo de visíbíHdatí*da câmara compreende 390graus.

Para comprovação da ho-ra sc coloca, dentro do cam-po visual da câmara (emposição próxima ao refle-tor>, um relógio. Graças aofuncionamento eietrônico, afreqüência de imagem podeser reduzida a até dois qua-dros por segundo.

Quanto á luminosidade •definição de imagem, afir-mam os técnicos que o rcf;e-tor proporciona Imagem su-perior à dc uma leme.tBNS'

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.O banco anatômico na posição normal

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SIMCÃ RECEPCIONOU CHRYSLERO engenheiro Jack ,Je.an Pasteur. Diretor-Geral da Simca do Brasil, recebeu, num jantar infor»

wl, os Srs. Paul C. Jntciiades e. Fria: TC. Hnmacher. respectivamente dn Chrysler Genebra t. daÇhjyiler México* tendo os convidados, na ocasião, manifestado que suo curta permanência no Br-T*i{ os impedia de maior contato com n nosso deterivofcimtnto industrial (que consideram notável)p com o dinamismo que o caracterizai

O bane» anatômico ji reclinado

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Ler nível cie óleo tem

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A vida útil de um motorde automóvel —- como tudoo mais na vida. aliás — de-pende do cuidado e do tra-tamento que lhe e dado. Aescolha de ura bom óleo,dentro dns especificações d:-tadas pelo fabricante do vei-c.\tio, ê o primeiro passo pa-ra a preservação do motorde seu carro. l?;ualr.ien*i-importante é o controle donivel do óleo para á__se$un>.ro funcionamento perfeito doveiculo.

E muito comum di.e-.-i'-que um veículo estu qu.i-mando ou gastando muitoóleo. Trata-se de uma con-clusão qúe. às vezes, podeser precipitada e lá vai oproprietário a uma oficinaautorizada, com a queixapronta, certamente gastan-do tempo.

A verificação do nivel deóleo do motor de um Volks-wagen é uma operação sim •pies. Mas. para ser bem fei-ta, exige um mínimo de co-nhecimento da acuo do óleono motor A simples leiturado nível apontado pela va-reta pode não refletir a rea-lidade. Pois existem algunsmaectes...CUIDADOS NA LEITURA

Eis uma coisa que o pio-prietário dc um Volkswagennão deve fazer: verificar onível do óleo logo em seeui-da ao funcionamento do mo-tor. O óleo do cárter, quan-do o motor está em movi-mento, é jog-ado para os ca-nais de lubrificaçâo. para oradiador de óleo. para osmancals, para as paredes do.scilindros, para os cabeçotes...O retorno de todo êsse óleo.que produz dentro do cártera elevação do nível para umponto mais próximo da rea-lidade. se dá num tempo deaproximadamente cinco mi-nutos. Então já se pode fa-zer a leitura. Evidente que ocarro deverá estar em posi-ção perfeitamente plana.

A utilização dé um óleoinadequado — fora das e_-pectficaçôes do fabricante —-ou de qualidade Inferior, po-de indicar um falso nível.Nestas condlçóes, dirigindo-se no tráfego da cidade, ha-verá condensação dentro docárter. que manterá o ni-vei alto. Ao se percorrerposteriormente uma distãn-cia relativamente longa, emveiocldade de cruzeiro, ha-verá evaporação e elimina-cão dos cont.imiiiiuites. dan-do idéia de um consu m omuito superior ao normaiem tais circunstâncias.NEM ALTO NEM BAIXO

Um lembrete: não é reco-mendado adicionar óleo nomotor antes que o nivelatinja a marca de reencher— traço inferior da vareta.

O nível de óleo multo al-to é prejudicial ao motor,causa queima extemporânea,o que concorre para oacúmulo de carvão na cá-mara de combustão e nasvelas. Além disso, a forma-ção do carvão combinadacom a temperatura e a aliapressão da câmara produzpartículas de carvão duri..-simas (êste,"aliás, é o prin-

cipiò da obtencf-J ü(i Qf"mante artiflcl*'1' que rte-cam e danif«am completa-menie^ojjs.otor

Por isso, antes dr se díag-nost-èar consumo excessí-vo do seu Vóüc-wagcn, pos-..ibüiiàdes «mio ss citadasdevem Vr levadas em con-ta.•VAXAMfâJJO

O consumo excessivo deoleo poderáV'-' provocadopor alsrum vaz>mcnto e*ter-no. bto pode V« íacümen-te constatado. B\a»ta colocarsob o motor mr_f fuma acpapel, ocupando ^ area so-bre a qual èle se\ '<°™la!K -Em seguida coloca-ISÇ o mo-tor cm funtiionamcr:«7 ».,v7que atinja a ter /•-''-$£"'.'7normal de traba-%-,*:, - #a**'*.re-se por alguij, . I-- *a fim de que sc ~ti<são do óleo. Desligtor, se fôr nota'dimancha no papel, . n ».*ciente examinar'o ---rrer ÍYóponto acima da mancha.ESCOLHA DO ÓLEO

O cárter do Sedan Volits-wagen tem capacidade para

¦ 2,5 litros de óleo. A lub-.iii-cação é feita por pressão,

São Paulo iSucursal) — Quem tiver proble-ma dc cansaço e desconforto ao dirigir, porqueo banco de seu carro náo é tio melhor formatopara o corpo, pode mandar lazer um outro as-sento, anatômico, c se fôr o caso, também, mu-dar o estofamento, fazendo-o na cór dc sua pre-ferência. A firma que faz isso tudo é a Redécar,na Av. Brigadeiro Luis Antônio, 3 059, em SãoPaulo.

Depois de cinco anos trabalhando na seçãode tapeçaria de uma indústria automobilística,Antônio Adolfo Di Mitry viu que o formato pa-dronizado dos bancos não agradava a todos, cpensou cm fazê-los anatômicos, acreditando qufse montasse uma firma para isso, teria muitotrabalho. Não se enganou.CONFORTO NA CURVA

Com os amigos Fausto Rafael Trambusti .Adolfo Camacho, Di Mitry organizou sua firmae plar.iíjou um sistema para determinar a cur-vatura do corpo na posição de dirigir: um ban-co de plast-ispuma. reto no assento e no encós-to, com fios de nylon deslizáveis e cada um ten-do uma bolinha preta no meio. Quando o ban-co está vazio, as bolinhas ficam em linha reta,mas se alguém sentar no banco, elas se deslo-cam e ficam numa curva que é, exatamente,aquela que o corpo imprimiu ao assento. Tira-do o molde dessa curva, é só mandar fazer obanco, que vai servir "como uma luva''.

Depois do banco anatômico, pensaram os só-cios da Redecar em íazer assentos recllnáveis, epara isso criaram um sistema que pode ser adap-tado a qualquer carro. Começaram com banco?individuais, depois fizeram inteiriços reclináveiítambém.SOLUÇÃO PARA TODOS

Dificilmente alguém está satisfeito com oque possui, e por isso os sócios da Redecar rc-solveram atender a todos os descontentes. Mui-ta gente que tem carro grande, com banco in-teirlço na frente, queria-os individuais, outro.,donos de Volkswagen e Gordini, queriam bancosinteiriços. A qualquer um, a firma pode atender,° agora vai chegar também aos proprietários deKarmann-Ghia, pois já faz mn assento inteiri-ÇO, reclinável. para êsse carro.

Com o financiamento dc automóveis nacio-nais do tipo popular, aumentou bastante o tra-balho da firma, pois quem tem desses carros po-dc. gradualmente, melhorar o seu conforto.

Os bancos feitos pela Redecar são totalmen-f.e de plastispuma. c. náo tendo

"molas, são bem

mais leves. Alguns corredores procuram a firmapara mandar fazer assentos anatômicos c maisleves, e sempre saem com seu carro pesando al-guns quilos a menos.

Salão de FrancforteTudo indica que a Exposição Internacional

de Automóveis (IAA); em Francforte, que seráinaugurada pelo Chanceler Erhard no próximodia 16, poucos dias antes das eleições parla-mentares, será mais do que uma grande mostra,isto nâo só polo elevado número de expositoresdo estrangeiro, mas também pelas milhares dereservas jà feitas por compradores c interessa-dos do mundo Inteirai Parece que o Salão deAutomóveis de Francforte será esteano mnisuma feira do que uma exposição.

A Alemanha, o pais com a segunda maiorindústria automobilíftlca do mundo e que ago-ra também s_ situa em segundo lugar, após osEstados Unidos, ns. que toca à vendas nacio-nais. atrai cK aoo p»f» ano um circulo cadaves maior jre especialistas do estrangeiro. Emmals de ljí0<n) metro» quadrados — área da ex-posição /'estarão presentes, em 196ô, quase 1 000p.-.poslÜ»cs- entre os quais representantes de 70fábri/" tíe canos dos quatro cantos da Terra.

fi Japão far-sc-á representar.poia primeiratnft lançará em Francforte, tal Somo firmas da/Anca, Inglaterra e Itália- modelos inéditos em

/seus paúes. Com isso a^^as-í-^Lf^ftrande nis-tropoie alemão gaO.--"* **m «Wcusvôó intíi"*»-»1"1"1*"'/ t>-e reper-

/

m seus segredoscom bomba de engrenagenst radiador de óleo. Ê consi-derado normal o consumo de0,3 a 1 litro de óleo a cada

1 000 quilômetros.Quando se fizer necessã-

rio ©reabastecimentode óleo, tenha em mente oseguinte: use sempre lubri-fícante de boa marca e sem-pre do mesmo tipo. Não sedeve esquecei- que a misturade divcmos í-P08 de oleo nàodá bons resultados. Escolhapor isto. desde o principio,um lubrificante HD (comdetergente) dc boa marca enão mude mais. A um óleodetergente de primeira 11-nha náo devem ser acresceu-tados aditivos, sejam quaisforem os seus tipos. Os re-vendedores Volkswagen po-dferão orientá-lo sóbre os ti-pc-t e ma£P^44_ój£0!ug£4(-

| i: *i.5._" aprovados pe.o W-"'

HNJSvtóHo da fábrica. O Vol-B*'í*f,è3 v•• comenda o u.ois oíet). de viiieosidade 8AEjl ou SAE 30, consideradosleais para o nosso clhir.,m quase todas às regiõcsitloSais.

* Nos veículos de sua pn-tiição. a Volkswagen prei-C-eve a troca de óleo a ea-

da 2 500 quilômetros percor-ridos. Para os veículos queoperam em condições seve-ras, principalmente com pa-radas freqüentes ou em es-tradas de terra, a troca de-ve ser feita com mais fre-qüência que a indicada.PRESSÃO DO ÓLEO

Tâo importante como onivel é a pressão do óleo. NoVolkswagen, quando a ignl-ção é ligada, se acende umaluz verde no lado direito,embaixo, no velocimetroQuando fõr dada a partidado motor e aumentar a pres-sáo do óleo, ela deve se apa-gar.

Se a luz sc acender como veiculo em marcha, pare!Ê possível que a circulaçãonormal tenha sido interrompida, resultando a falte de,i.niM-yicação dQjvjotg^^r-''

'•

fique uíXVél do oleo ávitesde se í.ü'igir.a.v.ma ofiçínai..,;.;autorUada.

Quando a luz verde seacendei- ocasionalmente poralguns instantes com o mo-lor aquecido e a baixa ve-lofidade, apagando-se com aaceleração, não há motivospara preocupações.

y

I leitura dn óleo deve ser jeito «o momento ;*lrpoi* de retirar o óleo velho nâo aperte demReahaslèçn o cárter (direita) sem necessidade <l* Inrnr n motm.

- - .Vl_li._i.nli. nli.sia In esquerda). Ao.ropido com o vaicula em posjçoO peri ua . -P «'"n.„rri,',„,

„,„ rnrtis o bujão (centro): no TIT. <t raila -->™ *«• .'"'

/cWi.ir o cartui,fíi'<ij<>< normim.

M^nKgKmOHBES

Jornal •Jo Brasll Sabàdp, 11-0-05, Cad. dc Automóvel — 3

Wãldyr Figueiredo

V.

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Ho ie é.dia de mais respostasVamos a mais algumas respostas

pois as cartas continuam chegando eo tempo para responde-las é aindabastante curto e o espaço igualmenteescasso.

MAURÍCIO LOPES — Não e van-tagem nenhuma para você. Scu canotem muito mais valor do que isso. Emves de entregá-lo em troca, procurevendú-lo a um particular. Conseguirá

'uma importância muito maior, o quemelhorará a sua compra.

ELZA SOUTO DE ASSIS — Já re-cebemos uma pergunta igual à sua erespondemos. De qualquer maneiro,vamos dar-lhe novamente a resposta.No Brasil não estão sendo ainda fa-bricados esses pneus com banda dt.còr. Até hoje, só são produzidos ospneus com banda branca. Nos Es'"-dos Unidos existem de várias côres e.-' tipos.

MANUEL AFONSO — As fábricasde automóveis têm uma equipe enor-me de engenheiros que projetam oscarres antes de eles serem produzidos.Se esses engenheiros, que são autori-dades no assunto, decidiram Jazer otanque do seu automóvel com esse lor-maio por que motivo você vai deixarque um dono dc oficina de fundo dcquintal vá modificá-lo. Não lhe pare-ce que êsse moço está querendo ex-piorá-lo? O ev.guiço que o seu auto-móvel vem apresentando não tem na-da a ver com o formato do tanque.Mande, isto sim, verificar o condutoda gasolina em tôda a sua extensão.O defeito deve estar localizado ai nes-se conduto.

NUNO MARQUES DE' ABREU —Meu caro, a sua carta não mereciaresposta mas eu vou dar. As indicaçõesque damos aqui. de oficinas e profis-sionais do ramo automobilístico, têmum única objetivo: auxiliar os pro-prietários de automóveis e impedir queeles sejam explorados por elementosinescrupuiosos e desonestos. Se você e,realmente, dono de oficina como dizem sua carta, deve talvez pertencer aêsse grupo de exploradores, caso con-trário a sua reação seria muito dije-rente.

ERNESTO SANTANNA — Vocc estaproemando sama para se cocar. Êssecarro já não tem "representante noBrasil há muito tempo...Não existe ofi-cina nem mesmo mecânico de esquina

que queira pegar um abacaxi desses pa-ra descascar. Você não acha que é mui-ta vantagem comprar, no dia de hoje,um automóvel por quinhentos mil cru-zeiros apenas?

MÁRCIO PEREIRA — Jlíéu amigo, omeu carro é um Ford 1951. Não tenhocarro nacional por dois violinos: pri-meiro porque o meu carro me satisfazplenamente e nunca me deu uborreci-mentos; segundo porque\ tenho umafamília muito grande e para comprarum carro nacional só mesmo um mo-dêlo grande e isso custa muito dinhei-ro. Por enquanto não posso pensar nis-so A minha opinião porém é a de queo carro nacional é, realmente, a so-lução. E qualquer um deles satisfazplenamente. Se .você pode, passe jápara um nacional. Não é verdade issoque você pergunta. Todos tão bonsdentro dus suas características, é claro.

ONÉSSIMA RAMALHO — Minhaamiga, existem nas mercearias uns pa-cotes de massas já prontas para fa-zer pastéis. Acho mais aconselhável noseu caso. Não se meta a fazer êsse li-po de mecânica a ponta de caniveteque você vai acabar ficando sem cano.Leve-o a uma oficina séria e ocupe oseu tempo com a culinária, que lhe ficamuito melhor.

ÁLVARO TORRES — f: verdade. Tô-da oficina autorizada é obrigada a dargarantia para qualquer serviço exe-ditado. Isso que a Delsul fèz com vocêe, diga-se de passagem, faz com to-dos os clientes, não é nenhum favor.A Willys está pagando a ela para lhedar essa garantia. Você pergunta porque essa oficina prega na nota fiscalum cartão alertando o cliente paraessa garantia a que èle tem direito. Sóhá, no meu eniender, uma resposta:Orientação honesta da direção.

NORMA AZEVEDO TREVOA -é Aiperto da sua casa há o posto Marajó,jica na praia mesmo, entre as RuasAristides Spinola e Rainha Guilhermi-na. Tem bons lubrificadores e faz umtrabalho honesto. O preço é igual aode todos os outros postos da Zona Sul.Para isso a senhora pode procurar oJúlio. È um patrício muito gozado masmuito educado e atencioso. Êle poderá'he dar todas as indicações para o ca-so. Pode entregar-lhe o carro que Cie'.omará todas as providências.

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A entrada principal um Benz Vi')3

Minseu de Turim é um capítulo aiJL

arte' na história do automóvel

Rosemary conduz coni perícianos rallies europeuse arrojo

t Londres — BNS — Ex-cluslvo para o JORNAL DOBRASIL) — Não há dúvidade que a vida de um pilotode rallies internacionais édura. Todos os anos, carrosmais velozes e aperfeiçoadossignificam tempos mais ri-pidos. e a intensa competi-ção das equipes de fábricagarante que qualquer com-binação de carro e condutorque vença tè-lo-á merecidobem.

Ê surpresa multo agrada-vel por isso encontrar entreas figuras mais eminentesnum domínio tão áspera-mení-e disputado uma moçacuja elegância e encanto lhedão multo mais aspecto demodelo do que a condutorade rallies.

Com 26 anos de idade. Ro-semary Smith, de Dublin, éhoje uma das principaiscompetidoras ao Campeona-to Feminino de Rallies daEuropa.

Tendo começado como de-senhlsta de figurinos. Rose-mary atribui o seu atualêxito ao Departamento deCompetições do Grupo Roo-tes em geral, de cuja equi-pe faz parte, e ao HillmanImp em especial, um car-rlnho cheio de alma que lhepermitiu conquistar lugar derelevo tyitre as melhoresautomôbillst.a!*rdfe Europa.

O Imp é o carro ideal pa-ra mim — diz Rosemary, es-

quecendo-se de mencionar asua própria perícia e cora-gem. que completam essa as-soclação. — Sinto prazerem guiá-lo. Se um condutorse aborrece com um carro,por mais que se esforce,nunca conseguirá coisa al-guma.

Rosemary provou como seentendia bem como o Impao vencer o Rallye das Tuli-pas êste ano. Passou comisso a ser uma das duas úni-cas mulheres que até hojeganharam um rallye inter-nacional. Em ianeiro empa-tou na disputa da Taça Fe-mlnina r.o Rallye dc MonteCario, que se considera tersido o mais difícil de todosos tempos.

Os mais recentes êxitos damoça e do Imp íoram a Ta-ça Feminina e uma vitóriade classe no Rallye dós Al-pes. uma prova a que .só osmelhores p 11 otos europeusconcorrem.

Foi ai, entre os mais al-tos picos da Europa, que Ro-semary revelou ter o calmopanache demonstrado porSttrling Moss quando ga-nhou a corrida do Troféude Turismo em Ooodwoodcom o rádio tocando no seuFerrari GT. O gesto de Ro-semary teve, como se pode-ria esperar, um caráter bemfeminino — ysou uma toa-lete diferente em cada diada prova.

Na Páscoa, Rosemary ga-nhou pela quinta vez o Prê-moi Feminino no Rallye In-temacional do Circuito daIrlanda, e pouco tempo de-pois conquistou um prêmiosimilar no Rallye Interna-cional da Escócia, temünan-do em segundo lugar na suaclasse e jjulnto na classifica-ção gera1..

Por qjae corre Rosemaryem rolttesl

— Considero-o um lrresis-tivel desafio — explica ela— o mundo dos rnüiís per-tenee aos homens e as mu-lheres nunca conseguirãoconquistá-lo. Mas os homenssáo excelentes camaradasquando chegam a conhecer-nos.

Rosemary tem Isto a dizeràs principiantes: "Todos nóspassamos por um período deobscurldade antes de nostomarmos conhecidos. Êsseaprendizado, que por vezesdura cinco anos ou mais, éessencial. E mesmo depoisdele, quem não tiver quedanada conseguirá:

Finalmente, uma palavrapara os que trabalham, masnunca participam das pro-vas diretamente — o "pes-soai de terra" dos condutoresde rallye. "A cooperação è desuprema Importância. Admi-ro muito os mecânicos, quetrabalham mais do que nin-guém."

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O fenômeno Ford-T lm-pressionou o jovem CondeCario clí Ruffia de forma de-clsiva a ponto de fazê-loprosseguir com a coleção deautomóveis que seu pai ha-via iniciado, dando-lhe um'cunho de amostragem daHistória do Automóvel.

Nessa época, nâo pensavaem criar um museu abertoao público, mas uma cole-ção particular onde tivessemlugar todos os veículos queconstituíram um marco nodesenvolvimento dos tran*,-portes terrestres.

Com o desenvolvimentodo automóvel, o número dcveículos cresceu, de maneiraque foi necessário criar umlugar especial para consei-vá-los e que. finalmente, setransformou no mais im-importante Museu de automóveis do mundo.

Localizado na zona dasexposições da Cidade de Tu-rim, que é atualmente o'mais Importante centro au-tomobllisüco e chamada poralguns A Capital Mundial doAutomóvel, o Museu CarioBiscaretti Dl Ruffia ocupaum edificio projetado espe-cialmente com esta ílnali-dade.

Numa cidade industrial devida agitada, o Museu é mulugar tranqüilo onde se ptc-.passar horas na süciicíoáacontemplação dos Interês-santés veículos sóbre rodas.

Presente e passado aliconvivem em boa harmoniae por vezes o visitante ésurpreendido por algumasobras de arte, como a Ctsi-talla-47 dc Plniníarlna, queé uma das peças expostas noMuseu dc Arte Moderna deNova Iorque.

Quando o visitante seaproxima do Museo delVAu-tomoblle, beirando o RioPó, numa avenida que temcomo fundo as colinas deTurim, a atenção é atraídapor um interessante monu-mento ao automobilisia, de-fronte ao portão da entracaprincipal.

Entra-se com o carro,passando vizinho ao trici-cio de Cugnot, consideradocomo o primeiro automóvelposto em funcionamento,chegando-se a um acolhe-dor pátio central ajardimi-do, onde se localiza o esla-cionamento.

Na entrada principal já sefazem ver como verdadeirosmonumentos carros do sé-culo passado, tendo-se aces-so à sala dos carros antigos.Aí se encontram os veículosque constituem os primor-dios da motorização em totloo mundo.

Verdadeiras carruagens,só se diferenciam daquelas,pela ausência dos cavalos ea presença dos motores.

Uma antecámara nos trazao principio do século XX,

e o enorme salão leva o vis!-tante a uma viagem Pe-quim—Paris, quando as es-tradas eram uma utopia e oautomóvel um luxo. passan-do pelo nascimento dos Ford-T, Isotta-Frasehini, Rolls-Royce, Packards, MercedesSS, etc. ao jipe Ford de 1041,à belíssima Cisitalia de 47,até o carro a turbina cons-tniiuo em 1953 pela FIAT.

Mas não termina ai aapresentação, pois à saidado salão estão localizadosém contraste com o magni-fico Citroen DS-19 hiU-rcs-santes exemplos dessa evo-lução elucidados por mag-niíicos desenhos feitos depróprio punho pelo CondoDl Ruffia.

Os carros de competiçãoconstituem um capitulo àparte nessa excelente mos-tra.

Dos primeiros carros,como a excelente Renaultde 1899. que venceu todasas provas de que participoudurante o ílnal do séculopassado e inicio do nosso,passa-se ao estágio inter-mediano, quando faziamfuror as Bugatti e as AlfaP-2, O ingresso na ia.se bio-derna é com rs famosasAlfetas, qúe

"faziam vibrar o

público do Circuito.da Ga-vea, com Chico Landi, Pin-tacuda, Varai, Villorezzi etantos outros expoentes.Chega-se assim à,-s Mascratlc Ferrari, quo ainda hoiefazem sucesso nos grandescircuitos.

A Ferrari de Fórmula 1que venceu o CampeonatoMundial de 1964 é a maisnovo exemplar e tem lugarde honra, vizinha oo in-gresso h chamada sala dosapaixonados (de mecânica).

Os apaixonados de mecà-nica -tém no Museu de Tu-rim uma sala especial» ondepodem tranqüilamente darvazão a êsse vício.

Aos primeiros motores,ainda a vapor ou mesmo aexplosão, onde se observamo surgimento do carbura-dor etc, tudo acompanha.-do de detalhados gráficosexplicativos, vamos até osúltimos exemplos, com ospotentes 12 cilindros de 1 500cm3, de competição, desen-volvendo mais que duas cen-tenas de HPs.

As outras salas especiaismostram a evolução dopneumático e da roda cuma é dedicada ao petróleoe derivados e suas diferentesutilizações nos transportes.

No período de algumashoras se viata através daHistória da máquina, semprecom a gentil descrição deum guia. que cita com segu-rança fatos históricos e da-tas ao visitante, que à sai-da ainda pode obter mlnia-turas dos mais importantesmodelos expostos.

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O motor th uma ítala quo eta corro real

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A sulti (íe mecânica apresenta muitas atracam.

EMPRESÁRIOS NA SCANIA-VAB1S — Sekseiita empresários tle c.-iilms, pertencentes no SETPÇSPvisitaram ns instalações da Scaniii-fabii tio Brasil, em São Bernardo do Campo, Pela administraçãodaquela industria, juram homenageados rum coquetel ¦" almõt;o, e posteriormente realizaram umaviagem tle ônibus até CubatSo, ontle puderam, mais uma vez, constatar o erfsèente padrão técnico daindústria brasileira, na fabricação rle veículos para o transporte coletivo de pauagetros-

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Ingleses querem !construir ônibus-aéreos

Uma frota de ônibus-aéreos a jato, de-senhados para transportar pelo menos 200passageiros nas rotas nacionais e européiasda British European Airways, passou doterreno das possibilidades para as proposi-ções viáveis.

Tal opinião do Sr. A. H. Milward, Pre-sidente da BEA, que disse â imprensa esta-rem se realizando conversações com a in-

dústria aeronáutica a fim de se selecionarum projeto exeqüível. Tendo em vlsta ascondições atuais do mercado, o aparelhoserá de fabricação britânica, ou talvez an-glo-francesa. Espera-se uma decisão a res-peito em princípios do próximo ano.

Acredita-se que na' próxima décadahaverá um mercado para 40 ou 50 veículosdêsse tipo. (BNS)

MéierDk terá gincana cie llc

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Amanhã, no Méler, haverá mais "uma

grande gincanaautomobilística promovida por Fernando Mariano. .

Essa prova está incluída nos festejes do IV Centenárioda Cidade e terá ainda a colaboração da Polícia Militar edas entidades esportivas ligadas ao automobilismo.*

Vários obstáculos estarão espalhados aò longo, do per-curso e deverão ser vencidos pelas duplas concorrentes.Para os '.rês

primeiros- colocado:* haverá prêmios.' ' '

Já confirmaram suas inscrições as duplas: Celso José'Almeida Carvalho e Heloísa Helena dè Castro, carro 'Aeío

Willys n.° 44; Sebastião Evangelista Charles e Slhylde Oli-veira. Volkswagen n.° 13; Mauricio Acerbo Severo e Ivone-te Lima, Volkswagen.26; Francisco da Silva Veloso e LeilaReis, VoH-swagen n.° 5; Carlos César Mendonça e Célia Bi-tencourt, Volkswagen n.° 69; Paulo Roberto de Sá p MariaOdila Vieira, Interlagos *n.° 18; Abílio Dias Pereira e Ceei-lia Maia. Morris Oxford n.° 52; Rogério Ribeiro daCostae.Leda Farani, Interlagos n.° 21; Carlos Alberto Mosielho.e.'Ester Freitas, Volkswagen n.° 10; Jesus Fuentes Perca e Isa-bel Árias, Volkswagen 31; Iblturbides Barros e Andiara daSilva, Karmann-Ghia; Almir Passos e Leonora Maria Fer-nandes, MG: Luis Alberto Lima Moreira e Maria Cristinada Rocha, DKW Vemag.

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L-jii«-<«rw_-«*MtBi--*

— Cad, de Automóvel, .Tornai do Brasil, Sábado, 11-8-flB

—MWDÇ SOBRE RODAS —* >

M • Retoques no Moskvitch

£ © Desnacionalização da Renault

e Automobilislas ganham guia

9 Calhambeques cm forma

Héleio Emerich

Respeite a sinalização e volte com vida do fim-de-semana

• BRITÂNICOS X NIPÒNICOS

Enaúànto a indústria automobilísticaiaponía com seus Honda, Mitsubishi Lm-inr Hino urepara-se para uma ofensiva nomerSeSu, participando pela pri-

e ífvez do Salão do Automóvel de Lon-S -es em outubro próximo, a Rover da Gra-âSanha organiza mna forte"campanha dtvendas no Japão. O impacto inicial seia

e o na Exposição Comercial Britânica, quele naugolrará em Tóquio no dia 17 do cor-rente e a principal atração, como nao po-den" deixar de" ser. chamar-se-a Rover2 000 o estupendo carrinho que Iara seuorimeiro aparecimento na terra do sol nas-cente A Rover acredita também que ha

grande potencial de vendas no Japão parao Jipe Land Rover.

• RUSSOS SE ATUALIZAM

Bus.-ando maior penetração para seusprodutos na Europa Ocidental, a União So-viética vem procurando melhorar o aspectoe o acabamento dos seus carros de passeio,oanhando assim condições para competir,Som outras indústrias da Cortina de Ferro(caso da Skoda), que há tempos vem mo-demizando as linhas dos seus automóveis.Recentemente, o Moskvitch 408 foi subme-tido a um completo face-lift, ganhandonova grade dianteira e mais dois faróis. Ocarro ficou com a parte frontal muito se-melhante ao Ford Zodiac.

• CORTINA É CAMPEÃO

Construído em conjunto pela escuderiaLotus e pela Ford britânic. o Ford CortinaLotus é o novo Campeão Europeu de Turis-mo dc 196*3. mesmo antes de disputar asduas provas restantes do certame. O car-rinho que tem um motor de 1558 c.c. éa versão esporte da familia Cortina e estaé a primeira vez que levanta o campeonatoeuropeu da categoria, embora tenha ven-cido antes vários certames regionais naGrã-Bretanha. Nova Zelândia. Austrália,Dinamarca e outros países. No ano pas-sado, um Ford Cortina foi também o CarroInternacional do Ano.

• TURISMO GANHA NOVO GUIA

A exemplo do que acontece na Europae nes Estados Unidos, onde a literatura tu-rística é farta e variada, o Brasil vai pro-curando aperfeiçoar também suas fonte»de informações sobre estradas, hotéis eatrações turísticas. Merece louvor a inicia-tiva da Editora Abril, que acaba de publi-car o Cuia Turístico dc Brasil, sem dúvidao melhor trabalho no gênero surgido atéhoje em nosso País. A turma da Abril subs-titui assim — e com vantagem — o esforçoque os órgãos oficiais de turismo não con-seguem desenvolver para orientar correta-mente os automobilistas.

• VELHINHOS EM CONVENÇÃO

Cerca de 40 velhos modelos de fabrica-ção Chrysler reuniram-se há dias atrás emDetroit, vindos de todas as partes dos Esta-dos tinidos, para um encontro de saudade.Eram carros de propriedade do Clube dosRestaúrãdores cte Automóveis Chrysler,uma entidade que congrega 500 atícionadosda marca. As maiores atrações do congres-so Coram um De Sotto 1936, ura Marweil eum Chalmers. além de um magníficoChrysler Imperial 80 construído em 1928,Uma das condições para a participação naconvenção é que todos os old-timers se din-iam a Detroit rodando e alguns percorre-ram mais de 5 000 quilômetros sem quais-quer problemas mecânicos.

• COMUNIDADE DO AUTOMÓVEL

A estrutura da indústria automobilis-tica européia e.stá às vésperas de importan-tes transformações. Em todos os países degrande produção, principalmente França,Alemanha. Itália e Inglaterra, os fabnean-tes estudam meios de consolidar as basesde suas empresas de íorma a evitar as cri-

•: ses periódicas que caracterizaram lambemí Indústria americana ha uns 10 ou 5

; anos atrás. O Presidente da Fiat, M.Va -

leta preconiza, por exemplo, a criação üeum tipo de comunidade européia do auto-móvel, destinada a controlar a produção demaneira a que os diversos países tenhamouotas de participação no mercado, bn-quando isso. na França, fala-se com insis-

. tência na desnacionalização da Renaull.¦ nue permitiria à grande usina de BHlan-

court firmar um acordo de operação com¦- a Fiat italiana.

• SALÃO DE LONDRES

Completando 50 anos de existência, oSalão Internacional do Automóvel de Lon-dres será realizado em Earls Court no pe-riodo de 20 a 30 de outubro próximo, comum comparecimento estimado de meio mi-Ihão de visitantes e a participação de 68dos principais fabricantes de todo o mun-do 500 stands mostrarão as últimas novi-dadec da indústria automobilística mun-diai. além de acessórios, peças sobressalen-tes, pneus, trailers, casas reboques, equipa-mento para camping e veículos de trans-porte. Os visitantes estrangeiros gozarão defacilidades especiais: contra a apresenta-ção do passaporte, terão admissão gratuita,úm guia de comprador, um catálogo com-pleto dos produtos existentes no Salão e umdistintivo para que os expositores possamreconhecê-los imediatamente.

É realmente multo bom passar o íim-de-semana no si-tio com a família, retemperando as energias gastas duran-tc cinco dias de trabalho, às vezes bastante severo. .

Mas tenha cuidado quando resolver viajar.O tráfego na estrada oferece muito mais perigos mie

nas ruas da Cidade, embora pareça muito fácil dirigir naestrada. . „ .

O Departamento Nacional de Estradas cie Rodagemmantém uma equipe de funcionários cuidando sempre dasinalização das rodovias,- quer através de placas, de avisosou mesmo de faixas pintadas no asfalto ou no concreto.

Se você seguir a risca os conselhos que essa sinaliza-ção lhe oferece é quase certo que fará uma viagem tran-qüila. em absoluta segurança.

Se porém, voeè é desses que não acreditam de modoal"um'nessa sinalização; se você acha que isso não passaèle°umã. bobagem muito grande e que se ninguém respeitapor que é que só você v:Ji respeitar, então, meu caro, to-me cuidado.

Numa dessas viagens você poderá fazer apenas o tra-jeto de ida ou, quem sabe mesmo, nem chegara a comple-

E o pior disso tudo é que você não estará jogando ape-nas com a sua vida. Voeè estará colocando em risco a vida

' de outras pessoas que não tem nada com a sua revoltacontra a sinalização. «.*,.<,*__

Aprenda a obedecer as regras de transito nas estiadaie... boa viageml

~msm/

Quando você encontrar uma

placa de limite clc velocidade,faça o seu vcloclmctro baixar.Não tente seguir na marcha

que vem porque teo poderálhe trazer sérias conseqüên-cias.

Também ns placas indicati-vas de curvas em aclive ouem dccllve e de curvas peri-gosás devem ser respeitadas.Além delas você poderá cn-contrai* surpresas desagrada-veis.

Se as placas ali osião, exis-te uma razão para isso e podecrer que você não terá nada a

perder se seguir à risca as suasindicações.

Acidentes seríssimos ocorremgeralmente nns ultrapassagens.

Não tente corcar ouiro vei-culo sem ter certeza de queo caminho adiante está com-

pletamente livre.Não ultrapasse em cima das

curvas ou quando houver umafaixa continua pintada nochão.

A ultrapassagem só è permi-tida nos locais em que existaa faixa interrompida ou, cn-

láo, quando não houver nenhu-ma sinalização.

Lembre-se de que nas estradasde máo dupla trafegam carrosnos dois sentidos e que você

não é o dono da rua.Procure sempre manter o

seu veiculo na mão. p.-ocuran-do seguir sempre uma faixa derolamento que você poderácalcular peia distância que oseparar do acostamento. Pio-cure sempre trafegar peia di-reita lembrando-se de que asultrapassagens só são permi-tidas pela esquerda.

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Milhões de automóveis ameaçam pai EUADepartamento de Pesquisa do JB

Os Estados Unidos serio es-trangulados pelo congestiona-mento do trânsito dentro dealguns anos? Esta é a pergun-ta rue os proprietários dt SOmilhões de veículos fazematualmente e que a* autori-dades americana* lentam res-ponder, antes que o excesso d*automóveis, ônibus e cami-nhòeç paralise virtualmente *se«radas c as grandes cidadesdo pais.

Para é* ter uma idéia d*gravidade do problema do tràa-sito nos Estados Unidos, bai-ta dizer que a média de au-mento da população é de 1.7';por auo, enquanto a produçiode veiculos cresce de 5.7SS.Uma das conseqüências dès-sedesequilíbrio é tornar obsole-Us, ainda no corrente ano.obras gigantescas projetadaspara resolver os problemas dotráfego daqui a cinco anos.

O HOMEM E A MAQUINA

Dtsade que o Congrego ame-ricano voloii uma verba üeUS» 5Ô0OOO par», construir (résestradas destinadas k» coito-ções que demandavam o far-we»t. «tl 1&50, a siluaçáo al-terou-se profundamente n»«E-siadns Unido* quanto i cir-culação de veículos. E os pro-"blemas aumentaram em maisde 10 vezes em pouco maisde um século.

Assim, em 1900. circulavamapenas oito mil veicule» a mo-tor pelos estradas americanas;hoje, esse' número eleva-se a90 milhões, dos quais 60 mi-Ihões sáo automóveis. O cres-cente desenvolvimento da In-dústria automobilística — queproduz ali entre sete e oitomilhões de novos carros porano —¦ certamente conduziriaa um ponto de saturação.

iBto porque, além da gran-de quantidade de veiculos, res-tam problemas mais espinho-sos, como a vasáo do trúfeiíonas cidades e rodovias. Estaquestão vem centralizando osdebates de todo o pais: con-grcsslstas (que aprovam ver-bas). políticos e técnicos, alémdo próprio usuário de automó-veis, são diretamente interes-sados no assunto. E as dis-cussões abrangem os diversosaspectos do congestionamento.

RODOVIAS <fc OBRAS

A primeira *se refere ao custodas obras rodoviárias. Nos Es-tadas Unidos, o Congresso des-tina 90r'c do custo das rodo-vias. ficando 10"i com os Go-vernos estaduais. Porém, umavez construída a obra, cabepraticamente ao seu usuáriocusteá-la Integralmente. E is-to se faz pela cobrança de ta-xas sóbre combustível, pneus,acessórios e carga. Cerca deUSS 46,8 bilhões custará o pro-grama de obras que terminaem 1972.

Outro problema i o do obíO-letísmo de uma obr» progra-m.id» para resolver problemasd-iqul a cinco ou 10 anos t queficam superadas imedlalsmíii-te. E o c*.~o mais freqüentesnas «rande* cidades. Em Longlsl»nd. por exempla a pistade alta velocidade para dar va-táo a 80 mi! veículos, em 19"0,ji edtà escoando 170 mll pordu. atualmente. A auio-estra-ria de Hollywood, que teria ca-pacidade p**ra 130 mtl vei-culos naquele ano. Jã escoamais de 200 mil atualmente!Com *.f.=cA fatos, muitas argu-menum que não adianta coisa«Ig-ima projetar obras paradaqui a pouco» anos. A solu-ção teria de vir por outras ca-minhos.

Mas, por quais? As autori-dade-"* do trânsito preferemresponder que o futuro não éassim tio sombrio. **E verda-de** — afirmam elas — "quenos Estados Unidas checará odia em que cada americanoem condições de suiar um car-ro terá éste carro. Ma». ne*»*tiluiíi. « manhi ri» produção»* deter» e o coitfístionsmen-to praviato r.Su »e dará nun-ta "

Algumas aut ot idade* íío oti-lutatftf. Henry Barnes, porexemplo, comissário de tráfegode Nova Iorque Já tem aulori-«ção para instalar um aiste-ma. de sinais luminosos de ...US$ 100 milhões que melhora-rá o üfta-iito da cidade cm30'",. — segundo acredita. Pa-ra F. H. Holmes. do Departa-mento Federal de Estradas, aresposta aos problemas do trA-íego eni 224 cidades norte-americanos com mais de 50mll habitantes 'exceto umas13 apenas) é uma só: maispistas de alta velocidade.

De qualquer modo, as res-ponsáTe-s pelo .trânsito ameri-cano acham que deixar de fa-ier obras rodoviárias, sob aalegarão de que ficam obsole-tas. é o mesmo que deixar deconstruir escolas.,, para di-nilnuir o nascimento de crian-ças. Por outro lado, citam al-guns dadas importantes sóbreos progressos obtidas última-mente no setor de melhoria ctotráfego e que seriam, em rc-sumo, as seguintes principais:

— O tempo de uma via-gem do subúrbio ao centro daHouston (Texasi, que era de26,7 minutos em 1960. dimi-nuiu agora para 17,7 minutos;

— em Los Angeles a velo-cidade nas horas do rush, queera de 24 milhas por hora. em1957, agora passou para ape-nas 31 milhas-hora, isto é, umcrescimento que nada signifi-ca, considerando-se que a pro-porção de veiculos aumentoude 30rt:

3 — os sistemas eletrônicosde controle de tráfego nos cru-za mentos com ferrovias possi-bllltoram uma melhoria da si-tuação rodoviária em todo opais."Onde e como estacionar meuveiculo" tem sido problema re-

gistrado pela Hiíttóa, de^detempos remates. Já no ano100 A. C. o Rei Sennacherio,di Aasfri», tentou evitar que usveículos da èpeca eftaclonas-tem na e«trnda principal *mandou afixar ali o seíutnta»tWo:

ESTRADA REAL.VINGUEM PODEAPROXIMAR-SE.

Qualquer súdito aísirio quedesobedecesse ul ordem seriasumariamente executado. Asmulheres eram proibidas dí di-rigir veículos na antiga Romados Césarei; ali, também, n&ose podaria, guiar carro próximodo Coliseu quando houvessecombate de gladiadores. Osromanos, aliás, bastante pre-ocupados com a vlaçio, cons-truiram ótimas estradas de pe-dras. num total de &0 mil ml-lhas, tanto na Europa como nonorte da. África. E os antigoseuropeus exigiam estradas comlargura suficiente par» -deixarum homem passar eom um ca-rtáver no carro".

A ronquista do Velho OfSlfamericano foi um* et^P^:» d*

desbravarr.enío e Implantaçãode rodovias. Elas cemeçarammedestas. dando passagem ape-nas acs eairoçíes e cavaleiros.Depois se ampliaram até tota-llrar 35 milhões de quilóme-tros de extensão, todas Junu-.s,em 1904- STa época, somente 500quilômetros «ram pavimenta-dos.

Na dreada de 1920 começoua concepção de engenharia detráíeso. que revolucionou osEstadas Unidos. Pres«nteincn-te, o Pnls eslá cruzado por mi-Ihare.i de rodovias de primeiracategoria. O plano de cbrasem curso pretende interligartodas as cidades americanascom mais de 50 mil habitantes.Quando tcnninado, ferâo mais70 mil quilômetros, que se Jun-tar&o aos 8 milhões cie quiifl-metros atuais, carregando mala20% de todo o trânsito de vel-culos.

Essas rodovias, construídosnos últimos anos, são modernase satisfatórias. Cada uma reu-ne cerca de 12 principies básl-cos pnra melhorar complíU-mente a vatóo do trânsito e otrabalho dc» mühiws de moto-

rütas. A faixa larga pratica-mente abole as colifóes de íren-te e ofuscamento pelos faróis;os trevos eliminam os cruz-i-mentos; aclives suaves, largurae curvas amplas dão aos moto-tinas o dobro da visão de queprecisam — mesmo quando es-tâo a 100 quilõmetroí per horae preeitam frear de repente.

O LADO DA LEI

Por mais surpreendente quepossa parecer, o maior proble-ma para a soluçáo do trânsitoamericano reside na corrupçãoque degenerou no maior escãn-dalo nacional dé alguns anosatrás nos Estados Unidos. Jun-ta-se a e&sa corrupção envol-vendo legisladores, empreitei-ros e autoridade federais eestaduais, outro verdadeiro es-cnndalo, que é o das infraçõese suas multas. O Juiz Byron"Wlüte, da Suprema Corte dejustiça, declarou em Miami,durante um encontro de advo-gado» e Juizes:

— Se os 30 milhões de trans-gressare* da lei anualmentequerem reparar sua atitude, éclaro que náo podem»-; tolerara multa, que não podemos apil-

car a Justiça em função d*renefas, e que os violadoresmais sérios devem enfrentar aLei. Seus procedimentos devemser melhoradas e modernizadosa fim de que a Justiça aja deura lado. e de outro faça sen-tir seu impacto no transgressor.

¦"Mudar a Lei" ê um desejoque parece generalizar-se en-tre todos os que estudam chproblemas do tránsítu nos Es-tados Unidos, incluindo todosos seus aspectos. Lsto porquea legislação é inadequada e ila-grantemente injusta, em algunsEstados, além de permitir, pa-radoxalmente, a corrupção emoutros Estados.

Excesso de Veiculos, medode paralisação do Psiís coin oaumento constante da produçãoe legislação inadequadas tíoas problemas de hoje que pre-ocupam para amanhã. Entre-tanto, embora milhões cie nova-carros ainda continuem a In-vadlr os Estados Unidas, nqfuturo, todas acreditam que oprogresso traz resposta par»todas as dificuldades — mesma do trânsito, com o qual cconquistadores das Imenst*.,.pradarias do Oestr nunca **¦''-.nliaram no passado.

r TTTiaii i>^ i^CTTMfr iiriiHN wttítp r fi r íii iBr^ • »v ¦»»• ™ *>* ^-^^Sw*^BSl8^9*W(BHH!SBi^wr^íÍBB^S^ra8^^^M.: ____.> •»—-«kí.*- «t *»¦. -

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ÍIÊÊÊÊ 5K?I SkmBv E9h^9 BPSifesSs^^ ':****^^^^?*:S??''^

iiÊd&BC '-^8mf^ ¦' *-*k'- ~\?-y-~^y$i3£$&KBKi_^j^^pltW*il^^\::.^rL'*:V.vv"i^'i*Í^<»í!» O reino está quase pronto

Obras do autódromo seguem aceleradas

EVITE ACIDENTES.. .TESTANDO OS FREIOS OOSEU CARRO NAS OFICINASEQUIPADAS COM

homologado e recomendado pelaINDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NACIONAL

As obras de construção doautódromo da Guanabara queestá sendo construído na Barrada Tijuca prosseguem em rit-mo acelerado.

Quinze máquinas de terra-plenagem estão trabalhandoativamente no preparo da pis-ta, cujo anel de velocidade ouanel externo deverá estar con-cluído dentro de mais doismeses, possibilitando, dessaforma, a realização de corri-das naquele local nessa época.

A parte do retão onde haveráa corrida de stoek-cars — numa*extensão de cerca de 600 me-

tros — está praticamente ter-minada ó que faz crer que den-tro de mais ou menos um mesa prova possa ser efetuada.

A pista do autódromo teráas seguintes características:pista do quilômetro lançado,dcuomitinda Irineu Correia;pista do anel de velocidade,com duns curvas: a. primeirachamada Stirling Moss com 70metros de raio e superelevnçnode cerca de 79% para velocida-de calculada de 200 km horae a segunda, denominada cur-va Juan Manuel Fangic, com110 metros de raio e superele-

vai-üo de Sôíô: pista de fundoPiáncisco Landi com 5 300 me-tros de comprimento e seiscurvas de raio variável de 50 a110 graus.

O autódromo terá ainda atorre de controle com 15 me-tros de altura; arquibancadapara 30 mil pessoas; localida-des populares pnra 50 mil pes-soas: cabinas para rádio e te-levisão: tribuna oficial e tri-buna de imprensa.

Terá ainda os boxes para asescuderias, cujo modelo ja cs-tá sendo construído. Esses bo-xes terão local para dormitório

com acomodação para piloto emecânico, banheiro e pequenacozinha. Todos os móveis serãoembutidos, inclusive as camas,podendo ser modificados deacordo com as exigências decada escuderia.

Haverá ao lado de cada bo-xe a garagem reservada aoscarros de caráter individual eligadn ao boxe dn escuderia.

O autódromo terá ainda res-taurante. bares, serviço, depronto-socorro, postos de abas-tecimento. motéis, campo oil-ciai de pólo e locais para com»petições de karts c hidrokarts.

Jornal do Brasil, Sábado, 11-9-65, Cad,, de Automóvel 4. 8

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Hélio C. tle Freitas

orreção monetária nos contratosnão terá efeito retroativo

CAXIAS

(

O projeto de lei que o Go-verno deverá enviar ao Con-gresso, estabelecendo a cor-reção monetária nos contratosdc compra e venda de imóveis,não terá efeito retroativo. As-sim, quem adquiriu seu apar-tamento antes da vigência danova lei, continuará pagandoaté o final do contrato a mes-ma quantia que viiü'10 pagàn-do desde a primeira prestação.

Por outro lado, íoi comuni-cado à Associação Industriale Comercial de Imóveis daGuanabara o propósito do Go-vêrno ao enviar êste projetoao Congresso. Quem íêz a co-municaçáo foi o Ministério doPlanejamento, que esclareceualgumas medidas do antepro-jeto, todas voltadas para a ré-cuperação da indústria daconstrução civil. Após a revi-são que se procederá no tex-to do projeto, será entregue âAICI.

Além da correção monetária,o projeto governamental alte-ra a época e o teto de cobran-ca dns Letras do Banco Nacio-nal da Habitação, além de ou-trás modificações na Lei dasIncorporações. Concede a ti-tulo de estimulo isenção doimposto de Seio pelo prazo deum ano. Há um parágrafo doprojeto que determina tam-bém total liberação de alu-guéis para as unidades resi-denciais novas.

CRECICom a saida do Presidente

do Sindicato dos Corretoresde Imóveis do Pio de Janeiro,Dr. Sínval de Oliveira, a cn-tidade está sendo dirigida poruma Junta, composta dos Srs.Carlos Macdowell da Cesta,Carlos Vieira Barros Leite eBfrnafdes Barbosa Lima. Porora nada acertado com rela-ção â uma nova eleição. To-davia, prossegue sem proble-mas o curso de relações huma-nas. que o SENAC Regionalvem promovendo, com aulasdo Professor Eugênio Matoso.O curso vem obtendo êxito,com uma freqüência muitoboa. Para conhecimento ge-rr,'., mencionaremos a- súmulada primeira aula: "Mostra-se

que todos os problemas huma-nos — ou quase todos — íãobasicamente problemas tíe rc-iacionamento. Estuda-se nas

aulas as bases da organizaçãoda vicia social, a prepotênciaaa sociedade que nâo abremão de seus valores sociais,tíe suas praxes, que instituemuma "consciência social". As-sim. se de um lado existe o so-clal, rio outro evidentementedeve existir o sociável: o tio-mc-m, seu agregado, comple-mento da comunidade em quevive".

COOPHAB — CB

No último dia 28, procedei-se à atribuição de 128 unida-des residenciais, em constru-ção na Rua General José Cris-tino. e nertencentes a Cocme-rativà Habitacional da Gitn.nabara.- Nos próximos dias de-verá ser publicada a lista con-tendo a relaçáo dos contratoscontemplados no sorteio daLoteria Federal. Assim se di-viciiu a atribuição: 40 unida-des por ordem de inscrição; 12para atender a casos de prio-ridade: 7G por sorteio, já meu-cionado.

Shopping CenterNo dia 27 foi inaugurado o

primeiro Shopping Center doBrasil, situado no Méier, naRua Dias da Cruz. O parquecomercial possui mais de 30 lo-

- jas, e é todo servido por esca-das rolantes c ar refrigerado,com um terraço dotado paraestacionar cerca de 150 vei-culos, com acesso direto às lo-jas. A Shopping Center doBrasil S. A. — construtora doimóvel — programou uma »é-rie de festejos para a inaugu-ração c très dias subseqüentes.Na inauguração esteve presen-te o Governador da Guanaba-ra.

IRB

O Conselho Técnico do Ins-tituto de Resseguros do Brasilacolheu com simpatia a pro-posta do Conselheiro Egajj San-tiago, no sentido de serem cria-dos planos de financiamentosde caias para os securHários.Aliás, neste setor a classe êaté certo ponto desamparada, efoi com satisfação que ouvirama proposta mencionada.

e crédito têm de ser registradastanto 110 Banco Central comotambém 110 Banco Nacional daHabitação. Êste esclarecimen-to vem do Consultor-Geral daRepública, Sr. Adroalrio Mes-quita da Costa, atendendo á ¦solicitação do Ministério daAgricultura. Decidiu o Cônsul-tor que não há conflito com osdiplomas anteriores que regula-ram a matéria por isso que ío-ram revogadas.

BNHComissão dc vereadores pau-

listas veio ao Rio para deba-ter assuntos de habitação coma Presidente do Banco Nacio-nal da Habitaç-fto. Os parla-men tares vieram tralar com aProfessora Sandra Cavalcantida criação de uma CompanhiaMetropolitana de Habitação drS. Paulo.IAPs

O Presidente da Repúblicaassinou decreto regulamentai!-do — definitivamente — a ven-da dos imóveis residenciaispertencentes aos Institutos dePrevidência Social, ás autar-quias e às sociedades de eco-nom:a mista, nas quais não scincluem o Baneo do Brasil eas Caixas Econômicas Fe-derais. Segundo o decreto, asoperações de venda serão rea-lizadas pelo valor atual doImóvel, determinado através deavaliação. Foram fixadas asseguintes taxas de depreciaçãoem função da idade tío imó-vel: a> razão de 3r<. ao ano,para as construções do tipopopular, que são as unidadesde valor até 120 salários, b)l,5r:- por ano para as demais.

Dentro de dez dias os Insti-tutos de Previdência deverãodivulgar os trabalhos de ava-liação, informando seus resul-tados. Após sete meses da da-ta da publicação, se a vendanão se tiver efetuado por mo-ttvos imputáveis ao comprador,o valor do imóvel será atua':-zago segundo cs Índices decorreção monetária do Conse-lho Nacional de Economia.

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»OBAfi

ÍCOBÍ:lelrasiint.Rral. Tratar em ¦»«•

da» Vestido Eranc-. na -V'!L. de Santa Isabel tt,M-» — Gr».}

tt., .mm nalcstra proferida pelo Sr. Rómulo

M_-_-S^SS_J ^«0 — dos

dioteeg.aiicus N ciorial dos Traba-

Srefem C muS^.óe, e Publicidade, num, c„ -Sh-e ortentacfto sindical, patrocinado

prco1i.edeStBra,ileira dos Trabalhado-

res Cristãos, extraímos:1 por contingência de desenvolvimento in-

du-trial os sindicatos brasileiros "Presentativosdè trabalhadores dos grandes centras urbanos«ur-iram e cresceram mais e melhor organizadosdo Í™ os representativos dos trabaliiadores ru-

rair_.^mos convencidos de quo taJ riifercn-ctaçSo n5o resultou, absolutamente, cie qual .uer

SSrttoiS-ldade de letr.Hlaçfio ou forma organ -

nUe estas sâo itíteycas.P-ra aque esptcíis-oüal, Po-tsivelmente.

sindicatos urbanos cunpar do crescente ln-

tercimblo

B3

t bem. At.m. i «a.

KkSiÒVS- H ÍDOBAS - ¦» ií.uiA — Prec-*-*

dr boa «parencia. Sal-- .',-" p. m ., fixo, ajuda de <_»»» *STri

o. Tratar no i*tsHhenoniSflEJ j^j.tòo. Tratarna Boa da* Laranjeirasn 3-3

K_ _«—5l> Crí S0Aadind-,

i -^jw^—______«t»-»« 5*»r.*» Ci-

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Oecera,Ka — I*-

¦"-,.->co:- TOA — A:

• o. —-.ia de Bc~

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.OCAíHCO «e a-ítwoc.**-. --lítiM-í» ori-at COí—P—**»Ixaeatt eaps-- O—— «••-.»1<"-';*üt»_» esc n«nU««n. Fs;4m-« r«íer*n_*t. Ru* mxílto d» Coatâ. *t.— vu

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de boa aparência, balaria XX,,--.M. Bu» B_m_í~. «•flao, aju-a de r°5to- .- • 'condução propm e W-lti-jCOpE1KA . AmimadelrajSo _ Tratar em 5itf-ia*.t, refcr.níl»-. Inicial CrSVesüilo Eraiiea B». «*»[« mU. Trat. R. -O»» »"«;;!VUcoude de SanU T*abei, _ J2 GAvía, Tel.n. 3-í - Gr-ía_,

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IT-düeada e paci-.com o dono. 1)mi t pecoenle aceita criançsts durante: referencia^ — taria» pa-,o dia. R. D«cío Vilarem 2J9.,rl „ n * J5 98Í, »a porta-;ap. Iflt.;B. *Pelaotq,_ ria dêsle_Jornal. |tflefoV-e' — Vendo tÔd»»l~ "* ."' j.M ¦w linhas Ursente. Carta p/, TROCO meu -eleloM, e-sto-

dèsw ; cio 45 por outro 35 OU «.Tratar: 34-5471, depol» daa lüsi 448. na poj-tarl-i

jornal.

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i na R»» <-*__•¦ R, ftP, ec_ ç»itt«_t»

¦¦.«• c-fte"-a e d.-#o '¦h («ct-o tygs-

c

srattra.tipos d-o maio-- co.ü nto dces

tercimblo dos dirigente- e tmbaihactorw dosHiam-es cehtros com o sindicaliano do exterto.,além da própria conjuntura .sóclo-econòmlca das

grandes cidades, possibilitam a estas cuüd_<._e..melhor organüeaçâo e mns amplas concllçõc-.,portanto, d« defender os interesses aos mus re-

preser-tados. AcrMcente-sn a isso também ainfluência do maior poder aquisitivo dos indus-triiria-v comerciários e dos opc-rarios de outrascategorias qua residem em cidades progressistascomo o Rio do Janeiro. Sáo Paulo ou Porto Ak-eic pois aqueles poderfto dar maior apo,o,sobretudo financeiro, aos seus sindicatos. Bto,no entanto, nfio significa que o nosso sindica-temo urbano tenha aüngicte o ponto klcal. ouro-«rao o estágio almejado pelos que partici-pam do movimento síndic.l brasileiro;

2. Sc. aisu-.* slndi-ttoa urbanos alcançaramc. «Snl- nh*.U dt. organiracSo, social e

S& contudo, a mt-loria con-

Uu-T nT dependenel» de favores governa-iS_t .tíe M vcws. Por absurdo que pareça, ate

££££_ &Uoi seguros cie que o colorido

X Ideológico ou partidário, dado a mulasS« sinSc-U, sobretudo pelos elementos

co mmistas que até bcm pouco tempo, diri-

X_w_!-_a&> bH-ilelr-s, o qual - segundo

RtóSs útem ou mal ínfonnack« -

Sr colaborado p«a o desenvolvimento to

.ndicaiwmo no Brasil, apenas prejudicou «_

SS-e*. enfrttquecendo-as. comprometeu-do"«-, kvando-a- a uma situação caótica.

Ainda em tramitação na 20.' Junta deConciliação e Julgamento da Justiça do Traba-lho o processo em que os operários da Minera^,cão Geral do Brasil (grupo Jafet) reclamamrescisão de contrato e pagamento de indeniza-cio por haver a mprêsa resolvido suspenderas suas atividades. Os metalúrgicos prejudica-dos se mantêm em vigília permanente, a fimde impedir que materiais e máquinas saiamda empresa.Padeiros

Segunda-íeira, teremos mesa-redonda dostrabalhadores em padarias e confeitaria^ daGuanabara com os representar! es P*™*.Vfio discutir reajustamento salarial e a rec.a

de tim acordo, a ser firmado perante nsdo Minfetério tío Traba .no.

irn-azt.nariorÇí.0attarída1Comercio

A Federação Nacional dos Trabalhadoresno Concreta Armazenador esta Convocandonara o dia 24 uma reunião do Conse ho d. Re-níéwi-tames. Pari eleger a nova diretoria da

pn-^de Dia 21. às 18 ^ras, haverá quais-i cação e posse dos delegadas representances e

S ibTtndo-se, duas horas ™'-*..ô mo para regtóro de chapas No dia se-

BUintt haPver_ outra reunião W*^*f "*

forma dos estatutos e outros problema- admi-

nistratlvos da entidade.

TecclõesPrevista para o inicio da próxima semana

audiência de conciliação entre empreganos e? ji i^rtdria têxtQ da Guanaba-

no Tribu-r"i\ Regional do Trabalho, tan a'.mento de 95™i S tóbre os saJârlos decorrentes do

eeadores da indústria têxtil da Guanaba-^•POs -âbalhadore-, reivindicam, no. WbU|

"*-, ttm aumento de »a

por «nto. sobre os sal.último acordo.Imposto sindical

Em ritmo acelerado os trabalhos da comis-

Procuradora Natércianão de sm extinto o imptetóJ^^J^_

creves fundamentalmente _ políticas

jem-aena K-Jl

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K&TSS__Í d« trabalhadores«ito multo» deixaram num plano secui

_. r^vuidicaçòes para « comprometerem em™i^^Û-cVfeWcM.ratoaUando^-K que de forma alguma, ajudaram o ior-

taleclmcnío dos nossos sindicatos;

3 O que havia no Brasil, íts vésperas do 31

d" marco rie 1304, era Jtistamente a negaçAo%

"Madeiro sindlcMl-mo. autêntico elegiti-

nio Nunca o Governo, ou mais precisamente,o Presidente da República e seus auxiliareiimediatos, controlaram e subornaram tanto asentfdadtV sindicais. Jamais Í6ra tan desv -

tuada e aviltada a politica sindical, tfio indis-

pensável à nossa evoluçSo social;

4. Jamais haverá desenvolvimento ..indicai«ela no» meios urbanas ou rurais, se os lideres

Óper-rto nfto se convencerem de que o sindi-rnii^mo deve ser a expressão do trabalhadorexcSamente no campo profissional, para5„ir va'er os interôsses de determinada cate-

_ortI emto do poder econômico, ao passoqúe o uabalhlsmo representa, no plano poli-t co-econômico, a presença do operário na ca-Sao de leis e planejamento de prov dencias

mie vlem a amparar, indistintamente, todos os

tr'taIhadorW Aàalm sendo, poderíamos dtor

que a atuação do sindicalismo deve cessar onde

começa o trabalhlsmo.

Babia

Skê^CDep-nimento Nacional

dÔ Trabalho, è integrada por técnicos do M.-

S-té-to do -Trabalha dirigfntes das «nfede-

mte nacionais de trabalhadores e represe. -

trata! patronais. A comissão tem noventa dias

para concluir o seu trabalho.

Brasílian M'nlstro Arnaldo Sussetínd passará o .

fi-n-de-mana em Brasilia, para as homena-

gem aoResidente da Itália . " f°_S___S

Luxemburgo. Sua volta ao Rio está, prevista

para o inicio da semana.

IAPETCinaugurada, ontem a Agência do Wgg

do í-iiveri-Ario da autarquia.

Ãílmiiiistraçao escolarna Delegaciamesa-redonda

indicado sobre os salários de setem-

Segunda-feira, as 13 horas, ., Trnh.lho da Guanabara,

rrim-üstntçiio escolar. Os empregados amea

íun nara isar o trabalho no próximo dia 2c

ITJTÜto sair ò reajustamento cie » P«

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Uva t-cv-to - o Chefe de Cabinetc do Mt-nistro do Trabalho. Sr. Moacir Veloso, Namb'» o Sr Moacir Veloso iiwpcclotiarft, a

convi» do Governo do Estado, a Delegacia He-

lim a do Trabalho, pronunciara uma cot.ie-SS «obre a reformulaçÃo da Previdência So-

cíai e inaugurará novo.s postos de subsistênciado SAPS.

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,31 ROBERTO 1-. LEMOS DE MIRANDAPresidente

Bto de Janeiro. 36 de agosto de 196.-..

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Ofensiva do Paauistao obriga indianos a recuar

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