Modelação analógica nos processos estratigráficos, incluindo a preservação de pegadas de...
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Modelação analógica nos processos estratigráficos, incluindo a
preservação de pegadas de dinossáurio
Pereira, G. [1], Deus, H. A. [1]; & Fonseca, P. E. [1]
[1] LabGEesp – Laboratório de Geologia Experimental do CeGUL - Centro
de Geologia da Universidade de Lisboa
Numa análise expedita, o reconhecimento de fósseis, em contexto
espeleológico, pode ser complexo devido à enorme variedade de estruturas
de difícil interpretação. É, por isso, conveniente que a formação em
Espeleologia inclua algumas referências simples aos processos e ambientes
de fossilização. Entretanto, a compreensão destes fenómenos pode ser
complementada pela realização de actividades de modelação analógica que
simulem, por exemplo, as condições necessárias para a preservação de
pegadas de dinossáurios. A actividade apresentada neste trabalho permite,
não só compreender os fenómenos acima enunciados, como também
desenvolver a capacidade de observar e registar o mesmo fenómeno nas
várias dimensões do espaço, capacidade esta que facilitará a
detecção/identificação de estruturas fósseis integradas na matriz da rocha de
uma cavidade em estudo.
Recognizing fossils inside a cave can be a real challenge due to the huge
variety of formations one can find in that context. Therefore, it is important
to include in Speleology Training a brief analysis about fossils, how they are
formed and in what kinds of environments fossils can occur. Meanwhile, the
comprehension of these phenomena can be complemented through the use of
an analogic modelling activity that simulates the preserving of, for example,
dinosaur’s footprints. The activity here presented aims, not only to explain
the conditions to preserve that type of fossil record, but also to helps students
to develop their skills to observe and take notes of the same phenomenon in
the three dimensions of space. That way, students can be more equipped to
find/identify fossil record trapped in the rock, inside a cave.
1. INTRODUÇÃO
Nas ciências Geológicas, a realização de actividades experimentais
(didacticamente correctas e materializando processos físicos bem conhecidos
e estudados), permitem numa grande maioria das vezes explicar melhor —
através de processos de visualização – ocorrências complexas e de
explanação intrincada. Estas explicações/demonstrações com modelos de
pequena escala de alguns processos naturais, podem e devem passar pela
elaboração de modelos analógicos, implicando, assim, a redução da
dimensão real, acompanhada sempre por uma concomitante redução
temporal (Prost, 1999). Paralelamente às actividades experimentais, em
Ciências da Terra, é essencial a valorização do trabalho de campo, pois este
permite o desenvolvimento de atitudes e valores subjacentes ao progresso
científico (Silva, Leite, Marques e Praia 1997). Deste modo, a experiência
aqui proposta deve ser complementada com saídas de campo a localizações
onde se possam observar pegadas (Cabo Espichel, Cabo Mondego, Fátima,
Praia Grande do Rodízio).
As pegadas são poderosos instrumentos para a compreensão da
locomoção e comportamento do animal. Elas podem permitir estimativas
precisas da velocidade bem como dar indicações quanto à postura, níveis de
actividade e metabolismo, e mesmo quanto ao seu comportamento social
(Prothero, 1998). Destacam-se as pistas de Dinossáurios da Pedreira do
Galinha, perto de Fátima, onde se podem observar a maior e mais importante
jazida mundial com pegadas de saurópode do Jurássico médio, com trilhos
de 142 e 172 metros (Santos, Lockley, Meyer, Carvalho, Carvalho e
Moratalia 1994). Em 1996 esta jazida foi classificada como Monumento
Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas (DR n.º 12/96,
de 22 de Outubro). Na Baía dos Lagosteiros - Cabo Espichel (Sesimbra)
podem-se observar testemunhos icnológicos de uma manada de, pelo menos,
sete saurópodes de pequenas dimensões, do Jurássico Superior (Lockley,
Meyer e Santos 1994; Figueiredo 2004). Em 1997 esta jazida foi classificada
como Monumento Natural da Pedra da Mua (DR n.º 20/97, de 7 de Maio).
Evidenciam-se ainda onze pistas de dinossáurios dos géneros Megalosaurus
e Iguanodon que ficaram preservadas numa camada calcária do Cretácico
inferior (Madeira e Dias 1983). A localização destas e de outras jazidas de
pegadas de dinossáurios em Portugal podem ser consultadas na página do
Museu Nacional de História Natural.
A saída de campo a uma jazida de pegadas pode ser realizada antes
ou depois da realização da experiência laboratorial. Se for realizada
previamente, a saída de campo pode ser utilizada para despoletar o problema
a ser investigado por via experimental. Esta perspectiva já foi usada com
sucesso pelos autores em várias estratégias pedagógicas (Pereira, Deus e
Capelo 2004). Nos sítios descritos, as camadas onde ficaram preservadas as
pegadas não se encontram na horizontal. A resolução dos problemas por
estes levantados podem ser de tal modo complexos que podem exigir o
recurso a várias disciplinas da Geologia para além da Paleontologia, como
por exemplo a estratigrafia e a geologia estrutural. O trabalho dos cientistas,
em geral, e dos geólogos, em particular, tem uma natureza multidisciplinar e
interdisciplinar (Orion, Ault 2007). É esta perspectiva da Geologia que tem
sido valorizada pelo grupo LabGExp (Laboratório de Geologia Experimental
do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa - CeGUL) em vários
trabalhos anteriores (Moita de Deus, Araújo, Bolacha, Costa, Pereira,
Caranova, Vicente e Fonseca 2007).
A aprendizagem das Ciências da Terra implica a compreensão de
sistemas complexos, em várias escalas espácio-temporais, as interacções
mútuas entre esses sistemas e ainda as interacções desses sistemas connosco
(Orion, Ault 2007). Na modelação analógica que aqui propomos, para a
simulação de preservação de pegadas, temos que ter em conta os vários
constrangimentos a ele subjacentes. Neste trabalho foram utilizados vários
materiais simples e baratos (caixa de sapatos, pó de pedra, óxido de ferro,
entre outros). A utilização de materiais de baixo custo e acessíveis a todos
tem sido apanágio do nosso grupo de forma a permitir a máxima divulgação
destas actividades para a aprendizagem da Geologia.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Os procedimentos que a seguir se apresentam pretendem simular o
processo de preservação de pegadas, desenvolvendo as metodologias
propostas por vários autores (Inácio, Oliveira, Cachão, Pires e Cordeiro,
2003; Pereira, Deus e Capelo, 2004). Para a realização desta experiência são
necessários quatro caixas de sapatos (ou outra embalagem com tamanho
equivalente), quatro tabuleiros, quatro garrafões de cinco litros de forma
paralelepipédica, pó de pedra, areia fina, óxido de ferro, bacia, espátula,
colher de sopa, x-acto, régua, marcadores, duas patas de galinha (uma direita
e uma esquerda). Na preparação da experiência é necessário ser feita uma
preparação prévia, nomeadamente todos os procedimentos devem ser
devidamente experimentados antes de ser apresentada a experiência. Na
descrição que se segue não serão dadas indicações precisas das quantidades
pois elas podem variar consoante os materiais utilizados. Por exemplo, a
quantidade de água utilizada para humedecer o pó de pedra que se pretende
que simule a vasa e os tempos de secagem podem variar. Em relação ao pó
de pedra é preciso ter atenção à sua constituição que deve ser calcária (note-
se que, por vezes, o gesso também é vendido como pó de pedra).
A actividade aqui apresentada engloba quatro grupos experimentais
para simular o processo de simulação das pegadas, o que permite o estudo de
várias variáveis que podem estar envolvidas no processo. A quantidade a
utilizar de sedimento para cada camada pode corresponder a cerca de um
terço da altura da caixa de sapatos, sendo que a espessura de cada camada
não deve ser inferior a 2 cm. Em cada caixa serão aplicadas duas camadas de
sedimento, sendo que a segunda deve ser corada com óxido de ferro (cerca
de 2 colheres de sopa). As variáveis a serem estudadas serão o tipo de
sedimento, a existência ou não de paragem de sedimentação. A quantidade
de água a adicionar aos sedimentos deverá permitir a humidificação dos
mesmos mas não deve ficar água livre. É preferível ir adicionando a água
pouco a pouco até que os sedimentos constituam uma massa espessa.
Na caixa A deve ser depositada uma camada de areia não corada, na
qual se imprimem várias pegadas de galinha (não esquecer de, previamente,
passar a pata por água), deixar repousar durante uma semana, aplicar uma
segunda camada corada. Na caixa B deve ser depositada uma camada de pó
de pedra não corada, na qual se imprimem várias pegadas de galinha (não
esquecer de, previamente, passar a pata por água), e aplicar logo a seguir
uma segunda camada corada. Na caixa C deve ser depositada uma camada
de pó de pedra não corada, na qual se imprimem várias pegadas de galinha
(não esquecer de, previamente, passar a pata por água), aplicar uma camada
fina de vaselina líquida (aquando da aplicação pode-se colocar também
folhas de plantas sobre a primeira camada) e aplicar logo uma segunda
camada corada. Na caixa D deve ser depositada uma camada de pó de pedra
não corada, na qual se imprimem várias pegadas de galinha (não esquecer
de, previamente, passar a pata por água), deixar repousar durante uma
semana (esta paragem de uma semana pode ser substituída pela aplicação de
uma camada fina de pó de pedra seco após a realização das impressões),
aplicar uma segunda camada corada.
a) Medição da quantidade de sedimento b) Humidificação do sedimento
c)Recorte do cartão d) Pegadas impressas e) Montagem final
Figura 1 – Montagem da experiência
Depois de ser aplicada a segunda camada, deve-se recortar a caixa de
modo a eliminar o cartão que está acima das camadas, com o auxílio de um
x-acto. As sobras de cartão podem ser colocadas sobre o sedimento como
forma de protecção. De seguida colocar um garrafão de 5l deitado de forma
exercer peso sobre a sequência. Ao fim de uma semana observar os
resultados.
3. RESULTADOS
A Caixa A permite demonstrar que um sedimento grosseiro do tipo
arenoso não será o ideal para a preservação das pegadas. Note-se os
contornos pouco definidos e a fraca coesão das partículas que são bons
indicadores da difícil preservação de pegadas em sedimentos desta natureza.
A existência de um hiato de sedimentação, com secagem do sedimento, vem
provar que, mesmo nestas, condições dificilmente as pegadas ficarão
preservadas neste sedimento.
Quadro I – Quadro síntese das condições da experiência e dos resultados
Na caixa B pretende demonstrar-se que o tipo de sedimento
utilizado, simulando a vasa carbonatada original onde se encontram as
pegadas, é o ideal para mimetizar o ambiente natural propício para a
ocorrência deste tipo de impressões. Este facto decorre da baixa
granularidade do sedimento e ao seu comportamento plástico. No entanto,
uma vez que neste caso a deposição será contínua, as pegadas muito embora
bem preservadas, ficam no interior das camadas que são indissociáveis.
Nesta fase pode-se realizar um corte transversal e outro longitudinal para que
seja possível constatar que a pegada está presente, não sendo porém possível
separar as duas camadas pela superfície de contacto.
Na caixa C, o tipo de sedimento é também o pó de pedra, mas existe
uma camada de gordura (vaselina) que poderá simular resíduos da
decomposição de materiais orgânicos, que podem constituir uma superfície
de descontinuidade entre as duas camadas, permitindo assim a sua separação
e consequentemente a preservação das pegadas.
Na caixa D, o tipo de sedimento é também o pó de pedra. Mas o
aspecto determinante é que neste caso existe um hiato, que corresponde a um
lapso temporal ou de sedimentação, que permitiu o sedimento consolidar
mantendo a forma da pegada, ao que sucedeu um segundo episódio de
sedimentação. Logo, a deposição seguinte irá adquirir a forma da camada
subjacente. Desta forma a pegada fica preservada.
a) Caixa B b) Caixa D
Figura 2 – Resultados da experiência
4. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Quando um animal terrestre se desloca sobre um sedimento não
consolidado, fino e com comportamento plástico, pode originar pegadas. De
facto, quanto maior o grau de plasticidade do sedimento, mais fiéis à
realidade serão as impressões nele produzidas. A própria granularidade do
sedimento vai condicionar o pormenor de determinada pegada. Deste modo,
em sedimentos finos, por exemplo vasas carbonatadas ou argilosas, ficam
impressos os contornos das garras, as próprias rugosidades da pele, as
almofadas da superfície plantar, entre outros detalhes. Por outro lado, se
estivermos na presença de sedimentos mais grosseiros como as areias
(testadas nesta actividade), os pormenores, como as estruturas mais finas,
não ficam registadas, preservando-se apenas um contorno grosseiro da
pegada. A coesão do sedimento, após a formação da pegada, é um factor
determinante para a sua fossilização. Este factor é muito importante pois o
sedimento tem de ser suficientemente consistente e coeso para permitir que a
pegada resista sem se desvanecer, quer enquanto está exposta à erosão, até
ser coberta por novos sedimentos que constituirão a camada suprajacente,
quer durante o processo de litificação do sedimento (fossilização
propriamente dita). Nessa altura passa a constituir o que se designa por
icnofóssil (marca de actividade biológica preservada por processos
geológicos). Como podemos constatar todos estes factores condicionam a
qualidade e quantidade de detalhes que ficam registados numa pegada
fossilizada. Será interessante salientar que, quando um animal produz uma
pegada no substrato plástico, ele vai produzir não apenas uma impressão,
mas sim várias, uma em cada camada infrajacente, as denominadas
subimpressões. As subimpressões são, geralmente, menos detalhadas do que
a pegada produzida à superfície do sedimento, mas em contrapartida têm
maior probabilidade de fossilizar, pois não estão sujeitas à erosão.
Geralmente, as pegadas fossilizadas correspondem, não à pegada real, mas
sim a subimpressões.
A sequência de eventos que conduz à preservação de trilhos de
dinossáurios é explicada na figura 3. Em primeiro lugar, um dinossáurio teria
atravessado uma área de sedimento macio, deixando as suas pegadas
(diagramas a e b). Este pode, por exemplo, ter passado por vasas de um
antigo raso de maré de uma laguna confinada ou estuário, deixando as suas
pegadas no sedimento molhado exposto pela maré baixa. Entre a camada
onde são impressas as pegadas e a camada que a cobre tem que existir uma
superfície de descontinuidade que pode ter como origem a descrita nas
Caixas C e D. A maré alta seguinte (ou um período mais prolongado de
imersão) poderia ter depositado mais areia ou lama sobre as pegadas recém-
formadas (diagrama c), e quando estas ficaram enterradas neste meio, estas
estariam bastante protegidas dos efeitos destrutivos do Sol, vento e água. A
continuada acumulação de sedimentos resultaria numa acomodação das
pegadas a profundidades mais elevadas, e as consequentes mudanças de
pressão, temperatura, e características químicas da água, resultariam num
processo complexo de litificação, ou a transformação de um sedimento
molhado e macio em rocha mais rígida e seca. As camadas de sedimento
serão comprimidas e reduzidas em espessura; a água será expulsa de entre os
grãos de areia e lama, que seriam empacotadas com mais força e, por vezes,
cimentadas por depósitos minerais. Por último, os sedimentos litificados
seriam agora trazidos à superfície por movimentos tectónicos e/ou acção dos
agentes erosivos. As camadas de rocha contendo as pegadas poderiam agora
estar expostas em vertentes, colinas, penhascos, rios, ou, mesmo
hipoteticamente, em estratificações presentes em cavernas. Finalmente, essas
camadas teriam a possibilidade de serem separadas através dos agentes
meteóricos ou por um paleontólogo, e revelar as antigas pegadas (diagrama
d). Repare-se que cada pegada será representada por dois fósseis – a
impressão, ou molde, na superfície do substrato (diagrama e), e o seu contra-
molde (diagrama f).
Figura 3 – Modelo simplificado que explica a formação e preservação de
trilhos de dinossáurios: (a) uma pegada de dinossáurio impressa no
substrato; (b) o pé é retirado deixando a sua impressão; (c) a pegada é
preenchida e enterrada pela acumulação de sedimento; (d) após litificação as
duas unidades separam-se para revelar a impressão e o seu preenchimento;
(e) a impressão originalou molde natural; (f) o preenchimento da impressão,
ou molde, mostrado invertido. (Extraído de Thulborne, T. 1990)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a actividade apresentada tem-se a percepção do processo que
está subjacente à preservação de pegadas. Mas se quiséssemos enquadrar
esta actividade como uma proposta de resolução dos problemas geológicos,
levantados pelas localizações de trilhos referenciados na introdução,
poderíamos realizar outras experiências para explicar a não horizontalidade
dos estratos onde estão preservadas as camadas, como por exemplo a
instalação de um diapiro magmático (como no caso do Maciço de Sintra) ou
a deformação em regime compressivo e distensivo (Pereira, G., Deus, H.,
Capelo, M. 2004 e Bolacha, Moita de Deus, Caranova, Silva, Costa, Vicente,
Fonseca 2006). Os problemas geológicos podem ser complexos exigindo por
vezes a associação de várias disciplinas geológicas e por vezes de outras
áreas para a resolução dos mesmos.
No âmbito da espeleologia, esta experiência apresenta um carácter
formativo de sensibilização para preservação do património geológico e
possibilita que espeleólogos, quando equipados com conhecimentos simples,
mas rigorosos, de paleontologia venham a contribuir para o avanço da
ciência, partilhando com a comunidade científica possíveis achados
paleontológicos efectuados durante a sua actividade exploratória quer de
prospecção de superfície, quer de exploração de grutas. Recorde-se que a
geoconservação é fundamental dado que a geodiversidade apresenta um
valor intrínseco, cultural, estético, económico, funcional, científico e
educativo (Gray 2004 citado por Brilha 2005).
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R., Vicente, J., Fonseca, P. E. (2007). Modelação analógica da
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