(

S u m a r l o — C r ó n i c a , p o r B l a n c a V a l -m o n t . — C a r n e t de !a M o d a , p o r Cle-mentina . — Expl icac ión de los g r a ­b a d o s . — L a b o r e s . — C u r i o s i d a d e s . E l sa ludo en diferentes pueblos, p o r D a ­nie l Garc ía .—Vida práctica, p o r M a r i o L a r a . — B a i l e s de sociedad. E l Cotil lón. Preguntas y respuestas, p o r La Secre­taria.—Explicación del figurín acua­r e l a . — A la l u z de la lámpara, p o r El Abate . — Recetas c u l i n a r i a s . — Pasa­t iempos . — S o l u c i o n e s . — C o r r e s p o n ­d e n c i a . — A n u n c i o s .

—*vmm—

C R Ó N I C A

L o s efectos d e l a desastrosa influenza, q u e t a n q u e b r a n t a ­d a h a d e j a d o l a s a l u d d e l o s q u e h a n p o d i d o l i b r a r s e d e s u ­c u m b i r á sus a t a q u e s ; l a s p é r ­d i d a s q u e l a i n d u s t r i a y e l c o ­m e r c i o f r a n c e s e s h a n c o m e n ­z a d o á e x p e r i m e n t a r c o n m o ­t i v o d e l a s d i f i c u l t a d e s q u e l o s n u e v o s A r a n c e l e s o p o n e n á sus r e l a c i o n e s c o n los d e m á s p a í s e s d e E u r o p a y p a r t i c u l a r m e n t e c o n E s p a ñ a , l a c a r e s t í a e n fin d e los a r t í c u l o s d e p r i m e r a n e ­c e s i d a d , n o h a n l o g r a d o a b a t i r e l e s p í r i t u p a r i s i é n , y á j u z g a r p o r l a s fiestas q u e se c e l e b r a n , p o r l o s a n i m a d o s b a n q u e t e s q u e se v e r i f i c a n e n l o s m á s s u n t u o s o s h o t e l e s , y s o b r e t o d o p o r l o s p r e p a r a t i v o s q u e se h a c e n p a r a s o l e m n i z a r e l y a p r ó x i m o C a r n a v a l , c u a l q u i e r a p e n s a r í a q u e l a p r o s p e r i d a d y l a v e n t u r a e r a n e n estos m o ­m e n t o s n u e s t r a s c o m p a ñ e r a s d e . , i n f o r t u n i o .

L a l u c h a p o r l a e x i s t e n c i a n o es s ó l o u n a i n e l u d i b l e n e c e s i d a d f í s i c a ; e n P a r í s es u n a n e c e s i d a d m o r a l . L o s r i c o s , e n s u g r a n m a y o r í a , c u m p l e n e l p r e c e p t o d e a d m i n i s t r a r l a f o r ­t u n a d e l o s p o b r e s , y a l g a s t a r s u d i n e r o e n b e n e f i c i o d e l o s q u e t r a b a j a n , p r o c u r a n d i v e r ­t i r s e , m e d i o e f i c a z d e a l e j a r l a s t r i s t e z a s , de d o m i n a r l a s p r e ­o c u p a c i o n e s y d e c o n v e r t i r e n s o n r o s a d o s l o s n e g r o s h o r i z o n ­tes q u e nos r o d e a n .

E n e l B o i s d e B o u l o g n e se h a p a t i n a d o c o m o de c o s t u m ­b r e ; p e r o c o n m á s a f i c i ó n q u e o t r o s a ñ o s , p o r q u e e l spoi't, b a j o t o d o s sus a s p e c t o s , está d e m o d a . E s t a d i v e r s i ó n h a d u r a ­d o p o c o , p o r q u e e l i n v i e r n o a c t u a l t i e n e m á s a f i c i ó n á los v i e n t o s q u e á l a n i e v e y l a

c o n g e l a c i ó n d e l a g u a n o se h a v e r i f i c a d o e n c o n d i c i o n e s s a - N ú m . i . — T i - j i . j < > p a r a c a l l e ,

t i s f a c t o r i a s p a r a . q u e p u e d a n d e s l i z a r s e p o r su t e r s a s u p e r f i ­c i e l o s p a t i n e s d e l a s d a m a s y c a b a l l e r o s á q u i e n e s a g r a d a este e j e r c i c i o v e r t i g i n o s o .

P e r o s i n o p o r e l h i e l o r á ­p i d a m e n t e , p o r l a fina a r e n a d e las a l a m e d a s d e l o s b o s q u e s d e B o u l o g n e y V i n c e n n e s , d u ­r a n t e las p r i m e r a s h o r a s d e las a p a c i b l e s y c a s i p r i m a v e r a l e s t a r d e s q u e n o s está o f r e c i e n d o e l m e s d e F e b r e r o , h a n p a s e a ­d o y p a s e a n g r a n n ú m e r o d e s e ñ o r a s y n i ñ o s . Q u i z á s c o m o a c e r t a d a m e d i d a h i g i é n i c a , p a ­r a r e c u p e r a r las f u e r z a s p e r d i ­das p o r las e n f e r m e d a d e s m á s ó m e n o s g r a v e s d e q u e h a s i d o v í c t i m a l a p o b l a c i ó n p a r i s i e n s e e n D i c i e m b r e y E n e r o ú l t i m o s ; q u i z á s p o r r e n d i r d o b l e h o m e ­n a j e á l a m o d a p r a c t i c a n d o e l spori y l u c i e n d o los p r e c i o s o s m o d e l o s q u e h a i n v e n t a d o p a r a c a l l e y p a s e o , l o c i e r t o es q u e se h a d e s a r r o l l a d o l a a f i c i ó n á p a s e a r ; p e r o n o p o r l o s C a m ­pos E l í s e o s , e l J a r d í n d e l a s T u l l e r í a s , e l L u x e m b u r g o ó e l p a r q u e de M o n c e a u x q u e se h a l l a n e n e l p e r í m e t r o de P a r í s , s i n o f u e r a d e l r a d i o d e l a p o ­b l a c i ó n , c o n v i r t i é n d o s e l o s p a ­seos e n l a r g a s e x c u r s i o n e s d e t r e s , c u a t r o y c i n c o h o r a s .

L a s s e ñ o r a s l l e g a n e n c a ­r r u a j e h a s t a e l Bois y se a p e a n p a r a p a s e a r , l o q u e es e n estos m o m e n t o s d e b u e n t o n o . P e r o antes v i s i t a n l a E x p o s i c i ó n A r ­tíst ica V o l n e y , d o n d e a d m i r a n los n o t a b l e s c u a d r o s y l a n u ­m e r o s a é i n t e r e s a n t e c o l e c c i ó n d e r e t r a t o s a n t i g u o s y c o n t e m ­p o r á n e o s q u e l l e n a n l a s p a r e ­des d e los e l e g a n t e s s a l o n e s . E n e l m i s m o l o c a l h a y a l g u n a s t a r d e s c o n c i e r t o s , y l o s p a r i ­s i e n s e s , t a n a f i c i o n a d o s á t o d o l o q u e es a r t e , o l v i d a n e n p r e ­s e n c i a d e las c r e a c i o n e s d e l ge­n i o los s i n s a b o r e s p r o p i o s y á g e n o s q u e c o n t a n t a f r e c u e n ­c i a nos m o r t i f i c a n .

N o se c e l e b r a n t o d a v í a g r a n ­des b a i l e s e n los s a l o n e s , p e r o sí se r e ú n e n los p r i v i l e g i a d o s p e r s o n a j e s d e l a c o m e d i a d e l a v i d a e l e g a n t e p a r a e n t r e t e n e r a g r a d a b l e m e n t e , á f u e r z a d e i n g e n i o y d e n o v e d a d , l a f o r ­z o s a o c i o s i d a d á q u e se v e n c o n d e n a d o s .

— « ¿ P o r q u é g o z a P a r í s d e t a n t o p r e s t i g i o ? — p r e g u n t a b a

A Ñ O V . — N Í J M . 2 1 6 . —

Ayuntamiento de Madrid

L A U L T I M A I M O D A

u n a l i n d a s e ñ o r i t a t o m a n d o p a r t e e n e l Juego de las Confi­dencias q u e t a n t a b o g a a l c a n z a .

— P o r q u e s a b i e n d o v i v i r , n o es p o s i b l e a b u r r i r s e e n P a r í s

l e c o n t e s t a r o n .

E n e fec to ; n o s ó l o l o s q u e t r a b a j a n y h a l l a n

e l p r e m i o d e s u f a t i g a e n e l b i e n estar , s i n o

h a s t a los q u e n o t i e n e n m á s m i s i ó n q u e d i v e r ­

t i r l e , p a s a n a q u í l a v i d a a g r a d a b l e m e n t e .

J a m á s f a l t a u n a E x p o s i c i ó n c u r i o s a ó i n s ­

t r u c t i v a y s i e m p r e a m e n a , d o n d e p a s a r l a s p r i ­

m e r a s h o r a s d e l a t a r d e . L a s C o n f e -

r e n c i a s o f r e c e n o t r o p o d e r o s o a t r a c t i v o

e n ese m i s m o p e r í o d o d e l d í a ; ¡ p e r o

q u é c o n f e r e n c i a s ! L o s o r a d o r e s ó l e c ­

t o r e s e l i g e n a s u n t o s q u e p u e d a n i n t e ­

r e s a r á las s e ñ o r a s ; q u e las i l u s t r e n d e ­

l e i t á n d o l a s ; y p r e s e n t a n d o á l a i m a g i ­

n a c i ó n y a i s e n t i m i e n t o d e l e s p e c i a l

a u d i t o r i o , e n s u m a y o r í a f e m e n i n o ,

los a s u n t o s a l p a r e c e r m a s v u l g a r e s ,

c o n esa f o r m a a r t í s t i c a q u e es d i s t i n t i ­

v o de los t i e m p o s p r o s a i c o s y m a t e r i a ­

l i z a d o s e n q u e v i v i m o s , c a u t i v a n e l

á n i m o , c o n s i g u e n q u e t r a n s c u r r a e l t i e m p o

s i n s e n t i r y c o i i t i i o u y e n a l m i s m o t i e m p o

q u e á l a d i s t r a c c i ó n , a l a c u l t u r a .

E l s e r v i c i o d o m e s t i c o , l a m e n d i c i d a d e n

las c a l l e s , e l t r a t o s o c i a l , las bases d e l a e d u ­

c a c i ó n q u e e n n u e s t r a é p o c a r e q u i e r e e l b e -

l i o s e x o , l a s c o s t u m b r e s í n t i m a s d e l o s d i ­

v e r s o s p a í s e s , l a a m p l i a c i ó n de los sucesos q u e m á s í n t e r e s

d e s p i e r t a n , e l e x a m e n d e l a n o v e l a ó l a c o m e d i a q u e m á s

e x i i o a l c a n z a n ; t o d o s estos a s u n t o s y o t r o s p a r e c i d o s , a d e r e ­

z a d o s c o n a n é c d o t a s , l i a s e s c h i s p e a n t e s , p e n s a m i e n t o s o r i g i - NJ

n a . e s , C o n s t i t u y e n las c o n f e r e n c i a s q u e a h o r a se d a n e n l a

b o n i t a s a l a d e l T e a t r o d e a p l i c a c i ó n .

A l g u n o s d í a s , estas s e s i o n e s t i e n e n u n c a r á c t e r es­

p e c i a l , y c u a n d o esto s u c e d e , e l t e a t r o se l l e n a y

n a y . u e a d q u i r i r l o s b i l l e t e s c o n a n t i c i p a c i ó n . E l

C o n t e r e n c i a n t e r e c u e r d a las ó p e r a s y o p e r e t a s d e l

r e p e r t o r i o , e x p l i c a s o m e r a m e n t e e l a r g u m e n t o y l a s

s i t u a c i o n e s ue i a s q u e m á s é x i t o a l c a n z a r o n ; y a l

c i t a r e l u u o , e l a r i a , l a r o m a n z a q u e t u v i e r o n e l

p n v i i e g i u u e e n t u s i a s m a r á l o s e s p e c t a d o r e s , l o s a r ­

tistas m a s c e l e b r e s , q u e e s t á n s e n t a d o s e n t o r n o d e l

C o n i e r e n c i a n t e , se l e v a n t a n p o r t u m o y , a c o m p a ñ a ­

d o s a i p i a n o , i n t e r p r e t a n a q u e l l o s i r a g m e n t o s m u s i ­

c a l e s q u e se o y e n c o n d e l i c i a .

H e i n d i c a d o a n t e s q u e g o z a d e g r a n

a p o g e o e n l o s s a l o n e s e l Juego de las

Lonjtan^as. c o n s i s t e e n p r e g u n t a r las

s e ñ o r a s a i o s c a b a l l e r o s a c e r c a de sus

i d e a s , sus o p i n i o n e s , sus c r e e n c i a s , sus

s e n t i m i e n t o s , y e l d e b e r de éstos es c o n ­

t e s t a r c o n s i n c e r i d a d . . . h a s t a d o n d e les

es p o s i b l e , c o n i n g e n i o y c o n l a g r a c i a

y l a c u l t u r a p r o p i a s d e l a b u e n a s o c i e ­

d a d , a l a s p i e g u n t a s q u e les d i r i g e n . A

s u v e z , t i e n e n e l d e r e c h o de i n t e r r o g a r

á las d a m a s , y d e estos e s c a r c e o s r e s u l ­

t a n , c u a n d o l o s q u e j u e g a n t i e n e n l a

s u n c i e n t e i l u s t r a c i ó n , a g r a d a b i l í s i m a s v e l a d ; 1

L o s n o v e l i s t a s m o d e r n o s q u e b u s c a n , c o m o e l l o s

d i c e n , d o c u m e n t o s h u m a n e s , p o d r í a n a p r e n d e r

m u c h o e n estos j u e g o s d s l a i n t e l i g e n c i a y e l c e -

r a z ó n .

M i e n t r a s l l e g a n los gran. ' .es b a i l e s d e M á s c a r a s q u e están a n u n c i a d o s

e n F a l g u n o s d e l o s

s u n t u o s o s p a l a c i o s

de l a a n t i g u a n o b l e ­

za y e n l o s m á s p r i n ­

c i p a l e s h o t e l e s d e l a

m o d e r n a , a r i s t o c r a ­

c i a d e l d i n e r o , m e ­

n u d e a n los b a n q u e ­

tes e n q u e es n e c e s a ­

r i o p r e s e n t a r s e c o n

l a c a b e z a d i s f r a z a d a ,

esto es, l o q u e a q u í

l l a m a m o s diners de

tetes. U n o se h a c e l e ­

b r a d o q u e h a t e n i d o

m u c h a r e s o n a n c i a

p o r l o a d m i r a b l e ­

m e n t e q u e l o s c o ­

m e n s a l e s c a r a c t e r i ­

z a r o n á l o s p r i n c i ­

p a l e s p e r s o n a j e s d e

l a C o r t e de L u i s X I V

S e s e n t a r o n á l a m e ­

sa d i e z s e ñ o r a s y d i e z

c a b a l l e r o s , C a d a

A G U J A . c u a l se e n c a r g ó d e

2.-Vel¡llo para acerico

a r r e g l a r s e e l r o s t r o de m a n e r a q u e se a s e m e j a s e a l d e l a p e r ­

s o n a , á q u i e n d e b í a r e p r e s e n t a r . L o s r e t r a t o s q u e se c o n s u l ­

t a r o n y l a c o m p l a c i e n t e h a b i l i d a d d e los p i n t o r e s ; a m i g o s ,

r e a l i z a r o n e l m i l a g r o .

E s t o s b a n q u e t e s , i n v e n t a d o s p o r l a D u ­

q u e s a d e U/.és, se h a n g e n e r a l i z a d o . E s

g r a n d e l a a f i c i ó n q u e t e n e m o s á p a r e c e r l o

q u e n o s o m o s , y h a y q u i e n c o n g u s t o s a c r i ­

f i c a m o m e n t á n e a m e n t e s u p e r s o n a l i d a d p a r a

r e p r e s e n t a r las a g e n a s .

L o m i s m o e n estas c o m i d a s c a r a c t e r í s t i c a s ,

q u e e n los b a i l e s , c o n c i e r t o s y r e u n i o ­

nes de t o d a s c lases , h a c e n f u r o r las

flores t e ñ i d a s .

N o c o n t e n t o s c o n d i s f r a z a r n o s n o s o ­

t r o s , q u e r e m o s t a m b i é n d i s f r a z a r á las

flores.

A los c l a v e l e s v e r d e s h a n s e g u i d o

las o t r a s flores t a m b i é n e n m a s c a r a d a s .

C o m o se t r a t a d e u n c a p r i c h o y ade­

m á s nos a p r o x i m a m o s a l C a r n a v a l , n o

es e x t r a ñ o e l é x i t o q u e h a a l c a n z a d o

e l t i n t e d e las l l o r e s .

P e r o p r o n t o l u c i r á sus g a l a s l a P r i m a v e r a ,

y e n t o n c e s cesará e l c a p r i c h o , p o r q u e l a b e ­

l l e z a n a t u r a l de esas j o y a s c o n q u e se a d o r ­

n a l a N a t u r a l e z a , p o n d r á d e r e l i e v e l a fa lse­

d a d d e las rosas a z u l e s , los c l a v e l e s v e r d e s y

los j a z m i n e s e n c a r n a d o s .

P a r a c u a n d o pasen estas ficciones y t e r m i ­

n e n las a l e g r í a s y las l o c u r a s d e l C a r t a v a l , d e j a r e m o s los e s t u ­

d i o s q u e c o n i n t e r m i t e n c i a s necesarias , v e n g o o f r e c i e n d o á m i s

a m a b l e s l e c t o r a s .

C a d a cosa e n s u t i e m p o .

B L A N C A V A L . M O N T .

. -H&»Wb

Carnet de la Moda.

N Ú M . 3 . — P U N T I L L A A L C R O C H E I

do

(. Daré h o y p r i n c i p i o á m i h a b i t u a l y grata tarea, c o m u ­n i c a n d o á m i s lectoras algunas n o t i c i a s p o r d e m á s i n ­teresantes acerca de la ropa i n t e r i o r de l u j o . Parece ser q u e de u n o de los más acreditados obradores de l e n c e ­ría de París acaba de salir u n a n o v e d a d , á la q u e se a u g u r a u n éxi to m u y lisonjero; pues se trata de u n a p r e n d a c u y o uso t iene por objeto c o n s e r v a r la e legancia

esbeltez de l ta l le durante largos a ñ o s . Se trata de u n corsé de noche q u e , en sust i tuc ión de l de día , se colocará sobre la c a m i s a de d o r m i r a l t i e m p o de acostarse. S u f o r m a es la de u n a l to y d o b l e corselete c o r t a d o en p u n t a p o r la purte s u p e r i o r é i n t e r i o r , c e r r a d o p o r meaJo de c o r d o n e s de seda y c o n a n ­chas hombreras c r u z a d a s sobre el pecho y la espalda á m o d o de f ichú. L s t o s corsés , p o r supuesto, s i n bal lenas n i más a r m a d u ­ra q u e u n f o r r o de m a d a p o l á n , se c o n f e c ­cionan c o n franela ó piqué b l a n c o ó de u n t o n o pálido, e m p l e á n d o s e en su a d o r n o tiras de b o r d a d o inglés y lazos de ga lón de s e d a . — L a s camisas de día se hacen cada v e z m á s ajustadas a l ta l le ; en c a m b i o las de d o r m i r son tan a m p l i a s c o m o largas y

c ó m o d a s . E n estas ú l t i m a s ha s i d o i n t r o d u c i d a u n a i n n o v a c i ó n que no carece ¿e a t r a c t i v o ; los delante­ros y los puños, provis tos de d o b l e s ojales, se c i e ­r r a n c o n botones y j e m e l o s de o r o y pedrería , m u y semejantes á los que usan los c a b a l l e r o s e n las c a ­misas de v e s t i r . — L a s faldas i n t e r i o r e s han a d q u i r i -

n o t o r i a i m p o r t a n c i a , y esto se debe á que c o n las faldas cortadas a l bies q u e

N Ú M . 5 - M o t i v o f a n t á s t i c o c í o t a p i c e r í a .

Ayuntamiento de Madrid

L A U L T I M A M O D A 9

h o y están de m o d a , su uso es de todo p u n t o i n d i s p e n s a b l e . P o r regla g e n e r a l , se c o n f e c c i o n a n c o n seda del m i s m o c o l o r que el traje y se g u a r n e c e n c o n ' v o l a n t i t o s f r u n c i d o s y p icados . Otros m o d e l o s son de seda de u n t o n o pál ido , a d o r n a d o s c o n encajes. E l prec io c o r r i e n t e de las m e n c i o n a d a s faldas varía entre 40 y 100 pesetas.

T r a s l a d o á m i s lectoras, c o n la esperanza de serles a g r a d a b l e , u n a toilette para n o v i a , c o n f e c c i o n a d a r e c i e n t e m e n t e en u n o de los más a c r e d i t a d o s o b r a d o r e s de la v e c i n a repúbl ica y m a r c a d a c o n el sel lo de la más alta n o v e d a d y b u e n g u s t o . T r a j e de raso ve­n e c i a n o b l a n c o nácar, c o m b i n a d o c o n crespón de la C h i n a b l a n c o nieve y a d o r n a d o c o n encaje.? de plata de p u r o est i lo R e n a c i m i e n t o . L a f a l d a , de raso v e n e c i a n o , es recta , c o r t a d a al bies y p r o l o n g a d a en larga c o l a c u a d r a d a . E l e x t r e m o i n f e ­r i o r de esta ú l t i m a se abre en tres partes para dejar escapar i g u a l n ú m e r o de r i z a d o s de encaje de plata c o l o c a d o s artísti­c a m e n t e . E l d e l a n t e r o de la fa lda aparece a d o r n a d o c o n u n a n c h o entredós de encaje de plata d i s p u e s t o sobre el f o n d o en f o r m a de V , de c u y o b o r d e i n f e r i o r parte u n a l l u v i a de o r i g i ­nales flecos f o r m a d o s p o r c a p u l l o s de l lores de a z a h a r ensarta­das, á m o d o de perlas , en delgados hi 1 i 1 los de pla ta . C u e r p o c o r t o , de raso v e n e c i a n o , escotado en f o r m a de c o r a z ó n s o l a ­m e n t e en la espalda y sobre u n a camiseta plastrón de encaje

' d e p la ta , u n i d a á u n a l to c u e l l o Mediéis l i g e r a m e n t e v u e l t o y b o r d a d o c o n d i m i n u t o s c a p u l l o s de flores de a z a h a r . L o s d e ­lanteros desaparecen bajo u n a grac iosa drapería de crespón de la C h i n a . C i n t u r ó n caste l lana f o r m a d o c o n g u i r n a l d a s de flo­res de a z a h a r . M a n g a s a b u l l o n a d a s de crespón de la C h i n a , sujetas c o n b r a z a l e ­tes de flores de a z a h a r sobre p r i m e r a s m a n ­gas ajustadas de encaje de pla ta . L a r g o ve lo de encaje de p l a t a f o r m a n d o u n p l i e ­gue Watteau, p r e n d i d o p o r m e d i o de u n a d i a d e m a s u l t a n a de flores de azahar . G u a n t e s b lancos . M e d i a s y zapatos de seda b l a n c o nácar. L o s ú l t i m o s se g u a r n e c e n con g r u p i t o s de flores de a z a h a r .

Toilette de bai le ó soirée para c a b a l l e r o .

U n m o d e l o de c h a q u e t a de e n t r e t i e m p o q u e acaba de efectuar s u a p a r i c i ó n , es de p a ñ o de d a m a s de u n b o n i t o t o n o reseda t r a m a d o de oro. L a espalda m o d e l a el ta l le y los d e l a n t e r o s , ajustados p o r m e d i o de p i n z a s , se c i e r r a n de u n m o d o i n v i s i b l e . L o s c o n t o r n o s de la m e n c i o n a d a p r e n d a se r o d e a n c o n u n borde de p l u m a negra y u n a g u i r n a l d a de hojas de a p l i c a c i ó n , recor tada e n finísima p i e l y sujeta con p u n t o s l a n z a d o s hechos c o n h i l i l l o de o r o . E s t e a d o t n o se

repite e n e l c u e l l o , los b o l s i l l o s y las b o c a m a n g a s .

L o s objetos fantasía de est i lo japonés c o n t i n ú a n g o z a n d o de la predi lecc ión de la M o d a . E n e l n ú m e r o de los más nuevos v c a p r i c h o s o s , figura u n a p a n t a l l a |aponesa tan l i n d a c o m o práctica. L a a r m a d u r a consiste en u n c í r c u l o de r e g u l a r t a m a ñ o u n i d o á u n a l to pie de fantástica f o r m a . P i e y c í r c u l o son de m a d e r a de é b a n o con i n c r u s t a c i o n e s de o r o y nácar rosa. E l f o n d o de la p a n t a l l a , de gasa de seda p l a t a , está a d o r ­n a d o c o n b o r d a d o s ejecutados á dos caras, o n sedas m u l t i c o ­lores , r e p r e s e n t a n d o pavos reales, gigantescas flores y d i m i n u ­tos paisajes.

U n a verdadera plaga de claveles verdes ha i n v a d i d o á Parts d u r a n t e la pasada s e m a n a . L o s j a r d i n e r o s franceses h a n q u e ­r i d o d a r u n a n u e v a p r u e b a de su h a b i l i d a d o f r e c i e n d o a l p ú ­b l i c o esta flor, c o n s e g u i d a m e r c e d al e m p l e o de p r o c e d i m i e n ­

tos q u í m i c o s . E n u n p r i n c i p i o , los c laveles verdes h a n s ido b i e n acogidos p o r los e legan­tes, q u e se h a n a p r e s u r a d o á a d o r n a r c o n e l los los oíales de fraques y levitas; pero m u c h o m -t e m o que este éx i to sea p o r d e m á s e f í m e r o ' Me v is to c laveles verdes y me han p r o d u c i d o triste i m p r e s i ó n ; la pobre flor, a l ser teñida p i e r d e la m a y o r parte de sus encantos , y á p r i m e r a vista puede ser c o n f u n d i d a c o n u n a flor de p a p e l .

C L E M E N T I N A .

-««•»»-Explicación de los g r a b a d o s ,

N ú m . 1.—Traje para calle. ( D e l a n t e r o y es­p a l d a ) . — D e fino paño verde m i r t o . C h a q u e t a

N Ú M . 6 . — D I S F R A Z D E C L E O P A T R A .

4 3 3 5

N. 7 .—D/'sf azde caballero de /a é p o c a cíe £• rique ///

según las ú l t i m a s d i s p o s i c i o n e s de la M o d a . F r a c de fino p a ñ o e n c a r n a d o , c o n solapas r e d o n ­das forradas de raso del m i s m o c o l o r y b o t o n e s d o r a d o s . L a s m a n g a s son bas­tante anchas c o n carteras de raso en­c a r n a d o . C h a l e c o de raso b l a n c o m u y es­c o t a d o , c e r r a d o p o r tres botones y ador­nado c o n bordados al pasadoejecutados c o n s e d a b l a n c a . C a m i s a de batista co 1 c u e l l o r e c t o . L a pechera está ple­gada, c o n cascada de encaje en el c e n t r o . Panta lón c o r t o de paño n e g r o ajusta­do bajo la r o d i l l a p o r m e d i o de p e ­q u e ñ a s h e b i l l a s de plata . M e d i a s b o r ­dadas de seda n e ­g r a . Zapatos escota­dos de c h a r o l c o n lazos de seda y h e ­b i l l a s de plata . C o r ­bata b l a n c a , ( ¡ l i a n ­tes b l a n c o s . C l a q u e D i r e c t o r i o de seda o t o m a n a negra .

larga , s i n ' costuras , a justada a l ta l le por m e d i o d e l i j e r o s pl iegues sujetos c o n sardinetas de pasa­maner ía . L o s segun­dos de lanteros y el borde i n f e r i o r , están g u a r n e c i d o s c o n es­trechas t iras de p i e l . M a n g a s l isas. C u e ­l l o y p u ñ o s de p i e l . F a l d a c o r t a d a a l bies y f o r m a n d o me­d i a c o l a , a d o r n a d a en el bajo c o n u n e s c a r o l a d o d e l a m i s m a tela y d o s ga lonc i tos de p a s a ­m a n e r í a . T o c a de p a ñ o , a d o r n a d a c o n u n borde de p i e l y u n g r u p o de p l u ­mas. T e l a necesaria para el traje: 10 me­tros de paño d o b l e a n c h o . P r e c i o del patrón: 3 péselas.

N ú m s . 2, 3, 4 y 5. — Véase Labores.

N ú m . 6.-Disfraz de Lleopalra.-Traje de b r o c a d o de oro , c o m p u e s t o de fa lda l isa y c u e r p o f r u n ­c i d o . L a p r i m e r a , se o c u l t a en parle bajo u n a túnica de seda rayada , y el s e g u n ­do e : tá a d o r n a d o Núm. 8.—Disfraz de caballero de laCorte de Enrique IV

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4 L A U L T I M A M O D A 5

l ' j N ú . w . g . — T R A J E P A R A N I Ñ A U E I I Á 13 A Ñ O S / s

N Ú M . 1 4 . — T R A J E P A R A R E C E P C I Ó N .

c o n broches y botones de o r o . U n a c h a ­q u e t i l l a c o r t a de raso fuego, se c o l o c a sobre el c u e r p o . M a n g a s del m i s m o te­j i d o , c o n h o m b r e r a s plegadas. T o c a e g i p c i a de seda rayada . M e d i a s c o l o r m a i z . Zapatos de raso fuego. P r e c i o del patrón del traje: 4 pesetas.

N ú m . y.—Disfraz de caballero de la época de Enrique III.—Calzas de p u n t o de seda de u n t o n o

béige c l a ­r o . R o p i ­l l a de raso a z u l , a d o r n a d a c o n g a l o n e s d e t e r c i o p e l o n e g r o y a b i e r t a so-b r e u n p l a s t r ó n d e r a s o b l a n c o b o r d a d o d e o r o . M a n g a s l i ­sas. S o m ­b r e r o de t e r c i o p e l o n e g r o , a d o r n a d o c o n p l u ­mas a z u ­les. Z a p a ­tos de raso a z u l , c o n a c u c h i l l a ­dos de ra­so b l a n c o . P r e c i o del patrón del t r a j e : 6 pesetas.

N ú m . 8. —Disfraz de caballe­ro de la Corte de Enrigu e IV. — J u ­bón de ra-s o g r i s , c o n a c u -c h i I lados de raso en­c a r n a d o , a j u s t a d o p o r m e d i o de u n c i n -t u f ó n d e c u e r o c e ­r r a d o c o n h e b i l l a de p la ta . C a l z a s de seda gr i s . C a p a de raso n e ­g r o . S o m b r e r o E n r i q u e I V , a d o r n a d o c o n u n a p l u m a de a v e s t r u z . Zapatos negros . P r e c i o del patrón de l traje: 6 pesetas.

N ú m . 9.—Traje para niña de 11 á 13 años.—Es de paño a z u l t u r q u e s a . F a l d a racta , g u a r n e c i d a en el d e l a n t e r o c o n filas de pe­q u e ñ o s botones fantasía y u n a n c h o g a l ó n b o r d a d o . C u e r p o plastrón c e r r a d o p o r d o b l e fi la de botones , a d o r n a d o c o n u n a ap l icac ión de ga lón b o r d a d o . M a n g a s l isas, abotonadas en las bo­c a m a n g a s . M e d i a s negras. Z a p a t o s de c h a r o l . P r e c i o del patrón del traje: 3 pesetas.

N ú m . 10.—Jra/epara niña de 10 á 12 años.—Falda l i s a d c t e r -1 : i o p e l o granate . B l u s a f r u n c i d a de f u l a r d hoja de rosa, p r o l o n g á n --dose en dos largas p u n t a s q u e caen sobre la f a l d a . M a n g a s plega­

das. M e d i a s negras y zapatos de c h a r o l . P r e c i o del patrón de l tra­je: 3 pesetas.

N ú m . 11 .— Trajepara niña de 6á 8 años. — Es de l a n i l l a m a r f i l . F a l d i t a f r u n c i d a en l a c i n t u r a , g u a r n e c i d a en el bajo c o n c i n c o g a l o n e a o s de seda a z u l . B l u s a t a m b i é n f r u n c i d a , a b i e r t a sobre u n a c a m i s e t a de seda a z u l . M a n g a s huecas c o n h o m b r e r a s f r u n ­cidas y p u ñ o s de seda. C i n t u r ó n de seda a z u l , f o r m a n d o en los costados dos anchas y largas ca ídas . M e d i a s de u n t o n o a z u l obs­c u r o . Z a p a t i t o s de c h a r o l . P r e c i o de l patrón del traje: 2 pesetas.

N ú m . 12.—Traje para niña de 12 á 14 años.— C h a q u e t a larga de t e r c i o p e l o n u t r i a , a b i e r t a sobre u n plastrón l i s o de lana c o l o r pan tostado, g u a r n e c i d o en el borde i n f e r i o r c o n u n c i n t u r ó n r u ­so de p i e l de a r m i ñ o . F a l d a recta, m i t a d de lana y m i t a d de t e r ­c i o p e l o . E l d e l a n t e r o aparece e n c e r r a d o en u n m a r c o de p i e l . M e d i a s negras y zapatos de c h a r o l . P r e c i o del patrón de l traje: 3 pesetas.

N ú m . 13.— Traje para niña de 11 á ijaños. — E s de l a n a l isa y lana b r o c h a d a . F a l d a de l a n a b r o c h a d a , c o n d e l a n t e r o de lana l i sa , g u a r n e c i d o c o n u n bies de t e r c i o p e l o n e g r o . C h a q u e t a de lana b r o c h a d a , c e r r a d a de u n m o d o i n v i s i b l e y c o r t a d a en a c e n ­tuadas a l m e n a s . M a n g a s de lana b r o c h a d a . C u e l l o y p u ñ o s de ter-

i o p e l o . M e d i a s negras. Zapatos de c a b r i t i l l a . P r e c i o de l patrón leí traje: 3 pesetas.

N ú m . 14. — Traje para recer ción.—De faya h e l i o t r o p o . F a l d a 1 ecta. E l d e l a n t e r o , l iso en la par le s u p e r i o r , se a d o r n a en la i n -

e r i o r c o n a irosos p a b e l l o n e s de encaje negro p r e n d i d o s c o n es­carapelas de c i n t a h e l i o t r o p o . C u e r p o largo , a d o r n a d o en los c o n t o r n o s c o n l i n d o s arabescos de soutache de p la ta . L o s d e l a n ­teros se separan para dejar a l d e s c u b i e r t o u n a c a m i s e t a de encaje n e g r o sujeta p o r m e d i o de u n ga lón de seda h e l i o t r o p o c r u z a d o sobre el pecho . M a n g a s huecas, c o n p u ñ o s b o r d a d o s . T e l a nece­saria para el traje: i 5 metros de f a y a . — P r e c i o de l 'patrón: 3 p e ­setas.

} N ú m . i 5 . — Trajes para visita y traje para recibir.—(1). E s de l a n a d i a g o n a l . F a l d a recta. E l borde i n f e r i o r se rodea c o n u n a t i r a de p l u m a y u n p u n t o fantasía e jecutado c o n u n f ino c o r ­

dón de seda. C u e r p o est i lo E d a d m e d i a , a justado p o r m e d i o de u n corselete de t e r c i o p e l o b o r d e a d o de p l u m a . M a n g a s l isas. S o m b r e r o de t e r c i o p e l o , a d o r n a d o c o n u n l a z o de c i n t a y u n esprit de p l u m a . T e l a necesaria para el traje: 8 metros de l a n a d o b l e a n c h o . P r e c i o de l p a ­t rón: 3 pesetas. (2). T r a j e de faya m o r d o r a d a . F a l d a recta, a d o r n a d a c o n a p l i c a c i o n e s de t e r c i o p e l o y corta­d a e n la parte i n f e r i o r e n f o r m a de dientes de s i e r r a . C u e r p o f. ac a b o t o n a d o , c o n solapas de terc iope lo y

c h o r r e r a de gasa de seda. M a n g a s l isas. C u e l l o y p u ñ o s de terciope­l o . C a p o t a de faya y p a s a m a n e ­ría. T e l a necesaria para el traje: i 5 m e t r o s de faya y 2 de t e r c i o ­pelo. P r e c i o del patrón: 3 pese-

_ tas. (3) C h a q u e t a larga de tercio­pe lo granate , a b i e r t a sobre u n c u e r p o c o r a z a de l a n i l l a c o r a ! , p r o l o n g a d o p o r m e d i o d e a l d e t a s sobrepuestas. L a parte al ta de l pecho y las a ldetas , están g u a r ­necidas c o n cenefitas bordadas de soutache de seda. M a n g a s de t e r c i o p e l o . F a l d a recta , de l a n i l l a c o r a l , en la q u e se repite el ador­no de l c u e r p o . T e l a necesaria para e l traje: 5 m e t r o s de t e r c i o ­pelo y 7 de l a n i l l a . P r e c i o del pa­t rón: 3 pesetas.

N ú m . 16.—Traje para recep­ción.- De seda g r i s p lata . F a l d a cor tada al bies, bordeada c o n u n a estrecha t i r a de p l u m a a z u l y a d o r n a d a c o n a p l i c a c i o n e s de pa­samaner ía . C h a q u e t a larga de f o r m a i r r e g u l a r , c o r t a d a en des­iguales aldetas y a b i e r t a sobre u n p e q u e ñ o plastrón b o r d a d o . T i r a s de p l u m a a z u l rodean las aldetas y los de lanteros . M a n g a s l isas, c o n carteras bordadas . T e l a n e ­cesaria para el traje: 16 metros de seda. P r e c i o del patrón: 3 pts.

L A B O R E S

N Ú M . I I . — T R A J E P A R A N I Ñ A D E 6 Á 8 t A Ñ O S .

N ú m . 2 . — Velillo para acerico— E l c e n t r o se f o r m a c o n u n c u a d r o de red b o r d a d o á p u n t o de cadeneta . E n t o r n o de este c u a d r o , se ejecuta u n a l i g e r a l a b o r de c r o ­chet f o r m a d a p o r pres i l las de p u n t o s de c a , b a r y c a ­denetas.

N ú m . 3. — Tuntilla al crochet.—TI m o d e l o q u e repre­senta nuestro grabado es apropó-s i to para fichú ó t o q u i l l a , y e n su e jecución se e m p l e a l a n a g r i s , p lata y a z u l t u r q u e s a . P r i m e r a v u e l t a : bar separadas p o r p u n t o s de ca . S e g u n d a v u e l t a : p u n t o s s e n c i l l o s . T e r c e r a v u e l t a : u n p u n ­to s e n c i l l o , tres de c a , u n o de bar , dos bar , p icadas e n el m i s m o p u n t o , dos bar , p icadas en el m i s m o p u n t o , u n bar, tres de ca , u n p u n t o s e n c i l l o . C u a r t a v u e l t a : tres de ca , p u n t o s s e n c i l l o s , tres de ca . Q u i n t a v u e l t a : tres de c a , d iez bar , c o m p a c t a s , tres de ca . S e x t a v u e l t a : tres de ca , doce d o ­bles bar , tres de ca . S é p t i m a v u e l ­ta: tres de c a , p u n t o s s e n c i l l o s , tr^s de c a . O c t a v a v u e l t a : tres de ca , d iec ise is bar , tres de c a . N o v e n a v u e l t a : u n o d e c a , ve inte d o b l e s bar , u n o de c a . D é c i m a v u e l t a : festón f o r m a d o c o n m e ­dias bar , compactas .

N ú m . 4.—Motivo á punto de aguja.—Se ejecuta c o n fina l a n a y dos agujas de hueso , de l m o d o s i g u i e n t e : S o b r e u n a de las a g u ­jas se m o n t a n 40 p u n t o s s e n c i ­l los ; á c o n t i n n a c i ó n , y c o n la aguja l i b r e , se saca d e l revés el p r i m e r o de estos p u n t o s ; luego se hace u n p u n t o a u m e n t a d o y

a u n m e n g u a d o , se saca o t r o p u n II """

t o , se repite la m i s m a operac ión , y así s u c e s i v a m e n t e hasta haber t r a s l a d a d o de aguja todos los p u n t o s .

N ú m . i5.—Motivo fantástico de tapi­cería. (1)

C U R I O S I D A D E S

N Ú M . 1 0 . — T R A J E P A R A N I Ñ A D E 10 Á 12 A Ñ O S .

E l . S A L U D O E N D I F E R E N T E S P U E B L O S

E l s a l u d o es u n uso g e n e r a l i z a d o en t o d o s los p u e b l o s del g l o b o , p e r o v a ­ría de for­m a según l o s c 1 i -m a s y las las razas.

U n r e ­d a c t o r de la Revista Científica de P a r í s h a t e n i d o la c u r i o s i ­d a d de i n -q u i r i r la f o r m a q u e afecta este género de u r b a n i -d a d en los d i ferentes países de l m u n d o ; y j u z g a n d o q u e e s t e e s t u d i o i n s p i r a r a c u r i o s i -d a d a l me-n o s á las l e c t o r a s , v o y á e x ­tractar el a r t í c u l o á que me re­f iero.

S e g ú n el f a m o s o v i a j e r o C o o k , los i ndígenas de las Is­las de los A m ig o s s a l u d a n p o r lo ge­n e r a l á las p e r s o n a s e x t r a ñ a s d e l m i s ­

m o m o d o q u e los neocelandeses; es d e c i r , j u n t a n d o sus narices c o n las de su i n t e r l o c u t o r . A d e m á s p r a c t i c a n otra c e r e m o n i a : cogen la m a n o de la persona á q u i e n q u i e r e n s a l u d a r , y la f r o t a n c o n bastante f u e r z a sobre sn n a r i z y su boca.

E l cap i tán W i l s o n refiere q u e eri O t h a i t i el m o d o de s a l u d a r es c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o de l q u e p r a c t i c a m o s en E u r o p a . L o s natura les de a q u e l l a región j u n t a n , para darse los b u e n o s días, las p u n t a s de sus respectivas nar ices , y se a s o m b r a n c u a n d o v e n , p o r e j e m p l o , á dos señoras europeas besarse á g u i s a de s a l u d o . E n las Islas Sandwich el c o n t a c t o de las nar ices es t a m b i é n u n a p r u e b a de afecto, pero se reduce p u r a y s i m p l e m e n t e a l c o n t a c t o , s i n frotación c o m o sucede en los países antes c i tados .

A esta c o s t u m b r e a t r i b u y e n a l g u n o s viajeros el a p l a s t a m i e n t o de las narices de los n a t u r a l e s de a q u e l l o s países, efecto de la presión que la c i t a d a c e r e m o r i a hace s u f r i r á d i c h o ó r g a n o .

E l s a l u d o p o r m e d i o de la frotación de las nar ices , nos l leva p o r m e d i o de u n a fácil gradación á o t r o p r o c e d i m i e n t o más c u r i o s o a ú n . U n v i a j e r o , h a b l a n d o de los habi tantes del i n t e r i o r de F i d j i , d i c e : « C u a n d o a b a n d o n é la casa en d o n d e me hospedé, los indí­genas que se h a l l a b a n allí me d i j e r o n saloka q u e e q u i v a l e á d e c i r Jte vas? Y o les respondí : sí, parto y vosotros os q u e d á i s . E n t o n c e s dos de los q u e se h a l l a b a n presentes c o g i e r o n á u n m i s m o t i e m p o m i s m a n o s y se p u s i e r o n á olerías, h a c i e n d o gran r u i d o c o n sus a s p i r a c i o n e s . E s t a es la m a n e r a más cortés y i r á s respetuosa de s a l u d a r ó d e s p e d i r á las personas á q u i e n e s se e s l i m a , en a q u e l l a atrasada c o m a r c a . »

E n t r e los Cvin^as q u e h a b i t a n el Oeste de la T a n g a n y c a , c u a n d o dos personas de i m p o r t a n c i a se e n c u e n t r a n , el más j o v e n se i n c l i n a , se pone de h i n o j o s y c o l o c a las m a n o s en el s u e l o á cada lado de los pies, m i e n t r a s el de más edad da seis ó siete p a l ­madas seguidas. Después c a m b i a n de p a p e l , y el más j o v e n se dá u n go lpec i to en la na lga i z q u i e r d a p r i m e r o y después o t r o en la d e r e c h a ; pero c u a n d o u n a persona i m p o r t a n t e e n c u e n t r a á u n i n f e r i o r , se l i m i t a á d a r u n a p a l m a d a y n o d e v u e l v e p o r c o m p l e t o el s a l u d o , r e p i t i e n d o los m o v i m i e n t o s de su i n t e r l o c u t o r .

C u a n d o se e n c u e n t r a n dos personas de la clase i n f e r i o r , se pro­p i n a n p r i m e r o el u n o a l o t r o u n g o l p e c i t o en el e s t ó m a g o , d a n después dos ó tres p a l i r n d a s , y p o r ú l t i m o se estrechan las m a n o s .

E l famoso viajero p o r t u g u é s S e r p a P i n t o refiere u n hecho a n á ­logo en A f r i c a , y al m i s m o l i e m p a u n a c o s t u m b r e q u e no t iene n a d a de p u l c r a , puesto q u e ' c o n s i s t e en m a n c h a r s e la c a r a c o n b a r r o á g u i s a de s a l u d o .

L i v i n g s t o n e descr ibe e.vta raza y c o s t u m b r e en los s iguientes

N . 1 2 . — T R A J E P A R A N I Ñ A D E 12 Á 14 A Ñ O S .

N Ú M . 1 3 . — T R A J E P A R A N I Ñ A D E I I Á 13 A Ñ O S .

3 3

N Ú M I 5 . — T R A J E S P A B A V I S I T A Y T R A J E P A R A R E C I B I R .

(I) L O S colores de esta labor están indicados en francés al pié del d i b u j o , y son c l j i . " ncfíro.fcl 2." castaño obscuro , el J.° castaño c laro, el 4." a z u l obscuro , elJ5." a z u l mediano, el 6." a z u l c laro, el 7." rojo fucrie, el 8." a m a r i l l o mediano y c l ' y . " a m a r i l l o de o r o . N Ú M . i b . — T R A J E P A R A R E C E P C I Ó N .

Ayuntamiento de Madrid

6 L A . U L T I M A M O D A

t é r m i n o s : « E n t r e los barotces, el jefe de esta t r i b u , a l m i s m o t i e m p o que me h a b l a b a , cog ía de c u a n d o e n c u a n d o t i e r r a y se f rotaba c o n e l la la parte a l ta de los brazos y e l p e c h o . T a m b i é n u s a n este p r o c e ­d i m i e n t o para s a l u d a r e n el A l o n d a , c u y o s h a b i t a n ­tes c u a n d o q u i e r e n m o s t r a r u n a e s t r e m a d a g a l a n t e ­ría, se p r o v e e n de u n a a b u n d a n t e c a n t i d a d de ce­n i z a , q u e c o l o c a n en u n pedazo de p i e l , l a c o g e n á p u ñ a d o s y se f rotan c o n e l l a e l pecho y la parte s u p e r i o r de los brazos .»

O t r a s t r i b u s de A f r i c a , p a r a s a l u d a r se d a n golpes e n las cost i l las c o n los codos , se echan al s u e l o , po­n e n sobre l a t i e r r a p r i m e r o u n a m e g i l l a y l u e g o la o t r a , y p o r ú l t i m o , d a n unas c u a n t a s p a l m a d a s . L o s jefes de éstas t r i b u s no se f rotan c o n la a r e n a , pero s i m u l a n q u e la co jen y q u e i m i t a n á sus vasa l los .

E l m o d o de s a l u d a r más grac ioso es q u i z á s el de los japoneses. N i n g ú n p u e b l o es t a n a m a b l e n i t a n m e t i c u l o s o en el acto de la sa lutac ión; hasta los c o o l i e s q u e pertenecen á l a m á s ínf ima clase de la s o c i e d a d , c u a n d o se e n c u e n t r a n no p r e s c i n d e n de hacerse g r a n n ú m e r o de cortesías y de preguntarse hasta c o n pesadez p o r el estado de s u respect iva sa­l u d y la de su f a m i l i a .

N o sólo las personas m a y o r e s , s i n o hasta los n i ­ños p r a c t i c a n esta c o s t u m b r e ; y c u a n d o por e j e m ­p l o , u n a n c i a n o se e n c u e n t r a á u n p e q u e ñ u e l o le s a l u d a c o n la m i s m a c e r e m o n i a q u e si se t ratara de u n i g u a l .

H a y otras m u c h a s m a n e r a s de sa ludarse , y es difí­c i l c las i f i car las , pero a u n q u e sea á g r a n e l y para dis­t racc ión de las lectoras, indicaré a l g u n a s de las m á s c u r i o s a s .

N o lo es c i e r t a m e n t e bajo el p u n t o de v is ta d e l aseo, la q u e existe en a l g u n a s c o m a r c a s de A f r i c a , d o n d e la m a y o r p r u e b a de a m i s t a d q u e se puede d a r á u n a p e r s o n a es e s c u p i r l a e n el rostro .

U n v ia jero h a b l a n d o de los d y o o r e s , d ice : «En los ú l t i m o s t i e m p o s h a n p e r d i d o a igo de su^ a n t i g u o s usos y c o s t u m b r e s . E n t r e éstas podía citarse la de escupirse los u n o s á los otros , q u e era el ú n i c o m o ­d o q u e tenían de sa ludarse . D u r a n t e t o d o e l t i e m p o q u e permanec í en A f r i c a , no he s ido testigo más q u e tres veces de este acto q u e d e n o t a s u m i s i ó n y c a r i ñ o .

» E n t r e los massa'ies, este m i s m o uso, expresa el tes­t i m o n i o de adhes ión m á s s i n c e r a y l e a l , hasta el p u n t o — h o r r o r í c e n s e las l e c t o r a s , — d e que se c o n s i d e r a c o m o u n a p r u e b a de m a y o r a d m i r a c i ó n y afecto s a ­l u d a r á u n a j o v e n de l m o d o i n d i c a d o , que estrechar su m a n o ó dar le a l g u n a otra p r u e b a a n á l o g a de c a r i ñ o .

»Entre los h o m b r e s , a l pactar u n c o n t ' a t o , a l c o n ­v e n i r en a l g o , e l a c n de escupirse m u t u a m e n t e , e q u i v a l e á u n a f i r m a en toda regla.»

L a s ú n i c a s razas q u e n o p r a c t i c m el s a l u d o en n i n g u n a f o r m a son los kumis y los Ihossais.

P o r ú l t i m o , en C o r e a el ú n i c o m o d o q u e t i e n e n las personas de s a l u d a r s e , es darse bofetones , l o q u e , bajo el p u n t o de v i s ta e u r o p e o es, s e g u r a m e n t e , u n e x t r a ñ o m o d o de e x p r e s a r la a m i s t a d .

D A N I E L G A R C Í A .

V i d a práctica.

S ó l o á t í tu lo de dato c u r i o s o , p a r a c o m e n z a r des­de luego en el p r ó x i m o ar t ícu lo á p u b l i c a r las res­puestas q u e á la pregunta séptima nos han r e m i t i d o a l g u n a s de nuestras lectoras, citaré las c o s t u m b r e s n o r t e - a m e r i c a n a s en el c a p í t u l o del m a t r i m o n i o .

L a s jóvenes de la A m é r i c a de l N o r t e , no c o n o c e n más q u e de o ídas , salvo contadas excepc iones , el dote q u e tanto p r e o c u p a en E u r o p a . L o s y a n k é s , se casan s i n pensar para n a d a en q u e las q u e van á ser sus c o m p a ñ e r a s , les a p o r t e n este c a p i t a l q u e tan i n ­d i s p e n s a b l e parece, bajo u n a ú o t r a f o r m a , en los países c i v i l i z a d o s .

« L a s j ó v e n e s s i n dote, d i c e el a u t o r de la Vida americana q u e se ha p u b l i c a d o r e c i e n t e m e n t e en P j r í s , f o r m a n la i n m e n s a mayor ía en los Estados U n i d o s . L o s padres sólo se p r e o c u p a n de m a n t e n e r á la f a m i l i a q u e crean y se j u z g a n l i b r e s del deber de a u x i l i a r á las q u e s u c e s i v a m e n t e creen sus hi jos y sus n ietos . H a y m u c h o s q u e , h a b i e n d o l o g r a d o hacer u n a g r a n f o r t u n a , c o n s i e n t e n q u e sus hijas pasen a p u r o s y trabajos, s i n sospechar s i q u i e r a q u e p u e d e n y d e b e n m o r a l m e n t e a c u d i r en su a u x i l i o . V i v e en C h i c a g o u n c o m e r c i a n t e q u e gasta al a ñ o en el t ren de su casa 350 m i l f rancos , u n o s 70 m i l d u r o s , m i e n t r a s q u e u n a de sus hi jas , c r i a d a en la a b u n d a n c i a y u n i d a á su maestro de escuela que sólo gana al mes 30 d u r o s , a p m a s puede satisfacer las más perentor ias necesidades de la v i d a . E n v a n o a c u d e á l a bolsa p a t e r n a l . E l c o m e r c i a n t e d ice c o n esa lógica t e r r i b l e de l e g o í s m o , 'que si su hi ja se ha casado c o n u n pobre d i a b l o ha s ido p o r su g u s t o , q u e él no la ha o b l i g a d o á e l l o , y q u e ya q u e ha re­n u n c i a d o á la p r o s p e r i d a d de su casa i m p e l i d a p o r el afecto, q u e e l l a y su esposo se las a r r e g l e n c o m o p u e d a n . »

E n la A m é r i c a de l N o r t e es cosa c o r r i e n t e q u e c a d a c u a l se las b u s q u e , c o m o suele dec irse , s iendo

e x c l u s i v a m e n t e s u y a la r e s p o n s a b i l i d a d de l o q u e p u e d a suceder le .

Semejantes c o s t u m b r e s deben f o r m a r mujeres va­lerosas y s u f r i d a s ; pero es de creer y de desear q u e j a m á s se i m p l a n t e n en n u stra v ie ja E u r o p a . L o s padres no p u e d e n ver aquí c o n c a l m a q u e sus hi jos s u f r a n p r i v a c i o n e s , t e n i e n d o en sus m a n o s el m e d i o de ev i tar les los s u f r i m i e n t o s .

E n la A m é r i c a de l N o r t e , el p r o b l e m a de la v i d a es v i v i r b i e n . P a r t e n del p r i n c i p i o de q u e el d i n e r o es lo p r i n c i p a l , y todo b u e n y a n k é p r o c u r a labrarse su f o r t u n a . Al l í d o n d e c o m o p o r e n c a n t o el pobre se t r a n s f o r m a en m i l l o n a r i o y el más o p u l e n t o c a ­p i t a l i s t a se a r r u i n a , los h i j o ; n o se p r e o c u p a n de la f o r t u n a de sus padres n i c u e n t a n para nada c o n e l l a . ¡ Q u e la h e r e d a n ! T a n t o m e j o r ; p e r o esto n o es para el los más q u e u n azar . L o q u e más les interesa es formarse p o r sí solos u n a pos ic ión.

L o s jóvenes q u e i m p u l s a d o s p o r el afecto se c a ­s a n , r e n u n c i a n d o el las c o m o h e m o s v is to a l b i e n ­estar para a y u d a r á su a m a d o c o m p a ñ e r o á l a b r a r la m u t u a f o r t u n a ó p a i a c o m p a r t i r c o n él las di f i ­cu l tades y los a p u r o s de u n a v i d a difícil; no b u s ­c a n d o el los en sus esposas más que el c a r i ñ o , no sólo no m e r e c e n las censuras que nos i n s p i r a n los pa­dres egoístas, si no que p o r el c o n t r a r i o , c o n t r a e n mér i tos d i g n o s de e n c o m i o .

J u n t o s s u f r e n y j u n t o s t rabajan para vencer las d i f i c u l t a d e s y labrarse p o r sí solos el bienestar á que a s p i r a n todos los n o r t e - a m e r i c a n o s , s i n p e r j u i ­c i o de a b a n d o n a r á sus h i j o s á su p r o p i a suerte c u a n d o á su vez r e s u e l v a n el p r o b l e m a de su v i d a .

C o m o h a n p o d i d o observar las lectoras, ingleses y n o r t e - a m e r i c a n o s , f u n d a n el m a t r i m o n i o en el c a ­r iño más que en el interés. L o s p r i m e r o s , s i n e m ­bargo, no se arr iesgan á c o n t r a e r deberes si no c u e n ­tan c o n los m e d i o s de c u m p l i r l o s . L o s segundos , más va l ientes , lo esperan t o d o de su energ ía y su ac­t i v i d a d .

E n F r a n c i a el interés d o m i n a ; el m a t r i m o n i o se c o n s i d e r a c o m o u n a s o c i e d a d . E n t r a n en él c o m o factores el c a r i ñ o , la i n c l i n a c i ó n ; pero se p iensa que p a r a q u e d u r e la i lusión es necesario el b i e n estar, y se p r o c u r a que si c o m o esposos se q u i e r e n , c o m o socios aporte cada c u a l los e l e m e n t o s de p r o s p e r i ­d a d que le c o r r e s p o n d a .

Y a h e m o s v is to lo que a l a pregunta séptima se ha • contestado fuera de E s p a ñ a . En el p r ó x i m o n ú m e r o i n s e r t a r e m o s las i n d i c a c i o n e s q u e hasta a h o r a nos h a n r e m i t i d o a l g u n a s s u s c r i p t o r a s ; y si c u m p l e n su oferta , l a s q u e nos h a n a n u n c i a n d o a l g u n o s c a b a ­l l e r o s .

M u c h o c e l e b r a r e m o s q u e todas las q u e crean c o n v e n i e n t e e m i t i r su o p i n i ó n nos la c o m u n i q u e n . N o o l v i d e n q u e la p r e g u n t a es: ¿Qué sueldo ó renta necesita un hombre de la clase media para poder con­traer matrimonio, con la probabilidad de atender cumplidamente á sus obligaciones?

M A R I O L A R A .

- H O k

Bailes de Sociedad. E L C O T I L L Ó N

Accesorios para las nuevas figuras. E l C o t i l l ó n ha s i d o , es y será u n o de los mayores

a t ract ivos de bailes y soirées, y c o m o quiera q u e la M o d a ha i n t r o d u c i d o en él nuevas y capr ichosas f i ­g u r a s , c r e e m o s ser agradables á nuestras constantes favorecedoras , o f rec iéndoles en la hoja que a c o m p a ñ a á este n ú m e r o los accesorios q u e para d i c h a s f iguras son i n d i s p e n s a b l e s . N ú m . 1.—El sombrero de co­pa.-— E s de cartón gris a fec tando la f o r m a q u e i n ­d i c a el m o d e l o . Se a d o r n a c o n u n galón de seda de v i v o s colores y c o n u n c u a d r o de seda b l a n c a p r e n ­d i d o c o n u n a escarapela de c i n t a . S o b r e este c u a d r o aparecen b o r d a d o s los n ú m e r o s t r a d i c i o n a l e s . E l m e n c i o n a d o . s o m b r e r o c o n t i e n e u n g r u p o de d i m i ­n u t o s s o m b r e r o s n u m e r a d o s , q u e son d i s t r i b u i d o s á los c a b a l l e r o s , los cuales los m a n t i e n e n en e q u i l i ­b r i o sobre la cabeza por m e d i o de clást icos de seda. P a r a esta f igura l l e v a n p r e n d i d a s las señojas sobre el pecho ó en el p e i n a d o escarapelas de c i n t a , t a m ­bién n u m e r a d a s . C r e o inúti l a ñ a d i r q u e el s o m ­b r e r o y la escarapela del m i s m o n ú m e r o f o r m a n la p a r e j a . — N ú m e r o i.—Marolte.—Esta figura es de p o r c e l a n a . L a cabeza se c u b r e c o n el g o r r o de la L o ­c u r a y se a d o r n a c o n u n r i z a d o de encaje, cascabeles de o r o y lazos de c i n t a . C o l l a r fantástico f o r m a d o por m u ñ e q u i t o s de p o r c e l a n a s u s p e n d i d o s del cue­l l o p o r m e d i o de galones de seda y g u a r n e c i d o s c o n lazos de c i n t a de co lores d e t e r m i n a d o s . L a persona q u e d i r i g e el C o t i l l ó n , d i s t r i b u y e á las señoras los m u ñ e c o s q u e t i e n e n cabeza de m u j e r , y su pareja hace lo p i o p i o c o n los c a b a l l e r o s , e n t r e g á n d o l e s m u ñ e c o s c o n cabeza de h o m b r e . L a s parejas se r e ­c o n o c e n en los co lores de las c i n t a s . — N ú m e r o 3 . — E n r i q u e H e i n e , pretendía q u e las estrel las estaban hechas c o n pedazos de l u n a s viejas, y s i n d u d a á este t e o r e m a de a s t r o n o m í a poética se debe la figura n ú m e r o 3. R e p r e s e n t a ésta u n a m e d i a l u n a de plata rodeada de estrellas de ta lco de b r i l l a n t e s c o l o r e s , las cuales son repart idas á los caba l leros . L a s s e ñ o ­

ras r e c i b e n en su l u g a r u n d o b l e lazo de c i n t a c o n m e d i a a u r e o l a de ta lco de co lores q u e c o r r e s p o n d a n c o n los de las e s t r e l l a s . — N ú m e r o 4.—Las palomas torcaces. — L a s dest inadas á las señoras son b lancas , y las q u e c o r r e s p o n d e n á los caba l leros se d i s t i n ­g u e n en el d i m i n u t o s o m b r e r o de c o p a q u e c u b r e sus cabecitas . L a c h o s de c i n t a atados á las pat i tas de las p a l o m a s , s i r v e n p a r a q u e las parejas p u e d a n r e c o n o c e r s e . — N ú m e r o 5.—El disco. — E s t a J f igura es u n a de las m á s m o d e r n a s , y n o deja á l a c a s u a l i d a d el ' ru idado de f o r m a r las parejas. L a s señoritas, g u a r d a n d o u n r i g u r o s o t u r n o , se c o l o c a n a l pie de u n d i s c o , m i t a d b l a n c o y m i t a d rosa, a d o r n a d o c o n bander i tas , cascabeles y lazos de c i n t a . L a parte b l a n ­ca de l d isco se c u b r e en parte de rosa, m e r c e d á u n a s e n c i l l a m a n i o b r a q u e consiste en t i r a r de u n c o r ­dón de seda, c u y o e x t r e m o t iene la señorita en la m a n o i z q u i e r d a . L o s caba l leros se v a n p r e s e n t a n d o y pasando de l a r g o hasta q u e la señorita, e n c o n t r a n ­d o u n a pareja de su gusto , hace uso del c o r d ó n . Es­ta figura n o carece de a tract ivos , n i puede ser más

fin de siecle.—Número ó.—El bastón mágico. — E s de m a d e r a d o r a d a , a d o r n a d o c o n galones de seda y d i ­m i n u t o s bastonc i tos de c a p r i c h o que son d i s t r i b u í -dos á señoras y c a b a l l e r o s . — N ú m e r o 7.—La Mando­lina.—De m a d e r a d o r a d a y b a r n i z a d a , c o n p e q u e ñ a s m a n d o l i n a s e n c i n t a d a s q u e s o n repart idas á los b a i ­l a r i n e s . — N ú m e r o 8.—La cesta de huevos.—Es de m i m b r e s d o r a d o s , g u a r n e c i d a c o n profus ión de e n ­cajes, y lazos de c i n t a , y c o n t i e n e huevos c o n s o r ­presa sujetos c o n lazos de c i n t a . — N ú m e r o 9 . — R e ­presenta u n g r u p o de p e q u e ñ o s accesorios: flores, m a r i p o s a s , pájaros, broches , etc. , c o n los cuales se o b s e q u i a á las personas i n v i t a d a s á la fiesta.

H K « 8 H

P r e g u n t a s y Respuestas.

Mignot se Blonde.—Celebro que m i idea haya me­r e c i d o su a p r o b a c i ó n . — N o t iene usted n a d a q u e a g r a d e c e r m e y c u m p l i r é m i p a l a b r a tan p r o n t o c o m o m e sea p o s i b l e .

Roncesvalles.—La Crema de la Meca, se e m p l e a del m o d o s i g u i e n t e : Después de haberse l a v a d o el rostro c o n agua c l a r a , se ext iende sobre él u n a l i j e -ra capa de C r e m a , á c o n t i n u a c i ó n se pasa sobre el c u t i s u n f ino l i e n z o , y p o r ú l i i m o se hace uso de la b o r l a de los p o l v o s . — E l p r e c i o de l d e v o c i o n a r i o á q u e a l u d e V , es de 5 pesetas en a d e l a n t e . — N o dejaré de manifestárse lo a s í . — M u c h a s gracias .

G . P.—Mucho me extraña c u a n t o usted me e x p o ­ne, y so lo p u e d o a t r i b u i r l o á u n a distracción de s u p a r t e . — S i repasa usted la co lecc ión de n u e s t r a revis­ta desde la fecha c o n q u e e f e c t u ó usted su p e t i c i ó n , se i n f o r m a r á de que n o u n a , s i n o var ias veces h e m o s p u b l i c a d o d i b u j o s de la índole de los q u e us­ted necesi ta .

Gil Tilas.—Apunto este p s e u d ó n i m o y c o n él pue­de usted d i r i g i r s e á mí s i e m p r e q u e guste .

A.T.Hadajo^.—Se pidió á París el patrón de l traje y m u y p r o n t o lo tendrá usted en su p o d e r . L a e x p l i c a c i ó n resul ta i n n e c e s a r i a , puesto q u e en los patrones podrá usted a p r e c i a r la h e c h u r a en sus me­nores d e t a l l e s . — M i l g r a c i a s . — Q u e d o de n u e v o á su d ispos ic ión.

Una Madre cariñosa.—Es usted m u y a m a b l e y agradezco en el a l m a sus benévolos j u i c i o s . — L e fue­r o n entregadas á la persona e n v i a d a p o r u s t e d . — T o ­m o nota de l p s e u d ó n i m o q u e ha e l e g i d o .

V. M. N o tengo i n c o n v e n i e n t e y sí m u c h o gusto en d e s c r i b i r á usted el m o d e l o q u e d e s e a . — T r a j e de lana negra f o r m a P r i n c e s a . — E l bajo de la fa lda está g u a r n e c i d o p o r tres bieses de crespón inglés dispues­tos sobre u n a n c h o jaretón de l a n a . C u e r p o a j u s t a ­d o c o n segundos de lanteros cortados en f o r m a de c h a q u e t a y abiertos sobre u n a camiseta de crespón i n g l é s . — M a n g a s huecas c o n p u ñ o s de c r e s p ó n inglés .

A una suscriptora exigente.—Es i m p o s i b l e que el d i b u j o aparezca en el p l a z o m a r c a d o p o r usted; pues en v i r t u d de lo n u m e r o s o de la t i r a d a , nos v e m o s precisados á hacer las hojas c o n bastante a n t i c i p a ­c i ó n , y las q u e se h a n de r e p a r t i r c o n los n ú m e r o s p o r usted c i tados están ya d i b u j a d a s . — A p u n t o , pues, sus deseos, y no d u d e usted que serán a t e n d i ­dos c o n toda la p r e m u r a q u e nos sea p o s i b l e .

Flor de Amaranto. — P a r a e l e c t u a r s u e n c a r g u i t o , nos es i n d i s p e n s a b l e saber su n o m b r e y s e ñ a s . — S í , señora; no hay i n c o n v e n i e n t e en q u e haga usted el pago en sel los de f r a n q u e o .

¿M. C . 5 . — E l A d m i n i s t r a d o r me dice q u e se r e c i ­bió e l i m p o r t e de las dos s u s c r i p c i o n e s .

Una Católica.—Siento m u c h í s i m o la causa de su s i l e n c i o , p o r los m a l o s ratos q u e habrá p r o p o r c i o ­n a d o á usted su m o l e s t a e n f e r m e d a d . — C r e a usted q u e es p u r a j u s t i c i a . - P u e d e usted a d o p t a r u n p e i ­n a d o s e n c i l l o y grac ioso , p a r e c i d o a l q u e tengo el gusto de d e s c r i b i r l e . P a r a f o r m a r l o se e m p i e z a p o r o n d u l a r l i g e r a m e n t e t o d o el c a b e l l o , r e u n i é n d o l o en la parte de detrás de la cabeza, s i t io en d o n d e se d i s p o n e f o r m a n d o u n lazo de tres cocas p r e n d i d o c o n h o r q u i l l a s de c o n c h a . L a s p u n t a s de l c a b e l l o caen sobre el c u e l l o en c u a t r o buc les esca lonados . T u p é r i z a d o a d o r n a n d o la frente. — A g r a d e z c o á

Ayuntamiento de Madrid

F I G U R I N A C U A R E L A

D E L A U L T I M A M O D A A d m i n i s t r a c i o n : C L A U D I O C O E L L O . 1 3 - M A D R I D

uta.) <?e . fO l a u c a V 3

Ayuntamiento de Madrid

L A Ú L T I M A M O D A 7

usted sus úti les recetas, y todas ellas serán p u b l i c a ­das en la secc ión c o r r e s p o n d i e n t e .

A una Madrileña.—Abusando de su a m a b i l i d a d , me p e r m i t o rogar á usted q u e lea m i contestac ión á Roncesvalles.

Una Cartagenera.—Sí, señora, c u a n d o usted gus­t e . — S u p r e c i o es 11 pesetas la m e d i a caja, y puede usted sat isfacerlo en l i b r a n z a s de G i r o M u t u o ó se­l los de f r a n q u e o , c e r t i f i c a n d o la carta en este ú l t i m o caso.

M . R. de G. Donares.—Para gastos de f r a n q u e o y cer t i f i cado del l i b r o , t iene usted q u e e n v i a r o ' 5 o pe­setas.

F. C.de T. Málaga.—Supongo el patrón d e l traje casi en su p o d e r . — E l m o d e l o q u e he e leg ido m e parece lo más apropósi to para u n a r r e g l o , y me a l e ­graré q u e Usted p a r t i c i p e de m i o p i n i ó n . — L o s g a ­lones q u e a d o r n a n la fa lda y el c u e r p o debe usted s u s t i t u i r l o s p o r estrechas g u a r n i c i o n e s de pasama­nería .

A una perla Valenciana.—Se le r e m i t i e r o n los nú-n ú m e r o s p o r s e g u n d a v e z . — E n u n o de los pasados n ú m e r o s t u v e e l gusto de c o n t e s t a r á sus p r e g u n t a s .

Verbena Rosa.—A m i parecer , debe usted e legir para el cubre-pies u n f o n d o a z u l t u r q u e s a , granate ó reseda; pues e l q u e usted me i n d i c a r e s u l t a m u y s o m b r í o para el o b j e t o . — L o s c o n t o r n o s se g u a r n e ­cen c o n grueso c o r d ó n de s e d a . — L a cenefa y las c i ­fras bordadas m e parecen b i e n . — E l a l m o h a d ó n puede usted h a c e r l o tal c o m o lo d e s c r i b e . — S a l v i d ice q u e el p r e c i o de los dos d i b u j i t o s para el p a ­ñ u e l o es 3 pesetas.

La Lisarda S. P.—No r e c u e r d o h a b e r r e c i b i d o su carta y debe haber s u c e d i d o lo q u e usted se t e m e .

Una Anteauerana.—Traslado á S a l v i los deseos q u e me m a n i f i e s t a .

M. R. de T.—Entregué las s o l u c i o n e s á S i b i l a . — M i l grac ias p o r su a m a b l e p r o p a g a n d a .

oAna Quijo.—Crea uáted q u e tengo v e r d a d e r o p l a ­cer en tratar de s e r v i r l a y c o m p l a c e r l a . — S í , señora; se c o l o c a n e n la f o r m a i n d i c a d a p o r usted y á m o d o de juego de d a m a s . — P o r m e d i o de u n p u n t o de B o l o n i a ó u n p u n t o i n v i s i b l e . — E l t ransparente debe ser d e l m i s m o c o l o r q u e los c u a d r o s . — N o , señora; n o es necesar io , basta u n f o r r o l i g e r o . — S e e m p l e a ei /ígua Duss.er.-Su p r e c i o es 6 pesetas en M a d r i d . — P u e d e usted usar las s i e m p r e q u e sean n e g r a s . — G i a c i a s p o r t o d o .

A. R. de 5 . — P a r a el objeto i n d i c a d o p o r usted se suele e m p l e a r la b e n c i n a .

Flcrde nieve.—Con agua y j a b ó n . — L a p e r m a ­n e n c i a de los colores depende en m u c h o de la c a l i ­d a d de los a l g o d o n e s . — L a d o c e n a de agujas p a r a sacar b r i l l o a l b o r d a d o en b l a n c o cuesta 3 pesetas.

31 de Julio.— Se le remit ió el e j e m p l a r de la Cocina IModerna.—Accedo á sus deseos y c o m p l a ­c id ís ima.

A. Belisa.—Sus i n s t r u c c i o n e s f u e r o n seguidas al pie de la l e t r a . — Y a veo q u e en usted t e n e m o s u n a entus iasta p r o p a g a d o r a de la U L T I M A M O D A , y le

agradecemos s i n c e r a m e n t e el favor q u e nos d i s p e n ­s a . — E l gusto es m í o .

P. L oe C,—El traje de pasiega se c o m p o n e de las prendas s iguientes: F a l d a de l i n o p a ñ o e n c a r n a d o , g u a r n e c i d a en el bajo c o n ga lones de t e r c i o p e l o n e ­gro y galones de p la ta . C a m i s e t a b l a n c a , d e l a n t a l de seda negra g a l o n e a d o y j u b ó n de t e r c i o p e l o negro a d o r n a d o c o n ga lones y botones de p la ta . P a ñ u e l o de seda de v i v o s colores c u b r i e n d o parte de la cabe­z a . P e n d i e n t e s largos y u n o ó mas c o l l a r e s . — N o tie­ne usted n a d a q u e a g r a d e c e r m e .

Perla negra.—La caja de papel para cartas c o n el n o m b r e y las c i f ras q u e desea costará á usted de 3'5o á i 5 p e s e t a s . — A m i parecer esa señori ta h i z o l o q u e debía y su c o n d u c t a está p o r d e m á s j u s t i f i c a d a .

M. ./. G . L. — C o n f i e s o á V . q u e su p r i m e r a c a r ­ta ha s a b i d o captarse todas m i s s impat ías y q u e t e n ­dré verdadero p lacer en e n t a b l a r c o n usted u n a amis­tosa y seguida c o r r e s p o n d e n c i a . — E n la hoja á dos intas q u e se repart ió c o n el n ú m e r o 183 de n u e s t r o

s e m a n a r i o , figura u n b o n i t o m o d e l o de a l m o h a d ó n b o r d a d o . — S í , señora; p r o p o r c i o n a r e m o s á usted c o n m u c h o gusto las sedas y a l g o d o n e s q u e le sean necesarios.

A. G. de la T. de L.— L e f u e r o n r e m i t i d o s p o r se­g u n d a vez n ú m e r o s y l á m i n a s , v a b r i g o la espe­r a n z a de q u e éstos h a b í a n a l c m z á d o mejor suerte q u e sus antecesores.

M. de i " . — S e r á usted c o m p l a c i d a l o antes q u e nos sea p o s i b l e . — C u a n t o usted t iene la b o n d a d de expo­n e r n o s , es m u y ha lagador para nosotros , pues pres­t a m o s á su a u t o r i z a d a o p i n i ó n el v a l o r q u e merece.

Madre este tiempo cansa.—En c u a l q u i e r a de las ocasiones p o r usted m e n c i o n a d a s , el o b s e q u i o puede c o n s i s t i r e n u n objeto de escaso v a l o r , pero q u e c o n s t i t u y a u n r e c u e r d o : u n a l f i l e r de c o r b a t a , u n a papelera , c i g a r r e r a ó cartera b o r d a d a , etc. , etc.

E. T. G deB.—VA D i r e c t o r me encarga d i g a á u s ­ted q u e su carta le ha c o m p l a c i d o m u c h o y q u e no t iene n a d a que d i s p e n s a r l e . — P o r m i parte solo t e n g o 1

m o t i v o s para m o s t r a r m e a g r a d e c i d a á sus a m a b l e s d e f e r e n c i a s . — P u e d e usted efectuar su e n c a r g u i t o c o m o y c u a n d o guste. j _ Mariposa.—¡No sabe usted c u a n t o m e a l e g r o ! — I

l ' -ncuentro q u e no puede ser de o t r o m o d o . — E n es- l

to no estamos c o n f o r m e s ; usted merece todo eso y n u c h o m á s .

A. M. Ferrol.—Opino q u e debe usted p e d i r u n patrón, pues de o t r o m o d o la c o n f e c c i ó n de la fa lda v a á o f r e c e r l a serias d i f i c u l t a d e s . — Y o creo , p o r el c o n t r a r i o , q u e esa f o r m a sentará á usted m u y b i e n . — E s p r e f e r i b l e que su a m i g u i t a se s u s c r i b a . — M i s afectuosos recuerdos á sus h e r m a n i t a s .

Fin de Año.— m ' 7 5 pesetas. E n l i b r a n z a s de l G i r o M u t u o ó sellos de f r a n q u e o . P o r falta de espacio, m e veo o b l i g a d a á dejar para el n ú m e r o p r ó x i m o la contestac ión que e x i g e n sus a m a b l e s p r e g u n t a s .

L A S E C R E T A R I A .

í * © ^

EXfLICAC ÚN O E L F I G U p P A R E L A

Traje ¿Manon Lescot.—Cuerpo p u n t i a g u d o y m u y ajustado de seda Luis XV, de t o n o s verdes y rojos, a b i e r t o sobre u n estrecho plastrón de seda rosa vela­do p o r u n encaje de o r o . E l escote, r e d o n d o , se a d o r n a c o n u n c u e l l o D u q u e s a de encaje de o r o , p r e n d i d o á i n t e r v a l o s iguales c o n estrellas de per­las. M a n g a s semi largas de encaje de o r o , c o n traspa­rente de seda rosa. F a l d a de seda Luis XV, p l e g a d a y f o r m a n d o a b u l t a d o s paniers g u a r n e c i d o s c o n cas­cadas de encaje y entredoses de lo m i s m o d i s p u e s ­tos sobre ga lones de seda rosa. E l d e l a n t e r o , de seda verde, está a d o r n a d o c o n tres volantes de encaje de o r o y a n c h o s galones de seda rosa q u e parten de l b o r d e i n f e r i o r d e l c u e r p o t e r m i n a n d o en grac iosos lazos . G r u p o s de rosas p r e n d i d o s sobre el escote y los costados de la f a l d a . P e i n a d o e m p o l v a d o , a d o r ­n a d o c o n u n a p l u m a rosa. C o l l a r y p e n d i e n t e s de perlas. M i t o n e s de seda. A b a n i c o de gasa c o n v a r i ­llaje de o r o , s u s p e n d i d o de u n g a l ó n de seda rosa. M e d i a s rosa y zapatos verdes c o n h e b i l l a s de o r o .

— « B o a * « « B ü a » —

A la luz de la lámpara,

M a d r i d se anima.—Recepciones b r i l l a n t e s . — L o s salones de la M a r q u e s a de S q u í l a c h c . — L u z eléctrica.

A l g o se ha a n i m a d o M a d r i d en estos ú l t i m o s días; las m u c h a c h a s h a n t e n i d o ocasión de l u c i r sus trajes de ga la ; las m a m a s h a n sacado de los estuches sus joyas, y a l g u n a s noches parecía q u e habían v u e l t o los a n t i g u o s t i e m p o s según r o d a b a n p o r M a d r i d los carruajes y s e g ú n se e s c u c h a b a n r u m o r e s de fiestas.

Pocas veces ha h a b i d o t e m p o r a d a de C a r n a v a l más larga , y según d i c e n las m u c h a c h a s , más des­a p r o v e c h a d a . S i no h u b i e r a s i d o p o r la B a r o n e s a S t u m , apenas se habría b a i l a d o este a ñ o ; pues en las recepciones de P a l a c i o y de la M a r q u e s a de S q u i -lache, b r i l l a n t e , cada u n a en su g é n e r o , no se ha dado n i u n a sola v u e l t a de vals n i se ha hecho la f igura de u n r i g o d ó n .

Esas recepciones en q u e n o se b a i l a , t i e n e n e n m u ­c h o de s o l e m n e ; pero les falta a lgo esencial q u e cons­t i t u y e e l a l m a de l a fiesta; las m u c h a c h a s se c a n s a n p r o n t o de la conversac ión que no está a n i m a d a por la e m o c i ó n del ba i le , y a u n los q u e no t o m a n en él parte por su posición ó p o r sus a ñ o s , gustan de es­c u c h a r la m ú s i c a , q u e les trae ecos q u e r i d o s de j u ­v e n t u d y ver á las jóvenes parejas q u e les r e c u e r d a n la p r i m a v e r a de la v i d a .

E l r e c i b i r , ya lo he d i c h o m u c h a s veces, c o n s t i t u ­ye u n a verdadera c i e n c i a s o c i a l , y hay pocas p e r s o ­nas q u e la c o n o z c a n por c o m p l e t o . L a M a r q u e s a de S q u i l a c h e es u n a de las pocas q u e la d o m i n a n , y t iene l o q u e se l l a m a d o n de gentes.

S u recepc ión , de la q u e ya h a n h a b l a d o m u c h o los periódicos d i a r i o s , fué v e r d a d e r a m e n t e notable y d i g n a p o r todos c o n c e p t o e de los mejores t i e m p o s de M a d r i d . Instalada en u n a casa magní f ica , en u n o de los p r i n c i p a l e s d e p a r t a m e n t o s de l p a l a c i o de V i l l a h e r m o s a , la ha d e c o r a d o c o n gusto e x q u i s i t o , u n i e n d o á tapices y c u a d r o s a n t i g u o s , q u e son ver­daderas joyas de arte, m i l p r i m o r e s m o d e r n o s q u e c o n s t i t u y e n lo que p u d i é r a m o s l l a m a r el estilo de la elegante d a m a . Este estilo se revela en m i l detal les e n c a n t a d o r e s f o r m a n d o u n c o n j u n t o d i g n í s i m o . L a s plantas grandes y decorat ivas q u e p u e d e n l u c i r en todo su e x p l é n d o r en a q u e l l a s h a b i t a c i o n e s de al tos techos y grandes d i m e n s i o n e s , d a n á los sa lones u n aspecto especia l , y la l u z eléctrica q u e los i l u m i n a e x p o n i e n d o sus f u l g u r e s desde g lobos de co lores co­l o c a d o s entre las a n c h a s ramas de las p lantas , los c i r c u n d a n de fantást icos destel los , en m e d i o de los cuales l u c e n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e las d a m a s .

L a l u z e léctr ica , q u e n o se cre ia c u a n d o e m p e z ó á usarse que p u d i e r a ser la l u z de los salones, ha te­n i d o en la M a r q n e s a de S q u i l a c h e u n a g r a n p r o p a ­g a n d i s t a , y la n o c h e de su recepción la p r o p o r c i o n ó u n t r i u n f o c o m p l e t í s i m o .

L a a n c h a y severa escalera de l p a l a c i o de V i l l a h e r ­m o s a , sonreía la n o c h e de la recepción, c o n u n a ex-pléndida d e c o r a c i ó n de flores q u e festoneaba toda la b a r a n d i l l a de la escalera y q u e f o r m a b a n j a r d i n e s en las mesetas, en las que se h a l l a b a n c r i a d o s c o n r i c a y e l e g a n t í s i m a l i b r e a .

Desde q u e se ponía e l pie en e l p r i m e r pe ldaño y el s u i z o s a l u d a b a h i r i e n d o el s u e l o c o n el regatón de

l a a l a b a r d a , c o m e n z a b a n los elogios para e l b u e n gusto de la d u e ñ a de la casa, y n o cesaron e n t o d a la n o c h e .

N o fué sólo u n a fiesta e x p l é n d i d a , fué u n a fiesta c o q u e t o n a y e n c a n t a d o r a ; y la c o n f i r m a c i ó n de l o q u e se puede l l a m a r e l salón de l a M a r q u e s a de S q u i ­lache, q u e ocupará u n puesto d i s t i n g u i d í s i m o e n los anales de M a d r i d .

E L A B A T E .

—<m+m>—

Recetas c u l i n a r i a s . R E M I T I D A S P O R L A S S R A S . S U S C R I P T O R A S

L E C H E F R I T A . — ¿ V e r d a d , m i s q u e r i d a s lectoras , q u e parece i m p o s i b l e c o n f e c c i o n a r este m a n j a r ?

P u e s s i n e m b a r g o , n o h a y n a d a m á s s e n c i l l o , c o m o podrán ustedes a p r e c i a r s i t e r m i n a n de leer esta receta.

E n u n p e r o l ó c a c e r o l a se p o n e a l fuego l a c a n t i ­d a d de leche q u e se est ime c o n v e n i e n t e . Se v a n aña­d i e n d o p o c o á p o c o y m o v i e n d o s i e m p r e en la m i s ­m a d i r e c c i ó n , el a z ú c a r y la h a r i n a suf ic ientes para f o r m a r u n a masa a lgo c o m p a c t a .

Se la deja cocer u n o s instantes; se la p o n e á en­f r i a r en u n a fuente; c u a n d o está fría se c o r t a la masa en pedaci tos de tres ó cuatro c e n t í m e t r o s c u a ­d r a d o s ; se bañan en h u e v o s bat idos: se r e b o z a n c o n p a n r a y a d o y se fríen en aceite b i e n c a l i e n t e .

Se c o l o c a n en u n a fuente l i s a ; se e s p o l v o r e a n c o n a z ú c a r y c a n e l a y resul ta u n p l a t o e x q u i s i t o .

A Z U C E N A T E M P R A N A .

P R E M I O

U n a c o r o n a p r o p o n g o A l a u t o r de la i n v e n c i ó n Q u e se t i t u l a el jabón D e los P x * í i i < 2 i p e s d e l C o n g - o .

Jabonería V í c t o r V a i s s i e r . — P a r í s . De v e n t a e n las p r i n c i p a l e s P e r f u m e r í a s .

L a i n t e r e s a n t e nove/a U N M A T R I M O N I O E N L A É P O ­

C A D E L T E R R O R , q u e publicamos, comenzó en el núm. 212. Las nuevas suscriptoras que deseen los pliegos primeros podrán adquirirlos abonando 10 céntimos por cada pliego de 16 páginas.

P A T R O N E S

De acuerdo L A U L T I M A MOÜA c o n M . Sauva, de París, profesor de corle , puede p r o p o r c i o n a r á las señoras suscriptoras, a ¡os seis ú o c h o días del pedido, los patrones que deseen á su m e d i d a de los modelos que p u b l i q u e el periódico ó de otros modelos , y de toda clase de prendas de caballeros y niños, s iempre que envíen el modelo que deseen r e p r o d u c i r .

P a r a los trajes, confecciones, etc., de señoras y niñas, deberán remitírsenos las siguientes medidas:

L a r g o de delante, desde el escote á la c i n t u r a . L a r g o de la espalda, desde el cuel lo á la c i n t u r a . C o n t o r n o del cuerpo á la a l tura del pecho. C i n t u r a . A n c h o de la espalda. A n c h o del pecho. L a r g o desde el sobaco á la c i n t u r a . L a r g o de la manga. C o n t o r n o de las caderas. L a r g o de la falda.

L o s patrones vienen de París preparados de tal manera, que no ofrece d i f i c u l t a d la hechura de las prendas.

T A R I F A D E P R E C I O S

D E L O S P A T R O N E S P A R A S E Ñ O R A S

Pesetas .

Vest ido completo 3,00 T ú n i c a 2,00 F a l d a sola 1,2b C u e r p o senci l lo i,2¡> C u e r p o c o m p l i c a d o 2,00 Manteleta fichú ó esclavina i , 5 o R o t o n d a larga 1,5o Traje de novia , según el figurín » C h a m b r a 1,25 Pantalón 1,2 5

P A R A N I Ñ A S D E 4 Á 1 4 A Ñ O S

Traje completo 2 .00 C u e r p o i , 5 o Canast i l la de recién n a c i d o completa 8 ,00 L q u i p o para vestir de c o r l o á los niños 6,00

L o s patrones son de tamaño natura l , con arreglo á la m e d i d a que se envíe v al modelo de los publ icados en el periódico que se designe. E l pago es adelantado. L o s precios indicados en la tarifa anter ior , son francos de porte; i no ser que se q u i e r a que se certifique el envío, en c u y o caso se añadirán 75 céntimos para el certif icado. De otro m o d o , la K m p r e s a n o responde de su ex­trav ío .

A G U A D U S S E R — A c r e d i t a d o específico para devolver al cabe l i o su p r i m i t i v o c o l o r en los tonos castaño c laro , castaño o b s ­c u r o y negro. S u empleo no p r o d u c e n i o lor desagradable, n i m a n ­chas «n la pie l , n i obl iga á un uso d i a r i o c o m o las t inturas p r o ­gresivas, bastando dos ó tres apl icaciones para obtener el resul­tado que se desea. Precio en M a d r i d , en nuestra Administrac ión para las señoras suscr iptoras: ó pesetas cada frasco, con su c o r ­respondiente caja y cepi l los . Se remite á los puntos d o n d e hay estaciones de f e r r o c a r r i l p o r cuenta del c o m p r a d o r .

M A D R I D : I m p r e n t a de « L A U L T I M A M O D A . »

Reservados los derechos de p r o p i e d a d l i teraria y artística.

Ayuntamiento de Madrid

8 L A U L T I M A M O D A

P A S A T I E M P O S

1 5 1

L O G O G R I F O N U M É R I C O DF. D O B L E F.FF.C.TO

7 8 9 4 3 2 1 6 9 6 2 I I 4 8 9

3 1 2 8 9 7 9 8 2 I

3 2 1 5 8 9 7 8 9 5 2 1 3 4 1 9 8 9 7 6 9 1 2 I 3 9 2 3 2 1 7 1 8 7 8 9

3 4 5 6 7 8 9 7 (3 5 4 3 2 1 7 4 9 1 6 8 9

3 6 1 9 4 2 1 1 2 3 4 9 1 2 9 9 8 7 6 1 9 2 1 9 2 7 1 8 3 2 9 1 8 7 q 2 3 8 9

9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 - 3 4 5 6 7 8 9

4 5 7 8

N a d a .

V e r b o .

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem.

- T o t a l de palabras repetidas.

E L I S A Y C A N D I D A C A P L I N .

S O L U C I O N

A l n ú m . 141.—Acróst ico .

R á b a n o S F. v i 11 a S a 11 i n a R e s e d a B u t a r. a P a v a n A

L a han remit ido las señoras y señoritas: Cela de Cambre.—A. de la V . C h . — P e n s a m i e n t o s y violetas, 23 de &nero.—¿Mosaico de Cambre.— Una Geltrunense.—Gloria García Celada y M u ­ñoz.—María C a m i n o S u b í z a . — M a r í a del C a r ­men L a v i ñ a . — M a y . — R e c u e r d o s . . . del tranca í o . — A m a l i a L u b a r y . — Cristobalina. — Severa L u b a r y Placeres.

C O R R E S P O N D E N C I A

E. y C. C—Ruego á ustedes me envíen la so­lución del choque de números y aclaren el p a ­satiempo de los cuadros numéricos.

Cristobalina.—Se publicará. Una Geltrunensc.—Lo m i s m o d i g o . Suplicio de Tántalo— S i , señora; s i rven y d o y

á usted m i l gracias p o r ellos.

'P. de O.—Es usted m u y modesta. — M u c h o celebrare r e c i b i r con frecuencia sus bien escritas cartas.

Pensamientos y violetas 23 de Enero.—Creo haber d icho á usted en otra ocasión, y hoy lo repito, que el ingenio y la b o n d a d están en usted personif icados. — N o piense usted que o c u r r a n u n c a lo que supone: pues la considero c o m o á una de mis mejores amigas.

S I B I L A .

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Formulario oficial francés y autorizadas

por el Consejo medical de San Petersburgo.

P a r t i c i p a n d o d e l as p rop i edades de l l o d o ¡ I y d e l H i e r r o , estas P i l do ras c o n v i e n e n es-1 p e c i a l m e n l c e n las en f e rmedades tan var ia ­b a s que d e t e r m i n a e l g e r m e n esc ro fu l oso 1 | {tumores,obstruccionesihumores fríos, ele), < a f e c c i ones c o n traías c u a l e s s o n i m p o t e n t e s j

1 l os s i m p l e s f e r r u g i n o s o s ; e n l a c l o r o s i s ; 1 {colores pá/ídos), l e u c o r r e a {flores blancas), 1 l a A m e n o r r e a (menstruuci n nula ó difi-I cil), l a T i s i s , la S í f i l i s c o n s t i t u c i o n a l , etc. 1 E n f in , o r r e c en á l o s prácticos u n 'agente I 1 terapéutico de l os m a s enérgicos para e s t i - ' \ m u l a r e l o r g a n i s m o y m o d i f i c a r l a s c o n s t i ­t u c i o n e s linfáticas, débiles ó deb i l i t adas .

N. B- — E l l o d u r o de h i e r r o i m p u r o ó al-i te tado es u n m e d i c a m e n t o i n f i e l é i r r i t a n t e . ( I C o m o p r u e b a de pure za y a u t e n t i c i d a d d e l

• l as ve rdaderas P í l d o r a B d e m a n c a r a , ' W exsf jase nues t r o se l l o de ^?S X p la ta r eac t i v a , n u e s t r a ty¿¿&>?£. B f i r m a a d j u n t a y e l s e l l o * • di l i Unión de Fabrican tez."

Firma X DESCO»

Farmacéutico de Paria, calle Bonaparte, 40 DESCONFÍESE DE LAS FALSIF ICACIONES

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B A I L E S D E S O C I E D A D

A C C E S O R I O S P A R A L A S N U E V A S F I G U R A S D E L C O T I L L Ó N (Véase la explicación en la página 6 de este número.]

N - m , 216

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LA ULTIMA MODA Dibujos artísticos para loriados, por D. Manuel Silvi.

N ú m e r o i . - C o n t i n u a c i ó n del abecedario para s á b a n a s . - z . N o m b r e s para p a ñ u e l o s . - 3 . Enlace para toallas de d i a r i o . - . ^ . Cenetita para r o p a de n m o . 5. Continuación del abecedario gótico para a lmohadas. 6 y 7. O t r a s y enlace para r o p a i n t e r i o r .

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