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IS aulas

Marcia Machado itsou o cartdo de credito para jtagar CrS 10l\mil apenas pelo material escolar de sua filha Joyce, de oito anos

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¦ .O bebê de Natashae o final década

personagem de 'Vanip'

Páginas 34 c 35

¦ Márcia Suplíciovai dar aulas desexo na 'Escolinha

Página.35

¦ 0 país reverenciaElis Regina dez anosdepois de suá morte

Páginas 18 a 25

¦ Astro do tribunaldo júri, Evandro Linse Silva faz 80 anos

Páginas 8 a 11

¦ Plataformas acabamcomo símbolos do verãocom obras do emissário

Páginas 12 á 15

JORNAL DO BRASIL

©jornal DO brasil sa ,99? Rio de Janeiro — Domingo. 19 de janeiro de 1992 Ano Cl - - N» 284 Preço para o R.o: CrS 1.000.00

Evandro Teixeira

Márcia Machado usou o cartão de crédito para pagar Cr$ 101mil apenas pelo material escolar de sua filha Joyce, de oito anos

I Volta às

aulas custa

800% a mais

Comprar uniforme, material escolare pagar a matricula, tudo de uma vez,está assustando pais com filhos em es-colas particulares. Cada criança emidade de Io Grau pode significar gastosde até CrS 400 mil. Só com João Pedro.6 anos, o caçula de seus três filhos, opublicitário Paulo Giovanni gastouCrS 280 mil para deixá-lo em condiçõesde freqüentar as aulas de alfabetizaçãodo Colégio Veiga de Almeida.

Para fazer frente a essa sangria noorçamento doméstico, os pais estãorecorrendo a uma verdadeira ginásti-ca financeira, fazendo uso de crediá-rio. cartão de crédito e cheques pré-datados. Isso tudo para conseguir ar-car com aumentos em torno de 800%.em relação a janeiro de 1991. Umlivro de 2o Grau está custando CrS 20mil e um caderno pode sair por atéCrS 8 mil. Míegòcios e Finanças, pág. 1)

Dourados MS — Rogério Róis

índios suicidas lutam

contra a discriminação

Allair Thurv

DOURADOS. MS — Rosto can-sado. o cacique guarani FirminoMartine. 58 anos. um dos lideres dosS mil indios guaranis-caiuás que mo-ram na reserva de Dourados, a 200quilômetros de Campo Grande, emMato Grosso do Sul. era a própriaimagem da desolação. Durante toda anoite de domingo passado, auxiliadopor José Venito. cacique caiua. elerezou e agitou seu chocalho, pedindoaos deuses proteção para os 150 in-dios que. um dia antes, a 200 quilo-metros dali. foram despejados da re-serva Guassuty, recentementedemarcada pela Funai. Preocupadoscom a sorte desse grupo, que iam-bem é guarani-caiuá. os principaislideres da reserva de Dourados que-

riam armar mil índios com flechas earmas de fogo para retomar os ?32hectares reivindicados na Justiça porfazendeiros da região. Mas a ultimapalavra ficou com Firmino. "Se osdeuses disserem que não há solução.\amos clamar pelo sol e pela lua. I:se o sol virar as costas, virão astrevas e ai todos morrerão, indios ebrancos", prometeu ele.

Confinados em uma reserva de 5mil hectares em Dourados, cercadapor extensas e ricas fazendas de soja egado. o drama dos guaranis-caiuás es-tá crescendo. Nos últimos 4 anos. qua-se 100 deles se suicidaram por enforca-niento ou por ingestão de tigrotóxico.geralmente angustiados pela escassezde áreas de plantio, pela desagregaçãofamiliar e religiosa e pela discriminaçãodos brancos. (Continua na página 15)

TEMPONo Rio e emNiterói, céuencobertocom possíoili-dade de chu-vas e períodosde melhoria.

Temperatura estável. Máxi-ma e mínima de ontem: 28"em Jaoarepasíuá e 19° emSanta Cruz. Mar calmo comvisibilidade moderada. Fogtos do satélite, mapa e tem-po no mundo, página 28.

Vestibular

? O JORNAL 1>0 BRASILpublica hoje a lista dos1.080 aprovados no vesti-bular da UniversidadeFederal Rural. A matri-cuia está marcada paraos dias 10, 11. 13 e 14 defevereiro. (Página 27t

IdéiasENSAIOS

? A nova ordem interna-cional traz uma ameaça deimobilismo econômico paraos países periféricos, anali-sa o professor do luperjLuiz Werneck Vianna. Como fim da União Soviética, affcultlficação da Alemanha,a emergência do Japão e acriação do Mercado ComumEuropeu, o mundo fica divi-dido em blocos regionais.FiSta nova ordem mundialcoloca em risco :i moderai-zação dos países do Sul.

? Um na-vio com 100artistasfranceses,trazendo a

réplica completa do umarua de Paris, chega ao Rioem maio para juntar-se aosshows musicais, exposi-ções. peças de teatro, fil-mes. vídeos e espetáculosde dança que formarão oagitado cenário cultural daRi o-92. A rica agenda trans-formará a cidade — que jágarantiu o status de capitalmundial da ecologia esteano — em uma das capitaismundiais da cultura.

KuwaitUm ano após o inicio daGuerra do Golfo, que provo-cou a expulsão do Exércitoiraquiano do Kuwait, a di-nastia Al-Sabah voltou acontrolar com mão de ferroo emirado e executa umaoperação vingança contraimigrantes de todas as na-cionalidades que apoiaramo Iraque. (Pág. 18)

Correção? O título correto do artigo doministro Oscar Dias Corrêa,publicado na edição do sábado,c "A disputa capitalismo-cole-tivismo" e não *'A disputa so-cialismo-coletivismo", comofoi publicado. O terceiro artigoda série sairá amanhã.

Tênis em altaEnquanto a indústria decalçados passa pela suamaior crise, com uma re-tração de 40",, nos últimosdois anos, o tênis conti-nua em alta. Em 1991, fo-ram produzidos 90 milhõesde pares de tênis sobre umtotal de 400 milhões depares de calçados fabrica-dos no país. (Negócios e Fi-nanças. página 2)

Orelhão, 20 anosAmanlií,quando a ci-dade estiverhomenagean-d o seu p a -droeiro. osorelhões doRio comemo-ram 20 anosde uso. São18.351 e até ofim do anomais 4 mil se-rão instala-dos. Apesardo sucesso, aTelerj estudanovos mode-1.QS de telefo-ne e anunciaa volta dascabines tele-fônicas. (Pá-gina 25)

Governo

ENTREVISTA

Olhar atento

sobre o Brasil

? O presidente daAssociação Brasilei-ra de Imprensa(ABI), Barbosa Li-ma Sobrinho, consi-derado um exemplode integridade mo-ral, chega aos 95anos como um privilegiado especta-dor dos acontecimentos políticosdeste século. Escrevendo para oJORNAL DO BRASIL hã 73 anos,ele admite que nunca deu muita im-portância ao termo modernização."O

que há de modèrno neste planode privatização?", pergunta.

"O ob-jetivo é pagar a divida externa? Masse vendermos todas as estatais brasi-leiras não vanios apurar mais do queUSS 20 bilhões", argumenta. (Pág. 14)

Esportes

Seleção olímpica

tenta recuperação

A seleção brasileira que se preparapara o Torneio Pré-Olímpico volta acampo hoje, em Teresina. às 18h, pa-ra enfrentar a da Argentina. No finaldo ano passado, em Buenos Aires, osargentinos venceram o Brasil por 2 a1. Há uma semana, os brasileiros vol-taram a perder, desta vez para o Uru-guai, em Montevidéu, por 3 a 0. Ojogo terá transmissão da TV Globo.

A McLaren, que venceu sete dosúltimos oito campeonatos mundiaisde Fórmula 1. não pára de evoluir.Além de reforçar sua equipe e o apa-rato tecnológico, a escuderia come-ça a testar o novo carro três sema-nas antes do inicio da temporadadeste ano.

John McEnroe. depois de elimi-nar Boris Becker do Aberto de Tênisda Austrália, enfrenta hoje o espa-nhol Emilio Sanchez. (Páginas 29 a 32)

Megacitlades

debatem o seu

futuro no Rio

Superpopulação, desperdício de re-cursos naturais, combate á pobreza econcentração de problemas ambien-tais são desafios para os prefeitos dasmaiores metrópoles do mundo nestefinal de século, de acordo com osdebates do Encontro das AssociaçõesInternacionais de Cidades, realizadosemana passada no Hotel Glória.

Os principais problemas dos gran-des centros foram explicados aoJORNAL DO BRASIL pelos prefei-tos de Montreal, Jean Doré: do Rio.Marcello Alencar; e de Curitiba, Jai-me Lerner. A fundadora e presidentedo Projeto Megacidades, Janiçe Perl-man. lembrou que na virada do sécu-Io mais da metade da populaçãomundial viverá em cidades. (Pág. 26)

Firmino

mantém projeto

É de CrS 10 trilhões o déficit daPrevidência. "O número pode ser umpouco mais ou um pouco menos queisso. mas agora chegamos a cifrasreais", disse ontem o novo ministro doTrabalho e da Previdência Social. Rei-nhold Stephanes. Ele passou três horasem reunião com os ministros da AçãoSocial. Ricardo Fiúza, da Justiça. Jar-bas Passarinho, da Economia. MareilioMarques Moreira, e da Saúde. AlceniGuerra, na qual ficou decidido que ogoverno não irá mais modificar o pro-jeto de lei que aumenta as contribui-ções para o INSS. a ser votado pelaCâmara na próxima quinta-feira.""Não haverá novo projeto", garan-tiu Stephanes. O governo quer nego-

ciar, mas ele não quis adiantar os pon-tos sujeitos a modificações no projetoque semana passada loi rejeitado atépelo bloco governista na Câmara. Nareunião. Mareilio Marques Moreiradestacou que não adianta nem mesmoremanejar recursos para pagar o au-mento de 147.06% dos aposentados,"simplesmente

porque não há dinhei-ro". As demissões dos ministros Amo-nio Rogério Magri e Margarida Procó-pio serão jogadas na mesa de nego-ciações como importantes concessõesfeitas pelo presidente Collor em nomedo entendimento. O presidente doINSS. José Arnaldo Rossi. chegouatrasado à reunião. (Páginas 2. 3 e 4)

do INSS

PT^TCL 1 6 MOD 9? p-^T" lOOO SS 89 COPElRA A RRU MADEIRA ESTAG,AR,0 (A) - D«,*jm OURO, B R I - ^ iSTl ^=bT 2^3PKM gasoline p'eto classico. D.esel 3 mil Kms * d.r ? ray- P.ec.so p.' 2 pessoas do.me de emptesas ou engenhana. Complete Mrtx ca. wxao. Lemos 41 saw 1200 e 1500m'. mstalacoes qts sides, tel 2 vgs. 4 ban^s curta'tonga Infs 3' f 235-emplacado Vendo urgeme ban - jeto * capota libra no emprego folga semana! saber c/conducdo p«6pna. p/admi- L H A N ICO d.o. arv«iio <eteitr e*ce est u BEH\|L Huaoo^a o , , 16 Re( so USs 1 200 T 255-6564 3636 255 2790/ 235 1148Ver e iiatar a Rua Marques de vKs.maconf.ro Umgua. 285 ler e escreve ref m.n 1 ano n.strar e f.scal.zar services „ an,, nac CrS 6 500 mil Tr In r i 1 RQn 759 SEMPAR 295 5577 CR EC! 19072 CRECI J 3921S-ui Vicente 99 1 andar Ga T 268 9821 KING Tel 235 2376 poss.b de cresc.mento Oler JOI3S antigaS, CdU- rerra Re.s, 47 Sto Cnsto ABADI 256 CJ 1590 rpFri I ARADU73 CRECI ISO/*vea Tef 5113355 FMPRCSA ATAPADISTA GANG MOPAS ADMITE las p/Cx Postal 15074 CEP . p . R 233 6290. Sr. Anton,o BOTAFOGO - Andares CRECI J ,881 ABADI4.3 B0TAF0G0 ¦ Ca» cow MOBIUADOS C TEL PBX

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coiuna do Casteuo Faltam nomes para suceder Fiuza

locial o que prcocupava o novo ministro I |~ „ „„+ ' ,. „„ „1- , .'J Ricardo Fiiiza na noite de sua indica^ao JK?P

nao CSld conciuiaa era a questao da lideran<;a do bloco | 'JijL MBsB

. . . PFL-PRN na Camara dos Deputados. - Hf ^QfcSPff|$causa 1 me- ^^SSEi^fc O ministro KOge- Amanha, Fi&ea toma posse e o^ governo ¦' ff^'

b t'tui?Io dos ni^tra^MargaHda o jirojeto da Previdencia Serial com sua J i^jE

ministros do Tra- * "5? <5^ Procopio nao maos de Clcto Falcao e Humberto Sou- |

balho e Previdetl- V \l conseguirarn ul- to. A falta de nomes para substituir Fiu- ^cia e da Agao So- ^Kv trapassar os limi- que, segundo assessores do novo minis- 1 f jjl

' -"^i;jjr Fwl6^^| ,-"^®!|pcial foi sem duvi- tados drculos de lro e ainda lider do bloco. naopodcra ser fpi^ .3 ?da a necessidade > * t origem. Magri na bancadade criar no Con- nao ganhou no condifocs minirnas para assumir o car- WSy B^B|jjjjB|^^KW^M|

para negociar solu?ao pa- Trabalho conceito seme- Sao seis os pre-rcquisitos que Fiuzara a crise previdenciaria. lhante ao de outros lide- busca no substitute: jogo de cintura ex- mgmm Jg^ tj ~ • pcncncia, transiio na oposiQao, rcspcito ^WEAS AiO respaldo politico C p3X~ res oriundos dos meios bancada, estatura politica. alem dc,lamentar do governo cai- operarios como Luis Ina- obviamcnte, disposipao para defender o 1HHA fiOBlra praticamente a zero. CIO Lula da Silva e Luiz fdqmtodo M^m oliT^Pmrambu' PaesLandinvdesmoralizado Luis Eduardo: igual a A CM Mwalhues: temperamentalIsso se tornou evidente Antonio de Medeiros. CO como&iuza, assume a lideran?ii. mas. „„,.V,vq|htant uma oosicao aovernista Oex-govema- IposentadS, (icou io lado dc Fiiiza nacom a rejeisao das lide- Margarida nao conseguiu para ficar devcra

JSgirm^° "^c0 no m^mcn,o, o homem com podcr para dor de Pernambuco Roberto Magalhaes defesa da proposta Landim na scxta-lei-

rangas ao projeto de lei superar seu cenano ala- do PFLbaiano, o problem? de G6is 4 fazcr o lider do blow 4jwtamente Ant6. e considerado um homem expenente.de ^Idm 3oStefdque aumentava O valor goano. Ela ficou em Bra- que ele ralha logo na pnmeira cona^ao: n'5CajpMa8allhaes. Fiuza deixou a estatura politica, mas completamente , s6 quc 0 ano passado Fiu/aMac rnntrihilicoes ao cilia nrisioneira dos seus "NSo tem nenhum jogo de cmtura", I'dgraijgj e a.nda nao POdedispor^ das temperamental. teve uma cxpenenaa infcliz com Lan-

? *• , atesta o deputado. Outro vicc-lider mm- vaniagcns ministeruis c. ntssc %.iluo o Dificil tambtm sera achar hoje um dim Ouis prcmiar a lidelidadc dele no-INSS. O principal parti- compromises de provm- t0;Hgad0 ao novo ministro (e pnragfO P°fer roncrcto e o de ACM • Jn^

governista de carteirinha dentro do PFL meando-o relator da Medida Pro«s6riado que se define como SI- Cia e nao chegou a se SI- nomc lembrado nas conwrsas mforma.s) outroiPdY,lai^cn,ar

0q no^ mimttro Os fora Ricardo Fiiiza e Paes Undim. porta 295 da politica salarial. mas Pacs Lan-tuacionista, O PFL, en- tuar na faixa em que se vemador Anton,o CarlcTo problma e outros nomes. se nao cotados mas pelo voz da Area militar no Congresso^Fo. eledossou a repulsa dos moviinenta O poder fede- que Luis Eduardo nao sccnquadra justa- mcnos lembrados, sao os dos deputados o unico quc, quando o partido sere ol p , - ¦ fcj»0 na \crdade nclodema?s partidos e sabia- bxTr«25S SSSSt^STiSSSise que por tras dessa deci- Mas o presidente Col- pai:ncnhuma. que impede Luis Eduardo de assumir para pagar os 14/ o de aumcnto para ossao estava a inconformi- jor com as $ubstitui<;6esdade de Antonio Carlos prossecuiu seu esfor<;o de HiB!if?S^TnTiirTTVTTTf^TlTff^STC!TII^!SS!SI^II ^aHacmwSaIrSmMagalhaes, o mais 1m- _.ara meihor seu I intBRNACIONAISDortante covernador vin- mudar ^77!*svisiT*Hootmanrocos- casabianc. itorro -ca.'o-cana^ ¦ so*4*dMoonioporidlltc J;,UVCIIldUUI governo. Nao se pode dl- ¦ do Suez - Sanla Catarma - Monlo S.nai — Nue.b..ISWAItL — EMat — ¦ | limt>o^.u.0„<] TERRESTKE:culado a legenda, com a zer que ele tenha come?a- I rI^^f-7eiJ^vsa^u1^-i^uTo*tc^- a"hM IIqualidade da equipe. do uma reforma, pois ele I I oat as ok saIdas, • 1 */ r. vouro • ay/ mmmo • 1 n AbHi-oa | ¦ o y r\

Nao se pode ainda a come?ou ha muito tem- I aKm^Zxad>in«criqAo I 633-3583 lPp.m.p,':Lpfci^„,„mo, 'nrever se a nomeacao de po e os dois demitidos de saidaespecialparacarnavalprever se a nomeagao ae ¦ ann-monoTw»nMS0,,S vlce_tocos«t0ufS^ | FROTA BRASHturismodois deputados prestlgio- 0 'r ' J . Vi ILulopullmanprivado com gu.as lalando PortuguAs-Carregadoresnoshol6.se ¦ _ - „ . « 5 2 A». Fmnkllln Roowv.», 71/203sos para o Ministerio da lista. Mas tambem nao 1 nos aeroponos — oum »wmpanh«^odwde«^aaprMte^^^[ t.i: (02 d 240.987 scriara nova expectativa se P°^c dizer que ele ^de entendimento. A fa- tenha concluido. rara ^aaoSM visitandoi Tunis • sousse • Monast.r • saia* • Jerba • ¦ ^

,, rirrnnstnnria governador da Bahia, por I Gabes • Matmata • Dour • Tozeur • Netta * Gatta * Sbeitla * Kairouan ¦vor, estd d circunstancia & , , qinrla nan I Casablanca • Rabat * Meknes * Fez * Midelt Erloud Rissani Tinoghir ¦ ^ ^ ^ X Tde que, depois de dizer exempio, eie dinua nau ¦ . E| Ke|aJ • Quarzazale • Zagora • MHamid • Marrakesh J rV ¦ f 1 Inao ao presidente, o mexeu com a bola sete B [ pataspcsa<da8.- TV an ovm^»2—]¦ *

uma aUernatlva. Collor ma tem objetivo politico By-W;ii'10*'0T M B nB.i aw* World 0

est aria acora abrihdo o de curto prazo e prova- CARNAVAL PA55SAGEM AEREAcaminho e reforpando pa- \el que essa bola seja em- , \ 1 7 a » ¦ Aita tomporadara comego dc conversa purrada para o buraco, K

¦?gHCBSS3Ea SI^^'Onp^pinHIInrA„rip hisp n PFI tanto mais que o Parana m A U Kb U ¦ ¦ B - RIO/N. YORK/RIOUSS 950,00sua propna base. U 1 I L mntemnlado com ¦ ¦¦¦ eiwrnni \MB umdas RIO/BUE/RIO US$350,00

ganhou afmal dois novos ja 101 contempiaao com j_± FLYIDRIVE H£'£as c-voiincAri icHi,.postos no aoverno e pas- nomeagao de Stephanes. . _ » i./\»rri ••w"' J-n*,ro' E3CCURSAO • 15 dias

sou a ter praticamente o O presidente pelo que TROPICAL RESIDENCE POUSAD A HOTEL A PARTIR DE jgjgjj.1,1,1comando da area social. se tem visto, custa a perce- A oousada classe "A" KXAaiiMMAaJ

0 deputado Reinhold ber que deve remover essa -sui.es • Mdonamento prdprio "¦RfffSSI'i c^co™.-

Stephanes esta cm seu ou aquela pedra do tabu- I f,^V^.+terceiro mandato na Ca- 'Liro- C,^C^ CU

v0^7Aii'.1 * p,scinB i »una ... ru3 viscondo de piraii sso/subsoio h. 111miri tern bom conceito nidade de demitir Zelia • salSodeJogos ant««, parabolic* /^7\ Avenlda Presidente Vargaa. 583- sala 501enl e'seus cXeas e os- Cardoso de Mell° e Ber" ^rTT^) Tel.: 532-0686 K&UrillOCO ^(021) 274-2O0Otenia experienda admi- nardo Cabral no momen- R-™ 262-0809 Travel Tour* 259-1694 « 221-OQ84-ic-tJ imnnrt'intp nn to em que ambos lhe reve- x - ——¦—Ml^

setor que lhe foi entreizue. laram a e.xislcnc)a de "m TUC 21—-31282 rmb...u.ooo,6oo4i < eafnAft ¦¦¦¦¦

Sua nresenca no Minfste- romance 'mP°islvel entre | AS SAIDAS

desiocouse^d-i **3 «SuoS [SSrS5SS|Hii MAIS ECON6micas

balhista para o problema ChiareUl fo1 de.s"lor|tado DO BRASILj.. p,.„v:'<Anri-. n novo muito tempo depois deevidenciada a improprie- Bueno* Air** us$ 370, Aruba us$

ministro, antigo dingente eviucnciaug,» u p I Miami .. uss 730. MadHd/u«. us$ 1 126,dilNPS e do Inamps no dade da sua escolha. E ele FIIROPA

ESTACAOBAIXA I w-Yorte US$1 138. Londr»*/P«rl« US$ 1 290, 1

Gorizag^ do^Nascim^mo ^nZ°oP8™ movvt* as bv*,™,** noococs oa

Silva, primeiro titular do ° coronet uzires su\a. c. i\mo?A««aravilmo»a eumo^afascimantc euro**e»»ti«c^L I us* i.a«>, * 14 dto* * ruoo incluIooMinisterio autonomo da assim por diante. ut> si«^.»m«» Im'mw sq<« ^ I 12 ™oi,« orlando — h. save in 2 MmannPrevidencia. tem intimi- Em conversa telefoni- ^"*..8KgS^TMnh*-"OIJ"a* "v**- £££%I 02 r«i,« miami — h. dupon piaza corro com icgurodade com 0 problema e ca recente, 0 presidente «—• £?» w rua sta clara. 70/9» andarmeios de consolidar diag- me dizia que seu esfortjo ».jr «•? os.«.n. «£ om«.m.»-*«. »• m rbx.i aBB-o47B ejrBUF*x_aB5-o»3i^^nosticos e definir altema- tem sido sempre para me- eumt*meoiterrahk:* europapamohamica ociocnth europeu

tivas de a?ao. lhorar a equipe, coisa que ITambem o deputado tem feito gradualmente. STI ,C]BIWB69PSVALwiVLVJBS

Ricardo Fiuza assume E eneeTeo°Pa^sarinho Jo "17"~ °a i> " 3* S^'-wqv» lE^JL^LUl Iseu primeiro cargo de go- Edlio^o Goldemb^rg, QQRJkNDESONHOAMERICANO \ AM&VCAMARAMLHOSA I , CCDIAC V^JjrR >V/>imternaciona1s i\erno no exercicio do Rouanet. Realmente, (u*a.canaoa• mcxico I ^ra*.T%\ A'iJ —touwhooovUww Irpv j a ninnHntn nnrlnnit*n- COSTA LESTC DWXAO H # is••• '®.o 9zr ••• I fffWEQAIS c%mi > vaitmamtt,1 r'

" in?,In t f pelo menos em materia I . ^SSSiK't»\ ^KS^SSroq ,tar e se dist nguiu na Ca- de experiencia e de cabe- ~,"^0ZaZm£Z?J£~ o£Z' fSiSS?3rnara a ponto de ter con- DiH^m.^o.Gto.sr».«-<«»"hmh»*i<m« , --- f„ „ I I .cammho*dosuv.- PADMAX/AI QO 1

nuktado a lideranca da assentada, a q p Em»«bi»«c»»i««ci>«ig«r»««iiii»<Mm msA.canaoa•hawaio I 12dias wAHNAVAL 9Z >, laaAsquistaao a naeranga ad

passou a ter outra quail- I , .kwttomouho- .v*l*ooitajaI- II

sa8FiOza 6 pdUko e S'- Sade. As substituiS6cs de ~^.SSSUSrtS/aEnLT. agora reforgam o aperfei- FUZM*MARAMLHOSA toohsa^,uidasideiasdeCollor ?,oamento de um elenco OOMEY I ^=t?S^.«cu»A.. iSSZS:"0^Como diz um de seus li- de mimstros imaahnente WDIAS f SSS^TioAB I^ UIIIU U1Z. Ulil uc atua 11 , pcpolhidos seia Dor KEY west-miami epcot ccntir - MGM snxxx MIAMI wuwo A-y *TW MMU -04CMAS ¦Jilllll ¦¦¦ J.derados, 0 deputado Paes ^Ha d^ altemativas £ia """SZ&ZI "omrvotu-oiD^s jlLandim, ele e um liberal , Q„to^oi Li£. »*.'».« I | .nor.oMMwAesi -q ,|

pelo excesso de autocon- I 1 13c*as W .poccaoecAuaAs-zCo. izoas ;«um constrvador assumi- P

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Faltam nomes para suceder Fiúza

. _ -4Pr ninnn Dnrha _ Q/OJRfi KlalnriflKl ntlftdes 8/1/91Natanael Quede» — 8/1/91Dioao Rocha — 9/9/86Joflo Ramld —21/2/91BRASÍLIA — Mais do que a monta-gem de sua equipe no Ministério da AçüoSocial o que preocupava o novo ministroRicardo Fiúza na noite de sua indicaçãoera a questão da liderança do blocoPFL-PRN na Câmara dos Deputados.Amanhã, Fiúza toma posse e o governoinicia a semana cm que deverá ser votadoo projeto da Previdência Social com sualiderança no Legislativo deixada nasmãos de Cleto Falcão e Humberto Sou-to. A falta de nomes para substituir Fiú-za na noite de sexta-ieira era um dramaque, segundo assessores do novo minis-tro e ainda lider do bloco, não poderá serresolvido tão cedo. "Simplesmente nãohá ninguém na bancada que preencha ascondições mínimas para assumir o car-go", confessava desolado, ontem, um de-putado pefelista.São seis os pré-requisitos que Fiúzabusca no substituto: jogo de cintura, cx-pericncia, trânsito na oposição, respeitoda bancada, estatura política, além de.obviamente, disposição para defender ogoverno na Câmara. Temporariamente,o deputado Messias Góis, de Pernambu-co como Fiúza, assume a liderança, mas,para ficar, deverá passar pelo crivo dabancada. Na visão de um parlamentai:do PFL baiano, o problema de Góis eque ele falha logo na primeira condição:"Não tem nenhum jogo de cintura",atesta o deputado. Outro vice-lider mui-to ligado ao novo ministro (e primeironome lembrado nas conversas informais)é Luis Eduardo Magalhães, filho do go-vernador Antônio Carlos. O problema éque Luis Eduardo não se enquadra justa-mente no último item. Sua disposiçãopara defender o governo c a mesma dopai: nenhuma.

A1 agalhãês: temperamentalaposentados, ficou ao lado de Fiúza nadefesa da proposta. Landim na sexta-fei-ra não desgrudou de Fiúza e só saiu dacasa dele. na Supcrquadra 302 Norte, àmeia-noite. Só que o ano passado Fm/ateve uma experiência infeliz com Lan-dun Quis premiar a fidelidade dele no-nieando-o relator da Medida Provisória2l)5 da política salarial, mas Paes Lan-dim acabou saindo desmoralizado doepisódio ao confessar que apenas assina-ra o relatório, feito, na verdade, peloentão secretário de Política EconômicaAntonio K.andir.

Luis Eduardo: igual a A CM

uma posição governista. O ex-governa-dor de Pernambuco Roberto Magalhãesé considerado um homem experiente, deestatura política, mas completamentetemperamental.

Difícil também será achar hoje umgovernista de carteirinha deniro do PFLfora Ricardo Fiúza e Paes Landim, portavoz da área militar no Congresso. Foi eleo único que, quando o partido se revol-tou contra o projeto do governo de au-mentar as contribuições da Previdênciapara pagar os 147% de aumento para os

Pa es La h d i m: des moralizado

Apesar disso, o que se avalia é que,no momento, o homem com poder parafazer o líder do bloco é justamente Antô-nio Carlos Magalhães. "Fiu/a deixou aliderança e ainda não pode dispor dasvantagens ministeriais c. nesse vácuo, opoder concreto é o de ACM", analisaoutro parlamentar que priva da convi-vencia diária com o novo ministro. Osoutros nomes, se não cotados, mas pelomenos lembrados, são os dos deputadosBenito Gama c Eraldo Tinoco. ligados aAntônio Carlos mas sem o parentescoque impede Luis Eduardo de assumir

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C.arlos CxLstèllo tiranco

2 o 1" caderno ? domingo, 19/1/92 Política e Governo jornal do brasil

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? 1 ° caderno d domingo, 19/1/92 q 2'Edição Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Coluna cio Castello

Reforma continua mas

ca usanão está concluída

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41

ime-d i a t a da

substituição dosministros do Tra-balho e Previdên-cia e da Ação So-ciai foi sem dúvi-da a necessidadede criar no Con-•gresso condiçõespara negociar solução pa-ra a crise previdenciária.O respaldo político e par-lamentar do governo caí-ra praticamente a zero.Isso se tornou evidentecom a rejeição das lide-ranças ao projeto de leique aumentava o valordas contribuições aoINSS. O principal parti-do que se define como si-tuacionista, o PFL, en-dossou a repulsa dosdemais partidos e sabia-'se

que por trás dessa deci-são estava a inconformi-dade de Antônio CarlosMagalhães, o mais im-pdrtante governador vin-culado à legenda, com aqualidade da equipe.

Não se pode aindaprever se a nomeação dedois deputados prestigio-sos para o Ministériocriará nova expectativade entendimento. A fa-vor, está a circunstânciade que, depois de dizernão ao presidente, oPMDB passou a interes-sar-se pela negociação deuma alternativa. Collorestaria agora abrindo ocaminho e reforçando pa-ra começo de conversasua própria base. O PFLganhou afinal dois novospostos no governo e pas-sou a ter praticamente ocomando da área social.

O deputado ReinholdStephanes está em seuterceiro mandato na Çâ-mara, tem bom conceito'entre seus colegas e os-tenta experiência admi-'nistrativi importante nosetor que lhe foi entregue.Sua presença no Ministé-

-rio indica que a ênlasedcslocou-se da açao tra-balhista para o problema'da Previdência. O novoministro, antigo dirigentedo IN PS e do lnamps notempo de Geisel e deGonzaga do NascimentoSilva, primeiro titular doMinistério autônomo da

revidênciS| tem intimi-dade com o problema emeios de consolidar diag-nósticòs e definir alterna-

- tivas de ação.Também o deputado

Ricardo Fiúza assumeseu primeiro cargo de go-\erno no exercício dosexto mandato parlamen-tar e se distinguiu na Cã-mara a ponto de ter con-quistado a liderança dasegunda bancada da Ca-sa. Fiúza é político e em-presário e ardoroso adep-to das idéias de Collor.Como diz um de seus li-derados, o deputado PaesLandim, ele é um liberal eum conservador assumi-do e infunde confiança apolíticos e empresáriospara desenvolver progra-mas na área social. Desdeo Ccntrão que se distin-guiu na sua área e passou

. a ter condições de diálogocom seus adversários.

Politicamente, portan-to. o governo ganhoucom essas substituições.

Fiúza articulará maioria para Collor

O ministro Rogé-rio Magri e a mi-nistra MargaridaProcópio nãoconseguiram ul-trapassar os limi-tados círculos deorigem. Magrinão ganhou noMinistério do

Trabalho conceito seme-lhante ao de outros lide-res oriundos dos meiosoperários como Luis Iná-cio Lula da Silva e LuizAntônio de Medeiros. EMargarida não conseguiusuperar seu cenário ala-goano. Ela ficou em Bra-sília prisioneira dos seuscompromissos de provín-cia e não chegou a se si-tuar na faixa em que semovimenta o poder fede-ral.

Mas o presidente Col-lor com as substituiçõesprosseguiu seu esforço demudar para melhor seugoverno. Não se pode di-zer que ele tenha começa-do uma reforma, pois elea começou há muito tem-po e os dois demitidos de6a-feira já são o 6o e o 7oda lista. Mas também nãose pode dizer que ele atenha concluído. Para ogovernador da Bahia, porexemplo, ele ainda nãomexeu com "a bola sete",a mais importante no jo-go de sinuca. Se a refor-ma tem objetivo políticode curto prazo, é prová-vel que essa bola seja em-purrada para o buraco,tanto mais que o Paranájá foi contemplado com anomeação de Stephanes.

O presidente, pelo quese tem visto, custa a perce-ber que deve remover essaou aquela pedra do tabu-leirof Ele perdeu a oportu-nidade de demitir ZéliaCardoso de Mello e Ber-nardo Cabral no niomen-to em que ambos lhe reve-laram a existência de umromance impossível entrea ministra da Economia eo ministro da Justiça.Chiarelli foi desmontadomuito tempo depois deevidenciada a improprie-dade da sua escolha. E eledemorou também a en-contrar o lugar certo parao coronel Ozires Silva. Eassim por diante.

Em conversa telefôni-ca recente, o presidenteme dizia que seu esforçotem sido sempre para me-lhorar a equipe, coisa quetem feito gradualmente.E enumerou: veja que jánomeei o Passarinho, oMarcilio. o Goldemberg,o Rouanet. Realmente,pelo menos em matériade experiência e de cabe-ça assentada, a equipepassou a ter outra quali-dade. As substituições deagora reforçam o aperfei-çoamento de um elencode ministros inicialmentemal escolhidos, seja porfalta de alternativas sejapelo excesso de autocon-fiança do presidente.

O Ministério aumentasua faixa etária e redi-mensiona-se nacional-mente e politicamente.Basta ver como se redu-ziu antes de concluído osegundo ano de governoa presença alagoana naárea de decisões e de exe-cuçào de programas.

BRASÍLIA — O presidente Fernando Collordeixou claro ao novo ministro da Açao Social,Ricardo Fiúza, que espera dele o que o articula-dor político do governo. Jarbas Passarinho, nãoconseguiu: a maioria no Congresso. Quando fez oconvite, Collor cm nenhum momento se relcriu aoinsucesso de seu ministro da Justiça no Parlamen-to e até atendeu à exigência de Passarinho paraque fosse ele o porta-voz do convite. Collor iam-bém não quis dar a impressão do que estavapassando formalmente a tarefa da articulaçaopolítica para Fiúza.

Essa transferência de funções scra quase meu-tável, na avaliação de lideranças experientes noprocesso parlamentar, principalmente no que sçrefere às relações dos políticos com o Executivo, hque Fiúza no Ministério mexerá diretamente compleitos de prefeituras para projetos de saneamentoe habitação. A maior parte dessas verbas sao doFGTS, recursos administrados nela Caixa Econo-mica Federal presidida por Álvaro Mendonçaque. junto com o presidente do Banco do Brasil,Lafayette Coutinho. são os maiores amigos deFiúza nesse governo. Os dois formarão uma par-ccria cujo cacife junto a deputados e senadoresnão é nada desprezível, principalmente em ano deeleições municipais.

Além da perfeita parceria entre a Ação Social ea C1:F, fator que dificilmente deixará de pesarpara a transferência da coordenação política dasmãos de Passarinho para Fiúza, é o transito donovo ministro no PMDB e até á esquerda. Semcontar o fato de o ministro da Justiça não ter umvoto na Câmara e Fiúza deter o controle de 120.O líder do PT. José Genoino c o Comunista Ro-berto Freire são dois interlocutores contantes deFiúza. Antônio Brito (PMDB-RS). relator doprojeto da Previdência, na semana passada fez

Luciano Andrade — 20/4/88

Fiúza: missão no Congressoelogios rasgados ao comportamento de Fiúza namesa de negociações, além de considerar sua no-meação para ministro "muito positiva para odiálogo governo e Congresso".

O primeiro sinal claro de que o Congresso vêFiúza diferente de Passarinho foi dado horas de-pois do anúncio oficial da nomeação do novo

ministro da Ação Social. De Paris, telefonou Pau-Io Maluf, presidente do PDS. para comunicar aFiúza que o partido

"está á sua inteira disposi-ção". Isso dois dias depois de o líder do PDS naCâmara, Vitor Faceioni, ter tido uma briga públi-ca com Passarinho e juntar o PDS à lista dos querejeitaram o projeto ua Previdência.

Sucessor — Sc a articulação com o Congresoestá encaminhada, a questão da liderança do blo-co PFL-PRN na Câmara dos Deputados continuaindefinida, com o agravante de que esta semanadeverá ser votado o projeto da Previdência Social.A falta de nomes para substituir Fiúza na noite desexta-feira era um drama que, segundo assessoresdo novo ministro e ainda lider do bloco, nãopoderá ser resolvido tão cedo.

São seis os pré-requisitos que Fiúza busca nosubstituto: jogo de cintura, experiência, trânsitona oposição, respeito da bancada, estatura polui-ca, além de, obviamente, disposição para defendero governo na Câmara. Temporariamente, o depu-taao Messias Góis, de Pernambuco como FiupJassume a liderança, mas, na visão de um parla-mentar do PFL baiano, ele "não tem nenhumjogo de cintura".

Outro vicc-lider muito ligado ao novo ministro(e primeiro nome lembrado nas conversas infor-mais) é Luis Eduardo Magalhães, filho do gover-nador Antônio Carlos. O problema é que LuisEduardo não se enquadra justamente no últimoitem. Sua disposição para defender o governo e amesma do pai: nenhuma Apesar disso, o que seavalia é que, no momento, o homem com poderpara fazer o lider do bloeo è justamente AntônioCarlos Magalhães. "Fiúza deixou a liderança cainda não pode dispor das vantagens ministeriülse. nesse vácuo, o poder concreto é o de AC M .analisa outro parlamentar.

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Juiz de Fora

irULUlA.UUH

: JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 19/1/92 ? I" caderno ?

^Governo não quer mais mudar

projetoJL Brasília - Aldori Silva'" BRASÍLIA — O governo não v;ii

mais modificar o seu projeto de leique aumenta as contribuições para aPrevidência. O ministro MarcilioJV1 arques Moreira, depois de um rela-4o dramático sobre a situação daspontas do governo, convenceu ontemtf ministro Jarbas Passarinho dc que«ilo adianta nem mesmo remanejarOs recursos do orçamento para pagaro reajuste dc 147% aos aposentados e

-pensionistas, simplesmente por que£3Jfio existe dinheiro. "Uma coisa cabsolutamente concreta: não há di-

nheiro", ressaltou o ministro da Jus-tiçá, depois de três horas de reu-niào cm seu gabinete com os novosministros da Previdência, ReinholdSiephanes. e da Ação Social. RicardoFiúza. Participaram do encontro oministro da Saúde. Alceni Guerra, e olíder do Governo na Câmara, Hum-berto Souto.

O governo vai insistir na aprova-\;io do projeto original, e começa, apartir de amanhã, uma nova tentati-va de convencimento dos congressis-tas, a partir da exposição de um qua-dro ainda mais negro do que oanterior, mostrado aos parlamentares¦ pelo secretário de política econômica,Roberto Macedo, na semana passa-da. Amanhã, o líder do governo naCâmara, deputado Humberto Souto(PFL-MG), tentará convencer as li-' 'derariças partidárias de que a únicasaída viável para resolver o problema'dos aposentados é aprovar o projetodo Executivo. "A situação c extrema-mente difícil, e 6 isso que eu voumostrar aos lideres, vou mostrar a

•^les que não há recursos, que não•-TJilianta nem mesmo remanejar o or-jumento, porque não entra dinheiro3in caixa", argumentou Souto ao dei-

\ar o Ministério da Justiça.< Na tentativa de sensibilizar os; parlamentares, o governo vai usar,' inclusive, o poder de convencimento

do ministro Marcilio Marques Mo-' reira. que deixou os participantes da; reunião de ontem impressionados;• com a situação dos cofres públicos.

l;le irá ao Congresso na próxima. quarta-feira, quando fará. para os•congressistas, o mesmo relato dra-^"niátieo que fez aos ministros e lideres•*30 governo, ontem, no Ministério daJustiça. Ele bateu, com insistência, na^ tecla de que o orçamento é uma tese«iipenas. uma expectativa, uma possi-~ bilidade que vai se realizando ao lon-*go do ano com a arrecadação dos' tributos. No momento, não existem

vCTgl»t;

O ministro da .Justiça, Jarbas Passarinho reuniu no seu gabinete os novos ministros

recursos para pagar os aposentados,se não houver por trás um aval doCongresso (a aprovação do projeto)de que o dinheiro entrará no caixa doExecutivo.

Carregando nas tintas —Além de Marcilio, o ministro AlceniGuerra também pintou um quadrotrágico da situação da saúde no pais.Faltam recursos para resolver os pro-blcmas mais urgentes dos hospitaisconveniados com o sistema previden-ciário. Ele convenceu a todos de quenão é possível tirar do seu ministérioo que, afirmou, não existe — dinhei-ro. Alceni foi seguido pelo presidentedo INSS. José Arnaldo Rossi, quetambém carregou nas tintas, ao tra-çar o quadro do Instituto Nacionalde Seguro Social. "A Previdência nãotem como pagar os 147%". disse nareunião.

Passarinho. Marcilio, Alceni, Ste-phanes. Fiúza, Souto. Rossi e o secre-

tário dc Política Econômica, RobertoMacedo, repassaram, segundo o mijnistro da Justiça, todos os pontos jádiscutidos anteriormente pelos técni-cos do governo, na tentativa dc seencontrar uma outra forma dc obten-çào do dinheiro necessário ao paga-mento dos aposentados, lnultimente,disse ele, depois reforçado pelo de-poimento do lider do governo na Cã-mara. "Nós garimpamos durante lio-ras uma outra saída e nãoencontramos; a alternativa do go-verno do governo é o projeto que ogoverno apresentou", disse, tomandoo cuidado de observar que o Executi-vo. no entanto, está aberto á discus-são e até a aceitação das opções queforem oferecidas pelos lideres parti-dários, desde que a negociação sefaça em torno oa proposta governa-mental. "Tudo deve ser um desdo-bramento sobre a proposta original",completou o ministro Jarbas Passari-n lio.

Além do quadro dramático traça-do pelo ministro Marcilio MarquesMoreira, o governo jogará na mesadc negociaçoes, segunda-feira, a de-missão dos ministros Antônio Rogé-rio Nlagri e Margarida Procópio co-mo uma importante concessão, feitapelo presidente Fernando Collor emnome do entendimento. O ministroPassarinho, na sexta-feira, e Hum-berto Souto, ontem, observaram queas mudanças devem ajudar na aritu-lação política para a aprovação doprojeto. O governo acredita nisso.Afinal, o maior obstáculo á negocia-ção. conforme disseram vários parla-mentares ao ministro da Justiça, era a-presença de Magri á frente do Minis-tério do Trabalho e da Previden;cia Social. "O Brande problema não éconseguir o dinheiro, ministro, ogrande problema é a quem será entre-gue esse dinheiro", disse o deputadoAntônio Brito (PMDB-RS) a Passa-ririho.

Ainda liá

margem para

negociação

1*/r esmo mantendo o discursoJLVJ. de que não há recursosnem possibilidade de remaneja-mento orçamentário, o governo in-cluiu no projeto original, que prevêa elevação das alíquotas de contri-

¦ buiçúo previdenciária, algumas** gorduras que poderão ser usadasnas negociações com o CongressoNacional. A primeira leva em conta

o lato de o governo ter incluído nasprojeções a expectativa inflaáoná-ria de setembro a dezembro do anopassado de 131,16%. quando oINPC acumulado no período foi de119.82%. A simples substituição deum índice pelo outro significa umaqueda dc cerca de CrS 500 bilhõesno déficit de CrS 11 trilhões inicial-mente estimado.

Além disso, o cenário do déficitfoi estabelecido na suposição deque o salário mínimo terá 'reajas-tes quadrimestrais, e portanto,que o INSS será obrigado a apli-car a correção acumulada doINPCIBGE sobre todas as apo-

sentadorias e pensões em fevStí-ro. /unho, c outubro. O mecanismoobrigará o governo u dtuãliznr cmperíodos menores o valor das apo-sentadorías; demandando mais re-cursos do caixa da Previdência. .4tabela foi elaborada sobre a piorhipótese, considerando, inclusive,a inflação superestimada.

O próprio projeto tra/ alterna-tivas que poderão reduzir as ali-quotas de contribuição estabeleci-das pelo governo. O maisimportante é o artigo 7", que pre-vê o desconto do aumento real deJS.S"u decorrente da aplicação•dos N7"o. em julho. As contas doMinistério da tconomia revelam

que o rombo nesse caso cai emCrS 4 trilhões.

Aliado ao artigo 7°, está o arti-go 6o. que estabelece o principio doprecatório para pagamento dosatrasados, colocando-os em ordemcronológica e na dependência dedotação orçamentária. O desem-bolso dessas parcelas poderá se es-tender por até três anos. O projetotambém prevê o rajuste semestraldas aposentadorias superiores aomínimo, reduzindo o desembolsoao longo do ano. e a revogação dodispositivo que libera os aposenta-dos de devol\erem as diferenças,caso o Supremo Tribunal Federal(STF) no julgamento do mérito,derrube o aumento de 147"o.

Alceni luta por: verba para Ciacs

O ministre» da Saúde, Alceni Guerra,í participou da reunião no Ministério da

Justiça com o exclusivo objetivo de de-render os recursos destinados á sua pas-ta. que abocanhou CrS 13.1 trilhões da

.arrecadação total de CrS 25.4 trilhões: estimada para o Finsocial este ano. Al-»ceni saiu do encontro anunciando que'-da Saúde não há como tirar verbas, e1 mais: "Os Ciacs (Centros Integrados de«â»poio á Criança) são intocáveis. E umprograma do presidente".

..•• O presidente do Instituto Nacional¦JtÇ) Seguro Social (INSS). José ArnaldoJtossi. já colocou informalmente o seucargo à disposição do novo ministro doTrabalho e Previdência Social. Rei

'nhold Stephanes. mas não pretende' abandonar o posto de imediato. "Esta é' uma transição difícil e é meu dever dar.apoio ao novo ministro. Não posso a-;bandoná-lo repentinamente. Por outro'lado. preciso deixa-lo á vontade para

formar a sua equipe*', disse Rossi ao'término da reunião. Os dois ainda não^conversaram.

Para Rossi. a queda dos ministros¦' Antônio Rogério Magri e Margarida

Procopio abrira espaço para a negocia-" fcão. "Acho que a repercussão da refor-'#eia ministerial já ficou bastante claraj*Ha um espaço novo. uma boa vontade

nova. um clima que tem que resultar em' nm entendimento.". declarou.tO novo ministro da Ação Social. Ri-

«ardo Fiúza, evitou a imprensa ao sair.. Falou pouco, mas adiantou que iniciou"ai consultas a bancada do PFL para"eScolha do seu substituto na liderança"do

partido. Não esqueceu de re»sal\ar«+ue também falará com o governador

, dti Bahia. Antônio Carlos Magalhães.' Fluza confirmou que o Executivo não' pfetende retirar o projeto enviado, queelev a as aliquotas de contribuições pre-

. videnciánas, e repetiu uma frase do mi-^Wstro da Justiça. Jarbas Passarinho —•"•"As negociações serão feitas a parur do- yoieto" — lembrando que o PFL. em»*> 'tnenio aleum. o rejeitou

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^ GRUPO

J^NILTON

Conferência do

RiO

Esse tipo de mundo que estamos vendo não vai sobre-viver por muito tempo. Será um colapso econômico,

social e ambiental. Essa catástrofe foi prevista recente-mente por Edward Goldsmith, editor da revista inglesaThe Ecologist , em entrevista ao JB. Considerando ine-vitável o colapso generalizado, Goldsmith vem propondoo boicote à Conferência do Rio que, no seu entender, teráa única função de " ajudar as pessoas a entender que osgovernos não vão resolver nada, elas próprias é que temque resolver".Não é a primeira vez que uma autoridade em Meio Am-biente faz previsões desse tipo. O caso de Goldsmith tem oagravante de ele ter recebido o último prêmio Nobcl Al-ternativo, o mesmo que já coube ao Professor Luhenberg.Goldsmith e todos os que lhe fazem coro ignoram os pro-gressos alcançados pela humanidade na luta pela preser-vação do meio ambiente, bem como a enorme oportuni-dade que a Conferência do Rio oferece para a construçãode uma nova ordem ambiental. Goldsmith não ajuda nabusca de soluções. Aposta no caos.

Amortecedor.Mola, Pneu, Bateriae Serviço Bem-Feito.

nados serão mostrados naRio-92.Como primeiro pré- Jmio, passagens e acomo- jdações para participar do jFórum Global. Inscrições jna Union of InternationalAssociations, Rue Wash- !ington 40, B-1050 Brus-seis, Belgium.Reconhecimento

O Financial Timesdedicou reportagem espe-ciai à Aracruz Celulose, jáapontada em boletim daONU como modelo mundi-al pelo êxito do programade desenvolvimento sus-tentável implantado nu cos-ta sudeste do Brasil.Segurança

O Grupo de TrabalhoNacional - GTN já con-cluiu o projeto de recepçãode delegações no aeroportointernacional do Galeão. Oesquema prevê agilidade esegurança no desembarquedos participantes e do ma-ter ia 1 destinado à Conte-rência. Estão sendo espera-dos cerca de cem chefes deGoverno e de Estado, e àdisposição de cada umdeles o Brasil colocará trêsautomóveis, sendo doispara a segurança.Indicação

A Deutschen Luf-thansa foi indicada para oPrêmio Global 500, ofere-cido pelo Programa dasNações Unidas para oMeio Ambiente a pessoas eorganizações de todo omundo que contribuempara a defesa ambiental.Em razão dos investimen-tos feitos pela empresa emsua frota, o Air-bus A 320reduziu em 90% o barulhoda decolagem e a emissãode hidrocarbonetos.Será?

O Projeto Jari quermudar de imagem e pre-tende se apresentar perantea Conferência do Rio comoum modelo de pólo indus-trial auto-sustentável naAmazônia. A empresa estátão confiante que já convi-dou o Professor Lutzenbergpara visitar sua área.

" É impossível trabalharmos e termos resultados efeti-vos em termos de preservação ambiental se tido conseguir-mos resolver também a questão da miséria. Os riachos doRio de Janeiro são poluídos pela construção desordenadade favelas, e jogam suas águas na Baía de Guanabara, queé um cartão-postal do mundo. Hoje estamos fazendo umtrabalho de largo alcance, com o apoio do Banco Mundi-al, para despoluirmos a Baía de Guanabara, mas estamosatacando apenas os efeitos, não as causas, que estão na

pobreza, na miséria, no subdesenvolvimento. "

Presidente Fernando Collor

SOS FloraPela primeira vez. o

Ibama divulga uma listacom 107 espécies da florabrasileira ameaçadas de cx-tinçáo. De acordo comEduardo Martins, presi-dente do Ibama, uma lista-gem com mais 100 espéciesestá sendo preparada, en-quanto os cientistas pesqui-sam um total dc 500 espé-cies das mais de 50 milcatalogadas no país, que es-lariam sob risco de desapa-recimento.SOS Mata

Das 107 espéciesameaçadas de extinção, 85ocorrem em áreas da MataAtlântica, desde o RioGrande do Sul até o RioGrande do Norte.Aplausos

Vem fazendo sucessono exterior o boletim BrasilMeio Ambiente, editadopela Secrataria de Imprensada Presidência da Repú-blica, já no seu 10a número.Impresso em papel recicla-do, o Boletim circula men-salmente em quatro idio-mas, com 8.000 exempla-res. Maiores informaçõesnotei. (061)211.1376.Excelência

O governo japonêsvai arcar com as despesaspara que em todas as salasde reunião e no plenário daConferência haja uma ca-bine de tradução para alíngua japonesa. Ainda estásendo negociada a traduçãopara o japonês dos docu-mentos oficiais, o que im-plicaria na impressão de500 mil cópias adicionaisdurante a Conferência.Metáforas

Fábulas, provérbios,parábolas, mitos , catoons...que imagens se pode ofe-recer? A União das Asso-ciações Internacionais, se-diada em Bruxelas, convidaos interessados a criarem

I imagens que possam captare transmitir os lemas essen-

I ciais da Conferência Mun-dial. Os trabalhos selecio-

MADUREI RA fcdqaid Ron.e.o 633/A - 351-2875 CASCADURA Suburbana. 9 841 289-4447 "?NSUCESSaAv 0 53^270^44°TIJUCA Aimte Gochrane 1G2 ¦ 2f>4-669* BOTAFOGO Passagem 120 - 29S-7649 RtAlHUELO de Ma». 415 - 26

Nenhuma conferência soluciona problemas. Nào salvamos oplaneta em Estocolmo, em 1972. Também não o salvaremos noRio, em 92. Mas a Conferência que criou o Programa dasNações Unidas para o Meio Ambiente, levou à implantação deministérios do Meio Ambiente em muitos países e deu corpo ?uma vasta legislação nacional e internacional de proteção ambiental.

Assim, o que vai acontecer após a Conferência do Rio é talvez bem mais importante que os acordos ali firmados.

Do artigo "Um mundo pronto para nossosfilhos viverem", do primeiro-ministro inglêsJohn Major, publicado no London Observer.

Politica e Governo 2J Ediytio ? donnngo, 19/1/92 ? 1" cuderno ? 3JORNAX. DO BRASIL

Governo nao quer mais mudar projeto conferencia

doBra5llla' Aldorl Silvn gg #WM ¦\T7/l¥f

Iflttl mumministro Marcilio ^KZ.,.. m m m

Marques Morcira, depois dc um rcla-

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^q uc The Ecologist , em entrevista ao JB. Consider ando /ng-

Uca'! depois dc ties horas dc rcu- ^a linica funqao de " ajudar as pessoas a entender que oscm scu gabincte com os novos IMl^ "¦ eovernos

nao vao resolver nada, elas proprias e que temr^W'„ - \ que resolver".

lidcr do Governo na Cainara", Hum- agravanleie ele ter recebido o ultimo premio Nobel Al-berto Souto. T^******--*^ _

'.' ternativo, o rnesmo que ja coube ao Professor Lutzenberg.

^governo

vai ~"***\ Goldsmith e todos os que Ihe fazem coro ignoram os pro-

iys^a pariir da cxposigao dc um qua- V dade que a Conferincia 'do

Rio oferece para a'construgaodro ainda mais negro do que ^ uma nova ordem ambiental. Goldsmith nao ajuda naanterior, mostrado aos parlamentares >, . ,\ busca de solucdes. Aposta no caos.pclo secretano de politica economica, , v- --.x * 1Roberto Macedo. na scmana passa- j.'' '¦ ^ - —da. Amanha, o lider do governo na .. *fP.Camara. deputado Humbcrto Souto "¦ --.^^ SOS Flora nados serao mostrados na

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primeira vcz^o mj0 passauens e

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dos aposcntados c aprovar o projeto (> nljn[s,ro Justi^a, Jtirhns Passarinho rcuniu no scu gabinrto os novos rmnistros com" 107' espdeies"da flora |^es para participar do Ido Exccutivo. "A situa?ao c cxtrema- brasilcira ameacadas dc cx- Forum Global. Inscriqoesmente dificil, e e isso que cu vou ¦! 0s aposcntados. tario dc Politica Economica. Roberto Alem do quadro dramatico tra?a- ¦ '-

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(a jiproVacao do projeto) nistro da Justica. todos os pontos ja Morcira. o governo jogara na mesa Eduardo Martins, prcst- 40 g-1050 Brus-3Bianta nem rnesmo rcmancjar o or- S7dinhciroentrflnotoixa d0 discutidos anteriormente pelos teem- dc ncgociagoes. scgunda-feira. a d,- dente do Ibama, uma lista- ,nbl°" .'

£a men to. porquc nao cntra ditihciro pv^cutivo cos governo, na tcntativa de se missao dos ministros Antonio Roge- pem com mais 100 cspecics Bcl^iun .em caixa". argumcntou Souto ao dei- l»

„ , nas tintas - encontra'r uma outra forma de obten- no Magn c Marganda Procop.o eo- * nrcparada cn- Recoilhecimentoxar o Ministcrio da Justiga. Alem dJ'fet o minis w Alceni cao do dinheiro nccessario ao paga- mo uma importante concessao. fe.ta ^ s^nao prcparaaa cn^

Financial TimesNa tcntativa dc sensibilizar os A'cm ™Mag. o mmistr , mento dos aposcntados. Inultimcnte. pclo presidente ernando Collor cm quanto os cicntistas pesqu reDortaeem espe-

parlamcntares. o governo vai usar, £ucrra tum^p'nto^im quadro ^ % rcforgado pclo dc- nomc do cntcnd.mcnto, O ministro sam um total dc 500 espc- dt-a'c°" rtpon^m -p

' inclusive, o poder dc convencimento '"g"™ ^s^|er os pro- poimcnto do lider do governo na Ga- Passar.nho, na scxta-leira. e Hum- cics das mais de 50 mil ciat a Aracruz Ccju osc, ja

¦ do ministro Marcilio Marques Mo- blemas mais urcentes dos hospitais niara. "Nos garimpamos durante ho- bcrto Souto, ontem, observaram que catalogadas no pais, que es- apontada cm bolctim darcirj. que deixou os purticipantes da «»• »•"* *,"• «riam sob risco dc desapa- ONU como modclc, mund,-

:SSS^^AVSZ M-SSSAtSSSS Das 107 cspccics .emavel iT,an,ado „a COS. ;

concressistas. o mesmo rcla to dra- «>. Atom foi scguiido plIi0 P":s d«. ru vo no enlanto, estaabcrto a discus- mentarcs ao ministro da Jusnfa era Das 107 cspccics (a sudestc do Brasil."jn'atleo que lez aos ministrose lidcres do NSS. Jose Arnaldo Rossi, que s-o c at- • aceitJ(.Ao das op^5cs quc prescnca de Magn a rrente do Minis- ameaqadas de cxtmqao. hi Seeuranca

do coverno. ontem. no Ministcrio da tatnbem earregou nas tintas. ao tra- forcm ofL-rccidas-pclos lidercs parti- terio do Trabalho e da I rcviden: ocorrem cm areas da Mata & O Gruno de TrabalhoCTustiga. Elcmateu,com insistcncia, na gar o quadro do^lnstituto Nacional jarios. desde que a negociagao sc cia Social. "O grande problema nao Atlantica, desde O Rio xt , rTM >¦; rnn-titccla'de que o onjamOnto e uma tcse de Seguro Social. A Prcvidcncia nao fa cm torno da proposta governa- conseguir o dinheiro. ministro, Orande do Sul ate o Rio Nacional - ¦ Jrapenas, uma cxpectativa. uma possi- tem como pagar os 147 ,0 , disse na mental. "Tudo deve scr um desdo- grande problema e a quem sera entrc- r>^j,.Sn NnHp cluiu o projeto dc rcccpqao"hilidade que vai se realizando ao Ion- reuniao. bramento sobre a proposta original", guc esse dmheiro. disse o deputado Orande do [Norte. de delegaqocs no aeroporto"go do ano com a arrecadagao dos Passarinho. Marcilio. Alceni. Ste- completou o ministro JarbjiS Passan- Anton;o Bnto (IMDU-RS) a assa AplauSOS intcrnacional do Galcao. O*tributos. No momcnto. nao cxistcm phanes. I'iuza. Souto. Rossi c o sccre- nho. nnim. yem fazen(jo sucesso CSqUema preve agilidade e

———— -= no exterior o bolctim Brasil seuuranqa no desembarque

I Ainda ha """"T" "" SS&SSSTJStS&SS

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^•rT'f'r' SnSioWhZ7i!ZZ da Pre.UK.Ki. da fecpu- ro„ci». Es.ao sendo cspc.a-nn dc setcmbro a dt.zi.mbro do ano 'ndo* menorcs o valor das apo- «> 6°. quc cstiibekxx- o pnncipio do blica, ja no seu 10° numero. dos ccrca de cem chetes de

- marsem para passadodc 131,16%. quando o Psemadorias demandandomais-fc- precatorio para pagameato dos Impresso cm papcl recicla- Governo e tic Estado, e a

/ SPC acumulado no penodo lot dc cursos do caixa du Previdencia. A atrasados. colocando-os cm'ordem do, o Bolctim circula men- disposiqao de cada umt1PVnPl<lC>3.0 119,S2"o. A simplessuhstiiuiwo dc tabela foi elaborada sobtwSbior cmnoloetca e na dcpendcncia dc salmente em quatro idio- deles o Brasil colocara tres' & 5 um indicc pclo outro significa uma hipotcse, considcrando. indusi\e, dota<;ao djnfamcntdria. O desem- mas, com 8.000 exempla- automoveis, sendo dois

t 1%/T esmo mantendo o discurso qucda de ccrca dc CrS 500 bilboes ;i inlltiifao superestimada. bolso dessaspanylaspodcra se es- rcs. Maiores in formaqoes nara a seeuranca. jjyLdc que nao ha rccursos no deficit dc CrS 11 trilhocs initial- o proprio projeto tra; alterna- sStnl no tel. (061) 211.1376. Indicacao jnem possibilidadc dc rcmanc/a- mcntcesumaJo. m.« quc podcrao reJustr as ah- das upokntadorias superiors ao Excelencia A Deutschen Luf-mento orfamentario. ogoverno m- Alem disso, o ccnariodo deficit quotas de contributfao cslkbcleci- minimo. rediuindo o dcsembolso O governo japones thansa foi indicada para ocluiu no projeto original, que prvve foj esiabelctido na suposigao dc das pclo governo. O mats Uo longo do ano. ea revogacHo do vai arcar com ^ despesas Premio Global 500, ofere-a elevacao das aliquotas dc contri- que o salario minimo tera reajus- importante c o artigo T. quc pre- dispositivoque libera os aposenta- para quc em todas as salas cido pelo Programa das¦ bui^ao previdenciaria, algumas tes quadrimestrais. c portanto. ve o descontodo aumento real de dosWe devolvcrem as diferenfas, dc reuniao e no plcnario da Nacoes Unidas para o

_ gorduras que podcrao ser usadas que o I NSS sera obrigado a apli- 3S.S% decorrcntc da aplicafao caso o Supremo Tribunal Federal Conferencia haia uma ca- Meio Ambiente a p>cssoas cnas negociafpes com o Congrvsso car acorrcfJo acumulada do 'dos 147%. emjulho. ^contasdo (STF) no julgameato do merito, de traducao para a orcanizacoes de todo o' National. A primcira leva cm coma 1NPC1BCE sobre todas as apo- Ministcrio da Economia rcvclam dcrrube o aumento dc 14,. o. ,ingua

japonesaT Ainda esta mundo que contribuem I-I sendo negociada a traduqao para a defesa ambiental.

para o japones dos docu- Em razao dos investimen-: Rossi devolveu O mentos oiiciais, o que im- tos fcitc^s Ptt'a.ei?Pref _ei£

. plicaria na impressao de sua frota, o Air-bus A 3ZU- cargo a mimst.ro 500 mil copias adicionais reduziu em 90% o barulhoO

presidente do INSS. Jose Arnaldo JpB durante a Conferencia. da decolagem e a emissao''Rossi, garantid ontem quc colocou o H Metflforas de hidrocarbonetos.

(sfissteftarti uVJIYIr VIC ""W ****><». ****

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taceitar. "Aeor., o ministro precisa de MW U M parabolas, mitos , catoons... O P.rojeg Jairi quer^.-spaco e de tempo para recompor a mm h mm m hb ¦m Hi que imagens se podc ote- mudar dc im P¦\iircgao do insiiiuto. Vou H I H H HA AH recer? A Uniao das Asso- tende se apresentar peran c-momento em que HMil IkI H H IIUI H ciacoes Internacionais, se- a Conferencia do Rio como

antecipou. ¦ | MI1UL UH| ^^H diada em Bruxelas, convida um modelo de polo mdus-"Estaeuma transieaodificileemeu ¦¦ ¦ MM ™ ™ os mteressados a criarem trial auto-sustentavel na jdever dar apoio ao novo ministro. Nao | imacens aue oossam captar Amazonia. A empresa esta

posso abandona-lo repent.namente. M JB e transmitir ortemas essen- tao confiante que ja convi-

KIZ I I - H I IH If WFM ciSTSnferancia Mun- douo Professor LutzenbergRossi ao termmo da reuniao ontem no j/g ftiflfai dial. Os trabalhos selecio- para visttar sua area.Ministerioda Jusii^a. "TSTV •»-.— j—

Rossi deixou escapar, porem, que f ^^:gsar^?s&^as

11 mm*™. ,***»c um convivio muito Tacil. Nos temos o s , vos em termos de preservaq&o ambiental se nao con^tguir- I

-melhor entendimento possivel". No pri- | BBBffLll. mos resolver tambim a questdo da misth-ia. Os riachos do¦meiro encontro que mantiveram. Rossi pf0 de Janeiro sdo voluldos pela construglo desordenada

e Stephanes conversaram sobre OS nu- - ^r, n r9PaB|BflHHHHHHHHHHBB defavelas, ejogam suas dguas na Bala de Guanabara, que

Ikossi. nada t'oi novidade para scu inter- *#- ^ utn cart&o-postal do muttdo. Hoje estamos fazendo um Iestudioso do assunto". trabalho de largo alcance, com o apoio do Banco Mundi'

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M0LAS E PNEUS EM ATE QUATRO VEZES | pobreza, na mis&ria, no subdesenvolvimento. I'deixar o cargo. Rossi taz pianos para O.V-HJI vn ft ji Isuavida fuiura. Primeiro. vai descansar Vklyl rN I KAUA. Presidente Fernando Collor

e "namorar sua filha". Depois vai vol- j! Uir a advogar ou trabalhar na area de —— Iseguro privado, sua especialidade. Nenhuma conferencia soluciona problemas. Nao salvamos o

E. rinalmente. comemora ele. vai Baton. Presto Moia. Hoosch siiencio»os Original. Amortecedores Amono«wor^ pianeta em Estocolmo. em 1972. Tambim nao o salvaremos no; "deixar essa situagao dc algoz dos apo- s Qu Prestoiit® Prcco av:;,;, ;v»sta ,^v Moia. Pn«u. Batena k Conferencia que criou o Programa das r

"Quem sabe, sem responsabilidadc, vou gol.\,ovaqe . - i jp am I!rt„lr, i .,in" gasolina (3o ah chevette parati uma vasta legislacSo nacional e mternacional de proteqao am-1rpassar pro ouiro iaao \«ok^a . . » 11' int^nTo Sno IvTa^ t VUrganda Mcooc^ah, escort

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, ». j g"*'" pr~»toi>Tw w-tma«.m John Major, pubheado wo London Observer.UM t^paw'O n0\0. uma >a \On a maD.,TC,ra Edawd Romeio 63&A - 3S1-2875 CASCAOURA. Subufbana. 9 841 - 269-M47 BONSUCESSO. Av. Brasrf. 6 691 • 270-4440 —I

UB« dlnW !cm resultar«? ^55eT^.J BOT AFOGO 1?Q R.ACHUELO 24 d,MM. 41b 261-BQ42 I' 1TSfn entendimento . dcelarou. L_ ~~ I

2a Edição ? domingo, 19/1/92 q 1" caderno ? 3

Governo não quer

mais mudar projetoBrasília - Aldori SilvaBRASÍLIA — O governo não vai

mais modificar o seu projeto dc leique aumenta as contribuições para aPrevidência. O ministro MarcilioMarques Moreira, depois de um rela-lo dramático sobre a situação dascontas do governo, convenceu ontemo ministro Jarbas Passarinho de quenão adianta nem mesmo remanejareis recursos do orçamento para pagar

W reajuste dc 147% aos aposentados cpensionistas, simplesmente por quecão existe dinheiro. "Unia coisa éabsolutamente concreta: não há di-nheiro", ressaltou o ministro da Jus-tiça, depois dc três horas dc reu-pião em seu gabinete com os novosministros da Previdência, Reinhold"Stephanes, c da Ação Social, RicardoFui/a. Participaram do encontro oministro da Saúde, Alccni Guerra, c olíder do Governo na Câmara, Hum-berto Souto.

O governo vai insislir na aprova-çáo do projeto original, e começa, apartir de amanhã, uma nova tentati-va de convencimento dos congrcssis-Uís. a partir da exposição de um qua-dro ainda mais negro do que oanterior, mostrado aos parlamentarespelo secretário de política econômica,Roberto Macedo, na semana passa-da. Amanhã, o líder do governo naCâmara, deputado Humberto Souto(ÍM-L-MG). tentará convencer as li-deranças partidárias de que a únicasaída viável para resolver o problemados aposentados é aprovar o projetodo Executivo! "A situação c extrema-mente difícil, e c isso que eu voumostrar aos líderes, vou mostrar acies que não há recursos, que não

3pianta nem mesmo remanejar o or-•fomento, porque nao entra dinheiroem caixa", argumentou Souto ao dei-\ar o Ministério da Justiça.

Na tentativa de sensibilizar osparlamentares, o governo vai usar,' inclusive| o poder de convencimento' do ministro Marcilio Marques Mo-reira. que deixou os participantes dareunião de ontem impressionados

, com a situação dos cofres públicos.• Lie irá ao Congresso na próximaquarta-feira, quando fará. para os

Tònsressistas. o mesmo relato dra-Pilátici que lez aos ministros e lideres

do governo, ontem, no Ministério da£Tustiça. l:le bateu, com insistência, naiitccla de que o orçamento é uma tese-apenas, uma expectativa, uma possi-'"hilidade que vai se realizando ao lon-"üo do ano com a arrecadação dos^tributos. No momento, não existem

Ò ministro do Justiço, Jarlx

recursos para pagar os aposentados,se não houver por trás um aval doCongresso (a aprovação do projeto)de que o dinheiro entrará no caixa doExecutivo.

Carregando nas tintas —-Além de Marcilio. o ministro AlceniGuerra também pintou um quadrotrágico da situação da saúde no país.Faltam recursos para resolver os pro-blernas mais urgentes dos hospitaisconveniados com o sistema previden-ciário. Ele convenceu a todos dc quenão c possível tirar do seu ministérioo que, afirmou, não existe — dinhei-ro. Alceni foi seguido pelo presidentedo INSS. José Arnaldo Rossi. quetambém carregou nas tintas, ao tra-çar o quadro do Instituto Nacionaldc Seguro Social. "A Previdência nãotem como pagar os 147%". disse nareunião.

Passarinho. Marcilio, Alceni. Ste-phanes. Fiúza. Souto. Rossi c o secre-

que o rombo nesse caso cai emCrS 4 trilhões.

Aliado ao artigo 7". está o arti-go 6o, que estabelece o principio doprecatório para pagamento dosatrasados, colocando-os cm ordemcronológica e na dependência dedotação orçamentaria. O desem-bolso dessas parcelas poderá se es-tender por até três anos. O projetotambém prevê o rajuste semestraldas aposentadorias superiores aomínimo, reduzindo o desembolsoao longo do ano. e a revogação dodispositivo que libera os aposenta-dos de devolverem as diferenças,caso o Supremo Tribunal Federal(STF) no julgamento do mérito,derrube o aumento de 147°o.

sentadorias c pensões cm feverei-ro. junho e outubro. O mecanismoobricará o governo a atualizar cmperíodos menores o valor düs npo-sentadorias. demandando mais re-cursos do caixa da Previdência. Atabela foi elaborada sobre a piorhipótese, considerando, inclusiv e.a inflação superestimada.

O próprio projeto tra/ alterna ¦ti\as que poderão redu/ir as ali-quotas de contribuição estabeleci-das pelo governo. O maisimportante é o artigo 7". que pre-vê o desconto do aumento real de3S,SSí> decorrente da aplicação

•dos 147" o. cm julho. As contas doMinistério da Economia revelam

fato de o governo ter incluído liasprojeções a expectativa inííacioná-ria de setembro a dezembro do anopassado de 131.16%. quando oISPCacumulado no período foi dc

l'KS2"o. A simples substituição deum india- pelo outro significa umaquedn de cerca dc CrS 500 bilhõesno déficit de CrS 11 trilhões inicial-mente estimado.

Além disso, o cenário do déficitfoi estabelecido na suposição dcque o salário mínimo terá reajus-tes quadrimestrais, e portanto,que o INSS será obrigado a apli-car a correção acumulada do1NPC, IBGE sobre todas as apo-

Ainda liá

margem para

negociação¦¥*/¦" esmo mantendo o discurso1VA dc que não há recursosnem possibilidade de remaneja-mérito orçamentário, o governo m-cluiu no projeto original, que prevêa elevação das alíquotas dc contri-buição previdenciária, algumasgorduras que poderão ser usadasnas negociações com o CongressoNacional. A primeira leva cm conta

Rossi devolveu om #cargo a ministro

- O presidente do INSS. José Arnaldo'Rossi, garantiu ontem que colocou o"cargo à disposição, mas não sabe se onovo ministro, Reinhold Stephanes, irá¦aceitar. "Agora, o ministro precisa deEspaço e de tempo para recompor a"direção do instituto. Vou ficar até o•momento em que ele indicar meu suees-. sor". antecipou.Z "Esta é uma transição difícil e e meudever dar apoio ao novo ministro. Nãoposso abandoná-lo repentinamente.•jfor outro lado. preciso deixá-lo à von-ulde para formar a sua equipe", disseRossi ao término da reunião ontem noMinistério da Justiça.

Rossi deixou escapar, porém, que.não tem nenhuma dificuldade de enten-dimento com o novo chefe: "Para mimé um convívio muito fácil. Nós temos o-ntelhor entendimento possível". No pri-'meiro encontro que mantiveram, Rossi

e Stephanes conversaram sobre os nú-meros da Previdência Social. Segundo

Ikossi. nada foi novidade para seu inter-.locutor, "um estudioso do assunto".

Suas posições em relação ao proble-' ma dos aposentados continua a mesma:"Não há dinheiro para pagar os apo-

. sentados. Alguém tem que pugar a con-ia". Ao mesmo tempo em que fala em"deixar o cargo, Rossi faz planos paras.ua vida futura. Primeiro, vai descansare "namorar sua filha". Depois vai vol-

!tar a advogar ou trabalhar na área de.seguro privado, sua especialidade.

E. finalmente, comemora ele. \.u¦ "deixar essa situação de algoz dos apo-' sentados". Com ironia, ele brinca com

as principais dificuldades de sua gestão:"Quem sabe. sem responsabilidade, vou/-passar pro outro lado".

Para Rossi. a queda dos ministros' Antônio Rogério Magri e Margarida. Procópio abrira espaço para a negocia-

cão. "Acho que a repercussão da refor-HE-J ministerial já ficou bastante clara.

um espaço novo, uma boa vontade^OSva. um clima que tem que resultar emT?n entendimento declarou

COMPRE

E PAGUE UM DE

CADA VEZ.

FMONROE " £ imposs(i>el trabalharmos e termos resultados efeti-vos em termos de preservação ambiental se não conseguir-mos resolver também a questão da miséria. Os riachos doRio de Janeiro são poluídos pela construção desordenadade favelas, e jogam suas águas na Baía de Guanabara, queé um cartão-postal do mundo. Hoje estamos fazendo umtrabalho de largo alcance, com o apoio do Banco Mundi-al, para despoluirmos a Baía de Guanabara, mas estamosatacando apenas os efeitos, não as causas, que estão na

pobreza, na miséria, no subdesenvolvimento. "

Presidente Fernando Collor

TODA LINHA DE AMORTECEDORES,

MOLAS E PNEUS EM ATE QUATRO VEZES

SEM ENTRADA.

Nenhuma conferência soluciona problemas. Nào salvamos oplaneta em Estocolmo, em 1972. Também não o salvaremos noRio, em 92. Mas a Conferência que criou o Programa dasNações Unidas para o Meio Ambiente, levou à implantação deministérios do Meio Ambiente em muitos países e deu corpo auma vasta legislação nacional e internacional de proteção am-biental.

Assim, o que vai acontecer após a Conferência do Rio é tal-vez bem mais importante que os acordos ali firmados.

Do artigo "Um mundo pronto para nossosfilhos viverem", do primeiro-ministro inglêsJohn Major, publicado no London Observer.

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4 a 1" caderno ? domingo, 19/1/92

Novo ministro da Previdência diz qne

déficit é menor

...... -t 1' Mo»iTainrla pVi arn na flpcnpnina

Política e Governo JORNAL DO BRASIL.

- BRASÍLIA— O novo ministro do Trabalho e Previdênda Social, Reinhold Stephancs, anunciou que c dc cerca dcCr$ 10 trilhões o déficit da Previdência. "O número podeser um pouco mais ou um pouco menos que isso, mas agorachegamos a cifras reais depois de analisar diferentes cena-rios de inflação", explicou, ao término da reunião de trêshoras no Ministério da Justiça. Stcphancs disse que nãofbram analisadas novas alternativas ao projeto enviado pelogoverno ao Congresso Nacional. O governo, segundo oministro, vai negociar com o Parlamento, através do líderna Câmara, deputado Humberto Souto, a partir do projetoem tramitação. "Não haverá novo projeto", garantiu.

Stephancs admitiu a possibilidade de mudanças na pro-posta que está no Congresso, que propõe a elevação dcaJiquotas de contribuição providenciaria,^ mas preferiu naoantecipar os pontos sujeitos a modificação. Ele considerouessa flexibilidade natural num clima de negociação e lem-Hrou que o importante é encontrar uma solução para cobriro déficit. "Como vamos cobrir isso? O Congresso, atravésdo líder Humberto Souto, é que vai responder , definiu oministro.

Stefanes deixou a reunião convencido, pela exposiçãofeita pelo ministro da Economia, Marcilio Marques Morei-ra, dc que é muito difícil transferir verbas do OrçamentoFiscal para a Previdência. O ministro acredita que é possívelChegar a uma solução negociada para o problema ate apróxima quinta-feira, data marcada para a votaçao dop'rojcto do Executivo pelo Congresso. Mas pondera que naose pode fixar um limite para a conclusão das conversações.Sua avaliação c dc que, além da falta dc recursos imediataria Previdência, é grave o problema estrutural do sistemadevido à desproporção entre a receita c a despesa. Haapenas dois contribuintes para cada aposentado J cxempli-ficou.

O ministro irritou-se com os repórteres ao ser indagadosobre as criticas que teria feito à proposta do governo antesde ser convidado para assumir a Previdência. "Em nenhummomento dei declarações públicas contra o proposta dogoverno Apenas mc coloquei na linha adotada pelo parti-do", disparou, referindo-se à decisão do PFL de não votar aproposta de aumento das contribuições prcvidenciârias daforma como foi apresentada.

O último dia do 4imexível

O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social,Antônio Rogério Magri, preferiu isolar-sc em seugabinete, um dia depois de saber dc sua demissão.Fechado em sua sala, no oitvado andar do prédio dominislério, Magri não falou com os jornalistas. Pre-feriu elaborar o discurso para a cerimônia da possedo deputado Reinhold Staphncs (PFL-PR), amanhãde manhã.

O ex-ministro recebeu visitas importantes de soli-dariedade, como do colega da Justiça, Jarbas Passa-nnho, ontem pela manhã. Na noite de sexta-feira, elefoi visitado pelo irmão do presidente Fernando Col-lor, Leopoldo Collor. presidente do PRN paulista, epelo secretário-geral da Presidência da República,Marcos Coimbra, genro do presidente da República.Leopoldo Collor negou que tivesse convidado Magripara uma candidatura em São Paulo, mas não des-cartou o futuro politico do ex-ministro.

Batom — O ministro da Justiça disse, por voltadas 13h de ontem, que foi levar "meu abraço ao meu

amigo, com quem fiz amizade durante o tempo emque trabalhamos juntos". Sorridente, ele evitou co-mentar os motivos da demissão alegando que isso éassunto do presidente da República. Em vez disso,ele preferiu brincar. Disse que Maçri estava muitobem, bastante simpático. "Até brinquei com ele,porque a gola da camisa estava cheia de batom",narrou o ministro. Em seguida, sempre com muitossorrisos, explicou: "Ele foi abraçado pelas secretáriase pessoas que vieram se solidarizar". Apontandopara uma jornalista, completou: "Como a tua colegaaqui. Sc ela mc abraçar, eu fico assim. Só que comigonão tem problema, porque eu sou viúvo".

Magri despachou ontem pela manhã com o secre-tário do Trabalho do ministério, João Teixeira Lima,com o assessor parlamentar, Afrânio Novaes, e como assessor dc comunicação social, Marcelo Pontes.Ele chegou ao ministério por volta das 9h30 e saiupara almoçar, acompanhado do presidente do INSS,José Arnaldo Rossi, às 13h45.

Margarida chora na despedida^

Desafeto comemora

queda com cerveja¦ Amargando a média 4e «pesas dns ¦*-sas ocupadas depois que o ex-arinfetro RogérioMagri deu queixa na policia «dama«do dobarulho da «wsica ao rivo, o doao do barvizinho ao prédio tm oat mon o ex<«Mstro.Raimundo Modesto Feraaodes, comnoroacom um copo de cerveja a ieaMo de aendesafeto. "Caiu em 80% o movimento desde qoeo ex-ministro registrou a ocorrtocla", disse."Só com a música vou recuperar minha cliente-Ia." No inicio do mis, quando Magri foi demadrugada à 1* DP registrar queixa contra osom que atrapalhava o sono os moradores dosblocos K e J da superquadrm 312 Sul, vizinhosdo Bar Terraço, Modesto reconheceuque, pelo

Br—IU»—OUbarto Alvaa

fato de ser um ministro o reclamante, gtovatendo problemas com a potkla. Ofcy txlrtt hiseis anos com música ao vivo e Modestotivera os iastnmieatos apreendidos e imi preces-so correndo contra ele.

Um dia depois do anúncio inesperadode sua saida do Ministério da Ação So-ciai. Margarida Procópio, acabou nãoresistindo à emoção de deixar a pasta?iue

ajudou a montar. Abandonando airmeza das declarações da sexta-feira, a

ex-ministra acabou chorando durante al-moço com assessores numa churrascaria,quando brindava com caipiroska a dedi-cação dos funcionários. "Obrigado pelocompanheirismo de todos vocês. E semchoro", brindou com os olhos cheiosd'água.

Antes do churrasco, Margarida Pro-cópio passou toda a manhã despachandono seu gabinete no 7° andar do Ministc-rio da Ação Social. Margarida chegoupara o último dia dc trabalho ás 9 horasda manhã e já foi assinando convêniosque aguardavam apenas sua assinaturapara oficializar o repasse dc recursos fc-derais à prefeituras c governos estaduais.

De costas para o retrato do presiden-te Fernando Collor e uma imagem dcNossa Senhora de Aparecida. MargaridaProcópio liberou CrS 3.3 bilhões para 30prefeituras da região Norte, Nordeste, eSul e para o governo dc Goiás. Nosdespachos finais, o governador goianoíris Resende foi premiado. Recebeu dcuma só vez, CrS 1.6 bilhão para urbani-zaçào dc 619 lotes.

No meio do entra c sai de assessoresno gabinete. Margarida Procópio recc-beu a visita do ministro da Justiça. Jar-bas Passarinho, que foi "dar um abraçodc solidariedade". Indagada sobre osverdadeiros motivos de sua saida. a cx-ministra Procópio voltou a insistir quenão foi demitida e que este era "o mo-mento certo". Enquanto esvaziava as ga-vetas e passava objetos c livros para quea secretária cmpacotassc. Margarida re-velou que continua amiga do presidente

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k'| ;Margarida: pela última ves

Fernando Collor. De acordo com ela. naúltimo encontro dos dois na sexta-feira,"o presidente da República disse que con-nnuava contando com seu apoio.

Margarida Procópio ainda fez ques-tão dc negar a fama dc que gosta dtíbriga. "Brigar para que meu Deus? Du-rante lodo o tempo, eu apenas lutei peloque achava ccrto". frisou. Ao mesmo,tempo em que o elevador privativo eracarregatiücom os objetos pessoais, entreeles ã estátua dc Nossa Senhora e umlivro autografado pela Irmã Dulce, i,ex-ministra recomendava ao substituto,alguns cuidados. "Ele deve conhecer berrvas necessidades da população e montaruma equipe com conhecimento das mui»diversas arcas de atuação do Ministc-rio". E emendou: "O deputado Fiúzadeve colocar as pessoas certas nos luga-a*s certos".

JoAo Cerquetra — 25/11/91

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Chico Anysio e Zélia: uniu rainha ainda em 1 vV-

Dona Zélia, avó do ano

Mãe de ex-ministriiconfirma que afilha está grá vida

Lia Carneiro

SÃO PAULO — Dona Auzéliá

Cardoso de Mello já tem certezaque é menina e tem na cabeça osnomes Andreia, Cristina. Naila, Narac Regina que, lembra, em latim querdizer rainha. "Não me compete esco-Iher o nome. mas se eles escolheremum que acho feio vou fazer oposi-ção", avisa a màe da ex-ministra daEconomia Zélia Cardoso de Melló,que está radiante com a gravidez dafilha e do humorista Chico Anysio."Minha intuição c forte: quandoestava grávida do Emiliano Leopol-do, que jogava futebol na minha bar-riga, eu dizia para o meu maridoEmiliano que adoraria ter uma meni-na, mas sabia que era menino", lem-bra Dona Zélia. como gosta de serchamada. "E quando foi a Zélia Ma-ria. que não se mexia, também faleipara o Emiliano que seria bom sefosse meruno, mas ja sabia que eramenina."

Mesmo sofrendo com uma gnpefortíssima, que ela acha que é o "vi-rus da Flónda", apanhado em de-zembro quando Dona Zélia viajoucom a filha c o genro para Disney-world. a mãe da ex-ministra deixa atosse de lado para falar de sua satis-fação. "Os dois estão muito apaixo-nados, graças a Deus", garante ela,informando que a filha infelizmentepegou a mesma gripe e também estáse tratando com antialérgico. "O so-nho de toda mulher é ter seus filhos edepois viver rodeada dos netos. Prin-cipalmente para mim, viúva, a gentesente o tempo passar. Criança sempreé uma alegria."

Como a ex-ministra deverá morarno Rto de Janeiro. Dona Zelia jáassume que a saudade poderá trans-formá-la em uma avó da ponte áerea."Não sei se vou ser coruja. Com os

meus filhos eu sabia encarar a reali-dade, não ficava achando que cieseram melhores do que os outros. Sóquando eu pegar a criança no colovou saber se a avó será diferente",afirma ela recheando as palavras comternura.

Sem enjôos — Por enquanto,garante Dona Zelia, a gravidez dafilha segue tranqüila, como foram assuas. "Hu não enjoei e até agora pare-ce que ela mc puxou. Engordei muitopouco e na primeira gravidez a par-icira ficou boba de ver que, logo apóso parto, eu já entrava nas minhasroupas normais", conta Dona Zélia,vaidosa, lembrando que Zélia Maria— como ela chama a filha — engravi-dou muito magra. "Na primeira vez,eu fiz ginástica direitmho. Depois daZelia Maria, eu não fiz e fiquei comuma barnguinha." Como qualqueravó zelosa, ela está disposta a passarsua experiência, "que toi muita .

Mostrando que a ex-Dama deFerro da economia teve a quem pu-xar. ela adianta os conselhos: "Jádisse para a Zélia Mana: filha, peloamor de Deus, deixar a criança namão dc babá, não. "Muitos viciosque a criança apresenta mais tarde,ela adquiriu no berço. Se depender demim. não tem babá. A não ser que elafique ali do lado, atenta, acompa-nhando tudo", acrescenta Dona Zé-lia, lembrando que parou de lecionardurante oito anos e meio para cuidardos filhos.

Tricô — Apesar de deixar amodéstia de lado para reconhecer quec imbativel cm tricô c no bordado,legado da normalista aplicada do Co-légio Progresso Campineiro, DonaZelia não pretende repetir a dose e sedebruçar sobre os enxovais comple-tos, com ponto paris e pele de ovo,que fez sozinha para os filhos: "De-^pois que o Emiliano morreu, eu lar-"guei tudo, dei tudo, não quis maissaber". Como avó é avó, há grandeschances de Dona Zélia resgatar asagulhas. "Talvez eu faça alguma coi-sinha, mas não sei o quê. Ainda pre-aso pensar."

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A mentira tem pernas

curtas

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No dia 16 de janeiro, o jornal O Globo publicou matéria, cujo recorte você pode ver acima, onde afirmava que no dia

em que Gorbachev foi substituído da Presidência da URSS nenhum outro jornal brasileiro deu a informação.

No dia 17 de janeiro, o Jornal do Brasil publicou um anúncio mostrando que a sua cobertura sobre a queda de

Gorbachev foi tão ampla que não se limitou à primeira página do jornal, como aconteceu com O Globo.

Ontem, 18 de janeiro, O Globo publicou um anúncio com manobras semânticas para justificar a mentira do dia 16. Ou

O Globo não sabe o que sai em O Globo ou O Globo escreve muito mal. Observe no recorte. Nele é possível ler

claramente: "Nenhum

outro jornal brasileiro deu a informação naquele dia." Como ficou suficientemente provado e

reconhecido pelo próprio O Globo no anúncio de ontem, trata-se de uma informação incorreta.

O que na vida de um jornal é algo lamentável.

JORNAL DO BRASIL

1" caderno ? domingo, 19/1/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Informe JB

O desgaste do ex-líder sindicalista Antônio RogérioMagri durante os 22 meses em que esteve à frente do

• Ministério do Trabalho e da Previdência Social pode ser, medido pela reação de ex-companheiros diante do anún-

cio de sua demissão do governo federal.No final da tarde de sexta-feira, cerca de 450 traba-

lhadores participavam de uma assembléia de metalúrgi-cos, têxteis e costureiras para discutir recessão c (por

« ironia) ameaças de demissão, quando o secretário-gcraldo Sindicato dos Metalúrgicos anunciou:

— Companheiros. Recebemos uma notícia que nãosei se é boa ou ruim. O companheiro Magri acaba de serdemitido.

Imediatamente o plenário levantou-se e deu éntusiás-ticos vivas à medida tomada pelo presidente.

A comemoração foi muito mais calorosa do quequando o líder Luiz Antônio de Medeiros anunciou aconquista de reajuste anual de 504%, acima da inflação,na histórica greve dos metalúrgicos contra a Fiesp; nofinal do ano passado.Ao sucesso

A escalada do ministroJarbas Passarinho, há 15 me-ses no governo, começou coma saida da ministra Zélia Car-doso dc Mello.

A partir daí. bem no seuestilo, sem alardes, tocou arecomposição ministerial.

Primeiro foi Carlos Chia-relli. no dia 21 de agosto doano passado, e agora Marga-rida Procópio e Magri.Piu-piu

O demorado relato de Jar-bas Passarinho na reunião das9h no Palácio do Planalto, sex-ta-feira, contando a péssimarecepção que representantesdo governo haviam tido nareunião da Comissão de Fi-nanças, na véspera, foi funda-mental para a escolha dos doisdeputados: Fiú/a e Reinhold.Tapa-buraco

A velha solução de trans-ferir para o Ministério daEconomia a tarefa de arreca-dar as contribuições previ-denciárias — uma das pautasda reunião de ontem entre oministro Jarbas Passarinho eos novos ministros — nãoagrada á Associação Nacio-nal dos Fiscais de Contribui-çào Previdenciária.

— Se houver caixa única,acaba a Previdência. A arre-cadação acabará sendo mes-mo para pagar o FMI e taparrombos. A Previdência e asaúde receberão pequenos re-passes.Cotações

Se depender do novo mi-nistro Ricardo Fiúza, o seusubstituto na liderança doPFL na Câmara será o depu-lado baiano Heraldo Tinoco,que também é ligado ao go-vernador Antônio CarlosMagalhães.

O deputado Luiz Eduar-do Magalhães, que é um dossublideres com ótimas chanfces, provavelmente não será oescolhido exatamente por serfilho de ACM.

Para evitar interpreta-ções de um superfavoreci-mento para o governador.Borrachudo vip

É mesmo grave a crise.No dia 3 de janeiro, o

ex-secretário nacional de Cul-tura e atual adido cultural doBrasil na Argentina, lpojuca' Pontes, foi almoçar no CaféLourdes, um botequim daRua Alice, em Laranjeiras.

A despesa, de CrS 6.500,' foi paga com o cheque n°;0031 da conta 053004, daagência Serzedelo Corrêa doBradesco. em nome da lpoju-ca Pontes Produções Artísti-cas. com sede na Rua Nasci-mento Silva 4. bloco A. apto1.001.

Sexta-feira, o cheque foidevolvido pelo banco, com ajustificatica n° 11.

Insuficiência de fundos.Vida nova

O Ministério das Rela-ções Exteriores reconhece,oficialmente, amanhã maisdois paises da Comunidadedos Estados Independentes: aCroácia e a Eslovénia.

O Brasil abrirá novasembaixadas na Rússia, Ucrá-nia e Armênia. Na região dospaises bálticos, a capital esco-lhida é Vilna. na Lituânia.Brrrr...

O ex-governador Morei-ra Franco enfrentou, ria ma-drugada de ontem, os cincograus negativos de Nova lor-que para visitar a boate damoda, Aubar.

De jaqueta de couro ecalça mescla, com cabelosmais compridos, saia sozinhoàs 3h30.Apócrifo

O mercado financeironão entendeu por que foi pu-blicado no Diário Oficial daUnião de 30 de dezembro de1991 lei aumentando de 15" opara 23% a contribuição so-ciai das instituições financei-ras sem assinatura do presi-dente.

No final do documento,lia-se "Sim, publique-se". Enada mais.

Agora, desvenda-se omistério com a noticia daconsulta do presidente a umnumerólogo para refazer suaassinatura.

Collor estava em plenacrise de identidade.Disposição

O presidente do BNDES.Eduardo Modiano, bem quepoderia ter adiado a desastra-da declaração da privatiza-ção da Petrobrás para daquia duas semanas.

O leilão de privatizaçãodas ações da Petrofértil naempresa de fertilizante Indag,que deveria acontecer discre-tamente no dia 23, prometeser bastante agitado depoisdo que Modiano falou.

Os petroleiros estão searmando para a briga.Começo

Cidinha Campos entregaesta semana na Câmara umalista de cerca de 30 "ladrões"da Saúde e da Previdência. Epromete pedir o levantamen-to das fortunas dos acusados.

— Tirar o ministro foiuma manobra política parareverter o quadro — apesarde achar ótima a saída doMagri —, mas tem gente ládentro, em cargos importan-tes há vários governos, quecomanda a roubalheira. Essesè que têm que sair.

LANCE-LIVRESerá que agora vai?A >erba federal de CrS 900 milhões

para a seca de 1990 no Ceará só chegouem abril de 1991, tempo de ctauvis. Toma-ra que, com o novo ministro, RicardoFiúza, não aconteça o mesmo este ano.u* Luiz Antônio de Medeiros, da ForçaSindical ontem, mandou telegrama de feti-citações aos novos ministros Ricardo Fiúza• e Reinhold Stcphancs cobrando uma poli-tica social para minorar os efeitos da reces-são e modernização da Previdência.

. • Não bastasse o funil criado ontem oaPolicia Federal, que trabalha* a com ape-

. nas dois funcionários para atender aospassageiros de três jumhos no AeroportoInternacional do Rio, um boliviano foipreso e carregado sob safanòes diante dosolhares apavorados dos turistas.

Dizem que tem pato branco pela bola' sete.A administração do prefeito de Angra

dos Reis, Neirobes Nagae (PT), tem 94%de aprotação do seu eleitorado. A pesqui-sa feita, em dezembro, pelo lbope concluiutambém que o \ice-prcfeito, Luis SérgioNóbrega (PT), seria o sucessor se as elei-ções fossem hoje.

CorTeçào: a multinacional canadenselnco não opera com ouro no Amapá. Elaapenas tem participação acionária nat\"X Gold, que participa numa minaneste estado

O Gávea Golfe Clube foi assaltado nanoite de quinta-feira por mais de 20 bo-mens armados. A sede fica cm Sâo Conra-do, bairro do Rio onde há a maior concen-tração de seguranças particulares.A sede central da Rio-92 não serámais» no Rio Sul. A CEF cedeu instala-ções. com auditório, no prédio do antigoBNH, na Avenida Chile. Estará funcio-nando a partir do dia 27

Será que Zélia está com a rainha nabarriga?

Ipea tem proteção de

'lobby'

poderoso¦*" Carloa Mesquita — 2/9/91Ex-ministros eCNBB defendemfuncionários

SALVADOR — O secretário p3r-

ticular do presidente FernandoCollor. Cláudio Vieira, foi surpreendi-do no dia 6 deste mês ao receber cópiade um manifesto de apoio ás reivindi-cações de melhorias salariais dos 770funcionários do Instituto dc PesquisasEconômicas Aplicadas (Ipea). órgãodo Ministério da Economia. O docu-mento estava na CNBB e foi enviadopor engano ao Planalto. Vieira pediuexplicações ao ministro Marciho Mar-ques Moreira, cm nome do presidenteda República. O ministro descobriuque o manifesto circulava desde setem-bro e está assinado por centenas dcpessoas, entre elas ex-ministros comoMario Henrique Simonsen, Reis Velo-so e Brcsser Pereira, políticos dc todos

os partidos, operários e donas-de-casa.O presidente do Ipea e secretário de

Política Econômica. Roberto Macedo,foi procurado por Marcilio para cxpli-car como o manifesto foi parar nogabinete do presidente. Macedo disseque soube pelo diretor técnico do Ipea.Licio Camargo, em setembro, que osfuncionários estavam preparando ummanifesto pedindo que o Instituto fosseincluído na Carreira de Orçamento cFinanças, o que garantiria uma gratifi-cação de 80% sobre os salários. "Nósresolvemos não interferir, porque omovimento era pacifico", contou Ca-margo. Ele foi encarregado de escreveruma carta ao presidente da República,que será entregue a Collor por Marci-lio, com todas as explicações.

O diretor técnico do Ipea não parti-cipou do movimento, mas chegou a teracesso ao rascunho do primeiro texto c.no melhor estilo Inw prnplc, sugeriuque a redação "fosse a mais h^ht possi-

vel". Acabou sendo atendido O textofinal, diz que os funcionários do Ipeaexperimentaram queda nos salários cressalta a importância do Instituto co-mo formador da fina (lor de técnicosda área econômica. O decreto criandoa Carreira de Orçamento. Planejamen-to e Finanças foi assinado pelo presi-dente em 17 de dezembro."Agora, uma comissão formadapor cinco membros vai se reunir pararegulamentar o decreto e só depois dis-so é que os funcionários terão direito ágratificação dc 80%. Mesmo assim nãoserão todos, porque 56" o de nossosfuncionários estão cedidos. A secreta-ria Dorothea Werneck e o presidenteda LBA, Paulo Sotcro. devem receber agratificação, mas gente que esta cedidaa prefeituras, ou não ocupa cargo deconfiança fora do Ipea, não deve sercontemplada", explicou Licio Camar-go. Sc a regulamentação sair rápido, osfuncionários do Ipea receberão aumen-tode 152% Dorothèn: aumento extra

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JORNAL DO BRASIL"Política e Goverilo domingo, 19/1/92 ? 1" caderno ? 7

Maior devedor do INSS

é: açougueira humilde

José Maria MayrinkPARAIBUNA, SP — Julicta do Pru-

do J-opes, apontada como a maior deve-dora do INSS — um débito de CrS97í{.482.213.978,00 (quase USS 1 bilhão)— £ uma camareira de 46 anos de idade,salário de CrS 140 mil, que abriu umaçougue para garantir o tratamento mè-dict> do marido. Benedito, de 53 anos,doente do coração. Reinaldo. o terceirofilho do casal, que tem mais seis filhas, 6o único funcionário da Casa de CarnesLopes. CGC 54.260.641/0001-4 — umbox de 12 metros quadrados no MercadoMunicipal de Paraibuna. a 135 quilôme-tros da capital, pelo qual a família pagautt» aluguel de CrS 12 mil.'"Quando me falaram dessa divida, eulogb pensei que pudesse ser erro do des-pachante, mas o Dito. meu marido, coi-tad,o. ficou branco de susto c começou atrejncr de nervoso", contou Dona Julie-ta, ontem à tarde, na lavanderia da Fun-dação Cesp, a colônia de ferias da Com-panhia Energética de São Paulo, ondetrabalha desde o dia Io de junho de 19X7.O nervosismo, que nào deixou ninguémdorjnir em casa de quinta para sexta-fei-ra, só passou quando o contador Sebas-tiàd Aparecido dos Santos, o despachan-te da microempresa, consultou osarquivos de seu escritório e provou quetodas as contribuições estão cm dia. C a-so parecido com o da empresa cariocaSinai Modas. 2" lugar na lista de devedo-res,' e do Banco Safra, também incluídona Relação. Ambos têm certidão negativade débito emitida pelo INSS.

ibito e Julieta não conseguem enten-der como sua suposta divida com a Pre-vidência poderia ter chegado a númerotãcíallo — quase CrS I trilhão —. masimílginam que a conf usão tenha começa-dono segundo semestre do ano passado,quando uma fiscai do INSS descobriuunüi diferença nos descontos feitos nosalário de Reinaldo e no pro-labore daproprietária. A fiscal, Isabel Soares deSoúza Teixeira, da delegacia de Sao Josedo$ Campos, lançou um débito de C rS13Í.33. correspondente ao período de

1986 a 1989. Aplicada a correção monc-tária, cm 29 de agosto de 1991, o valorsubiu para CrS 146.759,59, pagos emduas parcelas."Basta ver o açougue c a cara doaçougueiro para concluir que esse débitoastronômico deve ser erro de compu-tador", observa o contador SebastiãoSantos, que há dez anos controla o movi-mento da Casa de Carnes Lopes. O fatu-ramento no balcão do box 37 do Merca-do Municipal de Paraibuna nào deveráultrapassar CrS 4.5 milhões cm janeiro."Isso significa a venda bruta, sem des-contar as despesas", ressalva Reinaldo, ofilho-funcionário, que ganha um saláriomínimo.

Meio de vida — Dito Lopes, quehavia sido açougueiro em Suzano, naregião metropolitana de Sao Paulo, chc-gou a Paraibuna cm 1978, onde conii-nuou trabalhando como empregado.Cardíaco, resolveu partir para um negó-cio próprio "e continuar no batente en-quanto não fosse possível a aposentado-ria" Abriu primeiro uma loja deprodutos veterinários, que não deu certo.Mudou de ramo. O açougue. cujo equi-pamentp a família comprou a prestação,foi instalado cm fevereiro de 1988."Julieta veio trabalhar aqui para pa-gar as consultas do marido com o saláriodela", testemunha Maria Raimunda Al-vcs. a chefe da camareira na colônia deférias da Fundação Cesp. Ela ficou re-voltada com a história do débito, quan-do Julietl chegou ao serviço com a noti-cia, ontem de manhã. Reinaldo tambémnão se conformava. "A gente era a fami-lia mais rica dc Paraibuna e não sabiadisso", ironizai

Juiicta não pode imaginar de ondeiria tirar dinheiro, se tivesse dc pagar adívida. "Toda a reserva que eu tinha,CrS 750 mil, gastei na compra dc umFusca 74 na semana passada", conta acamareira, que acaba de tirar carteira dcmotorista. Proprietário dc uma casa mo-desta. Dito tem ainda uma caminhonetePampa 82, para entrega dc encomendas.A fiscalização do INSS nunca cobrounada do açougue.

Parnibuna. SP — Luiz Carlos dos Santos

O ® •

Julieta: "Meu marido, coitado, ficou bronco de susto

Empresas alegam equívocos

As duas empresas cariocas que maislevem ao INSS. de acordo com a listada Dataprev, negam a 'existência dcqualquer divida dessa natureza. A dire-ção da Sinai Modas Lida. preferiu nàodar qualquer declaração, mas o advo-gado da empresa. Edmundo de Almei-da, assegura que a inclusão da Sinai nalista, com uma dívida dc CrS 522.2bilhões, nào passa dc "mais um magni-fico c majestoso equivtíço'' do INSS."Quem programou o computador deveter enlouquecido", afirmou. Segundocie, existe um processo dc execução lis-cal da Sinai na Justiça, movido há .tl-guns anos pelo INSS. que cobra dividasantigas da empresa. "Mas estamos con-testando tudo. porque ela não deve 11.1-da", garante.

O gerente financeiro da fábrica dcbolsas Modas José Maria Comércio eIndustria, Eduardo — que preteriu nàorevelar o sobrenome — afirmou queserja impossível acumular uma dividade CrS 382 milhões, já que a fábrica euma pequena empresa, com sede em

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pa Ótica Ideal, que aparece cm 7°lugar na lista da Dataprev, com umadivida dc CrS 151 bilhões, a reação foide perplexidade. "Como é que uma lojapequena, com apenas cinco funciona-rios. poderia dever tanto?", questiona agerente Eliatie Cunha. O contador daótica; Carlos Alberto de Oliveira, afir-111.1 que a única dúvida possível prende-sc a um débito antigo, referente a julhode 1975. quando a razão social da em-presa ainda era J. Rosa & Cia. Ltda..Essa suposta divida, de CrS 2.3S0.6Ü(em moeda anterior ao cruzado) foidescoberta em junho passado, duranteuma visita dc fiscais do INSS. De açor-do com o contador, a guia já havia sidopaga. mas para nào gastar recursos comhonorários de advogado e despesas ju-díciaisf a firma preferiu efetuar nova-mente o pagamento, pois o valor dadivida, atualizado, era de apenas CrS62.963.53.

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Previdencia quebrou por cobrir tudo com

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Previdência quebrou por cobrir tudo com

generosidade

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Consuclo Dieguvz

A Previdência Social brasileira pode ser mes-quinlia no valor das pensões e aposentadoriasque paga, mas talvez seja a mais generosa domundo na concessão dc benefícios, abrigando,sob seu orçamento de CrS 19 trilhões, não só osaposentados c pensionistas que contribuíram pa-ra o sistema c seus dependentes, mas tambémvelhos desamparados, crianças carentes, menoresabandonados, trabalhadores rurais.

Esse orçamento tem que cobrir ainda todos osgastos com saúde pública, atendendo nos hospi-tais do Inamps ou credenciados, não apenas oscontribuintes do sistema, como ocorria anterior-mente, mas a todos os doentes. Também é res-ponsável pelos gastos com acidente dc trabalho, apartir do 15° dia de invalidez do trabalhador.

Tamanha generosidade não poderia dar cmoutra coisa: um rombo no sistema que o governotenta agora desesperadamente encontrar, juntocom o Congresso, uma forma não inflacionáriade ser financiado. A Previdência brasileira, apartir da nova Constituição, teve seus gastoselevados significativamente. A receita da contri-buiçáo, porém, continuou praticamente a mesma,sendo obtida através dos descontos de 9% dossalários — pago pelo trabalhador c pelo empre-gador —.que representam 98% das contribui-çòes: de 2% do faturamento das empresas, ochamado Finsocial; e de transferências da União,com recursos obtidos através dc impostos sobrecombustíveis e loterias.

Desequilíbrios — Os novos benefíciosconcedidos — como amparo aos velhos não con-tribuintes do sistema, de menores carentes, dedoentes sem qualquer seguro, que apesar de jus-tos do ponto de vista social, representam amplia-ção dos gastos sem contrapartida de recursos, porsi só já seriam responsáveis por um rombo nosistema. Junte-se a isso, porém, a equivalênciados benefícios urbanos e rurais, apesar dc a con-tribuição do campo ser menor; o crescimentoacelerado do número de aposentados, já que apopulação envelheceu; e o aumento da expcctati-vá de vida da população.

Como a aposentadoria brasileira é por tempode serviço e não por idade, a Previdência acabapagando seus segurados por muito mais tempoque em outros paises. Caso o segurado se aposen-te com, por exemplo, 50 anos, o sistema terá quearcar com pelo menos 24 anos dc bcneílcios, queé a expectativa de vida da população. Em outrospaíses, o prazo de pagamento de benefícios emenor porque o trabalhador se aposenta, cmmédia, com 65 anos.

Outro fator de pressão sobre o caixa è arecessão. Com a queda da atividade econômica,aumenta o desemprego c cai o número dc contri-buiçòcs, se redu/indo ainda mais a receita dosistema. Atualmente, 2.74% dos trabalhadores naativa cobrem um inativo, enquanto nos EstadosUnidos esta relação é de 3,23 ativos para uminativo, e no Japão, 5.52% trabalhadores paraum inativo. A inadimplência de estados, munici-pios. empresas estatatais também reduz a receita,e a estimativa é de que esta div ida chegue a CrS 1trilhão. As fraudes também ajudam a minguarainda mais oja combalido sistema.

Argentina pagaabaixo do mínimo

dT^kJYcío em Wrwfíçio a Previdência acabou criando uma massa para a qual o bolo nunca será sujicivnte

Americanos aderem em massa a programa

Ânu Maria MandirnCorrespondente

Tcodomiro BragaCorrespondente

BUENOS AIRES —A situação da previdén-cia na Argentina e no Brasil é muito parecida. Osistema está falido e não ha dinheiro para pagaros aposentados. Com uma diferença de dois diascm relação ao Rio de Janeiro, ha duas semanasem Buenos Aires um aposentado na fila de umbanco.

Por volta de 1951). quando Juan DomingoPerón terminava seu primeiro mandato presidemciai. a relação entre trabalhadores ativos e apo-sentados na Argentina era de 35 para um e osistema prcvidenciário exibia superávit. Em 1960,essa relação caiu para nove e hoje é de menos dedois contribuintes para um aposentado.

"O sistema prcvidenciário está enfrentandouma crise profunda, produto de sua-tendência aodesequilíbrio financeiro, que se reflete no baixonível das pensões e nas desigualdades dc trata-mento aos aposentados", alirma o economistaGüstav^ de Marco, da Secretaria dc SeguridadeSocial do Ministério do Trabalho.

Cerca de 63% dos 3,1 milhões de aposentadose pensionistas argentinos recebem USS 150 men-sais (menos que o salário mínimo, de USS 200).com os quais devem realizar a façanha de cobriros gastos básicos de alimentaçao, vestuário, mo-radia e transporte, sem contar as despesas comremédios.

A idade mínima obrigatória de aposentadoriae de 60 anos para a mulher e 65 para o homem e oprivilegio de receber o benelicio só é conquistadoapós 20 anos de desconto de 10% do salário parao Sistema Único de Seguridade Social (SUSS),que atende aos empregados de empresas privadase funcionários públicos da esfera lederal. A massatotal de contribuintes previdenciários potenciais éestimada em 10,8 milhões de pessoas. Para oSUSS descontam cerca de 6 milhões de segurados— os funcionários estaduais e municipais. Osmilitares e membros dos órgãos de segurança têmos seus próprios sistemas de aposentadoria. Dos11.2 milhões de argentinos que formam a popula-ção economicamente ativa, calcula-se que 2,5milhões trabalhem sem vinculo empregalicio esem obrigações e direitos.

Depois de aposentar-se, o trabalhador passa areceber 82" o do salário (ou menos, caso se apo-sente antes do tempo previsto cm lei), mas osreajustes do beneficio são feitos segundo um indi-cc elaborado pela Secretaria de Seguridade So-ciai. Segundo Gustavo de Marco, esse índicerepresenta apenas 45° o dos salários em vigor nomercado. A situação retrata a crise do SUSS, cujaarrecadação mensal é estimada etn USS 500 mi-Ihões

Ao empregador cabia contribuir com 16% dosalário do empregado para o sistema de aposen-tadoria. mas a partir de abril o desconto serásubstituído por um imposto sobre o excedenteprimário das empresas (valor agregado menossalários). O objetivo é estimular a absorção demão-de-obra c combater a sonegação. Há poucosdias. o Ministério da Economia anunciou teridentificado 140 mil empresas sonegadoras.

Para tentar reverter as condições que. entre1985 e 1991. prouxxiram um aumento de 70° o namortalidade entre pessoas de mais de 60 anos, •»governo pretende implantar um sistema de ap< -sentadoria misto, privado e estatal, semelhante 1.0adotado no Chile Uma parte da contribuiçãocaberá ao Estado e a outra ao trabalhador, quedepositará mensalmente sua parcela num fundoadministrado por sociedades a serem constituídascom esse fim

WASHINGTON — Criado em 1935. sob oimpacto da Depressão de 1929. o sistema deprevidência pública americano, o chamado SocialSecurily (Seguro Social), c hoje uma das institui-çòes mais sólidas dos Estados Unidos. "L oprograma governamental mais complexo queDeus e o Congresso já criaram", afirma seudiretor, Dorcas Hardy, referindo-se á amplaabrangência do plano, que além da aposentado-ria também garante tratamento médico para ido-sos e acidentados e o seguro-desemprego. além dopagamento de pensões a inválidos. Num reflexodessa força, o cartão com o número do SeguroSocial é o único documento que o empregadorexige do trabalhador nos Estados Unidos.

Cerca de 95% dos trabalhadores americanosparticipam do Seguro Social, que atualmente pa-ga proventos a 22,5 milhões de aposentados. Aocontrário do Brasil, o reajuste dos benefíciossegue uma regra antiga que não provoca contro-vérsias nem sofre contestações: o aumento ocorreuma vez por ano e é equivalente à inflação doperíodo medida pelo índice de Preços ao Consu-midor. No ano passado, o valor médio dos bene-ficios pagos pelo sistema de previdência america-no foi de USS 607, montante que subiu para USS629 no inicio deste ano com aplicação dos 3.7° ode reajuste referente á taxa de inflação de 1991

A taxa de contribuição paga pelos trabalha-dores ao Seguro Social è a mesma cobrada dosempregadores: 7,5°o de salários até USS 4.416por mês. Quem ganha acima dessa quantia pagao mesmo dos que recebem USS 4 416. isto é, USS331,24. Os trabalhadores autônomos pagam suaspróprias contribuições anualmente, na época dadeclaração do imposto de renda. Pode-se aposen-tar a partir de 62 anos, mas somente as pessoascom 65 anos de idade ou mais recebem o valorintegral das aposentadorias. Os trabalhadoresque se aposentam entre 62 e 65 anos têm direito aapenas 80% do valor integral dos benefícios doSS. Por outro lado. os que continuam na ativa econtribuindo com o Seguro Social após os 65

anos, ganhpm créditos que depois aumentam ovalor de sujis aposentadorias.

Valor baixo — Com uma maquina admi-nistrativa azeitada, apesar do seu gigantismo, osistema de previdência pública americano funcio-na a contento. A grande queixa dos aposentadosé que o valor dos benefícios pagos pelo SeguroSocial é baixo em comparação com o custo devida do pais. Por isso. a maioria conta com ocheque do SS apenas para complementar os ren-pimentos na época da aposentadoria. Além doSeguro Social, a metade dos empregados de em-presas privadas e quase todos os empregadospúblicos também participam de algum outro tipode plano de pensão. Além disso, muitos trabalha-dores americanos também investem em fundos derenda mútua ou outras aplicações do mercadofinanceiro com vistas a reforçar a receita depoisque pararem de trabalhar.

Ao lado do Seguro Social, que atinge tantotrabalhadoits privados como funcionários públi-cos. o govirno também administra fundos depensão específicos para os ferroviários, militarese os funcionários civis. Esses recebem aposenta-dona integral ao se aposentarem com 62 anos eno mínimo cinco anos de serviço, aos 60 anoscom 20 anos de serviço e aos 55 com 30 anos deserviço. A maioria das empresas privadas tain-bem oferece algum tipo de aposentadoria particu-lar aos seus funcionários. Na maioria desses pro-gramas, o valor da aposentadoria depende daquantidade de anos trabalhados e do Salário quea pessoa recebia na época da aposentadoria. Apercenlagem dc pessoas cobertas por algum pia-no particular de aposentadoria diminuiu de 56%cm 1979 para 49% no final da década de S0. Omotivo dessl queda foi o aumento da quantidadede pequenasempresas. muitas delas sem estruturapara oferecer plano particular de aposentadoriaaos funcionários.

Incluindò as contribuições ao Seguro Social,os gastos dos empregadores americanos com pro-gramas de pensão privados e federais atingemanualmente cerca de USS 220 bilhões — mais dedois terços do valor do Produto Interno Bruto doBrasil.

Portugal estálonge da Europa

IWorma CoariCorrespondente

LISBOA — O sistema prcvidenciário portu-guês tem mais de meio século, foi instituído cmplena ditadura salázarista mas teve seu momentode glória com a resolução socialista dc 1974. Foia entrada para a Comunidade Européia há seisanos que permitiu aumentos dc ate 200% nosabonos e nas pensões, apesar dc Portugal estarlonge de ser o paraíso dos aposentados. Esseaumento significa que as pensões por invalidez edoença, por exemplo, passaram em seis anos deUSS 35 para USS 150. quando o salário mimmoatual c de USS 300 — metade do espanhol e umterço do francês. Representando 8% do PIB, aspensões portuguesas também estão abaixo damédia çomunilaria, em torno de 10%.

São 2 milhões e 217 aposentados num pais dcpouco mais de 10 milhões de habitantes e a maiorprova de que a causa é urgente e que o únicopartido novo a integrar a Assembléia da Repúblicanas eleições passadas foi o chamado Partido dos'Âposentàm o PSN, que defende o aumento detodas as pensões para USS 300 e garante que 400mil portugueses vivem com pensões de USS 100 esomente 1700 com entre USS 150 e USS 200. Osque nunca contribuiram para a seguridade, emgeral os agricultores, recebem USS 100. Isto, segun-do o deputado Manoel Sérgio, transforma a velhiceem Portugal "na antecámara da morte".

Quem leva a melhor sâo os 400 funcionáriospúblicos: podem se aposentar com 36 anos detrabalho, e levam 100% do último salário. O tetoé o salário do Ministro — USS 4 mil — somentealtos funcionários têm chance de ganhar tanto. Oresto dos trabalhadores trabalha as mulheres atéos 62 anos e os homens ate os 65 para receber até80% da média dos melhores salários dos últimos10 anos.

Cada trabalhador contribui com 11% de seusalário, e o empregador, com 24,5%. Ha os bene-ficios de saúde como cuidados médicos e hospita-lição gratuitos no serviço estatal, ou reembolsoparcial quando as consultas são particulares. Osremédios são subsidiados em até 75%.

Itália consome23,2% do PNB

Araújo IWêitoCorrespondenteROMA — "Na Itália, a situação da previdén-

cia social, que virou sinônimo de aposentadoriasc de aposentados, é muito pior Para começar,cada aposentado é pago por 1.5 trabalhador ematividade. Ninguém sabe qual é o numero exatodos aposentados, porque são incontáveis os casosdos que percebem duas aposentadorias. As esta-tisticas oficiais e mais atualizadas (de 1988) indi-cavam um total de 14 milhões 747 mil 491 apo-sentados, dos quais mais de 12 milhões peloInstituto Nacional da Previdência Social (1NPS).e cerca dc 2 milhões pagos diretamente peloEstado, através do Ministério do Tesouro", diz oeconomista e pesquisador italiano Daniel Pace,membro do grupo de trabalho da Organização dcCooperação e Desenvolvimento Econômico (OC -SE) do sistema pensionista da Europa

O total de aposentados, no entanto, e inferiorao das aposentadorias. Tanto que. no mesmo anode 1988. as estatísticas oficiais revelavam que asaposentadorias italianas totalizavam 19 milhões137 mil 563. Superior em quase 5 milhões aonúmero dc aposentados. "Isto porque — explicao economista —. depois da morte dc um maridoaposentado, a viúva também aposentada temdireito a receber, alem da sua, de 20°» a 60" 0 dapensão paga antes ao seu companheiro Pode-sedizer que esses sào os casos mais comuns. Outrocaso freqüente c o dos que têm direito a duasaposentadorias, por terem trabalhado por muitotempo nos setores público e privado.

Tudo isso faz com que as despesas sociais daItália incidissem em 23,2% sobre o PNB do pais(de USS 824,8 bilhões em 19S8). Deixando dclado as aposentadorias por invalidez, so as cónce-didas por idade avançada representavam 13.9%do mesmo PNB. Ainda em 19S8. o custo dessasaposentadorias foi dc mais de 137 trilhões deliras, cerca dc USS 119 bilhões Mas a despesaque mais vem crescendo na Itália não é aqueladas pensões: e a da assistência sanitaria.

"De qualquer forma, para cobrir o déficit doatual sistema pensionista na Itália, o Estado vemdando 60 trilhões de liras (cerca de l SS ^2bilhões) ao 1NPS por ano. Sem essa contribuiçãodo Estado, o déficit anual do 1NPS seria muitomaior. Sena de pelo menos 75 trilhões de liras, oucerca dc USS 65 bilhões, revelou Damcle Pace.

Atualmente, são vários c diversos os critériosc princípios vigentes para obter a aposentadoriana Itália. Aos trabalhadores dc empresas priva-das. a aposentadoria e concedida aos 65 anospara os homens c aos 55 para as mulheres, sem-pre que tenham completado 15 anos de contribui-çòes. Na maioria dos casos, a pensão dos traba-lhadores dc menor remuneração (operários comsalano de USS 1.550) c estipulada sobre os 70° ódo salário bruto. Por isso, pode-se considerar quea pensão média dc um operário italiano é dc USS

I 040 mensais.

Inglaterra adotao sistema misto

Franklin .MartinsCorrespondente

IENT0.

Dê a volta por cima

com a JB AM.RIPOKTEK ACHIO

/y BANERJ

Sinal verde para vocô

LONDRES — Desde meados da décadapassada, a Grã-Bretanha tem um sistema mistode previdência social: o básico e atendido pelaSeguridade Social, gerida pelo governo, e ocomplementar, coberto por planos complemen-tares administrados pela Seguridade ou por cm-presas privadas.

Essa combinação reflete o relativo equilíbrioda luta política no pais. ja que o Partido Traba-Ihista. atualmente na oposição, é historicamentevinculado á concepção do welfare slále. onde oEstado tem a obrigação de garantir o bem-estarde todos os cidadãos, enquanto os conservado-res tendem a considerar a aposentadoria umtipo de seguro que pode perfeitamente ser assu-mido pela iniciativa privada

Todo trabalhador, ao se aposentar — aos 65anos, os homens, e 60, as mulheres, não existin-do a aposentadoria por tempo de serviço — temdireito á pensão mínima, atualmente de 62 li-bras semanais (aproximadamente USS 110) pa-ra solteiros ou viúvos. Se for casado e se ocônjuge não tiver pensão própria, a aposenta-dona é de S3.50 libras por semana (cerca dcUSS 150). O valor da pensão básica, paga pelaSeguridade Social, não está associado ao valorda contribuição, sendo igual para um operáriobraçal ou para um executivo regiamente pago.

As contribuições, porem, variam conlormc arenda. A alíquota e de 2% sobre o salario ateuma renda semanal de 62 libras e de 9o o para osrendimentos acima desse piso. Em média, osempregadores recolhem 4,6% sobre salários pa-ra a Seguridade Social.'Quem quiser receber uma aposentadoriacomplementar precisa se inscrever em um planoespecífico, que pode ser gerido pela própriaSecuridade Social, por um fundo de pensão daempresa onde trabalha ou por um fundo depensão particular. A opção é do contribuinte ecerca de metade deles preferiu entrar nos planosmantidos pela própria Seguridade. O valor dascontribuições e pensões, evidentemente, varia deacordo com a renda do cidadao. mas geralmen-te complementam a aposentadoria basica, pagapela Seguridade a lodo mundo, até um limite dedois terços do salário no momento da aposenta-dona.

A Seguridade Social é uma instituição íinan-ceiramente equilibrada, mas seus técnicos reco-nhecem, em conversas reservadas, que em parteisso se deve ao fato de que o valor da aposenta-doría básica depreciou-se nos últimos anos. Pa-ra manter o mesmo poder aquisitivo de 1979, obeneficio deveria ser hoje de 74,80 libras sema-nais.

Atualmente a relação entre contribuintes eaposentados no sistema de seguridade socialbritânico é de 3,4. Ou seja. há mais três pessoasrecolhendo para cada uma que recebe benefi-cios. Essa proporção vem caindo historicamentepor causa de fatores demográficos, como o au-mento de idosos na população, e as projeçõesdos técnicos indicam que essa tendência se man-terá nas próximas décadas. Em 1980, a propor-ção era de 3.6 e as estimativas são de que cairápara 3,1 no ano 2010 e 2.4 em 2030. Essefenômeno trará problemas de caixa para a Se-guridade Social se não forem modificadas asaluais regras, seja com a introdução de aliquo-tas maiores, seja com o aumento do tempo decontribuição.

domingo, 19/1/92 ? l"cadcrno ? 9JORNAL DO BRASH, ™

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PCB vai ao 100 Congresso para banir foice e martelo

Luiz Eduardo Resende

Mais de 1.500 delegados comparece-rão ao 10" Congresso do Partido Co-munista Brasileiro, nos dias 25 c 26, emSão "Paulo, para acabar com a siglaPC», banir a foice e o martelo comosimHolos e sepultar dogmas como a dl-tadtfra do proletariado

~e. o planejamen-to centralizado. O novo partido quesai ri da reunião defenderá a dcmocra-cia como valor universal c caminho pa-ra ojocialismo.

Partido da Cidadania, Partido daEsquerda Democrática e Partido da Ci-dadãnia e do Socialismo são os nomesmais fortes entre os delegados parasubstituir o velho PC li. O símbolo, quedevora expressar as idéias de reforma,será: criado posteriormente por profis-sionais ligados a esquerda dcmocraticano pais.

õ deputado federal Sérgio Arouca(RJ5, um dos líderes da abertura noPCB, lembra que no 9" Congresso dopartido os reformistas aprovaram ocaminho da democracia c começarama enterrar princípios arraigados ha dò-cadãsf como os do partido único e daditadura do proletariado:

" Naquelaépoça conseguimos aprovar teses, masas mudanças simbólicas não passa-rarru Nos meses subseqüentes, osacontecimentos no Leste Europeu eprincipalmente na União Soviéticamostraram que todo aquele modeloestava errado."

Sérgio Arouca di/ que o 10" Çon-gresso será um complemento do ante-rior.' Na teoria, os delegados reafirma-râoãquc o marxismo||fcninismo nãoesgota o conhecimento da realidade eque o novo partido deverá absorveroutras formas de pensamento até che-

gar a uma nova síntese do conheci-mento moderno. Para os reformistas,o modelo de socialismo real acabou ecaberá ao partido iniciar um processode construção de alguma coisa quedesconhece, ou seja, um socialismonovo, sem modelos.

Ditadura — A mudança dos sim-bolos, para Sérgio Arouca, significaafastar o novo partido de unia espéciede religião: "A foice e o martelo signifi-cam o movimento comunista e o mar-xismo que se esgotaram. Na culturanacional, foice e martelo representamditadura e autoritarismo." A mudançadesses símbolos, reconhece o deputadoSérgio Arouca, será o ponto mais polé-mico do 10" Congresso do PCB.

Segundo Arouca, muitos militantesque lutaram, foram torturados c pre-sos por defenderem esses símbolos nãoaceitarão facilmente a mudança. Essaspessoas não podem ser tratadas nopartido como inimigas, têm que sercompreendidas. Banir a foice e o mar-telo. afirma Sérgio Arouca, será umaespécie de ritual que exigirá sofrimcn-to de todos para o partido chegar auma nova fase.

O deputado federal Sérgio_ Aroucaentende que de nada adiantarão os es-forços dos reformistas se não houvermudanças também na organização dopartido, que precisa de abertura: "Con-tinuar com as velhas práticas é cami-nhar para o suicídio."

Só depois do 10° Congresso é que onovo partido deverá receber novos filia-dos. Sérgio Arouca diz que não espera-va adesões nesse período de transição,um processo interno. Mas já a partir dodia 27, o cx-deputado João Hermann.de São Paulo, deverá se filiar levandoum grupo grande de prefeitos c verea-dores c, na Bahia, o deputado Domin-

gos Lconclli também deverá entrar, for-taleeendo o partido nacionalmente.

Ortodoxos — Sérgio Arouca nãovê problema em um grupo de ortodoxosquerer formar um partido nos moldesdo velho PCB: "E legitimo esse grupocriar um partido tendo a foice ç o mar-telo como símbolo. Sc nós defendemosa democracia jamais tentaríamos impe-dir a iniciativa deles,- que vão disputarespaço na sociedade."

Arouca acredita que, no futuro, aesquerda brasileira encontrará o seucaminho, com quem acredita em parti-do único c ditadura do proletariado scunindo e o mesmo acontecendo com osdefensores do socialismo com demo-cracia. Essas tendências, hoje espalha-das cm vários partidos, acabarão bemdefinidas na opinião do deputado Sér-gio Arouca.

Os partidários do socialismo comdemocracia terão 70% dos delegadosno 10° Congresso, número suficientepara aprovar todas as propostas dogrupo. Nos congressos regionais elessó perderam para os ortodoxos no RioGrande do Sul e empataram em Brasi-lia. Mas o que definiu mesmo a ten-déncia do congresso foi a vitória noRio, onde estão as principais lideran-ças adversárias, como o arquiteto Os-car Niemayer c o ex-reitor da Univcr-sidade Federal do Rio de Janeiro,Horácio Macedo.

Definido o rosto do novo partido,Sérgio Arouca espera que dois depu-tados federais se filiem, o que completa-ria uma bancada de cinco, numero mi-nimo para que um partido políticotenha lider na Câmara dos Deputados.Segundo Sérgio Arouca, a partir do dia27 começará a luta maior para saber sea proposta de socialismo com dcmocra-cia é viável na sociedade brasileira.

MÊÊÊÊÈÈÈmk-SB!gS#UieaKSl^-r-rr . ..Sérgio A rouco: ajudando o PCB a criar o socialismo nora

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<¦ li 'sepultai velhos símbolo

Central sindical

apóia Collor e

é contra greveHl l.O HOR1ZONTI-: — O rr"i-

dente Fernando Collor recebeu recente-"mente o apoio rasgado de uma novaentidade sindicaB a Central Brasileiridos Trabalhadores (CHI ), registrada emMinas, mas cora pretensões nacionaisCom um discurso bem diverso do «.juc*tem a ÈUT, a CC> T e a Força Snidie.il. a-central recém-criada e contra greves, de-lende o capitalismo e a privatização comterocidade. bem como uma política mo-derada de aumentos de salários. Coorcn—temente, c contra os regimes comunistas,e socialistas.

O presidente e o contador João Batistade Almeida, que ajusta na existèncu dt -espaços ainda não ocupados pelas centraisnsais e quer se encontrar com o presidem»Collor A CBI na^ce lieada a um partidopolítico, o l'l I) João Batista defende oentrosamento e apenas ressalva \^ue nâo"existe subordinação" ao PIB. Lie e olK-.tros membros da diretoria da central sàofiliados ao partido e a nova entidade esta,,funcionando provisoriamente na sede do .PTB cm Belo Uon/onte

João Batista acredita que fechará o .ano com pelo menos 300 sindicatos dacapital e do interior filiados à CRI eafirma que è notória a insatisfação demuitos sindicalistas, que estão abando-nando as entidades por não conconto-.»".rem com as orientações tias centrais ^sindicais. "Ocorrem muitas diverfêA-, *cias e, por isso, dissidências. E.ntetTde-^mos que estes grupos podem falar cotn. »a nossa cartilha", diz ele, citando çfflrjp" . ipossíveis filiados os sindicatos dos '.»•••merciarios de Juiz de hora, VarginhiUíTnMontes Claros, o dos Contabilisias ácBelo Hotçonte, Jui/ de 1-ora. \ arginhae Divinòpolis e o dos l.nfermeiros. nosul de Minas.

\ própria direção da CBI é formada *por dissidentes do Sindicato dos Rodo-viários, ligado a CGT. Para o presidente,as outras centrais sindicais se preocúfbfti ;apenas com salários e praticam o que elechama de "sindicalismo selvagem". Sin- ldicalismi selvagem, explica, "e aqueleque não esgota negociações e parte logo >para greves". Segundo João Batista, asnegociações salariais devem atingir seu ^ponto máximo na Justiça. "Temos "qüí <acatar o que a Justiça decidir. Se ela deT .menos do i^ue os trabalhadores pedem,isso significa que não estava havendjbom senso nas reivindicações. A Justiça è (neutra, temos que contiar. _-r^r==i_ .«

Com isso. Batista se declara toiaj-mente contra as greves Ressalta que mo- \vimentos grevistas prejudicam a socieda- jde como um todo e exemplifica Se orodoviário esta ganhando mal. não tem o 1direito de impedir que outros trabalha-dores cheguem ao serviço. O mesmoacontece com greves na Saúde e dosbancários. Os doentes não têm nada comisso e quem precisa dos bancos também.Das greves que aconteceram no ano pas-sado. poucas foram legitimas, tanto quea maioria foi considerada ilegal"

Dizendo que esquerda e direita" sãotermos que não mais existem, "letrasmortas do vocabulário atual", o presi-dente da CBT enfatiza ser "frontalmentccontra o comunismo e o socialismo ,regimes políticos que, para ele, ceiamletargia no povo, que perde o motivo desua eixstència". João Batista apóia opresidente Collor — "ele pegou o paisnuma situação muito difícil e está tentan-do consertar" — a política econômica,que diz ser contraditória em alguns mo-mentos, e uma moderação dos salários.O salario mínimo, por exemplo, ele achaque tem que ser aumentado, "mas deacordo com a realidade". "Não adiantater aumentos que vão prejudicar o pró-—pno trabalhador", diz.

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POKTO SBOUftO WWTSTACOLA* ¦ii-Mrii J

- aominco, 19/1 92 -j l&caderno (ill•"-• Politica e Governo —— r_¦TORNAX DO BRASH. ~ |

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'Brazilianismo' caiu nos anos 90

^-1:,.„m7 jos6Varoia — 6/4/86 Luciano Andrado - 24/1/84 Tornou-se uma necesstdade a retomada IWilson Santos 25/2/87 joso , 1

g destaspublicafdes. Precisamos tntervureapresen- I -

'peswSai de Relapses intemadonais v Hi I moristicos, variedades, noticidrios e infantis. Os pesqui- I

(lPRi^da Hunda^ao AlexandreGus- , f*8* g lre tirecos Ana Marin Jul: pro&nostico I sadores permaneceram 114 horas e 33 minutos diante da I

ssaarrr-iat •*JK. 0"^-' n... i

VilaTl'analto, em Brasilia, publicou Ciencia politico JJiviaa externa I mas jornalisticos, para separar o que e noticiario da progra- IlisgSBEtcscs dc doutorado, c esta r - • nnnha esnacos I macao escolhida deliberadamente pela propria emissora. I -negociando. com o apoio do Finep, pcrde prejCreTlClOS gUtMU

VSJJU^us iimvaurawuiiuau .compra dcssc valioso accrvo. em m.- .

hrn.ilianhla, lcin como Nos levan.amen.os fcitos em Nova lorque e Sao Francs- O que esses pesquisadores enCOntraram foi uma ver- I- --crofilmes. 1.

Qucm ac^.^.!!e.A^ida

cienci a politica esta errado co, pelo menos dez tescs dc doutorado tratarn dircta ou I dadejra escola do Crime e da violencia. Naquela SCmana, ICosta'oes.e peloVo^ulado do Bra- Nolevantamcnto fci.ona Costa teste, 22.9% das?« teses

^;H~comp1!cida dfque a Globo exibiu 244 homiddios tentados OU COHSUmadOS, I397a8?^

71 teses.de doutorado sobre tcmas historia; 11% dc ciencia politica; 8,5% dc agncultura/ge| cm 15o&tr^min histMier. I COm Violencia OU ameafa, 26 CTimcS SexudlS Cle SCUUt^ao,

brasileiros defendidas na decada dc grafia. . , , s( \ tcse dc doutorado mais antiga das univcrsidades norte- I 60 CaSOS de COndllQaO de vefculos COITl perigO para terCCl- ISO. na Universidade da California em Na H'ctl Coast (nas tescs^sobre o Bras, na dccaala ae^ amcricanas investigadas pelo ltamarati sobre a nossa divida I v f jtQ dc drogaS, 12 CaSOS de trafico OU USO de jBerkeley c em Sao Francisco, e na nas tres univcrsidades ja citadas), o levantamento tcmatico externa e de 1967: William L. Casey — Problemas dc paga- I TOS OU SOU .... , . mnunc 11 fur !Universidade de Stanford indica preferencia por assuntos economicos (24 o). Vemdc- exlernos dc urn pais devedor: n caso do Brasil 1948- I drOgaS, 50 de formaQaO de quadrilhaS, 14 rOUbOS, 11 tur- I

Braziliaiiismo out? - Uma P0,s- P°,la ord^; cic"c,a o)' cduca?a0 (1 °1- 1963 (Boston College). Hm 1979. Fnedhilde Manolcscu (Cor- I t 5 eSteli0nat0S, e mais 137 OUtrOS, entre OS quaiS tor- Ileitura dessas redoes de tc^s de dot, angpojogia unmade mais "bras,- ffiSSSSS' tura (12), COrrup?aO (4), Crimes ambientais (3), apologiatorado em grandes uni\ersidades nor- com 5% ^ m teses sclccionadas cm 85 anos. de dc,UICirado. na Rutgers, em 1984, um piano altcrnativo I Jq crime (2) e ate meSITlO SuicidlOS (3). !te-amencanas parece dLmonstrar vindo a scguir Cornell (16%)i Yale (7,7%). New York Um- Q recscalonamento da divida externa bras,leira I ,sem queisso duninua a lmportana vcrsit*-c Harvard (ambascom!®.*)c Princeton(4,1 <>) .\na Maria Jul que, como funcionana do FMI. andou I F nao Se dica que istO e VClCUladO nOS chamauOS pro- Idesse unpressionante accrvo como ton- An apresentar o trahalho agora publ.cado pelo IPRI. mUito por Brasilia exam.nando as cifras e as intentfes do I * .j7.|t(K A nrocramacao infantil e replcta dete de referenda — que o bra.ihanismo mmlMro Francisco Rezek explicg que se trata "do esfoKO coverno brasilciro na negocia;ao da divida externa, douto- I gramas para adUltOS. A programa^ao 111 Icomcqou para valcr logo apos a rc\o- cada vcz mais prCscnte no ltamarati dc promovcr dialogo rou-sc em 1977, pcla Universidade da Pennsylvania, com uma I ijnagenS de Violencia, inclusive em desennos animaClOS, COni Jlutao (ou golpe. pois a discussao franco e transparente entre diplomacia c academia. A propria tese tntitulada Um modclo dc prognosttco macro-ccononictrico I <ro rpnoc rliarias de violencia Proietando tal COHStatagaO, 1ideologjca c academicaI de 1964, teve naturraa da politica externa implica um trabalho reflexivo 0 BrasiL I ^luli

ulal nrnnirin as rrinn- I ¦seu apogcu nos anos 80 (156 das 363 sobrc 3 cvo|u?ao do quadro politico iriternacional e a partici- qucm. como David Bruce Yoffie (Stanford) vcja van- I venfica-Se que anualmente a Rede OlODO propiC a^ I

teses defendidas riaquclas universida- pacao do Brasil ncsse proccsso. Isso guarda segura afinidade lagens na adversidade. ao analisar uma situa^o peculiar de I cas brasileiras a visao de 21.222 cenas de Violencia. be COn- Ides da Costa Leste sao dcssc penodo). intelectual com a atividade academica". csFados fracos no comercio intcrnacional. a parttr do pressu- I . , ?nuf» a media diaria eeral da^DrOEramacaO e de Ie esta hoje um tanto fora de moda Ou. Ao fazer; uma analise. sobre as "teses&rasiletras nas posto dc que pabes como a Coreia e o Brasil consegucm I Slaerarmosiquc dllieum uicui F f - Iqucm sahc, o pais nao esta a mcreccr univcrsidades de sua area, o embaixador Santos Neves, con- cxpandir suas e\porta<;6cs de manufaturados para os Estados I CCIiaS QC VlOlCIlCia, ChegareiTlOS a COnClUSaO Ut qUL^a Igrandes tescs dc doutorado. sul-geral cm Nova lorque, anota que o aumento de teses Umdos na fechada selva do proteciontsmo. I nroeramacaO infantil detem 34,9°'o da violencia diaria I

Em 1990, a publicacao do 1PR1 defendidas de 1956 a i960, c o crcscimcntc| a partir dc 1965 Em 1977, Hassan Zavarce, (New School for Social Re- I I £. r.lnhn 1lista. arienas cinco teses sobre tcmas tcnam as seguintcs razocs: as perspectivas desenvolvimentis- search) dcfendia toe sobre um assunto muito atual. Indus- I transmitlda pcla l\ OlODO. 5brasilciros aprcsentadas na Eas, tas iniciadas com o Governo JK, 0 "romptmenlo .nst.tw.o- tnaluavao dependente no Brasil. mcluindo um cose study da I

esnectadores de nOVelaS estao reservadosr-,nu ronira em 1985 ">0 em nal" de 1964, o chamado milagre cconomico. .1 crisc da divida industna automobilistita. I rara OS CSpeCldUUICb uc iiu .... 1 -.1 <\ 11986 e 17 em 1*987 cinco tescs externa. Para Santos Neves, a partir da dccada de 6(1, "a Fora da area cconomico-fmanccira, os monarquis as po- I j^q cenas de crime por Semana (media diaria de -1,4). 1

sar&g'.; ji«ai«ciador«desei^^»s^dispo5i5so79cti-trtaheaijao, explicana a concentra^o de teses nas areas de educacao/cul- Leopoldina no dwenvolvimento do Brasil (1817-1826); na I g semanais (media diaria de 11,2). E quem acompan.ia I

fasrggagr SSW a pr0gn.ma?a0 humoristica e de variedades vai se deparar -

sistemas de governo ou partidanos P° o'consul do Bras,I cm Sao Francisco mimstro Joao agitou a imprensa: as cadcias protestantesde radio c televisao I com 74 episodios violentos, pnncipalmente agieSSOeS I ,Sf: •AKtS'5 <m<dtodttriade,0-5)-

tZ'Sl Sgl«Miilu r«" 2- I.R. Jc icnd.ncias (m.m, iK 1 Osdocumc.uos comprobaionosdesUpesquisaencon-l :defendcu em Cornell, em 1970, sua aa'C^J^c^udo(Stafford. 1982), imituiada I tram-se em poder do Dr. Nilo Batista, Secretario de Justu;a Itese de doutorado, um esttido meticu- dc^ratalhti^camSrda <?***a emergence Ja'cultura da elite nasocicdadedo Rio dc I

^ Estad0j a disposigao de quem deseje COnSulta-lOS. Estes -loso do Piano de Metas de Kubits- nassou dc 20% 6% e 6% no pnmeiro quinquenio, Janeiro, na \irada do iuu/i pctarrecedores TIOS Dermitem queStlOnar a ailtO- Ichek; Andrea Calabi. que .eve nas nara 27% 13% c ll% no segundo; a dim.nuiSao accntuada O m.n.stro Sergio Nabuco de Castro, coordenador-exccu- numerOS eStarreceOOreS nos pattern qmarts o nosso Tesouro, doutorou-se fna Costa Oeste) do numero de teses em educatfo (rcdu<ao tivo do IPR1, explica que o que esta emcurso e a semen e da „dade moral da Globo, TV e radio, e do JOrnal U UlObO Iem 1982, na Berkeley, com um traba- de :7%a s% naqucles dois periodos. respectivamentc); ma- cna?ao de um banco cle tocs <dec® e O papel destrutivo que vem desempenhando. Ja chamei Iiho sobre a qucstao da forma?ao do nutencao em torno de uma faixa percentua) semelhante (H% udmSdades de outros paises. (L.O.C.) I a aten?aO de meUS compatriotas para a instigante COinCl- Ipreco na industna bras,lcira a 19%) do numggde teses sobre cienc.a politica . tL.O.C I

dencia entre o crescimento das Organiza(;oes Globo 0 o cres- 1 ;

I cimento da violencia em nosso Pais. Essa pesquisa revela I

Intensivo Especial e Apostilas Basicas para Fiscal de Posturas I I que naose trata de mera coincidencia. Estudos criminolo- I

FTTT7TT TTTT ITMTITTTI gicos, OS mai-respeitados, advgtem para as consequSncms

11 111 |J| 11 l| I 111 I l! ' J J -i I II! J I c" ^*929«) • ma'du'reijw. ou^I I I da e.xposigao de cenas de violencia as criangas e as pessoas I

l J fl^lj I J

l I I I l I j 1^ T«q*^'*6n2°)'^C*MPO GRANDt (. J I ainda imaturas. As Organ zagoes Globo,^quanto a este I ,

~ I do crime, reproduzindo e estimulando a cultura da vio-

J¦¦¦¦ I lencia, que encontra campo fertil numa sociedade lorte- I

' - ¦¦¦¦¦¦ I mente marcada pela injustiga, pela pobreza e pelo atraso. I

/F Tpflnnt Fstamoados ¦¦ ¦¦ HH J| A Globo, qu JoWteSjntra nossas crian?^ e jov^ltm IwvlUw —

I este crime — que paises como os europeus de nenhuma for- I

Para Carnaval IVESTIBULARI' '' I ¦ ¦ W ¦ 11 w A mm* w mmm mm mm I m0 0 dos cieps e dos Ciacs. Minha mensagem aos pais e I

Todos com QuBhdBd6: Mraamvnr /AO ¦ I avosequedefendamseus filhosenetoscomo puderem, en- I

¦ 12 SEIflESTnb/Sfc ¦ I quanto combatemos — como o pequeno Davi diante de II II HI Golias — esta hidra gigantesca, frente a qual tantos seomi- I

I I ^em 0U' a'n^a> se >ndmidam e se curvam, submissos. I

I = =1 L~J I ¦AdminlstragSo «Marketing II * * JaArquooloaia ¦Matem&tica J| ¦Ci6ncia» ContAbe.s ¦Museoiogia ^ | ^ conspiratci dos tartufos — O Sr. Roberto Marinho, | j

ATUAUZACAO EM I

"ISSSmicas Spedag^ia ¦ I denunciado em suas manobras, de uma semana para ca, \]

IMDACTA nc DCMHA I ¦Comunicagao Social ¦Processamento I I passou a articular, como numa conspirata, os membros de I >

IMPOoTO Ub KtlMUA ¦ ¦ Direlto de Dados ¦ I sua banda de musica particular, com amplos espagos no I ;PESSOA JURiDICA ¦ ¦ Educa^ao Artistica "^'coiogia ¦ I jornai e na TV. O primeiro foi seu socio menor, Antonio pi

S EMU ¦.I.UIIB.H..IW I I'BSZ&SSSu* ¦ReeursosHun.anos I Carlo,MagalMes,agredindomsoUtamemeoRioeanum; ¦¦

¦ (com fcnlaso om ¦Rela«;6es H I a seguir, ressuscitou, no Jornai Nacional, nossa veina IFrograma ¦ computa<;ao) Internac.onais ¦ I conhecida Dna. Sandra, com aquela desgastada cantilena I ,

p^r.-^S^S, -ggjgjSSS "iSSSS?®**.. I sobrecumpUddadesdp(^odoEstada^o|^n- 3

c5iculo. aitquoti ^T!h!^w ffii,rroS ¦Fonoaudioioaia «T6cnicas Digitals I bem, seus parceiros da Veja e chegou ao ponto de fazer j

Formas de Pdaanienio Infiacionfirio. Provisoes aHotelaria BTelecomunicagOes I baLxar o espirito de Nertan Macedo (o N.M.) napaginaedi- ^

Pes'J^r JuHdica1?0 |°rrcc8o Mon^iia de «Lotras ¦Tunsmo I torial do "Estadao". Abriu mao ate dos padroes esteticos 5Antccipa<;6cs. ConlribuicaoSocial sobre inscribes Abortos H I daTV Globo para dar fartos espa?os a Jose Nader para I |„Duod6cimos. Quotas o tucro. Actioonai ct,t.idii.Vi WVTTNI VrRSIDADE M I atacar-me Tudo orques- I )Declarai;ao de Rcndas do IR. Imposto do ronda UH1V EAwlBAUfc .-ralvnoramim 1da Pessoa Jurfdica n., (onto M>bro o lucro ESTACIO DE SA M I trado, para sabotar a mim JApurd<;ao do lucro Estudos dc casos praticos I ^ ITieU G0VCm0, pClOS jI

Instrutores Bua do Bispo. 83 - R'o Compnrio I motivos que todos sabem. r*"-* I %Paulo Sergio Machado, contador. adrninistrndor dc IFPllVVVpWfPHVWVWPIH I Nao h<i du\ida, neste Cami- ¦ I

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27 A 31 DE JANEIRO

domingo. I 'J 1 92 q 1" caderno u

Brazilianismo caiu nos anosLeonel Brizola —XXVII

Tornou-se uma necessidade a retomadadestas publicações. Precisamos intervir e apresen-tar nossas razões e argumentos, para que, afinal,muitas questões venham a ser colocadas nos seusdevidos termos. Vivemos — o PDT e todos osque apóiam a nossa causa — o desafio de man-ter estes espaços, através dos quais nos expres-samos, para que a população disponha de todosos elementos para formar o seu julgamento.

Luciano Andrade — 24/1/84Josó Varela — 6/4/8625/2/87Wilson SantosLuiz Orlando Carneiro

BRASÍLIA — A primeira tese dedoutorado sobre um assunto brasilei-ro produzida numa universidade nor-te-amcricana — Harvard. no caso —foi publicada em 1915, por WilliamM. Mann. c tratava de formigas: Theanis of Brazil — including a catalogueof llie known spccics and descriptiòltsofllwsc taken nn lhe Slanfprd Expedi-lion (As formigas do Brasil — in-cluindó um catálogo das espécies co-nhecidas e descrições das recolhidasna Expedição Stanford).

pst é uma das 363 sobre temasbra$Mg>s em 27 universidades loca-lizaáas-na área de junsdiçâo do Con-sulaflcufieral do Brasil em Nova lor-que*—- principalmente as deColumbia. Harvard. Cornei], Yale,Ne\ff*YOrk University e Princeton —üstaSSsnum trabalho feito pelo con-sulaiJsOobrindo o brazilianismo noperiodó-1915-1090. O Instituto dePcsqiusSv de Relações Internacionais(lPRI-lfda Fundação Alexandre Gus-mão. ligada ao Itamarati e sediadanurrta*'irrodesta casa de madeira naVilaTlãnalto, em Brasília, publicou alist<3SS" teses de doutorado, e estánegociando, com o apoio do Finep, acompra desse valioso acervo, em mi-crofilmes.

Trabalho semelhante foi feito naCosia Oeste pelo Consulado do Bra-sil cm São Francisco, que preferiupublicar a relação c os sumários das71 teses .de doutorado sobre temasbrasileiros defendidas na década dc80, nà Universidade da Califórnia emBerkelçy c em São Francisco, e naUniversidade de Stanford.

Brazilianismo out? — Umaleitura dessas relações de teses de dou-torado em grandes universidades nor-te-americanas parece demonstrar —sem que. isso diminua a importânciadesse impressionante acervo como ton-te de referenda — que o brazilianismocomeçou para valer logo após a revo-lução (ou golpe, pois a discussão éideológica c acadêmica) de 19M, teveseu apogeu nos anos 80 (156 das 363teses defendidas naquelas universida-des da Costa Leste são desse período),e está hoje um tanto fora de moda Ou.quem sabe. o pais não está a merecergrandes teses dc doutorado

Em 1990, a publicação do 1PR1bsta- apenas cinco teses sobre temasbrasileiros apresentadas na EastCoasts contra 23 em 1985. 20 em1986. e 17 cm 1987. As cinco teses,com- longos títulos, tratam de mdus-trialieução, feminismo, conservaçãode solos e outros temas que nada têma ver com militares, autoritarismo,sistemas dc governo ou partidários.Entre os autores há muito brasilianis-[a aparecendo ao lado dos brazilianis-ms, o que não é grande novidadePara citar dois exemplos- Celso Laferdefendeu cm Comell, cm 1970, suatese de doutorado, um estudo meticu-loso do Plano de Metas de Kubits-chek; Andréa Calabi. que teve n.ismãós o nosso Tesouro, doutorou-seem 1982, na Berkeley, com um trab.i-lho sobre a questão da formação dopreço na indústria brasileira

O ovo da

serpente

VESTIBULAR

1! SEMESTRE/92

CURSOS

Todos com Qualidade

(yjiyjiyuj \L\56\H VTNOID OU ÀUTO«:iASO

ATUALIZAÇÃO EM

IMPOSTO DE RENDAPESSOA JURÍDICA

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lí»l:OlA ut AUMIWMBA^O t NEGÓCIOSbt . *"< ** Wtkt »J-X) " 1* Mít» S***"?' 111 <*#<•

, . f . .-r im .itc suas macs, seus semelhanles^In tiara,, « M"'fmnom cgoatr a vuta. d.zcrn

Ainda nao co.iv.-gu. entcnder co- ",; r ® c prcreitos. Caso Inquilmato ~ dc*"amo a inflacao cm., caindo. As presta- votanics nao confirmarem o radf. mcu caro G.lberto, so pedindo apoes dc scrvigo publico aumcnlam to- ; indaU, os „0vernimics seriam imc- Oetf que nos protcja Sob* os parti-do mes. ta.s como: luz. agua, tclcfonc. d, lt imenlc stibstituidos polo segundo dos cuados era --ua carta, uutro cr icombustivel, etc. Quando vou aos su- coU>cailo llas 0|0K6cs que elcgcrain. e que foram votos vencidos I o que pospcrmercados e confronto os prevos_de n-0 !os scus VICCS Assim. teriamos resta no C ongresso.uina ou duas semanas passadas, fico juas raljfjcai;5cs p.ir.i os pretendentetonta com os aumcntos absurdos. a cargos. Acredito. com todprincipalmcnte dos generos alimentt- sceur.un,-'- que o povo dcixara de secios c material de limpeza Nas feiras cll„anaj0 como o loi pclo atual pres.livres, os vendedores oulpam o auinen- jenfe:to dos comhust.veis e aumcnlam tarn- rbem os sous produtos. Assim sendo. L.u [Z7Z7I va in os vivendo. pagando tudo coin ^ I /j/S

J aumcnto, c a inlla<,'Cio cum Jo' ——^ ~—ViT"Gostaria de saber dos rcsponsa- ? 1 /£Z.I veis polos calculos da inlla^ao. qual / 1 _

I media aplicada. pois, se nao me talha amcmoria, conhe^o bem a media ant- ^ PC/7meiica e a ponderada: por mais que /)tente calcular os prevos de dois a tres « -\^v \meses passados com o atual. o mcu \v> 7 f \ \resuliado c assustador, e mcsnw assim. 1 ^ J fj\\ m \^y \

I os rcprescntantcs do governo conti- \ v' \nuam baixando a inflMaria Marques de Sa(R.J).Por n«" V

I Por que ha probhI dotado de invejuveis

rais. larga faixa mariiI agricullura, sem mare

moio. e um povo muipede ao governo irabscus baratos lazeres —futcbol?

Dianic dos nossoI nanceiros, nao podenI insistente cobranca cI externa por parte do1 mos a este um poucoI em alguns de nossos hI pois o verdadeiro p<I composto de trabalh;I (,-as e deficienles fisico

suas balinhas nos sinaI aposentados que volI para tentar equilibrarI orcamenlos. Nao c ccI ruptos. (...) que neeI governamentais. (...)

Finaimente. a pI com alieracao do CocI do com que. a partir

cometa um crime (exI so. sob violenta emiI possua patrimonio)I em dmheiro ou comI podendo. assim. penI to nao o levaria a o*I ele estimulo de lutarI do seu patrimonio eI ciedade dos elevado:I sas carcerarias. UmI crime porque nio a<I mas quando se falaI so... lcaro Pontual —

Peregrinat^ao

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JORNAL DO BRASILFundndo om 1891

M. f. DO NASCIMENTO BRITO — Dirrtor Prtúdtmtr•

MAHIA HK.INA DO NASCIMENTO BRITO — Ok—nI I I/. ORI.ANIM) CARNEIRO— l)irtl«r tKratHia)

\N II.SC >S H(ilHHHH)- Pirtior ür HeJa\ão

DAC IO M Al. I A — t Jnor

RC1SI NTAI. CAI.MON AI.VK.S — tdiior Hxeemim

K1I VAI.IX) DIAS — t.Jitor tlxecutiro < Rraxitic)

Sinfonia Inacabadat t ni ano depois dc estcilíida a Gucrni do Golfo,LJ a situação continua semelhante ao momento

cm que cia acabou, com a retirada humilhante doexército iraquiano. Saddam Hussein não so contt-nua no poder, apesar da pressão americana contraele através da manutençao das sanções da UNU.mas suas fotos voltaram a colorir os muros dacapital e das cidades do interior.

No ar. o que ficou foi a impressão de guerrainacabada. O mais poderoso líder mundial da atua-lidade não conseguiu derrubar um tirancte regional,apesar dc ter empenhado contra ele tecnologiabélica de última geração, com apoio político doresto do mundo. A sua frente, coibindo-o, haviauma resolução da ONU que o autorizava apenas aexpulsar o invasor do Kuwait, c nao a invadir unioutro pais. O respeito à lei se transformou, um anodepois, em purgante amargo. .

Na memória histórica da humanidade licoucravada a imagem daquela noite terrível e ínesque-cível dc Bagda. transformada cm viveiro de bom-bás, que. nos dias seguintes, somaram 90 nnl tone-ladas Quando, no entanto, chegou o momento dctravar aquela que Saddam Hussein chamava de"mãe de todas as batalhas", no deserto, os soldadosiraquianos se retiraram, abrindo um vácuo queprovocou o dilema, afinal nao resolvido pelosEUA Um ano inteiro de crise interna permitiu aSaddam Hussein desencadear brutal repressão quevitimou dezenas de milhares de curdos ao Norte exiitas ao Sul. mostrando que o instrumento dcsanções dcsemhainhado pela ONU não conseguiudobrar o grande provocador.

Não é pequeno o prejuízo_ causado a novaordem internacional pela resistência encarniçadadc Saddam Hussein. Bush reafirma que mantémo objetivo de derrubá-lo, mas seu desgaste noplano interno é tão extraordinário que ele proprioSe vê às voltas com uma queda de popularidadeem ano eleitoral, em face da recessão americana.Se as coisas continuarem assim, sem uma revira-volta na íiancorra eleitoral, ironicamente SiiddamHussein pode continuar no poder, e Bush não.Seria cômico se nao losse sério.

A nova ordem, ao invés de se afirmar nomundo instável do pós-URSS e do pós-Golfp, con-suma-sc entre ausências c retardamentos. E claroque não há paralelo entre a situaçao interna nosEUA e no Iraque devastado. Crises econômicas sãoconjunturais. Crises políticas ameaçam arrastarconsigo povos inteiros. A infra-estrutura do Iraquefoi aniquilada! pela guerra e as condições sociais dosiraquianos continuarão a se deteriorar enquantoSaddam Hussein continuar no poder.

De qualquer forma, acossados pela recessãointerna e uma súbita onda de lalta de confiançano futuro, os americanos começam a se perguntar

se a permanência do grande vilão cm Bagda e arestauração do rcuitne do Kuwait seriam as pro-vas da futilidade da guerra. O sentimento doinacabado cera frustrações. . .

No Oriente Médio só se produziram no ulti-mo ano dois fatos novos. Um deles é surpreen-dente pois a Guerra do Golfo resultou numareviravolta sensacional nas relações entre Israel cos palestinos, que, cm conseqüência da própriacue-rra. quebraram o tabu que impedia conversa-ções diretas. Reuniões cm Madri c Washingtonmostraram que, apesar dc dificuldades históricas,israelenses e palestinos poderão chegar a um con-senso, desde que tenham paciência.

O outro fato é a perspectiva de novo desequi-líbrio regional. Desta vez, quem está crescendo ese rearmando e o Ira. l~oi diretamente da longacucrra de fricção de oito anos entre o Irã e oTraque que nasceu o grande desequilíbrio quelevou Saddam Hussein a sonhar com cxpansio-nismo. Ao terminar a guerra Irà-lraque, SaddamHussein estava armado até os dentes, com umExército de um milhão de homens, o quarto emtamanho do mundo.

Quebrada a crista de Saddam Hussein (masnão a sua coluna vertebral), o que aconteceu, amedida que baixou a poeira no deserto, c que omundo começa a visualisar o crescimento dopoderio militar do Ira dos aiatolás, na esteira daderrota iraquiana. Desenha-se. portanto, novodesequilíbrio numa região dc desequilíbrios pule-nares. Os serviços ocidentais de informação jaalertaram para o maciço plano de rearmamentoiraniano, no campo convencional (aviões, blinda-dos, canhões) e no de mísseis (com Ogivas quinu-cas e nucleares).

Os crandes vendedores foram a China, aURSS. a"Coréia do Norte, a Bulgária e atualmcn-te as antigas repúblicas da URSS. A desintegra-ção da URSS não bloqueou os negócios, antesacelerou os tempos. Contatos foram feitos iam-bém com a França e a Alemanha.

Aí estão as coordenadas de nova reviravoltano equilíbrio contuso do Oriente Médio. E ali quea nova ordem internacional passou pelo primeirotropeço, com repercussões inesperadas em outraspartes. Infelizmente^ o advento da democracia emalguns paises nao se concretizou, a começar peloKuwait; cm outros, como demonstram os aconte-cimcntos na Arcélia. transformou-se em bume-ranguc dcsestabili/.ador."Os

paises do Golfo se revelaram incapazes decriar no pós-guerra um sistema válido de segu-rança reuional. Dai a atmosfera dc medo criadainapelavclmentc pelo rearmamento do Irã. Uranovo poder sc levanta. A História se repete. Etudo por causa de uma guerra inacabada.

Cartas

Cofre Lacrado/—\ ualquer que seja o desfecho da negociaçao

entre o governo e o Congresso para a cobcr-ttira do rombo aberto nas contas da .PrevidênciaSocial pelo reajuste dc 147.06% para os aposen-lados, a sociedade brasileira já está avisada deque o governo não admite a hipótese de ampliarp,s gastos do Orçamento ou emitir para cobrir odéficit previdcnciário.

A política econômica não se afastara ummilímetro da diretriz básica de austeridade fiscal emonetária para reduzir a inflação; A austeridadecontinuará a ser perseguida a qualquer preço. Scp Congresso nao encontrar fórmula para cobriros castos adicionais da Previdência, não será ogoverno que irá socorrê-la, muito menos atravésdo velho hábito da emissão monetária — o ali-mento predileto da inflação.

Essa premissa, reafirmada como compromissodo presidente da República, já produziu um efeitoprático no mercado financeiro; as expectativas infla-Cionárias para janeiro e fevereiro foram revistas, e osprincipais operadores do mercado não só acreditamagora que a inflação de janeiro poderá ficar igual oumenor que a de dezembro, como esperam um novodeclínio em fevereiro. Há uma semana^ quandosumiu o impasse das contas da Previdencia, osindicadores futuros apontaram para uma retomadada inflação em janeiro e fevereiro.

Essa rápida reversão de expectativas, que screflete no deságio do dólar paralelo em relação aocâmbio comercial, demonstra a firmeza da duplaMarcilio Marques Moreira-Erancisco Gros na ma-nutençâo do rígido controle da política econômica,tendo em vista a estabilidade das regras do jogo.

A sociedade já entendeu que tem um ministroda Economia cioso do cumprimento do Orça-mento da União. E que o Banco Central, mesmosem a independência administrativa e políticafrente ao Executivo, está sendo comandado porum técnico que segue à risca uma politica monc-tária de juros reais e resiste a todas as formas deemissão monetária.

Em outras palavras: existe hoje urna claraseparação entre a politica fiscal e a política mone-Vária. O Banco Central não está na praça paracobrir os déficits do Orçamento, através da emis-são de moeda ou da colocaçao de títulos do

Tesouro no mercado. Isto e uma grande novidadeno Brasil. Nos 26 anos de existência do BancoCentral, nunca houve essa independência entre aspolíticas fiscal e monetária.

Em primeiro lugar, pela confusão dos orça-mentos. As contas do Tesouro passavam pelo Ban-co do Brasil, que se ligava ao Banco Central. Nessamistura, havia um exdrúxulo orçamento monetárioque foi ficando maior do que o próprio Orçamentoda União. Banco Central e Banco do Brasil finan-ciavam o Tesouro indistintamente. Tinha; ainda, oorçamento das estatais c o da Previdência Social. Sóem 1988 as contas começaram a ser separadas.Apesar disso, no ano passado, ainda houve tinan-ciamento disfarçado ao Tesouro pela mesa de bpmnuirkci do Banco Central.

Por isso. a decisão do FMI — dc adiar poruma semana o exAie da carta de intenção doBrasil — não deve causar comoção. Como oCongresso tem ate o dia 31 para decidir comocobrir o déficit futuro da Previdência, não teriasentido o FMI insistir na data de 23 de janeiropara examinar as metas da proposta brasileira,cuja consistência, em finanças publicas, dependeda decisão sobre a Previdência.

A postura austera do governo é uma grandenovidade. Ela é parte da dura e desconfortáveltransição nacional para a estabilização, que passapela redução do papel do Estado, na economia.Poucos já perceberam que a alta das Bolsas é umsintoma de que os investidores mais ágeis (no pais eno exterior) _)á perceberam que o Brasil está trocan-do o capitalismo de Estado por um sistema capita-lista mais aberto e participativo, em que todoscorrem riscos, sem o guarda-chuva do governo.

Essa mudança contraria poderosos interesseseconômicos representados nos partidos políticose na Câmara, onde há nítida manobra na direçãoda última cartada para fazer o governo mudar apolitica econômica. O país, por isso mesmo,aguarda ansioso que prevaleça o consenso nacio-nal para abreviar a intensidade e a duração dossacrifícios que os trabalhadores e o povo em geralestão padecendo em nome da estabilização. Nãoseria exagero, portanto, dizer que há muito depu-tado interessado em adiar a possibilidade doconsenso, agindo contra o povo.

InflarãoAinda não conscgui entender eo-

mo a inflação fgtá caindo. As presta-ções dc serviço público aumentam to-do mcs. lais como: lu/. água. telefone,combustível, etc Quando vou aos su-permercados e confronto os preços deuma ou duas semanas passadas, ficotonta com os aumentos absurdos,principalmente dos gêneros alimenti-cios e material dc limpeza. Nas feiraslivres, os vendedores culpam o aumen-to dos combustíveis e aumentam iam-bém os seus produtos. Assim sendo,vamos vivendo, pagando tudo comaumento, e a wflaçõo caindo

Gostaria de s.ther dos responsa-veis pelos cálculos da inflação, ejual amedia aplicada, pois. se nao me talha amemória, conheço bem a media ant-metica e a ponderada: por mais mjetente calcular os preços de dois .1 tresmeses passados com o atual, o meuresultado c assustador, e mesmo assim,o> representantes do governo conti-nuam baixando a inflaçao! AngélicaMaria Marques dc — IcrvsópoH*

| (RJ|Por quê?

Por que ha problema neste p.us.dotado de invejáveis recursos mine-rais. larjia faixa marítima, fartíssimaagricultura, sem maremoto ou terre-moto. e um povo muito dócil que sópede ao governo trabalho, comida eseus baratos lazeres — praia, samba efutebol?

Diante dos nossos escândalos li-nanceiros, não podemos reclamar dainsistente cobrança da nossa dividaexterna por parte do I*M1. mas pedi-mos a este um pouco de credibilidadeem alguns de nossos homens públicos,pois o verdadeiro povo brasileiro ecomposto de trabalhadores, de crian-Cas e deficientes físicos — que vendem

; suas baltrihas nos sinais — e de pobresaposentados que voltam a trabalharpara tentar equilibrar seus combalidosorçamentos. Não e composto dos cor-ruptos. (...) que necrosam os cofresgovernamentais. (...)

Finalmente, a paz ficaria lotai,com alteração do Codigo Penal, ía/en-do com que. a partir de agora, quemcometa um crime (exceto crime culpo-so. sob violenta emoção ou que nãopossua patrimônio) responda por eleem dinheiro ou com seu patrimônio;podendo, assim, permanecer solto. ls-to não o levaria à ociosidade, daria aele estímulo de lutar pela reconstruçãodo seu patrimônio e livraria nossa so-ciedade dos elevados ônus das despe-sas carcerárias. Um corrupto cometecrime porque não acredita em cadeia,mas quando se fala em mexer no boi-so... Ícaro Pontual — Rio de Janeiro.

biscilo a cada dois anos. para confir-mar a eleição dos governantes: presi-dente, governadores e preleitos. C aso

dos votantes não confirmarem omandato, os governantes seriam mie-diatamenie substituídos pelo segundocolocado das eleições que elegeram, enão pelos seus vices. Assim, teríamosduas ratificações para os pretendentesa esses cargos. Acredito, com todasegurança, que o povo deixara de serenganado como o toi pelo atual presi-dente

_Tópico_

• ParedónHá trinta anos o regime cubano

neçou sob o signo do paredón. Erame da pureza revolucionária, e tam-:n para deixar claro que a revolução1 pai 4 v.iier. o mame dc Ftdd Castro

difícil para o governo, em meio a umacrise aberta pelo \acuo da ajuda sovie-liva. as execuções continuam, como seo regime íidehsU necessitasse provar.10 mundo que continua puro A Supre-nu Corte de Cuba manteve a sentençade morte contra dois exilados que re-tomaram clandestinamente a ilha para

As execuções em Cuba se fazemjpc^ir dos protestos mundiais. A execu-ção de inimigos políticos não resolveráo> problemas internos, nem abnrá denovo a cornticòpta da ajuda soviética.I ma revolução ou se renova ou morre,V-sia altura, quem prtasi por as barbas

PeregrinaçãoQuero protestar contra a lalta de

racionalidade no trabalho relativo aosaposentados, desenvolvido pela divi-são de pessoal da Delegacia do Minis-

j ténoda Economia. Fazenda»; Planeja-| mento do Rio de Janeiro.

Todos os meses, no dia do paga-mento. tenho que peregrinar atrás domeu contracheque. Para conhecer ovalor do a\ illado salário de 30 anos detrabalho, fico à mercê da desorganiza-ção tanto da divisão de pessoal, quan-to do Banco do Brasil. Um acusa o

1 outro e nesse jogo de empurra, ficamos aposentados lesados duplamente,pois não conseguem receber o contra-cheque e nem ter acesso ao saldo ban-cário. vez que são longas as filas e.quase sempre, nos dias de pagamento,as interrupções no sistema on-line sãoconstantes, o que impede o saque dossalários. Acrescente-se que o salário dedezembro foi pago somente em 7/1,42.

Onde está a tão propalada cficiên-cia da reforma administrativa? Gas-tam-se milhões passando uma imagemirreal ao povo. dizendo que estão mo-dernizando o sistema. (...) Kunikonaguisawa — Rio de Janeiro.Para evitar blefes

Após quase trinta anos. os brasi-leiros conseguiram eleger um presiden-

I te da República. Passados dois anos.! surgem representantes do C ongresso1 ou da sociedade tentando cassar ca-

suisticamente o direito recuperado. Ainsatisfação da nação com a atual ad-ministraçâo do pais não deveria sersuficiente para essa mudança radical eretrógrada. Vocês já imaginaram os

I conchavos que serão feitos para ser1 governo? O Congresso deve ser eleito

para legislar e acompanhar os des-mandos do governo, não para gover-nUr , JDentro da mania nacional uo in-vente. lente, faça algo diterenie , suge-rimos que seja considerado um sistema

j presidencialista de seis anos. com pie-

"Não vou mexer nas poupanças••Vou triplicar o salário mínimo"¦•Vou melhorar as aposentadorias'"Vou melhorar a vida dos descamisa-tlus" Ale agora tudo um blele Porem,se houvesse em l,2 um plebiscito de suaratificação conto presidente, certamen-te o discurso de campanha seria maiscoerente com suas raizes. Isso que euchamo de ••parlamentarismo tupini-quim". Gostaria de \er o JB abraçaresta idéia, com reportagens dos des-vios de campanha ( .) Sérgio PeixotoRuiz — Rio de Janeiro,IPTJJJ

Tenho 12 anos. sou viúva do apo-se fitado Adolfo Calliman. que morreude câncer, deixando-me endividadapelos gastos, pois quase não pude con-tat com o INSS Recebo como únicoprovento uma pensão tão pequena quejá me isentaram do Imposto de Ken-da

Possuo um único bem, um aparta-mento a Rua Barão de Ipanema, e nãoposso me desfazer dele pois e onderesido. Por isso, declaro impossível pa-gar o IPTU deste ano. pois alem dasdespesas obrigatórias como condomi-nlt) — que leva muito mais da metadedo que recebo, ou quase ludo — aindapago luz. gas, água. taxa de incêndio,etc., e estou em tratamento medico,pois não estou disposta a morrer nasfilas do INSS. e de fome!

Porlanto, pretendo recorrer a Jus-tiça para isenção do IPI U. que aluai-mente representa dois meses da minhapensão, ou muito mais! Cabe lembrarque prefeitos de várias cidades fizeramgrandes abatimentos e até isentaramdo IPTU pessoas já isentas do Impôs-to de Renda, principalmente pen-io-nistas e aposentados. Helena C alhinan— Rio de Janeiro.Verdade nua e crua

(...) Não deixo de ler a seção Car-ias do JB. e no domingo, 5/1. deparei-me com todas dizendo a verdade, nuac crua. como eu gosto.Modernidade — só sem subsen-viência! Ótimo, meu irmão LourençoReis. de Petrópolis.

Privilégio — todos são iguais pe-rante a lei, máxima fajuta! O uso docachimbo faz a boca torta, já diziameu avô. Falta caráter nessa gente,meu irmão Rogério Teixeira, de Juizde Fora.

Foto novo — Beatriz Bandeira, doRio de Janeiro. Prezada irmã, essageme tem memória curta, quando con-vem. Ditar normas para os outros éfácil, fazer, dar exemplo, é que sãoelas.

Ahuso dc poder — meu irmãoMarcelo Cândido, abuso de poder é oque mais se vê neste pais. Eles^soquerem o famoso "venha a nós", e "aovosso reino", nada' Receba minha so-lidariedade.

Massacre de peixes — ótima a suaobservação, cara Vera Sylvia. do Riode Janeiro. Entretanto, massacre não esó de peixes. Eles são verdadeiros~Neros'\ Para terem prazer, massa-

eram até suas mães. seus semelhantes,o que importa è gozar a \ ida. dizem

l.ei Ji> Inquilina to — dessa íamige-rada. meu caro Gilberto, so pedindo aDeus que nos proteja. Sobre os partitios alados em sua carta, quero crerque foram votos vencidos. 1" o que nosre^t.i no Congresso

/ínriov — Estou contigo, Suel> Be-{(rosa. Dança ou novela. como«quei-rum. este pais vai continuar "dancan-do" e os aposentados "pagando opato", dieo. "a orquestra"

Pái lio Ir Ml Meu caro AntonlftH.itista da Luz. estou solidário á tuacarta, sem tirar nenhuma vírgula Epreciso respeitar a originalidade e agenialidade do nosso querido "poeti-nha" Vinícius de Moraes Nelson f-ort— Valença (R.l).Recursos tia Previdência

Por que foi destinada uma verbasubstancial para os Ciacs? Os C iaesnão são escolas? Por que essa wrtsanão rói tirada do Ministério da Eduea-cão'.' Tem cunho social? Por que ntt>fui completada com verba do Mmisie-rio da Ação Social? Por que tem queser da Previdência? Por que a LBA ipaga com os recursos da Previdência?Por que o governo repassa recursos daPrevidência para recompor furos deoutros órgãos que são de re^ponsabib-dadeda União?

Afinal, os aposentados descoutatuanos e anos para que esse dinheiro sejnrevertido em seu beneficio, como umsalário digno, uma assistência tuédiujsem humilhações, e nao para a tasa Janioe Joana, onde todos melem a mão.l-nquanto o governo tratar a Prevt-déneia como caixa 2. não vai h»u<rdinheiro que chegue.

Nossos parlamentares deveriamexigir um levantamento transparentedo desvio dessas verbas, quem aprrt-vou. e se esses repasses estão de acordocom a Constituição. Pelo que sabe-mos, a Previdência não esta sendo rmlizada para o seu fim. que e dar ciiMá-dos e atenção aos aposentados quecontribuíram para ter esses benêflcuH.( ) Càastào Vasconcelos Costa — Niodc Janeiro. p

A população esta estarrecida coma declaração dó Sr. Arthur Castcilhos,de que "ó INSS lein dinheiro, iriaspara ouiros lins!"

Afinal, para que contribuíram dii-rante tantas décadas os aposentadosde hoje? Para ver seu suado diriliç^todestinado "a ouiros fins'"' Poderia oSr. Castilhos completar a frase e escl.jrecer à população, que fins são esses 'Sempre acreditamos que a fmaBdadeprimordial e sagrada seria o pagamen-to dos proventos dos aposentados.

Por que essa lula insana e cruel dogoverno contra os aposentados? Nãotem dinheiro? Mas como tem parapagar indenizações escandalosas asimples operários? Como o dinheiroaparece quando ê para ser roubadopor indignos advogadosejuiz.es?

Sabe-se que o desvio de numasfabulosas da Previdência para outrosfins é prálica comum e habitual. Bastade tanta hipocrisia! (...) O trabalhadorde hoje é o aposentado de amanhã, eele esta nesia luta junio aos aposenta-dos. (...) tinir Bcckmann — Rio deJaneiro.Pesca predatóriaEsta e uma denuncia do que vemocorrendo em relação a fiscalizaçãodos nos no Norte fluminense por parledo Ibama. O órgão esqueceu-se com-pletamente de fiscalizar os rios nestaregião* A prova disso é a pesca preda-loria. que acontece nos rios Carangola ]e Munaé. durante o ano todo e demaneira tão deslavada. Os nos se «n- (contram no período de cheia, quando jos peixes sobrem para a desova. Umainfinidade de redes e covos são arma-dos em quase toda a extensão dessesnos Há ainda a pesca indiscriminada fcom tarrafas. Paris são instaladas cmvários trechos do no Muriaé, nos dis-tnios dc Venãncio. Nossa Sra. da Pe-nha e outros locais. Cunmatás peque-nos estão subindo os rios. sãocapturados em grandes quantidades csão comercializados na feira-livre. aossábados, e em vários pontos da cidade,durante a semana. Também, cascudos Jovados e pequenos, assim como piaus, idouradinhos e robaletes. A continuar |assim, haverá a extinção desses peixes.Por onde andará o Ibama? Perácio de jOliveira Santos — Itaperuna (RJ).

A» corto* »«rõo *«l®«ionada* poro pvblico-ção no todo ou «m port« ontr» a* <jv»«tiverem o**»notvra, nome completo • Jo®»-vel e endereço que permita confirrnfl.f^oprevia.

JORNAL PO BRASILOpinião

domingo, 19/1/92 ? 1° caderno ? 13

[MMBim.1

PEOUENA INFORMAÇÃO MUSICAL DOMINICAL PARA ORQUESTRADORES EMGERAL

1 OCC'1 fnmnçn nrniiestXSCãO, CXÍStC N,

PL11IIflw

Afinal, essa famosa orquestração, existe

ou não existe?Vejamos; pianistas no Congresso, se-

nhoras de estadistas levando na flauta, os

Cletos e os Alcenis montados na gaita,P C. pegando uma nota preta, índio que-rendo (cada vez mais) apito, Magri so

dando baixo, Passarinho fora de compas-

so, Gros na caixa, o olímpico Collor na

regência, sempre na mesma toada, enquan-

to Marcílio dança conforme a música. Tu-

do num choro bem brasileiro.

Resumo da óperíij 3 orquestração existe.

J? !3Ê f?afíaSíS5£ SSSSSbrasileiros.

E ONDE ENTRA A IMPRENSA. QUE DIZEM SER A PRINCIPAL !COITADA DA IMPRENSA. POBRE INSTRUMENTISTA DE SEGUNDA CLASSE,VIVE ATRÁS DA BANDA. MAS COM A BOCA NO 1 R0MB0NE.

O papel do Estado na economia Seja diferente, faça políticaV-rf/j oportunidade. Orcstcs Quercia fe/ nas políticos c o paralelo. ) <-k

-...,....1. -Io a Japão - o capital seja: cm casa, aaotan- Wilson Figueiredo .1., ,.i í«oxlicin vícrihíílnr rfé meira volacãõ pode ler leseItarbosa Lima Sobrinho

papel do Estado na economia éassunto que há mais de dois sccu-

los atrai estudiosos de todos os países.Foi assunto pacífico durante o longoperíodo da política mercantilista, em queo listado ficava à frente de todos osempreendimentos, em que lhe competia afunção mais importante. A medida quefoi parecendo excessiva essa presença deum Estado absolutista surgiu, como res-trição natural, a tendência libertadora dolaisser passer. anterior até mesmo aAdam Smith, já por inspiração dos fisio-crátas franceses. Um longo debate quetem a probabilidade de se eternizar, va-iendo-sc de vocábulos renovadores, co-mo o rico que ás vezes lhe atribuem,embora não seja também novidade oneoliberalismo, uma expressão que sevem repetindo desde os tempos da C ida-dc Livre de Walter Lippmann, sempre esempre com o rótulo de 1 ient de paraitre,por mais antigos que sejam os seus pos-tulados, pois que nao abre mão de uma

iam'modernidade tão somente de fachada, co-mo as calças "bocas de sino dos temposde Lippmann. Ix moderne c est moi, diriaalgum Luis XIV de fancaria.

Se há um plano de desenvolvimentoeconômieo iniciado, orientado c dirigidopelo Estado é. de certo, o Plano Slciit. deque mestre Oliveira Lima nos dá retratoexato, quando nos informa, no seu admi-rável livro No Japão que "uni dos segre-dos ou. ames, condições de êxito pasmo-so que acompanhou o empreendimentojaponês, que visava, num quarto de sécu-lo. elevar a civilização do pais ao nível damuitas vezes secular e lao diterente civili-zaçào européia, ò. certamente, a idonei-dade de seu novo governo para o seunovo povo, a correspondência que entreum e outro existe, a evolução que umtem ido operando nos seus processos anatureza da conformidade com as exi-gèncias do outro: sem nunca romper, emnenhum deles, a ligação com o passado,nem tampouco opor uma barreira insu-pèrável a mudanças do futuro". Acen-tuava que o Japão, com a sua atualsituação política, "assusta sobre o mes-mo antagonismo, em ação noutras na-ções. entre os interesses conservadores eos radicais". (Pag. 287)

Acrescente-se a essa influência o qua-dro da evolução japonesa que vamosencontrar à página 596 da tradução dosprofessores Augusto Reise Luís I*. Perei-ra Vieira, na referida edição de MestreJóú Economic Dcvebpmeril. Lê-sc que "oJapão é um exemplo de uma nação naQiiàl'. durante a última parte do século19, o governo observou políticas inter-\cric7(ánistas para fomentar o desenvolvi-mento industrial em uma escala conside-

rnvelmeritç mais elevada do que afizeram o governo da França e da Ale-manha. Entre 1S68 c 1882. o governofinanciou e operou empreendimentostanto na área da utilidade pública, comona das manufaturas. Estradas de ferro elinhas de telècrafo. construídas e opera-das pelo governo. As companhias de na-vegação também foram subsidiadas.Além disso, o governo estabeleceu indus-iria de fundição de ferro e de máquinas,fábricas de tecelagem de algodao e seda cusinas de papel, cimento e vidro.

"Depois de 1882. no entanto, o go-verno vendeu a maioria de seus projetosde manufaturas para grupos privados.Uma exceção toi a indústria de terro e deaço. Embora o Estado encorajasse acriação de companhias privadas de ferroe aço. mediante a concessão de subsídios,a Yawata Iron Works, estabelecida pelogoverno em 1896. dominava a indústria.Na área das utilidades públicas, no en-tanto, o governo continuou com a suapolítica de propriedade estatal 1 odas aslinhas principais de estradas de ferro fo-ram nacionalizadas cm 1906. As indus-tnas telefônicas e telegráficas tambémforam controladas pelo Estado. (Ob.cit. 596)

A educação foi outro campo de um-pia atividade estatal. Enviavam-se estu-dantes para estudar 110 exterior ,is teeni-cas industriais estrangeiras e centenas deespecialistas do exterior foram trazidospara o Japão para ajudar a estabelecernovas industrias. Além disso, escolas pri-márias, escolas técnicas c universidadesforam criadas em grande escala

"Para financiar estes esforços indus-triais o governo dependia largamente dosimpostos sobre a terra e o consumo Osgrandes lucros pessoais e das atividadeseconômicas viram-se sujeitos .1 impostosmodestos. O Estado também participavada atividade bancária. O Banco do Japãofoi estabelecido como um banco centralde emissões e como depositário de tun-dos governamentais. lambem foram or-ganizados bancas especiais sob auspíciosprivados, porém com controle governa-mental, mediante a manutenção dosprincipais cargos. Esses bancos, assimcomo os de iniciativa privada, faziamempréstimos tanto a curto como a longoprazo. Mais ainda, o governo estimuloua formação de empresas sob a forma desociedades anônimas."

"Acordos firmados impediam que oJapão se utilizasse da proteção taritariapara fomentar a indústria ale IS99. Po-rém desta data em diante, os japoneses seengajaram em uma política decididamen-te protecionista."

Tenho lido muita coisa a respeito doJapão, desde que elaborei o meu livro

Japão — o capital se fa: cm casa. adotan-do orientação do grande economistaRagnar Nurksc. Mas o resumo feito naobra clássica de Gerald Mcier e RobertoBaldwin nos dá a impressão de um de-senvolvimento econômico dingido eorientado pelo Estado. Com a obsessãode afastar o capital alheio para utilizar evalorizar o capital doméstico. Não creioque tenha surgido lá, em qualquer tem-po. essa ladainha dos brasileiros á procu-ra de capital externo. O que trouxe aosjaponeses o domínio de um capital pró-prio, com que hoje dominam o mundo.

Uma orientação que levou um joma-lista sueco, que lá esteve e que publicou,a respito de suas experiências, um livroexcelente: O desafio japonês, registrandoque "o Japão só nos oferece promessas'.Para ele. o capital estrangeiro, para en-trar no Japão, teria que passar pelo bu-raco de uma agulha. Como prefacio des-se livro o sr. Mário Henrique Simonsen,usava o rótulo "exemplo e inspiração".Estou me valendo da página 147 da ter-ceira edição da obra do sueco HakanHedbcrg, com prefácio do sr. MárioHenrique Simonsen, que sabe muitobem. como me dizia um de meus velhosamigos do passado, "onde as andorinhasdormem".

Quando se acompanha o processo dodesenvolvimento econômico de que o Ja-pão se utilizou, é que se pode medircomo não há nenhum apoio para as tesesde tanto êxito no Brasil, que nos apontao Estado como inimigo. Nesse ponto, osEstados Unidos não se equivocam, en-quanto procurem solução imediata parao déficit comercial do seu pais diante doJapão, não perdem tempo e vão direta-mente em busca do governo japonês.Porque sabem, de sobra, que está emTbquio e, sobretudo 110 seu Ministério deIndústria e Comércio, o grande regenteda economia japonesa.

Enquanto o Japão, sob o domínio deseus dirigentes, cresce e domina o mun-do. até o ponto de provocarem desurran-jos intestinais entre os seus competido-res. o Brasil se diverte com brincadeirade rodas do que se vem chamando priva-tizoção, que não é mais do que um pro " ' ~*iblicr- *cesso de liquidação da fortuna publica.Com o dólar nas cotações atuais, valen-do menos üe 1.130 cruzeiros, o Brasil, naverdade, está sendo vendido de graça,não direi a preço de banana, porquetenho o maior respeito pela sua funçãona dieta humana. Sena o caso de pergun-lar, com o sr Darci Ribeiro, no seumagnilico discurso de estréia, onde. nes-se mundo, "uma economia nacional fio-resceu sem um Estado que o conduzisse ametas prescritas: onde estão esses em-preendedores privados cuja sanha anár-quica de lucrar promoveu o progressonacional".

Teria sido mais convincente a TV

Globo, na sua mensagem de ano-novo, incluir entre os seus atores o dou-tor Ulysses Guimarães para dizer dire-tamente ao destinatário preferencial: fa-ça política mesmo, presidente. Sejadiferente.

Não fazer política vem a ser o mes-mo que fazê-la. só que pelo avessso.Não e uma boa (política) e não chega aser diferente. Admite-se fazer de contaque não é política, desde que a políticanão fique mal. Não vale fingir faze-lapara deixar mal os que fazem.

Tudo dá o que pensar. Logo. omomento é favorável a fazer considera-ções. Pode-se considerar Fernando Col-lor (com ou sem o Mello) bom político?Por bom político entende-se desde logoo vencedor. Quem faz com sucesso aantipolitica só vem a ser bom políticopara efeito de registro histórico. A cam-panha presidencial revelou senso pohti-co agudo no candidato, mas o eleitonão confirmou o predicado. Collor nãovem bem no governo, e a política denão fazer (aparentemente) política tema ver com tudo que se amontoa. Foi poraí que a explicação se meteu c deixou orabo de fora.

Como não podia deixar de acontc-cer. a não-politica — forma inferior defazer política — destreina. Falta natu-ralidade ao presidente Collor quandoquer fazer política naturalmente. A re-cusa de faze-la como a fazem os poliu-cos o indispôs com a política. O caso eeste, e não é apenas o efeito remoto dadisputa eleitoral.

Tudo que costuma ser útil numacampanha eleitoral antes atrapalha ocovernante do que ajuda a governar.Collor elegeu-se falando mal de meiomundo. Era ele contra o resto (parti-dos empresários, sindicatos, politi-cos). Pensou que se elegeu por isto,mas não foi. Foi porque não se sentouno lugar-comum.

Depois de eleito, o presidente insis-tiu cm repelir a negociação como in-dicna dele. Enganou-se redondamen-tero eleitor não votou nele para isso^Se houvesse a retificação de voto (sobforma de pesquisa de opinião), depoisda eleição, assim como se apura antesa intenção de voto, Collor estaria emplena rejeição.

Cada um ao seu jeito, andam por ai,em rota de colisão, políticos havidoscomo indescartáveis. Antônio CarlosMagalhães é destaque para a próxima

oportunidade. Orestcs Quércia fez nasurnas da eleição paulista o vestibular depolítica superior, e saiu com boa nota.E de Leonel Bnzola ninguém tira a aurade competência politica. que ale a der-rota na eleição presidencial respeitou. Ehá os discretos.

Com a demora dos resultados e ocoeficiente de suspeita em alta. aindapode ficar pior. O governo completadois anos em março dependurado nainflação, depois que o Congresso lhetirou a escada, se é que não íoi o pro-prio presidente quem a empurrou. Aofundo, os escândalos deram a nota es-tridente do ano que declinou.

O presidente confirma a impressãode que o seu jogo não é exatamente onosso e que, se puder, fará das suas.Será que se considera apto a viver e\-clusivamente da incompatibilidade po-litica? Até hoje passa aos que votaramcontra ele a suspeita de convicção de-mòcrática (digamos) interessara. Adesconfiança se confirma no habitopresidencial de indispor, a qualquerpretexto, o político com o eleitor e apolítica com a moral, mediante a recusade quitar compromissos.

No presidencialismo, quando lhefalta sustentação parlamentar, o presi-dente organiza a sua maioria comoDeus é servido. Negocia. Faz o possívelcom o que puder arrebanhar, e deixaclaro que reparte fragciscanamente opão cora os que tiveram e os que nãotiveram a ver com a sua eleição. Sendoregime fundado na maioria, a democra-cia sc reforça. Ficar em minoria porteimosia não passa de pirraça, não che-ga a ser política. Não lazer política erecurso antidemocrático.

Onde eleição não e hábito, ficaindiferente fazer ou deixar de fazer poli-tica. li onde se vota tica impossíveldesfazer-se dela. Nada consegue deixarde ser política. Têm praticamente amesma idade a política de não fazerpolítica e a política propriamente dita.A História não guardou o nome nem oro-ito do primeiro que se valeu do recur-so de fazé-la com nome diferente da-quele pelo qual a política se tez conheci-da. Nômade por natureza, aantipolitica já deu várias voltas aomundo á procura de lugares onde hajadesenvolvimento (a dar crédito a esta-tisticas) mas não se percebe.

Um inglês, um francês, um amenca-no podem fazer pouco dos políticos, enão ter em alta conta a política, masnão dão ouvidos à política que fala malde si mesma e dos que vivem dela. Unspelos outros, o câmbio apropriado aos»-

políticos é o paralelo. O eleitor de pri-meira votação pode ler lese predi^posi-ção a sc deixar enganar pela despoliuca.Antes de terminado o mandato do dei-to. porém, perceberá que caiu no contomais antigo da política. E, na eleiçãoseguinte, a oportunidade eleitoral favo-recerá os piores tipos do mercado. Ateai vai a democracia

Na primeira eleição direta para pre-sidente, um certo brasileiro — que serevelou mais numeroso do que sc podiaadmitir depois de trinta anos — estavaembarcando na conversa do Candidatoque se comprometeu por fora da politi-ca. Tudo. porém, e política, e nao h.iduas políticas, máss políticos dúplices. \grande arte e fa/er política com dt^pli-céncia e resultados, mas como 'sc nàofizesse. Os militares faziam — c fazem— restrições ostensivas a política e aospolíticos ta estes mais do que àquela).De um só golpe ficaram, por muitosanos, com a política sem ter que aturaros políticos, sem a necessidade de pedirvotos a eleitores e sem a obrigação deretribuir-lhes. Mas não ti/eram diferen-te: nomeavam-se e nomeavam amigos eparentes do mesmo jeito.

O contrário da política é fotografiano necativo: a mesma coisa invertida,ncgar-sc a fazer política sem deixar defazê-la. Sc a pglilicã e a arte de escondero principal, deixando á vista o secunda-rio. não fazer e esconder tudo ao cida-dão.

A vacina aplicada em massa nesteséculo para conter a desconfiança cole-tiva do eleitor na democracia que-ficano voto, sem cobrar ao eleito, foi .1politizaçáo. Falar mal de política cmcampanha eleitoral ainda rende eleito-ralmcntc, mas não tanto quanto se su-põe antes da eleição Na última eleiçãopresidencial, o brasileiro não se deixouempolgar pela baixaria. Venceu o can-didato que fazia restrições aos politic\>s,mas por outros motivos que nao . osalegados contra a política e os poliu-COS.

Fernando Collor acha que dispõedos seus 35 milhões de votos comofundo rotativo para lazer política semprecisar dos políticos. Não fazer politi-ca é mais embaixo. Nada garante qoe.na próxima sucessão, se delrontem ou-tra vez um candidato da política e outrocontra ela. O resultado nao seria^ m^\todiferente, pode-se crer. A não ser q,ut aprova final seja entre dois que acrcdi-iam no negócio político, e façam bonsnegócios. Fica a conversa para òuíraoportunidade.

Os andaimes do mundo

Fernando Pedreira

1 > aris. janeiro — Conversa entre umJEi veterano diplomata centro-euro-peu c um jovem jornalista latino-ameri-cario: "Imagine a humanidade comouma grande, numerosa família. Nasgrandes famílias, mesmo as melhores, ahora da herança é uma hora critica. Ho-ra de desacordo, desavenças, disputas,ódios às vezes ímorredouros, interminá-veis. Mas é também a hora cm que ascoisas ficam mais fáceis de ver, maistransparentes...

"Vivemos hoje uma dessas horas. Fa-leceu inesperadamente, lá nos coniins daEuropa, um nosso primo fabulosamentepoderoso e rico, senhor de um dos maio-res impérios da face da Terra. Em casosassim, a herança é tão vasta que é preciso'dividi-la em lotes para melhor percebertoda a sua variada extensão. O primeirolote, aquilo que sc poderia chamar de"legitima" — terras, tesouros, armamen-tos e exércitos do talecido —. está sendodisputado entre os herdeiros imediatos:Yeltsin e seus irmãozinhos menores dasdemais repúblicas ex-soviéticas.

"Nesse primeiro plano, tudo o queinteressa saber é se o lote se vai manterinteiro, ou vai se dividir. Saber, portanto,se o ambicioso Yeltsin. depois de destruira antiga União para derrubar o rivalGorbatchov, conseguirá reconstrui-lasob seu próprio comando. Se ele tiverforça para restabelecer a tradicional su-serania grã-russa sobre (pelo menos) aUcrânia, a Bielo-Rússia e o Casaquistão,terá recomposto as bases de um impérioque vem dos czares. A Rússia, a chama-da Federação russa, é em si mesma umgrande pais, que será sempre convenientelevar em conta.Mas. privada da velhavassalagem de ucramanos, Casaqucs ebielo-russos. ela já nào será a potênciaque conhecemos."Ora. o que parece curioso, hoje. éque tanto a França quanto os EstadosUnidos e a Inglaterra (os tradicionais"aliados") têm motivos para preferiruma Confederação russa (na verdade,uma Rússia) forte, coesa e unida, capazde conter a China, do lado de lá, e. acimade tudo, capaz de servir de contrapeso aocrescente poderio alemão no centro daEuropa. Os "aliados", portanto, torceme trabalham pelo centro, por Moscou,

por Yeltsin. Enquanto que a própriaAlemanha sc empenha, como bem sepode imaginar, no sentido oposto. ParaBerlim, assim como para as demais capi-tais do Leste Europeu, o mundo parecerámuito mais seguro e confortável se umaUcrânia e uma Bielo-Rússia independeu-tes e fortes (e amigas) se interpuserementre o colosso russo e a Europa. Umaoutra URSS, embora não comunista, ouum czar Yeltsin fantasiado de líder po-pular, nào lhes convém."Eis ai. pois. o velho realejo da His-tória que volta a tocar. De um lado, oOcidente; do outro, os alemães e... osjaponeses, que hoje eqüivalem (economi-camente) a duas Alemanhas e a doisterços de toda a produção asiática. Osjaponeses disputam com os norte-amen-canos o segundo lote da grande herançasoviética, as áreas de influência, as "co-lónias". E trabalham hoje ativamentepara ampliar seus espaços não só naÁsia. mas no Terceiro Mundo, em geral,e em organismos internacionais dosquais são crandes contribuintes financei-ros como ã Unesco c a própria ONU."Nesse segundo lote. aliás, o caso re-ccnte da secessão iugoslava e eloqüente e

típico. O que queriam os Estados Unidos,a França e a Inglaterra com sua políticade panos quentes e braços cruzados dian-te da guerra entre a Servia e a Croácia?Queriam que o exército federal, domina-do pelos sérvios, subjugasse croatas c es-lovenos e restabelecesse a hegemonia deBelgrado sobre todo o pais. Uma lugoslà-via forte e unida (e amiga) representavaum pião importante, nos Bálcãs, paracontrabalançar a influência teutónica naregião. Já a Alemanha, ao contrário, nãoqueria Iugoslávia (ou Sérvia) forte. Prete-ria a Croácia e a Eslovenia independentese amigas, a seu lado. Por isso mesmo,forçou o reconhecimento diplomático queacabou com a guerra (embora pudep:.também, se a Servia insistisse, torná-laainda mais longa e cruenta)."Entre nações civilizadas e democra-ticas, entretanto, batalhas como essa nãose travam apenas em termos diplomáti-cos, econômicos ou militares. Travam-se,sobretudo, em termos de opinião públi-ca. E o que é interessante observar é que.hoje, ao contrário do que aconteceu em

t q 14 ou em 1939-45, a pressão da opi-niào pública democrática (c o própriomovimento aparente da famosa roda da

História) parece claramente favorável asaspirações do chanceler K.ohlI c seuscompatriotas. A resistência heróica doscroatas cm Vukoyar e Dubrovnik con-quislou a Europa inteira, a tal ponto queParis. Washington e Londres mal pude-ram mostrar o seu aborrecimento quan-do Bonn, em dezembro, forçou delibera-damente a barra e oficializou odesmembramento da lugoslavia, reco-nhecendo as repúblicas seccssionistas.

"De modo geral, na verdade, a opi-nião pública universal é hoje especial-mente favorável ao impulso nacionalista,libertário, das pequenas comunidades enações que procuram livrar-se de jugosantigos. Mas, o que parece ainda maisfortemente favorecer a posição de ale-mães e japoneses, nessa grande rearru-mação do mundo subseqüente ao colap-so soviético, são os próprios termosabsolutamente novos em que se dá a dis-puta entre os grandes paises.

"Nem a Alemanha, nem o Japão dis-põem de armamentos e exércitos (prova-velmente vão tc-los amanhã ou depois),nus o poderio militar é hoje de pouca ounenhuma \alia nos conlrontos diretos

entre as principais nações (embora sejaainda sem dúvida decisivo em áreas co-mo o Oriente Médio). Entre as grandesnações, o trunfo verdadeiro, no mundopós-Hiroshima da bomba nuclear, è ovigor eeonôntico interno de cada uma de-Ias. Por isso. a União Soviética, armadaaté os dentes, sucumbiu como sucumbiu.Por isso. povos tradicionalmente (cultu-ralmente) disciplinados, trabalhadores eobedientes ao comando, como os ale-mães, japoneses e orientais cm geral, des-de que bem administrados, parecem ago-ra imbativeis...

"E o Brasil, em tudo isso? O Brasil tãocedo não escapará da posição marginal emque o colocaram a Geografia e a História.Mas, seu grande peso material, econômicoe a capacidade empresarial demonstradapor sua gente (vide o Economist, de Lon-dres) podem tomá-lo cm pouco tempo,desde que consiga governar-se decente-mente, corretamente, uma das cinco ouseis maiores economias do mundo e, por-tanto, um parceiro privilegiado nào só dosEstados Unidos (ao qual está ligado portantos laços e afinidades), mas do Japão eda Europa. Assim seja."

1XI

,J4 ? 1° caderno a domingo, 19/1/92 ENTREVISTA/BARBOSA LIMA SOBRINHO JORNAL. DO BRASIL

A consciência moral do pais

Wilson, Coutinho

ModernoO mito domoderno nãotem a menorsignificação.'Moderno soueu\ é o que dizo Collor

PetrobrásPrivatizar aPetrobrás é umplanoinsensato. E oplano de umapessoa queacha que aempresa écheia de falhas

HegemoniaO poderioamericano temde serenfrentadocom o esforçodo Japão e daAlemanha, quepodemneutralizar asua hegemonia

Ao longo desses 95 anos, o senhor passoupor muito Brasil. O que o senhor acha delehoje?Há uma uniformidade tão grande noBrasil que esta idéia dc uma grande diferen-ça não chega a ser visível. Depois destelongo tempo acabamos no periodo do go-verno Collor. As mudanças, dc certa manei-ra .desaparacem por que há uma certa repe-tição devido ao fato de não existir radicais eprofundas mudanças no pais. A impressãoque temos é que depois do regime militar eaçora no regime civil houve uma certa uni-formidade. Os regime militar procurou,com o tempo, se atenuar para não exagerarna violência e os regimes civis querempoupar as energias para não parecerem quenão estão cedendo demais. De modo que háuma espécie de equilíbrio através dos tem-pos entre os governos que se sucedem noPaÍS- . .Quer dizer que o senhor nao ve nenhumadiferença entre o Brasil do passado e o dchnje. Não houve, ao menos, uma moderniza-ção no país?Eu nunca dei muita importância a pala-vra modernização porque houve um filóso-fo suíço que escreveu um livro sobre o mitodo moderno, mostrando que não tinha amenor significação. O Collor sustenta que omoderno é ele como Luiz XIV afirmava que' L'Etat cest moi'. O Collor alega que'moderno c'est moi". É um julgamento pes-soai. O que há de moderno nesse atualplano de privatização? Qual o seu objetivo esua finalidade? Uma privatização por simesma, sem nenhum objetivo acaba nãotendo o menor significado. O objetivo épagar a divida externa? Mas se vendermostodas as estatais brasileiras não vamos apu-rar mais do que 20 bilhões de dólares. Mascom uma dívida de mais de 100 bilhões dedólares o que representa esta parcela? Adivida externa não irá parar de crescer, atépor causa dos por força dos juros ela vai sedesenvolver por si mesma. Não é com aprivatização que se vai pagar a nossa colos-sal divida externa.

O senhor associa a plano de privatizaçãocom a dívida externa e não com um Estadomais leve, com menos gordura como alega ogoverno?Neste ponto eu não discuto o fato de queem certos casos deve-se pegar uma empresapública para entregar às empresas privadas.Eu sou muito favorável a noiitica de priva-tização como foi realizada no Japão. OEstado japonês ficou com tudo do que nc-cessitava. a indústria naval, a indústria side-rúrgica. a tecnologia c. em certo momento,chamou as empresas privadas para coope-rarem com o Estado. O que se tem lá e oEstado trabalhando com as forças privadasna direção de um mesmo caminho. O queadianta botar uma força contra outra comoestá ocorrendo aqui? No Brasil, queremeliminar o listado de todas as coisas, mes-mo das coisas que ficariam melhor com elecomo é o caso da Usiminas. recentementeprivatizada.O senhor è radicalmente contra a políticade privatização proposta pelo governo Col-lor?Sou contra uma política de total privai!-zação. Imagine um Estado, por exemplo,que em vez entregar para si o comando desua economia delega a grupos particulares.Ü que esses grupos particulares vão fazer?A linha desses grupos é a de lutar por lucrosc nós acabaríamos por cair na anarquia.Não teríamos nada uniforme, como o Ja-pão realizou. O Japão também teve a idéiade que precisava da iniciativa privada, por-que o empresário é uma força útil para aconstrução do Estado. O que se deve ter emmente é que não deve existir uma precoupa-ção exclusiva de entregar tudo ao Estado eexcluir os empresários, nem entregar tudo agrupos particulares, que só pensam nos seuspróprios interesses, e excluir o Estado docomando da economia.

Hoje a dia vemos tomar forma dois tiposantagônicos de políticas. De um lado, com adesintegração da URSS, o retorno aos nacio-nalismo e de outro, a idéia Moliberal de que oEstado não deve interferir em demasia, de-vendo privatizar seus serviços e empresas?Como o senhor se situa entre as duas correu-tes?Sou contra os radicalismos. Os EstadosUnidos, por exemplo, tem grupos partícula-res fazendo sua política, mas tem o Estadocomandando tudo. A parte agrícola segue ocontrole do Estado. Quem regula lá o preçodo acúçar senão o Estado, através do apro-veitamento da produção de beterraba, dacana de açúcar do sul dos Estados Unidos.Os Estados Unidos como nação estão de-fendendo os interesses dos produtores dearroz da Califórnia contra os produtores daCoréia do Sul.

E os dois lados lutam agora por mais subsi-dios. É possível acabar com subsídios numsetor como o da agricultura?

É dificílimo acabar com subsídios tantonos Estados Unidos quanto no Japão ou naCoréia do Sul. O que representa o subsidiosenão a presença do Estado no comando daeconomia. E mesmo quando os problemasatingem o setor industrial, o que o Bush vaifazer? Vai para o Japão pleitear para que secompre m.:is indústrias americanas, maiscarros americanos. E um exemplo mais ca-rateristico do liberalismo economico entre-gar ao comando do Estado os preços essen-ciais da economia nacional. Aqui. quandose criou o Instituto Brasileiro do Café foipara proteger o café contra depreciação deseus preços no mercado americano. Quan-do o Estado se interessou pela criação doInstituto do Açúcar e do Álcool toi paraexportai açúcar que era uma divisa parao pais. ao mesmo tempo que internamenteprocürava equilibrar os interesses entre as

Alexandre José Bar-bosa Lima Sobrinho

nasceu em Recife em 22 dejaneiro de 1897, um diaque ele gosta de comemo-rar como sendo o mesmoem que pela primeira vez,em Lobato, na Bahia, oBrasil viu jorrar petróleoem suas terras (na verdadefoi no dia 21 do ano de1939), mas algumas horasde diferença não é impor-tante para esse excelentebrasileiro, voz e consciên-cia da nação, que chega aos95 anos, gozando de umaimpecável integridade mo-ral. Presidente da Associa-ção Brasileira de Imprensa,acadêmico aos 40 anos, jáfoi governador eleito de

Pernambuco, deputadoconstituinte, presidente doInstituto do Açúcar e doÁlcool, autor de livros co-mo Estudos nacionalistase Japão: o capital se faz emcasa, no qual prega a defe-sa de um desenvolvimentoautônomo, sem endivida-mentos, há 73 anos escrevepara o JORNAL DO BRA-SIL, e datilografando nu-ma velha máquina de escre-ver ("ainda não passei parao computador") envia arti-gos que são publicados to-dos os domingos no jornal,verdadeiras peças de fé e depaixão pelo Brasil, escritospor um homem que, semesmorecer, pensa o seu paistodos os dias.

Maria José Lessa

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diversas zonas produtoras para evitar queuma conseguisse superar as outras.

O que o senhor acha se o presidente Collorprivatizar a Petrobrás. que foi um cavalo debatalha de toda uma geração?Eu já li que o presidente do Banco lntere-conômico está interessado na privatizaçãodo Petrobrás. Açora, vamos examinar! oque é o monopólio da Petrobrás. Não é oda distribuição porque na distribuição exis-tem várias empresas americanas; não é omonopólio da refinação do produto porquetem refinarias particulares colaborandocom a Petrobrás. O Estado possui seis ousete refinarias. Qual a refinaria que vaiprejudicar e vai fechar? O Brasil tem neces-sidade de mais refinarias do que as que jápossui. De modo que vejo que o plano deprivatizar a Petrobrás é insensato, é oplano de uma pessoa que quer mostrar quea maior empresa brasileira está cheia defalhas. Está cheia de falhas, mas é uma dasdoze maiores empresas do mundo e para oBrasil não é pouca coisa atingir o nível ijueela conseguiu, inclusive no setor tecnológi-co. Na tecnologia da exploração em águasprofundas ela está á frente de todos. Ospróprios ingleses mandam pedir informa-ções aqui para esclarecer os problemas quetêm no Mar do Norte. E já tivemos orelatório Link. que dizia que tínhamos deconvencer a Bolívia para termos petróleo.Foram, afinal, os soviéticos que disseramque podíamos encontrar petróleo na nossaprópria casa.*-

A pouca reação popular às privatizaçõesnão mostraria que o nacionalismo está hojeem baixa?

Eu não sei explicar. Mas acho que oBrasil não está reagindo contra nada. Estáabúlico. Não é só contra as privatizações. Econtra tudo, afinal de contas. Com a Usimi-nas. o Estado renunciou ao lucro. O paislucrava mais de I milhão de dólares com aexploração da Usiminas e esse dinheiro seincorporava a poupança nacional. Renun-ciou-se a tudo isto sem que houvesse umagrande reação.

Por que o povo está abúlico? E possívelque o Collor tenha mudado a agenda nacio-nal e as pessoas estão ainda um pouco perple-xas?Conseguiu inicialmente. Mas ele ganhoumuito voto mais por exclusão. Pessoas quenão queriam votar em Brizola, em Covas ouem Lula. Foram mais votos contra do que afavor. A preferência por ele não é tantacomo se diz. Isto explica porque uma maio-ria residual que ele possuía já se desfez.

Ao longo dos seus 95 anos o senhor viu aRevolução Soviética nascer e viu o desmante-lamento da União Soviética. Como o senhoranalisa tudo isto?

Sâo dessas coisas que a gente ainda naocompreende. A tendencia é achar que é algoprovisório. Eu considero que uma grandevantagem do munuo e exiMcuuu uo uuuside veto, porque quando nao existc pouer dev.-m irvhre mialouer notencia que deseia serhegemônica todo o mundo está ameaçado.A necessidade de poder de velo é umanecessidade que satisfaz a todos e de certamaneira beneficia a todos. Com o fato deter desaparecido o poder de veto da UniãoSoviética, nós tivemos a façanha dos Esta-dos Unidos no Iraque, onde morreram maisde 150 mil pessoas, unt genocídio tremendo.Um grande teórico alemão já dizia que oque inspirava a politica internacional era oodio à supremacia.

Mais com os novos blocos econômicos, oJapão e os tigres asiáticos e a nova Europa, osenhor acha que os Estados Unidos ainda têmessa hegemonia?Em conseqüência do tratado de paz, oJapão foi condenado a não gastar mais doque I % do seu Produto Interno Bruto em• armamentos. Esse 1% hoje já representarealmente uma quantia importante, masnão o suficiente para enfrentar, porexem-pio. uma nação como os EUA que não temlimites para a construção de sua fôrça mili-tar. De modo que nós estamos numa faseem que não temos ilusões quanto à hegemo-nia americana. Agora, essa hegemonia ame-rieana tem que ser enfrentada através de umesforço tremendo para reunir outras forças,da Alemanha, do Japão, que possam con-correr afinal de contas para neutralizar ahegemonia total americana, que é um fatoincontestável. Eu me lembro do perio-do em que tínhamos na Europa bjocos reu-nindo de um lado a Alemanha, a Áustria e aItália, e. de outro, a Inglaterra, a França e aURSS. certamente para equilibrar o poderdas diversas nações e chegar a esse estadodo ódio à supremacia.

O senhor além de jornalista é acadêmico.Quando o senhor entrou na Academia Brasi-leira de Letras?Entrei na Academia aos 40 anos em1937. Eu. aliás, quando queria dar umademonstração da minha longevidade usavade dois argumentos. Eudizia que tinha sidopresidente da Associação Brasileira de lm-prensa antes de Herbert Moses e presidenteda Academia Brasileira de Letras antes deAustregésilo de Athaydc e ai não haviacontestação.

O senhor foi também governador do Esta-do de Pernambuco. Conseguiu que suasidéias fossem postas em prática?

Eu sou sinceramente democrático. Umadas minhas preocupações era a de aue emPernambuco se implantasse uma verdadeirademocracia, dando prestigio a todos os ele-mentos políticos. Eu não tinha a menordúvida em receber no palácio os chefespolíticos adversários, nem chamá-los parauma troca de idéias. Estabeleci um clima depaz. de harmonia c de entendimento. Osmeus amigos diziam que como governadorde Estado eu levei a civilização a Pernam-buco e quando voltei de lá a civilização veiocomigo.

O senhor trabalha na imprensa há muitotempo. O senhor acha que ela melhorou oupiorou?

Eu acho que como informação ela me-lhorou muito. Quando eu entrei no JOR-NAL DO BRASIL havia um tradutor detelegrama que tinha uma especialidade. Eleera tradutor de telegramas, mas sobretudoera um torcedor. Se houvesse uma guerrana China, ele tomava o partido de algumafacção e só divulgava os telegramas do seupartido favorito. Os outros nao tenho certc-za que divulgava. Acho que o jornal hojetem mais influencia porque antigamente ha-via um número muito maior de publicaçõesdiarias. o que dispersava um pouco. Comojornalista eu assinava no JORNAL DOBRASIL a coluna Coisas, de política, quehoje tem a vantagem dc ter como titular ummestre como Carlos Castello Branco, demodo que rendo minha homenagem a ele,lendo-o todos os dias. Na verdade, eu pen-sava no inicio ser professor de Direito nafaculdade de Recife e me preparei para umconcurso que acabou não se realizando.Mas hoje estou convencido que a minhav erdadeira vocação é o jornalismo.

De todos os políticos que o senhor cunhe-ceu, qual o mais hábil na sua opinião?

Acho que foi Tancredo Neves. Ele queera um político de grande habilidade, quesabia levar os problemas políticos comouma extraordinária capacidade. Depois, euadmirei muito Ulysses Guimarães. Fuicompanheiro dele na campanha de 74.quando ele foi o anticandidato à presíden-cia. já que não haviam eleições livres naque-la época. Na ocasião, não pertencia a ne-nhum partido, mas quando lui indicadopara integrar a chapa, eu nào neguei porquesenti que havia necessidade de um esforçopara precar pela democracia e pelas causasliberais, lira uma candidatura que se apre-sentou para não receber votos. Nós chega-vamos a um comício e as pessoas laia- —vam 'eu vou votar no senhor'. Nostinhamos de dizer: 'Nao vai votar não. Por-que cassaram o seu direito de voto' Issoteve uma influência muito grande porquefoi a primeira reação ao regime militar, quedeu frutos. Na época conseguimos eleger 16senadores. Nós chegavamos nos Estados, osjornalistas nos procuravam e tomavam no-ias de uma série de coisas e no outro dianào saia nada publicado.

Qual idéia que o senhor, aos 95 anos,gostaria que vingasse no pais?

Que nenhum pais se desenvolve semcapital proprio. O investimento estrangeirotem um fluxo de entrada menor que o dasaida. Qual o pais que se desenvolveu nomundo e com que tese? A tese era de que ocapital se faz em casa. O Japão recusou a seendividar, recusou a presença de elementosestranhos. Tem uma lruse de Oliveira Lima.que Ibi o primeiro representante do BrasilEncarregado de Negócios Ia. que dizia: 'O

japonéstem ódio que se vá para o Japaodinheiro que ele mesmo pode ganhar

A sua tese é a de que deveríamos seguir oexemplo do Japão. O senhor acha que com amentalidade das nossas elites isto é possível?

Nós tivemos no periodo da Colônia umcrescimento natural. Basta dizer que o Bra-si! foi registrado nos livros de Adam Smithcomo um pais que tinha perspectiva defuturo. Da onde veio isto? Veio exatamenteda acumulação de capital aqui. porque na-quela ocasião não havia empréstimo exter-no. Nào havia socorro de fora para o Bra-sil. O Brasil construiu sua economia com osseus próprios recursos, aumentando o nú- ¦mero de seus engenhos,'aumentando denumero de suas cidades, aumentando o nú-mero de seus escravos, que foi uma condi-ção essencial para o crescimento naquelaocasião. Hoje, fica-se deslumbrado com ca-pitai externo, mas o problema não é basica-mente das elites. O problema é que o recur-so ao capital externo traz sempre estacondenaçao: o fluxo de entrada é menor doque o da saida.

O senhor já viveu sob por vários presiden-tes no Brasil. Na sua opinião, qual foi omelhor?

Para mim foi o Getulio Vargas. Com ausina de Volta Redonda, com a Petrobrás.com a Eletrobrás, com a Companhia Tele-fônica, enfim com essas companhias que elecriou, e que produziram muito mais para oBrasil do que antes quando eram empresasprivadas, o Getulio implantou um verdadei-ro roteiro nacional para o pais. Se fizermosum cálculo dos telefones implantados pelaCompanhia Telefônica, dos quilowatts queforam instalados pela Eletrobrás e o que serealizou antes dela, vai se verificar a mar-gem considerável de acréscimo que houveem conseqüência da criação dessas empre-sas estatais.

Do alto de sua sabedoria que conselhos osenhor daria a um jovem presidente comoCollor?

Conselho a gente aprende que não se dáO que acho que devemos fazer e lutar, comidealismo e entusiasmo, pelas coisas queacreditamos e que cada um seja sinceroconsigo próprio.

LongevidadeFui presidente

da ABI »ntes'de HerbertMoses e da

Academia;Brasileira cieLetras antes

do.Austrèccsild

PolíticoTancredo

Neves foi opolítico queconheci que

tinha a maiorhabilidade.

Tambémgostei muito

do Ulvsses

Capital!Nenhum paísdo mundo se

desenvolvosem capitalpróprio. O

Japão venceu'porque não sé'

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Fotos de Rogério ReisDourados. MS

re os desespera nçaaosT^dad^izirifu^^Jourados a tecnologia produz um fascínio so

-»- nstalada a menos dc 5 quilômetros dcI Dourados, a terceira cidade dc Mato

. I Grosso do Sul, c entrecortada pela ro-I do via que liga esla cidade a Ponta

Porã, na fronteira com o Paraguai, areserva abriga tres tribos distintas, guaranis,caiuás e alguns poucos terenas. os mais aeul-turados. Demarcada pelo governo ha 60anos, ela é insuficiente para abrigar a popula-ção atual, que nos últimos 20 anos quadru-plicou. engordada pelas levas de índios ex-pulsos de suas terras pela expansão dafronteira agrícola. A Funai calcula que noestado de Mato Grosso do Sul existam 40 milíndios.

Na manha da segunda-feira passada, a ex-pectàtiva entre os lideres da reserva de Doura-dos era grande para saber o que sucederia comos índios expulsos da reserva de Guassuts.Marcos Veron. um índio guarani de_62 anos.pai de 11 filhos, foi até a sede da Missão C aiua,mantida pela Igreja Presbiteriana, ao lado dareserva, para falar por telefone com a adminis-tração regional da bunai tio municipio deAmambai. loeal das negociações entre os 111-dios despejados, a Funai e os fazendeiros.Angustiado pela falta dc noticia de Guassuty.Marcos era um dos que delendiam reaçãoradical dos índios.

"Aqui tem muito eleitor que votou noCollor. É ele que tem que olhar pela gente.Na hora da reza. os caciques clamam paraque Deus toque o coração do presidente paraele demarcar nossas terras. Se acabar com os

índios, não vai ti-car nenhum bran-

co". dizia revolta-do Marcos Veron."Nós só queremosuma quadra deterra para criarnossos hlhos. Naoqueremos viverque nem os brasi-gtííjios, que catamos lalões de lixopara comer".

Marcos Veron é um

Expansão dafronteiraagrícolaquadruplicoua população

amarrotado panfleto com um dos discursos dotio. E, como criança empolgada, gosta de pa-rafrascar o tio. "Os

guaranis vão escrever suahistória com o próprio sangue", diz Roberto.

Apesar do discurso avançado. Robertonão consegue se livrar da sina da maioria dosjovens da reserva, obrigados a procurar so-brevivencia fora de seu mundo, na cidade dosbrancos, nem sempre com sucesso. Com cur-so técnico de eletricista, ele mora na vizinhaDourados, onde vive com uma mulher bran-ca, deixando para trás a mulher índia e trêsfilhos. O quadro familiar dc Roberto dá ou-tras pistas para os observadores explicaremas razões de tantos suicídios entre os çuara-ms-caiuás. "A vida familiar dos Índios e mui-to tumultuada", afirma o médico FranklimAmorim Savão, um paulista formado PcJaUSP. que está desde 87 no hospital Porta daEsperançai da Igreja Prebitcriana.

A desagregação familiar c uma realidadeconstante entre os índios da reserva de Dou-rados. Na semana passada, o hospital daMissão Caiuá atendeu a uma Índia de 17anos que tentara o suicídio cortando o pesco-ço com uma faca de serra. Marizete da Silva euma dcsaldeada. Quando tinha quase 2 anos,sua mãe morreu. O pai. então, entregou-apara uma índia paraguaia que a levou paramorar numa fazenda no Pantanal, ao Nortedo estado.

Com 15 anos. Marizete foi tentar a sorteentre Dourados e Amambai. morando e tra-balhando em casas de branco. Não deu certo,voltou ao Pantanal mas não encontrou maissua mãe adotiva. Voltou para a cidade e seprostituiu."Eu não sei o que aconteceu , dizMarizete quando lhe perguntam por que ten-tou se matar. "Eu so sei que tomei vinho eíuando acordei estava no posto de saúde de\mambai", confessa, deitada num leito dc>X

UU hUlClUIU UU UU *1111111 lumi «wvendo amigos ou parentes de amigo;mesmo a família do herói MarçaJ de

Terra pouca caso típico das dificuldades que os índios dareserva vivem com a escassez de terra paraplantar. Proprietário de um lote de 2 alquei-res (cerca de % mil m2), que divide com umdos filhos casado, ele não consegue sustentar-se com o produto da terra."Dali eu tenho quecomer e me vestir. Não da. Falta terra, ma-quinário e dinheiro", afirma. Existem apenastrês tratores para ajudar no arado das lavou-ras de toda a reserva e poucas famílias sãobeneficiadas com os programas de distribui-ção de sementes mantidos por três empresasagrícolas privadas que atuam em Dourados.A saída para os chefes dc família é. fretjücn-temente, a procura de trabalhos temporários,como peão das lazendas de soja e cana paraas destiladas, que muitas vezes pagam menosnara a mão-de-obra indígena.

A questão da terra entre os guaranis-caiuás já fez muitas vitimas. A mais impor-tante delas foi o cacique Marrai de Souza,

^'assassinado a tiros em novembro de ivõj.Marçal foi criado por pastores da missãoAdventista Caiuá. uma das cinco seitas queatuam na reserva de Dourados, formou-seem enfermagem e se casou com uma mulherbranca. Em meados dos anos 70 ele renegouos princípios adventistas. casou-se novamen-te com uma índia e passou a brigar pelosdireitos dos índios.

Baixinho e com os dentes estragados,Marçal tinha um poder de oratória explosi-vo. "È preciso unir de novo os povos indige-nas. O nosso caminho não será mais rosas.Talvez muitos de nós devam escrever a histo-ria com o sangue. Temos o dever sagrado dedefender o que é nosso", pregava cm um deseus discursos. "Quem entende de indio é oindio. Autodeterminação é. tornar as rédeasdo nosso próprio destino. E nós que entendea nossa organização social". Marçal foi as-sassinado por um pistoleiro a mando dofazendeiro Libero Monteiro de Lima, na al-deia Campestre. no município dc AntônioJoão. a 200 quilômetros de Dourados. Atehoje o processo está parado na comarca dePonta Porã.

Retórica — Nove anos depois de mortede Marçal. a realidade da reserva de Douradosmudou nara pior. Os suicídios, que já ocorriamem sua época, aumentaram. Seus próprios des-cendentes são protagonistas do drama vividohoje pelos guáranis-caiuás. Roberto de Souza,um guarani de 28 anos, sobrinho de Marçal, éo sucessor do discurso radical. Educado tam-bem entre os adventistas, Roberto se orgulhade exibir na reluzente carteira de dinheiro um

.UlUtll , V.U1IIV.3JU, US.IIUWU ..Vhospital da reserva de Dourados, para ondefoi levada. , , ... ,

Sem saída — Quase todas as famílias dareserva dc Dourados viveram a experiênciado suicídio ou ouviram falar de casos cnvol:' ;os. Até

. . e Souzanão escapa a essa rotina. Sua irmã. Doracia-na de Souza, de 72 anos, perdeu uma de suasfilhas. Há oito anos, quando tinha 21 anos,Scverina disse para a mãe que ia visitar a tia.Lá. disse á tia que a mãe mandara pedir umpouco de veneno para a lavoura. Voltou paracasa. foi até os íundos tomar banho e bebeu amistura. Doraciana explica que a filha tinhaido trabalhar numa fazenda próxima à rescr-va, ajudando a fazer comida para os peões."Os policiais não gostaram que ela tivesse idopni lá e queriam botar ela na cadeia. Elafugiu e se escondeu. Se sentia perseguida epor isso se matou", conta.

A superpopulação da aldeia tem sido terre-no fértil para o aumento da violência entre ospróprios índios. A longa disputa interna entreos guaranis-caiuás, de um lado, e os terenas, deoutro, acabou produzindo a organização deuma polícia com a mesma truculência dosbrancos. E comum ver-se policiais índios circu-lando armados de revólver. As queixas sobretorturas e maus tratos são inúmeras e apontampara um personagem temido em toda a rescr-va: o indio lerena Ailton de Oliveira, o CupilãuBiguà. j , ,

A policia india, espelhada no modelo bran-co, criou uma delegacia, construiu uma cadeiae hierarquizou as funções de seus membros.Lá. a exemplo das delegacias urbanas, o indioregistra queixas e tira atestados. A imitaçãodos brancos chega a ser cômica, como na cenaem que um policial subalterno, ao entrar nasala do superior, pediu licença em inglês: "Ex-cuse me". A delegacia do Capitão Bif;uá tam-bém serve para barrar a entrada de estranhos,principalmente jronalistas. Sem autorização doCapiuw. ninguém entra na reserva, emboranão haja cerca nos seus 3 mil hectares. Oproblema é que reina o medo entre seus mora-dores. „ ,

Mutação — O indio Laurentino Rodn-gues. de 38 anos. nascido e criado na reserva,sustenta que a violência da aldeia está portrás dos atos suicidas. "Existe muita desu-nião por aqui", diz ele. "Os nossos chefes nãocuidam da gente. Existe muito medo e é porisso que os índios se enforcam", garante. Suamulher, Regina, iá testemunhou atos de vio-lência. "Eles andam em bandos de 15 e sur-ram quem bebe pinga", diz ela. Segundocálculos da Funai, cerca de 40% dos índiosda reserva são alcoólatras.

As condições de moradia completam oquadro de miséria em que vivem os índios deDourados. Eles abandonaram os hábitos deseus antepassados, de construir ocas de sape.e vivem em sórdidos barracos de madeira.

Marizete. prostituta aos 15 anos e quase suicida aos 1 <

avcHU^Sã traaicaoCacique José Venito pede aos aeuses

ra

semelhantes aos de qualquer favela, cobertoscom telhas de amianto. O calor chega a níveisinsuportáveis e as condições de higiene saobastante precárias. Boa parte dos barracosnão tem banheiro ou fossas e seus ocupante*,homens mulheres c crianças, dormem no pro-nrio Chão de barro batido. A umea fonte deagua são poços artesianos de ate 9 metroscavados a foice

E justamente por adotarem hábitos estra-nhos à sua cultura, os Índios guaranis-caiuascontraem doenças típicas dos brancos. Saodoenças gastrentéricas (diarréial"desidratação

verminose) e respiratórias (bronquíte,pneumonias e tuberculose), alem da desnutri-ção, que atinge 40% da população intanlil dareserva Peixe e carne são escassos e a alimen-tação das famílias que tocam lavouras desubsistência varia entre milho, mandioca, ar-roz c feijão.

Cultura em farelo — A desarticulaçaodos índios de Dourados chegou a tal extremoque muitas crianças ja não falam o idiomaguarani Preferem o português e freqüentam oscultos das cinco seitas evangélicas que aispu-tam na reserva a adesão dos índios. Seçundocálculos de estudiosos, menos de 20° o da po-pulaçáo da aldeia cultua os princípios religososoriginais da nação guarani A mais influente epioneira destas seitas e a Igreja Presbiterianado Brasil, que administra o hospital Porta da-Esperança e uma escola de 1° grau na MissãoEvangélica Caiuá."Ós hruxos da aldeia dizem que a Bíblia éo livro preto que mete medo e assusta \ oces

não de\em acredi- • lar nisso A Bíblia

e um liv ro que tem 'coisas boas", pre-gava no domingo tpassado uma mis-sionária branca,escalada para la-lar ás crianças du-grante um culto daIgreja Prebiteria-na. Os bruxos são

Desnutriçãoatinge 40%dos índiosna reservade Dourados

lÕ<uu(í^^^ociinn^^^oc<isi><>r sórdidos barracos de madei

os velhos caciques da reserva que nos últimosmeses estão empenhados numa ofensiva pararetomada dos seus valores culturais e religio-sos.

O índio terena Guilherme Felipe \ alcrio,de 64 anos, na reserva há .M anos. e o evan-gélico responsável pela atuação da congrega-ção, o braço dentro da aldeia da MissãoEvangélica Caiuá. Seu Guilherme, como osíndios o chamam, fala bem o português, temo privilégios de morar numa casa com sota, ¦televisão e banheiro e admite que o papel damissão é integrar o índios o mais rápidopossível. Ele laz uma previsão: "Não haveraterras para todos, porque a população cresce .muito. Até o nosso idioma vai desaparecer.Por isso, temos que preparar nossas criançaspara viver no meio da civilização .

Ciac do mato — Preocupado com aonda de suicídios, que se ampliou no ano.passado, o prefeito de Dourados. Braz Melo,.também entrou no mutirão para integrar o*indio ácivilização. Estendeu atéareserva seu •projeto do Centro de Educação Lniticada(CEU), uma espécie de Ciac, mas anterior aoprojeto do ministro Alceni Guerra. O projetoatenderá 1.100 crianças em dois tempos inte-_grais, com ensino bilingüe (guarani e portu-_,guês). alimentação e atendimento medico e.odontológico. "Acredito que essa escola aju-dará os Índios. Nunca vi indio alfabetizado sematar", argumenta o prefeito. ~

Os velhos caciques da reserva, emboraagradecidos com a colaboracão da Prefeiturade Dourados, não compartilham da idéia deque o alivio do drama Ruarani-caiuá esteja naintegração á civilização. Ao contrario. Reas-sumindo em parte o discurso do líder assassi-nado Marçal de Souza, os bruxos iniciaramno final do ano passado uma contra-ofensi-va. Acreditam que "quem entende de índio eo indio", como ensinava o lider assassinado,e resolveram unir esforços para reasgatarseus valores culturais, crenças e costumes.

Contrariando alguns estudos acadêmicos,segundo os quais os suicídios tem uma simbo-logia na cultura guarani, "exprimindo a vidade outro modo, não qualquer vida, mas umadeterminada maneira de viver", o caciquecaiuá José Venito, de 77 anos. diz que "ossuicídios aconteciam porque a tradição estavalargada". E, ao lado do cacique guarani Firmi-no Martine. comanda o culto todas as noitesna Ogapvssi. o templo sagrado, mandadoconstruir em julho do ano passado no pontomais alto da aldeia". (Altaii I hurv)

Continuação da 1 ¦ página

Caiuá luta pela

sobrevivência de sua

M Oito mil índios caiuás

agonizam ao redor de

ricas fazendas de soja£* rro /7 r\ pm AAia tí^í C~i V

JORNAL PO BRASIXBrasil

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Incêndios e desabamentos ameaçam conjunto do PelourinhoSalvador — Fotos Xando Pereira ** ~ *¦ •

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BrasilJORNAX DO BRASIL

Ci

Mareia Gomes

SALVADOR — O Pelourinho; pa-trimônio cultural da humanidade c, umdos maiores conjuntos arquitetônicos doBrasil antigo, corre o risco de acabar.Seus easaròcs seiscentistas se tornaramcoiíkos habitados por dezenas de pes-soas. existe a ameaça permanente de in-eêndios e desabamentos. Considerado oprincipal ponto turístico da capital baia-na. o Pelourinho resiste graças ao movi-mento de preservação liderado pelos gru-pos afros Olodum e Filhos de Ghandy epolo comerciante Clarindo Silva. Lies es-tâo empenhados cm erradicar a pobreza,cuidar dos meninos de rua. dar empregoàs Velhas prostitutas e preservar a cultu-ra.

Localizado no Centro Histórico deSalvador, o Pelourinho é formado por250 imóveis, 51 dos quais em ruinas, quecompõem os oito quarteirões do bairro.Tombado pelo Patrimônio Histórico emI<IX3. o bairro tem uma população decerca de 7.5(11) pessoas, a maioria negrosde baixa renda. No PiM como dizem osbaianos, há um modo de vida própriacom gírias, gestos e rituais só vistos nestepedaço da Bahia. Uma espécie de. Pelou-rinho s way <>f ///<'.

O trabalho de preservaçao do bairro,de responsabilidade do Instituto Brasilei-ro do Patrimônio Cultural (IBPC). órgãodo governo federal, esbarra em obstacu-los econômicos e soeiais. No ano passa-do, o governo federal liberou para oIBPC CrS 13 milhões, aplicados na res-lauraçào da Santa Casa de Misericórdiae das telhas de madeira pintadas de dou-rado da Igreja de São Francisco. A pre-visão dos técnicos era gastar C r$ (>4 mi-lhòes na recuperaçao de sete imóveis. OInstituto do Patrimônio Artístico e Cul-tural (Ipac). órgão estadual, restaurou 70imóveis, mas outros 160 estão a esperade recuperação. Neste ano. o governadorAntonio Carlos Magalhaes liberou USS2 milhões para restaurar 32 easaròcs queformam um dos oito quarteirões do bair-

Disneylândia — lista prevista arecuperação de mais 59 imóveis este ano.DOs I9S2 imóveis tombados no CentroHistórico. 2l(i pertencem a instituiçõesreligiosas e o restante é de famílias ricasque alugam os easaròcs a inquilinos mui-to pobres."O incêndio se encarrega deretirar esses inquilinos que pagam muitopouco pela moradia. Os proprietáriosnão têm interesse de investir em prédiosarrumados c pouco rentáveis. Mas asdespesas de quatro meninos na Disney-làndia pagariam a recuperação de umimóvel", argumenta o antropólogo Vi-vaiSp da Costa Lima, presidente do Ipacc que ha 20 anos pesquisa o Pelourinho.

Em 1991. o fogo destruiu três casa-ròes na área central do bairro e as liga-çòes clandestinas de luz representam ris-cos de novos incêndios. O sociólogoÁlvaro Raimundo de Menezes, assessordo Ipac. acredita que remover os iuquili-nos geraria um problema social] A únicasolução, disse ele. e desenvolver um ira-balho educativo com a comunidade. Pa-ra isso. uma equipe de pedagogos e so-ciofbgos esta visitando asfamilias parafalar sobre a necessidade de preservar osimóveis.

Para recuperar um casarão do século17 — incluindo novo telhado, esquadriase pintura — são necessários CrS 3 mi-lhòes. Com apenas cinco imóveis, o go-vento estadual gastou CrS 4 milhões cmconservação. Os proprietários dos 32 ca-saròes que serão recuperados nos próxi-mos meses pelo Ipac serão chamadospai a participar financeiramente dasohias Caso eles não demonstrem in|e|resse. o imóvel será desapropriado parafins de interesse social. "A lei devia botarna cadeia quem não preservar um patn-mônio histórico", diz Álvaro Raimundode Menezes.

Nos 250 casa ròes de arquitetura por-tuguesa do século 17 moravam famíliasnobres do tempo do Brasil-Colònia.Quando Salvador começou a crescer nadireção do Farol da Barra, os proprietá-rios decidiram mudar de bairro e aluga-rum seus imóveis para pequenos comer-c i a n t e s. ambulantes, l a v a d e i r a s.desempregados, prostitutas, intelectuaise artistas que ainda hoje habitam o l'c-lourínho. Em apenas um dos amplos ca-saròes de três pavimentos hoje moramcerca de 15 famílias formadas por atequatro pessoas cada

— Fotos Xando Pereira '~ m Prostitutas hoje são lixeiras

n

Na década de 50. a imprensa baianaregistrava uma cena que hoje não fazparte da paisagem do Pelourinho. Nes-ta época, os lotações que seguiam paraos bairros da zona Norte de Salvadorpassavam pela rua Gregório de Matos,uma das oito que formam o Pelourinho,levando senhoras e filhos de boas fami-lias. A condução parava na frente deum dos prostíbulos, despertando as me-ninas que. segundo os jornais da época,provocavam os passageiros com cenasdegradantes". A solução foi mudar oitinerário do lotaçao. Hoje. as meninasnão incomodam mais os passantes, dei-xaram a vida fácil mas não pairam doPelourinho. A maioria virou funciona-ria pública, domestica ou traficante.

As mudanças começaram em 1 '>78.quando o serviço de limpeza públicacontratou ex-prostitutas para limpar asruas do Pelourinho e ajudar nas erc-chcs! Também a comunidade descobriuque a solução não era mudar o itincrà-rio dos lotações, mas aumentar o nume-ro de escolas, instalar um posto médicoe inaugurar bibliotecas e museus paraatrair novos visitantes. "Hoje no Pelou-rinho tem prostituição masculina c fc-mintna como cm qualquer outro pontoturístico", dí/ o antropólogo Vtvaldoda Costa Lima. Durante o verão, oPelourinho recebe grande número de

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História de dor e puniçãoMuito antes do Brasil ser descoberto

pelos portugueses.o pelourinho já era uminstrumento de execrada o pública insta-lado nas praças das feiras populares parapunir insubordinados militares e crimesde injuria. "O pelourinho não foi cons-truido apenas para punir os negros cs-cravos", conta o historiador Cid l eixei-ra. Na Inglaterra, o pelourinho foiabolido legalmente em 1837; na 1 rançafoi usado até 1832; e nos Estados Unidosaté 1905. O primeiro pelourinho instala-a» no Brasil foi no século XVI, na Praçal astro Alves, dali foi transferido para aPraça Municipal c só então chegou .10Largo das Portas do Carmo, hoje conhc-cido como Largo do Pelourinho, e deonde só foi retirado em 1837. Na épocatambém era chamado de picota e berlin-

O pelourinho era instalado nas pia-ças públicas onde havia feiras. Nestasfeiras, um personagem conhecido comotilmotuiT era a Sunab da época e linhapoderes para punir qualquer mau feiran-te. Dali. so saía para a cadeia pública quefuncionava no térreo da Camara dosVereadores, conhecida 11a época por Ca-sa de Câmara ou Cadeia. O julgamentosó era realizado em Portugal e. por isso.o preso podia ficar ali vários anos atéque s.nsso sua sentença. No período es-cravagista. a maioria dos feiramos eranegros escravos que vendiam os produ-los cultivados nas fazendas dos seus sc-niiores. Assim, segundo as pesquisas dohistoriador Cid Teixeira, alguns negrostambém iam para o pelourinho punidospor roubos ou qualquer outro crime.

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MA PAKTE AÉREA:

turistas, atraídos pelo histórico conjun-to arquitetônico. Nesta época, os mus-culosos rapazes negros com os cabelostrançados e feições que parecem eseul-pidas circulam pelas ruas atraindo osolhares de italianas, suíças, francesas csuecas."Elas usam os homens negros e de-pois os abandonam. Muitos se casaramcom as estrangeiras e hoje moram naEuropa. Já vi muitos casamentos debrancos estrangeiros com negros hrasi-leiros". di/ o padre Hélio Rocha, umbisneto de negros há sete anos respon-sável pela Igreja da Nossa Senhora doRosário dos Pretos, construída em 1704pelos escravos. È comum durante o ve-r.io encontrar, não só 110 Pelourinho co-mo em toda a cidade, casais de estran-gciras muito brancas penduradas nosombros de um negro alto c musculoso.A prostituição existe mas e discreta e sedispersa nos inúmeros showx e ensaiosdo grupo Olodum realizados todas asterças-feiras.

Da janela de um dos easaròcs doPelourinho, a maranhense Elvira Perei-ra de Sou/a. 62 anos, observa esse mo-vimento e lembra dos bons tempos dadécada de 50. Ela chegou ali em eganhava a vida lavando roupa durante odia c dançando nas boates Rumba Dnn-cinc e Pinali Dancing.

Criminalidadeestá em baixaUna pesquisa realizada réccn-

temente pela Policia Milhar^ daBahia rociou que a criminalida-de ao Pelourinho diminuiu muitonos últimos anos. Em 1991, a poli-cia registroa 239 casos entre for-tos (4), agressões (34), homicídios(4) e apreensões de tóxicas (124)contra os 768 do ano de 1988."Há qaatro anos não acontece umroubo de carro na área do Peloo-tinto", garantia o comandante doPelotão da Policia Turística do 6Batalhão da Policia Militar, capt-tão José Alves.

O trabalho não ê apenas mérí-to da policia. Os principais lideresda comunidade se ocuparam emconscientizar os moradores do Pr-lourínho da necessidade de com-bater a criminalidade e passarama ajudar a polida apontando asruas de maior perigo. •'Não quere-mos qne o turista chegue aquiabraçando os seus pertences, l o-breza não é marginalidade", disseClarindo Silva, dono do bar Can-tina da Loa.

Há dois anos a maconha vinhacedendo lugar ao uso da cocaína.O advogado Crtso Gonzales Viei-ra, bá 10 anos morador do Largodo Pelourinho, observa que apesardos esforço» da policia e da prò-pria comunidade já existem váriospontos de venda de- tóxicos espa-lhados pela área. Ele atende icomunidade, é advogado do Olo-dum e de vários grupos negrosinstalados no Pelourinho. A poli-cia já sabe que 70% das aprven-sóes de entorpecentes sio por usode cola de sapateiro ou o remédioRoyphinol - um alucinógeno tam-bem utilizado pelos meninos e me-ninas das ruas do Pelourinho.

Na primeira e última terças-feiras de cada mis aproximada-mente 50 mil pessoas participamda Festa da Benção, principalevento toristico e cultural do bair-ro, circulando por bares e ruas doPelourinho a partir das 19 horas.No ano passado, foram registra-dos oito homicídios durante estasfestas. "Nenhum desses casosaconteceram na área de maiorconcentração popular", garantiu ocapitão José Alves. Há três anos,

governo do estado criou a duplaRomeu e Juiieta. O policiamento

íeito durante 24 horas por 156policiais e 12 duplas. Durante asfestas, 100 policiais circulam pe-Ias ruas do Pelourinho.

. I nora iieriiçüo do I 'clouririho trrn dos nritfto ojro

A organização dos grupos afro

, A &OLETUR APBESEHTA SEUS MARAViLHOSOS TQURS^ J

RODOVIARIOS E RODO-AfeREOSPASTE TEBUSTU:^^_

Para descer a ladeira do Pelourinho epreciso ler o ritmo dos aloxes e gruposafros. Quem nào s.ibe. acaba aprendeu-do envolvido pelo contagiante som dosensaios da bateria do Olodum e dos alo-\es dos I fuios de Ghandy \ sede dosdois grupos compõem .1 paisagem cultu-ral do Pelourinho unindo o mais populare o mais tradicional do carnaval da Ba-hia. O Olodum c um grupo organizado,moderno e independente graças aos rit-mos da sua bateria que conquistou omundo através do compositor Paul Si-mon. Os I ilhos de Ghandy foi fundadocm jj»S e acumulou ao longo dessesanos toda a tradição do candombléacompanhada pelos 10.SOO nocíov

No idioma iorubá Olodum e umaderivação da palavra Ólodumaré que sig-nifica deus dos deuses O primeiro mestreda bateria do Olodum e o ogam - deusesque locam tambores - Neguinho do Sam-ba. l:le teve os primeiros contatos comtambores aos 13 anos nos terreiros decandomblé, "l u e meus amigos éramosconvidados para os terreiros e tratadoscomo reis dos tambores", lembra Ncgui-nho que aos 32 anos de idade já loipercussionista de quase toda> as bandase irios elétricos da Bahia e chegou noOlodum em ll)83; A partir dai. começoua desenvolver Vários ritmos em seus tim-bales e repiques. "Todas as noites soconsigo durmir depois que laço algumacoisa'Tenho 21)0 fitas de rumos diteren-tes. Tudo que consigo e com a ajuda dosdeuses", disse. Seguinho ja levou seusritmos para vários paises da l.uropa etocou rn> Central Park ao lado de PaulSimon. Recentemente ele esteve cm LosAngeles para dar aulas aos percussionis-tas da Madona. Pablo Milanez e LaTova Jáckson. "A cada dois minutos eumudava o rumo porque eles não queremaprender e sim copiar para ganhar dl-nheiro". disse Neguinho que já gravou

;om Diavan. Simone. "sei Matogrosso.Paul Simon e o s,i\olv>nista americanolanni Short

Neguinho do Samba ainda não temretorno financeiro do seu trabalho "Es-tou aprendendo. Posso ganhar dinheirodaqui há algum tempo", disse. Nessemomento, a musica levou Neguinho a teruma outra ocupação: cuidar dos 17o me-ninos da Banda Mirim do Olodum quesaíram das ruas do Pelourinho para amusica. Dali saiu o segundo mestre daBateria do Olodum. Hartolomcu PereiraNunes, mais conhecido como "Memeu\os 22 anos, ele acompanhou duas tour-

nees do grupo nos Estados Unidos. In-elaterra. Ksciicia. Alemanha e Holanda.\ noite, ele vai para a quadra do Olo-

dum e durante o dia lava carros no ler-feiro de Jesus "A maior parte dos meussonhos já virou realidade. Agora queroconstruir minha casa", disse.

O presidente do Olodum. João Ji-rvcSantos Rodrigues. 35 anos. disse quetodos os lücros do grupo são distribuídosentre os sócios ou investido em intraes-trutura. Sa sede própria do grupo temum aparelho de fax-simile, xerox, com-putador, video-cas.scte e telefones. So-mos o único grupo afro que tem númerono catálogo telefônico", disse João Jor-ce.

Próximo a sede do Olodum, os Filhosde Ghandhy. também se unem ao esfóYçode melhorar as condiç[oes de vida dapopulação do Pelourinho. O projetoGhandi F.rè desenvolvelho educativocom 300 crianças. Na arca de saúde,implantou o SIM-Serviço de Informaçãoa Mulher e ainda da apoio juridico aosseus associados. Neste ano, alem da par-ticipaçào em todas as testas tradiciouawda Bahia, o grupo vai se apresentar emvários estados e países da America. Lau-na

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16.02.82.

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CKJmtO: Riu da goiuaâa. 20.SÍJ TH Ml-44ttmuraMA: 8aa VvKtmáe áe Pumji. 35lXf 105 TH Ul-llM

ílotòn; As- Otefino lUori 451 Lj- D TH 11»*COPACAAAJIA: Rui SabU Cltsi. 70<Si.j- ¦ "W ISi li**TUVCJL S«u Prti. tí Lf 10 I tH 1« «*M«TTtBÓL Ccwttctui* Motrin Cí*»r 229-"SLj TH 710-7W1

Clarindo, animador cultural

Corri 49 anos, o negro Chi-rindo Silva, dono de um dosmais movimentados bares doPelourinho, a Cantina da Lua.é o animador cultural do Pe-lourinho. Clarindo chegou aobairros com 11 anos nara tra-balhar como auxiliar de balcãode um bazar; estudou contabi-lidade e jornalismo e chegou atrabalhar à noite como repórterpolicial. Aos 28 anos, largoutudo: "Fiquei desiludido", con-ta. Duas semanas depois. Cia-rindo arrendou o bar. na épo-ca. apenas duas portas docasarão onde está instalado atéhoje.

Na Cantina da Lua. foramlançados dois livros e já se tor-nou um espaço cultural onde jáforam realizadas 14 exposiçõesde quadros. Clarindo tambémcriou um projeto cultural quetem como proposta lutar pelarevitalização do Centro Histò-

w,Clarindo. dono da Cantina

rico de Salvador. O bairro queera freqüentado por rasfaris emembros de grupos negros, àsterças, predomina rapazes;"çmoços brancos de famílias im-portantes de Salvador, que des-"cobriram que o Pelourinho nãoe violento e pobre não é margi-nal. s**

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LITOaAL KOKDBSTE

MTQKAL ¦Mn.HAim

JORNAL DO BRASILBrasil domingo, 19 I 9.2 11 caderno 17

Município do Ceará privilegia

criança e leva prêmio do Unicef

Flamínio Araripe- FORTALEZA — Dois ônibus alu-

gados e três caminhonetes contribuemlQ(lp dia do ano letivo para a universali-zaçào do atendimento à educação emlcapui, a ISO quilômetros de Fortaleza,nu divisa com o Rio Grande do Norte.Onde não há escola, o transporte c ga-ralitido pela prefeitura, que fornece tarn-bém passagens na linha convencional deônibus a 325 crianças. O município temum dos menores índices de mortalidadeinfantil do Ceará e universalizou tambémo atendimento à saúde da população.

Com sete anos de emancipação com-pletados na próxima quarta-feira, lcapuifoi o primeiro município do pais a ga-nhar o prêmio Paz e Liberdade, do Fun-dò das Nações Unidas para a Infância(Unicef), criado em 1976 para homena-gear destaques a cada ano na luta emdefesa da saúde e dos direitos da criança,fcm. 1991, o prêmio Educação do Unicef

ficou com lcapui, por ter escolarizadotodas as crianças entre 7 e 11 anos.

"Na escolha dp prêmio, pesou a deci-são política da administração, que prio-riza as crianças, dá escola para todos cinveste na melhoria da qualidade dosrecursos humanos, com capacitação per-manente", diz Antenor Naspolini, coor-denador do Unicef no Ceará. Para ele,"lcapui ê um farol para a maioria dos 5mil municípios do Brasil, que têm umapopulação inferior a 15 mil habitantes econtam com idênticos recursos orçamen-tários. Ê possível fazer alguma coisa nes-te pais. Nessa depressão geral, temos quedar uma força a quem quer c tem garrapara estar fazendo acontecer algo debom", afirma.

Futuro no berço — Naspolinicompara as escolas, postos e centros desaúde de lcapui. bem conservadas, compintura nova. aos prédios públicos daadministração municipal, "caindo aospedaços", para enfatizar que a priorida-

de da prefeitura é dada para ações bási-cas de saúde, educação e desenvolvimen-to urbano. O município cadastra todosos nascimentos e óbitos desde 1990 c dáaos pais de cada criança que nasce umdiploma que assegura "o compromissode lutar por uma comunidade mais hu-mana e mais feliz" e de "lutar por suasaúde e educação, para que tenha umavida digna".

Os 32 agentes de saúde visitam todasas mães pelo menos uma vez por mês cmantêm a prefeitura informada sobre ascondições de saúde da população. OUnicef despertou para saber o que é feitoem lcapui com uma pesquisa sobre ainfância no litoral cearense. Enquantoem outras praias o ideal de vida era irpara São Paulo ou Fortaleza, em le.ipma pesquisa apontou uma coesão c identí-dnde social próxima dos valores dacomunidade de pescadores, atividadepredominante no município.

Amazônia pesquisa meninos de rua

Crianças, motivo do primeiro prêmio concedido polo Unicef a um município brasileiro

Mural exibe contas do prefeito ao povo

Três pintores fazem todo mês apârte simples do trabalho de transpa-rèíicia da Prefeitura de lcapui, aorenovar com números e nomes o mu-ral com a prestação de contas de cadasecretaria municipal, no centro da ci-dade. Antes de chegar á parede, oorçamento é discutido cm reuniõescom a comunidade. Como o dinheiroc curto, o prefeito Dedê Teixeira(PT), um geólogo de 29 anos. admi-nistra o caixa com mão de ferro efiscaliza até as despesas com ligaçõesinterurbanas.

.v-i'As quedas mensais do Fundo deParticipação dos Municípios (40%em janeiro) levam o prefeito a dimi-mrir castos para garantir o que cha-ma efe "resolutividadc dos_ serviçosconquistados pela população". Porconta disso, até o dia 10 não forampagos o 13° e o salário de dezembrodos 464 funcionários. "Suspendemosfornecedores porque não esta dando

nem para o custeio", reclama Dcdéno seu gabinete, diante de um pôsterde Guevara com a frase "Hay queendurecer, pero sin perder la ternurajamás".Reversão — O orçamento delcapui em 91 destinou 26% para edu-cação, 10% para saúde c saneamentoe não mais que 62% para pagamentode pessoal. Para este ano, Dedê pre-tende atacar a falta de saneamento nomunicípio com um plano sofisticadoque tem orçamento em dólar (USS1.3 milhões). Não há esgotos c o "de-ficit de banheiros" é de 600 unidades,que o prefeito pretende reduzir esteano â metade. , ,

Para Dcdé, "administrar nào e fa-zer prédio, mas inverter as priorida-des e mexer com os indicadores so-ciais para resgatar a cidadania' .Segundo o prefeito, na relação comlcapui, "o governo do estado temintenção de trabalhar com munici-

que tem projetos sérios". Eleclassifica a LBA como "muito vicia-da", enquanto elogia a CB1A: "Eséria e nos dá uma ajuda boa com asoficinas culturais, de teatro de rua. debonecos, canto coral, capoeira e esco-linhas esportivas em todas as modalt-dades, para mais de 800 crianças ,testemunha Dedé.

Dcdé só tem um trauma na suaadministração, ir a Brasília atrás derecursos. "Para conseguir verba nosministérios é preciso ter lobby pesa-do", desabafa, ao informar que dei-xou assinado no lnamps um convêniode CrS 22 milhões, já contingenciadospara o hospital, e o dinheiro nàoveio. Em lcapui. o PT venceu a elei-ção presidencial e o pleito para go-vernador. senador e deputado. Noencontro com Dedé, Ciro perguntouse o PSDB de lcapui ia se coligar como PT este ano. "Senão, perde", disseo governador.

Pesca proibida, mortalidade em alta

A pesca da lagosta é a principal ativi-dade econômica de lcapui. com 13.658habitantes (Censo 1991). A atividade pes-queira do tipo artesanal absorve 1.102 tra-balhadorcs sem seguro-desemprego — quebeneficia apenas os empregados com car-loira assinada — nos quatro meses dadesova do crustáceo, de 1" de janeiro a 30de abril. No período de defeso, quando apesca é proibida, a fome ronda as praias deI capui. que no ano passado capturou I lt>toneladas de lagosta.J "O secretário de Saúde municipal, o mé-dico Odorico Monteiro Andrade associa osméses de defeso ao período de pico namortalidade infantil, que é monitoradadíà-a-dia desde 1990 por 32 agentes de

saúde mais dois médicos da prefeitura emseis unidades de saúde do município. Dos14 óbitos de crianças com menos de umano em 1990. sete ocorreram no defeso. Aestatística se manteve em 1991. com 17 dos28 óbitos registrados no período.

Só na comunidade de Redonda, com346 famílias, no defeso do ano passado,morreram 10 crianças de menos de 1 ano.O assunto foi debatido dia 9 numa reuniãocom a médica lvana Barreto, da prefeitura,e 143 mães, que decidiram reivindicar umacreche com alimentos para minorar a fomedurante o defeso e saneamento urbanopara a comunidade. "No paradairó (defeso)a gente passa muita necessidade. O empre-go que tem é no mar, e quando para a

Violência atingeos jovens deforma brutal

Ronaldo Brasilionàe

BELÉM — O extermínio de

meninos de rua, da lorma co-nhccida nos grandes centros urba-nos. ainda não chegou à Amazônia,região que representa dois terços doterritório nacional. Aqui, no entan-to. vigoram formas indiretas de vio-iência — torturas, maus tratos,prostituição — tão graves quanto opuro e simples extermínio.

Há sinais apenas de que gruposde extermínio atuam em Manaus, acapital do Amazonas, mas a policianunca chegou a qualquer um delesA grande ílorcsia esconde tudo sobum manto de ameaças c intimida-çòes. Em Belém, maior cidade ama-zónica, com 1.4 milhão de habitan-tés. mais de 400 meninos estão

pesca fica todo mundo desempregado'. dizLuisa Rodrigues da Silva, 48 anos.

Segundo Luisa Rodrigues, antes nãohavia posto de saúde em lcapui. morriamuito menino de sarampo e a única esco-la só funcionava quando a professoraqueria. No ano passado, lcapui ganhouum prêmio do governo do Estado peloindice de cobertura vacinai. Não houw*um só caso de sarampo. "A educaçãotambém melhorou e se a professora tal-lar ela não é paga. Para trás, a gente nãosabia decidir nada. Mas agora participode tudo e gosto de estar em reunião",afirma ela. que íntegra a comissão for-mada para reivindicar a creche.

Administração está acima dos partidos¦ lcapui pode ser uma exceção nas pró-

\imas eleições se se mantiver a atualtendência de unanimidade no apoio plu-ripartidário ao candidato único do PT.José Aírton, primeiro prefeito do munici-pio. É mais uma particularidade do mu-nicipio, onde a administração tem tidoapoio de órgãos federais, como o CentroBrasileiro para a Infância e Adolescência(CB1A). dirigido no Ceará por RobertoGaspar (PTR). um dos dirigentes dacampanha de Collor, e do governadorCiro Gomes (PSDB).

Ciro inaugura quarta-feira obras daprefeitura financiadas pelo estado e as-

sina convênios para repasse de CrS 210milhões. Gaspar financia programas degeração de renda para adolescentes, emmarcenaria e carpintaria, atividades deesportes, teatro e pintura no Io grau."Eles investem em saúde e educação, evamos continuar ajudando, porque odinheiro empregado lá é muito bemaproveitado", disse ele, entusiasmadoporque o Conselho da Criança e doAdolescente "é realmente paritário". Omunicípio que não tem conselho é por-que o prefeito **c omisso, corrupto epreguiçoso", diz.

Assinatura Jornal do Brasil

Recife

dormindo ao relenlo. situação ini-magináyel há uma década. Os meni-nos de rua vêm sendo submetidos amaus tratos em garimpçs, grandeprojetos e áreas de colonização. Aprostituição de meninas se evidenciaem áreas extrativislas e nos princi-pais centros urbanos da Amazônia eexiste até tráfico de meninas para .1prostituição.Em trabalho comandado pelopadre Bruno Seehi. coordenador d.iPastoral Social da Arquidiocese deBelém, financiado pela l nicef.União das Universidades Amazoni-cas (UÉlmitzf c Centro Brasileiropára a Infância e Adolescência(CBIA) — dezenas de pesquisadoresembrenharain-sc nos mais distantesmunicípios da Ajnazõnia pasj sabercomo vivem, ou sobrevivem, os me-ninos e meninas de rua na re-^.io. Osdados preliminares de*ie ti ibalho.iniciado cm fevereiro de JS90. c cmfase de conclusão, teve! im mui.kix •alarmantes.

"Em Breves, município extrati-vista da região do Marajó, há meni-nas de 11, 12 anos que se vendempor um pedaço de pão', adiantaBruno Seehi. "È uma das cidades daAmazônia onde a miséria chega aníveis acima da imaginação, com aviolência^ pobreza e promiscuidadeatingindo os meninos e meninas derua de uma forma brutal."

Áreas da Amazônia que sofre-ram grandes impactos sócio-cconô-micos nas últimas décadas lorampreviamente selecionadas pelos pes-imitadores. Garimpos, grandes pro-jelos, áreas de extrativismo vegetal,áreas de grandes conflitos fundia-rios, aieas de colonização e áreasindígenas foram selecionadas para otrabalho de pesçjliisa de campo."Nosso objetivo e tr.i/cr a público asituação do adolescente no interiorda Amazônia", explica Bruno Seehi.mostrando que todos os trabalhosleitos sobre meninos de rua hcaramrestritos aos urandes centros

À OPINIÃO PÚBLICA

A Vasp tem sido vitimai ultimamente, denoticiário de imprensa tendente a gerar dl: uldades ao exercício das suas atividades comera v .tática de que se valem aqueles ainda inconfo"- idos com a sua privatização e com o exemplotem oferecido do poder criador da competição e :regime de mercado.

Em respeito à opinião publica, aos seus p ••sageiros, fornecedores e ao mercado em ger >afirmamos que:

d) Os atos de terrorismo que vêm sendo [ • iticados contra a Vasp através da imprensa saoorientados por dirigentes sindicais e políticos dosegmento retrógrado do PT. Mal sucedidos eminiciativas judiciais que empreenderam com tm-s ¦dade meramente propagandistica, lecorrem agoi ,ia outros métodos, interessados na desestabilizaçãode uma empresa cuias relações internas de trabalh >constituem desestimulo ao conflito e a luta de ciasses, n<ão servindo, assim, a sua ideologia

b) A Vasp lamenta que órg.ios de imprenso,cuja larga circulação lhes impõe o dever de seremresponsáveis na apuração e avaliação do que publicam. dêem guarida a informações falsas ou ainterpretações intencionalmente dirigidas paia finsexcusos. não julgando adequadamente as motiv >çóes e interesses das suas fontes

c) As conclusões explicitas e ijHpliotas do noticiãrio relativo ao serviço de manuten, 10 de aero|naves da Vasp são totalmente insubsistentes. semvalor técnico e levianas. A Vasp é dirigida por ho-mens responsáveis, com larga tradição empresarialno Pais. e entre os seus trabalhadores acham se osmelhores engenheiros e técnicos aeronáuticos b«asileiios. entre os quais o Brigadeiro Luiz An tom >Ctus. Vice Presidente responsável pelo area de n inutenção. O seu corpo técnico foi formado ao lon-go dos 57 anos de atividades da empresa no Bra .il,possuindo tradição e seriedade profissional que nãoestão ao alcance de qualquer riu-.nl i Os seus

»nh an-oo ir -adequadamente as suas turrões.

i) A situação financeira da Vasp c melhor do i: í •- i autenz ida pc'a economia do Pais e pelo j

quadi o em que se encontrava ao ser privatizada, jha pouco mais de um ano. Tendo sofrido prejuízono exerc* o financeiro de 1991. d i mesma forma jque toda-, as suas congêneres brasileiras, ela abso- jlutamente não v ei coritr i na situação descrita jpelo PT. Bast i a-- n ílar. em apoio a esta aurrnativ j. |que o fjféjm/c sofu io pela Vasp cmj 1991, primeiro I,ir,0 da sua vida pnv i i. foi menor do que o de |1990. último ano do p- ) estatal, o que valoriza i

seu desempenho e fortalece a confiança na forma jornei vem sendo gend.i

e) Em 199?. a Vasp prosseguirá realizando a ;im político comerei il de dinamizai,-1" do mor-

cado. com a qual. no ano passado, reintroduziu a |a vi iç io comercial bia ,i!eira no redime de concorrênoa Ela permanece confiante, a despeito da jn - -ev. io e da oposição dos que lutam deslealmentepara conservar privilégios, na sua capacidade defurriprii as metas de ípgcuperaçad e i iesc uner-to Iestabelecidas.

A Vasp atir ma aos seus usuaiios que em 199?lhes pioporcion.ua os mais elevados padrões *1"'eficiência da aviação Brasileira a mais alta por nu jaSidade, o melhor serviço de bordo, frota continua- jmonte renovada e a cortesia e competência de suas se v. pes de boido e de teira. virtudes que ti/eram |dela a empresa aérea brasileira que mais cr os* viuem 1991

A Direção da Vasp e os seus trabalhadoresagradecem o apoio que tem recebido do mercado,responsável pelo cres< iririt rit > d i sua p irtu ip.n;,.-ina demanda, e reafirmam a decisão de contwviarem ser virado ao Brasil

Suo Paulo, lfj do janeiro tio 1992

wagnkk f anuí; no azkvedM1 'rosidento da V;us[i

"lcapui é uma experiência municipalabsolutamente estimulante. Eles têmuma peculiaridade de não tratar a po-pulaçào como estatística, como nume-ro. Como o município é pequeno, asações partem de uma visão de planeja-mento que devia orientar outros muni-eípios. Tudo è encarado caso a caso,pessoa a pessoa. Por isso, procuro eola-borar. Tenho com lcapui a melhor rela-ção possível", di* o governador. Comos novos convênios, o estado vai ara-pliar uma escola de Io grau. absorverá o2° grau e dará CrS 100 milhões parafazer um hospital.

AP VASP

Carla enviada pela Associação dos Pilotos da Vasp - APVASP - ao "O Estado de SaoPaulo" em 13 de laneiro de 1992

Em nome dos pilotos da Vasp por nos representados gostaríamos de registrar aqui nosso

protesto contra a matéria publicada nesse jornal em 12 de janeiro de 1992, "revelando"

problemas de peças e estoques na Vasp. Esclarecemos que a operação de aviões em ACR

(Ação Corretiva Retardada) è permitida pelo próprio fabricante e homologada pelo D AC,

sendo prática comum em todas as companhias aéreas do mundo Da forma como foi escrita,

a reportagem dá ao leitor a impressão de que os comandantes da Vasp os responsáveis

pela operação e segurança das aeronaves - são irresponsáveis que colocam em risco suas

vidas e as dos passageiros, voando aviões fora de condições. O jornal deveria ter consultado

alguém com nivel técnico suficiente a fim de dar ao leitor leigo uma visão correta dos

problemas apontados.

Atenciosamente

CMTE. Marco Antonio CerdeiraDiretor da APVASP

L(081)228-4697

r*.. n.JORNAL. PO BRASIL _

Município do Ceará privilegia

criança e leva prêmio do Unicef

ficou com Icapui, por ter escolarizado A" ""A"c h ,ti-Iam mio yíraripc todas as crianças entre 7 c 11 anos.

2a Edição ? domingo. 19/1 '92 ? I" caderno

Flanúnio Araripe' I OKTALI-ZA — Dois ônibus alu-

|ados e Ires caminhonete contribuemlodo dia do ano letivo para a universali-íajSió do alendimento á educação cmiçapui. a ISO quilômetros de Fortaleza,na divisa com o Rio Grande do Norte.Onde não há escola, o transporte é ga-rantulo pela prefeitura, que fornece tam-bém passagens na linha convencional deôiiibus a .'25 crianças. O municipio temtini dos menores Índices de mortalidadeinfantil do Ceará e universalizou tambémo atendimento á saúde da população.- t om sete anos de emancipação com-plrtados na próxima quarta-feira, Icapuifoi o primeiro municipio do pais a ga-hliar o prêmio Paz e Liberdade, do 1-un-tio das Nações Unidas para a Infância(('niceO. criado cm 1976 para homena-ye.ir destaques a cada ano na lula emdelesa da saúde c dos direitos da criança,tra 199*1 i o prêmio Educação do Umeef

ficou com Icapui. por ter escolarizadotodas as crianças entre 7 e II anos."Na escolha do prêmio, pesou a deci-são política da administração, que prio-ri/a as crianças, dá escola para todos einveste na melhoria da qualidade dosrecursos humanos, com capacitação per-manente". diz Antenor Naspolini. coor-denador do Uniccf no Ceará. Para ele." Icapui ê um farol para a maioria dos 5mil municípios do Brasil, que têm umapopulação inferior a 15 mil habitantes econtam com idênticos recursos orçamen-tários. í: possível fazer alguma coisa nes-te pais. Nessa depressão geral, temos quedar uma força a quem quer e tem garrapara estar fazendo acontecer algo debom", afirma.

Futuro no berço — Naspolinicompara as escolas, postos e centros desaúde dc Icapui, bem conservadas, compintura nova. aos prédios públicos daadministração municipal, "caindo aospedaços", para enfatizar que a priorida-

de da prefeitura è dada para ações bási-cas de saúde, educação c desenvolvimen-to urbano. O municipio cadastra todosos nascimentos e óbitos desde 1990 e dáaos pais de cada criança que nasce umdiploma que assegura "o compromissode lutar por uma comunidade mais hu|mana e mais feliz" e de "lutar por suasaúde e educação, para que tenha umavida digna".

Os 32 agentes de saúde visitam todasas mães pelo menos uma vez por mês emantém a prefeitura informada sobre ascondições de saúde da população. OUniccf despertou para saber o que é feitoem Icapui com uma pesquisa sobre ainfância' no litoral cearense. Enquantoem outras praias o ideal de vida era irpara São Paulo ou Fortaleza, em Icapuia pesquisa apontou uma coesão c identí-dade social próxima dos valores dacomunidade de pescadores, atividadepredominante no municipio.

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Crianças, motivo do primeira prêmio concedido pelo UriiçeJ a um município brasileiro

Mural exibe contas do prefeito ao povoTrês pintores fazem todo mês a

parte simples do trabalho dc transpa-réncia da Prefeitura de Icapui. aorenovar com números c nomes o mu-ral com a prestação de contas de cada¦secretaria municipal, no centro da ei-dade. Antes de chegar à parede, oorçamento é discutido em reuniõescom a comunidade. Como o dinheiroé curto, o prefeito Dedé Teixeira(PT), um geólogo de 29 anos. admi-nistra o caixa com mão dc ferro eFiscaliza ate as despesas com ligaçõesinterurbanas.

• —.As quedas mensais do Fundo deParticipação dos Municípios (40%em janeiro) levam o prefeito a dimi-ntnr gastos para garantir o que cha-lua jde

"rcsolutiv idade dos serviçosconquistados pela população". Portonta disso, ate o dia 10 não foramp^cos o 13" e o salário de dezembrodos 4<i4 funcionários. "Suspendemosfornecedores porque não esta dando

nem para o custeio", reclama Dedéno seu gabinete, diante de um pôsterde Guevara com a frase "Hay queendurecer, pero sin perder Ia ternurajamás".

Reversão — O orçamento deIcapui cm 91 destinou 26% para edu-cação. Kl"o para saúde e saneamentoe não mais que 62"o para pagamentode pessoal. Para este ano. Dedé pre-tende atacar a falta de saneamento nomunicípio com um plano sofisticadoque tem orçamento em dólar (USS1.3 milhões). Não há esgotos e o "dé-ficit de banheiros" é de 600 unidades,que o prefeito pretende reduzir esteano à metade.

Para Dedé. "administrar não è la-zer prédio, mas inverter as priorida-dés c mexer com os indicadores so-ciais para resgatar a cidadania".Segundo o prefeito, na relação comIcapui. "o governo do estado temintenção a|| trabalhar com munici-

pios gue têm projetos sérios". Eleclassifica a LBA como "muito vicia-da", enquanto elogia a CBIA: "Eséria e nos dá uma ajuda boa com asoficinas culturais, de teatro de rua. debonecos, canto coral, capoeira e esco-linhas esportivas em todas as modali-dades, para mais de 800 crianças",testemunha Dedé.

Dedé só tem um trauma na suaadministração, ir a Brasília atrás derecursos. "Para conseguir verba nosministérios é preciso ter lobby pesa-do", desabafa, ao informar que dei-xou assinado no Inamps um convêniode CrS 22 milhões, já contingenciadospara o hospital, e o dinheiro nãoveio. Em Icapui. o PT venceu a elei-ção presidencial e o pleito para go-vernador. senador e deputado. Noencontro com Dedé, Ciro perguntouse o PSDB de Icapui ia se coligar como PT este ano. "Senão, perde", disseo governador.

Pesca proibida| mortalidade em altaA pesca da lagosta e a principal ativi-

dade econômica de Icapui. com 13.65Shabitantes (Censo 1991). \ atividade pes-queira do tipo ártcsanal absorve I 102 tra-balhadorcs sem seguro-desem preco — quebeneficia apenas os empregados com cai-loira assinada -- nos quatro meses dadesova do crustáceo, de I" dejaneiro a 30de abril. No periodo de defeso, quando apesca e proibida, a fome ronda as praias deI capui, que no ano passado capturou 1 lt>toneladas de lagosta.

O secretário de Saúde municipal, o me-ilico Odoneo Monteiro \ndrade associa osriieses de defeso ao período de pico namortalidade infantil, que e monitoradadiá-.t-dia desde 1990 por 32 agentes de

saúde mais dois médicos da prefeitura emseis unidades de saúde do municipio. Do14 óbitos de crianças com menos de umano em 1990, sele ocorreram no defeso. Aestatística se manteve em com 17 dos28 óbitos registrados no período.So na comunidade de Redonda, com,>4(i famílias, no defeso do ano passado,morreram 10 crianças dc menos de I ano.O assunto foi debatido dia 9 numa reuniãocom a médica Ivana Barreto, da prefeitura,e 143 mães. que decidiram reivindicar umacreche com alimentos par.» minorar a fomedurante o defeso e saneamento urbanopaia a comunidade. "No [xinuh iri* (defeso)a geme passa muita necessidade. O empre-go que tem e rio mar. e quando pára a

Amazônia pesquisa meninos de rua

Violência atingeas crianças deuma forma brutal

lio tia Ido Brasiliense

BELÉM — O extermínio de

meninos de rua, da formaconhecida nos grandes centros ur-banos. ainda nao chegou á Ama-íTÕnia. região que representa doisterços do território nacional.Aqui. no entanto, vigoram formasindiretas dc violência — torturas,maus tratos, prostituição — tãograves quanto o puro e simplesextermínio.

Há sinais apenas dc que gruposdc extermínio atuam em Manaus,a capital do Amazonas, mas a po-licia nunca chegou a qualquer umdeles. A grande floresta escondetudo sob um manto dc ameaças eintinildaçt es. 1 m Belém, maiorci-dade amazônica, com 1.4 milhãodc habitantes, mais dc 400 meni-nos estão dormindo ao rclcnio.

situação inimaginável há uma dc-cada. Os meninos de rua vêm sen-do submetidos a maus tratos emgarimpos. grande projetos e áreasde colonização. A prostituição dcmeninas se evidencia em arcas cx-trati\istas e nos principais centrosurbanos da Amazônia e existe atetrafico dc meninas para a prosti-luição.

L m trabalho comandado pelopadre Bruno Sechi. coordenadorda Pastoral Social da Arquidioce-sc dc Belém, financiado pela Uni-cef. União das UniversidadesAmazônicas (Lnamaz) e CentroBrasileiro para a Infância e Ado-lescencia (C BI A) — dezenas depesquisadores embrenharam-senos mais distantes municípios daAmazônia para saber como vi-vem. ou sobrevivem, os meninos emeninas de rua na região Os da-dos preliminares deste trabalho;iniciado em fevereiro de 1990 e cmIas; de conclusão, revelam >itua-

"Era Breves, n uBeípio ejáran-

vista da região do Marajó, há me-ninas de 11. 12 anos que se ven-dem por um pedaço de pão",adianta Bruno Sechi. "É uma dascidades da Amazônia onde a mise-ria chega a níveis acima da imagi-nação, com a violência, pobreza cpromiscuidade atingindo os meni-nos e meninas de rua de uma for-ma brutal."

Áreas da Amazônia que sofre-ram grandes impactos socio-eco-nònucos nas últimas décadas lo-ram previamente selecionadaspelos pesquisadores. Garimpos.grandes projetos, áreas dc extrati-vismo vegetal, arcas dc grandesconditos fundiários, áreas de colo-nização e áreas indígenas toramselecionadas para o trabalho depesquisa dc campo ' No»o obje-tivo e trazer a público a situaçãodo adolescente no interior da.Amazônia", explica Bruno Sechi.mostrando que todos Os trabalhosleitos sobre meninos de rua lica-

Andrógino é sucesso em festivalSão Paulo - Luiz C. dos Santos

Sebastian roubacena na noite doHollywood Rock

SÃO PAULO — Seus cabelos lon-

gos e recém-tingidòs dé louro es-tavam mais esvoaçantes do que nunca.E ainda apertado numa calça justa dccouro preto. Sebastian Bach. vocalistada banda americana Skid Row. quefechou a primeira noite do HollywoodRock, sexta-feira, parecia uma deusapop em seu maior estado de graça.Para as adolescentes de histeria quaseincontida. em meio a um público de 30mil pessoas, pouco importava a teritati-va de virtuosismo dos guitarristas Scot-ti Hill e Dave Snake. ou os malabaris-mos das baquelas de Rob Affuso e dobaixo de Rachel Bolan. A presençaandrógina de Sebastian Bach era o mo-te. A frente de seu urupo ele mobilizouo estádio. Pela vontade popular e isso oque importa.

Em quase duas horas de rock. ovocalista correspondeu a todas as tan-

v ki iTl^nKls

v Ij*' '"jL wl EM

Sebastian BucJi:deus poptasias explicitas da sua platéia lemini-na. Aulomassagcou-se. rebolou, fez bi-eo c cuspiu água enqiianto simulavauma masturbarão. Mais encenarão im-possível. Mick Jagger ja te/ tudo isso emais. com a diferença de que os Rol-

ling Stones resguardam um trabalho deimportância liistórica. No próximoano, quem sabe, Sebastian Bach e oSkid Row já tenham sido substituídospor outras ressacas sonoras.

I:. pensar que para ver seu ídolo, asbáchianas tiveram boa vontade com oshów do Extreme O açoriano NunoBetlencourt e seu grupo foram durosde aturar. Virtuose da guitarra, ele fazcom os dedos o que Carl Leveis fazcom as pernas, mas precisa urgente-mente aprender a compor. A maioriade suas músicas lembra uma barriga-dc-lieira itisossa, com uma maçarocaindefinida entre o funk e o metal.Nuno abusou da paciência do públicocom um solo dc mais dc oito minutose ainda assim nao conseguiu >er piordo que o vocalista Gar> Cherone.Com zero de carisma. (í.iiv começouo show de costas para a platéia, dandopinotes como um jegue esporeado. cseguiu com uma performance que os-citava entre o circense e o ridículo Ogrupo carioca Barão Vermelho, queabriu a noite, viveu um dos melhoresmomentos de sua carreira.

pesca fica todo mundo desempregado", diiLuisa Rodrigues da Silva. 48 anos.

Segundo Luisa Rodrigues, antes não*havia posto de saúde em Icapui. morriamuito menino dc sarampo e a única esco-la só funcionava quando .1 professoraqueria. No ano passado. Icapui ganhouutn prêmio do governo do Estado peloíndice dc cobertura vacinai. Não houveum só caso de sarampo. **A educaçãotambém melhorou e se a professora tal-lar ela não e paga. Para tras. a gente nãosabia decidir nada. Mas agora participodc tudo e gosto de estar em reunião",afirma ela. que integra a comissão ior-mada para reivindicar a creche

A OPINIÃO PUBLICA

A Vasp tem sido vitima, ultimamente, denoticiário de imprensa tendente a gerar díficul-dades ao exercício das suas atividades comerciais,tática de que se valem aqueles ainda inconforma-dos com a sua privatização e com o exemplo quetem oferecido do poder criador da competição e doregime de mercado.

Em respeito à opinião pública, aos seus toassageiros, fornecedores e ao mercado em geral,afirmamos que:

a) Os atos de terrorismo que vêm sendo pra-ticados contra a Vasp através da imprensa sãoorientados por dirigentes sindicais e políticos dosegmento retrógrado do PT. Mal sucedidos eminiciativas judiciais que empreenderam com finali-dade meramente propagandistica, recorrem agoraa outros métodos, interessados na désestabilizaçãode uma empresa cujas relações internas de trabalhoconstituem desestímulo ao conflito e ã luta de cias-ses, não servindo, assim, a sua ideologia.

b) A Vasp lamenta que orgaos de imprensa,cuja larga circulação lhes impõe o dever de seremresponsáveis na apuração e avaliação do que pu-bticam. dêem guarida a informações falsas ou ainterpretações intencionalmente dirigidas para finsexcusos. não julgaÇao adequadamente as motivaçoes e interesses das suas fontes.

c) As conclusões explicitas e implícitas do no-ticiario relativo ao serviço de manutenção de aero-naves da Vasp são totalmente insubsistentes, semvalor técnico e levianas. A Vasp é dirigida por homens responsáveis, com larga tradição empresarialno Pais, e entre os seus trabalhadores acham se osmelhores engenheiros e técnicos aeronãuticos brasileiros. entre os quais o Brigadeiro Luiz AntonioCru/. Vice Presidente responsável pela area de manutenção. O seu corpo técnico foi formado ao longo dos 57 anos de atividades da empresa no Brasil,possuindo tradição e seriedade profissional que nãoestão ao alcance de qualquer duvida Os seus

Comandantes, responsáveis pela opera-, > > e .rança das aeronaves, figâram entre ós mt ihor.es :;oPois, constituindo aqress.10 que repelimos < om vi-gor a hipótese suscitada de estarem desempenhan-do inadequadamente as suas funções

d ' A situação financeira da Vasp e rm nor doque aquela autorizada pela economia do País e peloquadro em que se encontrava ao ser pnv itizada.ha pouco mais de um ano. Tendo sofrido prejdjZO .no exercício financeiro de 1991. da rnesmformaque todas as suas congênere . brasileira ., ela abso-lutamente nao se encontra no situação descritopelo PT Basta assinalar, em apoio a esta afirmativaque o prejuízo sofrido pela Vasp em 1991. i nmeiioano cia sua vida prtvada. foi menor do <> i-1990. último ano do período estatal, o que valuru:ao seu desempenho e fortalece a confiança na forn > icomo vem sendo gerida

e) Em 1992, a Vasp prosseguira realizando asua política comercial de dinarmzaçao ilo rnercado, com a qual. no ano passado, reintrc duziu aaviação comercial brasileira no regime de on-. •réncia Ela permanece confiante, a despeito darecessão e da oposição tios que lutam desle ilmeiití'para conservar privilégios, na sua capa idade d<cumprir as metas de recuperarão e roscirnontoestabelecidas.

A Vasp afirma aos seus usuário . que én ' 992lhes proporcionara os mais elevados pa iroes deeficiência da aviação brasileira a mais alta pontualidade. o rnelfior servido de bordo, frota cc.>ntinu imente renovada e a cortesia e competência de su r.equipes de bordo e de terra, virtudes que fizeiandela a empresa aérea br.isileira que mais (resi euem 1991

A Direção da Vasp e os seus tr ibalhadoresagradecem o apoio que têm recebido do mercadoresponsável pelo crescimento da sua part cipar, kna demanda, e reafirmam a decisão de cgritftiuorem servindo «10 Bfasil

S:io Paulo, lü do janoíro ito 1992

WAGNER CANHBDO AZlsVlsDOPrnsldotito da V.usp

AP VASP

Carta enviada pela Associação dos Pilotos da Vasp - APVASP - ao O Estado de SãoPaulo" em 13 de janeiro de 1992

Em nome dos pilotos da Vasp por nos representados gostaríamos de registrar aqui nossoprotesto contra a matéria publicada nesse jornal em 12 de janeiro de 1992, "revelando"

problemas de peças e estoques na Vasp. Esclarecemos que a operação de aviões em ACR(Ação Corretiva Retardada) é permitida pelo próprio fabricante e homologada pelo DAC,sendo prática comum em todas as companhias aéreas do mundo. Da forma como foi escrita,a reportagem dá ao leitor a impressão de que os comandantes da Vasp - os responsáveispeia operação e segurança das aeronaves - são irresponsáveis que colocam em risco suasvidas e as dos passageiros, voando aviões fora de condições. O jornal deveria ter consultado •

alguém com nível técnico suficiente a fim de dar ao leitor leigo uma visão correta dosproblemas apontados.

Atenciosamente

CMTE. Marco Antonio CerdeiraDiretor da APVASP

,s- n i"catkruo n a^n.o. K», ,92 Internacional

de quem

apoiou Iraque ha um ano

^. • "IT; '*J3i^4^.

J^KaBK^fe^' . ¦ Kuwait eaniquilando as

BR^^^ri'' ,k - ^<^»i tropasjh^^^HL i^HflfiHMM^P^V' fe'MlH^^S iraquianas. O

\^|^^^^^^ra|^^^^^^^Hkijjto^g||gflP^Hipj|ga| corpocalctnadodo soldadoiraquianocarro

•r-"iII-I. iragai&^i&B pateticoda

^Mftj^ •» »w • superiondade

19/1/92

«ÜIM»* ^ .,l,-Reutor — lr»qu9. 1/3/1901

Internacional JORNAL DO BRASIL

Kuwait se vinga de quem apoiou Iraque há um ano

I . , s , . ..TTT^Tf^tTTT^T-:- ' •: , í 1 W»u»r — Bagdá. 17/1/1W1Jean Gueyras

Le Monde'

CIDADIi DO KUWAIT — Os "bairrospalestinos" de Nagra, Huwulli e Farwaniych sotètfvdc palestino o nome. Antigamente 30 a 60por cento das moradias eram ocupadas porpalestinos. Hoje, um ano depois da guerra queexpulsou os invasores iraquianos do emirado,elès nãb passam de uma pequena minoria. Suaslojas e armazéns ainda estão lá, mas mudaramos proprietários; as ruas perderam a animaçãode outros tempos. Os prédios antes habitadospor cerca de vinte famílias não abrigam agoramttis que três ou quatro, e vão sendo ocupadosacit! poucos por sri-lanqucses, filipinos ou tailan-desès que começam a dar a esses bairros umcarátor bem asiático. Os palestinos ainda encon-traveis parecem amargos, mas resignados."Dentro de três meses teremos todos idoembora", diz um jovem do bairro. "Seja o quefor que aconteça daqui em diante, chegamos ao11 m'do poço e não podemos mais ficar. Para nósé o inferno." Dos 400 mil palestinos de antes daocupação, não restaram no emirado mais de 50mil. Desses, 20 mil possuem um salvo-condutoegípcio — documento rejeitado cm qualqueroutro lugar — e serão provavelmente os últimospalestinos num país que eles contribuíram paracriar e desenvolver. "Esta c uma das razõespelas quais nós os detestamos tanto. Eles nosdecepcionaram enormemente", afirma um res-ponsável kuwaitiano sem esconder que a atualpolítica do governo é se desembaraçar nao ape-nas dos palestinos, mas de todos os remanesceu-les das nacionalidades contra, isto é, os sudane-scs, os iemenitas, os jordanianos, osiraquianos...

Desde o fim do mês de junho, acertos deconUis violentos deram lugar a métodos de de-putação menos visíveis, principalmente menossuscetíveis de escandalizar "os ocidentais quelibertaram o Kuwait". "Nossos libertadores nosdecepcionaram", afirma um palestino que. jun-to ,com amigos, fez infrutuosas gestões junto aembaixadores ocidentais para que terminassemas,medidas antípalestinianas.

para apaziguar a má consciência dos ocidcn-tais, os kuwailianos haviam concedido um prazoaté o dia 1" de janeiro de 1992 — prorrogado até31 dc tnaio — para que os palestinos regularizemsua situação, mas as expulsões arbitrárias conti-miam discretamente. Interrogadas nas numerosasbarreiras policiais que se multiplicam nas ruas dacapital, as pessoas classificadas dentro das nacio-tutiiduiics contra vêem sua carteira de segurança(documento que permite uma permanência provi-sória) carimbada com a inscrição: "Deve deixar oemirado dentro de sete dias."

Desde a libertação do Kuwait, a dinastia dosSaftílí reconquistou grande parte do prestigioque tinha perdido com seu comportamentopouco glorioso por ocasião da invasão do emi-

rado. Ao mesmo tempo, readquiriu a arrogân-cia passada e se transformou, segundo AhmedRoubei, universitário membro do Parlamentodissolvido em 1986, "no elemento mais extre-mista da sociedade kuwaitiana". O novo gover-no presidido pelo xeque Saad rompeu relaçõescom a oposição parlamentar, do mesmo modoque acabou com o diálogo com os intelectuais,embora na semana passada tenha anunciado asuspensão da censura. Roubei, uma das princi-pais personalidades do Foro Democrático, querepresenta a esquerda da classe política, man-tem uma certa independência de opinião emrelação a seus colegas. "Se a rua não tem con-fiança no governo, ela não está. do mesmomodo, satisfeita com a oposição", diz.

Abdallah Nibari, sccretário-gcra! do ForoDemocrático, que desafiou recentemente as au-toridades ao constituir partido político, reco-nhece que a oposição tem suas fraquezas. "Exis-te no interior dos sete grupos que formam afrente dc oposição um consenso sobre os objeti-vos gerais, mas nenhum sobre as modalidadesde ação. Alguns dentre nós são pouco inclina-dos a utilizar as forças populares. Mas o que faznossa força é que. apesar dc nossas divergen-cias. não existem rivalidades, o que inquieta opoder.""O emirado aos Sabah e o poder ao povo . éuma das palavras de ordem que. para o Foro.resume o espirito da Constituição de 1962. Oartigo 4 faz do Kuwait um "emirado constitu-cional c hereditário mantido dentro da linha dosSabah" e o artigo 6 afirma que se trata de umEstado democrático, a nação sendo a fonte dasoberania. Unida sobre esses ^princípios gerais aoposição conta com as eleições, previstas paraoutubro; para tentar reconquistar a influênciaque tinha antes da dissolução do Parlamento.

Acredita-se que. sob a pressão dos EstadosUnidos, as eleições acontecerão, mas que a la-mília Sabah fará de tudo para que se realizemnum clima antidemocrático e com as condiçõesmenos favoráveis possíveis a seus inimigos. Osjornais oficiais não se cansam de louvar os atosdo governo, como o recente aumento de 25%dos salários. Enquanto isso. o poder planeja daraos bancos um verdadeiro presente, assumindo,em condições particularmente vantajosas paraeles e seus devedores, dividas de USS 26 bilhõesprovenientes de um escândalo financeiro de1982. Entre os 2.500 devedores estão váriaspersonalidades próximas á família Sabah. Tre-zentos deles devem 80% dos USS 26 bilhões.

Não há dúvidas que este novo negócio dará áoposição um de seus principais argumentos, du-rante a campanha eleitoral, para denunciar algu-mas das práticas mais contestáveis do poder epara fazer valer a idéia dc que somente umParlamento verdadeiramente livre e rèprcscnlati-vo pode c\itar as derrapagens de um poder abso-luto.

O saldo da guerra

Mortes americanas e aliadasB 146 soldados americanos mortos cm combateH 159 soldados americanos mortos fora dc combatcjS5 244 soldados aliados mortos cm combate

Perdas iraquianas em vidas e armamentos

m 70.000 a 115.000 militares mortos cm combate2.500 a 3.000 civis mortos durante o bombardeio

B 100.000 a 120.000 civis mortos após o cessar-fogoGB 703 tanques remanescentes, 15% do total de antes da guerra

1.403 blindados de transporte remanescentes, 50% do total anterior a guerraH 340 peças de artilharia remanescentes. 10% do total anterior a guerraFontos: Departamento de Defesa americano. Greenpeaee

AP _ Kuwait. 2V2/1W1p-j Obombar-

deio daaviação aliadacontra Bagdácomeçou namadrugada dodia 17 de janeiro,ainda dia 16 emWashington,transformandoos céus de Bagdánum espetáculopirotécnicocausado pelasbalas em suastrajetórias.Depois de 40dias, foi a vez dese lançar aofensiva terrestrerelâmpago de100 horasdeserto a dentro,libertando oKuwait eaniquilando astropasiraquianas. Ocorpo calcinadodo soldadoiraquiano em seucarro blindado éo simbolopa tético daderrota diante dasuperioridadealiada

Uma guerra de

US$ 60 bilhões

sem vencedoressi : —

^ . Jfirnari trança. ."... i —¦¦

»«No inicio da noite de 16 de janeiro de 1991, opoUa-voz da Casa Branca, Martin Fitzwáter,•nrtmwava o inicio da operação para libertar oIvlJ&alt. Uma coalizao de 48 países montara emcirtCtmicscs nos desertos da Arabia Saudita epmscs vizinhos a maior operação militar desde aSegunda Guerra Mundial — a um custo de USSiifMiilhòes— para punir a aventura de um dita-dOMÍie muitos destes paises encorajaram e ali-míUtaram nos anos 70 e 80.

>A Tempestade no Deserto começava a cairscjjreLOS mais de 450 mil soldados irac^uianosetnrfnchcirados no Kuwait e no Iraque perto dafcQnléira saudita. Mais de 2 mil aviões inicia-víUSl um bombardeio incessante de 40 dias queirHHOgar 31.5 toneladas de bombas em 700 milataques ate o dia 24 de fe\ereiro. Neste dia. ocófnandante geral da operação, o corpulento ge-ncrkl americano Norman Vr.so Schwarzkopt.díffferiinalmente a ordem de avançar para maisde. "500 mil soldados acabarem com o que aa\®£3o ainda deixara de pe.

Não restava muita coisa. O poderio aéreoencontrou no Golfo Pérsico as condições ideaispafa se impor como não fora possível na guerradó'Vietnã, a frustrante experiência anterior dosmltUares americanos. Em vez das malas fecha-das do Sudeste Asiático onde o vietcong esca-pou faceiro da chuva de bombas jogada pelospoderosos bombardeiros B-52. as paisagensabertas do deserto forneceram o ambiente certopara um passeio da aviação aliada.

Saddam Hussein não esta\a de maneira al-guma despreparado para a guerra No inicio dadécada de "0. quando começou a se consolidarno poder que tomara do coronel Abdel Ant. umantigo aliado que traira o partido Ba.uh de Sad-dam. o dirigente iraquiano começou uma esca-tada para transformar o Iraque na maior potên-cm militar do Oriente Médio, incluindo umambicioso programa para construir armas qui-uiic.tv biológicas e nucleares.

>v.ío nes preçosYom k.ippur

1973, colocando nas suas mãos bilhões de dóla-res para montar uma formidável máquina mili-lar onde brilhavam itens de primeira linha comocaças bombardeiros Mirage F-l franceses eMiG-29 e Su-25 soviéticos, tanques T-72 soviè-ticos e outros equipamentos, todos em númerosmirabolantes. Com 19 milhões de habitantes, apopulação de São Paulo, o Iraque tinha 1 mi-llião de homens cm armas e a impressão que setinha é que eram Forças Armadas altamentequalificadas e motivadas para defender a causado líder carismático que as comandava.

E foi com esta crença que o mundo segurouo fôlego durante os cinco meses de expectativasem que a diplomacia explorou todos os labirin-tos tortuosos do seu repertório. Era precisoachar uma solução não-militar para a aventurado filho desgarrado que tantos lucros dera ásempresas e governos nos dois la-dos do velho espectro ideológico —¦——-da Guerra Fria antes de dar o maupasso da invasão do Kuwait.

Quando eslava em guerra con-tra o Irã entre 1980 e 1988, oIraque contava com as simpatiasescancaradas das nações ociden-tais e do bloco soviético. O Irã eraentão o renegado da comunidadeinternacional, um HIV fundamen-talista que não se alinhava comqualquer um dos blocos e ameaça-va a ambos, seja com uma possívelinfiltração nas repúblicas muçul-manas soviéticas, seja com o acenode revoluções que poderiam varrero Golfo Pérsico e colocar a maior parte dasreservas mundiais de petróleo nas mãos de aia-tolás imprevisíveis.

Neste quadro, Saddam Hussein era o cam-peão do Ocidente que passou os anos S0 conse-guindo o que queria dos paises ocidentais, in-clumdo material e instalações para fabricar gásmostarda e gas de nervos Sarin e Tabun, semfalar em plutónio para bombas nucleares, obti-do da França e da Alemanha.

Os Estados Unidos concediam generosa-mente USS 1 bilhão em ajuda alimentar porano. dando a Saddam Huviein um alivio orça-mentano que lhe permitiu prosseguir uma febrede aquisições militares iniciadas no decênio an-lerior. Anteriormente. Saddam caira nos braçosda União Soviética mas cm pouco tempo sentiuo gostinho da política dura do Kremlin quandoi*> russos comecaram a força-lo a se alinhar com<„ , nnlmr , dar-lhes direito de acesso a bases

,\a TV, umhumorista

perguntou aosamericanos:

"Saddam

continuaempregado.

E você?"

aéreas e navais, a ameaçá-lc) com a falta demanutenção e de peças de reposição se ele nàocantasse conforme a partitura de Moscou.

O dinheiro do petróleo foi a carta de alforriapara Saddam. Ele encontrou uma parceria libe-rada de exigências políticas primeiro na F* rança,depois em vários outros paises, entre eles Ale-manha, Grã-Bretanha, Bélgica, Italia e hstadosUnidos — todos membros da coalizão que es-magou o Iraque há um ano.

Quando receberam a missão de retirar a má-quina militar iraquiana do Kuwait e destrui-la.os comandantes aliados se viram frente a frentecom suas próprias armas e equipamentos. Ojeito foi apelar para o pulo do galo, a sofistica-çao tecnológica que ficara fora do alcance deSaddam Hussein. aliada á superioridade estila-gadora de recursos da nação mais rica do globo,íresquinha com a vitória sobre o comunismo na

Guerra I ria.Os Estados Unidos sofreram

uma total reformulação militarnos anos 80 sob a liderança deRonald Reagan. que colocou todaa economia do pais em função dasForças Armadas, detonando umprograma que gastou mais de USS

I trílhão e plantou as sementes dasdificuldades econômicas sofridasatualmente pelos americanos. Ho-je o Tio Sam está mergulhado nu-ma recessão daquelas, mas naque-le agosto de 1990, quando oKuwait foi invadido, a máquinamilitar estava tinindo de nova cpronta para ser usada.

O presidente George Bush viu na crise umaoportunidade para livrar-se das acusações de serum dirigente fraco, sem liderança, a mesmasombra que fora durante oito anos como vice deReagan. Os 90°» de popularidade com que elesaiu da guerra são uma prova do sucesso de suaestratégia. Bush se mostrou determinado, conci-liador. firme e enérgico, parecia o Júlio César daversão século 20 do Império Romano, domi-nando com uma persuusào apoiada num pode-no militar formidável.

Ele só nào conseguiu convencer SaddamHussein Trancado em um formidável bunkersubterrâneo capaz de resiviir a um bombardeionuclear. Saddam foi o proprio rato que ruge.desafiando o leão num inacreditável erro deavaliação do poderio reunido contra ele. Atéhoje continuamos sem saber porque Saddamnão agarrou as inúmeras oportunidades queteve de sair da cnse com seu poderio militar

intacto e seus recursos nacionais preservados eresolveu ir em frente.

A facilidade com que as tropas iraquianas serenderam aos aliados durante a otensiva terres-tre de 100 horas nào encontra explicação apenasno desgaste sofrido pelo bombardeio aéreo alia-do dc 40 dias. Entrevistas com prisioneiros deguerra mostraram que os oficiais iraquianossubmetiam suas tropas a maus tratos e priva-vam-nas de suprimentos básicos, enquanto selocupletavam de alimentos finos e até bebidasgeladas. Houve um caso cm que soldados ira-quianos foram encontrados em várias trinchei-ras do deserto do Kuwait com os pés sangran-do: os oficiais tinham cortado os tendões dospés deles para que nào pudessem lugir ou correrpara se entregar.

Os iraquianos — civis e militares — foramos grandes derrotados a guerra. Os jornalistasocidentais que acorreram ao Iraque para la/erreportagens sobre um ano de guerra constata-ram que as elites vão bem e o povo vai muitomal. A Cruz Vermelha calcula que pelo menos100 mil iraquianos morreram em conseqüênciada destruição dos serviços básicos iraquianospelo bombardeio aliado. O boicote internaeio-nal continua e a população tem dificuldades emconseguir uma dieta minima para continuarsobrevivendo.

Nos Estados Unidos o agravamento da re-cessão econômica levando alguns milhões aodesemprego amargou a vitoria de Bush. Há diasum cômico americano fez uma pergunta impla-cável aos americanos: "Um ano depois da guer-ra, Saddam continua empregado. E você? Asobrevivência do ditador iraquiano é um parale-lepipedo no sapato de Bush justamente no mo-mento em que eles cai na estrada para tentar suacampanha de reeleição. A situação é mais amar-ga para Bush porque ele levou os Estados Uni-dos realmente a uma grande vitória que tirmouo pais como a única suerpotência do globo. Masno que um diplomata árabe em Washingtondefiniu como um gesto tipicamente americano,os Estados Unidos vieram, viram, venceram, seforam e esqueceram.

Saddam continua no poder mas preside umpais arruinado, sem soberania e atrasado 50anos no tempo. Bush saboreou a vitória comoum chiclete, o docinho toi embora logo e sóficou aquela goma chata, insipida e diticil demastigar chamada recessão econômica. Ura anodepois da guerra do Golfo Pérsico não há real-mente vitoriosose nem derrotados. A impressãoque se tem è que todo mundo perdeu.

Mundo árabe

mudou a favor

de Washington

Aid- li. IVilliams .Ir.Los Angeles Times

(X políticos do Oriente Médio ainda falam dómundo árabe, mas o que quer que isso seja nàosignifica o mesmo que existia antes da invasãoiraquiana do Kuwait, em 2 de agosto de 1990. AGuerra do Golfo expôs velhas feridas e abriunovas. A Liga Árabe se dividiu e entrou emcolapso. A Sina, que antes se alinhava a Moscou,passou para o lado dos aliados ocidentais. AArábia Saudita fechou seu oleoduto para a prò-i-raquiana Jordânia e fechou a fronteira entre osdois países.

Verdades políticas emergiram. Uma URSSem desintegração não podia mais apadrinhar pai-ses árabes antí-Ocidente. O pan-arabismo — jun-to com o Iraque, seu ultimo expoente — enrrouem colapso.

Washington usou sua influência no pós-guer-ra para romper as barreiras entre Israel e seusadversários árabes. Nada sugeria que isso fossepossível antes da invasão do Kuwait.

Qualquer que seja o resultado da Conferênciade Paz arquitetada pelos EUA, as feridas dadivisão árabe vão demorar muito tempo paracicatrizar. A Arábia Saudita, o Kuwait e os ou-tros paises do Golfo Pérsico, com exceção do I rã.parecem estar contando com seu próprio dinheiroc a proteção ocidental para manterem-se seguros.O Egilo, a Jordânia e outros paises não-produto-res de petróleo parecem continuar dependendo dacaridade internacional.

O dinheiro sempre foi um dos fatores princi-pais também para Saddam Hussein. Ele invadiu oKuwait — território reivindicado pelos iraquia-nos desde que os ingleses governavam a região —em parte por causa de uma disputa sobre ospreços do petróleo. Com sua produção afetadapela guerra com o Irã, ele queria elevar o preçodo barril para 25 dólares. Agora sua produçãoestá quase parada e o barril vale menos do que 19dólares. E sc o Iraque recomeçar a exportar, opreço vai ser pressionado ainda mais para baixo,uma das muitas lições que ficaram claras um anodepois de a Guerra do Golfo começar.

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JORNAL DO BRASII. InternacionalJUÍVWi^li AJW mv«M***

Política da CEE é praga para agricultor

portuguêsl icshna — Norma Couri r~~~~" ——————— -

l\'ornia CouriCorrespondente

LISBOA — O profeta do Oestelisboeta, Júlio Sebastião, quer trocara agricultura que sua familia cultivahá quatro gerações cm Bombarral cabrir um bar no Brasil. A causa é apior praga que poderia se espalharentre suas 200 toneladas de peras, e adoença fatal que está acabando coma produção de leite de suas 130 vacas:a Europa.

A Política Agrícola Comum, queate o ano 2001 vai acabar com ossubsídios da agricultura dos 12 paísesda Comunidade Econômica Européia(CEE), já levou este líder do oeste aprotestos quase surrealistas. Juntocom outras associações de agriculto-res. Sebastião levou tratores a Bruxc-Ias, derramou 4 mil litros de leite norio Mondego, ameaçou jogar outros60 mil no rio Tejo, bloqueou estradasnacionais e quer isolar Lisboa se asatuais conversações do GATT leva-rem os agricultores portugueses à fa-lência. Sebastião, que tem 46 anos,considera 1992 um ano profético pa-ra os destinos de sua vida e de todaagricultura portuguesa, ameaçadadesde 1986 com a entrada de Portu-gal para a CEE.

Paciência de agricultor —Caçador de coelhos, criador de pom-bo-correio c fanático por cabrito as-sado, Júlio Sebastião cultiva uniabarba sem corte há exatos seis anos eganhou o apelido de Chc. emboraseja adepto da monarquia, que aca-bou em Portugal em 1910. Costumadividir o tempo entre antes e depoiscia CEE, mas é contra medidas drás-ticas. e diz que. por natureza, uniagricultor sabe esperar. "Plantamoslima árvore e esperamos cinco anos",diz. Mas no caso, o governo temabusado dessa paciência."Gasto num dia o subsidio que ogoverno dá em combustível para ummês", diz.

Segundo ele. o agricultor portu-guês paga três centavos de dólar amais por litro de combustível do queo resto dos colegas europeus. Én-quanto um agricultor francês pagajuros de 3% a 6%, o português paga28%. Um produtor de leite holandêsinveste USS 1 milhão e paga semsentir em 30 anos; se fizer o mesmoinvestimento, o português vai á fa-lência. "O leite europeu não é mais

barato que o nosso: os custos ê quesão. A mesma máquina importadada Itália que custa a um espanholUSS 15 mil fica em USS 30 mil paraum português".

As exigências européias de con-trole de qualidade ainda estão casti-gando a arcaica e tradicional agrieul-tura lusitana: a proibição dacomercialização de tomate para mas-sa que não seja cm forma de frutoseco provocou o estrago de uma sa-fra. A entrada de frutas e leite im-portados impediu os portugueses decobrarem mais por seus produtos cmépocas ruins como a de 91, de secaincomum. Ainda por cima, a tese deJúlio Sebastião, de que o governoquer levar o agricultor português àmingua para poder unir suas peque-nas propriedades numa só, preparadapara o embate europeu, começa afazer sentido na sua cabeça, depoisque USS 100 milhões de apoio à agri-cultura na região do rio Mira foramparar nas mãos de um europeu.

Playboy francê» — Esse curo-pcu se chama Thiery Rousscl, play-boy francês de 38 anos que mora emGenebra e tornou-se milionário de-pois que sua ex-mulher, ChristinaOnassis, morreu. Agora, além dapaixão por carros, cavalos, motos eaviões, Roussel resolveu virar agri-cultor. Comprou 500 hectares deterra no Baixo Alentejo, quer pro-duzir 25 mil toneladas de frutas elegumes para concorrer com osgrandes mercados europeus, c juraque cm pouco tempo as suas expor-tações do Brejão serão superiores àsdo vinho do Porto. Sc e um investi-mento agrícola ou, como duvidou ojornal parisiense Liberation, um gol-pe imobiliário, não se sabe.

O que se sabe é que a produçãoagrícola já diminuiu em 1991, em rc-lação ao ano anterior, em quase 7%,e que os agricultores portugueses,com seu tratores e protestos inibidosa cacetctes pela policia, vão ser engo-lidos por quantos Thierry Rousselvierem da Europa de tecnologia de-senvolvida. Provavelmente esses agri-cultores, que correspondem a 20% dapopulação ativa num pais que impor-ta da CEE metade dos seus produtosalimentares essenciais, vão acabar,como Júlio Sebastião, donos de barou padarias no Brasil.

O líder Júlio Sebastião drjAP — março/&4

Os generais traidores

O francês milhot uorernt>

Itália processa 13

por mentir sobretragédia da aviação

Araújo ISettoCorrespondente

ROMA —"Muro de borracha"

foi expressão jornalística e ti-tulo de um recente filme-libelo deMarco Risi, para denunciar o desin-teresse c a passividade de tantos in-vestigadores do desastre aéreo con-cluido com a estranha explosão deum DC-9 da llavia. Na noite de 27de junho de 1980, esse avião comer-ciai transportava de Bolonha a Pa-lermo 81 tripulantes e passageirositalianos. Morreram todos. Mais de11 anos depois, quando ninguémmais acreditava no milagre de uni.iinvestigação séria e revelador». ojuiz Romano Priorc. obstinado ediscreto coordenador de novo in-quénto judicial sobre as causas dodesastre, desmente os céticos. E con-traria o pessimismo dos italianos,mandando 13 comunicações formaisa 13 generais da Aeronáutica, infor-mando que os processará por aten-tados contra a Constituição e As-sembléias Legislativas.

Tratando-se de militares, essesatentados configuram crime de "altatraição à Itália", cometidos pelos 13generais da Aeronáutica ao mentir,destruir provas e desviar as investi-gações sobre o avião de passageirosabatido a poucos minutos da ater-rissagem no aeroporto de Palermo.no momento em que sobrevoava ailha de Ustica. nos céus da Sicilia.Entre os generais que devem de-monstrar a improcedéncia da-, acu-sações do juiz Priore, destacam-se oex-chefe do Estado-Maior da Acro-náutica, Lambcrto Bartolucci. e trêsde seus principais colaboradores,Zeno Tascio. Corrado Melillo eFranco Ferri. todos comandantesilustres na época do desastre, consi-derados expoentes da elite da avia-çáo militar italiana.

A acusação de "alta traição" e\-põe os 13 generais à condenação a13 anos de prisão, segundo o novoCódigo Penal italiano. A grande cul-pa desses comandantes, segundo ojuiz, seria a de ler escondido delibe-radamente — e por quase 12 anos —

a verdade sobre o desastre de UsticaVerdade que eles conheciam ti-.li-,nham documentado, até mesmo pc-Ias gravações de diálogos e informa--ções trocadas por operadores.de.'radares e controladores de vôos. Eleassumiram essa atitude contra lcgíü-mos interesses italianos, unicamentepara impedir que se confinnasso itidentidade e nacionalidade dos ;hi-'-tores da explosão e derrubada 4a•DC-9 da havia e da morte de £1pacíficos e indefesos italianos. Nocaso, a tripulação de um Caça arucri.-cano.

Depois de oito dias de invrttlgíí-'çõc-. nos Estados Unidos, ouvindoperitos, autoridades militares e'aflCS"funcionários da McDonnel Dou-glas. indústria construtora do^ DC9. o discreto juiz Priorc — compara-do por seus colegas a um tona/ ca o,buldogue — voltou a ltalia coní t jr-to material de indícios, elementos íinformações que praticamente con-,firmam a versão (sempre negada pc-los generais) de que o aviao da lia-via foi abatido por uni míssil ar ar,lançado quase certamente por uniavião militar americano que. por cr-ro grosseiro, confundiu o DC-9 coníum "alvo inimigo"— provavelmetfíeum Mig libio.

Os depoimentos de Jonh Tresitc,.técnico* do Pentágono cm lançamcn-tos de mísseis, teriam sido definiu-vos para convencer o juiz Priore daculpa dos 13 generais italianos. Tre-sue afirmou que. dias depois da der-rubada do DC-9, recebeu uma pa^tacompleta, inclusive com registros de.radares, fornecida por comandaij®*da Aeronáutica italiana, confirmai!do que o míssil foi lançado por unicaça americano que se encontrava-nas proximidades da ilha de I stiça

Incriminando os 13 generais daAeronáutica, o juiz Romano Prioree os procuradores Sahi e RoSèltiseus colaboradores, estão demons-trando que o "muro de borrachJ"construído para proteger o mistérioda tragédia de Ustica é mais fraco'do que se supunha \o mesmo tem-po, demonstraram uma coragem «teentão inédita na história da iLiltórepublicana: indiciar e processartantos generais comandantes dast orças Armadas por crime de altajraição.

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20 ? Io caderno ? domingo. 19/1/92 Internacional JORNAL DO BRASIL

«INFORME/ Internacional

Russos de bom cachêOs três russos que participarão mi

Sróxima sexta-feira no Rio da conferên-

ia sobre A queda do império soviético ,,-promovida pela Fundação Getúlio Var-<£us» receberão cada um 5.0()0 mil dólareseri-io equivalente a 500.000 rublos ou4.1,90 salários minimos russos, atualmentelie 420 rublos. Eles embolsarão o dinheiro

m-titulo de pagamento dos direitos auto-1 (Ais dos trabalhos escritos que trarão para¦¦6 'Seminário e depois serão publicados

pela Fundação. Mas os conferencistas,que incluem o principal assessor econò-mico de Veltsin, Oleg Bogomolov, nãoreceberão os cachês mais caros pagos nocircuito internacional de conferências. Oex-secretário de Estado americano I lenryKissinger. que a Fundação pretende tra-zer ao Brasil cm abril, cobra 30 mil dóla-res para participar de debates no exte-rior.

fitei Terra de asilo 'Boom' turístico

R'' Os pedidos de asilo político na Alemã-ülílrfi em 1991 cresceram 32.7% em relação5ã"90, totalizando 256.112 solicitações con-ira' 193.063 em 1990. Os dados constam deum relatório divulgado pelo Ministério doínrérior. Os iugoslavos lideram a lista com"hUiis de 74 mil pedidos, seguidos pelosromenos (40 mil) c turcos (23 mil). Masdos 168 mil casos analisados pelo governo,só 11 mil receberam resposta positiva.

Uma nova megera americana

Portugal deve o incomum movimentode 9 milhões de turistas em 1991 à Guerrado Golfo. O pais, que sempre perdeu osturistas mais animados, espalhou 1.500oiitdonrs na França, agitou uma Semanade Portugal na Itália, publicou anúnciono Ne 11' York Times c atraiu os turistasdesistentes das agências de viagens. Omedo das represálias de Saddam liusscincontra os países das forças aliadas ajudouPortugal a faturar USS 4 bilhões.

Nancy Reagan, co-nhecida por seu gosto pc-Ias intrigas políticas e pe-Ia ascendência sobre omarido, o ex-presidenteamericano Ronald Rea-gan, pareceria boazinhase a mulher do atual vice-presidente americano,Dan Quayle, se tornassepor um azar do destino aprimeira-dama dos Esta-dos Unidos. De acordocom a revista americanaTime, Marilyn Quayle(foto) instalou um cscri-tório cm frente ao do ma-rido e recebe todo dia um pacote com suaagenda e as principais decisões nas quaisefe está envolvido. Marilyn já demitiuassessores do marido e, cm entrevista aojornal The Washington Post, fez fofocassobre o secretário de Estado James Ba-ker, amigo de longa data do presidenteGeorge Bush. afirmando que ele um diaacordou Quayle às 3h da madrugada para"discutir coisas estúpidas". Na entrevista

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ao Post, Marilyn mostrou que e dada adeclarações fúteis pouco apropriadas a al-guém cm sua posição. Ela queixou-se, porexemplo, de que durante a campanha ela-toral de Bush e Quayle os vôos dos candi-datos não serviam comida. "Eu perdi maisde seis quilos cm uma semana. Fiquei làomagra que minha saia ficava rodando e aprega de trás vinha parar na frente porquenão havia nada para segurá-la."

Efeito OrloffIncomodado com a quantidade de

denúncias de corrupção contra funciona-rios do governo argentino divulgadas pe-Ia imprensa, o procurador geral da Re-pública, Aldo Montesano Rcbõn,procurou consolar-se comparando a si-tuação de seu pais com a do maior sóciodo Mercosul. Segundo ele. "não sãomuitos os casos de corrupção na Argen-tina, enquanto no Brasil somam 132 osprocessos por macrocorrupção abertosna justiça contra funcionários públicos."O número nao c aleatório como parece:"Quem me disse foi meu colega brasilei-ro", declarou Rebón. O colega brasileiroé o procurador geral Aristidcs Junqueira.

A propósitoDe um atento observador da cena

argentina: "O presidente Carlos Me-nem é uma personalidade política inte-rcssantissima. O problema é que tudo oque os seus amigos Íntimos gostam dèfazer está previsto no Código Penal."

Dilema fatal |No dia 26 de fevereiro de !'WI a',

forças aliadas lideradas pelos EstadosUnidos já haviam expulso o Exército ir.i-quianó do Kuwait e o presidente amttkm-nó Gcorge Bush teve que tomar uma fteci-são crucial: prosseguir a guerra até Bmfcr.e derrubar Saddam Hussein. ou p.irai |v>iali. Bush preferiu a segunda opção jmíuhescolha ale hoje e questionada por «qxs-cialistaS dos Estados Unidos. que.NueniSaddam se perpetuar no poder apvsiirda>sanções econômicas que continuam, niit-tando o povo do Iraque. IX' acordo com-1»revista americana Ne« wwk. a opção- deBush foi fortemente influenciada pela hhirepercussão das imagens do ni.iss.icre,

i«3cs da Marinha e Força Aérea umenui-nas. de milhares de soldados e civis ira-quianos que fugiam tia Cidade do ktuwuipela Rodovia 6. que ficou conhecida .contoa I strada da Morte. O impacto deísisimagens, segundo a revista, afetou ptMliiU-damente o chefe do Estado M.ucit dosI I \. general Collin l|õSvell. Ele aruErarotou que continuar a ofensiva tenesiivvTMuma ação "untiamcricána e pouçò drarer''.

Claudia Intiin *'S, com corr#sponcltítUt*d

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HnrWBn: Ion so aprcndizado para t ivrr rrrt Nova lorqui

Fidel nos EUA não crê em fim do bloqueioHomem de

Ricardo Alarcón contou que há seisanos Cuba tenta chegar a um acordocom os EUA sobre a modernização doscabos telefônicos submarinos entre osdois países, já que. com os existentes,instalados cm fins do século passado,uma chamada demora não menos queoito meses para ser completada. " \ pró-pria ATT (principal companhia telelòni-ca americana) esta interessadissima nonegócio, pois. em 1990. de 40 milhões desolicitações, só 400 mil puderam ser efe-tuada.s. um grande prejuízo", disse MasWashington não concorda, assim comonão admite vôos postais, fazendo comque qualquer carta de Cuba para osEUA. ou em sentido contrário, leve ttêsmeses para chegar, quando chega, por-que \ai antes para o Canadá. " \penas arepresentação cubana tem um número detelefone para tramitar rapidamente cha-niadas oficiais, o que obriga .1 em baixa-dores de outras nacionalidades vijtm atéaqui quando querem falar com algumcolega ou superior em Cuba "

Na ultima assembléia geral da OM .a 4t>*. encerrada em novembro. Marcfez discurso veemente detalhando o quesignifica na prática o bloqueio comercialamericano. Descreveu como. Havana parou de receber livros didáticos impressosna Espanha porque a editora em Madnfoi comprada pela McGraw HÍIl;compa-nhia americana que obedeceu as onenta-ções de Washington. "Isso e uma viola-çào das leis internacionais, e nenhum paisque se respeita aceita que se aplique legis-lação de outro em <cu terntorio. mas asempresas, sobretudo subsidiárias amen-canas, acabam se submetendo por ra/óeseconômicas", explicou. Segundo \laicón. ate firmas que não são americanasse vêem forçadas a aderir ao bloqueio,como uma companhia sueca e a própriaEmbracr brasileira, que, por

"exportarempara Cuba ou por pretenderem ta/ê-Io. x:viram ameaçadas de não receber peçasfeitas nos EUA. fundamentais para .1fabricação de seus produtos

Predomínio — "Os EUA na rela-ção com Cuba querem evitar qualquerupo de abertura, numa política opostaàquela adotada para a Europa Orientalna era comunista, quando se buscavainterferir nos regimes através da influên-cia cultural e econômica", opinou Alar-cón Por isso, na última assembléia, eledesistiu de apresentar uma condenaçãodo bloqueio. "Achamos que neste mo-mento de predomínio norte-americanonão obteríamos uma posição nas NaçõesUnidas, e. mesmo que a conseguíssemos,isso não mudaria a política dos EU A

O diplomata acredita que a estrale-gia correta é criar condições que propi-ciem a tomada de decisões favoráveis aCuba por parte das outras nações. Paraele, a discussão do bloqueio não podepermanecer como simples colocação di-plomática, mas tem de ser um debateque transcenda as Nações Unidas e al-cance a sociedade, as universidades e .1

mídia de forma a tornar mais dilicilpara os F.UA manter incólume a suapolítica. Naturalmente, a reação amen-cana é de boicotar o debate. "Dizemque o tema não cabe. possivelmente pormedo de perder a discussão," ATaVconafirma que muitos governos só tíjo yj>-tam a favor de Cuba na ONU pprôjlenão conseguem escapar das prêffipcsamericanas. "Por isso. estamos aguar-dando um momento em que osnos possam votar mais de acordo ... tnsuas consciências."

O problema e que Alarcón não estje-ra nada de 1992 "Sendo um ano eleúor.:1 nos F.UA. maiores ainda serão ósesforços para impedir o dcbate.^Naoexiste qualquer política altcrnativá't;\ij.il uba entre a classe pe litica ame^çiivj.republicana ou democrata "SàopMllucos estranhos, de um grande monuHtis-mo conjugado a uma supcrficialidadé-aioda prova " O diplomata se ímpressjô-11a com o lalo de um legislador aiijericano só projetar um ponto de;ví»Lidepois de encomendar uma pesquisa, »{copinião sobre seu impacto no puoljfii?Não; ha possibilidade de os EUA de-sérivqKerém uma nova política.paraCuba porque os amençafit - sup •desde ja que a ilha esta 'liquidada, naotendo sentido colocar a coexiste:: .iacom um pais cujo firri itjes parece rrovtavel". analisou.

Ang^ústia Para Alarcón.vtV^epode enlender a questão levando' c'niconta como pano de jundo .1 b!ü :ITiaideológica que está sendo travaçjã nomundo "Ha ioda uma correntejiHri-montana capitalista que quer interpre-lar .1 tléhàdi do Leste europeu (Patmacomo os cubanos se referem ao fipj1 doCOmunisiMB em favor de uma concep-cao do capitalismo como o futurv.i.dahumanidade, o que se pode ver que eperieilamenle falso " Fie argumentoucom a angústia vivida pelos pròfjposamericanos em função do pagam^ptde seus sistemas de saúde "r*~'Qsem vinculaçâo a um plano privado. 8111doente morre nos El \ sem rcciJberassistência do Estado". \ ~

Alarcón declarou que a grande OCirota para a esquerda mundial não T01tanto o fim do comunismo no Lestecomo a revolução teáganísta. "(-í~ajrum ao poder no mundo os pqHticosmais antiestatistas, que querem atribuirao esiado" a responsabilidade porit*bosos males que afligem a sociedade CO»-letnporánea. quando as grandes dôenÇAssociais são na maior parte resultantes jl.uma organização estatal que não atendea maioria para beneficiar a minoria"rrál-rica", defendeu Sem isso em mente, vreo diplomata, "não se pode entender fe-nòmcnos da atualidade como o popplarpolítico racista amencano, David flofe.o fascista Le Pen 11a França, o assj&iniode imigrantes por toda Europa"j-jHeconcluiu que "a essa gente os amigoVdaEuropa do Leste serviram em baiiyíejade prata". (L.V-B 1

Uma vida de IstranhameiStosDurante os primeiros 12 anos de Ri-

cardo Alarcón em Nova Iorque, ele viveucom a mulher e um casal de filhos numgrande edifício de apartamentos sem tra-var conhecimento com nenhum vizinhoApenas a filha fez uma amiguinha. e ospais das meninas passaram a se dar bom-dia "Para mim. era chocante", contouAlarcón, "em Havana são tão cordiais asrelações entre vizinhos..."

Havia muito o que estranhar P:i[aaqueles primeiros funcionários do regimede Fidel Castro nos Estados Unidos.Mesmo no âmbito dos 40 km em quepodiam se mover em Nova Iorque, obairro do Brooklvn. em frente a Ma-nhattan, era-lhes vetado. Havia ali umgrande estaleiro já em parte desativado,mas uma disposição da Secunda GuerraMundial impedia o acesso de "estrangei-ros hostis". Do outro lado da ponte, eleselocubravam todo tipo de fantasia sobreaquele prosaico bairro de classe médiaamericana. Um dia. a mulher de Alarcónpegou por engano uma pista de acesso aoBrooklvn, que não tinha retorno. Tevede fazer uma barbeiragem horrosa emplena autoestrada para não desobedecerao regulamento. Acabou parada por umguarda de trânsito que não entendeumuito bem as explicações, mas foi tole-rante e não a multou.

"Quando, durante o governo de Ge-rald Ford. a disposição foi levantada,corremos imediatamente para&rookIyn", recordou Alarcón. "Olha-mos Manhattan de lá — è de fato amelhor paisagem da ilha — e voltamos

satisfeitos, para. possivelmente, nuncamais retornar."

Para Alarcón. o que mais mcomixlaaos americanos nos funcionários dè Cu-ba é o fato de nào pagarem irrigos£o.Como diplomatas de qualquer naaónaji-dade, os cubanos têm uma cartç^igbaque os isenta de pagar as taxas di^ggli-nadas do preço total em todos os aítÇgOsá venda nos Estados Unidos Basia.agã'-sentar a carteira ao vendedor. SeguaaoAlarcón. a reação da grande maiona naslojas é quase sempre a mesma: "Cup,Riose não pagam imposto?" . *.<

Nos nova-iorquinos, o que mau jjw>-moda Alarcón é "o incrível automatisow".Ele relatou como. no inicio de sua wdtMiacidade, estranhava que na época do-Naialalguns v ízinhos passassem de repente a.daibotn-dia- Em janeiro, vinha o revés-, utcisenfezadissimas. "Na primeira vez. .penseique tinham ficado loucos, mas depou.un-lendi que, quando começa a temporad»4áoNatal, a publicidade ataca com uuíOm>hi-vocando sobretudo sentimentos deffcadr-nidade e amor ao próximo", exptipeu."Depois vêm as contas desse festhal debons sentimentos e. em janeiro. Nova lor-que se toma um dos piores anibienMS/íiomundo." ^

Em todo caso. mesmo sob ngòreS 'deeconorrua que não permitem as mordo-mias associadas á vida diplomática, nàohá como negar que morar em Novti Tçr-que como embaixador é bem mais QújitJr-tável que em Havana, sob duro raciorti-mento. Alarcón. porém, garantiu qUè níopaga a pena. "Um ou dois ano^,- fcoraoexperiência de vida. sena ótimo", opmou"Vinte e cinco anos >ão demais." (L. V-H )

Liiciana ViUas-Tiâas

. Existem dezenas de milhares de cu-..banos em Nova Iorque, mas só um é o..homem de Fidel Castro na ilha de Ma-•nhattan. Para representar Cuba perma-rrentenienle nas Nações Unidas. Ricar-dji) Alarcón de Quesada vive há 25 anosuma situação insólita: em meio a umasociedade que. para di/er o mínimo,"uâff lhe inspira admiração, não podemover-se num raio além de 25 milhas(40 quilômetros), restrição imposta pelogoverno dos Estados Unidos aos diplo|matas e funcionários de Havana 110país. Isso significa que Alarcón, de 54

: unos. conceituado negociador interna-! cional e um dos mais importantes i/iui-"H/rtts do regime de Fidel.' não tem auto-"cizáçào para chegar nem ás montanhas"lliiiis próximas da metrópole."No início dos meus anos aqui linha"t;érta rejeição à cidade", contou Alar-'Win. que mora em Nova Iorque desde,!I9Wi. com breve intervalo entre 197S e"11980. quando trabalhou como viee-mi-'•-nisiro do Exterior cm Havana. "Choca-

v.i-rrip' a ineultura política, as maneirasgratuitamente agressivas, mas hoje en-

["tendo a tensão que é parte constitutiva] do novaiorquino. um sujeito profunda-í mente isolado dos outros", recordou aoI JORNAL DO BRASIL, em conversa' de quase três horas numa sala da repre-j sentação cubana, na esquina dá Aveni-

da Lexington com a Rua .;ü.

Num momento em que Cuba. corta-da de seus laços privilegiados com aantiga União Soviética c o Leste curo-peu.'precisa desesperadamente ampliarsuas relações internacionais para luraro bloqueio comercial americano, a posi-ção de Ricardo Alarcón na ONU e tãoou mais estratégica do que a do minis-tro do Exterior, Isidoro Malmierca. Naépoca em que as relações entre EUA eCuba estiveram relativamente menostensas, durante o governo Jimmy Car-ter. não havia dúvidas de que. do ladode Havana, era ele o intermediário maisativo dos contatos entre os dois países,enquanto por Washington agia o pro-fessor Waync Smith. Hoje, Alarcón é omaestro no principal cenário de nego-ciações para se obter uma condenaçãodo bloqueio americano, cm vigor ha 30anos embora sem qualquer fundamentona legislação internacional.

O bloqueio, aliás, é o único assuntoque pode fazer Alarcón levantar — umpouco — a voz. O embaixador nãotem uma ponta de otimismo quanto aoseu relaxamento, certo de que os EUA,aspirando a reforçá-lo. estão dispostosaté "a prejudicar um setor aliado de-les" — os cubanos que vivem na Flori-da. "Querem suspender entregas devistos a cubanos que vêm visitar pa-rentes e criar novos limites para envio"de dólares a Cuba."

JB, sombra

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JORNAL DO BRASILí585-4321

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O Desafio da Agropecuária. Pesca e Floreslàmento no Estado do Rip. Esteie o tema do

Século XXI. nesta terça-feira. O conferencistá será rito R>tt. Moderador: Octavio Mello

Debatedores- Noel de Gárvalho, Lui/ Antônio Pereira Braga da Silva c Edgard Camptnhpsjr.começa às 9h. no Senai da Rua São Francisco Xavier, 601 — Maracana. As inscrições sao

podem ser feitas no dia e local do debate. Nos domingos subsequentes aos debates,

não perca no Jornal do Brasil as malenas especiais sobre o 1 orum Rio-Seculo XXI.

-orum RioAlvarenga.. O Fórumlimitadas e

Dia 21 nós vamos puxar a sardinha

para a nossa agropecuária.

Apostila com a Legislação de Posturas Comentada.Sp voe* «•» o r.0f>cui*0 ck> F-v -«¦ o« Poriur#* #not« »i a Dcgruo Cultural p«*p<hou um« ipoil»-

com a Leg.siacáo Com«nt»d« EdiçAo limitada Matutai vaitOKinmo pa»a orientação do» cand^ato* tia estará ò di»pos«çAo dr todos. a parm da p»6»>ma s**ta «««ia Alertamo* a todo» pata e*te detalhe<n»portante a *d»çio a limitada e nbo hívwâ «empo para nova «d»çAo Inform^çóes Piaç-é Mahtma Gandh.2^2" j.-vdAf • CtnaJèndia Este ma«»r>al sô estará è v«r\da a partir de »e*ia-te«a Favo< n*o ms«st»» ante»QW» o

JORNAL DO BRASILInternacional

Usbequistão fecha escolas após 6 mortes em

protestos

*o Hn WB com seus baixos salários, os trabalhado- Nairobi — A, n » .MOSCOU — As autoridades do Us

bequistào fecharam as escolas ontem pa-i$ çvjtar novos protestos estudantis con-Ira o aumentos de preços como os quesacudiram a capital Tashkcnt na sexta-feira. Seis pessoas morreram na mamtes-tação, violentamente reprimida pela poli-cia. há lrês internados cm estado grave emais de 100 presos, entre eles 15 estudan-tes cm greve de fome, segundo o movi-monto de oposição Birlik (Unidade). Ogoverno informou apenas sobre duasmortes. O Birlik pediu uma sessão espe-ciai do Parlamento para examinar a crisee exigiu a renúncia do presidente lslamKarimov.

Batalhões de choque isolaram com-pletamente o campus da universidade eáreas adjacentes onde um tiroteio irrom-pcu durante os protestos estudantis, se-oundo informou um jornalista local pelo

•telefone à agência Reuter. As mortes nes-ex-repúbhca soviética díi Ásia Central

foram as primeiras na Comunidade delistados Independentes (CEI) desde a li-bcraçào dos preços no último dia 2. re-vertendo um congelamento de mais de 50anos que vigorava na União Soviética.Como primeira etapa da transição para ocapitalismo, os preços aumentaram ate30.000%.* "A violência no Usbequistão tocou oalarme em todas as 11 repúblicas da C l-l.onde dirigentes preocupados estão pe-dindo ao povo que tenha paciência por-que tudo vai melhorar no luturo. Inca-pa/es de comprar os gêneros alimentícios

com seus baixos salários, os trabalhado-res e os estudantes vem sendo os maisatingidos com a liberação depreços. On-tem o governo do Usbequistão anunciouum aumento na bolsa dos estudantes queera de 170 rublos mensais (USS1.50) masnão se informou para quanto ira.

Na cidade russa de {(aluga,; estudan-tes c professores fecharam uma escolaporque as autoridades locais se recusa-ram a diminuir os preços das refeiçõesservidas no restaurante local, informou ojornal Komsomolskaya Pravda. Um eco-nomista da Federação de Comércio deMoscou disse ao Pravda que um cidadãocomum hoje precisa de pelo menos I mil944 rublos para passar um mês, mas ossalários variam de 400 a I mil 500 ru-blos.

Conselheiros econômicos do presi-dente russo. Boris Yeltsin. vêm tentandoacalmar a opinião pública com garantiasde que os preços baixarão mais adiante.Houve casos de lojas devolvendo aosfornecedores peixe, creme de leite c carnedepois que os consumidores se recusa-ram a pagar os novos preços.

Um assessor econômico do governorusso. Alexei Ulyukaycv. afirmou ao jor-nal Moskovskaya Pravda que a primeiraexplosão de preços já está cedendo. "Es-(amos recebendo informações de diver-sas regiões da Rússia sobre queda depreços. No meu bairro mesmo, o preçodo creme de leite já caiu de 75 para 45rublos. São as leis do mercado comcçan-do a funcionar."

Gamshakurdia deixa a Geórgia

XB1LIS1 O presidente deposto daex-república soviética da Geórgia, ZviadGamshakurdia, que voltou depois de umrápido exílio na Armênia, deixará o paislovamcnte hoje ou amanhã. O ConselhoMilitar que assumiu o poder havia dadoUtVi Ultimato a ele para que deixasse aGeórgia imediatamente, mas Gamsha-litirdia a princípio comprometeu-se a re-sistir, ainda que adotando uma estratégiade manifestações pacilieas para tentarreconquistar o poder.

Diversos partidários do dirigente de-posto ficaram feridos ontem quandouma manifestação com 2 mil 500 parti-dários de Gamshakurdia loi repirmidapela policia na cidade de Kutaisi, segun-do o membro do Conselho Militar len-err Sigua mas não se conhece mais deta-1 hes Gamshakurdia 1 a nçou ummanifesto dizendo que sua estratégia pa-r»1 retomar o poder agora vai se basearha resistência passiva, com manifesta-çòes populares não violentas.

Depois de passar duas semanas naArmênia. Gamshakurdia voltou paraZugdidi, na sua província natal de Me-grelia na região ocidental da Geórgia.Inicialmente ele pediu uma marcha ar-mada sobre Tibilisi mas depois optoupela estratégica pacifica. Não se sabeexatamente onde Gamshakurdia se en-contra. O Conselho Militar anunciouque o Exército está cercando a regiãomas não pretende por enquanto impedira saída de Gamshakurdia do pais

Sigua afirmou que o governo provi-sório não pretende derramar sangue mas"trazer à ra/ão" os simpatizantes deGamshakurdia na região oeste da repú-blica Indagado quanto tempo achavaque Gamshakurdia resistiria, Sigua res-pondeu: "Tenho certeza de que em me-nos de uma semana ele se encontraranuma situação tão difícil que terá quepartir de novo, desta vez para sempre

|—i A oposição do Quênia realizou'—' ontem em Sairóbi seu primeirocomício legal (foto) em 25 unos.exortando a população ;i removerdo poder o presidente Daniel Ar.ipMoi nas eleições multipartidáriusque deverão ser realizadas no linal

Pena de morteO presidente da Argentina. Carlos

Mcncmi apelou á "especial sensíbilida-de" de seu colega cubano Fidcl Castro,para que comute a pena dc morte impOSfta a Eduardo Diaz e Daniel Santovenia.exilados cubanos acusados de terroris-mo. O mesmo pedido foi feito pela Co-missão Permanente dc Direitos Iluma-nos da Nicarágua. Os cubanos saoacusados de desembarcar clandestina-mente no pais. prodeccntes de Miami.carregados de armas c explosivos quepretendiam usar em atentados tcrrori<-tas.

do ano. O presidente interino doFórum para a Restauração da De-moeracia. Jaràniogi Oginga Odinga.arrancou demorados aplausos dascerca de 200 mil pessoas reunida-num bairro pobre da capital ao afir-mar que o governo era incompcten-

te. corrupto e sem imaginaçao, eacusá-lo de espalhar mentiras e usaras torças de segurança para aterrori-/ar o povo. Os analistas políticosdizem que o elevado numero dc as-sistentes provou ser a maior ameaçaao eoverno de 12 ano^ dc Moi

Croácia denuncia ataquesca da Sérvia) não confirmouA rádio croata noticiou onteml

que o cessar-fogo baria sido "seria-mente rompido" pelas forças sér-vias. que teriam lançado ura ataquede artilharia contra Nova Gradiskae Zagreb (capital da Croácia),além de atacarem também Vtakov-d e o porto adriático de Zadar. Aagência de notfcias Yanjug, basea-da em Belgrado (capital da repúbli-

ainformação, mas disse que milíciascroatas tentaram passar por diver-sos pontos da fronteira atual entreas duas repúblicas, tendo sido repc-lidas. Segundo o teneate-coronelGunnar Postrup, sub-chcfe da mis-sáo da ONU. os incidentes são me-nores.

Reforço inglêsA Inglaterra decidiu mandar mais

tropas para a Irlanda do Norte de[K)1sque um ataque do Exército RepublicanoIrlandês (IRA) matou na sexta-feira seteoperários de construção c feriu outrossete. O governo inglês teme principal-mente que extremistas protestantes rusdl-vam se vingar do atentado. Protestaj)^unionistás pediram ontem a renúncia-d»ministro inglês para a Irlanda do Norte.Pcter Brooke Brookc foi entrevistado aovivo num popular programa de televisãoirradiado de Dublin, algumas horas dc-pois do massacre, onde condenou o aten-tado c cantou, ao final, duas estrofes oeuma música sentimental, Oh A/v DiirliiifiClementine. Segundo o porta-voz do pro-grama, cerca dc dez pessoas telefonar,ijjnpara a emissora para reclamar, apenas,da desafinação do ministro. O IRA.Jgr-mado por católicos luta contra o domJ-nio britânico na Irlanda do Norte ti

Fogo em ChicagoA ruptura de gasoduto natural numa

zona residencial dc Chicago, nos BUAprovocou uma ^ric de do/c evplosòtTs cincêndios que mataram pelo menos mnapessoa, feriram cinco e destruíram 'Sé?prédios. Segundo oficiais do Corpft .dcBombeiros. 18 prédios foram atingidos,mas as chamas dos de/ incêndios siniiH-tàneos foram controladas cm três horaspelos 200 bombeiros. O corpo da unidavitima fatal, o fotografo Allan Bass, fóiencontrado no andar térreo dc um imô-\el totalmente destruído por uma ds-explosões. Um porta-voz da Peoplrs G*i.\Corporation. John Cannon. disse que oacidente foi provavelmente causado'p6rúma talha de uma válvula de hii\a rr,^SUO. • ;Boicote sírio

Acusando Israel dc intransigência! ede falia dc sinceridade na busca de umapaz genuína para o Oriente Médio,-aSiria disse ontem que vai boicotarconversações multilatcrais sobre a regiãoque se realizarão em Moscou no final Jomês. porque o Estado judeu se recusa aretirar suas forças dos territórios arahy-ocupados na guerra de 1967. Um solda-do israelense matou cmíem no >ul pcHebron um palestino que estava sendolevado para a prisão. O Exército disseque a arma di>parou acidentalmente

Reunião nos EUA debate ajuda

WASHINGTON- Uma reuniãocom representantes dc mais dc 50 paisesacontecera nos dias 22 e 23 dc janeiro emWashington para coordenar a ajudamundial humanitária á cx-l'niao Soviéti-ca. Ao patrocinar o encontro, os EUAesperam atenuar criticas de que estãocontribuindo com muito pouco e mesmoassim arvorando-sc dc coordenadores doauxilio à ex-URSS. Até agora foi apro-vado um pacote de ajuda dc USS 11bilhões, dos quais USS 4 bilhões ameri-canos. O encontro pretende dimensionarquanto mais de ajuda será necessaria c osmeios de fazer com que chegue .1 quem

precisa, sem sc perder no emaranhadoburocrático das repúblicas.

O ministro do Exterior francês, Ro-land Dumas, queixou-se das atitudesamericanas: "A França lamenta que osEstados Unidos da América, que contri-buiu com apenas 20% da ajuda alimen-tar de emergência, esteja encarregado dacoordenação." A Comunidade Européiacontribuiu com USS 3,9 bilhões até ago-ra. Devido à recessão, o governo ameri-cano vem encontrando resistências inter-nas á concessão de ajuda ao exterior nummomento em que há tantos problemasinternos.

APOIOSECRETARIA DE INDUSTRIA

COMERCIO CIÊNCIA E TECNOLOGIADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Democracia não afasta

investidores do Chile

William R. Loitfl¦ Los Angules Timos•SANTIAGO 1 )m governo civil

com tendências socialistas está provandoque é possível atrair investimento estran-geiro como nó tempo do regime militar.O governo aprovou a soma recorde deUSS 3,4 bilhões em projetos de investi-dores estrangeiros durante 1991. eo totaldc investimentos externos ja concretiza-dos chega a USS l.l bilhão. Dessa lor-ma, o Chile continua sendo o pais latino-americano que atrai mais capital estran-gpt.fp em proporção á sua economia.

Quando as Forças Armadas deixa-ram o poder, em W0, os céticos duvida-ram que o capital estrangeiro continuas-sc fluindo sob um governo dedemocratas-cristãos, social-democratas esocialistas. Estes últimos combateram ainiciativa privada quando, junto comseus ex-áliados comunistas, detiveram opoder, antes do golpe militar de 1973.

Após alguns angustiantes altos e bai-xos, o governo militar adotou políticasdc livre mercado, transformando a eco-nomia chilena numa das mais vigorosasda América Latina. Os investidores es-trangeiros adoraram, e continuam apro-vando. Pcter G. Schmidt. empresário deSeattle que possui empresas de pesca cconstrução naval no Chile, prevê que ocapital estrangeiro continuará fluindoenquanto os chilenos mantiverem o mes-mo curso.

Sem suborno — "Venham, quen3ô sairão perdendo", diz Schmidt. "Es-la economia vai continuar puianie. c oinvestimento não somente crescera, co-mo o fará em níveis cada vez maiores.Schmidt e seu sócio inglês, MichaelCombcs. apontam algumas das vanta-gens de se investirr aqui: leis fiscais ctrabalhistas razoáveis, bons sistemas detransportes e comunicações, um empre-cariado confiável e autoridades públicascooperativas. "A burocracia funciona",diz. Combcs "Não é preciso subornarninguém. Ê um prazer fazer negóciosaqui."

As autoridades civis chilenas toma-ram inicialmente algumas medidas quedeixaram preocupados os empresárioschilenos e estrangeiros, como um impôs-to de 15% sobre os lucros das empresas e

a exigência de que 20% do capital vindodo exterior fosse depositado no BancoCentral.

A Exxon, que possui grandes investi-mentosem mineração, esta questionandoesse depósito nos tribunais. Grandes em-presas dc pesca se queixam dc uma novalei que visa conservar recursos pesquei-ros. A União Independente Democrata,partido de direita associado com o ex-governo militar, freqüentemente soa oalarma sobre o clima dc investimento,que qualifica de deteriorante. Mas umdiplomata estrangeiro disse que o porta-\IV do partido exagerou para fins poliu-COS. ."Eles abusam da retórica assustado-ra", disse o diplomata, cuja especialidadee analisar o mercado chileno. "Os invés-lidores consideram o mercado muito es-tável, e desde o restabelecimento da de-moracia no pais essa percepção secristalizou."

Visão positiva — No final doano passado, o governo Bush deu suaaprovação ao governo civil ao permitirque os investimentos americanos fossemprotegidos por seguradoras dos EstadosUnidos, e ao conceder ao Chile um trata-mento comercial favorável sob o SistemaGeral de Preferências. A associação in-dustrial chilena, conhecida como Sofofa.também tem uma visão positiv a das con-dições de investimento sob as autorida-des civis."Eu diria que não houve uma mu-dança substancial no clima", diz JaimeAle, encarregado de estudos econômicosda Sofofa. "Eles adotaram algumas me-didas que não são favoráveis ao desen-volvimento econômico, mas esses são as-pectos menores dentro do clima geral."

Fernàn Ibanez, secretário executivoda governamental Comissão de Investi-mento Estrangeiro diz que historicamen-te cerca de 70% dos investimentos apro-vados no pais são levados a termo. OUSS l.l bilhão de investimentos concre-tizados em 1991 foi quase exatamente amesma quantia de .1990. mas representouum aumento em relação aos USS 8%milhões de 1989. o último ano integral deregime militar.

Ibanez previu que o Chile continuararecebendo investimento estrangeiro pra-Ocamente no mesmo volume

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Um olhar fora da mira das metralhadoras - — ~- i_...«.»•—-• .-.-*-jg>r»T

Acordo pretendecriar Exércitomodelo na região

"P* urante 11 longos e difíceis anos,3J a mais forte guerrilha da Améri-ca Latina e o poderoso Exercitei de ElSalvador, apoiado por armas e recur-sos americanos, só olhavam um para ooutro pela mira das metralhadoras.Após o auge da luta, em 1983. essasforças entraram numa fase de guerramoderna, o assim chamado conflito debaixa intensidade, uma batalha de des-gaste que não tinha fim porque os doislados se eqüivaliam.

Nos últimos meses, usando ternos egravatas convencionais, altos oficiaisdas Forças Armadas e guerrilheiros daFrente Farabundo Marti para Liberta-ção Nacional (FMLN) se encararamna mesa de negociação. Semana passa-da, coronéis e comandantes chegarama um acordo para depor as armas etrabalhar juntos para criar um novoExército em El Salvador, um Exércitoque segundo os analistas poderá vir aser um modelo para toda a AméricaLatina.

A grande virada ocorreu no final deI9S9. quando guerrilheiros da FMLNlançaram uma ofetuivg/fitiál, que trou-.xe a luta de volta para San Salvador etransformou o bairro mais rico da ca-pitai em zona de combate. O Exércitoresistiu e bombardeou bairros pobres,sepultando as esperanças da guerrilhade provocar um levante popular.

A sangrenta ofensiva convenceu lo-dos os lados envolvidos no conflito danecessidade de renovar seu empenhonas conversações de paz. As negocia-çòes ganharam Ímpeto com a presençado presidente Alfredo Cristiani. de di-reita. um poderoso lider com força pa-ra negociar porque linha credibilidadee contava com o apoio das duas gran-des forças de El Salvador: os militares eo conservador csiablishment agrário.Finalmente, com o fim da Guerra Fria,os Estados Unidos queriam ver o con-'flito terminado.

Mas chegar a um acordo sobre acriação de um novo exército e estabele-" cer um calendário e um plano para

desmobilizar as forças nulilares foramos tópicos mais difíceis das negocia-çòes. que ameaçaram várias vezes oprocesso de paz. Finalmente, às 14h dodia 14 as duas forças militares concor-daram nos prazos e métodos para re-du/ir as tropas do Exército e desmobi-hzar as forcas da guerrilha. O planoestabelece que o Exército recolherásuas tropas cm menos de 100 quartéis,a guerrilha se concentrará em 50 zonasquando o cessar-fogo começar, e maistarde ambas as forças vão reduzir ain-da mais suas posições.

Numa medida que mostra o respal-do do governo á reforma e redução dasForças Armadas, o coronel MaurícioErnesto Vargas, principal negociadordo Exército nas conversações, foi pro-movido recentemente a general.

Os acordos de paz assinalam ummomento decisivo para as Forças Ar-madas de El Salvador. Eles especificamque as Forças Armadas ficarão subor-dinadas à autoridade civil, e deixarãode ler poderes sobre outros setores dogoverno. O papel do Exército se limita-rá a defender El Salvador de ataquesexternos, dizem os acordos. Isso signi-fica que o Exército deixará para trásseu papel de força conlra-insurgente. Euma enorme mudança, porque o com-bate á insurgència tem determinado oupo de adestramento, das armas e otamanho dos exércitos da América La-tina nos últimos 30 anos.

O serviço militar de informação —o Diretorado Nacional de Informação(DNl) — será dissolvido e uma novaagência de informação civil será criada,subordinada diretamente ao presidentee totalmente independente das ForçasArmadas. Leis serão aprovadas purapermitir que o presidente nomeie civispara o cargo de ministro da Defesa.

Além da redução do poder do Exér-cito, haverá também uma redução dotamanho. O acordo final estabelece queas Forças Armadas reduzirão seu efeli-vo de 50 mil para 31 mil homens emdois anos. A FMLN desmobilizará to-dos os seus guerrilheiros no prazo denove meses, que termina quando o pe-riodo formal de cessar-fogo lambemterminar — 31 de outubro de 1992.

A redução do tamanho significa umamudança fundamental na natureza das

Forças Armadas. "Não é apenas umaredução numérica. Unidades inteirasvão ser abolidas", disse o pricipal nego-ciador da FMLN, Shafick Handal. Oacordo estabelece prazos para extinguiros infames batalhões de elite, forças decontra-insurgência treinadas na base dosMarines em Fort Bragg. Carolina doNorte, e os batalhões de infantaria deresposta imediata que atacavam coman-dos guerrilheiros. Grupos paramililares.ligados ao Exército, que comandavam ostemidos esquadrões da morte, tambémserão aboliaos, e as patrulhas civis, com70 mil homens supervisionados peloExército, serão dispersadas.

Esses acordos devem trazer mudan-ças fundamentais na vida diária dos sal-vadorenhos, criando um regime civil quepermitirá ao homem comum viver semmedo. Outras medidas incluem a forma-ção de uma comissão especial para ava-liar a ficha de todos os integrantes dasForças Armadas e demitir os que come-teram abusos contra os direitos huma-nos. Oficiais de alta patente do Exércitoestão ligados a algumas das mais notó-rias violações dos direitos humanos naguerra civil de El Salvador, como o

massacre de 1 mil camponeses de ElMosote e o assassinato do monsenhiírOscar Amulfo Romero e seis professorísuniversitános jesuítas. ;Para acabar com a impunidade n»sForças Armadas, um Comitê VerdadÇ,nomeado pelo secretáno-geral das Ng-çòes Unidas, investigará graves alos deviolência praticados duranle a guerjupara informar ao público sobre os rej-ponsaveis pelos abusos mais infanuS.Três forças policiais supervisionadas pi-lo Exército — a Guarda Nacional, jiPolicia Fazendária e a Policia Aduaneifii— serão desmanteladas e substituídaspor uma nova força policial civil. •

Todos os integrantes do novo Exét-cito e da nova policia passarão por umnovo programa de treinamento que eij-fatiza o respeito aos direitos humanos to conceito de servir à sociedade civil. Ocessar-fogo será garantido por 1 mil olj-servadores das Nações Unidas — a fonjiONUSAL. O Brasil vai enviar um cofl-tingente para a força de supervisão, qifctambém inclui contingentes do Canad$.Colômbia. Equador. Espanha e Veuê-zuela. (L.C.)

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Paz em El Salvador é lição de consenso para latinos

ii, «cMim

Lucy C.ongerCorrespondente

CIDADE DO MÉXICO — O presi-dente de El Salvador, Alfredo Cristiani,reforçou o drama c a importância dosacordos de paz salvadorenhos com suainesperada decisão de viajar à Cidade doMéxico para assinar os documentos quepuseram lima II anos de guerra em suanação centro-americana. Numa segundadecisão, igualmente de surpresa, Cristia-ni atravessou a sala e apertou as mãos decada um dos negociadores representantesda guerrilha que combateu seu governodesde que assumiu o poder. Esse gesto, ode mais impacto durante toda a assinatu-ri dos acordos na última quinta-feira,marcou o fim da guerra e o começo dareconciliação e reconstrução.; "Queremos dizer-lhes, com respeitosaConvicção, que seu apoio é necessáriopara o desenvolvimento da democracia",disse Cristiani, dirigindo-se aos guerri-lheiros da Frente Farabundo Marti deLibertação Nacional (FMLN) no discur-so que encerrou a cerimônia de paz. Comessas poucas palavras, Cristiani assina-lou o fim da guerra civil salvadorenha, odestino dos conflitos da guerrilha con-vencional na América Latina, c previu ofuturo imediato cm El Salvador: todas asforças da sociedade terão de conversar etrabalhar juntas para construir um novoconsenso dentro do regime democrático,a fim de levar avante o processo de re-construção.

Para El Salvador, as raízes do con-senso já existem, e ajudaram a produzir oacordo de paz. A população cansada daguerra e muitos grupos civicos e religio-sos concentraram seus esforços cm prolda pacificação nos últimos anos. Quandoas conversações de paz começaram paravaler, há 28 meses, negociadores do go-verno e da guerrilha debateram sobrecomo reestruturar não somente as forçasmilitares, como as instituições sociais,políticas e econômicas de III Salvador.

Cada vez mais. os presidentes latino-americanos, mesmo os eleitos com umamplo mandato, descobrem que não po-dem governar com o apoio exclusivo deseu partido político.Neste sentido. El Salvador é o maisnovo exemplo de uma recente tendênciana America Latina, um fenômeno cres-

. . cente de presidentes democraticamenteeleitos que trabalham para expandir sua

. base política, indo além de seu partidopara criar uma nova forma de pactosocial que permita enfrentar a penosapolarização política e econômica que di-vidiu as sociedades latinas na décadapassada.Reconstrução — Um amplo con-senso político é vital para criar a reconci-

• liaçào necessária na transição para o go-verno democrático e para estimular areconstrução dos escombros econômicosdeixados pelos anos 80. "Estamos vendoem alguns países — Brasil. Chile, Nica-rácua, e agora em El Salvador — a emer-'" gcncia cmbriônica de um consenso na-élonal ou um pacto entre esquerda edireita, entre alguns dos pobres e algunsdos ricos que estão encontrando certospontos de convergência", disse cm entre-vista ao JORNAL DO BRASIL o pro-

. fessor de economia da Universidade Na-cional Autônoma do México Jorge CiCastaneda.

Os acordos de paz salvadorenhos in-chiem medidas avançadas. Uma das mais" "JHYportantes submete os militares ao po-

der civil, reduz em 50% as Forças Arma-das e restringe sua função à defesa dopais contra uma agressão externa. Outramedida cria uma comissão ad-hoc paraavaliar oficiais militares e demitir os quecometeram violações dos direitos huma-nos. Assim se evita uma repetição dosjul-gamentos militares politicamente delica-dos que tanta amargura criaram naArgentina, mas não chega a concederuma anistia que perpetue a impunidadedas Forças Armadas, como no Chile.

Os acordos inciuem medidas que vi-sam a reduzir a injustiça social com aexpansão do programa de distribuiçãode terras e criar projetos especiais paraestimular a geração de empregos. Umaampla reforma do sistema judicial, meca-nismos para a defesa dos direitos huma-nos e uma reforma eleitoral são elemen-tos integrais do acordo de paz que éagora apoiado por governo c guerrilha,forças que antes se opunham."Esses acordos mostram que os pai-ses (latinos) não podem ser mudados,modificados ou desenvolvidos por umpequeno grupo governante. Tem-sc quechegar a um acordo político, social eeconômico com outras forças", disseCastaneda.

Cultura — Mas a estrada à frenteestá cheia de obstáculos. "Criar um con-senso será a dificuldade central (dapaz)", disse Rubén Zamora, líder doMovimento Popular Social-Dcmocrata,em entrevista ao JORNAL DO BRASILdurante a assinatura dos acordos. "Aclasse política carece de uma cultura deconciliação; a cultura é militar, de impo-sição", disse.

Os acordos criaram a Comissão Na-cional da Consolidação da Paz (Copaz).que supervisionará a implementação dosacordos políticos c que. por contar comrepresentantes do governo, da guerrilha ede todos os partidos políticos, é um mi-crocosmo dos problemas na fusão dediferentes segmentos da sociedade. Emsua reunião desta semana para discutirprogramas políticos c econômicos, os in-tegrantes da Copaz tiveram alguns pro-blemas para manter a conversação. Noinicio, delegados do governo insistiramem chamar de compatriotas os delegadosda Frente Farabundo Marti, embora asautoridades chamassem os representan-tes políticos de compaíwros. Ao final dareunião, o gelo foi quebrado quando de-legados do governo chamaram de com-pancro um representante da Frente.

A Copaz conseguiu chegar a um en-tendimento esta semana sobre questõessensíveis de reforma agrária c anistia. Elamostrou que "a sociedade salvadorenhanão está eliminando diferenças agudas,mas encontrando novas formas de con-versar c resolver problemas", disse a cm-ricana 1 leathcr Foote. que monitorou deperto as negociações de paz como repre-sentante da Comissão de Serviço Univer-salista Unitário, de Washington.

Os desafios à frente são grandes, evão testar cada fibra de generosidade,compreensão e paciência de todos os se-tores da sociedade salvadorenha.

Outro fator que poderá ajudar nacriação de consenso é o temível legado deguerra, destruição e polarização. Indaga-do como se sentia em relação á cerimôniade assinatura da paz. Rubcn Zamoradeclarou: "Mc sinto como se tivesse aca-bado de ler um livro de horror e tivesse àminha frente a primeira página de umlivro de poesia."

AP — Cidade do Móxico. 16/1/92

^^^^^^^^^S^SSS^^^MLN^u^rmã^Mtejãn^^cordT^urpús Jlm a mnisdelíanns.h- çueifa——^^MSan Salvador. 17/1/92

Um desafio para a esquerda

Cercado da mulher e partidários, Cristiani Jesteja

As concessões de cada lado

O que o governo conseguiumanter a FMLN fora das Forças

Armadas e estabelecer controle das For-ças Armadas pelo Executivo

manter o regime democráticopreservar o controle sobre a policia e

agências de informações civisO que a FMLN conseguiu

desmilitarizar a sociedade, reduzir asForças Armadas, o fim dos esquadrõesda morte, abolir as forças policiais arma-das

reformas constitucionais no processoeleitoral c tio sistemajudicialacesso a vida política c participaçãona Assembléia NacionalO que o goterno não conseguiu

vitória militarpreservar uma sociedade militarizada

O que ü FMLN não coaseguiuvitória militarpossibilidade dc influência direta so-

bre o Poder Executivouma sociedade socialista revoluciona-

ria

O fim da guerra de guerrilha em ElSalvador põe virtualmente um ponto h-nal cm mais de 35 anos de conflitos deguerrilha na América Latina. A guerracivil salvadorenha não terminou com umtriunfo revolucionário, mas com uma so-luçáo negociada. A FMLN entra agoranum novo estágio dc vida. como partidopolítico que batalhará com palavras e .1razão. O acordo de paz em El Salvador eas vastas mudanças na política mundial,particularmente o colapso da União So-viética. levantam sérias questões para to-das as forças esquerdistas quanto a dire-ção e ás estratégias que .1 esquerdaadotará no futuro.

Na semana passada, na véspera daassinatura dos acordos dc pa/. o JOR-NAL DO BRASIL falou na (.'idade doMéxico com representantes de dois e.x-movimentos dc guerrilha que estão agoraparticipando como partidos políticos cmregimes democráticos: Ernesto Cisneros.representante da Comissão Politica-Di-plomática da FMLN no Brasil, e DarioGonzález, líder da coali/ão política M-19Aliança Democrática, da Colômbia Osdois partilham dos mesmos pensamentossobre as novas idéias c novas definiçõesde revolução e vitória que estão gahhan-do força entre um numero cada \e/maior de guerrilheiros latino-americanostransformados em políticos."Antes, nosso conceito de revoluçãoera assumir ou assaltar o governo para

fazer mudanças a partir do poder i oium processo vertical. Agora, nosso con-ceito de revolução e alterar essa rcfàçàode subordinação da sociedade civil, edizer que o Estado deve estar em funçãoda sociedade civil, e que j sociedade v.;v,lseja o que transforme a sociedade"..afir-mou Ernesto Cisneros.

Segundo CiMieros. um aspecto de la-zer a revolução numa sociedade demo-crática e o desafio de criar "a democraciacompetitiva: é preciso romper os mono-pôlios em todos os âmbitos, romper osmonopólios dos meios de comunicação,da economia, da política". O dirigente daFMLN redefiniu o conceito de vitoriapolítica. "E possível ser poder sem ^ergoverno. O problema da esquerda equesem ser poder, tem pretendido ser guver-no.""Antes, como guerrilha, éramos vim.iopção de luta Hoje. somos uma opçãode poder", disse o colombiano DarioGonzález,da Aliança Democrática M-l'1coalizão de trés ex-forças guerrilheiras emovimentos indígenas que hoje controla19 dos 70 delegados n.i ÂsssembléiüConstituinte da Colômbia.

O dirigente do M-19 também deu asua nova definição de vitória. De acordocom Dario, .1 transição pjra .1 democra-cia "não e a revolução triunfante, masum processo revolucionário com antece-dentes na desobediência civil, na guerri-lha e na luta civil" (L.C.)

22. ? 1° caderno ? domingo, 19/1/92 Internacional jornal do bkasii.

Assinatura Jornal do BrasilVitória (027)222-7441

LCEl

Internacional domingo, 19/1/92 ? I" caderno .ar 23

Caça às bruxas no Leste atinge milhares de inocentês

Mary BatliatuThe Washington Posl

PRAGA — Dois anos depois que asrevoluções derrubaram o comunismo noLeste europeu, existe hoje uma crescentesede de vingança que tem vários nomes:"dcscomunizaçüo" ou "expurgo" ou"procurar vermelhos debaixo da cama .Na Tcheco-Eslòyíquia* chama-se ""a ca*çada" e começou no mês passado, com apromulgação de uma violenta lei de dcs-comunização que exige que todos os an-tigos funcionários graduados do PartidoComunista, da polícia do partido e seuscolaboradores sejam demitidos ou rebai-xados de posto.

O expurgo está sendo realizado com aajuda de um instrumento muito conheci-do de Frunz Kafka. o romancista dePraga que descreveu o indivíduo acossa-do por uma burocracia sem rosto. E umindex manuscrito de Ml) mil nomes quearrola todo mundo que colaborou — deforma duradoura ou transitória — com apolicia secreta, entre a tomada do poderpelos comunistas, cm 1948. e sua queda,em novembro de 19S9.

Com base nessa lisia. compilada pelaprópria policia secreta gomo registro dosseus contatos nos últimos 40 anos. cente-nas de nomes de tcheco-eslovacos agoradetentores de altos cargos públicos de-vem ser checados e peneirados até o fimdo ano.

Além de algumas antigas autoridadescomunistas, a lei atinge quem quer quelenha servido na Milícia do Povo — oexército privado do partido — e milharesdc pessoas que julgaram seus concida-dãos nos tribunais irregulares estabeleci-dos após a tomada do poder pelos cómu-instas, cm 1948. Todos serão banidos dealtos postos do serviço público e de ou-tras atividades controladas pelo, governo,

. nos próximos cinco anos.Qualquer pessoa que esteja na lista

deve escolher se deseja sair tranqüila-mente ou ficar e lutar, suportando aexposição pública dos seus nomes, comofizeram vários ex-dissidentes ilustres, ar-gumentando que foram acusados injus-lamente. A lei também tem o que sepoderia chamar uma cláusula traiçoeiraque. por USS 35, permite a qualquer¦cidadão uma verificação sobre outra pes-soa — colega de trabalho, rival 011 ami-uo. E por USS 6. alguém pode descobrirse seu nome esta na lista.

No Leste europeu recém-democrati-Mdo. supunha-se não haver necessidadedc segredo ou de as pessoas se esconde-rem do Listadu. Mas pelas regras da ca-çaila na Tcheco-Eslováquia democrauca.muitos que estão na lista sentem que têmpoucas opções. Estão rastejando de volta

• para os esconderijos."Nada de nome!", implorou um dosraçados durante recente entrevista. o-Cí não pode usar meu nome! Na atmos-"Téra deste momento, seria ò meu fim",disse o homem, um doce artista dc cabe-los grisalhos e antigo dissidente, agorana casa dos 411

Nome na lista — Me trabalhoucomo assessor de uma autoridade dopais depois da revolução democratica —até o mês passado. Foi quando seu nomeapareceu na lista — um breve registro,único' vestigio de um encontro não sotici-lado e aterrorizador com a policia secrc-ta. há trés anos. Segundo o artista, ocontato foi inócuo, mas, no més passado,cie deixou calmamente o emprego e ago-ra vive com medo de que seus vizinhosdescubram o verdadeiro motivo por quese demitiu.

zzz "Estamos na estação de caça aqui —•pessoa por pessoa, casa por casa", disse"iílÈ. torcendo seu cachecol de lã verme-IKa, afundado numa poltrona do hotel.;^As pessoas estão dispostas a perseguir^outras pessoas! Meus vizinhos dirão:^Vocé não é um homem, você é um por-

co!' E me culparão por toda a fúria queguardaram durante 40 anos, por todos osproblemas que tiveram. Será um lincha-mento organizado!"

O gosto da vingança è visível em todoo antigo bloco soviético. Soeiedades dis-postas a descer a cortina sobre o passadohá apenas um ano agora buscam meiosde expor e punir seus antigos opressoffes.Parlamentos e cidadãos passaram mesescomparando a necessidade de justiçacom o risco de desencadear uma espiralmortífera de vingança.

Comunistas — Por enquanto, avingança está ganhando. Na Hungria, oParlamento suspendeu o estatuto deprescrições para assassinatos e traiçõescometidos após o levante anticomunistade 1956, e está estudando uma lei pareci-da com a da Tehcco-Iislováquia paraexpulsar do Parlamento, do governo, dosmeios de comunicação e possivelmenteate do clero todos os informantes dapolicia. Na Bulgária, o primeiro-ministroFilip Dmitrov, eleito democraticamente,tomou posse cm outubro, prometendoque "os dirigentes comunistas dificilmen-te escaparão a um processo". Lie disse:"Não estamos falando dc vingança, masde iustiça." Na Polônia, o presidenteLcch Walesa fez campanha em favor dadescomunização da burocracia e doExército — embora continue indefinidosobre o modo de fazê-lo. Na Albania. aviúva do ditador I nver Hoxha foi detidasob acusação de corrupção.

Más. surpreendentemente, o desejopúblico de vingança parece mais forteaqui na Tcheco-Eslováquia. onde acon-teceu a chamada Revolução de Veludo.Legisladores que lutaram para votar a leide verificação e controle de nomes fica-ram surpresos ao saber — através dereuniões públicas, contatos particulares ecartas aos jornais — que os eleitoresqueriam mais a publicação, nos jornaisdo pais. de todos os nomes contidos noregistro da policia secreta.

Muitos culpam as crescentes díficul-dades econômicas pelo desgaste da pa-ciência e tolerância, embora alguns li-guem isso á afronta sentida pelo públicocom a situação mais ou menos tranqüilada maioria das autoridades comunistasno Leste europeu de hoje."Os comunistas eram uma organiza-çáo mafiosa de assassinos, ladrões e trai-dores — e a maioria dos poloneses sabedisso", afirma Jacek Maziarski. membroda coalizão de cenlro-dncila que dominao novo Parlamento da Polônia, "C 0111muitos deles ainda nos antigos empregos,as pessoas acham que há uma espécie delogo em andamento. E precisamos res-ponder a esse sentimento. Ou haveráuma segunda revolução — e não será tãopacifica."O historiador polonês c membro doParlamento Bronislaw Geremek. durantemuito tempo assessor do movimento So-lidariedade, acredita que o Leste europeupós-comunista precisa optar entre duasvias: o modelo pós-nazisiá dos julgamen-tos e represálias de Narembcrg ou a viaescolhida pela Espanha democráticaapós a queda do ditador 1 raiíCÒj onde setomou a decisão dc fechar a porta para opassado, abrindo mão de julgamentos ouvingança."A política de òdiò é a norma emtodos os regimes tolalitáijòs e nos que seseguem imediatamente ao colapso de re-gimes totalitários", diz Geremek. "Ago-ra temos de decidir se aprenderemos apolítica de acordos e concessões "

A visão de Geremek e predominanteentre os intelectuais do Leste europeu eos analistas do Ocidente, que prevêemque a tendência para a desforra provoca-ra inevitavelmente tunas injustiças, l iesantevêem uma crescente espiral de vtn-ganças. uma época de acusações e exces-sos que lembrarão os últimos estágios daRevolução Francesa.

Havei acha que todos são culpadosI m recente discurso pelo rádio, o

presidente da Tcheco-Eslováquia. Vaclav1 lavei, denunciou que a lei de verificaçãoe controle de nomes era responsável pelonovo clima de medo no pais. Ele pergun-tou se era razoável culpar um grupo depessoas por décadas de devastação, par-ticularmente num pais onde 8 milhões depessoas — metade da população — pas-sou pelo Partido Comunista, e onde umem cada três operários foi pressionadopara servir na Milícia do Povo."Onde vai terminar isso?" perguntouHavei "Quando se reconhecera que, decerta forma, cada um de nós é culpado?Todos nós éramos (parte do) comunis-mo, todos nós votamos nos comunistas.Eles receberam 99.99»0 dos votos namaioria das eleições. No entanto, as pes-soas agora estão bajulando os desbolche-vizadores."

Numa tentativa de aliviar a pressãopública pelo expurgo, o governo Haveiapresentou há alguns meses sua própriaversão mais suave da lei. Esta lei exigiriaque. antes de qualquer demissão, o go-verno provasse que o alegado contato decolaboradores com a policia secreta foiresponsável por uma violação especificados direitos humanos. Os críticos ataca-ram o projeto, dizendo que significariaanos de processos nos tribunais para ca-da caso. Quando seu projeto foi esvazia-do. Havei apoiou relutantemente a ver-são mais dura. na esperança de quepudesse ser emendada.

Os defensores da descomunização di-zem que a preocupação de Havei nãotem sentido, que a punição é adequada— e necessária — em certas circunstân-cias. Segundo eles. os comunistas ainda

em seus antigos postos estão bloqueandoa reforma e. coletivamente, constituemuma ameaça á democracia."Kssas pessoas se recusam furiosa-mente a admitir sua culpa", diz VaclavBenda, antigo dissidente e agora demo-crata cristão, que ajudou a tramitação dalei no Parlamento.

Segundo ele, com a notável exceçãodo ditador romeno Nicolae Ceausescu,que foi executado, a maioria dos admi-nistradores e burocratas comunistas queajudaram a saquear e devastar o Lesteeuropeu continuam a escapar do castigoou mesmo da instauração de processos.Muitos ainda detêm importantes cargospúblicos. Outros têm prosperado, din-gmdo empresas privadas em que entra-ram como pára-quedístas depois deI9S9.

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Comunista punidaescreve memórias"

figuras execradas na Tchcco-EMo-váquia. como Miroslav Stepan. éx-cheicdo partido em Praga que ordenou a* re-pressão contra manifestantes estiidántisem 17 de novembro dc 19X9. parecemestar prosperando. Stepan toi o Qhicodos antigos dirigentes linha-dura da I -checo-l slovaquia a cumprir sentençasois meses, tendo saído antes do terminopor bom comportamento. Agora ele apa-rece na Praça Wenceslau. autografandocalmamente exemplares dc uma obra dememórias intitulada Eu fui prisioneiro JuRevolução dc 1 cludo"fsperamos durante mais de umano", di/ o ex-dissidente Vaclav Borida."Achamos que (os comunistas) deixa-rum o serviço publico por conta própriaPensamos que seria possível fazer iss> dcforma tranqüila e decente."

Os deputados direitistas que deícn-diam a lei de descomunização ampliaramsou raio de ação, antes que fosse upw.a-da em 6 de novembro.

\ lei exige que as pessoas detentorasde cargos relevantes assinem uina "de-claração dc honra", jurando que •mãotiveram nenhum relacionamento compblícia secreta. As agências do governodevem verificar os nomes dos seus'em-pregados no registro da policia secrci.»Quem quer que for encontrado no irçgis-tro deve se demitir ou aceitar unriwai-xamento. mas os que renunciarem aocargo têm permissão para manter/suaspensões

Alguns altos funcionários têm .ditoque vãó ignorar ou empurrareonrabar-riga as verificações. Outros, como o nu-nistro das Relações Exteriores.'JirlDienstbier, antigo dissidente quo'e con-tra a lei. tomaram a ofensiva e anuricia-ram publicamente que suas agências)i/e-ram unia varredura completa, ajxgjy dealegações públicas dc que pessoas ajudaIa empregadas eram coloboradore^ viapolicia.

As varredura* já forçaram a renúnciade pelo menos 10 membros do 1'aiiaiyeu-to federal, de dois ministros da repúblicatcheca, de 43" ° dos diplomatas om-em-baixadas tcheco-cslovacas no exteHbr ode "pelotões inteiros" de empregadi» doMinistério do Interior. No sistema JuJi-eiárib, o numero de promotores e j4iz.espode ser reduzido em ate um terço. ,

Alguns questionam se, em nível oura-mente prático, o Leste europeu poA: sedar o luxo de se d es lazer da enormeclasse dos*seus mais experientes adnwnis-tradores, independentemente do seuiias-sado no Partido Comunista. "Sena osuicídio", diz o comentarista polénèsAndrzet V> roblewski.

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24^ ? Io caderno g domingo, 19/1/92 CiênciaJORNAL DO BRASIL

Robô substitui a coragem dos

homens na pesquisa

científica

'Jorge Luiz Calife

A profissão de explorador está se ex-linguindo. Celebrizados nos filmes de In-diana Jones, os homens que desbravaramas fronteiras do mundo civilizado estãosendo substituídos por robôs. No planetaTerra não há mais florestas nem desertosinexplorados. Restaram apenas o espaçosideral e o fundo escuro dos oceanos.Ambientes onde as máquinas conseguemse mover com desenvoltura onde os ho-men.s apenas se arrastam. No século 21,engenhos como o robô Jason Jr. toma-rão ò lugar dos aventureiros solitários.

O oceanógrafo americano RobertBalfcrd. ° último grande explorador dosêcifo 20, já admitiu a derrota. Ballardp,,..y>u 13 anos percorrendo os oceanosno tomando do mini-submarino Alvin.Explorou uma imensa cordilheira nofundo do oceano Atlântico, desceu a seismil -metros de profundidade no abismoCayman, perto de Cuba. e descobriufontes hidrolérmicas que emitem fluidostão quentes que poderiam derreter ochumbo. Ballard ficou famoso quandolocalizou o casco do transatlântico Tini-nic, afundado em 1912 e do vaso deguerra nazista Bismarck, torpedeado naSegunda Guerra Mundial.

"Em 13 anos só consegui explorar 64quilômetros de cordilheiras submarinas.Ainda existem mais 60 mil quilômetrosde tfiontanhas no fundo dos oceanos ter-restres". lembra Ballard, em seu livro Embusco do Titonic. Com os submarinostripulados, explica o cientista, o homemso pode ficar algumas horas no fundo domar. Robôs podem passar semanas de-baixo da água, transmitindo imagens detelevisão para cientistas confortávelmcn-te instalados em suas casas.

A descoberta do Titanic só foi possi-vel graças ao robô Angus, cuio nome cformado pelas iniciais cm inglês de Pes-quisador Subaquático de NavegaçãoAcústica. Rebocado por um navio, essesubmarino automatizado vasculhou ofunclo do Atlântico norte, durante dias.até 'fotografar os destroços do navio."Ei! não^quero passar o resto de minhavida' dentro de um submarino, para ex-piorar no máximo mais 100 quilômetrosde montanhas", queixa-se Ballard.

Para substitui-lo cm suas tarefas, ocientista desenvolveu os robôs Argo eJason Jr.. "Os robôs são uma extensãodos nossos sentidos, eles nos permitemver e apanhar objetos no fundo do mar,seni que precisemos molhar os pes . co-menta o explorador. E sem arriscar avida, como acontece nos submarinos tri-pulados. Em 1974. o submarino Alvin,que fez a fama de Ballard, quase ficoupreso num desfiladeiro submarino, a1.5QÒ metros de profundidade. Com umestfique limitado de ar c eletricidade ostripulantes correram um seno risco, ateconseguirem tirar a nave de dentro deumq vala vulcânica.

.No espaço a situação é semelhante. Ohomem só conseguiu ir ate a Lua. a 384

H

Sexo e evolução das espécies

A dversida d es a Itera rnhábitos de moscas nomomento de acasalar

Jonh HdlznrLos Angeles Times

^38e^§R^:-'3,ai,ietfc,~"' " — -l f -

:tiobÔs^^a7VÍkiZg l -'preparam o terreno para os homens

TT ONOLULU — Daruin estavaJtl certo ao afirmar que a seleçãonatural e um fator importante 110 pro-cesso da evolução das espécies. Mas ocelebre naturalista não deu peso sufi-ciente a uma outra poderosa força evo-lucionária: a seleção sexual.

O biólogo Ken Kaneshiro. que che-fia o Programa de Biologia Evolucio-nária da Universidade do Havai, vemestudando esse tema nos últimos 20anos. Ele acredita que diferenças nacapacidade de sedução sexual entre asfêmeas c a habilidade amoro>a naturaldos machos são um elo perdido^ cmnossa compreensão sobre a evolução.

Kaneshiro baseou suas pesquisasno comportamento da mosca Droso~phila, conhecida como mosca da truta.Essas moscas são úlcis no estudo daevolução porque elas se multiplicamvelozmente, num periodo de dois mesesdo ovo à maturidade, além de seremgrandes o suficiente para serem obser-vadas facilmente. Analisando o com-portamento sexual de incontáveis mos-cas. o biologo elaborou a teoria daseleção sexual.

Darwin sustentou que a seleção na-tural ocorre quando as forças da na tu-rc/a induzem a alterações nas espéciesatravés de sucessivas gerações. Assim,por exemplo, os indivíduos que tenhamuma cobertura de pelos mais densaresistem mais ao frio c tem maioreschances de sobreviver do que seus pa-res. Os indivíduos com as caracteristi-cas que determinaram seu melhor de-sempenho c garantiram suasobrevivência transferem essas vanta-gens para as gerações seguintes, carac-terizando o processo de evolução porseleção natural.

Mas. segundo Kaneshiro. isso não etudo. Ele descobriu que as moscas — epresumivelmente outros animais —apresentam uma larga variação indivi-dual quanto ao interesse c habilidadede sedução sexual Observando, fil-mando e estudando os rituais de acasa-lamento, ele concluiu que há os galãs eos solitários no mercado sexual dasmoscas. Cerca de 30°» das moscas nãoconsegue companhia de modo algum.Algumas moscas são muito seletivas n.isua escolha de parceria Por outro la-do, ha as que se multiplicam sem ne-nhuma exigência em relação ao parcei-ro.

A teoria de Darv.ui da seleção na-tural sustenta que as melhorej fêmeas eos mais vitoriosos machos são os quelideram a reprodução de uma espéciecm situações de normalidade Os exem-plarcs que têm mais sex appeal— tantomachos quanto fêmeas — seriam tam-bem os que carregam os genes dorru-nantes que determinam a melhor ca-muflagem. caudas mais longas, pelosmais abundantes c tudo o mais quepossa significar vantagens individuaiscm relação a outros individos da mes-ma espécie.

Quanto mais numerosa for a po-pulaçáo, mas seletivas as fêmeas se tor-nam no momento de escolher comquem vão cruzar" afirma o pesquisa- *dor. Essa exigência seria um fator deaprimoramento da espécie.

Mas. quando surge alguma altera-çào ambiental que causa estresse napopulação — alguma'mudança clim.i-tica. por exemplo — modificam-setambém os fatores que determinam aescolha sexual Kaneshiro concluiuque, em tais circunstâncias, os melho-res machos passam a cruzar indiscrimi-nadáménle com as fêmeas, que por siuvez ficam menos seletivas. As fêmeasmuito exigentes são preteridas, já quenão restam machos capazes de preen-chcr todos os quesitos requeridos.

Assim, em situações de estresse, aredução das exigências resulta no má-xinio aumento da população. E — omais importante — as fêmeas menosexigentes podem expressar e transferirdiferentes combinações genéticas, dan-do ongem a uma população apta paraenfrentar o máximo de variações nascondições externas. Portanto, teorizaKaneshiro. a seleção sexual dá origema criaturas mais adaptáveis ás condi-çòes ambientais.

mil quilômetros da Terra. Naves roboti-zadas, como as sondas Voyager I e 2atravessaram bilhões de quilômetros,percorrendo todo o Sistema Solar. Amaior viagem de exploração dos temposmodernos, uma jornada de 12 anos, daTerra ate o planeta Netuno. visitandodezenas de mundos, foi completada porum robô. a Voyager 2. em 1989.

Até mesmo na Lua, o homem sódesceu depois que os robôs já tinhamsondado o terreno, verificando sua topo-grafia, composição c densidade. Os e.x-ploradores do espaço jamais passarãopela emoção sentida pelo inglês Da viaLivingstone, que se embrenhou pelas lio-restas da África, no século passado etopou com as cataratas de Vitoria. Ao seaproximarem de Marte ou das luas deJúpiter os astronautas do futuro encon-trarão todas as montanhas, vales e cratc-ras devidamente medidos e mapeadospelos robôs.

No caso de Marte, o primeiro pousoneste novo mundo foi conseguido em

1976 pelos robôs Viking 1 c 2 Os Vikingsmostraram que o céu de Marte è cor derosa, que a geada cobre os desertos namadrugada e revelaram majestosos desfi-ladeiros e vulcões extintos. Até o final doséculo, novos robôs percorrerão as belaspaisagens do planeta, investigando asmisteriosas montanhas cm forma de pi-rámidc, na planicic de Elysiun c a forma-çáo em forma de rosto humano, fotogra-fada do espaço pela \ ikings

Homens e robôs trabalharão juntosno espaço c no fundo do mar. Em 1%9,o desembarque dos astronautas na Luafoi anunciado como um grande salto p.i-ra a humanidade. Mas os robôs já esta-vam lá há cerca de três anos. Um deles, oSurvevor 3, toi visitado pelo astronautaPeter Conrad da Apoio 12, que o encon-trou no oceano das Tempestades, onde orobô estacionara, pacientemente, doisanos e meio antes Sem o trabalho dosSurveyors e Lunar Orbitcrs, o desembar-que n,i Lua não teria sido possi\el

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Espírito aventureiro marcou a história

A saga dos exploradores envolveaventuras que ficaram célebres, como aviacem do italiano Marco Polo até aClima, no século 13. Naquela cpocabastava muita coragem e disposiçãopara colocar o pé na estrada e partirem busca de novos mundos. Nos sécu-los 15 e 16. navegantes como CristovâoColombo e Fernão de Magalhães jáprecisaram do apoio do estado e daengenharia naval, para partir por ma-res"'nunca dantes navegados.

'À época de ouro dos exploradorescoincidiu com a revolução industrialna "Europa. no século passado. Bus-caffdo novos mercados o capitalismoeufbpeu incentivou as viagens de ex-plWação, no interior da África c daAniérica do Sul. Aventureiros solitá-rioí; como David Livingstone. contri-bujram para criar a imagem do heróidestemido, que penetra na selva embusca de cidades e civilizações perdi-da^s'. Livingstone andou pela Áfricadurante anos, tentando encontrar asnascentes dos rios Nilo e Congo.

¦A pesquisa cientifica também moti-VCM muitas aventuras. Alexander vonHijmboldl. que percorreu as selvas daVenezuela no inicio do século dezeno-ve,fiera um biólogo, catalogando plan-ta#e animais. Durante cinco anos elepercorreu 60 mil quilômetros em meio

Amutidsen no Pólo Sul

a índios hostis, serpentes e rios turbu-lentos. Uma aventura que deixaria In-diana Jones babando de inveja.

Quando o século 20 começou, asúnicas regiões inexploradas, na super-ficie do nosso planeta, eram o Ártico eo Antártico. O americano RobertPeary atingiu o pólo norte em 1909. Onorueguês Roald Amundsen partiupara o pólo sul em 1911, numa corridacom o inglês Robert Scott. Usando

trenós puxados por cães, Amundsenalcançou o pólo em dezembro. Scott,que tentara empregar pôneis na An-tártica morreu congelado com seuscompanheiros.

Com a aviação os exploradores ga-nharam um meio de transporte rápido,mas nem sempre seguro Em 1926,Amundsen se associou ao italianoUmberto Nobile e partiu para o pólonorte num enorme zepelim. A expedi-çào foi um sucesso, mas quando Nobi-le tentou repetir a viagem, dois anosdepois, o dirigivel se espatilou numageleira. Pilotando um hidroaviãoAmundsen partiu para socorrer o aini-go e desapareceu em meio aos ice-bergs.

Nunca mais o homem viajaria paraterras virgens e desconhecidas. A ex-ploração do espaço e do fundo do marainda envolveria muitas aventuras pe-rigosas. mas o homem sempre chegavadepois das máquinas. Quando YuriGagárin decolou no Vostok l já exis-tiam vários satélites cm órbita, obser-vando o novo ambiente. Cachorros emacacos tinham voado nas cápsulasque seriam pilotadas pelos homens,experimentando os efeitos da ausênciade peso. Tudo que o primeiro homemno espaço mu já fora medido e foto-grafado pelas máquinas. (J.L.C,)

Estudiosos analisam conteúdo

de manuscritos do mar Morto

Kranklin XlartinsLONDRES — Especialistas amen-

canos que estudaram fragmentos dosmanuscritos do mar Morto — coleçãode pergaminhos datados do ano 150antes de Cristo, encontrada há 40 anosnuma caverna na Jordânia e somenteliberada para ampla consulta em setem-bro do ano passado —, garantem que anoção do sacrifício do messias, até ago-ra considerada exclusiva do cçistianis-mo, já existia em algumas seitas judai-cas bem antes do surgimento de Cristo.Para os judeus, tradicionalmente, omessias sempre foi aguardado como umvingador e um libertador, que derrota-ria os filhos de Israel.

Robert Eisenman, especialista emreligiões do Médio Oriente da Universi-dade do Estado da Califórnia, afirmaque um dos fragmentos dos pergami-nhos é uma citação do profeta Isaiasque diz que o messias será ferido emorto. Outro estudioso americano. Mi-chael Wise. apoia a interpretação dotexto feita por Eisenman.

A interpretação de Eisenman. no en-tanto, é contestada por especialistas bri-tãnicos. como Geza Vermes, professoremérito em estudos judaicos da untver-sidade de Oxford na Inglaterra, e pelocanadense Timothy Lim. uma dasmaiores autoridades em hebreu nomundo. Os dois acreditam que. tantono fragmento em questão como no con-junto dos manuscritos, a noção existen-te do messias è a judaica tradicional, ado libertador, e não a do mártir.

Para Eisenman, a quarta linha dofragmento deve ser traduzida da seguin-te forma: "E eles mataram (ou executa-ram) o Príncipe da Congregação, dacasa de Davi". Principe da Congrega-ção, todos concordam, é uma das for-mas usadas para se denominar o mes-sias. Segundo o professor americano, alinha seguinte fala em ferimentos e.mais especificamente, em perfurações,sugerindo acontecimentos próximos aomartirio de Jesus Cristo na cruz.

Os especialistas britânicos dizemque há um erro na tradução de seuscolegas americanos Segundo eles, o que-

o manuscrito diz e. "E o Principc daCongregação, da casa de Davi, matou-os". Para comprovar sua afirmação, di-zem que a expressão usada para deno-minar o rftessias não tem a partícula queem hebreu caracteriza o objeto direto,sendo, portanto, o sujeito da oração. Osestudiosos àmencanos, entretanto, di-zem que essa partícula não era necessa-namente usada no hebreu do período,em que foi escrito o pergaminho, -sótendo prevalecido mais tarde.

Mas Lim, o professor canadense, dizque em outros manuscritos do marMorto as referências ao Principe daCongregação estão em perfeita sintomacom a tradição judaica. "Ele é aponta-do como o glorioso líder guerreiro dosfilhos da luz que lutam contra as forçasdas trevas". Vermes também asseguraque as outras referências existentes nomanuscrito deixam claro que é o mçs-,sias quem mata c não quem c mocto."Como o conceito de, um messias quesolre e morre penetrou no Novo Testa-mento continua sendo um mistério ,disse.

Crianças podem brincar de astronauta Documentos escaparam das leis de Roma

i'nH onqs

O turismo espacial ainda é um so-io para o século 21. mas os america-

já podem sentir as sensações _dcuma \i.igem espacial, sem sair do chão.Ebi Huntsville, no Alabama e Titusvil-lei na Florida, estão instaladas as Aca-dqmias Espaciais dos Estados Unidos.Nesses centros, desenvolvidos pela Na-sat crianças e adultos vestem roupasespaciais, iguais às dos astronautas eexperimentam os simuladores de vôo,como se fossem astronautas de verda-dá

As Academias Espaciais resultaramcid uma sugestão do cientista Werner\>n Braun. o projetista do foguete Sa-turno 5. que levou os astronautas ame-riianos ate a Lua Em 1975, Von BraunPercebeu o entusiasmo de um grupo dees udantes visitando um centro espacialdí. Nasa O cientista sugeriu que a agen-ci i espacial criasse um centro educati-

para receber jo\ens interessados na

conquista espacial. Em 19S2 loi criadoo Space and Rocket Center, no Alaba-ma. a primeira academia espacial.

Inicialmente a academia recebiaapenas estudantes. Adolescentes ecrianças com idade superior a 10 anosassistiam a aulas e experimentavam ossimuladores de vôo. O sucesso foi tãogrande que inspirou o filme Urna awt-iura no espaço e levou a Nasa a abrir asacademias para adultos. Hoje, por umpreço em torno dos USS 675, qualquerpessoa pode bancar o astronauta. Asaulas são baseadas no programa de trei-namento dos astronautas da Nasa e ocurso, de oito dias, é intensivo.

As pessoas comem a comida dosastronautas e vestem o mesmo tipo demacacão azul usado pelas tripulaçõesdos ônibus espaciais. Há mergulhosdentro de tanques para simular a ausên-cia de gravidade e cadeiras que rodo-piam como uma espaçonave fora de

controle. Quem não ficar zonzo podeentrar no simulador da espaçonave Dín-covery e tentar pilota-la durante umareentrada na atmosfera da Terra l. maexperiência completa com sons, brilhode chamas nas janelas e alarmes dispa-rando.

O objetivo principal das academiasespaciais é interessar os jovens pelaeducação cientifica. "Queremos que agarotada se interesse por ciência e ma-temática", diz o porta voz Jim Keller.Além da Nasa. grandes empresas liga-das ao complexo aeroespacial, como aM.irtin Manetta, a IBM e a Boeingapoiam a idéia, cedendo equipamentospara incentivar os futuros astronautas.Para os adultos, a coisa toda tem aaparência de uma Disneylandia futuris-la Um parque de diversões onde aspessoas que enjoam facilmente ou so-Irem de claustrofobia ficam de fora

Os pergaminhos foram descobertos emjarros, em 1947, em uma caverna perto dasruinas de Qumran, na margem ocidentaldo rio Jordão, por um pastor beduino.Provavelmente, eles foram escondidos pormembros de um mosteiro para que fossempreservados da repressão de Roma contraos judeus após sua revolta, nos anos 66 a70 depois de Cnsto.

Não se sabe ao certo de que seita erao mosteiro, onde religiosos viviam retira-dos à espera do messias. Alguns achamque eles eram essenitas, outros preferemclassificá-los entre os zelotas. que dirigi-ram a revolta contra Roma, e também háuma corrente que afirma que eram sadu-ceus. Alguns estudiosos admitem a hipó-tese. ainda, de que o mosteiro tenha sidofundado pelos primeiros cristãos, que te-nam recolhido pergaminhos de épocasmais antigas.

Os manuscritos incluem, entre outrascoisas, uma versão do Antigo Testamento,livros de regulamentos do mosteiro de

Qumran, hinos, textos sobre a ordem dabatalha em que o messias Uberiana osjudeus de seus inimigos e sobre a constru-ção de um novo templo, além de umaespécie de mapa de tesouros escondidos.Ao todo são mais de 500 documentos,muitos inteiros. Estima-se em 70 mil onúmero de fragmentos.

Quando foram descobertos, o governojordaniano garantiu direitos exclusivos deestudo a oito especialistas liderados pelopadre Roland de Vaux, do centro biblico earqueológico de Jerusalém, que vedou oacesso de~qualquer israelense aos pergami-nhos. Mas em 1967. Israel, ao conquistar amargem ocidental do Jordão, adquiriu ocontrole dos documentos, mas também sópermitiu que um pequeno grupo os estu-dasse. Alguns foram traduzidos e divulga-dos mais tarde, mas o mundo continuoudesconhecendo o que havia na maior partedesse tesouro.

Ele só começou a ser revelado emsetembro de 1990. quando dois estudiosos

do Colégio Hebreu de Cincinatu. nos Es-tados Unidos, Ben-Zion Wacholder eMartin Abegg. tiveram acesso a uma cópiade um código de referências (relação depalavras com sua posição nos diferentesmanuscritos) dos pergaminhos.

Por razões de segurança, o governoisraelense havia distnbuido algumas có-pias desses quebra-cabeças por instituiçõesjudias em todo o mundo, além de terdepositado microfilmes dos pergaminhossob a guarda de oito blibliotecas, a maio-na nos Estados Unidos, com o compro-misso de que eles não tossem liberadospara o público.

No final do ano passado, jogando umapá de cal no segredo cm torno dos manus-cnlos, a Biblioteca Huntingdon. de LosAngeles, uma das que detinham uma cópiamicrofilmada dos pergaminhos que o sigj-lo não fina mais sentido e liberou a con-sulta para estudiosos de todo o mun-do.fF.AÍ.)

Vídeo é com a EMBRAVIDEO

Copiagens. conversoes de fitas elocações de equipamentos

Rio (021) 294-5544 • SP (011) 813-4422Tlx. 2132719 EBVL BR . Fax (021) 259-0436

JORNAX DO BRASH. ~W~^h O/'l

Orelhdo, urn pioneirismo

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fonc publico", comenta o presidcnte da V-v;*'Bruno Casotti Telerj, Eduardo Cunha, para, entrctanto, - ^ *"• '....v »" ' ' , ^

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orelhoes deram certo. Amanha, alcm dc rados. Lie intomou qtre o u ¦ . fed o -'i- .. "¦ ¦¦ - ' V'* homcnageat 'd

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tado, sao mais de 18 mdscu obje.ivo e populari/ou com canao magncuco.

Popula^BOnaO

Europa adota cartao ma^ti^

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^ Italia Gra-Brelanha Portugal te de dqpreda?6es.

ROMA — Os tekfoaes publi- LONDRES — Atuslmcntc. LISBOA — As cabinet tekfdni- dos usuarios foi citada como pnn-cos- na Italia sao 43S mil. dos quais raro encontrar um telefooc publi- cas em madeira e vidro, unportadas cipal causa das depredagoes por » A

IT—96.500 runtionam H4 boras por co qucbrado na Gra-Brctanha. da logburra. vinnmpefas_do Mu- das pessoas consultadas.dw. Repwscatavam. em 1990, 8*i servico mclhorou tnuiio bos lilti- scu da ComptntM Telefonica, onae ^ pesquisa revelou ainda indicesda rtceita da SIP(SociedadcItalia- mos cinco anos, depois que a Bri- esia em expoa0o ton exemplar ao baixos de satisfa<;ao do usuano com a

«?$«'*>" • mparao Exodch das Tdecomu- „sh Telecom <BV foi printiada. quantidade (33%) e o estado de con-

- ' •••».•.•• nicatocs), empnsa do grupo esta- Em 1987, a media de tekfones <to em Portvp!m imUmmo scrvacao dos orelhocs (-7 o) Ek-s a-

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T> c~ T -A Apesarda fartura. RoseMendoncadiz sao os auemaissc aproximam do cam. Umachamadahcalcusta 10 *ms. Cootam aqtrique. not pn- ^ Jivlia bao Jo^e que as vezes .tem dificuldade de usa-los, orelhao carioca Em 1990 o pro- pence (aproxunadamaite 20 cen- meirostempos, oddadiooiopagt- nnvns mrulflrmpor causa das fiias. "l a horas e.n que tavos de dolar ou CrS 240. ao nucbaXSas. Mas essas cabinet nOVOS mOaeiObe recorclista porno de publicos retirou 78 mil anugos cambio comcrdal), 105 fonm wtoMdas hi10 aoospor nublicO

,. _ encontro de muita gente. que sc senia em aparclhos, substituidos cm grande segundos. Uma conyersatfo rapt- pecas modern** em metaleomcnto para O pUlfem llgacoes Kmcos de madeira e. muitas wzes, segue. (e (76 mil) s|S telefones mais da num tckfone pObbco, de tits com tekfoaes urns e tmnco* ae do sucess0 do orelhao, a0 depois. para algum dos diversos Kires da mojCrnos. preparados para fun- minutos por exemplo. ftca em 20 moedmha. Estat, osjoveos adoram Teler estuda novos modclos de tele-

Diariamenie. 100 funcionanos da Tc area Corner» ^deam, quemu^ cio„ar com moedas em circulafao pence (CrS 480) Numa Unha parti- nbmar. anaacar Ho* ou roubaros fone

publico e anuncia a volta dasoutro"faior ™S^1 Smox-imc.no,' e leiiores de cartocs magnetizados. cular, o prcfo pela mesma cbama- pripnos tekfones para apanhar cabines teiefonicas. "O maior defeito .

dis Oscofr"s dos Iparelhoscbstumamser "E o melhoHugar para tclefonar. Nao Essas iniciativas scrao incremcnta- da seria de 5 pence (CrS 120). aaoedas. Ma ams ou do orelhao e a falta de seguranca e.abertos uma ve/. por dia e alguns demoram ha barulho de carros. tem muitos orelhoes das ainda mais este ano. uma \vz Portanto, manter os telefooes pu- anas, logo depots da catrada oe tyr- em seguida, o barulho , alirmaale uma semana para fiear chcios, mas e um'posto da Telerj pertinhoafirma 6 que o objetivo da SIPi O de usar blicos Funcionando 6 um dtimo tugalput tComunidade Economi- Eduardo Cunha. Ele revelou que loinunca os da Rua Sao Jose, no Ceniro. vendedor Nelson Andrade. O p^sio da exdusivamcntc aparelhos do tipo needcio. O usuario pode pagar ca Etuoptia (CEEX foram inaugu- feita licita?ao para instala?ao de 200Nestes considerados F^»ma.s icier^ Rotor 3, que nao trabalbarao chamada de duos format, deacor- „doa os tekfones de cartio. E. cabines, no Centro e na Zona Sul.

dos't'retiru fi'cha^dua"'' muiia'piwirados, ires para ligaijoes inie- mais com mocdas ou Ucbas. EJes do com 0 fffi! dc aparclho: ou poacoe antes de Portugal assumir Em maio do ano passado, foram reti-,amanha a quantidade E sao nada menos nirbanas com ficha, 16 cabines para liga- sao programadospara aceitar uttt- com mocdjS de 10, 20. 50pence pntMada da CEE, entiaram em radas das ruas as cabines financiadasde 33 orelhocs num nuarteirao. goes interurbanas sem ficha e ainda gui- camente o pagamento eletromco. / libra, ou com um cartio magoc- funcicmMBcnto os orimtiroa tckfo- pela empresa Art Rio. Segundo o

E claro que nem todos os da Sao Jose ch&para venda de OmaK# immtgo dos telefooes pu- phonecan!. compndo em M «rt&s presidente da Telerj, elas eram usadas.funcionam plenamcnte. mas a grande con- bli^loja que wdedgurose S3^£S2^3S como dormitor.o de mendigos e a

resPsiveis^pelTZvimento. "Venho lames de fichas "^1!usUrio Em Roma, como em. J0™*- ckmam entreLisboa e POrto. Os de empresa nao cumpnu acordo para

aqui porque sei que nao vou ler dificulda- moniajiasjunw aos orel^Sa«^ So^Iorque, BcrUm OU «M miquau, M a*omtomcn- e^€omA,lmtntmmsddades, conscr\a-las e repassar a Telerj pcr-de dc encontrar um tckfone diSpbnivel '' aistlc'rS"en""mel6°CrS 400. Ainda mamoem Estocolmo, o mais diTi- tc descoota

%1^mumkiaLmn »<> &0. No resto do pais, a grande centual da receita obtida com uso deafurna o advogado Mano Gongalves. A assjm; Francisco Pereira, um dos ambu- cilt encontrar um tckfone publico existentc na tMxa magnetica.co maioria dos quase SO mil tekfones * espago para pubhcidade O uso docbmerciante Rose Mendonga. qu| traba- ,ameSt afimw que vende de 100 a 200 que nao csteja -temporariamente f°"ne° "¦£?. oublicos funclona a moedinbus. espago nas cupulas dos orelhoes paraIlia nalSao Jose, acrescenta: bso muito nchas por dia. "O movimento aqui e f0ra de uso" desativado ou des- Quaodo o cridtto do cartio aca- publicos tunc publicidade esta cm esiudo, garanteesses orelhoes. Ligo para casa umas dc/ bom", diz ele, coniando que algumas pes- . w fa, O usudrio jORM-O fott. QudlhfO ruOOOOMW. Fj jrt rnnhive/es por dia. para saber se meus Hlhos soas chegam a comprar fichas enquanto truido. Lduarao cunna.estao bem." lalam ao telefone.

Bioloso diz que que'cpontosda^xg°samort°ose -nso jbmudnnQH climatica Assinatura

podem tcr ocasionado variacao na problema da lagoa, hoje, e o lixosalinidade e no teor de oxicenio da solido". disse Moscatellt. Sua atir- —»¦' jfiS > '-:-~y -•••'"'^agua e a liberagao de gas sulfidrico maS|ao e endossada Juiz de Fora

O biologo Mario Moscatclli ins- radora no bairro ha 38 ano^ i ico -1 BBBMBBBBIBBB Bpccionou ontcm de manha as mu- impressionadu dade - jf^i''rt*r*~' ^

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JORNAL DO BRASIL

Orelhão, um pioneirismo

\Bruno Casotti

Os orclIwK estão definitivamente incorporados à paisagem do Rio. Em todo o estado, sao mais

Europa adota cartão magnético

PortugalItáliaIVorma Coari

CorrtuponófttoEranklin MartinsCorrtpondenfAraújo Ne. ti o

Corraspondvnt*LISBOA — As cabines tekfóni-

cas em madeira e vidro, importadasda Inglaterra, viraram peças do Mu-seu da Companhia Telefônica, ondeestá em exposição um exemplar doprimeiro tckfooe público inaugura-do em Portugal em 1882. Um anoantes, morria um português, Cristia-no Btamao. que o mesmo museugarante ter inventado um telefoneúnico, do qual se podia conversara10 metros de distância. Ekpretendiacomercializar seu invento em todoterritório nacional. Perdeu para osingleses. O invento de Bramao foipara o museu e o tckfooe e as citar-motas cabines inglesas foram paraasma. Contam aqui que, nos pri-môroa tempos, o ddadioaão paga-va as chamadas. Mas essas cabinesforam substituídas hi 10 anos porpeças modernas em metal e cimento,com tekfooes azuis e brancos demoedmha. Estas, os jovens adoramrabiscar, arrancar fios ou roubar ospróprios tekfónes para apanharmoedas. Mi mam ou menos cincoanos, logo depois da entrada de Por-tugal para a Comunidade Econômi-ca Européia (CEE). foram inaugu-rados os telefones de cartio. E.poucoa antes de Portugal assumir apresidiada da CEE, entraram emfuackmameato os primeiros tekfo-nes movidos a chipcardi, os cartõesinteligentes, que/i são 800a só fim-cioaam entre Lisboa e Porto. Os decartão comum, nas mesmas cidades,sio SOO. No resto do pais, a grandemaioria dos quase 30 mil Jckfonespúblicos funciona a moedinbas.Quando funcionam.

LONDRES — Atualmente, éraro encontrar um telefone públi-.co quebrado na Grã-Bretanha. Oserviço melhorou muito nos últi-mos cinco anos, depois que a Bri-ush Telecom (BT) foi privatizada.Em 1987, a média de telefonespúblicos operando regularmenteera de 80%: hoje é de %%, umíndice que a BT considera excckn-te e difíal de superar, pois è nor-mal haver um pequeno número deaparelhos defeituosos em manu-tenção. Há uma boa razão para ostelefones públicos funcionarembem no Reino Unido: o serviço ecaro. Uma cha mada local custa 10pence (aproximadamente 20 cen-favas de dólar ou CrS 240. aocâmbio comerdal), para cada 105segundos. Uma conversação rápi-da num tekfone público, de trêsminutos por exemplo, fica em 20pence (CrS 480) Numa Unha parti-cular, o preço pela mesma chama-da seria de 5 pence (CrS 120).Portanto, manter os tekfooes pú-blicos funcionando è um ótimonegódo. O usuário pode pagar achamada de duas formas, de açor-do com o tipo de aparelho: oucom moedas de 10, 20, 50pence e1 libra, ou com um cartio magoe-tico, o phonecard, comprado emqualquer loja que vende dgarros ejornais. O usuário enfia o cartiona máquina, que automaticamen-te desconta a despesa do créditoexistente na faixa magnética, con-forme o tempo da conversação.Quando o crédito do cartio aca-ba, o usuário joga-o fora.

ROMA — Os telefones públi•cos na Itália são 475 mil. dos quais96.500 funcionam 24 horas pordia. Representavam, em 1990. 8'ída receita da S1P (Sociedade Italia-na para o Exercício das Telecomu-nicações), empresa do grupo esta-tal IRl, com um faturamentoanudJ de USS 14,4 bilhões (CrS17,3 trilhões, ao câmbio comer-ciai). Mais da metade dessas insta-laçòes se concentra em Roma eMilão. Em Roma, encontram-sefadlmente três tipos de telefonespúblicos: o das cabinas en\idraça-das, o dos quiosques e o dascúpulas de plástico. Estes últimossão os que mais se aproximam doorelhão carioca. Em 1990, o pro-grania de renowçâo dos telefonespúblicos retirou 78 mil antigosaparelhos, substituídos em grandeparte (76 mil) por telefones maismodernos, preparados para fim-cionar com moedas cm drculaçãoe leitores de cartões magnetizados.Essas inidativas serão incrementa-das ainda mais este ano. uma \vzque o objetivo da SIP é o de usarexclusivamente aparelhos do tipoRotor 3, que não trabalharãomais com moedas ou fichas. Elessão programados para aceitar uni-camente o pagamento eletrônico.O maior immigo dos telefones pú-blicos na Itália, como em qualquerpais do mundo, continua a ser oseu usuário. Em Roma, como em.Londres. Nora Iorque. Berlim oumesmo em Estocolmo, o mais difi-cil é encontrar um tekfone públicoque não esteja "temporariamentefora de uso", desativado ou des-truído.

imâf Ferrari

Assinatura

is margens da La ao a Rodrigo de Freitas ficaram tomadas pelas savelhas mortas

Cidade domingo, 19/1/92 ? 1" caderno ? 25

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/Is ruas dv Nova lor que lembram o Rio, com ntendigos e lixo ocupando as cal^atias

Ariovaldo dos Santos — 02/05/89

Brasil exporta boas id^ias

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A busca conjunta de soluções

\ .-"'-¦26 ? Io caderno ? domingo, 19/1/92 Cidade JORNAL DO BRASIL

Nova Iorque temhoje 150 milvivendo nas ruas

\ pesar de localizadas em pai-A ses com enormes diferençasde desenvolvimento econômico esocial, cidades como Curitiba.Rio de Janeiro, Montreal e NovaIorque buscam soluções conjun-tas para resolver problemas eo-muns vividos por seus habitantes."A maioria das cidades dos paisesindustrializados e desenvolvidosenfrenta cada vez mais problemasparecidos com os das cidades deTerceiro Mundo. Em Nova lor-que, cidade onde moro, temos150 mil pessoas morando na rua,sem casa. O índice de mortalidadeinfantil em Nova Iorque está cadavez mais próximo ao do Brasil.Temos também um índice elevadode doenças típicas da pobreza e, acada dia, a violência é maior,com pessoas assassinadas porcausa de injustiças sociais", ga-rante Janice Perlman.

Ela acrescenta que não se po-de, também, colocar o avançotecnológico como uma diferençaentre os grandes centros urba-nos dos paises desenvolvidos esubdesenvolvidos. "As mesmas

sofisticações tecnológicas dos pai-ses do Hemisfério Norte, ditos dePrimeiro Mundo, são encontra-das também nas grandes cidadesde paises como o Brasil", assegu-ra a presidente do projeto Mega-Cidades. Essa mesma visão ècompartilhada por MarcelloAlencar. Segundo o prefeito doRio, os temas que afetam as gran-des cidades são comuns. "Asgrandes cidades são fontes deatração em todos os paises domundo, porque oferecem maisserviços. A riqueza está pagandoo tributo desse desfrute de melho-res condições de oferta de produ-tos e de bens", afirmou o prefeitodo Rio.

O meio para se resolver osdesequilíbrios sociais existentesem todos os grandes centros ur-banos, segundo Marcello Alen-car, é a mudança cultural, a cria-ção de novas escalas de valores,com ênfase no combate ao des-perdido. "A população tem queentender que a felicidade estámais em reciclar do que em sujar.Essa mudança cultural é comple-xa porque afeta os modelos eco-nômicos, mas nós temos queadaptar esse novo desenvolvimen-to, produzindo o que possa satis-fazer as necessidades do homem enão os excessos, dos quais são

debatem seus problemas

no Rio

beneficiários uma minoria", disseMarcello Alencar.

Na opinião de Jaime Lerner,mesmo em paises ricos existemcidades com má qualidade de vi-da, ou cidades em que há polari-zução entre riqueza e pobreza."Nos países do Primeiro Mun-do, o acesso á saúde e á educa-ção é melhor, mas os problemasde transporte, saneamento, ha-bitação e meio-ambiente são co-muns". Baseado em sua expe-riência como prefeito de Curitiba,Lerner assegura que as mudançassão possíveis na medida em que apopulação compreenda e aceite osprogramas desenvolvidos pelasprefeituras.

"Hoje, 70% da popu-lação de Curitiba faz a separaçãodo lixo. As soluções, principal-mente na área ambiental, só fun-cionain com a mobilização da so-ciedade". garante Lerner.

Ele acha também que as ques-lões que afetam os grandes cen-tros urbanos não se resumem a termais ou menos tecnologia. "NoBrasil, por exemplo, nós temosmais experiência em transporte desuperfície do que qualquer país domundo. Nesse sentido, temosmais dados operacionais e infor-mações para oferecer do que cida-des como Nova Iorque", asseguraJaime Lerner.

Metrópoles do mundo

Je&h Doré e Lerner: grandes cidades terão que ser funcionais

Cidades brigam

por mais verbasAs entidades e associações que con-

gregam as cidades dc todo o mundoestão propondo á ONU a criação dcuma fonte dc investimentos destinada,especificamente, ás Soluções urbanasinovadoras, e que possibilite também atransferência e divulgação de cxpériên-cias c idéias. Essa verba, segundo JanicePerlman. deverá ser controlada nãoapenas pela ONU. mas também por unicomitê composto por entidades não-go-vcmamentais e administrações inunici-pais."Noventa por cento de todos osfundos internacionais para assistência cdesenvolvimento, das Nações Unidas.Banco Mundial c outros, estão dirigi-dos para as áreas rurais e apenas 10" opara as cidades. Esse direcionamentonão corresponde à realidade, já que me-tade da população mundial vive hojenas áreas urbanas e 8|i% da produçãodas nações são gerados nas cidades",disse Janice Perlman.

Jcan Dorc, prefeito dc Montreal,também critica a concentração jle rc-cursos em arcas rurais. "I:u nãojlenhomuita experiência em matéria dtypoiui-ca populacional. Mas acho que o cresci-mento populacional nas grandes cida-des poderia ser resolvido de~formasimples, se os programas internacionaisfossem centrados na questão urh.in.i.em oposição aos enormes gastos com .1região rural", comentou Dorè. Para ele.um problema de ordem planetaria è queos governos nacionais, em qualquer queseja o pais. consomem muita riqueza."Foi constituída uma imensa estrutura burocrática para gerir uma épocaque não existe mais: primeiro, por criarsistemas econômicos dc proteção combarreiras tarifárias, enquanto estamoscada vez mais cm um contexto de aber-tura dc mercado. Segundo, por criar umimenso aparelho burocrático, para asse-gurar a defesa, a proteção das frontei-ras, em um contexto em que a pôpula-ção vivia na região rural, muilodispersa", acrescentou o prefeito dcMontreal. Os governos nacionais, noopinião de Dore. devem, neste fim dcséculo, redefinir sua função, para de«empenhar uma papel nuns dinâmico.Os recursos, financeiros e administrati-vos, devem ser dirigidos para políticasque considerem a escala das cidades cdas regiões metropolitanas.

A explosão dos

grandes centrosEmbora Montreal, com 800 mil habi-

tantes, não sofra com a mesma intensida-de que o Rio de Janeiro e São Paulo osproblemas decorrentes do acelerado crês-cimento populacional, Jean Doré achaque a maneira de evitar a migração mas-siva em direção aos grandes centros étornar as cidades de medi o e pequenoportes mais atraentes economicamenteOutra solução, para Doré. passa por rea-proximar o poder de decisão para ondeeles são vividos, ou seja, para as cidades.Janice Perlman considera equivocada atentatig de expulsar artificialmente aspopulações dos grandes centros urbanos."Os investimentos em polos de cresci-mento e na criação de novas cidades sãomuno custosos e não servem para rcdu/ira população", afirma Janice Perlman

A especialista cita como exemplo aconstrução de Brasília, que serviu paracriar uma nova capital, mas não paradiminuir 4 população de São Paulo e doRio de Janeiro, como se pretendia a prin-cipio Janice Perlman aponta dois aspec-tos que influenciam a questão do cresci-mento populacional. O primeiro di/respeito à reprodução humana, que paraela. só será resolvido quando as mulherestiverem acesso à saúde, à educação, áinformação e ás oportunidades de traba-lho. "Naturalmente elas vão reduzir otamanho de suas famílias. Esse è umíenõmeno que já ocorre em paises maisdesenvolvidos", afirma. O outro aspectoê o da migração campo-cidade, um pro-cesso que para ela é natural, na medidaem que as pessoas buscam melhoresoportunidades de vida. Esse crescimento,segundo ela, pode ser descentralizado apartir do momento que as indústrias eempresas se localizem na periferia das'cidades.

Jaime Lemer acha que uma socieda-de com mais educação e informação cor-rige. naturalmente, a tendência ao cresci-mento de demográfico. "Esperava-se abomba demográfica e ela não está acon-tecendo. Falava-se em São Paulo com 17milhões de habitantes, e a cidade estacom 9 milhões. No Rio. Curitiba e emtodas as cidades do Brasil, o Censo de-monstrou que houve uma reversão nessecrescimento. O problema mais grave, se-gundo ele, é o da migração, mas ele podeser atenuado com soluções que revertamo inchamento das grandes cidades, comoa descentralização dos investimentos pa-ra as cidades dc pequeno e médio porte.

Para Marcello Alencar, a pobreza éindicador de problemas enormes. "Naminha cidade, por exemplo, o principalproblema é a pobreza, mas o pobre teminstinto de sobrevivência. A questão am-biental vai ajudar na resolução de muitosproblemas, desde que a vulnerabilidadedo planeta leve o homem a constatar quea melhor qualidade de vida não está nasgrandes cidades", disse o prefeito. Se-gundo elç, "as grandes cidades estão vi-vendo quase um processo de explosãoporque não têm capacidade de atender ademanda de serviço das populações".Mas, para o prefeito do Rio, o processode reversão desse crescimento populacio-nal. é também natural. "As civilizaçõessempre chegaram ao seu apogeu, a con-ceitos estéticos, cucos c econômicos. De-pois vem sempre um descenso", concluio prefeito do Rio.

Dulce Janhotti

j|fo,,} Durante dois dias da semana.uii;ipassada, o Rio de Janeiro foi palco, «ilude discussões sobre os problemas4 "'ambientais e de desenvolvimento''"'^urbano em todos os países, com a". realização do Encontro das Asso-íiíijiÇiaÇÕes Internacionais de Cidades,

no Hotel Glória. O encontro é con-jiiderado um março histórico, por

.vpl^er reunido 22 entidades internado--mhais, representantes da maioria das-•'.'cidades do mundo, que até então

A nunca tinham estado juntas para^" debater suas questões.'* Os principais problemas vividos

nas cidades e por aqueles que as'.administram foram explicados comn i detalhes ao JORNAL DO BRASIL

'pelos prefeitos do Rio de Janeiro,: Marcello Alencar, de Curitiba, Jai-

me Lerner, e de Montreal (Cana-dá), Jean Doré, e pela fundadora epresidente do Projeto Megacidades,Janice Perlman. O Megacidades,que no Rio tem sede no Ibam (Ins-tituto Brasileiro de AdministraçãoMunicipal), visa a enfrentar os pro-blemas comuns e os desafios dasgrandes aglomerações urbanas. Navirada do século, mais da metadeda população mundial viverá emcidades, das quais 23 classificadascomo megas, com mais de 10 mi-lhões de habitantes. A despeito dasdiferentes características políticas,econômicas, sociais e culturais, to-das precisarão ser funcionais, con-tando com orçamentos limitados eobedecendo a severas restriçõesambientais.

Descentralizar é a saídaAdensamento populacional, desper-

dicio de recursos naturais, combate ájjiobreza e concentração de problemas-«ambientais são alguns dos desafios queos prefeitos das grandes cidades do mun-do terão dc enfrentar neste final de sécu-Io. "Não se pode ler uma estratégia dedesenvolvimento viável, não se pode dis-cutir questões globais, como a poluição,a água, o efeito estufa, entre outras, semuma compreensão de que parte dessesproblemas ê resultante do modo co-mo a vida urbana se desenvolveu", afir-mou o prefeito dc Montreal. Jean Dorc.

Reunidos no Rio. os 22 representai!-tes dc associações e entidades internado-

. jiais que congregam as cidades de todo o• mundo reivindicam participação oficial

. -na Conferência das Nações Unidas sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento(Rio-92), em junho. "As grandes cidadestêm um papel fundamental a desempe-nharj elas são as fontes de informação darealidade humana", disse o prefeitoMarcello Alencar.

O prefeito de Curiliba. Jaime Lerner,acha que a estratégia a ser adotada pelosprefeitos das grandes cidades neste finalde século é a de não deixar aumentarem- os problemas, não só ambientais, mas detoda natureza. "As cidades daqui parafrente têm que ser ámbicntalmente corre-tas Elagílêm que desperdiçar o minimo époupar o máximo. Nós temos que fazer

das cidades um recarregar de recursos",afirmou o prefeito de Curitiba, acrcscen-tando que metade dos problemas enfren-tados hoje por todos os paises do mundojá estariam resolvidos se os governoscentrais colocassem sob a responsabili-dade dos municípios a administração dasnecessidades básicas da população. "Pc-lo menos a nossa divida social já estariasaldada em termos de habitação, traba-lho. saneamento, educação e saúde", as-segurou Jaime Lerner.

A concentração dc recursos nas esfe-ras centrais dos governos, segundo JaimeLerner. tira a mobilidade da cidade pararesolver os problemas da população."Em nosso pais existe um Fundo deGarantia por Tempo de Serviço. EsseFundo é retirado do salário do trabalha-dor e deveria ser aplicado onde o traba-lhador mora c não tutelado por um go-verno central", ressaltou Jaime Lerner.Janice Perlman, presidente c fundadorado Projeto Mega-Cidades, aponta comodesafios fundamentais dos prefeitos a re-solução das questões ecológicos c am-bientais. a participação da população naresolução desses problemas, através dadescentralização do poder e investimen-los que auxiliem a capacitação da popu-loção mais carente para competir nomercado de trabalho ou ajudá-la a criarsuas próprias microempresas.

Ariovaldo dos Santos — 02/05/89Janice

O brasileiro, de um modo geral, achaque as administrações de suas cidadesnão têm nada a oferecer. Mas. quem temesse tipo de visão com certeza vai sesurpreender ao saber que Rio de Janeiro,São Paulo e Curitiba estão transferindotecnologia para Nova Iorque e Montreal.A prefeitura de Nova Iorque está adap-tando o sistema de transporte de ônibus,conhecido como liçeirinhç e criado porJaime Lerner, em Curitiba, em que ospassageiros aguardam a chegada do òni-bus em uma sala cilíndrica, onde pagama passagem com antecedência e embãr-cam rapidamente por uma entrada aco-

; piada à porta do ônibus."Da mesma forma Nova Iorque êstáadaptando o Programa Alerta 11. atui-poluição, inventado pela prefeitura de

_Sào Pauto. Através de pajièis montadosnas principais avenidas e ruas. a popula-çào é alertada para restringir o uso doautomóvel quando a poluição atinge ni-veis prejudiciais á saúde", afirma JanicePerlman, que através do Programa Mega

. Cidades, proporcionou o intercâmbioentre as cidades de Curiuha. São Paulo eNova Iorque Durante o Encontro dasAssociações Internacionais das Cidades,o prefeito do Rio, Marcello Alencar, as-sinou com o prefeito de Montreal. JeanDoré. um intercâmbio, que entre outrospontos visa a transferência de tecnologiade reoclagtrm de lixo e de utilização dobiogás,

A cooperação entre as grandes cida-des na troca de experiência c de tecnolo-

gia. tem sido um fator de mobilização eesperanças entre prefeitos de várias par-tes do mundo na busca de soluções sim-pies e criativas para problemas comuns."Nós estamos criando os instrumentosdessa cooperação, sem colocá-las na li-nha diplomática, onde essas relações sãomais complicadas. Essas oportunidadesde transferência cidade-a-cidade sãomais simples", garante o prefeito Mar-cello Alencar, lembrando que através daFederação Mundial de Cidades Irmãs,da qual o Rio faz parte, a cidade de Lille,na França, cedeu tecnologia ao Rio paraoperar e disciplinar o trânsito da cidade.Assim como Portugal mandou seus cal-celeiros para ensinar aos funcionáriosdas prefeituras do Rio a arte do calça-mento em pedra portuguesa.

Jean Doré ressaltou a importância doEncontro das Associações Internacionaisde Cidades. "Isso pode parecer uma pre-tensão, mas pela primeira vez na historiada humanidade, entidades internacionaisque sempre tiveram divergências ideoló-gicas, como a Uila (União Internacionalde Autoridades Locais) e a FederaçãoMundial das Cidades Unidas, se junta-ram para discutir problemas comuns emmatéria de meio-ambiente e de desenvol-vimento". afirmou. O prefeito de Curiti-ba acha que as reliiçôes entre as cidades cde solidariedade "Podíamos até criar odi^ue-cidade. Temos que estimular es>aajuda, porque as cidades têm uma capa-cidade criativa muito grande", acrescen-ta Lerner

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.. VçJORNAL DO BRASIL

Topázio sem valor não

desanima os moradores

O sonho de achar um topázio prccioso no terreno da pracinha da RuaLopes Trovão, a Serra Macia ou Pedrasobre pedra de Bcnnca, não acabou pa-ra todos. Embora técnicos da Divisãode Mineração da Delegacia Regionaldo Ministério da lnfra-Estrutura noRio tenham concluído que as pedrasencontradas são topázios do tipo inco-lor. sem nenhum valor comercial, cerca' de 100 pessoas continuavam ontem jun-to à área, interditada durante a madru-cada pela Polícia Militar.

No fim da tarde, a diretora do De-parlamento de Recursos Minerais doEstado do Rio, Josilda Rodrigues deMoura, foi à pracinha, com dois técni-cos, para recolher material para análise.De madrugada, dois caminhões, com 50policiais do Batalhão de Choque (Esta-cio), tinham chegado à pracinha e para' ' tomar conta do terreno, a partir dedeterminação da Defesa Civil.

Apesar da chuva, cerca de 100 pes-Voas ainda escavavam o local, mas elas

não resistiram à ordem dos policiais csaíram sem criar problemas. Durantetodo o dia de ontem, o 4o BPM (Benfi-ca) manteve a ronda na área. De acordocom o comandante, tenente Luis CIau-dio, pelo menos 20 policiais ficarão emplantão permanente.

"O clima estátranqüilo e não houve qualquer tumul-to", frisou ele."Moça, pede para deixarem a genteentrar no terreno... Se cavar, a genteacha pedra", garantia o menino Fabia-no dos Santos, 14 anos, que foi deBonsucesso à pracinha tentar garantir oseu "pedacinho" de Topázio. Como ele,muitos se recusaram a acreditar na in-formação de que as pedras não sãovalidsas e ficaram na área durante todoo dia. Com o fechamento da pracinha,alguns resolveram cavar em outrospontos das redondezas. "Quem sabe agente não tira a sorte grande'.'", disse adoméstica Maria Auxiliadora, que esca-vava a terra a cerca de 300 metros dolocal interditado.

Franco!— lmproisi

's*k? '' ^

Serra ~Pelad'at~ein

Benfira, está sendo guardada por 50 homens do fíatalhão de Ghoqi| da PM

UFF encerra a

primeira fase

com 4 provasTermina hoje a primeira fase do ves-

tibular da Universidade Federal Flumi-nense (UFF), com as provas de Mate-mática. Biologia, História c Geografia,todas de múltipla escolha. Esta fase eeliminatória c só continuarão no con-curso, para fazer prova no dia 2 defevereiro, os que tiverem média de acer-to de 20% e não tirarem zero em qual-quer prova.

A organização do concurso insisteem que o* candidatos evitem ir de carropara as provas cm Niterói e São Gonça-Io. de modo a evitar engarrafamentos,principalmente na ponte Rio-Niterói AUFF entrou em contato com a Conerjpara que as barcas saiam de 12 cm 12minutos, e não de 20 cm 20, como decostume. Os aerobarcos começarão acircular às 5h30. mas custam bem maiscaro (CrS 2.300 contra CrS 200 dnsbarcas). Segundo a coordenadora dovestibular. Nilda Cabral, e possível queo trânsito fique menos tumultuado doque na primeira prova, sábado passado

Os

nuva, Leu-a ut .v/u .»•" « — -- Serra feiaaa, em nenjicu, vsiu »vnuv «««*» «.»«.«• vavam o local, mas elas local interditado. °* r"

aprovados no vestibular da Universidade Rural

JL ..V -2 15/4 li'2/3 v •' 1©lfr©*l.. .-li. i naian»,?-.'1 17 jo < » • i • ,i • .'4:1 ¦.* , , , j ,»„i k. •, _,,Com desempenho melhor do que o obtido no vestibular

1 I do meio do ano passado na Universidade Federal RuraldòRio de Janeiro (UFRRJ), 1.080 candidatos foram aprova-tios no concurso deste ano. Enquanto no vestibular anterior30" ú dos inscritos foram eliminados, desta vez. o índice licouem 11,5%. As médias superaram os 35%; e nas provas deFisica Geografia, História e Português ultrapassaram os 45 ...Para o primeiro semestre de 92. todas as 650 vagas oferecidasforam preenchidas. Para o segundo, sobraram 110 das 540vagas, que serão preenchidas com novo vestibular, cm julho.

A carreira cm que os candidatos obtiveram maior númerode pontos foi Medicina Veterinária (2.326). que também tinhamais inscritos (1.408). O menor número de pontos ficou comCiências Agrícolas, 1.206. Os aprovados para o primeirosemestre farão a matrícula nos dias 10 e 11 de fevereiro, e os dosecundo semestre, nos dias 13 c 14. no Pavilhão Central daRural, cm ltaguai, das 8h às I lh c das I3h às 16h. Quem nãocomparecer perderá a vaga. Os nao classificados devem ficaratentos à lista de reclassificação que sai no dia 24 de fevereiro.

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Matemática/.- ».m~i'101VOl2 1-323190OO2-Ol .11 90000 - 210 190O2 4-910190122 11019©077-72/1901101-110190058 -/1© 1900.15 51©190050-410 1V0102-310190 v» 60 '101901OO-©.0190 12©- 510 190114 O1©190010 O10190092 61017004/-01 O 190010 - 1.3190033 0

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28 ? 1" caderno ? domingo, 19/1/92 JORNAL DO BRASILvr

TEMPO

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Fiorlandpolis<H? Nublado *

Chuwa. ^>r-rf ocaalonal® Porto t' 1 1 X Aloflr® TNublado iI^WI chuvaa Norto

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Valo do Paraiba /'" * ^^~~~> RegiSo VTTT jhmt\\ sorrnnn

Baixada ^ Baixada litoranoafluminonsc

I 'w''

^fe^Utoral Fonte: DNMET/MARA

A (rente fria que estacionou no litoral do Sudeste deve manter o tempochuvoso por mais alguns dias no Estado. As regiões de serras e

baixadas têm sido as mais prejudicadas pelas chuvas, mantendo o riscode deslizamentos e enchentes. Os períodos de melhoria do tempo, quecomeçam a ser tornar mais freqüentes a partir de hoje. podem produzircalor, intensificando as condições de pancadas de chuvas A temperaturavaria de 17 a 29 graus. Os ventos variam de direções, passando de fracos

moderados. Para as próximas 48 horas, a tendência é de temponublado com chuvas, melhorando gradativamente

nasconte 06h43min Sat&lite Goes - 10h

CCrescente

13 a 19/01

Minguante26/1 a 212

16h32mln04h03min

Cheia19 a 26/1

ONova

03-2 a 10-2Fonte: ObservatórioNacionalMARES

proamar03h56min15h38min

boixamar10h?Rmin22h41min

Umafrente

fria semi-estacioná

ria no Sudes-te continua «

produzir condições de pancadaschuvas em toda re

gião. No Nordeste, a nebulosidade diminui, dificultando a ocorrência dechuvas nas regiões atingi-das pela seca

Satélite Goes - 16h

0 3mO.Om

ONDASNa orla marítima, tompoinstável com chuvas espar-sas. passando a bom Côuquaso oncoberto a moio on-coberto Ventos sopram dosudeste a nordeste, com ve-locidade de 10 a 15 nôsMar de leste com ondas do1m a 1.5m. em intervalos de4 a 5 segundos. Visibilidadede 4 a Í0 Km. Temperaturaestávo!.

m

'' Anc;'a (Jos Rivs ImprOtyiaP*«ia Bfava PropriaGruman PtopfiaRectfiic PropriaBarra PiopnaPKuno IrrpropriaSAoConrado Impwopna^eblon Imprppnaipanpma ImpropnaCo{MC«tt>ana lmpr6pnateme ImprPpnaUt&a ImpropriaBcta'090 Impropr.aFlamongo IrrpropnaMag* ImptcpnaIcaiai imptoona

j- "Tdtnwga PrOpua[ta'pu PropfialUcoatiata PropfiaM3'ica Pfppria

!"

ttauna Prf!P[iaJacooo PropfiaAraruama Imp'OP'ia

^ Atrial do Cabo ^ PrPpna

IBtlnos Prop'ia^ Rio das Ostras Propria

N oNorte,

aglome-lrados de

f nuvens pro-vocam chuvas,principalmente no

ü^sul da região A ne-bulosidade. que desce

60 Centro-Oeste para olitoral, tem contribuído pa-|ra intensificar as condiçòes de chuvas no Sudes-1to Na região sul.|predomina céu parcial-mente nublado

Fotos: INPE

Tempo nvu mio Twnpo m4i minPorto Velho nu^cf>uvas 3' 72 Reo'e ??.. ?Rio Brs*KO nutvchuvAS 32 22 Aiaca^u yr^nubUdo.. 31 24Manaia nuhctw,as 33 ?5 Salvador notvchuvas X) 24BoaVota nuii'chiMB 32 20 CteaM rxty^cfyvv, 3V 22Bo«hti nutvchuvas ST 23 C^Tpo G'aryX' i\*wctx/v»$ r 21MacapA nutycfxAHS 31 23 GwAnia r*^dx«as 21 '3Paimas nutychuvas 24 BrtsiUaSaoluiz pa? nublado 32 24 Bek? Horuonie nutvcfXAas 24 ISTcresina par.-noblado 35 25 Vitorta ryb.tfui»a» 29 23Fo^aUta pe.'.-nuaiado 31 94 SAo Panto n^ciwas^ m "J 5Natal pa( nublaoo 32 25 Cuntiba pat nut^ioo 26 t5JoAo P*«ssoa pa? nuWaao 30 23 Flortaoopolts claro 31 19MactO par'nuo-aoo 31 23 Porto Ateg'e daro 32 16Fonta: DNME1-VARAMUNDO

Fonta: f»nüaçio Estadual do KieoArnOionm^j^m 0B 17101 <9®ESTRADAS

MoM&O Fora (a«»040)i. no Km 56. Pmratou-saíra do Petrôpo-lis. entre b* Kma 86 ao 99. emambos caÃentidosRio • Santaa <M 101)Paftsafam piacAria entre osKrns-'116 a -1B4 devido a quedado barrai»as.. Meia pista nosKms 424 #4641 Depressões on-tro O Km 419 e O KrtV562 _ ^Rio • Campo* (M 101)Rocapoamento e recomposiçãodo acostamanto do Km 80 aojttm 100 Restauração da pistaentre os Kma g13 e 215. PTMtd*ntoDu«ra(BR 110)Pista interditada no Km 174.Nova Iguaçu, sentido SP-RJ.Obra» do Km 219 ao 222. desci-da da Serra das Araras Desviono Km 311. PenedoSerra Tar—òpoWa (M 118)Estreitamento da preta entre osKms 79 m 90 Desvios do Km 94ao Km 100.(laborai - Prlbur^o (RJ 11S)Trechos em otxas e sem acos-tamento, entre os Kms O e B edo Km 51 «o Km 63Pontm DSERI Df.P

Ctdade Condip6ea maimaa Cklarta ConAcbea m4i mmAmsterdi nuWado 07 W Mtofco 19Atonas cta»o 15 0& nublaoo 73 11Barcelona nublado 13 CD civoBeriim nub»ado CM 00 Mokou .«*ila<to -10 -12Bogott daro 20 W ...y**?*3.Bruidas nut^ao -01 C6....0.!Buenos Aires nuwado 31 18 c'a'O ^*....'91Ctucago nublado -14 -01 Roma daro 12 01Johanesburgo pa-nub 25 16 Sa^>a90 Ctaro 32 15L .ma nuwado 20 S4o Francisco daro 17 06Listjoa nuWado 13 05 Sydney daro 24 t8tondrrt nublaoo 07 (S logwo pat/nut) 08 COLoaAngpeies par/nub 20 10 Toronto daro -0* -12Ktadn daro 13 -02 Wash-ngton dnwas C2 -08Fonta: Ag^noas Irtvtn&oonais

Santos Dumont iRJ)Gale Ao (RJ)

Nublado Períodos de melhoria. _Nublado Periodos de melhoriaCumb«ca (SP) Congonhas (SP^ Viracopos (SP) Confins iBH) Encoberto Chwas durante o dia ^Bras.ua f Nublado Cfiuvas e tro.oadas

Par. nub Visibilidade moderadaPar»nubiado Visibilidade boa

ManausFortalezaReciteSalvadorCuritibaPorlo AlegreFonta; Tasa

Par nublado Visi_b|tidaoe boaPar nublado. Visibilidade boaPar'nub Visibilidade moderadaPar.'nub N<?voa um»ca peía ma^h:à

REGISTRO

Premiados o diretor amcrica-no dc origem italiana Martin Scorscsc,ontem, em Roma, com o Campiilogllò —Mestres do Cinema, prêmio que já foioutorgado a Alfred Hitchcock, Billy Wil-der, Vinccnt Minnclli e Elia Kazan. Aentrega do prêmio — promovida pelarevista Film Critica — foi feita pelo ci-neasta Franceseo Rosi, na presença dcnomes como Federico Fclini, Gillo Pon-tccorvo e Alberto Lattuana. Durante acerimônia. Rosi elogiou Socorscsc que.segundo ele, mostrou cm seus trabalhos"o retrato mais duro da América doNorte".Soqtteatraclo: nas Filipi-nas, o empresário americano MichaelBarnes. 41 anos, vice-presidente da cm-presa Philippine Geothcrmal Inc. e se-gundo presidente da Câmara Americanadc Comércio, em Manila. O grupo gucr-rillicirò Novo Exército do Povo fflÈP) éo suspeito do seqüestro, conforme indi-cou o telefonema recebido pelas autori-dades das Filipinas, sexta-lcira, poucashoras depois dc Barnes ter sido aborda-do c forçado a entrar num carro, pertodc sua empresa, no distrito dc Nakati.Má suspeitas também dc que o seqüestrotenha sido praticado por rebeldes dc di-rcita, para desestabilizar o governo antesdas eleições marcadas para o dia 11 demaio, ou ainda por uma ganguc especiallizaida em seqüestrar chineses e filipinosabastados.M orreram: Paulo l.cão dcMoura! aos 82 anos, de embolia pulmo-nar. no Hospital Pió-Cardiáco de Bota-fogo. Embaixador aposentado que noinicio do governo Jânio Quadros foi aMoscou preparar o reatamento das rela- ScnrsesW: "retrato mtiis duro dti América do NoWe

ções diplomáticas entre Brasil c UniãoSoviética, chefiou o Departamento Eco-nõmico do Hamarati e representou oBrasil no Gatt (Acordo Geral de Tarilase Comércio), em 1968. Seu ultimo postofoi como embaixador em Tóquio, dc1972 a 1974, quando se aposentou. Na-tural do Rio de Janeiro, casado comClaudine lluttet Leão de Moura, tinhatrés filhos, oito netos e dois bisnetos.Morava no Flamengo Foi sepultado on-tem á tarde no Cemitério São João Bativta. cm Botafogo.Chiara Cario Stcla Drago, aos 711 anos,de parada respiratória, em sua casa. noCosme Velho. Italiana de Palcrmo. eracasada com o engenheiro naval NelloDrago, aposentado da empresa de aero-barcos de Niterói, c tinha urna filha equatro netos. Foi sepultada ontem á tar-de no Cemitério São João BatisiaNilson Granja Peixoto, aos 75 anos, dcartériosclerose sistêmica Natural doCeará, foi escrevente do Ministério daGuerra durante 20 anos Era viúvo dcAdelaide Góes Peixoto, nâo tinha filhose morava em Ipanema Foi sepultadoontem no Cemitério Jardim da Saudade,na Sulacap.Kuigi Durand de Ia Penne. aos 78 anos, oalmirante italiano que sc tornou cêlebiepelo ataque com um submarino na Baiadc Álejandra. cm de/embro dc 194), quedeuruiu três navios da marinha britam-ca. O feito é considerado um dos grandesêxitos militares italianos. Vários filmesrelataram o sucesso da acào. inclusiveuma produção britânica. O naufrágio J<•Valiam, referindo-se ao primeiro navioreceber os torpedos que destruiriam osnavios ingleses.

Venezuelanos

derrubam avião

de brasileirosBRASÍLIA — Um avião brasileiro;

prefixo PT-BMW. foi derrubado na últi-ma sexta-feira, dentro de território vene-zuclano, a um quilômetro da fronteiracom o Brasil. O delegado da Policia 1 e-deral cm Boa Vista, Nilton Gonçalves,disse que quatro pessoas — um piloto etrés garimpeiros — foram atingidos pelosdisparos dos militares venezuelanos c sóontem chegaram ao território brasileiro,porque foram socorridos pela FAB (Fór-ça Aérea Brasileira).

Este foi o terceiro acidente aéreo nafronteira com a Venezuela, nos últimosdois anos. O ministro das Relações Exte-riores. Francisco Rezck. esperava ontemuni relato da Polícia Federal para tomarprovidências. Ha cerca de 15 dias a Ve-nevucla anunciara que faria uma opera-ção militar para retirar brasileiros quetrabalham ilegalmente cm ganmpos ve-nezuelanos.

A rádio oficial do Brasil. .1 Nacional,transmitiu seguidas vezes o alerta, maspoucos foram os garimpeiros que saíramda Venezuela! Desde a última quinta-fei-ra o sindicato dos garimpeiros de BoaVista procurava informações sobre oavião desaparecido e só ontem a FABlocali/ou o aparelho na região de lX*lga-do Chadun. perto do rio Madcirinha. emterritório da Venezuela. O delegado Nil-ton Gonçalves afirmou que as áreas dcgarimpo foram "mctralhadas". Para 011-tem eslava prevista a retirada de 300temerosos brasileiros da Venezuela.

"A Força Aerea de cada pais tempoder para agir como julgar apropriado.Mas qualquer sistema de defesa territo-rial que seja competente sabe identificarum avião potencialmente perigoso de umavião civil", disse Francisco Re/ek sobrea ação militar venezuelana. Mesmo In-sando a ilegalidade da atuação dos ga-nmpeiros brasileiros, o ministro afirmouque a Venezuela adotou "urti procedi-mento raro" ao derrubar o avião br.iM-leiro.

Temporal causa desabamentos e

desabriga dezenas na Baixada

JORNAL DO BRASIL

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A chuva forte da madrugada de on-tem fez muito estrago na Baixada Flumi-nense e deixou de/enas de pessoas desa-brigadas. A maioria perdeu tudo o quetinna devido á inundação de suas casas epassou o dia tentando recolher algumasroupas c móveis misturados ã lama oudebaixo d água. Moradores de um luga-rejo conhecido como Delamare. cmQueimados, município rcccm-emancipa-do. afirmaram que pelo menos uma pes-soa morreu. Lcna Faustina Góis, 54anos, que caiu cm um valão e sc afogou.Os bombeiros de Nova Iguaçu, contudo,não registraram qualquer morte na re-giào.

Na localidade dc Marambaia, cmNova Iguaçu, uma casa desabou comtrês pessoas dentro: Carmelita HelenaBittencourt, t>S anos, Lourival dos San-tos, 70 anos, e sua mulher, Nadir dosSantos, de tv4. Socorridos a tempo pelosvizinhos; o casal está internado no Mos-pitai dc Nova Iguaçu, e Carmelita, medi-cada na ambulância dos bombeiros, es-perava pelos filhos na casa dc umvi/mho. Os bombeiros não demoraram achecar, mas logo partiram para atender aoutro chamado na região.

A casa dos três fica próxima ao RioIguaçu, que transbordou inundandouma larga faixa de terra ás suas margens.Luís Jerónimo da Silva, que mora pertoda casa de Lournal. mal acreditou quan-do, por volta das 7h. ouviu um estrondoe uma nuvem de poeira no meio da acua."Rarecia que tinha estourado uma bom-ba. Ai. eu ouvi uma vo/inha longe, pe-dindo socorro lira a dona Carmelita",'contou Luís. Carmelita foi a primeira agritar e a última a ser socorrida. Issoporque morava na parte de cima da casa,de dois andares, e. portanto, ficou porcima da laje. Os vizinhos viram que elaestava bem, apenas com o pé preso den-tro de uma panela, sob os escombros.Ela também sc cortou na testa.

Lourival e Nadir ficaram soterrados.Ele foi o segundo a ser socorrido, comfortes dores na coluna. Ela quebrou otornozelo e terá que se submeter umacirurgia. Um afilhado do casal. Ademarde Souza Gomes, tentava, durante toda atarde, salvar alguns pertences da família.Segundo ele. ninguém da Defesa Ciulapareceu e as enchentes na região sãofreqüentes, Luis Jerõmmo disse que secomoveu ao ver os trés com vida e cho-rou quando colocou Nadir ao lado dcLouri\al, em cima dos escombros. "Sóentão ele acreditou que ela estava viva",disse. Os trés deixaram a casa cm umbarco dos bombeiros.

Em Queimados, a maior preocupa-ção era com a fome, apesar dc algumaspessoas também terem perdido suas ca-sas. Os moradores da região perderamgrande quantidade de mantimentos emuitos, como o pedreiro Oliveira Jorgeda Silva, de 66 anos, não sabe quandoterá dinheiro para fazer as compras domês: arroz, feijão, farinha. "Foi o queperdi de mais valor", dizia ele, acrescen-tando que conseguira salvar o fogão.

Os desabrigados de Queimados eramconduzidos por técnicos da Defesa Civilpara uma escola da Casa de CaridadePadre José de Almeida. A vice-presidenteda instituição, Ivanilda Araújo, não sa-bia como iria alimentar tantas pessoas."A Defesa Civil prometeu mandar col-chonetes e cobertores. Mas a gente preci-sa de doações de alimentos. Quem puderajudar, deve ligar para 768-0719", ape-lou. preocupada com os flagelados quechegavam a todo instante.

Lui/ Barro»

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Ademar [xissou o dia tentando salvar morria e objetos

Rio-Petrópolis é aíetaclaA pista de descida da rodovia Rio-

Petrópolis ficou fechada durantequatro horas na manhã dc ontem porcausa dc uma queda de barreira naaltura do quilômetro Sb, pouco de-pois do Belvedere. Ate as 10h30,quando meia pista foi liberada, osautomóveis que vinham para o Riotiveram de dar a volta pela estradaSerra Velha da Estrela com saida emPiabetá. Os ônibus, no entanto, tive-ram de aguardar a reabertura daRio-Petrópolis.

A Policia Rodoviária Federal re-comenda cautela aos motoristas queforem utilizar a BR-495 (Itaipava-Té-resópolis) onde houve deslizamento

de terra no quilômetro 15. Tambémforam registradas quedas de barreirasna rodovia União Indústria e no qui-lõmetro 164 da Rio-Santos, perto dalocalidade de Fazenda São Roque,onde o tráfego também foi feito emmeia pista. Em Teresópolis, a DefesaCivil Municipal removeu 12 morado-res de barracos que ameaçavam desa-bar no morro do Perpétuo. Em An-gra dos Reis não choveu ontem pelamanhã e parte dos 109 desabrigadoscomeçou a voltar para casa, segundoinformou o diretor de planejamentoda Defesa Civil municipal, MarceloLopes.

Minas sofre com chuvasBELO HORIZONTE — Continua

chovendo muito na capital e no interiorde Minas. Parte de um aterro na BR-365, estrada que liga os municípios deMontes Claros e Pirapora, deixou otrânsito restrito a uma das pistas. Até ofinal da tarde de ontem, a Coordenado-ria de Defesa Civil havia registrado cer-ca de 80 pessoas desabrigadas e 191desalojadas, 101 casas danificadas, 22destruídas e 32 pontes com problemas.

Trés cidades localizadas ás margensda BR-262 começam a sofrer as conse-

qüências das chuvas. Em llabira. barra-cos desabaram deixando 52 pessoas de-sabngadas. Em São Gonçalo do RioAbaixo, o povoado de Una ficou isola-do da sede do município c em NovaUnião também é grande o número deflagelados. Na noite de sexta-feira, emTurmalina, Norte do estado, um fortetemporal danificou 15 casas e em BeloFlorizonte um barraco desabou no bair-ro Aparecida, ferindo José da SilvaPaula, de 28 anos.

Jazigos Com OssárioSe você tem algum'familiar sepultado em área alugada, em qualquercemitério do Rio, há 3 artos ou mais, este é o momento certo paragarantir um lugar definitivo. A lei permite a transferência de um paraoutro cemitério e nós providenciamos a Remoção e toda documen-tação necessária. ..

*j/iRDim

QASAUDAOeTel.: 332-0377 — 332-2544

Telefone agora mesmo.Sua saudade mereceeste jardim.

JAMILE (MÍRIAM) MIZRAHY(SHLOSHIM)

RAPHAEL ELIE MIZRAHY e Filhos convidama todos os amigos para o SHLOSHIM de suaquerida esposa e mãe.A ser realizada 2a-FEIRA, 20/01/92, às 20hs,

na Sinagoga, na Rua José Higino 375 — Tijuca.

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rennvfoc domingo, 19 1 /92 ? l°caderno a 29JORNAL DO BRASH. EgporteS "

McLaren investe para manter ponta Cockpit

:'o Testes de impacto

mj*a com mas nodcias para oscasado- -=••*... "N. ailieaCclIll

PeCJUCIlOS

lesda abertura do campeonato, dia I do "**£& gar a^vi'da dePseus carrosPvclhos os prcjuizos provocados pclaniarco na Ainca do Sul. MM Vf corrcm o risco de ver seus boll- dcstruigao do carro fragil. Um'Desde agosto do ano passado o Iran- jqs ^gffrui,jos nelos cicntistas monocoquc dc F 1 nao sai porcm Henri Durand, um dos ma.s badala- JW H : autorizados da Fisa. menos de USS 200 mil.dos engenheiros acrodinamicos da F I, •

....... ' ™ Os crash-tests scmprc Coram No ano passado a Minarditrabalha no projeio da proxima maquina j£:. Jj o terror das equipes pcqucnas. esteve a ponto dc ficar sem carronloftl/cra de Senna Sera o primeiro ^ .ijl Lies scrvcm para garantir a sc- para estrcar no campeonato dc-

McLhrctuue bico alto, cambio semi-au- ^ ift 'JB guran?a dos pilotos Sao os pois que um problcma dc fixa-lofnAiico e acelerador de comando ele- ' • . >'•%*», y~' principais rcljionsavcis pcla pre- gao nafiestrutura dcformavel dotronico. "v4

^'' ^ serva?ao da especie dos corrcdo- bico da maquina provocou aO cngenheiro Akimasa Yasuoka. li- |I9hU

' vf * '•.»» HI? ®T% res c ate pcla superpopulagao de ruptura do chassi.

dertio projeto dc competigoes da Hon- fcjjlffiifc . ^ pilotos disponiyeis para a F 1 Dlls equipes que plancjamd;i. prometeu para a metade de levcrci- ItrajBSi^lW M*-h Antes de colocar seus carros participar do proximo ninndialro a istreia do novo motor V-12 com o jjj, wp*. r~ "? Plsla todas a> equipes sao s0 McLaren. Ferrari. Scuderiatftatftq automaiico que os japoneses gg£ ,ion Denni's, dupla desMsso e vitorias que mantem a McLaren na lideran<a da F HeVSncif A?nro»as dSTfeU 1,dlia- Ligicr e J°^an dcvcrodcsetVvolveram num dos trcs projetos at rtsistencia. as provas sao iu rnegar o ano com bohdos 0km.naralelos que a McLaren mantem. En- —— tas cm um dos centros autori/a- Todas as outras esperam adap-quanTo o sistema da Honda nao cstiver — # 1 y.0s pcla Fisa na Inclatcrra, tar os modelos do ano passado.operacional. os carros de Senna c Ger-

Uoilda Ulier rCPetlT SUCCSSO 11SS 10)£IS Jao"^W®s ,5o submctl- Sao times que podem morrer na,,„d Berger serao eq^pados com uma A1U11Utl HUC1 * T"' o a s n ul w6es I acident . Praia antes de corner a nadar.caixa de mudancas eletronica projetaaa . . . .na lnglaterra. JHeia do Dresideilte P"--tende romper a tradiqag dos As ideas revolucionarias que

Um exercito rcforfado de pilotos de . M executtvos da Honda de so to- Kawamoto preparou para gu.artestes sera res'pbniavel pclo acerto dos G VdlCer tdllloeni IIO marem decisoes por consenso. 0 fuluro ju Honda mereceram Salva^ao oficiais deixa de ter sentido. Nin- Jbolidos v ermelho e branco durante as mercado de veiculos S"aCmSnoadcUdia^3o^ rcportagem dc capa da revista : A Tvrrell garantiu sua sobrevi- ^ed(TDara 'ass^st'ir

ao desesperos Ilerias de Senna e Berger. A novidadc do te-americano de direcao. agin- Jg dezembro. Uma ma- vencia ha F I feehando um con- ? assistir ao dcstspcro uostime e o ingles Mark Blundell (ex-NVil- 0 succsso da McLaren nas ™nd,° ;1° «35 "^,7^ Sonde I dirigente aparece tr

"to dc fornec-mento dc motorcs ^¦S^mVm^Z'hZHams e Brabham i umdos mai s experien- jj pistas depende uma grande «o? da marca que produz|.9 tLna on.m^amgen^ ap com

a llmor. Durante um ano os ,u.dt0r fflBSF ia>,am cm unu hora ltes Jest-drivers da catcgoria. Fill 89 Blun- i parte das vitorias que a Honda milhoes de carros a cada ano. I I carrel ingleses serao emptirntdos de ,rcino" \dcjl'percorrcu quase 30.000 km a bordo espera consegutr nas lojas do |r^» mT\m Bkl fli A ^ £u m vestindo o capacete nelo V-10 que o cngenheiro Mario fnvasao ianonesafflm Williams equipado com suspen- mundo todo. O gigante japones. Vfttl PJfl M H||jH| do niloto Apesar dc Illien projetou para a Ley ton .' J 1safes eomputudon/adas. Alem de Blun- tercciro vendedor dc carros no ,„Xn ,sn™ can House. Depots deste pcriodo a 11- A invasao dc pilotos japonesesdell va, es! rear na McLaren oengenhei- mcrcado nortc-amcricano (com ^ d

' .loPruVturo di mo.r deve cc^'Par °? carr0® W na F I deve ser controlada pelasro dc pista Giorgio Ascanelli. que ja uss 32j bilhoes de vendas c '.1 ¦ f 1 VI fiTT, /'ITr——i Honda a.For time foi ?rM c°nstrul?os J?c,a Saubcr, o leis da Bisa. Um dos novos samu-trabalhou na Ferrari com Berger e na , c4-, <: h.. lnrrn linni- _ fi 1 ?1 I k ( rifi I nonoa a rorturn 101 forncccdor suico dos chassis de rats que comprou sua vaga na ca-Benetton com Nelson 1'iquei. PSS ^«,5

milho^luox>hqu« cct.ca quanto aos compel,gao da Mercedes A Ley- tcgoria, Akihiko Nakaya. aindaA compra da fabrica de Guildford, a , hl' , mn,i,.rrii il§lk resultados da ope- lon House tambem sera suprida nao conseguiu sua super-liccn^a.

famosa "antena tecnologica" que a l-er- -1 ^ ra?ao Kawamoto pela llmor. isto c. se conseguir di- cartcira de habilita^ao para dirigirran montou na Inglaterra para atender a /ar sua cstrutura para twi p ^ Scgundo a revista nhciro para cscapar da falencia e na cateuoria. Se o piloto da Brab-um proicto de John Barnard, foi com- dc igual para iguai.com a louta nor'te-americana, continuar correndo. ham nao convenccr os cartolas daprada pcla McLaren por indica?ao do e a Nissan no mercado japones. • _¦ rcorganizar uma Fisa da sua habilidade nas pistas,pnSprio cngenheiro Barnard, um dos ,0 comandantc desta agressi- companhia como Ila vajias sera aberta uma nova vaga. Acriadoresdo atual esquema da McLaren. || manobra de administracao Honda c como as- Os numeros do mcrcado dc pi- Brabham pa que buscar com ur-voltou a ser amigo de Ron Dennis, o Be empresas e o no\ o president^ j ti doj| clcfantes lotos e equipes estaopdafvez mais gencia um piloto >ubstituto.principal executivo da equipe. do grupo Honda. Nobuh.ko Ido mir "O assiistadons para os pilotos. A ,A fabrica de Guildford sera usada kawamoto. o primeiro rcspon- „,™n h- mnn-contabilidade indiea nove lugares Seill monopoliopela McLaren para a producao do carro savel pela opcra<;ao I 1 da la- Jf. ' "s P. y ainda vagos. Existcm possibtlida- Dois fabricantes de pneus sede turismo que a equipe pretende lancar bnca. Kawamoto, dc anos, A do c voce nao vc re- tjcs oficiais nas equipes Tyrrell, preparam para romper o monopo-no mercado em 93. A usina tem uma sucede o fundador Soicniro I^ ^ sultado nenhum du- Fondmetal. Leyton House, Ligicr, lio da Goodyear na Formula I. Osdas; maiores autoclaves; forno para co- Honda, morto cm agosto do rante muito Larrousse. Andrea Moda (ex-Co- franceses da Michelin e os japone|/lmento dc libra de carbono. da Euro- ano passado. Ele chefia uma in- A r ... tempo", diz a Form- lonil c Jordan. Ccrca de 21 pilotos ses da Bridgestonc ja cstao lazcn-pa. Com ela a McLaren evolui no sonho dustria de 87 mil empreeados Kmum= .. ' .. disputam estcs assentos. O exerci- do testes de pista com prototiposde ser. amanha; o que a Ferrari Ibi. com negocioscm 38 paisese I l uriuiu- anuncia as rntiaancas w.t0 de mao de obra dc reserva in- de pneus. Ambas as fabricas. porwcm. (M.AiS.) -— clui os Iricairipedes Nelson Piquet coincidencia, usam carros "ve-

c Alain Prost, alem dc uma jegiao ihos" da Tyrrell ncste processo. Ao ' • 1 a 1% /T a_ „ ^ de iovCns dispostos a pagar ate Michelin comprou um modelo 018

c°m vitoua Courier bate lVluster e

passa as usismuhdcspeiao^unidadc.

gBotalogo mailtCIll Crise na pre sa(j0 se quiserem mesmo ter accs-

L ^ «i Je • A "1 B 1 A i&£L JZ.~\Z A Formula 1 vai perder oshow so ao calendario do mundial de

Cluuiees no VOiei r QT^Q C f\ nPTT O C~1 PI rXllftll B.llrl 'dos harradvs no hiiile. A crise eco- pilotos. A Fisa aceitou os argu-O Botafogo Losango prccisa veneer I'd ? Aiv^F -L m.—K_F\_y.l- L'V-' VAC-*. nomica que assola a catceoria de- mentos da Goodyear e aprovou

a CHN Vila Souza. hoje, as 16h. no Mn BOURNf Australia O duas hcras para derrotar o argentmo . "m cretou a falcncia d^luas equipes uma regra segundo a qual todo

Mourisco, pela terceira rodada do re- Abe , j Austrdlia. pnmeir0 tomeio Martin Jaite (t. 0. 2 (». 7 5 e6/2). JOOOS de hOJB (AGS c Lambo) e pode acabar novo lornecedor de pneus queflirno. para mantei chances matemati- , ~ . c. , firondo novas vitimas Com a ouiser entrar na r I tera que cui-

cion'l Sfvdld feiimnf O akf-nJ^ro tLndo cntre fav on- j "bem!

na^e^feZma Ma.culino qucda do numcro dc inscritos a Ldepclo menos 25° 'o dos carrosdivide o quinto lugar com a Translito- tos no masculino, Depois da .demons- existcm algumas diferenfas. A tchcca John McEnroe (EUA) Dre-classifica<;ao para os trcinosral AVS;- com 12 pontose. alem de jfracao de for^a do sueco Stefan Edberg, Helena Sukova. 174 do nuindo. foi sur- x Emilio Sanchez (Esp) —-——torcer por eombina?des de resultados, alual n° 1 do ranking, na sexta-feira. o preendida pela deseonhecida belga Do- Stefan Edberq (Sue)nao pode mais perder. segundo cabeca-de-chave da competi- nuniqucMonami.de 18 anos. 129* do Andrei Chesnokov (CEI) —lloje, o compromisso do Botafogo e cao. o norte-americano Jim Courier, rankine: 2 '6, 6 4 e 6 4. "Simplesmentemais facil. A CHN Vila Souza. do Gua- bateu com facilidade o austriaco Tho- joguci o mclhor que podia. F. Sukova Omar Camporese (Ita) . . _ . .ruja. tem o pior retrospecto da Liga. mas Muster por 6/1, 6/4 e 6/2. A vito- estava cxcessivamente confianlc". sim- x Ivan LendlJ.Tchj m GARANTIAcom uma vitoria em nove jogos. Usui ria, primeira que Courier consegue na plificou Monami, que na proxima etapa David Wheaton (EUA) IvililV «« r~» 'em ultimo lugar na classificaeao, com carreira sobre Muster, classificou o enfrentara a norte-americana Ann Fra- x Wayne Ferreira (AfS) M R P| |j p / pin pontos. ao lado da AABB-Recife amerieano para as oitavas-de-final, zjcr Fominino ¦ —m 1

PCrnambUCan° ,Cm mC,h°! qRUoassdt° terii PCla frCme ° SUi?° MafC Mais hgadas no torneio, a argentina Arantxa Sanchez (Esp) 1/^06 SEGURANCAi" O maior adversario do Botafogo ho- Se as coisas vao bem para Courier Gabriela Sabaiim e a norte-americana x Lansa Neiland (Lit) mje sera o proprio comportamento do |u

'a triola Michael Chang derm- Jennifer Capriati nao derarn bola para Monica Seles (lug)nine, que alterna bons e maus momen- Apos uma estafante partida de cin- O azar. Sabatini bauu a australiana x Leila Meskhi (Geo) ¦¦HIHIuis e nao adquinu o entrosamento ne- Chane foi eliminado pclo ho- Jenny Byrne (6-1 e 6 0). enquanto Ca- T

tcessario. Mesmo vencendo, sua situa- ,. 'p; l § Knriirck (fi/4 fi'l S7 priati passou facil pela compatriotaKa- Jana Novotna (Tch) BANERJs'Aoo continuara dificil. Seus pro.ximos ATP O trian Adams (6.0 e 6/0). Se continuarem x AnkeHuberJAle) |^da^UBiTlM Ufe/RSSvTm alemao Michael Stich. quarto cabeca- ncste ntmo. Sabatini e Capriati farao Gabriela Sabatini (Arg) | nossoiwnco•uric Sao Caetano e L'Acqua di Fiori de-chave, em sua pior atua?ao ate o uma das quarUfc-de-final de Melbour- x Katerina Maleeva (Bui) .. nosso \erde|iir,aV. momento na Australia, precisou de ne.

1—l^—

XNl?'OR]VlJii ESPORl'l V O *

Brasileiro . Botafogo A resposta Daltely x Pradinlio

11:i CBOA faz censo 'amador' O tecnico Ernesio Paulo(lo- Depois da iregua para a disputa pretendo abrir mao. Agora, se a I7. 7 vr I Ml ¦ O* Mbnio is Ceafe* DiaaM 4a mra, • ami- Enuuanto os rivais to) respondeu as criucas do v.- do Trofeu Brasilde Natacao, encer- diretoria do clube decidir que ele° pauhsta Nico a Malson ¦ feracfoMrinfc

'2T*5^0wa^ des.s.em^de invest re ce-presidenle de futebol do I la- rado ontem, em Belo Horizonte, O devcra tra-Neto. 28, o Keeuinlio, entrou »whib dihikui r « Haw, vmnt) ucssiun uciimc.ui mengo, Paulo Dantas, feitas riim1 «nn.hi£inAv,m.n r .r -- para a historia do motociclis- Pwyartaa topM/cm <€!¦ NaaM, Iw mm apclo: "£ pre- deixam de lado as anteontem. "Ele nffb gosta mui- Uima promete esqutntar novanun- balhar co-

nw brasile?ro ao se tornar o DA) la... «- «» to de m„n porque o /rupo poli- ifcXtHSict migoeoprimeiro mecanico a traba- tlmm sexU-feka q»«n4o caa- coiretM Mr* ¦ ma para se reforcar tico quee contra ele no Hamen- Daltely Guimaraes revelou que a Pradinho <e ¦" lhar para uma equipe oficial mataa waaMmfa aiaffi H"i—A» «a- ainda mais. Ao lado go me adora . espctou. Quanto diretoria do clube carioca tera de aceitaranu- .

. de fabrica. a Honda. Ha dois Maa» aa» BMata Ualto dobasqueiemascul.no as acusaS6es dc que alicia joga- Xtio da nha condi- MH4' anos e mcio na Italia, ele e o |awili«Hi,ipl»«» — eampeao estadual e dores da selecao para o Botalo- cuuine Daltelv ressaltou aue o clu- uSo. nao te- *iinico mecanico do campeao uiiii fa ii inainllrUll la MKrar en corttto que esta promovendo co. Ernesio foi ironico. "Ele de- equipe. Ualtely ressaltou que O clu .¦¦ mundial das 250cc, Trampas "^«a

a. • CBDA". ACoaMcra- a seleuva da Liga Na- ve estar irritado porffue be tera de decidir quem comandara ra nenhum •Parker. Agora, de ferias no (faatolc.coatnikex.todo cional, refbr?ado de Marcio Lu& que o Flamengo a equipe: ele ou R.cardo Prado. problcma

• BrasiL vem ajudando o pdo- « afaaew a»Ho awlor de a&m de bmiMraa«« aa- ^n° deixou abandonar a carreira Por "Nao tenho nada pessoal contra comentou, to Nuno Narczzi. tambem da «le«»s do one o emr«<lo. dan nos F.sudos Inldos. ms VorTefdo clX um ano. voltou para jogar no o Pradinho, mas tenho umacondi- Daltely

Honda, que foi terceiro.colo- aUetas ao qot o e«per.«o. daai nos EsMos I nidos. ,os forte ¦ do cl«^c. Botafogo« cao de chefe de equipe da qual nao Guimaraes.cado na peniiltima etapa doft ti j ,r,r um time teminino, osHollywood Supercross. dis- dirigentes confirma- *•«'; -. „ . " .putada na semana; passada ram a inten?3o de for- JBr -ISSfc'. Estrangeiros OflO i• no Rio. Surpresa em Mllias mar uma equipe mas- M

" W /T* I . , . .

: Os raunpeonaios das Ups^icioriais dc VOIeL Sao rcscr- ^ir ih tlhar no Rr isil "So de vando uma surpresa ao torcedor mineiro: a mversao de posi^ao proxima temporadada res poTTHgec** e xrgniu SUS IHOIIIS. US AfgNUlifS

•• Wri's mesmo" s'-eundo "le cntre os times feminino e masculino do Minas Tenis Clube. que Liga National. Ncm nos, qoe participam CWBO con- Alicia Barmcas e Pabls Ml- 'a eslrutura do mo"tociclismo tem patrcx-inadoi« diferentcs Ao contrano das temporadas fraca campanha das ''^Vl •' -I^Of"

vidados do Trofh. Brasil de n*llt anr exeBpto oMvcnHB' na Europa c semclhante a da antenores. e o Lacqua d. Hon Minas (temin.no) que vem mocas na L.ga - 1 dUW Natafio, IlSo podem COtapaUr P« ««¦*»»

Formula 1. Hoje. tem um sa- brilhando na compeUcao consegunrio-"tonas empolgantes e quiniolugar.com seus resultados C. eOBSeqQen- tempos em quatro provas iafe-lario men sal de I'SS 3 mil ^espertando a «pemn?a dos tojwdores dc disputar o titulo. O poucas chances classi- WBW' temente subir ao podlTcaso Hows aos obtidos pelos bnsl-(cerca de CrS 3.5 milhoes pe- Hat Minas cumpre ma campiinha e vive um momento de crise hcacao as semiunais ^... ^ ,lo cambio paraielo) e vive na interna, que ja motivou o afastamento do tecnico Wadson Lima. — desanima os bota- contrario, varios brasilciros lei ros vt need ores.

' ci'dade de Padova L_ J foguenses

Kawumoton tvxvng otiiÇortscnyux,ilíp\\jr of

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domingo, 19 1 92 u 1° caderno u 29JORNAL DO BRASIL

McLaren investe para manter

ponta-*• AP — 27/07/90

Mario Andrada e Silva;

AP — 27/07/90. O ano novo da Fórmula 1, mais uma jtemporada de caça aos McLaren, co- I

meça' com más notícias para os caçado-iM. A equipe que nos últimos oito anosfaturou sete títulos mundiais, investiucomo nenhuma outra na eniressafra das icorridas. Primeiro contratou um enge- Inlíciro de pista para o carro de AyrtonSÇnna. Depois, um piloto de testes es-pecialista cm suspensões ativas. Sobrou 1dinheiro ainda para comprar a fábricaqíle a Ferrari mantinha em Guildford.nit Inglaterra.

A vontade de continuar mandandona I I è tanta que pela primeira vez emcinco anos a McLaren deve quebrar atradição de só terminar o carro novo diasantes da estréia. Pelos planos da equipemglesa. o MP4/7 deverá começar os tes-teh de desenvolvimento três semanas an-tes da abertura do campeonato, dia 1° demarço na África do Sul.

'Desde agosto do ano passado o fran-cês Henri Durand, um dos mais badala-doi engenheiros aerodinâmicos da F I,trabalha no projeto da próxima máquinantoftlfera de Scnna. Será o primeiroMcLaren de bico alto, câmbio semi-au-lóYnitico e acelerador de comando ele-irônico.

O engenheiro Akimasa Yasuoka. li-der do projeto de competições da Hon-d;i. prometeu para a metade de feverei-10 a estréia do novo motor V-12 com oóâfrifào automático que os japonesesdesenvolveram num dos três projetosparalelos que a McLaren mantém. En-quanto o sistema da Honda não estiveroperacional, os carros de Scnna e Ger-liard Bergér serão equipados com umacaixa de mudanças eletrônica projetadana Inglaterra.

Um exército reforçado de pilotos delestes será responsável pelo acerto dosbójidos ' crmflho e branco durante asférias de Scnna e Berger A novidade dotime é o inglês Mark Blundell (ex-W il-liams e Brabham) um dos mais experien-tes iest-drivers da categoria. Em 89 Blun-deli"percorreu quase 30.000 km a bordode um Williams equipado com suspen-sSes computadorizadas. Além de Blun-deli, vai estrear na McLaren o engenhei-rò de pista Giorgio Ascanelli. que játrabalhou na Ferrari com Berger e naBenctton com Nelson 1'iquet.

A compra da fábrica de Guildford, afamosa "antena tecnológica" que a l*cr-rári montou na Inglaterra paru atender aum projeto de John Barnard. foi com-prada pela McLaren por indicação dópróprio engenheiro. Barnard. um doscriadores do atual esquema dá McLaren,voltou a ser amigo de Ron Dcnnis. oprincipal executivo da equipe.

A fábrica de Guildford será usadapela McLaren para a produção do carrode turismo que a equipe pretende lançarno mercado em f)l. A usina tem umadas maiores autoclaves, forno para co-zijnénío de fibra de carbono, da Furo-pa. Com ela a McLaren evolui no sonhode ser. amanhã, o que a Ferrari foi.

Sentia e Hon Dcnnis, dupla de sucesso e vitórias que mantém a McLaren na liderança da /* I

Honda quer

Idéia do presidenteé vencer também nomercado de veículos¦yv o sucesso da McLaren nas3J pistas depende uma grandeparte das vitórias que a Hondaespera conseguir nas lojas domundo todo. O gigante japonês,terceiro vendedor de carros nomercado norte-americano (comUSS 32,1 bilhões de vendas cUSS 542.5 milhões de lucro liqui-do), vive um processo de revolu-São interna que busca moderni-zar sua estrutura para competirde igual para igual com a Toyotae a Nissan no mercado japonês.

O comandante desta agressi-va manobra de administraçãode empresas ê o novo presidentedo grupo Honda. NobuhikoKawnmoto, o primeiro respon-sável pela operação F I da fá-brica. Kawamoto. de 55 anos,sucede o fundador SoichiroHonda, morto em agosto doano passado. Ele chefia uma in-dústria de 87 mil empregadoscom negócios em 38 países c

oficiais deixa de ter sentido. Nin-guem mais vai ter que acordarcedo para assistir ao desespero doscoitados que precisavam mostrartudo o que sabiam em uma horadc treino.

Invasão japonesaA invasão de pilotos japoneses

na F I deve ser controlada pelasleis da l'isa. Um dos novos samu-ruis que comprou sua vaga na ca-tegoria. Akiniko Nakaya. aindanão conseguiu sua super-licença,carteira de habilitação para diriçirna categoria. Se o piloto da Brab-liam não convencer os cartolas daFisa da sua habilidade nas pistas,será aberta uma nova vaga. ABrabham tera que buscar com ur-gencia um piloto substituto.

Sem raonopolioDois fabricantes dc pneus se

preparam para romper o monopó-tio cia Goodyear na Fórmula 1. Osfranceses da Michclin e os japone-ses da Bridgestone já estão la/en-do testes de pista com protótiposde pneus. Ambas as fábricas, porcoincidência, usam carros "vc-lhos" da Tyrrell neste processo. AMichclin comprou um modelo 018de 89 e a Bridgestone um 019 de90. As duas precisam investir pe-sado se quiserem mesmo ter aces-so ao calendário do mundial depilotos. A Fisa aceitou os argu-mentos da Goodyear e aprovouuma regra segundo a qual todonovo fornecedor de pneus quequiser entrar na F 1 terá que cui-dar de pelo menos 25° o dos carrosincritos.

àalvaçaoA Tyrrell garantiu sua sobresi-

véncia na F I fechando um con-trato dc forneemento dc motorescom a llmor. Durante um ano oscarros ingleses serão empurradospelo VglO que o engenheiro Mariolllien projetou para a LevtonHousc. Depois deste periodo a 11-mor deve equipar os carros queserão construídos pela Sauber, ofornecedor suíço dos chassis decompetição da Mercedes. A Le\-ton Housc também será supridapela llmor. isto é, >e conseguir di-nheiro para escapar da falência econtinuar correndo.

Há vajíasOs números do mercado de pi-

lotos e equipes estão cada vez maisassustadores para os pilotos. Acontabilidade indica nove lugaresainda vagos. Existem possibuida-des oficiais nas equipes Tyrrell,Fondmetal. Levton Housc. Ligicr,Larrousse, Andréa Moda (ex-Co-loni) e Jordan. Cerca de 21 pilotosdisputam estes assentos. O exerci-to de mão de obra de reserva in-clui os trieampeões Nelson Piquete Alam Prost, além dc uma legiãode jovens dispostos a pagar atéUSS 5 milhões pela oportunidade.Crise na pré

A Fórmula I vai perder o showdos barrados no baile. A crise eco-nòmiea que assola a categoria de-cretou a falência de duas equipes(ACiS e Lambo) e pode acabarfazendo novas vitimas. Com aqueda do numero dc inscritos apré-classificação para os treinos

Courier bate Muster e passa

as

oitavas no Aberto da Austrália

Só com vitoria

Botafogo mantém

chances no vôleiO Botafogo Losango precisa vencer

a C 11N Vila"Souza, hoje, ás I6h, noMourisco, pela terceira rodada do re-fUrno. para manter chances matemati-cas de passar às semifinais da Liga Na-cional de Vôlei feminino. O alvi-négrod>\ide ò quinto lugar com a Translito-ral AVS. com 12 pontos e, além detorcer por combinações de resultados,não pode mais perder.

Hoje] o compromisso do Botafogo émais fácil. A CHN/Vila Souza, do Uua-rujá. tem o pior retrospecto da Liga.com uma vitória em nove jogos, listaem ultimo lugar na classificação, com1(1 pontos, ao lado da AABB-Recife —ni,is o time pernambucano tem melhorsei iíverage.

O maior adversário do Botafogo ho-ie nerá o próprio comportamento doVillie. que alterna bons e maus momen-Uís u não adquiriu o entrosamento ne-•cessário. Mesmo vencendo, sua situa-sàoo continuará difícil. Seus próximosjogos serão contra os primeiros coloca-dós da Liga: Blue Life. Recreativa. Col-gerte São Caetano e L'Acqua di FioriMinas.

duas heras para derrotar o argentinoMartin Jaite (6 0, 2 6. 7 5 c b'2).

Mulheres — Se entre os homensos favoritos vão bem. na área femininaexistem algumas diferenças. A tchccaHelena Sukova. 174 do mundo, foi sur-preendida pela desconhecida belga Do-minique Monami. de 18 anos. 129' doranking: 2/6. 6 4 e 6 4. "Simplesmentejoguei o melhor que podia. F. Sukovaestava excessivamente confiante", sim-plificou Monami, que na próxima etapaenfrentara a norte-americana Ann I ra-zier.

Mais ligadas no torneio, a argentinaGabriela Sabaiini e a norte-americanaJennifer Capriati não deram bola parao azar. Sabatini bateu a australianaJennv Byrne (6/1 e 6/0). enquanto Ca-priati passou fácil pela compatriota ka-trian Adams (6 0 e 6 0). Se continuaremneste ritmo. Sabatini e Capriati farãouma das quartá^>-de-final de Melbour-ne.

MELHOURNE, Austrália OAberto da Austrália, primeiro torneiodo Grand Slam do ano. está se encami-nhando para uma decisão entre favori-tos no masculino. Depois da demons-tração de força do sueco Stefan Edberg,atual n° 1 do ranking, na sexta-feira, osegundo cabeça-de-chave da competi-ção. o norte-americano Jim Courier,bateu com facilidade o austriaco Tho-mas Muster por 6/1, 6/4 e 6 2. A vitó-ria, primeira que Courier consegue nacarreira sobre Muster. classificou oamericano para as oitavas-de-finál,quando terá pela frente o suiço MarcRosset. „

Se as coisas vão bem para Courier.seu compatriota Michael Chang derra-pou. Após uma estafante partida de cin-co sets, Chang foi eliminado pelo ho-landes Richard Karjicek (6/4, 6/1. 5/7,1/6 e 6/3), 44° do ranking da ATP. Oalemão Michael Stich, quarto cabeia-de-chave, em sua pior atuação até omomento na Austrália, precisou de

MasculinoJohn McEnroe (EUA)x Emílio Sanchez (Esp)Stefan Edberg (Sue)x Andrei Chesnokoy (CEI)Ómar Camporese (Ita)x Ivan Lendl (Tch)David Wheaton (EUA)x Wayne Ferreira (AIS)FemininoArantxa Sanchez (Esp)x Larisa Neiland (Lit)Monica Seles (lug)x Leila Meskhi (Geo)Jana Novotna (Tch)x Anke Huber (Ale)Gabriela Sabatini (Arg)x Katerina Maleeva (Bul)

GARANTIA,RAPIDEZ E

SEGURANÇA

NOSSO &4NCONOSSO \ERDE

INFORME ESPORTTV O

Daltely x PradinhoA respostaO técnico Ernesto Paulo(fo-

to) respondeu as criticas do vi-«-presidente de futebol do Fia-mengo, Paulo Dantas, feitasanteontem. "Ele não gosla nun-to de mim porque o grupo poli-uco que é contra ele no Hamen|go me adora", espetou Quantoas acusações de que alicia joga-dores da seleção para o Botafo-go. Ernesto foi irônico. "Ele de-vc estar irritado porque oMárcio Luis. que o Flamengodeixou abandonar a carreira porum ano. voltou para jogar noBotafogo".

Botafogo'amador'

Enquanto os rivaisdesistem de investir edeixam de lado ascompetições amado-ras. o Botafogo se ani-ma para se reforçarainda mais. Ao ladodo basquete masculinocampeão estadual eque está promovendoa seletiva da Liga Na-cional, reforçado dedois americanos — ovôlei será um dos pon-tos fortes do clube.Depois de montaremum time feminino, osdirigentes confirma-ram a intenção de for-mar uma equipe mas-culina para disputar apróxima temporada daLiga Nacional. Nem afraca campanha dasmoças na Liga —quinto lugar, compoucas chances classi-ficaçâo ás semifinaisdesanima os bota-foguenses

Brasileirona Honda

O paulista Nicola MalsonNeto. 28, o Neguinlio, entroupara a história do motociclis-mo brasileiro ao se tornar oprimeiro mecânico a traba-lar para uma equipe oficialde fábrica, a Honda. Há doisanos e meio na Itália, ele é oúnico mecânico do campeãomundial das 250cc. TrampasParker. Agora, de férias no

• Brasil, vem ajudando o pilo-to Nuno Narcvzi. também daHonda, que foi terceiro colo-cado na penúltima etapa doriollyuood Supercross, dis-pitada na semana passadano Rio.

Com sotaque italiano, eleri quando o assunto é voltara trabalhar no Brasil. "So deférias mesmo". Segundo cie.a estrutura do motociclis.nona Europa é semelhante â daFórmula 1. Hoje, tem um sa-lário mensal dc USS 3 mil(cerca de CrS 3,5 milhões pe-Io câmbio paralelo) e vivè nacidade dc 1'ádova.

CBDA faz censo pretendo abrir mão. Agora, se adiretoria do clube decidir que eledeverá tra- jbalhar co- I_

*a mi-

nha ¦MB"ção, não te- 'rá nenhumproblema",comentou *

PIGuimarães.

Depois da iregua para a disputado Troféu Brasil de Natação, encer-rado ontem, em Belo Horizonte, oclima promete esquentar novamen-te esta semana no departamento denatação do Flamengo. O técnicoDaltely Guimarães revelou que adiretoria do clube carioca terá dedefinir imediatamente a situação daequipe. Daltely ressaltou que o clu-be terá dc decidir quem comandaráa equipe: ele ou Ricardo Prado."Não tenho nada pessoal contrao Pradinho, mas tenho uma condi-ção de chefe de equipe da qual não

am Os dirigrotes da Coafe-deraçio Brasileira <e

Dcspartos Aqaàticm (CB-DA) levaram mm satfs ú>-tiram sexta-feira qaamk) a»vociran os nadadores quetrtiuai Estaátt UaiéMpara Ma rewüo, apéaoceiro dia ét d*Trofis BiwB de Naftíçio, aaMiaas Ttois CMt. Apartem

atletas do qoe o esperado.

Surpresa em MinasOs campeonatos das Ligas Nacionais de Vôlei estão reser-

vando uma surpresa ao torcedor mineiro: a inversão de posiçãoentre os times feminino c masculino do Minas Tênis Clube, quetêm patrocinadores diferentes. Ao contrário das temporadasanteriores, é o L'acqua di Fion Minas (feminino) que vembrilhando na competição, conseguindo vitórias empolgantes edespertando a esperança dos torcedores de disputar o titulo. OFiat Minas cumpre má campanha e vive um momento de criseinferia, que já motiv ou o afastamento do técnico Wadsón Lima.

EZ I

Ksnortes 2" Ed'*?"0 ? domingo, 19/1/92 ? l°caderno ? 29JORNAL DO BRASH' "

McLaren investe para manter

ponta

io du Formula I maisuma " l" TeSteS de imp aCtO

com mas noticias para os cacado- . *. flII16fl^3ni pC(JU6I10S

u tccnica do v®r'§i dire?oes, co- 1

inglcsa, o MP4/7 devcra comcfar os tcs- cx?gOncias a partir dcstc ano. novo chassi para testes, o'fabri- •trade desenvolvimento tres scmanas an- v._ Equipes que pretendem prolon- cante ainda tcm que arcar comtcs da abertura do campeonato, dia l"dc '¦1"" <V gar

a vida de sens carros velhos os prcjuizos provocados pcla •mdr?o na Africa do Sul. correm o risco dc ver seus boli- destruicao do carro fragil. Um

Desdc agosto do ano passado o fran- dos destruidos pelos cicntistas monocoque de F 1 nao sai porccs Henri Durand, um dos mais badala- autorizados da hisa. menos de USS 200 mil.dos engenhciros aerodinamicos da F 1. 'Htitrfffi Os crash-tests sempre foram No ano passado a Minarditrabalha no projeto da prdxima maquina ' « "• ml ,1 o terror das equipes pequenas. estevc a ponto de Rear scm carromortiferu de Senna. Sera o primeiro r. |f Ji Eles servem para garantir a se- para est rear no campeonato de-.-McLaren dc bico alto, cambio semi-au- .# ir*!** gurantja dos pilotos. Sao os pois que um problema de fixa- ¦¦tomatieo e acelerador de comando ele- j|">' principals responsavcis pcla pre- cjo na estrutura deformavel dotronico p * """'••"«*$#» JV servagao da espccie dos corrcdo- bico da maquina provocou a

O engenheiro Akimasa Yasuoka, li- *-% Jf! ll res e ale pcla supcrpopulacao dc ruptura do chassi.der do projeto tie competigoes da Hon- $id>& *M-

,, v;" pilotos disponiveis para a t Das equipes que planejam

ttaass'pi- # *' .stAs-i;

sssssfiau.oiiiiiiic. r

« ,r.«« 5"IX,S «SI°«" =p na lid.ran 11,

(•' fe&™A?Sl!S; "l£ ^ VSlpm^Sfioknt

S».^susg ——i sr^^r^ssit.opcracional'os'carros

°de Senna « Gcr- HOIlda CPICI' TepCtir SUCCSSO 1188 lojaS eSSfttollrt^ Sao limes podam mo,rcrn. i

hard Berger serao equipados com uma i dos a simulates de acidcnte. praia antes de comccar a nadar.caixa de mudancas eletron.cn projetada nmiHrntr prctende romper a tradigo dos As ideias revolucionarias quena Inglatcrra, ldclii OO preSluCIltL cxecutivos da Honda de so to- Kawamoto prcparou para gutar,..,V.m.Cw!!nne veneer tambem no marem dccisoes por consenso. o Yuturo da Honda mereceram SalvagSo oficiais deixa de ter scntido. Njn-bdlidos^vemielho e branco durante as merCcldo de VeiCllloS e dire^alli-- rcportagem de capa da revista A Tyrrell garantiu sua sobrc\i- assUtiraoleses®osferias de Senna e Berger. A noy.dade do —— rtnX ao mLimo os movimcn- h,r'""c dc dezembro. Uma ma- vcncta na I- I fechando um con- ,0|URl)0S quc nrecisavam mostrartime e o ingles Mark Blundell (ex-W il- 0 sucesso da McLarcn nas ' nile nroHuz I 9 tena onde o dirigente aparece trato de fornecimcnto dc motorcs UKj0 0 „uc sabuim em uma boraliams e Brabham) um dos mais experien- JLI pistas depende uma grande l°* ^a

marc que proow i. . scntando no car- com a lmor. Durante um ano os d

tcs tesi-driwrs da categoria. Em S9 Blun- parte das vitorias que a Honda mtlhoes de carros a cada ano. L^odugao ro de Avrton Senna. carros tngleses scrao cmpurrado

de 1 percorreu quase 30 000 km a bordo espera conseguir nas lojas do —^ M ym a twa vestindo o capacete nelo \-10 que o cngcntKiro Mario |nva^ao japoiiesassssjszaMJB ±z<t&Msrjss?z gQBbULBi^IS

SBmmrSj Ni™ rCa"""' Vf s4~5 jt

E[ ^ «*•'«« »»» [o'mJSlio S1MciSiI»'a1«' K60"°- Si™" N°ka*l aindaa mmnra Hi rAhrica de Guildford do), \ive um processo dc re\olu ¦ resultados da ope- ton House tambem sera supnda nao consegutu sua supcr-liccnija,

r mn<;n "qnicnl t«;nol6cica q ue a Fer^ Qao .nterna que busca moderm- SiS|| ra?ao Kawamoto- pcla llmor. isto e. sc consceu.r dt- carteira de habilita?ao para dinar $nffilto®SSra

"tender zar sua estrutura para competir Segundo a revista hhciro para escapar da falencia e na categoria. Se o piloto da Brab- .ran mo ou na 'nglaterra para attna de ,„ua| para igual com a Toyota norte-amcricana. continuar correndo. ham nao convenccr os cartolas da

rt n trw loio e a Nissan no mercadojapones. • ¦ re0rganizar uma Fisa dafsua habilidade nas p.stas, -prada pcla McLare r- • v- O comandante desta agressi- J companhia como Ha vaaas sera aberta uma nova vaga. Aaiadores^lo atual esquema'da McLaren, va manobra.de administragao Honda e como as- Os numeros do mercado dc p.- Brabham I^eraqu^buirar com ur-voltou a ser am,go de Ron Dennis, de emprcsase o novo pres'dtntc sis[ir dois eleRtntes fetoseequipes estao cada vez mais gencta um piloto substitute,principal executivo da equipc. do grupo Honda. Nobuh k( ^

fa/endo amor "O assustadorcs para os pilotos. A o ,lln../„w»lioA fabrica dc Guildford sera usada Kawamoto, o pnme.ro respon- > nrSo 6 b-iBunca- contabilidadc ind.ca nove luearcs bent monopoliopcla McLaren para a producao do carro savel pela operagao F 1 da fa- ^ v processo c nagut^ ainda vagos. Existem possibihda- Dots fabrtcantes dc pneus sedc turismo qtie a equipe pretende lan<;ar brica. Kawamoto, de 55 anos. < Ho e voce nao ve ri- des oficiais nas equipes ryrrell, prcparam para romper o monopo-no mercado cm 93. A usina tcm uma succde o fundador Soichiro I* fv -4S sultado nenhum du- Fondmctal. Lcston House. Ligier. lio da Goodyear na Formula 1. Usdis maiorcs autoclaves foimo para co- Honda, morto em agosto do J| rante muito Larrotisse, Andrea Moda lex-Co- franceses da Michelin;eaos japone- _zimento de fibra de carbono. da Euro- ano passado. Ele chefia uma in- MM*-m U SL tempo", diz a Fortu- loni) e Jordan. Ccrea dc 21 pilotos ses da Bridgcstone ja estao tazen-in Com cl-i a McLaren evolui no sonho dustria de 87 mil cmpregados wmmim. mm* mk disputam estcs asscntos. .0 exerci- do testes de ptsta com prototipos!ic ser iiinanhl o que a Ferrari lo.. com negocios em 38 pafses A Fortune n,g miuhncas >n. (A/.X.i.) to 'dc

map de obra de rcscrva ,n- dc pneusT Ambas as fabneas, por" .. . t- J clui os tricampeoes Nelson riquel comctdcncia, usam carros vt-ontein. (A/./i.a.) c ^laiii Prost. alem de uma legiao lhos" da Tyrrell neste processo. A

1 _¦ de jovens dispostos a pagar ate Michelin comprou um modelo 018Nicastro corre Christian acelera mas continua "*•—** %V£1^SSSSSX'oyv, I n t <>rl l rri -, ©rise na pre sado se quiserem mesmo ter aces-( III All LI 11 i 1 P o "111 T« 1 O V/l A Formula 1 vai pcrder o show so ao calendario do mundial de

nQynnp5n andando devasar em raui xxicciici d&^os«0bane.acrisccco- pnotos. aGomo campeao O Robe,toFau5lmo_^nv9i ndmica que assola a categoria dc- mentosGoodyear e apro

,, t v A n.ik|.|r.'{n , ... MMMMUHBMMBBBMI Os dois so cntraram na pista no cretou a falencia dc duas equipes uma rcgra segundo a qua! iouoruic'i do k'^rt brisiiciro Andre Nicas- 0 brasilcir0 Chns,mn final da tarde. Morb.delli deu ape- (AGS e Lambo) e pode acabar novo forneccdor de pneus querioca do kart brasiieiro, Anure iNica. que ontem comemorou seu 21 am- , m ,t Christian fi/endo novis vitimas. Com a quiser entrar na F 1 tera que cut-tro, dc 10 anos. corrc hoje. cm In ter- Vcrsario melhorou sua performance nas 11 a 1 '' ' V. queda db niimcrcr de'inscritos a Jar de pelo menos 25" 'o dos carroslagos. na ultima etapa como da Minardi, no segundo C0WU coraPletar onz®' ° SU para os treinos incntos.campeao pauhsta de kart na categp- . ''

nrniitn fran°« c ente para mclhorar scu tempo da ' 1

^r,r^dVr°cr^ se^ndos-

ios Campconatos Brasifciro.Carioca ta na pista cm Im09s97, mas ficou Mesmo assim licou longc do Pn- -1Mineiro. As emocoes ficarao por de novo em ultimo lugar. No pn- meiro colocado. o itaiiano Riccardo _conta da definicao do segundo lugar. meiro dia, desconfortado no peque- ' Patresc. da Williams, quc marcou _ A r~> A K l"T"l Aentre Valter Roberto Plaza c Oscar no cockpit de seu carro, projetado ^ i,nois^2. Em seeundo terminou M CjlAliAIN I I A,Sala Ncto. para pilotos mais baixos do que ele ¦LJ \ j D „ Hill, da Williams. DADinP7 FNicastro. o pequeno fenomeno — 0 piloto tcm t,80m —, Christian HHflj. h vin hmh™ mm m nArlUDL Cdas pistas. foi o grande destaque da fez o pior tempo, com 1 mlls74. \ com Im .•»... .ct CC^I

IDAMPAcompctieao pauhsta, porque. das dez Contud0i se 0 problema de espaco V Amgles Martin Brundle. da Benetton, yMrrjrf oEoU HANVjiAprovas disputadas ateagora, ele con- djminuiu ontem com algumas adap- R::T com Im04s37, do oelga Thierry Wscguiu seis pole-position e ganhou (an5es feitas pelos mccanicos, ou- |3| \ Boutscn. da Ligier, com Im04s69, eoutratanto de corridas. Como o^ ,ros surgiram. como as falhas ele- ^ JP W/> do itaiiano Andrea Montcrmini. da

SuiUo'^es resuUadSro piloto tronicas no motor Lamborghini. Larrousse, com Im06s08, vindo BANERJnem prccisaria compctir esta tarde. Tanto que Gianni Morbidelli, seu ' g 1 seguir Fittipaldi. A e.xpcctattva para |Nicastro intensificara. a partir dc companheiro, que anteontem lot ,ytfe *4ia

os treinos de hoje e que a Minardi .amanha, os treinos cm Florianopolis primeiro colocado dos treinos - solucione todos os problemas mcca- s »J^8siBSfpara disputar entre os dias 3 c 9 de (Im04sl8), ontem nem marcou tem- » ucione NQS5° ^tBPt 'seiembro o bicampeonato brasileiro. bo. Chnstian teue problemas nieos.

2a Edição ? domingo, 19/1/92 ? 1" caderno ?

Mario Andrada c Silva

McLaren investe para manter

ponta

oficiais deixa de ler sentido. Nin-guém mais vai ter que acordarcedo para assistir ao desespero doscoitados que precisavam mostrartudo o que sabiam em uma horade treino.

Invasão japonesaA invasão de pilotos japoneses

na F I deve ser controlada pelasleis da l isa. Um dos novos samu- ;rais que comprou sua vaga na ca-tegonaJ Akiniko Nakaya, aindanão conseguiu sua süper-uçença| __carteira dc habilitação para dirigirna categoria. Se o piloto da Brab-ham não convencer os cartolas da -xFisá da sua habilidade nas pistas. *-será aberta uma nova vaga. ABrabham terá que buscar com ur-gência um piloto substituto.

Sem monópolioDois fabricantes de pneus se

preparam para romper o monopo-lio da Goodyear na Fórmula 1. Osfranceses da Michclin c os japone-ses da Bridgcstone já estão tazen-do testes dc pista com protótiposdc pneus. Ambas as fábricas, porcoincidência, usam carros "ve-lhos" da Tyrrell neste processo. AMichclin comprou um modelo 01Sdc 89 e a Bridgestone um 019 de90. As duas precisam investir pc- _sado se quiserem mesmo ter aces- •'so ao calendário do mundial depilotos. A Fisa aceitou os argu-menios da Goodyear c aprovouuma regra segundo a qual todonovo fornecedor dc pneus quequiser entrar na F 1 terá que cui-dar dc pelo menos 25% dos carrosineritos.

SalvaçãoA Tyrrell garantiu sua sobrc\i-

vencia na F 1 fechando um con-trato de fornecimento dc motorescom a llmor Durante um ano oscarros ingleses serão empurradospelo V-10 que o engenheiro Mariolllicn projetou para a LeytonHouse. Depois deste período a II-mor deve equipar os carros queserão construídos pela Saubcr. ofornecedor suiço dos chassis decompetição da Mercedes. A Lc\-ton House também será supridapela llmor. isto ò. se conseguir dl-nhcirô para escapar da falência econtinuar correndo.

Ha va«asOs números do mercado dc pi-

lotos e equipes estão cada vez maisassustadores para os pilotos. Acontabilidade indica nove lugaresainda vagos. Existem ggssíbilida-des oficiais nas equipes Tyrrell,I ondmctal, Lcvton House. Ligier.Larrousse. Andréa Moda lex-Co-loni) c Jordan. Cerca de 21 pilotosdisputam estes assentos. O exerci-to dc mão de obra de reserva in-clui os tricampeòes Nelson Piqueic Alain 1'rost. alem de uma legiãode jovens dispostos a pagar atéUSS 5 milhões pela oportunidadeCrise na pré

A Fórmula I \ai perder o showdos barrados no baile. A crise eco-nòmica que assola a categoria de-cretou a falência dc duas equipes(AGS c Lambo) c pode acabarfazendo novas vitimas. Com aqueda do número de inscritos apré-classiRcaçao para os treinos

Christian acelera mas continua

andando devagar em Paul Ricard

Nicastro corre

em Interlagos

como campeaoSÃO 1'AÜLO — A revelação ca-

noca do kart brasileiro, André Nicas-tro. de 10 anos. corre hoje. cm lnter-lagos, na última etapa, comocampeão paulista de kart na catego-na júnior menor, o quarto titulo dopiloto na temporada, pois ele venceuos Campeonatos Brasileiro, Carioca eMineiro. As emoções ficarão porconta da definição do segundo lugar,entre Válter Roberto Plaza e OscarSala Neto.

Nicastro. o pequeno fenômenodas pistas, foi o grande destaque dacompetição paulista, porque, das dezprovas disputadas ate agora, ele con-seguiu seis póle-position e ganhououtra tanto de corridas. Como o rc-gulamento determina o descarte dosquatro piores resultados, o pilotonem precisaria competir esta tarde.Nicastro intensificará, a partir deamanhã, os treinos cm Florianópolispara disputar entre os dias 3 c 9 dcsetembro o bieampeonato brasileiro.

Roberto Faustino — 4/11/91Os dois só entraram na pista no

final da tarde. Morbidelli deu ape-nas quatro voltas, mas Christianconseguiu completar onze. o suli-ciente para melhorar seu tempo daestréia cm quase dois segundosMesmo assim, ficou longe do pri-meiro colocado, o italiano RiccardoPatrese. da Williams, que marcouIm03s32. Em segundo terminou oinglês Damon Hill, da Williams,com Im03s32, seguido do tambéminelès Martin Brundle, da Bcnetton,com Im04s37. do belga fhierryBoutscn. da Ligier, com Im04s69. cdo italiano Andréa Montermini. daLarrousse, com Im06s08, vindo aseguir Fittipaldi. A expectativa paraos treinos de hoje é que a Minardisolucione todos os problemas mccâ-nicos.

O brasileiro Christian Fittipaldi.que ontem comemorou seu 21° ani-versário melhorou sua performancena direção da Minardi, no segundodia dos testes no circuito francês dePaul Ricard, completando uma yòl-ta na pista em Im09s97, mas ficoude novo em último lugar. No pri-meiro dia, desconfortado no peque-no cockpit de seu carro, projetadopara pilotos mais baixos do que ele— o piloto tem l,80m —, Christianfez o pior tempo, com lmlls74.Contudo, se o problema de espaçodiminuiu ontem com algumas adap-tações feitas pelos mecânicos, ou-tros surgiram, como as falhas ele-irônicas no motor Lamborghini.Tanto que Gianni Morbidelli, seucompanheiro, que anteontem foi oprimeiro colocado dos treinos(lm04slS), ontem nem marcou tem-RO

GARANTIA,

RAPIDEZ E

SEGURANÇA

BANERJ

NOSSO B^NCONOSSO \EPD€

Rioforte perdede virada na

Liga de VôleiSÃO PAULO —• A Rioforte per-

mitiu a reação da Blue Lile, Recreati-va depois de estar vencendo a partidapor dois sets a zero, ontem, cm Ribei-rào Preto. Com a derrota por 3 a 2.parciais de 8/15, 5; 15, 15/12. 15/12 c15/10, o time carioca não conseguiusua classificação antecipada para adisputa das semifinais da Liga Nacio-nal Feminina. Em São Caetano, aColgate/São Caetano derrotou oAABB de Pernambuco e garantiu suavaga à próxima fase.

O Botafogo/Losango precisa ven-cer a CHN/Vila Souza, hoje, às 16h,no Mourisco, pela terceira rodada doreturno, para manter chances mate-máticas de passar ás semifinais. Mes-mo vencendo sua situação é difícil,pois tem ainda de enfrentar os pri-meiros colocados da Liga: Blue Life,Colgate e L'Acqua di Fiori. A classi-fiòaçâo está assim: Io) Colgute SãoCaetano. 19 pontos; 2°) L/Acqua diFiori Minas. 18; 3°) Blue Life Re-creativa, 17 (2,08 no ste averagej; 4")Rioforte, 17 (1.47 no set average). 5o)Botafogo Losango e TranslitoralWS. 12

Troféu Brasil de Natação

termina com muita emoção

Fernando LacerdaBtíLO HORIZONTE — O 31°

Troféu Brasil de Natação deixou suasemoções mais fortes para o último diade competições, ontem, no parqueaquáüco do Minas Tênis Clube. A ca-rioca Ana Catarina Azevedo, do Fia-mengo, estabeleceu novo recorde sul-americano para os lOOm costas, aomarcar Im04s65 durante o reveza-mento 4xl00m quatro estilos. O anti-go recorde pertencia a Cristiane San-tos, do Golfinho, com Im04s87. Naclassificação geral, o Lumiar/Minas.que já havia garantido o titulo porantecipação, ampliou sua vantagemsobre o Pinheiros, vice-campeào.

Além da vitória no geral, os donosda casa comemoraram os títulos nofeminino e no masculino. Enquanto asmulheres fizeram 989 pontos (o Fia-mengo ficou em segundo com 794). oshomens chegaram aos 1.318, 64 pon-tos à frente do Pinheiros. Para que ascomemorações fossem completas, aequipe do revezamento 4x1 OOm qua-tro estilos do Lu mi aí Minas venceu a

prova de encerramento da competiçãoe ainda quebrou o recorde do troféu,com 3m52s05. á frente do FlamengoA (3m52s39) e do Pinheiros(3m53s66). No revezamento 4\100mquatro estilos feminino, o FlamengoA estabeleceu novo recorde para otroféu com 4m26s76.

Se no último dia de provas foramquebrados três recordes do troféu(completando dez nos quatro dias decompetições), o grande destaque cou-be mesmo a Ana Catarina, que jáhavia vencido os 200m costas e que-

Classificação finai

1° Lumiar/Minas (MG) 2.3072o Pinheiros (SP) 1.7213o Flamengo (RJ) 1 3814o Munhoz/TNT (SP) 4825o Fluminense (RJ) 3026o Golfinho (PR) 256

brado o recorde da competição naprova, logo no primeiro dia. "Tenteinadar o mais relaxada possnel, poisna prova dos lOOm costas individualnadei sob muita pressão e acabei per-dendo para a Fabiola Molina no to-que", comentou depois. Ana Catarinaficou a 45 centésimos do indice olim-pico (Im04sl0).•'Não consegui o indice, mas pelomenos sai daqui com alguma coisa",brincou Ana Catarina. 21 anos, quehá dois anos estuda Marketing e Ne-eócios Internacionais na Universidadedo Arizona (EUA). "Vou tentar oíndice dia 23 de maio, na Flórida.Agora estou mais confiante que vouchegar lá", afirmou.

Centésimos — A paulista PaulaRenata Aguiar, do Catanduva. e o ca-rioca Eduardo Coelho, do Fluminen-se. quase garantiram seu lugar emBarcelona, ontem. Eles ficaram a pou-cos centésimos dos índices estabeleci-dos para chegar ás olimpíadas: Paula,nos 50m livre, esteve a 25 centésimosda marca de 26sW) (fez 26s85). en-quanto Eduardo ficou a 4"? centésimosdos 23s30. com 23s77.

Botafogo obtém vaga

na Liga de basquete

Depois de assumir a liderança in-\icia e isolada da Seletiva do Rio deJaneiro da Liga Nacional de Basque-te Masculino, sexta-feira, ao ganhardo Clube do Remo, do Pará, o Bota-fogo voltou a vencer ontem, no Mou-risco, desta vez o Ginástico, de MinasGerais, por 107 a 89 (primeiro tempoBotafogo 44 a 39). Com três vitórias,o campeão carioca, comandado pelotécnico Bial. assegurou a vaga para apróxima etapa da competição.-Napreliminar, o Corinthians/Arcal ga-nhou do Remo por 91 a 65 e tambémconseguiu sua classificação.

Botafogo e Corinthians decidemas duas primeiras colocações da cha-ve do Rio de Janeiro, amanhã, noMourisco. Hoje, Ingá x Remo. ás16h. e Corinthians Arcai x Ginástico,às 18h. jogam no ginásio da Hebrai-ca. nas Laranjeiras, com entradafranca. As partidas são importantesporque decidirão as duas outras va-cas da Seletiva carioca entre Remo.Ingá e Ginástico.

Na partida principal de ontem, no

Mourisco, o Botafogo teve dificulda-des para dobrar a resistência dos mi-neiros. No primeiro tempo, sempa'esteve atrás c só no finalzinho pjietapa é que invertou a situação. Nosegundo tempo, o equilíbrio conti-nuou e igualmente apenas no final eque os cariocas folgaram na conta-gem. O americano Baker foi o cestf-nha da partida, com 29 pontos.

|—l A Constecca-Sídox, de Hortência,'—' pode conquistar hoje à noite o pt*-

Ucampeonato paulista de basquete ferai-nino se vencer a BCN, de Paula, nâsegunda partida do play-off decisivo.Sexta-feira, a Constecea iniciou a sérievencendo em Piracicaba por 86 a 81 (47a 42). Dirigentes de clubes japonesesacompanham a decisão do campeonato epodem fazer propostas irrecusirets paraPaula e Hortência jogarem no Japãoapós os Jogos Olímpicos de Barcelooi.Se >encer hoje, a Constecca-Sedox con-quista invicta seu pentacampeonato. Emcaso de vitória da BCN, haverá umfcterceira partida, amanhã, no Ibirapuera.

EZICheoue Iaranha,

VV RAPIDEZ E

verde seguranqa

BANERJ

NOSSO MNCOHOSSO \»EBP£

^ ^ d ' o 19/1/92 Esportes/Turfe jornal do brash^

j;J,Ur^La ,„«,<*, ¦ "

^^KtJu,ira aju.ta „ con^r a doe„<a qL a^a os caraios <i»ran,e o verao ^IZno^o^l

"|1 que nos obriga. por respetto rQbja flca setiamente cbmpro-Circuito de

Calor provoca estranha doen^a

/-•>-/»ce rmfritrv . -¦ assunto. tcs em crandcs altitudes. BcloCrOSS CUUILUJ 1 r»rkw*vrl Em nosso artigo anterior Horizonte, ao contrario do

comega hoje nos puros-sangues

de corrida frp«ssbq^r,sSAO PAULO — A primeira eta- nesquisa ou cstudo cicntifico foi sufi- meno. Brian R.Orr. por exemplo, as- do desempenho aerobio se ma fajxa de altitude qucjde j

pa do Circuito Brasileiro de cross Paulo Gatna cicnte para esclarecer a origem da scgura que a filia?ao dos animais torna signi.ficativa somente acordo com todas as pesqui-country sera realizada hoje na cida- ——— .\nidrose dos Tropicos— assim de- uma boa pista. Segundo cle, o pedi- quando ultrapassamos os sas realizadas sobre 0 assunto,de de Cosmopolis, a 130 quilome- As alias temperatures registradas nomjnada por atacar impiedosamen- gree pode ser um dos caminhos para 1.600 metros de altitude. Na n3o 0fcrec§ Csi0 tipo de pro-tros da capital. Os principals fun- no verao carioca ja come?aram a la- (c qs puros.sangUCs nas temperatures desvendar o misterio. lixplica que verdade. ate 1.200 metros nao blema para atletas.distas brasileiros, como Valdenor zer muitas vitimas entre os puros- aitas. Segundo ele, as precaufoes dos nao se pode considerar coincidence se observou nenhum efeito E possivel que alguns nada- ,dos Santos, Joao Alves de Souza, sangues que atuam no Hipodronio da trcjnadores sao sempre as mesmas. 90% dos filhos de determinados re- prejudicial da altitude sobre Hores inllucriciados pela falsaJohni Pazin, Diamantino dos San- Gavea. O pelo fosco, scm a minima j£Vjtar excrcicios muito fortes, traba- produtores tercm eomo caractcristica desempenho. informacao dl uue a altitudetos, Joao Alves de Souza (Passari- gota de suor apesar do estorco. uiar os caValos o mais ccdo possivel, parar de suarno verao. Um easo A altitude afeta a nossa ca- , R<i0 Horizonte e rireiudi-nho), Rita de Cassia de Jesus_ respiraeao ofegante c:o| inumeros ca- a0 amanhecer, eolocar arcondiciona- eonhccidoe o do reprodutor Elpenor, pacidade ftsica aerobia pela ,-ial ao seu desempenho fisicoRizoneide Wanderlei estao conlir- sos de insolapao apos a disputa dos d() ou vcnti|adores nas cocheiras enacao do gaucho Breno Caldas, cu- rcdu<;ao da quantidade de oxi- 2 tcnham consecuido obtcrmados, disputando vagas para pareos anunemm a incxoravel ehega- uma ducha amcS c depois dos jos filhos quase sempre sot nam de . . *

transJortada pc|0 san- Pimento satisfatorioMundial, em mar<;o, nos Estados da da |udrose Jermo-Gen^ ,rcinos c das compe«w6cs."lsto ame- Anidrosc dos Tropicos. |uc, Con forme ja cxplicamos. J™etSS5 BraS cTo 6Unidos. ... i'v TnSnicos

° niza o sofrimento do cavalo, mas nao Os centros de treinamento sao Esta redugao no oxigenio lamentavel O Parque Aquati-Segundo a programapao diyul- dosTrop.cos. cure", esclarece. melhor caminho para driblar o estra- transportado, todavia, nao s ^tJS-l&Sf S dg»S provS 4,i5T^''-g 0« vctcrinariQ »»—» »bo M. N«, cp.c, . .n^ uma F„n?ao Imcar da al.iu.de, g cujo d.manas categorias juvenil feminino que param de suar eompletamente. fenomeno e Brian R.Orr. que traba- os puros-sangucs alojados im Pl sc ao ntvel do mar. otlde „g0 g prejudicial a |ratica es-(4.S00 metros), juvenil masculino Outros escapam scm problemas. Nin- lha no Jockey Club Brasileiro ha do Rici (Fazenda Mondesir), Teres pressao atmoslerica e dc 760 portiva, no que di/ respeito a(7 500 metros) adulto feminino (6 guem sabe dizer com precisao os mo- muitos anos. Segundo ele, os casos de polls (Santa Mana deAraras) e Itai- mnl Hg, um litro de sanguc prcssao atmosfcrica. Na ver-mil metros) e adulto masculino (12 tivos. Os trcinadores tomam uma se- Anidrosc dos Tropicos se repetem pava (Haras Vale da Boa Espcran?a), transporta 200 ml de oxigenio. 0 ciima da capital mi- jmil metros). A pista de terra, com ric de providencias, a mais comum conl a rcgularidade de um relogio."A cntre outros, levam grande vantagem csja quantidade de oxigenio neira e pri\ ilcguido cm outros jmil metros de extensao, foi cons- diminuir a carga de treinos dos pu- gente ja conhece os animais que so- nas compcti<;dcs no confronto com os jra se manter quase inaltcrada aspcctos como a tbmperaturatruida em mcio a um canavial, com ros-sangues. mas quando o estranho frcnl COm o calor e passa a observa- cavalos que estao na Giivea. O clima em pequenas altitudes, como c a umjdaHe relativa do ar,tres obstaculos do tipo cerca para fenomeno ataca um deles, nao ha |os qc uma hora para outre o pelo ameno. a altitude, a tranquilidade e o caso da piscina do Minas quando comparado com ou-serem superados pelos atletas. nada a fazer. Imediatamenteo animal comcca a cajr cm volta aos ausencia de polui^ao favorecem os Tenis Clubc, situada em alti- iras crandcs cidadcs

sasssisjasas: zsstr.'znzzz s"•SSSTSdI—-.«-

~"»««—« +•*<?*¦ ?°\ marA pafli'de i-5°° °"™° 1

fevereiro. bem vetermario. afirma que nenhuma a procure de resposfis para o feno- It. t ate covardia.

Chapessano e P^reo Corrido G'""n

o destaque 4Starting-gate' noticiario economico: //j

para 6° pdreo /*% ASSINE O JB /

iwassitasr. osss^r-tr -A- COMI9%dedesconto &&corrida desta larde no Hipodronio da lecede a largada do parc^Os joqueis V" I-Gavea. O pensionista de Leopoldo Curv movimentam saas monlarias Ul -/ \^//Jt M;fez narlida curia de 400 meiros em 23s lado para o outro para que liqueni /. ^cravados. Montana do lider da esiatisii- em estado de alerta e obtenham boa M WW |ca e reeordista sul-americano de vitorias. parlida assim que abrirem as portas *. 1T*7 '/T M WWJorge Ricardo, deve disputar as primei- do starting-gate.-O atoe^profissjor II a_*1 • Se preferir, LIGUE JA. "5ras posicoes na sexta prova. nal responsavel pela aberlura das v— ^7 fMfW S

Cfiapessano, da Cpudelaria Santa porlSs ou compartimentos de onde iaai fm&W 'AAA l/l ARosaSyolta reeuperado aos cuidados de saem osconcorrentes) e a figure ccn- _ Vy /7 /lllj CDC /l T T1 /TRm W|||| /liikl ( ^Roberto Nahid. Na ultima quinta-feira ,ra| „este momento de maior expec- IJJj JQ| (021) yVV lU I W 5fez pique no partidor e largou com velo- lativa para joqueis e apostadores. r——//// Rio oe Janeiro outkos estados - ugacao oiuita icidadc. Esta cm grande forma e sua vito- Afinal. a larcada e a metadc do cami- I //// / fria deve ser cogiiada apesar da fonja dos nho da viioriai \tf// f. tfadVSto

momaria de Jose Aurelio. O ex-joquei InScio de Souza loi AA Promo^ao valida ale 31/01/92deve cumprir boa atuacao na sexta pro- um dos starters

)r l„„ „.r n..i., frente fortes ri- la trabalharam 110 Hipodronio da SS / — — — — — — — — — — — — — -vais^Tmo U For Us Fimmeial Tinies Gavea. Sea lnacio, como en. chama- A/{ , (/ MMSN. TWBIWl WWIMl SWKTUl S8BIW ,Joe Le Taxi deve figurar bem se confir- do pelos profissionais, deixava .0 am- ^ J Jj' Jt —\I AVISTA AVISTA 2X AVtSTA 3X 1nlnr o anronto dc 37s nos 600 metros. bienle sempre deseonlraido. As \e- / /L^-sA I 1»C6C IWD5SC » «mm rewrv-is /es. por que brincava com os joqueis I //*^7 1\ f I

Forceiiuiri. criacao e propriedade do antes da largada c outras, devido as £1 AW-V) 12: OW3WP QSIXOOjOO ??«<»,00 ? |Mj ,Haras Santa Ana do Rio Grande, pode situates engracadas que ele niesmo doso (animal que da trabalho para corre para apanha-los quando dispa- R^OF.GO QJliOM# OliJIOJIO OtfJM.ffil ? 155.40,00 ? 45J52^K) !¦correr.com destaque no setimo pareo da provocaya por que a idade axanyada cn(rar n0 partidor por ser agitado) ram) colocar o cavalo no boxe. "Co- u9U*

hu»M nWiMtt nqUQflfl Q17CJ3100 ? 7J.TO.00 1programacao. Montana de Jorge Ricar- j4 nao lhe peraiitia cnxcrgar bem atrasou a laraada. Quando finalmen- mo e meu filho. So falta voce. , "r® _ ' r-iLiMM 'do, o pensionista de Atilio Rocha assina- ouvir menos ainda. te cntrou notoxe e todos esperavam rapaziada esia impaciente e ja come- OBMBBHW 0|WllH OWUBp QS7J»IJ» ?184.965,8) ? ff.llP.w jleu ImOSs no exereicio de 1.000 metros. Alguns cavalos tern habito de sen- lnacio de Souza desse a partida, «ou a vaiar". B.Santos percebeu • t * - , . , •_ - lLargou com velocidade e arrematou com tar no hoxe antes da partida. Sempre nada do0veterano starter a^rtar engano e griiou! "Mas ,cU lnacio, 1 pagom.n.0. pr^o no conflo Iguol 6 vis.a

|disposicao pelo centra da pista. que isso acontece, o piloto grita para h0(-0 eielronico que aciona as portas esse aqui nao e concorrente. Ele e p-— —Shelly.doStudVaseolerreira.no- o starter. "Espera ai, que 0 meu ca- do boxe O publico come?ou a vaiar punga!" S* p»rf«llr,fflU«o*»od*h®o do voter total (1 pgte) em JeoeartQode crtdito., 1

rcou os S00 metros em 51s2 5, num oti- valo esta sentado". lnvariavelmente. e os j^uejs sem saber por que o O mestre lnacio, que tarnbem es- CAftTACi- 1mo treino em pista de areia lexe. His- quando sea lnacio estava de servico. vc)ho mestr"e nao dava a largada, cutava pouco, retrucou. "E eu quero VAIIDADe" / '• 1Irion, montaria de Gilvan Guimaraes no respondia. "Entao ajeiia logo ele. olhavam para ele com ar bestificado. la saber se este seu cavalo e matungo , NWttiy. , *. Ioitavo pareo. Classieo Jockey Club de que isso ai nao e cadeira". lnacio de Souza que enxergava (cavalo que corre pouco). Eu tenho *Minas Gerais. passou os 600 metros em 0 caso mfjf engracado de lnacio p,or ainda ao cair da tarde, estava que dar a largada que o pareo esta "SS?!*™1mmmmmm1————- ,36^ cravados. Megeve, inscrajao do trei- ^ aconteceu antes da largada esperando o redeador, B.Santos, que atrasado". disse ao sorn da gargalha-nador Arno Hodecker, surpr^-ndeu pela pr0va especial disputada montaxa o punga (cavalo que ajuda da geral de todos osjoqueija alinha- *

quinW-fcka a U U. bal- « « a Ca„a, .0 pa„ido, oa do,«.—««. j| ^ CEP, \de Luis Esleves, imprcssionou no treino. ——— CIDADE: 'ESTADO: 1

»; m>. PROFISSAO: |Hoje na Gavea —— «*1 3«f7nJ 2Gor»PKO.J 5 » 3»ocfd M J * | AS5INATU1A! »

Quensu, propriedade do Stud S J « S I >i—nd».wenrti¦ whnw m nu^iiinabBJ»tol«w ou09*000 de»«»,*». IGolden Horse, e o favorito do Classi- g guniwam sj 'wm swi » J uSStSS&iSSii * ' s» j ' r : N*emowl»«fa**roogora. ICO Jockey Club de Minas Gerais. S ^7^' «» u "T* - - ^ I

' 'Mantido em grande forma por Juan M7,"°°Sa?SM «Marchant, 0 filho de Bereber volta de S £ I « 10 Is- 1frJmto-At nk»..ij«w(V«i *, M 3 IWMKCOMB ' » utruBono 1 a Ha f~\ IFnburgo bem preparado para atuar c7.^00-^pataqutia^ta » " I an 1na pista de sua preferencia, a de .ciawoBuMCFSj,. » S | I2SSaamt- i 1««« < <0 I SS Iareia, em que sempre obteve otimos c^iSESS'KSKiSSaSSKr. « 73 %- Ircsultados. A parelha do Haras Santa 3 R^^K*B<*i«wioeA*) "™sx{XloiERSIS515*,"T* 'c-rion.CGN«o , 5- ,. ,Ar * 41 ^ 1 1 F-n*no*J Tim*. J Rc*rOO M . c. 8 TumoC J AufMO 8 M ¦ C/» "Maria de Araras Very Vogue e AI- 3 iSSSlSSS-0 ^ — i" —, Q. Jmond Eyes, tambem pode ser cogiia atntMOM-rwxAiiMmjMKik S ———————^- q> v> __ & 5Sda. Very Vogue aprecia a distancia » 6C,yFjJ nnn...6 TtIdinRCRO ' Q- -a ? o ® !a raia. Leva o re forgo da potranca iX" » a* ^»-°°°^° - tkoahhwacuu <3 ° xjt " S — iAlmond Eyes, que vai deslocar ape- Z' 58 5.' E<§ Inas 52 quilos. Outros coneorrentes j ,? ? 1que merecem destaque: Gordo Paco, 65 f. u. 1 1muito xeloz. Fiore Chiaro. mais ve- '^c?SS?!^,SA70<X00aj )Iho do que o lote. c de Cisne Doura- " aAs»eojoeM*oi*o««wA»oou» ~ ¦'bSSS ¦ SSJESU j<do. que corre muito na pista de areia. 'J

Esportes/Turfe JORNAL DO BRASCtdIo caderno ? domingo, 19/1/92

Wilson Santos — 7/7/8B Seu corpo no esporte

Natação e altitudeocorre uma redução acentua-da na oxigenação do sangue,o que leva a uma queda pro-

§orcional na resistência aeró-

ia e no resultado em provasesportivas de longa duração.A quantidade de oxigênio nosangue depende da quantida-de de hemoglobina que estácombinada com oxigênio. Aqueda na pressão atmosféricaocorrida em grandes altitudes "afeta negativamente este últi-mo fator. Felizmente para osatletas, até que seja atingidauma certa altitude, acima de1.200 metros, a queda da pres-são atmosférica pouco altera adisponibilidade de oxigêniopara os seus músculos, graçasàs características naturais dahemoglobina.

Em locais mais elevados,principalmente acima do 2.000metros, a capacidade física ae-róbia fica seriamente compro-metida e já não se realizaeventos esportivos importan-tes em grandes altitudes. BeloHorizonte, ao contrário doque foi veiculo na reportagémcitada acima.encontra-se nu-ma faixa de altitude que, deacordo com todas as pesqui-sas realizadas sobre o assunto,não oferece esie tipo de pro-blema para atletas.

É possível que alguns pada-dores, influenciados pela falsainformação de que a altitudede Belo Horizonte é prejudi-ciai ao seu desempenho Hmco,não tenham conseguido obterum rendimento satisfatórioneste Troféu Brasil, e isto élamentável. O Parque Aquati-co de Minas Tênis esta situa-do cm uma cidade cujo climanão e prejudicial a pratica es-portiva, no que diz respeito apressão atmosférica. Na ver-dade, o clima da capital mi-neira é privilegiado cm outrosaspectos como a temperaturae a umidade relativa do ar,quando comparado com ou-tras grandes cidades.

Emerson Silami Garcia (*)

Quando discutimos os efei-tos da altitude sobre o desem-penho físico humano no arti-go publicado nesta coluna nodia primeiro de dezembro úl-timo, não foi possível explicardetalhadamente os mecanis-mos responsáveis pela quedado rendimento de atletas quecompetem em lugares muitoaltos. Naquela ocasião, acre-ditávamos ser desnecessáriauma discussão mais aprofun-dada sobre os fenômenos fi-siológicos envolvidos.Porém,um conceituado jornal de Mi-nas, em reportagem sobre oTroféu Brasil de Natação,realizada de 15 a 17 de janeiroagora, em Belo Horizonte,veiculou informações quecontradizem o nosso artigo, oque nos obriga, por respeitoaos nossos leitores e à ciência,a falar um pouco mais sobre oassunto.

Em nosso artigo anteriorafirmamos, com base cm estu-dos publicados, que a quedado desempenho aeróbio setorna significativa somentequando ultrapassamos os1.600 metros de altitude. Naverdade, até 1.200 metros nãose observou nenhum efeitoprejudicial da altitude sobre odesempenho.

A altitude afeta a nossa ea-pacidade física aeróbia pelaredução da quantidade de oxi-gênio transportada pelo san-guc, conforme já explicamos.Esta redução no oxigêniotransportado, todavia, não euma função linear da altitude,se ao nível do mar, onde apressão atmosférica è de 760mm Hg, um litro de sanguetransporta 200 ml de oxigênio,esta quantidade de oxigênioirá se manter quase inalteradacm pequenas altitudes, como éo caso da piscina do MinasTênis Clube, situada em alti-tude menor do que 1.000 me-tros com relação ao nível domar.A partir de 1.500 metros.

meno. Brian R.Orr. por exemplo, as-segura que a filiação dos animais éunia boa pista. Segundo ele, o pedi-gree pode ser um dos caminhos paradesvendar o mistério. Explica quenão se pode considerar coincidência90% dos filhos de determinados re-produtores terem como característicaparar de suar no verão. Um casoconhecido é o do reprodutor Elpenor,criação do gaúcho Breno Caldas, cu-jos filhos quase sempre sofriam deAnidrose dos Trópicos.

Os centros de treinamento são omelhor caminho para driblar o estra-nho fenômeno. Nesta época do ano,os puros-sangues alojados em Pedrodo Rio (Fazenda Mondesir), Tcrcsó-polis (Santa Maria de Araras) e Itai-pava (Haras Vale da Boa Esperança),entre outros, levam grande vantagemnas competições no confronto com oscavalos que estão na Gávea. O climaameno, a altitude, a tranqüilidade e aausência de poluição favorecem osanimais que vivem nas regiões serra-nas durante todo o ano, mas no ve-rão, segundo os profissionais de tur-fc, c até covardia.

pesquisa ou estudo científico foi sufi-ciente para esclarecer a origem daAnidrose dos Trópicos — assim de-nominada por atacar impiedosamen-te os puros-sangues nas temperaturasaltas. Segundo ele, as precauções dostreinadores são sempre as mesmas.Evitar exercícios muito fortes, traba-lhar os cavalos o mais ccdo possível,ao amanhecer, colocar ar condiciona-do ou ventiladores nas cocheiras edar uma ducha antes e depois dostreinos e das competiçõcs."lsto ame-niza o sofrimento do cavalo, mas nãocura", esclarece.

Outro veterinário acostumado aofenômeno c Brian R.Orr. que traba-lha no Jockey Club Brasileiro hámuitos anos. Segundo ele. os casos deAnidrose dos Trópicos se repetemcom a regularidade de um relógio."Agente já conhece os animais que so-frem com o calor e passa a observa-los. De uma hora para outra o pelodeles começa a cair em volta dosolhos e vai ficando losco.

Mistério — A discussão cm tor-no da doença motiva os profissionaisá procura de respostas para o fenô-

(*) Doutor em tisioloçía do exercício eprofessor da Escola do Educação Físicada UFMG.

NOTICIÁRIO ECONOMICO

ASSINE O JB

COM 19% DE DESCONTOmomento mais tenso de umacorrida de cavalos é o que an-

teeede a largada do páreo. Os jóqueismovimentam suas montarias de umlado para o outro para que fiquemem estado de alerta e obtenham boapartida assim que abrirem as portasdo slürting-gdte. O sturter (profíssio-nal responsável pela abertura dasportas ou conípàrtimentos de ondesaem os concorrentes) é a figura cen-trai neste momento de maior expec-tativá para jóqueis e apostadores.Afinal. .1 largada è a metade do cami-nho da vitória.

O ex-jóquei Inácio de Souza foium dos starters mais conhecidos quejá trabalharam no Hipódromo daGávea. Seu Inácio, como era chama-do pelos profissionais, deixava o arn-bienle sempre descontraído. As \e-/es. por que brincava com os jóqueisantes da largada c outras, devido assituações engraçadas que ele mesmoprovocava por que a idade avançadajá não lhe permitia enxergar bem eouvir menos ainda.

Alguns cavalos têm hábito de sen-tar no boxe antes da partida. Sempreque isso acontece, o piloto grita parao slarter. "Espera ai. que o meu ca-valo está sentado". Invariavelmente,quando seu Inácio estava de serviço,respondia. "Então ajeita logo ele,que isso ai não é cadeira".

O caso mais engraçado de Ináciode Sou/a aconteceu antes da largadade uma prova especial disputadaquinta-feira à tarde. Um cavalo bal-

ir, LIGUE JA

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corre para apanhá-los quando dispa-ram) colocar o cavalo no boxe. "Co-mo é meu filho. Só falta você. Arapaziada está impaciente e já come-çou a vaiar". B.Santos percebeu oengano e gritou. "Mas seu Inácio,esse aqui não è concorrente. Ele é opunga!"O mestre Inácio, que também es-cutava pouco, retrucou. "E eu querolá saber se este seu cavalo é matungo(cavalo que corre pouco). Eu tenho éque dar a largada que o páreo estáatrasado", disse ao som da gargalha-da geral de todos os jóquei já alinha-dos no starting-gate.

doso (animal que dá trabalho paraentrar no partidor por ser agitado)atrasou a largada. Quando finalmen-te entrou no boxe e todos esperavamque Inácio de Souza desse a partida,nada do veterano starter apertar obolâo eletrônico que aciona as portasdo boxe. O público começou a vaiare os jóqueis, sem saber por que ovelho mestre não dava a largada,olhavam para ele com ar bestificado.

Inácio de Souza, que enxergavapior ainda ao cair da tarde, estavaesperando o redeador, B.Santos, quemontava o punga (cavalo que ajudaos outros a entrar no partidor ou

si prdMr,flütMtM0<d«i*0 do valor total (1 pgto) em peocort&ode crédito., iI CARTÀÓ: '

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Quensu, propriedade do StudGolden Horse, é o favorito do Clássi-co Jockey Club de Minas Gerais.Mantido em grande forma por JuanMarchant, o filho de Bereber volta deFriburgo bem preparado para atuarna pista de sua preferência, a deareia, em que sempre obteve ótimosresultados. A parelha do Haras SantaMaria de Araras, Very Vogue e Al-mond Eyes, também pode ser cogita-da. Very Vogue aprecia a distância ea raia. Leva o reforço da potrancaAlmond Eyes. que vai deslocar ape-nas 52 quilos. Outros concorrentesque merecem destaque: Gordo Paco,muito veloz, Fiore Chiaro, mais xe-lho do que o lote, e de Cisne Doura-do. que corre muito na pisla de areia

1 P*itic STKX» R *rnorao SB 12GhosL G EucM« 58 2teça To> G Souta 56 3Ooatricâ G Gi*rrn'4m 4Su A Beata M 5b i>»*U J F «wo M 6•• párae-à* 1 TMQn -1 ^OOtAMBA)CrS 1JOOOOO. - TWXAT A-OUIHA-CXAT A

1- Ntm Jdto Tou' ¦ So Pai ¦ Gas.po.roz. Pi,«oc ¦ HofoOack ¦ Doo Mis3. ptnot Captam Jac* ¦ F-íJaorato ¦ Epson Road4- Eigos ¦ Lotret ¦ Oapassano5. pteMi Oyalá ¦ toga Tour ¦ Pacrt« Shof»6» Financial Timaa ¦ Jo» L® Taxi ¦ U For U#T- p»ér*w Canyon King ¦ LofO Roso ¦ Sup«fnoc«C- Pino Quensu ¦ Very Vogue ¦ C«sn« Doura<Jo9. Koftn ¦ C»anOU»na ¦ PaltomsIO» PArooiL«>gr'> ¦ BarVrard ¦ Rn>-WimusAokanwtadM 8"1íFwvanç«aJ Tht*«) 8*/(Qu«nsu) •

Ra>c M^irr J R>car3o ü 4tpson Road. R Amargo M iB-ív» Gaít» * BaiuCi W ®4* parvo-te iSKXTn- 1.200»r<VAR)CK% TSS.OOOOO - TTBEXATA-OUlt-A-CXATA

Re»rte^

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trabalho

1 • P*pm - te 1 • h» - l^OO nH (AMCUjCrl ITftMOOO - T1MXAT A-OUPIA-CXAT Amlmo sAo joJko oo. wevGaapnro G GurrvrJM* S7 1J4k) Tcv A tWtsu 6* 2rtwton STo« f S HcOriQu®* 5? 3Arr«ss. M A Samoa S? 4So Pw J J*m» 57 t6JW*-^<M>O E S GOT*» 57 tf PAflBO - km 1 MOOm - 1 JOCwrt (VAJI)C»f Ttft.OOQ.QO . TWNDCATA-OUP1A-OUTArwlun riT> mi iCftiles t> »**fc*s G F Srf.a :»wtt4« G (kxm**tes Si JJM\*i R F56 !» you P»W»40** R«* A U*f jx F*

domingo, 19/1/92 ? 2'Edigao Esportes/Turfe—— __————— -__. jQ*oO»»HU«ll».

\joali Alves «lr«C«« O banho de n^ngueira ajudd a combater a doenqa que ataca os cavalos durante o verao

Gc«t9o Paco. J Pc*'00G*'**i E. D Roctuf«c*» Omeo. F ?«••«•¦ F*V«ry Vogu*. C U*xAwrwrt3E>*».M Aif*«J«Sl«« B*-'o j u Sr.aSOOO»OU» L A An*OJOTSU J PwAorfaOa« S«*ar J F"Can* Dousdo E S Gc#"wAnaEaewt? C G NXOtC M^ise» C ttooOEww. 1 L ScU11 X=cr»*.P Car**? n 57X2 Ho>w G GtMrmrk* 2 &MK Nwtyv Mo com 10 26•> Pta-Aa 1« ta-1-aOOM(VAR>o« 7mt45^^j5!SJjj!Si5A€*ATADw»w 'W.ri C U»w 1 58Konn. J «K*ao 2 SB

f**o» Tir*a. JG*"®«o J Ku**oJjwltTui JU S#wi » 3Bk^j U* j PVao 57 4U F Of U». C L»KJ» Se 5e Oi Fttte E S fic57 €T- p«M - Aa 1 •» - LOOOrts CVA*)Crf T25UXXXOO - TWICXATiWX»tJUCXATAWbWHWXXWWIOWAVWM „ fwi1 Sux* Nocm. J C Cmwso 1 » 1#Nrwi JatoToo* ¦ So P»l*- PirM Katx*i ¦ Mcwcoac*3* rtmii C*pi*»r< J*c* ¦ F^Jtiuato*• Ptraei Efjc* ¦ Lc»»«« ¦ Cn«jx»s»^TO•• INrw* »*«** ¦ 094 Tour ¦ P#crf«®* Mr«oi F.n«W4l Tim»* ¦ Jo*T* >*<¦¦¦! Canyoo K«^3 ¦ u*tl»• !»<¦ — QMflW ¦ V«rv Vogua ¦V INwot KOtm ¦ 0«rx)>t«rta ¦ Pa »o-^ ^1 o- Na»o« Le^'i ¦ 0-a'wa-o4 ¦ Kn,rvri«s

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7/7/87

WÍÉMI^S^^"'> ' w " ' ,^Éém

Ediçãodomingo, 19/1/92Io cadernoJORNAL DO BRASIL

Seu corpo no esporte

Natação e altitude

asyppga _ _ João Alves c uma atração

Circuito de

cross country

começa hojesão paulo — A primeira eta-

pa do Circuito Brasileiro de crosscountry será realizada hoje na cida-de de Cosmópolis, a 130 quilome-tros da capital. Os principais fun-distas brasileiros, como Valdenordos Santos, João Alves de Souza,Johni Pazin, Diamantino dos San-tos, João Alves de Souza (Passari-nho), Rita de Cássia de Jesus eRizoneide Wanderlei estão confir-mados, disputando vagas para oMundial, em março, nos EstadosUnidos.

Segundo a programação divul-gada pela Federação Paulista deAtletismo, serão disputadas provasnas categorias juvenil feminino(4.500 metros), juvenil masculino(7.500 metros), adulto feminino (6mil metros) e adulto masculino (12mil metros). A pista de terra, com 3mil metros de extensão, foi cons-truida em meio a um canavial, comtrês obstáculos do tipo cerca paraserem superados pelos atletas. OCircuito Brasileiro terá três etapas.Além de Cosmópolis, serão realiza-das provas nas cidades de Criciúma(SC) e Belo Horizonte (MG), emfevereiro.

O banho de mangueira afuda a combater a doença que ataca os cavalos durante o verão

Calor provoca

estranha doença

nos puros-sangues

de corrida

Paulo GamaAs altas temperaturas registradas

no verão carioca já começaram a Ta-zer muitas vitimas entre os puros-sangues que aluam no Hipódromo daGávea. O pelo fosco, sem a mínimagota de suor apesar do esforço, arespiração ofegante c os inúmeros ca-sos de insolação após a disputa dospáreos anunciam a inexorável chega-da da Anidrose Termo-Genetica.também conhecida como Anidrosedos Trópicos.

A misteriosa doença, de causadesconhecida, atinge alguns animais,que param de suar completamente.Outros escapam sem problemas. Nin-guém sabe dizer com precisão os mo-tivos. Os treinadores tomam uma se-rie de providências, a mais comum cdiminuir a carga de treinos dos pu-ros-sangues. mas quando o estranhofenômeno ataca um deles, não hánada a fazer. Imediatamente o animalprecisa ser transferido para local dealtitude elevada, de preferência nasregiões serranas.

Leopoldo Cury, treinador e tam-bêm veterinário, afirma que nenhuma

pesquisa ou estudo cientifico foi sufi-ciente para esclarecer a origem daAnidrose dos Trópicos — assim de-nominada por atacar impiedosamen-te os puros-sangues nas temperaturasaltas. Segundo ele. as precauções dostreinadores são sempre as mesmas.Evitar exercícios muito fortes, traba-lhar os cavalos o mais cedo possível,ao amanhecer, colocar ar condiciona-do ou ventiladores nas cocheiras edar uma ducha antes e depois dostreinos e das competições."lsto ame-m/a o sofrimento do cavalo, mas nãocura", esclarece.

Outro veterinário acostumado aofenômeno é Brian R.Orr, que traba-lha no Jockey Club Brasileiro hámuitos anos. Segundo ele. os casos deAnidrose dos Trópicos se repetemcom a regularidade de um relógio."Agente já conhece os animais que so-frera com o calor c passa a observa-los. De uma hora para outra o pelodeles começa a cair em volta dosolhos c vai ficando fosco.

Mistério — A discussão em tor-no da doença motiva os profissionaisà procura de respostas para o lenõ-

meriõ. Brian R.Orr. por exemplo, as-segura que a filiação dos animais êuma boa pista. Segundo ele. o pedi-gree pode ser um dos caminhos paradesvendar o mistério. Explica quenão se pode considerar coincidência90% dos filhos de determinados re-produtores terem como característicaparar de suar no verão. Um casoconhecido é o do reprodutor Elpenor.criação do gaúcho Breno Caldas, cu-jos filhos quase sempre sofriam deAnidrose dos Trópicos.

Os centros de treinamento são omelhor caminho para driblar o estra-nho fenômeno. Nesta época do ano.os puros-sangues alojados em Pedrodo Rio (Fazenda Mondesir), Teresó-polis (Santa Maria de Araras) c Itai-pava (Haras Vale da Boa Esperança),entre outros, levam grande vantagemnas competições no confronto com oscavalos que estão na Gávea. O climaameno, a altitude, a tranqüilidade e aausência de poluição favorecem osanimais que vivem nas regiões serra-nas durante todo o ano, mas no ve-rão. segundo os profissionais de tur-fé, é até covardia!

Emerson Silami Garcia (*)

Quando discutimos os efei-tos da altitude sobre o desem-penho físico humano no arti-go publicado nesta coluna nodia primeiro de dezembro úl-timo, não foi possível explicardetalhadamente os mecanis-mos responsáveis pela quedado rendimento de atletas quecompetem em lugares muitoaltos. Naquela ocasião, acre-ditávamos ser desnecessáriauma discussão mais aprofun-dada sobre os fenômenos fi-siológicos envolvidos.Porém,um conceituado jornal de Mi-nas, em reportagem sobre oTroféu Brasil de Natação,realizada de 15 a 17 de janeiroagora, em Belo Horizonte,veiculou informações quecontradizem o nosso artigo, oque nos obriga, por respeitoaos nossos leitores e à ciência,a falar um pouco mais sobre oassunto.

Em nosso artigo anteriorafirmamos) com base em estu-dos publicados, que a quedado desempenho aeróbio setorna significativa somentequando ultrapassamos os1.600 metros de altitude. Naverdade, até 1.200 metros nãose observou nenhum eleitoprejudicial da altitude sobre odesempenho:

A altitude afeta a nossa ca-pacidade física aeròbia pelaredução da quantidade de o\i-gênio transportada pelo san-gue. conforme já explicamos.Esta redução no oxigêniotransportado, todavia, não cuma função linear da altitude,se ao nível do mar, onde apressão atmosférica é de 760mm Hg, um litro de sanguetransporta 200 ml de oxigênio,esta quantidade de oxigênioirá se manter quase inalteradaem pequenas altitudes] como eo caso da piscina do MinasTênis Clube, situada em alti-tude menor do que 1.000 me-tros com relação ao nível domar.A partir de 1.500 metros.

ocorre uma redução acentua-da na oxigenação do sangue,o que leva a uma queda pro-

§orcional na resistência aerò-

ia e no resultado em provasesportivas de longa duração.A quantidade de oxigênio nosangue depende da quantida-de de hemoglobina que estácombinada com oxigênio. Aqueda na pressão atmosféricaocorrida em grandes altitudesafeta negativamente este últi-mo fator. Felizmente para osatletas, até que seja atingidauma certa altitude, acima de1.200 metros, a queda da pres-são atmosférica pouco altera adisponibilidade de oxigêniopara os seus músculos, graçasás características naturais dahemoglobina.

Em locais mais elevadgs,principalmente acima de 2.000metros, a capacidade física ae-róbia fica seriamente compro-metida e já não se realizaeventos esportivos importan-tes cm grandes altitudes; BeloHorizonte, ao contrário doque foi veiculo na reportagemcitada Içima,encontra-se nu-ma faixa dc altitude que. deacordo com todas as pesqui-sas realizadas sobre o assunto,não oferece este tipo de pro-blema para atletas.

F. possível que alguns nada-dores, influenciados pela falsainformação de que a altitudede Belo Horizonte é prejudi-ciai ao seu desempenho fi>ieo.não tenham conseguido obterum rendimento satisfatórioneste Troféu Brasil, e isto élamentável. O Parque Aquáti-eo de Minas Tênis está situa-do em uma cidade cujo climanão è prejudicial à prática es-portiva, no que di/ respeito àpressão atmosférica. Na ver-dade, o clima da capital mi-neira é privilegiado em outrosaspectos como a temperaturae a umidade relativa do ar.quando comparado com ou-tras grandes cidades.(*) Doutor em fisiofogui do exoreteio tfprofessor dá Escola de Educação Físicada UFMC

A americana Capriati avança para encontrar ctaoaiini.

Courier bate Muster

e Chang é eliminado

Mt LBOl RNi:. Austrália — OAberto da Austrália, primeiro torneio doGrand Slam do ano. está se encaminhan-do para uma decisão entre lavoritos nomasculino. Depois da demonstração deforça do sueco Stefan Edberg, atual n° Ido ranking, na sexta-feira, o segundocabeça-de-chave da competição, o norte-americano Jim Courier. bateu com facili-dade o austríaco Thomas Mustet por6/1. 6 4 e 6 2. A Mtória, primeira queCourier consegue na carreira sobre Mus-ter. classificou o americano para as oita-vas-de-llnal. quando terá pela frente osuíço Marc Rosset.

Se as coisas vão bem para Courier.seu compatriota Michael Chang derra-pou. Após uma estafante partida de cincosets. Chang foi eliminado pelo holandêsRichard Karjicek (6 4, 6,1. 5 7, 1 6 e6/3), 44° do ranking da ATP. O alemãoMichael Stich, quarto cabeça-dcjjehave,em sua pior atuação até o momento na

Jogos de ontemMasculinoA Mansdorf (l&O 6/1. 6/4 e 6/3 RReneberg (EUA)M Süch (Ale) 6 0. 2/6. 7 £> e 6/2 MJane (A»g)Knckstein (EUA) 6/4. 5/7, 6/7, 6/1 e8/6 Volkov ICEI)W Masur (Aus) 6/3, 6/3 o 6/4 MWashington (EUA)FemininoGubnela Sabaltni (Arg) 6 ^ e 6 0.Jenny Bv»n« (Aus)Zina Garrison (EUA) 6/4 e 6/2 PamShnver (EUA)Katenna Maleeva (Bul) 6/0 e 6/4 Kir-nly Sharpe (Aus)Jeonife» Capfiati (EUA) 6/0 e 6/0 Kauma Adams (EUA)

•Xustrália, precisou de duas horas paraderrotar o areentino M.trtin Jane ((> 12/6, 7/5 e 6 2).

Mulheres — Se entre os homensfavoritos vão bem, na área feminina cxivtem algumas diferenças. A tcheca HelenaSukova. 17' do mundo, foi surpreendidapela desconhecida belga Dominique Mo-nami, de 1S anos. 129* do ranking: 2 6.64e 6 4 "Simplesmente joguei o melhor q:iepodia. E Suko\a esta\a excesMvanienWconfiante", simplificou Monamí, que napróxima etapa enfrentará a nejjte-ameriça-na Amy Frazier.

Mais ligadas no torneio, a argentinaGahriela Sabatini e a norte-americanaJenmfer Capriati não deram bota para oa/ar. Sabatini bateu a australiana iemnB>rnel6 I e 6 0), enquanto Capriati p;is-sou fácil pela compatriota katrianAdams (6 0 e 6 0). Sc continuarem nesterumo. Sabatini e Capriati farão uma dasquartas-de-final de Melboume

Jogos de hojeMasculinoJohn McEnroe (EUA) * Emílio San-chez (Esp)Stefan Edberg (Sue) * Andrci Ches-nokow (CEl)Omar C«imporese (Ita) * Ivan tendi(Tch)David VVheaton (EUA) x Wayne Fer-reira (AIS)FemininoAranua Sanche-t (Esp) * Larisa Net-land (Lit)Monica Seles (lug) * Leild MesKhi(Geo)Jana Novotna (Tch) * Anke Hubor(Ale)Gabnela Sabatini (Arg) * KatennaMaleeva (Bul)

Hoje na Gávea

Quensu, propriedade do StudGolden Horse, è o favorito do Clássi-co Jockey Club de Minas Gerais.Mantido em grande forma por JuanMarchant, o filho de Bereber volta deFriburgo bem preparado para atuarna pista de sua preferência, a deareia, em que sempre obteve ótimosresultados. A parelha do Haras SantaMaria de Araras, Very Vogue e Al-rnond Eyes, também pode ser cogita-da. Very Vogue aprecia a distancia ea rata. Leva o reforço da potrancaAlmond Eyes, que vai deslocar ape-nas 52 quilos. Outros concorrentesque merecem destaque: Gordo Paço.muito veloz, Fiore Chiaro. mais \e-lho do que o lote, e de Cisne Doura-do. que corre muito na pista de areia

B. Mono » 65 G* R*fv M 7eWucfMCftCa A b«fesu 1Der U* E S Gcrw M 3>-p*r«o-à* 1«*m- IJXXMaC**)Cr* Tta.OOn.OQ - TOEXAT *-OUnjt-£XATAt?3r«a*v*»a. 4 W 3iRwttir- j R<»»ao *5E{*onf%Md R V*nc òuvoc A. b4tn=i ír 6«- pdTM - J» ISMOn- 1-JCOníYA»)CKS nCCXATA-OU»\A«XATA¦ócio oo comcurso os srri rotrrotMMO OC CXAMMMO TOCU*XUPWktüJO JUCt O* KMi r««u m *«*«¦»* * '« lar* i C CasMnc .¦# 2

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Indicações

Ontem na Gávea Páreo Corrido Paulo Gama

Io Páreo: I" Greal Miracle J.James 2o UnclcYuka G.Guimarães 3° Nerac C.Lavor Ven-cedor (2)16.2 Inexata (2-5)27,4 Plaóês (2)4.1(5)2,3 Exata (2-5)65.7 Tempo: l03s2/52° Páreo: Io Campeão da West J.Pinto 2°Jigoletlo J.M.Silva i° Spot G.GuimarãesVencedor (2)5.7 Inexata (2-4)5.4 Placcs(2)1.6 (4)1,2 Uxata (2-4)17,0 I nexata (2-4-3>21.2Tempo; 13ts2 53" Páreo: Io Zaspen M.A.Santos 2° ChapctoM.Almeida 3o Contodoro G.F.Silva Vence-dor (1R0 Inexata (1-5)20.7 Placcs (1(4.7(5)2,9 Exala (1-5(49,2 Tncxata (l-5-2)S5.5Tempo: 75s4/54° Páreo: Ia Symbol F.Pereira F° 2° Sextan-le G.Guimaràes 3o Adorato J.M.Silva Ven-cedor (2)2,3 Inexata (2-K)l 1.2 Placés (2)1.7(8)2.4 Exala (2-8)13.8 Tricxata (2-8-7)47.8Tempo: 95s3/55° Páreo: Io Dama Sassá E.S.Rodrigues 2°Black Lark G.Guimarães 3" Greal NobilitvA.ChalTin Vencedor (7)1,1 Inexata (2-7)6.<iPlaccs (7)1.2 (2)2,5 Exala (7-2)7.5 Tncxata(7-2-4)20,7 Tempo: 69st/56° Páreo: Io Blatla J.Aurelio 2o Energia ReiJ.S.Gomes 3o Elkhair J.Pinto Vencedor(7)2,3 Inexata (4-7)7.5 Placés (7)1,4 (4)1.8Exata (7-4)15,4 Tricxata (7-4-3)128.6 Tem-po: 94s3/57° Páreo: Io Blende C.Lavor 2° Jolly QucstF.Maia 3o Idade de Prata J.Ricardo Vence-dor (2)1.6 Inexata (2-5)73.7 Placés (2)1.2(5)8.5 Exata (2-5)51,8 Tricxata (2-5-4)25.1.6Tempo: 68s4/58° Páreo: 1° Macrcio J.Ricardo 2o NeverForget R.Antonio 3° Ouisuki C.Lavor Ven-cedor (2)1,9 Inexata (2-7)5,8 Placés (2)1,3(7)1,4 Exata (2-7)10,6 Tncxata (2-7-1)25,1Tempo: 89s2/59° Páreo: 1° Arcachon J.Malta 2° SangslcrF.Pereira P 3° Arclic Flight C.Lavor Ven-cedor (3)1.4 Inexata (3-4)2.1 Placés (3)1.1(4)1,4 Exala (3-4)5,8 Tncxata (3-4-6)60.3Tempo: 81s3/510° Páreo: Io Chapier C.Lavor 2" GrandeMário R.Ferreira 3° Mestre Fornalha J Le-me 4° Sharpen P.Cardoso Vencedor (12)2.6Inexata (12/12)55.8 Placé (12)3.0 Exala (12/12)26.5 Triexata (12/3,4)581.8 Tempo:68sl/5

'"Starting-gate^

Qa»p»<roDon M*»¦ Epson Bc-a<3SftceL« T«*i ¦ u fc usBos« ¦ Svp«"x>c«C>yrm Dourado

momento mais tenso dc umacorrida de cavalos c o que an-

tecede a largada do páreo. Os jóqueismovimentam suas montarias dc umlado para o outro para que fiquemcm estado dc alerta c obtenhani boapartida assim que abrirem as portasdo sTartingfgaie. O staricr (profissio-nal responsável pela abertura dasportas ou cpmpartimentos de ondesaem os concorrentes) é a figura ccn-trai ncslc momento de maior expec-latixa para jóqueis e apostadores.Afinaíj a largada é a metade do cami-nho da vitória.

O ex-jóquei Inácio dc Souza foium dos starlers mais conhecidos quejá trabalharam no Hipódromo daGávea. Seu Inácio, como era chama-do pelos profissionais, deixava.o am-biente sempre descontraído. As ve-/es. por que brincava com os jóqueisantes da largada e outras, devidoi assituações engraçadas que ele mesmoprovocava por que a idade avançadajá não lhe permitia enxergar bem eouvir menos ainda.

Alguns cavalos têm habito dc sen-tar no boxe antes da partida. Sempreque isso acontece, o piloto grita parao stárwr. "Espera ai. que o meu ca-valo está sentado". Invariavelmente,quando seu Inácio estava de serviço,respondia. "Então ajeita logo ele,que isso ai não é cadeira".

O caso mais engraçado dc Ináciodc Sou/a aconteceu antes da largadade uma prova especial disputadaquinta-feira à tarde. Um cavalo bal-

3 Brotara M Umwâi Se4Pa#«r*3. R AnCr»o SeU S.F«rrw»« 5 »C/andfcna. I A A*«» b 5eMas Nftp l S S«rc» 7 S6M » 5#IO- FÉme-Àecrt ti*oo*oo - wnm «fumu

doso (animal que dá trabalho paraentrar no partidor por ser agitado)atrasou a largada. Quando finalmen-te entrou no boxe e todos esperavamque Inácio de Souza desse a partida,nada do veterano Siurler apertar obotão eletrônico que aciona as portasdo boxe. O público começou a \aiare os jóqueis, sem saber por que ovelho mestre não dava a largada,olhas am para ele com ar bestificado.

Inácio de Sou/a. que enxergavapior ainda ao cair da tarde, estavaesperando o redeador. B.Santos, quemontava o punga (cavalo que ajudaos outros a entrar no partidor ou

corre para apanhá-los quando dispa-ram) colocar o cavalo no boxe. "Co-mo é meu filho. Só falta você. Arapaziada está impaciente e já come-çou a vaiar". B.Santos percebeu oengano e gritou. "Mas seu Inácio,esse aqui não é concorrente. Ele é opunga!"O mestre Inácio, que lambem es-cuiava pouco, retrucou. "E eu querola saber se este seu cavalo é malungo(ca\alo que corre pouco). Eu tenho èque dar a largada que o páreo estáatrasado", disse ao som da gargalha-da geral de todos os jóquei já alinha-dos no siariing-gate.

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Rent¦ ( E) e Eloi sap as peqcis principals da mdquina que Artur Bernardes

TXnortes domingo, 19/1/92 ? 1°caderno ? 31^JORNAXi DO BRASIL. ¦K- TZIIZIZIZIZZZZIZZI—————— d

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Parreira ouer resgatar a figura do beque valente

Erno Schnolder — 13/05/61 , n •, !'-- com jogadores da catcgona dc Breilncr t

C dlllpCOLS do 111 lllldo conquistado pel a seriedade c garra s /& ta importancia da conquista do titulo , FSCI11 DfC tl VCnilll O apresentadas nos jogos. Sua habilidade I # JT ff IP & vi ';^™fe>',-t '^^HPPj sustcnta Parreira. I

'. j nao era das melhores cm comparacao a p . * JSJjf g g Jm M.*- A Argentina tern um futebol dc lu- |seu homem ae garra (os companheiros". acrcsecnta o trci- i *

JT M / Mwtf *M-\ ta. Mesmo assim. nas copas cm que foi fnador. I J », hk. ft I e*j * campea. aprescntou um defensor mais I;

Em 62. diz Parreira, a defesa valeu | I m tf* __ *K» 8 { 1 rai;udo que o resto dos marcadorcs. IOldemdrio Tpuglii nho pclacxperiencia da Gopa anterior, mas utigfb ^ "Em 78, Passarela, lider e capitao do t

que, em 70. novamentc teve um joga- nf mj f 9 iPtt jjj& time. Jamais a pouca altura o prejudi- f\ J)6s fazer um longo e profundo ;dor que conqiitstou a:'posi<#o por ser (ajtn I f jLJw^k {p»3 X&'l fy&jtn r cou numajlisputa. Passarela foi o sim- j-x\. cstudo sopre as selcciies que con- urn excmplo dc valentia, Brito. O tccni- WS\\I| p^H jffl IL F^Bi ^Hraff bolo da coragem argentina. Sua dispo- I

quistaram as Copas do Mundo nos co cticga a afirmar que a vontadc dc 3 fl Wb j~9£ HUbJ 8 I f %WL slcao era excmplo para todos os r.iiltinuis 2(1 aims. Carlos Alberto l'arrei- jogar do /aguciro era tanta. que aca- i* ijs&W mgmt 8 8a f fi *\ companheiros. Em 86. foi Ruggeri, |ra chegou ii conclusao dc que;as:dcfe- bou senij0 considcrado o de mclhor •' "*» & I l§M|If |\' eompanheiro de outro valente, o ksas. nicsmo contando cm sua maioria condicionamcnto fisico nos testes rcali- Brown." I.com jogadores de boa tccnica. liverain zados pcla Fifa." Brito sabia que, para Parreira conclui scus argumentos j ;scmprc destaquc homcm que, J0gar lantos craqucs consagra- sobrc a importancia dc um jogador L'scm ser um classico, yencta as divididas Jos, Icria que cstar cm plena forma. g racudo numa defesa dc sclcvao. citando rno pcito Nao pcrdcu unia dispula com atacan- J Italia de 82 a Alemanha de90. "Na

[Bascadffl nessc principio, 1 arrcira inglescs. italianos ctc.Do Jalisco ao w.JT. Espanha wsso ataque. principalmenffi :A/leca." ¦ ¦ -«P - -' Mf /K0. sofrcu a pcr-cgu.sao Cieiilile. .

obsenTiijdes. salien|a_ a para l.

Icmbra que. apesar tie a sclcvao| bras,- '"Ka^Sa O prande capfftoMni lianlwu „ posit;,"' <'•s'' ""P»s I"'1" Por suas ofeena«ocs. Parreira deixa l,

Icira na C opa dc 5S ,,rtM Nas bokls allas VL.ncia com facili- claro que na sckvto esta aberta uma

Reuter — 20/07/91Ari Gomes

domingo, 19/1/92 ? 1" caderno ? 31"JORNAXi DO BRASIL

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Passarela ( E). sTSStck e Rugg^ri integram um time de zagueiros que aliam valentia e personalidade com a vocação para ganhar títulos

Parreira cmer resgatar a figura do beque valente

Erno Schnelder -13/05/81 ,1.. Ilr,.,>n,.r

Campeões do mundosempre tiveram oseu homem de garra

Oldenuírio Tougninhó

A pós fazer utn longo c profundoA estudo sobre as seleções que con-quistaram as Copas do Mundo nosúltimos 20 anos. Carlos Alberto Parrci-ra chegou á conclusão dc que as defe-sas. mesmo contando cm sua maioriacom jogadores dc boa técnica, tiveramsempre cm destaque um homem qtíejsem ser um clássico, vencia as divididasno peito e na raça.

Baseado nesse principio. Parreiranão acha que seja necessário a seleçãobrasileira formar a dclcsa só com joga-dores de toque jcfeganle. Na opinião dolremador sempre haverá, na seleção,chance para jogadores fortes e corajojsos. como Ronaldo, Clébcr. Gotardoou outros do mesmo estilo.

Para justificar sua posição. Parreiralembra que. apesar de a seleção brasi-Icira na Copa de 5X ter uma defesa dealto nivel técnico, com destaque para ogenial Nilton Santos, houve espaço pa-ra Belini e ele se consagrou. " Belini foicapitão do lime, líder nos grilos e in-ccntivo aos companheiros. Virou está-

tua à porta do Maracanã. Tudo issoconquistado pela seriedade e garraapresentadas nos jogos. Sua habilidadenão era das melhores em comparação ados companheiros", acrescenta o trei-nador.

Em 62. diz Parreira, a defesa valeupela experiência da Copa anterior, masque, em 70, novamente teve um joga-dor que conquistou a posição por serum exemplo dc valentia. Brito. O técni-co chega à afirmar que a vontade dcjogar do zagueiro era tanta, que aca-bou sendo considerado o de melhorcondicionamento físico nos testes rcali-zados pela pifa." Brito sabia que, parajogar entre tantos craques consagra-dos, teria que estar cm plena forma.Não perdeu uma disputa com atacan-tes ingleses, italianos etc.Do Jalisco aoAzteca."

Nas suas observações, salienta que.cm 66. a Inglaterra tinha o habilidosoHob Moore fazendo dupla de área como desengonçado Jack Charlton. "hn-quanto no ataque o seu irmão Bobexibia um futebol artístico, na defesa oJack era o inverso. No entanto, nãodeixava o adversário cm liberdade naárea. Nas bolas altas vencia com facih-dade. Era duro nas divididas, entravapra rachar. O importante è que AlfRamsey soube usar o seu potencial nadefesa. O time acabou campeão."

O grande capitão Belini ganhou a posição e se impôs pela presença

Em 74. a Alemanha foi campeã. Ocraque da equipe. Bcckcnbauer. ele-gante dos pés a cabeça. "No entanto ao

seu lado eslava Schwar7.cnbcck, muitomais força do que técnica. Com umjeito vigoroso de combater o adversa-

rio. sua principal arma era o excelenteporte físico. O certo e que a Alemanhatinha um time sensacional. Mesmo

com jogadores da categoria de Breitncre Grabowski, Schwarzenbeck teve mui-ta importância da conquista do titulo ,sustenta Parreira.

A Argentina tem um futebol de lu-ta. Mesmo assim, nas copas em que foicampeã, apresentou um defensor maisraçudo que o resto dos marcadores."Em 78. Passarela, líder e capitão dotime. Jamais a pouca altura o prejudi-cou numa disputa. Passarela foi o sim-bolo da coragem argentina. Sua dispo-siçào era exemplo para todos oscompanheiros. Em 86, foi Ruggeri,companheiro de outro valente, oBrown."

Parreira conclui seus argumentossobre a importância de um jogadorraçudo numa defesa de seleção, citandoa Itália dc 82 e a Aiemanha dc90. "NaEspanha nosso ataque, principalmenteZico, sofreu a perseguição de Centile.O italiano marcava para nau deixar oadversário entrar na área. Na últimaCopa. decidida em Roma, mesmo comBrchme e Berthold. quem garantiu atranqüilidade da defesa, na decisão, toio forte e dedicado Guido Buchwald.Por suas observações. Parreira deixaclaro que na seleção esta aberta umavaua para esse tipo de deíenson corajo-so na marcação c firme nas divididas.No alto ou no chão.

Milan pode ter

vantagem ainda

maior na rodadaCom três pontos de vantagem so-

bre o segundo colocado, o Milan podefortalecer ainda mais sua liderança no 1Campeonato Italiano neste domingo.O time dc Milão recebera o Foggia^naquele que os críticos esportivos cs-'tão, ironicamente, chamando de "oclássico do demônio" — as duas equi-Jpes têm o \ermclho e o preto comacores e ambas possuem como simbolüum pequenino diabo Depois dc um-inicio surpreendente, o Foggia caiu de .rendimento c hoje está estabilizado em ,sétimo lugar, com boas chances dc.chegar á Copa da Uela. O Milan. do,-artilheiro holandês Marco Van Bas-tten. é favorito.

Na torcida por um tropeço mila-,msta, a Juvcntus recebe o Verona ten,.tando recuperar-se do ponto perdidana semana passada para o Caglian.'As maiores esperançus dos torcedores!juventinos estão nos pés de BaggioJque parece estar voltando a pensar ernfutebol, coisa que seus inimigos di-/iam ser impossível enquanto estives-,,se em Turim. Na rodada passada, o,Verona perdeu, dentro de casa, justa,;mente para o Milan. c

O Napoli, terceiro colocado, viaja-»;rá até Gênova reforçado por Careca crAlemão, que não jogaram na rodada,anterior, para enfrentar o Genoa. N<r,time gcnovès, a grande novidade, é o,retorno de um outro brasileiro: Bran-..co. afastado da equipe há três rodadas(ou seja. desde a primeira quinzena dÇdezembro). Dos primeiros colocados^a tarefa dos napolitanos é, sem dúvi—da. a mais difícil.

Mais atrás, embolados e. até o mo->mento. sem qualquer chance de brigar^pelo scudelio, vêm a lnternazionaledc-Milão (que estará em Bérgamo para^enfrentar a Atalanta), a Lazio de Rot;ma (anfitriã do Cagliari. que não po-de perder se quiser fugir ao rebai\a->mento) e o Parma (vai até Florença-encarar a Fiorentina. abalada com a-derrota da rodada anterior para o.Napoli).

Em outro bolo, do qual fazem par^te Foggia, Genoa. Roma, Torino CAtalanta. a equipe da capital parece-levar vantagem. Afinal, seu adversa-rio. o Ban. não está metendo medo_em ninguém, nem mesmo dentro decasa. O Torino, agora com Casagran-dc quase em forma, enfrentará o As-coli (também fora dc casa), e pode-tropeçar. Em ascensão, a campeiSampdoria \isita a Cremonese. uma-das lanternas do torneio.

Paulo Nicolelta — 15/01/92

Flamengo esconde-se

das chuvas no Rio

O Flamengo inicia a amanhã a fasede preparação para a estréia no Campeo-nato Brasileiro, dia 2{>. contra o Bahia,na Fonte Nova. O supervisor Jairo dosSantos é um dos mais animados. Afinal,com a permanência do elenco no Rio deJaneiro, o técnico Carlinhos e o prepara-dor-físico Marcelo Pomes terão mais op-ções para enfrentar as chu\as que impe-dèm Vasco. Fluminense e Botafogo dela-inar nas cidades mineiras onde se hos-pedarãm para a fase de preparação. "Sa-bfamos que chove muito nesta fase doano e estes lugares não oferecem muitasopções. No Rio. leremos como aprovei-tar melhor o tempo", explicou.

Os jogadores se reapresentam ama-nhã à tarde na Gávea mas só farão trei-nos coletivo no campo da FaculdadeNuno Lisboa em Vargem Grande, porcausa das obras dc reformulação docampo da Gávea. Com o adiamento da

Tradição já

na Taça SP

SÃO PAULO — Desta vez a tradi-qo não está valendo. Dos quatro jo-gps que disputou na Taça São Pauloaté agora, o Fluminense ganhou ape-rias um e perdeu três (um deles nospênaltis, depois de empatar nos 90 mi-nutos). Para se classificar à próximalasc da competição, o time cariocaprecisa conseguir uma vitória de trêsgols sobre o Coríntians, que lhe darátrês pontos, hoje, a partir das 15 horas,no Fstádio Bruno José Daniel.

Nem assim, no entanto, o Flumi-riense garante sua \aga. Com o resul-tado. o tricolor empataria com os co-rintianos em seis pontos ganhos eeliminaria o ri\al no primeiro critériode desempate, o confronto direto. De-pois. o Fluminense terá também decontar com a sorte: deve torcer portropevos do Santa Tereza (6 pontos)diante do Vila Nova e do São Bernar-do (5 pontos) contra o Santo AndréSle estas duas equipes vencerem, qual-quer esforço do time carioca sera emVUO.

Cciintians fehcio. Rocerinho. An-lirczmho. André Passantino c Cartão:Embu. Marques e Fabinho; Ricardi-nho. André Luís e Hamilton. Técnico.

partida contra o Bahia do dia 26 para odia 29. o elenco treinara terçá e e quarta-leira pela manhã, sexta á tarde, sábadoem tempo integral c domingo de manhã.Na quinta-feira será um dia de descandoe só haverá treino para os que não estive-rem relacionados para a partida do dia29. "Não vamos exigir muito na primeirasemana porque distribuímos aos jogado-res alguns recomendações para a manu-tenção da forma", explicou o super\isor.

Os dirigentes terão suas atenções vol-tadas para a renovação dos contratosdos zagueiro Wilson Gotardo e Rogério.Embora ainda não lenha mantido conta-to com os procuradores dos jogadores, ovice-presidente de futebol, Paulo Dantas,crê num acerto rápido. Mas não descar-tou. em contra-partida, a hipótese de oclube negociar Gotardo. "Se houver umaproposta boa para as duas partes nãovejo porque não liberá-lo".

vale pouco

de junioresParraga. Fluminense: Wellerson. Ma-no. Márcio, João Luís e Sandra: Ro-gério, Nilberto. Mário e Cosrne: Pauloe Moresche. Técnico: Altair.

Equilíbrio — A disputa pelasvagas das quartas-de-finais da TaçaSão Paulo foi marcada pelo equilí-brio. Das 24 equipes participantes,apenas seis (Santo André, Novori-zontino, Grêmio. Botafogo, Portu-guesa e Atlético Mineiro) chegaram áúltima rodada da primeira fase semchances de classificação.

Só o grupo da Capital foi decididoontem á tarde, onde São Paulo. Vas-co. Nacional e Bahia disputavam asduas vagas. Os demais classificadosserão conhecidos hoje. No grupo I.Corintians e Santa Tereza. amboscom seis pontos, tem as maioreschances de classificação. O grupo 2está todo embolado: Santos. Juven-tus. lnter (RS). Parana Clube e Cri-ciúma ainda podem se classificar.

No grupo 3. Ponte Preta. SantaCruz e Guarani ocupam a primeiracolocação com sete pontos, mas ateo Palmeiras, com quatro pontos po-de passar a próxima etapa

Fluminense usa talento de dois

veteranos para

armar novo time

Álvaro Costa e Silva

BARBACENA — Ate que o Flumi-nense tentou mudar, neste ano. a liloso-fia de contratações. Deivou um pouco delado os jogadores desconhecidos e bara-tos. que chegam ás Laranjeiras por em-préstimo de no máximo um ano. e trouxedois armadores conhecidos (embora ve-teranos) — Renè e Elói — e um lateral-direito que era reserva no Vasco _ JorgeRauli. Mesmo assim. Renè depende deum período de avaliação de seus proble-nus físicas.

Para não abandonar dc se/ a pohti-ca que representou um superávit, no

ano passado, de CrS .150 milhões, ostorcedores correm o risco de ver naspartidas do Campeonato Brasileiro oszagueiros Mazola e Luís Marcelo, trazi-dos, respectivamente, da Portuçuesa doRio e América de Três Rios. Os refor-ços ainda aguardados — um jateral-es-querdo e um ponta-esquerda - terão asmesmas características.

A diretoria não renovou o contratodo técnico Edinho, principal responsávelpor levar o lime à final do CampeonatoEstadual. Contratou por CrS 5 milhõesmensais - um salário que Edinho se dis-punha a aceitar — o treinador ArturBemardes, que tem a seu favor uma boa

campanha no Atlètico-MG, em 1990, e omérito de evitar o rebaixamento doSport Recife, no ano seguinte. Apenasum titulo na bagagem: o Trófeu Ramonde Carranza.

A lista de dispensa é grande. O pri-meiro a ser dispensado foi o meio-de-campo Ribamar, seguido dos dois Edval-dos (ponta-esquerda e lateral-direito) edo meia Leonel. Foram emprestados aoAmérica do Rio cinco jogadores: CésarDiniz. Dago, Robert, Denilson e Nei.Muitos dos jogadores emprestados - quese apresentam na terça-feira - serão rene-gociados.

Cluiva não pára e time volta ao Rio

Vi metade do treino, realizado noginásio coberto da Escola de Preparaçãode Cadetes do Ar. o supervisor RobertoAlvarenga trouxe a boa noticia estavaencerrado, com apenas 24 horas de dura-Çâo. o período de preparação do Flumi-nen>e em Barbacena. A chu\a quepára há 5 dias c, principalmente, a faltade um campo cm condições de treina-menU) anteciparam .> volta .10 Rio A

delegação deixou a cidade mineira ás lóhde ontem

\ partir de hoje. o time já treina nasLaranjeiras em regime de tempo integral,a fim de que o técnico Arlhur Bernardespão perca mais tempo e consiga escalar oFluminense para a estréia no Campeona-to Brasileiro Com o meio-campo — Pi-res, Marcelo Gomc\. Híói e Renato — eo ataque Bobo e l /io — praticamente..V ".s. Bernardís precisa acertar a de-

lesa. Jorge Rauli está confirmado na la-teral direita. No miolo da zaga. o únicocerto é Marcelo Barreto. Seu companhei-ro na zaga sairá de uma tonibinaçãofeita com Sandro. lidmilson. Mazola.Luis Marcelo ou Júlio. Há chances desteúltimo ser adaptado na lateral esquerda,caso Luciano nào aprove. E, no gol,como Ricardo Pinto ainda discute a re-i>ovaçâo de contrato. Jeferson poderáganhar uma oportunidade.

quer montar

I

Ernesto dá última chance a metade da seleçãoXJX V-r Carlos Mesquita — 08/01/92

jà w * '...y""*-: ¦Com a certeza de que o vexame

dos 3 a 0 para o Uruguai, em Monte-vidéu, terça-feira, foi um acidente depercurso e nada mais, a seleção brasi-leira pré-olímpica enfrenta a Argenti-na, hoje, às 17h locais — 18h deBrasília—, no estádio Alberto Silva,em Teresina, com transmissão diretapela Rede Globo. O amistoso servecomo preparação para o Pré-Olímpi-co de Assunção, mas também seráprovavelmente a última oportunida-de para alguns até então considera-dos titulares, como Júniç>r Baiano,Cássio, Bismarck, Djaire Elber. Maisuma atuação ruim significará certa-mente a reserva e uma chance paraRemcrson, Roberto Carlos, Luís Fcr-nando, Marcelinho e Nélio. Alguns

-podem entrar até mesmo no correr dojogo de hoje.

0 treinador até considera osameaçados talentosos e experientes,no papel os mais credenciados em suarespectiva posição, mas a prática éque vale. "Isso é uma seleção brasilei-ra e o titular tem de mostrar cmcampo um futebol à altura da famaque tem. Até porque os que estãofora são do mesmo nível", disse. Porisso, não hesitará cm fazer as mudan-

ças necessárias para formar um timeforte, capaz de conseguir a sonhadavaga na Olimpíada de Barcelona.

Rodrigo e Dener, que substituemMarquinhos e Macedo, ganham jáagora uma chance de se firmarementre os titulares. Com eles, o técni-co Ernesto Paulo espera mais do quesimples vitória. "Quero uma atua-ção convicente e um futebol queprove que nós estamos no caminhocerto para a conquista da nossa va-ga", exigiu. A fraca atuação do timeem Montevidéu é justificada por to-dos como conseqüência do esforçonos primeiros dez dias de treinos em

Brasil ArgentinaRogerCftfu•Júnior BaianoMArclo SantoHKodrlKOCAHHÍODenerDJalrÉlborBt»marckElivéltonTécnico:Ernesto Paulo

RoaBogtfloGamboaPochottlnoBerizzoGancedoAstradaLatorrrCarranzaAmatoGarciaTécnico:Alílo BafilieLoc.1: Eatádio Alberto Silva (ToroBlna). Hort-rio: 18h (honirio do Brasília).

Tcresópolis, embora seja tambémcorreto dizer que o problema nãoservirá mais de desculpas para umnovo fracasso.

Ernesto Paulo, contudo, prevêuma partida disputada e técnica."AArgentina tem uma seleção muitaboa, mas acredito que desta vez agente conseguirá mostrar o nossoverdadeiro futebol". O Brasil perdeude 2 a 1 em Buenos Aires no primeirojogo entre as duas seleções.

|—l A Argentina entra em campo hoje— disposta a repetir a vitória obtida

sobre os brasileiros, mês passado, emBuenos Aires (2 a 1). O técnico AlfioBasile teme apenas que a necessidade derecuperação do Brasil após a derrotapara o Uruguai prejudique seus planos.Ele também confessou sua preocupaçãocom o calor que faz em Teresina, masdisse que sua equipe está preparada enão deve repetir os erros da última parti-da — os argentinos também jogaram naúltima terça c empataram com o Para-guai, em 1 a 1, cm Assunção.

Alcyr Cavalcanti— 16/01/92

A seleção brasileira tem teste de Jogo hoje contra a argentina em Teresina

Técnico quer mudar a forma de

agir dos jogadores do Botafogo

• í'*V I i.aVYn SW» imd ^Regis não aparece em treinos, preferindo os clássicos para mostrar seu jogo

Régis vive a expectativa de

ser o titular no gol

do Vasco

Jorge Arras

LAMBA RI, MG — O goiano Re-ginaldo Paes Leme Ferreira já não émais criança. Tem 26 anos, é casado etem um filho. Mas, embora saibacontrolar suas emoções, não conse-gue disfarçar a ansiedade. O que elemais deseja é que o dia 26 de janeirochegue logo para poder entrar emcampo, provavelmente com o estádiocheio e a maioria da torcida contra, eevitar gols do Coríntians.

Reginaldo Paes Leme Ferreira é ogoleiro Régis, do Vasco. Um atletaque foi convocado para a seleção bra-sileira duas vezes, mas que, apesardisso, passou quatro anos vendo jogodo banco de reservas do mesmo Vas-co que agora foi buscá-lo porqueCarlos Germano está na seleção pré-olímpica, Não era assim que Régisgostaria de voltar ao Vasco, depoisde uma temporada no Sporting Bra-ga. de Portugal.

O garoto que chegou ao Rio com16 anos para ser goleiro do time juve-

ml do Vasco enfim começa a realizaro sonho que trouxe de Itumbiara —ser titular do time principal do Vasco.Pois se um dia chegou á seleção brasi-leira não foi por seu desempenho nogol do Vasco e sim por sua competên-cia no gol do América, do Rio. OCampeonato Brasileiro de 86 aindaestá vivo na sua memória. O Américachegou à semifinal, desclassificadopelo São Paulo na semifinal. E ele.Régis, descoberto.

A volta para São Januário, termi-nado o empréstimo ao América, sónão foi traumatizante por isso. Mes-mo na reserva de Acácio, ele teve seutrabalho reconhecido pelo técnicoCarlos Alberto Silva e foi para a sele-çào, na reserva de Carlos. No anoseguinte, ainda reserva de Acácio. eleestava novamente na seleção.

Régis não é um goleiro de se so-bressair em treino. Defende a velhamáxima de que treino é treino, jogo ejogo. "Sou um goleiro de competi-ção. Ninguém vai me ver fazendohorrores no treino". Por isso ele con-

fessa a sua preferência por clássicos,jogos difíceis. Prefere trabalhar a ti-çár como assistente privilegiado dojogo. Ainda que isso signifique risco.

? A chuva atrapalhou, mas assimmesmo Nelsinho comandou um

treino para o lime do Vasco que hoje,às 16h, enfrenta a equipe do ÁguasVirtuosas, um jogo que, com ingressosa CrS 3 mil, pagará parte da estada dadelegação em Lambari — o supervisorPaulo Angioni calcula entre CrS 10milhões e CrS 12 milhões as despesasna cidade — e servirá para o técnicoavaliar a assimilação do seu esquemapelos jogadores. O Vasco jogará comRégis. Luís Carlos Winck, Missinho,Torres e Eduardo; França, Luisinho,Edmundo e\Villiam;Sora!oe Bebeto.Nelsinho chegou a sugerir, ontem demanhã, que o time voltasse ao Riohoje. Choveu o dia todo e ele achavaque o tempo nào iria melhorar parapoder realizar um coletivo e que ocampo do Águas Virtuosas.não teriacondições de jogo.

Mauro Cezar Pereira

SÃO LOURENCO. MG — Acostu-mados ao tratamento paternalista que cmarca registrada no clube, os jogadoresdo Botafogo começam a conhecer umanova realidade. Gil quer dar vôos maisaltos c, para isso. o primeiro passo edeixar de ser o eterno interino e se firmarcomo técnico da equipe. "Sou amigo doErnesto Paulo há muito icmpo. Mas nãoneeo que há uma disputa pelo cargo ,admite Gil, 41 anos. há três no clube.

O csulo franco c sua marca registra-da. Dias. Valdeir. Pingo e Jcferson. quenâo voltaram das ferias na data certa,escaparam por pouco de uma punição."Joguei 20 anos e nunca cheguei atrasa-do. Se eu fosse o técnico efetivo seriabem diferente", diz, garantindo que pu-nina os jogadores.

Quando Espinoza saiu do Botafogo,Cnl deixou claro que nào desejava conti-nuar como auxiliar. "Só fiquei porque oErnesto me pediu para trabalhar comele". Os jogos iniciais do Brasileiro sãoencarados por Gil como a primeira grun-de oportunidade de se firmar. "Possomostrar que sou um bom treinador, parao Botafogo ou qualquer outro clube",avalia, de olho no mercado de trabalho.

A falta de profissionalismo e empe-nho nos treinos irrita o técnico Gil."Nunca fui craque e por isso sempre meesforcei muito. Não admito que com elesseja diferente", diz. lembrando os tem-pos de jogador. Devolver a humildade aoBotafogo é um dos objetivos de GiJI Paracie, o time não teve os pês no chào nocampeonato estadual e, por isso, perdeuo tn."Disputamos o jogo-extra do segun-do turno como se já estivéssemos nafinal. Mas era o Flamengo quem estavaclassificado. Nosso time nào foi humilde

c saiu derrotado", define, preocupadoem tornar o Botafogo mais forte na dele-sa. corrigindo a principal falha da equipede Ernesto Paulo cm 1991.

As influencias do técnico Gil são vá-rias, de Jair Pereira a Espinoza. passandopor Ze Carlos, que o convidou par.i ira-balhar no Botafogo, e Paulo Emílio.Mas. as melhores lembranças são domestre Dtdi. seu treinador na MâigUnado Fluminense nos anos 70. "Ele nosensinava como jogar futebol". Sobre ofuturo. Gil prefere compará-lo a umaloteria. "Comecei a puxar o bilhete pre-miado. Resta saber se vou ter que entre-ná-lo ao Ernesto Paulo ou ficar comele"

|—I A ausência do presidente Emil l'i-— nheiro em Barbacena está atra-

sando a renovação de contratos — dedez vencidos, nove ainda estão na esta-ca zero. Apenas o meia Sandro acertoupor um ano. Mas. como c praxe, opresidente deve aparecer um ou doisdias antes do retorno ao Rio c renoiavários contratos de uma vez. Para oamistoso de hoje, ás lfth, contra umaseleção local, o técnico-interino Gil cs-calou Palmicri (Ricardo Cruz), Ode-milson, Gilmar Francisco, Válber e Jc-ferson: Carlos Alberto Santos, Pingo,Dias e Valdeir; Renato e Chicão.

Gil

Acaso criou

uni ponta de

muitos gols¦yfc i\elino lança em profundidade. Bit-XV fulo Gil entra pela direita e invade aárea para mandar a bola nas redes. Ajogada ficou famosa nos anos 70, bonstempos da Miumina tncolor. que deu aoFluminense o bicampeonato estadual em75-76. Através dela, o time fez muitos golse venceu vários jogos. "Nunca treinamosaquilo. A única coisa que o Rivelmo com-binou comigo foi para ficar parado en-quanto estivesse me olhando. No momen-to em que ele baixava a cabeça, eu corria eo lançamento vinha na medida. Cansei defazer gols assim".

Artilheiro no Operuno-MV. Gil toicontratado em 73 para ser centroavante

do Fluminense. Virou ponta-direita poracaso. No banco durante um jogo contrao América, que vencia por 1 a 0, foi seaquecer para substituir Manfrim. quenaquele instante empatara a partida. Otécnico Paulo Emilio, sem graça, nãoquis tirar o autor do gol e sacou Cafunn-ca "Nunca jogara na ponta. Aos 41)minutos do segundo tempo. Marco An-tomo cruzou e eu peguei de primeira,sem deixar a bola tocar o chão Foi o golmais bonitoque fiz. Vence-mos por 2 a I cnunca mais lar-guei a 7". con-la, grato a ca-suaiidade queo levou para aponta e lhe deua chance de jo-gar 44 vezespela seleçãobrasileira.(St.C.P.)

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O muçulmano Santana cobra dívidasAlcyr Cavalcanti — 16/01

Massagista querreceber o que oKuwait lhe deve

©brasileiro Eduardo Santana e o

muçulmano Ahmed Santana sãouma mesma pessoa no passaporte omassagista Santana, do Vasco, quepassou sele anos no K.uwait, conver-teu-se por uma divida de gratidão como Sheik Fahed e hoje está às voltas comum processo para receber dois anos desalários que a Federação do Kuwaitlhe deve e significam, por baixo, umbom apartamento na Barra da Tijuca.

Tudo começou quando estava paraestourar a guerra no Golfo, em 1990. Omuçulmano Santana, que serviu de in-termediário para que o Brasil vendesseaviões e carros de combate Osório parao Kuwait e antes havia iniciado nego-ciaçòes com o governo do Kuwait parauma ajuda financeira à Funabem, recv-bcu autorização para voltar ao Brasilcom todos os direitos trabalhistas asse-gurados em documento assinado peloseu amigo Fahed. Se Santana não espe-rava que Fahed fosse morrer no pn-meiro ataque do Iraque ao Kuwait,contava, contudo, que o compromissofosse cumprido. Mas a guerra acabou,o tempo passou, e nada

Quando o Vasco foi disputar a Co-pa Kirin, no Japão, Santana talou como presidente da Fila. João Ha\ela.nce.Contou seu drama e foi aconselhado aentrar com uma awão através da CBI

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Santana não esperava tanta confusão para receber

Dia 9 de janeiro deste ano. a ação,assinada pelo advogado Leopoldo Fe-Iix. foi registrada no protocolo daCBF Mas Santana não esperava terque chegar a esse ponto. 'Basia%aacionar o embaixador no Kuwait'acha ele ' Afinal, quando o Brasil quisvender aviões e carros de combate eufui ao shetk Fahed. ajeitei tudo e nàoganhei nada com isso Nào f:/ nada

disso visando interesse, mas acho queagora o Governo devia me ajudar".

Voltar ao Kuwait para cobrar estáfora dos planos de Santana "Fiquei lasete ano-, por causa do shetk Fahed,uma pevsoa maravilhosa, que sempreajudou os brasileiros Depois que elemorreu, as coisas mudaram c não meantroo a voltar Só quero receber o quec meu" iJ. 4 )

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Parreira quer reseatar a figura do beque valente

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Spju hoinem de garm dos companheiros"; acrescenta o trci- i* 'ISr^ MZ / / /If/ 1 to. Mesfoo assim. '^^^M'w.rm f— Km 62. diz Parreira. a defesa valeu I m if Jfc w o t W racudo que o resto dos mareadores. It

i Ohfeindria IJJptiguirtlio pcla cxperiencia da Copa anterior, mas ¦ * M "1 Mb "Em 78, Passarela, lider e capitao do L— que, em 70. novamente tcve urn joga- IVV U I W ^ g- time. Jamais a pouca altura o prcjudi- 1,

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sf foi RuEKed ¦uhimos 20 anos. Carlos Alberto Parrel- jogar do zagueiro era tanta. que aca- I VllL I Ml! I Htl „h ™rtJo m valente o Lra chegou a conclusao de que as dele- j,ou sendo considerado o de melhor ^ i S l$Mtl |\\ companheiro r-sas. mesmo contando cm sua maibria condicionamcnto fisico nos testes reali- brown. j.com jogadorcs dc boa tecnica, tiveram zjidos pcla 1-ifa." Brito sabia que, para Parreira conctui seus argumentos ;scmpre destaquc um hbmcm que. jogar cntre tantos craqucs consagra- m sobre a importancia jogador L

um divididas jos> [Crja que cstar cm plena forma. t racudo numa defesa de sele^ao, cilando tno pcitdj Nao perdeu uma disputa com Italia dc S2 a Alemanha de 90. Na JBaseadb nessc principio, Parreira incleses. italianos etc.Do Jalisco ao sL Espanha nosso ataque. pnnopalnicntc

Azteea" ^ ^oMU»• lW Zico. a persegul<rao 1brasileira I'ormar a delesa so com joga- Nas stias observa<rocs. salicnta que. ^E., O italiano marcava para nao deixar odores dc toque elegante. Na opiniao do |ng|aicrra tinha b tiabilidoso .. r»!9M|B^iW MBh adversario entrar na area. Sa ultima Itreinador scmpre Bob Moore fazendo dupla dc area com Copa. decidida em Roma, mesmo com |.^hpnee o desengontado. Jack Charlton. "En- c Berthold. quem garantiu 1

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domingo, 19/1/92 ? 1" caderno q 31"

JORNAL DO BRASILEsportes

AP — 23/6/08

Passarela ( E), Sclnvarzenboclc e RufíH-ri integram um lime de zagueiros que aliam valenliS\e person

Parreira quer resgatar a figura do beque valente

A. Frnn Rchnclder 13/05^61 | inoadores da catecoria de Biei&S

Campeões do mundosempre tiveram oseu homem de garra

Oldomdrio, Touguirtlióa pòs fazer um longo c profundo

XX estudo sobre as selKÕes que con-quistaram as Copas do Mundo nosúltimos 20 anos. Carlos Alberto Parrci-ra chegou á conclusão de que as dele-sas. mesmo contando em sua maioriacom jogadores de boa técnica, tiveramsempre em destaque um homem que,sem ser um clássico, vencia as divididasno peito e na raça.

Baseado nesse princípio. Parreiranão acha que seja necessário a seleçãobrasileira formar a delesa so com joga-dores de loque eleganie. Na gpinião dotreinador sempre haverá, na seleção,chance para jogadores fortes c corajo-sos. como Ronaldo. Cléber. Ciotardoou outros do mesmo estilo.

Para justificar sua posição. Parreiralembra que. apesar de a seleção brasi-leira na Copa de 5X ter uma defesa dealto nivel técnico, com destaque para ogenial Nilton Santos, houve espaço pa-ra Belini e ele se consagrou. " Belini íoicapitão do time. líder nos gritos e in-eentivo aos companheiros. Virou esta-

tua à porta do Maracanã. Tudo issoconquistado pela seriedade c garraapresentadas nos jogos. Sua habilidadenão era das melhores cm comparação ados companheiros"! acrescenta o trei-nador.

Em 62. diz Parreira, a defesa valeupela experiência da Copa anterior, masque, em 70. novamente teve um joga-dor que conquistou a posição por serum exemplo de valentia. Brito. O técni-co chega a afirmar que a vontade dejogar do zagueiro era tanta, que aea-bou sendo considerado o de melhorcondicionamento físico nos testes rcali-zados pela 1-ifa." Brito sabia que, parajogar entre tantos craques consagra-dos, teria que estar cm plena forma.Não perdeu uma dispula com atacan-les ingleses, italianos etc.Do Jalisco aoA/teca."

Nas suas observações, salienta que.em CO. a Inglaterra linha o habilidosoBob Moore fazendo dupla de área como desengonçado Jack Charlton. "l:n-quanto

"no ataque o seu irmão Bobexibia um futebol artístico, na defesa oJack era o inverso. No entanto, naodeixava o adversário cm liberdade naárea. Nas bolas altas vencia com facili-dade. Era duro nas divididas, entravapra rachar. O importante c que AliRamsey soube usar o seu potencial na*-- i campei" "

O grande capitão Belini ganhou a f.osição e se impôs pela presença

Em 74. a Alemanha foi campeã. Ocraque da equipe. Beckenbauer. ele-

ante dos pés a cabeça. "No entanto ao

-•eu lado estava Schvvarzenbcck, muitomais força do que técnica. Com um

v igoroso de combater o adversa-

rio. sua principal anna era o excelenteporte físico. O certo è que a Alemanhatinha um tinte sensacional. Mesmo

com jogadores da categoria de Breitnere Grabòwski. Schwarzenbcck teve mur-ta importância da conquista do titulo ,sustenta Parreira.

A Argentina tem um futebol de lu-ta. Mesmo assim, nas copas em que foicampeã, apresentou um defensor maisraçüdo que o resto dos marcadores."Em 78. Passarela, líder c capitão dotime. Jamais a pouca altura o prejudi-cou numa disputa. Passarela toi o sim-bolo da coragem argentina. Sua dispo-siçáo era exemplo para todos oscompanheiros. Em 8b. foi Ruggeri.companheiro de outro valente, oBrown."

Parreira conclui seus argumentossobre a importância de ura jogadorraçudo numa defesa de seleção, citandoa Itália de 82 e a Alemanha de 90. "NaEspanha nosso ataque, principalmenteZico. sofreu a perseguição de Genlile.O italiano marcava para não deixar oadversário entrar na área. Na ultimaCopa. decidida em Roma. mesmo comBrehme e Berthold. quem garantiu atranqüilidade da delesa, na decisão, toio forte e dedicado Ciuido Buelwald.Por suas observações. Parreira deixaclaro que na seleção esta aberta uniavaga para esse tipo de defensor: corajo-so na marcação e firme nas divididas.No alto ou no chão.

Flamengo esconde-se

das chuvas no Rio

O Flamengo inicia a amanha a fasede preparação para a estréia 110 C ampeo-nato Brasileiro, dia 2^. contra o Bahia,na Fonte Nova. O supervisor Jairo dosSantós e um dos mais animados. Afinal,com a permanência do elenco no Rio deJaneiro, o técnico Carlinhos e o piepara-dor-fisico Marcelo Pontes terão mais op-ções para enfrentar as chuvas que impe-dem Vasco, Fluminense c Botafogo detreinar nas cidades mineiras onde se hos-pedalam para a fase de preparação. "Sa-bftmos que chove muito nesta fase doano c estes lugares não oferecem munasopções. No Rio. teremos como aprovei-lar melhor o tempo", explicou.

Os jogadores se reapresentam ama-nhã à tarde na Gávea mas só farão trei-nos coletivo no campo da FaculdadeNuno Lisboa em Vargem Grande, porcausa das obras de reformulação docümpo da Gávea. Com o adiamento da

partida contra o Bahia do dia 26 para odia 29. o elenco treinará terça c e quarta-leira pela manhã, sexta à tarde, sahadoem tempo integral e domingo de manhã.Na quinta-feira scra um dia de dcscandoe só haverá treino para os que não estive-rem relacionados para a partida do dia29. "Não vamos exigir muito na primeirasemana porque distribuímos aos jogado-res alguns recomendações para a manu-tenção da forma", explicou o supervisor.

Os dirigentes terão suas atenções vol-tildas para a renovação dos contratosdos zagueiro Wilson Gotardo e Rogério.Embora ainda não tenha mantido conta-to com os procuradores dos jogadores, ovice-presidente de futebol, Paulo Dantas,crê num acerto rápido. Mas não descar-tou, em contra-partida. a hipótese de oclube negociar Gotardo. "Se houver umaproposta boa para as duas partes nãovejo porque não liberá-lo".

Tradição já vale pouco

na Taça SP de junioresSÃO PAULO — Desta vez a tradi-

çjo não está valendo. Dos quatro jo-g,os que disputou na Taça São Pauloaté agora, o Fluminense ganhou ape-rias um e perdeu três tum deles nospênaltis, depois dc empatar nos 90 mi-autos). Para se classificar á próximafase da competição, o time cariocaprecisa conseguir uma vitória de trêsgpls sobre o Coriritians, que lhe darátrês pontos, hoje, a partir das 15 horas,no Estádio Bruno José Daniel.

Nem assim, 110 entanto, o Flumi-nense garante sua \aga. Com o re>ul-tado. o tricolor empataria com os co-rlntianos cm >eis pontos ganhos eeliminaria o rival no primeiro critériode desempate, o confronto direto. De-pois o Fluminense terá também decontar com a sorte deve torcer portropeços do Santa Tcrc/a (6 pontos)diante do Vila Nova e do São Bernar-do (5 pontos) contra o Santo AndréSe estas duas equipes vencerem, qual-quer esforço do ume canoca será emv§0

i ¦riniüms Feticio. Roeennho. An-ctre.nnho. Andre Passantino e C.trlâo;Eir.bu Marques e Fabinho. Ricardt-nhi André Luí- e Hamilton. Técnico

Parraga. Fluminense: Wellerson, Ma-no. Márcio, João Luis e Sandra; Ro-gerio. Nilberto, Mário e Cosme: Pauloe Moresche. Técnico: Altair.

Equilíbrio — A disputa pelasvagas das quartas-de-finais da TaçaSão Paulo foi marcada pelo equili-brio. Das 24 equipes participantes,apenas seis (Santo André, Novori-zontino. Grêmio. Botafogo, Portu-guesa e Atlético Mineiro) chegaram àultima rodada da primeira fase semchances de classificação.

Só o grupo da Capital foi decididoontem á~tarde. onde São Paulo, Vas-co. Nacional e Bahia disputavam asduas vagas. Os demais classificadosserão conhecidos hoje No grupo 1.Coríntians e Santa Tereza. amboscom seis pontos, tem as maioreschances de classificação. O grupo 2esta todo embolado Santos, Juven-tus. Inter (RS). Paraná Clube e Cri-ctuma ainda podem se classificar.

No grupo ?. Ponte Preta. SantaCruz e Guarani ocupam a primeiracolocação com sete pontos, mas ateo Palmeiras, com quatro pontos po*de oavsar a próxima etapa

Nicol«lla — 15/01/92Milan pode ter

vantagem ainda

maior na rodadaCom trés pomos de vantagem so-

bre o segundo colocado, o Milan pode-*fortalecer ainda mais sua liderança no 1Campeonato Italiano nesle domingo..O time de Milão recebera o Foggia;;naquele que os críticos esportivos es-'tão, ironicamente, chamando de "o^clássico do demônio" — as duas equi-;pes tem o vermelho e o preto como,cores e ambas possuem como símboloum pequenino diabo. Depois de um.,"inicio surpreendente, o Foggia caiu de .rendimento e hoje esta estabilizado em ,sétimo lugar, com boas chances de,,chegar á Copa da Uefa. O Milan. doartilheiro holandês Marco Van Basn.ten. é favorito.

Na torcida por um tropeço mila-lnista. a Juvcntus recebe o Verona ten-tando recuperar-se do ponto perdido;na semana passada para o Cagliari.As maiores esperanças dos torcedores»1juventinos estão nos pés de BaggioJque parece estar voltando a pensar emfutebol, coisa que seus inimigos di-/iam ser impossível enquanto estives-,,se cm Turim. Na rodada passada, oVerona perdeu, dentro de casa, justa-i;mente para o Milan.

O Napoli. terceiro colocado, viaja,;rá até Gênova reforçado por Careca dAlemão, que não jogaram na rodada,anterior, para enfrentar o Genoa. No;time genovès. a grande novidade, éretorno de um outro brasileiro: Brantco. afastado da equipe há três rodadas(ou seja. desde a primeira quirrzena dç~dezembro). Dos primeiros colocados^a tarefa dos napolitanos é, sem düvi—da. a mais difícil.

Mais atrás, embolados e. ate o mo^mento. sem qualquer chance de brigar^pelo scudetto, vêm a Internazionale de-Milão (que estará em Bérgamo para_enfrentar a Atalanta), a Lazio de Ro^ma (anfitriã do Cagliari. que não po-de perder se quiser fugir ao rebaixa-"mento) e o Parma (vai até Florençaencarar a Fiorentina. abalada com a-derrota da rodada anterior para o-Napoli).

Em outro bob, do qual fazem par^te Foggia, Genoa. Roma. Torino C"Atalanta. a equipe da capital parecelevar vantagem. Afinal, seu adversá-rio. o BariT não está metendo medoem ninguém, nem mesmo dentro decu-*i. O Tonno. agora com Casagran-^de quase em forma, enfrentará o As-coli (também fora de casa), e pode'tropeçar. Em ascensão, a campeã"*Sampdoria visita a Cremonese, uma-*das lanternas do torneio.

Fluminense usa talento de dois

veteranos para armar novo time

Álvaro (Justa e Silva

BARBAC FNA — Até que o Flumi-nense tentou mudar, neste ano. a liloso-fia de contratações Deixou um pouco delado os jogadores desconhecidos e bara-tos, que chegam às Laranjeiras por em-préstimo de no máximo um ano. e trouxedois armadores conhecidos (embora ve-teranos) — Renè e Elói — e um lateral-direito que era reserva 110 Vasco — JorgeRauli. Mesmo assim. Renè depende deuni período de avaliação de seu> proble-mas físicas.

Para não abandonar de \e/ a poliu-ca que representou um superávit, no

ano passado, de CrS 350 milhões, ostorcedores correm o risco de ver naspartidas do Campeonato Brasileiro oszaeueiros Mazola e Luis Marcelo, trazi-dos, respectivamente, da Portuguesa doRio e América de Três Rios. Os relor-ços ainda aguardados — um lateral-es-querdo e um ponta-esquerda - terão asmesmas características.

A diretoria não renovou o contratodo técnico Edmho. principal responsávelpor levar o Ume à final do CampeonatoEstadual. Contratou por CrS 5 milhõesmensais - um salário que Edinho se dis-punha a aceitar — o treinador ArturBernardes. que tem a seu favor uma boa

campanha no Atlètico-MG, em 1990. e omérito de evitar o rebaixamento doSport Recife, no ano seguinte. Apenasum titulo na bagagem: o Trófeu Ramônde Carranza.

A lista de dispensa ê grande. O pri-meiro a ser dispensado foi o meio-de-campo Ribamar, seguido dos dois Edval-dos (ponta-esquerda e lateral-direito) edo meia Leonel. Foram emprestados aoAmérica do Rio cinco jogadores: CésarDiniz. Dago, Robert. Denilson e Nei.Muitos dos jogadores emprestados - quese apresentam na terçá-leira - serão rene-gociados.

Chuva não pára e time volta ao Rio

Na metade do trono, realizado noginásio coberto da Fscola de Preparaçãode Cadetes do Ar. o supervisor RobertoAlvarenga trouxe a boa notícia e^ta\aencerrado, com apenas 24 horas de dura-ção. o período de preparação do Flunn-nense cm Barhacena. A chuva que t:ãopara há $ dias e. principalmente, a ia;ta

delegação deixou a cidade mineira ás 16hde ontem.

\ partir de hoje. o lime ja treina nasLaranjeiras em regime de tempo integral,a fim de que o técnico Arthur Bernardesnão perca mais tempo e consiga escalar oFluminense para a estréia no Campeona-to Brasileiro Com o mc.o-cumpo — Pi-res Marcelo Gome-. Elói e Renato — e

jiaque Bobóe Ezio — praticamenteBernardes precisa acertar a de-

fesa Jorge Rauli esta confirmado na la-teral direita. No miolo da zaga. o únicocerto e Marcelo Barreto. Seu companhei-ro na zaga saíra de uma combinaçãofeita com" Sândro. Fdmiison. Mazola.Luis Marcelo ou Júlio. Há chances desteúltimo ser adaptado na lateral esquerda,caso Luvtano não aprove. E. no gol.como Ricardo Pinto ainda discute a re-novação de contrato. Jeferson podei aganhar uma oportunidade.

Renê ( E) e Elói são as jwças principais aa fw«L«*"u quer montar

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maior na rodadaCom ires pontos dc vantagem so--

bre o segundo colocado, o Milan podo»fortalecer ainda mais sua liderança no.:Campeonato Italiano neste domingo. ,O time dc Milão receberá o Foggia,jnaquele que os críticos esportivos es-Ttão, ifonicamente, chamando dc "o*clássico do demônio" — as duas.equi--"pes têm o vermelho c o preto como.cores e atnbas possuem corno xinifrulo .um pequenino diabo. Depois de um .Inicio surpreendente, o loggia caiu de-,rendimento e hoje está estabilmulo cm .sétimo lugar, com boas chances de;chegar à Copa da Ueta. O Milan. do;artilheiro holandês Marco Van Bas-^ten. é favorito.

Na torcida por um tropeço mila-nista, a Juventus recebe o \ erona teu-tando recuperar-se do ponto perdido.na semana passada para o lagliamAs maiores esperanças dos torcedores,juventinos estão nos pés de Brtçgio,que parece estar voltando a pensar emfutebol, coisa que seus inimigos dl-'ziam ser impossível enquanto estives-'se em Turim. Na rodada passada, o'Verona perdeu, dentro de casa, justa-1mente para o Milan.

O Napoli. terceiro colocado, viaja-,rã até Gênova reforçado por Careca c 1Alemão, que não jogaram na rodada,anterior, para enfrentar o Genoa. Notime genovês, a grande novidade é o;retorno dc um outro brasileiro: Bran-^co, afastado da equipe hã três rodadas^(ou seja. desde a primeira quinzena dtidezembro). Dos primeiros colocados-a tarefa dos napolitanos é, sem dúvi-da, a mais difícil.

Mais atrás, embolados e, ate o mo-mento, sem qualquer chance de brigar-pelo scudeito, vém a Internazionale de:Milão (que estará em Bergamo para,enfrentar a Atalantal, a Lazio de Ro-_ma (anfitriã do Caglian. que não po--de perder se quiser fugir ao rebaixa-'mento) e o Parma (vai até Florença'encarar a Fiorentina, abalada com a:derrota da rodada anterior para otNapoli). >

Em outro bolo. do qual fazem par-te Foggia, Genoa. Roma. Torino cAtalanta. a equipe da capital parecclevar vantagem. Afinal, seu adversa-:rio, o BarCnão está metendo medo,em ninguém, nem mesmo dentro de.casa. O Torino. agora com Casagran-;de quase em forma, enfrentará o As-coli (também fora de casa), e podetropeçar. Em ascensão, a campeãSampdoria visita a Cremonese. umadas lanternas do torneio.

2a Edição ? domingo. 19/1/92 ? 1" caderno ? 31 :|;Esportes

JORNAL DO BRASILAP — 23/6/86

fassarela ( E), $B/iwarzénbeck e Ruggeri integram um lime de zagueiros qiu• aliam valentm «^personalidade com a roração para ganhar títulosl iisxiirciii ( i-z/j uviua/ui oc, ^

Parreira quer resgatar a figura do betjue valente

M. Frnn Schneider 13/05/61 rnm :nt,:u!nrK Ja catcEOria de Breitncr

Campeões, do mundosempre tiveram oseu homem de garra

Oldemário Touguinhó

A pós fazer um longo e profundor\ estudo sobre as seleções que con-

quistaram as Copas do Ntundo nosúltimos 20 anos. Carlos Alberto Parrei-ra chegou à conclusão de que as defe-sas, mesmo contando em sua maioriacom jogadores dc boa técnica, tiveramsempre cm destaque um homem que,sem ser uni clássico, vencia as divididasno peito c na raça.

Baseado nesse principio, Pàrrcijanão acha que seja necessário a seleçãobrasileira formar a delesa só com joga-dores dc toque elegante. Na opinião dotreinador sempre haverá, na seleção,chance para jogadores torles e corajo-sos. como Ronaldo. Cléber, Gotardoou outros do mesmo estilo.

Para justificar sua posição. Parreiralembra que, apesar dc a seleção brasi-leira na Copa de 58 ler uma defesa dealto nível técnico, com destaque para ogenial Nilton Santos, houve espaço pa-ra Belini e ele se consagrou, jg Belini foicapitão do limei lider nos gritos e in-centivo aos companheiros. Virou está-

lua á porta do Maracanã. Tudo issoconquistado pela seriedade e garraapresentadas nos jogos. Sua habilidadenão era das melhores em comparação ados companheiros", acrescenta o Irei-nTdor.

Em 62. diz Parreira, a defesa valeupela experiência da Copa anterior, masque. cm 70. novamente teve um joga-dor que conquistou a posição por serum exemplo de valentia. Brito. O técni-co chega a afirmar que a vontade dejogar do zagueiro era tanta, que a ca-bôu sendo considerado o de melhorcondicionamento físico nos testes reali-zados pela Fila." Brito sabia que, parajogar entre tantos craques consagra-dos, teria que estar cm plena forma.Não perdeu uma disputa com atacan-tes ingleses, italianos etc.Do Jalisco aoA/teca."

Nas suas observações, salienta que,em 66, a Inglaterra tinha o habilidosoBpb Moore fazendo dupla de área como desengonçado Jack Charlton. "En-quanto no ataque o seu irmão Bobexibia um futebol artístico, na defesa oJuck era o inverso. No entanto, nãodeixava o adversário em liberdade naárea. Nas bolas altas vencia com facili-dade. Era duro nas divididas, entravapra rachar. O importante é que AlfRamsey soube usar o seu potencial nadefesa. O lime acabou campeão."

O grande cam

Em 74. a Alemanha foi campeã. Ocraque da equipe. Beckcnbauer, ele-gante dos pés a cabeça. "No entanto ao

seu lado eslava Schwarzenbeck, muitomais força do que técnica. Com umjeito vigoroso de'combater o ádversâ-

presença

rio. sua principal arma era o excelenteporte tísico. O certo c que a Alemanhalinha um lime sensacional. Mesmo

com jogadores da categoria dc Breitncre Grabowski, Schwarzenbeck leve mui-ta importância da conquista do título ,sustenta Parreira.

A Argentina tem um futebol de tu-ta. Mesmo assim, nas copas em que toicampeã, apresentou um defensor maisraçudo que o resto dos marcadores."Em 78, Passarela, líder e capitão dotime. Jamais a pouca altura o prejudi-cou numa disputa. Passarela foi o sim-bolo da coragem argentina. Sua dispo-sição era exemplo para todos oscompanheiros. Em 86. foi Ruggeri.companheiro de outro valente, oBrown."

Parreira conclui seus argumentossobre a importância de um jogadorraçudo numa defesa de seleção, citandoa Itália de 82 c a Alemanha de 90. "NaEspanha nosso ataque, principalmenteZico. sofreu a perseguição de Oentile.O italiano marcava para não deixar oadversário enlrnr na área Na últimaCopa. decidida em Roma. mesmo comHrchme e Berthold, quem garantiu atranqüilidade da de tesa. na decisão, foio forte e dedicado Guido Buchwald.Por suas observações, Parreira deixaclaro que na seleção está aberta uma\aga para esse tipo de defensor corajo-so na marcação c firme nas divididas.No alto ou no chão.

Paulo Nicolella — 15/01/92

Flamengo esconde-se

das chuvas no Rio

O Flamengo inicia a amanha a fasede preparação para a estréia no Campeo-nato Brasileiro, dia 2l>. contra o Bahia,na Fonte Nova. O supervisor Jairo dósSantos é um dos mais animados. Afinal,com a permanência do elenco no Rio deJaneiro, o técnico Carlinhos e o prepara-dor-físico Marcelo Pontes terão mais op-ções para enlrentar as chuvas que impe-dem Vasco, Fluminense e Botafogo detreinar nas cidades mineiras onde se hos-pedaram para a fase de preparaçao. *'Sa-biamos que chove muito nesta fase doano e estes lugares não oferecem muitasopções. No Rio, teremos como aprovei-lar melhor o tempo", explicou.

Os jogadores se reapresentam ama-nhà à tarde na Gávea mas só farão trei-nos coletivo no campo da FaculdadeNuno Lisboa em Vargem Grande, porcausa dal obras de reformulação docampo da Gávea. Com o adiamento da

partida contra o Bahia do dia 26 para odia 29, o elenco treinará terça e e quarta-feira pela manhã, sexta á tarde, sábadoem tempo integral c domingo de manhã.Na quinta-feira será um dia de descandoe só haverá treino para os que não estive-rem relacionados para a partida do dia29. "Não vamos exigir muito na primeirasemana porque distribuímos aos jogado-res alguns recomendações para a manu-tenção da forma", explicou o supervisor.

Os dirigentes terão suas atenções vol-tadas para a renovação dos contratosdos zagueiro Wilson Gotardo e Rogério.Embora ainda não tenha mantido conta-to com os procuradores dos jogadores, ovice-presidente de futebol, Paulo Dantas,crê num acerto rápido. Mas não descar-tou, em contra-partida, a hipótese de oclube negociar Gotardo. "Se houver umaproposta boa para as duas partes nãovejo porque não liberá-lo".

Vasco classificado

na Taça São Paulo

SAo PAULO — O Vasco sofreu atéo fim, mas classificou-se para a próximalasc da Taça São Paulo como segundocolocado do grupo 4. com sete pontoseanhos. ao empatar em I a 1 com o SãoPaulo, primeiro lugar da chave, comoito pontos, gols de Pedro Alexandre eValdir. Deu tudo certo para os cariocas,porque, apesar das inúmeras chancespendidas pelos sãopaulinos, conseguiu,mesmo com dez jogadores — Ronaldfor.èxpulso no início do segundo tempo— segurar a igualdade, alem dos trope-ços de Bahia (empatou em 2 a 2 com aPortuguesa, ficando só com seis pontos)e de Nacional (empatou em 0 a 0 com oAtlético Mineiro e ganhou nos pênaltispor 4 a 2, ficando lambem com seispontos).Hoje e a vez do Fluminense que en-frenta o Corinthians. a partir das 15h.no estádio Bruno José Daniel. A situa-çào do tricolor carioca é desesperadora.porque precisa ganhar por três gols dediferença, o que lhe dará três pontos.Nem assim o Fluminense garante umadas duas vagas do grupo 1: com oresultado, empataria com os próprioscorintianos cm nc\s pontos ganhos e

fronto direto. Mas terá que contar coma sorte e torcer por tropeços do SantaTereza (seis pontos) contra o Vila Novae do São Bernardo (cinco pontos) con-tra o Santo André. Sc estas duas equi-pes vencerem, qualquer esforço do timecarioca, recordista de conquistas da Ta-ça São Paulo, cont cinco títulos, será emvão.

A disputa pelas vagas das quartas-de-finais da competição foi marcadapelo equilíbrio. Dos 24 participantes,apenas seis chegaram à última rodadada fase de classificação sem chances. Sóo grupo 4 foi decidido ontem, com a"classificação de São Paulo e Vasco. Osdemais serão definidos hoje. No grupo1. Corinthians e Santa Tereza. cada umcom seis pontos, são os que tém maio-res chances. O 2 está todo embolado.Santos. Ju\enlus. Inter-RS, Paraná eCriciúma bngam pelas vagas. O grupo3 Ponte Preta, Santa Cruz e Guarani,cada um com sete pontos, são os tavon-tos. mas até o Palmeiras, com quatro,tem chance.

Os demais jogos de hoje são Bota-fogo x Palmeiras. Santa Cruz x Grêmioe Ponte Pieta \ Guarani

Fluminense usa talento de dois

veteranos para armar novo time

Álvaro Gosta e Silva

BÀRBACENÁ — Alé que o Flumi-nense tentou mudar, neste ano. a filoso-fia de contratações. Deixou um pouco delado os jogadores desconhecidos e bara-tos, que chegam ás Laranjeiras por em-préstimo de no máximo um ano, e trouxedois armadores conhecidos (embora ve-teranos) — Renê e Elói — e um lateral-direito que era reserva no Vasco — JorgeRauli. Mesmo assim. Renê depende deum período de avahaçao de seus proble-mas físicas.

Para não abandonar de vez a polui-ca que representou um superávit, no

ano passado, de CrS 350 milhões, ostorcedores correm o risco de ver naspartidas do Campeonato Brasileiro oszagueiros Mazola e Luís Marcelo, trazi-dos, respectivamente, da Portuguesa doRio e América de Três Rios. Os retor-ços ainda aguardados — um lateral-es-querdo e um ponla-esquerda - terão asmesmas características.

A diretoria não renovou o contratodo técnico Edinho, principal responsávelpor levar o time ã final do CampeonatoEstadual. Contratou por CrS 5 milhõesmensais - um salário que Edinho se dis-punha a aceitar — o treinador ArturBernardes, que tem a seu favor uma boa

campanha no Atlético-MG, em 1990, e omérito de evitar o rebaixamento doSport Recife, no ano seguinte. Apenasum titulo na bagagem: o Trófeu Ramónde Carranza.

A lista de dispensa é grande. O pri-meiro a ser dispensado foi o meio-de-campo Ribamar, seguido dos dois Edval-dos (ponta-esquerda e lateral-direito) edo meia Leonel. Foram emprestados aoAmérica do Rio cinco jogadores: CésarDiniz, Dago, Robert, Denilson e Nei.Muitos dos jogadores emprestados - quese apresentam na terça-feira - serão rene-gociados.

Chuva não pára e time volta ao Rio

Na metade do treino, realizado noginásio coberto da Escola dc Preparaçãode C adetes do Ar, o supervisor RobertoAlvarenga trouxe a boa noticia: estavaencerrado, com apenas 24 horas de dura-çào. o período de prepararão do Flumi-nense em Barbacena. A chuva que nãopára há 5 dias e. principalmente, a faltade um campo em condições dc treina-mento anteciparam a volta ao Rkx A

delegação deixou a cidade mineira às 16hde ontem.

A paiur de hoje, o lime já Ireina n.>.Laranjeiras em regime de tempo integral..1 fim de que o técnico Arthur Bernardesnão perca mais tempo e consiga escalar oFluminense para a estréia no Campeona-to Brasileiro. Com o meio-campo — Pi-rvs. Marcelo Gomes. Elói e Renato — eo ataque — Bobó e Ezio — praticamentedefinidos. Bernardes preo>a acertar a dc-

fesa. Jorge Rauli está confirmado na la-leral direita. No miolo da zaga. o único

,certo e Marcelo Barreto. Seu companhei-ro na zaga sairá de uma combinaçãofeita com Sandro. Edmilson. Mazola,Luís Marcelo ou Júlio. Há chances desteúltimo ser adaptado na lateral esquerda,caso Luciano não aprove. E, no gol.como Ricardo Pinto ainda discute a re-novação de contrato. Jeferson poderáganhar uma oportunidade.

as peças principais da máquina que Artur Bernardes quer montar

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Ernesto dá última chance a metade da seleção_1 * J- X-l-VV Carlos Mosquitfl — O0/OH92'âMMW %?-**¦$ ' ¦-

Com a certeza de que o vexamedos 3 a 0 para o Uruguai, em Monte-vidéu, terça-feira, foi um acidente depercurso e nada mais, a seleção brasi-leira pré-olímpica enfrenta a Argenti-na, hoje, às 17h locais — 18h deBrasília—, 110 estádio Alberto Silva,em Teresina, com transmissão diretapela Rede Globo. 0 amistoso servecomo preparação para o Prc-Olimpi-co de Assunção, mas também seráprovavelmente a última oportunida-de para alguns ate então considera-dos titulares, como Júnior Baiano,Cássioi Bismarck, Djair e Élber. Maislima atuação ruim significará certa-mente a reserva c uma chance paraRemerson, Roberto Carlos, Luís Fer-nando, Marcelinho e Nélio. Algunspodem entrar até mesmo no correr dojogo de hoje.

O treinador até considera osameaçados talentosos c experientes,no papel os mais credenciados em suarespectiva posição, mas a prática éque vale. "Isso é uma seleção brasilei-ra e o titular tem de mostrar emcampo um futebol à altura da famaque tem. Até porque os que estãofora são do mesmo nível", disse. Porisso, não hesitará cm fazer as mudan-

ças necessárias para formar um timeforte, capaz de conseguir a sonhadavaga na Olimpíada de Barcelona.

Rodrigo e Dener, que substituemMarquinhos e Macedo, ganham jáagora uma chance de se firmarementre os titulares. Com eles, o técni-co Êrnesto Paulo espera mais do quesimples vitória. "Quero uma atua-ção convicente e um futebol queprove que nós estamos no caminhocerto para a conquista da nossa va-ga", exigiu. A fraca atuação do timecm Montevidéu é justificada por to-dos como conseqüência do esforçonos primeiros dez dias de treinos em

BrasilHoKcrCílfU•Júnior BaianoMárcio SantosRodrigoCAhhIODenerDJalrÉlberBismarckEllvóltonTécnico:Ernnsto Paulo

ArgentinaRoaBokkIoGamboaPochettlnoBerlzzoGancedoAstradaLa torreCarranzuAmatoGarciaTécnico:Aliio Baalle

Local: Estádio Alberto Silva (Teresina). HorA-rio: 18h (horário de Brasília).

Teresópolis, embora seja tambémcorreto dizer que o problema nãoservirá mais de desculpas para umnovo fracasso.

Ernesto Paulo, contudo, prevêuma partida disputada e técnica."AArgentina tem uma seleção muitaboa, mas acredito que desta vez agente conseguirá mostrar o nossoverdadeiro futebol". O Brasil perdeude 2 a 1 cm Buenos Aires no primeirojogo entre as duas seleções.

|—1 A Argentina entra cm campo hoje'—' disposta a repetir a vitória obtidasobre os brasileiros, mês passado, cmBuenos Aires (2 a 1). O técnico AlfioBasile teme apenas que a necessidade derecuperação do Brasil após a derrotapara o Uruguai prejudique seus planos.Ele também confessou sua preocupaçãocom o calor que faz. em Teresina, masdisse que sua equipe está preparada enão deve repetir os erros da última parti-da — os argentinos também jogaram naúltima terça c empataram com o Para-í»uai, em 1 a 1, em Assunção.

Alcyr Cavalcanti — 16/01/92

A seleção brasileira tem leste de fogo hoje contra a argentina em f ores ina

Técnico quer mudar a forma de

agir dos jogadores do Botafogo

Rtçis não aparece em treinos, preferindo os clássicos para mostrar seu jogo

Régis vive a expectativa de

ser o titular no gol

do Vasco

.Jorge A reas

LAMBAR1. MG — O goiano Re-ginaldo Paes Leme Ferreira já não émais criança. Tem 26 anos. é casado etem um filho. Mas, embora saibacontrolar suas emoções, não conse-gue disfarçar a ansiedade. O que elemais deseja é que o dia 26 de janeirochegue logo para poder entrar emcampo, provavelmente com o estádiocheio e a maioria da torcida contra, eevitar gols do Corintians.

Reginaldo Paes Leme Ferreira é ogoleiro Régis, do Vasco. Um atletaque foi convocado para a seleção bra-sileira duas vezes, mas que, apesardisso, passou quatro anos vendo jogodo banco de reservas do mesmo Vas-co que agora foi buscá-lo porqueCarlos Germano está na seleção pré-olímpica. Não era assim que Régisgostaria de voltar ao Vasco, depoisde uma temporada no Sporting Bra-ga, de Portugal.

O garoto que chegou ao Rio com16 anos para ser goleiro do time juve-

nil do Vasco enfim começa a realizaro sonho que trouxe de ltumbiura —ser titular do time principal do Vasco.Pois se um dia chegou á seleção brasi-leira não foi por seu desempenho nogol do Vasco e sim por sua competên-cia no gol do América, do Rio. OCampeonato Brasileiro de 86 aindaestá vivo na sua memória. O Américachegou à semifinal, desclassificadopelo São Paulo na semifinal. E ele.Régis. descoberto.

A volta para São Januário, termi-nado o empréstimo ao América, sónão foi traumatizante por isso. Mes-mo na reserva de Acácio, ele teve seutrabalho reconhecido pelo técnicoCarlos Alberto Silva e foi para a sele-ção, na reserva de Carlos. No anoseguinte, ainda reserva de Acácio, eleestava novamente na seleção.

Régis não é um goleiro de se so-bressair em treino. Defende a velhamáxima de que treino é treino, jogo éjogo. "Sou um goleiro de competi-ção. Ninguém vai me ver fazendohorrores no treino". Por isso ele con-

fessa a sua preferência por clássicos,jogos difíceis. Prelere trabalhar a ti-car como assistente privilegiado dojogo. Ainda que isso signifique risco.

? A chuva atrapalhou, mas assimmesmo Nelsinho comandou um

treino para o time do Vasco que hoje,às 16h, enfrenta a equipe do ÁguasVirtuosas, um jogo que, com ingressosa CrS 3 mil. pagará parte da estada dadelegação em Lambari — o supenisorPaulo Angioni calcula entre CrS 10milhões c CrS 12 milhões as despesasna cidade — c servirá para o técnicoavaliar a assimilação do seu esquemapelos jogadores. O Vasco jogará comRégis, Luís Carlos Winck, Missinho,Torres c Eduardo; França, Luisinho,Edmundo c William; Sorato e Bebcto.Nelsinho chegou a sugerir, ontem demanhã, que o time voltasse ao Riohoje. Choveu o dia todo e ele achavaque o tempo não iria melhorar parapoder realizar um coletivo c que ocampo do Águas Virtuosas não teriacondições de jogo.

Mauro C.ezar Pereira

SÃO LOURHNCO. MG — Acostu-mados ao tratamento paternalista que emarca registrada no clube, os jogadoresdo Botafogo começam a conhecer unianova realidade. Gil quer dar vôos maisaltos c. para isso. o primeiro passo édeixar de ser o eterno interino c se firmarcomo técnico da equipe. "Sou amigo doErnesto Paulo há muito tempo. Mas nãonego que há uma disputa pelo cargo .admite Gil. 41 anos. ha três no clube.

O estilo franco é sua marca registra-da. Dias. Valdeir, Pingo c Jcferson, quenão voltaram das férias na data certa,escaparam por pouco de uma punição."Joguei 20 anos c nunca cheguei atrasa-do. Se eu fosse o técnico efetivo seriabem diferente", diz, garantindo que pu-nina os jogadores.

Quando Espinoza saiu do Botafogo,Gil deixou claro que não desejava conti-nuar como auxiliar. "Só fiquei porque oErnesto me pediu para trabalhar comele". Os jogos iniciais do Brasileiro sãoencarados por Gil como a primeira gran-de oportunidade de se lirmar. "Possomostrar que sou um bom treinador, parao Botafogo ou qualquer outro clube",avalia, de olho no mercado de trabalho.

A falta de profissionalismo e empe-nho nos treinos irrita o técnico Gil."Nunca fui craque e por isso sempre meesforcei muito. Não admito que com elesseja diferente", di2. lembrando os tem-pos de jogador. Devolvera humildade aoBotafogo é um dos objetivos de Gil. Paraele, o time não teve os pes no chão nocampeonato estadual c. por isso, perdeu

c saiu derrotado", define, preocupadoem tornar o Botafogo mais forte na dele-sa, corrigindo a principal falha da equipede Ernesto Paulo em 1991

As influencias do técnico Gil são v.i-nas. de Jair Pereira a Espino/a, passandopor Zc Carlos, que o convidou paru ira-balhar no Botafogo, e Paulo Emílio.Mas. as melhores lembranças são domestre Didi. seu treinador na Máquinado Fluminense nos anos 70. "Ele nosensinava como jogar futebol . Sobre ofuturo. Gil pretere compará-lo a unialoteria. "Comecei a puxar o bilhete pre-nuado. Resta saber se vou ter que entre-e.i-lo ao Ernesto Paulo ou llcar comele".

|—| A ausência do presidente Kmil Pi-—' nheiro em Barbacena está atra-

«.ando a renovação de contratos — dede/ vencidos, nove ainda estão na esta-ca zero. Apenas o meia Sandro acertoupor um ano. Mas, como é praxe, opresidente deve aparecer um ou dnisdias antes do retorno ao Rio e renovatários contratos de uma uv. Para oamistoso de hoje. á?» 16h. contra umaseleção local, o téenico-lnterino (.il es-calou Palmieri (Ricardo Cru/), Ode-mílson, Gilmar Francisco, \ albtr e Je-ferson: Carlos Alberto Santos, Pingo,Dias c Valdeir; Renato e Chicão.

o tn."Disputamos o jogo-extra do segun-do turno como se já estivéssemos nafinal. Mas era o Flamengo quem estavaclassificado. Nosso time não loi humilde

Gil

Acaso criou

um ponta de

muitos golsT> jvelino lança em profundidade Hu-XV lfalo Gil entra pela direita c invade aarea para mandar a bola nas redes. Ajogada ficou famosa nos anos 70, bonstempos da Máquma tricolor, que deu aoFluminense o bicampeonato estadual em75-76. Através dela. o time fez muitos golse venceu vários jogos. "Nunca treinamosaquilo. A única coisa que o Rivelino com-binou comigo foi para ticar parado en-quanto estivesse me olhando. No momen-to em que ele baixava a cabeça, eu corna eo lançamento vinha na medida. Cansei dcfazer gols assim". f .

Artilheiro no Operario-Ml, Cnl toicontratado em 73 para ser centroavante

do Fluminense. Virou ponta-direita poracaso. No banco durante um jogo contrao América, que vencia por I a 0. foi seaquecer para substituir Manfrini, quenaquele instante empatara a partida. Otécnico Paulo Emilio, sem graça, nãoquis tirar o autor do gol e sacou Caturm-ga. "Nunca jogara na ponta. Aos 40minutos do segundo tempo. Marco An-tonío cru/ou e eu peguei de primeira,vciii deixar a bola tocar o chão. Foi o golmais bonitoque fiz. Vence-mos por 2 a I cnunca mais lar-guei a 7", con-ta. grato a ca-suaíidade queo levou para aponta c lhe deua chance de jo-gar 44 vezespela seleçãobrasileira.IU.C.P.)

;>v.v.

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g^T/s

O muçulmano Santana cobra dívidasAlcyr Cavalcanti — 16/01

Massagista querreceber o que oKuwait lhe deve

©brasileiro Eduardo Santana e o

muçulmano Ahmed Santana sãouma mesma pessoa no passaporte — omassagista Santana, do Vasco, quepassou sete anos no Kuwait, conver-teu-se por uma divida de gratidão como Sheik Fahed e hoje está ás voltas comum processo para receber dois anos desalários que a Federação do Kuwaitlhe deve e significam, por baixo, umbom apartamento na Barra da Tijuca.

Tudo começou quando estava paraestourar a guerra no Golfo, em 1990. Omuçulmano Santana, que serviu de in-termediário para que o Brasil vendesseaviões e carros de combate Osório parao Kuwait e antes havia iniciado nego-ciações com o governo do Kuwait parauma ajuda financeira à Funabem, rece-beu autorização para voltar ao Brasilcom todos os direitos trabalhistas asse-gurados em documento assinado peloseu amigo Fahed. Se Santana não espe-rava que Fahed fosse morrer no pri-meiro ataque do Iraque ao Kuwait,contava, contudo, que o compromissofosse cumprido. Mas a guerra acabou,o tempo passou, e nada.

Quando o Vasco foi disputar a Co-pa Kirin. no Japão, Santana falou como presidente da Fita. João Havelange.Contou seu drama e ioi aconselhado aentrar com uma ação através da CBF

Santana não esperava tanta confnsão para receber

Dia 9 de janeiro deste ano, a ação,assinada pelo advogado Leopoldo Fé-lix. foi registrada no protocolo daCBF. Mas Santana não esperava terque chegar a esse ponto. "Bastavaacionar o embaixador no Kuwait",acha ele "Afinal, quando o Brasil quisvender aviões e carros de combate eufui ao sheik Fahed. ajeitei tudo e nãoganhei nada com isso. Não fiz nada

disso visando interesse, mas acho queagora o Governo devia me ajudar".

Voltar ao Kuwait para cobrar estáfora dos planos de Santana. "Fiquei lásete anos por causa do sheik Fahed.uma pessoa maravilhosa, que sempreajudou os brasileiros. Depois que elemorreu, as coisas mudaram e não meanimo a voltar. Só quero receber o queé meu". tl.A )

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Naojiodo^se^vondldc^ogaradanTonloRio de Janeiro — Domingo, 19 de ^nelr^^992^^»TE

Negocios%Zjf

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Novembro 25.76 If /^Ss^L^_ / //IIIDezembro 23.64 u / / / jj 1/ \Acumulado/ano 500.51 ^J1

• atualizado pela TR acumulacia • Luis = Stomas Aquino • M'Fl^via = Co^giQ0

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Sr:;zz: lill Aumento chega a 828% em um ano MLista reserva surpresas_ . . — tro dado espantoso e que, de acordo ddjjie qire . Ear CrS 8 mil pelos modelos maisCaderneta Cristina Palmeiro com levantamento da gunab (compa- canrn_por m^ du aula o gasto chega HilS

papeliiruiS, UI71 fncrementadosP do tipo univcra-Outubro dia 01.10 17,3639% rando os prevos dc jane.ro de \ f \ a_C rS 2..50. <Urna.b cunoso t qu^o jJ£,n

nn^P tirio com 12 materia?. Ha op^oesNovembro dia 01.11 . 20,3688% M cm mesmo os pais mais cuida- com os da semana passada). o indice Pa'<j"° caneu^^d^rou^o^ixa SimplCS

CUdemO pOGC t'amb6m coiorida$i porem maisDezembro dia 01.12 . 31,1726% |\| dosos. que fazem os calculos na de aumentos atinge a estratosierica i «-> * \ *¦

men-is CrS 315 Nocaso raster&tG CrS S ITllI simples, a pre^os em torno dc CrSJaneiro dia 01 01 29,0621 % nonta do lapis e semprc buscam os Casa dos 2.500% (a pasta de cartoh- da pap, a a apu a Ci» X Nocaso CUSUr die C rj> s sSl A aeenda node custar de

—— menores precos, estao consegumdo „a. que custava CrS 6?. agora .a. a do corr.que.ro^P.|F» 7n%jJ _ .. CrS 8 mil a CrS HO mil depoR-|BV (empontos) escapar dos disparates nos aumentos CrS 1.700). ;,,k-iodo ano k-tivo de 1991 este lapis IWI esmo um pai atualizad , ^end0 do materia! utilizado e. do do material eseolar. Afinal, entre fe- A inflagao do material escolar mrao do ano leti^a 1' , ,P IVI sobre a loucura dos pre- cn(jcreso da comprtS

329 419 vereiro de 1991 e janeiro de 1992, passa a tcr contornos mais lortes ao saia a j^ra j/, ?os corre 0 risco je ^ sentir ul- Nos t^.njs um simples Bambar7 alguns itens basicos exigidos pelas es; se levar em coma que muttas vezes as cobrauosnoji

pesquisa trapassado ao entrar nas livrarias j.i chegou a CrS 10 mil. enquanto

sstsaasrfrts testisSSKSSG ^»-*;s£ss ssrs^.sr^'® "ouTHL-ii

13.01 14.01 ti.01 tava CrS 70 e a^ora —— 1 na caSa Mattos do. E encontrado por ^ ^ ^J 1^|____ rrSn6S°on JaaoaDrPe^o - ^ - mas pode ser enco- CrS 50 mil. Para; carre- ¦Tl iVFGTS de um simples A VSria^aO dos pre^O# trud0 na Papelaria gar a cuhura do dia-a-Agosto 10.9904% anon,Sdor ffifco America por CrS dia escolar, as moch.las HTSe,embro 1i8i^°/° deu um salto de I Few/9l| Jan/92| VariapSoj 180 No caso do ^JbS Asdegrifedo°utubr° 232112% 775%. Em levereiro Material (Crt)| (Cr>)| (%)| papel Chamcx ^conuadas entre CrS VNovembro do ano passado, era —— Casa Mattos cobra .. /"rc an n-»ii a< jBs**r«.Dezembro 30.2390% vendido nas papela- — CrS 5.500, nat filial menos famosas ve'nffi P-•27'5 rias do Centro por Apontador plastico 40 350 7i$— do Centra, enquan- das em magazines, apa-Aluouel Cr^ 40.. Agora, BnrradM*o/desenhoTKneq 70 650 828 to na Casa Cruz de recem um pouco mais V '-?!flBl

quem for as mesnias ®2!I521iK22S2^!J!LRS9; — Madure.ra este pa- baratas, na casa dos CrS fjfc i flB|2SsMST^^V"' lojas e obr.gado a Caneta Bic 35 250 614 cote sai a CrS 6.500 20 mil. Mas, da mesma IBM

: . . . sacar da carteira e na llha do Gover- maneira, fazem a festa IP^ES^^Wp™ ¦ISNCTeto) Mow.) Dm. | CrS 350. Cola pltetiea Po'af 40 80 260 nador. na papelaria da garotada. "Ganhci E * W J ,

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entre Cr$ 200 mil a Cr$ 400 mil Fotos do Evandro Teixeira25,48

1.01651813,40979014,562621

4,93919207

TR TRD Var. môs até 17.01 Var. môs até 20.01índice acum até 20.01

Dólar¦ Paralelo

Fonta Banco Contrai o Andima

InflaçãoIGPM/FGVOutubroNovembroDezembro ..Acumulado no anoEm 12 meses

1NPC/IBGEOutubroNovembroDezembroAcumulado no anoEm 12 mesesFIPE/IPC

Gcovatmi desembolsou CrS 930 mil com os 3 filhosSetembroOutubroNovembroAcumulado/anoEm 12 meses ...

OutubroNovembroDezembro Acumulado/anoEm 12 meses..INDICADORESBTN Cr$ 626.5963*UPC CrS 7.846.29

(1° trimestre)UPF CrS 7 260,13Ufir 02.01 CrS 597,06Ufir diária CrS 668.43Taxa Anbid 1.677.95%IBA/CNBV 5.297.342

pontosl-SENN 3.415 pontos* atualizado pela TR acumulada

• Joyce = ColégioSanto Amaro3* série/1o grau

Mensalidade = CrS 92 milMaterial = CrS 101 milUniforme = CrS 70 milTotal = CrS 263 milRenda familiar Cr$ 800 mil

Fernanda = ColégioS Agostinho7* sèrie/1° grau

Gustavo = Colégio S Agostinho5* sèrie/1° grau

João Pedro = ColégioV.de Almeida

Cristina = ColégioGovernador2' sèrie/r grau

MJ Flávia = ColégioM. Couto2* sène/2° grau

Mensalidades = CrS 208 milMaterial = CrS 350 milUniforme = (não comprado)Total = CrS 558 milRenda familiar — CrS 2 milhões

Paulo = S. Tomas Aquino6" série/rg.

Luis = S. Tomas Aquino5* sèrie/1°g.

OuroMensalidades = (bolsa)Material = CrS 150 milUniformes = CrS 40 milTotal = CrS 190 milRenda familiar = CrS 230 mil

Mensalidades - CrS 348 milMaterial = CrS 582 milUniformes = (nào comprado)Total = CrS 930 milRenda familiar — CrS 2 milhões

" 13.080,0013.01 14.01 16.01 1S.01 17.01Fonte BM&F _

Setembro..Outubro ...NovembroDezembroJaneiro .... Aumento chega a 828% em um ano

.4.* um nctiwlüntt» vrl«sttrCristina Palmeira

Outubro dia 01.10....Novembro dia 01.11Dezembro dia 01.12Janeiro dia 01.01 da papelaria apenas CrS 315. No caso

do corriqueiro lápis preto n" 2. aelevação no preço foi de 467%. No

(em pontos)

32S.117

10.9904%13.2344%18.1512%23.2112%30.2390%27,5161%

AgostoSetembroOutubroNovembro.DezembroJaneiro....Aluguel

Anual "5.8018 '5,5837:

Semestral 2,9267 2.85611<QuactrimeoCFaJt2.2466 2,1874;ÍTriaaestraJ 1,9330 1.9049IBiniuuy _ ,1J536Q 1,5ti80j

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ia de calgados perdeSflo Paulo — Lulz Luppi

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Indústria de calçados perde 40% do mercado ..i, Luís Carlos Santos

Andréa AssefSÃO PAULO — A indústria brasi-

loira de calçados andou cinco anospara trás. Nesses últimos dois anos, osetor perdeu 40% do mercado, comuni retrocesso nas vendas para USS4.5 bilhões. Os números da produçãoilustram bem esse quadro: em 1989, aindústria calçadista fabricava 600 mi-Ihôes de pares por ano; cm 1990, 500milhões c no ano passado fechou comapenas 400 milhões. Além disso, en-tre 1989 e 1991, o setor perdeu USS40 milhões no mercado externo, coma entrada dos baratos sapatos daChina nos Estados Unidos, que sãoseu principal cliente internacional."Se tudo for bem, poderemos recupc-rar as perdas de 1990 este ano e de1991, no ano que vem. Seguindo essecálculo, apenas em 1994 voltaremosao resultado de 1989 ", afirma HorstVolk, presidente da Associação Bra-sileira das Indústrias de Calçados(Abicaíçados).Segundo ele, esta e a maior criseda história da indústria calçadista nopais. Fábricas endividadas, empresasquebrando e muito desemnrego. Nosúltimos dois anos, mil fábricas, dasquatro mil existentes no Brasil, fecha-ram as suas portas, deixando na rua350 mil pessoas. As empresas queapostaram tudo nas exportações, in-efusive pedindo dinheiro emprestadoaos bancos, sofreram o baque da con-corrència da China c dos Tigres Asiá-ticos, que ofereceram aos americanose europeus sapatos a preços mais bai-xos. Enquanto o Brasil vendia umpar por USS 10. eles entraram nomercado com USS 7 o par. Com isso,as vendas externas encolheram deUSS 1.4 bilhão, cm 1989, para USS1.1 bilhão, em 1990. Agora, as cm-presas sofrem com as dividas dosbancos, cobradas a juros de até 30%ao mês.

Mercado interno — Os cnipre-sários do setor estão com várias pe-dras no sapato. Mas. o principal pc-dregulho continua sendo a queda dademanda. "Os brasileiros, além dedescamisados, estão descalços", afir-ma Hortz Volk. Enquanto, em 1989,o consumo era de tres pares per capi-ta. atualmente caiu pela metade. Amaior dificuldade agora é queimar osestoques formados com as vendas

Couromoda não propiciou grandes negócios mas ajudou empresa a queimar estoques

a1Piela primeira vez. nos seus 19 anos dehistória, a tradicional Couromoda,principal feira do setor, que aconte-ccu semana passada no Anhcmbi. emSão Paulo, não foi palco de grandesnegócios c pedidos de encomendas.Ela serviu apenas para desafogar asempresas, que só conseguiram vendero que estava parado nas prateleiras."Tive de abrir mão da margem dclucro para poder terminar com osmeus estoques", conta FernandoLaybauer, diretor da Faster. empresa

faúchl dc Farroupilha, no Vale dos

inos. que fabrica tênis. A Faster,cujo controle acionário pertence aogrupo Grcndene. reduziu em 25% asua produção e demitiu 150 dos 900funcionários, no ano passado. "Tive-mos que dispensar, pois não haviaoutra maneira de continuar operandoe a ociosidade estava muito alta",explicou o diretor da empresa. Noano passado, cia faturou USS 32 mi-lhõcs.

Na opinião dc Laybauer. a maiorpreocupação das empresas nessaCouromoda, além de mostrar os lan-çamentos, era mesmo terminar comos estoques. A Faster conseguiu ven-der todo o seu estoque dc 40 milpares. "Vendi a preços até 30% abai-xo do que eles realmente valiam. Sóassim conseguiria compradores", dizo diretor da Faster. "Os empresáriosdependiam dessas vendas para saldarseus compromissos, principalmentecom os bancos", analisa. Daqui parafrente, Laybauer só irá efetuar novas

ias-nros de

rimas com anovas eneo-

compras ue matériasgarantia dos pedidosmendas."Estamos preparados para anova situação do pais."

Novos vilões — Segundo HorstVolk. durante muito tempo o courofoi o maior componente (cerca dc80° o do custo final) no preço do sa-pato. "Os curtumes eram sempre osvilões." Nos últimos dois anos. ciesaumentaram os preços cm 600° o. en-

quanto as borrachas e solados, quedependem da cadeia petroquímica cdas multinacionais, que fornecem co-rantes e resinas, tiveram um aumentode 1.100° o - "Nesse periodo. o preçodos sapatos aumentou 1.400%. Con-tinuamos defasados", explicou HorstVolk.

O presidente da Abicaíçados estásentindo isso na própria pele. Comodiretor-presidente da Calçados Orto-pé S A. com sede em Gramado. Volktambém teve de se ajustar á crise. Atradicional Ortopé. maior fábrica decalçados infantis, com oito unidadesfabris, demitiu 150 dos dois mil fun-cionários. além dc não estar repondoos postos de trabalho que estão fican-do vagos. Com uma produção diáriade 30 mil pares, a empresa conseguiuatravessar o ano e aumentar o fatura-mento de USS 61 milhões, em 1990.para USS 71 milhões, no ano passa-do. Segundo ele, a região do Vale dosSinos, que compreende cidades como

Farroupilha, Novo Hamburgo, tira-mado. no Rio Grande do Sul. sofreumuito com a recessão no ano passa-do. "Com isso. houve uma seleçãonatural. Aquelas que não se adequa-ram. fecharam as portas."

Franca — Na região de Franca,que junto com o Vale dos Sinos eoutro importante pólo calçadista.com 450 fábricas e um faturamentoanual de USS 1.2 bilhão, a situaçãonão esta diferente. Cerca de 70"o dasempresas prolongaram as férias cole-tivas até a próxima segunda-feira, pa-ra conseguir ajustar os estoques."Nos próximos 60 dias. se a situaçãonão melhorar, haverá mais deinis-sòes". afirma Antônio HumbertoCoelho, dono da Paragon, que desti-na 80% de sua produção dc 880 parespor dia à exportação A empresa deCoelho não chegou a demitir, apesarde não trabalhar com toda a suacapacidade produtiva. No ano passa-do, a mão-de-obra empregada no se-

dc

tor calçadista,mil para 27 mil.

Os empresários do ramo queremum 92 bem diferente, com certeza' Ninguém demite por que quer \demissão nesse setor em que a mao-de-obra c especializada traz grandeprejuízo", diz Paulo Grings, uni doNdiretores da Piccaddilly, empresa dc37 anos. que fabrica calçados para a-classes B e C. na cidade gaúcha deIgrejinha, no Vale dos Sírios. Lrn umano. de l"l>0 a M|| a produção loireduzida de 25 mil para 15 mil paresdiários? E o numero de funcionárioscaiu de I 500 para 800. "Enfrentamosmuitos problemas principalmentecom o cancelamento de pedidos naúltima hora", lembra ele. Nos pioresmeses do ano, junho e julho, o fauí-ramento mensal caiu de C rS 2 bilhõespara CrS 1 bilhão. "Começamos oano de lí2 mais preparados para oque vem pela frente'.', afirma ele.

Dtvulqnçílo

JORNAL DO BRASIL2 • Negócios e Finanças • domingo, 19/1/92

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Tênis Vector são fabricados com injeção direta de I' V C

Consumo de tênis cresce

.-(nn Gecília Americano

SÃO PAULO — Radicais. só/t. vol-tados para os esportes profissionais oupara os teenagers, os tênis remaram nosestandes da W CouroModa. Segundo .tAssociação Nacional da Indústria deCalçados (Abicaíçados), este mercadovem crescendo de forma surpreendente:foram 90 milhões de pares produzidosem 1991, 14 milhões a mais do que cm1990. Estas cifras ficam ainda mais im-portanto se comparadas com o dosem-penlio do setor: somados todos os calça-dos, de todos os tipos, a produção caiude 500 milhões de pares em 1990 para407 milhões no ano passado.

O prestigio do tênis no Brasil é gran-de o suficiente para tra/er uma das suasestrelas internacionais a São Paulo ape-nas para dar forca à sua marca no mer-cado brasileiro. James Davis. chuirmumda New Balance International, passoupela feira e deu o seu recado. "Queremosaumentar a produvào atual de 500 nulpares anuais em mais 20% em 199? etriplicá-la em dois anos, com vistas àexportação." A linha New Balance, queno Brasil é produzida pela Saad e cop-corre diretamente com outras importa-das para esportes de alta performance,foi apresentada aos lojistas nas suas seisversões tradicionais. A novidade esta na,dimensão dos planos de expansão de seumercado. Eles passam pela conquista denovos pontos de venda, atualmente nacasa dos 350. "Nosso próximo passo serauma forte investida no mercado cario-ca." Segundo ele, a intenção ê chegar a1.500 pontos de venda no Brasil ate1994.

Elias Sallouti. diretor de vendas daSaad. empresa que produz os tênis NewBalance, informa que 60% do seu fatura-mento de USS 2(1 milhões no ano passa-do vieram da linha New Balance. Elepretende manter o mesmo faturamentoeste ano. apesar dos resultados decres-cernes de sua linha própria, a Malac, umtênis "soft". A Saad também planeja olançamento de mais uma grile dc tênis, aCivic, cujos preços ficam entre os cobra-dos pela New Balance, na casa dos CrS100 mil no varejo, e o Malac, CrS 45 mil."A Civic será uma grife para o jovemque faz esporte por hobbv", diz ele. queestima vender até o final do ano 250 milpares da nova marca em todo o pais.aproveitando-se da distribuição já mon-lada para o Malac.

Injeção direta — A Alpargatasinvestiu uma quantia próxima aos USS 2milhões para trazer ao mercado a suasétima marca de tênis, a Vector, outraestrela da CouroModa. Lançada inicial-mente cm três modelos unisex e polies-portívos. lembrando o design dos tênisimportados, a linha Vector ê feita com

injeção direta de PV C . o que barateia ocusto final, calculado em l SS 20 para oslojistas, informa Alejandro Santibaiuv.gerente de Produto do grupo. Segundoele, a intenção ê completar a linha dcopções da Alpargatas, entre as marcasPremium — Nike. Rainha e Fopper eas mais populares. Bamba, Kichute e AliColor. A meta é ainda atingir no segtiri-do semestre produção de 150 mil paresmensais. Outra novidade da gigante \l-pargatas é o tênis feminino para aeròbicada Nike, o Air Ultra, com cores suaves cbordado de sua logomarcaj C) modelotem duas bolsas de ar na sua entressòladc poliuretano de baixa densidadeuma no calcanhar e outra na sola do pe

Quem optou por não trabalhar umaúnica novidade, mas partiu para umaenxurrada delas, ê a M 2000, labricanteda região de Franca, com um laturamen-to de USS 80 milhões ein IJjjjl- A MD21X10 — uma exceção no panorama som-brio de Franca, já que atravessou l')l'lsem demitir — lançou na CouroModanovos modelos, todos "radicais", colori-dos, especialmente desenvolvidos parajovens que curtem esportes. Este ano, noentanto, são menos incrementados, devi-do à recessão, que não permite um custofinal muito alto. explica seu diretor demarketing, Rogério Santos. Mesmo as-sim, o preço final ao consumidor devesair por CrS 45 mil. A promoção desseslançamentos deverá custar este ano USS7 milhões, ainda que 40"„ da produçãosejam pela primeira vez desviados para oexterior, principalmente Miamí e Nladri.onde a empresa acaba de abrir escritórios(ê a primeira vez que entra no mercadoeuropeu, com a previsão de exportar 18mil pares).A Vulcabràs, empresa do grupoGrendene. seguiu caminho semelhante.Levou à feira 20 novos modelos Adidas,todos de alta performance, especializa-dos em esportes diferenciados como tu-tebol. basquete ou corrida. Destes, 14são importados da Asia e chegam aoconsumidor ao um preço de USS 130.Seis outros, produzidos aqui mesmo, se-gundo o diretor de Marketing José Cou-to, deverão vender bem mais. e já seestima uma produção de 100 mil paresmensais e preços bem mais acessíveis —na casa dos USS S0 ao consumidor. Agrande novidade da Vulcabràs, porém,ficou por conta do Puma Disc System,um dispositivo que ajusta os eardaçosdo tênis automaticamente ao formatodo pé. Este modelo poderá ser fabricadono Brasil em breve, quando o primeirolote de 10 mil pares for vendido nomercado brasileiro, a partir do final des-te Verão. A Vulcabràs reapresentou ou-tra marca de tênis licenciada, a Le CoqSportif. com um perfil de calcado maissoft. Com design sofisticado, deve custarao consumidor USS 45.

O Jornal do Brasil é o órgão oficial escolhido pela Bolsa de Valores do Rio

para a divulgação do seu boletim diário. Toda essa confiança só podia ter

sido depositada num jornal com Total dc leitores homens com nivcl dc instrução superior (Fonte: MarpUn 1990)

JBO GLOBO

2' a sábado78.00068 000

Domingo94.00074.000

índice dc leitura do noticiário econômico. (Fonte. MarpUn 1990)

JBO GLOBO

5' a sábado Domingo

circulação nacional, onde a

economia é sempre notícia e

é tratada com toda a seriedade.

Se você precisa de um papel

confiável para apresentar os

resultados da sua empresa,

publique seu balanço no Caderno Negócios e Finanças, do Jornal do Brasil.

A Bolsa do Rio já faz isso todos os dias.

Total de ccntimeuajçem referente a anúncios de mercado financeiro,período de janeiro a novembro dc 91. (Fonte: Controle dc Vciculaçáo JB)

45.608cm40.740cmJBO GLOBO

Ou seja, oJB publicou 12,1% a mais que O Globo.

MG - (031) 2-3-2955DF - (061) 226-4545 JORNAL DO BRASIL

RJ - (021) 585-4566 585-4561SP - (011) 284-2170

mm

domingo, 19/1/92 • Negócios e FinançasJORNAL DO BRASIL

Informe Economico

Excluídos jogos de cena e manifestações para a

platéia, pode-se dizer que as relações entre o

governo e o Congresso corriam do seguinte modo, nosbastidores: o governo sugeria aos parlamentares queaprovassem o projeto de aumento das contribuições

para a Previdência apenas como garantia e para darum sinal positivo ao FMI. Ou seja, o governo admitia

que o custo dos 147% pode não chegar aos USS 4bilhões, como sustentam as oposições, e admitia atémesmo que poderia não precisar do dinheiro do au-mento das contribuições, caso, por exemplo, o Supre-mo Tribunal decida contra os aposentados. Nessecaso, o governo se comprometia a nao usar o aumentodas contribuições — isto é, suspenderia os aumentos.

Esse era o espírito do recado passado as liderançag

parlamentares.Já as lideranças parlamentares entendiam o se-

guinte, no final da semana: o governo estava pedindoum dinheiro que ainda não sabe se vai precisar; eestava pedindo dinheiro para uma Previdência queestá quebrada, conforme diz o próprio governo. Nãotem condição.

Assim, essas lideranças mandavam ao governo oseguinte recado: vamos aprovar verbas de emergência

para pagar os 147% que a Justiça determinou até aqui— e isso soluciona o curto prazo. Forma-se comissão

para encontrar uma solução permanente. E as lide-ranças assumiam o compromisso de aprovar a defini-ção de novas verbas, caso, em março, o Supremomandasse pagar os 147% para todo mundo.

Em resumo: o 'governo pedia muito e garantia que.

não precisando, devolveria. As lideranças parlamen-tares ofereciam um dinheirinhò para já e prometiamarranjar mais caso necessário.

Esta semana, se verá quem vai acreditar cm quem.

LiçõesAo longo da semana

passada, vários iiltèrlocuto-res lembraram ao presidenteCollor a "lição Rouanet":como a substituição de Ipo-jucá Pontes por SérgioRouanet na Secretaria deCultura acalmou o Con-gresso e o pessoal da área,permitiu a aprovação de no-va legislação para o setor ctransformou em lonte depontos positivos o que eradesgaste puro.

Erà a "lição Rouanet"para eliminar o "efeitoMagri".

Só que os interlocutoresSe Collor diziam, ainda nasexta-feira à tarde, que opresidente nao parecia mui-to animado com a história.

Não parecia.Economia burra

A Constituição diziaque os benefícios de apo-sentados e pensionistas fi-cariam vinculados ao salá-rio mínimo até que fosseaprovado e regulamentadoo Plano de Benefícios eCusteio da Previdência. Emjunho do ano passado, oCongresso aprovou esseplano. Só ficava faltando aregulamentação, a ser feitapelo Executivo.

Mas o Executivo enro-lou. E foi adiando a regula-mentaçâo. Algumas pessoasacham que foi bobeada dogoverno, especialmente doMinistério da Previdência.Outras acham que foi umapretensa esperteza.

O plano aprovado peloCongresso determinava au-mentos para alguns benefi-cios. Não regulamentando oplano, portanto, o governofazia alguma economia. Masfoi justamente por não estaro plano em vigor que a Jus-tiça está mandando pagar os147% dos aposentados.

Bobeada ou falsa esper-teza, saiu muito mais caro.

Primeiro MundoEm 1991, o Brasil ex-

portou 1,4 milhão de tonela-dás de celulose (1.1 milhãoem 1990) e 1 milhão de tone-ladas de papel (960 mil em1990). Isso rendeu USS 1.4bilhão, pouco mais que osvalores do ano anterior.

O setor de papel e celu-losc e um ramo de ativida-

de que deu certo: competi-tivo e exportador.

NegóciosO ministro da Econo-

mia de Formosa. VicentSiew. estará no Brasil emfevereiro, escala de um giropela América Latina. Vemem busca de negócios. Di-nheiro não lhe falta. For-mosa é o pais que detém amaior reserva em divisasem todo o mundo, e temem caixa mais do quê adívida externa brasileira.

MomentoDo ex-secretário de Po-

litica Econômica AntônioKandir: "O Leste Europeutem futuro, mas è promessapara o próximo milênio. Adécada de 90 será daquelesque têm tradição capitalis-ta. capacidade gerencial euma rede financeira e detelecomunicações bem esta-belecidas. entre outros atri-butos essenciais para a em-presa capitalista."

Pensou no Brasil?E isso mesmo.

TorcidaConversas com executi-

nos de bancos estrangeiros ecom funcionários de gover-nos e instituições internado-nais indicam: há uma mu-d a n ç a p o s i t i v a n aexpectativa em relação aoBrasil. Do ceticismo de igum tempo atrás, inclusivedo tipo "o Brasil que se da-ne", o pessoal está mudandode opinião e acha que o paispode acertar a estabilizaçãoainda neste ano.

E mais: há uma torcidapara isso.

Não faltam motivos: opessoal tem dinheiro aqui.E se o Brasil se acertar,volta a crescer uma econo-mia maior que a mexicana,a argentina, a chilena e avenezuelana, juntas.Fato

A verdade é que a infla-ção permanece estável desdeoutubro. Nesse patamar de20% a 25% mensais, umponto a mais ou a menosnão faz grande diferença.

O fato de não ter ex-plodido continua sendopositivo. Mas será precisologo. para um ambientepositivo, que comece acair substancialmente.

Importação elevada de alimentos

• Safra ruim e baixos estoques obrigaram país a comprar muito em 1991

Sérgio CosiaO llrasil fechou 1991 com um dos

maiores volumes dc importação de ali-mentos dc sua história, c bem acima dosUSS 1,6 bilhão estimados pelo Ministé-rio da Agricultura, que se referem apenasàs encomendas de grãos (arroz, feijão,milho, trigo e soja). E que entre janeiro cnovembro do ano passado o Departa-mento dc Comercio Exterior (Dcccx), daSecretaria Nacional de Economia, aindaemitiu guias autorizando as importaçõeselevadas também dc carne bovina congc-lada (157 mil toneladas, por USS 175milhões) e dc leile in natura e cm pó (164mil toneladas, USS 147 milhões). O sufi-ciente para aproximar as encomendas deprodutos alimcnticios da cifra dc USS 2bilhões.

As informações sobre as importaçõesque efetivamente entraram no pais saemsempre com atraso. Mas apenas até se-tembro já tinham sc concretizado com-pras de alimentos no valor dc USS 1.238bilhão, segundo um levantamento daFundação Centro de Estudos de Comér-cio Exterior (Funccx), com base cm in-formações da Central de InformaçõesEconômicas c Fiscais (Cief), do Ministé-rio da Economia. Desse total, USS 427milhões se referiam a produtos desuna-milhão de toneladas custariam USS 163milhões.

Arroz — Para completar, a maistipica combinação a culinária brasileira:

(Janmlralnovmbro)Pnxhatol UN {TomUd—1

1 mHMw I (I.OOO) I

S.?.r.na.ft9y.in.9 !.?.¦?. W.Laite ¦' 147 164Arroz.. .76Sol?. I?. 3?JMjlho 65Feijao ?.?.?.

(•) importacio mfatlvaWontm CTIC/D0C0K

arroz c feijão. O Deccx deu autorizaçãopara importações de 283 mil toneladas,por USS 76 milhões. Mas as contas doIBGE indicavam, no final do ano passa-do. que em 1991 seriam importadas Imilhão dc toneladas, de diversas procc-dcncias: Uruguai. Vietnã, Tailândia eEUA. O preço médio por tonelada esta-va cm USS 268. Ou seja, seriam neccssá-rios USS 268 milhões, sc a previsão foicumprida. Dc feijão foi autorizada a ini-portação de 339 mil toneladas, por USS53 milhões.

O detalhe é que nas importações dealimentos entrou até a soja. por conta daquebra dc safra no Brasil. A autorização

de importação somou USS 72 milhõesentre janeiro e novembro, para 331 miltoneladas.

Maria José não espera o mesmo ce-nário para 1992, no que diz respeito àsimportações de alimentos. "Supersafra éotimismo demais, mas a situação tende asc normalizar", garante. O problema, ex-plica. é que o Brasil estaria na delicadaposição dc não contar com estoques.

Japão — Com a aquisição dc USS 2bilhões no mercado internacional, as im-portações brasileiras de alimentos chega-riam a cerca dc 10% das importaçõestotais do pais. colocando-o no terceirolugar entre os grandes compradoresmundiais de produtos alimcnticios. Parasc ter uma idéia, na ex-União Soviéticaos alimentos representavam cerca de16% das importações totais, com algoem torno dos USS 11,5 bilhões. O pri-meiro lugar é do Japão, que anualmentecompra cerca dc USS 32 milhões dc pro-dutos alimcnticios no mercado mundial.

"O ano dc 1991 foi desastroso", co-menta a economista Maria José Montei-ro. chefe do Centro de Estudos Agrícolas(CEA) da Fundação Gctúlio Vargas."Tivemos uma sucessão de duas salrasruins, os estoques que o Brasil acumulousc esgotaram c veio a necessidade dcimportações", completa. Até então, oúnico alimento que o Brasil importadasistematicamente cm grandes quantida-des era o trigo.

Trigo — Mas o trigo terminou pc-sando mais ainda nas compras brasileirasdc alimentos, em 1991. Entre janeiro enovembro foram USS 382 milhões deimportações efetivas, o que já c quase30% acima das importações de todo oano dc 1990 (USS 295 milhões), Como qspreços no mercado internacional se marttiveram estáveis,"em 1991, cm torno dcUSS 120 por tonelada, até novembro ascompras do pais tenam suio pouco ací-ma de 3 milhões de toneladas, o maiorvolume dos últimos seis anos.

Sc apenas repetir em dc/embro osUSS 18 milhões de importações dc nò»vembro, os gastos do Brasil com o trigoestrangeiro chegariam a USS 400 mi-lhòes.

Oulro item que pesou nas importa-ções brasileiras dc alimentos, ano passa-do. foi o milho. Entre janeiro c novem-bro foi dado o sinal verde para a entradade 594 mil toneladas, por USS ''5 mi-lhòes. Em 1990, as importações foram üfc-';800 mil toneladas. Mas as últimas 'mutivas divulgadas pelo IBGE, aponta-'vam para a necessidade dc quase dohraras importações em 1991. por problemasde estoques reduzidos. Pelo preço queestava sendo praticado no mercado Hir-,ternacional. de USS 109 a tonelada. Ivt> ¦dos à industria de moagem (onde entra fitrigo) c outros USS 300 milhões na ruhrt-ca dc cereais (como arroz c feijão) "Narubrica de leite e laticínios constaramoutros USS 169 milhões, no período.

Exportação de carne vai a 162 mil t

A necessidade do governo fede-

ral de autorizar as importa-ções de 157 mil toneladas de carnebovina congelada entre janeiro enovembro de 1991, por USS 174milhões, não impediu que o paisencerrasse o ano passado com umde seus melhores resultados na ex-portação de carne e derivados. Osnúmeros são da Coordenação Tcc-nica de Intercâmbio Comercial, aCT1C. Apenas dc carne bovina, in

natura e industrializada, as exporta-ções brasileiras chegaram a 162 miltoneladas nó período janeiro/no-vembro, rendendo (JSS 376 milhõespara frigoríficos e tradmg Companies(companhias dc comércio exterior).

As exportações de carne bovinaindustrializada, com embarques de79,5 mil toneladas, chegaram a USS206 milhões, 75% a mais (USS 88.6milhões) que no mesmo período em

1990. Enquanto isso, as vendas dacarne de boi congelada, fresca ouresfriada foram dc USS 169 mi-lhões, com crescimento de 91%(USS 80,6 milhões), com embarquesde 83 mil toneladas.

No grupo carne e derivados, amaior receita cambial ficou com osexportadores de frango, galinha egalo. Foram USS 353,7 milhões, oque significa USS 71,6 milhões a

mais do que entre janeiro e novem-bro de 1990. Os embarques soma-ram 287 mil toneladas. As outrasexportações de carne foram resi-duais. Mas c possível encontrar umcrescimento de 222% nas vendasbrasileiras de extrato de carne nomercado externo. De USS 8 mi-lhòes. em 1990, elas chegaram aUSS 25,9 milhões em 1991. sempreno período janeiro/novembro. Fo-ram embarcadas 1.6 mil toneladas.

Empresas se capitalizam em dólar

• Colocação de pí

\iiton Ilorita

ipéis no exterior é saída para baratear fi nanciamentos

1(1 bilhões, dinheiro que serviu, deAriovaldo Santos

SÃO PAULO — O principalamortecedor da recessão brasileirapara uni seleto grupo dc empresasicm sido a captação dc recursos nomercado internacional com o lança-mento de papeis diversos. Atravésdessa no\a alternativa de financia-mento, empresas como a Rhodia,Dow Química. Basf, Ripasa, Copene,Odebrccht, Shell e IBM. por exem-pio. conseguiram fugir dos altos juroscobrados sobre empréstimo cm cru-zeiros e assumiram endividamentoem dólares. Outras companhias, co-mo as estatais Petrobràs, Telebrás eVale do Rio Doce, tem utilizado essafonte dc recursos para viabilizar seusplanos de investimento. O resultadodesse movimento é que. no ano pas-sado, entraram no pais cerca de USS

quebra, para fortalecer a quantidadedc dólares em caixa do pais.

A Petrobràs pode ser consideradaa campeã entre as empresas brasilei-ras que mais trouxeram dinheiro defora via lançamento de bônus. Acompanhia conseguiu um ingresso decaixa de USS 700 milhões em quatrooperações, a última realizada na se-maná passada. A Telebrás já obtevereforço de USS 350 milhões. "O di-nheiro que entrou para as multina-cionais serviu para reestruturaremseus balanços, de modo a reciclar oalto custo do endividamento inter-no", explica Richard Malpas, diretorde Corporate Finance do Chase Ma-nhattan Bank. instituição que partici-pou da maioria das operações de ven-da de papéis no exterior.

. v £ '4 yri .£. V*

MalpasI recursos servem pura equilibrar contas

Matrizes ajudaram filiais

C itrlos liberto Sardrnhtrn rom sucursais

Uma d.is estratégias adotadas pelasmatrizes para aumentai o capital dasfiliais brasileiras foi emprestar dinheiropara que elas próprias pudessem com-prar seus papeis, como se tosse uma du-plic.ua. "E um dinheiro para equilibraras contas das filiais", explica RichardMalpas. diretor do Corporate Financedo Chase Manhattan Bank. Essa fontedc dólares c a alternativa de muitas em-pre:>a* para socorro financeiro. Com otnesmo espirito e a mesma sofisticação,algumas empresas brasileiras simples-mente retornaram o capital depositadoem comas bancárias no exterior. Muitascompanhias brasileiras abriram filiais 110Uruguai, paraíso fiscal da América doSul. e remeteram dinheiro para çapitali-/ar essa fubsidi&ria? Com o aperto inter-no. os dólares voltam para reforço dccaixa. Outras empresas possuem contasbancárias nos Estados Unidos ou outrosmercados internacionais.

De qualquer modo. o lançamento debônus de empresas brasileiras no exteriorpossui um atrativo especial para os in-vesudores internacionais. Cria-se, comisso. uma expectativa maior em relaçãoao Brasil. A Patrimônio. Salomon Bro-thers, por exemplo, recebeu nesse mêsum pedido inédito. "A Salomon de NovaIorque nos enviou dois mandatos de em-presas americanas interessadas em com-prar companhias brasileiras \ contaOlímpio Matarazzo, diretor da Patrimò-mo Salomon. "Ha alguns anos, um pedi-do como esse seria impensável." Comoresultado desse intenso fluxo de capitaispara o Brasil, as colações do dólar para-leio despencam e ficam, como na semanapassada, menores que o preço do dólarno mercado de câmbio comercial (antigooficial).

Por e>sa razão, munas instituiçõesestilo ganhando dinheiro ao realizar umaoperação inédita Compram ouro 11.1Bolsa de Mercadorias & Futuros(BM&t ). vendem para o Banco Central,recebem cruzeiros pelo câmbio flutuantee revendem e>>j posição em dólar no

mercado comercial. Houve quem ganhoumais de USS 150 mil em apenas um dia,realizando essa operação. "O Brasil vol-tou para a agenda dos investidores inter-nacionais", analisa Jouji Kavvassaki, vi-ce-presidente da área de mercado decapitais do Banco Mercantil de Crédito(BMC). "E, como saldo, empresas comoPetrobràs e Telebrás estão buscando láfora recursos para investir que não exis-tem aqui dentro."

Fôlego — As empresas privadasconseguem fôlego para suportar a reces-são. Ò problema é que esse dinheiro nãoestá sendo aplicado em investimentoprodutivo, ainda. "Não há por que in-vestir pois a recessão deprime o merca-do", afirma Malpas. "Sc as multinacio-nais conseguiram se reciclar, agorachegou a hora das empresas nacionais."Pensando nisso, o Banco do Estado deSão Paulo (Banespa) está muito ativo naliberação de avais para que companhiasnacionais possam ter acesso a esses re-cursos do exterior. "As vezes, sobra di-nheiro de uma grande captação de umaempresa e as sobras são repassadas paracompanhias menores, com nossa lian-ça", conta Saulo ICrichanã Rodrigues,vice-presidente financeiro do Banespa.

Efeito semelhante tem acontecido nasbolsas brasileiras. Mas, nesse caso, osdólares que estão chegando ao pais ser-vem para ajudar a criar um mercadoacionário mais dinâmico. "Ê um dínhei-ro que se acrescenta ao Brasil e permite,ao longo do tempo, a valorização dopreços de todas as ações", explica Mata-razzo. "A partir dai, as empresas vãolançar novos papéis e, aí sim, esse dinhei-ro será utilizado no financiamento doinvestimento produtivo via mercado decapitais." No momento, os dólares queestão chegando são aqueles de investido-res mais agressivos e também de brasilei-ros. "O processo começa assim mesmo,com os agressivos abrindo espaço para aentrada dos demais investidores interna-cionais". diz kavvassaki.

PREFEITURADA CIDADE

DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES

COMPANHIA OE ENGENHARIA OE TRÁFEGO - CET-RIO

Torno público aos interessados que será realizada alicitação abaixo especificada, ficando ciente os liei-tantes que devem se submeter as disposições conti-das no Decreto-Lei n° 2 300/86 de 21 de novembrode 1986 e suas alteraçõés. Decreto n° 30. Código deAdministração Financeira Lei 207/80 e o Regula-mento Geral (RGCAF) aprovado pela Lei n° 3221/81e suas alterações. O Edital pode ser adqüirido nasede da CET-RIO. Av. Presidente Vargas. n° 817 —18° andar — na Tesouraria no horário de 9 00 às1 2:30 hs e 14:00 às 1 8:30 hs.

Concorrência 001 /92A presente licitação tem como objeto a implan-

tação de um sistema de tráfego compreendendo 241(duzentos e quarenta e uma) interseções da Zona Suldo Rio de Janeiro cujas especificações técnicas seencontram no anexo I, e o dimensionamento do mes-mo se encontra no anexo 3. parte integrante doEdital. O sistema a ser implantado abrange forneci-mento, instalação, programação dos equipamentos,fornecimento de sobressalentes, acessórios e ferra-mentas. prestação de serviço de assistência técnica emanutenção dos equipamentos.

Valor estimado: Cr$ 9.000.000.000.00 (novebilhões de cruzeiros).

Data e hora da realização: 22/02/92 às 10:00 hs.Valor do Edital, não reembolsável: Cr$

4.000.000.00 (quatro milhões de cruzeiros).Data para aquisição do Edital até 20/02/92.

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JORNAZ, DO BRASH.Z f 4 • Neg6cios e Finangas • domingo, 19/1/92

Rio promovc

Associatjao Comercial do Rio Rosental Calmon Alves, mode- 1 I ¦ Jdc Janeiro, Paulo Manoel Pro- rador do debate. Entre as ad- Mjl"

¦ tasio, lonferencista da terceira vcrsidades, pesa bastante M 1 L ^rodada do Forum Rio—Seculo chamado traveller adviser, con- M f _^j| IA'A7, que tratou do tenia "Rio

junto de recomenda<;des elabo- M _• ¦ ¦¥» \. —Capital do Turismo". radas pelo Departamento de f I

Para contrabalangar o desa- Estado Norte-Americano para 1 inimo dos empresarios do setor os turistas daquele pais que % I /com uma ocupagao dc hoteis viajam ao estrangciro. No dp- /¦in redor de 50% cm plena tem- cumento, a condcnaQao do Rio 1 VIV / » _ . , . .• , , . , .porada so mcsmo uma boa no- e tao emocional a ponto de Otimismo no debute sobre turismo: a murca "Rio mndu e caput de sobre\i\cr e supcrar ./> adversidades dc imagem

ticia. Coube ao secretario Luiz obscureccr as razoes para queAlfredo Salomao, da Secretaria ate urn bairro como a Urea

3-,. Estadual de IndustSa, Comer- esteja relacionado como pen- ¦ POLtMICA / ZONAS DE SEGURANCA TURiSTICA-in: cio. Ciencia e Tecnologia — goso. ——nzHHZ ~~

que apoia o Forum Rio, promo- Para Jose Aguirre Serrado, 1 II II \\ \:l vido pelo JORNAL DO BRA- presidente do Instituto de Eco- i^V I I 1 '.b=Ll "Creio ser periqosa a'

SIL e patrocinado pelo Banerj desenvolyimento da Baia de "O Governo Estadual tem 1 fb-¦?. W „ , „ ,£Z\ gk criacao de Zonas de, o anuncio dc que USS 20 llha Grande, cube a propria ci- que segurar o turista com 1 •¦K

Sequranca Teriamos¦: milhoes estarao disponiveis cm dade criar o scu alcrta, refor- medidas pragm&ticas. I "W* r J/V Y //CZ^'Wl \^p, qrosso modo aSlot breve para dar inicio a uma <;ando o policiamento nos lo- Houve uma queda de 90% demarcacao das terras

campanha na linha conlra-ata- Cais de atragao turistica c, dos americanos que —j dos bandidos A

</,«;. que pretende rccuperar, no excmplo de cidades como Was- vinham visitar a cidade." .mJ\ seguranga deve proteger-t ::' exterior, a imagem do Rio CO- hington, capital norte-america- Philip Carruthers p a todos. nacionais e! mo destino tunstico. na mantendo informatics . ,4. . .. . . KMfeT 7-_'—~—J p- jlj&— I $>T:« estrangeiros e o combate

Marca garantida — Para se constantes sobre as areas consi- de uma°DOlItfca ede'^0 ( A ( V_, ^ J 1 viol®ncia e a, .1, tornar efetivo, porcm. o con- deradas pcrigosas. Serrado, um fnstaTacdes especlficas dd P S3 \T^7 \\lT\ »4] criminalldade passa pelo

tra-ataquc vai tambem depen- j enfatizou a ncces- Swe ' Lj\ \ \\// >V f f.m da .mpun.dade, que

•«••• dcr de alguma ordem na reta- ^ 7 , n.nrnr ,..m seguranpa ao turista que ^ \ \ Jk JI W ^ \ depende de uma policia

cuarda. lsto sianifica que sera sidade de lonfa-atatar, tam- vis.ta o R.o de Janeiro o ^ + melhor estruturadanecessario resolver a polemica bem deseja ver um esforvo de que envolve a cr.agao das materialmente. de umijl' cm torno da criacao das cha- divulgapao interna, capaz de Zonas de Seguranpa e de Judici&rio ^gil e de ummadas Zonas de Seguranga Tit- ampliar a perceppao da popu- centro de atendimento. Legislative) expurgado das

bnu" risticas, que colocou cm posi- lapao do estado sobre os bene- compondo um conjunto hgagoes (atais de alguns

-' goes opostas dois dos ficios oriundos da atividade tu- amh^n noiicia?^eSSIV0 n° i- — de seus membros com o

debatedores, o deputado fede- ristica. _ crime organizado.ral Miro Teixeira e o diretor do —

lratts\2 Miro Teixeira' , n 1 01 • i • . Cotaboraram na apuroQdo os ropGrtoros Ana rrOlaSIO

Copacabana 1 aiacc, I nilip Foiga Rabinovitcn o Luis Eduardo Mondon^a L_————— ——

b !I OPIIVIlAO / Miro Teixeira ID£lAS

I Nobres interludes Questao de gerenciamento6 listado e a ci- rafprover suasjiae- dc Estad<mcr declarado que o Brasil A

•¦•••• • Cariocxs se f°_n'0- reprcscntand0 pcrda de dadc do Rio de Ja- cessidadcs- . jamais pcrderia seus atramos como M|;:USS 250 milhoes por ano. Ele „,.im m.,ic .tn mie Nestas marchas polo tunstico, em funcao da belezagle w

ocv j annum para a destacou a importancia do in- qualq'uer outra lo- e contramarchas, o "noss; is mulheres". A epoca. houve • /' .JfI cuerra da imacem centivo a constru?ao de novos fcalidade do pais, turismo acompa- rea^o interna, com as justas home- .

<f ' \ - !: hoteis na cidade e ao desenvol- enfrentam os pro- nhou as curvas de nagens as mulheregjda familia do mi| ±1'5X11:1 a cede contra-ataque que o vimento de uma mentalidade blemas de uma de!>cl!,Pfn,.° 0 mslro- . TSto-v:ik.S turismo brasilelro precisa, turistica, com estimulo a criati- economia em for- scrvi* Faltam politicas para o setor. A ¦entaosejustificaoespiritobe- vidade para gerar ideias|ue ¦HfW

\M tTP%>l°s ^o ^cmSmas6 I ||^ 1n, ligcrante que tomou conta do proporcionem aos visitantes impcrjo

c ., Repu. consUtui o turismo dcr dc visla quc vivemos a era do 11 . ftauditorio do Scnai durante a respeito. conlorto e o lazer que blira aloiaram seus um "n'vcrso Pr.°- conhecimento e o Brasil e. em parti- W\ frealizapao da terceira rodada merecem. dirigentes na cida- ^ fl| Pri°- dtssociado cujar? 0 «jG de Janeiro, tem tudo ^ ^ || |<•' do Forum Rio — Scculo XXI. Scgundo o secretario, do de. que ate 1960 rcalidaUe> e pam reverter o atual quadro e se101 O secretario estadual de Indus- conjunto de atividades promo- foi'sustentada pelo mazelas. acertos e transfomiar num grande show-room Jos* Aguhre Seitedetria. Comercio. Ciencia e Tec- cionais faz parte ainda, com poder central. desacertos da eco- de ciencia e tegnologia. doffiStuio rie Eco-nologia. Luiz Alfredo Salo- participagao da Associagao Com a transfe- nomia pnvada e . g precise criar, na cidade uma dcsenvoh-imenio da Baia de llha

{J mao, anuncrou a primeira Comercial do Rio de Janeiro rencia da capital da administra^ao zona franca restrita a cntrada de Grande e da Asaocia^o Brasileira- anna que em breve estara dis- da AD-Rio, a direpao de inves- para Brasilia, o en- Pu !ca. - equipamentos para a hotelana, per- de Marinas, Jose Aguirre Serrado

nonivel na linha de frente da timentbs em midia externa pa- tao Estado da Guanabara, gramas a O lato de o Kio d| Januro -ar m|tlr 0 doposito bancano em moeda defendeu o apoio ao dc^votv^K nnrrecuneS d i r o com6 cio ^exoortacao caracteristiea de cidade-estado. pas- sofndo perda^na atravao de tuns as, forlc, rCsgaiavel pelo depos.tante do seioVde turismo niuUco.' ' ? • jjPp.-nHA !-» Pctn frpnte nnncistp m inrcnti- sou a acumular o recolhimento de em eomparacao com outros estadc s, qUando deixar o pais, isentar de lm- que ekconsidera crradamcnte das-imagem turistica do Rio de Ja- Esta frente consiste em impostos

estaduais e minicipais, para tem facil explica^ao. Durante o regi- ¦, p0Sl0S a importat;ao de carros de alu- sificado como eliiisia. Nos Estados

neiro. Trata-se de uma campa- var cxportadores nao traaicio- aplica^ao em area pouco superior a me militar, o governo brasileiro toi, guel e taxis, tornar utilizaveis os hos- Unidos — lembrou—•, exisiem 12nha or^ada em USS 20 milhoes nais, com atua^ao preponde- 1.000 km2. Ao volume de recursos com justi<;a, duramente atacado no p i t a i s publicos, num esfor<;o mil marinas e 14 milhoes dc embar-que reunira os esforpos da Va- rante no mercado interno, decorrente do recolhimento direto so- exterior por entidades de defesa dos financeiro envolvendo Uniao, Estado canoes, das maissimple^ (com pre-

.Jq'n ria. Riotur, Associapao dos fechar negocios com seus pro- mava-se o retorno dc 50% dos impos- direitos humanos. Se os cidadaos na- c Municipios, tornar as vias publicas 90s inferioresa umapequenamoto-01:, ' Hoteis de Turismo (AHT) e dutos no exterior e, com isso. tos federals aqui arrccadados. cionais nao tinham seus direitos cor- transitavetsi patrulhadas, com apare- cicteia)4s mais Urauosas.

'¦ Brazilian Income Tourism fazer jus a um adiamento de Com recursos suficiehtes surgiram retamente

^sHestranceiros^ Ihos telelomcos em circuito lechado — ¦Operators na promocao do seis mcses no pagamento de o Aterro do, Flamengo. o Tunel Re- de

'ab$t ifever do #*>'. fcgla usTna g®dora de 5

Rio como destino tunstico ICMS. Salomao, presidente do bou?as, a.adutora do Guandu, o Trt sc aventura a uma viagem a um pais <jinheirb com a atra«;ao dc turistasr junto a formadores de opmiao, Forum Nacional de Secrcta- \o das t-orvas Arniauas. os progra- ondc 0s direitos humanos nao sao hrasileiros e estranceiros dc qualida-

jornalistas e agentes de viagens rios de Industria, Comercio a^ns'trucSo de tolas' Se finance,ra superior a que hoje te- Kdo exterior. Turismo, deseja que o setor cquiyocada, a constru^ao <*qgco|^ principals referencias Juristicas mos jN

Salomao enfatizou a ncces- tunstico trabalhe tal como nWadwflirent^ A^rtir de^?, brasileiras no ^d<Le ^ Creio ser perigosa a criagao de JJ;

sidade urgente de se voltar a uma atividade econonuca in- por Atos Complementares. o Sistema cidade do R'° dtn '°"™ ^ Zonas de Seguranca. Teriamos, a

investir no setor turistico para dustrial. destacando seus refle- Tributario Nacional sofrcu aheracoes in-,agrLn"^lt,'.t ^frdas ^rosso mu°do/ ? de®arca<ao dab.lcr* >m jJBjiK>

r:J sa?=asKt=?s; iSSris: L Jr

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l4 isrEEti"-! kflLmn ]riL J4; Em 1974, a Lei Complementar n° caoticos. policia descquipada, telefo- ^ de° Um Judk:iario agil e de um I-if' :0 decretou a lusao da Guanabara nia primitiva, vias publicas conges- jwfsiativo expurgado das ligacddfT'l o0plebi^Sito no qu^l0a popuirffio^^

tionadas.^ ^ ^ fatais de alguns de seus membros com S4rgto Cabral Fiiho

^procura'seu caminho'entre'economias setor induz atracao de um turismo que a construfao de uma "Umholel'^150apartamentospa^' *, consolidadas multicentenariamente deenegesima catcjgoria. industna turistica depende do elicien- ga hoje USS 400 mQ por ano, nao

g ray^6slH^^WpBfe^-^-A. Ainda assim, somente a partir dc j com desolacao que temos noti- te gerenciamento dos recursos publi- importando qual tenha sido sua ta-fZ-^ 1988, com a nova Constitui«;ao, foi cias de anuncios de agendas cstran- cos disponiveis para infra-cstrutura xa de ocupa^ao no penodo. Nacon-

*• restabelecida a politica tributaria que geiras sobre a possibilidade de sefdes- de desenvolvimento. jjmtnra atual, a dimuiuicao do IP-1 111 ? 1 TU e umesnmulo interessante pararctnbui a produtividade do cidadao frutar, com poucos dolares. dos I ntao, estaremos a um passo ut. novos investimentos na ateacao de

i Est am os falando, portanto. de um favores "da^ belas mulheres brasilci- transfomiar o medo em felicidade. turistas." Outra sugestao do depu-f MHBB estado e de sua capital que. com F ras". \ceitamos. sem indignacao, Eu confio que assim sera. Lado foi a criacao de uma polkaa

v- SdlomJo: tlm d:i perdu de USS 250 milhoes por ano anos de vida, possuan pouco mais de sem um protesto do govemcivo ttiris- — imhtarespeaalaadaem tnrismo.trcs anos com ovigemo financeiro pa- mo erotico, a ponto de um Ministro • DepuMo heaen,;

FORUM

XXI

domingo, 19/1/9:

Carruthers. O primeiro, defen-dendo segurança para toda acidade; o segundo, com umacarta de um ex-hóspede quei-xoso de quatro assaltos emduas semanas, clamando porum mínimo de atenção paracombater um conjunto de gol-pes tramados exclusivamentepara vitimar turistas.

Se aos participantes for con-cedido o direito de exercitar umpouco de otimismo, tem-se deimediato o desenho do Rio, noSéculo XXI, como um grandecentro de atração turística."Apesar dos fatos negativos, oRio ainda é uma das grandesmarcas do turismo mundial,que tem capacidade de sobrevi-ver a estas adversidades", ava-liou o editor-executivo do JB,Rosental Calmon Alves, mode-rador do debate. Entre as ad-versidades, pesa bastante ochamado iravèller adviser, con-junto de recomendações clabo-radas pelo Departamento deEstado Nortc-Americano paraos turistas daquele pais queviajam ao estrangeiro. No do-cunicnto, a condenação do Rio m mm-m. j . • j j .j •c tão emocional a ponto de Otimismo no debute sobre turismo: n murcn "Rio ainda e capuz de sobrevner e superjr js ciaversidcides ue imjgemobscurecer as razões para queaté um bairro como a Urcaesteja relacionado como peri-goso.

Para José Aguirre Serrado,presidente do Instituto de Eco-desenvolvimento da Baía dcIlha Grande, cabe à própria ci-dade criar o seu alerta, refor-çando o policiamento nos lo-cais de atração turística c, aexemplo de cidades como Was-hington, capital nortc-america-na. mantendo informaçõesconstantes sobre as áreas consi-deradas perigosas. Serrado, umdos que mais enfatizou a neces-sidade de contra-atacar, tam-bém deseja ver um esforço dedivulgação interna, capaz deampliar a percepção da popu-lação do estado sobre os bene-ficios oriundos da atividade tu-rística.

Sf H <>««• Jífw.ra

POLÊMICA / ZONAS PE SEGURANÇA TURÍSTICA

"Creio ser perigosa acriação de Zonas deSegurança. Teríamos,grosso modo. ademarcação das terrasdos bandidos. Asegurança deve protegera todos, nacionais eestrangeiros e o combateà violência e àcriminalidade passa pelofim da impunidade, quedepende de uma policiamelhor estruturadamaterialmente, de umJudiciário ágil e de umLegislativo expurgado dasligações (atais de algunsde seus membros com ocrime organizado.Miro Teixeira

"O Governo Estadual temque segurar o turista commedidas pragmáticas.Houve uma queda de 90%dos americanos quevinham visitar a cidade."Philip Carruthers"É impositiva a definiçãode uma politica e deinstalações específicas desegurança ao turista quevisita o Rio de Janeiro, oque envolve a criação dasZonas de Segurança e decentro de atendimento,compondo um conjuntopreventivo e rqcessivo noâmbito policial."Paulo ManoelProtásioColaboraram na apuração os repOrtoros Ana

Foiga RaPmovitch o Luis Eduardo Mendonça

OPIIMIÃO / Miro Teixeira IDÉIAS

Nobres intenções Questão de gerenciamentode Estado ter declarado que o Brasiljamais perderia seus atrativos comopólo turístico, cm fundão da belc/a de"nossas mulheres". A época, houvereação interna, com as justas home-nagens às mulheres da familia do nu-nisiro.

Faltam políticas para o setor Aindústria hoteleira, e claro, precisaser incentivada, mas não podemosperder de vista que vivemos a era doconhecimento e o Brasil e, em parti-cular, o Rio de Janeiro, têm tudopara reverter o atual quadro e setransformar num grande slww-ròomde ciência e tecnologia.

É preciso criar, na cidade, uniazona franca restrita à entrada deequipamentos para a hotelaria, per-mitir o depósito bancário em moedaforte, resgatável pelo depositantequando deixar o pais, isentar de im-

1 postos a importação de carros de alu-guel e táxis, tornar utilizáveis os hos-pitais públicos, num esforçofinanceiro envolvendo União. tstacLoe Municípios, tornar as vias públicastransitas eis. patrulhadas, com apare-lhos telefônicos em circuito fechadocom os serviços de emergência, inau-#gurar. enfim, uma usina geradora dedinheiro, com a atração dc turistasbrasileiros e estrangeiros de qualida-de financeira superior á que hoje te-mos.

Creio ser perigosa a criação deZonas de Segurança. Teríamos, agrosso modo. a demarcação das ter-ras dos bandidos. A segurança deveproteger a todos, nacionais e estran-geiros e o combate á violência e ácriminalidade passa pelo fim da im-punidade, que depende de uma poli-cia melhor estruturada materialmen-te. de um Judiciário ágil e de umLegislativo expurgado das ligaçõesfatais de alguns de seus membros como crime organizado.

Sem a pretensão de apresentaruma solução acabada, ouso afirmarque a construção de uma eficienteindústria turistica depende do eficien-te gerenciamento dos recursos públi-cos disponíveis para infra-estruturade desenvolvimento!

Então, estaremos a um passo detransformar o medo em felicidade.

L u confio que assim será

¦¦mH ra prover suas nc-cessidades.

Nestas marchase contramarchas, oturismo acompa-

VH nhou curvas dedesempenho de

«33HH outros setores pro-M dutivos e de servi-

ços públicos. Nãoconstitui o turismo

um universo pró-WÈÊtj má prio. dissociadojiÉr das realidades e

wáU mazelas, acertos ewf desacertos da eco-

nomia privada e .K JIHH da administração

pública.O fato de o Rio de Janeiro terSofrido perda na atração de turistas,em comparação com outros estados,tem fácil explicação. Durante o regi-me militar, o governo brasileiro foi,com justiça, duramente atacado noexterior por entidades de defesa dosdireitos humanos. Se os cidadãos na-cionais não tinham seus direitos cor-retamente garantidos pelo estado, oque dizer, então, aos estrangeiros?Quem de nós, sem o dever do oficio,se aventura a uma viagem a um paisonde os direitos humanos não sãorespeitados?

Principais referencias turísticasbrasileiras nq exterior, o estado e acidade do Rio de Janeiro foram asimagens mais atingidas pela repres-são. Concomitantemente. as perdasfinanceiras produzidas pelas refor-mas fiscais de 1967 geraram uma len-ta e gradual deterioração na qualida-de dos nossos serviços. Hospitaisdesaparelhados, transportes coletivoscaóticos, policia desequipada, teleto-nia primitiva, vias públicas çonges-tionadas.

Tais deficiências ainda poderiamser enfrentadas, se uma boa razãohouvesse para isso. Mas não ha. Amediocridade na administração dosetor induz á atração de um turismode cnegêsima categoria.

E com desolação que temos noti-cias de anúncios de agências estran-geiras sobre a possibilidade de se d es-frutar. com poucos dólares, dosfavores "das belas mulheres brasilet-ru>Aceitamos, sem indignação,sem um protesto do governo, o turis-mo erótico. .1 ponto de um Ministro

O Estadodade do Rio de Ja-

mais do quequalquer lo-calidade do pais,enfrentam os pro-htemas de umaeconomia cm for-inação. A Colônia. \o Reino' Unido, oImpério c a Repú-blica alojaram seusdirigentes na cida-

1960sustentada peloCom

rência da capitalpara Brasília, o en|tão Estado da Guanabara, graças ácaracterística de eidade-estado, pas-sou a acumular o recolhimento deimpostos estaduais e minicipais. paraaplicação em área pouco superior a1.000 km;. Ao volume de recursosdecorrente do recolhimento direto so-mava-se o retorno dc 50% dos impôs-tos federais aqui arrecadados.

Com recursos suficientes surgiramo Aterro do Flamengo, o Túnel Re-bouçasS a adutora do Guandu, o Tre-vo das Forças Armadas, os progra-mas habitacionais de filosofiaequivocada, a construção de escolas,hospitais e postos de saúde nas comu-nidades carentes. A partir de 1967,por Atos Complementares. o SistemaTributário Nacional sofreu alteraçõesque reduziram o repasse de recursos aestados e municípios, de forma a tor-ná-los financeira e, por conseqüência,politicamente dependentes. Era a pre-paração do inverno de 1968.

Em 1974, a Lei Complementar 11o20 decretou a fusão da Guanabaracom o Estado do Rio de Janeiro, semo plebiscito no qual a população dasduas Unidades deveria se manifestar.Implantado em 1975, o Estado do Riode Janeiro, um jovem de 17 anos,procura seu caminho entre economiasconsolidadas multicentenariamentcAinda assim, somente a partir de198S, com a nova Constituição, foirestabelecida a politica tributaria queretribui a produtividade do cidadão

Estamos falando, portanto, de umestado e de sua capital que. com I"anos de vida. possuem pouco mais detrês anos com oxigênio financeiro pa-

40%. representando perda deUSS 250 milhões por ano. Eledestacou a importância do in-ccntivo à construção de novoshotéis na cidade e ao desenvol-vimento de uma mentalidadeturística, com estímulo à criati-vidade para gerar idéias queproporcionem aos visitantesrespeito, conforto e o lazer quemerecem.

Segundo o secretário, doconjunto de atividades promo-cionais faz parte ainda, com aparticipação da AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro eda AD-Rio, a direção de invés-timentos em midia externa pa-ra o comércio de exportação.Esta frente consiste em incenti-var exportadores não tradieio-nais, com atuação preponde-rante no mercado interno, afechar negócios com seus pro-dutos no exterior e, com isso,fazer jus a um adiamento deseis meses no pagamento deICMS. Salomão, presidente doFórum Nacional de Secreta-rios de Indústria, Comércio eTurismo, deseja que o setorturístico trabalhe tal comouma atividade econômica in-dustrial. destacando seus refle-xos positivos nos negócios dossegmentos comercial e finan-ceiro.

• Cariocas searmam para aguerra da imagem

Se é de contra-ataque que o

turismo brasileiro precisa,então se justifica o espirito be-ligerante que tomou conta doauditório do Senai durante arealização da terceira rodadado Fórum Rio — Século XXI.O secretário estadual de lndús-tria. Comércio. Ciência e Tec-nologia. Luiz Alfredo Saio-mão. anunciou a primeiraarma que em breve estará dis-ponivel na linha dc frente dabatalha pela recuperação daimagem turística do Rio de Ja-neiro. Trata-se de uma campa-nha orçada em USS 20 milhõesque reunirá os esforços da Va-rig. Riotur, Associação dosHotéis de Turismo (AHT) eBrazilian lncome TourismOperators na promoção doRio como destino turísticojunto a formadores de opinião,jornalistas e agentes de viagensdo exterior.

Salomão enfatizou a neces-sidade urgente de se voltar ainvestir 110 setor turístico parareverter o quadro negativo domovimento da atividade, quesofreu queda estimada em

José Aguirra Serrado¦ Presidente do Instituto de Eco-desenvolvimento da Baia de IlhaGrande e da Associação Brasileirade Marinas, José Aguirre Serradodefendeu o apoio ao desenvolvi-mento do setor de turismo náutico,que ele considera erradamente das-sificado como elitista. Nos EstadosUnidos — lembrou —, existem 12mil marinas e 14 milhões de embar-cações, das mais simpleS (com pre-ços inferiores a uma pequena moto-cicteta) ás mais luxuosas.

Sérgio Cabral Filho¦ O deputado estadual Sérgio Ca-braJ Filho sugeriu que a Prefeiturado Rio estude uma eventual reduçãodo IFTU pa» os hotéis cariocas."Um hotel de 150 apartamentos ps-ga hoje USS 400 mil por ano, nãoimportando qual tenha sido sua ta-xa de ocupação no período. Na con-juntara atual, a diminuição do IP-TU è um estimulo interessante paranovos investimentos na atração dctunsias." Outra sugestão do depu-tado foi a criação de uma policiamilitar especializada em turismo.Salomão: fira da perda de USS 250 milhões por ano Deputado Feder a >

JORNAL DO BRASILdomingo, 19/1/92 • Negócios e Finanças • S

Investimento em segurança calará concorrênciaFotos do Marcos Vianna

/>NFÓRUM

RIO

A criação |publicitária decigarros austria-ca forneceu pa-ra o Rio de Ja-neiro uma dasmais curiosaspeças de marke- |ting. Num co-mercial exibido na televisão da-quélé pais, um pobre turista mara-vilhado com as belezas das praiascariocas vai sendo, pouco a pouco,privado de todos os seus pertences.Os roubos se sucedem: levam-lhe abolsa, depois o chapéu, as roupas eo sapato. Nú, o austríaco, sentadona areia, de frente para o mar, sevangloria por não ter perdido seusapreciados cigarros.

O presidente da Associação Co-mercial do Rio de Janeiro, PauloProtásio, conferencista desta tercei-ra rodada de debates do Fórum Rio— Século XXI. descreveu o comer-ciai recente para comprovar dois deseus principais pontos de vista so-bre o turismo na cidade. "O Rio,como destinarão turística, é comotal reconhecido e assusta os concor-rentes, o que ratifica sua vocaçãointernacional", explica, lembrandoque a* críticas à segurança são tam-bem resultado da preocupação doscompetidores com o potencial ca-rioca. Mas nem por isso Protásiodeixa de destacar que é fundamen-tal opcracionali/ar a preocupaçãocom a segurança do turista no Riode Janeiro.

Prevenção — Por isso ele toi'.enfático defensor da definição deuma política e ae instalações espe-cifica$ de segurança ao turista quevisita a cidade. Sugeriu a criação dezonas de segurança, de centros deatendimento, e de provimento desegurança física e de atendimentoàs áreas hoteleiras e de atração tu-

OPINIÃO / Paulo Manoel Protásio

Recuperação do fluxo turístico

A

Protásio: criticas ao Rio suo um reconhecimento da capacidadR turística da cidade

rística. compondo um conjuntopreventivo e repressivo no âmbitopolicial para o qual. assegurou, serápossível contar com o apoio do Go-vernador Brizola e do Vice-Gover-nador e Secretário de Defesa Civil,Nilo Batista.

Protásio explicou que turismp ecapitais internacionais fazem parledo mesmo movimento, deslocando-se e operando segundo idênticospadrões. Assim, cie imagina que aatividade turística deva ser embuti-da no quadro mais amplo da ativi-idade econômica. "Ao pensar o Riode Janeiro como produto turístico,ò preciso pensar na cidade como

Centro Internacional de Comercioe Centro Financeiro Internacional.O turismo consubstancia uma dastrês alavancas principais que vãorevitalizar a economia desta terra edesta gente, juntamente com a yi-termediação financeira e a ativida-de comercial."

O presidente da Associação Co-mercial do Rio de Janeiro disse queturismo, comércio e operações li-nanceiras têm a mesma instrunien-talidade, operando nas mesmas di-reçòes e com semelhantecapacidade de gerar moeda forte."Apoiam-se entre si, partilhandodeterminados territórios comuns: a

existência de um Centro FinanceiroInternacional induz turismo e co-mercio. ao permitir a operação deagências òjjshore; pelas quais ban-cos nacionais e estrangeiros rcali-zam operações em diversas moedas,visando à atração de fundos inter-nacionais; o Centro Internacionalde Comércio induz turismo e ope-rações financeiras, ao mobilizarparcerias e ativar volumes crescen-tes de negócios internacionais."

Próximo debate: Rio — Desafioda Agropecuária, Pesca eFlorestamento, terça-feira, dia21, n» rua Sáo Francisco Xavier,601 — Maracanã.

DIAGNÓSTICO E RECEITUARIO

B i precisoaproveitai" aRio-92 para criar afiox a imagem doRio."Paulo ProtásioPresidonte daAssociação Comorcialdo Rio de Janeiro¦ "O turismo,hoje. já éreivindicado com amesmaagressividade dosdemais setoresindustriais."Miro TeixeiraDeputado Federal

¦ "O estimulo ácriativ idadepoderá gerar idéiasq n e p r o p o rc i o n e maos \ isitantesrespeito, conforto

- e o lazer quemerecem."Luiz AlfredoSalomãoSocretàrio de Estado de".Indústria. Comércio.Ciência e Tecnologia

¦ "Não ouvinenhum dossenhores fazerqualquer mençãoao jogo como fatorde estimulo para oturismo."Antonio GuilhermeFerreiraPresidente daAssociação dosJoalheiros o Relojoeirosdo Estado do Rio doJaneiro

m "O turismo éfator dedesenvolvimento.Por isso é precisoiniciar já umcontra-ataque paramudar a imagemde deterioração doRio que tem sidoapregoada noexterior."Josó SerradoPresidente daAssociação do Marinasdo Brasil

m "O RioConventionBuréaii deve serestimulado e seunome pode sertransformado emRio Conventionand VisitorsBureau."Philip CarruthersPresidente daAssociação dos Hotéisde Turismo

Eco-Turismo entusiasma

• Interesse nuecologia superao de negócios

O Rio de Janeiro tem uma oportu-nidade cspccnil para se transfor-

mar num (portão de entrada)do turismo ecológico, li o que garantePaulo Protásio. lembrando que estesegmento turístico hoje representa omelhor mercado, tendo superado emvolume de recursos até mesmo o turis-mo de negócios. A idéiade Protásio é aproveitara realização da Rio-92para promover o relan-çameritjS do ProdutoRio. que deverá definiruma nora imagem da ei-dade para o resto domundo.

Embora reconheçaque o tempo é curto pa-ra uma solução defini ti-va dos inúmeros proble-mas que a cidade vive, oempresário julga ser ím-portante que a rede ho-teleira passe por uma re-mo d ela vão par acompensar os de/ anosde pouco investimento.

Protásio comprometeu-se a trabalharjunto ao presidente do BNDES para"conseguir alguns trocados", destinan-do estes recursos para o rejuvenesci-'mento proposto e o treinamento depessoal especializado. Sua ação tam-bem envolverá a busca de facilidadesjunto ao estado com relação a umeventual defenmento do 1ÇMS "Em-hora londe de ser uma solução definití-va, a maquiagem, o conserto e amelhoria aplicados com talento podemconseguir seduzir."

cxpcriencia que eu possa teracumulado no setor de turismo

me diz que. quanto mais rápido for opasso de transformação pela qualpassa o país e o mundo, maiores sãoas correntes de pessoas que viajampor motivos diversos, existentes oupresumidos. Esta demanda, ou nãoestá nunca integralmente satisfeitacom os serviços que lhe são presta-dos, ou. pelo menos, busca satisfa-ções cada vez maiores sob forma depontualidade, atenção, cortesia e sa-tisfação de interesses que Variam dafruição pessoal ao lucro empresarialc. evidentemente, segurança.

Neste final de século, a individua-lizaçào dos gostos se faz presente nasfábricas, nos produtos e processos dacadeia produtiva. A individualizaçàochegou a modificar as linhas de mori-tagem japonesas. O numero de op-ÇÕes alternativas que os diversos mo-delos e marcas de carro oferecemhoje. para melhor servir o gosto doconsumidor, e inimaginável para nósbrasileiros que herdamos a pior com-bihaçâo de resultados da década quefindou

Se isso é verdade para a industriaautomotiva, que dizer da indústria doturismo — na verdade, uni repertóriode serviços que. como nenhum outro,toca diretamente nos núcleos funda-mentais da pessoa humana: seu idealde liberdade e lazer, gosto estético,'exibição de prosperidade e experiên-cia. sentido de progressoj tensão devida orientada por bons negócios epara nov.is experiências de viver, so-nhaç e ganhar.

Não lia surpresas. portanto, nusdemandas cada vez mais exigentesdos fluxos internacionais de turistasque exigem mais conforto, mais pres-te/a. o que significa mais tecnologia epessoal .mais qüalifi-eado. É principal-mente diante desse ní-vel dc exigência que onossó parque recepti-vo se mostra uésgàs-tado pelo tempo.

A comparação daatual estrutura recep-tiva não se mostramuito mais vantajosacom o que oferecia-mos em matéria dehotéis há 15 anos.Envelheceu a nossainfra-estrutura comode resto o nosso par-que produtivo. As duas coisas sao, naverdade, uma coisa só. porque per-tencem ao mesmo estagio do Brasil l'esse obsoletismo. como e evidente,não se esgota no âmbito de hotelaria;ao contrario, repercute em todos osagentes envolvidos na atividadetransportadoras, agentes de viagens,agências de publicidade, operadoresde turismo, imprensa especializada,empresas geradoras de eventos e tan-tos outros

Num pais que entrenta com suasfalências e desemprego o seu purga-tório de recessão — julgada necessá-ria à estabilização da economia se-guindo receituárió ortodoxo —.desprezar uma atividade que em 19S9movimentou no mundo L SS 2.5 tri-lhões (na qualidade de industria de

mais elevada rentabilidade do plane-ta) e criou 110 milhões de empregosdiretos é ser insensível, já não digocom o nosso empobrecimento coleti-vo. em si um absurdo, mas indiferen-te também ao progresso, num pais,como o nosso, tão dele necessitado.

Progresso no turismo foi o que oRio de Janeiro não experimentou nosdois anos que fecharam a década deSO. Nem mesmo no âmbito do pais, odesempenho do Rio dc Janeiro foiaceitável. Enquanto o Brasil sofriaum decréscimo de 27% no numerode turistas estrangeiros aqui chega-dos. o Rio de Janeiro provava umadolorosa decadência de 41% de redu-çào dos fluxos internacionais, sendoque nos últimos três anos provamosuma queda de 90% no fluxo de turis-tas de procedência norte-americana.

Na verdade, os fluxos de turistasaqui não chegam pelos mesmos moti-vos pelos quais os fluxos de investi-menlos também não chegam. Trata-se rigorosamente do mesmo fenome-no. Não há como dissociar oproblema de atrair pessoas da qwcs-tão essencial dc atrair investimentos.Se o 'Business em potencial é promis-sol 1 a destinação turística é remune-radora das expectativas criadas, virãoturistas e virão capitais internacio-nais. Desde, e claro, que exista segu-rança.

Quando o presidente Collor defineo seu pensamento estratégico, organi-zandó-o sob a forma de uma "Agen-da para o entendimento", acho que,junto a surpresa dc ver aparecer opó-sição a uma idéia ainda não explicita-da (na base do não-li-e-nãofgpst<y),dele. hoje, já podemos extrair duasconclusões que dizem respeito a estenosso encontro:

I. A modernização da economia,para o Rio de Janeiro, significa inter-

mediação financeira,-~comércio e turismo,cuja interatuação e.neste final de século enesta economia inter-nacional, de uma exu-berante nitidez;

2. Essa atuaçãonos três setores paraos quais o Rio é par-ticularmenie vocadcHnado vai exigir nãoapenas a moderniza-çào de produtos mastambém a aprendiza-gem de como traba-lhar um estado não-

produtor e nào-dirigista, mas arbitroe indicado^ da diremo econômica.

Os japoneses sabem e ensinam afazer isso. A empresa coreana apren-deu essa convivência com o estadoaliado, presente em 25% de sua eco-nomia e com ele produziu USS 150bilhões de PNtí. I SS 3.350 dc rendaper-capita e S% de analfabetos em19SX. No Rio de Janeiro do Século\Xl. acredito que o turismo comoespinha dorsal e o comércio e o setorfinanceiro como principais parceirosvão ensinar esta convivência com umestado ja não mais empreguista, au-toritário e patrão mas, isso sim. par-ceiro nos riscos da empresa económi-ca, o que implica perdas e lucros emfunção exclusiva da competência

"Mão há como

dissociar o

problema de

atrair pessoas da

questão de atrair

investimentos "

' Pres/dente da Associação Comercial do R/ode Janeiro e e*-pres/üente da ErrWrator

ItacoatiaraO secretário geral da Associação Bra-

sileira de Licologia, Àldo Nlatias LollegoLanza, condenou a centralização dos de-bates na cidade do Rio de Janeiro. Ci-tando projetos realizados por sua asso-ciaçào em Itacoatiara (Niterói), Lanzaafirmou que e possível realizar avançosmesmo sem adequadas verbas federais,estaduais ou municipais.

Othon comemoraA publicidade foi a principal respon-

savel pela lotação dos hotéis Othon noperíodo do réveillon. É o que afirmaNilton Magalhães, diretor da cadeia dehotéis. Frisando que a melhora no poli-ciamcnto é urgente cm qualquer parleda cidade, Magalhães propôs a criaçãode um grupo de pessoas envolvidas noturismo. "Em lazer e turismo pensamosnós O governo, em infra-estrutura

FriburgoFernando de Barros, presidente da

Associação Comercial de Nova Fri-burgo, disse que desistiu de esperarpelo apoio do governo e criou umaempresa privada de turismo paraatender às necessidades dc promoçãoda inlra-estrutura hoteleira existente

. na cidade e implementar outros pro-jetos como o Turismo Rural, de vi>i-ias as fazendas locais. Barros eofati-zou o interesse da cidade em seintegrar aos demais municípios e

Mar iica V

m Hequel da Cunha Osório, as-sessor técnico da Companhia

\ ale do Rio Doce. ex-subsecretã-rio estadual de turismo e ex-dire-tor de planejamento da Turísrio.sugeriu a implantação de um sis-tema mensal de apuração paraidentillcar o valor das contas doturismo na economia do muntei-pio e do estado. Segundo Osório,numa sociedade capitalista, opragmatismo dos números é im-portante. Por isso ele condena odesinteresse dos orgãos governa-mentais na coleta de dados, e dopfóprio segmento turístico emprestar informações. Osório tam-bem criticou a permanente pro-moção da cidade através de mia-gens de mulatas, praias e carna \a!e considerou a importância de sede/lnir que tipo ue turismo seriannontario para a cidade.

Conduta mórbidaJoão Dantas, diretor da Raphael

Santhiago e /Associados ComunicaçãoIntegrada, mesmo considerando suaproposta utópica, defendeu, na condi-çào de cidadão carioca, uma atitudemais positiva para que o Rio saia da"conduta mórbida" em que tem vivido.Dantas lembrou que a cidade sempreteve vocação anárquica de oposição,dando ênfase aos aspectos negativos, efalando mal de si mesma. Por isso con-clamou os meios de comunicação paraque não perdessem de vista os aspectospositivos. Dantas disse que. de modogeral, os correspondentes estrangeirostransmitem o que a imprensa local ole-rece como destaque.

Ciência contribuiTomaz

Langenbach.cientista ligado àárea ambiental doInstituto deMicrobiologia daUniversidadeFederal do Rio deJaneiro (UFRJ í,ofereceu acontribuição dacomunidadecientifica nasfases deformulação dosplanos dedesenvolvimentode areasturística^Enfatizou que osprofissionaisligados aomovimento

Interior abandonadoIX-lmo Pinho,

diretor doDepartamentoÂeroviáriq eHidroviário daSecretaria Estadualde Transporte, ficousurpreso com ainexistência depropostas, tanto dosetor públicoquanto privado,para o interior doestado. Pinhodestacou as belezasnaturais de Itatiaia.Angra dos Reis eParati e lembrou o

sucesso dos projetosimplantados porUmberto Modiano.em especial aconstrução doaeroporto deBúzios, quepropiciou oaumento do fluxoturístico de Sãopaulo para àquelacidade, reduzindouma viagem deautomóvel de 9horas para 1 horae 15 minutos deavião.

Nem temporada ajuda

a melhorar ocupação

UM MINUTOecológicotambém teriam omaior interesseem contribuir esalientou que essaparticipaçãoevitaria eventuaisembargos quealgumas vezesimpedem ouatrasam aimplementaçãodos projetos daárea langenbachsugeriu aformação de uminstituto depolíticas regionaispara abrangerestudos das mai>diversas areas deinteresse do

O presidente do Instituto Brasileiro deEngenharia de Custos, Paulo CésarNovaes, sugeriu que se incremente oturismo cultural no Rio de Janeiro. "Oturista vai a Ouro Preto e vê arte. Aquitemos vinte Ouro Preto e ninguém vèMuseu não é coisa de velho."

O diretor da Klsafe (importação decofres eletrônicos), Roberto Lozinsk.v,sugeriu que fosse estimulada a diminuiçãodas taxas de importação de equipamentosdestinados á segurança do turistaestrangeiro.

Renato Almeida, diretor da V ígban— Escola de Especialização emSegurança, condenou o emprego depessoal não especializado no seu setor.1 cm brando que ja existem escolasformando universitários que lalam maisdc um idioma para trabalhar na

O turismo no Rio de Janeiro através-sa Mia pior crise em todos os tempos.E>ta e a constatação do presidente daAssociação dos Hotéis de Turismo. Phi-lip Carruthers. Com niveis médios deapenas 50° o de ocupação dos hotcis emalta temporada, Carruthers não tem es-,perança de um 1992 melhor. E a prmei-pai razão determinante deste estado decoisas e a falta de segurança para oturista. "Não podemos imaginar a mu-dança deste cenário sem a mudança dosquadros de segurança", enfatizou.

Carruthers chegou a ler a carta deum hóspede inglês que ficou quinze diasno Rio, em dezembro, e que prometenunca mais voltar ã cidade. Assaltadoquatro vezes, o turista afirma que oBronx e o Bois de Bologne são maisseguros do que Copacabana e que tal-vez seja melhor tirar férias em Beirutedo que no Rio. Acrescenta que praiasbonitas, calor e boa comida são encon-trados também em outros lugares domundo e que não aconselharia ninguéma fazer turismo na cidade. "É uma visãoexagerada mas. lamentavelmente, umfato ocorrido. O que esse turista sofreunão e exceção, e regra", afirmou Carru-thers.

Zona de Segurança — O presi-dente da Associação dos Hotéis de Turis-mo ainda alertou os debatedores para anecessidade de implantação de uma zonade segurança turística "O Governo Es-tadual tem que segurar o turista conjimedida» pragmáticas. Houve uma quedade 9ti"» dos americanos que vinham vi-i-tar a cidade "

Resolvida a questão segurança. Car-

ruthers crê que o Estado tem que investir-em propaganda. "O Rio tem todas ascondições para ser um destino turísticoimbativel. Mas e preciso investir em pu-blicidade Deve-se ampliar a divulgaçãoda Rio-92." Afirmando que a CidadeMaravilhosa é uma das poucas no mun-do que não cobra a taxa de turismo(acrescentada nas diarias de hotéis), Car-ruthers prega que a mesma passe a sercobrada e que estes recursos sejam invés-tidos em publicidade.

Carrulhers também considera funda-mental o investimento no setor hoteleiro,porque o último hotel cinco estrelas cons-truído no Rio de Janeiro foi inauguradoem 1979. Frisando que o setor de lazertambém precisa dc investimentos (criaçãode campos de golfe e parques aquáticos).Carruthers revelou que não quer que oRio de Janeiro vire um pólo turístico comas características da Espanha — lídermundial com aproximadamente 40 mi-lhões de turistas por ano. "Queremos qua-lidade e não quantidade. Por sua distânciados grandes centros mundiais, a vocaçãodo Rio é para um turismo de qualidadecom cinco milhões de ggjfturistas por ano."

Mas Carruthers |confia no Rio do Sé-culo XXI. "Se foremtomadas medidasimediatas, a cidadetem todas as condi-ç».kís de. ate o ano21)00. ser um grande Icentro turístico, fi-nanceiro e de comer-' —cio internacional." Philip Cnrruthcrx

P

Negócios c Finanças domingo, 19/1/91 JORNAL DO BRASIL

Empresas investem no social

• Projetos da iniciativa privada apoiam menores que governo abandonouCnnln PV A I mOIT

Teresa LoboA imagem da miséria brasileira diyuj-

gada nos Estados Unidos durante a últi-ma visita do Papa João Paulo II chocoua direção da Atlantic, cm Los Angeles. Areação do presidente da empresa foi ime-diata. Ligou para a filial brasileira que-rendo saber o que estava sendo feito aesse respeito. Foi o suficiente para surgiro Projeto Esperança, com investimentoile USS 200 mil para ajudar os meninosde rua.

Enquanto isso. a Fundação Coca-Cola inicia suas atividades neste primeirotrimestre, entregando todo o retorno 11-nanceiro para instituições de menorescarentes, sem eliminar a doação anual deIISS 100 mil. A C&A criou o InstitutoC&A de Desenvolvimento Social e a Xe-rox deixou de lado os projetos culturaispara investir no Projeto Olimpico daMangueira. Outras empresas, como aBrahma. também se mobilizaram no so-corro aos desvalidos, mas transiorma-iam esse lado de bom samarliano cmmais uma estratégia de marketing, fatu-rando cima da própria imagem

Na medida em que o governo nãocumpre a sua parte de maneira eficiente— a LBA. por exemplo, emprega recur-sos em beneficio de maiores mio carenu-s—, a miséria aumenta e atinge os brios eo coração da sociedade, que se sentecompelida a agir cm caráter de emergén-cia, embora não possa resolver tamanhoproblema estrutural. A sociedade come-ça a se mobilizar, enquanto as empresas,na tentativa de melhorar a condição só-cio-económica da população, trata deevitar uma quebra de seus negócios.

Jogo Na quinta-feira á noite,quando as lu/es do Maracana se acende-rem para o Jogo N° I. entre Hamengo eVasco X Corinthianse Palmeiras, o rostode muitas crianças se iluminarao. ABrahma investiu USS 100 mil e prevêuma arrecadação de CrS 200 milhões aserem encaminhados ao projeto Se essarua fosse minha, destinado a ajudar osmeninos de rua. Com apoio do governoestadúali 8 objetivo é lazer com que em-presas comprem ingressos para distribuira seus funcionários, garantindo uma ven-da de 100 mil ingressos- A Brahma de-senvolvé também o programa de recicla-gení de lata e vidro, destinandjl aarrecadação para a Cruzada Pró-Menor.110 Rio. e para a Apae. em São Paulo.

O sonho da Atlantic, de que seu pio-jcíq com a Associação São Martinho, naLapa, desse frutos, está começando a seconcretizar] "L uma semente para queoutras empresas façam o mesmo", diz opresidente James Robertson. A Texaco,por exemplo, já está negociando com aentidade. Segundo Robertson. há seteanos existiam 17 crianças abandonadasnas cercanias da Lapa. mas hoje já são1.000. A Associação ("l ei. 252-2801). quecuida de 2.000 crianças, esta enfrentandodificuldades com a retirada do auxílio deorganismos do governo, como a LBA. elia dois meses não tem leite para osmenores, conta uma das coordenadoras,irmã Adma Cassab l adel.

Na comunidade da Mangueira ganhacorpo o Projeto Olímpico, criado emNNíi pela Xerox, que se voltou para osmenores carentes, com um aporte de

USS 300 mi! por ano. O empreendimen-to. que atende a menores de 8 a IX anos,ganhou o prêmio BBC com um dos 10melhores projetos comunitários do mun-do. A proposta é atrair as crianças para oesporte, com o condicionante de não fal-tarem d escola. E o objetivo, além detirá-las da rua e afastá-las do narcotráfi-co, é que. nas Olimpíadas de 1996, aequipe infantil de atletismo seja da Man-gueira.

Para o diretor-superintendente daXerox, Carlos Salles, "no momento eraque a criança entra no esporte, ela estarecuperada". Ejá tem motivos que com-provam esta tese: a Delegacia de SãoCristóvão informou-lhe que desde a cria-ção do projeto o número de ocorrênciascom pivetes se reduziu a quase zero.

Com a entrada de outras empresas noprojeto, foi criada a Canip Mangueira —Centro de Proteção ao Menor, com ensi-no profissionalizante: com 5.200 funcio-nários cm todo o pais. a Xerox já aumen-tóu seus quadros com mais 500 crianças,que ganham salário mínimo e têm a obn-gaçào de depositar a metade na poupan-ça. Muitos acabam se profissionalizandoc são contratados depois que ultrapas-sam os IX anos, como é o caso de umadvogado e um tesoureiro, além de técni-cos e vendedores.

\ Shell também subiu os morros,investindo USS 120 mil por ano no de-senvolvimento do esporte comunitáriocm oito favelas: Borel, Jacarezinho.Mangueira, Vidigal. Vila Isabel. Canta-galo. Salgueiro e Nossa Senhora da Gra-ça. O trabalho desenvolve-se na área deatletismo, com 30 professores de educa-ção física, promovendo-se uma Olimpia-da no mês de outubro Os 20 melhoresalicias ganham unia bolsa que cobre ali-mentação e transporte para prossegui-rem profissionalmente no esporte csco-Iludo. Ao todo. são 1.200 criançasbeneficiadas. A empresa começa 1942entrando no projeto Flor do Amanha,liberando uma verba de USS 100 milpara as crianças de joãozinho Trinta,revelou o gerente de projetos comunita-rios. João Madeira.

Fundação — A I undação Coca-Cola, para apoio e incentivo cultural cfilantrópico, começará suas atividadesainda neste primeiro trimestre, com umadoação inicial da empresa de USS 300mil para suas programações. A primeiradelas trata da reciclagem de material.

I odos os recursos que a Fundação arre-cadar com suas atividades serão doadospara instituições de caridade, revela odiretor Carlos Alberto Cabral de Menc-/es. que espera a adesão dos fabricantesde Coca-Cola.

Já o McDonald's tem como tradição,desde I9N8. destinar a verba obtida comum dia de vendas de seu principal san-duichêf o Bi| Mac. para campanhas co-munitárias com esse procedimentoconseguiu arrecadar, desde então, cercade USS I milhão, destinado principal-mente para crianças carentes. "A filoso-fia do McDonald'* è ajudar as comum-d.ules carentes próximas de nossaslojas", afirma o presidente da Realço,Pelei Rodenbeck. No dia de inauguraçãode novas lojas, parte do faturamentotambém e repassado para entidades be-neficentes.

LtJi7 Morior — 11/04/90

Sônia D'Almeida

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JU.™ '1-U'*VtrrflTr ™ I il lfcJB86»iS«a«S5SSll—

Adriana: atendendo até telefonemas internacionais

Clima favorece integraçãoque não lhe tiraQuem conhecer hoje Adriana I errei-

ra dos Santos. 17 anos. atuando comdesenvoltura nos salões atapetados doandar da diretoria da Xerox, não podeimaginar que se trata de uma menorcarente do morro da Mangueira I Iachegou tímida c trocando a letra I peloR. mas hoje atende ate telefonemas inter-nacionais, respondendo com boa pio-nuncia: "I don't speak english. vvait amomeni. pleasc."

Depois de passar pelo curso de pio-iissionalização Camp Mangueira, ela en-trou para o quadro das 500 crianças quehoje trabalham na Xerox, ganhando umsalário minimo. Vaidosa, aproveitou osprimeiros meses para comprar coisas quesempre sonhou, como o relógio que trazno pulso, adquirido na C & \. ou o parde tênis. O cabelo è bem tratado, nãofaltam brincos, pulseiras e batom Masagora a situação não anda boa em suacasa. pois a mãe, passadeira. está desem-pregada O jeito e Adriana deixar todo o

Entidade só recebe 17%

Carlos Salles: o esporte recupera as crianças

Participar de ações beneficen-tes não c tarefa das mais fáceis emuitas vezes, apesar da boa vott-tade, traz resultados pequenos emrelação ao dinheiro investido. Se ogoverno entra no esquema, tudofica ainda mais complicado, eon-forme atestam os empresários. Pa-ra se ter idéia da ineficiência daburocracia, por incompetência ououtros motivos, de cada CrS 1.000doados para a área social, apenasCrS 170 chegam à instituição decaridade.

Estes dados são de uma pesqui-sa realizada em I9S8 pelo FundoComunitário, uma espécie de or-ganismo criado por várias empa*-sas que se reuniram para saberquais as instituições sérias e como

fazer o dinheiro chegar ao benefi-eado dentro do padrão do UnitedWay. dos Estados Unidos, que fi-xa em 92% o montante minimo daverba doada que tem de chegar naponta final.

Outro problema é o de selecio-nar as instituições que trabalhamdc uma maneira mais eficiente, seradesperdiçar as doações. Assim, das2.400 instituições cariocas, apenas90 foram selecionadas. O FundoComunitário tem custo dc adminis-tração praticamente nulo, pois ostrabalhos são realizados por fun-cionários emprestados pelas empre-sas que dele participam. Nas fave-Ias também é difícil trabalhar: abriga é com o narcotráfico, quepraticamente exige uma espécie depedágio das doações.

Souza Cruz retoma grandes patrocíniosE vai ampliar ediversificar seuapoio a eventos

Kurlii Terra

Os bons

ventosestão trazen-do de volta osinvestimentosdc algumasempresas naárea cultural Pelo menos, e o queestá acontecendo com a SouzaCruz Após cancelar nos últimosanos seus principais festivais, comoo Free Jazz e o Carlton Dance aempresa promete, para este ano.além da realização desses tradicio-nais eventos, novas promoções demenor porte. O ano musical come-çou no dia 17. em São Paulo, com -Hollywood Ri>ek que esta semana,dia 24. aporta no Rio

Com uma receita de ccrca dc

USS 3 bilhões, ficando em terceirolugar no ranking das 500 maioresempresas privadas por vendas nopais. segundo a revista Exame, aSouza Cruz investiu, no ano passa-do. cerca de 2.7% de seu fatura-mento em publicidade e promoçãoc este ano promete retomar a cotade 5%. "Em 1990. fizemos apenas oFree Jazz, que consumiu 90% danossa verba. Agora, vamos retomaros megacventos e estamos abertospara novas propostas", diz o geren-te de promoções Guilherme Zattar

Participações — Do Holly-«i/d./ Rock vão participar os gruposinternacionais Skid Rovv. Extreme.Seal, Jesus Jones, EMF e LivingColour. Além dos nacionais Parala-mas. Titãs. Lulu Santos. CidadeNegia c Barão Vermelho "O Riotem a cara do Hollywood, é o estadoque mais consome a marca e seidentifica com os movimentos devanguarda", diz Zattar. que não re-vela os valores dos caches pagos"Todos estão entre os dez mais daBitlboàrd' uarante

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Hollywood Rock tem aparticipação do Extreme

A nova versão do festival derock. porém, foi adaptada ao atualmomento de crise do pais. Os cincodias anteriores foram reduzidos pa-ra três e a expectativa da empresa econseguir entre SO" u e 9Q% de pu-blico durante todo o evento. Osingressos estão custando CrS 15 milem São Paulo e CrS 13 nu! no RioO objetivo da Souza Cruz e vendercerca de 50 mil ingressos por dia.cm São Paulo, no início do mês.

tinham sido vendidos mais de 25mil.

Sobre os novos eventos, o gèren-te faz muito suspense. "Teremoscertamente muitas surpresas, esteano. no Free Jazz e vamos incluir oautodromo de-Interlagos no circui-to do mundial dc motociclismo",revela. Uma outra novidade deveráser a ampliação do prêmio criativi-dade para estudantes de Comunica-ção. A primeira experiência foi feitana Universidade de Campinas eagora deverá ser levado para outrasfaculdades. "Ainda não terá umaabrangência nacional, mas vamosampliar o universo de participan-te>". diz.

Campeonatos de jet skies. cross,side car, basquete, entre outros, po-derào contar com a Souza Cruzcomo patrocinadora este ano "Eurecebo mais de 20 pedidos de pairo-cinio e apoio por dia. mas possoadiantar que este ano vamos voltara investir no mundo das marcas enaquilo que interessa ao nosso pu-blico", diz

BR acusa a Shell de

plágio em promoção

Vera Ogando

dinheiro em casa.bom humor

I la começou a trabalhar aos 13 anoscomo babá, depois foi empregada do-méstica. em Ipanema, passando poste-riormente pela máquinas da indústriaTrevo. Quando foi para .1 \ero\. levouum susto; "Achei tudo lindo, me trata-ram superhem. Achava que ia ser discri-minada", conta Adriana, lembrandopassagens em outros empregos em que adiscriminavam pela sua cor

Outra satisfação e a hora do almoço."Aqui a comida e a mesma, tanto paraos chefes quanto para .1 gente", comentaAdriana, que as vezes, quando esta co-mendo ã vontade, lembra de sua mãe.que não pode fa/er o mesmo. Cursandoa Xo serie a noite, no Colégio Pernambu-co. seu objetivo agora e crescer um pou-co. s.nr do salário 11111111110 Mas se dizmuito infeliz, pois no final de janeirocompleta 1S anos e ter a de deixar aempresa. Quem sabe ela nao tera umaboa surpresa?

RECIFE — Mais que a disputatradicional pelos litros de combustíveisc lubrificantes consumidos pelos veicu-los brasileiros, a Petrobrás e a Shell estãobrigando abertamente em Pernambucopela paternidade de um projeto de pres-taçâo dc serviço, lançada pelas duas em-presas com o objetivo de aumentar afreqüência nos postos de distribuição. Oprograma, que permite ao cliente efetuarpagamento dc tarifas e trocar chequesem caixas de coletas instaladas nos pos-tos. foi implantado inicialmente pela BRpara atender somente aos correniistas doBanorte. A Shell fez cm seguida umconvênio com outro banco sediado emRecife (o Mercantil), estendeu o mesmoserviço aos clientes dos outros bancos eestá sendo acusada dc plagiadora pelaBR Distribuidora."O nosso projeto é inédito no Brasile começou a ser elaborado desde o iniciodo ano passado", afirmou Paulo Rober-to Alves do Carmo, gerente do Núcleodc Promoções c Imagem da BR no Dis-trtlo Recife, que abrange os estados dePernambuco. Alagoas, Rio Grande doNorte c Paraíba. O gerente da BR estáconvencido dc que as informações sobreo projeto vazaram através de revendedo-res c chegaram á Shell "Acredito queisso tenha acontecido, até porque eleslançaram a campanha às pressas semmesmo ter começado a ser executada",acrescenta. O projeto da BR e a associa-ção com o Banorte começou a funcionardesde a ultima quarta-feira, e o da Shellcom o Banco Mercantil vai operar emcaráter experimental no final do mês

O assessor de Promoções da Shell emPernambuco. Luiz Carlos de Almeida,rebate as acusações do gerente da BR ediz que o projeto da multinacional esta-va guardado na gaveta ha quase trêsanos, "Tínhamos a possibilidade de im-plantar um programa nos (ermos daBR. mas preferimos esperar para aten-der todos os clientes porque não que-

riamos segregar o consumidor", disseele, afirmando que a opção da concor-rente, de atender somente os corrcntis-tas do Banorte, implica privilegiar so-mente os clientes de uma instituiçãofinanceira. "Não podíamos desprezarclientes", acrescenta, afirmando que hámais dc dois anos o Banorte fizera amesma proposta à Shell O gerente daBR achou a versão estranha. "Afinal,por que só agora colocaram o projetoem prática?", pergunta Carmo

Os dois programas são praticamen-te idênticos O da BR Banorte foi ins-talado inicialmente cm 25 postos daregião metropolitana do Recife. Osclientes, desde que sejam correnlistasdo Banorte. podem pagar contas deágua, luz. telefone. IPTl', cartão dccrédito e descontar cheques, sem preci-sar fazer esforço Hasta retirar da urnaum envelope, no qual são colocadosum cheque cruzado c nominal ao b.111-co e a conta a ser paga, e depoisdepositá-lo. fechado, na urna O moto- ,queiro do banco recolhe os envelopes -duas vezes por dia. e as contas quitadas",chegam 4N horas depois pelo correio""para o cliente. Ja o do Mercantil recebecheques de todos os bancos, e o clientevolta no dia seguinte para apanhar noposto a conta quitada.

Os dois bancos preferem ficar defora da briga. "Pode ler sido uma coin-,cidència". disse Sireno Gonçalves Nevto. gerente de Desenvolvimento ddProdutos, admitindo, entretanto, que a'informação da parceria Banorte BRpode ter vazado "De qualquer forma,o nosso projeto está em execução, e ooutro ainda não saiu do papel", alfine-ta ele. que disse desconhecer as conver-sações entre Banorte c Shell ha mais de -dois anos para implantar o programa.

O chefe da Divisão de DesenvoUi-mento Empresarial do Mercantil. Pau-Io Pugliese, diz que não houve plágio"O que há é uma preocupação de osbancos estarem mais provimos dosclientes"

Postos inovam no Nordeste

RECIFE — Polêmicas .1 parte, oprojeto do posto comunidade da BRDistribuidora no Nordeste começou»pioneiramente no nais, a ser executadono ano passado pela regional dc Recite.Mais que vender combustíveis, os posiosda Petrobrás em Pernambuco. Paraíba.Alagoas e Rio Cirande do Norte come-çaram a sc transformar cm pontos depassagem para quem precisa dar umtelefonema, pagar uma conta de energiaou ate vacinar filhos. Através de parce-nas com órgãos públicos e empresasprivadas, a BR e os donos do> postosestão instalando caixas de coletas deCorreios, telefones públicos e quiosquespara arrecadação de impostos iIPll ).ti, em datas simbólicas, como o Dia dasMães são distribuídos brindes a quemabastecer o carro. Com o projeto comu-nidade, a BR obteve incremento de7,7% nas vendas dos postos nos estadosonde funciona o programa."A nossa expectativa e de que asvendas aumentem 10% em 1992". calcu-

Ia Antônio Rubens Silva Silvino. gerenteregional do Distrito Rec. que abrange osestados de Pernambuco, Paraíba. RioCirande do Norte e Alagoas \ idéia doposffi comunidade surgiu antes mesmoda desrègulamenutção do mercado dccombustíveis e a desequali/açao de pie-ços Nasceu a partir da constatação,através de uma pesquisa encomendadapela BR ao Ibope. de que a maioria dosconsumidores gosta de abastecer em lo-cais próximos a casa ou ao trabalhoI.M.To) e onde seja bem atendido(29,l>%) Com este perfil do consumidor,o núcleo de Promoções e Imagem come-çou a desenvolver eventos e serviços quepudessem atrair consumidores

\ primeira promoção loi no Dia da.Máes. 110 ano passado, quando 17 posiosdistribuíram cartões e picolés da Kibon Sor-vane para as "mamães Depois, vieram astrês campanhas para a vacinação da parali-sia infantil e os postos credenciados acaba-,ram virando locais dc vacinação.

Ex-garçom abre na

Flórida restaurante

Cintia MedeirosSALVADOR — O pernambuca-

no de Limoeiro Leonel da Rocha,47 anos. não sabe falar inglês massó faz contas em dólares. Ele nãofreqüentou escolas, mas é mestre naarte de ganhar dinheiro. Há duasdécadas, o dono da rede de restau-rantes Bargaço, entre os melhoresdo pais em frutos do mar, trocou ouniforme de garçom pelo comandode um império que fatura USS 5milhões por ano. Exportou para aEuropa vatapá, moquecas e feijoa-das, e hoje. além dos restaurantesde Lisboa. Bahia e Recife, prepara-se para inaugurar o Bargaço emFortaleza e em Orlando. Flórida,investindo nos Estados Unidos USS

1 milhãoPara montar sua filial america-

na, Leonel da Rocha se associou aempresa paulista Rest. que adminis-ira hotéis. Também fez várias pes-quisas e chegou a conclusão que oslatinos seriam a principal freguesia

em Orlando. Na cidade a médiaanual de visitantes chega a 40 nu-Ihões, sendo 11 milhões dc latinos,dos quais 2,7 milhões brasileiros"Longe de casa, sentindo o cheiri-nho daquela comida caseira, elesnão vão resistir", aposta Rocha Eleacredita que sera bem mais láciltrabalhar num pais onde a inflação-não passa de 5% ao ano.

Além da economia estável. Ro-cha contará ainda com outro aliadono novo empreendimento: o baixo'preço e a fartura das mercadoriasque utiliza nos seus pratos. "NosEUA consigo comprar óleo de den-dê, gengibre, camarão seco, anieivdoim e amêndoas com custos infe-ríores ao do Brasil", revelou. Aversão americana do Bargaço vaicontar, além da tradicional comidabaiana, com pratos típicos de todosos estados brasileiros.

Depois de inaugurar os dois no-ivos Bargaços. o garçom que viroupatrão tem ainda outros planos deampliação.

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domingo. 19/1/92 « Negócios e Finanças « 7 _,Miguel Alves (PI) —Fotos de Alaof Filho ^

JORNAL DO BRASIJ

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O plantio dc arroz irrigado ocupa 3,6 mil hectares, as margens dol rio Parnaiba. que são inundados anualmente por 100 bilhões de litros de água para se tornar produtivosU piciUIH' ui* «.II IV** !'*'£?" ^

Sul América aposta na diversificação

Adriana

,J<in ire Alcnczos

A Su! América não é apenasuma empresa seguradora. O grupo,que fatura USS i.2 bilhão por ano edisputa acuradamente a liderançado mercado segurador com o Bra-desço, nos últimos anos vem diver-sificando suas atividades e hojeatua em várias outras áreas, quevão desde a plantação de arroz irri-gado na terra seca do Piauí, aosetor imobiliário.

A diversificação ainda está longede superar a atividade principal quec vender seguros. No entanto, cres-ce a disposição de investir nos no-vos projetos e lançar mão do velhoditado mio colocar iodos os ovos nomesmo ccsto. Nesta trilha está odesembolso de USS 60 milhões cmum conjunto de prédios no Mo-rumbi, em São Paulo, e ainda aentrada no competitivo mercado devenda de café torrado. A opçãopor diversificar é natural. Os gran-des limpos acabam escolhendo ocaminho de investir em novos ne-gócios". diz Roni Lyrio, presidenteda Sul América! no exterior

A disputa pelo mercado

16 mil tonela as

Disputar em um mercado alta-mente competitivo e brigar mensal-mente por alguns pontos percen-tuais para não perder o status doprimeiro lugar no ranking tem sidouma verdadeira batalha para a qua-se centenária Sul América Segura-dora. Essa luta. entretanto, não selimita ao mercado brasileiro e ul-trapassa fronteiras. Este ano. a em-presa, que no âmbito internacionallidera o mercado segurador argen-tino e tem sucursais na Espanha, noEquador e Peru, parle para novasconquistas, abrindo uma filial emPortugal e outra no Chile.

A busca pelo mercado interna-cional é totalmente justificada poisso no ano passado o faturamentoda Sul America no exterior atingiuUSS 250 milhões e com as novasfiliais esse montante poderá saltarpara USS 350 milhões. A estratégiade estar presente em Portugal temuma razão muito lógica: fincar _o péna cobiçada Comunidade Ecòno-nuca Européia (CEE). "O mercadoportuguês e pequeno, mas querc-mus transformá-lo em uma ponteem direção á Europa", comentaRoni Lvrio. presidente do grupoSul América.

O mercado externo è a segundaatividade em termos de laturamen-to para o grupo, pois na verdadeseu principal lucro esta mesmo navenda de seguros no Brasil. São 5milhões de segurados, sendo 3.5 mi-lhões de clientes no seguro vida, 1milhão no plano saúde e 500 mil naárea de seguro de automóvel. E estaperformance acaba colocando aempresa na contramão da econo-mia. Enquanto a maioria dos seto-res operou com queda no ano pas-sado, a Sul América fechou 1991com um crescimento de 4.5 %.

Privatização da saúde — Es-se desempenho positivo, segundo ovice-presidente da empresa, FeliceMana l oglietti, deveu-se principal-mente às vendas do seguro saude.porque <>s demais segmentos - vidav .uitomòveis tiveram uma ligeiraqueda Inclusive, essa procura cres-cenie belos planos de saúde e que

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Empresa

vem sustentando a defesa do merca-do segurador pela privatização dasaiide no Brasil. "A bandeira da po-pulaçào brasileira este ano será adesestatização da saúde. A previdèn-cia social está destroçada. O governojá se mostrou ineficiente nesse tipo deadministração", ressalta Lyrio.

Segundo ele, a proposta é de queacabe o sistema da previdência so-ciai. mantendo-a apenas para ostrabalhadores com renda muito*baixa e em contrapartida dandoopção para as pessoas que não que-rem fazer o desconto de ter umseguro saúde privado.

"Hoje as em-presas acabam tendo uma despesadupla para garantir assistência me-dica a seus empregados. Pagam aPrevidência e ainda mantêm convê-nios com uma empresa privada ,argumenta Lyrio.

Aliás, a privatização da Previ-déncia é o único interesse da SulAmérica dentro do processo de de-sestatização pelo qual o Brasil vempassando. A empresa possui USS 4milhões em certificados de priyati-zaçãò, mas não pretende participardos leilões. Lyrio explica que setratam de investimentos elevadosem setores que a empresa não temnenhuma afinidade. "Não há pro-pósito em comprar empresas nosleilões. A única forma dc participa-ção nesse processo poderá ser inter-mediação em algumas operaçõesatravés do nosso banco", afirma.

Para este ano. os planos da SulAmérica são de investir USS 20milhões, basicamente em treina-mento de pessoal e informática, e oenfoque principal não será lança-mentos de novos produtos; A in-tenção da empresa è melhorar aqualidade dos serviços e consolidarposição na assistência 24 horas, seugrande diferencial frente a concor-rència. Introduzido há um ano emeio. esse serviço que garante as-sistència médica, remoção e outrosbenefícios para os segurados tantono Brasil como no exterior, já reali-/ou 30 mil atendimentos e para esteano a expectativa é de chegar a 3mil atendimentos por mês

A empresa in vestiu UsYlSmilhões no projeto agrícola

Imobiliária lança prédios

O grupo Sul América tambématua na área imobiliária,

que está em plena atividade. Aempresa está investindo USS 60milhões na construção de trêsprédios comerciais na Marginalde Pinheiros, na capital paulista.O projeto é do renomado arqtà-teto carioca Edson Musa e foiconcebido seguindo os conceitosdos mais modernos edifícios in-teli gentes. Segundo o diretor daSol América Imobiliária, LuizRocha Miranda, a empresa de-verá transferir a sede da filialpantota para um dos prédios éo '

novo empreendimento e vender ,os outros dois edifícios.

Para começar a construir naMarginal de Pinheiros, a Su)América esperou quase 10 aros.O terreno foi comprado naquelaépoca, mas havia alguns entia-ves na legislação municipal quenão permitia prédios comerciais

¦ naOa. Dcfob da ma acordocom a piefcWma de Sio Pauto— em troca da aenatos&o, a em-presa construiria í» asas po-{¦dana. ¦¦ toimimiirtn de USSIjáiio—aui f afci. coaae-guiu concretizar o projeto. Atobra» já começaram e os pré-dios émrk flear pwatos noa

Este é « maior projeto da SulAmérica Imobiliária, «ne nos úi-timos 15 anos vem a* dedicandoi construçio de pequenos pré-dtos urfihnriiii, principalmente¦t Rio de Janeira» Ainda nesteais, n imaraaa lanprt nm novoempreendimento an Rua Paissan-dn, no Flamengo. Trata-se de uaiinvestimento de USS 2 milhões naconstruçio de um prédio de seisandares mais uma cobertura. Ca-da apartamento de três quartoscustará USS 150 mil e o de doisquartos. L'SS 80 mil.

MIGUEL ALVES. PI — Ê difícilimaginar uma empresa que atua háquase cem anos no mercado segura-dor se lançar em um projeto pioneirode plantar e beneficiar atroz na pe-quena cidade de Miguel Alves, a 120quilômetros de Teresina. No entanto,essa foi a opção do grupo Sul Améri-ca. Com um investimento inicial deUSS 13 milhões, a companhia não seintimidou com a seca e resolveu fazerum difícil trabalho de irrigação e oresultado disso já é uma produção,este ano, de 16 mil toneladas de ar-roz, do tipo nuus conhecido comoagulhinha, e um faturamento de USS7 milhões.

São 3,6 mil hectares de área plan-tada que para se tornar produtiva eanualmente inundada por nada me-nos que 100 bilhões de litros de águae a escolha por essa área toi provi-dencial: às margens do rio Parnaibao processo de irrigação fica bastantefacilitado. Embora a produção daSul América Agropecuária ainda sc-«-ja pequena comparada com a pro-dução nacional de arroz, que atinge11 milhões de toneladas, o projetovem se diferenciando dos ja instala-dos no país.

Duas safras — A primeira emais importante diferença é a possi-bilidade de colher duas safras porano. enquanto o Rio Grande do Sul.líder disparado no plantio do arrozirrigado, só tem uma safra anual. Odiretor de Finanças e Administraçãoda Sul Agropecuária, César Vascon-cellos, explica que as duas safrasacontecem em função do clima quen-te. "No sul. o inverno é muito rigoro-so e aqui tem luminosidade pratica-mente o ano inteiro", comenta.Outro motivo de comemoração é quea produtividade da lavoura ja alcançatermômetros ideais, ou seja. 5 tonela-das por hectare.

Esse desempenho é fruto de todoum trabalho de pesquisa, além daimportação para o Piauí de algunsespecialistas gaúchos. O diretor deproducaõ da empresa. Ricardo Gon-çalves, informa que o projeto, maisconhecido como Sulanor. conta coma cooperação de pequisadores do C. i-rad. um instituto dc pesquisa francês.

que mensalmente visitam a plantaçãoe passam o know how para a compa-nhia brasileira. Neste momento, porexemplo, os estudos estão voltadospara diminuir o ciclo da colheita quenormalmente dura 120 dias

Além da plantação, o projeto Su-lanor conta com uma unidade debenericiamento com capacidade pa-ra processar 18 mil toneladas ano dearroz. íl nesta fabrica que o arroz eprocessado e cnsacado para entãochegar ao varejo com as marcas Ba-laio e Sequinho. O produto vem >en-do comercializado em São Luis eBelém.

Café — Plantar arroz no Piauíveio depois da experiencia da empre-sa com o café cm Minas Gerais.Atualmente, esta plantação chega a550 hectares e uma safra de 18 milsacas, sendo que a intenção é de nospróximos dois anos atingir 28 milsacas. O projeto dc café, neste mo-mento, passa por um processo de ver-ticalização. Apesar de não ter umatorrefadora prórpia. a empresa vemmoendo e torrando café em labrteade terceiros e recentemente colocouseu produto com a marca Balaio nasprateleiras dos supermercados doRio. de Belém e São Luiz .

Segundo Vasconcellos, a preten-são é comercializar neste ano 500 sa-cas de café torrado por mês. "Já te-mos o selo de qualidade da_ Abic eentraremos neste mercado tão com-petitivo com um volume pequeno,porém com muita qualidade , diz.No segmento dc café cru, a Sul Amé-rica Agropecuária não opera direta-mente com as vendas para o mercadoexterno e sim vende o produto paraexportadores.

Este ano o faturamento com acomercailização do café cru deveráatingir USS 1.5 milhão. "Nos últimosanos vem caindo muito a rentabilida-de do setor cafeieiro em funçào dospreços internacionais", justifica.Além do arroz e café. a Sul AmericaAgropecuária também tem negóciosno Para. Numa área de 2.S mil hecta-res a empresa possui 4 mil cabeças degado. E agora esta diversificando: es-tã plantando 560 hectares de serin-guciras e uma pequena plantação depimenta do reino.

8 • Negócios e Finanças • domingo, 19/1, 92 JORNAL DO BRASIL

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Programagao mistura desfile japones, navio frances,

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Ogrupo de iaurv trances Royal de Luxe desembarca cm maio no Rio para montarespctaculo sobre u htstona da Frarwa

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O meio ambiente inspira os trabalhos que Franz Kracjberg vai expor no MAM

Cultura embarca na Rio-92

Programação mistura desfile japonês, navio francês,

cineasta alemão, concerto sueco e balé brasileiroJordi Bover

ANNA MUGGIATI

/M Rio-92 ganhou unia Arcaf-% de Noc. Um navio-espetá-

JL Mm culo chega da França cmmaio trazendo em seus porõesuma fauna rarissima de 100 artis-ias franceses. Ê o Centro Culturalde Animação Flutuante, que vemde Nantes para emprestar um bri-lho mirabolante ao cenário cultu-ral que fervilhará durante a Rio-92. de 1" a 12 de junho, com aparticipação de mais de 10 milpessoas de todo o planeta. O na-vio. batizado de Cargo-92. carre-ga uma réplica hiperrealista deuma rua parisiense, com 30 me-tros de extensão, cafés e um tea-tro para 300 pes-soas. A ™'mmmmm"^TSmembarcação, fi-nanciada pelo go-verno francês,aporta num proje-to conjunto com aFundição Pro-gresso e a CasaFrança-Brasil. Ostrês formarãouma ilha cultural110 Centro da ci-dade que ajudaráa fazer do Rio,além da CapitalMundial da F.co-logia. uma das ca-pitais mundiais dacultura.

O navio ficará fundeado noPorto do Lloyd, bem em frente áCasa França-Brasil, que exibirávideos-ecológicos trazidos pelatripulação e apresentará uma ex-posição sobre o tema Agua. AFundição Progresso, por sua vez,inaugura seu teatro com a remon-tagem de Morte e vida Scveriua,encenada pelo grupo de bonecosMamulengo Só-riso de Olinda.Depois, o espetáculo pegará caro-na 110 navio, passando por váriascidades ao Sul da América, cmcompanhia do Grupo Corpo.

A idéia essencial do projeto,elaborado pelo grupo Royal deLuxe, é o intercâmbio entre ospaíses latinos e a França. O grupoapresentará durante a estadia noBrasil — de 25 de maio a 20 dejunho — um espetáculo que incluiefeitos especiais, como um livrogigante que vai se abrindo emvários cenários onde os artistascontam, página a página, a histó-ria da França. Os outros passa-geiros do navio são o grupo dedança Philippe de Cotiflé, o gru-po de bonecos e pantomima Phil-lipe Genty e o grupo musical Ma-no Negra, que liquidifica línguasnum rock inebriante. A aberturado navio ao público está marcadapara 5 de junho. Dia Mundial doMeio Ambiente.

Os vizinhos do Centro de Ani-mação Cultural Flutuante tam-bém vão entrar nas águas da Rio-92. No Centro Cultural Banco doBrasil, a agenda já está fechada:nas dependências do prédio, va-rias instalações sonoras reprodu-zirâo os sons da floresta no proje-to Silêncios do Brasil. Perto dali,o MAM também apresentará -uma série de eventos preparadospara a Rio-92, como o espetáculoDivina comédia, de Regina Mi-randa, e uma série de exposições(leia texto). E um novo espaçocultural será inaugurado ao ladoda Casa França-Brasil. É o Cen-tro Cultural dos Correios c Telé-gratos, que será aberto com a ex-posição Ecológica 92. exibindo

selos sobre o temada Conferência.

A cultura inti-nerante tambémconta com umaguarnição deolhos puxadospara rastrear acidade. É o desfi-le Eco-Ma tsuri,que está sendoorganizado pelogoverno japonês,e que pretendemostrar toda aarte milenaroriental voltadapara as relaçõeshomem-natureza,

com alegorias de papel de arrozque podem transformar o Sam-bódromo ou a Avenida "

Um dosdestaquesda agendacultural é

o navio quereproduzuma rua

parisiensecom cafés

e teatroO grupo de teatro francês Royal de Luxe desembarca em maio no Rio para montar espetáculo sobre a historia da França

Fórum paraPresi-

dente Vargas num cenário dignodo cineasta Akira Kurosawa.

Toda esta agenda cultural foicoordenada pelo GTN (Grupode Trabalho Nacional), que pre-para a Rio-92, e submetida aocrivo da secretaria de Cultura daPresidência. Em seis meses detrabalho, foram selecionados 40projetos de um universo de 136recebidos pela coordenadoriacultural. Um deles é o EarlhConcert Rio, um off-HollywoodRock programado para o dia 6de junho, que pretende ser umacelebração multimídia para 200mil pessoas, transmitida direta-mente para 2 bilhões de pessoasno mundo todo. O elenco de ar-tistas ainda não está definido. AGaia Foundation, organizaçãonão-governamental, fará tam-bém a Onianii, uma celebraçãoque reúne 140 artistas interna-cionais, no dia 9 de junho, apartir das llh da manhã, noMorro da Urca. Também noRiocentro. acontecerá um con-certo da Orquestra Filarmônicade Estocolmo interpretandouma composição inédita paracomemorar os 20 anos da Con-ferència de Estocolmo. Com di-rei to à presença do rei da Suécia,no dia 5 de junho.

Arte e natureza de mãos dadas

Iparte visual da Rio-92 équase tão rica quanto o bancogenético da Mata Atlântica.São dezenas de artistas plásti-cos, fotógrafos e criadoresque produzem obras ligadasao tema. O MAM abre espaçopara a arte de Franz Krajc-berg, para a mostra ArteAmazonas e para os 30 carta-zes sobre o tema Meio am-biente c desenvolvimento queestão sendo elaborados porartistas plásticos espalhadospelo mundo. Os cartazes terãolançamento simultâneo em 10capitais brasileiras e nas sedesda ONU em Nova Iorque eGenebra, no dia 27 de maio. eserão comercializados durantea Conferência, enquanto amostra Arte Amazonas foi de-senvolvida pela filial do Insti-tuto Goethe em Manaus.

Na Biblioteca Pública Es-tadual, o cenário será tomadopela exposição Guerra e paz,organizada pela FundaçãoSoka Gakai. São imagens deforte apelo fotográfico, além

de uma série de vídeos. NoMuseu Histórico Nacional, ogoverno do Canadá promove-rá a exposição Masters of theArtic, com trabalhos feitospelos povos do gelo. Convive-rá com a arte dos esquimós aexposição Florestas tropicaisbrasileiras — Um tesouro emextinção, organizada peloMuseu Emilio Goeldi, do Pa-rá. e pelo Smithsonian Insti-tute. No Paço Imperial, tam-bém não faltarão imagensambientais: de 21 de maio a23 de agosto acontece a expo-siçâo Ciência dos cuiapò, e, de28 de maio a 27 de julho, se-rão exibidos trabalhos de de-signers alemães sobre produ-tos ambientalmente corretos— com promoção do governoalemão e organização do Cen-tro de Promoção Design Rio.Também ocupam os salões doPaço a mostra O lixo passadoa limpo e uma exposição sobrea Floresta da Tijuco.

Isso tudo sem falar no Cen-tro Cultural Banco do Brasil,que vai inaugurar a época pré-Rio-92 com a exposição Rio dememórias, uma mostra sobre a

pintura brasileira nos séculos19 e 20. e as instalações sonorasSilêncios do Brasil, criadas porvários artistas. Na BibliotecaNacional, a exposição come-morativa Bicentenário da via-gem filosófica de AlexandreFerreira Rodrigues dividirá acena com os desenhos tia Horaamazônica feitos pela inglesaMargarct Mee. No Museu daImagem e dó Som (MIS), aecologia urbana ser.i focalizadaem trabalhos de artes gráficas,em fotografias e em vídeosfranceses atuais.

Ainda sobrou arte para ossubterrâneos da cidade. Naestação Carioca do Metrô, opaisagista Burle Marx seráhomenageado com uma am-pia mostra de seus trabalhos,no complexo de eventos I erraBrasilis. Finalmente, no cami-nho para o Riocentro, onde sereunirão os chefes de estado edelegações, a Villa Riso estarárepleta de sugestões de designsde vários paises para soluçõesestéticas e ecológicas, numaexposição que pode inspirarquem vai cuidar do destino dahumanidade. (A.M.)

Walter Carvalho

o futuro

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Ecos nos palcos e telas

MJLT jLESMO distante da mesa dediscussões da Conferência sobreMeio Ambiente e Desenvolvi-mento, a Rio-92, a Amazôniavai ser bem representada naagenda cultural. A abertura serámarcada pelo espetáculo A fio-resta amazônica, de Villa-Lo-bos, dirigido por Dalal Achcar.no Teatro Municipal Ele vai sero abre-alas de um roteiro ricoem espetáculos No MAM, aDivina Comédia revisitada porRegina Miranda vai ser a estre-la, enquanto um dos teatros doCentro Cultural Banco do Bra-sil estará ocupado com SeteQuedas, a lenda e o sonho, peçainfantil com a participação deLucclia Santos.

No palco do Teatro João Cae-tano. Sonho de urna noite de ve-rão. de Shakespeare. terá direçãodo cineasta alemão Werner Her-zog (Fitzcarraldo), em eventoidealizado pela atnz Lueélia San-tos que promete ser ponto deparada obrigatório dos chefes deEstado. Também no João Cacta-

no, acontecerá o espetáculo dedança Terra, o planeta em movi-mento, do grupo mineiro BalletMovimento, além de uma mon-tagem de O Araribóia. Os vídeos-ecológicos se espalharão peloRio, incluindo o MIS e a CasaFrança-Brasil, e estarão nas duasexposições do Brasil dentro doRiocentro e ainda na Ecotech -Mostra e simpósio de tecnologias,no Pólo de Cinema e Vídeo.

Cineastas do calibre de Felli-ni. Wim Wenders, Antonioni.irmãos Taviani, Polanski e Spi-ke Lee estão dispostos a rodarcurtas-metragens para o projetoImpressões 92, que tem um eus-to total de USS 3 milhões. Oprojeto, idealizado por Alejan-dro Benchimol. também conta-biliza respostas positivas de Ro-bert Redford. Lina Wertmullere NValter Salles Jr . entre outrosA iniciativa, porém, pode seiatacada por um dos predadoresmais freqüentes da cultura — afalta de patrocínio, que ja teznaufragarem muitas idéias quedeveriam entrar para o rol cul-tu ral da Rio-92. (A.M.)

O meio ambiente inspira os trabalhos que Franz Kracjberg vai expor no MAM

Fórum Global das ONGs(Organizações Não-Governa-mentais) está com o foco volta-do para o futuro: as crianças. Aidéia — que vai reunir milharesde pessoas no Parque do Ela-mengo — é de uma programa-ção consistente, que vai colocaro Fórum do Futuro em contatocom os mestres do desenvolvi-mento sustentável — os índios.O evento que terá o maior dos-taque será a Tree ot life (Arvoreda vida), que ficará no centrodo parque. Ela será leita de for-muiários em forma de folhas deárvore, nas quais varias criançase adultos de todo o mundo és-tão firmando compromissoscom atitudes que possam me-lhorar a relação do homem como meio. Esta campanha come-çou cm 1990 pela BBC (BfítishBroadcasting Corporation) etambém inclui uma série de pro-gramas, o One world, que serátransmitida em rede mundial.No Brasil, foi acertada até ago-ra a participação da TV Culturade São Paulo nessa rede.

O outro item da programa-ção do Fórum do Futuro é obarco viking Gaia. que ficaráfundeado na Baía de CJuanubu-ra e trará em sua bagagem oresultado de três mil entrevistasfeitas com crianças de todo' omundo sobre o meio ambiente.Este resultado será divulgadonuma publicação, a Now or toolate (Agora ou tarde demais), aser lançada pela Unicef. partici-pante da expedição. Tambémserá entregue o prêmio Voz dasCrianças para a melhor foto ti-rada por jovens, cujos trabalhosserão expostos no Aterro.

Além de um ciclo de pales-tras que contará com a partici-pação do secretário-gcral daConferência da ONU, MauriceStrong, o Fórum também vaicontar com a presença da no-rueguesa Gro Harlem Brund-tland, uma das autoras do re-latôrio homônimo sobre \JT6ÍoAmbiente e Desenvolvimento.Os shows, as exposições» asmostras de dança e outras ati-vidades que poderão ser trazi-das pelas ONGs de todo o pia-neta serão ainda agendados.Nas pequenas apresentaçõesnoturnas que entrarão numdos espaços do Aterro, ficarãomúsicos e artistas que repre-sentarão todos os ecossistemasdo país. mas que ainda nãoestão confirmados. (A.M.)

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Para sc tcr uma idiia do que t um "£|:superiangamento nos Estados Unidos:Hook, dc Steven Spielberg, cstreou em '¦li&SLJ. .2.254 cinemas, e soma USS 82.068.245de bilheteria (com a m&dia^dc

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rector Babenco: renda baixa

VERÍSSIMOJIM DAVISNAO, JON. NSO QUEROQUE ME Dê SUA CO-

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ISSO! '..A.GA&A CA MOEDA CUMWOÜÍ.JJMA MOVA MOEI7A COM. A C«-EjSepA DO R.E) EM AM&OS oster^—r~To +f'Q. TTTmditoIfet, r/m W O^- A A pr o -^H—71 (lM -' , --r^ x \ <*>. P R 1 ATO.

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Aries • 21/3 a 20/4Não aplaque a suaansiedade agindo domaneira excessiva-mente afetada e pouco racional. Fase parapurificar o organismo e dar prioridade àvtda lamihar lontando conjugà-la melhorcom a carreira Privacidade.

TOURO • 21/4 a 20/5Fase de ajustes quedificilmente seriamconscientizados e .providenciados caso náo houvesse a ur-gência motivada por conditos que agoramerecem ser pacilicados, mas nâo somesforço e insençâo. Realismo total.

GÊMEOS • 21 5 a 20'6Nâo cobre dos ou-tros aquilo que vocôdeve fazer. Momento forte para redefinir o que ó preciso mantere o que deve ser dispensado, levando emconsideração as suas atuais necessidadese desafios. Produza mais

CÂNCER • 21/6 a 21/7A lua cheia de Cán-cer movimenta suasemoções e tornamais claro qualquer tipo de dualidade, opo-siçâo ou insatisfação de ordem pessoal ouassociativa Relacionamentos precisam sorreestruturados Impulsos raros.

VIRGEM • 23/8 a 22/9Necessidade de re-formar hábitos anti-gos e participar maisdo grupos que desenvolvam um tipo derelacionamento o trabalho que se encaixena sua visão atual Rupturas ocorrem paraabrir espaço a novas buscas

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/1As coisas nunca [ /íp"-y==-=j5saem do seu jeito'' U»--Sem perder a pa- c_ „SÜSssficiôncia ou mergulhar em depressões des-gastantes tente reconstruir com mais pro-tundidade o atenção realidades queparecem estar fugindo do seu controle.

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JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL

HÁ CE Ps/C ANOS

Neto, padrinho e avô de si mesmoÜ na verdade curiosissima a seguinte narrativaque do Lngoào rcmeiteu o Sr Ignacio Capis-trano Cardoso á rcdacçâo da Reforma.

"No 4" districto do termo da Soledade,consorciárào-se Vidal Francisco da Silveiracom a sua avó e madrinha adoplivu. EufrasiaBorges da Silveira senhora a quem Vidal commuita razão respeitava, tendo-se criado até os20 anos de idade que tem. reconhecendo-acomo sua legitima avó c madrinha pedindo-lhesempre e respeitosamente sua benção, vistocomo, desde muito tempo, em madrasta de seupai. Cândido I rancisco da Silveira, ficandodesta forma o filho padastro de seu p.u e tio-.A esposa passa a ser madrasta nota do entoa-do. c p.u do filho porque casou com suamadrasta, viuva de seu p.u Joaquim I ranciscoda Silveira que falleceu em dias do mez deMarv.ii deste anno (1891) \ \ni\.i. atiradaassim neste valle <.lc lagrimas esperou o tempode sete me/cs para novamente maritar-se. «>que cfTctivamcnte te/ no dia 31 de Outubro domesmo anno em que havia enviuvado.

Os filhos de ambos, serão irmã c netos deCândido Francisco da Silveira, pai do esposoda avó. tios c sobrinhos de seus irmãos, filhose bisnetos da mulher do neto, os filhos deliacom o avô de seu marido são enteados do seuesposo, finalmente estas discriminações depen-dem de muita calma e paciência, que eu nãotenho

Entretanto, dir-lhes-hei que. applicando osmeios que quizerem hão de chegar a estaconclusão, o marido da avó não deixa de serneto de sua mulher, e esta avó de seu marido,que e neto. padrinho e avó de si mesmo. F porser um caso virgem, não posso deixar de expora critica dos leitores esse parentesco embrulha-da da iamilia Silveira, da qu.il e um dos mem-bros o nosso grande e façanhudo subdelegado.Futrazio Francisco da Silveira Lagão. 2S deNovembro de 1891 - Ignacio Capistrano (doso."

Do lado de láEstréia cm fevereiro, nos Estados Uni-

dos. o último filme de Woody Allcn. Sha-dow atui fog (Sombra e neblina), uma comé-dia cm preto e branco ambientada nosanos 20. No elenco, além do próprio.Kathy Bates, John Cusack, Mia Farrow,Jodie Foster, Madonna c John Malko-vich.

ROrest Whitaker (Birdy) e Miranda Ri-chardson (filha de Vanessa Redgrave eTony Richardson) formam o casal de Thesoldier x wife, último filme de Neil Jordan(Mona Lisa, A procura do destino).

Depois de conseguir repercussão mun-

dial com seu filme dc estréia. Saiam Bom-bay (uma espécie de Pixote indiano), adiretora Mira Hair agradou novamentecom Xfississipi Masala. E foi convidadapara dirigir uma superprodução de USS 36milhões contando a história de Buda pelaWaco Productions c Robert Watts, ex-par-ceiro de Spiclberg c George Lucas na trilo-gia dc Indiana Joncs. O roteiro leva aassinatura dc Robert Uoll (Lawrcncc daArábia e Dnmnr Jivago).? Mais um filme dc gangue de negros àvista: Juice, primeira direção de ErnestDickcrson. o fotógrafo super-requintadodos filmes de Spike Lee. chegara cm breveàs telas americanas.

Do lado de cá? Começa hoje cm João Pessoa o 1" Festi-vai Nacional dc Cinema de Animação, quecorrerá junto com o 3o Encontro Nacionaldo setor Em foco. a procura de novosmeios de viabilização da produção, distri-buiçào c exibição, c formas dc acesso aomercado internacional. No programa,mostra informativa internacional e outracompetitiva nacional. Os melhores serãoescolhidos por júri popular, com direito aprêmios. ? O Estação Museu da Rcpúbli-ca inicia na terça-feira uma mostra docinema escandinavo, com presença do di-retor Ola Solum.? Os curta-mctragistas cariocas, cansados

dc batalharem sozinhos, estão juntando asforças em grupo que leva o nome dc Pira-ccma. Os encontros no RioCinc ja rende-rani a mostra dc curtas cm cartaz na novasala de cinema da Casa I aura Alvim.? O pólo de cinema dc Brasília, quandosair do papel, promete verba de CrS 1bilhão para novos projetos na área áudio-visual. Desde que o pretendente tenhaCGC cm Brasília. Mas ainda falta publicaro edital.O No Rio. acompanhando os acordesfinais de Egbcrto Gismonti para o filme 1viagem, dc Fernando Solanas, o produtorEnvar El Kadri. Na mira. o Festival deCanncs.

HORIZONTAIS — 1 — modalidade do epôntoseque consisto em desfazer um grupo de consoantespela mtercalaçâo de uma vogai, desenvolvimento doum fonema parasitário. U — íncompetòncias '"•«periôncias, inabilidade*. 12 — manifestar sení» :•• •dado (em algum ponto, 13 - aspirações descesintensos. 14 — o numero que indica um determinadoano. 15 — diz-se de verso ondecassilabo errip'*?gado pelos poetas provenhais da escola de Limjges16 — amarro (parte do pano) com os rijes em tornoda verga para diminuir a superfície, 18 protv "<mde daquele que escreve com fins venais 23diz-se de um pincel ou de uma espon|a própria parapincelar a garganta e fost.as nasais de pessoasdoentes, pincel ou esponja ria ponta de um »:que se usa para aplicar colutõnos; 24 — sufixo queindica função cetona. 25 — expressAo latina ; •••••da pelos padres durante a missa, convidando osfiòis a rezarem com elos 27 — certa planta '¦ tfamília das compostas. 29 — cada uma das ttraâ dofolhas de palmeira que preparadas perfuradasmetidas entro capas de madeira, formam entrepovos indianos, uma espOcie do livro, sobro o qualse escreve com estilete de metal, cujos suíços - t.preenchidos com mistura de carvão e óleo, 30denominação de uma espécie de antílope existenteno lesto da África, 31 — denominação atribuída tpequonos montes do areia e pedaços de • •-">acomumente encontrados depois de colinas ou ^aSfçosVERTICAIS -— 1 — nitrato natural de forro deorigem vulcânica, 2 — arvore da família das • - iceas. de frutos comestíveis e que fornece madeirapara carpintaria, esteios, lenha e carvão (pi )ale.lrt a pra/eru», (oliz. contente. J — pequenocirculo riscado no chào. dentro do qual se colocajogador do bilharda. 5 — terra maninha na qua! sepratica a agricultura. 6 — dê segundo tamanho a(um totreno), diga no mesmo dia, com permlss.1superior, duas missas. 7 — carne de lombo do dóientre a pa o o cachaço 8 —corpo dintorme. desproporcionado (pi ): corpos torcidos tortos, deforma-dos 9 — certa pedra preciosa conhecida dos antigos. ho|e nâo Idenlilicada a mais setentrionaldas tribos pueblos da América do Norte. 10 sufixoque entra na formação do superlativo absoluto dosadltílivos 17 — espécie de pedra dos peiis doscandomblés, lavada em agua corrente em cerimôniaespecial. 19 — planta ninfeâcea. 20 — o inferno dosmalôs. 21 — sem gosto insipido; 22 — covarde, sembrio (diz-se tanto do cavalo como do homem». 26 -(are.) soar, 28 — sacerdote principal de um sanluàrio* Colaboração de HÉLIO R REITOR — NiteróiCHARADA TECIORAKHA EM SEQÜÊNCIA (»u-prstsio ds letra)

Um sonho DESTRUÍDO — eis o final — 8 Ldess€ história em que o VlCIO fo» fatal 8 (-3)7Lamentamos agora, o RESULTADO 7(-1)6Nesse engodo por eles PREPARADO, 6{*1)5Desse modo 10RPE e pleno de desdôm. 5(-4)4Nâo CONFIO segredo a mais ninguòm 4(-3)3

CHICO SILVA — NlrtiòlCHARADAS PARAGOGICAS (adição de sílaba final).

O RECURSO normal de um pais banhado pelo mafe ter uma grande e bem equipada FROTA. 2 3

CELLY — CSC — TIJucaA LICENÇA para o fornecimento do COMERCIO <ie

toaos de artificio to! conseguida ilegalmente 3 »U.THHOO-CIC-JKWWI*

CHARADA HAPLOLÔGICA (última da 1" ô a 1 da2*)Ao lado da BOLANDEIRAVia um trecho que continhaSomente CONVERSA MOLEDo pessoal da TORRINHA

MARIMO l_ DE MEDEIROS — CEC — lp«o«m«CHARADAS METAMORFOSEADAS (troca de umaÍT^Este CRISTÃO JACOBITA DO EGITO NAMORAaquela moça há muitos anos. mas nâo fala emcasamento. 5(3)VICKNTS — ObMrvatórío do Ptr«u — SFP (MQ)

As pomposas RESOLUÇÕES do Governo nâocorrespondem suas AÇÕES práticas. 4(3)

AROOS — CEC — BrasiliaCHARADA AFERÊTICA (supressão da sílaba iniciai)

Com a chuva a CAUDA DO VESTIDO ticou bemsuja. principalmente a BORDA. 3—2

VIOLETA CORRÊA — Fl»m»ngoSOLUÇÕES DO MÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — tabu. lupas erea: ipu: mimansaim. pt: nocaute, toro. mar arila; abri. rorocoro. ir.guri; it; oo: iale, ca: tarascasVERTICAIS — templarios; bem; uranologia. lascapi. apitar; sumeristas. eno. itororo. aa. umbe, rir.acuar, aries; orla; icaCHARADAS METAMORFOSEADAS 1 corjua/corula2 plano/piano. 3 quebranta/quebranto CHARADASAFERÊTtCAS 4 memorai/moral. 5 importa/porta.

2 o domingo, 19/1/92

Bergman-ÉdipoUm ilos maiores sucessos das TVs sueca e

dinamarquesa do momento é a minissérie inspi-rada no pais do cineasta Ingmar Bergman, con-tada cm quatro capítulos de 90 minutos cada, apartir de roteiro do próprio Bergman. A reper-cussflo excepcional do programa levou o diretorBiíie Augus! (Pcllc, o conquUUadm) a correrpara a moviola e apressar uma versão reduzidapara apresentação no próximo Festival de Can-nes.

La cinq zerouAviso aos realizadores brasileiros

com esperanças dc engatilhar co-pro-cluções com o canal francês privado LaCinq: sua estréia cm 1991 se deu compedido de falência e enormes dividas.Cor trás do prejuízo estão a Hachettc eo barão italiano da comunicação, Sil-vio Berlusconi.

FestivaisOs dois festivais de cinema mais importan-

tes do país jã cravaram suas datas.Brasilia pretende marcar com várias home-

nagens especiais a 25' edição de seu festival,que se realizará de 1 a 7 dc julho. A partidaserá dada no dia 30 de junho, com exibição deum filme de Humberto Mauro, ainda náoescolhido, acompanhado de trilha sonora assi-nada por Guilherme Vaz. Maria Luiza Dor-nas. dirctora-cxccutiva, preocupada com aminguadissima safra disponível, adianta que osecretário de Cultura Fernando Lemos cogitada finalização de alguns filmes

Gramado vai mesmo estrear sua versão in-tcrnacional. Seu 20" Festival, marcado para 14a 22 dc agosto, terá competição ibero-america-na. com filmes da Fspanha. Portugal. México.Cuba. Venezuela. Argentina, Chile. Peru. Co-lómbia e dois representantes brasileiros ovencedor do Festival de Brasilia e um filmeconvidado pela comissão. O organízdor FsdrasRubin garante que a mostra dos curtas nacio-nais continuará, assim como a competição nabitola 16 mm.

LEÃO • 22/7 a 22/8Emoção ou razão?Para sanar dúvidasou finalizar pendôn-cias insustentáveis é necessário agir comequilíbrio, sem pecar pelo excesso depragmatismo nem pelo sentimentalismoexagerado A saúde cobra mudanças.

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12Fase certa para re-solver impasses fa-miliares e descobrirde forma certeira ató que ponto vocô enco-bre Irubições e complexos através de osca-pismos ou atitudes exagoradas Não percamais tempo Viva o presente

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/1_^Nâo exija do si mes-mo coisas que so-brocarregam demaisa realização de desojos quo sâo na verda-de muito mais preciosos o vitais para o seuequilíbrio e auto-realizaçâo Investiguebem seus erros de conduta

FEIXES • 20'2 a 20'3Ansiedades nâo do-vem dominar o soucomportamento poisao vivor para algo que ainda nAo aconteceuvocô podo desviar a atençAo para alternati-vas interessantes quo podem estar bem àsua fronte Aposto em si

¦ QUADRINHOS

LIBRA • 23/09 a 22/10Momento excitante odesafiador evoca nolibriano o desejo detransformar a sua forma habitual de serelacionar e lidar com questões familiaresNecessidade de solídAo e do conforto Ex-trema possossividade

A&UÁ.RIO *21 1 a 19'2Dia ótimo para orga-nirar sentimentos epapéis Nào se deixe ,, . pegar por estados pessimistas que pare-cem limitar o sou campo do ação alom doretrair suas emoções Autocrítica, porfec-cionismo e seletividade

'Brincando"

nos StatesAt play in lhe fietd of ilie Lord (Brln-condo nos campos do Senhor). de Hcc-

tor Babenco, cm exibição cm 16 cine-mas nos Estados Unidos, faturou USS681.233, com renda por tela de USS4.559.

Para sc ter uma idéia do que t umsuperlançamento nos Estados Unidos:líook, dc Slcven Spiclberg, estreou em2.254 cinemas, c soma USS 82.068.245de bilheteria (com a mídia de USS5.090 por tela); A família Addams es-troou em 2.411 salas; o. sexto episódiode Jornada nas estrelas, em 2.147; Opríncipe das mares, dc Barbra Strei-sand, em 1.412; Bugsy, com WarrenBeatty, em 1.245. Se o Brasil tiver 1.000cinemas, é muito. Sem falar nos quetem condições razoáveis de exibição.

AS COBRAS

¦ TRA1LER

O MENINO MALUÔUINHO ZIRALDO

PARKER E HART

O CONDOMÍNIO

CHARLES M SCHULZ

CEBOUNHA MAURÍCIO DE SOUSA

SUSANA SCIIIL.D

GARFEELD

OHIAGO DE ID

LAERTE

BELXNDA

0

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1

domingo. 19/1 ,f>2JORNAL DO BRASIL

Quem chega Curto-circuito'¦ a T I A •« »v» íHun t»r» I r» f'111't.n-O.i 1'

Choíí.a esta semana ao Rio oCEO da United Airlines, Ste-plien Wolf.

Vem acompanhar de perto aTnontagem da infra-estrutura(ía empresa para o inicio desuas operações para o Brasil,Substituindo a finada PanAm.

* * ?Wolf, um dos executivos

mais bem pagos dos EstadosUnidos, eoin um salário anualde 18 mllhOes de dólares, vemtentar fazer jus à grana que'ganha.

Vem também- para procurarcontornar, não se sabe como. adecisão judicial que está im-pedindo a United de pousar nopais enquanto não assumir asdívidas deixadas pela sua an-tecessora nas rotas que her-dou.

Voando alto• Depois do investir 500 mi-Ihões de dólares no Brasil nosúltimos cinco anos e de progra-mar o investimento de outrostantos no próximo qüinqüênio,a Mercedes Benz tom planos,segundo informação do presi-dente da empresa. Bernd Gotts-ihalk, ao ministro MarcilioManiues Moreira, de ampliarsignificativamente sua partici-paçáo nos setores de eletrônica,informática, comunicação, ser-VÍÇOS O. last lnit not Icast. naâ vi ação civil no pais.o Para começar, está de olhona privat ização da Embracr.

Constatação® Alagoas roino(;oii a cair.® Mas Canapi continua cm alta.

Driblepara driblar a crise, o empresa-

io Humberto Saade dockliu vol-tar no tempo.

Hestabeleceu o sistema dos ven-dodores mascates, incorporando ástia empresa DIJon uma frota de 25caminhões que. carregados deMercadorias, estilo partindo para' percorrer 000 municípios à procurade compradores.

Uma segunda frota de 25 cami-nhões foi montada Junto com l'a-brloa Meialoaila com a mesmamissílo de percorrer o mesmo ro-tetro dos 600 mulilofplos, só quevendondo exc 1 usivamente co 1chões da marca Dijon.

Há um discreto curto-cir-cuito envolvendo o Itamaratyc a embaixada dos EstadosUnidos.

Não ficou bem explicado atéagora o acidente que ocorreusemana passada com um aviãoamericano que, numa estra-nha rota — Bolívia-Colômbia

foi cair no Mato Grosso.O Itamaraty só ficou saben-

do do acidento pelo noticiáriodas rádios e TVs.* ? »

A chancelaria norte-ameri-cana até hoje não se manifes-tou oficialmente ao ministé-rio das Relações Exterioressobro o assunto.

Vapt-vuptC) Instituto Brasil de São Paulo,

criado pela ex-ministra Zclia Car-doso de Mello também, como o doRio, foi a pique.

Até os telefones foram desliga-dos.

De letraO .senador .José Sarney tem um

novo livro de cabeceira.Um dicionário de conceitos «re

co-romanos escrito em italiano, cu-ja leitura no original, consta, o ex-presidentes dá conta muito bem.

Foi presente de seu ex-colabora-dor e amigo, o diplomata CésarAmaral.

Guardadores de automóveis darede It.alpark. que operam na praçaNossa Senhora da Paz. em Ipane-ma. encontraram um meio de fatu-rar um extra em seus salários.

Estilo cobrando CrS 700.00 dos mo-toristas por duas horas de esta cio-namento. entregando um recibo-comprovante onde se lê o carimbo(•rátis em tinia vermelha.

• • •Como pouca gente confere o pa-

pelucho e percebe o engodo, quemacaba sendo prejudicada é a empre-sa.

Súplica

Zózimo

Uma conhecida figura paulistavai tentar se incorporar ao grupodo ccwiper que o presidente Fòrnando Collor tem mareado para bojede mar.hfl. em Brasília.

Irá exibindo uma T-shirt com osdizeres: Nilo invento, não tente. I'en>ena pente!

Paulo Jabur

/

iiiuiiw - .immmmr iPatrícia de Moraes Rego e Verena Ribeiro

enfeitando a noite do Caribe-CaribeRonaldo Zanon Paulo Jabur

Pui/ e Katherine Patríciocm têtc-à-tétc no Hippo

Maria Alice e José Halfinna noite do Pio

RODA-VIVA

I'ara um fim de se-mana prolongado em'ijfradentes seguiramna sexta-feira os casaisSebastiilo Lacerda eJo/lo Maurício Nabuco.

Km Moscou, para visi tar uma filha quemora na cidade, está oembaixador ítalo ZapI'aOs amigos se movi-mentando para come-morar no dia 30. emBrasília, o aniversárioiic Bebei Teixeira deM» 11o.

O empresário Hicardo Lowndes inaugurará no segundo semestre

em Portugal, na cidadede Covilhâ. uma unida-des industrial da Haco.a maior fabricante deetiquetas de roupa domundo.

Antes de seguirempara o Cairo. I.Ide e.lean-Louis de I.*acerdaSoares passam uns diasem Paris.

A Cândido Mendes deIpanema abrirá tio dia23 de marro um cursode formarão em estilis-mo, coordenado porKlicte ('atraio

Ser A u m m entno,Eduardo. " filho qu^Lúcia e Tony Castello

Branco estAo esperando. O embaixador e SraAntônio Borges do Castello Branco serílo avóspela segunda vez.

O r\-deputado Fertiando Carvalho dispu-tará nas próximas elei-rôes uma cadeira dt*vereador pelo Rio deJaneiro com a legenda.1.. PI)S.

Bettlna Haeçler es-quiando em Vali

Crica e Otávio Koel-ler seguirão na quinta-feira para uma tempo-rada em Miami.

Quem vem

Um dos homens mais ricos domundo, o hig shot de Hong Kong emembro do Conselso de Comer-cio Exterior local, Victor Fung,desembarcará em SAo Paulo nopróximo dia 4.

De lá. depois do encontrar ogovernador Fleury, banqueiros ehomens de negócios, seguirá pa-ra Brasília, onde tem encontrosmarcados com o presidente Fer-nando Collor e a ministra Doro-théa Werncck.

InteresseO Vaticano está extremamente

interessado no reconhecimentopelo Brasil das novas república!iugoslavas Croácia e Ealovônia.

Motivo do interesse da SantaHe: ainbas tôm uma população ca-tóllca. • * •

O reconhecimento sairá ama-nhA.

Uns e outrosApesar da recessáo e dos pre-

ços. a Riotur está conseguindovender aos poucos, muito lenta-mente, os camarotes para o pró-xlmo carnaval.

A uma média de cinco pordia.

Nesse ritmo, em agosto Já de-verá ter vendido todos.• • •

Ao contrario dos camarotes,os ingressos de cadeiras e arqui-bancadas estilo vendendo bem.

Só há disponíveis ainda cercade 30", do total.

Tanto em Silo Paulo como érn _Brasília. )lr. Fimg trataradois únicos assuntos comeicio e Investimentos de alto vul-to com o Brasil.? * ?

Funií tratará também d«tranqüilizar os brasileiros emrelaçáo ao ano de 1997, quando aChina Continental assumirá asoberania de Hong Kong.

Todos os acordos em vigência' 'continuarão com jíalidade atéseu vencimento.

Choque

LendaO Sr. Koland Corbisier é a nova

Bela Adormecida.Adorineeeu na dérada de ~>0 «• só

acordou agora.Com um beijo de Fidel Castro.

ContrasteDo economista Carlos Langoni

traçando uma difícil compara., .t ¦'entre a economia do México c aBrasil:— O México recebeu, em 1991. uma.entrada líquida de recursos ext»-r-nos no valor de 20 bilhões de do ia-res. O Brasil, no mesmo período. "registrou uma saída líquida de 100'milhões de dólares.

Esses números s&o. segundo: o >economista, o reta?,o ma-.- ^ : •vo da distância entre os i • ? macro-econômicos dos 1 ..- ; .

0 ministro Marcilio Marques Moreira bateu o pé. negou e desmentiua iminência de um choque na econo-mia.

Mas ele acabou aeonterendo — eda forma mais ortodoxa possívelSob a forma das contas de luz.deste mês.

Reta finalEntrou na reta final o proces-

so canônlco que a socialite Patrí-, :.i Leal move no Vaticano pe-(lindo a dispensa de matrimônio doempresário Eike Batista.

Com a anulaç.lo do casamentode ambos, que acabou sendo can-celado em cima da hora. Pa-trícla ficara desimpedida paracasar novamente na igreja.

ConviteO produtor e diretor de TV Fer-

nando Barbosa Lirn.i ¦"•• •. : ajornalista Márcia l Vlt :«»r de Qu»-:- _ro.'. para ter uma parti' ;pa.;ào r.oPrograma de Domingo tia emissora.

Ela apresentaria um quadro ;i-gado A literatura, prejuízos ao seucontrato com a TVE.

Márcia só ainda nilo respondeuporque náo sabe se continuara caTVE ou se .i ¦•ít.i >> «Ia r»-deBandeirantes e se muda d- armase bagagens pata o nov eanai " '

¦ ¦ ¦

Meio a meioO Sr Gessy s irment' náo

tem mal- caçjpo livre ilenim doL-uvernn do Estadq para desem"penhar suas atividades de sem-pre.Étiss< '.i a dividi Ias ¦ »m ugjnovo parceiro.Agora é Gessy contra G C

Zózimo 3arroz» do [-íniarnl >• I'ml >uh r

JB

Assinatura

Juiz de Fora

«>32)215-4114

UM DELÍRIO DEHUMOR E POESIA

Um filme de JeuneleCaro

I ilfe

Happy

MLmm VlTNTULslKl«pr-eacTat». no Show "O TREM E A CIDADE" • Direção dc Ronaldo Bastos

De Quinta a Domingo - curta temporada *a\'. skrnambf.tira §.soo - Tci.: 439-Mis .OT1I

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? ? ? ? * CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO + + + * +

• Irmãos aèmeosseparados pela violência

Numa missão de vingançaUm tem o poder.

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HORÁRIOS DIVERSOS

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Debochada. Excêntricve Divertida.

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CUIDADO: Desta vez Júnior não está sozinho.

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Ele é mau.Mas ela é pior ainda.

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império no mm ™».-

CINEMA

1 ESTRÉIA

Assinatura Jornal do Brasil

Juiz de Fora

DUPLO IMPACTO (Double impact). do SheldonLettich Com Jcan-Claude Van Damme. GeoffreyLowis. Alan Scarfe, Alonna Shaw e Cofy Everson.Roxy 2 (Av. Copacabana. 945 — 236-6245).Palácio 1 (Rua do Passoio. 40 — 240-6541), Sàotu/i 2 (Rua do Catem. 307 — 285-2296). Rio Sul(Rua Marquês do Sflo Viconto, 52 — 274-4532):14h. 16h. 18h. 20h, 22h Oduon (Prnc» MohBlm»Gnndhi. 2 — 220 3835). Burra I (Av da» Améti-cas. 4 666 — 325 6487). América (Rua Condedn Bonfim. 334 _ 264.4246). Niterói (Rua Vis-condo do Rio Bronco. 375 — 719-9322): 1 3h30,

5h30. 1 7h30. 1 9h30. 2th30 Opera I (Praia daBotnfooo. 340 562 4946) 16H30. 17h30.19h30. 21 h30 Maduroira 1 (Rua Daomar daFonsoca 54 450-1338). Norte Shopping 2(Av Suburbano. 5 474 — 592-9430): 1 3h. 1 5h.17h 19h. 21 h Olaria (Rim Unooi. 1 474 —230 2666) 15h.17h.19h.2lh (12anos)

GAmoos idênticos, separados aos sois mosos doidado. so roenconlrom 25 anos depois para lutarom pela horança quo causou o assassinado doseus pais EUA/1 991

MEU PRIMEIRO AMOR (My Girl). de HowardZioff Com Dan Aykroyd. Jamio Lee Curtis. Mo-caulay Culkin. Anna Chlumsky o Richord MasurArt-Copacabana (Av Copacabana. 759 — 2354895) 14h. 16h. 18h. 20h. 22h Art-Fashion Ma//

(Estrada da Góvoa. 899 322-1258) 16h.181). 20h. 22h Art-Casashopping 2 (Av Alvorada. Via 1 1. 2 I 50 325-0746). An- Trjuca (RuaCondo do Bonfim. 406 — 254 9578). Art-Madu-retra 1 (Shopping Conter do Modureira — 390-1827) Pathé (Praça Flonano. 45 220-3135).Paratodos (Rua Arquias Cordoiro. 350 - 2813628) 15h. 17h. 19h. 21 h Wiridsor (Rua Cotonol Moreira Cés<ír. 26 717• 6289) 14h10. 16h.

7h50 1 9h40. 21h30 (12 anos)Levada menina hipocondríaca vivo em um lar muito excêntrico com o pai. um aponte funerário »•viúvo Quando uma maquiadora vem trabalhar nafunerária, uma incrível mudança se processa noviuvo

CANINOS BRANCOS (Whitc Fang). de RondaiKeisor Com Klaus Mana Brandauer. Ethan How-ko. Seymour Cassei. Susan Hogan o James R««mor Copacabana (Av Copacabana. 801 2550953). Opera 2 (Praia dw Botafogo. 340 - 552-4945) 1 5h. 1 7h10. 19h20 21h30 Tijuca Palacet (Rua Condo de Bonfim 214 228-4610)16h40. 18h50 21h S.lb . dom e 2* a partir dns14h30 Art-Caynshopp/ng 1 (Av Alvorada ViaII 2 150 325 0746) 15h 17h 19h 21 hP.t/acio 2 (Rua do P.i«.s<mo, 40 240 6541)14h 16h10. 18M20 20h30 (Livro)

Domt»sticado por um ríspido e pacifico ind>o. Canmos Brancos aprendeu a respeitar seu donoMaltratado por s*»u novo proprietAno o animaltransforma so numa fora «^elvapem e perigosaEU A n 991

VIVO POR ACASO (Lucky Stitf) dn AnthonyPerkins Com Joe Alahk»»y Donna Duon, JeffKoIhm Barbaia Howard «» Fran Ryan Studro-Co¦pacabana (Rua Raul PompOia. 102 2478900) 15h30 17h 18h30 20h 21 h30 Studio-Cateto (Rua do Catoto. 228 205-7194) 1 5h16h30. 1 8h, 1 9h30. 21 h (14 anos)

Abandonado no altar noivo insiste na viagem d»*lua de mel mesmo so/mhona No estaçAo de skipermanecrJ trancado em sua suite e quando saipara dar uma volta um homem estranho Ma oirisistemente. EUA. 1991

O PESTINHA 2 (Probfcm chi (d 2,1 de Bnan lt>vant Com John Ruter M-chael Oliver Jack Wardon ê Lamine Newmnn Mrtro Boavists (Rua doPasse o t>2 240 1291) 1 3h30. 15h20. 17h1019h, 20h50 Ldo Machado 1 (Largo doMachado. 29 — 205 6842). Condot Cotutcjbaita(Rua Figueiredo Magalháes 286 — 255-2610)14li30 16h20, 18h10. 20h 21h50 Leblon 1 (AvAtaulfo de Paiva 391 239 5048) Barra 2 (Avdas Américas, 4 666 325 6487) 14h5016M30. 18»i10 19h50 21h30 íi/uca 2 (RuaConde do Bonfim. 422 264 5246) Madurara3 (Rua JoAo Vicentr- 15 593 2146). Centra/iRua Visconde do Rio Branco. 455 7170367) 14h20, 16h 1 7h40 19h20 21h <L>v«».'

Con>e<l>a Júnior esta de volta Junto com Ben seupai odutivo. «4le se muda paia Mortville tamWrconhecida como a cidade da oodia lnu>a do amor

únior. vivido por Michuel OUvcr

CONTIXÜAÇAOA MALANDRINHA (Curty Sue) de John Hug

hes Com Jan>es Belushi Kelly Lynch. Al.iuinPortei e John GeU Roty 3 (Av Copacabana.945 236 6245). Verre:a (Av Pa>teur. 18429^ 8349). Tijuca 1 (Rua Conde de Bonfim 422

264-5246). Centet (Rua Coronel Moreira Cãwr 265 71 1 6909) 14h10 16h 1 7h50.19h40, 21 n30 (Livth)

A tvstOna de Btll Dancer que após» pavsar a noit»com uma jovem mulher, e surproenotdo por algototalmente uut*prrado uma nenHímha abandonada

A PROCURA DO DESTINO (The nuractc) deNetl Jordan Com Bevwrly D Ang«*lo Donal McCann N<all Byme e Lorrame Pilkington tstaçÁoCr'tensa 1 (Av Prado Juntor 281 541 2189)16h. 18h. 20h. 22h (L-v»wí

Duas adolescentes divertr^n se inventando histò-nos sobre os turistas, mas suas fantasias virampesadelo com a chegada de um circo e de uniamisteriosa mulhwr Irlanda 1 991

UM DIA. UM GATO (At pti/de kvcour) deVojtec.h Jasny Com Vlastimil Biodsky. Jin Sovak.

I SHOPPÍNGS

Jan Wench o Emilie Vasaryova Star Copacabana(Rua Borata Ribeiro. 502/C 256-45881 14l<16h. 1 8h. 20h. 22h Estação P.ussandu (Rua S*'nador Vetguoiro. 35 265-4653) de 2" a 6 ' .«s16h 1 8h 20h 22h SAb e dom a partir das 1 4MArt-Fashton Mall t (Estrada da GAvea. 899322 1258) 14h30 16h30 18h30 (Livre)

Fábula sobre um gato mágico cujos olhos dAo Aspessoas as cores de suas personalidades e sontimentos e. por isso. possa a se* caçado pela comumdade contando op**nas com a ojuda das cnançosque pretendem salvá-lo TchecoslovAquia. 1963

DE VOLTA A LAGOA AZUL (Retum to the B/tjeLagoon). deVVilliam A Graham Com M;lla Jovovich. Brian Krause. Lisa Pehkan o Peter Heh:rArt-Fash/on Mal/ 4 (Estrada da GAvea 899322-1258) 15h15. 1 7h05 Nrterôi Shopptng ;*(Rua do Concoiçáo 188, 324 717 9655) 1 5h.16h50 1 8h40 20h30 Art-Madutetra 2 (Shopping Center d« Modure<ra -— 390-1827). BruniTi/uca (Rua Conde de Bonfim 370 2548975). Art-Casashopp'ng 3 (Av Aivorad." V-.U11 2 150 -- 325 0746) 15h30*17h20. 19h10.21 h (Livro)

Dumnte viagem de navio mãe e filha encontrammenmo A deriva no oceano e refugiam-se numapraia onde as duas crianças crescem juntas, livrese f»»li7»»s nte a chegoda de um navio que tr.« oprimeiro contato com a civluaçAo EUA.' 1 991

ÜM HOMEM COM DUAS VIDAS (Tato /eheros) de Jaco Van Dormael Com Michel Bouquet Mireille Perner. Jo De Backer e G vi« Uhlen Art-Fashton Ma/' 3 (Estrada da Gávea. 899322 1258) 18h. 19h50 21h40 (Livre)

Vtentno acredita que ao nascer fo» trocado pe'ovuinho e anos depo's jA velho, insiste em buscaro quo acha que lhe foi roubado BAIg ca. 1 991A FAMÍLIA ADDAMS r"e Addamt t,t»u¦¦, j d"Barry Sonnenfeld Com Anjelica Huston RaulJuha Ctirutopher Lloyd e Chnstma R>cci Ho*y 1(Av Copacabana. 945 236 6245). Sao Luu t(Rua do Catoto. 307 285 2296) Leb/on 2 (AvAtaulfo de Paiva 391 239 5048). H*"j 3 (Av,das Américas 4 666 325 6497), Cartões (RuaConde de Bonfim, 338 228 8178) (catar(Praia de Icaral. 161 717 0120 NíterO»)14h1 0 16h. 1 7h50. 1 9h40 21h30 Madure»a 2(Rua Dagmar da Fonseca 54 450 1330) No*te Shopping 1 (Av Suburbana. 5 4 4 - 5929430) 13h40 15hJ0. 17h20. 19h10. 21 h Campo Grande (Rua Campo Grande. 880 3944452) 1 5h, 16h50, 1 8h40. 20h30 (Lívrr.)

O estilo de vida dos Addams fica ameaçado quando um homem, que se ia: passar pelo tio desaparecido. conspira para roubar a fortuna da famíliaAdaptação dos personagens criados por ChmtesAddams EU A/1991TOP GANG ASES MUITO LOUCOS fHotshotsf), de Jim At>rahams Com Charlie Sheen.Carv Elwe* Valeria Golino e Lloyd Bndyes CurtaMr Bean goes to a premrere. com Rowan Atkrson Ti/uca Pa/ace 2 (Rua Conde de Bonfim 214

228 4610) 16h 17h40. 19h20, 21 h Sab edom, a partir das 14h20 A/t Meiet (Rua SilvaRabelo. 20 249 4544) 14h20. 16n 17h4019h20, 21 h Stat Sào Gonçaio (Rua Dr NiloPeça n tia 56/70 713 4048) 14h20 16h1 7h40 19h20. 21 h (Livre)

Comedus Loucuras de um grupo de corajosospilotos de combate em nvssâo secreta ameaçadaix>r sabotatlores que venderam à Mar-nha aviõescom defeito EUA 1 991

THE LM A & LOUiSE (The/nu & Loune de H.dlev Scott Com Susan Sarandon. Geena Davts.Harvey Keilwl e M»chael Mads«»n Star¦ Ipanema(Rua Visconde de PuajA, 371 521 4690» 1 5h.17h20 1 9h40, 22h Largo do Machado 2 t Largodo Machado 29 205 6842' 14n40 17h.1 9h20. 21h40 (14 anos)

Duas mulheres decidem passar um fim de semanalonge de seus cotidianos e as aventuras que vivem nn estrada alternam momentos divertidos »•violência, numa viagem sem volta EUA 1991

RAPSÓDIA EM AGOSTO (Rhapsody m au-gust). de Akua Kurosawa Com SachiWo MuroseHisashi Igawa, Narumi Kovashima e Richard G»«re Novo JOui (Av Copacabana. 680) 15h16h40. 1 8h20. 20h. 21h40 (Livre)

AvO conta aos netos histórias de sua família, notempo da guerra e da bomba, e as lembrançasficam mais fortes com a chegada do filho ame"cano de um dos seus irmáos JapAo-T991

DELICATESSEN (Dehcatessen) de Jeon PierreJuenet e Marc Caro Com Domimque Pmon. Mano-Lauro Dougnac e Jean Claude Drevfus A/tFashmn Ma/l t (Estrada da Gávea 899 3221258) 20h30. 22h20 Estação Botafogo-Saia t(Rua VoluntAnos da Pátria. 88 537 1112'15h30. 1 7h30, 19h30, 21h30 (L.vre)

Moradores de um prédio tám hábitos muito e>!' «nhos inclusive comer carne humana mas a eM.ib«l'dade do grupo o ameaçada com a chegada deum simpático empregado, que conqicsta o coraçáo da filha do açougueiro França ¦ 1 991

NOITES COM SOL (II so/e anche di nottrl dePaolo e Vittono Taviam Com Julian Sands. Charlotte Gainsbourg. Nastossja Kinski e MargantaLoiuno istaçao Botafogo Sala 3 (Rua Voluntai-os da Pfltna. 88 537 1112) 16h 18h 20h.22h {Livre)

A h<stôna de um baráo que desiste de uma bnlhonte carreira no e*ércilo e de um casamento para setornar monge Baseado numa sOrie de contoe deTolstoi Itália França Alemanha/1990

O PESCADOR DE ILUSÕES (lhe I,sAcr k,n„!de Te«'v Gtil-am Com Robm Williams. Jeff Br>dges. Amanda Plummer e Mercedes Ruehl. Art-fsshton MalI 4 (Estrada da Gávea. 899 3221258» 18h55. 21 h30 (l2anos)

A estranha amizode entre um o* professor, quevirou mendigo depois que a mulher loi assassirada e um o* radialista torturado pela culpa de t.-iincentivado a açAo do assassino Leão de prataem Veneza EUA/1991PROGRAMADO PARA ESQUECER (Tmutboinb.i de Avi Neshe* Com M>ch.iel B ehn Patsy

Kensit e Richard Jordan Nitmrót Shoppmg t(Rua da ConceiçAo 188-324 717-9655)18h50. 20h30 (12 anos)

Pacato reloioeiro aceita fa/er regressão mentaldepois de sofrer várias ameaças de morto e descobre que fora dado como morto no Vietná de|K)iS de participar de sinistras empen^ncias EUA1990

I REAPRESENTAÇÃOA LENDA DO SANTO BEBERRAO (La htggen

da av/ Santo Benvito/eJ de Erma no Olmi ComRutger Hauer Anthony Quayte o Sandrioe Dumas Centro Cultural Banco do Brasil (Rua 1 * deMarço, 66) 16h30 18h30 Entrada franca comdistribuiçáo de senhas 30 minutos antes da -*essão (10 anos)

E« operário polonês recebe 200 francos de umdesconhecido e sua sorte muda a partir desteencontro entre uma garrafa e outra, ele tentapagar o empréstimo, mas o que consegue e rec eber mais ajuda das pwssoa* Leáo de ouro noFestival de Vei>eza Itália/França, 1 988

EUROPA (Europa), de Lars Von Tner Com JeanMarc Barr. Barbara Sukowa o Udo K>er C'/»e 4/feUFF (Rua Miguel de Frias. 9 — 717 8080 r 300)as 15h 1 7h. 1 9h 21 h (10 anos)

Filho de alemães dei «a os Estados Unidos paraviver na Alemanha em 1945. e. no seu empregona ferrovia, descobre um pais estilhaçado e

sociedade decadente Dmamorco França Alr^anha/Suácia 1 991BARTON FINK DELÍRIOS DE HOt.LVWOOD (Batton Frni) d»* Joel »• Ethan C-Com John Turturro. John Goodman « Judr OHvis Cindido Mendes (Rua Joana Ang»<hca »'- •267 -7294) 18h.20h.22h (14 anos)

Um retrato de Hollywood, nos anos 40 afav-s^-q.thistória de um desconhecido autor teatral ilheccnwçii a i.i:w sucesso e logo é absor. wfo pefaindústria do cinema Palma de Ouro em ¦EUA. 1991

BERNARDO E BIANCA NA TERRA DOSCANGURUS (The rescuers tíowfi de>*enho animado de Hnetlel Butoy e M.ke 'j,iciCândido Mendes (Rua Joana Ang«v a £X267 7294) 14h 1 f3h (Livre)

Nova aventura dos dom ratinhos agentes que * ajam ate a Austral.a paru ajudar um menmo «:e 8anos a salvar um nNpéome 'aro d» aguia /A1990MEU TIO Mon orn ¦ de Jacques T •! 'Jacques Tati. Jean Piw»e Zola e At.jn Btv .• tEstação Museu Oa República (Rua do Caiete. ' ;

245 5477) 16h 20h (L^vre)Comedia satírica O contraste enrr»i a s i*h"' .< m'iíde Hulot e seu cunhado wdustr-al quenuma casa futurista Pr»>mto especial do ^

Fentival de Cannes França/1958AS FERIAS DO SR HULOT (Los *acMr Hulot). de Jacques Tati Com JaccNa t ha lie Pascaud o Michele Rolla Estaseu da Republica (Rua do Cateto. 1 t>J .'45-547 7) 18b (Livre)O desastrado Mr Hulot passa <• i. .>m *'

hotel na praia e transtorna a viria dos ver,*n.-st >'•com suas pequenas catástrofes França 1 'jC-ÍOS IMORAIS (Thtt gnftvr\>. d.- Stephen f^.i^

Com Anjelica Huston, John Cusack. Annette :nmg e Pat Hmgle Ricanutr (Av Copacalwria "^*0

237 9932) I 7h30. 19h30. 21 h30 ( M •' VAs difíceis relações entre IrAs personagen» opevivem de golpes e trapaça» um rapa/ internado

num hospital sua mãe procurada pela maf. j e suanamorada, que desconfia de uma relação inrlewtuosa entre os dois Baseado no l-vro dn JimThompson EUA/1990

A GATA BORRALHEIRA iuiei-'ia.-animado de Walt D>»ney Ricamar . Av CÔc--'i •.bíina 360 237 9932) 14h20. 15b50 A "- ^Shoppmg I 14h20. 15h50. 17h20 ^ vr-v '•

Bela princesa e cn.ida como escrava pei.-i rrad- i r?»nv«s. com a ajuda de uma fada. consegue << .»bíiile no castelo e desiwrta.* a paixão do t ¦ .Baseado no ctôuico de Charles Perrautt LI A1 949

I MOSTRAIFESTIVAL NACIONAL DE DESENHOSA/e*, de Aida Queiroz. César Coelho e outios, Aongern dos Quadrinhos no Brasil Oe Mareei"França Hoje ds 1 6h30. no Museu da edo Son>'Sa/a Glaubv* Rocha (Praça Rui Uu»txeu»1 ) Até dia 6 de fevereiroENCONTRO COM CUBA Mostra de J in*cubanos Um por dia Hoje a» 15h30. 1 £)U30Brascuba de OrlarnJo Senoa Quieto* * » •ta; de Guilhermo Torres As 1 7h30 2)n3Q Hy''<oHemmgway de Fernando Páre/ e Yo soy eipg'l?cubano (curta) de Sérgio Nurtez Nu C/uü C r'Vma I (Rua Coror>e< Moreira César 21 1/153714 3227)

HITCHCOCK FASE MUDA Ho(e «s 2üh22h Champagrrt!. de Alfred Hitchoc*. Cííiti ÜetivBalfour No Estação Botafogo 2 (Rua Volu*?ta«tosda Pátria. 88 537 1112)

PERTO DE VOCESTUDIO CATETE V.vo por acaso .15h16h30. 18h 19h30. 21h (14 anos)

ART-CASASHOPPING 1 Camnos Brancos15h. 17h. 19h. 21 h (Livre)

ART-CASASHOPPING 2 Meu pttmetro amor15h, 1 7h. 19h. 21 h (Livre)

ART-CASASHOPPING 3 De vo/ta a lagoaazut 15h30. 1 7h20. 19h10. 21 h (Livre)

ART-FASHION MALL 1 Um dia um gato14h30. 16h30 18h30 (Livre) Dehcatessen20h30. 22h20 (Livre)

ART-FASHION MALL 2 Meu pttnwtto amot16h. 18h. 20h. 22h (Livre)

ART-FASHION MALL 3 Um homem comduas vidas 18h 19h50 21h40 (Lrvre)

ART-FASHION MALL 4 De vo/fa a lagoa atut15h30. 17h05 (Livre) O pescado* de ilusões18h55. 21 h (12 anos)

BARRA-1 Duplo impacto 13h30 15h30.17h30. 1 9h30 21 h30 (12 anos)

BARRA-2 O pestinha 2 1 4h50 16h30. 18h10.19h50. 21 h30 (Livre)

BARRA-3 A família Addams 14h10. 16h,1 7h50. 19h40. 21h30 (L.vre)

NORTE SHOPPING 1 4 família Addams13h40. 15h30. 1 7h20 19h10 21 h (Livre)

NORTE SHOPPING 2 Duplo impacto 13h15h. 17h 1 9h 21 h (12 anos)

RIO-SUL Dup/o impacto 14h 16h 18h 20h22h (12 anos)

llioPACABANAART-COPACABANA Meu primeiro amor14h 16h. 18h. 20h 22h (Lrvre)CONDOR COPACABANA O t>estinha 214h30. 16h20. 18hl0 20h 21h50 l LivretCOPACABANA Camrros btancos 1 5h 17h1019h20. 21 h30 (L.vre)ESTAÇÃO CINEMA 1 A procura do destino16h 18h 20h. 22h (Livre)NOVO JOlA Rapsoo/a em agosto 1 5h 16h40.18h20 20h 21h40 (Livre)RICAMAR A g*i* bcratnvHa 14h20. 1 5h50(L.'v»e) Os «nora** 17h30. 19h30. 21 h30 «14

ROXY 3 .4 ma/andtmha 14h10 16h 17h50.19h40 2* h30 (L vre)STAR-COPACABANA Um dia um gato 14h16h 18h. 20h 22h (Livre)STUDIO COPACABANA Vno pot acaso15h30. 1 7h. 18h30. 20h. 21 h30 (14 anos)

I IPAÜEMAI&LONCÂNDIDO MENDES Barton Fmk. dehnos deHo/fywood 16h, 18h 20h. 22h Sab e dom. aparta de 18h (14 anos)

LEBLON-1 O pes tinha 2 14h50 16h30.18h1 0 1 9h50. 21 h30 (Livre)

LEBLON-2 A família Addams 14h10 16h1 7h50. 19h40 21h30(Lívre)

STAR-IPANEMA The/ma e Lowse 15h17h20 19h40 22b (14ano>!

I BOlAFOGOBOTAFOGO — Polegadas de co/ocaçóes e C/dade erótica 14h30. 1 7h40. 19h25 (18 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 Dc/.cnIfJsen 1 5h30. 1 7h30 1 9h30. 21h30 (L«vre)

ESTAÇÃO BOTAFOTO SALA 2 Ver a programaçào em mostras

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 3 Noites comsor 16h 18h 20h. 22h (Lrvre)

0PERA-1 Duplo impacto 15h30 17h30.19h30. 21 h30 (12 anos)

OPERA-2 Camnos brancos 15n 17h10.19h20. 21 h30 (Lrvre)

VENEZA 4 malandrmha 14hl0. 16h 17h50,19h40 21 h30 (Lrvre)

I CATETETTIMENGOESTAÇÃO MUSEU DA REPUBLICA Meutio 16h 20h (L.vre) As fenas do Sr Hu/ot 1 8h(Ltvte)

ESTAÇÃO PAISSANDU Um dia um gato de2- a 6*. ás 16h 18h. 20h 22h Sãb e dom apert»r das 14h (Livre)

LARGO DO MACHADO 1 O pestmha 214H30 16h20 I8h10. 20h. 21 h50. (Livre)

LARGO DO MACHADO 2 The/ma e Lowse1 4b-10 1 7h 19h20 21 h40 íL-vre)

SAO LUIZ 1 A Iam.ha AOdam 14h10 16hSAO LUIZ 2

I CENTRO

I RAMOS OLARIARAMOS Possessões anais paia mtjénujSpettas e Morbidamente sua 15h 1 7h50. 19h 15

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILVer a programação em MostraMETRO BOA VISTA O pestmha 2 13h30.15h20 1 7hl0. 19h, 20h50 (Livre)ODEON Dup/o impacto 1 3h30. 15h30. 1 7h3019h30 21 h30 (12 anos)PALACIO-1 Dup/o impacto 14h, 16h, 19h20h, 22h (12 anos)PALÁCIO-2 Caninos brancos 14h 16h1018h20. 20h30 (Lrvre) 4PATHE Meu primeiro anuy 15h 17h. 19h21 h (Lrvre)REX - Império das penetrações e Dese/o umrdoPolegadas ae colocações e Cidade erótica de 2"a 6* as 1 3h 16h10. 1 9h20 Sãb e dom as 1 5h18h10 19h40 (18 anos)VITORIA Botando pra quebrar de 2* a 6* as13h30. 14h50. 16h10 17h30. 18h50 20h1021h30 Sab .dom e 2*. a partir das 14h30 (18ann*l

OLARIA Duplo impacto 1 5h,(1 2 anos)

I tijica" CAMPO GRANDE 4 íami/ta Addams. 1J?b16h50. 18h40 20h30 (Livre)

AMÉRICA Dup/o impacto 13h30 15h301 7h30 1 9h30. 21 h30 (12 anos)ART TIJUCA Meu primeiro amor 1 5h. 1 7h1 9h. 21 h (Lrvre)BRUNI-TIJUCA -- De *o/ta a lagoa atut 1 5h3017h20. 1 9h10 21 h (Livre)CARIOCA A família Addams 14h10. 16h

1 7h50 19h40. 21 h30 (Lrvre)TIJUCA-1 4 malandrmha 14h10 16h 1 7h50

19h40 21h30 (Livre)T1JUCA-2 O pestmha 2 14h20. 16h 1 7h40

1 9h20. 21 h (L.vre)TIJUCA PALACE 1 Camnos brancos 1 6h40.

18h50. 21 h Sáb dom e 2' a pomr de 14h30(L.vre)

TIJUCA-PALACE 2 Top gang Ases muitoloucos 16h 17h40 19h20. 21 h Sáb , dom e 2*.a parta de 1 4h20 (Livre)

I MÉIERART MÊIER Top gang Ases muito loucos1 4n20 1 6h 1 7h40. 1 9h20 21 h (Livre)

BRUNI-MElER Uma dama do prazer 1 4h4017h 19h20 O tnku/hèo 15h50 18h10, 20h30• 18 anos»

PARATODOS «tu pr,me'ro amor 15h 17b19h 21 h (Livre)

¦ MADlREIRA

IACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 Meu primeiro amàt1 5h 1 7h 19h 21 h (Livre)

ART-MADUREIRA 2 De *olta a lagoa, mu15h30 1 7h20. 19h10. 21 h (Llvrei

MADUREIRA 1 Duplo impacto 13b 15*17h 19h. 21 h (12 anos)

MADUREIRA-2 4 família Addams 13h4015b30 17h20. 19h10 21h (Livre)

MADUREIRA 3 O pestmha 2 14h20 16h1 7h40. 1 9h20, 21 h (Livre)

I CAMPOGRTNDFCAMI16h»

TniteroiARTE-UFF Aiira 15h30 17h30. 19h3021 h30 (14 anos}

CENTER A ma/andnnha 14h10. 16h 17h^P19h40 21 h30 (Livre)

CENTRAL O pestmha 2 14h20. 16h. \7h4Q1 9h20. 21 h (14 anos)CLUB CINEMA-1 Ver programação em• mo*trasICARAI A lamilra Addams 14h10.16h.UhEa1 9h40. 21 h30 (Lrvre)NITERÓI Dup/o impacto 13h30. T5b301 7h30. 19h30 21h30 (12 anos)NITERÓI SHOPPING 1 4 gata borra^he*tfi1 4h20. 15h50. 1 7h20 (Livro) Programado pataesguecer 18h50. 20h30 (12 anos) •NITERÓI SHOPPING 2 De volta a lagoa arul15h 16h50 18b40. 20h30 (Livre)WINDSOR Meu primeiro amor 14bl0. 1 éh.1 7h50 1 9h40, 21h30(L vre)

TSogonçaloSTAR-SAO GONÇALO Top gang A^>muito /oucos 1 4h20. 16h. 17h40. \^h20. 2^h(Livre)

4 o domingo, 19/1/^2 JORNAL DO BRASIL

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domingo, 19/1/92 o 5

JORNAL DO BRASIL

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W SHOWMltíoN NASCIMENTO/O PLANETA BLUE

MA ESTRADA DO SOL — O ciintoi SO opieson-*«pm Bobertinho Silva (boto.in). HuflO. FaltomüO B Luís Alvos (contmbii.xo) 5". às 2t,,30. b °néb' is 22h; dom , As 21 h Imperator. Run Diíis da-rm\ c?5 12 000 (camarote).CrS 10 000Cull.'170 (592-7733)Cf4-c.t1.000 (setor A o B especial)Xétttor B e C espocial) o CrS 9 000 (setor C)Último dia.

JOÃO BOSCO/ZONA DE FRONTEIRA Par-acnnnnl Hn hilIXIStil NlCO ASSlinÇOO J".ticípoçúo ospiic.nl do baixista Nico AssunçSo

às 21 h30. 6" e sáb. òs 22h30; dom., às 21 h.Canecáo. Av. Venceslau Braz, 215 (295-304 ).Cr3 12 000 (musa central/frisa). CrS 9 000 (mesalateioVmorzanino) o CrS 0 000 (atq.nbancada)Ultimo dia.

CLAUDIA RAIA/NÃO FUJA DA RAIA — Textodo Silvio do Abreu Coroo(i«ilia do Olonko RiiiiiD.rocêo do Jotga Fornando Atores convidadosEduardo Marli", o Bubom Cabira o bailarino»Teatro Ginástico. Av Graça Aranha. 187 («u8394/240 2526) De 4- a 6- o dom ás 19h; sáü .ás 21 h. CrS 7 000 (4 • e 5-). CrS 8 000 (6rf o dom.)o Cr* 10 000 <sM>) Duração 1M0

ADRIANA CALCANHOTO As 19h P»rr„,eaarrtl.i de Ipanema, no Atpoodor. Entrada Iranca.

HÒMEM DE BEM — Mantras indianos De 4-* adom às 21 h. Teatro Ipanema. Rua Prudente deMorais. 824 (Í47-9794) CiS 3 000 (4-), CrS5 000 (5*' o dom.) e CrS 6.000 (6* o sáb.)

PASCOAL MEIRELLES/PAULA Participação.especial do grupo Cama de Gato. De 5- a dom .à* Í1b30 Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Hu-maitó. 163 (206 0896) CiS 3 500 Ultimod.a

HELLO GERSHWINI — Com os cantores Cláu-tl.o Botelho o Cláudia Neto. acompanhados porLincoln Antônio (piano) e Alexandre Brasil (contrabaixo) 6- t> sáb , ás 22h o dom o 2-, ás 1 9hTeatro Rival. Rua Álvaro Alvim. 33 (240 1135)CrS 4.000

BAMADE/SUPER MAGIC Mágica e ilusionamo 5- ás 21h30. s.ih o dom ás 18h Teatror/s Cidade Av Epitacio Possoa. 1.664 (2473292). CrS 3 000 e CrS 2 000 (crianças e ostudantes)

PAULINHO MOCIDADO E DONA IVONE LA-RA -- De 5" a dom . ás 19h Teatro SUAM. Praça«ias Nações. 88A (270 7082) CrS 2 000 Ultimodia,,

LOS AUDAZES E O DUO RICHARD E NIUR-KA Bolotos. guarnchas e baladas As 11hteritro Cultural Carlos Magno, no Campo de SáoBento (Niterói) Entrada Iranca

FLAVIO VENTURINI/O TREM E A CIDADED.. 5- a sáb. As 21 h30. dom . As 20h Teatro d»Barra Av Sernambetiba. 3 800 (439 3415) CrS4 000 (<li- 4" a 6-) & CiS 6 000 (sáb o dom ) Ato"26'tHí janeiro

PROJETO FESTSHOPPING Show com Anderson Na/areth Todos os domingos ás 1 4h30.Show com a banda Geraes Iodos os domingosíis 18b30 o 20H30 Ma dure ira Shopping Rio. 3"Piso Estrada do Portela, 222 Entrada (ronca At,-2(3 de janeiro

DON EUCLYDFS Música instrumental Domile 15b ás 17h 3's. do 17b ás 19h Nortoshop-ping. Praça da Alimentação. Entrada Iranca.

JOÃO KLEBEB/RIR Ê O MELHOR INVESTI-MENTO. . — Direção do Chico Anysio 6 osáb .. às 21 h30 e dom . ás 20h30.Jntr^hfiida.de. Av Epitácio Pessoa. 1 664 (247 3292) Cr6 000 e CrS 5 000 (estudantes). Ingressos a ao-mie/lio pelo teI 622 -2858

OCTAVIO CÊSAR/UM SENHOR SHOWDireção de Otávio Cósar 6" o sáb. ás 21b30.dom . ás 20h20 Teatro Sesc da Típica Rua Bar.iode Mesquita. 539 (208 0332). CiS 3 000 (6- odom ) e CrS 4 000 (sáb ) O espetáculo começarigorosamente dez minutos atrasado Alá dia 2 dolovereiro.

I REVISTABONECAS AS SEIS E MEIA Texto e direçãodo Brigitte Blair Com Rose Bombom. André Sa-bino. Chntiano e outros. De 4" a dom . ás 18h30Teatro Brigitte Blair II. Rua Senador Dantas. 13(220-5033) CrS 5 000 Pessoas com mais de 60anos pagam metade do ingresso

DE OLHO NA PERESTROIKA DELAS Tf.too direção do Brigitte Blair Com Patrícia Blair.Carlos Mayer o grande elenco. De 4- a sáb . ás21 h. dom. ás 20b Teatro Brigitte Blair II. RuaSenador Dantas, 13 (220 5033) CrS 5 000 Pes-soas com mais de 60 anos pagam metade doingresso

MIMOSAS ATÉ CERTO PONTO Te.to edireção de Brigitte Blair Com Joige Rosa Jr .Roso Bombom e outros Do 5" a dom . ás 21bTeatro Brigitte Blair I. Rua Miguel Lemos, 51 H(521 -2955) CrS CrS 5 000 Pessoas com mais de60 anos pagam metade do ingresso

A NOITE DOS LEOPARDOS — Show eróticocom o travesti Elolna e modolos masculinos Par-ticipação ospecial de Camillo. Teatro de BolsoAurimar Rocha. Av Ataullo de Paiva. 269 (2941 998) 5-. 6* o dom . ás 21 h30. sáb . ás 24b CrS6 000

SELVAGENS DA MADRUGADA — Com Rogéria, Marleno Casanova e outros Direção doCarlos Wilson 5* o dom., ás 21h30 e 6* e sáb .24ti Teatro Alaska. Av N S do Copacabana.1.241 (247 9842) CrS 5 000

AS BONECAS INVADINDO PARIS/VOILAPARIS PANAME Com Andrá Gasparelly.Marilta Galvão e Niltnn Roberto Direção de Cailos Me/zaborba 6- e sáb . ás 21 h. dom , ás 19hTeatro Alaska. Av N S de Copacabana. 1 241(247 9842) CrS 5 000

MAN'S Texto e direção do Col Docembnno oPaulo Duarte Apresentação de Marcelo Romano6- e sáb. ás 24h e dom . às 21b30 Teatro daPraia. Rua Francisco Sã. 88 (267 7749) 4 000

I GAFTeIRA/PAGODEELITE CLUBE 6-, das 1 7h ás 23H sáb . as 23b

»• dom . ás 22h. com o conjunto Turma da Gafiei-ra Rua Frei Caneca. 4 (232 3217) Sáb e dom .)CrS 2 000 (homem) o CrS 1 000 (mulher) As 6Jsentrada Iranca

DOMINGUEIRA VOADORA Música paradançar com a Orquestra Tabajara Na abertura, as20h30. apresentação do espetáculo Mistura eManda, com a Cia Aérea de Dança A partir das22h Circo Voador, Arcos da Lapa, s/n CrS4 000.

Ca*es (percussão) Participação especial EllonMedeiros (6*). Nôlson Sargento (sáb ) João Noguerra (dom ) Do 6' a dom . ás 20h Couvert oCrS 4 000 o consumação a CrS 3 000 Av RainhaEluabeth. 769 (227 2447)

MISTURA UP — Show com Ricardo Duarte obanda As 22h30. Couvert a CrS 3 000 Rua Garcia D'Ávila. 15 (267 6596)

PEOPLE — Show do grupo Terra Molhada, commúsicas dos Beatlos Dom e 2". ás 23h Couvert aCrS 6 000 (dom )(homens) o CrS 4 000(dom )(damas) o CrS 4 000 (2*) Av BartolomeuMuro. 370 (294 0547)

DUERÊ - A Roupa Nova do Rei As18h Couverta CrS 2 000 Est Caetano Monteiro. 1882 (6161126)

PIZZA PALACE/BARRA Show com o bandaOs Tons Cor/cones Dom e 3-* ás 21 h Couvert aCrS 2 500 Av Sernambetiba. 4 700 (385 2563)

GULA BAR Show da Ramblers TraditionalJazz Participação do Fernando Sabino na batoriaTodos os domingos As 18h Couvert a CrS 2 000Av Delfim Moreira. 630 (259 5212)

BUFFALO GRILL Show do pianista FernandoCosta Dom o 2'. ás 21b Couvert o CrS 2 000Rua Rita Ludoll. 47 (274 4848)

CORTIÇO Naum & Playhack hand. show docantor e compositor Naum Todos os domingos,ás 18b Couvert a CrS 1 500 Rua das Laranjeiras.20 (265 5949)

VENEZIA Apresentação do pianista PauloMalta Das 12h ás 15h Sem couvert OlindaOlhon. Av Atlântica. 2 230 (257 1890)

pIrTdTn çã r ~

JAZZMANIA SLIDE DAIMCING Todos osdomingos a paru. de 23h Discoteca a cargo deRômulo Miimues e dance music por computado.Luciano Bahia o H.p Hip Rua Ra.nha Eliíabeth48S (227-2447) CrS 3 000 e CrS 3 000 (consumaçáo)

BLUE JEANS Três ambientes Danceten.i nosegundo andai De 4- a sáb com o DJ AdemirZenft Dom com o DJ Wagner Filho (só rock) Apartir do 22h Rua da Passagem. 123 (259 6427)Ingressos e consumação a CrS 2 500 (de 3* a 5* edom ) o CrS 3 000 (6- o sáb )

SASSARICANDO - Car.bc Dance Music DJFernando Poitugal Todos os domingos pari"das 21 h Estrada do Joá. 150 (322 3911) CrS

000 o consumação a CrS 2 500O SPIRITO DA COISA Crepem.pub De 4 adom a partir de 22h Av All.1nt.ca. 1 910 (23o7932) CrS 5 000.

NEW YORK NEW YORK Discoteca .1 catgode Rômulo Marques e Sérgio Araújo 5*. .1 partir

. 22h lambada reggae. todas as GJs Dançando

HU MORNERSO DA CAPITINGA RASGANDO OVERBO Show do humorista Pedro BismarckTeMOi» di? Pedro Bismarck. Lúcia Martins o Tom-nho Duti.i Dl. 5- .1 ás 21 h. dom ás 20HTeatro Glòna. Rua do Russel, 632 (245 55^.7)CrS 6 000 (5') CrS 7 000 (6- •• dom ) e CrS 8 000(sab )

CHICO ANYSIO DIALOGO Show do humonfita De 5' a sáb ás 21h30, Dom as 21h15Teatro da Lagoa. Av Borges de Medeiros. 1 426(774 7999) CrS 5 000 (5- e dom). CrS 6 000(B-) e CrS 7 000 (sáb )

GERALDO ALVES UMA PALAVRA DE OTIMISMO SOCORROI De Gemido Alves 6- osáb ás 21h30. dom ás 20h Teatro do Ibarn.Latgo do Ibatn. 1 (266 6622) CiS 5 000

^ cria|ça

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OS APUROS DE VERMELHINHA Adaptaçáo e direção de Marcello Candad Teatro do Museu da República Rua do Catete. 153 (225-4873). Do 6" a dom. ás 19h CrS 3 000. Stchover não haverá espetáculo

CHAPEUZINHO AMARELO Musical inspi.radç na obra de Chico Buarque Sáb e dom . á;16b teatro hembinski, Rua Urbano Duarte. 22(228 3071) CrS 2 500 Até 26 de janeiro

PALHAÇOS Direção do Jorge Ruy. Teatro dcPlanetário da Gávea. Rua Padio Leonel. 25C(274 0096) Sab e dom. ás 17h30 CrS 3 00Cfdosconto do 20% para os pais) As crianças gutchegarem uma hora antes terão aula de teatro, degraça, com Jorge Ruy

UM VIOLINISTA QUASE DO MEU TAMA-NHO Direção do Flavio Desgranges TeatroCaçílda Beckvr. Rua do Catete. 338 (265 9933).Sab e dom . ás 1 7h CrS 2 000FIORINA De Ruzante Direção de Márcia Du-

v>n1le Museu da Republica. Rua do Catete, 153C?25 4302) Sab o dom . ás 1 7h30 CrS 2 500Até 23 de fevereiro Se chover não haverá espeta-cu/o

A ROUPA NOVA DO REI Musical Dir«»çáori**-Joege Azevedo Dueré, Estrada Caetano Mon-tetro. 1882 (616-1 126) Dom . ás 18h CrS 2 500

BRASIL GIGANTE Roteiro e direção de 26Zuca Mercado São Jose das Artes. Rua das La-ranjeiras. 90 (205 0216) Sab e dom. ás 19h,Cts 2.000

NA FESTA DE BEBETE De Alois.o de AbreuDireção de Tânia Nardim Teatro Ipanema RuaPrudente de Morais 824 (247 9794). Sáb edom as 1 7h CrS 3 500

A ROSA BRANCA ENCANTADA De SilvioRomero DireçAo de Mano César Noguetia TeatroSesc de Niterói. Rua Padre Anchiota. 56 (719-91 19) Sah e dom . ãs 17h30 CrS 2 000

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO — DoVVilham ShakesfHíare Adaptação e direção da Celia Bispo e Roberto Dóna Teatro da UFF RuaMiguel de Elias. 9(717 8080 1 211) Sab e dom .«s 1 7h CrS 2 500

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS F. VOCtNESTA LOUCAVENTURA! - Temo o direçãod«> Mareio menta Sesc Erigenho de Dentro AvAmaio Cavalcante 1 661 \249-1391) Sab tidom ãs 1 7h CrS 1 500 Quem levar o desenho deuni cogumelo paga CrS t 200

APENAS UM CONTO DE FADAS Dueo.ode Fornando Carteia Teatro Vanucci. Rua Matquês da S Vicwnle. 52. Gávea (239 8545) Sab odom ás 17h30 Amanhã sessão e*tr* as 17h30CfS 3 000 Quem trouxer Ikg de alimento nãopefechet pagara CrS 2 500 Em beneficio do Larde Pr ei Luís

A BELA EA FERA Adaptação de Luca Rodngues Sesc Oa T./uca. Rua Barão d« Mesquita,539 (208 5337). Sab e dom A» 19h CrS 2 500

BRINCANDO DE ERA UMA VEZ Tentodireção de Nevde Lyra Teatro Barra ShoppingAv das América» 3 500 ( 32C. 48381 Sab edom as 1 7h30 CrS 2 500 Sorteio de brindes

A CASA DE CHOCOLATE Direção e adaptaçáo d« Viv.eo Rocha Teatro o* Bolso Aunmar

269 Leblon (294

¦ barRIO JAZZ CLUB Un chant d Amour a Piai.com a cantora Cristina Santos Participação doacordeonista Orlando Silveira De 6* a dom . as19h30 Couvert a CrS 4 000 (6' e dom); CrS5.000 (sáb ) o consumação a CrS 2 000 (6- odom ), CiS 2 500 (sáb ) Até dia 2 de fevereiro

UN DEUX TROIS O Libertino II show com ohumorista Costinha Dom . 2" o 3". ãs 23h Couvvrt a CrS 5 000 Av Bartolomeu Muro. 112(239 0198) Até dia 21 do janeiro

VINÍCIUS - Show Mancha de baton. com SuzyQuintolla As 22h30 Couvert a CrS 5 000 RuaVinícius dc MoioeK. 39 (267-5757)

JAZZMANIA Poeta, mostra a tua cara comGuilherme de Boto. acompanhado por Júlia R»?mundir (voz). Henrique Cazes (violão) o Beto

do —.. .. . . ....Juntinho. com dança de salão, sáb a parti. «<*-22b. discoteca Mat.nô. dom . As 16h Av IvanL ns 80 (399 0105) '1* o 5' a CrS 3 000 de 6'„.ih a Ci4 4 000 e CrS 2 000 (mntiní) As o-salunos dc academias de salão tém desconto de20%

BABILÔNIA De 5* a sab .1 partir do 22h30.discoteca a cargo do Robson Vidal e Nado Doma partir de 21 h. dança sobre patins com mstruton»s Av Alrãniodo Melo Franco 296 (239 4835)CrS 5 000 (homem) o CrS 4 000 (mulher), mclusivo para o roller dftncoTHE CLUB NF.XUS DANCING D»? 3' a dom

a partir de 22h Discoteca a cargo d.Travessa Cusbano Lacortc4.000

CARINHOSO Mu:." .» ao vivo com os cantiHelo..,.i Jo.tie. SebasliSo o du.is bandas D',mente .1 partir das 21 h R0.1 Visconde de P"22(287 0302) Couvert do dome de 6*. sáb

RIOSAMPA Discoteca a catgo de PaulinhoMazzay. Domingos, a partir do 18h Rodovia Pr»*sidente Duti.i Km 14 (767 4662). CiS 2 500(homem) o CrS 1 500 (mulher)

•mando46 (521 6740) CrS

5* a CrS 6 000ado a CrS 7 500

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rock Todos os domingos, .iSanta Cru/. 1 010 CrS 1 000

PAPILLON Discoteca de 3* a dom .i partir das21 h Hotel Intercontinental. Av Prefeito Mendes

Divulgação/ Mareia Faria

" ^

¦ DICA DO DIA

Um poeta do samba faz sua despedida..." T..«nL-'i fiinAlii"DEPOIS, quando cu me clui-

mar saudade/ Nao preciso de vaida-de Quero preces e nada mais", sen-tcnciou Guilherme dc Brito em umatle suas cclchrcs parcerias com Nel-son Cavaquinho. Agora, pouco <Je-pois de completar 70 anos. ele dá asi mesmo o que pede nos versos dacanção e anuncia que a apresenta-éâo que faz hoje.ás 2()h. 110 Ja//.-mania é 11111 dcseus úIt i m o sshows: "Vou pe-gar o meu rosárioe ficar em casa." Adespedida incluiainda uma partici-paçào na sériePorta, mostra atua cara. no dia 4dc fevereiro, noTeatro da UFF.Depois. Guilher-me só abre exce-çào para os japo-neses. Em junhtsem Tóquio, ondeforam produzidosseus dois últimosdiscos, faz as úlli-mas aparições aovivo.

"Fico muitotens o c o m o sshows e já estoucansado para isso.Além disso, nãome considero umcantor", justifica-se A partir de agora. Guilherme vaificar quieto cm seu apartamento cmBonsueesso. junto li.t mulher Nena.sti compondo e se dedicando a se-gunda paixão, a pintura. Dcsorga-ni/ado. ele conlessa nao ter idéia de"quantas músicas suas e de Nelson seperderam em meio a ressacas e tem-pcslades; mas tem em casa Seis pé-

rolas da parceria, com os mesmostemas: "A música tnsie mexe maiscom a gente do que a música ale-gre". justifica.

A biografia de Guilherme deBrito também ajuda a entender oporquê da melancolia cm suas cria-ções. Nascido cm Vila Isabel, ficouórfão cedo. Trabalhou a vida toda

DivulgaçAo/ Honriquo Viard

produtor japonês Tanaka. fanáticopor música brasileira. Gravou umdisco com Jocl do Bandolim e Ra-fael Rabello. chamado /-'olhas sccas.lançado apenas no Japão, e depois,uma apresentação por lá rendeu ou-tro registro: o CD Guilherme dc lin-to an vivo ent lóifttio. também inédi-to aqui.

, a ^801^^ jGuilherme dc Brito quer upcmis compare pintar

na casi! Fdison. em cargos humil-des. e permaneceu como "o parceirooculto" do Nelson Cavaquinho atéllJ72. Ajx*sar tle tardio, o reconheci-menlo veio. ainda que não á alturado que o poeta merece. O primeirodisco individual saiu em l4)K0. massó há pouco, em 1990, seu trabalhodespertou maior interesse do

Depois da mor-te de Nelson, em1986, com quem ti-nha um pacto deexclusividade nasparcerias, Guilher-me encontrou no-vos parceiros, entreeles Nelson Sar-gento. Monarco eTito M adi. Noshow de despedi-da. além de cantaras clássicas Folhassecas. Pranto Jcpoeta. Quando cume chamar saúda-</<• c I llnr e n espi-,nho ("Tira o seusorriso do cami-nho. que eu queropassar com a mi-nha dor" ), ele mos-tra músicas maisrecentes, comoCançàtt para Con•servatória (feitacom Tito Madi). ainédita Corpo e ti/-rua e a quase-inédi-ta (só lançada em

disco no Japão) Aquele despertar.Vergonhosamente, boa parte tia pro-dução dc Guilherme corre o risco deficar longe do alcance do públicobrasileiro Portanto! como o própriocompositor escreveu, quem quisertaver por ele que faça agora

( Pedro

d..Moi...s 2;? (322 rroo i Ci5 3 000 (do dom .if) Crt 000 (6* 1) vlb ) M.tiní ao* <lon-.n0O5 dns 16h os 20h Ingressos a Cr> 3 OOO

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HELP Discoteca a c.irqo de Tom Andr» •• Ad »uAv AtlániiCrt. 4332 ic»21 1290) D'anan»ente .ipadir das 22h CrS ? 000

VINÍCIUS Mu- . vivo pata dança* a oarttias 21 h com a B flband e os cantoras Ro .»-V'cior Hu«o e Jose Carlos Av Copacabana114-1 (2f>7 1497) Couvert de dom -« b' a OS4 500. 6 • >.lb e véspera de fenado a CrS 5 500

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O JARDIM DAS BORBOLETAS Duocio deRegis Fana e Luís Carlos Tounnho Teatro doSESC oa Tfjirca Rua Barào de Mesquita. 539(208 5332) Sab e dom a» I 7h30 CrS 2 500

LA FONTAINE EM FABULAS Duwçèo deMar a Cr.it:r\a Gatt- Teatro Cândido Mendes RJo^na Ancje- c a 63 (267 7295) Sab e dom as1 7h Cr» 1 800

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PETER PAN Musical escr.to e d.r.gido pcxSura Berditchevsky Mús»cas de Edu Lobo e PauIo César Pmheeo Teatro Villa-Lobos. Av Princesa Isabel 440 — Leme (275 6695) Sáb. ás 17he dom ás 16h CrS 4 000 O espetáculo começarigorosantente no ha/ano

PINOQUIO Direçào de Lucy Costa TeatroIracema de Alencar Rua Retiro dos Artistas. 571(392 2807) Sáb edom.AslOh CiS 1.200

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PLAYTOY BARRA Parque de diversões D»aliwnonto de 1 4h os 22h Au. wb dos 1 4h «5 23h.do<" o loi.odo. dos 10h èi 22h Ao» Mb o domest>etáculo de marionetes, ás 18h Passaporte CrS5 000 Av Alvorada 2 1 50 As crianças receberãoum tvuete dtndo 20% de desconto para a pecaSopa de Letnnhas

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ANtlGONA Do S6»oclos TraducAo de MArio J'JfjW > JTt-WSr * do Alencar. Lia FalcAo e outros Can/^o Cu/ruM/ / ' . ;da Goma Kury DirovAo de Moacyr G6os. Com >-^: -"JlHiy* Wk,a £ b J?* 1 Noel Rosa Rua 28 de Setembro 109 (248M.uiera Sovero. Italo Rossi o outros. Teatro Neb ^ ,'V ^ tjl 0247) SAb As 21 h, dom As 20h CrS 2 000.vor» Rodriyues. Av Chile. 230 (262 0942). 4« e * V'Jl.l f i AS MIL E UMA NOITES AdaptacAo do > ' >(dom . As 19h; 5* a sAb . As 21 h CrS 7 000 (4« e "* \ .^4 " f Geraldo Carneiro DirecAo de Karen Acioly Com V5»). CrS 8 000 (6- o dom ) e CrS 10 000 (sAb. "?£ y' Carla Manns Chico D'a/ e outros Teatro deferiados e vAspera de foriados) CrS 5 000 (classe. t'j9s* . Arena Rua Siqueira Campos 143 (235 5348'de'4* a 6") Inqrossos a domicilio polos tolofones ^ SH&|-.J I 3tf. Do 4* a sAb As 21 h. dom As 20h CrS 8 000 (4*622 2858 e 719 5816. DuracAo 1h20 O espetii- f Y T I a 6* e dom ) e CrS 10 000 (sAb) £«iidant*x e ^10 i:''' 'culo comega rigorosamonte no hordrio Nao seri tSSw pessoas com man de 6b anos tim b0% de des \permitida a entrada apds o imcio r .¦ ^ conto DuracAo 1h10 --y-

A AHRISCADA ARTE DE ENGANAR O PRO- f : NAROJA ZUlPtHIO - Tsxlo'e di.e^Sb dp H.iXIMO D- K»».HIo » 8..d»n trto * 1**, WKtS TH ff S ^imn Var P«,,, Con, R..„,n, C,,^ hC.r,., —- -*-Com M,ltad,, G«»di . » o J ,mm JT • few.. Av 'Alriwo d* Metlo Fwnco. 290 (239* ¦ |tW ^u°b.no (qudlbn 300 trfComAdia do humor anArquico quo elomon- / « « Bjfjr j,/ » J! SriZL uo mesmo tempo ^WU

ASTRO POR UM DIA direcAo NO LAGO DOURADO De Ernest Thompson K. / {-I uBethencourt Com Carvalhinho. RoqAr.o Fn f SK;*." -> DiregAo de Gracindo Junior Com Paulo Grace da Praia Rua Francisco SA. ^ | MB „ >« do Nathaha 7Mfro ^^e/; fC H

Hft 1267- 7749) Do 4- a 6", As 21 h; SAb , As 20h o *• MAno Alves 2(719 571 1 ) De 5* a sAb as 21 h J!dom . As 20h CrS 4 000 (de 4> e 5a) o CrS ,| dom As 20h CrS 7 OOO (5* a e CrS 8 000 m4'^SHk^'

O do PERFUME DE MADONA DeOliveira. Com Tdma Carrero. nho DirecAo do Cinmha deIsabel. Fernando WellingtonTeatro CAndido Joena8 000 (4- a 6") o CrS 10 000 (sAb e dom ^ V(207-7295) £nsa<o aberto as 21h30 Ingressos622-2858 Dura- CrS 4 OOO "

do duns ..it dl mundos «>« OE "OUPAfERRO NA VELHA jSHV • iff IjBBg^K-lcSiAJL^iFernandes Com Hi>nrujueta B'^oba Ch>co Silv.i e BW^mIWP» ucSi- 'BESAME MUCHO De MAr.o Prata D.rocao v «sr ^ ^ Teatro Sesc de Madwetra Rua EwbancV ^wEHHFdo Carlos Gre«6no Com Roberto Bomtompo dl| cAma-a 90 (350 9433) 6- n sAb As 2lh. j^WMWraiME^ -f*"»'Andrea Cavalcanto •• outros Teatro da Uf-F Rua -- — yo.- Horn As 20h CrS 3 OOO f6*) o CrS 4 000 (sab o JBwlHwSS wHKBHFM.(iuel de Fnas. 9 (71 7 3030 r/300) 6- e »*b .^As (Jom , Aw dlll 26 de i<ine,ro tSS^SMSBF BBS

Vooo^Tonitrcll 2C5oo° (SasJe) ma d»a 2 do f... \" 'i vicr c Ruul Fu Hu Limn tin pt\'H Coia^ao do Gigaiue a presidenta D« Br.ca.re e Lasa>«ues d A urriscada arte dc cngtinur o proximo; no CAndido AI c ride*fewiroiro * re^Ao d*» Jorge DtV-a Ci>m Jorge D6'-a Cesar

BLUE JEANS De 7eno Wilde e Wonderley Montenegro e outros Teatro Amines. Rua Cam „ ,r,^ vo;v. r-s >» nno ¦ • • VALENTIN VALENTIN Do Karl V .l-n: «» *M^vBraoanca DirecAo e adaptacAo do Wolf Maya 6 000 (platAia) e CrS 4 000 (platA.a superior) d- O DUPLO DOPPELGANGER Te^to « d-re p. ,s Sales 118 (?.U 2068>. 6' o sab as 21 h ' , ,., , ,. . • ,., \- • ( m0 Auditor da C.r-,.* - ~ '.'..if ; t/ -Com Mauricio Malta. Alexandre Frota e granda 6- o dom. a CrS 7 500 (plate.a) e CrS 5 000 CAo da Dom.ngo* de Ol-v-.a Com Glo-ui M-n- dom . a- 2 Oh CrS 6.000 DuracAo 2h " ¦ ¦ .4., -• A. 17f, - ?t} 7 • '•! ru «• »H.-mo Tfiatro Galena. Rua SonadorVorgue.ro. 93 (platAia superior) o do sAb . a CrS 9.000 tplntAia) ,es. Tar. -s-o Me-.a e Ectney G-ovena//. T.vtro A comActa a<ra em torno de Renato e Rer.it.s y \n , ^mona.iens .?•fe.ontes ^ >-OM4f;i Dc 4* a 6" as 21h sAb As 20h o o CrS 6.000 (platAia superior) DuracAo 1h Ate dos Quatro Rua MarquAs de SAo V-rente a. . gAmeos «dAnt»cos qua nunca se antendaram dev. ', ' , ... , r„ ,; .,

e dnm ,1s 19h e 21 h CrS 10 000 DuracAo defevere.ro (274-98951 Da 4-a 6- as 21 MO sab As 20n « do a d.feren^as de tamperamento que fa am so we a ,v.,„ . en,r.d. O rri.'u .p^on»do d. un» pi-a

»u.s 22M30.^.1o- •>. U"h 10000 ld« 4 ,6- VALENTINE - 6. W»lly D.r. TBA.R E COCA, f SO COMECAR D.. M. ST?"* ... . ,V . , • ' Z' 1"Welicul, Ingressos . domic/ho prlo ttrt. 242- .„„»d«.,o» Mm iSrtZL-. th do Jw 5*o d. Eudyd« M.,inho Com R.n.t. ;So.r.h TO. C.u« D,,c>o .... A.„.o H.cco Com !«¦ .»3J S^rnon M.r.Ts03?t: . | CIRCO DA SOLID AO Te*to e direcAo de co/t, festro C'sra .\un*s. Rua MarquAs de SAo V-cante Ba»dev.«j A"« Rosa e uutrw - ' •- " •. ,, n,.., ,\:( .Pl!„ ,,..., ,oj. tMusical quo ontocn a prost.tuigao moscu . . MflfC)0 y.ana Com Pedro Paulo Rangel. Cliiud.a Ator vive atormentado sua deradAo, f.s- a « 52 (274.9696 J De 5- a s.lb As 2th dom as Sa« qe"t" . = ' • ' "i.'»*s r..DS 94t-4? p- •• sab ,. 4 . ,, , t>suas hist or las con nc as .» rav eu ' ' Mole e outros Teatro /. do Centro Cultural Banco um casamentti fal.do corv uma gtande atn« 20h 5". mat»nA as 17h CrS 10000 Nao tf.i - '" ' '*• , ' ' • ' ' - - 4- (..••• .; ...rapazes do Brasd Rua Pnme.ro da Marco. 66 (216 CCCti\,ai nc wnunc tai FMTfiq m„. a /»«•<•' .' .'a a entrada apOt .• >n.co do riiHttsu, A'' •' ' , • • " ' " • " ¦" . . ... ,, , , ;BONITINHA, MAS OR DIN ARIA OU OTTO 0?37) 4- n sAb As 21 h. dom. 4» 20h C.s FESTIVAL OENOVOS TALENTOS .1,., " Ingmtot«domklho pto Ut S32-28S8. _U_,. ... ... . . .. , .„ .LARA RESENDE D» Ntlson Rodn0uM Di 4.000. Dumeio: 1 h20. P.Mo.1 com mail de B5 t»o»T.mpos do HSd.o, Toxtoe dttM^o d< d .i Um. don. d« cnu dncobra ¦<» 42 anos qu« o AS TROIAAIAS Or. Eutlpj<)«« Ad.pioc.1o da WOY2ECH 0« G»o<0 Buchn», o-r^Ao de Eduaidp Wouik Com GuMwo Gup... „„ nto 0.glfm ,„or„JO -"undo. t«n m.to.W o. hm.<« d. .u. c.« 'v ^ tZ° »Z''un, «"T Mi"° J'Bini Cum A'-A"'"» C...a«on,

ni, Robert. M.ilui «¦ oultos Tpal/o i.u'. Qt u(ts 0Uimoll m.nulo. da v.da d. Wo.the. Lnon.l Fianca. 240 (. MO096) Oom. it 19h. An. EI.»a Al Mn. ImW V«t«»oul.o< Mimu Lv.» . ouiro. Potio dt Cysj ,lr Cuittv*Ai V....... Souto. 176 (267 1R4 7) Do 5- a sAb v01t, ^"ipo lio condutoi p... l.l.l dos qu. sn Entrada lianc.i SENSACOES PFRIGOSAS D» Av P»»tru. - •<• »*'21 h »rlom c . A . • s • ' •' ;as 21 h30. dom . As 20h CrS 8 000 Ingressos a mntam pot pauno FULANINHA ft D COISA De Nrwm, Mar ^.»eil D.'ecAo de Cyrano RosalAm Com : a, G.n I"t»atia '-anc.« Sa c'>n.~r nao haver.* e%e?ar:.>. . ; 4 ¦ -sdomicilio pelo tel 622-2858 e 719-5816 Dura nho Direcao do Man Nan n; C«>m B-a Nunn«*s ^ »u A! t • .. Mu!!e' e oufos Tea•¦¦> 8a"a It:op A!* d-a 26 de aoe.ro !•.*«» , . •»..: ¦ ' Ate ' a .' J«» '•*-?•CAo' 1 h50 COM?DIA DOS SCXOS Do Petersen e Gugu Thais Portmho e Lii-s Carlos Buruca Teatro Posto />•"(,' Av das AmA' 1 as 4t>66 ,.525 5844) t-' •¦ ^ THUPE FUTURISTA CONTA O BUMBA

CALIGULA D.' Albe.t Cfimua DirecAo do D,.tl OHrnKha D.recao de GuflU OlWjKha Com Ag ,i „u. F,.nc,lccS, 51 187 74S6) «•»«?•/» 6-. 211.30 »4b ». 22h o dom * 20h Crt Ml U BOI MODERNIST A -D. Srt».Wo M_ _ r 4 r- I « »• .1 nos Fontoura Diana Burle e outros Teatro Suam 21P30 sab as 20h e J2h dom. as 1 'JbJO CrS «> ("v'Hi .'••• CrS 5 *>00 »t»* • dom i * CrS C u«>J . ,, . , ..--n i v j >1. • ,>%/. i .-••»/»» *" ima LimonQi Batlata Com Ed,on Celulari. Malu ^ 88 A (270-7082) Dn 6* 5 SoO(",. C.f S 000 (de 6¦ , dom ) N, p,,me,. fjb^ ' ' JV* D"^*°Gb""" ,C<>' 5^ sT Aoinch dos Lmn t.uro «»«» /. twPessm a outros Teatro Joao Caetano Praca Tira . , /v. - « Moon Fernanda) t-ras e otitros fovar do . , ,. _ . . - .. , ¦ ,ni (,o0«^ Do 5" a sAb As 21 fv dom.. As »1 h30 CrS 3.600 Atft «.b de jonoiro ra sessAo ae sab /ovens ate « I anos pagam CrS Politico em campanho e'e-toral resolve tra^r a m& C-.'twaf & $n*-n do #'n<f Rua Pr»me.».-» de Mar. •• ' »>¦¦;• J.m ' j% :>h .;uv^ma •.«' ,m I. Hh C.S 3 000 I5-) c'.s 5000 (6- •• Doi. c.s... t.nt.m O0'a. Who. n. e«p«tatv» de ., OOO A.,, aom,nv.-i m., ore, dr 60 ,¦ -u peg.- ,«,« „t. » P.'. cumo... » .-.»•• 60 I216-02J71 D. 5' . dom J» li»- Entrrtd . . ¦ « "¦'« <VS'. » *"a. i a v v- j v.. i. - proencher suas vrdas. quando sAo surpreendidos CiS 3 OOO ..... .,,, , .. 0 n,.- oera *nuac6*s embara , ... 10/< as tilh Kornty n«a>U» - Praca bacnx f una...1b ) e C-,5 4 000 (dom) Dur.cAo 11.50 Ate ..I p„|a vi,i,a do. pais O un.v.,« de um, don. d. . .. v. . ...«,, .- ' ^..N °'"-M '» d" '¦ ' * ' ">¦ ¦ " "™.m„ r>e eiraurt ,u« emp.eq.da.., tanor., A ULTIMA NOITE DE HARRISON '....... lie £>» *" * ¦* >" "" "

CARTAS PORTUGUtSAS Adapt.cBo. de HIST0RIA DE UM MARGINAL Do Juslo SOLIDAo a COMFDIA De Vicente ...... M.Com T.»n .JMl.o B.essjtne DeecAo d„ Bl» Less« Com Cad. "isRu^d" , l"."!."". D"«-"0 "» J"" D'"" Com Jc"" D"1"- 0"«Aode M.rcu. Atv„, Com WogOVM* F«n.nO« Ivan G.«1." . outro, 7eJ(,o /.em 4, 19* 0, pretos de OS I 000 .. C <Cainurati e Lui .ana Braga UaUo Lopucabana • " r»s 4 (MX) Cida Cibaldt o N.»a G<baid> Teaito Re tiro *Jos tro Tere.'a Rachel. Rua Siguier* Campo*. 14J oms" De b* a sap . as 23rv dom. .as 21 hJO CrS $ 0<X~> par .*;<>¦<. as ire .ra. t-fit .r? a rAv N.S de Cop.«b.n. 327 (255-7070) De 4- 901206-0. b) De 6- a dom .. . 11, L,» 4 OOO R„ „„ A.t»,» !./1 (392 (235 1113) De 5* . Mb. 4. 21h30; dom 4.000 OteonuTH, 60% pete CJUu»a sab. as 21 >.30 r- dom as 20h 4- .. r,s CrS J 000 (dom )

Praca Rui Barbosa ^

bhu-i'lo"^ O grupo Nos du Danga encerra tcmporada no Zicmbinski co"'mTh^os^ ^TamaT^ O Museu da Imagem c do Som mostra videos dc I: I vis

———it,* T,' VTI A C T r 4 A ECO DOS OBjeTOS Escu.tu>M de M.iuro A CON STITUICAO DOS ESCOLHIDOS R.. MUSEU DO FOLCLORE - Acwvo con IWH D i A I '.„ ' '""n?" * \o'o J3 15*) ^

r \ r (SI ,A I I F.Inouelemt. Espmqo Culture! Sirgio Porto. Ru. p,odoc<W. lotogril.cn d. ,om... . ob,eto,. Mo de ade^nato .m tecel.B.m ba,.o_ made,., e ^ K.A IJ.I II H^orfCcio JmW/CO, e DAK I^ LAI V 0 1 y xlU Huma.ta. 163. Dianamente. da* 14h 4» 191,30 d. Ro. do Cat... 153 De 3- , r? 'f, f" ^' ' , ^. . . . , , . t •, , • . . De 3* a «• das 1 1 h As 18h SAb dom a fer ado , t. v, . .5 13 . c . Aberturs da Opera La Forza del Dest no -•O pEALISMO MAGICO DE BRITTO VELHO "" as .. » e .a ~ oe e»ereuo Uas15hAs18h E*pos»cAo permanente J O R N A L DO BRASIL SPr> .Chaii(v DDD 7 31 > Concerto

. pinturas Museu Nscionaf de Betas Artes Av NOMES EmposicAo do lotograhas de L-ly Sver ACERVO DO MUSEU DA REPUBLICA Ro MUSEU DA CHACARA DO C£U E» s.cAo — em S' bemo/ maior op 6 7. de Haendel i ana:':rrz^^irsr!,9"s,b I AM 940 KHzestereo

ADOLEO MORALES DE LOS RIOS hA.e,vo ^ZES^APONESES ~AdZs.*:. Rio'b.ohco 199 ZffltZZifZ ^Al.°diH. 2n3 d^I' M"1°RIA DA '0UCA«A0 " A C,UAOE DO O CARN AVAL CAR,OCA E SUAS ORIGENS R.pOr,., JB . tnlormat vo ^J.^Quer,^. J^.l'e i fZZJ £Dif 3' a 6* das 10h As 19h Sab e dorn das 14h RIO DE JANEIRO Documentos. l-vros. toto F„«,,.rjn ti-im* t«.m< txre*\>»% e -nstru - rsttr. i« "»rv • Art+u* de, ,, ,n , •,(¦ PROJETO QUATRO OUADROS E*i>os.cAo . , . , . , , t*possvAo da lotos, textos. tan.as.as e nsi.u Esp»ciais JB Da* 11 h ss 12r.J0 ScnuPe<t .AmaOeus DDD 30-JO I ^oet/s c<a? 17h30 Ate d..I 26 ... . . c>a/et,s H e n 1 1 ' s ! 6* • a o 0a v>da m«ntos do carnavat car.oca desde 164t atA wotan r Mutn'a do Fogo Msgrco. da Osiers A

SERGIO RODRIGUES. FALANDO DE CADE, - «*XTMZes ^L^a"*0 deed, de 60 Muteu do Cernevel. Rua F.e. Ca Rev.it. d. domrnao A, ! 7n ?%£!,"* 'dJ<. eri'Soil. DDDRA E.po^.cnt, da 80 pec»> cn.das entre 1954 . ' • M ...ch.l Ancor. »,'n 0. 3- . 6* d»a 10h « neca s/n" Praca da Apoteose De 3* a dom Balanco do rocK As 19n q ,. j. , (ffrl nienor para piano. vK7/'n<> e,1991 Muw dr Ane Modern,. Av Infante D 5 * 30

Mb . d» 1 »h »» 2«n Al. 17H30 Sab . dom d»5 14n30 1 7h30 Ate d J das 1 1 h ds 17h E*pos»cio p«ctn.nente Na b.tuc.d. d. vide 04. 2! h « 22t.30 l^lonce.o op J d. Ch.u^ (Beao. ArtsHennque SEj De 3-a dom.ngo. d»» 1|| »« 1» poJUCAN E»po».c»o d. arte 8.a'.ca De 3- ' MUSEU DA REPUBLICA Hall de em.edj Lut,c4o .wot.M ¦ D« 23nb0 i OnlO ODD 3102) 7,p'Ol, Poem, SjntdnXo Dpb* feira. das 131. As ^2h. AtA dia -.6 ^as 13h As 18h 5* das 13h as 22h Museu REIS DE FRANCA RfCONSTRUINDO O escadana e 7 salas do andar nobre decoradas 112 de S-bel u* (F-t Bert.m Kara,an DOO

WORKSHOP BRASIL-ALEMANHA JOAO de Arte Modems Av Infante D Henrique. 85 PASSADO Meda?' is do acervo da num-sma como a Apoca da Pres dAncia da Republ.ca Pa's Noturno De0h30 A .h 20 13). Co^cerro em a menor. pars wo/ao ePtSSOA. ESPACO CULTURAL — Coletiva de Ate 0 a 31 t«ca. que reuatam os s Irancwsas Museu Htsto cto do Catete Rua do Catete 153 De 3* a dom orguvstra da Bach (Grumiau*. Sol.stes Homanos>wTt^tas alemAes o brasileiros Paco Imperial. Praca INTERVENCAO NO ESPACO BRANCO I N.tco-'ai P«aca Ma'«- i-al Anco-j sn Dt- das 12h As 17h ExposicAo permanente r»| C C T C D C A 00 *? \4 U "/ ADD 1 3 56). /o fAa faery Ay<//s «Je A .no *.xi"Oi' 3* a dom das 11 h As 18h30 At© dia 26 posicAo de Lu;r Alphonsus mtercalados com tu^ a' a 6- das 1Qh as 1 • 'i30 Sao e dom da* MUSEU FERROVlARIO H^st6'ia das estradas H T .*1 L J 1 L I\ LU '7, ! i»l il L ' OS Ulster Thomson DC - d fp

LASAR SEGALL E O RIO DE JANEIRO tos de Ricaido Basbaum £sco/a de Aites V-sua.s 14H30 As 17H30 AtA d»a .^1 de "u'to de terro atrav#s de pa na.s. foihetos. catAlogos . , . rn n^r. Z^ l^^'ha^O^iana °Seqa? ObDftiruures Museu de Arte Modems Av Infante D do Pargue Lage Rua Jardim BotAn.co 414 Da GAIERIA NACIONAL-- SECULOS XVII. XVIII fotogra'as. documentos e um acervo com a p/> 10 hofa* ReptoducSo digital CDs e da Mozart <H«miquo 85 Do 3- a dom . das 1 3h As 19h 5' 2* a 6- das10hAs19h SAb a dom das 1 Oh as E XIX E*pos-cau com ce'ca vie 200 ob<ns ra locomot . a a circular no Bravl Museu Fer Fanfvrspars o homem ccmo/r._d« Aar°n Lj ,8 0. il.-K. 13h As 22h Ate dia 27 de janeuo ' 7h Ate d a 31 rttstau'adas antre pmturas e escuifuras da produ rov-arto Rua A/quias Cordairo. 1 40t> Ma.ar p^and { etro.t. nnn ~H TTt r-v * r\ r t n ^ n 1111

[NCONTRO COM CUBA Colet.va de arte EDITH BFHRING Gravuras Sata Carlos Ov cao ^rt.stca tnas.^j nos tres ultimo* sAculos Da 3-a 6'. das t Oh As 16h SAb-• dom . daa 13h G>an]!dTcatalunha e Sevrlha. da SuCe | CI DADE 1 0 - . 9 M H Zt'ubnna contemporAnea. incluindo pinturas e«, „„d do MNBA Av R.o Brenco 1 De 3» a b- ^usau Nsconjl oe Be as Aires Av R.o Braoco as 17h E«poskAo permanente Expsnhoia. de AlbAn z (Larrocha Grav 1987 fci .A . a. 17hcutiuras desen^os wavuras e sengrafias Pa-'ai -o das 10h as 19h Sab dom e fer^ado. das 14h as ' ^^ ^*s as S'to dom e FARMACtA HOMEOPATtCA TEIXEIRA NO DDD 12 16i Erne Heme Nachtmusih - Peguar's ovas tan n idoings Rua Presidente Pedre'ra 78 N'lerpi 18h AtA d-a 26 fer.ado. das 14h as 18h Expos-cao permanente VAES Acervo da »af mac ia que to« tec hada em Serena la em So/ ma ,or K525 de Mozart (Mu InvasAo da ctdada As 18hDe 3* a dom das 10h As 22h AtAdia31 erir,» -or rC.u.m CENTHD CULTURAL BANCO DO BRASIL 1983. depots de 130 anos de funoonam«nto VCI DDD 1800). Sonstas em s> menot So/ -mm ''RETROSPECTIVA DF EDUARDO MUNHOZ FEIRA DE ARTESANATO Bordados. p.ntu- P8ln« s totogrshcos sobio a h<st6rva do prado Musau Hatdnco NaoonsJ, Praca Marechal Anco n-.s,Oi la menor a Ls ms<or K87 125. 188 e 322 ¦ P \ 1 1 A j A C 1 U U 7BACHS Ap.t»*entacAo de cartages para cne '''* b«iouiafias • oaprar mach* A a*- fover do CCBB Rua 1 de Marvo 66 De 3- a ,a sn De 3- a 6' da* tOh as 17h30 Sab e de Domen»co Scarlatti (Morovs-tz ADD 12 50) I 11*1 1U. 1 U J , I Milt.

tVnr/o ( .W Paschoat Carlos Uag-o raoo Sao Joi#. Rua d.s Larane ras. 90 SAb. das ^ d„10na,22n E.^s^Ao parma.-ente dom . das 14h30 As 1 7h30 E.pos.cAo p^manen - Su,f„ Grand Canyon de Grofa (OS Detroit. Vale a pena ouv.r de novo As 12hCa'»«iHi -te SAo Ben to Nlerc De 3* a dom - » as .. . te Dorat. DDD 35 49) Sonata em Fs maror, para . A ...Inltl, a»20h At»d'. .11 FEIRA DE ARTESANATO fecdot oiltUdo*. I ' 7 ^ MEMOHIA DO ESTAOO IMPERIAL P.ntu uomptf « d**o. <f Albinem (M AmM. M.-C De corac*o p.r. corac»o As

JOSE OLY MPIO SEIS DECADAS DE CUl porce«a"a : t» Arr- . 3 «* mcKle <a *'¦ *»'a Ben Gur o-n • *4 : . - ¦ . . . ( _. * , . . 'as e esc u'turas de a»t>*tas braile-roa do secukj A!j n AAD 8 41,. Concerto em is me not. pa>a ProfltamacAo corrida As 1 4hTURA BRASILEIRA E«pos>cao da fotos do Laran{e«ras Sab das10ha*t9h k«»a. *"rac^° iKjuete soO*e o XIX Musau Histdrtco Naaonal. Praca Marechal -l unwntos cartas e or.g«nais de l.vros Sagu4a da f? °* Jan0'rot f^co ''J?*'*'' Ancora s n De 3' a 6'. das 10h As t 7h30 SAb ii.b- ¦¦¦ a Nsc-Av R • Br anco 2^9 De 2' a FEIRA DO MERCADO SAO JOSE Pc^ce -a.a . e a .v * " is v ^ ,3om Uds 14-30 •> • ?n30 E*pos<cAo per ma- *W" "1 T\ # "1

ii.i. *1S a* -C>h S«t> at A as 1 bh A*a .ji de "« c r sta i anngU<»ao.*s - ob etos de artf Dom t «rv • CCItlOlllf Q lAftlQ fl A Kv'PClCIId» I0h AS 17K no Merc^ 5ao Rua das MUSEU CARMEM MJRAND A ^^Aodo MARQUESA DE SANTOS Ob.etos pessoa-s. /YaOlIla LUI d J U1 lldl UU 131 dOllIASAR SEGALL Escufturas em tvon;* C*a * '' ' •'"•C V \ *?*-n cartas - »eproduc*Ses fotograf cas sobre a v.da da

. » 1 . «v 1 M .-V-O-- Nat*e «?. De 3' a GRAMIGNA 91 - Esc. .- Se a- V/ ' pf-*- 't '^5'"V',". 1 . a" ma^j..-sa Wtst>u </o Pnme.ro Remsdo. Av Pedro TV/f Q r**l A' :• -¦« 1 ?h dia 9 oe ¦ ,v \f. .. Ms-.juAs a- SAo v-c ^."5 * ./* ' ' "." " . f,'"v ,C-^ :93 Dt? 3* * 6* das 10* As 16* SAb .lorn. «< IV1 ULuCSEMANA DE ARTE MODERNA TO ANOS De 2» a 6». Oas 9h As 20h Sab das 9h 4s 13n At* ^ ^ , 3h t 7h E»pos<Ao '^*ado das 13h As t 7h E«posicAo pe<tnanenta .. ....... 1 1.11 » uMovtss de pvmi^as escvtture* fotcx^a#^ te*?os. dul ' deWno p«*-r«*n*"te COLONI7ACAO E DEPENDENCIA ¦¦nMMHPJQRHP'^

PEC A DO rr4H-Tt^n,*tOrcOl^>e xr^am^ M^^u^MOnCo mKI

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Divulq.-tçAo/ A C Junlt><

2807) SAb . As 1 7h30 a dom às 1 7h CrS 2 000Ultimo dioLEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS DoMnrllia Dannv DireçAo do Renato Poeto Com

Marllia Danny. Luciano Pereira e Anpoln BritoTeatro SESC do Engenho de Dentro. Av AmnroCavalcanti 1 661 (249 1391) 6" a sAb. As 21 h;dom . As 20h CrS 4 OOO Ató dia 31 do janeiro

MEUS MENINOS DOURADOS De AntônioLauria DireçAo da Roberto Marcom Com LulaMedeiros. Paulo Cristal a outros Teatro CésarFabn. Rua Engenheiro Richord. 83 (577 2365)SAb o dom , As 21 h CrS 4 000

A MULHER CARIOCA AOS 22 ANOS DeJ0A0 de Minas DireçAo de Aderbal Freire FilhoCom CAndido Damm Duda Mamberti a outrosTeatro Gláucio Gil. Praça Cardeal arcoverdo s n(237 7003) De 5" a sAb . As 21 h. dom . As 20hCrS 5 000 (5* e 6*) e CrS 6 000 (sAb e dom ) Atodia 23 do fevereiro

A MULHER SEM PECADO D« N..lsoi, Rodngues DireçAo do Antônio Macedo Com Jos»»de Alencar. Lia FalcAo e outros Centro CulturalNoel Rosa. Rua 28 de Setembro. 109 (2480247) SAb As 21 h, dom As 20h Cr5 2 000

AS MIL E UMA NOITES AdaptaçAo deGeraldo Carneiro DireçAo de Karen Acioly. ComCarla Marins Chir.o D'a/ e outros Teatro deArena Rua Siqueira Campos 143 (235 5348)Do 4* a sAb rts 21 h; dom As 20h CrS 8 000 (4 •a 6* o dom ) o CrS 10 000 (sAb ) Estudantes epessoas com mais de 65 anos têm 50% de desconto DuraçAo:1h10

TEATROAGORA OU NUNCA Do Aziz Bajur. Direção

do Rubens Lima Jr. Com Lady Francisco. RenatoMenezes e Maurício Machado. Teatro Sesc doSão João de Meriti. Av. Automóvel Clube. 66(756-4615) Do 6" a dom . As 20h30 CrS 3 000Ató 2 de fevereiro.

ALGEMAS DO ÓDIO Do Torrol AnthonyDireçAo de Josó Wilkor Com OtAvio Augusto,Miguel Falabella e outros Teatro Vannucci. RuaMarquôs do SAo Vicento. 52 (274 7246) De 4* a6-, As 21 h30; sAb . As 20h o 22hs o dom. AsI9h30 Ho/t\ excepcionalmente, sessão extra às21 h30 CrS 7 000.

O ALIENISTA Do Machado de Assis Adaptação musical do CIAudio Botelho. DireçAo de AlmirTqIIos Com o Grupo Sarça do Horob. TeatroCacilda Becker. Rua do Calote. 338 (265 9933)Pu 4" a sAb . As 21 h. dom . As 19h CrS 3 000 oCrS 4 000 (sAb )

ANTlGONA - De Sòfocles TraduçAo de MAriodá Gama Kury DireçAo de Moacyr Góes. ComMaiiora Severo. ítalo Rossi o outros. Teatro Ntil-sort Rodrigues. Av Chile. 230 (262 0942). 4" odom . As 1 9h: 5" o sAb . As 21 h CrS 7 000 (4* e5»), CrS 8 000 (6- e dom) e CrS 10 000 (sAb.fetiados o véspera do feriados). CrS 5 000 (classe.do'4* a 6") Ingressos a domicilio pólos telefones622 2858 e 71 9-581 6 DuraçAo 1h20 O espetií¦chio começa rigorosamente no horário Não serápermitida a entrada após o inicio

A ARRISCADA ARTE DE ENGANAR O PRÔXIMO De Kastollo o Eridan L0A0 DireçAo doKastello Com Millordi. Gorardi o outros TeatroCândido Mendes. Rua Joana Angélica. 63 (2677295) 6" e sAb As 19h dom. As 21h30 CrS4 000 o CrS 3.000 (classe) 50% de desconto paraaposentados.Comédia do humor anArquico quo utiliza olemon-to»da magia como chave do enredo

ASTRO POR UM DIA Texto o direçAo doJoão Bothoncourt Com Carvalhinho. Rogério Fa-Piano o outros Teatro da Praia Rua Francisco SA.88\267 7749) Do 4- a 6*. As 21 h; SAb , As 20h o2?h dom . As 20h CrS 4 000 (do 4- e 5") o CrS5.000 (6* a dom.) Duração 1 h30

AS ATRIZES Texto o direção de Jucá doOliveira. Com Tônia Carrero. Lucélia Santos e outros Teatro Vil/a Lobos. Av Princesa Isabel. 440(275 6695) Do 4- a sAb As 21 h. dom . As 19h.CrS 8 000 (4- a 6-) o CrS 10 000 (sAb o dom )Ingressos a domicilio pelo tel 622-2858 Dura-ção 1 h35O encontro do duas atrizes vindas do mundosdiferentes muda suas vidas.

BESAME MUCHO Do MArio Prata Direçãodo Carlos Gregôrio Com Roberto Bomtompo.Andréa Cavalcante e outros Teatro da UFF Ruarj-tim.l lie Frirts. 9 (71 7-3030 . 3001 li- • >nl> A»21 h. dom ãs 20h CrS 5 000 (6* e sAb ). CrS4'000 (dom .• CrS 2 500 (Smm) Alè dta 2 do

NARDJA ZUl.PÊRIO Te»to e direçAo de Ham-lton Vaz Por»»ra Com Regina Cas/> Teatro CasaGrande Av AfrAnio de Mello Franco. 290 (2394045) De 5" a sAb As21h30 dom As 20h CrS10 000 e CrS 12 000 (sáb ) DuraçAo 1 h30 Oespetáculo começa rigorosamente no horárioMulher urbana o contemporânea equilibra 300funções ao mesmo tempo

NO LAGO DOURADO De Ernest ThompsonDireçAo de Gracindo Júnior Com Paulo Grac ndo NathAha Timberg e outros. Teatro Abel. RuaMAno Alves 2(719 571 1 ) De 5* a sAb As 21 h «•dom ás 20h CrS 7 OOO (5* a sAb ) e CrS 8 000(dom ) Ato dia 26 de iane>ro

PERFUME DE MADONA De FlAvto Mannho DireçAo de Cintnba de Paula Com ReginaRf^telli Fernando Wellington e Victor PozasTeatro Cândido Mendes Rua Joana Angéhca. 63(207 7295> Ensaio aberto as 21 h30 Ingressos aCrS J OOO

POR FALTA DE ROUPA NOVA PASSEI OFERRO NA VELHA To«to e direçAo de Ab.hoFernandes Com Honnquota Bnoba Chico Silva eoutros Teatro Sesc de Msdt/rpira Rua EwbancV.da CAmara 90 (350 9433) 6- e sAb As 2thdom A5 20h CrS 3 000 (6-) o CrS 4 000 <vab odom i A*.f« d'a 26 de janeiro

A PRESIDENTA De Br-caae o Lasaygues DreçAo d« Jorgu Dòria Com Jorge Dôna CésarMontenegro e outro» Teatro Amem a. Rua Carnpos Saio-. 118 ( 234 2068 ) 6' o sab as 21 hdom . á*> 20h CrS 6 000 DuraçAo 2h.A comédia Qir.i torno de Renato e Renatagêmeos ídénpcos que nunca se entenderam dawdo a d:fe»enças do temperamento

\ arriscada arte dé enganar o próximo; no Cândido Mcndc

BtUE JEANS Do Zr«no Wilde o WondorleyBragança. DireçAo o adaptação do Wolf MayaCom Maurício Mattar, Alexandre Frota e grondeeienen Teatro Galeria Rua Senador Vergueiro. 93(?25 8846) De 4* o 6". às 21 h sAb As 20h o22.li o dom As 1 9h o 21 h CrS 10 000 Duração1 h.".i Não é permitida a entrada após o inicio doespetáculo Ingressos a domicilio pelo tel 2J2-0376Musical <jtie enfoca a prostituição masculina osuas histórias contadas através do um grupo dorapazes

BONITINHA. MAS ORDINÁRIA OU OTTOLARA RESENDE De Nelson Rodrigues D>

roçõo de Eduardo Wotzik Com Gustavo Gasparaiv. Roborta Malta •• outros Teatro Laurs Alam,Av Vieira Souto, 176 (267 1647) Do 5- a sAb .as 21 h30. dom As 20h CrS 8 000 Ingressos adomicilio prlo tel 622-2(153 r 719 5SÍ6 Du.itção 1h50

CALlGULA Dr- Albert Camus. Direção de Djalnta Limongi Batista Com Edson Celulari. MaluPèssin o outros Teatro João Caetano Praça Tiradentes s'n" (221 0305) Do 5- n sAb . as 21hdom .1!. 19h CrS 3 000 (5') C.6 6 OOO IG- .•sAt) ) e CrS 4 000 (dom ) Duração 1 h50 Ato 23do fevereiro.

CARTAS PORTUGUESAS AdaptaçAo deJÚho Br essa ne Direção do Bia Lossa Com CarlaC.amurati «* Luciana Braga Teatto CopacabanaAv N S de Copacabana. 327 (255-7070) Do 4*,i sab. as 211»30 r- dom as 20h 4 - .• •*- <» r.s

VALENT1N VALENTIN De K,O DUPLO L70PPELGANGER Temo o d<r.ção de Domingos de Ol-ve.ra Com Glória M«>n

Tarr:«siO Mena o EiJney G'0venazzi Ti±*tdos Quatro Rua Marquês do SAo Vicente 52(274-9895) Da 4* a 6" As21h30, sâb As 20h22h30. dom .H 1lJh CrS 10 000 ide 4- ,i 6*dom ) o CrS 12 000 (vát- • Música ao \tvo com TRAIR E COCAR E SO COMEÇAR D.

cos Ca»uso DaeçAo <1e Atil-o R-cco CorrBardavd Aim R»v.» » viutros Teatro Oovo

SHIRLEY VALENTINE De Willy Russ«l D-reç.Ao de Eu«...lytfes Mannho Com Renata Sorrahteatro Clara Nunes. Rua Marquês de SAo V.centeí)2 (2 74 9696) De 5* a s-»b A# 21 h dom as20h 5* matinê as 1 7h CrS 10 000 Nso srrjpermitida a entrada apôs o micio do espetscu ^Ingressos a domicil-o pelo te>' 622¦ 2853Uma (iona dr» casa descobre aos 42 anos que ;jmundo o t>en'. maior que os !.m>tcs de Mia casít

culoAtor vivo atormentado por sua decadéru < fisi< a «»um casamento falido corr uma grande atr .*

FESTIVAL DE NOVOS TALENTOS Nos A.jreos Tempos do Rad>o T».»»to o direçAo de Adi ana Lago Teatro do Planetário da Gávea Av PadreLeonel Franca. 240 (274 0',l96) Dom. 19hEntrada franca

FULANINHA & D COISA De Noemi Marnho Direção do Man-o Nanuv Com B-a Nunrw>sThais Portmho e Li.-s Carlos Buruca Teatro Posto6' Rua Francisco Sa. 51 '287- 7496) 5* e 6* as21P30. sab As 20h e 22h dom. as 19h30 CrS<J OOO (5'! r CrS !> t KX) ide 6' a dom ) Na prime>ra sessáo de ssb jovens ate 2 7 anos pagam CrS3 OOO Aos dom>ngos. maiores de 60 anos pagamCiS 3 OOOO universo de uma dona de i as.» ciasse media «•sua empregada intanorana

HISTORIA DE UM MARGINAL Do JustoJansen Direcào de Jota Davz Com Jora Dmtz.Cida Gibaldi u Nivia G baldi Teatro Retiro opsArt stas Rua Retiro tios Artistas 571 (392

AS TROIANASJcan Paul Sartre Di»«A.-.i í . sa Ai san tsatAv Pastevir 436 6* *tr»tfoda franca Sa c.Ate dia 26 de aoe<ro

WOY2ECH

SENSAÇÕES PERIGOSAS De l -wi"rKaell DireçAo de Cyrano Rosalém Com In As GvAo. Ai--.t-«"« Mulier a outros Teatro Barrapmg Av das Amór cüj 4666 (325 5844) 56- .1» 21f^30 t.ib As 22h o dom As 2.0h «5 000 (5*; CrS 5 500 (6* o dom ( » CrS 6 0

A TRUPE FUTURISTA CONTA O BUMBAMEU BOI MODERNISTA - De Set>»at a Vlare Direção do G>ltx»rto GawronsWy Com ScarlelMoon Fernando f "as e outros Fover <fo C-r-foipanha eie toral resolve tr.i r a r

viajando para cumprir seus corv O que gera ntluacóes err^ba< Entraüi

A ULTIMA NOITE DE HARRlSON ...r •direção de Lmdembenj Monteiro Com ThwlmoFemand"-» *van Gradm o outros Teatro J<rmbms*r. De 5* a sab . as 23b; dom . a* 21b30 CrS4 000 Desconto da 50 % para ciasse

SOLIDÃO A COMEDIA D« Vn «nte D reçAo d-* Marcos Atv>s> Com D chjo V-leU Teatro Teresa Rachel. Rua Siqueira Campo». 143(235 1 1 13) De 5* a sab A* 21h30. dom, as

Divulgação/ Mnrcio RM

CENTRO CULTURAL BANDO DO BRASILNa série Gane e um gênio As 1 5h 1 7h. 20b30Cantando r*a chuva de Gane Kelly e StanleyDonoy As I9h S s/u te du Gane Kally (versAo emmglési Hoje no CCBB Rua 1" d» Março 66Entrada franca com distribu.çAo de sennas 30minutos antes da sessAo

ARTES DE VERÃO As 18h Astanx entre osb/etôas Hoje no Teatro Moscyr Bsstos RuaEngenhe»ro Trindade. 229 Campo Grande

MODERN FRAMES As 1 9h «xib.çAo de ThtsFi/mis on — R E M coletânea de clips do gruponorte -americano As 20h Siou*sie A The bsnsheas vídeos Hoje. na Cssa da Cultura LauraANim. Av Vieira Souto. 1 76

wMDEOS NO MIS SALA CHACRINHA Mostra Mr Elvis Presley As 1 6h30 The G'tfaf Performsnce As 18h30 Aloha from Hswsl Hoie. noMuseo ds Imagem 9 do Som. Praça Rui Barbosa.

RIO EM CONCERTO Apresentação da CiaNos da Dança DireçAo o coreografia do ReginaSauor Teatro Ziembinski. Rua Urbano Duarte, 22(228 3071) 6- e sãb As 21 h; dom As 1 9h CrS5 000 Crianças ate 10 anos e pessoas com maisde 65 anos náo pagam ingresso Desconto de,í(Tl. para funcionários do Banco do Brasil Ultimo

CLÁSSICOCONCERTOS COREOGRAFICOS — Apresentação dos bailarmos Ana Botafogo o Paulo Rodn-gues acompanhados pela pianista Liluin Barreto,o saxofonista Paulo Séigio Santos o o percussioinsta Beto Cazes Coreografias de NAdia NardmiNo programa obras de Marchetti. Chopm. Gershwin. Tom Jobin^ Ernesto Nazareth e SevennoAiaújo. SAb o dom . As 17h Teatro II. do CentroCultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março66 (216 0223) CrS 3 000 Até dia 26 de janeiro

A programaçAo publicada no Rotai/o está su.«'ia a alterações de ultima ho*a E aconselhávelconf-.rmar horénos e prograrrias por tolefone O Museu du Imu sem c do Som mostrei v ideos dc ElvisOgmipo Nós du Dnnçn encerr.i Temporada no Zicmbinski

EXPOSIÇÃO RADIOMUSEU DO FOLCLORE — Acervo com p^çasde artesanato em tecelagem barro madeira erenda Museu do Fo/clore. Rua do Catete. 181

De 3* a 6* das 11 h As 1 8h SAb dom e fe« ado.das 1 5h As 10h L*pos çAo permanente

MUSEU DA CHÁCARA DO CEU E.povttodo acervo Museu Rsymundo Ottoni de CastroMaya Rua Murfnho Nobre 93 Santa T>r'es.»De 3* a dom . da* 1 2h as 1 7h E»pos çAo permanento

O CARNAVAL CARIOCA E SUAS ORIGENSExposição de fotos, textos, fantasias e nstrumentos do carnaval carioca, desde 1641 até adécada do 60 Museu do Carnaval Rua F^ei Caneca s/n- Praça da Apoteose De 3* a dom .das 1 1 h âs 1 7h E«posição permanente

MUSEU DA REPUBLICA Hall de entradaescadaria e 7 salas do andar nobre decorada»como d época da Pres-déncia da Repúbl.ca PsUcio do Catete Rua do Catete 153 De 3* a domdas t 2h âs 17h Exposição permanente

MUSEU FERROVIÁRIO H.stôna das estradasde ferro através de pa neis, folhetos, catálogosfotograf-as. documentos e um acervo com a p"m*.ra locomotiva a circular no Bras:i Museu Fertovisno Rua A/guias Co<de>ro 1 406 Me-erDe 3* a 6* das 1 0h ás 16n Sab e dom das 1 3has 1 7h E «posição permanente

FARMÁCIA HOMEOPÁTICA TEIXEIRA NO-VAES Acervo da *a»macie que foi fechada em1983. depois de 130 anos de funoonamentoMuseu Histórico Naconsi. Praça Marechal Ancora s n De 3* a 6* das 10h às 17h30 Sab edom . das 14h30 As 1 7h30 E»pos-çéo P«r-rafi«nteMEMÓRIA DO ESTADO IMPERIAL Pmtu«os e esculturas de a»t>*ta» bras-le-ro* do século*!X Museu Historico Nacional. Praça MarechalAncora * n De 3* a 6* das 10h ás 1 7h30 SAbe dom das 14h30 As 1 7n30 E»po*«çAo perma

ECO DOS OBJETOS Esculturas de MauroFa.nguelernt Espaço Cultural Sérgio Porto RuaHumaitA. 163 Diariamente das 14h ás 19h30Ate dia 2 do fevereiro

NOMES Exposição de fotografias de Lily Sverner Centro Cultural Banco do Brasil Rua 1 - doMarço. 66 De 3,! a dom . das 1 0h As 22h Ato d-a9 de fevereiro

CARTAZES JAPONESES Exposição Museude Arte Modems. Av Infante D Henrique 86 De3' a dom das13hás19h Até dia 23 do juneao

PROJETO QUATRO QUADROS Exposiçãode quatro obras de diferentes artistas GslenaCindido Mendes Rua Joana Angélica. 63 De 2*a 6' das 1 5h ás 21 h SAb. das 1 óh ás 20h Atedia 30POJUCAN Exposição de arte grafica De 3* adom das 1 3h As 1 8h 5* das 1 3h As 22h Museude Arte Modems. Av Infante D Henrique 85Ato dia 31INTERVENÇÃO NO ESPAÇO BRANCO t.posição do Luiz Alphonsus intercalados com te*tos do Ricardo Basbaum Escols de Artes V sua-sdo Pargue Lsge Rua Jardim Botárvco 414 De2* a 6* das lOh As 1 9h SAb o dom. oas 1 Oh ás1 7h Ate d a 31EDITH BEHRING Gravuras Sais Carlos Oswsid do MNBA Av R>o Branco 139 De 3* a 6*das 1 0h ás 19h Sab , dom e fer-ado. das 14h as18h Até dia 26

A CONSTITUIÇÃO DOS ESCOLHIDOS Rhproduçóes totogrâhc«*s de jornais o obtetos Museu ds Repubhca Rua do Catete 153 De 3" adom das 1 2h ás 1 7h Ate dia 2 de fevereiro

ACERVO DO MUSEU DA REPUBLICA Rotrato o cadeira de Benjam.n Constam bande<ranacional e outros objetos Museu da RepubhcaRua do Catete 153 De 3' a dom das 12h às1 7h Até dia 2 de feverosroMEMÓRIA DA EDUCAÇÀO NA CIDADE DORIO DE JANEIRO Documentos ! »'OS. fotografias e mobiliário sobna o cotidiano da v»daescolar no R>o Museu Histórico Nacional PraçaMarechal Ancora s n" De 3' a 6* das 10h as17h30 Sáb e dom das 14n30ás 17h30 Ate d a31 Oe março

REIS DE FRANÇA RECONSTRUINDO OPASSADO Meda7' is do acervo de num-snat-ca. que retratam os -o s franceses Museu Histonço Naconsi Praça Marechal Ancora s n ' Do3' a 6*. da» 10h as 1 7n30 Sab e dom. das1 4h30 As 1 7h30 Até d>a 31 de marçoGALERIA NACIONAL - SÉCULOS XVII. XVIIIE XIX Exposição com tvca de 200 obrnsrestauradas entre pinturas e esculturas da produçào artística tw as-te na nos ires últimos séculosMuseu Nacional de Belas Artes Av Rio Branco199 De 3* a 6* das 10h as 19h Sab dom efer>ado. das 14h as 18h Expos-çáo permarienteCENTRD CULTURAL BANCO DO BRASILPaináíS fotográficos sob<e a h-stor^a do pred-oFoyrr do CCtíB Rua 1 de Março 66 De 3* adom das 10n ás 22ti Ejrpoa«çAo permanentePAÇO IMPERIAL xl. , -v s fv:tt^grá' as eCu.'.:üwv.:;* «:b*e a h-5t.y.a do prédio desde1 743 ate d -esta jcAo em 1985 Ma^juete sob*e ocentro h.stO» co do R o de Jan#«ro Paço fmptsnaíPtaça XV De 3* a dom t?as ' 1 h as 18h3ü

JORNAL DO BRASIL

I AM 940 KHz ESTÉREOJBI Jornal do Bras-I «nforma 8h30^-

t2h30 18h30 e 23h30 ^Repórter JB Snformat vO a» horas certasEspeciais JB -Daslthàst 2f .30Revista de domingo As 1 7hBalanço do rocK As 1 9nNa batucada da vida Das 2*h as 22h30Lotação esgotada Das 23n50 A 0h30Noturno De 0h30 A 2h

O PEALISMO MÁGICO DE BRITTO VELHO- pinturas Museu Nscional de Belas Artes AvMio Branco. 1 99 De 3* a 6*. das 10h ás 1 9h Sábo dom das 1 4h As 1 7h30 Último dia

ADOLFO MORALES DE LOS RIOS Acervoihj desenhos originais do arquiteto espanhol Musiii Nacional de Belas Artes. Av Rio Branco 1 99Dê 3* a 6\ das 1 Oh ás 19h Sab o dom das 1 4haj» 17h30 Ate d»a 26

StRGIO RODRIGUES. FALANDO OE CADEIRA Exposição de 80 peças criadas entre 1954»• 1991 Museu de Arte Moderna. Av Infantt' DHenrique. 86 De 3a a domingo das I3h ás 1 9hb* feira das 1 3h ás 22h Até d.a 26

WORKSHOP BRASIL ALEMANHA - JOÃOPESSOA. ESPAÇO CULTURAL — Coletiva de«wTistas alemães o brasileiros Paço Imperial Piaç.iXV' "Oo 3* a dom das 11 h ás 1 8h30 Ate dia 26

LASIUR SEGALL E O RIO DE JANEIRO$?t>Ujras Museu de Arte Moderna Av Infante DHenrique. 85 De 3* a dom. das 1 3h ás 1 9h 5*ilávl 3h ás 22h Ate dia 27 de janeiro

ENCONTRO COM CUBA Coletiva de arte(fubuna contemporânea, incluindo pinturas escuttur.is desenhos, gravuras o sengraf'as Palaaodo Ingá Rua Presidente Pedreira 78 NiterpiDe 3* a dom das 10h ás 22h Ato dia 31

RETROSPECTIVA DE EDUARDO MUNHOZBACHS Aik»»»«.entação de cartazes para c»nema' Centro Cultural Psschosl Carlos MsgnoCamiH-i de Sá.» Bento Nitero> De 3* a domdas t 1 n as 20h Ate d-a 31JOSE OLYMPIO SEIS DÉCADAS DE CULTURA BRASILEIRA Exposição de fotos do<úmantos. cartas e originais de í vtos Saguio daBébJ'ota<-a Nacional Av R-o Branco 2^9 De 2' a6*. Oas »n as 20h Sáb <tt* as 18h At# 31 de

¦ FM ESTÉREO 99.7 MH10 horas Rep/oducèo digital 'CDs e DATsiFantatra para o homem comum de Aaron Copland (OS Detro<t. Dorati DDD 3 19). TeDeum de Dettmgen. de Haendel (Preston ¦ DDD40 03). Granada. Catalunha e Savrlhs. da SuiteEspanhola de AJbémz (Larrocha Grav 1987DDD 12 16i Eme kieme Nachtmusi - PeguansSerenata em Sol maior K525 de Moíart {Mus-ci DDD 18 00). Sonatas em si menor Sofmator la menor a La maior K87 125. 138 e 322de Domemco Scertatti (Horow-tz AOD 12 50)Swfe Grand Canyon. de Grofe (OS Detro<LDorati DDD 35 49) Sonata em Fs ms>or paratrompe te e orgâo. de Atb.noo. (M André M -CA!j n AAD 8 41 ; Concerto em is menor, paia

I CIDADE- 102.9 MHzNovas tendênciasInvasão da cidade

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6 o domingo, 19/1/92JORNAL DO BRASIL

BrõBEMõII

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Nana Vasconcell^^^^^^^^l

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domingo. 19/1/92 o 7JORNAL DO BRASIL

Com os sons na palma

da mão

Naná Vasconcellos

promete reger uma'orquestra manual'

TÀR1K DE SOUZA

NTES dc aplaudir, pre-parcm-sc para bater pai-mas. Sem se apresentar

no Brasil desde 1986. o percus-sionista Naná Vasconcellos, ra-dicado em Nova Iorque — c,mais uma vez, premiado na listados melhores da prestigiosa re-vista Down Bcat — promete re-ger uma orquestra manual na

platéia em suas performances naSala Cecília Meireles, nos próxi-mos dias 24 e 25 (reproduzidasno Palace paulista dias 28 I 29,c, no Teatro Guararapcs. noRecife, dia 31). "Descobri quemesclando palmas c voz c possí-vel obter o som da chuva caindona água do rio", ensina Nana,entrevistado por telefone cm seuapartamento de Nova Iorque."Mas nada dc forçar a barra, opúblico participa naturalmen-te", avisa o percussionista, queapresentou este espetáculo re-criando ambientes naturais comuma mistura de teatro, eletròni-ca c baticum ("muito mais queum recital", elogiou o The Ti-mes) em agosto passado, emLondres. Aqui, ele evitou tradu-zir o titulo díi exibição. Hcoft-bcat. ao pé da letra. Preferiu Obater do coração. "Sabe como éo humor do brasileiro*, se euescrevesse Batida do coração, lo-go iam dizer que era uma no\ acombinação dc cachaça", dispa-ra às gargalhadas.

"Não façomais shows ai porque não mechamam, mas eu entendo. OUrasil e o único pais do mundoonde não há gênios", altineta.

Jkt •**

Jogo de

corpo na

percussão

v8 1I FQRICO com .i 'yolta ao Brasil

("no ano passado estive no Rccilc,mas fiquei no meu fundo dc quintal",discrimina). Nana lambem pretendeaproveitar a viagem para finalizar seunovo disco. Uortina nuelear, com umaparticipação especial de Milton Nas-cimento ainda a ser gravada. Lxplicao impacto dS título como uma fcefe-rència ao "reservatório de vida e sa-bedoria" da Amazônia. "Aquilo Ia euma das cortinas nucleares do plane-ta". imagina. A região o fascina mui-to antes da eclosão da lebre ecologi-cá. Seu único disco gravado aqui, em|973. já na laixa-litulo. ¦lrita:onia,reproduzia .1 ambientação dos sonsdá floresta. "Na época, estavamconstruindo a Tçansamazônica, euvia aquelas reportagens do AmaralNeto na tllcvisão c me interessei peloAssunto, mas a abordagem atual domeu trabalho c muito mais completae madura", justifica. Em Uni dia noAmazonas, uma das faixas do novodisco, o percussionista jura que o pú-blico sc sente como gmbarcadiço nu-nia canoa em pleno rio.

t ma Clementina de .lesus sam-picada baixa também no repertório.

numa homenagem dialética que fun-de raizes e eletrônica. Uma tarde no\artè coloca o espectador dentro deum trem com escalas nas feiras derua. diante de exibições de bumba-meu-boí. Sozinho no palco durantetodo o espetáculo, que pode duraruma hora e meia ou ate o dobro("depende da resposta da platéia .diverte-se), Naná baila entre botõesde máquinas e instrumentos inventa-jdos como o uíiu c o sputnik O primei-ro tem o formato de uma panela debarro, e é uma fusão cie modelosindianos e africanos, da lavra de umceramista amigo. Produz um somprofundo, mobilizador. Definida pelopercussionista como "uma catedralambulànte. uma espécie dc nave", oenorme sputnik escultura metalicade toneis de oleo com o formatoaproximado do pioneiro satélite rus-so — é percutida por vários tipos debaquetas. "1 u corro o tempo todopelo palco, aperto botões utilizo umjogo de luzes e sombras, mas nãoincomodo o público com a interven-çào dos tcipesi Tamhcm para extrairritmo, meu instrumento favorito e ocorpo", receita.

Há mais dc vinte anos fora doBrasil, recém-çasado com Virgínia,"uma espanhola marroquina". Nana.de 47 anos. jura que se sente cada vezmais moço. Vanguardista que gravouna faixa Um minuto do disco Atnazo-mi\. de 1973, exatos 60 segundos degargalhadas superpostas, o pernam-bucano de Sitio Novo. Recife, Juve-nal de Hollanda Vasconcellos emitemais uma para definir sua condiçãode me^ostar ambulante da percussão."Eu nunca sai do Brasil, só estoumorando fora", ri

Brasileiros

em alta no

exterior

oi uma pena o Miles Da vister ido embora, ele tinha compra-do ura monte dc discos brasileirosc pretendia trabalhar com a nossamúsica", revela Naná pesaroso.Mas a morte do tròmRctista cm-blcmálico da vanguarda do jazznão interrompeu o fluxo dc seivabrasileira nos vários galhos doramo. O arranjador de alguns dosúltimos trabalhos de Milcs. Mar-eus Millcr. c outro que integra alista dc adesões: **Ele esta ouvin-do muita música brasileira e devesair alguma coisa desse traba-lho". calcula. O baterista JackDcJohncttc compôs uma ode aocompositor intitulada Milton e osaxofonista David Sanborn, umdos motores do Jusion, convocouNaná para pcrcutir tambores emseu novo disco. "Depois que oOlodum gravou com o Paul Si-mon. a cabeça do pessoal endoi-dou Cada viiz cies descobrem umBrasil novo. 12 nào c só o ritmo,tem o lado harmônico. Quando oCl11 f.i/ um rcggac, c muito mais

I TELEVISÃO; 'Max

Headroom ?

Um andróide

de segunda mão———————————— P-irtiir I»I^1 Cllf» hltcrtl

A

rico que o da Jamaica porque nostivemos a bossa nova . ensina.

Na arca do rock. Robert l'al-nier. com seu Hcavy nova ( ciequis lazer bossa nova . sugereNaná) e o guitarrista do extintoPolicc. Andy Summcrs t"o discodele c Brasil total", exagera),também caçam o sotaque brasilci-ro. Na área da vanguarda no-vaiorquina. o arrepio nào e me-nor. desde que o disco dc jorromontado por David Byrnc toi in-dicado para o Grammy no anopassado. O saxofonista JohnZom. que esteve no I rce Ja//.convocou Nana "para fa/cr umnegocio brasileiro" cm sua próxi-ma gravação. O dilúvio dc convo-cações exige um certo cuidadopara evitar as roubadas, já que aplaquinha "percussionista brasi-leiro" soltou a luzir depois que oselo Worldbeat arrombou as fron-leiras do jazz. "Participei de umdisco do Waync Shortcr com mú-sicas japonesas antigas. Acabouesta história dc movimento fecha-do", decreta. Naná acredita naboa fé deste cscafandrismo musi-cal ("a maioria nào está nisto pordinheiro") que leva o japonêsRiuychi Sakamoto (de recentesparticipações nos discos dc Man-sa Monte e Caetano Veloso) aestudar em profundidade a obrade Villa-Lobos c Pixinguinha. "O

poder da tecnologia está sendousado para abrir portas e quebrarbarreiras", confia Nana. (I .S)

MARÍL1A MARTINS

. TV Manchete exibe nestedomingo, às Í8h30, o primeirodc uma série dc 36 programasque exibem Max Headroom co-mo apresentador de talk showNo domingo passado foi ao ar omédia-melragcni Max Uva-droom — vinte minutos no futu-ro. dirigido por Rocky Mortonc Annabcl Jankcl. com o perso-nagem criado por 1'ctcr NVaggpara o canal 4 inglês. O filmenarra a história dc um jornalistaaventureiro. Edison Carter. quecm meio a uma reportagem des-cobre o plano da direção daemissora dc TV Rede 23 paraliteralmente explodir OS tcles-pectadores aliccionados quemudassem de canal. Carter c se-qücslrado c uma parafernáliaeletrônica reproduz, suas célulase neurônios em circuitos com-putádorizados. dando origemao andróide Max Headroom.que sc torna um torpedo dc augdicncial desequilibrando a dis-puta entre as emissoras.

Max e o clone eletrônico deCarter, exata-mente na mes-ma medida emque o cspctúcu-lo substitui ojornalismo, co-m o o s h o wsubstitui a noti-cia. com o aimagem substi-tui o real. Nomundo de MaxHeadroom (cu-jo nome sígnifi-ca altura máxí-ma. como se vê nas tabuletas detransito), não existe representa-çüo do mundo la fora. mas pro-dução de um outro mundo. Ncs-te mu n d o . não i m p o r t a aGuerra do Golfo que se travounos desertos do Iraque, lntcres-sa a versão espetacular da guer-ra construída pelas transmissõesde TV O filme de Morton eJankcl amplia o olhar humanocom os circuitos cm rede dascámeras de TV. Carter e cicero-ncado como herói pelas entra-nhás da mcgalopole por umapartncr sentada num centro dcinformações, que controla asimagens enviadas por sua came-ra. Este olhar mediado pela tcc-nologia surpreende as ruas dacidade cm ruínas assim comoseus habitantes, marginalizadose exilados de um tempo passa-do. Max Headroom é a imagemcm série, totalmente esquadn-nhada. controlada, reproduzi-vel, barateada, tecnologia purano limite máximo da recriaçãoda espécie humana. Este e oMax Headroom do filme, res-posta torturadamente procura-

da por Carter. cm sua busca da"verdade" jornalística. Carter eo dinossauro dc um mundo decritérios dc verdade, é o jorna-lista-marginal-detetivc on lheroad. que se depara com Hca-droom. o andróide fake, nadaaventurcsco. nada marginal,cristalizado c digitalizado emestado absoluto. O Max do fil-me é ótimo. O Max da I V nemtanto.

O Max Headroom transfor-mado cm entrevistador e apre-sentador de clipes, porem, estámuito distante do personagemdo filme. A serie de 30 progra-mas comprada pela Manchetetraz convidados como I ina Tur-ner. David Byrne, Jack Lemraonou Grace Jones. 1 odos se diver-tem muito em conversar com umscr-só-imagcm. Há um script degags bem americanas, cie modoque o diálogo se torna um tantoatcmporal: nào se corre o riscode .1 entrevista se tornar por de-mais datada, primeiro por umaapurada seleção do que vai ao «ire. segundo, porque os produtosda indústria cultural americanacostumam esperar um intervalode no mínimo seis meses para

chegar ao Bra-sil. liste MaxHeadroom ar-rançado do cn-redo cm que es-tava inserido setorna a pe n a su m andróide-gracinha, quepersonifica oelogio a tecno-logia ao invésdc questiona-la.vende a ilusãode uma TV de

mão dupla, cm que o espectadordialoga com a imagem da tela.

Inverso perverso do persona-gem originário, 1 leadroom é cio-ne de si mesmo, cópia barateadac nnÜ embalada de um produtoantes singulari/ado pela recep-Cão critica. Chega ao Brasil emsegunda mão. intciiamente ver-sado para o mercado americanoe mal traduzido Ate suas gagscarregam lortes referências dospersonagens da mídia america-

setn correspondentes no Bra-Isto para nào mencionar ametalizada do personagem,

certo modo intraduzivel por-muito ligada a prosódia da

língua. O que Headroom conse-gue e sublinhar a distancia entreo centro de produção do perso-nagem e o mercado receptor aque, agora, se destina. O mundonão diminui com Headroom la-lando português, file apenas au-menta as distâncias (e contradi-çòes) imensas entre metrópole cperiferia, que a midia brasileiratem se mostrado tão diligente nodesejo de apagar.

na.sil.voz.deque

C5I»?35? • ruim * n-uular * * b»m * * * «tini.. * * * * esccl.nte

Guerru-Pei.xe: premiado

Yitae anuncia

as bolsas de 92

FJL ORAM anunciados, cm SãoPaulo, os vencedores das bolsas d.<Fundação Vitae pafa 1992 cm váriasáreas culturais Os prêmios, concedi-dos pelas empresas Hoehild. doLiechtenstein, variam de USS 7.000a USS 24.000. Em cinco anos dcpremiaçâo, as Bolsas Vitac tem pro-porcionado uma seminal distribui-çào dc verbas, que sc multiplicamem exposições, ensaios, livros cmontagens teatrais de alta qualida-dc. Mais que uma loteria cultural,elas incentivam a arte e a reflexão noBrasil.

Dois significativos exemplos des-te mecenato sâo as bolsas que vãoreceber o compositor César Guerra-Peixe e o critico de artes AlbertoTassinari. O primeiro terá USS1.000 por mes para escrever umaobra chamada Tributo a Portinari. Ahomenagem ao pintor faz parte dosplanos do compositor desde 1946.mas foi abandonada, c só voltou em1986. Guerra-Peixe pretende criaruma obra de natureza sinfônica comquatro ou cinco movimentos. O cri-tico paulista Alberto Tassinari escre-verá um breve ensaio sobre a estéti-ca contemporânea, numa penadaque abrange a produção brasileirados últimos 30 anos: "Será uma asa-liaçio estética que chega até ao pon-to dc discutir o conceito dc pós-mo-dernidade".

Cinema dos EUA

gue desta vez com Cltffhangerl Semfalar nas expectativas geradas pelapromessa dc Clint Eastwood voltarao sclim com The urtforgiven, ao ladodc Gene Hackman e Morgan Frce-man. E qual será o resultado da reu-mão de três estrelas em baixa dc lu-minosidadc — Bruce Willis. GoldicHawn e Sleryl Strecp — reunidos emcomédia dc Robert Zemeckis, Dcathbecomes vou?

Resumindo, haja o que houver,pelo menos em 1992. Holl>wood nãoterá a rece^ào para responsabilizar.

Os contemplados são AlbertoTassinari, Ivo Mesquita. LucianoPinheiro, Marcelo Grassmann eNewton Cavalcanti (artes plásticos),Daniel Schorr. Joaquim dc Assis eWalter Hugo Khouri (cinema); LaiaDcheinzelin. Maura Baiocchi eMaurice Vancau (dança); CcsarGuerra Peixe. Cláudio Ferreira.Conra.io Silva. Mario Sicarelli cRoberto Duarte (música); Ariclè Pc-rez. Francisco Medeiros c FernandoSantos (teatro); Antonio Fontes eAntonio Saggese (fotografia); JoséAlmino, Carlos Sussekind, GuiomarGrammont e Leila Coelho Frota (li-teratura). ,

dúvida: será que Jonathan Kaplanconseguirá ir mais fundo na questãomterracial em Love fields» com Mi-chclle Pfciffer. do que Spikc Lee cmFebre na se ivo?

N.i arca da especulações, cabemtodas as possibilidades. Nesta linha,será que Rub). dc John Maekeiüae,com D.min Aiclldl fornecera um re-trato mais preciso do homem quematou John Kennedy do que o Jt Kde Ohscr Stone? Ou quem sabe S>1-\ester Siailone, que não emplacoucomo comediante em Oscar, conse-

r 1"^ JACK MATIirwsli Washington Post¦ -1 sempre o mesmo filme: todo

começo de ano parece bem mais pro-missor do que quando visto de traspara diante. 13m meados de janeiro,todos sc perguntam como os votantesdo Oscar encontrarão cinco produ-çòes capa/cs de concorrer ao melhorfilme de 1991. Em compensação, oano que começa parece cheio de pos-sibilidades.

Otimismo, sem dúvida, é o ópiodo cinema dc massa. E a próximatemporada está cheia dc possibilida-des. Pode dar errado um novo Drá-cuia dirigido por Francis Ford Cop-(,ota? Teremos também três filmescom Jack Nicholson. outros três comRobert De Niro, dois de NVoody Al-len. uin de Sidne\ Lumet, outro deDavid Lynch, um terceiro de BarryLevinson.

A prática mostra que nem todosesses filmes atenderão às expcctati-\as. Mas 1992 já insinua alguns titu-los promissores. Como os filmes bio-gráficos \faleolnt \. de Spike Lee,com Den/el W ashington; C harlie(Chaplin). de Ríchard Attcnborough.

.com Robert Downcs Jr Columbusl Colombo) de Rídley Scott, com Ge-rard Depardicu Outro tipo de expee-tatrva esta nas várias continuaçõesprevistas, entre cias A itens 3. .4 voltaJc Bjtn:.:"., Kfàqutrui mortífera Es-<?weci-ram de mitfi - l para dêmons-

sexo e espionagem

que tal dar um solo dc confiança aRobert Rcdford sc recuperando domalogro de Havana em Sneakers eoutro a Brian dc Palma em RaisingCain, depois do fracasso de .-l Joguei-ro das vaidades?

Mas o ano também começa comvárias dúvidas. Por exemplo: será queMichacl Douglas vale USS H mi-Ihòcs como o ator principal de Basteinstmet. um thnUer sexual, ao lado deSharon Stone, e também em Shtningmrough, um Ihn!t,-r de espionagem,a o lado de Melanie GriiTuh^ Outra

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1, iii i sia no lesti\al do The Bull room

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Luis uanoa uuviu

JORNAL, DO BRASIL,. | o domingo. 19/1/92

que a

gente não faz

por um troco'

Crise exige criatividade e malabarismo

na hora de divulgar e produzir seus espetáculos

MÁRCIA CEZIMBRA

ST A ruim pra tocío num-do. Há algum tempo, a cx-

pressão saiu da boca dopovo e foi parar nas retocadasboquinhas das classes média e al-la. A classe artística, evidente-mente, não ficou atrás. Haja cria-tividade — e cara-de-pau paraproduzir e divulgar um espetácu-Io. O diretor Wolf Maya, porexemplo, resolveu enfiar oito atri-/es em hábitos de noviça e metê-Ias a bordo de jet-skis na Lagoade Marapendi para promover areestrèia de sua peça As noviçasrebeldes, que começa temporadaamanha, no T cairo Princesa Isa-bel. A atri/ Cininha de Paula nãotopou: "Nao ando de jeito ne-hhumf tenho horror a essas coi-sas." As demais atrizes embarca-rum na engenhoca, ainda que acontragosto. Os hábitos licaramensopados, mas ninguém se ma-clrucou. De dentro d'água. nomeio da lagoa, uma das atrizesainda teve bom humor para gri-tar. "O Wolf telefonou para avi-sar que quer agora a gente voan-do também de asa delta.Cininha de Paula não agüentou:"O que que a gente não faz porum troco".

Ninguém anda lá bem das per-nas. A atriz Cláudia Raia. porexemplo, precisou destilar suaspernas rolicas — que estão noseguro em rodeios e churrascosbreguissimos para incrementar oMarketing do espetáculo Não fuja</ií Raia. Ossos do oficio. !:. porfalar em rodeio, até a grileeountrv >.i;i airi/ Lúcia Veríssimofoi para o brejo em pleno reinadosertanejo. E atenção: quem quiserassistir a estréia de Perfume deMinloniui. na próxima quaria-fei-ra, não deve esperar convite; Nãovai ter. A coisa está tão feia que aatriz Regina Restelli teve que des-

Crika exagerou na dose

í

.4.s' atrizes dit peça As noviças rebeldes

Hlar pelas ruas do Catete numcarro conversível caracterizada deMadonna pára promover o espe-táeulo.

Montar um shovv não estamesmo fácil. O Teatro Rival, porexemplo, que vai ter três espeta-çttlos por dia a partir do dia 7 defevereiro, já avisou que a luz dopalco não poderá ter variações:vai ser igual para todo mundo. C)IVople também teve que conciliartrês horários semanais: segunda-leira é dia do grupo Terra Molha-da. terça é a vez do Friends. I oshow nobre da casa lica só dequarta a domingo I . para o sii-cesso de algum espetáculo hojeem dia. uma estrela é íundamen-tal. São elas que levam o públicoao leátrò e aos espaços na im-prensa. Sem uma Claudia Raia.

uma Glória Menezes. um TarcísioMeira, um Edson Célula ri ou umDiogO Vilela as poltronas acabamvazias. Dizem que quem foi reinunca perde a majestade. Mas ateo rei Roberto Carlos vai ter quedividir! pela primeira vez em suacarreira, o palco do Canccao comuma coleguinha de trabalho. An-les. ele reinava em temporadassolitárias de pelo menos três me-ses Agora, fica de quinta a do-mingo na casa dc shows. enquan-to a musa pop dos verões. MarinaLima. ocupa o palco as segunda,terças e quartas.

Mas mesmo nesses tempos decrise tem geme que não faz detudo por um "troco". Depois devirar modelo de bom-moço nanovela O dono tio mundo, dc Cíil-berto Braga, como o ingênua Bei-

Metamorfoses

MARIIAIORT1SCorrospondonto

OVA IORQUE — Em in-glês. a profissão de maquia-

dor tem um titulo ma i spomposo: makc-up artist. Paraquem pensa que chamar maquiadorcie artista é demasiado pretensioso,uma chegadinha ao Museum of theMoving lmage, em Queens. NovaIorque, provaria o contrario. Chan-giiig fui es. a exposição que o museuoferece ao público este mês, é umtributo aos grandes maquiaagresdo cinema e mostra que. se naofosse o trabalho destes geralmenteanônimos artistas, inúmeros suces-sos de Hollywood teriam fracassa-do e a arte de gente como OrsonWelles não teria alcançado sua pie-n ilude.

Orson Welles tinha um relaçãotão intensa e dependente com o seumaquiador. Maurice Seiderman,que não levava adiante nenhumprojeto sem a sua colaboração."Ano passado, você me mostrounariz pequeno reto. de boa aparén-cia de que preciso para lilmeZanyck em duas semanas. Até ago-ra só chegaram dois narizes judeus.I ove. Orson". di/ia um telegramaenviado de Roma para Los Ange-les, ineluido na exposição. "Voe na-n/es Johnsons. desesperado, Or-son". dizia outro. Unia cartaenviada de Roma em 1959 incluíaseis esboços de narizes desenhadospor Welles Eomo exemplos do narizque ele precisava "para -um traba-lho na 20th em Compulsion". Emoutra carta do mesmo ano, Wellesimplorava um desconto ao maquia-dor. porque "recebi pacotes de na-ri/.es em Paris, não preciso de to-dos. e a 20th deveria estar pagando.

ja-1 lor. o ator Ângelo Antônioposou de herói novamente quan-do recusou uma bolada para fazerum comercial para o INSS. *"I:ssetipo de publicidade vai contra asminhas convicções pessoais. Oator acha que campanha mesmodeve ser feita em favor dos velhosno Brasil que. segundo ele. sãotratados com desrespeito. Talvezpor falta dc dinheiro, quem sur-preendeu nesse episódio loi o atorGianfrancesco Guarnieri, 'ex-mili-tanto de esquerda. Conseguiu ar-r.mhar em 60 segundos uma mu-gem construída através dos anosem defesa da democracia e dosdireitos humanos. Tentou, inútil-mente, convencer o povo de que ogoverno esta devolvendo a digni-dade aos aposentados. Nao con-venceu ninguém 0. "troco" saiucaro.

trás das câmeras

mas não esta e estou baixo em gra-na (nenhum trabalho novo. nem aomenos antigos!)/'

Uma seqüência de fotos, de1941. exibe passo-a-passo o proces-so de metamorfose vivido pelo ga-lante Orson Welles de 25 anos paraatuar no grandioso Cidadão Kane.Depois de ter costurada uma caixacraniana de nylon em seu cabelo, terquilos de bases e pò-de-arroz aplica-dos na face. um bigode e um topetecomo toque final, Welles levanta-se

como Charles Fosier K.ane. de 75anos. O nariz era um detalhe cru-ciai. e outras fotos mostram Seider-man esculpindo o nariz de Kane emseu laboratório, ao lado de um bus-to de Welles. Diversos moldes denarizes usados por Welles eslao namostra, assim como uma esculturado perfeito nariz Kane. feita porSeiderman em 1958.

Organizada cronologicamente, opercurso da exposição começa comfotos dos processos de maquiagem

Latriz. cantora, compositorac poeta Crika Ohana é utn casocélebre de alguém que exagerouna hora de divulgar um espeta-culo. Ela ficou pelada na reda-çâo de O Globo em 1987 porqueo jornal não noticiou outra mi-'dez sua — o strip-tease que faziatia extinta boate Barão com Joa-na. em Ipanema, como parte deuma performance sobre Luz DelFucgo. Ela havia dado uma longa entrevista ao jornal sobre oespetáculo, mas não saiu umaúnica linha publicada. "Ela fi-cou revoltada porque O Globonão noticiou sua performance eresolveu fazer a performance iá

mesmo na redação", lembra o •fotógrafo Luís Carlos David.hoje no JORNAL DO BRASILc na época na extinta agênciaF4, que documentou a cena. Osseguranças do jornal obrigaramo profissional a tirar a roupapara lhe tomar todos os filmesque pudessem comprovar a exis-tència dc uma mulher pelada nomeio da redação. David. no cn-tanto, conseguiu esconder oprincipal c Crika Ohana iicouimortalizada nua na redação deO Globo. Crika diz que chegou aficar quatro horas presa em eár-cere privado, mas acha que toi amelhor coisa que tez. na vidaCom o escândalo conseguiumais do que queria. Mais do quedivulgar o espetáculo, divulgou,a si mesma.

Luís Carlos David

nos bastidores de clássicos do hor-ror das décadas de 20 e 30. como OFantasma da ópera. O COri unda </t*Notrc Datnc, /•rankstein e Drácula.Perucas famosas como as de Cleo-paira. Maria Antonieta e WorticiaAddams podem ser vistas ao vivoSurpreendente è a enorme loto deMarilyn Monroe sem maquiagem,exibindo um rosto brejeiro e naturalque contradiz a imagem sev-symbolfatal divulgada para o mundo.

Mas incríveis mesmo são os segre-dos que se escondiam nos bastidoresde filmes como O c.xorcisia (1973). Aexposição inclui o "aparelho de vó-mito" inventado para l illen Dieizusar em cena. Feito em silicone eborracha, o aparelho é. em resumo,um tubo que vinha por iras da cabe-ça da atriz ao longo da sua bochechaale a boca, por onde saia o nojentovômito. Depois de ter o aparelhoaplicado, o rosto da atriz era cobertopor uma máscara de maquiagem.Uma figura mecânica idêntica a Lin-da Bl.ur contracenou com .1 atriz nohorripilante filme e também esta emexibição, com maníacos olhos tneea-tacos que se movem.

Na mostra, lambem estão 111-cluidos os moldes e as mascarasem silicone do rosto e do corpo dovampiro David Bowie no eull /•'<>-nie dc viver (19S3), onde Bowieenvelhece dos 35 aos 150 anos ee-11a após cena. As capas de formahumana, feitas em borracha, utili-zadas pelos extra-terrestres de Co-coon (1985). com direito a cabelosimplantandos e outros minuciososdetalhes, lambem podem ser ad-miradas, assim como quatro bus-tos de borracha reconstruindo fa-ses do processo de maquiagem aque John Hurt era submetido paratransformar® no John Merrickdc O homem elefante (19S0).

-A atriz invadiu nua a redação do jornal O Globo

Alcione aquece a

noite de Nova Iorque

PL -« QUE Para

JL 1 usar um ter-mo que ela própriausaria. Alcione estaarrebentando em suatemporada em NovaIorque, que começouterça-feira passada ese estende até sábadopróximo, no The Bali-room. As apresenta-çòes desta dama dosamba no elegante e intimo cabaiénova-iorquino fa/em parte da progra-macào da 2nd Antuuil Brazilian seastui.organi/ada pelo dono do Ballroom.Tim Johnson, um entusíasmadisstmopromotor da música brasileira com 11111

aico de estilos musicais — além de..me, o festiva! inclui Bebei Cilber-Leny Andrade, /1/1 Possi, Joyce,

Alcione. na eliargcda The New Yorker

mo;Aleicto.Maucha Adnel. Tânia Alves. RiMaria e Lygia tt.irreio, Alcione, cujatemporada incluiu uma apresentaçãosábado no tradicional Town Hall (Be-bel Gilberto abriu a noile). mereceucritica no jornal The New York 1 unes eganhou uma simpática caricatura narevista The \V» Yorker.

Cantando pela primeira vez em suacarreira nos LEU A, Alcione elogia aatitude do Ballroom: "NtSs lemos eque investir nas pessoas de fora queacreditam na música brasileira, porqueo Brasil está demais pro meu axé." Oserilicos concordam. Depois de assistiro show no Ballroom, Jon Pa reles es-creveu no The New York Times que**da sua imitação da voz de Louis«

Armstrong aos seusSdlos de trompete. Al-eione e uma cantorade samba que não selimita .i" samba.'Mesmo as>im. o crítico gostou mesmo Co'do samba, "quatuivffldo engrenava" G>critico Julian Dihb^ltincluiu a apresentaçãoespecial de Alciooe iHebel inlberto 110lovvn Hall na lista ..deEscolhas«/«/ simanadoriie l 'HUigc ' pi' '*, es-cie vendo que as duàs

cantoras brasileiras oferecem "um gosto de verão brasileiro em uma noite ileinverno nova-iorquino.

Apesar d.is recomendações, oTo» a Hall estava longe de esgotar .1lotação na noite de sabailo. Mas osque compareceram nao tiveram rnoti-vomIc arrependimento. Bebei ( iilbert»»fe/ uma apresentação curta, um agra-dáveí prelúdio do show ela ctátraapresentando em temporada no B.il!room. como parte da lirazilian scason.de 21 a 25 de i.meiro IX-pois. o palcofoi tomado pelo carisma e pelo vo/ei-rão de Alcione. A artista dirigiu-se .1platéia despreocupadamenle em poituguès, falou de Eouis Armstrong. deseu pai. do Nelson Cavaquinho e deMiltinho e. sem economizar voz nemsedução, alternou o samba com algu-mas baladas, como Violão vadio, deBaden Powell. A cantora tambémtransformou Ovcrdry, de Stevie Won-der. em delicioso pop meio sambaAssim que terminar a temporada, Al-cione volta ao Brasil "para agitar logoo carnaval". (Márcia Fortes)

Divulaacâo/ Marcelo Faustinl

Karajan

em CD

e vídeo

Tchaikovsky e as quatro deBrahms. As nove de Bruekner elebisou. E também dirigiu qualrogravações da integral das sinfoniasde Beethoven. Juntas, já venderammais de seis milhões de cópias. Aprimeira — selo Angel — surgiu em1955. Sete anos depois, celebrava asegunda na Igreja de Jesus Cristo,em Berlim, com a filarmônica da-quela cidade. Após 12 anos, a mes-ma orquestra lhe servia para umanova gravação. Finalmente, entre1982 e 1985, ele estreou o cicloBeethoven em CD. novamente coma orquestra de Berlim.

A marca Karajan tem tanta im-portància para a indústria fono-gráfica que. quando inventaram oCD. aumentaram sua duração pa-ra que apenas um deles pudesseconter toda a Nona de Beethoven.O registro-modelo era conduzidopor ele. Menorzinhas, a Quarta e aSétima cabem juntas num eompactdi.se. A gravação que agora chegaao mercado é da última integral.Balizada pela de 1^62. a nova in-terpretação Sinfonia A" 4 é maisserena e despida dos esquematis-mos de sua ancestral.

Bebei Gilberto tani

MAURO TRINDADE

ENTENAS de discos euma gorda videoleca ga-

, rantem a ressurreição ele-irônica de Hcrbert von Karajan. omais importante maestro dos últi-mos 50 anos. Seus trabalhos comi-nuam a ser lançados dois anos apóssua morte. Agora, chega ás lojas oCD Beethoven, com as Sinfonias N"4, 7 (PolyGram) c mais uma fitada série Herhcrt vou Karajan —- Itislegacv for hotne video (Sony MusicVideo). Foi sua última aparição.

O maestro austríaco gravoutanto quê teve de se repetir. Porquatro vezes, ele colocou no vinilcada uma das seis sinfonias de

1

I Por Lui: Werneck Wanna

(Paginas 4 a 6)

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° o d? Jane^o 19 de janeiro de 1992 — N® 133

. ¦ WÊm& JORNAL BRASIL

>.? ».« ?.+ < í H > *'. \\

Não pode ser vendido separadamente

Sumário

Sào raros

os adidos

culturais quefazem alguma

coisa paradivulgar a

cultura

brasileiraI Por Antonio

Tones(Página 3)

A Prefeitura do

Rio travou

uma verdadeira

guerrilha pararealizarsua políticaculturalI Por Carlos

Eduardo Novaes(Página 7)

Num pais de

muito autor e

pouco leitor,

existe uma

arte que os

escritores

devem aprender:

a do silêncio

I Por Sérgio

SaníAnna(Páginas 8 e 9)

crítico

Luís Costa Li

recebe o

cobiçado prêmiode pesquisa'Humboldt e diz

que não tem

interlocutor

no Brasil

Por Mariiia

t Martins| (Páginas 10 c 11)

Depois da Guerra Fria

A nova ordem traz, sob o império da

internacional, com paz a ameaça do

mundo dividido em imobilrsmo «onormço

blocos regionais em para os pa.ses do Sul

torno dos EUA, Japào, I Por Luiz Werneck Vnnna

Alemanha e Rússia,

UniversidadeAntonio Torres

f» A t'na " ~1 Um

catalogo

Cmsadidos £:rs iss£ ,* ^ Arauivo Nacional - 3 TT~~ mo frequentemente ^11 esta laSpando urn

1 ®ras'' e Argentina J V/ catalogo com to-.m m

' )£ prcccdem

urn ao ou- dflS- as pUblica?6cs dispo-

G

l< dl/nimuo nas" H 'S^ CK decisoes dc ordem politi- quisa entre 1886 e 1990.,,£'SsJ£ co-economica,

njo cusla L livr«. revistas, fo-mi>s tudo sobrc os A-\ J^'JHSSSE *""•n went i'i uiidos Por ld a PCS(1UISJ dCd KAi LAI J/r—\¥^r£r'?T- y^\"Ti K7\ razei cartqes posiais c

i ¦ 5?- ' W.-'-w mica nos ultimosanos. folders rclacionadol porcu turais. Queni sao, on- K^y tiba — llnivcrsidad de it) l-ih iWmmFyi] . .i rnmn rhnnnni UBA — uni\crsiuau ut. l"/\-/(l/ffrf in^Y<rir^ indice de autores. assun-

H^SfaSSflKS Buenos Aires - teve seu LU4 V V$\J L-* tos c titulos. Sistematiza-

que nao tern conduces dc fazcr mcsmo nada. Dai »nl° f ra peJdsae Educacao

bate reCOrde f °

,dc dad°S impT"'

a lembranca de dois casos, em epocas, governos m^sI doia! tOUCagaO Ddie TCCOrUL dlvcl para pesquisadores

locals diferentes. 0 primeiro e a historia dc um L'n(1 ncriodo cntrc 1986 n 0,11 0 agravamento da ense economica c e para o publico cm gclomem triste, soturno, tipo farol baixo e pneu loon^uKsando de USS I encolhimento do mercado dc trabalho, os cur- ral. As puWicacoes pro-arriado. E que enxugava uma garrafa corn uma e ¦ P : a- sos dc p6s-gradua?ao. alcm de uma oportuni- duzidas pc os arquivpsscde genuinamente tropical. Dava pena ve-lo na- JJmi hoespaira aperfeifoamcnto

profissional ou dc uma publicos divulgam os

quele lamentavel estado, como sc t.vessc s.do dos USS 300 m |E

" J

P d

i,.n-»in 1 um Pti'rno exilio E no entanto esta- dotagao para 1992 conti- ctapa miciai para quui a j ... tais dando um retomo ava vivendo numa das mais bclas cidades do mun- nua indefinida, podendo mica, tornaram-se tambem umaop?ao para q sociedade

que as man-do uma das mais cobigadas. mais vivas, mais mcsmo sc reduzir ainda brar as finantas combalidas. Cada ma lcm. o catalogo Publico-.ricas em acontccimentos e agitos. Ele simplesmen- mais. Mas, paradoxal- mcnta o numcro dc candidate intcrcssados cm (des do Art/uir„ Nacionaitc a dctcstava. Nao sabia a lingua do pais e nao mcntc, o programa dc ingrcssar em cursos dc mestrado e, sc possivd. _ jjjjjg. 7990 esta a ven-aostava do seu povo. Ainda por cima, o governo boisas e auxilio-pcsquisa obter uma bolsa dc estudos. Mcsmo asstm. da na sodc do Arquivobrasilciro nao libcrava verbas nem para comprar ^ 0 prjncipal cen- numcro dc inscritos para as provas dc selccao do Nacional. na rua Azcrc-livros para a biblioteca da embaixada. Diante tro acadcmico argentino, curso dc mestrado cm Educa?ao da UFF e impres- do Couunho, 77 — Cen-dele, voce poderia pensar em duas saidas: 1. Re- de tigjo inlCrnacio- sionante: 342 postulantes para apenas 30 vagas. tro - ou pelo rcmbpisocomendar a lcitura do Mito de Suifo, de Albert aumentou em 12,6% que da uma media dc 11,4 candidates por vaga. posia:I. ao prc?o ^ t rCamus Caue comeca assim: "So ha um problema d» 2.000.00.filosofico vcrdadeiramcnte serio: c o suicidio"). 2. no mcsmo penodo.Ou pcrguntar:

Ja que c;.sc emprcgo faz voce sofrer tanto, CftHipVlS

por que nao volta para casa?Mas nove ou dez mil dolares por mes consolam £ A Federal dc Goids ha rcitoria, no campus da umajgpnfcrencia sobrc;

um bocado de tristeza, nao'.' Quern paga a conta ¦ A UFFpromov|dc Federal dc ooias ^ ^ 6„ 0 ncgr0 e o sistcma

do luxo desse ted.o? Adtvmha, otano^ 22,a ^ ^ ^ ^ ^ fi2j ()ndc os cducacion,.! nos F.staj

Logo, a dolce Mia dos adidosvemdc '°ngu E.a America — Ciminhos nas Cicncia Politica e trabalKos dcvcrao ser dolbnidps. Dia i i.

julgar pelos relates dc Norma Coun. AnyBour- *£^lhadas sobrc Metodologia das Cicn- entregues nos dias 16 f '«h.0, no audiu.noncr(saudadedc voces, menmas.), Ara^NeU^c intc'gra?ao ciasSociais. Scraoacci- n dc margo, das 8 as Jof"cdc|aslr° d'' S*An'i Maria Mandim — bota boa vida nisso. b nos os laeais uc uuug ... , ,nm .0 dadc C andido Mcn-aqui hciiV.' Tcntando matar um Icao por dia. da America Latma, tasinsoigoe alcOT/K. I6h| Tele one: 290- ^

^ ^ da Asscm.apenas para empatar com as nossas contas cm comcmoragao aos Tdcfono, (06>) - 211-, ramal _7b_. bI6ja> sa,a 507.pobrc da Marilcna Cury nao satr de nada. Ela 100 anos da pubhca?ao 3_, ram. - -

u ,loJC as i8h, n0 Tc|cfone: 232-1393. Apleiteia o cargo cm Madri porque (da) esta afin- do texto Nossa Amen- 1000, ramal

|U. Ccntro Cultural Candi- cnlr;lda L. ,ranca.zona de batalhar pclo Brasil por la. Acrcdito. Mas ca, do poeta, jornalista m E a Universidade |o M®des dllpane- .. ., . , ,ai e que esta o seu erro, mo?a. Falar em trabalho. e 0rador cubano Jose Federai de Sao Carlos ma 0 professor jUnito " , >, "m

Isso da um bode! Marti. Os debates ac tambem esta com ins- Branda0 dara palestra ¦ ^ t^s berr s mraAgora passcmos ao caso de um adido cultural rao reahzados, sempre cri?5es abertas para sobrc Q ,ema mulhcr. 'n^

i,oes arur as i

brasilciro que honrou sua fungao. 0 nomc dele as 20 h, no teatro da profcssor adjunto (40 mito e ,ileratura na \\ [i ¦vai cm caixa alta, para que ningnem sc csqucga: UFF, a rua Miguel de horas) de Lingua Por- . . Q cializacao

un

ANTONIO CARLOS AUSTREGfiSlLO DE Frias, 9, em Icarai, |i- lugucsa, ate 21/02. O ^ rulm aTcandido Hue ,cra du

^ATHAYDE. Durante sua gestae em Buenos A.- ler6L concurso destina-se a Mende nCa n" U;1 "

^ ^

res, ele provou que "o impossivel nao ha . Cnou -

0 Ccntro dc Produ- doutorcs em Lingua 63 sa- M?l0JZ" Suma revista chamada BrasBfCultura, de arrala- Portuguesa ou Linguis- o ineresso i ,*10"930 em todos os paises de habla btspanica. Esti- ? f T.6 ^7/1 tica. Informatics: la

, ramais248 ou 139

mulou co-edigoes de autores brasilciros dassicos ar, de 110/<03 ate 17/2, 74_8128 ou 74. custa C'rS 6.000.00 ^

0 ^,^0 Histori-contcmporaneos, dentro dc cntcrios de valor, sem sempre as tergas e qu ^ tclcfoncs para inlorma- co c c«igr4phia) Bra-tavoritismos para os amigos do poder. lncremen- tas-fciras, das 18 as • ?0es e 267-7141, ramais sijcir0 efcticU cm dc-tou a participate brasileira em festivals de cine- i't

«ScSl da 109 111 l2H' zembro sua dirctoria

ma. Enllm, fez do Brasil uma prcsenga constante Sa de Lias Artcs ¦ O professor Michael para 0 b.en.o de 1992

na Argentina. O Brasil com sua musica, suas artes ^ va0 at6 31/01 In- da UFRJ promove 0 Turner, do Hunter Col- 1993. .0 proles^r Vi-

e letras. Pode ^^JU^i

n^ar^ ^;6es; 264.8143 concurso dc monogru. lege of the City Univcr- ccnte Tapajos c o novo

mande bala, voce tambcm. Voce 284-83"'*' ramais 2417 Has Centenario de La- sity of New York, fara Pa's'de|ite.pclo mundo. Para que possamos d.zer - Aleluia. S7 a?

Si. maiores in- Esses caras fazem alguma coisa pela grana que _ ,,n;v<.PC;<|!1a<» formacoesnopredioda Marcrlo Delia .Xina.comsucwsa* Jestao embolsando. 1____

_¦ _ y~z E»lemB-d«tor CoUbor»4or» ttRKrumador (apaTdPliUS Humberto Werneck ufln*io ndla Nina IvanaBcnto NtlioHorta Libcraii j

Wilion Coutinho (So Paulo) Maralo Ddla Nina

19 192 O JOItNAL DO BRASILId6ias/ENSAIOS) . '« '1 ,'J . t >-> .

V\\.\VXV-V\\N\Vv\. \V\VS\WVCO'Imimumiiiiiimmiimtiimm///// /////M/W'' z/"'/"/'.

Argentina

investe menos

em pesquisa

emo

freqüentementeBrasil e Argentinaprecedem um ao ou-

tro no que se refere àsdecisões de ordem poli ti-co-econômica, não custalembrar a quantas andoupor lá a pesquisa acadê-mica nos últimos anos. AUBA — Univcrsidad deBuenos Aires — teve seuorçamento para pesquisareduzido cm mais dequatro milhões de dóla-res no período entre 1986c 1990, passando de USS4,5 milhões para mingua-dos USS 300 mil. E adotação para 1992 conti-nua indefinida, podendomesmo se reduzir aindamais. Mas, paradoxal-mente, o programa dcbolsas e auxilio-pesquisada UBA, o principal cen-tro acadêmico argentino,dc prestigio intcrnacio-nal. aumentou em 12,6%no mesmo período.

para auxiliar

pesquisador

0

Arquivo Nacionalestá lançando umcatálogo com to-

das as publicações dispo-níveis à consulta e pes-quisa entre ISS6 e 1990.São li\ros. revistas, fo-lhetos. almanaques, car-tazes, cartões postais efolders relacionados porindice de autores, asstin-tos e títulos. Sistematiza-ção dc dados impresein-dível para pesquisadorese para o público cm ge-ral. As publicações pro-duzidas pelos arquivospúblicos divulgam osseus acervos documcn-tais dando um retorno àsociedade que as man-tem. O catálogo Publica-ções do Arquivo Nacional— 18S6 - im está á ven-da na sede do ArquivoNacional, na rua Azcrc-do Coutinho, 77 — Cen-tro — ou pelo rcmbolsopostal, ao preço de CrS2.000.00.

Federal dc Goiás hávagas dc professor as-sistente para as discipli-nas Ciência Política eMetodologia das Cicn-cias Sociais. Serão acci-tas inscrições até 07/02.Telefones: (062) 202-1322, ramal 122, e 205-1000, ramal 130.I Ea UniversidadeFederal de São Carlostambém está com ins-crições abertas paraprofessor adjunto (40horas) de Lingua Por-tuguesa, até 21/02. Oconcurso destina-se adoutores em LínguaPortuguesa ou Lingiiis-tica. Informações:(0162) 74-8128 ou 74-8129.¦ O Departamento deIntegração Cultural daEscola de Belas Artesda UFRJ promove oconcurso de monogra-fias Centenário de La-sar Segall. maiores in-formações no prédio da

A UFF promove, dc22 a 24 dc janeiro, ociclo de debates NossaAmérica — Caminhose Encruzilhadas, sobreos ideais de integraçãoda América Latina, ecm comemoração aos100 anos da publicaçãodo texto Nossa Améri-ca, do poeta, jornalistae orador cubano JoséMarti. Os debates se-rão realizados, sempreàs 20 h, no teatro daUFF, à rua Miguel deFrias, 9, cm lcarai, Ni-terói.

O Centro de Produ-ção da Ucrj vai ofere-cer, de 10/03 até 17/12,sempre às terças c quin-tas-feiras, das 18 às22h, um curso de espe-cialização em LínguaPortuguesa. As inseri-ções vão até 31/01. In-formações: 264-8143 c284-8322, ramais 2417e 2507.

Na Universidade

Dè^rumudorNèlio HortaRedator

Marcelo Delia NinaIdéias EditarWilson Coutinho

Humberto Werneck(SSo Paulo)

19 192 O JORNAL DO BRASILIdéi^s/ENSAIOS: 4 •! s ¦',)». >.

'.v.vi

Cartas

Copacabana

Reporiando-me

ao ensaio 0 enigma da princesinhàda mar. de autoria do jornalista René Gapriles,publicado no Idéias Ensaios dia 21).I2 19911 gosta-

ria dê aduzir uma informação que. parece-me, podeSontribuir para a reconstituição completa dos cami-nlios percorridos pela imagem primitiva da Virgem,desde a sua remoção da extinta Capela de N. S. deCopacabana.

No final dos anos quarenta, a empresa "OSA"Organização Territorial S.A.. controlada pelo finadobanqueiro Sr. Silvério Ceglia, adquiriu de um certo SrVisconti o Castelo São Manuel, situado em Correas,município de Petrópolis. A aquisição foi feita sob oregime de porteira fechada. Entre os bens existentes noCastelo havia uma imagem da Virgem Maria, arroladacomo de N S. de Copacabana, aqual soube-se ser a imagem vene-rada na extinta Capela. Definidaa destinação comercial do CasteloSão Manuel - logo demolido paradar lugar a um lotcamcnto o Sr.Ceglia doou a imagem da Virgempara a Paróquia de Copacabana.A cerimônia da doação da ima-gem compreendeu uma prpeissãonoturna por ruas do bairro deCopacabana.

José Stockler Canabrava, Riode Janeiro.

0

Arquivo

Educação cm

debate

'"I ¦ '"7^ ''''

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7? V:1

Em

relação a carta do sindica-lista Antonio Eugênio doNascimento, lazendo criticas

C)ã professora Maria Yedda Lei-te Linhares e ao governador Leo-nel Brizola, publicada no çaderni^Idéias Ensaios do JORNAL DOBRASIL de 12 JAN l>2. temos al-gumas considerações a fazer:

Se a prática lecnico-pedagógi-ca correspondesse ao discurso, es-lanamos diante de um grandeeducador, Lamentavelmente omissivista foge da sala de aulacomo o diabo da cruz.

Ha uma sensível e importantediferença entre aprovação auto-mática e avaliação contínua. Aqualidade de uma escola enquanto instituição pode sermedida pelo rendimento que proporciona aos seuseducandov A esfcola que faz da reprovação um habitovive um processo de mtcrocelalia progressiva. Na redepublica de ensino, a avaliação continua é incontesta-velmente uma inovação.

As escolas de tempo integral não são propostaspaliativas, visando a rolagem da divida social. I*. oinício efetivo do resgate da própria divida no que tangeas nossas crianças, íilhas do proletariado. Zélio Iiixt-i-ra da Silta. Riu de Janeiro

outro lado. não é descabida a pergunta: pode o (não) -ensino brasileiro atrasar-se mais ainda na história? RuiFalco, Dores do Indaiá/MG

Réquiem para a velha esquerdalim da URSS - precipitado pelo fracasso do "Golpe deAgosto" — exige das esquerdas, principalmente as situa-das nos países do 3° Mundo, uma rcinvenção de suas

concepções para que a relação desigual entre Norte Sul sejaresolvida democraticamente em beneficio das classes subalter-nas. Porém, o artigo Réquiem paru Gorbacliev, escrito peloprofessor Roberto Amaral (Idéias, Ensaios de 05/01/92), nãocompartilha dessa rcinvençâo da esquerda.

Segundo Roberto Amaral, a causa da Paz. anles do fim daIRSS. estava garantida pelo "poder alucinado da guerraatômica" dessa União - que "continha a força dos EstadosUnidos". F.sse argumento aproxima-se da tese da "paz arma-da" que alimentou a corrida armamentista no mundo. Assim,não se espanta quando o autor afirma que a ONU perdeu seu

papel - "não lhe sobrou mais qualquerpapel", escreve. Enquanto, na verda-de. nossa nova ordem internacionalexige a democratização dessa institui-çào a partir da ampliação do seuConselho de Segurança cm proveitodos poises subdesenvolvidos.

A democratização das nossas rela-çòes internacionais e a promoção dodesenvolvimento econômico consti-tuem a tarefa revolucionária para osdemocratas de esquerda no mundo.Afinal, o socialismo não é "a conse-qücncia inelutável do capitalismo",como deseja o autor, e sim uma possi-bilidade. entre outras, que só se realizacom uma ampla conscientização poli-tica das classes subalternas. Por isso. ademocracia é um valor universal e anegação dos seus princípios a raiz dofracasso da Revolução de Outubro.Neste sentido, considero que aindaveremos o réquiem do terceiro-mun-dismg da nossa "velha esquerda" omais breve possível. Vagner Gomes deSouza - Itaguai - RJ

- •

Leitor reconstitui o itinerá-rio percorrido pela imagem

de X- Sr" de Copacabana

Psicanálise e

renovação

Ai

de Oliveira Lima. no iIdéias Ensaios demais da metade do seu artigo de

dem.

0prof.

La®'29.12.91. gastaprotesto contra a lei relatando os avanços jpcnológi-

cos em cur- > no Primeiro Mundo. Ja na segunda metadedo artigo, ele ameaça entrar no mérito da questão (aliás

da feí): ameaça.; más não entra. I ícamos,vr a que veio o articulista. Quais os anácro-

Enfsjue consistem? Apenas tomamoso de algumas fobias pessoais do prol Lauro.. da sua fobia antiesi|uerdista. I da vaa fobia

•Ia piíÇjicâ »í ponr cause, trata-se de%< fs, olá nárticular!) Ele afirmas

•i pioduzirá um atraso, deeiter bem que gostaria de

pois. Nnismo>cffSgPore'pelo sium nosem b.20 anoconi»

no

npresano tia escola particular!). 11rica, que a nova li>mo brasileiro. O 1

is latos objetivos em que se apoia: quais,peaikamenie. OS artigos do projeto de lei que o indu-m a formular o seu desesperançado prognóstico? Por

respeito do artigo de 22 12 91 saí-do no Idéia** ÊAsaios, sob o nomede Um divâ dentro da geladeira,

assinado por Paulo Blank. psicanalís-ia e psicoterapcuta corporal (existeesta duplicidade.'), gostaria de acres-centar;

Logo na primeira página, fala "A Psicanálise deveretomai oatcmpo cm que não era esejerosada..." e desde oinicio de seu artigo fala em renovação como algo impossível.Me parece que o articulista não sabe ou não quer saber adiferença entre renovação e arteriosclerose (renovação: açàoou efeito de renovar ou de renovar-se — Caldas Aulcte:esclerose = endurecimento mórbido dos tecidos, e especial-mente di) tecido imersiiaal de um órgão);

Só não percebe, e a muito custo. que a Psicanálise tem serenov ado e se dimensionado para atender a um mundo maisdifícil, desde a longo tempo, e que nunca foi uma parte inertedo conhecimento humano. Basta ver seu desenvolvimento nomundo, e mesmo nas camadas culturalmente ventiladas eprogressistas;

1 alar de "rito vazio", festereotipia institucionalizada", senão fosse generalizado como o e. 110 infeliz artigo, seria nominimo uma confusão entre profissionais mal preparados ePsicanálise... I m pode perfeitamente independer do outro, ouseja, .1 Psicanálise para exisiir independe do psicanalista, e estepara se dizer psicanalista pode perfeitamente independer daPsicanálise:

Cita 1.unhem o saudoso Hélio Pelcgnno ser a Psicanáliseuma luta Contra .1 morte. Interessante que pessoas que seprendem a isio, vivem exatamente apregoando ser a Psicana-lise |á morta 011. estando próximo de. 1 .1

Para finalizar não existe a arrogância da imutabilidade csim a imutabilidade e que e arrogante, em sua tenialiva denão permitir mudanças, ou que se existiam, que íuo sejampercebidas ( ) Carlos \ntóni» Garrido Pereira, Riu de Janci-

Recado

O eterno

charme de

Noel

Depois de redescoberto

pelas gravadoras, editoras e

televisão, o compositor de

Vila Isabel chega ao cinema

Rogério Sganzerla

Brasileiro

na batata gostade dizer que tem a maiortelevisão do mundo, amaior seleção - não im-porta o que, lhe interes-

sa em ser o maior do mundocm tudo. Virtualmente, ao péda letra, no duro - o maior... Maior em quê? O Tipo só calaquando se fala em cinema feito no Brasil - mesmo comexceções, só dá pé quando feito com cinema nas veias,transbordante de humanidade, caracterizado pela compaixão,o sentimento, por assim dizer, natalino.

Mas como o momento é outro obstáculo ao progresso,temos que reconhecer que os verdadeiros artistas e técnicosdo nosso pais (trabalharam por amor ao tema-titulo do filmee da semana "Isto £ Noel Rosa", na associação cultural, compalestras e debates criativos sobre a obra e temas do arqui-criador musical dessa semicolônia, o mais importante compo-suor (e cantor insinuante, sempre por dentro do ritmo, comsuas bossas e breques). Não deixou de lembrar-se o seu 8"aniversário, comemorado com a presença da viúva do com-positor gravado (novamente) pelos mais prestigiados cantoresde nossa música, alem das inéditas Feitiço da Vila, interpreta-do por João Gilberto, e eixo fundamental da relação de nossalluéncia musical com a sabedoria universal do samba, possi-velmente o maior ritmo do mundo."Isto é Noel Rosa" contou com a participação inestimáveldo diretor dc fotografia e câmcra Dib Lutfi, montagem deSvlvio Rcnoldi, potencialmente o mais sensível sensitivo eesperto (espert) editor. Gal contribuiu com o seu incompatíveltimbre e o violão de Rafael Rabello em Jlaslies de Coisas .Vossase Último Desejo. Um sliow de montagem e fotografia.

O filme só tem um defeito — não é curta nem longa.Média-metragem que a televisão deveria ter obrigação deexibir. Ninguém se interessou pelo enorme potencial poéticodesses experimentos.

Vivemos numa capitania hereditária ou semicolônia?No momento cm que se assegura a restauração de uma

reserva de mercado (jamais cumprida, na prática versus teo-ria...) e a possibilidade dc aplicação em projetos criativos (emvez dos mesmos grupos cativos e tuteiarcs de uma ditaduracoronelistica...) é possível perguntar: existe algum projetomais criativo do que o projeto artístico de sua vida? Esse

! ideário, tantas vezes escrito pelos melhores críticos, comoAlex Viany e Vinícius de Moraes.. e José Sanz.

Fiquemos por aqui mesmo: o livro Noel Rosa - umabiografia (o máximo) precisa de uma reedição. Devido aosucesso, a televisão prepara-se para levar ao ar. Só o cinemanão tem ò direito de fazer um trabalho sério sobre a carreira

. noclina..Por enquanto, deu para fazer um Hip sobre Noel.Afinal, fora de Noel Rosa não há salvação...

j ? Rogério Sganzerla é cineasta

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JORNAL DO BRASIL 19 192 3 Idéias/ENSAIOS

!

Jr»olítiea Internacional

A nova cara

de um

mundo velho

Atrelados a diferentes blocos

regionais, países da

periferia enfrentam ameaças de

imobilização econômica

Luiz II 'ernvck I imiiui

% 4* t

\ u' ¦

XY)'' 'Difícil

encontrar épo-ca tão propícia à ra-zão dialética quantoas quatro décadasda Guerra Fria.

Aquele foi um tempo denegações c de inversões,cm que tudo que existiaparccia estar fadado a sc tornar o seu contrário, osdois principais aliados na 2J Guerra Mundial RUAc (jRSS — sc antagonizam após a vitória comumsobre o nazi-fascismo, como se antes tivessem screunido apenas por motivos fortuitos, para o esforçodc guerra; Alemanha e Japão, capitalismos retardatá-rios que fizeram da guerra c da política expansionistaa melhor expressão dos fins econômicos dos seuslistados nacionais, vão ter. depois da derrota na 2'Guerra Mundial, as condições para se converteremcm duas potências econômicas de primeira linha; adivagem dos conflitos internacionais, que. desde asguerras napolcônicas, se definia na luta pela hegemo-nia no contexto do Ocidente — como nas duasguerras mundiais —, muda o seu sentido para Leste-Oeste, opondo o Ocidente, sob hegemonia americana,ao Oriente, sob hegemonia soviética.

E ainda: a guerra rompe com o seu significadotradicional de conflito disruplivo c descontroladopara surgir como um sistema de regulação e deordenação do mundo. Jurisdicionada pelo cálculoestratégico das duas potências dominantes, a Gucr-ra Fria passa a consistir num elemento de discipli-riarização das relações internacionais, implicandouma racionalização na conduta de cada ator, fos-sem eles integrantes do seu centro ou da sua perile-ria. Com o princípio da rcul-poíjf^| transparente aiodos, a Guerra Fria, com o tempo e a sedimenta-çào da sua lógica particular, acabou por traduzirum conflito entre potências rivais em um estatutoquase formalizado para o exercício das relaçõesinternacionais.

f oi esta regulação, dc fundo político-miütar, queimplicou a relativizaçao do peso da esfera da eco-

? l.uizWtrneck Vianna é professor do luperj eJo CPDA da VFRRJ

nomia nas relações internacionais, uma vez. que omercado mundial se constituía como que sobrede-terminado pela dinâmica da competição político-i-dcológica entre os Estados nacionais — o "preço

político" de uma mercadoria expressando um valoracima ou abaixo do que deveria encontrar realmcn-te no mercado. Daí que a intensa politizaçào eidcolqgização das relações internacionais acarreta-da pela Guerra Fria veio favorecer a emergênciados paises periféricos, que passaram a jogar com asrivalidades das duas potências dominantes, maxi-mi/ando suas vantagens comparativas no terrenopolitico-militar e dipio-má tico, a fim de conver-tê-las cm instrumentos dcmodernização económi-ca. Não por coincidência.

período da Guerra Friafoi o da descolonizaçãoda periferia e do maisamplo processo de demo-cratizaçào já conhecidoem escala mundial, mo-mento histórico em queos países da Ásia. Améri-ca Ibérica e África sepõem no rumo da moder-nizaçao liderados poremergentes Estados na-cionais.

No curso da Guerraria. a modernização dos

países periféricos, até en-tão um processo desorgajliizador das suas socieda-des tradicionais induzido,pela "ação çiviliggtória"dos países centrais, comoseu deu com a época histórica do predomínio britâni-co sobre a ordem mundial, passa, então, a ser interna-lixada. Internalização do impulso ao moderno e ámodernização que foi conduzida, ou por meio de umcaminho revolucionário nacional-libcrtador. ou pelavia conservadora de coalizões entre elites modernas etradicionais, que assumiam o controle da mobilizaçãodas suas populações através de formas burocrático-autoritárias, corporativas ou religiosas. A universali-/ação do processo dc modernização tornou sentelhantes os sistemas produtivos da periferia, o queintensificou uma corrida entre eles pela extraçao derecursos dos países centrais, visando a ampliaçao depoder dos seus Estados nacionais, alguns deles çhe-gando a ingressar no domínio da tecnologia da ener-gia nuclear.

Ao longo desse periodo. o mercado internacional,apesar das tendências à globalização da economia —inclusive em razão do novo papel desempenhadopelas empresas multinacionais —. acrescentava aocálculo especificamente mercantil dos atores nele en-volvidos, as considerações de natureza estratégica,'derivadas da competição política e ideológica entre osdois pólos do sistema internacional. Assim, quantomais se expande a esfera da economia nas relaçõesinternacionais, mais ela se "politiza como expressãodo jogo de poder dos pó-los hegemônicos em con-flitol Nos países periféri-cos, em alguns casos, asrepercussões da "politiza-çào" das economias cen-trais, que impedia a rcali-zação de uma lógicaplenamente mercantil nasrelações internacionais,importou uma abertura dcoportunidades para a sus-tentação de um processode modernização endoge-

110 e aulò-orientado. Sob a Guerra I ria, o moderno,apesar d.is relações dc dominação c de dependênciaque impunha ao atraso, freqüentemente foi obrigadoa subsidiá-lo, e com independência de razões cspccifi-camcntf econômicas.

Na periferia, as tentantivas de rupluni com osubdesenvolvimento se identificavam, primordial-mente. pois. com o fortalecimento dos seus Estadosnacionais, ator crucial da estratégia da modernização,processo que toma impulso a partir do campo dapolítica, dai incidindo sobre a ordem cconòmico-so-ciai. Mais uma contradição: a Guerra I ria. que con-

Arquivo

/I Alemanha, com Helinul Kohl,desponta como a liderança do bloco

europeu

Sob a Guerra Fria, o

moderno, apesar das

relações de dominação e

de dependência queimpunha ao atraso,

freqüentemente foi

obrigado a subsidiá-lo

sistiu em uma extrema po-1 a ri zação do podermundial, acabou por lavo-rccer a tendência a sua di-fusão, dando origem aosurgimento dc potênciasmédias, regionalmente in-fluentes, e até a guerras dehegemonia pelo controleregional, como se obsèij|vou no Conflito bélico liars. Iraque.

O campo estratégicodc resolução da Guerra

1 ria ajuda a revelar a na-tureza do período, quenão se decidiu na supre-macia militar c pòlitieo-í-dcológica de um blocosobre o outro, e menosainda no da competiçãoeconômica Mas. sim. noque caracterizamos comoo de uma economia poli-tica e militarmente inlor-mada. A Guerra das Es-

trelas consistiu no campo de condensaçao doconflito, levando-o a radicalização de todos os seuselementos, o que obrigou á capitulação de um doslitigiantes.

Da perspectiva do bloco soviético, a Guerra dasEstrelas não importava qualquer impossibilidade téc-nico-científica, como o demonstra seu adiantado pro-grama espacial. Assumir a competição nesse terreno,contudo, significava retornar aos quadros do " AntigoRegime", fazendo-o recrudescer, na medida em que amobilização de recursos, para os efeitos da Guerradas Estrelas, implicava negar acesso a um padrão deconsumo moderno a uma população exausta por umaeconomia de guerra durante sete décadas e peloesforço de manter coeso, através de recursos político-ideológicos, um Império multinacional

Pára o bloco soviético, o preço de seguir adiantena Guerra Fria consistia na imobilização político doregime, aprofundando sua natureza centralista e bu-rocrático-autoritária, interditando a modernizaçãoda economia que elevasse a produtividade do traba-lho e permitisse a satisfaçao das novas necessidadesde sua população. O fim da Guerra Fria nasce, então,da decisão de um dos seus atores, a partir "de cima eem nome de uma política de modernização económi-ca e de democratização do sistema político - a

pereslrnika e a glasiwyl-e de recusa ao caminho de

retorno ao Antigo Regi-me". Obviamente não seprevia que a dinâmica detransição a democraciairia escapar do controledas elites dirigentes, comeste resultado inesperadoda liquidação do I'' I S eda própria URSS, cm queas repúblicas eslava! rom-pem com o Oriente e seintegram ao chamado sis-lema ocidental.

Idéias/ÉÍJèÀtÒfe ( 4 19 1 92 U JORNAL DO BRASIL

Os impacto! decorreu-tes do fim da Guerra Friasão profundos e ainda nãode todo percebidos. Mas.certamente, um deles foi odo esvaziamento do pro-cesso, antes afirmativo, deemergência dos Estados-nacionais periféricos — aguerra do Oriente Médioum claro exemplo dissoOutro, o da ressurgènciada tendência á globali/a-ção da economia, somenteque agora sob a nova res-trição devida á constitui-ção de blocos econômicosregionais sob a liderançade Estados nacionais. Sn-perados os obstáculos po-litiéa-ideológicos à afirma-ção daquela tendência,surgem outros, agora pro-(agonizados pelos paíseslideres do capitalismo mo-demo EUA. Japão eAlemanha - . e já despon-tando uma confederaçãoeslava Rússia, liielo-Rússia e Ucrânia —. quenasce com uma vocavao&eôpolitica que recorda aRússia dos c/ares.

A retração do que foi aRússia im contexto d.il RSS .1 uma inscriçãomeramente eslava exprimeuma rigorosa abdicação do seu papel histórico-uni-versai, tal como no seu desempenho na e a partir darevolução de 1917» quando se constituiu na grandepresença de estimulo e impulso á modernização edeijipcratização do Oriente. Rússia, Bielo-Rússia eUcrânia, a parte moderna da recém-extinta Uniãodas Republicas Soviéticas, abandonam à sua sorte oque foram as repúblicas retardatãrias com que estive-rani associadas, pretendendo uma integração compc-titiva no segmento moderno na economia mundial,lal movimento, deixa para trás e sem herdeiros otempo em que a URSS Cumpria aquilo que com-precndi.i como o seu mandato histórico, conduzindo,t incorporação do Oriente c dos demais paises retar-datários ao moderno e a modernização, na formapeculiar lie marxismo russo entronizada por Stalinnos anos 30, e que o pgjvcrtia numa religião bárbarada democratização de sociedades tradicionais e sobdominação colonial.

lirii escala planetária, o fim da I RSS correspondea um processo que é geral, centrado na oposição entreo iihiiii rim e o atraso, expressa também na ação daLiga l.ombarda, na Itália, no fechamento de Irontei-ras dos paises ricos da Europa aos trabalhadores dospaise-. pobres, incluído o Leste europeu, e que signili-ca, por toda parle o triunfo do particularismÔ nacio-nal sobre a vocação universalizadora que prevaleceuentre as duas potências que se aniagonizavam á épocada Guerra I ria.

Assim e que, de um mundo bipolarizado em doisblocos mas que, imprevistamente, propiciavauma crescente autonomia dos paises periféricos eretardátários —. cada bloco se apresentando comoportador de um histórico-univèrsal, na medida emque identificado com a expectativa de incorporaçãode Wqíí, ingressamos numa circunstância marcadapela fragmentação regional; a comunidade cconõ-mica européia, sob hegemonia alemã; a asiática,sob hegemonia do Japão; a americana, sob liege-morna dos LUA. e, provavelmente, uma assemelha-

da a grã-Russa de outrora. sob hegemonia doseslavos russos.

Institni-se um condomínio dos paises ricos naadministração do mundo, senhores dos recursos eco-nômicos e militares, e hegemônicos nos organismosde jurisdição internacional. A imensa concentraçãode riquezas e do trabalho social que se deve seguir aesta nova forma de divisão internacional do trabalho,inevitavelmente produzirá um desenvolvimento emflecha das forças produtivas materiais, principalmen-te através da introdução massiva da ciência e datecnologia na produção, ainda mais acentuando asdisparidades entre paises ricos e pobres, estes últimosconvertidos em mercado consumidor e reserva devalor estratégico para os primeiros.

Para os paises periféricos, alguns deles tendo jápercorrido uma trajetória bem-sucedida de moderni-zação, essa redefinição do sistema da ordem no mun-do vem soando como um dobre de finados para assuas esperanças de vencer o Subdesenvolvimento e aexclusão social das massas mobilizadas e incompleta-mente incorporadas á sociedade urbano-indüstriaj Aperiferia não mais se constitui num "outro", numasociedade tradicional resistente á moderna, e nemconsiste no palco da luta entre a civilização e abarbárie, como no século I'). na forma dos comentá-

A regionalização do

domínio mundial é fruto

não somente da

auto-extinção da URSS.

mas também da perda de

dinamismo do

capitalismo americano

rios de Marx sobre os efei-tos do domínio britânicosobre a índia. A periferia éum "Ocidente" pobre des-de que o movimento demobilização para o mo-derno se universalizou nes-te segundo pós-guerra —trata-se. sim. de uma posi-ção que confronta paisesricos e pobres.

Se o novo impulso con-ferido pelo capitalismo aodesenvolvimento das for-ças produtivas nasce limi-tado a espaços regionali-zados, á diferença dosefeitos de universalizaçãotrazidos pela hegemoniabritânica no século 19, e seisto já sugere um regime deapàrtlwid entre nações, po-de-se conceber que, à basedeste modo de produção,ao menos na sua configu-ração atual, não se vaiconstituir uma ordem in-ternacional estável, nemfavorável â paz e a crité-rios de justiça. Falácia,portanto, que uma presu-niida globalização da eco-nomia vem trazendo con-sigo o derruimento dosEstados-nacionais, comofalacioso é o argumento deque o mesmo processo po-nha cm perspectiva a reali-

zação do ideal kantiano de uma paz perpétua.O mundo sob jurisdição da lógica da guerra fria

se achava polarizado por dois paises com umahistórica vocação incorporadora. dentro de Suasfronteiras nacionais e fora delas — os EUA e aURSS. A ordem que lhe sucede, que revê inespera-damente o resultado da 2' Guerra Mundial, elevan-do a Alemanha e o Japão â primeira linha daspotências mundiais, corta com o movimento incor-porador. opondo o garticularismo dos paises ricosao largo processo cm curso de democratização —no sentido tocqitevilliano— dos países periféricos eretardatários.

A regionalização do domínio mundial e fruto nãosomente da auto-extinção da URSS. mas também daperda de dinamismo do capitalismo americano, quenão reúne condições para presidir os negócios domundo, importando pouco a hegemonia militar deque os EUA ainda desfrutam.

Alemães, japoneses e eslavos são. historicamen-te. prisioneiros de suas contingências nacionais,povos onde a cultura política do liberalismo jamaisvicejou, formados no parlieularismo, na mitifica-ção dos seus Estados nacionais e solo fértil á pato-logia política, como no caso do nazismo, do lascis-mo e daquilo que foi o messianismo eslavo daGrâ-Rtissia O decantado capitalismo japonês dehoje é estrangeiro á cultura libertária e aos valoresdo indivíduo, e mais se assemelha a um projetodissimulado do seu Estado do que a um resultadode uma sociedade aberta e democrática, o que se fazindicar, entre tantas razões, pela mobilização dacultura política tradicional da sua população, talcomo se manifesta na lealdade de tipo feudal do seutrabalhador âs suas empresas. Na Alemanha, areunificação nacional vem reacendendo sentimen-tos chaúyinistas mal acompanhados pela reemer-gência da questão racial. E o que se pode esperar deum papel para a Europa na nova ordenação domundo, dominada como está pelo localismo priva-

JORNA1 DO BRASIL! vr. 19 1 92 5 Idéjas/EN^AIftS

: t;i pelo parlicularismo¦.¦mico c religioso c pelapuliiic.i de exclusivo na-uonal ilo que são exem-pios .1. aluais persegui-.., ¦ • c , aos pobres domando Mui-' para ela acor-i, rain, «.¦'iivoeados nos.min ,t,.enl;i pelo seuiii ruído de trabalho cpau nele desempenharemas iançòes mais insalu-hri ¦. is e mal pagas?

iMo. portanto, que setk-igna como uma novaurdem mundial nasce sob.1 marca da precariedade,embora seja elaiamenteauspicioso o íato de sc tc-rem deixado para trás osii tos. sempre iminentes.

um holocausto nuclcar.e .1 corrida armamenusta.fatos que caracteri/aram a

In>ca dá Guerra Fria, co-m> ¦ também c auspiciosa ade amlitajfzação da econo-nua Precariedade não sópi ique impninc uma di-

ík.i regressiva aos processos dc modermzaçao ede democratização nos paises periféricos e retardata-

como também porque a regionalização do poderia ira uma luta aberta pela hegemonia no interior

da-, ditas 'comunidades" econômicas, como se verifi-ca na Europa. Longe de estarmos nos afastando deum contexto de disputa entre Estados nacionais, ca-¦ multamos, na verdade, para uma nova forma dela.Mai uma falácia, pois: a dita globalização da econo-mia não cancela e nem desqualifica a política comolugar do cálculo de poder c das projeções estratégicasdos Estados nacionais.

Decerto que é afirmativa a tendência á internado-nalização da economia, movimento, contudo, que seacha obstado por meio de processos politicos que,, arodiando o aforisma famoso, continuam a econo-mia por outros meios. Daí que a economia sc interna-cionaliza sob a influência das manifestações de poder

s Estados nacionais, e a instância do mercado,distante de ser a expressão moderna de uma vidainternacional democraii/ada. surge como o lugar on-de se opera a exclusão.

Abre-se no mundo uma questão meridional, cx-pressando a dissidência dos paises pobres com osricos A nova disposição de forças no cenário mun-dial favorece as forças centrípetás — os blocos regio-nais. as "comunidades econômicas —. induzindo aimobilizarão política dos países periféricos c retarda-tarios. I stão ai as agressivas tentativas no sentido de

¦ a/ia los de poder efetivo, inclusive as propostas dedesmontar as suas Forças Armadas. Desalinhados donovo eixo dinâmico da economia mundial, enfraque-culos seus Estados nacionais e destituídos da suaajiíiga capacidade de maximizar vantagens dos con-lliios entre os paises ricos, os países do Sul contamapenas com a política a fim de romperem com ascondições perversas da sua circunstância, bem aocontrário do ijue prega a homília dos ideólogos doneoliberalismo, com o seu caminho de rendição aosmecanismos de mercado.

t ma parte dos recursos políticos disponíveis aospaíses do Sul é de natureza interna a cada país edepende de ampla democratização da vida social, oque supõe, por sua vez. uma transformação de fundonus seus I stados nacionais e no sistema de aliançassobre os quais devem se suportar; outra é de caráterexterno, e sc refere á constituição de um bloco depaíses periféricos que, por força do seu tamanho cmterritório, população e níveis de desenvolvimentoeconômico Como a China, a índia e o Brasil —.

tenham condições de se fazer ou\ir nos organismosinternacionais; refere-se também á capacidade destespaises cm se articularem com os eventuais governosdos países ricos sensíveis â nova situação de desigual-dade no mundo, c muito particularmente com ospartidos, movimentos sociais e religiosos destes últi-inos paises a fim de estabelecerem as bases para umapolítica de democratização das relações internacio-nais e do mercado mundial.

Quinto ao Brasil, país-chave para uma tomada deposição dos paises do hemisfério sul. as opções vão,desde uma integração de feitio neoliberal ao blocoregional americano sob hegemonia dos EUA, àquelasque visem preservar as tradições de autonomia donosso Estado nacional. Neste último caso, são cru-ciais as considerações desenvolvidas no final do paia-grafo anterior, o que não colide com o falo de nosreconhecermos como parte da América, e. menosainda, com o de que desenvolvamos uma pluralidadede interesses com outros países de outros blocosregionais, embora não deixe de ser confortável, numahora aziaga como esta. estarmos compreendidos nu-ma região do mundo com história de incorporação euniversalização.

Mas, sc somos parte da América, realizamos, aqui,uma forma particular de americanizaçâo, sem dúvidaa mais bem-succdida dos paises ibero-americanos, e

que sc exprime nu verdadeira paixão nacional, nesiasúltimas décadas] pela idéia de progresso e de desen-volvimento das forças produtivas, o que nos creden-cia a ser uma influência na constituição de umacomunidade de interesses entre nossos vizinhos, prin-cipalmentc no Cone Sul. A prevalência do publicoIsobre o privado, antes expressão do despotismo ilus-

Os países do Sul só

contam com a política

para romperem com as

condições perversas da

sua circunstância, ao

contrário do que prega

a homilia neoliberal

trado nas eliies. e que ago-ra se acha aberta a suademocratização, do que eesboço a parta de 1988.consiste na singularidadedo nosso amcncanismo.síntese heterodoxa aindacm formação, combinan-do várias tradições cultu-rais e político-sociais, eque admite a associaçãoentre a idéia de liberdade ea matriz do interesse coma dc justiça social.

Para termos um lugarna América, não precisa-mos recusar a nossa histó-ria. Temos sido. entre osibéricos, uma forma no\ade realização dela. proces-so ainda em curso c quenão poderá concluigj-scsem uma radical democra-tização social e política dopais. Democraii/açào queexpresse c satisfaça os in-teresses emergentes destanova cidadania que se afir-ma nos seus setores súbal-

ternos Teremos história se o passado for reinterpre-tado por estes novos atores, hoje empenhados emdefinir sua identidade e em defender os seus interes-ses. e, cm nome disto, buscarem os meios para aconstrução de um projeto de futuro neste novo qua-dro da situação internacional.

O rumo linear e esperado das coisas aponta, entre-tanto, para uma perda, talvez cancelamento, destaoriginal experiência de americanizaçâo da Ibéria quetem sido o Brasil, antes que ela consume sua plenapassagem à vida democrática. Pois apenas o aprolun-damcnlo da democracia pode retrazer, entre nos.legítima c verdadeiramente, uma questão nacional, amedida que enraizada nos interesses majoritários aquiconstituídos. Os portadores da questão nacional, ho-je. são diversos daqueles que até há bem pouco tempoapareciam como seus defensores, e que sempre serecusaram a lhe dar sustentação popular. O Estadonacional, nas novas condições contemporâneas, a fimde seguir cumprindo um papel dinamizador da expc-riência brasileira, ou se abre amplamente, num con-texto de democracia política avançada, para a incor-poração da massa dos excluídos, ou tende a se tornar,por falta de apoio político e social, extremamentevulnerável como forma historicamente autônoma.

Impedir que o previsto se cumpra, impõe o ato

político que funde uma nova circunstância. A novaordem internacional apresenta desafios que pedemsoluções inéditas. Se sobre e a partir da esfera dointeresse não sc institui uma política, concebendo-» osocial como dimensão isolada das demais, a políticafaltará alma e substância, tudo nos levando a umasituação de esvaziamento de identidade nacional quenos negue atividade na construção da nossa própriahistoria. As velhas elites, com o fim da Guerra I ria.

perderam sua capacidade de manipulação do Estadonacional, fundamento da sua existência, como nocaso das Forças Armadas — e o nacionalismo deTerceiro Mundo é. hoje, um anacronismo.

O nume prático desse ato fundatíonal e o de tintagrande e amplíssima coalizão política, constituída apartir dos novos interesses das classes subalternas e dosistema produtivo nacional, fazendo deles expressão deuma cultura libertária, do moderno e da modernizarãodo país e que vise a integrar generosamente a estemovimento a vida popular, o campesinaio e as elitestradicionais que queiram comprometer-se com a conti-nuidade e o aprofundamento, sob um regime democra-tico. da experiência brasileira. y

Idéias/ ENSAIOS 6 19 1 92 JORNAL DO BRASIL

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47lOM) do cantor Milton Nascimento na Praia de Botafogo: a prefeitura tern Que apoiar -

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Show do cantor Milton Nascimento na Praia de Botafogo: a prefeitura tem que apoiarmanifestações culturais na cidade

A cultura

carioca

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Uni exame da verdadeira

guerrilha travada pela

prefeitura para manter uma

política cultural carioca

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Curtol luÊlirJo V,.rart '"i smctárw munuipulJ*(iifíuru. Turismo 1' '->/'<" u "

JORNAL DO BRASIL

Preta (quase 900 inscritos). Muito menos o I Fó-rum Cultural da Zona Oeste. Não recuperaríamosas bibliotecas volantes (serão devolvidas ao públicoem fevereiro), nem o complexo esportivo-culturaldo Greip da Penha, muito menos o sempre solicita-do Palco Sobre Rodas, abandonado há três anosnuma garagem em Santa Cruz. Permitam-me dizer

que a lista é interminável, embora o leitor do JBtalvez só tenha visto a ponta do icehax a Secreta-rui orientou seus esforços para as regiões submer-s.is do mercado cultural.

Mal sentei-me no trono da Secretaria encomen-dei ao Ibope uma pesquisa sobre o comportamentocultural do carioca. A pesquisa — inédita , alémüas tradicionais categorias (sexo, idade, grau deescolaridade), dividia a cidade por regiões. Centro,Leopoldina. Zonas Norte. Oeste e Litorânea.Qualquer menino de rua sabe que o carioca ciaSanta Cruz não è o mesmo de Ipanema. De um

ponto ao outro, há uma distância que correspondeniais ou menos a tres voltas ao redor da Terra. ^

Saimos.rastreando os dados da pesquisa e desdeloco ficou claro que iríamos trabalhar com duasrealidades culturais (re-flexo das realidades só- auo-econômicas). A reah-dade das áreas maisprósperas — cuja capitalé a Zona Sul — onde asengrenagens do mercadose encarregam de mo\i-méntar teatros, cinemas,livrarias, casas de shówse .t realidade dás áreasperiférica-. Capital: /o-na Oeste onde as ga-pelarias vendem livros,teatros e cinemas trans-

Se vivemos numa

economia de

mercado, temos

que contribuir

para encurtar o

caminho entre o

artista e o mercado

formam-se em igrejas e a produção cultural nem detáxi checa ao mercado. Entre o mercado e o ofl-mercado" trabalhamos também com uma estreitafaixa de terra abrigando projetos culturais sem finslucrativos.

Apontamos nossos refletores para as áreas peri-féricas (até por coerência politico-partidária). Pro-movemos uma apresentação da Orquestra Sinloni-ca Brasileira — tocando Mozart - em Realengo,

que levou 5 mil pessoas à Praça do Canhao (algu-mas com certeza, que jamais haviam visto umviolino ao vivo). Queríamos liquidar com um pre-conceito provando definitivamente que o grau deerudição ou escolaridade não tem nada a ver com asensibilidade musical.

Levamos inúmeros produtos culturais atuantesno mercado ás pessoas ofl'-mercado, mas valoriza-mos também a atuação de artistas e grupos dasáreas periféricas (eles participam todas as semanasdas programações do Palco Sobre Rodas). Paraentendê-los melhor, propusemos a realização do IFórum Cultural da Zona Oeste. Cerca de 250.artistas, intelectuais, animadores, produtores de

todas as cores, credos epartidos políticos pude-ram discutir abertamenteas dificuldades para sefazer arte e cultura nestepedaço do Rio de Janei-ro.

Enxergávamos nessaquestão das dificuldades,uma das funções primor-diais do Poder Público.Se vivemos numa socie-dade de economia dcmercado, temos que con-tribuir para encurtar o

Idéias/EXSAIOS

m t o il i a e m q u e^ Marccllo Alencar\ Cqrividou-me, na

{ \ sede do PDT. pa-ra dirigir sua Se-

cretaria de Cultura, Tu-ris mo e Esportes.subiu-me às laces rubores de envaidecimento epreocupação.

Para um carioca "de plantão", que dedicou osmelhores (e piores) anos de sua vida a produçãocultural, surgia a rara oportunidade de colocaralgumas idéias, inquietações e experiências a serw-ço de minha cidade. Por outro lado, assustava-mebotar os pés. pela primeira vez, no campo minadodo jogo de interesses políticos. Convivo muito malcom esse tiroteio de intrigas e vaidades que seestabelece á volta do Poder.

Dei-me o prazo de um mês para testar os limitesda minha liberdade no cargo. Se me viessem compressões e composições e apadrinhamentos, agra-deceria a Marccllo e voltaria para meu lugar defranco-atirador nos telhados da produção cultural.Passei 50 anos distante da administração pública,pensei, posso viver mais 50 fora dela.

Hoje. 10 meses depois da posse afirmo que, seescapar ao tiroteio, seguirei com Marccllo ate oúltimo dia do seu mandato. Num pais onde aCultura é tratada a pontapés te por isso precisa deuma injeção de incentivos para se manter viva), oprefeito da Cidade do Rio de Janeiro vem revelan-do uma sensibilidade muito acima da média dosnossos políticos e administradores. Considerando-se o estado de debilidade pública do Estado e daUnião não seria pretensioso dizer que loi o rnunici-

pio quem. em 91. manteve acesa a chama olimpicadas manifestações culturais da C idade.

Sem o dedo da prefeitura não teríamos a BienalInternacional de Histórias em Quadrinhos. Nem a

peça teatral O lim f/m* mudou o llisumu. ou a\losiia Internacional de Vídeos sobre meninos derua Nem o i oncurso Literário Si.misLiw Ponte

—¦¦¦—Mggüj.Balanço

Arquivo

Literatura

caminho entre o artista e o mcrcado M^ealgum dia ele possa sobreviver de sua própria arte.t certo que o mercado acaba por reconhecer otalento, venha de onde vier. Estão aí, entre muitos,Milton Nascimento, Caetano Veloso, o "suburba-

no" Hermcto Paschoal, que continua morando cmBangu. Mas é certo também perguntarmos quan-tos miltons. caetanos, hermetos se perderam por aipor falta de um empurrão que poderia lhes serdefinitivo?

Quantos aos projetos de grupos e produtoresque ja encontraram seu espaço no mercado, limita-mo-rios a conceder um apoio logístico ou institu-cional. hso quando não o contratamos para even-tos bancados pela Prefeitura (no Dia da Terralevamos Beth Carvalho a Bangu, só para citar).Não faz sentido a Secretaria se tornar parceira de

grupos e produtores que nos procuram apenaspara reduzir seus riscos de prejuízos na bolsa demercado. Muitos empresários da área cultural rc-

pelem o cacoete do empresariado peso-pesado.Acham que a administração pública é uma grandeloba romana onde eles devem mamar para pouparas tetas do seu próprio capital.

A outra trincheira que cavamos na Secretariapretende defender nosso cada vez menor patrimôniocultural Uma luta de resistência. Numa tarde qual-quer de )unho fui assistir a um_torneio infantil dcquadrilhas na comunidade Gardênia Azul, das maispobres da Baixada dc Jacarepaguá. Enquanto osfuncionários da Fundação Rio Esportes ultimavam,os detalhes do palco, armado no centro de um

I c.impinho de futebol, observei que as crianças\ crianças muito pobres — nos seus chapéus de palha ej roupa caipiras, se contorciam ao som ensurdecedor- ' uma discoteca. Chamei o responsável pela festa:

Escuta, enquanto esperamos o inicio do torneioí não dá para colocar uma nnisiquínha de São João.'

j () funcionário quis argumentar:Mas é disso que as crianças gostam, elas ouvem'

isso todos os dias nas tevês e nas rádios.Sim. mas o compromisso das rádios c tevês é

com o mcrcado. Ao menos nós da Secretaria vamostentar resistir. Por favor, tire essa música infernal!

Onde houver uma brecha para substituirmos um

produto cultural importado por algum "made inBr.i/il", nós estaremos lá. mudando o disco, semnenhum travo xenófobo. Apoiados apenas no princí-

. pio elementar dc que a Cultura é a base da identidadenacional. , . . ...

I rata-se de uma luta desigual. A internacionaliza-çào da Cultuia vai á reboque da internacionalizaçãoila Economia. É quase impossível para um paisinstalado nos subúrbios do Primeiro Mundo — eco-nomicamente dependente deter este rolo compres-sor de desçaracterizaçâo cultural. Mas vale a penaresistir. Até porque, se o capital não tem pátria, a(,'ultura precisa dela para sobreviver e se reproduzir.

Neste ano de 92. a Prefeitura vai continuar traba-lhando duro para reconciliar a C idade com sua lamade capital cultural do país. Vamos reformar umpunhado de bibliotecas, levantar outras tantas, cons-truir oficinas culturais, equipar o Castelinho do Fia-mengo, concluir o Matadouro de Santa C ruz, devol-ver a população o Teatro C arlos Comes, participariia agenda cultural do RIO-92. das homenagens aI iradentes, aos 500 Anos da Descoberta da América,mas, acima de tudo, a Secretaria vai permanecer noseu trabalho anônimo de apoiar artistas, grupos eprodutores quase anônimos, a desenvolverem suasformas de expressão artística.

Mas do que uma lei de incentivos, o GovernoFederal precisa anunciar uma política cultural para o

país (já existisse e nosso cinema não estaria na UTI).Algo que nos ofereça um norte, que sinalize oscaminhos, que esclareça enlím se devemos continuarresistindo ou nos entregamos de vez á tarefa deensinar nossas crianças a cantarem o Star SpangledBanncr. \fj

A arte

de não

escrever

Existe um momento em

que os escritores devem pararde escrever e buscar

o mais absoluto silêncio

Sérgio Sant' Anita

A

Muito

já se escre-vcu sobre a arteda poesia, ou danarrativa, masnada sobre essa

outra arte tão dura e de-mandante de rigor que éa de silenciar quandonão se tem o que dizer, ou o desejo de dize-lo. ou,principalmente, os recursos para tanto. Este pc-queno ensaio visa a preencher essa lacuna paraaqueles que se iniciam na atividade literaria. ouaqueles, veteranos, que se vêem impelidos a con-tinuar simplesmente porque começaram.

Aos aspirantes a escritor que se sentem tortu-rados pela desconfiança de que não têm aptidãopara o ofício, pode-se dizer que, via de regra,estão certos. Mas é bom lembrar que somente osque duvidaram da própria incapacidade, atravésda ação, tiveram a oportunidade de confirmaria.E também que escrever talvez seja. em grandeparte dos casos, muito mais o exercício de umavontade, às vezes lerrea, do que a realizar-se deuma vocação irreprimível, como aquela dc umRimbaud (mesmo assim parou logo) ou de umJarry, que escreveu o seu primeiro Ubu no cole-gio só para gozar um professor.

Poderiam esses dois exemplos insinuar que a

grande pergunta ao pretendente a escritor é se assuas palavras (luem com a espontaneidade dosentimento, dos seus corações e mentes direta-mente para a lolha de papel ou tela do compu-lador? Se a resposta ési th. deve-se desconfiar -—5em dobro. pois. íião su-portando a literaturaqualquer tipo de primi-tivismo, é muito prová-vel que as composiçõesnascidas desse fluxo setornem um lixo aindamais visguento do que? SérRÍo Sant'Anna i rscri-lor, autor Je Breve história doespirito (Companhia das Le-iras, 1991)

aquele produzido pelo mero esforço. Este último,

quando nada. pode servir também para o saúda-vel exercício de cortar palavras, às vezes ate aúltima delas.

Trabalhar com um computador, para os prin-cipiantes na informática, implica ainda um outrorisco: pelo simples fato de conseguir alinhar fra-ses e parágrafos o artista pode acreditar-se um

gênio. . -Mas onde se quer chegar? Aquele velho lugar

comum que os escritores repetem em entrevistas,de não sei quantos por cento de inspiração paranão sei quantos de transpiração? Ou a algumadefinição como a do coreógrafo Maurice Bejart.a propósito de Baudelairc. de que o poeta e ummisto de delírio (palavra algo perigosa) e dtsci-

plina (palavra algo militar)?Não propriamente, pois não se trata, aqui. de

um guia com o objetivo de introduzir ou aprtmo-rar pessoas nos procedimentos do oficio literário,mas. ao contrário, dc auxilia-las no caminho daabstenção, entendendo-a como virtude c fenome-iio produtivo do ponto dc vista social e indivi-dual.

A inflação, como se sabe. corresponde uma

quantidade excessiva de papel-mocda sem o devi-do lastro em bens. Literariamente. ívso eqüivale-ria a um excesso de palavras para pouco ou nadaa dizer, fenômeno bem brasileiro que remonta aColônia e ao Império — seguindo adentro pelaRepública — com seu bacharelismo bclctristaT ratar-se. basicamente, de enrolar as gentes, como discurso do jurista, do político e do homem deletras, isso quando as três condições não cocxis-tem num só homem, espécime que teve o seurepresentante mais notável em Rui Barbosa.Uma perda de substância da linguagem, enfim.Em oposição a essa estetica do latifúndio, traba*|hariam os escritores antiinflacionáríos. ecologis-tas da palavra, como Graciliano Ramos c JoãoCabral de Melo Neto. tratando de escrever me-nos e melhor.

O editor Pedro Paulo dc Sena Madurcira. empalestra, identificou como uma das causas dessemal brasileiro — variante intelectual da saúva. a

quantidade de autores ou candidatos a. sem adevida correspondência em leitores — as poucasoportunidades de afirmação social e econômicano país. levando grande número de pessoas abuscar a carreira artística. Como todo mundodomina mais ou menos a lingua. ao contrário damúsica e do desenho, dai para a tentação deescrevcr um li\ro é um pequeno passo.

Começa também ai uma serie de infortúniospara o sujeito. O primeiro deles seria uma perdaimediata da capacidade de viver espontaneamen-te. T ornem-se alguns exemplos simples como osatos (ou não-atos) de assistir ao anoitecer ou \ere ouvir a chuva! Para qualquer ser humano dota-do de sensibilidade, isso pode ser oportunidadepara a contemplação, a meditação desinteressadae até a integração com algo mais vasto. Para oescritor, não; para ele, tod;( vivência, inclusive aconvivência com o semelhante, é encarada deforma utilitária, material, passível de transfor-

mação, ainda que em__ frases do tipo: "Os

pneus chiavam no asfal-to e as poças d água re-fietiam os ietreiros íumi-nosos."

Quando se trata daconvivência no amor, orisco de perda existen-ciai e ainda maior. Nor-man Mailer escreveu umconto sobre isso: O ca-tierno dc notas. E sobreum jovem escritor e sua

Trata-se, aqui, de

auxiliar as

pessoas na via da

abstenção,

entendendo-a como

virtude e fenômeno

produtivo

Idéias/ K N fe A í Ó fe1SSÍ092 JÕHNAl JjO BRÀSIL

ai

imaginariamente, vivcr avcnturas, cun.^wj^ idJas/ENSAJOS—— ~~ a

Graciliano Rumos: ecologista da palavra

ArquivoArquivo

utor e pouco leitor

namorada. Vale a pena transcrever um P^aço.¦ Há uma coisa que eu vou di.er a ioci ¦

continuou amargar§>/<•. "Voei mWa°s°"rol

mais do que a pessoa num cruel do mundoJanapor quê? Vou lhe dizer por que. E porquenunca sente mula c faz os outros acreditarem <M

wnte " Ela percebeu que cie nao eslava escutando

e perguntou, exasperada: "Em que voce esta pen-

*""'''Fm nada. Estou ouvindo voei e gostaria que

hara de ter uma idéia, para por no caderno d

ninai e isso 0 dci.una ansioso, pensar que se nao",Le

o caderno do bolso para anotar o pensa-""!)

escrímr"acaba conseguindo fazer a anota-

^'''frh^idolllíTflgrí/iYu/rt pelo caderno de no-

úuim. mmimh. Esc«<•"»»«»de ser observador, não participante, da vida. Am

idéia que precisa anotar no caderno, ta- »w

JiscussSo Piora. Garota rompe a rehçao por causa

*R*« •«<•*" J»«x* ç;í SS

L i>an!io considerável, a possibilidade de u\cr a

existência em dois planos simultâneos: como ida

CCÉovcm'escritor de Mailcr procura adminis-

trar isso. pois se a idéia do conto e boa/tii garoUtambém e legal e o autor-peTsqnagu:n unu .

cincá-la na próxima esquina. Bom. se acaso .

Houver perdido para sempre, restar-lhe-a o co

JdcL.é-toapri.ioni,Jo..op«e»• o Jcq

j

Íf^'jS Siescrccr. Você Hç-»

O editor Sena Madureira: muito ai

mais diversos crimes e ainda receber prêmios por

lido, é lógico, se o resultado for bem-succdi-do Do contrário corre-se o risco, se a obra for

publicada, de emoldurar um daqueles retratei

amarelados, fixados num momento infeliz. L. o

aue c pior. não se poderá mais destrui-lo.Se levarmos em conta que o wrdadcjro «cn-

tor começa por ser um critico severo de si mesmo

graíde probabilidade e de que encare com

desconfiaça, para não dizer desgosto todos os

retratos passados, tentando retoca-los - ou ch

minar seus traços - no seguinte e assim pordiante Aigo tão infernal quanto um cao querenío morder o próprio rabo. E ga..a-s4 b «Ç

"'há o hábito de ler. que também amplia a

realidade a mais de um plano — creio, mesmo,

que a vida e muito mais real nos livros e nos

filmes não entra em conflito com o existir

desde que se desfrute da leitura sem segunda

intenções, de aprendizado, sobretudo o do oiiuo

fcertor. Ne.ie a|pcrdcr-sc-ia a pureza c o

prazer primordiais da-quela leitura ideal de Seum viajante numa noitede inverno, de Ítalo Cal-vino. E como a percen-tagem autores leitores etotalmente insatisfatóriano Brasil, trata-se de au-mentar a quantidadedesses últimos, prova-velmente à custa dosprimeiros, com proveitoqualitativo para ambos.

Quando se começa aescrever, os outros auto-res. até os antes admira-dos. passam de imediatoà categoria de concor-rentes, que. se voce nãoconseguir superar, seratentado a reduzir pelacrítica, velada ou públi-ca. O que faz dos salõesde cabeleireiro, pertodos literários, templosda inocência. Entre ou-tras vantagens da abui-cação — se for sincera, enão mera conformaçãoás evidências — esta ade livrar voce próprio eos outros das doresamargas da inveja c doressentimento.

Ê evidente que essaabdicação implica tam-bém na renúncia a ccr-tos ideais: alguns delesgloriosos, como o deonipotência sobre o ver-bo. cujo fim último c a

A abdicação implica

também na renúncia

a certos ideais;

alguns deles

gloriosos, como

o de onipotência

sobre o verbo

perfeição; outros, ape-

nas nobres, como o de dotar a realidade tao

impermeável, de um contorno preciso; outros

como já vimos, de motivação mais intima, como

o de substituir essa realidade por uma mais de

acordo com as nossas inclinações.Mas. ainda que se trate de uma inação! ft arn

de não escrever não pode ser contundida com a

nrecuica pois. ao contrário desta, requer metode

SíKniâdc. c. «se pode li.hr em cxerer-

Cio 1 da ascese. Em termos mais práticos, sena

comparável a parar de fumar ou aos regimes

alimentarei: a cada cigarro que voce nao fuma. a

r-ida substância gordurosa de que se abstein. o ar

penetra mais puro em seus pulmões, o sangue flui

límpido por suas veias.Assim é também com a palavra, a cada uma

del is não escrita, a atmosfera se torna menos

íar ei a vida corre solta, a chuva e a noite

caem sem nenhuma interferência sua. c voce. sem

dar se conta disso, tornou-se personagem cm vez

de autor O resultado, uma vez vencido o medo

inicial e comparável a jogar-se num espaço sem

fim Se. para alem dele. encontra-se a mort. esU

t unhem não é um obstáculo solido. De todo

modo qualquer tentativa de evita-la, out™ "

motil-ação dos escritores, acaba por revelar-se

f" Porem se apesar de tudo a necessidade de

expressar-se por escrito brota dentro d®lgu..mcomo uma toxina endógena. e melhor expeli-la

cm palavras, sabendo sempre que a fonte e ines-u .v,.r é como matar baratas com

fclo^las Continuam a se multiplicar, como

neste ensino aqui. Diante da contrad.çao em queele implica, o autor argumenta, cm sua defesa,

uue talvez possa contribuir na formaçao desses

Ss''lio Singulares: os homens e mulheres co-

nuins.

JORNAL DO BRASIL

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Entrevista/Luiz Costa Lima

Mariliu Murlins

I ssc prêmio se doe ao seu projeto de pesquisasobre o controle do imaginário. Este é um projetoestrutiiriilisla, que o tornou conhecido ou houvemudanças?

\,ÍU 0 estruturalismo foi para mim a primei-1 ; oportunidade de pensar sistematicamente asdificuldades que encontrava no marxismo. As-

• resolvi me dedicar àquilo mesmo que defi-m.i a obra de arte, ou seja. á questão da mimesis.Tradicionalmente, se tomava mimesis como si-

: uno dc imitação: a obra de arte era aquilotjuc imitava alguma outra coisa; na antigüidade

íca. era imitação de modelos estabelecidos.No entanto, procurei mostrar que era exatamen-te o caráter mimctico da obra dc arte o queiiv.liv.iva que ali havia uma produção do diferen-n daquilo que não estava previsto cm um mo-deio No começo dos anos 80, percebi, a partirdo contraste entre a minha rcleitura do significa-do da palavra mimesis c o sentido que a palavratomou tradicionalmente desde o Renascimento,que interpretá-la como imitação servia para con-(rolar a obra dc arte, para submetê-la a umahierarquia de valores que as interiorizava. OOi idente. a partir do Renascimento, criou diver-

.... procedimentos para controlar o imaginário,para discriminar a obra

¦m de arte, considerando-a~~ " coisa menor, secunda-ria, inofensiva. O temada minha pesquisa éidentificar e esquadri-nhar esses procedimen-tos. acompanhandosuas transformações.— Este projeto de pes-

quisa sobre o controle doT-Tnip pn imaginário é unia alter-

¦J nativa á análise tradicio-nal marxista, que traba-lha com conceitos comoestrutura, superestrutu-ra, ideologia?

Sim c não. A minhahipótese sobre o contro-le do imaginário se-con-trapòe á análise marxis-ta da ideologia porqueesta tem na base a idéia

de representação. A idéia de representação tem opressuposto de que aquilo que representa dealgum modo reproduz o que já está na socieda-de. Contra esta teoria da representação, a hipó-tese do controle procura demonstrar o caráterprodutivo da ficção. A ficção apresenta algumacoisa que não é mera representação do que jáestava dado na sociedade. Dai ser a ficção umescândalo para o cientista social, que não sabecomo explicá-la. Por outro lado. eu não me julgoum antimarxista. Acho que o marxismo tem aextraordinária qualidade de apresentar uma teo-ria sobre o funcionamento da sociedade, partia-do de suas contradições constitutivas. Antes daderrota do socialismo real no leste europeu, forao próprio socialismo real que enterrara o mar-xismo, Não creio que a falência do socialismoreal implique o desaparecimento do marxismo esim a urgência de sua reestruturação.

Mas há um marxismo que escapa á teoria doreflexo, ou seja, que se recusa a pensar a arte e aliteratura como simples indicadores do que sepassa na sociedade?

Não estou identificando marxismo com refle-xologia. Digo que esta idéia de representaçãoque está na base do marxismo vai além da

No tempo

da ditadura,

eu era tido

como

marxista.

,, eu

diria queeticamentesou a favor

do

marxismo

Critico

e teórico da literatura, oprofessor Luiz Costa Lima acabade receber o prêmio de pesquisaHumboldt para cientista socialestrangeiro. Com a assinatura da

Fundação Alexander von Humboldt,de Bonn, o prêmio, que no anopassado foi concedido a YuriLotman, lhe permitirá uma estadia deum período à sua escolha, entre seismeses e dois anos, em cidades alemãs.Em seguida, Luiz Costa Lima estudaum convite para lecionar na

Universidade dc Berlim. Com onzelivros publicados em português, oensaísta teve traduzido para oalemão, com o selo da prestigiosaSurkhampf Verlag, O controle doimaginário, e se encontra previstapara janeiro a publicação de umaseleção de ensaios com o título Thedark side of reason, pela StanfordUniversity Press. Nesta entrevista, elecomenta o prêmio, sua própriatrajetória e as mazelas do meiointelectual brasileiro.

Só o conflito nos

livra da dominaçãoArquivo

Costa Lima:solidão intelectualno Brasil

Idéias/ENSAIOS 19 192 JORNAL DO BRASIL

simples idéia de reflexo. Vamos tomar o caso dáanálise de um marxista como Roberto Schwarzsobre o romance de Machado de Assis. Estoucitando o trabalho de alguém a quem admiro eque conhece as razões de nossa discordânciateórica. Não se pode dizer que a análise da obrade Machado feita por Schwarz seja simples apli-cação da teoria do reflexo. Mas sem dúvidaalguma essa análise supõe a premissa de que otexto de ficção é uma re-üprèsentação de algumacoisa contida na sociedade. Ele mesmo vai dizerque a forma literária é dada pela sociedade. Aqualidade do texto do Machado estaria exata-mente na sua capacidade de traduzir literaria-mente as contradições básicas da sociedade emque vivia. Para Schwarz a qualidade literária sedeve á capacidade de captação da verdade socialdaquele momento. Neste sentido, sem ser refle-xológico. ele mantém a idéia de literatura comorepresentação do social.

Por outro lado, ao abrir mão do viés marxistada análise ideológica, a sua teoria do controle doimaginário também não estaria desistindo de umaabordagem política do fenômeno artístico? A suahipótese do controle do imaginário também é am-biciosa a ponto de engendrar uma teoria do so-ciai?

A hipótese do controle do imaginário nãopretende ser uma |coria da sociedade. Trata-sede um esforço teórico parcial, que pretende darconta da experiência da arte no interior domundo moderno. A hipótese do controle secontrapõe á análise marxista, mas isto não querdizer que não se possa perceber a produção deideologias. A hipótese do controle é parcialsim. Dai o meu louvor ao marxismo: a grandequalidade desta corrente de pensamento é oíe-recer uma teoria da sociedade que não enfatizasua harmonia, real ou potencial, mas o seucaráter de tensão, seu caráter de contradiçõesgeradoras. A própria idéia de controle supõecontradições e não poderia sequer ser pensadasem o marxismo. A existência de um controledo imaginário supõe uma afirmação de poder.Só que não se trata do poder constituído. Nãoeram os cardeais, a censura, o Estado, umaliasse social ou um partido político que exer-çiam esse controle. Os procedimentos do con-trole são muito mais sofisticados. Eles se en-gendrami na própria teoria do conhecimentoque perpassa academias, universidades, corpo-rações, facções da elite, partidos políticos etc.

A sua análise não trabalha com noções comoclasse social, luta de classes, dialética do desenvol|vimçruo histórico...

A noção de classe social é monolítica para aanálise da experiência estética. A hipótese sobreo controle do imaginário tem me obrigado aanalisar grupos de interesse muito mais concre-tos Há frações de classe que agem de uma certaforma e outras que agem de forma diversa emrelação ao controle do imaginário. E tambémnão existe a identificação de uma determinadaclasse social com uma ação política nào-contro-ladora. Por isto os conceitos de classe social e deluta de classes não me têm sido operacionais,

Como o senhor se posiciona em relação aomarxismo?

No tempo da ditadura, eu era tomado comoum marxista. Eu me lembro que numa dasminhas prisões fui interrogado por um sujeitoque tinha um dossiê a meu respeito. Ele medisse: "O seu dossiê diz que vjjéê é um estrutu-ralista; e que não é comunista. Mas do nossopinto de vista você é tão subversivo quanto osoutros." Hoje eu diria que eticamente sou afavor do marxismo; epistemologicamente te-nho todas as objeções ao marxismo. Isto querdi/cr que eu não acredito no marxismo como

uma ciência experimental, capaz de determinarum conjunto de leis que governam a naturezadas sociedades humanas e sua história. Louvara vitória do capitalismo não é só fechar osolhos para a dominação dos pobres. E tambémignorar que a dominação capitalista implica odomínio do fakc. da manipulação. Os instru-mentos de legitimação do capitalismo nos pai-ses ricos são cada vez mais fakc, cada vez maisinstrumentos de manipulaçã<\de imagens, depoder, de saber. A manipulação da mídia nocaso das últimas eleições presidenciais brasilei-ras. por exemplo, nos obrigar a questionar atéque ponto o candidato eleito é de fato repre-sentante da vontade popular das urnas.

O seu trabalho defende a inversão do jogo, comum privilégio total para os textos de ficção sobretodos os demais?

Não se entenda que esse objeto controladoseja então capaz de criar um poder politicoalternativo. Há uma leitura de Borges queacredita que ali se encontra uma imaginaçãonão sujeita a controle. Só que essa mesmaimaginação é instauradora de poder. QuandoBorges diz por exemplo que a metafísica nãopassa de um ramo da literatura fantástica, essa

Arquivo

yLevi-Strauss: 'intelectuais da

mesma área são inimigos'

ijl^

Schwarz: 'a literatura (<>>rrepresentai,âo sot tal

afirmação traz como conseqüência o fato deque, se o discurso de Borges fosse o dominante,então a metafísica se tornaria um gênero lite-rário. O que então se teria feito não seriaacabar com qualquer espécie de controle, mastornar o próprio imaginário controlador. Ahipótese do controle do imaginário, portanto,não se traduz a uma luta entre vencedor evencido. Onde haja um vencedor, ele será ine-vitavelmente dominador, seja a razão religiosa,a razão científica, a razão imaginativa e por aiafora. Em última análise, a minha pesquisanão faz romanticamente o elogio do rebelde,daquilo que escapa à norma. Meu trabalho fazo elogio do conflito. Só o conflito pode evitar adominação, o autoritarismo.

É verdade que seu interesse pela literaturabrasileira é pouco?

Seis dos onze livros que eu publiquei comen-tam literatura brasileira. A literatura brasileirasempre foi uma tema constante de reflexão paramim. E há muitos autores que eu gosto e elogio.Escrevi em ensaio longo sobre Machado de Assisno Dispersa demanda. Já Lira e antilira é inteira-mente dedicado à poesia de Mário de Andrade,Carlos Drummond e João Cabral. Se falarmosde prosa recente, é bom lembrar que eu publi-quei, na primeira da hora, um ensaio sobreArmadilha para Lamartine. de Carlos Süsse-kind. O meu último li-vro. Pensando nos irá- picos, traz um textosobre a poesia de Se-bastião Uchoa Leite. ttó ii-maEu só posso entender U-illcleste comentário como leitura de.resultado de absolutafalta de contato com o BOrgeS queque eu escrevo. Crê

que liaHa também quem co- xmente que o seu trabalho Slia OOracomo teórico da literatu- ~ ^ _ra seria na verdade resul- Ilclu bctado de importação de Sujeita aOidéias estrangeiras. Co- d , ,mo responde a isto? COIltrOle CIO

imagináriocopiei a hipótese sobre ocontrole do imaginário.Quem localizar a fonteme ajudaria muito.Uma das dificuldades desse trabalho é que. vi-vendo em constante solidão intelectual no Brasil,eu sinto certos problemas poderiam encontraruma solução mais rápida se eu tivesse com quemcompartilhar as minhas hipóteses de trabalho, asdúvidas da minha pesquisa.

Seu último livro, Pensando nos trópicos, temum tom muito desencantado com o Brasil. Porquê?

O que tem repercussão no Brasil não é o que sepensa no Brasil, mas o que parece propagação doque sc pensa lá fora. Toda a produção local ou élocalizada como filiada a uma corrente interna-cional ou simplesmente não tem lugar. E á medidaque não me reconhecem como representante denenhuma corrente intelectual legitimada lá lora.não sabem como classificar o meu trabalho, prefe-rindo cerca-lo com o silêncio. Isso cria um enormedesencanto. Para o meio intelectual brasileiro,ainda cabe o comentário de Levi-Strauss em Tris-tes trópicos: no Brasil, se dois intelectuais de áreasdiferentes se encontram, os dois se confraterni-/am: se, ao contrário, pertencem a mesma área.são inimigos lulagais... Esta regra interrompequalquer troca intelectual porque impede justa-mente o debate... ft

JORNAL DO BRASIL j 19 1 92 11 Idéias/ ENSAIOS

M,„ wmy»v< '* *.**?*+'** *-*mmm

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O cme eleO que eles esta. fazendo

estao pensando .j 7. 7 r 70 AugustoMassi

0 Brasil precisa de aaiao cuiturau I professor de Literatura da USP e poeta

K^'"' l artistas plastico dc^Sio Pai

r„„i nnWf Oscar Jose Paulo Gerald BurleMarx Antonio Bvrosobiiejprad^scuitor^MicarV JCJ IVimtl "Jl"' Paisagista r'allilHn de Castro que inaugura a colccaon "lor de teatro

Njemeyer Paes Thomas S Goeldinascrlajgadammar^Arquiteto Poeta e tradutor Direlor de teatro —__—_— Massj partieipou da pcsquisa que

—r~—7" _ fcrr <i.. ¦ Sim O adido ¦ Nao. Eles nao ¦ Sim. e logico. ¦ Nao. Nao e jnciuj cstudos criucos sobre a obra de' Na0' -,l,U).no j, J.

' dcvc trabalhar e fazem 0 trabalho Um pais que nao uma coisa que me Amilcar rcitos Por Roiwldo; prito c

g,-verno nao ha escohida pessoa de deveriam cuida de sua parte pare?a necessana. Rodrigo Naves, tcxtos de cpoca. uma

uma pohtica atuahzadaede cumprira_ q cultural vai para Naoestou cronologia. bibliojgrafia e ilustra^^cs

cultural - pelo talento, sena util fun9ao. Afinal de azer por fa ta de cultaraPm maSj com trabalhos do cscultor. O estudo.eontrario ha uma para qualquer pais contas, a cultura verbas. 0 Brasil lerc j t

esta diz Massi, Sfnta dar uma panoramica, , c ter um adido brasileira deve ser sabe que nao tern 0 ad.do c como.sta da obra desdd a decada dc,50 ate hoje.

inticultural— cultural no difundida. Desde dinheiro para intermediary do propo£lV" | colcvao pretcndccontinuar com

¦ 'sv'irio

exterior Como que ele nao seja exportar artistas, pais no exterior. sem objeti 0. estudos de outros artistas plaiticosH K seria boni para nos 3m pfcareta portanto 0 posto aquelc que vai pais que tern uma brasilciros. Massi. autor de ^

um adido. Nc • P > 0 .(lido de adido cultural divulgar a cultura cultura solida e livro de poemas lan^a^ pelagovern!poller e para 0 Brasil ter cultural, 0 ad.do de adido cu turai, .

| »

^ no aJlarorauma

jura comooStajta* Pa.i •«*assassinato na comoFerreira para 0 pais. t miMemo mestradotfo curso de;Lcira» da USI.cultura cum Gullar. Lawrance ao Boris Yeltsin se

yiyerapenasde uma tradutfo e anil.se do poemaidido sotern Durrel e, se nao ele est* futebol. Quero ver conselho bntanico.

^ ^ Juan Ramon Jcmcncz,> 1 n i mpHid-i me encano Eca de preocupado com se a Fran?a nao e os Franceses, com espan)l0| E|c prepara. tambcm,SU1 1 °

> Ou'iros adido cultural. En cuida de sua a alianija francesa. um livro de ensaios, reuniij||) aj|igosque 0 pais se vuc oueeuvciodos cultura? A cultura Aqui. me parece scus inediios'c publicados etn jornaiscreocupe com a representaram seus guc eujjj

^ ^ uma uma dcspcsa sobrc difcrcntes areas (cinema, ar.escultura. Alera ' nromovidos pelas coisa sagarada dispensavcl. Ou se plas.icas. cscultura) Coletanea dedisto. sao pessoas onde reahzaram

LbaixadaSs5o neste pais. Mas tern uma agenda arngos. a.ndascmed.tora.quctemdesaua ificadas e suasmelhores emoaixaaas sao ,.,,1.m,o como titulo Gra\-ua<;oes, poi.s.noderil ser obras litcrarias. shows de can-can mais importantc cultural que Kgundo 0 aut0, a pocsia. aqui.

1 , j a./. brasileiro.com ter um ministro funciona. ou l gravitaem;torrid'dessasdiferentesS| "InMn

mi rh iteaubriand mulheres nuas e quede inutil mandar uma arles 0s artigos fazem ainda uma! k*mnos

' sambistas atras continuidade aos pessoa para 0 pomeentre ires paiscs diferento:

lavar0chao nas ^ 1 rfflWs muitaluz nrojetosculturais. exterior. Brasil, Bpanha |||alia.cstabcleccndoembaixadas. Ate 0 rcmotos. scrvm em dclM, muitaluz prcjciosci Umdalogoentteastresculturascafe dos Roma. vermelha c cores dos sous anisusconsulados e ruim. c"u'lantes-

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O que eleestá fazendo

Augusto MassiProfessor de Literatura da USP e poeta

vartistas plásticos de São Paulo, umlivro sobre a obra do escultor Amilcarde Castro que inaugura a coleçãoGoeldin a ser lançada em março.Massi participou da pesquisa Sueinclui estudos críticos sobre a obra deAmilcar feitos por Ronaldo Brito eRodrigo Naves, textos de época, umacronologia, bibliografia e ilustraçõescom trabalhos do escultor. O estudo,diz Massi, tenta dar uma panorâmicada obra desde a década de 50 até hoje.A coleção pretende continuar comestudos de outros artistas plásticosbrasileiros. Massi, autor dc Scgativo,livro dc poemas lançado pelaCompanhia das Letras no anopassado, está. terminando sua tese demestrado do curso dc Letras da l SP.uma tradução e análise do poemaEspaço, dc Juan Ramon Jcmene/.poeta espanhol. Ele prepara, também,um livro de ensaios, reunindo artigosseus inéditos e publicados em jornaissobre diferentes áreas (cinema, artesplásticas, escultura). Coletânea deartigos, ainda sem editora, que temcomo titulo Gravitaçôes, pois.segundo o autor, a poesia, aqui,gravita em torno dessas diferentesartes. Os artigos fazem ainda umaponte entre três países diferentes:Brasil, Espanha e Itália, estabelecendoum diálogo entre as trés culturasatravés dos seus artistas

AntônioCalladoEscritor

Burle MarxPaisagistaJosé Paulo

PaesPoeta e tradutor¦ Sim. O adidodeve trabalhar ecumprir a suafunção. Afinal decontas, a culturabrasileira deve serdifundida. Desdeque ele não sejaum picaretacultural, o adidopode ser muito útilpara o pais.

ThomasDiretor de teatro

¦ Não. Não èuma coisa que mepareça necessária.Não estoujulgando, mas,como estáproposto, é muitosem objetivo. Umpais que tem umacultura sólida equer difundi-la fazcomo os ingleses,que têm oconselho britânico,e os franceses, coma aliança francesa.Aqui, me pareceuma despesadispensável. Ou setem uma agênciacultural quefunciona, ou éinútil mandar umapessoa para oexterior.

¦ Sim, é lógico.Um país que nãocuida de sua partecultural vai para oTerceiro Mundo.O adido é ointermediário dopaís no exterior,aquele que vaidivulgar a culturabrasileira lá fora.Nós não podemosviver apenas defutebol. Quero verse a França nãocuida de suacultura? A culturatem que ser umacoisa sagaradaneste país. Mas omais importante êter um ministroque dêcontinuidade aosprojetos culturais.

¦ Não. Eles nãofazem o trabalhoque deveriamfazer, por falta deverbas. O Brasilsabe que não temdinheiro paraexportar artistas,portanto o postode adido cultural,por enquanto, êabsurdo. Pergunteao Boris Yeltsin seele estápreocupado comadido cultural. E oque eu vejo doseventospromovidos pelasembaixadas sãoshows de can-canbrasileiro, commulheres, nuas esambistas atrásdelas, muita luzvermelha c corescintilantes.

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Hoje, dez anosapós sua morte,a cantora élembrada emshows e namemória dos Os

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"igueKTijuca - Tijuca Off-Shopping, loja 112.

Búzios - Rua das Pedras (Le Club)

Vitória - Shopping Boulevard da

Praia, 3a piso, loja 4.|

Rio Sul-4® piso, loja D 32

Barrashopping - loja 106, nível Lagoa.

Ipanema - Rua Visconde de Pirajá,

580, loja 202 (loja e pronta-entrega)

OuMtriMtimo 33

RadkalChk: 34

# CONVERSADE DOMINGO

arrastao Elis

unico pas-sou saudades.

dasubeditor

Garcia

^^¦Bl baude daquela JBf l^^lque uma ^|jHfprdas cantoras ^Hl

^BIH^^B do primeiroDomingo n'820-19/1/1992 furungou on-Foto de capa: Art Gomes de e 1 a nasceu, num A-^f^nfrj^LayoutJoaoCarlosGuedes bairro suburbano de ^^^^¦lillllPArte: tdioXavter

p0rto Alegre, descobriu r'Ay—^—^^"1 um texto surpreenden- -;'iff

MMONDXUKP temente Luis Si^^H^Hw' Fernando VerissimoI Editor

Ra«liS|Vasconce"os IWtcTupcs da Elis

Chefe de reportagem versoscon-

Repirtff«ira de incditas.Eduardo Fonscca da Nesse am-Esther bos descobriramMartins. c

na ja*neiro de 1982, toda vcz

iSSiBarbara que alguem procurerArte pela desta epoca, aFabioDupin (editor eprojeto num disco

bcdilor) de EllS

David Laccrda, Ivano dos PAULO VAtCONCILLOS ^

Rodrigucs (subeditor) "¦""ggS Colaboradores . ,^Jw^B| CldMdBApicius, Luis Fernando Ve- VWMMMO 0

rto do emissarioI Arqai»o Fotografko

^ ^ I Dora Avante, a alegre submarino estara pronto

loneirPinho I

feveillon em Angra dos parecia incorporada a

josej^rn^ndo C orde r

foi seqOestrada. 5JoselFerraro Ramose

I Accacio Martins^Teixei ^BMM&O

I Teiefones: 585-4322 I

xjucAvelaira.

I Cbefe'de Publicidade (RJ) fi ^^^^^^^|||HIIHBPatricia Horta B. C. de Baere Fauci.

585-4328 -¦ -.Rcdafio PermAv.Brasil, 500/6° andar.Telefone: 585-4697 AsImpressio jAGraficaJB/SA JRua P, n" 200, Penha St IUma publicagao do £ \JORNAL DO BRASIL g(

rf/JON <

MULO VAfCOHClLLOf

Domingo n° 820— 19/1/1992Foto de capa: Art GomesLayout: João Carlos GuedesArte: Édlo Xavier

EditorPaulo VasconcellosSabeditorTimóteo LopesCbefe de reportagemMaurício ArcoverdcRedatorCadu LadeiraRepórteresEduardo Fonseca da Rocha, IEsther Damasio, Lula BrancoMartins, Maria Sílvia Camar-go e Scrgio GarciaModaRegina Martelli e Mareia Di-sitzer (produtora)ComidaDanusia BarbaraArteFábio Dupin (editor e projetográfico) e Fernando Pena (su-

I beditor)Diagr amadoresDavid Lacerda, Ivano dos

I Santos e João Carlos GuedesFotografiaRogério Reis (editor) e Flavio

I Rodrigues (subeditor) jColaboradoresApicius, Luis Fernando Ve-rissimo e Miguel Paiva

I Arquivo Fotográfico1 Francisco Andrade (chefe) eI Mailson Santana

SecretáriaOneir Pinho

I Secretário GráficoI José Fernando Cordeiro

ProgramadoresJosc Ferraro Ramos e

I Accácio Martins TeixeiraGereate Comerciai de Revistas

I Mauro R. BentesI Telefones: 585-4322 e

585-4479Gereate Comercial (SP)Tille Avelaira.

I Telefone: (011) 284-8133Gwfe de Publicidade (RJ)Patrícia Horta B. C. de BaéreTelefones: 585-4322 e5854328Red afioAv. Brasil, 500/6° andar.Telefone: 585-4697

I llBBfMSlOGráfica JB/SARua P, n" 200, PenhaUma publicação doJORNAL DO BRASIL

I CONVERSA DEDOMiNGO

arrastão Elism m Regina o

único pas-sou saudades.

partir da

página 18. O subeditorLopes e o

Sérgio Garciaúltimos 15

de daquelaque uma^^^^^^^^^Hdas cantoras^^^^^^^^^Hdo Brasil. O primeirofurungou on-de ela num

dePorto Alegre, descobriuum texto surpreenden-

de LuisVeríssimo

umamenina Elis

versos

poéticos. O outro con-busca

de inéditas.Nessebos descobriram se

inquietoafinado morreu

de 1982, toda

que procurar^^^^^^^^Hpela voz desta época,

disco

sriudtiric

Veriããimo

Dora Avante, a alegremilionária, manda cartaao colunista contando ofèveillon em Angra dosPodres e negando quefoi seqüestrada. 5

Nome§

Humberto Saadjá era:

em abril, o casamentodo ano junta Vanessade Oliveira a GeorgeFauci. 6

Perfil

Astro dos tribunais do

júri, Evandro Lins eSilva completa 80 anos,é homenageado pela OABe critica a Justiça. 8

Cidade

O conserto do emissáriosubmarino estará prontodia 2 de fevereiro. Somea plataforma (foto), queparecia incorporada à

paisagem de Ipanema. 12

28

ÇoniáL30

Uma das instituiçõescariocas, o pé sujo é

flagrado pelo fotógrafoRicardo Serpa e porAklirBIanc. 16

Moda

Mochilas sem o riscode superfaturamentopara a volta às aulasou o desfile naciclovia.

0 I lesafio da Agropecuaria, Pesca e Florestamento no Estado do Rio. Este e o tema d»lorun'

i„do \XE ni ter,-a-feira. 0 colfnfta sera |o

Ryff. 0 Forum come?a as 9h no Sena,

da Rua Sao Francisco Xavier, 601 - Maracana. Nos domingos subsequentes aos debate, nao

perca no Jornal do Rrasil as materias espcciais sobrc o lorum Rio-Scculo XXI.

Dia 21 nos vamos puxar a sardinha

para a nossa agropecuaria.

PROMOCAOAPOlO

SECRETARIA DE INDUSTRtA. mmCOMERCIO. ClENCIA E TECNOLOGIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Desafio da Agropecuária, Pescae Florestamento no Estado do Rio. Este é o tema doFórum Rio

iculo XXI. nesta terça-feira. 0 eonferencista será Ti,o Ryff. 0 Fórum começa as 9h no Sena,

Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã. Nos domingos subsequentes aos debate, nao

perca no Jornal do Brasil as matérias especiais sobre o Fórum Rio-Seculo XXL

Dia 21 nós vamos puxar a sardinha

para a nossa agropecuária.

APOIOSECRETARIA DE INDUSTRIA.

COMERCIO. CIÊNCIA E TECNOLOGIADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROMOÇÃO

JORNAL DO BRASIL PATROCÍNIO BANERJ

WW LUES FERNANDO—wVekissmmo

Dorinha Farofeira

chama o Itanguy — abe, nao foi vista em nenhu- sabe, fui a primeira mulher a tor lopless mm

ma das 10de ftade ano, nem na do Jose praia do Brasil, embora nao seja verdade que An-

Aparecido, o que deu origem ao boato de quefora Vr quando T esta

sequestrada e a famdia estava negociando co s mascando chiclete mais alto, e

seqiiestradores para f.carem com ela por ""S '™po marcamos um enconlro n0 Rm da tarde, na minha

em troca de uma mesada. Eis a carta, que desm Me surpreen(ii ao ouvi-lo pronunciar uma

todos os boaios e esclarece o seu desaparecimento. arQxitona at6 me dar conta de que era um

"Carissimo: beijissimos! Sim, sou eu. Ou um |e^^radgj Mas o que interessa a dicgao

sucedaneo razoavel, ja que na ultima plastica so- ^ Q 0bjetjV0 £ uma aventura juvenil e em

brou muito pouco do original. A crise me pegou ^^9 j^as eu devia saber que meu arquiinimigo, o

desprevenida — sem marido — e o resultado e que destino, me seguira ate a Florida. Nos conhecemos

tive de renunciar a todos os meus pianos de verao ^iblicamente, mas numa versao condensada: passa-

vir para Angra dos Podres, Miami. Cantando, em mos rapidamente de Atos ao Apocalipse, pois des-

honra ao nosso ministro, a Marciliesa: "Allons cobri

que Clyde se chama Argemiro, e do Espinto

enfants de la penurie..." No aviao havia trezentas Santo e estava interessado no meu dinheiro. Pensan-

criancas a caminho do Disneyworld. Cada vez en- do bem, ainda nao encontrei um amencano. A coisa

endo menos as criticas a He odes, claramente um mais proxima do Primeiro Mundo que v, aqu, fo, o

SSTJ Historia. No meu primeiro dia de Leopoldo Collor, e assim mesmo

conheci um surfista .oiro chamado Clyde, que que vem, Ramos. Da tua deseneantada Donnha.

Da s^rie: A morte - II

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Domingo 5

LUÍS FERNANDO •

Veríssimo

Dorinha Farofeira

Recebo uma carta da ravissante Dora Avante.

Dorinha, cuja idade só Deus — que é como ela

chama o Pitanguy — sabe, não foi vista em nenhu-

ma das festas de fim de ano, nem na do José

Aparecido, o que deu origem ao boato de que fora

seqüestrada e a família estava negociando com os

seqüestradores para ficarem com ela por uns tempos

em troca de uma mesada. Eis a carta, que desmente

todos os boatos e esclarece o seu desaparecimento."Caríssimo: beijíssimos! Sim, sou eu. Ou um

sucedâneo razoável, já que na última plástica so-

brou muito pouco do original. A crise me pegou

desprevenida — sem marido — e o resultado é que

tive de renunciar a todos os meus planos de verão e

vir para Angra dos Podres, Miami. Cantando, em

honra ao nosso ministro, a Marciliesa: "Allons

enfants de la pénurie..." No avião havia trezentas

crianças a caminho do Disneyworld. Cada vez en-

tendo menos as criticas a Herodes, claramente um

injustiçado pela História. No meu primeiro dia de

praia conheci um surfista loiro chamado Clyde, que

gostou tanto dos meus seios que não tive coragem

de dizer que nenhum deles era meu. Como você

sabe, fui a primeira mulher a fazer topless numa

praia do Brasil, embora não seja verdade que An-

chieta errou um verso por minha causa. Conversa-

mos, apesar de ser difícil saber quando ele está

falando ou apenas mascando chiclete mais alto, e

marcamos um encontro no fim da tarde, na minha

cama. Me surpreendi ao ouvi-lo pronunciar uma

proparoxítona até me dar conta de que era um"OK" desdobrado. Mas o que interessa a dicção

quando o objetivo é uma aventura juvenil, e em

dólar? Mas eu devia saber que meu arquiinimigo, o

destino, me seguira até a Flórida. Nos conhecemos

biblicamente, mas numa versão condensada: passa-

mos rapidamente de Atos ao Apocalipse, pois des-

cobri que Clyde se chama Argemiro, é do Espírito

Santo e estava interessado no meu dinheiro. Pensan-

do bem, ainda não encontrei um americano. A coisa

mais próxima do Primeiro Mundo que vi aqui foi o

Leopoldo Collor, e assim mesmo de longe. No ano

que vem, Ramos. Da tua desencantada Dorinha."

Da série: A morte - II

. - J( m u ^ ^ Mll mMmmm -{ 11[n Lin,mm nm n i iiiiwii'iliwill IHIlMlHi i li II i II Hill HilH"li III i Mi I 'J" - ffj

SlRQIO GARCIA (Merino) - ¦,,,jmmw miih

Casamento Coni^w''

denoTO

n in^m RES tenia dc todas asanos, urn apartjdos ^ aba(e sobrc o Em

da Par da Pf^ dezembro, no dacontempladcMM) que

apte- agente dosentado por amigos comuns."Quando . < 3

^nagem dc Osi

mcira vista", J"™ Vanessa.A " fa ptra

"ngr««r Earner" l|

cerimonia aconlecera.no dia *7 • , „,»ift„,i rinc15 dc abril. na Igrcja Nossa ¦ • cado.ntcnaconaldccn

JScnhora do Caraw. no Cen- |i;

|*:> ma. disposta ate nicsmo a^sc r.

qwro°nadTcspalhafaloso^ que corner tudo dozcro" IB

L Vanessa agora csta en- Bh,„. conu. Ncn, mcsmo o fato dc , .

, •. ^i - • -. .a (gr atuado com Anthony SHcom os problemas U- :

Hopkins num One Bpicos das noivas. Nao sabc sc fymn 's wot dirijido pclo bra*

ou sc compra urn em Nova ^. g|H ^dmira^tf qul° eromydc^ 9

uma rapida lua-de-mel. So Wj * V monstra *®r P* a art's,^ s"rj'u H

dis-

1 ggpTS!^: I

A top model exclusivadaDi- Se^mTs nlo^w wrto° Ijon nao vc a hora de ter Fernanda

nao ncm ¦herde promessas. "Talvez urn ¦ro. Daqui a dois anos, Vanes- Hfsa dc Olivcira scr m5c: papcl qnc podc « dc qumta ¦"Nao sci sc vou agucntar • fi||||^i eoadjuvante , res.gna-se, |

tanto tempo dc cspcra." ff. _. . .

Cigarra

cigana |" .> | ] I?

os ganhavam ^SS5lendo as m5os dos outros. Ho^

clcs castanholas, to- IBcam e assim enchem Bos boisos dc MKthalo do Gipsy

ci-GANO, clone paulista que 1®pcra performance da

to-

das de primeiro

cado em o»fa-

zem uma de classicoscomo Only you love

somos os paquilos.

v ' »

Casamento I

sem grifeOs varões brasileiros estãotristes. A modelo VANESSA IDE OLIVEIRA, 22 anos, um |

Idos mais cobiçados partidosda praça, está de partida para

Io altar. O contemplado é oornalista GEORGE FAUCI,

[28 anos, que a beldade co-nhcceu há oito meses, apre-sentado por amigos comuns."Quando bati os olhos nãotive dúvidas. Foi amor à pri-meira vista", jura Vanessa. A

[cerimônia acontecerá no diallS dc abril, na Igreja NossaÍSenhora do Carmo, no Cen-tro do Rio. Ela promete queserá um casamento sem grife,com uma festa para no tnáxí-.

Imo 300 convidados. "Não

Iquero nada espalhafatoso",Idiz. Vanessa agora está en-

I volvida com os problemas tí-

[picos das noivas. Não sabe seImanda fazer o vestido aqui

[ou se compra um em Novallorque, onde pretende passarluma rápida lua-de-mel. Só

[sabe que quer uma coisa dis-lereta: "Detesto noiva perua."Ia top model exclusiva da Di-

[jon não vê a hora de ter a

[casa invadida por um herdei-Iro. Daqui a dois anos, Vanes-

Isa dc Oliveira deseja ser mãe:

["Não sei se vou agüentar¦tanto tempo de espera."

Icigarra

I cigana

I Já vai longe o tempo em quelos ciganos ganhavam a vidaI lendo as mãos dos outros. Ho-Ije, eles batem castanholas, to-Icam guitarra e assim enchemI os bolsos dc dinheiro. No em-I balo do sucesso do OípsyI King surge o ESPIRITO Cl-IGANO, clone paulista que es-I pera repetir a performance daI banda franco-espanhola to-I cando rumba cigana com pita-I das de latinidade. O primeiroI disco do grupo chega ao mer-I cado em fevereiro e nele osI oito integrantes do grupo fa-I zem uma releitura de dásãcosI como Only you e And l loveI her. "Não somos os paquitosI ciganos", dizem eles.

Começar

de novo

A atriz FERNANDA TOR-RES tenta driblar de todas asmaneiras a abulia cultural

que se abate sobre o país. Emdezembro, no meio da expe-ricncia teatral que realizavacom o diretor Gerald Tho-mas, ela telefonou para Je-romy Conway, agente doator Anthony Hopkins, o

personagem gíutâo de 0 si-lêncio dos inocentes, pedindodicas para ingressar no mer-cado internacional dc cinc-ma, disposta ate mesmo a semudar para o exterior. Dooutro lado da linha veio uma

resposta nada animadora."Ele me disse que lá eu teria

que começar tudo do zero",conta. Nem mesmo o fato dc

já ter atuado com AnthonyHopkins num tclcfilme, Oneman's war, dirigido pelo bra-sileiro Sérgio Toledo, ou aadmiração que Jeromy de-monstra ter pela artista surtiuefeito imediato. O agente in-dicou a atriz para a direto-ra de elenco do filme ChicoMendes, mas não deu certo.Fernanda não ouviu nem

promessas. "Talvez faça um

papel que pode ser dc quintacoadjuvante", resigna-se.

iirff iimm| w f<^HBB-M"* ^^HIWbL1? **2 .... ^-~-^^w^-^>^f3n!!]!n)l!IMMHiG^SKnSiHfiittM^^KH

i 11, iHin 111 I

I :'^HMPI9^^S9HHB

Ife

Carlos Lyra teve que trocar cassete,bangninhn opera.

"Quero

Bossa novafim do mes no Un, Deux, quanto nao da as maos a Ver-

Trois. Tudo porque akay LYRA estreiacos sob as asas donasci cantando", a pimpo- delo. c,ne*lha de 20 aninhos. ela her- eladou aainda e cedo para avaliar, mas inspiragao para o

pode se dizer comKay repete a beleza daKate. Desde pequenane as amigas em casa para

EntreMMMMBMI^BBMMHBBBHiHB^™ • urn chiado outro do velho era

g|jg jtnUiilo n»nnit«

Reporter *A ^ IjBHBBfr^fefe^^^sJi

em ma IJ^AHm^^HHni

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como cinegraflsta que «za desobediente, JORGE |

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cm busca denovos numa

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nas submarinas

io e

I .: •.•" "" " "*""'

A ordem era andar em grupopara evitar acidentes. Mas,como cinegrafísta que se pre-za é desobediente, JORGEVENTURA, 48 anos, desgar-rou-se e perambulou sozinho

pela Antártida, em busca denovos ângulos. Entrou numafria ao cair num buraco pro-fundo e se prender á superfi-cie com o equipamento. Oepisódio não esmoreceu o

profissional que, no mês quevem, pretende se tornar o pri-meiro brasileiro a captar ce-nas submarinas do local. Seus

planos não se limitam a isso."Quero fazer um video sobre

preservação ambiental do Pó-!o Sul e exibi-lo na Rio-92."

palmente, as defesas em crimes passionais. Nos

anos 50, "quando as mulheres comegaram a ma-

tar" a simples mengao ao Doutor Evandro se

tornava automaticamente um sinonimo de absol-

vigao.Os tempos sao outros. Os casos mais fascinan-

tes, por envolverem igualmente paixao e odio,

ficaram para a historia dos grandes juris estrela-dos por Evandro Lins e Silva. Em todos eles ficou

patente a dedica?ao ao trabalho deste piauiensepor acaso, de familia pernambucana com tradi-

9ao na carreira juridica, filho de juiz de Direito,

que aprendeu a ler no Maranhao,

¦I

fez o ginasio em Pernambuco e^no

| mou-se bacharel por decreto^em

t te, participava de seu primeiro jul-I gamento, na mesma sala^do velho

pois seria homenageado pela classejuridica em seu jubileu profissional.PA8808 pckdidos. Evandro Lins eSilva reconhece: chegou cedo ao to-

| po da carreira eeo sobrevivente deI uma geracao que deu o carater defi-

I Os grandes tribunos seus contem-

poraneos, como Evaristo de Mo-

raes, Mario Bulhoes Pedreira, Ro-

0 PERFIL

O homem da defesa

O jurista Evandro Lins e Silva completa 80 anos de vida e

60 de dedicação a causa do Direito recebendo homenagem da OAB

le é o último grande mestre dos defensoresMf, dos tribunais. Aos 80 anos de vida, com-

pletados ontem, o advogado criminal

Evandro Lins e Silva pode exibir uma atividade

profissional de longevidade rara no mundo. São

60 anos de dedicação ao exercício do Direito,

principalmente no tribunal do júri, onde sua figu-

ra enérgica dominou a cena durante décadas paradesespero de promotores e felicidade dos réus. O

júri tornou-o um "viciado na defesa da liberda-

de" e um campeão das causas aparentemente

perdidas. Ninguém conseguiu, mais do que ele,

reviravoltas que marcaram de for-ma indelével a história dos júris po-

pulares.A última atuação, em outubro de

1979, como patrono de Raul Fer-nando do Amaral Street, o DocaStreet, ainda hoje repercute como

exemplo de habilidade no exercícioda defesa.

"Foi o meu canto docisne \ recorda. No primeiro julga-mento de Doca, quase conseguiu aabsolvição do matador da panteraAngela Diniz, no que ficou conheci-do como o Crime da Praia dos Os-sos, em Búzios, em condições prati-camente impossíveis. Enfrentouuma das maiores pressões popula-res já registradas, insistiu em sua

tese de "legítima defesa da honra" e

conseguiu cravar um suado 4 a 3, suficiente para

garantir ao réu somente dois anos de detenção

por "excesso culposo". Saiu consagrado como O

bruxo de Cabo Frio enquanto o jurista HelenoFragoso clamava nas páginas do JORNAL DO

BRASIL em artigo intitulado A absolvição do

machismo. Doca foi a novo julgamento em no-

vembro de 1981, defendido então por HumbertoTeles, um dos incontáveis discípulos de Lins e

Silva, mas não conseguiu evitar a condenação a

15 anos.currículo.

"Ninguém seria capaz de vencer

aquele júri, só mesmo o Evandro", elogia Hum-

berto Teles. Foi mais um desfecho entre os mui-

tos incorporados à lenda dos resultados inespera-

dos conseguidos por Evandro Lins em casos

desfavoráveis: a absolvição do calculista JoaquimCardozo, responsabilizado pelo desabamento do

Pavilhão da Gameleira, em Belo Horizonte, casos

de infanticídio (quando a mãe mata o filho logo

após o parto), a libertação de criminosos políti-cos durante a ditadura do Estado Novo e, princi-

palmente, as defesas em crimes passionais. Nos

anos 50, "quando as mulheres começaram a ma-

tar" a simples menção ao Doutor Evandro se

tornava automaticamente um sinônimo de absol-

vição.Os tempos são outros. Os casos mais fascinan-

tes, por envolverem igualmente paixão e ódio,

ficaram para a história dos grandes júris estrela-dos por Evandro Lins e Silva. Em todos eles ficou

patente a dedicação ao trabalho deste piauiensepor acaso, de família pernambucana com tradi-

ção na carreira jurídica, filho de juiz de Direito,

que aprendeu a ler no Maranhão,fez o ginásio em Pernambuco e no

Colégio Pedro II, no Rio, onde for-mou-se bacharel por decreto em1932. Um ano antes, ainda estudan-te, participava de seu primeiro jul-gamento, na mesma sala do velho

Tribunal do Jury, na Rua DomManuel, Centro, onde 50 anos de-

pois seria homenageado pela classe

jurídica em seu jubileu profissional.Passos perdidos. Evandro Lins eSilva reconhece: chegou cedo ao to-

po da carreira e é o sobrevivente deuma geração que deu o caráter defi-nitivo à instituição do júri popular.Os grandes tribunos seus contem-

porâneos, como Evaristo de Mo-

raes, Mário Bulhões Pedreira, Ro-

meiro Neto, Jorge Severiano, Serrano Neves,

Magarinos Torres, permanecem eternizados em

bronze no salão de entrada do plenário do Io

Tribunal do Júri. É a sala dos passos perdidos, de

piso de mármore quadriculado, gasto pelo tem-

po, onde até hoje nos intervalos das sessões os

advogados rememoram os dados do julgamento,refazem suas estratégias e planejam os botes deci-sivos durante a longa esgrima de oratória dasréplicas e tréplicas. Interrompê-los nessa hora de

elucubração solitária é sempre temerário, mostraa prática forense.

Era ali que se percebia os detalhes do trabalho

do advogado Evandro Lins e Silva — e com ele a

renovação profissional que marcou a mudança de

uma época. Se até os anos 40 a advocacia se

limitava basicamente aos dotes de oratória, de-

pois viveu-se a transição para o tempo dos pare-ceres técnicos, do exame exaustivo das provas, da

balística, dos laudos periciais, da preparação mi-nuciosa do processo, do estudo paralelo da lei. Os

jurados passaram a sofrer um rigoroso raio-x: era

Domingo R

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Domingo 10

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Domingo 10i[filififif)*yp""f"lt ^^|M»nii«wr-%r|iyiifiTirfTii iifinWWÉTtUmn

redigindo pareceres e consultas ate .a madrugada no amplo e simples riedadeapartamento de Copacabana onde th.- Pre8^-

vive so, op<;ao que tomou pouco ' EvaOdFOlIa$ Que ,nves|e

depois da morte da mulher, a cata- + Gikrarifaffi&i Pe.nas Pura

rinense Maria Luiza Konder, em ccdff : Kricos"°

Atualmente ocupa-se, entre ou-

. tras, da defesa do ex-governador OSOOItVfV&mC• baiano Nilo Coelho, processado'

por seu sucessor Antonio Carlos g&^i

Magalhaes, e prepara uma biogra- j ||j|SHBflrTgR

fia do advogado Evaristo de Mo-

raes. Se as vezes se queixa de algu- dCutttttVOBOma dificuldade em caminhar, iMDODUlaT Imostra uma atividade intelectual J

fHHHHiem que a curiosidade e a lucidez

podem ser captadas a cada frase

que diz. Comparece diariamente ao escritorio da

Avenida Rio Branco, quando nao esta fazendo

conferencias fora do Rio, representando o paisem congressos ou na Associa^ao International de

Direito Penal, da qual e presidente da segao

brasileira. No escritorio, onde trabalhava com o

irmao, o tambem advogado Raul, ja morto, e poronde passou seu sobrinho, Tecio Lins e Silva,

hoje desponta para a profissao um dos onze

netos, Ranieri Mazzili Neto, de 28 anos.De seus quatro filhos, Ana Teresa e Carlos

Eduardo sao advogados. Patricia, pedagoga, e

Cristiano, engenheiro, escaparam do destino Lins

e Silva. "Os

principais tragos de papai em familia

sao a tolerancia e a generosidade", conta Patri¬

cia, a filha mais nova. 0 ultimo atributo fica

evidente principalmente na atividade, sempre

gratuita, de defesa dos reus politicos perante o

Tribunal de Seguranga Nacional durante o Esta-

do Novo, como seu colega Sobral Pinto.

Evandro Lins so desviou-se da carreira de ad¬

vogado militante por oito anos, quando em 1961

foi convidado por Joao Goulart para ser procu-

chefe doRela-

Supre-crimi-

um

MAURiCIO ARCOVKRDK

mÈÈÊi

preciso saber quem eram, qual seu pensamento,sentimento religioso.

"Raramente ele ia para o

julgamento sem conhecer a opinião dos juradosrelembra Evaristo de Moraes Filho, que foi assis-

tente da acusação contra o velho mestre no pro-cesso de Doca Street. Evaristo, que com ele

aprendera os requintes da preparação do julga-mento, não hesita em precisar que essa foi a"grande

guerra" do júri de Cabo Frio: "Tanto ele

quanto eu tentamos a mesma bola de cristal. Ele

levou a melhor."disciplina. Evandro sempre foi dos poucos ad-

vogados que estendia a prática da distribuição do

memorial — a reunião por escrito de todos os

elementos do caso, resumindo o ponto de vista da

defesa, dirigido normalmente ao juiz togado a

cada um dos jurados leigos, às vezes apesar do

protesto da promotoria. Sempre se dirigiu ao júrisabendo com quem falava e isso era meio cami-

nho andado para um resultado favorável. O tra-

balho exaustivo sempre impressionou colegas,

discípulos e familiares. Ainda hoje mantém um

invejável dia-a-dia de atividades, lendo muito,

redigindo pareceres e consultas até

à madrugada no amplo e simplesapartamento de Copacabana onde

vive só, opção que tomou poucodepois da morte da mulher, a cata-rinense Maria Luiza Konder, em

1984.Atualmente ocupa-se, entre ou-

tras, da defesa do ex-governadorbaiano Nilo Coelho, processadopor seu sucessor Antonio Carlos

Magalhães, e prepara uma biogra-

fia do advogado Evaristo de Mo-

raes. Se às vezes se queixa de algu-

ma dificuldade em caminhar,

mostra uma atividade intelectualem que a curiosidade e a lucidez

podem ser captadas a cada frase

que diz. Comparece diariamente ao escritório da

Avenida Rio Branco, quando não está fazendo

conferências fora do Rio, representando o paísem congressos ou na Associação Internacional de

Direito Penal, da qual é presidente da seção

brasileira. No escritório, onde trabalhava com o

irmão, o também advogado Raul, já morto, e poronde passou seu sobrinho, Técio Lins e Silva,

hoje desponta para a profissão um dos onze

netos, Ranieri Mazzili Neto, de 28 anos.De seus quatro filhos, Ana Teresa e Carlos

Eduardo são advogados. Patrícia, pedagoga, e

Cristiano, engenheiro, escaparam do destino Lins

e Silva. "Os

principais traços de papai em família

são a tolerância e a generosidade", conta Patri-

cia, a filha mais nova. O último atributo fica

evidente principalmente na atividade, sempre

gratuita, de defesa dos réus políticos perante o

Tribunal de Segurança Nacional durante o Esta-

do Novo, como seu colega Sobral Pinto.

Evandro Lins só desviou-se da carreira de ad-

vogado militante por oito anos, quando em 1961

rador geral da República, pouco depois

Gabinete Civil da Presidência, ministro das

ções Exteriores e, finalmente, ministro do

mo Tribunal Federal — o único advogadonal a ocupar o cargo até hoje. Foi ele o

responsável pelo habeas-corpus concedido ao go-vernador Miguel Arraes durante a repressão. E

por sua posição de nunca transigir ou curvar-se

ao poder foi aposentado compulsoriamente do

STF pelo Ato Institucional n° 5, no início de

1969, depois de funcionar como relator em mais

de 5 mil processos e participar de quase 30 mil

julgamentos.fpmK b castigo. Fundador do Partido Sócia-

lista Brasileiro, em 1947, candidatou-se em 1986

ao Senado pelo PSB, postulando "uma reparação

histórica". Obteve 367.366 votos e não conseguiu

se eleger. A vida pública, entretanto, nunca pare-ceu mobilizar tanto o advogado Evandro Lins e

Silva quanto a solidariedade humana que o faz

ainda hoje arremeter contra a idéia da cadeia

para punir os homens. "Há formas mais inteli-

gentes de garantir o ressarcimento de um dano

causado, como a multa, a obrigato-

riedade^de prestação de serviços",

prega. É com a mesma veemência

que investe contra a aplicação de

penas pura e simplesmente por um

juiz, como quem faz "cálculos g_eo-

métricos", ou a pior das aberrações,

a pena de morte. "Ela iguala, na

violência, o Estado ao criminoso."

Para o jurista, sem medo de des-

toar de um coro de cidadãos que se

vêem desprotegidos, a prisão é uma

forma de aviltar e degradar, nunca

um instrumento de ressocialização.O tribunal do júri, que coloca o

homem comum para julgar seus se-

melhantes, é a forma de democrati-

zar a justiça. Num tempo em que a

violência cada vez mais pontua o cotidiano das

cidades, ele reconhece que quem é pobre nunca

terá a chance de obter justiça. Aponta o bando de

pivetes e mendigos que toda noite ocupa as calça-

das sob a marquise do edifício vizinho ao seu,

junto à praça do Lido, como exemplo de fatores

de uma criminalidade que só tende a aumentar"porque a causa fundamental é a pobreza .

Na próxima quinta-feira, quando o Conselho

Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil

(OAB-RJ) estiver promovendo uma sessão solene

de comemoração pelos seus 80 anos, o jurista queé considerado um parâmetro na profissão e que jáconhece bem essas homenagens, não estará en-

xergando no preito um sinal de que pendura as

chuteiras e encerra a carreira. Ao contrário.Evandro Lins e Silva dá um riso maroto ao ser

perguntado se ainda volta um dia à tribuna de

júri. Os olhos brilham, e ele arrisca: "Veja o caso

dessa moça, a Jacqueline (acusada de mandante

do assassinato do milionário José Carlos Noguei-

ra Diniz). Isso daria uma defesa fantástica!VUgüUW liuiliui.iv r ~ »foi convidado por João Goulart para ser procu-

Domiago 11

iruL

Ipa-mais belas

Ilhas Cagarrasbanho de

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^ CIDADE

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m^Dtpol§ de :

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ma, as ^'as Para ^gestos bcm menos prosaicos. Cro-

da incontaveiscombustivcl

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de comega HIHHBHHHHHHHIHtudo de novo. A paisagem volta ao UmcMvapoioaotrmbMlkomomar

FetoedelUfienC^peds

Dtpoi» de dae§ mtêêê me mu, a»

A plataforma

do barato

.As ilhas de aço que marcaram a paisagem do

verão de Ipanema vâo partir; mas podem voltar

como um pesadelo. Há cinco

M4 meses, as duas plataformasMim (ja construtora Christiani-

Nielsen, responsáveis pelo conserto

de um dos três cavaletes de sustenta-

ção do emissário submarino de Ipa-

nema, ofuscam uma das mais belas

paisagens do Rio: as Ilhas Cagarras

sumiram do horizonte, o banho de

mar não foi mais o mesmo e a sau-

dade dos verões desbundantes querolavam junto ao píer ficou ainda

maior (leia quadro na página ao Ia-

do). Por algum tempo, pensou-se

que as Dunas do Barato — ou algo

parecido — estavam de volta. Ba-

nhistas exibiam dotes de nadadores

em pegas aquáticos até a platafor-

ma, outros iam até as bóias para

gestos bem menos prosaicos. Cro-

nistas da areia relatam incontáveis

braçadas movidas pelo combustível

de um romance quase escondido ou

tapinlias menos inocentes.

Na paisagem enfeitada pelosmonstros de aço que surgiram no

meio das águas, apareceu até uma

árvore de Natal, enchendo de lám-

padas coloridas a primeira platafor-ma, a apenas 500 metros da praia.Mas no dia 2 de fevereiro, quando a

Companhia Estadual de Águas e Es-

gotos (Cedae) promete devolver os

4,3 quilômetros de extensão do

emissário livre de fissuras, começa

tudo de novo. A paisagem volta ao

V CIDADE

Domingo 12

H

Ptl—AwM—J»~~ normal e traz ju

a genieseenteiide £jg~ L"°f

S^e<|ae

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Houvc uma vex urn verfto SJJ?

SifoMm mifadoiue Iris Jmlotopkr,pottoum Mxo milhoespara

njMOasde pan curtifio. Nm es- an «*<"«¦ ibm»o*- emtssano."

f/w'ia /Sum <fc aim oifinpj is <sfo. Cabebs soltos, satas compndas, No meio cbit's inditnas, idiiupti-xa. Muitas 0s habitantes

<fc Afc/o — apelMla de Dunas do idiias. N^unas da da estrela deBarato - tudoenada acoatecia. Era ram pubbcafrs como A Pamba, f.

L

»|

juventude intdcctualizada que, entrc Gil, e ate gruposde rock de nomes nos polemica

um eoutrottpinha, debatia poUtica e esquisitos: Soma, stingo AM D,a c no,tJv

npressio militardo inkh dos anos Lodo e Urros de Babel. na tarefa de

70. Gal Costa liderava afreqUncia e ultimo Muro de Berbm do desbun- emissano qui

acabou dando nomc aos monies de de", filosofa ocmeasta Luis Carlos das ^guas g

areia. Com menosconstincia, Caeta- Lacerda, o ftgode, a-ma/wo incertezasec

oo e Macali apeavam. Mariana de laDina e quando os c

Moraes, com promissores dois anos, dfswpero, fjM na platafornhrincava nas attus despohudas que Restanun saudades. Sinto taita v

^ daquela epoca", emoebna-se o poeta vez ja chega

^DuMS da Gal. o barato nio Cbacal. 'Tmbamos uma umca idco- de 48 horas c

tinhaprtfo: podia sercurtira paisa¦ logiae a vontade de xrmos livm, to os outros

gem aberta do mar. com as llbas compktaaatrizOdeteLara. Natpo- somente as,

Cagarras no meio. "O land era pegar ca, ela ia i praia com uma esteira 0 dia inteiro

uma onda em todos os sentidos", cnorme — sd para caber mais gente. nbbldiadilembra o poeta Chacal, de 40 anos, ^ cmm comas lembranfas de dor Lindoif(que em 1971 lanfou, li mesmo, scu m tempo tioinesqu^vel que abala hou o aprimeiro livro de poesias: Muito pra- ^ saudades suas convicfdes religio- . .

, Sfc Ricardo. "Foiuma epoca nquis• »Nada e permanente a nio sera ,

Virginia Cavakanti, de 43 anos. A , . . • • . j w >..«ur, trengos. Lap

WiL ,cnEM&\ Krott, frentasualc

ator Antonio Pedro, de 51. tido o barato. lhando em

a geniese

normal e traz junto um mar de águas

límpidas. Pelo menos, até que se

prove o contrário.POLÊMICA bujokAma. Foram me-

ses de divergências. Do lado de cá da

praia, a dúvida e a revolta tomaram

conta dos ipanemenses. "Não consi-

go mais acreditar no governo", re-

clama a produtora artística Solange

Castro, de 35 anos, que há oito fre-

qüenta o Posto 9. Ela não está só.

Nos últimos meses, milhares de pes-soas perderam a conta do número de

vezes que pisaram na praia sem sa-

ber se o mar estava ou não para

peixe. "Não tenho segurança para

deixar meus filhos mergulharem",

afirma a dona-de-casa Marilena Go-

mes, mãe de três meninos entre cinco

e nove anos e moradora de Ipanema

há duas décadas.

Do lado de lá, os números da

Cedae falam alto e indicam que gas-tou-se muito: cerca de CrS 3 bilhões.Falam alto também as críticas, prin-cipalmente as provenientes de um

estudo elaborado por técnicos da

Coordenação de Programas de Pós-

Graduação em Engenharia (Coppe)da UFRJ, que insistem que as obrassão apenas um paliativo e que paraevitar que novos desastres ocorram

dentro de pouco tempo seriam ne-

cessários investimentos de USS 150

milhões para a recuperação total do

emissário.No meio de toda essa discussão,

os habitantes da versão ipanemense

da estrela de Tomie Otake, que en-

feitou a Lagoa Rodrigo de Freitas

por muito mais tempo e muito me-

nos polêmica, vivem outra realidade.

Dia e noite, 50 homens se revezam

na tarefa de recompor a parte do

emissário que desabou com a força

das águas. É uma rotina mareada de

incertezas e começa sempre às 7h30,

quando os operários desembarcam

na plataforma. Os plantonistas da

vez já chegam sabendo da jornadade 48 horas que lhes espera, enquan-

to os outros retornam para a terra

somente às 20h, depois de sacolejur

o dia inteiro em alto-mar.

NEBLINA db esgoto. O mergulha-

dor Lindolfo Nass, de 34 anos, que

ganhou o apelido de Alemão por

causa da descendência estrangeira,

chegou ao Rio com os dois mons-

| trengos. Capixaba de Vitória que en-

frenta sua terceira empreitada traba-

lhando em emissários submarinos.

Domingo 13

mi • - •. •

m tt. ^.:• ypiifeyyI HI. . . 1 11

. .. —. senheiro da Cedae Eugenio Gomesdurante os ultimoscinco meses ele ja rTP Oliveira, que nos anos de 1974 cmergulhou, por baixo, 240 vezes nas oil

j^ acompanhou a construgao dosaguas de Ipanema. Com urn detalhe tubos

pe|as empresas Spie Batgnol-muito particular: cada mergulho sig- Jcs Construtora, Gem Her-nifica 30 minutos de convivio , ^ c Constran.

esgoto, sempre a uma ! flp CPWCiyyAO OMOUtTA. "Durante

profundidade de 25 metros, onde fi- j > MP os cjnco mescs do ultimo conserto, o

cam os tubos. "Quando a agua esta ¦ g vazament0 dc esgoto foi de apenas

suja e como se houvesse uma nebli- J m ^ aQ garante o superinten-

na, mas quando esta limpa e um M dente dc esgotos da Cedae, Jose

paraiso perdido num labirinto", diz j m £ar|os pimentel. Quantos milhocs

o capixaba, que embolsa um salario m dc litros dc esgoto sujaram as praias

dcCrS600mil. M nos vazamentos dos uitimos

A recuperagao do emissario vai M anos jssQ ningu£m sabe. Ou sabe cm

fazer com que tubuloes m parjc o quimico Mario da Silva

nuem a dar vazao a 15 mil litros de * pjnt0, de 84 anos, morador da Viei-

esgoto por segundo provenientes da |f J ra Souto h£ mais de quatro decadas,

Zona Sul e parte do Centro. So nao dedicou-se cuidadosamente a regis-

conseguira tirar a obra da boca do traf 0 emaranhado de contradi<;dcs

povo — onde sempre esteve. Com i f po|uidoras da obra. "0 emissario ja

apenas um ano de idade, o emissario I nasceu como um projeto de concep-

ja dava o que falar. Em dezembro dc ^ H obsoleta", defendc.

1976, por exemplo, a Cedae foi obri- - ^

L. do estudioso ja dura 20

gada a fechar a obra recem-inaugu- 'anos gm e|e batcu na portarada por quatro boras para recolo- do

gat,jnele do entao governadorcar um dos tampdes que havia se chagas

Freitas disposto a convence-rompido. Quatro anos mais tarde, jQ

de que a 0bra era um erro. "0

vazamento e mais reclama- materia| jancado no mar esta<;6es, seguidos de um novo proble- a fatores conflitantes e por issoma, desta vez em 1981.

"0 emissario sepodedarseguramaapopulacao."

tem as costas quentes , bnnca o en- OrtamiMtnUMaamuwam K

durante os últimos cinco meses ele jámergulhou, por baixo, 240 vezes nas

águas de Ipanema. Com um detalhemuito particular: cada mergulho sig-

nifica 30 minutos de convívio inten-

so junto ao esgoto, sempre a uma

profundidade de 25 metros, onde fi-

cam os tubos. "Quando a água está

suja é como se houvesse uma nebli-

na, mas quando está limpa é um

paraíso perdido num labirinto", diz

o capixaba, que embolsa um salário

de Cr$ 600 mil

A recuperação do emissário vai

fazer com que os tubulôes conti-

nuem a dar vazão a 15 mil litros de

esgoto por segundo provenientes da

Zona Sul e parte do Centro. Só não

conseguirá tirar a obra da boca do

povo — onde sempre esteve. Com

apenas um ano de idade, o emissário

já dava o que falar. Em dezembro de

1976, por exemplo, a Cedae foi obri-

gada a fechar a obra recém-inaugu-

rada por quatro horas para recolo-

car um dos tampões que havia se

rompido. Quatro anos mais tarde,

outro vazamento e mais reclama-

ções, seguidos de um novo proble-ma, desta vez em 1981.

"O emissário

tem as costas quentes", brinca o en-

genheiro da Cedae Eugênio Gomes

de Oliveira, que nos anos de 1974 e

1975 acompanhou a construção dos

tubos pelas empresas Spie Batgnol-

les, Bahia Construtora, Gem Hcr-

sent e Constran.ConcxrçAO OBSOLETA.

"Durante

os cinco meses do último conserto, o

vazamento de esgoto foi de apenas

1% ao dia", garante o superinten-

dente de esgotos da Cedae, José

Carlos Pimentel. Quantos milhões

de litros de esgoto sujaram as praias

nos vazamentos dos últimos 17

anos, isso ninguém sabe. Ou sabe em

parte. O químico Mário da Silva

Pinto, de 84 anos, morador da Viei-

ra Souto há mais de quatro décadas,

dedicou-se cuidadosamente a regis-

trar o emaranhado de contradições

poluidoras da obra. "O emissário já

nasceu como um projeto de concep-

ção obsoleta", defende.

A briga do estudioso já dura 20

anos. Em 1971, ele bateu na porta

do gabinete do então governador

Chagas Freitas disposto a convencê-

lo de que a obra era um erro. "O

material lançado no mar está sujeito

a fatores conflitantes e por isso não

se pode dar segurança á população."

Domiaf 14

Christiani-Nielsen e pisou pela pri-Em 1977, dots anos depots que meira

vez numa plataforma. "Quan-

emissario come^ou a funcionar, tez do voltei para a terra, prometi que

ate urn diario sobre a rotina das nunca mais voltaria para o mar poraguas de Ipanema. O diario, guarda dos enj50S"> relembra.

"Ago-

ate hoje. As ideias, tambem — so ra prefiro a agua", conta Nelson,

que agora radicalizadas: "Os tubu- que

ganha CrS 700 mil por seu postoIdes estao quebrando", garante Ma- na

cabine de controje <ja engenhoca.rio da Silva Pinto, que advoga como ...

6nica solucao para o problema "Quem prec.sa traba har nao

constru<;ao de uma ilha artificial no P°de se dar ao luxe de escolher para

Arpoador, distante 500 metres da onde.r^dtzacanocaOdan aTnn-

prL e com uma esta^o para tratar dade do Esp.nto Santo de 3 anos

OS deietos antes dejoga-losao mar. mae de cinco filhos que trabatoaj numa

empresa que fornece refeigoesUMA SBU1A. 0 quimico lembra bem s

funcionarios da Christiani-de toda a obra, mas o que mais Nielsen

Prjmeira mulher a pisar namarcou sua memoria foi o aspecto plataforma, Orlanda fez suado mar segundo dia de funciona- ^

pouco mais de uma semana e foi

mento do emissario. "Cheguei na pega de surpresa pela novidade de

varanda vi manchas brancas ^ qUg incorporar vai-e-vem das

agua", conta. Hoje, as manchas que agUas do Atlantico a rotina. No

mais o incomodam sao as sombras fundo, confessa, ate gostou da ideia:

negras das ilhas de a^o, onde o ca- alem de alimentar 50 bocas pom

rioca Nelson de Mello, de 42 anos, muito feijao, arroz, bife acebolado e

mestre da plataforma ecompanheiro salada de maionese, Orlanda pela

de Jornada do mergulhador Alemao, primeira vez se sente »ntegrante de

ap oveita para curtir, lemporaria- um dos cartoes-postais da adade^E

mente'o privilegio de ver Ipanema melhon bem no meto do mar e bem

do mar diariamente. Duas decadas longe da discussao.

ja se passaram desde que ele entrou mthmi PAMAttOpara o quadro de funcionarios da Akmimmmgunw—ffT"~ IBS

OCIEDA DIE

1 NASTBA

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NÃSfBA

Rio de Janeiro

Em 1977, dois anos depois que o

emissário começou a funcionar, fez

até um diário sobre a rotina das

águas de Ipanema. O diário, guardaaté hoje. As idéias, também — só

que agora radicalizadas: "Os tubu-

lões estão quebrando", garante Má-

rio da Silva Pinto, que advoga como

única solução para o problema a

construção de uma ilha artificial no

Arpoador, distante 500 metros da

praia e com uma estação para tratar

os dejetos antes de jogá-los ao mar.

UMA skreia. O químico lembra bem

de toda a obra, mas o que mais

marcou sua memória foi o aspecto

do mar no segundo dia de funciona-

mento do emissário. "Cheguei na

varanda e vi manchas brancas na

água", conta. Hoje, as manchas que

mais o incomodam são as sombras

negras das ilhas de aço, onde o ca-

rioca Nélson de Mello, de 42 anos,

mestre da plataforma e companheiro

de jornada do mergulhador Alemão,

aproveita para curtir, temporaria-

mente, o privilégio de ver Ipanema

do mar diariamente. Duas décadas

já se passaram desde que ele entrou

para o quadro de funcionários da

Christiani-Nielsen e pisou pela pri-

meira vez numa plataforma. "Quan-

do voltei para a terra, prometi quenunca mais voltaria para o mar porcausa dos enjôos , relembra. Ago-

ra, prefiro a água", conta Nélson,

que ganha CrS 700 mil por seu postona cabine de controle da engenhoca.

"Quem precisa trabalhar não

pode se dar ao luxo de escolher paraonde ir", diz a carioca Orlanda Trin-

dade do Espírito Santo, de 33 anos,

mãe de cinco filhos que trabalha

numa empresa que fornece refeições

para os funcionários da Christiani-Nielsen. Primeira mulher a pisar na

plataforma, Orlanda fez sua estréia

há pouco mais de uma semana e foi

pega de surpresa pela novidade de

ter que incorporar o vai-e-vem das

águas do Atlântico a sua rotina. No

fundo, confessa, até gostou da iíféia:

além de alimentar 50 bocas com

muito feijão, arroz, bife acebolado e

salada de maionese, Orlanda pela

primeira vez se sente integrante de

um dos cartões-postais da cidade. E

melhor: bem no meio do mar e bem

longe da discussão.

¦STMR DAMASIO

Assinatura

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PfeiJl 1

mk e/ anos depois da manhã de

gW 19 de janeiro de 1982, a per-U manência de Elis Regina

Carvalho Costa vai além. muito

além desta rua estreita da Vi a

I \PI. na Zona Norte da capital do

Rio Cirande do Sul. onde nasceu ha

47 marços. Ela não mora mais no

primeiro piso. nem deixou rastros no

número 21 da Rio Pardo, de onde

saltou dos parcos lm53 que tanto a

importunavam para se agigantar na

cena musical brasileira. Ninguém

tão alta quanto ela. A cantora que

conseguiu a mais sólida simbiose en-

tre emoção e técnica é ainda, c cada

vez mais. a referência vocal que to-

das as outras, que a sucedem, têm

para seguir adiante.

Tanto tempo depois. Elis Regina

prossegue insubstituível, insupera-

vel. Muito viva. Seu túmulo — o

2,199 da quadra 5 — è o mais visita-

do do Cemitério do Morumbi, em

São Paulo. Ali. a saudade dos fãs e

simbolizada pelas rosas, crisânte-

mos. poesias e cartazes que eles dei-

xam. Com nove compact-discs lança-

dos. sua obra já contabiliza mais de

100 mil unidades vendidas, um feno-

meno no ainda incipiente mercado

de CDs no Brasil. Mais do que ha

de/ anos, sua voz ocupará durante

lodo este domingo generosos espa-

ços na programação das emissoras

de rádio e televisão, e espetáculos ao

ar livre como os programados para

o Parque da Catacumba, com

Adriana Calcanhoto, e na Usina do

Gasômetro, em Porto Alegre, com

artistas gaúchos, se encarregarao de

torná-la mais presente. O Brasil in-

teiro. hoje, rememora Elis Regina."Às vezes, me fecho no escuro do

quarto e fico horas e horas conver-

sando com ela", revela o compositor

Aldir Blanc. "Ah, a falta que ela nos

faz!"1 Elis Regina é uma saudade de

variadas leituras. A cxumaçâo pode

ser múltipla. Lembra-se da cantora

visceral, afinada, perfeita na divisão

ritmica. Lembra-se da mulher irasci-

vel. enérgica, arrogante, antipática.

Lembra-se da amiga dileta, presente,

carinhosa, solidária. Lembra-se da

artista consagrada, que ouvia com

respeito e, corajosamente, lançava

novos compositores. Lembra-se da

senhora solitária, carente, tímida,

miúda em sua própria pequenez.

Lembra-se da brasileira beligerante,

equivocada até. mas que trazia o

país na garganta. Lembra-se mais:

da menina sonhadora, inebriada pe-

la cor azul.

Essa mulher. O primeiro namora-

do, o gaúcho Airton dos Anjos, re-

corda a adolescente sonhadora que

com o primeiro LP nas màos Viva

a Broiolâmliu — imaginava o mundo

a seus pés. Elis deixou-lhe marcas.

Ela dançava em seus braços na noite

em que foi escolhida a Rainha do

Rádio do Rio Grande do Sul, quan-

do o repórter de uma emissora apro-

ximou-se. "Como você está se sen-

lindo no momento em que e

escolhida a melhor cantora gau-

cha?", perguntou o radialista. "Sin-

to-me como se estivesse num patine-

te", respondeu a cantora. Trinta

anos depois. Airton dos Anjos, um

reconhecido produtor de discos re-

gionais, ainda carrega o apelido de

Patine té que lhe foi cravado por

Elis."Ela era muito ambiciosa e. em

pouco tempo. Porto Alegre ficou pe-

quena demais para tudo o que que-

ria", diz ele. Depois que recebeu o

convite para o casamento com Ro-

naldo Bôscoli, Airton não mais a

procurou. Até que, em 1976, foi a

São Paulo assistir o espetáculo Falso

brilhante, no Teatro Bandeirantes.

No final, quis fazer uma surpresa a

cantora, colocando-se na fila de au-

tógrafos. "Até hoje não sei se ela me

esnobou ou não me reconheceu mes-

mo.

Ela podia ser assim, esnobe.

Quando morreu estava distante de

gente que há pouco lhe tinha sido

tão próxima e de relações cortadas

com outras tantos. O cantor e com-

positor Ivan Lins, por exemplo. "Os

tombos fizeram-na desconfiar de to-

Domingo 20

Jo—mw Fftwi

iii jk&>* ~

1

I^NRSoSifSS^^^^I

I d

O B tBADO

opinioes

Ferrari

KK^

Bóêcoli herdou a íum de cãfetâo

do mundo, tinha medo de se decep-

cionar com as pessoas e o tempera-

mento à flor da pele acentuava isso .

diz ele. "Ela foi massacrada em sua

pureza, em sua ingenuidade. O pri-

meiro encontro entre os dois nao

poderia ser pior. Ivan Lins chegou

no Condomínio da Joatinga, onde a

cantora morava, e confundido com

o marido dela, Ronaldo Boscoli,

acabou recebido aos gritos e pala-

vròes. "Brigávamos muito", conta

Bòscoli. "Minha presença a incomo-

dava porque de marido passei a tes-

temunha de suas fraquezas.

O BÊBADO E A EQUILIBRISTA. As

fraquezas, de fato. não eram poucas.

A artista segura que enchia palcos e

dominava a cena do início ao fim era

uma personagem que ela mesma se

inventou para esconder uma protun-

da timidez. "Elis deixava de ir ao

toalete dos restaurantes com medo

de passar por entre as mesas . re

lembra Aldir Blanc. Sentia-se imen-

samente sò. Via os baianos se reuni-

rera em lorno de Caelano Veloso e

OS mineiros se alinharem ao lado de

Milton Nascimento, ruminava-se em

ciúmes e registrava o golpe. Ela

ficou muito tempo encucada com o

recado enviado por Gilberto Gil na

música O compositor me disse . re-

vela Aldir. . , . ATinha defeitos incorngiveis. As

opiniões eram instáveis, valia-se do

Domingo 21

^lil^^L^' l ^Mn -

' ^Kfc.-

I B )^ ^liBH^^HI'

Aldir Blanc aiada aa amadaaa com a aoUdio da KUa

dc«si1^

a'tcria induzido a beber muito com a W2, e num I ^^^|1 ''

apSUL .No augcdc uma dis- ral Em'.lio Garrastazu Medici. ¦JfR '^.

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puia vocal com Maria Bethania teria AotlAS OB IMCO. Por isso, muitos H j# _ , - K^jg «¦

dito habilmcntc, nas paginas dc so prefercm descnterrar o que ela Hf^' ^.-, K Mw'uma revista. que Gal Costa era a tinha dc melhor: a voz. "Era o

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cantora do Brasil Mas nc- curjnga que ela sempre linha na ¦

tanto. cm suas maos manga", o produtor Nelson

quem dividia o Motta. "E com ela fechava qualquer

no programa 0 fino canastra." Dona exube-Elis impressionava peloequi-com da tecmca

a sensibilidade. "A musica bra-

I "Mas ^ois penodos:

mcsma que podia sair pela madru- antes e depois de Elis", teoriza seu

comprar um sanduiche Cx-diretor artistico Armando Piti- ¦

musicls que com g|iani. que sucumbiu aos dotes da Hinicio de car- H

^Hr

Domingo 22

Aldir Blanc aimda aa emodoaa com a aoUdAodaEUa

sarcasmo para impor-se sobre outras

cantoras c seguidamente sacava dc

uma pistola verbal para atacar suas

concorrentes. Nào poupou nenhu-

ma Maysa exemplificava seu mau-

caraüsmo com a história de que Elis

a teria induzidò a beber muito com a

intenção dc derrubar uma de suas

apresentações. No auge de uma dis-

pula vocal com Maria Bcthãnia ttria

dito. habilmente, nas páginas de

uma revista, que Gal Costa era a

maior cantora do Brasil. Mas nc-

nhuma sofreria tanto em suas mãos

quanto Cláudia, com quem dividia o

palco no programa O fino da bossa."Era tão neurótica que. às vezes, era

difícil convencê-la a entrar em ce-

na", testemunha o pianista Luiz

I;v*a "Mas essa mulher explosiva era

a mesma que podia sair pela niadru-

gada para comprar um sanduíche

para os músicos que tocavam com

ejf

O temperamento vulcânico colo-

cou-a, também, em algumas enras-

cadas. A participação na passeatacontra as guitarras elétricas em Sào

Paulo, no final da década de 60,

custou-lhe um estremecimento com

os baianos Caetano Veloso c Gilber-

to Gil. Nada. perto da indignada

entrevista que concedeu no inicio

dos anos 70 a um jornal holandês,

na Europa, em que chamava de "go-

rilas" os militares que governavam o

Brasil. "Eles só permitiriam que ela

desembarcasse de volta se fizesse al-

gumas concessões", revela Ronaldo

Bòscoli. Elis concedeu. E assim que

se explica sua depreciada participa-

ção nas Olimpíadas do Exército, em

1972, c num show que fez em Caxias

do Sul, interior gaúcho, para o gene-

ral Emílio Garrastazú Mediei.

Águas de março. Por isso, muitos

só preferem desenterrar o que ela

tinha de melhor: a voz. Era o

curinga que ela sempre tinha na

manga", avalia o produtor Nelson

Motta. "E com ela fechava qualquer

canastra." Dona de uma voz exube-

rante, Elis impressionava pelo equi-

librio com que trafegava da técnica

para a sensibilidade. "A música bra-

sileira se divide em dois períodos,antes e depois de Elis", teoriza seu

ex-diretor artístico Armando Piti-

gliani, que sucumbiu aos dotes da

cantora ao ouvi-la no início de car-

reira em uma derramada versão de

Chão de estrelas, no espetáculo de

um teatro de Florianópolis. "Ela

nunca interpretava uma música do

mesmo modo.""As músicas que escolhia para

cantar tinham de ter alguma seme-

lhança com a sua vida, ", comple-

menta o ex-marido e produtor César

Camargo Mariano. "Elis não canta-

va por diletantismo e nem se portavacomo um canário a quem se dá al-

MauroMttoo

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M . V JW*ttor**L —— —Jf-J if Ronaldo Boscoli. "Era tao musical

H|; / Y IT - J^'¦ ¦ :

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que bem entendia sem ler uma no-

n ——~— -—<jy 1 ta"'afirma Luiz Ega- H* ?uSga*

B rimpe imperfciQdes. "Seu unico de-

ifl ."" ' 1 feito era a falta de emogao ao

interpretar". contesta 1 inhorao.

fogueira dasde sua

^de

de urnfuncionava o

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^^H!glj^H^M[HH trouo uso exagerado de combi-

E' ^^^H|HH|HB^H na<;ao entrevtea^i^^egimMcm

B||| si

*^®

Ar? Rego pagou o primeiro crnchi

piste e sai cantando. 0 critico e

pesquisador José Ramos Tinhorão a

coloca, junto com a Angela Maria

da primeira fase, como a melhor

cantora brasileira. "Sua voz era co-

mo um diamante: puro. frio, cortan-

te", analisa. "Era e é uma das dez

maiores cantoras do mundo , diz

Ronaldo Bôscoli. "Era tão musical

que era capaz de cantar os arranjos

que bem entendia sem ler uma no-

ta", afirma Luiz Eça. Há quem ga-

rimpe imperfeições. "Seu único de-

feito era a falta de emoção ao

interpretar", contesta Tinhorão.

É polêmica. Na verdade, Elis Re-

gina sempre loi um combustível na

fogueira das contrariedades. A causa

de sua morte na manhã daquele 19

de janeiro não poderia deixar de ter

este componente. Seu último palco

foi a sala de um velho sobrado onde

funcionava o 4o Distrito Policial de

São Paulo. Ali, o diretor do Instituto

Médico Legal, Harry Shibata. mos-

trou uma autópsia que apontava pa-

ra o uso exagerado de uma combi-

nação fatal entre álcool e cocaína.

Nas vísceras de Elis Regina teria

sido encontrada uma quantidade

aproximada de 10 gramas de cocai-

na. "Fiquei tão estupefato quanto

ficaria hoje se me dissessem que um

sacerdote morreu de Aids . afirma

Ronaldo Bôscoli.Não foi só ele. Poucos, ou quase

Mauro Mattos

Domingo 23

nenhum dc seus antigos amigos, sus-

peitavam que Elis estivesse consu-

mindo drogas. Por isso. a cocaína

que apressou sua morte é um capitu-

Io que muitos preferem passaradiante.

"Ela era tão careta que até

ao beber preferia aquelas bebidas

coloridas que fascinam todo o boê-

mio amador", diz Bóscoli. "O ver-

dadeiro motivo dc sua morte nunca

ninguém vai saber . emenda Ar-

mando Pitigliani.

Bala com BALA. Se for assim, sera

uma página tão nebulosa como o

episódio e o motivo que a levaram a

abandonar Porto Alegre em 1963.

Há várias versões. Uma é a de que

não teria ganho um aparelho de tele-

visão do empresário Maurício Si-

roísky. dono da Rádio Gaúcha, on-

de trabalhava. A outra é a de que

Sirotsky a havia rebaixado para se-

gunda cantora da emissora, atrás de

Dalila, uma mulata espadaúda que

cantava sambas antes de enveredar

por um destino desconhecido. A

mais insólita, no entanto, é a de que

Elis Regina foi desprezada pelo noi-

vo. um escriturário da Caixa Econò-

mica Estadual, que exigia depois do

casamento que ela deixasse de can-

tar. "Encontrei-a com este dilema na

Rua da Praia c me orgulho de tê-la

expulso da cidade", conta o radialis-

u, Glénio Reis. "Sc continuasse

aqui. Elis seria hoje uma mulher bat-

xa e gorda, rodeada dc filhos e pane-

Ias." O locutor Ary Rego, seu lança- .

dor aos 13 anos no programa Clube

do Guri, na Rádio Farroupilha, con-

ta uma história quase igual. A mãe

da cantora o chamou na Vila IAPI e

lhe indagou o que ele faria se Elis

Regina fosse sua filha. "Arrumaria

as malas e me mudaria para o Rio de

Janeiro", respondeu o locutor.

Se Elis Regina foi o que foi deve

muito à insistência de Ary Rego. Na

primeira vez enrque se apresentou

no Clube do Guri ela cantou Lábios

de mel, um bolero do repertório de

Angela Maria, mas seu nervosismo

foi tào forte que acabou tendo uma

hemorragia nasal que empapuçou de

sangue seu vestido branco de organ-

di. Levou, ali mesmo, uma enorme

reprimenda da mãe e, envergonha-

da, não mais apareceu. Dois meses

depois, Ary Rego conseguiu locali-

zá-la e a levou de volta à rádio. "De

imediato contratei-a como minha se-

cretária, porque era a única forma

de lhe pagar um cachê , relembra o

locutor. Em um ano ficou famosa e

aos 15, quando completou a idade-

limite para participar do programa,recebeu uma homenagem única: a

fábrica de bombons que patrocinavao Clube do Guri espalhou suas foto-

grafias por Porto Alegre, prognosti-cando uma carreira vitoriosa na mú-

sica popular. "Mesmo

quando ela

Domingo 24

abria a boca cantando qualquer pie-

auice. o menos musical dos mortais

sabia que estava diante de uma can-

tora fenomenal \ afirma Ary Rego.

E foi do cristal que a filha mulher

tinha na garganta que os Carvalho

Costa passaram a ganhar a subsis-

tência. Viciado no carteado, o pai.

Romeu Costa, perdeu o açougue que

garantia o sustento da família em

uma mesa de jogo. Daí em diante, o

único dinheiro que entrava na casa

21 da Rua Rio Pardo vinha dos

bailes e do programa Rádio Seqiièn-

cia, onde Elis se apresentava no ho-

rário do meio-dia. Às vezes, ela era

obrigada a cantar com o uniforme

de normalista porque não tinha nem

tempo para trocar de roupa quandosaía do colégio , declara Glênio

Reis. "Abusaram tanto que Elis teve

de perder, à força, a ingenuidade queuma mocinha sempre tem", recorda

a vizinha Beatriz Gomes. "O

pai

arrancava-lhe todo o dinheiro, mas

quem ficou com a fama de cafetão

fui eu", protesta Ronaldo iôscoli.

O TOM AZUL. Dez anos depois, Elis

Regina só não provoca indiferença.

A morte trágica, no entanto, serviu

para amenizar um pouco sua com-

plexidade, deu-lhe um retrato mais

humano. A legião de seus admirado-

res talvez até tenha aumentado. Es-

crevem-lhe poemas, colecionam suas

fotografias, agarram-se a seus ras-

tros com a mesma paixão com que.

há alguns anos, tornaram "Elis

|i-ve" uma frase corriqueira nos muros

das grandes cidades brasileiras. As-

sim como a jornalista Regina Eche-

verria tentou decifrá-la em um livro

discutido — Furacão Elis — o ator

gaúcho Zeca Kiechaloski um fã

que seguia religiosamente todos os

passos da cantora tentou inter-

pretá-la à luz de sua afeição no livro

Elis Regina."Não vão me decifrar nunca ,

previu, certa vez, a artista. Eu sou a

esfinge." Por isso, outros, como o

radialista Glênio Reis, preterem

uma liturgia mais singela. Pediu a

uma floricultura de Porto Alegre pa-

ra que num esforço de engenharia

genética criasse uma flor de labora-

tório. Talvez ainda este ano Elis Re-

gina Carvalho Costa seja uma flor

azul chamada Flor de Elis. Sua pri-

meira muda deverá ser plantada no

jardim cm frente á casa 21 da Rua

Rio Pardo.TIMÓTEO LOPESSÉRGIO GARCIA

Domingo 25

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v«ai longe o tempo em que ¦MWH m0 vitrinesdexicarase pratos. "0

cozinha era sinonimo de de- convencional ja foi estabelecido

sorganiza^ao. Com o passar p^j^ yjda. So nos resta inovar na

dos anos, cada dia e maior a varie- escolha de materiais."

dade de modelos feitos sob medida Mas nao e so de conservagao, de

para a mais exigente das donas-de- bom gosto e de poder aquisitivo

casa (leia quadro). A limpeza do ^ue depende a cozinha. Paciencia e

dia-a-dia ficou mais f&cil e o char- H^H outro dos ingredientes obrigato-

me, que antes tinha como reduto <gj!|^^^K|^H^^H .fl^^fl r{os para quem quer ver tudo

exclusivo salas e quartos, passou |^^B pronto e n0 devido lugar. A psico-

ter vez no ambiente mais frequen- |oga Norma Lima do Rego Mon-

tado de qualquer casa. Mas fazer teiro, por exemplo, durante um

com que a beleza ponha a mesa ano f0j obrigada a conviver com

requer atenpao a detalhes, princi- operarios no seu apartamento en

palmente uso de materiais Laranjeiras — e so entao pode co

bres, como a madeira, o granito memorar a vitoria. Com a ajudi

ceramica. do Paulo Coelho, Norm<"Cozinha tem que ser funcional, ganj10U um novo ambiente

bonita e diferente", receita o deco- paredes reVestidas de formica

rador Geraldo Lamego, que optou u 0 mesm0 material que forra o

por armarios de formica com frisos muitos armarios. Nos 27m*, aind<

e puxadores de madeira para um foi possivel colocar duas bancada

amplo apartamento no Leblon. para as pias, um freezer, uma lava

charme ele deixou por conta dos AJi°«inn»r

Receita infalível

A beleza e a pratícidade que fazem da cozinha um novo ambiente

Jm4Nakart* Swr* . . hispnutés ülie funcionam CC

v«ai longe o tempo em que¦/ cozinha era sinônimo de de-^ sorganizaçâo. Com o passar

dos anos, cada dia é maior a varie-

dade de modelos feitos sob medida

para a mais exigente das donas-de-

casa (leia quadro). A limpeza do

dia-a-dia ficou mais fácil e o char-

me, que antes tinha como reduto

exclusivo salas e quartos, passou a

ter vez no ambiente mais freqüen-

tado de qualquer casa. Mas fazer

com que a beleza ponha a mesa

requer atenção a detalhes, princi-

palmente no uso de materiais no-

bres, como a madeira, o granito e a

cerâmica. ."Cozinha tem que ser funcional,

bonita e diferente", receita o deco-

rador Geraldo Lamego, que optou

por armários de fórmica com frisos

e puxadores de madeira para um

amplo apartamento no Leblon.O

charme ele deixou por conta dos

vidros biseaulês que funcionam co-

mo vitrines de xícaras e pratos. "O

convencional já foi estabelecido

pela vida. Só nos resta inovar na

escolha de materiais.Mas não é só de conservação, de

bom gosto e de poder aquisitivo

que depende a cozinha. Paciência e

outro dos ingredientes obrigató-

rios para quem quer ver tudo

pronto e no devido lugar. A psico-

loga Norma Lima do Rego Mon-

teiro, por exemplo, durante um

ano foi obrigada a conviver com

operários no seu apartamento em

Laranjeiras — e só então pôde co-

memorar a vitória. Com a ajuda

do arquiteto Paulo Coelho, Norma

ganhou um novo ambiente com

paredes revestidas de fórmica cin-

za, o mesmo material que forra os

muitos armários. Nos 27m2, ainda

foi possível colocar duas bancadas

para as pias, um freezer, uma lava-

Domingo 28

U

HenanCeeeda

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loucas, um forno de microondas, ;^% |'^ >\J - Si

do j- ¦• ltn ftX

que Com liii* y

ms eazinllftca«ocs. Norma do Rego Monteiro U* liW"

mora ha 26 anos num amplo apar- c&m — Kui Marquis <fc

tamcnto no Parquc Guinle. que. °0X»«. «/?* gl 2Wm.

afo de salas e quartosesp^jos.tinha uma exagerada area dc serv ^

raM pnyetos grids, garanua de an-

go muito pouco usada: dots quar- couwcntregaemMdias.

tos de empregada e um banheiro. Khfy._- fcm viscondedePiraji,0 ieito foi comegar do zero e fazer Te/. ^547. Armjnossob

uma reforma geral nas instalacocs. ^-<SSWK|'

Com isso, ganharam-se alguns me- J^.f^awi-aNgJ"

tros quadrados a mais para a cozi- 35 ^ Utifa material imimudo,

nha e uma copa, onde a familia cmo dobndvas e ferragens pan gawtaro3' lfndePai

noPaodcAcucar-vistoalravesde uma porta estrategicamente ^ Jb m f6rmica mogno<

locada em frente a uma bancada af^w e freijo. Kojetosjgtmtos,- e outro numa repro- S5 * dw m

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dobndifas e chapas de formicaAssim como Paulo Coelh jmportadas.Entregaem30dias.

coradcr Geraldo Lamego conse- , ¦a facanha de colocar uma ——

louças, um forno de microondas,

além do fogão e da geladeira."Pensei que nunca fosse conse-

guir." ¦•Tanto descrédito tem suas expli-

cações. Norma do Rego Monteiro

mora há 26 anos num amplo apar-

tamento no Parque Guinle, que,

além de salas e quartos espaçosos,

tinha uma exagerada área de servi-

ço muito pouco usada: dois quar-

tos de empregada e um banheiro.

O jeito foi começar do zero e fazer

uma reforma geral nas instalações.

Com isso, ganharam-se alguns me-

tros quadrados a mais para a cozi-

nha e uma copa, onde a família

agora faz as refeições com um olho

no Pão de Açúcar — visto através

de uma porta estrategicamente co-

locada em frente a uma bancada

de granito - e outro numa repro-

dução de Van Gogh colada na pa-

rede ao lado.Saber aproveitar bem o espaço,

aliás, é um dos grandes segredos

na arte de planejar uma cozinha.

Assim como Paulo Coelho, o de-

corader Geraldo Lamego conse-

guiu a façanha de colocar uma

Com um pé

ÉfttSt^a^Tdf^S^-Armiríos sob medidamadeira nas cores bege, atoa, brancoe rosa. Projetos grâúigaranua de cm-

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gratuitos e a garantia e de cinco anos.Utiliza dobradiças e chapas de formicaimportadas. Entrega em 30 dias.

bancada de granito com quatro ca-

deiras em frente a armanos de for-

mica com vidros biseautes em ape-

nas 10m2. Da pequena distancia— cerca de 90 centímetros — entre

um e outro Lamego tirou o maxi-

mo de proveito: quem esta na mesa

retira pratos bem quentinhos do

forno de microondas ou um sucu-

lento queijo-quente do grül No

chão e nas paredes, a ceramica

Brennand contribui ainda mais pa-

ra dar o aspecto de limpeza que

toda cozinha precisa ter.

De dimensões bem maiores -—

40m2 —, uma outra cozinha, na

Lagoa, Zona Sul, tem suas pro-

prias vantagens. Os muitos arma-

rios de fórmica com molduras em

madeira afastam a possibilidade ^

qualquer tipo de desorganizaçao."Não gosto de muitos detalhes.

Apenas o essencial", explica a do-

na-de-casa Ana Luíza Avellar, mae

de três filhos, que, vez por outra,

aproveitam o excesso de espaço

para pular e correr em torno das

duas pias de granito rosado. Aso-

fisticação perdeu, mas a praticida

de oferece as suas compensações.

¦STHKR DAMASIO

Domingo 29

ill— -v-T

o Cbeft Mlemio KMbIH*•wtm»SBS¦<»•«¦«•»'*>********"**""

Modo de

tas em cutx^

Hmais ¦Wj^pl^BW^^^^BB

fde se-

&COMIDA

Bem longe do fogão

jh bre o apetite, alegra os

il olhos, seduz o paladar: a•* salada é um milagre de ve-

rão. Se não para o gourmet — há

saladas quentíssimas — pelo me-

nos para o cozinheiro, que dispen-

sa o calor dos fogões.

Werner Rotzinger, chefe-exe-

cutivo do Rio Atlântica, nasceu

na Alemanha, fez escola de hote-

laria e já trabalhou em vários ho-

téis cinco estrelas na Europa, Tai-

lândia e Arábia Saudita — sem

falar na temporada num dos

luxuosos transatlânticos,

anos e cinco meses no

Werner está com um bufê de

das para almoço e jantar

gunda a sábado no Restaurante

Ao Ponto (Avenida Atlântica,

2.964). Aqui estão algumas de

suas receitas, preparadas sempre

para cinco pessoas, cada qual com

um arranjo de mesa específico.

As receitas de saladas

que fazem a delícia

e o sucesso da estação

? Picante de frutas

Ingredientes — 3 laranjas, 1

abacaxi, 1 melão, 1/4 de melan-

cia, 1 abacate, figos e cerejas

para decoração. Molho: 1 copo

de iogurte natural, suco de -

limões, sal e pimenta a gosto.

Decoração: uma abóbora vazia

ameixas vermelhas.

— Cortar as fru-

e misturar com o

pedaços de figos e

cerejas em cima. Servir numa

abóbora recortada. Em cada re-

corte da abóbora, colocar uma

fatia de ameixa vermelha.

? Talharia de arros

com hortelâIngredientes — 1 pacote de ta-

lharim de arroz (à venda em

lojas de artigos japoneses, como

as mercearias Kotobuki e Nam-

Mei. Tels.: 285-2791 e 265-

Domiago 30

%

,A tflfaa, r.omo convcui j

pi-al- ***"*

G

sando quepassarem, apodrcccm,viram de pcdra. Tudora sempre, e caracteristicaConta Ghazali,suicidas continuam,

dotao pouco,Bagdad.

"Por u

mesa, como convém

Saudades

randc bobagem e ter saúda-#¦ dcs. Porque, se nada e o que

foi, se ficar sendo, aborrece.

As coisas passam. Ainda bem. E pas-

sando que se mantêm v.vas. Se nao

passarem, apodrecem, se mumificam,

viram dc pedra. Tudo ficar igual pa-

ra sempre, é característica do Inferno.

Conta Ghazali, o sábio sufi, que os

suicidas continuam, in

petindo o mesmo gesto fatal. Coisas

do Islã. Nem precisava eu ir, por

tão pouco, até as longínquas terras de

Bagdad."Por tão pouco"

— ja te ouço

indagar, leitor curioso. — "Tao pou-

co será um restaurante? Mas que coi-

sas mais importantes que uma casa de

pasto?", perguntas. Não respondo.

Tens razão. E eu pulei para fora do

assunto.O assunto é o que pode acontecer

a um restaurante que conhecemos

há muito tempo. Por tanto tempo

assim, um lugar é bom, as vezes ruim.

Pode até ser péssimo. De dezenas de

dius, espalhados por muitos anos,

guardamos memórias das mais diver-

sas. Muitas vezes, o sabor de um

prato é coisa inventada. "Nao e como

foi" dizemos. Na verdade, nao e,

oorque o lembramos trocado. Assim

os mais velhos aborrecem os jovens

com lembranças falsas e bobagens.

Lembro do La Belle Meumere.h

foi bom. Já foi ruim. Já foi médio.

Mas o importante é que manteve, por

muito tempo, um padrao estável. De-

pois, com a idade, decaiu Tinha re-

pentes de vitalidade, mas logo ador-

mecia. Foi vendido. Quando Ia voltei,

o achei mudado para muito melhor.

Já outro dia... iil díoChegava eu, com Mlle D., do Rio.

Tínhamos fome. Não era tarde. No

entanto, a casa estava deserta e o ar

finha chciro mofado. Pedi uma sala-

da verde com um ovo poche e minha

amiga um Tarte Foresiiere - sendo

esta de espinafre e mais algo. Nao era

ruim, nem boa. Melhor, porem, que a

salada. Decente o füet au Wivre que

Mlle D. pediu. Já o meu pato emince

era servido, também, com uma torta,

sendo a coisa velhusca. "Aproveitada

de que outros pratos?", indaguei a

meus botões. Imaginação minha e

claro, pois o lugar parece seno^ Mas,

como estava abandonado e nada ser-

via de muito bom, deixei que meus

botões resmungassem. E resmunga-

ram muito, os tais botões, enquanto

nós, distraídos dos pratos, bebiamos

um ótimo Tarapuca — que era o

último da casa. _______APICIUS

6935), 3 tomates sem sementes,

2 pimentões médios, 1 cebola,

fatias de carne assada. Molho:

súco de 3 limões, 1 copo de mo-

lho de soja, folhas de hortela

picadas, gotas de azeite, sal e

pimenta a gosto.Modo de fazer — Cozinhar rapi-

damente o talharim, tentando

deixá-lo al dente. Cortar em pe-

queninos cubos os tomates, pi-

mentòes e cebola. Juntar com o

talharim e misturar com o mo-

lho. Pôr na travessa, enfeitando

com a carne assada e pedacinhos

de pimentões.

? Frango com pêssegos e ciiny

Ingredientes — 3 peitos de fran-

go assado, meio abacaxi cortado

em cubos, 3 pêssegos cozidos na

água (rapidamente, só para in-

charem e não ficarem pretos).

Molho: 2 colheres de sopa de

maionese light, suco de 3 limões,

1 copo de iogurte natural, 1 co-

lher de sopa de curry, sal e pi-

menta. Decoração: folhas de al-

face, pêssego, abacaxi e cerejas.

Modo de fazer — Cortar o frango

em iulienne ou em lascas, mistu-

rar com o abacaxi, os pêssegos e

o molho. Decorar com folhas de

alface, pedaços de pêssego, meias

fatias de abacaxi e cerejas.

? Arranjo de mesa

Ingredientes — 1 abacaxi cortado

em diagonal, 1 chuchu fatiado co-

mo se fosse folha, 1 berinjela fa-

tiada como se fosse estria de folha,

gelatina para colar a berinjela no

chuchu, 3 tomates cortados em

losangos, 1 nabo grande cortado

com faca como se fosse uma rosa

(se quiser colorir o nabo, mergu-

lhar em anilina), palitos.

Modo de fazer — Corte o aba-

caxi, aproveitando a coroa. O

corte deve ser ligeiramente mais

alto de um lado, para dar uma

leve inclinação. Vá prendendo

os enfeites com palitos, come-

çando pelo nabo. Depois os to-

mates e, enfim, o chuchu, deco-

rado previamente com a

berinjela. Para cada enfeite, use

dois palitos. >

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ilustríssimo domingo

Primeiro atoFoi com enorme alegria

que vi meus dois ídolos,Tarcísio Meira e GlóriaMenezes, na capa da Do-mingo (O teatro faz verão,n° 818). Gostei mais aindacom a reportagem sobre osinvestimentos do teatro ca-rioca neste mês de janeiro.O nível do nosso teatro éexcelente e é freqüentandoque poderemos testemunharo valor de nossos atores ediretores. A televisão, ondesão obrigados a trabalhar,não mostra nem 10% doque são capazes. MariaAmélia C. Taborda, Rio,RJ.

?Por considerar a questão

ecológica séria e ampla, pornão ser autora teatral, porestar à frente de uma com-panhia que não abre mãodo sentido estético, nãoposso admitir como minhaa declaração de que a fim desubmeter-me ao edital doFestival de Ecologia doTeatro Infantil da Coca-Co-Ia deveria me conformar emescrever sobre baleias. Taldeclaração consta da bem-intencionada matéria O tea-tro faz verão. Ao ser entre-vistada, durante o coqueteldo festival, declarei acredi-tar estarem ali os sobrevi-ventes do ano de 1991, ouseja, aqueles que com seutrabalho e perseverançaconseguiram cumprir seupapel cultural dentro danossa sociedade. MariaCristina Gatti. diretora de"La Fontaine em fábulas",Rio de Janeiro, RJ.

O rock caretaSempre gostei de Celly

Campello e aplaudo terem-na focalizado na reporta-gem A vovó do roek (Domin-go n° 818). Ótimo exemplode uma artista de boa mo-ral, que inclusive casou vir-gem, valor que uma geraçãodesvairada despreza. O rockdo tempo de Celly era deboa qualidade. O atual pa-rece degenerado. Por isso,não admira o desinteresseda antiga rainha. MiguelFrancisco da Cruz Carquei-ja, Rio de Janeiro, RJ.

?No perfil de Celly Cam-

pello tem uma coisa que me

Marealo Tabacti• •••;; . • •

EcosaopScoaoveiS^^

pareceu errada: a série Na-cional Kid não passava em1961 na TV Tupi. Eu pelomenos só me lembro deladez anos depois, e acho quea TV Tupi já não existianessa época. Ou estarei er-rado? Rogério de CamposTeixeira, Juiz de Fora, MG.N. da R.: o seriado NacionalKid é uma produção de 1957e foi exibido no início dosanos 60 na TV Record, emSão Paulo, e na TV Rio, noRio.Piano desafinado

Se o deputado NiltonBaiano tivesse um pouco devergonha na cara e conside-ração com os que o elege-ram, deveria entregar seumandato e entrar em umaescola de música para co-nhecer um verdadeiro pia-no. Excelente a reportagemPianistas, sim senhor (Do-mingo n° 818), sobre os ver-dadeiros tecladistas. Esperoque sirva para inibir a proli-feração de outros falsos ar-tistas. Rafael Eugênio deFreitas, Niterói, RJ.

Elogio em porcelanaQuero parabenizar pela

reportagem Uma herança doOriente (Domingo n° 818),que tão bem retrata a ori-gem e também a difusão dapintura em porcelana noBrasil. Aproveito para apre-sentar meu carinho e admi-ração pelos grandes mestresElias Kohen e José Alegre,que juntos a outros nomescomo Ana Marchesini,Cyntia Carneiro e IsabelLopes com muita sensibili-dade e técnica contribuempara o desensolvimento daarte. Otávio da Silva, Rio deJaneiro, RJ.

Endereço genialHá pessoas que são tidas

como pidonas, isto é, reivin-dicativas ao extremo. Poisbem. Esta é a minha primei-ra carta a esta conhecidarevista e é por meio dela quesolicitarei o endereço e, senão for pedir demais, o tele-fone da Associação Brasilei-ra Para Superdotados,ABS, citada na matéria On-de andam os gênios (Domin-go n° 817). Marcos EduardoNogueira, Belo Horizonte,MG.N. da R.: o endereço da ABSé Universidade do Estado doRio de Janeiro, Faculdade deEducação, Rua São Francis-co Xavier, 524, Edifício JoãoLyra Filho, 12° andar, Ma-racani, Rio de Janeiro, RJ.O telefone é (021) 284-8322.

Mágoa de roqueiroAlgumas considerações e

esclarecimentos aos doisjornalistas que fizeram a re-portagem O rock trintão(Domingo n° 814). Atendoao telefone e a um dos cha-tos acima (agem muito pelotelefone, nunca olham noolho, altamente peçonhen-.tos). Porém (ai, porém...)com respeito aos Paralamasfui respondendo ao simpáti-co otário, dando pausas in-suportáveis: ele devia estarde pijaminha, bloquinho ecanetinha, distorcendo tudoo que eu falava. Naquelaque seria mais uma dasmanjadas análises sobre omomento do rock nacional(esse tema, domingo sim,domingo não, vem em 11entre 10 revistas "jovens").

Nossa estrada também élonga para ser reduzida ablablablás... "Quando

pen-so em minha vocação, nãotenho medo da vida." Parti-cipo ativamente da minhageração desde 1973. Nessaépoca os dois deviam estarvendo Flávio Cavalcanti,onde adquiriram a síndro-me de José Fernandes.Frustração e inveja nãocombinam com música pop.Além de Vamp e de meuquarto disco solo, acabo deser premiado em Gramadocomo roteirista do filmeNão quero falar sobre issoagora (tarefa histórica nes-ses tempos de Collor e de

cólera). Tenho certeza deque os leitores têm discerni-mento para entender o queeu disse sobre o que elesdisseram. Não há nada co-mo um domingo atrás dooutro. Evandro Mesquita,Rio de Janeiro, RJ.

Ilustríssimo ApiciusEm sua habitualmente

deliciosa coluna do dia 29de dezembro (Domingo n°817) foi cometida uma in-justiça com nossos donos debotequins, classificados co-mo cínicos por, hipotética-mente, serem culpados pe-los aumentos de preços donosso chope de cada dia.Cervejas e refrigerantes echope têm seus preços de-terminados pela aplicaçãode margens de comercializa-ção sobre o preço ditado pe-Ias cervejarias, estas simcom preços totalmente libe-rados. Recapitulando: as cí-nicas cervejarias aumentamseus preços quando e o

quanto querem enquanto oscínicos botequins apenasaplicam a margem determi-nada por portaria ministe-rial. Devo concordar com apecha de cínicos ao menosem um ponto: os donos debotequins têm o cinismo decontinuar no ramo, acredi-tando que vai melhorar lo-go, logo. Sinceramente esem qualquer cinismo. Ar-thur Fraga, assessor de im-

prensa do Sindicato de Ho-téis. Restaurantes, Bares eSimilares do Município doRio de Janeiro. Rio de Janei-ro, RJ.

0 Correção

? Na Domingo n° 816, otelefone da fabricante de

pastas Artisan Suisse, queaparece no quadro Patêda montanha da reporta-

gem Ceia moderna, estáerrado. O número corretoé 710-8530.

? As cartas para esta seção devemtrazer nome e endereço completos, leraté 10 linhas e ser enviadas ao JOR-NAL DO BRASIL. revista Domingo.

Brasil. 500 6' andar, São Cristo-vão. RJ. CEP 20949.

Domingo 33

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Uma grande apelação na sessão vespertina

"W" t ma das mais persistentes queixasI do público, conforme se pode con-I firmar pelas cartas enviadas a esta1 J revista, tem sido quanto à adequa-

ção da programação das emissorasa cada faixa de horário. No conjunto dasreclamações há, evidentemente, posiçõesmuito conservadoras que não levam emconta as mudanças de comportamento

que a própria dinâmica da vida social vaisedimentando. Mas não se pode deixar deconsiderar que há também muita razãodentre estas queixas.

O melhor exemplo disto foi dado neste

período de férias pelo SBT. Curiosamente,

quando se pressupõe que o recesso escolardeixe as crianças mais disponíveis para vertelevisão, a emissora colocou no ar noinício deste mès, diariamente ás 13h30,uma estranha Semana sã para mulheres,em que vem brindando o público comtítulos tão cabeludos quanto Cama arden•te. Amor proibido, A violentada, Prisionei-ra do amor e Amargo amor. Além de igno-rar a presença maciça de crianças dentre aaudiência deste horário, o SBT revela um

terrível preconceito em relação á audien-cia feminina. Em Cama ardente, porexemplo, a personagem principal teve queincendiar a casa para mostrar que estavacansada de levar sopapo do marido; em Aviolentada, como o próprio nome diz, amocinha é atacada por um tarado e resol-ve fazer justiça com as próprias mãos; emAmargo amor, temas como incesto, abortoe separação dão o molho à trama. Parece

que as mulheres só pensam naquilo e sãoinvariavelmente infelizes. Ou pelo menostêm que sofrer muito para chegar a algumlugar.

Como acabou ficando claro em umaoutra polêmica levantada pelos leitores emsuas cartas por causa do programa Cock-tail (embora neste caso a questão nãotenha sido o horário), o público está cons-ciente de que tem o poder de desligar oaparelho ou mudar de canal quando a

programação não lhe seja satisfatória.Mas também tem o direito de protestarquando as emissoras oferecem algum fes-ti vai de grosserias e vulgaridades. (ArthurSantos Reis)

TV Programa O 3

CAPA) José Roberto Serra

;PROGRAMAIdltor

Arthur S. ReistybadKora

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Alexandra MartinsRapMana

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Esquenazi

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Franciaco Andrade (chefe) eJosé Luiz Corrêa de Almeida

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RÁPIDAS1 Cláudia Raia abandonouo estilo Farah Fawcctt deser. Apareceu na feijoadado Gattopardo sem ma-

quiagem, vestindo calças

jeans, camiseta de portu-guès e tênis. Para dar o to-

que radical chique, umabolsa Louis Vuitton.

Depois de uma têmpora-da em Nova Iorque, XuxaMeneghel aterrissa, terça-feira, no Rio. Na quarta-fei-ra, âs 14h, no Fórum, temaudiência do processo mo-vido contra ela pela Interfil-mes (leia-se Victor Lusto-sa).

Tizuka Yamazaki trouxemais um reforço do cinema

para a novela Amazônia:Rud Lagemann, roteirista ecolaborador nos últimosanos de Ruy Guerra, CacáDiegues, entre outros. Ago-ra Rud é o braço direito deTizuka na supervisão geralda novela. Depois das pri-meiras semanas de trabalho,

já ê conhecido como "os

olhos azuis da japonesa'.Atenção pessoal que tem

antena parabólica. 0 canalMultishow da GloboSat vaitransmitir ao vivo todos osshows do Hollywood Rock,dias 24, 25 e 26.

Silvana Gontijo deixou adireção geral de arte da no-vela Amazônia. Mas conti-nua na direção de cenogra-fia da TV Manchete.

Enquanto não pinta na-da na telinha da Globo.Cláudia Alencar estréia co-mo diretora de teatro, como espetáculo O homem quenão deu certo, mamãe. A

peça entra cm cartaz dia 24,às 21h30, na Casa deCultu-ra Laura Alvim.

Rejane Medeiros faz suaestréia relâmpago na TV.No papel de uma entidade(mãe seringueira) em Ama-zônia. O capitulo vai ao arquarta-feira.

'nice'

Sarava meu povo! Maria

(foto) está em plena for-

Depois de uma temporadade sucesso pelo interior do pais

(nove cidades do Paraná, 15 de

Paulo, oito de Santa Cata-

e oito do Rio Grande do

Sul) com o espetáculo Artigo

de luxo, de Vicente Pereira, a

está de volta ao Rio.

aguarda o cha-Globo para uma

— ela está cotada

para a próxima das seis —,

termina as obras de seuem Araras, no Vale das

"O açude está quase

pronto, já comprei cavalos euma das minhas vacas está

Mãos

A carreira de Ana MariaMoretzsohn (loto) como

autora de novelas da TV

Globo vai de vento em po-pa.

Carioca, 44 anos, Ana

debutou com o caso verda-

de Todo o dinheiro do mun-

do, em 83. De lá pra cá

colaborou com Walter Ne-

grão, Daniel Más e Dias

Gomes, entre outros. Com

Aguinaldo Silva, parceiromais constante, assinouTieta, Riacho doce e agora

Pedra sobre pedra.Ela será responsável pelo

destino amoroso do casalAdriana Esteves e MaurícioMattar, já que assina as tra-mas românticas dos perso-nagens da novela das oito."Durante muito tempo es-crevi histórias de amor paraa Edições de Ouro, estouescolada no assunto." Entreos projetos para este ano

que levam sua assinatura

estão uma novela para as

19 horas, a peça O último

capitulo e O herói que existeem nós, roteiro de um filme

infanto-juvenil."

Os fãs da translumbrante\ era Fischer (foto) não perdempor esperar...

Na semana de estréia danovela Perigosas peruas, deCarlos Lombardi. a atriz vai

aparecer quase como veio ao

mundo.

Sua personagem Cidinha,

uma santa mãe de família, é

supcrcomportada. Mas só até

tomar o primeiro gole... Dai

pra frente é capaz de cometer

desatinos. Como, por exemplo,

fazer streap-tease num bar.

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Rapida no gatilhoMorcna, olhos verdcs, 26

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Fernan- — Uma mistura das

PING PONG • NEY LATORRACA

Atração

dominical

Ela provocou suspiros comoa Guta de Pantanal e arrepioscomo a Marlene de Ana Raio eZé Trovão. Agora, LucieneAdami (foto) è a mais novaapresentadora do Programa dedomingo, da TV Manchete.

Há um mês no ar, Lucienejá recebeu inúmeras cartas dosfãs, que até agora só conhe-ciam seu desempenho comoatriz: "No início achei que nãotinha nada a ver comigo, masagora estou adorando. O pro-grama é da maior qualidade eaproveito para desenvolver umoutro lado."

Enquanto nào volta ás no\e-Ias, Luciene pensa em fazer tea-tro e avisa: "Nào

pretendo aban-donar a carreira de atnz,"

Morena, olhos verdes, 26anos, a modelo paulista Fabia-na Scaranzi (folo) trocou ascapas de revistas nacionais einternacionais pela televisão.

Estreia como atriz na no-vela Perigosas peruas, de Car-los Lombardi, na pele da poli-ciai Joana. Apesar de frágil, apersonagem é supercompeten-te: "Quando entra em açãonào sobra para ninguém. Éum ás do gatilho."

Para desempenhar bem opapel, Fabiana já começou afazer aulas de tiro e judô.

Amazônia

A partir do capítulo 41 deAmazônia, da Manchete, RaulGazzola vai dar uma de mau-caráter.

Deixa de ser Daniel, perso-nagem do futuro, e volta aopassado na pele de Lírio, umdos filhos do juiz (AntonioAbujamra). De bonzinho, pas-sa a viciado em jogo e ópio.

Em tempo: Tizuka Yama-zaki convidou Nelson Pereirados Santos para assistir á últi-ma cena de Jards Maealé nanovela. Seu personagem Do-rotéo morre no capitulo 39.

Mais uma vez Ney Lator-raca arrasou. Graças á hila-riante interpretação como oConde Vlad de Vamp, acriançada abandonou de vezo medo dos vampiros. Agora,o ator vai dedicar-se integral-mente ao megassucesso Omistério de Irma Vap, que estáem cartaz há mais de dois

' anos. E, como ninguém é deferro, em junho Ney tira me-recidas férias.

Os vampiros são persona-gens temidos pelas crianças.Vamp provou o contrário. Nasua opinião, por que o públicoinfantil se afeiçoou tanto aoConde Vlad?

Usei o Vlad como veiculopara acabar com o medo queas crianças têm de vampiro.Consegui transformar o me-do em humor. Com bom gos-to.

A novela Vamp preencheutodas as suas expectativas?

Sim. Vamp é uma soma detodos os meus trabalhos natelevisão. Quando as pessoasolham para o Vlad é com osolhos de quem já viu o Neycomo a Anabela de Um sonhoa mais, o Quequé de Rabo desaia e o Barbosa do TV pira-ta.

Como funcionou a alquimiaentre você e os diretores danovela?

Foi a primeira vez que tra-balhei com o Jorge Fernando.Ele é exuberante, mas dá li-berdade de você brilhar. OFábio Sabag dá o equilíbrio eo Manguinha complementaos dois. Costumo dizer que

tinha um gato (Jorgedo), um gatinho (Manguinha)e um gatão (Fábio Sabag) nadireção da novela.

Você associa a mordida nopescoço à relação sexual?

É o inicio. Mas a mordidanão precisa ser no pescoço.Pode ser no pé, no cotovelo.Mordida é sempre uma coisasensual. Quem é que nào gos-ta?

Qual o final que você gosta-ria para o Vlad?

Gostaria que ele nào mor-resse e aparecesse numa cenade outra novela. De repente,tipo Carry, a estranha, agar-rasse a mão de alguém queestivesse passeando pelo jar-dim. O perigo disso era virarseriado: As aventuras de Vlad.

Irma Vap ou irma Vamp?

duas.No teatro Irma Vap faz o

maior sucesso. Na televisãovocê estourou como o Barbosado TV pirata. Todos persona-gens cômicos. Você tem prefe-rência por papéis engraçados?

Nào. O que acontece é queantes eu guardava a minhagraça para os amigos. Agoraresolvi liberar meu humor pa-ra grupos maiores. Acho quepara ser um ator cômico agente tem que ser um bomator dramático. A comédiacaminha junto com a tragé-dia.

Quais os planos para depoisda novela?

Continuar com o espetácu-Io Irma Vap, que estreou sex-ta-feira no Cultura Artística,em São Paulo.

TV Progr ama O 5

Jrodupo HBwlJU B1 I

cm- | |'t

g | I §• Mj^HR^^HVa

c^^SS^CriXnOIMraiioimMilo..^disputar o amor da Caio com (JAlia Ummartz)

ARTHUR SANTOS REIS

Na época cm que Tizuka

Yamasaki sc preparavapara começar a filmar Gaijin, seu

primeiro e mais bem-sucedidolonga-metragem, ela ouviu um

conselho que até hoje orienta o

seu trabalho, seja em cinema outelevisão: "Um filme tem que ter

bons atores c uma boa história

para fazer rir e chorar". Curiosa-mente, quem lhe disse isto de

forma tão singela e objetiva nãofoi nenhum teórico de comunica-

çào, mas a avó da cineasta, umaimigrante japonesa que não fre-

qüentava cinemas e passou todaa sua vida ocupada apenas comos sacos de batata que colhia.

E é este mesmo conselho quevolta a guiar Tizuka no momen-to em que ela passa a comandaros novos rumos da novela Ama-zônia, da TV Manchete, atenden-do a um pedido do próprio donoda Manchete. Adolfo Bloch. "Ti-

Zuka, se voce não aceitar estetrabalho eu acho que morro emum mês", disse, com seu conheci-do tom dramático, o velho cm-

presário de 83 anos, que via nosíndices de audiência dos primei-ros capítulos da novela sc escoa-rem as últimas esperanças demanter cm ação o departamentode telcdramaturgia da emissora.

Foi por causa da admiração

pessoal da cineasta pelo empre-sário que ela se convenceu de quedeveria aceitar o desafio, mesmosabendo que está empenhandoseu prestígio profissional num

projeto que começou errado c já

foi rejeitado pelo público. Acho Juma pena que a nossa geraçao jtenha perdido essa vontade de «lutar por suas fantasias pessoais $como. o Seu Adolfo", elogia Ti- |zuka, com carta branca para fa- a

zer o que quiser de Amazônia.

Se o espectador já vem sen-tindo que a história está ganhan*do novo ritmo, que as cenas es-tão ficando mais enxutas c quehá uma obsessão em explicar tin-tim por tintim cada etapa da tra-ma, vai perceber ainda com maisclareza que tudo está sendo mo-dificado a partir do final destemês quando até a abertura danovela e a música tema serãotrocadas. A mexida será tão pro-funda que toda a ação localizadano futuro vai simplesmente aca-bar e todos os personagens en-camarão apenas suas vidas ante-riores, ambientadas naAmazônia de 1899.

Tizuka ainda faz mistério so-bre a maneira com que esta alte-ração será resolvida, mas adianta

que é contra soluções como a

adotada por Janete Clair em

1967, quando promoveu um fu-ração para acabar com a maior

parte do elenco da novela Anos-lácia, a mulher sem destino. ParaTizuka, Amazônia, divida cm

duas épocas diferentes, estava to-

talmente incompreensível, e pararecuperar a história teve que sa-

crificar parte do projeto. Vou

propor ao Seu Adolfo fazer uma

minissérie com a Amazônia do

futuro", diz, em tom dc brinca-

deira.

Critíca antiga à estrabn de proda^o

¦ ogo depois de ter terminadomm

sem futuro e vai

estrear de novo

no final do mês

só restou a Tizuka sair da cm-

— dc dirigir Kananga do Ja- presa.

pão, Tizuka Yamasaki chegou a A Amazônia que da esta

trabalhar 10 meses no projeto dc propondo com Jorge Duran era

Amazônia. Mas teve que deixar uma coisa mais agressiva, uma

a Manchete porque suas idéias trama sobre os vários ciclos de

não coincidiam com as do dire- exploração que sc repetem ao

tor artístico da emissora na épo- longo da historia do Brasil,

ca Jaime Monjardim. "Bati "Era como uma pororoca que

pc porque banquei que a estru- você não vê", define a cineasta.

tura dc produção da casa não Mas o pessoal que ass"m'u

tinha condições para realizar projeto preferiu adotar um estilo

uma novela como Amazônia", mais lírico. "A musica estava

lembra ela agora, confirmando errada, a cenografia «WV|Cna-

sua previsão. Monjardim pas- da, a direção de elenco estava

sou a acreditar que Tizuka esta- errada. Enfim, o err£. es ava n

va "botando as asinhas dc fo- essência", analisa Tizuka H.

ra" conforme ela mesma bem-humorada, da um exem

resume, e quando disse que que- pio: "a

gangue de band,oleiros

na mudar aquela produção ele que agitava Manaus do futu

entendeu que sua equipe estava era mais dócil que meus

sendo ameaçada. Diante disto, filhos .

A diretora Tizuka

Yamasaki assume o

comando e muda

Amazônia' em busca

do ibope perdido

disputar o amor da Calo com Maria Lulaa (Júlla Lammarti)

6 O TV Programa

¦¦ ENp jpPM

i ;'*.^/!<^'*' w< '

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III

I

""I ?J\S§ir |||ga ventora sem querer fazer|

? J^MEI» v •-*i !

Calo (Marcos Palmalra)volta para dafandar a florasta,

tz) amaa^ada pala ambifAo da Ryan (Jos* da Abrau)

*%&$

Caio (Marcos Palmeira) volta para dafandar a *lorssta,

smsaçada pala ambiçAo da Ryan (José ds Abrsu)

Globo convidou Tizuka para

série

0 primeiro contato para queTizuka assumisse a direção

de Amazônia foi feito pelo própriodono da Manchete, Adolfo Bloch,quando ela estava em Cuba, emdezembro, presidindo o júri dofestival internacional de cinemadaquele pais.

"Faltavam uns trêsdias para a novela estrear e elepercebeu que as coisas iam mal",ela recorda. Mas como não podiadeixar Havana às pressas, deixoucombinado um encontro com eleassim que voltasse ao Rio.

Para sua surpresa, porém, aodesembarcar encontrou outrosdois recados na sua secretária ele-trônica: um de Mário Lúcio Vaz eoutro de Carlos Manga, ambosconvidando-a a ir para a TV Glo-bo dirigir a nova série que deveráser estrelada por Regina Duarte."A

proposta era excelente", revelaa cineasta, e complicou bastantesua decisão. Mas o que acabouinterferindo para facilitar a esco-lha foi a sutil recomendação daatriz ao Vice-Presidente de Opera-ções da Rede Globo, José Bonifá-cio de Oliveira Sobrinho, no senti-do de que o programa fossedirigido por Déo Rangel, seu ma-rido.

Assim, Tizuka entrou emAmazônia no meio de um verda-deiro caos na produção, agravadopela resposta desencorajadora dopúblico.

"Vim como uma inter-ventora sem querer fazer este pa-pel, mas consciente de que tenho aresponsabilidade de fazer este pro-jeto dar certo", diz. Quando elaassumiu a supervisão da novela.

um dos antigos diretores, CarlosMagalhães, já tinha pedido demis-são, assim como Antônio Penido.O outro, Marcelo de Barreto,muito deprimido, também prefe-riu se afastar, e a diretora de arte,Silvana Gontijo, que exercia quaseque uma co-direçâo da novela, te-ria que se adaptar à nova orienta-ção.

"Pedi para ela modificar to-

dos os tons dos figurinos, que nãocriavam impacto na tela da TV,mas senti que ela resistia e tive quepedir sua saida", conta Tizuka.

Ela não pretende estar no cor-po-a-corpo da direção, mas exer-cendo a supervisão geral. Para to-car o movimento do sei degravação ela convidou Tânia La-marca e outro cineasta, José Jof-fily. Ao mesmo tempo, chamouRegina Braga, que transformouem novela os livros Meu pé delaranja lima e 0 coronel e o lobiso-mem, para reforçar a equipe queestá escrevendo Amazônia. "É

uma autora experiente no tom defolhetim com que queremos tem-perar esta produção", adianta.

Outra coisa que Tizuka tam-bém avisa é que não partirá para ocaminhos apelativo da nudez paraaumentar a audiência. "Não foi anudez que consagrou Pantanaí',diz ela. "Ali havia uma históriamuito bem contada, como tam-bém aconteceu em Kananga. Nãoadianta nudez nem belas paisa-gens se não houver trama e se nãotiver drama, como recomendavaminha avó", conclui Tizuka Yasa-maki.

Diretores afastados apontam os erros

¦ streia em época errada, falta de nia, com supervisão de Tizuka Yama-Eb estrutura da emissora, esque- saki.

Com facilidade, os ex-diretoresma de divulgação ineficiente, difieuldade de entendimento da trama e derealização do projeto. Essas são al-gumas das causas do fracasso deAmazônia apontadas não apenas pe-la nova direção da novela, mas reco-nhecidas por Carlos Magalhães eMarcelo de Barreto, ex-diretores-ge-rais de Amazônia, que dçixaram aManchete no inicio de janeiro.

Carlos Magalhães saiu por ques-tões salariais. "Achei uma injustiçanão receber o reajuste definido pelogoverno e pelo sindicato", justificaele, que voltou â TV Globo (ondetrabalhou durante 13 anos), para di-rigir Pedra sobre peáa Marcelo deBarreto — que fez o mesmo caminhoe agora dinge na Globo Perigam

peruas — chegou ser convidado paracontinuar na direção geral de Amaro-

listam os problemas enfrentados des-de antes da estréia da novela. "A

cidade cenográfica não ficou prontae aquele já era um motivo para agente parar. Mas decidimos conti-nuar, e no ponto que estávamos,gerando muita expectativa, era im-portante estrear", avalia.

"A gente mistura frustração comraiva. Mas, pessoalmente, saí orgu-lhoso com o que fizemos e com arelação de trabalho que conseguimosimprimir", diz Magalhães. Sobre asdeclarações de Jorge Durán de quenão teria reconhecido na tela o seutexto, Marcelo de Barreto rebate, rc-velando que o autor da novela"compareceu a todas as reuniões eassistiu a várias horas de materialgravado" (Ana Claudia Souza)

TV Programa o 7

AI>Qf£llfK

jj.rros Vnnni

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futuro da 'Amaz6nia

I ganha Solange

como amaiona da moto :

J fit. -'- ^ylVSr

I lir . jM-J&w-IB ¦ " j'X^^KumIKI^^Q •%» • •••¦ ^Hb' - 11/J ?IBffia£L£i M «

Ipassad^TTorT? Uoroiew, pcrso- jHkT^Mpde Jards

luUrta Joa» L—M

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I Aassass^5>SI J ^^T^inT £ rcswtada por todos, inclusive pelos

£*££«£«,££&?!*>rr "tt«

su>«id«k",& Sofeje'Oo*. q«» H |#»#^n^artHninda-fciritt «*» »<*ef« <•" ™

novo, penonagen. quee»MmM«mha uma semanaintegiandoo eknwdanowao^

Coutoconhece

!? Jfi^!l^^rMSa»QU«r>qira era H^aRanaldi, que

Uttenmtt Andrea,a protegida dachefedasAmazonas. Com

um visual a fa Tina Turner no fflmeMofMa* III, a chefe,

^Tnome, pode ter raize, no pa«adoc garanUr a

Solange, torcendo para a ideia vingar.

Marco» vi»""*.

0 futuro da 'Amazônia

ganha Solanga Couto

como amaxona do motoTrama ganha

novos personagens—— Maria Rabuda (Lúcia Alves)

ANA CLAUDIA SOUZA Mulher popular que freqüenta o

partir desta semana, novos mcrcado, conhece todos na a-

A personagens vão passear dade jnclusive o Comendador

nelas ruas de Manaus, assim co- Mangabcira (Antomo Petrin).

mo outros vão desaparecer de pará par com um [x:rsonagem

vez tanto no século passado interpretado por Tonico Pereir ,

quanio no próximo. Alguns que ouiro nome novo da novela.

entram Futuro:Chefe das Amazonas (Solange

Passado: Couto) — Lider de uma ganguc( amille (Cristiana Oliveira) fcminina da pesada, comanda as

l ]ma consta do passado, que gucrrciras e c temida cm toda a

chega a Manaus vinda de Paris cidade,

vai para a Casa das Meninas, Q^ sai:

um lugar de vários espetáculos. Com 0 fim do futuro, no capitu-

Checa à cidade na mesma época ,0 40, morrem os personagens

que Caio (Marcos Palmeira). Andréa (Helena Ranaldi) c Nan-

com quem formará um triángu- do (Henrique Cukermainl

to amoroso,: imegrado por Ma- passada morre D»*-. P««-

na Luisa (Julia Lemmertz). nagem de Jards Macale.

A, mudanças m.«m p.r.on.».n. d. "">•><« • M,c*14

Violência em um futuro lieavy metal'

— nquanto estiverem indo

K ao ar as cenas que aconte-

cem no futuro da Amazônia, a

nova direção da novela opiou

por mostrar um ambiente mui-

to mais agressivo e violento

portanto mais próximo da rea-

lidade. Esta semana, Amazônia

passa a exibir cenas mais for-

tes, em que gangues de rua de

Manaus do século 21 elevam a

algumas potências a violência

que hoje assusta as grandes a-

dades. Brigas, socos golpes de

caratê, capoeira e luta livre

correm soltos pelas ruas da ci-

dade, opondo três gangues: a

de Lúcio (Marcos Palmeira), a

das Amazonas e a dos moto-

queiros, asseclas do temido

Xerife (Antônio Abujamra).

A aproximação com a reali-

dade foi uma das modificações

provocadas pela entrada da a-

neasia Tizuka Yamasaki nadi-

reção de Amazônia. Assim,

uma gangue de motoqueiros

dc verdade - com garotoes

fortes e tatuados que não gos-

tam de se identificar — entrou

na novela, os atores passaram

a ter aulas de expressão corpo-

ral e musical e uma nova gan-

gue. a das Amazonas, liderada

pela atriz Solange Couto, foi

criada. "Vamos fazer um futu-

ro heavy meta!', resume Lidia

Maria Pia, professora de dança

e expressão corporal, que coor-

dena os ensaios do futuro e do

passado de Amazônia.

?4S

no ar ]novos

~T é resodtadapor todo», inclusive pelos

sStssxssssa^^

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E owto» pouco wbn

I era HdroaRanakii, que

I ^^^'Andréa a protegida da chefe das Amazonas. Com

rSíK S BmMadMax III, a chefe.

Sm nome. pode «r ní» » P»^>' ^ a

I atriz a sobrevivênda na novela, uma vezqueo futurotermi-

I na no capítulo 40. "Ainda nào há nada definido, mas Tiztto

I me disse que há 85% de viabilidade das amazonas irem para

I o passado, quando das montavam a cavalo mesmo , diz

I Solange, torcendo para a idéia vingar.

8 o TV Programa

mmm

JANEIRO

D S TlQlQlSlS

19| 2o|21122|23j 24|25

) futebol toma cc

( j 4^7) °

JC Jtesj (Bandeirantes).0 12H30 Bolatim 0 19^45 Campeo-dM Olimpiadas da nato italiano. GolsInvamo da Albert- da rodada. (Bandei-villa (Manchete) rantes)O I3h Mundo doa 0 22h Maaa redon-eeportes Varleda- da. Oebates. (TVE).des. (Manchete). 0 22*05 Gola do

0 13h30 Eaporta FantAstico (Glo-acio Variedades. bo),(Manchete). O 0h05 Placar ele-

O I3h45 Campao- trAnico Variedadesnato inglts da fu- (Globo)tabol. Oldhan * Li- Artovaldo Samoavtrpool VT. !(Bandeirantes).0 I4h30 Eaportia- j

o 15h Ta$a 8ioPaulo de Futabol

thiana x Fluminan-se Direto de SdoPaulo (Bandeiran-

O 16h30 Copa afri-cana de selefAea L^JjIHhMb^-Quartas de Final Ao 0 Flu conta comVivo (TVE) Nilberto contra

I7h Verio vivo o Corinthians

JANEIRO

d s|t|q1q|s|s19|20|2l|22|23|24|25

Anovâido Santos

O Flu conta comNilbarto contrao Corlnthians

AGENDA

PROGRAMAÇAO

Dissonâncias do rock

i programação da semana é dominada pelo

4 rock. A partir da sexta-feira a Globo coloca

l\ no ar os shows do Hollywood Rock, que

Ia estarào acontecendo na Praça da Apoteose.

Ao mesmo tempo, a MTV. que nao pode gravar

as apresentações das bandas, vai passar entre-

vistas com os convidados mais importantes.

Mas antes disto, neste domingo, quem recebe

as homenagens é a música brasileira. A cantora

Eíis Regina estará sendo lembrada num Espe-

ciai que"a TVE vai mostrar para marcar os dez

anos de sua morte.

esquentam a semana

O esporte também se destaca, com muito fute-

boi neste domingo e mais um jogo da insegura

seleção olímpica de futebol, que na quarta-feira

disputa outro amistoso. A Globo vai transmitir.

Quem não estiver interessado em nada disto, tem

a opção dos filmes. E neste semana o título mais

quente, embora não seja inédito na TV, é Morte

em Veneza, de Lucchino Visconti. Outra boa

atração é o policial Monsa Lisa programado

para o SBT. Enfim, não chega a ser uma semana

das mais animadas, já que as reprises continuam

sendo exaustivamente programadas.

ESPORTES

o 10h15 Show doaaporta. Abertura(Bandeirantes).O 10h30 É ouroBrasil. Programa so-bre a participaçãobrasileira nas Olim-piadas de Barcelona.(Bandeirantes).O iih3Q Campao-nato italiano dafutabol. Milan xFoggii Direto deMilão. (Bandeiran-tes).O 12H30 Bolatimdas Olimpíadas daInvamo da Albart-villa. (Manchete)O I3h Mundo dosasportaa. Varieda-des. (Manchete).O 13h30 Esporte aaçio Variedades(Manchete).O I3h45 Campao-nato ingléa da fu-tabol. Oldhan x Li-varpool VT(Bandeirantes).O 14h30 Esportls-simo Variedades.(Manchete).O 15h Taça 8ioPaulo da FutabolJuniors. Corin-thians x Fluminan-se Direto de SãoPaulo (Bandeiran-les)O 16h30 Copa afrl-cana de seleçdeaQuartas de Final Aovivo (TVE)O I7h Veráo vivo

aAtrações variadas.Direto do Guarujá(Bandeirantes).O 18h Futabol.Braail x Argentina.Amistoso da seleçãopré-ollmpica. Diretode Teresina. (Globo)O 18h Campeonatopaulista da baa-quata faminino.Constacca x BCNSegunda partida doplay-off final. Ao vivo(Bandeirantes).O 19h45 Campao-nato italiano. Golada rodada. (Bandei-rantes)O 22h Mesa radon-da. Oebates. (TVE).O 22h05 Gols doFantástico (Glo-bo),O 0h05 Placar ele-trônico. Variedades(Globo)

Cafu é aesperançado Brasilparavencer aArgentina

Há muito tempo o futebol não conquistavatanto espaço na programação das emissoras detelevisão. Neste domingo os lãs do esporte po-dem ficar mais dc oito horas seguidas em frente á

telinha que não vai faltar emoção. São cinco

jocos praticamente seguidos, alguns decisivos,

que apresentam um abrangente painel do futebol

que está sendo jogado em todo o mundo.

Milan x Foggia, Bandeirantes, 1IH30:0 time

dos holandeses Gullit, Van Basten e Rijkarddefende a liderança do campeonato italiano en-frentando o perigoso Foggia, que subiu nestatemporada a primeira divisão e está na bnga por

das vagas para disputar a copa da Leia.

C Oldhan x uferpool. Bandeirantes. 13h45: Emterceiro lugar no campeonato inglês, o Livcrpool

precisa vencer o Oldhan para continuar sonnan-do com o titulo. O time rubro da terra dos Beatlesconta com o ansco atacante Barnes para lurar aretranca do adversário.

(orinthians x Fluminense. Bandeirantes. 15h:A tradicional Taça Sào Paulo dc tuleboi Juniorsvai chegando aos seus momentos decisivos Os

garotos dos dois times prometem muita luta cmbusca da classificação à fase seguinte e na luta

por um contrato entre os profissionais.

Copa africana de seleções, quartas de final,

TVE, 16h: O desempenho da seleção de C ama-rões na Copa do Mundo e os títulos conquistados

por Gana nas categorias inferiores tornaram o

futebol africano uma coqueluche cm todo o

mundo. O jogo é decisivo na luta pelo titulo.

Brasil x Argentina, amistoso. Globo. lXh Os

garotos da seleção pré-ollmpica tentam esquecera derrota para o Uruguai enfrentando outrotradicional rival sul-americano. O time precisaengrenar para garantir em fevereiro, no I araguai,uma vaga nas Olimpíadas de Barcelona

TV Programa 9

T

Educativa

TVf

7h58 Execução doHino Nacional

8h Palavras da VidaMensagem religiosa comI) i ugêmo Sales8h45 Missa ao Vivo( ulio religioso9h30 Real IdadeDcdieati® aos idosos. Aprescn-l.^jodc Jalusa Barcelos10h Concertos de

DomingoMúsica erudita Apresentaçãode I avinia Ferraiollo Mclho-rcs momentos do programagravados durante o ano passa-

Hoje Vtinflo Fagcrlandravo Auryn Quartel! i cor-

Orquestra Prò-Müsica doKi<> (/(' Janeiro e (Jiulio Draghi

do

</,/

11 h Espaço Nacional1 s[Ktiais c documentários pro-d u/idos por emissoras educati-\,ts Hoje Conhecendo <> Espin-í, Santo >' l itórla e Mares¦Sui Produção da /I I do br1'rito Santo12h Planeta VidaSerie ditcumentário. Hoje: ZooyxM13h VitrineInformação e humor nos basü-dotes da TV. Apresentado deLconor C orréa14h Glub GlubIXsenhos internacionais Apre-scntaçâo de Gisela Arantes eCarlos Mariano.14h30 Canta ContoJogos e brincadeiras educali-\;ts Apresentado dc Bia Be*draii Hoje I margarida frio-

16hVidec

SiM19hMus

JANEIRO

p|s|tIq|q|sIs19 20 21 22|23|24|25

Globo Manchete

M

15h RàTimBumPrograma infantil15h30 O Mundo da LuaNovela de costumes Com An-lônio l agundes e Gianfranccs-co Guarnieri

Lanterna Mágica> documentãrios e curtas-metragens Apresentação deTcre/a I rcire17h Cinema de

Domingol ilme. Hoje Atuía <¦ '• <'"

IegendadoEnsaio

Musicais especiais; Hoje Muitamúsica <• histórias de sambasSUmblstas20h Documentários

EspeciaisDocumentário Hoje Vitimasda purra -I* experiênciasfeitas pelos, homens com os uni•nu lis oo longo do tempo21 h Em Algum Lugar

do PassadoHomenagem a personalidadesdo pais Hoje Especial Ells Hegma.22h Mesa RedondaDestaques dos assuntos desportivos do domingo. Aprescn-taçâo de Joio I iii/ de Alhu-querque Hoje I iilto-tapeiumpleio do ii,no Fluminense t( urinlhians, >alido pilo /"("(idade de Silo Puulo de l utem

6h20 O Educação emRevista

Educativo6h40 C Santa Missa em

Seu Lar7h35 Globo CiênciaJornalismo cientifico HojeUmá reportagem sobre um pro-fessor Jo Instituto de 1'sicologiada Universidade de São Pauloque registrou, em sulco. o com-por lamento não* verbal de lio-mens e mulheres durante o (ler-te. São trocai de olhares epequenos gestos que denunciama interesse por alguém pelo ou-iro. Com base nessas observa¦ções. os psicólogos afirmam queé possível imlitijicar se o Jlerie efruto apenas do desejo sexual ouic existe interesse em um rela-eiimamento mais profundo. Emoutro bloco, matéria sobre a furtu de recursos para pesquisascientificas, que atingiu uma si-luação de \erdudeira talamida-de Vos laboratórios da i niver•Sidade Federal do Rio deJaneiro, as cobaias estão mor¦rendo de fome por falta de \erbapara alimentá-las8H05 Globo EcologiaJornalismo ecológico Hoje Otrabalho desenvolvido pelo Insti-uao Estadual de Florestas, doRio que ensina as comunidades,i es narem tragédias nas cncos-tas através cLi preservação dasarcas verdes. E uma reportagemespei ial sobre o lurismo eiologi-

o no pantàjêl maiogrossense8H30 Globo RuralJornalismo sobre o campo9H30 0 Herói por AcasoSenado Hoje Do colégio parao motocross9h55 DráculaSenado americano Hoje Uemprego10H20 Super ForceSenado americano. Hoje Prí-smneiras do amor10h45 Anjos da LeiSenado Hoje: iuneldoumor11h35 Profissão PerigoSenado Hoje; Caminho de la-gr unas

Os SimpsonsHoje Problemas em

7h30

Educaliv

ProgramaçãoEducativa

Bandeirantes

<D

12H25IX-senhocasa12h55

Jumors0h30 Execução do

Hino NacionalBrasileiro

TemperaturaMáxima

Filme Hoje Um fantasma forade hora14h35 Domingfiodo

FaustSoPrograma de auditório Apre-scntaçâo de lausto SiUa18h Amistoso da

SeleçãoPré-OIlmpica

Futebol Hoie llrasil A Argen¦ima. direi" de I en sina20h FantásticoVariedades e jornalismo22h05 Gols do

FantásticoOs jogos de futebol da rodada22H20 Domingo MaiorFilme Hoje l forca de umamor0h05 Placar EletrônicoI sportiu» ( oni lio Hatisia eFernando Vanucci0h35 CmeclubeFilme, Hoje Mivu em \enc:a

8h Sessão AnimadaDesenhos10H30 O Estação CiênciaDocumentário cientifico. HojeO projclo Amazônia. Reporia-gem sobre o projeto, do Institutode Pesquisas Espaciais Inpe .de São Jose dos Campos SP:,de monitoramento completo dascondições ambientais tia regiãoamazônico, visando combater acolonização irracional. O alertados pesquisadores e para o des-matamento. que pode transior-mar a Amazônia num imensoterrado Utilizando imagens doSatélite norte-ameru ano Ijmd-sal. os' leniisias dt> Inpe tem umdos bancos de dados mais tom-plctos sabre a destruição da lio¦resta Reprise11h ' Manchete RuralDocumentário sobre o campo12h Sessão AnimadaInfantil12H30 Boletim

Olimpiadas deInvernoAlbertville

Esportivo13h C O Mundo dos

EsportesEsportivo13H30 O Esporte e AçãoEsportivo14H30 EsportissimoEsportivo16h c Domingo no

CinemaFilme Hoje (hevenne18h Especial R.E.M.Musical Reprise do especialcom o grupo R I M abres tatu-rade Rapicl Eyes Uuvemcnium dos estágios do sono. O con-/unia è formado por quatro ra-po:es da Geórgia, nas Estados( nulos O programa ira:, entreoutros, os sucessos Imsuig "Hrehgioil e 'Shinn) happv /><<••pie'19h Max HeadroomEntrevistas apresentadas pelopersonagem Max Headroom.uma cnaçâtf da computadográfica Hoje Ijiirevcslus como.\ numbros do lonjuntoThompson Twins, Madrwss,lleasen 17. do H . w o ÇanlorPeler Gabriel e a caHÍora l'allUnalar19h30 Programado

DomingoVanedades Apresentado dePaulo Alceu Comentaristas'. Oleatròlogo Jo^è C elst> Martine/(. orréa. o ator Seigio Brito, ogourmet Jose Hugo ( elidômo,t) cxonisia C arlos Lduardo No*\acs e o critico de música Ke-nato Sérgio21h30 Nosso TempoJornalístico Apresentação deRonaldo Rosas Hoje ( irurgiapláslka22h Free Jazz in

ConcertMusical Hoje 7 ribulo a t utor(mi Itrasil Gravado ao snodurante o idtimo free Ja:: frytival, o programa resgata a me-mona de um dos músicos maisimportantes do pilis,23h30 Primeira ClasseI ilme Hoje O poda duna

7h5H50 O ProgramaEducativo

6h15 o A Hora da GraçaReligioso6H45 O Anunciamos

JesusReligioso7h15 O Seleções

Portuguesas —O Show deMalta

Revista de variedades sobrePortugal Apresentação de Oli-\crio Nunes8h O Está EscritoReligioso8H30 Primeiro PlanoJornalístico. Apresentação deRogério Coelho Neto9h Cada Dia9h15 O Show de

TurismoApresentação de Paulo Monte10h15 Show do EsporteEsportivo. Abertura. Aprescn-tação de Luciano do \ alie10h30 / Ê Ouro BrasilPrograma sobre a preparaçãoda equipe brasileira que partici-pará das Olimpíadas de Barre-lona11h30 Campeonato

Italiano deFutebol

Futebol Hoje Milan V EoggiaDireto de Milão13H45 Campeonato

Inglês de FutobolFutebol Hoje Oldhan A' Uver-funil l ídeotope.15h Taça São Pauto

de FutebolJúniores

Futebol. Hoje Cormthians Afluminense. Direio de São Pau-Io.17h VeráoVivoAtrações sanadas Direto doGuaruja18h Campeonato

Paulista deBasqueteFeminino

Basquete Hoje Constecca ABCS SeguihLi par lula do piai ¦offfmal Mo tivo19h45 Campeonato

Italiano deFutebol

(iols da rodada20h CinemaxFilme Hoje Gênios da irafHJ^a

22h Cara a CaraFntrev i^las Apresentarão deMarilia Gabnela Hoje Odire¦tor de cinema Heitor Biih<nc<>

23h Crítica eAutocrítica

l iitresistas Apresentação deDiiccu Bri/ola e Marilia Stabi-le0h30 Gente que é

NoticiaEntrevistas Apresentação deJoão Roberto Kelly. MarisaL rb-in e Gilse ( ampos

3h Cinema naMadrugada

Filme Hoje ísatlora

Educação emRevista

Educativo7H30 cPoçodeJacóReligioso7H45 C Gênio MalucoDesenho8h c Posso Crer no

AmanhãReligioso9h C Comunidade na

TVPrograma de entrevistas orga-nizado pela Federação Israelitado Estado do Rio de Janeiro9h30 Camisa NoveMesa-redonda sobre esporte centrevistas Apresentação deLui/ Orlando.11h O AutomobileO mundo dos veículos dc qua-tro rodas Apresentação dc An-tonio Carlos Guanabara11H30 O Bem ForteEsporte, lazer, alimentaçaoApresentação dc Maura No-guei ra.

MTV

12h C Rock BlocksOs melhores cüps da progra-inação, sem intervalos comer-ciais Apresentação dc LuísThunderbird13h Top 10 EuropaParada dc sucessos européiaApresentação dc Maria Paula14h Non StopClíps sem intervalo comercialApresentação dc Cuca.15h Reggae MTVPrograma dedicado ao ntmojainaicano. Apresentação dcRita15h30 Fúria MetalClips dc heasy e trash metalApresentação dc Gastão16H30 Top 20 BrasilOs 20 clips mais pedidos peloslelespcctadorcs durante a se-mana Apresentação dc Astnd19h _ Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no Ar Apresentação dcZeca Camargo.19h30 Video MusicClips Apresentação dc Riu21h30 Cine MTVPrograma sobre o cinemaApresentação dc l.uciane Cou-to.22h RockstòriaEntrevista.'* e cJips Hoje titãsO programa mostra a trajetóriado grupo paulista de rink I itàsem dc: anos de i urre ira. deuieos tempos de Sonífera llhü otea ultimo l.P tudo ao mesmotempo agorii O apresenhulorZeca Camargo entrevista os ui-tegranles tio còh)iü\u>. cm luga-res que la:em pane de sua histcbria O especial iraz aitula osiltpoimenloy pesunis qu*' /"*rum importantes na carreira ihibanda como o apresentadorRaul Gd. demento fãs ( ami-gos22h30 Video Collection

Titãs23h30 MTV SoftScssiõ de músicas lentas1h30 Vídeo Musict lips

10 TV Programa

¦n

wm

JANEIRO

D S i T |

Q i Q1 S j

19 20|21l22j23|24|25

I SBT '

| TVBjo

Perfil de Elis Regina na T VE IHHBfl

¦ SLI&rK&l ~®^rir

aSSM^. ::rsr=-peia Paul0,

mortc repcnlina, dcpois de ^ dcpcimcntos trechos showsmuito bom clucidada (}c sua amtgos

ao posto so Icgado do sucesso, como

'BHSI Awards. 0 Osc, aa csd^^a.

nX^HIv Jrh

TV Programa 11

TV Rio

7h 0 Educação emRevista

Educativo7H30 0 Show de

NotíciasNoticiário. Apresentaçâq dclvo Mor gani.8b 0 Caminhoneiro

Shell8h30 O 0 Ursinho Puff9h O Padre MurphySeriado10h O Os Fora da LeiSeriado11H c Combate no

Vietnã12h o Programa Silvio

SantosPrograma dc auditório Apre-sentação de Silv io Santos e Gu-gu Liberato. Entre os quadrosdo programa: Show de calou-ros. Poria da esperança, TVanmi.il. Passa ou repassa. Qualc a música. Roletrando. Shovsde prêmios. Topa ludo por di-nheiro e Big domingo.22h Sessão das DezFilme Hoje PamàseOh O Reprise da

Sessão das Dez

Toda a programação publica-da nesta edição e de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa - Canal 2Ttl.: 242-1598

TV Globo • Canal 4Ttl.: 529-2H57

TV Manchete Canal 6Td.: 265-2012

TV Bandeirantes Canal 7Ttl.: 542-2132

TV Corcovado — C anal 9Tfl.: 580-1536

TV S — C anal IITtl.: 5X0-0313

TV Rio Canal 13Ttl.: 293-0012

7h O Educação emRevista

Educativo7h20 Chips9h Combate10h ClipTVMusical11h Flash11h05 Os Guerrilheiros12h NashvilleMusical regional13b Flash13h05 ClipTV14b Clips14h55 Instante

Brasileiro15b Flash15h05 Combate16h Clips16h30 Instante

Brasileiro17b Grandes

MomentosInternacionais

Musical19b19h05Seriado20h05

20h3021h30

Musical22h30Seriado23h30

0b0h30Seriado

FlashColumbo

InstanteBrasileiroOs GuerrilheirosGrandesMomentosInternacionais

São Francisco

InstanteBrasileiroClip'sNa Corda Bamba

R E M. VOLTA COM SEUS MAIORES SUCESSOSpi11 Hcrrv o M I V americana,

Uma reprise imper- baterista Bill Btrrs.

baixista Mike Mills e odivel: o especial com os

quatro rockers aineri-canos do R.E.M (Ra-

/i/i/ fves movemvnt),neste domingo, às 18horas, na IV Manche-te. Formada

guitarrista Peter Buck.

a banda da Geórgia j.t

ganhou disco de ouro

no Brasil e seis prêmios

Slunnv luippv people,Vuléò profile. Gel up,

entre outras, e a mais

tocada em solo tropi-

cal, Lamg mv religion,

$ão algumas das músi-

"l i| aiHeadroom —

1/1 o primeiro e

y| único repórter

computadorizado da TV—, na sua segundaaparição em telabrasileira, entrevistanesta domingueira o

músico Peter Gabriel,èx-Genesis. Dotado dc

Humor e charme, a

criatura iiigh-technascida na corte inglesa

em 85 pelas mãos de

Peter Wagg conversaainda com a cantora Pai

Benatar c com os

grupos de música popThompson Twins,Madncss, Heaven 17 e

Go West. Às 19 horas,na Manchete.

60. gravou com o gaitista belga ioou.

Thieletnans e lançou 27 discos na praçaserá mostrada neste domingo, às 21 ho-ras, na TVE. Neste documentário realt-

zado pela TV Cultura de São Paulo,

estão depoimentos c trechos de showsem que Bis fala dc sua vida, dos amigos

e do sucesso, e canta músicas como

Canção da América, Maria, Maria. Gr a-

cios a Ia vida e Aquarela do Brasil, enlre

outras. (Mais Elis Regina na Rádio JB

AM. Veja pág. 32)

| Meio mundo sempre soube da

personalidade conflitiva e lisérgica queesboçava Elis Rt^ina (foto). Traços que

ficaram bem demarcados com a sua

morte repentina, depois de uma overdo*

se nunca muito bem elucidada Alçada

ao posto só legado ás rainhas da MPB.

Elis Regina morreu no auge do sucesso

deixando obra irrepreensivel.

A trajetória da cantora que despon-

lou nos festivais da canção da década de

W km

¦ I

L ..I " I '/>A(C

IEt

Educativa

TV*

n19

y

20

JANEIRO

21

Q.

22JQ23 24 25

7h58 Execução doHino Nacional

8h Jornal da ManhãPrimeira

Edicâojornal do cidadão8h30 GlubGlubI Jcsenho*»9h Canta ContoPrograma infantil Apresenta-çii Iti.i Bedran Hoje Urde(iam. >< papagaio \crdc9h30 RàTimBumInfantil10h Jornal da ManhãJornal do cidadão Apresenta-,,ào dc Mounir Safatlie LilianaRodngues10h30 O Mundo da

CiênciaI K*:um«iláno Hoje; Hobóikat i ompuiatfor11h Planeta

Vida Aldeia»Série documentário, Hoje I»

11h30 ILoveYouAula de iriglc%12h Rode Brasil

TardeNoticiário nacional12h30 Rio Noticia»Noticiáno loca)13h 0 Mundo da

CiênciaDocumentário Hoje " «»pa

13h30 Planeta VidaSérie documentário HojçKwantlú14h ILoveYouAula dc injlés14h30 GlubGlubDesenhos16h Canto ContoInfantil Apresentação Bia Nedrari Hoje i lenda daguarana16h30 RéTim Buminfantil16t> Copa Africana

de Seleçõesfutebol Hoje: Rcifosptvlivu cwrwuÍO fogo (lúS Qiuiruu-tk / '*iuil Ao viw18h30 Rio NoticiasNoticiário local19h GlubGlubDesenhos19h30 Ré Tim BumInfantil20h Aquarela do

BrasilKpcual Hoje: K,t} Joneiro

ROltirO lírico, OflÒfOSO e ilie-mu cki i idade, seus luilut antes21 h As Viagens de

MozartMinisséric Décima primeirovpisíniio22h Rede Brasil

NoiteNoticia no22H30 O Front PagoJornalístico Apresentação Lu*jja l^emc llojc Boris JaimeIjtrntr. i/i"* perdeu <* família noai ulenie tIo Boituu \1oui ht, fo-Ia ,l,i tragédia e de sua luta rardpunir os responsáveis23H30 O Copa Africana

de Seleçõesf utebol Hoje Quorlài tk fi-nal0h O Execução do

Hino Nacionpl

Globo

m

Manchete

M

6h30 Telecurso2°Grau

Educativo Hoje Matemática el.Íngua Portuguesa7h Bom Dia BrasilI ntrcvistas políticas7h30 Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural lo-cal8h Xou da XuxaInfantil Apresentação dc Xu-xa Com musical, brincadeirasc desenhos13h Globo Esporteijportivo local13H10 Jornal HojeNoticiáno, agenda cultural centrevistas13H30 Vale a Pena Ver

de NovoRcpnsc da novela ter a Hiuli-cal, dc Waltcr Negrão ComMalu Madcr, l.aura Cardoso.Paulo Goulart. Josc Maycr e(láudía Abreu14M5 Festival de

Fériasl ilme líojc: Bcnji16M0 Sessão AventuraSeriado Pu flash Hoje Asombra mortal17H40 Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChia' Anísio18H05 FelicidadeNovela dc Manoel Carlos, din-jjida por Denisc Saraceni ( omMaitc Prt»ença. Tony Ramos,Marcos Wintcr, UmbertoMagnani, Anclc l'ctc/. Mom-que Cun. Hcrson C apn. LiuraCardoso, Othon Bastos, l-stcrGóes. Elianc Giaidió), AnaLúcia Torre, Ana Beatriz No-gucira c Louisc ( a f doso.1 BhSO O VampNovela dc Antonio Calmou,com colaboração dc V iniciu*Vianna. Lilian Garoa e ThiagoSantiago. Com Claudia Ohana,Joana Fomm. ReginakJo l a-ria. Patrícia Travassos, OtávioAugusto, Paulo Josc. /e/e Polesvi. Nuno lx.il Mais, MarcosFrota, [.vandro Mesquita,Francisco Milani c licih C<»c*lho19M5 RJ TVNoticiáno local20h Jornal NacionalNoticiário nacional c interna-cional20h30 Pedra Sobre

PedraNovela dc Agmnaldo Sily a Dl-reçào geral dc Paulo UbiratanCom Lima Duarte. RenataSorrah, Marco Nanini. EloisaMafalda, l:va Wilma. PedroPaulo Rangel. Paulo Bem. Ar-mando Bogus. Aríete Saio,Minan Pires, Nisca Mana. Li-lia Cabral, Maurício Mattar.Cedi Thirc, Luísa Thomé, Eli-/ãngela. Nelson Xavier c An-drea Beltrão21H30 Tela QuenteFilme Hoje Sem licença paradirigir23h30 Jornal da GloboNoticiáno. Apresentação dcWilliam Bonner e Fátima Ber-ii.irdes0h Sessão ComédiaFilme Hoje: O pecada

Bandeirantes

<§>

7h30 C BrasilNoticiário nacional Aprcscn-tação dc Marilena Chiarclli, dl-reto dc Brasília8h O Cometa AlegriaSenados japoneses Jyraia. Cy-bcrcop c Jaspion12h MaskmanSenado japonês12H25 O Manchete

Esportiva — IoTempo

Noticiário esportivo Aprcscn-tação dc Márcio Guedes12M0 O Esquentando os

TamborinsCarnavalesco12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário nacional c interna-cional. Apresentação dc C arlosBianchini13H16 O SessSo

Super-HeróisSenados japoneses Jyraia, Ro-bocop c Jaspion15h30 O Clube da CriançaInfantil com hnncadciras, sor-icios. gincanas c desenhosApresentação dc Angélica18H10 O Sessão EspacialSenado Hoje: Jornada nas Es-trclax19h10 O Rio em

MancheteNoticiário local19h30 O Floradas na

SerraReprise da mmisscrie ComTarcísio Filho, Marcos Winler,Mírían Rios, Mika Lins. HélioSouto, Giovana Ciold. C aroli-na Ferraz. Kirtn Aaàoly, Pa-tricia Luchesi c Mana HelenaDias Primeiro capitulo20h25 O Esquentando os

TamborinsCamas alesco20ti30 Jornal da

Manchete — 1*edição

Noticiáno naoonal c interna-cional21K30 O AmazôniaNovela dc Jorge Duran Escritapor Dcnisc Bandeira e PauloHalm. Com Cnstiana Oliveira,Marcos Palmeira. Josc dcAbreu, Raul Cia/ola, Jussaral-rcire. Antônio Pctnn, Ansd-mo Vasconcelos, Marccha Car-taxo. José Dumont. Tatiana ls-va. Julia Lcmmert/. HelenaRanaldi, Antônio Abujamra.Rubens Correia, Leonardo Vil-lar. Hennque Cukermann, Ra-facla Amado22H30 Paixão eOdioNovela americana ambientadaem Beverly HíIIs Famíliasamencanas em busca da tama cda fortuna na industria da mo-da23h2S O Momento

EconômicoInformativo23h30 Noite e DiaNoticiário com entrevistasApresentação de Rcnalo Ma-chado c Ronaldo Rosas0h10 Cinemaniall —

Mais ForteAinda

Variedades sobre cinemaApresentação de Wilson Cuilha

5h30 C A Hora da Graça7h C Realidade RuralNoticiáno sobre o campo7H30 C CarrosselDesenhos7h55 O Boa Vontade8h 0 Magazine

MulherApresentação Angela Cicrun-do.9h O Dia a DiaJornalístico Apresentação dcDébora Mcne/es c Otávio Cs-chi Jr.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10M5 O CampeãoRcpnsc da novela11H30 O Casa de IreneNovela12h O AconteceNoticiáno ApresentaçãoFrlavio Guimarães12h30 O Esporte TotalEsportivo ApresentaçãoUlia Jr. Maira Reganelli c Simonc Mello13h15 O Esporte Total

RioEsportivo. ApresentaçãoTércio dc Lima e C>érs<in13H30 O Gente do RioEntrevistas com João RobertoKclls c Ciilsc Campos14h Caravana do

AmorVariedades Apresentação dcAlberto Bn/ola16h O Show da TardeEsportivo Apresentação dcLuciano do Vallc17H30 O Canal LivreDebates Apresentação de Fiavio Gikovatc18M5 C AgrojornalInformativo sobre o campoApresentação de Rafael More-

dc

dc

de

Corcovado

7h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas Apresentação dcArcãdio Vieira8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 Vinde a CristoReligioso8h45 Projeto Vida

NovaReligioso9b Igreja da GraçaReligioso10b Férias no

AcampamentoSenado11 h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas c reportagens, comSidncs Domingues11H30 Sala de VisitasEntrevistas com Mirtcs Cio-dov

MTV

18)i68 Jornal do RioNoticiáno Kv.il19ti20 Jornal

BandeirantesNoticiáno, Apresentarão dcFrancisco Pinheiro Comenta-nos dc Newton Carro c LuizCiuicmberg20h C Campeonato

Português deFutebol

Futebol, Hoje Sporling \ Por-to.22h Festival Verflo

VivoFilme Hoje Como agarrar umnuignata0h Jornal da NoiteNoticiáno0h30 O FlashLiitresistas Apresentação dcAmaury Jr1h30 Bandeirantes

InternacionalNoticiáno. Resumo da ultimas2-1 horas dc noticias da CNNIhSS Boa Vontade2h Cinema na

MadrugadaFilme Hoje: Sttnprc ftavffà u/namanhã4h Séries na

MadrugadaSenados Flipper e Agente S6

12h Video MusicClips Apresentação de Otavia-no.13h w .-DD—Programa dedicado a<* nimojamaicano Apresentação dcRita HÒjC O maranhense BeloPereira qu, entrou na programaçât) tíi emitutra atrai, ' dcDemo M71 ¦ am o tlip To-

que Jc amor13h30 Demo MTVlis paço para a música inden-pendente Com Daniel14h NonStopPrograma com bloc*>s de meiahora sem intervalos comerciaisApresentação de C. uca16h Gás TotalClips dc nú pevido Aprcscn-Lição dc Ciastão17h30 Check InPrograma onde um cantor ougrupo apresenta es chps dc su.tpreferencia Hoje (apuai Imciai18h Disk MTVParada de víkjcvxv» com o^ 10clips mais v.itados nas pcs^ui-vjs Apresentação de Asirid1% MTV no ArNoticias sobre arte. cspctacu-|i>s, comportamento c culturaApresentação / o.a Camargo19h15 Vídeo MusicC lips Apresentação dc Riu22h Yo! MTV RapsCH nwlhoro clip^» dc rup Apre*sentação de Felipe23h MTV no ArNoticia» sobre arte. csjsctai.jli», comportamento c culturaApresentação /eca Camargo23h15 Check InPrograma onde um cantor ougrupo apresenta os ciips de suapreferencia Hoje Kl' W23M5 Beat MTVNovos ritmos, tendersaas c mo-vunentos da musica pop Apre-sentação de Mana Paula1h Lado BMusicas dc vanguarda Apre-«mtação dc Luiz Thundcrbird2h C VídeosGips

12 o TV Programa

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JANEIRO

D SlTlQlQlSi " I9I20I21I22I23I24I25

SBT

®7H30 O Sessão DesenhoInfantil9h 0 Sessão DesenhoInfantil10h30 O Show Maravilha12H30 O Chapolin13h O Chaves13H30 O Cinema em CasaFilme. Hoje Arma Karenina15h30 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman Hoje Ocardeal arcebispo de São Paulo.D EraristO Arns. e musical como grupo Que jm\ levou RohinReprise.16h30 O Sessão Desenho17h O Dó Ré MiInfantil com Vovó Mafalda17h30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado18h35 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação deJacinto Figueira Jr . WagnerMontes, Maguila, Cnstina Ro-cha e Gil Gomes19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19M5 O TJ BrasilNoticiáno20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-hriela Riverò, Joseph Birth.Gabriel. Castaiion, Hilda Cha-vcs. Manuel Fernandes, Cieor-gina Garcia. Silvia Gu/man,Jorge Grani lio. Kristel klitbo21h O AmbiçãoNovela mexicana21 MO O Simplesmente

MariaNovela mexicana. Com Vicio-na RuíTo. Manuel Saval. JaimeGana. Silvia Derbcz, RafaelInolan, Cuco Sanchcz, AdrianaParra, Rosano Escobar, LuísCardenas, Ju.in Bernardo Ga-saca22h30 O Hebe por ElasPrograma de debates. Aprescn-tação de Hebe Camargo. HojeA cantora \farui Alcina. a es-critora Ruth Rocha, as atrizesLigia Corte: e Bárbara Bruno, ayitwcologislü e ohstetra Alherii•na Duarte, dxxóloga Rosa Au-rélio e o cirurgião vascular Ro-berto Tulli debatem o tema Aimpotência sexual. Reprise.23h15 O Jornal do SBT —

T EdiçãoNoticiário. Apresentação del.ilian Witte Fíbc23h30 Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas. Apresentação deJó Soares Reprise dos melho-ro programai do ano passadoHoje Os escritora Jorge Ama-do e /.cha Gaitai e 0 cantorMoraes \loreira0h30 Jornal do SBT —

2" EdiçãoNoticiário1h TJ InternacionalNoticiário

TV Rio

TVWO

6h45 O instanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 O Vinde a CristoReligioso7h40 O Mistérios da FéReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clips Musicais

9h O CombateSeriado10h oCIipTVMúsica jovem ao vivo

11 h O GuerrilheirosSeriado11H550 Instante

Brasileiro12h O Clip'sOs melhores da casa

13h o Repórter Rio —1- Edição

Noticiário13H30O Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades17h300 Repórter Rio —

2" EdiçãoNoticiário18h OCIipTV

19h O São FranciscoSeriado20h O Instante

Brasileiro

20h10O CombateSenado21h10O Instante

Brasileiro

21h20O Kung FuSenado22h50O Instante

Brasileiro23h O Repórter RioNoticiário

23h30o Os MelhoresClips

Oh O ColumboSenado

Toda a programação publica-da nesta edição c de reiponsa-bihdade das emissoras

TV Educativa -Canal2Tcl.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tcl.: 529-2857

TV Manehcle — Canal 6Tcl.: 265-2012

TV Bandeirantes - Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S— Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa O 13

Som do

'rap'

inglês e holandês

¦ O Massive Atack— agora só Massivedesde a guerra noGolfo — mosiraDaydrèainirify o Rebel

MC vem com amúsica Wickdesisumi, o grupo Ruth

Less Rap Assassinsapresenta Less melo\yOs três são ingleses; f:

o rap holandês fica

por conta do UrbanDance Squad com afaixa Deéper shade oj

soul. Esse som todo

pode ser ouvido e seusidealizadores vistos noYi>' MTV raps, naMTV ê claro, às 22horas destasegunda-feira] Masatenção, trata-se dereprise.

JORGE AMADO NO JÔ ONZE E MEIA

DISPUTA ENTRE SPORTING E PORTO

Um dueio dc dois conhecidos clássico: Sporting X Porto. O jogo

técnicos dc futebol brasileiros ¦

Marinho Perez e Carlos AlbertoSilva — ca atração destasegunda-feira, às 20h, naBandeirantes. Só que em campoestarão dois times portuguesesdisputando um tradicional

vale também a liderança docampeonato, já que o Sporting,

com 23 pontos, precisa da vitória

para alcançar o Porto, que liderao campeonato, ao lado do

Bcnfica, com 25 pontos.

Da série "Vale a

pena ver de novo": o

programa Jô Soaresonze e meia reprisanesta segunda-feira aentrevista onde o es-critor Jorge Amado(foto) fala sobre a sua

premiada carreira lite-rária. Ao lado de suamulher. Zélia Gattai,também uma escrito-ra de sucesso. Jorgeconta casos sobre suavida política e sua re-lação com os maioresescritores do mundointeiro. Outro baianofamoso fecha o pro-

grama, o cacompositor MoraesMoreira, que vai fazer

a platéia balançar aosom de um de seusfrevos. No SBT.

JANEIRO

I |l|ll|l|| |19|20l21|22|23|24|25^^^^^^^^^^B^^

dia morn na temporada de repnses

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V/ temporada I ^ .Jp|

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Valencia pelo campeonatode Tern P"-

TV no

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jos6 Auguato Camargo^^^^^^B

Elba canta no 'Programa

Educativa

7Vt

7h5fl ExecucâodoHino Nacional

8h Jornal da Manhã1" EdicSo

\,m-sentaçáo de Mounir Safa. I iiuna Rodrigues

8h30 GlubGlubI Jcvenhos Apresentação dc (wscU Âranttt f Cario* Maria no9h Canta Conto 'Intaniil cotn Bia Bcdran Hoje

| !, thltl (A> ¦••wirana9h30 RáTim BumInfantil10h Jornal da Manhãjornal do cidadão. Apresenta-v, .k- Mounir Safatli e LílianaRfjjjjijjgue*10h30 O Mundo da

Ciênciaj >. .imenuno Hoje (oraçõó.rins t «crchro11H Planeta

Vida Aldeiasviu- ifiKuincntájio Hoje tià-

GloboUm dia momo na temporada de «frise

Arquivo ^-——

6H30 Telecurso2DGrau

Iducativo. Hoje OSPB EMCInxlfi

7h Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 Bom Dia RioNoticiário c agenda cultural lo-tal8h XoudaXuxaInfantil Apresentação dc Xu-

11h30 France ExpressRevista dc atualidade! sobre aI ança Aptcsetilacáodc KatiaÇMita12h Rodo Brasil

TardaNoticiátW12H30 Rio NotíciasNoticiam' local13h O Mundo da

CiênciaDocumentário, Hoje: Robóticat i tmipulüdor13h30 Planeta VidaSerie documentário Hoje J«ftUlittl14h Franca ExprossRcusta dc atualidades sobre .1I rança Apresentação de K.itia( halita14H30 GlubGlubDesenhos internacionais15h Canta ContoInfantil com llia Bedran Hojeo umtur das malas15h30 RàTimBumInfantil16h Som CensuraDebates Apresentação dcMareia Pelticr Hoje 0 atorDinifii Vilela, o asiróloga Analiaria ( . >s/<í Mvro, a lOt uloraUlriaita Rltnwr < <> (<""or ',"'

fl|| Cttvmml.18H30 Rio NoticiasNoticiário local19h GlubGlub! ksenhos19h30 RáTimBumInfantil20h Séries

Internacionais¦ DiKumentáno

21 h As Viagens daMozart

D".uinentario Décimo stgunilti cpisMo22h Rode Brasil

NoiteNoticiano22h30 54 MinutosEntrevistas Hoje 0 modelo ja¦punês de produlh idaile e o Hrasil,23h30 Planeta VidaDocumeniáno Hoje KuadtiOh Execução do

Hino Nacional

13H Globo EsporteEsportivo local13h10 Jornal HojeNoticiário, agenda cultural ecnlrevistas13h30 Vale a Pena Ver

de NovoKepnsc da novela Fera Kudi-< ai. dc Walter Negrão ( omNtalu Mader. Laura C ardoso,Paulo Goulart. I*"1-* ,)clVecchio. Josc Ma ver e CláudiaAbreu14h4B Festival de

FériasI ilme Hoje 0 mundo fabulmotia rir< o16h40 Sessão AventuraSenado Barmloiitóbaile Ho-je; Um contra um17h40 Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico comandando porChico Anísio.18hOS FelicidadeNovela dc Manoel ( arlos, din-gula por Dcnisc SarraccniCom MaiS Proença. Tons Ha-mos Marcos Winler. CmbertoMainani, Aricle IVre/. HersonCapri, laura Cardoso. I ster(,,>cs c Viviane Pasiiuintcí18H50 O VampNovela dc Antonto t almon.com a colaboração dc ViníciusVianna. l-ilian Garoa e Thiagi>Santiago Direção dc JorgeF ernando, Fabip Sabag c f ar-los Manga Júnior. Com Joanar-omm. Regi na Ido Fanas, l'a-irida Travassos. Paulo Josc.Ic/jc Pí>lc^vt. (. làudia Ohuna cNe) Litoriaca19H45 RJ TVNoticiário local20h Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-Cional apresentação de ( IdMoreira e Sérgio Chapdtn20h30 Pedra Sobre

PedraNovelade Aguinaldo Silva Dt-recáo gctal de Paulo l biratanCom I-Iina Duarte. RenataSorrahj Èloisa Malalda. MarcoNanini, Kva Wilma. Ntvea Ma-ria fedro Paulo Rangel. Mi-naii Pires. Aríete Sales, Ar-mando Boguv Nelson Xavier.Paulo Betti, Bi/ángcla, AndréaHeltráo, l.ili» Cabral, l.uisaHiomecC ccil ITiirc21h30 Terça NobreRepnse22H30 Festival de VerãoFilme Hoje. I ma </w<rà,> d,lásse

0h30 Jornal da GloboNoticiário nacional c interna-cional •1h50 Campeões de

BilheteriaFilme Hoje Escândalo emSunset Sirip

HfbH.h.om..p^.ld.i.l" Zizi Poaai converaa com

w ? ma terça-feira de quase ne-I | nhuma atração c o que asI emissoras de TV reservaramI I para o público culminando aV/ temporada de reprises. A

Terço nobre da TV Globo vem repe-

tindo desde a semana passada tre-

chos de alguns dos seus Especiaisexibidos ao longo do ano passado, e

desta se/ a contemplada com maisuma exibição é a comediante Dercv

Gonçalves. Dona de um talento his-

triònico inquestionável, a atriz e

uma garantia de algumas gargalha-das nesta terça morna, embora com

gosto de piada velha.Quem dá um verdadeiro show de

programação requentada e o SBT.

O Jò Soares mistura NeuróticosAnônimos com Zi/i Possi, enquantoHebe Camargo radicaliza e faz ummusical com José Augusto e Vanu-

sa Na mesma emissora, o Programalivre traz de volta velhas conversascom Cristian Fittipaldi e Elba Ra-malho, tudo tirado do baú de relt-

quias.A única coisa nova que vai acon-

tecer nesta terça-feira e o jogo Real

Madri x Valencia pelo campeonatoespanhol de futebol, Tem la seu pu-blico, mas. convenhamos, e poucopara uma cidade que tem sete emis-soras dc TV no ar Para fugir ao

tédio, então só resta mesmo o filme

Mona Lisa, um policial prometidopelo SBT (ver na sessão de Filmes,na página 25)

José Augusto visita Hebe Camargo

Arquivo

14 TV Programa

T JANEIRO

nlslT|QlQ|SlS

19I20I21I22I23I24I25

Manchete

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Bandeirante9

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7h30 O BrasilNoticiário nacional. Aprcscn-taçáo de Marilcná C hiarclli. di-reto dc Brasília.8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Jynúa é Ctbcrcop12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

Esportiva —1oTempo

Noticiário esportivo. Aprcscn(ação dc MàrdO Guedes12H40 ~ Esquentando os

TamborinsCarttavatóico12H45 Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário Apresentação dcCarlos Bianchini13h15 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses Jaspion.Jyr.ua c Qbercop15h30 O Clube da CriançaInfantil com bnncadctrav gin-canas c desenhos Apresenta-çâo dc Angélica.18H10 Sessão EspacialSeriado Hoje ca19h10 Rio em

MancheteNoticiário local19h30 Floradas na

SerraReprise da mmisscrie ComTarcísio Filho. Marcos Wintcr,Minan Rios. Mika l.tns. HélioSouto, Giosana Gold, Caroli-tu l etra/. Karen AocKSW. »a-trkta Luchesi c Mana HelenaDias20ti2S Esquentando os

TamboriniC 'anusalesco

20h30 Jornal daManchete — 1*Edição

Noticiário nacional c interna-dona! Apresentação de Elia-Vim Araújo c leila C ordeiro21H30 AmazôniaNosela dc Jorge Durán l.scrit.ipor Dcmsc Bandeira e PauloHalm Com Cristiana Oliveira,Marcos Palmeira, Josc dcAbreu, Raul Ga/ola, Jussatalicire. Antônio Pctnn. Anscl-mo VasconcdíW, M«ircclia Ctaxo, Josc Dumont. Tatiana ls-sa, iulia Lemmert/, HelenaRatialdi. Antônio Abujamra.Rubem Correia, Leonardo Vil-lar, Henrique Cukermann eRafada Amado22H30 Paixão e ÓdioNovela norte-americana am-bientada cm Besctly Hills Pa-mihaS cm busca da fama c dafortuna no mundo da indústriada moda Com Nancy Burnctt,Susan Flannen. Carne Mlt-chum; Ethan Wavne e JohnMcÇool Produção dc 198723h25 Momento

EconômicoComentanos sobre a economiae negócios Apresentação dcSalomão SchwarU23h30 Noite e DiaNoticiário c entrevistas Apresentarão dc Renato MachadoOhIO Esporte e AçãoEsportivo Rcpnsc

5H30 O A Hora da Graça7h O Realidade RuralJornalismo sobre o campoCom Rafael Moreno7h30 O CarrosselDesenhos7H55 O Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sc Paiva Neto.8h

Corcovado SBT TV Rio

TVWO

O Encontro comAríete

Variedades. Apresentação dcArlctc Ribeiro.9h O Dia a DiaJornalístico. Apresentação deOtávio Çeschi Jr c DéboraMenezes10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato.10M5 O CampeãoNovela. Rcpnsc11H30 O Casa de IreneReprise da novela estrelada porNatr Bello12h O AconteceNoticiário. Apresentação dcFlávio Guimarães12H30 O Esporte Total13h15 O Esporte Total

RioEsportivo13h30 O Gente do RioEntrevistas c debate C om JoãoRoberto Kelly c Gtlsc Campos14h O Caravana do

amorVariedades Apresentação dcAlberto Bn/ola15h o Show da TardeEsportivo. Apresentação deLúcia no do Vallc.17h30 O Canal LivreDebates Apresentação dc Há-vio Gikovaie.18h45 AgrojornalBoletim rural Apresentação dcRafael Moreno.18h55 O Jornal do RioNoticiário local Apresentaçãode Sidney Resende e PauloBranco.19H20 Jornal

BandeirantesNoticiário Apresentação dcFrancisco Pinheiro.20h Campeonato

Espanhol deFutebol

Futebol Hoje: Valíncia X RealMadrid22h Festival Verão

Vivo[ ilme Hoje Cuite o que custarOh Jornal da NoiteNoticiário Apresentação dcDárdo Arruda0h30 FlashEntrevistas. Apresentação ueAmaury Jr1H30 Bandeirantes

InternacionalResumo do noticiário daCNN Apresentação dc LauroFontoura1h55 3 Boa VontadeReligioso2h Cinema na

Madrugadaf ilme Hoje \ segurula chance4h Séries na

MadrugadaSeriado. Fltpper e Agente 86

7H30 O Programa 45Minutos

Entrevistas8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8H15 o Coisas da VidaReligioso8H30 O Vinde a CristoReligioso8H45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligiosolOh o Espaço AbertoEntrevistas. Apresentação deSônia Ayrcs11h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas Apresentação Sid-ncy Domingues11H30 O Sala de VisitasEntrevistas Apresentação dcMirtcs Godoy

MTV12h o Video MusicClips. Apresentação dc Otavia-no.13h o Top 10 EuropaOs de/ clips mais pedidos naEuropa Apresentação dc Ma-na Paula Reprise14h O Non StopPrograma com blocos de meiahora. sem intervalos comer-ciais Apresentação de C uca.16h o Gás TotalClips de roek pesado. Aprcscn-taçáo de Gastáo17h30 O Check InPrograma onde o convidadoespecial seleciona as músicas desua preferencia. Hoje: (apitaiInicial. Reprise18h oDiskMTVParada dc sucessos com os luclips mais votados nas pe-^ui-sas Apresentação de Astnd19h o MTV no ArNoticias sobre arte. espetáculose comportamento. Apresenta-ção de Zeca ( amargo19h15 O Video MusicClips Apresentação de Rita21h30 O OmbakJornalístico sobre esportes dcação Apresentação dc AntomoRicardo c Ricardo Bocão22h O Top 10 EUAAs de/ músicas mais pedidas daparada dc sucessos americana.Apresentação de Luis Thun-derbird23h O MTV no ArNoticias sobre arte, espetáculose comportamento Apresenta-ção de Zeca Camargo23h1S Check InPrograma onde o convidadoespecial seleciona as músicas deiua preferência Hoje RPMRcpnsc23MS O BeatLançamento dc novos ntmos.tendências e movimentos damúsica pop. Apresentação dcMana Paula.1h Lado BLançamento de clips de van-guarda2h15 Video MusicClips

7h o Jornal do SBTRcaprescntação do último no-tidário da noite.7h30 O Sessão DesenhoInfantil9h O Sessão DesenhoDesenhos10H30 O Show MaravilhaInfantil12h30 O ChapolinSeriado13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cinema em CasaFilme. Hoje: Mona Lisa15H30 O Programa LivrePrograma de variedades dedt-cado aos jovens Apresentaçãode Sérgio Groisman Hoje: Opiloto Christian Fittipaldi e mu-sical COtfla cantora Elba Rama-llio c banda. Reprise16h30 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Ré MiInfantil17h30 O ChapolinSeriado infantil18h C ChavesSeriado infantil18h35 O Aqui AgoraJornalístico19H42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19H45 O TJ BrasilNoliciáno20H30 O CarrosselNòvcla mexicana. Com Ga-bricla Rivero. Joseph Birth.Gabriel Castanon. Hilda Cha-\c/. Ldwina. Manuel Fcrnan-dez.21 h O AmbiçãoNovela mexicana. Com Gon-zalo Vega, Diana Bracho, Alejandro Camacho, Rebecca Jo-nes, Carmen Montejo21H40 Simplesmente

MariaNovela mexicana Com \icto-na RulTo, Manuel Savai, JaimeGana, Silvia Derbe/22H30 O HebeVariedades Apresentação deHebe Camargo. Hoje Os con-vídados sâo a cantora I anusa.os cantores Magal c Ijo Jaime,a jurada Elke Maravilha, a mo-delO Alue Cavalcanti o atarGérson Brenner, a atri: Laa\Francisco e Lui: Mário JacaréMusical com t anusa e José -lu-quito Rcpnsc.23H15 Jornal do SBT

1» EdiçãoNoticiário23H30 Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas Apresentação dcJô Soares Reprise dos melho-res momentos do programaHoje: Representantes dos Seu-róticos anônimos' Luis Felipede Alem astro e a cantora Zi:iPossi0h30 Jornal do SBT-

2" EdiçãoNoticiário1h TJ InternacionalNoticiário1h15 Imprensa na TVEntrevistas

InstanteBrasileiro

20h10C GuerrilheirosSeriado21h10O Instante

Brasileiro

21h200 Kung FuSeriado

InstanteBrasileiro

23h O Repórter RioNoticiário23h30 Os Melhores

Clips

0h Na CordaBamba

Toda a programação publica-Jj nesta edição c de responsa-hilidade das emissoras

IV Educativa (.anal -IH: 242-1598

fV Globo Canal 4Tfl.: 529-2857

TV Manchete —Canal6Tel.: 265-2012

IV Bandeirantes — CanalTel.: 542-2132

TV Corcovado ( anal 9T>l.: 5*0-1536

TV S Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio - Canal 13Ttl.: 293-0012

TV Programa 15

JANEIRO T

o s t|q|qIsis" I9I20I21I22123|24i25

Educativa

TV*

7h58 Execução doHmo Nacional

8h Jornal da Manhã1" Edição

Jornal do cidadão Apresenta-çào dc Mounir Safaih c LilíanaRodngucs8h30 GlubGlub

Jevcnhos animados internado*ii.t: AprrcnUçao dc Giscla\ • «ntr-í c < a rios Mariano.

9h Canta ContoInfantil com Bia Bcdran Hoje0' amor </»' malas9h30 RáTimBumInl.intil10h Jornal da ManhãJornal do cidadão10h30 O Mundo da

CiênciaDocumentário Hoje: Dente

II h Planeta VidaIXKuméntáno Hoje Auslriú11h30 Imagensda Itélia\tualidade» sobre a Itália

( um Marina Colassanti.12h Rode Brasil —

TardeNoticiário nacional12h30 Rio NoticiasNoticiário local13h O Mundo da

CiênciaDocumcntáno, Hoje Coração,rins 1 < erehro13h30 Planeta VidaDocumentário. Hoje hlándia14h Imagens da ItáliaMualídades sobre a ItáliaXprcscntaçâo dc Marina < o-lassa itti14H30 GlubGlubDesenhos internacionais15h Canta ContoInfantil com Bia Bcdran HojePelejar ma15h30 RáTimBumInfanuII6h Sem CensuraDebates e entrevistas Aprcscn-tação de Mareia 1'clticr Hoje:O ater Édson Celular!, o diretordo StlHÚ Arnaldo Süveira hm-les i> clinico urrai FranciscoSlrauss 1 a pintura Regina I <*/•fOSO,18h30 Rio NoticiasNoticiário local19h GlubGlubDesenhos19H30 Râ Tim BurnInfantil20h Séries

InternacionaisDocumentário Hoje Terramar e ar.21 h As Viagens de

MozartSerie Décimo ttfcciro episódio22h Rede Brasil —

NoiteNoticiário22H30 Em Busca do

Tempo PerdidoDebate Hoje Os limites da eu-ca na pesquisa, as origem daRepública 1 as perspectivas dareligião no mundo23H30 Planeta VidaDocumentário Hoje JamaicaOh Execução do

Hino NacionalBrasileiro

Globo

6h30 C Telecurso 2"Grau

Educativo. Hoje Matemática cIJngua Portuguesa7h O Bom Dia Brasil

Entrevistas políticas7h30 Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural8h o Xou da Xuxainfantil Com desenhos, bnnca-deiras e musicais Apresenta-vão dc Xuxa13h 0 Globo EsporteEsportivo local13H10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13H30 Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela lera Radi¦tal. de W.ilicr Negrão ComMalu Madcr. Laura Cardoso,Paulo Goulart, J"sc Maycr eClaudia Abreu15h o Festival de

Férias("lime Hoje 0 pequeno princi-pe16M0 Sessão AventuraSenado Ghosi Hoje O testa¦mento ile Ruth17h35 0 Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico apresentado porChico Anysio18h05 ' FelicidadeNovela dc Manoel Carlos, dm-gida por Denise Saraceni. ComMane Proença, Tony Ramos.Marcos Winter, UmberioMagna nl, Ancle Pcre/. Moni-

Sue Cun. Ilerson Capn, Olhon

astos. Ester üóes. I liamCíiardini, Ana Lúcia Torre.Ana Bcatn/ Nogueira18hS0 VampNovela de Antonio Calmon.com a colaboração dc ViníciusVianna. I ilian Careta e ThiagoSantiago Direção de JorgeFernando. Fábio Sabag c ( ar-los Manga Júnior. Com JoanaFomm, Reginaldo Farias, Pa-tricia Travassos. Paulo José./e/c Polcssa, Claudia Ohana eNev Latorraca19M6 O RJ TVNoliciano local20h Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20h30 O Pedra Sobre

PedraNovela dc Aguinaldo Silva Di-roçào de Paulo 1'biratan ComLima Duarte. Renata Sorrah.Marco Nanini, Pedro PauloRangel. Eva Wilma, EloisaMafalda. Nisea Mana, AríeteSales. Paulo Betti, Minan Puese Nilson Xauct21H30 Amistoso da

SeleçãoPré-Óllmpica

f utebol Hoje Brasil X EstadosUnidos23H20 O Festival de VerãoFilme Hoje Misericórdia oucrime11 hlO o Jornal da GloboNoticiário Apresentação dcWilliam Bonner e Fátima Ber-nardes1H35 Classe A

Manchete

M

7H30 BrasilNoticiário nacional. Aprcscn-taç㧠dc Manlcna CínarclliDireto dc Brasília8h Cometa Alegria12h O MaskmanSenado japonês12h25 Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo. Aprcscn-tação dc Márcio Guedes12h40 O Esquentando os

TamborinsCarnavalesco12H45 Jornal da

MancheteEdição da Tarde

Noticiário. Apresentação dc( arlos Bianchini13H15 c Sessão

Super-HeróisSenados japoneses Jaspion.Jvrata c Robocop15H30 0 Clube da CriançaPrograma infantil apresentadopor Angélica. Com brincado-t;$, gincanas c desenhos18h10 Sessão EspacialSenado. Hoje Jornada nas Es-IrcldS19h10 Rio em

MancheteNoticiário local19h30 Floradas na

SerraReprise da mmissenc ComTarcísio Filho. Marcos Wintcr.Minan Rios, Mika Lins. HcliOSouto, Giovana GokJ. ( aroh*na Ferra/, Kaicn Aceioly, Pa-tricia Luchesí c Mana HelenaDias20H26 Esquentando os

TamborinsCarnavalesco20ti30 Jornal da

Manchote — 1*EdiçAo

Noticiáno nacional e interna-Cional Apresentação de Leil.iCordeiro e EliaLim Araújo.21H30 AmazôniaNovela de Jorge Durán Escntapor Dcmsc Bandeira c Paulòílalm Com Cristiana Oliveira,Marcos Palmeira, José dcAbreu. Jussara Freire. AntônioPetnn, Anselmo Vasconcelos,Marcelia Cartaxo. Jose Dumont, Tatiana Isvt. Julia Lem-merlz, Leonardo Vilai, HelenaRamaldi. Antônio Abujanira cRubens Corrêa22h30 Paixão eOdioNovela americana ambientadaem Hcserh Hills Famílias erohusca da fama e da fortuna nomundo da moda C om NanesBurnetl. Susaii 1 lannen t ar-ne Mitchum. Elhan Wayne cJohn Mc Cook Produçá<j de1987.23h25 Momento

EconômicoCompita nos sobre economia cnegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwart/23H30 Noite e DiaNoticiário e entrevistas Apre-senlação de Renato Machado0h10 Fim de NoiteMusical com grandes nomes daMúsica Popular Brasileira Ho-kt O cantor v compositor Tai*ntara

Bandeirantes

<§>

5H30 A Hora da Graça7h Realidade Rural7h30 Carrossel7h55 C Boa Vontade8h 0 Celeste Maria

ReceboVariedades Apresentação dcC eleste Maria9h G Dia a DiaNoticiário Apresentação dcDébora Mcnc/cs c Otávio Ccs-chi Jr10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10h45 CampeãoRcpnsc da novela11H30 Casa de IreneRcpnsc da novela estrelada porNair Bello12h Acontece

Noticiário12H30 Esporte

TotalEsportivo. Com Elia Jr. MaíniReganelli, Simonc Mello, AnaClaudia c CIco Brandão.13h15 Esporte Total

RioEsportivo Apresentação dcTercio dc Lima e Ciervon13h30 Gente do RioEntrevistas c debates ComJoão Roberto Kelly c CiilseCampos14h O Caravana do

AmorVariedades Apresentação deAlberto Brizola15h Show da Tardelisportíso Apresentação dcLuciano do Valle17h30 Canal LivreDebates1BM5 ' AgrojornalNoticiário sobre o campo18h55 O Jornal do RioNoticiáno Apresentação Sid-nes Rc/endc e Paulo Branco19h20 Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação deFrancisco Pinheiro Comenta-noü dc Newton Cario* c Luiz.Chiteniberg20h Campeonato

Paulista deBasquete

Basquete Hoje Final do Ca/n-pcoiuiin Paulista dc BasqueteFeminino H( V A Constecca-Sedox .4 realizarão du /ogo de-penderá do resultado da partükiliii dia /v22h Festival Verão

VivoFilme Hoje Jogos /ataisOh Jornal da NoiteNoticiário0h30 O FlashEntrevistas1h30 Bandeirantes

InternacionalResumo das ultimas 24 horasdc noticias da CNN.1H5S : Boa VontadeReligioso2h Cinema na

MadrugadaFilme Hoje: Saturno ires4h Séries na

MadrugadaSeriado. Flipper e Agente H6

Corcovado

i-

7h30 C Programa 45Minutos

8h C Posso Crer noAmanhã

8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

Nova9h O Igreja da Graça10h C 0 EremitaEsotérico. Apresentação deKaanda Ananda11 h Programa

SidneyDomingues

Entrevistas11h3Q O Sala de VisitasEntrevistas Apresentação dcMirtcs Ciodov.

MTV

12h Video MusicClips. Apresentação ile Otavia-no.13h YolMTVRapsOs melhores clips dc rap Apre-sentação dc Felipe Rcpnsc14h NonStopBlocos dc meia hora só comvídeos, sem intervalos comer-ciais Apresentação dc Cuca16h Gás TotalClips de htaty metal Aprcscn-(ação dc Ciastão17h30 0 Check InPrograma onde o artista ougrupt> cscolhc o* clif* dcprelerciKia lloic: Capital Imciai Rcpnsc18h DiskMTVParada dc sucessos COm c>s dc/clips mais votados rus pesqui-sas Apresentação dc Astnd1% MTV no ArNoticias sobre aric. espct.iculose comportamento Apresenta-çáo dc Zcca Camargo19H15 Video MusicClips Apresentação dc Rita21H30 O Demo MTVEspaço para a musica indcpen-dente Com Daniel22h RoctislóriaEntrevistas c clips Hoje liiàsRcpnsc22h30 Video

Collections TitãsRcpnsc23h j MTV no ArNotícias sobre arte. cspríatulose comportamento Apresentaçào 7cea Camargo23h15 Check inL'in cantor ou conjunto escolheos clips dc sua preferência Ho-je RPM Rcpnsc23M5 O 121Gravado em lugares insólitos,com programação desvincula-da das paradas dc sucessoApresentação dc l.uiz Thun-derbird1h45 C Saturday Night

LiveHumorístico2h15 Video MusicClips

16 TV Programa

OivulgaQ&o

Culkin contracena com Anna Chlumsky

JANEIROD|SITlQlQlS|S

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No embalo dos novos ritmos de Taisuara

7h C Jornal do SBT—Reapresentação do último no-ticiáno da noite7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda9h O Sessão DesenhoDesenhos Apresentação deBfianal10H30 O Show Maravilhainfantil apresentado por MaraCom brincadeiras, musicais edesenhos.12H30 O Chapolin13h O ChavesSenado infantil13h30 O Ci nema em CasaFilme Hoje: Matrimônio ti ita-liana15h30 O Programa LivrePrograma de variedades dali-cado aos jovens Apresentaçãode Scrgio Groisman. Hoje: Raie o musical com Arulrê Çhrisió¦\àó e banda Reprise16H30 O Sessão DesenhoDesenhos com Vovó MafaldaTom & Jerrv e Pica-Pau.17h O Dó Ré MiInfantil I17H30 O ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSeriado infantil18H35 O Aqui AgoraJornalístico19H42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19H45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBons Casoy.20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rnero, Joscph Birth.Gabriel Castanon. Hilda Cha-vez, Eduina. Manuel Fernan-de/. Georgina Garcia, SilwaGuzman, Jorge .Granillo, Kns-tek Klitbo e Maurício Arman-do.21 h O AmbiçãoNovela mexicana.21H40 O Simplesmente

MariaNovela mexicana Com Victo-na RutTo. Manuel Saval, JaimeGarza, Silvia Derbez, CucoSanches e Adriana Parra.22H30 O Grande PaiSenado Direção de WalterAvanciru. Com Flávio Galvãoc Paloma Duarte23H15 O Jornal do SBT —

1" EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Wute Fibe23h30 O Jô Soares Onze e

meiaEntrevistas. Apresentação deJò Soares Reaprescntação dosmelhorei programas do anopassado Hoje: Thornas Skitl-nwrc Jihío Ubaldo Ribeiro <Jucá Chovei0h30 Jornal do SBT

2* EdiçãoNoticiário Apresentação l.i-lian Witte Fihe1h O TJ InternacionalNoticiário internacional Apre-sentaçào de Mentiam» llen-ning

TV Rio

Tvnõ

6h45 O InstanteBrasileiro

Musical7h o Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 O Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clips Musicais9h O CombateSenado10h OCIipTVMúsica jovem ao vivo11 h O Os

GuerrilheirosSenado11H550 Instante

Brasileiro12h O Os Melhores

ClipsOs melhores da casa13h O Repórter RioNoticiário13H30O Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades17h300 Repórter Rio —

2" EdiçãoNoticiário18h OCIipTV19h o Os

GuerrilheirosSenado20h O Instante

Brasileiro20h10o São FranciscoSeriado21h10o Instante

Brasileiro21H20O Kung FuSeriado22H50O Instante

Brasileiro23h O Repórter RioNoticiário23h30o Os Melhores

ClipsOh O ColumboSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição e de responsa-htlidade das emissoras

TV Educativa Canal 2rei.: 242-1598

TV Globo - Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete Canal 6Tel.: 2J5-2012

TV Bandeirantes Canal 7Tel. 542-2132

TV Corcovado Canal 9Tel.: 580-1536

TV S ( anal IIl ei.: 580-0313

TV' Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

Arquivo

Músicas como Ouniverso (Io leu corpo,Que as crianças can-tem livres c Cavaleiroda esperança não sóembalaram o sonhodc muita gente, comomarcaram um tempo

negro da história bra-sileira. Rotulado demaldito pela ditadura,o cantor Taiguara (fo-to) foi buscar cm 13anos de exílio ritmoslatinos e africanos pa-ra sua música. O re-

sultado desta viagemvai ser mostrado noshow Taiguara y almacriola, programadopela Manchete para oFim de noite destaquarta-feira, que co-meça ás Oh 10.

BRASILENFRENTAOS EUA

O Brasil tem or-gulho de ser conheci-do mundialmente co-mo o pais do futebol.Só que os brasileirosnunca conquistarmuma medalha dc ou-ro olímpica. No int-cio de fevereiro oBrasil tenta, no Para-

guai, se classificarpara as Olimpíadasde Barcelona pensan-do em quebrar estetabu. O jovem timeque vai lutar pela va-

ga enfrenta os Esta-dos Unidos nestaquarta-feira, emamistoso que a Glo-bo transmite ás21H30. Os destaquesficam por conta dahabilidade de Elivel-ton, Denner, Macedoe Djair.

O garotinho Macaulay Culkin — o astro deEsqueceram de num recebeu USS 2 milhõespara estrelar o filme Meu primeiro amor, quenesta semana entra em cartaz em circuito nacio-nal. Aos 11 anos de idade, ele se transformou emum dos maiores astros do cinema americano.Nesta quarta-feira o Cine MTV vai mostrar às21 h30 uma entrevista do baixinho Culkin ondeele fala sobre sua precoce carreira. O programamostra ainda cenas de O pestinha II, também emcartaz nos cinemas brasileiros, e de J.F.K, onde oDança com lobos Kevtn Costner, no papel de umpromotor, dá uma outra versão para o assassina-to do presidente Kennedy. A MTV reprisa oprograma no sábado ás 15h 30

ATOR MIRIM VALE OURO

TV Programa o 17

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com Serginho Groisman e a sua plateia, ^ ^yJ^JKkecontacomoconquistouessejeitoescra- ¦chado-cool de ser. Ainda no programa ¦&do SBT, serao reprisados ires musicais W ImmH

com Kiko Zambianchi, Pepeu Gomes vj|j^^]

Educativa Globo

7h58 Execução doHino Nacional

8h Jornal da Manhã1- Edição

i >rn.»l do cidadão8h30 Glub GlubDesenhos9h Canta Contoini.mül com Bía llcdran HojePolegarínil9h30 RATimBumInfantil10h Jornal da ManhSJornal il" adadiSo Apicscnta-,.i 1 tlc M-unit S-il.ilii c I ilianaRtÁttf10h30 0 Mundo da

CiênciaDocumentário 11 "jc Agéicul-turo« i*'< uúrui.11 h Planeta

Vida/AldeiasS, itc iloCumCfUallO Hoje: Pr

11h30 Alies Guto\uU de alemão12h Rede Brasil

TardoNoticiário nacional12h30 Rio NoticiasNulHiani) I(k-i!13h O Mundo da

CiênciaDocumentário J l«>jc Dente <•

13h30 Planeta VidaSérie documentário HojeM$i|14h AllosGutuAula dc alemão14h30 Glub GlubDéscotfos15h Canta ContoInfantil Hoje: Dona pedra, seupupel e <!<">'' wsowa-15h30 RàTimBumInfantil16h Sem CensuraDebates Aptcsctllação dcMárcia Pclncr Hoje; 0 eorde¦lista Raimundo Surtia Helena, ocantar Km Furta do xrupoMPB J a engenheira VirgíniaHalos o psicólogo íai: ' èsarHbraii o t Joel Ribeiro, qw <¦"u rga iiuio ik" tahrça para bai

18H30 Rio NoticiasNoticiário local19h Glub GlubDesenhos internacionais19H30 RáTimBumInfantil20H30 Séries

InternacionaisDocumentário21 h As Viagens de

MoitartSeriado. Décimo 1/m/r/» episó-

Jornal da RedeBrasil — Noite

Noticiário nacional22h30 A V02 do TrovftoEntrevistas com personagensdo meio cultural, respondendoa pergunta* feilus por OsvaldoSargenlelli, 'A voz do trovão'23H30 Planeta VidaDocumentário Hoje IslândiaOh ExecuçAo do

Hino Nacional

6H30 Telecurso 2oGrau

Educativo. Hoje Biologia eHutõríu7h Bom Dia BrasilEntrevistai políticas7H30 Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural lo-cal8h Xou da Xuxa13h Globo Esporte[iportivo local13h10 Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13H30 Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Fera Radl-cal, dc Walter Negrão. ComMalu Mader, I aura Cardoso,Paulo Cioulart. Jesc Maycr.Cláudia Abreu, Denisc DelVcechio. f itas Cileiser. CarlaCamuralti. Clcidc Blota, Ale-xatuirá Mar/o. Tato Gabus cRaul Ga/yola14H45 Festival de

FériasFilme Hoje Policial por acaso16H40 Sessão AventuraSeriado Anjo maldito Hote: Oconto do Hilário17H40 Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorislic® comandado por( bico Anysio18H05 FelicidadeNovela dc Manoel Carlos, dirígida por Dcnisc Saraccni ComMaite Proenp, Tony Ramos,Marcos Wintcr. UmbertOMagnani, Ande Pere/, Moni-que Ctihí Hcrson Capri, Ana

. úcta Torre. Arac> Halabanianc I ouise Cardoso18b 50 VampNovela de Antônio ( almon,com colaboração dc ViníciusViatura. Lilian Garcia cTWagòSantiago Direção de JorgeI emando, hábio Sabag c i ar-los Manga Júnior No elencoJoana l-onim. Regmaldo l a-rias. Patrícia Travassos. PauloJosc, /x/e Polcssa. ( laudiaOhana c Nev Latorraca19H45 RJ TVNoticiáno local20h Jornal NacionalNoticiário20h30 Pedra Sobre

PedraNovela de Agumaldo Siha l)i-recao dc Paulo tjbirat.m Coml.ima Duarte. Renau Sorrah.Marco Nanini, Pedro PauloRangel, Hioisa Mâfftlda, UvaWilma. Mirian Pues NiseaMaria, Paulo Bclti, Aríete Sa-les, Armando Bogus, ( ocil Thi-ré. Andréa Beltrão e I h/ángeIa21H35 Justiça FinalSenado. Hoje 4 uúní negra22h30 Festival de Verèol ilme Hoje Romeue Julieta0h20 Jornal da GloboNoticiário nacional c interna-cional Apresentação dc Wil-liam Bonner c Fátima Bemar-desOMS Festival de

SucessosFilnic. Hoje: l /agens alucinai}-tf f

Jogo de «Cocktail' dá nudez como"Mostrar os seios nào depois. Cocktail consc-

c uma coisa vulgar c [xxlcser hiper-bonito", tli^ccerta vez Guinini Rangel,uma das garotas Tim-Tim do programa Cock-tail. comandado porMiclc Isso foi na épocada estréia. Cinco meses

guiu alguns feitos. l'ro-vou que Gianini tinha ra-zão. tornando-se oquinto programa maisvisto do SHT Muilosconsideram aqueles jogosimbecis e aquele tira-e-

põe de sutiã deleslávcl

prêmioOutros torcem pela gale-na de mulheres famosaspeladas, prometida porSilvio Santos. Mas ne->taquinta-feira, ás 22h3ü.Cocktail c reprisado Lo-go. nada de novidadesmirabolantes. São só osmesmos seios dc fora

11 le parece desorganizado e doidâo.li Mas Luiz Fernando Guimarães (fo-

|J to) faz ginástica todos os dias e sabe

muito bem administrar a sua vida profis-sional. Nesta quinta-feira, às 15h30, no

Programa livre, Luiz Fernando conversa

com Serginho Groisman e a sua platéia,e conta como conquistou esse jeito escra-

chado-cool de ser. Ainda no programado SBT, serão reprisados três musicais

com Kiko Zambianchi, Pepeu Gomes e

Andreas, do grupo Sepultura.

18 TV Programa

JANEIRO T

D SITIQjQlSlS" 19| 20[21! 22|23[24| 25

Manchete

M

Bandeirantes

7h30 BrasilNoticiário nacional direlo deBrasília. Apresentação dc Ma-rilena Chiarcllí.8h 0 Cometa AlegriaSeriados japoneses Jaspion.Cybercop e Jyraia12h MaskmanSeriado japonês12H25 Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo Aprescn-dc Mareio Guedes.

12h40 Esquentando os !Tamborins

Carnavalesco12h45 Jornal da

Manchete -Edição da Tarde

Noticiário Apresentação dcCarlos Bunchini13h15 Sessão

Super-HeróisSenados japoneses com Jas-pion. Cybercop c Jyraia.15H30 Clube da CriançaInfantil Desenhos, brincadei-ras e gincanas Apresentaçãode Angélica18h10 Sessão EspacialSeriado Itoje Huck Rogers19H10 Rio em

MancheteNoticiário local19h30 Floradasna

SorraReprise da mínisscrie Adapta-ção da obra homônima de Di-nah Silveira de Queirói. Oirc-çjo de Silton Travesso ComTarcísio t:ilho. Marcos Winter,Minau Rim. Míka Lins HélioSouto. GiovarH Gokl. ( aroli-tu I erra/ Karen Aoctoly, Pa-tricia l.uchcsi20h25 Esquentando os

Tamborins( amavalcsco20h30 Jornal da

Manchete -1"Edição

Noticiário nacional e interna-cional. Apresentação ElíaMniAraújo e I etla ( ordeiro21h30 Ama/òmaNovela dc José Durán Escritapor Denisc Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana Oliveira.Marcos Palmeira. Josc dcAbreu, Jussara F reire, AntônioPctrin, Anselmo Vasconcelos,Marcclia Cartaxo. LeonardoVjllar, Julia Lcmmertz. JoscDumont, Tatiana Issa, Anto-nio Abujamra Rubens (<>rrea22h30 Paixão e OdioNovela americana ambientadacm Bcserly Hill| O drama defamílias americanas em buscada fama e da fortuna no mundo da industria da moda ComNanc> Burnett Susan Man-ncr>, C arric Mitchum, LthariWayriè c John Mc l ixik23h25 Momento

EconômicoComenianos vibre economia enegócios. Apresentação dc Sa-lumâo Sshwart/23h30 Noite o DiaNoticiário com entrevistasApresentação dc Renato Ma-chado0h10 ChipsSeriado. Hoje í mu

<§>

5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo.7h30 O CarrosselDesenhos7h55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaNoticiário10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Culinária com Ofélia Anuncia-to.10h45 CampeãoReprise da novela11 h15 O Casa de IreneReprise da novela12h O AconteceNoticiário Apresentação deFlávio Guimarães12h30 Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr, MairaReganelli. Simonc Mello, AnaClaudia c Cleo Brandão.13H15 G Esporte Total

RioEsportivo. Apresentação deTercio dc Lima c Gerson.13h30 Gente do RioEntrevistais c debates, comJoão Roberto Kelly e tiilseCampos14h o Caravana do

AmorVariedades c entrevistas Apre-sentação dc Alberto Bn/ola15h o Show da TardeEsportivo Apresentação dcLuctano do Valle17H30 i Canal LivreDebates Apresentação dc l ia-VÍÓ Gikovatc18h45 AgrojornalInformativo sobre o campo18h55 Jornal do RioNoticiano local. Apresentaçãodc Stdncy Rc/cnde c PauloBranco19h20 Jornal

BandeirantosNoticiário Apresentação dcFrancisco Pinheiro. Comentarios dc Newton Carlos, CelsoMingc Luii Gutemberg20h Ê Ouro BrasilEsportivo A preparação daequipe brasileira que participa-rá das Olimpíadas dc Barcclo-IUI23h Festival Verão

VivoFilme Hoje (jrul1h Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDarcio Arruda1h30 FlashEntrevistas Apresentação dcAmaury Jr2h30 Bandeirantes

InternacionalResumo das últimas 24 horasdo noticiário da CNN Aprcsentação de I auro Fontoura2h55 Boa VontadeReligioso Apresentação dc Jo-sc Paiva Neto3h Cinema na

MadrugadaFilme Hoje Paixão cm Singa-pura5h Séries na

MadrugadaSeriado llipper c Agente 86

Corcovado

7h30 O Programa 45Minutos

Turismo. Apresentação Arca-dio Vieira.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8H30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Heróis de FogoEntrevistas. Apresentação deGuilherme de Morais.11H O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas c variedades Apre-sentação de Sidney Dornin-gues.11h30 0 Sala de VisitasEntrevistas c variedades.

MTV12h O Video MusicClips Apresentação dc Otavia-no13h O Top 10 EUAOs melhores clips da parada dcsucesso americana. Com LuísThundcrbird Reprise14h ONonStopBlocos dc meia hora de musi-cas, sem intervalos comerciais.Apresentação de Cuca16h o Gás TotalCom clips na linha heavy.Apresentação (iastáo17H30 O Check InPrograma onde um artista ougr uni) cscolhc os clips dc suapreferencia Hoje Capital Imciai Reprise18h Disk MTVParada dc sucessos com os dc/clips mais votados nas pesqui-sas Apresentação Astrid19h O MTV no ArNotícias sobre arte, espetáculosc comportamento. Apresenta-çáo dc Zeca Camargo.19h15 O Video MusicClips Apresentação dc Rita21H30 Cine MTVPrograma sobre cinema Aprc-sentação dc Cnstiane Couto.22h O Fúria MetalPrograma dedicado exclusiva-mente aos clips de hea\ i e trashmetqt Apresentação dc (ias-tão Reprise23h MTV no ArJornalístico Apresentação dc/cca Camargo23h15 Check InPrograma onde um artista ougrupo escolhe os clips dc suapreferência Hoje: Kl' tf Re-prisc23H45 BoatNovos ritmos, tendências c mo-vimcntosda musica pop Aprc-sentação dc Mana Paula1h Lado Blançamento de clips de van*guarda Apresentação de LuísThundcrbird2h Vídeo MusicClips Apresentação dc Rita

SBT

7h O Jornal do SBTRcapresentaçâo do último no-ticiário da noite.7h30 C Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda.9h O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10h30 O Show MaravilhaInfantil Apresentado por Ma-ra Com brincadeiras, dese-nhos, gincanas e musicais12H30 O ChapolinSeriado infantil13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cinema em CasaFilme Hoje: -Irio do iriunln15H30 O Programa LivreEntrevistas e musicais dedica-dos aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman. Hoje: Oator Luis Fernando Guimarães(entrevista inédita) e mutualcom Pepeu Gomes Kiko /am-bianchi e Andréa*, do grupo Sc-pultura I reprise16H30 O Sessão DesenhoDesenhos. Tom & Jerry e Pica-Pau17h O Dó Ré MiPrograma infantil17h30 O ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSenado infantil18H35 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação Ja-cinto Figueira Jr, WagnerMontes. Maguila. Cristina Ro-eha c Gil Gomes19M2 Eçonomia

PopularInforme econômico19h45 TJ BrasilNoticiário Apresentação dcBóns Casos20h30 CarrosselNovela mexicana com a profes-sora Helena e sua turma21 h AmbiçãoNovela mexicana Com Cion-zalo Vcga, Rebecca Jones cCarmem Montejo21H40 O Simplesmente

MariaNovela mexicana Com Victo-ria RufTo, Manuel Savai, JaimeGar/a. Adriana Parra22H30 CocktailVariedades Apresentação vleMíéli23H15 Jornal do SBT

1" EdiçãoNoticiário Apresentação deLillian Witté Fihc23h30 Jô Soares On*e e

MeiaEntrevistas com Jó Soares Re-pnsc dos melhores programasdo ano passado Hoje trotaEstelar Brasileira. Angela I illeIa c Fàhio Júnior0h30 Jornal do SBT —

2" EdiçãoNoticiário1h TJ InternacionalNoticiário1h15 LM LegendadoFilme Hoje: Senhora do parai

TV Rio

TVMO

6H46 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 O Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clip's Musicais9h O CombateSeriado10h oCIipTVMúsica jovem ao vivo11 h O GuerrilheirosSeriado11H550 Instante

Brasileiro12h o Os Melhores

Clip'sOs melhores da casa13h O Repórter Rio —

1" EdiçãoNoticiário13H30O Rio UrgenteEntrevistas, debates c varie-dades17h30O Repórter Rio —

2* EdiçãoNoticiário18h OCIipTV19h São FranciscoSeriado20h Instante

Brasileiro21 h30 CombateSeriado22H10O Instante

Brasileiro

23H20O Kung Fu

23H500 InstanteBrasileiro

Oh O Repórter RioNoticiário0h30 O Os Melhores

Clips

1h

Senado

Na CordaBamba

Toda a programação publica-da nesta edição e d-: responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa Canal2lei.: 242-159X

rv Globo— Canal 4lei.: 529-285"

TV Manchete CanalbTtl.: 265-2012

TV Bandeirantes Canal 7TH: 542-2132

[A Corcovado - ( anal 9TeL: 58IM5.V>

TV S ('anal 11lei.: 5JW-03I3

I V Rio — Canal 13Trl.: 293-0012

TV Programa c 19

^ V^» V" A % \

!

^¦j®£*r >^U Aa^H¦ ?' *3wmm

- m^mHC

Lulu Santos E.M.F. _________

IsSiiiilDOSKID BOW PIZ QUE I REBElDtjj

MTV sobre^^^^l- ^^W Jf "• 4^H reira de^^^^^H

Bach^^H

. «¦ * ¦¦ | Hi <-••• .•¦immir

Sebastian

JANEIRO _ l „nls T Q Q S

^19| 20| 21122| 23|24t25

Educativa

7Vt

Globo

ExocuçSo doHmo Nacional

6h30

gh Jornal da Manhã— 1 * Edição

Jornalístico. Apresentado deMounif Safaílí.c Ltliana Rodn-gucv8h30 Glub GlubDesenhos animados intemacto-nais. Apresentação dc Gisela\r.intc-»c í arlos Mariano.9h Canta ContoIníantíl com Bia Bedran Hoje.D,ma pedra seu pape'' <bml('WUW9h30 RàTimBumInfantil Produção da TV ul-lura dcSio PaulolOh Jornal da ManhflJornal do cidadão. Ediçãoatuali/ada Com Moumr Sala-ili c Uliai» Rodngues.10H30 0 Mundo da

CiênciaDocumentário. Hoje BotânicaH h Planeta

Vida/AldeiasScnc documentário produzidapela BBC dc Londrr» Hoje:

i <«<•<•*11h30 In ItalianoCurso dc italiano12h Rode BrasilNoticiário nacional12h30 Rio NoticiasNoticiário local Apresentaçãodc (laudia Weifer13h 0 Mundo da

CiênciaDocumentário Hoje Agricul-luru t fHJ( vàriü13h30 PlBneta VidaSerie documentário HojeHonX f\')n%14h In Italiano( urso dc italiano14h30 Glub GlubI )escnhos animados intcmacto-nais15h Canta ContoInfantil com Bia Bedran HojeBranquinho.« dognauia.15h30 RéTimBum16h Sem CensuraDcbaiâ Hoje OWorTnmCa•vakwii Maria do (armo Ba-n«a, ila Sociedade de Proteçãoum Animais e o compositorfrani Isco I ju>e1Bh30 Rio NoticiasNoticiário local Apresentaçãode Ana l.Úeia Ciicgatti19h Glub GlubDesenhos19H30 RéTimBum

Telecurso 2oGrau

Lduuitivo. Hoje: Matemática eIjnKua Portuguesa7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 O Bom Dia RioNoticiário, agenda cultural eentrevistasgj, Xou da XuxaInfantil13h O Globo EsporteEsportivo13h10 O Jornal HojeNoticiário13h30 Vale a Pena Ver

de NovoKennsc da novela Fera Radi-cal, de Wjllcr Negrão. ComMalu Madcr. Laura Cardoso,Paulo Goulart. #>é MayerCláudia Abreu. Denise DelVecchio e Caria Camuratu14h25 Festival de

Fériasl ilme Hoje: Annie16M5 O Sessão AventuraSenado Gêmeos do outro munda Hoje 0 concurso de bclc:a17h35 O Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio18H05 FelicidadeNovela dc Manoel Carlos, dinEida por Denise Saraccni ComMaite Proençij Tonv Ramos,Marcos Wintcr, UmbertpMagnani, Arielc Perez, MoniC' tl f ',.r\n I -â I »n

Infantil20h30 Séries

Internacionais21 h As Viagens de

MozartSerie ' llimtt episódio.22h Rede Brasil —

NoiteNoticiário nacional22h30 Estamos no ArRevista cultural. Com l abiolaVillanova c Mareia krienge!23h30 Planeta VidaSerie documentário produzidopela BBC de Londres HojeMalta.

[VldKiiaiu. ' »"••• ,uue Cun. Herson Capn. UuraCardoso. Othon Bastos. ElianeGiardini. Ana Hcatn/ Noguet-ra. Arac> Balabaman18hS0 O VampNovela de Antonio Calmon,com colaboração dc ViníciusVianna, Lilian Garcia c ThtagoSantigo Com Claudia Ohana.Joana Fomm. Nc> Laiorraca,Reginaldo Partas. fábio As-sunção. Patrícia Travassos,Otávio Augusto. I lavio SiKi-no. Bete Coelho. Marcos Fro-ta, Ciiulia Gam. Guilherme Ix-mc19M5 RJ TVNoticiano local20h Jornal NacionalNoticiário20h30 O Pedra Sobre

PedraNovela de Agwnaldo SiK.i Di-rc-áo geral dc Paulo Ubirat.mCom l ima Duarte. RenataSorrah. Marco Narnni, EknsaMafalda. i va Wtlma, NíveaMaria. Pedro Paulo Rangel.Marco Nanim. Arleic Sales.Armando Bógus, l.uiva Tno-me. Lilia (abral, Nelson Xa-vier c Minam Piro21H35 O Globo RepórterJornalístico22H30 Hollywood RockM usiciil23H40 O Jornal da GloboNoticiário. Apresentação deWiliiam Bonner Comentanosde Paulo Francis0h10 O Corujôo I

Hoje: A difícil arte >'<

Execução doHino Nacional

Filmeanuir2hFilme

UMA VIAGEM À GINGA DA MULATA

„ :-/i,'iciria rriadaNem loiras e nem morenas. O

tipo de mulher brasileira capaz de

fazer qualquer estrangeiro perder

o rebolado c a mulata.

Inspiradora dc canções c dc

sonhos, as mulatas são o tema do

Documento especial, que a

Manchete apresenta nesta

sata-tóra, às 22H30.0 programavai mostrar os preconceitos e toda

a indústria criada cm torno destas

mulheres conhecidas pelasensualidade e requebros. A

equipe do Documento especial

ouviu depoimentos dc gente que

entende do assunto, como o

mulatólogo Sargcntelli co cantor

Gilberto Gil,e acompanhouexcursões de turistas que chegam

ao pais exclusivamente para

assistir aos famosos shows.

Quem não conseguiu

ingresso para a Praça da

Apoteose, na abertura da

terceira versão do Holly~

woodrock in câncert, temuma chance. Nesta sexta-

feira. 22h30, a Globo

transmite o primeiroshow que reúne o eterno

adolescente Lulu Santos,o pop britânico EMF e a

banda black Living Co-

lour. Se na hora do pro-

grama entrar no ar uma

das bandas ainda estiverno palco, a Globo pro-mete apresentar o show

ao vivo. exibindo, ao li-

nal do espetáculo, o ini-

cio da noite na Apoteose.Arqu«vO

í tintados

O Corujão IIHoje Com m minutos

VOCALISTAA ocasião não

deria ser mais

cia. 0 moderninho Se-

bastian Bach, 2

anos. vocalista da

banda Skid Row. que

está no Brasil para

participar do Holly-

wood Rock, vai lalar

nesta sexta-feira na

a sua car-

astro de rock.

conta casos cu-

riosos e revela que

desde os 15 anos de

idade é considerado

uni rebelde. Nesta

sexta-feira, às 2Ih,

com reprise no do-

mingo, dia 26, às 22h.

20 TV Programa

w rw '3r*'

I i

JANEIROD

Manchete

M

7H30 O BrasilNoticiário nacional, direto dcBrasília. Apresentação de Ma-nlcna Chiarclli.

19 20 21

Q

[22 23

T

Isl

24 25

Bandeirantes

8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses Jaspion.Cybcrcop e Jiraia12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo Apresen-laçào de Mareio Guedes12MO Esquentando os

TamborinsCarnavalesco12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deCarlos Bianchini13h15 Sessão Super-

HeróisSeriados japoneses Jyraia. Ro-bocop c Jaspion.15h30 Clube da CriançaInfantil Desenhos, brincada-ras e gincanas Apresentaçãode Angélica18h10 Sessão EspacialSenado Hoje Jornada nas es-Irelas19h10 O Rio em

MancheteNoticiário local19h30 Floradas na

SerraRcpnsc da mínisseric Adapta-çáo da obra homônima de Di-nah Silveira de Qucm>/ Due-ç3ô de Nilton Travesso ( omMarcos Wintcr, Tarcísio F ilho.Giovana Gold, Mirian Rios,liclio Souto, Mika Lins, Cato-lina Ferraz, Patrícia Luchcsi.[•!,/.,heth Gasper, Mana Mele-na Dias c Karcn AccioK20h25 Esquentando os

TamborinsCarnavalesco20b30 Jornal da

Manchete —1"Edição

Notíciáriitíí nacional e interna-cional. Apresentação dc Lha-kim Araújo e Leíla Cordei-ro21H30 AmazôniaNosclade Jorge Durati Ewntal»t Denisc Bandeira c Paulollalm Com Cristiana de Oli-veira, Marcos Palmeira. José deAbreu, Juvvifa freire, Lconar*d» Villar, Antônio Pctnn. An-tônio Abujamra, Anselmo \ as-concelos. Marcelia C ariaxo,Jusc Dumont, Tatiana Issa,Helena Ranaldi. Rubens ( or-reiaeJuha Lcmmcrt/22H30 Documento

EspecialJornalístico Apresentação dcRoberto Maya Hoje: O miste•rui da mulata hraulcira23h2S Momento

EconômicoComentários sobre economia enc^coov Aprcvmiavàolomâo Sch*art/.23h30 Noite a DiaNoticiário com entres istasApresentação dc Renato Machado.0h10 Versão OriginalRime Hoje Sinfonia de Parulegendado

Corcovado SBT

®

TV Rio

TVWO

5h30 O A Hora da Graça7h O Realidade RuralDocumentário sobre o campo7h30 O CarrosselDesenhos7H55 O Boa Vontade8h O TV BaixadaNoticiário. Apresentação deLeandro Brum8h30 O Dia a DiaNoticiário. Apresentação dcDébora Mcnc/cs e Otávio Cas-chi Jr.10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato.10H45 CampeãoRepnsc da novela11h15 O Casa de IreneRcpnse da novela12h O AconteceNoticiário12H30 O Esporte TotalNoticiário esportivo. Apresen[ação de Ba Jr. Maira Reganclli e Simone Mello.13H15 O Esporte Total

RioNoticiário esportivo local13H30 Gente do RioEntrevistas e debates C omJoào Roberto Kelly c GilseCampos.14h Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Bn/ola15h o Show da TardeEsportivo. Apresentação dcLuciano do Vallc17H30 Canal Livre RioDebates Apresentação de Halina Grynbcrg Ao vivo.18H46 AgrojornalNoticiário sobre apmpo18H55 Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Sidney Rezende e PauloBranco19h20 Jornal

BandeirantesNoticiário nacional c internacional Apresentação de I rancisco Pinheiro. Comentanos dcNcsston Carlos. CclstJ Ming cLuiz Ciutembcrg20h Basquete/NBABasquete Hoje /.•».« AngelesLakeri X Portítml22h Festival Verão

VivoFilme Hoje: Uma janela para oamor0h Jornal da NoiteNoticiário Apresentação dcDárcio Arruda0h30 Samba de

PrimeiraVanedadcs c musicais Aprcsentação dc Jorge Pcrlmgeiro2h30 FlashEntrevistas. Apresentação dcAmaury Jr

7h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no

Amanhã8H15 o Coisas da VidaReligioso8H30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida

NovaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no

AcampamentoSeriado11 h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas e variedades11h30 O Sala de VisitasEntrevistas c variedades.

MTV

7h O Jornal do SBTReprise do ultimo jornal daemissora. Com Lilian Witte Fi-be.7h30 O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação dc VovóMafalda.9h O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de Elia-na.10h30 O Show MaravilhaInfantil. Apresentação de Ma-

3h30 BandeirantesInternacional

Resumo do noticiário daC NN Com Lauro Fontoura3h55 Boa VontadeReligioso Apresentação dc Jo-•c Paiva Neto4h Cinema na

MadrugadaFilme Hoje I itoria amarga

12h o Video MusicClips Corri Ótáviano13h o Fúria MetalPrograma dedicado aos clips dehean e trajh nwuil. Com Gas-tào14ti O Non StopBlocos dc meia hora dc música,sem intervalos comerciaisApresentação dc Cuca16h Gàs TotalClips dc rock pesado Apresenlaçai dc Ciastao.17h30 O Check InClips escolhidos por um artistaou grupo. Hoje: C apitai Inicial.Reprise18h o Disk MTVParada dc Sucessos com os 1U:lips mais votados nas pesqut-sas. Apresentação dc AstridFontenelle19h O MTV no ArJornalístico. Apresentação deZcca Camargo.19H15 Video MusicClips Apresentação de Rita21 h A EntrevistaEspecial Hoje: Sebaslian Bacn.vocalista 'Ia banda de Se* Jerfsíy Skul Re»'21h30 O Top 10 EuropaAs dc/ músicas dc maior suces-so na parada européia Aprcsentação dc Mana Paula22h30 Reggae MTVPrograma dedicado ao ritmojamaicano, Com Rua23h MTV no Ar. jrnalisticò Apresentação deZoa Camargo23H15 Check InPrograma onde um artista ouzrui» éscolhe o-, clips dc suaprçleréncia Hoje RPMpn^c23h45 Beat MTVNovos ntmos, tendências c mo-vimentos da música pop Aprc-tentação de Mana Paula.1h Lado BMúsicas de vanguarda, quenão estãO na parada dc sucessos Apresentação dc l.uisThundcrbird2h Video MusicClips

12H30 O ChapolinSeriado infantil13h O ChavesSeriado infantil13H30 O Cinema em CasaFilme. Hoje: .1* prisioneiras dcirmã Margarel15H30 O Programa LivreEntrevistas é musicais dedicados aos jovens. Apresentaçãodc Scrao Groisman Hoje -Iapresentadora Hebe Camargo

reprise) e musical com o grupoViper (inédito).16h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda.17h O Dó Ré MiInfantil17h30 p ChapolinSenado infantil18h O ChavesSeriado infantil18H3S O Aqui AgoraJornalístico. Com Jacinto LiRueira Jr.. Wagner Montes.Maguila, Cnstina Rocha e (>ilGomes.19H42 O Economia

popular —Pergunte aoTamer

Inlormalivó econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação dcBons Casoy.20h30 O CarrosselNovela mexicana Com Gabriela Rivero, Joseph BirthCiabnel Castariori, Hilda C havez, Manuel Fernandes. Cicor-pa Garcia e Jorge Granollo.21 h C AmbiçãoNovela mexicana Com Gon-alp Vcga, Diana Bracho, Alejandro Camacho21h40 O Simplesmente

MariaNoscla mexicana Com Victo-na RutTo, Manuel Savai, JaimeGar/a. Silvia Derbcz. CucoSanchcs c Adriana Parra22H30 O A Praça é NossaHumorístico. Com Carlos Alherto Nobre ga. Ronald (ioliasc Canannho23H15 Jornal do SBT

1* EdiçãoNoticiário Apresentação dcLilian Witté Fibc23h30 Jò Soares Onze e

MeiaEntrevista* com Jó Sí>arcN Re-pnsc dos melhores programasdo ano passado Hoje ineuaPinheiro Machado. Flano l)etVífic e Tim Mata0h30 Jornal do SBT

2* EdiçãoNoticiário1h TJ InternacionalNoticiário

6h45 O InstanteBrasileiro

Musical7h o Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 O Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clipes Musicais

9h C CombateSeriado

10h OCIipTVMúsica jovem ao vivo

11h O GuerrilheirosSenado11h550 Instante

brasileiro

12h o Os Melhoresclips

Os melhores da casa

13h O Repórter RioNoticiário.13h30O Rio UrgenteEntrevistas, debates e sane-dades17h30 Repórter Rio —

2" EdiçãoNoticiário18h OCIipTV19h CombateSenado20h O Instante

Brasileiro

20H100 GuerrilheirosSenado21 h10: Instante

Brasileiro21 h20O Kung FuSeriado22H50 Instante

Brasileiro23h Repórter RioNoticiário'23H30 Os Melhores

Clips0h30 ColumboSenado

Toda a programação publica-da nesta edição e dc responsa-hilid.ide da\ emissoras

f. Fducalisa —¦ Canal 2rei.: 142-1598

TV Globo -Canal-»lei.: 52*>-28f7

TV Manchete Canal 6Tel.: 265-2012

r\ Bandeirantes CanalTel.: 542-2132

IA' Corcovado — Canal 9rei.: W«-!5-V>

TVS - Canal 11lei.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa 21

JANEIRO

Educativa

TVf

7h58 Execucáo doHino NacionalBrasileiro

8h Reencontro8h30 Roal IdadeDedicado aos idosos Aprcscn-taçào dc Jalusa Barcelos.9h France ExpressUualídadcs sobre a FrançaApresentação de Kátia Chali-Ui.9h30 Imagens da Itália\iualtdades sobre a Itália.Apresentação dc Marina Co-l.issanii10h In ItalianoCurso dc italiano10h30 Alies Gute(.'urso dc alemão11 h Educacâoem

RevistaPrograma dedicado a professo-rodo I" grau Apresentação dcVera Barroso.11h30 Menino quem foi

teu MostreEducativo. Apresentação deMarcelo Picchi12h UmNovoTempoDebates sobre a modernidadena Educação12h30 Globo CiênciaDocumentário13h Globo EcologiaDocumentam)13h30 Nações UnidasInformativo sobre a ONU.Apresentação de Vera Barroso14h GlubGlubDesenhos internacionais Pro-duçào da TV Cultura dc SãoPaulo Apresentação dc ( arlosA a ria no e (iisela Arantcs14h30 Canta Contojogos e brincadeiras infantiscom apresentação de Bia Be-dran Hoje O híchüíflò dt) não15H30 RáTímBumPrograma infantil16h O Mundo da LuaNovela dc costumes Idéia ori-ginal dc Fláviode Sou/a e dirc-çáo de Roberto Vingati. Reali-/ação da rv C ultura dc SãoPaulo Com Antônio Fagun-des. (nanfmnccM.0 Ciuarnicn.Mira llaar, Masana Hlun. AnaD l ira c Luciano Amaral Rc-prisc do programa dc domm-

19 20 21 22|Qj23 24

1

|S_25

Globo Manchete

16h30 Futebol18h30 MPBMusical Iloje Jorge Benjpr19h Rede Brasil —

SábadoNoticiário nacional Apresen-taçào dc Lui* Adriano19h30 VitrineInformação c humor nos basti-dores da TV Com LeonorCorreia.20h30 Lanterna MágicaV ídeos, documentários c cur-las-metragens Com Tere/aFreire21H30 Sétima ArteFilme Hoje O homem do ternocinzento.23h30 Jazz BrasilMusical. Hoje (tsar CamargoMarüno.Oh30 Execução do

Hino NacionalBrasileiro

M

6H30 O Telecurso 2°Grau

Educativo7h30 O Globo

ComunidadeJornalístico sobre as comunida-des Apresentação dc MarcosHummel.8h O Xou da XuxaInfantil Apresentação dc Xu-xa.13H o Globo EsporteNoticiáno esportivo Aprcscn-taçào de Lco Batista13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas Apresentação dcClaudia Cru/13H30 O Esporte

EspetacularEsportivo15h o Vídeo ShowOs bastidores da televisão.Apresentação dc Miguel Fala-bclla16h O Show do

MalandroVariedades Apresentação dcSérgio Mallandro18h06 O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, din-gida nor Dcnise Saraceni. ComMaitc Proença, Tony Ramos,marcos Wuinter, UmbertoMagriitni. Anclê Pcrc/. Moni-que Curi, Herson Capn, lauraCardoso, Othon Bastos, laterGóes, Eliane Giardini18H50 O VampNovela dc Antonio Calmon -com a colaboração dc ViníciusVianna. Lilian Garcia c ThiagòSantiago. Direção dc JorgeFernando, l ábio Sabag e Car-los Manga Júnior Com Joanal-omm. Reginaldo Farias.Gáudia Ohana, Patrícia Tra-vassos, Paulo José. Ze/e Poles-vt, Ncy Latorraca, Carol Ma-chado, Fábio Assunção cFlávio Silvino19M6 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário nacionul c interna-cional20hlM Pedra sobre

PedraNovela de Aguinaldo Silva,Ana Maria Morei/sohn e Ri-cardo Linhares Direção dcPaulo Ubiratam. Com LimaDuarte, Eva Wilma. MaurícioMattar. Eloivi Mafalda. Mar-co Nanint, Elizângela, RenataSorrah. Patriaa Furtado, An-dréa Beltrão. Roberto Frota,Tcrc/a Seiblit/. Paulo Betti.Minam Pires, Adriana i.stevcs,Míriam Pites. Carla Marins,Tiago Justino. Cocil Thirc. Ni-vca Mana, Pedro Paulo Ran-gel. Nelson Xavier, Aríete Sal-les, Armando Bogus, LouMendonça. João C arlos Barro-so, Osmar Prado, Isadora Ri-beiro, Tânia Alves, Fábio Jú-nior e Lília ( abral21H35 O SupercineFilme Hoje í ma rajada de ba-Ias23h30 O Hollywood RockMusical. Compacto com osshoús do Hollywood Rock naPraça da ApoteoseOh30 Corujão IFilme Hoje A hora do espanto2h30 Corujão II

Bandeirantes

<g>

7h30 O ProgramaEducativo

8h O Cometa AlegriaInfantil12h O MaskmanFilme japonês12H25 O Manchete

EsportivaEsportivo12H40 O Esquentando os

TamborinsBoletim do carnaval12H4S O Edição da TardeNoticiário13H15 O Sessão Super

Heróis •>Filme japonês14h O Acredite se

QuiserVariedades Hoje: Para mine-l ar o programa. O funeral dc unipríncipe cm Batinas. com umcerimonial de chamas destinadoa lihirar sua alma para u reen-car noção, km outro bloco, omistério da marra de violinomais famosa do mundo, a Stra-divarius. A seguir a excentrici-dade de uma rua herdeira li xa-na que determinou que seu < arpofosse enterrado com um carroesporte para provar que se podelevar do mundo tudo o que sequer.15h o Milk ShakeMusical Apresentação dc An-gélica17h O CinemaniaSobre cinema Apresentação dcWilson Cunha18h10 O Sessão EspacialSenado. Jornada nas Estrelas

nina gera(ão Hoje Sanluá-rio19h10 Rio em

MancheteNoticiano19h30 Floradas na

SerraRcpnsc da minisscnc. Adapta-ção da obra homônima dc Dl-nah Silveira dc Queiroz C ómTarcísio Filho. Marcos Winter,Giovanna Gold, Mirian Rios.Mika Lins, Carolina Machado,Patrícia Lúchesi, Karen Ac-dolv. Maria Helena Dias. He-lio Souto e Eli/abeth.Ciasper20h25 Esquentando os

TamborinsBoletim do carnaval20h30 O Jornal da

MancheteNoticiário21H30 O AmazôniaNovela de Jorge Duntn. Escritapor Dcnise Bandeira e PauloHalm Com Cnstiana Oliveira,Marcos Palmeira, José deAbreu. Jussara Freire, AntônioPctnn. Anselmo Vasconcelos,Marcelia Cartaxo, José Du-mont. Tatiana Issa. Helena Ra-naldi, Antônio Abujamra, Ru-bens Correia22H30 O Cinema NacionalFilme Hoje Prova de jogoOh30 Gente de

ExpressãoEntresistas Apresentação dcBruna Lombardi Hoje JeanMultei Cousteau. )ilho do ex-plorador oceanograjico e am-bientalista Jacques CousteauOhSO Austrália Open

de TônisMasculino

6h30 O ProgramaEducativo

7h o Boa VontadeReligioso. Apresentação dc Jo-sé Paiva Neto7h30 O Palavra de FéReligioso8h30 O Uma Nova

DimensãoReligioso9h O Informe

ImobiliárioNoticioso Apresentação dcRenato Flinkas.9h30 O Niterói em

RevistaVariedades. Apresentação dcElizabcth Wagner10h O Câmera Aberta10h30 b TV PetrópolisNoticioso Apresentação dcHeloisa Cavaco11h ZáccaroVariedades. Apresentação dcAugustinho Záccaro12h o Clube do BolinhaPrograma dc auditório Aprc-sentação dc Edson Cun Para-da Sacionai.13h o Clube do BolinhaPrograma de auditorio. Aprc-scniaçâo dc Edson Curi. Showde sucessos15h o Clube do BolinhaPrograma dc auditório Aprc-sentação dc Edson Cun Olim-piadas de Calouros I16h O Esporte18h o Clube do BolinhaScuúência As Olimpíadas deCalouros II18hS5 O Jornal do RioNoticiário Apresentação dcPaulo Branco c Sidncs Rc/en-dc19H20 O Jornal

BandeirantesNoticiário20h O Liga Nacional de

Vôlei FemininoVôlei Hoje Colgate X Botaja-go22h O 60 MinutosDocumentano Hoje JacquesCousteau A procurado Uri-tanic. O programa tra: imagemdo trágica jun do navio inglêsMergulhadores, pesquisodort s esobreviventes do acidente vãotentar descobrir as causas donaufrágio, Munidos dos maissofisticados equipamentos Osmembros da equipe iir ('ousteausondam as profumle:as e colhemnuiterial da embarcação, de J00metros de cumprimento quedesde o mu to da Primeira Guer-ra Mundial repousa em águasgregas, a I2t> metros de projun-didüde.23h O Hollywood Rock

in ConcertMusical Apresentação dc TinaRoma. Hoje Revisai III Osmelhores momentos di> progra*nui durante o uno passado BilhJoel, a dupla Eurythmies. AirSupplv. Clifj Richard. PrinceHee Gees, Diana Rjoss. (iipssKings e Bruce SprtngstecnOh O Sucesso TurismoApresentação dc João DónaJr Hoje: Curaçao-Bonaire1h ValleTudoEsportivo Apresentação dcl.uciano do Valk

Corcovado

7h30 C UmNovoTempoEducativo8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8H15 o Escola Bíblica no

ArReligioso8h30 RenascerReligioso9h o Da Cidade ao

SertãoMusical sertanejo. Forró. Iam-bada, músicas rurais11 h Programa

SidneyDomingues

11h30 : Em TempoModa. cinema, teatro. I maagenda completa. Apresenta-çâodc Roberto Milosl

MTV

12h NonStopBlocos dc meia hora dc música,sem íniwyalo comercial, Aprc-sentação dc Cuca.12h30 Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no Ar. Apresentação deZeca Camargo.13h Top 20 BrasilParada dc sucessos nacionalApresentação Astnd l ontencl-lc.15h30 O Cine MTVPrograma sobre cinema Aprcsentação dc Crisuanc Couto.Hoje. O priigranui tra: a entrelista com oi a/ores f)an A \K-ro\d Jantíe Ise Curtis e MaÇaula) Culkin estrelas dofilme 'Meu primeiro amor PMnutro hUxii. i enits do filme Pt <•tinha II que tem no elenco Michacl Óiisrr Ha tombem < eruisde J I A . filme com o alfKrn in Costner16h Yo! MTV RapsO melhor da rap musis Aprc-vcntaçio Felipe17b Top 10 EUAParada dc sucesso americanaApresentação dc l.uss Thun-derbird18h Vídeo MusicClips Apresentação dc lias-tão19h OmbakJornalístico sobte esporte eaç-ào Apresentação dc AnwnioRicardo e Ricardo Bocio19h30 Demo MTVEspaço para a musica indcpeti-dente Com Daniel20h Vídeo MusicClips21H30 C Semana RockRielIOSpectisa semanal doMTV do Ar Apresentação Jc/eca C amargo22h Dance MTVClips dc músaas para dançaiApresentação de Mana PaulaOh 121Músicas desvinculadas das pa-radas dc succsso Apresentaçãodc Luís Thunderbifd2h Saturday Night

LiveHumoristK.0 com <>s astros dosho* -busi/te li ameixa no2h30 Vídeo MusicClips

22 TV Programa

¥JANEIRO '

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Barfto

Mais rock da Apoteose

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6h30 O Educativo7h o Jornal do SBTRcaprcsentaçâo do último no-ticiário da noite.7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação daVovó Mafalda9h 0 Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10H30 O Show MaravilhaInfantil apresentado por MaraMaravilha. Com brincadeira^gincanas e musicais.12H30 0 ChapolinSeriado infantil13h O ChavesSeriado infantil13h30 0 Cinema em CasaFilme. Hoje: I garota do iam-bor15H30 O Programa LivreMusical e entrevistas dedicadoaos jovens. Apresentação dcSérgio Groisman Hoje 0apresentador Gil Gomes (repri•sei c musica! com MargarethMenezes e banda i inédito16h30 O Sessão DesenhoDesenhos17h Dó Ré MiInfantil17h30 O ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSenado infantil18H35 0 Aqui AgoraJornalístico. Apresentação deJacinto Figueira Jr, CristinaRocha. Wagner Montes. Ma-guila e Gil Gomes.19M2 0 Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19h45 TJ BrasilNoticiário20H30 CarrosselNovela mexicana Com Ga-bricla Rivcro, Joseph Birth.Gabnel Casianon, Hilda ( ha-vez. Edwina, Manuel Fernan-

1 de/. (Jeorgina Garcia, Silvia1 Guzman, Jorge Granilío, Kris-icl Klitbo. Maurício Armando.Karin Nisembaum. LudwikaPaleta, Abrahatn Pons. Yoshi-ki Takiguthi21 h 0 AmbiçãoJones, C armem Montejo, LiliaAragon. Carlos C amara, EdnaBolkan, Humberto Eli/onilo.Rosa Maria Bianchi. JosetinaEchanove. Blanca Torre. LuísRibcra e Maria Rubio

21h40 SimplesmenteMaria

No\.e!a mexicana. Com \icto-ria RuíTo, Manuel Savai, JaimeCiar/a. Silvia Derbtt, RafaelInolan, Cuco Sanchcz. CláudioBae/. Adriana Parra, Juan Ber-nardoe Ri>dngo R.imon

22h30 SabadãoSertanejo

Musical sertanejo. Apresenta-ção dc Gugu liberato23H30 Comando da

MadrugadaReportagens Apresentação dojornalista Goulart cie Andrade

TV Rio

TVWO

7h O Um NovoTempo

Religioso7h20 O Instante

BrasileiroMusical7h50 o Clips Variados8h30 O CombateSeriado

9h30 O InstanteBrasileiro

10h oCIipTVMusical

11 h O GuerrilheirosSeriado11H550 Instante

Brasileiro

12h o Clips

12H30O Rio UrgenteNoticiário. Melhores mo-tnentos

16H30O Rio ShowMusical Apresentação deEliana Pittman

17H300 Repórter Rio18h OCIipTV19h O Combate20h 0 Instante

Brasileiro

20M0O São FranciscoUrgente

Filme

21h10o InstanteBrasileiro

21H20O Kung FuSeriado

22h50o InstanteBrasileiro

23h O Repórter RioRcpnse

23h30o Os MelhoresClips

Oh O Na CordaBamba

Seriado

1h 0 Rio UrgenteRepnse

Toda a programação publica-da ncsla edição é dc responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo - Canal alei.: 52«»-2X57

FV Manchete (. anal ftrei.: 265-2012

I\ Bandeirantes — Canal 7Fcli 542-2IÍ2

TV Corcovado C anal 9reli 580-1536

T V S -- C anal 11rei.: 580-0313

TV Rio Canal I?Tel.: 2WX1I2

TV Programa r 23

sar CamargoMariano dedicoumuitos dos seus

35 anos dc carreira àdivulgação da músicainstrumental. E agoravem colhendo bonsfrutos na forma dccontratos no Brasil cexterior. No programaJazz Brasil, neste sã-bado às 23h30. naTVE, o pianista c ar-ranjador apresentaTrocando em miúdos,Imagine c Callin' vou,da trilha sonora do fil-me Bagdad C a/é. ParaCésar Camargo, a mú-sica brasileira no exte-rior deixa dc ser vistacomo uma atração foi-clórica c ganha agorao status de arte.

BRUNA FALA

COM FILHODE COUSTEAU

Jean Michel fcous-teau. filho mais velhodo oceanógrafo e am-bientalista JacquesCousteau. é o entre-vistado deste sábadoem Gente, de Èxpres-são. A partir de Qh30,Jean Michel, 53 anos,fala com Bruna Lom-bardi (foto) sobre suavida, a maior partedela passada dentrodo navio Calypso. NaManchete.

Divulgação

Divulgação

Barão Vermelho, Extreme e

Skid Row. A segunda noite do

Hollywood Rock in Concert

começa às 23h30 na Globo.

Durante uma hora — até 0h30 —

a emissora transmite um

compacto dos melhores

momentos do show que reuniu os

cinco Barões — comemorando os

10 anos de existência do grupo—, as baladas e o som

heavy-metal do Extreme e os

cabelões a lei Guns N'Roses do

Skid Row. Assim como na

sexta-feira, se no horário

marcado para a exibição do

compacto ainda houver atrações

no palco, a transmissão será feita

direta da Praça da Apoteose.

Comentários de Maurício

Kubrusly.

FILMEI DAVI D FRANÇA MENDES

Arquivo

domingo

FANTASMA POR ACASOGlobo I2h55

(Ghost of a chance) Direção:[),„i laslor. Com Dick VanD\ki Redd l ox. (ieollreyHoldif. Brvnn lliaser EUA,

cóu podo esperar. Milési-n.. filme sobre alguém quen„,rre e consegue um acordo

par;» voltar Pacato pianista deboate c baleado por um trali-cante Nb céu, convence o pes-soai Ia de cima de que devevoltar para ajudar seu neto. B

s faz na pele do seu próprioassassino Duração: 1h30m

annaeorei do siàoTVE I7h

(Anna and the King of Sion)I)neç;ió lohnCrorfiWcIl CorriIrene Dunnc. Rex llarrison,| a I lobb H A. 1949Drama histórico. I UXÜOS3ser são cinematográfica da bis-jtona de Marearei 1 .angdonsobre uma inglesa na Iailan-dia do século XlXc ocontras-tc dos seus hábitos civilizadoscom os da cortc do rei doSiào I osse feito hoje. a tal\nna seria vista como um ele-monto destruidor de uma cul-tura rica e milenai P8«B. Le-gendado. Duração: 2h08m

CHEYENNEManchete 17h30

(The Choyenno Social Club)Dia\'ào: Gene Kelly. ^ 0111 Ja-mes Stcwart. Ilenr\ Fonda.Shirley Jpncs I I A, 1970Wostern cafetào. Dois Km-bovs já meio passados,alias assumem a adminis-tração dc um bem sucedidobordel, herança de um deles.Divertido Duração: 1h43m

isiMi

Wf'

A11P| . e ri

cSd^mor platônico, Bogarda «apara a Morte «n veneza

GÊNIOS DA TRAPAÇABandeirantes 20h

(Book of numbers) Direção:Raymond St Jacques ComRaymond Si Jacques. PUthprbomas. I reda PayiK*. Ster-ling Si Jacques El A, 1973Jogatina. No interior de umestado sulista, durante a De-

pressão, dois picaretas ten-tam sobreviv|| com uma ban-ca de jogo. Produzido, escritoe estrelado por RaymondSi Jacques Alguém sabe

quem e Duraçôo: 1h20m

paradiseSBT 22h

(Paradise) Direção: StuartGilhtrd. Com WiUie Ames,Phoebe Cates. Richard Cur-nock IIA 1981

Aventura. Casal sobrevive aum massacre, iica perdido nodeserto e se apaixona. O pro-blcma — fora o deserto — é

que ela e cobiçada por umvendedor de escravas bran-cas Duração: 1h40

A FORÇA DE UM AMORGlobo 22h20

(Breathless) Direção: JimMcBridc. Com Richard Gere,Valeric Kàpriski, WilliamTepper. John P. Ryan. EUA,I983.Aventura passional. Rcmakedo clássico filme de Jcan-l.ucGodard. Acossàílo. com muito

pouco cm comum com origi-nal Gere c um garotào quevive de trambiques. A cami-nho de Los Angeles, onde pie-tende encontrar a garota porquem está apaixonado (a sa-borosissima Kapnski). ele ma-ta, meio sem querer, um poli-ciai. Mesmo perseguido, elenão desiste de escapar com sua"pequena", que, com suas in-decisões de moça direita, o co-loca em perigo. Muito simpá-tico. vale uma noite dedomingo. Duração: 1h40

0 PÓ DA CHINAManchete 23h

(Lois Gibbs and the LovaCanal) Direção: Glenn Jor-dan Com Marstia Mason,Robert Gunton. JeremyLitch. EUA, I98I.Drama ecológico. Famíliaamericana descobre que o ca-nal próximo a sua residênciaesia contaminado por dejetos

químicos, colocando em risco,i saúde de toda a comunida-de. Tanto este filme quanto ooutro da Manchete deste do-mingo sào figurinhas fáceis

. facílimas da programa-ção da emissora Será que

nao era hora de renovar afilmotcca? Duração: 1h36m

MORTE EM VENEZAGlobo 0h35

(Morte a Venexia) Direção:Luchino Visconti Com DirkBogardc, Bjorn Andersen,Silvana Mangano, MarisaBerenson. Itália. 19/1.Drama. Adaptação talentosado livro de Thomas Mann porVisconti. um dos mais impor-tantes cineastas da geração doneo-realismo italiano. Uospe-dado num hotel cm Veneza, ocompositor alemão GustavVon Ashcmbach desenvolveuma paixão platônica pelo ado-lesccnte Tadzio. encarnaçàodos seus ideais quase metafisgcos dc beleza. Enquanto isso.uma epidemia fatal varre Venc-ta. O uso freqüente c ás vezesinusitado que Visconti decidiufazer das lentes zooni loi^ umdos pontos polêmicos do filme:

genial para uns, cafona paraoutros. Talvez uma inteligentecombinação das duas coisas.Legendado. Duração: 2h10m

ISADORAGlobo 3h

(tsadora/The loves of l*ado-ra) Direção: Karel ReiszCom Vanessa Redgrave. JohnFraser. Jantes Fox, Jason Ro-barts. Inglaterra. 1968.Biografia. Vida, amores emorte da lendária dançarinaIsadora Duncan. VanessaRedgrase ainda era uma bel-dadè e ja era uma grande atriz,dando ao personagem Ioda aforça necessana á caracteriza-ção de um mito dos temposmodernos Apesar de longodemais, em especial para o ho-rário programado pela Ban-deirantcs, o filme è vivo c inlc-ressante Duração: 2h67m

SEGUNDA-FEIRA

ANNA KARENINASBT 13h30

(Anna Karenina). Direção: Si-mon Langton. Com JacquclineBissct, Christopher Rccve| PaulScoficld. Inglaterra. 1985.Drama. Nfldíi u ver com clús-sico de Lubitch estrelado porGrcta Garbo. Anna engravi-da do amante, nasce uma me-nina c seu mando, ciente datraição, a proibe dc ver oamante. Para ganhar o divór-cio, ela aceita abandonar seuoutro filho, mais velho.Duração: 2h15m

BENJIGlobo I5h

(Benji) Direção: Joe CampCom Benji. Francês Bavier.Edgar Buchnan. EUA, 1975.Mundo cão. O pequeno cão-zinho Benji se torna um ver-dadeiro investigador de poli-cia quando seus doisamiguinhos humanos são se-

qüestrados. Duração: 1h26m

SEM LICENÇA PARA DIRIGIRGlobo 21h30

(License to drive). Direção:Greg Bceman Com CoresHarm. Corcy Feldman. CarolKane. Richard Masur. El A.1986.Comédia juvenil. Reprovadono exame para tirar sua carteirade habilitação, rapaz revoltadorouba o carro do pai — umbelo Cadillac — para ir a umencontro. Duração: 1h28m

COMO AGARRARUM MAGNATA

Bandeirantes 22h(Rich men, «ingla woman)

24 TV Programa

FILMES

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Sophia Loren tenta arrancar de Marcello Ma.tro.ann. »m

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detetive da

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TERÇA-FEIRAMONA USASBT 13h30

(Mona Lisa). Direção: NcilJordan. Com Bob Hoskins.Cathy Tvson. Michacl Cainc.Robbie Coltrane. Inglaterra,1986-Policial. Um grande filme. Obaixinho Hoskins sai da prisãoe vai procurar seu antigo chefe

(Caine), que lhe consegue umserviço que ele acha humilhan-te: guarda-costas de uma pros-titula de luxo negra (a lindaTyson, nada a ver com luta-dor). Porem, ele se apaixonapor ela e se envolve em seus

problemas. Ele é apenas umingênuo trambiqueirój e ela cs-tá envolvida na barra pesadado consumo e trafico de herói-na. Será que Silvio Santos vaideixar passar sem cortes? To-mara. Duração: 1h43

O MUNDO FABULOSODO CIRCOGlobo 15h

(Toby Tyler, ten weekswith a circus) Direção:Charles Barton. Com KevinCorcoran, Henry Calvin, Ge-nc Seldon. EUA. 1960.Aventura. Jovem foge de ca-sa c passa a acompanhar umcirco. Duração: 1H36m

CUSTE 0 QUE CUSTARBandeirantes 22h

(Hollow point). Direção: BuceSeth Green. Com Linda Purl,Yaphet Kotto, Terru Lcstcr,Billy Drago. EUA, 1987.Suspenso. Moça tem seucarro abalroado c, ao dar

queixa, descobre que o Outromotorista é um perigoso e im-

previsível homicida. No Bra-

silj quase todo motorista o é,mas nos EUA deve ser novi-dade. Duração: 1h34m

UMA QUESTÃO DE CLASSEGlobo 22h30

(Class). Direção: Lewis JohnCarlino. Com Jacqueline Bis-set. Rob Lowe, Andrew Mc-Carthy. EUA, 1983.Comédia romântica. Rapazingênuo se envolve com umabela mulher mais velha, semsaber quem ela realmente ê: amãe de seu melhor amigo.Duração: 1h38m

ESCÂNDALO EMSUNSET STRIP

Globo 1h(Shakedown on the SunsetStrip). Direção: Walter Grau-man. Com Perry K.ing, SeanHubley, Joan Van Ark. EUA.1988.

'

Policial moralista. Tira fazde tudo para prender a maiorcafetina de Los Angeles.Quando consegue, descobreque ela ê protegida dos pode-rosos. Sua vida corre perigo.Quem mandou se meter ondenão devia? Duração: 1 H40m

A SEGUNDA CHANCEBandeirantes 2h

(The parada) Direção: PeterH. Hunt. Com Michael Lear-ncd, Frederic Forrest, RosanaArquette. Geraldine Page.EUA, 1985.Drama. Ex-presidiário retor-na à pequena cidade do Kan-sas onde vivem sua mulher esua filha. Tudo que ele quer,claro, ê uma segunda chance,mas só o que encontra ê in-compreensão. Tem RosanaArquette, o que não é mal.Duração: 1 H35m

QUARTA-FEIRA

MATRIMÔNIO À ITALIANASBT o13h30

(Matrimonio all'italiana)Direção: Vittorio De Sica.Com Sophia Loren. MarcelloMastroianni. Itália, 1964.Comédia. Os dois maioresastros do cinema italiano emtodos os tempos — MarcelloMastroiani e Sophia Loren—. no auge de seu sucesso,são um divertido casal de na-

politanos que se conhece du-rante um bombardeio: duran-te os vinte anos seguintes, elafará de tudo para obrigá-lo ase casar. A direção é de Vitto-rio De Sica. diretor de clássi-cos como Ladrões de bicicle-ias c Umberto D.. Perde coma dublagem. mas vale a pena.Duração: 1 h30m

O PEQUENO PRÍNCIPEGlobo I5h

(The litle prince). Direção:Stanley Donen. Com RichardKiley, Steven Warner, BobFosse. Gene Wilder. JossAckland. EUA, 1974.Biblioteca das moças

Adaptação, com elenco de

primeira, do livro mais lido

por candidatas a Miss Brasildurante décadas — superadomais tarde por Fernão Cape-Io Gaivota e recentemente

por Diário de um mago . a

edificante história do meni-no caido de um asteróide que

quer entender o que ê a vida.

Duração: 1h28mArquivo

Sophia Loren tenta arrancar de Marcello Mastroianni um Matrimônio á italiana'

TV Programa O 25

Direção: Elliot Silverstein.Com Suzanne Sommers,Hcatheí Locklear. DeborahAdair. EUA. 1990.Comédia. Produção para aTV. remake insosso de umabela comédia dos anos 50,Como agarrar um milionário,estrelada por Lauren Bacall.Marilyn Monroec Beity Gra-ble. Duração: 1h36m

0 PECADOGlobo 1h

(Bianco, rosso e...) Dire-ção: Alberto Lattuada. ComSophia Loren, Adriano Ce-lentano. Fernando Rey. Itá-lia França Espanha, 197I.Comédia. Sophia Loren entra

para um convento depois queseu namorado morre na expio-são de uma bomba. Designadapara a enfermaria de um lios-pitai de província, ela conheceo vagabundo Annibale, que,sem estar doente, faz a carido-sa instituição de hotel. Aomesmo tempo cm que o hosti-lízaf pela cara-de-pau. ela co-meça a se sentir atraída pelopicareta. Duração: 1h47m

SEMPRE HAVERÁUM AMANHÃ

Bandeirantes 2h(There must be a pony) Di-rcção: Joseph Sargent. ComElizabeth Taylor, RobcrtWagner, James Coco. EUA,1986.A estrela não sobe. Star de-cadente sai do hospital onde serecuperava de problemas psi-cológicos e tenta um retornocomo protagonista de uma sé-ric de TV. Duração: 1 h34m

Arquivo

O eicelanteBob Hosfcjns, o

•Uma citadapara RogarRabbH', é o[guarda-costas

[de Cathy

ITyton, aprostituta em

1

JOGOS FATAISBandeirantes 22h

(Fatal games) Direção: Mi-

, had I lliot Com Lynn Ba-

n.ishçk. Sally Kirkland, TealRobcrts, Scan Masterson.I i \. l§83Horror atlético. Produçãovagabunda, a falta dc quali-dade levando a lua ao limiar

do cômico, sobre um psico-

pata cjuc sc dedica a extermi-

nar jovens e simpáticas alie-

tas. Sua arma c nada menos

que um dardo olímpico. Do

tipo "rir para não chorar .

Duração: 1 h27m

MISERICÓRDIA OU CRIMEGlobo 22h30

(Mercy or muder) Direção:

Sicvcn Gethcrs. Com Robert

\ oung, Francês Reid. Mi-

chael Learned. EUA. 1987.

Eutanásia. Homem idoso re-

Solve matar sua amada espo-

sa quando descobre que ela

Cstá com o Mal de Alzhmcier

doença que provoca lerrí-

vel sofrimento e rápida dege-

nerescência física. Preso, ele

não demonstra nenhum re-

morso, o que causa uma po-lemica Duração: 1h40m

quinta-feira

CRUEL DESENGANOGlobo ih

(The member of the wed-

ding) Direção: Frcd Zinne-

man Com Ethel Waters. Ju-

lie Harris, Brandon de Wilde.

I 1 A. 1953.Drama. A transição da in-

fãncia a adolescência de uma

menina c acelerada pelo ca-

samerito de seu irmão. Soli-

tária e reprimida, ela tentausar a lua-de-mel do casal

para fugir da vida chata queleva. P&B. Duração: 1h31m

SATURNO TRÊSBandeirantes 2h

(Saturn three) Direção

Stanley Donen. Com Kirk

Douglas, farrah Fawcett,

Harvey Kcilel. Ed Bishop.

M A. I980.Ficção-científica. Filme de

ficção cientifica dirigido porStanley Singing in rai"

Donen è das mais insólitas

de que se tem noticia. Muito

bom para insones. Duração:

1h27m

ARCO DO TRIUNFOSBT 13h30

(Arch of Triumph) Direção:Waris Hussein. Com AnthonyHopkins, Lesley Anne Down.Donald Pleascnee. EUA. 1985.

Drama. Médico alemão c moça

francesa se apaixonam. Logocm seguida, começa a SegundaGuerra Mundial. Que coisa

chata, não? Duração: 1h35m

POLICIAL POR ACASOGlobo o 15h

(Off beat) Direção: MichaclDinner. Com Judge Reinhold.Meg Tilly, Cleavant Dcrricks.EUA. 1986.Comédia. Bibliotecário acabadisfarçado de tira ao se apaixo-nar por uma policial, às véspe-

ras do baile da polícia.Duração: 1h32m

-ROMEU EJUUETA

Globo 22h30(Romeo and Juliet/Romeo e

Giulieta) Direção: FrancoZefTirelli. Com Olivia Husscy,Leonard Witting, Mjchac!York. Inglaterra Italia. 1968.

Shakespeare enlatado. Se-

gunda etapa, depois de A mege-ra domado, do Projeto Zcfirellide Demolição da Obra de Wil-liam Shakespeare. A historia dotrágico amor proibido da filhado clã dos Capuleto pelo man-cebo Romeu, filho dos Mon-tecchio é contada da formapiais melosa possível, entre to-

neladas de luxuosa cenografia.Duração: 2h18m

Hurt. Blair Brown. Bob Bala-ban. Charles Haid. EUA. 1980.Ficção científica. Cientista cn-volvido com a pesquisa da es-

quizofrenia resolve fazer dc si

mesmo a cobaia das suas expe-ricncias sensoriais. O resultadoc estranho misto dc O médico eo monstro com A máquina do

tempo. entre outras referências.Duração: 1 h42m

SENHORA DO PARAÍSOSBT 1h15

(Mistress of Paradise) Dire-

çào: Pcter Medak. Com Gene-vieve Bujold. Chad Evcrett.Anthony Andrews. EUA.l98!- ... , , ¦Mistério. Civilizada canadensesc casa com um senhor dc ter-ras do sul dos Estados Unidos c

acaba envolvida com vodu.Feito para a TV.Duração: 1h40m

PAIXÃO EM CINGAPURABandeirantes 3h

(Passion flower). Direção:Joscph Sargent. Com BruceBoxleitner, Barbara Hcrshey,John Waters, Dick 0'Neal.EUA. I986.Drama. Executivo apaixonadose deixa convencer por sua

amada, a exuberante filha dc

um poderoso milionário, amandar desta para melhor o

pai da moça. Duração: 1H36m

Arquivo

CARTELBandeirantes 23h

(Cartel) Direção: John Ste-wart. Com Miles 0'K.ecfe. DonStroud. Crystal Carson, Suzan-ne Slater. EUA. 1990.

Violência. Juntos na prisão,dois homens se tornam inimi-

gos mortais: Chuck, ex-pilotomilitar, preso injustamente, cTony. poderoso tralicante.Tony controla seu cartel narco-tranco da cadeia e, sò paramanter a sua fama dc mau,manda estuprar c matar a irmãde Chuck. Este não tem outraopção senão iugjr da cadeia e

lutar por vingança.Duração: 1h38m

VIAGENS ALUCINANTESGlobo ih

(Altered states) Direção:Ken Russcji Com William

mm xw II

I

SEXTA-FEIRA

PRISIONEIRAS DAIRMÃ MARGARET

SBT 13h30

(Sister margaret and the

Saturday night ladies). Dl-

reção: Paul Wcndkos. ComBonnie Franklin. Rosemar\Clooncy, Jeanctta Arnette.

EUA. 1987.Dramalhão. Freira dirige pri-são-albcrguc para criminosasdc alta perieulosidade. Sei.

Duração: 1h35m

ANNIEGlobo 15h

(Annie). Direção: John Hus-ton. Com Albert Finncy. Ca-

rol Burnctt, Bcrnadcltc I e-

ters. EUA. 1982. .Infantil. Pequena orla ruivasofre nas mãos da despoticadiretora do orfanato até o dia

cm que foge. Aí começamsuas aventuras, envolvendoum ricaço que faz. de tudo

para adotá-la. Grandes dire-tores também cometem seusdeslizes, c Annie nem mesmoè o único deslize da carreirade John Huston. Nada quenos faça esquecer, no enlan-to. filmes geniais como Reli-

quia moeabra. 0 tesouro dc

Sierra Madre e Os vivos e os

mortos., entre tantos outros.Duração: 2h08m

UMA JANELA PARA O AMORBandeirantes 22h

(A room with a view) Dire-

çào: James Ivory. Com MagicSmith, Helena Bonham Car-ter Denholm Elliot, JulianSands, Daniel Qay-Lewis. In-

gla terra. 1985.Drama. Adaptação do ro-manei de E. M. Forster porum dos cineastas mais abor-recidos da Inglaterra, Jameslvory. Há muito luxo nos ce-nários e figurinos (premiadoscom o Oscar, concedido iam-bém ao roteiro), o elenco e

muito bom, mas a trama, so-bre uma jovem inglesa quedescobre a vida numa viagemà Itália, é narrada com exccs-sivo vagar. Quase um bomfilme. Quase.Duração: 1h50m

f j o americano na'Sinfonia de Pari»', eob adireção inspirada de Minelli

SINFONIA EM PARISManchete 0h10

(An American in Paris) Di-reção: Vincent Minelli. ( omGene Kelly, Leslie Caron,Oscar Levant, Nina Foch.EUA, 1951.Musical. Música de George

26 TV Programa

FILMES

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Arquivo

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V.imoiro u6s modernoHI^^HHH

dcscasados, umpoliticow

Gershwin dançada por GeneKelly num dos mais famososmusicais de Vincent Minelli.Humor, romance, um poucode aventura, muita música edança. Para quem aprecia o

gênero, não ò preciso dizermais nada. Legendado. Du-ração: 1 h54m

A DIFÍCIL ARTE DE AMARGlobo 1h

(Heartburn) Direção: MikeNichols. Com Meryl Streep.Jack Nicholson, Jéff Daniels.Maurcen Stapleton. EUA.1987.Novela. Dois descasados, umfamoso jornalista político euma editora (Jack Nicholsone Meryl Streep). se apaixo-nam. se casam, passam porproblemas, se reconciliam,quase se separam, brigam, li-cam juntos de novo... Aquelenegócio: juntar dois dosmaiores astros do cinemaatual numa história açucara-da sobre o amor maduro,acessível a grandes públicos.Daqueles filmes para os quaisas esposas arrastam os mari-dos num domingâo quandoestes preferiam ficar em casavendo futebol na 1V.Duração: 1h48m

COM OS MINUTOSCONTADOSGlobo 3h

(The lost man) Direção:Robert Alan Arthur. ComSidnc\ Poitier, Joanna Shim-kus. Al Freeman Jr. EUA,1%').Drama. Militantes negros cn-frentam a polícia numa labri-ca. Ferido, o líder do grupose refugia num teatro.Duração: 2h02m.

VITÓRIA AMARGABandeirantes 4h

(Dark victory) Direção: Ed-mund Goülding. Com BettcDavis, George Breni.Humphrev Bogart. RonaldReagan ElIA, 1939,Melodrama. Bette Davis e

lima dondoca que se descobre

portadora de mal incurável,um tumor no cérebro. Os Iasde Davis não devem perder,claro, assim como os aprecia-dores do clássico dramalhãohollyvvoodiano^ gênero de

que Vitória amarga ê repre-sentante típico. Simples mor-tais talvez se aborreçam um

pouco. P&B. Legendado.Duração: 1h46m

SÁBADO

A GAROTA DO TAMBORSBT 13h30

(The lithe drummer girl)Direção: George Roy Hill.Com Dianne Keaton. KlausKinski. Sami Frey. EUA,1984.Intriga internacional. DianeKeaton é uma atriz que e

procurada pelo serviço sccrc-to de Israel para uma missãoanti-terrorista. Para isso. eladeverá se infiltrar num grupode militantes pró-palestinos,convencendo-os da sua radi-cal adesão à causa. Duraçaõ:2h11m

0 HOMEM DO TERNOCINZENTOTVE 21h30

(The man in the gray flannelsuit). Direção: NunnallyJohnson. Com Gregorv Peck.Jennifcr Jones, FredricMarch. EUA. I955.Drama. Executivo faz de tu-do para ganhar mais dinheiroe melhores posições. Ao mes-mo tempo, sua vida pessoal eafetiva vai meio mal. Legen-dado. Duração: 2h32m

UMA RAJADA DE BALASGlobo 21h30

(Bonnie and Clyde) Dire-

ção: Arthur Penn. Com War-ren Beatty. Faye Dunaway,Gene Hackman. EUA. 1967.Ação. Arthur Penn conta,com toda violência possível, ahistória de um lendário casalde assaltantes — Bonnie eClyde — que tiveram umabreve e espetacular carreirade crimes na América dosanos 30. O roteiro combinacom talento humor e crônicasocial, violência e paixão. Um

grande filme que a Globo re-

prisa com razoável freqüén-cia. Duração: 1h51m

MAR DE ROSASManchete 22h30

Direção: Ana Carolina ComNorma Benguel, Cristina Pe-reira, Otávio Augusto, AryFontoura. Brasil, 1977.Humor negro. Acreditandoter matado o marido duranteuma discussão, uma mulher

(Benguel) foge com sua filha

(Cristina Pereira). Na estra-da. a filha faz inúmeras e ca-da vez mais bizarras tentati-vus dc cIiminar niiitCruzando o caminho dessadupla de anormais em buscada verdade, aparecem neuro-

Cristina

ticos de todos os tipos. Muitoboa estréia da cineasta AnaCarolina no longa-mctragcmde ficção. Duração: 1h39m

A HORA DO ESPANTOGlobo 0h30

(Fright night) Direção: TomHolland. Com Chris Saran-don, William Regsdale,Amanda Bearce, Roddy Mc-Dowall. EUA. 1985.Horror. Excelente adaptaçãodo universo do vampinsmo aum subúrbio de grande cida-de americana dos anos 80.Rapaz viciado cm filmes dehorror classe B começa a des-confiar dos hábitos de seunovo vizinho. O cara é mes-mo um vampiro. Começa có-mico, a barra vai pesando lacaba virando horror mesmo.Muito bem feito, do ponto devista técnico, bem dirigido einterpretado. Duração:1h45m

O DOM DA FÚRIAManchete 1h30

(The great Santini/ The giftof fury) Direção: LewisJohnCarlino. Com Robert Duvall,Blythe Danner. EUA, 1979.Drama. Robert Duvall ga-nhou uma indicação para oOscar de melhor ator por seudesempenho como o irrasenvel coronel Meechum. chefeautoritário de uma familiaconflituosa e problemática.Quando lançado nos EUA, Odom da fúria passou em bran-cas nuvens. Um movimentoda associação de críticos decinema de Nova Iorque con-

seiiuiu que o filme losse re-lançado e reconhecido. Aconferir. Duração: 1h56m

REBELIÃO EM ALTO-MARGlobo 2h30

(The Bounty) Direção: Ro-

ger Donaldson. Com An-thony Hopkins. LaurenccOlivier. Mel Gibson. DanielDay-Lewis. EUA. 1984.Aventura. Terceira versão ci-nematográfica (a primeira, deI935, era estrelada por ClarkeGable, a segunda. I962. porMarlon Brando) do mais la-moso dos motins, o do naviobritânico Bounty. Trata-se ba-sicamente de uma disputa pelopoder entre o tirânico capitãoe seu ousado imediato. Esta e

a versão mais fraca da histó-ria. mas. ainda assim, valeuma olhada. Duração: 2h12m

Vampiro pós-modernono clássico doterrir 'A hora do espanto'

TV Programa 27

NOVELAS

FELICIDADE Globo 18h05

SEGUNDA-FEIRAM í iii.iii I ontinhas Goulart) conversa com

; i (oni Ramos) c diz que cm sua casa tem:!"Miicle Helena (Maité Proença) telefona

; *.t Ivium ifilíane Gíardiní) c fica furiosa aoUm está na casa dc Cândida (LauraÁlvaro pergunta sobre o pai de Bia,

i.icv.onvcrsa Alma (Esihcr Góes) vai sóa cintar dc Cândida.

KRÇA-FEIRADtvUia«çâo

Ametista pede aMArío ajuda paraevitar o despojo

Álvaro, Dcbora e Al-vinho vão jantar nacasa de Cândida. Li-dia vai com Bia vim-tar os avós Maria(Maria Alves) levaBetsy (Kátia Dru-rnond) para conhecera casa dc Ametista(Anclé feres) Tuqui-r.ha (Mana Cciça) diza i.idia (Monique(uri) que seu amigoadvogado está preci-sando dc uma recep-aonista. Lídia vai vero emprego e se assus»ta ao ver Álvaro

()\ \R IA-FEIRAApesar dr assustada com a coincidência, I.idiau nia trabalhar 110 escritório de Álvaro. Vaga o;mü nucnlo ao lado de Helena (Maite Proen-

. Laura pensa cm guardá-lo para Atarxcr-1! nhi-rto Magnani). Bel (Aline Menezes)

í Bia que Claudete (Cristina Ribeiro)1 :: morar na casa dc seu avó. Atarxcrxes

i.tnnha beijando Tidc

QUINTA-FEIRA' >,: \es arrasa (Marinha. Zé Diogo (MarcosWmtcr) diz .1 Denise que chegará a Vila 1-cliz

, "tu Helena Isaura (Kliane Gíardiní) expulsaI ide de sua casa Débora (Viviane Pasmanter)viMta Álvaro no escritório e não gosta da roupa

: I.idia \mctista procura Mário (Herson Ca-pri) . pede ajuda para evitar o despejo. Helenaencontra Chico (Ldnei Giovenazzi).

SEXTA-FEIRAHelena consegue levar Chico para se tratarMaria (Maria Alves) avisa que comprou telcfo-ne e Ametista morre de inveja. Tidc chega aredação do jornal, se assusta com o fiash damáquina fotográfica e sai correndo. Na escola,.1 professora chama a atenção de Bia e Bcl Paraespanto de Álvaro e Débora, Alfredo vai comRosita ao ensaio da escola de samba.

SÁBADOluquinha (Maria Ceiça) faz o maior sucesso naquadra Alfredo a apresenta a Álvaro e Déboratica furiosa Dc longe, Tidc observa c não gostada cena Isaura chama Lídia para sambar, masela teme ser reconhecida por Débora. Tidc ve

l uquinha com Felipe e puxa uma briga, queenvolve Álvaro. Alma leva Alvinho e Bia parasua casa.

VAMP

J Globo 18h50

SEGUNDA-FEIRAJonas (Rcginaldo Faria) espera, ansioso, achance de voltar a Terra. Mary conta a Car-mem Maura que Jonas está morto. Jczcbcl(Bcth Coelho), Pingo (Igor Lage) c Sunão(F.vandro Mesquita) aprontam na casa dcMar) Pedro (Frederico Mayrink) e Branca(Aida Leincr) encontram pai Gil caído na fio-resta. Todos choram a morte do capitão Jonas cVlad convoca os vampiros para o ataque finalNatasha (Cláudia Ohana) decide se entregar aVlad (Ney Latorraca).

¦®íCARROSSELSBT 20h30

TERÇA-FEIRAJczcbcl, Simão c Pingo invadem a casa dc Na-lasha c ficam desolados ao saber que o capitãoJonas morreu Rafa (Marcos Breda) comunicaa Jurandir (Nuno Leal Maia) que ele levará acruz de volta para Armação dos Anjos Mato-são (FIávio Silvino) reúne seus motoqueirospara o ataque final Penn-Taylor (Vera Holtz)revela que Carmem Maura (Joana Fomm) éuma vampira. Natasha sai decidida a encontrarVlad Jurandir ressuscita.

QUARTA-FEIRAOs vampiros do bem se preparam para enfren-tar os do mal. Pai Gil (Tony Tornado) meorpo-ra Oxalá. Matoso (Otávio Augusto) chega nahora cm que Jczcbcl ia matar Mary (Patríciarravassos). Lipe (Fábio Assunção) procuraNatasha. mas ela vai ao encontro dc Vlad.Padre Garotáo manda os meninos levarem acruz até o cemitério e colocá-la cm cima dotumulo de Jonas Natasha se encontra comVlad.

QUINTA-FEIRAA batalha continua. Natasha dorme 110 sarcó-fago nupcial. preparado por Vlad. Isa coloca acruz. no túmulo do capitão, c Jonas aparecepara eles transformado cm Jonas-Rocha, commais de 200 anos Rocha brilha na escuridão, eparle para a luta Com a cruz de São Sebastiãona mão, enfrenta Vlad. que entra em desespe-ro.

SEXTA-FEIRARocha diz a Vlad que voltou para cumprir aprofecia. Frgue a cruz e chama Vlad para oduelo final. Mary e Matoso abandonam a bata-lha. Rocha é ferido, mas crava i>ua espada nocoração dc Vlad, que uiva dc dor Os vampirostambém se contorcem Natasha sangra no cai-xào. Vlad, que está encurralado, vai ao encon-tro dc Natasha e desaparece.com ela. Jonasressuscita. O dia brilha

SÁBADOAparentemente, Mary, Matoso e Matosão vol-iam ao normal. Lipe está triste, sentindo faltade Natasha. A paz reina na Armação dos An-jos Marina (Vera Zimmerman) anuncia que vaiter um bebê Jurandir pega seu revólver e pro-cura Cachorrão (Paulo Gracindo). Leon se in-teressa por Virgínia, a nova hóspede da pousa-da. Vlad e Natasha reaparecem na Lua.

SEGUNDA-FEIRAA patrulha salvadora resolve dar uma festa dedespedida para Jaime Daniel c David vão falarcom Firmino, pedir permissão para a entradade Jaime na escola, onde pretendem fazer afesta. Valéria fica com remorso do que fez cdecide procurar Jaime para contar toda a ver-dade e pedir perdão. Jorge fica sabendo dacomemoração e comenta com Maria Joaquinaque vai contar á diretora.

TERÇA-FEIRALm telefonema anônimo. Jorge revela á direto-ra da Escola Mundial a intenção da patrulhasalvadora. Dona Oliva se prepara para fazeruma desagradável surpresa a todos, aparecendode repente na festa. Maria Joaquina conversacom Jorge sobre sua tristeza por não ter sidoconvidada para a comemoração. Laura faz odiscurso de despedida c todos brindam cm ho-menagem a Jaime.

QUARTA-FEIRAJorge se diverte cm saber que a festa dc Jaimeserá interrompida quando a diretora aparecerinesperadamente. O doutor Miguel diz a MariaJoaquina que pretende participar da comcmo-ração, porque tem muita estima pelo menino epelo pai dele Já no final da despedida dc Jaime,surge dona Oliva. Irritada, ela despede Firminopor ele ter permitido o uso da sala de reuniõesdo colégio.

QUINTA-FEIRAJaime e os amigos se v ingam dc Jorge, cobrindoseu carrinho de lama Pressionado pelo pai, oalcagüetc conta o por qué da represália doscolegas. A diretora Oliva entra cm licença mé-dica durante um mês A professora Helena dá anotícia ás crianças, que comemoram a ausênciada diretora A professora vai ate a casa dcJaime e di/ .1 seu pai que. enquanto a superioraestiver de licença, o garoto pode ir á escola

SEXTA-FEIRADavid e Valéria sofrem muito por estarem se-parados. Paulo arma mais unia das suas traves-suras: em urna aparentemente despretensiosaconversa, sugere a David que entre sozinho nocemitério, a noite, para provar sua valentia cassim conseguir o perdão da namorada A in-tenção do garoto ao fazer esta sugestão e. naverdade, se disfarçar dc fantasma e assustar ocolega, com o auxílio de Jaime

SÁBADOPaulo e Jaime ficam sabendo que David vailazer uma serenata para Valéria e armam umpiano para tentar estragar a tentativa de recon-ciiiação dos namorados. A serenata foi umasugestão de Laura, que pediu ajuda ao grupo demúsica dc seu padrinho. Paulo telefona e diz aValéria que David pretende lhe oferecer umaserenata, mas que tudo não vai passar de umabrincadeira

28 TV Programa

NOVELAS

PEDRA SOBRE PEDRA

J Globo 20h30

SEGUNDA-FEIRAHilda (Eva Wilma) se preocupa com Leonardo(Maurício Mattar), que concorrerá á Prefeiturapara brigar com Marina (Adriana Esteves).Francisquinha (Aríete Salles) e Arquibaido(João Carlos Barroso) revistam o quarto deJorge Tadeu (Fábio Júnior). Pilar e Jorge Ta-deu estão presos na igreja.

TERÇA-FEIRAPilar c Jorge Tadeu fogem da igreja por umapassagem que leva á fazenda dela. Francisqui-nha e Arquibaido se aproveitam da confusão eroubam o resplcndor da santa. Cândido (Ar-mando Bogus) esconde o resplcndor no quartode Jorge Tadeu. Pilar revela que trouxe JorgeTadeu para Resplcndor

QUARTA-FEIRAJorge Tadeu conta que é geólogo c procuradiamantes. Francisquinha e Arquibaido encon-iram o resplcndor no quarto do fotógrafo e oprendem A explosão provocada pelos ciganosno rio assusta o cavalo dc Murilo, que o derru-ba. Cândido diz a Leonardo que Marina estavacom Tadeu na igreja

QUINTA-FEIRAAo voltar a si, Murilo encontra Vida (LuisaTome), que o leva para casa Úrsula (AndréaBeltrão) di/ ao delegado que guardou o res-plcndor no quarto de Tadeu Jorge Tadeu saida prisão. Marina vai ao encontro dc Leonar-do. mas ele só quer saber porque ela trouxe ofotógrafo para a cidade.

SEXTA-FEIRACom ciúmes de Jorge Tadeu. Leonardo discutecom Marina Murilo di/ a Leonardo que iráprocurar Marina e Leonardo estremece. Cândi-do procura os ciganos, furioso por Murilo terdescoberto que ele esta usando dinamite. Leo-nardo segue Marina ao cemitério e Murilo os véjuntos.

SÁBADOApós o susto, Leonardo diz ao pai que preteri-dia falar com Marina antes dele. Nice procuraQueiroz para avisá-lo que que seu marido, opistoleiro Sete Estrelas, esta para chegar Muri-Io procura Lola (Tânia Alves), e quando estãono quarto ele desmaia e Lola grita, apavorada.

SIMPLESMENTE MARIASBT 21 h30

SEGUNDA-FEIRAZuleica demite Maria. que. enfurecida, armauma confusão. Lorena planeja fugir da casaonde está morando, mas antes rouba as jóias dadona da residência. Maria decide se divorciarde Vítor. Artur, um antigo admirador de Ma-ria. reconhece Lorena no hotel onde ela seescondeu.

TERÇA-FEIRAVítor diz que nunca dará o divórcio a Maria.Isabel aceita o convite de José Inácio para ficarem sua casa e conhecer a pequena Maria, suafilha Rafael leva os documentos da separaçãopara Vítor assinar, mas os dois brigam porqueVítor sabe que o advogado se interessa porMaria.

QUARTA-FEIRAArthur encontra a sobrinha Ivone, que falasobre o casamento de Maria c Vítor e as loucu-ras de Lorena. Maria e José Inácio visitam ocasal que acolheu Diogo. Maria presenteia osvelhinhos com a escritura da casa onde moram.Maria recebe a visita de Vítor.

QUINTA-FEIRAMaria rejeita Vítor. Arthur ajuda Lorena. dan-do á louca uma nova identidade: Belina c se unea ela para destruir Maria e José Inácio. Silviaconta a Alberto que está grávida, e ele gosta daidéia de ser pai. Lorena descobre que Silvia eAlberto estão vivendo juntos em sua casa.

SEXTA-FEIRAVitor procura o conde Rodrigo, tentando evitarque Maria viaje. Rodrigo convence José Inácioa viajar com a mãe. Lorena procura Silvia emcasa. fingindo ser uma paciente e joga a moçaescada abaixo. Romeu e José Inácio marcamum encontro entre Maria e Vitor sem que elessaibam.

SÁBADOVítor aproveita o encontro para tentar reatarcom Maria, que depois recebe a visita de donaMatilde, inconformada com a separação. Silviaperde o bebê Lorena simula o atropelamentoda pequena Maria, mas a criança é salva porAna José Inácio resolve viajar com a mãe.

AMAZÔNIA

Francisquinha e Arquibaido incriminam Jorge Tadeu e o prendem

| Manchete 21h30

SEGUNDA-FEIRALúcio (Marcos Palmeira) decide enfrentar oXerife (Antônio Abujamra). Preocupada. An-dréa (Helena Ranaldi) pede ajuda á chefe dasAmazonas (Solange Couto). Xerife arromba aporta do barco de Lúcio. Os dois discutem e. nofim. os capangas do policial espancam Lúcio na,praça, na frente da população estarrecida. Mila(Cristiana Oliveira) chega a Manaus e tem umchoque ao ver Lúcio desacordado e ensangúen-tado.

TERÇA-FEIRAOs Mangabeira chegam a Manaus. Maria Ra-buda (Lúcia Alves), no meio da multidão, fazfesta para Mangabeira (Antônio Petrin). Leni-nha (Tatiana Issa) e Sunção (Iracema Starling)se encantam com a cidade. Bárbara (JussaraFreire) troca olhares com Peçanha (LeonardoVillar). Olinda (Marilia Barbosa) impede queNando (Henrique Cukerman) entre no barco deLúcio. Harry (Henrique Taxman) descobre ou-ro em Nova Esperança.

QUARTA-FEIRAMarcelo (José de Abreu) gosta de saber que haouro em Nova Esperança, mas se preocupaquando descobre que a maior concentraçãoestá nas terras dos indios. Andréa e Nandoquase brigam por causa de Lúcio, mas reatam aamizade. Lúcio, febril, delira falando coisasescritas no diário de Caio (Marcos Palmeira).Rosane (Maria Silvia) recebe carta de Camila(Cristiana Oliveira). Lúcio recobra a consciên-cia.

QUINTA-FEIRALúcio e Nando se encontram, conversam eretomam a amizade. Marcelo conta a Werner(Paulo Barbosa) que encontrou ouro em NovaEsperança. Werner fica preocupado. Lúcio dizque, recuperado, vai se livrar de Xerife. Milamostra a Lúcio o diário de Caio Ezequiel(Anselmo Vasconcelos) surpreende Nonato (Jo-sé Dumont) e Das Dor (Marcélia Cartaxo).Ryan se encontra com Vale (David Herman) efala sobre o Eldorado.

SEXTA-FEIRAYale se associa a Ryan. Lúcio e Mila fazemamor Os orientais querem ouro a qualquerpreço. Pressionado, Marcelo diz que Harry po-de agir como quiser em Nova Esperança. Co-meça uma operação de guerra na floresta e acomunidade faz uma passeata protestando con-tra a consultora. Conflito na mata. Mila ficadecepcionada ao ver Andréa e Lúcio fazendoamor Lúcio decide mostrar a Mila quem ele e.

SABADOLúcio leva Mila ao esconderijo das gangues quesaem pela cidade á caça de Xerife e promovemum arrastão. Mila assiste a tudo constrangidaWerner (Paulo Barbosa) quer convencer Mar-ceio a desvstir do ouro da comunidade. Depoisda noite de horror. Lúcio vai ate Mila. Flagra-do por Ezequiel vendendo borracha a Regatào(Gilson Moura), Dorotéio (Jards Macalé) esurrado. Marcelo encomenda a Xerife a mortede Werner.

TV Pronrarrui 29

Divuiga^Ao

assassino misterioso WF* ^HBPr

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DivulgaçãoNOVELAS 0 o QUE VEM POR AÍ HELENA TAVARES E ANA CLAUDIA SOUZA

PEDRA SOBRE PEDRA

0 conquistador Jorge

Tadeu é morto por

I á di/ía 0 Testamento: "Não cobiçar a

iJ mulher do próximo". Jorge Iadeu (ga-

bio Júnior) não cumpriu a ordem e se deu mal.

I )csdc o momento em cjue pisou em Resplen-

dor. o retratista geólogo só fez paquerar c

fotografar as mulheres casadas. Brincou com o

fogo e se queimou. Acabou levando um tiro de

algum marido traído, ou de alguém que quis se

aproveitar da situação.Como sempre, a morte de Jorge Iadeu teve

o dedo de Cândido (Armando Bogus). Primei-

ro ele mandou o pistoleiro Sete F.strelas (Ray-mundo de Souza) invadir o quarto do rapaz e

roubar as fotos, que comprometiam quase to-

tias as esposas da cidade. Não satisfeito. ( an-

dido enviei as fotos aos maridos, F foi um

Deus nos acuda. Enquanto isso. Jorge Iadeu

da por falta da fotos e sai correndo do Hotel.

Procura Pilar, que não está. e vai se abrigar no

Grêmio. Fiel no quarto de Adamastor (Pedro

Paulo Rangel).Mas o destino está mesmo contra Jorge.

( andido trata de avisar a todos onde ele esta.

Anoitece e os homens saem de casa: Leonardo

(Maurício Mattar), lvonaldo (Marco Namni).

Kleber (Cecil Thiré), Murilo (Lima Duarte).

Arquibaldo (João Carlos Barroso). Diamanti-

no (Fnio Gonçalves). Bilico (Ricardo Pavão)

etc. Além deles. Gioconda (Hloisa Mafalda).

que também recebeu a foto de Ursula (AndréaBeltrão), arranja uma desculpa para sair. Mis-

lério Para completar, é noite dc lua cheia e

Sérgio Cabeleira (Osmar Prado) grita sem pa-rar As mulheres passam a noite em claro.

No Grêmio, Jorge dorme abraçado a uma

peruca. A porta do quarto se abre. alguém

entra e atira; li fora. bem escondidinha, esta

dona Quirina (Míriam Pires). Ela vê o assassi-

no e di/: "É ele. e ele, e o capeta". O vulto foge.

Adamastor e as meninas chegam em casa. Alva

(Lília Cabral) entra no quarto. acende a luz e

lica perpexa: Jorge Tadeu está deitado na ca-

ma, com uma nuvem de borboletas sobre ele.

Alva avança, ainda hipnotizada pelo que ve. F

observa uma borboleta linda, vermelha, paradasobre o peito de Jorge. Ela tenta voar e nao

consegue, porque está presa no sangue. C hega

Adamastor e grila: "Fie está morto. Alva. O

retratista está morto". Para tristeza dos mari-

dos. as "borboletas" não abandonam o corpo

de Jorge nem após a morte. Estão la, tentando

extrair dele o último desejo.

Francisquinha aproveita e culpa Jorge Tadeu por crime»

armações de cândido

Cândido (Armando Bogus) c mesmomaquiavélico. Faz tudo para acirrar a fari-

ga entre os Pontes e os Batista Agoratrouxe para a cidade o pistoleiro SeteEstrelas (Raymundo de Souza) que vai

concreti/ar todas as suas armações I !<-

também quer concorrer á PrefeituraPará começar. Cândido manda Sele

Estrelas interceptar o jipe Mu<-tr;,/ os car"ia/es para a campanha de Leonardo P )n-les (Maurício Mattar) e lazer tudo paraincriminar Pilar (Renata Sorrah) Depois,

manda o pistoleiro invadir o quarto dcJorge Tadeu (l ábio Júnior), roubar as

fotos proibidas e as enviar para os mari-dos chifrudos Gomo Pilar e Murilo (l imaDuarte) suspeitam de suas atitudes. ( án-dido trata de arrumar um bode cxpiatono.Se aproveita da morte de Jorge tadeu(Fábio Júnior) e faz do retratista um ver-

dadeiro mau-caráter Ao investigar a ha-

gagem do rapaz, I rancisquinha (AríeteSailes) encontra todas .1S provas para oscrimes que vêm acontecendo na cidade Odefunto, que não pode se defender, foi

culpado ate de dinamitai o leito do rio."Viu lóf Queiroz'' Às evidências de todos

os crimes camufladas no quarto do me-

iianle". comenta 1 rancisquinha C ândido

está satistçito.

MARINA E LEONARDO

assumem o romance

Após tantas brigas e agressões. Marina

Batista (Adriana: Estevcs) c LeonardoPontes (Maurício Mattar) fazem as pazesPor enquanto, nem querem pensar na ini-

nuzade de suas famílias. Só pensam em se

beijar,O casal vinha trocando ofensas desde

0 primeiro encontro, quando ficaram pre-sos na gruta Na verdade. procuravamesconder um SÓ sentimento: amor Leo-

nardo insultou Marina por ciúmes dc Jor-

ge Tadeu (I ahio júnior) e Marina brigou

com ele, achando que o namorado est||a

se distraindo com as moças do Grêmio.Sem falar na rivalidade por causa da can-

duiatura Só mesmo Hilda (Eva Wilma),

eom seu sexto sentido, percebeu que havia

um "algo mais" por trás daquelas brigas

do casal. Ma falou com os dois c disse que

eslava com eles para o que der c vier

Pensando nas palavras da sogra. Marina

marcou enconito com Leonardo c abriu

seu coração Depois disso, não param de

sonhar Já tomaram banho nus na ca-

choeira e se encontraram na casa dc llis-

ses (Jacksoií Cosia), que serve de cupido

UMA PERUA EM RESPLENDOR

Rosemary (Elizángela). esposa delvonaldo (Marco Nanim). esta de volta

a Resplendor. Como toda perua que se

preza, ela não fez por menos: causou o

maior tumulto na cidade, desembarca»-do de helicóptero. Para completar a ce-

na, Rosenlb trouxe com ela sua filha

D.iniela (Patrícia Erutado)e um telefonecelular, que cisma cm usar.

Coitado de lvonaldo. que agora não

tem mais sossego Para completa;, ele

esiá apavorado, pois perdeu sua aliançade casamento e Rosemary só deixa eledormir em sua cama se ele recupera-la.Mas a segurança da perua esta com osdias contados. Como era de se esperar,ela acaba tendo um caso com JorgeTadeu (Fábio Júnior) e se deixa fotogra-far nua. As fotos vão parar nas mãos delvonaldo, que quase morre de desgostoE Rosemary não perde a esperançaContinua tentando convencer o maridode que foi tudo um mal-entendido

30 TV Programa

CARTAS

AMAZÔNIA

Sofrimento acaba com futuroSérgio Públio — 29/11/91

ííEno

passadoque vocês vão

poder deter o que tão ven-do". Com este aviso, oVelho Índio (Ivan de Al-buquêrque) leva Mila(Cristiana Oliveira) e Lú-cio (Marcos Palmeira) auma viagem de volta ao

passado. A cena marca ofim do futuro de Ama:õ-ttia, que ocorre em climaapocalíptico, com ganguesbrigando pela cidade, as-sassínatos, e empresários,índios e membros da co-munidade Nova Espcran-ça lutando na selva, numanoite de chuvas fortes,trovoadas e relâmpagos.

Com a ajuda de Lúcio,Mila sabe do assassinatode Werner (Paulo Barbo-sa) e descobre toda a ver-dade sobre Marcelo (Joséde Abreu). Os dois. então,decidem ir para Nova Es-

perança encontrar o Pajé cdescobrir se Lúcio é mes-mo o homem que. segun-do o indioj está perdido na

cidade. O casal parte para;i floresta logo depois doenterro de Nando (Henri-que Cukerman), que e

queimado junto com obarco onde Lúcio mora-va.

Acompanhados porAndréa (Helena Ranaldi).pela Chefe das Ama/onas(Solange Couto) e por va-rias gangues. eles partici-

pam d.1 lula em Nova Ls-

perança e conseguemescapar da morte porqueAndréa, percebendo a em-

boscada do Xerife (Antõ-mo Abujamra), se colocana linha de fogo e morre,

protegendo Lúcio e Mila.Lm meio ao caos, em quemorre também Daniel

(Raul Gazzola), lider da

comunidade, os dois cpn*seguem chegar até o \ elhoíndio, que está no centrodo conflito De mãos da-das, os trés viajam ao pas-sado, enquanto na florestahá fogo e tempestade

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Por amor, Marcelo vai poupar Mila da morte

MARCELO SERÁ ELIMINADO

O cerco se aperta sobre Marcelo (Josc de Abreu).

O empresário é pressionado pelos orientais que que-rem. a qualquer custo, o ouro de Nova Esperança.

Alem disso, cobram de Marcelo a eliminação de um

grande obstáculo: Mila (Cristiana Oliveira). Ela e

seu maior inimigo", di/. o oriental. Apaixonado pelamoça. Marcelo — que para se livrar de outro probie-ma armou uma emboscada que resultou no assassi-

nado de seu amigo Werner. dentro de sua própria

casa decide que não cumprirá esta ordem.

Em troca, o oricnial, lembrando que Marcelo

selou um contraio indissolúvel, afirma que a indeni-

/ação a ser paga será uma viagem no tempo "para

você voltar a viver toda a dor que está sentindo nesse

momento". Desesperado, Marcelo cai, como se tives-

se sido fulminado. Mila e Lúcio, que vão a casa do

empresário tentar encontrar o pingente de ouro, gri-

tam por Marcelo que, de repente, aparece na sala. no

mesmo ponto em que tombara. Mas agora, ele esta

no centro de uma grande fogueira, segurando o

pingente e encarando o casal Mila e Lúcio saem

apavorados

MARÍLIA PÊRA"A familia Marzullo. sensibilizada,

agradece matéria Mil e uma vozes dadiri: Marilia Pêra . (Nelson MarzulloTangerini - Piedade/ RJ)

SUGESTÃO"Em Pedra sobre pedra está faltandoum ator que se encaixaria muito bem.

que é o José Mayer . (Ana LúciaBonsucesso/ RJ)

MARA MARAVILHA"Gostaria de parabenizar a apresen-

tadora Mara Maravilha pelo programa,que está muito bom (...) mas o SBTdeveria dar mais verbas porque o shouestá há mais de três anos com o mesmocenário c desenhos repetidos, cansativose alguns muito chatos".(Ademir da f-on-seca — Itaboraí/ RJ)

GLOBO DE OURO"A melhor maneira da TV Globo

enfrentar o Milk shake da Manchete eravoltar com o Gloho de Ouro nas tardesde sábado". (Ibelmar Rodrigues — Fia-mengo/ RJ)

PAU EM PEDRA"Invente, tente, faça um 92 diferente.

Vem ai Pedra sobre pedra Francamen-te, a impressão que se sente é que jávimos esta novela antes tal a scmelhan-

ça com Roque santeiro e Tieta. É muitafalta de originalidade. É nessa hora quenão podemos deixar de reconhecer queGilberto Braga é um autor inteligente e

que procura polêmicas interessantes(Manoel da Costa Gonçalves — VitalBrasil, Niterói)

PAU NA TVE"A TVE da Fundação Roquete Pm-

to lançou um programa jornalístico com o

titulo de Front page, assim, em inglês,fugindo de sua função de preservação da

cultura nacional e contrariando o prescri-to em nossa Constituição . (Roldão SimasFilho — Laranjeiras/ RJ)

PAU NA BANDEIRANTES"Gostaria de parabenizar a IV Ban-

deirantes pela exemplar pontualidade, já

que o filme .-I ceia dos veteranos, com

o Gordo e Magro, estava marcado paracomeçar ás 1 h30 do dia 25 12 e come-

çou exatamente ás 3hl0. Parabéns pelaaula de respeito ao público. Vocês real-mente fazem por onde merecer o quartolugar na audiência' (Renato RezendeJacarepaguá/ RJ)

PAU EM TUDO"Eu quero criticar o JB por escrever

sobre estas medíocres Paquitasc sua chefe

(...) Além de ser racista (...), Ia/ um pro-

graminha medíocre, uma verdadeira ba-

boseira". (Rildo Pereira de Lima - /""m

po Grande/RJ)? As cartas para esla seção (que lambem podemelogia! a programação das TAs) devem ser ende-reçadas à TV Programa, JORNAL DO BRASIL.Avenida Brasil. 500.6" andar. CT.P 2094|

TV Prourama 31

DivulgacSo_____ ——- r

4 jhftfcfrfe. "Vim

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ELIS POR ELA

MESMA NA JB

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"Eu quero sofrer tudo

ate a ultima gota. Nao

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até a última gota. Não

quero deixar nada praninguém. Eu quero tudo a

que lenho direito — ascoisas boas e as ruins'."Só

gosto de carreiraconstruída na vertical"."Sc o cara nào erra eletambém nào viveu". Paralembrar os 10 anos damorte da maior cantorado pais, a Rádio Jornal doBrasil AM (940 KHz) rcu-niu alguns de seus pensa-mentos no Especial JB -

Tributo a Elis Regina, quevai ao ar neste domingo— mesmo dia da sua mor-te —ás llh.

Com uma hora de du-ração, o programa é todoapresentado pela própriaElis, que fala sobre a car-reira, a vida c o sucesso."Nào

queremos contar ahistória que todo mundosabe, mas, a partir do ma-terial que a rádio dispõe,fazer um documentáriomusical cm cima dos pen-samentos dc Elis", explicaJ. Carlos, produtor do Es-pecial JB. O programadeste domingo — que temmúsicas como Louvação,Upa neguinho, Dois pra lá,dois pra cá e Arrasião —

foi montado a partir dedois especiais feitos pelaRádio JB. em 1975 e 78.Imperdivel.

CLASSIFICADOS

Barão Vermelho ao vivo no Invasão'

Nada dc arrastão. Em 92, a onda conti-

nua sendo Invasão da Cidade. Nesta se-

gunda-feira, a Rádio Cidade (102,9 MHz).

coloca no ar o primeiro programa da série

Invasão, com Barão Vermelho cantando

ao vivo seus 10 anos de carreira. Além da

comemoração do natalício, o grupo dá

uma prévia do que será o show que íará

dia 26. na terceira edição do Hollywood

Rock. na Praça da Apoteose.

Das 16h às I8h. Frejat c companhia

lembram os tempos de Cazuza — Por que

a gente é assim, Pro dia nascer feliz. Bete

Balanço e Maior abandonado — e tocam

sucessos recentes como Tão longe de tudo,

No fundo do quintal da escola e Dignidade.

Ainda esta semana, a Cidade prepara ou-

tra. Sexta-feira, Invasão Internacional com

Seal e banda — outra atração do Holly-

wood Rock — tocando ao vivo durante

uma hora c meia, a partir das 16h.

PARA ANUNCIAR LIGUE 585.4160

32 TV Programa

EI

"!' ?*!**•*-

Tania Rodrigues dittrai a atenpio do publico

Cunha leva sua equipe & praia para falar de cinema no novo^^HHHHH

'Cinemania'

muda rotina e vai à praiaFotos de Crisliana Isidoro

CLÁUDIO UCHÔA

Bolas coloridas, pranchas de surf, fru-

tas tropicais e até o popular frangocom farofa. Tudo isso foi utilizado pela pro-dução do Cinemania nas gravações do espe-ciai que marca o inicio da nova fase do

programa. A praia foi o cenário escolhido

pelo diretor, roteirista e apresentador WilsonCunha para tirar o programa do estúdio clevar aos telespectadores no sábado, dia 25, ena segunda, 27, uma proposta mais brinca-lhona de falar sobre filmes realizados entre aareia cornar.

Há quase quatro anos no ar, WilsonCunha garante que esta é apenas mais umadas transformações que o Cinemania sofreuneste período.

"Temos um bichinho carpin-teiro dentro da gente. Não queremos um

programa monótono e parecido toda se-mana. Por isso. sempre que possível, acres-ccntamos novos ingredientes", conta o dire-tor, que já alimenta outros planos para as

próximas semanas.Apesar de não iniciar uma rotina de gra-

vaçôcs fora do estúdio, o programa especialsobre os filmes de praia não vai ser o único a

ocupar a tela da Manchete nos próximosmeses. O diretor adianta que no final de

fevereiro vai decretar o fim do verão, levandoao ar o programa que saiu do frio.

"Nesta

época ninguém agüenta mais o calor. Vamos

aproveitar este clima para falar sobre os fil-mes realizados em torno da neve e em lugares

gelados", avisa. Possivelmente em março, ou-tra idéia de Wilson Cunha vai-se tornarrealidade. Ele quer apresentar um Cinemaniaespecial sobre almas de outro mundo, c osapresentadores estarão cm cemitérios e emoutros lugares fúnebres para comentar as se-

qüéncias de filmes que vão de Primavera,realizado nos anos 30, até GhÔst.

Há três meses envolvido também com a

produção do Cinemania II, a versão picantedo programa levado ao ar na madrugada de

segunda-feira, o diretor confessa que aindanão encontrou um formato definitivo paraesta produção, que além de reprisar a progra-mação vespertina inclui alguns quadros espe-

cialmente preparados para a tribo da meia-

noite. Uma das mudanças previstas vai colo-

car no lugar do Horror show outro quadrochamado Quanto pior melhor. "Estávamos

limitados aos filmes de terror. Agora vamos

abrir o programa e mostrar que em todos os

gêneros, inclusive nas superproduções, exis-

tem seqüências que licaram famosas, justa-mente pelas bobagens filmadas", assegura.

Mesmo preocupado cm tornar mais atraente

a programação noturna. Cunha garante quenão se esqueceu do programa de sábado. A

tendência é transformar o Cinemania em

showbiz. Neste sentido, o programa vai ga-nhar mais espaço para números musicais e

lançamentos de vídeo completa.

'Cinemania'

PSICÓLOGA É MUSA DO PROGRAMA

TV Programa O 33

lem todas as cartas

que chegam à produçãodo Cinemania falam so-bre a indústria da sétimaarte. Todo mês, a apre-sentadora Tania Rodri-

gues é brindada com de-zenas de cartasrecheadas de elogios ásua beleza c aos cintilan-tes olhos verdes. Os maisafoitos chegam a pedir aloira Tania em casamen-to, oferecendo dotes e vi-da de princesa. Só que asregalias não animam aapresentadora a trocar omarido e a vontade decontinuar em televisão

pelo posto de rainha dolar.

No Cinemania desdeo início do programa,Tania foi descoberta em1979, ainda adolescente,quando se elegeu Garotacarinho. A vida de mode-Io foi levada em paraleloá de apresentadora deprogramas de televisão.Primeiro como apresen-tadora do TV pow, um

programa sobre vídeo-

games no SBT. Depoisconquistou o público co-mo a video-jockey doFM TV, na Manchete.

Empolgada com oCinemania, onde setransformou em cinéfilade carteirinha, Tania foiescalada pela Manchetepara a cobertura do car-naval deste ano. alegran-do os foliões, que pode-rào ver a moça também

no carro abre-alas daUnidos da Tijuca. Aapresentadora, de 27anos, pretende continuarna TV, mas não quer li-mitar seu espaço. Talvez

por isso se orgulhe deexercer a profissão de

psicóloga no InstitutoFernandes Figueira, on-de trabalha com psicote-rapia de crianças e ado-lescentcs.

'Vamp'

é esticada mas

não muda o destino dos

personagens principais

? A data marcada para o último capítulo de Vamp ir

ao ar era dia 31 de janeiro, mas devido ao atraso nas

gravações de Perigosas peruas, próxima novela do

horário, Vamp fica no ar até o dia 7. Nova tarefa para

o autor Antônio Calmon, que foi obrigado a inventar

um novo final para a história. A partir daí, tudo e

possível, até o nascimento do bebê de Natasha (Cláu-

dia Ohana). Numa alusão ao filme O bebê de Rose-

mary, de Roman Polanski, a criança pode ser filha de

Vlad (Ney Latorraca) e aparecer com cara de demônio.

Quem sabe até com os dentinhos caninos crescidos. Por

hora este é o final previsto para os personagens.

Carmem Maura (Joana Fomm) e

Jonas (Rcginaldo Faria) — Terminam

juntos c felizes, tomando conta da

Pousada e curtindo seus filhos.

Mary (Patrícia Travassos) e MatOSO

(iOtávio Augusto) — Desistem da luta

e tentam fugir, mas são apanhados

por Vlad (Ney Latorraca), que os

transforma em sapos. Mesmo assim,

eles continuam se amando e

discutindo. Mary ainda não se

conforma com o destino, quer voltar

a ser a divina-maravilhosa, símbolo

sexual, atriz e cantora de sucesso, e

Matoso, continua fazendo tudo paraagradá-la.

MatOSÜO (Flávio Assunção) — O

vampiro preferido da garotada tenta

atacar o casarão para matar Carmem

Maura, mas encontra Jonas que,mais rápido, atira, acertando uma

bala de prata no coração do vampiro

moderninho, que grita de dor e se

transforma em um monte de cinzas.

Natasha (Cláudia Ohana) —

Finalmente se livra das garras do

maldoso Vlad, e termina como no

início da novela: num show em

Veneza, cantando "Quero

que vá

tudo para o inferno". Ela espera um

filho de Vlad, e os capítulos extras

acrescentarão outros detalhes ao final

da roqueira-vampira.

Lipe (Fábio Assunção) e Lena

IDaniela Camargo) — Terminam

juntos após o sumiço de Natasha,

com direito a declaração de amor do

apaixonado Lipe.

Padre Garotão (Nuno Leal Maia) e

Marina (Vera Zinunerman) — Estão

felizes, esperando o nascimento do

filho. Se for homem, se chamará

Edson, em homenagem a Edson

Arantes do Nascimento, o rei Pelé.

Augusto Sérgio (Marcos Frota) e

Soninha (Bia Seidí) — Querem viver

juntos, defendendo a natureza. O

jogo de búzios prevê um casamento

feliz para eles, com muitos filhos,

muita batalha ecológica e muita caça

aos vampiros.

Branca (Aida Leiner) — Após a

morte de Max (Francisco Milani),

atingido por Pai Gil com um» estaca

no coração, decide ficar só por uns

tempos.

Pai Gil (Tony Tornado) e Mrs.

Penn-Taylor Smith (Vera Holtz) —

Apoiados por Carmem Maura e

Jonas, descobrem que têm muitos

pontos em comum. Penn-Taylor

revela que, na verdade, se chama

Alice Negrão e nasceu em Tatui,

interior de São Paulo. Movida pela

paixão por Pai Gil, se transforma

numa excelente mãe de santo e vai

viver com ele.

Simão (Evandro Mesquita) e Jezebel

(Beth Coelho) — Estão juntos, apesar

dos sustos. Jezebel continua

recebendo espíritos, mesmo contra

sua vontade e nos momentos menos

propícios.

Padre Eusébio (Oswaldo Louzadd) —

Se aposenta, deixando a paróquia nas

34 O TV Programa

isabela Kassow |

»v:, ,^y; >;| I

¦P«P'W11^¦£-',-y -•^»ejjfS£§' ^SsffS^f^,* -° ^o"7^/'/X>^T'i^' ' • •' «k2iM-tfWttfMfe^iflHMk-^i^^|f.^^%?^|

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ataque a Vlad enao avisa sua amada, Pousada. Vlad^comwtamada I

que quase morre de amor. Apos ¦ Tico (Jose Paulo Junior) c Monica pa««,gtoffae»do

batalha final, tudo sc csclarece e os (Carolina Rebelo) ~ k'c< meio

pombinhos accrtam os ponteiros. timido, pega a mao dela. Ela n HKSgR

¦ Joao (Pedro Vasconcelos) deixa. 0 casal tern futuro. 2BjtJM

Esmeralda (,Juliana Martins) ¦ Sig (Joao Rebello) o cagu la de sufkacnte «&acab«rcom

Acabam noivos, e vao a igrcja para Carmcm Maura, resolve colocar as y'

marcar a data do casamento. manguinhas de fora. Sa. com oStSS^S^

a Nando (Henrique Farias) e Dorothy Matosinho (Andri Gon(alyes) para Q^o m?^

^(Carol Machado) — Continuam paquerar umas gatinhas na Armagao. wi^dfrijMltiMit

namorandoecurtindorock. Pretendem iniciar os ntuaiide S«Si^f^#

l Isa (Fernanda RodriMs) e PingO inic.agao sexual da Puberdadc SS^S^Sl a

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- (l or L(ige) - Enfim, ele se declara procurando parce.ras dispomve.s SfeSfflS^^

4 »4d° dC PreSCnlC ^ m0mC T?T{aL

Mautner) e Pedro ipW^«

I B^arleUfic/ Kutner) e Gerald (Frederico Mayrink) —- A paixonados, ftlandM^^V /" ... / ,„,,v_ Salvam Natasha viajam para a Franga. rctornandoassimas

¦(GuilhermeU . Cachorrao (Paulo Gracindo) profandezas do inferno.do ncendto que destroi o^casarao. ¦ ^ai| v . r

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Isabela Kassõw

Utomcajluta

Vlaiquc

—Rocfaf.EM^^

^(fcKcrawnopèdo perverso ca^ VIatfPolanski,queexplode,retornando assim às

profundezas do inferno.

mãos de Padre Estevão (Marcos

Alvisí). .

Jade (Luciana Vendramini) e Daniel

(Jonas Torres) — Após o susto da

separação, acabam juntos. Daniel

deixa Armação para programar o

ataque a Vlad c não avisa sua amada,

que quase morre de amor. Após a

batalha final, tudo se esclarece e os

pombinhos acertam os ponteiros.

João (Pedro Vasconcelos) e

Esmeralda (Juliana Martins)

Acabam noivos, e vão à igreja para

marcar a data do casamento.

Nando (Henrique Farias) e Dorothj

(Carol Machado) - Continuam

namorando e curtindo rock.

Isa (Fernanda Rodrigues) e Pingo

(Igor Lage) — Enfim, ele se declara a

ela, levando de presente um monte de

bombons.

Scarlet (5c/ Kutner) e Gerald

(Guilherme Leme) — Salvam Natasha

do incêndio que destrói o casarão.

Leon (Rodrigo Pt-nn)) encontra

Maria Carmem (Renata Schumann),

uma nova hóspede da Pousada. Ela é

sua cara-metade, toca violino tão mal

quanto ele e adora música.

Rubinho (Aleph Del Moral) continua

paquerando a moçada que chega na

Pousada.

Tico (José Paulo Júnior) e MÔnica

(Carolina Rebelo) — Ele, meio

tímido, pega a mão dela. Ela ri e

deixa. O casal tem futuro.

Sig ( João Rebello) o caçula de

Carmem Maura, resolve colocar as

manguinhas de fora. Sai com

Matosinho (André Gonçalves) para

paquerar umas gatinhas na Armação.

Pretendem iniciar os rituais de

iniciação sexual da puberdade,

procurando "parceiras disponíveis ,

conforme diz.

Paula (Amora Mautner) e Pedro

(Frederico Mayrink) — Apaixonados,

viajam para a França.

Cachorrão (Paulo Gracindo) —

Morre desgostoso e sozinho.

TV Programa O 35

* VHE

m

asaaaaB

Escolinha satiriza

asexuafidade

ANA CLAUDIA SOUZA

s mariazinhas que se cuidem. A partir de quarta-fetra, 22, Mania Suplfcio estari a postos aeon-

selhando mulheres meooi avisadas, que uwstemetncontinuar na idade da pedra em tennos de sexuahdade.A apresenta$io i exagerada, ainda mais para uma per-sonagem satirica, que adora dar duplo sentido ao quefala. "Ela e muito dona da verdade", define NidiaMaria, a comediante que encarna a noVa aluna daEscolinha do professor Raimundo, que receberi cartas edara explicates sobre temai tidot como embara«osos

poralguns.Escancaradamente inspirada na «ex61ofa Marta Su-

plicy, Marcia i uma "profissional do mo iem compte-xo". "Como elavai filar wi)i yamos ter muito o

que conversar", aposta Nidia, de voha ao programadepois de urn afaitamento provocado por umaesptaede cfcito domin6: em makvquando Oxdon deMelo deixou 0 minirterioda Economia, Nidia — quefazia Cfelia Caridosa de Melo, aqueU que dizia que

"o

povo e so um detalbe" — tambem foi demitida daEscolinha.

"Ainda tentamos *oltar com a Cilia dote metesdepois que a minirtra saiu, mas vimos que nio davamais pt. Depoil disso, o Chico (Anysio) * apuxonou e

eu dancer, sintetia a comedian!*, que detoobnuumamaneira de farantir uma sobrevtda A muustra. Nidj*montou o espeticuloFernando Sabido, que viajou pek> paismUnzwido tie-chos da vida da ministra, coQUdo* no livro ZiUa. ma

paixBo, de Fernando Sabino.Falando sempre is 'Mariazinhas\ Mireia SupUrio,

garante Nidia Maria, esti completamente diferente deCelia Caridosa. "Ela i elegante, bem arrumada, a upica

paulisttna-mie-de-familia", diz. Nidia tambem deu i -

nova aluna um traipo mais escandaloso de personajidade."Acentuo a exuberinda de Miida para jkar maisengra^ado", comenta a comediante, que tambfan apostano iiweuo deua icxdloga is avessas para uma fun$ioalcm da pura diverslo. "Na brincadeire, podemos darmensagens, faaer alerta sobre formas de prevenclo daAids, por exemplo, e ressaltar cuidados com o sexo>, mmacredita Nidia que, logo na primeira aula. distnbuiricamisinhas para os companheiros de classe.

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I j '|££'^ ;:

Ztct Fonfci

Caricatura de político

faz

ROSE ESQUENAZI

Eo verdadeiro saco de pancada. Basta Ivonaldo

abrir a boca para que todos o interrompam, sem

dó. A mulher Rosemary (Elisãngela) faz Ivonaldo de

gato e sapato, mas ele é tão apaixonado que fica cego

diante das bandeiras de Rosemary. A mãe, Gioconda

(Eloísa Mafalda), o domina totalmente e chega a chamá-lo

de banana nanica."Sou muito esculhambado nessa novela", reconhece

Marco Nanini, 43 anos. uma das atrações de Pedra sobre

pedra no papel de Ivonaldo. Suplente na Câmara de seu

tio Murilo Pontes (Lima Duarte), Ivonaldo vive cercado

de seguranças até fazendo cooper. Nas camisetas deles,

frases como: Eu também estou etn extinção e Sou gente.Nanini garante que não é uma alusão ao presidenteCollor e sim ao folclore político.

"É essa falta de ética

que a gente está vendo. Tudo parece natural, inclusive

para Ivonaldo", avalia o ator, que quer acreditar que há

no Brasil pelo menos "dois políticos sérios".

O autor Aguinaldo Silva quiscriar um político baiano, mas de-

pois decidiu ampliar o perfil, comos tiques dos políticos brasileiros."Ê aquelas figuras que aparecemtodos os dias no Bom dia Brasil enão acredita no que está vendo",reconhece Aguinaldo. Ivonaldoveste-se de maneira simplória,com camisas de mangas curtas decolarinho abotoado e joggings pa-ra praticar

"os esportes discretosda corte como o jet skaf (e não

jet ski), informa o ator. Não sabe

que a mulher o trai e chama Ro-seinary de darling (querida), mysweetheart (meu amorzinho) e pe-dindo em seu inglês capenga queela fique calma. Bepátieiite.

Há seis anos Marco Naninifaz sucesso em Os mistérios deIrma Vap, peça bem-humoradaagora cm cartaz em São Paulo,sempre com casa cheia. Mas Na-nini ainda investe na direção teatral. Assina as duas ver-sòes, uma carioca e outra paulista, da peça Fulaninha edona coisa e dirige o musical Hello Gerswhin, que entra em

cartaz no Teatro Rival, no Rio. Mas Marco descarta ahipótese de experimentar a direção em TV. "Eu lenhotrauma de botão. Quanto mais, pior". Sempre que osdiretores referem-se ao eixo de gravação o ator entra em

pânico. "Não consigo entender do que se trata", confessa.

Aos poucos Nanini vai montando seu personagem,que será responsável por muitos dos momentos de humorda novela. Num deles, recebe uma foto de mulher nua etem uma reação inusitada. Come o retrato em pedaci-nhos e, é claro, passa muito mal depois disso. "Quando li

a sinopse da novela percebi que Ivonaldo era um saco de

pancada. Mas ainda pouco definido, e foi disso quegostei, porque sugeriu que ele possuía um mundo interior

que eu podia trabalhar". No seu personagem, a submis-são é apenas um disfarce. "Toda

pessoa muito retraídaesconde uma tara, uma violência. Ivonaldo è nervoso,louco e travado".

Traído pala mutoar,vivida por EHaângala,o político baianod* Marco Naniniaoré r*aponaiv*lpaloa iwowantoa dahumor da novalá'Padra aobra pedra'

ANA CLAUDIA SOUZA ¦

í mariazinhas que se cuidem. A partir de quarta- I

| feira, 22, Mania Suplício estaria postos acon- ¦selhando mulheres mel* avisadas, que uuistem em ¦continuar na idade da pedra em termos de sexualidade. ¦A apresentação é exagerada, ainda mais para uma.per- ¦sonagem satírica, que adora dar duplo sentido ao que ¦fala. "Ela é muito dona da verdade", define Nidia ¦Maria, a comediante que encarna a nova aluna da ¦Escolinha do professor Raimundo, que nceberi cartas e ¦dari explicações sobre temas tidos como embaraçosos ¦

por alguns. HEscancaradamente inspirada na sexóloga Marta Su- ¦

pücy, Minia é uma "profissional do mo sem comple- ¦xo". "Como da vai falar sobre aexo, vamos tér minto o ¦

que conversar", aposta Nidia, de volta ao programa ¦depois de um afastamento provocado por uma espéoe ¦de efeito dominó; em maio/quando Züia Ordow de ¦Melo deixou o ministério da Economia, Nidia —que ¦fazia Célia Caridosa de Melo, aquela que dizia que

"o ¦

povo é só um detalhe" — também (m demitida da |Escolinha.

"Ainda tentamoa Vdtar com a Célia dois meies |depois que a ministra safa», mas vimos que nio dava ¦mais pi. Depois disto, o Clico {Anyi»)« «ptjMnou e

|eu dancer, sintetiza a comcdilwlr, que dmeobriuuma ¦maneira de garantir uma sobrevida à muastra. Nidj* Imontou o eqxticuloFernando Sabido, que viajou pdo pais^tinam^» ^ Ichos da vida da msaistra, contados no hvro ZiUa. una U

paixão, de Fernando Sabino. IFalando sempre is 'Mariaiinhas'. Mircia Suplício, ¦

garante Nidia Maria, aiti completamente diferente de ¦Célia Caridosa. "Eteietegante, bem arrumada, a típica ¦

paulistana-mie^e-famifia", diz. Nidia também deu a Inova aluna um traço mais escandaloso de personalidade. ¦"Acentuo a exuberância de Mircia para ficar mais ¦engraçado", comenta a comyüante, que também aporta ¦no sucesso dessa iHÓldga-i|; awws para uma fun^o ¦além da pura diverslo. "Na brincadetm, podemos dar ¦mensagiens, faaer alerta sobre formas de prevençio da ¦Aids, por é«m^f e wpi^ f°^° 1acredita Nidia que, logo na primeira aula, distnbuiri ¦camisinhas pata os companheiros de classe. ¦

de Nanini«saco de pancadas

da novela das oito

Marcelo Tabach

WB/Sm

AFOOOSA

MULHIR 1

Se DEPUTADO

reforgo no seu B -;

SEM MORALpcnsar duas

Rose-

de Nanini o saco de pancadas

da novela das oito

Marcelo Tabach

Se Perigosas peruas, a

próxima novela globaldas sete, precisar de umreforço no seu elenco,nào será necessário

pensar duas vezes. Podecontar com a Rose-mary, essa sim uma pe-rua de verdade, só que contratada de

Pedra sobre pedra, onde é a fogosa

mulher do esculhambado político Ivo-

naldo Pontes (Marco Nanini). Rose-

mary gasta o quanto pode no vestuá-

rio, mas nada combina com nada. O

cabelo está sempre armado e ela costu-

ma andar para cima e para baixo com

seu preparador físico. Quando a oca-

sião obriga, convoca seu cabeleireiro

particular. ."Rosemary é uma peruona. hoi

modelo, musa verão do Rio e atual-

mente exerce a função de patronesseda Campanha Nacional de Proteção

ao Herpes Genital", diverte-se Eli-

zângela, 36 anos, desde os sete na

televisão, que não imagina que tipo

DEUMH

deputado|

BANANA E

SEM MORAL

de campanha é essa

que Rosemary promo-ve. Pelo marido Ivo-naldo não sente ne-nhum tipo de amor. Aatriz imagina que

"a

intimidade dos doisdeve ser uma loucura,

já que o político é muito reprimido e

ela liberadésima".É claro que ela detesta Resplendor,

por onde passeiam os personagensexóticos e broncos de Pedra sobre pe-dra. Prefere de longe o charme de

Brasília ou do Rio. Para não enfrentaros buracos da estrada e não comer

poeira da cidadezinha baiana, contra-

tou um helicóptero para a sua chega-

da triunfal. A entrada de Rosemaryna novela, a partir do capítulo 22,

nesta quarta-feira, "vai dar uma agita-

da na trama", conta Elizãngela. "Ela e

uma figura à parte no meio daquele^

personagens e viverá situações cômi-

cas com o marido". A atriz passou

quatro anos afastada das novelas, via-

jando pelo Brasil com três diferentes

peças de teatro. Mesmo com toda a

sua experiência, confessa que sentiu

um friozinho na barriga — mas toi so

no primeiro dia de gravação.Certamente ela terá uma caso com

Jorge Tadeu, mas quem em Resplen-

dor nào passa pelas mãos do tarimba-

do fotógrafo? Ivonàldo sempre con-

fiou na mulher apesar de todas as suas

bandeiras, mas um dia vai flagrar os

dois. Não é só com o marido que a

perua tem problemas. Reprime a filha

Daniela (Patrícia Furtado) de tal mo-

do que ela nào pode nem abrir a boca."É tudo nào, não. Tadinha. é uma sofre-

dora", diz Elizãngela. Com a sogra e

outra guerra — elas se odeiam de cora-

çào e "se comem vivas". Já o povo de

Resplendor olha aquela brega sofisticada

meio de lado. "Rosemary é maluca de-

mais. Faz o perfil daquelas mulheres

fúteis que só pensam em dinheiro e sta-

tus", analisa a atriz. O povo de Resplen-

dor costuma dizer, com pena. que ela e

carioca, mas também è gente.

TV Programa O 37

Arqulvo 04/78 CrtitUn* I»ldofo 09/91

;|- aatilo bicho-grilo

^^^spccialcmI'dirigido por^^¦acabadodeI

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Do grupo a unicaconhacidagranda publicoara a atrii

f^m^mmjHHH^^^^H Luctlia Santoa

SESSÃO NOSTALGIA

Uma ciranda criativa que

abriu novos caminhosArquivo 04/78 CCriititn» Itjdoro 09/91

ROSE ESQUENAZI

Quatro jovens da Zona Sul decidem morar em comu-

nidade. E vivem junlos durante todo o ano de 1978,tempo que durou o seriado Ciranda, cirandinha, da TVGlobo. Em externas gravadas no Jardim Botânico, mistu-radas a cenas de estúdio, os atores Denise Bandeira, FábioJr., Lucélia Santos c Jorge Fernando encarnaram o espíritoalternativo dos anos 70. Dividiam as contas e os problemasc estavam bem próximos do cotidiano dos autores Domin-

gos Oliveira, Euclydes Marinho, Antônio Carlos Fontourac Lcnita Plonczynska.

Roupas indianas, muitas bijuterias, bastante incenso, al-guma bebida, plantas e almofadões espalhados pelo chão.Esse era o visual do Ciranda, nascido de um especial escritopor Paulo Mendes Campos e que foi ao ar no dia 7 deoutubro de 1977. "Era a história de amigos de bar envolvidosnum assassinato. Resolvi mudar a idade dos personagens e oprograma ficou com um caráter mais jovem", explica PauloJosé, diretor do especial que gerou o seriado. O ator LauroCorona ganhava seu primeiro trabalho na TV e Fábio Jr.fazia sua segunda aparição. Completavam o grupo LouiseCardoso c Bctina Vianny. Mais tarde Betina e Louise cederamlugar a Denise Bandeira, que estreava na TV depois de ganharprêmios no cinema, Jorge Fernando c Lucélia Santos.

Numa das cenas do especial, Fábio Jr. aparecia tocandoa música Ut ií be, dos Beatles. E esse foi um dos detalhes

que convenceram Boni, vice-presidente de operações daGlobo, a investir no filão, transformando o especial emseriado, que estreou cm abril de 1978, dirigido por JoséCarlos Pieri e Daniel Filho. A emissora tinha acabado dereceber um equipamento portátil americano chamadoSwat, que permitia filmagens mais ágeis c em lugares

pequenos, como o apartamento dc Paulo José, no Leblon,cenário do primeiro Ciranda, cirandinha.

"A partir daquele núcleo de escritores, o diretor Daniel

Filho estruturou as séries brasileiras. Cada um de nós foiescolhido para escrever um deles: Malu mulher, Cargapesada e Plantão de polícia", conta Euclydes Marinho, quelogo ao ingressar na equipe do Ciranda, cirandinha recebeuuma missão inglória: viajar até Brasilia com Daniel Filhopara conseguir a liberação do primeiro episódio, Jardinssuspensos da Babilônia, que havia sido censurado. Era ahistória do guru (Eduardo Tornaghi) que pirou por abusode drogas (apesar dc não se falar nisso abertamente).Euclydes Marinho, que teve a sua fase dc bicho-grilo,garante que o guru ainda vive e, o pior, continua pirado.

Ciranda, cirandinha funcionou como um balão de ensaiopara que novas idéias fossem testadas na TV. "Eu eraligado à contracultura, Lcnita Plonczynska trazia a preocu-pação com a mulher e Domingos dc Oliveira falava dascoisas do coração. Essa alquimia era muito boa e deucerto", reconhece o cineasta Antônio Carlos Fontoura, queescreveu c dirigiu muitos programas dessa série e não seconformou quando Ciranda, cirandinha acabou.

As situações eram sempre reais c as temáticas pioneiras. Oseriado que mais marcou Antônio Carlos foi Toma que o filhoè teu. Era o caso de uma moça (Louise Cardoso) que teve umfilho depois de um caso sem compromisso com o personageminterpretado por Fábio Jr. "Não fizemos uma coisa estereoti-pada, mas sim algo sensível c verdadeiro", completa o cineas-ta, que como Euclydes Marinho, considera a fase dc Ciranda,cirandinha o período mais criativo da TV brasileira.

Fábio Jr., agoragalA.faziaoaatilo bicho-griloda barba comfalhas a bi jutsria

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