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©iornai. do BBAsii. t.TDA. 1984Rio de Janeiro Sexta-feira, 15 de junho de 1984 Porto Alegre/RS Jurandir Silveira ' fiP.Pacifist as protestam fronte ao Portamento holandes .->*'¦''" '.v/. ¦ . . ¦ f Y •:<•¦ ' ¦/. Z:/<J,. ':>-. HB^^^v^ov/'^--""-^ IH^ . V; > . IPa/jfl Joao Paulo I foi morto \envenenado declara o escri- ^MYallop no i^:===:: q) J&kMtf|Ln £,°it,#M CLASS1FICAPOS' Ho& fr"pfwis^ Bernard, o bom doV,- copeira arrumadeira ¦Mv^f rmy.'-jt\Z - '-f volei, numa quadra1 uj ta™««oMiTsi»n-m..«i. Jitr llf^is^^ I\ '' de tenis. Foi o jogoTT7 || | fw-^^P^y-uJ lbra-de-serie. Quem| Hi jr<ftyf. •'$WW tera ganho?jjt? V cii^"^^JfoyrsiL. Resposta na pag. 20. x2&»v} Cultura e area em que Evandro Teixeira Evandro Teixeira Haia/AP CLASSIFICADOS TEMPO Figueiredo recebe carta de servidor que fura proteção A mão do povo, pela via direta, chegou ao Presidente no MAM, quando ele entrava para um almoço pelos 70 anos da CBF. Contido pe- los seguranças, mesmo assim Paulo César Lara, agente de portaria da UFF, salário mensal de Cr$ 102 mil, conseguiu entregar a Figueiredo, uma carta sobre as reivindicações dos professo- res e funcionários das universidades em greve. A atitude do Presidente foi mais cortês que a dos homens que o protegem. Entre Brizola e Giulite Coutinho, ele leu o documento na hora. Porto Alegre/RS Jurandir Silveira NUBLADO a claro, com ventos SE/N fracos, temperatura estável e visibilidade boa, no Rio e em Niterói. Foto do satélite e tempo no mundo, página 12. FINANÇAS AÇÕES da Petrobrás nas Bolsas do Rio e São Paulo subiram cerca de 3,5% devido às com- pras dos investidores que estavam "vendidos a descoberto". (Pág. 14) NAUTICA BARCOS passam a usar geladeiras ali- mentadas com cor- rente elétrica normal, bateria e gás. Bra- sil cria seu estilo de barco. (Classificados) MUNDO MÍSSIL do Irã atingiu um cargueiro grego no Golfo Pérsico. O navio, porém, so- 1'reu danos leves e não houve vítimas entre a tripulação. (Página 8) JUSTIÇA determinou que dois oficiais do Exército de Israel são culpados por tenta- tiva de atentado ter- rorista contra a mes- quita Al-Aksa, em Je- rusalém. (Página 8) POLICIAIS italianos prenderam sete tailan- deses que desembarca- ram com 35 quilos de cocaina, na maior apreensão realiza- da na Itália. (Página 8) PAPA João Paulo II, na Suíça, fez ape- io por maior d*Jp| entre protestantes e católicos e rezou mis- sa ao ar livre para 5 mil pessoas. (Pág. 8) Juiz rebelde na prisão pede habeas Papa João Paulo I foi morto envenenado declara o escri- tor inglês David Yallop no livro Em nome de Deus, que denuncia um complô no Vaticano. (Pág. 8) bancos, fabricantes de cigarros e jeans, empresas em geral, estão investindo sem medo: um bom negócio, pois promove a imagem. Caderno B O juiz de Sapucaia do Sul, Luís Francisco Corrêa Barbo- sa, continua a resistir à cúpula cia polícia gaúcha e ao próprio Secretário de Segurança do Estado, Augusto Berthier. Re- colhido agora a um quartel da Ladrão de anéis tinha carta da PM No ônibus Gávea-Leme para- do na frente do Planetário, três assaltantes recolhiam anéis, brin- cos, pulseiras e dinheiro de me- ninas, estudantes do Colégio Bahiense. Um garoto, aos gri- tos, chamou a atenção de um PM. dois assaltantes fugiram, um foi preso. No bo|so, a polícia achou uma carteirinha da Ação Integrada Comunidade-Segurança, dada pe- la PM da Rocinha, com a inseri- ção: "Basta de violência. Amai- vos uns aos outros." (Página 12) PM, de onde acenou para re- pórteres, Barbosa impetrou habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro relator, Décio Miranda, não concedeu liminar e pediu in- formações por telex. (Pág. 7) Seguro de carro 40% ao INAMPS Do valor de cada seguro obri- gatório de veículo feito no país, 40% serão destinados à Previ- dência Social, o que proporcio- nará a seus cofres uma renda adicional de cerca de Cr$ 50 bilhões ainda este ano. A infor- mação foi dada pelo Ministro Jarbas Passarinho em depoimen- to na CPI da Previdência do Senado. Disse ainda Passarinho que acordo com a Federação Na- cional das Seguradoras nesse sentido foi concluído. (Pág. 7) Filarmônica Jovem da Bulgária desembarca no Galeão entusiasmada com a Bateria Mirim da Mangueira para uma tourncc por nove capitais brasileiras Caderno B Pacifistas protestam frente ao Parlamento holandês Chernenko acusa EUA de endurecerem posição O líder soviético Konstantin Chernenko acusou os Estados Unidos de provocar um "teste de força" entre as duas potências e, num endurecimento de sua posição, cobrou do Ocidente "passos práticos" que legiti- mem seu apelo para a retomada de negocia- ções sobre desarmamento. Segundo ele, a Europa se transformou em "plataforma de lançamento de foguetes nucleares". O Kremlin informou que Chernenko está disposto a encontrar-se com o Presi- dente americano Ronald Reagan, mas enfa- tizou que "um grande numero de exigên- cias a ser consideradas antes da reunião". Na Holanda, o Parlamento aprovou o pia- no governamental que adia para novem- bro de 1985 a decisão sobre a instalação de 48 mísseis americanos no país. (Página 9) Brasil não negocia a dívida coletivamente "Só a ação política pode ser co- letiva", declarou o Ministro da Fazenda, Ernane Galvêas, em Bra- sília, ao afastar a possibilida- de de o Brasil vir a participar de uma negociação coletiva da dívi- da. O presidente do Banco Central americano, Paul Volckcr, acha que os juros podem subir mais. Em Preço de trens e de barcas sobe amanhã A partir de amanhã, as passa- gens dos trens suburbanos do Rio e' de São Paulo subirão de CrS 50 para CrS 80, e os preços das barcas Rio—Nite- rói passarão de CrS 60 para CrS 100. Pa- ra ir ate Paquetá, o consumidor vai pa- gar de segunda a sexta-feira. CrS 200, aos sábados, CrS 350 e aos domingos, CrS 450. Estes foram alguns dos aumen- tos autorizados pelo Conselho Intermi- nisterial de Preços, que, em sua reunião, homologou também os reajustes do óleo de soja e do açúcar. Outros oito pro- dutos aumentarão na segunda. (Pág. 18) Bonn, o Chanceler (chefe de Gover- no) alemão, Helmult Kohl, criticou as compras de armas por países que "batem numa porta pedindo ajuda e, na outra novos equipamentos béli- cos", ao opinar que os países endivi- dados devem sacrificar-se ainda mais para pagar o que devem. (Página 13) Newton Cruz diz que não depõe porque não quer O Comandante Militar do Planai- to, General Newton Cruz, não com- pareceu à CPI da Câmara que in- vestiga a falência do Grupo Capemi. Em ofício de 69 linhas afirmou: "Apenas testemunharei se eu qui- ser; e eu não quero". O General alegou que houve dois enganos. Pri- meiro, a convocação foi feita a ele, quando seu depoimento depende de autorização dos Ministros do Exérci- to e do SNI. Segundo, está protegido pela lei que concede aos funcionários do SNI o direito do sigilo. (Pág. 13) Zico, o bom do futebol, enfrentou Bernard, o bom do vôlei, numa quadra de tênis. Foi o jogo fora-de-série. Quem terá ganho? Resposta na pág. 20. COPEIRA ARRUMADEIRA Para casa de alto tratamento, dorme no emprego, letrada, competente, profissional, sai- ba servir á francesa. Salario inicial 140 mil + 13° -f férias, referências e documentos min. de 2 anos. Telefonar das 9 âs 13 h p/542-3949. Av. Atlântica. EMPREGADA 100 MIL To- do serviço prát. comprovada - cozinha fina vanada 30/45 anos-casa 3 adultos nào fu- mante-durma-refs. 2 anos últi- ma casa 274-1333. EMPREGADA Todo serviço nào fumante dorme no empre* go Barra 70 000 Tel. 399-6007. PRECISO COPEIRA Arruma- deira Acompanhante C/ refe- rências, Tol: 237-3267 JORNAL DO BRASIL Rio de Janeiro Sexta-feira, 15 de junho de 1984 Ano XCIV 68 Preço: Cr$ 400,00 ©IORNAI. DO BRASIL I.TDA. 1904 Andreazza insiste na prévia e diz que sua candidatura não depende de ninguém O Ministro Mário Andreazza disse, no Rio, que sua candidatura à Presidência "não depende de nin- guém" e que é o único postulante, no PDS, capaz de vencer a prévia uma consulta às bases do parti- do, ainda em discussão e a Convenção. Dois outros presiden- dáveis, Aureliano Chaves e Marco Maciel, com o apoio do Senador José Sarney, estão articulando um manifesto em defesa da prévia e têm uma estratégia de ação que prevê, no futuro, a criação de uma frente liberal, na dissidência do PDS. Os Governadores oposicionistas têm reunião marcada para a próxj- ma terça-feira, em São Paulo, para examinar o lançamento de um can- didato único das oposições à Presi- dência. Se for possível, sem criar constrangimentos ao Deputado Ulysses Guimarães, deverão lançar o nome do Governador Taneredo Neves ou lançarão manifesto pedindo uma rápida decisão do PMDB, neste sentido. Com exce- ção do PDT e PT, os demais parti- dos concordaram em votar a emen- da do Governo dia 27. (Páginas 3 e 4; editorial Volta ao Normal)

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©iornai. do BBAsii. t.TDA. 1984 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de junho de 1984

Porto Alegre/RS — Jurandir Silveira' fiP .Pacifist as protestam fronte ao Portamento holandes

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V cii^"^^ JfoyrsiL. Resposta na pag. 20. x2&»v}

Cultura e area em que

Evandro Teixeira

Evandro Teixeira Haia/AP

CLASSIFICADOS

TEMPO

Figueiredo recebe

carta de servidor

que fura proteção

A mão do povo, pela via direta, chegouao Presidente no MAM, quando ele entrava paraum almoço pelos 70 anos da CBF. Contido pe-los seguranças, mesmo assim Paulo César Lara,agente de portaria da UFF, salário mensal deCr$ 102 mil, conseguiu entregar a Figueiredo,uma carta sobre as reivindicações dos professo-res e funcionários das universidades em greve.A atitude do Presidente foi mais cortês que ados homens que o protegem. Entre Brizola eGiulite Coutinho, ele leu o documento na hora.

Porto Alegre/RS — Jurandir Silveira

NUBLADO a claro, comventos SE/N fracos,temperatura estável evisibilidade boa, noRio e em Niterói. Fotodo satélite e tempo nomundo, página 12.

FINANÇAS

AÇÕES da Petrobrásnas Bolsas do Rio e SãoPaulo subiram cercade 3,5% devido às com-pras dos investidoresque estavam "vendidosa descoberto". (Pág. 14)

NAUTICA

BARCOS passam ausar geladeiras ali-mentadas com cor-rente elétrica normal,bateria e gás. Bra-sil cria seu estilo debarco. (Classificados)

MUNDO

MÍSSIL do Irã atingiuum cargueiro gregono Golfo Pérsico. Onavio, porém, só so-1'reu danos leves e nãohouve vítimas entre atripulação. (Página 8)JUSTIÇA determinouque dois oficiais doExército de Israel sãoculpados por tenta-tiva de atentado ter-rorista contra a mes-quita Al-Aksa, em Je-rusalém. (Página 8)POLICIAIS italianosprenderam sete tailan-deses que desembarca-ram com 35 quilos decocaina, na maiorapreensão já realiza-da na Itália. (Página 8)

PAPA João Paulo II,na Suíça, fez ape-io por maior d*Jp|entre protestantes ecatólicos e rezou mis-sa ao ar livre para 5mil pessoas. (Pág. 8)

Juiz rebelde

já na prisão

pede habeas

Papa João Paulo I foi mortoenvenenado — declara o escri-tor inglês David Yallop no livroEm nome de Deus, que denunciaum complô no Vaticano. (Pág. 8)

bancos, fabricantes decigarros e jeans,

empresas em geral,estão investindo sem

medo: um bom negócio,pois promove a

imagem. Caderno B

O juiz de Sapucaia do Sul,Luís Francisco Corrêa Barbo-sa, continua a resistir à cúpulacia polícia gaúcha e ao próprioSecretário de Segurança doEstado, Augusto Berthier. Re-colhido agora a um quartel da

Ladrão de

anéis tinha

carta da PM

No ônibus Gávea-Leme para-do na frente do Planetário, trêsassaltantes recolhiam anéis, brin-cos, pulseiras e dinheiro de me-ninas, estudantes do ColégioBahiense. Um garoto, aos gri-tos, chamou a atenção de um PM.dois assaltantes fugiram, um foipreso. No bo|so, a polícia achouuma carteirinha da Ação IntegradaComunidade-Segurança, dada pe-la PM da Rocinha, com a inseri-ção: "Basta de violência. Amai-vos uns aos outros." (Página 12)

PM, de onde acenou para re-pórteres, Barbosa impetrouhabeas corpus ao SupremoTribunal Federal. O Ministrorelator, Décio Miranda, nãoconcedeu liminar e pediu in-formações por telex. (Pág. 7)

Seguro de

carro dá 40%

ao INAMPS

Do valor de cada seguro obri-gatório de veículo feito no país,40% serão destinados à Previ-dência Social, o que proporcio-nará a seus cofres uma rendaadicional de cerca de Cr$ 50bilhões ainda este ano. A infor-mação foi dada pelo MinistroJarbas Passarinho em depoimen-to na CPI da Previdência doSenado. Disse ainda Passarinhoque acordo com a Federação Na-cional das Seguradoras nessesentido já foi concluído. (Pág. 7)

Filarmônica Jovem daBulgária desembarca

no Galeãoentusiasmada com a

Bateria Mirim daMangueira para uma

tourncc por novecapitais brasileiras

Caderno B

Pacifistas protestam frente ao Parlamento holandês

Chernenko acusa EUA

de endurecerem posição

O líder soviético Konstantin Chernenkoacusou os Estados Unidos de provocar um"teste de força" entre as duas potências e,num endurecimento de sua posição, cobroudo Ocidente "passos práticos" que legiti-mem seu apelo para a retomada de negocia-ções sobre desarmamento. Segundo ele, aEuropa se transformou em "plataforma delançamento de foguetes nucleares".

O Kremlin informou que Chernenkoestá disposto a encontrar-se com o Presi-dente americano Ronald Reagan, mas enfa-tizou que há "um grande numero de exigên-cias a ser consideradas antes da reunião".Na Holanda, o Parlamento aprovou o pia-no governamental que adia para novem-bro de 1985 a decisão sobre a instalaçãode 48 mísseis americanos no país. (Página 9)

Brasil não negocia a

dívida coletivamente"Só a ação política pode ser co-

letiva", declarou o Ministro daFazenda, Ernane Galvêas, em Bra-sília, ao afastar a possibilida-de de o Brasil vir a participarde uma negociação coletiva da dívi-da. O presidente do Banco Centralamericano, Paul Volckcr, acha queos juros podem subir mais. Em

Preço de trens

e de barcas

sobe amanhã

A partir de amanhã, as passa-gens dos trens suburbanos do Rio e'de São Paulo subirão de CrS 50 para CrS80, e os preços das barcas Rio—Nite-rói passarão de CrS 60 para CrS 100. Pa-ra ir ate Paquetá, o consumidor vai pa-gar de segunda a sexta-feira. CrS 200, aossábados, CrS 350 e aos domingos, CrS450. Estes foram alguns dos aumen-tos autorizados pelo Conselho Intermi-nisterial de Preços, que, em sua reunião,homologou também os reajustes do óleode soja e do açúcar. Outros oito pro-dutos aumentarão na segunda. (Pág. 18)

Bonn, o Chanceler (chefe de Gover-no) alemão, Helmult Kohl, criticouas compras de armas por países que"batem numa porta pedindo ajuda e,na outra novos equipamentos béli-cos", ao opinar que os países endivi-dados devem sacrificar-se ainda maispara pagar o que devem. (Página 13)

Newton Cruz diz

que não depõe

porque não querO Comandante Militar do Planai-

to, General Newton Cruz, não com-pareceu à CPI da Câmara que in-vestiga a falência do Grupo Capemi.Em ofício de 69 linhas afirmou:"Apenas testemunharei se eu qui-ser; e eu não quero". O Generalalegou que houve dois enganos. Pri-meiro, a convocação foi feita a ele,quando seu depoimento depende deautorização dos Ministros do Exérci-to e do SNI. Segundo, está protegidopela lei que concede aos funcionáriosdo SNI o direito do sigilo. (Pág. 13)

Zico, o bom dofutebol, enfrentouBernard, o bom dovôlei, numa quadrade tênis. Foi o jogofora-de-série. Quem

terá ganho?Resposta na pág. 20.

COPEIRA ARRUMADEIRA —Para casa de alto tratamento,dorme no emprego, letrada,competente, profissional, sai-ba servir á francesa. Salarioinicial 140 mil + 13° -f férias,referências e documentosmin. de 2 anos. Telefonar das9 âs 13 h p/542-3949. Av.Atlântica.

EMPREGADA 100 MIL — To-do serviço prát. comprovada -cozinha fina vanada 30/45anos-casa 3 adultos nào fu-mante-durma-refs. 2 anos últi-ma casa — 274-1333.

EMPREGADA — Todo serviçonào fumante dorme no empre*go — Barra — 70 000 — Tel.399-6007.

PRECISO COPEIRA Arruma-deira Acompanhante C/ refe-rências, Tol: 237-3267

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de junho de 1984 Ano XCIV — N° 68 Preço: Cr$ 400,00©IORNAI. DO BRASIL I.TDA. 1904

Andreazza insiste

na prévia

e diz que

sua candidatura não

depende de ninguém

O Ministro Mário Andreazzadisse, no Rio, que sua candidaturaà Presidência "não depende de nin-guém" e que é o único postulante,no PDS, capaz de vencer a prévia— uma consulta às bases do parti-do, ainda em discussão — e aConvenção. Dois outros presiden-dáveis, Aureliano Chaves e MarcoMaciel, com o apoio do SenadorJosé Sarney, estão articulando ummanifesto em defesa da prévia etêm uma estratégia de ação queprevê, no futuro, a criação de umafrente liberal, na dissidência doPDS.

Os Governadores oposicionistastêm reunião marcada para a próxj-ma terça-feira, em São Paulo, paraexaminar o lançamento de um can-didato único das oposições à Presi-dência. Se for possível, sem criarconstrangimentos ao DeputadoUlysses Guimarães, deverão lançaro nome do Governador TaneredoNeves — ou lançarão manifestopedindo uma rápida decisão doPMDB, neste sentido. Com exce-ção do PDT e PT, os demais parti-dos concordaram em votar a emen-da do Governo dia 27. (Páginas3 e 4; editorial Volta ao Normal)

Pacifistas protestam frente ao Portamento holandes

JORNAL DO BRASIL©jornal DO BRASH LTDA. 1984 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de junho de 1984 Ano XCIV — N° 68 Prego: Cr$ 400,00 2" Cliche

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JORNAL DO BRASIL

AÇÕES da Petrobrásnas Bolsas do Rio e SãoPaulo subiram cercade 3,5% devido às com-pras dos investidoresque estavam "vendidosa descoberto". (Pág. 14)

NÁUTICA

BARCOS passam ausar geladeiras ali-mentadás com cor-rente elétrica normal,bateria e gás. Bra-sil cria seu estilo debarco. (Classificados)

MUNDO

MÍSSIL do Irá atingiuum cargueiro gregono Golfo Pérsico. 0navio, porém, só so-freu danos leves e nãohouve vítimas entre atripulação. (Página 8)JUSTIÇA determinouque dois oficiais doExército de Israel sãoculpados por tenta-tiva de atentado ter-¦rorista contra a mes-quita Al-Aksa, em Je-rusalém. (Página 8)POLICIAIS italianosprenderam sete tailan-deses que desembarca-ram com 35 quilos decocaína, na maiorapreensão já realiza-da na Itália. (Página 8)PAPA João Paulo II,na Suíça, fez ape-lo por maior diálogoentre protestantes ecatólicos e rezou mis-sa ao ar livre para 5mil pessoas. (Pág. 8)

©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1984 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de junho de 1984 Ano XCIV — N°

Evandro Teixeira

Andreazza insiste

na prévia

e diz que

sua candidatura não

depende de ninguém

Brasil não negocia a

dívida coletivamente

PM, de onde acenou para rc-pórteres, Barbosa impetrouhabeas corpus ao SupremoTribunal Federal. O Ministrorelator, Décio Miranda, nãoconcedeu liminar e pediu in-formações por telex. (Pá® 7)

"Só a ação política pode ser cole-tiva", declarou o Ministro da Fazen-da, Ernane Galvèas, em Brasília, aoafastar a possibilidade de o Brasil vira participar de uma negociação cole-tiva da dívida. O presidente do BancoCentral americano, Paul Volcker, achaque os juros podem subir mais. Em

Bonn. o Chanceler (chefe de Gover-no) alemão, Helmut Kohl, criticouas compras de armas por países que"batem numa porta pedindo ajuda e,na outra, novos equipamentos bé-licos". ao opinar que os países endi-vidados devem sacrificar-se ainda maispara pagar o que devem. (Página 13)

Seguro de

carro dá 40%

ao INAMPS

Preço de trens

e de barcas

sobe amanhã

Newton Cruz diz

que não depõe

porque não quer

O Ministro Mário Andreazza dis-se, no Rio, que sua candidaturaà Presidência "náo depende deninguém" e que é o único postulan-te, no PDS, capaz de vencer a pré-via — uma consulta às bases dopartido, ainda em discussão — e aConvenção. Dois outros presidenciá-veis, Aureliano Chaves e Marco Ma-ciei, com o apoio do Senador JoséSarney, estão articulando um mani-festo em defesa da prévia e têm umaestratégia de ação que prevê a cria-ção de uma frente liberal, na dissi-dência do PDS.

Os Governadores oposicionistastêm reunião marcada para a próximaterça-feira, em São Paulo, para exa-minar o lançamento de um candidatoúnico das oposições à Presidência. Sefor possível, sem criar constrangi-mentos ao Deputado Ulysses Guima-rães, deverão lançar o nome do Go-vernador Tancredo Neves — ou lan-çarão manifesto pedindo uma rápidadecisão do PMDB, neste sentido.Com exceção do PDT e PT, os de-mais partidos concordaram em votara emenda do Governo dia 27. (Pági-nas 3 e 4; editorial Volta ao Normal)

Chernenko acusa EUA

de endurecerem posição

O líder soviético Konstantin Cher-nenko acusou os Estados Unidos de pro-vocarem um "teste de força" entre asduas potências e, num endurecimento desua posição, cobrou do Ocidente "passospráticos" que legitimem seu apelo para aretomada de negociações sobre desarma-mento. Segundo ele, a Europa se trans-formou em "plataforma de lançamentode foguetes nucleares".

Em entrevista coletiva, o Presidcn-te Reagan admitiu uma reunião de cúpu-la EUA-URSS, proposta ontem porChernenko, e disse que já mantém con-tactos com o Kremlin, no que chamoude "diplomacia silenciosa". Na Holan-da. o Parlamento aprovou o plano go-vernamental que adia para novembro de1985 a decisão sobre a instalação de48 mísseis americanos no país. (Página 9)

Do valor de cada seguroxibri-gatório de veículo feito no país,40% serão destinados à Previ-dência Social, o que proporcio-narã a seus cofres uma rendaadicional de cerca de Cr$ 50bilhões ainda este ano. A infor-mação foi dada pelo MinistroJarbas Passarinho em depoimen-to na CPI da Previdência, doSenado. Disse ainda Passarinhoque acprdo com a Federação Na-cional das Seguradoras nessesentido já foi concluído. (Pág. 7)

A partir de amanhã, as passa-gens dos trens suburbanos do Rio ede São Paulo subirão de Cr$ 50 para CrS80. e os preços das barcas Rio—Nite-rói passarão de CrS 60 para CrS 100. Pa-rã ir até Paquefa, o consumidor vai pa-gar de segunda a sexta-feira CrS 200, aossábados, CrS 350 e aos domingos, CrS450. Estes foram alguns dos aumen-tos autorizados pelo Conselho Intermi-nistenal de Preços, que. em sua reunião,homologou também os reajustes do óleode soja e do açúcar. Outros oito pro-dutos aumentarão na segunda. (Pág. 18)

O Comandante Militar do Planai-to, General Newton Cruz, não com-pareceu à CPI da Câmara que in-vestiga a falência do Grupo Capemi.Em ofício de 69 linhas afirmou:"Apenas testemunharei se eu qui-ser; e eu não quero". O Generalalegou que houve dois enganos. Pri-meiro, a convocação foi feita a ele,quando seu depoimento depende dcautorização dos Ministros do Exérci-to e do SNI. Segundo, está protegidopela lei que concede aos funcionáriosdo SNI o direito do sigilo. (Pág. 13)

Pacifistas protestam frente ao Parlamento holandês

Juiz rebelde

já na prisão

pede habeas

Cultura é área em quebancos, fabricantes de

cigarros e jeans,empresas em geral,

estão investindo semmedo: um bom negócio,

pois promove aimagem. Caderno B

Filarmônica Jovem daBulgária desembarca

no Galeãoentusiasmada com a

Bateria Mirim daMangueira para uma

tournée por novecapitais brasileiras.

Caderno B

CLASSIFICADOS

COPEIRA ARRUMADEIRA —Para casa de alto tratamento,dormo no emprego, letrada,competente, profissional, sai-ba servir ti francesa. Salárioinicial 140 mil + 13° + férias,referências e documentosmin. de 2 anos Tolefonar das9 às 13 h p/542-3949. AvAtlântica.

EMPREGADA 100 MIL — To-do serviço prát comprovada -cozinha fina variada 30M5anos-casa 3 adultos-nâo fu-mante-durma-refs. 2 anos últi-ma casa — 274-1333.

EMPREGADA — Todo serviçonão fumante dorme no empre-qo — Barra — 70 000 — Tet.399^007

PRECISO COPEIRA Arrumndeira Acompanhante C/ ref«íòncias. Tol 237-3267.

que fura proteção

Porto Alegre — Jurandir Silveira

O juiz de Sapucaia do Sul,Luís Francisco Corrêa Barbo-sa, continua a resistir à cúpulada polícia gaúcha e ao próprioSecretário de Segurança doEstado, Augusto Berthier. Re-colhido agora a um quartel da

Ladrão de

anéis tinha

carta da PM

Papa João Paulo I foi mortoenvenenado — declara o escri-tor inglês David Yallop no livroEm nome de Deus, que denunciaum complô no Vaticano. (Pág. 8)

No ônibus Gávea—Leme pa-rado na frente do Planetário, trésassaltantes recolhiam anéis, brin-cos, pulseiras e dinheiro de me-ninas, estudantes do ColégioBahiense. Um garoto, aos gri-tos, chamou a atenção de um PM,dois assaltantes fugiram, um foipreso. No bolso, a polícia achouuma carteirinha da Ação IntegradaComunidade-Segurança, dada pe-la PM da Rocinha, com a inseri:ção: "Basta, de violência. Amai-vos uns aos outros." (Página 12)

Zieo, o bom dofutebol, enfrentou

Bernard, o bom dovôlei, numa quadra

de tênis. Foi umjogo fora-de-seme.Quem terá ganho?

— . — Resposta na pág. 20.

Figueiredo recebe

carta de servidor

A mão do povo, pela via direta, chegouao Presidente no MAM, quando ele entrava paraum almoço pelos 70 anos da CBF. Contido pe-los seguranças, mesmo assim Paulo César Lara,agente de portaria da UFF, salário mensal deCr$ 102 mil, conseguiu entregar a Figueiredouma carta sobre as reivindicações dos professo-res e funcionários das universidades em greve.A atitude do Presidente foi mais cortês que ados homens que o protegem. Entre Brizola eGiulite, ele leu o documento na hora. (Página 2)

TEMPO

NUBLADO a claro, comventos SE/N fracos,temperatura estável evisibilidade boa, noRio e em Niterói. Fotodo satélite e tempo nomundo, página 12.

FINANÇAS

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¦BaBraS&K&w '*¦¦¦¦ //2&SKHIB«HvOH^v' ¦' & AHnmi

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m a ^ Cftderno n sexta-feira, 15/6/84 c POT ITU"* ArUJjtllt,A JOHNAL DO BRASIL

COLUNA DOCASTELLO dfc que politico Jotr P™poe

I J) EIXANDO de lado, pelo respeito devido na de New Hampshire e autor do livro "A Na$8o Arma- I Grande^do Su^anunclou o'°

hipotese de que o Presidente figueirldomano- dific'uldades para superar impass^TnStucTonair^rqu^ ff SwMiM \ SLtad^ nter y'ista ^^^dTiemperS °

^

d*J°^

I Atribuem-se geralmente a intengoes mali- Alarmado com a situagao histdria e venho onalisando o orI ciosas as oscilagoes presidenciais em materia brasileira — "se for verdade cas» brasileiro como estudio- ¦ apo^o M^h Jujtinrou o

J mali'cia nao leva necessanamente & conclusao ^terriveU bemm'ai^pr'

'SS° h

Ey Worniou ()ue °s colegas 1^' °e|aD^Putado te^m

America cfn^^isTexp™* SVIiN™ S^nTaTramTexUie'nSAndreazza fato de aue deu t c inE sao

v,ri a.nda ma.s para a fren- situa^o do Brasil. Mac Cam, de presidente da Camara e dedesde1982. £d7zanosdfoTndfcLTdeque ScbdoGotrn?F° ^ ^ d° G°Vern° 6m duas

Tendo proliferado candidatos no seu par- 9uerew a£is,ar'se do P°der- do e agora, ao voltar, esperava ¦ Jtido e candidatos aparentemente irredutfveis, Para Mac Cannjsso ainda nao que "pelo menos o problema . x*n u - ^ 'politica do Presidente terminou por reduzi-los oporreu porque hi discordSn- sucessdrio jS estivesse resol- Hi 1 P do Marchezan e ci no-a a^. Mmeiro, pfi^ide lado o^Sr. H6Bo S qystT «

*ido"^ ''^ntj

ac da nacio l^PDS"

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podera concentrar-se na promosao da^cand?da- de^^^^caStrew^' estTT blli^ de Jma°guerca

' ' fe^®SffroSn^K p£

precedente paulista nao lhe e favor^vel, s6que desses grupos que estao ligados Unidos se preocupa tanto com fllll^^ ' :' '

jlll: /pll'— - "" Jorge Bornhausen,tjevou aoagora ele trabalha prevenido. aos tecnocratas". Ressaltando a America Central e nao tenia fffff'

" ' £0*' Presidente Joao Figueiredo.

O pacto Maluf-Andreazza pela disputa na que falava como historiador e ajudar o Brasil a resolver seu ' iSl S-'---'~ ' ' ^u n'i0 sa^'a' e s° toineiConvensao e aceita?ao reciproca do resultado analisava os fatos sob esse pris- problems de dfvida externa, f

*1Bf , "" - conhecimento depois, que o

asaris«c J

mobnizando™'0 ^'8?dred0fda2U'P ? dianM n^amcranrThJmas'skid- ene'jf ptor do'q.S™! f|S FlSUfiirff] O tOTTf flot* flflYPmobihzando seus instrumentos de poder cres- more. "Eu nao entendi bem o atualmente em conflito 1 l&UOI CUU LUI tCUUl (IclXo. J* Deputado Marchezan.

centemente em favor do Ministro do Interior. « Nossas sugestoes, entao, sao

J Ajidreazza que nomear^ como seu substituto

Lei dos estrangeiros Govei'Iiatlor Brizola Otimista "'^itoaJo^ima.

no Minist6no o seu atual Secretdrio-Geral, CLineCLCa brasiliatlista . Qnfm mais elogiou o discurso do Presi- recebeu do agente de portariada Universidade vel" a reuniao da Executivacuja presenga na Pasta seria a pr6pria continui- U t hrasillanlrt.. n 11 h « • ISf'm °» 0n'T "r c?' Fed.erai Fluminense- Paulo C&ar Lara Santos, que terminou com a renunciadade do Mimstro. Mas tamb6m nao disse nrnf?«nr n^^ ' Um dos comentinos que. os memorativo dos 70 ano; da Confederagao copia de uma carta dos servidores, reivindican- de Sarnev, Jair Soares co-contrdrio. Lh T6?^110 Po'^ais federaisj entenderam Brasileira de Futebol(CBF) no Museu de do melhores vencimentos. mentou oue se oco^er a ZA , ... Tnomas Skidmore, desde sua como suficiente para enquadra- Arte Mode rna, foi o Governador Leonel Bn- x ,„Mo ¦ c- ¦ , . nieniou que, se ocon-er a reu-

Ambos os candidatos remanescentes na chegada ao Brasil, no mes pas- lo no Estatuto foi o de que "o zola- "I Presidente fez um discurso pob'tico da> 5s 14h3Umm> F'gueiredo aceitou niao do Diretdno Nacional,disputa do PDS sofrem dificuldades na sua vem tendo problemas Presidente Figueiredo parece muito oportuno, sem falar em politica. A sua r^, 1r Ta outra cfta- Que lhe f01 marcada para o dia 25, elacarreira. A respeito do Sr. Mdrio Andreazza, com as autoridades policiais. realmente que nao tem vonta- descontragao demonstrou que ele estd tranqui- nnm^rmlflrT m "j j enl deve ser realizada noutro cli-corre a versao, confirmada em alguns setores, Em Salvador, dia 31, foi cha- de de governar o pais, embora lo diante dos atuais impasses. E cabe?a friae a do Rio de Janeiro" ma.

"A verdade nao grita",de inconformidade de militares com a escolha mado ao gabinete do Superin- as vezes de a impressao de que unica sai'da para o entendimento". n . , assinalou. "Cada um dos in-desse obstinado tocador de obras e antieo tendente da jPolfaa Federal pa- esta agindo para continuar no Figueiredo, em dez minutos de improviso, nn(1 ihT^ntr,!!,^,^0! G'ulltte c°ulinho, tegrantes deve ter condicoesarticulador da candidatura Costa e Silva Mac ra ser advertido de que mfnngi- cargo por mais dois anos, atra- respondeu o discurso do presidente da CBF, q"e'he entregou o diploma de presidente de de expressar suas id&as semnplnZ™ A c t> , J , ra' duran,e conferencia, o Es- ves de um mandato-tampao". Giulitte Coutinho, recordando, com voz em- h,onra da CBF- F'g"eiredo pediu desculpas ao "Sf S"3S lde,as S®m

mipm PnfrpnL tatuto dos Estrangeiros ao co- A Poh'cia Federal, no entanto bargada, seus tempos de torcedor no Campo ,ecnic° Z.igalo e ao ex-jogador Gdrson, pre- ^ rba?ao- 0 que aconte-

quem enlrenta as maiores dificuldades para mentar questoes de polftica in- limitou-se apenas a advertencia de Sao Cristovao e de ponta-esquerda da f ntes ao almo?o, para dizer-lhes que recebia a ceu na reuniao da Executivanrmar-se como candidato e para .chegar ao terna brasileira. verbal ao brasillanlsta. selegao da Escola Militar. "Eu jogava com a nomenagem "como o ponta-esquerda queleve e lnadmissivel.'Palacio do Planalto. , canhota debaixo e com a de cima. Oueriavero 0 privilegjo de jogar com Baltazar, num time Em sua primeira analise daEle e Juscelino Kubitschek tam origem JlllZ (MUlCi 11 TlOTIieCLCOPS gol feito nem que fosse com a mao, porque que 'nc'uia^cadetes da Escola Militar". renuncia de Sarney, o Gover-politica divera, e poden, ter dive™ desL. „

nUlWU^OeS ,dmi,oo,orado,Ia«io„e,«„i1,e,„j„lJ.. ^ • *-»* nador opino. que', decilMas com° a do faiecido Presidente, a carreira feitCIS DOT BomhaUSetl e _ Gelo como garoto e, mail ude. como oficial supe- do Scnador "nao foi tomadaao br. Faulo Maluf, sobretudo desde que se r* ' J C n • ~ Parece que o tempo fez o melhor — rior. Referiu-se, tambem, il participacao de na melhor hora, porque trou-afirmou como candidato h. sucessao presiden- KjOTClOVCL GTTl udJltCL C CLtCLVlYlCL dl5se-a. safda da solenidade Leonel Brizola, seu pai, General Euclydes Figueiredo, nas xe consequencias imprevisi-cial, lembra, em linhas gerais, a carreira de r»n---'j i .• , % ~ . ao manitestar sua convic?ao de que foi quebra- primeiras concentrates de jogadores. Isso fez veis ao Partido no momentoKubitschek. E verdade que ele nao recebeu um na ,

"a - 'f'u Just,f'de Santa Catan" r°lgn°

'f a?°eS,COm ° P,res,dente' ° Governador Lionel Brizola considerar o em que as decisoes importan-veto expresso dos Ministros militares como ««, publirarf, na edigao de hoje, a decisao do Juiz dos Jinm ra>UqUe'•»" 5 lscurso "um Pronunciamento muito impor- tes da sucessao se aproximamaconteceu ao criador de BiSlir! nl CW Fe,t0S da Vara da Fazenda Pliblica desta Capital, Nestor co"versa' no. al,mo?°' ele. aPr°ve.tou para tante para a abertura, porque o Presidente cada vez mais"So b Jose da Silveira, anulando os atos de nomeacao de 11 Pf" 3 Flgue,redo seu aporo ao projeto que demonstrou que nao estisob tensao. E isso & 7 ZZ \ , .riino leu uma nota de rejei$ao da chapa Procuradnrpc FkraU Hn FctaHr. n„„ . determina o pagamento de royalties pela muito positivo" A possibilidade de cnacaoJuscehno-Jango para a sucessao presidential. concurso publico

submeteram a Uniao aos Estados, para exploragao de petr6- _ Eu converse! com ele, mas nao fiz de uni novo Partido, que po-Mas hd obstdculos paralelos. ' P N

' T , , . leo na plataforma mantima. nenhuma ila?ao do discurso com a situjcao dena emergir da dissidencia

do ve^SV™ de-!tU,0r COn,ra " Cdpu,a Oove°iN5S SrnhlSSt * * ?"•?

sua aspira?ao.' Benedito ValadarS^ssT^e ^aTimmr? ^ n0mea^6,eS' 3 rep.ore,m aos cofres P"bli" Figudledo °o'Gweraador'dJmoT'janeiJo Fi8aeiredo saiu do Museu de Arte Moder- foram langadas t»r Stores

Juscelino Kubitschek queria bancar Tiradentes acrescimoTlefiS35 ^ 3 l'tU vencunentos e05 citou o episddio que ocorreu a chegada do ©ffi,^ pede5S'Sta na As"com o pescogo dos outros, huma previsao do ' Presidente ao Museu de Arte Moderna, ds noite, da cerimdnia de posse do Embaixad'or ^embleia Estadual, nao passafuturo remoto ou numa premonigao do que NOMEADOS meagao de seis Procuradores 12h30min. Em meio ao tumulto criado pela Sergio Correia da Costa na Academia Brasilei- especulagao, segundo Jairdeveria acontecer ao pr6prio candidato. Lu- Os nomeados, entre eles o da Fazenda J1111,0 ao Tribunal seguranya pessoal da Presidencia, Figueiredo ra de Letras. Soares. "Sei

que o Vice-tou-se no comando do PSD contra sua Candida- Deputado federal Joao Valvite de C<)ntas' P°r' ^alta de con- Mni« „a rnv »» ~ Frres'de,ntf es'a encontrandotura e dessa luta gerou-se uma dissidencia Paganela e os ex-Deputados cur?°- . Mais

figueiredo na CBF na pdgina 21 dificuldades dentro do PDS,

partid&ria integrada pelas secoes de Pernambu- estaduais Wilson Floriani, Ivo , As nomea?°es foram assina- "pv , l j mas estou informado que eleco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tal ^iWeira Filho e Djalma Mon- S^nSS^or^ B^nh«n"

^CpUtadO denUllCia COrrUDCaO nO Rio "a° pe"Sa em

^ umadissidencia nan da via nlpnr. ronHimon^ do, alem dos jornalistas Enir ,Iores J°fge bornbau- I nova agremiagao, ate porque& cnnfnsan p«;tnhpipririT a , , ® Cecconi e Luiz Henrique Tan- ?fn S Henrique Cdrdova. Os Brasilia 0 Governador do Rio de to de irregularidades e de defenderem incon- seria muito dificil,"

| a^ confusao estabejecida do outro lado pelas credo, ganham atualmente CrS beneficiados, com vencimentos Janeiro, Leonel Brizola, foi acusado ontem fessaveis interesses".Idas e vmdas do General Juarez TSvora. 1 miihao 500 mil mensais e mensais de Cr$ 1 m'Mo e 500 Pe'0 vice-lider do PDS na Camara, Deputado PWWWWlEm materia parlamentar e legislativa, exercem o cargo desde o final S3'foram 0 Deputado federal Siqueira Camps (GO), de ter aplicado o DT^CEI® a""c^,tD0Un^e osdemocratas do if J »ij!^UDN tentou o que pode contra a candidatura de 1982. Pedro Co''n; ex-Deputado fe- dinheiro recebido de Cuba para fazerguerrilha, PDS, PMDB, PTB PDT e FT terao a singu- J ^ me|foresde Juscelino Kubitschek Adantn CarHnsn rvr . deral Angelino Rosa; o jorna- no Brasil na compra de latifundio no Uruguai. lar e feliz oportunidade de isolar a esquerda e 0(lm„,^maneceu de nlantao nara tPntar / a^° fol Pr0P°sta pelos lista Moacir Pereira; o genro Ele exigiu que Brizola explique o que chamou a dlrelta radicals<flcando livres dessas 'ncomo- j

vof enconlra

rnmkcao ourfa f ^ ^ uma advogados Rogeno Otavio Ra- do ex-presidente do Tribunal de "desenfreada corrup^ao no Banerj Detran das companhias", se Maluf for presidente. dlanamente nosin9u6ntO P813 inp- mos e Fernando Carioni, em deJustiSa,DaniloMaciel;oex- e outros drgaos do Governo fluminense". Ao concluir seu discurso Siqueira Cameosgar a declara^ode bens do candidato. Com nome de 14 outros mscritos na assessor de Jorge Bornhausen, Siqueira Campos, um dos mais ardorosos afirmou: "Nao nos incomoda a gritaria dos 284-3737isso visava-se obviamente a parahsar Kubits- sT^aoNcaar'ne"te da 0AB'° Mdrao Rosa; e o ex-presidente deffnfso.r« da candidatura do Deputado Paulo fascistas e comunistas liderados pelo caudilho s «, ACc»cir*nnc rr»chek, deixando-o no Rio a prestar depoimen- Nestor Jose da Silveira da Camara Municipal de Flo- Maluf a Presidencia da Republica, disse em que infelicita o Estado do Rio de Janeiro CLASSIFICAOQS JB

tos enquanto o tempo passava. A tentativa foi repetiu a decisao de novembro rianopolis, ttsar Filomeno seu discurso que estao contra o ex-Governador onde pontifica gracas a divisao das forcas MfWTTOmWWBMcontornada. Mas surgiu o caso da c6dula unica quando anulou a no- Fontes. paulista "farsantes em busca do acobertamen- democratic^".e oficial de votagao.

Ate entao as c6dulas eram individuais H| __ _.distribui'das pelos candidatos e seus cabos elei- ¦¦¦ n Htorais. A UDN preconizava uma c^dula unica @ ¦¦ « Bser distribufda pela Justiga Eleitoral, como ill BjSB M ¦ BV*acontece hoje. Mas a^resistencia foi brutal. O

I dor^de^Monso'AriMsqu^fr^^fom^ra^oato PesquisarecentementediyulgadapeloSindicato ' "X ^imperativo num ato de conciliagao polftica. Nacional

dos EditoresdeLivrostragouoperfil do leitor i ^

Adotou-se a c6dula unica, mas ainda nao c!™ *<•.oficial. O PSD poderia distribuir a c6dula Sem querer, a mdustna do livro acabou fazendo um "? '•(inica. anuncio do Jornal do Brasil. Veja por que:

O Sr. Paulo Maluf enfrentou a direta-ia l.Apesquisarevelou que oleitordeUvros nao podequase vitoriosa e que permanece ainda como passar sem o seu jornal diario e que a maioria absoluta ^ ^ h

'</-Auma ameaga. Acaba de dar um contraeolpe na prefere oJB como sua primeira opgao. Exatamente V:,. >Wprevia partidaria. Ele luta contra a cupula mas nesta ordem: Jornal do Brasil: 87.9%, OGlobo: 39%, 1 \tambem contra as bases. E o Sr. Calim Eid Folhade Sao Paulo: 23.3%. V#|^ V/iyadverte que virao outras tentativas, como a da 1 Dlz a pesquisa que o leitor tem renda acima da media ^ K A\ •¦"4, *Lei Complementar para regulamentar o Col6- De novo a pesquisa est* se referindo ao JB, um jornal \ ;m^vi Jygio Eleitoral. Se ele quer evitar essa etapa, que que e Udo por quem tem poder de compra. \ +trata de aprovar a emenda Figueiredo que 3. Diz ainda que o leitor de livros e jovem, m6dia de 34 Vk S ••f!?ehmina a questao, atribuindo o poder regula- anos. Isto € o perfil de quem le o Jornal do Brasil, ummenta- k Mesa do Senado. jornal que retrata dia-a-dia as transformacoes do V

Hoje o Sr. Paulo Maluf ji e o candidato mundo, sempre em linguagem moderna 2d'Mlmais forte. Valadares naoestfi vivo mas nao Diante de tantas eviddncias, so nos resta agradecer pelo W.. %Mfalta quem veja nessa corrida pelo poder algo anunciogratuito. ;'i. •/1tao grave quanto o desfecho da longa alianga '\ IWentre Juscelino Kubitschek e Joao Goulart. S6 fonte:Pesquisapatrocinadapelo j\ >"fque desta vez as esquerdas estao do outro lado SindicatoNacionaldeEditoresdeLivros JORNA T. DO RT? A <2TT I l

(SNEL)comacolaboracaodoConselho \ ' " • •• :ll WiMCARLOS CASTELLO BRANCO ?eS^S^'vlD,en,oCI|i,icoe BBHHHDBmfl V ' ^ JjJ, |

—1 Li 1

VOCÊCÒlM

®^ 1° caderno n sexta-feira, 15/6/84 POLÍTICAJORNAL DO BRASIL

Evandro Teixeira

jau propoeMarchezan

para o PDSPorto Alegre — O Gover-

nador Jair Soares, do RioGrande do Sul, anunciou on-tem que apóia o nome doDeputado Nelson Marchezanpara a presidência nacionaldo PDS, em substituição aoSenador José Sarney. "Nãoresta dúvida que o DeputadoMarchezan é, hoje, o nossogrande líder em nível nacio-nal. Acredito que ele é onome que certamente unifi-caria o PDS", afirmou JairSoares.

O Governador justificou oapoio a Marchezan lembran-do que o Deputado tem"trânsito

pelas duas casas doCongresso Nacional", alémde contar com a experiênciade presidente da Câmara e delíder do Governo em duasoportunidades. "Por esses es-paços que ocupou e ocupa, oDeputado Marchezan é o no-me indicado para a presidên-cia nacional do PDS", rei-terou.VERDADE

Soares acentuou que a pre-ferência do PDS gaúcho porMarchezan é anterior à indi-cação que o presidente emexercício do partido, SenadorJorge Bornhausen, levou aoPresidente João Figueiredo."Eu não sabia, e só tomeiconhecimento depois, que oSenador Bornhausen havialevado à apreciação do Presi-dente da República o nomedo Deputado' Marchezan.Nossas sugestões, então, sãocoincidentes", observou.

Considerando "lastimá-vel" a reunião da Executiva,que terminou com a renúnciade Sarney, Jair Soares co-mentou que, se ocorrer a reu-nião do Diretório Nacional,marcada para o dia 25, eladeve ser realizada noutro cli-ma. "A verdade não grita",assinalou. "Cada um dos in-tegrantes deve ter condiçõesde expressar suas idéias semperturbação. O que aconte-ceu na reunião da Executivaé inadmissível."

Em sua primeira análise darenúncia de Sarney, o Gover-nador opinou que a decisãodo Senador "não foi tomadana melhor hora, porque trou-xe conseqüências imprevisí-veis ao Partido no momentoem que as decisões importan-tes da sucessão se aproximamcada vez mais".

A possibilidade de criaçãode um novo Partido, que po-deria emergir da dissidênciado Vice-Presidente Aureüa-no Chaves, e cujas bases jáforam lançadas por setoresda bancada pedessista na As-sembléia Estadual, não passade especulação, segundo JairSoares. "Sei

que o Vice-Presidente está encontrandodificuldades dentro do PDS,mas estou informado que elenão pensa em fundar umanova agremiação, até porqueseria muito difícil."

Figueiredo, de braço dado a Giulitte, encantou Brizola (D)

Figueiredo torcedor deixa

Governador Brizola otimistaQuem mais elogiou o discurso do Presi-

dente João Figueiredo, ontem no almoço co-memorativo dos 70 anos da ConfederaçãoBrasileira de Futebol (CBF), no Museu deArte Moderna, foi o Governador Leonel Bri-zola. "O Presidente fez um discurso políticomuito oportuno, sem falar em política. A suadescontração demonstrou que ele está tranqüi-lo diante dos atuais impasses. E cabeça fria é aúnica saída para o entendimento".

Figueiredo, em dez minutos de improviso,respondeu o discurso do presidente da CBF,Giulitte Coutinho, recordando, com voz em-bargada, seus tempos de torcedor no Campode São Cristóvão e de ponta-esquerda daseleção da Escola Militar. "Eu jogava com acanhota debaixo e com a de cima. Queria ver ogol feito nem que fosse com a mão, porqueadmiro o torcedor faccioso e que xinga o juiz."

Gelo— Parece que o tempo fez ó melhor —

disse, à saída da solenidade, Leonel Brizola,ao manifestar sua convicção de que foi quebra-do o gelo nas suas relações com o Presidente.Como prova disso, ele revelou que, durante asconversas no almoço, ele aproveitou parapedir a Figueiredo seu apoio ao projeto quedetermina o pagamento de royalties pelaUnião aos Estados, para exploração de petró-leo na plataforma marítima.

O Presidente, segundo Brizola, respondeuque está examinando a questão. Para justificarsuà euforia com "o novo estado de espírito" deFigueiredo, o Governador do Rio de Janeirocitou o episódio que ocorreu à chegada doPresidente ao Museu de Arte Moderna, às12h30min. Em meio ao tumulto criado pelasegurança pessoal da Presidência, Figueiredo

recebeu do agente de portaria da UniversidadeFederal Fluminense, Paulo César Lara Santos,cópia de uma carta dos servidores, reivindican-do melhores vencimentos.

À saída, às 14h30min, Figueiredo aceitoutambém receber uma outra carta, que lhe foientregue pela professora Celene Alves, emnome dos professores da Universidade Federaldo Rio de Janeiro.

Depois da saudação de Giulitte Coutinho,que lhe entregou o diploma de presidente dehonra da CBF, Figueiredo pediu desculpas aotécnico Zagalo e ao ex-jogador Gérson, pre-sentes ao almoço, para dizer-lhes que recebia ahomenagem "como o ponta-esquerda que teveo privilégio de jogar cora Baltazar, num timeque incluía nove cadetes da Escola Militar".

O Presidente entremeou o discurso dehistorinhas sobre sua postura de torcedorcomo garoto e, mais tarde, como oficial supe-rior. Referiu-se, também, à participação deseu pai, General Euclydes Figueiredo, nasprimeiras concentrações de jogadores. Isso fezo Governador Leonel Brizola considerar odiscurso "um pronunciamento muito impor-tante para a abertura, porque o Presidentedemonstrou que não está sob tensão. E isso émuito positivo".— Eu conversei com ele, mas não fiznenhuma ilação do discurso com a situdÇòOpolítica. Ele fez até brincadeiras — disseBrizola.

Figueiredo saiu do Museu de Arte Moder-na para o apartamento do seu amigo GeorgeGazalle, onde descansou antes de participar, ànoite, da cerimônia de posse do EmbaixadorSérgio Correia da Costa na Academia Brasilei-ra de Letras.

meação de seis Procuradoresda Fazenda junto ao Tribunalde Contas, por' falta de con-curso.

As nomeações foram assina-das, também, pelos ex-Governadores Jorge Bornhau-sen e Henrique Córdova. Osbeneficiados, com vencimentosmensais de Cr$ 1 milhão e 500mil, foram o Deputado federalPedro Colin; ex-Deputado fe-deral Angelino Rosa; o jorna-lista Moacir Pereira; o genrodo ex-presidente do Tribunalde Justiça, Danilo Maciel; o ex-assessor de Jorge Bornhausen,Márcio Rosa; e o ex-presidenteda Câmara Municipal de Fio-rianópolis, César FilomenoFontes.

Mais Figueiredo na CBF na página 21

Deputado denunciaBrasília — O Governador do Rio de

Janeiro, Leonel Brizola, foi acusado ontempelo vice-líder do PDS na Câmara, DeputadoSiqueira Campos (GO), de ter aplicado odinheiro recebido de Cuba para fazer guerrilhano Brasil na compra de latifúndio no Uruguai.'Ele exigiu que Brizola explique o que chamoude "desenfreada corrupção no Banerj, Detrane outros órgãos do Governo fluminense".

Siqueira Campos, um dos mais ardorososdefensores da candidatura do Deputado PauloMaluf à Presidência da República, disse emseu discurso que estão contra o ex-Governadorpaulista "farsantes em busca do acobertamen-

corrupção no Rioto de irregularidades e de defenderem incon-fessáveis interesses".

Ele acrescentou que os democratas doPDS, PMDB, PTB, PDT e PT terão a "singu-lar e feliz oportunidade de isolar a esquerda ea direita radicais, ficando livres dessas incômo-das companhias", se Maluf for presidente.

Ao concluir seu discurso, Siqueira Camposafirmou: "Não nos incomoda a gritaria dosfascistas e comunistas liderados pelo caudilhoque infelicita o Estado do Rio de Janeiro,onde pontifica graças à divisão das forçasdemocráticas".

A$ melhores otertasvocê encontra

diariamente nos

284-3737

CLASSIFICADOS JB

Pesquisa recentemente divulgada pelo SindicatoNacional dos Editores de Livros traçou o perfil do leitorde livros.Sem querer, a indústria do livro acabou fazendo umanúncio do Jornal do Brasil. Veja por quê:1. A pesquisa revelou que o leitor de livros não podepassar sem o seu jornal diário e que a maioria absolutaprefere o JB como sua primeira opção. Exatamentenesta ordem: Jornal do Brasil: 87.9%, O Globo: 39%,Folha de São Paulo: 23.3%.2. Diz a pesquisa que o leitor tem renda acima da média.De novo a pesquisa está se referindo ao JB, um jornalque é lido por quem tem poder de compra3. Diz ainda que o leitor de livros é jovem, média de 34anos. Isto é o perfil de quem lê o Jornal do Brasil, umjornal que retrata dia-a-dia as transformações domundo, sempre em linguagem modernaDiante de tantas evidências, só nos resta agradecer peloanúncio gratuito.FONTE: Pesquisa patrocinada peloSindicato Nacional de Editores de Livros(SNEL) com a colaboração do ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico eTecnoIógico(CNPq).

JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA sexta-feira, 15/6/84 ? l° caderno n 3

Andreazza afirma que

concorre sem depender de ninguém<>R/t:»u.. .,~-,J:.I..« ...-.„ .1 i~ ,i„ _• ...» «. JL J®-^"Minha candidatura não depende de ninguém" — disseontem o Ministro e presidenclável Mário Andreazza, em entrevis-ta antes da entrega do Prêmio Tendência 84 a autoridades eempresários, na sede da Manchete, no Rio. "A prévia no PDS" —acrescentou — "é o melhor caminho para o Partido e sou o únicocandidato em condições de vencer na prévia e na Convenção." OMinistro encontrou na cerimônia o Governador de Minas, Tancre-do Neves, e os dois trocaram um abraço.

Em Brasília, o Senador andreazzista Carlos Chiarelli (PDS-RS) definiu o humor do Ministro do Interior, ontem: "OAndreazza estava com raiva. Ele me mandou dizer que não fez eque jamais fará qualquer acordo com o Deputado Paulo Maluf."

Estilo"Diga que o meu candidato (a presidente do PDS) será o queo Presidente Figueiredo indicar.""Quer dizer que nós vamos ficar a reboque do Presidente

outra vez?""É. Então diga que eu e o meu grupo queremos ser ouvidossobre isso."

Esse diálogo, reproduzido no Congresso por Carlos Chiarelli,foi travado entre o Ministro do Interior e o Senador gaúcho,ontem, durante reunião de mais de três horas na casa dopresidenciável. Na reunião, os principais articuladores da campa-nha andreazzista concluíram que a semana política em Brasília foimuito ruim para a candidatura do Ministro.

Entre as conclusões, a de que o presidenciável Paulo Malufsoube capitalizar muito melhor, junto à opinião pública, seuencontro com Andreazza. O Ministro julgou ter sido desfavorávela notícia de que recuara da realização das prévias dentro do PDS,e liberou Chiarelli e seus adeptos para fazerem declarações a favordas prévias, ao menos enquanto ele avalia os próximos aconteci-mentos.

A reunião concluiu também que Andreazza precisa mudar deestilo em sua campanha, e ser mais agressivo, mais objetivo. "Hápessoas que confundem a lealdade do Ministro ao PresidenteFigueiredo com submissão", explicou Chiarelli. "A franqueza,que é própria dele, com ingenuidade, e a timidez de seuprocedimento, porque é Ministro de Estado, com medo. Issoprecisa ser mudado".

RepugnanteOutro sério problema da campanha andreazzista é a posiçãodo ex-Governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães e seu

grupo, ante o avanço da candidatura do inimigo Paulo Maluf, e oanunciado apoio que Andreazza acertou com Maluf ao candidatovencedor da Convenção do PDS.

"Eu voto até no Lula", disse Antônio Carlos — hoje oprincipal articulador da campanha andreazzista — ao Ministro, namanhã de terça-feira passada. Sobre esse episódio, o SenadorChiarelli fez, ontem, uma revelação: "Quando o Antônio Carlosdisse isso. o Andreazza respondeu que considerava o Malufrepugnante".

Delfim Vieira

or ancheteireazza encontraram-se no corre

Nenhum dos articuladores da campanha admite que o ex-Governador da Bahia abindone a candidatura do Ministro doInterior para aderir à frente liderada pelo Vice-Pres:dente Aure-Itano Chaves e pelo Senador Marco Maciel, antes aa Convençãopedessista de setembro. Chiarelli. no entanto, lembrou de umaconversa com Antônio Carlos, no início da madrugada, depois deuma reunião na casa do Senador Marcondes Gadelha:"O Antônio Carlos disse que para mim não havia problemasporque eu tinha 43 anos, seis anos de mandato pela frente e quefazer oposição ao Maluf só melhoraria o meu currículo político. Opior era com ele, que comanda urna série de prefeitos que, com011 n^°i v:"10 'er que administrar seus municípios; que temum governador leal a ele mas que vai ter que governar — e alémdisso, o Antônio Carlos já tem 64 anos de idade".Segundo Chiarelli, o ex-Governador baiano foi enfático eafirmou: "Se o Maluf for Presidente, eu me mudo para aHolanda .

e trocaram amabilidaüesBrasília — A. Dorgivan

Aureliano, Maciel e Sarney já

buscam adesões à Frente LiberalBrasília — Um Manifesto Pró-Prévia, com quase duas páginas,articulado pelos presidcnciávcis Aureliano Chaves e Marco Maciel — com oapoio do ex-presidente do PDS. Senador José Sarney — ficou pronto ontemà noite. O original e cinco cópias foram confiados a Maciel, que leria otexto, por telefone, ao ex-Presidente Ernesto Geisel (que está em Paris),cuja adesão é tida como certa.Quarenta e três deputados, sete senadores e três governadores(Roberto Magalháes-PE), Luís de Gonzaga Motta-CE e Esperidiáo Amin-SC) já se comprometeram com o documento — espera-se a incorporação deLuís Rocha-MA. pelas mãos de Sarney —, que deverá ser entregue àdireção do partido.

PlanoDois importantes políticos do PDS ligados aos redatores do textoadiantaram que esse gesto é o primeiro de um "plano de estado-maior" queinclui: 1) cristalização da dissidência — agravada com a renúncia doSenador Sarney - numa "frente liberal"; 2) ausência da Convenção (queescolherá em setembro o candidato a sucessor do Presidente Figueiredo),simultaneamente à adesão do grupo a defesa das eleições diretas já paraPresidente da República.A formação de um novo partido é uma conseqüência natural de taisdecisões, desde que se mostre, no futuro, não só viável quanto oportuno emface dos desdobramentos do quadro sucessório. Para tanto, se for necessá-rio, os dissidentes se fundamentariam na tese do voto infiel válido noColégio Eleitoral. A forca daquelas 53 assinaturas, conforme quer demons-rrar a frente — assegurou um dos políticos — é suficiente para retirar doPDS leal ao Palácio do Planalto sua maioria .na reunião do Colégio.Sem mencionar esquemas, Marco Maciel, em entrevista coletiva,ontem, confirmou parte do plano ao pregar: "todo nosso esforço, nestaetapa, está voltado para a viabilização da prévia". Era seguida, admitiu aformação de um bloco dissidente, na medida de suas frustrações na reuniãodo Diretório, marcada para o próximo dia 25, cuja pauta é a escolha donovo presidente e a votação da prévia. Mas negou conversas sobre o novo

partido. "Napoleão dizia que a guerra é uma arte simples, cheia deexecuções , lembrou Maciel. "É como a política. Não vou revelar as etapasseguintes", disse.Data

Gonzaga Motta. ao falar no escritório eleitoral de Aureliano, amplioua argumentação a favor da prévia: "o ideal é a eleição direta já paraPresidente. Se não conseguimos o ideal, não podemos cruzar os braços. Aprévia é a maneira de darmos maior legitimidade ao futuro Presidente"disse.

Conforme um dos políticos do PDS, os pedessistas pró-prévia sabemque ela dificilmente será aprovada na reunião do Diretório, emboratambém estejam informados de que o Ministro Mário Andreazza, semapoiá-la, não atrapalhará. Por essa razão, após um jantar, na quarta-feira,na casa do Deputado Jayme Santana (MA) — onde o manifesto tomouforma — o grupo decidiu iniciar a mobilização, junto às suas basesmunicipais, para tornar a prévia um fato consumado.

O dia 25 é a pedra de toque da estratégia dos políticos que assinarão omanifesto, porque eles já estão preparados para, em caso de derrota nareunião do Diretório, formalizarem a "frente liberal". Imediatamente,divulgarão outro manifesto, no qual se rebelarão contra o comparecimentoà Convenção e restaurarão, com tintas mais fortes, o discurso a favor deeleições diretas já para Presidente.O dia 27 será, então, a etapa complementar, pois a frente aproveitará

para dar conseqüência prática a seu gesto, acompanhando o voto daOposição no pedido de destaque para aprovar o restabelecimento daseleições diretas para Presidente, ainda este ano. A mobilização iniciadajunto às bases partidárias — conforme as duas fontes — é uma táticafundamental nesse contexto, porque servirá também para contabilizar aforça das aspirações políticas no sentido da criação do novo partido. Estedisporia de 101 nomes para subscrever um pedido de registro, mas aindanão tem garantias com relação á reação dos militantes futuros — prefeitos,vereadores, núcleos de base etc.

Chaves convoca bancada

para debater a préviaBrasília O Senador Aloysio Chaves, líder do Governo no Senado,convocou sua bancada para uma reunião terça-feira, às 17h, para saber aposição dos seus colegas de partido sobre a prévia para indicar umcandidato a convenção do PDS. Segunda-feira, na reunião da Executiva dopartido, ele se recusou a apoiar a idéia da prévia, alegando não terconsultado sua bancada.O Senador informou que as assinaturas que vem recolhendo junto os15 integrantes da Executiva Nacional do PDS visam a respaldar oPresidente interino do partido, Jorge Bornhausen (SC), a transferir a dataa convocação do Diretório, marcada para o dia 25 deste mês, para cinco dejulho. Nessa data, o partido vai eleger seu novo Presidente e deliberar sobrea prévia proposta pelo Senador José Sarney (PDS-MA).Segundo Chaves, não interessa ao Presidente João Figueiredo arealização da reunião do Diretório às vésperas da votação da Emenda porele proposta. Se a data dessa votação for mantida em 27 de junho, coníorneas lideranças partidárias decidirão segunda-feira, o Governo concorda emfixar em cinco de julho a reunião do Diretório.Aloysio Chaves disse que essa posição foi acertada terça-feira noGabinete do Ministro Leilão de Abreu, entre ele, Bornhausen e oDeputado Nelson Marchezan, líder do Governo na Câmara. As assinaturas

que o líder do PDS no Senado está colhendo serão apostas ao documentopropondo o adiamento da reunião, "porque Bornhausen não pode mudaressa data "ex-ofticio", segundo explicou.

Os maiufistas, segundo informação de dois deles, Armando Pinheiro(SP) e Alexandre Costa (MA), discordam desse documento porque achamque adiar a reunião do Diretório significa considerar legal sua convocação.

Chiarelli diz que Andreazza não fez e nãofará jamais um pacto com o Deputado Maluf

Figueiredo diz a

Senador que Maluf

não será eleitoBrasília — O Deputado Paulo Maluf não será eleito tioColégio Eleitoral. A afirmação foi feita pelo Presidente JoãoFigueiredo ao presidente interino do PDS, Senador JorgeBornhausen (SC), anteontem, durante audiência, à tarde, 110Palácio do Planalto. Figueiredo fez a afirmação no momentoem que Bornhausen lhe dizia que não continuaria na presiden-cia de um partido desunido como o PDS. "Só com a renúnciados quatro presidenciáveis será possível a união", afirmou

Bornhausen.Aureliano e Maciel saem da disputa, Andreazza também,

mas o Maluf não. Só que o Maluf não será eleito Presidente noColégio — afirmou o Presidente, acrescentando que por essemotivo não entraria mais nas disputas do PDS. O relato dodiálogo foi feito por Bornhausen no Palácio do Jaburu, aoVice-Presidente Aureliano Chaves, aos Senadores GuilhermePalmeira (AL), Marco Maciel (PE), José Sarney (MA) e aoex-Governador do Paraná, Ney Braga.

BandeiraDois políticos que ouviram o relato de Bornhausen

revelaram que, durante o encontro, nenhum dos presentes semanifestou a respeito das declarações do Presidente. Antes deBornhausen, o Presidente havia concedido audiência a Maluf,assegurando, então, conforme revelou o deputado, que

'apoia-rá o candidato que vencer a Convenção do PDS.

A defesa da realização da prévia no Partido foi assumidacomo bandeira aurelianista. Eles sabem que a proposta poderáser derrotada no dia 25, data da reunião do Diretório.Informaram dois participantes que assim que for escolhido onovo presidente do PDS, ele será empossado imediatamente,podendo eliminar as prévias da pauta de votação.

Mesmo assim, resolveram insistir na tese, sendo oSenador Sarney o mais interessado na sua realização, por ser oautor da idéia. Aureliano Chaves não deixará por n^enos:amanhã, subirá num palanque armado para 150 pessoas emTrês Pontas (MG), defendendo a participação das bases naescolha do candidato. Através de .seu escritório eleitoralmobilizará o maior número possível de vereadores e prefeitospara pressionarem em favor da idéia.

MobilizaçãoOntem ele recebeu o presidente da União dos Vereadores.

Aldo Belarmino, que afirmou: "Vamos telegrafar a todos osdeputados e senadores defendendo as prévias". No sábado,em Natal, vereadores representantes de todos os Estados doNordeste darão início à campanha com mais de mil represen-tantes. Cartas, telegramas a Figueiredo, manifestações popu-lares e acusações à cúpula partidária de vetar as bases serão asprincipais armas.

"Mas as prévias já morreram", ná opinião do aurelianistaPaulo Cícero (PDS-MG). Aureliano Chaves sabe disto, masassumirá a posição de confronto com Figueiredo, segundo seusauxiliares. Caso se concretize a derrota da idéia da prévia, elepassará a insistir na tese das diretas já, através da votação daemenda do Presidente Figueiredo. São duas teses que nemMaluf e nem Figueiredo aceitam e Aureliano sabe disto. Asprévias e as diretas são o pretexto para que ele e seu grupoformalizem a ruptura com Figueiredo e com a Convenção doPartido.

Leia editorial "Volta ao Normal"

Senador vai mobilizaras bases pela prévia

O Senador José Sarney (PDS-MA) garantiuontem, ao chegar ao Rio, que vai continuarlutando pela realização da prévia para indicar ocandidato preferido pelo PDS para disputar asucessão presidencial. "Vamos mobilizara opiniãopartidária do país inteiro e trabalhar nossos direto-rios, deputados estaduais e vereadores, no sentidode apoiarem essa idéia junto ao Diretório Nacionale à Comissão Executiva" — afirmou.A prévia — acentuou o ex-presidente doPDS — é uma idéia que tem valores importantespara a política. Primeiro, porque, moralmente, elaobriga todos os candidatos a aceitarem o resulta-do, que é o resultado das bases. Por outro lado. elatem o valor democrático de ampliar a participaçãoe, ao mesmo tempo, dar um sentido bem maisamplo a escolha do nosso candidato à Presidênciada República.

ApoioSarney não concorda com os partidários doDeputado Paulo Maluf, para os quais a idéia da

previa já está morta e sepultada:Nós estamos lutando. E acho que quandonão desejam convocar o Diretório, é porejuesabem que a piévia é uma grande idéia. Sabem quese a prévia for ao Diretório terá o apoio da maioriado partido.

O Senador disse que, se for preciso, viajarápor todo o país para defender a prévia. Segundoele, essa possibilidade está sendo estudada junta-mente com aqueles que estão apoiando a realiza-ção da prévia, devendo haver uma definição nospróximos dias. Sarney hão quis comentar a infor-mação de que o Ministro Mário Andreazza nãoestaria mais a favor da proposta da prévia.

MINISTÉRIO DO INTERIOR

BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO

EDITAL

Dispõe sobre a garantia oferecida aos possuidoresde Letras Imobiliárias de responsabilidade da

LETRA S.Â. CRÉDITO IMOBILIÁRIO.O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO comunica aos possuidores de Letras Imobiliá-rias de responsabilidade da Letra S.A. Crédito Imobiliário, Sociedade em Liquidação Extrajudicialque, em cumprimento à garantia que oferece, promoverá o resgate dos cupons e do principal detais títulos, nas respectivas datas de vencimento, de conformidade com este Edital e as normasem vigor.A partir de 09 de julho de 1984, os possuidores de Letras Imobiliárias, munidos dedocumento de identidade expedido por órgão oficial e do cartão de identificação de contribuinte daHeceita Federal, poderão dirigir-se aos endereços a seguir relacionados, onde deverão apresentar oformulário de habilitação preenchido e as Letras Imobiliárias respectivas.

CIDADE

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Os formulários de habilitação, bem como informações quanto ao seu preenchimento,poderão ser obtidos nos referidos endereços a partir do dia 25 de junho de 1984.Constituem-se impedimentos temporários para o resgate de Letras Imobiliárias os aseguir relacionados.

PESSOAS FÍSICASa) o acionista detentor de mais de 10% (dez por cento) do capital social da Sociedadeem Liquidação Extrajudicial;b) o acionista ou quotista com mais de 10% (dez por cento) do capital social deempresa, que por sua vez, seja detentora de mais de 10% (dez por cento) do capital

social da Sociedade em Liquidação Extrajudicial;c) aquele que, nos 5 (cinco) anos que antecederam a decretação da LiquidaçãoExtrajudicial, exerceu cargo na administração da Sociedade, ou integrou, na mesma,

conselho deliberativo, consultivo, fiscal ou órgão colegiado de natureza semelhante;d) o Diretor, componente da administração ou acionista com mais de 10% (dez porcento) do capital de empresa inadimplente de obrigação assumida com a Sociedadeem Liquidação Extrajudicial;e) o cônjuge de qualquer das pessoas aludidas nos .itens a a d, anteriores.

PESSOAS JURÍDICASa) a empresa detentora de mais de 10% (dez por cento) do capital social da Sociedadeem Liquidaçao Extrajudicial;b) a empresa cujos sócios majoritários sejam detentores de mais de 10% (dez porcento) do capital social da Sociedade em Liquidação Extrajudicial;c) a empresa cujos sócios majoritários sejam também titulares de cargos na administra-Ça° °" em Qualquer órgão societário (conselho deliberativo, consultivo fiscal ousemelhante) da Sociedade em Liquidação Extrajudicial'd) a empresa que na data da decretação da Liquidação Extrajudicial, estiver inadimplen-te quanto a obrigação contraída com a Sociedade.

reqistrado no Banro 'Sfi^R3^ em 9,f ant'a de emPréstimos externos vinculados a contrato

Liquidação ™'I do Brasil, quando constituída a caução antes do ato de decretação da

a ravés do Dewíp.nH f em£ent0,

^everã0 ser apresentadas diretamente ao BNH;devido exame 9Ur0S

6 UtraS Garantias ~ DESEG' no Rio de Janei'°- P^a oRio de Janeiro, 15 de junho de 1984BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO

MWE

sssss;Sfrrr£S» • X-S"s'/isr,~f" asscftsss^i&xss;acessosilimitadosaosmeiosdeelevacao. Precosacces- — — ^ i„ i i t o _ _*£s»st3ft«..«»

a. us$620.00 S^OptoR

raguai, Argentina e Uruguai. Um roteiro em onibus de " l'n"!,ti,d9j£s pomos lunsMcos: Cerro Caledral-Igal- RARIl nTHF P THim i \ ¦¦ t ^luxo (SOLNAVEl, muito rico ematra<;6es turisticas in- p°„'Sr™5 i®'; CircuitoChicoi, percorrendo: I'unlo tlJ n ^ 1 ni u" cen.ar'° fasunan- Empresa Operadora na Argentinarltlinrln d nnitoc ,.m R.ionoc AJr«e i i ' J anoramico, Cerro Campanario, I.lao-l.lao, Lagos Nahuel roaravilhosos lagos Nahuel-Huapj, Correntoso,Mar del P'ata B-irilnchp e Chilp Prprnc

* ex en?ao a uapie Moreno « Ilha Victoria. B. Aires, centrocomercial de Esmeralda etc. A Iravessia da Cordilht'ira dos Andes. E Voando por

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FERIAS NA ARGENTINA E CHILEOS MELHORES PROGRAMAS ^ âEPREÇOS 1

AS MAIORES A TRA ÇÓESAO SEU ALCANCE.

OptaR

Brasília — Luciano Andrade

Dirigentes de Iodos os partidos discutiram ngamente o melhor dia para votar a emenda

Governadores decidem adiar lançamento de Tancredollracílln „ IIL Dn„U n DU^U i„ Ámillvn ^Brasília e São Paulo — 0 PMDB anuncia terça-feira, enireunião com todos os Governadores oposicionistas, no Paláciodos Bandeirantes, em São Paulo, seu propósito de indicar ocandidato único das aposições à Presidência da República, omecanismo para sua escolha, a data de lançamento do nome eum calendário de companhia.

O nome do Governador de Minas, Tancredo Neves, só nãoserá antecipadamente lançado naquele dia porque duas perso-nalidades políticas envolvidas com a candidatura única oposicio-nista — o Vice-Presidente Aureliano Chaves e o próprioTancredo — acharam que isso seria prematuro, Ainda na terça-feira, a Executiva Nacional do PMDB reúne-se em Brasília,para começar o processo interno de debate de nomes decandidatos.

ReaçõesO candidato será escolhido durante o mês de julho, logo

após. começará a ser cumprido o calendário de mobilizaçõespopulares, com a participação de todos os Partidos de Oposiçãoe da dissidência do PDS, para servir — pretendem os oposicio-iiistas — como elemento de legitimação popular do candidato,que provavelmente será escolhido pelo Colégio Eleitoral.

Segundo o Deputado Milton Reis, vice-presidente nacio-nal do PMDB e ligado a Tancredo, o Governador de Minasconsiderou que não seria oportuno lançar seu nome já, preferin-do que o PMDB possa discutir mais, internamente, sobre otema.

O Vice-Presidente Aureliano Chaves, no apelo que trans-mitiu aos pemedebistas, considerou que o lançamento imediatodo nome de Tancredo poderia gerar algumas reações dispensa-veis, tanto dentro do PMDB. como na dissidência do PDS, queele aglutina. E preciso costurar mais, explicou ontem umdeputado paulista.

Após o encontro de São Paulo, os Governadores doPMDB deverão viajar para Brasília, onde se reunirão com aExecutiva Nacional do Partido, na noite de terça-feira ou namanhã de quarta. Durante a tarde, a Executiva já terácomeçado a discussão interna do candidato do PMDB, exami-nando o processo de indicação, a data mais provável e osnomes.

ApoioOntem o Senador Roberto Saturnino, líder do PDT no

Senado, disse que é favorável ao nome de Tancredo Neves("um bom candidato", afiançou) e que, ao definir o mecanismode escolha do nome, deverá ser introduzida uma forma departicipação da dissidência do PDS. O Deputado Airton Soares,líder doÍT na Câmara, gostou do avanço do PMDB e saudou aescolha do candidato único, como "um grande passo para aevolução da frente liberal contra o fascismo representado porPaulo Maluf".

A definição de uma data para votar a emenda Figueiredo27 de junho — foi fundamental para garantir o calendárioprevisto para o lançamento da candidatura Tancredo, admiti-ram ontem em Brasília muitos tancredistas. Mas nem por isso opartido abandonou por completo as conversas em torno denomes alternativos, para a hipótese — que todos agora admitemdistante — de Tancredo não ser candidato.

Um nome que tem sido intensamente veiculado é o do ex-Senador gaúcho Paulo Brossard, que teria o poder de consolidaros votos da direita do partido, permanecendo confiável àesquerda e fácil de assimilar pela dissidência do PDS — onde élembrado como um ex-revolucionário de 1964. Ele também temboa aceitação no PDT. O outro nome lembrado é o do SenadorFernando Henrique Cardoso (SP).

Para a Vice-Presidência, o PMDB dificilmente aceitará¦composições, com nomes Je outros partidos, admitiram ontemdois dirigentes pemedebistas. A maioria tem. defendido umnome partidário, do Nordeste, para compor a chapa comTancredo. Os mais falados, até aqui, são o Deputado MiguelArraes e o ex-Senador Marcos Freire, ambos de Pernambuco.

Montoro

Em São Paulo, o Governador Franco Montoro obteve,ontem, dos outros oito Governadores do PMDB a confirmaçãode presença na reunião programada para a manhã da próximaterça-feira, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir o lança-mento do candidato único das oposições à Presidência daRepública.

A intenção dos participantes é lançar o GovernadorTancredo Neves como candidato a Presidente, ao término dareunião. Mas, conforme adiantaram ontem políticos que con-versaram nas últimas horas com Montoro, a preocupação é nãocriar constrangimentos ao Deputado Ulysses Guimarães, quecontinua resistindo à tese do candidato das oposições.

No final da noite de ontem, após sucessivos contatostelefônicos com Leonel Brizola, Montoro ainda discutia com oGovernador do Rio de Janeiro a conveniência de sua presençana reunião de terça-feira. Em princípio, a intenção era de queapenas governadores do PMDB participassem do encontro,enquanto os demais partidos de oposição continuariam discutiu-do se aceitam a tese do candidato único lançado pelos pemede-bistas.

Nos contatos que manteve com seus oito colegas do PMDBGovernadores do Acre. Amazonas, Pará, Mato Grosso doSul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná — Montorodefiniu as alternativas. Se até terça-feira não for vencida aresistência do Deputado Ulysses Guimarães, e a candidatura deTancredo Neves não puder ser lançada, ao término da reuniãoos nove governadores divulgarão um documento "incisivo", noqual exigirão que o partido indique o mais rápido possível um

• candidato a Presidente da República., . Se Ulysses aceitar a tese até terça-feira, será convidado a

participar da reunião, ao lado dos outros membros da direçãonacional do PMDB. Assessores do Palácio dos Bandeirantes¦afirmaram que seria constrangedor para Montoro não ter apresença de Ulysses num encontro de onde poderá surgir umacandidatura do Partido à Presidência.

Vinte e quatro dos 41 deputados estaduais do PMDB de- São Paulo — os parlamentares considerados ulyssistas nãocompareceram — mantiveram um encontro de três horas,terminado na madrugada de ontem, com Montoro: Eles discuti-ram e aprovaram, por unanimidade, a proposta de lançamento¦ do candidato único das oposições. Segunda-feira, pela manhã,Montoro receberá os deputados federais do PMDB paulista.

uivo

Montoro articula documento de Governado-res exigindo que o PMDB dispute Presidência

Deputados goianos irão

em caravana a Minas "

Goiânia — Cinco deputados federais de Goiás,todos do PMDB. irão a Belo Horizonte, no próximo dia20. tentar sensibilizar o Governador de Minas, TancredoNeves, a se candidatar à Presidência da República. Ainformação é do chefe da assessoria de imprensa doGovernador íris Rezende, Valterli Guedes.

Os deputados são Iturival Nascimento (líder dogrupo), Juarez Bernardes, Genésio de Barros, JoaquimDomingos Roriz e Paulo Borges. Eles representam todasas tendências do PMDB goiano, incluindo a correnteliderada pelo Senador Henrique Santillo.

íris Rezende, segundo seu assessor, embora estejana luta pelas diretas-já, admite que o PMDB dispute aeleição no Colégio Eleitoral, "desde que numa situaçãoinevitável".

PDT e PT impedem confirmação

do dia 27 para

votar a emenda

Gusmão quer que o nome do

candidato único saia logo e

seja lançado por Ulysses

São.Paulo — O Secretário do Governo de São Paulo,Roberto Gusmão, considerou necessários "dois gestos de uran-deza dentro do PMDB": que o presidente nacional do Partido,Deputado Ulysses Guimarães, lance a candidatura do Governa-dor Tancredo Neves à sucessão presidencial e que o Governa-dor de Minas abdique de seu cargo para ser o candidato dasoposições à Presidência da República.

Roberto Gusmão não quis antecipar o nome que poderásair como candidato da reunião dos governadores, terça-feira,admitindo, entretanto, que os governadores têm que resolver aquestão do lançamento de uma candidatura. "É o que osgovernadores desejam agora", disse ele, lembrando que"todostêm as condições de ser presidentes", mas "todo mundo sabequem são os candidatáveis e as condições deles".

AçãoO Secretário do Governo paulista reiterou que "está

acontecendo um crescimento avassalador de Paulo Maluf, masque de nada adianta ao PMDB ficar julgando a candidatura doex-Governador. "Temos cjue lançar o nosso candidato e compe-tir com ele. Não podemos ficar parados porque quem ganhacom isso é Paulo Maluf, que sabe o que quer, sabe aonde vai,bate cprto nos lugares que tem que bater".

— E nós (referindo-se ao PMDB) estamos quase numaposição de ticar apenas analisando. Isso c virar as costas para opovo — completou.

Reunião

Segunda-feira, pela manhã, Montoro se reunirá com abancada federal do PMDB de São fiàulo, para apresentar suaproposta de candidato único. Na reunião com os deputadosestaduais, ele acentuou que o Colégio Eleitoral deve seresquecido e o candidato lançado para as diretas, aproveitando o"esfacelamento" do PDS.

Na conversa, Montoro e os deputados chegaram à conclu-são de que a candidatura do Deputado Paulo Maluf (PDS-SP)se fortaleceu nos últimos dias e que o ex-Governador de SãoPaulo, a se manter o quadro atual, atropela o Colégio Eleitorale ganha até na marra. Segundo relato de participantes doencontro, concluiu-se que o país se encaminha para uma de duasalternativas: ou aceita Maluf, ou a prorrogação do mandato doPresidente João Figueiredo.

Montoro lembrou ainda a seus convidados da madrugadade ontem, no palácio dos Bandeirantes, que um candidato daOposição com o apoio de toda nação pode-se constituir até emopção para setores do sistema que não aceitem a candidaturaMaluf.

Brasília — Custou todo umdia de longas e cansativas reu-niões à procura de uma defini-ção para a votação da EmendaFigueiredo. À noite.' faltavaapenas a palavra final do PDTe PT, concordando com a vota-' ção em 27 de junho. De ma-nhã. o PDT e o PT, por razõesdiversas, bloquearam um acor-do interpartidário, contrapon-do as datas de 1 e 2 de agosto.Um apelo do Vice-PresidenteAureliano Chaves mudou a po-sição do PDT. à tarde, fazendocom que o PT também revisse asua.

A votação da emenda no dia27 abriu caminho para que oPMDB pudesse delinear o ca-lendário para o lançamento deseu candidato à Presidência daRepública — como candidatoúnico das Oposições, possivel-mente apoiada pela dissidênciado PDS. O nome mais citadodas Oposições, o GovernadorTancredo Neves, condicionousua concordância à definiçãoprévia das regras da eleição,antes do recesso parlamentarde julho. A data de 27 foidefendida também pelo PDS,principalmente por interferén-cia do seu presidente provisó-rio. Senador Jorge Bor-nhausen.

MUDANÇAOntem cedo os três partidos

de oposição reuniram seus pre-sidentes e líderes no Congresso

e. depois de longa discussão,definiram as datas de I ou 2 deagosto para votação da emen-da, como exigiram PDT e PT.O PDT queria adiar a votação(já acertada entre PMDB ePDS para o dia 17) porquealguns de seus parlamentaresficaram ressabiados com oacordo prévio PMDB-PDS,feito pelo Deputado UlyssesGuimarães na semana passada.O PT queria voltar às manifes-tações de rua antes da votação.

A definição das oposiçõesdemorou, fazendo com queseus líderes chegassem quaseao meio-dia à residência doDeputado Nelson Marchezan,onde seria a reunião, marcadapara as 11 horas. Depois de umlongo almoço (na área gastro-nómica) e data de votação (naárea dos debates) — nenhumaconclusão.— Vamos prosseguir comesses colossos de manifestaçõespelas diretas que vocês têmvisto nos últimos dias — ironi-zou o Senador Affonso Camar-go. Secretário-Geral doPMDB, à saída.

Luiz Ignácio Lula da Silvaexplicava que as oposições-"precisavam de tempo paraexaminar o parecer do relatorda emenda" e seu líder AyrtonSoares pregava a "volta às mo-bilizações". O Secretário-Geral do PDT. MatheusSchmidt, revelava mágoa como acordo prévio entre PDS ePMDB: "Ulysses não pode fa-

Vice trabalha para

aprovar diretasBrasília — Viabilizar a apro-

vaçáo, ou pelo menos aumen-tar o número de votos paraqualquer manobra na votaçãoda emenda Figueiredo e. as-sim, chegar às diretas já é aexpectativa do grupo aurelia-nista, ao trabalhar intensamen-te — inclusive com o empenhopessoal do Vice-Presidente Au-reliano Chaves — para garantira manutenção do dia 27 dejunho como data da votação daemenda do Governo.

Se for mantida a data de 27,a votação será apenas dois diasdepois da reunião do DiretórioNacional do PDS que decidiráse haverá ou não a prévia entreos candidatos do partido à su-cessão. Na hipótese da derrotada tese — consideram os aure-lianistas — os ânimos pedessis-tas estarão acirrados e, em con-

seqüência, a dissidência au-mentada. Essa dissidência, seengordada, poderá resultar emimportantes votos para a ma-nobra tentando alterar a emen-da do Governo que propõediretas em 1988, para diretasjá.

O Governador GonzagaMotta. do Ceará — aurelianis-ta — confirmou essa estratégia,ontem, em Brasília. Ele opi-nou, em entrevista coletiva,que se as prévias no PDS nãoforam aprovadas, "a emendapró-diretas à proposta da refor-ma constitucional do Governoserá fortalecida". Essa emendafoi feita pelo grupo dissidente"pró-diretas" do PDS, com oapoio das oposições, e prevê,ainda, constituinte em 1986 eampliação das prerrogativas doCongresso.

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lar em nosso nome". RobertoSaturnino (PDT-RJ) preocupa-va-se: "temos de aceitar o dia27. Senão, vai ser um desas-tre". dizia, expondo a diver-gência do PDT.SOLUÇÁO

O Presidente do PMDB,Ulysses Guimarães — a quemos moderados atribuíram de-sinteresse pela marcação da da-ta da votação, para atrapalharo lançamento da candidaturaTancredo Neves — disse que iaconsultar seu partido. Mas tu-do foi salvo por uma proposta,feita, ao fim do encontro, peloSenador Jorge Bornhausen:marcar outra reunião, para teu-tar uma data definitiva, na se-gunda-feira, às 20 horas. Aproposta foi aceita, inclusive,pelos líderes do PDS NelsonMarchezan e Aloysio Chaves,que também defendiam 27 dejunho para a votação, confor-me tinham acertado antes como Ministro Leitão de Abreu e oPresidente em exercício doPDS, Senador Jorge Bornhau-sen, na quarta-feira.CONSENSO

O PMDB foi imediatamentepara a reunião de sua Executi-va, no Congresso, onde Lilys-ses ouviu uma seqüência deapelos em favor do dia 27. daesquerda (Miguel Arraes) e dadireita (Herãclito Fortes). Nãohouve votação: a mesma Exe-

cutiva que havia desautorizadoo acordo com o PDS na semanapassada, voltou atrás e apro-vou, agora, o dia 27 como datade votação preferencial para opartido.

A tarde, o Senador RobertoSaturnino e o Deputado Bran-dão Monteiro, líderes do PDT,ouviram repetidos apelos paraque mudassem a posição. Sa-turnino admitiu que não haviauma posição definitiva peloadiamento e que o partido sesensibilizaria com a fixação dodia 27. À noite, o líder do PT,Ayrton Soares, admitiu que "éimportante definir o dia 27 pa-ra acelerar o entendimento dafrente liberal anti-Maluf, e faci-litar o acordo com a dissidênciado PDS". Ayrton telefonou pa-ra Lula, que já viajara para SãoPaulo, relatou os apelos querecebeu e advertiu que o PT"não pode contribuir para divi-dir as oposições".

Líderes oposicionistas reco-nheceram que a fixação do dia27 praticamente acaba com apossibilidade de novas grandes •manifestações de rua. cm tornoda idéia das diretas-já. emboraesteja mantido o comício dodia 25, em Curitiba. A favor dodia 27, o principal argumentodos oposicionistas — incentiva-dos pelos rebeldes do PDS —foi que a votação da emendaserá influenciada pela reuniãodo Diretório do PDS dia 25,quando a dissidência pedessistadeverá formalizar-se.

Aureliano faz comício paraconquistar apoio nas bases

do PDS e explicar posiçãoBelo Horizonte — O Vice-Presidente Aureliano Cha-

ves iniciará amanhã a mobilização das bases do PDS. comuma concentração popular em sua cidade natal. TrêsPontas, no Sul de Minas, que terá a participação dedelegações de 40 municípios da região, de deputadosfederais e estaduais do partido e do Governador do Ceará,Gonzaga Motta.

A concentração está programada para as 18h. naPraça Cônego Victor, onde está sendo armado um palan-jque. O Vice-Presidente, acompanhado do GovernadorGonzaga Motta, do coordenador de sua campanha, NeyBraga, e do presidente do PDS do Rio, WellingtonMoreira Franco, além de diversos parlamentares, chegaráao Aeroporto de Varginhas às Í7h30min, seguindo direta-mente para o local da concentração.

MOBILIZAÇÃOO comício marcará o início

de uma série de concentraçõespúblicas patrocinadas por Au-reliano visando a mobilizaçãodo partido. Segundo parlamen-tares que seguem sua orienta-ção, as concentrações são umatentativa do Vice-Presidente dereaproximação das bases dopartido com a cúpula. Se nãofor possível, ele tentará levarestas bases para outro partido.

Logo após a concentração,Aureliano Chaves vai se reunircom as lideranças políticas lo-cais, para explicar sua posiçãoe defender a unidade das bases

partidárias. No domingo pelamanhã, viajará para a cidadede Campos Gerais, onde rece-berá o título de Cidadão Hono-rário, concedido pela unanimi-dade dos vereadores.

A Assembléia Legislativa deMinas constituiu ontem umacomissão especial para repre-sentá-la em Três Pontes e Cam-pos Gerais. A comissão é inte-grada pelos Deputados JesusTrindade Barreto. Delfim Ri-beiro. José Geraldo e MiltonSalles. todos do PDS. DoPMDB, deverá estar presenteo Deputado Jactei Pereira.

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Laurinda, 94, e Francisco,

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em festa

junina que asilo promoveu"Até que enfim arrumei um trouxa que gosta de mim",

cantavam as damas de honra atrás da noiva Laurinda Costa, 94anos, que casou, com véu, grinalda e buquê, com FranciscoCarmelo cie Brito, 80 anos, na festa junina realizada ontem noInstituto Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro.Uma das madrinhas foi a Primeira-Dama do município, D.Célia Alencar.

O Instituto estava em festa. Todos os anciães, com idademédia de 82 anos, fantasiaram-se, colocaram flores no cabelo eremendaram seus uniformes. Dos 220 velhinhos, 110 sãointernos, 90% sem família ou moradia. A outra metade é depacientes tratados no Instituto (que tem 21 médicos e' 40enfermeiros em sete enfermarias) e voltam para süas casas.Quando não têm casa, são encaminhados para outros hospitaismunicipais, que têm convênio.

Rostos felizesSe a maior parte dos anciães não tem família, eles suprem

suas carências afetivas entre eles e funcionários. E uma grandefamília, que ri, sofre e se diverte unida. O diretor UlissesSalgado começou lá há 10 anos, como estagiário, e há três ocupaa diretoria. Criou o hábito de convidar alguns internos paravisitarem sua casa e os outros funcionários seguiram o exemplo:"Eles ficam felizes de sair, de ir nas nossas casas, lembram-se denossas famílias".

As enfermarias são limpas. Cada paciente tem sua cama —com lençóis, colcha e cobertor — e um armário, que decoram aseu gosto. Para eles, aquele espaço de dois metros é todo oespaço que têm no mundo, um sentimento tão forte quecostumam dizer que vão "para casa", quando estão indo deitar-se.

Ana de Oliveira, não lembra da idade,- é danada desimpática e tem uma história fascinante em seu passadopernambucano: diz que foi adotada por Lampião e MariaBonita, que a acharam numa pensão e a levaram para o bando:

— Não conheci mãe, nem pai. Lampião e Maria Bonitaforam minha família. Quando mataram ele, acho que eu tinha12 anos e fui para o juizado de Menores, trabalhei em casa defamília... Lampião era devoto e me ensinou a adorar os santos.Sou moça vrige, graças a Papai de Céu e vi muita coisa, gentetirá coração e tudo... Muitos mortos e Lampião dizia quematava pra vingar a morte do pai dele. Daqui não saio maisnão, só pra morrer, e quem quiser me tirar eu mando matar,porque fui criada com Lampião.

A festa junina estava completa, com quadrilha. Até MariaDias, 84 anos, cega, dançou. Teve pescaria com prendas que osinternos fizeram, comidas, bebidas, balões pendurados, bandei-rinhas, pé-de-moleque. O hospital municipal é completo, temraios-X, dentista, farmácia, assistência social e terapia ocupa-cional. O ingresso no Instituto é feito por famílias que não têmcondições de manter os idosos, ou através de programas sociaiscomo nas operações cata-mendigos. "Os idosos vêm para cá,fazemos um check-up médico e encaminhamos a outras entida-des", explicou o diretor. A Prefeitura, além dos 220 leitos doInstituto, dispõe de mais 400 para geriatria em convênios com aSanta Casa da Misericórdia e e casas de saúde particulares, quedão leitos em troca de isenção de ISS.

Sebastião Rocha, 86 anos, está com o pé machucado. Masnão deixou de pôr um chapéu de palha e esforçou-se para andaraté o pátio para participar da comemoração junina: "Graças aDeus tenho isso aqui, e estou podendo andar. Não sei onde estáminha família de verdade, mas a daqui de dentro resolve."

Os internos usam uniformes brancos dados pelo Municí-pio. A única que não usa as roupas dadas é Ana: "Gosto deazul, quero usar minhas coisas, eu mesma faço e eles medeixam". Ontem todos se enfeitaram com chapéus de palha eflores na cabeça. A noiva estava compenetrada e linda, véu 'comprido, pele lisa. O noivo estava preocupado "com a noite denüpcias" e disse que não trouxe alianças, "porque estão noprego".

Até o padre Vicente Silva, funcionário do Instituto, deuum toque de humor ao casamento, desejando, após o sim,"muitas felicidades, aluguel, imposto predial e que o Delfimsempre vos acompanhe".

Crianças de menos de 5

anos têm vacina contra a

pólio amanhã no EstadoUm milhão 400 mil crianças menores de cinco anos

deverão ser vacinadas amanhã contra o poliomielite em todo oEstado. A previsão é da Secretaria Estadual de Saúde que, noslocais onde o sistema de saúde não atinge a população,basicamente no interior, estará também vacinando contrasarampo, difteria, tétano e coqueluche.

No município do Rio, a previsão é vacinar 519 mil criançasdistribuídas por 1 mil 131 postos. Isso representa uma média Heum posto de vacinação para cada grupo de 420 crianças, com umconsumo de 887 mil 500 doses. Os postos de vacinação estarãofuncionando das 8h às 17h. Darão a primeira dose da vacina,que deve ser .repetida em 11 de agosto.

MobilizaçãoCom a ajuda de várias instituições, e principalmente das

comunidades, o Dia Nacional de Vacinação vai mobilizar maisde 30 mil pessoas nos postos do Estado e cerca de 12 milvoluntários no município. Os técnicos lembram que desde que acampanha foi iniciada, em 1980, foram evitados mais de 10 milcasos da doença no país. Ano passado, foram registrados quatrocasos no Estado (um deles no município), e este ano apenas umcaso foi notificado em Friburgo.

Para a completa imunização da criança é necessário que elareceba pelo menos três doses da vacina — com intervalo acimade 45 dias — e uma dose de reforço um ano após a terceira dose.Nessa primeira etapa, todas as crianças vacinadas receberão umcomprovante de vacinação (senha) que deverá ser apresentadoquando voltarem ao posto para a segunda dose, em 11 deagosto.

Os 2 mihões 400 mil doses de vacina importada da Bélgicaserão ministradas por via oral (duas gotas) e tem coloração quepode variar de laranja claro ao rosa. Cada vacina é envolvidaem bisnaga de plástico contendo 25 doses e a previsão é de quesobre 20% para uma reserva.

CIDADE

PROMOÇÃO:

"Senhores Acadêmicos,Não sei de distinção que me honrasse

mais do que a admissão à vossa compa-nhia. Sou imensamente grato aos acadê-micos que sufragaram meu nome, e, demodo muito particular, aos que encoraja-ram e ajudaram, desde a eleição anterior,sem a menor ressalva ou reticência. Den-tre estes últimos, desejo destacar Rachelde Queiroz, Abgar Renault, AfrânioCoutinho, Carlos Chagas e Adonias Filho(...).

Como esta é uma casa que vive,respira tradição, sinto que, de algumaforma, terá pesado na vossa decisão odesejo de homenagear um antigo compa-nheiro, membro fundador da Academia,meu avô, Raymundo Corrêa (...) Seprocurarmos um denominador comumcompartilhado pelos sete ocupantes dacadeira n°7, encontraremos (...) um traçovigoroso de nacionalismo, de exaltaçãoda terra e do homem, de amor românticopelo Brasil, de afirmação do singulardestino brasileiro (...).

O patrono — Castro Alves — nãoapenas atribui particular majestade à ca-deira, mas dá-lhe essa tônica de brasilida-de que vai logo adiante adquirir comEuclydes da Cunha proporções de ver-tente nacionalista, de intensa afirmaçãodas peculiaridades da raça e da culturabrasileiras (...) O fundador da cadeira —Valentim Magalhães — revelou sempreintensa preocupação com o Brasil e suacultura, seja na liderança intelectual aque foi levado em seu tempo, seja noexercício continuado do jornalismo (...)

Em busca do espírito brasileiroAfrânio Peixoto, entrando para a

Academia apenas com o seu primeiroaceno literário que foi Rosa Mística,recebeu a eleição como efetivo encargocultural (...). Revelou-se um trabalhadorinfatigável, a serviço, por inteiro, dacultura do Brasil (...) É sucedido porAffonso Pena, homem de um livro só(...). Hermes de Lima, jornalista, profes-sor de Direito, teórico do nacionalismo,constituinte de 46, Primeiro-Ministro doParlamentarismo e, durante nove meses,Chanceler do Governo João Goulart,terá sido levado à militância política,antes de tudo, pela sua constante preocu-pação com os problemas nacionais (...).

Pontes de Miranda foi, sem dúvida, omais versátil e abrangente dos juristasbrasileiros (...). Dinah Silveira de Quei-rós, fiel à matriz básica que é a presençapalpitante da realidade brasileira — para-digma dos ocupantes da Cadeira n° 7 —procura igualmente reter e interpretaressa realidade, em sua copiosa contribui-çáo ao nosso patrimônio cultural. Sabe-mos todos o quanto se emprenhou paraque a Academia deixasse de ser umreduto masculino. Bateu-se, antes de tu-do, pelo princípio (...).

Os ocupantes da Cadeira n° 7, cadaqual à sua maneira, foram tomados peloque Machado de Assis chamou de "ins-tinto de Nacionalidade". Não apenascontribuíram para dar conteúdo e sentidoà temática nacional em formação mas,sobretudo, viveram intensamente a suaépoca. Não será exagero dizer que esta-mos hoje presenciando a alvorada de

uma civilização de alcance efetivamente)global (...). A principal missão das novasjgerações será evitar que o homem, cujacriatividade dominou a natureza, o espa-lço e a própria matéria, seja vítima doenorme descompasso entre a velocidadeda inovação científica e a lentidão do'processo político-social, num quadro de|contradições e de crise moral e espiritual

Nesse mundo, cujos umbrais estamosultrapassando, mundo da memória ele-trônica, da robótica, da inteligência artifi-ciai, do processador de palavras, dastraduções instantâneas por computador,cabe-nos — antes de tudo — a ingentemissão de preservar espaço para o huma-nismo, maior apanágio desta casa (...).Venho do Itamaraty, casa, como esta, detradições, cuja melhor tradição consisteem identificar em cada momento históri-co os interesses nacionais a defender(...).

Chamado ao vosso convívio, trago-vos a mensagem de quem vê com otimis-mo o novo mundo em gestação, convictode que esse novo mundo não fugirá àsinspirações superiores de todos os que,ao longo dos séculos e em nossos dias,defenderam e defendem os padrões dohumanismo, conciliados não apenas comos imperativos do progresso mas, sobre-tudo, com as aspirações de eqüidade ejustiça, de paz e harmonia social por queclamam as novas, angustiadas gerações.Muito obrigado".

O Embaixador e historiador SérgioCorrêa da Costa, 65 anos, precisou ven-cer duas eleições para assumir a Cadeiran° 7 da Academia Brasileira de Letras,vaga com a morte da escritora DinahSilveira de Queirós. Na primeira, teve amaior votação, mas não a maioria absolu-ta necessária para a eleição. Na segunda,recebeu 33 votos, uma das maiores vota-ções da Academia, em agosto.

Neto de um fundador da AcademiaBrasileira de Letras, o poeta RaymundoCorrêa, Sérgio Corrêa da Costa já escre-veu sete livros, sendo três deles sobre oImperador Pedro I, e seu currículo mos-tra uma vasta carreira diplomática: em-baixador no Canadá, secretário-geral doMinistério das Relações Exteriores, em-baixador em Londres, embaixador juntoà ONU e, agora, embaixador em Wa-shington — o que o torna permanentecandidato a Chanceler.

"Convívio"

Carioca, torcedor do América, o Em-

Um especialista em D Pedro Ibaixador Sérgio Corrêa da Costa ingres-sou no Ministério das Relações Exterio-res, por concurso, em 1938, e foi servirinicialmente no Arquivo Histórico doItamarati, onde começou a se interessarpelo estudo da História do Brasil. Magro,elegante, o embaixador é elogiado pelosseus companheiros de Itamarati por seusenso de humor e sua obstinação.

Enquanto fazia sucesso em sua car-reira diplomática, o embaixador manti-nha seus estudos sobre a História doBrasil (seu único hobby, desde que umahérnia de disco o impediu de praticaresportes) e publicava seus livros: As qua-tro coroas de D. Pedro I, Pedro I eMetternich, A diplomacia do Marechal,Every Inch a King, a Biography of D.Pedro I, além de três estudos históricos

Publicados pelo Ministério das Relaçõesxteriores.

Dividido agora entre sua casa naladeira da Glória e a Embaixada Brasilei-

ra em Washington, Sérgio Corrêa daCosta precisou de alguma obstinação pa-ra entrar na Academia. Em abril do anopassado, foi o mais votado para ocupar acadeira n° 7 da ABL: 17 votos contra 13do jurista Evaristo de Moraes Filho e oitopara o escritor Antônio Olinto. Ganhoumas não levou, já que não teve a maioriaabsoluta. Novamente candidato à mesmavaga, incentivado, pelos próprios imor-tais, o embaixador e historiador tornou-se o novo membro da Academia em 25 deagosto, com a expressiva votação de 33votos contra apenas quatro do poeta decordel Raimundo Santa Helena.

Na festa que se seguiu à sua eleiçãona Academia Brasileira de Letras, oEmbaixador Sérgio Corrêa da Costa co-mentava que sua vontade de ingressarpara a Academia era motivada pela "bus-ca do convívio" com importantes intelec-tuais e escritores brasileiros. Convívioque começou ontem com sua posse, emnoite de gala na Academia.

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Sérgio Correia da Costa

toma posse

na Academia

Com a presença de seu amigo JoãoFigueiredo, Presidente da República, oEmbaixador Sérgio Corrêa da Costa to-mou posse ontem na Academia Brasileirade Letras. O novo imortal ocupou aCadeira n° 7, deixada vaga com a mortede Dinah Silveira de Queirós, e que temcomo patrono o poeta Castro Alves. Oembaixador recebeu seu colar de acadê-mico das mãos do Professor AfrânioCoutinho, incumbido de lhe fazer a sau-dação de boas-vindas.

Um forte esquema policial cercou asolenidade: a Avenida Presidente Wilsonfoi fechada diante da Academia por poli-ciais do Batalhão de Choque da PM.Diante do prédio, professores, funcioná-rios e alunos das universidades federaisfaziam uma manifestação. O GovernadorLeonel Brizola chegou às 20h45min, cin-co minutos antes do Presidente. Figueire-do não se fez acompanhar de nenhumministro de Estado.

PompaOs convidados, em traje de gala,

chegaram cedo ao prédio da ABL. Mui-tos acadêmicos, já idosos, tiveram dificul-dade para desembarcar dos automóveis,mas não deixaram de vestir o pomposofardão dos imortais. Américo Lacombe eFrancisco de Assis Barbosa chegaramjuntos, e pareciam não ouvir os slogansgritados pelos quase 1 mil manifestantes.

A entrada da Academia, o presidenteda casa, Austregésilo de Ataíde, recebiaos convidados, solene. Pouco depois das20h20min chegou o ex-Prefeito de SãoPaulo, Olavo Setúbal, que precedeu porminutos o Chanceler Saraiva Guerreiro.

O Governador Leonel Brizola espe-rou o Presidente João Figueiredo numasala especial. De lá, foram levados porAustregésilo de Ataíde para o salão no-bre, onde o Embaixador Sérgio Corrêada Costa já os aguardava. Saudado peloprofessor Afrânio Coutinho, de quemrecebeu seu colar de imortal, o novoacadêmico fez seu discurso, ondecumprindo a tradição destacou as quali-dades dos sete ocupantes que o antecede-

ram na cadeira n° 7, sobretudo DinahSilveira de Queiróz.

Por determinação do assessor RenatoPinheiro Tavares, da Secretaria de Im-prensa da Presidência da República, osjornalistas não assistiram à cerimônia.Ele disse que o salão nobre da ABL émuito pequeno"para tantos convidados".

O Presidente Austregésilo de Ataíde,abriu a sessão às 21hl5min, e chamoupara compor a mesa o Presidente JoãoFigueiredo, o Governador Leonel Brizo-la, o Chanceler Saraiva Guerreiro e oacadêmico Afrânio Coutinho. Após dis-cursar por quase uma hora, emocionado*algumas vezes, o Embaixador SérgioCorrêa da Costa recebeu os aplausos.

A saída, Austregésilo de Ataíde lem-brou o apreço dos acadêmicos pelo novo1imortal, e deu como prova seus 33 votos,!"uma das maiores votações da história da)Academia". O presidente da ABL acres-centou que "o Embaixador Sérgio Corrêa!da Costa é um diplomata brilhante, gran-jde estudioso de nossa história".

Construção "absurda"

A convocação do ato público de protesto contra a constru-,çáo de um apart-hotel, de XXXX com as formalidades legais,mas que foi considerada "absurda" pelo atual SecretárioMunicipal de Obras, Sérgio Brás, teve grande receptividade,devido à insegurança das 500 famílias que moram nos sete-,prédios que cercarão o hotel-residência.

A AMALEME receberá hoje do Corpo de Bombeiros-parecer sobre a construção, pois o tenente Bernardo já esteveno local. Os moradores esperam ansiosos o parecer, pois tememque a construção não ofereça segurança em caso de incêndio:crêem que não haverá passagem para carros-pipas ou escadaMagirus, nem possibilidade de festa para moradores de alguns .,dos sete prédios.

Outra moradora do Leme, que não se identificou, lamen-tou que medidas contra o estacionamento no calçadão — que,sofreu severa vigilância anteriormente — venham sendo aban-donadas, nas proximidades do Leme Palace Hotel (Rua Anchie-ta), pelos carros oficiais.

Na esquina daquela Rua com a Gustavo Sampaio, osmoradores têm que dar voltas para alcançar a calçada, ocupadapor ambulantes, uma Kombi que vende frangos, jornaleiro egrande número de táxis que fazem filas na esquina. •

sexta-feira, 15/6/84 ? 1" caderno ? 5

Leme pede recuperação de

escola e fará ato contra

as obras de apart-hotel ZLocalizada em um dos pontos mais aprazíveis da cidade','1

no final do Leme, a Escola Municipal Santo Tomás de Aquino"destoa da paisagem com suas precárias instalações, na malconservada Praça Júlio de Noronha: as crianças não têm mais,,escorrega e divertem-se em brinquedos enferrujados. A noite,!'famílias inteiras de mendigos disputam espaço para dormir^dentro da escola que cheira a urina.

O mau estado da escola, e o temor de que seja construído ..um apart-hotel na Rua Antônio Vieira, 28, levaram moradores.a procurar a reportagem do JORNAL DO BRASIL, quepromoveu durante esta semana a campanha Ajude Esta Cidadea Ser Maravilhosa Outra Vez na agência Leme de classificados.Uma comissão de moradores dos sete prédios vizinhos daconstrução e a Amaleme promovem, amanhã ás lOh, um atopúblico em frente do canteiro de obras. vi =

InsegurançaAs invasões noturnas das dependências da Escola Santo \

Tomás de Aquino, perto do Forte do Leme, preocupam os>moradores, que evitam freqúentá-la à noite. Com janelasquebradas, fios elétricos à mostra, infiltrações, grades e escada .caindo aos pedaços, a escola municipal está à mercê de grupos -de mendigos, famílias inteiras, que a usam como hotel, para não -dormirem ao relento.

Os alunos sentem-se inseguros, como Lourdinha, da 6*série, turma 601, que afirma não ter queixas do ensino, mas dizque as condições do prédio "são péssimas". A presidente da"'Amaleme, Wanda Cordeiro, informou que um assessor do'"Prefeito Marcelo Alencar prometeu aos moradores que para'evitar a invasão da escola, as grades seriam substituídas por"1muros de concreto. "Nós somos contra esta atitude, pois a'escola vai virar uma prisão, além de escurecer o local",protestou Wanda. Para ela, a solução seria instalar grades mais*fortes e fazer obras de conservação.

Funcionários da es^ia informaram que estão previstas iobras de grande porít para o segundo semestre. Lúcia Maria -Gomes, que trabalha no Distrito de Educação e Culturainstalado na escola, confirmou que, pelos vãos das grades;passam os mendigos e afirmou que a escola está virando umaespécie de albergue noturno. "É um problema de segurança",disse Lúcia.

Citou como exemplo a entrada de um doente mental e a da »um homem baleado na perna, que assustaram as crianças.'"Tinha até uma família que se instalou na casa da bombad'água." Alguns metros adiante, na Avenida Atlântica, estáinstalada a cabine da Polícia Militar.

O presidente da Light, Luís Oswaldo Aranha, acha que oPrefeito Marcelo Alencar "está mordendo o rabo", referindo-se'à ameaça do prefeito de cobrar ISS sobre Cr$ '5

milhões do custodas fitas de cadastramento de consumidores. O Prefeito haviafeito o pedido à empresa há dois meses, recebeu o orçamento e-na quarta-feira disse que cobraria o imposto sobre o total.

Aranha mandou suspender o serviço e vai consultar seu'departamento jurídico para saber se cabe a cobrança do ISS.Apesar das rusgas entre os dois, Aranha estava satisfeito em ver

,que, "pela primeira vez, a Prefeitura falou em conversar com aLight através do Seabra Fagundes". O motivo do desentendi- ;mento é a obra de remanejamento de cabos que deve ser feitano Museu do Carnaval para liberar a entrada de técnicos da'companhia para eventuais consertos, em caso de pane de luz.'

CustosA Prefeitura alega que seus técnicos podem fazer a obra de

remanejamento dos cabos por preços mais baixos do que oproposto pela Light (Cr$ 600 milhões). Aranha não ciê nisso:— A grande maioria do custo é o preço do cabo e o serviço, -de instalação cobrados pela Pirelli. Se a Prefeitura fizer umorçamento, deverá pagar mais ou negociar tanto quanto nós daLight. Existe uma possibilidade remota de acidente, mas, com opeso do Museu em cima dos cabos, não podemos permitir quenão se faça a obra. Estamos abertos a discussões.

Aranha queixou-se de ter mandado mais de 20 cartas aoPrefeito e não ter tido respostas.

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Sob o olhar de Figueiredo (E) e Austregésilo, Sérgio recebe o colar de Viana Moog^lÉÈÉÉ

Pé machucado, Sebastião, 86 anos, foi à festa

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JORNAL DO BRASIL

Laurinda, 94, e Francisco,

80 anos, "casam"

em festa

junina que asilo promoveu"Até que enfim arrumei um trouxa que gosta de mim",

cantavam as damas de honra atrás da noiva Laurinda Costa, 94anos, que casou, com véu, grinalda e buquê, com FranciscoCarmelo de Brito, 80 anos, na festa junina realizada ontem noInstituto Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro.Uma das madrinhas foi a Primeira-Dama do município, D.Célia Alencar.

O Instituto estava em festa. Todos os anciães, com idademédia de 82 anos, fantasiaram-se, colocaram flores no cabelo eremendaram seus uniformes. Dos 220 velhinhos, 110 sãointernos, 90% sem família ou moradia. A outra metade é depacientes tratados no Instituto (que tem 21 médicos e 40enfermeiros em sete enfermarias) e voltam para suas casas.Quando não têm casa, são encaminhados para outros hospitaismunicipais, que têm convênio.

Rostos felizesSe a maior parte dos anciães não tem família, eles suprem

suas carências afetivas entre eles e funcionários. É uma grandefamília, que ri, sofre e se diverte unida. O diretor UlissesSalgado começou lá há 10 anos, como estagiário, e há três ocupaa diretoria. Criou o hábito de convidar alguns internos paravisitarem sua casa e os outros funcionários seguiram o exemplo:"Eles ficam felizes de sair, de ir nas nossas casas, lembram-se denossas famílias".

As enfermarias são limpas. Cada paciente tem sua cama —com lençóis, colcha e cobertor — e um armário, que decoram aseu gosto. Para eles, aquele espaço de dois metros é todo oespaço que têm no mundo, um sentimento tão forte quecostumam dizer que vão "para casa", quando estão indo deitar-se.

Ana de Oliveira, não lembra da idade,- é danada desimpática e tem uma história fascinante em seu passadopernambucano: diz que foi adotada por Lampião e MariaBonita, que a acharam numa pensão e a levaram para o bando:

— Não conheci mãe, nem pai. Lampiáo e Maria Bonitaforam minha família. Quando mataram ele, acho que eu tinha12 anos e fui para o Juizado de Menores, trabalhei em casa defamília... Lampião era devoto e me ensinou a adorar os santos.Sou moça vrige, graças a Papai de Céu e vi muita coisa, gentetirá coração e tudo... Muitos mortos e Lampião dizia quematava pra vingar a morte do pai dele. Daqui não saio maisnão, só pra morrer, e quem quiser me tirar eu mando matar,porque fui criada com Lampião.

A festa junina estava completa, com quadrilha. Até MariaDias, 84 anos, cega, dançou. Teve pescaria com prendas que osinternos fizeram, comidas, bebidas, balões pendurados, bandei-rinhas, pé-de-moleque. O hospital municipal é completo, temraios-X, dentista, farmácia, assistência social e terapia ocupa-cional. O ingresso no Instituto é feito por famílias que não têmcondições de manter os idosos, ou através de programas sociaiscomo nas operações cata-mendigos. "Os idosos vêm para cá,fazemos um check-up médico e encaminhamos a outras entida-des", explicou o diretor. A Prefeitura, além dos 220 leitos doInstituto, dispõe de mais 400 para geriatria em convênios com aSanta Casa da Misericórdia e e casas de saúde particulares, quedão leitos em troca de isenção de ISS.

Sebastião Rocha, 86 anos, está com o pé machucado. Masnão deixou de pôr um chapéu de palha e esforçou-se para andaraté o pátio para participar da comemoração junina: "Graças aDeus tenho isso aqui, e estou podendo andar. Não sei onde estáminha família de verdade, mas a daqui de dentro resolve."

Os internos usam uniformes brancos dados pelo Municí-pio. A única que não usa as roupas dadas é Ana: "Gosto deazul, quero usar minhas coisas, eu mesma faço e eles medeixam". Ontem todos se enfeitaram com chapéus de palha eflores na cabeça. A noiva estava compenetrada e linda, véucomprido, pele lisa. O noivo estava preocupado "com a noite denúpcias" e disse que não trouxe alianças, "porque estão noprego".

Até o padre Vicente Si!,a, funcionário do Instituto, deuum toque de humor ao casamento, desejando, após o sim,"muitas felicidades, aluguel, imposto predial e que o Delfimsempre vos acompanhe".

Crianças de menos de 5

anos têm vacina contra a

pólio amanhã no EstadoUm milhão 400 mil crianças menores de cinco anos

deverão ser vacinadas amanhã contra o poliomielite em todo oEstado. A previsão é da Secretaria Estadual de Saúde que, noslocais onde o sistema de saúde não atinge a população,basicamente no interior, estará também vacinando contrasarampo, difteria, tétano e coqueluche.

No município do Rio, a previsão é vacinar 519 mil criançasdistribuídas por 1 mil 131 postos. Isso representa uma média deum posto de vacinação para cada grupo de 420 crianças, com umconsumo de 887 mil 500 doses. Os postos de vacinação estarãofuncionando das 8h às 17h. Darão a primeira dose da vacina,que deve ser repetida em 11 de agosto.

MobilizaçãoCom a ajuda de várias instituições, e principalmente das

comunidades, o Dia Nacional de Vacinação vai mobilizar maisde 30 mil pessoas nos postos do Estado e cerca de 12 milvoluntários no município. Os técnicos lembram que desde que acampanha foi iniciada, em 1980, foram evitados mais de 10 milcasos da doença no país. Ano passado, foram registrados quatrocasos no Estado (um deles no município), e este ano apenas umcaso foi notificado em Friburgo.

Para a completa imunização da criança é necessário que elareceba pelo menos três doses da vacina — com intervalo acimade 45 dias — e uma dose de reforço um ano após a terceira dose.Nessa primeira etapa, todas as crianças vacinadas receberão umcomprovante de vacinação (senha) que deverá ser apresentadoquando voltarem ao posto para a segunda dose, em 11 deagosto.

Os 2 mihões 400 mil doses de vacina importada da Bélgicaserão ministradas por via oral (duas gotas) e tem coloração quepode variar de laranja claro ao rosa. Cada vacina é envolvidaem bisnaga de plástico contendo 25 doses e a previsão é de quesobre 20% para uma reserva.

CIDADE 2° Clichê ? sexta-feira, 15/6/84 ? 1° caderno n 5

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INFORMAÇÕES E RESERVAS:

Sérgio Corrêa da Costa

toma posse

na Academia— É um momento culminante na

vida de qualquer brasileiro. Eu só pode-ria estar emocionado ao ingressar numainstituição como essa onde estão os ex-poentes da vida intelectual do país —afirmou, ontem, o Embaixador e histo-riador Sérgio Corrêa da Costa, após to-mar posse na Academia Brasileira deLetras. O novo imortal ocupará a cadeiran° 7, deixada vaga pela morte dá escrito-ra Dinah Silveira de Queiroz e que temcomo patrono o poeta Castro Alves.

O Presidente João Figueiredo, o Go-vernador Leonel Brizola e o Ministro dasRelações Exteriores, Chanceler SaraivaGuerreiro assistiram a solenidade no sa-lão nobre da ABL onde estavam mais de200 pessoas entre elas muitos acadêmi-cos. Um forte esquema policial cercou asolenidade: a Avenida Presidente Wilsonfoi fechada por policiais do Batalhão deChoque da PM que também impediram aaproximação dos professores, funcioná-rios e alunos das universidades federaisque fizeram um ato de protesto.

Os convidados, a maioria em traje de

gala, chegaram cedo à ABL até mesmoos acadêmicos que em sua maioria vieramcom o fardão. Estiveram presentes o ex-prefeito de São Paulo, Olavo Setúbal, oSenador Nelson Carneiro, o Embaixadoramericano Diego Ascensio. O Governa-dor Leonel Brizola chegou pouco antesdas 21h e foi logo cercado pela imprensa.No meio das entrevistas, porém, o Go-vernador foi chamado para dentro pelopresidente da Academia, Austregesilo deAthayde, que recebia os convidados.

Com a cara amarrada devido à,mani-festação, o Presidente Figueiredo entrou,rapidamente na Academia, após cumpri-,mentar Austregésilo de Athayde. Apenasfotógrafos e cinegrafistas puderam do-cumentar a solenidade de posse do Em-baixador Sérgio Corrêa da Costa já que.os repórteres ficaram do lado de fora por.determinação do assessor da Presidência,Renato Tavares, que disse que o salãoera "pequeno para tantas pessoas".

Em um discurso de 23 páginas quedurou quase uma hora, Sérgio Corrêa daCosta — embaixador brasileiro em Wa-

shington — destacou todas as qualidadesdos sete imortais que o antecederam nacadeira n" 7. Após o discurso, o embaixa-dor recebeu séu colar de acadêmico doescritor Vianna Moog e ouviu a saudaçãodo acadêmico Afrânio Coutinho, quedestacou suas qualidades como diplomatae historiador.

Após a solenidade, houve um coque-tel com champanha e canapés no qual oPresidente Figueiredo mostrou-se maisdescontraído. Na saída, Figueiredo foilevado até o carro pelo Governador Leo-nel Brizola com quem conversou, porAustregésilo de Athayde e pelo novoimortal a quem desejou "felicidades" emsua despedida. O próprio Brizola achouque o Presidente não deu sinais de preo-cupação ou tensão.

O Embaixador Sérgio Corrêa da Cos-ta afirmou que pretende dedicar mais aliteratura após o término de sua carreiradiplomática. O novo imortal trabalhahoje na reunião dos dados para fazer umaHistória da Diplomacia Brasileira e ga-rantiu que pretende vir às reuniões deAcademia sempre que estiver no Brasil.

Em busca do espírito brasileiro"Senhores Acadêmicos, Afrânio Peixoto, entrando para aNão sei de distinção que me honrasse Academia apenas com o seu primeiromais do que a admissão à vossa compa- aceno literário que foi Rosa Mística,

nhia. Sou imensamente grato aos acadê-micos que sufragaram meu nome, e, demodo muito particular, aos que encoraja-ram e ajudaram, desde a eleição anterior,sem a menor ressalva ou reticência. Den-tre estes últimos, desejo destacar Rachelde Queiroz, Abgar Renault, AfrânioCoutinho, Carlos Chagas e Adonias Filho(...).

Como esta é uma casa que vive,respira tradição, sinto que, de algumaforma, terá pesado na vossa decisão odesejo de homenagear um antigo compa-nheiro, membro fundador da Academia,meu avô, Raymundo Corrêa (...) Seprocurarmos um denominador comumcompartilhado pelos sete ocupantes dacadeira n°7, encontraremos (...) um traçovigoroso de nacionalismo, de exaltaçãoda terra e do homem, de amor românticopelo Brasil, de afirmação do singulardestino brasileiro (...).

O patrono — Castro Alves — nãoapenas atribui particular majestade à ca-deira, mas dá-lhe essa tônica de brasilida-de que vai logo adiante adquirir comEuclydes da Cunha proporções de ver-tente nacionalista, de intensa afirmaçãodas peculiaridades da raça e da culturabrasileiras (...) O fundador da cadeira —Valentim Magalhães — revelou sempreintensa preocupação com o Brasil e suacultura, seja na liderança intelectual aque foi levado em seu tempo, seja noexercício continuado do jornalismo (...)

recebeu a eleição como efetivo encargocultural (...). Revelou-se um trabalhadorinfatigável, a serviço, por inteiro, dacultura do Brasil (...) E sucedido porAffonso Pena, homem de um livro só(...). Hermes de Lima, jornalista, profes-sor de Direito, teórico do nacionalismo,constituinte de 46, Primeiro-Ministro doParlamentarismo e, durante nove meses,Chanceler do Governo João Goulart,terá sido levado à militância política,antes de tudo, pela sua constante preocu-pação com os problemas nacionais (...).

Pontes de Miranda foi, sem dúvida, omais versátil e abrangente dos juristasbrasileiros (...). Dinah Silveira de Quei-rós, fiel à matriz básica que é a presençapalpitante da realidade brasileira — para-digma dos ocupantes da Cadeira n° 7 —procura igualmente reter e interpretaressa realidade, em sua copiosa contribui-ção ao nosso patrimônio cultural. Sabe-mos todos o quanto se emprenhou paraque a Academia deixasse de ser umreduto masculino. Bateu-se, antes de tu-do, pelo princípio (...).

Os ocupantes da Cadeira n° 7, cadaqual à sua maneira, foram tomados peloque Machado de Assis chamou de "ins-tinto de Nacionalidade". Não apenascontribuíram para dar conteúdo e sentidoà temática nacional em formação mas,sobretudo, viveram intensamente a suaépoca. Não será exagero dizer que esta-mos hoje presenciando a alvorada de

uma civilização de alcance efetivamente,'global (...). A principal missão das novas!gerações será evitar que o homem, cujacriatividade dominou a natureza, o espa-|ço e a própria matéria, seja vítima doenorme descompasso entre a velocidade'da inovação científica e a lentidão do:processo político-social, num quadro de |contradições e de crise moral e espiritual

Nesse mundo, cujos umbrais estamosultrapassando, mundo da memória ele-trônica, da robótica, da inteligência artifi-ciai, do processador de palavras, dastraduções instantâneas por computador,cabe-nos — antes de tudo — a ingentemissão de preservar espaço para o huma-nismo, maior apanágio desta casa (...).Venho do Itamaraty, casa, como esta, detradições, cuja melhor tradição consisteem identificar em cada momento históri-co os interesses nacionais a defender(...).

Chamado ao vosso convívio, trago-vos a mensagem de quem vê com otimis-mo o novo mundo em gestação, convictode que esse novo mundo não fugirá àsinspirações superiores de todos os que,ao longo dos séculos e em nossos dias,defenderam e defendem os padrões dohumanismo, conciliados não apenas comos imperativos do progresso mas, sobre-tudo, com as aspirações de eqüidade ejustiça, de paz e harmonia social por queclamam as novas, angustiadas gerações.Muito obrigado".

ra em Washington, Sérgio Corrêa daCosta precisou de alguma obstinação pa-ra entrar na Academia. Em abril do anopassado, foi o mais votado para ocupar acadeira n° 7 da ABL: 17 votos contra 13do jurista Evaristo de Moraes Filho e oitopara o escritor Antônio Olinto. Ganhoumas não levou, já que não teve a maioriaabsoluta. Novamente candidato à mesmavaga, incentivado pelos próprios imor-tais, o embaixador e historiador tornou-se o novo membro da Academia em 25 deagosto, com a expressiva votação de 33votos contra apenas quatro do poeta decordel Raimundo Santa Helena.

Na festa que se seguiu à sua eleiçãona Academia Brasileira de Letras, oEmbaixador Sérgio Corrêa da Costa co-mentava que sua vontade de ingressarpara a Academia era motivada pela "bus-ca do convívio" com importantes intelec-tuais e escritores brasileiros. Convívioque começou ontem com sua posse, emnoite de gala na Academia.

InsegurançaAs invasões noturnas das dependências da Escola Santo

Tomás de Aquino, perto do Forte do Leme, preocupam osmoradores, que evitam freqüentá-la à noite. Com janelasquebradas, fios elétricos à mostra, infiltrações, grades e escadacaindo aos pedaços, a escola municipal está à mercê de gruposde mendigos, famílias inteiras, que a usam como hotel, para nãodormirem ao relento.

Os alunos sentem-se inseguros, como Lourdinha, da 6asérie, turma 601, que afirma não ter queixas do ensino, mas dizque as condições do prédio "são péssimas". A presidente daAmaleme, Wanda Cordeiro, informou que um assessor doPrefeito Marcelo Alencar prometeu aos moradores que paraevitar a invasão da escola, as grades seriam substituídas pormuros de concreto. "Nós somos contra esta atitude, pois aescola vai virar uma prisão, além de escurecer o local",protestou Wanda. Para ela, a solução seria instalar grades maisfortes e fazer obras de conservação.

Funcionários da escola informaram que estão previstasobras de grande porte para o segundo semestre. Lúcia MariaGomes, que trabalha no Distrito de Educação e Culturainstalado na escola, confirmou que, pelos vãos das grades,passam os mendigos e afirmou que a escola está virando umaespécie de albergue noturno. "É um problema de segurança",disse Lúcia.

Citou como exemplo a entrada de um doente mental e a deum homem baleado na perna, que assustaram as crianças."Tinha até uma família que se instalou na casa da bombad'água." Alguns metros adiante, na Avenida Atlântica, estáinstalada a cabine da Polícia Militar.

Construção "absurda"

A convocação do ato público de protesto contra a constru-ção de um apart-hotel, de XXXX com as formalidades legais,mas que foi considerada "absurda" pelo atual SecretárioMunicipal de Obras, Sérgio Brás, teve grande receptividade,devido à insegurança das 500 famílias que moram nos seteprédios que cercarão o hotel-residência.

A AMALEME receberá hoje do Corpo de Bombeirosparecer sobre a construção, pois o tenente Bernardo já esteveno local. Os moradores esperam ansiosos o parecer, pois tememque a construção não ofereça segurança em caso de incêndio:crêem que não haverá passagem para carros-pipas ou escadaMagirus, nem possibilidade de festa para moradores de algunsdos sete prédios.

Outra moradora do Leme, que não se identificou, lamen-tou que medidas contra o estacionamento no calçadão — quesofreu severa vigilância anteriormente — venham sendo aban-donadas, nas proximidades do Leme Palace Hotel (Rua Anchie-ta), pelos carros oficiais.

Na esquina daquela Rua com a Gustavo Sampaio, osmoradores têm que dar voltas para alcançar a calçada, ocupadapor ambulantes, uma Kombi que vende frangos, jornaleiro egrande número de táxis que fazem filas na esquina.

Light e Município brigam

por cabo e Aranha diz quePrefeito

"morde o rabo%

O presidente da Light, Luís Oswaldo Aranha, acha que oPrefeito Marcelo Alencar "está mordendo o rabo", referindo-seà ameaça do prefeito de cobrar ISS sobre Cr$ 5 milhões do custodas fitas de cadastramento de consumidores. O Prefeito haviafeito o pedido à empresa há dois meses, recebeu o orçamento ena quarta-feira disse que cobraria o imposto sobre o total.

Aranha mandou suspender o serviço e vai consultar seudepartamento jurídico para saber se cabe a cobrança do ISS.Apesar das rusgas entre os dois, Aranha estava satisfeito em ver

,que, "pela primeira vez, a Prefeitura falou em conversar com aLight através do Seabra Fagundes". O motivo do desentendi-mento é a obra de remanejamento de cabos que deve ser feitano Museu do Carnaval para liberar a entrada de técnicos dacompanhia para eventuais consertos, em caso de pane de luz.

CustosA Prefeitura alega que seus técnicos podem fazer a obra deremanejamento dos cabos por preços mais baixos do que o

proposto pela Light (Cr$ 600 milhões). Aranha não crê nisso:— A grande maioria do custo é o preço do cabo e o serviçode instalação cobrados pela Pirelli. Se a Prefeitura fizer umorçamento, deverá pagar mais ou negociar tanto quanto nós daLight. Existe uma possibilidade remota de acidente, mas, com opeso do Museu em cima dos cabos, não podemos permitir quenão se faça a obra. Estamos abertos a discussões.

Aranha queixou-se de ter mandado mais de 20 cartas aoPrefeito e não ter tido respostas.

PROMOÇÃO:

Leme pede recuperação de

escola e fará ato contra; £

as obras de apart-hotelLocalizada em um dos pontos mais aprazíveis da cidade,

no final do Leme, a Escola Municipal Santo Tomás de Aquino'destoa da paisagem com suas precárias instalações, na malconservada Praça Jülio de Noronha: as crianças não têm maisescorrega e divertem-se em brinquedos enferrujados. À noite,famílias inteiras de mendigos disputam espaço para dormirdentro da escola que cheira a urina.

O mau estado da escola, e o temor de que seja construídoum apart-hotel na Rua Antônio Vieira, 28, levaram moradoresa procurar a reportagem do JORNAL DO BRASIL, quepromoveu durante esta semana a campanha Ajude Esta Cidadea Ser Maravilhosa Outra Vez na agência Leme de classificados.Uma comissão de moradores dos sete prédios vizinhos daconstrução e a Amaleme promovem, amanhã às lOh, um atopúblico em frente do canteiro de obras.

O Embaixador e historiador SérgioCorrêa da Costa, 65 anos, precisou ven-cer duas eleições para assumir a Cadeiran° 7 da Academia Brasileira de Letras,vaga com a morte da escritora DinahSilveira de Queirós. Na primeira, teve amaior votação, mas não a maioria absolu-ta necessária para a eleição. Na segunda,recebeu 33 votos, uma das maiores vota-ções da Academia, em agosto.

Neto de um fundador da AcademiaBrasileira de Letras, o poeta RaymundoCorrêa, Sérgio Corrêa da Costa já escre-veu sete livros, sendo três deles sobre oImperador Pedro I, e seu currículo mos-tra uma vasta carreira diplomática: em-baixador no Canadá, secretário-geral doMinistério das Relações Exteriores, em-baixador em Londres, embaixador juntoà ONU e, agora, embaixador em Wa-shington — o que o torna permanentecandidato a Chanceler.

"Convívio"

Carioca, torcedor do América, o Em-

baixador Sérgio Corrêa da Costa ingres-sou no Ministério das Relações Exterio-res, por concurso, em 1938, e foi servirinicialmente no Arquivo Histórico doItamarati, onde começou a se interessarpelo estudo da História do Brasil. Magro,elegante, o embaixador é elogiado pelosseus companheiros de Itamarati por seusenso de humor e sua obstinação.

Enquanto fazia sucesso em sua car-reira diplomática, o embaixador manti-nha seus estudos sobre a História doBrasil (seu único hobby, desde que umahérnia de disco o impediu de praticaresportes) e publicava seus livros: As qua-tro coroas de D, Pedro I, Pedro I eMetternich, A diplomacia do Marechal,Every Inch a King, a Biography of D.Pedro I, além de três estudos históricospublicados pelo Ministério das RelaçõesExteriores.

Dividido agora entre sua casa naladeira da Glória e a Embaixada Brasilei-

8 ? Io caderno n sexta-feira, 15/6/84 CIDADE/CIÊNCIA JORNAL DO BRASIL

INFORME JB

Triste exemplo

Sapucaí do Sul, município da Gran-de Porto Alegre, acaba de entrar naHistória pela porta dos fundos. E quemabriu essa porta foi um Juiz de Direito,Luís Francisco Correia Barbosa. En-quadrado em 18 irregularidades proces-suais, o magistrado resistiu à ordem deprisão decretada pelo Desembargador-Presidente do Tribunal de Justiça doRio Grande do Sul, chegando a dar vozde prisão ao Chefe de Polícia interior doEstado.

Acostumado nas lides da distribui-ção da Justiça, quando viu chegar a suahora e sua vez de ser punido, despiu suatoga — até porque, por mais que quei-ram elementos como ele, a verdadeiraToga jamais será maculada. O fato seriacômico se não carregasse em seu bojo atragédia da incoerência e da insensatez.Nem um pelotão da PM gaúcha conse-guiu tirar o Juiz do Fórum.

Mesmo que estivesse cheio de ra-zões, o Juiz Luís Francisco CorreiaBarbosa deveria recordar que atrás de siestá uma instituição que deve ser cerca-da do maior respeito para que o cidadãocomum não perca a fé num dos últimosbastiões ainda mantidos de pé num paísonde a autoridade aos poucos vai sendoesvaziada em sua credibilidade.

Mais que um mau exemplo, umtriste espetáculo público.

Compasso de esperaO Governador Tancredo Neves passou

da noite de ontem para a manhã de hoje noRio, convidado do Grupo Manchete para aentrega do Prêmio Tendência. Chegou mudoe saiu calado, alegando um resfriado, quenão o impedirá de cumprir uma extensaagenda, hoje, em Belo Horizonte e amanhã,em Pirapora.

Doutor Tancredo está, segundo seusamigos, "rouco de tanto ouvir" e a palavrade ordem aos seus assessores é de muitaprudência:As regras não estão claramente defi-nidas — dizem lá em Minas Gerais.

Por enquanto, a volta da candidaturaúnica das Oposições é apenas um movimentoliderado pelo Governador de São Paulo,Franco Montoro.

Não chega láO Ministério da Justiça, desde a renún-

cia do Senador José Sarney, voltou a sermuito freqüentado pelos políticos do PDS,todos à cata de orientação nessa crise. Al-guns parlamentares ouviram do MinistroAbi-Ackel que ele duvida da criação de umnovo partido pelos dissidentes do PDS, alia-dos ao Vice-Presidente Aureliano Chaves. O'motivo: basta somar os prazos eleitorais paraver que não há tempo para uma nova legen-da concorrer no colégio.

As idas e vindas do candidato AurelianoChaves (primeiro a favor das diretas, juntocom as Oposições; depois, a favor da préviainterna do PDS) são também alvo de ironias.

Não será por esses caminhos que oAureliano conseguirá montar um partido echegar à Presidência da República. Assim,ele não consegue eleger nem o prefeito deOuro Preto, em Minas.Sarney a salvo

A versão final do manifesto pró-préviado grupo dissidente do PDS, liderado porAureliano Chaves e Marco Maciel, ameni-zou a defesa das diretas já para poupar umde seus inspiradores — o Senador JoséSarney. Tendo liderado um partido querejeitou (pela ausência de 22 votos) a Emen-da Dante de Oliveira, ele não poderia assi-nar, agora, uma exaltação ao voto direto.

Mais tarde, quando o grupo "radicali-zar", as contradições desse gênero serãofacilmente absorvidas pela opinião pública.Afinal, Sarney — na condição de Senador —nem chegou a votar contra as diretas, graçasà morte preventiva da Emenda na Câmara.

Regime de urgênciaDois Deputados do PMDB, Márcio Ma-

cedo (RJ), da linha moderada, e AlbertoGoldman (SP), do Diretório Nacional doPCB, apontaram, ontem, na tribuna da Cã-mara, o mesmo nome como capaz de unir asOposições em torno de uma candidaturaúnica à sucessão de Figueiredo: o do Gover-nador Tancredo Neves.

Ambos defenderam a necessidade dasOposições adotarem urgentemente medidaconcreta na sucessão presidencial.Vai-e-volta

O Senador Fernando Henrique Cardoso(PMDB-SP) reencarna, temporariamente, opapel de catedrático. Dia 18, profere sua

LANCE-LIVRE-Já está definido: o Ministro Mário An-

dreazza lançará seu programa mínimo deGoverno às vésperas de sua desincompatibi-lização, a 14 de agosto. Esse programa estásendo preparado com a ajuda dos Governa-dores e bases partidárias andreazzistas.

José Trajano Antunes e o Vereador JorgeLigeiro (PDT) estão coordenando a aprova-ção do projeto cultural de construção, notrecho da Rio—Petrópolis na Avenida Brasil,de um monumento com o nome do industrialEdson de Queiroz. No Trevo onde se ergueráo monumento se localiza o conglomeradoindustrial de Édson de Queiroz.O Vice-Presidente Aureliano Chaves mar-cou nova data para sua visita ao Rio Grandedo Sul: dias 6,7 e 8 de julho. Ele iria dia 25,mas devido à possibilidade da reunião doDiretório Nacional e da votação, dia 27, daEmenda Figueiredo, adiou a viagem para oinício de julho. *Os artigos e poemas de Affonso Romano deSant'Anna publicados no JB foram reunidosno livro Política e Paixão, que será lançadoterça-feira, às 20h30min, no Centro CulturalCândido Mendes, em Ipanema. Na ocasião,será mostrado um vídeo sobre a obra e oautor.

Depois de encerrar ontem em Teresópolisa 3" Reunião das Sociedades Nacionais da

conferência anual na Escola de Altos Estu-dos da Universidade de Paris, no auditórionobre da Sorbonne. Fala sobre Democratiza-ção na América Latina e volta imediatamenteao Brasil.

Para ajudar na democratização domésti-ca brasileira.Terceira força

Não foram apenas a carta do PresidenteFigueiredo ao Senador José Sarney e a tenazoposição do Deputado Paulo Maluf quederrotaram, num primeiro round, a idéia daprévia do PDS, provocando a renúncia doPresidente do partido.

A prévia de Mato Grosso, envolvendo1 032 delegados de 55 dos 58 municípios doEstado, realizada no fim de semana, tambémpesou na balança. Paulo Maluf foi o vence-dor com 484 votos, Aureliano Chaves ficouem segundo, com 384 e em terceiro, MárioAndreazza com 117. Marco Maciel em últi-mo com 23 votos.

A surpresa foi o mau desempenho deAndreazza, num território considerado porseus correligionários de campanha como to-do seu.

Cerco a AminTerça-feira à tarde, numa reunião com o

Grupo Pró-Diretas, o Governador de SantaCatarina, Esperidiáo Amin, ameaçou malu-far. Avisou que não tem nenhum interesseem apontar defeitos no presidenciável PauloMaluf, sua segunda opção à sucessão.

Quando soube disso, o Governador Ro-berto Magalhães foi à reunião de AurelianoChaves com Amin, àquela noite, para refor-çar o time dos aurelianistas dispostos aenredar Amin nas malhas da candidatura doVice. Sua principal arma era o texto queestabelecia um autêntico cronograma de tra-balho para os apoios do presidenciável mi-neiro.

Essa receita foi ensinada pelo SenadorJorge Bornhausen, Presidente interino doPDS e sócio político de Amin.

Contas em diaAs contas do primeiro ano de Governo

de Tancredo Neves em Minas foram aprova-das por unanimidade pelo Tribunal de Con-tas do Estado. Um tribunal essencialmentenomeado pelos Governos anteriores, todosdo PDS, integrado de juristas e ex-parlamentares, o que lhe confere maior isen-ção no exame do desempenho administrativode Tancredo.Inútil manobra

O Comitê Central do PCB começa a seimpacientar com a demora da publicação, noDiário Oficial da União, dos textos de seusestatutos, programa e manifesto de funda-ção, lidos dia 7 último, na tribuna da Câma-ra, pelo Deputado Roberto Freire (PMDB-PE). Freire é membro da Comissão Nacionalpela Legalidade da legenda comunista e usouo estratagema de fazer o discurso lendo aíntegra dos documentos partidários, paraassim contornar o veto anterior, do Ministroda Justiça, à publicação dos textos do PCBno Diário Oficial da União.

A publicação ou não. agora, depende doPresidente da Câmara, Deputado FlávioMarcílio (candidato a Vice-Presidente daRepública na chapa do Deputado PauloMaluf), que tem poder de censurar os pro-nunciamentos da Câmara para não permitirque sejam publicados, na parte do CongressoNacional, no Diário Oficial.

A não publicação impede a entrada dopedido de registro do PCB na Justiça Elei-toral.Ser ou não ser?

A bancada do PDT está resistindo àidéia de implosão do partido em prol deoutra sigla: socialista. Uma pesquisa entreseus Deputados federais e Senadores mos-trou que a maioria deseja continuar com asigla atual. Alguns deles alegaram que aindanão está na hora de se criar um novo partido,o que inevitavelmente relegaria a segundoplano a chefia do Governador Leonel Bri-zola.

Apesar dessa resistência, ganha corpoem Brasília o PSB — Partido SocialistaBrasileiro — articulado com o entusiasmadoapoio de dois importantes ex-colaboradoresde Brizola: Bayard Boiteux e Jamil Haddad,socialistas históricos.

Pelo almanaqueDificilmente o General-de-Brigada Ru-

bem Ludwig, do Gabinete Militar do Planai-to, será promovido a General-de-Divisão. OPresidente Figueiredo tem obedecido, quasesempre, à ordem de precedência indicadapelo Almanaque do Exército e, por ele, oGeneral Ludwig está entre os oito oficiais-generais que atingem a cota de renovaçãodos quadros do Exército, passando, em de-zembro, à reserva.

Até agora o Presidente Figueiredo nãodeu qualquer sinal para salvar o seu auxiliarda compulsória.

Cruz Vermelha da América do Sul, o Presi-dente Mundial da Cruz Vermelha, o espa-nhol Enrique de Ia Mata, prepara-se parauma jornada de encontros com autoridadespolíticas em Brasília, dia 19. Além de serrecebido pelo Presidente Figueiredo, ele vaiencontrar-se com vários Ministros.

O bailarino Fernando Bujones autografarádia 18 em Belo Horizonte sua autobiografia.A renda da noite, organizada pela SociedadeAmigas da Cultura, será destinada à Casa deJuscelino, em Diamantina.

O presidente do BEMGE, José HugoCastelo Branco, acaba de ser eleito emBrasília para o comando da Associação Bra-sileira dos Bancos Comerciais Estaduais. Vaidar as ordens até março de 1985.

Zezé Mota, Tony Tornado, Antônio Pitan-ga, Antonio Pompeo e Milton Gonçalvesestarão debatendo hoje à noite a participaçãodos negros na cultura brasileira, dentro dociclo Quilombos Hoje. Será às 18h30min, noauditório da Casa da Cultura do ConjuntoUniversitário Cândido Mendes.

A 7a série C do Colégio Santo Agostinhopromove das 10 às 17 horas do dia 17 umafesta junina, que começa com uma gincana,em benefício de obras assistência!! diversas.E o primeiro item da gincana é a publicaçãoda própria notícia.

Professora

ganha como

inicianteSueli Corrêa, 36 anos, 17 de

magistério, ganha o mesmo sa-lário de uma professora de en-sino médio em início de carrei-ra. Outras 3 mil 85 professorasdo Município estão em situaçãosemelhante à de Sueli porqueforam transferidas do ensinoprimário para o médio, semque o tempo de serviço fossecalculado no salário.

Um comissão de 25 repre-sentantes foi recebida ontempelo Deputado Amadeu Ro-cha, ex-Subsecretário de Go-verno, no Palácio Guanabara.Mas, como o caso das professo-ras está na esfera do Municí-pio, conseguiram apenas a pro-messa do deputado de encami-nhá-las ao Prefeito MarceloAlencar.

As 3 mil 85 professoras quetrabalhavam no ensino primá-rio começaram a ser transferi-das para o ensino médio em1967, e a maioria delas em1972. A mudança foi feita semconcurso, para atender às ne-cessidades do Município — co-mo elas explicaram — e todascontinuaram a receber o mes-mo salário das professoras deensino primário. A Lei 58, de1978, criou um concurso paraoficializar esta transferência, eestabelecia em seu artigo 6o:"Será computado para todos osefeitos o tempo de serviço pres-tado no cargo transferido".

Entretanto, a Lei 95, do anoseguihte, não considerou o ca-so particular destas professo-ras, que estão ganhando semque o tempo anterior de servi-ço na rede primária fossecomputado. Sueli, por exem-pio, ganha Cr$ 156 mil 630,quando deveria receber CrS272 mil 795. Há casos de pro-fessoras com 30 anos de profis-são enquadradas na primeirareferência.

As professoras entraram naJustiça e, embora estejam ga-nhando — com base no artigo6o da Lei 58 — estiveram noPalácio para tentar uma rápidasolução para o caso. "O novoenquadramento está previstopara outubro, e queremos re-solver nosso problema até lá",disse Maria Lúcia Silva, chefeda comissão.

Estado pagaelevação de

i n a •rejerencia

O Secretário Estadual dePlanejamento, Fernando Lo-pes. anunciou ontem que osprofessores estaduais recebe-rão no final deste mês, emfolha suplementar e com re-troatividade a maio, o paga-mento referente à elevação dereferência. A gratificação porregência de turma, contudo, sócomeçará a ser paga a partir dejulho.

Fernando Lopes explicoutambém que a efetivação de 17mil professores estaduais seráfeita em duas fases. Na primei-ra, serão efetivados 10 mil pro-fessores que foram contratadosaté o final do ano passado. Ossete mil restantes só serão efe-tivados depois que todos játiverem assinado o contrato. OSecretário acrescentou que vêcom simpatia a reivindicaçãodos professores de EducaçãoFísica da Suderj, que querem aequiparação dos vencimentoscom os lotados na rede públicaestadual.

Fernando Lopes esteve reu-nido ontem, durante três ho-ras, com dirigentes do CentroEstadual dos Professores —CEP — discutindo, principal-mente, a questão do pagamen-to da elevação das referências ea efetivação dos contratados.

Frederico Rozário

ümwmMwmr.*! ;,í -

Na Cícero Penna, a cadeira guardaprendas

Gabinetes dentários de

16 escolas municipais

hoje estão desativadosSem uso desde 1981, o equipamento odontológico da

Escola Municipal Cícero Penna, em Copacabana, acabouenferrujando. Toda a aparelhagem foi conseguida, em 1971,pelo pai de um aluno, e a Secretaria Municipal de Saúdeignora completamente o caso. Mas, segundo o diretor daDivisão de Odontologia, Carlos Alberto Pêgo, das 93 escolasmunicipais com gabinetes dentários, 16 estão com eles desati-vados.

Cansadas de esperar a reativação do gabinete dentário,as professoras e a diretora da Escola Cícero Penna aproveitamo espaço para guardar material. A cadeira de dentista, porexemplo, acomoda atualmente as prendas recolhidas para afesta junina. Segundo a diretora-adjunta, Marilze Peixoto, oequipamento todo corroído pela maresia (a escola fica defrente para o mar) está irrecuperável.

AtendimentoO caso da Cícero Penna ainda será investigado pelaDivisão de Odontologia, mas os outros 16 gabinetes estão

desativados segundo o Dr. Pêgo, por falta de condições físicasnos prédios escolares. Ele adiantou, entretanto, que umrelatório pedindo providências à Secretaria Municipal deEducação (e dela a de Obras) já está concluído.

A obra necessária, na maioria dos casos, é a simplessubstituição da fiação, porque em geral a carga elétrica dasescolas não suporta o funcionamento de um compressor.Além disso, há pequenos reparos a fazer, como reposição devidros.

Na Escola São Thomás de Aquino — explica o Dr.Pêgo — deu cupim nos tacos, e na Arnaldo Sussekind umaenchente danificou todas as instalações.

A recuperação de todos os gabinetes está prevista paraagosto, quando a Divisão começará a receber material eequipamentos para substituir os danificados. Essa recuperaçãofaz parte do projeto da Secretaria Municipal de Saúde deintensificar o atendimento dentário às escolas da rede públicaatravés de postos volantes.

Além da má distribuição dos gabinetes nas escolas, deacordo com o diretor da Divisão de Odontologia, os 93existentes são insuficientes e não atendem corretamente. Eledeu como exemplo de má distribuição o caso de Jacarepaguá,que tem 11 dentistas para atender a 90 escolas. "Enquantoisso, na Tijuca — diz o Dr Pêgo — há 22 dentistas para as 25escolas existentes, 15 com gabinete dentário".

O atendimento é deficiente porque apenas um dentistatrabalhando não pode dar conta de todos os atendimentos.Calculando-se que cada escola tenha em média 1 milalunos — explica o Dr Pêgo — e que cerca de 30% (300)estejam na faixa prioritária, de seis a nove anos, são pelomenos 900 cáries para tratar por escola, já que nessa idade ascrianças têm em média três cáries.

E nas 900 cáries não estão incluídas as dos alunos de 10 a14 anos, os 70% restantes da escola. Com 14 anos, segundo oDr Carlos Alberto Pêgo, a criança tem uma média de 10cáries. Além de atender aos alunos da escola onde está lotado,o dentista atende também aos das escolas vizinhas, o quecompromete ainda mais a qualidade do atendimento.

Com o projeto de consultórios volantes, a SecretariaMunicipal de Saúde pretende deixar as escolas com gabinetese os centros de saúde apenas com o tratamento complementar,e das crianças fora da faixa de idade prioritária. O projetoprevê a utilização simultânea de 50 consultórios móveis, cadaum com uma equipe de 14 pessoas, entre dentistas doMunicípio e estudantes de Odontologia. Por enquanto, só háuma equipe que em abril deu consultas em duas escolas:Dilermano Cruz, em Bonsucesso, e Leonor Coelho Pereira,na Penha. Em agosto, serão atendidas mais quatro, duas como apoio da UEIU e UFRJ, a Argentina, em Vila Isabel, e aDunshet de Abranches, na Ilha do Governador.

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Caçador de corações vai

à guerra comprar órgão»

para fazer transplantesSiena, Itália — O mercado de corações para transplantes

está dominado por graves especulações e há autênticos "caçado-res" que percorrem os países em guerra para comprar a bompreço esses órgãos humanos. A denúncia foi feita pelo america-no Norman Shumway, um pioneiro dos transplantes, emseminário sobre o tema na Universidade de Siena.

Ao propor a criação de uma agência internacional queregulamente os corações disponíveis, Shumway afirmou que osespeculadores agem sobretudo nas zonas em conflito onde osmortos são jovens, para comprar imediatamente órgãos querevendem sem qualquer controle. As principais investidasdesses "especialistas", segundo ele, ocorrem na América Cen-trai, Líbano e Sudeste asiático.

Muitos outros montam guarda em grandes hospitais eestabeleceram redes eficazes através das quais são informadosdos acidentes de trânsito de conseqüências mortais.

Além de ouvir esta denúncia, o seminário internacionalsobre doenças cardíacas analisou em Siena a evolução da técnicade transplante. Shumway, que já realizou 350 transplantes, teveoportunidade de confrontar suas teorias com as do alemãoEmily Bucherl, professor da Universidade de Berlim e inventordo coração mecânico, com o qual mantém há anos uma intensapolêmica.

Segundo o cardiologista americano, o enxerto do músculocardíaco oferece atualmente amplas garantias de sobrevivênciae também de retorno a uma vida normal. Já Bucherl falou dadificuldade em dispor de todos os órgãos necessários — em IOanos, só foram feitos 2 mil transplantes em todo o mundo — aodefender sua "máquina-coração".

O coração mecânico de Bucherl funciona como umabomba cardíaca, pelo menos durante um ano, e as pesquisas emcuro na Universidade de Berlim levam a crer, segundo ele, quedentro de dois anos se chegará a um coração artificial seguro ede funcionamento "ilimitado".

Agrônomo acha necessário

agrotóxico, mas aponta

abusos em sua aplicaçãoO agrotóxico é sempre necessário quando não há técnica

alternativa disponível. A opinião é do engenheiro agrônomoFlorentino Trés, assessor de fitotecnia na Emater-Rio. Elereconheceu, entretanto, que existem abusos na aplicação dedefensivos agrícolas, tanto pela falta de informação, quantopelo desrespeito ao prazo de carência do produto e à quantidadeutilizada.

Florentino Trés esteve ontem com alunos e professores daFaculdade de Nutrição da Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio) para uma palestra sobre agrotóxicos. Falou sobre osmétodos de controle biológico, em substituição aos defensivos,e sobre as multinacionais, que não querem a divulgação dessesmétodos.

Sem prevençãoUm dos pontos levantados pelos estudantes durante o

debate com o técnico da Emater foi o cuidado que o consumidordeve ter ao manipular os alimentos. Segundo Florentino Trés,não existe prevenção. "A lavagem preliminar retira apenas osresíduos tóxicos que estão por fora", disse, lembrando quealguns agrotóxicos penetram no caule das plantas.

Em sua palestra, Florentino Trés fez um pequeno históri-co, mostrando as origens da utilização dos agrotóxicos, acomeçar pelos desmatamentos que destruíram os abrigos natu-rais dos insetos. A quebra do equilíbrio ecológico, a desprote-ção do solo através de queimadas e a utilização de fertilizantes,reduzindo a atividade biológica do solo, foram algumas dascausas apontadas pelo técnico para o surgimento de insetos epragas.

O técnico da Emater citou métodos alternativos para ocombate de pragas, em substituição aos agrotóxicos, destacandoque essas técnicas precisam ser divulgadas.

IVCN lança em São Paulo

estudo sobre estratégia

mundial da conservaçãoDurante quatro anos, 700 cientistas estrangeiros estuda-

ram como preservar o que restou de vida na Terra. O estudo, daUnião Internacional de Conservação da Natureza (IUCN) setransformou na Estratégia Mundial para a Conservação e serálançado em português, hoje, em São Paulo, pelo diretor daentidade, Kenton Miller.

Miller, em entrevista no Rio, fez questão de frisar que acriação de parques nacionais não é assunto para poetas: "Osmaterialistas não podem ser esquecer de que a obtenção deprodutos químicos não pode ocorrer senão em um único lugar".

O diretor-geral da IUCN, considerado a maior autoridadeem conservação ambiental, não quis comentar sobre a constru-ção da hidrelétrica de Itaipu, nem sobre a barragem de Tucuruí,por considerar assuntos políticos. Mas a Estratégia MundialPara a Conservação pode ser considerada uma espécie de Bíbliaa ser seguida pelas autoridade" brasileiras — o documento já foilançado em 80 países — no que diz respeito à preservação doecossistema."Operação

Fumaça" lacra

em 11 dias roleta de 605

ônibus que poluem o arA Operação Fumaça, do Detran e da FEEMA, quefiscaliza as descargas de ônibus que poluem o ar, já lacrou as

roletas de 605 coletivos em 11 dias de operação nas ruas dacidade. De acordo com a FEEMA, a fiscalização não temprevisão de interrupções e prossegue esta semana vistoriando osônibus que circulam nos terminais Menezes Cortes, Passeio,Central do Brasil e Rodoviário Novo Rio.

Até ontem, os fiscais do Detran e da FEEMA já haviampercorrido os terminais da Praça 15, Praça Mauá. PraçaTiradentes e Largo de São Francisco, multando e apreendendoônibus das empresas municipais. Os ônibus infratores sãorecolhidos às garagens das suas empresas e só liberados quandoadaptados para não poluírem o ar. Segundo a Assessoria deComunicação da FEEMA. dos 605 ônibus vistoriados 13reincidiram na infração, 199 foram liberados após revisão e 56continuam recolhidos nas garagens.

0SEAERJSociedade dos Engenheiros e Arquitetos

do Estado do Rio de Janeiro

A Assembléia Geral Permanenteda SEAERJ em sua reunião de14.06.84, tendo em vista a expo-sição do seu Presidente quantoaos entendimentos havidos como Governo, decidiu por acla-mação:1) Suspender o estado de greve2) Ratificar a delegação de pie-

nos poderes ao Presidente daEntidade para continuar a con-dução dos entendimentos,com o Governo.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE/NACIONAL sexta-feira, 15/6/84 o Io oaderno ? 7

Empresa de ônibus

pede punição paraDetran, SMTU e PM

A Viação Santa Sofia requereu ontem, à 7*Vara de Fazenda Pública, o enquadramento doDetran-RJ, Superintendência Municipal de Trans-portes Urbanos (SMTU) e Polícia Militar do Estadono crime de desobediência de ordem judicial,previsto no Código Penal. Segundo a advogadaMaria Elisabeth Cabral, esses orgãos nada fizeram,apesar de liminar concedida pela Justiça há cerca deum mês, para reprimir o transporte irregular depassageiros por kombis que fazem concorrênciacom as linhas da empresa, em Campo Grande eSanta Cruz.

Em outro requerimento, impetrado na mesmavara, a Viação Santa Sofia pede ao Comando Geralda Polícia Militar a apuração das responsabilidadespelo descumprimento de ordem judicial pelo Regi-mento de Polícia Montada (RP-Mont), bem comosindicâncias para a elucidação de suposto envolvi-mento de oficiais e praças da corporação, com otransporte clandestino. Com 180 ônibus, 29 linhas e970 funcionários, a empresa tem registrado umprejuízo diário de Cr$ 1 milhão e 200 mil com ofuncionamento das kombis.

Sem soluçãoEm agosto do ano passado — com a intensifi-

cação do transporte de passageiros por kombis, emCampo Grande e Santa Cruz — a Viação SantaSofia pediu soluções ao Detran e à SMTU. Há ummês — como nenhuma providência foi tomada — aempresa entrou com medida cautelar contra oEstado e o Município, com base em resolução doConselho Estadual de Trânsito que disciplina otransporte de passageiros. A liminar, concedidapelo juiz Gabriel Cúrcio da Fonseca, não foirespeitada pelos dois órgãos.

Por não ser obedecido, o juiz determinou aapreensão dos veículos "por oficiais de Justiça coraapoio do Regimento de Polícia Montada". As 177kombis denunciadas pela empresa — a maior parteem péssimo estado — operam nos bairros deCampo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Paciência,principalmente nos horários de rush, das 4h30minàs 9h e das 17h às 20h.

D Eugênio abre a

Semana Eucarística

e condena violênciaNa abertura da Semana Eucarística, ontem

pela manhã, o Cardeal D. Eugênio Salles, Arcebis-po do Rio de Janeiro, ressaltou a dimensão socialdo culto à Eucaristia pela identidade com o sofri-mento por que passa toda a comunidade (violência,fome, desemprego). Em entrevista ao final do atoreligioso condenou a atitude dos lavradores de DuasBarras (RJ) que lincharam dois ladrões que assassi-naram um morador da cidade. Esta semana é umapreparação para as festas do Corpo de Deus.

D. Eugênio só participou da abertura, deixan-do para o bispo auxiliar, D. Karl Josef Romer, apresidência da Hora Santa, ato religioso que constade leituras, cânticos e orações.

SantuárioA Semana Eucarística será na Igreja de Santa-

na, na Rua de Santana, porque lá é o SantuárioPerpétuo da Adoração ao Santíssimo Sacramento, eD Eugênio, no discurso, fez questão de destacar ofato de que durante 50 anos "jamais faltou ummomento, seja de dia ou de noite, em que nãohouvesse adoradores Noturnos (movimento deapostolado leigo) diante do Santíssimo Sacra-mento".

Além dos religiosos e fiéis, assistiram à HoraSanta cerca de 700 alunos dos colégios católicos doRio: Santos Anjos, da Companhia de Maria, SãoJosé, Teresiano, Nossa Senhora da Penha, NossaSenhora da Piedade e Santa Marcelina.

Hoje prossegue a Semana Eucarística com arealização de várias Horas Santas (não são missas):às lOh, para os alunos de escolas municipais eestaduais com D João D'Ávila Moreira Lima; às15h, para os doentes, com D Afonso Gregory(ambas na Igreja de Santana); e às 20h30min, ahora santa das paróquias de Santana, Santa Teresa(em Santa Teresa); Nossa Senhora de Fátima (nobairro de Fátima); Sagrado Coração de Jesus (naGlória) e Santo Antônio dos Pobres (Rua dosInválidos).

Prova de detetive

ê marcada após ida

de grupo a palácioOs candidatos a detetive de terceira categoria,

que fizeram uma manifestação quarta-feira no Palá-cio Guanabara, satisfizeram em parte seu objetivo.Eles pediam a realização do último exame doconcurso, o psicotécnico, que vem sendo adiado hácinco meses. A data foi marcada para 14 e 15 dejulho, mas eles ainda não sabem quando será aprova de datilografia.

Os candidatos foram recebidos quarta-feirapelo Deputado Amadeu Rocha, ex-Subsecretáriode Governo, que cumpriu a promessa de lhes daruma resposta ontem de manhã. Mas os próprioscandidatos não mencionaram a prova de datilogra-fia no primeiro encontro, e agora perguntam: E se agente tiver que esperar mais cinco meses por essaprova?"

Os representantes dos 6 mil 600 inscritos noconcurso — que tem 2 mil 200 vagas — souberampor Amadeu Rocha que o Governador só fará novoconcurso — conforme anunciou no debate daRÁDIO JORNAL DO BRASIL, realizado terça-feira — se o número de aprovados não preencher asvagas disponíveis.

Diretor de clínica

nega contato com

banqueiro de bichoO diretor do Hospital Estadual Anchieta, Dr.

Nélson de Carvalho, esclareceu ontem que não feznenhum contato com banqueiros do jogo do bichodo Rio para a formação de uma fundação mantene-dora do hospital. Ele explicou que não conhecenenhum banqueiro, e que todo projeto para ohospital deve ser antes submetido à Secretaria deSaúde.

— Não estamos pedindo socorro a ninguém,nosso hospital está funcionando em boas condições,e o próprio Secretário pôde constatar isso emrecente visita que nos fez. O nosso almoxarifado,por exemplo, está abarrotado de medicamentos ematerial de uso diário, o que prova o apoio quetemos recebido da Secretaria — disse o médico. OHospital Estadual Anchieta é o único pertencenteao Estado especializado em traumato-ortopedia.

O Secretário Eduardo Costa afirmou que nãocogita, em hipótese alguma, "em receber dinheiroda contravenção". Segundo ele, "só quando o jogodo bicho for legalizado poderemos pensar emaceitar o dinheiro que gera".

Mabel Arthou

¦ "^11$ pill1

Previdência terá 40% de

seguro mínimo de veículo

Policiais e soldados impediam a aproximação dos manifestantes

Professor

faz ato pormais verba

Com faixas e cartazes, aglo-merados desde cedo diante daAcademia Brasileira de Letras,onde o Presidente João Figuei-redo participou da posse doEmbaixador Sérgio Corrêa daCosta, cerca de 1 mil professo-res, alunos e funcionários dasuniversidades federais do Riofizeram uma manifestação pormelhores salários e mais verbaspara a Educação.

À entrada dos acadêmicos, opresidente da Associação deDocentes da UFRJ, Joel Teo-dósio, distribuía um dossiê so-bre a situação atual das univer-sidades públicas. Forte esque-ma policial cercava o local,com policiais civis, militares,soldados do I Exército e agen-tes federais. Às 21hl0min,após cantar o Hino Nacional, amultidão se dispersou sem tu-multo.

Rádio JB debategreve de mestres

Em debates na RÁDIOJORNAL DO BRASIL, repre-sentantes dos servidores e pro-fessores em greve das Universi-dades no Rio disseram que hárecursos para atender às reivin-dicações, os quais, no entanto,estão sendo aplicados em ou-tros setores.

No que se refere à reposiçãodas aulas, o presidente da As-sociação dos Docentes daUFRJ, Joel Teodósio, disseque, se depender dos professo-res, os alunos não serão preju-dicados com a greve.

O Professor Joel Teodósioacrescentou que o Governodispõe de recursos para aten-der aos pedidos dos grevistasmas os desvia para outros seto-res. O vice-presidente regionalda Associação Nacional de Do-centes do Ensino Superior(Andes), Antônio Constantinode Campos, disse que a estima-tiva de arrecadação da União,este ano, é de Cr$ 14 trilhões ejá há um excesso de arrecada-ção de Cr$ 11 trilhões, o quetotaliza Cr$ 25 trilhões. Se fos-sem retirados os 13% destina-dos à Educação, de acordo coma Lei João Calmon, o MECreceberia Cr$ 3 trilhões 2 bi-lhões. No entanto, seu orça-mento é de Cr$ 1 trilhão 800bilhões.

Brasil já

pode saber

quem menteO primeiro detector de men-

tiras produzido no Brasil foilançado ontem, durante um se-minário promovido pela Asso-ciação Internacional de Segu-rança (ISA), no Rio PalaceHotel, Desenvolvido pelaAgentes Segurança, o aparelhoregistra possíveis variações detensão emocional na voz huma-na e indica se o entrevistadoestá ou não mentindo.

O aparelho, conhecido comoATE (Analisador de TensãoEmocional), é um microcom-putador analógico com um gra-vador cassete e uma unidade deanálise digital, instalado numamaleta do tipo 007. Segundo osfabricantes, a eficácia é de97%, e o ATE pode ser usadoem investigações ou em seleçãode pessoal. Ele deverá custarcerca de .US$ 2 mil 500, bemmenos do que o detector dementiras importado, que estápor volta de US$ 8 mil 500.

O Presidente da Agentes,Francisco Gama — que presidetambém a Associação Interna-cional de Segurança —, escla-receu que o aparelho foi inven-tado na década passada, nosEstados Unidos, a partir deexperiências do fisiologista rus-so Ivan Pavlov:

— A voz humana emite mi-crovibrações em freqüênciamodulada, que não são contro-ladas pelo sistema nervoso cen-trai. A partir daí, foi possívelestabelecer uma escala de afe-rição do stress e definir qual oestágio que representava amentira — disse FranciscoGama.

Esther nega aumento da

bolsa de médico residente

para 6 salários mínimosBrasília — A Ministra Esther Ferraz, da Educação, comuni-

cou ontem à presidente da Associação Nacional dos ResidentesMédicos, Jandira Feghali, que os ministérios da Educação,Previdência e Saúde não acolherão o parecer da ComissãoNacional de Residência Médica, favorável à elevação do valor dabolsa dos residentes para o equivalente a seis salários mínimos(Cr$ 582 mil).

A presidente da Associação considerou "radical" essaposição e disse, após a audiência, que "a greve vai aumentar e éda Ministra a responsabilidade pelo atendimento prejudicado noshospitais". Esther Ferraz baseou-se em parecer do Secretário deEnsino Superior do MEC e presidente da Comissão, GladstoneRodrigues da Cunha, para a tomada de decisão.

JustificativasEle afirma que a bolsa atual dos residentes (CrS 210 mil

800), definida por lei, está a 16 dias do reajuste que vai levá-la aum valor equivalente a 3,3 salários mínimos (CrS 320 mil) e éequiparada ao salário inicial dos médicos do serviço público. Isso,segundo Gladstone, causaria um desajuste e, o que é pior, arecusa dos hospitais particulares em continuar oferecendo resi-dência médica. Pelo valor-bolsa de um residente se poderiamcontratar quase três profissionais formados. Além disso, haveriaproblemas também com os bolsistas de mestrado (CrS 180 mil) edoutorado (CrS 285 mil) da Capes (MEC).

Também não houve alteração nas possibilidades de soluçãoda greve de professores e funcionários das escolas superioresautárquicas, em conseqüência das viagens dos Ministros Leitão deAbreu e Delfim Netto e do Presidente Figueiredo. O DeputadoRômulo Galvão, presidente da Comissão de Educação da Câma-ra, que esteve ontem com a Ministra, disse que só vê perspectivade solução desses problemas terça ou quarta-feira da semana quevem.

Delegados de SP vão à JustiçaSão Paulo — Um grupo de delegados classe especial de SãoPaulo — atingidos pelo projeto de lei aprovado na Assembléia

paulista que aposenta compulsoriamente os policiais com mais decinco anos naquela categoria — irá entrar com mandado desegurança na Justiça estadual assim que seus nomes forempublicados pelo Diário Oficial. A informação é do delegado AryBauer, chefe do Departamento Administrativo da polícia paulis-ta, um dos atingidos pelo projeto. Os delegados argumentam quea renovação da cúpula policial pretendida pelo projeto não serásuficiente, se não houver também renovação dos demais quadrosda polícia.

Terra volta a tremer no SulPorto Alegre — Mais dois tremores de terra — o segundo às

9h da manhã de maior intensidade — voltaram a atingir, pelosegundo dia consecutivo, a cidade gaúcha de Caxias do Sul, comsustos e pânicos na população e rachaduras em prédios e muros,sem que se saiba, até agora, a origem dos tremores. A prefeitura,junto com a polícia e o Corpo de Bombeiros, realizou umlevantamento em todas as pedreiras do município, mas não seconstatou, novamente, em nenhum local, o uso de explosivos. Osdois tremores atingiram principalmente os bairros MarechalFloriano, Cinqüentenário e Floresta.

D Hélder critica controleCuritiba — O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder

Câmara, criticou ontem a atuação de organismos internacionaisque promovem o planejamento familiar, entre eles a Benfam,afirmando que em vários países, a pretexto de ajudarem o povo,esses organismos acabam fazendo experiências com a população,provocando uma espécie de genocídio. Lembrou o exemplo daíndia, onde o Governo, dizendo-se preocupado com a superpopu-lação, promoveu a esterilização de milhares de pessoas. "Dentrodesses organismos podem existir pessoas bem intencionadas, masno Nordeste a Benfam não leva em conta a ignorância da mulherpobre nem respeita sua psicologia ou religiosidade — disse DHélder.

Emboscada mata delegadoRecife — Oito horas depois de haver concedido uma

entrevista à Rádio Meridional, ameaçando revelar o nome dapessoa que mandara assassinar, há um mês, o comercianteManoel Lourenço Irmão, o delegado de polícia do Município deGaranhuns, a 250 km do Recife, foi assassinado ontem, às7hl5min. Ele foi emboscado perto do Centro da cidade quando,na companhia da noiva, de um cunhado e de um carpinteiro, teveo seu carro, um Volks branco, fechado por um Fiat azul de ondesairam três homens, que lhe deram vários tiros. Baleado na nucapor um tiro de espingarda 12, Pimentel perdeu a direção doveículo, que bateu em um poste. Ele caiu do carro já morto.

DPF apreende mais drogasBrasília — A Polícia Federal informou ontem que, nos cinco

primeiros meses de 1984, a apreensão de maconha no país foi demais de duas mil toneladas, o dobro do ano anterior. Com relaçãoà cocaína, enquanto em 1983 foram apreendidos 599 quilos, atémaio deste ano os índices já registram mais de 400 quilos. Estesnúmeros, que indicam superprodução interna de maconha ederrame de cocaína no mercado brasileiro a preços acessíveis,levaram o Ministro Abi-Ackel a pôr em prática antigos acordoscom Governos sul-americanos.

TC aprova contas de BrizolaO Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em

sessão especial realizada ontem, emitiu parecer prévio favorável àaprovação das contas do Governador no ano passado. As contasreferem-se aos períodos de Io de janeiro a 14 de março de 1983,de responsabilidade do ex-Governador Chagas Freitas, e de 15 demarço a 31 de dezembro, de responsabilidade do GovernadorLeonel Brizola. O parecer prévio e a documentação que com-põem o processo serão enviados hoje à Assembléia Legislativa,que tem competência para o julgamento final das contas.

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284-3737 CLASSIFICADOS JB

Brasília — Do valor de cada seguro obrigató-rio de veículo feito no país, 40% serão destinados àPrevidência Social, o que proporcionará a seuscofres uma renda extra de cerca de CrS 50 bilhõesainda este ano. A informação foi prestada ontempelo Ministro Jarbas Passarinho em depoimento naCPI da Previdência do Senado. O acordo com aFederação Nacional das Seguradoras nesse sentido,segundo o Ministro, foi concluído.

Esse entendimento entre a Previdência e asseguradoras decorre do fato de que a grandemaioria das pessoas vitimadas por acidentes deautomóvel é atendida pelos hospitais do INAMPS,sem que as seguradoras nada desembolsem pelostratamentos, explicou o Ministro: "Através doacordo, busca-se a remuneração ao INAMPS poresses atendimentos", disse ele.

O acordoUm assessor direto do Ministro Jarbas Passari-

nho informou que, a princípio, o acordo determinaque com o seguro, em caso de acidente, o tratamen-to médico ficará por conta da Previdência Social. Jáno caso de morte ou invalidez, a responsabilidadepassa a ser por conta da seguradora. Segundo omesmo assessor, é cedo ainda para se falar se oacordo será transformado em lei ou não. Tudodependerá de um entendimento a ser feito entre oInstituto de Resseguros do Brasil (IRB) e a Federa-ção Nacional das Seguradoras nos próximos dias.Ás duas entidades, conforme informou ainda oassessor, vão viabilizar legalmente o acordo, queserá levado a seguir ao Conselho Nacional deSeguros Privados. O assessor não soube informarquando o acordo entrará na prática.Na última terça-feira, o Deputado ClemirRamos (PDT-RJ) apresentou na Câmara dos Depu-tados um projeto com o mesmo objetivo. O projetodo parlamentar, em vez dos 405% do valor de cadaseguro obrigatório de veículo, determina que todoele (100%) seja transferido para a Previdência.Com isso, como no ano passado circulavam no país9 milhões de carros, a Previdência arrecadaria CrS200 bilhões. Na próxima semana, o Deputado iráconversar com o Ministro Jarbas Passarinho sobre oseu projeto, que será enviado à Comissão deConstituição e Justiça da Câmara e, depois, àscomissões de Saúde e de Transporte, antes dechegar ao plenário.

BichoAinda em seu depoimento na CPI da Previ-

dência, Passarinho disse que o projeto de nacionali-zação gradativa da indústria,farmacêutica através daCentral de Medicamentos (Ceme), elaborado pelosMinistérios da Indústria e Comércio, da Saúde e daPrevidência, foi vetado pelo Presidente Figueiredo.Ele afirmou, no entanto, que pretende estimular apolítica de substituição de importações no setor,embora isso' afete "os interesses peculiares da

indústria farmacêutica multinacional". O Ministroinformou ainda que a Ceme despenderá Cr$ lbilhão em pesquisas nesse setor em 84.O Deputado Nilson Gibson (PDS-PE), pre-sente ao depoimento do Ministro, informou que ocarreamento de 10% da receita do jogo do bicho

legalizado, segundo sua proposta de lei, a seraprovada na esteira do projeto do Executivo sobre aLei de Contravenções Penais, deverá ocorrer antesdo recesso de julho, no âmbito da Câmara.

O artifício utilizado para isso é a emendaaditiva ao Artigo 81, do projeto de Lei das Contra-venções Penais, que dá poderes ao Executivo paraque permita o jogo do bicho, desde que parte dareceita do jogo seja destinada à Previdência, segun-do o projeto de lei que será apresentado por Gibsonaté quinta-feira da próxima semana.

Quanto à crise da Previdência, o MinistroJarbas Passarinho disse que, "enquanto não houverfonte de custeio própria para a renda mensalvitalícia e não se recuperar a reserva de contingên-cia da Previdência, não haverá solução racionalpara essa crise". É a falta da reserva de contingên-cia que vai fazer com que a Previdência pague CrS200 bilhões de juros aos bancos em 84. Ele defen-deu ainda a necessidade de um redirecionamento doprocesso econômico do país no que diz respeito àPrevidência, afirmando que sua recuperação estáintimamente ligada à recuperação econômica doBrasil.

Fenaseg confirmaO presidente da Federação Nacional das Em-

presas de Seguros privados (Fenaseg), Victor Re-nault, confirmou ontem que o mercado seguradorvai repassar 40% do valor arrecadado com o seguroobrigatório de veículos para a Previdência Social, atítulo de ressarcimento dos gastos com as vítimas deacidentes de tráfego atendidas pelos hospitais doINAMPS.

Um estudo nesse sentido está sendo feito pelaFenaseg, a Superintendência de Seguros Privados(Susep) e a Previdência Social. Reunault explicou,entretanto, que o repasse dos recursos só começaráem 1985, pois todos os seguros obrigatórios desteano já foram realizados, uma vez que o emplaca-mento de veículos terminou em 15 de maio. Consi-derando o exercício de 1984, porém, o volume derecursos para a Previdência eqüivaleria a cerca deCrS 50 bilhões.

A frota nacional é de 11 milhões de veículos,número que se vem mantendo estável nos últimostrês anos. Segundo Victor Renault, embora a cadaano entrem no mercado entre 500 e 600 mil veículosnovos, um número também aproximado vai para oferro-velho. O preço do seguro até agora temaumentado na mesma proporção do reajuste dosalário mínimo.

Juiz de Sapucaia não assina

auto de prisão

em flagrante

Porto Alegre — Persiste o impasse com o Juizde Sapucaia do Sul, Luís Francisco Corrêa Barbosa,que, na véspera, resistiu à prisão decretada pelopresidente do Tribunal de Justiça do Estado, De-sembargador Paulo Boeckel Velloso. Ontem, elerecusou-se a assinar o auto de prisão em flagranteencaminhado pelo próprio Secretário de Segurança,Augusto Berthier. Sob pagamento de fiança de CrS10 mil, o juiz asseguraria sua libertação imediata,mas exigiu sem êxito que a imprensa estivessepresente.

Diante disto, o Presidente do Tribunal cance-lou o primeiro termo e ordenou que o juiz permane-cesse detido, à disposição da Justiça. O Secretáriode Segurança determinou à tarde o afastamento dochefe da 2a Divisão de Polícia Metropolitana,delegado Wilson Muller Rodrigues, que, na véspe-ra, se negou a cumprir a ordem de prisão contra ojuiz.

InsubordinaçãoO delegado é amigo pessoal do juiz e respon-

derá a inquérito administrativo por insubordinaçãoa decisão judicial, concordando com a tese do juizde que a prisão seria inconstitucional e sem argu-mentos legais. "Sua missão era cumprir a ordem daJustiça, não discutí-la", salientou o Secretário.

Desde o início da tarde até às 19h, o Secretáriode Segurança, o chefe da Polícia Estadual, delegadoAntônio Diniz de Oliveira, e o subchefe, delegadoValdemarino Melgaré, tentaram convencer o juizCorrêa Barbosa a aceitar a prisão em flagrante pordesobediência à autoridade policial e resistência aprimeira ordem de prisão. Pagando a fiança, serialibertado. Aparentemente calmo, ele disse que só ofaria com a participação de repórteres, o que foirecusado.

O juiz preferiu'permanecer na prisão especialno quartel do Regimento Bento Gonçalves, da PM,onde está detido desde a madrugada de ontem.Além do processo que tramita na Justiça, no qual éacusado de irregularidades no exercício da magis-tratura, agora o juiz responderá a inquérito pordesobediência e resistência a prisão, durante os

Acusada de tráfico

de bebês repele

denúncias do DPFSão Paulo — A principal acusada de organizar

um grupo especializado no agenciamento de mulhe-res grávidas dispostas a doarem seus bebês, Made-leine Cavalcanti Ben, divorciada, 44 anos, negouontem no escritório de seus advogados, PauloMiguel e Cláudio Akerib, todas as acusações quelhe são feitas pela Polícia Federal.

Sou mãe e pai de meus oito filhos e nãochefe de quadrilha — afirmou Madeleine, divorcia-da do empresário Kleber Teixeira Baroni há 12anos, de quem diz receber constantes ameaças —"até de morte — em relação a uma partilha de bensque corre na Justiça.

ConhecimentoMadeleine admitiu apenas ter recomendado a

cerca de 10 casais que procurassem crianças a seremadotadas na instituição beneficente Obra do Berço.

Ela afirmou ter conhecido Celeste Krochmal-nik, 36 anos, também envolvida no caso, segundo aPolícia Federal, há cerca de três anos no escritóriodo advogado Roque Duva, com quem tratavaassuntos ligados à sua separação.

Nos conhecemos dentro do elevador edurante três anos não fomos amigas, mas conheci-das, e mantivemos boas relações. Eu olhava ascrianças dela, que estava na época sem empregada,e foi por um desentendimento por causa de nossascrianças que não nos vemos há seis meses.

incidentes por ele provocados nas quase 14 horasem que resistiu, no Foro de Sapucaia do Sul. Suaprisão havia sido decretada por ele se negar aabandonar o cargo, depois de ter sido suspenso peloTribunal.

Na ocasião, ele prendeu toda a cúpula policialgaúcha, que havia ido à comarca para tentarcumprir a ordem judicial. A prisão dos policiais foianulada, uma vez que, ao decretá-la, o juiz já estavafora da função.

AcenosDo alto de um terraço no quartel, ontem à

tarde, o juiz acenava para os repórteres que esta-vam a alguns metros de distância, junto ao portão.Sorridente, tentando comunicar-se por gestos, nu-ma das aparições — sempre escoltado por PMs —ele tomava chimarrão descontraidamente. Noutra,jogou um bilhete ao repórteres informando que nãoaceitaria o auto do flagrante sem a presença daimprensa. Alguns amigos e a mulher, a advogadaAlais, o visitaram levando jornais, cigarros e cara-meios.

O advogado José Maria Pires, que passavapelo quartel, se disse uma "das vítimas do Dr.Barbosa" e chegou a desabafar que "quem aqui faz,aqui mesmo paga". Revelou que o juiz era "total-mente arbitrário na comarca, agindo de formapolicialesca, participando de diligências policiais e,depois, julgando os réus". Além disto, "proibia oacesso dos advogados aos processos, o que sóocorria no momento das audiências".

O juiz impetrou pela manhã habeas corpusjunto ao Supremo Tribunal Federal, alegando ainconstitucionalidade da prisão. O Ministro DécioMiranda, designado relator, não concedeu liminare, por telex, pediu informações ao Tribunal deJustiça.

Por determinação da Corregedoria, as portasda Ia Vara de Sapucaia do Sul, lacradas pelo juiz navéspera, foram arrombadas. Os corregedores JoãoFreire e Paulo Hertz abriram também armários egavetas, lacrados por Barbosa durante a madru-gada.

Polícia prende e

solta 2 suspeitos

de incendiar óleoSão Paulo — Dois suspeitos de terem provoca-

do incêndio, há duas semanas, no córrego doOuteiro, em São Sebastião, para onde escoou opetróleo depois do vazamento no terminal da Petro-brás, foram detidos e já liberados pela polícia local.Algumas testemunhas os reconheceram e outrasdisseram que eles são inocentes.

Depois de investigações em todo o litoralNorte paulista, a polícia de São Sebastião encontrouRubens Paulo de Souza, conhecido como JoséCarlos. Desde o dia do incêndio, ele foi acusado deter ateado fogo ao óleo no riacho. Uma testemunhao reconheceu, mas outra negou que tivesse sido ele.Em seguida foi detido Reginaldo Faria da Silva,também reconhecido por uma testemunha e inocen-tado por outras.

Agora, o delegado Paulo Sbrocco está procu-rando novas testemunhas que possam confirmar aculpa de Reginaldo ou de Rubens, que podem seracusados de homicídio culposo. A mesma acusaçãopode pesar sobre técnicos da Petrobrás, caso fiqueprovado que houve negligência ou imprudência naoperação do terminal Almirante Barroso, o maiorda empresa.

A polícia de São Sebastião continua ouvinclofuncionários da Petrobrás que trabalhavam no diado vazamento do petróleo para o córrego doOuteiro. Segundo o delegado Sbrocco, até agoranão foi possível estabelecer culpabilidades.

3CJ

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JORNAL DO BRASIL CIDADE/NACIONAL 2° Clichê D sexta-feira, 15/6/84 ? l° caderno d 7

Empresa de ônibus

pede punição paraDetran, SMTU e PM

A Viação Santa Sofia requereu ontem, à TVara dc Fazenda Pública, o enquadramento doDetran-RJ, Superintendência Municipal de Trans-portes Urbanos (SMTU) e Polícia Militar do Estado110 crime de desobediência de ordem judicial,previsto no Código Penal. Segundo a advogadaMaria Elisabeth Cabral, esses orgãos nada fizeram,apesar de liminar concedida pela Justiça há cerca deum mês, para reprimir o transporte irregular depassageiros por kombis que fazem concorrênciacom as linhas da empresa, em Campo Grande eSanta Cruz.

Em outro requerimento, impetrado na mesmavara, a Viação Santa Sofia pede ao Comando Geralda Polícia Militar a apuração das responsabilidadespelo descumprimento de ordem judicial pelo Regi-mento de Polícia Montada (RP-Mont), bem comosindicâncias para a elucidação de suposto envolvi-mento de oficiais e praças da corporação, com otransporte clandestino. Com 180 ônibus, 29 linhas e970 funcionários, a empresa tem registrado umprejuízo diário de Cr$ 1 milhão e 200 mil com ofuncionamento das kombis.

Sem soluçãoEm agosto do ano passado — com a intensifi-

cação do transporte de passageiros por kombis, emCampo Grande e Santa Cruz — a Viação SantaSofia pediu soluções ao Detran e à SMTU. Há ummês — como nenhuma providência foi tomada — aempresa entrou com medida cautelar contra oEstado e o Município, com base em resolução doConselho Estadual de Trânsito que disciplina otransporte de passageiros. A liminar, concedidapelo juiz Gabriel Cúrcio da Fonseca, não foirer,peitada pelos dois órgãos.

Por não ser obedecido, o juiz determinou aapreensão dos veículos "por oficiais de Justiça comapoio do Regimento de Polícia Montada". As 177kombis denunciadas pela empresa — a maior parteem péssimo estado — operam nos bairros deCampo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Paciência,principalmente nos horários de rush, das 4h30minàs 9h e das 17h às 20h.

D Eugênio abre a

Semana Eucarística

e condena violênciaNa abertura da Semana Eucarística, ontem

pela manhã, o Cardeal D. Eugênio Salles, Arcebis-po do Rio de Janeiro, ressaltou a dimensão socialdo culto à Eucaristia pela identidade com o sofri-mento por que passa toda a comunidade (violência,fome, desemprego). Em entrevista ao final do atoreligioso condenou a atitude dos lavradores de DuasBarras (RJ) que lincharam dois ladrões que assassi-naram um morador da cidade. Esta semana é umapreparação para as festas do Corpo de Deus.

D. Eugênio só participou da abertura, deixan-do para o bispo auxiliar, D. Karl Josef Romer, apresidência da Hora Santa, ato religioso que constade leituras, cânticos e orações.

SantuárioA Semana Eucarística será na Igreja de Santa-

na, na Rua de Santana, porque lá é o SantuárioPerpétuo da Adoração ao Santíssimo Sacramento, eD Eugênio, no discurso, fez questão de destacar ofato de que durante 50 anos "jamais faltou ummomento, seja de dia ou de noite, em que nãohouvesse adoradores Noturnos (movimento deapostolado leigo) diante do Santíssimo Sacra-mento".

Além dos religiosos e fiéis, assistiram à HoraSanta cerca de 700 alunos dos colégios católicos doRio: Santos Anjos, da Companhia de Maria, SàoJosé, Teresiano, Nossa Senhora da Penha, NossaSenhora da Piedade e Santa Marcelina.

Hoje prossegue a Semana Eucarística com arealização de várias Horas Santas (não são missas):às lOh, para os alunos de escolas municipais eestaduais com D João D'Ávila Moreira Lima; às15h, para os doentes, com D Afonso Gregory(ambas na Igreja de Santana); e às 20h30min, ahora santa das paróquias de Santana, Santa Teresa(em Santa Teresa); Nossa Senhora de Fátima (nobairro de Fátima); Sagrado Coração de Jesus (naGlória) e Santo Antônio dos Pobres (Rua dosInválidos).

Prova de detetive

é marcada após ida

de grupo a palácioOs candidatos a detetive de terceira categoria,

que fizeram uma manifestação quarta-feira no Palá-cio Guanabara, satisfizeram em parte seu objetivo.Eles pediam a realização do último exame doconcurso, o psicotécnico, que vem sendo adiado hácinco meses. A data foi marcada para 14 e 15 dejulho, mas eles ainda não sabem quando será aprova de datilografia.

Os candidatos foram recebidos quarta-feirapelo Deputado Amadeu Rocha, ex-Subsecretáriode Governo, que cumpriu a promessa de lhes daruma resposta ontem de manhã. Mas os próprioscandidatos não mencionaram a prova de datilogra-fia no primeiro encontro, e agora perguntam: E se agente tiver que esperar mais cinco meses por essaprova?"

Os representantes dos 6 mil 600 inscritos noconcurso — que tem 2 mil 200 vagas — souberampor Amadeu Rocha que o Governador só fará novoconcurso — conforme anunciou no debate daRADIO JORNAL DO BRASIL, realizado terça-feira — se o número de aprovados não preencher asyagas disponíveis.

Diretor de clínica

nega contato com

banqueiro de bichoO diretor do Hospital Estadual Anchieta, Dr.

Nélson de Carvalho, esclareceu ontem que não feznenhum contato com banqueiros do jogo do bichodo Rio para a formação de uma fundação mantene-dora do hospital. Eie explicou que não conhecenenhum banqueiro, e que todo projeto para ohospital deve ser antes submetido à Secretaria deSaúde.

— Não estamos pedindo socorro a ninguém,nosso hospital está funcionando em boas condições,e o próprio Secretário pôde constatar isso emrecente visita que nos fez. O nosso almoxarifado,por exemplo, está abarrotado de medicamentos ematerial de uso diário, o que prova o apoio quelemos recebido da Secretaria — disse o médico. OHospital Estadual Anchieta é o único pertencente«u Estado especializado em traumato-ortopedia.

O Secretário Eduardo Costa afirmou que nãocogita, em hipótese alguma, "em receber dinheirod| contravençãoSegundo ele, "só quando o jogodo bicho for legalizado poderemos pensar emaceitai o dinheiro que geia".

i

Mabel Arthou

Previdência terá 40% de

seguro mínimo de veículo

Policiais e soldados impediam a aproximação dos manifestantes

Professor

faz ato pormais verba

Com faixas e cartazes, aglo-merados desde cedo diante daAcademia Brasileira de Letras,onde o Presidente João Figuei-redo participou da posse doEmbaixador Sérgio Corrêa daCosta, cerca de 1 mil professo-res, alunos e funcionários dasuniversidades federais do Riofizeram uma manifestação pormelhores salários e mais verbaspara a Educação.

À entrada dos acadêmicos, opresidente da Associação deDocentes da UFRJ, Joel Teo-dósio, distribuía um dossiê so-bre a situação atual das univer-sidades públicas. Forte esque-ma policial cercava o local,com policiais civis, militares,soldados do I Exército e agen-tes federais. Às 21hl0min,após cantar o Hino Nacional, amultidão se dispersou sem tu-multo.

Rádio JB debategreve de mestres

Em debates na RÁDIOJORNAL DO BRASIL, repre-sentantes dos servidores e pro-fessores em greve das Universi-dades no Rio disseram que hárecursos para atender às reivin-dicações, os quais, no entanto,estão sendo aplicados em ou-tros setores.

No que se refere à reposiçãodas aulas, o presidente da As-sociação dos Docentes daUFRJ, Joel Teodósio, disseque, se depender dos professo-res, os alunos não serão preju-dicados com a greve.

O Professor Joel Teodósioacrescentou que o Governodispõe de recursos para aten-der aos pedidos dos grevistasmas os desvia para outros seto-res. O vice-presidente regionalda Associação Nacional de Do-centes do Ensino Superior(Andes), Antônio Constantinode Campos, disse que a estima-tiva de arrecadação da União,este ano, é de Cr$ 14 trilhões ejá há um excesso de arrecada-ção de Cr$ 11 trilhões, o quetotaliza Cr$ 25 trilhões. Se fos-sem retirados os 13% destina-dos à Educação, de acordo coma Lei João Calmon, o MECreceberia Cr$ 3 trilhões 2 bi-lhões. No entanto, seu orça-mento é de Cr$ 1 trilhão 800bilhões.

Brasil já

pode saber

quem menteO primeiro detector de men-

tiras produzido no Brasil foilançado ontem, durante um se-minário promovido pela Asso-ciação Internacional de Segu-rança (ISA), no Rio PalaceHotel. Desenvolvido pelaAgentes Segurança, o aparelhoregistra possíveis variações detensão emocional na voz huma-na e indica se o entrevistadoestá ou não mentindo.

O aparelho, conhecido comoATE (Analisador de TensãoEmocional), é um microcom-putador analógico com um gra-vador cassete e.uma unidade deanálise digital, instalado numamaleta do tipo 007. Segundo osfabricantes, a eficácia é de97%, e o ATE pode ser usadoem investigações ou em seleçãode pessoal. Ele deverá custarcerca de US$ 2 mil 500, bemmenos do que o detector dementiras importado, que estápor volta de US$ 8 mil 500.

O Presidente da Agentes,Francisco Gama — que presidetambém a Associação Interna-cional de Segurança —, escla-receu que o aparelho foi inven-tado na década passada, nosEstados Unidos, a partir deexperiências do fisiologista rus-so Ivan Pavlov:

— A voz humana emite mi-crovibrações em freqüênciamodulada, que não são contra-ladas pelo sistema nervoso cen-trai. A partir daí, foi possívelestabelecer uma escala de afe-rição do stress e definir qual oestágio que representava amentira — disse FranciscoGama.

Esther nega aumento da

bolsa de médico residente

para 6 salários mínimosBrasília — A Ministra Esther Ferraz, da Educação, comuni-

cou ontem à presidente da Associação Nacional dos ResidentesMédicos, Jandira Feghali, que os ministérios da Educação,Previdência e Saúde não acolherão o parecer da ComissãoNacional de Residência Médica, favorável à elevação do valor dabolsa dos residentes para o equivalente a seis salários mínimos(Cr$ 582 mil).

A presidente da Associação considerou "radical" essaposição e disse, após a audiência, que "a greve vai aumentar e éda Ministra a responsabilidade pelo atendimento prejudicado noshospitais". Esther Ferraz baseou-se em parecer do Secretário deEnsino Superior do MEC e presidente da Comissão, GladstoneRodrigues da Cunha, para a tomada de decisão.

JustificativasEle afirma que a bolsa atual dos residentes (Cr$ 210 mil

800), definida por lei, está a 16 dias do reajuste que vai levá-la aum valor equivalente a 3,3 salários mínimos (Cr$ 320 mil) e éequiparada ao salário inicial dos médicos do serviço público. Isso,segundo Gladstone, causaria um desajuste e, o que é pior, arecusa dos hospitais particulares em continuar oferecendo resi-dência médica. Pelo valor-bolsa de um residente se poderiamcontratar quase três profissionais formados. Além disso, haveriaproblemas também com os bolsistas de mestrado (Cr$ 180 mil) edoutorado (Cr$ 285 mil) da Capes (MEC).

Também não houve alteração nas possibilidades de soluçãoda greve de professores e funcionários das escolas superioresautárquicas, em conseqüência das viagens dos Ministros Leitão deAbreu e Delfim Netto e do Presidente Figueiredo. O DeputadoRômulo Galvão, presidente da Comissão de Educação da Câma-ra, que esteve ontem com a Ministra, disse que só vê perspectivade solução desses problemas terça ou quarta-feira da semana quevem.

Balões caem em refinariaDois balões caíram na madrugada de ontem nas instalações

da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), de propriedade daPetrobrás. Um deles, com três metros de comprimento, caiuaceso sobre um tanque de armazenamento de óleo diesel. Abrigada antifogo da refinaria conseguiu apagá-lo antes queprovocasse um incêndio no tanque. Menos de uma hora depois (alh25min), caiu o segundo balão. Com cinco metros de compri-mento e 120 foguetes, ele despencou, também aceso, sobre osdutos que levam derivados de petróleo para as distribuidorasinstaladas em torno da Reduc.

Delegados de SP vão à JustiçaSão Paulo — Um grupo de delegados classe especial de SãoPaulo — atingidos pelo projeto de lei aprovado na Assembléia

paulista que aposenta compulsoriamente os policiais com mais decinco anos naquela categoria — irá entrar com mandado desegurança na Justiça estadual assim que seus nomes forempublicados pelo Diário Oficial. A informação é do delegado AryBauer, chefe do Departamento Administrativo da polícia paulis-ta, um dos atingidos pelo projeto. Os delegados argumentam quea renovação da cúpula policial pretendida pelo projeto não serásuficiente, se não houver também renovação dos demais quadrosda polícia.

Terra volta a tremer no SulPorto Alegre — Mais dois tremores de terra — o segundo às

9h da manhã de maior intensidade — voltaram a atingir, pelosegundo dia consecutivo, a cidade gaúcha de Caxias do Sul, comsustos e pânicos na população e rachaduras em prédios e muros,sem que se saiba, até agora, a origem dos tremores. A prefeitura,junto com a polícia e o Corpo de Bombeiros, realizou umlevantamento em todas as pedreiras do município, mas não seconstatou, novamente, em nenhum local, o uso de explosivos. Osdois tremores atingiram principalmente os bairros MarechalFloriano, Cinqüentenário e Floresta.

D Hélder critica controleCuritiba — O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom HélderCamara, criticou ontem a atuação de organismos internacionais

que promovem o planejamento familiar, entre eles a Benfam,afirmando que em vários países, a pretexto de ajudarem o povo,esses organismos acabam fazendo experiências com a população,provocando uma espécie de genocídio. Lembrou o exemplo daIndja, onde o Governo, dizendo-se preocupado com a superpopu-lação, promoveu a esterilização de milhares de pessoas. "Dentrodesses organismos podem existir pessoas bem intencionadas, masno Nordeste a Benfam não leva em conta a ignorância da mulherpobre nem respeita sua psicologia ou religiosidade — disse DHélder.

Emboscada mata delegadoRecife — Oito horas depois de haver concedido uma

entrevista à Rádio Meridional, ameaçando revelar o nome dapessoa que mandara assassinar, há um mês, o comercianteManoel Lourenço Irmão, o delegado de polícia do Município deGaranhuns, a 250 km do Recife, foi assassinado ontem, às7hl5min. Ele foi emboscado perto do Centro da cidade quando,na companhia da noiva, de um cunhado e de um carpinteiro, teveo seu carro, um Volks branco, fechado por um Fiat azul de ondesairam três homens, que lhe deram vários tiros. Baleado na nucapor um tiro de espingarda 12, Pimentel perdeu a direção doveículo, que bateu em um poste. Ele caiu do carro já morto.

DPF apreende mais drogasBrasília — A Polícia Federal informou ontem que, nos cinco

primeiros meses de 1984, a apreensão de maconha no país foi demais de duas mil toneladas, o dobro do ano anterior. Com relaçãoà cocaína, enquanto em 1983 foram apreendidos S99 quilos, atémaio deste ano os índices já registram mais de 400 quilos. Estesnúmeros, que indicam superprodução interna de maconha ederrame de cocaína no mercado brasileiro a preços acessíveis,levaram o Ministro Abi-Ackel a pôr em prática antigos acordoscom Governos sul-americanos.

TC aprova contas de BrizolaO Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em

sessão especial realizada ontem, emitiu parecer prévio favorável àaprovação das contas do Governador no ano passado. As contasreferem-se aos períodos de Io de janeiro a 14 de março de 1983,de responsabilidade do ex-Governador Chagas Freitas, e de 15 demarço a 31 de dezembro, de responsabilidade do GovernadorLeonel Brizola. O parecer prévio e a documentação que com-põem o processo serão enviados hoje à Assembléia Legislativa,que tem competência para o julgamento final das contas.

Brasília — Do valor de cada seguro obrigató-no de veículo feito no país, 40% serão destinados àPrevidência Social, o que proporcionará a seuscofres uma renda extra de cerca de Cr$ 50 bilhõesainda este ano. A informação foi prestada ontempelo Ministro Jarbas Passarinho em depoimento naCPI da Previdência do Senado. O acordo com aFederação Nacional das Seguradoras nesse sentido,segundo o Ministro, foi concluído.

Esse entendimento entre a Previdência e asseguradoras decorre do fato de que a grandemaioria das pessoas vitimadas por acidentes deautomóvel é atendida pelos hospitais do INAMPS,sem que as seguradoras nada desembolsem pelostratamentos, explicou o Ministro: "Através doacordo, busca-se a remuneração ao INAMPS poresses atendimentos", disse ele.

O acordoUm assessor direto do Ministro Jarbas Passari-

nho informou que, a princípio, o acordo determinaque com o seguro, em caso de acidente, o tratamen-to médico ficará por conta da Previdência Social. Jáno caso de morte ou invalidez, a responsabilidadepassa a ser por conta da seguradora. Segundo omesmo assessor, é cedo ainda para se falar se oacordo será transformado em lei ou não. Tudodependerá de um entendimento a ser feito entre oInstituto de Resseguros do Brasil (IRB) e a Federa-ção Nacional das Seguradoras nos próximos dias.As duas entidades, conforme informou ainda oassessor, vão viabilizar legalmente o acordo, queserá levado a seguir ao Conselho Nacional deSeguros Privados. O assessor não soube informarquando o acordo entrará na prática.Na última terça-feira, o Deputado ClemirRamos (PDT-RJ) apresentou na Câmara dos Depu-tados um projeto com o mesmo objetivo. O projetodo parlamentar, em vez dos 405% do valor de cadaseguro obrigatório de veículo, determina que todoele (100%) seja transferido para a Previdência.Com isso, como no ano passado circulavam no país9 milhões de carros, a Previdência arrecadaria Cr$200 bilhões. Na próxima semana, o Deputado iráconversar com o Ministro Jarbas Passarinho sobre oseu projeto, que será enviado à Comissão deConstituição e Justiça da Câmara e, depois, àscomissões de Saúde e de Transporte, antes dechegar ao plenário.

BichoAinda em seu depoimento na CPI da Previ-

dência, Passarinho disse que o projeto de nacionali-zação gradativa da indústria farmacêutica através daCentral de Medicamentos (Cerne), elaborado pelosMinistérios da Indústria e Comércio, da Saúde e daPrevidência, foi vetado pelo Presidente Figueiredo.Ele afirmou, no entanto, que pretende estimular apolítica de substituição de importações no setor,embora isso afete "os interesses peculiares da

indústria farmacêutica multinacional". O Ministroinformou ainda que a Cerne despenderá Cr$ 1bilhão em pesquisas nesse setor em 84.

O Deputado Nilson Gibson (PDS-PE), pre-sente ao depoimento do Ministro, informou que ocarreainento de 10% da receita do jogo do bicholegalizado, segundo sua proposta de lei, a seraprovada na esteira do projeto do Executivo sobre aLxi de Contravenções Penais, deverá ocorrer antesdo recesso de julho, no âmbito da Câmara.

O artifício utilizado para isso é a emendaaditiva ao Artigo 81, do projeto de Lei das Contra-venções Penais, que dá poderes ao Executivo paraque permita o jogo do bicho, desde que parte dareceita do jogo seja destinada à Previdência, segun-do o projeto de lei que será apresentado por Gibsonaté quinta-feira da próxima semana.

Quanto à crise da Previdência, o MinistroJarbas Passarinho disse que, "enquanto não houverfonte de custeio própria para a renda mensalvitalícia e não se recuperar a reserva de contingên-cia da Previdência, não haverá solução racionalpara essa crise". É a falta da reserva de contingên-cia que vai fazer com que a Previdência pague Cr$200 bilhões de juros aos bancos em 84. Ele defen-deu ainda a necessidade de um redirecionamento doprocesso econômico do país no que diz respeito àPrevidência, afirmando que sua recuperação estáintimamente ligada à recuperação econômica doBrasil.

Fenaseg confirmaO presidente da Federação Nacional das Em-

presas de Seguros privados (Fenaseg), Victor Re-nault, confirmou ontem que o mercado seguradorvai repassar 40% do valor arrecadado com o seguroobrigatório de veículos para a Previdência Social, atítulo de ressarcimento dos gastos com as vítimas deacidentes de tráfego atendidas pelos hospitais doINAMPS. '

Um estudo nesse sentido está sendo feito pelaFenaseg, a Superintendência de Seguros Privados(Susep) e a Previdência Social. Reunault explicou,entretanto, que o repasse dos recursos só começaráem 1985, pois todos os seguros obrigatórios desteano já foram realizados, uma vez que o emplaca-mento de veículos terminou em 15 de maio. Consi-derando o exercício de 1984, porém, o volume derecursos para a Previdência eqüivaleria a cerca deCr$ 50 bilhões.

A frota nacional é de 11 milhões de veículos,número que se vem mantendo estável nos últimostrês anos. Segundo Victor Renault, embora a cadaano entrem no mercado entre 500 e 600 mil veículosnovos, um número também aproximado vai para oferro-velho. O preço do seguro até agora temaumentado na mesma proporção do reajuste dosalário mínimo. I

Juiz de Sapucaia não assina

auto de prisão em flagrante

w&n

Porto Alegre — Persiste o impasse com o Juizde Sapucaia do Sul, Luís Francisco Corrêa Barbosa,que, na véspera, resistiu à prisão decretada pelopresidente do Tribunal de Justiça do Estado, De-sembargador Paulo Boeckel Velloso. Ontem, elerecusou-se a assinar o auto de prisão em flagranteencaminhado pelo próprio Secretário de Segurança,Augusto Berthier. Sob pagamento de fiança de Cr$10 mil, o juiz asseguraria sua libertação imediata,mas exigiu sem êxito que a imprensa estivessepresente.

Diante disto, o Presidente do Tribunal cance-lou o primeiro termo e ordenou que o juiz permane-cesse detido, à disposição da Justiça. O Secretáriode Segurança determinou à tarde o afastamento dochefe da 2a Divisão de Polícia Metropolitana,delegado Wilson Muller Rodrigues, que, na véspe-ra, se negou a cumprir a ordem de prisão contra ojuiz.

InsubordinaçãoO delegado é amigo pessoal do juiz e respon-

derá a inquérito administrativo por insubordinaçãoa decisão judicial, concordando com a tese do juizde que a prisão seria inconstitucional e sem argu-mentos legais. "Sua missão era cumprir a ordem daJustiça, não discutí-la", salientou o Secretário.

Desde o início da tarde até às 19h, o Secretáriode Segurança, o chefe da Polícia Estadual, delegadoAntônio Diniz de Oliveira, e o subchefe, delegadoValdemarino Melgaré, tentaram convencer o juizCorrêa Barbosa a aceitar a prisão em flagrante pordesobediência à autoridade policial e resistência aprimeira ordem de prisão. Pagando a fiança, serialibertado. Aparentemente calmo, ele disse que só ofaria com a participação de repórteres, o que foirecusado.

O juiz preferiu permanecer na prisão especialno quartel do Regimento Bento Gonçalves, da PM,onde está detido desde a madrugada de ontem.Além do processo que tramita na Justiça, no qual éacusado de irregularidades no exercício da magis-tratura, agora o juiz responderá a inquérito pordesobediência e resistência a prisão, durante os

Acusada de tráfico

de bebês repele

denúncias do DPFSão Paulo — A principal acusada de organizar

um grupo especializado no agenciamento de mulhe-res grávidas dispostas a doarem seus bebês, Made-leine Cavalcanti Ben, divorciada, 44 anos, negouontem no escritório de seus advogados, PauloMiguel e Cláudio Akerib, todas as acusações quelhe são feitas pela Polícia Federal. •

Sou mãe e pai de meus oito filhos e nãochefe de quadrilha — afirmou Madeleine, divorcia-da do empresário Kleber Teixeira Baroni há 12anos, de quem diz receber constantes ameaças —"até de morte — em relação a uma partilha de bensque corre na Justiça.

ConhecimentoMadeleine admitiu apenas ter recomendado a

cerca de 10 casais que procurassem crianças a seremadotadas na instituição beneficente Obra do Berço.

Ela afirmou ter conhecido Celeste Krochmal-nik, 36 anos, também envolvida no caso, segundo aPolícia Federal, há cerca de três anos no escritóriodo advogado Roque Duva, com quem tratavaassuntos ligados à sua separação.

Nos conhecemos dentro do elevador edurante três anos não fomos amigas, mas conheci-das, e mantivemos boas relações. Eu olhava ascrianças dela, que estava na época sem empregada,e foi por um desentendimento por causa de nossascrianças que não nos vemos há seis meses]

incidentes por ele provocados nas quase 14 horasem que resistiu, no Foro de Sapucaia do Sul. Suaprisão havia sido decretada por ele se negar aabandonar o cargo, depois de ter sido suspenso peloTribunal.

Na ocasião, ele prendeu toda a cúpula policialgaúcha, que havia ido à comarca para tentarcumprir a ordem judicial. A prisão dos policiais foianulada, uma vez que, ao decretá-la, o juiz já estavafora da função.

AcenosDo alto de um terraço no quartel, ontem à

tarde, o juiz acenava para os repórteres que esta-vam a alguns metros de distância, junto ao portão.Sorridente, tentando comunicar-se por gestos, nu-ma das aparições — sempre escoltado por PMs —-ele tomava chimarrão descontraidamente. Noutra, ¦jogou um bilhete ao repórteres informando que nãoaceitaria o auto do flagrante sem a presença daimprensa. Alguns amigos e a mulher, a advogadaAlais, o visitaram levando jornais, cigarros e cara-meios.

O advogado José Maria Pires, que passavapelo quartel, se disse uma "das vítimas do Dr.Barbosa" e chegou a desabafar que "quem aqui faz,aqui mesmo paga". Revelou que o juiz era "total-mente arbitrário na comarca, agindo de formapoliciaiesca, participando de diligências policiais e,depois, julgando os réus". Além disto, "proibia oacesso dos advogados aos processos, o que sóocorria no momento das audiências".

O juiz impetrou pela manhã habeas .corpusjunto ao Supremo Tribunal Federal, alegando ainconstitucionalidade da prisão. O Ministro DécioMiranda, designado relator, não concedeu liminare, por telex, pediu informações ao Tribunal deJustiça.

Por determinação da Corregedoria, as portasda Ia Vara de Sapucaia do Sul, lacradas pelo juiz navéspera, foram arrombadas. Os corregedores JoãoFreire e Paulo Hertz abriram também armários egavetas, lacrados por Barbosa durante a madru-gada.

Polícia prende e

solta 2 suspeitos

de incendiar óleoSão Paulo — Dois suspeitos de terem provoca-do incêndio, há duas semanas, no córrego do

Outeiro, em São Sebastião, para onde escoou opetróleo depois do vazamento no terminal da Petro-brás, foram detidos e já liberados pela polícia local.Algumas testemunhas os reconheceram e outrasdisseram que eles são inocentes.

Depois de investigações em todo o litoralNorte paulista, a polícia de São Sebastião encontrouRubens Paulo de Souza, conhecido como J&séCarlos. Desde o dia do incêndio, ele foi acusado deter ateado fogo ao óleo no riacho. Uma testemunhao reconheceu, mas outra negou que tivesse sido ele.Em seguida foi detido Reginaldo Faria da Silva,também reconhecido por uma testemunha e inocen-tado por outras.

Agora, o delegado Paulo Sbrocco está procu-rando novas testemunhas que possam confirmar aculpa de Reginaldo ou de Rubens, que podem seracusados de homicídio culposo. A mesma acusaçãopode pesar sobre técnicos da Petrobrás, caso fiqueprovado que houve negligência ou imprudência naoperação do terminal Almirante Barroso, o maiorda empresa.

A polícia de São Sebastião continua ouvindofuncionários da Petrobrás que trabalhavam no diado vazamento do petróleo para o córrego doOuteiro. Segundo o delegado Sbrocco, até agoranão foi possível estabelecer culpabilidades.

8 ? l° caderno d sexta-feira, 15/6/84 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Míssil do Irã atinge

navio grego

no Golfo

Flueli, Sufça/UPI" ^

Beirute, Jedah e Nações Unidas — As forçasdo Irã atingiram ontem com um míssil o carguei-ro grego Agaton, perto do porto de Basra,informou a agência espanhola Efe. Fontes diplo-máticas gregas em Beirute declararam que ocargueiro sofreu apenas danos leves e que nãohouve vítimas entre os tripulantes.

O Conselho de Cooperação do Golfo, for-mado por representantes de seis países árabes daregião, concluiu ontem sua reunião na ArábiaSaudita divulgando comunicado com uma con-denaçâo velada ao Irã por ter atacado nodomingo um petroleiro do Kuwait.

Os próximos a se reunir serão os Ministrosde Defesa do Conselho de Cooperação doGolfo, a fim de coordenarem os planos militaresdiante do agravamento da guerra Irã-Iraque,anunciou a agência de notícias do Qatar.

Denúncia árabeO Conselho de Cooperação — com delega-

dos da Arábia Saudita, Kuwait, União dosEmirados Árabes, Qatar, Bahrain e Omã —afirmou no comunicado que seus ministros "de-nunciam vigorosamente a recente agressão con-tra o navio kuwaitiano Kazimah, em seguida auma resolução do Conselho de Segurança (daONU) condenando tais ataques".

A agência do Qatar explicou que a reuniãodos Ministros de Defesa árabes terá conto temaprincipal a segurança dos 7 milhões 700 milbarris diários de petróleo exportados pelosmembros do Conselho de Cooperação do Golfo.O local e a data da reunião serão divulgadosdepois que as consultas informais estiveremterminadas, acrescentou a agência.

Em Nova Iorque, um porta-voz da ONUdisse que o Irã e o Iraque chegaram a um acordocom as Nações Unidas sobre a supervisão inter-nacional do cessar-fogo a alvos civis. O porta-voz não deu detalhes do acordo, mas fontesdiplomáticas comentaram que implicará o usode um pequeno grupo de militares que já estão

no Oriente Médio, encarregados de supervisio-nar a trégua naquela região.

Programa soviéticoA União Soviética exortou as superpotên-

cias a adotar um programa de cinco pontos,destinado a assegurar a neutralidade do GolfoPérsico e a contrabalançar a presença militaramericana na região. São os seguintes:

proibição do estabelecimento de bases milita-res estrangeiras e da instalação de armas nuclea-res e de destruição de massa no Golfo;

proibição do uso ou da ameaça do uso daforça contra os países do Golfo e proibição deinterferência nos assuntos internos daquelespaíses;respeito ao estatuto de países não-alinhadosdos Estados do Golfo e proibição de envolvê-losem alianças militares com as potências nu-cleares;

respeito aos direitos de soberania dos paísesdo Golfo e aos seus recursos naturais;proibição à criação de obstáculos ou de amea-

ças ao comércio normal e ao uso das vias denavegação que ligam os países do Golfo àsoutras nações.

Preocupação americanaOs Estados Unidos estão confiantes em

relação ao seu fornecimento de petróleo, masadmitem que a guerra Irã-Iraque é motivo depreocupação, afirmou ontem o Secretário deEnergia americano, Donald Hodel.

Acrescentou que o consumo de petróleodiminuiu 10% nos Estados Unidos desde 1980,as importações do combustível se reduziram em33%, as fontes de fornecimento estão maisdiversificadas e que menos de 3% do combustí-vel usado pelos americanos provêm do GolfoPérsico.

Os Estados Unidos contam agora com maisde 305 milhões de barris em suas reservas depetróleo estratégicas localizadas no Texas e emLouisiana, disse Hodel.

Tribunal israelense culpa

2 oficiais por

terrorismo

Tel Avlv — Dois oficiais do Exército deIsrael — Gidead Peli e Yosef Tsuria —, acusa-dos de pertencer a um grupo terrorista judaico,foram declarados ontem culpados de conspira-ção para explodir a mesquita de El Aksa, nosetor muçulmano de Jerusalém.

Peli e Tsuria não tiveram definida imediata-mente sua pena, pois o tribunal marcou parajulho a data da divulgação da setença. O promo-tor público, Dorit Benesh, pediu ao tribunaluma pena que "expresse a censura da Justiça aomovimento clandestino e à ideologia que oapóia".

ConfissõesGidead Peli (31 anos) confessou ser membro1

do grupo terrorista. O tribunal chegou à conclu-são de que ele participou da conspiração paradestruir a mesquita de El-Aksa, um dos santuá-rios mais importantes da religião islâmica. O

atentado não chegou a ser praticado e o libeloacusatório não especificou quando deveria tersido executado. '

Yosef Tsuria (25 anos) foi declaradoculpado de tentar atacar a mesquita, por posseilegal de explosivos e por se fazer passar porpolicial, numa tentativa de comprar silenciado-res para metralhadoras. Ele confessou todosesses delitos. Um grupo de 27 israelenses estápreso, acusado de envolvimento em vários aten-tados terroristas contra árabes e palestinos daCisjordânia.

Eles foram presos em abril, depois da desço-berta de bombas em cinco ônibus árabes. Entreoutros delitos, o grupo é acusado pelo atentadoa bomba contra três prefeitos palestinos, em1980, e pelo homicídio de três estudantes árabesem Hebron. O julgamento da maior parte dosacusados começará domingo.

Sunita exige a saída de

druso e xiita de BeiruteBeirute — A liderança da comunidade mu-

çulmana libanesa sunita está exigindo a retirada,de Beirute Ocidental (setor muçulmano), dasmilícias drusa e xiita (também muçulmanas),acusando-as de transformar aquela área da Ca-pitai em um "campo de batalha". Birute Oci-dental está sob o controle dos milicianos drusose xiitas desde fevereiro. Os protestos sunitas seintensificaram depois dos violentos combates desegunda-feira entre os muçulmanos e o Exércitolibanês e milícias cristãs de Beirute Oriental,com cerca de 100 mortos e 300 feridos.

Grupos de mulheres muçulmanas foramontem ao escritório do líder religioso sunita,Hassan Khaled, para protestar contra a falta desegurança em Beirute Ocidental e exigir que asmilícias muçulmanas retirem das ruas seus arma-mentos. O dirigente druso Walid Jumblatt ne-gou que sua milícia tenha participado das lutasde segunda-feira, enquanto o chefe xiita, NabiBerri, alegou que suas forças apenas responde-ram ao bombardeio feito pelas milícias cristãs, apartir de Beirute Oriental.

Situação inaceitável| Chefes religiosos e políticos sunitas divulga-

ram, na noite de quarta-feira, um comunicado

conjunto exigindo a retirada, dos centros resi-denciais de Beirute Ocidental, dos pesados ar-mamentos das milícias muçulmanas. Afirmaramque são inaceitáveis "a anárquica falta de segu-rança em Beirute Ocidental, a circulação dearmas pesadas em ruas cheias de gente, odisparo de bombas e foguetes a partir de áreasresidenciais", mesmo que em represália a ata-ques dos milicianos cristãos.

Apesar dos protestos sunitas, prosseguiramontem as lutas entre as facções rivais ao longo dalinha verde que divide Beirute. As rádios infor-maram que cinco civis cristãos foram feridos porpistoleiros e que ocorreram ataques com grana-das perto da Passagem do Museu, que liga osdois setores da capital.

Tropas israelenses e sírias trocaram tirosontem durante duas horas, em Kafr Kuq, noLeste do Líbano, mas sem vítimas. O comandomilitar de Israel afirmou que os sírios iniciaramo incidente, ao atirar contra uma patrulha israe-lense que passava ao longo da linha de cessar-fogo.

HOJE AS 21:30 NA

REDE MANCHETE

do ColoradoRomance épico do Oeste americano. Baseado na obra demaior sucesso de James Mlchener. Com Robert Conrad,

Richard Chamberlain e Barbara Carrera.

22:30 - estréííi

O CAMINHO DO PODEROS MILIONÁRIOS

£{oy®'.a t'e Robert Wilder, que conta uma tempestuosahistoria de homens e mulheres movidos pela ambição.Com John Beck, Woody Brown e Howard Duff

23:50 - DEBATE EM MANCHETEcom a presença do Vice-Governador de São Paulo

ORESTES QUÉRCIADireção geral: ARNALDO NISKIER >

CANAL 6PARA 0 GRANDE RIO: UHF CANAL 20

REDE MANCHETE - TV DE 1." CLASSE

João Paulo II saúda, as crianças, a caminho da casa de São Nicolau

Papa propõe

mais diálogo

de protestante

e católico

Berna — O Papa João Paulo II, no terceiro dia de suavisita à Suíça, pediu um maior diálogo entre protestantes ecatólicos num encontro de cordialidade e descontraçãosem precedentes, na opinião dos líderes protestantes quereceberam o Pontífice no centro ecumênico de Kehrsatz,subúrbio de Berna, No centro, utilizado como igreja tantopor católicos quanto por protestantes, havia pouco menosde 100 pessoas.

O Papa admitiu que católicos e protestantes divergemem questões centrais da doutrina cristã, mas lembrou queessas diferenças "não devem nos dividir para sempre".Depois desse encontro, João Paulo II se reuniu em Lohn,perto de Berna, com os sete membros do Conselho Federaisuíço (Governo). E mais tarde, em missa para 5 milpessoas em Flueli, em frente à casa de São Nicolas,padroeiro dos suíços, pediu à Suíça que evite que seusistema econômico e financeiro leve a guerra ou a injustiçaao mundo.

Legado dinâmico— Enganos e erros recíprocos foram cometidos tanto

pela Igreja católica quanto pelos protestantes que sesepararam de Roma no século XVI — disse o Papa emKehrsatz, após render homenagem ao "zelo religioso" deCalvino e Zwinglio, dois líderes da Reforma suíça queromperam com Roma há 450 anos.

Embora tenha assinalado que os dois líderes deixa-ram um legado religioso "dinâmico", o Papa rejeitou

apelos de protestantes suíços para que as duas Igrejascompartilhem os serviços da eucaristia. Para tanto, disseJoão Paulo II, seria necessário "um completo entendimen-to na fé".

O pastor protestante Reinhrad Custer disse que "oencontro jamais teria sido possível há algumas décadas".Na sua opinião, "a divisão (entre católicos e protestantes)foi superada, apesar de ainda não existir unidade".

Mundo do dinheiroo Governo da Suíça tomou cuidados especiais paraminimizar a importância da visita de cortesia do Papa. O

Conselho Federal decidiu receber o Pontífice numa casa deconvidados no subúrbio de Lohn, em vez de Berna, aCapital. Autoridades ressaltaram que João Paulo II estavasendo recebido como dirigente da Igreja Católica e nãocomo Chefe de Estado.

À tarde, o Papa viajou de helicóptero até os povoa-dos junto às montanhas de Sachseln e Flueli, onde viveu osanto padroeiro da Suíça no século XV. Na missa ao arlivre em Flueli, o Papa alertou que "uma sociedadedemocraticamente constituída deve observar com atençãotudo que acontece no mundo poderoso do dinheiro".

Em Lima, o Cardeal Juan Landazuri afirmou que oPapa visitará o Peru no início do próximo ano, mas a dataainda não foi marcada. Deverá ser "no fim de janeiro ouinício de fevereiro", segundo o cardeal.

Livro denuncia conspiração

que envenenou João Paulo I

Nova Iorque — O livro Em Nome de Deus, afirmandoque o Papa João Paulo I, que morreu em setembro de 1978depois de apenas 33 dias de pontificado, foi assassinado,teve seu lançamento ontem simultaneamente em seispaíses: Estados Unidos, Inglaterra, França, Holanda,Suécia e Canadá. Segundo livro, alguém adicionou digita-lia (uma substância usada como tônico cardíaco) noremédio que João Paulo I tomava para baixar a pressão.De autoria de David Yallop, "Em Nome de Deus temcomo subtítulo "Uma Investigação em torno do assassíniodo Papa João Paulo I" e afirma que pelo menos seispessoas tinham motivos possíveis para matar o Papa. Eafirma que um deles, Licio Gelli, grão-mestre da lojamaçônica P.2, atualmente fugitivo de uma prisão suíça, foium dos cabeças da conspiração.

Prática usualO autor, no entanto, não apresenta evidência especí-

fica de que o crime foi realmente cometido. O editoramericano (Bantam Books) disse que não apóia necessa-riamente as conclusões do livro. Um porta-voz da assesso-ria de imprensa do Vaticano se recusou a comentar o livrojdizendo que suas conclusões são "imaginárias e absurdas".

David Yallop oferece o que qualifica de "evidênciacircunstancial" e declara que esta evidência sugere forte-mente assassínio:

— Estou convencido de que o Papa João Paulo I foiassassinado.A formação do consórcio de seis editores mostra queo livro terá um grande apelo de venda. A edição americana

da Bantam Books começa com 175 mil exemplares. Osoutros editores são Jonathan Cape (Inglaterra), ChristianBourgois (França), Van Gennep (Holanda), BrombergsBokforlag (Suécia) e Acadic Press (Canadá).

Até o fim do mês, segundo se espera, o livro serálançado no Brasil (pela Distribuidora Record), AlemanhaOcidental, Japão, Espanha, Noruega, México e Argenti-na. Na Itália, a revista semanal Panorama comprou osdireitos de serialização do livro.

O "Projeto X"A coordenação e o segredo do projeto de publicaçãodeste livro, mantido em rigoroso sigilo em 12 países, nãosão habituais. A Bantam disse que poucos de seus 650funcionários sabiam do projeto até sexta-feira da semana

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11 i mmmsmMrapa Luciani, morto em 78, e Yallop

passada. Uma pequena quantidade de altos executivos sóse referia a ele como Projeto X.

Yallop já escreveu quatro livros referentes a casosfamosos de assassínios, entre eles uma investigação arespeito da identidade do Estrangulador de Yorkshire eum estudo sobre um homem inocente acusado de um crimena Inglaterra.

O livro contém poucas notas de pé de página eescassas referências a fontes de informação: muitas fontessão anônimas. A editora submeteu o manuscrito a advoga-dos, financistas e especialistas em Vaticano. Jack Roma-nos, publisher da Bantam, disse que foi contratado uminvestigador no exterior para investigar tudo aquilo quepodia ser investigado.

[Ao apresentar ontem a edição inglesa de seu livro, emLondres, David Yallop acusou o Vaticano de pressio-nar suas fontes de informação a se retratarem, masafirmou que todos os depoimentos estão gravados.Segundo Yallop, um dos motivos que levaram aoenvenenamento de João Paulo I é que ele pretendiaafastar Monsenhor Paul Marcinkus do Banco do Vati-cano. Yallop disse que não foi realizada necropsia nocorpo do Papa, apesar de seu médico, poucos dias antesda morte, ter dito que ele gozava de "perfeita saúde".]

EDWIN McDOWELLThe New York Times

Escritor aponta seis suspeitosSegundo a revista italiana Panorama, os fatos

citados por David Yallop em seu livro Em Nome deDeus que provam a existência de um complô paraassassinar João Paulo I e o comparecimento suspeito dediversas pessoas no Vaticano, na manhã do dia 28 desetembro de 1978, para embaralhar as pistas, são:

o desaparecimento, por obra do cardeal Jean Villot,então Secretário de Estado do Vaticano, do testamentodo Pontífice; Yallop assegura que o documento existee, em seu livro, apresenta diversos depoimentos entreaspas;

a ordem dada pelo cardeal Villot de imediato embal-samamento do corpo de João Paulo I. Segundo Yallop,estando embalsamado o corpo, uma necropsia poste-rior não mostraria que um envenenamento poderia seruma eventual causa da morte;

o atestado de óbito por "infarto do miocárdio"emitido por um médico chamado por Villot que jamaisvisitou o Papa quando vivo e que nenhum dos eminen-tes patologistas entrevistados por Yallop em boa fésubscreveria. Este atestado de óbito jamais foi divulga-do pelo Vaticano, segundo Yallop, exatamente paraevitar polêmicas científicas;

a presença pelo menos "estranha" do bispo Marcin-kus às 6h45mm daquela manhã no pátio do Banco doVaticano (oficialmente, Marcinkus não podia saber damorte e seu alojamento não ficava dentro do Vati-cano);

a incerteza a respeito da hora exata em que o Papaexpirou; segundo Yallop, não foram feitos os acertoscientíficos indispensáveis para determinar a hora comsegurança;

a chegada mais do que "intempestiva" de doisencarregados do enibalsamamcnto; Yallop acha que

Villot chamou os embalsamadores por telefone antesque o médico examinasse o corpo;• o segredo absoluto imposto por Villot sobre tudo oque aconteceu naquelas horas cruciais. Um cardealresidente em Roma contou a Yallop: "Villot me disseque acontecera um trágico incidente. Que o Papa haviaingerido involuntariamente uma dose excessiva de seuremédio. O camerlengo (Secretário de Estado) medisse que a necropsia revelaria infalivelmente a existên-cia de uma dose excessiva. Ninguém acreditaria queSua Santidade se enganou por acaso. Teriam falado desuicídio, de assassínio. Achou-se conveniente, portan-to, não realizar a necropsia";9 em agosto de 1978 Roberto Calvi (o banqueiro dofalido Banco Ambrosiano, que posteriormente se suici-dou em Londres) estava na América do Sul com LicioGelli (o grão-mestre da loja maçônica P.2) e UmbertoOrtolano (financista, atualmente residindo em SãoPaulo) para estudar novos projetos. Segundo membrosde sua família, Calvi atribuía todos os seus problemasaos padres (aqueles do Vaticano) e, naquele ano, a umpadre em particular.

Na última parte de Em Nome de Deus, Yallopconclui que o veneno que podia ter morto João Paulo Ié a digitália. Todos os seis suspeitos de ordenar suamorte — Marcinkus, Villot, John Cody (então arcebis-po de Chicago), Roberto Calvi, Michele Sindona(atualmente preso nos Estados Unidos por fraudebancária) e Licio Gelli — tinhàm no Vaticano apoio econhecimentos para fazer chegar a dose mortal dedigitália aos aposentos pontificais. "Para homens comoeles qualquer porta do Vaticano podia ser aberta. Até aporta do armário onde Albino Luciani guardava seusremédios."

Itália pega

tailandeses

com cocaínaRoma — A Polícia italiana apreendeu

ontem 35 quilos de cocaína — avaliados emcerca de Cr$ 28 bilhões — que sete tailan-deses tentaram introduzir no país, na maiorapreensão de drogas já ocorrida no Aero-porto Leonardo da Vinci. Também recordefoi a apreensão de duas toneladas e meiade haxixe, em Israel, com valor aproxima-do de Cr$ 3 bilhões; enquanto a Polícia daHolanda tinha êxito ao capturar dois co-lombianos que entraram no país levando,cada um, meio quilo de cocaína embaladaem saquinhos, no estômago.

Os dois colombianos foram presos nacidade de Roosendaal, na fronteira com aBélgica, e estão agora num hospital, sub-metidos a tratamento para expelir a droga.Eles engoliram 100 bolsinhas de plástico,cada um, contendo cocaína. O haxixeapreendido em Israel estava num caminhãocarregado de areia e pertencia a membrosde uma rica família árabe. Foi a maiorapreensão de droga nos 36 anos de históriado país.

Tudo igualNo Aeroporto Leonardo da Vinci, aPolícia romana desconfiou quando, entre

um grupo de 24 turistas procedentes daTailândia, encontrou, em sete bagagens,sete frasqueiras da mesma cor e do mesmotamanho. Todas continham cocaína e seussete proprietários foram presos.

Ainda em Roma,' um tribunal conde-nou os chilenos Alfredo Vargas e CarlosSilva a 10 anos de prisão cada um. Elesforam presos em novembro de 1982 tentan-do introduzir cocaína no país. E, em LosAngeles, o tribunal do júri começou aanalisar uma gravação em videocasseteapresentada pela promotoria como princi-pai peça de acusação contra o industrialJohn de Loreans, acusado de tentar contra-bandear 24 milhões de dólares em cocaína.De Loreans, de 59 anos, foi preso em 1982e pode ser condenado a um total de 72 anosde prisão.

Chefe nazista

tem fortuna nos

Estados UnidosTel Aviv — O médico nazista alemão,

Joseph Mengele, conhecido como Anjo daMorte no campo de concentração de Aus-chwitz, na II Guerra, "não vive na selva doParaguai, na fronteira com Bolívia e Bra-sil", como disse recentemente em NovaIorque o caçador de nazistas Simon Wie-senthal, afirmou seu colega Tuvia Fried-man, chefe do Centro de Documentaçãosobre Criminosos de Guerra Nazistas, emHaifa. Mengele viveria em Assunção.

Contrariamente a estes rumores,esse sinistro criminoso não vive na selva doParaguai, e visita amiúde os Estados Uni-dos, onde possui uma fortuna avaliada emvários milhões de dólares — afirmou Fried-man. Mengele — que usou judeus docampo de concentração como cobaias desuas experiências — "pelo menos duasvezes por ano entra nos Estados Unidoscom documentos falsos", insistiu o investi-gador.

Tentativa de prisão iFriedman contou que em julho de 1979

um procurador de Miami tentou prender ocriminoso nazista no aeroporto, "mas seugolpe fracassou, já que aparentementeMengele foi advertido", informaram asagências AFP e Ansa. Segundo Friedman,Mengele cancelou sua viagem a Miami,depois que diplomatas alemães em Assun-ção o advertiram de que seria preso peloFBI.

Atualmente Mengele tem 73 anos.Se os Estados Unidos, Alemanha Ociden-tal e Israel não fazem o necessário paracapturá-lo o mais rapidamente possível,pode ser que nunca chegue a ser julgado —comentou Friedman, acusando os Gover-nos dos t três países de não fazerem osuficiente para deter o criminoso. — OGoverno de Bonn deveria oferecer 1 mi-lhão de marcos para a pessoa que ajudar acapturar o doutor. Israel prefere venderarmas na América do Sul e evitar confron-tos — concluiu.

Walesa deixa

sindicato se

boicote falharVarsóvia — Lech Walesa deu a enten-

der que deixará a liderança do banidosindicado Solidariedade se os eleitores po-loneses ignorarem o apelo dos grevistassindicais na clandestinidade, que pediramum boicote das eleições municipais dopróximo domingo. Em comunicado caute-loso, de forma a evitar qualquer instigaçãoaberta ao boicote — que poderia lhe valerum processo —, Walesa afirmou:

— É possível que, depois do dia 17 dejunho, eu suspenda minhas atividades. Eume comprometi a servir às pessoas, não aievá-las pela mão.

Fonte ligada ao Solidariedade disse,porém, que Walesa pretendia apenas pre-tendia cumprir um período de silêncio paradigerir os resultados da votação de domin-go. Ativistas do Solidariedade convocaramuma manifestação pacífica em Varsóvia nodia das eleições.

Sombra dos cassetetesUm texto do comunicado dos ativistas

entregue a jornalistas ocidentais exorta "ostrabalhadores e todas as pessoas em Varsó-via a não limitar seu protesto à recusa emvotar (...) e mostrar que as eleições sópodem ser realizadas à sombra dos cassete-tes policiais e com a cobertura das tropasantimotim Zomo".

Os ativistas pedem a seus seguidoresque "não reajam com força à força" e quenão deixem de ir à missa no domingo demanhã, para depois se reunirem em escri-tórios das prefeituras antes de convercirpara a sede regional do Governo em Var-sóvia.

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ESTRÉIANESTE SÁBADO

AS 21:00

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 15/6/84 ? Io caderno ? 9

URSS acusa EUA de provocar

o "teste

de força" de potênciasMoscou — 0 líder soviético Constan-

tin Cherncnko exortou todos os países elíderes políticos que são pela distensão e"hostis à loucura atômica" a fazer o"máximo esforço" em favor da paz. Nodiscurso de encerramento da reunião emMoscou do Conselho para a AssistênciaEconômica Mútua (Comecon), formadopor 10 países socialistas, Chernenko disseque o "perigoso teste de força" entre asduas potências não foi "escolhido pelaUnião Soviética", mas imposto "pelosmais reacionários círculos capitalistas,particularmente os Estados Unidos".

— Oferecemos aos países do Ociden-te condições honrosas para uma coexistên-cia pacífica. O socialismo não precisa deguerras, pois na competição pacífica podedemonstrar suas vantagens (sobre o capi-talismo) — disse o Presidente soviético.

EndurecimentoO discurso de Chemenkò marcou um

endurecimento da posição soviética, nomesmo dia em que uma entrevista dodirigente publicada pelo jornal oficial

Pravda criticava as resoluções adotadaspelos sete países mais industrializados doOcidente ao final de sua reunião emLondres, sábado.

— A União Soviética foi novamenteconvocada a retomar negociações de de-sarmamento — disse Cherncnko na entre-vista ao Pravda — enquanto os sete diri-gentes (dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália, Japão, Canadá eAlemanha) selavam posições que vão di-retamente contra a paz. Lamentavelmen-te, os apelos não são acompanhados depassos práticos em favor do diálogo. Aocontrário, a Europa é transformada emuma plataforma de lançamento de fogue-tes nucleares.

Os objetivos eleitorais de Reagan,segundo o dirigente soviético, explicariama "dualidade da política de Washington,lançada à corrida armamentista e suposta-mente interessada no diálogo". Chernen-ko, na entrevista do Pravda, insistiu na"desmilitarização do espaço extrater-rèstre".

Chernenko defendeu uma "nova or-

dem econômica internacional" que reduzao abismo entre países ricos e pobres.— O encontro de Londres — disse —ignorou completamente a situação dospaíses em desenvolvimento, em todos osníveis de sua dependência econômica.Silenciou sobre todos os problemas intrín-secos à sociedade capitalista, como o de-semprego, a inflação e o aumento do custodc vida Soberanos

No discurso de encerramento da reu-nião do Comecon, a primeira em 13 anosque reuniu representantes de todos ospaíses-membros, Chernenko criticou "autilização de fatores econômicos comomeio de pressionar politicamente e inter-vir nos assuntos internos de países sobe-ranos."

A afirmação foi uma referência àproibição de venda de tecnologia decomputador para os países do bloco sócia-lista, ao boicote à venda de equipamentopara o gasoduto Sibéria-Europa Ocidentale às sanções econômicas adotadas contra aPolônia após a decretação da lei marcial.

Margaret Thatclier e seu marido Denis fo-ram votar na seção eleitoral de Westminster

Holanda adia para 85 decisão

Desírçíeresse marca a

eleição do Parlamento

sobre instalação dos Cruise Europeu em 4 paísesHaia — O Parlamento holandês apro-

vou ontem plano do Governo que adiapara novembro de 1985 a decisão finalsobre a intalação de 48 mísseis americanosTomahawk Cruise, na Holanda, além deadmitir a colocação de um número menordessas armas se a União Soviética conge-lar ou reduzir o número de seus SS-20apontados para o Ocidente.

O Ministro do Exterior, Hans Van DeBroek, disse à agência Reuters que adecisão do Parlamento será usada peloGoverno para tentar'romper o impasseentre Estados Unidos e União Soviética

. nas interrompidas negociações sobre mis-seis de médio alcance.

CongelamentoEm Washington, o porta-voz do De-

partamento de Estado, John Hughes, dis-se que os Estados Unidos estavam "desi-ludidos" com a decisão holandesa nasconfiavam na convicção dos demais alia-dos. O Secretário-Geral da OTAN, Jo-seph Luns, disse que não podia "pular dealegria mas reconheceu que podia ter"sido pior".

Em Bruxelas, a notícia foi recebidapor funcionários da OTAN como um "malmenor" por arranhar a unidade da aliançaocidental em vez de quebrá-la como pare-cia certo há algumas semanas, quando

havia boas indicações de que a Holandarejeitaria os Tomahawk.

A decisão salvou o Gabinete holan-dês, que estava dividido entre aceitar ounão os mísseis até que a solução decompromisso foi negociada na coalizão decentro-direita. Vários parlamentares deoutros partidos tentaram emendar o planodo Governo sem sucesso: o Parlamentorejeitou todas as moções graças à adesãode sete oposicionistas que compensaram adefecção de sete políticos dos partidos decoalizão, o Democrata-Cristão e o Li-beral.

Van Der Broek disse que sabia que aHolanda tinha quebrado o alinhamentocom os demais países da OTAN quedecidiram aceitar os demais mísseis ameri-canos, 416 Tomahawk e 108 Pershing-2,nos prazos acertados pela OTAN em1979: iniciar a instalação das armas nofinal de 83 se não houvesse acordo sobre oassunto entre as superpotências.

— Mas achamos ao mesmo tempoque oferecer os 48 mísseis destinados àHolanda em troca de um congelamentosoviético também seria uma medida posi-tiva para a aliança — disse Van DerBroek.

Ele não acredita em qualquer movi-mento de Moscou para retomar as nego-ciações que interrompeu em dezembro

num protesto contra a chegada dos pri-meiros mísseis americanos à Europa, masacha que há boas possibilidades de umaretomada ano que vem após a eleiçãopresidencial americana de novembro. OPrimeiro-Ministro Ruud Lubbers disseque a vitória foi estreita, 79 votos a 71,mas o Parlamento deu sinal verde paraque a Holanda se empenhe em quebrar ogelo entre Estados Unidos e União Sovié-tica.

Especialistas da OTAN ouvidos emBruxelas pela Reuters não acreditam queMoscou congele a instalação de SS-20 emresposta à ação holandesa. Lembraramque os soviéticos constroem três novasbases, uma dentro do alcance da EuropaOcidental e duas no Oriente, apontadaspara Japão e China.

Alguns expressaram preocupação peladecisão holandesa, que abriu um prece-dente dentro da aliança ocidental, e afir-maram que se houver uma resposta positi-va de Haia de novembro de 1985 a instala-çâo dos mísseis só começará em 1988 —contra 1986, do plano orieinal:— Dentro das particularidades da po-lítica holandesa, a decisão provavelmentefoi um mal menor. Mas se os demaispaíses adotarem atitudes semelhantes emrelação a políticas da OTAN, a aliançapoderia um dia implodir por erosão inter-na — afirmou um analista graduado daOTAN.

Chernenko propõe

encontro com

Reagan mas apresenta condiçõesMoscou e Washington — O Presidente

soviético Konstantin Chernenko deseja,encontrar-se com o Presidente americano'Ronald Reagan, mas tal reunião precisaráde uma longa preparação para que produ-za resultados compensadores, afirmou oporta-voz do Kremlin, Leonid Zamyatin.Em Washington, uma fonte da Casa Bran-ca antecipou que Reagan iria renovar seuinteresse numa reunião de cúpula comChernenko, mas também se referiria auma cuidadosa preparação.— Há um grande número de exigên-cias que precisam ser consideradas antesde uma reunião de cúpula—disse Zamya-

União Soviética

gasta mais 10%

em armamentosWashington — A União Soviética

aparentemente gastou entre 5% e 10%mais em armas no ano passado, umaindicação de que o orçamento militar doKremlin aumentou mais do que em qual-quer época desde 1976, segundo funcioná-rios do Pentágono citados pela agênciaUP1.

A revelação aconteceu poucas horasantes de o Senado americano iniciar deba-te sobre o orçamento militar de 291 bi-lhões de dólares para o ano fiscal de 1985que vários políticos democratas preten-dem reduzir. Pelos cálculos dos especialis-tas americanos, tomando por base oscustos das mesmas armas nos EUA emdólares de 1982, a União Soviética gastou235 bilhões de dólares em 1982, contra 180bilhões dos Estados Unidos.

Novas armasAno passado, os Estados Unidos gas-taram 270 bilhões de dólares e a União

Soviética, pelos cálculos do Pentágono,entre 246 e 258 bilhões de dólares, entre12 bilhões e 24 bilhões menos que osEUA. Senadores democratas, em mino-ria, pretendem reduzir o número de mis-seis intercontinentais MX e devolver oprojeto para a Comissão das Forças Ar-madas para novos cortes de 6 bilhões dedólares.

A Casa Branca queria 40 MX, aComissão do Senado aprovou fundos para21. Na Câmara foram aprovadas verbaspara 15 MX, mas o dinheiro só poderá sergasto a partir do primeiro trimestre do anoque vem se até lá a União Soviética nãofizer concessões sobre controle de armas.Se houver desacordo de números entre asduas Casas terá que haver uma negociaçãoconjunta para se chegar a um acordo.

Os especialistas do Departamento deDefesa disseram que a União Soviéticainvestiu recursos consideráveis em novossistemas de armas, como o caça Mig-29, ocaça de ataque SU-25. o interceptadorMig-31, dois novos modelos de submari-nos e versões aperfeiçoadas de mísseisnucleares SS-18.

tin, que saiu pela tangente quando lheperguntaram se achava possível um en-contro ainda este ano. Ele respondeuapenas que isso dependeria dos prepara-tivos.

RelutânciaO último encontro de cúpula entre as

Superpotências foi há cinco anos em Vie-na entre o Presidente americano JimmyCarter e seu colega soviético, LeonidBrejnev. O antecessor de Chernenko,Yuri Andropov, manifestou interesse nu-ma cúpula com Reagan mas morreu semuma maior aproximação e Chernenko se

pronunciou ontem sobre o assunto pelaprimeira vez.

Nos dois últimos anos, Moscou e Wa-shington falaram regularmente em reu-nião de cúpula, com a exigência mútua decontatos de alto nível e possibilidade deresultado concreto. Na última semana,Reagan fez apelos para que o Kremlinvolte a negociar mísseis nucleares de mé-dio e longo alcance mas, na quarta-feira,Chernenko chamou de "conversa eleito-ral" as palavras de Reagan e o acusou deduplicidade política por convidar paranegociar enquanto aponta novos mísseiscontra Moscou.

Londres/UPIbm

fragata HMS Jupiter, da Marinha Real Britânica, equipada commísseis Exocet e Sea Wolf, deu um susto em centenas de turistas queobservavam suas manobras, ao bater em pilastra da Ponte de Londres,no Tâmisa. O navio ficou preso à ponte durante 20 minutos, até quedois rebocadores conseguiram afastá-lo

Americano não debate

uso militar do espaçoViena — Os Estados Unidos se retira-

ram ontem de um debate sobre a militari-zaçáo do espaço que se realizava na Co-missão sobre Usos Pacíficos do Espaço,órgão filiado às Nações Unidas. O chefeda delegação americana, Otho Eskin, diseque o assunto fugia à alçada da Comissãoe deveria ser discutido na reunião dedesarmamento em Estocolmo.

A Comissão foi fundada em 1959como principal fórum mundial sobre leiinternacional, exploração de recursos ecooperação tecnológica. Diplomatas queassistiram à sessão informaram que aUnião Soviética pretendia propor umamoratória na militarização do espaço comapoio dc países do Terceiro Mundo.

Escudo laserEles disseram que se tal coisa ocorres-

se os Estados Unidos abandonariam defi-

nitivamente a Comissão. Funcionáriosamericanos não confirmaram a informa-çáo: disseram apenas que Washington seretiraria da discussão de itens dos quaisdiscordasse.

A discussão aconteceu dias depois deos Estados Unidos terem anunciado oteste bem-sucedido de sua primeira armaespacial, uma ogiva interceptadora capazde destruir um míssil nuclear em órbita daTerra por impacto. Além disso, os Esta-dos Unidos estão tocando um programade escudo espacial a raios laser enquanto aUnião Soviética, na quarta-feira e ontemnovamente, convidou Washington a deba-ter o assunto e declarar uma moratória namilitarização espacial. O Governo ameri-cano se recusa a debater o assunto, ale-gando que tal acordo seria impossível defiscalizar.

Bonn — Reduzido interessee baixa participação cercaramontem o início da eleição parao Parlamento Europeu em qua-tro dos dez países membros daCEE. Inglaterra, Irlanda, Ho-landa e Dinamarca já escolhe-ram o seu bloco entre os 434deputados do Parlamento Eu-ropeu em Estrasburgo, mas oresultado final só será comuni-cado no domingo, quando osoutros seis países restantestambém votarem.

O interesse dos 270 milhõesde pessoas vivendo nos limitesda Comunidade Européia foiainda mais baixo do que em1979, quando o Parlamento foieleito pela última vez. A causaprincipal da pouca motivaçãoque os políticos despertaramem seus eleitores, apesar debastante dinheiro posto à dis-posição durante a campanhaeleitoral, é a própria impotên-cia do Parlamento Europeu,que só tem função de controlee supervisão, mas praticamentenada pode decidir.PÉSSIMO TEMPO

Apenas na Holanda as pes-quisas de opinião pública indi-cavam que 57% dos 10 milhõesde eleitores teriam compareci-do às urnas (apesar do péssimotempo). Os 13 partidos repre-sentados no Parlamento holan-dês em Haia declararam que aeleição para Estrasburgo é umplebiscito sobre a instalação denovos mísseis nucleares ameri-canos na Europa.

Na Inglaterra, onde aproxi-madamente apenas um terçodos 42 milhões de eleitores fo-ram entregar seu voto, a únicamaneira encontrada pelos poli-ticos de despertar maior inte-resse foi transformar a eleiçãoem briga política interna. Aspesquisas indicavam que o Par-tido Trabalhista tinha boaschances de se refazer de seupéssimo resultado de 1979(quando ficou com menos deum terço dos votos dos conser-vadores) — o que servirá prin-cipalmente para propósitos po-líticos internos.

Na Dinamarca, a ironia é oaparente sucesso de uma inicia-tiva popular chamada Campa-nha Contra a Comunidade Eu-ropéia. Dada a baixa participa-ção eleitoral (pouco acima dos40%), é bastante provável queesse grupo de adversários daCEE acabe conquistando omaior contingente de cadeirasreservadas à Dinamarca noParlamento em Estrasburgo.

Na Irlanda, um assunto se-melhante — tendências de se-paraçáo em relação à CEE —também tinha bastante influên-cia na campanha que precedeua eleição. Em 1979, contudo, aIrlanda atingiu uma das melho-res participações eleitorais,com quase 70% de seus 2 mi-lhões de eleitores indo àsurnas.

WILLIAM WAACK

Comissão do Senado dá

US$ 28 milhões para CIA

usar contra NicaráguaWashington — A Comissão

de Inteligência (serviço secre-to) do Senado aprovou mais 28milhões de dólares para que aCIA continue suas ações contrao regime sandinista da Nicará-gua. O Governo Reagan haviapedido 21 milhões de dólares,adicionais aos 24 milhões dedólares do atual ano fiscal.

— O sentimento na Câmaraé que os deputados não estãointeressados em 21 milhões ou28 milhões — disse o presiden-te democrata da Câmara deDeputados, Thomas 0'Neill.Acrescentou que a oposição àoperação clandestina da CIAestá se fortalecendo na Câma-ra, onde a Comissão de Inteli-gência denunciou ontem gastosda CIA superiores aos apro-vados.

A direção da anti-sandinistaAliança Revolucionária Demo-crática (Arde) anunciou na Ca-pitai costarriquenha "uma reti-rada tática" de suas forçasguerrilheiras no Sul da Nicará-gua, "para zonas fronteiriças",ante a ofensiva de 2 mil solda-dos do Exército Popular Sandi-nista (EPS), iniciada no come-ço da semana.

A Arde informou que osintensos combates causaram"300 baixas" no EPS e só admi-tiu a morte de 17 guerrilheiros.Disse que teve de evacuar seuhospital de campanha, onde serecuperam 25 feridos. Horasantes, o Ministério da Seguran-ça Pública da Costa Rica comu-nicara a detenção de 50 guerri-Iheiros da Arde e a hostilizaçãode 45.

Argentino defenderá

Aldunate se Uruguai

prendê-lo amanhãBuenos Aires e Montevidéu — Uma delegação de parta-mentares argentinos viajará segunda-feira para a Capital uru-

guaia, se o líder do Partido Nacional, Wilson Ferreira Aldunate,for detido amanhã, ao regressar a Montevidéu depois dc quase11 anos de exílio. Os parlamentares radicais e peronistastentariam libertar Aldunate, que já é candidato presidencial deseu Partido à eleição que os militares prometem para no-vembro.

A censura total imposta aos meios de comunicação dcdivulgar qualquer fato relativo à volta de Aldunate ao país, sófez aumentar o clima de expectativa e tensão, informou aagência Ansa. Hoje, vence o prazo dado pelos militares aospolíticos para que respondam a sua proposta de manutenção demecanismos legais de segurança para a democratização doUruguai.

ImpasseO Partido Nacional já ànunciou que, se seu líder for detidocomo ameaçaram os militares, não voltará ao diálogo político!interrompido a 5 de julho de 1983, na sétima sessão, quando osmilitares insistiam em manter em vigência a Lei de Segurançado Estado depois da eleição presidencial. Agora, os militares

querem que esses mecanismos de repressão permaneçam emvigência pelo menos dois anos após o pleito.Em panfletos distribuídos pelas ruas de Montevidéu, oPartido Nacional está convocando a população para receberAldunate, que chegará de navio, procedente de Buenos Aires,acompanhado de uma grande comitiva de dirigentes políticosuruguaios e quase 200 jornalistas estrangeiros. O Ministério doInterior já disse que não tolerará alterações da ordem, denun-ciando um suposto plano de ações violentas.

Thatcher critica nota

de Espanha e Argentina

por reclamar soberaniaBuenos Aires e Londres — No dia em que os ex-

combatentes argentinos lembraram em Buenos Aires o segundoano da rendição nas Falklands, a Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, censurou a Argentina e a Espa-nha pela reclamação da soberania nas Falklands e em Gibraltarno comunicado final da visita do Presidente Raúl Alfonsín aMadri. O documento foi firmado também pelo Primeiro-Ministro Felipe González.

— O comunicado distorce a verdadeira situação em Gibral-tar e nas Falklands. Desaprovamos este comunicado e, emespecial, hoje, que é o segundo aniversário da rendição dosargentinos nas Falklands, quando a bandeira branca ondeavaPort Stanley. Continuamos com o compromisso de respeitar osdesejos dos habitantes das Falklands e de Gibraltar — afirmouThatcher. No documento, Alfonsín disse que não assina cessar-fogo.

Visita particularDepois de encerrar a visita oficial de três dias a Madri, oPresidente argentino e sua mulher, Maria Lorenza Barreneche,viajaram ontem para Santiago de Compostela, em visita particu-lar de 48 horas à Capital da Galícia, terra dos avós de Alfonsín.Antes de embarcar na Capital espanhola, Alfonsín comentou

que a linha de crédito de 100 milhões de dólares que o Governode Felipe González abriu para a Argentina representa umaaposta na recuperação econômica de seu país. Dentro de algunsmeses, desde que o Governo argentino apresente projetosconcretos, a Espanha abrirá outra linha de crédito de mais 100milhões de dólares.

El Salvador investiga

envolvimento do serviço

secreto com EsquadrõesSan Salvador e Washington — O novo chefe de políciafazendária de El Salvador, Coronel Rinaldo Golcher, disse queestão sendo investigados relatórios acusando os integrantes da

extinta seção de informações da polícia, a S-2, de ligações com osesquadrões da morte no país.

Segundo o Coronel Golcher, o temido serviço de informa-ções, dissolvido pelo Presidente José Napoleón Duarte naquarta-feira, está sendo acusado de "envolvimento em muitasatividades ilegais, bem como de ligação com esquadrões damorte".

De Washington, porta-voz do Departamento de Estado,John Hughes, afirmou que os Estados Unidos aplaudem asiniciativas do Presidente Napoleón para desmontar os mecanis-mos da repressão e da violência, como passo importante pararestabelecer o respeito aos direitos humanos em El Salvador.

China compra armas nos EUAPequim — Estados Unidos e China concluíram um acordo

de venda de armas antiaéreas, antitanques e tecnologia militardepois de quatro anos de negociações, informaram fontes doPentágono. As conversações concluíram ontem entre o Secretá-rio da Defesa americano, Caspar Weinberger, e o Ministro daDefesa chinês, Zhang Aiping, que visita os Estados Unidos.

Espanha destitui 2 oficiaisMadri — O Ministério da Defesa da Espanha decidiu

retirar do comando dois oficiais que simularam o fuzilamento doprefeito da localidade de Avena e um vizinho seu, em praçapública, só para divertir os soldados de uma companhia doExército, que participava de exercício militar na região, infor-mou a agência Efe.

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ESTREIANESTE SÁBADO

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Londres/UPI

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL

URSS acusa EUA de provocar

o "teste

de força" de potênciasMoscou — O líder soviético Konstan-

tin Chernenko exortou todos os países elíderes políticos que são pela distensão c"hostis à loucura atômica" a fazer o"máximo esforço" em favor da paz. Nodiscurso de encerramento da reunião cmMoscou do Conselho para a AssistênciaEconômica Mútua (Comecon), formadopor l(J países socialistas, Chernenko disseaue o "perigoso teste de força" entre asduas potências não foi "escolhido pelaUnião Soviética", mas imposto "pelosmais reacionários círculos capitalistas,particularmente os Estados Unidos".

— Oferecemos aos países do Ociden-te condições honrosas para uma coexistên-cia pacífica. O socialismo não precisa deguerras, pois na competição pacífica podedemonstrar suas vantagens (sobre o capi-talismo) — disse o Presidente soviético.

Endurecimento¦ O discurso de Chernenko marcou um

endurecimento da posição soviética, nomesmo dia em que uma entrevista dodirigente 'publicada pelo jornal oficial

Pravda criticava as resoluções adotadaspelos sete países mais industrializados doOcidente ao final de sua reunião emLondres, sábado.

— A União Soviética foi novamenteconvocada a retomar negociações de de-sarmamento — disse Chernenko na entre-vista ao Pravda — enquanto os sete diri-gentes (dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália, Japão, Canadá eAlemanha) selavam posições que vão di-retamente contra a paz. Lamentavelmen-te, os apelos não são acompanhados depassos práticos em favor do diálogo. Aocontrário, a Europa é transformada emuma plataforma de lançamento de fogue-tes nucleares.

Os objetivos eleitorais de Reagan,segundo o dirigente soviético, explicariama "dualidade da política de Washington,lançada à corrida armamentista e suposta-mente interessada no diálogo". Chernen-ko, na entrevista do Pravda, insistiu na"desmilitarização do espaço extrater-restre".

Chernenko defendeu uma "nova or-

dem econômica internacional" 4ue reduzao abismo entre países ricos e pobres.— O encontro de Londres — disse —ignorou completamente a situação dospaíses em desenvolvimento, em todos osníveis de sua dependência econômica.Silenciou sobre todos os problemas intrín-secos à sociedade capitalista, como o de-semprego, a inflação e o aumento do custode vida Soberanos

No discurso de encerramento da reu-nião do Comecon, a primeira em 13 anosque reuniu representantes de todos ospaíses-membros, Chernenko criticou "autilização de fatores econômicos comomeio de pressionar politicamente e inter-vir nos assuntos internos de países sobe-ranos."

A afirmação foi uma referência àproibição de venda de tecnologia decomputador para os países do bloco sócia-lista, ao boicote à venda de equipamentopara o gasoduto Sibéria-Europa Ocidentale às sanções econômicas adotadas contra aPolônia apôs a decretação da lei marcial.

Reagan desenvolve "diplomacia

silenciosa"Nova Iorque — Numa entrevista cheia

de reticências e com alguns momentos dehumor, o Presidente Ronald Reagan disseaos jornalistas reunidos na Casa Brancaque está em contato com o líder soviéticoKonstantin Chernenko, desenvolvendo oque chamou de "diplomacia silenciosa"com vistas a uma possível conferência decúpula entre os dois chefes de Estado.

Reagan não quis adiantar os tópicosda agenda que seria discutida com ossoviéticos não excluiu a questão da limita-ção de armas nucleares, afirmando queainda não se falou sobre armamentos noatual estágio dos contatos, mas adiantouque deverá ser uma agenda onde se tenhaestabelecido previamente pontos comunsde discussão. Os russos — segundo Rea-gan — também querem uma "agendacuidadosamente preparada".

Durante toda a entrevista, Reagan,usando uma linguagem conciliatória c de-

clarando-se pronto a encontrar-se com ossoviéticos, mesmo se eles não voltarem àmesa de negociações de Genebra, procu-rou fugir de uma definição clara de suaagenda, de seus contatos com os russos ede um calendário para esses contatos. Masdisse que a comunicação ainda não chegouao ponto de um convite para uma confe-rência de cúpula.

O Presidente em sua breve fala antesda entrevista disse estar procurando rela-ções em melhores termos e mais realistascom a União Soviética para limitar aproliferação de armas nucleares, mas atéagora tem encontrado uma falta de vonta-de por parte dos russos de voltar à mesade negociações.

Reagan, em sua abertura, referiu-se àreunião de cúpula entre os desenvolvidos,em Londres, apenas como pano de fundopara destacar que baixou a inflação de8,5% em 1981 para a metade este ano, o

que possibilitou a criação de <í milhões 500mil novos empregos nos últimos 18 meses.(Quanto à inflação, previsões de econo-mistas tão divergentes entre si como omónetarista Milton Friedman e o estrutu-ralista John Kenneth Galbraith, estimamque no próximo ano a inflação americanadeverá subir para 10%.)

Sobre a política interna americana, oPresidente dos Estados Unidos respondeua uma pergunta feita a respeito de umcomentário do ex-Presidente Carter deque Reagan buscará evitar um debate comseu oponente democrata. Com expressãoirônica, provocou gargalhadas dos joma-listas ao dizer:

— Ai, lá vem ele de novo — paraprosseguir dizendo que está disposto adebater com o candidato democrata nopróximo outono.

Chernenko quer encontro sob condições

Moscou e Washington — O Presidentesoviético Konstantin Chernenko desejaencontrar-se com o Presidente americanoRonald Reagan, mas tal reunião precisaráde uma longa preparação para que produ-za resultados compensadores, afirmou oporta-voz do Kremlin, Leonid Zamyatin.

— Há um grande número de exigên-cias que precisam ser consideradas antesde uma reunião de cúpula—disse Zamya-

tin, que saiu pela tangente quando lheperguntaram se achava possível um en-contro ainda este ano. Ele respondeuapenas que isso dependeria dos prepara-tivos.

O último encontro de cúpula entre asSuperpotências foi há cinco anos em Vie-na entre o Presidente americano JimmyCarter e seu colega soviético, LeonidBrejnev. O antecessor de Chernenko,

Yuri Andropov, manifestou interesse nu-ma cúpula com Reagan mas morreu semuma maior aproximação e Chernenko sepronunciou ontem sobre o assunto pelaprimeira vez.

Nos dois últimos anos, Moscou e Wa-shington falaram regularmente em reu-nião de cúpula, com a exigência mútua decontatos de alto nível e possibilidade deresultado concreto.

Holanda adia para 85 instalação dos CruiseHaia — O Parlamento holandês apro-

vou ontem plano do Governo que adiapara novembro de 1985 a decisão finalsobre a intalação de 48 mísseis americanosTomahawk Cruise, na Holanda, além deadmitir a colocação de um número menordessas armas se a União Soviética conge-lar ou reduzir o número de seus SS-20apontados para o Ocidente.

O Ministro do Exterior, Hans Van De'Broek, disse à agência Reuters que adecisão do Parlamento será usada peloGoverno para tentar romper o impasseentre Estados Unidos e União Soviéticanas interrompidas negociações sobre mis-seis de médio alcance.

Em Washington, o porta-voz do De-partamento de Estado, John Hughes, dis-se que os Estados Unidos estavam "desi-ludidos" com a decisão holandesa nasconfiavam na convicção dos demais alia-dos. O Secretário-Geral da OTAN, Jo-

União Soviética

gasta mais 10%

em armamentosWashington — A União Soviética

aparentemente gastou entre 5% e 10%mais em armas 110 ano passado, umaindicação de que o orçamento militar doKremlin aumentou mais do que em qual-quer época desde 1976, segundo funcioná-rios do Pentágono citados pela agênciaUPI.

A revelação aconteceu poucas horasantes de o Senado americano iniciar deba-te sobre o orçamento militar de 291 bi-Ihões de dólares para o ano fiscal de 1985aue vários políticos democratas preten-. dem reduzir. Pelos cálculos dos especialis-tas americanos, tomando por base oscustos das mesmas armas nos EUA emdólares de 1982, a União Soviética gastou235 bilhões de dólares em 1982, contra 180bilhões dos Estados Unidos.

Novas armasAno passado, os Estados Unidos gas-taram 270 bilhões de dólares e a União

Soviética, pelos cálculos do Pentágono,entre 246 e 258 bilhões de dólares, entre12 bilhões e 24 bilhões menos que osEUA. Senadores democratas, em mino-ria, pretendem reduzir o número de mis-seis intercontinentais MX e devolver oprojeto para a Comissão das Forças Ar-madas para novos cortes de 6 bilhões dedólares.

A Casa Branca queria 40 MX, aComissão do Senado aprovou fundos para21. Na Câmara foram aprovadas verbaspara 15 MX, mas o dinheiro só poderá sergasto a partir do primeiro trimestre do anoque vem se até lá a União Soviética nãofizer concessões sobre controle de armas.Se houver desacordo de números entre asduas Casas terá que haver uma negociaçãoconjunta para se chegar a um acordo.

Os especialistas do Departamento deDefesa disseram que a União Soviéticainvestiu recursos consideráveis em novossistemas de armas, como o caça Mig-29, ocaça de ataque SU-25, o intercepladorMig-31, dois novos modelos de submari-nos e versões aperfeiçoadas de mísseisnucleares SS-18.

seph Luns, disse que não podia "pular dealegria mas reconheceu que podia ter"sido pior".

Em Bruxelas, a notícia foi recebidapor funcionários da OTAN como um "malmenor" por arranhar a unidade da aliançaocidental em vez de quebrá-la como pare-cia certo há algumas semanas, quandohavia boas indicações de que a Holandarejeitaria os Tomahawk.

A decisão salvou o Gabinete holan-dês, que estava dividido entre aceitar ounão os mísseis até que a solução decompromisso foi negociada na coalizão decentro-direita. Vários parlamentares deoutros partidos tentaram emendar o planodo Governo sem sucesso: o Parlamentorejeitou todas as moções graças à adesãode sete oposicionistas que compensaram adefecção de sete políticos dos partidos decoalizão, o Democrata-Cristão e o Li-beral.

Especialistas da OTAN ouvidos emBruxelas pela Reuters não acreditam queMoscou congele a instalação de SS-20 emresposta á ação holandesa. Lembraramque os soviéticos constroem três novasbases, uma dentro do alcance da EuropaOcidental e duas no Oriente, apontadaspara Japão e China.

Alguns expressaram preocupação peladecisão holandesa, que abriu um prece-dente dentro da aliança ocidental, e afir-maram que se houver uma resposta positi-va de Haia de novembro de 1985 a instala-ção dos mísseis só começará em 1988.— Dentro das particularidades da po-Iitica holandesa, a decisão provavelmentefoi um mal menor. Mas se os demaispaíses adotarem atitudes semelhantes emrelação a políticas da OTAN, a aliançapoderia um dia implodir por erosão inter-na — afirmou um analista graduado daOTAN.

À fragata HMS Júpiter, daM^^M^^m^^ânica, equipada commísseis Exocet e Sea Wolf, deu um susto em centenas de turistas queobservavam suas manobras, ao bater erri pilastra da Ponte de Londres,no Tâmisa. O navio ficou preso à ponte durante 20 minutos, até que

dois rebocadores conseguiram afastá-lo

Americano não debate

uso militar do espaço

Viena — Os Estados Unidos se retira-ram ontem de um debate sobre a militari-zaçáo do espaço que se realizava na Co-missão sobre Usos Pacíficos do Espaço,órgão filiado às Nações Unidas. O chefeda delegação americana, Otho Eskin, diseque o assunto fugia à alçada da Comissãoe deveria ser discutido na reunião dedesarmamento em Estocolmo.

A Comissão foi fundada em 1959como principal fórum mundial sobre leiinternacional, exploração de recursos ecooperação tecnológica. Diplomatas queassistiram à sessão informaram que aUnião Soviética pretendia propor umamoratória na militarização dò espaço comapoio de países do Terceiro Mundo.

Eles disseram que se tal coisa ocorres-se os Estados Unidos abandonariam defi-nitivamente a Comissão.

A discussão aconteceu dias depois deos Estados Unidos terem anunciado oteste bem-sucedido de sua primeira armaespacial, uma ogiva interceptadora capazde destruir um míssil nuclear em órbita daTerra por impacto.

Astronauta espiãoO coronel Anthony Boyle, do Exérci-

to inglês, candidato a ser o primeiroastronauta da Grã-Bretanha, foi obrigadoa suspender os treinamentos para vôo 110espaço por ter sido acusado, de formaindireta, de espionagem. Boyle foi envol-vido na investigação contra dois outrosmilitares britânicos que passaram infor-mações à União Soviética na base inglesade Chipre, onde ele serviu entre 1981 e 83.O substituto de Boyle no programa espa-ciai será o major Richard Fàrrimond.

Margaret Thatcher e seu marido Denis fo-ram votar na seção eleitoral de Westminster

Desinteresse marca a

eleição do Parlamento

Europeu em 4 paísesNa Inglaterra, onde aproxi-

madamente apenas um terçodos 42 milhões de eleitores fo-ram entregar seu voto, a únicamaneira encontrada pelos poli-ticos de despertar maior inte-resse foi transformar a eleiçãoem briga política interna. Aspesquisas indicavam que o Par-tido Trabalhista tinha boaschances de se refazer de seupéssimo resultado de 1979(quando ficou com menos deum terço dos votos dos conser-vadores) — o que servirá prin-cipalmcnte para propósitos po-líticos internos.

Bonn — Reduzido interessee baixa participação cercaramontem o início da eleição parao Parlamento Europeu em qua-tro dos dez países membros daCEE. Inglaterra, Irlanda, Ho-landa e Dinamarca já escolhe-ram o seu bloco entre os 434deputados do Parlamento Eu-ropeu em Estrasburgo, mas oresultado final só será comuni-eado no domingo, quando osoutros seis países restantestambém votarem.

O interesse dos 270 milhõesde pessoas vivendo nos limitesda Comunidade Européia foiainda mais baixo do que em1979, quando o Parlamento foieleito pela última vez. A causaprincipal da pouca motivaçãoque os políticos despertaramcm seus eleitores, apesar debastante dinheiro posto à dis-posição durante a campanhaeleitoral, é a própria impotên-cia do Parlamento Europeu,que só tem função de controlee supervisão, mas praticamentenada pode decidir.PÉSSIMO TEMPO

Apenas na Holanda as pes-quisas de opinião pública indi-cavam que 57% dos 10 milhõesde eleitores teriam compareci-do às urnas (apesar do péssimotempo). Os 13 partidos repre-sentados no Parlamento holan-dês em Haia declararam que aeleição para Estrasburgo é umplebiscito sobre a instalação denovos mísseis nucleares ameri-canos na Europa.

Comissão do Senado dá

US$ 28 milhões para CIA

usar contra NicaráguaWashington — A Comissão

de Inteligência (serviço secre-to) do Senado aprovou mais 28milhões de dólares para que aCIA continue suas ações contrao regime sandinista da Nicará-gua. O Governo Reagan haviapedido 21 milhões de dólares,adicionais aos 24 milhões dedólares do atual ano fiscal.

— O sentimento na Câmaraé que os deputados não estãointeressados em 21 milhões ou28 milhões — disse o presiden-te democrata da Câmara deDeputados, Thomas 0'NeTÍI.Acrescentou que a oposição áoperação clandestina da CIAestá se fortalecendo na Câma-ra, onde a Comissão de Inteli-gência denunciou ontem gastosda CIA superiores aos apro-vados.

8° Cliohê ?' sexta-feira, 15/6/84 ? 1° caderno ? 9

Argentino defenderá

Aldunate se Uruguai

prendê-lo amanhãBuenos Aires e Montevidéu — Uma delegação dc parla-mentares argentinos viajará segunda-feira para a Capital uru-

guaia, se o líder do Partido Nacional, Wilson Ferreira Aldunate,for detido amanhã, ao regressar a Montevidéu depois de quase11 anos de exílio. Os parlamentares radicais e peronistastentariam libertar Aldunate, que já é candidato presidencial deseu Partido à eleição que os militares prometem para no-vembro.

A censura total imposta aos meios de comunicação dedivulgar qualquer fato relativo à volta de Aldunate ao país, sófez aumentar o clima de expectativa e tensão, informou aagência Ansa. Hoje, vence o prazo dado pelos militares aospolíticos para que respondam a sua proposta de manutenção demecanismos legais de segurança para a democratização doUruguai.

ImpasseO Partido Nacional já anunciou que, se seu líder for detido,como ameaçaram os militares, não voltará ao diálogo político,interrompido a 5 de julho de 1983. na sétima sessão, quando osmilitares insistiam em manter em vigência a Lei de Segurançado Estado depois da eleição presidencial. Agora, os militares

querem que esses mecanismos de repressão permaneçam emvigência pelo menos dois anos após o pleito.Em panfletos distribuídos pelas ruas de Montevidéu, oPartido Nacional está convocando a população para receberAldunate, que chegará de navio, procedente de Buenos Aires,acompanhado de uma grande comitiva de dirigentes políticosuruguaios e quase 200 jornalistas estrangeiros.

Thatcher critica nota

de Espanha e Argentina

por reclamar soberaniaBuenos Aires e Londres — No dia em que os ex-combatentes argentinos lembraram em Buenos Aires o segundoano da rendição nas Falklands, a Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, censurou a Argentina e a Espa-nha pela reclamação da soberania nas Falklands e em Gibraltarno comunicado final da visita do Presidente Raúl Alfonsín aMadri. O documento foi firmado também pelo Primeiro-Ministro Felipe González.— O comunicado distorce a verdadeira situação em Gibral-tar e nas Falklands. Desaprovamos este comunicado e, emespecial, hoje, que é o segundo aniversário da rendição dosargentinos nas Falklands, quando a bandeira branca ondeavaI ort Stanley. Continuamos com o compromisso de respeitar osdesejos dos habitantes das Falklands e de Gibraltar — afirmouThatcher. No documento, Alfonsín disse que não assina cessar-fogo.Em Buenos Aires, um porco enrolado numa bandeirainglesa foi solto na sede do Banco de Londres na Argentina emprotesto contra a ocupação inglesa nas Falklands. O

'ato,assistido por 100 pessoas, foi promovido pelo Partido pelaIndependencia, cujo líder. Carlos Esteban, discursou dizendoque o "verdadeiro inimigo da pátria é o império anglo-saxonico ü

El Salvador investiga

envolvimento do serviço

secreto com EsquadrõesSan Salvador e Washington — O novo chefe de políciafazendária de El Salvador, Coronel Rinaldo Golcher. disse queestão sendo investigados relatórios acusando os integrantes da

extinta seção de informações da polícia, a S-2, de ligações com osesquadrões da morte no país.Segundo o Coronel Golcher. o temido serviço de informa-ções, dissolvido pelo Presidente José Napoleón Duarte naquarta-feira, está sendo acusado de "envolvimento em muitasatividades ilegais, bem como de ligação com esquadrões damorte".

O Exército salvadorenho lançou ontem um ataque sincroni-zado contra posições guerrilheiras dos Departamentos de SanMiguel, Unión e Morazan, os três principais redutos da FrenteFarabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN). A RádioVenceremos, porta-voz da FMLN, emitiu um alerta a todas astropas guerrilheiras que atuam nestes três departamentos, dizer!do que a ofensiva oficial emprega vários batalhões.

Atentado deixa Santiago

e a costa chilena sem

energia por duas horas

Santiago — Um atentado da Frente Patriótica ManuelRodriguez (FPMR) deixou sem luz por duas horas Santiago evárias cidades numa extensão de 1 mil 300 quilômetros da costachilena, incluindo Rancágua e Vina dei Mar. O apagón deixouJora do ar estações de rádio e TV por alguns minutos einterrompeu temporariamente o transporte ferroviário da Capi-tal para o interior. A cidade de Copiaco, onde se encontrava oPresidente Augusto Pinochet, também ficou sem luz.

Em Santiago, poucas horas antes do blackout, houveviolentos choques quando a polícia tentou impedir que uma"marcha da fome", organizada por pobladores. os moradores dasfavelas nos subúrbios da Capital, se aproximassem do PalácioPresidencial de La Moneda. A polícia usou cassetetes, bombasde gás e até carros lançadores de jatos dágua para dispersar osmanifestantes e pelo menos 20 pessoas foram presas e duasficaram feridas.

Na Dinamarca, a ironia é oaparente sucesso de uma inicia-tiva popular chamada Campa-nha Contra a Comunidade Eu-ropéia. Dada a baixa participa-ção eleitoral (pouco acima dos40%), é bastante provável queesse grupo de adversários daCEE acabe conquistando omaior contingente de cadeirasreservadas à Dinamarca noParlamento em Estrasburgo.

Na Irlanda, um assunto se-melhante — tendências de se-paração em relação à CEE —também tinha bastante influên-ela na campanha que precedeua eleição. Em 1979, contudo, aIrlanda atingiu uma das melho-res participações eleitorais,com quase 70% de seus 2 mi-Ihões dc eleitores indo àsurnas.

WILLIAM WAACK

A direção da anti-sandinistaAliança Revolucionária Demo-crática (Arde) anunciou na Ca-pitai costarriquenha "uma reti-rada tática" de suas forçasguerrilheiras no Sul da Nieará-gua, 'para zonas fronteiriças",ante a ofensiva de 2 mil solda-dos do Exército Popular Sandi-nista (EPS), iniciada no come-ço da semana.

A Arde informou que osintensos combates causaram"300 baixas" no EPS e só adini-tiu a morte de 17 guerrilheiros.Disse que teve de evacuar seuhospital de campanha, onde serecuperam 25 feridos. Horasantes, o Ministério da Seguran-ça Pública da Costa Rica comu-nicara a detenção de 50 guerri-lheiros da Arde e a hostilizaçãode 45.

10 ? Io caderno ? sexta-feira, 15/6/84

JORNAL DO BRASILFundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO, Diretor PresidenteBERNARD DA COSTA CAMPOS, Diretor WALTER FONTOURA, DiretorJ. A. DO NASCIMENTO BRITO, Vice-Presidente Executivo MAURO GUIMARÃES, Vice-Presidente

J. B. LEMOS, Editor

LAN

Volta ao Normal

jS ECORRIDOS apenas três dias do revés sofri-do pela sugestão da prévia, percebe-se que as

primeiras conseqüências indicaram a tendêncianatural à normalidade do processo sucessório. Seacolhida a idéia, por melhor que fosse sua inspira-ção recôndita, o oposto haveria ocorrido pelainevitabilidade do impacto da decisão no quadrogeral dos Partidos. Não há como considerar isola-damente uma agremiação partidária num comple-xo de fatores que necessariamente hão de sertomados em conjunto para melhor avaliação econtrole da crise.

Os dirigentes do Partido oficial cometeramesse erro de perspectiva, indiretamente favorecidospela posição equívoca adotada pelo Planaltp, emcujo interior deveriam ter sido ponderados com aprudência que se exige do Governo em tal conjun-tura os efeitos, facílimos de prever, da inopinadasubversão do panorama legal da sucessão. Comoficou demonstrado, pelo caráter e extensão doincidente do começo da semana, que o sucedâneotupiniquim das prévias norte-americanas estavadestinado ao sepultamento dos organismos nati-mortos, as oposições refluíram das ruas para seuleito natural. E o PDS, apesar da fratura ainda nãoconsolidada, ficou por sua vez em seu leito legal.

Em síntese, cada um dos dois grandes Parti-dos responsáveis pela normalidade — cada qual nolimite em que participa da responsabilidade maiordo comando governamental — retomou com natu-ralidade o caminho da respectiva Convenção. Au-torizado o expediente extralegal da prévia que noPartido do Presidente da República, em últimaanálise, significaria o desprezo inconseqüente doórgão máximo da direção partidária, é claro queliberados estariam os oposicionistas de posiçãoradical para abandonar por sua vez os condutospróprios de encaminhamento dos respectivos pro-blemas, numa segunda tentativa de fazê-los diluirna atmosfera das concentrações populares.

A quem poderia isso interessar? Dentre ospossíveis interessados na subversão das regraslegais impostas pelo sistema revolucionário, não sepoderia jamais incluir o General Figueiredo pormais de um motivo: primeiro, sendo ele o repre-sentante mais alto do sistema, era dele a voz que seincumbira de explicar à opinião pública mobilizadaem favor da aprovação da Emenda Dante deOliveira que havia "dificuldades de conjuntura" a;impedir a solução ideal e imediata da eleição direta

de seu sucessor; e segundo, a essa explicação quenão caberia discutir no curso de um processo aindarevolucionário de transição para a democracia oGeneral Figueiredo deu a sustentação de umargumento que igualmente seria inútil contestar,por se tratar de mera questão de fato. Queargumento era este? Resiimia-se na evocação dacampanha oposicionista, preparatória das eleiçõesparlamentares de 1982, durante a qual os líderes daOposição convocaram o povo para lhes dar maioriano Colégio Eleitoral e, portanto, acesso legítimo àPresidência da República.

Quem assim, de modo sincero e com raciocí-nio lógico, contribuiu para adiar o restabelecimen-to da eleição direta, não poderia em nenhumahipótese e de nenhum modo estimular um retornoà reivindicação das diretas-já. Era este, sem em-bargo, o efeito que começava a produzir no cenáriomóvel das decisões oposicionistas. Voltava-se dechofre, maliciosa e irresponsavelmente, a contestara legitimidade de um Colégio cujo domínio sedisputara nos apelos eleitorais de 82. E para isto,com os resultados previsíveis, tendiam todos adesdenhar as convenções partidárias, como sebanidas estivessem do mecanismo legal montadopara a escolha dos candidatos à Presidência daRepública.

Reduzia-se a mero sofisma a alegação de quea prévia seria instrumento hábil para promover aunificação do PDS. A existência de quatro postu-lantes irredutíveis nas respectivas posições pessoaisbastaria para inverter o alegado e indicar nasondagem a atomização das bases pelo impacto deambições legítimas, sem dúvida, mas insuscetíveisde compor por um confronto recrudescedor. Maisque atomizadas, as bases estariam sendo subleva-das num processo que se destinaria a marginalizaro mecanismo normativo que o próprio sistemagovernamental se encarregou de montar e a cujautilização se condicionou — expressamente — atransição pacífica para o regime democrático.

Foi isto certamente que acabou por percebero General Figueiredo, tardiamente mas ainda emtempo de evitar o agravamento extremo da crise.Ao Partido do Governo não poderia caber aliderança de um movimento típico de subversão daordem legal estruturada para garantir a superaçãodo último estágio do autoritarismo, que por tãolongo tempo submeteu o país e desconheceu seusanseios de normalidade.

Opção de Desgoverno

\7 AI de mal a pior o Estado do Rio. Começou* mal com o Governo que se elegeu com menos

de um terço dos votos e está cada vez pior com umaadministração feita contra a maioria dos cidadãos,nos quinze meses de delirante ficção política. Comos olhos postos na sucessão presidencial, o Gover-nador Leonel Brizola acumula o comando políticodo Estado e da Capital no mais alto grau demandonismo, à maneira gaúcha. Ele quer ser a urasó tempo Governador do Estado, Prefeito do Rio ecandidato a Presidente da República. Não é umacoisa nem outra, e muito menos chegará à terceira.Mas impede que o Secretariado possa cuidar deadministração e que o Prefeito faça o mínimo nacapital submersa pela falta de providências elemen-tares.

O Rio desceu mais em sua qualidade de vida.Ou, para situar os fatos em seu nível verdadeiro, acidade adotou o favelamento como nível de urbani-zação. Para tanto, bastou deixar a administração àmatroca. Quem já ouviu o Governador Brizolafalar da instalação de uma nova indústria depoisque chegou ao poder? Até hoje só se tem notícia deindústrias que se estão transferindo para outrosEstados.

O Sr Leonel Brizola declara-se preocupadocom o desemprego e com a recessão econômica,mas não é capaz da menor iniciativa para criarempregos ou estimular a atividade econômica.Limita-se a acusar o Governo federal. O comércio

do Rio paga impostos para o Governo estadualinvestir na expansão da rede de camelôs, que sãosubsidiados pela isenção fiscal. Não faz absoluta-mente nada o Governo Brizola, exceto destruir oque existia.

Uma economia de terra arrasada está sendodeliberadamente praticada para fazer o Estado doRio regredir ao começo dos anos 60, pois o SrLeonel Brizola quer recomeçar 20 anos depois emtrabalho político interrompido em 64. Continua omesmo ativista, desorganizado e desorganizadosPensa que o país é também o mesmo que deixou aosair às pressas para o exílio.

O Brasil é outro, reconheça ou não o SrBrizola. Outro, apesar de sua eleição por minoriainsuficiente de votos. E para compensar a inconsis-tência política, o Sr Brizola repete quem? Oprograma predatório que serviu ao radicalismoideológico de Salvador Allende e empurrou o Chileprimeiro na crise econômica, depois na agitaçãosocial e por último na ditadura.

É outro o Brasil, por mais que o Sr Brizolainsista em ser o mesmo agitador estéril de 63. Aúnica obra duradoura do Sr Brizola foi a conse-qüência política pela qual os brasileiros pagaramdurante tantos anos, enquanto ele descansavalonge das restrições. O verniz social democráticocom que recobriu seu radicalismo durante suatemporada externa não dá mais para esconder oagitador. Continua o mesmo, piorado pela idade.

TOPICOS

ContextoA situação da rede escolar pública,no Rio de Janeiro, está sendo vítima de

uma ação deliberada para destruir seupatrimônio físico, segundo levantamen-to publicado pelo JORNAL DO BRA-SIL. Atirar pedras nos vidros, pichar osmuros, danificar carteiras e outros mó-veis são fatos corriqueiros. Para sanar ovandalismo o Município deverá gastarpelo menos Cr$ 1 bilhão neste exer-cício.

O problema é parte do despolicia-mento geral em que se encontra acidade. Dir-se-á que o desapreço pelacoisa pública é, no fundo, uma questãode civilidade e educação. Mas estas,quando não se adquirem no lugar pró-prio, devem ser impostas pela comuni-dade. O aspecto grave da conivênciacom o generalizado desrespeito à lei,que se verifica na atual administração,consiste precisamente nisto. Impune-mente, camelôs ocupam as ruas; vaga-bundos de todo tipo, as praças, jardins,o Aterro do Flamengo. A liberdadepara depredar escolas, pichar muros, éparte de tal contexto.

ObscurantismoOuc órgãos policiais cometam com

estrangeiros tropelias que são norma

com os nacionais, pode-se até entender.Nossa polícia estacionou num nível in-ferior ao crime. Não se admite, noentanto, é que dois deputados minei-ros, embora do PDS, tenham pedido aoMinistro da Justiça o enquadramentodo Sr. Thomas Skidmore na Lei deSegurança Nacional.

Skidmore é um brasilianista, ouseja, um cidadão estrangeiro que sededica a estudar aspectos da vida brasi-leira. Já escreveu livros de grande utili-dade para a compreensão da vida políti-ca brasileira por parte de estrangeiros.Na atual estada no Brasil Skidmoreemitiu conceitos de valor sobre nossavida política e, logo de Minas, vem essainiciativa obscurantista. Deputados quepedem punição pela LSN estão no mini-mo com quinze anos de atraso.

O episódio policial à chegada dovisitante estava esquecido quando essesdeputados, e ainda por cima mineiros,assanharam uma intolerância que mos-tra o avesso da abertura. O brasilianistaSkidmore lida com fatos da vida políticabrasileira. Que culpa tem ele se omaterial disponível — como se vê nofato — é de tão baixa qualidade?

CARTAS

InversãoEspantosa a desfaçatez com que se

comportou o Sr Ronald Levinsohn emseu depoimento à Comissão de Inquéri-to da Câmara dos Deputados. Respon-sável por prejuízo colossal aos cofrespúblicos e a milhares de pessoas queconfiaram suas poupanças à guarda doGrupo Delfin, teve coragem de dizer:"Eu é que fui lesado." Sem o menorconstrangimento busca apresentar-secomo exemplo de probidade, induzidoao estelionato pelas autoridades. Vê-se,aliás, què todos os envolvidos em ope-rações fraudulentas no mercado finan-ceiro adotaram como estratégia alar-dear inocência, atirando a culpa noGoverno. Mas o Sr Levinsohn exagerana encenação. Ao mesmo tempo nãoresiste ao exibicionismo de nouveau-riche e insinua dispor de uma fortunaem empréstimos superior a 400 milhõesde dólares do exterior. Do jeito comovão as coisas, qualquer punguista apa-nhado em flagrante vai sentir-se nodireito de dizer: "roubei, sim, mas fuiconstrangido". Além do mais, é fazerpouco-caso da inteligência e da integri-dade das pessoas que constituem aautêntica opinião pública do país.

Acerto de contas

Solicito a divulgação dos esclareci-mentos que se seguem, quanto à matériapublicada na página 19 datdição de 14/6do JORNAL DO BRASIL:

A empresa que edita o jornal ÚltimaHora, a Arca Editora e Gráfica Ltda., eradevedora da Delfin Companhia de Crédi-to Imobiliário, em razão de contrato definanciamento, conhecido como Recon,para reforma completa das instalações doprédio da Rua Equador n° 702.

Por seu turno, a Delfin era devedorada Arca, em razão de serviços de divulga-ção e propaganda de seus produtos quevinham sendo realizados através do jor-nal Última Hora, segundo práticas usuaisnos meios de comunicação.

Conforme já se ficara convencionadohá muito, entre as direções de ambas asempresas, em dado momento realizou-seum acerto de contas, compensando-se osdébitos e créditos recíprocos. Para zerarcontabilmente as posições, os técnicosque assessoraram as operações se vale-ram do critério corrente no mundo nego-ciai, de atribuir aos créditos e débitosidêntico valor. Deve ser observado, aliás,que o crédito da Arca ultrapassava umpouco o valor de seu débito.

A denúncia oferecida contra o signa-tário partiu do pressuposto equivocadode que a Arca não teria prestado serviçosà Delfin: por isto, e só por isto, haveriafalsidade ideológica no contrato que pro-moveu a quitação bilateral.

O honrado Promotor de Justiça queelaborou a denúncia não tinha conheci-mento da farta documentação que de-monstra, de modo insofismável, os servi-ços publicitários prestados pelo jornalÚltima Hora aos produtos da Delfin,muito especialmente a caderneta de pou-pança. Tais provas foram apresentadas àComissão Parlamentar de Inquérito quese ocupa do assunto, e são integradas pormais de 200 publicações, que constituemcomprovação irretorquível da prestaçãode serviço jornalístico.

O signatário registra que a empresaArca Editora e Gráfica Ltda. não partici-pou de qualquer ato ilícito, e reafirma suafé no cabal esclarecimento dos fatos pelaação do Poder Judiciário. Antonio Ary deCarvalho, presidente da Arca Editora eGráfica Ltda. — Rio de Janeiro.

Desapontamento

U. ...

Na edição do 3/6/84 do JB, ao ladodos editoriais Desagregação Moral eProrrogação, Não, exemplos oportunos emagníficos de sensibilidade e sintoniacom a opinião pública, deparei com cartado Brigadeiro Carlos A. de O. Sampaio,reclamando contra o Comitê OlímpicoBrasileiro por excluir quatro jovens re-madores da competição de Los Angeles.Inteiramente de acordo com seus termos,solidarizo-me com o missivista associan-do-me no apelo para que se reformuleessa decisão que o próprio JB, em repor-tagem, estranhou ao analisar os critériospara a ela se chegar.

Desapontados estão não só os rema-dores como todos nós, brasileiros e des-portistas. Milhões e milhões de cruzeirossão gastos sem necessidade por órgãos dogoverno — as viagens turístico-presidenciais — não sendo correto quepor economia se prive a presença debrasileiros aptos e qualificados para bemrepresentar nossa juventude em competi-ção internacional de tamanha envergadu-ra como as Olimpíadas. Que o bom sensovolte aos dirigentes do COB. HyeroclioBarros — Barra Mansa (RJ).

A manobra do leite BEstamos assistindo a uma ampla onda

de desconfiança com relação ao leite B,consumido pela população. Ela parte detodos os lados. Na realidade, o próprioprodutor de leite nada tem com tudo issoe, lamentavelmente, é o que mais caropaga pela irresponsabilidade de algumaspessoas.

Aculpa cabe ao Governo do Estado.Pois mesmo recebendo toda documenta-ção necessária e respaldada em dados dafiscalização federal, comprovando o realexcedente de leite B, foi induzido peloSecretário da Agricultura, Sr Elias Cami-Io Jorge, a comprar o dobro do leite Bque realmente excede da produção esta-dual. É claro que, diante de tamanhaaberração, haja uma revolta por parte daopinião pública.

O Tribunal de Contas do Estado,certamente, terá que se interessar peloassunto e responsabilizar aqueles que, emcargos públicos, devem responder pejosseus atos praticados, cuja lisura, no mini-mo, deixa dúvidas. Usam o produtor e oconsumidor para, em nome dos interessessociais, arcarem com o leite para ascrianças. Se em cada litro de leite B estão

embutidos Cr$ 103,62 de ICM, é claroque haja uma retração na compra.

O Estado de São Paulo, como sem-pre, foi mais inteligente. Isentou o leite Bdo ICM, fortaleceu o produtor e conse-guiu baixar o preço, a nível de consumi-dor, não deixando as crianças sem o seuleite. Aqui, no Estado do Rio de Janeiro,impera a demagogia populista, sob osinônimo de um falso socialismo.

Podemos garantir que o produtor deleite B não adultera o seu leite. Se o seuleite não estiver dentro dos padrões de-terminados pelo Ministério da Agricultu-ra, o mesmo é desclassificado na própriausina receptora, pois ali a fiscalização érigorosa.

As denúncias apresentadas contra oleite tipo B e baseadas em laudos oficiaispodem dar a impressão de que a suaqualidade não corresponde, mas o que severifica é um péssimo manuseio do leiteB, por parte de alguns estabelecimentosvarejistas que, simplesmente, ignoram ofato de que o leite nunca pode ficar sem adevida refrigeração. O resultado é queacaba estragando, como qualquer outroproduto perecível. UIrich Reisky, Presi-dente da Associação dos Produtores deLeite B do Estado do Rio de Janeiro.

Falência da CapemiEsse jornal publicou dia 25/5/84 na

página 17, matéria sob o título Sindico daCapemi Revela Tentativa de Suborno aAdvogados, onde noticia declarações doSr Deputado federal Carlos Alberto D'eCarli, síndico da massa falida da Capemi— Administração e Participações Ltda.,cujo processo corre sob os nossoscuidados nas enobrecedoras funções derepresentantes do Ministério Público.

Em suas declarações, o Sr síndicorevela a existência de um contrato firma-do entre o representante legal da falida eum grupo de advogados, pelo qual éajustado o pagamento de Cr$ 3 bilhões,se for revogada a sentença decretativa dafalência. E, por que existe tal contrato, oSr síndico assegura que, desde o seuadvento ou "na mesma época", o Cura-dor começou a mudar o rumo de suaatuação no caso e passou a atuar contra asua pessoa.

Não conhecemos os advogados referi-dos pelo Sr síndico, jamais soubemos quequalquer deles tenha oficiado nos autosou mesmo funcionado no interesse dafalida e não tínhamos conhecimento da-quele contrato, que agora sabemos data-do de 13/6/1983, dias após a decretaçãoda quebra. Ainda que dele soubéssemos,nossa postura não se alteraria.

Às insinuações maldosas, daremos otratamento legal adequado. As ilaçõescom o intuito de ferir nossa honra, porcerto redundarão nas medidas punitivasque o caso exige.

UgH

de Tucuruí e que estaríamos exorbitandodas nossas atribuições, para pedir a refor-ma da sentença que decretou a falênciada Capemi.

Nosso comportamento quanto ao sín-dico é o mesmo empregado quanto aqualquer um dos síndicos que funcionamem processos sob nosso zelo: de indepen-dência è isenção, mantendo a distânciaque a função impõe. Em 21 de julho de1983, lançávamos em nossa promoção nafalência da holding:"É necessário ficar bem certo queadministrar u'a massa falida não podesignificar distribuir empregos e ocupa-ções de pessoas à custa da massa. Pormais nobres e justificáveis sejam os senti-mentos, ou por mais merecedores sejamos premiados pelos empregos."

Emitimos pareceres em 9/6/83 opinan-do pela decretação da quebra quando dopedido inicial e em 31/10/83 a favor damantença da sentença, no agravo deinstrumento ora pendente de julgamento.Em 4/5/84 requeremos a destituição dosíndico sustentando:"Conforme constatações do relatóriode auditoria realizada por Moreira Audi-tores Independentes, a AgroindustrialFazendas Unidas S.A., sociedade cujocontrole acionário foi cedido pelo Sr.síndico àquela Agropecuária e cujas obri-gações solidárias de pagar foram assumi-das pela aqui falida, mediante aval. ficacerto que dÊvem ser-lhe imputados diver-sos valores de reposição, de tal forma quesatisfaça ele sua obrigação de responderpelo passivo encontrável acima dos débi-tos apurados, então.

"Como se constata daquela auditoria,deve o Sr. síndico responder a competen-te ação para repor dinheiro e bens aopatrimônio daquela sociedade controladapela aqui falida, com o que os seusinteresses pessoais passam a ser de natu-reza conflitante com os interesses damassa que ele mesmo representa".

Nossos pareceres anteriores no senti-do favorável às pretensões do síndicoforam laborados enquanto ignorávamosque o seu crédito só poderá ser líquido ecerto, no dia em que ficar decidido aquanto ele monta, depois de deduzidos osencargos por ele assumidos. Verificandoque fomos mantidos em erro quanto àliquidez do crédito, matéria nova. capazde influir no direito das partes, logocomunicamos ao eminente relator doagravo de instrumento que tenta refor-mar a sentença da quebra.

A auditoria independente encontrouenormes somas e diversos bens que deve-rão ser repostos pelo síndico. Porquesonegou ele esta informação ao Juízo,deve ser aplicada a regra dos arts. 17 e 18do Cód. Proc. Civil, que trata da litigân-cia de má fé.

Sobre a saída dos bens de Tucuruí, osfatos foram imputados ao irmão do síndi-co , que — sem autorização do Juízo e atéante proibição do Juiz-substituto — assi-nou os documentos fiscais e de transpor-te, para desviar grupos geradores e trato-res para Itacoatiara, AM. Denunciada airregularidade, o síndico só conseguiureaver os bens por força de um mandadode segurança interposto perante o egré-gio Tribunal de Justiça do Estado doAmazonas, conforme auto de entregadatado de 30/12/83.

Como se sabe, há duas falências: a daAgropecuária (com sentença transitadaem julgado) e a da Holding, a tambémdenominada Celec (cuja sentença oraestá sujeita a recurso). Além do requeri-mento formulado pelo síndico, há outro,em apenso, ajuizado pela RAF — Terra-planagens e Construções, tendo parecerda Curadoria a favor da decretação dafalência, sem que algum fato novo tenhasurgido sobre o direito desta credora.Hélio Zaghetto Gama — PJ 1 7° Curadorde Massas da Comarca da Capital — Riode Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

Em respeito à tradição desse jornal eao seu público leitor, esclarecemos osassuntos suscitados para alegar "modifi-cação" do nosso comportamento em rela-ção à pessoa do síndico.

Alega ele que consideramos ilíquido oseu crédito de CrS I bilhão na falência daAgropecuária, que tentamos provar aretirada clandestina de motores e tratores

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou no

título da primeira página Devolução deIR terá cálculo trimestral, na sua ediçãode ontem. Na realidade, o que terá cálculotrimestral, no próximo ano, será o Impôs-to de Renda retido na fonte que, atéagora, era calculado com uma única cor-reção anual. O valor das devoluções,calculado em ORTNs (Obrigações Reajus-táveis do Tesouro Nacional), continua aser reajustado mensalmente, pela corre-ção monetária.

?D

JORNAL DO BRASIL OPTTVTAOsexta-feira, 15/6/84 ? 1" caderno D 11

Conversa mole para partido dormir

E sf '™ sucess6rio 6 o de embaralhador de cartas, de tal acordo interpartidario - ou, na hipotese mais enquanto vislumbrar uma chance de arrebatar aos norosco- torma que a solu?ao natural permanega fora do pessimista a partir de um ato de ruptura, apoia- Presidencia pela forca do voto A re-iran empos, os diagn6sticos alcance dos politicos. Ao negar repetidas vezes do no argumento de que o impasse§ansmi!dou- serie que a Zil Seiredo nrovoc^

asstigr sa° ,rilhas—POT

four:r r^ iss SS$quc'esperam •vcz na rota,iviLe d°

lESSSE!?* Coisas da politica este e um .ranfo ainda nao Assim, por ironia, os prorroaacionistas in-far-se por I qSto, ap na"agalhofad™ai |c

' veSl Ijf P^ndusivos^o

nunciamenlos de seus che- gam com o subito apoio da Oposi;ao na hora H.em cue nesem suas rachaduras dp tnH™ ™

gaiiiow uava eco versoes oticiais. fes Nao ha tambem ,nchna?ao do genero no °s pnmeiros contatos nesse sentido ja forammatizes. Aurelianistas andreazzistas malufistas • ° eVImedo de Prorr(WO. E com Palacio do Planalto, se, como exige o respeito a realizados, nao tiveram' sucesso, mas o eternopermanccerao na lenenda e — nasmem — atp JU^°S n1011^ Na quarta-feira, por exemplo, os autoridade, forem consideradas as palavras do caval.° de batalha alimentado nas.proprias hostesnoderao comnor uma alianca eventual rnntra n mil'tant5s mais fl6is do maluflsmo foram infor" proprio Chefe do Governo. Restaria, portanto, oposicionistas — a aversao incondicional aomal maior tiue se alevanta Em r ,1 n! ? !. ^ue a.tese do continufsmo, ate entao a via politica, no momento desacreditada pelos Deputado Paulo Maluf - estimula futuras in-

pedessistas brigam, se estracaiham masamenos £mit.ada, a gabinetes do Palac|o do P'a"alj0' amigos mais proximos do Presidente Figueiredo. cursoes nessa area Como admite um importante

que forca lhe imponha mudangas', TomarTo es- freq^t0U 1"!ensament,e °utras areas do P?der Se votada hoje, a proposta prorrogacionista

80v ,ernador P^ess.stai o antasma de Maluf estafor?os contra o fantasma da pr^rrogacao do

"°-S UA!I"0?.dias" f

verdade e que a restneao seria a5atida a aPmes P 8

J sendo adornado pelo Palacio do Planalto para

mandato do Presidente Joao Figueiredo ® 36 ape"aS da sessao conc'ufsse a chamada nominal dos TJt ° lance do c^tin™- 0um • ' • a u Congresso. parlamentares pedessistas. A Darte outras ra- ^d'u' ou impasse, imagina-se nos subterraneos

• ° l"1010 .s6"13"3' 3 rpanobra prorroga- $e COnseguir algar voo proprio, o que dia zoes, os presidenciaveis do partido a esconiuram prorrogayao. A Oposi?ao, que tem Tancredo

riV^1 n\pnaHnTini\ra 6 peng0sa- dfaut0" d>3 V3i se tornando viavel, gramas ao programado por instinto de conserva?ao e tudo farao para para ^tar

~ e at<: vencer — tergiversa, teme eSenador Jose Sarney, menos de 72 horas nonsense presidencial, a tese da prorrogagao tera bombardea-la. O pr6prio Mario Andreazza em

Cm p.'enC10 Pensa as vezes dar ouvidos a propos-

de ser viabilizada pelo caminho normal da emen- cujo bolso a tese ^gaS^p^o™ ta" SinaI Vermelho-

viS peacssistas' 0 ^reMdente retorsou a con- da a Constituigao — o que na atual correla^ao de ultima alternativa de nao ceder terreno ao adver- qUC ° PJP 3 qUC SC 'mp0S n° pr°CeSS0 for?as existente no Congresso pressupoe amplo sario, promete usar seu arsenal para conte-la Edjtor de Politica d0 joS doTaI'i?

Pobres e Pobres

D SICsTS? PC>bre ,inC'U" Cir0 Jambem corporil. e nao so espiritual. Explica Joao Paulo II: Pobreza evangelica nao diz necessariamente baixa

fe,ma WKwrtiv» " u •• j Mar" 0P9a° pelos mais pobres, na qual a Assembleia dos conditio socio-economica. E sobreludo disnosicao interioros deserdados da vida. aflitos carentes dosTens mateS —uF*

™ PUebli| qU'S comprometcr a 'greja na America atitude de alma, renuncia as tentagoes. amor a Deus e aoconvenientes aexistencia nrffido'Cessene,almen,ees,a: clueosPohresseJameyangeli- prdximo."Sao pobres em espfrito tambem os ricos que. a105 Zad°S' qUf8 Ig"ja d6Sd0bre de n0V°t0d;,S as suas ene#s niedida d;1 F«Fia riqueza nao «isam de dar-s? a i

Nesse sentido os pobres sao obieto de comiseracao e MM®pard q"e JesusCr,st0 '?jaSnc,ado a ,odos' Principalmente mesmos e de servir os outros" (Joao Paulo II no Vidigal. n"merecem ajuda para superarem as carencias de que sofrem P°fres-e ^ todostenham acesso a esta fonte v.va, a 4). "Os

pobres em espfrito sao aquelcs que sap mais abertosD-ir-ihes a m-in mn nnp tpniv.m viHa m. ••i . r wiffi mesa da paldvra e do pao, aos sacramentos, a comunidade a Deus e as "maravilhas de Deus" (At. 2,11). Pobrest Ota * caridude fraloraa . de - *1™' *" a* ba"!"d°S" "*"*» m 0|'C"lri,,s tm Si" Paul°' n" P""fue Pr»n,"s • ««• "mpre aquelc don, do alto, que

¦ ¦ ¦ .. ^« ' Nen, a Escri.ura |m ,, Isreja. Modcllin ncm CiZSaZ

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Z SZfift&Sl WWKmfMSm nlodorr ^ »» «,** en, - refers

privasao da Gra?a Divina. Podem ser pobres carentes dos W-l 7 V- p8 _ V pr Ll| ®rH os P° ,s' P.'0 .fat0 de seiem a todas as classes socias: "Aquele que e pobre. que vive na

bens espiriluais lanto » 1«MMW 111* «»» "'"e Pnv.lepa.la Josaber. lunar mirfria, aqoele q„e vive em abuidancia e bemJSar e.desprovidos de mmm wSS* IIMsHMII I »1 „

? ttossno.sim.p,edite- enfim. aquele que possui excessivan,e,„e e que tem deA todos os pobres antes dois semidos se dirieem as \ Pm WPwlfflW fa J(%1 '0 prl. ,e P'1^""'11 J" l|Kj* mas a sobra. A ntesma verdade Ua primeira bem-aventuranea

preoeupaeoes de Lus, de sua I|44 \Wk f! ¦|£l *' " "

I* " I.^ • Icom a palavra e com o exemplo: curou enfermos, deu vista a Wm _ A pobreza evangelica, valor para a vida eterna. nao ecegos, perdoou pecados, apresentou-se como o Bom Pastor wSfc, ^^ A pobreza canonizada por Cristo e outra: a pobreza privilegio de uma classe social, nem se confunde comem busca da ovelha desgarrada. m&wf/' envan8e|ica« a das^Bem-aventuraiKjas: "Bem-aventurados

qualquer ideologia dos pobres e oprimidos.Medellin e Puebla fizeram pelos pobres uma opgao fflBBll/f/f / M * °f. p?hres cm esp!r',°.' is,° :Kllieles cllle (possuindo ou A pobreza, como indigencia dos bens materials neces-

nitida, ainda que nao exclusiva mas preferencial. Opcao W&Mflr / A ^SlU _nao materials) tem o coggao desapegado dos bens e sarios a vida, e mal a ser socorrido; e so adquire valorpastoral, nao ideoldgica. vjj mteresses terrenos, mteiramente aberto e disponivel ao evangelico quando assumida tambem "cm espfrito".

A missao da Igreja e jevan Cristo as almas, e portanto \\\||| amor. Deus: Sa" a(luc'es clue cumprem com pertcigao o A pobreza, como carencia de Deus, e a unica desgra?aleva-Lo a quem nao o conhece ou nao o possui; e preferen- i //jJ\ •- lHi| pr'me'r° e mai(,.rde todos os Mandamentos (Amar a Deus verdadeira, porque constitui a morte da alma e frauda ocialmente aos mais necessitados, aqueles que, desprovidos . -• sobre todas as coisas). e precisamente por isso nao se apegam destino eterno a que Deus nos chama.do fundamental para a vida human!e totalmente absorvidos wjffiflralaN Co- aos j

caducos deste mundo. Sabem utiliza-los no cumpri- na luta pelo pao diario, precisam ser socorridos na penuria

~Hb ;mentode^sua missao na terra, sem fazer deles a finalidade • • D. JOSE FERNANDES VELOSO

Representagao distorcida j |

TV O bojo da Revolugao de 30, os dimento apropriado do que fossem os isto i, entre 1950 e 1962, a lotacao dos D 0 3tlGt3 QUS_ V6nC6U 3 V MSfStOfOliberais conseguiram que se lixas- partidos poli'ticos. Assim, a pratica eleito- maiores parlidiB cdmpojlou-sifiesle m<Esem os pnncipios Itgais para a estrutura- ral do penodo 1945/1965 (voto proporcio- do: o PSD passou de 2.1 milhoes para 1 "> u 9!'®' HaS UlllTipi3u3S. VIVA ITIOStrS 0 FIOSSO

?ao da Just||a Hleitoral. Embora ja entao nal. virtual auscncia de limitagoes para a milhoes; a UDN de 1,3 para 1,6 milhao-o nSfOI 0 m3IS EiSOflOrS MGflClOnQS, .o elemento autoritario constitufsse a for- constituigao de partidos poli'ticos, alem PTB de 1,3 para 1.7 milhao e o PSP de QTSHOG V6flC6Cj0r3 fl3 CStGQOFISga dorninante, os vitoriosos haviam assu- da inexistencia de distritos) iria inserir 558 para 124 mil. No pleito de I961 TGmininS, COfTI tOQOS OS ISDCGS, 3Smido o compromisso previo, gramas so- um elemento de distor?ao ao qual se tem quase a metade da Camara foi constitm'da COrGS G 3S GmOQOGS Q3 V M 3 f3t0 P13. Ji$^ \ Wj .bretudo a presenga da lideranga mineira dado pouca atengao, cumprindo reme- atraves das lliangas. Em conseqiiencia, _ _^,a? P?rCa e5a c°DGrtUra J| £/J| flf'¦j%A\Wj£&no movimento. de sanear o processo mora-lo, ja que os erros cometidos na PSD que elegeu 79 deputados federais COITiplGta QG UfTI QOS ITI3IOrGS ~~ \ ^SS^SSBBgeleitoral. pondo fim as fraudes. Criada materia no periodo posterior a 64 inse- aparece com uma bancada de 122- aCOntGCimGfltOS GSpOftiVOS d3pelo Codigo de 32. aquele ramo especiali- rem o risco de idealiza-la. Tenho em vista UDN elegendo 55 chega a 84 e o PTB ^^V"|'VA ^

^ taiTlbem

lindo-se assim I fase de reconhecimento do t o^tro^'alle awe- "^uSTu^'emSS tortTi reDOrtagem fnWgante! P0de-SG WfjfcjSP < /jSFdepoderes ate entao exercido pelos pro- sentar uma chapa conjunta, nao havendo unidade e ao proprio organismo dos par- DGDGr G COfrer, SGITI prGJUIZOSprios orgaos egis ativos, pratica que vi- sequer a obrigatoriedade de uma denomi- tidos nacionais, cada vez menos nacionais v ± 0"ha I SC"edade 6 3 vfrdade nafao assemelhada a dos partidos ou | ate cada vez menos partidos. por for?a , u. VIVA tGlTI maiS! COOta 0m eer,

K f" ,tf8 c exPressiva da aiian«a- Assistiram-se en- ^esmo dessa intromissao: a alianga elei- UltlfTflO CaRltUlO da hlStOria * s.'-veei ora rasi cira, pag. .. . m t3o acordos fantasticos como aquele em ,oral de legendas". (Revista Bras, de daS OlifTipiacISS, fsl3 SObfG „vista da instabilidade remante na decada QS comunis[as concorreram ,)s e|ej. Estudos Politicos. Janeiro de 1964) CICllSmO G da ITlUltaS diCaS ^de 30 e de seu desfecho ditatoria. a ^ ... . mnnrtantpc: nara niiom Wmm

Justiga Eleitoral somen,e se consolidou °n

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^ Na reforma impos-se CofS P ^Sr rorrPr fna fase subseqiiente a Constitui«ao de

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Janeiro. 0 expediente justifi- bipartidarismo sem organizar o corpo VIV^ mT^anra mnh nrn1946. cava-se tamo para assegurar quorum (nu- eleitoral. E quando se buscou atenua-Io nmo «nrr?Hl!?hSai]9^.maiS PrOX'ma.... . . mero minimo de votos) como para tentar nao foi com o proposito de formar auten- I ' ur/aInexistia entao a mtida compreensao a pos,?ao majoritaria (as sobras ficavam ticos partidos politicos mas simples bio- U0I73 G IGI3 VIVA,

de que a Just.Sa-Eleitoral embora pe?a para a legenda que obtivesse maior vo- cos parlamentares. capazes quando muito _essencial. nao podena substituir toda a taSao). de nQS brindar CQm gcadeia de que faz parte. Do ponto de , Para a composi?ao da Camara dos licos como o que ora assistimos. I Mvista da doutrina chissica, faltavam a Deputados, as aliangas de legenda tive- I /forganizasao do corpo eleitoral em area ram 1,5 milhao de votos em 1950 e 4,8 ANTONIO PAIM I M ffigeogralicas limiiadas (distritos) e enten- milhoes em 1962. No mesmo periodo, Redator do JORNAL DO BRASIL I M m

JORNAL DO BRASIL LTDA. I™™ I 1 \ /Avenida Brasil, 500 CEP 20 940 — Rio de Minas Ccrai* — Av. Afonso Pena, I 500,7° andar — BRASIIIA COIAMAJaneiro, RJ CEP 30(KX) —B. Horizontc.MG — telefone: 222-3955 Entreea Domiciliar I MCaixa Postal 23 100 — S. Crist6vao — CEP ,c'ex: ^ 3meses Cr$41.580.00 I k120 940 — Rio de Janeiro, RJ n r , 6mescs !...CrS7«!54o]oo H NTejejone - 2M-4423 (I'ABX) S^VADOR - JKQUIE - FI.ORIANOI'OLIS I ¦^ 558

23 690, (021) 23 262, (021) RS — telcfone: 33-3711 (PBX) — telex: (0512) 1 017 Eiire^^D^iciHar^ I @wi 'Pl.'ulVTi.'vnC'Vf'l a murDrui Nordeslt — Rua Condc Pcrcira Carneiro, 226 — telex ^mcscs CrS48.61)0,00 I «SI ERIN IKNDENLIA COMhRCIAI.: . i _ ctP 40 000 - Pcrnambi/<s - Salvador - fimcscs CrS91.Wllt.00 - 8.Supvrinlendcnlc: J(t>c Carlos Rodrigues - 244-31J3. RECIFE FORTALEZA — NATAL — J. PESSOA ¦Cierente de Vendas: Fabio Mattos Enlrega Domiciliar °CI ASSIFICADOS' Correspondcntes nacionais 3meses CrS 56.700.00 B hGerente de C'lassificados: Roberto Dias Garcia ^ I

Gcrcnlc Conwrtnl: Hilcw Ferreira Bonn (Alcmanha Ocidental), Buenos Aires (Argenli- CiS VI400 00 I ¦ IGerenle de Vendas - Rio: Jose Domingues na), Nova lorque (EUA), Roma (Itdlia). Washington, ENTRFGA POSTAL EM TODO o TFBBiTOBin III m ^Torres DC (EUA). Cidade do Mexico (Mcxico). NACIONAL TODO O TLRRITORIO | | | M Jf 7$ f«

Classificados por teUfone 284-3737 Serv^os notlclosos Imtm CrSJS.OOO.OO I II 1^M©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1984 ters. Sport Press, UP1, Airpress.S'DPA'EFE'RtU PRF.QOS DE VENDA AVULSA: I II MM i°s tentos, fotografias e demais cria?6es intelectuais Servl^ tspeciaij TO°SANTONEIR0'M'CERA,S/ S'PAUL0/ ES,''RI- I I I M HIKS|' ,|XK'elw| BVRJrTlie New York Times. Diasuteis, CrSpl.OO HHBBHHMIB IHHHB1 # S

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S6o Paulo —Avenida Paulina. 1294,15° andar CEP S-??J!!.Al!!:".'nL.!S'''R"0 SANTO R™'11*"4 '!!x[s7(*U*) | | | H01 310 —S. Paulo, SP — tccfone: 284-8133 (PBX)— 3mcscs ri«114Rnr»n DEMAIS ESI ADOS E rERRITORIOS H I H N nteicx: (on) 2i o6i.(oii)2j u38 ' I PP1 11

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sexta-feira, 15/6/84 ? Io caderno D u

Conversa mole para partido dormir

P ENGAVETEM- —

g|| SE os horósco- f~| f~]pos, os diagnósticosarrancados das bolasde cristal ou da óperabufa em que se trans- — formou a sucessão \J UIX 2.presidenda1 no Brasil. Col8as da politicaO PDS nao vai espati-far-se por enquanto,em que pesem suas rachaduras de todos osmatizes. Aurelianistas, andreazzistas, malufistaspermanecerão na legenda e — pasmem — atépoderão compor uma aliança eventual contra omal maior que se alevanta. Em resumo: ospedessistas brigam, se estraçalham, mas a menosque força lhe imponha mudanças, somarão es-forços contra o fantasma da prorrogação domandato do Presidente João Figueiredo.

No início da semana, a manobra prorroga-cionista ficou mais clara e perigosa. Ao desauto-rizar o Senador José Sarney, menos de 72 horasapós instigá-lo a promover uma prévia entre asbases pedessistas, o Presidente reforçou a con-vicção de que o papel a que se impôs no processo

enquanto vislumbrar uma chance de arrebatar aPresidência pela força do voto. A reação emsérie que a prorrogação de Figueiredo provoca-ria nos Estados e municípios, argumentam osandreazzistas, atrai contra a tese a antipatia detodos os que esperam a vez na rotatividade dopoder.

Assim, por ironia, os prorrogacionistas jo-gam com o súbito apoio da Oposição na hora H.Os primeiros contatos nesse sentido já foramrealizados, não tiveram' sucesso, mas o eternocavalo de batalha alimentado nas próprias hostesoposicionistas — a aversão incondicional aoDeputado Paulo Maluf — estimula futuras in-cursões nessa área. Como admite um importantegovernador pedessista, o fantasma de Maluf estásendo adornado pelo Palácio do Planalto paracom ele firmar-se o lance do continuísmo. OuMaluf ou impasse, imagina-se nos subterrâneosda prorrogação. A Oposição, que tem Tancredopara lutar — e até vencer — tergiversa, teme eem silêncio pensa às vezes dar ouvidos à propos-ta. Sinal vermelho.

JOMAR MORAISEditor de Politica do JORNAL DO BRASIL

também corporal, e não só espiritual. Explica João Paulo II:"A opção pelos mais pobres, na qual a Assembléia dosBispos em Puebla quis comprometer a Igreja na AméricaLatina, é essencialmente esta: que os pobres sejam evangeli-zados, que a Igreja desdobre de novo todas as suas energiaspara que Jesus Cristo seja anunciado a todos, principalmenteaos pobres, e que todos tenham acesso a esta fonte viva. àmesa da palavra e do pão, aos sacramentos, à comunidadedos batizados" (Discurso aos Operários em São Paulo, n"2).

Nem a Escritura nem a Igreja, nem Medçllin nemPuebla, canonizam a pobreza material como se esta fosse emsi mesma valor absoluto; é situação a corrigir, não ideal aalcançar. Não se compreende, pois. como certas teoriasmodernas pretendam erigir os pobres, pelo fato de serempobres e oprimidos, como fonte privilegiada do saber, lugarteológico, fulcro da nova eclesiologia. Eles são. sim, predile-tos do amor de Cristo e da ação pastoral da Itireja; mas apobreza material não é. de si, sinal de santidade nem fonte

.do saber teológico.A pobreza canonizada por Cristo é outra: a pobrezaenvangélica, a das Bem-aventuranças: "Bem-aventurados

os pobres em espírito : islo é: aqueles que (possuindo ounão bens materiais) têm o coração desapegado dos bens einteresses terrenos, inteiramente aberto e disponível aoamor de Deus. São aqueles que cumprem com perfeição oprimeiro e maior de todos os Mandamentos (Amar a Deussobre todas as coisas), e precisamente por isso não se apegamaos bens caducos deste mundo. Sabem utilizá-los no cumpri-mento de sua missão na terra, sem fazer deles a finalidadede sua vida.

Pobreza evangélica não diz necessariamente baixacondição sócio-econòmica. É sobretudo disposição interior,atitude de alma, renúncia ás tentações, amor a Deus e aopróximo."São pobres em espírito também os ricos que. àmedida da própria riqueza, não cessam de dar-se a simesmos e de servir os outros" (João Paulo II no Vidigal. n°4). "Os

pobres em espírito são aqueles que são mais abertosa Deus e às "maravilhas de Deus" (At. 2,11). Pobres,porque prontos a aceitar sempre aquele dom do alto. queprovém do próprio Deus. Pobres em espírito —aqueles quevivem na conciência de ter recebido tudo das mãos de Deuscomo um dom gratuito, e que dão valor a cada bemrecebido" (Ib. n" 2).

" Bem-aventurados os pobres em espírito" — refere-sea todas as classes sócias: "Àquele

que é pobre, que vive namiséria, àquele que vive em abundância e bem-estar e,enfim, àquele que possui excessivamente e que tem desobra. A mesma verdade da primeira bem-aventurançarefere-se a cada um de modo diverso" (Ib., n° 4).

A pobreza evangélica, valor para a vida eterna, náo éprivilégio de uma classe social, nem se confunde comqualquer ideologia dos pobres e oprimidos.

A pobreza, como indigência dos bens materiais neces-sários à vida, é mal a ser socorrido: e só adquire valorevangélico quando assumida também "em espírito".

A pobreza, como carência de Deus, é a única desgraçaverdadeira, porque constitui a morte da alma e frauda odestino eterno a que Deus nos chama.

7>/////,

D. JOSE FERNANDES VELOSOBispo de Petrópolis.

Eloy Schleder o atleta que venceu a V MaratonaBradesco-Jomal do Brasil, será o primeiro brasileiroa correr nas Olimpíadas. VIVA mostra o nossoherói e mais Eleonora Mendonça,a grande vencedora na categoria JSte»L-feminina, com todos os lances, ascores e as emoções da V Maratona M^W/T

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j^- O bojo da Revolução de 30, os|j H liberais conseguiram que se fixas-sem os princípios legais para a estrutura-çáo da Justiça Eleitoral. Embora já entãoo elemento autoritário constituísse a for-ça dominante, os vitoriosos haviam assu-mido o compromisso prévio, graças so-bretudo à presença da liderança mineirano movimento, de sanear o processoeleitoral, pondo fim às fraudes. Criadapelo Código de 32, aquele ramo especiali-zado do Poder Judiciário ficou com aatribuição de "proclamar os eleitos, abo-lindo-se assim a fase de reconhecimentode poderes até então exercido pelos pró-prios órgãos legislativos, prática que vi-nha deturpando a seriedade e a verdadedas eleições" (Edgar Costa — A legisla-çáo eleitoral brasileira, pág. 133). Emvista da instabilidade reinante na décadade 30 e de seu desfecho ditatorial, aJustiça Eleitoral somente se consolidouna fase subseqüente à Constituição de1946.

Inexistia então a nítida compreensãode que a Justiça Eleitoral, embora peçaessencial, não poderia substituir toda acadeia, de que faz parte. Do ponto devista da doutrina clássica, faltavam aorganização do corpo eleitoral em áreageográficas limitadas (distritos) e enten-

dimento apropriado do que fossem ospartidos políticos. Assim, a prática eleito-ral do período 1945/1965 (voto proporcio-nal. virtual ausência de limitações para aconstituição de partidos políticos, alémda inexistência de distritos) iria inserirum elemento de distorção ao qual se temdado pouca atenção, cumprindo reme-morá-lo, já que os erros cometidos namatéria no período posterior a 64 inse-rem o risco de idealizá-la. Tenho em vistaas alianças de legenda.

A legislação facultava que um parti-do político a outro se aliasse para apre-sentar uma chapa conjunta, náo havendosequer a obrigatoriedade de uma denomi-nação assemelhada à dos partidos ouexpressiva da aliança. Assistiram-se en-táo acordos fantásticos como aquele emque os comunistas concorreram às elei-ções juntamente com a extrema direita,no Rio de Janeiro. O expediente justifi-cava-se tanto para assegurar quorum (nú-mero mínimo de votos) como para tentara posição majoritária (as sobras ficavampara a legenda que obtivesse maior vo-taçáo).

, Para a composição da Câmara dosDeputados, as alianças de legenda tive-ram 1,5 milhão de votos em 1950 e 4,8milhões em 1962. No mesmo período,

isto é. entre 1950 e 1962, a votação dosmaiores partidos comportou-se deste mo-do: o PSD passou de 2.1 milhões para 2.2milhões: a UDN de 1,3 para 1,6 milháQ; oPTB de 1,3 para 1,7 milhão e o PSP de558 para 124 mil. No pleito de 1962,quase a metade da Câmara foi constituídaatravés das alianças. Em conseqüência, oPSD que elegeu ,79 deputados federaisaparece com uma bancada de 122: aUDN elegendo 55 chega a 84 e o PTBelegendo 63 aparecia com 109. Analisan-do o processo conclui Pompeu de Sousa:"Introduziu-se uma entidade mortal àunidade e ao próprio organismo dos par-tidos nacionais, cada vez menos nacionaise até cada vez menos partidos, por forçamesmo dessa intromissão: a aliança elei-toral de legendas". (Revista Bras. deEstudos Políticos, janeiro de 1964)

Na reforma subseqüente impôs-se obipartidarismo sem organizar o corpoeleitoral. E quando se buscou atenuá-lonáo foi com o propósito de formar autên-ticos partidos políticos mas simples blo-cos parlamentares, capazes quando muitode nos brindar com espetáculos melancó-licos como o que ora assistimos.

ANTONIO PAIMRedator do JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL LTDA

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E

JORNAL DO BRASIL

Uma frente fria esta no oceano na altura do litoral do Rio de Janeiro, em reativagao sobre ocontinente, onde recua de Norte para Sul como frente quente, causando ehuvas e trovoadasnuma ampla faixa da regiao Centro-Sul do pais.

No RlO Bahia: Pte nub/nub c/chvs isol no litoral do Estado. Demaisreg pte nub/nub. Temp: Estrivel. Miix. 28.1, mfn. 22.3;Parcialmente nublado a claro. Tcmperatura est.lvel. Ventos Mato Grosso: Clr a pte nub c/nvo isol ao amanbecer. Temp:Sudoeste a Norte fracos. Visibilidade boa. Mrixima 28.0 em EstAvel. Mdx. 33.4, mfn. 19.1; Mato G. do Sul: Nub c/chvsSanta Cruz e Minfma 17.2 no Alto da Boa Vista. esp. Temp, lig decl. Mdx. 30.8, mfn. 19.7; Golds: Clr/pteAs Chuvas — Precipitay/io em milfmetros nas ultimas 24 nub c/nvo isol ao amanhecer ao Sul do Estado. Temp:horas: 0.0; Acumulada este mes: 0.3; Normal Mensal: 43.2; Estavel. M4x. 30.6, mfn. 13.7; Dlstrito Federal/Brasilia: ClrAcumulada este ano: 239.1 e normal anual: 1075.8. a pte nub c/nevoa timida ao amanhecer. Temp: Est«1vel.O Sol — Nascert &s 05h3lmin e o Ocaso ser£ «\s 17hl5min. Mix. 26.4, mfn. 14.9; Minas Gerais: Pte nub a nub noO Mar — No Rio de Janeiro: Preamar — 03hl3min/1.2 e Oeste, Sul e Sueste do est. Demais reg clr/pte nub. Temp:16hl0min/l.2. Baixamar — 10h32min/().? * ?7hS1min/n S Estrivel. Mrix. 2fi.fi. mfn. 15.2: Run. Kiinin- Ptp nnh T#»mrv

nun. jejnp: bstavel; Koraima: Clr a pte nub. Temp: Htlainqui: ll.chuva; Honolulu: 22, limpo; Jerusalem: 23,Estavel. Mdx. 30.0, mfn. 22.5; Ronddnla: Clr/pte nub, c/nvo limpo; Lisboa: 18, limpo; Londres: 20, nublado; Los Ange-isol. Temp: Estdvel. Mix. 32,0, mfn. 20.4; Pari: Nub c/chvs Its: 18, nublado; Madri: 26, limpo: Malta: 25, limpo;ao Norte Estado. Demais reg clr a pte nub. Temp: Estdvel. Manila: 28, nublado; Miami: 24, chuva; Montreal: 18,MSx. 31.4, mfn. 21.4; Amap6: Nub c/chvs ao Norte. Temp: nevoeiro; Moscou: 16, nublado; Nairobi: 25, encoberto;Estavel. Miix. 29.0, mfn. 23.8; MaranhAo: Pte nub/nub. Nassau: 25, encoberto; Nova I)6lhi: 36, limpo; Nova lorque:c/pncs chys/Nortc do Est. Demais reg. pte/nub. Temp: 25. venlus; Nfce: 20. limpo: Oslo: 15, nublado: Ottawa: 18,Estave. Mix. 31.0, mfn. 23.4; Piaui: Pte nub/nub. Temp: encoberto; Paris: 22, encoberto; Pequim: 16, limpo; Preto-tstavel. Mfn. 21.4; Ceari: Pte nub/nub c/chvs isol no lit do ria: 08, nublado; Ryad: 41, limpo: Regina: 15, encoberto;Estado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estdvel. MSx. Roma: 24, limpo; San Francisco: 13. limpo; Seul: 28, limpo;28.9 min. 2^.9; R. G, do Norte: Pte nub a nub c/chvs isol lit S6fia: 19, limpo; Sfdnei: 15, nublado; Talp*: 28. nublado;wt. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estavel. Mfn. 21.8; T6qulo: 22, encoberto; Toronto: 19, encoberto; Tunis: 27,Pemanibuco/Parafba: Pte nub a nub c/chvs isol no lit do limpo; Vars6via: 16, chuva; Viena: 25, nublado; Washing-Estado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estdvel. Mix. ton: 31, neblina; Winnipeg: 07, nublado; Buenos Aires: 02,29.4, mfn. 21.8; Alagoas/Sergipe: Pte nub a nub c/chvs isol limpo; Caracas: 21. nublado; Havana: 13. limpo; Lima: 17.ntest. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estivel. Mfn. 20.0; nublado; Mexico: 13, ndvoa; Santiago: 04, nevoeiro.

Aguinaldo Ramos

TEMPOSatélite GOES - INPE (Cachoeira Paulista, SP) • 18h (14/6/84)

Depois do susto, em frente ao Planetário, os estudantes comentaram o assalto

Uma frente fria está no oceano na altura do litoral do Rio de Janeiro, em reativação sobre ocontinente, onde recua de Norte para Sul como frente quente, causando chuvas e trovoadasnuma ampla faixa da região Centro-Sul do país.

IDA REVOREDO

m As famílias Annes Dias e Vianoli convidam para aMissa de 7o Dia pela querida TIA IDA, às 9:30 hs do

• dia 16 de junho, sábado na Igreja do Colégio SantoI Antonio Maria Zaccaria à Rua do Catete, n° 113.

JOSELINA PERIARD LEITE(7° DIA)

t

Maria Nice Leite de Miranda, Gualberto Gon-çalves de Miranda, Weymar Teixeira Leiteconvidam parentes e amigos de sua mãe esogra JOSELINA PERIARD LEITE para Missa

de 7o Dia, a ser celebrada no dia 16 de junho, sábado,às 10h, na antiga Catedral, na rua 1o de Marçoesquina da 7 de Setembro.

JAYME FARBIARZ

KLEINLERER(AAATZEIVA)

Sua família comunica que a Desço-berta da Matzeiva de seu saudosoesposo, pai, sogro e avô realizar-se-ádomingo, 17, 9:30 h, Cemitério VilaRosali (Novo).

?OBCICheia Minguante Nova CrescenteHoje 21/06 29/06 05/07

12 n l° caderno n sexta-feira, 15/6/84

PROF. DR. JOAQUIM DE

CASTRO BARBOSA

(FALECIMENTO)JL A sua família consternada cumpre

| o doloroso dever de comunicar o' seu falecimento ontem e o sepui-

tamento hoje às 10 horas no cemitériode Guaratinguetá — São Paulo

FANI STAREC(DESCOBERTA DA AAATZEIVA)

¦Usyel, Ana Marlene e filhos, lloni, Nellye filhos, Ma Thereza e filhos, HenriqueRath Fingerl e fám. convidam os de-mais parentes e amigos para a Desço-berta da Matzeiva de sua inesquecível

mãe, sogra, avó e irmã a realizar-se domingo dia17 de junho às 10 h no Cemitério ComunalIsraelita do Cajú. Pede-se não enviar flores.

DR. JORGE ARMÊNIOMISSA DE 7o DIA

JL Esposa, filhos, genro, noras e netosT convidam seus parentes e amigos

' para o ato religioso em sufrágio desua boníssima alma à realizar-se às

9:30hs, do dia 16 do corrente na Matrizde Nossa Senhora da Conceição Apareci-da, à Rua Ferreira de Andrade, 103 Méier

RENATA PONTES LOPES

. THEREZINHA PONTES LOPES, DARCY NEVES LO-«+" PES, MARCELLO PONTES LOPES. OSMARIO SAR-

I MENTO PONTES, EDNA MARCELLO PONTES,j JORGE GUILHERME MARCELLO PONTES, MARIA

COELI MARCELLO PONTES, SÉRGIO GUILHERMEMARCELLO PONTES e FLAVIO GUILHERME MARCELLOPONTES agradecem as manifestações de pesar recebidaspelo falecimento de sua querida filha, irmã, rleta. sobrinha eprima RENATA e convidam para a Missa de 7" Dia a serrealizada amanhã, dia 16 de Junho, às 08:00 horas damanhã, na Igreja de N. S, da Conceição, à tua Marquês deSão Vicente, 19 —Gávea. (P

JORNAL DO BRASIL

mmmmmmmÊmmmmmmamÊmFalecimentos

Juiz decreta prisão de

sete dos 12 acusados de

integrar bando de BruniNiterói — O Juiz José Carlos Nogueira dos Santos, da Ia

Vara Criminal, não decretou, por falta de provas, a prisão desete dos 12 acusados de participar da quadrilha que pretendiaexportar cocaína em latas de sardinha da Beira Alta para osEstados Unidos. Decretou, porém, a prisão de Lívio Bruni Jr.e mais quatro pessoas.

Segunda-feira, o magistrado irá interrogar os réus masnão ouvirá, pois alguns estão foragidos. Os advogados doindustrial Afonso Baião Galvão (um dos sócios das IndústriasBeira Alta) garantiram que ele comparecerá ao interrogató-rio, "porque não tem nada a ver com o que seus filhos possamter feito, nem com as loucuras de Lívio Bruni Jr.".

Alem de Livinho, o Juiz José Carlos Nogueira dos Santosdecretou também a prisão de Luiz Gonzaga Costa, o GonzagaPreto, Luiz Gonzaga, o Gonzaga Branco: José Dias de Moraese Marcos Galvão Fonseca, filho do industrial Afonso GalvãoBaião. Acatou os pedidos de prisão preventiva somente dosréus contra os quais ele verificou "haver prova da existênciade crime doloso e indícios suficientes de autoria", dos crimesprevistos na Lei de Entorpecentes — tráfico e formação debando. Excluiu, ainda, os que já se encontram presos

Os denunciadosOs 12 denunciados pela promotora Marilza Matos Men-

des são:Lívio Bruni Jr, de 31 anos, que planejou a compra e venda

de cocaína, com o objetivo de dominar o tráfico no Rio deJaneiro e exportar a droga, adquirida na Bolívia, para osEstados Unidos.

Marcos Galvão Fonseca, economista, filho do industrial,seria o encarregado de controlar a exportação de cocaína paraos EUA.

Carlos José Coutinho, o Tuca, de 27 anos, gerente-administrativo do bando.

José Gonçalo da Cruz Alencar, de 31 anos, traficante esegurança de Lívio Bruni Jr.

Álvaro André da Silveira, o Dedé, 32 anos, preso emflagrante com cerca de 300 quilos de maconha e acusado deexplorar uma boca de fumo em Niterói.

Gilson Roberto Le Masson Fernandes, 48 anos, funcionárioda Secretaria de Polícia Civil.

Luís Gonzaga Costa, o Gonzaga Preto, detetive lotado naPolinter, que também fazia parte da segurança de Lívio BruniJr. Confessou ter participado do seqüestro do traficanteFrancisco de Assis Régis Medeiros.

Luís Gonzaga, o Gonzaga Branco, traficante e homicidaforagido do presídio de Água Santa.

José Dias de Moraes, de 44 anos, servente da Secretaria dePolícia Civil.

Daniel Leite de Oliveira, de 38 anos, motorista de táxi quetransportava partidas de cocaína para Livinho.Manoel Apoiinário de Gouveia e Freitas, de 75 anos,

motorista da família Bruni, envolvido por Livinho no trans-porte de cocaína.

Afonso Baião Galvão , industrial, pai de Marcos e RicardoGalvão Fonseca, amigos de Lívio Bruni Jr, acusado por Tucade ter emprestado dinheiro a Bruni para comprar grandespartidas de cocaína.

DPF adia

apresentação

de ArantesA Polícia Federal adiou para

hoje a apresentação do ex-Deputado Federal e atual su-piente do PDS (GO) GuidoMagalhães Pereira Arantes,que na madrugada de quarta-feira foi preso com mais trêshomens, no Hotel Bandeiran-tes, em Copacabana, com umquilo de cocaína. A Polícia Fe-deral alegou que o caso conti-nua sendo investigado e queseria prematuro a apresentaçãoagora dos acusados.

Junto com o ex-Deputadoestava o peruano Lincoln Ra-mires Alarcon e os amazonen-ses Valdemariano FernandesDamasceno e Cláudio RamosPereira. A polícia está investi-gando também as transaçõescomerciais de Guido Arantes.EXPORTADOR

Goiânia — A pepita de ourode meio quilo que o PresidenteFigueiredo ganhou, dois anosatrás, do ex-Governador AryValadão foi doada pelo suplen-te de Deputado Federal GuidoArantes, que recebeu apenasCr$ 700 mil de pagamento, di-nheiro cotizado entre os Secre-tários de Estado. Lances comoeste marcaram a vida de GuidoArantes, que sempre gostou depresentear seus amigos comcristais ou pedras preciosas.Durante a campanha políticade 1982, enquanto a maioriados candidatos do seu partidose queixava da falta de dinhei-ro, Guido Arantes utilizou he-licóptero e ultraleves.

Filho da ex-Deputada Alme-rinda Arantes, eleita pelo anti-go PTB na época em que oGovernador íris Rezende Ma-chapo pertencia ao mesmo par-tido, Guido Arantes foi presi-dente da Comissão de Minas eEnergia da Câmara dos Depu-tados e presidiu a Companhiade Armazéns e Silos do Estadode Goiás, onde não poupoumatérias pagas na imprensa fa-lando de sua administração.

Rio de JaneiroPaulo César Feitosa dos San-

tos, 35, de insuficiência cardía-ca, no Hospital de Ipanema.Carioca, industriário, desquita-do, tinha uma filha: Maria deFátima, morava em Botafogo.

Daniel Gonçalves de Matos,42, de infarto, no Prontocor.Mineiro, farmacêutico, casadocom Lindinalva Correia de Ma-tos, tinha dois filhos: Henriquee José, morava na Tijuca.

Helena Sampaio da Silva, 48,de hipertensão arterial, na Ca-sa de Saúde São Sebastião.Paulista, casada com MárcioPereira da Silva, tinha um fi-lho: Luiz Carlos, morava emBotafogo.

Antonio Carlos Rodrigues deVasconcelos, 53, de insuficiên-cia renal, no Hospital da SantaCasa. Carioca, comerciante,casado com Dalva Cardoso deVasconcelos, tinha duas filhas:Stella e Roberta, um neto,morva no Flamengo.

Fernando Pinheiro de Olivei-ra, 59, de edema pulmonar, naClínica Santa Maria. Carioca,industrial, casado com MarcelaLima de Oliveira, tinha umfilho: Luiz Alberto, e dois ne-tos, morava no Leblon.

Guilherme Medeiros de Al-buquerque, 67, de ataque car-díaco, em casa, na Penha. Ca-rioca, funcionário público apo-sentado, viúvo de Eliana No-gueira de Albuquerque, tinhaum filho: Olavo e três netos.

Vânia Soares de Almeida,72, de câncer, na BeneficênciaPortuguesa. Mineira, professo-ra aposentada, viúva de Joa-quim Carvalho de Almeida, ti-nha dois filhos: Fernando eAlfredo, quatro netos, moravano Cosme Velho.

Teresa Macedo de Souza eSilva, 80, de insuficiência car-diorrespiratória, no Hospitalde Madureira. Carioca, viúvade Alfredo Barbosa de Souza eSilva, tinha quatro filhos: Elie-te, Elizabete, Elisa e Elizeu,netos e bisnetos, morava emJacarepaguá.

José Maria Bezerra da Silva,88, de arteriosclerose, em casa,na Ilha do Governador. Minei-ro, industrial aposentado, viú-vo de Nilza Viana da Silva,tinha três filhos: Cláudio, Mar-cos e Silvia, netos e bisnetos.

EstadosHenrique Otávio Velho Cir-

ne Lima, 44, de câncer, noHospital Moinhos de Vento,em Porto Alegre. Advogado devárias instituições financeiras,era um dos seis irmãos do ex-Ministro da Agricultura LuizFernando Cirne Lima. Naturalde Porto Alegre, casado comCarmendor, tinha três filhos:Henrique, Eduardo e Luciana.

David Mendes Pereira, 54,de câncer, no Hospital Portu-guês, em Salvador. Era Subse-cretário de Educação da Bahiae educador de várias geraçõesno Estado. Foi professor deLatim e de Grego durante mui-tos anos no Colégio Estadualda Bahia-Centrai e no ColégioMilitar de Salvador. Chefe daCasa Civil da Prefeitura da Ca-pitai nas gestões de FernandoWilson Magalhães e EdvaldoBrito, foi também procuradorjurídico do IAPSEB, além decoordenador do órgão de Pre-vidência do Governo Estadual.

Clara Cadalco VlUar Mendo-sa, 76, de acidente vascularcerebral, em São Paulo. Viúvade Miguel Mendosa, tinha osfilhos Antônio e Maria.

ExteriorAntonio Variações (Antonio

Rodrigues Ribeiro), 39, decomplicação pulmonar, em Lis-boa. Artista, era considradoum dos mais importantes valo-res da música portuguesa popu-lar contemporânea. Nascido noDistrito de Viana do Castelo,transferiu-se para Lisboa apósconcluir a instrução primária,tendo trabalhado em váriosempregos. Muito bem humora-do, gostava de andar a pé pelasruas de Lisboa, muitas vezesacompanhado por um pequenosintetizador portátil, no qualcumpunha a maior parte dascanções. Ponto alto na sua car-reira foi um espetáculo realiza-do em 1983 na aula magna dareitoria da Universidade deLisboa, em que pela primeira eúnica vez ele e Amália Rodri-gues atuaram no mesmo con-certo.

José Luís Perez de Albeniz,39, em Madri. Jornalista, erachefe de seção do Departamen-to Internacional da AgênciaEfe onde ingressou em 1969,Previamente havia estudadojornalismo e trabalhado no se-manário SP e, na Rádio Nacio-nal da Espanha. Trabalhoutambém como correspondenteda Agência Efe em Cuba eocupou diversos cargos na re-dação central. Casado* tinhadois filhos.

AVISOS RELIGIOSOS

Polícia acha no bolso

do assaltante de ônibus

cartão contra violência— Passe o anel senão aquele cara ali vai te matar.Dentro do ônibus da linha 593, Gávea—Leme, paradono ponto em frente ao Planetário, três assaltantes escolhiam

meninas entre os mais de 30 estudantes do Colégio BahienseGávea, para recolher anéis, brincos, pulseiras e dinheiro, semprecisar sequer mostrar uma arma.

Os garotos, todos adolescentes, ficaram com medo deenfrentar os ladrões, mas um deles, aos gritos, chamou aatenção de um soldado da Polícia Militar. Dois assaltantesconseguiram fugir. O terceiro, Luís Cláudio Tomás de Aqui-no, 21 anos, foi preso. Em seu bolso, entre outros documen-tos, havia uma carteirinha da Ação Integrada Comunidade-Segurança, fornecida pelo Posto da PM na Rocinha, com ainscrição: "Basta de violência. Amai-vos uns aos outros".

Assalto fácilO Gávea—Leme, por volta das 13 horas de ontem, quasesó levava estudantes do Colégio Bahiense Gávea. Todos

adolescentes. Quando o motorista Vitor Yazbeck parou noponto em frente ao Planetário, os três assaltantes começarama roubar os passageiros, escolhendo as meninas estudantes.

Além de Luís Cláudio Tomás de Aquino havia umbranco, de cabelos encaracolados, e um negro forte. LuísCláudio arrancou o brinco da orelha de uma estudante,mandou que a outra lhe entregasse o anel e já ia assaltar umaterceira quando, perto da porta de trás, um garoto percebeu oque estava acontecendo e gritou.

Um soldado da PM que estava próximo foi ver o queestava acontecendo. Dois ladrões — o negro forte e o brancoconseguiram sair pela porta da frente e fugir. Luís Cláudio

passou por cima do motorista e pulou a janela, mas foiapanhado pelo PM que, de revólver na mão, mandou que elese deitasse no chão e algemou-o.

Logo apareceram uma radiopatrulha e um Patamo comoutros policiais, mas os dois fugitivos não foram encontrados.Os PMs decidiram levar o ônibus e todos os passageiros para a15a Delegacia Policial. A pedido dos próprios estudantes, pormedida de segurança, a Polícia não divulgou os nomes dasvítimas e das testemunhas. Luís Cláudio Tomás de Aquinomora na Rocinha e o Colégio Bahiense Gávea fira bempróximo.

Revistado, Luís Cláudio não estava armado. Em seusbolsos foram encontrados vários documentos: carteira deidentidade do Instituto Félix Pacheco; carteira profissionalnão assinada; e carteirinhas da Ação Integrada Comunidade-Segurança e da Associação dos Moradores e Amigos daRocinha. Ele já esteve preso uma vez, na 15a DP, por assalto.

Policiais que invadiram

casa na Semana Santa

são reconhecidos agoraOs policiais Mário Castanho e José Roberto da Cunha

Porto, ambos lotados na 15a DP (Gávea), foram reconheci-dos, ontem, pelo argentino Dalmiro Castex e por Eiiane dosSantos Silva, como dois dos quatro homens que invadiram acasa do peruano Elard Salinas Azpur, na Semana Santa,, eexigiram dele 300 mil dólares. Os outros dois também sãopoliciais: detetives Jorge Franklin da Costa Faria e João daSilva Bistene, o Peninlia.

Os quatro vão ser indiciados e qualificados criminalmen-te no crime de extorsão e já estão com suas armas e carteirasapreendidas, além de serem transferidos para a Seção deSituações Diversas. O peruano, o ex-jóquei chileno FranciscoYrigoyen e mais duas pessoas, dias após a extorsão, foramseqüestrados por quatro homens que se diziam policiais e atéhoje não apareceram. A polícia acredita que eles estejammortos.

ReconhecimentoA invasão da casa do peruano Elard Salinas Azpur, na

Estrada do Tambá, no Vidigal, ocorreu na quarta-feira daSemana Santa. Os quatro homens se diziam policiais equeriam 300 mil dólares. A extorsão foi presenciada porEliane dos Santos Silva e pelo argentino Dalmiro Castex, queestavam no apartamento. Posteriormente, o peruano foiseqüestrado, juntamente com o ex-jóquei chileno FranciscoYrigoyen e mais duas pessoas. Os homens que praticaram aextorsão acreditavam que o jóquei e o peruano eram trafican-tes de tóxicos.

Nas investigações, a cargo do delegado Ronaldo Martins,do DIE, foram feitos retratos-falados e, através dele, ospoliciais chegaram, na segunda-feira, a dois policiais: João daSilva Bistene, o Peninha, e Jorge Francisco da Costa Faria.Ambos foram reconhecidos pelo argentino e por Eliane, masnegam o crime. Ontem, os policiais chegaram até mais doispoliciais: os detetives Mário Castanho e José Roberto daCunha Porto, que, colocados entre 11 policiais, acabaramsendo reconhecidos também.

No RioParcialmente nublado a claro. Temperatura estável. VentosSudoeste a Norte fracos. Visibilidade boa. Máxima 28.0 emSanta Cruz e Miníma 17.2 no Alto da Boa Vista.As Chuvas — Precipitação em milímetros nas últimas 24horas: Ü.0; Acumulada este mês: 0.3; Normal Mensal: 43.2;Acumulada este ano: 239.1 e normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 05h31min e o Ocaso será às 17hl5min.O Mar — No Rio de Janeiro: Preamar — 03hl3min/1.2 e16hl0min/1.2. Baixamar — 10h32min/0.2 e 22h51 min/0.5.Em Cabo Frio — Preamar — 02h47min/l.l e 16h05min/l.l.Baixamar — 09h51 min/0.0 c 22h24min/0.5. Em Angra dosReis: Preamar-—01 h52min/l.2. Baixamar — 10h36min/0.2e 23hl6min/0.5.O Salvamar informa que o mar está calmo, com atemperatura da água a 22 graus e a corrente marítimacorrendo de Sul para Leste.

A Lua

Bahia: Pte nub/nub c/chvs isol no litoral do Estado. Demaisreg pte nub/nub. Temp: Estável. Máx. 28.1, min. 22.3;Mato Grosso: Clr a pte nub c/nvo isol ao amanhecer. Temp:Estável. Máx. 33.4, min. 19.1; Mato G. do Sul: Nub c/chvsesp. Temp. lig decl. Máx. 30.8, min. 19.7; Goiás: Clr/ptenub c/nvo isol ao amanhecer ao Sul do Estado. Temp:Estável. Máx. 30.6, mfn. 13.7; Distrito Federal/Brasília: Clra pte nub c/nevoa úmida ao amanhecer. Temp: Estável.Máx. 26.4, min. 14.9; Minas Gerais: Pte nub a nub noOeste, Sul e Sueste do est. Demais reg clr/pte nub. Temp:Estável. Máx. 26.6, min. 15.2; Esp. Santo: Pte nub. Temp:Estável. Máx. 26.8, min. 21.6; S. Paulo: Nub c/chvs isol eperíodos de melhoria. Temp: Estável. Máx. 21.2, min. 15.3;Paraná: Nub c/chvs esp. Temp: Estável. Máx. 14.3. niín.11.9; Sta. Catarina: Instável c/chvs e períodos de nub.Temp: Estável. Máx. 17.1, min. 16.4; Rio Gde. Sul: Pte nuba nub suj a chvs esp no litoral Sul e serra do Se nub comperíodos de chvs esp na campanha e Sul do vale do Uruguai.Ene c/chvs esp e períodos de melhoria nas demais reg.Temp. em decli. Máx. 15.0, min. 9.2; Rio de Janeiro: Ptenub a nub c/nvos esp nas reg serranas. Demais reg pte nub aclr. Temp: Estável. Máx. 28.0, min. 17.2

Lavradores de Duas

Barras afirmam que

não lincharam casalDuas Barras — A calma voltou à cidade depois dos

acontecimentos que culminaram com o linchamento do casalde ladrões Antônio Carlos Ferreira e Neiva Fontes Ferreira,mortos por lavradores amigos de Augusto Germano deOliveira, assassinado pelo casal no dia 31 do mês passado.

Na Delegacia de Duas Barras foram ouvidos várioslavradores da localidade de Fazenda do Campo, acusados departiciparem do linchamento. Embora todos tenham admitidoque estiveram na delegacia na hora em que ela foi invadida,negaram a participação no assassinato do casal.

SepultamentoÀs llh de ontem foram sepultados em Nova Friburgo

Antônio Carlos e Neiva, no Cemitério Trilha do Céu, nobairro Conselheiro Paulino. Apenas alguns familiares compa-receram ao enterro. Um dos irmãos de Antônio Carlos, CarlosRoberto Ferreira, revoltado, afirmou que a família já contra-tou um advogado para processar o Estado e o delegado deDuas Barras, José Zelman, responsabilizando-os pelasmortes.

Ao Estado será reclamada uma indenização e contra odelegado pesará a acusação de crime de responsabilidade.Antônio Carlos e Neiva não foram presos em flagrante e, aoserem mortos no xadrez da 104a DP, não tinham sequer prisãopreventiva decretada pela Justiça.

Depois da tensão e do nervosismo que viveram osmoradores da cidade durante todo o dia de terça-feira —quando surgiu a notícia de que o casal que matou AugustoGermano de Oliveira para roubar fora morto a foiçadas,pauladas e enxadadas —, a calma voltou ao município no diade ontem.

Dez possíveis participantes da chacina foram ouvidos,entre eles Os lavradores Roberto Alves, José Veiga da Silveirae Melchis Zedelchi Rodrigues, este último primo do lavradormorto pelo casal de ladrões. Os três, como os demais ouvidos,admitiram apenas terem ido à delegacia na madrugada dolinchamento, mas negaram participação nos assassínios deAntônio Carlos e Neiva.

A promotora da cidade, Maria Eugênia de MacedoFlório, e a Juíza Elisabete Bussinger não receberam ainda oinquérito que apura os acontecimentos que ocasionaram olinchamento. É que o delegado José Zelman tem 30 dias paraconcluir o referido inquérito, e só a partir desse prazo é que aJustiça poderá pedir prisões preventivas para os chacinadores,casos sejam eles identificados.

O trágico episódio da madrugada de terça-feira, quetraumatizou toda a cidade, trouxe entretanto conseqüênciasque satisfizeram muita gente do município. Ontem, a JuízaElisabete intimou quatro acusados de morte de outro lavra-dor, Oraci de Araújo, assassinado a pauladas há três anos porquatro homens que estão até hoje soltos, conforme denúnciafeita ontem pelo JORNAL DO BRASIL através do comer-ciante Everaldo Moreira.

A impunidade dos quatro acusados teria sido o motivoprincipal que levou os lavradores a fazer justiça pelas própriasmãos, no caso da morte do casai de ladrões. Os quatroacusados, que estão com julgamento marcado para daqui a 30dias, são Antônio Carlos Vieira, Sílvio Vieira, Gil Fragoso eJó Eragoso. Apesar da satisfação que a notícia causou, oscomentários na cidade são de que, se os matadores dolavrador foram absolvidos, também serão mortos.

Clima de violênciaO Secretário Estadual da Justiça, Vivaldo Barbosa,afirmou ontem que as pessoas envolvidas no linchamento dêum casal de assaltantes em Duas Barras serão processadas econsiderou (jue^ "a ausência das autoridades cria um clima

propício à violência . Segundo ele, para prevenir episódiosdesse tipo é indispensável a fixação dos juizes, promotores,defensores públicos e delegados nas comarcas.De acordo com o Secretário de Justiça, já existe uma ieiobrigando os juizes e promotores a residirem nas comarcasonde trabalham, mas que não está sendo cumprida. VivaldoBarbosa informou que o Governo do Estado encaminhará àAssembléia Legislativa projeto de iei obrigando também osdefensores públicos a fixarem residência nas comarcas em queatuam. ^

Nos EstadosAmazonas: Nub c/chvs ao Norte do Est. Demais reg clr a ptenub. Temp: Estável. Máx. 31.8, min. 23.6; Acre: Clr a pienub. Temp: Estável; Roraima: Clr a pte nub. Temp:Estável. Máx. 30.0, min. 22.5; Rondônia: Clr/pte nub, c/nvoisol. Temp: Estável. Máx. 32.0, min. 20.4; P»i-í: Nub c/chvsao Norte Estado. Demais reg clr a pte nub. Temp: Estável.Máx. 31.4, min. 21.4; Amapá: Nub c/chvs ao Norte. Temp:Estável. Máx. 29.0, min. 23.8; Maranhão: Pte nub/nub.c/pncs chvs/Norte do Est. Demais reg. pte/nub. Temp:Estável. Máx. 31.0, min. 23.4; Piauí: Pte nub/nub. Temp:Estável. Min. 21.4; Ceará: Pte nub/nub c/chvs isol no lit doEstado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Máx.28.9, min. 22.9; R. G. do Norte: Pte nub a nub c/chvs isol litest. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Min. 21.8;Pernambuco/Paraíba: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Máx.29.4, min. 21.8; Alagoas/Sergipe: Pte nub a nub c/chvs isollit est. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Min. 20.0;

No MundoAberdeen: 14, nublado; Amsterdã: 16, encoberto; Ancara:17, encoberto; Anchorage: 13, limpo; Atenas: 24. limpo;Auckland: 07, limpo; Beirute: 18, limpo; Berlim: 15, chuva;Bonn: 15, chuva; Boston: 20, ventos; Bruxelas: 15, chuva;Cairo: 18, limpo; Calgary: 07, limpo; Casablanca: 23,encoberto; Chicago: 16, encoberto; Copenhague: 15. cnco-berto; Dacar: 25, nublado; Dallas: 28, limpo; Duhlim: 13,chuva; Estocolmo: 16, nublado; Genebra: 26, encoberto;HéUinqui: 11, chuva; Honolulu: 22, limpo; Jerusalém: 23,limpo; Lisboa: 18, limpo; Londres: 20. nublado; Ange-les: 18, nublado; Madri: 26, limpo: Malta: 25, limpo;Manila: 28, nublado; Miami: 24, chuva; Montreal: 18,nevoeiro; Moscou: 16, nublado; Nairrtbi: 25, encoberto;Nassau: 25, encoberto; Nova I)élhi: 36, limpo; Nova Iorque:25, ventos; Nice: 20, limpo; Oslo: 15, nublado; Ottawa: 18,encoberto; Parti: 22, encoberto; Pequim: 16. limpo; Pretó-ria: 08, nublado; Ryad: 41, limpo: Regina: 15, encoberto;Roma: 24, limpo; San Francisco: 13. limpo; Seul: 28, limpo;Sófla: 19, limpo; Sidnei: 15, nublado; Talpé: 28, nublado;Tóquio: 22, encoberto; Toronto: 19. encoberto; Tunis: 27,limpo; Varsóvia: 16, chuva; Viena: 25, nublado; YVashing*ton: 31, neblina; Winnipeg: 07, nublado; Buenos Aires: 02,limpo; Caracas: 21. nublado; Havana: 23, limpo; Lima: 17,nublado; México: 13, névoa; Santiago: 04, nevoeiro.

?Did

12 ? 1° caderno ? sexta-feira, 15/6/84 ? s° CliohÔ

Falecimentos

Rio de JaneiroPaulo César Fcitosa dos San-

los, 35, de insuficiência cardfa-ca, no Hospital de Ipanema.Carioca, industriário, desquita-do, tinha uma filha: Maria deFátima, morava em Botafogo.

Daniel Gonçalves de Matos,42, de infarto, no Prontocor.Mineiro, farmacêutico, casadocom Lindinalva Correia de Ma-tos, tinha dois filhos: Henriquee José, morava na Tijuca.

Helena Sampaio da Silva, 48,de hipertensão arterial, na Ca-sa de Saúde São Sebastião.Paulista, casada com MãrcioPereira da Silva, tinha um fi-lho: Luiz Carlos, morava emBotafogo.

Antonio Carlos Rodrigues deVasconcelos, 53, de insuficiên-cia renal, no Hospital da SantaCasa. Carioca, comerciante,casado com Dalva Cardoso deVasconcelos, tinha duas filhas:Stella e Roberta, um neto,morva no Flamengo.

Fernando Pinheiro de Olivei-ra, 59, de edema pulmonar, naClínica Santa Maria. Carioca,industrial, casado com MarcelaLima de Oliveira, tinha umfilho: Luiz Alberto, e dois ne-tos, morava no Leblon.

Guilherme Medeiros de Al-buquerque, 67, de ataque car-díaco, em casa, na Penha. Ca-rioca, funcionário público apo-sentado, viúvo de Eliana No-fueira de Albuquerque, tinhaum filho: Olavo e três netos.

Vânia Soares de Almeida.72, de câncer, na BeneficênciaPortuguesa. Mineira, professo-ra aposentada, viúva de Joa-quim Carvalho de Almeida, ti-ilha dois filhos: Fernando eAlfredo, quatro netos, moravano Cosme Velho.

Teresa Macedo de Souza eSilva, 80, de insuficiência car-diorrespiratória, no Hospitalde Madureira. Carioca, viúvade Alfredo Barbosa de Souza eSilva, tinha quatro filhos: Elie-te, Elizabete; Elisa e Elizeu,netos e bisnetos, morava emJacarepaguá.

José Maria Bezerra da Silva,88, de arteriosclerose, em casa,na Ilha do Governador. Minei-ro, industrial aposentado, viú-vo de Nilza Viana da Silva,tinha três filhos: Cláudio, Mar-cos e Silvia, netos e bisnetos.

EstadosHenrique Otávio Velho Cir-

ne Lima, 44, de câncer, noHospital Moinhos de Vento,em Porto Alegre. Advogado devárias instituições financeiras,era um dos seis irmãos do ex-Ministro da Agricultura LuizFernando Cimc Lima. Naturalde Porto Alegre, casado comCarmendor, tinha três filhos:Henrique, Eduardo e Luciana.

David Mendes Pereira, 54,de câncer, no Hospital Portu-gues, em Salvador. Era Subse-cretário de Educação da Bahiaê educador de várias geraçõesno Estado. Foi professor deLatim e de Grego durante mui-tos anos no Colégio Estadualda Bahia-Ccntral e no ColégioMilitar de Salvador. Chefe daCasa Civil da Prefeitura da Ca-pitai nas gestões de FernandoWilson Magalhães e EdvaldoBrito, foi também procuradorjurídico do IAPSEB, além decoordenador do órgão de Pre-vidência do Governo Estadual.

Clara Cadalco Villar Mendo-sa, 76, de acidente vascularcerebral, em São Paulo. Viúvaae Miguel Mendosa, tinha osfilhos Antônio e Maria.

ExteriorAntonio Variações (Antonio

Rodrigues Ribeiro), 39, decomplicação pulmonar, em Lis-boa. Artista, era considradoum dos mais importantes valo-res da música portuguesa popu-lar contemporânea. Nascido noDistrito de Viana do Castelo,transferiu-se para Lisboa apósconcluir a instrução primária,tendo trabalhado em váriosempregos. Muito bem humorà-do, gostava de andar a pé pelasruas de Lisboa, muitas vezesacompanhado por um pequenosintetizador portátil, no qualcumpunha a maior parte dascanções. Ponto alto na sua car-reira foi um espetáculo realiza-do em 1983 na aula magna dareitoria da Universidade deLisboa, em que pela primeira eúnica vez ele e Amália Rodri-gues atuaram no mesmo con-

/certo.José Luís Perez de Albeniz,

.39, em Madri. Jornalista, erachefe de seção do Departamen-to Internacional da Agência

.Efe onde ingressou em 1969.

. Previamente havia estudado(.jornalismo e trabalhado no se-

manário SP e na Rádio Nacio-jial da Espanha. Trabalhou•também como correspondenteda Agência Efe cm Cuba e'•ocupou diversos cargos na re-daçáo central. Casado, tinha¦ dois filhos.

Aguinaldo Ramos JORNAL DO BRASIL

TEMPO

Depois do susto, em frente do Planetario, os estudantes comentaram o assalto

Lavradores de Duas

Barras afirmam que

não lincharam casalDuas Barras — A calma voltou à cidade depois dos

acontecimentos que culminaram com o linchamento do casalde ladrões Antônio Carlos Ferreira e Neiva Fontes Ferreira,mortos por lavradores amigos de Augusto Germano deOliveira, assassinado pelo casal no dia 31 do mês passado.Na Delegacia de Duas Barras foram ouvidos várioslavradores da localidade de Fazenda do Campo, acusados departiciparem do linchamento. Embora todos tenham admitidoque estiveram na delegacia na hora em que ela foi invadida,negaram a participação no assassinato do casal.

SepultamentoÀs llh de ontem foram sepultados em Nova Friburgo

Antônio Carlos e Neiva, no Cemitério Trilha do Céu, nobairro Conselheiro Paulino. Apenas alguns familiares compa-receram ao enterro. Um dos irmãos de Antônio Carlos, CarlosRoberto Ferreira, revoltado, afirmou que a família já contra-tou um advogado para processar o Estado e o delegado deDuas Barras, José Zelman, responsabilizando-os pelasmortes.

Ao Estado será reclamada uma indenização e contra odelegado pesará a acusação de crime de responsabilidade.Antônio Carlos e Neiva não foram presos em flagrante e, aoserem mortos no xadrez da 104" DP, não tinham sequer prisãopreventiva decretada pela Justiça.

Depois da tensão e do nervosismo que viveram osmoradores da cidade durante todo o dia de terça-feira —quando surgiu a notícia de que o casal que matou AugustoGermano de Oliveira para roubar fora morto a foiçadas,pauladas e enxadadas —, a calma voltou ao município no diade ontem.

Dez possíveis participantes da chacina foram ouvidos,entre eles os lavradores Roberto Alves, José Veiga da Silveirae Melchis Zedelchi Rodrigues, este último primo do lavradormorto pelo casal de ladrões. Os três, como os demais ouvidos,admitiram apenas terem ido à delegacia na madrugada dolinchamento, mas negaram participação nos assassínios deAntônio Carlos e Neiva.

A promotora da cidade, Maria Eugênia de MacedoFlório, e a Juíza Elisabete Bussinger não receberam ainda oinquérito que apura os acontecimentos que ocasionaram, olinchamento. E que o delegado José Zelman tem 30 dias paraconcluir o referido inquérito, e só a partir desse prazo é que aJustiça poderá pedir prisões preventivas para os chacinadorescasos sejam eles identificados.O trágico episódio da madrugada de terça-feira, quetraumatizou toda a cidade, trouxe entretanto conseqüências

que satisfizeram muita gente do município. Ontem, a JuízaElisabete intimou quatro acusados de morte de outro lavra-dor, Oraci de Araújo, assassinado a pauladas há três anos porquatro homens que estão até hoje soltos, conforme denúnciafeita ontem pelo JORNAL DO BRASIL através do comer-ciante Everaldo Moreira.A impunidade dos quatro acusados teria sido o motivo

principal que levou os lavradores a fazer justiça pelas própriasmãos, no caso da morte do casal de ladrões. Os quatroacusados, que estão com julgamento marcado para daqui a 30dias sao Antônio Carlos Vieira, Silvio Vieira, Gil Fragoso eo Eragoso. Apesar da satisfação que a notícia causou, oscomentários na cidade são de que, se os matadores dolavrador foram absolvidos, também serão mortos.Clima de violência

O Secretário Estadual da Justiça, Vivaldo Barbosaafirmou ontem que as pessoas envolvidas no linchamento dêum casal de assaltantes em Duas Barras serão processadas econsiderou que a ausência das autoridades cria um climadessPeTm J?nrinCla'''/ernr° ele* P3ra prevenir ePisódiosdesse tipo é indispensável a fixação dos juizes, promotoresdefensores públicos e delegados nas comarcas.nhria?ne,|arard0

""" ° Se'crelário de Justiça, já existe uma leinnl8 , I íu ,mes e flromo,ores a remirem nas comarcasonde trabalham, mas que nao está sendo cumprida. VivaldoA«™hi •" r™°Ur qüC ° Governo do Estado encaminhará àAssembleia Legislativa projeto de lei obrigando também osatuam°reS P S 3 f,xarem residência;nas comarcas em que

AVISOS RELIGIOSOS

t

IDA REVORÊDOAs famílias Annes Dias e Vianoli convidam para aMissa de 7o Dia pela querida TIA IDA, às 9.30 hs dodia 16 de junho, sábado na Igreja do Colégio SantoAntonio Maria Zaccaria à Rua do Catete,"n° 113.

JOSELINA PERIARD LEITE(7o DIA)

JL Maria Nice Leite de Miranda, Gualberto Gon-i çalves de Miranda, Weymar Teixeira LeiteI convidam parentes e amigos de sua mãe e

sogra JOSELINA PERIARD LEITE para Missade 7o Dia, a ser celebrada no dia 16 de junho, sábado,às 10h, na antiga Catedral, na rua 1o de Marçoesquina da 7 de Setembro.

Polícia acha no bolso

do assaltante de ônibus

cartão contra violência— Passe o anel senão aquele cara ali vai te matar.Dentro do ônibus da linha 593, Gávea—Leme. paradono ponto em frente ao Planetário, três assaltantes escolhiam

meninas entre os mais de 30 estudantes do Colégio BahienseGávea, para recolher anéis, brincos, pulseiras e dinheiro, semprecisar sequer mostrar uma arma.

Os garotos, todos adolescentes, ficaram com medo deenfrentar os ladrões, mas um deles, aos gritos, chamou aatenção de um soldado da Polícia Militar. Dois assaltantesconseguiram fugir. O terceiro, Luís Cláudio Tomás de Aqui-no, 21 anos, foi preso. Em seu bolso, entre outros documen-tos, havia uma carteirinha da Ação Integrada Comunidade-Segurança, fornecida pelo Posto da PM na Rocinha, com ainscrição: "Basta de violência. Amai-vos uns aos outros".

Assalto fácilO Gávea—Leme, por volta das 13 horas de ontem, quasesó levava estudantes do Colégio Bahiense Gávea. Todos

adolescentes. Quando o motorista Vitor Yazbeck parou noponto em frente ao Planetário, os três assaltantes começarama roubar os passageiros, escolhendo as meninas estudantes.

Além de Luís Cláudio Tomás de Aquino havia umbranco, de cabelos encaracolados, e um negro forte. LuísCláudio arrancou o brinco da orelha de uma estudante,mandou que a outra lhe entregasse o anel e já ia assaltar umaterceira quando, perto da porta de trás, um garoto percebeu oque estava acontecendo e gritou.Um soldado da PM que estava próximo foi ver o queestava acontecendo. Dois ladrões — o negro forte e o branco— conseguiram sair pela porta da frente e fugir. Luís Cláudiopassou por cima do motorista e pulou a janela, mas foiapanhado pelo PM que, de revólver na mão, mandou que elese deitasse no chão e algemou-o.

Logo apareceram uma radiopatrulha e um Patamo comoutros policiais, mas os dois fugitivos não foram encontrados.Os PMs decidiram levar o ônibus e todos os passageiros para a15' Delegacia Policial. A pedido dos próprios estudantes, pormedida de segurança, a Polícia não divulgou os nomes dasvítimas e das testemunhas. Luís Cláudio Tomás de Aquinomora na Rocinha e o Colégio Bahiense Gávea fica bempróximo.

Revistado, Luís Cláudio não estava armado. Em seusbolsos foram encontrados vários documentos: carteira deidentidade do Instituto Félix Pacheco; carteira profissionalnão assinada; e carteirinhas da Ação Integrada Comunidade-Segurança e da Associação dos Moradores e Amigos daRocinha. Ele já esteve preso uma vez, na 15" DP, por assalto.

Policiais que invadii^am

casa na Semana Santa

são reconhecidos agoraOs policiais Mário Castanho e José Roberto da Cunha

Porto, ambos lotados na 15a DP (Gávea), foram reconheci-dos, ontem, pelo argentino Dalmiro Castex e por Eliane dosSantos Silva, como dois dos quatro homens que invadiram acasa do peruano Elard Salinas Azpur, na Semana Santa, eexigiram dele 300 mil dólares. Os outros dois também sãopoliciais: detetives Jorge Franklin da Costa Faria e João daSilva Bistene, o Peninha.

Os quatro vão ser indiciados e qualificados criminalmen-te no crime de extorsão e já estão com suas armas e carteirasapreendidas, além de serem transferidos para a Seção deSituações Diversas. O peruano, o ex-jóquei chileno FranciscoYrigoyen e mais duas pessoas, dias após a extorsão, foramseqüestrados por quatro homens que se diziam policiais e atéhoje não apareceram. A polícia acredita que eles estejammortos.

ReconhecimentoA invasão da casa do peruano Elard Salinas Azpur, na

Estrada do Tambá, no Vidigal, ocorreu na quarta-feira daSemana Santa. Os quatro homens se diziam policiais equeriam 300 mil dólares. A extorsão foi presenciada porEliane dos Santos Silva e pelo argentino Dalmiro Castex, queestavam no apartamento. Posteriormente, o peruano foiseqüestrado, juntamente com o ex-jóquei chileno FranciscoYrigoyen e mais duas pessoas. Os homens que praticaram aextorsão acreditavam que o jóquei e o peruano eram trafican-tes de tóxicos.

Nas investigações, a cargo do delegado Ronaldo Martins,do DIE, foram feitos retratos-falados e, através dele, ospoliciais chegaram, na segunda-feira, a dois policiais: João daSilva Bistene, o Peninha, e Jorge Francisco da Costa Faria.Ambos foram reconhecidos pelo argentino e por Eliane, masnegam o crime. Ontem, os policiais chegaram até mais doispoliciais: os detetives Mário Castanho e José Roberto daCunha Porto, que, colocados entre 11 policiais, acabaramsendo reconhecidos também.

JAYME FARBIARZ

KLEINLERER

$

(MATZEIVA)Sua família comunica que a Desço-berta da Matze|va de seu saudosoesposo, pai, sogro e avô realizar-se-ádomingo, 17, 9:30 h, Cemitério VilaRosali (Novo).

PROF. DR. J0AQUIM DE I FAN I STAREC

CASTRO BARB0SA (DESCOBERTA DA AAATZEIVA) I

(FALECIMENTO) A Usyel' Ana Marlene e filhos, lloni, Nelly

t.

, \/\r e filhos, Ma Thereza e filhos, HenriqueA sua tamilia consternada cumpre Y Y Rath Fingerl e fam. convidam OS de-O doioroso dever de comunicar mais Parentes e amigos para a Desco-seu falecimento ontem e O sepul- - berta da Matzeiva de sua inesqueefvel

tamento hoje as 10 horas no cemiterio fomah%rfvm^domrn9° di1Hp (niiaralinmipta Panlr, , a.s 10 h no Cemiterio ComunalQe uLiardungueia bao raulo Israelita do Caju. Pede-se nao enviar flores.

Satélite GOES - INPE (Cachoeira Paulista, SP) - 18h (14/6/84)

Uma frente fria está no oceano na altura do litoral do Rio de Janeiro, em reativação sobre ocontinente, onde recua de Norte para Sul como frente quente, causando chuvas e trovoadasnuma ampla faixa da região Centro-Sul do país.

No RioParcialmente nublado a claro. Temperatura estável. VentosSudoeste a Norte fracos. Visibilidade hoa. Máxima 2ü.0cmSanta Cruz t Miníma 17.2 no Alto da Boa Vista.As Chuvas — Precipitação cm milímetros nas últimas 24horas: 0.0; Acumulada este mes: 0.3; Normal Mensal: 43.2;Acumulada este ano: 239*1 e normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às U5h31min e o Ocaso será às 17hl5min.O M«r — No Rio de Janeiro: Preamar — 03hl3min/1.2 elShlOmin/1.2. Baixamar — IOÜ32min/0.2 e 22h51min/0.5.Em Cabo Frk> — Preamar — 02h47min/l. 1 e I6h05min/1.1.Baixamar — 09hMmin/0.0 e 22h24miM).5. I£m Angra do*Reli: Preamar — 011iS2min/l .2. Baixamar — l0h36min/0.2e 23hl6min/0.5.O Salvamar informa que o mar está calmo, com atemperatura da água a 22 graus e a corrente marítimacorrendo de Sul para Leste.

A Lua

?DCheia MinguanteHoje .21/06 Nova2<J/06aCrwcente05/07

Nos EstadosAmazonas: Nub c/chvs ao Norte do Esl. Demais reg dr a ptenub. Temp: Estável. Mâx. 31.8, min. 23.6; Acre: Clr a ptenub. Temp: Estável; Roraima: Clr a pte nub. Temp:Estável. Máx. 30.0, min. 22.5; Rondônia: Clr/pte nub, c/nvo«oi; Temp: Estável. Máx. 32.0, min. 20.4, Panl: Nub c/chvsao Norte Estado. Demais reg clr a pte nub. Temp: Estável.Máx. 31.4, min. 21.4; Amapá: Nub c/chvs ao Norte. Temp:Estável. Máx. 29.0, min. 23.8; Maranháo: Pte nub/nub»c/pnes chvs/Norte do Est. Demais reg. pte/nub. Temp-Estável. Máx. 31.0. min. Z1.4; Ptaul: Pte nub/nub. Temp:Estável. Min. 21.4; Ceará: Pte nub/nub c/chvs isol no lit doEstado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Máx.28.9, min. 22.9; R. G. do Norte: Pte nub a nub c/chvs isol litest. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Min. 21.8;Pernambuco/Paraíba: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Máx.29.4, min. 21.8; Alagoai/Senflpe: Pte nub a nub c/chvs isollit est. Demais reg pte nub a nub. Temp: Estável. Min. 20 0-

Bahia: Pte nub/nub c/chvs isol no litoral do Estado! Demaisreg pte nub/nub. Temp: Estável. Máx. 28.1, min. 22.3;Maio Grosso: Clr a pte nub c/nvo isol ao amanhecer. Temp:Estável. Máx. 33.4, min. 19.1; Mato <;. do Sul: Nub c/chvsesp. Temp. lig decl. Máx. 30.8, min. 19.7; Goiás: Clr/ptenub c/nvo isol ao amanhecer ao Sul do Estado. Temp:Estável. Máx. 30.6, min. 13.7; Distrito Federul/Brusflia: Clra pte nub c/nevoa úmida ao amanhecer. Temp: Estável.Máx. 26.4, min. 14.9; Minas Gerais: Pte nub a nub noOeste, Sul e Sueste do est. Demais reg clr/pte nub. Temp:Estável. Máx. 26.6, min. 15.2; Esp. Santo: Pte nub. Temp:Estável. Máx. 26.8, min. 21.6; S. Paulo: Nub c/chvs isol eperíodos de melhoria. Temp: Estável. Máx. 21.2, min. 15.3;Paraná: Nub c/chvs esp. Temp: Estável. Máx. 14.3, min.'11.9; Sta. Catarina: Instável c/chvs e períodos dei nub.Temp: Estável. Máx. 17.1, min. 16.4; Rio Gde. Sul: Pte nuba nub suj a chvs esp no litoral Sul e serra do Se nub comperíodos de chvs esp na campanha e Sul do vale do Uruguai.Ene c/chvs esp e períodos de melhoria nas demais reg.Temp. em decli. Máx. 15.0, min. 9.2: Rio de Janeiro: ITcnub a nub c/nvos esp nas reg serranas. Demais reg pte nub aclr. Temp: Estável. Máx. 2S.U, min. 17.2

No MundoAberdeen: 14, nublado; Amsterdã: 16, encoberto; Ancara:17. encoberto; Anchorage: 13, limpo; Atenas: 24, limpo;Auckland: 07, limpo; Beirute: 18, limpo; Berlim: 15. chuva;Bonn: 15, chuva; Boston: 20, ventos; Bruxelas: 15, chuva;Cairo: 18, limpo; Calgary. 07, limpo; Casablanca: 23,encoberto; Chicago: 16, encoberto; Copenhague: 15, enco-berto; Dacar: 25, nublado: Dallas: 28, limpo; DubUm: 13,chuva; Estocolmo: 16, nublado; Genebra: 26, encoberto;HíWnquI: 11, chuva; Honolulu: 22, limpo; Jerusalém: 23,limpo; Lisboa: 18, limpo; Londres: 20, nublado; Los Ange-les: 18, nublado; Madri: 26. limpo; Malta: 25, limpo;Manila: 28. nublado; Mlaini: 24. chuva; Montreal: 18,nevoeiro; Moscou: 16, nublado; Nalróbl: 25. encoberto;Naasau: 25, encoberto; Nova DUM: 36, limpo; Nova Iorque:25, ventos; Nice: 20, limpo; Oslo: 15. nublado; Ottawa: 18,encolierto: Paris: 22, encoberto; Pequim: 16, limpo; PretA-ria: 08, nublado; Ryad: 41, limpo; Regina: 15. encoberto;Roma: 24, limpo; San Francisco: 13, limpo; Seul: 28. limpo;Sófla: 19, limpo. Sidnei: 15, nublado; Talpé: 28. nublado;Tóquio: 22, encoberto; Toronto: 19. encoberto; Tunls: 27,limpo; Varsóvla: 16, chuva; Viena: 25, nublado; Woshing-ton: 31, neblina; Winnlpeg: 07, nublado; Buenos Aires: 02,limpo; Caracas: 21, nublado; Havana: 23, limpo; Lima: 17,nublado; México: 13, névoa; Santiago: 04, nevoeiro.

Juiz decreta prisão de

cinco dos 12 acusados de

integrar bando de BruniNiterói — O Juiz José Carlos Nogueira dos Santos, da Ia

Vara Criminal, não decretou, por falta de provas, a prisão desete dos 12 acusados de participar da quadrilha que pretendiaexportar cocaína em latas de sardinha da Beira Alta para osEstados Unidos. Decretou, porém, a prisão de Lívio Bruni Jr.e mais quatro pessoas.

Segunda-feira, o magistrado irá interrogar os réus masnão ouvirá, pois alguns estão foragidos. Os advogados doindustrial Afonso Baião Galvão (um dos sócios das IndústriasBeira Alta) garantiram que ele comparecerá ao interrogató-rio, "porque não tem nada a ver com o que seus filhos possamter feito, nem com as loucuras de Lívio Bruni Jr.".

O piloto da Costair Serviços de Táxi Aéreo, LentonMazeo, prestou depoimento de mais de cinco horas ontem, naDelegacia de Entorpecentes, e foi inocentado por Carlos JoséCoutinho, o Tuca, e José Gonçalo da Cruz Alencar, cúmplicesde Lívio Bruni Júnior, do tráfico de cocaína. Tuca e Gonçalo,no entanto, afirmaram em depoimento anterior que o pilotohavia feito uma entrega de II quilos do tóxico a Lívio, em umapartamento de Copacabana.

Os denunciadosOs 12 denunciados pela promotora Marilza Matos Men-

des são:Lívio Bruni Jr, de 31 anos, que planejou a compra e venda

de cocaína, com o objetivo de dominar o tráfico no Rio deJaneiro e exportar a droga, adquirida na Bolívia, para osEstados Unidos.

Marcos Galvão Fonseca, economista, filho do industrial,seria o encarregado de controlar a exportação de cocaína paraos EUA.

Carlos José Coutinho, o Tuca, de 27 anos, gerente-administrativo do bando.José Gonçalo da Cruz Alencar, de 31 anos, traficante e

segurança de Lívio Bruni Jr.Álvaro André da Silveira, o Dedé, 32 anos, preso em

flagrante com cerca de 300 quilos de maconha e acusado deexplorar uma boca de fumo em Niterói.

Gilson Roberto Le Masson Fernandes, 48 anos, funcionárioda Secretaria de Polícia Civil.

Luís Gonzaga Costa, o Gonzaga Preto, detetive lotado naPolinter, que também fazia parte da segurança de Lívio BruniJr. Confessou ter participado do seqüestro do traficanteFrancisco de Assis Régis Medeiros.

Luís Gonzaga, o Gonzaga Branco, traficante e homicidaforagido do presídio de Água Santa.

José Dias de Moraes, de 44 anos, servente da Secretaria dePolícia Civil.

Daniel Leite de Oliveira, de 38 anos, motorista de táxi quetransportava partidas de cocaína para Livinho.Manoel Apolinário de Gouveia e Freitas, de 75 anos,

motorista da família Bruni, envolvido por Livinho no trans-porte de cocaína.

Afonso Baião Galvào , industrial, pai de Marcos e RicardoGalvão Fonseca; amigos de Lívio Bruni Jr, acusado por Tucade ter emprestado dinheiro a Bruni para comprar grandespartidas de cocaína.

DPF adia

apresentação

de ArantesA Polícia Federal adiou parahoje a apresentação do ex-

Deputado Federal e atual su-plente do PDS (GO) GuidoMagalhães Pereira Arantes,que na madrugada de quarta-feira foi preso com mais tréshomens, no Hotel Bandeiran-tes, em Copacabana, com umquilo de cocaína. A Polícia Fe-deral alegou que o caso conti-nua sendo investigado e queseria prematuro a apresentaçãoagora dos acusados.

Junto com o ex-Deputadoestava o peruano Lincoln Ra-mires Alarcon e os amazonen-ses Valdemariano FernandesDamasceno e Cláudio RamosPereira. A polícia está investi-gando também as transaçõescomerciais de Guido Arantes.EXPORTADOR

Goiânia — A pepita de ourode meio quilo que o PresidenteFigueiredo ganhou, dois anosatrás, do ex-Governador AryValadão foi doada pelo suplen-te de Deputado Federal GuidoArantes, que recebeu apenasCr$ 700 mil de pagamento, di-nheiro cotizado entre os Secre-tários de Estado. Lances comoeste marcaram a vida de GuidoArantes, que sempre gostou depresentear seus amigos comcristais ou pedras preciosas.Durante a campanha políticade 1982, enquanto a maioriados candidatos do seu partidose queixava da falta de dinhei-ro, Ciuido Arantes utilizou he-licóptero e ultraleves.

Filho da ex-Deputada Alme-rinda Arantes, eleita pelo anti-go PTB na época em que oGovernador Íris Rezende Ma-chado pertencia ao mesmo par-tido, Guido Arantes foi presi-dente da Comissão de Minas eEnergia da Câmara dos Depu-tados e presidiu a Companhiade Armazéns e Silos do Estadode Goiás, onde não poupoumatérias pagas na imprensa fa-lando de sua administração.

DR. JORGE ARMÊNIOMISSA DE T DIA

JL Esposa, filhos, genro, noras e netosX convidam seus parentes e amigos

' para o ato religioso em sufrágio desua boníssima alma à realizar-se às

9:30hs, do dia 16 do corrente na Matrizde Nossa Senhora da Conceição Apareci-da, à Rua Ferreira de Andrade, 103 Méier

RENATA PONTES LOPES

> THEREZINHA PONTES LOPES. DARCY NEVES LO-•+• PES, MARCELLO PONTES LOPES, OSMARIO SAR-I MENTO PONTES, EDNA MARCELLO PONTES| JORGE GUILHERME MARCELLO PONTES, MARIACOELI MARCELLO PONTES, SÉRGIO GUILHERMEMARCELLO PONTES e FLAVIO GUILHERME MARCELLOPONTES agradecem as manifestações de pesar recebidas

pelo falecimento de sua querida filha, irmã, neta, sobrinha eprima RENATA e convidam para a Missa de 7° Dia a serrealizada amanhã, dia 16 de Junho, às 08:00 horas damanhã, na Igreja de N. S. da Conceição, a rua Marquês deSão Vicente, 19 — Gávea. (p

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JORNAL 1HJ BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sexta-feira, 15/6/84 ? Io caderno ? 13

Alemanha pede

mais sacrifício a países

endividados

11/1(1 TI 'O PHpfV» Hp PfftWPr. nnitimiHIIMI—lllllf111IIIMTI1M—M111 AfCJlliVO

INFORME ECONÔMICO

Microempresa merece

debate e definições

O¦ Estatudo' da Mi-croempresa, pro-

jeto apresentado peloGoverno federal e quese anunciava de rápidotrâmite, tem sido ampla-mente discutido e tam-bém questionado, nosúltimos dias. 0 debate éoportuno, especialmen-te quando se toma emconta a repercussão quepodem ter as facilidadestributárias oferecidas àsempresas nas economiasestaduais e municipais— já bastante comprimi-das pela centralizaçãotributária. Mas a demo-ra no tratamento objeti-

vo e concreto do tema traz o risco de que venha a sesomar a outras boas idéias que permanecem arqui-vadas.

O Secretário de Desburocratização, João Ge-ral Piquet Carneiro, tem alertado para a importân-cia das medidas contidas no Estatuto; medidasadotadas com excelentes resultados em países, on-de, talvez, as pequenas empresas não tenham omesmo peso que têm no Brasil.

O universo dessas empresas, cerca de 1 milhãoe 500 mil, ganha maior dimensão ainda quando setem em conta que estas empresas que, no caso doRio, por exemplo, respondem por apenas 5% dareceita fiscal, são responsáveis por quase 70% dosempregos.

Convém ter sempre presente que o desempe-nho da economia brasileira não permite que proje-tos como este, que se calcula capaz de gerar mais de1 milhão de empregos, percam a prioridade quemerecem. O debate cabe, mas aeve, sim, serinstrumento para apressar decisões.

Problema-1A usina Angra-1 ficará parada até meados do mês

que vem, devido à falta de um componente da bomba depurificação do sistema auxiliar, que deixou de ser fabricadapela empresa fornecedora. A informação é do Chefe daCóordenadoria de Licenciamento e Garantia de Qualidadede Furnas, Airton Caubit da Silva.

Segundo ele, enquanto o Brasil não adotar umapolítica para a fabricação de peças sobressalentes e equipa-mentos nucleares, a usina Angra-1 continuará a enfrentarproblemas e conseqüentemente paralisações.

¦Pensando em Bach

O presidente do BNH, Nélson da Matta, negou queesteja estudando, no momento, o aumento dos juros demora cobrados por dia de atraso no pagamento dasprestações da casa própria. Informação neste sentido haviasido dada em Brasília pelo presidente da Abecip, Mário¦Gordilho. i

— No momento, estou estudando apenas a implanta-ção do leasing imobiliário e, quando estou em casa,algumas partituras de Bach no violino.

A sanção, pelo Presidente Figueiredo, de decretoautorizando o leasing para a compra de casa própria emfaixas de baixa renda foi considerada como um passoimportante para a aplicação do sistema para a classemédia. O BNH espera isto para daqui a um mês ou poucomais.

O emissário

Os Estados interessados na aprovação da lei dosroyalties do petróleo, recentemente aprovada pelo Con-gresso, mas ameaçada de veto pelos Poder Executivo,decidiram nomear uma comissão suprapartidária, consti-tuídade parlamentares e técnicos. Terá a missão desensibilizar o Presidente Figueiredo e convencê-lo a san-cionar o decreto.

Por unanimidade, foi eleito presidente da comissão, oSenador Amaral Peixoto, que, na próxima semana, irá aBrasília pedir ao Presidente a imediata sanção do projeto.

Proposta plantadaO Ministro de Agricultura, Nestor Jost, recebeu carta

do seu colega de Israel, Pessach Gruper, sugerindo maiorcooperação na área entre os dois países. A propostacompreende troca de informações nos campos de pesquisase tecnologia aplicada e, ainda, a implementação de proje-tos agrícolas através de empresas mistas. Não chega a ser odinheiro que o Ministro Jost anda procurando, mas é parase tomar em conta.

Carnê-leão

A Receita Federal decidiu facilitar um pouco a vidade guennem imóvel alugado e modificou as disposições docarnê-leão. Antes, o proprietário era obrigado a depositar20% do aluguel recebido e das taxas de condomínio eserviços públicos, exigência que tornava pouco atrativo oaluguel e as vezes forçava o aumento dos preços. Agora, odepósito será cobrado apenas sobre o valor do contrato.¦

Tradição "anbidiana"

As chapas formadas para a disputa da sucessão dopresidente da ANBID (Associação Nacional dos Bancosde Investimento e Desenvolvimento), Ary Waddington,chegaram a um acordo e apresentam uma fórmula deconsenso. Pedro Leitão da Cunha, dotBanco de Montreal,desistiu de sua candidatura e apoiará Ronaldo CésarCoelho, do London Multiplic. A chapa única apresentarápara as vice-presidências e diretorias técnicas nomes deambos os grupos. E preservará a tradição da ANBID, quenunca assistiu a uma disputa entre duas chapas.

¦Cumprindo a meta

A Associação dos Exportadores Brasileiros fez umbalanço das vendas até o momento e traçou um mapa,bastante detalhado, buscando antecipar o volume total dasexportações brasileiras, até o final do ano. Deve ser daordem de USS 24,3 bilhões de dólares — mais ou menos oque figura nas previsões oficiais. A coincidência chama aatenção para o fato de que toda a euforia que cercou osúltimos recordes de comércio não basta para que a metaseja superada. Para isto, segundo os exportadores e aprópria Cacex, seriam necessários mais créditos.

Bonn —'O Chefe de Gover-no alemão, Chanceler HelmutKohl, acha que os países endi-vidados devem se sacrificar ain-da mais para pagar seus débi-tos. Falando ontem cedo, du-rante entrevista coletiva conce-dida em Bonn, Kohl criticou ascompras de armas feitas porpaíses"que batem numa portapedindo ajuda e na outra novosequipamentos bélicos".

Quando penso nos esfor-ços que nós aqui no mundoindustrializado realizamos nosúltimos anos para superar cri-ses econômicas, acho que éconveniente perguntar: o quefizeram até agora vocês mes-mos, dos países endividados?",disse Kohl, ao ser confrontadocom críticas à vaga declaraçãoeconômica assinada pelos lide-res dos sete países mais indus-trializados, durante sua últimareunião de cúpula, em Lon-dres, na semana passada.DINHEIRO DOCONTRIBUINTE

Kohl evitou resposta precisaquando indagado se pleiteariapor "condições mais suaves"para os países endividados, du-rante a viagem que fará à Ar-gentina e ao México, no come-ço de julho. O Chefe de Gover-no alemão é o primeiro líder depaís industrializado a visitar aArgentina após a redemocrati-zação do país, mas já adiantouque o problema do endivida-mento será um dos principaistemas de suas conversações emBuenos Aires.

Kohl disse que o Brasil —além de outros endividados —constitui uma das maiores do-res de cabeça para a consolida-ção do orçamento públicoalemão.

Só para o Brasil, nós ga-rantimos oficialmente, em cré-ditos à exportação (através daseguradora Hermes), negóciosno valor de 17 bilhões de mar-cos — disse Kohl. "Acho queeu nem preciso dizer o que istosignifica para nós quando essasdívidas a empresários alemãesnão são saldadas. Significa en-tão que o dinheiro do contri-buinte tem de ser usado, e essefoi um dos problemas que dis-cutimos em Londres".

Durante a coletiva, Kohlvoltou a falar várias vezes noexemplo dos países que pedemajuda e, por outro lado, novasarmas, mas se recusou a men-cionar nomes. Insistiu apenasem dizer que não estava criti-cando diretamente a Argenti-na, ao afirmar que compras deequipamento bélico não se coa-dunam com endividamento ex-terno.

temos enormes pedidosde toda parte do mundo. Masnão vamos fazer com outrosprodutores, que continuamvendendo armas a crédito. Nóssó fornecemos mediante paga-mento à vista — disse Kohl.

WILLIAM WAACK

Volcker acha

que juro sobeWashington — O presidente

do Federal Reserve Board(banco central dos EUA), PaulVolcker, disse que, se o Con-gresso não conseguir reduzir odéficit fiscal norte-americano,as taxas de juros subirão aindamais. A prime rate (taxa prefe-rencial) está a 12,5%, mais desete pontos percentuais acimada inflação.

Volcker disse que o fracassodo Congresso para reduzir odéficit já de 180 bilhões dedólares seria um sinal de que osEUA são incapazes de lidarcom o problema. O Congressodiscute um plano para reduzir odéficit em 140 bilhões de dóla-res nos próximos três anos. Aocontrário de Volcker, o Presi-dente Reagan e o Secretário doTesouro, Donald Regan, têmsustentado que não há ligaçãodireta entre o tamanho do défi-cit e o nível das taxas de juros.SITUAÇÃO ARGENTINA

Volcker procurou acalmaros temores de inadimplência daArgentina, ao revelar que háplanos em andamento para aju-dar o país a pagar os 500 mi-Ihões de dólares que vencemno dia 30 e afirmar que, mesmose eles não forem pagos, "istonão seria terrível".

Ele advertiu, contudo, que osucesso das propostas de ajudaà Argentina foi prejudicado pe-la rejeição, pelo país, das medi-das de austeridade do FMI. OGoverno Alfonsín enviou umaCarta de Intenção mais brandadiretamenteao diretor-gerentedo Fundo, Jacques de Laro-sière.

Volckt.- não quis adiantar s«o Departamento do Tesourovai prorrogar a garantia para oempréstimo de 300 milhões dedólares que vários países lati-no-americanos, entre eles oBrasil, fizeram à Argentina. Oprazo venceria hoje. Há opi-niões conflitantes sobre a atitu-de do FMI a respeito da Cartade Intenção argentina. Algunsobservadores acham que oFundo poderia ser obrigado aaceitá-la, por falta de tempopara negociação de um novoacordo antes de 30 de junho.

«wkí:.v. ¦¦¦v/.ftv».criticou países que solicitam ajuda e gastam com armas

Galvêas rejeita negociação

coletiva da dívida externaO Ministro da Fazenda, Ernane Galvêas,

negou ontem a possibilidade de o Brasil pro-por, ou participar, de uma negociação coletivapara a dívida externa dos países devedores.Para ele, é inconcebível um cartel de devedo-res, pois os problemas e os credores sãodiferentes. "Só a ação política pode ser coleti-va", afirmou Galvêas, após realizar uma pales-tra para os estagiários da Escola Superior deGuerra.

Criticou, em texto distribuído à imprensa,que muitos falem e dêem palpite sobre osproblemas da dívida externa, propondo nego-ciações governo a governo, negociação políti-ca, clube de devedores e moratória. "De ummodo geral são pessoas sem responsabilidadecom a realidade, e que não conhecem nem aprática das negociações, nem como elas estãosendo realizadas. "Apenas têm a solução.Infelizmente, não faz sentido convidar umhomem para o céu, sem lhe ensinar os cami-nhos para sair do inferno", disse.

Cooperação continentalNão quis revelar qual será a posição do

Brasil na reunião de Cartagena, nos próximosdias 21 e 22, que agrupará os países devedores.Lembrou que os objetivos já foram definidospelo Presidente Figueiredo e também na cartaenviada aos dirigentes dos sete países indus-trializados. "Participaremos da reunião com oespírito de cooperação que marca a políticacontinental, de forma a buscar uma soluçãopara problemas, muitos deles comuns aos dosoutros países devedores. Será mais um esfor-ço, uma etapa a mais para resolver os proble-mas externos".

Não acredita que a situação externa daArgentina, que ainda não entrou em acordocom o FMI, possa prejudicar negociaçõesexternas brasileiras. "Cada país é um país",disse ele, apesar de reconhecer que a proble-ma argentino possa causar reflexos no merca-do internacional. O Ministro não relaciona aboa vontade dos banqueiros americanos com oBrasil, dita por William Rodhes, a reflexos danegociação com a Argentina.

— Isso é um problema de negociação, decredibilidade e de confiança no Brasil. Emtodas as negociações com os credores o Brasilmostrou que está realizando um trabalho sé-rio, um programa de austeridade e que vemcumprindo seus compromissos. Com isso au-mentamos a confiança externa no Brasil, e acada etapa as condições de negociação vãomelhorando.

BravataNo texto resumido de sua palestra, Ernane

Galvêas condenou a apresentação de fórmulasmágicas que sugerem a moratória unilateral, asuspensão de pagamentos ou a renegociaçãosoberana, por serem propostas desvinculadasda realidade e por "serem de cunho nitida-mente demagógico, ou até mesmo manifesta-ções juvenis de bravata nacionalista".

Também qualificou de piada sem graça,"de quem não está familiarizado com os meca-nismos do mercado financeiro internacional",propostas de negociação da dívida governo agoverno. "Negociação governo a governo nósfazemos todos os dias, temos contato perma-nente com os ministros dos países industriali-zados, com os presidentes de bancos centrais,com as instituições oficiais tanto na área decomércio quanto financeira. Agora negociar écom os credores, como no Clube de Paris, quesão 17 governos representados por seus bancoscentrais, bancos de exportações e instituiçõesde seguro de crédito, informou.

O Ministro da Fazenda não considera que

a reunião de Cartagena, da qual participará oChanceler Saraiva Guerreiro, represente umamudança na negociação da dívida externa, quepassaria a ser conduzida agora pelo Ministériodas Relações Exteriores:

— O Ministério das Relações Exterioresjá participa do esforço do Governo como umtodo. Trabalhamos de mãos dadas com oItamarati, nas relações externas de Governona área econômica. Há uma ação política emconjunto para avaliar os problemas, fazerdiagnósticos mais precisos das dificuldades eapontar na direção da correção, que os diri-gentes dos países endividados da AméricaLatina esperam que seja feita na política dospaíses industrializados. Com mais acesso paraos produtos de exportação e menos ônusfinanceiro — explicou Galvêas.

Inflação e salárioNa próxima etapa (a terceira) da negocia-

ção externa brasileira, Ernane Galvêas infor-mou que o Brasil vai pedir maiores prazos parapagamento da dívida e menores encargos fi-nanceiros. "Esperamos obter melhores condi-ções", afirmou ele, que não quis adiantar ospleitos que o Brasil fará.

Não concorda com a tese de que o acordocom o FMI tenha prejudicado o desenvolvi-mento da economia brasileira. Segundo ele, acrise que existe no Brasil, na área de constru-ção civil, bens de capital e na indústria auto-mobilística nada tem a ver com "uma cartaenviada ao Fundo Monetário Internacional".Resulta sim, explicou o Ministro, de uma sériede fatores externos e internos, tendo pesomuito grande da inflação, que superou a casados 200%, "criando sérios problemas para acontinuação de obras públicas, reduzindo onível de investimentos e com isso afetando onível de emprego".

Sobre pedidos da classe empresarial derevisão na política salarial o Ministro da Fa-zenda disse que não existe, a curto prazo,perspectivas de vir a ser alterada por iniciativado Governo. "A política salarial que está emvigor foi determinada por uma lei do Congres-so Nacional, e sua aplicação sofre influênciado mercado. As empresas se comportam nomercado de acordo com seus interesses, damesma maneira que os sindicatos colocam seusinteresses nas negociações. Por isso a políticasalarial vigente não tem possibilidades, denum futuro próximo, vir a ser alterada peloGoverno.

ProtecionismoErnane Galvêas lamentou que enquanto

os países devedores, pobres, respondem acrise mundial com o sacrifício de menor cresci-mento econômico, menores preços e menoresimportações, os países ricos respondem commedidas de protecionismo. "E com a çomodi-dade de conduzir sua política econômica inter-na em detrimento do resto do mundo, como osEstados Unidos, que resolvem seus problemasde déficit fiscal e comercial às expensas dosdemais.

O Ministro, na sua palestra na ESG, semostrou, contudo, esperançoso de que osdebates, como o de Cartagena, conduzam amedidas concretas capazes de assegurar solu-ção para o problema das dívidas e da retomadado desenvolvimento dos países do TerceiroMundo, particularmente da América Latina,preservando o sistema financeiro de choquesprejudiciais à própria economia mundial. Paraisso, disse, é imperioso que haja redução dastaxas de juros e possibilidade de crescimentodas exportações em nível superior ao da ex-pansão das dívidas.

Economista prevê novo "estouro"

São Paulo — O setor público continua sobtotal descontrole e, por causa disso, o estouroda base monetária tende a crescer na medidaem que o tempo passa, afirmou o professor deEconomia da Fundação Getúlio Vargas, PauloRabello de Castro, ao questionar a defesa dapolítica econômica brasileira, feita pelo Minis-tro Delfim Neto na Escola Superior deGuerra.

Em reunião na Câmara Italiana de Comér-cio de São Paulo, Rabello de Castro observouque, ao contiúrio do que diz o Governo, oestouro da base (emissão primária de moeda)não foi provocado apenas pelo aumento daentrada de dólares através das exportações —obrigando o Banco Central a emitir o total decruzeiros equivalentes. "Os motivos básicosforam" — e certamente continuam sendo —"o descontrole dos gastos públicos, as ajudasde emergência a determinadas instituições,como o IAPAS e o BNH, e outros tipos deoperações especiais", acrescentou.

Até 31 de março"Se não houver uma nova expansão da

base monetária" — disse o economista —"será porque foram adotadas medidas artifi-

ciais para contê-la, já que, até agora, está claroque nada se fez para evitá-la". Segundo ele, aodizer que "o pior já passou", o MinistroDelfim Neto "certamente não levou em contaos problemas financeiros que o país enfrenta.A crise brasileira é estrutural e ninguém pode-rá resolvê-la sem levar isso em consideração".

Paulo Rabello de Castro disse não ser maispossível que o Brasil continue enviando aoexterior o equivalente a 5% do seu ProdutoInterno Bruto, anualmente, para saldar seuscompromissos com os credores internacionais.Para ele, a política econômica que aí está"representa o Brasil velho, que precisa acabarno máximo até 31 de março próximo, seja qualfor o Governo que assumir o país".

Na sua opinião, o povo brasileiro "nãosuportará por muito mais tempo essa políticade salário baixo e comida cara". Propôs umapolítica salarial mais justa e aceita por todos,transformando os conflitos sociais de hoje numrelacionamento cordial entre capital e traba-lho, incluindo até mesmo mecanismos quegarantam a participação dos trabalhadores nolucro das empresas.

Newton Cruz não vai

à CPI alegando que

só depõe se quiserBrasília — "Apenas teste-

munharei se eu quiser; e eu nãoquero. O depoimento está su-jeito a meu próprio arbítrio.Estes são dois trechos do ofícioencaminhado ontem pelo Co-mandante Militar do Planalto,General Newton Cruz, à Co-missão Parlamentar de Inquéri-to (CPI), que investiga a falên-cia da Agropecuária Capemi,que mais irritaram os depu-tados membros da Comissão,"por sua arrogância", segundoo relator, Deputado MatheusSchmidt (PDT-RS).

O General tinha sido convo-cado para depor ontem, masnão compareceu, limitando-sea encaminhar um ofício de 69linhas, em que argumentavaque a CPI cometeu dois enga-nos a) a convocação foi enca-minhada a ele próprio, quandoseu comparecimento dependede autorização do Ministro doExército, Walter Pires, e doMinistro do SNI, Octávio Me-deiros., b) Está protegido peloCódigo de Processo Penal(Art. 207) e pela lei que criou oSNI (n° 4341 art0. 4o), queresguarda a seus funcionários odireito do sigilo.REAÇÕES

Como o General não compa-receu à sessão secreta marcadapara a manhã de ontem, osparticipantes da CPI reuniram-se, por três horas, sem a pre-sença da imprensa, para avaliarque atitude tomar com relaçãoao seu náo comparecimento.Duas decisões foram tomadapelo plenário da CPI. A pri-meira, foi a de reconvocá-lo,desta vez através de ofício en-caminhado ao Ministro WalterPires, ainda no dia de ontem.A segunda, preventiva, foi a deencaminhar à Comissão deConstituição e Justiça da Câ-mara, uma consulta sobre lega-lidade da convocação de New-ton Cruz, já que seu depoimen-to não versará sobre segredosda República, mas sobre suaparticipação pessoal na falênciada Agropecuária Capemi.

O relator da CPI, DeputadoMatheus Schmidt, já tomouuma decisão: ao redigir seurelatório final, proporá umá al-teração da atual lei que rege oSNI. A lei diz: "O SNI estáisento de quaisquer pescriçõesque determinem a publicaçãoou divulgação de sua organiza-ção, funcionamento e efe-tivos".

A proposta de Schmidt éacrescentar a este parágrafo oseguinte: "exceto a ComissõesParlamentares de Inquérito doCongresso Nacional". Com is-so, segundo ele, estariam sen-do submetidos os serviços deinformação a alguma espécie'de controle, "evitando-se criaro monstro insaciável citado pe-lo General Golbery, ou umórgão autônomo em excesso,como é a CIA nos EstadosUnidos".VOTAÇÁO

A reconvocação do GeneralNewton Cruz teve a seguintevotação no plenário da CPI:contra, votaram apenas, osDeputados Joacil Pereira(PDS-CE) e Edson Lobão(PDS-MA). A favor votaramos pedessistas Sebastião Curió(PA), ex-funcionário do SNI, eIsrael Pinheiro Filho (MG), to-dos os deputados dos Partidosde Oposição optaram pela re-convocação.

Para o Deputado AirtonSoares (PT-SP), membro daCPI, a carta enviada pelo Ge-neral Newton Cruz, "é uma .confissão de sua responsabili-dade em todos os atos de cor-rupção e de seu envolvimento,pois em sua carta ele afirmaque "todos os documentos ela-borados pelo SNI sobre a Ca-pemi/Tucuruí (informes, infor-mações, apreciações etc.) fo-ram sigilosamente classifica-dos. Eu os rubriquei a todos,enquanto exercia a chefia daAgência Central do SNI, co-nheço-os, sou por eles respon-sável, inclusive pela proteçãoque lhes assegura o grau desigilo", informou Soares, lendoos trechos do documento.

Celso Furtado diz

que PIB cresce mas

nível de vida caiSalvador — O crescimento

de 1% do Produto Interno Bru-to do Brasil, previsto pelo Go-verno para este ano, significa,na realidade, uma queda donível de vida do país de 1,5%.Esta análise foi feita ontem, emSalvador, pelo economista Cel-so Furtado, considerando queo crescimento médio da popu-lação brasileira é de 2,5% aoano: "portanto, como o PIBserá inferior, teremos uma que-da no desenvolvimento", con-cluiu.

Para o professor Celso Fur-tado, que veio a Salvador parti-cipar de um seminário sobre aatual crise econômica, promo-vido pelo Instituto de Econo-mistas da Bahia (IEBA), oscontratos firmados pelo Gover-no brasileiro com o FMI leva-rão o país a ter, dentro de cincoanos, uma renda per capita19% abaixo do nível de 1980.MORATÓRIA SOBERANA

Celso Furtado acha que todoo povo brasileiro está esperan-do medidas concretas do Go-

verno com relação à condiçãode vida da população, como,está ocorrendo na Argentina.Caso contrário, a continuar aobediência às normas fixadaspelo Fundo Monetário Interna-cional, mesmo numa projeção"excessivamente otimista" decrescimento anual médio de6,5%, a partir do próximo ano,o Brasil chegaria ao final dadécada com um nível de vidainferior ao registrado no come-ço dos anos 80.

A saída para esta situação,segundo ele, é a declaração deuma moratória soberana, "co-mo a Argentina está tentando,dizendo, em carta ao FMI, qualé sua política econômica". Istonão significa um rompimentocom o Fundo, ressaltou o eco-nomista, depois de lembrarque, na prática, o Brasil já estáem moratória, pois não vempagando os juros da dívida ex-terna há muito tempo, fazendoapenas a renegociação, mascom prazos e custos ditadospelos banqueiros internacio-nais.

BANCO DO BRASIL S.A.

BANCO DO BRASIL S.A.Gerência de Operações Financeiras

Oferta Pública de Obrigações Reajustáveisdo Tesouro do Estado da Bahia

- ORTBA -

Do acordo com o item 11 do Comunicado GEROF n° 04,de 12.06.84, informamos abaixo os preços aceitos para oleilão de ORTBA: •VENCIMENTO MÁXIMO MÉDIO MlNIMO15.05.88 10.560,04 10.560,04 10.560,CM15.06.88 10.560.04 10.560,04 10.560.04

Rio de Janeiro (RJ), 15 de junho de 1984.a) Gerente (P

TECN0C00P INDUSTRIALAVISO

Informamos que o engenheiro Pe-dro Alves Filho não mais pertence aoquadro de associados desta Coope-rativa, não podendo assim, em ne-nhuma circunstância, representaresta empresa. (P

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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS 8° Clichê ? sexta-feira, 15/6/84 ? Io caderno ? 13

Alemanha pede

mais sacrifício a países

endividados

INFORME ECONÔMICO

Microempresa merece

debate e definiçõesEstatuto da Mi-croempresa, pro-

jeto apresentado peloGoverno federal e quese anunciava de rápidotrâmite, tem sido ampla-mente discutido e tam-bém questionado, nosúltimos dias. O debate éoportuno, especialmen-te quando se toma emconta a repercussão quepodem ter as facilidadestributárias oferecidas àsempresas nas economiasestaduais e municipais— já bastante comprimi-das pela centralizaçãotributária. Mas a demo-ra no tratamento objeti-

vo e concreto do tema traz o risco de que venha a sesomar a outras boas idéias que permanecem arqui-vadas.

O Secretário de Desburocratização, João Ge-ral Piquet Carneiro, tem alertado para a importân-cia das medidas contidas no Estatuto; medidasadotadas com excelentes resultados em países, on-de, talvez, as pequenas empresas não tenham omesmo peso que têm no Brasil.

O universo dessas empresas, cerca de 1 milhãoe 500 mil, ganha maior dimensão ainda quando setem em conta que estas empresas que, no caso doRio, por exemplo, respondem por apenas 5% dareceita fiscal, são responsáveis por quase 70% dosempregos.

Convém ter sempre presente que o desempe-nho da economia brasileira não permite que proje-tos como este, que se calcula capaz de gerar mais de1 milhão de empregos, percam a prioridade quemerecem. O debate cabe, mas deve, sim, serinstrumento para aprssar decisões.

Problema-1A usina Angra-1 ficará parada até meados do mês

que vem, devido à falta de um componente da bomba depurificação do sistema auxiliar, que deixou de ser fabricadapela empresa fornecedora. A informação é do Chefe daCoordenadoria de Licenciamento e Garantia de Qualidadede Furnas, Airton Caubit da Silva.

Segundo ele, enquanto o Brasil não adotar umapolítica para a fabricação de peças sobressalentes e equipa-mentos nucleares, a usina Angra-1 continuará a enfrentarproblemas e conseqüentemente paralisações.

¦Pensando em Bach

O presidente do BNH, Nélson da Matta, negou queesteja estudando, no momento, o aumento dos juros demora cobrados por dia de atraso no pagamento dasprestações da casa própria. Informação neste sentido haviasido dada em Brasília pelo presidente da Abecip Mário•Gordilho.

— No momento, estou estudando apenas a implanta-ção do leasing imobiliário e, quando estou em casa,algumas partituras de Bach no violino.

A sanção, pelo Presidente Figueiredo, de decretoautorizando o leasing para a compra de casa própria emfaixas de baixa renda foi considerada como um passoimportante para a aplicação do sistema para a classemédia. O BNH espera isto para daqui a um mês ou poucomais.

O emissário

Os Estados interessados na aprovação da lei dosroyalties do petróleo, recentemente aprovada pelo Con-gresso, mas ameaçada de veto pelos Poder Executivo,decidiram nomear uma comissão suprapartidária, consti-tuida de parlamentares e técnicos. Terá a missão desensibilizar o Presidente Figueiredo e convencê-lo a san-cionar o decreto.

Por unanimidade, foi eleito presidente da comissão, oSenador Amaral Peixoto, que, na próxima semana, irá aBrasília pedir ao I residente a imediata sanção do projeto.B

Proposta plantadaO Ministro de Agricultura, Nestor Jost, recebeu cartado seu colega de Israel, Pessach Gruper, sugerindo maiorcooperação na área entre os dois países. A propostacompreende troca de informações nos campos de pesquisase tecnologia aplicada e, ainda, a implementação de proje-tos agrícolas através de empresas mistas. Não chega a ser odinheiro que o Ministro Jost anda procurando, mas é parase tomar em conta.

Carnê-leão

A Receita Federal decidiu facilitar um pouco a vidade quem tem imóvel alugado e modificou as disposições docarnê-leao. Antes, o proprietário era obrigado a depositar20% do aluguel recebido e das taxas de condomínio eserviços públicos, exigência que tornava pouco atrativo oaluguel e as vezes forçava o aumento dos preços. Agora odepósito será cobrado apenas sobre o valor do contrato.¦

Tradição "anbidiana"

As chapas formadas para a disputa da sucessão dopresidente da ANBID (Associação Nacional dos Bancosde Investimento e Desenvolvimento), Ary Waddington,chegaram a um acordo e apresentam uma fórmula deconsenso. Pedro Leitão da Cunha, do Banco de Montreal,desistiu de sua candidatura e apoiará Ronaldo CésarCoelho, do London Multiplic. A chapa única apresentarápara as vice-presidências e diretorias técnicas nomes deambos os grupos. E preservará a tradição da ANBID, quenunca assistiu a uma disputa entre duas chapas.

¦Cumprindo a meta

A Associação dos Exportadores Brasileiros fez umbalanço das vendas até o momento e traçou um mapa,bastante detalhado, buscando antecipar o volume total dasexportações brasileiras, até o final do ano. Deve ser daordem de USS 24,3 bilhões de dólares — mais ou menos oque figura nas previsões oficiais. A coincidência chama aatenção para o fato de que toda a euforia que cercou osúltimos recordes de comércio não basta para que a metaseja superada. Para isto, segundo os exportadores e aprópria Cacex, seriam necessários mais créditos.

Bonn — O Chefe de Gover-no alemão, Chanceler HelmutKohl, acha que os países endi-vidados devem se sacrificar ain-da mais para pagar seus débi-tos. Falando ontem cedo, du-rante entrevista coletiva conce-dida em Bonn, Kohl criticou ascompras de armas feitas porpaísçs"que batem numa portapedindo ajuda e na outra novosequipamentos bélicos".

Quando penso nos esfor-ços que nós aqui no mundoindustrializado realizamos nosúltimos anos para superar cri-ses econômicas, acho que éconveniente perguntar: o quefizeram até agora vocês mes-mos, dos países endividados?",disse Kohl, ao ser confrontadocom críticas à vaga declaraçãoeconômica assinada pelos lide-res dos sete países mais indus-trializados, durante sua últimareunião de cúpula, em Lon-dres, na semana passada.DINHEIRO DOCONTRIBUINTE

Kohl evitou resposta precisaquando indagado se pleiteariapor "condições mais suaves"para os países endividados, du-rante a viagem que fará à Ar-gentina e ao México, no come-ço de julho. O Chefe de Gover-no alemão é o primeiro líder depaís industrializado a visitar aArgentina após a redemocrati-zação do país, mas já adiantouque o problema do endivida-mento será um dos principaistemas de suas conversações emBuenos Aires.

Kohl disse que o Brasil —além de outros endividados —constitui uma das maiores do-res de cabeça para a consolida-ção do orçamento públicoalemão.

Só para o Brasil, nós ga-rantimos oficialmente, em cré-ditos à exportação (através daseguradora Hermes), negóciosno valor de 17 bilhões de mar-cos — disse Kohl. "Acho

queeu nem preciso dizer o que istosignifica para nós quando essasdívidas a empresários alemãesnão são saldadas. Significa en-tão que o dinheiro do contri-buinte tem de ser usado, e essefoi um dos problemas que dis-cutimos em Londres".

Durante a coletiva, Kohlvoltou a falar várias vezes noexemplo dos países que pedemajuda e, por outro lado, novasarmas, mas se recusou a men-cionar nomes. Insistiu apenasem dizer que não estava criti-cando diretamente a Argenti-na, ao afirmar que compras deequipamento bélico não se coa-dunam com endividamento ex-terno.

Temos enormes pedidosde toda parte do mundo. Masnão vamos fazer com outrosprodutores, que continuamvendendo armas a crédito. Nóssó fornecemos mediante paga-mento à vista — disse Kohl.

Delfim Vieira

WILLIAM WAACK

Volcker acha

que juro sobeWashington — O presidentedo Federal Reserve Board

(banco central dos EUA), PaulVolcker, disse que, se o Con-gresso não conseguir reduzir odéficit fiscal norte-americano,as taxas de juros subirão aindamais. A prime rate (taxa prefe-rencial) está a 12,5%, mais desete pontos percentuais acimada inflação.

Volcker disse que o fracassodo Congresso para reduzir odéficit já de 180 bilhões dedólares seria um sinal de que osEUA são incapazes de lidarcom o problema. O Congressodiscute um plano para reduzir odéficit em 140 bilhões de dóla-res nos próximos três anos. Aocontrário de Volcker, o Presi-dente Reagan e o Secretário doTesouro, Donald Regan, têmsustentado que não há ligaçãodireta entre o tamanho do défi-cit e o nível das taxas de juros.SITUAÇÀO ARGENTINA

Volcker procurou acalmaros temores de inadimplência daArgentina, ao revelar que háplanos em andamento para aju-dar o país a pagar os 500 mi-Ihões de dólares que vencemno dia 30 e afirmar que, mesmose eles não forem pagos, "istonão seria terrível".

Ele advertiu, contudo, que osucesso das propostas de ajudaà Argentina foi prejudicado pe-la rejeição, pelo país, das medi-das de austeridade do FMI. OGoverno Alfonsín enviou umaCarta de Intenção mais brandadiretamente ao diretor-gerentedo Fundo, Jacques de Laro-sière.

Volcker não quis adiantar seo Departamento do Tesourovai prorrogar a garantia para oempréstimo de 300 milhões dedólares que vários países lati-no-americanos, entre eles oBrasil, fizeram à Argentina. Oprazo venceria hoje. Há opi-niões conflitantes sobre a atitu-de do FMI a respeito da Cartade Intenção argentina. Algunsobservadores acham que oFundo poderia ser obrigado aaceitá-la, por falta de tempopara negociação de um novoacordo antes de 30 de junho.

magi

Mi JB|m

Pastore diz que credores não estão com uma posição muito dura

Galvêas rejeita negociação

coletiva da dívida externaO Ministro da Fazenda, Ernane Galvêas,

negou ontem a possibilidade de o Brasil pro-por, ou participar, de uma negociação coletivapara a dívida externa dos países devedores.Para ele, é inconcebível um cartel de devedo-res, pois os problemas e os credores sãodiferentes. "Só a ação política pode ser coleti-va", afirmou Galvêas, após realizar uma pales-tra para os estagiários da Escola Superior deGuerra.

Criticou, em texto distribuído à imprensa,que muitos falem e dêem palpite sobre osproblemas da dívida externa, propondo nego-ciações governo a governo, negociação políti-ca, clube de devedores e moratória. "De ummodo geral são pessoas sem responsabilidadecom a realidade, e que não conhecem nem aprática das negociações, nem como elas estãosendo realizadas. "Apenas têm a solução.Infelizmente, não faz sentido convidar umhomem para o céu, sem lhe ensinar os cami-nhos para sair do inferno", disse.

Cooperação continentalNão quis revelar qual será a posição do

Brasil na reunião de Cartagena, nos próximosdias 21 e 22, que agrupará os países devedores.Lembrou que os objetivos já foram definidospelo Presidente Figueiredo e também na canaenviada aos dirigentes dos sete países indus-trializados. "Participaremos da reunião com oespírito de cooperação que marca a políticacontinental, de forma a buscar uma soluçãopara problemas, muitos deles comuns aos dosoutros países devedores. Será mais um esfor-ço, uma etapa a mais para resolver os proble-mas externos".

Não acredita que a situação externa daArgentina, que ainda não entrou em acordocom o FMI, possa prejudicar negociaçõesexternas brasileiras. "Cada paiVé um país",disse ele, apesar de reconhecer que a proble-ma argentino possa causar reflexos no merca-do internacional. O Ministro não relaciona aboa vontade dos banqueiros americanos com oBrasil, dita por William Rodhes, a reflexos danegociação com a Argentina.

— Isso é um problema de negociação, decredibilidade e de confiança no Brasil. Emtodas as negociações com os credores o Brasilmostrou que está realizando um trabalho sé-rio, um programa de austeridade e que vemcumprindo seus compromissos. Com isso au-mentamos a confiança externa no Brasil, e acada etapa as condições de negociação vãomelhorando.

No texto resumido de sua palestra, ErnaneGalvêas condenou a apresentação de fórmulasmágicas que sugerem a moratória unilateral, asuspensão de pagamentos ou a renegociaçãosoberana, por serem propostas desvinculadasda realidade e por "serem de cunho nitida-mente demagógico, ou até mesmo manifesta-ções juvenis de bravata nacionalista".i( Também qualificou de piada sem graça,"de quem não está familiarizado com os meca-nismos do mercado financeiro internacional",propostas de negociação da dívida governo agoverno. "Negociação

governo a governo nósfazemos todos os dias, temos contato perma-nente com os ministros dos países industriali-zados, com os presidentes de bancos centrais,

com as instituições oficiais tanto na área decomércio quanto financeira. Agora negociar écom os credores, como no Clube de Paris, quesão 17 governos representados por seus bancoscentrais, bancos de exportações e instituiçõesde seguro de crédito, informou.

O Ministro da Fazenda não considera quea reunião de Cartagena, da qual participará oChanceler Saraiva Guerreiro, represente umamudança na negociação da dívida externa, quepassaria a ser conduzida agora pelo Ministériodas Relações Exteriores:

— O Ministério das Relações Exterioresjá participa do esforço do Governo como umtodo. Trabalhamos de mãos dadas com oItamarati, nas relações externas de Governona área econômica. Há uma ação política emconjunto para avaliar os problemas, fazerdiagnósticos mais precisos das dificuldades eapontar na direção da correção, que os diri-gentes dos países endividados da AméricaLatina esperam que seja feita na política dospaíses industrializados. Com mais acesso paraos produtos de exportação e menos ônusfinanceiro — explicou Galvêas.

Inflação e salárioNa próxima etapa (a terceira) da negocia-

ção externa brasileira, Ernane Galvêas infor-mou que o Brasil vai pedir maiores prazos parapagamento da dívida e menores encargos fi-nanceiros. "Esperamos obter melhores condi-ções", afirmou ele, que não quis adiantar ospleitos que o Brasil fará.

Não concorda com a tese de que o acordocom o FMI tenha prejudicado o desenvolvi-mento da economia brasileira. Segundo ele, acrise que existe no Brasil, na área de constru-ção civil, bens de capital e na indústria auto-mobilística nada tem a ver com "uma cartaenviada ao Fundo Monetário Internacional".Resulta sim, explicou o Ministro, de uma sériede fatores externos e internos, tendo pesomuito grande da inflação, que superou a casados 200%, "criando sérios problemas para acontinuação de obras públicas, reduzindo onível de investimentos e com isso afetando onível de emprego".

Sobre pedidos da classe empresarial derevisão na política salarial o Ministro da Fa-zenda disse que não existe, a curto prazo,perspectivas de vir a ser alterada por iniciativado Governo. "A política salarial que está emvigor foi determinada por uma lei do Congres-so Nacional, e sua aplicação sofre influênciado mercado. As empresas se comportam nomercado de acordo com seus interesses, damesma maneira que os sindicatos colocam seusinteresses nas negociações. Por isso a políticasalarial vigente não tem possibilidades, denum futuro próximo, vir a ser alterada peloGoverno.

Ernane Galvêas lamentou que enquantoos países devedores, pobres, respondem acrise mundial com o sacrifício de menor cresci-mento econômico, menores preços e menoresimportações, os países ricos respondem commedidas de protecionismo. "E com a comodi-dade de conduzir sua política econômica inter-na em detrimento do resto do mundo, como osEstados Unidos, que resolvem seus problemasde déficit fiscal e comercial às expensas dosdemais.

Pastore não critica credoresO presidente do Banco Central, Afonso

Celso Pastore, disse ontem que os paísesindustrializados não estão adotando uma posi-ção muito dura em relação aos países devedo-res. Segundo ele, o ajuste interno da economiados países com elevada dívida externa serianecessário mesmo que não houvesse dívida.

Pastore admitiu, entretanto, que na rene-gociação das dívidas, todos têm um papel acumprir: os países endividados devem cuidarde suas economias; os bancos, devem procurarmelhores condições de empréstimos; e ospaíses industrializados devem se preocuparcom dois pontos fundamentais — o nível dastaxas de juros e do comércio internacional.

Ele afirmou que há dificuldades para aredução das taxas de juros nos Estados Unidosnum ano eleitoral, em que não há indícios deredução do déficit público. Mas disse acreditarque não é do interesse mundial provocar umaalta sem precedentes nas taxas de juros, o queteria repercussões drásticas não só sobre acapacidade de pagamento dos países endivida-dos, mas também sobre a atividade econômicados países industrializados, gerando mais re-cessão e prejudicando o comércio interna-cional.

Prêmio "Tendência"

O presidente do Banco Central participouontem do jantar de 600 talheres para entregado Prêmio Tendência 1984, na sede da RedeManchete, e foi homenageado com o prêmioda área de Finanças. Também presente àsolenidade, o diretor da área externa do BancoCentral, José Carlos Madeira Serrano, disseconfiar que a reunião de Cartagena (Colóm-

bia), no próximo dia 21, entre os principaisdevedores da América Latina, será muitoimportante para a discussão da renegociaçãoda dívida, no cenário internacional.

Pastore elogiou a iniciativa dos paíseslatinos de adotar um enfoque político e diplo-mático para pressionar a queda das taxas dejuros no mercado internacional e a melhora docomércio mundial. E disse que essa iniciativaajuda a renegociação técnica do pagamento dadívida. No caso do Brasil, informou que opróximo round de negociações começará de-pois de setembro.

Além de Pastore, receberam o PrêmioTendência o presidente da Camargo Correia,Sebastião Camargo (Prêmio Especial); o dire-tor da Cacex, Carlos Viacava (Exportação); opresidente da Federação do Comércio doEstado de São Paulo, Abram Szajman (Co-mércio); o presidente da Embratel, HelvécioGilson (Comunicações); o Senador RobertoCampos — (Política); o Secretário de Viação eObras do Distrito Federal, José Carlos Mello(Administração Pública); e o presidente doBamerindus, José Eduardo de Andrade Vieira(Administração Bancária).

Também foram homenageados o presiden-te da J. W, Thompson, Lee Pavão (Criativida-de); o superintendente da Cooperativa Viníco-la Aurora, Armindo Schenatto (Indústria); opresidente da IBF Agropecuária, Sabino Árias(Agricultura); o presidente da OrganizaçãoElmo de Calçados. Ignácio Ballesteros (Pio-neirismo); o presidente da Federação das In-dústrias do Rio Grande do Sul, Luiz OctávioBueno Dias Vieira (Desenvolvimento Empre-sarial); e o superintendente da Sudene, Wal-trido Salmito (Desenvolvimento Regional).

Newton Cruz não vai

à CPI alegando que

só depõe se quiser

Brasília — "Apenas teste-munharei se eu quiser; e eu nãoquero. O depoimento está su-jeito a meu próprio arbítrio.Estes são dois trechos do ofícioencaminhado ontem pelo Co-mandante Militar do Planalto,General Newton Cruz, à Co-missão Parlamentar de Inquéri-to (CPI), que investiga a falên-cia da Agropecuária Capemi,que mais irritaram os depu-tados membros da Comissão,"por sua arrogância", segundoo relator, Deputado MatheusSchmidt (PDT-RS).

O General tinha sido convo-cado para depor ontem, masnão compareceu, limitando-sea encaminhar um ofício de 69linhas, em que argumentavaque a CPI cometeu dois enga-nos a) a convocação foi enca-minhada a ele próprio, quandoseu comparecimento dependede autorização do Ministro doExército, Walter Pires, e doMinistro do SNI, Octávio Me-deiros., b) Está protegido peloCódigo de Processo Penal(Art. 207) e pela lei que criou oSNI (n° 4341 art0. 4o), queresguarda a seus funcionários odireito do sigilo.

Como o General não compa-receu à sessão secreta marcadapara a manhã de ontem, osparticipantes da CPI reuniram-se, por três horas, sem a pre-sença da imprensa, para avaliarque atitude tomar com relaçãoao seu não comparecimento.Duas decisões foram tomadapelo plenário da CPI. A pri-meira, foi a de reconvocá-lo,desta vez através de ofício en-caminhado ao Ministro WalterPires, ainda no dia de ontem.A segunda, preventiva, foi a deencaminhar à Comissão deConstituição e Justiça da Cá-mara, uma consulta sobre lega-lidade da convocação de New-ton Cruz, já que seu depoimen-to não versará sobre segredosda República, mas sobre suaparticipação pessoal na falênciada Agropecuária Capemi.

O relator da CPI, DeputadoMatheus Schmidt, já tomouuma decisão: ao redigir seurelatório final, proporá uma al-teração da atual lei que rege oSNI. A lei diz: "O SNI estáisento de quaisquer pescriçõesque determinem a publicaçãoou divulgação de sua organiza-ção, funcionamento e efe-tivos".

A proposta de Schmidt éacrescentar a este parágrafo oseguinte: "exceto a Comissõ ,Parlamentares de Inquérito doCongresso Nacional". Com is-so, segundo ele, estariam sen-do submetidos os serviços deinformação a alguma espéciede controle, "evitando-se criaro monstro insaciável citado pe-Io General Golbery, ou umórgão autônomo em excesso,como é a CIA nos EstadosUnidos".

A reconvocação do GeneralNewton Cruz teve a seguintevotação no plenário da CPI:contra, votaram apenas, osDeputados Joacil Pereira(PDS-CE) e Edson Lobão(PDS-MA). A favor votaramos pedessistas Sebastião Curió(PA), ex-funcionário do SNI, eIsrael Pinheiro Filho (MG), to-dos os deputados dos Partidosde Oposição optaram pela re-convocação.

Para o Deputado AirtonSoares (PT-SP), membro daCPI, a carta enviada pelo Ge-neral Newton Cruz, "é umaconfissão de sua responsabili-dade em todos os atos de cor-rupção e de seu envolvimento,pois em sua carta ele afirmaque "todos os documentos ela-borados pelo SNI sobre a Ca-pemi/Tucuruí (informes, infor-mações, apreciações etc.) fo-ram sigilosamente classifica-dos. Eu os rubriquei a todos,enquanto exercia a chefia daAgência Central do SNI, co-nheço-os, sou por eles respon-sável, inclusive pela proteçãoque lhes assegura o grau desigilo", informou Soares, lendoos trechos do documento.

BC muda normas para

converter créditos

em capital de riscoBrasília — A negociação de

papéis brasileiros no exterior,mediante a compra de créditoscom deságio, estava provocan-do um desestímulo aos investi-mentos estrangeiros espontâ-neos no Brasil, com a frustra-ção das metas de captação pre-vistas para o balanço de paga-mentos e a redução do nível decomprometimento das institui-ções financeiras com o país.

Essa foi a explicação dadapelo Banco Central, ontem ànoite, após a divulgação deuma nota oficial em que alteraos critérios para aprovação deconversão de empréstimos ex-ternos em capital de risco. Se-gundo a instituição, a decisãotem caráter temporário e ajudaa reter os recursos externos nopaís, aplicados em atividadesprodutivas.

As operações de conversãode empréstimos em capital derisco estavam paralisadas háduas semanas e o mercado jádemonstrava alguma inquieta-ção quanto às decisões que es-tavam sendo articuladas pelaárea externa do Banco Central.

De acordo com a nota ofi-

ciai, as autorizações de conver-são estão condicionadas à apre-sentação, pelo futuro investi-'dor, de um termo de responsa-bilidade, em que se comprome-ta a manter tais recursos noBrasil, por prazo pelo menosigual ao do empréstimo origi-nal. E também a não repatriar,no mesmo período, qualqueroutro investimento anterior-mente realizado."Essa decisão, eminente-mente conjuntural, está plena-mente amparada pela legisla-ção em vigor para os casos deinvestimentos estrangeiros noBrasil, não envolvendo qual-quer mudança nas regras esta-belecidas", diz a nota do BancoCentral. As operações com de-ságio eram efetuadas propor-cionalinente ao risco oferecidopelo país, segundo as opiniõesdas empresas envolvidas nasnegociações.

Mas, como enfatizou o Ban-co Central, essa decisão de ca-ráter restritivo "não autoriza asuposição — infundada — deque cogitem as autoridadesbrasileiras de qualquer modifi-cação na legislação relativa aocapital estrangeiro".

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Oferta Pública de Obrigações Reajustáveisdo Tesouro do Estado da Bahia

- ORTBA -

De acordo com o item 11 do Comunicado GEROF n° 04,de 12.06.84, informamos abaixo os preços aceitos para oleilão de ORTBA:VENCIMENTO MÁXIMO MÉDIO MlNIMO15.05.88 10.560,04 10.560,04 10.560.0415.06.88 10.560.04 10.560,04 10.560,04

Rio de Janeiro (RJ). 15 de junho de 1984.a) Gerente (p

TECNOCOOP INDUSTRIALAVISO

Informamos que o engenheiro Pe-dro Alves Filho não mais pertence aoquadro de associados desta Coope-rativa, não podendo assim, em ne-nhuma circunstância, representaresta empresa. (p

i

14 o Io caderno ? sexta-feira, 15/6/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Petrobrás sobe com vendas a descoberto °que vaí pel°mercado

Os investidores que estavam vendidos a descober-to. com Petrobnís na Bolsa de Valores de São Paulo en.io tiveram tempo para comprar as ações e encerrarsuas posições 110 mercado de opções na última quarta-feira (data do vencimento), recorreram ontem aosmercados a vista das Bolsas do Rio e de São Paulo,pressionando a cotação do papel.

A alta das ações preferenciais ao portador daPetrobrás ontem na Bolsa do Rio foi de 3,51% namedia do mercado a vista e, no fechamento, o papel foicotado a Cr$ 34,80 contra Cr$ 33, no pregão de quarta-feira. Em São Paulo, o papel valorizou 3,6% e fechou aCr$ 34,50, Corretores do Rio e de São Paulo atribuírama alta ao fato de os investidores não terem conseguidozerar suas posições no vencimento do mercado deopções paulista.

Porta-voz da Bovespa disse que o volume acen-tuado de negócios com as ações da Petrobrás PP — no

Rio atingiu CrS 713 milhões c em São Paulo, CrS 6bilhões 138 milhões — ontem, foi uma conseqüêncianormal de mercado e que nada tem a ver com ovencimento do mercado de opções que transcorreudentro de "absoluta normalidade".

No entanto, segundo os corretores, os problemasno vencimento do mercado de opções da Bovespa seoriginaram com a saída do ar, por três vezes, docomputador ligado à rede de terminais de vídeo.Devido ao grande volume de cartões com ordens deexercícios o sistema ficou saturado, o que atrasou acomunicação às corretoras e clientes exercidos que, porsua vez, não tiveram tempo hábil para cobrir suasposições cm aberto no mesmo dia.

CopeneA BNDESPart — BNDES Participações — a

Invesplan, o Bradesco, o Banco Econômico e o Uni-

banco acertaram para a próxima terça-feira, às 12h, omaior leilão já realizado em uma Bolsa de Valores: trêsbilhões de ações preferenciais da Companhia Pctroquí-mica do Nordeste (Copene) de propriedade daBNDESPart serão leiloadas na Bolsa de Valores de SãoPaulo, a um preço mínimo de Cr$ 25,50 cada.

A operação, no valor de CrS 77 milhões deverápermitir à Bovespa estabelecer novo recorde históricodo volume de negócios, que deverá ultrapassar CrS 100bilhões.

A Brasiljuta — Fiação e Tecelagem de Juta —apresentou um lucro líquido de CrS 937 milhões (CrS0,31 por ação) no primeiro trimestre deste ano, devidoa recuperação do mercado de manufaturas de juta e depolipropileno, principais produtos da empresa, cujasvendas cresceram 305,6% em comparação com oprimeiro trimestre de 83.

Informe Banco Boavista:

O Banco Boavista é o caminho mais rápido e seguro para seus investimentos nas Bolsas do Rio e São Paulo.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Mercado mais firme

fecha em alta de 1,2%Os preços das ações que compõem a carteira do

IBV registraram valorização média de 0,5%, com oíndice fixando-se em 175,47 pontos. No fechamento, aalta foi de 1,2% e o mercado operou com mais firmeza.Foram negociados 1 bilhão 754 milhões de títulos quegeraram um volume de negócios superior a CrS 18bilhões 314 milhões. O movimento no mercado a futuro— ontem foi o vencimento do mês — com 377 milhõesde ações totalizou CrS 9 bilhões 366 milhões.

As maiores altas foram Sondotécnica PP(22,07%); Mendes Jr. PAcc (15,79%); Corrêa RibeiroPP (14,78%) e Grazziotin PP (14.53%). As maioresbaixas foram Luxma PPc (12,66%); Vigorelli OP(9,74%); Petrobrás PN (9.45%); Aparecida PB(9,38%) e Cataguazes Leopoldina PAcc (9,03%).

Cotaçóes (CrS)Quont(mil) Ab«r1 Foch Mo*

% */ ind deMed do Luc/ctMódDiaant No anoCotaçoos (OS)Quant

(mil) Abo ri Fe<h Mo*°'o sI ind deMed do lu<.ratMedDiaanl No uno

Título»Cotações (Cr$)Ouant

(mil) Abert Fech Máx Min% SI ind d.M4d do lucratMédDIaantNo ano

Acesita op 3Acesita pp 104,AçosVilIarespp 16AgroceresppAnhangueraop 11.Aparecida op 1,Aparecida pbB Amazônia onB.Brasil onB. Brasil pp 3B Econômico pnB.Nacional onB.Nacional pn 2.B.Nordeste ppB.RealonB RealpnB.Safra onBamerindus Seguros psBanerjonBanerjpp 1.Banespa ppBanguDesenvol. ppBarrefoAraújoN. pb40.Belga Mineira opBradesco osBrahmo pnBrahmoppCacique ppCafé Brasília pp 36.CafeBrosilia Nov. ppCatoguases Leop. po 4Cemigpp 2Cemigpp 10.Cerjop 6.

050 1,150 0,370 2,300 20,

373 78,120

15 15,21 70,60 27,94 1,782 1,120 21,13 0,565 4,48 61,13 7,8,638 9,656 315,213 3,725 2,366 1,670 0,104 0,

.000 3,

00 0,9076 0,80.80 2,8010 20,50,55 1,60,80 7,90,90 2,90,86 4,85,00 69,0000 79,0050 8,5095 1,9595 1,9500 38,0000 15,0001 15,0000 70,0000 27,0025 1,1061 1,7000 21,00,90 0,90,25 4,0000 61,00,20 7,2030 8,3050 9^50,00315,0000 3,05,80 2,80,30 1,32,60 0,6050 0,53,70 3,50

1,00 0,900,80 0,762,90 2,6020,50 20,101,60 1,507,90 7,502,90 2,904,86 4,85

70,00 69,0079,00 76,508,50 8,491,95 1,951,95 1,95

38,00 33,0015.00 15,0015.01 15,0070,00 70,0027,00 27,001,25 1,101,75 1,6021,00 21,000,90 0,904,32 3,9061,00 61,007,20 7,208,30 8,309,60 9,50315,00315,003,20 2.902,80 2,801,32 1,300,60 0.550,53 0,503,70 3,50

0,900,772,6620,231,597,752,904,85

69,1277,968.501,951,95

38,0015,0015,0070,0027,001,181,6621,000.904.0661,007,208.309.51

315,003,142,801.310,570,503,70

-2,17 30,82EST 52,74-5,00 95,34321,11

4,61 178,65• 1,53 317,62-9,38 61,702,32 110,23.-0,60 154,01-0,04 151,26

164,73ESI 133,56EST 133,56EST 128.12100,0077,88

154,464,07- 84,29

EST 75,80-3,85 205,0881,820,50 118,37-2,67 2 78,79Est 122,45-2,35 142,121,49 133,19351,884,32 448.57-3,45 92,72-9,03 68,59-8,07 146,15-1,96 151,528,82 274,07

Climaxop 1.000Comindpn 3.000CorreaRibeiropp 19.447CorreaRibeiroPrtpp 2.771Docas Santos op 1.845Elumapp 6.445Estrela pp 9.000F. Carlos Renouxpp 2.259Fabrica Bangu pp 1.304Ferbaso ppFertisulpoFertisulpbFinorciGrazziotinppJoão Fortes opLonificioSehbeppLightoslojas Americanos osluxma ppMannesmannop 31.140Mannesmannpp 4 372Marisol pp 60Mendes Jr. pa 10Mesblaop 98Moinho Fluminenseop 87Moinho Santistoop 600Montreal pp 5.806Olvebrapp 12.100Paronapanema pp 19.645Pérsico ps 1.350 1.350Petrobroson 927Petrobrás pn 3Petrobrás pp 21.270Petróleo Ipirongopp 5.600PeMunnli r>r> ÇftO

7.20913.88417.6001.5655.7203 6481.605

1684327.322

Petlenoti ppPirellippPrometa I ppRiograndense psSamitriopSantaOlimpiaopSanta Olimpia ppSergenopSborpppSid. Nocional pbSondotécnica ppSouza Cruz opSuzonopaTelerjonTelerj pnTransbrosil ppUniparonUniparpaUniparpaUniparpbUniparpbVale Rio Doce opVole Rio Doce ppVarigppVotec pp i uuWembley Roupas pp 1.000White Martins op' 88 .965Zoninipp 3.405

5005.80013.80027.0582601.800

61.7908006.000I1003111.00017271.000

2.4321.2007.00056047.18211.383

57.055200100

10,0012,202,352,2041,003,2010,501,631,403.603.883,352,301,302.601,004,3027,502,802,702,0026,0025,0028,9955,0028,0019,0024,0014,000,9517,50

25,0035.0010,804,502.002,703,8053.010,450,601,903.893,1510,01117,0063,501,655,650,705,1011.003.6512,004,45

35,5041,303,601.015,002,381,84

10,00 10,0012,20 12,202,70 2,802.40 2,5042,00 42,003,30 3,4010.50 10,50*1,63 1,631,503.903,703,402,261,402,601,004,30

1,504,003,883,502,301,402,601,004,30

10,00 10,0012,20 12,202,35 2,642,20 2,3641,00 41,693,15 3,2710,50 10,501,63 1,63

28,00 28,002,50 2,802,75 2,752,00 2,0026,00 26,0025,00 25,0030.00 30,0055,00 55,0028,00 28,0018,50 19,0024,50 24,5014,40 14,400,90 0,9517,50 18,0025,00 25,0034,80 35,0010,80 10,804,50 4,502,00 2,003,00 3,003,80 3,8053,00 55,000.48 0,48

1,433.813,723,362.291.342,600,994.30

0,672,103,893,1510,01

0,672,203,893,1510,01118,00 118,0063,50 63,501,65 1,655,65 5,650,70 0,705,10 5,1011,00 11,004,00 4,0013,13 13,134,65 4,7036,00 36,0041,60 42,003,60 3,601,015,002,401,85

1,015.002,401,85

1,403,603,603,352,261,302,600,984,3027,05 27,512,50 2,692.60 2,671,94 1,9826,00 26,0025,00 25,0028,99 29,3955,00 55,0023,00 28,0018,40 18,5324,00 24,5013,80 14,130,90 0,9417,50 17,6625,00 25,0031,37 33,5710.80 10,804,50 4,502.00 2,002,70 2,863.79 3,80

53.00 54.160,45 0,480,601.803,893.1510.01 10,01117,00 117,7163,50 63,501,65 1,65.5,65 5,650.70 0,705,10 5,1011,00 11,003.61 3,8012,00 13,014,40 4,53

34,90 35,3140,00 41,583,60 3,601.015.002,301,84

0,632,043,893,15

1,015,002,361,85

100,0014,78 88,007,27 94,40-2,53 198,520,62 119,78181,035,16 153.7710,00 89,940,79 150,00-2,11 217,54-3,17 193,102,69 352,3114,53 70,534,00 234,23-1,00 141,43

209,764,96 146,96-12,66 224,173,09 293,410,51 309.38260,00'15,79 138,894,96 205,81

EST 245,861,82 261,68-1,91 668,95268,940,14 227,90EST 188,003,64 125,07-9,45 95,493.64 106,34-2,17 180,00257,142,56 151,529,16 112,16205,412.50 170.69EST 150,0012,50 331,5876,1288,41157,50

22,07 111,101,50 311,48362,44100,000.89 52.63261,54

EST 243,907.65 258,502,93 266,602,49 283,130,11 244,702.04 158,52-2,70 163,641.00 79,53EST 158.73EST 148,43-2,12 72,55

Mercado futuro

Tlfulos Aber. Olt. M6d. Quant, (mil)Acesita pp 0,93 0,92 0,92 50.000B. Brosil pp 78.00 77,00 77,79 3.800B. Brasil pp 95.60 93.94 94,97 2.300Banespo pp 22,00 22,00 22,00 1.000Banespa pp 26,84 26,84 26,84 1.000Cafe Brasilio pp 3,00 3,00 3,00 2 000Cafe Brasilia pp 3.94 3,65 3,91 25.000Cerj op 4.55 4,55 4,55 5 900Correo Ribeiro pp 2,65 2,65 2,65 2.000Correo Ribeiro pp 3,23 3,23 3,24 2.000Elumo pp 4,19 4,19 4,19 2.000Estrelo pp 12,91 12,91 12,92 9.000Fertisul pa 4,50 4,49 4,50 9.400Fertisul pb 4,08 4,07 4.07 3.500lojos Americanos os 28.00 28,00 28,00 4,000lojos Americanos os 34,30 34.30 34,30 4.000Mannesmann pp 2,00 2,00 2,00 2.700Mannesmann pp 2,43 2,43 2,44 3.000Moinho Santista op 34,44 34,44 34,44 600Olvebro pp 30,13 30,13 30,14 12.000Petrobras pp 33,50 33,50 33,95 1.100Petrobras pp 40.77 38,37 39,42 3.100Petroleo Ipiranga pp 13,29 13,29 13,29 5.600Pirelli pp 2,46 2,46 2,46 5.800Sharp pp 4,79 4,79 4,79 6.000Unipar pa 13,53 13,53 13,53 1.200Vale Rio Doce pp 41,50 40,50 41,28 68.100Vale Rio Dae pp 51,00 49,50 50,40 85.800White Martins op 2,40 2,40 2,43 2.000White Martins op 2,93 2,86 2,89 7.000Zonini pp 1,90 1,90 1,90 4.300Zanini pp 2,32 2,32 2,32 4.300

Opções de compra

Pre^ Otd Premio VolumeSer Vet Exer (Mil) Git. M*d. (Cr$ Mil)Acesito pp CHA Ago 1,20 42.000 0,03 0,03 1.260Acesita pp CHC Ago 0,90 9,000 0,20 0,20 1.800Acesita pp CHD Ago 1,00 21.000 0,13 0.12 2.605B.Brasil pp CHF Ago 0,00 600 8.01 8,00 4.801B.Brasil pp CHG Ago 20,00 15.400 3,70 3,40 52.495Correo Ribeiro CJB Out 4,50 900 0,01 0,01 9Montreal pp CHE Ago 23,00 4.500 2,10 2,21 9.950Petrobras pp CHE Ago 40,00 3.400 5,20 4,67 15.905Petrobras pp CHF Ago 32,00 31.000 8,80 8,80 272.800Unipar pbee CHG Ago 8,00 2.500 0,25 0,28 700Unipar pbee CHM Ago 7,00 17.400 0,36 0,31 5.394Vale Rio Doce pp CHI Ago 55,00 315.100 4,18 4,03 1272.778White Martins op CHE Ago 2,60 12.200 0,50 0,43 5.325

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULOSão Paulo — O mercado de ações da Bolsa deValores de São Paulo fechou, ontem, com o índiceBovespa apresentando alta de 0,1 % —4 mil 103 pontos— e uma queda de 73,7% no volume negociado, quefoi de CrS 23 bilhões 810 milhões 300 mil. O índicemédio registrou uma queda de 0,1%.Entre os papéis de primeira linha, Petrobrás pp(3,6%) foi o que apresentou a maior alta, e o Banco doBrasil on (4,3%), a maior queda. Das ações de segunda

linha, as que mais subiram foram Santa Olimpia pp(12%) e Real Const. pnf (11.1%), As maiores baixasocorreram nos títulos de Cemig pp (13,8%) e CESP no(10,3%). ' "

Títulos Abei Min. Med. Mox Osc. O'iont.(mil)Acesita opAcesita ppAços Vill ppAdubos Cra ppAdubos Trevo ppAgroceres ppAlpargatas onAlpargotas pnAmazônia onAmérica Sul onAmérico Sul pnAmérico Sul ppAnd Cloyton opAnhonguero opAntorct Nord onAntorct Nord pnAntorctic Mg onAntarctic Mg pnAparecido opAporecida ppArno ppArtex opArtex ppArthur longe opAuxiliar pnBomerind Br onBandeir Inv bonBandeirantes onBandeirantes ppBanespa onBanespa ppBardello opBardella ppBarretto ppbBesc pnaBesc pnbBeta pnoBeta ppaBiobras ppaBorello pnBradesco onBradesco pnBradesco Fin onBradesco Inv onBradesco Inv pnBradesco Tur onBrahmo ppBrasil onBrasil ppBrasmotor ppCaemi opCaf Brasília ppCaf Brasília ppCamaçari ppCBV Ind Mec ppCemig ppCemig ppCesp pnCesp ppCevai pnChiorelli opCio Hering ppCico ppCico ppCim Arotu opCim Coue ppCim Itou onCim Itau ppCimetol ppCobrosmo ppComind pnConfab ppConst A lin ppConst Beter ppCopas onCopos pnCopene pnoCopene ppaCopene ppaCor Ribeiro onCor Ribeiro pnCm Bi beiro ppCOr Ribeiro ppÇftrfcetto pní®«iguo onCosigua pnCred Real MG ppGemer pp

0,950,772,907,002,5019,0048,0023,504,801,801,001,0043,001.3940,0045,008,3112,008,003,0055,0035,0042,004.600,7037,503,103,001,301.4022,0020,0026,004,000,920,920,601.091,902,257,206,7016,009,007,505,409.3067,0078,0012,9030,003.102,8034,006,500,650,501,502,904,106,002.295,404,107,004,8020,0022,005.304,1012,0012,300,600,959,5013,5022,0025,0023,501,302,002,502,302,851,822,303,004.70

0,900,762,707,002,5019,0048,0023,004.491,801,001,0040,001.3940,0040,008,3112,008,003,0050,0035,0042,004,600,7037,503,102,751,201.4020,5020,0026,003,900,920,920,601.091,902,207,206,7016,009,007.505,409,3066,0076,0012,9030,003.102.7934,006.500,560,501,502,60.4,00

6,002,205,404,107,004.8020,0021,005,104,1012,0012,300,600.899,0013,3022,0025,0023,501,302,002,502.302,501,822,203.004,70

0,940,772,797,032,50

0,950,782,907,052,5021,36 22,0048,00 48,0023,31 23,504,741,801,001,00

4,801,801,001,0041,43 43,001.40 1,4040.00 40,0040,52 45,008,31 8,3112,00 12,008,053,00 8,503,0051,77 55.0035,00 35,0042,00 42.004,60 4,600,70 0,7037,50 38,003,10 3,102,77 3,001,24 1,301,40 1,4020,62 22,0020,00 20,0026,49 27,004,02 4,150,920,920,601,101,952,27

7,206,70

0.920,920,601,102,002,307,206,7016,00 16,009,00 9,007,505,409,307,505,409,3066,22 67,0077,03 80,0113,00 13,0030,00 30,003,10 3,302,81 2,9034,00 34,006,50 6.500,640,501,502,904,076,002,265,404,107,004,93

0,650,501,502,904,206,002,405,404,107,005,0020,00 20,0021,10 22,005,254,20 5,404,2512,00 12,0012,36 12,600,600,919,060,600,959,5013.48 13,5022,00 22,0026,20 26,5025,00 25,001,302,002,622,432,581,822.223,004.70

1,302.002,702,502,851,822,403,004,70

0,900,782,707,052,5022,0048,0023,254,801,801,001,0040,001,4040,0041,708,3112,008,003,0050,0035,0042,004,600,7038,003,102,761,201,4021,0020,0027,003,900,920,920,601,101,902,307,206,7016,009,007,505,409,3066,0077,0013,0030,003,302,7934,006,500,560,501,502.604,10

6,002,205,404,107,005,0020,0021,005,404,2012,0012,600,600,899,0013,5022,0026,5025,001,302,002.612,402,501,822,403,004.70

18.9-4,0•1.0

•6,9.

•7,3•20,0+ 3,4

+ 5,0+ 2,2

2 900198.748•6,8 16.970+ 0,7 9.6221906.726306.40243846341.5328761772.58213' 95033015511109.5001080010111-1,4 330-7,6 11.0524-2,3 9.74010798-2,5 61.62031543.1771.000-5,0 4.4454.5703.5096.929

+ 3,2 315719221105024963.0501.4603.9559.2536292.0225231.29943.224

+ 0,5-4,3-2,5+ 0,7

+ 10,0-0,3+ 6,2

-13,8-11,7-10,3

+ 2,5 42.445+ 20,0 10033 976-1,8 2.39636443733.26334598.9317.5705.0002.0151.0002.2301.3141.1162741.88223.01750018

+ 8,7 17.375+ 9.0 5.496-10,7 10.500•4,2 36+ 4.3 16710-9,0 40+ 4,4 30

-4,5+ 3,8+ 5,0+ 3,2+ 9,0-6,3

-10,2+ 6,0

Tituloi Ab«r. Win Med Max Fich.

Cruzeiro Sul pp 2J0 2J0 V2 2jl TuTDoc Imbitubo op 5,99 5,99 5.99 5,99 5,99Dora Isabel pp 3,28 3.28 3,28 3.28 3,28Duralex pp 5,35 5.35 5,39 5,40 5,35Eciio on 23,35 16,00 16.59 23.35 16,50fciso pn 12.99 12,00 15,40 16,00 16,00Edn pno 5,00 5,00 5,00 5.00 5,00Eletrodigi pp 3,00 3,00 3,00 3,00 3.00Elelrom Weg pp 16,00 16,00 16,00 16,01 16,00Elevad Sur pp 2,80 2.80 2.80 2,80 2,80Elumo pp 3.30 3,29 3,31 3,40 3,30Eluma pp 3,00 3.00 3.10 3.10 3,10Embaubo Dos pn 1,70 1,65 1,70 1,70 1,70Engcso ppo 33000 33000 30,00 33000 33000Ericsson op 15,30 15,00 15,18 15,30 15,00Eslrelo pp 10,50 9,99 10,11 10,50 1000F N V ppa 45,00 42.00 42.92 45,00 42,50Forol pn 7,60 7,50 7,58 7,80 7,50Ferbaso pp 3,90 3.60 3.89 4,00 3,90Ferro ligos op 13.00 13.00 13,00 13,00 13,00Ferro Ligos pp 10,40 10,40 10,40 10,40 10,40Ferro ligos pp 9,50 9,50 9,50 9,50 9,50Ferro Ligos pp 8,80 8,80 8,80 8,80 8,80Fertibros pp 2,45 2.40 2.53 2.70 2,70Fenisul ppo 3,10 3.10 3,11 3,11 3,11Fertisul ppb 3,50 3,50 3.50 3.50 3,50Forja Taurus pp 11.80 11,80 11,80 11,80 11,80Frances Bros on 22,00 22,00 22,00 22,00 22,00Frigobros pn 10,00 10.00 10.00 10,00 10,00Fund Tup/ on 6,40 6.40 6,40 6.40 6,40Fund lupy pp 6,30 6,30 6,30 6,31 6,30Gronoleo on 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50Gronoleo pn 4,90 4,85 4,95 5.00 4,85Groziiolin pp 1,40 1,40 1.40 1,40 1,40Guororopes op 77,00 77,00 77,00 77,00 77 00Hercules pp 2,52 2,52 2,52 2,52 2,52Hindi op 26,01 26,01 26,01 26,01 26,01Iguosu Cofe ppb 24000 24000 40,00 24000 24000Imtosul pp 1.60 1,55 1,56 1,60 1,55Inxosul pp 1,50 1,50 1,52 1,55 1,55Ind Villores op 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10Ind Villores pp 1,07 1,05 1,11 1,20 1,10Inwesplon pn 4.90 4,80 4,89 5.00 5,00tahpe op 5,50 4,50 4,51 5.50 4,50tehpe PP 7.00 7,00 7,00 7,00 7,00PP 6,80 6,70 6,75 6,8 6,70Hop PP 18,00 18,00 18.00 16,00 18,00lloubonco on 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00lloulwnco pn 4,50 4,50 4,50 4,50 450llQusa on 23,10 23.00 23,17 23,20 23.20ll0«w P" 18,50 18,50 18,50 16,50 18,50J H Santos pp 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50Kolil SeHbe pp 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40Kepler Weber pp 14,00 14,00 14,00 14,00 14,00Klabin op 40,00 40,00 40,00 40,00 40 00op 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00PP 2,40 2,40 2,43 2,50 2 40Lonif SeHbe pp 1,05 1,00 1,04 1,10 I 00light on 4,40 4,30 4,40 4,50 4,50loins Senner ppb 1,10 1,10 1,10 1,10 110lunrno pp 2,90 2,60 2,71 2,90 2,75lu'raj pp 2,65 2,50 2,57 2,65 2,50Modern! pnb 0,56 0,56 0,58 0,59 0 57Modeiril on 0,60 0,60 0,64 0,70 0,70Mognesila ppa 8,10 8,00 8,05 8,10 8,00Monoh on 35,00 35,00 35,00 35,00 35 00Monoh pn 34,50 34,50 34,71 35,00 35 00Monoso pn 1,20 1,15 1,19 1.20 1,16Mangels Indl pp 10,20 10.20 10.20 10,20 10,20Mangels Indl pp 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00Mannesmann op 2,65 2,60 2,63 2.65 2 65Morcopolo pp 13.00 12,80 12,99 13,03 13,00•tanso! pp 25,00 25,00 25,00 25,00 25 00Mec Posada pp 1,80 1,79 1,80 1,80 1,79Melhor Sp op 30,00 30,00 30,03 35,00 35,00Mendes Jr ppa 23,00 22,50 23,04 24,00 23,50Mesblo PP 12.70 12.70 12,70 12,70 12,70Mel Barbara op 12.30 12,30 12,30 12,30 1230Melol Leve pp 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00Wf'M PP 2,75 2,75 2,77 2,80 2,80Michelelto pp 8,20 8.00 8,11 6,50 8 20Moinho Sam op 27.80 27,50 27,60 27,80 27,50Monlreal op 17,00 17,00 17,00 17,00 17 00Montreal pn 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00Montreal pp 18,50 16,50 18,50 18,50 18,50Nocionol on 1,95 1,95 195 | 95 | 95Nocionol pn 1,95 1,95 1,95 1,95 1,95Nemolelfer pn 70,00 70,00 70,00 70,00 70 00Nordon Mel op 17,00 17,00 17,00 17,00 17 00Noroeste pn 17,31 17,31 17,31 17,31 17,31Noroeste pp 18,00 16,00 19,32 20,00 20 00Olvebro pp 21,60 21,60 21,82 22,05 22,00Olvebro pp 4.50 4,40 4,47 4,60 4,60Orion pp 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00Poronoponemo op 17,50 17,50 17,50 17,50 17,50Poronopanemo pp 14,00 13,80 14,00 14,30 1400Paul F lu; op 4,70" 4,70 4,70 4,70 4,70Into P" 0,95 0,87 0.93 1,00 0,95p»rsico pn 0,95 0,87 0,93 1,00 0,95Per Ipiranga pp 10,80 10,80 10.80 10,80 1080Petrobras on 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00Petrobras pp 33,00 33,00 33,56 34,50 34 50Pettenoli pp A 60 4,60 4,60 4,60 4,60Peltenoli pp 4,50 4,40 4,47 4,50 4,50on 12,50 12,50 13,00 13.00 13,00Pirelli op 2,25 2.15 2,20 2,25 2,15Pirelli po 2,00 2.00 2.00 2,00 2,00Polipropilen pno 41,01 41,01 41,01 4 1,01 41,01Premeso ppo 2,50 2,50 2,54 2,60 2,60

Osc. Ouant.(mil)-8,6 1.641-0,1 100

+ 0,3 908+ 0,9 3.79810,0 655+ 6,6 8120100-3,0 2.200400+ 1,5 11.645+ 3,3 6.379+ 3.0 11.690-0,3 111 946-4,7 5 445-9.5 715- 1,3 5 650+ 2.6 17.27841.7933.0006751.000+ 8.0 1.6001.52137558-4,3 281100539378804.481-6.6 2.000983-3,0 1.000+ 0,0 6135

-8,8 2.630+ 3,3 10.500+ 10,0 400+ 4,7 95.898+ 4,1 9.205•10,0 653-2,0 1•2,8 3 8653.68215213.245+ 0,4 4897.222+ 6,3 400+ 3,7 80250-4.7 582•6,2 504.0007.200+ 3,4 7.202-4,3 420-8,3 32 200•16,6 10.700+ 1.7193.25016.2271.820+ 4,4 8+ 1,4 1.182-3,3 40.866+ 3,0 1.705200+ 6,0 9.0714 960322-0,5 250

+ 16,6 181+ 2.1 4.937•2,3 50•1,6 12135+ 3,7 1.162•3,5 2.070•1,7 1.464200•3,0 1•1,5 2.0004922010+ 1.7 54+ 11,1 2.437+ 0,0 1.911+ 2,2 33.880+ 2,2 260284+ 0.710944345512.37512.375t0,9 1.00010+ 3,6182911•6,1 2003.0302 220•6,5 11.226350+ 0,0 38-3.7 2 300

Tituloi Aber. Min. Med. Max. Feeh Ost. Quont.(mil)

Prometal pp 2,61 2,61 2,83 3,00 2.95 + 11.3 22.061Real on 16.50 16,50 16,50 16,50 16,50 569Real pn 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 -2.9 598Real pp 16,50 16,40 16,42 16,50 16,40 -3,5 1.635Real C-a Inv on 23,50 23,50 23,50 23,50 23,50 85Real Cio Inv pn 24.00 24,00 24.00 24,00 24,00 1.946Real Cons pnb 33,00 33,00 33,00 33.00 33,00 3Real Cons pnd 33,00 33,00 33.00 33,00 33,00 27Real Cons pne 33,00 33.00 33,00 33,00 33,00 4Real Cons pnf 34.00 34,00 34.83 35,00 35,00 +11,1 1604Real Cons on 34,01 34,00 34,00 34.01 34,00 32Real de Inv on 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 112Real de Inv pn 18,60 18,60 18,60 18,60 18.60 121Real Port pna 26,00 25,00 25,59 26,00 25,00 -3,8 85Reol Part pnb 26,00 25,00 25,44 26,00 25,00 -3.8 113Real Part on 26,00 26.00 26,00 26,00 26,00 37Realcofe op '0000 10000 10000 100000 10000 2Ref. Ipiranga pp 9.20 9,20 9.20 9.20 9,20 350Refripar pp 2.60 2,60 2,76 2,80 2,80 +7.6 4.100Sadia Concor pn 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 1.450Sadia Oeste pne 2,45 2,45 2,45 2,45 2,45 -2.0 500Safra on 75.00 75,00 75,00 75,00 75,00 12Samitri op 51,00 51.00 51.00 51,00 51,00 -8,9 10Sontaconston pp 0,45 0,45 0,53 0,60 0,59 +47,5 7.410Saraiva livr pn 50,01 50,00 50,00 50,01 50,00 — 3.000Schlosser pp 1,95 1,95 1,95 1,95 1,95 — 20Scopus pn 3,10 3,10 3,10 3,10 3,10 1.000Searo Indl pn 2,70 2,66 2,76 2,70 — 5 070Sharp op 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 -4,7 30Sharp op 3,00 3,00 3,00 3,00 300 -3,2 606Sharp pp 4,00 3,80 3.83 4,00 3,80 -5,0 1.797Sharp pp 3,40 3,20 3,36 3,40 3,30 -2,9 3.340Sid Aconorte pno 6.80 6,80 6,80 6,80 6,80 -1,4 348Sid Guairo pn 1,60 1,55 1,58 1,60 1,55 -31, 3.088S'fco pp 65.50 65,50 65,50 65,50 65.50 +0,3 5Souzo Cruz op 117,00 117,00 17,93 118,00 118,00 +2.6 267Sto Olimpio op 0,43 042 0,42 0,43 04,2 -4,5 49.150Sto Olimpia pp 0,58 0,56 0,62 0,66 0,65 +12,0 81.278Sudameris on 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 45501Sul. Brasilei on 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 625Sul Brasilei on 1,70 1,70 1,71 1,70 +4,9 40.628Sul Brasilei pn 0.70 0.65 0.67 0,70 0.65 -7,1 1 557Sul Brasilei pn 0,57 0,57 0,57 0,57 0,57 1.200Suzano ppa 63.00 63,00 63,72 64,00 64,00 +1,5 1070Teko PP 2.60 2,60 2,60 2,65 2,60 +3,5 8.721Telepar pn 8,01 8,01 8,05 9,50 9,50 200Telerj on 1.80 1,80 1,80 1,80 1,80 +28,5 2Telerj pn 5,70 5,70 5,70 5,70 5,70 +1,7 ITelesp oe 8,52 8,52 8,52 8.53 8,52 +0,1 7Telesp on 8,52 8,52 8,52 8,53 8,52 +0,2 11Telesp pe 15,00 14,00 14,95 15,00 14,00 + 0,0 1.058Telesp pn 14,00 14,00 15,89 16,00 14,01 +3,7 954Tibros pea 38,06 38,06 38,06 38,06 38,06 -11,4 559Transauto pn 15,50 15,50 15,50 15,50 15,50 +3,3 100Transbrasil pp 0,65 0,63 0,65 0,65 0,63 -3,0 6.087Trol pn 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 1.140T'ol pn 0,72 0,70 0,74 0,75 0,75 +4,1 12.010Trorion op 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50 —130.600Unibonco pna 1,30 1,30 1,31 1,40 1,40 -3,4 9.623Unibonco pna 1,25 1,20 1,24 1,26 1,25 304Unibonco pnb 1,30 1,30 1,30 1,40 1,40 -3,4 3.146Unibonco pnb 1,25 1,21 1,24 1,25 1,25 84Unibonco on 1,50 1,35 1,39 1,50 1,40 -6,6 4.397Unibonco on 1,33 1,33 1,35 1,35 1,35 +3,0 144Unipor ppb 14,89 14,89 14,89 14,89 14,89 -0,7 60Unipar ppb 4,50 4,45 4,47 4,50 4,45 -3,2 1.658Usin C Pinto pp 8,70 7,70 8,70 8,70 8,70 +0,5 500Vale R Doce op 35,00 35,00 35,24 35,50 35,50 +0,8 4.116Vale R Doce pp 41,50 41.00 41,69 42,20 42,20 +0,4 4.918Valmet op 14000 14000 40.00 14000 14000 5Varig pp 3,60 3,59 3,62 3.70 3,70 +2,7 4.291Vidr Smarino op 14,70 14,70 14,70 14,70 14,70 1.750Whit Martins op 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 +2,1 850Zivi pp 2,50 2,46 2,48 2,50 2,46 +2,0 2.174

Opções de CompraC6digo Serie Quant.(mil) Abert. Med Olt.OAC30 ACE PP C02 AGO 1,00 44.000 0,03 0.04 0,14OAC4 ACE PP C02 AGO 0,80 —OAC17 ACE PP C02 AGO00 .70 102.000 0,25 0,25 0 30OBS15 CAF PP INT AGO 4,50 —OPT4 PET PP C30 AGO 32,00 67.000 8,50 9.01 9,50OPT 10 PET PP C30 AGO 40,00 464.800 4,40 4,87 5,20OPM9 PMA PP C49 AGO 12,00 80.800. 5,30 5.07 5.00OPM2 PMA PP C49 AGO 14,00 —OPM14 PMA PP C49 OUT 15,00 19 900 5,90 5.66 5,60OVGIO VAG PP AGO 4,50 2.000 0,30 0,30 0,30

Concordatárias/São Paulo

Quant.Titulos Esp. Min. Mod. Max. Fech. (mil)Brinq Mimo pp C20 1,50 1,50 1,51 1,50 682lop on 3,10 3.20 3,30 3,10 3 340lap pn 3.20 3.30 3,30 3,30 15 067Randon pp 20.00 20,00 20,00 20,00 350Securit pp 2,15 2.15 2,16 2,16 2 255Solorrico pp B/S 20,50 21,43 22,01 22,00 5 535Solorrico pp 3,80 3,85 4,00 3,80 130Tex G Calfot pp 1.05 1.09 1.15 1,15 513.780Vigorell. op 1,36 1,41 1,55 1,37 68 750

Intervenções — O BancoCentral deverá anunciar hojeintervenção cm duas distribui-doras de porte pequeno, queoperam no Rio e que estãoapresentando problemas de li-quidez, em conseqüência deprejuízos na carteira de títulospúblicos do Estado do Rio deJaneiro e também no mercadode ADM — de cheques admi-nistrativos — que opera comtítulos de emissão privada.

Fertibrás — faturou nosprimeiros quatro meses doano CrS 8 bilhões 101 mi-Ihões, que correspondem aum crescimento de 542%, emrelação ao mesmo período doano passado. O lucro foi deCrS 774 milhões (CrS 0,30).

Cia. Hering — começa apagar no próximo dia 25 odividendo do exercício de 83.No Rio, o atendimento serána Rua da Glória, 344/7°andar.

CSN — Companhia Side-rúrgica Nacional — informa ofaturamento de maio: CrS 133bilhões 400 milhões, elevando

o acumulado do ano para CrS504 bilhões.

Forjas Taurus — A partirde segunda-feira, as ações daempresa serão negociadas ex-direitos (dividendo, bonifica-Ção e subscrição) que poderãoser exercidos pelos acionistasa partir do dia 2 de julho, noBanco Itaú.

Citro Pectina — O mercadoaguarda com grande èxpecta-tiva o lançamento das açõesda empresa, que exporta sucode laranja e que está abrindoseu capital.

Mercado — O diretor daCorretora Multiplic, GilbertoZalfa, não acredita em umavalorização de curto prazo pa-ra os papéis de segunda linha.Justifica que os muitos lança-mentos que estão acontecen-do no mercado têm tido apreferência da maioria dos ad-ministradores dos fundos depensão. Quanto às blue-chips(BB, Vale e Petrobrás), eleacha que a tendência é dealta.

ÍNDICE (14/06/84)INPC — Março: 9,65%; 6 meses: 70,1%; (reajusta os salários em

maio); 12 meses: 179,43%;abril: 10,39%; 6 meses: 66,2% (reajus-ta os salários de junho); 12 meses: 186,33%; maio: 8,61%; 6 meses:68,4% (reajusta os salários de julho); 12 meses: 194,41%.

Aluguel residencial — Ahril: 140,86%; maio: 143,5%; junho:149,06%; julho: 155,52%. ü aluguel comercial é reajustado pelacorreção monetária.Salário Mínimo — CrS 97.176.Inflação (IGP) — Março: 10,0% (9.777.0); no ano: 35,5%; 12

meses: 229,7%; abril: 8,9% (10.651,1); no ano: 47,7%; 12 meses:228,9%; maio: 8,9% (11.594,7); no ano: 60,7%; 12 meses: 235,5%.

IPC (índice de Preços ao Consumidor) — Março: 9,7%(7.791,7); no ano: 33,2%; 12 meses: 191,5%; abril: 8,5% (8.454,1);no ano: 44,5%; 12 meses: 192,1%; maio: 9,2% (9.236,0); no ano:57,9%; 12 meses: 198,6%.

ICC (índice do Custo de Construção) — Março: 9,4% (7.412,2);no ano: 41,0%; 12 meses: (177,0%); abril: 4,4% (7.737,5); no ano:47,1%; 12 meses: 177,7%; maio] 8,0% (8.356,0); no ano: 58,9%;12 meses: 179,9%.

Caderneta de Poupança (Rendimento mensal) — Março:12,861%; abril: 10,550%; maio: 9,444%; junho: 9,444%.

Correção Monetária — Abril: 10,0%; no ano: 45,94%; 12 meses:185,21%; maio: 8,9%; no ano: 58,93%; 12 meses: 184,95%; junho:8,9%; no ano: 73,078%; 12 meses: 187,321%.

ORTN — Março: 9.304,61; abril: CrS 10.235,07; maio: CrS11.145,99; junho: CrS 12.137,98.

UPC — 1° jul/30 set/83: CrS 4.554,05; 1» out/31 dez/83:5.897,49%; 1° jan/31 março/84: CrS 7.545,98; no trimestre:27,95%; 12 meses: 139,23%; 1" abr/30 jun/84: CrS 10.235,07; notrimestre: 35,64%; no ano: 73,55%; 12 meses: 185,21%.

Correção cambial —Março: 10,06%; no ano: 33,76%; 12 meses:219,73%; abril: 8,839%; no ano: 47,63%; 12 meses: 218,39%;maio: 8,878%; no ano: 60,772%; 12 meses: 220,496%; junho:(acumulado) 4,235%; no ano: 67,58%; 12 meses: 220,00%.Dólar — Compra: CrS 1.641; venda: CrS 1.649 (a partir de 15/06).

Dólar paralelo — Compra: CrS 1.720; venda: CrS 1.740Ouro — Bolsa de Mercadorias de São Paulo (fechamento): CrS

20.750 (preço por grama, para lingotes de 250 gramas); NovaIorque: 374,9 dólares por onça troy (31.103 g).Overnight — Rendimento do dia: 0,5%; rendimento acumuladona semana: 2,015%; rendimento acumulado no mês: 4,95%.Médias SDP: No dia: 15%; semana anterior: 10,26%; mês anterior:9,34%.

Prime rate — 12,5%; Libor: 12,4%MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 48.751,90UFERJ (Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro) — CrS

23.900

GOLDMINE>

Expectativa de taxaalta faz ORTN cair

A expectativa de que a taxa de financiamento devasubir e, principalmente, a falta de liquidez (pouco dinheiropara financiamento) como ocorreu nos últimos três diasfizeram com que as cotações das ORTNs tivessem umaligeira queda ontem. Nesta sexta-feira o mercado terá umpouco mais de dinheiro porque o BC resgatará títulos quevencem hoje. A taxa de financiamento por um dia(overnight) foi mais uma vez tabelada pelo BC em 15% aomês. Os títulos mais negociados são os com vencimento emjunho de 85, cotados a 87,87% e 87,89% do valor nominal(CrS 12 mil 137,98) para compra e venda, no mercado àvista. No mercado a termo (negócios realizados ontempara liquidação hoje) foram cotados a 88,29% e 88,31 % dovalor nominal para compra e venda. Segundo a Andima, ovolume de negócios com ORTNs somou CrS 13,6 trilhões.

CAMBIO

Cr$ Cr$ D6lore» DivisasMoedas Compra Venda por divisas por d6laresDolor 1618,0 1626,0 —Dolor australiono 1434,0 1449,9 0,8892 1,1276libra 2233,6 2257,7 1,386 0,7212Coroa dinamorquesa 161,56 163,24 —Coroa norueguesa 207,76 209,99 0,1289 7,7565Coroo sueca 199,62 201,74 0,1239 8,0700Dolor canadense 1240,4 1253,9 0,7692 1,3000Escudo 11,487 11,643 0,0071 140,00Florim 525,72 531,15 0,0178 56,07Franco belga 29,054 29,397 0,0180 55,45Franco francos 192,54 194,58 0,1194 8.'3760Franco sufqo 709,74 717,15 0,4403 2,2710lene japonis 6,9567 7,0292 0.004316 231,67Lira itoliana 0.95390 0,96396 0,000591 1.691,50Marco 592,07 598,41 0,3670 2,7245Peseta 10,443 10,561 0,006579 154,35Xelim 84,104 85,167 —Peso chileno 0,0110 90,84Peso argentino •— 0,0215 46,561Sol peruono 0,000316 3.161,85Peso uruguoio 0,0191 52,38Bolivar venezuelano 0,0680 14,700

BOLSA DE NOVA IORQUE

Como os investidores estão mais interessados no mercadomonetário do que na Bolsa de Valores de Nova Iorque, segundo osanalistas, os negócios na Bolsa estão diminuindo. O índice DowJones voltou a cair, 13,59 pontos, tendo fechado com 1 096,94pontos. Foram negociados 80 milhões'de títulos aproximadamente.Um dos motivos da queda no índice foram as baixas nos títulos deempresas da área de computação e de alta tecnologia.

Ouro — O ouro teve uma ligeira alta no mercado de NovaIorque, devido ao enfraquecimento do dólar em relação àsprincipais moedas da Europa.

MERCADORIASEXTERIOR

Cotações futuras nas bolsos de Morcado-rias de Chicago, Nova Iorque « Londres,ontem,ContratosFechamento Oicilaçáo Abertos

ACUCAR (W)J"1 5.60 -0,04 23.663S«' 5.80 -0,08 00ul 6,14 .0,05 45.558Mar 7,33 -0,01 13 296Mai 7,61 -0,01 4.214J"1 7,88 .0,01 ' 1.951peso

ALGOOÃO (NI)JulAgoDezMarMaiJul

79,1777,4075,4373,9075,7075,85

-2,00-2,00-1,97-1,35-1,60-1,6050 mil contrato; cents de USS/libra

541263.57913.6202.631>57peto

CACAU (NI)Jul 2.401 +29 3.751Set 2.462 +38 9.927Dez 2.372 +33 6.100Mar 2.353 +24 3.384Mai 2.373 +28 640Jul 2.393 +24 12910 t metricos/contrato; US$/t mitrica

CAFE (NI)Jul 146,51 +0,26 2.419Set 143,52 +0,47 4 017Dez 142,80 +0,11 1.877Mar 142,17 +0,10 1.334Mai 141,45 +0,08 313Jul 141,38 +0,37 11237,5 mil libras/contrato,- cents de US$/Librapeso

COBRE (NI)Jun 61,40 +0,35 37Jul 61,65 +0,25 28.546Ago 62,35 +0,25 0Set 63,00 +0,25 26.042Dez 65,10 +0,25 17.377Jon 65,80 +0,25 21725 mil libras/contrato; cents de US$/libropeso

FARELO DE SOJA (Chicago)Jul 181,80 -2,10 19.264Ago 184,80 -2,10 13.238Set 186,30 -1,50 7.127Out 181,00 9.566Dez 183,00 +0,10 14.274Jon 185,00 +0,50 2.699100/t contrato; US$/t.

MILHO (Chicago)Jul 346 3/4 -3/4 68.328Set 323 1/4 -1 28 186Dez 302 1/2 -1 1/2 45.924Mar 312 1/2 -I 1/2 8.040Mai 317 1/4 -1 3/4 1.531Jul 319 1/4 -1 3/4 '585 mil bushel/controto; centes de US$/bu-shel

OLEO DE SOJA (Chicago)Jul 33,27 -1,00 19 612Ago 32,53 -1,00 13 389Set 31,35 -1,00 7.007Oul 29.65 -0,90 10000Jon 28,00 -0,50 5Mor 28.05 -0,65 86260 mil libras/contrato; cents USl/libra

SOJA (Chicago)Jul 764 1/2 -26 1/2 39.407Ago 765 1/4 -23 3/4 20.005Set 744 1/2 -10 9.365Nov 720 1/2 -5 1/4 2.418Jan 731 1/2 -5 3/4 5.353Mar 744 -6 1.8545 mil bushell/controto; cents de bushel

TRIGO (Chicago)Jul 350 1/2 -3 1/2 19.001Set 357 1/4 -2 3/4 12.411Dez 372 1/4 -2 3/4 13.142Mar 382 1/2 -2 1/2 3.448Mai 385 1/4 -2 176Jul 371 -I 895 mil bushel/controto,• cen's de US$/bushel

OURO

eouro[GoldmmeJ Lingotes a partir de 50 gr.

Qoldrain«M*tAl*Pr*do«>* ELA Av. Rio Branco/177/19." and- Tel. (021) 224-1970

MERCADO ABERTO

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Asbace já temnovo presidente

Brasília — Ao assumir, on-tem, a presidência da Associa-ção Brasileira dos Bancos Co-merciais Estaduais (Asbace),José Hugo Castelo Branco des-tacou a necessidade imediatade capitalização por parte des-sas instituições. "Terão de serencontrados caminhos que per-mitam a esses estabelecimentosretomar o equilíbrio financeironecessário para o cumprimentode suas tarefas de apoio aodesenvolvimento regional",frisou.

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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sexta-feira, 15/6/84 o l° caderno i 15

EX-DIRIGENTES DA DELFIN

ESCLARECEM DENÚNCIA

A propósito de notícia publicada nestejornal, que aborda o recebimento de denúnciacriminal formulada por um Dr. Promotor, es-pecialmente designado pelo Sr. ProcuradorGeral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro,contra ex-dirigentes da DELFIN, em respeitoà verdade e para esclerecimento de nossoscompanheiros, funcionários, amigos, ex-de-positantes e investidores, vimos a públicoprestar os seguintes esclarecimentos:

1. A denúncia resulta de manifesto abuso depoder do órgão de acusação, porque ofere-cida sem que se tivesse realizado qual-quer investigação policial que pudessevir a comprovar a procedência das acusa-ções com um mínimo de elementos deprova.

2. Além disso, a denúncia em questão nadamais é do que a repetição integral de tre-chos de acusações caluniosas e inverídi-cas, contidas em relatório feito em maiode 1983, de autoria do Sr. SÉRGIOPARENTE, então interventor do BNH naDELFIN — RIO.

3. O mencionado cidadão foi, posterior-mente, afastado de suas funções de liqui-dante daquela empresa, em razão do sur-gimento de uma fita gravada contendodlgumas conversações que revelam parteda criminosa atuação com que ele, o liqui-dante da DELFIN em São Paulo, e o Cne-fe do Setor de Liquidações do BNH combi-naram atribuir um falso passivo a desço-berto no relatório que produziram.

4. No presente momento, esse cidadão eseus cúmplices respondem a processo desindicância administrativa, instauradopor ordem do Sr. Presidente do BNH, cujofuncionalismo é formado por pessoashonradas e zelosas. Por outro lado, nóstambém ingressaremos nos juízos crimi-nal e cível, apresentando as ações a quetemos direito.

5. A versão acusatória do Dr. Promotor, querepete, como dito acima, trechos do rela-tório daquele funcionário afastado desuas funções por improbidade, acusa-nosde termos nós, ex-dirigentes da DEL-FIN-RIO, contratado e pago serviços quenão teriam sido realizados.

6. Essa acusação é totalmente falsa, comoteremos oportunidade de provar ampla-mente na Justiça, que é soDerana e alta-neira.

7. Com efeito, ao contrário da prodigiosaimaginação acusatória do Sr. SÉRGIOPARENTE, os serviços contratadosabrangiam divulgação de publicidade,inerchandising, projetos parcialmenteaprovados pelas Prefeituras do Rio de Ja-neiro, São Paulo, Osasco e Cotia, queabrangiam a construção de mais de 01-TENTA MIL APARTAMENTOS, consti-tuindo verdadeiras cidades, onde iriamresidir mais de QUATROCENTAS MILPESSOAS.

8. Os referidos serviços constituiam-se empropostas de sistemas viários e condomi-niais, na definição dos modelos de habita-cão e seus dimensionamentos, na distri-buiçáo dos equipamentos urbanos neces-sários aos empreendimentos habitacio-nais referidos, em estudos de pré-viabili-

dade e viabilidade, elaborados com basenos orçamentos estimados em função dopré-dimensionamento físico da infra-es-trutura das áreas de construção e mo-delos de organogramas; urbanizaçãogeral daqueles empreendimentos, proje-tos institucionais de sistemas viários,com a implantação de mais de QUI-NHENTOS E SESSENTA EDIFÍCIOScom uma média de QUATORZE AN-DARES, suas áreas de serviços domésti-cos | de recreação, fixação das restriçõesde zoneamento; projetos de modelos dehabitação de todos os edifícjos neces-sários às diversas atividades de suporte,centro comercial, espaços livres, recrea-çáo, estacionamentos; tabelas de áreas de 'construção com as frações ideais dos apar-tamentos; terraplenagem com cálculo dosmovimentos de terra, perfil e feições dosistema viário, elementos pormenjoriza-dos para locação e descrição dos lotes deterreno; sistemas de drenagem de águassuperficiais, captação, transporte e des-tino; sistema de abastecimento de água,captação, adução, reservação e rede dedistribuição; sistema de esgoto sanitário,coleta, transporte, tratamento e destino;sistema de energia elétrica, alimentaçãoe distribuição interna e externa; sistemasde telefonia, música ambiental e televi-são em circuito fechado e de repetição denetwork, paisagismo e proteção ambien-tal, sistemas de controle e segurança, sis-temas de coleta e tratamento de lixo etc.etc. etc.

9. A grande maioria desses projetos encon-tram-se na Diretoria de Terras do BNH,uma vez que os mesmos foram incluídos,parcialmente, na negociação de dação dequotas-partes de terreno em projetos ha-bitacionais, apontada por certa parte daimprensa como danoso àquele Banco.

10. Portanto, existem os projetos referentesaos serviços contratados, estando os mes-mos em lugar certo e sabido, assim comoexistem as obras construídas de acordocom ós serviços contratados, que podemser vistas e visitadas na Estrada de Ja-carepaguá, n." 3.145 e n." 5.573, na Barrada Tijuca, e Estrada do Educandário, S/N,em São Paulo, onde também há cerca deDOIS MIL APARTAMENTOS PRON-TOS. Foram também publicados os anún-cios e as matérias de 'merchandising".

Cumpre registrar que a denúncia aquiabordada foi provocada pelo Sr. DeputadoBrandão Monteiro, atual líder do PDT,que, em abuso de poder, usando de suaqualidade de Presidente da CPI DEL-FIN-BNH, encaminhou aquelas irnpres-táveis acusações ao Sr. Procurador Geralda Justiça ao Rio de Janeiro. Inexisteaualquer dúvida de que estamos diantecie um episódio de natureza política gera-do por aquele parlamentar.Nosso desejo é pagar o débito das empre-

sas DELFIN junto ao BNH, praticamente oúnico credor de substância e nesse projetoestá concentrado todo nosso esforço.

Entretanto, não deixaremos acusaçãosem resposta, calúnia sem processo, e crimesem queixa.

Temos a mais absoluta e inarredávelconfiança na Justiça.

11

Siderurgia

usa mais

computador

O presidente do Instituto Bra-sileiro de Siderurgia (IBS) e dasIndústrias Villares, Paulo Villa-res, disse ontem que para a pro-dução de 18 milhões de tonela-das de aço bruto em 1984 "ainformática foi e é um elementoindispensável, ajudando a man-ter a competitividade das empre-sas e os elevados índices de pro-dução". Paulo Villares fez essadeclaração na abertura do I Se-minário sobre Informática na Si-derurgia, promovido pelo IBS,com apoio da Revista INFO, daEditora JB.

Do Seminário, que terminahoje ao meio-dia com a palestrade Ivo Moreira, da Siderbrás,sobre o tema O que as EmpresasSiderúrgicas Esperam da Infor-mática, estão participando 150profissionais, todos funcionáriosdas empresas siderúrgicas brasi-leiras. O encontro está-se reali-zando no Hotel Sheraton, emSão Conrado.

Secretaria especialO Secretário Especial de In-

formática (da SEI), Edson Dytz,também esteve no Seminário on-tem pela manhã. Ele pediu queas empresas siderúrgicas fizes-sem uma avaliação do que já foifeito em termos de informáticana siderurgia, "para

que sejamfeitas as correções necessárias".

— É preciso aproveitar otempo que resta para identificaráreas inoperantes e produtos quenão estão à altura. Esperamosum documento das empresas si-derúrgicas, com críticas duras erealistas, para aproveitar estemomento em que a informáticafaz parte do debate nacional. —disse Dytz.

Ele lembrou também o pio-neirismo da siderurgia nacionalna utilização de controle de pro-cessos industriais, citando osexemplos da Cosipa e da Usimi-nas, que junto com a SEI fizeramdiversos encontros, há dois anos,para definirem a demanda e suasexigências em termos de equipa-mentos e programas. Dytz infor-mou ao plenário que em poucosdias o Congresso Nacional rece-berá o projeto de lei do Governocom as diretrizes para uma políti-ca nacional de informática, paradebate.

Lúcio Barbosa, da recém-criada Comissão de Informáticado IBS (e chefe de Processamen-to de Dados da Mannesmann)disse que os seminários de infor-mática vão repetir-se todo ano.Explicou por quê: "O uso dainformática permite que as em-presas siderúrgicas reduzam seuscustos e aumentem a qualidadede seus produtos."

Comecon investe na eletrônicaMoscou — A reunião do Comecon traçou

uma estratégia econômica de longo prazo paraos países do bloco socialista, centrada no desen-volvimento de novas tecnologias industriais —microcomputadores, robôs, equipamento ele-trônico. O objetivo dessa estratégia é reduzir adependência do Ocidente, que cada vez maisrestringe a exportação de tecnologia para oLeste.

Os países-membros do Comecon — quereúne, além do Leste europeu, Cuba, Vietnam eMongólia — decidiram também mudar o sistemade cálculo do preço do petróleo vendido pelaUnião Soviética aos seus aliados. O antigomecanismo, baseado no preço do petróleo nomercado mundial nos cinco anos anteriores,colocou o preço do óleo soviético acima dos

níveis de mercado. O método a ser adotado sebaseará no preço do produto em vigor nomercado internacional.

O antigo sistema adotado pelos países doComecon reduziu o impacto sobre os paísessocialistas da crise do petróleo de 1973, repre-sentando uma economia de 30 bilhões de dólaresentre 1975 e 1982. Com a normalização do preçodo petróleo, o mecanismo estava produzindo oefeito oposto. A maioria dos países do blocosocialista paga o petróleo da União Soviéticacom outros produtos.

O porta-voz soviético Leonid Zamyatin in-formou que o documento final do encontro serádivulgado hoje, mas afirmou que houve umdiálogo"franco" entre os dirigentes dos países-membros do Comecon.

Dion diz que reserva

não fará milagre na

área de informática

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Curitiba — O presidente doServiço Federal de Processa-mento de Dados (Serpro) JoséDion de Melo Telles, disse on-tem que a reserva de mercadono setor de informática é con-dição necessária para que oBrasil domine a tecnologia mas"não é uma pedra de toque,uma varinha de condão pararesolver o problema".

Para ele, se o Brasil nãocuidar do conteúdo tecnológi-co, da inteligência necessáriapara se ter um produto, vaivoltar a acontecer o que houvecom a indústria automobilís-tica.

— A indústria automobilís-tica também teve e tem reservade mercado e uma forte prote-ção aduaneira, mas essa indús-tria não pode ser dita nacionalna concepção de que o produtoé concebido nacionalmente",afirmou.

Segundo Dion de Meio, para"sair do outro lado", ou seja,dominar a tecnologia no setorde informática, o Brasil teráainda que desenvolver a quími-ca e a mecânica fina e dar inícioà produção de instrumentaçãopara que as fábricas sejammontadas sem dependência ex-terna."Que independência tere-mos se nossas fábricas vão serimportadas, nós vamos com-prar sucata, restos de tecnolo-gia, fim de ciclos tecnológi-cos", perguntou.

Para o presidente do Serpro,se a proposta da política deinformática que sair dos proje-tos, atualmente em discussão

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no Legislativo, tiver como ob-jetivo instalar no Brasil umaindústria autônoma de infor-mática, a execução dessa pro-posição levará, no mínimo,uma geração. "Se nosso objeti-vo é dominar essa tecnologianão podemos pensar em ques-tões imediatas. Temos sim, queinvestir mais na área acadêmi-ca, investir na universidade, napesquisa. Será preciso pensar-mos na matéria-prima e noscomponentes", ressaltou.

Dentro da proposta de de-senvolver um setor de informá-tica próprio, o Brasil terá deassumir, segundo José DionTelles, um compromisso deconsumir tecnologia que nãoserá de ponta, mas vai gerareconomia no balanço de paga-mentos, que poderá ser admi-nistrado para financiar o au-mento da competência tecnoló-gica. "Os que criticam a políti-ca de informática, como o Se-nador Roberto Campos, porexemplo, dizem que nós vamosficar condenados a trabalharem tecnologia velha e que va-mos ter uma limitação muitoforte de geração de empregos,mas eu acho que aí é umaquestão de definição: ou domi-namos o setor ou macaqueamos

que já está pronto."O presidente do Serpro lem-

brou o exemplo da Tailândia,Formosa, Cingapura, Coréia eHong-Kong, que conseguiramcriar milhares de empregos emtempo recorde com a importa-ção de tecnologia, mas hojeapenas reproduzem sistemascriados em outros países.

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GÊNEROS ALIMENTÍCIOSA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIROcomunica aos interessados que no dia 27 de junho ás 10 horasfará realizar a tomada de preços para o fornecimento degêneros de alimentação de primeira qualidade, destinados aoabastecimento de seus navios, conforme a especificação dosgrupos abaixo:Grupo I — Gêneros secosGrupo II— Carnes bovinas e derivadosGrupo III — Verduras, frutas e legumesGrupo IV — Ave3, ovos e pequenos animais abatido»Grupo V — Peixes, crustáceos e moluscosPoderão concorrer todas as firmas habilitadas até o dia 20de junho. A relação dos artigos, bem como o Edital Geral,encontram-se à disposição dos Interessados, na Sede dáCompanhia, à Rua do Rosário, n° 1, 17° andar

CAIO GERARDO BARBOSAChefe do Dep. de Suprimentos

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃOLLOYD BRASILEIRO

18 n i° caderno o sexta-feira, 15/6/84 PORTOS E NAVIOS JORNAL DO BRASIL

LLOYD BRAS.

SALVADOR IS.F.D0 SUU"IBN BASSAM"*"IBN TUFAIL"** 26.06

*?* Escalará BOMBAY/KAR AC H l/GOLFO PÉRSICO

No Porto09.07

Portobrás não dispõe

de recursos para

eclusas de TucuruíBrasília — O presidente da Portobrás, Arno Markus, em

depoimento, ontem, na CPI dos recursos hídricos da Câmarados Deputados, disse que o orçamento da empresa não poderácontar com recursos suficientes para gastos anuais de Cr$ 63bilhões, em cinco anos, na construção das eclusas da usinahidrelétrica de Tucuruí, como seria o desejado.

É por falta de recursos que a empresa vai aplicar, este ano,apenas CrS 10 bilhões nessas obras e Cr$ 5 bilhões em 1985, oque terá como conseqüência imediata o atraso na construçãodas eclusas e a interrupção da navegação do Rio Tocantins.

Custos adicionaisArno Markus explicou aos membros da CPI que a constru-

ção das eclusas de Tucuruí foi dividida em duas fases: a primeiracompreende obras e serviços na cabeça de montante da eclusasuperior, indispensável para o enchimento do reservatório dausina. Nesta fase, já incluídos os investimentos aplicados de1975 a 1983, a Portobrás gastará CrS 98 bilhões e 175 milhões.Na segunda fase, ainda não definida, os investimentos necessá-rio em obras civis e equipamentos são de Cr$ 316 bilhões e 263milhões.

Segundo explicou o presidente da Portobrás, o custo totaldas obras das eclusas de Tucuruí, que permitiriam a navegaçãodo Rio Tocantins até Belém, é de CrS 414 bilhões e 438 milhões.Lembrou, no entanto, que esses recursos representam apenas 5!do custo total da usina hidrelétrica de Tucuruí. Na sua opinião,a paralisação, agora, da construção dessas eclusas e suaretomada nos próximos anos significará um custo adicional, apreços de 1984, de CrS 69 bilhões e 600 milhões.

Os Governadores Jáder Barbalho, do Pará, e íris Resende,de Goiás, em depoimento, também, na CPI, defenderam acontinuidade da construção das eclusas de Tucuruí como formade preservar a navegação dos rios Araguaia e Tocantins e paraviabilizar um novo corredor de abastecimento e exportação noCentro-Oeste brasileiro até o Porto de Belém.

A construção das eclusas de Tucuruí foi defendida, tam-bém, pelo Almirante Valbert Medeiros Figueiredo, da Comis-são Interministerial para o aproveitamento dos recursos do mar.Ele revelou à CPI que a Marinha, através de seu representantena Sudam, por repetidas vezes,.defendeu a construção dessaseclusas, que representariam não mais do que 10% do custo totaldestinado à geração de energia elétrica.

SANTOS

NAVIOS E DATAS A CONFIRMAR

Matriz:Rio de JaneiroTel.: (021) 233-1075 PABXTelex: (021) 23211 AGML-BR AGENAVEAgência Marítima Ltda.

SBo PauloTel.: (OU) 283-5100 PABXTelex: (OU) 30766 AGML-BRSantoa - Tel.: (0132) 35-5539 PABX - TeleK (013) 1305 AGML-BR Porto Alegre - Tel.: (0512) 25-0888 PABX ¦Telex: (051) 3300 AGML-BR Rio Gr.nd. . Tel.: (0536) 210-35 PABX - Telex: (0532) 358 AGML-BRBelo Horizonte - Tel.: (031) 223-5199 PABX - Telex: (031) 2313 Curltlb* - Tel.: (041) 224-2255 PABX •Telex: (041) 6493 AGML-BR

Sub-agentes: Vitória - Powldon Marítima. Lida. Tel.: (027) 227-5499 • Telex: (027) 2313 BMCV-BRSalvador - Nelcaslro Comércio e RepresentaçSea, Uda. - Tel..: (071) 242-3396/3471. Telex: (071) 1201 NCRL-BRParanaguá - Braship Agência Marítima Ltda. Tel.: (041) 422-1907 - Telex: (041) 4322 ABNV-BR

Sunamam defende Conferência de FretesBNDES vai

financiar

24 barcos

MICROCOMPUTADORES?

Consulte diariamente a seção 725INFORMATICA dos

CLASSIFICADOS JB

Custos portuáriosO maior porto brasileiro de carga geral, Santos, não opera

entre lh da madrugada e 7h da manhã (o porto do Rio trabalha24h por dia, durante a semana, embora à noite os custos sejam•maiores). Em média, um navio cargueiro tem despesas diáriasda ordem de 9 mil 600 dólares, o que dá 400 dólares por hora. Ese o armador é obrigado a manter o barco no porto por mais seishoras, para completar o carregamento, sofre cora um adicionalde 2 mil 400 dólares por viagem.

Tudo isso onera o transporte marítimo, que representa10% do preço das mercadorias exportadas, em média. Mas opresidente em exercício da Associação dos Armadores Brasilei-ros de Longo Curso acrescenta que as Conferências de Freteestudam caso a caso as solicitações dos exportadores e oferecemcondições promocionais, de forma a abrir novos mercados ou aincentivar a colocação de determinadas mercadorias.

Sobre as Conferências, o Comandante Alhanati afirma:— Não existe Conferência de Frete fechada que sirva ao

intercâmbio comercial brasileiro. E para constatar isso, bastaque se consulte os Acordos Básicos de todas as Conferências,aprovados pela Superintendência Nacional de Marinha Mercan-te. Infelizmente, a maioria das pessoas que vem tratando doproblema não conhece o assunto, dando margem a confusão.Não posso acreditar que aqueles que realmente conhecem oassunto ajam de má fé, para tumultuar um setor que tanto temcontribuído para a expansão da exportação brasileira. É bomlembrar que há poucos anos exportávamos mercadorias no valorde 12 bilhões de dólares e, atualmente, beiramos os 25 bilhõesde dólares. Por via marítima são escoados 95% das exportações,e a quase totalidade da carga geral vem sendo embarcada emnavios conferenciados.

Outro ponto importante é analisado pelo presidente daAssociação dos Armadores Brasileiros de Longo Curso: aexclusividade no transporte de carga geral, exportada do Brasilpara o Norte da Europa e Costa Leste dos EUA, às companhiaarmadoras pertencentes às Conferências de Frete Brasil/Euro-pa/Brasil e Interamericana:

— Em 1967 e 1971 a Sunamam, considerando a situaçãointernacional existente, decidiu dar exclusividade de transportena carga geral exportada para aquelas regiões às duas CQnferên-cias de Frete. Mas tal exclusividade existe apenas no papel,porque a Cacex, desde 1974, há mais de dez anos, portanto, jánão reconhece tal determinação da Sunamam, e concede aosexportadores as guias sem considerar se o navio em que vai serembarcada a mercadoria pertence ou não a armadores reunidosem Conferência. Aos exportadores, de nada adiantará que aSunamam cancele, como acredito que fará, as Resoluções 3956e 3023, que trata dessa exclusividade, pois na prática ela já nãoexiste.

C presidente do BNDES,Jorge Lins Freire, disse queestá ejependendo apenas de al-gumas informações financeirasdos armadores e estaleiros aconcessão de recursos para fi-nanciar a construção de 24 bar-cos de apoio para a Petrobrás.Este será o primeiro contratode financiamento com recursosdo Fundo Nacional de MarinhaMercante desde que ele passoua ser administrado peloBNDES, no ano passado.

Segundo Lins Freire, os con-tratos poderão ser assinados 15dias após o BNDES ter recebi-do as informações que faltam."Agora que a Petrobrás asse-gurou seu interesse nos barcos,tudo será resolvido rapidamen-te", disse ele.

São 100 milhões de dólarespara a construção de 24 barcos.Parte deles será encomendadaao estaleiro Mac Laren, cujosfuncionários estiveram em gre-ve por atrasos no pagamentode salários.PROTESTO

O presidente da AssociaçãoBrasileira das Empresas deApoio Marítimo (Abeam), Co-mandante Mauro Regis Panto-ja Vasconcelos, diretor da Nor-sul, protestou ontem contra aação de empresas que "agindocom desenvoltura marginal, in-ternaram em nossas águas umafrota hoje com cerca de 80embarcações". Tais barcos deapoio marítimo pertecem agrupos estrangeiros.

Na cerimônia de posse paracumprir novo mandato à frenteda Abeam, o ComandantePantoja criticou "as vozes dosnegativistas, dos descrentes edas consciências desnacionali-zadas" e pediu maior empenhona "luta pela completa nacio-nalização da navegação deapoio marítimo". Ele espera aliberação, breve, de financia-mento do BNDES *

NAVIOS

Portos aumentam

tarifas até 50%Brasília — A diretoria da Portobrás apro-

vou ontem os índices que determinarão o reajus-te das tarifas portuárias, a vigorar a partir dejulho. As opções da Portobrás, entre 40% a50%, serão submetidas à Secretaria Especial deAbastecimento e Preços-SEAP e ao ConselhoInterministerial de Preços-CIP, que determina-rão o índice do reajuste e data de sua vigência.

Até o momento, as tarifas portuárias foramreajustadas duas vezes, representando umacumulado no ano de 72,5%. O primeiro reajus-te, de 50%, entrou em vigor em janeiro, e osegundo, de 15%, em abril. Se o reajuste dejulho for autorizado pela SEAP/CIP em 40%haverá necessidade, segundo um assessor dapresidência da Portobraá, de uma correção tarifá-ria em outubro da ordem de 20%. Se a opção forpelos 50%, a correção de outubro ficará emtorno de 15%. Essas tarifas serão válidas paratodos os portos brasileiros.

Ociosidade de 60% podelevar o Estaleiro Só a

ampliar as demissões

SANTOS

Porto Alegre — Com uma capacidade ociosa de 60%, adireção do estaleiro Só, na Capital gaúcha, ameaça demitirmais funcionários, caso o Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social não libere imediatamente 50 milhões dedólares para financiar a construção de nove embarcações,cujos contratos foram feitos no início do ano, com diversosarmadores nacionais.

Segundo o diretor do Estaleiro Só, Mariano de SouzaMello, a ociosidade supera os 60%, "fato

que deve serencarado cora naturalidade, em função das dificuldades que o»diversos setores da economia estão enfrentando". Nos últimostrês anos, o quadro de funcionários do estaleiro, o maior doEstado, não ultrapassa 400 pessoas, "o mínimo necessáriopara a empresa funcionar", e mais 100 acabam de serdemitidos.

A demora na liberação dos recursos, segundo a direçãodo estaleiro, está ocorrendo porque quem concedia os finan-ciamentos antes era a Superintendência Nacional da MarinhaMercante e, agora, as operações passaram a ser feitas peloBNDES, que precisa organizar os serviços. O Governo doEstado busca junto ao Banco a liberação de 5 milhões dedólares, para cumprir contrato com a Navegação MinuanoS.A.

SANTOS

No Porto04.07

O superintendente da Sunamam, AlmiranteJonas Corrêa da Costa Sobrinho, lançou umaadvertência, ontem, após regressar de viagem àEuropa: o sistema de Conferência de Frete évital para a sobrevivência da Marinha Mercante,e sem ele o preço do transporte marítimo seriaimposto pelas nações desenvolvidas, que nãodesejam a competição dos exportadores brasilei-ros no mercado internacional.

A Superintendência Nacional da MarinhaMercante estuda fórmulas para aumentar acompetitividade entre os armadores, sem acabarcom as Conferências de Frete, e o AlmiranteJonas admitiu a hipótese de tolerar nas linhasconferenciadas a presença de outsiders de ban-deira brasileira — navios de companhias denavegação que não integram a Conferência. Taisembarcações outsiders, entretanto, não goza-riam das regalias oferecidas às conferenciadas,como participação nas cargas prescritas de im-portação, e as punições às possíveis faltas seriamelevadas até a cassação da linha.

Capital estrangeiroO capital estrangeiro certamente se interes-

sa pelas companhias brasileiras de transportemarítimo, mas esbarra na legislação que prevê60% em mãos de brasileiros — afirmou, ontem,em entrevista à imprensa, o superintendente daSunamam. Acrescentou que se os exportadoresquiserem comprar empresas de navegação, de-vem encontrar quem queira vender, o que nãoparece ser difícil, pois a queda no volume decargas na importação já chegou a 40%.

Quanto à Renave, a empresa de reparosnavais que tem assembléia marcada para o dia26, quando os acionistas decidirão do seu futuro,o Almirante Jonas revelou que há várias propos-

tas para manter em funcionamento as instala-ções, inclusive uma do estaleiro Mac Laren emassociação com a General Motors. A dívida daRenave é da ordem de 24 milhões de dólares.Sobre as dívidas do setor como um todo, osuperintendente acrescentou, apenas, queaguardem solução do Conselho Monetário Na>cional.

Depois de admitir que podem escassear osnavios para determinados portos, num certomomento — como aconteceu cora a área norte-americana do Pacífico, quando a Delta Linesparalisou os serviços que vinha oferecendo — oAlmirante Jonas disse que alguns exportadores"vão reclamar sempre". E citou os casos daDuratex e Eucatex:"os fretes para suas madeirassão os mais conservadores que existem, há anosem que tiveram aumento zero, mas o LaerteSetúbal e o Roberto Maluf são dos que maischoram".

O superintendente da Sunamam regressoude viagem à França e União Soviética, onderenovou acordos de transporte marítimo, apesardas queixas das autoridades desses países quantoàs estatísticas brasileiras. Para franceses e ms-sos, os navios estrangeiros alugados pelos arma-dores não devem ser considerados de bandeirabrasileira.

O Almirante Jonas revelou, por fim, que osestudos relativos à estiva estão, praticamente,prontos, inclusive quanto ao seu uso no embar-que e desembarque de cargas nos navios roll-on-roll-off (porta-veículos). Ele espera que, apósouvir as Confederações dos estivadores e por-tuários, o Sindicato dos Armadores e a Associa-ção dos Exportadores, o Ministro dos Transpor-tes, Cloraldino Severo, anuncie sua decisão.

Armador diz que não

está faltando navioNão há falta de navios, no longo curso, e o frete cobrado

pelos armadores brasileiros não é caro. A opinião é dopresidente em exercício da Associação dos Armadores Brasilei-ros de Longo Curso, Comandante Luis Joaquim CamposAlhanati, diretor da Frota Oceânica.

Ele cita dois exemplos. No primeiro quadrimestre de 1983,as empresas conferenciadas que cobrem o transporte marítimoentre o Brasil e a Costa Leste dos EUA, até o Canadá,operavam 70 navios, registrando 55 saídas, com oferta deespaço da ordem de 709 mil 100 m3 nos porões; em 1984, nomesmo período, estão à disposição dos exportadores 76 navios,que já registraram 66 saídas, com oferta de espaço de 1 milhão207 mil 350 m3. E as exportações de carne do Brasil para Hong-Kong, Cingapura e Malásia estão, crescendo, desde que asautoridades sanitárias desses centras importadores suspende-ram as restrições ao produto brasileiro, apesar da proximidadecom a Austrália.

THEEKAR"AL RAYYAN"

Escalarão AQABA e DAH

Luis Alhanati, diretor

"ARAFAT"

Escalará Alexandria / La Spezia

RIO DE JANEIRONAVIOS SALVADOR

NAVI0S SANTOS

"ARAFAT" 16.06

EscalarS Alexandria / La Spezia

NAVIOS Carr. no R.Janeiro DESTINO

M.V. "COLORADO" 01-05/07 Mer.lnou l.lcenderun^Alexandrlaui-ud/u/ ou P.Said, Aqaba a Jaddah.

M.V. "CALIFORNIA" 20-26/07 I Jeddah, Karachi a Demmam. II

M.V. "FLORIDA" 18-20/07 Mersin ou likandarun, Aqaba a Jeddah. II

M V "INDIANA" 20-26/07 Jeddah, Aqaba, Alexandria ou P.Said,Martin ou Iskenderun.

3a

JORNAL DO BRASIL , , .—— ¦ ___ sexta-feira, 15/6/84 ? 1° caderno P 17

CHT M t i A perffeita conjugacao de onibus e aviao She t Joferece mais conforto, melhor aproveitamento, jaf

c r__ppcta Z urriA e urn tuHsmo de primeira categoria. 14-r • ["" rtSIM IsU IflM IAU • estAncias hidrominerais de mi- ? * iyr

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L J Speyr, Estrasburgoe Basil6ia. Rodes, Alexandria, Port Said, Ashdod, Kusadasi, Sa- • 3. AIRES(A6reo-9dias).Acapltaiportenhae vidrio-17 dlas). As Cataratas do iguague LOCHE (Rodo-a6reo -18 dias). A vibrante -k• 4 dias • Basil6ia, Estrasburgo, Rodesheinrt, mos, Pireus. • Bariloche, numa explosao de formas e Co- Assungao. O Norte argentino e suas cida- Buenos Aires. Bariloche com sua Indes- 4c

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1

1" caderno ? sexta-feira, 15/6/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIIW UliAOAX

CIP autoriza aumentos de trem, barca, açúcar e óleo

Aplicação

em turismo

terá painelA Empresa Brasileira de Tu-

rismo (Embratur) promoverádia 28, na Bolsa de Valores doRio de Janeiro, o I Semináriosobre Inversões na Indústria doTurismo. O objetivo é enfati-zar a posição do turismo comouma das melhores opções deinvestimento e eficiente agentecaptador de recursos externos egerador de empregos.

Segundo o chefe da Divisãode Imprensa da Embratur,Cauby Silveira, ao contrário deoutras atividades industriais, oturismo tem todas as possibili-dades de se desenvolver, poismesmo duplicando o atual de-sempenho, o país atingirá ape-nas 5% do movimento turísticomundial.PROGRAMA

No seminário, o presidenteda Embratur, Miguel Cola-suonno, fará palestra sobre Re-percussão na Economia Brasi-leira dos Investimentos de Tu-rismo; e o diretor de Planeja-mento, Lauro Guimarães, fala-rá sobre Identificação e Sele-ção de Áreas para Inversões naIndústria do Turismo.

O vice-presidente de marke-ting do JORNAL DOBRASIL, Sérgio do RegoMonteiro, discursará sobreMecanismos para a Implanta-ção de Empreendimentos Tu-rísticos. Serão feitas tambémpalestra sobre Aplicações Fi-nanceiras na Indústria do Tu-rismo e seus Resultados. Oencontro contará com a partici-pação do presidente da Asso-ciação dos Bancos do Rio deJaneiro, Teóphilo de AzeredoSantos.

Nuclebrás

quer elevar

orçamentoA Nuclebrás está revendo

seu orçamento deste ano, deCr$ 1 trilhão 74 bilhões, paraconseguir autorização do Mi-nistério do Planejamento paraaumentá-lo em Cr$ 195 bi-lhões. Segundo o diretor-superintendente da Nuclen,subsidiária de engenharia daNuclebrás, Ronaldo Fabrício,"o programa nuclear já estáfuncionando no limite mínimo.Se for desacelerado ainda mais,será o colapso".

O orçamento foi feito comuma projeção de inflação paraeste ano de 75%. Agora, estásendo revisto tomando por ba-se uma projeção inflacionáriade 150%. Sem a revisão, disseoutro diretor da Nuclen, CarlosSyllus, a empresa teria que de-' sativar os serviços de engenha-ria, dispensar empresas sub-contratadas, dispensar pessoale alterar outra vez o cronogra-ma da usina nuclear Angra 2,cuja entrada em operação foiadiada para 1990.

Em palestra ontem para osmembros da seção latino-americana da American Nu-clear Society, Carlos Syllusafirmou que os programas nu-cleares no mundo inteiro "es-tão se desenvolvendo comgrande intensidade, com exce-ção dos Estados Unidos". Pre-vê-se que este ano 40 reatoresnucleares serão ligados nomundo todo, produzindo 36mil megawatts de energia elé-trica (exatamente a potênciainstalada do Brasil hoje).

Juiz decreta insolvência

civil de um diretor da

Ciferal e de sua mulherO diretor da Ciferal Comércio e Indústria SA, FritzWeissmann, e sua mulher Beky estão falidos. Ontem, o Juiz da8" Vara de Falências e Concordatas, Luiz de Souza Gouvéa,decretou a insolvência civil do casal, pedida pela empresaTectronic SA Empresa Brasileira de Tecnologia Eletrônicapor ser credora de Cr$ 206 milhões 507 mil 535,61, dívida uueremonta a 1982.A insolvência civil do diretor da Ciferal poderá acarretarconseqüências na continuidade dos negócios da empresa que,embora esteja com sua falência decretada desde junho de 1982'continua fabricando carrocerias de ônibus, tendo entreguevários para a CTÇ. Hoje, o juiz decide qual o destino da Ciferalse paralisa suas atividades ou não — e também se destitui asíndica da massa falida, firma Desinagra Desenvolvimento deIndústria e Agricultura Ltda.

IrregularidadesEm despacho dado há poucos dias, o Juiz Luiz de SouzaGouvéa já falou a respeito da possível irregularidade de

prestações de contas da síndica, afirmando: "Segundo possosupor, também estaria ligada a eventuais irregularidades nacontinuação do negócio, que até o momento não se sabe comovem sendo desenvolvida." Lembra também o magistrado que ainsolvência do diretor da Ciferal e de sua mulher foi requeridadesde o dia 22 de abril de 1982.Quando pediu a insolvência de Fritz e Beky Weissmann —

residentes na Avenida Vieira Souto, 490, C-01 — á empresaTectronic SA comprovou, através de vários documentos, que adívida de Cr$ 206 milhões 507 mil 535,61 decorreu de transaçãocelebrada por instrumento particular, em novembro de 1981,entre a empresa e a Ciferal, tendo o casal insolvente comofiador, por ter avalizado sete notas promissórias não liquidadasnas datas de seus vencimentos.Com a insolvência, Fritz e Beky terão arrecadados todos osseus bens, que ficarão suscetíveis de penhora para pagamentoda dívida dos credores, perdendo também o direito de admi-nistrá-los.

Bulhões propõe queempresa dê 50% do lucro

a empregados com açõesBrasília — O professor Octávio Gouvéa de Bulhões

propôs, ontem, durante a solenidade de entrega dos prêmiosAbamec 83, a distribuição de 50% dos lucros retidos dasempresas aos empregados, destinando esse percentual a rein-vestimento, com a correspondente entrega de ações aos funcio-nários. "A repetição dessa operação daria grande impulso aoaumento do produto nacional, ao aumento de emprego, aoacréscimo de lucros das empresas", afirmou o ex-Ministro.

A Associação Brasileira dos Analistas do Mercado deCapitais (Abamec) premiou a Brasmotor S/A, como companhiaaberta do ano; Stephen Charles Kanitz, como analista devalores mobiliários; e a jornalista Sônia Maria Rezende, nacategoria imprensa. O economista Roberto Teixeira da Costa,da Brasilpar, recebeu o prêmio especial.

Fim da paciênciaNa opinião dó professor Octávio Gouvéa de Bulhões, "a

paciência popular já chegou ao extremo e já não agüenta mais ainflação". Por isso, ele advoga a eliminação imediata doprocesso inflaçionário, através de restrição á expansão docrédito, ao contrário da estratégia de redução gradual dainflação, adotada pelo Governo Federal.

— Devemos prestigiar a decisão do Governo de teradotado restrições à expansão do crédito, seja pela eliminaçãodo subsídio, seja pela fixação de limites aos aumentos dosempréstimos, particularmente em relação ao Banco do Brasil —salientou o ex-Ministro em seu discurso. — Essas medidasforam adotadas recentemente, depois que a inflação adquiriuviolento impulso. As conseqüências inflacionárias do passadopesam no presente e projetam-se para o futuro, anulando asmedidas antiinflacionárias.

O professor acrescentou: "Se fosse suprimida a expansãodo crédito, cessaria simultaneamente a correção monetária,elemento acelerador da elevação do custo de produção e doacréscimo dos débitos. Desse modo, cessaria a expectativa deelevação dos preços. A taxa da inflação cairia verticalmente,arrastando em sua queda a taxa de juros".

Dólar passa a custarhoje Cr$ 1 mil 649

Brasília — Com uma variação de 1,4145% sobre aúltima taxa de venda em vigor, o Banco Central divul-gou, ontem à noite, a nova cotação oficial do dólar, quepassa a vigorar a partir de hoje: Cr$ 1 mil 649 para avenda e Cr$ 1 mil 641 para a compra.

_ Segundo o comunicado n" 714 do Departamento deCambio do Banco Central, neste mês a moeda norte-americana já foi reajustada em 4,235%. A variaçãoacumulada de 1984 já alcançou 67,58%. Nos últimos 12meses, a desvalorização do cruzeiro, em relação aodólar, é de 220%.

18e19 Junho ¦ 21=00h

ale das

Bcnecas

JAMES COBURNDAVID BIRNEY

CATHERINE HICKSLISA HARTMAN

VERÔNICA HAMELJEAN SIMMONS

direção Walter Graumandireção artistica--lan Scottmúsica George Barrie

canal 9

A EMISSORA DO RiO

O Conselho Interministerial de Preços(CIP) autorizou o primeiro aumento do anopara as passagens dos trens suburbanos noRio e em São Paulo: amanhã, o preço sobedos atuais Cr$ 50 para Cr$ 80. Também seráreajustado o preço das passagens da barcaRio/Niterói, que passará de Cr$ 60 para Cr$100.

O CIP autorizou, ainda, aumento para opreço da passagem das barcas que ligam o Rioa Paquetá: de segunda a sexta-feira, custaráCr$ 200; aos sábados, Cr$ 350 e, aos domin-gos, Cr$ 450.

Outros produtosA partir de segunda-feira, dia 18, também

foram autorizados reajustes para o papel(12%) e a celulose (14%). Em sua reuniãoplenária de ontem, o CIP homologou osaumentos já em vigor do açúcar e do óleo desoja. No caso do açúcar, os novos preçosforam adotados antes da homologação porquejá havia a autorização do Ministério da Indús-tria e do Comércio. Quanto ao óleo de soja, oreajuste foi antecipado, pelo risco de falta doproduto no mercado.

Outros reajustes aprovados ontem foram:ferro silício manganês (ferro-liga para fazer

aço especial) — 26%; ar refrigerado paraautomóveis da marca Chevette — 6%; freteferroviário da Companhia Vale do Rio Docepara exportar minérios pela estrada de ferroVitória—Minas — 6% e fritas cerâmicas (ma-terial refratário usado para revestimento) —de 3% a 33%. O CIP autorizou, ainda, ospreços de venda no varejo de dois novosprodutos da Adria — o macarrão e a lasanhainstantâneos.

O secretário geral do CIP, Roberto An-drade, informou que a Secretaria Especial deAbastecimento e Preços (SEAP) está averi-guando as causas dos recentes problemas nofornecimento de papel pelas indústrias. Atéagora, foi identificada uma diferença substan-ciai de preços — em média, 80% — entre osmercados interno e externo. Ao que parece, odiferencial tem tornado mais atraente as ex-portações, provocando a escassez interna-mente.

Andrade esclareceu que, dos 30 processosde aumento de preços autorizados ontem peloCIP, 15 foram para indústrias de papel ecelulose. O reajuste aprovado para o setor,segundo ele, teve por objetivo cobrir os custosdas empresas com energia elétrica, madeira ecelulose.

Prazo para

mutuários do

Io semestre termina hojeHoje, 15 de junho, esgota-se o prazo paraos mutuários do Sistema Financeiro da Habi-

tação (SFH) que têm ou tiveram reajuste dasprestações no primeiro semestre optarem pe-Ias alternativas oferecidas pelo BNH. Paraquem tem reajuste em julho, a Circular distri-buída aos agentes financeiros, no início dasemana, estabelece um prazo máximo de 15dias antes da data de vencimento da prestaçãodo mês, para ser feita a opção.

Ambos os prazos foram prorrogados peloBNH e, agora, não haverá mais prorrogação.Até agora, a preferência dos mutuários temrecaído pelo reajuste com base em 80% davariação do salário mínimo; as opções queconjugam essa alternativa com a mudança dosistema da amortização estão em segundolugar. A simples mudança no sistema deamortização é a de menor procura."Leasing" habitacional

O BNH tem até o dia 12 de setembro paraoperacionalizar o Plano Nacional de Moradia(Plamo), que estabelece o aluguel com opçãofutura de compra do imóvel para famílias comrenda até cinco vezes o Maior Valor deReferência (MVR), o que eqüivale a Cr$ 243mil 759,50. A regulamentação da Lei, aprova-da anteontem pelo Congresso Nacional, cabe-rá ao Poder Executivo.

O presidente do BNH, Nelson da Matta,esclareceu que seu objetivo é estender oleasing habitacional para todas as camadas dapopulação, de forma a suprir a demanda demoradia "não necessariamente própria". Orecém-batizado Plano de Opção de Compra(POC), embora ainda não esteja implantado,é, para Nelson da Matta, um passo importantena adaptação do Sistema Financeiro da Habi-tação (SFH) aos novos tempos, que "nãoindicam necessariamente, pelo menos de ime-diato, a casa própria".

A lei aprovada pelo Congresso tem pororigem um antigo projeto de lei do Deputadofederal Salvador Julianeli (PDS-SP). Partindodaí, Da Matta colocará o POC, de sua auto-

Valores pagos em caso dealuguel, leasing e compra do

imóvelAluguel Cridlto

Valor Aluguel dofxfio pelaRENDA do de do compra Tabela

FAMILIAR cr6dito mercado (leasing) Price(sal. mfns) (UPCs) (UPCl) (UPCs) (UPCi)

3 780 4.68 4,28 5,957 1790 10,74 13,43 16,9315 3.030 18,18 26,64 34,6530 3-950 23,70 35,05 46,69

Fonte: BNH

ria, em debate público. Neste sentido, eleestará reunido, na próxima semana, comrepresentantes de empresas de crédito imobi-liário.

Para implementar o leasing habitacional— que dá a opção de moradia, sob a forma dealuguel, por um período de até cinco anos — adireção do BNH está negociando com oMinistério da Fazenda e a Secretaria da Re-ceita Federal a adoção dos mesmos benefíciosfiscais existentes no caso de compra do imó-vel. "Acredito na sensibilidade das autorida-des para o assunto", afirmou o presidente doBNH.

Letra e HaspaQuem tiver letras imobiliárias da Haspa

São Paulo e da Letra S. A., empresas emliquidação extrajudicial desde 21 de maio,poderá resgatar os cupons e o principal deseus papéis, nas respectivas datas de venci-mento, a partir de 9 de julho.O BNH informou que, para isto, ostitulares das letras imobiliárias deverão com-parecer aos locais divulgados pela imprensa,munidos de documento de identidade e docartão de identificação de contribuinte daReceita Federal, apresentando o formuláriode habilitação e as respectivas letras.

Governo aprova elevação

de salário em 41 estataisBrasília — O Conselho Nacional de Políti-

ca Salarial (CNPS) aprovou, em sua reuniãode ontem, no Ministério do Trabalho, 41processos de revisão dos salários em empresasestatais é 19 de acordos firmados com osempregados, inclusive o do Banco do Brasil,no qual todas as reivindicações dos funcioná-rios, com exceção do anuênio em substituiçãoao qüinqüênio, foram atendidas.

O presidente do Sindicato dos Bancários,Augusto Silveira, criticou a decisão do CNPSafirmando que ela "colocou

por terra" oacordo, firmado em setembro, com a direçãodo Banco do Brasil e aceito pelos Ministériosdo Planejamento e da Fazenda. Ele convocoupara hoje, em Brasília, uma assembléia-geralda categoria para discutir a posição assumidapelo Conselho.

AcordoPelo acordo, os 120 mil funcionários do

Banco do Brasil, em todo o país, receberiam3% de acréscimo salarial, 6% a mais por horaextra trabalhada e ajuda de creche em uraValor de Referência (Cr$ 48 mil 741,90) paraas mães com filhos de até um ano de idade.Todas essas reivindicações foram aceitas peloConselho, que decidiu, entretanto, não apro-var o pagamento de anuênios. Em contrapar-tida, os sindicatos se comprometeram a retirarda Justiça todas as ações trabalhistas movidascontra o banco.

Augusto Silveira considerou "inaceitável"a decisão do CNPS e a explicação de Fernan-do Rocha de que tratava-se de uma posição"solidificada" do órgão. "Particularmente —afirmou — considero o anuênio uma conces-são exagerada".

Foram homologados, ainda, os acordossalariais firmados pela Embrafilme, Aços Fi-nos Piratini, Companhia Docas de São Paulo,Rede Ferroviária Federal, Empresa de Ener-gia de Mato Grosso do Sul, Ccmig, Compa-nhia Energética de Alagoas, Vale do RioDoce Navegações, e Empresas de Eletricida-des do Pará, Pernambuco, Borborema, SãoPaulo, e Bahia.

Das 41 empresas estatais, as que tiveramo maior aumento na curva salarial foi oSerpro, com 4%, e em segundo lugar asholding Telebrás, Embratel e suas 27 conces-sionárias com 3.98%. O menor aumento foipara a Comissão Nacional de Energia Nuclear(CNEN), de 0.93%. A Petrobrás teve homo-logado os aumentos de 3.6%, em vigor desdesetembro do ano passado, quando o maiorsalário da empresa passou de Cr$ 1 milhão 635mil para Cr$ 1 milhão 931 mil, abaixo, portan-to, do limite, que é de 1 milhão 980 mil. PeloDecreto 1.971, de 30 de novembro de 1982,nenhum funcionário do Governo pode rece-ber salário superior ao do Presidente.

Foram aprovados, também, os aumentosna Acesita — Companhia de Aços Especiais,3%; Florestal Acesita, 2.5%; Forjas Acesita,1.4%; Comissão Executiva do Plano da La-voura Cacaueira (Ceplac), 2.98%; Vale doRio Doce, 3.79%; e Companhia Auxiliar deEmpresas Elétricas Brasileiras (Caeeb), com2.27%. No dia 27, o CNPS examinará osprocessos da Siderbrás e Conselho Nacionalde Pesquisas (CNPq).

Segundo Fernando Rocha a elevação dacurva salarial permite às empresas redistribuí-rem a massa salarial, sem aumentar as despe-sas com pessoal. Explicou que cada empresatem de compensar essa redistribuição comeconomias em diárias, viagens e horas extras."O certo é que o volume de gastos compessoal, no ano, tem de ser o mesmo previstopelo orçamento da Secretaria Especial deControle das Empresas Estatais (SEST)."A elevação da curva salarial, em algumasempresas, não atingirá a todos os funcioná-rios. No sistema Telebrás, por exemplo, sóserão corrigidos os salários a partir de Cr$ 893mil — quem ganha abaixo disso não teránenhum tipo de compensação. Dentro dasfaixas salariais, a menor alteração será de1.36% e a maior, de 35%. Na Embratel, aelevação salarial começará a partir de Cr$ 904mil e os índices serão 1.67%, o menor, e35.43%, o maior.

Donato defende estatuto na OITO presidente da Federação das Indústrias

do Estado do Rio de Janeiro, Arthur JoãoDonato, defendeu ontem, em Genebra, asmicroempresas, como forma de melhorar osatuais níveis de emprego. Donato falou noplenário da 70* assembléia anual da Organiza-ção Internacional do Trabalho (OIT), emnome do empresariado brasileiro.

O chefe da delegação empresarial doBrasil defendeu a rápida tramitação no Con-gresso do Estatuto da Microempresa, pois. acredita que, a partir de sua aprovação,milhares de pequenos industriais e comercian-tes entrarão no mercado, provocando a reati-vação da economia interna.

— Sem querer estabelecer qualquer hie-

rarquia entre as várias matérias tratadas na70a sessão da Conferência Internacional doTrabalho — prosseguiu Donato—, considera-mos ter sido o tema da política do emprego oque mais vivamente despertou o interesse dosparticipantes. E nem poderia ser de outromodo, pois, os delegados dos governos, dosempregadores e dos empregados dos países-membros são os portadores das reivindicaçõese das mais profundas esperanças de imensasmassas populacionais que, espalhadas pelomundo (mas com mais densidade nas naçõesem desenvolvimento), amargam duramente asagruras de um desemprego que, sob marcanteinfluência conjuntural, se elevou a níveisjamais atingidos na história.

EMPRESAS

Ericsson46 ^coraçao

São José dos Campos — AEricsson do Brasil anunciouontem que já produz o proces-sador central de suas centraistelefônicas CPA Axe 10, equi-pamento considerado o "cora-ção" da CPA. O projeto é omais importante do programade racionalização da empresa,que consumiu cerca de 30 mi-lhões de dólares no seu desen-volvimento tecnológico, nos úl-timos cinco anos.

Ontem, ao apresentar oequipamento, a Ericsson infor-mou que a central Axe 10 con-tava com apenas 37% de nacio-nalização em 1981 e, agora,esse índice chegou a 93%. Oaparelho é dotado de softwarenacional, cujo desenvolvimen-to exigiu dois anos de pesqui-sas. Quanto ao restante de seusmodelos de centrais eletrôni-cas, entre 1975 e 1984 a empre-sa elevou o grau de nacionali-zação de 57% para 98%.

já produz

de CPACerca de 50 países contam

com esses equipamentos. NoBrasil, a Telesp é a primeira acontar com essa tecnologia,que abrange o funcionamentode 121 terminais telefônicos.Nos próximos meses, a Erics-son entregará à CompanhiaPaulista a primeira central comíndice de nacionalização de93%.

Na apresentação desse equi-pamento, o Ministro das Co-municações, Haroldo Correiade Matos, afirmou que o paísconta hoje com 10 milhões detelefones, mas precisaria de odobro para atingir um bom pa-drão de telefonia, como há naArgentina.

Correia de Matos disse aTelebrás e seu Ministério vêmse descapitalizando por diver-sos fatores, sendo que, apenascom ò desgaste do valor realdas tarifas, as receitas caíram38% nos últimos cinco anos.

CSN receberá gás deCampos até fim de 84

A Petrobrás já começou atransformar o oleoduto, queliga Duque de Caxias a VoltaRedonda, em gasoduto paraque a Companhia SiderúrgicaNacional (CSN) possa recebero gás de Campos até o final doano. Segundo a empresa, a tro-ca de óleo combustível por gásnatural nos altos fornos permi-tirá uma economia de US$ 57milhões de dólares — o equiva-

lente ao consumo de 380 miltoneladas por ano de óleo.A CSN informou que o

gasoduto passará por dentro dausina e irá até a calcinação. Aentrada do gás natural fará di-minuir também a relação entreo consumo de coque para cadatonelada de gusa produzido, oque permitirá aumentar a pro-dução dos altos-fornos sem ne-cessidade de importar maiscarvão.

Adria lançará linhade biscoitos Premium

São Paulo — Com um invés-timento de 570 mil dólares, aAdria Produtos Alimentícios— líder com 26% do mercadonacional de macarrão e a se-gunda maior fábrica do mundodo setor — está lançando, ini-cialmente no Rio e em SãoPaulo, a linha "Premium",com 12 tipos de biscoitos.

A empresa—subisidiária daCompanhia Internacional Bor-dem — segundo o diretor deMarketing para a América La-tina, Achilles Reinhardt, pre-tende produzir até o final de1984, 12 mil toneladas de bis-coitos da linha Premium, o querepresentará para a Adria cer-ca de 4% do mercado brasileiroestimado em 320 mil toneladas/ano e liderado pela Tostines ePiraquê.

DIVERSIFICAÇÃO

Comprada em 1973 pelaBordem, a Adria iniciou em1983 um plano de diversifica-ção da produção com o lança-mento de uma linha popular debiscoitos — Romanini — e deuma linha de temperos, conser-vas e especiarias, que deveráaumentar, dentro de 10 dias,com o lançamento de ketchup,

azeitonas, champignons e cere-jas em calda.

— A idéia é fazer da Adriauma empresa de produtos ali-mentidos em geral, não só umafábrica de macarrão — afirmouAchilles Reinhardt.

Ele lembrou que o lança-mento da linha "Premium" se-rá facilitado pela atual estrutu-ra de distribuição da Adria —60 mil pontos de venda — epela força da marca.

A Adria iniciou a diversifica-ção de seus produtos, já que omercado brasileiro de massas— estimado em 460 mil tonela-das/ano — que crescia cerca de5% ao ano, vem caindo emtorno de 4% ao ano, desde1980. "Além do mais, o maçar-rão é um produto controladopelo CIP, o que vem dandouma rentabilidade muito estrei-ta", afirmou o diretor de mar-keting da Bordem.

Em 1983, a Adria teve umfaturamento de 75 milhões dedólares, com uma produção demassas de cerca de 100 miltoneladas. Ainda para este anodeverá lançar balas, molhos pa-ra macarrão e snacks (salgadi-nhos). A Bordem tem no Brasiluma outra subsidiária na áreaquímica, a Alba Química.

NAA —National Associa-tion of Accountants realiza suapróxima reunião-almoço, nestasegunda-feira, às 12h30min, noClube Americano (Av. RioBranco, 125, 22° andar), comuma palestra do economistaClaúdio Contador sobre o tema"Crise e Esperança da Econo-mia Brasileira". Reservas comRegina Helena, pelo telefone292-3933.

Companhia PetroquímicaCamaçari recebeu da Câmarade Comércio Brasil-EstadosUnidos o prêmio como a em-

presa que mais cresceu naBahia, em exportações, no pe-ríodo 1982/83, em solenidaderealizada no Hotel Meridien,em Salvador, com a presençados presidentes da AssociaçãoBrasileira dos Exportadores,Laerte SetubaJ, e do GrupoEconômico, Ângelo Calmonde Sá.

• SAAB — Scania fechouum contrato de exportação pa-ra a Bolívia, de 60 caminhões,no valor de 2 milhões 800 mildólares. Os caminhões deverãoser entregues dentro de 90 dias.

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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEMBTJUMf N1D NACIONAL

PE ESTRADAS DE RODAGEM

CONCORRÊNCIA - EDITAL N?81/84AVISO

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADASDE RODAGEM, Autarquia do Ministério .dos Trans-portes, torna público para conhecimento de quantospossam se interessar que fará realizar CONCORRÊN-CIA, em data de 24 (vinte e quatro) do mês de julhode 1984, às 10: 00 horas, no auditório desta Autar-quia, situado na Avenida Presidente Vargas, 534 - 3°andar, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, para execuçãode Obras de Conservação Rodoviária, em estradas soba jurisdição da Residência R-19/6, em RIO BRI-LHANTE no Estado de Mato Grosso do Sul, nas ro-dovias BRs. 163/MS, trecho: Div. PR/MS - Div. MS/MT, subtrecho: Rio Laranja Doce-2°Entr. BR-267.BR-267/MS, trecho: Div. SP/MS - Front. Brasil/Pa-raguai (Porto Murtinho),subtrecho:2° Entr.BR-163(Rio Brilhante) - 1° Entr. BRs 060/419 (Guia Lopesda Laguna), no valor aproximado de Cr$349.600.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhõese seiscentos mil cruzeiros) a preços iniciais.

O Edital referente aos serviços sob o n° 81/84,poderá ser obtido pelas firmas interessadas na Seçãode Expedição do DNER, na Rua General Bruce, 62 -São Cristovão - Rio de Janeiro/RJ.

Rio de Janeiro (RJ), 08 de junho de 1984ENG9SALVAN BORBOREMA DA SILVA

CHEFE DO GRUPO EXECUTIVO DECONCORRÊNCIAS

Ref. Proc. n920100-008170/84-7

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18e19 Junho ¦ 21=00h

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JAMES COBURNDAVID BIRNEY

CATHERINE HICKSLISA HARTMAN

VERONICA HAMELJEAN SIMMONS

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A EMISSORA DO RiO

JORNAL DO BRASIL TURFE ESPORTES sexta-feira, 15/6/84 ? 1° caderno ? 19José Camilo da Silva

VOLTA FECHADA

\7 AMOS, hoje, finalmente, terminar nossa? série de colunas sobre o belo Derby cario-

ca de domingo último, grandíssimo clássicoCruzeiro do Sul (Grupo I), vencido por OldMaster (Sabinus em Ice Queen, por BonnardII), criação e propriedade do Haras SantaMaria de Araras, sobre (para nós, como escre-vemos, normalmente, o vencedor) Full Love(Figurón em Varanda, por Gaban), criação epropriedade do Haras Rio das Pedras. Sobreestes dois potros de primeiríssima ordem e a

Eolêmica levantada sobre os percursos de am-

os e as conseqüências sobre a ordem dechegada, já escrevemos o suficiente. Nossaopinião (que não é necessariamente a corretaou a verdadeira), cremos, ficou mais do queclara. Falemos, agora, sobre outros concor-rentes.

Coryntho (Depressa em Babulinka, porFrenchman's Creek), criação da RiogranAgro-Pastoril Ltda. e propriedade do StudGrumser, o terceiro colocado como chegamos,rapidamente, a escrever no final da coluna deontem, correu muito bem, sobretudo se levar-mos em consideração que, teoricamente, amilha e meia parecia ser um tanto excessivapara ele. Na verdade, porém, do modo comose portou, da maneira como chegou correndo,não muito afastado dos dois primeiros (que, noentanto, lhe são e foram nitidamente superio-res), até a clássica distância por excelência, emum primeiro nível de leitura, deixou de serlonga para este filho do sprinter (o melhor dahistória de nosso élévage), Depressa. O simplesfato de ter participado ativamente da provadesde a largada, acompanhando o violentíssi-mo train que o grandíssimo clássico teve, e terchegado no second accessit surge como elemen-to ae reflexão para sua adaptação a distância.Certamente, em princípio, ele corre mais damilha aos dois quilômetros. Mas, a rigor, suacorrida domingo foi tão boa (ou melhor doaue) quanto muitas que realizou no segmentode distância que lhe é mais favorável. Donc...

Pearson (Gershwin em Eduarda, porFlamboyant de Fresnay), criação e proprieda-de do Haras Pirajussara, foi o quarto, mostran-do consistência e ser potro de nível clássico.Parece-nos mais um stayer do que qualqueroutra coisa. Uma pena se realmente se confir-mar a notícia de sua não vinda ao St-Léger dodia 30! De qualquer modo, o placar final foidos melhores e corretos tecnicamente. A quin-ta posição de Vitalício (Jasmin em RoyalNordic, por Al Mabsoot), criação e proprieda-de do Haras Santa Ana do Rio Grande, foi boae sobre sua performance (a partir da caça tenaze inexplicável tecnicamente que lhe moveramAroldo e Boucheron) já demos nossa opinião.Foi corrida das mais simpáticas. Finalmente,não há como deixar de registrar o mais do queinfeliz percurso a aue foi submetido Vetorial(Waldmeister em Witchery, por Sicambre),companheiro de écurie e élévage de Vitalício,dirigido de forma tão suicida quanto Aroldo eBoucheron, estes por terem saído alucinada-mente em cima de um animal que estavafazendo corrida para companheiros (Vetorial,inclusive), e o filho de Waldmeister por tercorrido longe demais, tão longe qiie seu sextolugar foi mais do que razoável.

ESCORIAL

Marciano de Aguiar

Moreira vai reunir

oito concorrentesO Grande Prêmio Marciano de Aguiar Moreira, 3"

Prova da Tríplice Coroa de éguas, é a maior atração doprograma de domingo à tarde no Hipódromo da Gávea. Acarreira, em 2 mil 400 metros em pista de grama, vai reuniroito competidoras e apresenta dois destaques: Fantaisie,dos Haras São José e Expedictus, e Bretagne, de FazendaMondesir.

Fantaisie ganhou recentemente na Gávea o GrandePrêmio Diana, disputado na distância de 2 mil metros, nagrama, a segunda Prova da Tríplice Coroa. Na oportunida-de, Bretagne finalizou em segundo lugar não muito longeda ganhadora. A revanche entre as duas está sendoaguardada com muita ansiedade.

Em plano secundário aparece Viga Mestra, de pro-priedade do Haras Santa Ana do Rio Grande, que foi aterceira colocada no GP Diana.

Eis o campo completo das 10 provas de domingo:Montarias

Io PÁREO — Àt 14 horas — 1.300 metro»Cr$ 780 mil — (GRAMA) — (DUPLA-EXATA) —

— (Provo Especial d* Leilòo)1—J Ave César, J. Esteve* 552 SoTrue, A. Machado F° 552—3 Asdrubal, J. M. Silva 554 Day Trade, U. Bueno 553—5 Mar Bravo, D. F. Graça 556 Sabugo, R. Freire 554—7 Alcatrão, G. F. Almeida 55Marvell,J. Freire 55JimCrouw, R. Marques 552" PAREÔ—Ài 14h.30m-Cr$ 400 mil — (AREIA)

1.100 metros*9-1—I Poli/o, J. Ricardo 582 Ceridani, J. Pinlo 562-—3 Damamy, G. F. Almeida 6 56.4 58. 56. 57. 7 56.2 56

Tuyutrila, C. Valgas ..3—5 Organizada, R. Vieira...Pretensa, R. Costa4—7 Yasmine, C. LavorLisura, P. C. Pereira3o PAREÔ — Às 15 horas — 1.000 m«trosCr$ 600 mil —(AREIA)— Kg.

1—I Empois, R.Freire 2 56No Tresoass, R.Vieira 7 562—3 Florianópolis, J.C.Casfillo 5 56Eosel, R.Costa . ..4 563—5 Sarracema, J.Freire 1 56Podestá, J. Vieira 8 564—6 Fiechette, J.Pinto 3 567 Vivacidode, E.Ferreira 6 56Kalda Khan, J.Ricardo 9 564° PAREÔ — A> 15h30m — 1.400 nwtraiCri SOO mil — (GRAMA) — (DUPLA-EXATA) —(Início do Concurso de 7 Pontos)— Kg.1 — 1 Be Barbar, C. Vagas 57Nó Cego, P C.Pereiro 572—2 TioTuffy, L.F.Gomes 11 57" Saiteador, J Pmto 57Ecuador, R.Macedo 573—4 IndioArisco. J.C.Castillo 57Changueiro, R.Marque6 10 57El Emir, J.Ricardo 574—7 Filhote de Burro, C.Biíencurt.. 57Comumbuqu, E.Ferreira 57Tibéte, J.M.Silva 57Io PAREÔ — Às 16 horas — 1.500 metros—500 mil —(GRAMA) Kg.

1 El Festival, G. F. Almeida 2 579 í^ceGood. C. Bitencourt 9 57

V—3 Moréh, V. Padilha 6 57ff(3 Amor, R. Macedo 5 539—S Jock Fit/, J. Pinto 8 576 Advento F. Pereiro 7 577- - 7 Advento, F. Pereira 7 57AnkoleJ Almeida 4 57Bia Bula,J. Ricardo 3 57

6o PAREÔ — Às 16h.30m — 2.400 metros,Cr$ 4 milhões • 500 mil — (GRAMA)Grande Prâmio Marciano de Aguiar Morei»ra (grupo I) — (Seleção) — 3o Prova daTriplico Coroa de Éguas Kg.

1—I Fantaisie, J. Ricardo 4 562—2 Viga-Mestro, J. M. Silva 7 56" Veiga, J. C. Castillo 1 563—3 Gourmandise, E. Ferreira 5 564 Ondulação, J. Aurélio 6 564—5 Bretagne, G. F. Almeida 2 56" BelleEtoile, J. Queiroz 3 56" Regine, F. Pereiro 8 567o PÁREO — Às 17 horas — 1.600 metros— Cr$ 500 mil — (AREIA) — (DUPLA-EXATA) — ASSOCIAÇÃO CRISTA FEVINI-NA DO RIO DE JANEIRO1—1 Cismador, J.M.Silva 7 572 Sotero, J.Molfa 6 572—3 Querush, J.Queiroz 5 574 SelloReal,A.MachodoF0 4 573—5 Quido, J.Pinto 2 57Iffland, J.Ricardo 1 57Ki Leigo, G.F.Almeida 3 574—8 Touro, E.Freire 8 579 Von La rs, F. Pereira 9 5310 Habus, E.Ferreira 10 578» PAREÔ — Aj 17h30m — 1.000 molrot—Cr$ 600 mil — (AREIA)— Kg.1—1 KingBird, G.F.Almeida 7 562 El Majestoso, R.Marques 6 562—3 Ferron, P.C.Pereira 2 564 Fero, E.Ferreira 1 563—5 Lindo Sol, Ramos 5 566 Achego,A.MachodoF0 8 56Fantástico, J.Ricardo 3 564—7 Drokulino, E.Freire 4 56Heptano, H.Cunho F° 9 569o PÁREO — às 18 horas — 1.300 metrosCr$ 600 mil — (AREIA) — (VARIANTE) —

Kg.1—I SnowConstelation, L.Esteves. 9 56Bolgani, C.Bitencurt 1 562—3 Fanascô, A.Ramos 5 564 SandBoy. C.Lavor 8 563—5 Authentic, M.Monteiro 4 566 Kadilson, J.Pinto 2 564—7 Apricot, J.Ricardo 3 56Saveiro,G.F.Almeida 7 56Opel, R.Vieira 6 5610° PAREÔ — At 18h.30m — 1.200metros Cr$ 500 mil — (AREIA) — (DUPLA-EXATA)— Kg.1—I KeyLurna, G.F.Almeida 1 57" GronVilIage, J.Ricardo 6 572—2 Acuada, E Marinho 2 57Escolado, R.Macedo 9 57Pronei, R.Marques 10 573—5 Hólvia, R.Vieiro 8 57LadyPornell, I.Lanes 5 57Krinkó, F Araújo 11 574—8 Paisira, D F.Graça 3 579 Querilo, J.Fieire.. . 7 5710 Beró. V.Padilha 4 57

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Joyless, com, J, Ricardo, aprontou bem para atuar amanhã

Fantaisie impressiona

no apronto de lminl4s

Fantaisie (Felício em Ironia), de criaçãoe propriedade do Haras São José e Expedic-tus, deixou impressão magnífica em seuexercício para atuar no Grande Prêmio Mar-ciano de Aguiar Moreira, que será disputadodomingo no Hipódromo da Gávea. Montadapor Jorge Ricardo, passou os 1 mil 200metros em lmin!4s cravados. Largando comvelocidade e trazendo ação espetacular aocruzar o disco final, a filha de Felício de-monstrou ostentar exuberante forma técnica.

Viga Mestra, inscrita na mesma carreira,também agradou com uma passada de I milmetros na marca de lmin04s escassos nadireção de Juvenal Machado da Silva. Estáem fase de evolução esta filha de Waldmeis-ter cm Jupicaí, de criação do Haras SantaAna do Rio Grande.

Outros aprontosPara o primeiro páreo da corrida de

amanhã à tarde na Gávea, Bird of Fire, nadireção de Domingos Ferreira da Graça,aprontou suave os 600 metros na marca de39s cravados.

Descaro, montado por Gonçalino Feijóde Almeida, não foi exigido no exercício de600 metros. Contrariado na maior parte dopercurso, fez 38s com grande facilidade,arrematando ajustado pelo centro da pista.

Ambition, com João Carlos Castilho,não precisou ser exigida para assinalar 44s2nos 700 metros, com boa ação final.

Dalton, na direção do freio Edson Fer-reira, agradou muito pela facilidade de seuarremate no apronto de 700 metros em 44scravados.

Anchises, com Adail Oliveira, fez umapronto suave para atuar no Grande PrêmioJoão Adhemar de Almeida Prado. Passou os700 metros em 48s sem maiores preocupa-çóes com tempo.

So Gay, com José Aurélio, voltou ademonstrar boa forma. Sem ser solicitada emparte alguma do percurso, cobriu os 700metros em 44s cravados e expressivas sobrasao cruzar o disco final.

Darsine, irmã inteira do craque Daião,inscrita no clássico de potrancas da novageração, foi bem no apronto de 800 metrosem 53s cravados, com muitas reservas.

Gran Muneca, com João Carlos Casti-lho, aprontou 54s nos 800 metros em prepa-rativos para atuar no GP João Adhemar deAlmeida Prado.

Joyless, na direção do líder da estatísticaJorge Ricardo, foi bem no apronto de 600metros em 36s2, arrematando com reservas.

Caballero, demonstrando ótimos pro-gressos em sua forma, passou os 700 metrosem 42s, muito bem levado por Jorge Ricar-do, que ajustou seu pilotado na altura dos360 metros finais.

Lord Adilson, com Audálio Machado,foi bem no apronto de 600 metros em 35s2largando em ritmo moderado, mas finalizan-do com ação das melhores.

Beg Your Pardon, com J. C. Castilho,fez um apronto suave nos 700 metros namarca de 46s cravados.

Engin demonstrou perfeito aguerrimen-to no apronto de 600 metros em 36s escassosmontado por Jorge Ricardo. Largou commuita velocidade e, contrariado nos metrosfinais, arrematou com sobras junto à cercainterna.

AntecipadosFlorianópolis, com J. C. Castilho, ante-

cipou seu apronto para atuar no terceiropáreo de domingo à tarde na Gávea. Fez 38scravados nos 600 metros, arrematando commuitas sobras pelo centro da pista.Vivacidade, com Edson Ferreira, agra-dou ao marcar 37s nos 600 metros na direçãode Edson Ferreira.

Veiga, com o redeador Atílio, passou os1 mil metros em Imin06s cravados, agradan-do pela disposição de seu arremate.

Fero, com Edson Ferreira, antecipou seuapronto para o oitavo páreo e foi bem aomarcar .'òs nos 600 metros com muita veloci-dade.

J.Ricardo acha que

vai

ganhar o GP de domingo

O líder da estatística Jorge Ricardo estáentusiasmado com a forma atual de Fantai-sie, sua montaria no Grande Prêmio Mareia-no de Aguiar Moreira. 3a Prova da TrípliceCoroa de éguas que será corrida domingo naGávea:

— Fantaisie está melhor ainda do queda última vez em que esteve aqui e venceu oGrande Prêmio Diana. Seu apronto foi espe-tacular e me parece que evoluiu muito.Respeito Bretagne, que considero a principaladversária, mas espero outra vitória de Fan-taisie.

A distânciaQuanto ao aumento do percurso, segun-

do Jorge Ricardo, não deverá ser problemapara a filha de Felício, embora ela corra pelaprimeira vez nos 2 mil 400 metros. Se, porum lado, sua conduzida terá que ter ummaior fôlego para resistir à atropelada de

Bretagne, esta não terá um arremate finaltão forte como nos 2 mil metros, segundo ojóquei:

Pretendo fazer minha corrida sem mepreocupar com Bretagne. Minha égua é fácilde ser corrida, pois é muito voluntariosa.Quem deve se preocupar é o Goncinha. Sevier atrás de mim. o arremate de sua éguanão será o mesmo; se ficar longe, não mealcança no final.

No GP João Adhemar de Almeida Pra-do, que será realizado amanhã à tarde naGávea, Jorge Ricardo monta Joyless e temesperanças de uma boa atuação:

Monto a potranca pela primeira veze, portanto, não a conheço bem. Seu traba-lho na distância foi dos melhores e deveatuar com possibilidades, já que a carreiraestá equilibrada e não apresenta nenhumgrande destaque.

G. F. Almeida confia em BretagneGonçalino Feijó de Almeida, que vai

montar Bretagne do Grande Prêmio Mareia-no Aguiar Moreira, mostra muito respeitopor duas adversárias: Fantaisie, que derro-tou sua conduzida na última vez que seenfrentaram, e Viga Mestra, que finalizouem terceiro lugar na mesma prova:

— É unia prova muito equilibrada. Fan-taisie é a força da competição e já demons-trou ser uma égua de categoria. Respeitotambém Viga Mestra que, sendo uma filhade Waldmeister, tem tudo para correr maiscom o aumento da distância.

Goncinha lembrou que a favor de Bre-tagne há o fato de já ter atuado na distânciade 2 mil 400 metros, enquanto sua principalrival, Fantaisie, ainda não fez o percurso emcorrida. O jóquei lembrou também que Bre-tagne está mais aguerrida agora, livre de limcontratempo que na semana do Diana impe-diu que fosse exigida nos exercícios.

Falando de Paris Model, que vai montarno clássico de potrancas, Goncinha esperauma reabilitação de sua pilotada, que decep-cionou muito na apresentação anterior. Noentanto, considera Autoria t So Gay asforças da carreira.

Hibal derrota Hugo no 3o páreo1° Páreo — Io Imorico J. B. Fonseca 2oGarball P. C. Pereira vencedor (8) 1,10dupla (24) 2.80 placés (8) 1,20 (3) 2,50 2oPáreo — Io Supersom J. Pinto 2o Confir-mation E. Ferreira vencedor (2) 4,20dupla (14) 2,90 placês (2) 2.40 (9) 2.60exata (2-9) 28.50 3o Páreo — Io Hibal F.Pereira 2o Hugo J. Pinto vencedor (3)1,20 dupla (12) 1,00 placês (3) 1,00 (1)1.00 4o Páreo — Io Baronesa E. Freire 2oIdêntica L. F. Gomes vencedor (6) 3,00dupla (44) 3.80 placés (6) 1.80 (7) 1.4(1 5oPáreo — Io Knebejj J. Ricardo 2" Misslaka J. Pinto vencedor (3)2,60 dupla (12)

4.00 placês (3) 1,50 (1) 2,10 exata (3-1)12,20 6o Páreo — Io Hunos J, Pinto 2oRanzal J. Ricardo vencedor (1) 1,50dupla (14) 2,70 placês (I) 1,10(7) 1,20 7"Páreo — Io Old Marsh J. Ricardo 2oGuapetão P. C. Pereira vencedor (4) 2,80dupla (24) 4,30 placés (4) 1,40 (7) 1,70 8°Páreo — Io Klarito F. Pereira 2" Mayo C.Lavor vencedor (1) 1,60 dupla (13) 5.10placês (1) 1.40 (6) 3.20 9° Páreo — Io MyPuppet L. Gonçalves 2o Nitrato J. B.Fonseca vencedor (10) 5.30 dupla (44)12.30 placês (10) 3,30 (13) 7,40 exata (10-13) 94,50.

Senna é atração e Prost

o favorito em Notre Dame

mGP DO CANADA

Ilha de Notre Dnme,Canadá — O segundolugar — para muitos, avitória moral, — noGrande Prêmio de Mô-naco, há duas semanas,fez do brasileiro AyrtonSenna uma inesperada atração no GP do Cana-dá, que será disputado domingo, num dos maisbelos circuitos que compõem o Circo da Fórmu-la-li situado nesta ilha.

Mas o grande favorito de todos continua aser o francês Alain Prost, líder do Mundial, eque também é sotado para a pole position. Outropiloto que desperta o interesse dos canadenses— que estão sem representantes desde a mortede .üiles Villeneuve — é o francês Rene Ar-

noux, que venceu o Grande Prçmio do anopassado.

Os treinos classificatórios começam hoje eprosseguem amanhã, quando estarão definidosos 26 pilotos que largam domingo. O brasileiroNélson Piquet, que ainda não marcou um pontosequer nesta temporada, espera terminar comseus problemas em Notre Dame, embora aBrabham continue a fazer mistério sobre asdificuldades para acerto do carro.

Em Gottemburgo, Suécia, dirigentes doautomobilismo nacional admitiram que o paíspossa voltar ao circuito de Fórmula-1 em 1986,não mais na pista do autódromo de Anderstop,mas pelas ruas de Gottemburgo, segunda cidademais importante da Suécia. Os contatos estãosendo realizados entre a Federação de Automobilismo do país e autoridades da cidade.

Rio abre pista aos estreantes

Com portões abertos ao público, serão reali-zados amanhã, entre 9 e 16 horas, no autódromode Jacarepaguá, os treinos livres para as provasde domingo, que reunirão carros das categoriasForça Livre, Dodge Stock Cars, Festival do Ar(Volkswagen) e Estreantes.

Para o domingo os ingressos já serão cobra-dos a Cr$ 2 mil a arquibancada, dando direito aassistir aos treinos classificatórios, que começamàs 9h45min, e também às corridas. A primeiraprova será às 13h30min. para Estreantes, em 21voltas, pelo circuito pequeno, seguindo-se Festi-vai do Ar, às 14hl5min (21 voltas no circuitopequeno), Força Livre, 15h (12 voltas, circuitonormal) e 15h45min, Dodge Stock Cars, "(12voltas em circuito normal).

A novidade da jornada de domingo é acategoria estreantes, na qual se pode inscreverqualquer pessoas, desde que comprove habilita-ção para dirigir, apresente eletroencefalogramae exame de sangue. Os carros, refrigerados a ar(Fuscão, Fusquinha e outros) devem estar adap-tados com santo antônio três pontas, cinto trêspontas e extintor. O piloto deve usar macacãoapropriado e capacete.

Todos os pilotos de todas as categoriasreceberão prêmio de largada, que será de 2,5ORTNs — cerca de CrS 30 mil.

Para as próximas provas do calendário, aFederação Estadual prepara uma campanha,visando a atrair crianças às corridas. Serãodistribuídos 25 mil ingressos em escolas públicase particulares.

Remo do Vasco tem plano

para evitar sua extinção

O vice-presidente de remo do Vasco, MárioLamosa, confirmou ontem que na última reu-nião de diretoria do clube foi comentada asituação do esporte amador, "'que não dá ne-nhum retorno ao clube". Segundo o dirigente, opresidente Antônio Soares Calçada pediu quefossem encontradas soluções para que o remo,basquete e futebol de salão passem a ser auto-financiáveis.

No caso do remo, Lamosa esclareceu que jáexiste um plano para que a sede náutica daLagoa tenha uma academia e outras atividades,que darão condições financeiras para que oclube mantenha o esporte sem necessidade deter muitos gastos.

Na reunião de diretoria foi feito umcomentário sobre este assunto — disse Lamosa.Mas o Calçada nâo me disse nada. Tanto quechegaram para o Vasco remos de fibra decarbono, importado dos EUA, que custaramcerca de CrS 9 milhões.

O dirigente, no entanto, reconheceu queexiste dentro do clube uma corrente contrária àmanutenção de esportes como basquete, remo efutebol de salão.

Estas pessoas não têm influência dentrodo Vasco — afirmou, porém, Mário Lamosa.

Shiras continua

surpreendendo no

tênis em LondresLondres — O americano Leif Shiras, que

eliminou o tcheco Ivan Lendl na primeira roda-da do Torneio Queen's de Tênis, passou àsquartas de final da competição ao derrotarontem seu compatriota Brian Teacher, 15° cabe-ça-de-chave, por 4/6, 6/4 e 9/7.

Leif Shiras, 105° colocado no ranking mun-dial, continua surpreendendo os tenistas maisexperientes, e após a vitória de ontem disse queespera ganhar algum dinheiro no torneio. Des-preocupado, explicou que treina praticando ojogging ao subir os 23 andares do edifício da suanamorada. Admitiu também saber mais de Sha-kespeare do que de tênis.

John McEnroe, maior favorito do torneiodepois da eliminação de Ivan Lendl, venceu oamericano Steve Meister por 6/4 e 6/3, enquantoJimmy Connors precisou se empenhar muitopara derrotar o também americano Steve Den-ton por 6/4, 3/6 e 9/7.

A rodada de ontem foi completada com umasurpresa: o neozelandês Russel Simpson, queentrou no torneio pelo qualifying, venceu o sul-africano Kevin Curren por 6/2 e 7/6. Cqrren foiquem eliminou Jimmy Connors do Torneio deWimbledon, ano passado.

Federation CupSão Paulo — O sorteio da chave da 22'

Federation Cup, promovido este ano no Brasilpela NEC Corporation, será realizado segunda-feira, rio Hilton Hotel. Considerada a maiorcompetição de tênis para equipes femininas domundo, a Federation Cup será disputada pelaprimeira vez no Brasil, com a participação de 37países, nas quadras do Pinheiros. O torneio seráentre 15 e 22 do próximo mês.

Ontem, o presidente da Federação Interna-cional de Tênis, Philippe Chatrier, confirmoupresença em São Paulo durante o torneio. Osorganizadores acreditam que cinco mil pessoasacompanharão a competição e desde hoje colo-carão à venda 38 camarotes, com capacidadepara seis pessoas, a CrS 500 mil para os oito diasde jogos.

A equipe brasileira para a Federation Cuptambém já está definida pela ConfederaçãoBrasileira de Tênis: Vera Cleto (capita). PatríciaMedrado, Cláudia Monteiro, Silvana Canipos eLuciana Corsato.

GolfeBiarritz, França — O brasileiro Jaime Gon-

zalez está em oitavo lugar no Torneio Abertodesta cidade, após a disputa da primeira volta,com 70 gross, sete a mais que o primeirocolocado, o norte-americano Peter Teravainen,que tem 63 gross. O australiano Rodger Davis eo inglês Mark Johnson estão empatados nasegunda colocação com 64 golpes.

No Itanhangá, no Rio, Steve Noren con-quistou ontem a Taça Ponto Frio Bonzão. com143 net (68-75), na categoria 0 a 24 de handicap.Na categoria 25 a 40, a vencedora foi EdithMaidantchik, com 142 net.

A notícia sobre o fim do basquete surpreen-deu Fernando Lima, diretor do esporte noVasco. Fernando reconheceu que o clube vemenfrentando problemas financeiros, que nãoterminaram nem com a participação do time nasfinais da Copa Brasil.

Mas isso não tem muito problema. OVasco está para receber CrS 400 milhões doCatânia, referentes ao pagamento do passe dePedrinho e com este dinheiro saldará todas assuas dívidas. O Calçada esteve quarta-feiracomigo e não me disse nada — explicou Fer-nando.

O dirigente afirmou que a folha de paga-mento do basquete gira em torno de CrS 7milhões e, com as luvas, as despesas chegam aCrS 9 milhões.

O presidente Antônio Soares Calçada afir-mou que pretende colocar um administrador noclube, para cuidar de todos os assuntos referen-tes ao esporte amador.

Cheguei a comentar na última reuniãoque o esporte amador não pode continuar nasituação em que está. O exemplo da natação,que está se mantendo sem o apoio financeiro dofutebol, tem que ser seguido pelos outros espor-tes — disse Calçada.

Mellita desmente

que vá patrocinar

basquete do FluSão Paulo — Irritado e surpreso, Eugênio

Seuller, presidente da Mellita do Brasil e daConfederação Brasileira de Tênis, negou queesteja mantendo contatos com o Fluminensepara patrocinar a equipe de basquete e trazerum jogador americano.

A informação não é verdadeira e não seide nada. Não tenho estado em contato com oFluminense e o que aconteceu foi um lamentávelengano— afirmou Seuller.

No Rio, sem saber das afirmações de Eugê-riio Seuller, Antônio Leitão, vice-presidente deesporte amador do Fluminense, disse que JoséCarlos Vilela, vice-presidente de interesses le-gais do clube, é amigo particular do empresárioe vem tentando o patrocínio da Mellita para aequipe de basquete.

A Mellita tem as mesmas cores do Flu-minense — verde, vermelho e branco— e oVilela já está conversando com o presidente daMellita para acertar o patrocínio.

Alternativas

Ao mesmo tempo em que tenta obter umpatrocínio individual para o basquete, o Flumi-nense continua à procura de uma empresa quefinancie a equipe de futebol e todas as modalida-des de esporte amador. Leitão afirmou que opresidente Manoel Schwartz vem mantendo vá-rios contatos neste sentido.

Será uma firma brasileira, que patrocina-rá o futebol e acredito que dará ao clube emtorno de CrS 50 milhões mensais — disse Leitão.

Taça Rio

Preocupados com um possível tumulto entreos torcedores, os dirigentes do Vasco pedirão àFederação que a partida contra o Flamengo,marcada para segunda-feira, no Mourisco, sejatransferida para outro ginásio. Pela Taça Rio,hoje jogam: Flamengo x Fluminense, às 21horas, no América, com América x Vascofazendo a preliminar, às 19h30min. No Mouris-co. às 20h30min, o Botafogo enfrentará o Je-quiá.

Natação

A equipe de natação do Fluminense terá,após os Jogos de Los Angeles . reforço de trêsnadadores soviéticos — um homem e duasmulheres , especialistas em quatro estilos —,que farão um estágio de seis meses na equipe ecompetirão no Troféu Brasil. Os contatos atra-vés da Embaixada da URSS em Brasília, foraminiciados há algum tempo.

Sem ponto perdido, Botafogo e Tijuca deci-dem hoje, às 21h30min, na piscina do Fluminen-se. o primeiro turno do Campeonato Estadualde water-pólo. Na preliminar, às 20h, o Flamen-go, enfrenta o Guanabara.

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Melhores atletas comegam luta pelo

indiceSao Paulo — Uma fes- Sa0 Paulo/Fernando Pereira ™"

PanffmericanosdeCaracas!anopa^o^Agber- Cruz (E) e Agberto jicaram amigos nos EVA, mas na hora da prova o importante e veneer dor, a Parmalat, que insiste num piloto italiano para ato Guimaraes e outra esperanga brasileira na equipe. Se depender de Ecclestone, no entanto, Ayrton •*Olimpfada. Atleta maduro, Agberto passou uma mm Senna senta no cockpit da Brabham ano que vem. A outra 4temporada nos Estados Unidos treinando com Gerson espera Final de 5 mil Cruz e Agberto, op?S,° «ria o alemao Winkelhock, da ATS, que ternJoaquim Cruz e garante estar bem preparado para 11 - _ .if cxcelentc transito na BMW.competir no Trofeu Brasil e Olimpfada. IIieLhorar ITiarca € maior Cltr(LQ(lO aniizacle a parte Nas mudangas, h'd um detalhe que nao pode ser I

Se antes a forga do atietismo brasileiro »• denender da vontade Gerson Sem as presents de Joao da Mata, con- Sobre suas participates no Trofeu Brasil deixado de lado: algumas equipes aguardam o langamento festava no salto triplo, ela agora estd nas provas de . v . , ( . u '

rrirr;,j.,c tundido, e Jose Joao da Siiva, que estd na — nos 1.500 metros e nos 800 metros — do turbo Ford-Cosworth, que certamente fara sua estreiameio-fundo, e Jos6 Luis Barbosa, o Zequinha, Anuracie nao so iara ooas corr < Italia, o favorito dos 5.000 metros rasos, Agberto Guimaraes e Joaquim Cruz tSm opi- ainda esteano, na Tyrrell. Aldm disso, os motores Porschesurge como outro destaque nos 800 metros. Co- como vai melhorar seu indice nos principal prova do programa de hoje do Tro- nioes diferentes. Para Agberto, a competigao deixarao de ser exclusivos da McLaren, passando a equiparrecordista dos 800m com Joaquim Cruz, Zequinha 4QQm jg selecionado para a Olimpia- feu Brasil de Atietismo, e o paulista Ckiudio servira como mais uma etapa de sua prepara- os <^05 <je mais uma escuderiarJSlSSIB . *. Oenon Andrade, 26 anos, que se i-1'-SSSS*o.« *,

iJBa&nsssm fer«s?-rt--tGerson Andrade de Souza, que tem 45s21 para os dade de Medicina da USP, detem o acha qu£ apesar do favoritismo n5o deveni Joaquim, melhor atleta universitArio dos Frank Williams foiopnmeiro a dar chance ao brasileiro de400m. A seu lado, estao Joao Batista Eugenio, recorde sul-americano dos 400 metros obter o indice do COB, mas pretende correr EUA, encara a competigao como uma forma testar urn r-I. Como se isso nao bastasse, Jacques Laffiteque chegou a final dos 200m no Campeonato "para rachar". de mostrar ao publico brasileiro seu atua! completa 41 anos c pensa em parar. A Williams seria umaMundial de Helsfnqui; Esmeralda de Jesus, meda- rasos, com 4DSZ1. Alem dessa marca, estagio atletico. b°a opgao para Senna, porque segundo altos dirigenteslha de ouro nos 100m, no Pan-Americano; Con- Gerson tern o recorde do trofeu Brasil, AS FINAIS DE HOJE - Na olimpfada, quern veneer, sem duvi- japoneses, em entrevista na fabrica de Suzuki, o motorceigao Geremias, recordista sul-americana e cam- Prova fndice da, vai ter que derrubar o recorde mundial. Eu Honda turbo, no ano que vem, estard mais desenvolvido epea pan-americana do heptatlo; Francisco Albino com 45s4, superando portanto o indice 5i000m 13m28s49 a 13m35s00 acho que estou preparado para isso —afirmou c0"1 maior potencia. O novo carro da Williams, muitodos Santos, o Chicao, que ja atingiu duas vezes do COB que e de 4s54. Marcha-20 Km nao estabelecido ele. parecido com o McLaren, tambem esta pronto e com .fndice olfmpico para o salto triplo; Antonio Euze- melhor aerodinSmica.bio, medalha de prata nos 400m com barreiras no Na Ferrari, as possibilidades de Senna sao menorcs,Pan-Amencano; Nelson Rocha, Robson Caetano, r~ n ... wiolra porque Alboreto 6 heroi nacional italiano. A outra vaga

devei^^te ;

estao tranquilos e confiantes, mas todos sabem I \ jHjjj ^ parar, ou passar para a Ligier, que teria piloto, carro eque vai ser uma competigao muito forte | '\

BT - t- | I .Jj - ., J*, ., motor franceses, um bom argumento para continuar rece-

O principal argumento de Lanceta para essa ' *' **

\-^^8 • Finalmente, a Alfa Romeo, em crise, poderd pcrder o

dificuldade sao os desfalques que a equipe sofreu . | ( patrocinio da Benetton. A conseqiiencia? Riccardo Patre-em relagao a anos anteriores, pois perdeu alguns ^ '^8 ^8|p se e Eddie Cheever desempregados.de seus melhores atletas para outros clubes. hntre -eles, destacam-se quatro: Claudio da Matta Frei- ^ ¥ p -ijmWgt '^8 EDSON AFONSOre, recordista sul-americano do salto em altura, Jfcom 2,25 metros; Pedro Ferreira, do salto em S mm

' W- "altura; Abseivio Rodrigues, segundo triplista do m^W !' VV '; ii.V '

Brasil, com 15,59 metros, e Francisco Albino dos """ 'Santos Filho. o Chicao, hoje no Fluminense e que v #

'-i.i.;devera ser o unico triplista brasileiro em Los ¦ "***

m — —Angeles, ja que superou o indice do COB q"ae | HHMBde 16,20 IVIHillEOIV

Ainda assim, a equipe carioca contara comv^os bons tmnfos, como Antonio Euzebio, nos /Vo final das duas partidas, Zico e Romanelli (C) eurnprimentam Bernard, o vencedor400m rasos e 400m com barreira; Nelson Rocha Jdos Santos, Arnaldo de Oliveira, Robson Caeta- T> 1 *1 "1 (Tt\

Bernard vence' joeo das estrelas Y 7c»m barreiras, e Jose Carlos de Souza, no arre- J \ Jmessoide dardo. Com um saque forte e tao eficiente Na primeira disputa, ainda sem forgar o nard aceitou o desafio e, apos uma hora >—>. X )^SS&XSg"05

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oMd" Nuzman apoia Bebeto no caso Araraquara

— Se eu fosse o tecnico da Selegao Bebeto de Freitas por ter escalado uma nenhuma comunicagao oficial, mas ja tomou ^lime de futebol Brasileira, teria tornado a mesma atitude do equipe reserva sem a presenga das estrelas. conhecimento das mudangas, atraves de duas _Ynprrl#> Hrk S Ploritr» Bebeto, ou seja, jamais escalaria o time Facta norii^.lor redes de televisao brasileiras, que receberamperde do 3. r>ento titular naquelas circunstancias, com varios Festa particular um oficio da ABC - rede norte-americana l*2sW (~Vv

Snn Pmiln — A Splpran DKmnira Hp jogadores contundidos e desgastados pela — A Selegao Brasileira nao pretende nlle detem os direitos exclusivos de televisio- ®futebol do Brasil que se prepara para os f|nal do Mundialito na madrugada anterior, mais se apresentar naquela cidade, pois nao nament0 da 0,impfada_ ¦——————_Jogos de Los Angeles voltou a ter uma A P°Pfea0 de Araraquara certamente recebeu umtratamentodigno do seu valor- J enfrentard a Ar- Inessima atnaran nntpm a nnitf pm Snrnra acompanhou o torneio pela televisao e sabia continuou Nuzman. — Afinal, nao havia A aeiegao mascunna enireniara a /\r __ . . . _ , _ —v §ba e foi derrotada pelo Sao Bento por 2 a que a equipe tinha varios problemas de motivo nenhum para o mau comportamento gentina no dia 31, as 18h30min; a Coreia no O PRIMEIRO ?O time dirigido por Jair Picerni e formado contusao e que nao poderia atuar completa. do publico, ja que a equipe que enfrentou a dia 2, as 12 horas; a Tunisia no dia 4, as Spor jogadores do interior paulista em sua Assim, o presidente da Confederagao Iugosldvia era a propria Selegao Brasileira. 20h30min; e os Estados Unidos no dia 6, Js CT A D U1 ^ AM I "maioria foi vaiado estrepitosamente ao Brasileira de Volei, Carlor Arthur Nuzman, Se os promotores da partida reclamaram as 20h30min. No feminino. os jogos serSo: '/"AD 111 V^AAINI I L.final Dela torcida reagiu ontem aos incidentes ocomdos na ausencias individuals\de Renan, Xand6 e ,oum i f\ a

ultimas terga-feira na cidade paulista de ouros, entao que programassem uma festa contra a China, no dia 30, Js 18h30min, os |j p D ^1 plJQ O A Ij I A IQAraraquara, quando oito mil torcedores que particular para cada um desses jogadores. Estados Unidos no dia 1°, &s 20h30min, e LSI— I ¦ *1—W I/% IVJ

~ 7"! lotaram o ginasio para assistir ao amistoso Em relagao aos novos horarios das parti- Alemanha Ocidental no dia 3, ds 18h30min. 4 I I K I r^/^\Automobilismo, tenis, golfe contra a lugoslavia vaiaram intensamente a das das selegoes masculina e feminina nos \j \J) | VI U IN LJ\J

e outros esportes na pagina 19 Selegao Brasileira e hostilizaram o tecnico Jogos Olfmpicos, Nuzman ainda nao recebeu WASHINGTON ROPE * jfi

Nossa gente vencendo desafios. ¦'

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Especulações

no troca-trocaTóquio — Disputados seis GPs, já começam a ser

definidos os melhores pilot&s, equipes, motores, etc. Masprognosticar os campeões, restando ainda 10 corridas parao final da temporada, é temerário. E vale lembrar o queaconteceu no ano passado, quando Piquet conquistou otítulo, liquidando a fatura nas três provas finais.

Mas pelo que apresentaram até agora — e o GP destedomingo, no Canadá, pode atestar isso — o francês AlainProst, o austríaco Niki Lauda e a multinacional McLaren(motor Tag-Porsche, alemão; carro inglês, projetado porJohn Barnard; patrocinadores americano — Marlboro —eitaliano — Saima; pneus Michelin, franceses; e a tradiçãoneozelandesa de Bruce Maclaren) podem ser apontadosfavoritos.

No entanto, já existem algumas certezas e muitasespeculações a respeito do troca-troca de pilotos para1985. E, como sempre, os primeiros contatos formais einformais, ou simplesmente sondagens, tiveram comocenário Montecarlo. Piquet, apesar de não ter completadouma prova, é o mais completo piloto da atualidade, só saida Brabham se quiser e não deverá trocar de camisa,porque Ecclestone não concordará. Os irmãos Teo eCorrado Fabi só continuarão por exigência do patrocina-dor, a Parmalat, que insiste num piloto italiano para aequipe. Se depender de Ecclestone, no entanto, AyrtonSenna senta no cockpit da Brabham ano que vem. A outraopção seria o alemão Winkelhock, da ATS, que temexcelente trânsito na BMW.

Nas mudanças, há um detalhe que não pode serdeixado de lado: algumas equipes aguardam o lançamentodo turbo Ford-Cosworth, que certamente fará sua estréiaainda este ano, na Tyrrell. Além disso, os motores Porschedeixarão de ser exclusivos da McLaren, passando a equiparos carros de mais uma escuderia.

Quanto a Senna, grande revelação da temporada,com certeza vai pilotar um carro de ponta. Ele seriabemvindo na Brabham, Williams, Ferrari e McLaren.Frank Williams foi o primeiro a dar chance ao brasileiro detestar um F-l. Como se isso não bastasse, Jacques Laffitecompleta 41 anos e pensa em parar. A Williams seria umaboa opção para Senna, porque segundo altos dirigentes

'japoneses, em entrevista na fábrica de Suzuki, o motorHonda turbo, no ano que vem, estará mais desenvolvido ecom maior potência. O novo carro da Williams, muitoparecido com o McLaren, também está pronto e commelhor aerodinâmica.

Na Ferrari, as possibilidades de Senna são menores,porque Alboreto é herói nacional italiano. A outra vagadeverá ser de Lauda, que só deverá ficar na McLaren se forcampeão. O outro candidato ao lugar de Arnoux, quepoderá ter reabertas as portas da Renault, é o rápidoAndréa de Cesaris. Ele largaria a Ligier, tendo por trás umrespeitável suporte da Marlboro.

Na McLaren existem perspectivas para Senna, embo-ra pendente de complexa operação: a Renault quer Prostde volta e Lauda mantém seu namoro com a Ferrari.Assim, estariam abertas duas vagas, só que uma delas estápraticamente preenchida pelo alemão Stephan Bellof, quepoderá assinar contrato até o final do ano, deixando aTyrrell. Aliás, Bellof e Senna formam a dupla atração daF-l e como tal estão cotados para qualquer equipe degrande porte. O ingresso de Bellof na McLaren é fortaleci-do pelo fato de ser alemão e contratado da Porsche, noMundial de Marcas.

A Lotus parece satisfeita com Mansell e De Angelis,ambos rápidos, competentes e, ultimamente, destruindocarros em menor escala. A Renault não abriria mão doinglês Warwick mas precisa de um francês. Prost é opretendido, porque Patrick Tambay, com 36 anos, deveparar, ou passar para a Ligier, que teria piloto, carro emotor franceses, um bom argumento para continuar rece-bendo apoio da estatal Renault.

Finalmente, a Alfa Romeo, em crise, poderá perder opatrocínio da Benetton. A conseqüência? Riccardo Patre-se e Eddie Cheever desempregados.

EDSON AFONSO

Cruz (E) e Agberto ficaram amigos tios EUA, mas na hora da prova o importante é vencer

Cruz e Agberto,amizade à parte

Sobre suas participações no Troféu Brasil— nos 1.500 metros e nos 800 metros —Agberto Guimarães e Joaquim Cruz têm opi-niões diferentes. Para Agberto, a competiçãoservirá como mais uma etapa de sua prepara-ção para a Olimpíadas:

É uma avaliação de treinamento, nemquero estar preocupado em fazer boa atuaçãopara não decepcionar.

Joaquim, melhor atleta universitário dosEUA, encara a competição como uma formade mostrar ao público brasileiro seu atualestágio atlético.

Na olimpíada, quem vencer, sem dúvi-da, vai ter que derrubar o recorde mundial. Euacho que estou preparado para isso — afirmouele.

Final de 5 milé maior atração

Sem as presenças de João da Mata, con-tundido, e José João da Silva, que está naItália, o favorito dos 5.000 metros rasos,principal prova do programa de hoje do Tro-féu Brasil de Atletismo, é o paulista CláudioRibeiro, da Corpore, vice-campeão brasileiroda modalidade.

Cláudio, 23 anos, vencedor dos 5.000m noTroféu Brasil de 1982, disputado em Curitiba,acha que apesar do favoritismo não deveráobter o índice do COB, mas pretende correr"para rachar".

Gérson esperamelhorar marca

Se depender da vontade, GersonAndrade não só fará boas corridascomo vai melhorar seu índice nos400m. Já selecionado para a Olimpía-da, Gerson Andrade, 26 anos, que seformou médico ano passado na Facul-dade de Medicina da USP, detém orecorde sul-americano dos 400 metrosrasos, com 45s21. Além dessa marca,Gerson tem o recorde do troféu Brasil,com 45s4, superando portanto o índicedo COB que é de 4s54.

AS FINAIS DE HOJEProva índice5.000m 13m28s49 a 13m35s00Marcha-20 Km não estabelecido

Delfim Vieira

No final das duas partidas, Zico e Romanelli (C) cumprimentam Bernard, o vencedor

Bernard vence jogo

das estrelas

nard aceitou o desafio e, após uma hora emeia de disputa, confirmou sua superiorida-de técnica no tênis, derrotando seu amigopor 6/3. No final, conformados com as derro-tas, Zico e Romanelli cumpriram o ritualindo até a rede para cumprimentar o grandevencedor. A data da próxima revanche nãofoi marcada, mas Zico prometeu ir à forraem um novo duelo entre as duas estrelasbrasileiras.

nenhuma comunicação oficial, mas já tomouconhecimento das mudanças, através de duasredes de televisão brasileiras, que receberamum ofício da ABC — rede norte-americanaque detém os direitos exclusivos de televisio-namento da Olimpíada.

A Seleção masculina enfrentará a Ar-gentina no dia 31, às 18h30min; a Coréia nodia 2, às 12 horas; a Tunísia no dia 4, às20h30min; e os Estados Unidos no dia 6, às20h30min. No feminino, os jogos serão:contra a China, no dia 30, às 18h30min, osEstados Unidos no dia Io, às 20h30min, e aAlemanha Ocidental no dia 3, às 18h30min.

Time de futebolperde do S. Bento

São Paulo — A Seleção Olímpica defutebol do Brasil que se prepara para osJogos de Los Angeles voltou a ter umapéssima atuação ontem à noite em Soroca-ba e foi derrotada pelo São Bento por 2 a 0.O time dirigido por Jair Picerni e formadopor jogadores do interior paulista em suamaioria foi vaiado estrepitosamente aofinal pela torcida.

O PRIMEIRO

FABRICANTE

DE PNEUS RADIAIS

DO MUNDOAutomobilismo, tênis, golfee outros esportes na página 19 WASHINGTON ROPE

n PETROBRASmijlffi PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

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Nossa gente vencendo desafios

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ao o Io caderno n sexta-feira, 15/6/84 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Time de futebolperde do S. Bento

Sao Paulo — A Selegao Olfmpica defutebol do Brasil que se prepara para osJogos de Los Angeles voltou a ter umapessima atuagao ontem a noite em Soroca-ba e foi derrotada pelo Sao Bento por 2 a 0.O time dirigido por Jair Picerni e formado' por jogadores do interior paulista em suamaioria foi vaiado estrepitosamente aofinal pela torcida.

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No final das duas partidas, Zico e Romanelli (C) eurnprimentam Bernard, o vencedor

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das estrelas

Com um saque forte e tao eficiente Na primeira disputa, ainda sem forgar nard aceitou o desafio e, apos uma hora equanto o "Jornada nas Estrelas", uma otima ri™° ,e m°far seu W. agressivo - ao meia de disputa, confirmou sua superiorida-

estilo do norte-americano Jimmy Connors— de tecnica no tenis, derrotando seu amigomobilidade junto a rede e violentos voleios, Bernard jogou sozinho contra os dois adver- por 6/3. No final, conformados com as derro-o cortador Bernard, da Selegao Brasileira de sarios e os venceu por 7/5. Zico e Romanelli tas, Zico e Romanelli cumpriram o ritualVolei nao teve dificuldades para veneer "a° conseguiram neutralizar o saque de indo ate a rede para cumprimentar o grandeontem, na quadra de tenis do Marina Clube, 6 amda 56 confundiram em al8umas vencedor. A data da proxima revanche nao' H jogaaas. foi marcada, mas Zico prometeu ir a forrana Barra da Tijuca, dois dos seus maiores Mas Zico nao se conformou e pediu em um novo dueln entre as rl»a« pstrelasamigos: o jogador Zico e o pintor Romanelli. revanche. Desta vez, jogando sozinho .Ber- blto

Nuzman apoia Bebeto no caso Araraquara— Se eu fosse o tecnico da Selegao Bebeto de Freitas por ter escalado uma nenhuma comunicagao oficial, mas ja tomou

Brasileira, teria tornado a mesma atitude do equipe reserva sem a presenga das estrelas. conhecimento das mudangas, atraves de duasBebeto, ou seja, jamais escalaria o time Festa oarticular redes de televisao brasileiras, que receberamtitular naquelas circunstancias, com varios " um oficio da ABC — rede norte-americanajogadores contundidos e desgastados pela — A Selegao Brasileira nao pretende que detem os direitos exclusivos de televisio-final do Mundialito na madrugada anterior, mais se apresentar naquela cidade, pois nao nament0 da OlimDi'adaA populagao de Araraquara certamente recebeu umtratamentodigno do seu valor— i-acompanhou o torneio pela televisao e sabia continuou Nuzman. — Afinal, nao havia _ Selegao masculina enfrentara a Ar-que a equipe tinha varios problemas de motivo nenhum para o mau comportamento gentina no dia 31, £s 18h30min; a Coreia nocontusao e que nao poderia atuar completa. do publico, jd que a equipe que enfrentou dia 2, as 12 horas; a Tunisia no dia 4, as

Assim, o presidente da Confederagao lugosMvia era a propria Selegao Brasileira. 20h30min; e os Estados Unidos no dia 6, isBrasileira de Volei, Carlor Arthur Nuzman, Se os promotores da partida reclamaram as -n, ,n . f . . .reagiu ontem aos incidentes ocomdos na ausencias individuals^ de Renan, Xand6 20h30mm_No feminino os jogos serSo.ultimas terga-feira na cidade paulista de ouros, entao que programassem uma festa comra a China, no dia 30, as 18n30min, osAraraquara, quando oito mil torcedores que particular para cada um desses jogadores. Estados Unidos no dia 1°, &s 20h30min, e alotaram o ginasio para assistir ao amistoso Em relagao aos novos horarios das parti- Alemanha Ocidental no dia 3, is 18h30min.contra a lugoslavia vaiaram intensamente das das selegoes masculina e feminina nos Selegao Brasileira e hostilizaram o tecnico Jogos Oh'mpicos, Nuzman ainda nao recebeu WASHINGTON ROPE

Especulagoes

no troca-trocaT6quio — Disputados seis GPs, ja comegam a ser

definidos os melhores pilot&s, equipes, motores, etc. Masprognosticar os campeoes, restando ainda 10 corridas parao final da temporada, e temcrario. E vale lembrar o queaconteceu no ano passado, quando Piquet conquistou otitulo, liquidando a fatura nas tres provas finais.

Mas pelo que apresentaram ate agora — e o GP destedomingo, no Canada, pode atestar isso — o frances AlainProst, o austriaco Niki Lauda e a multinacional McLaren(motor Tag-Porsche, alemao; carro ingles, projetado porJohn Barnard; patrocinadores americano — Marlboro —eitaliano — Saima; pneus Michelin, franceses; e a tradigaoneozelandesa de Bruce Maclaren) podem ser apontadosfavoritos.

No entanto, ja existem algumas certezas e muitasespeculagoes a respeito do troca-troca de pilotos para1985. E, como sempre, os primeiros contatos formais einformais, ou simplesmente sondagens, tiveram comocenario Montecarlo. Piquet, apesar de nao ter completadouma prova, e o mais completo piloto da atualidade, s<3 saida Brabham se quiser e nao devera trocar de camisa,porque Ecclestone nao concordara. Os irmaos Teo eCorrado Fabi s6 continuarao por exigencia do patrocina-dor, a Parmalat, que insiste num piloto italiano para aequipe. Se depender de Ecclestone, no entanto, AyrtonSenna senta no cockpit da Brabham ano que vem. A outraopgio seria o alemao Winkelhock, da ATS, que temexcelente transito na BMW.

Nas mudangas, h3 um detalhe que nao pode serdeixado de lado: algumas equipes aguardam o langamentodo turbo Ford-Cosworth, que certamente fara sua estreiaainda este ano, na Tyrrell. AMm disso, os motores Porschedeixarao de ser exclusivos da McLaren, passando a equiparos carros de mais uma escuderia.

Quanto a Senna, grande revelagao da temporada,com certeza vai pilotar um carro de ponta. Ele scriabemvindo na Brabham, Williams, Ferrari e McLaren.Frank Williams foi o primeiro a dar chance ao brasileiro detestar um F-l. Como se isso nao bastasse, Jacques Laffitecompleta 41 anos e pensa em parar. A Williams seria umaboa opgao para Senna, porque segundo altos dirigentes

'japoneses, em entrevista na fabrica de Suzuki, o motorHonda turbo, no ano que vem, estard mais desenvolvido ecom maior potencia. O novo carro da Williams, muitoparecido com o McLaren, tambem esta pronto e com .melhor aerodinSmica.

Na Ferrari, as possibilidades de Senna sao menorcs,porque Alboreto & heroi nacional italiano. A outra vagadevera ser de Lauda, que s6 devera ficar na McLaren se forcampeao. O outro candidato ao lugar de Arnoux, quepodera ter reabertas as portas da Renault, i o rapidoAndrea de Cesaris. Ele largaria a Ligier, tendo por tras umrespeitavel suporte da Marlboro.

Na McLaren existem perspectivas para Senna, embo-ra pendente de complexa operagao: a Renault quer Prostde volta e Lauda mantem seu namoro com a Ferrari.Assim, estariam abertas duas vagas, s6 que uma delas estapraticamente preenchida pelo alemao Stephan Bellof, quepodera assinar contrato atd o final do ano, deixando aTyrrell. Alids, Bellof e Senna formam a dupla atragao daF-l e como tal estao cotados para qualquer equipe degrande porte. O ingresso de Bellof na McLaren 6 fortaleci-do pelo fato de ser alemao e contratado da Porsche, noMundial de Marcas.

A Lotus parece satisfeita com Mansell e De Angelis,ambos rapidos, competentes e, ultimamente, destruindocarros em menor escala. A Renault nao abriria miio doingles Warwick mas precisa de um frances. Prost e opretendido, porque Patrick Tambay, com 36 anos, deveparar, ou passar para a Ligier, que teria piloto, carro emotor franceses, um bom argumento para continuar rece-bendo apoio da estatal Renault.

Finalmente, a Alfa Romeo, em crise, podera perder opatrocinio da Benetton. A conseqiiencia? Riccardo Patre-se e Eddie Cheever desempregados.

EDSON AFONSO

America arma um time para ganhar campeonato

AlfSm dc acertar as bases salariais dos novo contratados . ,, Art: Gomes Tecao, Cleo, Denis e Lucio— o America conseguiu ontem niais• dois reforms: o laterial-direito Betao, ex-Selesao Brasileira, e fftff.1. ^ ;<•, ' '".'K1' "ROT

A T"IT"\7TT"ITTY Azagueiro Pagani, ambos emprestados pelo Santos atd o fim do ' ' *«v , * JJV/x-ixx ±JA. V IJJIL/xi' ano, por Cr$ 20 milhoes cada um. O prego do passe dos dois ^ > •>i * n < ' _____

jogadores sera fixado hoje. w ? " '¦ 'MkiMt,, ri cuddc t , , ...Ainda hoje haverd uma reuniao do supervisor Roberto 1 S ,i I00 se '°rmarn delegates dos chama-

Seabra com dirigentes do Sao Paulo, Portuguesa e Santos. W, 1 f il^UwW t , ''Wlpp 4W| dos esportes amadores para Olimpiadas, Sul-Segundo Seabra, a pauta do encontro gira em torno dos '"*it- '£-' Americanos ou outros campeonatos fora do Brasil,jogadores Renato, do Sao Paulo, Pita, Moreno e Gilberto. Mas • vS0fcj£iiSi5^L&t»^*j; surgem duas espccieis distintas de competidores: aifS possi'vel que o supervisor faga uma investida para ter o goleiro ^^SSSKBK^^ dos atletas que procuram

Lucio Lacombe, todos manifestaram grande interesse em aju- ^ * *» -I *'-h atletas tratam de assegurar os lugares, num vale-

| T^cai^,medico ^^^ ^

^ ^>s

O^atletaste

CU° <*>¦ reform do Africa, *, ^o^c'^ue"^que podem vir para o America — Seabra s<5 falou em Renato e —— quatro jovens remadores que durante um ano de'' *" j ta se referiu ao goleiro Paulo Sdrgio —, o supervisor aedicados treinamentos se prepararam para a honra

¦ : deve incluir Moreno e Gilberto, que interessam aofutebol r»/l f/7 1/117/1 T1TTU11 oto O Tin n nnTltTn tn nin mi Awt e gloria de representar seu pais numa Olimpfada, eot ^verton^a PortuguesT

r°'^|,e 6^ 62 J O / I (Jflliito 6 TTCIO COTLlT^CIlCI TLITI^UG 1TL embora tecnicamente tenhma alcangado o seu obje-— Me'u objetivo, no America, € montar um supertime Irritado por nao ter conseguido Certo de que o Botafogo precisa de anos, foi emprestado por Cr$ 10 mi- Ij™' anadrinhados

f°ram al'jatl0S' Perdcndo a vaSapara estrear no classico do dia 1°, contra o Fluminense. contratar Tecao — a quem classificou reforms e que as negociagoes sao cada lhoes e seu passe estd fixado em 40 V 1Renato e o Pita podem ser dois dtimos nomes, i possi'vel que de

"homem sem palavra" por ter acer- vez mais difi'ceis, porque o clube vive milhoes. Ondino, 23 anos, tem o passe 0s prejudicados, roubados em seus direitos,contratemos um goleiro, mas o Moreno tambem & um grande tac)o com 0 America — o vice- uma fase de descredito, Rog6rio Cor- fixado em Cr$ 70 milhoes e seu emprds- sao os jovens remadores Jose Raimundo, Mauronome e 6 importante para o America. presidente de futebol do Botafogo, Ro- reia disse que pretende viajar a Sao timo tambem custou CrS 10 milhoes. Webber, Marcos Arantes e Claudio Richard, apon-

Seabra, que desistiu de trazer Nelinho, do Atldtico Minei- gerio Correia, garantiu ter concluido as Paulo, onde vai tentar contratacjoes. Ambos estao otimistas e acham que foi tados pelo experiente treinador Buck, em sucessivosro, com a contratagao de Betao, disse que esta satisfeito com negotiates com o zagueiro quarta- Palmeiras e Santos, segundo o dirigen- muito bom vir para o futebol carioca, apelos aos jnsensi'veis dirigentes do COB, como dedesfecho das contrata?oes. O t6cnico Ant6nio Clemente infer- fe'ra ^ noite- te.sa0 os clubes visados. mesmo se tratando do Botafogo, um brilhante futuro. Hoje, no entanto, nao passam demou que todos os seis, em princfpio, chegam para serem — Mas foi ate bom ele nao vir para Apesar de o America ter contrata- clube em crise. decepcionados e revoltados atletas'.titulares no time. Mas como os quatro paulistas retomaram o Botafogo. Nao queremos aqui no do jogadores que interessavam ao Bo- „ . , ...Sao Paulo para providenciar a transferencia definitiva para clube jogadores desse tipo — acrescen- tafogo, Rogerio Correia disse que vai se Baixo. para zagueiro-de-drea Kesta conhecer agora os privilegiados escolhi-Rio, o ticnico sd podera integra-los ao time nos treinamentos da tou o dirigente. reunir com os dirigentes desse clube pouco mais de 1,70cm—, Paulo Gui- dos para ocupar a vaga daqueles remadores. Ouproxima semana. s Tl.rin rim R,ii,«r r-iriis para acertar algumas trocas. Ele adian- Iherme se disse um jogador de sorte, melhor: quem sera o voga e o sota-voga, o proa e o

Para o amistoso de domingo, contra o Friburguense, is 11 Alhprtn JWops' Rno'prin Tnrrpin tow 'ou ja ter mantido os contatos iniciais pois em Belem foi campeao pelo Pais- sota-proa desse barco turistico que desembarcarahoras, em Friburgo, Clemente vai manter a equipe que empatou nne ,e mntentar mesmo em rprehpr com 0 vice-presidente de futebol do sanduepelo Tuna Luso Ondino, prati- breve em Los Angeles para gozar das mordomiascom o Volte Redonda com a inclusao de Alberis na ponta |au|0 Guilherm'e e Ondino, os reforms ^mdrica'

"dlio fGa"dl0'

0 encontro Ste^foTffiSla TunaLu° prdpriaS

305 emPistolados.

S ^ ^ qUe J 56 apreSent°U "° Pal' contra,ados P°r emPrdstimo ao Tuna" ™

" "a Pr°X,ma so Sa £> ST qf nTo se" Nao sei se dessa historia toda devo ter pena dosOntem, enquanto todos se exercitavam no campo, Moreno SSte^oSS^^

' ' °S "OVOS importa se o Botafogo, por acaso, atra- ™g^sfetrados ougcartolas^que^usurparam

^ so foi aiitoH/adn a ehnt-ir H rpmnpraHn Ha pntnrt»nn inoiiin mes medicos e vao comegar a tremar na sar seus salanos: os seus lugares. Ou mesmo se chego a ter pena,SolShh

™ «pn?1rasffl Pr6xima semana' 0 za8ueiro Paulo Guilherme, 24 ^ r , depois de tantos anos assistindo a repetigao dessa. j . . ' g '. fue se emPennar nos exeracios de .— — O clube pode ficar devendo um vereonhosa revoltante e immine mlitimopml|| musculasao para corngir a atrofia da perna. mes, dois, mas acaba acertando, o im- vergonnosa,

revoltante impune politicagem.a )j portante e jogar no Botafogo.

¦

¦"3 Si rw l j— -/.-a, Hoje a noite, em Campos, contra ,, .J1 Zaffalo tptn mprln rlri ^ Goitacas, o tecnico Humberto Redes IllStOriaSS Semprc que o antigo time do Santosl|"( & I11CU.U U.U fara sua estrdia dirigindo o Botafogo, —o de Pele — viajava — e ele sempre andava pelo^ i TTlo no T iKpr'torlrkT'oe num amistoso 1ue vai comegar Js 21 Velho e Novo Mundo — o presidente Athid Curi

i a XjIUCI latlUrCS jgr^ Wj&ST] horas, no Estadio Ari de Oliveira reunia os jogadores e langava com largos gestos um| Por trds das palavras otimistas, o tdcnicd Zagalo deixa J&gkK Souza. Os times: Botafogo — Luis Car- solene discurso de despedida.1 transparecer em todas as entrevistas a sua apreensao quanto ao S• aS AiaMe e Ffii'S" Os jogadores, ja habituados, nSo davam maio-f ffia S?SdS°SSfeS?^Tnao'cin^ BF^wKm) <Sto res atengoes, at6 o dia em que, prontos para tomar o

com ^andro e Hgueiredo Ho?e haverd um iogo^treino comra Felix, Totonho, Abel, Cleber e Valtair; ' av.ao para a Europa ouviram do presidente essaSolariaaw**™, Roberto; a'a™ante mensagem de despedida:Mozer — ambos na Selegao. \) Baiamnho, Ronaldo e Cesar. — E agora, craques santistas, desejo que to-

Comenta-se que hoje aparecerd na Gavea um representan- Hoje, na sede do Mourisco, Roge- ^os fagam uma boa viagem ao outro mundo.te do Napoli tentando contratar Adflio. Helal nao acredita. rio Correia vai se reunir com as faccoes

V Mesmo que seja verdade, nao estd disposto a vender. Quanto a \ da torcida do Botafogo para discutir SANDRO MOREYRA. Nunes, que poderd transferir-se para o Como, time que passou i\ situagao do time de futebol.

| para a primeira divisao do futebol italiano, pode haver negdcio. L-i\ \j* A respeito do abaixo-assinado dos ———

iim ' -KT nHpf I5 associados do Botafogo, entreconse-Vasco ja aceita ceder IPsfepsproprietfimcon^ Napoli msiste em MaradonaJ nygp\ HWFWal • a 4Cv\ \ buintes, pedindo a renuncia dos atuais 1

(rPOVani an rnrinfianc M*t\ W;\ dirigentes, o presidente do clube, Ema- .. . ®om? ~£ tejeyisto italiana anunciou que o Napoli fez umv ell 11 clU VjUI 111 Lid II |J^»\ %¦ • \ - *-* " S—\ nuel Viveiros de Castro, disse nao ter deposito de 600 mil dolares (cerca de CrS 1 bilhao) em favor doDepois de uma aparente posigao intransigente em relagao ~ i A, WW- / tornado conhecimento do documento Barcelona, como uma esp^cie de sinal para a contratagao do astro

a troca com o Corintians, o Vasco admite ceder Geovani por ^ "W" foi mais al6m: argentino Diego Maradona. 0 Napoli oferece ao todo 7 milhoesemprdstimo ao clube paulista mesmo que nao receba o lateral- A JoC. — Pira mim san tnHns fantacmac de ddlares (cerca de CrS 12 bilhoes) pelo passe de Maradona, quedireito Ronaldo, como a princfpio chegou a exigir. 0 presidente Se nas IS assinaturis tiver almi^m idn ^

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declar.ou relt.eradai!le"le ^".e cluer tlelxar 0 fL!teboiAntonio Scares Calgada disse que admite reabrir as negociagoes, *L2 espanho1 P?r ca"sa

t ? Nap°h tem clueJc°nr5r(;tlzar.0com o Corintians e que nao pretende prejudicar Geovani. ' ' 8 8- negdcio at6 o dia 30, quando termina o prazo da Federagao

Hoje mesmo os entendimentos com o Corintians devem ' Italiana para a contratagao de jogadores estrangeiros.ser reabertos. Ninguem em Sao Januario duvida que Geovani mi1 r- Evandro Teixeiraseja emprestado — vindo ou nao Ronaldo, considerado inego- „ |

'1 , j ] IIciavel peio Corintians. O pr6prio jogador deve estar aliviado j % - s ! i I I Si 1' < j - > , j | ! tl <rjt- ' I Is; Iporque uma de suas ultimas medidas antes de viajar para W) r ; j | ' j ! I| N L 1 s If Iff II I 'K« 1 | | H |i ICTVitoria, onde vai passar os diasdefolga, foi trocar seu belo Del M i I'lM MMi \ V ' III H vU tRey por um Monza ultimo tipo. :

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de Selegoes, a Alemanha vai precisarcertamente de vitoriasnos v -J A® iQ-nn

u wlncnJrMoejogos de domingo, contra a Romenia, em Lens, e quarta-feira, *< 4- " .. Mk 19.00 H VIDEOCLIPE COM ELADIOcontra a Espanha, em Paris. - ' SANDOVAL

A Selegao de Portugal mostrou desde a escalagao que nSo ' . , r. . •• ^ 'S wr m Jit. . 20:30 H — SESSAO PUBLICA "PDT"

pretendia mais que o empate. Tirou o maior goleador da rigueireao, Uiulite e LSrizola encontraram os campeoes do mundo no almoqo da CBF 21:27 H — INFORME ECON6MICO COMj Europa no ano passado, o centroavante Gomes, e colocou em NELSON PRIORIseu lugar o meio-campo Sousa. Mesmo assim, ainda teve I .1* • Tj -| #1 . ~m it l ~m it 21*30 SESSAO PSPFPIAl

alemao Rummenigge tambem nao jogou bem. tigueiredo exalta torcida no MAM "kungfueos..j Alemanha Ocidental: Schumacher, Briegel, Karl-Heinz, n SV. T . . . ..... nA..AlU Foers, Stilike; Rolf (Bommer), Brehme e Buchwald; Rumenig- , fresidente Joao Figueiredo, Talvez nao tenha participado de tan- dores. Lembro do tempo em que ia MATADORES¦» ge, Voller e Allofs. Portugal: Bento, Joao Pinto, Eurico, Lima no discurso que fez durante o almogo tas decisoes importantes quanto a aos campos torcer pelo meu Flumi- ¦... .....

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pereira e Alvar°; Chalana, Carlos Manuel, Frasco (Veloso) comemorativo dos 70 anos da Confe- canhota de cima (referindo-se k nense e xinsar os arbitros Naauela UU KARATE|

Sosa; Jaime Pacheco e Jordao (Gomes). deragao Brasileira de Futebol, on- mao), mas marcou alguns gols e fez ipoca ja se ofendia o juiz. 23:30 H — ENCONTRO .MARCADO COM\ Espanha 1X1 Romenia tem, no Museu de Arte Moderna, muitos langamentos. O almogo contou tambem com DANUZA LEAO

No outro jogo da rodada de ontem do Campeonato O Presidente FieueireHn rprnr P^rticipagao do Governador Leonel 00:35 H — AL^M DA IMAGINAQAOEuropeu, Espanha e Romenia fizeram um espetaculo tao ruim ?!° ?°

orcedor br,aslleiro> respon- ° Presidente Figueiredo recor- Brizola) do presidente da FIFAquanto Alemanha e Portugal. A partida, realizada em St. sdvel pelo sucesso do nosso futebol". dou tambem que seu pai, torcedor j0-Q jjaveian£,e h0 nresidente Ha'Etienne, foi vaiada pela torcida, mas teve pelo menos dois gols Figueiredo, que recebeufum diploma do Sao Cristovao, "cnou" a concen- CBF Qiulite Co'utinho Hn Prefpitn- um para cada equipe. A Espanha abriu o marcador, aos 21 de presidente de honra da CBF e tra?ao no futebo1 brasileiro, ao im- Mar' ,0 Afei„r

' Vminutos do primeiro tempo, atraves de Carrasco, de penalti uma miniatura da Taca Jules Rimet Pedir clue os jogadores do seu clube rnnftw?.- c i' a P / nBolon, empatou para a Romenia quatro minutos depois. recordou sua juVen,ud e brim,u safssem a noite do quartel onde esta- S" r n :Ame!:icana Fu" M

RIAEspanha - Arconada, Maceda, Urquiaga, Goicochea militft. 1 U e|I bra Vam hosoedados tebol, Teofilo Salinas, do presidente PfflCamacho; Senor, Victor e Gallego (Julio Alberto), Gordillo nUlta n r..

nospeuaaos. do Comite Olimpico Brasileiro, Sfl- TOSantillana e Carrasco. Romenia: Lung, Stefaneseu, Rednic, ~ ° Person que me desculpe — Sou um torcedor apaixonggff vio Padilha, ministros politicos A FMI^^ORA HH RIDIorgulescu e Ungureanu: Coras, Boloni e Klein; Dragnea, ~ dlsse 0 Presidente —, mas a —disse o Presidente. — Por isso varios jogadores campeoes do mun- Ul"

'wVnH UVJ nSWCamataru e Gabor. minha canhota tambem foi i'amosa. entendo as manifestagoes dos torce- do em 58, 62 e 1970. vjl £J

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América arma um campeonato

Ari GomesAlém de acertar as bases salariais dos novo contratados —Tecão, Cléo, Dênis e Lúcio — o América conseguiu ontem mais• dois reforços: o laterial-direito Betão, ex-Seleção Brasileira, e ozagueiro Pagani, ambos emprestados pelo Santos até o fim doano, por Cr$ 20 milhões cada um. O preço do passe dos doisjogadores será fixado hoje.

Ainda hoje haverá uma reunião do supervisor RobertoSeabra com dirigentes do São Paulo, Portuguesa e Santos.Segundo Seabra, a pauta do encontro gira em torno dosjogadores Renato, do São Paulo, Pita, Moreno e Gilberto. Masé possível que o supervisor faça uma investida para ter o goleiroValdir Perez.

Projeto ambiciosoO supervisor ontem levou os novos contratados para um

almoço na sede de Campos Sales. Na presença do presidenteLúcio Lacombe, todos manifestaram grande interesse em aju-dar o América a ganhar o título estadual. Tecão, após o médicoÁlvaro Chaves aprovar seus exames médicos, esclareceu seuenvolvimento com o Botafogo.

Em princípio, me surpreendi com o interesse doBotafogo e América. Recebi propostas dos dois clubes, mas meaconselhei com o Dr Castor (Castor de Andrade, patrono doBangu), e ele me orientou para entrar em contato com oLuisinho Drumond. O Luisinho me disse que a proposta real datransferência para o Botafogo era inferior a que o vice-presidente de futebol Rogério Correia me oferecera. Então,optei pelo América.

LeomirRoberto Seabra informou que além de manter contatos

com o Santos, Portuguesa e São Paulo, fez uma oferta aoFluminense para ter o apoiador Leomir, atualmente na reserva.Disse que a proposta é razoável e, se depender do acerto com ojogador, "estará tudo certo, pois é um grande amigo".

Embora não deixasse claro quais os jogadores paulistasque podem vir para o América — Seabra só falou em Renato ePita quando se referiu ao goleiro Paulo Sérgio —, o supervisordeve incluir Moreno e Gilberto, que interessam ao futebolpaulista, numa troca por um goleiro, qi'e pode ser Valdir Perezou Everton, da Portuguesa.

Meu objetivo, no América, é montar um supertimerara estrear no clássico do dia Io, contra o Fluminense. ORenato e o Pita podem ser dois ótimos nomes, é possível quecontratemos um goleiro, mas o Moreno também é um grandenome e é importante para o América.

Seabra, que desistiu de trazer Nelinho, do Atlético Minei-ro, com a contratação de Betão, disse que está satisfeito com odesfecho das contratações. O técnico Antônio Clemente infor-mou que todos os seis, em princípio, chegam para seremtitulares no time. Mas como os quatro paulistas retomaram aSão Paulo para providenciar a transferência definitiva para oRio, o técnico só poderá integrá-los ao time nos treinamentos dapróxima semana.

Para o amistoso de domingo, contra o Friburguense, às 11horas, em Friburgo, Clemente vai manter a equipe que empatoucom o Volta Redonda, com a inclusão de Alberis na pontadireita, em lugar de Gilcimar, que já se apresentou no Pai-meiras.

Ontem, enquanto todos se exercitavam no campo, Morenosó foi autorizado a chutar. Já recuperado da entorse no joelho,Moreno terá, agora, que se empenhar nos exercícios demusculação para corrigir a atrofia da perna.

BOLA DIVIDIDA

C| EMPRE que se formam delegações dos chama-^ dos esportes amadores para Olimpíadas, Sul-Americanos ou outros campeonatos fora do Brasil,surgem duas espécieis distintas de competidores: ados atletas que procuram alcançar os índices exigi-dos e a dos dirigentes, que procuram alcançar asvagas existentes.

Estamos em véspera de Olimpíada e a disputaentre os dois grupos está acirrada. Dirigentes eatletas tratam de assegurar os lugares, num vale-tudo dos mais agitados. Os atletas tentando quebraros índices olímpicos; os dirigentes firmes no seuvelho lema: "O importante não é competir e sim sedivertir." São ao todo 130 vagas para atletas e 85para dirigentes. Quase um dirigente por atleta.

A disputa mantém-se equilibrada. Se por umlado os atletas mostram boa forma, os dirigentesexibem excelentes pistolões. No perde-e-ganha oscartolas já marcaram um ponto, derrotando o barco

3uatro-sem, do Flamengo, campeão sul-americano,

apesar de ter batido por duas vezes o índice exigidopelo Comitê Olímpico Internacional, o barco foibarrado pelo Comitê Brasileiro. O pretexto foiincrível: o de que, mesmo tendo reduzido os índicesestabelecidos pelo próprio COB, o barco brasileironão teria chances de vencer em Los Angeles.

O lamentável neste gesto dos dirigentes doCOB, e que deve ser condenado, é ter atingido

3uatro jovens remadores que durante um ano de

edicados treinamentos se prepararam para a honrae glória de representar seu país numa Olimpíada, eembora tecnicamente tenhma alcançado o seu obje-tivo, politicamente foram alijados, perdendo a vagapara apadrinhados.

Os prejudicados, roubados em seus direitos,são os jovens remadores José Raimundo, MauroWebber, Marcos Arantes e Cláudio Richard, apon-tados pelo experiente treinador Buck, em sucessivosapelos aos insensíveis dirigentes do COB, como debrilhante futuro. Hoje, no entanto, não passam dedecepcionados e revoltados atletas.

Resta conhecer agora os privilegiados escolhi-dos para ocupar a vaga daqueles remadores. Oumelhor: quem será o voga e o sota-voga, o proa e osota-proa desse barco turístico que desembarcarábreve em Los Angeles para gozar das mordomiaspróprias aos empistolados.

Não sei se dessa história toda devo ter pena dosremadores frustrados ou dos cartolas que usurparamos seus lugares. Ou mesmo se chego a ter pena,depois de tantos anos assistindo à repetição dessavergonhosa, revoltante e impune politicagem.

Cléo (E), Tecão e Dênis, os nuiis novos reforços do América, são as esperanças do título

Histórias: Sempre que o antigo time do Santos— o de Pelé — viajava — e ele sempre andava peloVelho e Novo Mundo — o presidente Athié Curireunia os jogadores e lançava com largos gestos umsolene discurso de despedida.

Os jogadores, já habituados, não davam maio-res atenções, até o dia em que, prontos para tomar oavião para a Europa, ouviram do presidente essaalarmante mensagem de despedida:

— E agora, craques santistas, desejo que to-dos façam uma boa viagem ao outro mundo.

SANDRO MOREYRA

Zagalo tem medo do

Fia na LibertadoresPor trás das palavras otimistas, o técnicô Zàgaio deixa

transparecer em todas as entrevistas a sua apreensão quanto aoque poderá acontecer ao Flamengo nos jogos contra o Grêmio eUla pela Libertadores. Seu time perdeu Júnior e não contarácom Leandro e Figueiredo. Hoje, haverá um jogo-treino contrao Olaria, na Gávea, no qual o treinador também não terá Tita eMozer — ambos na Seleção.

Comenta-se que hoje aparecerá na Gávea um representan-te do Nápoli tentando contratar Adílio. Helal não acredita.Mesmo que seja verdade, não está disposto a vender. Quanto aNunes, que poderá transferir-se para o Como, time que passoupara a primeira divisão do futebol italiano, pode haver negócio.

Vasco já aceita ceder

Geovani ao CoríntiansDepois de uma aparente posição intransigente em relação

à troca com o Coríntians, o Vasco admite ceder Geovani porempréstimo ao clube paulista mesmo que não receba o lateral-direito Ronaldo, como a princípio chegou a exigir. O presidenteAntônio Soares Calçada disse que admite reabrir as negociações,com o Coríntians e que não pretende prejudicar Geovani. '

Hoje mesmo os entendimentos com o Coríntians devemser reabertos. Ninguém em São Januário duvida que Geovaniseja emprestado — vindo ou não Ronaldo, considerado inego-ciável peio Coríntians. O próprio jogador deve estar aliviadoporque uma de suas últimas medidas antes de viajar paraVitória, onde vai passar os dias de folga, foi trocar seu belo DelRey por um Monza último tipo.

Nápoli insiste em MaradonaRoma — A televisão italiana anunciou que o Nápoli fez um

depósito de 600 mil dólares (cerca de Cr$ 1 bilhão) em favor doBarcelona, como uma espécie de sinal para a contratação do astroargentino Diego Maradona. O Nápoli oferece ao todo 7 milhõesde dólares (cerca de Cr$ 12 bilhões) pelo passe de Maradona, quepor sua vez já declarou reiteradamente que quer deixar o futebolespanhol por causa da violência. O Nápoli tem que concretizar onegócio até o dia 30, quando termina o prazo da FederaçãoItaliana para a contratação de jogadores estrangeiros.

Evandro Teixeira

HOJE ^

f NA

TV RECORD

i CANAL (§)

i

Alemanha e Portugal

empatam em dia de

futebol muito ruimParis — Da forma como jogou ontem, a Seleção da

Alemanha Ocidental não conseguirá manter seu título decampeã da Europa. O time decepcionou inteiramente com uminsípido empate de 0 a 0 com a Seleção de Portugal, na estréiadas duas equipes no Campeonato Europeu de Seleções, ontem,em Estrasburgo.

Diante de cerca de 50 mil espectadores, no EstádioMeinau, os alemães, dirigidos pelo técnico Jupp Derwall, nãoconseguiram furar a compacta defesa dos portugueses, que nosegundo tempo estiveram a ponto de marcar e vencer o jogo.Aproximadamente 20 mil alemães, que assistiram ao jogo,gritaram "Basta! Basta!" quando faltavam sete minutos para ofuh.

Para passar agora às semifinais do Campeonato Europeude Seleções, a Alemanha vai precisar certamente de vitórias nosjogos de domingo, contra a Romênia, em Lens, e quarta-feira,contra a Espanha, em Paris.

A Seleção de Portugal mostrou desde a escalação que nãopretendia mais que o empate. Tirou o maior goleador daEuropa no ano passado, o centroavante Gomes, e colocou emseu lugar o meio-campo Sousa. Mesmo assim, ainda tevemomentos de perigo no segundo tempo. Muito isolado, o astroalemão Rummenigge também não jogou bem.

Alemanha Ocidental: Schumacher, Briegel, Karl-Heinz,Foers, Stilike; Rolf (Bommer), Brehme e Buchwald; Rumenig-ge, Voller e Allofs. Portugal: Bento, João Pinto, Eurico, LimaPereira e Álvaro; Chalana, Carlos Manuel, Frasco (Veloso) eSòsa; Jaime Pacheco e Jordão (Gomes).

Espanha 1X1 Romênia¦ No outro jogo da rodada de ontem do Campeonato

Europeu, Espanha e Romênia fizeram um espetáculo tão ruimquanto Alemanha e Portugal. A partida, realizada em St.Etienne, foi vaiada pela torcida, mas teve pelo menos dois gols— um para cada equipe. A Espanha abriu o marcador, aos 21minutos do primeiro tempo, através de Carrasco, de pênalti eBoloni empatou para a Romênia quatro minutos depois.

Espanha — Arconada, Maceda, Urquiaga, Goicochea eCamacho; Senor, Víctor e Gallego (Júlio Alberto), GordilloSantillana e Carrasco. Romênia: Lung, Stefanescu, Rednic,lorgulescu e Unjufreanu; Coras, Boloni e Klein; Dragnea,Camataru e Gabor.

12:00 H — RECORD EM NOTÍCIAS "AOVIVO" COM HÉLIO ANSALDOE EQUIPE

13:30 H — "EM TEMPO" DE MILOST —PROGRAMA FEMININO

14:00 H — PROGRAMA "JÁ" DE JOSEANTONIO

16.30 H — CHIP'S17:30 H — SUPER ONDA COM AYRES

FILHO18:00 H — VÍDEO BREAK COM PAULO

MARTINS19:00 H — VIDEOCLIPE COM ELADIO

SANDOVAL20:30 H — SESSÃO PUBLICA "PDT"21:27 H — INFORME ECONÔMICO COM

NELSON PRIORI21:30 H — SESSÃO ESPECIAL

"KUNG FU E OS

MATADORES

DO KARATE"23:30 H — ENCONTRO MARCADO COM

DANUZA LEÃO00:35 H — ALÉM DA IMAGINAÇÃO

Figueiredo, Giulite e Brizola encontraram os campeões do mundo no almoço da CBF

exalta torcida noO Presidente João Figueiredo,

no discurso que fez durante o almoçocomemorativo dos 70 anos da Confe-deração Brasileira de Futebol, on-tem, no Museu de Arte Moderna,exaltou a importância da participa-çào do torcedor brasileiro, "respon-sável pelo sucesso do nosso futebol".Figueiredo, que recebeu um diplomade presidente de honra da . CBF euma miniatura da Taça Jules Rimet,recordou sua juventude e brincoumuito:

— O Gérson que me desculpe— disse o Presidente —, mas aminha canhota também foi famosa.

Talvez não tenha participado de tan-tas decisões importantes quanto acanhota de cima (referindo-se àmão), mas marcou alguns gols e fezmuitos lançamentos.

O Presidente Figueiredo recor-dou também que seu pai, torcedordo São Cristóvão, "criou" a concen-tração no futebol brasileiro, ao im-pedir que os jogadores do seu clubesaíssem à noite do quartel onde esta-vam hospedados.

— Sou um torcedor apaixonado— disse o Presidente. — Por issoentendei as manifestações dos torce-

dores. Lembro do tempo em que iaaos campos torcer pelo meu Flumi-nense e xingar os árbitros. Naquelaépoca já se ofendia o juiz.

O almoço contou também com aparticipação do Governador LeonelBrizola, do presidente da FIFA,João Havelangé, do presidente daCBF, Giulite Coutinho, do PrefeitoMarcelo Alencar, do presidente daConfederação Sui-Americana de Fu-tebol, Teófilo Salinas, do presidentedo Comitê Olímpico Brasileiro, Síl-vio Padilha, ministros, políticos evários jogadores campeões do mun-do em 58, 62 e 1970.

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A EMISSORA DO RIO

JORNAL DO BRASIL ESPORTES sexta-feira, 15/6/84 ? l° caderno ? 21

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a vaga de Assis no meio-de-campo

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Apesar da serie de mudanijas, Edu est.i confiante. Ele diz A * '< '<**&fill k~ % * ?< ':f;;'vl'-;- ».•{&:•;•'••'•?;• .^w.v

Paulo Vitor d um golciro de alio nivel c argumenta que a i' f* /-** • g ',

, ,s ..m--*adg de Edson, Oscar. Vladimir e Marquinho servirao para— Estamos com um grupo muito bom. 0 melhorexemplo /

i esta na troca de Assis por Tita. 0 jogador do FluminenseumbeloCampeonatoeumaCopaBrasilmaravilhosa.se') - -na Selefuu nao deu sorte. Nao foi bem contra a Inglaterra '

deixou abatido. Pensei em mante-lo contra a Argentina. f , ', como nao sera posstvel, decidi langar o Tita. que (acional. Tita sabe jogar cm qualquer posigao do ataque. r*,Edu justificou o nao aproveitamento de Arturzinho,

rva imediato de Assis: .

ode Si que TUa entra m ScteS6° como tUular do sua P°SW<> preferida e pela quaI chegou a brigeg no Flanwngo, ha um ana

a mais de apoiar do que cercar o adversario. Para langa-lo, oseria tirar o Zenon e colocar o Jandir. Af, sim. Nesse caso,

is poderiam avancar porque a defesa continuaria fechadadois cabegas-de-arca. Como estou confiando no Zenon,

di mesmo langar o Tita, que entrard perfeito no meulema tatico. nho

Edu quer que o Brasil se movimente muito mais no jogo delingo. Tambem quer ver os atacantes cercando os adversa-quando os zagueiros argentinos tentarem avancar. Ontem:ez um curto treino tatico pela manha, no Pacaembu. ExigiuRenato, Roberto e Marquinho, assim como Zenon, Pires e

. marcassem em cima a defesa titular da Seleijao. a fim de '''dar liberdade aos zagueiros. 0 tecnico explicou que os

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HOJE

Tita entra na Seleção como titular do meio-campo, sua posição preferida e pela qual chegou a brigar no Flamengo, há um ano

Arturzinho nãoesconde a mágoa

Pela primeira vez Arturzi-nho se mostrou revoltado naSeleção. Mesmo evitando de-clarações fortes, para não criarnenhum problema com o técni-co, de quem diz "gostar mui-to", ficou claro que o jogadorficou decepcionado por não tersido escalado na vaga de Assis.

Respeito o Edu. que meajudou muito no Vasco e tam-bém na Seleção, ao me convo-car. No entanto, estava certode que com a saída do Assis euseria o titular. Como ele prefe-riu o Tita, acho que não foilegal. O normal seria a minhaescalação, disse Arturzinho, la-mentando sua situação.DESILUSÃO

Logo que Edu armou o ata-que titular para fazer um treinotático contra a defesa e Tita foio chamado para integrar o gru-po, Arturzinho começou a sen-tir que estava de fora. O treinoestava movimentado, mas eleera o único que quase nãocorria. Preferia cercar um com-panheiro, de longe, do que fi-car em cima, como pedia Edu.Zenon, Tita, Roberto, Pires,Marquinho e Renato se me-xiam bastante de um lado parao outro para fugir de Édson,Oscar, Mozer, Vladimir e De-lei. Só Arturzinho se mantinhano mesmo setor.

Durante o treinamento Educhegou a fazer algumas obser-vaçóes. Exigiu melhor marca-çào para dificultar o ataque,mas nem isto melhorou o ren-dimento do jogador do Vasco.No momento em que o técnicoliberou a equipe, que treinavaapenas em meio campo, Artur-zinho deu um pique direto parao vestiário. Não queria ficarmais no campo e nem fala!sobre o caso.

Mais tarde, descansando noônibus da delegação, admitiuque tinha, de fato, ficado cha-teado em não ser escalado porEdu:

Sou um jogador que sabeo que pode produzir. Se estouna Seleção é porque tenho con-dições. Se aparece uma chance,quero jogar. Por isso não estoucontente e nem poderia estar.Sou um profissional e ganho deacordo com o meu sucesso.Atuar na Seleção seria excelen-te para mim. Mesmo assim,agora não adianta falar. Confiono Edu e sei que a qualquermomento posso entrar, nemque seja no meio do jogo. Aí,vou mostrar o meu potencial.

Sonho da camisa 10 durou poucoAssis já não é mais titular da Seleção

Brasileira; Depois da fraca atuação contra aInglaterra, o jogador ficou muito abatido enão conseguiu recuperar-se. O técnico Eduainda tentou ajudá-lo, ao mantê-lo na equipeaté o conjunto de quarta-feira à tarde, noMorumbi. Só que Assis continuou errandomuito. Tenso e preocupado, acabou dizendoao médico que estava com dores no púbis. Omédico Arnaldo Santiago afastou-o dos trei-nos. Edu afastou-o dos titulares.

Ontem Assis estava muito nervoso. Foium dos últimos a entrar no campo. De roupãoe calças compridas, foi alvo das brincadeirasdos companheiros. Depois, tentou fazer osexercícios com o grupo, mas foi liberado. Assisexplicou que vinha sentindo algumas dores navirilha, mas pensou que não fosse nada. Asdores não passaram e ele não conseguiu ficarna equipe.

PrestígioNa verdade, técnico, médico e toda a

comissão decidiram prestigiar Assis, dizendoque ele está saindo do time por problemasmédicos. Mas só agora o problema foi comen-tado. Quarta-feira mesmo, Assis foi o último asair do treino na parte da manhã, no Pacaem-bu, porque estava brincando com Paulo Vítorc Roberto Costa, numa disputa de quemcobrava pênaltis melhor. Por mais que otreinador de goleiros insistisse no fim dascobranças, porque todos já tinham ido embo-ra, Assis continuava a sua disputa, até venceros dois adversários, com chutes bem colo-cados.

A tarde, no conjunto no Morumbi, Assis

passou ò tempo todo se movimentando, maserrava passes, dribles e gols. Por mais quetentasse acertar, não conseguia fazer uma boajogada. Isto acabou prejudicando toda a movi-mentação do ataque titular. Logo depois, novestiário, ainda se mostrava meio perdido.

Depois de analisar a situação de Assis,Edu conversou com o médico Arnaldo Santia-go, e decidiu tirar o jogador da equipe. Só queos argumentos de Edu mostram que o jogadornão está bem devido a dores no púbis. Osacontecimentos anteriores, no entanto, mos-tram que Assis está saindo dos titulares muitomais por não ter tido a segurança necessáriapara jogar. Isto ficou bem claro ontem pelamanhã, quando Assis chegou no campo e nãosabia explicar direito a sua contusão. Falou deuma dor que havia aumentado. Rosto muitofechado, olhar assustado, como se nem elemesmo entendesse o que explicava:

—¦ Lamento. Poderia me reabilitar domin-go, pois contra os ingleses fui ridículo. Não melembro de ter feito uma outra partida tão máassim em minha carreira. Por isto precisavaestar cem por cento fisicamente para poderjogar. Como não estou, o jeito é esperar quemelhore para o jogo contra o Uruguai.

O time ainda estava no campo treinando, eAssis já começava a voltar para o vestiário.Caminhava lentamente e mostrava uma triste-za muito grande. Como sempre, muito educa-do, a voz fraca:

— Depois de tanta alegria no Fluminense,meu sonho era a consagração na Seleção. Sópensava nisso. Agora, a realidade é bemoutra.

Dirigente do Fluminense

contesta decisão de EduNas Laranjeiras, a Seleção de Edu jácausa, no mínimo, opiniões contraditórias.

Há quem, como o presidente ManoelSchwartz. considere um prestígio para oFluminense ter sete jogadores convocados!Mas há, também, os- que temem pelosucesso da Seleção, já acusam Edu declubista e reclamam da saída de Tato eAssis do time. como o vice-presidente defutebol, Antônio Gil.

Primeiro tranqüilo, mas irritado à me-dida que comentava o assunto, o vice-presidente apontou os aspectos negativosque a Seleção de Edu trouxe e pode aindatrazer ao seu clube:

— Um deles é que, sem sete titulares,não conseguimos amistosos que possamnos satisfazer financeiramente. Além dis-so, não vejo critério técnico que possa meconvencer da saída de Tato e Assis daSeleção. Quem jogou melhor que eles? ORoberto, o Zenon? E por que convocou oDelei? Para escalar o Marquinho? Os gaú-ehos, na verdade, estavam com razão. Nojogo passado, por exemplo, ele deveria ter

escalado o Baideçk. No próximo] vai sedeixar levar por vascainismos. E como éque ficam o Tato c o Assis? Com que moralvoltarão a jogar diante da nossa torcida?

Já presidente Manoel Schwartz tem semostrado eufórico com as convocações.

— Não são sete. mas oito — disse ele,lembrando a convocação do ponta-esquerda Paulinho para a Seleção Olímpi-ca. — E eu, como administrador, sabereimuito bem tirar partido disso. São todoscraques e nenhum deles pode ser julgadopor apenas uma atuação — concluiu.

CasamentoO bom presente que Washington espe-

ra do Fluminense pelo seu casamento, dia29, em Curitiba, é a renovação do seucontrato, que termina no mesmo dia. Tan-to ele como Assis ainda não começaram asnegociações com os dirigentes, mas Wa-shington está certo de que a renovaçãoestará acertada até a abertura do Campeo-nato Estadual, no início do mês que vem.

no meio-de-campo

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A Taça do Mundo

BEM, não é por nada não mas

acho meio sobre a ingenuida-de e um pouco de cabotinismoestas comemorações de conquistasde Copa. No domingo apareceramos três capitães de 58, 62 e 70 elevantaram a Copa nova ou velha.Alguns bateram palmas, outrosderam umas vaias: O Maracanã éassim. Melhor fazer certas come-morações em outro lugar. Ali,nem a Rainha escapou. Cantarama musiquinha do biscoito. Aquela:"E hora do lanche, é hora datainha.!, queremos..." não sei oque lá, da Rainha e coisa e tal. OMaracanã é fogo. Até o hino na-cional teve a letra trocada quandotocou e a massa respondeu: "Dire-tas já. Diretas já". Aliás, foi umabem séria reverência no espíritoda letra do Hino. Mas as autorida-des da CBF não gostaram e aboli-ram os hinos no jogo da Inglater-ra. Alegaram que teria de começaràs 4 horas!? Bom, na Copa doMundo, o horário é rígido, maseles tocam os hinos minutos antes.Como em toda a parte. Por quenão tocar mais? Por causa das"diretas?" Não me parece justo.Além do mais, seria só pedir umadeclaração ao Mauro, que ele res-ponderia como em São Paulo:"Sou a favor das indiretas". To-maria a maior vaia, como lá. masdiria. Depois viria o Bclini e como

em São Paulo: "Não sou político".Depois, Carlos Alberto que disse:"Sou a favor das diretas mas paraquem souber votar". Carlinhosnão leu o Fernando Pedreira, aquino Jornal, quando pergunta: "Masquem é que pode julgar que osoutros não sabem votar?". Pois é,quem é? E ainda por cima o Sócra-tes está indo para a Itália. Pena.

Acho até que as comemora-ções influíram no modo de algunsdos nossos jogarem. Sempre rebo-lando e dando um driblinno a maise quando se dá um driblinho amais a bola fica com o outro. OTato e o Renato, então, abusa-ram. E como o jogo no comecinhopareceu mole, eles nem percebe-ram que o troço estava ficandopreto, nem que a Taça do Mundonão é mais nossa, como dizia amusiquinha de 1970. Cuidado comestas comemorações. Os uru-guaios já estão comemorando 34anos e vão comemorar no mínimo36. Nós já estamos com 14 ecertamente iremos para 16. Come-morar uma vez ou duas, vá lá. Masficar fazendo isto sempre fica de-magógico ou demasiado saudosis-ta. Passando de um mês só secomemora defunto muito famoso.Histórico. As missas de rememó-ria familiar devem ser discretas, depuro sentimento e não de ufa-nismo.

Tita ganha

São Paulo — Antes mesmo do treino de conjunto, à tarde,Edu já anunciava a escalação de Tita no lugar de Assis, certo deque o time terá, agora, um jogador que combate mais no meio-de-campo, além de ter um potencial "fora de série" para ir àfrente trabalhar com Roberto ou mesmo chutar de fora da áreapara fazer gol.

Edu, muito entusiasmado com a entrada de Tita, deu aentender que confia muito mais lio time agora do que anterior-mente:

— Gosto tanto do Tita, por suas características, quepreferi lançá-lo c deixar o Arturzinho de fora, que seria oreserva eventual de Assis. Só que Tita é mais experiente e, alémde organizar o meio-de-campo na criação de jogadas, é umexcelente homem de ataque, valente e objetivo. É assim quequero os jogadores do meu time — afirmou o técnico.

Mais forçaApesar da série de mudanças, Edu está confiante. Ele diz

que Paulo Vítor é um goleiro de alto nível c argumenta que aentrada de Édson, Oscar, Vladimir e Marquinho servirão parafortalecer o seu esquema de jogo:Estamos com um grupo muito bom. O melhor exemplodisso está na troca de Assis por Tita. O jogador do Fluminensefez uni belo Campeonato e uma Copa Brasil maravilhosa. Sóque na Seleção não deu sorte. Não foi bem contra a Inglaterra eisto o deixou abatido. Pensei em mantê-lo contra a Argentina,mas, como não será possível, decidi lançar o Tita, que ésensacional. Tita sabe jogar em qualquer posição do ataque.

Edu justificou o não aproveitamento de Arturzinho,reserva imediato de Assis:

No momento em que a defesa está muito mudada, nãose pode facilitar usando um homem como o Arturzinho, quegosta mais de apoiar do que cercar o adversário. Para lançá-lo, oideal seria tirar o Zenon e colocar o Jandir. Aí, sim. Nesse caso,todos poderiam avançar porque a defesa continuaria fechadacom dois cabeças-de-área. Como estou confiando no Zenon,decidi mesmo lançar o Tita, que entrará perfeito no meuesquema tático.

Edu quer que o Brasil se movimente muito mais no jogo dcdomingo. Também quer ver os atacantes cercando os adversa-rios quando os zagueiros argentinos tentarem avançar. Ontemele fez um curto treino tático pela manhã, no Pacaembu. Exigiuque Renato, Roberto e Marquinho, assim como Zenon, Pires eTita, marcassem em cima a defesa titular da Seleção, a fim denão dar liberdade aos zagueiros. O técnico explicou que osjogadores precisam ir se acostumando a este tipo de trabalho,porque será usado contra a Argentina.

Vamos ser mais duros na marcação. Não haveráninguém com liberdade no time adversário. Agora que o Titaestá no time, sei que haverá muito mais marcação, poisele brigao tempo todo.

OLDEMÁRIO TOUGUINHÓ

com mais disposiçãoLogo que foi informado que seria o substituto de Assis,

Tita começou a treinar com mais disposição ainda. Colocava abola na entrada da área e chutava forte para vencer os goleirosPaulo Vítor, Roberto Costa e João Marcos. Depois, foi para aextrema direita treinar cruzamentos. Jogava a bola na medidapara Roberto, Mozer e Renato concluírem para o gol.Não precisam ficar preocupados com a minha escala-ção. Estou me sentindo muito bem. Sei que fui convocado comoponta-direita, mas na conversa que tive anteriormente com Eduele me explicou que eu poderia ser usado até mesmo no meio-de-campo ou na ponta esquerda. Por isto, me sinto em ótimascondições para enfrentar a Argentina e buscar uma grandevitória", disse Tita, mostrando muita alegria por ser titularnovamente.

DestaqueDesde que a Seleção começou a treinar, Tita vem se

destacando. Seja nos exercícios de chute a gol ou nos testes deavaliação física. "Tita é um atleta perfeito", afirmam os prepara-dores da Seleção. Até mesmo nos dias dc folga Tita tem ido àGávea fazer exercícios:

Sei o quanto o estado atlético é importante na minhacarreira. Por isto, estou sempre me preparando. Agora, quandochega uma chance de jogar, sinto como se estivesse na equipe hámuito tempo, pois participei de todos os treinos, inclusive entreos titulares, na ausência de Renato, que andou sentindo ojoelho. 0 que me anima ainda mais é que vou jogar onde gosto,na posição que atuo no meu clube, na meia esquerda. O Educonhece o meu jogo e por isso me escalou. Agora vou provar nocampo que ele estava certo. Vou jogar para não sair mais. Aminha vantagem sobre outros jogadores da Seleção é que estouacostumados jogar em muitas posições e, quando surge umasituação como a atual, o técnico confia em mim.

Tita lembrou ainda que foi chamado por todos os últimostécnicos da Seleção Brasileira. Com Parreira, jogou a finalcontra o Uruguai, em Salvador, quando o Brasil empatou de 1 a1 e perdeu a Copa América:

Estou certo de fazer uma boa partida contra a Argenti-na. Conheço o esquema tático do Edu e vou me adaptarfacilmente a ele, pois é muito parecido com o do Flamengo.Vou trabalhar na armação e marcação do meio-de-campo esempre que houver espaço irei à frente para ajudar o Roberto.Já fiz isto outras vezes e agora será ainda mais fácil.

Com dois belos gols, um de cabeça e outro deslocando ogoleiro João Marcos, Tita foi o maior destaque do treino daSeleção. Os titulares venceram por 3 a I. Zenon e Arturzinhofizeram os outros gols. O treino foi muito movimentado, omelhor até agora cm São Paulo. Com a entrada de Tita, o meio-de-campo ficou mais firme na marcação e rápido nos contra-ataques. A entrada de Marquinho também foi importante. Elepassou a cercar todo o lado esquerdo, marcando e depois indo àfrente para ajudar o ataque.

a vaga de Assis

GOITACAZ X BOTAFOGO

A posiçãocorreta doponteiro. RÁDIO JB 940

JBESPORTESHOW

20:30h — Campos

Narrador: Paulo Duarte

Comentários: Victorino Vieira

Reportagens: Arnaldo Garcia/Carlos Couto

E TUDO SOBRE A SELEÇÃO

I Dona Helofsa

Marco Antonio Cavalcantl#

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Marco Antonio Cavalcanti

JazzmaniaA. grande <>pvà<> tmisical do Kit»SOMENTE ATÉ

AMANHÃa parlir das 22:30 hornsGRUPO

AZYMUTHJosé Robcrlo Rcrlrami(teclados c vocal)Alcx Malhciros (baixo)Ivan Conli (Mamão) (baicria)

>:v'v;KKSKJOAS.2Z7.2447 ¦» ¦&.Rainha íJisabcfh esq. V ieira Snui»^^W*íí»Wdir;Barrilil 800 #

FOLGUEDOS JUNINOSCIRCO VOADOR

SHOW com

HOJE. E AMANHÃ 22 h. ?.;/'T.tá#Mjiii- $í$ ¦'

FORRÓ PRA DANÇAR í? RADIO CAIPIRA W QUADRILHA

Cartas escritas por Heloísa Ramosao irmão Luís, durante o períodode prisão de Graciliano Ramos

6 de julho

FUI visitar Grace sexta-feira,

que havia chegado da Colôniasegunda-feira. Não avalia você oque ele passou — 11 dias de horror,3 dias com febre alta, delírio, etc.Rasparam-lhe a cabeça, se não fossea febre e a cicatriz da operação queele mostrou teria pegado na enxada.Veio horrorizado com os vícios, tu-berculose, morferia, etc. Chegouaqui na Casa de Correção tão dete-riorado que o Agildo Barata o abra-çou chorando, passando a mão nácabeça dele como se fosse umacriança. Achei-o envelhecidíssimose bem que se mostrasse alegre,querendo conversar coisas agradá-veis. Quinta-feira Major Nunes le-vou-o a um médico a pedido deGrace. Foi examinado minuciosa-mente. Grace tinha quase certezaque estava tuberculoso ou cardíaco.O médico respondeu que tudo iabem, apenas uma grande depressãonervosa. Nos dias que ele passou naColônia) morreram dois dos seuscompanheiros. A alimentação daCorreção é boa e ele com os remé-dios está, ou espero que melhore.Todas as sextas-feiras posso e estoupassando três horas com ele. Pro-meteu-me que logo que se sentissebem iria escrever um livro sobre oque viu na Colônia cujo título seráCasa dos Mortos Mirins.

¦25 de julho

XT OJE vâi um médico ver Gra-ce. O de lá não me merece

confiança. Ontem fui visitá-lo. Eleme disse que há muitos dias vemtendo febre, frio e muitas dores nas

pernas e sente o fígado inchado.Estou preocupadíssima. Ontemmesmo pedi a transferência delepara a enfermaria da Correção.Conforme o seu estado farei umgrande alarme, exigindo das autori-dades a transferência dele para umacasa de saúde particular, alegandoque ele apanhou a doença na Colô-nia devido ao mau tratamento de lá.Ontem mal podia andar. Tenho re-ceio de que venha a ser beribéri porser bastante comum nas colônias.Enfim, aguardo ansiosa o resultadodo médico.

¦Io de setembro

HÁ dias saiu Angústia. Estou

aguardando a dedicatória doGrace para enviar, o seu exemplar.Com a chegada do Comandante da7' Região aqui, apareceram váriosboatos que desaparecem com a saí-da dele. Grace continua na enferma-ria mas já está bem melhor ou bommesmo. Ele vai tapeando. Na enfer-maria estamos bem. Há alguma es-perança dele sair breve, mas achoque é tapeação. Entretanto, conso-ia-me a certeza de que ele não seráprocessado, segundo me afirmouhoje o diretor do Ministério daJustiça.

O Angústia saiu com muitoserros como era de se esperar e a náodivisão dos capítulos diminuiu olivro que está sendo vendido aopreço de 7 contos. Recebi 140 000mas há esperanças de uma 2">ediçãologo, logo.

Ontem passei a tarde na Câma-ra dos Deputados. Fui assistir àaprovação dos Tribunais Especiais.Foi uma maravilha de cretinice, e oprojeto passou, é claro.

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 15 de junho de 1984

LO RELEMBRA

"GRACE"

O outro lado de "Memórias

do Cárcere" na visão da mulher para quem Graciliano continua vivo

impressionou-se com acaracterização dos atoresGlória Pires e CarlosVereza, que no filme seassemelham realmente aela e a Graciliano Ramos,na época em que viveramseu namoro, casamento eperseguição

caderno

AUTO-RETRATO

AOS 56 ANOS

Nasceu em 1892, em Quebrângulo, AlagoasCasado duas vezes, tem sete filhosAltura, 1,75Sapato, n° 41Colarinho, n° 39Prefere não andarNão gosta de vizinhosDetesta rádio, telefone e campainhasTem honor às pessoas que falam altoUsa óculosMeio calvoNão tem preferência por nenhuma comidaNão gosta de frutas nem de docesSua leitura predileta: a BíbliaEscreveu Caetés com 34 anos de idadeNão dá preferência a nenhum dos seus livros publicadosGosta de beber aguardenteÉ ateuIndiferente à AcademiaOdeia a burguesiaAdora criançasRomancistas brasileiros que mais lhe' agradam: ManoelAntônio de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, JoséLins do Rego e Rachel de QueirozGosta de palavrões escritos e faladosDeseja a morte do capitalismoEscreveu seus livros pela manhãFuma cigarros Selma (três maços por dia)E inspetor de ensino, trabalha no Correio da ManhãApesar de o acharem pessimista, discorda de tudoSó tem cinco ternos de roupa, estragadosRefaz seus romances várias vezesEsteve preso duas vezesÉ-lhe indiferente estar preso ou soltoEscreve à mãoSeus maiores amigos: Capitão Lobo', Cubano', José Lins doRego e José OlympioTem poucas dívidasQuando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presospara construírem estradasEspera morrer com 57 anos'

Capitão Lobo — oficial comandante do quartel em que Graciliano estevepreso, no Recife, em 1936

Cubano — ladráo que o escritor conheceu na prisão, segundo Memórias doCárcere* Morreu com 60 anos

LA lembra a primeira visita cerimo-Hjjj ™ niosa de Carlos Vereza. Queria co-J *J| nhece-la, conversar sobre Gracilia-

mÊmmI no, e, na despedida, o ator manifes-tava a preocupação em não decepcioná-la.

Eu lhe disse: Não vá fazer um Gracilianobom demais, senão você corre o risco de me verapaixonada de novo.

Memórias do Cárcere é, na opinião de DonaHeloísa Ramos, um filme "fidelíssimo" à fealida-de. Incapaz de selecionar as cenas que mais atocaram, cita "a forma de olhar de Vereza, o seumodo de curvar os ombros, aquela impressão deque se abstraía da realidade para tentar superá-la", por exemplo. Ou Glória Pires, com asmesmas covinhas que ela mesma tinha naquelaidade: — Gostei muito de me ver em GlóriaPires, e só posso agradecer a ela por me fazerreviver meus 26 anos.

Quanto a Nélson, só há duas opções:Dizem que só os loucos ou os gôniospodem ser tão criativos.

Assim como Graciliano Ramos não se descre-ve como heróico no livro, e tampouco é retratadocomo herói no filme. Dona Heloísa também nãocede a tentações do gênero. O começo do filme (edo livro), Graciliano esperando em casa serpreso, de fato se passou assim:

No fundo era a ilusão de prisão do peque-no-burguês. Nem ele nem eu estávamos preocu-pados, achávamos que ele voltaria logo. Ele fez amala com pijamas, cuecas, como se fosse voltarem poucos dias. A pena que eu tenho do Gracenão ver o filme é imensa. E aquela cena final,quando ele joga o chapéu num gesto de esperan-ça, coisa que ele nunca faria, porque sempre foimuito contido (mordia os lábios, tirava a pele doslábios para não extravasar), achei maravilhosa.

Quando Graciliano esteve na Casa de Detcn-ção è Correção no Rio, na Rua Frei Caneca,embora inicialmente Dona Heloísa só pudessevisitá-lo de 15 em 15 dias, ia diariamente à prisão,na esperança de fazer chegar a ele algumas frutas,bilhetes, saber notícia. De fato, como no filme,levou-lhe uma garrafa de aguardente enrolada emuma caixa de algodão, e os originais de Angústia,que ele lhe pediu que escondesse, ficaram duran-te algum tempo enterrados no terreno de Otília,irmã de Grace.

Apesar de, a cada nova sessão, Dona Heloísadescobrir novos detalhes — "nada no filme égratuito", garante — ela diz que, na verdade,Memórias do Cárcere não tem importância quan-do fala dela ou do marido:

O que importa, no livro e no filme, é ocontexto social que faz com que se prenda umchefe de família por bobagens, miudezas.

Empolgada com o filme ("sou a menos indi-cada para dar uma opinião sobre ele"), DonaHeloísa acha que Nélson foi "um gênio", porabrir e fechar o filme com o Hino Nacional, epensa que Graciliano concordaria plenamentecom o diretor. O escritor, lembra ela, foi criticadoem Alagoas por proibir que se cantasse o hino doEstado diariamente, no colégio que dirigia, atitu-de interpretada por alguns como antipatriótica.Não conheço ninguém que fosse maispatriota do que o Grace, mas qualquer pessoa debom senso, com um mínimo de gosto, achariauma lástima a letra que falasse "Alagoas, estrelaradiosa/que refulges ao sorrir da manhã/almapulcra de nossos avós..." Já imaginou isso canta-do todo dia de manhã, "alma pulcra de nossosavós"? Ele tinha mais é que proibir. Mas nasnoites do Rio, quando saía com amigos, o Zélins(José Lins do Rego) e outros, acabavam todos nasdunas da praia de Ipanema, morrendo de rir, ecantando o Hino de Alagoas.

Mulher de prefeito em 1930 ("já fui primeira-dama de Palmeira dos índios, conta rindo), DonaHeloísa estava acostumada a lidar com políticos cautoridades, atividade exercitada no tempo daprisão do marido. Pelo envolvimento com ospresos, ela se voltou para a política, entrandopara o Partido Comunista.

Sou como a Baleia de Vidas Secas, acadela que morre desejando acordar num mundocheio de preás. Mas eu não queria morrer so-nhando com isso, preferia viver assim.

Apesar da fama de difícil, seco, fechado,ranzinza, mal-humorado, Dona Heloísa garanteque a convivência com Graciliano foi "facílima".O escritor detestava mulher submissa ("ele sem-pre enalteceu as mulheres em seus romances",observa), e nunca exigiu dela que exibisse pren-das domésticas.Ele queria a minha companhia, conversá-vamos tanto, eu acompanhava tanto o seu traba-lho, decifrando aquela letrinha miúda, que eudizia: "Se você fosse sapateiro, eu aprendia afazer sola, se fosse alfaiate eu aprendia a cos-turar".

GRACILIANO,

lembra Dona Heloí-sa, náo ficou nem melhor nem piordepois da prisão, que por um lado oaproximou da realidade, "fez com

que perdesse alguns hábitos burgueses."Mas ele náo era de chorar mágoas, e a suavisão do cárcere, mais clara que nas suas Memó-rias, é impossível. Terrível mesmo foi a ColôniaCorrecional, em Angra dos Reis, onde ele perdeu10 quilos em 14 dias (dois para ir, dois paravoltar). Mas na Frei Caneca, não foi tão ruim.Afinal, as melhores pessoas da época estavam nacadeia — diz.

Dona Heloísa surpreende ao falar que Graci-liano não tinha a menor presença de espírito queera sempre pego de surpresa, superdistraído. Epara ele, o melhor lugar do mundo era Alagoas:Uma vez, em Paris, impressionados com abeleza da cidade, eu lhe perguntei: onde vocêgostaria de nascer. Ele respondeu: no Brasil.Perguntei em que lugar do Brasil. Ele respondeu:em Alagoas. Isto aqui é muito bonito, mas não énosso. E o Brasil está engatinhando.

Dona Heloísa ressalta que, afinal, ninguémmelhor do que os livros de Graciliano para falardo escritor, de sua visão de mundo.O que importa náo é o que eu digobrincando, e sim o que eu escrevo. O que pensoestá nas minhas obras. Será que escrevo emchinês? — disse-lhe um dia o escritor. Seus 12livros, traduzidos para 28 países, do finlandês aojaponês, circulam no Brasil em quatro milhões e106 mil exemplares, c em mais de um milhão deunidades no exterior.

A longa convivência com Graciliano, porém,convivência que não diminuiu após a sua morte —autoriza Dona Heloísa a esclarecer um pontosobre o temperamento do marido:Me recuso a aceitar a afirmação de queele era pessimista. Náo era, de jeito nenhum. Mascomo ele poderia ser otimista no Brasil de Fabia-nos que ele viu no final do século passado nafazenda do pai c registrou em Vidas Secas? Lvendo o Brasil de hoje, com a proliferação detantos Fabianos pelas estradas do país, podemdizer que ele era pessimista?

SUSANA SCH1LD

£ £ Tl^í STOU numa situação dosBU diabos, minha filha, por tua

causa. Devo repetir-te que teamo como um doido?""Amo-te com ternura, com saudade, com

indignação e com ódio. Confesso-te honestamen-te o que sou. Se te náo agradam sentimentos tãoexcessivos, mata-me. Mas náo me mates logo:mata-me devagar.""Minha querida noiva: duas cartas e umretrato no mesmo dia deram-me, naturalmente, atentação de abraçar a empregada do correio."

(Trechos de cartas escritas por GracilianoRamos à noiva Heloísa, em fevereiro de1928).É bem provável que o público de Memória»

do Cárcere (estréia segunda-feira no Rio) tenhadificuldades para associar o autor dessas cartasdesbragadamente românticas à imagem rude,intolerante, humilhada e aviltada na notável in-terpretação de Carlos Vereza. Afinal, no admirá-vel filme de Nélson Pereira dos Santos, a condi-ção humana em cárceres mais amplos, represen-tada através da luta pela dignidade de um dosmaiores escritores brasileiros, fala mais alto queeventuais rasgos de romantismo.

É com voz baixa e fala rápida ("só tenhovírgulas, nunca tenho pontos", avisa) que DonaHeloísa Ramos lembra os 25 anos de casamentocom Grace. Em um restaurante de Copacabana, acomida esfria no prato, ela se esquece de comerpara contar histórias, e confessa:

Náo largo o passado. — Faz uma ressalva:O passado ilumina, mas não aquece. — E umpedido: — Por favor, minha filha, não me façaparecer piegas ou sentimental, isso é ridículonuma velha de 74 anos.

Por uma misteriosa alquimia, passado e pre-sente, para Heloísa Ramos, são uma coisa só, detal forma está impregnada de lembranças, asrecordações vivas em sua mente. Recusa o rótulode nostalgia e explica:

Não é nada disso, é que, pensando nopassado, vivo tudo de novo.

De Graciliano Ramos, já se disse, pela suaforma rústica e objetiva, que era "seco e ásperocomo um cacto", imagem das mais inadequadas,segundo a abalizada opinião de Dona Heloísa, ouLó, como era chamada por Graciliano. Conhece-ram-se no Natal de 1927, em Palmeira dos índios.Ele tinha 35 anos, era viúvo há sete, tinha quatrofilhos. Ela tinha 18. A mesma diferença de idadedos pais de Graciliano, e também de PauloHonório e Madalena, em São Bernardo.

Dona Heloísa ri ao lembrar a paixão deGraciliano, no mais autêntico estilo do "amor àprimeira vista". Depois de passeios pela frente dacasa onde ela se hospedava, para vê-la à janela, onamoro confirmou-se em festa beneficente. Porironia, a brincadeira preferida dos jovens daépoca era a carceragem — uma jovem ficavapresa, e para tirá-la "da prisão," o rapaz pagavauma prenda, destinada à Igreja, que ficou "ricanaquela noite.

Graciliano pagou uma fortuna para melibertar — lembra Dona Heloísa. Depois, pediu-aem casamento, e atenuou suas dúvidas quanto aoamor que sentia por ele: "O amor que eu tenho étanto que dá para os dois", disse-lhe Graciliano.A 28 de fevereiro de 1928, casaram-se.

VIÚVA

há 31 anos, Dona Heloísarevive o passado em seus pensamen-tos, alterna lembranças com a em-polgaçáo, inevitável, que sente em

relação ao presente. Foi três vezes à Europa,ficou dois meses na China, lamenta a perda dosparentes e amigos que se foram — Portinari,Teotônio Vilela, Pedro Nava entre tantos outrosmas encontrou equilíbrio na alegria do nasci-mento de nove netos e dez bisnetos. Muitoocupada, diz não ter medo da morte:

Já doei meus olhos, quem quiser qualqueroutra coisa pode pegar, só não confio muito nomeu fígado, por causa do uísque semanal, ou nocoração, meio bombardeado. Quero ser incinera-da. Nunca fui ao cemitério visitar o túmulo deGraciliano. Ele está vivo dentro de mim.

Não é difícil imaginar o impacto emocionalde Dona Heloísa ao assistir a Memórias doCárcere. Já o viu três vezes, e será uma especta-dora assídua. Repetirá o filme várias e váriasvezes, como fez com Vidas Secas (também deNélson Pereira dos Santos) ou São Bernardo (deLeon Hirzman). É como se todo o passado,compartilhado com Graciliano, voltasse, os per-sonagens que já conhecia antes do livro pelasconversas do marido, mais íntimos ainda atravésda datilografia dos originais, da revisão das pro-vas, tivessem vida na tela.

Ela fala das origens de Memórias do Cárcere.Em 1945, Grace começou a escrever três capítu-los, sem mencionar pessoas da família ou osconhecidos deixados em Alagoas.Ele não estava certo das soluções a utili-

zar no livro, e a leitura desse primeiro esforço nãolhe trouxe nenhum entusiasmo. Também meparece que as coisas ficavam um pouco no ar. Eletinha escrúpulos em mencionar pessoas vivas, e,no que me tocava, tirei-lhe as dúvidas. Pouco apouco, lembrando fatos antigos, passou a acharnatural trazer a público pequenos casos pessoais.E a partir dessa época foi que me tornei uma dassuas personagens. Apareço no livro como ele mevia. E claro que, personagem como as outras, nãofujo àquela observação inicial: "Omitirei aconte-cimentos essenciais e ampliarei insignificâncias."

No filme de Nélson Pereira dos Santos, DonaHeloísa é representada por Glória Pires. É combenevolência e esportiva que encara a cena ini-ciai, onde é retratada tão ciumenta e voluntário-sa, reclamando das amantes c dos livros. Com armuito feminino e repleto de ironia, Dona Heloísaobserva:

O Grace é que era ciumento, mas ele nãoadmitia. Dizia que era zelo de todos os homens, eque a ciumenta era eu. Mas eu não me achava.

Foi com total confiança no diretor que DonaHeloísa aguardou a realização do filme, recusan-do-se mesmo a ler a sinopse.Náo fui eu que escrevi o livro, não enten-do de cinema, como poderia pensar em interferir?

Hoje, na memória da viúva, passado e presente sefundem numa única realidade viva

E []

E

8 d CADERNO B ? sexta-feira, 15/0/84

ARTES PLASTICAS

MAURÍCIO DE MAGALHÃES

UM

ARTISTA

EM PAZ

COM A

NATUREZA

TT ERDE-claro, verde-escuro, verde desbota-do, verde vivo. Verde-abacáte, verde-garrafa, verde-oliva, verde-bandeira. Ver-

des e mais verdes, das paisagens de Campos doJordão, na Serra do Mar, e de Barbacena e Tiraden-tes, na Serra da Mantiqueira. Fof o que captouMaurício de Magalhães, nas 25 telas a óleo queestará expondo até sábado, na Galeria Basílio, doShopping Center Cassino Atlântico.

Um crítico que analisar os quadros de Maurí-cio poderá defini-los como figurativos. Mas elepróprio prefere não classificá-los neste ou em outroestilo artístico.

Simplesmente — diz o pintor — procuroretratar o mundo como eu vejo.Mundo que tanto pode ser de paisagens como

casarios, bosques e montanhas, como de naturezas-mortas.

Embora a figura humana não faça parte de suaobra, é nela sugerida, ora em vasos de barro (dosquais pendem graciosas peperònias), ora em doisateliês: um. tendo encostado na parede uma moldu-ra e uma tela emoldurada, sugerindo que umhomem está prestes a iniciar uma pintura; outro, opróprio ateliê de Maurício, onde há uma estantecom livros, tintas, pincéis, duas telas (unia das quaispronta). E. ainda, seu auto-retrato.

Em 1943, ele expôs coletivamente, pela pri-meira vez. na Sociedade de Belas-Artes AntônioParreiras, em Juiz de Fora, com o grupo de alunosde Edson Motta. "Cuja vida pictórica", diz o críticoJ. M. dos Reis Júnior, no convite da exposição deMaurício de Magalhães, "é um exemplo de probida-de profissional, seus quadros são equações plásticasdas suas sensações, sem recurso a modismos". E arespeito de Maurício, djz que ele que "segue a liçãoherdada do mestre: trabalha laboriosamente paratambém transformar em pintura as sensações que osquadros da natureza lhe provocam".

E avesso a modismos, impostos, no seu enten-der, "por uma comercialização desenfreada da arte,da qual acabamos nos tornando vítimas. Mas,quanto à arte em si. considera-a uma necessidadevital:

O homem precisa dela, quer fazendo-a,quer usufruindo-a — afirma.

No entanto, para Maurício de Magalhães, artenão é a feita por "alguém

que. digamos, pega umbalde de tinta e joga numa tela, displicentemente, à

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JORNAL DO BRASIL

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espera que lhe digam: Genial!" Embora não negueque ela é hoje um mercado importante, "mas não aponto de determinar o que dela deve ou não serconsumido", sustenta que artista não é gênio. Antesde tudo, tem de ser humilde e honesto consigopróprio.

— Com Edson Motta e Ado Malagoli, apren-di que quem é humilde e honesto pode realizar umtrabalho tão importante quanto qualquer outro. E oartista não passa de mero trabalhador, que põe oseu trabalho à disposição de terceiros.

Certa vez, na matriz de Tiradentes. MinasGerais. Maurício ouviu um concerto com a Qrques-tra Sinfônica da Universidade de Bonn. O som deviolinos, violas, violoncelos e composições de Mo-

Para sua atualexposição,

Maurício deMagalhães foi

buscar anatureza nas

Serras do Mare da

Mantiqueira,enchendo suas

telas de verde econtrastando-as

com motivoscomo

naturezas-mor-tas, embora

não se ache umfigurativo

zart, Beethoven, interpretadas pela orquestra, eramouvidos atentamente pelo povo local, "gente sim-pies, com uma incrível cultura musical", observou.

A exemplo do que assistiu em Tiradentes, "aarte, pela sua universalidade", afirma, "é acessívela quem por ela se sensibilize". E quem a realizadesenvolve uma atividade lúdica:

— O homem que trabalha no de que gosta éum homem realizado — diz Maurício de Magalhães.Principalmente em contato com a natureza, que eleretrata, "porque não entendo agredir esse espetácu-Io lindo, com quem devemos viver em harmonia".Essa harmonia na qual o artista, em paz consigomesmo, busca suas aspirações, "manifestando-medo jeito que sou. como indivíduo, e não comomassa".

TEATRO/ "AS BRUXAS ESTÃO SOLTAS"

PAINEL FEMININO"O ARA a criação de As Bruxas Estão Soltas —

0 título se explica segundo a produção,como "uma homenagem aquelas mulheresda Idade Média que, por terem o poder da cura,viraram churrasquinho nas fogueiras da Santa In-quisição." — Foi reunida uma equipe de 33 mulhe-res que pretendeu desenhar um painel sobre acondição feminina no Brasil. Não é propriamenteum texto que se proponha a contar uma história,mas várias, através de cenas — reportagens quedemonstram os preconceitos, os condicionantessociais e a violência que atuam sobre as mulheres.Sao 11 cenas, três entreatos (dispensáveis) e umprólogo que mapeam as situações mais recorrentesque mantém as mulheres em secular dependência.A ambição deste projeto, portanto, é de servirquase como um panfleto didático capaz de falar àsmulheres sobre temas que. a rigor, já são de seuconhecimento (ou vivência). A autora ísis Baiãonão procurou a originalidade para tratar do assunto,mas utilizou todos os chavões sobre a temática,talvez até propositalmente, mas que no palco resul-tam apenas em lugares comuns.

O texto se mostra um pouco mais interessantequando a autora apela para o humor, como é o casode Aparição da Virgem Maria no SOS Mulher ou AsMulheres Vão À Luta. cena na qual as mulherestentam conquistar os homens, que se assustam comesta ousadia. Ou cm Anima, que numa chave maispoética, trata com sensibilidade do desejo feminino.

O resgate, no entanto, se esvai entre a brincadeirade humor ralo ou a indignação que não encontrasatisfatória correspondência verbal. Temas tãoatuais como o aborto e a violência contra a mulhersão tratados como verdadeiras aulas e quase nuncase coloca na cena da discussão a figura masculina. Ohomem é o carrasco, quase nunca objeto do desejofeminino. Em nenhum instante apresenta-se como ocompanheiro, acentuando a tendência geral à cari-catura e á ridicularização que arrefece o debatemais conseqüente.

A diretora Maria Lúcia Vidal elaborou oespetáculo sobre a comunicação direta, que sesupõe, o texto também pretendeu estabelecer. Nãohá nenhum detalhamento ou elaboração maior. Ascenas são apresentadas em sucessão de estilosindefiníveis (farsa, chanchada, drama psicológico),dando a nítida impressão de que não houve umplano geral de montagem que justificasse tantas idase vindas. A proximidade dos espectadores da ação— no Espaço Petit Studio o público está no máximoa dois metros do palco — torna, às vezes, difícil oestabelecimento da intermediação teatral. As inter-pretações das atrizes ficam em exposição máxima,como se fossem fotografias em processo de revela-ção, e desta forma as imperfeições se evidenciam.Mesmo os esforços de composição de Thais Balloni,em especial nos papéis masculinos, a figura intensade Ivete Miloski e a entrega de Therezinha Marçal,

não são suficientes para compor um quadro maisharmonioso do elenco.

As Bruxas Estão Soltas não ultrapassa o planode discussão proposto pelas revistas femininas oupelos programas de televisão dedicados às mulhe-res. A única e tímida tentativa de incorporar aplatéia a este debate, quando surge em cena oFantasma da Culpa, e a idéia da mulher ambíguatão bem representada pela figura da sereia, quepoderia sugerir um adensamento do tema, sãojogadas fora. Ainda não foi desta vez que a questãofeminina chegou com impacto e densidade ao palco.As próprias mulheres que iniciaram o espetáculodelimitaram o alcance deste painel, que se tivesse sefixado na reportagem direta talvez encontrasse aforça que busca nas quase duas horas de suaduração sem que o consiga na maioria do tempo.

MACKSEN LUIZ

RELIGIÃO

BÉATRIX

REYNAL

Ti HT EU amigo Luiz de Araújo Silvaemprestou-me recentemente umlivro de Béatrix Reynal, com belo

prefácio de Fortunat Strowski, que já este-ve lecionando no Brasil. Fala-nos ele damenina que, tendo nascido, como sabemos,no Uruguai, vai para a França com a avóquerida, cujo nome tomou por pseudôni-mo, pois chamava-se na verdade MarcelleJaulent. Se não se naturalizou francesa (oujá teria essa nacionalidade como filha defranceses?), o fato é que a França passou aser a sua pátria querida, que jamais esque-ceria e pela qual ia dar tudo o que tinha.Pois, tendo vindo ao Brasil para ganhar avida, "expressão severa, mas todavia suave,se a compreendemos bem', como observaStrowski, a roda da tortuna a favorece. "Acasa em que habita hoje (diz o prefaciadorem 1941) não parece em nada com aquelaem que sua avó a esperava, mas está repletade belas coisas, das quais a menor ofuscariatoda a aldeia".

Mas essa riqueza obtida atinai no Bra-|il, talvez por ocasião de um segundo casa-mento, não ia durar muito tempo na mãogenerosa que escrevia poemas, mas se abriatambém, como a da mulher torte da Escri-tura, em favor dos pobres e necessitados.Estes foram inicialmente os seus próprioscompatriotas, vítimas da segunda grandeguerra, sendo que a primeira já lhe levara oprimeiro marido. Lembro-me que foi Gus-favo Corção que me falou primeiro da suaivnerosidade.'que vi depois comentada por

|

Béatrix: mão generosa em que ariqueza não durou muito tempo

outras pessoas. Generosidade que a empo-brecera de novo. E que não beneficiaraapenas a França, mas várias das nossasinstituições, como a Pró-Matre. a CruzVermelha e campanhas em favor dos tuber-gulosos (aos quais dou seu colar de brilhan-tes), e leprosos, e cegos, e mãe pobre, emãe negra, e crianças abandonadas. Nãofoi em vão que estudara em Aries com asIrmãs de São Vicente de Paulo,

Por ocasião das recentes comemora-ções pelo Dia D, quando 40 anos atrásdesembarcavam os aliados na Normandiapara libertarem a França e o mundo dostacões de Hitler e Mussolini, Beatriz Rey-nal, entrevistada por Elizabeth Orsini, nãolamenta a pobreza atual e declarada quedaria tudo de novo pela felicidade do próxi-mo. E. guando lhe informam do projeto doDeputado Álvaro Valle para que o nossoGoverno lhe conceda uma pensão, se con-'.essa surpresa: não esperava esse go*to de

As Bruxas Estão Soltas. De ísis Baião. Roteiro doespetáculo: Isis Baião e Maria Lúcia Vidal. Música edireção musical de Vera Terra. Direção, cenário e figurinosde Maria Lúcia Vidal. Coreografia de Regina Miranda.Sonoplastia: Xodó. Iluminação. Bartira de Barros. Produ-ção executiva: Vera Alvarez. Coordenação de pesquisa:Hildézia Medieros. Com Ivete Miloski, Maria Lúcia Vidal,Therezinha Marçal, Maria Alice Mansur e Thais Balloni.Espaço Petit Studio. Tempo de duração: 1h50min. comintervalo.

pessoa que nem conhece. Seria o caso deperguntarmos se ela conhecia cada compa-triota e cada doente ou pobre que ajudou...

No livro Au fond du Coeur, prefaciadopor Fortunat Strowski, há um poema, queele cita, intitulado Prière, onde a autora,ainda no tempo da fortuna, sonha voltar umdia à sua aldeia. Creio que esse sonho nãose realizou, pois já não haveria dinheiropara a viagem... Eis o poema, que tenteitraduzir:Meu Deus, fazei que um dia eu volte àminha aldeiaE reveja o meu quarto onde o papel rosadoTrazia em seus florões uma alegre paisagemE assomava à janela o lilás perfumado!Fazei que ainda visite o velho cemitério,Onde dormem os meus, que não revi ia-mais,E possa enfim rezar sobre as campasamigas,Ocultas sob a hera ou folhas outonais...Dai-me rever tambénfas flores pelo campo,O poço onde me olhei tantas e tantas vezes,Os rebanhos de lã alvejando no verdeE o riso rude e bom dos pobres campo-neses.Que o tempo esteja firme e as parreirasmaduras,Que o riacho a correr ressoe em meusouvidosE eu encontre de novo, embora desbo-fados,Os brinauedos de outrora — ó tesourosperdidos!Miosótis azuis ornem ainda a mesa,Onde alegre e feliz preparava a lição,E que uma voz amiga, uma voz caridosa,Cante, para embalar-me, uma antigacanção...

DOM^MARCOS BARBOSA

SHOW/RUMO AO RIO

BUXIXOS

URBANOS

NO

PLANETÁRIO

OS grupos paulistas resolve-

ram, finalmente, insistircom o Rio de Janeiro, mos-

trando todo o talento de que sãocapazes. Principalmente quando setrata do Grupo Rumo, sem dúvidao melhor de todos, apesar de todo otalento, também, dos grupos Pre-meditando o Breque, o Premê e oLíngua de Trapo. Todos falam(cantam) a mesma linguagem, prin-cipalmente a- dos jovens mesmo,mas o Rumo consegue cantar emostrar porque é o melhor destanova geração de músicos paulistas.

O segredo talvez esteja justa-mente na .palavra música, pois oRumo é uma oficina de sons, umconjunto que tem o dom de juntarvários ritmos — notadamente osamba — e criar em cima. realizan-do um espetáculo dos mais variados(sem perda de qualidade em ne-nhum momento), e gostoso. Aatual temporada do grupo — atédomingo, no Circo Planetário —traz a mesma marca de talento e dealegria de mais de um ano atrás,quando realizaram sua primeiraapresentação no Rio, lotando a Sa-la Funarte Sidney Miller durantequase duas semanas.

Atualmente, com esta segundaapresentação na cidade, dentro daprogramação Buxixos Urbanos, oGrupo Rumo marca mais uma vez asua presença. Mesmo sendo umgrupo de um só compositor — LuizTatit, que tem, em algumas compo-sições, a colaboração Zé CarlosRibeiro e Pedro Mourâo.— é bom,é muito bom. Como provam esteespetáculo — Rumo no Rio e seurepertório de 25 composições, Re-pertório que começou cantando opovo da antiga como Noel Rosa (dequem conseguem desencavar músi-cas pouco conhecidas como "SejaBreve" ou "Não Resta a MenorDúvida", de Noel e Hervê Cordo-vil), Lamartine Babo e Sinhô, noprimeiro disco da rapaziada.

Mas que encontraram em LuizTatit. já no segundo LP.ocomposi-tor do grupo capaz de pegar emusicar as situações mais doidas domundo, como provam este atualshow e músicas como Olhando aPaisagem (a da Odete), ou as maisprosaicas, como na composição NoDecorrer da Madrugada. Agora, seo grupo tem um compositor detamanha capacidade, é porque me-rece, pois seus 10 integrantes conse-guem, por mais incrível que pareça,uma unidade incrível. Unidade on-de não cabe o estrelismo, e cadaum, claro que com destaques, temsua oportunidade, sua vez de mos-trar do que é capaz.

E aí tem-se de destacar, me per-doe a unidade de um grupo tãocoeso, a voz de Ná Ozzetti — muitoboa mesmo, e uma das provas é ainterpretação do clássico Vingança,do mestre Lupicínio Rodrigues, fo-ra outro grande momento que éFalta Alguma Coisa, de Zé CarlosRibeiro, que conta também comuma participação excelente do saxde Hélio Ziskind, músico da maiorcategoria, assim como o restantedesse brilhante time, integrado ain-da por Akira Ueno, Ciça Tuccori,Gal Oppido, Geraldo Leite (quefaz outro momento muito bom des-te show com o Carnaval do Geral-do), Paulo Tatit, Pedro Mourão,Luiz Tatit e Zé Carlos Ribeiro.Time que consegue realizar umshow muito bom, mesmo onde oantigo e o novo convivem com igualintensidade.

JOSE CARLOS OLIVEIRA

DIANA ARAGAO

Freud »

pré-freudiano1.1 REUD no Distante País da Alma. Drama

Jj" teatral escrito pelo norte-americanoHenry Denker, traduzido e dirigido por

Flávio Rangel. Em cartaz no Teatro ClaraNunes (Rio). No elenco homogêneo, destacam-se naturalmente Edwin Luisi e Ariclé Perez.Seria justíssimo citar outros nomes, mas Edwine Ariclé, interpretando Dr. Freud e FrauleinElisabeth Von R., ocupam o centro do drama,em longo, Jacerantef comovente, inesquecíveldesempenho. Além disso, este comentarista nãopretende fazer critica teatral — contentando-seem dizer assim: vi o espetáculo duas vezes epretendo voltar a vê-lo assiduamente, enquantoestiver em cartaz, E tudo indica que estará emcartaz por muitos meses ainda.

Estamos em Viena, 1938. Os nazistas chega-ram. O Dr. Sigmund Freud, já velho e mereci-damente respeitado no mundo inteiro, encontra-se em sua residência que é também seu consulto-rio. Tem sido longo e venturoso o seu casamentocom Martha Bernavs, a companheira com quemvive ainda nesse dia, e com quem viajará paraLondres, onde chegarão na qualidade de refu-giados. A guerra ainda não estourou: mas omundo, impassível, vé o Chanceler Adolf Hitlerexecutando ponto por ponto o seu programa dedominação, antecipado nas páginas de MeinKampf e reiterado em todas as suas arengas àmultidão de fanáticos.

Enquanto espera o embarque forçado para aInglaterra, Freud recorda... Ele abre o DossiêElisabeth Von R. — e recorda... Elisabeth erahistérica. Freúdj jovem neurologista, recém-chegara de Paris, onde assistira às aulas dehipnotismo do Dr. Charcot. A Neurologia ébem capaz de curar Elisabeth Von R. — a nãoser que a doença de Elisabeth, que paralisa aspernas de Elisabeth, não esteja propriamente nosistema nervoso dela... A intuição genial deFreud conduzirá o tratamento de Elisabethatravés de um labirinto nunca explorado antesde Freud... Um labirinto que está no cérebro deElisabeth mas não é parte constitutiva do cére-bro de Elisabeth...

O lance realmente brilhante de Henry Den-ker, autor da peça, reside nessa escolha dos doisextremos históricos em que se polariza a desço-berta de Sigmund Freud, igualando-o aos gêniosda raça humana. Na extremidade inicial, temosa Neuropsiquiatria. Na extremidade final (masnão derradeira, para honra da humanidade,encontramos os Inimigos do Homem queimandoas obras de Freud em fogueiras medievais redivi-vas — os Inimigos do Homem comandados porum histérico paradigmático — Adolfo Hitler,indivíduo do sexo masculino, comprovaçãoaberrrante da teoria freudiana de que Histeria,embora derive do vocábulo Útero em sua origemmais remota, náo é doença exclusiva das mu-lheres...

O espetáculo do Teatro Clara Nunes nosmostra, portanto, um Dr. Freud em sua fasepré-freudiana... Isto nos deixa à vontade pararecomendá-lo até mesmo a alguns espíritos quepor objeção de consciência, quer dizer, pormotivo de inquietação religiosa autêntica, náopodem aceitar na totalidade os postulados deFreud... Mesmo esses espíritos religiosos podemaceitar a premissa decorrente da já mencionadaintuição genial] É dessa premissa que, por suavez, decorre toda a construção modernamenteconhecida por Psicanálise. Ela pode ser ditaassim:

— Todos os sintomas apresentados porFraulein Elisabeth se assemelham aos sintomasencontrados nos casos clássicos de histeria ferni-nina. Mas a doença de que ela padece, ao quetudo indica, não está concretamente em seucérebro; mas sim em sua consciência... nãopropriamente em sua consciência, que é apenasum vazio alojado no cérebro, mas. na verdade...na verdade... em sua ALMA! Na alma deElisabeth Von R.f

Acreditando fervorosamente na existênciadesse labirinto, Freud e Elisabeth, num rudecombate que pouco a pouco se transforma emaliança, vão chegar à conclusão insofismável deque — a doença de Elisabeth é toda feita dePALAVRAS!

Fascinante Dr. Freud, fascinante peça deHenry Denker, fascinante espetáculo em cenano Rio de Janeiro...

sessão especial

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KUNG FU E OS MATADORES

DO KARATE"

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CHAN HUN'Z,

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MÚSICA

MUNICIPAL

REPETE "NOITE

DE GALA"

O levou opai a programar a sua repetição,a preços reduzidos, o que ocor-rcria este sábado. Entre a deci-são e o fato, entretanto, faleceuna Itália, aos 91 anos, a mãe domaestro Anton Guadagno (agrande estrela de sábado últi-mo). Numa extraordinária de-monstraçào de profissionalismoe respeito a um país estrangeiro,o maestro comunicou a direçãodo Teatro que, "como um solda-do", deixaria de ir ao funeral seo concerto fosse mantido para ... . ,sábado. O Teatro, naturalmen- blv,ru Arc"erte, não lhe exigiu este sacrifício: o concerto se realiza domingo, íts20h30min, e o maestro receberá o título que já lhe estavareservado: o de Maestro Emérito da Temporada Lírica.

Uma das mais ilustres intérpretes portuguesas — a sopranoElvira Archer — apresenta-se hoje na Sala Cecília Meireles numrecital-cie canções. Residindo atualmente em Augsburg, Alemã-nha, Elvira Archer gravou há três anos uma coleção de lieder deVi» na da Mota num LP onde transparece um timbre puríssimo euma fina interpretação. A própria Elvira Archer é responsávelpelo ressurgimento dessa parte da obra de Viana da Mota — océlebre pianista nascido em 1868 que chegou a ser consideradoum dos principais sucessores de Liszt, e a quem Busoni dedicou assuas transcrições pianísticas de Prelúdios Corais de Bach.

O Conservatório Brasileiro de Música está realizando emjulho um novo vestibular para o seu curso de formação demusicoterapeutas. A musicoterapia é uma especialidade em plenodesenvolvimento, e o curso do CBM procura desenvolver acriatividade do aluno através de um trabalho de sensibilização. Asprovas realizam-se a 27 e 28 de junho (habilidade específica) c 8 e9 de julho (núcleo comum).

LUIZ PAULO HORTA

P O GRANDE SUCESSO DO TEATRO CARIOCA

BESAME MUCHO

TEMPORADA POPULAR

TEATRO JOÃO CAETANO - TEL 221-0305

Fórmula infalívelNada é mais irritante ho-

je para qualquer pessoa doque ficar em casa à noite cir dormir depois das últimasedições dos jornais da TV.

E uma fórmula infalívelpara se ir para a cama in-dignado, revoltado, aca-brunhado.

O desfile diário pelo ví-deo das figuras que fazem apolítica nacional, a indigên-

cia dos seus discursos, ainsinceridade das declara-ções, o baixo nível das jo-,gadas e artimanhas daquelaextensa c repetitiva galeriade senhores sem o menorrespeito pelo país e suagente fazem qualquer umse' arrepender de ter nas-cido.• Pelo menos de ter nasci-do no Brasil.

Desistência• Do Vice Aureliano Chaves, respondendo a um interlo-cutor curioso em saber o que o Presidente Figueiredoiria fazer agora:

— Eu já desisti de entender o que o Presidente fez;quanto mais tentar adivinhar o que ele fará!

LA• Do ex-Ministro MárioHenrique Siifionsen, a propó-silo do comportamento dosEstados Unidos em relação àpolítica econômica que pre-tendem exportar:

— Embora bem mais so-fisticada, a reaganomia segueos mesmos princípios centraisda experiência anti-inflacio-nária da Argentina em 1980 cdo Chile entre 79 e 82.

E CASe há urna coisa que é boa

para os Estados Unidos e pés-sima para o Brasil é precisa-mente a política econômicado Presidente Reagan.

É bom lembrar que a Ar-gentina em 1980 tinha umainflação que beirava os 400%e o Chile no período 79-82debatia-se mima inflação queultrapassava os 6(10%.

De mudança

A Sra Beki Klabin vai trocar brevemente a VieiraSouto pela Delfim Moreira.

Comprou o 10° andar do edifício Juan les Pins por 1milhão 350 mil dólares, cash.

Muda-se logo em seguida a pequenas reformas 110apartamento.

Quem cantaNão será surpresa se em

julho do ano que vem o Tea-tro Municipal vier a abrirsuas portas para a apresenta-ção de Plácido Domingo.

O cantor viria estrelar aremontagem de O Guarani,de Carlos Gomes, trazido pe-

la Ibéria, empresa pela qualfoi contratado por um anopara divulgação cultural.• Datas há na agenda deDomingo. Só não se sabe atéagora se as há também na doMunicipal.

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Tempo

quente

Nas vésperas dc partir cmviagem dc turismo pela Euro-pa, o ex-Presidente Geisel foiconvidado a dar uma entrevistano programa de TV Diálogo.

Recusou-se terminante-mente:

— O tempo está quentedemais no Brasil, estou indopara a Europa e não falo dejeito nenhum.

* ? ?lSc falasse, certamente faria

explodir os termômetros nacio-nais.

¦ ¦ ¦"Thin

Cows"Para o Governo dos Estados

Unidos, a hora ê dc apertar oscintos.

Pelo menos no que loca àspromoções de sua Embaixadacm Brasília, que começou porcancelar o Festival de Jazi quepromovia há seis anos, sempreem outubro, com grande sii-cesso.

Em seguida, chegou a vc: do4 dc Julho, que este ano nãosuscitará, como sempre aconic-ceu, uma grande recepção —ate' um monumental piqueniquechegou um ano a ser oferecido— mas um modestíssimo vind'honneur marcado para reali-zar-se das 12h ás 13h30min.

O Governo americano, aocontrário dc outros, acreditaque dcficits orçamentários,quando existem, devem sercombalidos.

¦ ¦ ¦

Em pacoteO editor Geraldo Jordão Pc-

reira está comemorando a pre-miação maciça que sua Sala-mandra recebeu este ano noletor de literatura infantil.

Bisa Bia, Hisa Bel, de AnaMaria Machado, ganhou o pré-mio da Bienal de São Paulo,oferecido pelo Banco Noroes-te, e Os Bichos Que Eu Tive, dcSilvia Orthoff, ficou com o pré-mio de Melhor Livro do Anoda Fundação Nacional do Li-vro Infantil.

Ainda da Salamandra, doisoutros livros foram premiadospela FNLI: Sapomorfose, deCora Rónai, e Casos da Fazen-da do Retiro, do jornalista Vil-las-Boas Corrêa.

¦ ¦ ¦

Espetáculo

de impacto

O teatro de Gil Vicente,mais especificamente o Autoda Barca do Inferno, vai subir àcena do Teatro Villa-Lobos apartir do dia Io de agosto.

Está sendo criada em cimado texto original do grandedramaturgo português umaópera-rock que pretende ser ogrande espetáculo dc teatro deimpacto do segundo semestre.

A adaptação está entregue aCarlos Wilson, a coreografia aRicardo Bandeira, a música aCharlie Chan e a produção aCarlos Fonseca, também co-nhecido na1 intimidade dos ami-gos como Carlinhos Doce Lar.

Mirtia e Antonio Gallotti no dia deseu casamento

TEMPOS

BICUDOSNo domingo passado, sob o título Com pressa,esta coluna publicou a seguinte nota:"O mendigo que faz ponto quase diariamente

na esquina das ruas Barão de Ipanema e N Sra deCopacabana, na calçada oposta à da Colombo, éuma pessoa no mínimo com o tempo contado.

Pelo menos, chega a seu ponto de manhã e seretira à tarde sempre de táxi".» * *

Ontem, esta coluna recebeu a seguinte carta:"Prezado colunista, senti-me muito honradoem ser alvo de uma notícia em sua seção, mas VSa há de convir que poderá me prejudicar pordesconhecer a realidade dos fatos.

Não que eu seja esbanjador. Sou obrigado alargar meu local de trabalho porque necessitocumprir horário em outra atividade profissional,pois também tenho emprego de burocrata. Alémdo mais, há duas outras razões que passo a expor:

— após fechar a caixa, largo o ponto assimque consigo a grana para o pagamento do táxi;

— o amigo há de convir que não seriaagradável viajar junto ao asqueroso mendigo queaparento ser; logo, o exercício da minha atividadeprofissional obriga-me a tal meio de transporte.Não é, portanto, esnobação, mas realmente nc-cessidade profissional.

Sou assinante do JORNAL DO BRASIL cleitor diário de sua coluna.

Acredito que conhecendo a realidade dosfatos não irá mais criar-me problemas ao exercícioda minha profissão, que encaro, apesar dos riscos,autêntico trabalho de artista.

Tenho curso superior, emprego, sou tambémartista, mas tenho família para sustentar. Encon-trei a solução do meu problema, não assalto, nãofurto, não pratico estelionato, não estou lesando opróximo. Apenas, enceno uma representação pelaqual o meu público recompensa-me espontanea-mente, contribuindo para a manutenção pessoal efamiliar".

Seguem-se apelos para que ele não volte aaparecer na coluna e as despedidas de praxe, tudonum nível tão alto que faz lembrar um antigo cfamoso mendigo, maltrapilho e supersnob, que sótratava seus pares de "nobre colega", magistral-mente encenado tempos atrás na televisão pelocomediante Jorge Loredo.

RenitenteO novo surto de gripe que começa a tomar conta

da cidade já tem nome: Paulo Maluf.Se a vítima toma algum remédio para curá-la, ela

recrudesce e volta muito mais intensa e destruidora.* * *Já em Brasília, vítima da mesma epiderfiia, a

gripe ganhou outro nome: emendão.Não passa nunca.

¦ ¦ ¦

Fora do arDe uma só penada, a TV Globo vai tirar do ar dia

29 próximo nada menos de três programas: Bom DiaRio, TV Mulher (que voltará mais tarde, reformula-do) e Show dos Shows.

Não deram certo.' * * *O horário dos dois que saem em caráter definiti-

vo, pela manhã, será preenchido a partir de agostopor um programa só, ainda sem definição.

Quem

dança

De olho na Presidência, oDeputado Paulo Maluf en-quanto não chega lá vai toman-do a vaga dos que lhe ficampela frente.

Como aconteceu, anteontem,ao anunciar-se porta-voz doPresidente Figueiredo.

Com a declaração, atropelouo Ministro Carlos Átila, quenão sabia que tinlui um rivalnas funções.

m u m

Yamani

no BrasilO assunto ainda está sendo

tratado em sigilo, mas é certoque o Ministro do Petróleo daArábia Saudita, Zaki Yamani,virá ao Brasil ainda este ano.

Sua visita está sendo coorde-nada pessoalmente pelo presi-dente da Petrobrás, Sr Sliigea-ki Ueki.

Os dois mantêm já há algumtempo estreitos laços de amiza-de pessoal.

¦ ¦. ¦

Olho vivoO leão, ao contrário do que

se pensava, não está dormindono ponto,

Está investigando a fundodeclarações e rendas do autordas fraudes do INPS e dosprincipais envolvidos no escân-dalo da cocaína.

Nenhum dos envolvidos temcalibre para arrolar entre seusbens sítios, iates, frotas de au-tomóveis importados, contasbancárias gordíssimas e mais emais.

Depois de se explicaremcom a polícia e a Justiça, osque estão na mira do leão vãoter que se explicar tambémcom o Fisco.

RODA-VIVAUm grande sucesso a festa,

reunindo cerca de 150 mulhe-res, oferecida por Izabcl dosReis Vclloso para apresentar onovo cardápio do Chá e Simpa-tia e festejar o 3o aniversárioda casa.

Estréia hoje no Teatro daLagoa a peça Extremos, quetem à frente do elenco PepitaRodrigues e Carlos EduardoDolabeila.

Toma posse hoje no HotelEverest a primeira diretoria doRotaract Corcovado, clubeformado por filhos de rota-rianos.

A gravadora Solange Ollvel-ra inaugura amanhã uma expo-siçáo na galeria César Aché.

Luiza e Eduardo Pessoa dcQueiroz em Nova Iorque, acaminho de Palm Beach.

Petrópolis ganha hoje um no-vo restaurante, o Suniru deCapote, acoplado a um espaçocultural. Com direito à exposi-ção dos pintores Aristarcho eOluap.

O clube dos proprietários defazendas coloniais em Paraíbado Sul ganhou mais um sócio:Newton Lins.

Milton Carvalho inauguran-do este mès duas lojas Dimpusem Brasília.

Fazendo sucesso como re-rter de TV Teresa Carneiro.

ela beleza e competência.O enterro de Enrico Berlin-

guer mostrou a força da maiorreligião italiana depois da cato-lica: a do PCI.

Despertou curiosidade on-tem no almoço dos 70 anos daCBF (ao fundo, o Sr. GiuliteCoutinho) ó encontro, com di-rcito a uma conversa de algunsminutos, entre o Presidente Fi-gueiredo e Dadá Maravilha.

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JORNAL D0 BRASIL . _ soxta-feira, 15/6/84 ? CADERNO B n 3

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^ p.™,,.™.tacmsao M continuaqoes SKrrss tssts^it-jrsikff m*«i£:a®r!u*siu:

Pfllssandu, exibigao hoje de JhJ FANNY E ALEXANDRE (Fanny • Alexander). 4e crime organizado na Flbrlda. Produgflo americana. 18h, 21 h. (Livre). fu "waahim!it"J con®ervadora comunidade de Seat-O A Passageira, de Andzej Afl S RaulSm^" PARA WER UM GRANDE AMOR (Brasiieiro), da |nfcloNUdoait um^ r AHma^n,a FT™' no ""'a. Um P^rnlo'de0 viag^TMowou, 'enquanto

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M ffl WSt^iSiKSM .tskst^nnT^lm^ri¦fl i"'-1-" ^ J"* " c'<tode.J"*c4" "5 C0mw:0 ro, 602 — 256-4688): 14h, 16h, 10h, 20h, 22h Ultimo ri° d* dl"c» scesso. Produ;ao franco-alemfi. Lil'ana Cm/am. Com Dirk Bogarde, Charlotto Rampling. |Rft A ^ITT TT IJa Jhf aAcok), Oa Ekdhal a sua troupa da atoraa dia no Bnjnl-Tlhjca e Bnjni-Con*cahanA /1« ~~—"— Philippe Leroy, Gabriel© Ferzetti e Giuseppe Addobba- M 1O, rrwvirmmtam o teatro do cldada «fazem parte de ln.plr.do musical P^STmSJEJMe*de JFAV0WT°8 0A OE^CAO PAI8SANDU(I| «• J«ar.pagu* Auto-Clne 2 (Rua CSndido Benlcio. SBSr^i-* -7 ^W um. eociededs l»<J»per. • »m McSndalot. Produ- c»rto« Lyra « Vlnlclu. d. Mor.eY^™lst6ria .E?lb'^° do A p*«Oalra (Pasaaierlia), de ArKirzej 29"-392-6188): 20h, 22h. (18 »nos|,4AI6 ler?a. f TITT? A n

M W»«»m}7 jj?sueca. VancadordaquatroOscar: Melhor filme daaenrola no Rio da Janeiro, onde at injustices ijj? Ateksandra Slaska e Anna Clepielewska. Um ax-oflcia! nazista trabaiha como porteiro I JL JLJtV/VvJA(B • • •/ astrangelro, melhor 'otog ratio, melhor dlrecio de «oelel« est«o acabando, numa vlsio romintlca^e ?*'**•ndo (Ru0 Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): de um ho,el enn vlona. onde so reunem as ex-eltas* ' m<"hor ,lBurino- tranetormafao social, reprmnta^^la^fstbrla da 14h. 16h. iah. 2°h. 22h. (IBjanos). j~>do ExOrclto alemSo. No hotel, hospeda-» rA\TrTTDCA DIIT JANOO (brasiieiro), de Silvio Tendler. 6oera-2 (Praia *mo' «"<™ M^ne e o cantor-poeta Vlnlclu.. cc .-T.aJn.UJl!ridur?nte.• BUBrr« uma W"*' d« "™j. 5?'."l".™"!! do. P0'*01™' P/l»lonelra do || jf 11\ I , | j KSl I h. IWB 'de Botatooo, 340 — 266-2B4B)-1Bh30rrAil7h3nmin ss no campo de AuschwIU) encontre durante uma "nripo de concentrapSo. As recordagftes do pa.sa- wv/i 1 VJVIIUV XJXTX

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dEsSSsaiSr¦"oMssin sssrszTMSi'jfssimodelo Dorothy Stratten assassinada hi aloun* Principe Afrlcano que, chegando ht monta- pom Ins Pereto, Jayme Cardoso. Debore Munij, Teka Veraio da pe?a musical da Geroma Ragnl Ver^tTiv^da8 ob^fdi Mk I rt a Hane|rO. <3"e Se realizarfi de 24 a 28 de Outubroanos, em Hollywood 0 filme relate a trateiAr& rtl nhaa, torna-se em pouco tempo o novo Rei do. Lonja e Julsa Sevasse. Ramoe (Rua Leopoldina Rego, James Rado, cantendo es esperancas e chorando nrnrS d8 obr8 do Mirlo da Andrade, de 1984, na Sala Cecilia Meireles sob o

STL, xa-—- cr^rey,P^r^i%ridTdr'da patrodnb de coca-coia mSrU?0hjgar de coelhinhaTo^'no de 1980 na^wiwa Streisand, Mandy Patinkin! AmyTrw^e Sn Sid™ I3h30min ™|0min'

^0min; «»• • *>">• novo, cemlnhos na companhla de um g'ru^)"da ^NJB^^OPiMo,Tt"T|' ^°p)' documenWno de 2) O Concurso tem por finalidade estimu-Playboy. ProdupAo americana. IwSSa" Pmdu^o americena. ^0^^^^^ «r a pratica do CantO COfal, COnsiderandOK,O SEQREDO DO TESOURO PER DIDO (Robber, of 1 (Av. das Americas 46M^- 325^487) CarL^R^ ^°!i. 'f h50™n. 16h30min, 18h10min, 19h50min, UMA JANELA PARA O CtU - 1" PARTE (A Win- "ndldo Monde. Rua Joana Angelica. 63. (10 anos). Uma atlVldade de grande lmportdncia para O«>• Sacred Mountain), de Bob Schuls. Com John Conde de Bonfim. 338 - 228-8178): 14h 16h30m"n ml LnST to „th* »*)• de Urry Peeroe. Com Marilyn Longa-metragem sobre o Festival Internecio- apnmoramento da CUltUra brasileira, Uma VezMarley, Simon Maccorkindale e Louise Vallace. Path* 19h. 21li30min. Madurelra-2 (Rua Daomar da Forts^ pornO. Hassett. Beau Bndges Belinda J. Montgomery e Nan nol de Muslca Pop realizado em Monterey, CaliMr- que desenvolve O interesse Dela Musica e n(Praga Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14h 16h 18h ca, 54 — 390-2338)' 13h30min 16h Iflh^nmin ?ih tlli1APIlPClt1'NrvrAr*nVG Martin. CAndido Mandaa (Rua Joana Ang6lica, 63 n,a' 'nc,uaiv® entrevlatando espectadores a do- I can»;j. a ' * i • -j .20h, 22h. Art-Copacabana (Av. Copacaba'na, 759 — No Leblon-1 c6pia em dolby aWreo (i™tos) "JiiAfJtKSKIVTA^OES 267-7098): 14h, 16h, 18h, 20h. 22h (Livre). Ate cumentando o comportamento do publico. Produ- Sentldo de Ultegragao na COletlVldade. ;j235-4895). Art S&o Conrado-2 (Estrada da G4vea, Y.ntl e uma jovem avangada para sua 6poca. AS OBRA8-PRMAS QUE VOC£ PRECtSA VER in iw. „ - . . tto americana. 3) Poderao COnCOrrer COrais a Capella de 'J899): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h. Art-Tijuca (Rua Conde Curiosa sobra tudo qua se passa no mundo a Exibigdo de Quarafla (Quarafla) de Rainer Werner uma •aoninHnrn'!!^ ?! k®388^ "® histbria real de CONTINENTAL CIRCUS (Continental Clmia). de I qualquer natlireza OU estabelecimento* escn ^de Bonfim, 406 - 288^898). Pantodo. (Rua A,quia, Inconformeda com a. converge, social,. Vent" Fasstaxlel CoTj^nn^eau bLTdZ „ ° T!. P8raH,ica d8poi? d8 um Je-°™ Laperrusaz. AmanhS Ss 18h30min, na AMenfa '

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.n:U.rvC^d8rrflrCr,PKM,^rtriM ~rs«. An heZl (SSS?da«S£ A FRANQA EM FOCO Exibi^o de Crina Branc, 4 O CODCUTSO Serf de tobho national, fHank Richars, reporter Inglds, este fezendo um ?m vld8- °*c8r d8 m8lhor lfllh8 '°TOrB- 899): hoje to 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos). A RECRUTA BENJAMIN (Privata Ben)imln). de Cavak. S^vagem (Crin Blanc Cheval Sauvoge). admitindo COrais de todos OS Estados brasi-

trabalho sobre um renomado e'rqueologista, Dr. MEUS PROBLEMAS COM AS MULHERES CTh« Adapte?»o do romance de Jeen Genet, Querel- Howard Zieff, Com Goldie Hawn, Eileen Brennan, ojrttimeti^em f«alizando aspectosda Franga. Hoje leirOS.Christopher Felcon. Apesar de Falcon neger uma Man Who lomd Woman), de Blake Edwards. Com tad8 O film, conta a hlstiria da Querelle, ^ ,f S?S,Wf™™ker Rua Duvivter' 43 Copacabana. 5 q pn)motores do Concurso ngo „entrevista. Hank aegue-o ate o Mexico, onde ele fol Burt Reynolds, Julie Andrews, Kim Basinger. Marilu [™rinhelro. De hu poder de fatclnar. de wduzir ' 17hl0min' I ~cnnn«=WI!™rf« JZ\ ^ nto sechamado para certlficar a autenticidade de dua. Henner. Cynthia Sikes e Jennifer Edwards. Rlo-Sul i?u8lef que 8,8 ""c0"'™- Ma., ante* de tudo ° 'a 21h30min. (14 anos). trmrvt responsabllizarao por transporte e hospeda- .pedraa, recentemente encontradas. Producdo iiv (Rua MarquSs de S. Vicente. 62 — 274-4532) 15h Ouerelle 4 apalxon.do por .1 meimo e tem tods Jovem de closse mAdia e lludlda por um VlUiiU | gem dos COrais de OUtras cidades. Reservarao8|es8- 17h10min, 19h20min, 21h30min. (18 anos). ' 8mb,9Uld»de do an)o extermlnador que a .Imple. S™.. e.8[i,l8;S8 P8™,0 "^5° DURAN DURAN — Apresentai^o de cancOes do cnntllHn n riltimn Hia Ha Ptan, »l!mi^M^„' David Fowler, famoso escuhor da Lo. Anoelea pode atrair a morte ftqueles com os quais ^«8^ "ndo obrigada a wbreviver ao duro trema- grupo. De ,3s a 6", to;16h, 18h,70h e 22h esib. e I luiiiuuu, o uiumo Uia aa etapa eliminatonaOEU VEADO NA CABEQA (Brasiieiro). de J. E. * conhecldo por suas conquiatal amorosas. Maa| se envolve. Ultimo film, de Fessblnder. ProdufJo ™n^™companhia dos demal. recrutas. Produ- dom, Ss 14h, 16h, 18h. 20h, 22h, na Sala da Video I para SUaS apresenta^des, a Cm de que lhes SejaRodrigues. Com John Herbert, Rosa Mana Pestana, aos poucos, torna-ao inseguro e acaba procurando franco-alemi. Ctndldo Manda., Rua Joana Angelica. 63. AW do- I dimirlUldo 0 tempo de penilanencia 110 Rio} Carmem Angelica e Mara Carmem. Panicipacde. 8 ajuda da uma psiquiatra para molver uu. n mwnori e —i-*. ^ ...... mingo. n_ r,¦. . '

J aspeciais de Osmar Santos, Emerson Fitipaldi a Juca problemas. Produ?Ao americana. AS OBRAS-PRIMAS QUE voct PRECtSA VER (H) ® f^ Exorel.t) de William Friedkin. 6) Para efeitO de premia^So, OS COnjuntOS% de Oliveira. PaUdo-1 (Rua do Passeio, 38 — 240- — - ExibipSo de UK Marian. (U« HMaen), de Rainer y1"®55 -Vlde0s com Davld Bowie (Sariou. Moon- Serao compreendidos em quatro cateeorias-I 6541): 13h30min, 15h, 16h30min, 18h, 19h30min, 8CARFACE (Scarfaca), de Brian de Palma. Com A1 W8rnBr Passbinder. Com Hanna Schygulla, Giancarlo 1 ' ^"'Av' 0^"^na' 68°,: "flhtl; Donna Summer (A Hot Summw Night); Rod a rateSoria A — COrais infant,c Cat» n >a 21h. (18 anos). . Pacino, Steven Bauer, Michelle Pfeilfer, Mary Eliza- Giannini, Mel Ferrer, Karl Heinz von Hassel. Kann Baal 14h30mi". 16h50min, 19h10min. 21h30min. (18 Stewart (Tonight Ha'. Yours); Daryl Hall e John I ^ S A COraiS lmantlS (ate 12 anos)1 Comddia pornogrtflca. beth Mastrantonio. Roberto Looqia e Miriam Colon 8 Enk Schumann. Art Sto Conrado-1 (Estrada da an0Sl , 0ates IRock'n S®"1 U**)«Bat. Bal.nfO, de Tizuka ¦ CategODa B — COrais de V07.eS ieuais (spm~ Tlluea P.laoa-1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 22B- Give8' 899): amanhaas 14h30min, 16h50min ^ . menina Reg.n, fllha de uma atrlz de cinema, Yamazaki. com participates do BarSo Vermelho. I limite de idadel VGLENDA, SEU CORPO... SUAS TARAS (Body Lo- 4610): 14h30min. 17h40min 20h50min Metro- '9h10min, 21h30min, (14 anos) a possulda pelo dem6mo, que volta 4 Terra, «e Deborah Bloch e Lauro Corona. Nottee Carloca., Av. I _ „ ( iuouc;

ve). de Lasse Braum. Com Lolita do Nova, Jack tioavlrta' (Rua do Passeio, 62 - 240-1341): 14h Dur.nt. 'nst818 "° da • "nalmente torn, o corpo Pasteur, 520. Hoje e amanhS. em sessOes contfnuas I ¦ vategona C — COraiS JUVenis de VOZeS IGatteau e Glenda Fanell. Imparator (Rua Dias da Cruz. 17h10min, 20h20min, Condor-CoMch^n. !R,„ F,! d» menina. Pare exorclzft-l. o padre Kara, tr.z um das lOh to 4h da manha. mistas Tentre 12* 18 ann^

IFranklin J. Schafner. Com BEATLES — SHOW ON TO ON — Video com ^ ^UC ^ reSPe't0 ^ ^a,xa Ctdria, OS I' peraeguldos peia Gestapo. Producdo.elemi. Steve McQueen, Dustin Hoffman. Victor Jory, Don conjunto inglfts. Sala da VWao Manual Bandeira I COraiS COnCOITenteS Serao classificados nas Ca-

^di°4heiSlZe,t WZ ^ ^ C e D cmf°™e a maioria de seus^As tentatives de fuge de um pnsioneiro da iihe ^ncoe—r— I mtegrantes se enquadre nos limites acima jD H TTII D,abo'ba9aado no ro'ato de Henri charriere, ex- d® Qw«°mbinho. de Renata fixados. Para tanto, os reeentes deverSo forne- L fI VENDA ANTECTPADA DF TNfPFWnfi I LHJEM pri,k,n9lrod8ilha- ^eMtt^r9dea ™ a organi2aSao do Concurso, no ato da Hj

, B A ^ MJlu lilVJl\EiOl3UI3 B fMf'Unr* PARA RICOS, PARA POBRE8 (For Hchar, For Poo- ^endes de Almeida, sobre a comunidade Xerim. jinSCri;aO, uma rela^ao COmpleta d(>S partici- £^ I PARA sabados E DOMINGOS I rEROE tr sssswrsssrassr: p»»«jco,.a,m;»resp«,™id,d.s,mm m mMrb,ro.. M.(RuadaCarioca,43): ioh i4?iah Quiiombo Ho). c«.d. cuhur._Con- 8) Os corais que tenham sido vencedores

D «. IB M H II IEBUMAe 22h. Ate domingo. Junto Unrvaraftirio C*ndklo Menda., PragaXV, 101. I de dois ConCUrSOS anterioreS consecutivos SC-^ ¦ Mm ,'M I vMintiliiL —Rime porna. ——¦ rao convidados para se apresentarem hors-

H Jr M /UiM/MM V^^S DD 1 Clf wkjia das tara8 (Brasiieiro), de Luiz Casteiiini. T| A TVT^® A Iconcours na etapa final, podendo voltar aM § ifff M%wtm UUIHlAML

concorrer no certameseguinte.m JD /SK ^H HPflflT | TSM Cavaicante. 105 — 591-2746): i4h30. i6hio. nhso. I As mscnfoes deverao ser feitas pelos

Im ¦ I^JCIIr I llvl 19h3RiI2lh10' 'I8 anosl' Aw domingo. artkulanqas e brinquedancas—Apresenta- I regentes dos conjuntos, do dia 20 de julho a 2081 iS/M Mm mlamWWWW /JM "° Tn,oa T"? I de setembro de 1984, no JORNAL DO BRA-

ti'M lB£W§MrWjM**lp _ I imiirnnn MAHNES Barretoi 730. Entrada fr^a. Ata amanhi. SIL (Av. Brasil, 500 — sala 611) OU nas SUaS{§§[ /&g jHr IjMt AS AVENTURAS DA TURMA DA M6NICA — Dese- PEDRO: DA VIDA E DA MORTE - ApresentagSo do Sucu"a>S em SaO Paulo (Av. Pauiista 1294 —UF (wW /M /jw\9jUmlm B| nho animado de Maurlcio de Souza. Ilha Auto Cine Bal6 Officina do Rio de Janeiro, sob a dire^o de ip andar—Umdade 15 B — Edifl'cio Ellima),

.i* Wk tr \wp' <U a m UmU X$ B IVII JmIIII <Praia de 530 Bent0 ~~ l,ha d0 GovQmador — 393- Edmundo Carij6. Coreografia de Roberto Oliveira a |Belo Horizonte fAv Afonso Ppna 15D0 7°if! i>Si MM MWMJAr ' ' 3211): amanhjg domingo to 18h30minJ(Livre). Lourdes Braga. Taetro do Uceu„Rua Frederico Silva. pTl" XT' T1V . "r ~

.MLwMU 9 KM 86, ppa 11. De 4« a sib., to 2ih: dom.. to i9h. I andar), Porto Alegre (Rua Tenente Coronelvif filme \ i mMMmm wjW jar H V)\jj )Uy o MUNDO mAgico DOS muppets — Filme com ingressos a Cr$ 2 mil. Ati domingo. I Correa Lima 1960 — Santa Teresa) BrasiliaW JSS. SALAoDEDANgAs-Espe.cuiod.^contem- |(setor ComerciaI Sul — Quadra 1 — Bloco K^ go to 18h30min. (Livre). porSnea com coreograia e dire?So de Regina Miranda. I— EdlflClO Denasa — 2° andar) e Nordeste*XJCANNESyir . . ~ Comogrnpo Atores Bailarinos.OriiriraEttudantlna. HAv Conde Perpira Tarnpirn 97A

1914 do Ihro d» GKAOUANO RAMOS nnnmnr P?a. T.radentes. 2". 3» e dom, to 21 h; de 5« a sib. to u x' " , ^reira Larneiro 22b — Pernam-IUWIU1 DRIVE-IN 20h30min. Ingressos a Cr$ 4 mil. Ate dia 27. I bu6s — Salvador),um filme de NELSON PEREIRA DOS SANTOS FRANCES (Fraraal, de Graeme Clifford. Com Jessi- DOMINGO DO CORPO — Aula de Tai-chkhuan com . ^ ^0 atO de inSCrigaO deverfo Ser forne-

0!"™!^'?' Kl™ Stanl8V. Bart Burns, o professor Laerte Wilman e afro com Beth. Domingo, cidas as seguintes informacoes:UMA HISTdRIA DE AMOR A LIBERDADE ^^„

pt.

Dewdo & exclusividade de exibi^ao do filme em trSs cinemas na cidade I do Rio de Janeiro, k sua excepcional qualidade e 4 expectativa era torno B aivulgadores. E aconselh^vel confirmar os hor^rios por telefone. c) relagao das idades dos participantes;de seu lanfamento, a Embrafllme, a Art Filmes e Producfles fl M) nivel de ensino, no caso dos corais esco-S'n^at°^ficas. L:C* Ba"et° resdveram implantar pioneiramente no I'^s;urasu a venda antecipada de ingressos em cinema. 6 tftulos e autores das miisicas a serem'¦

eV/o exXTSa ^,'1° "eSS° d°CSPeaad0rI n

Oc incrrpQ«nc ant«.' a ingressos. If) nome, dados biograficos, endere<;o e telefo-'

mmS0SanteciPa|dosp^a os sabados e domingos poderfto ser ^ * J Jrm A he do responsavel peia inscrigao (regente);prados, para o cinema e sessSo desua preferfincia somente at6 g) hist6rico do coral.qumta-feira. A venda antecipada para os sibados e domingos n3o B //^ ^ j 11) O Concurso serf em duas etapas:unpedira a venda normal de ingressos tamb&n para esses dias. B Jl Jp !¦ Eliminatoria — Dias 24,25 e 26 de outubro

3. Sera colocado i venda apenas ° numero de ingressos corresDondentes fl jKrAr Jf de 1984, na Sala Cecflia Meireles. Programa:as lotacdes dos cinemas. J/f Jfr a) pe?a de livre escolha; b) pega de confronto.

4. N3o serd permitida a entrada de espectadores ap6s o inicio da sessSo A JT "

f'f -,Di^ 27128 dDe outubro d«1984- "a

que obedecerA rigorosamente ao horirio marcado N3o haveri fl / //^ Sala Cecflia Meireles. Programa: a) pe?a deexibicOes de jornais cinematogrificos, curta-metragens ou auaisauer fl autor prt-cldss.co, cMssico romantico ou con-outros complementos. quaisquer Itemporfneo; c) pe?a do folclore nacionatou

5. Estao suspensas credenciais, convites, "entradas de favor" e somente fl I mternaaonal.

das «pafc^^~e£*' .SSSStaS •'"V ° h0rfai0de 10:00 *16:30 taw™ «,fdSL,d,h ,Zm Jamil;" ABSfN«rrpff ?

EancoNadonal: B A/n/p' AIRFRY b) coro de vozes iguais; c) coro juvenil dep aS a n ^ in8ressos o Art Copacabana fl llOjC. r\L.DEfl vozes mistas; d) coro misto adulto.• S. r<°mi u ^' ?Ua Yisconde de Piraji, 431/B fl HTA1/IA1 13) As Provas sera° publicas e o julga-ivMcjr f3 (somente ingressos para o Art Copacabana) fl Ul MVIU mento sera efetuado por um juri de especialis-

H •AoiS.A1C^acfb?".a'298) fl DUDMICD tas de reconhecida capacidade, convidadosH ^

Agencia Av. Central (ingressos para todos os cinemas) - Av. Rio fl [jUtllVlCtf I peia Diregao do Concurso.H aA^Snoio A

" i , fl JliV A D!I CM A mm\f 14) A indicagao dos corais finalistas ficarf

fl AgenaaAv. das Americas (somente ingressos para o Art SSo fl IVIMnlLClyM LfUttY I a crWrio do juri, dependendo exclusivamenteI ^.9 2> 7.Av- das Americas, 4930. r%Ai\IA AMI IAff"7 da qualidade dos conjuntos.B • Agcncia Tyuca (somente ingressos para o Art Tijuca) - Rua Conde fl PAlVA /Wl/Af/fc 15) Em cada categoria serao rancedidm Jt .B ae Bontim, 310/A - Pra?a Saens Pefla. os seguintes premios: 1° Premio — Cr$ 400 milI geI?cl.a Dias da Cruz (somente ingressos oara o Art Tiinra") - Rua /fl I e trofeu; 2° Premio — Cr$ 200 mil e trofeu:

| ¦ Silva Rabelo, 18/A ' " I Melhor InterpretaSao da PeSa de Confronto -I ¦ 7. MaioresinformafOes: Tel.: 240-7444 fl dpreSetttdCOO |Cr$ 100 mil; Melhor Interpretagaode PegadeB Apoto Cultural dutribu^a. fl Autor Brasiieiro — Cr$ 50 mil.B RTrfSTRnVfM /I I DANUZA LEAO ^SegSgSSft, IM Caso nao haja finalistas de determina-R ¦UmSLLhm LJP1 nj". w > fl (lfH05?S§$8S!h da categoria (ou havendo em numero e quali-fij QBancoquaarttaaauiado SStefiuS fl ^ s\ s\ Made inferiores as demais Categorias), os pre-B

IpS fl -? »/)/#Li O SlS Ssfl mios a ela destinados poderao ser oferecidos,fl ESTREIA 1 I L J L J - - I I ZJ. UUrlS por indicasao da jdri, a corais fiiiaJishis deffl CcnilMnn RriDH F14:30. fl A EMISSORA DO RIO I OUtras categorias.H iinn |C0PACABANA| | S. CONRADOII | | TIJUCA | 17:45 8 fl SI 17) Todos os conjuntos receberao diplo-fl WOS CINES Tel.: 235-4895 Tel.: 322-1258 TrI • Pflfl-fifiQR 21:00 hs fl j_ ¦ ¦ | mas ,d« participagao.lo) As decisoes do jun sao irrecorriveis.

'''' <~)s casos oni'ssos neste regulamento,1——— _____ ___J | serao decididos peia Diregao do Concureo. *r¦JK.

Jfi ',¦' ¦ - -n.-.V A, .A. . -w. E -. . M

IM ACIOIM AL

DIVIRTA-SE4 ? CADERNO B ? sexta-feira, 15/6/84JORNAL DO BRASIL

CINEMA

£Pmme clcatrli no rosto, desembarca em Miaml. Vendona América uma terra de novai oportunidade»,Tony faz amizade com Manny Ray a o. dois tejuntam a um grupo de cubano», traficante, dedrogas. Em pouco tempo Tony so torne o rei docrime organizado na Flórida. Produção americana.PARA VIVER UM ORANDE AMOR (Brasileiro), deMiguel Farias Jr. Com Djavan, Patrícia Pillar, NilsonXavier, Glória Menezos, Paulo Goulart, Zezé Motta,Luthero Luiz, Elba Ramalho a Maria Alves. Brunl-TIJuea (Rua Conde do Bonfim. 370. — 268-2325); 15h,17h, 19h, 21 h. Brunl-Copacaban. (Rua Barata Ribel-ro, 502 — 266-4688): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Últimodia no Bninl-Tliuca e Bninl-Gopacabana. (16 anos).Irnplrado no musical Pobre Menina Rica, deCario. Lyra a Vinícius da Moraes. A história sedesenrola no Rio de Janeiro, onde as injustiças•oclal. estão acabando, numa vlsio romântica detransformação aoclal, representada pele história d..mor entre Marina e o cantor-poeta Vlnlclu.,INFIELMENTE TUA (UnMtMully Youra). de HowardZieff. Com Dudley Moore. Nastassja Kinskl, ArmandAssante, Albort Brooks e Cassle Yates. Barra-2 (Av.das Américas. 4666 — 325-6487), Copacabana (AvCopacabana, 801 — 255-2610): 14h, 16h, 18h, 20h e22h, Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 35 — 266-4491): I6h. 17h, 19h, 21h. Lablon-2 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 239-50481: da 2a a 6" às 17h30min,19h30min, 21h30min; sáb. e dom. às 15h30min,17h30min, 19h30min. 21h30min, T1)uca (Rua Condede Bonfim. 422 — 268W90): 13h30min, 15h30min,17h30mln 19h30min, 21h30min. (16 anos).Cleude Eastman é um maduro e mundialmenterespeitado maestro, que suspeita que sue espose,Danlella, o trai com o galante violinista Stein. Estaangustiante suspeita vai febrilmente egindo sobrea Imaginação do maestro. Comédia americana.

EMBALOS A DOIS CTwo ol a Mnd). de JohnHerzfeld. Com John Travolta, Olivia Newton-John,Oliver Reod, Beatrice Straight, Scatman Crothers eCestuk) Guerra. Coral (Praia de Botafogo, 316):14h10min, 16h, 17h50min, 19h40min, 21h30min.(Livre).A histórie de emor entre um inventor frecesss-do e envolvido com credores, e da uma caixa dabanco com pretensões a aa tornar uma atriz.Produção americana.

8EXO MODERNO (Modem 8.x). de AnthonnSpwnelly. Com Annete Haven, John Leslie e LeslieBovee. Filnne complementar: A Imoral. Orfy (RuaAlcindo Guanabara, 21): de 2* a 6" às lOh, 11h50min,13h40min, 16h30min, 17h20min, 19h10min, 21h; sáb.e dom. às 13h40min, 15h30min, 17h20min,19h10min, 21h. (18 anos).Filme pornô.A B... PROFUNDA (Daep An). de Geraldo Dominó.Com Iris Peralta. Jayme Cardoso. Débora Munij, TekaLanza e Julia Savasse. Remoa (Rua Leopoldina Rego,52 — 240-8285): 16h. 17h40min, 19h20min. 21h.Ra*(Rua Álvaro Alvim, 33 — 240^286): de 2a a 6* às 12h,14h55min, 17h50min. 19h30min; sáb. a dom. às13h30min, 16h25min, 19h20min. Filme complementardo Rax: Tudo na Cama. Scala (Praia de Botafogo.320): 14h50min, 16h30min, 18h10min. 19h50min,21h30min. (18 anos).

Filme pornô.

19hl0mln, 21h; sáb. 8dom„ às 13h40mln, 15h30mln.17h20min, 19h10min, 21h. (18 anos).Filme pornô.CONTINUAÇÕESFANNY E ALEXANDRE (Fanny a Alaxandar), rJ«Ingmar Bergman. Com Penilla Allwin e Bertil Guve.Studk) Gaumont CopacatMna (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900). 14h, 17h30min e 21h (16 anos). De2a a 5a meia entrada em todas as sessões; 6a, sáb. edom. moia entrada até às 16h30min.

O filme conte a história do. membro, da um.família, Ekdhal, de uma cidade sueca, no começodo século. Oa Ekdhal a aua troupe da atoresmovimentam o teatro da cidade e fazem parte deuma sociedade próspera a Mm euàndalo*. Produ-çío sueca. Vencedor de quatro Oscar: Melhor filmaestrangeiro, melhor fotografia, melhor dlreçào d.arte e melhor figurino.JANQO (brasileiro), de Silvio Tendler. Ópora-2 (Praiade Botafogo, 340 — 266-2645): 16h30min, 17h30min,19h30min, 21h30mln. (Livre).Trajetória política do ax-Pmldente Joio Gou-lart, desde a aua eleição, em 1947, para deputadofederal, pelo Rio Grande do Sul, até aua morte, noexílio, »m 1976 (documentário).O DESPERTAR DE RITA (Educatlng Rita), de Lew»Gilbert. Com Michael Caine. Julie Walters. MichaelWilliams, Meureen LJpman, Jeananne Crowley e Mal-colm Douglas. Copar-TIJuca (Rua Conde de Bonfim.616 — 571-2349), Coper-Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria, 88): 14h30m, 16h40m, 18h50m, 21h. Rka-mar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932): 14h,16h30min, 19h, 21h30min. (14 anos).Rita, cabeleireira a dona-de-casa, matricula-aenum curso da literatura numa universidade, parafugir de sua monótona vida a conseguir um nívelde educação melhor. Mas, eempre fica dasconcer-tada diante do professor Bryant, um homem desi-ludldo que esconde garrafas de ulaque atrá. do.livros de sua biblioteca. Comédia americana.

QIHLOMBO (Brasileiro), de Cacá Diegues. Com Anto-nio Pompeo. 2!ezó Motta, Toni Tornado, Vera Fischer,Antonio Pitanga, Maurício do Valle, Daniel Filho, JoãoNogueira, Grande Otelo .e Jofre Soares. Roxy (Av.Copacabana, 946 — 23fr6245l. Barra-1 (Av. dasAméricas, 4666 — 325-6540), Sto Lulx-1 (Rua doCatete, 307 — 285-22961: 15h, 17h10min, 19h20min,21h30min. América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54— 390-2338): 14h30min, 16b40min, 18h50min. 21h.Odeon (Pça. Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 14h,16h10min. 18h20min, 20h30min (14 anos).Por volta de 1650, um grupo de euravoa serebela no engenho Santa Rita, ao sul da Capitaniade Pernambuco. Vitoriosos, os escravos fogempara as montanhes, onde é instalado o Quilombodo. Palmara.. Â frente do. rebelde, etté GangaZumba, Príncipe Africano que, chegando à. monta-nhas, torna-se em pouco tempo o novo Rei dosPalmares.YENU (Yentl), de Barbra Streisand. Com BarbraStreisand, Mandy Patinkin, Amy Irving e Allan Cordu-ner. Lablon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048),Opers-1 (Praia de Botafogo. 340 — 286-2545), Barra-1 (Av. das Américas, 4666 — 325^487), Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178): 14h, 16h30min.19h, 21h30min. Maduraira*2 (Rua Dagmar da Fonse-ca. 54 - 390-2338): 13h30min. 16h, 18h30min. 21h.No Lablon-1 cópia em dolby stéreo. (10 anos).Yentl é uma jovem avançeda para sua época.Curiosa sobra tudo que se passa no mundo ainconformada com as convenções sociais. Ventldlsferça-se de rapaz para completar seus estudo,na Universidede e dal surgem complicações séria,em sua vida. Oscar de melhor trilhe sonora.MEUS PROBLEMAS COM AS MULHERES (TliaMan Who Lovad Womnl. de Blake Edwards. ComBurt Reynolds, Julie Andrews, Kim Basinger, MariluHenner, Cynthia Sikes e Jennifer Edwards. Rio-Sul.(Rue Marquês de S. Vicente. 52 — 274-4532): 15h,17h10min, 19h20min. 21h30min. (18 snosl.David Fowler, famoso escultor de Los Angeles,é conhecido por .uas conquistas amorosas. Mas,aos poucos, torna-se inseguro e acaba procurandoa ajuda de uma psiquiatra para resolver aeuaproblemas. Produção americana.SCARFACE (8carfaoa), de Brian de Palma. Com AlPatino. Steven Bauer, Michelle Pfeiffer. Mary Elize-beth Mastrantonio, Roberto Loggia e Miriam Colon.Tl|uca Palaca-1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610): 14h30min. 17h40min, 20h50min. Metro-Boavlsta (Rua do Passeio, 62 — 240-1341): 14h,17h10min, 20h20min. Condor-Copacabana (Rua Fi-guelredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largo doMachado-1 (Lgo. do Machado. 29 — 245-7374): 15h18h10min. 21h20min. (18 anos).Em 1960, o ambicioso cubano Tony Montana,conhecido como Scarfaee, por cauta de uma anor-

Dentro da mostra 11Favoritos da Geração

Paissandu, exibição hoje deA Passageira, de Andzej

Munk. iCORAIS

BRASILEIROS

TERÃO

CONCURSO EM

OUTUBROestréiasDANIEL (Dentei), de Sidney Lumet. Com TimothyHutton, Mandy Patinkin, Lindsay Crouse, Ed Asner,Ellen Baritin e Julie Bovasso. Sto Lulz-2 (Rua doCatete. 307 — 285-22961. Cinema 1 (Av. Prado Júnior,281). T1)uca P.lace-2 (Rua Conde de Bonfim, 214 —228-4610): 14h, 16h30,19h, 21h30.Palédo-2(RuadoPasseio. 38 — 240-6541): 13h30,16h. 18h30,21h. (14anos).

Baseado na novela de E.L. Doctorow, O U*roda DanM. A história de dues crianças, Daniel eSusan, que viram seus pais serem levedos poragentes do FBI, para nunca mais voltar. 0 filmacomeça nos anos 60, com Daniel, jé casado, obca-cado por amargas recordações. Ele tenta levantar avida de seus pais, seguindo as pistas de pessoasque os conheceram. Produção americana.Jl/VENTUDC EM FÚRIA (Bad Boys), de RichardRosenthal. Com Sean Penn, Reni Santoni, Jim Moody,Esai Morales. Eric Gurry e Ally Sheedy. Art-Mélar (RuaSilva Rabelo. 20 — 249-4544). Baronesa (Rua CândidoBenlcio. 1747 — 390-5745): 14h, 16h30, 19h, 21h30.(16 anos).

O filme trata de uma gang de adolescentes, quedisputa com outro grupo a posse do uma mala dedrogas. Da um desses grupos faz parte Mike 0'Brien,de 16 anos, que acaba preso, num instituto correcionalpara menores, depois de matar, por atropelamento, oimnào caçula da gang rival. Produção americana.ST AR 80 (Star 80), de Bob Fosse. Com MarielHemingway, Eric Roberts, Cliff Robertson, Carrol Ba-ker, Roger Rees e David Clennon. Vaneza (Av. Pas-teur, 184 — 295-8349): 14h. 16h. 18h. 20h. 22h.Comodoro (Rua Haddock Lobo. 145 — 264-2025)-15h. 17h. 19h. 21h. (18 anos).O filme conta a história verídica da atriz amodelo Dorothy Stratten, assassinada há algunsanos, em Hollywood. O filme relata a trajetória damoça simples desde sua convivência com a famíliaa o marido em Vancouver, Canadá, até alcançar olugar de coelhinha do ano de 1980 na revistaPlayboy. Produção omericana.O SEGREDO DO TESOURO PERDIDO (Robbara oltha Sacred Mountaln). de Bob Schuls. Com JohnMarley, Simon Maccorkindale e Louise Vallace Pathé(Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Art-Copacbana (Av. Copacabana. 759 —235-4895), Art São Conrado-2 (Estrada da Gávea899): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Art-TIjuca (Rua Condede Bonfim. 406 — 288^898). Paratodo. (Rua ArquiasCordeiro. 350 - 281-3628). Art-Maduralra (ShoppingCenterdeMaduroira — 390-1827): 15h, 17h, 19h,21h(16 anos).

Hank Richars, repórter Inglês, esté fezendo umtrabalho sobre um renomado arqueologista, Dr.Christopher Falcon. Apesar de Falcon negar umaentrevista, Hsnk segue-o até o México, onde ele foichamado para certificar a autenticidade de duaapedras, recentemente encontradas. Produçêo irvglesa.DEU VEADO NA CABEÇA (Brasileiro), de J. E.Rodrigues. Com John Herbert, Rosa Maria Pestana,Carmem Angélica e Mara Carmem. Participaçõesespeciais de Osmar Santos. Emerson Fitipaldi e Jucade Oliveira. P.lédo-1 (Rua do Passeio. 38 — 240-6541): 13h30min, !5h, 16h30min, 18h, 19h30min.21 h. (18 anos). .

Comédia pornográfica.GLENDA, SEU CORPO... SUAS TARAS (Body Lo-va). de Lasse 8raum. Com Lolita de Nova, JackGatteau e Glenda Fanell. Imparator (Rua Dias da Cruz.170 — 249-7982). Olaria (Rua Uranos. 1474 — 230-2666), Astor (Rua Min. Edgard Romero, 236 — 390-2036): 15h, 16h50min, 18h40min, 20h30min. Vitória(Rua Senador Dantas. 45 — 220-1783): de 2a a 6" às11h50min, 13h40min. 15h30min. 17h20min.

COM

o objetivo de estimular a práticado canto coral, o JORNAL DOBRASIL e a RADIO JORNAL DO

IBRASIL-FM promoverão na Sala Cecília Mei-I reles, de 24 a 28 de outubro próximo, o 9oConcurso de Corais do Rio de Janeiro, sob opatrocínio de Coca-Cola.

A competição — que oferecerá Cr$ 3milhões em prêmios — admite corais infantis,juvenis e adultos de todos os Estados brasilei-ros. As inscrições estarão abertas de 20 dejulho a 20 de setembro, na sede do JORNALDO BRASIL (Av. Brasil 500, sala 611) ou emsuas sucursais estaduais, onde os conjuntos

I interessados já podem obter maiores informa-ções.

{Regulamento

É o seguinte o regulamento do Concurso:1) O JORNAL DO BRASIL e a RÁDIO

I JORNAL DO BRASIL-FM instituem e pro-movem o 9o Concurso de Corais do Rio deJaneiro, que se realizará de 24 a 28 de outubrode 1984, na Sala Cecília Meireles, sob opatrocínio de Coca-Cola Indústrias Ltda.

2) O Concurso tem por finalidade estimu-lar a prática do canto coral, considerando-ouma atividade de grande importância para oaprimoramento da cultura brasileira, uma vezque desenvolve o interesse pela Música e osentido de integração na coletividade.

3) Poderão concorrer corais a capella dequalquer natureza ou estabeledmento: esco-Ias, empresas, igrejas, grupos particulares, etc.

4) O Concurso será de âmbito nacional,admitindo corais de todos os Estados brasi-leiros.

5) Os promotores do Concurso não seresponsabilizarão por transporte e hospeda-gem dos corais de outras cidades. Reservarão,contudo, o último dia da etapa eliminatóriapara suas apresentações, a fim de que lhes sejadiminuído o tempo de permanência no Rio.

I 6) Para efeito de premiação, os conjuntosserão compreendidos em quatro categorias:Categoria A — corais infantis (até 12 anos)Categoria B — corais de vozes iguais {sem.limite de idade)

Categoria C — corais juvenis de vozesmistas (entre 12 e 18 anos)

Categoria D — corais adultos de vozesmistas (a partir de 18 anos).

7) No que diz respeito à faixa etária, oscorais concorrentes serão classificados nas Ca-tegorias A, C e D conforme a maioria de seusintegrantes se enquadre nos limites acimafixados. Para tanto, os regentes deverão fome-cer à organização do Concurso, no ato dainscrição, uma relação completa dos partici-pantes do Coro com suas respectivas idades.

I 8) Os corais que tenham sido vencedoresI de dois Concursos anteriores consecutivos se-I rão convidados para se apresentarem hors-concours na etapa final, podendo voltar aconcorrer no certame seguinte.

9) As inscrições deverão ser feitas pelosregentes dos conjuntos, do dia 20 de julho a 20de setembro de 1984, no JORNAL DO BRA-

ISIL (Av. Brasil. 500 — sala 611) ou nas suasSucursais em São Paulo (Av. Paulista 1294 —

J150 andar — Unidade 15 B—Edifício Eluma),(Belo Horizonte (Av. Afonso Pena 1500 — Tandar), Porto Alegre (Rua Tenente CoronelCorrêa Lima 1960 — Santa Teresa), Brasília(Setor Comercial Sul — Quadra 1 — Bloco K— Edifício Denasa — 2o andar) e Nordeste(Av, Conde Pereira Carneiro 226 — Pernam-

I bués — Salvador).I 10) No ato de inscrição deverão ser forne-cidas as seguintes informações:

Ia) nome do conjunto e entidade a que per-I tence;I b) formação vocal (infantil, feminino, masculi-

no ou misto);c) relação das idades dos participantes;d) nível de ensino, no caso dos corais esco-lares;e) títulos e autores das músicas a serem

I apresentadas, de acordo com as exigênciascontidas neste regulamento;f) nome, dados biográficos, endereço e telefo-ne do responsável pela inscrição (regente);g) histórico do coral.

I 11) O Concurso será em duas etapas:Eliminatória — Dias 24,25 e 26 de outubro

de 1984, na Sala Cecília Meireles. Programa:a) peça de livre escolha; b) peça de confronto.

Final — Dias 27 e 28 de outubro de 1984, naSala Cecília Meireles. Programa: a) peça deautor pré-clássico, clássico, romântico ou con-

Itemporâneo; c) peça do folclore nacional ouI internacional.I 12) As peças de confronto — encomenda-

das especialmente para o Concurso — serãoem número de quatro, de acordo com aformação vocal de cada coral: a) coro infantil;b) coro de vozes iguais; c) coro juvenil devozes mistas; d) coro misto adulto.

13) As provas serão públicas e o julga-mento será efetuado por um júri de especialis-I tas de reconhecida capacidade, convidadospela Direção do Concurso.

14) A indicação dos corais finalistas ficaráa critério do júri, dependendo exclusivamenteda qualidade dos conjuntos.

15) Em cada categoria serão concedido»os seguintes prêmios: Io Prêmio — Cr$ 400 mile troféu; 2o Prêmio — Cr$ 200 mil e troféu;Melhor Interpretação da Peça de Confronto —Cr$ 100 mil; Melhor Interpretação de Peça deAutor Brasileiro — Cr$ 50 mil.

16) Caso não haja finalistas de determina-da categoria (ou havendo em número e quali-dade inferiores às demais Categorias), os prê-mios a ela destinados poderão ser oferecidos,por indicação do júri, a corais finalistas deoutras categorias.

17) Todos os conjuntos receberão diplo-mas de participação.

18) As decisões do júri são irrecorríveis.19) Os casos omissos neste regulamento

serão decididos pela Direção do Concurso.

O BOULEVARD DO CRIME (La. Enfim, du Paro-dl.), de Mareei Carné. Com Arletty, Jean-Louis Bar-rault, Maria Casarós e Pierre Brasseur. Amanhã òs21h, no Clnedube Macunalma. Rua Araújo PortoAlegre. 71/9». (14 anos).Escrito pelo poeta Prévert, o filme se passa emParis, em meados do século passado, e desenvolvaa interdependência da arte e do cotidiano dosartistas de pantomimas e melodramas que saapresentavam nos teatros do Boulevard du Tem-pie, também conhecido como do Crime.OS ESQUECIDOS (Loa Olvidados), de Luiz BuAuel.Com Esteia Indan. Alfonso Mejia e Alma Delia Fuen-tes. Amanhà às 19h, no Clnedube Macunalma. RuaAraújo Porto Alegre, 71/9°. (16 anos).O mais famoso filme da fase mexicana deBuftuel. A história se passs em um subúrbio daCapital mexicenB, focalizando a delinqüência entrajovens marginalizados pela sociedede.MACUNAÍMA (Brasileiro), de Joaquim Pedro de An-drade. Com Grande Otelo, Paulo José, Diria Sfat.Jardel Filho. Milton Gonçalves, Rodolfo Arena e JoanaFomm. Hoje às 19h30min. no Cinacluba 8lmonsan.Rua Ibitiúva, 151, Padre Miguel. Entrada franca. (16anos). Debate após a sessão.Vereêo livre da obra d Mérlo de Andrade,mesclando um humor surrealista com resursos dechanchada adaptada com muita felicidade.MONTEREY POP (Montaray Pop), documentáno deD. A. Pennebaker. Com Jimi Hendrix, Janis Joplin, RaviShankar e The Who. Hoje e amanhã ò meia-noite, noCândido Mandaa, Rua Joana Angélica, 63. (10 anos).Longa-metragem sobre o Festival Internado-nal de Música Pop realizado em Monterey, Califór-nia, inclusive entrevistando espectadores a do-cumentando o comportamento do público. Produ-ção americana.CONTINENTAL CIRCUS (Continental Ciicua). deJerome Laperrusaz. Amanhã às 18h30min, na ANançaFrancaM da Tljuca, Rua Andrad. Neva., 316.A FRANÇA EM FOCO — Exibição de Cri na Branca,Cavalo Selvagem (Crin Blanc Cheval Sauvaga),curta metragem focalizando aspectos da França. Hojeàs 15h e 18h, na Aliança Francesa da Copacabana,Rua Duvivier. 43.VÍDEODURAN DURAN — Apresentação de canções dogrupo. De 3" a 6". às 16h, 18h. 20h e 22h e sáb. edom., às 14h, 16h. 18h. 20h, 22h, na Sala da VídeoCândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63. Até do-mingo.VÍDEOS — Vídeos com David Bowie (Seriou» MoorvBflht); Donna Summer (A Hot Summer Night); RodStowart (Tonight Ha'. Yours); Daryl Hall e JohnOates (Rock'n Soul Uva) e Bata Balanço, de TizukaYamazaki, com participações do Barão Vermelho.Deborah Bloch e Lauro Corona. Noites Cariocas, Av.Pasteur, 520. Hoje e amanhà. em sessões contínuasdas 10h às 4h da manhã.P1NK F^.OYD AT POMPEU — Show com o grupoinglês. Sal. da Video Manual Bandeira. Rua Pereir.da Silva. 102. De 5a a dom., às 21h. Alé domingo.BEATLES — SHOW ON TO ON — Video com oconjunto inglês. S.I. da Vid» Manuel Bandeira,Rua Pereira da Silva, 102, Icaral, Niterói. Amanhã adomingo, às 17h.VtDEOS — Exibiçôo de QuilombJnho. de RenataAlmeida Magalhães, sobre a produçào do filme Qui-lombo e Dawoduçto. de Cândido José e AndréMendes de Almeida, sobre a comunidade Xerém,depois da realização do filme Quilombo. Em exibiçõescontinuas de 2a a 6a das 12h às 20h. Mostra paralela àexposição Quilombo Hoje. Cua da Cultura — Con-iunto Unhrenftário Cândido Mandei. Praça XV. 101.

AS OBRAS-PRMAS QUE VOCÊ PRECISA VER (I) —Exibição de Quero». (Quarolle). de Rainer WemerFassbinder. Com Jeanne Moreau, Brad Davis, FrancoNero, Laurent Malet, Gunther Kaufmann e NadjaBrunkhorst. Alt Séo Conrado-1 (Estrada da Gávea,899): hoje às 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos).Adaptação do romanc de Jean Genet, Querei-Ia da Brest. O filma conta a história da Querelle, omarinheiro. De mu podar de fascinar a da Mduziréquele» qua ale encontra. Ma., anta. de tudoQuerelle é apaixonado por ai mesmo e tem toda aambigüidade do anjo extermlnador que a .Imple.prewnça pode atrair a morta àqueles com os quais•a envolve. Ultimo filme de Fessblnder. Produçãofranco-alemâ.

AS OBRAS-fIMMS QUE VOCt PRECISA VER (H)- Exibição de IM Mariene <U« Marieen). de RainerWerner Fassbinder. Com Hanna Schygulla, GiancarloGiannini, Mel Ferrer, Karl Heinz von Hassel, Karin Baale Erik Schumann. Art 8*0 Conrado-1 (Estrada daGávea. 899): amanhà às 14h30min, 16h50mín,19h10min, 21h30min. (14 anos).Durante a guerra uma cançáo triste torn.-Hfamosa, ouvida diariamente por todos os soldadosalemães no front. O filme conta a história de amor.ntre Willle (a intérprete da música) e Robert (umjovem músico qua trabalha para uma organizaçãode apoio aoa judeus, separados pela guerra aperaeguldos pela Gestapo. Produçào. alem*.

VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOSPARA SABADOS E DOMINGOS

DANÇA

AirncU LANÇAS E BRINQUEDANÇAS — Apresenta-çâo de dança o musica com o grupo Amálgama.Sábado, às 21 h, na Aliança de Botafogo, Rua MunizBarreto, 730. Entrada franca. Até amanhà.PEDRO: DA VIDA E DA MORTE — Apresentaçôo doBalé Officina do Rio de Janeiro, sob a direção deEdmundo Carijó. Coreografia de Roberto Oliveira aLourdes Braga. Teatro do Uceu,,Rua Frederico Silva,86, Pça 11. De 4a a sáb., às 21h; dom., às 19h.Ingressos a Cr$ 2 mil. Até domingo.

8ALA0 DE DANÇA8 — Espetáculo db dança contem-porânea com coreograia e direçáo de Regina Miranda.Com o grupo Atores Bailarinos. Gafieira ErtudantlnaPça. Tiradentes. 2a. 3° e dom. às 21h; de 5a a sáb, às20h30min. Ingressos a Crt 4 mil. Até dia 27.DOMINGO DO CORPO — Aula de Tai-chi-chuan como professor Laerte Wilman e afro com Beth. Domingo,às 16h, no Circo Voador. Lapa. Ingressos a Cr$ 100.

POUCO DO

MUNDOlO MUNDO MÁGICO DOS MUPPET8 — Filme combonecos animados. Jacarepagu* Auto Cine (RuaCândido Benlcio, 2973 — 392-6186): amanhã e domin-go às 18h30min. (Livre).

DRIVE-mFRANCÊS (Franca.), de Graeme Clifford. Com Jessi-ca Lange. Sam Shepard, Kim Stanley, Bart Burns,Christopher Pennock e James Karen. Lagoa Drtve-ln

JORNAL DO BRASIL • Os programas publicados no Dlvirta-so estão sujeitos a freqüen-tes mudanças de última hora, que são de responsabilidade dosdivulgadores. E aconselhável confirmar os horários por telefone.

ALBERY

OTÁVIO

BURNIER

MARILENA CURY

PAIVA MUNIZ

apresentação

DANUZA LEÃO

23:00hsESTRÉIASEGUNDA-FEIRANOS CINES

A EMISSORA DO RIO[COPACABANA] IS. CONRADO TIJUCA

Hoje: ALBERY

OTAVIO

BURNIER

MARILENA CURY

PAN A MUNIZ

apresetitaeao

DANUZA LEAO

23-00hsA EMISSORA DO RIO

j

JORNAL DO ÉRASTT. DIVIRTA-SE sexta-feira, 15/6/84 ? CADERNO B ? 5

TELEVISÃO

OS FILMES DEHOJE NA TV

T M Lugar Ao Sol (TV Globo,^ J 2h30min) é adaptação livre do

romance clássico Uma TragédiaAmericana; de Theodore Dreiser. Holly-wood já se interessara pelo livro emoutras ocasiões. D. W. Griffith, pioneiroda ficção cinematográfica americana,quis filmá-lo, mas o projeto não foiadiante. O cineasta russo Serguei Eisens-tein, em sua passagem pelos EstadosUnidos, em 1930, chegou a preparar umargumento de An American Tragedy, sobencomenda da Paramount. O livro, escri-to nos moldes do naturalismo francês, àZola, foi acusado de vulgar e sórdido, pormostrar a vida na América a partir dadestruição de seus próprios mitos e ata-cando o materialismo americano. Umrapaz é levado a matar sua namoradaoperária para ter o caminho livre noromance com uma outra jovem de me-lhor condição, social. Uma Tragédia Ame-ricana foi filmado em 1931 por Josef vonSternberg, que atribuía o delito ao perso-nagem por artifícios psicanalíticos. Drei-ser, que aprovara o script de Eisenstein,rejeitou publicamente a versão de Stern-berg.

A RAINHA DO NILOTV Globo — 14h45min

(Sudan) — Produção americana de 1945, dirigida porJohn Rawlins. Elenco: Maria Montez, John Hall, TurhanBey, Andy kevine, George Zucco. Colorido.

Ameaçada de perder o trono para um primeiro-ministro ardiloso o malévolo IZucco), a rainha do

Sudão (Montez) é ajudada por um vagabundo I Halll,por quem se apaixona, e um líder escravo rebelde(Bey)

A MÁSCARA DO HORRORTV Bandeirantes — 23h30min

(Mr Sardonicui) •— Produção de 1961, dirigida porWilliam Castle. Elenco: Guy Rolfe, Ronald Lewis, OscarHomolka, Audrey Dalton, Vladimir Sokoloff, Erika Pe-ters, Lorna Hanson, Tino Woodward. Preto e branco190 min)

Após profanar túmulo do pai, o Baráo Sardoni-eus (Rolfe) sofre um trauma psíquico tão forte queadquire um ricto facial desfigurante que o obriga ausar uma máscara. A pedido de sua ex-namorada(Dalton), agora casada com o nobre tirânico, médicoinglês (Lewis) tenta reparar o mal e vai visitá-los emsinistro castelo medieval.

A INCONQUISTÁVEL MOLLYTV Globo — 0h32min

(The Unsinkable Molfy Brown — Produção americanade 1964, dirigida por Charles Walters. Elenco: DebbieReynolds, Harve Presnell, Ed Bwgley, Martita Hunt,Hermione Baddeley. Colorido.

As «venturas de uma moça pobre e órfã (Rey-nolds) que consegue com determinação ferrea in-gressar na sociedade de Denver, tornando-se umdos membros mais influentes da comunidade. Exibi-do com som original e legendas em português.UM LUGAR AO SOL

TV Globo - 2h30mir>(A Place in the Sun) — Produção americana de 1951,dirigida por George Stevens. Elenco: Montgomery Clift,Elizabeth Taylor, Sheilley Winters, Anne Revere, KeeleBrasselle. Fred Clark, Raymond Burr, Frieda Inescort,Shepperd Strudwick. Preto e branco (122 min)

Rapaz pobfee ambicioso (Clift) mantém roman-ce com uma operária (Winters) mas ao se apaixonarpela filha (Taylor) de um casal rico resolve terminar aligação. Num encontro para confirmar o rompimen-1o, a jovem morre num acidente e ele é acusado deassassinato e condenada è cadeira elétrica. Oscar demelhor direção, roteiro, montagem, música, fotogra-fia e vestuário em preto e branco.

ROBERTO MACHADO JR.

MANHA6:30 ( 4) TELECURSO 2° GRAU6:45 ( 4) TELECURSO 1o GRAU6:58 ( 4) MOMENTO OLÍMPICO7:00 ( 4) BOM-DIA, BRASIL

(11) GINÁSTICA7:15 ( 7) QUALIFICAÇÃO PROFISSIO-

NAL7:30 ( 4) BOM-DIA, RIO

( 7) PRIMEIRA EDIÇÃO(11) O VIRA-LATA

8:00 ( 4) SITIO DO PICA-PAU-AMARELO— A Reinação do Esperto ComaEsperto( 7) TV CRIANÇA(11) CLUBE DO BOZO

8:30 ( 4) BALÃO MÁGICO8:45 ( 2) DICAS

9:00 ((

9:30 (

(9:45 (

10:00 (

(10:15 (10:40 (

11:00 ((

11:05 (11:30 (11:55 (

2) GINAST1CA9) IGREJA DA GRAÇA2)i QUALIFICAÇÃO PROFIS-

SIONAL9) TELESCOLA2) PATATI-PATATÁ2) JORNAL DO PORQUÊ7) ELA9) DANIEL BOONE2) DANIEL AZULAY2) AS AVENTURAS DO TIO MA

NECO4) TV MULHER9) SE MEU BUG FALASSE2) OS MAIS BELOS DESENHOS2) TEMPO DE ATUALIZAÇÃO7) BOA VONTADE

12:05 i12:15 I

•' ' ' I12:30 i

TARDE12:00 ( 2) TELECURSO 1° GRAU

( 4) SHOW DOS SHOWS( 6) RUMO À OLIMPÍADA( 7) ESPORTE TOTAL( 9) RECORD EM NOTICIAS(11) SORTEIO DO MEIO-DIA

6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA2) TELECURSO 2o GRAU

( 7) AMOR2) TVE NOTÍCIAS

( 4) GLOBO ESPORTE(11) O PICA-PAU

12:45 ( 4) RJ TV( 7) TELECLASSIFICADOS

13:00 ( 2) DOCUMENTÁRIOS( 4) HOJE( 6) CIRCO ALEGRE( 7) TV CRIANÇA( 9) À MODA DA CASA(11) CLUBE DO MICKEY

13:15 ( 9) COZINHANDO COM ARTE13:25 (11) PANTERA COR-DE-ROSA13:30 ( 2) NOSSA TERRA NOSSA GENTE

( 4) VALE A PENA VER DE NOVO-Água Viva( 9) EM TEMPO

13:45 (11) MR. MAGOO14:00 ( 2) PATÁTl PATATÁ

( 9) JÁ14:10 (11) INSPETOR

14:15 ( 2) DICAS14:25 (11) CLUBE DO BOZO14:30 ( 2) OS MÉDICOS

(11) AMOR CIGANO14:45 ( 4) SESSÃO DA TARDE-A Rainha

do Nilo-'15:00 ( 6) MANCHETE SHOPPING SHOW

( 9) CANDY CANDY15:30 ( 2) GINÁSTICA

( 9) SUPER ROBIN HOOD(11) RAZÃO DE VIVER

16:00 ( 2) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO( 9) HERO HIGH(11) ANJO MALDITO -

16:30 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFISSIO-NAL

( 9) CHIP-S(11) SHOW DA TARDE

16:45 ( 2) JORNAL DO PORQUÊ( 4) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO— A Reinação do Esperto ComeEsperto

17:00 ( 2) DANIEL AZULAY( 6) CLUBE DA CRIANÇA

17:20 ( 4) CASO VERDADE — O Sonho daTom17:25 ( 2) JANELA DA FANTASIA17:30 ( 9) SUPERONDA17:40 ( 2) AS AVENTURAS DO TIO MA-NECO17:50 ( 4) AMOR COM AMOR SE PAGA

NOITE18:00 ( 9) VÍDEO BREAK

( 7) FIM DE TARDE18:15 ( 2) BAZAR TEM TUDO18:15 (11) CHISPITA18:30 ( 2) ATENÇÃO PROFESSOR

( 9) NOVA ONDA18:45 ( 4) TRANSAS E CARETAS19:00 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFISSIO-

NAL( 6) FM TV( 7) MOMENTO DO ESPORTE( 9) VÍDEOCUP(11) MEUS FILHOS, MINHA VIDA

19:10 ( 7) BRASIL OLÍMPICO19:15 ( 2) TELECURSO 2® GRAU

( 7) JORNAL DO RIO19:30 ( 2) TELECURSO 1° GRAU

( 6) MANCHETE PANORAMA( 7) JORNAL BANDEIRANTES

19:45 ( 2) ESPORTE HOJE( 4) RJ TV(11) CHISPITA

19:50 ( 6) RUMO Á OLIMPÍADA19:55 ( 4) JORNAL NACIONAL

( 6) MANCHETE ESPORTIVA20:00 ( 2) MUNDO INDOMADO

( 7) BRASIL URGENTE( 9) O VIGILANTE

20:15 ( 6) JORNAL DA MANCHETE20:25 ( 4) MOMENTO OLÍMPICO20:27 ( 4) PARTIDO ALTO20:30 ( 2) SESSÃO PÚBLICA DO TSE-PDT

(11) REDE NACIONAL: PDT( 6) TRE-PDT

(11) MEUS FILHOS, MINHA VIDA20:57 ( 9) INFORME ECONÔMICO

( 9) SESSÃO ESPECIAL —KungFu aos Matadores do Karatê21:15 ( 7) HEBE21:20 (11) ESQUADRÃO CLASSE A21:30 ( 2) DOCUMENTÁRIOS

( 4) PARTIDO ALTO( 6) A SAGA DO COLORADO

22:00 ( 2) 1984 — EDIÇÃO NACIONAL22:20 ( 4) SEXTA SUPER — O Bem Amado

(11) AGENTES DA FELICIDADE22:30 ( 6) QINCY-CORPO DE DELITO23:00 ( 2) FESTA BAILE

( 9) ENCONTRO MARCADO23:15 ( 4) SÉRIES BRASILEIRAS - MeuDestino É Pecar

( 7) JORNAL DA NOITE23:30 ( 6) DEBATE EM MANCHETE

( 7) CINE MISTÉRIO — A Máscara doHorror(11) NOTICENTRO

00:00 ( 4) JORNAL DA GLOBO(11) UM LEGENDADO

00:05 ( 9) ALÉM DA IMAGINAÇÃO00:20 ( 4) RJ TV00:30 ( 4) MOMENTO OLÍMPICO

( 6) RUMO À OLIMPÍADA00:32 ( 4) CINECLUBE — A InconquistávelMolly00:35 ( 46 JORNAL DA MANCHETE — 2*EDIÇÃO02:30 ( 4) CORUJA COLORIDA - Um Lu-gar ao Sol

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

MÚSICAELVIRA ARCHER — Recital do soprano acompanhadoao piano por Sônia Goulart. No programa, peças daVianna da Motta, Carneyro, E. Satie, Poulenc e GOetshwin. Hoje, às 21h, na Sais Cecília Meireles. Lgoda Lapa. 47 Ingressos a Cr$ 3 mil, Cr$ 2 mil e Cr$ 1mil.BEATRIZ UCURCJ — Recital da pianista interpretandopeças de Mozart. Schumann. Chopin e Villa-LobosSábado, às 17h. na Sala Arnaldo Estrella, Rua Hiláriode Gouveia, 88. Entrada francaCRISTINA NASCIMENTO - Recital da pianista mter-pretando peças de Bach, Beethoven, Chopin e HaveiSala Cecília Meireles. Lgo da Lapa, 4)7 Domingo às17h. Ingressos a Cr$ 1 mil e CrS SOO. Crianças ale 12anos tôm entrada francaFILARMÔNICA INFANTIL DA BULGÁRIA - Concar-

to sob a regência do maestro Vladi Sirneanov Progra-ffj*58** B«"h°«!n, p Staínov. Borodin. IvanBakalov Vladignerov e outros. Teatro MunicipalCinelând.a (262-C322). Dias 17, às 17h, dias 18 e 21 àsLM"9'?5f°5 8 C,S 30 «*' P|a»ia o balcão nobre, aim ' imples' aC,S 'O mil. Galeria e a CrS180 mil, frisa e camaroteGRANDE CONCERTO LlRICO - Apresentação deirias das óperas O Guarani, II Trovatore, Faust, Bailojn Maschera, Pagliacci, Turandot e outras. Com aJrquestra e Coro do Teatro Municipal. Regente Antonouadagno. Solistas Mauro Augustini, Michael BurtÁurea Gomes. Eduardo Alvares e Joy Davidson. Sàba-r?oo». * noT»atro Municipal, Cinelàndia <262-«"4- Ingressos« Cr$ 20 mil, platéia e balcào nobra a"5 10,lm'l-.b8lc4° simples, a CrS S mil. galeria e a CrS••ai mil, frisa • camarote

TEATRO

EXTREMOS — Texto de William MastrosimoneTradução e adaptação de Carlos Eduardo DolabellaDireção de Amir Haddad. Com Carlos EduardoDolabella, Pepita Rodrigues. Elizabeth Hartman eBeth Goulart. Teatro da Lagoa, Av. Borges deMedeiros, 1243. (274 7999). De 3" a 6a. às21h15min; sáb„ ás 20h e 22h e dom. às 18h e 21h.Ingressos de 3a a 6° e dom. a CrS 6 mil e CrS 4 mil,estudantes e sáb. a CrS 7 mil.CORPO A CORPO — Texto de Oduvaldo ViannaFilho. Direção de Luiz Alberto Conceição. Com LuizAlberto Conceiç&o. Toatro Armando Gonzaga, AvMal, Cottieinj de Farias, 511, Mal. Hermes, sáb. edom, às 21 h. Ingressos a CrS 1 mil 500 e CrS 1 mil,estudantes. Até dia 242° FESTIVAL DE TEATRO AMADOR - Programaçáo de 6a a dom., às 20h, Acauà, com o grupoFacçáo Estrambótica; sáb. e dom., ás 16h, O Magoda Luz. com o grupo Vagamundo. No liutítuto daEducação, Rua Mariz e Barros, 273, Ingressos a CrS1 mil 200 (adultos) e CrS 800. (crianças).SENHORITA JUUA — Texto de August Strindberg.Tradução de Edith Siqueira e Elias Andreato. Direçáode Renato Borghi. Com Edith Siqueira, Elias Andréa-to e Juçara de Morais. Taatro Dulclna, Rua AlcindoGuanabara, 17 (220-69971. De 4a a 6°, as 21 h; sàb„às 20h e 22h; dom., às 18h30min e 21h. Ingressosde 4° a 6a e dom. a CrS 4 mil e CrS 3 mil, estudantes;sáb. a CrS 5 mil e CrS 4 mil, estudantes.O INOCENTE — Texto de Sérgio Jockyman. Dire-çâo de Antônio Ghigoneto. Com Luiz Carlos Arutin,Camilo Bevilacqua e Rubens Rollo. Teatro do Pia-iwtário, Rua Pe, Leonel Franca, 240 (274-0096I. De4a a 6a, às 21h30min; sáb, às 20h e 22h30min; dom,às )8h30min e 21h30min. Ingressos a CrS 4 mil.APESAR DE TUDO — Texto de Fernando BertoDireção de Tomil Gonçalves. Com Milton Gonçalves,Regina Vianna, Wanda Stelania, Clemente Vizcainoe Valeria Belpy, Taatro Delfin, Rua Humaitá, 275(266-4396). 5a e 6a, às 21h; sáb., ôs 20h e 22h;dom., às 18h30min e 21 h. Ingressos a CrS 4 mil.A8 BRUXAS ESTÃO SOLTAS — Texto de IsisBaião. Direção de Maria Lúcia Vidal. Com IveteMiloski, Maria Alice Mansur, Maria Lúcia Vidal,Therezinha Marçal e Thais Balloni. Patlt Studlo. RuaBaráo da Torre, 220 (287-0231). De 4a a dom. às21h30min. Ingressos 4a, 5a e dom, a CrS 4 mil e CrS3 mil, estudantes 6a e sáb a CrS 5 mil. Nâo serépermitida a entrada após o inicio do espetáculo,JOOOS NA HORA DA SESTA — Texto de RomaMahieu. Tradução de Eduardo San Martin. Direçáode Alice Carvalho. Com Ana Helena Lemos, CarlosCanano, Claudia Thury. Douglas Dwyght e outros.Taatro da Cidada. Av, Epitácio Pessoa. 1664 (247-3292). De 4a a 6a, às 17h e sáb. e dom. às 19hIngressos a CrS 4 mil e 2 mil 500. estudantes a CrS 2mil, alunos da Faculdade da Cidade (14 anos).FREUD NO DISTANTE PAlS DA ALMA _ Texto deHenry Denker. Dir. Flávio Rangel. Com Edwin Luisi,Ariclô Perez, Adriano Reis, Maria Isabel de Lisandra,Vanda Lacerda, Jorge Chaia. Chico Solano. DéaPeçanha, Cláudia Duarte e João Camargo. TeatroClara Nunas. Rua Marquês de S5o Vicente. 52 — 3o(274-9696). De 4a a 6a, 21 h; sábados, às 20h a22h30min; domingos, ás 18h; 5a, vesperal às 17h.Ingressos 4a, 5a e dom, a CrS 6 mil e CrS 4 mil.estudantes; 6a e sáb. a CrS 6 mil. vesp. 5a a CrS 4mil,BESAME MUCHO — Texto de Mario Prata. Direçáode Aderbal Júnior. Com Jonas Bloch, Louise Cardo-so, Denise Bandeira, Henri Pagnoncelli, Luiz Octávioe Clelia Guerreiro. Teatro Joio Caetano, Pça.Tiradentes (221-03051. De 4a a 6a, às 21h: sáb, às20h e 22h e dom, às 18h; vesp. 5a, às 18h.Ingressos 4a. 5a e dom. a CrS 2 mil; 6a e sáb. a CrS 2mil 500 e vesp. de 5a a crS 1 mil 500.ESCOLA DE MULHERES — Texto de Molière,Tradução, adaptação e direçáo de Domingos deOliveira. Com Jorge Doria, Guilherme Karan, CassiaFoureaux, Flávio Antônio. Ada Chaseliov e outros.Taatro Copacabana. Av. Copacabana, 291 (257-1818). De 4a a 6a, às 21h15min; sáb., às 20h a22h30min; dom., às 18h e 21h; vesp. 5*. às 17h.Ingressos a Crí 3 mil.A CHORUS UNE — Musical "inspirado na obraliterária de James Kirkwood e Nicholas Dante".Tradução de Millôr Fernandes. Coreografia originalde Michael Bennett. Remontagem de Ricardo Ban-deira. Direção musical de Murilo Alvarenga, ComAccacio Gonçalves, Maria Cláudia Raia, Mércia Albu-querque e Thales Pan Chacon e outros. TeatroTeresa Raquel. Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). 4a. ás 21h30m; 5°, às 17h e 21h30min; 6a,22h; sáb.. 20h e 22h30min; dom. 18h30min e21h30m. Ingressos a CrS 7 mil 500, platéia; a CrS 6mil, balcào nobre; a CrS 5 mil, balcào simples; vesp.5a a CrS 6 mil.BOA-NOfTE, MÀE — Texto de Marsha Norman,tradução de Millôr Fernandes. Dir. de Ademar Guer-ra. Com Aracy Balabanian e Nicette Bruno, TaatroGlória. Rua do Russel. n° 632 (245-5533). De 4a a 6a,às 21h15m; sáb., às 20h15min e 22h15min; dom.,às 18he 21 h. Ingressos à CrS 5 mil (platéia inferior) eCrS 4 mil (platéia superior).TEM PRA GENTE — Performance. Concepção adireçáo de Hamilton Vaz Pereira. Com Lena Brito.Patricia Pillar, Vicente Barcelos e Hamilton VazPereira. Teatro Villa-Loboa, Av, Princesa Isabel,440. De 4a a dom., ás 21h30min. Ingressos a CrS 3mil. Até dia 1o de julho.TELARANÂS — Texto de Eduardo Pavlovsky. Dire-çáo de Axel Ripoli Hamer. Com Beti Rabetti. Expedi-to Barreira. José Humberto. Luiz Carlos Nifto •Sérgio Maia. Taatro Cândido Mandas, Rua JoanaAngélica, 63 (227-9882). De 4a a sáb., às 21h30min;dom., às 20h. Ingressos de 4a a 6a e dom., a CrS 5mil e CrS 3 mil, estudantes; sáb. a CrS 5 mil.BREJHNEV JANTA SEU ALFAIATE — Comédia deJoáo Bethencourt. Direção de José Renato. ComDirce Migliaccio, Felipe Wagner, Rogério Cardoso,Cláudio Corrêa e Castro e Arthur Costa Filho, Taatroda Praia, Rua Francisco Sá. 88 (287-7794). De 4a a6a. às 21h15min; sáb. às 20h e 22h30min; dom, às18h e 21h15min; vesp 5a, às 17h. Ingressos 4a, 5®edom, a CrS 5 mil e CrS 3 mil, estudantes; 6a e sáb, aCrS 6 mil, e vesp 5a, a CrS 3 mil.A TOCHA NA AMÉRICA — Revista de GuguOlimecha. Direçáo de Luiz Mendonça. Música deMaurício Tapajós e Aldir Blanc. Com Olney Cazarré,llva Nifto, Gugu Olimecha e outros. Teatro Rival,Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). De 3a a 68, às21hl5min; sáb. às 20h e 22h30min; dom, às 18h a21h15min. Ingressos a CrS 3 mil e CrS 2 mil.estudantes; sáb. a CrS 4 mil.NICOLAU — Texto e direção de Braulio Pedroso.Com Carlos Augusto Strazzer, Nina de Pédua, Suza-na Faini, ítalo Rossi, Duse Naccarati e Guida Viana.Teatro Nelson Rodrigues (ex-BNHI, Av. Chile, 230(212-5695). De 4a a 6a, às 21h; sábado às 20he22h,domingo, às 18h e 21 h. Ingressos de 4a a 6a adomingo, CrS 5 mil e CrS 2 mil 500, estudantes;sábado, preço único a CrS 5 mil,LÉO E BIA — Musical de Oswaldo Montenegro quetambém assina a direçáo. Com Oswaldo Montene-gro, Isabela Garcia, Mongol, José Alexandre, Mada-lena Salles, Deto Montenegro e grande elenco.Teatro Vanucci, Rua Marquês de Sào Vicente. 52(239-8595). De 4a a domingo, às 19h30min. Ingres-sos de 4a e 5a a CrS 4 mil; de 6a a dom., a CrS 6 mil.PARENTES ENTRE PARÊNTESES — Comédia daFlávio de Souza dirigida pelo autor. Com Iara Jamra,Ana Maria Souza, Carlos Moreno, Stela Freitas,Pedro Cardoso. Mira Haar e Carlos Capeletti. Taatroda Arana. Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348). Às5as. às 17h e 21h, 6af às 21h sábados às 20h e 22h,domingos às 18h e 21h. Ingressos a CrS 6 mil CrS 4mil (estudantes).LEOCADIA VAI ABRIR A PORTA — Texto e direçáode Ruyter de Carvalho. Com Ruyter de Carvalho,Roberto Salomào, Ana Bayer e Adilson GomesTaatro Allca. Rua Alice, 146 (245-6269). De 4aadom., às 21h30min. Ingressos de 4a a 6a e dom. aCrS 3 mil e CrS 2 mil 500, estudantes; sáb. a CrS 4mil.

AMANTE DE MEU MARIDO — Texto e direçáode R. Rocha. Com Carvalhinho. Olivia Pareschi, ZeliaZamyr e Sebastião Coutinho. Teatro Glauca Rocha,Av Rio Branco, 179 (224-2356). De 3a a 6a, às 21h,sáb, às 20h e 22h; dom, ás 18h e 21h. Ingressos de3a a 6a e dom a CrS 4 mil e CrS 2 mil 500,estudantes, sáb a CrS 5 mil. Até domingo.VICTOR OU AS CRIANÇAS NO PODER - Textode Roger Vitrac. Direção de Cláudio Torres GonzagaCom o grupo Marxmellow Internacional TroupeAliança Francesa da Hjuca, Rua Andrade Neves,315 (268-5798). De 5a a séb. às 21h30m, dom. às20h. Ingressos a CrS 4 mil e CrS 2 mil 500.estudantes.INFANTILPINÓQUIO — Texto da C. Collodi. Direçáo doEduardo Tolentino Jr Com o grupo TAPA TeatroQ?Qt;?U?Sr0' 5ía Marquôs de S Vicente. 52 (274-9895). 5 e 6 . às 15h. sáb e dom,, às 17hIngressos a CrS 3 milOITO E FEITO - Texto de Marilia Monteiro Direçáoí,. ™ 0 DC°m 0 3,UP° Navegando Taatro

Pf,ncesa Isabel, 440 Da 6a a domas t /hJOmin Ingressos a CrS 3 mil

SHOW

FOLGUEDOS BRASILEIROS/OSWALDINHO DOACORDEOty — Programa. 6a e sáb., às 20h, RádioCaipira Voadora; às 22h, eliminatória do concurso dequadrilha; às 23h, forró com Meireles do sax; às 24h,Oswaldinho do Acordeon e Pedro Sertanejo e 2h forró.Circo Voador. Lapa. Ingressos a CrS 3 mil 500.DOMINGUEIRA VOADORA — Baile com a OrquestraTabajara. Domingo, às 21h30min, no Circo Voador.Lapa. Ingressos a CrS 2 mil 500.KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS —Show do conjunto de rock. Sábado, às 21h, no Ginásiodo Saac da TIJuca, Rua Baráo de Mesquita. 539.Ingressos a CrS 3 mil 500 e CrS 2 mil, estudantes.SEIS E MEIA NA ABI — Apresentação do conjuntoChoro de Varanda Hoje, às 18h30min, na Rua AraújoPono Alegre, 71 Ingressos a CrS 700,DESPERTANDO O INSTRUMENTAL — Show dogrupo N'Atividade. Hoje, às 19h. no Taatro Vllla-Loboi,Av. Princesa Isabel. 440. Ingressos a CrS 3 mil.BARÃO VERMELHO — Show do conjunto de rock.Hoje e sábado, à 1h da manhã, na Noitee Cariocas, AvPasteur, 520. A casa abre às 22h, com música de discoa salões de vídeo e atari. Ingressos a CrS 5 mil, homeme CrS 4 mil 500, mulher.US — Show do cantor e compositor. Hoje, às21h30min, na Rua Allredo Chaves. 54. Ingressos a CrS 2mil.BANDA DO RIACHU — Show de música popularbrasileira e rock. Sábado, às 20h30min, na Rua RioGrande do Sul, 83, Môier.SERESTA / A NOITE DA SAUDADE — Apresentaçâcde Marcelo Becker e Aguinaldo Rocha. Hoje, às 22h, ncSete de Madureira, Rua Ewbanck da Câmara, 90Ingressos a CrS 3 mil.BRYLHO — Show do conjunto de rock de 5a a sáb., às22h e dom., às 16h. Ingressos a CrS 6 mil e consumaçãoa CrS 10 mil, na3 mesas. Dancatarla Mamuta, RuaCde. de Bonfim. 229.JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS— Show do conjunto do rock. 6a e sáb., às 22h e dom.,às 16h. Às 5as e doms., às 22h, música de discoteca.Ingressos 6a e sáb., a CrS 5 mil e vesp. de dom. a CrS 3mil. Consumação de 5a a dom., à noite, a CrS 5 mil.Dancatarla Mistura Fina, Estrada da Barra da Tiiuca1636 (399-3460).VANUSA AOORA — Apresentação da cantora acompa-nhada da banda Paralelo 38. De 3a a dom., às 22h30min.na Gafialra Asa Branca. Av. Mem de Sá, 17 (252-0966)]Couvart de dom, a 5a a CrS 7 mil e 6a e sáb. a CrS 9 mil.MARLUI MIRANDA E GRUPO PAU BRASIL — Showda cantora e violonista e do conjunto instrumental. Sala8ldney Miller. Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3a asáb.. às 21h. Ingressos a CrS 2 mil. Até dia 23.IVON DE CORPO INTEIRO — Show do humorista ecantor Ivon Curi. Sambio a Sinhá. Av. ConstanteRamos, 140 (237-53681. De 3" a dom., às 23h. A casaabre às 20h30min, com música ao vivo para dançar.Couvart de 3a a 5a e dom. a CrS 8 mil e CrS 5 milestudantes; 6a e sáb.. a CrS 10 mil,YES, VIVA BRAQUINHA — Show de Miucha e Bragui-nha e participação do conjunto Coisas Nossas. UnDaux, Trols, Av. Bartolomeu Mitre, 123 (239-0198). Dedom. a 5a às 23h30min. Couvart a Cr$ 10 mil. Atédomingo.A DANÇA DOS SIGNOS — Musical de OswaldoMontenegro. Com Oswaldo Montenegro, Mongol. JoséAlexandre e outros. Taatro Vanucci. Rua Marquês deS. Vicente. 52 (239-8595). De 4a a dom,, às 21h30min.Ingressos 4a e 5a. a CrS 4 mil; de 6a a dom., a CrS 6 mil.CÁTIA DE FRANÇA E MARCOS LUCENA — Showdos cantores e compositores acompanhados de conjun-to. 8aia Sidney Miller, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De3a a sáb., às 18h30min. Ingressos a CrS 2 mil. Atésábado.UM GORDOIDAO NO PAlS DA INFLAÇÃO — Texto deJô Soares e Armando Costa. Show do humorista J6Soares. Taatro Casa Granda. Av. Afrânio de MeloFranco. 290 (239-4046 e 259-6948). De 4a a 6a, às21h30min; sáb., às 20h e 22h; dom., às 21h. Ingressosa CrS 5 mil.CARLOS LYRA — 25 ANOS DE BOSSA NOVA Show do cantor, compositor e violonista Carlos Lyra.Taatro doa Quatro. Rua Marquês de S. Vicente 52274-9895). De 4a a sáb , às 21h30min; dom., às 21 h.Ingressos 4a. 5a o dom a CrS 4 mil o CrS 3 milestudantes; 6a e sáb , a CrS 5 mil e CrS 3 mil'estudantes.FULLGAS — Show da cantora e compositora Marinaacompanhada de conjunto. Taatro Ipanama. Rua Pru-dente de Morais, 824. De 4a a dom., às 21h. Ingressos aCrS 5 mil.UOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi eo ator Grande Otelo à frente de um elenco de bailarinos.Direçáo de Maurício Sherman, Coreografia Juan CarioBerardi. Orquestra do maestro Guido de Moraes. Av.Afrânio do Melo Franco, 296 (239-4448), De 2a s 5a odom, às 23h; 6a sáb. e véspera de feriado, às 24h.Couvart a CrS 20 mi); 6a, sáb. e véspera de feriado a CrS25 mil.BUXIXOS URBANOS — Apresentação do show Dilan-tantismo com o grupo paulista Rumo. Circo Ptaneté-rio, Rua Vice-Governador Rubens Berrado, s/n°. De 4a adom,, às 21 h30min. Ingressos a CrS 3 mil. Até domingo.VIAGEM DAS MÃOS — Show do cantor, compositor eviolonista Beto Guedes acompanhado de conjunto.Canacto. Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). De 5a adom., às 21 h30min. Ingressos a CrS 8 mil, mesa central;a CrS 7 mil, mesa lateral e CrS 6 mil, arquibancada. Atódomingo.

REVISTAMIMOSAS ATÉ CERTO PONTO — Show de travestiscom Camily, Monique Lamarque, Alox Mattos, PauletoGoday e outros. Teatro Brigltts Blalr, Rua MiguelLomos, 51 (521-2955). De 4a a sáb, às 21h30min, domàs 18h30min o 21h30min, Ingressos a CrS 3 mil; sáb. aCrS 4 mil. Ató dia 24.emeoCIRCO GARCIA — Atrações em três pistas diferentes.-palhaços, mágicos, malabaristas e animais amestrados.Av. Henrique Valadares, Cruí Vermelha. (222-8070) 3a.4a e6a, às 21 h; 5a, às 15he21h; sáb. às15h, 18he2lh;dom, às 10h, 14h30min, 17h e 19h30min. Ingressos:arquibancada a CrS 2 mil 500 (adultos) o CrS 1 mil 500"(crianças); cadoira de pista a CrS 5 mil e cadeira central aCrS 3 mil 500,PARA OUVIRBARES E RESTAURANTESACONCHEGO — 6a e sáb,, às 22h, a dupla de cantorese compositores Jorge Aragào e Cláudio Jorqo, Rua Cdede Bonlim. 967 (208-4795). Couvart a CrS 2 mil 500,CIRINO — Show do violonista e cantor De 6a a dom.,às 22h, no Espaço Aberto. Rua Paulo Barreto, 73Couvart a CrS 1 mil 500,MARIA MARIA — Programação- 6a, Irene Mondes (vozle Beto (violão); sáb., o grupo Língua de Sogra. Sempre,às 22h30min. Couvart 6a a CrS 1 mil 500 e sáb. a CrS 2mil. Rua Baráo de Itambi, 73.FORRÓ DANADO DE BOM — 6a e sáb , às 21h. o TricIrapuan. A partir das 20h. o pianista Jorge de FalcoCouvart a CrS 2 mil. Av Sernambetiba. 1700 (39911431.SERESTA — 6" e sáb., às 22h, apresentação do;cantores Elymar Santos, Francys Xavier e JuremaViaduto Cristôvào Colombo, 159, bloco 1, Pilares. Couvert a CrS 1 mil.GRUPO ARTE SOM — Chorinho e samba com ogrupo de Averlcio Ferreira, 6a e sáb., às 21h, no BloGallcia. Rua do Catote. 265. Consumação a CrS 5 mil.NINO-BOTAFOGO — De 2a a sáb., às 18h30min, opianista Luiz Otávio. Praia de Botafogo. 228 (551-8597).THE TINKER — Programação: de 2a a 4a, às 22h,música erudita com a pianista Lais de Souza Brasil e ooboista Harold Emert; de 5a a sáb., às 22h30min. ChicoBatera (percussão), André Tandetta (bateria). CláudioStevenson (guitarra), Enio (baixo) e Reginaldo Pi (tecla-dos). Couvart de 2a a 4a a CrS 4 mil 500; 5a a CrS 3 mil500 e 6a e sáb. a CrS 4 mil, Rua Almte. Guilhem. 350(294-6494).TITO MADI — De 2a a dom., às 23h30min, apresenta-çâo do cantor acompanhado de Alsemo .(piano). A partirdas 19h, o pianista José Prates e o baixista ManoelGusmão. Park'» Estrada da Gávea. 700. (322-2809).' Couvart a CrS 3 mil. Ató domingo.

MISTURA FINA — Programação 2a, show do conjuntode saxofonista Mauro Senise; de 3a a dom., ahow doconjunto instrumental Pau Brasil. Rua Garcia D'Ávila, 15(259-9394).JAZZMANIA — Programação: 2a, as 22h, o conjuntoKnights ol Karma e a cantora Lois Brambill; de 3a a sáb,o grupo Azymuth Do 2a a sáb, às 18h30min. o pianistaMarcos Ariel. Couvart 2a a CrS 4 mil; 3" e 4a a CrS 4 mil;5a e 6a a CrS 5 mil e sàb. a CrS 6 mil. Consumação 6a esáb. a CrS 4 mil. Av Rainha Elizabeth, 769 (227-24471,POKER BAR — Programação: 2a, às 18h, a cantora EnyDuarto e o pianista Ricardo; 2a. às 23h. Clube do Piano:João Roberto Kelly apresenta a cantora Lucienne Fran-co. Rua Almte Gonçalves. 50 (521-4999). Coubart a CrS5 mil.SAMBA DE FATO — Programação: 4a, às 20h, e dom.,às 13h, chorinho com o regional Naquele Tempo; 6a esáb., às 22h, Xangô da Mangueira e o conjutno De Fato;4a e dom,', sem consumação e sem couvart; 6a e sáb.,ingressos a Cri 1 mil. mulher, aCrS 2 mil. homem. Rua Assunção, 490 (246-3086).PURPURINA — 6a e sáb, às 22h, Nelsinho Laranjeiras(baixo), Maryam (vocall, Paulo Muylaert (guitarra), Sobral(bateria) Sáb, às 13h, Pagode do Raul Maneiro com ogrupo Sambarylove, Rua Vise de Caravelas, 176 (286-5080). Couvart a CrS 2 mil.EUANA P1TTMAN — Show da cantora acompanhadade conjunto Hona'a Neck, Hotel Rio Palace. Av. Atlânti-ca, 4240 (521-3232. ramal 7571). De 4a a sáb., às22h30min. Consumação a CrS 7 mil. Até dia 23.CONVERSA RADA — Programação: 3a e 4a, Arlindo(violão); 5a, Sidney (piano e voz) 6a os grupos American-to (ao ar livre) e Nascente; sáb., chorinho com Cassia(piano) e Paulo Cidade (bandolim); dom, o grupo Nas-cente. Rua Gonzaga Bastos, 388 (254-0466). Consuma-çâo 6a e sáb. a CrS 2 mil 500. Couvart a CrS 2 milsomente para o grupo Americanto.BOTANIC — Programação: De 5a a sáb, às 22h,apresentação de Melão (violão) e Selma Reis (cantora).Rua Pacheco Leáo, 70-A (294-7448). Couvart 2a, entra-da tranca; 5a e 6a a CrS 2 mil e sáb. a CrS 3 mil.CHIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivo a partirdas 21 h. com Edson Frederico. Ricardo Canto, Celeste.Aécio Flávio e Clarisse. 2a e 3a o violonista Nonato Luiz.Aberto diariamente a partir das 18h, com música de fita.Sem couvart, sem consumação mínima. Av. EpitácioPessoa, 1.560 (267-0113 e 287-3514).ATLANTIS — Diariamente, às 19h, Alcyr Pires Verme-lho a partir dás 20h, jantar com Pedro Paulo (guitarra).De 5a a dom., às 12h, o Trio San. Hotal Rio Palaca. AvAtlântica. 4240 (521-3232).SAINT MORITZ — Anexo a Casa da Suiça. Abertodiariamente, a partir das 18h. De 2a a sáb, às 21h, opianista Ribamar. As 3as, o acordeonista Gigi. Semcouvert. sem consumação Rua Cândido Mendes, 157(252-5182).

ARTES PLASTICAS

JUUANO SERRA — Fotografias. Manga Rosa, RuaDezenove de Fevereiro, 94. De 4a a dom. a partir da319h. Até o dia 26 de junho.RENÉ ILDEU VALERIANO ALVES - Xilogravuras.Aisooiaçáo Médica Fluminensa. Av. Estácio de Sá,123, Niterói, inauguração hoje às 18h. Diariamente das8h às 22h. Ató o dia 24 de junho.KARL MARX — 1818*1883 — Réplica da exposiçãopermanente na Karl Marx Maus, Museu localizado emTrôves, Alemanha. Museu Histórico do Eatado do Rioda Janalro. Rua Presidente Pedreira. 78, De 3a, 5a e 6a.das 11h às 17h; 4a das 11h às 22h; sáb. e dom, das 14hàs 18h. Inauguração hoje às 18h.12° GRANDE LEILÃO — Pinturas de Torres Garcia, Dali.°icasso. Cuevas. Pancetti, Bianco, Di Cavalcanti, Dacos-:a e outros. Móveis do séc. XVIII e XIX, Art Nouvaau eArt-Déco; prataria inglesa, portuguesa e brasileira;cristais, porcelana européia, chinesa, moedas, tapetesorientais e outros objetos. Inveitiarta, Av. Atlântica.4240/102. Leilão de hoje às 21h30min.1* EXPOSIÇÃO DE BONECAS E BRINQUEDOS ANT1-GOS — Exposição de 150 brinquedos de origem(rancesa o alemà o brinquedos feitos de lata, datados doinício do século Antlquério Século XX, Rua Viscondede Pirajá, 540, De 2a a 6a das 9h às 18h30min; sáb. das9h às 13h. Até o dia 30 de junhoCARLOS Z1UO — Pinturas Galaria Paulo Klabln. RuaMarquês de Sâo Vicente, 52/204. De 2a a 6a das 14h às21 h; sáb. das lOh às 13h. Até o dia 29 de junho. E. noMuseu de Arte Moderna. Av. Beira-Mar, s/n°. De 3a adom, das 12h às 18h. Até o dia 15 de julho.GRÁFICOS CONTEMPORÂNEOS ALEMÃES - Expo-siçào de 106 obras de artistas plásticos alemães, entreeles, Schumacher, Sonderborg e outros. Museu daArte Moderna, Av. Beira-Mar, s/n°. De 3a a dom das 12às 18h. Até o dia 15 de julho.FOGO, TERRA, ÁGUA E AR — Esculturas de RobertoMoriconi. Participação de Márcia Barroso do Amaral,Roberto Magalhães, Agostinelli o Maurício SalgueiroRio Design Cantar. Av. Ataulío de Paiva, 270. De 2° a 6adas 10h às 22h; sáb. das 10h às 18h. Até o dia 23 dejunho.

CRISTINA MATHIAS — Desenhos. Galeria Divulga-çío a Pesquisa. Rua Maria Angélica, 37. De 2a a 6a das9h às 18h. Até o dia 28 do junho.QUILOMBOS HOJE — Peças originais em palha, barroe tecido, cenário e figurino e fotografias do filmeQuilombo. Projeção e slides sobre o filme. Casa daCultura — Conjunto Universitário Cândido Mandas,Praça XV, 101. De 2aa 6a das 12h às20h. Atôodia 6dajulho.

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sábado 19 hs

Apoio revista ROLLI

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DO BRAS1L.

PORTINARI DESENHISTA, 2 — 33 desenhos de Porti-nari. Galaria Ralph Camargo, Av. Atlântica, 4 240/112,De 2a a 6a das 10h às 20h; sâb„ das 14h às 18h. Últimodia.MAGANO — Pinturas. Socius, Rua Mal. Mascarenhasde Morais. 155/158. De 2a a 6a das 14h às 19h. Últimodia.WANDA RUSSO — Pinturas. Galeria do ConselhoBritânico. Rua Elmar.o Cardim, 10. De 2a a 6a, das 9h às13h e das 14h às 17h. Até dia 19MARIA TOMASELU CIRNE UMA - Pinturas e Gravu-ras. Galaria Saramenha, Rua Marquês de S. Vicente,52/165. De 2a a 6a. das 1 lh às 21h; sáb., das 10h às 16hAté dia 27DIMITRI RIBEIRO — pinturas e desenhos. Sala Bamar-dalll. Museu Nacional de Belas-Artes. Av. Rio Branco.199. De 3a a 6a, das 12h às 18h e sáb. e dom , das 15hàs 18h.JOÃO BAPT1STA DA COSTA 1865-1928 — Seleção de55 pinturas. Galaria Acervo. Rua das Palmeiras, 19. De3° a 6a das 14hàs21h; sáb. e dom das 16hàs 21 h Atéo dia 30 de junho.O BONDE NA PAISAGEM CARIOCA — Mostra foto-gráfica. Arquivo Geral da Cidade, Rua Amoroso Lima,15, Cidade Nova De 2a a 6a, das 8h às 17h. Até dia 12dejulho.COLETIVA — Fotografias de Vânia Castelo Branco.Chakib Jabor, Luiz Paulo Chefer. Raphael Kom Adler.Roosevelt Campos Nina e Valcir Siqueira. Tear. RuaVisconde de Pirajá, 260. De 2a a 6a das 9h30mm às19h; sáb. das 9h30min às 13h. Último dia.IONE SALDANHA — Painéis, de ripas e bambusArteapaco Escritório da Arte. Rua Conde Bernadotte,26/116. De 2a a 6a das 10h às 22h; sáb. das 16h às 20hAté amanhã.PAUUNA KAZ — Pinturas. Galeria Bonlno, RuaBarata Ribeiro, 578. De 2a a sáb. das 10h às 12h e das16h às 22h. Até o dia 23 de junho.ÂNGELO DE AQUINO — Pinturas. MP2 Alta. RuaVisconde de Pirajá. 167. De 2a a 4a das 10h às 13h e das15h às 21 h; sáb. das 10h às 13hedas 17h às 20h. Atéamanhã.UUAN DIAS — Pinturas. Plccola Galaria. Av PresAntônio Carlos. 40/4°. Sem indicação de horário. Últimodia.FEUCIA FAJNGOLD — Desenhos e pinturas. O Alaph.Av. Epitácio Pessoa. 770. De 3a a dom. das 20h às 2h damanhã. Ató amanhã.

RADIO

JORNALDO BRASIL

AM 840 KHzProgramação; Noticiário continuo,com assuntos do Rio de Janeiro e¦ do interior, nacionais e internacio-nais, a partir das 6h30m.Repórter JB, primeiros 6 minutosda cada hora.Comentários de política e econo-mia aos sete minutos de cadahora, com Ricardo Bueno e PervCotta.Bloco Noticioso aos 15 minutosde cada hora.Noticiário da CEF aos 30 minutosde cada hora.Bloco Noticioso aos 45 minutosde cada hora,Campo e Mercado às 7h50m.Informações Marítimas e Por-tuárías às 8h15m, com PintoAmandoMarketing e Publicidade às9h10m, com Márcio ErlichNoturno às 23h, com Luís CarlosSaroldiEntrevista Especial às 13h05m.JBI — Jornal do Brasil Informaàs 7h30m, 12h30m, 18h30m a0h30m.PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA7h10min — UM A ZERO — comPaulo Duarte8h30min — NA ZONA DOAGRIÃO — comentário de JOÃOSALDANHA11h05min — MOMENTO ESPOR-TIVO JB — com José Cabral12h03min — O EDITORIAL DOCABRAL — com José Cabral17h05min — MARCHA O ESPOR-TE — com Victorino Vieira17h2Smin — JOGO ABERTO —comentário de Victorino Vieira21h05min — EM CAMPO — comPaulo Cézar Tênius22h35min — FIM DE JOGO -com Luiz FernandoJornadas esportivas — quartas,quintas, sábados e domingos (Deacordo com a tabela da CopaBrasil)

FM ESTÉREO80,7 MHz

HOJE20h — Reproduções a raio lasar:Sinfonia Fantástica, de Berlioz (Maazel— 48.35); Cena da Imolaçáo de Brvi-nhilde, da ópera O Crepúsculo dosDeuses, de Wagner (Caballé — 19 54).Leituras convencionais: Sonata em Lámaior, para violino a piano, op. 162, deSchubert (Grumiaux e Crossley —

16:43), Sinfonia n° 1, em Mi maior, op.28, de Scriabin (Svetlanov — 50:00);Festa no Sertão, de Villa-Lobos 'Taglia-ferro — 5 20); Sinfonia Mathias, oPintor, de Hindemith (Kletzki — 26:211

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Marco Antfinio Cavalcanti

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Bcalriz: o grande prazer de estar no palco

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pelo fascismo

over-sized, ample, solto "ou de um executive, e al6 do ^^3 ^HHHmenino um dos clientes mais diffceis, segundo Sonia. IESA RODRIGUES

WÊÊMMÈÊ

Marco Antônio Cavalcanti

Beatriz: o grande prazer de estar no palco

Frederico Rozário

6 ? CADERNO B ? sexta-feira, 15/6/84

Carla RobertoBaravelli

JORNAL DO BRASIL

ONVIDADO para participar da Bienal¦ de Veneza, esie ano, o paulista Luiz

Paulo Baravelli, 42 anos, exibe um con-junto de obras na Galeria César Aché

até 26 de junho. A Bienal italiana está por baixo equase ninguém consegue pensar que o tipo de mostraque apresenta seja decisivo no meio de arte. Tornou-se um fenômeno antigo das artes. Acontece que há omesmo distanciamento que se tem pelos salões,surgidos no século XVIII, c que ainda resistem nomeio de arte aspirando atualmente a serem cctoplas-mas de médiuns sem espírito. Não provocam agita-

INSTANTE DE ILUSÃOção, nem tocam o absoluto. O espírito da Bienalemigrou para as ruas de Nova Iorque ou para oparisiense Bcaubourg; O absoluto na Praça SãoMarcos é um tráfego de turistas, já contaminado pelomito americano. Em frente há o botequim queHemingway descreve em 0 Outro Lado do Rio: Entreas Árvores. Junto com o carioca Eduardo Sued,Baravelli está representando o Brasil, mas artistas jáolham bienais com ceticismo. E muitos mercadoresde arte já vão a Veneza como Otelo foi ao leito deDesdçmona; sentem-se traídos pela confusão doambiente. Mercadores de arte são, muitas vezes,

A lâmpadade Baravelli:

imagináriocontemporâ-neo e antigoilusionismocom suasmadeiras

recortadas epintadas

mais biliosos que os críticos. Adoram impor umalinha.Algumas obras dc Baravelli estiveram expostos

na bienal brasileira, ano passado. Ele pode demons-trar que tem tanto talento como o grafiteiro KeithHaring, uma badalação que os americanos descobri-ram nos seus sujos metrôs e que é ídolo da novaestesia contemporânea. Há já alé o tipo ideal deespectador para esta estética: tênis e duas palavras

. em inglês. Não é conservadorismo. Mas a arte estáentrando num novo modelo que arrefece pensamen-tos elaborados. Tem-se que concorrer com a televi-são. A verdade é que todo artista criador deste séculopassou a infância sem vê-la, um leque vasto que vaido americano De Kooning ao alemão Joseph Beuys.Perto da jovialidade urbana de Haring, esta turma jáanda de bengala. Problemas como a bidimensionaii-dade do espaço na tela, Mondrian, construtivismorusso, etc, que encheram o mundo dc idéias, imagensplásticas e teorias, parecem sacudidos pelo simplórioda época do clips. E um novo aldeão. Poucas palavrase a modesta paz do santuário eletrônico.

Em certo sentido, Baravelli é um artista antigo.Possui o cacoete do métier e o repertório dosproblemas formais. Falando de suas obras, escreve.*"Esta série se originou de um encadeamento simplesde idéias. Na pintura tradicional, em quadros retan-gulares, há sempre uma figura e um fundo. Ou umaparte predominante e pelo menos mais uma secunda-ria. Esta segunda parte acaba sendo o universo ondeexiste a figura, a parte mais forte. Este jogo invasor/invadido certamente acaba na moldura c o todo setorna simbólico c inofensivo".

Se entendi, quadro tradicional é tudo aquilo quepintaram Miró e Picasso. E inofensivo pode ser umamaneira de aniquilar a sexualidade que pulsava nosquadros do Renascimento, com figura e fundo,mesmo. O ideólogo bate palma. O estudioso achaengraçado. A sorte é que a exposição de Baravellinão é feita de declarações, que minaram a crcdibili-dade do cinema nacional. A entrevista era ótima. Ofilme péssimo.

No entanto, com seu imaginário contemporâneo,sua imensa lâmpada envergada, sua ninfa dc gibideitada ou a estranha figura com as mãos no chão esua bolota vermelha, a exposição de Baravelli é umadas melhores até este momento do ano. É verdadeque Baravelli quer eliminar figura e fundo, masevidentemente não pode eliminar a parede, que é,para qualquer percepção, um fundo. O que mais atrainão é isto, mas algo que talvez desagrade a "teoria"do artista: o ilusionismo criado pelas suas figurasrecortadas em madeira, este pequeno instante osci-lante entre a parede e as formas pintadas porBaravelli. Mas, numa certa história da modernidade,o ilusionismo foi despejado como um inquilino malvisto, desses que perturbam a harmonia lógica docondomínio formalista. O ilusionismo, ao contrário,inquieta hoje muito mais que uma pinacoteca depinturas repletas de quadrados c retãngulos. E elepode ser de novo uma atração, para uma modernida-de entediada pelo seu próprio classicismo, ou melhor,pela história formalista montada ao redor. A obra deBaravelli, em exibição na César Aché, ao contráriode teroria, é uma experiência fascinante pelo ilusio-nismo criado, coisas tão antigas. Vem dos gregos eirritou a serenidade dos discursos coesos. IrritouPlatão. ——

WILSON COUTINHO

Amir Haddad

A DIFICULDADE DE EXPRESSAR O AMOR

EXTREMOS

estréia hoje no Teatro daLagoa depois de uma conturbada car-reira nos seus bastidores. Convidadoinicialmente para dirigir a peça ameri-

cana, traduzida por Carlos Eduardo Dollabela(também trabalhando como ator, ao lado de suamulher Pepita Rodrigues), Amir Haddad, líder dogrupo teatral alternativo Tá na rua, não pôdeaceitar por falta de tempo disponível para sededicar aos ensaios. Acabou dirigindo Extremosem oito dias. No início da semana retrasada, pordesentendimentos, o diretor Luís Carlos Maciel eas atrizes Maria Claudia e Lúcia Alves deixaram aprodução.

Haddad lamenta: gostaria de ter mais tempode me dedicar a essa peça de William Mastrosimo-ne ("da turma de Brian de Palma e George Lucas,os jovens produtores da cultura americana")."Mas o essencial está lá, e bem-feito". Ajudadotambém, diz, por Beth Goulart e Elizabeth Hart-mann, que nesse curto espaço de tempo construí-ram dois personagens complexos: "Quando se fazassim rapidamente parece que é TV, mas não,está como teatro mesmo", esclarece Haddad,

A história não pode ser mais atual, diz, e serefere a todos nós. Fala da violência e da difieul-dade de amar. E a história de um homem quçestupra uma mulher. Ela consegue manipulá-lo,

feri-lo e acaba na impossibilidade de levar o caso àJustiça, que fatalmente ficaria contra ela. Afinal,ela é uma mulher bonita, sexy, desejável. E elesaiu ferido.

Haddad decidiu, no curto espaço de tempo desua direção, revelar o que havia sob o texto. Aos46 anos e uma experiência de dez com o Tá narua, que considera fundamental, decidiu "nãoenfeitar o coco, mas abri-lo". Não quer mais saberdos adjetivos, mas do substantivo, de deixar ascoisas o mais claras possíveis: "O Terceiro Milê-nio é o da informação, da clareza, da lucidez; c euquero enterrar o século XIX".

Na cena inicial do estupro, ao invés de fazê-loapenas uma grande violência, por exemplo, subli-nhou as palavras do homem que pedia ã mulherque o beijasse, o acariciasse. Mostra aí — dentrodaquele ato violento — toda a dificuldade que eletem de amar. Também a reação da mulher vairevelando-a um pouco mais; ela é provocante,mas. também tem dificuldade de se relacionar comos homens:

Luiz Carlos Arutim

UM DISCURSO SOBRE DIREITOS HUMANOS

— Aí se estabelece uma relação dc amor eódio. Mas é tudo com muito humor, sem cair nomelodrama.Haddad observa que o amor hoje é uma

violência para a pessoa, há uma grande dificulda-de de sentir o afeto, "o que só provoca explosõesde violência e intolerância":

Você acha que o Reagan é um homemcapaz de ter uma boa relação afetiva e sexual? E ésó lembrar Ricardo III, o personagem de Shakes-peare. Ele percebeu que em tempos de paz, a lutasó se travava na cama, nas alcovas. O que lherestava, torto e feio do jeito que era? Dedicar-seao mal, à violência e ao poder. Matou toda afamília para chegar a Rei da Inglaterra.

ELA primeira vez pisando um palcocarioca — o do Teatro Planetário daGávea — Luiz Carlos Arutim encarnadesde ontem o italiano Luigi Pécora,

preso pelo regime fascista no final da década de20, sob a acusação de espionagem. Em torno daacusação ("e ao mesmo tempo um verdadeirodebate sobre a questão dos direitos humanos",garante Arutim. que ficou conhecido como oCamilo da novela Champanhe), gira a peça OInocente — que, apesar do pano de fundo, ébrasileiro Sérgio Jockyman.

Embora a peça tenha feito carreira de um anoem São Paulo, valendo a Arutim o prêmio Moliê-rc c o prêmio da Associação Paulista de Críticosde Arte, como melhor ator, em 1979, a atualmontagem é considerada quase uma estréia. Euma estréia há muito esperada: desde o final daelogiada temporada paulista e de uma tournéepelo interior, entre 1981 e 1982, Arutim sonhavacm trazer O Inocente ao Rio. ü senho foi adiadopela falta de casas de espetáculo, até que, agora,Wolf Maia resolveu produzir a peça.

Ator também premiado por seu trabalho nanovela Os Imigrantes, Arutim prepara-se parauma longa estadia no Rio. O Inocente fica emcartaz durante três meses e ele está ainda noelenco dc Vereda Tropical, novela da TV Globoem que viverá um italiano. A empolgação com opersonagem Pécora é grande:

— Ele foi um italiano pobre, miserável mes-mo, contador de profissão, atirado às masmorrascomo suspeito de ser um agente estrangeiroencarregado de minar o sistema de Mussolini.Coisa que ele absolutamente não era.

A peça de Jockyman — autor, entre outrostextos, de O Treze, Boa-Tarde, Excelência e O Lá— tem direção de Antônio Gigoneto, cenário cfigurinos de Cláudio Dâmaso. Com Pécora, noporão de um palácio italiano transformado emprisão, contracenam os atores Camilo Beviláqua eRubens Rollo — o primeiro trabalhando noseriado A Marquesa de Santos, da TV Manchete,Rollo conhecido do público como o pai que diz"Tchan, tchan, tchan'' no anúncio da Gilette.

O VAREJO "CHIC"

O diretorAmir

Haddad, aocentro, com

elenco deExtremos,

históriaviolência

que estréiahoje no

Teatro daLagoa

Beatriz Licurci

UMA PIANISTA EM ASCENSÃOUM país de tantos pianistas, conheci-dos ou anônimos, nada mais naturalque Beatriz Licurci começasse oaprendizado de piano aos quatro anos,

um pouco para imitar o irmão mais velho. Nadamais normal que prosseguisse o estudo e se formas-se pela Escola de Música da UFRJ. Afinal, comoela, dúzias de mocinhas talentosas chegam ao finaldo curso universitário todos os anos, e elegem comopúblico cativo (e exclusivo) um futuro marido evindouros filhos.

Mas que Beatriz Licurci chegue aos 27 anosexibindo uma incrível coerência, uma tenacidadeinvejável, aliadas à convicção de que é necessáriobuscar a perfeição para obter um resultado pelomenos aceitável, é um conjunto que faz dela umcaso especial. Pelo menos, especial o suficiente parajustificar a ida à Sala Arnaldo Estrella, em Copaca-bana, neste, sábado, às 17h, para ouvi-la.

Aluna de professores tão diversos como GloriaLintz, Arnaldo Cohen, Sônia Vieira, Linda Busta-ni, Edson Elias e Myrian Dauelsberg, BeatrizLicurci, às vésperas de completar o mestrado naUFRJ, na classe de Esther Naiberg, até recente-mente costumava dar'aulas em casa. Uma maneiradc experimentar o reverso da moeda. De sentir napele o quanto é difícil tirar os vícios adquiridos, e"depois de algum tempo tornados orgânicos". Ecomo a dificuldade aumenta sensivelmente se oaluno tem facilidade para a música, é consideradounanimemente talentoso e levado a acreditar quepode se acomodar à essa glória fácil.

Metódica, Beatriz divide seu tempo entre asaulas que dá na Universidade Gama Filho, duasvezes por semana, e às cinco horas de estudo diáriodc que não abre mão. A meta é aparar as arestasdas obras em repertório, manter tudo pronto parapossíveis apresentações como as que fez em 1978,através da Rede Nacional da Música. Sua atuação,

então, motivou elogios e incentivos no sentido deque procurasse sair do país, para se aperfeiçoar.Essa é uma opção hoje menos acessível ao estudan-te de piano brasileiro, uma vez que agora existe ummestrado aqui.

Profissional contrária à mistificação que afastao músico do seu público — "a platéia universitária,por exemplo, raramente tem contato com o pianis-ta" — Beatriz Licurci já participou de váriosconcursos nacionais, com boas colocações em todoseles. Mas não acredita que esse tipo de certame, deâmbito restrito, impulsione realmente a carreira deum intérprete. Sentir falta, ela sente de debates quesituassem problemas da profissão.

Não existem congressos, simpósios, nãoexiste troca de informação, nem dos pianistas entresi, nem deles com sua platéia. Muita gente acha queum músico, no palco, toca com grande sacrifício,quando na realidade ele experimenta um grandeprazer.

Vocação de musicóloga que aprecia a pesqui-sa, Beatriz não tem ilusões a respeito dos muitoserros que são cometidos diariamente, nas salas deaula, por professores desatentos. Idéias dissemina-das como a de que se deve ter só um mestre, portoda a vida. A noção de que o importante é fazê-lotocar de cor, sem explicar por que, que a memória ésó um recurso para se libertar da partitura e poderinterpretar. Aluna que passou boa parte da vidaouvindo discursos sobre o seu talento e buscandoum esmero técnico que nem sempre lhe foi ofereci-do, Beatriz acredita que o mais frustrante nacarreira é número de horas que se empregam napreparação de uma obra — às vezes mais de 500 —"para executá-la em alguns minutos". A maioralegria fica por conta do público.

Especialmente quando você sente que eleentendeu exatamente o que queria dizer.

EPOIS de oito anos circulando no setorN D de confecções femininas, a etiqueta Carla

JÊB Roberta inaugurou sua boutique carioca,na Rua Vinícius de Moraes. Há um ano o

casal Raul Barbosa e Carla acrescentou às delicadas einsinuanles linhas da moda feminina uma série deroupas masculinas adultas e infantis, da etiqueta CarlaRoberto Per l'Uomo. E, agora, a boutique mostra todaa linha, em ambiente simples, criado cm conjunto como decorador Paulo Strega: chão de cimento lajotado,luminárias tipo bilhar, frisadas e de cúpulas pretas,mesa central de aço e cabides de parede tubulares,também pretos.

Entre as atrações dc moda da novíssima loja,destacam-se as camisas estilo cossaco, sem colarinho,feitas em tecido de gravataria preto e branco; osspencers de linho, com pregas, nas costas; as calças detweed de algodão, sempre pregueadas e as dimensõesgerais das camisas, a maioria over-sized, isto é, acimado tamanho normal; Muitas destas peças estão repeti-das na linha de meninos, como as camisas quadricula-das, o modelo de cós largo e pregas das calças de tweed.Mas a maior novidade desta linha é o fato de ter, entreestilista e modelista, uma das maiores figuras da modacarioca: Sônia Galotta, que foi proprietária e estilistada confecção Groovy e da boutique Sonia/Bernardo,marcos importantes na criação de moda brasileira, pelaousadia de seus modelos. Agora Sônia sente-se emfamília, ao lado de Raul e Carla. "É bom trabalhar compessoas que se preocupam com seu bem-estar, como aCarla, que de vez cm quando olha pra mim e diz:levanta estas costas, deixa esta corcunda!". E Sôniainventa detalhes sutis, como pede a roupa masculina:um botãozinho diferente, uma prega na manga. Nadade exageros: tudo tem que corresponder a um way oflife (modo de vida) do consumidor, a roupa tem que seradaptável ao estilo de um surfista, "que vai adorar oover-sized, amplo, solto "ou de um executivo, e até domenino um dos clientes mais difíceis, segundo Sônia.

A linha feminina é trabalhada por Carla, com aassistência de Marilenc Maggioni, loura manequim queagora passa para o lado da criação. O resultado éinteressante, com tubos de malhas de diversos tipos, cmgeral sanfonados, justos, usáveis de muitas maneiras.Ou a série dc camisas pólos, de malha Bali, "quedesliza no corpo e emagrece a gente", segundo Carla,em três comprimentos, o mais novo até o chão. É oover-sized feminino, que inclui camisôes quadriculadosenormes, ótimos até para acompanhar calças jeans, Uinblusão de molletnn tem apenas um pano como complc-mento, em vez de saia ou calça: é a sugestão deMarilene, para ser enrolada no corpo.

A inauguração reuniu amigos do grupo e mostrouum pequeno desfile, com Monique Evans, Igor, aprópria Marilene, vestindo smokings ou capas longas,em preto ou branco. Depois de entrar na loja comCarla e os dois filhos, Rafael e Filipe (Leonardo, dedois anos, ficou em casa), Raul Barbosa quebrou umataça de champanha, para dar sorte, e explicou a razãoda loja, numa temporada considerada difícil peloscomerciantes cariocas:

— A venda por atacado estava enfraquecendo,pela situação atual de pouco dinheiro. As lojas compra-vam e não conseguiam pagar, porque os consumidoresnão compram muito. Para diversificar, criamos a linhamasculina, que vendeu bem, mas, entre investir denovo no atacado e abrir uma loja, onde não tivéssemostanto lucro, mas vendêssemos mais, preferimos pagarluvas e, em um mês, a loja estava inaugurada.

Além da moda bonita, a Carla Roberto tem bonsargumentos no preço: uma camisa masculina custaentre Cr$ 40 e Cr$ 60 mil, e modelos mais simplespodem custar apenas Cr$ 28 mil. As calças são a partirde CrS 72 mil, e as belas gravatas ficam entre Cr$ 12 cCr$ 15 mil. São bons preços por roupas de estilo.

IESA RODRIGUES

Monique Evans,de capa longa ebranca, sobre ca-misa de linho ecalça masculina,entre os conjun-tos de algodãoamassado que es-tão na boutiquede Carla Robertona Rua Viníciusde Moraes

E

PEANUTS CHARLES M.SCHULZ AS COBRAS VERiSSIMO HOROSCOPO max kl.M

'a VI Jl DEVERESl'DeAMAS 'o nego'^oS^?&\| O EATO ££ R)£ JS<p02l£k)ffl A?. 1 £LA jl At\CO aT-. ¦ Abies - 21 do 3 a 20 do 4

V/ temAtiCA ESTAO |?Hp ( LA^OPATOpl O <r- P5TAO FAseUWtfipl M£. t-AtA Tpfe Vgg&J Agindo de forma mais equilibrada e buscando-.assgjy ~'r~\ \\ fa^^pnS^iiui1?* ^^r7'"r>"7) = /V) --O VDCfc CWzAU<?CM cientificar-se adequadamente dos assuntos

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/ 7 rCa DOR...PSDE POR. /aT?^ (TTt^V J) "1!JMA

FRe-CICA If G&GQ que lhe forem submetidos, oarietino encontra-1 ^ ~y .% *r<^) .tugues,' PROS m/Ml m ¦& I ^ ^ / Sr \ \T \ ~ ~i \ \S^L t& campo favordvel para levar avante, com.' (£$&£/' '¦ fe- /£ yT /f/f/fe? De go pa- f I / III \W££> \ vantagens, o seu dia. A isso se soma urn" "1 t"""JsT'"' WUCA0ANft- !' ff^i L ; L (¦/. excelente posicionamento afetivo. Saude re-

- I' 1

e^KC_LI =^dS-c^r VtJL. % W suiar.S^IusD?¦ TOCRO - 21 do 4 a 20 do 5M AGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART VEREDA TBOPTrai ma.,. Dia muito positivo para o taurino que encontra-

Fserve PARA preen- r- NANI r*i solugao para pendencias e problemas deu-ini^w/wro^au^_ » &Q' cher 34- VEZB3- . . —~ natureza financeira. Entendimento tecil com

/AQui ISSO? H H'Ii ("TekmUe* A chrta aTT^ f ^ao Poiio MWOA-Lfr: pessoas mais idosas. Em termos pessoais e{' d&O Jl' Esta / /^iv >T ± 1 1 pflfs«s fficos, / TerJtk> Di^iHEiRa intimos o dia nao lhe ser£ muito propicio.

^ yj jTaj ^ i|^ J c«'-'Pc>Kcj. piuv-f~\q-)

set-o. Procure nao ouvir conselhos dados por pessoa

fHf aPf-Prr^ AVIAMOS i3? $1,0/' f<T\ ¦ GBIMEOS - 21 do 5 a 20 do 6

Ufjr —" ' Z---1 LtT RECEITA& \—: TT-Fg f fl 'f 4,\\

^ V^'Z'i) Dia de surpresas agradaveis para o geminiano,? n| _.:.j \^7/ beneficiado por influencias fortes e bem favorS-

1—g;| ^ i^2^5Q rr—s veis em termos materials e financeiros. UmaBELINDA DEAN YOUNG E J. RAYMOND PTNirininn ~ ;V'l";; iS'? conversa mais franca com pessoa da famllia

vrri ——^HUMBERTOE MARCELLO poder^ solucionar problemas. No amor tudo lheC SB! cwcMei )

'( vS^ij'%Sut') V T£^!r^nr? ) fssS %oMa''7T7T 1 r~7— sera muito favorSvel. Saude muito boa.•> o, <»=, , y i _> li*JDO Sfeff > ADA1ITO SOI FO@4 tOCO- /l / /-» S / WO hBl PoRCilt" ^ ;';v t 1' ~T{ {'**=>

' ^KMUmgV^:Ai /mm Mm ill«# ¦ CANCER - 21 do 6 a 21 do 7 y •• ///'^< / v qW? f\f\ te x v<>,rolM^r?->y .|3nprre'<li Superando um posicionamento instSvel em

/- • Pi /V V^- ®Sc. V- N, S^v. m(rhiM\\s?s /GV*i\ WL / V 1JM 'elagaoaotratocomamigos.casaquepodelheV^1 » i \-U^:s v | • ^ « \ ^ Jt /l I 8/^^(raSa5w dar alguns momentos instaveis, voce terd um

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'i3"01"''0 6 equ'libracio' Noticias bom

• ifSS?M I^TWi iaSlSo - 22 do 7a22dd°0 8^ " • ^4^1 12 -¦'' ^ c^Xj^~J m

WimimY I " Hy m^TK Quadro de mudangas e alteragoes em suar #lll;ral I/^-»Dq wr jp. I 7*1/<\ lBKr~ n- iffl rotina. Presenga de significado prStico parabABf lJiLD JIM DAVIS w a n rmrrn * * n **B— uma sua decisao envolvendo papeis ou escri-_vamos BRiMCAR um )| J pekisei qlipI LABDOtliLAit HUBERT EAGNER tos. Controle sua impulsividade. Tarde e noiteDiUuM Pfl«n (COMSCIENCIA^ VOOTOP-i 7 PQJt AWOT^BH & (Sf^ gW KTCX/ ^¦Pr7v^ir-/1 frjjTAtTWMM muit0 significativas em termos afetivos. Com-°et^s.^|52^^ Vf°sse UMA /rjHh Wm m APAiXOMVO- portamento romantico. Saude equilibrada.

/A lDCe£S^')'V«'¥ . VnWEM-23d0 8 , 22 «9OTfa, 0° / '1 r\ AUrAMA AMiNHA /Ujtif&P-Dia em que o virginiano recebe ainda influSn-

a° M n /)o° no 1 V X—X ^ ^ Y A Cias muito fortes de Jupiter o que molda de

7 /\ "

^ yV p^rr~~y'l Y **0~rrrY' \ ' Jl forma bastante favor^vel o andamento desta

^j) O1-^^ brio e retribuigao no trato domestico e amoro-WVT6 2^1_ ^x'r^^r^vl

\ ^J^rSs S? \\) Vy ¦ LIBRA — 23 do 9 a 22 do 10FRANKEERNEST '

BOBTHAVES ''—AJV,V,; 7^—-*? '¦'/ L.J> Ar>C^vlN'v<~yl Boa influenciasobreseutrabalnoeosassuntosfj ASMILEUMANOITES PAULOCARUSO financeiros de rotina. Seja cauteloso nos com-

VIAGENS Hi 1-| SE.S MILHOES ?f MAS IwCIHHO.vaJTeRQUE VO-TAR UA'1|I5^M ZZTZSt,

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— — estSwel em termos alet'ivos. Siga sua inlui^toZEZEECIA MORTWALKEREDIKBROWNE AVISRARA BRUNOLIBERATI no trato amoroso. Saude instavel.

A GP. \ HA'ncx

a,AS Tt MXr^ <^, C0M0 VAI d) 0 5'^f6MA E:' "X/A1A5

COM K/fIcHoPV(!\ANDA ¦ SAOITARIO - 22 do 11 a 21 do 12ESWIM cheia'de So/?- /^s Co/sis D£SAPA^£- A51f?AL-f /« ^^HAJ580R(H)£S)Ia1C)5'T7\(?DA.^I BRULHAP- Dia que marca um posicionamento equilibrado

esta' r^-®lUL/,W' e '/ VE7E, SalSichaS, J C&w A/ES- ^ 0 . K^Pfic !ys^1| \T ^ VIA &£M'/ e sem maiores interferencias para o sagitaria-MZM lp^^^TT^/W j^fyW"0, lly S-^i^" T)' Ml no. Voce poderd empreender pequenas via-

/VESr/i AL-iL^w-1-^—1 J ^Vvg /VM/o^ese —- B? f^'4#/ 'rf> (Q Araxi f' (^)y ,/ gens e passeios de curta duragao. Entendimen-0134 '

A/lXo]l Wv^ <~TUD(DS7^~y/^ ; -—i '\ !.¦$. fo 't Q «) t'-M^0 n iY-lyx to com pessoas idosas. Romantismo e sonhosV-yfl ti /SS0?\K 11 D-JT^3X;—^ _|j ^A\ concretodos

no amor. Saude bem disposta.

WtMl - ^C^S.V J> /I/ \\7f /f) 1 /M \f /o)/ //)) ¦ CAPRICORMO - 22 do 12 a 20 do 1I (_ ^ \r [ ^// <z^l[ LJ) gS, f \yj cty \J) i&Sjib ^s'a sexta-feira marca a passagem da Lua por

9-ae VA i—' F1— Capricornio, o que gera, a seu favor, umaCHICLETE COM BANANA ANGELI infiuSncia muito forte no sentido do crescimen-

B3DFAROFA TOM K.RYAN ^ ~

| R«a, to material e a aquisigao de propriedades e/0 \ n n i .-i | ^ /^IpJHo QOe^ HI r— mm tT«n_ri^^ bens duradores. Venus ainda mant6m seu bom

I tem \ —" fl (vimho imstantaneoJW /coaaece \—/( MifSw W\ /—i A Ml 19l5:Fazra gKB posicionamento. Saude equilibrada.

feljSral &0Sogj ® QB H ¦ AAVAIUO —¦ 21 do 1 a 19 do 2

\ octsL-Ky r] \um copo!/\^——— r-rj If—\ —HI \[ T HUM.,, ^1 V I ¦¦ ¦ Agindo com cuidado e mantendo um posiciona-

^,a^lldr^ e.,'ra^4Cl3de 110 '^3,° d0m6S,IC0

nl) n* tv An • Favorecido para negociagoes com imiveis e

MISS PEACH MELL LAZARUS • LUSCAR terras, o pisciano vivera uma sexta-feira de ( E ISSO Af, ARTUR. VOCE ) / ACOMTECE QUE I8|;= ^0 90 \[

excelen,e lnfluencia quanto a sua vivfencia noE O IRA FICARAM DE ES- / / DEI CHEQUE-MATE fe' " s^T|s\ {SSfW^P^ < CAPIM WA* / trabalho e nos negbcios propnos. Apoio oportu-

OTpOMBONE \C-FtEUER EM COmjunto / NELE...E FtM. DE T%) ^mV0''L HiQi P0 P.'^aS?)1 s&Ce.i#1\ Ai/M^NTAP--' Jy*\ na Reconhecimento de suas qualidades em' voc^a^^uJ \^PAPQ-' W"

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)amilia e no amor- Sa"^3^°- Sa"de toa- I

£$ vLnftl'.ML fl LOGOGRIFO JERONIMO FERREIRA

jL Us3 ^;d£^bl°=' ^PROBLEMA 3. aif°rje ©^~] ]° N° 1647 i cevaflJf

nPATA o,pA ®- convidar (9)D. AGATHA CRUMM BILLHOEST OFATO

CI^A 7. dependSncia da igre-~ ffi N. \ /- "\1 rt f XADIAlfK) PO gU^U"g[ N O 8. em torma de seta 17)X f\ ( SAMTQXU3.'\ f~. / UM Vg| oft. / ¦VEMDIA oK\J orAll ( f-^TA'RT^FPlACO... 9. encher 16)

> V7 \- 4Sl{ cov- J 4^. / Ge<A/cG / Ajcgyw os v^vvuAjq /Wot^o \—-^y 10. frechar (7) IlUL seouiurooo vjk [ A/eadC/O, mHL. P'Se'TOSOe ?CThW rt\J\VrUo // 11. higiSnico ©)¦- -Ji'Tnrr^^MIB £3Se CV-_ I l/oio' -. AlEU f ^ 12. impregnar de sal (6)

,o.„ CEBOLINHA MAURiCIODESOUSA I ScCoTJ

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—V~7" I> 7^^ ^7 Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determi-O QUE TE- \ I pcninnnc, —N A ApAcn ns&n r.nQTr, -rend > >2S-r) C//)); \* C vlC zL. / \ (' >W)) Rado voc^bulo, cujas consoarrtes jd estSo inscritas noMOS PARA] Jr ?7 9^ / ' ACASQ NAO GOSTE^ERE-A / aC^SSM >V \ z t((3^SK w quadro acima. Ao lado, ^ direita, 6 dada uma relaQSodeV HOcJE? I DE CM US/AS (PE-RI0D0S?A Mas MAO-RlODOS/ BRAQO- C WW W \ ^ \ 7 >> 3 vinte conceitos, devendo ser encontrado um sinGnimo I— 1/ v \RIODOS' perma-riqdos... / ^— ) 31 \T\ ( / J$!S rr\ v i , para cada um, com o numero de letras entre parGnte- IV . */ CD ^c!3 ( ;C-J—> -Cry LCjCj Cr \ \ I / I ses, todos comeQados pela letra inicial da palavra-m J? C^-L SUf"? ^ CXaC-^ .« "x) chave. As letras de todos os sindnimos estao contidas

^vr -7^~~ t? t6rm° enC0bert0, resPeitand°-se as letras reP®-

y?/y^ Solu^des do^^roblema n° 1646: Palavra-chava:

•¦•iL «al Tf . .iKjal Wrs SSssXaa:/ euRavb^ \y ^ (^cT^OROLW^

,^4=^y-'-j I; p^/L_S*"' 5

X ' J—M II Jj toante; tonante; toste, tanto; tosta; t6tano.

CRUZADAS _r ______CARLOS DA SILVA XADREZ ILUSKA SIMONSEN!i

"7 ®sp6c!e de variajio nas condigfies de um circuito mo pelo qual algu^m fica conhecido no anamila' 26 formiaa rararipri7ariade aDlicarao f^mar-fWa^inri^ «'0r,| el^tnco, destina-se a provocar a opera- Smbitodesuasatividades; 21 — mem- por persequir as abelhas nas colmSias O GM Boris Spassky, por muitas rszOes.' P4B,I0ID2B P4R.11)P4B ¦C5C.lZ)BxB+- R2R.16IR7C R3D,17)R6BIRxC.l8)R7R -fnl I ^iihqtAnnia mavf rn industrial ?5o de outros aparelhos no mesmo ou branoffinio de percuss5o direta. feito 6 "d0 c°m° ra'a Personalidade na hjs,6,"a D"B.13ID3C -0-0-0,14)PSB -B2R.l5)CbR r,b.19)R6D -R2C.20IR7D -R1C.21IR6B -(pi.), substanciagraxa.com aspectode em outro circuito el6trico; eletroima de uma caixa peauena de madeira e protOxido de calcio, hidratado ou do xadrej Nascido em :Lenmgrado, loi DxP,16)C7B -C6D,17)B3R -D3B,18)CxT R2T.22IR7B -R1T,23)RxP ganhando) Se'ascera, extraida dos residuos da destila- que tem por fungao abrir ou fechar uma mpmhrana psticad'a-6 um nanri'pi combinado com Sgua, que se emprega menino-prodigio e ioinou-se o "principe BxC,19IC3B -CxT.20)TxC -C2R.2DT1D brancas jogam:gSo, e aplicada nas industrias e em contactos etetricos, a fim de estabele- r. -,,-J"h ''. j— miie kntSne i„5i„, nas artes como cimento ou como re- herdeiro" agcena ^racional quando se T1R.221D4T -C3B,23)C5C -P3TD,24)C7T+ -MP5T -PxP.2)P6C-R3D.3IC4R + -JarmScias |pl.); 10 — erva borragina- cer ou interromper circuitos- 32 ro quaaraao e 00s mais aniigosinsuu vestimento Lexicos Mor- Melhora- classilicou. aos 18 anos, para 0 Interzonal -R1C.25IB5C -DxB.26)CxC + R3B.4)CxP -RxP fablescea; 11 — arcos, arestas salientes conforms o Ocultismo formas mentos musicals do mundo, citado |a de I9b5. e logoapbs para ode Candidatos PxC.27IDxPB D3C.28)D4T -R2C.29IT4D- ¦ 11C1B -R4D.2IR3C -R4B,3)RxP -que se cortam diagonalmente fo^man- pensamentos processos deduces no Velho Testamento; 25 - sacerdote mentos e Casanova,. • de ,956. Mas os prognbs.lcos de que se T4R.30)T4C+ -R1B.3DP6B RDC.4)C3R -RxP ...tables.dn Ann,line (ini.ra ,, entos, processos oeduzidos lornana campeao do mundo s6 vierama se P4TD.32IT8C+ (101 - IIR5C R4D.2IR5B -R4B,3)R5R -mento d«'rif^e arrn= in por tdrmulas magicas para se conse- . SOLUCOES DO concretizar em 1969. com sua consagragSo A. ZICHICHI (23851 x B. SPASSKY 12605) R5C.4IR5D -RxP,5IR6B -R4T.6IC1B -memo de dms arcos iguais que se guirem determinados tins; denomma- j] Jl jl 51 5l hi 7I ((] 4I KiViMcnri apbs derrotarTigran Peirossian, por 12.5 — Reggio Emilia 1983'84. P5T.7IC2T P6T.8IC1B. P4T.9IC2T -conamna parte superior; 12 — sepa- fSo dada pelos indios a processos 9.5 pontos. 1IP4D -C3BR.2IC3BR -P3R.3IP4B P5T.I01C1B -R5C.1 DRxP -R5B.12IR6B -rar 0 bom do mau; 14 — assinaladas misteriosos para veneer inimigos. „ ANTERIOR Por6m chegou a era de Fischer, e, com P3CD.4IP3TD -B2C.5IC3B -P3C,6)P5D R6D,13)P6C -R7R.14JP7C -RxC.lB)ou divididas por listras ou vergfles de VERTJCAIS forma alotrbpica do HORIZONTAIS perda da coroa, o rebaixamento de sua B2C.7)P4R -0-0,8) B2R -P3D.9)0-0 P8C = D-R8C . tablas.muitas cores e concfentricos; 16 oxinfinin formada onr nuntrn iinmns itaberabas; telole- calegona "olimpica" para uma situacao CD2D.10IC4D -C4B, 1DP3B -P5TD.121B3R -DRxP -R4D.21R4C -R4B.3JR3B -R5C.4)RxPfaculdade ou virtude sobrenatural da desse alpmonto enrnntraHa nac <:nln ¦¦—TT ci,0; a,aruta. um; esuivel, masalgomdilerente, nogrupodos -P5T.13)C4:5C -D2R.14)T1C-TR1D.15)B5C -RxP,5)R2R -RxP.6)R2D -R5C.7IR2B -alma que se manifests Dor uma inven aesse elemento, encontrada nas solu- II 12 13 lonissimos "super GMs" (rating acima de -P3TR,16)B4T -D2D.17ID2B -P3B,18)pxP R6T.8IR1C R6C ...tablas.?6as de ozona 2 animal ou aquel« 2Bnni narticinante as^nn nn "ruitfein, BxP.19)TD1D -BxC,20)CxB .D2R.21IC4D - 1IR3T! -P5TI-2)RxP?-R4D,3IR3T -

1^ .1 'ev8,a- que * provido de um numero par de fSj H—TT an. ac'onlro- ar; "supertorneios", tipblTllburg, Bogojno ou D2C.22IC5C -D3B.231C4D -D2B.24IC5C R4B.4IR2C -R5C.5IC2R -RxP,6)OB+-.? I nas tentaculos; 3 — vaticinar; agourar; " ' ?®?n,c®' M- Nik,sic D1C.25IB3C -B1B.26IC3B -D2C.271C5C R5C.7IC5D + -RxP.8) CxP -RxC ...tablas.rodas do carro de boi; 18 — external — escavagao na coroa dental dos cava- ¦¦ oraculado, el, tala- Casado com uma bela francesa, vive P4D,28)PB*P-PxP.29IPxP-CxP.30IB4BD ideias, achas; 20 ¦—espago de tempo, los; 5 — referente ao animal adulto, 17 Bfli ^ 19 w^crvJI^, °Sa hoje em Paris, virtualmente se bonelician- TD1D.3DC6D •BxB.32)BxC-C3R,33)BxD ~~ ; ; zpg iWXcompreendido entre seiscentos anos, prfiprio para reproduijao ou corte'6 ^^B VERTICAIS — ita- do de dupia nacionahdade. pois panicipa de 1xD.34)BxB NP 35)T2B TxT.36)RxT , wfysegundo os caldeus; 22 — o agente; lingua !ilos6fica universal' 7 — esaum- ""5(1 —T> Peva: toreticolo. "Copas Russas') e viaja com passapode C2C.37IT2D 11-01

23 — mito do homem que passou tas estranhas" 8 — (iril't birmanesa) "Z H| alagador; bora, francos. Nosulnmosanos, Spasskvpassou «_ Ario7A Hia«; nn lnf«rnr» a nAHo Horvoi. ^ Dirmanesa) Hj^H e|u retinaculo a perder para jogadores sem maior expres- . ESTUDO DE F1NAIS « ;x.narmr n arnnferimnnt ' a ? •spifito que est^ presente em cada rr acaso bi aturana' sSo internacional, fornecendo mat6ria ex- SOLUQAO A partir do 1° lance correto. xnarrar o acontecimonto. por nao ter casa, aldeia, ^rvore; 9 — primitivo ^4 2. 2(» • . atucana p\osiya para as manchetes que anunciam ex.stem somente duas linhas de ganho « 'beDido a agua do rio da lndiferen(ja, povo da Asia que fornecia seda aos HH oas' somas. ota, as grandes - ^ebras" esportivas. Como T°das as outras variantes, provocadas pe- 2 V*' Xque corre pela planicie do Esqueci- gregos; 13 — reduzir a farelo; 15 27 28 amical, anafe, ola, exompios mostramos a seguir aiguns des- las brancas. ievam ao empate -

A m«nto (mitologia); 24 — regra doutri- cada um dos fosfatos de c^lci'o natu- rosa: aco: em- ses maus momentos do ex-campeSo mun- DR3TI (se 1)...R4D,2)R2C -R4B,3)C2R 7f ;; /f X-M Snal. maxima (pi.); 27 — tunda ou pe- rais, que contfim ouffis elementos ou d,a,. Vale comparer os r.«ing. de Spassky RBW1C3B ^auena surra- 29 nprmanoro n ani- raHioaic u- 29 IBIBI ^(i com os de sous adversaries. ro IL), /) r/L -ro I ,b)raL - D -P7T ,9)D5R (j* lCxJ,mal imbvel com as orelhas erauidas- ra^is. principalmente f luor e cloro U " Correspondencia R. SEPPEUR (2310) x B. SPASSKV ("605) ganhando (se 1)...P8TI.2IC1B!-R4D.3)R2C- ' Mmai imovel com as orelnas erguidas, que ocorrem tanto cristalizados como MB Dara-Rua das Pal- - Bamberg 1984. R4B.4) C3RI-R5C,5)CED+-RxP,6IC7BII- ¦fr-30 — prefixo usado em Quimica para macigos, e variando na cor de branco 311 32 moir»« >17 >n 1IP4R P4R-2IC3BR -C3BD 3JP3B RSC. 7)RxP R4B.8IR2C -R3D.9IC6T!- -indicar compostos aromSticos; 31 verde, azul, violeta, amarelo ou verme- HB n T« ?ed P4D.41BBC -P3B.6ID2R -P<P.6IDxP R4R.10IR3T -R4B.11)R*P -RBB.iaRST "aparelho que. sob o influxo de uma Iho; 19 — nome de guerra, pseudfini- j 1 1 —I I I I I ™'™80 — t,fcK B2D.7IP4D -B3D.810-0- D2R.9II1R R4B.13IR6T -R3B.I4)RxP -R2B.15IC7B ——1

PEANUTS ASCOBRASCHARLES M. SCHULZy ISSO MESMO A"O NEGO'CtO E' PE-\«OHAR O BOTECO HVjE SE AAANDAR.'/';

VERÍSSIMO HOROSCOPOE ISQO Al', TIA) OSDEVERES DE MA-TEMÁTICA ESTÃOAWDANDO LÁ PE"LA RUA DO OLM-DOR... pâ DE POR-,TLIGUE3, PRÓSLADOS

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ARIES — 21 do 3 a 20 do 4Agindo de forma mais equilibrada e buscandocientificar-se adequadamente dos assuntosque lhe forem submetidos, o arietino encontra-rá campo favorável para levar avante, comvantagens, o seu dia. A isso se soma umexcelente posicionamento afetivo. Saúde re-guiar.

TOURO — 21 do 4 a 20 do 5Dia muito positivo para o taurino que encontra-rá solução para pendências e problemas denatureza financeira. Entendimento fácil compessoas mais idosas. Em termos pessoais eÍntimos o dia não lhe será muito propício.Procure não ouvir conselhos dados por pessoaestranha.

GÊMEOS — 21 do 5 a 20 do 6Dia de surpresas agradáveis para o geminiano,beneficiado por influências fortes e bem favorá-veis em termos materiais e financeiros. Umaconversa mais franca com pessoa da famíliapoderá solucionar problemas. No amor tudo lheserá muito favorável. Saúde muito boa.

CÂNCER — 21 do 6 a 21 do 7Superando um posicionamento instável emrelação ao trato com amigos, casa que pode lhedar alguns momentos instáveis, você terá umdia tranqüilo e equilibrado. Notícias de bomsignificado sobre pessoa afastada. Saúde emfase muito positiva. Vitalidade.

LEÃO — 22 do 7 a 22 do 8Quadro de mudanças e alterações em suarotina. Presença de significado prático parauma sua decisão envolvendo papéis ou escri-tos. Controle sua impulsividade. Tarde e noitemuito significativas em termos afetivos. Com-portamento romântico. Saúde equilibrada.

VIRGEM —23 do 8 a 22 do 9Dia em que o virginiano recebe ainda influên-cias muito fortes de Júpiter o que molda deforma bastante favorável o andamento destasexta-feira. Apoio de pessoas próximas. Equilí-brio e retribuição no trato doméstico e amoro-so. Procure exercitar-se.

LIBRA — 23 do 9 a 22 do 10Boa influência sobre seu trabalho e os assuntosfinanceiros de rotina. Seja cauteloso nos com-promissos. Manifestações de amigos. Alegriamuito grande no trato pessoal. Procure sermais prudente ao fazer confissões íntimas.Quadro instável no amor. Saúde boa.

ESCORPIÃO — 23 do 10 a 21 do 11Agindo de forma mais direta e controlada para aobtenção de seus objetivos profissionais oufinanceiros, o escorpiano encontrará o neces-sário apoio para a solução de um problema. Diaestável em termos afetivos. Siga sua intuiçãono trato amoroso. Saúde instável.

SAGITÁRIO - 22 do 11 a 21 do 12Dia que marca um posicionamento equilibradoe sem maiores interferências para o sagitaria-no. Você poderá empreender pequenas via-gens e passeios de curta duração. Entendimen-to com pessoas idosas. Romantismo e sonhosconcretizados no amor. Saúde bem disposta.

CAPRICÓRNIO — 22 do 12 a 20 do 1Esta sexta-feira marca a passagem da Lua porCapricórnio, o que gera, a seu favor, umainfluência muito forte no sentido do crescimen-to material e a aquisição de propriedades ebens duradores. Vênus ainda mantém seu bomposicionamento. Saúde equilibrada.

AQUÁRIO — 21 do 1 a 19 do 2Agindo com cuidado e mantendo um posiciona-mento discreto em quaisquer polêmicas emseu trabalho, o aquariano terá um quadrofavorável a moldar as demais casas de seu dia.Afabilidade e tranqüilidade no trato domésticoe amoroso. Saúde com altos e baixos.

PEIXES - 20 do 2 a 20 do 3Favorecido para negociações com imóveis eterras, o pisciano viverá uma sexta-feira deexcelente influência quanto a sua vivência notrabalho e nos negócios próprios. Apoio oportu-no. Reconhecimento de suas qualidades emfamília e no amor. Satisfação. Saúde boa.

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RÊOAÇAOLOGOGRIFO JERONIMO FERREIRA

PROBLEMAN° 1647

3. alforje (6)4. benzer (8)4. cevar (7)6. convidar (9)7. dependência da igre-ia (9)8. em torma de seta (7)9. encher (6)10. frechar (7)11. higiênico (9)12. impregnar de sal (6)13. intérprete de sonhos(8)14. nítroso (9)15. sacarose (6)16. sacristão (8)17. sagrado (5)18. sanscritico (9)19. seteiro (9)20. soldo (7)

Palavrt-Chava:14 letras

O PATOD. AGATHA CRUMM BILLHOESTTADIMftO 00 &J9VW<... IIEHOIAMBRVtM OSDi&enos DEekplo&HR MEU

PETfSdLEO.

S4/V70 OEU3.'cwde cot/-SEGUIU TODOESSE OI-„ ,AJHE/KO P /

UMGfèiAldeVE0ÓCIO,

\JOVCS-

1. adepto do socialismo(10)2. adocicado (8)MAURÍCIO DE SOUSA

JOHNNY HART Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determi-nado vocábulo, cujas consoantes já estão inscritas noquadro acima. Ao lado. à direita, é dada uma relação devinte conceitos, devendo ser encontrado um sinônimopara cada um, com o número de letras entre parênte-ses, todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estão contidasno termo encoberto, respeitando-se as letras repe-tidas.

O QUE TE-MOS PARAHOcTE. .

ACASO nAo soste,teré-MOS MÂO-RÍODOS, BRAÇO-RIÒDOS, PERNA-R.IODOS...

PERÍODOSDE CHUVAS PE - RIODOS?)

Soluções do problema n° 1646: Palavra-chava:TANATOGNOSEParciais: teto; tento; tagante; tagaté; tango; tanga;tenso; testa; tenta; testo; tanoa; tanso; toesa; tonto;toante; tonante; toste, tanto; tosta; tétano.

[SERVIÇO DíSM £ T&OROLQ&? /¦SERVIÇO Dl(MeteOROLO( RECLAMAÇÕES |jbil7H

CRUZADAS CARLOS DA SILVA XADREZ ILUSKA SIMONSENHORIZONTAIS — 1 — espécie deparafina com ponto de fusão inferior,de aplicação farmacêutica e industrial(pi ); substância graxa, com aspecto decera, extraída dos resíduos da destila-çâo, e aplicada nas indústrias e emfarmácias (pi.); 10 — en/a borraginá-cea; 11 — arcos, arestas salientes,que se cortam diagonalmente, forman-do ângulos; figura formada pelo cruza-mento de dois arcos iguais que secortam na parte superior; 12 — sepa-rar o bom do mau; 14 — assinaladasou divididas por listras ou vergões damuitas cores e concêntricos; 16 faculdade ou virtude sobrenatural daalma que s* manifesta por uma inven-eivei persuasão das verdades revela-das; 17 — furo circular encontrado nasrodas do carro de boi; 18 — externa»idéias, achas; 20 — espaço de tempo,compreendido entre seiscentos anos,segundo os caldeus; 22 — o agente;23 — mito do homem que passoudoze dias no Inferno e pôde. depois,narrar o acontecimento, por não terbebido a água do rio da Indiferença,que corre pela planície do Esqueci-

4 manto (mitologia); 24 — regra doutri-nal, máxima (pi ); 27 — tunda ou pe-quena surra; 29 — permanece o ani-mal imóvel com as orelhas erguidas;30 — prefixo usado em Química paraindicar compostos aromáticos; 31 —aparelho que, sob o influxo de uma

variação nas condições de um circuitoelétrico, destina-se a provocar a opera-çâo de outros aparelhos no mesmo ouem outro circuito elétrico; eletroimãque tem por função abrir ou fecharcontactos elétricos, a fim de estabele-cer ou interromper circuitos; 32 —conforma o Ocultismo, formas-pensamentos, processos deduzidospor fórmulas mágicas para se conse-guirem determinados fins; denomina-ção dada pelos índios a processosmisteriosos para vencer inimigos.VERTICAIS — 1 — forma alotrópica dooxigênio, formada por quatro átomosdesse elemento, encontrada nas solu-çóas de ozon»' 2 — animal ou aquel»que A provido de um número par detentáculos; 3 — vaticinar; agourar; 4— escavação na coroa dental dos cava-los; 5 — referente ao animal adulto,próprio para reprodução ou corte; 6 —língua filosófica universal; 7 — esquiai-tas, estranhas; 8 — (mit. birmanesa)espírito que está presente em cadacasa, aldeia, árvore; 9 — primitivopovo da Ásia que fornecia seda aosgregos; 13 — reduzir a farelo; 15 —cada um dos fosfatos de cálcio natu-rais, que contêm outros elementos ouradicais, principalmente flúor e cloro eque ocorrem tanto cristalizados comomaciços, e variando na cor de branco averde, azul, violeta, amarelo ou verme-lho; 19 — nome de guerra, pseudóni-

mo pelo qual alguém fica conhecido noâmbito de suas atividades; 21 — mem-branofônio de percussão direta, feitode uma caixa pequena, de madeira, euma membrana esticada; é um pandei-to quadrado e dos mais antigos instru-mentos musicais do mundo, citado jáno Velho Testamento; 25 — sacerdote

anamita; 26 — formiga caracterizadapor perseguir as abelhas nas colméias;28 — protóxido de cálcio, hidratado oucombinado com água, que se empreganas artes como cimento ou como re-vestimento. Léxicos: Mor; Melhora-mentos a Casanovas.

O GM Boris Spassky, por muitas razões,'é tido como rara personalidade na históriado xadrez. Nascido em Leningrado, foimenino-prodigio e tornou-se o "príncipeherdeiro" da cena internacional quando seclassificou, aos 18 anos, para o Interzonalde 1955. e logo após para o de Candidatosde 1956. Mas os prognósticos de que setornaria campeão do mundo só vieram a seconcretizar em 1969, com sua consagraçãoapós derrotar Tigran Petrossian. por 12,5 a9,5 pontos.Porém chegou a era de Fischer. e, com aperda da coroa, o rebaixamento de suacategoria "olímpica" para uma situaçãoestável, mas algo indiferente, no grupo dosfortíssimos "super GMs" (rating acima de2600), participante assíduo no circuito dos"supertorneios", tipo Tilburg, Bogojno ouNikisic.

Casado com uma bela francesa, vivehoje em Paris, virtualmente se benefician-do de dupla nacionalidade, pois participa de"Copas Russas" e viaja com passaportefrancês. Nos últimos anos, Spassky passoua perder para jogadores sem maior expres-são internacional, fornecendo matéria ex-plosiva para as manchetes que anunciamas grandes "zebras" esportivas. Comoexemplos mostramos a seguir alguns des-ses maus momentos do ex-campeáo mun-dial. Vale comparar os ratings de Spasskycom os de seus adversários.R. SEPPEUR (2310) x B. SPASSKY ("605)— Barnberg 1984.1)P4R P4R-.2)C3BR -C3BD.3)P3B -P4D.4)B5C -P3B.5)D2R -PxP,6)DxP -B2D.71P4D -B3D.8)0-0- D2R.9)T1R -

P4B.10ID2B -P4R.11IP4B .C5C.I2)BxB+ -DxB.13ID3C -0-0-0.14ÍP5B -B2R.I5)CbR -DxP,16)C7B -C6D. 17)B3R -D3B,18)CxT -BxC.19)C3B -CxT,20)TxC -C2R.2DT1D -T1R,22)D4T -C3B.23JC5C P3TD,24)C7T +-R1C.25IB5C -DxB.26)CxC + •PxC.27IDxPBD3C.28)D4T -R2C.29IT4D-T4R.30IT4C+ -R1B.3DP6B -P4TD,32)T8C+ (1-0)A. ZiCHICHI (2385) X B. SPASSKY (2605)— Reggio Emilia 1983/84.1)P4D -C3BR.2IC3BR -P3R.3IP4B -P3CD.4ÍP3TD -B2C,5)C3B -P3C,6)P5D -B2C,7)P4R -0-0,8) B2R -P3D.910-0 -CD2D,10)C4D -C4B.1DP3B -P5TD,12)B3R-P5T. 13)C4: 5C -D2R. 14)T 1C-TR1 D. 15)B5C-P3TR.16)B4T -D2D,17)D2B -P3B,18)PxP -BxP.19)TD1D -BxC,20)CxB -D2R,21)C4D -D2C,22)C5C -D3B,23)C4D -D2B.24)C5C -D1C.25)B3C -B1B.26)C3B -D2C,27)C5C -P4D.28)PBxP -PxP,29)PxP -CxP.30)B4BD -TD1D.31IC6D •BxB.32)BxC-C3R,33)BxD -TxD,34)BxB -TxP,35)T2B -TxT,36)RxT -C2C,37)T2D (1-0).

R2R,16)R7C -R3D,17)R6B!RxC.18)R7R -R1B.19)R6D -R2C.20)R7D -R1C.2DR6B -R2T,22)R7B -R1T,23)RxP ganhando) Se asbrancas jogam:-UP5T -PxP,2)P6C-R3D,3)C4R +-R3B,4)CxP -RxP ...tablasDCIB -R4D.2IR3C -R4B.3)RxP -R5C.4)C3R -RxP ...tablas.1)R5C -R4D.2)R5B -R4B,3)R5R -R5C,4)R5D -RxP,5)R6B -R4T,6)C1B -P5T,7)C2T -P6T,8)C1 B, P4T.9)C2T -P5T,10)C1 B -R5C,11)RxP -R5B.12)R6B -R6D, 13)P6C -R7R, 14)P7C -RxC.15)P8C = D -R8C ...tablas.-1)RxP -R4D,2)R4C -R4B,3)R3B -R5C.4)RxP-RxP,5)R2R -RxP.6)R2D -R5C,7)R2B -R6T.8)R1C R6C ...tablas.1)R3T! -P5T!-2)RxP?-R4D.3)R3T •R4B.4)R2C -R5C.5)C2R -RxP,6)C3B + -R5C.7)C5D + -RxP,8) CxP -RxC ...tablas.

SOLUÇÕES DONÚMERO

ANTERIORHORIZONTAIS -itaberabas; telole-cito; araruta; um;pega; isoca; eta;anotas; vidama;an; aconico; ar;oraculado; el; fala-cas; modelo; osa.VERTICAIS - itapeva; tereticolo;alagador; bora;elu; retinaculo;acaso; bi; atucana-das, somas; ota;amical; anafe; ola;rosa; aco; em.

ESTUDO DE FINAISSOLUÇÃO A partir do 1o lance correto,existem somente duas linhas de ganhoTodas as outras variantes, provocadas pe-Ias brancas, levam ao empate.1IR3TI (se 1).. R4D.2IR2C -R4B.3IC2R -R5C.4)C3B -RxC.5)P5T -PxP.6)P6C -P5TD.7) P7C -P6T,8)P8C =D -P7T,9)D5R +ganhando (se 1),,.P5TI.2)C1 BI-R4D.3ÍR2C -R4B.4) C3R!-R5C.5)C5D + -RxP.6)C7B!l-R5C, 7)RxP -R4B.8)R2C -R3D.9)C6TI-R4R,10)R3T -R4B.11)RxP -R5B,12)R5r -R4B,13)R6T -R3B,14)RxP -R2B,15)C7B -

Correspondênciapara: Rua das Pai-meiras, 57 ap. 4 —Botafogo — CEP22.270.

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 15/6/84 ? CADERNO B ? 7

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APRESENTAQAO: ISABELA GARCIA

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EMPRESAS

PETRÓLEO IPIRANGA

Crianças e adolescentes da Flía^ô^db Bulgária7hegS

APRESENTAÇÃO: ISABELA GARCIA

GRAÇAS

ao curso de inglês AnnArbor, o carioca poderá ver apartir de segunda-feira um ciclo decinema russo no Teatro Delfin; o

gaúcho assistirá no dia 2 de julho a umconcerto de Nelson Freire, promovido pelaSul Amérida de Seguros; e o paulista está-sedespedindo de Caetano Veloso, um ofereci-mento dos jeans Inega. Não, não é nenhumcomercial — é a realidade da cultura brasilei-ra. Desprezada pelos governos estaduais emaflitivas crises de verba e idéias, ela socorre-seno dinheiro das grandes empresas, nos braçosdos homens de negócio. São os mecenas quetemos.

Que Secretaria de Cultura poderia de-sembolsar Cr$ 2 bilhões para financiar umamaratona de 18 artistas de música erudita por30 cidades brasileiras? A Sul América deSeguros pode — e estará fazendo isso a partirde 2 de julho, quando Nelson Freire, noTeatro São Pedro, Porto Alegre, abrirá o VIIICircuito Sul América de Música. O Quintetode Sopros da Universidade da Paraíba, opianista Jean Louis Steuernan, o violonistaJoão Pedro Borges, o Quarteto Guanabara, oQuadro Cervantes, o Trio de Cordas e Piano— esse é o incrível cast que a Sul Américamovimentará. Se não fosse seu abraço seguro,onde eles tocariam?

O guarda-chuva do Banco Nacional tam-bém está aberto aos artistas de cinema, poesiac artes plásticas. Qualquer um pode constatarisso, está nas ruas. O belíssimo painel queIvan Freitas pintou numa das paredes exter-nas da Escola de Música da UFRJ, na Lapa,só foi possível graças aos Cr$ 18 milhões que obanco de Magalhães Pinto despendeu. E nãovai'ficar só nisso. O Nacional só espera que aFunarj desenrole-se de suas confusões admi-nistrativas e declare sem problemas as paredesque Glauco Rodrigues e o cartoonista Nássarajá escolheram — respectivamente na Candelá-ria e Castelinho — para novos murais. O deNássara promete ser curioso: reproduzirá as

PARA ESTAS MARCAS,

A CULTURA É BOM NEGÓCIOgrandes figuras da história de Ipanema, deLcila Diniz e Vinícius de Moraes.

"Comparado com o que se gasta empropaganda tradicional, de jornal, televisão,revista, o patrocínio de projetos culturaiscusta muito pouco para as empresas", afirmaAna Lúcia Magalhães Pinto, diretora de Co-municação Social do Banco Nacional e filhade Magalhães Pinto. O Banco investiu Cr$ 50milhões na distribuição do filme Memórias doCárcere, de Nélson Pereira dos Santos, epatrocinará em julho, com uma verba de Cr$24 milhões, uma importante mostra do cinemade Humberto Mauro, em várias capitais. "Es-sa ligação do dinheiro com o artista vem daRenascença e, além da satisfação pessoal quenos dá, tem dois aspectos positivos: projeta aempresa e dá obras para a comunidade.Conseguimos mais espaço na imprensa e aempresa vai com uma imagem diferente parao mercado, ligada a um trabalho social".Graças ao Nacional, Volpi e Tomie Ohtaketambém pintarão murais gigantescos em SãoPaulo. O primeiro na Avenida Paulista, aoutra na Ladeira da Memória. E os servidorespúblicos ganharão o I Concurso de PoesiaVinícius de Moraes, com grandes prêmiosapenas para eles.

São empresários sensíveis, sem dúvida,inconformados com a tradicional imagem dehomens voltados exclusivamente para o lucrofinanceiro. Por outro lado, com seus nomesligados a acontecimentos do espírito, delica-dezas, a receptividade do público, de seusfuturos clientes, torna-se mais fraterna, suave."Nós estamos patrocinando shows de músicaem São Paulo porque somos uma empresacarioca e estamos querendo entrar agora nomercado de lá", diz Roberto Levacov, diretorcomercial da marca Inega, de jeans. É bompara todo mundo: São Paulo vê shows deCaetano Veloso, Gal Costa, Beto Guedes,caríssimos, e a Inega vende mais alguns jeansassociando sua marca àquele contagiante mo-mento de música e espetáculo.

"Sem patrocínio, esses shows seriam im-

possíveis de ser realizados", diz Levacov.Nenhum grande show hoje é coberto só peloarrecadado na bilheteria. Os gastos com divul-

gaçáo, por exemplo, são caríssimos". MasLevacov tem outras maneiras ainda de asso-ciar sua marca com acontecimentos culturaisjovens. Bety Balanço, o novo filme que TisukaIamazaki está realizando, é financiado emparte pela Inega. Em troca ele conseguiu queTisuka incluísse no roteiro um personagem(Lauro Corona) que é fotógrafo da Inega epassa bons momentos fotografando a estreli-nha Débora Bloch com os jeans. "É uma novamídia que conseguimos e uma maneira deapoiar o cinema nacional", diz Levacov. j"É oprimeiro filme-rock brasileiro, bem adaptadoao estilo Inega". E por tudo isso — há ainda opatrocínio dos shows de rock do Noites Cario-cas, no Morro da Urca, excursões de ElbaRamalho pelo país — a Inega gasta Cr$ 250milhões.

É difícil falar em capitalismo selvagemdiante de empresas que tiram Cr$ 40 milhõesdo bolso para editar a obra completa deChopin na interpretação de Artur MoreiraLima. Mario Garnero, presidente do grupoBrasilinvest, fez isso. Já a João Fortes Enge-nharia e o Citibank preferiram unir esforços— e 300 mil dólares — para a restauração doconvento de Santo Antonio, no Largo daCarioca, um edifício com três séculos dehistória e que, mais alguns anos de abandono,poderia desmontar com suas relíquias. É ocapitalismo humano.

Um dos mais importantes acontecimen-tos do calendário teatral brasileiro, o Mam-bembão, não seria realizado esse ano se, emauxílio ao Instituto Nacional de Artes Céni-cas, não viessem as Empresas de PetróleoIpiranga. São dezenas de grupos teatrais via-jando pelo país, uma fortuna em passagens ehospedagem. Não tem importância, a Ipiran-ga paga. "A empresa tem de retribuir àcomunidade, através da identificação dos seus

anseios, com produtos que possam fazê-lacrescer cultural e espiritualmente", diz CarlosAlberto Rabaça, chefe da Assessoria de Co-municação Social da empresa.

Para projetos desse tipo a verba este anoé de Cr$ 340 milhões. Além do Mambembão,o dinheiro será gasto com o patrocínio doDicionário Histórico e Biográfico Brasileiro,desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Do-cumentação de História do Brasil da Funda-ção Getúlio Vargas. A Ipiranga tem aindaprojetos de restauração de monumentos histó-ricos — como o do prédio da Alfândega, nacidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul,origem da empresa — e de apoio a congressosculturais, como o que se realizará no Rio deJaneiro entre 22 e 28 de julho, o 25° Congres-so de Educação Através da Arte, organizadopela INSEA, órgão da UNESCO. Paralela-mente ao Mambembão, há o projeto de sedocumentar em livro as experiências dos gru-pos e o teatro nos seus Estados. "Preferimosapoiar os programas em que identificamosraízes e realidades regionais brasileiras, numaforma de resgatar a memória brasileira", diz

• Carlos Alberto Rabaça.Mas há momentos em que, por mais quese esforcem as empresas, não é possível invés-

tir em cultura. Principalmente quando apare-ce numa das etapas do processo algum órgãoda política cultural do governo carioca. AReynolds, dos cigarros St. Moritz, tem comofilosofia patrocinar eventos ligados ao Estado:"o empresário que quer simplesmente faturarnão nos interessa", diz Carlos Eduardo Jar-dim, seu diretor comercial. Mas ele estáenfrentando problemas nessa relação com oEstado: "estamos

paralisados nessa relaçãopor falta de confiança", diz Carlos Eduardo."Tudo

que a gente estuda com o governo,logo depois não vale nada. E uma empresa donosso porte não pode entrar num projeto paradepois eles voltarem atrás, dizerem que nãoera daquele jeito".

No ano passado, por exemplo, a tempo-

rada de ópera patrocinada pela Reynolds foimudada à última hora e aconteceu o pior parauma empresa que tem seu nome confundidonos cartazes com os dos artistas do elenco —os espetáculos foram vaiados. Esse ano aReynolds está tentando patrocinar a têmpora-da de balé, depois que a Souza Cruz desistiu."A Funarj nos ofereceu o programa, mas sónos decidiremos quando eles nos apresenta-rem uma carta oficializando tudo", diz CarlosEduardo. Há interesse também em patrocinaros espetáculos da Sala Cecília Meireles. Mas édifícil relacionar-se com uma casa que, sim-plesmente, nao tem telefone. "Nós tentamospreencher as deficiências de recursos", dizCarlos Eduardo, "mas a fragilidade do Estadoem se organizar é muito grande".

MAs

as empresas estão convenci-das de que encontraram um no-vo caminho para a veiculação desuas marcas, de se promovereminstitucionalmente. Não desistem. Algumas seretiram por problemas mais sérios, fechadas,

como as cadernetas Haspa e Delfin, grandesinvestidores no mercado cultural. Mas che-garn^ sempre novas empresas. O Curso deInglês Ann Arbor, por exemplo, está dispostoa grandes acontecimentos. Seu proprietário,Fernando Berto, 38 anos, arrendou o TeatroDelfin até 30 de novembro e além do ciclo docinema russo, fará um festival do cineastaalemão Win Wenders — vencedor do Festivalde Cannes desse ano com Texas, Paris —,apresentando cinco filmes inéditos. Isto àssegundas, terças e quartas, à tarde e à noite.Nos outros dias, teatro de adultos, infantil nosfins de semana. A primeira peça é de autoriado próprio Fernando Berto, Apesar de Tudo.A produção ficou em Cr$ 20 milhões. "Nãoqueremos ganhar dinheiro com essa nossatemporada no teatro", diz Berto. "Queremosfazer algo relevante para a cidade, transfor-mar o Delfin num centro cultural. Se conse-guir isso ficarei satisfeito — e acho que serábom também para o meu curso de inglês".

ss'ms^k-siRonaldo Theobald

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ENTREVISTAS JOVENS E INTELIGENTES

de Segunda a mes*S6Xt9 35 18H IciíiÜTâlfBi moA EMISSORA DO RIO

pelo Brasil e surpreenderam-se com o ritmTd^Sníirin^SSi^Sa

Filarmônica Jovem da Bulgária

VIRTUOSES MIRINS QUE

LIGAM POVOS ATRAVÉS DA MÚSICA

aUANDO

os 105 componentes da Or-questra Filarmônica Jovem da Bulgá-ria desembarcaram ontem no Aero-porto Internacional do Rio de Janeiro,

a tempo de degustar um farto café da manhã eseguir de ônibus para Vitória, onde deverão seapresentar hoje, no início de uma longa temporadabrasileira, pelo menos uma pessoa suspirou alivia-da. A empresária Myrian Dauelsberg via assimrealizado um projeto que tem pelo menos três anos,e que há um mês se transformou numa roda-viva dedetalhes de patrocínios, locais para apresentação eacomodações.

Em meio ao verdadeiro frenesi que cercou achegada do grupo, acolhido pela Bateria Mirim daEstação Primeira de Mangueira, pelo menos umapessoa viu superadas suas mais secretas aspiraçõescom relação à acolhida da Orquestra no Brasil. Omaestro Vladi Simeonov, 72 anos contidos numcorpo magro e ágil, cabeça pontilhada de poucoscabelos brancos, maçãs do rosto salientes. Nasegunda viagem que empreende ao país, ele já sabeo que esperar em matéria de potencialidade musicalda juventude. Mesmo assim, surpreendeu-se com oritmo e a energia dos pequenos mangueirenses,que, acompanhados de dona Zica, dona Neuma edo diretor social da Escola, Jorge Barbosa, arranca-ram palmas e expressões entusiásticas dos meninosbúlgaros.

— Eu gostaria de beijá-los um por um —revelou uma adolescente ao assistente de Simeonovnessa excursão, o brasileiro Ricardo Averbach, 27anos, aluno de regência do Conservatório de Sofia.Descendente de búlgaros, ele largou um curso deEngenharia, na USP, para estudar música na pátriados avós. Um país onde a tradição no gênero é detal forma arraigada e estimulada precocemente, quepermitiu a criação, em 1952, dessa Orquestra consi-derada por alguns críticos um "milagre musical", e

que estará se apresentando no Rio em três diasconsecutivos, no Teatro Municipal, a partir dedomingo.

Criança que aos cinco anos já dominava oviolino, instrumento que seu pai lhe indicou, omaestro Simeonov sempre foi um aluno brilhante eum incansável ampliador dos horizontes musicais desua terra. Basta dizer que é o responsável pelacriação da Orquestra Estatal de Plovdiv e daOrquestra da Rádio da mesma cidade, consideradao segundo pólo cultural da, Bulgária. Pedagogo,capaz de extrair dos integrantes de sua OrquestraJovem uma boa qualidade sonora e uma assombro-sa disciplina, Simeonov aposta no trabalho comoforma de atingir o que ele considera ser o seuobjetivo maior: o intercâmbio entre os povos. E adivulgação do que se produz, hoje, na "pequena"Bulgária. Para isso, conta com uma infra-estruturabem montada e amplamente apoiada pelo Governodo seu país.

As crianças que fazem parte da Orquestra sãorigorosamente selecionadas através de concurso.Privilegiadas com uma educação adaptada às suasnecessidades como músicos, costumam ensaiar nofinal da tarde, num horário que possa ser compatí-vel com as exigências de seu currículo. O resultadocostuma arrancar lágrimas da platéia — comoaconteceu na sua primeira visita ao Brasil, em 1968.Ou elogios rasgados. O regente Leonard Bernstein,por exemplo, a quem Simeonov gosta de se referircomo "o sol que aquece a alma", concluiu, apósexperimentar reger a Orquestra, que ela "não éuma orquestra de pioneiros mas o cume da civiliza-ção . Referia-se ao fato de a Orquestra FilarmônicaJovem da Bulgária ser também conhecida comoFilarmônica Pionner, por estar ligada ao Palácio dosPioneiros, de Sofia, uma entidade cujo objetivo éexatamente orientar as crianças para possíveis futu-ras carreiras.

Inacreditavelmente animados depois de 26horas de viagem e nada abalados com a perspectivade mais oito horas até Vitória, os jovens componen-tes da Orquestra, na sua chegada, pareciam encarartudo como novidade. Bonés iguais, gestos comedi-dos, enfrentam pela primeira vez uma tournée tãolonga num único país (estão previstos concertosainda em Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador,Brasília, Goiânia, Belo Horizonte).

Uns 80% de nossos instrumentistas —conta o maestro Simeonov — saem da nossa Or-questra para a Filarmônica de Sófia, a ÓperaNacional, a Orquestra Sinfônica da Rádio e até paraoutros países. Sem se achar um descobridor detalentos, mas sem negar um certo dom para desço-brir "quem nasceu para a música", Simeonovacredita que boa parte dos resultados que consegueextrair de seu conjunto fica por conta da capacidadede controlar os pupilos.

Diz um ditado búlgaro que não se fazemapitos de qualquer madeira. E isto é verdade. Mas,também, para que esses apitos tenham sucesso, épreciso se que encontrem professores com vontadede ajudar, e que não meçam esforços para faze-lo,inclusive com sacrifícios pessoais.

Preparando-se para uma série de concertosque podem revelar ao público brasileiro o jovemVasselin Panteleev, o spalla da orquestra, e quecertamente trarão como boa surpresa a interpreta-ção da Serenata, do brasileiro Alberto Nepomuce-no, o maestro Simeonov não pode deixar de perce-ber música onde quer que ela esteja. Daí não poderevitar uma constatação.

Vi nos olhos dos meninos da Mangueiraum verdadeiro vulcão prestes a entrar em 'erupção.Essa é a maior riqueza dc um país: a musicalidadede sua juventude.

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* ENTREVISTAS JOVENS E INTEUGENTES *

APRESENTAQAO: ISABELA GARCIA

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