Historia das punicoes e penas

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História das Punições e das Penas Prof. Polianna Santos Faculdade Presidente Antônio Carlos de Itabirito

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História das Punições e das Penas

Prof. Polianna SantosFaculdade Presidente Antônio Carlos de Itabirito

Prisão – um mal necessário

Contradições Progressiva humanização

Fases de evolução da Vingança Penal

Vingança divina Vingança Privada Vingança PúblicaDireito Penal Religioso, teocrático, sacerdotal

Indivíduo ou sei grupo social – sangrentas batalhas

Desobediência as leis do Império, possuidor do monopólio de punir

Antiguidade; “Totem” Penas cruéis, desumanas, finalidade de intimidação

Penas cruéis, desumanas, finalidade de intimidação

Revide à agressão sofrida pela coletividade

*Lei de Talião - proporcionalidade

Antiguidade e Idade Média

Desproporcionalidade: sacrifício da vida do infrator

*Composição: infrator compra sua liberdade

Prisão eclesiástica – aguardar julgamento

Penas cruéis, desumanas, finalidade de intimidação

Antiguidade

Até o sec. XVIII a prisão serviu apenas para contenção e guarda dos réus, até o momento do julgamento.

Prisão custódia: Ante-sala de suplícios. Neste período as penas se resumiam à: a)    Pena de morte; b)   Penas corporais; c)    Penas infamantes.

Idade Média

Lei penal: código de crueldade => Visa causar o temor geral

Sanções ao arbítrio dos governantes Sistema punitivo desumano e ineficaz Espécies de penas: a)    Pena de morte (da maneira mais cruel possível); b)   Penas corporais (como amputação de membros, olhos, línguas, multilações, queima da carne a fogo).

Prisões Estatais Prisões Eclesiásticas

Inimigos do Estado – rei

Clérigos rebeldes

Delitos de traição Penitência e meditação

Prisão custódia ou detenção temporal ou perpétua

Prisões subterrâneas

Direito ordálico: O homem deveria passar por provas – água, fogo, ferro candente . O abandono de Deus é prova da maldade do indivíduo. Influência penitencial canônica - isolamento celular, arrependimento e reabilitação do recluso.

Idade Moderna Século XVI e XVII: Um quarto da população estava na

miséria sobrevivendo de mendicância, roubos e assassinatos.

Séc. XVI: desenvolvimento da pena privativa de liberdade.

Casas de correção - “houses of correction” - (trabalho e disciplina), além das “workhouses”.

Penas de galés.

Casas de correção: Reforma de delinquentes (corrigidos ou domados)

Relação entre prisão e utilização de mão de obra de reclusos e com condição de oferta e procura.

Prevenção geral: desestímulo à vadiagem e ao ócio.

Causas da mudança: Evitar desperdício de mão de obra e viabilizar o seu controle.

Séc. XVI: Liberdade e racionalismo.Castigo: vergonha a ser escondida.Economia: falta de emprego – criminalização da ociosidade.

Prisão => meio eficaz de controle policial.

Período Humanitário Idade Moderna e Contemporânea Surge a prisão como pena ESCOLA CLÁSSICA: Beccaria. Pena como instrumento de defesa social. Proporcionalidade, legalidade e necessidade. Abolição das penas cruéis, fim da punição arbitrária.

ESCOLA POSITIVA: Crime estudado empiricamente. Criminoso nato: delito combatido pela interatividade do direito com as ciências naturais. Não apenas sanção privativa de liberdade, mas outras indicadas pelas ciências afins.

Reformadores

Beccaria, Howard, Bentham

Panótico

Panótico

História do Direito Penal BrasileiroCódigo Criminal

do Império - 1830Código Penal da República 1890

Consolidação das Leis Penais - 1932

Código Penal de 1940 Código Penal de 1984 – Parte Geral

Tobias Barreto Exigência Política e não dogmática

CLP Alcântara Machado e Nelson Hungria

Teoria Finalista da Ação

Caráter Liberal, posterior à declaração de Independência

Falta sistematização

Piragibe Atualização do D.P.

Teoria Causalista da Ação

Criação de penas alternativas (PRD)

Postulados do Iluminismo

Retrocesso das ideias liberais

Sistema do Duplo Binário para inimputáveis

Instituição do sistema Vicarionte

Princípio da Legalidade Penal

Falta de proporcionalidade da PPL

Medidas alternativas à prisão

Diminuição da pena de morte

Crimes contra o trabalho e o Trabalhador (Vargas)

Regra: PPLSistema Dias - multa

Bibliografia

BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Revan, 1990.

BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Trad. Lucia Guidicini e Alessandro Berti Contessa. 1997.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Leya, 2014.