Fisica I T1b

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Aula 01 Introdução 1 Física I 2014/2015 Aula 01 Introdução Movimento a uma dimensão: revisões Movimento a duas e três dimensões

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Aula 01 Introdução 1

Física I – 2014/2015

Aula 01

Introdução

Movimento a uma dimensão: revisões Movimento a duas e três dimensões

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 2

Física I – 2012/2013

0 x

Posição

x1 > 0 x2 < 0

Deslocamento, Dx

0 x

x1 x2

t2 > t1 Dx = x2 - x1

Movimento a uma dimensão (revisão)

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 3

Física I – 2012/2013

Deslocamento, Dx

0 x

x1 x2

t2 > t1 Dx = x2 - x1

Velocidade média, vmed

0 x

x1 x2

Dt = t2 - t1 , vmed = Dx/ Dt

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 4

Física I – 2012/2013

Velocidade média, vmed

0 x

x1 x2

Dt = t2 - t1 , vmed = Dx/ Dt

Velocidade instantânea, v

v = lim vmed = dx/ dt Dt → 0

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 5

Física I – 2012/2013

Aceleração média, amed

0 x

x1 x2

t2 > t1 , Dv = v2 - v1 , amed = Dv/ Dt

Aceleração instantânea, a

a = lim amed = dv/ dt Dt → 0

v1 v2

Exemplos

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 6

Física I – 2012/2013

Movimento a duas e três dimensões

A utilização dos sinais + ou – não é suficiente para descrever completamente o movimento em mais do que uma dimensão;

Podem ser utilizados vectores para descrever o movimento de forma mais completa;

Estamos ainda interessados no deslocamento, na velocidade e na aceleração.

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 7

Física I – 2012/2013

Ideias Gerais sobre o Movimento

Na cinemática do movimento a duas ou três dimensões,

tudo é análogo ao movimento unidimensional, excepto

no facto de termos de utilizar notação vectorial.

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 8

Física I – 2012/2013

Posição e Deslocamento

A posição de um objecto é descrita pelo

seu vector de posição,

r

X

Y

Z

)(tr P

x

y

z

)(

)()(

)(

tz

tytr

tx

kzjyixr

i

jk

Coordenadas cartesianas

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 9

Física I – 2012/2013

A posição de um

objecto é descrita pelo

seu vector de posição,

k

)m 5(

r

= + r xi yj zk

(2 m) j

( 3 m)i-(5 m)k

= 3 m + 2 m 5 mr i j k-

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Física I – 2012/2013

)(tr

P

zrezertr

'

')(

)(

)()(

)('

tz

ttr

tr

X

Y

Z

)(' tr

z

r’ = )(' tr

' r

z

e

e

e

' r

z

e

e

e

Coordenadas cilíndrica

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 11

Física I – 2012/2013

rertr

)(

)(

)()(

)(

t

ttr

tr

X

Y

Z

P

)(tr

r = )(tr

e

re

e

e

Coordenadas esféricas

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 12

Física I – 2012/2013

O deslocamento do

objecto (partícula) é

definido como a

variação da sua

posição

Trajectória da

partícula

Posição

inicial

Posição

mais

tarde

= + r xi yj zkD D D D

2 2 2 1 1 1 = + + r x i y j z k x i y j z kD -

2 1 = r r rD -

2 1 2 1 2 1 = r x x i y y j z z kD - - -

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 13

Física I – 2012/2013

O vector posição de

uma partícula é,

inicialmente,

e, 2 s mais tarde

1 = 3.0 m 2.0 m 5.0 mr i j k-

Trajectória da

partícula

Posição

inicial

Posição

mais

tarde

2 = 9.0 m 2.0 m 8.0 mr i j k

Qual é o deslocamento da partícula neste intervalo de tempo?

2 1= 9.0 m 3.0 m 2.0 m 2.0 m 8.0 m 5.0 m

12.0 m 0.0 m 3.0 m

r r r i j k

i j k

D - - - - -

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Física I – 2012/2013

Velocidade média

A velocidade média num

determinado intervalo de

tempo é a razão do

deslocamento pelo intervalo

de tempo

A direcção e o sentido da

velocidade média são os do vector

deslocamento, Δr

med

rv

t

D

D

rD

Direcção de no ponto A

321 rrr

DDD

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 15

Física I – 2012/2013

Em termos de vectores unitários,

a velocidade média é

No problema anterior, a

velocidade média entre os dois

pontos é

med

rv

t

D

D

med

+ = +

xi yj zk x y zv i j k

t t t t

D D D D D D

D D D D

Trajectória

da

partícula

Posição

inicial

Posição

mais

tarde

med

12 m 3.0 m = 6.0 m/s + 1.5 m/s

2.0 s

i kv i k

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 16

Física I – 2012/2013

A velocidade média entre dois pontos é

independente da trajectória seguida

Resulta do facto de depender apenas do deslocamento, que

é independente da trajectória

Trajectória

da

partícula

Posição

inicial

Posição

mais

tarde

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 17

Física I – 2012/2013

A Velocidade Instantânea

A velocidade instantânea

é o limite da velocidade

média quando Δt tende

para zero

A direcção da velocidade

instantânea é a da tangente

à trajectória da partícula e o

sentido é o do movimento

0lim

t

r drv

t dtD

D

D

tangente

trajectória

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 18

Física I – 2012/2013

A direcção do vector velocidade instantânea em qualquer ponto da trajectória da partícula é a da tangente à trajectória nesse ponto e o sentido é o do movimento;

O módulo da velocidade instantânea é a rapidez instantânea;

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 19

Física I – 2012/2013

d dx dy dz

v xi yj zk i j kdt dt dt dt

A velocidade instantânea

pode ser escrita na forma

ou

De onde

x y zv v i v j v k

= ; = ; =x y z

dx dy dzv v v

dt dt dt

tangente

trajectória

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 20

Física I – 2012/2013

A Aceleração Média

A aceleração média de uma partícula em

movimento é definida como a variação da

velocidade instantânea dividida pelo intervalo de

tempo em que essa variação teve lugar.

med

f i

f i

v v va

t t t

- D

- D

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 21

Física I – 2012/2013

Ao longo do movimento da partícula, pode ser obtido por vários processos

A aceleração média é uma grandeza vectorial com a direcção e sentido de vD

vD

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 22

Física I – 2012/2013

A Aceleração Instantânea

A Aceleração Instantânea é o limite da

aceleração média, , quando Δt tende

para zero

/v tD D

0lim

t

v dva

t dtD

D

D

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 23

Física I – 2012/2013

Relativamente aos vectores

unitários, a aceleração escreve-se

ou

de onde

yx z

x y z

dvdv dvda v i v j v k i j k

dt dt dt dt

x y za a i a j a k

trajectória dt

dva

dt

dva

dt

dva z

z

y

yx

x ;;

Exemplos

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 24

Física I – 2012/2013

Origem da Aceleração

Uma aceleração pode surgir devido a diferentes

processos de variação da velocidade:

•Pode variar o módulo do vector velocidade;

•Pode variar a direcção e/ou o sentido do vector

velocidade

Mesmo que o módulo não varie

Todas estas características podem variar

simultaneamente.

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 25

Física I – 2012/2013

Equações da Cinemática do Movimento Bi- e Tridimensional

Quando existe aceleração constante no movimento

bi- ou tridimensional, pode ser desenvolvido um

conjunto de equações para descrever o movimento;

Estas equações são análogas às da cinemática

unidimensional.

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 26

Física I – 2012/2013

Equações da Cinemática

Vector posição

Vector velocidade

Como a aceleração é constante, podemos obter também uma expressão para a velocidade em função do tempo:

r xi yj

x y

drv v i v j

dt

f iv v at

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 27

Física I – 2012/2013

O vector velocidade

pode ser

representado pelas

suas componentes

Pode não ter, em

geral, a direcção e o

sentido de ou iv at

f iv v at

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 28

Física I – 2012/2013

O vector posição pode também ser expresso como função

do tempo:

Indica que o vector posição é a soma de três outros

vectores:

O vector posição inicial

O deslocamento resultante de

O deslocamento resultante de

2

f i

1

2ir r v t at

21

2at

iv t

ir

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 29

Física I – 2012/2013

Representação vectorial do vector posição

não tem geralmente a

mesma direcção e/ou

sentido de ou

e não têm

geralmente a mesma

direcção e/ou sentido

iv a

fr

fv

ir

2

f i

1

2ir r v t at

Aula 01 Movimento em duas e três dimensões 30

Física I – 2012/2013

Equações da Cinemática Movimento Bidimensional - Componentes

As equações da velocidade final e da posição final são equações vectoriais, podendo portanto ser escritas em termos das componentes;

Isto mostra que o movimento bi- ou tri-dimensional é equivalente a dois ou três movimentos independentes;

Um movimento na direcção do eixo dos x, outro na direcção do eixo dos y e, eventualmente, outro na direcção do eixo dos z.

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Física I – 2012/2013

A equação vectorial

é equivalente às duas equações escalares

A equação vectorial

é equivalente às duas equações escalares

f iv v at

2

f i i

1

2r r v t at

i

i

2

f i

2

f i

1

2

1

2

x x

y y

x x v t a t

y y v t a t

f i

f i

x x x

y y y

v v a t

v v a t