Fim do litigante de má-fé - Revista Exclusive

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JUNHO 2018 - #63

Fim do litigante de má-fé

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Reforma Trabalhista freia o abuso de reclamantes que buscam vantagens na Justiça e equilibra as relações

de trabalho entre empregado e empregador

As advogadas Ana Paula Tavares e Thais Cosso

Exclusive | Junho 3

Em 2017, a Reforma Trabalhista saiu do papel. À época, lembro-me de parte da grande mídia ressaltando perdas (sig-nificativas) de direitos adquiridos. Mas, na prática, a história não é essa. Agora, a Justiça, de fato, vem alçando um maior equilíbrio entre a relação empregado e empregador; e a flexibi-lidade do contrato surgiu como um alento para trabalhadores e empresas. As conversas entre as duas vias ficaram mais diretas; e negociar a possibilidade de trabalhar em casa, por exemplo, é uma realidade prevista na lei. A regra? Que seja bom para todo mundo.

No entanto, para um grupo determinado de pessoas, as mudanças na Justiça Trabalhista não foram bem-vindas. Tra-ta-se nesse caso do litigante de má-fé, indivíduo que propõe ações na justiça, visando obter vantagens financeiras, mesmo sabendo que está errado. Ou mesmo o empregado ou empre-gador, que falta com a verdade durante o processo, utilizan-do-o para atingir objetivo ilegal ou que adota medidas para tentar atrasá-lo.

Certamente, a Reforma Trabalhista não trouxe alterações com o intuito de prejudicar o trabalhador e, de forma alguma, im-pedir que ele reclame pelos seus direitos. Pelo contrário, apenas criou mecanismos para equilibrar a relação entre empregado e empregador, de modo a evitar que qualquer um deles incorra em má-fé no curso do processo. Com efeito, a legislação trabalhis-ta passou a prever uma penalidade, que já existia no Código de Processo Civil, mas que, após a reforma, foi expressamente incor-porada à CLT. Logo, aqueles que faltarem com a boa-fé poderão ser punidos com uma multa no percentual de 1% a 10% do valor da causa.

Acredito que os tempos mudaram, as relações de trabalho evoluíram e caminhamos rumo ao processo prioritário no qual entrega e meritocracia são os dois pilares de condução das rela-ções maturadas profissionalmente. No mercado em geral, o sen-timento é de evolução e a certeza de que o número de diminuição em 40% de processos na Justiça Trabalhista mostram que, tal-vez, havia muita gente na fila com má-fé ou, simplesmente, em busca de ganhos injustos.

Editora-chEfEFernanda Martins

JornalistaIzabella Figueiredo

EstaGiÁria dE JornalisMoMayara Gonçalves

colunistasAlexandre Avellar, Alice Khouri, Alysson Resende,

Bruno Carneiro, Bruno Sander, Carlos Alberto Teixeira,Carlos Lindenberg, Jussara Naves,

José Aparecido Ribeiro, Laudívio Carvalho, Letícia Santiago, Marcela Mattos,

Mariana Rage, Patrícia Leiva, Simone Demolinari,Téo Mascarenhas,

Ricardo Guimarães e Rogério Zola Santiago.dirEtor dE artE

Kelvin DesmotsEstaGiÁria dE dEsiGn

Tais MedeirosfotóGrafos

Ton Nettos Anna Castelo Branco

rEvisoraLetícia Pimentel

MarkEtinGMariana Caixeta

financEiroGustavo Rodrigues

ExEcutiva dE contasMarcela Horta

GErEntE dE proJEtosDaniela Gonçalves

Tiragem: 25 mil exemplares | Periodicidade: mensalDistribuição: Clube Motoboy, Vip logística,

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fErnanda MartinsEDITORA-CHEFE

Mudanças e evoluções nas relações trabalhistas

EDITORIAL

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Bruno carnEiroEmpresário e cinéfilo apaixonado. Ele cataloga e classifica obsessivamente todos os filmes que assiste. Mais de 3.811 até hoje.

roGÉrio Zola santiaGoMestre em Jornalismo, Televisão e Crítica de Arte, pela Indiana University, USA, Visiting professor nos Emirados Árabes. Autor de: “Draga”, “Fragatas e Silêncios”, “Oriente” e “Terra Brasilis”. Neoacadêmico da AMULMIG - Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

laudívio carvalhoDeputado federal (SD/MG), o jornalista é membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Nestas páginas, o parlamentar aborda importantes temas vinculados à segurança pública.

tÉo MascarEnhasApaixonado pelo universo motociclístico, Téo Mascarenhas já atuou em veículos de comunicação impressos e on-line. Chega à Exclusive para testar as novidades do mercado e dar sua impressão, na coluna Duas Rodas, sobre as motos mais modernas e potentes que encontramos por aqui.

siMonE dEMolinariPsicanalista clínica com mestrado e dissertação em Anomalias Comportamentais. Pós-graduada em Marketing e em Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas. Consultora, palestrante, professora de Gestão de Pessoas e apresentadora de programas das rádios 102.9 FM e 98 FM. Entusiasta do comportamento humano e do espírito livre.

Mariana raGEAdvogada e pós-graduada em Direito Empresarial, pela FGV. Cursou Fashion Law, pela Fordham University/NY, e Direito da Moda, pelo Ibmec-RJ. Membro da Comissão em Direito da Moda (CDMD), da OAB-RJ, e blogger de moda e lifestyle.

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Bruno sandErMédico cirurgião, endoscopista e gastroenterologista, pós graduado em Nutrologia e mestre em saúde do adulto, na área de endoscopia bariátrica. É diretor do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte. Atua na área de emagrecimento com tratamentos clínicos e procedimentos pouco invasivos e cirúrgicos. Vamos falar sobre saúde, emagrecimento e qualidade de vida.

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MarcEla MattosDermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Possui fellowship em Tricologia, pela Universidade de Miami; e em Cosmiatria e Laser, pela Universidade de Harvard. Atualmente, está realizando seu mestrado.

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Jussara navEs Pós-graduada em ESPM e B.I International, é empresária nas áreas de comunicação e educação, e tem bom acesso ao mercado. Em sua coluna, apresenta as principais novidades empresariais do estado.

JosÉ aparEcido riBEiroJornalista, consultor em assuntos urbanos, membro da Comissão Técnica de Transporte da Sociedade Mineira de Engenheiros, diretor da ACMinas e membro do Grupo Executivo do Observatório da Mobilidade de BH.

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GASTRÔ SEGURANÇAPOLÍTICA

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40cApA

sumáRIO

64 EvENTOS

28DUAS RODAS

50 COPA DO MUNDO

Exclusive | Junho12

pOLÍTIcA

por Carlos Lindenberg

O presidente Michel Temer está num mato sem ca-chorro, para usar uma linguagem popular. Rejeitado por 82% da população, segundo a pesquisa Datafolha de junho, Temer não tem quem defendê-lo na campanha eleitoral que se aproxima e que promete ser demolidora. Certo da inviabilidade de sua candidatura, Temer resol-veu não concorrer e indicar o seu ex-ministro da Fazenda, Francisco Meirelles, como seu substituto. Uma boa ma-nobra, diriam alguns. Um desastre, revelou-se depois. Pri-meiro, porque Meirelles achou que poderia descolar sua imagem da de Temer, mesmo filiando-se ao MDB, e an-dou dizendo que a sua candidatura não tinha nada com a do presidente – um voo solo, como se diz. Tomou um puxão de orelha de Temer e teve que admitir que é, sim, o substituto do presidente. Na verdade, Temer o ameaçou de tirar a candidatura que lhe foi dada de mão beijada. E por quê? Porque Temer não queria virar um José Sarney, que chegou ao fim de sua gestão como um “pato man-co”, ou seja, um presidente que não tinha candidato e não podia sequer apoiar o do seu partido, o ex-deputado Ulysses Guimarães.

Pois Temer chega ao fim de seu governo como uma repetição de Sarney. Na verdade, o governo de Temer já nasceu morto, desde que o Ministério Público Federal o flagrou conversando com Joesley Batista nos porões do Palácio do Jaburu, numa conversa gravada que o próprio Batista divulgou, à meia-noite, depois de entrar na residência sem sequer ser identificado pela guarda. Morto desde então, foi sepultado dois anos depois com a mobilização dos caminhoneiros em maio deste ano, num movimento que parou o país, pôs o governo de joelhos e arrancou dele tudo o que pediam, numa ação

governamental das mais desastradas que já se viu, só superada com a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.

Coisas assim é que farão com que Temer chegue à reta final de seu governo como o governante mais im-popular da história das pesquisas feitas pelo Datafolha, tendo perdido, num único mês – época da greve dos caminhoneiros, ainda não totalmente superada –, nada menos do que 12 pontos percentuais, passando de uma rejeição de 70% para 82%. Com um agravante: a mesma pesquisa mostra que o nome a ser apoiado por Temer (Meirelles ou outro qualquer) estará definitivamente mor-to antes mesmo de começar a campanha.

Mas se o presidente da República está tão mal das pernas assim, quem poderia ser o protagonista dessa eleição presidencial que se apresenta como a mais con-fusa da história recente do país? Todos os números têm apontado o ex-presidente Lula como o nome que vem liderando as pesquisas, com o dobro dos votos do se-gundo colocado, o deputado Jair Bolsonaro. Ocorre que Lula tem um problema: condenado em segunda instân-cia, tecnicamente ele não poderia disputar a eleição, por se enquadrar na Lei da Ficha Limpa – por sinal, sancio-nada por ele como presidente da República. Mas o PT, no entanto, lançou a sua pré-candidatura no início de junho, numa manifestação em Contagem, sacramentando as-sim a vontade do partido de ir até as últimas consequên-cias com ele. Desse fato, decorre uma das complicações desta eleição: Lula pode ou não ser candidato? Pela lei em vigor, não. Mas o PT está disposto a percorrer todas as instâncias da Justiça para viabilizar a candidatura do único nome até agora capaz de lhe dar a vitória, podendo,

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País dá início à Pré-camPanha sem saber quem Pode ou não ser candidato

Exclusive | Junho 13

no entanto, esbarrar no Tribunal Superior Eleitoral. Haveria alguma outra instância a recorrer? Sim, o Supremo Tribunal Federal (que, no entanto, já convalidou a condenação de Lula em segunda instância, o que torna as coisas mais difíceis).

Aí, o que se nota é o choque entre a aplicação da Justiça e o jogo político. O que o PT faz, por inspiração de Lula, é o jogo político. Ele pode até não ser candidato, mas tem que mostrar até a undécima hora que é candidato e que só não o será porque o Judiciário montou uma farsa para tirá-lo do páreo, na certeza de que ele ganhará a eleição. Esse é o discurso de Lula e do PT, até para que, ao ser impedido pelo TSE, ele possa indicar um substituto (que poderá ser o ex-prefeito Fernando Haddad ou o ex-governador Jacques

Por aqui, o quadro também está confuso. Com menos candidatos do que na esfera nacional e ao contrário dele, Minas parece que começa a afunilar a sucessão ao Palácio da Liberdade. Antes com vários nomes, o que se percebe é que, como tem sido também nos últimos anos, a sucessão mineira vai se fixando em dois blocos distintos: de um lado, as forças que ocupam o Palácio da Liberdade, com o PT à frente e sob o comando do governador Fernando Pimentel; e de outro, a oposição que se aglutina em torno do senador Antonio Anastasia. Os demais candidatos, como João Ba-tista Mares Guia, Márcio Lacerda, Rodrigo Pacheco, Romeu Zema, entre outros, não parecem ameaçar os dois nomes que despontam como prováveis adversários em outubro.

Se o governador Fernando Pimentel tem um problema na esfera da composição da chapa, para não falar na insatisfa-ção do funcionalismo, sobretudo depois do racha provocado pelo MDB; parece que Anastasia vai tentando acomodar jun-to ao ninho tucano as forças que se opõem historicamente ao PT no estado. Assim, não será surpresa se a chapa de Anastasia aparecer com o deputado Marcos Montes na vice; o deputado Rodrigo Pacheco (um quadro novo, mas sem capilaridade partidária e pouco conhecido para uma campa-nha de 30 dias) para senador; e tendo como companheiro de chapa o ex-deputado Dinis Pinheiro, que há dois anos vem visitando semanalmente o interior do estado – e tem a data do aniversário de todos os vereadores e lideranças políticas com as quais tem feito contato nesse período.

Já o governador Fernando Pimentel tenta resolver seus problemas financeiros, que não são privilégio de Minas, com uma operação bancária que poderá, até o fim de junho, apre-sentar bons resultados. Restaria a montagem da chapa, que poderá trazer surpresas, como a presença do empresário Josué Alencar Gomes da Silva e a ida do ex-prefeito Már-cio Lacerda para a vice-presidência de Ciro Gomes, quando não ocupando uma das vagas para o Senado por Minas. O problema de Márcio, se isso de fato for problema, é que a solução não está apenas aqui, mas passa também por Per-nambuco, onde o governador Paulo Câmara (PSB) precisa do apoio do PT para se reeleger, daí a possibilidade de Lacer-da ocupar a vice de Ciro, de quem é amigo, abrindo mão da disputa em Minas Gerais, com o que o partido aqui apoiaria Pimentel junto com o PDT de Ciro.

Com isso, Minas voltaria à velha disputa entre PT ver-sus PSDB, com um detalhe que chama a atenção pela sua importância política: a ex-presidente Dilma sairá candidata ao Senado, a depender da evolução dos acontecimentos; e o atual senador Aécio Neves se limitaria a disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados – se muito. Já o MDB tem outro grave problema: quem disser que tem o apoio do presidente Temer estará fadado a amargar o último lugar en-tre os eleitores. Os 82% de rejeição são a melhor indicação disso. Aí não tem emenda parlamentar que salve, até porque a emenda é para reeleição de deputado, e não para eleger candidato a governador.

Wagner) e, assim, passar para o substituto o capital político que ele granjeou ao longo desses anos e, mais ainda, após os dois meses em que está preso.

Segundo o Datafolha, 30% do eleitorado estaria disposto a votar num nome indicado por Lula, e 17% disse que pode-ria também votar nesse nome, embora 51% tenha dito que não votaria num nome apoiado por Lula. O fato é que o ex-presidente tornou-se, por saber fazer política, o nome-chave desta eleição, como aliás tem sido nesses quase 20 anos, desde que emergiu das greves no ABC paulista na década de 80 para se transformar numa espécie de mito da política brasileira, talvez só comparável a Getúlio Vargas ou a Jusce-lino Kubistchek – gostem ou não.

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minas não foge à regra

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Exclusive | Junho14

mObILIDADE

por José Aparecido Ribeiro

Greve dos caminheiros, BR-381 e... política

A greve de caminhoneiros durou 10 dias e parou o país. Foi marcada pela capacidade de mobilização da categoria e por ter conseguido manter uma unidade jamais vista em um movimento grevista. Com autonomia, usando o WhatsApp, os caminhonei-ros deram uma lição de cidadania e organização, e conseguiram manter políticos e partidos longe do movimento. Angariaram in-clusive a simpatia da população que, embora prejudicada, conse-guiu compreender a magnitude da causa.

Aquela frase de para-choques de caminhão não é imagina-ção, é realidade: “Na carroceria de um caminhão viajam as rique-zas do Brasil”. A greve acabou, mas as rodovias (que são palco do dia a dia dos caminhoneiros e de milhares de cidadãos) seguem desafiando a lógica, o bom senso; e matando mais do que guer-ras. O verbo na primeira pessoa não é aconselhável para quem escreve sobre temas polêmicos, mas estes me atraem. Sou um cidadão inconformado com a política no Brasil.

Ao escrever sobre rodovias, não posso deixar de me lembrar da famigerada BR-381 e da minha história pessoal com ela. A “Rodovia da Morte” não tem esse “apelido” por acaso. A estrada teve sua construção iniciada em 1958, usando materiais arcaicos e rotas de burro para elaboração do traçado de 310km entre BH e Governador Valadares. Passados exatos 60 anos, a rodovia per-manece praticamente a mesma e matando mais de 200 pessoas por ano, graças à sua estrutura ultrapassada.

O filme Bay-bay Brasil, gravado no início da década de 1960, traz lembranças da aventura que era chegar ao Vale do Aço e ao Vale do Rio Doce pela BR-381. A rodovia vem ao longo das déca-das destruindo famílias e, principalmente, revelando o tamanho dos políticos que nos governam, a falta de compromisso deles com o povo e a falência do modelo eleitoral, que, embora venha mudando, não consegue melhorar a qualidade daqueles que de-veriam zelar pelos interesses da coletividade.

Em 2002, cansado de presenciar tragédias na “Rodovia da Morte”, ouvindo sempre que “a culpa dos acidentes era das víti-

mas”, e não do modelo ultrapassado da estrada, criei uma ONG, a SOS RODOVIAS FEDERAIS. Foram várias ações chamando aten-ção da opinião pública e dos governantes para o fato de que a estrutura da BR-381, sua geometria, o traçado e sua construção no século passado não atendiam mais à realidade da demanda de veículos e caminhões que por ali trafegavam.

A razão era e continua sendo objetiva: os carros evoluíram, as carretas dobraram de tamanho (hoje são conhecidas como “bi-trens”), mas a rodovia segue a mesma, com pista simples, cur-vas fora dos padrões recomendados pela engenharia; e o volume de tráfego, crescente. A BR-381, que foi construída para atender FNMs (Fuscas, Rurais e Brasilias), hoje atende a carretas com 30m de comprimento e veículos com motores avançados, que são exportados para o mundo inteiro.

Com efeito, a realidade da BR-381 é a mesma da maioria das rodovias federais que atravessam Minas Gerais. A maior causa de mortes nelas é a colisão frontal. Lembro-os de que todas as vezes que um motorista imprudente age, ele leva para o caixão cidadãos que cumpriam suas obrigações ao volante. Portanto, a tese de que a imprudência faz vítimas não cola mais. Contra os imprudentes, o remédio deveria ser pistas independentes, que evitem colisões frontais. E isso é possível. A Autoban, na Alema-nha, é um exemplo a ser seguido.

Recordo-me de quando a então presidente Dilma Rousseff assinou ordem de serviço para a obra de duplicação da BR-381, e o tema ganhou destaque na imprensa. Mesmo sem projeto executivo e licenças ambientais, as licitações foram feitas, e a obra iniciou cambaleante. Contudo, apenas três dos 12 lotes sobreviveram. Passados seis anos, apenas dois lotes estão em andamento, com 37km entre Caeté e o trevo de Barão de Cocais, arrastando e desafiando a paciência dos mineiros, como tudo que depende de decisões políticas no Brasil. A pergunta que fica é: até quando?

informações, sugestões e críticas: [email protected]

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Assembleia Legislativa. Construindo, com responsabilidade, a Minas que você quer.

Nos últimos anos, a gestão da Assembleia soube enfrentar com responsabilidade grandes desafios: não deixou seu orçamento crescer acima da inflação e cortou gastos, com economia real de 45% com transporte, 86% na realização de eventos e muito mais. Trabalho sério que economizou o dinheiro de todos os mineiros sem deixar de cuidar do que é importante para nossa Minas Gerais.

Exerça sua cidadania.Conheça o trabalhoda ALMG. almg.gov.br

Exclusive | Junho16

Exclusive | Junho18

Premium todo diaQue brasileiro é louco por carne ninguém duvida. É costu-

meiro que, uma vez por dia, o produto chegue às mesas do país em diversos cortes e preparações. Visto isso, esse é um merca-do que vem crescendo cada vez mais, o que resulta na chegada de novas variedades ao mercado, como o Angus.

A raça se tornou referência de carne gourmet, seja nos mais refinados restaurantes ou em importantes hamburguerias do mundo. Isso porque o Angus apresenta de 3mm a 6mm de gor-dura externa e alto nível de marmoreio (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a famosa maciez e o sabor.

Pensando em trazer os privilégios da boa carne com garan-tia de procedência para a mesa do seu consumidor, o Super Nosso passa a oferecer a iguaria em suas prateleiras com mais de 30 tipos de cortes, como prime rib, ossobuco, chorizo e an-cho. Rafaela Nejm, diretora de marketing do grupo, conta mais sobre o projeto, que foi iniciado há mais de um ano para chegar às gôndolas dos supermercados só agora.

rEvista ExclusivE: Qual o motivo de o super nosso passar a oferecer carnes de corte premium em seu mix?

rafaEla nEJM: Estamos vivendo com as carnes uma tendência que vivemos com o vinho e a cerveja, bebidas que, até então, o consumo era restrito e foram se democratizando. Hoje, cada vez mais pessoas sabem das características de

ALImEnTAçãOpor Izabella Figueiredofotos Anna Castelo Branco

um bom vinho ou de uma boa cerveja. Antigamente, qual-quer cerveja era bem-vinda; agora, as pessoas querem sa-ber onde essa cerveja é produzida, quais são os ingredien-tes, o estilo. Da mesma maneira isso está acontecendo com a carne. Quisemos sair na frente e, como varejistas, trazer esse acesso às pessoas, porque até então a carne premium estava restrita às butiques de carne, e sabemos que o custo é alto. Quisemos democratizar o consumo da carne nobre.

Rafaela Nejm, diretora de marketing do Super Nosso


Na cozinhaAcostumada a ministrar aulas de culinária semanalmente

em seu Experimente Cozinha, a chef Sabrina Gomide é só elogios para receitas que envolvam carnes premium como a Angus. “A diferença na finalização do prato é inigualável. É diferente pegar uma carne que não se sabe a procedência ou a qualidade. Mesmo que se trabalhe bem a peça, ela ainda pode ficar dura.”

Semanalmente, Sabrina recebe, em média, 12 alunos inte-ressados em aprender suas receitas. Para ela, a qualidade da carne é primordial nesse caso. “Como é o aluno que prepara a carne e, muitas vezes, aquela preparação não é do jeito 100% correto, porque ele ainda está aprendendo, ter uma carne como a Angus é primordial”, acentua a chef, que está sempre adquirindo nas gôndolas do Super Nosso peças como o en-trecôte, costela Angus, contrafilé e filé mignon.

rE: Qual a importância de uma boa carne em uma ex-periência gastronômica proveitosa?

rn: No mundo da gastronomia, a carne Angus é iguaria no-bre, e conseguimos trazer mais de 30 cortes com esse projeto. Acredito que as pessoas conseguirão sair daquela experiência restrita de churrasco com picanha e jantar com filé mignon. Es-peramos agregar na vida e no paladar das pessoas.

rE: E como foi possível ao super nosso viabilizar a chega-da do angus com tanta qualidade às prateleiras?

rn: Já existem diversas marcas de carne Angus. A diferença é que estamos lançando uma marca própria e a parceria com a Fazenda Santa Mônica (São João da Ponte – MG) nos dá garan-tia total de procedência e origem dessa carne. A fazenda tem alto nível de tecnologia; e os animais têm alimentação rastrea-da, genética selecionada e só são abatidos após conferência com ultrassonografia. Esses processos fazem toda a diferença no resultado final. O brasileiro deseja qualidade e segurança so-bre o produto que está consumindo, principalmente depois de todos os problemas que o Brasil já viveu com a carne.

Exclusive | Junho20

Exclusive | Junho22

Mais do queApós dois anos e meio de sua inaugu-

ração, a Slow Burger decidiu incorporar mudanças que já começaram pelo nome. Rebatizada de Slow Burger & Beer, a casa deixou para trás a pegada de hamburgue-ria descolada e, de cara, focou no público noturno. Assim, passou a oferecer cerve-jas e chopes artesanais em seu cardápio. “Beagá hoje é um polo cervejeiro, e isso aguçou no cliente a vontade de degustar uma boa cerveja”, justifica Gustavo Gra-ça, proprietário da casa.

Em parceria com as cervejarias Küd, Capa Preta, Verace, Läut Beer e Falke Bier, a Slow Burger & Beer passa a ofere-cer oito rótulos de cervejas e chopes arte-sanais, selecionados a dedo por Gustavo, já que, para ele, a combinação cerveja + hambúrguer não poderia ser mais cer-teira. “Hambúrguer e cerveja se harmo-nizam, tanto que, na maioria das feiras de cervejas artesanais, vemos diferentes opções de hamburguerias”, conta.

Sem deixar de lado a operação em for-mato slow food – que privilegia o preparo cuidadoso dos alimentos, visando mais sabor e mais tempo para degustá-los –, a

casa chega com um cardápio alternativo mais enxuto e acessível com hambúr-gueres a, em média, R$ 14,90; e petiscos como batatas fritas e onion rings por R$ 8,90. “Optamos por pedidos diretamente no balcão e entregas via garçom, já que nossa ideia é que o cliente se estenda por aqui”, explica.

De olho no mercado cervejeiro, o es-paço também passa a funcionar como growleria (local onde o cliente pode en-cher seu próprio garrafão de chope e levá-lo para casa) e também, em breve, oferecerá cursos de imersão no universo cervejeiro. “Começaremos com um café da manhã com alimentos à base de ce-vada, seguido de um curso teórico, de-gustação de cervejas harmonizando com nossos hambúrgueres e visita técnica a alguma das fábricas parceiras”, adianta Graça. O projeto deve estrear em meados de junho.

endereçoAv. do Contorno, 5.713- Savassi @slowburgerbh

por Izabella Figueiredofotos Ton Nettos

GAsTRÔ

uma hamburgueria


por Fernanda Martinsfotos Ton Nettos

Sabor de responsaSabe aquele estabelecimento de co-

mida boa, cheirosa e que cada especia-ria “salta” ao paladar? Então, esse lugar (graças aos deuses da boa gastronomia) existe e atende pelo nome de Baixo Lour-des Butchery. Por lá, o responsável por cada bolinho de feijoada, pastel de angu e todas as delícias do cardápio é Gael Paim (33). Ele é o tipo de profissional que rejeita a nomenclatura “chef” e adora ser chamado de cozinheiro. “Eu queria trazer algo diferente. Gosto muito de defuma-ção, parrilla, carne de churrasqueira e de coisas bem mineiras. Uma pegada de co-zinha simples, com a minha cara”, conta.

A cozinha cheia de simplicidade tem um sabor daqueles que provoca explosão de prazer, sabe? A defumação que Gael tanto se orgulha pode ser percebida facil-mente no primeiro contato com o paladar, e as porções (bem servidas) têm um cus-to-benefício maravilhoso. O Baixo Lour-des nasceu de um conceito que o chef sempre curtiu e, pelo movimento da casa, tudo indica que tem agradado.

O local abrigava, até pouco tempo, a badalada espetaria Butchery, que tinha um conceito de paquera dos espetinhos, porém com a pegada de espetos benfei-tos e carnes especiais. A casa continua-va no auge, mas Gael e outros sócios do grupo Butchery (André Prates, Flávio Braga e Antônio Marreta) entenderam que o formato estava em desgaste. Por isso, decidiram focar na boa comida como o novo foco de negócio, tanto que tudo está diferente da antiga casa – des-de o atendimento até a comida, é claro. “Mantemos o conceito do Butchery, de comida barata e acessível. Mas, agora, temos pratos mais elaborados, que vie-ram com um processo de mudança meu e de todo o grupo societário. Optamos por sair desse momento de estar muito cheios e trouxemos produtos de mais qualidade”, explica.

A qualidade realmente ficou incontes-tável. A maionese de pimenta biquinho é uma obrigatoriedade para compor o pastel de angu; e o tartare de banana-da-

terra, indispensável. E se a sua intenção é um prato (muito) bem servido, o arroz caldoso de galinha caipira e queijo Minas meia-cura é uma pedida certeira. Cozida por 72 horas, a galinha caipira de Gael vem mergulhada num caldo maravilhoso, com quiabo e queijo tostados, milho cozi-do e ovo molinho por cima. Uma maravi-lha! Ah, e se você curte um bom drinque, vai gostar das opções da casa. A carta foi preparada por Felipe Brasil, e o meu predileto foi o Umami Cocktail (tequila, pimenta-dedo-de-moça defumada, suco de tomate temperado com pimentão e estragão, e ingredientes especiais).

endereçoRua Gonçalves Dias, 1.922 – Lourdes

@gaelpaim @baixolourdes

Exclusive | Junho24

Cozinha de almaO sotaque arrastado dá uma vontade

danada de ir para os lados do Norte, esta-cionar num alambique e aproveitar tudo que Salinas tem para oferecer. Luccas Oli-veira (30) é personal-chef e emana aque-la energia gostosa misturada com a mi-neiridade que só o nosso povo consegue trazer na bagagem. Luccas é o tipo do chef que te serve um arroz com feijão dos céus ou uma massa com frutos do mar espetacular (inclusive, com aquela sensação de sabor em cada ingrediente do prato aguçado). Chef criado com co-mida boa e memória afetiva apurada, ele evidencia que a família inteira sempre gostou de comer bem e que todos são cozinheiros de mãos cheias. “Salinas está em um lugar pobre, porém a cidade é muito rica culturalmente. Talvez a pessoa não tem dinheiro, mas pega aquele frango no quintal e transforma em algo muito rico, aquilo é riqueza, comer bem”, poetiza.

E foi essa ligação forte com as coisas da terra e com a cultura que fez com o que o chef se apaixonasse com as raí-zes do povo italiano, que vive a culinária como arte e prazer absoluto. A relação com a terra da mamma surgiu de forma imediata e apaixonante, logo no primeiro

contato. Quando veio para BH, aos 18, ele começou a estudar Comércio Exterior, e o primeiro estágio foi na Câmara de Comér-cio da Itália. “Os brasileiros faziam vários negócios, e a gente produzia vários almo-ços, jantares e, assim, passei a conhecer a culinária italiana. Eu me lembro do meu primeiro jantar. Foi marcante, superalto nível. Eu me lembro de tudo... do pesto, da massa, de cada detalhe”, conta.

Dali em diante, não deu outra. Luc-cas, que já cozinhava desde os 8 anos e, aos 13, já tinha prato na ceia de Na-tal, foi conhecer (in loco) a rotina de um clássico restaurante da Itália. E foi nesse intercâmbio no país que ele fez uma verdadeira imersão à cultura que tanto o seduz. Depois de entrar para uma vaga na pia (para lavar louças), no restaurante, no terceiro dia, o chef da casa percebeu a aptidão de Luccas com as panelas, e este se tornou assistente da casa. “Na Itália, eles têm um cuidado com tudo, com as frutas, açougues. Era muita felicidade com toda aquela comi-da. Quando voltei ao Brasil (em 2012), minha cabeça estava virada. Retomei com o comércio exterior, mas comecei a fazer jantares para os amigos, e a coisa

por Fernanda Martinsfotos Ton Nettos

contato(31) 99924-8263 @lukitchen

começou a ficar séria”, explica.As coisas ficaram tão sérias que, ago-

ra, o personal-chef decidiu que em breve voará rumo à concretização de um sonho, com um curso completo de toda a aura da cozinha italiana. “A intensão é voltar ao Brasil para divulgar essa cozinha, com expectativa de um restaurante que tenha alma. E tudo com os princípios italianos, trabalhando com a tradição e sem essa falsa gastronomia de nomes rebuscados e pratos teoricamente sofisticados. Acre-dito em comidas simples. O simples pode ser muito incrível, se bem trabalhado”, ensina, com status (e tempero) de um grande chef.

Exclusive | Junho26

sEGuRAnçA

por Laudívio Carvalhofoto Reprodução internet

O Brasil parOu sOB quatrO rOdas

As sucessivas elevações dos preços, sobretudo da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, têm provocado uma situação de apreensão e insegurança em todo o país. Este cenário de total paralisação – no qual insu-mos essenciais não chegaram às prateleiras, aos hos-pitais e farmácias – serviu para repensarmos a arcaica e injusta carga tributária brasileira, bem como a política de preços dos combustíveis, que penaliza o coletivo em benefício de setores segmentados de transporte. Seja na gasolina, no álcool, no diesel pago pelos caminho-neiros, tudo isso interfere e recai sobre o preço final de produtos, de toda uma cadeia produtiva.

Como parlamentar, sou prova de que o tema é abor-dado por muitos colegas em diversas comissões na Câ-mara e no Senado, mas, infelizmente, também somos reféns de um Palácio inoperante. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, do qual sou membro, é um local importante para realizarmos esse debate. Ali, já propus discussões importantes com rela-ção ao metrô, à BR 381 e a várias outras estradas mi-neiras, aeroportos e anel rodoviário de Belo Horizonte.

O alerta foi dado, mas o Governo Federal também ig-norou os ofícios assinados pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, principal interlocuto-ra dos grevistas com o Planalto. No último documento, protocolado junto ao governo no dia 16 de maio, a CNTA pedia uma audiência com a Presidência da República, “em caráter emergencial”, para tratar das pautas da ca-tegoria, sobretudo em relação ao preço do óleo diesel.

Tenho imenso respeito e admiração pelos caminho-neiros. São profissionais que ligam este país de ponta

a ponta, deixando as famílias e enfrentando as dificul-dades das péssimas estradas que todos nós temos co-nhecimento. Mas a discussão precisa ser muito mais ampla. Não se pode desprezar a relevância atual do modal rodoviário para o nosso país. Afinal de contas, essa foi a solução preferencial em transporte de todos os governantes brasileiros que se sucederam no co-mando da nação no pós-Segunda Guerra.

Entretanto, privilegiar esse modal em detrimento de outros e ignorar a importância de um sistema logístico mais robusto e capaz de atender com economicidade e eficiência um país de dimensões continentais como o nosso demonstra a incompetência gerencial de su-cessivas administrações federais em pensar o “país do futuro”. Além disso, é o momento de repensarmos a carga tributária brasileira e a política de preços dos combustíveis. Tudo isso interfere e recai sobre o preço final de produtos, de toda uma cadeia produtiva, porque quem paga e sofre com isso é o trabalhador.

Não é possível que o brasileiro pague mais de R$ 5 no litro de gasolina e esta mesma gasolina seja vendi-da no Paraguai por menos de R$ 2. O petróleo produzi-do aqui no Brasil é vendido a outros países e, neles, as pessoas pagam um preço muito mais justo. Os incom-petentes que administram a Petrobrás erram, e quem paga? Nós, trabalhadores.

Os corruptos roubaram, desviaram; e quem está pa-gando? Nós! Vamos reunir a bancada mineira. Vamos reunir os deputados de outros estados e continuar pressionando. É preciso dar um basta! E que a paralisa-ção justa dos caminhoneiros não seja em vão!


Uma visão única, em uma das principais cidades do Brasil.

A experiência global da Tishman Speyer criou um novo marco arquitetônico em Minas Gerais, a terceira maior

economia do Brasil.

O Concórdia Corporate é mais um projeto pioneiro que leva a nossa marca.

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Exclusive | Junho28

DuAs RODAs

por Téo Mascarenhasfotos Mario Villaescusa/Kawasaki/Divulgação

Harley-davidson CVO road Glide:

tubarão do asfalto

O modelo Road Glide, versão Custom Vehicle Operations (CVO), chega ao mercado equipada com o maior motor já utili-zado em linha pela marca. O clássico dois cilindros em “V”, incli-nados em 45°, com refrigeração a ar e óleo, fornece um torque digno de caminhão, atingindo 17,23Kgfm a apenas 3,5 mil rpm. O propulsor é derivado do projeto Milwaukee-Eight, só que tur-binado para 117 polegadas cúbicas, com a chancela Screamim Eagle (preparadora de fábrica), que corresponde a 1.923cm³ de cilindrada. Exclusividade também é uma das características da versão CVO, customizadas de fábrica, com requintes de equipa-mentos, pintura e decoração especiais.

Equipada com o maior motor V2 da marca, além de sistema de entretenimento, a CVO Road Glide encara as estradas com muito

conforto e carenagem “nariz de tubarão”

A Road Glide CVO é uma touring, preparada para encarar grandes distâncias e as estradas, com visual Bagger. A frente é bem mais alta, com carenagem de faróis duplos batizada de “nariz de tubarão”; enquanto a traseira é mais baixa, com as bolsas laterais para a bagagem. A carenagem abriga também um pequeno para-brisa fumê. Para melhorar o conforto aerodi-nâmico e a ventilação, a peça conta com entrada de ar frontal regulável, além de laterais que podem ser abertas. Porém, o grande painel é o destaque, equipado com tela de 6,5 polega-das, sensível ao toque, mesmo de luvas, com um sofisticado sistema multimídia.


Domingos e feriados 11:00 às 23:00

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tubarão Para entretenimento, a Road Glide CVO conta com quatro al-

to-falantes de 150 watts de potência (dois na carenagem dian-teira e dois nas bolsas traseiras) e marca Boom, além de fones de ouvido sem fio com Bluetooth, que permitem a conversação com o passageiro e também com os pilotos das motos ao re-dor (até 10), em caso de viagens em grupo. O sistema também recebe comandos vocais ou no próprio guidão, por meio de um pequeno botão em forma de joystick. Além da tela colorida, o painel conta com GPS e instrumentos convencionais, com re-lógios arredondados para o velocímetro, conta-giros, nível do combustível e bateria.

Na hora de acelerar o “tubarão”, o motorzão 117 faz dife-rença. Empurra forte sem discutir, facilitando as retomadas. A sexta marcha, mais longa, permite altas velocidades com pou-cos giros. Porém, o câmbio continua ruidoso. As rodas são em liga leve; e a dianteira, com 21 polegadas de diâmetro, suporta melhor as ondulações do piso, sem comprometer as mudanças de direção. Os freios contam com sistema ABS, dois discos na dianteira e um na traseira. As suspensões também foram re-vistas, enquanto o peso final atinge 425kg. A decoração tem faixas vermelhas exclusivas e escape com ponteiras especiais. A exclusividade tem o preço sugerido de R$ 153.380.

principais características

• A carenagem dianteira abriga os faróis e lembra um nariz de tubarão.

• O motor V2 117 Screamim Eagle tem muito torque, facilitando a pilotagem.

• A decoração inclui pintura especial com faixas vermelhas e bolsas laterais.• O painel tem sistema de entretenimento, som, GPS e aceita

comandos de voz.• As rodas são em liga leve, com aro dianteiro de 21 polegadas.

Exclusive | Junho30

mERcADO

por Jussara Navescom colaboração de Ícaro Silva

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O INDUSTRIAL DO ANO

Anualmente, no Dia da Indústria, o Sis-tema Fiemg homenageia uma persona-lidade que se destacou por seu trabalho nesse ramo. Em 2018, a honraria foi para Otávio Viegas, fundador e presidente da VMI Tecnologias. A empresa faz parte do Grupo Prime Holding e é especializada em raios X médicos. Parte do reconhe-cimento de Otávio é devido ao projeto de uma nova fábrica em Lagoa Santa, que recebeu aporte de R$ 25 milhões.

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Otávio Viegas, o Industrial do Ano, segundo a Fiemg

MINERADORA INVESTE R$ 650 MI EM LÍTIO

Atuando há 73 anos no Brasil, a AMG Mi-neração está preparando um investimento arrojado para a extração de lítio em Minas Gerais. Serão R$ 650 milhões destinados às duas fases de um complexo industrial na cidade Volta Grande, na Zona da Mata. Após conclusão, a previsão é de que 180 mil toneladas do metal sejam retiradas anualmente. Segundo o plano da empresa, as obras devem encerrar em 2020. Até lá, cerca de 700 empregos estão sendo man-tidos na região.

ESPORTE E LAZER

A rede de centros de esporte e lazer do Minas Tênis Clube acabou de crescer mais um pouquinho. Após investimento de R$ 20 milhões, foi recém-inaugurado o pavilhão do Minas Tê-nis Náutico Clube, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com uma área de 19 mil m², o espaço inclui salão de festas e varanda com vista para a Lagoa dos Ingle-ses, piscinas semiolímpicas cobertas e aquecidas, guarderia de barcos e docas, e estacionamento com 238 vagas.

Fabiano Costa é o presidente da AMG Mineração no Brasil

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UNIMED COM DIRETORIA RENOVADA

O cardiologista Samuel Flam foi reeleito e tomou posse, no fim do mês passado, para o cargo de diretor-presidente da Unimed-BH. Agora, o médico ocupará o cargo por mais quatro anos, o que estenderá até meados de 2022. É bom se lembrar de que a empresa detém 52% do mercado de planos de saúde em Minas Gerais e apresentou uma receita de R$ 4,5 bilhões em 2017.

Samuel Flam, reeleito diretor-presidente da Unimed-BH

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saNKHYa E FGV uNEM FOrÇas NO

MErCadO BrasilEirO

A mineira Sahkhya e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) se uniram para trazer ao mercado brasileiro uma nova solução para gestão inteligente de negócios. A ferramenta será útil para realizar análises que com-param dados macronômicos com dados do sistema de gestão das empresas do terceiro setor. Para que esse projeto torne-se realidade, ambas desembolsa-rão cerca de R$ 5 milhões, e a expectativa é de que o faturamento seja de R$ 10 milhões.


A temporada 2018 do kartismo nacional vive seu momento de maior movimentação. As corridas têm ocorrido praticamente em todos os fins de semana. Na busca pelas vitórias nos esta-duais e na preparação para o Campeonato Brasileiro, nós, pilo-tos, estamos nos dedicando ao máximo a cada entrada na pista.

Depois de um 2017 de acúmulo de experiência, em que fiz minha estreia na categoria Júnior, aprendi muito sobre este es-porte. Com o suporte técnico de minhas equipes nos Estados Unidos, em São Paulo e aqui em BH, pouco a pouco fui conse-guindo me adaptar ao equipamento mais veloz, aos pneus mais aderentes e, principalmente, aos concorrentes, em sua maioria mais experientes do que eu.

Para me ajudar nesta transição, a presença de meu coach André Nicastro e o apoio da minha família foram primordiais.

Os rEsultadOs COMEÇaraM a aparECEr

Já no fim de 2017, no badalado Skusa, em Las Vegas, todo o meu trabalho começou a aparecer. Junto à equipe NF Piquet Sports estávamos num grupo de 24 brasileiros e, só na minha categoria, éramos oito pilotos, dos quais me destaquei durante toda a competição.

Este ano, comecei minha temporada participando das pro-vas Florida Winter Tour, nos Estados Unidos. Com os chassis Kosmic e os motores Vortex Rok, consegui resultados muito consistentes e que me trouxeram grande confiança para o início da temporada no Brasil.

Por aqui, na Copa São Paulo Granja Vianna, comecei o ano

Colhendo os frutos da dedicaçãocom um rendimento excelente. Nossa equipe acertou na veia o ajuste do meu chassis Mini e, com isso, desde a primeira etapa, estou muito bem. Sempre no TOP 5, já consegui ganhar corridas naquele que, atualmente, é o campeonato estadual mais concorrido do país. Naquela pista, na cidade de Cotia, será disputado o Brasileiro de Kart, no mês que vem.

Outros campeonatos que tive boas participações foram o Mineiro e a Copa São Paulo Light. Em ambos, apesar de ter participado em apenas uma rodada dupla de cada, minha atuação foi muito boa, deixando-me, assim como no Granja, entre os mais velozes.

Neste mês chegamos, finalmente, ao período de maior de-dicação e foco da temporada. Faltando exatos 30 dias para o Campeonato Brasileiro, minha agenda de treinos contará com três dias por semana. Teremos, lá mesmo na Granja Vianna, en-tre os dias 21 e 23 de junho, o Open – competição preparatória. Finalmente, entre os dias 9 e 14 de julho, disputarei o meu ter-ceiro Brasileiro de Kart.

NOVOs apOiadOrEs CHEGaraM aO tiME

Além da KGS Computadores e da Academia Turner Prime, minha carreira receberá um importante incremento de visibili-dade nos próximos meses. Em um grande trabalho de nossa equipe de marketing, contarei com o patrocínio do Grupo Ban-minas e do Laticínios Verde Campo. Ambas as companhias te-rão suas marcas exibidas no meu kart e macacão já a partir do Open, no segundo semestre deste ano.

kARTpor Piloto João Mattos | Instagram: pilotojoaomatos7 | Facebook: pilotojoaomatosfotos Divulgação

Em abril deste ano, quando venci a terceira rodada da Copa São Paulo de Kart

Exclusive | Junho32

Da boca para dentro

Quer saber mais?sitE www.alyssonresende.com.br alyssonresendeodontologia @alyssonresende

ODOnTODIcAs

por Alysson Resendefotos Freepik

A boca desempenha inúmeras funções de extrema importância em nossas vidas e que repercutem na saúde de todo o organismo. Isso porque ela é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, uma porta de entrada para bactérias e outros microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde. Vários estudos estão re-lacionados à boca e a como ela influencia outras doenças. Portanto, concluiu-se que (mesmo sendo um clichê antigo), a saúde começa pela boca. Entre algumas relações estudadas, destacamos:

1tabagismo: um dos maiores fatores de risco para doen-ças periodontais – doença inflamatória, de origem bacteriana e que afeta a gengiva. Esse hábito influência nos processos de ci-catrização, na queda da defesa do organismo e no aumento nas inflamações. Isso aumenta as chances de doenças periodontais graves, perda dentária e de massa óssea.

2 infecções pulmonares: os dentes contêm uma placa dental que comporta bactérias que, se aspiradas, podem causar infecções pulmonares e alterações no aparelho respiratório.

3 diabetes: as inflamações periodontais dificultam o con-trole dos níveis de açúcares no sangue. E se há uma piora no quadro do sistema imunológico, a doença periodontal se agrava.

4 doenças cardiovasculares: alguns tipos são caracte-rizados por formação de placas de gordura nos vasos sanguí-neos. Ao crescer ou se romper, essas placas podem impedir a passagem do sangue, ocasionando um possível infarto, trom-bose ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). As bactérias e a inflamação associadas à doença periodontal contribuem para esse processo.

5 Gravidez: o nascimento de bebês prematuros e/ou com baixo peso e a pressão alta na gravidez (pré-eclâmpsia) são problemas possivelmente relacionados às doenças perio-dontais, pois as gestantes com doença periodontal têm mais produtos inflamatórios no sangue. As grávidas devem estar atentas ao sangramento gengival, que indica a presença de doença periodontal.

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Exclusive | Junho34

sAúDE cOm bRunO sAnDER

por Bruno Sanderfoto Reprodução internet

Para muitas pessoas, emagrecer não é uma tarefa fácil e, até conseguirem alcançar esse objetivo, acabam

passan do por várias dietas sem sucesso e sofrem com o temido “efeito sanfona”. Aqui, esclarecerei algumas dúvidas que sempre surgem antes de começarmos algum tratamento para emagrecer.

1Quais são os tratamentos para a perda de peso

aprovados no brasil? Atualmente, podem ser realizados os tratamentos endoscópicos (pouco invasivos), como o balão intragástrico, o Plasma de Argônio e o OverStitch; além dos cirúrgicos (cirurgia bariátrica) e também os medicamentosos aprovados pela Anvisa.

2Quais os benefícios do balão intragástrico para a

redução de peso e como é realizado o procedimento? A função do balão intragástrico é reduzir a capacidade de reserva do estômago e provocar a diminuição do apetite e o aumento da saciedade, auxiliando no emagrecimento. O procedimento é realizado por endoscopia, de maneira ambulatorial, no qual o paciente recebe uma sedação leve e tem alta no mesmo dia. Dessa forma, o procedimento é sem cortes e sem internação. O balão é preenchido com soro fisiológico misturado a um corante azul, num volume de até 700ml.

3Quem pode utilizar o balão? • Pacientes com IMC maior do que

27kg/m² e que não respondem ao tratamento clínico convencional.

EmagREcimEnTo E QualiDaDE DE viDaCONHeçA OS pRiNCipAiS tRAtAmeNtOS DiSpONíveiS NO BRASiL pARA UmA peRDA De peSO SAUDáveL

• Pessoas que não podem ou não querem fazer o uso de medicamentos para redução de peso.• Indivíduos obesos com IMC maior do que 35kg/m² que não querem ou não apresentam condições de serem submetidos a alguma cirurgia bariátrica.

4E quais os riscos?Os riscos são baixos quando

comparados aos procedimentos cirúrgicos, já que este é um procedimento endoscópico, de rápida execução, sem cortes e sem uso de anestesia geral.

5Sobre o Plasma de argônio. o que é e quando é

indicado?É um procedimento endoscópico realizado em pacientes que já fizeram a cirurgia bariátrica e voltaram a ganhar peso. É realizada uma cauterização da anastomose gastrojejunal (entre o estômago operado e o intestino delgado) feita com o gás argônio. Tem o objetivo de promover a redução do diâmetro da anastomose, trazendo novamente mais saciedade após as refeições. Portanto, aquelas pessoas que não aproveitaram todo o auxílio promovido pela cirurgia bariátrica nos primeiros anos para mudarem seu estilo de vida encontram no Plasma de Argônio uma nova oportunidade para remodelar a anastomose e buscar a reeducação alimentar, objetivando a perda de peso.

6 Quantas sessões de argônio são necessárias e como

é o procedimento?A quantidade de sessões depende do

diâmetro inicial da anastomose e da cicatrização individual de cada paciente. O procedimento é realizado por endoscopia, sob sedação leve. Dura em média 15 minutos cada sessão. É totalmente indolor, realizado ambulatoriamente (não precisa ficar internado), com alta cerca de 30 minutos após o término da sessão.

7 Quais as vantagens?A vantagem é que o procedimento

apresenta baixo risco e é muito bem tolerado pelos pacientes. A ideia é que a técnica se torne mais uma arma no vasto arsenal terapêutico disponível no auxílio para a perda de peso. Por ser um procedimento endoscópico, é recomendado que seja realizado por um médico endoscopista (especialista em endoscopia).

8 o que é o overStitch (ou gastroplastia

endoscópica)?OverStitch é o nome dado ao dispositivo que, após acoplado ao aparelho específico de endoscopia, permite realizar algo inédito na especialidade da endoscopia digestiva: a sutura endoscópica. Portanto, o OverStitch se traduz em sutura endoscópica. Sendo assim, pode ser usada para qualquer finalidade médica em que se deseje aproximar tecidos por endoscopia, sem a necessidade de uma cirurgia.

9 Para quem é indicado?O procedimento é indicado para


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pacientes com IMC entre 30 kg/m² e 40kg/m². Porém, qualquer pessoa com qualquer grau de obesidade pode realizá-lo, se não houver contraindicações clínicas. Está indicado também para pacientes que tiveram falha no tratamento clínico ou que já tentaram outros métodos, como o balão intragástrico, sem sucesso e/ou com reganho de peso. A idade mínima é 18 anos.

10 Quais as suas vantagens

e desvantagens?• Menos invasivo e sem incisões cirúrgicas.• Procedimento rápido (60 minutos em média).• Alta hospitalar no mesmo dia.• Menor risco de complicações durante e após o procedimento. • Não há alterações na absorção de vitaminas, nutrientes ou minerais.• Não é retirada nenhuma parte do estômago ou intestino.• Procedimento reversível cirurgicamente. Infelizmente não é

coberto por planos de saúde e possui um custo elevado.

11 o que é e quais os tipos de cirurgias bariátricas

disponíveis hoje?A cirurgia bariátrica e metabólica – também conhecida como redução de estômago – reúne técnicas com respaldo científico destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. As cirurgias diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Existem três procedimentos básicos da cirurgia bariátrica e metabólica, que podem ser feitos por abordagem aberta ou por videolaparoscopia (menos invasiva e mais confortável ao paciente):

• restritivos – diminuem a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de comportar;• Disabsortivos – reduzem a capacidade de absorção do intestino;• Técnicas mistas – com grau de restrição e desvio curto do intestino

com diminuição da absorção dos alimentos.

12 Quais os riscos e vantagens?

Os benefícios da cirurgia bariátrica são as consquências da perda de peso: remissão das doenças associadas à obesidade (como diabetes e hipertensão), diminuição do risco de mortalidade, aumento da longevidade e melhoria na qualidade de vida. Os riscos são semelhantes aos de outras cirurgias abdominais. A indicação cirúrgica deve ser decidida sob a análise de três critérios: IMC, idade e tempo da doença.

Exclusive | Junho36

Equilíbrio

sAúDE E bEm-EsTARpor Fernanda Martins*fotos Anna Castelo Branco

Desintoxicação do organismo ajuda na irritabilidade, bem-estar e no sono; conheça

a colonterapia

Respira, aquiete seu coração e pense um pouco sobre o funcio-namento geral do seu organismo. Conseguiu? É nesse processo de (literalmente) pisar no freio que você consegue identificar a dimensão, por exemplo, do seu intestino não funcionar todos os dias. Não, não existe normalidade em ficar sete, 10 ou 15 dias sem ir ao banheiro e, muito menos, em condicionar o funcionamento ao uso de laxantes consecutivos.

Quem explica isso numa leveza impressionante é Isabel Sarah, a primeira colonterapeuta do Brasil, que encontrou na colonterapia a solução para problemas contínuos com o intestino e a solução para ajudar outras pessoas. “Desde pequena, eu tinha um intesti-no muito, muito preso. Eu já tinha tentando ir em muitos médicos, e eles sempre falavam para eu comer bagaço de laranja, tomar mais água e tal. E nada adiantava. Foi aí que descobri, no Chile, a colonterapia, há 22 anos, e decidi que queria fazer. Fui, realizei o tratamento e fiquei apaixonada pelo resultado”, lembra-se.

Foi então que Isabel decidiu que ela precisava disseminar tudo que viveu no Chile e passou por um processo de aprendi-zado de três anos, até trazer a técnica para o Brasil. “O intestino está ligado às emoções e, por isso, é chamado de segundo cé-rebro. Quando se fala que a pessoa está ‘enfezada’, realmente, ela está cheia de fezes e, por isso, fica mais irritada. Quando o seu intestino está funcionando de uma forma irregular, a sero-tonina, que é o hormônio do bem-estar, é produzida em 80% no intestino, não é gerada devidamente. Daí a pessoa fica irritada, com desordem do sono, mal-humorada. Por isso, a cólon traz um bem-estar tão grande”, ensina.

O bem-estar descrito vem aliado ao equilíbrio, que se inicia a partir do autoconhecimento. Mas, aí, você se pergunta: “Quem dera fosse tão simples assim?”. No entanto, para Isabel, em ver-dade, tudo é coordenado por um “botãozinho” responsável por aguçar boas sensações. “Você tem que ser íntimo do seu pensa-mento. O que te deixa nervoso te faz sair do centro? Gera bem-es-tar, produz alegria? Qual o pensamento que te leva a comer mais? Tudo começa com um pensamento e, para que ele seja positivo, é importante silenciar a mente. Por isso, eu acredito na meditação e no contato com você mesmo, esse mergulho profundo dentro de si, a chave do equilíbrio corpo e mente”, orienta Isabel, que tam-bém é instrutora de Mindfulness, liderança e coach.

Na cólon, esse mergulho, de desfazer de coisas do passado, vem como prioridade. A estrutura preparada por Isabel e sua fiel escudeira Sandra Teles tem como prioridade o cuidado. E, por meio de um processo seguro, altamente higiênico e com auxílio de massagens, é possível desintoxicar profundamente o intesti-no – o que gera benefícios diretos e altas doses de relaxamento.

objetivos da colonterapia

• Promover a desintoxicação do organismo.• Regularizar o funcionamento do intestino.• Reduzir a flatulência.• Ajudar em casos de diverticulites e colites.• Prevenir o câncer de cólon.• Preparar para exames proctológicos• Auxiliar no tratamento da síndrome do cólon irritável.

mais informaçõescolonterapiabh.com.br.

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*A jornalista foi convidada a realizar o procedimento e constatou uma melhora significativa em todo o conjunto do organismo.

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um sábado cervejeiroUm dos grandes orgulhos dos mineiros é saber que nosso

estado se transformou em um polo cervejeiro. A apenas 15km da capital, em Nova Lima, localizam-se renomadas fábricas que se unem pela produção da cerveja artesanal de qualidade e pela boa vontade em difundir a cultura cervejeira estado afora. O re-sultado é a boa fama das nossas indústrias e o despertar da curiosidade do grande público que, cada vez mais, desloca-se ao bairro Jardim Canadá para conhecer de perto fábricas como Cervejaria Kud, Koala San Brew, Cervejaria Verace, entre outras.

Pensando na demanda desses grupos que associam cultura cervejeira ao lazer, agências de turismo, como a Pampulha Tu-rismo, já possuem roteiros especializados na visitação de casas do ramo. “Embora nossos roteiros mais procurados sejam as cidades históricas e Inhotim, o Tour Cervejeiro fez bastante su-cesso”, conta Peter Mangabeira, proprietário da empresa.

Com itinerário que passa por três ou quatro cervejarias (e vai da manhã ao fim da tarde), a ideia é levar o máximo de infor-

Pampulha turismopampulhaturismo.com.br @pampulhaturismo

mação e experiência aos passageiros, desde os meros curiosos até os experts no assunto. “O grupo conhece os bastidores das fábricas, bate papo com os mestres cervejeiros, descobre se-gredos da bebida e degusta vários tipos de cerveja ao longo

das visitas”, detalha Peter.Além da visitação às

fábricas, o passeio inclui almoço harmonizado na unidade belo-horizontina da conhecida Hofbräuhaus e ainda oferece cerveja Loba para degustar no trajeto e levar para casa. Com ex-pectativa de realização do Tour Cervejeiro com a fre-quência de um sábado por mês, Mangabeira destaca a heterogeneidade do grupo, reafirmando que o passeio é um programa para todos.

“Além dos cervejeiros de plantão, tínhamos na última edição do tour estrangeiros e pessoas que curiosamente não bebem, mas queriam ver de perto o fenômeno que acontece nesse mercado”, orgulha-se.

O próximo passo da Pampulha Turismo e seu roteiro pelas cervejarias da região é tentar parceria com a Belotur. “É impor-tante que a prefeitura abrace esse programa como produto tu-rístico”, argumenta Peter.

A Belvitur é parceira e também está vendendo passaportes, em todas as lojas.

Visita à fábrica da Krug Bier

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Ricardo Carlini e José Aparecido Ribeiro

Encante-se pelos O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é um daque-

les locais diferentes de tudo que já se viu e que desperta o imaginário de muitas pessoas. É impossível não se encantar com a beleza do lugar. Uma imensidão de dunas branquinhas salteada por lagoas de água cristalina faz desse paraíso um local desejado por muitas pessoas. Digo imensidão, porque a área total do parque é de 155 mil hectares, dos quais 90 mil são constituídos por dunas.

A forma mais comum de chegar aos Lençóis é a partir de São Luís, capital do Maranhão. Do próprio aeroporto é possível alugar um carro ou mesmo contratar antecipadamente um ser-viço de transfer, que é oferecido por várias agências de viagens. Existem três cidades que são portas de entrada para os Len-çóis: Barreirinhas, Santo Amaro e Atins, sendo que Barreirinhas, a mais próxima de São Luís, está a aproximadamente 4 horas de viagem.

Por estar mais preparada para receber os turistas, a cidade de Barreirinhas é a mais procurada. Margeada pelo Rio Pregui-ças, possui uma boa estrutura hoteleira e de restaurantes, mas não é a mais próxima do Parque dos Lençóis. Santo Amaro, ape-sar de não ter a melhor estrutura e estar mais longe da capital,

é a cidade mais próxima dos Lençóis. Já Atins é o lugar ideal para quem busca tranquilidade. Com pousadas bem charmosas e proximidade com o parque, é um convite para quem quer se desligar da vida corrida, já que Wi-Fi e luz elétrica nem sempre estão disponíveis.

Fiquei hospedado em Barreirinhas, e de lá saem diariamente passeios para o parque nacional. O trajeto é feito em veículos 4x4 e pode ser bastante penoso, já que o terreno é acidentado, e os passageiros ficam sacolejando por aproximadamente 1 hora. Mas, quando se chega ao destino, todo esforço é recompensado pela maravilha do lugar. Vários outros passeios são oferecidos pelas agências de viagem, como sobrevoar os Lençóis, navegar sobre o Rio Preguiças, andar de quadrículo pelas dunas etc. Con-tudo, o ápice continua sendo o passeio pelo Parque Nacional.

Como as lagoas dos Lençóis Maranhenses são formadas pela água da chuva, existem épocas do ano mais favoráveis para conhecê-las. De janeiro a junho é o período chuvoso, mas geralmente em maio as lagoas já estão praticamente cheias. O melhor período mesmo é entre o fim de junho e o começo de setembro, porque, além das lagoas estarem cheias, o sol está brilhando.

Lençóis Maranhenses

dica Se for possível fazer um stop para passar um dia na

cidade de São Luís, recomendo. Além de dar uma pausa na viagem, é uma oportunidade de conhecer a rica cul-tura e a gastronomia maranhenses.

TuRIsmO

por Marco Gonçalvesfotos Arquivo pessoal

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noVas relações de trabalho

A Reforma Trabalhista, aprovada em 2017, trouxe pontos importantes para os novos formatos de trabalho e maior rigor aos litigantes de má-fé

por Fernanda Martins

O ano de 1934 fala muito do período em que o Brasil começou a respirar democraticamente, e o trabalhador viu um alento após a Constituição de 1934, quando, pela primeira vez, o termo “Jus-tiça do Trabalho” foi mencionado. Em 1943, as normas trabalhis-tas foram reunidas num único código, gerando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os direitos estabelecidos. De lá para cá, as conquistas foram inúmeras, e as relações entre empregado e empregador foram estabelecidas em formatos diversificados. A advogada especialista em Direito Civil Aplicado, membro da Co-missão de Sucessões da OAB/MG e sócia-proprietária do Clam Advogados, Gracielle Colen, lembra-se de que o Direito do Traba-lho não nasceu pronto e que está em constante construção. “O Brasil passou por várias fases e continua em busca do equilíbrio, que dará ao trabalhador condições dignas de viver e possibilitará o crescimento econômico do país”, acredita.

Exclusive | Junho42

no Judiciário, era comum um Único litigante de má-fé ser autor em centenas de ações

Essas evoluções e equilíbrio nas relações trabalhistas con-tinuam como foco do debate. Tanto que, no ano passado, a Reforma Trabalhista veio com uma série de mudanças, que continuam obscuras para parte da população. Entre as diversas mudanças, a nova lei trouxe, de forma expressa, a possibilidade de o julgador aplicar multa para o indivíduo considerado litigan-te de má-fé, que, em outras palavras, é aquele que, de má-fé, ajuíza ou se defende em uma ação, buscando obter vantagem para si próprio, alterando a verdade dos fatos no processo. A CLT nasceu com intuito protetivo ao empregado, porém muitos “aventureiros processuais” ingressavam com ações trabalhis-tas desprovidos de provas e fundamentação, na expectativa de conquistar vantagem financeira e faltando a verdade e a boa fé. “As empresas, muitas vezes, tinham que fazer provas de situa-ções que nunca existiram, o que acabava por dificultar a defesa. Após a reforma, houve uma queda no número de reclamações trabalhistas, pois o empregado (reclamante) agora tem direito à justiça gratuita somente se comprovar receber menos do que 40% do teto do INSS e não possuir recursos financeiros. Caso fi-que comprovado, no processo, que o reclamante tentou simular fatos e apresente situações falsas perante ao Judiciário, ele po-derá ser condenado por sua litigância de má-fé e a pagar hono-rários para o advogado da outra parte, explica Gracielle Colen.

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A advogada Gracielle Colen pontua que as mudanças na lei barraram certos “aventureiros processuais”

fim dos especialistas em litigância de má-fé

As modificações vêm em concordância direta com os atu-ais números do Tribunal Superior do Trabalho e na agilidade de processos, para Gracielle: “Segundo dados de TST (Tribu-nal Superior do Trabalho), de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, foram propostas 295.549 novas ações. Já no período de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, estima-se 571.554 novos processos. Os números vêm com o respaldo da diminui-ção em cerca de 40% de ações e na agilidade processual do Tribunal Superior do Trabalho”.

“O litigante de má-fé é aquele que entra na Justiça mesmo sabendo que está errado. Ele

tenta, de alguma forma, alterar a verdade dos fatos ou utiliza-se do processo para obter

vantagem ilegal.”Thais Freire Cosso, sócia do escritório

Estanislau Vale Advogados

Isso porque, de acordo com a sócia do escritório Estanislau Vale Advogados, Thais Freire Cosso, as mudanças da lei trou-xeram segurança, já que, antes, qualquer um podia ajuizar uma ação em busca de êxito financeiro, sendo que a existência de multa por litigância de má-fé serve como uma barreira para es-ses indivíduos. “O litigante de má-fé é aquele que entra na Justi-ça mesmo sabendo que está errado. Ele tenta, de alguma forma, alterar a verdade dos fatos ou utiliza-se do processo para obter vantagem ilegal. Para esse litigante, que pode ser tanto o em-pregado como o empregador, o Direito prevê uma multa, mas a CLT não. Em verdade, o Código de Processo Civil sempre previu essa multa em lei, mas a CLT não tinha esse código. No entanto, com a Reforma, alguns artigos da consolidação foram altera-dos, acrescentando-se, neste caso, a possibilidade de multar o litigante de má-fé. Agora, é prevista uma multa, que condena a parte [o autor do processo] em um valor entre 1% a 10% do total da causa”, ensina.

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Para Thais Freire Cosso, sócia do escritório Estanislau Vale Advogados, as mudanças na lei trouxeram segurança para empregador e empregado

A empresária Luisa Gontijo se lembra das vezes em que foi vítima de litigantes de má-fé quando era proprietária de uma franquia de um restaurante de alimentação saudável, num co-nhecido shopping da capital. “Tinha uma funcionária que, ape-sar das várias suspensões e advertências, tentou me citar [em processo], mas não conseguiu. Na terceira vez, ela conseguiu, mas desistiu justamente por causa da nova lei trabalhista. Acho que ela ficou com medo de ser condenada”, conta.

Luisa narra ainda outro caso no qual o processo movido por sua antiga gerente pareceu injusto não somente para ela, mas também para as outras funcionárias de seu estabelecimento. “Ela furtava alimentos da loja ou os consumia lá dentro mesmo. Além disso, tratava mal as outras funcionárias. Tivemos uma


audiência para tentar um acordo, mas não aceitei. Ela pensa que vai ganhar, mas tenho cinco funcionárias dispostas a teste-munhar contra ela.”

A empresária afirma que o motivo do processo movido pela funcionária foi porque esta contava que Luisa jamais consegui-ria provar os atos ilícitos cometidos pela gerente. “Na Justiça brasileira, é necessário que o empregador prove que o empre-gado está errado, mas, com as testemunhas que tenho, consigo ganhar. Sinto que, muitas vezes, eles entravam na Justiça con-tra seus patrões porque não tinham nada a perder”, opina.

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A empresária Luisa Gontijo foi vítima de litigante de má-fé

Para Ana Paula Tavares Silva, sócia de Thais no Estanislau Vale Advogados, a Reforma Trabalhista surgiu em meio de uma crise econômica, num momento em que várias empresas começaram a fechar as portas, uma onda de demissões em massa aconteceu e, consequentemente, o aumento no número de processos.

Ana Paula Silva Tavares, sócia do Estanislau Vale Advogados, explica que, com os honorários de sucumbência, quem perde paga de 5% a 15% ao advogado que ganhou a ação

equilíbrio judicial e voz ativa nos contratos de trabalho

O advogado Davidson Malacco, sócio do escritório Ferreira e Chagas Advogados, conta que as mudanças não têm intenção alguma de prejudicar o empregado, já que um dos ganhos foi gerar voz ativa ao empregado para negociar frente ao emprega-dor os termos do contrato de trabalho. “Hoje, há a possibilidade maior de fracionamento de férias e a liberdade de acordar sobre diversos aspectos da jornada, que antes eram impostos por lei. O que se espera é que mais postos de trabalho sejam criados, impactando no crescimento da sociedade como um todo. Para o empregado, temos uma nova forma, mais flexível, de pactua-ção de alguns direitos trabalhistas, principalmente agora, pelo protagonismo das negociações coletivas e o novo papel dos sindicatos na defesa dos interesses de sua categoria”, acredita.

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“as mudanças não têm intenção alguma de prejudicar o empregado, já que um dos ganhos foi gerar voz ativa ao empregado para negociar

frente ao empregador os termos do contrato de trabalho.”

Davidson Malacco, sócio doescritório Ferreira e Chagas Advogados

flexibilidade e novos formatos de trabalho

De acordo com o produtor gráfico e RTV, Max Guedes, a re-forma trouxe exatamente essa liberdade contratual. Max atua no mercado da comunicação desde 2009 e explica que, no seg-

Para o produtor gráfico e RTV, Max Guedes, a reforma trouxe liberdade contratual

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O advogado Davidson Malacco, sócio do escritório Ferreira e Chagas Advogados

“O Judiciário estava abarrotado de ações.”

Ana Paula Tavares Silva

“O Judiciário estava abarrotado de ações”, lembra-se Ana, que acrescenta outros adendos que a reforma trouxe para os mal-in-tencionados, que acabam por reduzir o ajuizamento de demandas trabalhistas: “Com as mudanças trazidas pela reforma, a CLT passou a prever expressamente a possibilidade em condenar as partes em honorários de sucumbência, o que não ocorria antes na Justiça do Trabalho. Agora, a parte que perde precisa pagar ao advogado que ganhou uma verba chamada de honorário de sucumbência, que gira em torno de 5% a 15% do valor líquido da causa. Essa condenação é aplicada, havendo ou não multa por litigância de má-fé no processo”.

Exclusive | Junho44

mento, sempre houve certa flexibilidade na jornada de trabalho. Contudo, agora, os parâmetros vêm associados às demandas modernas e novos formatos de trabalho. “Tenho uma entrega a ser realizada. Posso trabalhar em casa, e os horários são esta-belecidos dentro de um combinado. Sou cobrado pelos fecha-mentos dos processos e consegui estabelecer junto à empresa o que seria melhor para as duas vias”, afirma.

Hadrianne Aguiar Sander, empresária e advogada, concorda com Max e também acredita que a maior vantagem veio com a flexibilidade entre as relações empregatícias, aumentando a possibilidade de acordos individuais, ou seja, diretamente entre empregado e empregador, sem intervenção de um sindicato. Com isso, os acordos se tornam mais ágeis e fáceis, pois têm muito menos burocracia. “O que eu particularmente mais gostei foi a permissão de Rescisão de Contrato de Trabalho por co-mum acordo. Afinal, todo mundo já deve ter ouvido falar daque-le empregado que pediu para ser mandado embora, no entanto, faz um acordo informal com o empregador. Trata-se daquele jeitinho que, geralmente, envolve a devolução da multa sobre o saldo do FGTS por parte do empregado, que, muitas vezes, após o pagamento das verbas, não devolvia o valor da multa. A reforma da CLT permite que patrão e empregado, de comum acordo, possam extinguir o contrato de trabalho. O funcionário terá direito a movimentar 80% do saldo do FGTS, mas não re-ceberá o seguro-desemprego. A empresa, por sua vez, precisa pagar metade do aviso prévio e metade da multa sobre o depo-sitado no fundo, ou seja, 20%. Não há necessidade de o empre-gado ficar em um trabalho desmotivado nem de o empregador levar prejuízo, como ocorria no passado”, analisa.

“a grande consequência da reforma visa tornar a relação entre empregado e emprega-

dor mais equilibrada, possibilitando aumento do número de vagas e crescimento econômico.”

Gracielle Colen

Gracielle Colen, do escritório Clam Advogados, explica que a reforma trouxe realmente essa autonomia contratual entre as partes envolvidas e possibilitou acordos coletivos. “A grande consequência da reforma visa tornar a relação entre emprega-do e empregador mais equilibrada, possibilitando aumento do número de vagas e crescimento econômico. Aos empresários, neste momento, cabe parcimônia e observação dos desdobra-mentos, uma vez que a reforma ainda traz insegurança jurídica no que diz respeito à sua aplicação. Muitos juízes têm entendido de forma diferente o exposto na lei e existem questionamentos pendentes de julgamento pelos tribunais. De toda forma, é im-portante agir com cautela e observação estrita da lei”, orienta.

terceirização e “pejotização”

Gracielle explica ainda que a terceirização, que tanto gerou dúvidas com a reforma, sempre ocorreu e, constantemente, a empresa era acionada judicialmente para reconhecimento do referido vínculo, que, muitas vezes, não existia. Com a reforma se criou a figura do “autônomo exclusivo”, que nada mais é do que o profissional autônomo que presta serviços de maneira ex-clusiva à empresa. Diferente da “pejotização” – quando a empre-sa tenta fraudar a relação de trabalho para não pagar encargos trabalhistas, orientando ou forçando trabalhadores a apresenta-rem CNPJ para contratos de prestação de serviço –, o autônomo exclusivo não é subordinado ao contratante, mesmo prestando serviço apenas para uma empresa (CLT, 442-B, §2º). Portanto, o que diferencia os institutos é, principalmente, a subordinação. O artigo 3º da CLT foi mantido e, nele, está claro que empregado é “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. “Mas é importante que o empresário esteja atento, pois ainda existe o contrato de terceirização. Havendo subordinação, habitualidade, pessoalidade e onerosidade, caracteriza-se situação de emprego, mesmo após a mencionada reforma”, finaliza.

Ana Paula e Thais, do Estanislau Vale Advogados, por sua vez, orientam que pensar de forma preventiva ainda continua sendo o maior êxito de uma organização, independentemente do porte. “O empresário deve sempre buscar uma assessoria jurídica e en-xergá-la como um investimento. Por meio da advocacia preven-tiva, é possível proteger o patrimônio, bem como minimizar os riscos e prejuízos da empresa”, enfatiza Thais Freire que, ao lado de Ana Paula Silva, Juliano Vale e Maria Luisa Estanislau funda-ram o escritório, que tem como foco um trabalho personalizado e de proximidade direta com o cliente.

Thaís Freire, Maria Luisa Estanislau Reis, Juliano Rabelo de Castro Vale e Ana Paula Silva, sócios do escritório Estanislau Vale Advogados

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Hadrianne Aguiar Sander,empresária e advogada

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Exclusive | Junho46

da Redação

mEDIcInA & ARquITETuRA

TRaçoS que levam ao beloModerna clínica situada no coração da área nobre de Belo Horizonte,

na interseção dos bairros Sion, Anchieta e Cruzeiro, é um marco arquitetônico da década de 50, que atualmente abriga

um espaço de beleza

A arquitetura modernista dos anos 1950 é o boas-vindas ini-cial. A construção, que acende os olhares de quem passa pelo coração da tradicionalista Rua Pium-Í, é um chamado curioso para a cotidiana agitação da capital dos mineiros. O lugar em questão tem assinatura do arquiteto Paulo Campos Christo. Trata-se da Clínica Credídio – Cirurgia Plástica & Nutrologia, que, além de oferecer serviço de qualidade, tem como sede uma composição arquitetônica impecável, na Região Sul de BH, tombada pelo Patrimônio Histórico de Minas Gerais.

De acordo com o cirurgião plástico e diretor-clínico Rodri-go Ribeiro Credídio, as definições não vêm em tom exagerado. Muito pelo contrário. Os traços e propostas modernistas ficam claros em cada dimensão dessa obra de arte. “Nosso amor pela arte e pela beleza nos condicionou a comprar esta casa, com uma belíssima estrutura modernista e que tem uma his-tória muito viva, com a assinatura do arquiteto que projetou cada detalhe do ambiente. Tudo isso contribui para o nosso objetivo de proporcionar ao público um espaço elegante”, ex-plica o médico.

A arquitetura da casa é impactante, e tudo foi submetido a minuciosas exigências de restauração, mantendo a elegância original juntamente com o luxuoso requinte contemporâneo. “Tudo foi planejado para que o paciente se sinta em um am-biente confortável e diferenciado, com muitas novidades quan-to aos serviços e instalações”, contou o doutor Credídio.

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Dr. Rodrigo Ribeiro Credídio


Curiosidades de uma construção modernista, em plena década de 1950

Com traços e proposta modernistas, o projeto da casa data de 1954, assinado por Paulo Campos Christo. O arquiteto res-ponsável pelo projeto da edificação se formou na escola de Ar-quitetura de Belo Horizonte, da Universidade de Minas Gerais. Foi membro da Comissão do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da 4ª Região, encarregado de opinar sobre a ma-téria atinente à legislação reguladora do exercício profissional. Dissertou sobre a profissão e participou da discussão de sepa-ração entre engenharia e arquitetura.

A implantação da casa na porção mais alta da quadra, em uma esquina defronte a um amplo espaço criado pelo cruza-mento das vias, faz com que a edificação assuma uma monu-mentalidade reforçada pelo partido arquitetônico modernista adotado pelo arquiteto. A composição arquitetônica foi desen-volvida em dois blocos: o pavimento térreo, em formato trape-zoidal, que abriga a área social da casa e foi implantado no meio do lote, chegando ao alinhamento nas ruas Pium-Í e Laranjal; e o primeiro pavimento, acima do térreo, que é retangular e está disposto no sentido do alinhamento da Rua Pium-Í, avançando à esquerda do térreo e conformando uma área de pilotis.

Tal solução evidencia o partido composto adotado pelo arquiteto e a setorização dos espaços da casa, próprios do modernismo. A parede jun-to à escada é revestida em pe-dra Ouro Preto, acompanhan-do o revestimento utilizado também na área externa da casa. A parede dos fundos, em ângulo, é revestida em lambri de madeira, do chão ao teto.

Para completar, a escada em “U” do hall de entrada que leva ao primeiro pavimento possui o piso dos degraus em

mármore Aurora pérola e espelhos revestidos em mármore pre-to Nero Marquina. O guarda-corpo e o corrimão são metálicos, atualmente pintados em esmalte preto. “Fizemos uma reforma com restauradores e com o auxílio dos competentes Henrique de Araújo, engenheiro; Vânia Aguiar, Moser Decorações; e Julia-na Berzoini, arquiteta, que trabalharam em prol de atender às mi-núcias do Patrimônio Histórico junto à vigilância sanitária, com o grande propósito de oferecer a Belo Horizonte a clínica mais fina e elegante da cidade”, orgulha-se.

Todo esse planejamento vem alinhado ao trabalho minucio-so realizado por todo o corpo clínico. A equipe multidisciplinar complementa toda a proposta realizada na clínica. Doutor Ro-drigo explica que o projeto tem ainda o respaldo da esposa, dou-tora Nathalia Paiva Paes Credidio, que é nutróloga.

clínica credídio – cirurgia Plástica & Nutrologia

equipe multidisciplinar formada por cirurgião plástico, nutróloga, enfermeira, fisioterapeuta e biomédica. Os principais serviços oferecidos pela clínica são:

Cirurgia plástica: lipoescultura, lipoenxertia, abdominoplastia, mastoplastia de aumento (silicone) e redução (mastopexia), ginecomastia, braquioplastia, cruroplastia, implantes de panturrilha, gluteoplastia de aumento (silicone) e redução, ninfoplastia (cirurgia íntima), implante capilar (FUt e FUe), lifting facial e de pescoço, blefaroplastia, otoplastia, rinoplastia, entre outros.

nutrologia médica: emagrecimento, reabilitação alimentar, tratamento da síndrome metabólica, nutrologia esportiva e alimentação relacionada a patologias alimentares.

serviços complementares de estética: toxina botulínica, preenchimentos, peelings, Skinbooster, ácido polilático, subcisão, mesoterapia, criofrequência, radiofrequência e massagem redutora.

dr. rodrigo Credídio (CrM-MG 49997): diretor-clínico, RQe em cirurgia-geral 26990 e RQe em cirurgia plástica 36610.dra. nathalia Paiva Paes Credídio (CrM-MG 50926): RQe em Nutrologia 31124.

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Exclusive | Junho48

O diretor da italiana Replay Jeans no Brasil esteve em Belo Horizonte para inauguração da quarta loja da marca, primeira franquia fora de São Paulo.

rEvista ExclusivE: por que Belo horizonte foi es-colhida para ser a sede da primeira franquia da replay fora de são paulo?

alExandrE BrEtt: BH é uma cidade importantís-sima, e qualquer marca que queira ter uma expansão precisa passar por aqui. Já trabalhei com outras marcas – como VR, Calvin Klein, Mandi & CO –, e todas já passa-ram por Belo Horizonte. Abrir a Replay no Pátio Savassi foi uma oportunidade de divulgar a marca não só para a cidade, mas também para o estado e cidades menores que têm revendedores autorizados.

rE: Quais serão os concorrentes da replay na cidade?aB: Acredito que todas as marcas de jeanswear mascu-

linas que tenham um pouco mais de sofisticação. Apesar de sermos uma marca italiana, temos o mesmo preço de marcas nacionais. Então, para quem for adquirir Replay, o upgrade é este. Posso dizer que nossas concorrentes são John John e Ellus, embora minha concorrente direta no exterior seja a Diesel.

Quatro perguntas para...

rE: Em algumas entrevistas, você fala que o bra-sileiro não aceita mais pagar preços exorbitantes em uma calça jeans. Essa ideia ainda é sustentada?

aB: As pessoas ainda querem produtos de qualidade e sofisticação, mas hoje a informação é muito acessível. Todo mundo sabe o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo. Não existe mais aquela coisa de contar uma história aqui, e a realidade ser outra. As pessoas não estão dispostas a pagar um produto mais caro do que ele é vendido no exterior. Por isso, o preço praticado aqui é muito parecido com o praticado na Europa. Obviamente o preço lá é em euro, e tenho que traduzir aqui tentando equivaler esses valores. Se eu entregar um preço seme-lhante ao praticado lá fora, não vai ter mais aquela coisa de reconhecer o brasileiro pelo tamanho da mala e pela quantidade de roupa que ele compra no exterior. O sucesso de uma marca pode acontecer à medida que você entrega o valor que o cliente está disposto a pagar.

rE: Existe previsão de abertura da replay em algum outro ponto em Belo horizonte?

aB: Não. Eventualmente podemos abrir outras, mas por enquanto não há previsão.

Bárb

ara

Dutra

AlexAndre Brett

por Izabella Figueiredo

HOT HITs


Com a ideia de promover uma moda mais cons-

ciente e, nem por isso, menos elegante e atemporal, a

estilista Laryssa Martins tem feito em seu ateliê Lam

um trabalho de reciclagem bem interessante. A ideia

é que a cliente apresente à Laryssa aquela peça an-

tiga que está encostada no guarda-roupa há anos e,

a partir de um processo de criação a quatro mãos (já

que a dona da peça também palpita do começa ao fim),

uma novíssima peça surja. “Já transformei vestidos de

festa pouco usáveis em vestidos de passeio acintura-

dos com babados e até uma calça masculina xadrez

em um lindo vestido casual com aplicações de renda”,

conta a estilista. O processo pode ser feito tanto pelo

site do atelier ou presencialmente.

uselam.com.br

Em meados de maio, Patrícia Bonaldi armou encon-

tro na PatBo Lourdes, regado a drinques, chás e bolos.

A uberlandense notou que seu público curte novidades

e lançou coleções-cápsula como a Relicário, repleta de

ilustrações aplicadas em tecidos como jeans, moletom

e malha. O arremate especial fica por conta dos capri-

chosos bordados 3D em pedrarias. Quem também es-

teve presente mostrando suas novidades foi Luiz Cláu-

dio, da Apartamento 03.

Foi por meio de jaquetas, shorts, bodies e camisetas que

a C&A reafirmou sua relação com o público LGBTQ+. Lança-

da no fim de maio, a coleção se destaca tanto por suas pe-

ças de natureza agênero quanto pelas cores da bandeira do

movimento, que abusam dos tons de roxo, vermelho, laranja,

amarelo, azul e verde. A coleção também traz acessórios,

como meias e pochetes.

À venda no ecommerce (cea.com.br) e em lojas físicas.

Novo de novo

Chá com moda

Color pride

Repr

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por Mayara Gonçalvesfotos Reprodução internet

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“Pra frente brasil, salVe a seleção!”

Enfim, a Copa do Mundo chegou. Os brasileiros, claro, seguem sonhando com o hexa. E você? Já se programou para os jogos?

A Copa do Mundo Fifa 2018 está batendo à porta. A ansie-dade e a euforia chegam juntas e agitam todos os torcedores brasileiros. Até mesmo aqueles que não são tão fãs do espor-te se vestem de verde e amarelo para festejar a Seleção. Não adianta! O brasileiro, em dias de Copa, é ainda mais movido pelo futebol.

Para se ter uma ideia, em 2014, no Facebook e no Twit-ter, a Copa do Mundo foi o assunto mais comentado da rede (mesmo com as oscilações de futebol da Seleção brasileira à época). Na TV aberta, a audiência cresceu 29% naquele ano em relação à Copa anterior (2010). A Rede Globo, por sua vez, teve uma média de 19,9 milhões de telespectadores por jogo. Somente no Brasil, 11 milhões de pessoas interagiram 30 mi-lhões de vezes no Fabebook, e o total de tuítes ultrapassou 300 milhões.

É incontestável! São milhares de televisões, radinhos, smartphones e olhares atentos do Oiapoque ao Chuí a cada lance dos craques escalados por Adenor Leonardo Bachi – ou, simplesmente, Tite. E como manda a tradição, não pode faltar uma boa comida e a cervejinha bem gelada para acompanhar o mundial, que mexe (e remexe) o Brasil. Por isso, uma série de eventos foi preparada para receber os torcedores e criar aqui, em Belo Horizonte, uma extensão das arquibancadas.

Nessa onda, o Vila da Copa chega com estrutura ousada e foi preparado para quem quer curtir futebol, mas não abre mão de conforto, boa comida e muita diversão. “A proposta é fazer um evento de rua, em que vamos receber crianças de 2 anos [com estrutura especial para os baixinhos, com a Free The Kids] até idosos. Queremos reunir todas as tribos, com um formato bem democrático. Apesar de ser um evento de rua, fazemos uma entrega de alto padrão, como foi o nosso Vila do Carnaval [evento realizado pelo mesmo grupo, este ano]”, explica o Léo Stalone, sócio da It Show Time.

A ideia democrática, descrita por Léo, ganha força em toda a estrutura da festa, que tem na gastronomia um dos grandes diferenciais. A ideia dos organizadores foi a de escalar nomes de peso da cozinha do estado e trazer essa turma para unir for-ças ao evento. Tudo numa pegada de alusão direta ao futebol, em que grandes Seleções do mundo serão representados por restaurantes mineiros.

Para o Brasil vem o restaurante Dona Lucinha; e aos hermanos da Argentina, a Pizza Sur (com as tradicionalíssimas empanadas). Nossa “pedra no sapato”, a Alemanha, traz o Haus Munchen, com os salsichões como uma das opções. Já a Espanha fica represen-tada pelo bistrô Ro.ZA (do chef Rodrigo Zarife); Portugal, pelo tra-dicional Restaurante do Porto; e o Uruguai, pelas famosas carnes do Dorival / Steak Me. “Estamos explorando muito os países que a gente considera referências (não só no futebol, mas também na gastronomia). A gente procurou convidar parceiros que tinham a ver com isso tudo. A Dona Lucinha, por exemplo, contou para a gente que fará uma feijoada light, em que a laranja representará o amarelo; e a couve, o verde. Uma feijoadinha bem tradicional”, conta Léo, que avisa ainda que a estrutura de bebidas tem opções para todos os gostos, com winebar, drinques e cervejas geladas.

Vila da coPalocal: Praça Bellagio (Rua Cel. Darwin Cordeiro, Vila da Serra – Nova Lima).Entrada: R$ 18 (eco copo disponível no www.sympla.com.br/Viladacopa). @bemvindoavila

proGraMação

doMinGo – 17 dE Junho horário: das 11h às 22h.Jogo: Brasil x Suíça, às 15h.atrações: Então, Brilha!, Pacato Cidadão e DJ Vavá

sExta-fEira – 22 dE Junhohorário: das 8h às 20h.Jogo: Brasil x Costa Rica, às 9h.atrações: Chama o Síndico, Me Beija Que Sou Pagodeiro, Baianeiros e DJ Vavá.

Quarta-fEira – 27 dE Junhohorário: das 11h às 22h.Jogo: Brasil x Sérvia, às 15h.atrações: Rick & Ricardo, Quando Come Se Lambuza e DJ Vavá.

budWeiser basementO espaço conta com inúmeras atrações. Terá palco para

receber bandas e DJs com curadoria especial, bem como área gastronômica, bar temático, campeonatos de pebolim e fute-bol de botão, e telões com visão 360° (que televisionarão os aguardados jogos da Copa do Mundo). Além disso, barbearia, estúdio de tatuagem, “banca” de figurinhas, uma quadra de street soccer e grafite farão parte do ambiente.

local: Rua Itambé, 200 – Florestafuncionamento: de 14 de junho a 15 de julho. Horário e datas variam de acordo com a programação do dia.Mais informações: sympla.com.br/budbasementbh.

chaleZinhoO clube passa a realizar todas as transmissões de todos os

jogos do Brasil na Copa em telão e TV, com a boate totalmente transformada para receber a edição deste ano. Com capacida-de para 600 convidados nos dias de jogos, contará com open bar e food durante as partidas.

local: Avenida Professor Mario Werneck, 530 – Buritis.funcionamento: horários e datas variam de acordo com os jogos.

nasalaEm parceria com as produtoras Camarim e Do Brasil S/A,

a boate realiza no Mercado Distrital o projeto Copa Camarim Nasala, que consiste em, a cada jogo da Seleção, reunir a tur-ma para uma festa daquelas durante o dia. Serão atrações diferentes a cada dia.local: Mercado Distrital. datas: 17, 22 e 27 de junho.

bar da coPa oficialO evento contará com uma megaestrutura (dividida em

área coberta e ao ar livre) e mais de mil polegadas de trans-missão, ao vivo, das partidas.

local: Villa Albertini | Rua Cristal, 137 – Santa Terezafuncionamento: dias 17 (sexta-feira) e 27 de junho (sábado), a partir das 13h.

torcida nº1Mineirão

Uma programação gratuita espera pelo torcedor mineiro na Esplanada do Mineirão, nos dias de jogos do Brasil.

savassiA Rua Nº 1 Brahma vai ocupar o quarteirão da Rua Paraíba,

a partir do dia 17 de junho. O espaço tem capacidade para cerca de 2 mil pessoas, e a entrada é gratuita.

mercado da bocaO local se prepara para receber os jogos com um telão

360°, e o food hall terá uma decoração especial. Serão trans-mitidos também os demais jogos que passarem durante o horário da casa.

local: Av. Toronto, 156 – Jardim Canadá.funcionamento: quinta, das 17h à 0h; sexta e sábado, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 20h – contará com horários especiais durante os jogos do Brasil.

Divu

lgaç

ão

Leo Stallone, Thiago Kalid e Didio Mendes, sócios do Vila da Copa juntamente com a GIG Produções

Exclusive | Junho52

curiosidadesQue a Copa do Mundo é um dos maiores eventos de futebol todo mundo já sabe. Mas será que você é craque no quesito história do

mundial? Vamos testar? Preparamos uma seleção de curiosidades sobre o evento, para testar o seu conhecimento. Para começar, você sabia que a primeira edição da Copa foi no Uruguai, em 1930? Até então, o Brasil é o único país que participou

de todas as edições e é o MAIOR vencedor, tendo conquistado cinco vezes (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Este ano, caminha rumo ao tão sonhado hexa.

A primeira transmissão na TV a cores da Copa foi em 1970, no mesmo ano em que a nossa Seleção conquistava o tri, no México. Nessa Copa, surgiram várias inovações, como o uso dos cartões amarelo e vermelho, assim como a permissão de substituições (duas por partida).

Em 2002, o Brasil foi campeão com dois gols de Ronaldo em cima da Alemanha. Isso mesmo, a Alemanha, nosso atual fantasma nascido depois do fatídico 7 a 1 no Mineirão, em 2014.

E os craques do Tite. Você conhece todos?

alisson, goleiro, 25 anos. Revelado no Internacional (RS), o goleiro vem fazendo uma ótima temporada no Roma (ITA) e está na mira dos gigantes da Europa.

Marcelo, lateral, 30 anos. Atual joga-dor do Real Madrid (ESP), o lateral está fazendo uma campanha impecável na Es-panha e tenta apagar o 7 a 1 do currículo.

danilo, lateral, 26 anos. Ele tem fei-to boas atuações pelo Manchester City (ING), sendo utilizado em várias posições pelo técnico Guardiola – o que pode ser um diferencial do jogador na Seleção.

philippe coutinho, meio-campista, 25 anos. Coutinho também é jogador do Bar-celona (ESP), após se transferir no meio da temporada. É um dos grandes nomes desse time, e uma curiosidade é que o jo-gador passou por quase todas as catego-rias de base da Seleção.

neymar, atacante, 26 anos. Atual joga-dor do Paris Saint Germain, PSG (FRA), é o grande craque do time e está em fase final de recuperação, depois de uma lesão no pé. Chega com muita pressão, mas busca uma boa exibição na Copa para alcançar o seu objetivo de ganhar uma Bola de Ouro.

firmino, atacante, 27 anos. O jo-gador do Liverpool (ING) está em sua melhor fase: finalista e vice-artilheiro da Liga dos Campeões da Europa (Cham-pions League).

paulinho, meio-campista, 29 anos. O jogador do Barcelona (ESP) é um homem de confiança da Seleção e foi artilheiro nas eliminatórias para a Copa do Mundo.

Geromel, zagueiro, 32 anos. Jogador do Grêmio (RS), vem se destacando após boas temporadas, principalmente depois da conquista da Libertadores, em 2017, pelo tricolor gaúcho.

Gabriel Jesus, atacante, 21 anos. O mais novo do elenco é uma das estre-las deste time. Está em uma temporada sensacional pelo Manchester City (ING), colocando o ídolo do time, Sergio Ague-ro, no banco.

E para torcer da melhor forma possível, nossa Redação escolheu alguns itens bem legais para você curtir os jogos e opções até para o seu bichinho de estimação entrar neste clima de alegria bem brasileiro!

CAMISA TOUTS

1

CAMISA JOHN JOHN

2

CAM

ISA

JOHN

JOH

N

3

AVENTAL, FUTFANATICS

4

CACH

ECOL

, FUT

FANA

TICS

5ROUPA PET, ROYALPETS6

MALA, LANSAY7 CANECAS PROMOCIONAIS, OUTBACK8

Exclusive | Junho54

Talvez durante a minha vida esportiva e, agora, duran-te as consultorias de saúde, uma das analogias mais fre-quentes da minha rotina está ligada ao carboidrato como vilão. Mas isso seria, de fato, verdade? Estamos falando de um mito ou de uma extrema realidade? Pensando nessa série de indagações, decidi bater um papo com o médico especializado em Nutrologia, Leonardo Paiva, que expli-ca que os carboidratos têm os benefícios fundamentais para o corpo. “Os carboidratos são importantíssimos para a saúde e sua retirada pode, inclusive, diminuir a perda de peso. Vários estudos na literatura sugerem que um adequado aporte de carboidrato na alimentação melhora o desempenho durante o exercício, enquanto uma inade-quada ingestão desse nutriente pode causar cansaço e fadiga”, explica.

Leonardo me explicou que a retirada de carboidratos de dieta é, ainda, responsável por perda de massa muscular e aumentar o consumo de gordura e proteína – o que pode trazer sérios danos à saúde, como carga hepática e renal, e acúmulo de gordura. “É importante se lembrar de que os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo humano e a única fonte de energia para o cérebro. Quando eles estão ausentes, o corpo usa proteínas como energia para fabricar glicose, o que gera a perda de massa muscu-lar”, alerta.

pATIpApO

por Patrícia Leiva

Seriam mesmo os carboidratos os grandes vilões no emagrecimento e

no ganho de massa muscular?

O médico explica ainda que existem dois tipos de carboi-dratos, os simples e os complexos, que precisam ser levados em consideração numa dieta. “Os carboidratos complexos apresentam diversas funções, como prevenir aterosclerose, hipertensão, hemorroidas, constipação, síndrome do intestino

irritável; diminuição do apetite; diversos tipos de canceres, como os de cólon, endométrio, esôfago e próstata; previne o aumento do colesterol, o diabetes tipo 2; melhora a resistên-cia à insulina; controla a obesidade e o triglicérides”, afirma.

E o médico deixou uma dica para seguimos à risca – e nada de eliminar 100% do carbo da sua vida: “Agora que você já sabe a importância do carboidrato e a diferença dos simples e dos complexos, fique atento ao iniciar uma dieta. Sempre procure um profissional capacitado para te orientar e ajudar a conquistar o seu objetivo”.

Carboidratos simples

Arroz brancoMacarrãoPão brancoAçucaresRefrigeranteDocesBiscoitosPipocaSorveteBebidas isotônicasChocolatesLeites e derivados

Carboidratos complexos

Arroz, macarrão e pães integraisMandiocaBatata-doceVegetaisGrão de bicoAbóboraAveiaBrócolisMilho e ervilhaIogurte lightLinhaçaTomate

Leonardo Paiva, nutrólogo

contato(31) 98426-1252 @dr.leonutrologia

Promoção válida enquanto durarem os estoques de 14/6 a 15/7/18.

Exclusive | Junho56

pROAçãOpor O Proaçãofotos Divulgação

INUSITADA EDIçãO DO PROAçãO FAShION DAy. CONFira!Realizar o Proação Fashion Day é algo especial. Com a pro-

ximidade do evento, os preparativos e ações se intensificam a cada dia. A satisfação em fazer o bem recarrega nossas bate-rias diariamente e, por isso, seguimos em frente no propósito de melhorar e superar as expectativas a cada edição.

A 11ª edição está repleta de inovações. Este ano, a produtora do evento, a Assim Produção de Eventos, escolheu o Mix Gar-den, pelo espaço belíssimo e intimista, permitindo a realização do evento – que já se tornou referência em BH.

A sala de desfile está sendo projetada para ser um ambien-te aconchegante, moderno e glamoroso, com a decoração da Kriare. O nosso amigo e parceiro DJ Valber já confirmou sua participação. O tradicional coquetel será coordenado pelo Buf-fet Cristina Misk e terá colaboração de vários outros bufês da capital. Será pura descontração, com participação especial da cantora Iza.

Terá lançamento de camisa exclusiva, assinada pelo estilista Victor Dzenk, para os convidados adquirirem por valor diferen-ciado no dia. Ingressos à venda a partir do dia 15 de junho, na Central dos Eventos e na sede de O Proação. A renda arreca-dada será revertida para sustentabilidade das casas de acolhi-mento e do projeto Ritmo e Movimento da entidade.

Não fique de fora! Ajude-nos a ajudar!informações: (31) 3334-9566

Como em 2017, Victor Dzenk e Patrícia Motta já confirmaram participação.

#SaveTheDateNo dia 23 de agosto, realizaremos o Proação

Fashion Day. Venha participar conosco de mais uma edição de beleza e solidariedade.


LITERATuRApor Letícia Pimentelfoto Divulgação

se não tem tu, vai facebook mesmo!

O bom amante da literatura, pelo menos uma vez na vida, pensou em escrever um livro. A paixão por essa arte desper-ta esse sentimento. Duas coisas, porém, podem desanimá-lo. A primeira: engana-se quem pensa que escrever é fácil (fazer- -se entender no olhar do outro é tarefa das mais difíceis que já se viu – por isso, extremamente trabalhosa). A segunda: achar uma editora que queira publicá-lo é praticamente impossível (haja vista grandes autores que, antes do sucesso em suas obras, foram recusados em inúmeras editoras). E é sobre esse segundo desafio, exatamente, que este texto discorrerá. Na ver-dade, ele contará história de alguém que, percebendo o quão tortuoso seria esse caminho, resolveu passar por ele de uma forma diferente – e bem legal.

Dino Sávio é jornalista, escritor e empreendedor na área de comunicação. Há mais de dois anos ele vem escrevendo e tem recentemente concluído seu primeiro livro, Quem é de lá que vem aí?. Mas, passado o desafio de escrever e concluir uma obra com precisão (e devido amor pela literatura, claro), era hora de publicá-la... e, como diria a minha mãe, “aí é que são elas”.

Em qualquer lugar do mundo, a vida de um autor desconhe-cido não é fácil. Ser rejeitado por inúmeras editoras faz parte da rotina e, normalmente, sobressaem-se desse obstáculo aqueles que não querem desistir do sonho de ter sua obra lida por diver-sos olhos. E foi por conta desse sonho que Dino teve uma ideia. Recusado em todas as editoras que procurou, decidiu fazer o caminho inverso: primeiro, quis tornar sua história conhecida nas redes sociais para, só depois, publicar seu livro. “Achei esse o caminho lógico, embora mais lento, para tentar um resultado diferente. A intenção é tornar o enredo conhecido, assim como é o de Romeu e Julieta – ou seja, nem todos leram a obra, mas o mundo inteiro sabe o principal da história. Não tenho a preten-são de ter escrito um novo Romeu e Julieta, claro, mas acredito que a história possa despertar a atenção das pessoas, porque também é um caso de amor complicado”, revela o autor.

O livro, por sua vez, conta a saga de um jovem que, seduzido pela estonteante beleza de uma mulher que nunca vira antes, permite-se ser “sequestrado” por ela, que o leva a um lugar pa-radisíaco. Eles vivem um dia fantástico, mas ela se recusa a fornecer qualquer pista que possa identificá-la. Esse encontro, depois de finalizado e sem vestígios da moça, causa um terre-moto na vida do protagonista. Apaixonado, o rapaz abandona tudo e, obcecado por revê-la, dedica-se fielmente à sua procura. Desse ponto, a história toma rumos surpreendentes.

Esse pequeno resumo, aliás, é parte de uma sinopse divul-gada por Dino no Facebook, em nove idiomas e para 19 países.

O livro Quem é de lá que vem aí?

Na contramão do fluxo editorial, o autor Dino Sávio, an-tes mesmo do lançamento de seu livro, leva sua história

para mais de 700 mil pessoas no mundo por meio das redes sociais

E mais: para chamar a atenção dos internautas, o autor fez um retrato falado da mulher misteriosa e publicou um post sob o título “Você viu esta mulher? Alguém está morrendo de amor” e pediu para os usuários darem pistas que pudessem encontrá-la. Posteriormente, publicou novos posts e até ofereceu um ende-reço de e-mail, como se o caso fosse verdadeiro.

A ação digital surtiu efeito? SIM! Em oito meses, mais de 700 mil pessoas foram alcançadas – metade delas na América Lati-na, cenário da trama. Os posts foram publicados em português, espanhol, inglês, francês, alemão, holandês, italiano, japonês e russo; e resultaram em vários compartilhamentos e comentá-rios. “Quem não interagiu ficou intrigado, pelo menos. E quando o livro for publicado, claro, com o retrato falado da moça na capa, todas as pessoas que viram, curtiram ou interagiram com os posts farão a ligação com a história. Pelo menos é isso que eu espero”, almeja Dino.

Segundo o autor, que tem mais 40 anos de experiência na área de comunicação, a ideia de fazer uma campanha virtual nasceu da curiosidade de ver como as pessoas reagiriam à história do livro, antes mesmo de esta ser publicada. “As redes sociais são ideais para a divulgação de ideias, projetos, balão de ensaio, testes etc. Podemos sentir como as pessoas reagem e interagem diretamente com o que é publicado”, comenta o es-critor. Sobre o futuro, Dino é categórico e ressalta que, mesmo com cautela, sonha ainda mais alto: “Estou bastante contente com os resultados da estratégia. Não estou nem um pouco an-sioso para publicá-lo, não estou preocupado se vou ou não con-seguir uma editora nem me sinto pressionado pelo fator tempo. Aliás, o tempo corre a meu favor. Quanto mais pessoas soube-rem das consequências dessa paixão, melhor. A divulgação nas redes sociais não vai parar, é parte do livro agora. Quero atingir 5 milhões de internautas com a minha história”.

Exclusive | Junho58

cuLT

por Rogério Zola Santiago*

mauRo buT COMUNICAçãO SOCIAL

E ESPORTES RADICAISParachuting, ou skydiving (mergulho no céu): método de transitar de um ponto

alto da atmosfera, saltando de avião, com a ajuda da gravidade – indo até 12,5 mil feet (pés) abaixo. É necessário controle da velocidade em uma queda livre. O desportista atinge até 400km/h (“rapidez terminal”). Habilidade e sincronia (balé no ar), com paraquedas, pranchas e corpos fazendo parte do skysurfing. Mauro But está entre os que atingiram a máxima de 5 mil saltos. “O desenvolvimento destes esportes tem origem militar, no intuito de acudir tripulações em balões ou quando a ‘cordinha’ não funcionava sobre campos de batalha. Tudo começou em 1930, até que, em 1952, os radicais passaram a integrar competições internacionais.” Mauro, homenageado cult/Exclusive, também escala montanhas, mergulha e pratica mo-tocross. É oito vezes campeão brasileiro na modalidade Skysurf, que oferece apelos visuais, técnicos e estéticos.

a versatilidade But – um atleta da radicalidade e da comunicação social tele-visiva. Habilidade esportiva, sincronia e rapidez fazem do entrevistador-jornalista um profissional rumo ao ótimo result, aliado à simpatia de quem tem amor pela literatura, artes plásticas, dança, moda e teatro. Seu trabalho chega calcado em equipe treinada para atuar em conjunto (o que reforça as palavras da educadora Edna Roriz). “Precisamos compartilhar ideias, sem a atual tão inútil competitivida-de”, diz Mauro. Imperdíveis são seus programas Fusão, em que But atua como entre-vistador pelo canal BH News (tem apoio do restaurante Boi Werneck e da cervejaria Krug Bier); dentro do Brasil Urgente Minas, de Everton Guimarães, But é repórter do quadro Você Protesta (Band Minas, alcance nacional); e é repórter da Exclusive, no Canal Exclusive, do Youtube. Mauro But divulga bons hábitos entre os jovens: “Apoio o escotismo. Uma vez escoteiro, estarei sempre alerta, fazendo o Bem para servir e melhorar este grande Brasil”.

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*Mestre em Crítica pela Indiana University, USA.

EDucaDoRa, PEDagoga E DIRETORA EDNA RORIz

O Colégio Edna Roriz vivenciou, aprendeu, compreendeu e, agora, indo além de seus 20 anos em Minas Gerais, atinge o sta-tus de escola internacional e multicultural. Propostas incluem inovações compatíveis com o momento educacional proposto para a sociedade que exige eficiência por parte de pais e mes-tres na orientação ética do alunado jovem. Para a educadora CULT – destaque Edna Roriz (aqui em foto de Patrice Thomaz), “com dinamismo, promovemos a inovação que a Vida está exi-gindo, por meio de oportunidades únicas que incluem o Cambri-dge English e a University of Missouri High School”.

ação humanitária – incentivados pelo colégio, há trabalhos voluntários com que se busca o fazer solidário, o respeito pelos outros, numa rede sistêmica que gera transformação social em busca do bem comum. Claro, tem-se em mente o desejável su-cesso profissional individualizado. Para a estimada professora Edna Roriz, “ações voluntárias auxiliam o desenvolvimento cul-tural e humano dos estudantes, incentivando-os ao uso cons-trutivo de seu tempo e desenvolvendo forte espírito de equipe em cooperação mútua”. Prossegue: “Professores conquistam respeito de alunos(as) por meio do conhecimento demonstra-do. Falar alto ou usar o poder das notas não funciona mais. Promovemos, além do incentivo à Leitura, a observação da rea-lidade por intermédio de viagens que municiam enriquecimento intelectual com detalhada atualização informativa”.

RoSE bRanT – aTRiz QuE canTa, Dança E inTERPRETa

Em clique de Patrice Thomaz, La Brant – atriz e cantora que possui dramaticidade de palco e veia cômica. Em cena, domi-nou a difícil voz de Dalva de Oliveira, na peça A Estrela d’Alva, produção de Pedro Paulo Cava, no Teatro da Cidade, na Rua da Bahia – em plena luta por sua manutenção e preservação: é uma importante casa de espetáculos de alta qualidade. Artis-ta cult desta edição Exclusive, Rose Brant molda-se às divas hollywoodianas: é completa. Inesquecível momento de sua car-reira: ela atravessa a plateia rumo à última fileira onde estava Peri Ribeiro. Holofotes em seu verde olhar e nos verdes olhos de Peri – ela, cantando Bandeira Branca – a incorporar a mãe do cantor e a pedir-lhe perdão, entregando-lhe um buquê. Emoção geral. Autoria de Mário Lago e Roberto Roberti, “pela saudade que me invade – eu peço paz”. Rose diz: “Sou caçula de sete. Cresci ao pé da Serra do Curral. Sons mineiros, muito rock e clássicos. Pés sujos de minério ainda, mudei-me para São Pau-lo, metrópole de forte pulsação, mas carregarei comigo essas ‘mineiríssimas’ sementes”.

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Exclusive | Junho60

Por dentro doFEstiVal dE

CaNNEs 2018Entre os dias 8 e 19 de maio ocorreu a 71ª edição do

mais importante festival de cinema do mundo. Cannes, um pequeno e exclusivo balneário francês, convive todos os anos com o desfile dos principais astros e estrelas do cinema mundial no famoso tapete vermelho.

Ao contrário da premiação do Oscar, na qual todos os filmes lançados nos cinemas norte-americanos estão aptos a concorrem às estatuetas, nos festivais, uma co-missão seleciona os participantes dentre centenas de fil-mes inscritos por seus realizadores. Dos escolhidos para a competição oficial, um júri formado por grandes nomes do mundo cinematográfico escolhe os ganhadores, inclu-sive para o prêmio mais cobiçado, a Palma de Ouro.

O júri deste ano, acompanhando ou sendo influen-ciado pelo empoderamento feminino, foi composto majoritariamente por mulheres: as atrizes norte-ameri-cana Kristen Stewart e francesa Léa Seydoux; a diretora norte-americana Ava DuVernay; a cantora burundinesa Khadja Nin; os diretores russo Andrei Zviaguintsev, ca-nadense Denis Villeneuve e francês Robert Guédiguian; o ator chinês Chang Chen e, como presidente, a estrela australiana Cate Blanchett.

Várias controvérsias marcaram o festival, começando pela ausência de dois diretores de filmes selecionados

para a disputa, Kirill Serebrennikov e Jafar Panahi, impe-didos de sair dos seus respectivos países pelos regimes totalitários vigentes, tanto na Rússia quanto no Irã.

Um dos grandes momentos do festival ocorreu du-rante o anúncio dos vencedores, quando a atriz italia-na Asia Argento pegou os microfones e fez um emo-cionante discurso contra o produtor norte-americano Harvey Weinstein, a quem ela acusa de estupro no ano de 1997. “Eu tinha 21 anos. Este festival era o lugar onde ele caçava. Quero fazer uma previsão: Harvey nunca mais será bem-vindo aqui de novo. Ele viverá em desgraça, afastado da comunidade do cinema, que um dia o abraçou e encobriu seus crimes.” Palavras fortes proferidas pela atriz.

A presidente do júri disse que o ambiente politizado não seria levado em conta para a escolha dos premiados, e sim as qualidades cinematográficas dos filmes apresentados. Mas, olhando os premiados, tenho certeza de que esse am-biente não conseguiu ser totalmente neutralizado. A diversi-dade e a globalização foram o carro-chefe dos vendedores, sendo que até mesmo países com produção cinematográfi-ca iniciante, como Cazaquistão e Líbano, foram laureados. Vamos torcer para que esses prêmios ajudem no desenvol-vimento da indústria cinematográfica desses países.

� palma de ouro: Shoplifters, de Hirokazu Kore-eda (Coreia do Sul)

� Grande prêmio do Júri: BlacKkKlansman, de Spike Lee (EUA)

� prêmio do Júri: Capharnaum, de Nadine Labaki (Líbano)

� Melhor direção: Pawel Pawlikowski (Cold War, da Polônia)

� Melhor roteiro: Alice Rohrwacher (Lazzaro Felice, da Itália), Jafar Panahi e Nader Saeivar (3 Faces, do Irã)

� Melhor atriz: Samal Yeslyamova (Ayka, do Cazaquistão)

� Melhor ator: Marcello Fonte (Dogman, da Itália)

� prêmio Especial: Jean-Luc Godard (The Image Book, da França)

cInEmA

por Bruno Carneirofotos Reprodução internet


EstrEias ★ dEsoBEdiÊncia: uma mulher de meia-idade precisa voltar para sua

cidade natal após a morte de seu pai, um rabino, causando um alvoroço na pacata cidadezinha, ao reviver uma paixão proibida. Primeiro filme nor-te-americano do diretor chileno Sebastián Lelio, do oscarizado Uma Mu-lher Fantástica (★★★★), com elenco encabeçado pelas estrelas Rachel Weisz e Rachel McAdams. Conta com nota razoável no site dos cinéfilos, o IMDB: 6,7/10.

★ sicario: dia do soldado: continuação de um dos grandes filmes dos últimos anos, Sicario: terra de ninguém (★★★★★). O misterioso Alejan-dro Gillick (Benicio del Toro) e o oficial da CIA, Matt Graver (Josh Brolin), voltam a trabalhar juntos numa sangrenta guerra entre cartéis de drogas. Sai o diretor Dennis Villeneuve, mas continuam os atores e também o excelente roteirista Taylor Sheridan. Estamos na torcida para que a sina das continuações que se mostram desnecessárias não se repita por aqui. Ainda sem nota no IMDB.

★ hErEditÁrio: após a morte da reclusa avó, uma adolescente solitária começa a desvendar o destino infeliz que foi relegado para sua família. É um dos filmes de terror mais aguardados deste ano, principalmente depois de o trailer deixar o público histérico durante uma sessão de cinema na Austrália. Bom elenco, encabeçado pela excelente Toni Collette, do novo clássico O Sexto Sentido (★★★★★). Nota boa no IMDB (7,4/10,0) e ex-celente Metascore (89/100). O Metascore é a fórmula do IMDB compilar a média das notas da crítica.

★ paris 8: um jovem interiorano se muda para Paris ao entrar no curso de Cinema da Universidade de Sorbonne. Integrando um novo grupo de amigos, ele terá que lidar com os desafios do amor, das amizades e dos estudos sobre a sétima arte. O longa é uma ode aos amantes dos filmes clássicos, apresentando várias referências para os cinéfilos atentos. Ain-da sem nota no IMDB.

★ tunGstÊnio: membros de um grupo aparentemente heterogêneo, for-mado por um sargento do exército aposentado, um traficante e um policial com sua esposa, unem-se na tentativa de acabar com a utilização de ex-plosivos para pesca predatória no litoral de Salvador. Grande expectativa pelo novo trabalho de um dos mais interessantes diretores do cinema nacional, Heitor Dhalia. Autor de ótimos filmes, como Nina (★★★★), O cheiro do ralo (★★★★) e Serra Pelada (★★★★), conta agora no elenco com duas gerações de incríveis atores, Fabrício Boliveira e José Dumont. Ainda sem nota no IMDB.

tesouros escondidos na netflix

Para os assinantes da Netflix, dos filmes indicados nesta coluna, não temos nenhum disponível para streaming. Da diretora Ava DuVernay, temos Selma (★★★★). Das atrizes citadas na coluna, temos algumas boas opções: Cate Blanchett no grande elenco de Babel (★★★★), Kristen Stewart atuan-do em Para sempre Alice (★★★★), Léa Seydoux em Adeus minha Rainha (★★★★), Rachel McAd-ams em Nocaute (★★★★) e Toni Collette em O verão da minha vida (★★★★). Bons filmes, mui-tos baldes de pipoca e até o próximo mês!

Dúvidas e sugestões pelo e-mail: [email protected].

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A EMIVE PREVINE MAIS QUE QUALQUER OUTRA EMPRESA DE

SEGURANÇA ELETRÔNICACom mais de 280 unidades volantes distribuídas por todos os bairros, um meliante ao se deparar com um local que possui placas e adesivos da Emive, automaticamente se lembra de que não terá muito tempo para agir, afinal, a todo momento carros e motos estão em ação preventiva se deslocando pela cidade e conectados através de georreferenciamento com a nossa central de monitoramento 24 horas. É por isso que a Emive é a empresa que mais previne. Unidades volantes dentro dos bairros e placas de identificação Emive comprovadamente minimizam a ação dos criminosos que buscam uma outra opção que não seja protegida pela Emive.

Exclusive | Junho62

sTREAmInG

por Alice Khourifotos Reprodução internet

HomEnagEm aoS namoRaDoS: as séries de

romance podem ser viciantes?

Salve, salve, apaixonados! Se tem um clichê que é social-mente permitido é o Dia dos Namorados. Todo mundo carrega empatia – ainda que escondida lá no fundo da alma – por essa fase de encantamento que é o namoro. Solteiros desejam os momentos de cumplicidade dos namorados, casados sentem falta do brilho no olhar dos pombinhos. Brincadeiras à parte (afinal, nem todo namoro é sinônimo de amor e ser solteiro também é ótimo), o fato é que, em tempos de individualismo e intolerância, uma data para celebrar o romance e a vida a dois é motivo de sorriso no rosto.

Justificada a empolgação com o 12/06, a coluna deste mês é sobre séries românticas também para provar que elas podem ser viciantes. Seja como tema principal ou complementar, o amor entre personagens é cativante, esperançoso, divertido.

o tempo entre costuras (★★★★) é protagonizada por Sira Quiroga, uma jovem costureira de Madri na década de 1930. Alvo do cupido tipo “cilada”, Sira se apaixona perdidamente e, em razão disso, reviravoltas impressionantes acontecem em sua vida. Ela muda de país, acaba sob custódia da embaixada (até que a guerra civil na Espanha termine) e se torna uma peça-chave na luta contra o fascismo europeu durante a di-tadura franquista. O foco da série é o protagonismo feminino voltado para a superação e independência a partir de um ta-lento, mas o romance é importante ingrediente nessa fórmula certamente encantadora.

love (★★★) acompanha a vida de um casal que se co-nhece por acaso em uma loja de conveniências. Em episódios de 30 minutos, o clássico nerd Gus e a excêntrica Mickey nos divertem por meio de diálogos inteligentes, ultrarrápidos, com muitas citações de cultura pop e bastante ironia. Cheio de ane-dotas sobre um romance usual e, ao mesmo tempo, original, os protagonistas cutucam a maneira como o amor romântico é mostrado irreal nos produtos de entretenimento. Leve e diverti-do, Love é um ensaio sobre a beleza do namoro cotidiano, cheio de falhas, sem roteiros definidos e com emoções à flor da pele.

reign (★★★) acompanha a história da famosa rainha da Escócia, Mary Stuart, nos idos de 1542, começando por sua chegada à França ainda na adolescência e seu noivado com o príncipe Francis. O romance de Mary e Francis é o clássico amor de realeza inicialmente perfeito, e tudo seriam flores (e talvez sem graça) se não fosse a eficaz combinação entre: (i) o cená-rio histórico-político instável, (ii) o irmão bastardo do príncipe (Bash), que é um gato e irreverente; e (iii) a também famosa rainha Elizabeth, arqui-inimiga (e prima!) de Mary. Tretas na rea-leza, romances regados a ótima trilha sonora e figurinos de tirar o fôlego definem a série sucesso de público em 2014.

Exclusive | Junho64

EvEnTOsfotos Anna Castelo Branco

dia da indústria 2018Na noite do dia 24 de maio, o Sistema Fiemg realizou a cerimônia, com solenidade, do Dia da Indústria 2018. Na ocasião, 15 empresários

mineiros foram agraciados com o Mérito Industrial. Além disso, ocorreu a mudança de mandato de Olavo Machado Júnior, que passou a gestão da entidade para o presidente eleito Flávio Roscoe.

O evento contou ainda com uma homenagem a 17 empresários de destaque no segmento. Também durante a cerimônia, o governador de Minas, Fernando Pimentel, saudou os homenageados, ao se lembrar de que “eles empurram para frente a nossa economia e, não sem sacrifícios, fazem do seu trabalho a força motriz da produção do nosso estado”.

01

07

01 | Dia da Indústria 201802 | Cristiana Cordeiro e Saint Clair Terres03 | Aparecida Branco, Pedro Henrique Oliveira, José Canuto e Stela Oliveira04 | Mariana e Flávio Roscoe05 | Carolina Roscoe, Flávio Roscoe, Geraldine Nogueira, Mariana Roscoe e Júlia Roscoe06 | Dunia Zaidan, Gabriela Borges, Raquel Bravo, Ranna Zaidan e Sara Bravo07 | Arthur Lopes Filho, Marcelo Diniz, Francisco de Assis Guerra Lages, Hermelindo Rocha e José Eustáquio Fonseca08 | Sônia Ferreira e Edlane Denísia09 | Laércio Nogueira, Flávio Roscoe e Elisabethe Nogueira

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10 | Adelaide Wakil, René Wakil, Cristina e Eduardo Uchôa11 | Geraldine Nogueira, Carolina Roscoe, Mariana Roscoe, Júlia Roscoe e Regina Saliba12 | Lúcio Silva, Tatiane Barcelos, Roberto Otelo, Cassia Manini e Letícia Leite13 | Helenice Laguárdia e Susana Salinas14 | Paulo Pedrosa e Flávio Roscoe15 | André Vidgal, René Wakil, Luiz e Caroline Lyra16 | Flávio Roscoe, Heloisa Bertoli e Ítalo Francisco Bertoli17 | Pedro Magalhães e Alexandra Monte18 | Flávia Pace, Vicente Araújo, Heloísa e Daniela Araújo19 | Luciana Ramires, Humberto Noronha e Sabrina Laureano20 | Cláudia Moura e chef André Bravo21 | Raquel Bravo e Anderson Rocha

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22 | Sala Minas Gerais23 | Egmar Pereira Panta, Sant Clair Schmiett Terres, Cristiana Cordeiro e Sanders Alves Augusto24 | Dep. Bosco, Walter Freitas, Lauro Bracarense e Tiago Ulisses25 | Maurício Las Casas, Andressa Freire, Gabriel Mota e Paulo Henrique Vieira26 | Rafael Aguiar, Leonardo Coelho, Flávio e Leonardo Coelho Filho27 | Ana Lúcia de Lorenzo, Lusmeiry Maia, Alba Limma e Alessiane Batoni28 | Hely Lages e Mitsi Coutinho Lages, José Carlos Janelli e Aline Fonseca29 | Lara Fonseca, Léo Burguês, Tatiana Gonçalves e Célia Gomes30 | Maria Carolina e Cássio Mota

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sEtEnta anos dE israElNo dia 25 de maio, foi realizado um jantar na Federação Israelita de Minas Gerais (FISEMG), em homenagem aos 70 anos

de Israel. O evento contou com a presença do embaixador Yossi Shelley.

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01 e 02 | Setenta anos de Israel 03 | Luiz Sternick04 | Beny Cohen, Revital Poleg e Salvador Ohana05 | Ary Margalith e Yossi Avraham Shelley06 | Daniel, Daniella Korman e Henrique korman07 | Elza Riedel, Jane, Ângela Levy, Ana e Hélio Zarniwski e Renata Hanriot08 | Fernanda e Marcelo Pitchon09 | Fernando Bekernan e Karla Paula10 | Fernando Lottenberg, Jane Silva e Marcos Brafman11 | Fernando Lottenberg, Marcella e Marcos Brafman


EvEnTOsfotos Ton Nettos e Anna Castelo Branco

ExclusivE Moto fEst 2018

Eventos diferenciados têm uma grande importância para Belo Horizonte, contribuindo para o desenvolvimento do turismo da cidade. E nessa linha, nos dias 19 e 20 de maio, ocorreu a terceira edição do Exclusive Moto Fest, no temático espaço Hangar 677, no bairro Olhos d’água. O encontro – produzido por nós, da revista Exclusive, em parceria com a LS Produções – já é considerado um dos melhores eventos de motociclistas do Brasil e reuniu aproximadamente 4 mil pessoas nos dois dias de evento. Uma grande estrutura foi armada para os amantes da liberdade em duas rodas e seus admiradores. A produção musical e artística foi minuciosamente trabalhada e privilegiou bandas e a gastronomia locais. Comidas típicas, boa música, máquinas incríveis e muita diversão entre os participantes deram o tom do Exclusive Moto Fest 2018

A união de motocicletas e gastronomia se torna um grande atrativo turístico para BH

Exclusive | Junho70

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EvEnTOsfotos Ton Nettos

anivErsÁrio rafa E tavoNo dia 5 de maio, os empresários Tatavo e Rafael Pena comemoraram seus 55 e 30 anos, respectivamente, em uma grande festa.

Pai e filho receberam seus convidados em uma tenda temática armada no estacionamento do restaurante Raja Grill. A animação ficou por conta da Banda Eva, que veio diretamente de Salvador; e da Funk Samba Clube, de São Paulo. Além da sensacional festa, o diferencial foi o convite no formato de abadá, que cada convidado estilizou no seu gosto, para se lembrar dos tempos de micareta na capital.

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01 | Tavo e Rafa02 | Adriana Thebit, Ramiro Maia e Maria Luiza Pires03 a 07| Aniversário Rafa e Tavo08 | Alcina Machado e Carla Canedo09 | Marlon Gontijo e Ana Flávia10 | Bárbara Siman e Mariana Bicalho11 | Marlon Gontijo e Victor Alef

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2112 | Bruna Simões, Luisa Dias, Tanira Malta, Ilka Aguiar e Adrianna Reis13 | Camila Dias, Andréa Medeiros, Beth Galvão, Eliane Brum e Cristiane Cordeiro14 | Leonardo Hiroshi, Cristiano Nenety, Alexandre Carneiro, Gilberto Guimarães e José Valadares15 | Emmanuelle Rahme, Paula Couto Maia, Poliana Bacelar e Marina Maia16 | Rafa Pena17 | Francisco Maia, Wellington Junqueira e Henrique Morais18 | Luiza Cosso e Gustavo Babo19 | Gabriela e João Paulo Fonseca20 | Simone Resende, Isabela Mitre, Bruna Nigro, Manuela Stein e Soraia Resende21 | Victoria Misk, Paula Bahia, Bruna Guimarães e Mariana Picinin


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22 | Lucas Brito, Ana Luísa e Carolina Quadros com Bráulio Brandão23 | Márcia Mundim, Saulo Bosi, Daí Dias e Cristina Mundim24 | Jeferson Ribeiro, Beatriz Amorim e Jane Saldanha25 | Luciana Bessa, Bruna Simões, Karina Mundim e Juliana Rodrigues26 | Aniversário Rafa e Tavo27 | Isabela Reis, Lia Frappat e Gabrielly Azevedo28 | Mariana Lasmar, Cristina Batista, Carla Lima, Janice Batista e Suzana Almeida29 | Cardenia e Vanderlei Baioco30 | Tais Carneiro, Bernardo Andrade e Amanda Mundim31 | Marina Maia, Clara Domingos e Sophia Ramos32 | Marco Túlio, Rono Neves, Sérgio Coelho e Vinício Kalid

Exclusive | Junho94


fuEGos fEstivalSurpreender o público com alimentos inusitados preparados na chama: essa foi a missão saborosa da segunda edição do Fuegos

Festival, que ocorreu no dia 12 de maio. A proposta do evento, inovador em BH, foi reunir 23 grandes nomes da gastronomia mineira e nacional, em um só lugar, com muita gente bonita e música boa.

01 | Fuegos Festival02 | Américo Piacenza, Felipe Rameh e André de Melo03 | Ana Laura Machado, Fabrício Amaral e Lívia Machado04 | Alan Fernandes, Inêz Helena, Vanessa e Giovana Laudares com Rafael e Rogério Castelo Branco05 | Daniel Bessa, Luciana Lima, Nicole Medeiros e Rodrigo Schiess06 | Ana Paula Figueiredo, Eduardo Vilela e Karine Figueiredo07 | André Naves, Danielle Martins, Isabela Rodrigues, Lucas Souza e Agnaldo Neto

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08 | Emmanuel Ruz, Daniela Bussolotti, José Rosa e Ivo Faria09 | Antônio Marreta10 | Cristiane Morais, Pedro Carneiro e Maria Luiza11 | Carol e Rodrigo Marinho12 | Djalma Victor e Kadu Fishbacher13 | Andrey Nogueira, André Andrade e Felipe Athaide14 | Flávio Coimbra e Ana Flávia Alonso15 | Silvana Marques e Flávio Zola 16 | Bernardo Rodarte, Paulo Vasconcellos e Rodrigo Filizzola17 | Diego Faria, Rafael Mello Vianna, João Paulo Matos e Thiago Kalid18 | Keilla Castro e Daniela Pacheco19 | Juliana Simões, Bruno, Alemão Campo Grande, Barcellos, Renato Andrade e Thiago Brasil



parcEria dE carnEs noBrEsA rede de supermercados Super Nosso fechou uma parceria inédita com o grupo mineiro agropecuário A.R.G. e passa a oferecer,

agora, a carne Angus em suas lojas. O Grupo A.R.G tem tradição no agronegócio, e toda a carne Angus que será vendida no Super Nosso é proveniente de animais criados na Fazenda Santa Mônica – localizada no município mineiro de São João da Ponte, a 100km de Montes Claros. Além disso, a carne é totalmente rastreada e possui o selo de certificação da Associação Brasileira de Angus. Durante o evento de lançamento, que ocorreu no Ateliê Walls, no bairro Olhos d’Água, em BH, os convidados degustaram e se encantaram com a alta qualidade da carne.

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01a 06 | Lançamento Super Nosso Angus07 | Carne Angus08 | Lançamento Super Nosso Angus

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09 | Aline Hallais, Camilla Granato e Rafaela Cassano10 | Adair José, Maurício Gallo e Geraldo Horta11 | Júlia e Rogério de Melo Franco12 | Bruno Rodrigues, Daniela Murad, Peninha, Wagner Espanha e Cássio Mota13 | Eduardo e Anna Maya14 | Euler Nejm15 | Elói Moreira, Andréa Monteiro, Natalia Dornellas e Alisson Bráz16 | Geraldo Horta, Karina Capanema e Rodolfo Nejm17 | Camila Kalid, Nando Costa, Andrea Monteiro e Natalia Dornellas18 | Nilson Moyses, Cleiton Queiroz e Cassio Mota19 | Cristiana e José Geo



nova proGraMação Band MinasNo dia 8 de maio, a nova programação da Band Minas foi anunciada, em evento na sede da emissora, para vários convidados. O

encontro também contou com a presença ilustre do radialista e jornalista mineiro Milton Neves, apresentador do Show do Esporte. A programação conta com novos programas e temporadas, que deixarão a grade ainda mais atrativa.

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01 | Band Minas02 | Milton Neves03 | Anderson Luri e Daniela Savassi04 | Hugo Almeida e Iara Luiza05 | Heverton Guimarães, Inácia Soares e Nilson Moisés06 | Alexandre Portes, Bruno Bráz, Heverton Guimarães e Éber Batista de Assis

07 | Humberto Filho, Thiago Camargo, Adolpho Resende Netto, Helvécio Flores e Leonardo Guerra08 | Paulo Peixoto, Marcus Gimenez, André Lacerda, Almir Sales e Roberto Gontijo09 | Adolpho Resende, Eliana Paula e Paulo Guedes10 | Alex Martins e Erika Araujo11 | Erika Weber e Camilla Granato

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12 | Cadu Doné, Luciana Viana e Helvécio Flores13 | Filipe Duarte, Patrícia Leris, Hellora Vasconcelos e Clécio Wanis14 | Nilson Moisés, Rodrigo de Carvalho, Cássio Mota e Flávio Júnior15 | Bela Aires, Fernanda Mann e Carol Gilberto16 | Débora Spitzer e Cássio Mota17 | Fernanda Mann, Ike Yagelovic e Inácia Soares18 | Nilson Moisés e Elis Miele19 | Natalia Lellis, Luciana Viana e Willen Lellis20 | Inácia Soares, Luciana Viana, Fantini Godoy e Heverton Guimarães21 | Heverton Guimarães, Rosana Saad e Maurício Jacob22 | Maurício Moraes, Hélio Knaip e Humberto Dalton



anivErsÁrio coM a coMEnda do GaloO aniversário do desembargador Jorge Berg teve dupla comemoração, no dia 4 de maio. Além da celebração de passagem de ano,

o aniversariante recebeu a comenda-título do Galo, com direito à presença da charanga e o mascote Galo Doido. Durante o evento, no salão dourado do Automóvel Clube de Minas Gerais, foi servida a tradicional feijoada do clube. Além de amigos e familiares, estiveram presentes os dirigentes do Atlético.

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01 | Charanga do Galo02 | Galo Doido e Jorge Berg03 | Larissa e Alberto Viotti04 | Ragheb e Silvana Hamade05 | César Romero, Jorge Berg, Alberto Ramos, Marco Ferenzini e Audebert Delage06 | César Romero, Jovino Campos, Jorge Berg, Marco Antônio Teixeira e Paulo Henrique

07 | Gabriel Guimarães, Alexandre Kalil, Gabriel Mendonça,Sergio Sette Câmara, Plínio Signorini e Jorge Berg08 | Salão Dourado do Automóvel Clube MG09 | Paulo Lamac, Álida Costa e Jorge Berg10 | Jader Kalid, Jorge Berg e Hélcio Zolini11 | Dr. Ricardo Oliveira e Rogério de Melo Franco


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12 | Reinaldo Ximenes, Rômulo Ferraz, Jorge Berg, Gabriel Mendonça, Rogério Delegado e Ricardo Drumond13 | Rômulo Ferraz, Ricardo Drumond, José de Carvalho Jorge, Sérgio Sette Câmara e Gabriel Guimarães14 | Humberto Martins, Wagner Espanha, Pedro Magalhães e Paulo Pedrosa 15 | Joab Costa, André Tonello e Luiz Márcio16 | Beatriz e Edson Gouthier17 | Ricardo Drumond da Rocha e José dos Carvalho Jorge18 | Walter Freitas, Marcelo Pedrosa, Luciana Nepomuceno, Sérgio Sette Câmara e João Carlos Amaral19 | Jussara Campos, Jorge Berg, Vanessa Mendonça e Soraia20 | Alberto e Larissa Viotti com Betinho Ramos21 | Marcelo Abi Saber e Maria Elvira



plataforMa alBanos dE cErvEJaA Albanos lançou, no dia 9 de maio, um novo conceito no Brasil: a Plataforma Albanos de Cerveja. Há exatamente 22 anos de sua

fundação, a casa lançou esse novo conceito, que reúne possibilidades inéditas e variadas. Ela é composta por uma fábrica, um bar, choperia, espaço para aulas e uma loja no mesmo local. São várias opções para os amantes de cerveja.

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01 | Albanos02 | Chope Albanos03 | Virgínia Sasdelli, André Barreto e Léa Araújo04 | Deborah Zandonna, Marcelo Paixão e Fabíola Paiva05 | Luíza Nascimento e Mateus Baranowski06 | Moisés Leite e Isabela Lapa07 | Luiza Nascimento, Ana Sandim, Renan Lameu, Rômulo Soares, Isabela Lapa, Lucas Melo, Alberto Scarano e Germana Ruiz08 | Massimo Bataglini, José Francisco Gonçalves, Luiz Otávio Gonçalves e Rodrigo Ferraz09 | Madeline e Bruno Xavier10 | Leca Lopes, Fernanda Bicalho, Henriette Zatar e Poliane Bockzar

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Fim do litigante de má-fé - Revista Exclusive

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