ESEM EM PE-DE-GUERRA

28
Ti RRORISTAS SEQÜESTRAM MINISTRO DA GUATEMALA (G.&ãol.ojV Morre Dioirne Mm in Dlonno Honle, uma ãam célebre* quin- tuplan Dlonnc, foi encontrada, morta, em seu apartamento em Montreal (Canada). Mario mor- rnu dn causa «naturais», Nòzlnha. Germaln Allard, marido de uma Irmfl. do Mario, Anelte, disse quo a. famüia anunciou extra-oflclalmente que a mor- te foi provocada por «uma hemorragia cerebral ou algo desa* natureza». O anúncio oficial aera feito HÒmentc amanhã. | I f*^ ti \ Mm í'"MM SM SMX/Z] lií J ,y/l JL/1UL1 LkJ FUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND % N.° 4.388 » l - CURITIBA, DOMINGO, 1.» DE MARÇO DE 1 970 - \ 28 'AGINAS | * ANO XV Tempo Bom O tempo hoje «*á bom. coi* nebulosidade, da acordo cont a previsão do Kscrftérlo de Meteor rologja fará êste Inicio de semana. A temperatura estará em «levaçfio, enquanto ea ventos ii.ud.im no rumai Norte, com fraca Intensidade. A vLiibltidiv dc ücrú Iioa neslo periodo. Aa temperaturas ex- iremM registradas ontem .nu Capital paranaense foram tM seguin tea: Máxima- 28,0 graus) cen ti- XrndoM c mínima, 15 8 grau» centígrado». ESEM UM SUSPEITO, UMA AMEAÇA W' y ' EM PE-DE-GUERRA •^•^^^ipii*^^ jt&SlulwifmmMMmiJmWanal,'¦-•¦ "¦" -'Ai- ¦>-'Z''-:í^^BtJBaSÍnky im'" a-¦¦ '&-íi*. fe3auXoUH£u3^#> '¦'•' Zm:': ¦-'ZmSMí. fa^S^^^a^BBBBaWí^mmmk¦*-tirf£l333amamW&v&W. «Sf "%¦¦¦¦¦ ¦' : iu æm^r^w!MWEv^^'^iTíV^Éy^lfftfTiiHw ¦¦--.'-',"''¦'- ."" - " z>.--. Wa:.BJBB '¦-'¦¦ mm^RBmffilf V;^^^8mW ' '- :y'-'f8aaWaBBBammB&r'Jffi mWt BmBB : BmimmmlSEÊk' '''¦' nBSafflm'" ' ¦¦mBmaBLaa^Lam^mamWr'-2m ^Í*^XSi^b3mH^B Sara?™KcÍV^'-"-'-':';--'"'í:-'' * í^^^S-J^ISWSf-y*Ça2í'¦¦«,-"'íSfej ¦¦Fl^i^aBB^uWlfBK^^i^i^i^ili^HEHr.^Ví'^*'.- í; .j.';f íwJ!IBIll"TffKlHp- •»";¦:#:¦¦ 'y'mfffi. MjjKgSjcjff -•¦•• •,- "-?t^^-^5fBBBa^PW^sWb"*' ^k?k!^HK'^^^BHIhRv ' BBMSP-' 'yr^/y--, v-^H^HH*?^^ :-*»(*'' '• yl fflBffi* - yHWy''**-' *''i?* PRESO APÓS SEQÜESTRO íit. ;^v.w.-..;.V.<-.iv'.':>;V:.+'--;'^ ,43»í;*i;íJ.Jfce_.;í;:à3Í!t.™£."i.'í ",,- .v.vvlvitóiíJU.. »t .-¦ ~ ^ v^s>'í$**B&**flia*ítf"*r**Mn Esto suspeito foi detido pelos policiais no Abranches e os policiais tiveram de garantir sua vida armados de fuzis, porretes e facas, pois'os motoristas estão revoltados. Este detido, no final, foi inocentado das acusações. A Policia prendeu Herdeberaldo, Irmão do assassino, no posto 007, na Av. 7, onda fora trancafiado pelos motoristas. Césio A BANDEIRA DA REVOLTA 0 ARfiÜMENTO FôRÇ r m O Atle-tiba começa âs 16 aoras no Joaquim Américo, apitado pelo juiz Eraldo Pai- merini, continuando uma ri- validade que começou na dé- cada de vinte-e que ainda movimenta tôda a Capital. Será recorde cie renda neste campeonato e quem quiser lugar deve ir cedo à Baixa- da O esquema de tráfego, especiaL hoje, está na l.a do 2.o; a antevisão do jogo, na 9.a página do 2.o caderno. Em solenidade realizada ontem à tarde na Assembléia Legislativa foi promulgada a nova, Constituição do Para- ná, adaptada à Carta Fede- ral. Constando de 162 artigos tem como principais inova- ções o fim do expediente aos sábados para o funcionalis- mo. pria um Tribunal da Al- cada e efetiva professores e funcionários interinos. («Po- linotas» página 3). En ® ¦ v, 'v. ...... vSi'-'- ¦•'¦¦' ¦',/- .-'»iV.:í-' i /:..'yyyyyy:¦¦.¦Jj •Sf** * * , / - y'|8P-p3a|lfejMSi; ;¦'¦"¦ v,-\:fcl':-y <''¦¦¦ '..'.'¦'•¦ª¦?¦*...--yy} * ¦ '..','y.y ¦'¦•;.'. ''-."Z'-.. yHHvV i^^ÍTi^ai^ffi^--'yyy^y '¦'' '\*&ÈÊmt&yy *****, M- ...... ¦:„.-. ,. .¦.,¦•.-¦..-. :¦-.¦'/'"'y* -;iyy< <;¦¦¦'¦'¦¦"¦ . "a- ^'íi*. i:::< •.-¦'; '-'.a'-i.>sr'y •.<-•¦« ¦ :-.-:- ¦'."¦; ¦' -. \•'l>M*^^%SBal>-'i ^'/'Vi' ':'¦¦•> ¦ •:"-,.--L<-.'-¦.¦ i'"-.'.---' ¦ .. . æ.' ¦ " W^5* * * '. *> *% Os motoristas obrigaram o delegado Caxa mbu a parar êste carro nas proximidades do Passeio Público. Dentro era transpo rtado um suspeito que queriam linchar. MANHà TUMULTUADA aj*J«-'x~:Y^yZ.'^*±r^^&y^íÇr&Y^/yr*^^'*' * ¦:¦-.¦--- -a »--¦yr. --:'^ammmmWi£iS&ÂMAiâ$Mfttx&K':«.-. ¦¦"'-¦"'.'¦¦¦:¦¦'->¦' /¦¦ ,t»- Deiembro O ministro da Justiça, professor Alfredo Buzaid, confirmou em São Paulo Jue as eleições para renova- ção do Congresso Nacional e das Assembléias Legislati- vas serão mesmo adiadas, para dezembro faltando apenas a fixação da da- *a para a realização ' do' Pleito. A matéria está em es- tudos em seu Ministério de-, vendo iniciar ainda, enten- dimentos com as lideranças políticas sòfere o assunto. ÍPég. 3}, m S&¥ÉSStVí :,C% Nonhum táxi funcionou ontem. O luto na bandeira des» fraldada mostra a rebelião da classe que pede justiça. CORTEJO INÉDITO nas primeiras horas da manhã os motoristas se concentraram defronte à Delega- cia-de Furtos de Automóveis, exigindo providências das autoridades policiais. '-¦ -"v-.:.--*-" Í?L- 7.?.'¦ \>ÍF^ : - - -"j^Ü".^^;"Jtj^1 -a y ''¦ ,i -'V*-' .yy^^5Sk^''¦-JHBfS^HCQHVft^^âlfv- - ' ''' ¦' '"-'-'': ¦¦'¦¦'¦-•---¦¦ 'SfivgsS^^^Mi iViais 49 t*vínimâ°it*iã* PM^s^ararri do eortêio fúnebre do motorista Wajjei; Boddy, ijum tPlfllSSlinâQtgnjUl^ Viste iníM Os motoristas profissionais de Curitiba estão em pe-de;£uerra. À população ficou iiu teira meu tu sem táxis, pois os motoristas recusavam-se a trabalhar, afirmando que sò- mente voltariam aos pontos após terem encon* trado os assassinos üo seu colega. Bandeiras de luto tremulavam em todos os pontos de tá' xis de Curitiba, durante o dia de ontem. «Que- remos Justiça» -—,era a frase mais comum en* contrada nos carros de aluguel que trafega- vam pela cidade, indiferentes com o so* frimento dos que necessitavam de táxis. E por ironia, o pivô de tôda a movimentação, o mo- torista Walter Boddy foi assassinado por dois filhos de outro motorista profissional. Um ti* ro na nuca pôs fim à vida de Walter, tendo seus assassinos colocado o cadáver sôbre os trilhos da estrada de ferro, a fim de que fôs- se esmagado pelo trem. As investigações po* liciais rapidamente apontaram os nomes dos autores do crime, mas a decisão dos motoris- tas em fazer justiça com as próprias mãos veio tumultuar e impedir que as diligências che- gassem a bom termo. Os motoristas consegui- ram se antecipar à Polícia e chegaram antes à casa do menor Herdeberaldo José Zeferino, se- qüestrandoo e mantendo-o prisioneiro. Porém aos primeiros minutos de hoje a Polícia con- seguia capturar o menor que os motoristas mantinham escondido no posto 007 na Av. 1 de Setembro, pondo fim ao drama. (I0.a do 2.°). Passarinho Quer Atualização das Universidades Ao dar a aula inaugural, ontem, na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, o minis» tro Jarbas Passarinho disse que vergonhoso o índice de analfabetos no Brasil", ao mesmo tempo que anun- ciou a criação do Departamento de Ensino Fundamen- tal, com a integração dos cursos primário e ginasiai. Desmentiu que esteja em cogitações a redução drás* tica das Faculdades de Direito, mas defendeu a refor- mulação das Universidades no sentido de torná-las mais produtivas e atualizadas. Concluiu dizendo que os ór- gãos estudantis são peças básicas na dinâmica das Uni- versidades. (Página 5). Ladrões Assaltam Carro do Banco e vam 180 mil: SP Espetacular assalto ocorreu ontem na Capital paulista quando quatro ladrões roubaram da "perua" pertencente ao Banco Nacional de Minas Gerais a quan- tia de NCrÇ 179.328.6& em dinheiro e cheques. Era pouco mais de meio-dia quando os funcionários do ban- co terminaram a contagem do numerário pertencente à Cia. de Cigarros Souza Cruz, ensacando-o em malotes especiais. Naquele instante surgiram os ladrões arma- dos de revólveres e cárabinas que. depois de lutarem com os bancários e dispararem as armas, levaram a vultosa quantia, fugindo em seguida, num "Simca"' Es- planada. l ,' ";-'- Mfrfc *• •» mmWml\ -Z.-Ba^^**»^^^B^'¦' i 1 ""- n f -t-jsi^a ....- mmm.. - •*mMrrsmmmxsasãmmdmm3 HOJE yy-y v íx "¦vé ' .¦¦»• i i ;ll ' ' v ti'i: Artigo 99 Resenha Catarinense Sempre aos Domingos Erqntex Copa 70 As Aventuras de Beto Rockefeller Resenha Esportiva 08h00m i2hl5m 12h30m 18h00m 21h30m 23h30m OBS.: O Sorteio Erontex é às 17h45m. A primeira aventura de Beto Rockefeller está sensacional Não percam. Hoje a estréia. '",",'l"mammammmmmmaammammmmm,iu.11 iiiniiwiiiiiniiiiiaui . -.. im '. ¦

Transcript of ESEM EM PE-DE-GUERRA

Ti RRORISTAS SEQÜESTRAM MINISTRO DA GUATEMALA(G.&ãol.ojV

Morre DioirneMm in Dlonno Honle, uma ãam célebre* quin-

tuplan Dlonnc, foi encontrada, morta, em seuapartamento em Montreal (Canada). Mario mor-rnu dn causa «naturais», Nòzlnha. Germaln Allard,marido de uma Irmfl. do Mario, Anelte, disse quoa. famüia anunciou extra-oflclalmente que a mor-te foi provocada por «uma hemorragia cerebral oualgo desa* natureza». O anúncio oficial aera feitoHÒmentc amanhã.

| I f*^ ti \ Mmí'" MM SM SM X/Z] li í J y/lJL/1UL1 LkJFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND

% N.° 4.388 » l - CURITIBA, DOMINGO, 1.» DE MARÇO DE 1 970 - \ 28 'AGINAS | * ANO XV

Tempo BomO tempo hoje «*á bom. coi* nebulosidade,

da acordo cont a previsão do Kscrftérlo de Meteorrologja fará êste Inicio de semana. A temperaturaestará em «levaçfio, enquanto ea ventos ii.ud.im norumai Norte, com fraca Intensidade. A vLiibltidivdc ücrú Iioa neslo periodo. Aa temperaturas ex-iremM registradas ontem .nu Capital paranaenseforam tM seguin tea: Máxima- 28,0 graus) cen ti-XrndoM c mínima, 15 8 grau» centígrado».

ESEMUM SUSPEITO, UMA AMEAÇA

W'y '

EM PE-DE-GUERRA•^•^^^ipii*^^

jt&SlulwifmmMMmiJmWanal, '¦-•¦ "¦" -'Ai- ¦>-'Z''-:í^^BtJBaSÍnky im'" a- ¦¦ '& -íi*.

fe3auXoUH£u3^#> '¦'•' Zm:': ¦-' ZmSMí.

fa^S^^^a^BBBBaWí^mmmk ¦*-tirf£l333amamW&v&W. «Sf "%¦¦¦¦ ¦ ¦' : iu m^r^w!MWEv^^' ^iTíV^Éy^lfftfTiiHw

*¦ ¦¦--.'-',"''¦'- ."" - " z>.--.

• Wa:.BJBB '¦-'¦¦ mm^RBmffilf V;^^^8mW ' '- :y'-'f8aaWaBBBammB&r'Jffi

mWt BmBB : BmimmmlSEÊk' '''¦'

nBSafflm'" ' '¦ ¦¦mBmaBLaa^Lam^mamWr'-2m ^Í*^XSi^b3mH^B

Sara?™KcÍV^'-"-'-':';--'"'í:-'' * í^^^S-J^ISWSf-y *Ça2í'¦¦«,-"'íSfej ¦¦Fl^i^aBB^uWlfBK^^i^i^i^ili^HEHr.^Ví'^*'.- í; .j.';f íwJ!IBIll"TffKlHp - •»";¦ :#:¦¦ 'y'mfffi.MjjKgSjcjff -•¦•• •,- "-?t^^-^5fBBBa^PW^sWb"* ' ^k?k!^HK'^^^BHIhRv ' BBMSP-' 'yr^/y--, v-^H^HH*?^^ :-*»(*'' '• yl fflBffi* - yHWy ''**-' *''i?*

PRESO APÓS SEQÜESTRO

íit. ;^v.w.-..;.V.<-.iv'.':>;V:.+'--;'^ ,43»í;*i;íJ.Jfce_.;í;:à3Í!t.™£."i.'í ",,- .v.vvlvitóiíJU..

»t .-¦ ~ ^ v^s>'í$**B&**flia*ítf"*r**Mn

Esto suspeito foi detido pelos policiais no Abranches e os policiais tiveram de garantir sua vida armados de fuzis,porretes e facas, pois'os motoristas estão revoltados. Este detido, no final, foi inocentado das acusações.

A Policia prendeu Herdeberaldo, Irmão do assassino, noposto 007, na Av. 7, onda fora trancafiado pelos motoristas.

Vá Césio A BANDEIRA DA REVOLTA 0 ARfiÜMENTO DÁ FôRÇÂ

r m

O Atle-tiba começa âs 16aoras no Joaquim Américo,apitado pelo juiz Eraldo Pai-merini, continuando uma ri-validade que começou na dé-cada de vinte-e que aindamovimenta tôda a Capital.Será recorde cie renda nestecampeonato e quem quiserlugar deve ir cedo à Baixa-da O esquema de tráfego,especiaL hoje, está na l.a do2.o; a antevisão do jogo, na9.a página do 2.o caderno.

Em solenidade realizadaontem à tarde na AssembléiaLegislativa foi promulgada anova, Constituição do Para-ná, adaptada à Carta Fede-ral. Constando de 162 artigostem como principais inova-ções o fim do expediente aossábados para o funcionalis-mo. pria um Tribunal da Al-cada e efetiva professores efuncionários interinos. («Po-linotas» — página 3).

En ®

¦ v, 'v . ...... vSi'-'- ¦•' ¦¦' ¦',/- .-'»iV.:í-'i /:..'yyyyyy:¦¦.¦ Jj •Sf** * * , / -

y'|8P-p3a|lfejMSi; ;¦'¦"¦ v,-\ :fcl':- y <''¦¦¦

'..'.'¦'•¦ ¦?¦*...--yy} * ¦ '..',' "¦

y.y ¦'¦•;.'. ''-."Z'-.. yHHvV i^^ÍTi^ai^ffi^- -'yyy^y

'¦'' '\*&ÈÊmt&yy

***** , - ...... ¦:„.-. ,. .¦.,¦•.-¦..-. :¦-. ¦'/'"'y* -;iyy< <;¦¦¦'¦'¦¦"¦

. "a- ^'íi* .

i: ::< •.-¦'; '-'.a'-i.>sr'y

•.<-•¦« ¦ :-.-:- ¦'."¦; ¦' -.•'l>M*^^%SBal>-'i ^'/'Vi' ':'¦¦•> ¦ •:"-,.--L<-.'-¦.¦

i'"-.'.---' ¦

.. . .' ¦ "

W^5 * * * '. *> *%

Os motoristas obrigaram o delegado Caxa mbu a parar êste carro nas proximidadesdo Passeio Público. Dentro era transpo rtado um suspeito que queriam linchar.

MANHÃ TUMULTUADA

aj*J«-'x~: Y^yZ.'^*±r^^&y^íÇr&Y^/yr*^^'*' * ¦:¦-.¦--- -a »--¦ yr. --:'^ammmmWi£iS&ÂMAiâ$Mfttx&K':«.-. ¦¦"'-¦"'.'¦¦¦:¦¦'->¦' ¦¦ ,t»-

DeiembroO ministro da Justiça,

professor Alfredo Buzaid,confirmou em São PauloJue as eleições para renova-ção do Congresso Nacionale das Assembléias Legislati-vas serão mesmo adiadas,para dezembro faltandoapenas a fixação da da-*a para a realização ' do'Pleito. A matéria está em es-tudos em seu Ministério de-,vendo iniciar ainda, enten-dimentos com as liderançaspolíticas sòfere o assunto.ÍPég. 3}, m

S&¥ÉSStVí

:,C%

Nonhum táxi funcionou ontem. O luto na bandeira des»fraldada mostra a rebelião da classe que pede justiça.

CORTEJO INÉDITO

Já nas primeiras horas da manhã os motoristas se concentraram defronte à Delega-cia-de Furtos de Automóveis, exigindo providências das autoridades policiais.

'-¦ -"v- .:.--*-" Í?L- 7.?.'¦ \>ÍF^ : - - -"j^Ü".^^;"Jtj^1 -a y '' ¦ ,i -'V*- ' .yy -¦ ^^5Sk^''¦- JHBfS^HCQHVft^^âlfv- - ' ''' ¦' '"-'-'': ¦¦'¦¦'¦-•---¦¦ 'SfivgsS^^^M i

iViais 49 t*vínimâ°it*iã* PM^s^ararri do eortêio fúnebre do motorista Wajjei; Boddy, ijum tPlfllSSlinâQtgnjUl^ Viste iníM

Os motoristas profissionais de Curitibaestão em pe-de;£uerra. À população ficou iiuteira meu tu sem táxis, pois os motoristasrecusavam-se a trabalhar, afirmando que sò-mente voltariam aos pontos após terem encon*trado os assassinos üo seu colega. Bandeirasde luto tremulavam em todos os pontos de tá'xis de Curitiba, durante o dia de ontem. «Que-remos Justiça» -—,era a frase mais comum en*contrada nos carros de aluguel que trafega-vam pela cidade, indiferentes com o so*frimento dos que necessitavam de táxis. E porironia, o pivô de tôda a movimentação, o mo-torista Walter Boddy foi assassinado por doisfilhos de outro motorista profissional. Um ti*ro na nuca pôs fim à vida de Walter, tendoseus assassinos colocado o cadáver sôbre ostrilhos da estrada de ferro, a fim de que fôs-se esmagado pelo trem. As investigações po*liciais rapidamente apontaram os nomes dosautores do crime, mas a decisão dos motoris-tas em fazer justiça com as próprias mãos veiotumultuar e impedir que as diligências che-gassem a bom termo. Os motoristas consegui-ram se antecipar à Polícia e chegaram antes àcasa do menor Herdeberaldo José Zeferino, se-qüestrandoo e mantendo-o prisioneiro. Porémaos primeiros minutos de hoje a Polícia con-seguia capturar o menor que os motoristasmantinham escondido no posto 007 na Av. 1de Setembro, pondo fim ao drama. (I0.a do 2.°).

Passarinho QuerAtualização dasUniversidades

Ao dar a aula inaugural, ontem, na UniversidadeFederal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, o minis»tro Jarbas Passarinho disse que "é vergonhoso o índicede analfabetos no Brasil", ao mesmo tempo que anun-ciou a criação do Departamento de Ensino Fundamen-tal, com a integração dos cursos primário e ginasiai.Desmentiu que esteja em cogitações a redução drás*tica das Faculdades de Direito, mas defendeu a refor-mulação das Universidades no sentido de torná-las maisprodutivas e atualizadas. Concluiu dizendo que os ór-gãos estudantis são peças básicas na dinâmica das Uni-versidades. (Página 5).

Ladrões AssaltamCarro do Banco e

vam 180 mil: SPEspetacular assalto ocorreu ontem na Capital

paulista quando quatro ladrões roubaram da "perua"pertencente ao Banco Nacional de Minas Gerais a quan-tia de NCrÇ 179.328.6& em dinheiro e cheques. Erapouco mais de meio-dia quando os funcionários do ban-co terminaram a contagem do numerário pertencenteà Cia. de Cigarros Souza Cruz, ensacando-o em malotesespeciais. Naquele instante surgiram os ladrões arma-dos de revólveres e cárabinas que. depois de lutaremcom os bancários e dispararem as armas, levaram avultosa quantia, fugindo em seguida, num "Simca"' Es-planada.

l ,' "; -'-

Mfrfc *• •» mmWm l\

-Z.-Ba^^ **» ^^^B^ '¦' i

1 "" - -¦ n f -t-jsi^a .... - mmm.. - •*mMrrsmmmxsasãmmdmm3

HOJEyy-y v íx"¦vé

' .¦¦»• i i ;ll' ' v • ti'i:

Artigo 99Resenha CatarinenseSempre aos DomingosErqntex Copa 70As Aventuras de Beto RockefellerResenha Esportiva

08h00mi2hl5m12h30m18h00m21h30m23h30m

OBS.:

O Sorteio Erontex é às 17h45m. A primeiraaventura de Beto Rockefeller está sensacionalNão percam. Hoje a estréia.

'",",' l"mammammmmmmaammammmmm, iu .11 iiiniiwiiiiiniiiiia ui

. -.. im '. ¦

. .

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 1 mm DIÁRIO DO PARAMA - Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970

NOSSA OPINIÃO

AI-5Permanece

Em sua entrevista coletiva à im-prensa, concedida G.tt feira, cin Bra-

sitia, e amplamente divulgada portodo o território nacional, o presiden-te Garrastazu Mediei afirmou queconsidera ainda cedo para a revoga-ção do Ato Institucional n.o 5. Mas osque se situam dentro dos quadros doregime, accltando-lhe os postuladosfundamentais nüo encontram qual-

quer obstáculo à sua livre atividadenoa poderes que o referido Ato con-fere ao Chefe da Nação, já quc essespoderes se destinam precisamente amanter e aperfeiçoar a democracia noBrasil, acentuou o presidente.Ilustrou o supremo mandatário sua

afirmativa com o lembrete de que emnovembro do ano passado foram rea-lixadas eleições municipais em gran-de número de Estados, com o assegu-ramento dc todas as garantias, e quedelas resultaram em muitos casos vi-torias da oposição, mtcgralmcnte re-conhecidas, com a posse dos eleitos.De lato, insistiu, os poderes outorga-dos pelo Ato ao Presidente, não per-turbam e nem perturbarão o climademocrático existente no Pais, comobem o demonstra o pleno funciona-mento das instituições consagradaspelo regime constitucional em vigor.

E assim c e tem de ser, efetiva-mente, porque o referido édito cons-titui apenas uma arma de defesa doregime revolucionário contra os quetentarem subverter a vida nacional ccriar um clima propício ao retorno daNação à situação anterior a 31 demarço de 1964. Essa arma será usadasempre quc necessário, disso ninguémduvme. Nunca, porém, para deter oufazer retroagir o processo democráti-co nacional como necessariamente oconcebe e comanda o vigente regime,que se instalou precisamente paracorrigir velhos vicios c deformaçõesqUe, sob o nome dc democracia, dc fato conceituavam um estado de acele-rada caminhada para a subversão e acorrupção totais. O presidente, cmsua entrevista, frisou que sua espe-rança de legar, ao fim dc seu govèr-no, a seu sucessor, um Brasil em pie-no regime democrático, não dependiaexclusivamente da ação presidencial.Trata-se de uma tarefa global, naqual deve estar empenhada a to-talidade da Nação. E não há dúvidaque para seu alcence será fmida-

damentalmentc preciosa a coopera-ção dos dois partidos politicos para oaperfeiçamento da vida democráticanacional, a começar por sua vida in-terna.

A Sabedoria dos Antigos PLINIO SALGADO

GuairaAbandonada

Guaira não passa de um cartão pos-tal, para a grande maioria dos paranaenses, que a desconhece. Chegar atelá é um drama, uma aventura perigosa,cujo preço poucos se arriscam a pagar.NãO é para menos. Não existe umarodovia digna dêste nome, em condi-ções de levar o turista ou o simplescurioso, até Guaira, sem que a viagemnão implique em risco.

Abandonada, desprotegida, sem ainfra-estrutura adequada para promo-ver-se através das dadivosas maravilhasque preenchem seu município, a cida-de de Guaira vai vivendo na doce ex-pectativa de um futuro incerto. Isoladado mundo, ela é uma prova evidentedo descompromisso com que se leva —ou se diz levar — adiante a políticade turismo no Brasil. O telefone sòfunciona para ligações urbanas. Aviõeshá cinco anos deixaram de incluirGuaira em suas rotas. Comercialmentenão interessa, porque o aeroporto, emcondições precaríssimas, não asseguraum pouso normal e é uma ameaça emqualquer decolagem. Os poucos hotéisnão se prepararam para enfrentar, ecom razão, a incerteza do turismo. Osrestaurantes seguem pelas mesmas pi-sadas, sem incentivo para qualquer n-vestimento maior além daquele do diaa dia.

Sozinha, Guaira vai vivendo. Espe-rando sempre, chamando autoridadespata constatarem as realidades de Se-te Quedas, que comovem a todos, nãoo suficiente para infundir nos órgãosde turismo a adequada noção de res-ponsabilidade para com a históricaCiudad Real.

Um museu de história natural, comacervo laboriosamente recolhido porjaponeses que se radicaram em Güaíra,é uma das poucas iniciativas culturaisconstâveiâ nessa cidade que, descohhe-cida do brasileiro, é quase sempre con-fundida com a "prima rica", Foz doIguaçu. Mas Guaira existe, tem imen-so potencial a ser explorado. Apenas,pede ajuda» em forma de estrada, co-municações e tratamento à altura, desua dimensão.

SAO PAULO — HA tt*iea de quaiv.nta anos umIlustro varfto minoro — Artur Rezende — publl-cou um livro do muls do novecentos páginas, .sobo titulo de «Frases o eui-iosldodcs Latinos». Depol.sde três edições litnçou-se em IOI*** utntt posliimo,acrescida de uma índice por lc)61as.

É verdadeiramente espantoso considerar a pa-ciência com quc o autor se dedicou ao trabalho docolher, nos tentos latinos, os mAximas, provérbios,aforismos, onaiiramas, oplgriunos e trecos poéticosquo enriqueceram seil Interessantíssimo dicionário.

O que mnls admira é que Artur Rczendo nãoíoi um homem a dispor dos óclcs fecundos dos quese dedicavam exclilsiVnliiente a labores literários.AeVe uma vida de atividades políticos e preocupo-çõos por assuntos econômicos. Fêz parle do primei-ro congresso do Partido Republicano Mineiro, reu-nldo em Ouro Preto em 1B8B, sob a presidência doJoão Pinheiro e contando entre seus pnres CesnrloAlvim, Bllvlano Brandão Augusto de Lima, Alexan-tire Stockler, Pandiá Calúgoras, Sabino Barroso.Exerceu o cargo de vereador em Catagllases e do-sempeuhou serviços notáveis como diretor dns Coope-ratlvas de Café Mineiras e gerente do Banco Pelo-tense.

O livro o que me refiro náo 6 desses que, umavoz lidos, vai arquivar-se nas estantes. E obra paratodas as ocasiões, quando nosso espirito reclamao convívio daqueles que, cm séculos remotos, dei-xaram nos pensomtwitos luminosos a sua experiên-cia e as suas sábias conclusões. Ao folhearmos sunspáginas, desfilam e falam Séneca, Tito Livio, Ho-ruclo Plinio Tácito, Cícero, Ovidlo, Cezar, Fedro.Juvenal, Virgílio, Plauto, Ulplano, Terênclo, os íi-lósoíos gregos, os escritores sagrados o profanos.

Verificamos , ao escutar o que dizem, quo nadnmudou na face d» terra. Os homens sâo os mesmos,com suas virtudes, sua nobreza, sua dignidade etambém com seus defeitos seus vícios é seus crimes.O que sa pensou há dois mil anos é idêntico aoque se pode pensar agora na convivência com osnossos semelhantes no transcurso dos episódios so-ciais ou políticos. Ató nas assuntos da vida ootl-diana, as máximas e provérbios dos antigos são osmesmos que ainda usamos, muitas vezes sem saberde onde nos vieram.

Seria impossívi', no pequeno espaço tle um ar-tigo de Imprensa, extrair dos 7.2Ü7 verbetes da obrade Artur Rezende as frases e curiosidades latinaspor êle colecionndas inúmeras das quais se aplicamá nossa atualidade.

Citarei apenas as que escolhi na letra oa». AHestão: j

«Ab uno disc» omnes* — pelu que um diz, co-nhecei-.se a lodtw.

«A cano nou magno anepe tenotur oper» —Cuidado com os inlmlf-os pequenos quo julgdis ••desprezíveis.

«Acerrlmo proximorum odloc: — O ódio dospresentes o amigos mais prOxlmos é o mais terrível.

«Ati duo festlna neutrtini bemi peregorlS* -Quem qiier lazer duna i-oIhoh ao mesmo tempo náofaz lienbtlhlH.

«Adilatio est fallaci laudo seductlo» — A II-sonja é engano com falso louvor.

«ACVo ravlsslmu nostro slnipllollur» íovltllol— A simplicidade & coisa rarisslmn cm hosmotompo.

Aifiiitvn mtiiutn ülves avartts l-ubet» —Avniento rico nfto tem parentes nem amigos.

«Aífllcto non est darv.ln uffjlçtlo» — Nâoaílljas a quem já está aflilo.

Alieno nobls nostra plus alllis placont» —A.i eolsnva alheias nos aRratlnin mulst e ou nossasaos outros.

Aliena vltla In oculls hubomus a tergo nostrasunt» (Séhecn) — Os vícios dos outros temos sobos olhos os nossos atrás das costas.

«Alienam metes messem» — Meter-se em soa-ra alheia.

cAlloHO feroz praesldlo> — Valente quandotem as costas quentes.

«Alicnum fimdum arara Inctlltnni famlllaredesarere» — Trabalhar para os outros abandonandoa família .

«Altera para revocat quidquld pais altero fa-clt» — Desmanchar com os pés o que se fêz eomas mãos; ofender ou humilhai' o beneficiado.

«Alterlus feslum solum invitutus udiblfi» —Nfto vás a festas sem ser convidado.

. Ameiilio Imo amores intogratlo est» —Briga do namorados amores renovados.

«Amlctltla tlbl Jungo paresi (Ovidlo) — Es-colha amigos entre os teus Iguais.

«Amor amoro conípensatur» — Amor comumor so paga.

«Amor et molle et fclle est feoundlsslmua» —O amor é fecundo em mel e fel (Planto).

«Amor ttlsslsque non celantui- (Ovidlo) — Oamor 6 como a tosse, Impossível de esconder.

«Angullan cauda tones» — Peguste a engulapela cauda (cuidado com o homem desleal).

«Animum debes mutares, non coelumj. — De-vos mudar do pensar e não de lugar (parn outraridado ou pais).

«Animua affectus minimis offeiulitur» — Ocoração magoado se ofendo com as menores coi-soa (trata eom delicadeza os que jú sofrem).

ENSAIOS - BENTO MUNHOZDA ROCHA NETTO Bli

Dedicando três artigos compostos "curran-te maquina" (o latinorlo vai a meu critério...)a ENSAIOS de Bento Munhoz da Rocha Nettonão visei me enfatizar nem mesmo ao próprioautor quo dispensa isso. Mas almejei, e insistono alcance dessa meta chamar a atenção dopúblico em geral, notadamente da juventude,para o escritor em íoco e, nestes dias, para sua

..«elite e oportunisslma obra.Sob qualquer dos aspectos por que encarei

s produções, os bosquejos biográficos, as novasexperiências nos Campos Gerais e agora "Metodos atuais de defesa da Democracia" procureisalientar os efeitos educativos desses notáveistrabalhos.

Este último, para mim representa o maisdelicado dadas as condições do mundo contur-bado em que vivemos.

Praticamente, salvo poucas exceções — poderia Indicar a Suécia, a Suíça, e uma ou outrarincão se proclamada democracia — onde estafunciona mais ou menos bem. Porém, grandespotências onde vigem essas instituições em quevirtualmente e poder emana do povo direta oulhdiretamente, afrontam dia a dia crise qual aqual mais grave e ameaçadora. Isso quer sechame a potência dos Estados Unidos, querFrança, quer Inglaterra, quer Itália.

Aliás há na história dos povos a contantoda inquietação com o assunto institucional.

A Grécia a que se abrlbui a invenção doregime quando nas mãos do maior estadistada antigüidade, o luminoso Pérlcles, padeceumuito. Éle foi genial e como administrador,como artista elevou sua pátria ao apogeu dagloria escola do mundo como disse no comove-dor discurso pelos tombados na guerra. Organl-zou a democracia. E por sua paixão deste slste-ma foi arrastado até o banco dos réus. Romaviu dois de seus filhos Ilustres: Calo e Tlbérioserem trucidados. E quanto não sofreu Catáo,o moço, e Brutus, o regicida por seus ideais de-mocráticos. Nos tempos modernos, os Voltaireos Rousseau, os D'Alembert, e todos os prógo-nos e epígonos da Grande Revolução se guilho-tlnaram.

Nos países cisatlânticos, a tragédia di-lo ahistoria, como e confirma a contemporanelda-de, ela continua.

Mas existiu neste continente uma figura tipipica do sacrifício exigido pela democracia dcseus devotos: Simon Bolivar, o maior paladinoda independência e da democracia na América.

Atirou-se à campanha ultramilionario-filhoque era dum clã poderosíssimo e opulento, li-bertou 5 povos, pelejou em mil batalhas, sofreumais derrotas que vitorias, realizou façanhastão imensas como a travessia dos Andes atéBoiaca, logrou a libertação de Venezuela, Colombia, Peru, Equador e Bolivia ficou reduzido àmiséria a ponto de pela morte, haver ühi t\'ócedido um xiripá para lhe cobrir o corpo parainumação! Pois essa personalidade destemida etenaz, viveu, organizadas as nações, um angus-tiante drama de consciência. Seu desígnio ir-reversível era assegurar constituição e repúbll-ca aos povos libertos do jogo espanhol. Com suavisão de estadista, com larga vivência na Edu-ropa, testemunha das convulsões insthu. .dtiúlde guerreiras, possuiá o sentido exato do idealpelo qual propügnava nas suas campanhasamerlacnas. Via a realidade de povos analfa-betos e sua compreensividade afrontava umaluta entre governos de força e governos llbe-

rais. E por isso suportou traições, misérias, horrores.

Bento Munhoz da Rocha Netto, estadista,sociólogo, filosofo, com carreira desde deputado,governador e ministro, podendo ter sido até candidato a Presidente da Republica — conhecemelhor as questões no espaço e no tempo pormim apenas afloradas. E sabe dos tormentospor que passa a pobre humanidade devido pre-cisamente a problemas, os mesmos que tortu-raram os próeeres universais a que me referi.

E seguiu e segue tudo quanto nestes 4 anoscomo num "écran" de titans passa ou passoulugubremente como numa projeção espanto-sa, quase eeinpre cruenta. Cruenta sim, pois os"monstros" salvadores de 6eus povos galgamo poder defendendo seus ideais. Mas1 para im-por-lhcs as execuções fuzilam, enforcam e cau-sam as atrocidades indiziveis dos fornos de cre-mação e morticínios a gás e mais HorrescusReféns! — e que o maior criminoso da histo-ria — Mister Truman fez quando ordenou obombardeio atômico de Hlroshima e Nagaza-kl! Êle, um dos chefes das sedizentes deíenso-ras da liberdade e da democracia, tem peranteDeus e a crônica da humanidade maior respon-sabilldade que os Hitler, os Mussolini e agoraos das cúpulas da Rússia, da China, de Cuba.

Obras foram divulgadas com a narra-Uva estarrecedora do maior crime já cometidocontra a humanidade a razia atômica contraas duas urbes Japonesas. E ainda agora pas-sam em telas reservadas filmes sóbre o estadoa que ficaram reduzidas as populações de Hlro-shlma e Nagazakl.

Perto desse bombardeio destruidor e exter-mlnador de vidas civis, os castigos de Sodoma

e Gomorrn perderam sua importância.A aplicação atômica sôbre os dois núcleos

nlpônlcos significou um choque de retorno qufcomprometeu para todo o sempre a orgulhosacivilização ocidental.

E nesst. civilização ocidental de além eaquém Oceano Atlântico a liberdade é umamentira posto ela não reinar sob nenhuma desuas formas! Bento a vê suprimida apenas nosdenominados países socialistas.

Escreveu este periodo programatico: "Eudisse aos meus alunos da Universidade do Pa-raná que, se fosse possível aliar socialismo e li-berdade, eu seria socialista". (ENSAIOS, pág.

Ora dopois de 50 anos, nenhuma nação co-munista estabilizou seu regime, logrando fortaleclmento capaz de levar todas a abrir suasfronteiras ao trânsito livre. Nem mesmo idéiascirculam neles. E aliás, é de se indagar e nos se-dizentes reina o império da livre manifestaçãodo pensamento? Há ou não possibilidade de in-dividuos pregarem, não digo uma pragmáticade princípios extremistas? Pode-se fazer pro-paganda da paz na Inglaterra ou nos Estados

'tidos? E mesmo os partidos antagonistas dassituações permitem a sobrevivência deles?

Nos Estados Unidos, eleição e um negócio.Doiares correm a jorro, corrompendo. Quem epor que mataram Luther King? John KennedyRoberto Kennedy? Está extinta a Klu KluxKlah? E o segregacionismo da União Sul Africana? Nao existem mais campos de concentíação por esse mundo afora? Mas o principal inimigo da democracia para Bento Munhoz dá Ro

0 Comunismo Soviético Lamenta-seO cidadão russo, o eterno Ivah Ivonovlch,

queixa-se amargamente de que apesar de ganharmala, êle pouco encontrava o que comprar. Êle é Umgastador mais sofisticado hoje em dio, não aceitaprodutos do qualidade inferior e prefere paciente-mente, esperar até qüe cheguem produtos de me-lhor qualidade.

Qualquer estrangeiro que viaja pela Rússia lo-go se aperceberá que o padrão de vida de seus ha-bitantes é inferior ao de qualquer nação Industrio-li zada.

Em Moscou é necessário procurar bastante porartigos simples como lápis com borracha, papel decorta, luvas. O serviço nos restaurantes, enquantotenham melhorado, ainda tem multo a desejor.

No começo do ono de 1969, havia na Rússia3.7 relógios em geral para cada família de quatropesosas. Mos havia um radio paro cado 1,3 fami-lios, uma máquina fotográfica poro cado 3.3 fami-lias, um aspirador de ar para cada 10 famílias, umrefrigerador paro cado 4.3 famílias, Utna máquinade lavor roupa paro cada 2.3 famílias, uma muqui-ha de costura paro 1,6 famílias, utna motocicletaporo cada 12,6 famílias e um bicleta porá codalií fomilias.

Estes dados, para iiinn nação que é O «cumulapotência ihdustriai do inundo, ftearíetfthi prebclipáções crescentes. A liderança soviética gostaria dé de-tabastrftr que só um sistema comunista pode prover

uma 1usta e abundante sociedade para todos, a crêscente urgência nesta meta é o que liitpele o Krém-lin a procurar acomodações com o ocidente, Quantomais iedo puder desviar sua prioridade dada o mi-litar e encaminhá-la para a produção ao consumi-dor é problema que pode resolver entrando em en-tendimento com os Estados Unidos na limitação doarmas estratégicas.

Para um futuro bem próximo o consumidor so-viétlco terá que entrar no fila. O Chefe de Planeja-mento, Nikolal K. Balbalcov, recentemente apre-sentou perante o Supremo Soviético, um relatóriomostrando o diminuição da economia em 1969 e ofracasso das fábricas e das fazendas que não atin-giram as metas assinaladas. O plano para o aumen-to Industrial para este ano de 1970 está flxodo em6.3 por cento, que é e mais baixo em tempos depaz desde o ano do 1928.

Balbalcov prometeu aos russos que em 1970 aprodução de artigos para o consumidor deve aumen-tar mais rapidamente do que os demais a 0,1 porcento No entanto a industria pesada continua sen-do a privilegiada. À transferência de recursos paraartigos de consumo tem diminuído. Não haverámuito progresso neste ono de 1970 a não ser naagricultura.

Foratn planejadas taalbrès metas de artigos pa-ra consumo neste ano especialmente no tocaiits atecidos o sapatos, Mas o Sr. Balbakov também tiis-se oo Supremo Soviético que a demanda do publico

«Annosa vulpes non cõpltur laqueo» — Ma-cuco velho não mete a mão em eambuca.

Antiosum xlnus, soclus vetu-i et vet aili'lim>— Vinho velho, amigo velho ouro velliu."Antequnm novera a Iftltdandâ et VltuperoBdo,nlistlno» — Sem quo Conheças d pessoa não lou-ves nem ofendas».

«Appctltua ratlonl obertlunu (Cícero) -. Osdesejoí! obedeçam á razão*.

«Aquila non cnplt miiBcar> — A águia nfto ca-ça niôsuuft. Um espirito suporior ttílo so preocupacom milhai-las.

«Arbor cx Urutus cognoscltur> — A árvore 6conhecido pelos frutos. A maneiro do prooeder-Bumostra o que cada um 6.

«Áréha sc-nine mandarei — (Ovidlo) — so-mear na areia, perder o tempo cam pessoas inseh-

«Asintis iiBiiitiin rrieiit» — Um burro coco ooutro. Elogios mútuos.

«Assoclat dlvora tumidoa opulentlo fnsttis» —Riqueza e soberba nndam juntas.

«Assuota flcrl facllo proesumuntur* — Fnell-mente presumimos o quo usamos fazei-. Quem usocuida.

«Astutas astu non caplttir» — Volhaco nãoengana velhnco.

«Audacter caliimnlnre semper aliqultl heal-el»— Caluniar com audácia, sempre alguma coisaficu.

«Audiena saplons saplontlor erlt> — Ainda quesaibas, ouvindo suberás íimis.

«Audi multa loqtiere tempestiva» — Ouvemulto o fala o que fôr oportuno.

Por estu pequena amostra. Tirada dos 012verbetes da letra «a», pode-se, calcular o que sojaa obra ile paciência conhecimentos do latim c dosequivalentes em nosso idioma, argúcia e compro-ensão do ilustre mineiro que foi Artur Rezende.

Pertenceu êle a uniu das famílias iiuiíh pre-claros do Zona do Mata. Familla que deu ao Bra-sil parlamentares, juristas economistas e escritora-do maior quilate. Como Silva Leme o Pedro Ta-ques em São Paulo dedleou-so também o autor doKrases o Curiosidades Latlnus" a investigações da ge-nealogla mineira, produzindo volumosa obra sôbre oRezendes.

Estas linhas que escrevo homenageiam umdos mais altos Valores da intelectualidade brasi-lelra, a maior parte deles esquecida. Dcdlco-as adois ctlltos representantes dos Rezendes — Nilzae seu esposo Valérlo — brilhantes advogados noRio e a mim ligados por longos anos de afetuosaamizade e identidade de Ideal.

RAUL RODRIGUES GOMES(Da Academia Paranaense de Letras)

cha Neto o marxismo, nas formas pragmatiza-das ou executadas nas nações laboratório des-sa doutrina que não foi concebida por Marxmas vem de tempos imemoriais.

E a defesa propugnada pelo autor é con-tra os regimes russos e chineses e seus infeli-zes satélites, uma Checoslovaquia — terra deComenlus e Massarick, de Romênia, da pobrePolônia de Kosciuscko, da Iugoslávia de Tito.

O sociólogo, o politico, o pensador-dono deuma cultura enciclopédica vasta e profundalincea seus olhares sôbre homens, idéias e pro-blemas e ensina: "Só Marx acreditou numa mudança fundamental da essência humana e, as-sim, na recriação do homem no mundo socla-lista. Mas a essência huniam. ..ida nun-ca. & a mesma hoje como na Babilônia há doismil anos"."A essência do homem é a mesma com .masgrandezas e misérias, seus egolsmos, .--eus pe-cados, seus heroísmos, suas renúncias, suas sur-presas, em quaisquer circunstâncias existenci-».is". (idem p. 175).

Nessas linhas o autor estadeia um proble-ma que não é novo porque desde a fundaçãodo catolicismo está em cartaz, provocando dis-cussões.

Mas se o Cristianismo não logrou alterar a-quilo a que Bento chama "essência",

por miminterpretada como ALMA — muito menos comseu materialismo dialético ou histórico conse-guiria o apostolado alemão, companheiro deEngel e que dividiu em vez de unir o mundo,pondo uma parte contra a outra. E éle fez aescalada de lyilxo ap alto das posições que lheproporcionaram o aprendizado objetivo das so-luçoes para as questões especiais...

Em seis (6) linhas apenas, com clareza so-lar, condensa uma terapêutica para debelarmenos os males aparentes do regime que a De-rigosissima diatese, terreno amanhadiasimo na-ra cultura violenta de processos truculentos decura de males gerais, podia dizer mesmo ecu-menicos: "Entre essas características que são??'!}1I?as,Jestao' é lclaro' a eleicâ<> e a têmpora-riedade dos mandatos, a existência e funcionamento do poder Legislativo, a pluralidade dospartidos, o acatamento das divergências, da.<-discussões e das criticas, bem como o acesso àsinformações", (idem 178).on «™«d.i 3l,e aIgl1.ém'Jem ta° aduzido espa-ço fizesse o diagnóstico de uma coletividade en-ferma com o rigor è a precisão logradas norBento Munhoz dn Rocha Netto, alcançados nês-se conciso periodo. v

E as três linhas finais dêste valioso e opor-2;»'»» uma advertência sôbre a indis-pensabilidade de aprendermos com o passado o

S2eJ2rt. Cabe. fílZeí em c0nJuntoas como estade cunho universal: "Dentro de uma políticafirmemente realista, e até mesmo para mello-«¦ArTB E' TMPOSS1VEL NAO CONSERVAR FI-DELIDADE AS NOSSAS RAÍZES EASNOBSAS VELHAS TRADIÇÕES" (id. pg 186)Perdoe-me o leitor o abuso do espaço. Masjulguei e julgo de meu dever utilizar os meiosao meu alcance para despertar a atenção denossa mocidade e juventude para úm volumede pouco mais de 200 páginas mas com umasintetização de idéias e ensinamentos de lnes-

timável valor. E' um mestre que fala. Sabe oque diz. E tem muito o que dizer.

FRANCISCO URAN

em questão de móveis, refrigeradores, automóveis ealguns outros produtos «ainda não poderá ser aten-dida».

As perspectivas para os Carros de passeio sãoespecialmente desopontodoras aos russos, mas osplanejadores acham que há outros artigos mais ne-cessárlos do que carros de passeio. Em 1970 o alvo5 de 348.000 automóveis, incluindo-se a primeiraprodução de 30.000 carros pequenos da nova plan-ta FIAT em Togliatti. Isto é menos da metade dameta original de 700.000 estipulados para 1970 oque fez supor inúmeras dificuldades de manufo-

A maioria dos autes ora produzidos ou são ex-tura em Togliatti.

portados ou então entrsgues a escritórios, fábricasfazendas ou para Uso do governo.Com o novo plano qüinqüenal, 1971-1976, o SrBalbakov acredita que serão produzidos 2.000 000de autos por ano no fim daquelo período.A qualidade de casas é ainda extremamente no-bre em relação ás habitações do ocidente. Os pia-nejadores comunistas estão envidando esforços óararemediar essa deficiência. Os apartamentos lego no-recém ser velhos: a tinta cai, o reboco racha e osoalho cede. Procura-se melhorar o padrão de ser-viço.Para se ter uma idéia da dificuldade dos ív-uÍsivonovlch, cujos vencimentos sobem atít) apes àtio,o_operárlo soviético ganha, agora 117.6 rublos anuaia

0 MEUCAJUEIRO

ALBERTO DEODATO

IHXO HORIZONTE — A vimi 6 aincfiiiiu. Os coqueirais aumentaram. Como6u aumentei. Nos filhos, netos o bisnetos,leram mil co^uclroí» na minlia meniniceSão dois mil hoje. Velhos e novos. Cresce-ram muito os antigos. O vento forte, quesopra do Cotinguiba o do Sergipe, tirou demuitos o porte orétíoo. Como os vendavaisda vida entortam os velhos. Mas est&o fir-mes. Palmas virentes. Farfalhantes. Peja-dos do frutos nas pencas altas. Ao lado dosdescendentes, baixinhos o quase anões. Carregndos de cachos vermelhos. Colhidos aoestender das mãos. Agua fresca o doce be-bida no coco ali mesmo. Polpa raspada alimesmo, com a colher da casca verde. Bi»-netos dos sabiás de meu tempo desatam obico nas madrugadas sangüíneas. Não aprenderam músicas novas. Cabeças vermelhas,canários e pintassilgos não se assustam. Passe quem passar, continuam cantando. K, nopôr do sol, as pegas se despedem com sau-dades do dia que vai morrer.

Ainda existo tudo? Não. Morreu o quefoi o maior encanto da meninice e da ja-ventude da minha terra. O cajueiro grande.O meu cajueiro. O nosso cajueiro. No oitãoda casa. Outras dezenas existem. Amarelos,brancos, vermelhos, bananas, compridos, rodondo, peitos-dc-môças. Mas como meu vo-lho cajueiro não existe mais. Vim do Nortetrazendo-o dentro do meu coração. Doce oftmo os seus frutos. Vermelhos como eles.Sem trava. Com as castanhas morenas, bemfeitas como um rosto de caboclinha amua-da. Como êle, nunca mais vai nascer ca-juclro no Norte. Tinha mais de melo séculodc vida. Os meus avós chuparam os seuscajus. Esgalhava-se, dando sombra ao vasto oitão da casa. Nunca vi maior teto defolhas verdes, com cajus vermelhos pendu-rados. Trazia os frutos para a nossa boca,nas ramas pendidas. Os frutos dados e umbalanço oferecido na curva de cada galha.Era o «play-ground» rústico da infância demeu tempo. Das meninas e das mocas bonl-tas. Que amarravam as saias rodadas parao vento do balanço não mostrar as pernasaos meninos sabidos:

Tira o olho dai, endiabrado...

E mais severa pra minha mãe:Esse seu menino é sem-vergonha de-

mais. ..

Tão gostoso como os frutos encarna-dos e a doçura da sombra e o aconchegodas galhas, era o aroma da florescência.Embalsamava o meu quarto. As abelhaszumbiam. Os pássaros chibreavam...

Morreu o meu cajueiro. Levou no tron-co enrugado os nomes de várias geraçõesgravados a canivete. E o meu, assim queminha tia professora mo ensinou a escre-vê-lo...

" |_

Diário do ParanáDIBETOB

aUJHERBAL O. STRESSER

Propriedade de «SA. DIÁRIO DO PARANÁ»

ADHERBAL O. STRESSERDiretOr-Presldente

NEREÜ MAIA TONIATTIDlretor-Gerènte

Redação, Administração,„. ,«„-. PubUcldade e OficinasRUo JOSÉ LOUREIRO, 111 — Fones: 4-3611 e4ifi480 (Rede Interna - pbx)«TELEX» — 27853

Telegramas: «DIARPARana» - Administração«MATUTINO» _ RedaçSb— SUCURSAIS —

SAO PAULO: Rua 7 de abril, 230 - 7.» andar- Telefones: 37-5709 _ 239-58-U - hS-Satoif v DE JANEmo! Rua d° e*HMS!tCAT^InTSp81-3L87 t 281"3«3 SAÍÍTAtfl Ir : Rua fechai Floriano Peíxo-POR+n^Ar0^^07'^01-6 1498 ~ Blumenau,PORTO ALEGRE: Rua Uruguai. 335 _ n°andar - conjunto 96/7 - Fone 25-2450.

VENDA AVULSA

Capital: Dias utels e domingos .. NCr$ 050Ittter: Dias úteis e domingos .. Ser* 0,25ASSINATURA (Via Posta»

^l^ NCr$ 60,00 NCrt 3.00

TÓtal ~NCrs 65.00

SEMESTRAL MdrS ^ NCrs 3.00Total Jfliatttilttttt» atrasados ..;.;..<.. NGf$ ó,ys

JCuritiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970

. ¦• - *¦ .

fyf f '' .'' . '¦¦'

Y ,'.¦/¦ .','...¦'¦ ''¦• ' ' ¦" '

' •¦ ' :

»'*»•' ' ¦'¦"¦¦¦.:.

:

' '

'; ¦ ¦

DIÁRIO DO PARANA PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 3

ELEIÇÕESPolinotasCARTA PROMULGADA

Em sessão especial, realizada ontem às17 horas no' plenário da Assembléia Legislativa,foi promulgada a nova Constituição do Parana.Várias autoridades compareceram a cerimônia,qtie foi presidida pelo deputado Armando Quel-roz. Compuseram a Mesa dos trabalhos, o go-vernador Paulo Pimentel, o desembargador Jo-so Pacheco Júnior, representante do Tribunaldo Justiça; general Josó Campos de Aragão,comandante da 5.a Hegião Militar; o prefeitoOrnar Sabbag; presidente do Tribunal do Con-tas, conselheiro Nacim Bacila; o os deputadosJorge' Sato e Alencar Furtado, primeiro e se-gundo secretários da Casa, respectivamente.

PELA ARENA. O vlce-lidor do Governo e relator geral

do estudo do adaptação constitucional, dep. An-tônio Lopes Júnior, falou em nomo da bsnea-da situacionista. Inicialmente fez um rotrospec-to do trabalho que os parlamentares roallzaram"para so conseguir o melhor Instrumento luri-dlco constitucional, em tão curto espaço dotempo. A Carta não é porfeits, mas é umtrabalho honesto, representando a conjugaçãode esforços. A orientação na elaboração dêstodocumento foi voltada para a realidade pre-sente, com os pás no chão, mas com os olhosvoltados para o futuro". Em seguida o deputa-do arenista discorreu sobro vários pontos queclassificou como importantes o novidades queconstam na nova Constituição do Estado.

EM DESTAQUE

Prosscguindo, õ deputado Antônio LopesJúnior acentuou quo a criação do Tribunal deAlçada, representará o desafogo para o Tribii-nal de Justiça do Estado o condições para me-

lhor prática Jurídica, Constam também: A de-terminação par.i que as contas municipais se-jám prlviárhèrito submetidas á apreciação doTribunal de Contas do Estado; r< figura Üurídi-ca que marca o inicio da regularização' do ati-vldadè funcional do .professor suplementarista;a obrigatoriedade da instrução cívica em todosos estabelecimentos de ensino. Concluiu o de-putado arenista conclamando a todos para orespeito, observação e acatamento "desta Cons-Utuicão que é o patrimônio maior do Estadodo Paraná c instrumento regulador de sua«xpansão para que alcance seu lugar junto àsdemais unidades da Federação".

BUSCA DO PODER

Em nome do bancada emedebista. falouo deputado Alencar Furtado, observando que"o Paraná estua de civismo com a promulga-

ção desta Carta Constitucional, pois quando ou-tros Estados buscaram assossorias especiais pa-ra darem suas Constituições através de decre-tos, o Paraná assim não procedeu e valcndo-scdesta Cas3 alcançou o povo o 'seus clamoresque constituem o maior assessor". Definiu, omseguida, a posição da legenda emedebista comoum instrumento político que dentro do pre-sonte regime visa alcançar o poder que "é amota divisada para ser atingida dentro daatividade democrática". Considerou elogioso oalto sentido dos estudos prévios para elabora-ção final da Carta, "colocando-se de lado aspaixões partidárias, em atenção à técnica ju-ridica C a importância- do trabalho".

LIMITAÇÃO E NOVIDADE

Ao concluir, o deputado Alencar Furta-«lo considerou que "o instrumento constitucio-nal apresentado ao povo traz em seu bojo ino-vações e modificações até onde foi possível,condicionado às limitações previstas, pela Car-ta maior que é a Constituição Federal". Des-tacou o deputado oposicionista que entro asinovações constante da Constituição do Esta-do. necessárias segundo os setores básicos davida pública do Estado.' está a gratuidade hos-pitalnr oferecida pelo Governo paranaense aosservidores públicos, "cuja meta coloca o Go-vêrno do Paraná ria vanguarda dos demaisEstados". E, conclamando a.todos para o cum-primento da nova Constiutição, disse: "Espera-mos do povo o das autoridades a prática per-inanento da legalidade, pois a ilegalidade é aforma mais leviana e mais expressiva da sub-versão". ,

NO INTERIOR

Desde ontem, os deputados estão deixan-do a Capital, iniciando contatos políticos no in-terior paranaense. Desta forma, os parlamenta-res aproveitarão todo o mês de março, duran-to recesso normal da Assembléia Legislativa,para 3tlvarem suas bases eleitorais para os pró-xlmbs pleitos deste ano. Principalmente os re-presentantes emedebistas aproveitarão o perlo-do de recesso, uma vez que junto à campanhapara reeleição, atuam para formação de Dire-tórlos Municipais do partido. Enirentanto, om-bas as agremiações políticas ainda não organiza-ram suas chapas para os concorrentes à As-sembléia Legislativa e à Câmara Federal. Ou-tro tópico importante para as direções parti-darias é a eleição para duas cadeiras ao Se-nado Federal, cujos candidatos deverão serapresentados ainda nsste mês, juntamente comas outras chapas.

CENTRAL EM DEZEMBRO

Após percorrer toda a obro de constru-ção da ferrovia Central do Paraná, o governa-dor Paulo Pimentel disse, informalmente,, que"um trem especial em. dezembro próximo noslevará dc. Apucarana até Ponta Grossa e con-viciamos todo o povo dp . Norte a participardesta viagem, que marcará a verdadeira inte-gracão do Estado". O chefe do Executivo,aeompanhadod os secretários Euridos Ribas(Transporte) e Joaquim dos Santos Filho-(Governo) e autoridades ligadas ao setor, ins-

pecionou n obra o assistiu à explosão do túnelnúmero dez, após sobrevoar todo o trecho emobras.

OS SERVIDORES

A Presidência da Associação dos Servi-dores Públicos do Paraná, em mensagem tele-(trafica ao governador do Estado, manifestousatisfação pela promulgação da neva Carta pe-lo apoio "à aprovação de emendas de grandealcance em beneficio dos servidores públicos••o Paraná".

SERÃO ADIADAS PARA DEZEMBR íflMm

Passos: Ato-5não Ameaçaa Liberdade

BRASÍLIA, 1.0 (MERIDIONAL—DP—VIATELEX) — Recebendo a reportagem ontem emseu apartamento, o presidente nacional doMDB, senador Oscar Passos afirmou que nãovia maior Importância na entrevista do presi-dento Garrastazu Mediei, exatamente porqueos conceitos emitidos que poderiam parecer a-ílrmaçõea ou rumos revolucionários, já íoramexpendldos fartamente por escalões outros.Quanto às declarações do chefe do Governo deque o Ato-5 não impede a vida democrática dopais, em termos, deu razão ao presidente,

Afirmou mesmo: — Realmente nós esta-mos vivendo com relativa liberdade, mesmo po-litica. Nas minhas andanças pelo Brasil — éa pura verdade — não sofri em parte algumanenhuma restrição. Mas, — acentuou —- aquestão é que o Ato-5 e outros .Atos de exceçãopodem despejar uma montanha de incrimina-ções em cima de qualquer cidadão. São comoum corisco que, no meio de uma tempestade,pode atingir a qualquer um de nós. Dai o temorque constatei na minha viagem, na formaçãode diretórios em todos os Estados. Uma sançãoinesperada, indiscriminada ou indeterminada,ou ainda imprevisível, pode ser argulda e a"qualquer instante qualquer um dc.nós pode serpunido. O Ato-5 não é um mal pelo que con-tém, mas pelo que pode causar, a qualquer ho-ra, em qualquer lugar, a qualquer pessoa.

ApreciaçõesApós suas declarações textuais, o sena-

dor Oscar Passos conversou informalmente comiòrnáliRtas, dando-lhes algumas impressões .

sõbrc o momento político vivido pelos políticosnão apenas do MDB, mas também da ARENA.E recordou palavras do governador João Agri-pino quo não escondem esperanças ou desen-cantos. Os repórteres comentaram também, amissão do deputado Rondom Pacheco que, emalguns Estados não tem sido fácil, obrigando atransformar a sua missão de "tecelão" em"bombeiro" — apagador dc incêndios. O presi-dente Oscar Passos não quis examinar a situa-cão por uma questão de ética, mas frisando quemuitos reclamos da oposição sensibilizam oshomens da situação, sendo por eles tambémsofridos.

S. PAULO, 1.0 (Meridional — DP) — Ao de-«embarcar em Congonhas, procedente da Guanabarao ministro da Justiça, professor Alfredo Buzaid,disse quo as eleições para renovação do CongressoNacional e das Assembléias Legislativas serão mes-mo adiadas para dezembro, faltando apenas a fl-xação de data para realização delas. Isto, contudo,deverá ser acertado no decorrer dos próximos dias,através de entendimento que setores autorizados dogoverno vão manter com as lideranças partidáriasem Brasília.

O ministro Alfredo Buzald confirmou a lntenção governamental de adiar o pleito e fez a lmprensa a' seguinte declaração: «O adiamento dos elei-ções continua em estudo no meu Ministério. Há jáum relatório preliminar com o presidente da Repú-bllca, no sentido de autorizar entendimentos com aslideranças partidárias relativamente á escolha dedata para o pleito». .

Estudos

Embora assinalando que o problema ehta aln-da em fase de estudos, as declarações do ministroda Justiça confirmaram a informação quo aqui pu-bllcamos, em «furo nacional», uma vez que o dia 15de noveirfjro deixou praticamente do figurar, pelomenos esto ano, no calendário da Justiça Eleitoral.O professor Alfredo Buzald, que ontem chegou a SáoPaulo para passar o fim-de-semana com os seus fa-mUlarcs, vai aproveitar o tempo para avistar-se comalguns lideres políticos e Juristas do seu circulo derelações, com os quais trocará Idéias era torno ddareforma política era gestação cm sua Pasta.

No rápido encontro com a imprensa, o titularda Justiça reafirmou a decisão do nao imiscuir-se em problemas partidários, sustentando que nãoé candidato á governança do São Paulo e que o«eu propósito 6 o de permanecer no Ministério daJustiça pelo tempo que ri presidente da Repúbli-ca quiser.

Um outro ponto esclarecido pelo professorAlfredo Buzaid com a imprensa diz respeito áúrea de atuação dos ex-parlamentares que tiveramseus mandatos cassados, mas continuaram a go-zar dos direitos políticos. Para eles os atlvida-des polltico-partidárias serão franqueadas, poden-do, inclusive, participar de comícios em favor decandidatos a qualquer posto eletivo. Somente es-tão proibidos dc uma coisa: candidatar-so na3próximas eleições. Essa definição o titular daJustiça o fez com base na atual Lei de Inelegibi-lidade. Os quatr» ex-deputados proibidos de con-

correr áa futuros eleições sáo os srs. Israel Dia»Novals, Roberto Cardoso Alves e Yuklsblgue Ta-mura, que se inscreveram no MDB, o mais o sr.Cunha Bueno, qua permaneceu na ARENA. Ele-mentos ligados * files, contudo, manifestavamontem pálida esperança de, na próxima reformapolítica, surgir uma nova lei quo torno mais bran-do o capitulo das lnelcglbllldades.

IndiferençaAs reações dos setoros oposicionistas ontem

eram de completa indiferença ao propósito dogoverno de transferir para dezembro o pleito par-lamentar previsto para 15 de novembro, o sena-dor Lino de Mattos disse ontem estar convencidode que o adiamento em nada prejudicará aoMDB, chegando inclusive a admitir quo as con-seqüências poderão sor benéficas aos candidatosoposicionistas. E aproveitou, o senador Lino deMattos, para enfatizar o ponto de vista de queo fundamental para o MDB é a realização deeleições e não a época em que elas devem serprogramadas.

O presidente do partido oposicionista estáconvencido de quo o presidente Médlcl ó um de.moerata e, assim,, nâo vo razões para se preo-oupar com o adiamento, prlnclpalmento porque,além de nâo vislumbrar nele nenhuma perspecti-va negativa ao MDB, pressente que a medida po-dera resultar favorável.

AdesismoO senador Lino de Mattos aproveitou ainda

o ensejo para reafirmar a linha oposicionista dcMDB e deixar bem claro que «para ser fiel a simesmo, o MDB terá de manter.se na função devlfrilante fiscalização de todos os atos governa-

mentais.

Indagado qual seria, o comportamento daExecutiva do partido em caso de algum de seusfiliados vir a ocupar cargo no governo do Estado/"o senador recordou que o governador Sodré, aoadmitir n hipótese de convite a elementos emede-blsta, caracterizou multo bem uma coisa: o con-vite seria feito a um técnico e nâo a um político.

AssembléiasO ministro Alfredo Buzaid disse ontem que

deverá haver coincidência entre a reabertura dos jtrabalhos do Congresso Nacional e o fim do re.cesso imposto â sete Assembléias legislativas eigualmente à Câmaras Municipais.

POR TRÁS DA NOTÍCIA Maurício Caminha de Lacerda

PUAS ENTREVISTASRIO — NOTICIA: Declarações do presidente

da República e do. ministro do Planejamento.POR TRÁS DA NOTICIA: Na verdade, nada

tonho a acrescentar ao que raciocinei sobre a entãoanunciada entrevista do sr. Mediei. Escrevi noven-ta linhas analisando sua posição e o que, em decor-rência, se poderia legitimamente esperar em suas'declarações respondendo aos quesitos passados pelocrivo da assessoria presidencial. Foi, modéstia á parte, um perfeito figurino das respostas. Não, que euas tivesse lido. Nâo li. Porém não é muito dificilfazer previsões e cometer linhas de raciocínio seacompanha, pelo menos, um fragmento do bom sen-so e da lógica, dados que nos diferenciam de meroscomputadores.

O anúncio de que a inflação é mãe da corrup-ção, de que o Brasil deixou de cultivar a covardia,de que o Ato-5 veio muito tarde mas ainda é mui-to cedo para a sua extinção, tudo isso confirma pienamente a analise deste comentarista.

¦Talvez conviesse acrescentar que o presidentenão mencionou, porque talvez não lhe haja sido per-guntado, e contudo é uma perspectiva provável, oadiamento de alguns pleitos estaduais ou de todosna sucessão para governadores.

Sempre que especularem agora, e ainda, sobro«retorno de franquias democráticas», os homens pú-blicos brasileiros devem lembrar-se, então, de quejamais retornarão as antigas franquias imperantesantes da revolução. Mesmo que esta acabasse ama-nhã por> milagre, mesmo que sobreviesse ao país oinfortúnio do comunismo ou do fascismo, mesmo quepudessem reinstalar-se no poder os liberais, nâo sovoltaria ao passado em coisa alguma.

Dessa fatalidade histórica de modo nenhumconseguem furtar-se as nações. Quanto mais os ho-mens públicas seja como coletividade, seja comoIndividuos.

O DesenvolvimentoEm conversa com êste repórter, durante um

almoço, o ministro João Paulo dos Reis Velloso fa-lou longamente sõbrc as suas esperanças e a suaconvicção de que êste pais, mercê dos planos do go-vêrno revolucionário, cedo crescerá ainda mais, etão rapidamente, que nâo tardará a ocupar o 6eulugar na comunhão dos paises mais desenvolvidos cInfluentes. Sem respetl-lo textualmente, assinalo terouvido do ministro o seguinte: «A taxa do cresci-mento de 7% o 8% foi fixada porque não gosto deir além do otimismo permtsstvel. Mas não significaque o governo, num balanço da conjuntura, possarixá-la em mais de 10% inclusive».

Outros pontos que o sr. João Paulo dos ReisVelloso informou ao repórter: '

— Novas-medidas serão adotadas nas áreasprioritárias, como por exemplo, a reforma, paramodernização dó IBGE. O instituto será transfor-mado num.banco de dados, podedo informar estatisticas na bucha, e nüo como até há pouco, quan-do ainda nem sequer se conheciam todos os dadosapurados no último recenseamento geral do país.

— Vai ser transformado em lei projeto doequipamento para as universidades, no valor de NCr.$100 milhões, com prioridade já definida. Esse pro-jeto é, essencialmente para atender a importaçõesde equipamento da cortina de ferro, isto é no caso,da Alemanha Oriental.

3 — Em resposta a uma indagação que fiz

aqui, JP comunicou que agora vem a remuneraçãodo magistério médio.

— A instituição de um grupo «..j trabalhode tecnologia avançada para a educação é outra meta, visando â rede nacional de televisão educativa.Poderá não sor estatal, mas aproveitando os recur-sos das emissoras atuais, em programas cuidadosa-mente planejadas. Assim, por exemplo, se poderácontratar, digamos, o melhor professor de materna-tica do pais, para organizar um curso de matemá-tica pela televisão, exibindo-se nos Estados o supri-mindo assim a carência de professores.

— Além da reforma administrativa do MECe da' integração com os Estados em matéria de pia-nejamento, afora convênios em educação e saúde, oMinistério do Planejamento esqúematizou recursosadicionais para o plano de expansão da siderurgiae o "'.indo de reorganização e modernização indus-trial, êste pelo BNDE, o ministro do Planejamentoesclarece: «tais reclusos adicionais e de reorgani-zação e modernização industrial não implicarão emaumento de Impostos».

Mão à PalmatóriaExclusivo para o nosso jornal: o sr. Charles

Mayer, subsecretário de assuntos interamorlcanos.apresentou relatório, ao Presidente Nixon, sobre osresultados conseguidos na reunião do CIES, em Caraças, o sr. Mayer disse, textualmente, que o dadomais impressionante da reunião» foi objetividade dadeclaração que, em nome dos países latino-america-nos encerrou a reunião do CIES, documento propa-rado pelo úovem ministro do Planejamento do Bra-sll, .sr. Reis Velloso. . »

. Em outro trecho, o sr. Mayer mostra-se impressionado com a juventude dos técnicos que contribuiram para tornar um sucesso aquela reunião.

FÓRUM POLÍTICO

iP» ÊSm B li tel Bt: I vLb I m mm

P Quer Saber Como Será....... ,( .; ,. .• (

scolha de CandidatosComo se processará a escolha partidária do

cadidatos às eleições gerais deste ano? Será elaregida pela Lei Orgânica doa Partidos Políticos, polo Ato Complementar n.o 54 ou por lei especial aser ainda proposta ao Congresso? E' o que quersaber o presidente regional do MDB paulista doSuperior Tribunal Eleitoral,. eon Petição encami"nhàda a essa Corte, na qual so acentua que o di"vetorio sob seu comando tem urgência em escolherseus candidatos o gostaria de fazê-lo em .marçocorrente ou no máximo em abril.

São plenamente justificáveis as dúvidas doreferido dirigente regional, senador Lino de Mat"tos, pois nada existe, realmente, na legislação politica vigente, inclusive na excepcional, quo regulerealmente a matéria, A Lei Orgânica dos. Partidos(n.o 4.740, d0 15 de julho do 1945, do tempo, por"tanto, em que ainda havia no país 12 ou 13 partidos),em seu' Art. 39 dispõe aôbre a constituição da convenções para escolha de dois diretórios regionaispartidários. Mas nada ali se estabelecia, nem seestabelece (o dispositivo foi modificado pelos AC 54e 56) quanto a convenções para à escolha de can-didatog ao Congresso ou ãs Assembléias EstadualE' fato que o Art. 42 da mosma LOPP, dá às Executívas municipais, recionáig o nacional poder pa

ru convocar convenções que deverão escolher can-didatos para cargos eletivos, respectivamente, dosDistritos e Municípios, dos stados e da União. Masnos artigos posteriores, onde deveria er diciPiinada u. contituição dessas convenções, só so encontraa disposição quanto à municipal, silenciando-soquanto à convenção regional para dito fim.

Por sua vez, no A*o Complementar n.o 54,baixado no governo Costa c Silva, após o ÁI-5. equo alterou. o disposto no acima citado • art. v9.da LOPP( dispõem-se sobro convenções partidáriaspara a eleição do diretórios partidários, mas nadacobro convenções para a escolha do candidato; apostos eletivos.

Na auá petição admiU o senador que venha aprevalecer para o caso a disciplina acima referida(o AC-54) em seu Art. 5.0, istp é, a convocação deconvenções reigonals na forma em que foram cons-tituldas para fins de escolha, no ano passado, emagosto, dos diretórios partidários. Mas, nesse casoquer saber se os mesmog delegados que funciona-ram nesses conclaves funcionarão este ano ou .se terão da ser municipalmente eleitos outras. Dequalquer sorte, conclui, terá de haver expressas"Instruções a respeito, por parte do TSE, o\i entãode votada ou «ditada lei regulando a matíria. ain

da quo seja para atribuir aos atuais diretórios ra- •ggionais a capacidade para a escolha de candidatos.

A legislação politica nacional está preclsan-do, realmente, do reforma, ou pelo menos de re-compilação, pois sucessivos, «atamancamentos» efetivados nos últimos1 anos tornaram na confusn 0 atépor certos aspectos, contraditória. Sabe-se todavia,que não 6 Propósito do atual governo efetuir re-forma do profundidade antes das elelçáe3 dste ano,pela efetiva escassez de tempo para sua :ii»tivavigência. Um comprovante d0 que acima vai ditotivemo-lo na suspensão da vigência da nova Leide Isclegibilidades (em vigor desdo 30 de outubrode 1069) nas eleições municipais d<> novembro dês-se ano. Mas q mínimo que se devo esperar ê quao TSE não retarde o esclarecimento oficial aos par«dos dos Pontos principais do processo eleitoraldeste ano, como esse. que motivou a consulta feitapelo Presidente regional do MDB de São Paulo einclusive muitos outros igualmente de definiçãocompulsória para a condução do citado processo. Umdeles é o da fixação da data das citadas eleiçõesgerais, pois dela deponde inclusive a identificaçãod0 prazo para desincompatibilizações de atuais«xeroentes de cargos executivos. Interessados em«Hicorrfjrero as urnas.

Informa a Equipe do DP

Em PoucasLinhas

Olimpíada Militar SeráUma Grande Festa do Povo

1>UDO jcstA sendo preparado pelo Mmlstó.'rio do Exército para fazer de sua pri-

meira Orando Olimpíada uma festa de am-pia repercussão, estreitando mais os laços defraternidade entre civis e militares. Será umafesta popular. Durante as competições espor»tivas — de 4 a 19 de abril — afora a pre-sença certa de nomes famosos do mundo es-portlvo no país, haverá um programa sócio-,cultural cuidadosamente elaborado. Assim, jáse pode anunciar a presença de Chico Anislo(«Chico Anísio Só») e Wilson Simonal, queCario «showa» no Tarumã, ondo igualmenteso apresentarão os conjuntos folclóricos doParaná» Uma Noite de Serestas reunirá,no-mes da maior expressáo da música popularbrasileira, ao mesmo tempo em que os orga.nlzadores cuidam do uma mostra do artesplásticas do âmbito nacional.

£f A PARTE esportiva, vlrfto os melhore»ase» do atletismo brasileiro, 6 mesmo

acontecendo na nataçfio, no esgrimu ena-i-uástlca. O basquete terá seu encerramentoeom o Jogo entre o Vasco da Gama e o Cia-inengo, enquanto o volibol ten, uma partidaentre o Santos e o Botafogo. B para as sole»nldades do abertura, no dia 1 de abril, noBeUort Duarte, o Coritiba jogará contra oFlamengo, com portões abertos.

O CARTAZ da Olimpíada foi feito pelo ge.neral José Campos de Aragão, coman-dante da S.a Região Militar.

O CAPITAL do Banco Brasileiro de Invés-Umentos Ipiranga esta sendo elevado de

80 para 80 milhões de cruzeiros novos. Suasoperações, eni 69, denun resultado de 15,5milhões novos. No Paraná, a flHal do GrupoIpiranga processou financiamentos de 8 ml-lhões de cruzeiros novos a empresas para.naenses, entre capital de giro, crédito diretoao consumidor • FENAME.

UM DOS ARTISTAS brasileiros, mais bemsucedidos com sua arte — que o ffiz umhomnn rico —, Carlos Scliar está de novo•m Curitiba. Desta veas n&o veio a passeio,«orno costuma fazer pelo menos três vêzesao ano. O objetivo foi entrar em contato como também pintor Jorgo Carlos Sade, a quementregou a tarefa — um pouco dificil — depreparar a retrospectiva do sua obra, expo-slção que o Museu de Arte Moderna do Riopromoverá em setembro deste ano. Sade teráque fazer um levantamento completo da vidae obra do pintor que começou a ser conhecidodo público quando ainda do seu Estado na-tal partia para a Europa, onde cobriria —tos campos da Itália — a atuação da FEB.

COM UM NOME definitivamente consolida»do, suas pinturas, gravuras e desenho*•Oo facilmente colocadas pelos «marchand dotaMeoux» de qualquer cidade. As naturezasmortas sSo constantes na obra de Scliar, queultimamente dá multa ênfase & serigrafln(«silk rnreen»), enquanto «congela» a produ-cao de desenhos. Bico, Scliar 6 nm dos pou»cos artistas brasileiros quo se dá oo luxo depossuir casas do excelente bom gosto nos"mais requisitados pontos turísticos do Bra-sll: nma em Cabo Pr*o, outra na Bahia, aterceira em Ouro Preto, além do apartomen-»• do Rio. Cada casa represento o local Idealpara determinada temporada. «Mas do qual.quer forma, êle nunca deixa de produzir me-nos do 250 peças em cada temporada», aflr-ma Jorgo Carlos Sade. Para os menos Infor-mados em artes plástleas: os desenhos deScUtu-; das primeiras ftises. Ouro Preto, estãoatados em torno do NOr$ 5.000,00, tamanhopequeno, cada um.

ESTA EM CURITIBA o sr. Rubens Bran.dao, diretor do Instituto de Pesos e Me-«lidas de Goiás, a finalidade da visita é co-nhecer a estrutura da» subdelegaciaa do Ins-Ututo de. Pesos e Medidas no Paraná n San.ta Catarina (Ponta Grossa, Londrina, Marin-ga, Itajal, Joinville e Florianópolis).

A ^BS^O «-o »*>te da Faculdade Evan-«u-f^f ã° Meu,cta!- «tá avisando aos ves-«UnUandos quo se submeteram ao concursode habilitação, que os resultados dos vesti.£ulares

serão divulgados hoje, às 8 horas,defronte a Faculdade (Alameda Isabel), fua- .dos do Hospital Evangélico. O calouro nueN^$C35,0?re°er

"* *"*• BOtrW& mUlto de

GUARAPUAVA instalará amanhã a sua Fa-culdade de Filosofia, Ciêneias Letras, es-£?,?£ --S**1^*,- a ******* <-° governadorPaulo Pimentel ao acontecimento.

FICARA em cartaz até o próximo dia 8 a,i« iS^ *~ Ameaça Velo Com a Chuva»,ue Mirian San Juan. no Teatro Guaira. Ocineasta Sylvlo Back, entusiasta do textomontado por José Maria Santos, disseca aPeça em artigo — Já impresso pelos produ._S? 7* a ser '"fiamente distribuído em fa-culdades, colégios e Instituições culturais.

Al» DIA 6 estarão abertas as Inscriçõespara o Curso de Orientação Educacionalda Faculdade de Filosofia da UFP. Condi-çao: o candidato deve ser formado em Pe-dagogia ou Filosofia, Ciências Sociais e Edu.cação Fisica. cóm três anos de exercício dotoagistério. O Curso de Orientação Educado-nal tom a.duração de dois anos, e 30 rjUvab

vagas disponíveis para o primeiro nno.

PARA SUSTENTAR sua programação mu-slcal sempre avançada, a Rádio Ouro Ver-«e mantém uma rede dc correspondentes inEuropa, Estados Unidos e principais rldádesda América Latina, Por isso, o emissõro doautomobllista lançn sempro com exclnsividade, as últimas novidades Inteniui-iniviis etambém há noticias, ils 7li./tehSOni. 18m50mo2i horas, em colaboração eom 0 DIÁRIODO PARANA. /

CONVIDADO especial/para a posso do nove-presidente do TrMmal de Justiça dé SaS-ta Catarina, o deseiábar;radoi- Aloestp RIKb*de Macedo estaráAmanha em FlorianrtnoiisPor outro lado. yí prõximó dia 6 o prosirien-te do TJ dará/posf-e ao 'desembargador"-i«í

maei DornelWde Freitas, • que Irã õennar "avaga do des/mbarpmdor aposentado RnrieoP(*reira de Macedo.

3 vvASteíí,vV \*K. XV.. \ 'f'."¦¦¦¦ '¦¦'. ¦' -¦¦'.'.

I<:'¦[

,..-' .'; '. ..,' '

. ¦.;¦¦

* v'í*i",:;;?Y."Y:: " fY:.,fy''-

¦'¦"' :'fp:

¦

%'¦Y

¦m

/•-;»- *9$&%j£s%&*m

'.- ¦:.¦¦< - •'¦ ;¦¦¦¦¦.'¦-;

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 4 - DIÁRIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 1.° de Março da 1970

ECONOMIA

HORÁCIO DEFINE P LEMAS DOParticipando de uma mesa re-

dondo com a Editorla Econônit-ca do DÍAIUO DO PARANÁ', oex-presidente do IBC, ar, llorà-cin Sabino Coimbra defendeuuma sério de pontos de vlsl.-i ca-pazes do equacionar o problemado café brasileiro. Categóricoem afirmar nue o Governo deveestimular a formação do novaslavouras, Horáclo dá inclusive afórmula que considera Ideal: ofinanciamento deve ser de ató60.000 pés, visto que consideraideal: o financiamento devo serdo nté 80.000 pés, visto que essu. a dlmimsSo minlma econômicade uma lavoura cafeeira. No as-pecto das zonas ecológicos o sr,Horáclo Coimbra também temuma boa definição: ao lado dnsgeadas, existem aa sêcns, o ne-nhum desses fenômenos é monn-póllo paranaense.

Respondendo a um total do 14perguntas Horáclo revelou quemesmo os 13 cents. de dólar porlivra peso quo oneram o solúvelbrasileiro no mercado dos Es-tados Unidos já não estão sen-do suportados por nossa indús-tria de café soliívcl e a elevaçãodesse imposto seria catastrófico.E' cótlco quanto à idéia deplantar Robusta no Brasil e re-

vela que parte do solúvel ven-dido pelo JIlll Brothers é produ-ildo oqul no Paraná, ou mnlsexatamente cm Londrina, na -suafábrica. Aqui vnl para nossoseleitores o depoimento de Hora-cio Coimbra sôbre ns controver-tidas questões do café:

Repórter: — Na sua opinião,quais as perspectivas futuras docafé brasileiro, n purtir do qun-dro atual?

Horáclo: — Acredito bons doponto do vista dns prCços e riomercado. Por muitos nnos, nãnhaverá excedentes do safras omnosso Pais, havendo mesmo ris-no dc sun escassez. E isso inriicnquc devemos, desde já, favnre-cer o rcpliinlio de cafèzal».

Repórter: — Com sua expe-r|êriela do i-afeirultor e do ex-presidente dr< 1UC, quais as mo-ilidas quc recomendaria para re-cuperacüo c melhor dimonslnnn.monto da economia cafecirn?

Horáclo — Uma delas, seria,como disse, estimular a formaçãodo novas Invnuras de café, den-Irn do critérios técnlco-acronô-micos. Por exemplo, o financia-mento rieve ser dc até 50.000pés, visto que essa é a dimensãomínima econômica de umn la-voura cafeeira. Para a concessSo

riásse financiamento nfio devem•er exigidas garantias exagera-riiiü, como por exemplo, u hlpo-tecn da propriedade. Igualmente,é preciso quo soja asseguradaao Investidor o remuneracSoadequada, pois os invoslimentos«So olovados, do retribuição dc-morada o nfiq so referem npcnnsao plantio, mm- também à for-maç&o do uma Infra-estruturaoperacional dentro das fazendas.

Repórter: — Conhecendo a¦ "Riterra" quo vem sendo feita•Istemátlcamcnte ao Paraná,quando ue diz qua suas terra*sân Impróprias paru o plantiodc rafe, sun opinlüo é do quedevemos esperar por um plnnoglobal ou exeriitnrmns, por con-la própria, nosso plantio do rc-cuperação c revitalização dn In/-••oura cafeeira?

Heráelo; — lin muita confu-«6o cm torno disso que V. cha-ma dn "guerra" contra o Paraná,As geadas podem nenrror, cocorrem, em grandes arcas cafo-piras também rie outros listados.E, n par rias geadas, existem assecas. Nenhum desses fenôme-nos é monopólio paranaense.Quanto A recuperação ria lavou-ra cnfeclrn, acredito ser Im-prcscindlyc! a participação rin

(lovàrno Federal, pois os novosInvestimentos devem ser ampa-rodos por garantias de remune-racflo que tó o podor contrai,que controla a político do café,podo nferecor.

Repórter: — Como n lnilús-trla brasileira do solúvel está•nenrando a possibllldado rie no-va tnxaoSo do produto lio mer-rado americano?

Horáclo: — Nn verdade, mes-mo os Ifl cents. de dólar por II-hra peso que operam o solúvelbrasileiro encaminhado no mer-cado norte-americano. Já náoestão sendo suportndos pela in-ilústrin. A clevnção desse invposto, ao invés dc sua abolição,seria catastrófica, Estamos cer*o« rio que o Govêmo Federal(lofemlor.i a indústria nacional,no caso do novas pressões extor-

, nns para suo sufocação.Repórter: — Até onde clirt"'-

rá nossa Indústria rie solúvel coma crescente osoassez (le malária-prima ígrindorsí, dificuldadesrie preços e. ainda, " prnblcmnrias sobretaxas aduaneiras?

Horário: — A escassez dcgrinders foi prevista pela Indús-tria o está consubstanciada cmdocumentos encaminhados, aes-dc 2 nnos atrás, ás nutorldncles

lompetentea. O quo acorreu nnvordade, prejudicarem as duasúltimas safra* • vão prejudicaras próximas oolhoitai cm seuvolume. Por outro lado, comopreço mundial do solúvel, é fixa-do em função do robusta — quo6 a principal matirla-prima utl-lizarin pelo indústria solublllzu-(lnra Kurnpela e Norto-America-no — o produto braillelru nãotem seus prfccns elevados Inter-nacionalmente na proporção duelevação do seu custo r do ônUfltributário a que eslá sujeito.

Repórter! — Ns sua opinião, eválida a teso de quo embora ospreços, internacionais do caféverde estejam om excelente po-siçâo, não se devn aumentar asbases rio financiamento interno

porquo isso representaria, Im-porlaçSo dn Inflação?

Horácio: — Nfio conhecia essatese. Mas acredito que o . Go-vêrno reajustará ns bases do fl-nnnclnmcnto quando consideraroportuna essa medida, dn mes-mn formn que, aindn ontem, ele-vou ns bnsçs rio gnrnntln de ore-ços.

Repórter: — 1'omn está secomportando a experiência dnCaciquo do Café Solúvel de ven-rier seu produto no mercado in-

"NOVA PATRIAss BB

DRELATÓRIOSenhores Acionista-,.Uni obediência oos dispositivo* legai» e estatutário», vimos apresentar

o relatório da Diretoria, sóbre o exercício do 19(|B, bem como submeter ft. apreciação,ea "iü , Julgamento e aprovação de V. Sas., o Balanço Geral, «antas de Lucros oPerda», livros de contabilidade o respectivos anexos o comprovantes, relativos noano em apreço,

6 progresso e a estabilidade de nossa Sociedade podem ser avaliado*o medidos polo estudo das verbas quo a seguir destacamos.IMOBILIZADO — As imoblllzaçõos do Companhia atingiram a iniportüiu-ia íloNCr$ 458.830,14, contra NCrS 13.885,03 do ano anterior, tendo se verificado o cou-slderávcl aumento de NCr$ 445.538,51.PRODUÇÃO — A produçUo de prêmios arrecadados nas diversos carteiras foi doNCr$ 946.330,13, contra NCr$ 893.1150,67 do exercício anterior, o quo representaum aumento da ordem de 140,82%.RESERVAS TÉCNICAS — Como decorrência de nosso rápido e constante desen-volvlmento, as reservas técnicas atingiram a cifra de NCi-$ 261.664,20, contraNCr$ 103.613,61 dei ano anterior, o qne vem a resnitar mini aumento doNCrÇ 98.020,65.SINISTROS — O total de siidstros pagos, de seguros diretos, cosseguros aceitoso retrocessões e yespeeUvaa despesas, atingia NCr$ 119.379,36, o que bem demons-tra a seletividade dos riscos qne nsanmlmos, pois representa somente 12,61% daprodução angariada.

COMPANHIA DE SEGUROSA DIRETORIA

Tivemos também a satisfação de ver aprovado no corrente exercício,pclu Superintendência de Seguros Privado)., o nosso aumonto de' capital paraM'rs 350.000,00, bem como us demais ulteroções estatutários e princlpalmcnto atriuisforênclo de nossa sedo social para esto cldndo do Curitlba. Desse modo, estan-do nossa Matriz aqui sediado, poderemos dar a mais ampla cobertura a todos osnosso* segurados dêste Estado. •

Queremos nnstu aportunidudo, agradecer a valiosa coutribuiçflo de lo-dos os nossos Corretores e demais colaboradores, principalmente nos penhores fun-ctonárlon, pela mia dedicação, estendendo os nossos ugradecimentos também noSooledades congêneres, que nos tem contemplado com cossOes de cosseguro.

Apresentamos ainda os nossos sinceros agradecimentos à Snpcrinten-dência do Seguros Privados, através do sua Delegacia Regional cm Curitiba, as-sim como ao Instituto de Resseguros do llrnsll e sua equipo paranaense, pela nm-nelrn e distinção como sempre nos atenderam.

Agradocemos também aci senhores membros do Conselho Fiscal, polacolaboração recebida.

São essas, senhores acionistas, em linhas gerais, as Informações quojulgamos necessário prestar-lhes.

Curitiba, 11 dc fevereiro da 1970.o.) DR- AlaOAOYB GUIMARÃESa.) JWEDORG EMILIO BELOTT1

Da JOBAR CASSOUDR. WLADISLAIJ vons

BAIíANÇO GERAL ENCERRADO EM 81 DE DEZEMBRO DE 19(59

ATIVOIMOBILIZADO NCtífr

Imóveis 331.698,65Veículos w..;.. .:.;,.!....... 38.810,00Moveis, Máquinas e Utensílios ,. ........>.. 79.762,41Almoxorifado -a:..!...-.,..:...». 8.668,08

NCrS

458.939,11

REALIZÁVELTítulos da Divida Publica Interna ,.. „.,.-.....Ações e Debêntures Ações do IRB IRB — Conta Retenção da Reservas e Fundo3 ....C/C — Geral Apólices em Cobrança Apólices em Cobrança em BancosDiversas Contas a Realizar

investimentos na SUDENE 1.833,77Investimentos no SUDEPE 7.943,77investimentos no TURISMO 1.850,00Klmdo do Garantia Tempo de Serviço ........ 2.696,86

28.614,1240.817,20

8.767,6248.980,4016.006,7313.629,6430.445,05

14.324,40 207.586,06

DISPONÍVELDepósitos Bancários

PENDENTEDiversos Contas PendentesComissão Adicional do IRB

67.901,112.210,98

TOTAL DO ATIVO .r..... ,.,..r.COMPENSAÇÃO

Tesouro Nacional c/ Depósito do Titulos ..Ações om Cauç&o Ministros Avisados Diversas Contas

Banco do Brasil S/A — Títulos em Custódia 74.091,30Seguros .. ,...r... ¦.;..'«,.... k..m »¦ 12.000,00

70.112.09

8.529,34

745.166,63

200,00120,00

56.586,65

85.091,30 142.997,95

TOTAL GERAL DO ATIVO 888.164,58

PASSIVONAO EXIG1VELCapital 350.000,00Reserva p/Integridade do Capital 8.294,52Fundo p/ Depreciação de Bens Móveis 18.460,55Diversos NCr*5Reserva de Previdência 3.511,(38Fundo de Benef. aos Empregados .... 1.755,84Funda do Ind. Trabalhista 1.765,84 7.023.38

NCr$

S88.787,43

EXIGIVELC/C — IRB 13.432,12C/C — Agências e Sucursais 340,54Prêmios a Restituir 53,79Exigibilidade Diversas NCr*Bonificação à Diretoria 11.000,00Imp. de Renda na Fonte a Pogor ,.... 227,721*. G. t. 2.896,86Saldo Pendente Ações do IRB 2.140,00 16.064,58

RESERVAS TÉCNICASReserva de Riscos Nâo Expirados 183.674,30Reserva de Sinistros a Liquidar 56.586,65Reserva da Contingência 16.999,25Reserva de Garantia de Retrocessão 4.404,06

PENDENTELucro a Disposição da Assembléia Imposto s/ Operações Financeiras a Recolher

68.686,141.137.77

TOTAL DO PASSIVO ,....COMPENSAÇÃO

Titulos Depositados ....:,.. ».,„•.,.¦,,.\.„, 200,00Diretoria c/Caução 120,00Sinistros Pendentes •.,.... 56.586,65Diversas) Contas NCr?

Banco, do Brasil S/A — Titulos em Custódia 74.091,30Seguros 12.000,00 86.091,30

TOTAL GERAL DO PASSIVO

29.891,03

261.664,26

09.82S.pl

745.ie6,63

142.997,95

888.164,58

a). DR. ALGACYR GUIMARÃESa). MEDORO EMH-TO BELOTTI

( ...inüA, .íi Oü DEZEMBRO DE 1989a). DU. .iOBAit CASSOU ALFEU ANTÔNIO CAZNOCH — Contador Registrado no Conselho

a). DR. WLAiHSLAU VONS Regional de Contabilidade / PR, hob N.o 8588.

DEMONSTRATIVO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DIS lflfií)DÉBITO

NOrij .frêmlos Cancelados Beguros 53.098,80Prêmios de Resseguros no IRB ...•¦..: »».á. 346.825,38

Comissões de Seguros ;...,,. ...w..-.;...-Comissões de Cosseguros Aceitos Comissões de Retrocessões Participação do IRB noa Lucros da RetrocessãoDespesos de Agenolamento Despesa» Industriais Diversa»

Sinistros — Seguros .iSinistros — RetrocessõesDespesas com Sinistros —- SegurosDespesas com Sinistros — Retrocessões ......

Ajustamento de Reservas de Retrocessões. ...Reservas de Riscos nfto ExpiradosReservas dc Sinistros a Liquidar Reservas do Contingência Reserva» de Garantia de Retrocessões JDeprecieçaa de Móveis, Máquinas e Utensílios

84.215,60113.567,6843.131,76

3,185.697,751.233,40

48.819,7867.429,861.701,77

714,14

10.931,71183.674,3058.586,6611.027,87

378,8815.952,47

NCr*

399.924,18

247.849,37

118.665,22

SUB-TOTAL Despesos AdministrativosDespesas de DiversOes .Despesas Diversos .....

• •(*> • (•!»"• •«• •>]• »!•:¦ • Bl» • 271.570,479.312,13

11.585,89

278,65V!-•HMMI^-aak-

X. 044.990,03

292.468.49

DISTRIBUIÇÃO DO EXCEDENTEFundo de Reserva Legal ...,...,.. a»i»..». .w. •» •Saldo à Disposição da Assembléia ¦... ••... ••-. .-•,•• ¦

TOTAL GERAL .' ••••• 1.409.789,71

3,615,0668.688,14 72.301,20

CRÉDITO

Prêmios do Seguros Prêmios do Cosseguros AceitosPrêmios de Retrocessões

Comissões de Resseguros no IRBParticipação nos Resultados do IRB Reembolso Comissão do Cosseguros CedidosReceitas Industriais Diversas

Recuperação do Sinistros no IRBRecuperação do Despesas do Sinistros no IRBSalvados Retrocessões

Ajustamento de Reservas e Fundos Reversão de Reservas de Riscos não ExpiradosReversão de Reservas do Sinistros a Liquidar

NCr$235.119,79669.722,4894.586,66

120.661,794 22

39.961,213.305,10

43.248,231.490,32

11,20

31.474,34139.580,04

14.066,38S V B - T O T A L ....

Receita» do InversõesReceita» Diversa* • •*,* ataim ?'••« ••!••¦ •(!»• ¦-«!• o*i•.••*-• -•„•

8.917,4810.610,47

NOr$

999.428,93

163.932,32

44.749,75

V

185.120,76

1,393.231,78

16.827,90

T O TA L GERAL ....¦*-..*.. ..,.•.-*..,. ;.,'..... 1.409. 759,71

a). DB. ALGACYR GU1MARAE8a). MEDORO EMILIO BELOTTI

CURITIBA, 31 DE DEZEMBRO DE 1 969 ¦•. «íV ™\J™^T?vn™U .ALFEU ANTÔNIO CAZNOCH - Contador Registrado no Conselhoa). DU. WLADISLAU VONS Regional do Contabilidade /PR. soli N.o 8580.

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL "Ao» onze, dlo» do nté» de fevereiro de um mil novecentos o setenta, na sede social da Companhia, reuniram-se os membros de Conselho Fiscal, abaixo assl-

naüott, os_ quais, depois dfi «atoarem o Rctotórto d» Diretoria, bem como as Gente» de Lnoros e Perdas e Balanço Geral, referentes ao «tercfclo administrativo

PAR ECERde nm mil novecentos e sessenta e nove, resolveram lavrar o seguinte

O Conselho Fiscal «a Nova P4tria Oompanhla *• S<«nros, tendo examinado o Relatório da Diretoria, Balanço Geral e C/ontas de Lnero» e Perdoa, referente»ao «terrcfdo de «mi mil novícçntw- e ****?*» ?.1n^^<VB?í,^,, R SS"^ de tot? T ^^^Jom^ldoa e nessas condiçfles, propflem sejam aprovados o Belatório,„- rtrmtsi» e todos os atos praticados pela Administração da Novn Pitrla Companlila dn Seguros, durante o exercício referido, -"^ - a), ILEGÍVEL

OT.TRTTTPA •' r.v li-in-P.nFTRn TW 1(17"'. ',, , n). LUIZ SOHNIRlVtAN*>; MANOEL C. MOREIRA FILHO

«DIARIOaS B/EMISSORAS

ASSOCIADOS»a maior força pu-blicitária e infor-mativa da América

Latina.

tcrnoTHordclo: — A receptividade en-

conlrada pelo solúvel Cacique éexcepcionalmente boa. K dlsuonos orgulhamos poraue é lndl-elo de que fabricamos um artigode alto qualidade o adequadoaaos iiAiiito» moderno* da vida.

R«p6rtor: — Conhecendo o ai-to poder do consumo do merca-do norte-americano, oeha quefora dói» o solúvel tem «nlvti-çSo? 'Horáclo: — A Cacique tem pro-curado diversificar tua* Arcasde vendo, abrindo aempre novuamercados, A Caolque hoje ex-portn parn quase duas dezenasde poises, Quando os povoa hn-hitu-idoK hojo ao conaumo deché pnssnrrm a consumir efell-mente enfó, ê«to acra na formario solúvel, devido in-, facilidadesde sua preparaçüo, E* o quo noaIndloam oa exemplos rio Japão edn Iniílntorrn. ondo o produtosnhihHIgndn roprcsonln eerna (le3/4 do todo o enfó consumidoSe o enfe tomar umn nnfpelcmnlnr dn merendo de ebíi, o so-lllvnl terá um urande napol, que,-il|ÚR vpm croRropri» din n dinmesmo pou Fstnrios Vnldns o miRliropa OU'inl'1 P" merenrin nor-to-amerioano. 6 éle muilo im-portanto visto que os listadosUnidos são ns maiores consumi-dores de café rin mundo, em mVmnros .absolutos.

Repórteri tw Nu sun opiniãonãn seria víüdo o Brasil dispu-tnr maron rio solúvel no mercn-rio o nâo simplesmente vi-nilé Inn Rranel. como fBí agorn?

Horáclo: — A Caciquo expor-to também o café enlatado paravários mercados, especialmentens da área socialista. Mas a In-troilncüo de marcas próprias, hratllelrat, em todos os merendes,é tarefo multo dificil, devido anvulto do Investimento publlellá-rio para essa Introdução a poste-rlor sustentação de marcas nn-vas. Cito um exemplo: a llillslirothers, da Califórnia, quandoresolveu lanear sua marca nomercado de Nova York, gastounada menos de 12 milhões dedólares em publicidade. Diga-sede passagem que o solúvel dnUM Brothers é, em parte, pro-duzido aqui no Paraná, Isto é, nnfábrica da Cacique situada emLondrina.

Repórter: — Crê o senhor quet crescente dificuldade de mate-rla-prima para o solúvel possibi-Illarla a implantação de lavou-ras de café robusta, no Brasil,para resolver o problema?

Horáclo: — E* uma questãocontrovertida. A palavra cabeaos engenhelros-agronomos, quanto ft possibilidade do Robustanas condições ecológicas brasi-leiros. No Espirito Santo há pe-quenas lavonrns desse café. To-daria, parece-me nio ser medi-da conveniente, porquanto o fa-to de estarmos colocando nomereado mundial um solúvelfabricado eom café Arablea, quepossui gosto • sabor, contribui-nus para que os consumidoresvoltem a exigir essas earacterls-tlcas do Café que adquirem. .Seentrarmos «a produção e expor-tação de Robusta, solubilixadoou não, poderemos agravar o pro-blema do pequeno crescimentodo consumo mundial provocadopelo exagerado uso de Robustapelos torradores e solubillzado-ros europeus e norte-americanos.

Repórter) — Alguns produto-res de café. Insatisfeitos com oconfisco cambial, preconizamidêntica medida para o solúvel.Qual sua opinião a respeito?

Heráelo: — Ti' o mesmo quouma pessoa doente, ao invés doprocurar sua recuperação, lutepara contaminar outros sereshumanos. Mas é preciso reco-uhecer que a idéia por V. referi-da, se chegou a ser manifestariano paasado, hoje praticamentenão existe, pelo reconhecimentogeral de que a indústria de so-lúvel. Implantada no Brasil, veloabsorver maior volume de cafés,«rlar uma renda adicional a In-voura, o, ainda, redespertar opaladar do consumidor estran-tíelro pelo bom café, que é o A-ráblca.

Repórter: — O processo de fa-brlcação de solúvel, chamado dellofillzação, deixou obsoletas asfábricas brasileiras?

Horáclo: — Nao. O processode llofillzação ainda está lnei-plente. O sistema "Spray" predo-mina no mundo, não apenas noBrasil.

Repórter: — Qual o investi-mento necessário para Implantaruma fábrica de solúvel?

Heráelo: — Deponde, é claro,ria dimensão da fábrica. Mas sãomuitos milhfies de dólares. Edepois há a Investimento perma-

. nente e elevado no aprlrrtoramentn do tecnologia.

( Repórter: — Em quc nfvol oschamados "moinhos de café" es-ltão competindo com aa fábricasde solúveT na disputa pela mate-rio-prlma?

HOráelo: — Essa competiçãonâo existe, As torrefações rece-bem café do IBC por uma fra-ção do preço pelo qual a Indús-trla solublliradora é obrigada aadquiri-lo no mercado. Fala-seque o Governo pretendo abolir*sse subsidio que eoncede ao cn-fé entregue 'is torrefações, sub-ifdlo que sal do Fundo dri Café.

CAFÉjurídica

SECRETÁRIOS FIRMAMCONVÊNIO: ICM

Fumando V. OliveiraOs secretários rio Fiizenriu du vinte è dois Estados da Fc-r

deracâo firmam Convênio sóbre a sistemática do ICM vm vá-rios assuntos de interesse nacional, mormente no setor da ex-imi iiii;an e industrlaliznsflo, atendendo & Instruções do Minls-Ira dn Fazenda. Damos a sogulr, no integra, o teor rio aludidoConvênio:

Considerando o interesso do suovizur o problema do cn-Senhor Ministro du Fazonda do estimular as exportações brasi-loiras pnrn o exterior, visando a um mui» rápido desenvolvi-mento econômico do pais dentro das diretrizes fixadas polo Go-vfimo Federal;

Considerando o interesse dc SUàviaor o problema de ca-pilai do giro do setor industrial que opera com o sistema devendas a prazo;

Considerando enfim a conveniência de um completo en-trusuinento entro os Governos Estaduais c o Governo Federalparu consecução desses nbjntivon.

RESOLVEM celebrar o seguinte convênio:Convênio

Cláusula 1 — Nus exporluções pare o exterior de produ-lus industrializados os síuiiutni-los purieruo conceder aos respecti-vus estabelecimentos fabricantes portadores direto a crédito doimposto de circulação de mercadorias, na forma prevista nascláusulas seguintes:

Cláusula 11 — O credito a quc se rciere a cláusula ante-rior será dev alor equivalente ao da aplicação da alíquota doimiiúslo sóbre produtos industrializados (l.P.I.)utó o limite ma-ximo do 15% (quinze por cento) sôbre o valor FOB, em moedanacional, dus exportações parn o exterior.

PARÁGRAFO ÜNICO — Nas exportações decorrentes dautilização do regime do çdraw-back> deduzir-se-á do valor pre-visto nesta cláusula o que corresponder ao valor dos compo-nentes importados.

Cláusula III — O crédito somente será concedido cm re-laçáo aos produtos industrializados, cuja exportação para o ex-terior goza do incentivo do T.P.I. previsto no Decreto Fede-rol n" (34.833 de 17.7.6!).

Cláusula IV — Ficam excluídos do estimulo fiscal pre-visto na cláusula I os seguintes produtos:

a) café torrado, moido ou descafeinado;b) cacau em massa ou em pies (pasta de cacau) mesmo

desengordurado);c) manteiga de cacau;d) chicória torrado e outros sucedâneos torrados de café

e seus extratos:è) extrato ou essência de café;f) madeira em bruto, mesmo descascada ou simplesmente

desbutuda;g) Madeira simplesmente serruda longitudinalmente, cor-

tada em folhas ou desenrolada, de espessura superior a S (cin-co) milímetros;

h) Madeira simplesmente esquudriuda;1) Açúcar de cana e melaço comestível;j) óleos vegetais exceto de amendoim algodão e soja.Cláusula V — A concessão do estimulo ficará condiciona-

da à prova do que a mercadoria foi efetivamente exportada pa-ra o exterior.

Cláusula VI — Os signatários poderão conceder insençâoju redução da base de cálculo do imposto de circulação deie mercadorias, incidente sôbre a salda de produtos primárioscom destino ao exterior, quando a exportação for subsidiadapelo Governo Federal.

I l.o — Os Incentivos do que trata esta cláusula serao fi-xodós pelos signatários interessados npós entendimentos como Ministério da Fazenda.

j 2.0 — So a Isenç&O ou reduçáo acarretar diflnulçfio dareceita do Imposto de circulação de Mercadorias, em valorIgual ou superior a 5% (cinco por cento) da orrecadsjda a ês-te titulo no exercício anterior, o estimulo fiscal Bòmonte será,concedido se houver compensação aos signatários pelo Govêr-no Federal de pelo menos 80% (cinqüenta por cento) do mon-tante quo deixarem de arrecadar.

Cláusula VII — As disposições referidii-.-i na cláusula an-terior nao revogam normas em vigor, facultadas em eonvê-nlos anteriores, quo concedem benefícios fiscais nas exporta-ções do produtos primários.

Cláusula VIII — Os signatários manifestam o propósitode a partir de março do 1970, tomar as providências necessáriasA ampliação gradativa dos prazos de recolhimento do Impôs-to de Circulação de Mercadorias do setor industrial de modoa ser atingido, dentro de lapso do tempo razoável o sistemaadotado pelo Govêmo Fcdoral pnra recolhimento do IPI.

Cláusula XX — Dentro do 60 dia3 a contar desta data ossignatários reunir-se-ão para avaliação das medidas já adota-das quanto ft, implantação do sistema de aumento de prazos aque se refere a cláusula anterior.

Cláusula X — Bm relnçfto ft. indústria têxtil e do calçados,o prazo de recolhimento do imposto de circulação do merca-dorlas. á partir de março de 1970 não será inferior a 30 diascontados do término do mês de ocorrência do fato gerador.Cláusula XI — O disposto nas cláusulas VTTI cXnío pre-Judlca os prazos maiores já fixados na data dêste convênio,nem Impedo os signatários de conceder, de imediato, oo setorsujeito ao campo de incidência do I.P.I. os mesmos prazos derecolhimento adotados pelo Governo Federal para o menciona-do tributo.

Cláusula XII — São isentas do imposto de clrculaçfto demercadorias as operações Internas e Interestaduais relativas abagas de mamona.

vr «*£ n'a ?? 1 °S ™H?Iütos Previstos nas cláusulas I eVI dêste Convênio náo se aplicam fts remessas de mercadoriaspara as zonas francas do Pais.Cláusula XIV — Este Convênio entrará em vigor na dntado sua publicação no Diário Oficial da ItóoJS ^usefeitos,, quanto aoj estímulos previstos na cláusula I às one!

de produtos siderúrgicos T tecido*rdeSK , falação

-PúS'"S&^:S^*S^M'^^ ™ cláusula Idos que ic^^Sft.í'*)'" industrializa-presa exportadora dc coonerntlvn» i P í l?lerm<Sd''> do em-res. de consórcio de Sante^taLT80''0'08 de «P^ado-Vição ou de entidade*S^S "^ ""* dc exP°'"

FUNDOS DE INVESTIMENTOS DO PARANÁData Valor da

QuotaÚltima

DistribuiçãoValor do

Fundo

crefipar (,sn- 25.02.1,352' 0,302 junho •2.045.603.55'coMPtANO.., 27-02 1,095 0,059 dez. 628,937,44

ADMINISTRAÇÃO:

Ruf^D^dt; l§ .>^M.|nv",• vf#^p'; ^.°a°ro, ^53 Gal. Minerva ¦¦ Telefona at-8097 - Curitiba

COBRANÇAS NO NORDESTE

Rio GrlaLPdoaNorte,a ÔÍW°" Pelic°- 202' Aíecrlm- ^a>-\Mmm^stBB^ .. -r— 1 |_

Curitiba, Domingo, 1,° de Março de 1 9/0 - DIARIO DO PARANÁ'.¦JM.JUJ—tj.»ii.jiua

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 3

MEC QUER UNIVERSIDADE ATUALIZADAIJULO HORIZONTE, 1 (Mo-

/idlonal-DP -- Via Telex) — Oministro Jnrbas Passarinho afirmou, ora Belo Horizonlu, que aáocaracterísticas lndesmentivols dosistema, educacional Brasileiro«Índice* vergonhosos de an.ill.i-batismo • de evasão escolar; gravm defeito» de organliaç&o (deiconexão entre os diversos gra-ua, currículo* Urealiatlcos, des-perdido, ociosidade de meios,ereselmento desordenado • falta•)• planificação da oferta); didi-llea obsoleta (ensino discursi-vo); ausência de proflsslonallzaçao do magistério, dando lugarao professor ocasional ou ao IU-nerantei despreparo do grandeparcela dn corpo docente; per-plsxidade e Insatisfação do, cor-do discente».

O ministro, que falava dandoa aula Inaugural & UniversidadeFederal de Mina» Gorais o ain-da B Pontifícia Unlvorsidade Calóllea daquele Estado descon-traiu a Unha de orientação quepretende Imprimir a solução dosproblema* existente», anunciai.»do ser Indiscutível a Integração•ntre recursos humanos, educa-k|0 e desenvolvimento. Sallen-lou que já nenhum economistatoam informado nega, hojo, queB educação contribui mais para«. crescimento do produto realdo que a própria acumulação de•stoque físico de capital. «Se levarmos em consideração que oincremento do estoque do mãode obra eò tem significação quando treinado e qualificado, reisalta aos olhos mala desprevenides«jne sem educação não haverá

' Aídesenvolvimento» — sustentou osenador Jarbas Passarinho.

Grande EstratégiaAinda na mesma Unha do doii-

iií<;õcjií o ministro se afirmoucrenlo —- de que a prloridadopara investimentos na educaçãofaz parte da melhor estratégiadosenvolvimontlsla a ainda quea universidade é a matriz do conheclmento, «pois quo delas do-vem sair não sói os mestres co-mo os técnicos de tôda nature-za».Falou de discursos nem sempre

obietnperados, se oradores deturmas conclulntes de universi-dades e escolas superioros crltl-cando a qualidade do enslno quelhes ministravam, anteriormentea atual faso do dlnamlzação doensino no Brasil. Já em 69 a cri-tica dos oradores oficiais, dura• impiedosa era da Faculdado,da Universidade, da Soclodad»que não lhes absorvia a mão deobra assim quaso inutilmentepreparada.

GastosSituando as criticas quo ouvia

a gastos suporfluos disse o mi-nistro aos estudantes mineirosquo isso podo sor eliminado. Falou sôbre a tremenda distânciaque nos separa das grandos pn-tendais, «o que doígraçadamon-te aumenta a cada dia só podeser vencida so aprendermos aobtor o máximo de produtlvida-de com o mínimo de molos».

Chamou a essa orientação de«nosso principal desafio», pois

implica em sacrifício, conclamando a que «tenhamos todos a co-regem de compreender que assesacrifício o tudo o que podemospromoter nos dias de hoje, paraque soja melhor o manhã»./

ExcedentesDisse o ministro que todos os

anos a Imprensa faz verdadeiroestardalhaço a respeito das va-gas em número insuficiente,

* Acrescentou que poderosas cor-rentes de opinião se organizampara pressionar as autoridades.Argumentos piedosos são levan-lados como bandeira motivado-ra da solldarledado humana. Alasque — adiantou — a questão,nestes lermos, está mal postaporquo posta de maneira emocional e irracional. Defendeu a selotlvidado que na sua expressãonão é fenômeno brasileiro masuniversal. Abordou o problemaInglfis vivido a partir de 1961quando Lord Robbins Já nomea-va comissão para estudar o pro-blema lnquieianie do enslno suporior do pais, um dos quais odos excedentes até hoje aindanão resolvido satisfatoriamente.

Peremptório disso que não contribuirú para levar o governo úcriação indiscriminada de esco-las, faculdades ou universidados,«muitas delas tristemente famo-saa como de «fins do semana».Não mo iludirei nem mistiiica-rol osta nação, simulando ven-«er uma batalha do números aopreço do entulhar alunos em sa-las de aula ou em estaboleci-monlos faltos de equipamonto

mínimo necessário a garantiruma preparação razoãvol de es-tudantes.

ModificaçãoAnunciou o ministro Jurlmr.

Passarinho que a criação do De»parlamento de Ensino Funda-mental englobando oito ou novaanos de enslno básico lnlograrao atual primário o o primolro-ciclo do secundário, nesto se proporcionando, através dos giná-slos orientados para o trabalho,o despertar do pre-vocacional,sem veleidade de profissionaistação, «Esta será roservada pa-ra o enslno médio, onde dovoremos desenvolver uma corajosapolitica de formação profissionaldo técnico de nivel médio, paralolamente a formação humanis-tica do colegial».Relativamonto oo onsino supo-

rior desmentiu que defenda a«xtlnção ou redução drástica dasiaculdades do Direito. Adiantouque estas e por extensão as deciências humanas são necessá-rias, o «infeliz do povo que asdesprezar em nomo do monopò-lio das técnicas porquo o dos-prezo pelas humanidades fatal-mente levaria a massificação dohomem, reduzido a triste condi-São de coisa de «robot».

ReformaDefendeu a reformulação da

universidade, no sentido do tor-ná-la mais produtiva e atual,um instrumento mais dinâmicona qualificação da Inteligêncianacional, resguardada intocável

à sua desfinação humsnlstlca au-

PARFISA S/A.-• CRCniTO. FINÍUCI1MEH70 t INVESTIMENTOSRua Marechal Deodoro, 314 - 10? andar

CARTA PATENTE N? U : lll DX Z2 DE JULHO DE 1965DO

BANCO CENTRAI, DO BRASU,SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - GEMEC - 67/JÓ5»

Infclo tu, j!,v!i!...!-. „ni 25. OS. I¦)¦.',Cadaatro Geral de Contribuintes n? 76,521. 103

m IRELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionista*-:

?Submetamos** aprseiaçlo de V.5ae. o balanço geral encerrado em 31. ll. 1969 e aa conUs de resultados referentes aos dois setnea£r*es do ano.

No exercício or» encerrado, a «mprSas consolidou alndr, mais sua poslelo, o que pode aer verificado pelo confronto tfSs principais Itensdoa balanços* de 196B e 1969.

O ativo reallravwl passou da NCr$ 9. 874.267.32 para NC r. 14.499. 867,47, um aumento de 46T>, enquanto or aceitai cambiais passaram de umvalor de NCrS 7.035. 6â9,66 para NCrJ 12.003.476,09, aumento equivalente a 70, $%, bastante superior ao da média das emprlses congêneres-

O aumento de capital ee processou dentro dos presos estabelecidos pela Assembléia Cersl Extraordinária, com integrallisçlo ds NCrS.1. 257. 60S. 50 durante o ano.

Vala assinalar que, cm meados do ano, a Par As» transferiu-se para suas novas instalações, permitindo uma maior raclonallcaçfo dos ser-viços o etn melhor atendimento aos clientes.

Obtive mo», ainda, no final do ano, > o registro como agente financeiro do FINAME, linha que devera ampliar as possibilidades da Companhiano atendimento de vários setores da economia nacional,

A Diretoria propõe a distribuição de dividendos, pró-rata-têmpora, a razJo de 21% ao ano (12% co primeiro • 9% no segando semestre), rendi-mento ftste julgado adequado era fsce dos resultados d» política mcnetárla do governo federal.

Acreditamos qua o exercício or» Iniciado continuara, a.asegur»nda o progresso que até rntlo temos alcançado, pois estamos preparados para' corresponder nio somente as modificações que as autoridades monetária» vêm introduzindo na sistemática de funciona monto do Mercado de Ca-pitais, como também

"as varlaçfies o exigSnclss disse mesmo Mercado.

Curitiba. ISA.,tr,itcA*,<n0A Diretoria

BALANÇO OERAL ENCERRADO EM 11 DE DEZEMBRO DE W>

NCr$

DISPONÍVEL

REALIZÁVELDevedores por responsabilidadescambiais ao consumidor. ll.473.44S.2oTítulos descontados 2. 0r'2. 544. 70.Capital ã realizar - acionistas 238.701,00Título* e valores mobiliários 196. 383,13Outros ativos 523.785.38

IMOBILIZADOImóvel do uso prérprlo 259. 741,14Instalações, móveis o ntenoDlos,• ooUO. lll.US.AlC,:at.j 475. 186.46CorreçSo monetária 17. fl47, 21.

RESULTADOS PENDENTESDo syiet.au a amortizar

CONTAS DE COMPENSAÇÃO

NCr'.416.186.25

U. «19. SM, 4 7

493.03J, 67

15.419» 349.2537.669.501.02S3~. CSÍ. 850,27

NCr$

2iO.000.OO250.000,00

PASSIVO

NAO EXICtVELCapital, residentes no país

AçOea ordinárias de NCr$ 1,00 cad» 1,AçOes preferenciale de NCrSl.OO cada. .1

.£. 500.000,00Fundo ds reserva de b-nif. em»ç6e» 13.053,00'

Fundo de corteçlo monetária da AtivoImobllltido 13.639.56Fundo de rmmmrvX legal 67.251,09

- Fundo de prevlslo 124.577,72Fundo de depreciação, Incluindo corrsçfomonetária 32.946,85Fundo de Indenlzaçlo trabalhista 460,49

EXIGIVEi./i.-i-r, uu!.,.!., 12.003.476,09Dividendos apagar 198.259,69Outras responsabilidades um 346.713.22

resdltaSospendentesReceitas diferidas

CONTAS DE COMPENSAÇAIf

2.753.97».62

12.548.449,00

116.971.6315.419.349,2537.669. 501.0253.088.850,27

NOTA:O "Fundo Farfies", administrado pela sociedade, foi encerrado em 31 de cenembro da 1969 » «nas ceate* Integrada* -aa« operações da sociedade.

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS

PAEJ13AS.A..

SEMESTRE TINDO

Despesas geraisD<!proctsçlo do ativo Imobilizado

Sub-totalFundo de reserva legalDividendosPartlelpaçSo da diretoriaProvlslo par» Inepísto de rendaFcado-do bonificações «vn açõesFcndo de prevltiSo

Anteolpsçlo do lucre do semestreDespesas goraisTax» 3c admlnlstrsçf oLucro a distribuir

30.06.69315.670.24

4:899,36320.569.60- 10.621,00147.837,0035.000,00

4.428.0014.534.99

532.990.59

31. 12.69364.858,02

11.551,23.376.409,25

18.000.00165.291,0053.132.0060.000.00

,30.235,77703. o6a.o?

Comissões•Rendas de títulos a valores mobília.JurosRendas eventuaisRendas do bonificações emaçSes

SEMESTRE30.06.69

414.976.5191.229,9117.186.615.169.564.428,00

FINDO

S61. 387. 84114.14015624.838,892.700,73

FUNDO PARFISA(Zr-CERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1961)

3.697,911.771,22

Lucros apropriadosJuro»

'550,00625.98

17.955.35SI. 97

5.338.89130,24

CURITIBA, 31 DE DEZEMBRO DE 1969CONSELHO CONSULTIVO CONSELHO FISCAL

JOS£ REGO CAVALCANTE - Diretor Presidente.EUGÊNIO LEONE JÚNIOR - Dir.tor Sup.rlatend.nUJOSE ALOISIO FORNECK . DiretorKARLOS R1SCHBIETER - Diretor

ALBERTO FERREIRA DOS SANTOSARISTIDES MERHYIVO FRAIZ MARTINEZJOSE CARNEIRO DE MESQUITA NETOMARIO ANDRADE SAPORITiRENATO VOLPI

ANTONIO LOPESCONSTANTINO SANTOSEDUAR ME1UIYJOSE CARLOS CAMPOS HIDALGONELSON LAPORTESAD1T SILVA

ORLANDO VITOLDO DANIELEWICZMARIO liAITO FILHO

ORLANDO BORKTie.' Cont. CRC.PR.6486

PARECER D06 AUDITORES

28 de janeiro de 1970

limos. Srs, DiretorasParfloaS, A. «Credito, Financiamento e Investimentos

Examinamos o balanço geral anexo, da Parfla* S.A. - Crédito, FlnaneUrsento e Investimentos, levantado em 31 do dezembro d» 1969 e s corres-poadente conta do Lacro» « Perdas, destacada em dois semestres, do exercício findo nessa meama data. Efetuamos nosso exame consoante 'pa-droês reconhecidos de auditoria. Incluindo revisões parciais dos .livros e documentos dc contabilidade bem comn aplicando outros processos técnicos do auditoria na extonslo que julgamos necessária segaido m circunstâncias.

Sumos do perecer que o reíorido balanço gora.1 e correspondente conta de Lucros e Perdoa s&o fidedignas, demonstrações da posição financeira, daParíloa S. A. - Crédito, Financiamento e Investimentos e dos resultados das opetaç&es do exercício findo em 31 de dezembro'de 1969,' de confor-midade com principiou contábeis geralmente adotados e aplicados de maneira consistente em relsçJo ao exercício 'anterior.

PR1CE WATERHOUSE PEAT fcCO.Contador ResponsávelÁlvaro Ayres CoutoCRC-GB-2409"S" SP - 19

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Ao» 2*) (vinte o nove), dias do mês de jinelro de "1970, reimlrmm-sc os membros do Conselho Fiscal dn Partia» S. A. -Crédito, Financiamento einvés ti mentos,» abaixo assinados, n» sede social, sendo examinado- na oeasUo o Relatório da Diretoria, o Balanço Geral, o demonstrativo d» con-ta "Luoros e Perdae"* assim como os demats documentos referentes ao exercício social encerrado em 31 do dezembro de 1969, tendo sido en-contr*dos na ocasllo, os livros e outros papéis, em perfeita ordem, sio ds parecer que os mesmos devem merecer Integral aprov»çfto da AcuemLiou Ger.L Curitiba, 29 de jenelro de 1970

'CONSTANTINO SANTOSEDUAR MERHY

_ SADY SILVA Ttlril-Tcu.imunwmWmmw

..

tintlea, e sua vocação liberta-ria pois 6 a universidade, emúltima análise o bastião da llbordade consoqiionte quo forma o'•ornem conscionte que lhe Imprimo a noção vital do sua dlgnl-dado pessoal, que qualquer tira-nia certamonte mutila e doíor-ma».

Finalmente o ministro deilniuos órgãos do roprosonlação estu-daniil como peças básicas na di-nâmica da universidade atravésdos quais os ostudantos devomso fazer ouvir. «86 não lhes re-conhecemos o direito' do se transformarom, por equivoco em insirumentos do poder politico o deassim, serem usados a serviçodas palxSos Ideológicas»,

Chuvas já Destruíram 30*1.da Lavoura eni São Paulo

«DIÁRIOS EEMISSORAS

ASSOCIADOS»a maior força pu-blicitária e infor-mativa da América

Latina.

SAO PAULO, l.o (Meridional — DP> — Aschuvas Jú deixaram Mão Paulo, mn» agora ostfiocaindo intensamente sobro o Sul do Minas fio-rais: Dezenas de veículos estão parados na alturado quilômetro 3-iB da via Fernâo Dias, com o ala-gamento provocado pelo trannbordamcnto do rioSapucai.

Agora, resta reconstruir. Cerca de 30% dalavoura paulisla foram afetadas pelas fortes chu-vas. Na região da Mojlana, as culturas mais atin-gldas foram a» dc amendoim, algodão c hortali-ças, beneficiando, conludo, plantações desenvolvi-das em partes mais altas como o milho, café, fru-tas citricas e cana. Mas o arroz cultivado em bre-jòcs, como o do Vale do Paraíba, sofreu fortesdanos.

Lavoura PrejudicadaEm Bauru o São José do Rio Preto, a lavou-

ra prejudicada foi a do algodão. Fcrnandópolls es-lá ameaçada de não podor escoar sua produção, seas dez pontes e oilp aterros destruídos não foremreconstruídos.

No "Cinturão Verde" do São Paulo, quo se

caracteriza pela plantação du hortaliças em peqtte»nas propriedades situadas em regiões rlbeirlnhau,a perda dos lavradores ascendo a 30%, com mmesma proporção para as frutos, sendo a coita-ra mais atingida a da uva.

PrejuízosOs primeiros levantamentos- da Secretaria

dos Transportes apontam prejuízos de mais dequinze milhões de cruzeiros novos na rede esta-dual d» transportes. A maior preocupação desagricultores é, agora, o pronto restabelecimentoJas vias de comunicação, sem o que nfio poderãoescoar normalmente as safras.

Na região da Grando São Paulo, um doemunicípios mais atingidos foi Diadema. A NltroQuímica — com 80.000 metros quadrados, aprorf-madamente — foi uma das áreas mais atingidas.A SP-12, nue liga Diadema a São Bernardo doCampo, foi seriamento atingida pelos quinze diasde chuvas intermitcntcsi nas zonas mala balsas, aságuas carregaram o asfalto abrindo enormes era-teras.

¦ \. ¦ / .'"yyy

.lllsfsr i* — . -t - & iL^aky&í.í, - r -sí^é*

nos, da ótica boa vista,nos sentimos iubilosos!

E com justa razão. Afinal]inauguramos a maior loja do

ramo, nos tres estados sulinos.1Mas o júbilo é ainda maior,1

quando concluímos ter atingidoa nossa meta maior: oferecer,

a Você, caro cliente, conforto eatendimento, em instalações

amplas e modernas:Ao passar pela Cândido Lopes,ou início da Carlos de Carvalho,

venha nos visitar. Teremosimenso prazer em lhe mostrar

as nossas novas instalações.

~wb- wm w^i •:.>, ~~°^ ^ *^ 1

.¦..««GBÍfóa vista1.' .vv-i-.v-.,- - >.-> ;.vSi yy-,y.ym ¦¦' A ' Ay-.Z- v.v-I*w;

«sV ; ¦ BS

O CENTRO CINE ÓTICO

Matriz: Cândido Lopes, 320 eCarlos de Carvalho, 25

«WM» lll -sSSBBBBW(^CaTsMS»M^a»aSBaSa»M.eS-iSaaaTs»«

vetaFOTOGRÁFICO DO PARANÁ

Filial: Praça Zacarias, 28 2(Aa>

wiNi^nn^cnim^fEÁnw

com as tradicionaisfacilidades do

CREDI-PNEUS HM

AS Jjqi^ FAMOSAS E^ODADE

: t™^?|;^f-'«aai^^^?>|P!»«ajJv^,

fUMEIRO CADERNO - PAGINA 6 - DIARIO DO PARANA Curitiba, Domingo, 1.° de Março do 1970«ES

'aaiínauaiaeaim

VIOLÊNCIA NAS ELEIÇÕES DA GUATEMALABAMERINDUS S/A

CRÉDITO MOBILIÁRIOC.G.CM.F. n.o 76.659.101

Assembléia Geral OrdináriaCONVOCAÇÃO

Mo presente edital sao convidados os Senhores Aclo-«litaa para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, nodis 10 de março de 1970, &s 15 hora», na sede social, a ruaOaamdador Araújo n.o 842, nesta Capital, a fim de toma-

1 conhecimento e deliberarem sobre a sefruinteORDEM DO DIA

d&) — Apreciação do Balanço Geral. Conta de Lucros e.Perdas. Relatório da Diretoria, referentes ao «xer»ciclo de 1069, acompanhados do Parecer do Conse-lho Fiscal;

MJ — Eleição do Conselho Fiscal e seus suplentes;e); Fixação dos honorários da Diretoria e do Con-

selho Fiscal;d) — Outros eventuais assuntos de interesse social.

Curitiba, 24 de fevereiro de 1970•a.) AVELINO A. VIEIRA

TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRAMIGUEL, MUNHOZ DA ROCHAATILA ANDRADE LEMESJAIRO ORTIZ GOMES DE OLIVEIRA.

COMPANIDA MERCANTIL DEOBRAS E MELHORAMENTOS

, C.G.G.M.F. n.o 76.543.206Assembléia Geral Ordinária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital sâo convidados os Senhores Aclo-

nistas para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária.ne dia 11 de março de 1970, às 15 horas, na sede social, àna Cândido Lopes n.o 128, 7.o andar, nesta Capital, a íimde tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte

ORDEM DO DIAk — Apreciação do Balanço Geral, Conta de Lucros e Per-

daa. Relatório da Diretoria, referentes ao exercício de1969, acompanhados do Parecer do Conselho Fiscal;

b •— Eleição da Diretoria, conselho Fiscal e seus suplen-tes;

e — Fixação dos honorários da Diretoria e do ConselhoFiscal;

d — Outros eventuais assuntos de interesse socialCuritiba, 24 de fevereiro de 1970.

aa) FF.RNANDINO CALDEIRA DE ANDRADAARGEMIRO WOTROBA JÚNIORAUGUSTO GONÇALVESADHERBAL MATTOS DE VILHENA

, MERCANTIL, CORRETAGENSSEGUROS S/A-MERCOSA

CG.CM.F. n.o 76.579.440Assembléia Geral Ordinária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital sao convidados os Senhores Ado-

nistas para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, nodia 10 de março de 1S70, as 17 horas, na sede social, & RuaMerecbal Deodoro n.o 314, 5.0 andar, nesta Capital, a fimde tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte

ORDEM DO DIAa), —- Apreciação do Balanço Geral. Conta de Lucros e

Perdas, Relatório da Diretoria, referentes ao exer-ciclo de 1969, acompanhados do Parecer do Conse»lho Fiscal;

b) — Eleição do Conselho Consultivo e do ConselhoFiscal e seua suplentes;

e) — Fixação doa honorários da Diretoria, do Conse-lho Consultivo e do Conselho Fiscal;

d) — Outros eventuais assuntos de interesse social.Curitiba, 24 de fevereiro de 1970

aa) JOÃO GILBERTO POS3D5DEVERA ANTONINA PIZZATTO.

SOCIEDADE MERCANTIL DEADMINISTRAÇÃO E

EMPREENDIMENTOS S/AC.G.C.M.F. n.o 76.543.172Assembléia Geral ^-linária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital sâo convidados os Senhores Aclo-

nisjtu para se reunirem em Assambléla Geral Ordinária, nodia 11 de março de 1970, 0.3 17 horas, na sede social, à ruaCindido Lopes n.o 128. ll.o andar, nesta Capital, a fim detomaram conhecimento e deliberarem sobre a seguinte

ORDEM DO DIAa) — Apreciação do Balanço Oeral, Conta de Lucros e

Perdas, Relatório da Diretoria, referentes ao exer-ciclo de 1969, acompanhadtg do Parecer do Con-selho Fiscal;

b). — Eleição do Conselho Fiscal e seus suplentes;c) — Fixação dos honorários da Diretoria e do Conse-

lho Fiscal;d) — Outros eventuais assuntos de interesse social.

Curitiba, 24 de fevereiro de 1970aa) AVELINO A. VIEIRA — Presidente.

União SoviéticaInterno em AsiloGeneral Político

MOSCOU, l.o (UPI — DIARIO DO PARANA) — O «Ge»neral Político» da Unláo Soviética, Pyotr. G. Grlgorcnko, foiInternado num asilo para dementes criminosos, segundo dis»seram fontes extra-oficiais.

Grlgorcnkb, de 62 anos. foi internado.depois de uma au-dlêncla realizada durante dois dias em Taskent, Capital doUsbequistao, onde fora preso cm maio ultimo por «propagarfalsidades em deadouro da Unláo Soviética».

O Ex-Major — General; líder do pequeno porém ativogrupo do dissidentes politicos da União Soviética, fora a Tash»kent para tomar parte na defesa dn dois mil tártafóá da cri»mela, acusados de participação em uma .manifestação nacio»nalista.

Em dezembro, as autoridades médicas soviéticas, depoisdé examinar Grlgorcnko durante três meses e.m uma Iriotl-tulçüo mental de Moscou, declararam qua se tratava de «umparanóico com sintomas desenvolvidos de arteriorclerose».

O suposto alienado mental é veterano di> trfs guerras,foi Instrutor da célebre Academia Militar Flgolfrunze, tendosido condecora-io eom multas msdalhas, Inclusive a da ordemde LENIN.

Grigorenko foi degradado e expulso do Exército na qua-ltdade de soldado raso em 1964 por atos de dlssençflo política.Na ocasláo, foi internado em um manicômio por 14 meses,mas, posteriormente, foi declarado em juir.a perfeito.

A audiência realizada een Taahkent recebeu o relatóriomédico. O ex-genernl estava incapacitado para ser processadopolas aci:sações que lhe foram formuladas. Na audiência se-mi-judicial, decidiu-se Interná-lo num sanatório de doentesmontais, segundo informaram as fontes.

Rumor não QuerNôvo Governode Coaiização

ROMA, 1.0 (UPI — DIARIO DO PARANA) — O primei-ro ministro designado Mariano Rumor comunicou ontem à nol-te oficialmente que desistia de formar um nôvo governo docoalizão para a Itália, depois de 15 dias de tentativas semresultados para resolver as divergências entre os quatro par-tidos que formariam o nôvo Conselho de Ministros.

O escritório do presidente Giu&ephe Saragat deu uma de-"laraçfio anunciando que Rumor renunciou à missão confiadapela Presidência para formar o trigéslmo primeiro go*.'frnoItaliano desde a Segunda Guerra Mundial.

A declaração disse que segunda-feira o presidente Saragatrecomeçará as consultas com os lideres dos partidos repre-sentados no Parlamento a fim de resolver a crise.

Rumor renunciou em sete de fevereiro passado ao postode primeiro ministro de um governo democrata cristão mino-ritário, afirmando que era muito fraco para enfrentar a ondade violência que atingiu o pais nos últimos mofes.

Sua negociações com os lideres do Partido DemocrataCristão, Socialista, Socialista Unificado e Republicano fra-cassaram há três dias pela impossibilidade de conciliá-los cmquestões que vão desde a lei do divórcio até as relações dsqualquer governo de coligação com o poderoso Partido Comu-nl3ta Italiano.

Apesar dos rumores de fracasso. Rumor recomeçou ontemsuas gestões, reunindo-se separadamente com dirigentes de ca-da um dos quatro partido», mas sem resultados.

Fontes políticas dl33«-*a-n que o fracasso de Rumor po-deria obrigar o presidente Saragat a convocar novas eleiçõesnacionais, três anos antes do programado, o que inevitável-mente aumentaria o poder do Partido Comunista no Parla-mento.

Os comunistas têm hoje assegurados um em cada trêsvotos do eleitorado aiacloaal, num processo que vem cresceu-do desde a Segunda Guerra Mundial. As pressões sobre Ru»mor para formar um nôvo gabinete de coligação vieram doscomunistas e dos socialistas.

GUATEMALA., l.o (Por Mario Ribas Montes, da UPI —DIARIO DO PARANA') — Cerca do um milhão de guatemal-teco* escolherão hoje seu nôvo presidente, culminando umprocesso político que só ocorreu antes unia vez na históriadesta nação da América Central; Um presldento ololto chegar«o fim de seu mandato. ,

A campanha eloltoral foi abalada continuamente pôratos terroristas e apenas 30 horas antes do Inicio das eleiçõesas "Forcas Armadas Rebeldes" deram seu golpe mais espeta-cular seqüestrando o ministro de Relações Exteriores, AlbertoPlientél Mohlt', exigindo a libertação de um extremista emtroca do sua vida.

Cerca de 700 mil homens e 200 mil mulheres irão as ur-nas e o candidato eleito assumirá em julho. O atual preslden-ta, Júlio César Mendcz Montenegro, será o segundo da hlstó-ria do pais, eleito pelo voto popular, a concluir seu mandato.Antes, apenas Juan José Arevalo chegou até o thn, gover-nando o pais de 1045 a 1051.

Mario Fuentes rierucclni, ex-ministro da Fazenda doatual governo c velho amigo de Montenegro, é considerado 11-gelro favorito nessas eleições, mas dificilmente obter» amaioria absoluta, exigida pela Constituição, segundo opinamobservadores politicos.

Seus adversários serSo o coronel Carlos Araria ObótIo.do Partido Institucional Democrático e do Movimento de Li»bertaçâo Nacional, do centro-dlrelta, e Jorge Lucas Caballeros.do Partido Democrata Cristão, dc centro-esquorda. Plerucctnlé do Partido Revolucionário, de centro.

«"-'aso nenhum deles conseguir a maioria absoluta, a de-••isào ficara com n Congresso Nacional, fnrmndo por P5 legls-iadores.

Há quatro anos, Montenegro foi o mais votado mas náoconseguiu maioria absoluta e o Congresso Nacional, formadopor única câmara, decidiu em seu favor por 33 votos contra 10.

Segundo a Constituição, catla distrito eleitoral elege doisdeputados, mas a localidade de mais 200 mil habitantes temdireito a mais um deputado pnra cada cem mil habitantes queexcedam esse número.

Pela lei, todos os guatemaltecos de mais de 18 anos temdireito a voto, mas a obrigatoriedade é apenas para os alfabe-lltados.

Além do presidente e dos deputados, os guatemaltecosescolherão hoje um vire presidente, cuja principal função édirigir as deliberações do Conselho de Tstatlo. organismo ns-fessor do Poder Legislativo e Executivo, e n* prefeitos de 33*!municípios.

Os candidatos a vice-presidéncla sao n engenheiro Os-car Cásteneda Fernando, do Partido Revolucionário, o advoga-do Eduardo Cáceres Lehnoff, do Partido Institucional Demo-«Tático, e Edmundo Lonez Duraiio, também advogado e doPartido Democrata Cristão,

Unidade Africana<

Âpéia a EgitoLuta com Israel

ADDIS ABEBA, l.o (Por Maurlce GuindL da UPI— DIARIO DO PARANA') — A Conferência de Ministrosde Relações Exteriores dos países membros da Organl-zação de Unidade Africana (OUA), concordou ontem,por maioria esmagadora, em enviar um telegrama aoEgito expressando a "absoluta solidariedade n slmptia"da instituição no conflito contra Israel.

Um porta-voz da conferência que está sendo rea-lizada em Addis Abeba revelou que 34 das 41 naçõeà queformam a OUA subscreveram o telegrama enviado aGamai Abdel Nasser, nestes termos:"Após ouvirmos a declaração do chefe da delega-ção egípcia sóbre a gravíssima situação reinante em seupaís desde a ocupação por tropas estrangeiras (israelen-ses) de parte do território nacional de um membro fun-dador da OUA, expressamos nossa absoluta solidariedadee simpatia ao presidente, ao governo e ao povo do Egito".

O porta-voz indicou que os sete países que náovotaram — Daomel, Gabão, Lesoto, Suazilándla, Ruanda.Serra Leoa e Malawi — não haviam recebido instruçõesde seus repsectlvos governos.

A votação para o envio do telegrama realizou-sedepois que o subsecretário de Relações Exteriores do E-glto, Balam Gohar afirmou:"Com toda a honra procuramos uma solução paci-fica e ainda estamos dispostos a aceitá-la... Mas nossoInimigo acredita que a posse do Sinal, nas colinas deGolan e da margem Oeste do Jordão é mais importan-te que a paz. A situação no Oriente Médio piora dia adia, e agora ameaça eclodlr a qualquer momento".

Identificados os Autores deNova Chacinas

DA NANG, Vietnam do Sul,l.o (Por Robert Sullivan, da UPI— DIARIO DO PARANA') — OCorpo de Fuzileiros Navais dosEstados Unidos identificou ontemos cinco homens acusados de ma-tar 11 crianças e cinco mulherescivis durante uma patrulha notur-na, dia 19 de fevereiro, junto àaldeia número quatro da localida-de de Sonthang.

Os acusados são:1. Cabo Randell Herrod, de

21 anos, que servia no 'Vietnamdesde 7 de junho de 1969.

2. Fuzileiro Thomas Boyd Jr.de 19 anos, que está no Vietnamdesde l.o de agosto de 1969.

3. Fuzileiro Samuel Green, de13 anos, que chegou ao Vietnamdia 31 de janeiro de 1970.

4. Fuzileiro Michael Krichten,

ílfilffllffnide 19 anos, que serve no Vietnamdesde 5 de agosto de 1969.

5. Fuzileiro Michael Schwarz,de 21 anos, que está no Vietnamdesde 15 de novembro de 1969.

Schwarz, que entrou para osfuzileiros navais dia 8 de setem-bro de 1966, é o mais velho doscinco acusados, e o único do gru-po que é casado.

Um porta-voz do corpo decla-rou que Schwarz juntou-se ao gru-po somente cinco dias antes do in-cidente, tendo passado três mesescom um batalhão de reconheci-mento.

Os cinco acusados pertencemao Primeiro Batalhão do SétimoRegimento de Fuzileiros Navais, eestavam aquartelados na Base deArtilharia Ross, a dois quilômetrosde Sonthang.

Os cinco se encontram atual-

mente numa prisão da Base dosFuzileiros Navais em Da Nang.

Os fuzileiros disseram queHerrod, Boyd e Krichten já foramferidos em combate e receberama condecoração do Coração de Púrpura.

Sonthang fica 45 quilômetrosao sul de Da Nang, na planície deQueson, uma área onde é muitoforte a influência do Vietcohg.

Em Hoian, 50 quilômetros aosul de Da Nang, o chefe de Dis-trito capitão Nguyen Con Chinhdisse ontem que os maridos detrês das mulheres mortas pelosfuzileiros eram guerrilheiros doVietcong.

Chinh afirmou que dois dês-ses guerrilheiros foram captura-dos pelas forças do governo e seencontram numa prisão de Hoian.

BANCO BAMERINDUS DEINVESTIMENTO S/A.C.G.CM.F. n.o 70.484.575Assembléia Geral Ordinária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital sáo convidados os Senhor» A-rfonJs-

tas para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, no dl»9 de março de 1970. às 15 horas, na sede social, â. n» M*.rechal Deodoro n.o 314, l.o andar, nesta Capital, a fim datomarem conhecimento e deliberarem sobro a seguinte

ORDEM DO DIAa) _ Apreciação do Balanço Geral. Conta do Lucro* •

Porclas, Relatório da Diretoria, referentes ao «ter- ,ciclo do 1069, acompanhados do Parecer do Can-selho Fiscal;

b) — Eleição rio Conselho Fiscal e naus suplentes;Flxaçio dos honorários do Presidente do Conse-lho do Administração, da Diretoria Executiva. •do Conselho Fiscal;Outros eventuais assuntos de interesse social.

Curitiba, 24 de fevereiro de 1970(a) AVELINO A. Vieira — Dlretor-Superintendeato

c)

d)

AMÉRICA S/A-Administração - Empreendimentos

C.G.CM.F. n.o 76.543.156A5semb!<ra Geral Ordinária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital sâo convidados os Senhores Aele-

nistas para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, nodia 19 de março de 1070, as 11 horas, na sede social, a. RuaCândido Lopes n.o 128, ll.o andar, nesta Capital, a fim detomarem conhecimento e deliberarem sobro a seguinte

ORDEM DO DIAa) — Aprcciaçfio do Balanço Geral, Conta de Lucros «

Perdas, Relatório da Diretoria, referentes ao exer-ciclo de 1969, acompanhados do Parecer do Con-f-elho Flsn.il;

b) — Eleiçfio da Diretoria, do Conselho Fiscal e seussuplentes;

c) — Fixação dos honorários da Diretoria e do Conse-lho Fiscal;

d) — Outros eventuais assuntos de interesse social.Curitiba. 24 do fevereiro do 1970

aa) AVELINO A. VIEIRAmaria luoia vieira simõesclara de andrade vieiraelias zacarias dos santoslauro jt;stt*s.

BANCO TIBAGI S/AC.G.CM.F. n.o 76.518.547

Assembléia Geral Extraordinária

CONVOCAÇÃOFicam os Senhores Acionistas convocados a comparecer

às 15 horas do dia. 9 do próximo mis de março, na sede só-ciai dêste Banco, à rua Marechal Deodoro n.o 314, l.o andar,nesta Capital, a fim de deliberarem, em Assembléia GeralExtraordinária, sobre a segutnto ordem do dia:1) — Proposta da Diretoria com parecer favorável doConselho Fiscal para aumento do capital socialde NCrS t.000.000,00, pafa NCrS 2.000.000;00 me-dianto a incorporação dn parte das contas «Fun-do do Reservas Especiais» o «Correção Monetáriado Ativo»;2) — Alteração parcial do Estatuto;3) — Assuntos de Interesse social.

Curitiba, 24 da fevereiro de 1970aa) AVELINO A. VIEIRAALCINDO FANAYATOMAZ EDISON DE ANDRADE \*n*tRA.

BANCO MERCANTIL EINDUSTRIAL DO PARANÁ S/A.

C.G.CM.F. n.o 76.143.115Assembléia Geral Ordinária

CONVOCAÇÃOPelo presente edital s&c convidados os Senhores Aclo-nistas para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária,no dia 19 de março de 1970, às 15 horas, na sede soclaL àrua Cândido Lopes n.o 128, nesta Capital, a fim de toma-rem conhecimento e deliberarem sobre a setniinte

ORDEM DO DIAa — Apreciação do Balanço Geral, Conta de Lucros ePerdas, Relatório da Diretoria, referentes ao exerci-cio de 1969, acompanhados de Parecer do ConselhoFiscal;b — Eleição do Conselho Fiscal e seua suplentes;c — Fixação dos vencimentos do Presidente do Conselhode Administração, Diretoria Executiva e do ConselhoFiscal;d) — OutrGo eventuais assuntos de interesse social

Curitiba, 24 de fevereiro de 1970.(a) AVELINO A. VIEIRA — Dirstor-Superintendenle.

._. . „„_-__„ . , ________________ . T

IHjK /y . y*3|& l,j_M ¦„ y 'y'yyhyy :yyy,:{'y é BBBBHMB|lfl^|twre»';svfci&

' ' \ ;• i ¦ i * •/' -.' " ** H18 £sm!&m^k'm___Z^~Z^i!_l."^ immSimSmBSSS^^Ê************f*** _________}&£%offi'--\-Wa££S£üB8al • a______Wí^Prvl!Í€<J_____K^_mKV^B'__________a^K9______a --•¦'*-- -*¦ y)~'- _\_W_\__c* ft ' ____rWm ____m ____%. W__W WWWW. J^BBg ?'.. jM^JBfc B» ]tBfc'rt3^ *MtlCT *ftÍM l¥lt JW.' '£-yJ*

I____\\_9______________ÍÍÍtúBB3

'-*¦¦ WW.Tft J^B.¦'¦''flC:';--J^Sm'HBlí^Hi^^B**MÍ^^B__WK:&B:-.^BaB H ^-¦¦Jh -•'¦¦' ÉnH íBo''•::'¦'*Bm'•~___\\^m,-:'¦¦^_W.^^_\ti__t%:lÊmyB_MÍflm'^BÈÍ^^ ¦fetffi--yÉBft''" ' :í-* ¦''¦ '$Èm$t$*ÍÈ___Ípf^BtBt

BSBrl IB.'.-y»ftgjp5|^»PIHi5Íl8 ItyC.' w__i Bttv^fM ,ffw B^y^gMH^H^BB^ÉIlHl

I -„.¦'.- !l' .. ¦¦...¦ ,;¦ '/.-., y> O: .;.-¦.,¦¦ V \f*.xf y^y' ^"*V-- ,';¦¦¦¦ * "

y.\ *t ' i

"""^M"M"^"""""^*"M'"M^***"'^ ¦"" ' "¦———-———— ¦ M|||| M| | .miiiiiiii ' I

¦' .' ¦

:¦"'..' :.-,'

¦

¦

Curitiba, Domingo, 1,' de Março de 1 970 - DIÁRIO DO PARANA - PRIMEIRO CADERNO PÁGINA 7

ILA HAUER AGUA COS-.-.-.vY1

.;./¦. -'-''', '-

Cometa Bemtetser Visível Aquino fim Deste mês

O cometa Bennet, atualmente vlalvcl em nosso hemlsfí-rto cam o auxilio de telescópio, nos dez últimos dias do marçosat*á visível a olho nú em Curitiba, antes do nascer ou logoapta o pôr do Sol, com o auxilio de um binóculo comum. AInformação foi prestada ontem pelo professor José Luis Ma-noel da Silva, astrônomo do Observatório do Colégio Esta-dual do Paraná,

Explicou o astrônomo que nos dias 23, 24 e 2õ do marçoo cometa atingirá sua magnitudo máxima — 1,6 —, dias cmipjB será do mais fácil observação, quando estará localizadoentre as constelações do Pclxo Austral e Aquário. O corpo ce-l«*te, descoberto na África do Sul a 28 de dezembro dq anopassado por J. C. Bennet, encontra-se ntualmento na cons-telaç&o do Gruz com magnitud* de 5,5.

DificuldadeDisse o professor José Luís Manool da Silva quo até 15 dc

março a constelação do Gruz desaparecerá no horizonte hu-doeste, logo ao início da noite, reaparecendo a leste na altamadrugada, por volta das 5. horas. Por outro lado, as consto-lações de Peixe Austral o Aquário sâo mais caprichosas nes-ta época do ano o se põem antes do anoitecer.

Das duas, diz o professor, nómento Peixe Austral rcapa-j-«ce a leste, antes do amanhecer, fazendo com que a observa-ç|o do cometa, nos dias atuais, aoje praticamente Impossívelao leigo o dlfloultosa ao astrônomo o qu», no seu entender, éforte indicac&o de que o astro já'ronda os proximidades doSol.

Para Ver o CometaO astrônomo, que JA iniciou suas observações sobre o co-

meta Bennet, deu as primeiras Informações sobre sua rota,para orientação dos observadores que pretendem divisá-lo. Dis-se o professor José Luís que na última década de março, nenia constelação de Gruz, nem Peixe Austral serão mais visíveisao anoitecer, nascendo somente na madrugada, por volta das3h20m. Mas como Aquário surgirá pouco depois, por volta das4 horas, o astro poderá ser visto, principalmente nos dias 23.24 e 25. antes do nascer do Sol, com a vista desarmada.

TODOS VÃO

"mil AZUL"

,Será realizado no próximo domingo, dia 8, na sedecampestre, a partir dás 20 horas, o Sarau "Vesti Azul", nu-ma promoção do Departamento Universitário, com musl-ca do Conjunto "Os Metralhas". Traje azul é obrigatório(rapazes de camisas azuis c moças dc vestidos ou blusastambém azuis)."PILANTRAGEM, ALELUIA!"

Dia 29 de março, as 20 horas, na Sede URBANA, Sa-rau "Pilantragem, AleluiaI", com música do Conjunto...surpresa (atração especial). Traje esporte.RIGOR NOS CONVITES

Para levar convidados aos saraus, o associado deveráretirar convites com antecedência de 24 horas, na Secreta-ria. Deverá levar documentos c fotografias do convidado,preenchendo requisição.AULAS DE NATAÇÃO

Prosseguem as aulas de natação, no parque aquático,para os filhos dos associados, sob a direção do professorPaulo.Miranda. Mais de oito dezenas dc crianças estãoInscritas.FUTEBOL DE PRAIA

Estão abertas as Inscrições para o I Campeonato dcFutebol de Praia (pelada) da Sociedade União Juventus,cujo Inicio ocorrerá no mês de maio. Os interessados emformar e inscrever equipes, com participação somente deassociados em dia, deverão procurar o Diretor de Espor-tes, sr. Romúaldo Fucei (Rominha). na Sede Campestre."BALLET" E CORAL

Estão abertas as inscrições para os interessados emfazer parte da Escola de "Bailet" União Juventus e do co-ral do Grupo Folclórico Polonês União Juventus. Os filhosdos associados poderão obter maiores informações na Se-cretaria no expediente normal.LOGO, NO ATLETISMO

Dentro de alguns dias estará funcionando o setor deatletismo na União Juventus. Os filhos dos sócios e inte-ressados em geral deverão receber maiores informações arespeito do seu funcionamento com o Departamento deEsportes. '

Setenta por cento da população do bairro da VilaHauer está sofrendo as conseqüências de ter quo usar águacontaminada. Segundo reclamações de pessoas residentesnuquèlo bairro, a água náo está servindo nem para o banhodiário. Adiantam que quando a usava, para esto fim, sofremforte coceira. A água para beber a levam do centro da cl-dade. Todos estão proibidos de usá-la para qualquer outrofim a não ser para lavar roupa mas mesmo assim, o fa-zem após tô-la íorvldo.

A verdade ó quo ainda essa parte da população dobairro da Vila Hauer nao tem rede de água e esgoto, tendo-se servido ató recentemente, dos poços particulares, hojecontaminados. Os moradores de lá não podem adiantar acausa, mas adiantam quo a água tem alta doso de conta-niliiítção quo deixa no banheiro grande quantidade de lm-purezas, tipo gordura. Disse ontem o sr. Felz Slmão, resi-dente na rua Carlos de Laet 1000, que, quando se apanhaum litro do água percebe-se perfeitamente a grande quan-Udade de Impureza e gordura.

Adiantou o sr. Felz Slmão quo o Departamento deAgua o Esgotos levou há um mês atrás a rede do água atóa rua 2, daquele bairro o ali parando, quando devia conti-nuar com sua extensão para poder solucionar esse proble-ma que está pondo em risco a saúde da população daquele 'bairro, um dos mais populosos de Curitiba, para éle, tudoe sacrifício com o líquido contaminado, pois as mães temque ter o máximo cuidado para que as crianças não tomemdaquela água, podendo somente saciar a sôde com a águaque é levada do centro da cidado. Para quo não venha ase agravar o problema, os habitantes da Vila Hauer estãosolicitando ao DAE as providências necessárias, ao caso,continuando com a rede do água e esgotos.

Exposição-Fesrase Embeleza ParaRecebê-lo Melhor

Sob supervisão direta do secretário Oscar Amaral,cujo gabinete está funcionando nas próprias dependênciasdo Parque Castelo Branco, diversas obras do melhoramentoestão sendo realizadas no Iqcal, visando o maior brilho dapróxima Exposlção-Feira Paulo Pimentel, de Animais eProdutos Derivados, de 14 a 22 de março.

Assim, estão sendo recuperados os "blockrets" docalçamento, toda a rede de água está sendo ampliada, prln-clpalmente para evitar falta do líquido nos pavilhões deanimais e, ainda, tôdas as lanchonetes receberam melhora-mentos, através da construção de depósitos para materiaisEnquanto isso, prosseguem em ritmo acelerado os trabalhos de montagem do "stand" do Governo do Estadosob a supervisão da Secretaria da Agricultura, e que êsteano apresentará como tema "A Evolução da Agriculturano Paraná". Também as firmas particulares já estão dan-do início a montagem de seus "stands" que deverão estartodos concluídos quando da inauguração da Exposlção-Fel->-a„ as 10 horas do dia 14, pelo governador Paulo PimentelPor outro lado, a Secretaria da Agricultura, dado ogrande afluxo de pessops, principalmente durante a expo-slçao, esta ampliando as instalações do restaurante do Parque Castelo Branco, que terá, agora, capacidade para 500pessoas por refeição. Durante o período da reforma o res-taurante está fechado para serviço, devendo a sua reaber-tura ocorrer dentro de aproximadamente mais oito ou dezdias., ., ?J?arqu,e Castel° Branco, que êste ano receberá per-to de 1.500 animais do mais alto padrão zootécnlco, deverá,portanto, como anos anteriores, receber milhares de visi-lan tes.

Aços Especiais?

0BRACE1Distribuidor exclusivo de

INAFER e STILBRÁSEstoque permanente de

Aços 1020/1045/1060 até 28"Aços Cromo NíquelAços IndeformáveisAços Prata Carbono e TungstenadoAços RápidosAços, tubos, arames e chapasInoxidáveisTubos de parede grossa (TI-52)Arame de Aço para Mola (sueco)Bits, Bedames e Wldias

CONSULTE-NOSAV. REP. ARGENTINA, 2117 — FONE: 4-2672CURITIBA — PARANA'

DiabeteEntra nasua2.a Fase

Começa terça-feira em Curitiba* «egunda fase da campanha de«dentjficasão precoce da diabete,Uma ves que ¦¦.primeira foi en-«errada com êxito depois da realixar mais de vinte mil testes de«"mprovaçâo, rios diversos postos«palhadoe pela cidade. Desta feit*, a campanha será centralizada•O- dois postos: na Secretaria de.Saúde e. no Laboratório Geral doE»tado, oqde pessoal especializa-«o estará à disposição dog intereS-*ao para os testes de identifl...«*Çáo. O suspeitos- da portaram**JU9la enfermidade serão da mesMa forma escaminhado» para orl•«tação de órgão especializados.

Dosagem PrecisaA dosagein precisa da glicose«S«« testes do identificação, que

£fn?!mgue 6 conseguida atravésOtillsam as Uras reagentej «Dex,«•otl». com uma pica4a ránida« indolor é extraído o sangue do«™o da pessoa, a ser examiiadoPMos laboratoristaa da Saúde Pú-OLca,; em apenas um. minuto, énado o resultado. A campanha já*?¦ -balizada também «in diversas«W-des do interior, através ' dos«tooa sanitários estaduais, co o-.tom£i£S P^sra*"»'de saúde de-«envolvido peio Governo em.todo"Paraná. Milhares de tiras rea«patee 34 foram utilizadas, obbten.2* 3 camPanha de identlficaçâ-,,vistas!01** t0d0S DS resultadu» mc

c

»,J? obJetlVo da campanha é idend££L° oritaitar os portado.-*., dalé« «i P01.8 errando númer» de.^

nâo tôm conhecimento «lo

1H II Bnkm III MBQmWmV%

•M

7

RESULTADOSORTEIO¦¦¦¦¦¦¦¦ Miampp«

prosdocimo(Extração JLot Federai 28/2/70)

3#»92t$1 Ford CorcelNÀO INUTILIZE SEUS CUPÃOS

FABRICA DE CHOCOLATESALWARE S/A.

Curitiba -PR.C.aC.M.F. n.o 76.500.834

Assembléia Geral OrdináriaCONVOCAÇÃO

Rfto convocados os acionistas da Fábrica de Chocolate' Bo.lwn.ro S/A., a reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária,a reallzar-So ás » horas do dia 31 As março do corrente ano,em sua sede social á Avenida Presidente Kennedy, 2408, nes»ta cidado de Curitiba, para o fim de deliberarem, a respeitodos seguintes assuntos:

a) — Leitura, dlaeussáo • votação do Relatório da Dl»retorla, Balanço, Conta de Lucros e Perdas • Pa-rocer do Conselho Fiscal, referente ao exercíciode 1860! ¦

1)1 -r Blelçâo da nova diretoria e fixação de seus hó-npráflos; ,

o) ;— mieiçáo dos membros e suplentes do Conselho Fis-cal para o ejcercjclp de 19Í0, bem como à fixaçãode seqs respectivos honorários;

d) — Outros nssuntos de Interesso da sociedade.Avisamos que so acham á disposição dos senhores aeio-

nlstas, na sede uortlff 1, os documentos a que se refere o arti-go 00 do Decreto-Lel 2637, de 26 de setembro de 1040.

Curitiba, 25 ds fevereiro de 1070a) Hermann Gottleb Sander

Diretor Gerente1 'I ' . MU '¦ p |)l p ÍMB WM* .«¦¦—¦¦

li—— ¦¦ w— — ¦ ¦¦¦ m m*

999mmmmsmmmmim*mrmm

finas copasem formiplac

NCRStlLi DE ENTRADA<^g»Q .....*.

te ,V

Copa "Santa Maria"8 peças-Balcão-Mesa-e cadeiras ¦OFERTA do Maior Revendedor deCopas da Cidade. • m . .(grátis umfaquefro ínox)

flSoncoiti- .1 •

¦ ':• ,

Rua José Loureiro. 108 7 Pi

jIíÊ' &*" .^^f., ... "V-- ^-íèk, 4rK&;

oseudinheironuma bola

de neve

¦___¦

^

FUNDO BAMERINDUS DE INVESTIMENTOadministrado pelo •'¦•;¦' ,:

Banco Bamerindus de investimento s.a.Rua Mal. Deodoro. 314 - l.° andar y

REDE NACIONAL BAMERINDUS.- a sigla do otimmmo(2§T agências em 12-estados da Federação)

Você saDe que urna bola de neve rolandosobre a própria neve vai aumentando sempre.Assim é o Fundo Bamerindus de Investimento.Administrado pelo Banco Bamerindus deInvestimento S. A., esse Fundo soma recursosde pequenos e grandes investidores,aplicando-os em ações das mais sólidasempresas industriais e comerciais. . *¦Os lucros são distribuídos trimestralmenteentre os participantes na proporção, donumero de cotas de cada um. Esses lucrospodem ser reaplicados em novas cotas,c a bola de neve com o seu dinheiro, quevocê terá à mão no momento em quequiser a liquidez è imediata.E na Declaração de Imposto de Renda,você poderá abater de sua renda ' ••bruta 15% do total aplicado no Fundo.Visite-nos para conhecer, o.Fundo 3 fundo;

í?L.l] nem imaginao que

podemos^ fazer por|gp»a»Mi f.voce!

Y •'.- '

\¦ ty ¦¦ ---'-, .¦¦.-,- ¦.¦.'¦..¦ ¦*.-¦ '¦>'.'..: ¦" ' .: ../..' ' "'

, *i

\l iS^ijf'. ",'"' ¦Í-f'\-''':Y'-''y.^''.yír "'¦ ""'•' y ''"'is; ;¦ •>-.'¦ ;•¦. ,Y;|*"

z |

<i**£*V

<•> /**\\-'

1 '

U

t^&tv^sszl,

1

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 8 /D I AR I O DO PARANA—i— «auiiau1..: i1...- .'tuimiuamn'uiüa-tn

Curitiba, Domingo, T.» de Março de 1 970

¦ -,, >:¦¦ .

* ' '

. ¦ ¦ .¦•.:'¦

Banco de Desenvolvimento do Paraná S. A.Senhores Acionistas:-

INSCRIÇÃO NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES DO MINISTÉRIO DA FAZENDABALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 106Ü

RELATÓRIO DA DIRETORIA

76510908

' ' ¦ '. ¦¦' ':::.- ¦¦ -y_.

: ;; ."¦:

¦'¦¦'¦.'¦ **

- » '

¦ ¦

. ¦

" ¦ ¦ '

¦ ¦

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, subme temos a vosso apreciação o aprovação o Balanço Gorai dêste Ban co e demais contas referentes ao semestre encerrado om 31 de de-zembro do 1969, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal.Curitiba, 18 de janeiro de 1070 .

ft) ÀDEODATO ARNALDO VOLPIDiretor Presidente

a) AGENOR BRI.GOLADiretor Financeiro

ii) BERNARDO FEDALTODiretor Técnico

A T I O

DISPONÍVEL£alx** .'.. 170.464,53Bancos .,.y7C.D93,2:i

REALIZÁVEL \Financiamentos com Recursos Nacionais 193.757.213,00

Financiamentos c/Recursos Próprios '121.70(1.060,10Financiamentos c/Recursos F.D.E 52.840.046,20Financiamentos c/Recurso.. FINAME 5.240.288,20Financiamento. c/Recursos IBC/GEHCA 17.660.900,00 \ ' •Financiamentos c/Recursos FUNDECE 1.050.000,00Financiamentos c/Recursos BNH/FISANE M. 118.838,44Flnanc. c/Recursos BANCENTRAL/FUNAGRI 75.510,00Financiamentos c/Recursos do Instituto do

Açúcar o do Álcool 12.000.000,00Financiamento., com Recursos Estrangeiros 17.341.680.77

Financiamentos c/RecurBos do TRADE DEVI.-LOPMENT BANK 07 LONDON 23.734,289,77

Financiamentos com Recursos do INTKRNATIO-NAL COMMERCIAL BANK LIMITED 23.607.400,00

Encargos de Financiamentos c/Rec. Nacionais 11.693.227.72Recursos Próprios 1.373.914,05Recursos F.D.E 9.701.059,26Recursos FINAME 172.213,95Recursos IBC/GERCA 38(1.039,90

Outros Ativos Correntes 9,04.472,75ComlssOcs e Taxas do GorCncIa 293.780,91Titulos de Renda 450.285,21Despesas Reembolsáveis ....; 31.209.45Dividendos a Receber 77.86o[soDevedores Diversos !),.. 336^38

Participações Societárias C/OUtros Recursos 43.855.410,00Fundo do Desenvolvimento Econômico 43.855.415 00

Depósitos Vinculados 2.815.824,30Banco do Brasil S.A 2.815.824 30

Depósitos n Prnw, Fixo 2.512.892,82Banco do Estndo do Paraná S.A 2.512.892 82

IMOBILIZADOImobillzações Técnicas:-

Imóveis ... 041.270,04Instalações 218.566,01 ¦Bens Móveis .¦,..,-..... 461.450,84Biblioteca ., 15.216,43Veículos ...i... *.:......:r..r....;«:..-r.... .^.... 138.203,22

1.474.706,54Menos:* Depreciação Acumulada ...•..>-«.- 239.626,27 1.235.080,27

Correção Monetária M,.:... 1.726.844,65Menos:- Depreciação Acumulada . .o... .r..... 87.490,29 1.639.354,36

Imobilizaçõus Financeiras 2.530.547,50Particilpações Societai-ins .,- 2.415.365,00Títulos Federais 114.653,00Títulos Estaduais v............ 529,50

PENDENTESDespesas do Semestres Futuros 10.755,05Adiantamentos 65.066,98Estoque do Material do Consumo ..-.-..-...,-,.-.-. .„-. 29.246,44

Outros Valores Pendentes ...: ,»...- 50.425,31

SUB-TOTAL iCOMPENSAÇÃO

Caução da Diretoria 3.000,00Objeto das Responsabilidades Próprias 217.339.110,89Objeto dns Responsabilidades de Terceiros -. 12.411.092,21

TOTAL DO ATIVO

4.530.057,76

302.930 ..735,36

5.404.982,13

155.493,78

313.047.269,03229.753.203,10

042.800.472.13

PASSIVO

»\AO EXIÜ1VEL ¦.''..'Patrimônio Liquido 128.802.700,26

£-*P--"-- •' 120.000.000,00Reserva Legal 036.124,94Reserva para Aumento do Capital 6.050.000,00CorreçSo Monetária do Ativo Imobilizado a Ca-pltalizar 912.721,52

Lucros em Suspenso 3.853Í80ProvisOes o Provisões Diversas .',, 00.432,57Fundo do Indenizações Trabalhistas 05.432 57

EXIGI VELObrigações Contratuais:-Financiamentos 88.260.984,03Financiamentos FINAME 5 064 778 8"Financiamentos IBC/G1.RCA ....- 18Í710 30000Financiamentos FUNDECE l 250 00000Financiamentos BNH/FISANE

' 3'818'70544Financiamentos BANCENTRAL/FUNAGRI .. 75 510 00 .

'Financiamentos INSTITUTO DO AÇÚCAR E DO

ÁLCOOL 12.000.000.00Financiamentos TRADE DEVELOPMENT BANKOF LONDON (20.107.500,00 DM aNCr? 1,18037. 23.734 289 77Financiamentos INTERNATIONAL COMMER-CIAL BANK LIMIT1-D (20.000.000,00 DM aNCr? 1,18037. 23.607.400,00

Encargos do Financiamentos ...' 764.179 71IBC/GERCA 764.179,7.Fundo do Desenvolvimento Econômico .'.. 77.016.630,41Exlgibllldades Correntes 10.871.247,24

Capital Subscrito a Intograllzar s. 124 .'932' ÒÒContas a Pagar 16.616.*>4Contribuições a Recolher 90.085,05Imposto S/Operações Financeiras 23.788Í95Outros Créditos 2 615 BOi\f)

PENDENTE ' °- ü"Créditos a Classificar 57.440,83Lucros a Disposição da Assembléia Geral Ordinária..'.'.'.'.'.'.','.' 6.718.848,98

128.858.132,83

177.413.046,89

6.776.089,81

COMPENSAÇÃOAções Caucionadas .-_.-_..-__....._.•. -j'.v_.fu.Responsabilidades Próprias 217 339 lio 89Responsabilidades de Terceiros ' £¦.,',', 12.411.092 21

TOTAL DO PASSIVO

313.047.269,03229.703.203,10

542.800.472,13

Curitiba, 16 de Janeiro de 1.970ÀDEODATO ARNALDO VOLPI

Diretor Presidented.GENOR BREGOLA

Diretor. FinanceiroBERNARDO FEDALTO

Diretor Técnicoa) EUGÊNIO BARBAR

Téc. Cont. Reg. CRC - Pr. 5124

DEMONSTRAÇÃO DA C ONTA LUCROS E PERDAS ENCERRADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 1.9B9D fi B 1 T O

Despesas OperacionaisDespesas Administrativas '.'.'.'.'.Despesas com Relações Públicas '.",Depreciações e Amortizações *Despesas TributáriasDespesas Diversas ...-.•....-.

Sub-TotalLucro do Semestre .,',

",..'Reserva Legal '.'.'./.'. 198.343,56Saldo à Disposição da Assembléia Geral Ordinária ;. 3.768.027,65

36.024.201.999.444,20

193.034,0169.949,8233.577,6240.952,79

2.372.982,61.3.966.871,21

6.339.853.85

CRÉDITO

líeceitus de Financiamentos com Recursos Nacionais Receitas eventuais de FinanciamentosReceitas de Avais e Fianças ¦.,..;... ,w. ,Receitas sôbre Gerência do Fundos ....-..•..,_...__.,Receitas Financeiras Receitas Diversas

y

4.797.219,36148.228,23106.861,89427.087,31820.676,3039.780,76

6.339.853,85

Curitiba, 16 de Janeiro do 1.970ÀDEODATO ARNALDO VOLPI

Diretor Presidento%';. AGENOR BRÊGOLA

Diretor FinanceiroBERNARDO FEDALTO

Diretor Técnicoa) EUGÊNIO BARBAR

Têc. Cont. Reg. CRC - Pr; 5124

Senhores Acionistas:PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal do Banco de Desenvnlvlmon... rir, r>o»„„». oa».» ,_,»., V, ,' _,dezembro de 1969, e, encontrado tudo em perfeita ordem, são %^^^^^^^^±U^^SS^^ S£S&8Sfe52

e * de™-^ * Conte Lucros e Perdas. Encerrado

ANTÔNIO RAMOS MAY

parecer que devem merecer a aprovação da Assembléia Geral Ordiná ria.Curiüba, 16 do janeiro do 1.970 ;

CARLOS ALBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA'¦

em 31 de

RUBENS SABOIA MENDES

PARECER DOS AUDITORESBmos. Srs. .Diretores doBanco de Desenvolvimento do Paraná S.A.Curitiba, Paraná. .-

. Examinamos o Balanço Geral do Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A^, levantado com data de 31 de dezembrode 1969, o a correspondente Conte de «Lucros e Perdas» do po-ríodo findo nessa mesma date. Nosso exame foi efetuado con-soante padrões de auditoria geralmente aceitos, incluindo provasdos registros contábeis, da documentação e outros procedimentosque julgamos necessários segundo as circunstâncias.

As obrigações referentes ao empréstimo do «TRADE DE-VELOPMENT BANK», no total de «DM» 20.107.500,00 com re-passe ao DER -*- Departamento do Estradas de Rodagem doParaná, foram, convertidos à taxa de NCrÇ 1,18037 por «DM»1 «Deutsh Marte em vigor om 31 dp dezembro de 1.969 e, re-gistradas em seus livros em moeda nar-ional pelo valor de ....NÇr$ 23.734.290,00.

As obrigações referentes, ão empréstimo do «INTERNA-TIONAL COMMERCIAL BANK LIMITED» repassados ao DER— Departamento do Estradas de Rodagem do Paraná, no totalde «DM» 20.000.000,00 assumidas em agosto de 1.969 à taXa deconversão cambial de NCr$ 1,02099 por «DM» 1 «Deutsh Mark».em vigor naquela date, íoram convertidos à taxa de NCr? 1,18037por «DM» 1 «Deutsh Marlc»j em vigor em 31 de dezembro de 1.969e, registradas em seus livros em moeda nacional pelo valor, deNCrÇ 23.607.400,00. , .

Em nossa opinião, ó referido Balanço Geral e a corres-pondente conte de «Lucros e Perdas», traduzem, satisfatòriamen*te, a posição financeira do Banco de Desenvolvimento do ParanáS.A., em 31 de dezembro de i.969, e o resultado do suas opera-ções nó. periodo findo naquela date, de acordo com os princípiosdo' contabilidade geralmente aceitos, aplicados em bases consis-tentes com o período anterior.

Curitiba, 16 de Janeiro de 1.970' ;,'•'Bouclnhas & CamposContadores Públicos Certificados — I.C.P.B.

Contador ResponsávelFrancisco C. Trigueiras..

CRC GB. 16357CRC PR, T 4

BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO PARANA S.A.Notas do Balanço Geral Encerrado em 31 de Dezembro

de 1.969

NOTA 1

NOTA 2,

NOTA 3

:--*¦

O Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A., nòmês de setembro do 1969, assinou contrato com oBanco Nacional do Habitação S.A. —- BNH, nomontante de NCrÇ 5.000.000,00 (cinco milhões decruzeiros novos) para repasse à Companhia de Sa-

1 neamento do Paraná — SANEPAR. Até 31 de de-zembro de 1969 o BADEP recebeu do referido»Ban-co, n importância de NCr? 3.818.705,00 (Três mi"lhões, oitocentoa e dezoito mil, setecentos e cincocTüzeirwirovos), tendo repassado a SANEPAR ..NCrÇ 3.118.838,00 (Três milhões, cento o dezoitomil; oitocentos e trinta e oito cruzeiros novos) atéaquela dato, estando portento,

' NCr? 699.867,00(Seiscentos e noventa e nove mil, oitocentos e ses-' senta e sete cruzeiros novos) cm depósito no Ban-co do Estado do Paraná S.A.

O Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A. —BADEP, no mês de novembro de 1.969, assinoucontrato com ov, Fundo Nacional de Assistência aoAgricultor — FUNAGRI. Até 31 de dezembro1 de1.969 o BADEP recebeu a importância de NCrÇ 75.510,00 (Setenta e cinco mil, quinhentos edez cruzeiros novos) os quais foram aplicados prô-priamente.

- O Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A.BADEP, no mês de novembro de 1.969, assinou¦convênio com o Instituto do Açúcar e do Álcool

NOTA 4

NOTA 5 —-

¦¦ ' .¦¦'.;;».

'y'"':yy~[Ly

— IAA, para financiamento das Usinas Açucarelrasdo Paraná, no montante de NCrÇ 17.143.000,00 (De-zessete milhões, cento e quarenta e três mil cru-

.zelros novos), do qual o IAA participou com a par-cela de NCrÇ 12.000.000,00 (Doze milhões de cru-zeiros novos), ou seja, 70% (Setenta por cento)do valor estipulado, e o BADEP, com . „NCrÇ 5.143.000,00 (Cinco milhões, cento e^^renteo três mil cruzeiros novos), proveniente do acue re-cursos próprios. Oa NCrÇ 12.000.000,00 (Doze mi-lhões de cruzeiros novos) referente a participaçãodo IAA, o BADEP já havia, em 31 de dezembro de1.969 recebido o liberado totalmente' tel valor.

• Os NCrÇ 299.778,17 (Duzentos e noventa e novemil, e setecentos e setenta e oito cruzeiros novos edezessete, centavos), que aparecem no Disponível'sob a rubrica do Banco do Brasil S.A. — Curitibainclue a parcela de NCrÇ 214.900,00 (Duzentos équatorze mil e novecentos cruzeiros novos) referen-te a valores recebidos do convênio IBC/GERCA _,*„,¦'liberados aos mutuários. ' RCA| nâo

Os NCrÇ 4.074.778,37'(Quatro milhões setenta equatro mil, setecentos e setenta e oito 0^^^vos e trinta c sete centavos) qUe aparecem no dC

,r\- " C"rltiba. ínc-uo as parcelas de NCrÇ 699.867,00(Seiscentos e noventa e novo mil, oitocentos e ses-senta e

^sete cruzeiros novos) e NCrÇ 828.500,00(Oitocentos e vinte o oito mü e quinhentos oru*£ros novos; respecüvamente liberados pelo BNHmas não liberadas à SANEPAR (vide NOTA 1^

¦yy,

y •'"..:yy-y'.^':' '•'•-.¦'¦¦/.'

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 9 - DIÁRIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970

TO P L,i if üâim firn 3Banco Pode CriarPrestarão Para

Exposição "Aquise Trabalha" só

Empréstimo Pessoal se Realiza eai 71Os empréstimos pessoais das bancos comorclals, libertos dus

limitações do prazo, poderão ugora ser feitos do acordo com anecessidade do cliente, podendo, inclusive, serem pagos em pres-taçães mensais, segundo informou o presidente do Sindicato dosBancos da Guanabara, sr. Teófllo do Azeredo Santos. A seu vor,M novas disposições sõbrc as operações de crédito pessoal —os chamados papagaios — correspondem a uma política do deson-volvlmento, redução do custos o mnior cflciCncIn das operaçõesbancárias. Disse o prof. Teófllo de Azeredo Santos, que os em-préstimos pessoais concodldos pelos bancos sc destinam hubltual-mente a uma das seguintes finalidades: 1 — pagamento ds cn-trada na compra do bons Imóveis, ou prestações Intermediáriasou eventuais aumentos nas prestações; 2 — compra de veículos• outros bens duráveis; 3 — pagamento de despesas do viagens;4 — despesas imprevistas, operações, desastres, etc; 5 — despe-cas concentrados, como matrículas escolares, festas, etc. .

—• A liberdade do prazo concedida a essas operações —disse o prof. Teófllo — vai permitir aos bancos conceder o cm-prestimo na medida certa das necessidades, atendendo melhoràs necessidades do cliente e impedindo que, pelo processo atual,com quatro ou cinco reformas, a oporação fique muito mais one-rosa e complicada. O pagamento pode, inclusive, ser feito emprestações mensais. A liberação do prazo dará aos bancos n pos-«ihllldndu do prosseguirem financiando o consumo — como jávinham fazendo atravéii destes empréstimos pessoais — porém,cm condições multo mnis favoráveis, porquo nos prazos ndcqun-dos à operação. Esta circunstância, no entanto, não deverá afe-tar o campo operacional das financeiras pelos seguintes motivos:1 — Os recursos globais dirigidos aos empréstimos pessoais sãolimitados por determinação dn antiga Sumoc, mantida pelo Ban-co Central, a 30% do conjunto das operações do banco. 2 — Nemtodos esses recursos so dirigirão a financiar o consumo. 3 —Todos os grandes bancos comerciais já são ligados a financeirase não tem interesse em competir na mesma faixa. - E' precisoconsiderar — realçou — quo os cartões de crédito, de que osbancos participam, já representam instrumentos utilizados paraa concessão de crédito direto ao consumidor. O professor Teófllosustenta que as taxas de juros dns operações em empréstimospessoais não devem ser lgunis às dc operações de finnnciamen-to das emprfisas. Trata-se de umn opção no sentido de reduziro custo financeiro das empresas, sem estimular desmedidamenteog empréstimos pessoais. Além disso, citou outra circunstânciaespecial: — Náo é razoável que a taxa de juros dos empréstimospessoais seja Inferior à taxa de rendimento dos títulos dc rendafixa. Senão, ocorre que uma pessoa buscará no banco os recursoscom que vá adquirir letras imobiliárias, ou letras de câmbio,ORTN, etc. Quanto íl hipótese dc os bancos darem prioridadesàs operações pessoais sobre as dc descontos de duplicata, emvistas de suas tnxas mais elevadas disse: Isto não poderá ocorrercm primeiro lugar porque o banco não poderá emprestar mais}de 30 por. cento dos recursos para operações pessoais, cm segun-do, porque o banco que reduzir seus financiamentos às emprè-sas sofrerá automaticamente os efeitos negativos cm seus depó-fcltos. Qual a taxa dos empréstimos pessoais? Para o presidenteCarioca, o problema será equacionado no âmbito dc cada banco,isoladamente, mas poderá ser objeto de entendimento entre osbanqueiros. Informou: Há uma consciência de que a liberdade detaxa concedida aos empréstimos pessoais está condicionada à nc-cessldude de compntibilizá-la com limites razoáveis, c dc formaa preservar n liquidez dn clientela, pois Iodos sabem que abuso?ou deformações conduzirão à eliminação dessa liberdade. O dc-safio está lançado, mas o sistema bancário reconhece a responsobilidade de sua atuação c saberá se conduzir dentro dn renlldn-de.

Parque Costaem CaiobáAumentar Turis

Marcados pura o período do 14 a 22 dôsto mfcb - noParque Caatolo Branco o durante a VI Exposição-Feira Go-vernador Paulo Pimento! — foram transferidos o I Encontrodos Municípios do Paraná o a Exposiç&o «rAqui So Trabalha»para fevereiro do 1971, por determinação do governador PauloPimentel, qun assim atendeu a ponderações da Assocluçâo dosMunicípios dp Paraná e do delegado do SENAM.

Durante audiência com • governador, o presidente daAMP, prefeito Ciro Martins, e o delegado do SENAM, ur. RaulHirt Será, levantaram diversas pondoraçfles a respeito dns dunapiomoçOes apoiadas pelo Governo através da PARANATUR,dando ênfase ao fato do que diversos municípios paranaense»delas não poderiam participar, tendo em vlHta a posso recento rie, pelo menos, uma centena do prefeitos,

Será um CongressoApontando ao governador as vàhtãgelis do adiamento,

da Exposição o da transformação do Encontro em Congresso,os dirigentes munlcipallstaa acentuaram a disposição dos 288municípios paranaenses de sc prepararem para as duas roa-llzaçõos. -«O quo ocorre — acentuou o sr. Ciro Martins — 6quo grando parte dos 100 prefeitos rccém-empossndos, apenascomeça d se assenhorar dos problemas e das possibilidades dosuas comunas, No 'ino próximo, esta centena do prefeituras eau demais terão elaborado cuidadosamente a suu forma de parUclpação».

Ainda por sugestão da AMI- o do SENAM, o governa-dor Paulo Pimentel aqulescou em que o Encontro dos Munici-pios - ¦ inicialmente proposto — transforme-se cm acontecl-mento de maior envergadura, dando lugar ao 1 Congresso Es-tuelual do Prefeitos, u realizar-se cm fevereiro de 1971, junta-mente com a Exposição «Aqui so Trabalha», mostra quo ganhará substancial apoio do governo: a construção de pavilhõesespeciais no Parque Castelo Branco, para os 288 municípiosapresentarem, em tstonds», uma síntese do suas realizações odo qüinqüênio Paulo Pimentel em suas respectivas áreas.

Ao Departamento de Assistência Técnica aos Municípios— órgão da Secretaria de Interior e Justiça — caberá pordeterminação do governador Paulo Pimentel, os preparativos do1 Congresso Estadual de Prefeitos e da Exposição "Aqui se Tra-bolha", c que se iniciam esta semana, com levantamento preli-minar. O secretário de Governo, sr. Joaquim dos Santos Killio,também presidente do Conselho Paranaense de Turismo, anun-ciou — durante a audiência — uma série dc medidas que serãotomadas pela PAHANATUH, com vistas âs duas promoções.

Terá Inicio amunhã, o cmplacumonto para os carroscujns placas terminem om número três. O prazo para o llcon-clamonto desses veículos irá até o final do més om curso. On-tem, terminou o período determinado para o omplacamentodos curros cuja numoracão do placa terminava com o número1 fl 2. Om que deixaram do faze-lo, pagarão multa de 166 cru-zelros novos, conformo determinação do Código Nacional doTrânsito.

Embora uma sério do mcdldus tenham sido tomadaspara facilitar o licenciamento do veículos esto ano — possibi-lidado da vistoria ser feita em diversos postos da cidade —•como é o caso da ABRAVE, cujos proprietários do veículospoderáo cfctuá-la cm todos os rovendedores a ela filiados, a.Associação Paranuenso de Reabilitação, a Associação CristãFeminina c ao Centro Paranaense dc Cultura Feminina, oaproprietários do carros estão reclamando da demora no DE-TRAN para o fornecimento da certidão negativa. Afirmam quona secçâó do multas, o tempo para ser atendido chega a serde duas horas, o quo náo so justifica, Já quo as demais seçõeso divisões vem atendendo com presteza o eficiência.

Centra Pede longoPrazo Para o Gafe

As novas bases do reajuste para os financiamentos e oestabelecimento de nova garantia do preços para os cafés dasafra 69/70 tiveram ampla repoicussao no Paraná, ondo oCentro do Comércio do Cafó do Paranaguá enviou telegramaao ministro Delfim Noto, da Fazenda, agradecendo atendi-mento 4 solicitação íoita nesse sentido.

As novas determinações vieram com as Resoluções n.os488, 489 e 490, depois do reunião entre a cúpula do IBC e o Con-selho Monetário Nacional. O Centro do Comércio do Café ha-via solicitado, anteriormente, tais medidas, «para proporclo-nar uma maior movimentação do porto e facilitar os nego-cios da praça».

BetoRockefeller

atacanovamente.

WÊÈmm1111»

. y, %: y.; ,,".)'','*yy.y: ^.•.•.//¦ ,>n--.¦y >: y,..

yy—. ,y.i:-,-t:yyy

-

SelaVisa

CENTRO DOS FERROVIÁRIOS DOPARANÁ E SANTA CATARINA

ASSEMBLÉIA GERALCONVOCAÇÃO

De ordem do Sr. Presidente, Alfredo Pires Furlattl, e naforma do art. 43.o dos nossos Estatutos, temos o prazer dcconvidar os senhores sócios para se reunirem em AssembléiaGeral, a se realizar no próximo dia 18 deste mês, na sedeBoclal, às 14 horas.

ASSUNTO: ,_,¦', „„Prestação de contas referente ao exercício de l.Slb!).

CURITIBA, l.o de março de 1.970ii) Antliero Aliilibal de Carvalho — Secretário Gernl

Um dos mais arrojados empre«ndlmestos no campo turístico"io sul do Brasil — o Parque In-«ernacional Costa Bela — serã ini»iado nos próximos meses napraia do Caiobá, reunindo noParaná, pela primeira vez, osesforços da iniciativa privada udo Governo do Estado. Sob aresponsabilidade da N°vacaiobáEmpreendimentos, o Costa Belaestá sendo projetado pelos arquitetos JKlot & Guimarães, e a auarealiação está sundo encaradatanto pelos órgãos governamen-tais de turismo comu pelas cias«es econômicas, como a. «redentão turística do literal parana-se».

O Parque Internacional CostaBela será construído no Morrotio Boi, em Caiobá, o a. sua áreade construção deverá ocupar apenas oito por cento da área totaldo morro, e constara de um moderno hotel de classe internacional, um conjunto habitacionalde veraneio, cujo estilo, moder-feo e arrojado, complementará anaturea do local, dando tam-bem um aproveitamento turistico ao local. Uma estrada deBcesso, que sairá da rua Augus*o Blitzkow circundará o Morroda Cruz até chegar ao Morrodo Boi, onde será construído oempreendimento. Esta estradaserá entre as árvores, com 500metros du extensão, dentro dosmais modernos padrões de engonharia rodoviária, passando sempra numa distancia mínima de00 metros das residências exlsten*es nas proximldades daquelemorro.

O projeto do Parque Internacio-nal Costa Bela prevê a constru-São de várias obras de cunhahumano e turístico, tais comoUma capela ecumênica, utn toloférico ligando o Morro do Boi

FALECIMENTOSFaleceu ontem em Curitiba o

«r. Francisco Marian», militardo Exercito. Era casado com asra. Santlna Ribeiro Mariano.Deixa oa segu.nt0s filhos: LuizCarlos e Maria ApaKCidâ. Seusfunerais serão realizados hoje,¦aindo q coche fúnebre de suaResidência à rua Conselheiro DanJj». 1833, àn 10 hoi»s, para OCemitério de Campina Grande.

ao da Cruz), a edificação de ummonumento místico (Morro daCruz), restaurante panorumico,boate, «play-graunds», mirantes,piscinas, auditórios para teatro scinema, jardins naturais, boa-quês, locais para pesca submari-na, trapiches Para barcos o iates, barca e salões de festas. OParque Internacional Costa Belu será o mais moderno e com-plcto centro de turismo do litoral, abrindo grandes perspect:vas de desenvolvimento econômi«o para toda a região.

AGRADECIMENTO EMISSA DE 7 ° DIANey Loyola Hntschbach esposo. Celso e Célia filhos.

Bento Dias de Grácia e Alice Hartmnnn de Grácla pais. bemcomo os demais parentes do

Maria Miracy Grácia Hatschbach (Tute)vêm do público externar seus agradecimentos pela demons-tração «le amizade, carinho e conforto demonstrado por oca-siiío do seu passamento ocorrido nesta Capital, a» mesmotempo convidam os parentes e amigos para a Missa do 7.odia a ser realizada no dia 4 de março próximo, as 19:00 ho-

na Igreja do Divino Espírito Santo a. rua Mateus Leme.Por mais êste ato de fé crista antecipa seus agrade-

cimentos.

.^J^^ffjj^ "'•'; iJ^^^MWjjffipEM "-"J'

lKggjS|p|^ ...•'¦',',.: yff"-' - : 12Bk Sffírcfii

MÊy ¦' : '"^'Myiy1: .'^mmiiiMMMill^á^iiiim

yy •)¦-.•'..-'" H*?-'-'^ .iJfrffiMmSBSZ;tjlffi$l&(\f9íÉm* ^I^^L^8W« Ir TrffilB

' 'y'- -ff "í^^^^^ÉS^^^SÃè^^wPi^ -$ÍÊÊmÊp£iâ$m. aFr. II r^ 1 JS *ma •' ' '''--'¦,-. i

v^>f^'f'y:fy'f,:yf'yk^ SS%^> ÉHjjS ¦'*JJmlipJEfl'•'ÍBflMMÍ|jA31E^B"^Wr-^w

Paleeeu <mtem nm Curitiba, a**¦ Caiinem Amorim Mafra, ca-•ada coan o sr. Manoel Gonçal"Jjj Mafra. Deixa os seguintes"lhos: Carlos Albwto, ClomlrOe Jesus e Antônio Wiliam, Seus^"«rais serão veeli^ados boje.¦s 9 horas, saindo o coche f'ínc-"» da rua Josí Cadilhe, 1454 pa*a « CenütMjfl, da ASf» Verde. _

CORRETORA

^<^>Ò^tt^mcizz!

fff 'y. ¦ *-¦

y, 05

*.'....y-y y:y -yy l .,- \-,.,.¦*¦

yyffyyfyf-yyy-y

:y,yyy.a>: . , • C ' •*, -. ' f. .-. ---¦:.¦•:¦'

-•«,.,>¦ • -a - • " "

.

NO FUNDO REAVAL VOCÊ GANHADINHEIRO QUE NAO ACABA MAIS

fyf'. :¦

••.-¦¦¦-.•¦; -----;..- v- ¦ ' "¦ v --¦;¦..-.-:;: ;;;;;,-• ¦-.•¦ ¦•'-;.-! :.v. :¦:¦¦¦ y: .,.- .¦-..; .!_;' -;;'-?'-. ,;<1- •;.' ¦--'.. CJ. ;•'..'. . •¦..• ' '

FUNDO , '" '

P-W^ -mi^AW ' i CORRETORA

Reaval m M mazziottiF^; Marechal'Deodórp,'497/16.°/féls.f'2^ég

mmmimmmmmmmmmm^1SX '-.ͻC?^.-VJ~'> .'.

¦' )

•! A.,*t;-» J N

¦-"" -yf;W'y^^^^MtmiggCZS

NO GARIMPO

.¦¦ :'--}-

<¦¦¦•¦¦

!

:' .,"""*

• 'tWÊImmWmWÈBmWxBf?' "-¦•""' ^*

_______fi í*.S__HH____r -'

Baggio, com Tecla, nos tempos do garimpo emTibagi.

0 FILHO

Uma nota fúnebre, aiixaüa eni _i_.u«_ a-.,-, caies ua li.ua iò, uoüciiiiulo a morte de EmílioBaggio, com 128 anos de idade, pai dc 45 filhos, o inúmeros netos, bisnetos e tataranetos, causougrande polêmica na cidade. O registro de óbitos, inciusive, confirmava esta versão. Os jornais,inicialmente, colocaram em dúvida a existência do ancião. O atestado de óbitos, parecia que co-locava fim à polêmica, dando a idade de 128 anos ao sr. Baggio.

No entanto, não passou dè um engano. Emílio Baggio, nascido em Veneza, Itália, real-mente existiu, mas não com a idade e número de filhos que lhe creditaram. O registro naSanta Casa de Misericórdia de Curitiba revela que êle nasceu na Itália no dia 10 de abril de18G8. Mas a prova incontestável é o seu diário, encontrado em posse de sua família que com-prova a data de seu nascimento. Dessa forma, em vez do 128, Baggio, tinha 101 anos. Na rea-lidade somente casou três vezes e foi pai de nove filhos, sendo que o último nascido quando êlecontava com 79 anos de idade. Hoje, está enterrado na sepultura n.o 16.499, do Cemitério San-ta Cândida, em Curitiba.

Vida e Morte Cen erfidüdo Garimpeiro de 101 Anos

__ ^.^^M^-tmKS^^al^ÊIÊÊÊmmmmmmmWfísi. "'''''wSÊÊ1 ||ti| ffplM__i

fflÊkv j&*''' "W]l «-, .•'¦'.'|' - '-_r3&______K

_l________i_________H- '*' '_<_MlKk_^__-mtSy .... yy*^^fa^-^mm '

£â_______-__H_DP_H ¦¦ íflWMMHalffSM '«8_______WHBiI_8«m__1$<s_Mi__' jwS&HHk " í

Wm ' * w* '<:<> *--"., iVi7 7™

^^^••'(He «• ' 1

'{ alafr^ - ^yy-y. ¦¦ yi% ¦¦:.:' *5|jjfi^ I

•' v / 1

-,*,.• í .. -i^H&.;:*. yyx' I - '¦

_¦*, _.¦ í "--í. « ¦¦ ¦ t ¦< ii o^____í j f*_M

_ _' ' ni-irSi.ii.i!- • L ___»_]_ •'.*_¦•**SS___iir^''**~' bftfittlw 'tm.ly.: -: yyi-Jgm]¦. • ,.^Swii^^B_B^^wgfal^-.. UJjp____?;flll. ¦i._^l^^l^Pii__iÉ___S__». jhBh_-b

iwXrai I1ÍIBÉÉ__Kí. T1fttii_______ -7.J__WBft**w, li 'B>4k| -1. J§||§ ÉwíliÉwii •___l_-Mnn__filWliW

Hóli. Baggio esclarece a vida de seu pai.

«O meu pai não tinha 129 anos como es-tão dizendo, mas 101. Ele ia fazer 102 anosno dia 10 de abril. Também só foi casado trêsvezes e nã-o cinco. Foi pai de nove filhos nostrês casamentos e não 45 como disseram. Foiêle quem me ensinou a profissão de pedreiro.Foi pedreiro durante 40 anos. Trabalhou até àidade de 90. Quando eu nasci êle tinha 79 anosde idade. Ele já foi rico mas morreu pobre».

Hélio Baggio, em frases curtas e apres-sadas, explica toda a verdade sôbre seu pai,Emílio Baggio, falecido no último dia 17 defevereiro às 19 horas, na Santa Casa de Mise-ricórdia de Curitiba. Dele foi dito que tinha45 filhos, 203 netos, 52 bisnetos e 31 tatarane-tos, o quc não é verdade, segundo seu últimofilho, Hélio Baggio e segundo seu «diário»,caderneta comum onde a partir de dezembrode 1967 escreveu suas «memórias». As mes-mas informações são confirmadas por sua última esposa, Tecla Burco Baggio, com a qualcasou-se em 1944 e que conta atualmente 62«nos de idade.

A Vida do VelhoEmílio Baggio nasceu na Itália, a 10 de

ffDril de 1868. Aos 12 anos de idade, em 1880,emigrou para o Brasil, vindo logo morar noParaná. De sua vida entre 1880 e 1905 nada sesabe, a nã*o ser que foi garimpeiro no interiordo Paraná, na região do Tibagi. Era filho deSant e Maria Baggio (mas disseram que veiocasado com Maria Baggio, da Itália, na ver-dade sua mãe). Em 1905, no dia 25 de dezem-bro, casou-se com Simpliciana D'Avila Lopes,

com quem teve a primeira filha, Emma, em1907.

Em 1919 casou-se novamente, desta vezcom Selestina de Lima, com a qual teve doisfilhos. Finalmente casou-se com Tecla Burcoem 1944. Deste último casamento teve um fi-lho, Hélio. Enquanto garimpeiro, trabalhou norio Tibagi, até que suas águas ficaram poluí-das após a construção da Fábrica Kla'.*in, dis-se o Hélio. Como pedreiro morou em LajeadoBonito, depo's Ortigueira, Tolômaco Borba eCuritiba, desde o ano passado. Por três vezesfoi interiiádó na Santa Casa, à primeira de 26de fevereiro dc 1969 a 31 de março do mesmoano. denois de 29 de setembro de 1969 a 7 dcoutubro dè 1969 e finalmente de 6 de janeiroa 17 de fevereiro deste ano, chiando faleceu.

Os DescendentesEm seus três casamentos, Emílio Bas*g*iv*>

teve nove filhos. O primeiro nasceu em 1907e o último em 1946, uma diferença de 40 anosentre os dois. Com sua primeira mulher. Sim-pliciana, teve seis filhos: Emma, eom 63 anos,residente em Ortigueira; Sant, com aproxima-damente 61 anop, residente em Piraí do Sul:Cacilda, com 58 anos, residente no Bairro Al-to, em Curitiba; Saturnino, com 57. residenteem Piraí do Sul; Noêmia, 55, residente em Te-lêmaco Borba: e Edite, 54, de Piraí do Sul.Com sua segunda mulher, Selestina, teve Clãudio, 40, e José, 37, ambos residentes em Te-lêmaco Borba. O último filho é o Hélio, de 23anos. com quem o velho vivia até falecer.

Hélio explica qua as idades dos seus ir-

mãos são aproximadas, podendo haver umavariação de alguns anos. Mas a ordem é estamesmo. Diz também o Hélio, que seu pai nãotem mais do ciue 35 netos e não 203, como foidito. Emma Baggi-o tem 13 filhos; Noêmia,oito; Edite, dois; Cacilda, três; Saturnino,três; Cláudio, cinco; Sant e José não têm fi-lhos. Ao todo Emílio Baggio teve 35 netos. Onumero de bisnetos não é conhecido dc Hé <_•Mas não deve ser maior do que o r>úi_:_to dçnetos. Um teve cinco filhos, outra três. *

A Última EsposaA última esposa do velho EmÍJip Baggio

é a sra. Tecla Burco Baggio. Prefere não falar sôbre o seu marido. «Faz 27 anos que noscasamos... não me lembro quando... faztanto tempo.., Éle tinha 74 anos então.. . eulinha 35. No <*omcço nos morávamos no ma-to, êle garimpr.va»». O filho interompe paradizer que moravam em Lajeado Bonito, depoiscm Ortigueira. Telcmaco Borba e Curitiba. Es-tão há pouco mais de um ano na Capital.

«A primeira mulher dele foi a Sempricia-na. Depois casou com a Celestina e comigo —diz a última esposa. O meu velho tinha 101anos quando morreu... coitado». Dona Teclacala, senta na sua cadeirinha e fuma o seu pa-Insiro. Pouca coisa lhe resta a fazer agora queo velho Baggio morreu. A casa é modesta, ca-sa de pedreiro, dois quartos, sala e cozinha.

Sorria Para Elas* No hospital onde viveu seus últimos dias.

Emílio Baggio é lembrado com carinho pelos

que com êle conviveram. Seus companheiros dequarto, as serventes, atendentes, enfermeiras,todos falam bem do velhinho, do «vô». ElzaRcling, servente que serviu Emilio Baggio du-rante as várias vezes em que esteve na en-fermaria São Luiz, na Santa Casa de Miseri-cordia, diz que êle «falava bastante e comade tudo. Ultimamente estava fi-aquinho, coita-do. Ainda çsam sorria muito p'ra gente'e con-

ava r *_.', ..nnca reclamava dc nada».Outra pai Le da personalidade de Emilio Bag

gio, fácil dc descobrir, era a sua fraqueza pormuneres. Aos 79 anos foi pai de um meninoe mesmo doente ainda sorria para às enfer-meiias e as convidava para ir ao cinema. «Èlequeria ir ao cinema comgo — disse a DinaWalter, atendente da Santa Casa de Miseri-córdia. Vivia me convidando c insistia. O «vô»era muito paquerador. Éle era baixinho, masera fogo. Gostava de contar as aventuras dé-'e no garimpo c com as mulheres. Falava bas-tante. rara todo mundo».

Vias quem melhor sabe sôbre o velhoBaggio são os seus companheiros de quarto.Emilio Baggio estava na cama número 80 daEnfermaria São Luiz, na Santa Casa de Mi-séricórdia. Jairo de Oliveira Reis, de 18 anos,foi um de seus companheiros, desde dezembroúltimo. «O velho falava muito — disse. Con-tou que veio da Itália quando tinha 12 anos.Me ensinava como conquistar as mulheres eoutras coisa. Sabe, né. Êle ia fazer 102 anoseín abril. Quando não falava, êle lia. Era bemdivertido até, muito brincalhão e tinha umaboa mpmr.Hn «

Sem Testamento

Os dois enfermeiros que atenderam Emi-lio Baggio são da mesma opinião que a Dina.O João Chabeski disse que êle «convidava asenfermeiras a serventes para ir ao cinema.Era urna pai uda o velhinho. Tinha espirito jo-vem. Contava quc tinha casado três vezes, fo-ra as outras». O outro enfermeiro, LaurianoFreiria, confirmou que «êle ia fazer 102 anosem abril. A vida dele era ler jornais e revis-tas e ainda pensava em mulheres, o danado.Esteve internado várias vezes aqui. Já era bemconhecido de todos».

Emílio Baggio nada deixou, além de seusnove filhos, 35 netos, muitos bisnetos e ai-guns tataranetos (talvez). Em sua certidão deóbito consta que faleceu às 19 horas do dia 17-le fevereiro de 1970, por causa de insuficién-cia cardíaca e câncer dc próstata. Era filho deSant Baggio e Maria Anellmi Baggio, ambos

Espírito Jovem italianos, tendo deixado os filhos Saneti, Em-rna, Cacilda, Saturno e Judith, segundo a certidão de óbito, de número 357. Foi sepultado nocemitério Santa Cândida.

Há muita coisa ainda a ser esclarecidasôbre a vida de Emílio Baggio, o garimpeiro-pedreiro que viveu de 10 de abril de 1868 a 17de fevereiro de 1970. Se é que teve mais de nove filhos, os outros não foram legítimos, poiscasou-se três vezes, a 25 de dezembro de 1905com Simpliciana Lopes, em 1919 com Celesti-na de Lima, e em 1944 com Tecla Bun*. segundo seu próprio filho afirma.

A 3.a ESPOSA- ¦-jm •*'"*<.*-'* 1 x.yy, "

/ ~ '

7"'yy •

i-:: 'V.' f ''• '* '."'W.„S

, --Í.7 ' ",;:,. 7. '¦

- ¦

' ^wjBwMê

^m1Í_^HhBBRÍw&'-' X '¦ •¦¦- x''':' 'yy _£_________>!'•'- yy'-ÃX y.::, ¦ ' ' ¦ ¦¦¦ ' ¦

-> :¦. * ¦ ' X' ~ . ¦¦.]

Tecia, foi a terceira e última esposa de Baggio.

A IDADE.'• ;- :¦'¦¦¦¦ 1 ¦''•¦ -yyyy- ¦¦•*•-¦--..¦ «**¦ .,¦ ¦•_.;:¦ ánmM '" '" 'yxy

'¦£*

*' *f

i '

- .1

Registro da Santa Casa. 101 anos de idade.

Diária Terminaa ControvérsiaEmílio Baggio, numa caderneta, em dezem.

bro de 1967, começou a escrever o seu diário.Começa dizendo «minha hora da vida nesta épo-ca da vida — 1967, dezembro». Escrito à lápis,letra um pouco tremida, mas bastante legível.

Folha 1. Larguei de fumar por não podercomprar mais fumo e fósforos. Não jogo e nãovou em função de divertimentos nem cinema, nembaile, e não bebo. Não faço despesa nenhuma.Visto o que o povo me dá.

Meu filho Hélio com quem eu estou moran-do êle me trata bem.

Folha 5. (O diário não é datado). Um homemque não cuida com seus pais e de seus filhos p.netos n&o pode ter religião mas sim infernal.Não vale comprar outro coração para trocar por.oaie vai fazer o mesmo efeito, hoje em dia. ..

Hoje os corações mudaram. Irmãos sáo ruinsuns com os outros, o mais bnito quer mandarno mais manso, quer mandar com brutalidade noirmão e mãe e podendo maltratar toda a famí-lia e o seu prazer é o seu orgulho.

Folha 7. Dia 25 de dezembro de 1905 foi odia do meu casamento no cartório da cidade deTibagi, onde existe a folha do casamento e umdocumento do cônsul italiano. Anos depois, «nodia 17 de agosto de 1907 registrei a primeira fi-lha Ema no mesmo cartório, no mesmo ano. Fuiqualificado eleitor e mesmo «escolhldr. como jura-do para trabalhar em muitas sessões... Ne-Saocasl&ofui nomeado fiscal geral do município deTibagi. Daí em diante sempre fui cumprindo commeu dever, a lei brasileira.

Uma folha solta no diário, esclarece.Nota de vida. Emílio Baggio. Nascido no dia

10 de abril de 1868.

Casamento no dia 25 de dezembro de 1905com Simpliciana de Ávila Lopes no cartório deTibagi ondo existe livro com documento do côn-«il da Itália.

Folha 9. Emilio Baggio. Casado com Slmpll-ciana de Ávila Lopes no dia 25 de dezembro de1910. ÍA data está rasurada. pois anteriormentehavia escrito 1905). No ano 1919 casado com Se.lestiana de Lima. Dois filhos. Sorte.

1944. Casado com Tecla Clacihm. Muita sor-te na vida e na saúde mal.

Folha 10. Vou pedir a quem eu pertenço que•»•*> meu enterro não quero mais do oue eu tenho.Não trocar roupa, não rezar e nada senão terraem cima de mim. Favor.

Folha 12. Tenho muitos amigos, e todos meconsideravam e muitos deles me auxiliavam. Fuimuito Trabalhador tanto no oficio como nn -¦•-rimno. onde extrai muito diamante. VI muito c.i_nheiro mas a sorte não me sorriu devido as mu-lheies que muito me maltratavam.

O c':áiio prossegue, com muitas folhas orobranco. Em alguns trecho.? aoa recém endereçose até orações ao «Coração Santíssimo». Em outrasfolhas aparecem cálculos.

Em um trecho revela que foi muito feliz no^

... --mento. Em rni^e todo o

114"°, ,C'Z ™" «Pn-á&hK que extraiae sc lamenta dn so:t« dos últimos anos. Faz re-Cerênciaj. aos fi!hoa diletos.

IMPOSTO DE RENDADÁ LUCRO

^^Ãlculo do imposto ^^v

y»____^^W j/mpÔSTO—Ci-lcNlado NCr$TkJr__ CALCULO DO l/!\^ f_

!'òl"e a ttnia liquida _V

jrs.lucio Tr.buUv_IFln»l(ll«m12/(j^ ou ?Y MENOS \

Jroiis Sói»» o Lwxo Oiitiibuldo (ii.nTõy? DESCONTADO NA FQMXE. w_i*bs.....\

/^e °^A

to\õ^-r ,MposTououf4à)^"- \m I ^~Zk$>* süA^Str I

AÍ PiâSi "PUC*OÇ-ffi*^IME\TO: f>w_ffi^B l Ov* (wswiui) —r ( \ I

V^ ___T \ ESTADO DO esPlBITO SANTO % ^'«.Wfrdcslo

Brasil I

V-' Wk \WE5TIMENTQ CM AÇQES ~X'

B «Amazônia S. A. /

^•*'-'Jrm - V^.^^-E^*:^'Al0'! "ETIVAMENTE ApJC~ 'jfy

'mW$B&3&. $Í»'!wNtíc^ ~:S NkT Jr ^Jr

^^Ay* a J. _¦• i . i *'. à ti *..*! mtfVpln ,^*W^ ^^i^___ ________^-^V--%^|f$|ss==^ ^- -^

PÜHHfH IIAAI"mim. hSJb mm Bff m 1 m mB Hmm mm __H lü ' . m _PMUI WuUL

ilustração acima, a dedução a que tem dlif. | 2 Pr,n° ,0;mulan0' conforme

parcelas do imposto, recolha -também a dTh ! , P d° Pa9amento d^

Estado do Paraná mais próxima ou diretamente n"'^ ^ ^^ Ü° BanC° d°

OORRETOBÂ DO PARANÁ S.A^t,TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

SEMEANDOO PROGRESSO

EHHH=^ ^i---r'

" ~—' -. 1

ESCOLARES RETORNAM ÀS AULAS AMANHÃAsfalta na MateusLeme Fica PrantoAté a Dia Qui

Ate o próximo dia 15, a. Prefeitura devora, concluir a pu-vlmentaçao asfáltlca du rua Mateus Lemo o do trecho Inicialdu Rodovia dos Minérios, numa extensão do 6.400 metros eárea do 60 mil metros quadrados. A obra integra o esquema•do prioridades estabelecido pelo prefeito Ornar Sabbag, cm de-correncia do sua Importância, pois é parto da ligação ontreCuritiba o Rio Branco do Sul.

O Departamento do Estradas dc Rodagem é o órgáoresponsável pelos vinte quilômetros restantes, a partir da dl-visa do Curitiba com o Municipio do Almirante Tamandaré,sondo quo a conjugação do esforços entro aa governos ostaduul« municipal devera proporcionar considerável surto do dosen*voívlmento áquclu região, quu apresenta bom Índice do densi-«indo populacional.

As obras du rua Mateus Lcmo, ao longo do seus 3.300metros, o do« 3.100 metros iniciais da Rodovia dos Minériosestão sendo executados pela Prefeitura do Curitiba em accle-rado ri tmo do trabalho. Os serviços do sub-baso o base o doinfra-estrutura (como a construção do grandes galerias paraescoamento dns águas du chuva) catão todas concluídas, aopasso que cinqüenta por conto do asfaltamento está pronto.Até meados do março, o trecho a cargo da Municipalidade daCapital será liberado oo tráfego. Também o DER concentroesforços no trecho sob sua responsablUdudo.

Wenceslnu Brair romove PrimeiraSemana da Saúde

Com o objetivo úc orientai- a população do interior sò-Dro as mais variadas doenças o os meios de se cvitá.los, aPrefeitura Municipal de Wenceslau Braz está promovendo umconclave ao qual denominou a ti Semana da Saúdes-, contan-do com a participação cios municípios de tôda a região doftforte pioneiro.

-H foram realizados cursos de enfermagem e para par-uaras, além cio uma campanha contra o bicho barbeiro.Nova Etapa

A. segunda etapa da promoção do prefeito Lauro Car*neiro de Siqueira, terá inicio no próximo dia 9, encerrando.seb 19, quando contará com a presença do diversos secretáriosdo Estado. Esta etapa, constará do conferências sobre edu-caç5o sanitária, vacinação contra a paralisia infantil, vacina-ção tríplice e contra tifo, ao lado da realização de testes daidentificação precoce da diabete e da tuberculose. Para aefetivação da «Semana da Saúde*, o prefeito Lauro Carnei-ro do Siqueira, .solicitou a colaboração do INDA. da. Acarpa,do Departamento Nacional do Endemlas Rurais e das Secre.tarias da Saúde, Trabalho e Assistência Social.

Na mesma ocasião, serão distribuídos medicamentos,entre os quais vermifugos e fortificantes. A promoção, Inédl-ta na região, vem contando ainda com a colaboração dos mé-dicos e clubes de serviço dc Wenceslau Braz e das cidadesvizinhas.

Alterado Esquemade Tráfego ParaAtlé-Tiba de Hoje

Os torcedores de futebol que estão pretendendo sc deslocarute o Estádio Joaquim Américo, para assistir na tarde de hoje,a partida entro Coritiba e Atlético, deverão estar atentos às mo-dificações introduzidas no tráfego pelo Batalhão dc Controle deTráfego da Polícia Militar do Estado.

O esquema elaborado pelo BCT, visando melhores colidi-ções do acesso o escoamento, evitando, ao mesmo tempo, engarra-famentos no trânsito de veículos, estabeleceu áreas definidas dcproibição para estacionamento, vias de sentido único para acessoe escoamento. Desde às primeiras horas da tarde os policiais doBCT estarão postados nos pontos chaves paia orientar os torce-«jedores.

O PlanoO plano elaborado pelo BCT obedecerá o seguinte esque-

ma: Seráo vias de acesso para o Estádio Joaquim Américo asruas Getúlio Vargas, Brigadeiro Franco, Buenos Aires o BrasilioItiberè. As vias de escoamento serão: ruas Engenheiro liebouças,Brasilio Itiberè, Brigadeiro Tranco, Coronel Dulcidio e GetúlioVargas. Não serão permitidos estacionamentos do veículos nos se-guintes locais: rua Buenos Aires, no trecho compreendido entreGetúlio Vargas e Engenrelro Rebouças; Engenheiro Rebouças,no trecho compreendido entre Buenos Aires o DesembargadorMotta; Brasilio Itiberè, no trecho entre Des. Moita e Buenos Aires.

Será estabelecido sentido único na Getúlio Vargas, ontreBuenos Aires o Coronel Dulcidio, sentido da primeira para osegunda; na Buenos Aires, trecho compreendido entre avenidaIguaçu ató Engenheiro Rebouças, no sentido da primeira para asegunda; na Brigadeiro Franco, trecho compreendido entre Enge-nheiro Rebouças e Getúlio Vargas, no sentido da primeira para a.segunda; na Buenos Aires, entre Brasilio Itiberè e EngenheiroRebouças, no sentido da primeira para a segunda; e na Desem-bargador Motta, ontre Getúlio Vargas e avenida Iguaçu, no sentidoda primeira para a segunda.

Cirquinho €6 Apresenta-seHoje em Hospital

Os artistas do Cirquinlio Canal 6 estarão se apresen*tando hoje, como o fazem todos os domingos, aos doentes daCasa de Saúde Nossa Senhora da Glória. Esta diversão faiparte da moderna técnica da medicina aplicada pela direçãodaquela casa de saúde na recuperação das pessoas que lãsstão internadas em virtude de sofrerem das faculdades men-tais. Atualmente lâ estão sendo assistidos pelos nove médicosespecializados cerca de 400 doentes, a maioria deles segura,dos dos diversos institutos assistenciais de Curitiba.

Fundada há 23 anos, a Casa de Saúde Nossa Senhorada Glória, situada no bairro do Portão, está empregando osmais diversos recursos para a recuperação dos doentes. Alémde um tratamento especializado que recebem os internadostêm outras regalias. Vivem como em uma verdadeira comum-dade. Têm suas diversões, quais sejam a prática das maisvariadas modalidades de esportes; sala de recreação com apa-relho de televisão e projeção de filmes e hortas onde culti-"am tôda a espécie de hortaliças.

A PermanênciaVivendo em ambiente familiar e dos mais sadios os

doentes mentais e nervosos que lá são internados, dias apósseu ingresso na Casa de Saúde, se ambientam de tal manei,ra que na hora da alta lamentam ter que deixar o hospitalonde foram tão bem tratados. Muitos deles se queixam quenão gostariam de abandonar a horta, pois as verduras queplantaram gostariam de as colher. Em virtude do bom con-ceito que goza aquela casa de saúde seus leitos estão sempreocupados. E. para atender os 400 internos além dos 9 médl-cos e clínicos especializados, a Casa de Saúde Noss» Senhorada Glória disDõe de MB funsionárioa

anal

CAMINHO MELHOR

*•-».'• „,* : :"'¦$¦' ^y^W^'A%^ÊÊk ¦'¦*Sâ#*^ *» i'/'«#-f«^1- .¦'¦ \mx^Z\iinh:aaZ .-..,. myÈJÊSsSmÈ&íMi-'s-kF%ML '^mWmm^Mtm^ÊmWm. ¦: -"'iiteJwl u^^ÊÊim^^E^ij^^^S^ •'

y^mWfím^Wmy^ *ãB&!tewími&iâX ffiÜB *~'-' ---' $PBÍPg-\- '"'Hnil wE"- - ZfNÊJtttâfo.iyvm * ; ^^*"~¦¦- ... ~'i^-»y!s^'W<yXX.l

Ws^^Bf" 'XtaWBSK '¦' mZ£y**>ízz>- "'''""•--—.JBg^Ba'''•¦¦- %- ''liíflPwL 11 ' "*¦ ^•k-wi1 JfiS~"SSt

9Êm&'TmÊ>. . 8* - • JSLw^mVmfLwk^Ê^y- ^~***":>-i, ¦•¦ mmJBÊaMmtmm&k/» ¦-¦ ç^MmW9Mm. ¦ ¥X£ *••' *9%H'9&** ¦-Ot ' vfxQlpTmii^ lBWttU--C¦ J>W" "ÍWt*H.Wm.Wam. ff•¦'¦-';'." Zy^ytW \*9mÈÊ??%-W%-'*¦¦'"" '"'¦ "^?mH '¦ íMmWm'r-' WWfr "''¦'' >;'#¦' :^>*9tx X:B^.y.:%^kWmS^~:ií&-Z"Zy •¦¦•. Z-Xzzy^m 'BBWL^MBm '¦-'mf^zlBf.- y'tW"ifâJ£mmFvx'V Z"

São os preparativos finais para vocô reco ber a finalização do asfaltamentoMateus Leme, que é acesso à Rodovia dos Minérios.

na rua

Amanha, cerca de 800 mti•¦riiiiirn i o 20 siill professoresreiniciara» suas atividades ps--ru iuiIs um ann letivo cm ca-t;tln'l«:< liiiiiiliiH de iiihIiiii pri-mário do Paruná. Na Capital,só no ciclo i;Iiiíi-,IiiI, foram ma-trlculudoft 40.000 alunos no» dl-verso» glnásIoH. Nn» escolastécnicas dn comércio haverámnls dc 15.000 ulimos. Parufile», mi7 professores leciona-nío neste ano.

O» 140 i-sliilH-li-i-liiieiiliiH deensino normal, distribuído* pc-lo Pnruná, sorflo frequottulospor muniu d» 14.000 moca*.mi«* xerilo iiilrl.iiljis nu nrto deensinar'por 1.703 professôre»ofctlvoH. NOstc «no letivo o»currículo» das RNcnlns Nor-fimlH fornm aperfeiçoado» eatunlIzndoH o vão proporclo-nar-a» alumiM, níl» hA conho-clíucnto» pediigógleoN, mim tiim-ben» todos o» conla-clmento-t ne-cessárlos n umn donu de cnnn.

Ao todo, reiniciarão »uas atlvl-dados muis do 4.000 grupo»cncolnrcs, 321 colégios, 00 es-colas técnicas do comércio a

140 do ensino normal.

Planetário doCEP Funcionará

A

Ainda Este AnoO Colégio Estadual do Paraná terá o seu planetário eni

parfeltas condições do funcionamento ainda éste ano, «egundo-Informou o professor Osnl AnWnio Dacol, diretor do catabels-cimento. As gest«3cs junto ao Governo do Estado Já foraniiniciadas, evidenciando a boa vontado das autoridades educ*»1«ionais para dotar a estabelecimento do planetário. « |

Adiantou o professor Dacol que uma empresa da Cap**tal já iniciou os estudos para a construção da obra, coja eatnttura doverá estar concluída ató fins de junho, pretendendo «direção do CEP se utilizar do local para receber «stands* da IIfeira Municipal do Ciências, a ser realizada nos dias 87, SS •TO «Inquele mÔ8.

O planotárlo do Colégio Estadual do Paraná será ama-truldo defronte ao Pavilhão do Educação Fisica, à direita dô-jedifício do estabelecimento. Terá 24,6 metros de dlámetnv AA¦ma máxima do 8,78 metros >: uniu superfície coberta <te"«MJmetros quadrados. .Será di-, estrutura metálica pró-fabiiife^S'abobadada o com cobertura cm plástico especial.

A aparelhagem técnica quo proporcionará uma obaer-iwefto audlo-vlsual des fenômenos celestes, tanto de movimente*diurnos como noturnos, virá do exterior, sendo que a dir-scãodo CEP fará solicitação desse material, como uma doa-jâo» à,NASA, Governo alemão ou Governo japonês.

í- " * j^*!. >i/5S^l-**tás^' *' "^^^m^^^^^^W^^ammWm^íMBLs^ u ** V ^ %s£í-s- -i ' ~" "* """" '"

* w* * " '* *" '***!*í tí' * - *í, '^m^m^mmm^mm^WmW^^SÊEBLWSm^êí -* ( 7^7S ** ^ ¦* * *%.\***t fc'* >?i \

KEwBl-^^Sí^** ¦¦'•'¦'" -'.."¦¦ j> ;,,:J.: .,........ X^^^^^^^^^m^ÊMvm^^m\m\9^m\^^^:& ' y?'-'''-:'>^''^^ '-""" "'*^T-* -':.-'». * T?*)fát'%* Õ'?^

MmMmmWt^m^SmW %'"**** -.>,,.

}^MmMMMBBMMmW^M- PR;'^.^ SyX *>%« tWBm^MwBmsWsWmmWmmBMWMWmx "<0 ^%^ -«I m%

-, ' - \yr,< ^fxMi^á^^m •¦••¦'. ^BBf^irr ®&à - Êm' -' • **í*í lStojiiiiKs->_ f'- !mmSèWÊÈ9uJÈSÈm:

0 Mudinho vaimmfalar

Na Telepar, ja começou a contagem regressiva para o dia "D". Os técnicos da Standardtlectnca ja 'iniciaram os testes decisivos para a entrega das Estações 22 e 23 É disso

que a Telepar depende para fixar o dia "D". Breve, o Mudinho vai falar. E ouvir. Prestandotodos aqueles serviços que você esperava dele. Fique avisado: quando isso acontecer,poderá ocorrer um ou outro defeito inicial, aqui e ali. Coisa normal. Em qualquer rede nova, emqualquer cidade do mundo. São os inevitáveis ajustes finais. Importante: como é de se prevertodos os usuários vão querer fazer a sua ligação inaugural, praticamente ao mesmo tempo.U que poderia ocasionar congestionamento e, mesmo, sérios danos no equipamento. Por issoinicialmente, além da transferência dos 10 mil telefones antigos para as novas estações

'íyf4 e Zd), serão ligados três mil novos aparelhos no dia "D", Depois, 700 por semana,em media. De uma coisa fique certo: estamos trabalhando para apressar o dia "D"

^Bè^S-WWíC^SSíWí

GovernoPaulo Pimentel

Companhia de Telecomunicações do Paraná

Fundo Municipal de Telefones {F. M. T.}

fia wsmW ''V-;j llí

O equipamento da Telepar fol fabricado, montado etestado pela Standard Electríea.

Standard Electrica ITTETMOíRO ELECTRICA S. A. - PiDRAO MUIIDUJ. EM EUIROHIC/1E'TiUCQMUWCAÇCíJj.

ys^ ¦-. -

,^'-',>w^V]Jf$^.^aJi^.„T££ZFB

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 2 DIÁRIO DO PARANA Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1970

| -¦" ¦'"'¦ - — "¦ ——* * ..in-" ¦"¦¦-¦¦ -—-

tmÊÊmJKJÊÊmmm u*.... I Tr ir.rrn i finusus

Hoje - em Matinadà às 10 horasiVtNIIACOMrtGUKIZflDA...i.tí- MA&V.mMBEM&B ,

«11»! ' »ISH«»I ,„

DRACHEKOCH CjrtjKVA.FocA¦HM M.1

H...I.....,OUMHIMM *0.-«u^X>. SOdlí r 11HÍI

NO PROGRAMA 3 DESENHOS DE"TOM E JERRY"

TECHNICOLOR

BREVE

/|| uffiftSSIgUJOSEFSHAFTEL^

G\Ê *^»J wffltenborough

| p—————a

*-*p^jjTn7TTtmT!t»-^gi HOJE em 5 sessões Y

¦

jto^sflWUMAADVERTÊNCIAAOS MARIDOSOCUPAOOS...

«=-, rp=* \±_ ^^JtCHNICOLORj^ ^

^ ri K ^ ^-•'•^l-èlcK^SI''''-'V^pinmii. porjwiMcBIUHll (the Buss of Mrs.BLossoH 1 .-_-•• f

GLÓRIA -AMANHÃ

1 SEXO e WQLeNCM/

__\ \',t %iSma\ ¦ yiy t 'm -.tB/SÍ ^ESv ym - jat

ANNAGAEL • HANS MEYERTORIUIESUTA DEPAiKDES

Ljean-françois davy gggaaaggjss.UMFILMIDt

Estgrmg- riiii*Mii*ni'«wmmiJWMrw

AMANHÃ

XANICO! Êste nome ecoava no Oestebravio com a velocidade de um relâmpagoe o seu gatilho funcionava com a rapidezde um raio!"Um Homem, umRevólver, UmaVingança"

EASTMANCOLORJOHN 1RELAND - LOREDANA NUSCIAKM*aa«m~rBggara»»i iniiini i m >^~*r

^^' .-;¦ nfc.-HI*: ¦MmmmmVmU^^'

"'

I .tJÊrn ¦ mB. ..\i

"tf "'"" ''|§mi''--f^wBf \Kbt 21 Ht '*¦

¦$kY" "' li

O FILMEMAIS OUSADO ,DE TODOS OS TEMPOS •

SSpVVEflSw .'';."•

ESSYPERSSON

MULHERSÍ* •/'íS""'" <""a avrescniaçã&ftUfKtU__\ tm ifl onos

HOJE em 4 sessões2 — 4 — 8 — 10 horas.

¦ y ¦. - , .,.*¦'" :>•: ¦;'!¦¦¦--.:.45*ij;*i.%^

Proibidormqlé 10 anoí

~r• fnmnliimos i

Sftowãa HOJE em 4 sessões2 — 4 — 8 — 10 horas.

• famafilmes _

Marabá-^¦aaãSlHi-

HOJE em 4 sessões2—4—8—10 horas.

[ ALFREDO PALÁCIOS

CARLOSp MIRANDA| eLOBCW

.unemS DO,ITAURUSI

ARY FERNANDESOSVALDOde OLIVEIRA

?i * ¦ tí *^YYa 1isí*^^H-¦ :'- -1

^K* " " ' —————r _BB______Z feftl *tt.

M-O-M apresenta a produção Katzka-Herne rviuivi

James Garner • Gayle HunnicuttI Detetive Marlowe emjífiíi?Carroll 0'Connor Rita Moreno wiiiiam1 Dameiswl—_ pROIB1DO ATÈ IB AKOSMETROCOLOR

HARRÍSONSTANLEY MANN

rom

MICHAELYORKIEREMYKEMP

vítimas dacorrupção

DAVID CREENE -nir.»T..r...r,.,.ii.-

"JS Hí K^^ KH ^ra e-W Et»/ lraa ^Süv JLaHKffiffl su mm\Si J'todos osz| 1 ^"^^V: segredos

amanhãserãousadoscontra

YillllhBIJM éISikF ^̂f5f^

L MULHERES CONHECIAM SEUS BEIJOS / |MIL HOMENS TEMIAM È A FIBRA jift-

D JOVEM H0JE5,v UMA

& APRESENTAÇÃO

fíl#fe^^I'

rf/)er«o rfe VINCENTSHERMAN

2 _ 4 _ 8 _ 10 Horas

à\ '•-'¦*" Saf4 ^'¦'SHêI

'.1 Tt-fWw^, «^-

">»<BMI —->*¦ ¦ i

55^« TOME ^-0354 P^S

HOJE em 5 sess,es2 — 4 — 6 — 8 10 horas

< V-'**-^ ooEMANE MACHADO "JlJEjffl

cljiípllIfgHBEEMEli

HOJE em 4 sessões

2 — 4 — 8—10 horas

Um espetecuto de roprevel esplendor! ^O ESS3 ao redor |emcOres do Mundo

t."'- "* * ¦ * M pfil ' - •• SW, ^. i li; — 'JW

"The Endleii Summer"Füniado ha ÀFRiCÁ,AUSTRÂUA, NOVA ZEmNDIA.TAHITÍ, HÁWÁÍI e CAUFdRNIAPi oduiida. diri|Ído rxe monUdo por Iü™to4j i» miMnnii,, VII

.BBUCEBROWN - MIKE HYNSON ¦ ROBEflTAUGUST - COLUMBIA"piCTURkJ

RlMOlI-tia:i=ca-fii:r—nujt bM 4 stisots

2 — 4 — 8 — 10 HorasZ£~~ L*1PQ"h"E •Í~5CB-»'r^**'*5

Proibido até 10 anos

HOJE às 2 e 8 horas.

CANIBAIS EM FESTANA GRANDE COMEDIA

COLORIDA

jardel filhodina sfat

rodolfo arena ^f~milton goncalvcs BmUum Ijlnc dt iflSui

mm» ram n uma cSS^fLlliliiUi lo lino "Hitoilla*" *-*p""*"fl

it Maria ¦( ludixi

HlKgpí^P paulojosc

ffW GiPStOE

|*víi*VLMülLj

ELE LUTOUPOR UM EMBLEMAE PORUMA-ttue&i&br...PROVANDO QUE *AINDA ERA /

CAltAMOUíJT a[iretenU

BARRY SULLIVAN'JOAN CAULFIELDWENDELL COREYLAN CHANEY-JOHN RUSSELLEB

INO PROGRAMA:

*&&r ^^àamlSmm^mmlm *1*4Mfc imÊ/Êt**^ 9

íiÊBÊmW ^ImBlr a- ^Y-;^C0RES w

a frm itrr]

«MOCINHO ENCBENQUEIRO»TECHNICOLOR com líJRRY r.EWIs"

¦fc|—^^^ '¦'¦¦¦¦" ¦ _' ¦_¦ '^ L—^—i^m^MM^l^iMl^l^-WPltlfclMWn^^MM^M^ ~m^^ 7" " ™ ,-.

^—^^—^""^^mMa^mmmmmmlX^^lrilmmmmmmmUBm^ TZ ' '""'BIW^H "^___^__ JBK

í S^Ç?81* ^^^TA PICÀíifÉ EDELKSIOSA C0MID1A NO / áESTÜJÒ JTÀÜANQ /4 Mn"n"

18ANOS

CINEPALÁCIOl iHOJEl, TCLEPONC. 44131" j, I««..«..á.«ii.*.t»....,t.i *4»16*18 * 20 5*22 Hs-

.."*:.-.;.

ü

BUÊhmí

üil%? ¦:" yy, -m

JflCQUEUNE MYRNA ^SffiK1Nl^NJ>RADO

i. ttámomm . n' ¦•.w»***-- •

HEES-sjusãnSTRASBERG

;á M¦-JmVÍ-í^L*'*-*.:.

''ÍSim WÈmtÈÈÈy2»y'

l^^fi** ' '¦' :'by'y i

ae&mmfz&syEFEITOS'DASDROGAS MftlDI-TASMOSTRAP^f^COMiREMEWOO %f^»K

^BRÜCE DENNIS SALUw DERN-HOPPER-SACHSE

nOVAt^ FILMES llAmit» nn/._- „„„.r.rt<iimmo.« ^odutâtídti.ROGERCORMAIÍ^AMERICAN INTERNATIONAL^ni-r

18 ANOS

i SCftlA i HOJE, ^imí^íru:^-.yt<*»r-..'.-í>mftu\AÍi *>.:t:B.*.io— !•'¦&-t°?y^,4i ^4jja^^JU^10-in-io-í:2

r.s.ESfíonwrMAQUALESTAREl PRESEHTE KA TEIA

PI

¦ Km) ™o^A Cili .í

-...I UnitüdArSaSiII JUIOI II f.1--**":-***' »'(«

nOJE .vcom|'-"m*c"-h'

y&*yè&sMÚ'&i& ..v l fli /fSSSBi

^**Í^^^ra^É»>^SH wm*"a' cmiixSurPm fSat . »?v»ilP8 '».ni,»«i.« ts

buimui» ^CUUDIHELÓHBET

liinnm] HOJE

ratsuycj Nakádüt - Eísushi Jcí/*cdhcis/ii

rY^'Yv

/

Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970

'

,. tf,'..,:. ;yx'"^iriàr¦¦¦'¦¦. .'"'tf ¦ y''.

'- DIAKIO DO PARANÁ - OO-UNDO CADBtNO - PAOIKA 3

mmmmmtLàmmwl&^AnK*â&P^A

' :. -y-y-' . ;¦"¦]

AIWA- • '^AkwMAm- WmAÊÊ ;• '•' %Jf'mmmm¦WMC- . wy -¦ -. .'.-i yi Ia—I * ' *¦¦p p^mm^y^m..

y;y: ,' ¦' yy ¦•"'.'¦: ¦¦ .¦•;¦¦ *'".¦¦¦¦:;- •¦ -. ; . ¦ ¦ ;.¦¦.¦; yy .yy

BW^Ti. viv\m\AAA TwÊmP*J?AzmW. $ÈM ¦''¦ti-iíâ^"ft rf : if. * mtat^kV^mS^m" aj; EM

w£ 'ijjjl3BlBgaiiw<*>??ra ¦ »».%;$;' -, »¦ fe »*

rWi lítIWa^a»!'.K:^%asMMtí« - JgBktâí- *-.t-q|lB|;y^TjM^^^i^^^E».^rJMrl.$S'j*gHB^^BW^M' .^' tfffMfcrffif»»Wr£¥;g«Ma MHg.l!9iBiaffiiW«lllwHll,lr' , HHBb ¦ -Hill^Stf'^»;JMS|M.tfr'«'l|^

-' :¦. -. '^yUr>Mp>-y«' -i^^^.í^Btiii^aKi^i -ffe

IflPIlB' B-S^^^ÜBi B^-tfliM;»^ ll--wi.i^Ea raX ^vjí -J™ • ' :wÊmm ^W^amW&AkWÊ>, - f «% ^Pwii^fe^»'^^míiíjtS^H BPSk- ¦ üH ' 'IPPí' - $$3§HyHLfl Lv3>- - niffif miaM&?y BLWLW-"' ¦¦ ':':'':'V:'*«i:''AflP

wllí* • fftS» '* - tf Jfc^yuyf-'¦¦¦'''

í>,tf'Vtftftf-. - "yyy ¦¦¦}* -.- r\ã ¦¦•: " ''HHWbHRPIP

Os integrantes do grupo tradicionalista Gralha Azul estarão no próximo do*mingo no Paraguai, participando do F estivai Nacional do Folclore, a convite

do governo daquele pais e s ob os auspícios da Paranatur.

MEBOISLAU SUBÈK

m;.U

Tânia Mara Guidolin, a belamenina que foi eleita Sereiadas Piscinas de 1970 daUnião Juventus, , completahoje uma semana de reina-do, repleta dé sorrisos e

cumprimentos dos seussúditos.

Hoje, o que há® — CIRCULO MILITAR — Hatf

verá Promoção jovcm guarda logo maiànos salões da entidade presidida pelo«¦onerai Haroldo Bizerril, a partir dus 21horas, à base do traje esporte, com mú-«ilea especial fornecida pelos integrantesdo conjunto Cnyrus. No comando da pe-dida estará o diretor social João BarbosaRibas Filho.

$» — CURITIBANO ~ A partirdas lo horas, os brotinlios' do' quadrosocial do Clube 'Curitibano estarão reu-nidos em mais uma movimentada tard»dançante, na baso do «stereo,-,. Traje, eesporte.

O •— LITERÁRIO DO PORTÃO -O grupo bolonista «As Pioneiras*, pro*move logo mais às 20 horas um sugemi_va sarau dançante com música forneci*da pelo conjunto Goldfingers. O trajesolicitado pelos dirigentes do grupo debolão 6 esporte.

CIRANDA DOS CLUBES

Será no Dia 14 aFesta da Pinhata

A Festa da Pinhata. quo o Centro Português de Curitiba realizara no próximo dia14 nos salões da Sociedade Portuguesa Beneficente l.o de Dezembro, é uma promoçãoque alegra multa gente. Principalmente os associados de ambas as entidades, descen-dentes ou não de portugueses, que revivem anualmente as tradições lusas em nossaterra.

Não fica ai, entretanto, a programação (Io Centro Português de Curitiba o da So-ciedade Portuguesa l.o de Dozembro para o corrente mês. Além da Festa da Pinhata, pre-vista para o dia 14, haverá Baile de Aleluia no dia 28 e Páscoa Infantil no dl» seguinte.

Todos os associados estão sendo convidados pelos seus dirigentes para que estejampresentes, prestigiando as promoções estabelecidas no anunciado calendário social domês de março.

Conforma informam os diligentes,o grupo paranaense Gralhu Azul apresen itara aos paraguaios diversos númerodfolclóricos de nosso Estado e de outroslugares brasileiros, alem de canções re-glonaiB. Trinta elementos iazem porto dacaravana do conjunto paranaense ,que estarão na próxima semana etn. terras dovizinho país. Para nos representar con.dignamente, ê claro.

Dante Aligiiieri

No ParaguaiPara participar do. Festival Nacio-

nal do Folclore, promovido pelo Governo do Paraguai, seguirão no próximo do-mingo a Assunção os integrantes do Grupo do Folclore o Artes da AssociaçãoTradicionalista Gralha Azul, de nossa Capitai. O progTama folclórico paraguaioterá lugar .em Assunção, prolongando soate o dia 15 do corrente mês. '

Informa o diretor Luiz Nicastro,do Centro Cultural Italo_I3rasilolro Dante Alighiori, que as aulas dos cursos delingua italiana serão reiniciadas amanha.impreterivelmenle. As aulaa são^ministradas nas dependências do Centro, ãrua Desembargador Wcslfalcn, númeruquinze.

Há Mais, Sim1. SERA SÁBADO que vem, ás

2Qh30m em primeira chamada ou trintamínüto3 após; em segunda, a assembléiageral extraordinária quo a Sociedade Santa Felicidade promoverá para eleger novadiretoria, quo regerá os destinos da agromiação durante os próximos dois anos.As chapas quo concorrerão deverão »>erinscritas ató quarenta o oito horas an"

tes das eleições, no sábado,2. O CLUBE CONCÓRDIA reali.

zorá lia aegunda.feira següinta A Páscoao sua festa infantil e o sarau dançantealusivos à chegada do - coi-lliiiilio . Haverá, no dia 30, portanto, festa infantilde tarde o sarau no periodo noturno.

, 3. POR FALAR no Concórdia: àsterças e qulntas.íeiras a maioria dos diretores da entidado sempre está conversando mala do perto com seus ossociados. São os dias do aPeritivo.

,4. PARA DOMINGO que vem, n'»sede campestre da União Juventus, aPedida é original: «Vesti Azul». A promoção do departamento universitário,-cujo diretor Adão Josó Laslowski temtrabalhado c'icozmento no sentido do oferecer origiijais foataa íjxis sócios de entldade, exigirá o trajo da côr azul: osrapazes deverão ir de.camisas azuis; asmoças de vestidos ou blusa3 tambémazuis. Música do conjunto Os Metralhas.

5. O GRÊMIO ALA Jovem PedroRissetti, da Sociedado Dom Pedro II,realizará no próximo domingo a suanegunda domingueira dançante, com '.nlcio marcado para as 19h30m. Muitas grnciosas meninas -estarão presentes, prestigiando a festividade organizada peleis.

. jovens que intégranv o gTémio."0. AMANHA, às 20b30m, na sede

campestre da Sociedade UniSo Juventus,o casal Edmundo Leinig Saporskl estarárecebendo os' amigos çoon um coquetelpara comemorar a formatura do «eu filho Edmundo Saporskl Neto. •

CÂMERA UM

Beto enscieioiicils Canal 6¦ ¦'¦ WÊmmAÊ' '' - fl™SÍS*M'-' IÍ9ÍBw tfm-ü^ilw Kr-19. .. StoflSS. .

'^Wm*Í^mWÊÊÊm -cre^^^ ri"'""'*

Wi m saw Mm '¦- ^W -* -¦r-BB3tBa«iWtpg"w' ..áti ysmmmÊÈ&m **¦** ¦mim»®*'. j- ii&tf?%fi-flBits' _.•,.,_

/ ^''4ÍmmWm^mTWtmmm^^Êm¥ I 1 I I^'JLwÍW ' W^9yy:iimm*

¦' SÍÍWw !Mm^m/mé^ fim' y<WAmaWemWiBm\W£WB ^«nBli^i^HB nJ^mlMmmlB WIkW^wW^mm^^m~y-"" ^^ÊÊÊmWA M ^.HNaW^Hà

Começam hoje, emaguardada estréia,"As Aventuras deBeto Rockefeller"As 21h30m todomundo estará grudado ao televisor,pois as aventurasdo maior "bicão"da história prome-tem ser realmentesensacionais. Mais.um grande lança-mento da TV Para-

ná Canal 6.

As 21h30m Uç hoje só mesmo quem estiver com o tele-visor queimado que deixará de assistir A estréia de «As Aven-turas de Beto Rockefeller», E mesmo assim poucos deixarãodo assistir ao lançamento sensacional, pois valerá a pena

ao caso —* dar uma de televizinho. Beto voltará em aven-turas completas, semanais., Desde hoje, pelo Canal 6, viveráas «fenomenais» cenas das suas incríveis e estonteantes aven-turas. E ao seu lado um elenco de primeiríssima linha e con.vldados especiais, todos atrações máximas'da televisão.

Odelair RodriguesA atriz Odelair Rodrigues submeteu-se à uma difícil

operação cirúrgica, há 8 dias ino Hospital N. S. de Lourdes,quando foi alvo de imulto carinho por parte de seus colegase lnúmex'03 ias que foram visitar a «mamãe Dolores» dos pa-ranaenses. Odelair já se encontra restabelecida e brevementeaparecerá em' Estórias que a vida Conta.

Sorteio ErontexAs 17h45m nôvo sorteio Erontex. Fique de olho no Ca-

nal 6. E depois do Sorteio, por mais 180 minutos partícipe,«S é portador do Plano Erontex. «O» Tecido Copa 70, dasemoções do'programa «Erontex. Copa 70». apresentado tam.bém aos teles do Canal 6, diretamente do Rio em «net work».Das 18 às 21h, pelo Carnal 6.

RepriseTodos os capítulos apresentados nesta semana do se-

riado «Código Secreto» serão reprisados às 10 horas de hojepelo Canal 8. Antes porém, duas horas de aulas do «Artigo09» com os professores da Universidade da Cultura Popular.Desde às 8 horas.

Resenha EsportivaLuiz Alfredo Malucellie sua equipe de «cobras» esta-

rio desde às 23h30m de hoje apresentando ao teledesportis-ta, pela TV Paraná, mais uma audição da nova «Revista Es-portiva». Presentes na mesa de debates, De Vitls e Silva, Fe-dato, Jackson Nascimento, Pedro Toeafundo, Silvio Ronald eWilliai-i Sade. Noticiário completo, especialmente do campeo-nato paranaense, fartamente ilustrado com slides e flashs do«video tapes». Entrevistas r e uma > série de acontecimentos dointeresse do teledesportista estarão no vídeo e sob o slogan:«esporte é coisa séria». ~¦'-¦''

Atlé-TibaAmanhã, ino encerramento da programação, todos que

não puderam ver o Atlé-Tiba lá na «Baixada» terão a opor-tunidade de vêflo ém suas residência». Um espetáculo sensa-cional. O maior espetáculo esportivo, do P&raná. Pelo Canal«. todas as cenas do grande jogo. •

Hawày e Bibi

Um punhado de, emoções eatá reservado aos teles doCanal C em mais uma sensacional aventura da série «Cawboyna África». Desde às 16hl5m de lioje, o caDitulo: «O MeninoPerdido*. ;

. _^ _. Amanhã, no horário dos grandes-filmes da televisão,O MenillO Perdido ,

'22h30ní. o Canal 6 estará apresentando mais um capitulo da

excelente série de «Haway 5.0». Um pouco antes, 20h30m, no-va e gostosa audição de «Bibi ao Vivo», comando da estrelis-slma Bibi Ferreira e participação de grandes cartazes da te-levisão brasileira.

Na ÍBalanca da NossaAgricultura: Sabe aSoja e Desce a Café

Secundo o que estfc «endo apoiado afo-ra, oa resultados daa últimas geadaa foram rpiocea.do quo se-peiuava. Todos aqueles o»-

'tvwnimí Queimados que a Rente encontra naeaÉsMa *, Marb>(i-X<ondrlna reduziram emmala de 10 niilhóeu de natas dá prodi.çSo do«no pisa do para iate. Segundo comentáriosdo fontes altamente bem Informada»», das

ll;mUWle*?«le aaroa produrída.-* emts«« ano, &»«niiem}) spcniu, 1 milhão seráo rtSBllMOa oot, PeüzmenUi hi a eoinpensa-ç.tj pala 6 também voa tmâahne «ne a pro-daçSo do milho e da sojn subirá extraor-din&rlamente sendo superior às nossas ne-cessldades Internas.

Eddy

Antônio

Franciosi

INFORMASÔBRE

SOCIEDADEOs Fleury Da Rocha

l-tf-ia' i.i-iu mais morena e bonita AriccFleury Rocha (foto), qu6 regressa agorade Caiobá, onde passou alguns dias des-cansando com o marido, o conhecido medi-'co João Fleury da Rocha. Ela tambémaproveitou para esnobar unia autêntica co*leção de shorts e eonjuntoa proieiros, o quenão passou desapercebido aos freqüentado-res da elegante praia.

A propósito, Joio Augusto, Filho mais ve-lho do conhecido e simpático casal, deverá re*gressar amanhã ou depois do longo giro que deupor diversos países do Velho Mundo, aproveitan-do assim as suas férias escolares, ale andou cir-culando pela Italla, Inglaterra, Sulca e França.

9^m^^0Miii^^:yy.;..

rM*BN(<MMiMú«*mtMÍgpa*4* BssssssssssssssMssss^alaKa^LpWMBafa ) '""tf -T*í

Dois PintoresConfirmando, noticia que publiquei há

uma semana, ou mais, circulou ontem pe-Ia a£ o pintor Carlos Scliar, cujos traba-lhos são hoje disputados no Brasil e noexterior. Veio para uma visita aos amigosmas parece que deixou acertada uma expo-sição individual para setembro.

Outro artista plástico que está se prepa-rando para uma mostra individual é o meuamigo João Osório Br7.07.in.1ld, também con-firmando noticia que já publiquei há multo.O «vernissage» deverá acontecer em mea-dos do próximo mês na galeria de artePaulo Valente, ali na Jesuüio Marcondes.

Para Òs JovensPara preencher a lacuna da falta de

um conveniente acompanhamento escolardos jovens é que foi criado o Centro. deEstudos e Orientação, uma espécie dei es-cola para complemento da formação in-tegral dos pequenos estudantes, especial-mente aqueles na faixa dos 9 aos 15anos...

O Centro vai oferecer atividades esco-lares, esportivas, artísticas e cívicas, poden-cio frequentá-lo alunos de ambos os sexos,sem distinção religiosa ou política. Maioresinformações poderão ser obtidas pela manhãe tarde na rua Dr. Murici n.° 1019,fone 4-4096.

Os Amigos-Madrugada dessas, ou

melhor, ao amanhecei* desábado para domingo último,um grupo de amigos que sedirigia a São Paulo encon-trou em Registro o gover-nador Paulo Cruz Pimentel(foto) o o senador Ney Bra-ga, ambos viajando a Curiti-ba num carro côr cinza, pro-:cadentes da Capital paulista.Os dois estavam no melhore mais animado dos bate-papos... í

Uma Nobre wmBBmmmBm

Procedendo da Áustria, on-de reside atualmente, deveráchegar hoje a jovem condes-sa italiana Theodora GiuliaMaria de Martinl Cozzi, quevem no Paraná para um giroturístico. Ela deseja conhe-cer Vila Velha, Toz do Igua-çu e a estrada de Paranaguáatrações conhecidas Interna-cionahnente. A condessa seráhóspede aqui de um casalamigo.

A Cova Do DiaboNas livrarias da cidade mais um

livro de suiesso da Editara Laodes;o romance "Anhanguera — A Covado Diabo", de Mellilo Moreira deMello, cojo estilo o colocam dentreos mais promissores escritores dopaís. Referindo-se a êle "diz o críti-eo Wilson Martins emergir "cumoum escritor de possibilidades Inco*muns, um ficcionista cheio de viva-cidade e humor, um homem paraquem o estilo existe de verdade".

J^^^^^^^ *-- ...,. . w^ww»*.

Justiça & Exército Cuidado!Da recente visita dos magistrados da

Corte Suprema de Justiça do Paraguai es-ta foto onde aparecem o presidente do nos-so Tribunal de Justiça, desembargador AI-oeste Ribas de Macedo, e o comandante da5.a Região Militar .general José Camposde Aragão. Dois bons amigos que tam-bém representam a confraternização en-tre a.Jusiça e o Exercito.

Devia ter mais cuidado a jovem,bonita e elegante dama que sempre cir-cuia de carro com um conhecidissimocaixa-alta, em passeios vesperais pelaRodovia do Café. É uima estrada demuito movimento e, consequentementeos olhares também sSo muitos p... eu-i-insos. Cuidado!.

SatisfaçãoVice-goverhador Plínio Costa não escondia ontem sua

I satisfação ao comentar com um grupo de amigos a "agradabi-tíssima visita do embaixador Aleksander Krajewski, da Polônia",oor sinal o primeiro embaixador que visitou Curitiba incluindo«« sua acenda um encontro com o voce-Governador do Estado.

Nova IdadeDiretor-financeiro do Banco de Desenvolvimento do Pa-

raná, Agenor Brégola, foi surpreendido na. tarde de sexta-feiraem seu gabinete com<uma belíssima caixa em sua mesa de tra-balho. Era nada mais o nada menus que um presente dé ani-versário ofertado por seus companheiros, que cumprimentaram*no pelo acontecimento. Ele é um dos mnis jovens integrantesda equipe do Governo' do Estado. '

Com A ChuvaAry Dias Garcia, dlretor-superintendente da Refrigeração

Paraná, reuniu seus companheiros para um Jantar diferente:Homenagem a quatro funcionários que ingressaram na Faeul*dade de Ciências Econômicas. Aquele destacado empresárioafirma que "«em capitais humanas pouco faremos pelo pais".

/ Teatro de Conrédia, a0 Paraná, e Companhia Dramáticaindependente estão apresentando no ocqueno auditório doGuaira "A Ameaça Veio Com A Chuva", de Myriam San Juan.O espetáculo, com representações diárias às 21 horas irá até ooróxrmo domingo 8. Vamos assistir?

Seis NotíciasDuas irmãs, Duas presenç&s lindas e marcantes na última

promoção Jovem Guarda do Circulo Militar: Rosângela e Rosane Vila Verde. As duas ficaram mais ámorenadas depois datemporada que passaram em Caiobá.

Pintor Cleto de Assis fazendo sucesso em Londrina, ondepassou a residir depois de casado. Em breve será papai, pois suaesposa. Nodya está aguardando a visita de dona Cegonha Iapelos fins de março.

Morei jo Consuisdo da Polônia em Curtib? pelf irn- -f*das excelentes e sempre bem recebidas publicasse* dtrrçí'?pais, especialmente a revista "Polônia", que ontem chegarem à:minhas mãos. Apreciadíssímas.

Tobias de Macedo Filho e Maria Olimpin de Oliveir? Franco estão ultimando òs preparativos para o seu casairenio queacontecerá em fins de abril. O apartamento em que eles vãoresidir está praticamente pronto. Uma beleza.

Lia e Jair Martins, êle diretor de esportes da SociedadeHípica, já estão de volta a Curitiba depois da temporada quepassaram em circuladas pelos caminhas de Santa Catarina, es-peeialmente em Cnmbori».

Quem está circulando pela ai de carro novo, um Galaxieaiul, 0 quilômetro, é a Senhora Oswaldo Schwab. Terezinha porsinal dirige multo bem, "especialmente agora — diz'ela — queo carro é uma belezíl"

tfitfSF' ¦'«'«s-r»».:^».'

-...-¦*-f

J

¦-'-¦i^fâi-tf

SEGUNDO CADERNO "-

PAGINA 4 DIÁRIO DO PARANA CurHIba, Domingo, !.• do Março de 1 970J_ _ ^.—immmm——a,»— ¦¦__¦ V_Ka_DBB ru - ..,_-, ¦ ¦¦' immmmmJEmwa*1*9l,m>f<in**Vi .?'!'.'i'<H''

Paraná Agrícola —

MOLESTIAS ... r-, nm .,>- ,.—-,

¦

Ire Ira A híF £» ^P SDA BATATAitwr Mrm msM MTm m Mrm n AHA

livro Mostra oque e a RaçaGir no Brasil

Já ae encontra em circulação o livro da J. Brand&o, «Qlr— Carne & Leite», que o autor mineiro escreveu ao longo d»cinco anos de pesquisas realizadas cm dezena* de fazendas, en--tldades, bibliotecas, etc.

O livro aborda todos os aspectos da criação o recriação daraça Gir, constituindo-se numa colaboração ao governo e noscriadori-.-. brasileiros nn batalha que o Brasil iniciou para secolocar na vanguarda da pecuária mundial. J. Brand&o 6 umapaixonado pela criação da raça Gir, tendo resumido nesse 11-vro; todos os conhecimentos que adquiriu em 6ua longa carrel-ra de jornalista especializado em assuntos pecuários. O livro éum estudo sério, criterioso c completo da raia zebulna maisdifundida no território nacional, podendo ser encontrada eniqualquer livraria brasileira."Kiri" uma NovaEssência ParaReflorestamentò

<Kiri> (assim mesmo, com a letra K, que nem temos maisno alfabeto) é uma árvore que começa a ter grande aceitaçãoem S&o Paulo, onde é usada em programas de reflorestamentò.

Velo do Japio e começou a ser cultivada em Mogi dosCruzes, onde ha uma grande colônia japonesa. E logo chamoua atenção peia sua adaptação ao nosso melo o grando desenvol-vimento. Aos quatro anos Ja fornece madeira para caixo taria;depois, como madeira branca, tem muitas outras utilizações, emportes ínterim:, de móveis, fabrico de celulose • outras.

Plantando na distancia de 3 metros em todos os sentidos,em um hectare cabem 1.100 «Klrlst. O íuste d& planta é bemereto, com copa frondosa ao alto.

Brasil ExportaMinhocas ParaEmprego no Solo

No ano passado exportamos minhocas para a Suécia, Eéste Pais náo compra somente de nós — importa da Austrália,também. Toneladas e toneladas de minhocas. Nfio é para pescar,como k primeira vista se poderia pensar, mos para botar osbichos na terra mesmo, onde prestam os melhores serviços.;

Minhoca desenvolve um trabalho da maior importância— areja a terra e fas uma espécie de adubaçáo, Indispensávelàs plantas. Isso è coisa sabida há muitos anos, pois Já Arlstó-teles se referia as minhocas como «Intestinos da 'teira».

Firmado ConvênioParaaos Pecuaristas

Acaba de ser assinado entre a Associação Brasileira dosCriadores üo Zebu « a Secretaria da Agricultura de Minas Ge-rais, termo do convênio quo visa a implantação de provaszootécnlcas, em nebulnos, através do Escritório Técnico Regio-nal em Belo Horizonte.

O convênio assinado objetiva suprir a necessidade de cs-tender a todo o território mineiro os trabalhos técnicos daquelaentidade nacional, com a finalidade especifica de implantaçãodo Controle de Desenvolvimento Ponderai para as raças zebui-nas, mantendo informados os criadores sabre os valores das provase dos métodos que visam o melhoramento de seus rebanhos.

O convênio terá validade durante todo o ano de 1970, po-dendo ser renovado de acordo oom o interesse das partes.

A ABCZ terá a seu cargo também, a responsabilidade té-cnica e executiva necessária à expansão e funcionamento dostrabalhos de Registro Genealógtco e Controlo dos zebuinos.

Si

ATENÇÃO!GAZETA DE NOTÍCIAS INFORMA:

PKHHL realizado no dia

1.0

2.0

3.o4.o5.o

87.399

23.531

92.30781.81899.378

28 DE FEVEREIRO DE 1970t

1 carro 0 quilômetro para PAULO M. MULLER — RuaLourenço Pinto, 68 — Curitiba.• 1 carro 0 quilômetro para HENRIQUE JOSÉ PINHEIROGIUBLIN — Rua Emiliano Pernetta, 195 — Curitiba.1 carro 0 quilômetro — A confirmar.1 carro 0 quilômetro — A confirmar.1 carro 0 quilômetro — A confirmar.

próximonovo sorteioPARA CONCORRERBASTA ASSINAR AREVISTA

Sempre é tempo! Assine a Revista CÔRL70- e Ganhe Prêmios Milionários!

¦ <r_ -

FLORESTALEngenheiro agrônomo oú florestal, com prática eraplantios de eucaliptos para trabalhar em organiza-ção de grande envergadura, no Sul do País.Deverá residir no campo, junto ao trabalho, sendo-lhe fornecidas residência e condução.Enviar «ourriculum» e pretensões para: «TécnicoFlorestal» — Rua 7 de Abril, 404 — 10.6 — Coni101 — São Paulo.

An moléstias parasitárias da batsrta, de acordo com a sua origem, po-dam sor agrupadas em: Moléstias íunijlciia, moléstias bacterianas ou bactorioses o moléstias de vírus ou viroses.

Moléstias BacterianasNesU grupo classificam-se as mo-

léstias que sao causadas por fungos!As mais importantes e que mais ocorrem entre nós süo: a "requelma** ou"ntóftora" de "Phytophthora lnfes-tans" (Mont.) (De Bary), a "pinta preta" ou "alternaria" do "Alternaria so-lanl (EU. et M.) (Jones et Qrout) e,menos freqüentemente, a "rlaoctonlo-se" ou "queima dos brotos" de "Mil-zoctonla solanl" (Khn). As duas pri-meiras são conhecidas também pormoléstia dos folhas, embora a "fltóf-tora" possa atingir, com freqüência,.também os tuberculos.

Controla-se essas duas moléstiasplantando sementes certificadas (sa-dias) e aplicando funglcldas de acôr-do com a seguinte indicação:

. No Inicio.da cultura deve-se apll-car semanalmente um pioduto à basede carbanato, na dosagem de 200 gdo produto para 100 1 de água, lniclando-se as pulverizações quando as plantinhas estiverem com mali ou menos 20

cm de altura (um palmo), não se es-perando o aparecimento dos sintomasdas doenças nas plantas. Após 60 diasrecomenda-se aplicar, nas pulveriza-çoes semanais, um produto a base de"hidróxido de cobre ativado".

formalmente sSo necessárias 12 a18 pulverizações.

Os Intervalos entre uma e outrapulverização, acima especificados, ser-vem apenas para épocas normais, depoucas chuvas. Caso chova bastante,antes de terminado o prazo do inter-iralo recomendado, o tratamento deve-rá ser repetido logo que o tempo voltea ílrma-se.

Para o controle da "rlzoctonlose",cujo agente vive no solo atacando umgrando número de plantas cultivadasou não, especialmente as anuais, reco-mondamos as seguintes medidas:. —Evitar o plantio em solos excesslvamente úmidos e ácidos; — praticar rota-ção de cultura com gramineas durante3 anos; — empregar nas plantações tuberculos-sementes provenientes de la-vouras sadias; — tratar os tuberculos-sementes, antes do plantio, pela imer-sáo durante 1 minuto em uma soluçãode um produto à base de "mercúrio or-ganlco solúvel, do qual se gasta 100 g

para 100 1 de água, quando se estátratando tuberculos-sementes sem brotos. Quando os tuberculos apresenta-rem, brotos a doso deverá ser 50 g doproduto para íoo 1 de água. Gasta-se

cm média 1 1 da solução ou calda parao tratamento de eada 60 kg de bata-tas. Para a recarga; recomenda-se em-pregar 200 giflo produto para 100 1 doágua, quando as batatas sementes apresentarem brotos e 100 g para 100 1 daágua, quando náo os apresentarem; —arrancar todas as plantas atacadas edestrui-las; — recolher e destruir osrestos de cultura após a colheita dostuberculos.

São as moléstias causadas pela presença de bactérias. Em nosso melo ocor^em duas, que são consideradas comode elevada importância frente aosdanos que ocasionam nas plantas: a"murchadeira" e a "sarna".

A "murchadeira", produzida por"Pseudomonas solanacearum" (Smith),provoca a murcha da parte aérea. Ostuberculos das plantas atacados, quando cortados, apresentam, logo abaixoda casca, um anel escurecido e puru-lento. Ocasiona enormes prejuízos. ,

Comissão InterministerialPara Nova Política do Milho

«Devemos fazer o governo sentir anecessidade de melhorar ot sistemas deprodução o comercialização e exportaçãodo milho. Devemos evoluir e atingir 1 cul-tura técnica e mecanizada, ao transporteracional e barato, para que o nosso produ-to chegue aos portos por um preço deparidade Internacional o os nosso* lavra-dores possam auferir algum lucro» — dis-se o sr. Rubens Franco de Mello, secre-tário da FAESP, ao presidir a reunião daComissão Técnica de Cereais daquela en-tidade.

Lamentou o empirisreo «a que vive anossa produção de cereais, especialmente

milho, era condições de produção 0 nãoda produtividade por área, c até os meto-

, todos de comerclalldaçSo e exportação ain-da bastante antiquados. A Comissão Técnl-ca de Cereais vai preparar um trabalhopara ser encaminhado as autoridade* go-vernamentais, pedindo a criação de umaComissão Interminlsterlal para estudar etraçar umà politica de comercialização eexportação de milho.

Durante a reunião, o secretário daFAESP fez comparações com os nossossistemas e com os que viu recentementenos Estados Unidos, onde a mecanização étotal e a automatização dos trabalho* re-duz os custos operacionais.

«Não acredito que tenhamos possibi-idades imediatas para eliminar as fases

onerosas do milho brasileiro, mas devemosdesde já, criar condições para que, a mé-dio prazo, possamos plantar com semea-deiras, colher com colhedeiras, transpor-tar a granel. Para isto, os órgãos sindicaisda lavoura.—* FAESP e os Sindicatos Ru-rais — se esforçarão juntamente com osgovernos Federal e Estadual até que a ini-ciativa. privada possa ultrapassar estasfases e evoluir, produzindo milho bom,barato e em grandes quantidades» — acres-centou o sr. Rubens Franco de Mello.

«As últimas medidas adotadas pelo' go-verno Mediei no campo fiscal já começa-rão a surtir efeito seus efeitos de algunsmeses. Entretanto precisamos de outrassoluções conjuntas e acreditamos que acurto prazo a lavoura brasileira a* atin-gira. Com maquinado mais barato jurosbaixos assistência técnica e bôa campanhade esclarecimento chegaremos às produtl-

vidade. eem precisarmos sair de uma sa-fra com a preocupação de entregar o di-nheiro para as dividas contraídas duran-te a saíra anterior».

Um ExemploApós visitar algumas fazendas de pro-dutores de milo, o sr. Rubens Franco de

Mello escolheu uma propriedade rural paraservir àa comparaçõe* com o tipo médiode lavrados do Interior paulista:

«Um sistema norte-americano, possui-dor de 23 alqueires em San Antônio, Te-xas, trabalha semente oom aua esposa. Com50 anos de Idade, ile tem os mesmos pro-blemas que os lavradores de São Paulo,cujos filho* não querem ficar na lavoura,preferindo empregos em outras atividadesque não a agricultura O rendimento desua lavoura é suficiente para sustentar ocasal, que matem um pradrão de vida doclasse média. A casa da residência émulto bôa com todo o conforto da vidamoderna. Seu carro, um último tipo, estána garagem. Se porém, os três filhos fôs-sem forar cem os pais, no campo, aquelepedaço de terra não daria para sustenta-los.

O trabalho de plantio e colheita domilho é feito todo através de mecanização.O sitiante possui máquinas próprias, quoforam adquiridas a prazo do 10 anos oJuros de 2% ao ano. O seu trabalho, quecomeça logo pela manhã, é arar e gradeara terra, com seu trator de cabine. Ter-minado o serviço, o proprietário rural te-iefona para uma empresa especializada,que se encarrega da analiso da terra,~indi-ca e fornece a adubação, com prazo dlla-tado para o pagamento e juros baixos. Aadubação geralmente, é feita por veículosda empresa fornecedora (caminhão comtração nas seis rodas). Ao proprietário ru-ral cabe a semeadura, com semeadeiraautomática.

Na época da colheita, êlo já saho comantecedência, cm que dias pode progra-mi-la, através das Informações fornecidaspelos serviços de meteorologia. Entra emcontato com outra empresa, especializadaem recolher e transportar o milho. Na dataaprazada, começa a trabalhar com sua

1 colhedeira (que, com n semeadeira, 6conservada reparada na garagem).. Ela

trabalha automaticamente, colhe e debulhao milho e o lança a granel, diretamenteno caminhão da empresa.

Carregando um veiculo, já entra outroem função e o trabalho é continuo todo odia. Esses veículos se encarregam de levaro cereal até às margens do rio Misslsslpi,que tem intensa navegação. Dragas espe-ciais recolhem por sucção o milho, que 4levado ató São Francisco armazenado emsilos para exportar para qualquer partedo mundo. Os silos são aparelhados com.sugadores, para carregar os navios.

Nosso EmpirismoRelatado como um produtor médio

norte-americano pode lavrar a terra ecomercializar seu produto, o sr. RubensFranco de Mello estabeleceu as compara-ções das nossas condições e as diferençasde custo de produção, transporte e comer-cialização, dizendo que «ainda temos queevoluir muito» para atingirmos preços deparidade internacional.»

«Nós temos que quebrar o milho à mão.Despesa cóm mão-de-obra; abandeirá-loem Jacas (mão-de-obra c material);transportá-lo em carrinho até o carreadorda lavoura (mais mão-de-obra e manutenção); outra operação manual é feita,• para colocar os jacas do milho cm carrosde boi, carroças ou caminhão, quando hácondição para isso; o milho o transporta-do para a sedo da fazenda c colocado nopaiol (trabalho executado' por mão-de-obra); dai c retirado para ser debulhado(muitas outras vezes e«n debulhadeirasmanuais); ensacado c colocado em cami-nhões para ser transportado para as esta-cões do Estrada do Ferro .0 seguir paraSantos. No destino ó descarregado manu-almente c carregado novamente em outroveículo quo o entrega no cais do porto.Nova operação de transporto até atingiros porões dos navios.

«Tudo isto — acrescenta o sr. RubensFranco do Mello — representa mão-de-obra e cncaroclmento da produçfto do nossomilho fazendo com que o agricultor tenhaque se satisfazer com preços irrisórios nacomercialização, pois o transporte e a ma-nipulaçâo do cereal jã oneraram, em-multo o produto».

Avanço Agrícola na Década E70 Depende da Tecnif icação

9 *m

O «Informativo Valmet» no seu número 62,edição de Janeiro, traz uma análise dos níveispor nós alcançados nos íntimos anos, no setorda agricultura e ao mesmo tempo lança quaisos possíveis rumos que deveremos tomar paraalcançarmos metas mais satisfatórias. Em es-pecial, destaca em prioridade a completa ab-sorç&o pela máquina das tarefas das atividadesagrárias.

Diz o informativo:O valor para o bem estar social das futuras

gerações de brasileiros, do desenvolvimento dasciências e da tecnologia agrícola nacional, atual-mente, não é mais discutida. O equaclonamen-lo dos problemas do desenvolvimento o a bus-cs do suas resoluções de acordo com a evoluçãoda tecnologia, pelas conquistas modernas, o jáda concientização das classes profissionais res-ponsávels, e motivação, atual das pregaçõestécnicas.

Cada vez mais se destacava o valor de seimprimir uma tecnologia evoluída no desenvol-vimento de nossa agricultura,, evidenciado pelaanálise dos especialistas, particularmente, doscientistas -sociais interessados em precisar atra-vês da «futurologia» a evolução dos fenômenoseconômicos. A verdade é que nâo são multo anl-madoras as previsões para as conquistas bra-slleiras no próximo quarto úe século e nos anosseguintes, até o ano 2.000. Isto de acordo, porexemplo, com o livro de Hermann Kahn eAnthony Wiener, intitulado «ANO 2.000», comtexto calcado nas previsões do Hudson Instl-hiti*. A medição do grau de desenvolvimentopelo valor da «renda per capita», quoclente doproduto interno bruto — PIB, pelo número dehabitantes, projetado para o futuro, demonstraque no Brasil, 6 preciso grande aplicação datécnica moderna para melhoria do padrão - devida. Esses conceitos levam os brasileiros a me-ditarem e se preocuparem, com as previsões doHudson' Instituto.

Não se obteve por exemplo em 1967, 1988 e1969 o êxito esperado na produção agrícola.Observou-se ainda, acentuada irregularidade nofornecimento.dos produtores hortlgranjelros pa-ra os quais se torna necessário estudo especial,visando o aproveitamento racional de novasáreas.

Em resumo observa-se e seguinte da agrl-cultura brasileira:

— O setor primário é responsável por. 30% doPIB e ocupa cerca de 80% da força de trabalho,geranrío a maior parte da receita- cambial.

— As taxas de crescimento da produçço agrlrola íorem bem menorca sio qus as da, produção

Industrial entre 1980 e 1960, coracteritando-so.' por acentuadas irregularidades._ Em 1963 e 1964 o produto agrícola au-

mentou de apenas 1 e 1,1%, respectivamente, oque contribuiu entre outros fatores, para a altataxa de inflação e queda do PIB.

— Em 1965 verlflcou-so crescimento excep-cional de 13,8%, o maior já registrado; em

. 1966 manteve-se Índice elevado; em 1987 a sa-fra foi bastante favorável — 7%, taxa que semanteve estável em 1968. Em 1969 segundo osdados disponíveis, o crescimento do produtoagrícola teria sido de apenas 2,7%.6 — Comparada com o crescimento vegetativoda produção de 3% ao ano, e sendo o coeficien-te do elasticidade, renda, média para produtosagrícolas de 0,5 ter-se-ia em função da rendareal, um acréscimo teórico do 1,8%. listo adi-.clonado a taxa dos produtos agrícolas do apro-xlmadamente no mínimo 4,8%, para unia ofertaque alcançou a média de 4,9%, nos últimoscinco anos.

£ urgente pois, aumentar a produção agrlcola, com a tecnifiçaçáo, examinando detalha-damente os diversos elementos disponíveis.

Por outro lado, • extenso território do nos-so Pais apresenta profundas e marcantes dlfe-renclações ecológicas, econômicas e sociais. Osproblemas da agricultura das regiões norte enordeste, Já diferentes entre si, revejam-se to-talmente dlveísos dos que caracterizam o sul,o leste ou. o ccnlro-ocste. Dificilmente as ca-racteristicas peculiares das regiões flslográficasdos diversos Estados eu Zonas do Pais afloramou se evidenciam limitando-se as análises dasmédias nacionais, sem o detalhamento regional,oferece não raro, ituo exame em conjunto umaidéia distorcida da realidade brasileira, .

18 verdade que a incorporação e a adpata-ção da técnica k agricultura estão ligadas aprofundas modificações. Dentre essas técnicasdestacam-so a mecanização como principal. En-tretanto, nem sempre o avanço da mecanizaçãorealizou-se ,com o pleno conhecimento da gran-de transcedênola da decisão. Talvea, tenhamsido evidentes em primeiro lugar, as vantagensda rapidez o alivio na realizaçí?j das fainasagrícolas o aumento da produção, a melhoriado padrão de vida do homem do campo e ou-trás. Porém as modificações são mais profundas.A máquina na agricultura iniciou uma reaçãoem cadeia. 18 certo porém que a década de 70marcará a transformação da agricultura bra-sileira pela tccnlficacão e pela trátorização co-mo bem demonstra as medidas já tomadas DeloPresidente Emílio Gaxrasta» Mádld,

xposiçaoAlteraNormasImportantes alterações foram

introduzidas no Regulamento daExposição Nacional de Gado Zebuque aerá levada a efeito, em Ube*raba, de 3 a 10 de Maio' próximo.

As alterações visam aquilataros índices de desenvolvimento dacriação zebulna nas diferentes, re-giões dp Brasil, estabelecendo me-lhor padrão de comparação entreos rebanhos nacionais.

As modificações Introduzida»dizem respeito, íundamentalmen-be,- à idade o ao poso dos animaisque serão expostos, visando maiordesenvolvimento da pecuária, pa-ra atender adequadamente o con-sumo Interno e a exportação decarnes.

^ Campeão FrigoríficoKm maio do 1970 o «Campeão

Frigorifloo» será escolhido entreos campeões de cada raça, emambos os sexos, considerandoprincipalmente a carga genéticado exemplar e a sua capacidadede transmissão aos seus desce-dentes, de suas qualidades.

Menor IdadeOutra alteração do regula-

monto que rege a Exposição Na-cional de Gado Zebu,'foi a dimi-nuição do limito da idade dosanimais que serão expostos. AIdade que em quase todas as ex-posições de,gado do raças zebui-nas era de 88 meses foi reduzida,

.cm 1089, pela Associação Brasi-letra dos Criadores de Zebu, para-72 meses. .Este ano, esse limite foi dimi-

. nuldo ainda mais, estabelecendo-se como idade máxima 60 meses.Eâsa decisão visa provar qúe asraças zebuinas s&o ainda, no Bra-sil, as responsáveis pela maiorcontribuição na produção de car-CBjÇas para fins industriais.

" 1 H IIJIHIIIiHHIi illill|'ll'l||ililillllllll|fllMI[||I.L l_^ |

Curitiba, Domingo, T.° do Março de 1 970 DIÁRIO DO PARANA SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 5

VISITA DE BARATA JÁ TEM PROGRAMAProgramação

de TVCANAL 6

HOJE8h00m — Artigo 99; lOhOOm — Ue-

prise do Seriado; llhl5m — Mini-Chance;12hl5m — Resenha Catarinense; 12h3üm—; Sempre aos Domingos; 13h30m — Fu-tebol; 15h00m — Clube do Curumim; 15h-15m — Cowboy na África (O Menino Per-dido); 17hl5m — Café Sem Conserto; 17h-45m — Sorteio Erontex; 18h00m — Eron-tex Copa 70; 21h00m — DP Domingo; 2?h-15m — As Aventuras de Beto Rockefeller;23h30m Resenha Esportiva.

AMANHÃ16h00m — Rede Paranaense de Edu-

cação; 16h30m — Seriado; 16h50m — Ses-são de Desenhos c/Gulliver, Cyborg e Gas-parzinho; 17h50m — Para Mulheres, Sò-mente; 18hl5m — Dente de Leite; 18h4üm— Confissões de Penélope; 18h55m — Ni-no, o Italianinho; 19h35m — Tele-NotíciasMóveis Cimo; 19h50m — Atualidades Es-portívas; 19h55m — Sançue do Meu San-gue; 20h30m — Bibi ao Vivo; 22h — Sur>?rPiá. 22h30m — Haway 5-0 (A Volta dnGuerreiro); 23h30m — Futebol: Atlético xCoritiba. ,

CANAL 4HOJE

9h — Missa; 9h45m — Reprises; 12h —Show; 14h — Cartazes; I5h30m — Filmo; 16hSOm — Filme; 17h30m — Filme; 18h — Filme;19h — Show; 22h — Filme; 23h — Futebol; OOh30m — Encerramento.

AMANHÃ16h05m — Desenhos; 17h — Capitão Wells;

17h30m — Filme; lSh — Comédia; 18h30m —Filme; 19h30m — Noticiário; 19h50m — Novela;20h20m — Show; 22h — Noticiário; 22h30m —Filme; 23h30m — Filme.

CANAL 12HOJE

8h — Matinada; lOh — Concertos; llh —Repórter; 12h — Show; 13h — Futebol; 15h —Filme; 16h — Show; 17h50m — Filme; 19h —Show; 19h55m — Noticiário; 20h — Filme; 22h— Flltne.

AMANHÃ14h30m — Capitão Furacão; 17h55m — Fil-

me; 18h25m — Novela; 18h55m — Manchetes;19h — Novela; 19h30m — Informes; 19h40m —Noticiário; 20h30m — Manchetes; 20h40m — Va-riado; 21h35.m — Manchetes; 21h40m — Novela;22hlOm — Noticiário; 22hl5m — Filme.

Foi dado a conhecer ontem oprograma ds visita oficiai i,ue oministro do Trabalho, ...... .-stoi-Júlio Barata, fará ao Paraná nopróximo dia cinco. O programafoi elaborado pela Delegacia Re-glonal do Trabalho, Secretaria doInterior e Justiça o diretoria daFaculdade do Direito de Curitiba.

Sua chegada a nossa Capital >s-ti prevista por volta das 10 e 11horas daquela dia, no aeroportoAfonso Pana, viajando em aviãoda Força Aérea Brasileira. No ae-roporto, teri recepcionado pelogovernador ds Estado, autoridadescivis, nillit.iror, eclesiásticas e pelaCongregação da Faculdsde de Dl-reíto de Curitiba. Do aeroportorumará para o Hotel Presidenteonde será hospedo oficial do Es-tado.

O RoteiroO ministro Júlio Barata, visita-

ré ãs 11h30m do dia 5, o gover-nador Paulo Pimentel, acompanha-do de sua cc.-nltivá; ás 12 horasvisita ao comandante da 5.a Re-gião Militar. As 15 horas presidi-rá o ato do inauguração da sedeprópria da Delegacia Regional doTrabalho, na rua José Loureiro,574. Estarão presentes nesta opor-tunidade autoridades civis e mili-tares e o governador do Estadocomo convldaao de honra. As 18

•ÍI, concederá entrevista á im-prensa, em um dos canais de tele-visão.

Às 19 horas, proferirá a aulamagna na Faculdade de Direitode Curitiba sobre o tema "O Sln-dlcato como Instrumento da Jus-tiça Social. Na ocasião, a Congre-ga;So daquela Faculdade, outor-gará ao ministro Júlio Barata otitulo dc "Professor Honorls Cau-sa". Esta sessão será presididapelo desembargador Francisco daCunha Pereira, diretor da Facul-dade de Direito de Curitiba. Fala.rá na ocasião em nome da Con-gregação da Escola o desembar-gador Fabricio de Melo. As 21 ho-ras haverá banquete oferecido pe-lo governador do Estado, no Pa-lado Iguaçu. Participarão, alémda Congregação da Faculdade deDireito de Curitiba, convidadosespeciais e representantes dasUniversidades do Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul, SãcPaulo, Guanabara e de outros cen-tros culturais do pais. O regressodo ministro está mareado para odia seguinte, no período da ma-nhã.

As aulasPor outro lado a Faculdade de

Dh-eito de Curitiba, está comunl-cando aos seus alunos que as au-Ias do ano letivo de 1970 terãoInicio ás 19h30m de amanhã e queãs 19 horas do dia cinco, o minis-tro do Trabalho, professor JúlioBarata, proferirá a aula magna so-bre o tema "O Sindicato comoInstrumento na Justiça Social". Olocal será o Salão Nobre daquelaentidade.

Veja Cento Variao Preço da Carit®Aqui em Cwifita

Vocô é um consumidor o sal à rua para comprar carne.Eiiülo sulba do alguns detalhes que podarão favorecé-lo, casotenha um pouco de tempo a ser despendido na compra desseproduto: Em primeiro lugar vocô deve procurar um estabe.lecímento filiado à. Campanha em Defesa da Economia Popu-lar — (JADEP — pois sâo os Únicos quo, cm acordo mantidoentre si e a SUNAB, mantém um único preço para os diver-sos tipos do carne, sendo, do modo geral, 03 preços mais bal-xoh nestas casas.

Por outro lado, ne vocô estiver mesmo disposto a dis.pender um pouco nmls de tempo, faça uma pequena pesquisanuns dez estabelecimentos do gênero, no centro da cidade.Como resultado encontrará preços bastante variados com dl-ferença do ató 70 centavos por quilo de determinados tiposde carne. So você dispender uma manha de sábado, por exem-pio, do cada mês para realizar esta pesquisa, para comprarsempre pelo preço mais baixo e na hipótese do consumir umquilo do carne por dia, no fim do cada mês panhará cm eco.nomia NCr*» 28.00.

A primeira vista vocô poderá pensar que representamulto pouco e nao paga tanto incômodo. Lembre-se que a car-ne 6 apenas um dos muitos produtos de presença quaso obri-gatórla à mesa. A variaçflo no preço n&o so dã somente coma carne, mas em .muitos dos nratos tidos como de presençaobrigatória nos cardápios das donas.de-cnsa, concluindo-se quea importância em economia mensal que você poderá ganhartem condiçSes de ser sensivelmente aumentada.

A carne de gado de primeira sem osso. de grando con-sumo. apresenta variações de preço por quilo de até 50 cen-tavos. O frango e o charque são. por outro lado, os doisprodutos quo apresentam maior diferença de preços entreuma e outra casa. NSo se assuste, portanto, se vocô encon-trar numa mesma rua. em estabelecimentos distantes a me.no que 30 metros um do outro, diferença de nreços de até700 cruzeiros antigos por quilo do charque ou frango.

Se você estiver disposto a fazer a pesquisa nos preçospoderá nncontrar variaçOes como estas, ou até maiores: fran-go a NCr$ 3.50 por quilo, a NCr$ 3 40 ou a NCrS 4 00; carnede gado de primeira sem osso a NCr$ 4,00, NCrS 4,20NCr$ 4.40 ou NCr$ 4.50; carne de gado de prlmeiracom osso,cujas diferenças sâo metifres, mas também existem, a NCrS3.60, NCr? 3,70 ou NCrS 3,80.

"DENTE DE LEITE" SENSACIONAL• '¦¦ '¦' " • "''*' '"-V ¦ *' ''*',.'"' ¦/A" Pi'lA^PtffiymnYAy^pi

r ¦¦ w-Zy^mW* '¦¦-&* * '$%;•>/¦ '> ',f^/^: 'imwMr^P^mÊ&P*

-,.Amj^ ^âmmJmm tJâ»i'-ri^i#^*W-5^^'4^ íA-í&wm'''LmimB ^SPm B^&L- ÍBBSfii i\&** ¦' '¦ ;~:*'*'J^My^^RTÊmmÊ^ÍPiJMmmJPB rmT^S^BkwtWÈimawJÊSÊm íSEbPf' Ah. *xE9Èhák Js^oÊà '«tf. i^me &Et Kr «1 TB H<Wm.—tWrW wTW^mRí' ili^wi ¦- W H wL ra raiHy^jy IlI^PP': :y ml y- jE^H^-^rapi

/%"»<tfaB&ai ta§ " mmmm*\\\w -ffffllPrlfflWrSiilfci if **mwmmVtB3BJRj[-.mf ¦ bBHBKehBB^ ^ÊtA- '

/ íK mmfJ\'J*r^i&fjb&LEKifcffi^Sffity^lilÀviifipfarr /¦ "Biife^-. JBPi "• %^K «ft. ' Jkmkrmm""'' ^^^^yffro iiBwftiT^HffwSPnlW™" mP ral Mn**Pscp: ':¦¦..¦¦*• y ."pyysÈwfflBsBmoim ¦'¦'¦"..&' m^^A^Pww^Am

u.i^^Z. y:^'*àt^SSmSllkWsmi Wr*W&mtmComeça hoje o l.o Campeonato Paranae nse "Dente de Leite", promovido peloDIÁRIO DO PARANA' e TV Paraná Canal 6. Desde as 8h, no Estádio da Asso-ciação Atlética Banco do Brasil, perto do Tarumã, a l.a grande rodada: Raclng xDjango, AABB x Coritiba, Olímpico x Praça Osório e Botafogo x Vila Gusso.Leve a bandeira do seu clube na grande festa do futebol da garotada. Durante

a semana o Canal 6 apresentará em VT os jogos da l.a rodada.

A estação preferida dos automobi listas, RADIO OURO VERDE, informaàs 7,00; 12,50; 18,50 e meia-noite, em colaboração com o DIÁRIO DO PA-RANA. Para andar bem informado, sintonize seu rádio com os 590 kilohertzda emissora do automobilista.

IPE fazFesta da

COMPUTADORES /360-1401TSK engenharia e análise de sistemas oferece cursos de PROGRA-MAÇAO linguagens: assembler

PL/1RPGFORTRAN IIAUTOCODER

Aula3 ministradas por equipe de analista* de sistemaResolução do problemas práticosPara candidatos do nivel secundário c universitárioLinguagens optativasPeríodo noturno — 3 vezes por semanaDuração — 4 mfisesCertificada de aproveitamentoPrimeira turma, inicio — 16/3/70

Inscrição e informações à rua Pedro Ivo, 504 (dependências doColégio Bardai — das 20 às 22 horas.

O governador do Estado compareceu ontom à «Festa da Cumeeira» no edifício do Ontro Previdenciário «Governador Paulo Pimenteh-, quo está. sendo corutruido pelo Instituto do Previdência do tistado em Curitiba> à rua InácioLustosa. Também'os secretários dafazenda, Rubens Bailão Leite, *•ia Educação, Cândido Martins oeOliveira, estiveram presentes.

Recepcionados na obra pelo sr.Juvenal Pietraróia Superintendentedo 1PK e Por todos os demais dir-tores da entidade, o governador eos secretários percorreram demoradamente as amplas dependênciasdo Centro, que será um dos ma:smodernos do pais e que se destinaa proporcionar melhor assistênciaaos servidores públicos Paranaen-ses e seus familiares.

Em construção na confluênciadas ruas Inácio Lustosa, João Manoel e travessa Raul Munhoz, oCentro Previdenciário «Governa-dor Paulo Pimentel» tora umaárea de 18 mil m.2. Destes, 6 milmetros quadrados serão destina-dos ao setor de administração doInstituto o 8 mil para abrigar asinstalações do Departamento Medico, que poderão ser aperfeiçoadase ampliadas. Os quatro mil metrosquadrados restantes serão destinados a serviços complementares.

BANCO DO ESTADO DO PARANÁ S. A.RUA MONSENHOR CELSO, 256 — CURITIBA — PR.

CARTA PATENTE N.o 1090EXTRATO DO BALANCETE GERAL ENCERRADO EM 05-02-70

ATIVO

DISPONÍVEL NCr.*?Caixa e Banco do Brasil 26.484.653,36

REALIZÁVEL NCr$Banco Central /Recolh. Comp. .19.662.833,36 ;PEmpréstimoe .. 266.219.201,11Outros Créditos 167.766.693,57 453.648.728,04

IMOBILIZADO 36.727.977,06RESULTADOS PENDENTES 5.940.767,13CONTAS DE COMPENSAÇÃO ... 353.810.107,93

tASSIV O

NÃO EXIGÍVEL NCr$Capital e Reservas 44.040.199,66

EXIGÍVEL NCr$i Depósitos 247.857.875,86

- Outras Exigib. eObrigações 222.955.698,96 470.813.574,82

RESULTADOS PENDENTESCONTAS DE COMPENSAÇÃO

7.948.351,11353.810.107,93

TOTAL DO ATIVO .... 876.612.233,52 | TOTAL DO PASSIVO.. 876.612.233,52

DIRETORIADR. ALGACYR GUIMARÃES — Diretor PresidenteALOIVO BRINGEL GUERRA — Diretor Superint

(em exercício)DR. ARTHUR CLAUDINO DOS SANTOS — DiretorCAETANO BRAGA CORTES — DiretorRENATO BOTARELLI — DiretorALOIVO BRINGEL GUERRA — DiretorANDRÉ FRANCISCO DE ANDRADE ARANTES

(Diretor)

a) SERAPHIM FERREIRA DOS SANTOSTéc. Contab. Reg. CRC.

Paraná — 6953.

Inscrição no Cadastro Geral de Contribuintesdo Ministério da Fazenda — N.o 76.492.172/1

livros dádáttaosAbril Cultural par4ãm nas bancas e 1

ü ®&ERMQs,€®B.®iti®®$, Emmê-mms,Ü m.« cartilha de

m:A

ba^^^vfiSglSte Pr;' -jÉH

PwouMtíot-VrfelJ»^^(tocyríOprtmiírlt> );} :

Anurnr iMnmro t eút-oA, hodatto .

OA E SABÃO,AGOiNCflNAOfifi **o**t«S*t,'»*A.,l(í -afif-A.H .. - - TÇtuuí**[UJ í!?"'ii'

>K^^^^'PEIMEIEAS^MENfüRáS

INOMÜNDÒ \M CIÊNCIAS *,-QlnaK,- wra * f stm do okso raiM/imo *

Livros didáticos feitos para o mundo da hoje e para a criança quevive nesta mundo.Gostosos.de ler, atraentes: a criança aprende trabalhando e brin-cando.Participação total e direta.Coleção Alegria de Ler: série planejada para desenvolver as ha-bilidades próprias da leitura, enriquecer o vocabulário, estimular ohábito de leitura como fonte de recreação e informação.Compreende Cartilha, l.°,2.o,3.°e 4.° livros.

, Coleção Matemática: através de encaminhamento lógico e ade-quado à psicologia da criança, facilita a aquisição de conceitos da

Matemática moderna sôbre frações ordinárias.Compreende Cartilha da Matemática, "O Problema é Seu", "OProblema Ainda é Seu".Coleção Estudos Sociais: partindo da observação e análise do meioambiente, proporciona a necessária compreensão e integração dacriança no meio social.Compreende a"Cartilha Terra da Gente!' o l.° livro "ATerra daGente", Atlas Geográfico "Isto é Brasil'*.Coleção Ciências: por meio da observação dos fatos e através dométodo experimental, permite o entendimenta dos fenômenos fisi-cos. Possibilita o desenvolvimento de uma.atitude cientifica.

I *

PÉS?*'

'.::t "':'¦¦ ^ul?^ „_ ';

? j CARTILHA DS MO»AL B CtVIBMO &^

Compreende «Primeiras Aventuras no Mundo das Ciências", «No-vas Aventuras no-Mundo das Ciências" é »A Natureza é Assim".Coleção Higiene e Saúde: apresentando situações reais, atravésde estórias do agrado da criança, estimula hábitos fundamentaisde higiene.Compreenda^Água e Sabão, Doença Não", "Saúde para Dar eVender", «Barra Limpa".'Cartilha de Moral e Civismo: destaca as bases da formaçãobrasileira, nossas tradições, direitos e deveres, despertandona criança o amor ao País e o respeito aos bons princípios.

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO

GrcrSSrm

m

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 6 DIÁRIO DO PARANA Curitiba, Domingo, 1.° do Março do 1 970

Companhia Ipiranga Corretora de Câmbio e TítulosCGC N.° 33522332

Carta Patente n.o A — 67/2164 dc 22-11-67BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 196!)

A T T V O

Caixa e Bancos 136.155,56Realizável a curto prazo 3.498.288,28Realtcavel outros valores 671.316,09Imoblllsado 459.888,80Transitório — operações em curso 1.343.802,22Contas de Compensação 738.388,00

6.741.407,64

OKtSIIO

I* A 8 f4 I V O

Capital « Reservas 911,882,77Exlglvel a curto prazo — 10 dlns 3.189.208,06Contas a paga<» 358.862.00Transitório — operações om curso 1.399.707.32Lucros em suspenso 148.870,59Contas de Compensação 736.388.00

fi. 741.407,64

Saldo do exercido anterior Menos parcela. uUUaada para aumento de capital

195.718,16186.843,00

8.876,36Produto das Operações Gocials 1.810.910,96

1.828.787,32

DÉBITO

Despesas Gerais e Depreelaç&ó 1.878.706,66

Fundo d* Reserva Legal 7.310,17

Lucros em Suspenso 14$.870,89_______1.828.787,32

Paulo Nascimento Araújo •— Diretor Presidente Sérgio Martcnetz — DiretorMilton Aievedo — Diretor Superintendente Mauri do Merl — DiretorJayme Peres'Pousado — Diretor Francisco Barbará — Diretor

PAEECER DO CONSELHO FISCALNos abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da COMPANHIA IPIRANGA CORRETORA DE CAMBÍo E TITü-

LOS tendo examinado, com n. colaboração de auditores independentes, o balanço. a conta de lucros e perdas, relatório dn Dire-torta e demais documentos relativos ao porlodo encerrado a 31 de dezembro dn 1909, vimos, para os fins do Inciso TU. do artigo137 do Decreto-Lei n.° 3.637, de 36/09/1940, manifestar nossa oplnlSo uo sentido de que oü mesmos refletem fielmente a si-tuaç&o dos negócios sociais, pelo que recomendamos «ua aprovação pela Assembléia Geral.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1970GUNTER ADOLF IIEILBORN

.IV.'LIO MIRANDAJOSÉ IIIGYNO DUARTE MACHADO DA SILVA

FUNDO IPIRANGA DE INCENTIVOS FISCAISPreiádô cotlttti

Do Bcordo com a roguUmêntáçio, timo» o óríjer dl énvlar-the o* <¦!¦>-*.-• sA-bro o FUNOO IPIRANGA OE INCENTIVOS FISCAIS riljtlvos «ò êno dn 19Í9.

A «tJMlnlitra;8o da Fundo fiauou a ser anattld* £elo Bírtío Rrtsllalrã déInvestimento» Ipiranga S.A., emprêta líder do GRUPO FINANCEIRO IPIRANÓA,qua dlipée de pauoal técnico altamente especializado no setor de Investimentos.

Integram o FIIP 9.0ôl Invattldorei, aéndo qu» 6.382 Ingreiiarim nô inedè 1949, com opIlcecSe» no total de NCr» 3.032.225,04.

O palrim&nlo liquido cresceu em NCrt 3.693.000,00 passando d» NCr» 2.762.000.00 para NCr) 6.455.000,00 — ou sela, um aumento d* 206%.O valor da cota passou de NCr) 1,59 para NCr) 2,99, representando um etreselmo de 63-^», cu »e|«, cite* de 7% rto rrtèi.

EVOLUÇÃO D31.12.68 .11.12.69 Acréscimo

Número de cotistas 3.055 9.601 214%

Patrimônio liquido 3.761.871,70 8.455.093,82 206%

Valor dft cota 1,58 2,89 83%-- ..... m

NOMEPT3MO, BEB. ALIMENTO:Atr. Min. Petrópolis PPBrahma PPBrahma OPCâr. Industrial PPCar. Industrial ÔPCrush do Paraná OPKlbon OPSouza. Cruz OP

LOJAS E COMKBOIOtCia. Bras. Roupas OPCia. Bras. Roupas PPCasa, Ag. Brasileira OPCasa Masson .»Bmp. Bras. Varejo ,Lojas Americana*. OPMesbla novas PPMesbla novas OPMesbla novas 40% PPMesbla antigas PPMesbla antigas OPOrnar S/A.Organização Ruf ÔP

SERVIÇOS PÚBLICOS:Docas de Santos OP

IND. MEC. PRECISÃO:Arno S/A. ÕPDP Vasconcelos PPEletromar PPMerhy ...*..v..... PNWalllg w..- PN

IND. TÊXTEIS:Don* Isabel ... OPDona.Isabel PPDcb. Dona Isabel »....FlaçAo Dona Rosa PNPlaçfio D. Rosa nr. PNNova América OPSP. Alpargatas OPsr. Alpargatas .- PP

IND. QUÍMICAS:White Msrtins v. OP

FUNDIÇÃO:Tupy C/A .,Tupy C/B ................

CIMENTO: <Itar , v..v...-.....Itau r.-.r*. ......ItBUItau 30% Int »-..»-..Paraíso

METALOBGICA:Aços Villares Aços Villares CB Aços Villares Aços Villares CBPeno Brasileiro IsamIsam

PAPEL: -Artes Gráficas GSLv. José Olímpico Lv. José Olímpico Melhoramentos SP

DIVERSOS:Auto Nac. Com. ImpAções c/ gr. recompra Brinquedos EstrelaCarbrasa Casa SanoCotas Carteira FTIPDuratéx S/A. Doratex S/A. ....,Engesa P"rdo Vera Crus „.Lagoa S/A MotortecMagneslta ,T..V....Mlnasméqulnas .,jívmd. A. Couf» .,...-» ,HreHi B/A .................

COMPOSIÇÃO D A CARTEIRAEM 31 DE DEZEMBRO DE 1069

Qnantd. COTA VALOR

.H). 000,00:08.065,00

10.309,503.817,06

331,001.819,00

32.326,40317.333.25

30.000 1,0055.315 3,7Í3.917 3.607.634 ÓJ5Ô

463 0.501.819 1.00B.Ó4Ó 4.4155.67» 5,71

3.700 0,587.3Ó0 0.58

19.515 13.40(26.793 1,1080.000 1.0096.565 6.0635.000 1,0012.453 1,0050.000 0.4029.617 1,1120.197 1.04

200.000 1,008.646 1,00

590.701,15

45.900

12.63029.62924.000

300.00013.000

88.885216.70944.32043.250

160.00013.460

157.72337.Í13

7.200

1.40

S.111.111,711.001.13

0,851,021,001,301,002,773,902,83

5,91

PP 43.058 154PP 85.135 1.83

ON 84.083 4.04PP 18.400 6.06PN 3.0*3 6,06ÇN 10.643 3.96 .OP 340.000 2£0

OP 5.363 1,01PP 41.434 1,09OP 1.560 5,17PP 780 5.95OP 63.535 . 4,49PP 76.553 3,51OP BI .318 2.77

PP 66.800 0,85PN 68.833 1,40ON 15.000 1,30OP 6.065 3,35

PN 20.000 1,30320.000 1.005,25

PP 32.837 1,5050.000 1,0035.200 1,00

OP 2.433 3,80PP 16.395 3,38

30.000 1,0035.763.425 13,99

PN lâO.OdÔ 1.009,38PN 100.000 1.019.93OP 88.755 1,05PN 20.000 1,00PN 80.000 1,00OP 80.000 1,70

Valor liquido to Fundo:Carteira:Contas a Receber:Disponível:

Caixa: 4.788,83Bancos: 13á.083;26

Número de CotosValor'da cota:

1.566.004.234,00

363.3575*469.4712030.000,00

685.183,9025.000,0012.453,0020.000,0032.874,8721.004.88

200.000,008.645.00 1.673.690.30

64.260,00 64.260,00

26.649,3033.888,1941.040,00

300.000.0013.560.00 414 137,49

75.552,25221.043,1844.330,0054.925,00

160.000,0037.605,80

457.393,8078.427,79 1.129.167,82

42.552,00 42.552,00

¦»1.592,5264.278,75 145.871,27

131.695.38111.504,00

18.440.5843.143,33

600.000,00 809.7B2,»ra

6 415.6345.163,068.065,204.641,00

235.237,25368.701,03141.860,01 759.073,17

56.355,0082.366,2019.600,0019.711,25 177.sja,eo

*- ¦

26.000,00331.680,00

34.225,5050.000,0025.200,00

894.958,796.812,40

53.035,1030.000,00

514.30653121.125,60101.992,0040.692,7520.000,0080.000,0085.000,00 3.801.137,07•—

8.445.093328.311.22634

143.867,08

3.927.607,286359

9830

1,70

Ot que tplicsirin-i >•¦¦< :"-¦¦¦¦> df* 19ÔB obtivjrtm, no dnajrrir do firitó doCCA (2 anosl, o rendimento de 189CÍ (7,87 ao més).

Ccmo V. 5*. poderá verificar, 70% de carlolra do FHF i* eortfpôfl d« ei-(s4li ron »Ua liquidar.

Baseados nas medieb* cjovernamentsi* no setor do mercado d4 céplfiii, níOttífttoi dúvida em afirmar oue o ano d« 1970 sê apresant* com grandci ptn-pettlves ptre o seu FUNDO IPIRANGA DE INCENTIVOS FISCAIS.

Estão è ftua riisposicio ti- -f ¦. os elementos psra quaisquer esclarecimentosadicioneis.

AtenciosamenteBando Brasileiro de Investimentos IPIRANGA S.A.

AdministradorO FUNDO

036

3,56

0,050,0?.0,203,75

6,99

0,073415,650366,63

«33

Í368.10

9.700,76

V760310390,493,550.16

4,90

4.03

234

0,44

6,34

13,350,50

0,60

1,72

1.73

3,66

7,10

10,7b

0,60

0,153,37 l

4,86

8,980,671,20

033

3,100313,800,410,590,30

1058

0,70036U.081.431310.48C340551,51

28,45

a.i o— unmaamimmmmmÊarwm-r~~~~~~'~^~—"^m'^^'

FUNDO VERA CRUZ DE VALORIZAÇÃOPrezado OotIAta:

Cf ano de 1069 foi o ano da expansAo do mercado de ações.As autoridade» monetárias, ilonvenoldss de que o merctdo deaçòcs 6 o veiculo mnis nder»tiBdo à promoçfto rio desenvolvimentoflcpnòmlco, tomaram, durante o decorrer do nno, mndlrinr< ten-dentes a estimular o mercado acionário.

As principais medidas adotadas; como acentuamos no relato-rio referente nô primeiro semestre, poderiam ser resumidos do se-üiiliite modo:

n) reduçfio nn tnxa de inflação, com a consequínte halxs natnxn, de Jurou a nos índices de rorreçfto monetária:

b) nlternçfio na leglslaçfto fiscal, dando nm tratamento maisfavorável fi* ações, bem como ir.onçáo de lmpftsto síbrecapltBliíaçSo de reservas; ,

o obrigatoriedade de registro parn ns noins promissórias,cansli?ando pnra o merendo rêaursos que eram npllen-dos no denominado «mercado pnrnlelo»:

di (líténiátiôft dn taxa flexível pam o ddlar, desestimuian-do a compro de dólares como formn de Investimento.'Durante

o nno de 196!) o volume de negócios na Bolsa de Va-lôres do Rio do Jnnelro atingiu uma média diária de NCr$ ....5 000.000,00, rfprcsnílnndo um acréscimo dc 455':, sóbre o lndie**referente no nno cie 68 INOYS 900.000.000,001.

O nno findo representou pnrn O FUNDO VERA CRUZ DEVALORIZAÇÃO notável expansfio, Com efeito, Inlolamos o nnorom 815 rotlstns tltnlnrcs do um patrlmAnlo dc NCrS 2.071.859.31e no fins! rie dezembro dc lflcn. contávamos com 3.756 pnrtlcl-pnntes pnrn um patrimônio do ncy$ 15.597.701,85.

O valor da cola, que nm dczemlro do 1968 ern. dc NCr$ 6,22pílsáOU a NCrS 13.94 cm dezembro dc 1960 (Incluída a bonlfica-çáo). Tal valorização representou um ganho do 132,95c;, que, des-còntahdó-sc o Incremento do custo dc vida (27,27'^) significouum ganho REAL do 108,083-.

Estamos confiantes om que o ono de 1970 continuará a apre-sentar bons perspectiva* parn o merendo acionário, pois a crlaçfiodo Mercado Nnrlonnl de Valores, o lançamento de ações de em-presas sólidas e tradicionais, bem como os Sucessivos pronuncia-mentos das autoridades monetárias, ffio fatores altamente po-altivos para o mercado de ftçóer..

Atonolo«nmentf,

ÜANCO BRASILEIRO DE INVESTIMENTOS IPIRANGA S. AAdministrador

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EIM81 DE DEZEMBRO DE 1969

DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LIQUIDO EM31 DE DEZEMBRO DE 1969

Patrimônio Liquido em 31 de dezembro de- 1988333.036,057 cotos a NCr» 6,23 ,., 3.071.88351Receita Referente ao exercido de 1069

Dividendos e outros rendimentosfiflbrn Investimentos 318.85450Lucro nrv venda rie investimentos 1)76.064.43

Menos: distribuído aos condôminos1.294.018,931.294.918,93

Cotas emltldns (Notas abaixo)Produto de 1.141,539 o o t. a í

omitidas 13.158.021,47Menos: Custo de 293.392,081 cotas

resgatadas 3.096.75653 10.0M.36455

Aumento do Lucro NSo RealitadoResultante dn avaliação de Investi-

mentos n preço de mercado ...

Menos: Dosposns de Administraçãodo Fundo no Exercido de 1969

Total: 1.181.308,505 cotas a NCr»1320

12.128.24736

3.986.951,13

18.115.16859

627.49654

16.587.70155

INVESTIMENTOSAções e títulos a preço do mercado

(preço de custo: NCr$10.248.576,36)

BENS, VALORES t APLICAÇÕESCaixa, Bancos c Contas a ReceberMlsSos: Contas n Pagar

813.623,66113.612,00

NCr»

14.887.fW),lÔ

699.711,66

Patrimônio Liquido cm 31 de dezembro de 1969 15.687.701,85

NOTA: A ntu:•.'.')o de contas á controlada pelos auditores doFundo, sendo cada, cautela visada pelos mesmos,

PARECER DOS AUDITORES

limos. Srs. CondôminosFUNDO VERA CRUZ DE VALORIZAÇÃO

Somos dc parecer que as demonstrações da poslçlo flnnnc*l-ra e do patrimônio liquido anexas apresentam com propriedaden situação do FUNDO VERA CRUZ DE VALORIZAÇÃO em 31rie dezembro de 1969 e o movlmehto do patrimônio liquido do ano,c foram preparadas de ocôrdo com princípios de contabilidade)geralmente adotados, aplicada') dc maneira consistente em rela-çáo ao exercício nnterior. Efetuamos nosso exame das referidasdemonstrações consoante padrões reconhecidos de auditoria, ln-cluindo revisões dos livros e documentos do contabilidade, con-flrmaç&o de fundos, valores e certificados do ações o títulos empoder de depositários, bem como outros processos Wcnicos de au-dltorla na extensão que Julgamos necessária.

lass.l George S. LoudonSócio ResponsávelCRC — OB n.° 5205Loudon, Blomquist & Co.Inscr. CRC — OB n.a 629

ICO ALI $* HsEM TRANSFORMAÇÃO PARA

BANCO COMERCIAL IPIRANGA S. A.CGC N.° 33087594

Cartas Patentes N.o I — 129 dc 12-11-69 e I — 7475 de 4-11-69BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1969

ATIVO

Disponível «05.090,40Depósitos á ordem do Banco Centra 1 961. 0O2j59Títulos do Tesouro Nacional 1.240.822.24Empréstimos c Descontos 7.971.746,80Departamento no Pais 339.444I22Outros Créditos 733.255.40Imóveis c Instalações .,,,, 1.702.230,14Contas do Compensnçáo 34.416.312,08

47.869.903,87

CRÉDITO

Produto das Operações SociaisReversão do Fundo de Previsão

1.227.521,6422.065,57

1.250.487,21

PASSIVO

Capital ft Reservas 6.302.835.60SfS^ '• 6.241.782,72Departamentos no Pais 257.187 72Outras Responsa bllldn des '..'.'..'.'.'.'. 583 724 66Resultado Pendente "' 63^061 49Contas dc Compensação ',, 34.416Í31208

47.869.90357

DÉBITO

Despesas Gerais âitt «ãá ónFundo de Amortização '* 5213659

Fundo de ftescrvn Legal ]'/" io\mnrtFundo de Previsão "V" íeoòoooFundo para Aumenio do Capital '. 5-»'(toara

Dividendo de 13% a.a. s.-capital dc 'NCrS /'"

1-280'000'00 153.600.00

1.250.487^1

João Baylongué ~- Dlrotor FresideYitéRonaldo do Valle Simões — Diretor SuperintendenteJúlio Miranda — DiretorMiguel Gonzales Gll — Diretor

Jullo César liutterbach — DiretorFernando Soa.res Guimarães — DiretorVan Dlcb - Dirdor

PARECER DO CONSELHO FISCALNós abaixo afSlnad^s, m»mhrós dó Coníelho Fiscal dn BAN-

CO ALMEIDA MAGALHÃES S.A. tendo examinado, com a co-iaboração df» auditores Independentes, o balanço, a conta de lu-eros e perdas, relatóric dn, Diretoria e demais documentos rela-tivos ao período encerrado a 31 de dezembro de 1969, vimos, para

&S3iaã lnck? "T' d0 altl*° 127 <-o Decreto-Lei n.« 2.627. de

mTtlVy mn"'fKtar n0í:SB 0Pinl^ n* «eotldo de que os mes.

rITJ[ Tem fiç!mpntc " ^çâo dôâ negócios sociais, pelo querecomendamos cua aprovação pela Assembléia Geral q

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1970WALDTB PE LIMA E SILVAJOHN ANTHONY FINCH

GUNTER AD OLF HEILBORN

GRUFINANCEIRO

IPIRANGAS. Paulo — Santo André — B. Horizonte —J. de Fora — S. João Del Rei — Curitiba —Blumenau — Salvador — Recife — JoãoPessoa — Niterói.

CURITIBA — Rua Mal. Deodoro, 211 —2.o andar — Fones: 4.9613/4^105/«t396é.

\y'': H \¦-'¦ 1 o ]

mygpp' j i <mEmW ^m.. y^y-

¦umàm&SSÍSSHBSSgfm ^^^SUS?®^^

s «

Curitiba, Domingo, I." de Março de 1 */70 -DIÁRIO DO PARANÁ - SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 7

GRU

"Capitei «>Reservas (NCr$ 32.218,199,76

Senhores Acionistas,O encerramento do exercício de 1969 nâo representou só a passa-

gem de mais um ano, mas de uma década. Esta década viu surgir de fatoe de direito — se assim podemos dizer — o mercado de capitais no Brasil.Com o "de fato"queremos significar a expressão que alcançou e com o "dedireito", a criação de leis de proteção e incentivos que foram dados.

Há que se registrar, nu história do nosso mercado de capitais, duasfases: a de antes das Letras de Exportação o Importação do Banco doBrasil e a posterior a elas. O que significaram essas Letras para a forma-ção o desenvolvimento desse mercado, só podem atestar aqueles quetestemunharam o fato e que viveram esses dias. Foi a primeira vez quco público, confiantemente, passou a aplicar, o seu dinheiro de forma sis-temática e compensadora. A confiança se estabeleceu e foi criada, assim,a base sôbre a qual se expandiu o mercado de aceites e o de Bolsa.

Politicamente, o período foi tumultuado e deixou, patente a govèr-no e povo que os problemas de ordem econômica e financeira exigemsoluções de ordem econômico-financeira e não soluções políticas.

Os balanços que lhes apresentamos registram o esforço que fo'dispendido, durante o período, para superar os muitos percalços — in-terna e externamente — por que passou o mercado. Se de um lado nãoconseguimos tudo, conseguimos muito do que programáramos. Foi umano trabalhoso, inclusive no que tange à incorporação, ao Grupo, de novasatividades sob um ambiente pouco animador. Estamos convencidos, hoje,de que 1970 nos oferece, e a todas as empresas brasileiras — uma pers-pectiva bem mais risonha e registramos, com satisfação, que o ambientepsicológico que cerca a nossa Clientela é de plena confiança e altamenteestimulante.

O volume de nossas reservas para o aumento de capital nos oermitc fazer o projeto para elevá-lo de 20 para 30 milhões de cruzeirosnovos, oferecendo-lhes uma bonificação em ações, de 25% e uma chama-da de outro tanto em dinheiro.

Agradecemos aos nossos Acionistas, Colaboradores e Distribuido-res o apoio e a dedicação que nos deram em 1969, prometendo-lhes nossosmelhores esforços para 1970. A DIRETORIA

¦ 1 R.J"%l^i^#KnI^L^vIPIRAN

Banco Brasileiro de Investimentos Ipiranga S. A. • Ipiranga S. A. Investimentos»Crédito e Financiamento • Companhia iRiranga Corretora de Câmbio * T',uI^'•

Banco Almeida Magalhães S. A. • Seguradora Industrial e Mercahtil S. A,• Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ipiranga S.*A.

31*12*967

Patrimônio Líquido .6-.304•894.43Aceites Cambiais • • 54-S99.883.50Certificados de Depósitos —Repasses de Empréstimos Externos • • ^Operações Finame •• 5.113.205,30

Fundo Vera Cruz N.o de Cotistas 515de Valorização Valor da Cota 3,8Ü

Valor do Fundo 558 • 781,58

Fundo Ipiranga de N.o de CotistasIncentivos Fiscais Valor da Cota

Valor do Fundo

Número de Acionistas

12561,00

658.192,39

218

¦¦—¦¦¦ i ii i ¦¦¦¦ ¦ ¦! ¦¦ ni ¦—¦^m*****— mi ¦ —^——IMM^—-^wmmmt

\3112-968 31-12-969

23-457-342,99 36141-954,39 54%'8G-445 135,00 153 123 -614,96 77%

* 21.313-679,85 26-139-601,89 22%8-602-310.29 26-460-581,01 2077o

12-644858,61 14-691.643,86 16%

4

815 3-756 360%6,55 13,94 112%

2 071-859,31 15-587-701,85 652%

3-055 9-601 214%1,58 2,89 827o

2 • 761 • 875,70 8 • 455 - 093,32 2067<>

I803 896 117o

Banco Brasileiro de Investimentos Ipiranga 1A.CGC N.o 33907528

Carta Patente n.° A — 68/5856 de 29-5-69BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1969

ATIVOCaixa e Bancos 5.944.507,42Financiamentos ...... 128.035.019,23Titulos e Valores Mobiliários •<_, 31.000.708>26Outros Créditos 27.987.128,20Imobilizado 5.001.211,07Compensação 173.860.311.62

371.828.885,80

;

'" ' < '-. ¦

~

—- PASSIVO

Capital e Reservas .- 30.552T774,26Obrigações Cambiais .,,:,. 82.871.593,73Depósitos a prazo fixo 26.139.601,89Repasses de Empréstimos do Exterior 26.460.581,01Outros Créditos 23.954.843.16Dividendos a pagar .;.. 2.400.000.00Resultados Pendentes r; 589.180.13Compensação 173.860.311.62

371.828.885.80

-_ , _______

Resultados das operações sociais 15.172.498,97Reversão do Fundo de Previsão ...'.'.'.' 377.201/7!)

15.549.700,76

. DÉBITO ~~~

Despesas Gerais .. 7777777777777. 6.817.389,09Fundo para Depreciações ......-. 38.327.00Fundo de Reserva Leçal ....a.-.-... 490.127,54Fundo de Previsão ^-.............. 2.197.000.00Dividendos a Pagar 2.400.000.00Saldo à disposição da Assembléia 3 (*t08.857,13

15.549.700,76

11 11, ,.. ¦

João Baylongue Presidente do Conselho de Administração eDiretor Presidento

Thomas Henrv Kennedv .-.-..-.- -.-.. Diretor VlPe-Pre.sMfT.teAlexander Werner Louis Peine w.•.......-..-. Diretor Vice-PresidenteFrederico Luiz Gomes Pereira -.....-......- Diretor Vice-PresidenteManop1 Henrianes dp Siqueira ...-.-.- -.-.-..• Diretor Vice-PresidenteRonaldo do Val-e Simões ¦'.... Diretor Vice-PresidenteJuUo Ceflar Lutterbach . ?...............¦. —- Diretor Geral

PARECER DO CONSELHO FISCALNós abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal do BANCO BRASILEIRO DE INVESTI-

MENTOS IPIRANGA S.A. tendo examinado, com a colaboração de auditores independentes, o balari-ço, a conta de lucros e perdas, relatório da Diretoria e demais documentos relativos ao período encerrado em 31 de dezembro de 1969, vimos, para os fins do inciso El, do artigo 127 do Decreto-Lein.° 2.627. de 26/09/1940, manifestar nossa opinião no sentido de que os mesmos refletem fielmentea situação dos negócios sociais, pelo que recomendamos sua aprovação pela Assembléia Geral.Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1970.

ANTÔNIO PERES POUSADA: JOÃO MACIEL DE MOURA

MURILLO COUTTNHO DE GOUVÊA

Ipiranga S. 1. Investimentos, Crédito e FinanciamentoCGC N.° 33170002

Carta Patente n.° A — 67/3042 de 5-2-68BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1969

ATIVO

Caixa e Bancos 1.078Devedores por Responsabilidades Cambiais ., 72.382Devedores por Refinanciamento — Finame .... .vi 14.964Titulos a Receber 4.207Valores Mobiliários ..¦'.;, ........ 1.737Outros Créditos .a 891Imobilizado .......... 2.010Despesas Diferidas 41Contas de Compensação 136.250

.418,09

.928,47

.460,89853,06

.576,21728,50642,86

.779,21

.200,23

233.565.588,42

PASSIVO

Capital o ReservasObrigações por Aceites Cambiais Refinanciamento — FinameOutros Créditos Imposto s/ Operações Financeiras a pagarLucros e Perdas Contas de Compensação

7.972.704,3470.252.021,2314.691.643,864.331.436,06

57.545,5610.037,14

136.250.200,23

233.565.588,42

CRÉDITO

Resultado ria.'- Opoi-rirõe** SociaisReversão do Fundo do Previsão 0687.lffR.3T8

208.155,89

9.895.32*2.27

DÉBITO

Despesas Gerais n DepreciaçãoFundo de PrevisãoFundo de Reserva Legal .......Fundo para aumento do Capita)Lucros e Perdas

9 387.99913504.888 74

17.4.61,8625.006,4010 ÒS7 14

9.895.322,27

PARECER DO CONSELHO FISCALNós abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da IPIRANGA «3 A mvwnvtvKirrnt!CRÉDITO E FINANCIAMENTO, tendo examinado, com a bòlató^dé^SsSSnU?\balanço, a conta de lucros e perdas, relatório da Diretoria e demaU íhriiSn» ,íuldependentes, o

n. 2.627, de 26/09/1940. manifestar nossa opinião no sentido de que os mesmos refletem flflSSa situação dos negócios sociais, pelo que recomendamos sua aprovação"|S^2!í!3^a2SÍ

Rio de Janeiro. 12 de fevereiro de 1970.- | ALEXANDER WALTER KARL PLAGAGUNTER ADOLF HEÍLBORN

JÚLIO MITRANDAHAROLD RUDOLPH WALTER NYGAARDANTÔNIO DE LA ROCQUE ALMEIDA

'¦."•íSNS* .

.'. í-,.\Cv^.''-'vvNV ?s '¦x

..¦¦¦¦¦ .:¦¦-.-; y.y, -..'.¦ ..'.¦'

ít' ¦ '--y..,, i^,* kíW,;-' «#****»,,

w^'.TOrqana.iif Hiiiii'» mm*, m w». msmmmm

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 8 ~ DIARIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, lii de Março de 1 970

ÁGUA VERDE CONSEGU VITÓRQual o conteúdo da 3.a mensagem de Fátima,

tão cuidadosamente guardada pelo Vaticano?

"O LIVRO DOJUÍZO FINAL"

e encontre a resposta dessa e de muitas outras per-guntas. À venda nas principais livrarias ou direta-mente pelos distribuidores: JORGE, MEREDE &CIA. LTDA.

Rua Sete de Abril, 252 —- 7.o andar -— S. Paulo.

TURFE

Veja o que Dizemos Treinadores

EDITAL N.° 5/70LEILÃO DE TÍTULO PATRIMONIAL

¦ A BÔISA DE VALORES DO PARANA' faz público que,no dia 30 de março de 9170, às 10,00 horas, na Sala dcPregões, sita no 4.o andar- do Prédio da Associação Co-mercial do Paraná, à rua XV de Novembro, n.o 621, serávendido em leilão, apregoado pelo Diretor do* Pregão, oTitulo Patrimonial n.o 15 (quinze) desta Bolsa dc Valores,subscrito por De Cássia SA. — Sociedade Corretora de Va-lores, que teve Indeferido, pelo Banco Central do Brasil,seu pedido para funcionar como corretora de títulos e va-lores mobiliários, conforme despacho datado de 6 de ja-nelro de 1970, exarado no processo número A-07/2524, pu-bUcado no Diário Oficial da União de 12 de janeiro de1970 (Parte II). A venda será apregoada pelo preço mini-mo de NCr$ 130.000,00 (cento e trinta mil cruzeiros novos i,e os lances de cobertura não poderão ser inferiores a NCrS5.000,00 (cinco mil cruzeiros novos) cada um. O arrema-tante deverá recolher à Bolsa, no ato da arrematação, co-mo sinal e principio de pagamento, a importância equiva-lente a 10% (dez por cento) do preço alcançado, devendo osaldo ser pago no prazo dc 120 (cento e vinte dias), sobpena de perda do sinal entregue.

O Titulo Patrimonial confere ao seu titular o direitode ser admitido como membro desta Bolsa de Valores, de-pois de autorizado a funcionar pelo Banco Central doBrasil, desde que atendidas as exigências estatutárias eregimentais regulamentando a admissão de membros naBolsa de Valores do Paraná.

Os Interessados na arrematação deverão dirigir-se aqualquer sociedade corretora em atividade como membrodesta Bolsa, podendo colher quaisquer outros esclarecimentoa em sua sede à rua XV de Novembro 621 — 4.o andar.Fone: 4-2238 ou 4-5191 om Curitiba.

Curitiba, 27 de fevereiro de 1970.

(a) Dr. THEODÓCIO JORGE ATHERINOSuperintendente Geral.

Os páreos que ueráo corridos amamliU, cst&o de certomodo bastante atrativos. A reportagem do DIARIO DO PA-RANA procurou saber de alguns treinadores, as possibilidadesde seus parelhelros, para que nossos leitores tivessem me.lhor vlsáo dos seus eleitos:

, MenegoloEkardago fot inscrito no último domingo mais por so-

licitação da ComlssOo de corrida;- para a formação do páreo.Este cavalo sempre demonstrou -ser apenas veloz. No rio cor-ria apenas 500 metros e depois entrava tias últimas coloca-ções. Foi surpresa para mim. Bua vitória e confirmando achoque ganha mais esta.

ScarpinBrejeiro está bem. Vem d« boas colocações. Acredito

que possa derrotar Genltsa que volta bem, embora pesada.Gosto desta Inscrição e pelo menos placo vai pasar.

GagnoGrajaú 6 um animal que tem poucos recursos mas tem

corrido bem e domingo fez uma de suas melhores corridos.Como o páreo continua o mesmo, poderá vencer desta feita.Falam muito do Newton quo retorna bem. PlacC do meu ca-valo 6 bom jogo.

OliveiraNa última apresentação, King Lawrcncc deu pinta de

vencedor. Mas 6 animal muito sentido dos cascos o dependemuito de raia macia. Como no páreo entraram alguns es-treante3, n&o posso dizer que meu cavalo 6 barbada, mas que*le vai chegar junto vai.

AristidesFucliin venceu fácil na última e mostrou boa velocl.

dade. Agora poderá ganhar sua segunda eliminatória, masdevo respeitar a presença de Conda], Beijoca e de Ntlox. queparece aer multo ligeira. Sem surpresa, a pupila do HarasTamàndàré pode nt_ ganhar.

RubensAlbira está cada dia melhor. Vai ser dificil derrotá-la

nesta oportunidade. O Páo Quente é cavalo de categoria, masacho que assim mesmo vou ganhar. Gosto também do Kolmor,pois na estreia corria multo.

-.:-.. PÍOttOVou tentar correr «mis uma vez o Suipacha. Este ca-

valo tem dado dores de cabeça a mim e para os proprietários.Trabalha bem, não está sentido n na corrida pouco faz. Nempara placo posso indicar.

João MariaNa ultima, Minha Oatinha perdeu para Penógrafo numa

reta acidentada. AgoA acho que pode gonhr, pois anda bem.Penógrfo continua sendo ainda rival de boa linha. Des demaisdestaco apenas o estreantes Labu. que ninguém sabe o quecorre e pode surpreender.

/~ desta semana:.:¦ ¦'*¦¦¦¦"-. ¦ -A "¦ *&£.. fi

Em MIMAS MARAVILHAsir

~~~ ^ãjT"

OA SERRA " ¦ , VÀOOÜRAOA jgk iBf,.

aO EXERCITO DOS ÍNDIOS., QUE FORMAM UM EXÉRCITO. CIVILIZADOR

UM NÔV0 J V /\X^ ASPECTO ^^ \ I JDE GOIÁS / *A L- ~

X PARA VOCÊ y \ f ' —'^^-^

x/>ía _/i/EXCLUsiy»?s

111 ^ ''jmkkJÊÊkí - //__^^^_P> Sk ¦ ¦**•__ Hi _k.l_LI Jíi^.mmÈÈÊÈ 1$WiÊ$'à /Lr^ S_fl__i 3$£k Wm HI Sm. ^v

.'"!¦¦****.

O Agua Verde conseguiu ontem suaprimeira vitória no campeonato, derrotandoao Paranavaí, por dois a ura, depois de umprimeiro tempo que lho íol adverso. O re-imitado mais Justo Berla um empate, maaoa alvi-oelestes aproveitaram duas oportu-nldades na segunda etapa, ganhando a par-tida.

Célio Silva íol um Juiz apenas regu-lar, desagradando ao pessoal do Paranavaí,•principalmente na segunda etapa. Seusauxiliares foram Pedro Salco b Miguel

TRIUNFO INICIAL

Kkripeaki. A nando, a menor do campeona-to, foi de hum mil o 136 cniaelro» novos.

O Paranavaí foi o primeiro a marcar,através do Alfaro, aos 6 minutos do pri-melro tempo, mas o Agua Verde ' virou omarcador na segunda etapa, com gols deAlex o Tláo. Os vencedores foram Rotneu,Isao, Zé Roberto (Silvio), Amflton e Calais,Rezende e Teteu, Tlllo, Orlando, Alex eAírton Martins. O Paranavaí teve Mfio'deOnça (Mangaba), Zé Carlos, Barros, Süvloe Tatu, Silva e Nano, Alfaro, Célio, Aloi-,ilo e Jorglnho.

A-.7A"'; - "'^-.-^'A':' '-^"^^íi:^*^.'--;'".-^::--. ¦ vi^**V;'. JittâÍ^r.'*' '''' • 7'A AVAV ' ' ¦ ¦ 77 AAV:V

. ¦ '¦ **f__*it ' ^ S''"'^í*&*4__'¦'¦ i5fe iJr?^!^ ¦ »*'fiifi_fRS^^' 5** ' '¦ •¦I*,jfc Aí ' ii- :< '* - ¦' '' rt*f ¦¦ l '¦¦¦'.1

.VI

PaulistasPodem serCampeões

S. ANDRÉ, l.o (Meridlonal) —- O CampeonatoBrasileiro de Futebol Ju-vènil será encerrado hoje,no Estádio Municipal des-ta cidade, com o selecio-nado de São Paulo necessitando apenas de umempate, contra a Guana-bara, para ficar com o ti-tulo máximo. Os paulis-tas estão invictos até aqui« podem ser os campeõesesta tarde."Na

partida preliminar4a última rodada do cer-?ame, o Paraná jogará contra Minas Gerais, com ampias possibilidades de fi-car com p vice-campeona-to, desde que vença aosmineiros c os paulistasganhem dos cariocas. Osparanaenses cumpriramexcelente campanha aiocampeonato, chegando invictos ao turno final, de-pois de ganharem, do Es-tado do Rio e de Pernambuco. Na fase decisiva, empataram com os cariocase perderam para São Paulo, jogando um excelentefutebol.

O Agua Verde conseguiu vencer pela primeira vez no campeonato e o azarfoi do Paranavaí, que merecia um empate, pelo que fêz durante todo o jogo..

Fiichin, Albira e Tibaldaos Bons Pnra Hoje à Tarde

Aparece com bom equilíbrio de forçasos preos de hoje no Tarumã. A reunião pro-mete agradar a todos, pois os páreos forma-dos são de categorias. A seguir, faremos umaanalise dos parelheiros inscritos:

1.° Páreo — Alberta fracassou sem justacausa no último domingo. Porém, tem cate-gorla de vencer este páreo. Ekardago com adiminuição de percurso e principalmente sereprisar seu feito, será o candidato lógico àvitória. Recife a postos.

2.° Páreo — Genitsa não tem convencidoem suas últimas apresentações. O peso de 50quilos tem influído em seu rendimento. Brejeiro vem de boas apresentações e c a lógicado retrospecto. Gostamos de Lamerita paraa formação da dupla.

3.° Páreo — Grajaú vem de dois segun-dos lugares. Sode e deve vencer agora. New-ton, embora seja baleado, possui forma e deve lutar pela dupla. Dos estreantes, Oleb éo melhor, pois encontra-se bem trabalhado.

4.° Páreo — Mecano e Rogamuífin são oscandidatos lógicos à vitória, pois irão debutar«m páreo desfalcado. Dos já corrido, KingLawrence 6 quem poderá ter pretensões.

õ° Páreo — Entre Fuchin, Condal poderásurgir o ganhador do páreo de 3 anos. Sãoanimais que mostraram velocidade em suasapresentações anteriores. Dom Vicenzio surgecomo eventual cfantai*ma> do páreo. Ficamoscom a dupla 18 — Don.Vicenzio a postos.

6o Páreo — Em mil metros, os protago-nistas poderão se modificar. Mas pelas cor-ridas anteriores, Albira e Pão Quente pode-rão proporcionar um «mano a mano» bas-tante interessante. O treinador Antenor Menegolo gosta do Kolmor que na estreia fezbonito". .'-,'•

Io Páreo — Tibaldo terá o encargo dederrotar Karatê e Persian Prlnte que não ea-tão produzindo a contento.' Olde Neide vemde escoltar Cangalla e entra no «rol> dasprováveis. Dupla 67 é nossa indicada.

SP Páreo — Nos páreos de encerramentosempre acontecem surpresas. Porém MinhaGatinha que perdeu para Penógrafo na ulti-rtia vêz, isto quando sofreu atrapalhos, po-dera vence-lo. A dupla é coisa de se jo-gar. Labú estreia e deve ser olhado comreservas.

Carneiro Neto

Eis o que procurais!

"^GEM D°

NA LUZ DA VERDADEDE AID-IUSCHIH

Essa Mensagem não trazuma nova religião, nãomostra uma nova seita enem se limita a uma sim-pies nova escola filosófica;É, isto sim, a VERDADEsôbre a qual funcionam asengrenagens de toda aCriação. É um quadro com-pleto de todos os mundos.Informações:ORDEM DO GRflRLNn TERRANúcleo Regional.de CuritibaR. Voluntários da Pátria, 47516.° andar - conj. 1608Edificio "ASA - Fone, 4-0346Todas as 3." e 5.'" feiras

das 16 às 20 horas.Caixa Postal, 1067

CURITIBA-.PARANÁ

¦lu mi falou quase tudo sôbre o Atle-tibado hoje. Nós, particularmente, analisamos no de-correr da semana o grando clássico em todos osseus aspectos e só nos resta aguardar o resulta-do da partida e esperar por uma grando festa dasduas torcidas no estádio Joaquim Américo. O Co-

rltiba jogará com a sua força total e o Atléticoatuara em Julio e com alguns atletas que nâo es-tão bem entrosados no time, mas apesar disto nãose pode afirmar quo o alvi-verde vencerá o jogo.Ninguém, literalmente ninguém que conheça pelomenos um> pouco de futebol podo garantir quemserá o ganhador da peleja, aliás nem em jogo deum grande clubo contra um pequeno, alguém podedizer que o grande ganhará, quanto mais num Atle-tiba. De uma coisa vocês podem ter certeza: oganhador do clássico terá a sua vitória valorizada pelo seu adversário, pois em Atle-Tiba valemulto mais o espirito de luta do que a boa formatécnica.

O que se passou com o presidente Evangeli-no Neves foi realmente lamentável. Um homembom, amigo de todos o presidente dedicado do Co-rltiba viveu um drama duranto os últimos mesespor causa de um Idiota, do um chantagista queo ameaçou várias vezes de morte o exigiu determinada quantia em dinheiro. Para tranqüilidadedo presidente coritibano, dos seus familiares ode seus amigos o mentecapto foi preso. Lembro-mo que há algum tempo atrás, o presidente No-ves mostrou-me uma carta, possivelmente tenhasido enviada pelo artista 'qüe foi preso na últi-ma semana, que ameaçava atear fogo no mudei-ramo da arquibancada do estádio Belfort Duarteae o Coritiba não vencesse o seu próximo jogo,se não estou enganado foi depois de uma derro-ta do 3x0 diante do Apucarana. Vejam vocêsque um dirigente de clube não tem somente osproblemas dos seus clubes, tem. que suportar asameaças de torcedores fanáticos o do debilóides.

6 Ferroviário joga hojo contra o Cianorte,lá no interior. O Ferroviário precisa voltar comum bom resultado de Cianorte para que a suatorcida possa alimentar esperanças de vê-lo lu-tando diretamente pelo- título máximo. Nós es-taremos om Cianorte hoje', á. tarde assistindo oJogo' Ferroviário x Cianorte e contaremos terça-feira alguma coisa sôbre a apresentação do Co-lorado. O Atle-tiba nós assistiremos pela telovisiloliojn à noite. ' .

Luís Gastão de Alencar Franco de CarvalhoADVOGADO

Rua Barão do Rio Branco, 45 - 7.o andar - Conjunto710 - Telefone: 4-3305 - Curitiba • Paraná.

ADVOGADOi S^^ aposenta por tempo de serviço Pronfia-si» n.

Direito rnrit7oÍ/.fna^pratIc,a,ÍOrense Para estudantes de__THnt. 1 P^ni1 »e a£vo_acla-- Informações na portariaüo Hotel Palace. Rua Barão do Rio Branco, 62.

CÂMARA MUNICIPAL DÈ CURITIBAEDITAL DE CONCURSO

Escrevente — Datilográfo(a)

aneStS^^ PúblicoK_fnt°' d° CaJE0 de "«Sffi^òãSra $Kambos os sexos, do Quadro do Pemnsti-v?Jr*.aly * ',p~íCâmara Municipal deSítib?awTpróxtao A*.tu.de março 4s 17 horas próximo dia 6 (seis)

pode&r obüdSs SSSSKS demais ^formações

co, ou pelos telefones: 4-2691 e 4-J-w R1° Bran"Curitiba, em 26 de fevereiro de 19.0. ^v'"Bfsr-ASf*—»

¦<a) Ver. ELIAS JORGEl.o Secretário

A Prefeitura Municipal de Curitiba home-uageará hoje o bicampclo mundial Bellini queestá em nossa Capital contratado pela Rádio Clu-be para comentar o Atle-tiba. •

Djalma Santos completará 41 anos de vi-da hoje, dia do Atle-tiba. O lateral direito qnefoi da seleção brasileira e da seleção do mundo*estará defendendo as cores rubro-negraa no maiorclássico do futebol paranaense. A bronca do Djal-ma é que êle nasceu no dia SO de fevereiro ,e sópode festejar dez vezes o seu aniversário, cm se-,ju nos anos bissextos.

'.-^Ifeu

pL centro de check-up de Curitiba

OtRETOB DB. LUIZ SOHNIBMAÍÍMEDICINA PREVENTIVA

"«*"•- CHEOK-UP PBfi-NDPClALANEXO: «oentro de DlagnOsUco/'"* ^^ °" aexoaRwlsâo Integrai: ataicaTLaboratorial ¦— RadloMgíea

B^nlpe do ««periaHstM «portentos.

-*«HsP-*'^p33_*~**'b W -i^'7>-,_í5!_"*»*>!3í. !JUU!*5SJl!JjlHWM **m^»mW^f§

, ,,

¦ ' ".¦ .

¦ ¦

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 9 DIÁRIO DC» PARANA' n—w— Curitiba, Domingo, 1.» de Março de 1 970

É HOJE 0 GRANDE CLÁSSICO PARAAtlético Foran_en_o o Coritiba Jogam hoje ba mando a atcnçfto do grando público paranaense. O

16 horas no estádio «Joaquim Américo» pelo campeo olásslco Atlé-Tiba csU empolgando os desportistasnato da Dlvlsfto Especial num Jogo qua cstA cha- dr. todo o estado que n_uardam com ansredado a

Coritiba Ganhou o PrimeiroO público esportivo do Paraná está. com

gua atenção voltada totalmente para o grandoclássico Atlâ-tlba do próximo domingo no es-tádlo «Joaquim Américo», o mnior jogo dofutebol paranaense, o clássico da rivalidade,daa multidões o dos milhões. Coritiba o Atlé-tico já jogaram 103 vezes (jogos de cámpco-nato) desdo 1924 quando foi realizado o pri-molro Atlé-tlba no estádio «Joaquim Américo»,ano em qtte o Palestra Itália sagrou-se cam-peSo. O Coritiba ganhou o primeiro Atlé-tlbaide 6 x 3.

O juiz primeiro Atlé-tlba foi o senhor EliasMartlttfl e a ronda somou 292$000 (Duzentos onoventa e dois mil reis). Foi o Atlé-tlba quoteve ntols gols e foram marcados por Ninho 4,Btoco e Bento para o Coritiba; Rnul Santos,Marques e Ary Lima para o Atlético.

Jogou o Coritiba com: Jocomlno; Baú oBeatriz; Zelloto, OctavJano e Luiz; Perln, Ben.to, Ninho, Inglês o Staco. O Atlético Jogou com:Figueiredo; Marrecdo o Bugio; Franico, Mane-co e Lourival; Marques, Ary Lima, Marreco eRaul Santos.

Foi cm 1027 quo o Atlético venceu o pri-meiro Atlé-tihit, também disputado no estádio«Joaquim Américo» por 2x1. Monclr Gonqal-alves foi o árbitro. Urblno e Marreco marca-ram os gols rubro-negmj Ernesto e tento Corl-tibano.

Jogou o Atlético com: Alberto; Júlio eMarrccáo; Wubcrskl, Faccinl c Nano; Smyth,Marreco, Urblno, Maneco o Marnnhfto. O Corl-tiba jogou com: Egg; Cuca e Plzzato; LuizAbram, Ninho e Corruira; Bento, Ernesto, Emi-lio, Staco o Mciater.

OTIMISMO

'¦'^$_W___'__S_H

E' ló de otimismo o ambiente no Atlética. Os jogndorea estãopsicologicamente bem preparados e os treinamentos da semanamostraram que a equipo pode render bem contra o Coritiba,no grande clássico de nosso futebol. Desde à noite de ontem osatlétlcanos estão concentrados no Savoy Hotel, esperando a hora

da partida.

Veja o quea Ipiranga

proporcionou a quemaplicou seu descontodo imposto de retida

segundo oDecreto-lei 157

(..582206%

investidores ingressaram em 1969no Fundo Ipiranga de IncentivosFiscais que conta hoje com 9.601participantes.foi o aumento do patrimônio líqui-do, que cresceu em NCrÇ5.693.000 em 1969, passando deNCr? 2.762.000, para NCr$ ....8.455.000.

miofoi o quanto cresceu a cota, cujovalor passou em 1969 de NCr$1,58 para NCr§ 2,89, representan-do um acréscimo de cerca de 7%ao mês.

1891 foi o rendimento obtido pelos queaplicaram em janeiro de 1968, nodecorrer do prazo dos Certifica-dos de Ações (2 anos).

Como você vê, a Ipiranga sabe dar lucro ao seu di-nheiro. Para qualquer informação ou operação finan-ceira, conte com a Ipiranga. E .nossos assessores espe-cializados estão à sua disposição para o preenchimentode sua declaração de Imposto de Renda, nos escrito-rios do Banco Comercial Ipiranga: Rua do Rosário,108-A, ligue para os telefones: 223-1334 e 223-2350 emarque hora para receber atendimento privativo;

GRUPO FINAlvriífRO IPPAWARio dè Janeiro - São Paulo - Beío Horizonte

Curitiba - Salvador - Recife - João Pessoa - P. AlegreNiterói - Blumenau - São João dei ReiJuiz de Fora - Sto. André - Sorocaba

Campinas - Presidente Prudente.CURITÍBA — Rua Mal. Deodoro, 211 — 2.o andarFones: 4-9613 / 4-8105 / 4-3964.

CORITIBA 46X ATLÉTICO 34

Coritiba e Atlético já jogaram103 vÔzes de_de 1924; o Coritibaganhou 46; o Atlético ganhou 34;23 empates; o Corltllvi marcou-11 gols c o Atlético marcou172 gols. Aqui estão todos os clás-sicos Atlé-tiba de campeonato:1924: Coritiba 6 x. Atlético 3:1925: Coritiba 1 x Atlético 1 —Coritiba 3 x Atlético 3; 1926:Coritiba 3 x Atlético 1 — Cori-tiba 2 x Atlético 2; 1927: Coriti-ba 2 x Atlético 0 — Coritiba —Coritiba 1 x Atlético 2; 1928:Coritiba 1 x Atlético 2 — Coriti-ba 2 x Atlético 2; 1929: Coriti-

Atlético 4 — Coritiba 1Atlético 2; 1930: Coritiba 2 x

Atlético 8 — Coritiba 2 x Atleti-co 3; 1931: Coritiba 1 x Atleti-co 0 — Coritiba 1 x Atlético 1.

11932: Coritiba 6 x Atlético í —Coritiba 6 x Atlético 2; 1933:Coritiba 1 x Atlético 2 — Coriti-ba 2 x Atlético 1: .1934: Coritiba

x Atlético 2 — Coritiba 1 xAtlético 1; 193!5: Coritiba 3 xAtlético 2; 1936: Coritiba 1 xAtlético 1 — Coritiba 0 x AtléticoIj 1937: Coritiba 2 x Atlético 1- Coritiba 1 x Atlético 2; 1938:

Coritiba 2 x Atlético 1; 1939:Coritiba 2 x Atlético 1 — Coriti-ba 2 x Atlético 4; 1940: Coritiba

x Atlético 4 — Coritiba 0 x Atlé-tico 2; 1941: Coritiba 2 x Atlé-lico 1 — Coritiba 2 x Atlético 0:Coritiba 3 x Atlético 1 — Corltibn

x Atlético 0; 1942: Coritiba 4x Atlético 1 — Coritiba 2 x Atlé-tico 0 Coritiba S x Atlético 0;.1943: Coritiba 1 x Atlético 1 —Coritiba 3 x Atlético 3; Coritiba

x Atlético 3 — Coritiba 2 xAtlético 3; 194f: Coritiba 3 xAtlético 1 — Coritiba 0 x Atlétl-co 1; 1945: Coritiba 1 x Atléticoa — Coritiba 2 x Atlético 1; Co--itiba 2 x Atlético 1 — Coritiba4 x Atlético 5: Coritiba 1 x Atlé-tico 2; 1946: Coritiba 2 x Atlétl-co 4 — Coritiba 1 x Atlético liCoritiba 2 x Atlético 1; 1947: Co-l-ttlba 1 x Atlético 1 — Coritiba

x Atlético 0: 1948: Coritiba 2. Atlético 1 — Coritiba 3 x Atlé-

fico 4: 1949: Coritiba 1 x Atlétl-no 5 — Coritiba 2 x Atlético 3:1950: Coritiba 4 x Atlético 2 —Coritiba 4 x Atlético'l; 1951: Co-rltiba 4 x Atlético 2 — Coritiba2 x Atlético 1: 1952: Coritiba 3 xAtlético 1 — Coritiba 4 x Atleti-co 1; 1953: Coritiba 2 x Atlético

— Coritiba 2 x Atlético 5; 1954:Coritiba 2 x Atlético 2 — Cori-Mba 2 x Atlético 3: Coritiba 1r Atlético 2; 1965: Coritiba í xAtlético 1 — Coritiba 3 x Atleti-co 0; Coritiba 4 x Atlético 4;1956- Coritiba 8 x Atlético 2 —Coritiba 8 x Atlético 1; 1957:Coritiba 4 x Atlético 1 — Cori-Mba 0 x Atlético 1; 1958: Co-"•itiba 1 x Atlético 5 — CoritibnI x .«ético 8 : 1959: Coritiba 1x Atlético i - Coritiba 4 x Atlé-tico 'i: Coritibn 6 x Atlético 0;1960: Coritiba 2 x Atlético 4 —Coritiba 2 x Atlético 1; Coritiba

x Atlético 6; 1961: Coritiba ix Atlético 0 — Coritiba 2 x Atlé-tico 1; 1962: Coritiba 2 x Atíé-tico 0 — Coritiba 3 x Atlético 4;1963: Coritiba 1 x Atlético 3 —Coritiba 1 x Atlético 1; 1964:Coritiba 1 x Atlético 2; 1965:Coritiba 3 x Atlético 1 — Cori-tiba 0 x Atlético 3; 1966: Corl-tiba 0 x Atlético 1 — Coritiba 1

ju Atlético 1; 1967: Coritiba 2 xAtlético 2 — Coritiba 5 x Atlé-'tico 0; 1968: Coritiba 1 x Atlétl-co 0 — Coritiba 0 x Atlético 0;'oritiba 2 x Atlético 1 — Co-

rltiba 1 x Atlético 1; 1969: Co-i Iliba 1 x Atlético 0 — Coritiba 0Atlético 0.

realizaçtto do espetacular Jogo esta tarde na Baixa-da. Espera-se recorde do público e de renda no es-tádlo «Joaquim Américo» que Já acomodou 23 milpessoas, superlotação paru a sua capacidade, na par-Hcla Ferroviário o Atlético, l.o turno do certamo passado. Eraldo Palmerlnc apitará o grandioso Alie-Tiba e será auxiliado por Anáslo Santana e Silva-no Schoerlng.

EquipesATLÉTICO — Lourival (Valdomiro) Djalma

Santos, Alfredo, Zico c Amauri — Rclnnldo (Mll.l-nho) o Pcrinho — Limlnha, Darcy, Sicupira e Nil-son. CORITIBA — Céllo: Hermes, Oberdan Nico eNilo — Bldon e Hldalgo — Passarinho, Kruuer,Vorncck e Rinaldo.

Líder cm CasaO Grêmio Oeste enfrentara hoje o unlüò Bah

delrante em Guarapuava, num Jogo bastante difícilpara o líder, Invicto e absoluto da chave A, apesarda má campanha do alvl-negro bandolrantino nestecertamo. O União é um quadro bein armado, quepossa por uma fase negativa, mas que poderá sur-preender o tricolor dentro do estádio «Bororó',, Es-pera-se uma excelente arrecadação esta tarde _nGuarapuava, dada a ótima colocação do GrêmioOeste e também em virtude da presença do tlmíiodo Unláo. O Juiz será Valdemar Antônio de Oltvol-ra e os bandeirlnhas Alceu Concrado e Osmann Bagglo.

EquipesGRÊMIO OESTE - Leves: Tadeu Álvaro Se-bustiáo e Miúdo — Ciro o Neiva — Zézinho Valter

Quarentinha o Gijo. UNIÃO — Laercio: Cario-, Ro-berto, Pescuma, Geraldo e Machado — Macnlé cCelso — Nondas, Paqulto, Paulo Roberto e Oromar.Seleto em PG

O desconcertante time do Seleto estava paranáo disputar o campeonato da Divisão Espr-clal mnsgraças ao amor de alguns dirigentes pelo clube e aujuda dada pela Prefeitura Municipal dc Paranacuáo Seleto resolveu disputar o certame c eslá liderou-do surpreendentemente o Grupo B da competiçãoNo ultimo domingo o Seleto realizou a façanha dcderrotar o União em Bandeirantes por 2x1 c hojeenfrentará o Operário no estádio «Orlando Mattos»Ubirajara Proença apitará o jogo no II _rnie será auxillndo por Ciccro Salata e Banerjo Bran-co.

EquipesExpr.ito: Cale, Dlnei, Vivi e MoaSELETO

cir — Lorl Macaé — Luiz Antônio, Fábio, Leio eOlicio. OPERÁRIO — Nilson: Daniel, Nilo Gomes,Jamil e Roberto — Mota e Rubens Henrique — JairHenrique, Zé Carlos, Padreco e Jorge Gabriel.

O ColoradoO Ferroviário tentará confirmar a sua amplareabilitação no campeonato colhendo um bom re-sultado em Cianorto no estádio «Olímpico». O JOgonâo será fácil para o Colorado, pois o Clanorte per-deu de 0x2 na quarta rodnda para o Atlético o ten.tara recuperar _e du qualquer forma hoje diante doFerroviário.Gc.iéaio Chimentão será o Juiz e os auxilia-res Orlando Antunes e Rubens Cabral.

EquipesCIANORTE - Afránlo: Resende, Pinheiro,Puclnclll e Marrom — Rcinaldo e Jurandir — Vai-deci, Escurlnho, Ciro e Bispo. FERROVIÁRIO —Dlvnldo: Zé Carlos, Aldulr, Gibi e Brando — Na-

b.rtV RcBlnn,cl° ~~ WI,son' Ney' Madureira e Hum-

T ,, Em LondrinaLondrina e Grêmio Maringá realizarão umaboa partida para o público londrinense no estádio«Vitorino Dias»». O Londrina perdeu em Ponta Gros•sa na ultima rodada e o Grêmio Maringá empatouem seus próprios domínios com o ParanavaíRubens Maranho apitará o Jogo e os bandel-rlnhas serão Bruno Manfrim c Geraldo Alves.

EquipesLONDRINA — Nen: Zé Roborto, Edwll iran

». ~,

faranA 1 SaBul - Pasão, calto. Gnuchinhofe MWitího. GRÊMIO MARINGÁ __ Adilson: Heral-(Io Vir^ilio, Dltão e Japonês — Vali Ini.o c Nenê —Peter, Rodrigues, Mnzollnha e Zé Luiz.

A DesforraO Apucarana que foi derrolad:. dominiro peloCoritiba na Cidade Alta. !eH»árá reabllitar-sc hojerecebendo a visita do Jandaia no estádio «Paulo PI-mentel».Valdemar Nader será o Juiz do Jogo. devendoser auxiliado por Adalberto Ferreira e José de Car-valho.

EquipesAPUCARANA — Barbosa: Orestes, Itiimnr INinlnho e Paina - Berguinho e Taqulnho — Jair-zinho, Zczc, Itamar II, Djalma. JANDAIA -- Ola-vo: Zé Maria, Ulisses, Vai er e Lnboráo - Dlrceu eMarlluz — Zu_i. pobpr o. c-j-los e Gildo

COM VONTADE

ivf--.-g :_^S&wJmw*m££&*m\ja______l ^?_íí_-__''_________:__*£«¦*«*_. í _> ij .. ji»» *TllJ^ff SSlfcW

X'X/4 -;;-£?'-%'#JlSS^ MjB _E_f _!_*__._

Os coritibanos fizeram um treino deslntoxicante, on-tem pela manhã, com muita vontade e todos estão

bem para o clássico.

' ' ~ —¦ ,< .

-"-:—. -., ..-,, . ¦,-: ¦:¦>¦¦: ., . .... ¦„,,3X3:,;.. , .:3 y ]' : yy.y:3: ¦.3:333.. "::¦' '¦:.; '3... •'•"¦' X-yy.-XX; 3['ry :y''x..:y. ¦ :¦¦ ':¦-.:'• r,;3 ¦-.

w______y__________l ,-, (Li; ¦- u'j*V '¦..'". ¦¦..'¦. T .¦¦ '¦¦.''* •.'•'' ¦..'"*.'_'. "','¦: ¦ ¦ '" ¦>'¦'¦* *. ¦ ¦ J:\ 1-'r "¦* ¦,^.tfS§^í_S?'i'^&'í'j.^' _í*''"jí'^> '"'"'¦¦ *

"'" "^¦¦¦3^ 1~-- r'-''--- xf'x""-^h''"í*í '_'-'

^TIí^vtFT''* ,¦ '"•"' í.."

yy.3-___t(¦'¦::'

____mwÊrm

M

¦ opprtun"''timento

___s_____Hill::^_____38_____3___ü___S

%4> A_.V %J.£. V'© G

aomesto de-

"3X-í capacidade

yy.yyryy:yyy:yyy:.y y. *--yyryy y'.y -yyyy,:,,"

ro'reali-' .Este é #::b" -^¦¦¦-r^y yy:33y3:y.3XXyyyyy3-M: -,

:^'yX:XX

_¦>__'____ _1 * 1 •»: !\/__MlSaW:;__ tJkíTirl J?$ -í rj-* r /-$ _-., -I—. .-; • /. ¦VUvV/ vJ-v^vy! _í *i t •• .¦¦» i" • '¦ I-" '

:rí;:5j|ÊÍT: ;/"V fAWArtA ft <vX _í _s. 4— 3k —_ : A11 c rj>._ tlic5'(. P OC10S O,E Ac^Wl. AT_í_.i.rlír_ Ti

ciílGlF

Coiiquístar .-os .ééuterços mais ricos

X3...X.3 -y.--•','-¦¦ .-[-¦¦¦-¦-¦ ¦::¦. ¦¦ :-;--:;i

P33X£Í3£.Xi33í3X%y3- "X^iXXí "

. níono Brasileizando. bons negopos ;&o que

^1 sun"^'as, minérios,

ária, fibras,"iiltas outras

fí \jr..O líÇ

'Ítt-$%: "7 *%,'í% Í:X

oía SUDAM.OBanco.da Amazônia

ioacl.es de lime.3 estão k-A

J uub OU /o¦¦ posto lie renda .eiia--gua

]'"¦':'¦'¦_:í_5_fe!

'¦''¦-ir C<i*X A-

'*'¦' :-¦¦¦:.tV' "r-rr ¦.¦\rj~;;;-;:> ;.-:¦¦::. uaAà meinor (Upue aig-i guéin esíá capacitado

Q_ l^CiT»^ l_Tf_»___> ^ü-a-s^. ^ '._ - '? ¦¦•¦

^^ . V UJ.AJVJ •¦V£«:_\, ;Í3_ t*f.ifl.2.L.Cí;M .

»«r__P^-___f _i ¦ /TKTIf _*_ __ _. ft ___-.,-» X . 'X K ^TTX A "_'. - • ¦''Uti.íj LIV7'r w0.>0 : 1J.:0 fi 1 P'_í . í •? *_ • ,s_ í" ' i r U». |/|

' xJíX\.t v_3\«.' \A, x JvJtJL?'*'' '"' \j II ffl slfi ií*i_ ''CyT\

__^-:^_TÍ_'-_^':_!3i O ¦ *í*í; i-^'t^S* f'*-¦¦¦¦¦ w ¦v-**j. -\A\ri& í-x Gfcl.l?J.C*fsí M.&M-:xj>*yy¦ yX?- ' c_ --a , ;¦},,¦¦

á^l ^\ dC( fm /% "S^V^ S*k w*- _r-». _L

Ministério do Interior Hjfflpngte^. ¦ |Ht*_\fl\lC_t_____ Vm 4%:? ''f^. _%__i.___t'«l___l__ÜÍ^g% tu a± rf»_ *%

:,,'*,.>..:;..::.:.': xrr x!$?XrM*t.[ y^^^tífio"'*¦. Av.'vV-3'- Oi^á tíra "Í3 - Lnt__ ¦¦r*:-*Q _¦ <í'k ¦: - '¦ ' 'C~ '-'¦'!.' .y''""y.3-' '

wMmWÈ' '

'^'ÍV^v f XX!- r3ryXyX^ .......i

ORISTAS MANTÊM SEQÜESTRADOMENOR QUE TOMOUMOT

i

LOTERIA FEDERAL DO BRASILExtração realizada ontem

Sao Puulo NCrS 300.000Suo Paulo NCr$ -15.OCOSta, Catarina NCrS 20.000São Paulo NCr$ 10.000Bithia NCrS 0.000

Com final 8 tem NCr$ «12,00As dezenas 37. 03, 39, 19, Tem NCrí 12,00

l.o 180282.0 112373.0 08353«l.o 010395.o 08719

ATLET1CAN0!V. já cumpriu com seu dever de bom rubro-negro?Mão?Preencha uma proposta e torne-se associado do CAPajudando a reerguer o seu clube.

Tri??rrrm!m«Biià!imim,)mtf/af_

CINE RIVIERA HOJE ÀS 4 - 8 e 10 HORASSomente Até Domingo

UMA FESTA PARA TODA A FAMÍLIA

f_\£J_m_9___9____t___________________i_m__mi~ j-jiimb JIHTII Tij-M^TIUI

L/v^rn I ni rnoGLIVRE

pi Cnmiaant^ose.nâotcmBialnTamesi i

IM

^w -laça como ALEXANDRE: SOQUERIAVIVERL,

í u*0*»»»»^ -'^as c'uem cslala'com <Jraz3o?(AÊsMmWf^ OS AMIGOS? AIVlULHfn?^tmmk^^l^jJJ) ASOCIEDADE?... ouOCÃO? jl

\%__mMmWHÊWWHKmmmmmwmtma\mm9^

As llli30m, um grupo dc motoristas invadiu a VilaNossa Senhora da Luz dos Pinhais, à procura do "Polaco1

e do seu irmão "Nensão". A pista fora fornecida por umprimo que reside no Recanto Fellz-Cachoclra.

"Nensão" estava tomando banho quando os motorls-tas chegaram. Em poucos minutos os carros arrancavamlqvando o menor. Seu pai, José Jorge Zeferino, também chofer tle praça e funcionário do DER, não protestou contra oseqüestro. Junto cum o menor fo) encontrada uma calcasuja de sangue c mais algumas peças do roupa, recentemente usados. „

Na noite tio crime, os dois Irmãos estiveram no Re-canto Feltí! ã procura do primo João Douglas Castro Perel-ra, poucos minutos antes da morte dc Walter Boddy. "Po-laço" não voltou para casa. Seu pai assegurou que êle es-tava na casa da avó. Pressionado pelos agentes, José JorgeZeferino confessou que seu revólver, calibro 32, tinha sidoroubado na noite de terça para quarta-feira. Exibiu, inclu-sive a papeleta da queixa registrada na Delegacia de Fur-tos e Roubos.

ERA RECEPTADORWalter Boddy, o motorista de praça morto, era fl-

chado na Delegacia de Furtos e Roubos como receptadorde objete/ roubados, trabalhando cm parceria com AntônioBonfim, « tie foi liberado quinta-feira. O ladrão AntônioBonfim, o primeiro suspeito foi afastado com o depoimentode um soldado da Polícia Militar, que acompanhou o mor-to e os assaltantes para mostrar a residência de João Dou-glas no Recanto Feliz-

A primeira pista foi encontrada pelos motoristas quelocalizaram a cosa de João Douglas, obrigando-o a forne-cer o endereço dos seus primos. A partir dai as calças sujasde sangue foi o pivô que deu continuidade a todas as dili-gênclos. Duas mulheres viram quando o.s dois assassinoscorriam e um estava com as calças sujas de sangue.

O CRIME

Herberto Jorge Zeferino e Herdeberaldo José Zeferi-no, foram reconhecidos pelo próprio tio, Geraldo CastroPereira que entrevistou-se com eles pouco antes do crime.Os dois sobrinhos queriam ficar em sua casa, mas foi-lhesnegada a hopedagem, pois segundo o tio, "Nensão" e "Po-laço" sempre foram maus elementos e nunca procuraramtrabalho. Seu pai confirmou este detalhe, afirmando aindaque queria parar de trabalhar e fazer os filhos procura-rem emprego.

Depois da recusa do tio de lhes dar hospedagem osdois seguiram em frente deixando o policial em sua casa.O policial solicitamente se prestou a mostrar a casa de Ge-raldo Castro Pereira, pois os dois jovens afirmavam nãose lembrar mais da casa. Walter Boddy conduziu os assas-sinos da volta. Ao chegar na terceira passagem de nivel daBarreirlnha o motorista foi detido. Ali aconteceria o crime.Apenas um tiro foi dado na nuca do motorista. Retirandodos bolsos 140 cruzeiros novos, os assassinos arrastaram ocorpo de Walter Boddy até o trilhos e o colocaram sobre osdormentes. Desta forma o corpo foi encontrado poucas ho-ras depois pelos colegas do morto. O terceiro assassino nãofoi identificado e só o garoto seqüestrado pode dar a suapista.

RECONHECIDO

/

— n uIuHUnH^êm^______s_s__W0x -H ¦"¦ ¦¦•***»¦»

a revista "quente" da mulher modernao veneno é o ria mulher brasileira... e o verão dandoaquele ar esportivo às bonecas queimadas de Sol...

MOLDES. PRÁTICOS dão o serviço dos modelos que V. escolherO- mito do machão • Moda infantil - a gente miúda em bossa arejaaaDENNER na Bahia • Oh! Que delícia de cozinha - a Horta na mesaTrilogia da mãe solteira-a adoção •Eletrônica também emagreceSonho df> uma lingerie de verão • Um amor à sombra da revolução

IR NAS BAHCnSft CIGARRA

Herberto Jorge Zeferino, reconhecido pelas testemu-nhas como sendo o aut«or dos disparos que vitimou o

motorista, ainda está foragido.

2 Assaltos QuaseSimultâneos Causamronvim-Ciitiiccs® «jgeraiiTodos os agentes ««Ja Policiei Civil disponíveis, grande nú-

mero de populares e aproximadamente 250 motoristas de tá-xi estão à caça dos criminosos que, aos primeiros minutos damadrugada de ontem, assassinaram o motorista Walter Bod-dy, com «12 anos, casado, pai de seis filhos, residente à ruaOhlchorro Júnior 66, proprietário do taxi de placa 2-03-19, componto de estacionamento defronte ao hospital Sáo Lucas nobairro «lo Juvcvê. O crime verificou-se com requintes do per-i/ersidade, sem que a vítima tivesse qualquer oportunidade delefcsa, sendo alvejado à «queima roupa* na cabeça, ficandocom o rosto chamuscado.

O crime verificou-se na Barreirinha, na quarta passagemde nivel, tendo Walter sido encontrado caido sobre a linha daestrada de ferro, sendo ancontrado *m seu poder todos ospertencentes, inclusive parte do seu dinheiro (NCr$ 86,53)mais a3 jóias e documentos.

COLEGASO corpo foi encontrado por populares que se comunicaram

com as autoridades da Delegacia de Furtos e Roubos, tendoagentes desta especializada se dirigido ao local e, depois co-municaram-se com seus colegas da Delegacia de Homicídios.Elementos da Polícia Técnica e do Instituto Médico Legalacompanharam os agentes da Delegacia de Homicídios, ten-«lo no local efetuado um completo levantamento, para depoisremoverem o corpo ao IML, onde foi submetido a necrópsiapara depois ser entregue aos familiares para sepultamento.

Logo que o fato chegou ao conhecimento público, veri-ficou-se grande movimentação antre os companheiros da vi-tima que se apresentaram às autoridades policiais pedindoenérgicas providências para a captura e responsabilização doscriminosos. Além dos companheiros de profissão, todos osamigos c familiares de Walter Boddy se prontificaram emauxiliai- as autoridades, pondo seus veículos a. disposição daPolícia Civil para as diligências c transportes necessários, bemcomo àa investigações na identificação e captura dos assas-sinos.

OUTRA VITIMAQuando estas providências estavam sendo tomadas, novo

fato chegou ao conhecimento das autoridades policiais: Omotorista Afonso Rodrigues da Silva, proprietário do taxi deplaca 2-05-55, com ponto de estacionamento na praça CarlosGomes, havia sido assaltado. Afonso, apesar de abaladoemocionalmente, mas com vida, apresentava-se âs autorida-des policiais, declarando-se vitima de assalto, sendo pronto-mente atendido pelos policiai» que ainda se encontravam naCentral de Policia, sendo-lhe ministrado calmantes.

Depol3 de recuperado, Afonso declarou que, quando seencontrava em seu ponto de estacionamento, foi procuradopor três Indivíduos morenos que declararam estarem chegan-do de viagem das praias e que necessitavam de transportepara irem até a Vila Higienópolis. Os desconhecidos foramprontamente atendidos e, quando chegaram em um local er-mo, disseram que aquilo era um assalto, mandando o motoris-ta entregar-lhes todo seu dinheiro.

DESMAIOUAmedrontado com os assaltantes, Afonso entregou-lhes o

dinheiro, na importância aproximada NCr$ 50,00, sendo man-dado retirar-se do veiculo e correr para não ser morto. Disseque obedeceu os assaltantes e fugiu, caindo desfalecido pc-lo susto logo em seguida, sendo apanhado e conduzido ao bair-ro de Pinhelrinho, onde foi abandonado. Dali foi auxiliado cse dirigiu à Central de Policia para registrar o fato.

Agentes da Delegacia de Furtos de Automóveis foramcientificados do fato e durante o serviço de ronda noturna,conseguiram localizar o taxi abandonado nas proximidades daanovas Instalações da TV Paraná Canal'6, no bairro das Mer-cês. O veiculo foi removido k DFA, sendo devidamente exa-minado pelo pessoal da Polícia Técnica que colheu todas ásImpressões digitais, para. depois entregar ao motorista assai-tatjo.

A CAÇADACom a descoberta do taxi de Afonso, todos os policiais 8e

aliaram para a solução do cri.me contra o motorista WalterBoddy, passando a procurar os três elementos morenos,suspeitos, que trabalharam nas praias e que se encontramem Curitiba, entregando-se aos assaltos. Todo o local e pro-xlmidades entre a Barreirinha e Colônia Abranehes foi vas-culhado pelos policiais, sendo detidos vários suspeitos que fo-ram conduzidos à Delegacia de Homicídios e estão sendo sub-metidos a Interrogatórios.

Duas mulheres já foram detidas, mas nada confessaramaté k tarde de ontem, tendo apenas apontado os po-siveissuspeitos, identificando-os como seus «amigos», mas que seencontram em local desconhecido. Pessoas que ouviram osestampidos ocasionados pelas armas dos criminosos, mas quenão chegaram a presenciar o crime, afirmaram que eramtrês elementos, tendo um deles afirmado a outro: «.-você es-tá com a calça suja de sangue; é melhor você mudá-la, ca-so contrário poderá nos criar dificuldades», tendo todos elesabandonado o automóvel e o motorista assassinado, seguindopela linha férrea e depois com destino à Colônia Abranehes.Com esses dados os policiais iniciaram as investigações, pas-sando a vasculhar toda a área.

Nos TrilhosWalter Boddy, at-«assinado pelos fl-lhos da um colegado volante, foi co-locado nos trilhosda estrada do forropara ser esmagado

polo trem.

Cirurgia da SurdezPROF. LEONIDAS

MOCELINRua Cândido Uipes. 205

6.° andar.Horário: 15 às 18 horas.Segunda a sexta-feira.

"Habeas-Corpus"Está escalado de plantão para

atender os pedidos urgentes de«habeas-corpus» nos dias e horas

em que não houver expedientenormal no Fórum da Capital,durante a semana de 28 do fevereiro a 6 de março, o juiz daS.a Vara Criminal, José ArrudaSantos. Endereço: rua EmilianoPerneta, 653, apartamento 103.Escrivão: Nadyr Zimermann,rua Visconde de Guarapuava, «1872,apartamento L

Choferes PerseguemAté a PuraLinchar Suspeitos

lniciou-so ús primeiras hurus du manha a perseguiçãoaos asiassiiius uu iiioiorista de laxi Walter Boddy. Agentesae puiic.a e colegas do motorista assassinado dirigiraui-ie pa-ra u bairro do Abranehes c da Cachoeira, onde se adentra-ram na matu a procura dc qualquer suspeiio do crime.

já eram 10 noras üu manha quando se reuniram nacolina mais alta do bairro da Cachoeira, onde dc forma poucoorganizada procuravam uma solução paru o caso. Com cace-teles na mau, alguns, foram até a casa do irinão dc uin dossupostos assassinos. Só estava a mulher e filhinho, que mos-trou fotografia do marido. Nada aconteceu.

Enquanto isso, perto do município de Almirante Tumandaré, um grupo du lu motoristas luzia as suas investigações.Lm um bar das redondezas encontraram um suspeito. Inter-rogaram-no e pediram a um sargento e dois policias que o levassem para a cadeia de Almirante Tumandaré. Foi o pri-meiro suspeito preso do dia. O mesmo indicou o local onde re-sidia «Barata* e João Maria, mais «lois suspeitos dn teremassassinudo o molorislu.

Na casa do irmão de um dos suspeitos, nada íoi encon-trado. Enquanto os motoristas interrogavam a mulher, che-gou o Delegado «Caxambúi, agente Elisco e o agente Mes-quita, que fizeram suas investigações. Vieram atrás de umafaca, que teria sido utilizada pelos criminosos. Momentos apóschega o ümão de um dos acusados. Entrou no carro (parti-culai) do delegado «Caxambu-, e a caravana formou-se atrásdo carro.

Estava se dirigindo para Abranehes o Delegado, com oscarros de vários motoristas atrás, para o Abranehes, quandoencontrou-se com a outra caravana de motoristas que proce-dia do local onde prenderam o primeiro suspeito. Estes vi-nham <x>m a faca e com a camisa e a calça que tinha sidousada pelo «Barata» no dia anterior (dia do crime).

Ai então os ânimos ficaram exaltados, falou-se mais emjustiça, vingança e começou verdadeiramente a grande caça-da. Enquanto alguns voltaram para o local da primeira reu-nião dos motoristas, na Cachoeira, outro grupo dc 10 carrosde praça, todos lotados, seguiram o delegado Caxambu. quese dirigiu para a estrada Curitiba-Rio Branco.

Na metade do caminho entre Curitiba e Almirante Ta-mandaré a caravana parou. Começou a caminhada a pé até acasa do «Barata» e do João Maria os dois mais fortes sus-peitos Moravam em um casebre no alto do morro, junto aoutras três casas. Motoristas, delegado e agentes revistaram acasa. Encontraram apenas uma carteira de trabalho do «Ba-ratai., cujo nome certo é Juarez Alves dos Santos.

Na casa ao lado, uma mulher jovem, com criança de me-nos de um ano no colo, foi interrogada. É Nelsa Lopes da SU-va que informa que «Barata» na noite anterior tinha ido pes-car às 10 horas tendo voltado lá por volta das 22 horas. OJoão Maria, disse, ficou em casa a noite toda. De manha, an-tes das sete horas sairam os dois. E diz que nao sabe maisnada. Ela é vizinha e só.

Na outra, casa ao lado alguns motoristas descobremdois rapazes, depois de se informarem com um menino queestava por perto, possivelmente outro, vizinho. Vão até a ca-sa junto com o Delegado, e pegam os dois. São mais doissuspeitos presos. Um diz ser cunhado do Barata. Não sabemde nada. Entram na traseira da camionete do delegado e láficam.

A caravana dirige.se para o bairro «la Cachoeira, onde«.Barata»,, João Maria, «Belo» e «Polaco» (dois «suspeitos) cos-tumam jogar bilhar e tomar seus trago». Chegam ao bar prin-cipal do bairro. O dono informa quo o «Polaco» estava jogan-do com o «Barata» pouco antes, até às nove horas. Depoiso Barata pediu 150 cruzeiros (velhos) e tomou o ônibus paraa cidade,

O delegado «-Caxambu*, seguido dos motoristas, dirl-çiu-se para a cidade. Parou, porém, no posto de gasolina doÁhu de Baixo, a pretexto de pôr gasolina. Em segundos, oagente Eliseo pulou forn do carro, atravessou a rua correndoe negou mais um suspeito, o <«:Bnrata», que estava nas redon-dezas. Foi o quarto suspeito preso.

Voltou a caravana para o Abranehes. Na altura do nú-mero 1455 da rua Marechal Hermes foi preso o quinto suspeLto. Vinha vindo de bicicleta quando foi detido pelo delegado.Era o irmão de Belo, um dos presumíveis assassinos.

A esta altura, — eram mais de 12 horas — os moto-ristas estavam visivelmente exaltados. Estava se formandoo espírito do massa. Com multa dificuldade o delegado «Ca-xambu» conseguiu convencê-los de que êle era apenas suspeLto. pois o mesmo demonstrava sinais do medo. Suava muito.Do lado de fora os motoristas chingavam e reclamavam.

Agora com quatro suspeitos, mais o delegado e doisosentes. a camionete foi para a cidade, seguida dos carrosdos motoristas de taxi. Quando estava em frente ao ColégioEstadual do Paramft, um doi motoristas mais exaltados, commedo que o delegado levasse o.«j suspeitos para a delegacia,deu uma «fechada» no carro do delegado.

O delegado escapou. Não contente ainda com a fechada, omotorista do táxi 2-01-52. um Aero-Willys preto, deu uma abalroa-da no carro do delegado, no »ára-choque traseiro, fazendo comque o carro quase se desgovernasse.

Começou então a grande perseguição. Os motoristas de tá-xi começaram a perseguir o carro do delegado, que levava osquatro suspeitos. Na praça lfl de Dezembro, para despistar dosmotoristas, o delegado entrou o esquerda na contra-mão, feclian-do um ônibus, que quase pegou um dos carros dos motoristas.

Continuou a perseguição pela Cândido de Abreu, o carrodo delegado agora seguido bem de perto pelo Aero-Willys preto,por um Volkswagem vermelho (placa 2-05-09) e um DKW verde-claro (placa 2-01-64). No carro do delegado, o agente Eleseomostrava sua carabina para os motoristas atrás, mas estes nãodesistiam. Quando muito se afastavam um pouquinho.Passando direto, em sinal aberto ou não, perseguido e per*seguidores foram até „ praça Tiradentes. dobraram k esquerdana praça Generoso Marques, viraram à direita na Barão do RioBranco c seguiram até a delegacia dc «Furtos de Automóveis"na própria Barão. A intenção do motorista do Aero-Willys pretoera ahalroar o carro do delegado, provocar um acidente para quepudessem pegar os suspeitos, principalmente o últimoNão fosse a perícia do delegado "Caxambu" ao volante ál-gum-acidente poderia ter ocorrido ou os motoristas pegariam ossuspeitos. Era uma hora da tarde de ontem. Em frente à dele-gacia os motoristas começavam a so concentrar. Foi predso «lar

um telefonema a cot',

^^m^^^m^^^lmW&M

¦ (' ;' -¦ '- ''..'¦"'•*

j*"*.'.:;¦ V.'"' .'--•'.¦ V-'. -í TBSKUBWbV^ '. .^J;"f-.-.-..: *: 'j-:m 'JB *' 'fi&íatjiiflP jíft- o"

,n,,*,,"*' fs%>- f WÊ?%SSflaaWa^^^a\m ¦

"Adultério ft Brasi-i-.-iiíi" sem scr uracompêndio soéioló-gico poderá agradar.. como diversão. -... .'¦ yyZ'Z'y/7ZZy./ /i:'z-.Z'

'y' ¦;

¦

-,y ¦:*¦'.-: '¦/¦¦'$.

H'-' ififf-Wm «B|(l í« .- ¦¦',-:¦¦ i.,'.i- ¦ .--..;:¦...-.-.

" ¦'¦-;...*-*.:

-,.;.,' •¦ •-' i ^ ^'-;-'.-»>¦¦

¦ ¦;- ¦/: : '¦ ¦ '¦:'.'...- '!-.'-.

¦i - \ '

"'¦ .....yA.'... ¦

¦ ¦

M/y yj

w rOi qhci 1111*11 v©í tiuPré-Blena! Nacional ¦

ÈNNIO MARQUES FERREIRA

y

\

m

Aquele que direta ou in-diretamente tiver alguma vi-vencia no meio artístico bra-sileiro, não poderá negar o aspecto altamente positivo damensagem enviada a todos osgovernadores pelo sr. Francisco Matarazzo Sobrinho. Elase refere especificamente à«Pré-Bienal Nacional», pre-vista para setembro do cor-rente ano. O plano, incubadohá muito, foi finalmente lançado aos quatro ventos, uti-lizando como principal instrumento, os próprios chefesdos executivos estaduais. Es-tratégia feliz e inteligente.

Através dêsse documentoa Fundação Bienal de SãoPaulo apela para a indispen-sável colaboração dos Esta-dos, com vistas à realizaçãode uma grande..e maciça mostra nacional, da qual surgi-rão os vinte e cinco nomesque_ constituirão a represen-tação brasileira no próximocertame internacional de ar-tes plásticas. Ficará de foraquem não colaborar efetiva-mente com os seus organiza-dores.

Avalio as dores de cabe-ça de Gicillo Matarazzo, omecenas tropicalista da artebrasileira, durante os traba-Ihos de implantação dêsseprojeto. Fico a imaginar omundo de incompreensões,humores perturbados, incoe-rências e «contribuições» surgidos desde as preliminaresaté sua depuração final.Acostumado a afrontar —i aseu modo — êsse clima de tumulto e de constante tensão,o Presidente da FBSP vai,porém carregando a suacruz com admirável espíritoesportivo. E não poderia serde outra formai pois os inevitáveis mal-entendidos no procossamento das Bienais, çhe^gam algumas vezes a irrom-per extra-fronteiras, e «nãovaro, provocam delicados ca-sos internacionais. Quando apolítica não-artística pro-cura interferir, pode cair ppr J

terra o resultado de anos deintenso trabalho.

, lendo uma antiga admi-ração por Francisco Mata-razzo Sobrinho, que se fun-damenta principalmente nes:sa flagrante vocação de már-tir, tendência já observadaquando da criação c do desenvolvimento do Museu de Ar-te Moderna de São Paulo(primeira fase). O esforçoque êle ainda despende notrato dos atuais problemasda Bienal Internacional, le-vou-o a procurar uma novaterapia para, as mazelas doincessante gigantismo da-quele empreendimento —que, paradoxalmente, vemacompanhado de agudo es-vaziamento artístico.

PRÉ-BIENAL, O BOMSENSO VITORIOSODeve possuir o sr. Mata

razzo uma convincente capa-cidade de. aglutinação, casocontrária, a Pré-Bienal, Na-cional, que constitui a vitó-ria inequívoca do bom sensoestaria se arrastando aindanos seus primeiros passos.

O programa referido en-oontra paralelo nos movimentos iniciados há alguns anospor Walter Zanini à testa doMuseu de Arte Contemporâ-nea da Universidade (esta-dual) de São Paulo. O planoposto em prática por Zanini,um pouco menos amplo, po-rém mais diversificado, éconstituído por uma série deatividades cuja tônica é o in-centivo artístico, tendo comonúcleo de irradiação o seupróprio Museu. A Associaçãodos Museus de Arte do Bra-sil é fruto de sua; iniciativa,assim como êsse. vantajoso-ntercãmbio de. experiências,e observações, empreendidopor um grande número dejovens artistas brasileirosnestes últimos anos. O Para-ná muito lucrou com as ati-vidades do Museu de Arte¦Contemporânea e ainda es-pera dele receber outros tan-tos benefícios daqui para a

dP4& • '

¦ft-, fcdfc ==: A.A juV-«v ^j^

frente.Abrindo um parêntesis: é

preciso louvar o espirito deiniciativa c a pertinácia dosorganismos públicos e priva-dos do Estado de São Paulo,que vem realizando, no cam-po das artes plásticas, exataniente aquilo que o governofederal há muito deveria es-tar fazendo. Este assunto, noentanto, bastante complexo,nereceria um estudo especialcom maior profundidade, acomeçar pelo famigerado Sa-ião Nacional de Arte Moder-na.

UM EPISÓDIO .À PARTE iPara não perder o ense-

io, devo lembrar que no ini-cio do 1969, o Dennrtamcn-to de Cultura/SEC/PR atendeu ao chamamento das Co-missão Nacional de BelasArtes (encarregado da orga-mação damiele Salão), fei-^o por um ds seus membros.\na ríçí-çia Quadros, a co-•bec':!,i .gravadora, laborio-ivnçntc wrcorria várias ca-"Sis brasileiras, em missão

¦y.c !??:>. vontade e de propa-~iii*da do Salão Nacional deArte Moderna, acenando,10111 a melhor boa fé, commedidas san cad oras a seremadotadas, naquele que deve-ria ser o mais importantecertame de artes plásticas doBrasil. O Ministério da Edu-cação e Cultura pretendiacom isso se penitenciar dasmuitas falhas do passado.

Obras de quatro catego-rizados artistas contemporâ-neos do Paraná foram oficialmente despachados pelo DCpara a Guanabara, jã que osartistas locais, desencanta-dos, em virtude da tradicio-nal desorganização daqueleSalão, se negavam a partici-par, espontaneamente. Pes-soalmehte verifiquei o seu recebimento, em tempo hábil.nas dependências especiaisdo Palácio da Cultura. Nãoé preciso dizer que nenhumdeles foi aceito. O corte, apesar do mal estar causado en-

tre os artistas da terra, se-ria até mesmo compreensívelse não soubéssemos, mais tarde, de um fato desolador: segundo a constatação de umdos inscritos, pessoa que me-rece todo o nosso crédito, aembalagem protetora dos trabal lios posteriormente devol-vidos estava intacto, não tendo sido violada pelos organi«adores do Salão. «Ipso fac-to», não foram submetidos ajúri! Tal acontecimento, desuma gravidade, foi na oca-sião impedido de, ser publi-camente divulgado, por nãodisporem os artistas de pro-vas mais concludentes, jáque depois, àquelas embala-gens haviam sido, aqui, inadvertidamente desfeitas. E aacomodação, coisa, bém bra-sileira, não deixou que .outrasevidências pudessem ser posteriormente levantadas. Ficaentretanto o registro, paraconhecimento e juízo dos lei-lores que se interessam pelosproblemas artísticos do nos-so Estado.SOMOS DISCRIMINADOS?— QUE FAZER?

Depois destes e de outrosepisódios semelhantes, per-guntas vêm à tona, envolveudo a provável existência dediscriminação ou de obstá-culos que deveriam ser afãs-tados para que o artista pa-ranaense pudesse, sem maio-res impedimentos, concorrera um Salão Nacional. Esta-remos ultrapassados em ma1teria de arte? Falta estimu-Io ao artista paranaense?Gostaria de poder me determais demoradamente em tôrno' destas indagações, o queno momento é impossível.

Fala-se também de uniaverdadeira «mafia», repre-sentada por um ou outrocritico, «marchahds», e atépor alguns artistas dos grandes centros, que , costumam«nvolver colecionadores e aopinião pública.

Resquícios de verdade possivelmeata existam nessas

afirmações, porém o artistaparanaense é também, de certo modo, um pouco culpado.Seus pecados? Pouca agres-sividade e talvez acomoda-ção. Xais características, nocaso, negativas, não permi-tem que o seu nome se tor-ne mais conhecido dos críti-cos e «marchands» do Rio eSão Paulo, onde se localizao mercado artístico por excelência. Mesmo com sacrifí-cios, acredito que o nosso ar-tísta precisa participar cons-cientemente das manifesta-ções de arte em todo o paíse, sempre que possível, estarpresente, aqui on acolá, commostras individuais. Antesde tudo, é óbvio, há neces-sidade de um razoável acer-vo. O «bissexto», que se dáconta de sua condição dc ar-tista, somente nas vésperasdo Salão Paranaense ou homomento de incluir seu no-nte no Dicionário do sr. Ro-berto Pontual, êsse jamaisterá um lugar ao sol, a me-nos que seja promovido demodo escuso.

SURGE. A BOAOPORTUNIDADEMovimentem-se pois, ar-

tistas da «província», paraque seja a maior possivel aressonância da mensagem doPresidente da Fundação Bie-nal de São Paulo entre osresponsáveis pela política cultural do Estado. E' necessá-rio que, realmente todos compreendam o alto significadodessa nova modalidade decotejo. Com isso, poderá sercolocada, democraticamente,lado a lado.recebendo o mes-mo tratamento de apresen-tação, a obra de mn bomnintor do Acre c a dos cou-sagrados artistas cariocas epaulistas. Creio que se devaconceder um voto de confian,ca ao sr. Matarazzo, já que aterapia que necessitava paraa Bienal talvez seja a pró-•a abertura nara o interior.POR QUE Â ABERTURAPARA O INTERIOR?Foi flagrante o fracasso

mmÊmmWmB£i8$&<WWÈm3nmti WIlMiEBLrr.tZywWSIyuHr* •*¦ ¦'€!'mfc&$m

l^^f.'.il,!- \iijtttr Wm m\\w^^MmmzyifMlWM7£mmSa^üaWii mimam^Ê^MBSWBis^mlmmíÊai&*rs$f&*} ryy ''-4l\kbffl

X ¦ -ry.. y-wmm

do sistema estabelecido paraa escolha «subjetiva» da nossa representação na X Bie-nal. Na verdade, a Comissãoquc selecionou aqueles vintee cinco nomes, dispunha deum número relativamenterestrito de dados para umaideal computação. Esses da-dos, coletados no velho eixoRio-São Paulo e eventual-mente em Belo Horizonte,Salvador, Recife e Porto Alegre, deixava de fora o restodo Brasil. E nós seriamos o«RESTO»?

Para muitos, a tal sele-ção não passava de jogo marcado. Ou de um mero sor-teio, posto que, não se acre-ditava na viabilidade de umesquema que pretendia sepa-rar «cuidadosamente» as vinte e cinco mais saborosascastanhas, de um enorme,cheio e fervente caldeirão.

No início de 1969, logoapós a divulgação dos no-mes relacionados, sofria acomissão organizadora daBienal Internacional nm semnúmero de violentíssimas críticas. Estas reações provo-caram marchas e contra-marchas, fazendo com que ocritério antes estabelecidopelos organizadores fosse decerto modo deturpado, sur-gindo daí um esquema híbri-do, morno, que pouco interesse despertou no público pre-sente àquela gigantesca ma-ratona artística.

Com as barbas de molho,Cicillo, ao mesmo tempo qüeoferece perspectivas inéditasaos demais Estados, se exi-me hoje da tremenda respon-sn bilidade que apresentariauma seleção intra-muros.

Para finalizar, espera-seque a nova alternativa ofere.cida pela Fundação Bienal deSão Paulo seja hnediatamen-te encampado pelo Governodo Estado do Paraná, qüeassim, estaria prestando maisnm bom serviço à cultura donosso Estado.,.

W^BmW^^F0^^mmm^^^mmmmmmm^BamBÊammmBmBÊJBaBM&yjÊy' 'yyMjByiWM BBfâgzÊíiBBS^amWÊfl

WM^Lm^B*^^^SalmMwBMaWamWMmBmmBBSBBmmKLTmoÊMB '"¦ *^^*^wt

i i

' \

y~.*Z. :-•.*'¦ "•-..:,- V: ¦ ','.'-- ¦'/%$•'¦ ví- -ly

«,. Mw»yÀíM's^m

, - ' ' i

' .*¦ ""^yypMy.^z"3 ttSí^**^i»aijF

TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 2 DIÁRIO OO PARANA - Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970

MÚSICA POPULAR CALL

"íftppM* Out", r*-nmn-M p«r* o>colnclonadorc" d*¦leu num trabalhovollotinlmo, querp«los músicos quete aglutinam cmtorno de LionflHamptom como pelo programa musi-

cal que «ncerra.

Um Abraço à Elizeth CardosoO temperamento1! o Elizeth c assim:

Trabalhado e controlado. A sua esponta-neidndo viril não é fria ou distante. A sunsensibilidade o sensível.

«Ela não me toca! Nada mo trans-mites>. Haverá multa gento quo assim me-oporá a sua impressão pessoal. Mera dlfc-rença do sensibilidade, de mentalidade, responderia ou. em certos casos; apenas inér-cia, preguiça da sensibilidade quo so ne-gou ao esforço de tentar acomodar-so atal mudança cllmatérlca.

Frio? Por que?Quem viveu nas montanhas da Suiça

sabe Uo encanto imortal das silenciosasnoites geladas dos Alpes. O frio estimula.O breve arrepio frio tem singular forçade inebrlamento. O frio excessivo mata!O calor em excesso adoririentu nevrálgica-mente, eatonteia até a apoplexia, dissolvee enlouquece. As mornas auras tropicaisenvolvem e prendem, na sua frouxidfio desedução. Ae bruscas sintilações da côr dofogo deslumbram.

Assim, frio o calor são Identlcomentofecundos, idontieamento mortais.

Os temperamentos dc harmoniososequiiibrios sfto vulgarmente impostos deinexpressivos o do nâo comunicativos, porque nfio excessivos em nenhum sentido. Osespíritos primários só sentem em grosso,grosso modo.

Diante dum artista como A Divina»,que nem é de dominadora impetuosidade,e nom dum insistente sentlmentalismo, sentem-se Inteiramente desorientados, c co-mo acham que o caso não vale a pena (sóse trata de arte...) Umitam-se a retrair-se hostilmente.

O público, em geral, só percebe a presença dum temperamento quando d sim-pias. de Unhas bom marcadas, e sobretu-do se for flagrantemente forte. Esse pú-bllco. assim', só recebe comunicação dá«moção elementar. Mauro Rieke, observa-dor genial, exprimiu perfeitamente assefato: «A gente pouco cultivada é quasesempre propensa a não ver na música se-não a dor ou a alegria, mas é incapaz de¦tescobrir nela, os matizes mais delicadosoa emoção;.. Porisso, os temperamentosmais variados e ricos são precisamente osque lhe parecem menos tocantes.

O público intelectual recebe tambémo magnetismo categórico dos temperamnntos inteiriços, recebe tanto quanto ao pú-bllco em geral, e melhor. ,

Artista como Elizeth Cardoso, porten-ce & categoria dos temperamentos que muito interessa ao público, aos iniciados, aos

não Iniciados, ou apenas distraído.Embora soja fácil entender os intér-

pretes apenas engenhosos, apenas gra-ciosos, a quarida Elizoth soube monopoll-zar o público brasileiro com sua persona-lissima interpretação nas mais variadasobras. Um abraço Elizeth...

DISCOSMOMO, HAMPTON NUMnisco mitito especialMais um LP da 3érlo Jazz Herltage

da Decca Rccords, trazendo desta feita ovol. 1 — «Steppin'Out> — com a orques-tra de Lionel'fibrnptqn, or-de o famoso vi-fcraípnlsta apresonfa-se ná sua melhor forma,' Jíá verdade, ó disco rcunc òs maioresêxitos do artista gravados entre 1942 c1945: xRoy Family, «I Cant Beli^ve thutVpu'ic in Lovo witli Mç.v, íBlues in theííews», •.'C.fipp pitòp*, «.MÍlíipn tlpllarSmilo», :.Qycrtlnip>, (Tçmpp's pppgie ,etc.

Paru os colecionadores o presente trabalho fonográfico resume-se, evidentemen-te, num' objeto valioso, disputadissimo,quer pelos músicos quo se aglutinam cmtorno dc Hampton — George Jcnkins,Marshall Roeyal, Ted Sinclair. CharlesHarris, Ruy Perry, George Dorsey — co-mo pelo programa musical que encerra.

«Steppin'Out-> com Lionel Hamptono sua orquestra, por tudo Isso, ou mnls. i?um disco fora do ¦comum.

TRILHA SONORA UEBÜTOH CASSIDYAlém da propaganda resultante do

.sucesso do filmo no Brasil, êste disco temum bom motivo para tornar-se bastantepopular: O autor das melodias é o mães-tro americano Burt Bacharach, renovadordo estilo romântico. Suas músicas alegreso bom ritmadas conseguiram sobressair-senum gênero onde dominava melodias cho-rosas o letras piegas. A melhor faixa é•-Raindrops Keeps Fallln'on Mv Hcnd».

CAPTAIN NEMO/THESUNDOWERSEstranhos sons misturando-se com ba

tidas de ferro c niidos de correntes. As-sim começa «Captain Nemo?, com TheSundowers, gravado nos Estad03 Unidospela Decca c lançado no Brasil pela Chanteclcr. O famoso personagem das 20 milLéguas Submarinas rie Júlio Verne apare-ce também em uma ilustração estilizadaque serve dc capa para o disco. As outrasfaixas são «Sunny Day Pcople», «Let ltBe Me», cPlaster Casters > o «Blue GrçenEyes».

ANTES DAECTDA1%. A

Leopoldo SCHERNER

Cheguei a Quaraqueçaba antes da estrada.Todos querem a estrada. Também eu. Pôr os pésem Quaraqueçaba antes da estrada, portanto, nào,não significa, e nào signfique, não querê-la. Ah! aestrada: serra-abaixo longos sonhos sonhada, pa-ra que se possa ir até lá de pé enxuto.

Cheguei, pois, a Guaraqueçaba antes da es-trada, antes de sua desvirginlzação: ora bolas 1:queria vê-la e apalpá-la em sua autenticidademaior! Depois que a estrada se enterrar nela, es-tranhos irão se entranhar por lá, e ao suco verda-deiro das frutas da terra, quem o irá distinguirdepois, com precisão, no meio do ser em que êle é?

A barcaça do Paulo, o japonês, desliza pelaságuas, da Baía de Paranaguá, que é uma mina.Mar tinhoso, só pouco, vencido sempre pela perí-cia do nissei mais brasileiro que já conheci. Ilhadaqui, ilha de lá. Como aula de Geografia, comoas antigas vivas presentes lições nelas aprendidas:Ilha do Valadares, Ilha da Cotinga, Ilha das Co-bras, Ilha do Mel, Ilha das Peças, Illia das Laran-jelras, o continente, a entrada da barra ao longe,as águas lambendo a areia das praias, vegetaçãoverde: o mesmo verde originl virgem extasianteque enfeitiçou os olhos dos decobridores, que, acomeçar por Guaraqueçaba, por lá deixaram assuas. sementes caldcadas com as sementes dosíndios: BRASIL.

Águas mansas manselinhas falando em vozbaixa.

E os olhos buscando penetrar as nuvens e osares par enxerger logo, alvoroçadamente, as pri-meiras casas de Guaraqueçaba, procurando chu-par as distâncias para satisfazer, já, a gana in-contida.

X—,Ppr det}% d&quelps íinqs cipós da chuva em

losangos, invisível, Guaraqueçaba está. Quem medera poder afastar esse traçado como quem correuma fcorjijnfi, e admirar a Ijeber, guloso morto desôde, as suas casas, o seu caís, as suas montanhas,a sya vegetação, çtá seus área, o seu ser imaginado

e concluido, desconhecido! Os finos cipós da chuvaem losango encobrem a minha janela, e não medeixam, ainda, ver Guaraqueçaba. Ou: é comoquerer detei-se com a vista no palco antes de oespetáculo começar.

Aos poucos, aos poucos, poucochinhos magi-camente, como num filme, como dos olhos queacordam e procuram mais e mais o claro, passadocomo a farinha por um peneira muito fina, aindaao longe, os olhos se estendendo saindo da cabeça,em tentativa de aproximação mais rápida próxi-ma — que a ligeireza da barcaça do Paulo, o ja-ponês, já era pouca — divisando alguma coisa in-definida enganosa: pedras que seriam as casas,casas que seriam as pedras, e indo e vindo, e casasendo casa, e pedra sendro pedra, e cais sendocais, e as embarcações, e as cores indefinidas, eas casas certas, e as praias delimitadas, e os pesca-dores pescando peixes, e o povo esperando, e asesperanças concretizadas, e os olhos vendo, cia-ramente vendo no claro: Guaraqueçaba.

Todo mundo salta em terra firme. De cos-tas para o continente, voltando para o mar, oPaulo vai cobrando sorrindo a travessia. Depois,dará destino ao trigo, ao óleo, às bebidas quetransportou.

Desde o mar, tínhamos visto a casa do Alber-tino. Lá iríanty* ficar: êle dá jeito prá tudo: Gua-raqueçaba.

Ést® i®ss® Mundo XVIi

CALMA FOI A NOITE, emoala-da pelo discreto rumor das ondasdesfazendo-se por entre os seixos dapraia mediterrânea. O pequeno ai-moco é variado e generoso pela ma-nha ensolarada e quente.

JA NOS ESPERAM NO "HALL",onde o mesmo intenso movimentoparece normal e rotineiro. Gente quechega, que sai, que fica. De distan-tes latitudes mas quase sempre comas mesmas remotas ou próximasorigens. Deixamos o hotel, rodandoao longo da avenida que emoldurao mar. Nosso gula resume algunsdados sobre a cidade, enquanto per-corremos a periferia.

É TEL-AVIV com seus 50 anosde idade e o mais importante cen-tro urbano do estado de Israel. Pos-sul hoje quase um milhão e meiode habitantes e nasceu de um mo-desto bairro judeu existente no a-glomerado de Yaffa, velho centrode fundação árabe.

FOI ÉM -TEL-AVIV onde seconcentraram desde aquela época,as levas de imigrantes judeus queprincipalmente da Europa demanda-vam a Palestina. Ali se criaramos primeiros núcleos efetivamenteorganizados e dispostos a sedimentara presença israelita na nova terra.E ali se instalaram também as pri- .meiras elites que provindas dosquatro cantos do mundo, significa-ram a frente inteletual e pensanteda pátria que ainda viria.

E O PORTO, antes modesto, de-sequipadq, absoleto, foi pouco a pou-co crescendo de tal forma que nãotardou em absorver a própria velhacidade de Yaffa, invertendo de im-portancia toda a sua fisionomia.Yaffa passava, como definitivamen-te passou, à condição de subúrbiode Tel Aviv, embora mantendo suaextraordinária significação histó-rica e seu indestrutível" acervo detradições e cultura.

É EXATAMENTE A VELHA CI-DADE, cheia de recordações e eiva-da de remotas lembarnças, que ago-ra nos recebe nesta primeira visita.Com ruelas sinuosas e estreitas quemais se assemelham a rios de pedracavados entre fachadas mouriscas.

É MANHA E A GENTE ESTAEM TODA PARTE.-Cada' esquina é-uma feira e parece haver de tudonesta pequena Yaffa que sobrevivesoberba e orgulhosa, enfrentando odia-a-dia progressista e violento deTel-AvW.

SABEMOS QUE É A NOITE,entretanto, que ela vive suas melho-res horas, transformada numa es-pecie de "Greenwich Village". Clu-bes noturnos, exposições de arte aoar livre, espetáculos de folclore, res-taurantes típicos e uma atmosfera

ALUIZIO FINZETTO

descontraída tornam a bela e reno-vada Yaffa, em centro de múltiplasatrações. Mas a historia continuana descrição fluente de nosso guia.

LOGO APÓS A PRIMEIRACONFLAGRAÇÃO MUNDIAL,quando o regime otomano na Pa-lestina foi substituído pelo mandatobritânico outorgado pela-Liga dasNações, Tel-Aviv, iniciava pratica-mente sua existência como cidade.Comunidades religiosas e judeus detodo mundo começavam a grandeobra que através da motivação sio-nista, somava aos recursos finan-criros, o ideal da conquista e da fi-xação definitiva na terra prometi-da.•* FOI, POREM, APÓS A CRIA-ÇAO DO ESTADO DE ISRAEL emmaio de 1948 que Tel-Aviv iniciou,o "rush" vertiginoso do seu desen-volvimento. A "Lei da volta" san-cionada Imediatamente após a pro-clamacão do Estado, abria as portasdo país a todo judeu que desejasseentrar. Sucessivas marés migrato-torias foram duplicando as popula-cões que de 650 mil pessoas por oca-sião do nascimento do novo Estado,possui hoje mais de 4 milhões.

E O SIGNIFICADO desse ma-ciço, embora voluntário crescimentopopulacional, teve muitas vezes as-pectos dramáticos, quando nãotraumáticos. Homens e mulheres dascidades, tratando de se converter emagrietrltores, já que o futuro de Is-rael se predizia repousava na agri-cultura.

GENTE QUE PRATICAMENTEvivera em grutas ou em acampa-mentos, desconhecendo o que fosseum leito, mesa ou codinha repenti-namente enfrentava coisas como ci-nema eletro-doméstico e instruçãoprimária obrigatória. Outros, habi-tuados às grandes mansões citadi-nas, com creadagem e alto conforto,viram-se do dia para a noite, confi-nados a minúsculos apartamentos,mobiliados apenas essencialmente.Assim como, muitas mulheres queem alguns casos eram tratadas co-mo objetos ou animais de carga,despojadas de qualquer valor huma-no, viram-se de repente, lançadasà igualdade legal e política.

DIZEM-NOS TODAS ESTASCOISAS, enquanto a cidade a velhae a nova nos sugere e nos lembra acoragem e o valor de quem as construiu. Os árabes de ontem e os ju-deus de hoje. Separados eventual-mente até que o bom senso, a com-preensão mutua e sobretudo o mi-lenar espirito de fraternidade deambos, faça-com que num futuropróximo, o trabalho de todos frutí-fique em beneficio comum.

LER LIVROS E REVISTAS

II• I

PORTUGUÊS ATRAVÉS DE EXERCÍCIOSFumando dos Santos CostaTolmo Conela ArraiaApenas se aprande o Português «através de exercícios». Dai

a razão desta obra. cujt; título, por si só, diz tudo. E o conteú-do o confirma Trata-so de um compêndio de1 exercícios quetanU, !»lu faz ao professor, quase sempre assoberbado peloexcesso ,it. afazeres. iC para o aluno V Para o aluno uma dasgrandes vantagens é qu» os exercícios podem ser resolvidosno próprio livro, t, portanto, um livro prático, um LIVROCADERNO. A obrs abrange toda fonética (íonemas, dígrafos,análise fonética, etc), acentuação, ortografia e crase, toda mor-fologia (substantivo, vsrbo. conjugações), coda sintaxe (análi-se, concordância regência, colocação), linguagem figurado,versificaç&o, etc V, mais, uma criteriosa e agradável sele-ção de textos de autores brasileiros e portugueses do pas-sado e da atualidade.

íí.a edição — 1970 — • 2riG páginas, capa em cores, pias-«ficada.

ESTUDO MKIGIDO VE PORTUGUÊSReinaldo Matliias TerreiroR3ta A uma obra «sui genetls^ no Brasil em matéria de

ensino e aprendizado do Português. Indispensável aos pro-fessóres, pois s. sua adoção eliminará, uma sério de afazerestrabalhosos, ontro or quais a preparação df. aulaa, permitin-do dedicar maior Atenção ao aluno. O mestre readquirirá,enfim a condição dc orientador. Indispensável também aosalunos, porque o Estudo Dirigido do Português os levará adinamizar o seu poder criador, inato, encontrando no apren-dizado do idioma pátrio uma motivaçáo lealmente cativan-te. Livro de apresentação gráfica impecável, ordenamentoracional da matéria, ricamente ilustrado a cores, o sobre-tudo, vem bafejado pelo sopro de juvenilidado, coerentemen-te com o público a que se destina: professores de mentali-dade jovem e alunos do curso ginasial.

ENCANTOS LITERÁRIOSSeleção e notas de Deomira StefanlObra-prima em matéria de antologia escolar, destinada

à l.a e 2.a séries gtnasiais. Além de despertar noa ginasia-uos interesse pelas letras c pelo idioma pátrio, será. uni au-xillar indispensável noa professores. A seleção é das maisfelizes, apresentando taxtos em prosa o cm verso rie auto-rea nacionais consagrados, cuja linguagem simples c claraos torna acessíveis n, o público desejado.

l.a edição — 1970 — 144 páginas, capa em cores, piás-tlflcada. — (Nas Livrarias Gh'gnone)

HISTORIA DO BRASILMaria Célia F. V. F. Freire — Marlene OrdonezTodo o programa de História do Brasil em nível gina-• sial, procurando levar o aluno a uma visão oíara e objetiva

dos principais acontecimentos da nossa história. Compreen-de: origens de Portugal, grandes navegaçõW até o governoCosta e Silva. Segue a. linha da mais moderna didática, comvários mapas elucidativos. Livro realmente atraente pela cia-reza de exposição, bem como pela apresentação.

3.a edição — 1969 — 128 páginas, capa em cõl-es, piás-tificáda. ¦ • ' . -

APONTAMENTOS ; DE ANATOMIA EFISIOLOG1A HUMANAAndérsoy Fernandes Dias

** ci:!ih>> altamente didático, de aprcsenteçílo, atra-

ente (farta ilustração, numerosas prancha*) coloridas). Abor-da de maneira dinâmica e objetiva oa vários capítulos no-bre Higiene, Anatomia e Fislologia Humanas, Integrando-osde modo a transformar o estudo em leitura agradável. Aolado da exposição teórica da matéria contêm noções práti-cas que, além de tornarem o aprendizado mais fácil, respon-dem a indagações que nos ocorrem, com freqüência, desde ainfância. Livro destinado ao público em geral, e recomenda-do especialmente aos alunos do curso ginasial.

APONTAMENTOS DE BOTÂNICA E ZOOLOGIAAnderson Fernandes Dias —¦Oswaldo Luiz de Souto AmaralObra de significação especial, pois é fruto de experiên-cia vivida pelos Autores em vários anos da prática, de ensl-no. Sua organização segue um processo lógico e oonsequen-to. A parte I apresenta uma lntroduçáo, ao estudo dos soresvivos; a II cuida do.-* vegetais simples e complexos; a Hldos animais, minuiciando a sua anatomia • fisiologia; e a

parte IV é um pequeno dicionário etimológteo que, além deatender às necessidades do ensino, vem preencher uma la-cuna: o conhecimento do significado dos principais termoscientíficos. Livro fartamente ilustrado.

APONTAMENTOS DE ClfiNCIAS FÍSICASAnderson Fernandes Dias — Albino Fonseca

Além de conter o programa exigido oficialmente, estaobra estabelece ura elo dó ligação entre o Olnásio e ò Cole-gio, pois a matéria é tratada de maneira tal que oferece aoaluno os princípios básicos das Ciências, e o prepara paraenfrentar o estudo analiUco o mais profundo no âmbito dafisica e da Química do nivel colegial. Linguagem simples,altamente comunlcativa, acessível aos ginasianos. Livro far-tamento .ilustrado. Contém inúmeros exercícios para traba-lhos individual c em equipo.

ÁLGEBRA (Com 1000 exercícios)Nelson BncraroUm livro essencialmente prático, mas que nâo omlUu a

parto teórica indispensável p$ra ee poder trabalhar com de-sembaraço nos exercícios e opera côn-i fundamentais. Ém apenas um volume o Autor nos ofei> um quadro completo da,Álgebra (nível fímasial). Contém: operações algébricas, pro-dutos notáveis, íutoração, frações algébricas, teoria dos ra-dicals, conceito moderno dc equações, sistemas do l.o e 2.ograu com gráficos, inequações, estudo completo do trlnómjodo 2.o grau com tabela de máximos e mínimos, gráficos do2.o grau, etc. Contém mais: grande quantidade de exercícioso problemas resolvidos e a resolver.

NOÇÕES DE LITERATURA BRASILEIRAV Fiijyanuv

Obra que dá, em termos didáticos, uma visão panorâ-mica e completa das letras brasileiras, sem prejuízo das par-ticularidades que marcam os autores de relevo. Inúmerastranscrições elucidativas (de poemas, trechos de prosa opi-niões abalizadas de críticos modernos, ilustram todos osperíodos hiõtórico-literários, do século XVJ; aos nossos dias.compêndio indispensável aos que desejam inteirar-se da rea-lidade literária do Brasi?, e recomendado especialmente aoscsttKl.-mto.f do curso colegial o vestibulares.

Aqui Juventude DIRCEU GRAESER

Ney, Fuad, Cavai-cartU, liuda-, MárioHenrique, Júlio SUva, Almlr Jr. e di-reçâo da Colombo.

£•"<'. jT^s^PlY\*^BáSS|^H BpisSl J&íicáS Ys S /.:'¦¦¦ .... VS-¦¦•' Wm ¦ Kyfc^^^^P« WtWíÊê

Í»f'-?í£r8!S''' \é ^IBHHBpm'-YJ „¦''*'&&_ $Êm MÈk'Yr"'"- -n-*~msíyjsesn; ¦->. 88 JK. mWÊe&aBw*^**"Wmm "^:an *'''',v •' " iri nHnTTT . :><*-

BMMBBY.i¦--¦'¦;'¦.¦-¦¦ií'X'Ym>^'fà.Ã4f^**imtm%y%:¥*^fi'9^Êmmmwí(fi'-¦• ^ ' y/fy-yy !*»•*¦'é B»í .--¦/¦.-fteSv *b-Ykmmm®m Wk^^gh*ámmmWm s ssWm mWMÊrMWÊEÊÈm~- *m*^Wi*ÊÊÊ^^mmmmS^mYY v -

WÊ^WÊMm&:^mm»y. ¦^í)ff-*iM;WÊSlmWmWÊÊÊÈÊÊÊ8&

^^SS^l^^H^MBHn^^^Bin^^HHHHBH^ '4m$mWkmM

EDSON MARASSI: — Conünuano comando de «Manha,,multo Espe-ciab — pela Rádio; Clube. A propósl-to, Edson tevô qu$ se afastar alguns

dias do programa, acometido de fortegripe, mas está recuperado, e com suavoz simpática «tocando ó barco emfrente»... J

OS INCRÍVEIS: — Conjunto for-mado em 1963 e com várias viagens aoexterior, está com novo elepê fazen-do ímulto sucesso na praça. Com rou-pagem nova, trouxe novamente ao su-cesso a música «Santa Luzia*. Nas pa-radas cO Vagabundo* e «Emob\i», o'que lhe valeu o Disco de Ouro. Cpm-põe ainda o disco as músicas f QuandoVejo o Sol», «Gangorra», «Você nâofoi nunca aquilo qúe pensei» «Que Col-sa línda>, «Vendi meus bois», -rJurema>

e «Prá onde á que vou».RCA...

Lançamento

EQUIPE «BOTA PRA QUEBRA»;— A maior Equipe esportiva reunidaa uma só vez estará «botando prá que-brá», a partir de hoje, — domingo,'dial.o, nos 1.010 khz. da Rádio Colombodo Paraná, quando do Atlé-Tlba. Ocor-re que a Emissora da Caravela voltaao Esporte e, para tanto, reuniu FuadKalll, Ney Costa, Luiz Carlos Cavai-cantl, Almlr Júnior, Júlio Silva, Rudy

^ do Oliveira, Mário Henrique, EdsonLuiz e Luiz Augusto Xavier...

Além das traasmissões, dc tôdasas Jornadas Esportivas, quer do Pa-raná, como do todo o Brasil, estes ho-mens do esporte reunlr-se-ão, todos osdias, às 12h30m, 18h30m o 21h, atra-vés dos programas <;Meia Hora Esporti

va», «Show de Bola» e «Ultimas EsporUvas»... Realmente todos juntos paraquem gosta do futebol...

RCA: — Nos mnncía uma relaçãodo seus lançamentos e quo estão fa 'zendo sucesso na praça. Constam darelação: «Humberto Attgusto:>, «Stel-la»,x «Rose Valentln», .-Orlando Silva»,«Carmém , Silva», «ViWci Carr.->, «Nils-son», «Os incríveis», «Vanusa» e , éNilton CesnrJ)...

MARTINHO JÚNIOR _. Cantor daterra está prenarand') i* lançamento deseu primeiro copado... O 'rapaz foi umdos finalistas do programa u\ Grande(.'havice» setor local..:

Ponto seis - A '

PONTO SEl!" _ Todos os sábadosàs 16 h, sob o comando de Gilson Sid-ney...

^^.«írE^

Curitiba, Domingo, 1.° de Março de 1 970 0 1 A PIO DO P AT? AN A TERCE«RO CADERNO - PÁGINA 3

DPXINÓFILO FERNANDO M. GUIMARÃES

Juiz Argentino re o Paranásilelra Cães Pastores Alemães, que atuaracomo selecionador dos pastores alemãeso que garantirá uma presença mínima, docinqüenta pastores alemães na exposiçãoconforme prognósticos du Socicdado Pas-torça Alemães local, que irmanada coma entidade co-irmã, também prestigiaraa mostra. A Sociedade Pastores Alemãeucomunica à gente clnóíila que sua exposl-ção especializada será realizada no dia 29de março, ou seja, uma semana após ado Paraná Kcnnel Club, isto porque foiesta a data concedida pela Sociedade Pau-lista, a mater no nssunto de pastor alemão.Os pnstoreiros, assim, terão duas exposl-ções seguidas cm nossa Cidade, o que nãodeixa de ser uma grande prova do pro-gresso da cinofilia local.

Na exposi.ão do Paraná Kcnnel, Club,no dia 22, está previsto seu inicio para as8h 30m.

A Diretoria do Paraná KenneJ Clubnâo tem medido esforços para o sucesso da<-.x,io .i',-no canina que no .lia 72 dc mar .-opróximo, no Porque Castelo Branco, farárealizar.

Ruben Passet Lastra, rcnòmado Juiz«ali round» credenciado pela Federação Clnológlca Argentina e sua esposa, (tambémseleclonadora de cães), atuarão na mos-tra como julgadores. Esta será 34.1* Expo-sição Canina do Paraná KenneJ Club, decaráter internacional. Desde sua funda-ção, apenas duas vezes nossa agremiaçãocinóflla trouxe jnizes estrangeiros: em1948, Méc Donald Dajdle, da Inglaterra;Léo Wilson, também da Inglaterra, há unsseis anos passados; e agora o casal ar-gentino, Ruben Passet Lastra e sua esposa.

Por outro lado, atendendo ao grandenúmero de pastorelros presentes foi con-vidado também um juiz da Sociedade Bra-

NOTICIASA Soflledade Cães Pastores Alemães do Paraná, tendo em vista que no dia 22 do'

Março haverá exposição na Sociedade Brasileira Cftes Pastores cm São Paulo nftopoderá promover sua exposição em conjunto com o Paraná Kenncl Club. A exposiçãode pastores será no dia 29 de Março, uma semana após a realização da exposição doParaná Kennel Club. — Foi convidado para servir do juiz no dia 29 clc Março, o sr.Alexandre Stamburowskl.

)Sebastião Santos Lima, conhecido criador da. raça pointer» limiar do Canil Deu-

calvado, está reunindo os adeptos dos pointors para que na exposição do dia 22 o lote dcpointers seja numeroso, tanto que o juiz do Direito de Cianorte, Sr. Jalr Ramo.*» Braga,trará seus espéclmens daquela cidade nortista *espcclalmento para participar na exposl-çâo. M*i* v

.'¦ ***. ¦

Por falar em Juiz de Direito adepto de polntor, em Ponta Grossa, o Juiz local,Sr. Reitor Pinheiro Lima Filho, também prepara seus efies.

Já que se fala no Judiciário, o Desembargador Ismael Dornelles está entusiasma-dísslmo com o seu filhote da raça Fox Nacional, crioulo do canil pertencente ao Sr.Luiz Fernando Mocellin.

Exposição de cães .incentiva e reúne os clnófilos.No canil Assungul de Salnt Hilaire, em Abranche.., o cuidado com os seu Cblllcs

nos permite prognosticar magniflco lote desta bela raça.Após divulgarmos os canis registrados no Paraná Kcnnel Club, passaremos a

apontar os que têm ninhadas registradas nos últimos anos.

CALENDÁRIO DE EXPOSIÇÃOA Sociedade. Brasileira Caos Pastores Alemães divulgou o calendário de expo-

sição para o ano de 1970 das entidades especializados da roca. . .MARÇO

21/22 — Sociedade Brasileira o a escolha dos representantes para o campeonato 8ulAmericano de Estrutura.

29 — Sociedade Bahiana e SOC. PARANAENSEABRIL

6 — Sociedade Mineira '.,13 — Soe. Santista — Soe. Pernambucana e Soe Gaúcha19 — Sociedade Guanabarlna26 — Sociedade Campineira e Núclero do Brasília

MAIO9/10 — Sociedade Brasileira — Internacional

JUNHO-2 — Soe. Mineiro7— Soe. Guanabarlna

21 — SOCIEDADE PARANAENSE28 — Soe. Gaúcha e Núcleo de Assis

JULHO12 — Soe. Santista26 — Núcleo Valeparalbano

AGOSTO9 — Sociedade Campineira

23 — Núcleo do AráraquaraSETEMBRO

6 — Sociedade Mineira12/13 — Sociedade Brasileira

20 — Soe. Baiana e Soe. Gaúcha27 — Soe. Guanabarlna e SOCIEDADE PARANAENSE

OUTUBRO18 — Sociedade Santista

NOVEMBRO1.° — Sociedade Mineira22 — Soe. Guanabarlna c Soe. Pernambucana22 — Soe. Gaúcha

DEZEMBRO5/6 — Sociedade Brasileira

CANIS REGISTRADOS NO P.K.C. — (Cont.) ^BRASA, do sr Manoel de Oliveira Franco, Jardim Los Angeles, criador da raça

Boxcr; DE CORDOBA, do «r. Hamilton Cordobo, criador do potnter alemão e pol ti teringlês; GRALHA AZUL, do sr. Luiz Guilherme Siqueira, rua Coronel Dulcldio, 1777,criador da raça Boxcr; DOS ANJOLILLO, do sr Douglas Groscewica, rua Tinguls, 470,criador de pointar inglês; ST. NICE, do sr. José Carlos Mortlnes, criador da raça Boxor;DE VILA VELHA, do sr. Nazem Bufren Júnior, rua José Joaquim Pedroca, 318, criadordo raça Boxer; OP PINETREE, do sr José Gilberto Cunha Corrêa, rua Lisimaco Fer-reira da Costa, 112, criador das raças cocker spaniel inglês, dobermann e Huslcl Sibe-ilai^o; CHANG-LY, do sr. Jairo Trlzi, rua Casemiro de Abreu, 320, criador da raçaPcquincs; O RECANTO, do sr. Hendrick Meyer, fazenda aO Recanto» — Ponte Grossa,criador dc Daschund pelo longo; DO CONTADOR, do sr. Humberto Primo Contador,rua Dr. Goulin, 454, criador da raça pointer inglês.

"A voz de Comando'''• •

,;;,.U . Alaor Turra

"IDADE DO CÃO EM RELAÇÃO A IDADE DO HOMEM"

CAO HOMEMmeses 10 ano» '

" 11 8 meses" .12," 8 meses

" " 13 6 meses•<- " . 14 2 meses11 ........ 14 8 , "12 (1 Ano) 15 "-<- " 16 ll' ""16 " 18 8 "18 " 20 3 »20 " 21 8 "22 " . 22 9 "24 meses (2 anos) 24 anos

Anos 28 anosAnos 32 anosAnos 36 anos ¦ '.'

Anos ., 40 anosAnos 44 anos

Anos ........ 48 anosAnos ,.....,. 52 anos

10 Anos 56 anos11 Anos ,. 60 anos.12 Anos ........ . 64 anos13.Anos ........ 68 anos14 Anos 72 anos15 Anos ........ 76 anos16 Anos 80 anos17 Anos 84 anos18 Anos 88 unos19 Anos ........ 92 anos20 Anos 96 anos21 Anos 100 anos

ONTEM - HOJE - AMANHÃE" sabido que o Cão náo interpreta a Voz de Comando em forma reisonada,

se náo quo a complementa com os gestos simultâneos de seu adestrado., e com os exer-ciclos que devo efetuar automaticamente. A noite ou estando multo afastado scu do-no, se apoiará unicamente em sua voz. Por .isto é fundamental que saiba dltsinguirfacilmente as diversas tonalidades das ordens que se aplicam e especialmente quandoa distância entre ambos é considerável. Nem todos os Idiomas são ideais para tal apll*cacào. seja por sua grande suavidade (Japonês, Chinês, etc.) ou pela semelhança da ti>nalidade das palavras por razões de pronúncia (Inglês, etc).

Recomenda-se por Exemplo o emprego do Idioma Alemão, o término de suassílabas pola sua dureza permite uma mais rápida assimilação dos Exercícios do cão emhmH_rfame?.to' P°rqUe °S di8tln8ue mclhor cntre si- Por outro lado 6 mínima a possl-Mlidade que o agressor ou a pessoa afetada saiba esta lingua, impossibilitando-a de to-mar medidas agressivas e defensivas quando o animal so aciono sobre ela Jamais em-pregue mais de um Comando para um determinado exercido.

tuguês.Embora as facilidades do Idioma Alemão, este Adestrador adota o Idioma Por-

CINEMA MARTINS VAZ

A, A ARTE SÍNTESETendo nascido da junção das expressões piás-ticas è rítmicas, o cinema utiliza constantemente

os dois grupos de artes ligadas a esses elementos. Aescultura, a arquitetura, a pintura — estão obriga-tóriamente compondo o decor de cada,filme; a lite-ratura é ponto de partida para o "script" ou cena-rio, estrutura técnica do enredo ou argumento, ea palavra vai ajudar a imagem através dos diálo-gos; a música está presente na realização cinema-*tográfica, como uma atmosfera espiritual.

Necessitando de tais colaboradores, o cinemafoi acusado de parasita — arte camuflada ou artemestiça. Ao que parece foi Max Reinhardfc c maisveemente., acusador quando escreveu em 1925: "Ocinema é um parasita, e um parasita perigoso, doteatro, da literatura, da música, da pintura"...

Entretanto estudando-sc com serenidade umfilme realizado dentro da estética cinematográficarealizado por alguém (um diretor) experimenta-do no ofício, enérgico para o controle dos diversoselementos, com suficiente personalidade criadora —há de se ver como as artes auxiliares desaparecemno conjunto, fundem-se na indistinta harmonia daobra cinematográfica, como cada intrumento deuma orquestra bem regida mergulha no todo sinfô-nico. Diante de um filme que seja realmente umaobra-prima — como "Um Lugar ao Sol", "Sonho¦Distante", "Desencanto" ou "Morangos Silvestres"não podemos isolar autônomamente os diálogos, afotografia, a música, os intérpretes — desde que to-dos esses fatores somaram-se "funcionalmente" àrealidade fílmica que os absorveu.

Utilizando as demais artes, como uma artesíntese, o cinema transforma-se numa categoria es-tética superior. E o mesmo Max Reinhardt, ao com-preender isto dez anos depois da sua critica ao pa-

rasitismo da sétima arte, confessou: "O cinema éo mais maravilhoso meio de representação do dra-ma e do espetáculo que o mundo jamais conheceu"."ADULTÉRIO A BRASILEIRA" -— é uma co-média que focaliza, ou tenta focalizar, o adustériocomo êle se apresenta em diferentes camadas sociais:na alta burguesia, na classe média e no operariado.

Trazendo consigo a herança da comédia ita-•liana- no seu-mais*puro estilo e, combinando com aexperiência obtida com "Os Paqueras", que foi umsucesso de bilheteria, o filme tenta atingir-o mesmoíndice de popularidade.

O diretor Pedro Carlos Rovai, paulista de Ou-rinhes, cursou o Seminário de Cinema do Museu deArte Moderna de São Paulo, época em que realizoualguns filmes em 16 mm, destacando-se "Formas" e"Far-West". Ingressou no cinema profissional comoassistente em diversos documentários. Logo após co-dirigiu o curta-metragem "Ó Voto" que recebeu oprêmio "Municipal de Cinema". Foi assistente dedireção do filme "São Paulo S/A". A seguir, dirigiuo curta-metragem "Djanira em Parati" que recebeuo prêmio "Governador do Estado" e ClassificaçãoEspecial do Instituto Nacional do Cinema. Passou adirigir filmes publicitários para a televisão, épocaem que também realizou os cura-metragens: "Cam-pos de Jordão", "Costa do Ouro", Natal no Rio" e"Rio Sol e Alegria", todos eles obtendo a Classifica-ção Especial do. Instituto Nacional do Cinema. Em1968 inicia o seu primeiro longa-metragem dirigindoestes três episódios de "Adultério à Brasileira".

No elenco Jacqueline Myrna, Marisa Urban,Lucy Rangel, Sérgio Hingst, Mário Benvenuti e New-ton Prado.

O Cinema Brasileiro em LondresEm Londres o cinema brasileiro conta com

dois festivais ao mesmo tempo. Um deles, patrocl-nado pelo governo brasileiro, foi organizado peloInstituto Cinematográfico Britânico e realiza-se noNational Film Theater.

O outro, promovido por um clube de cinemada rua Baker, exibe o filme "Deus Negro e DiaboBranco", do discutido diretor brasileiro Glauber Ro-cha.

Êste recusa-se, como diretor rebelde, a unir-se ao programa oficial auspiciado por seu país noNational Film Theater.

Ceei Wilson, do "Daily Mail", disse que en-controu no filme de Glauber "uma mistura selva-gem de religião, superstição t barbarismo primiti-vo". Os jornais de Londres, em sua maioria preferi-ram falar de "Deus e o Diabo na Terra do Sol""Deus Negro, Diabo Branco" na Inglaterra — do quesôbre o festival de cinema brasileiro que se realizana capital inglesa.

O crítico do "Observer" disse que o filme tra-duz "um misticismo exaltado", ilustrado "de sacrl-fícios humanos e repelentes vinganças" que "o pú-blico médio dificilmente aceitará". O jornal "Sun-day Times", por sua vez, qualifica a obra de "hipno-tizadora", equanto seu colega do "Sunday Tele-graph" declara que lhe "escapa totalmente" o li-rismo poético que a crítica francesa encontrou nofilme.

O Festival do Cinema Brasileiro começou aduas semanas com "Macunaima", 4e Joaquim Pedrode Andrade, já mostrou "Os Herdeiros" de CarlosDiegues, e no dia 23 exibiu "A Compadecida" deGeorge Jonas. Ken Wlaschin, que o organiza, e quevai organizar o Festival Internacional de Londres,êste ano, afirmou que convidará vários filmes brasi-leiros para tomar parte naquela mostra internacional.

«T ' '¦¦¦ ¦'¦¦'¦ * ': ¦'•y-yypy

\ * /». ...¦¦¦ ¦._¦'' __ v 4*- ; ,-fg^Kípf

i^yitf

~yyy: 'yyy$

W| ¦ "\

'..:": *'.'¦/:. á'ív!i(3|...»¦'¦ \v.V':_'._T_'i2S«_

"Adultério à Brasi-leira" sem ser umcompêndio socioiógi*co poderá agradar

como diversão.

¦'W-^';. \ \

'

HABITAÇÃO Genésio Tavares

Financiamento PuraInquilinos:

O objetivo imediato, direto do Piano Nacional da Habita-Ção é dar a todos os brasileiros oportunidade paia a aquisiçãode sua casa própria, seja através da costrução ou da comprade uma unidade habitacional pronta. Além dêste objetivodireto o Governo Federal pretende atingir o desenvolvimen-to global geral do Pais por intermédio dos programas ha-bitacionais.

_. uíarQ atingir ° Primeiro objetivo o Banco Nacional daHabitação — BNH elaborou uma sério do Programas e sub-programas que visassem não apenas a construção própria-mente dita como, muito necessariamente, incentivos paraapoio e dinamização das atividades Industriais correlatas,como a produção e distribuição de materiais; simultânea-mente, incentivos especiais também para a captação de pou-pança destinada ao Plano. O segundo objetivo está sendopretendido em todos os Programas, do maneiras diversas,de acordo com as peculiaridades de cada um.

Como o Plano visava particularmente aumentar o nú-mero de unidades habitacionais disponíveis, sua tônica prin-cipal vem sendo, desde o inicio, apoiar o acelerar a constru-Ção; de tal forma, que, quando a pessoa desejasse adqui-rir uma unidade habitacional já concluída, a mesma nãopoderia ter mais de cento e oitenta dias de «babite-se».

Apenas uma exceção, com relação ao prazo decorridoentre o término da construção e a operação de financia-mento seria admitida: quando se tratasse de financiamentopara inquilinos.

O assunto era regulando pela Resolução N.9 23/67 doConselho de Administração do BNH e acaba de ser modifica-do pelas novas normas instituídas com a Resolução No32/69 — BNH.

A resolução encerra em si várias novidades interessantespara os inquilinos que desejarem adquirir o imóvel ondeestiverem morando, pois facilita bastante as traduções, qua-se que diríamos que o Banco estaria pretendendo entrarem uma nova fase de operação neste sentido incentivan-do, até certo ponto, a compra das casas habitadas há maisde 180 dias, como se fosse uma nova solução para o problemahabitacional do País.

Quem estiver interessado em adquirir casa por êste sis-tema precisa, inicialmente saber quais as atividades e pas-sos a serem seguidos dentro do novo processo de financia-mento.

As condições de prazo para pagamento dos empréstimosos juros cobrados pelo Banco e pelos Agentes Financeirosbem como os percentuais de financiamento para os imóveislocados aos Inquilincrs com mais de dois anos de locaçãoobedecerão às normas e aos valores do Banco Nacionalde Habitação — BNH para os financiamentos em geral,admitindo-se uma tolerância nos percentuais de financia-mento de 10% e não sendo limitado o valor do imóvel.

O pagamento ao locador que efetua a operação do vendaserá realizado mediante depósitos específicos em contaespecial do Plano Inquilino, dentro das normas anterior-mente cm vigor.

A tal conta especial inquilino já do conhecimento dosAgentes Financeiros que lidam com o Plano Inquilino rece-berá juros de 6% ao ano e se regerá, naturalmente, pelosprincípios de correção monetária e de cálculos de jurosfixados para as contas normais das Cadernetas de Poupançado Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos, emborasem prazo de carência para a correção e os juros.

As contas especiais ligadas ao Plano Inquilino são ga-rantidas pelo Fundo de Garantia do Depósitos e LetrasImobiliárias, sem limite.

O depósito poderá ser movimentado desde que o titularda conta declare destinar a importância levantada paraà aquisição ou construção de imóvel cm condições de serfinanciada pelo BNH. Esta movimentação introduz um ele-mento novo na sistemática de funcionamento do Fundo epermite a cobertura das despesas decorrentes dos crono-graimas financeiros da obra em construção desde que devi-damente comprovada. Caso contrário a conta especial sópoderá ser levantada após decorrido prazo igual a metadedo prazo do financiamento e não antes.de cinco anos dadata da operação, ficando, em qualquer hipótese, desde quenão movimentada rendendo a correção e os juros fixados.

Um outro aspecto de grande interesse pela novidade quetraz consigo é a retirada mensal dos juros creditados naaludida conta.Na forma do costume e dentro do linha de trabalho doBanco, o mesmo se reserva o direito de, à medida que aexperiência e os resultados o aconselharem, regulamentar

novamente a matéria, bem como modificá-la de acordo comas exigências dá realidade brasileira. De qualquer forma aR. C. 32/69 representa um grande passo no sentido de atender a um grande setor do «déficit» de' casa própria noBrasilVemos assim, que. apesar de algumas Incomm-eencSes

ainda existentes na opinião pública nacional, determinadamais vezes pela falta de esclarecimento adequado do oue

. Pela má íè, o Plano Nacional da Habitação é, cada vez maisuma realidade altamente positiva.

Uai L__!

* __ ¦'.- k

' ;

TERCEIRO CADERNO PAGINA 4 DIÁRIO 0* PARANAaaummixtaxmtgamPt

A VOZ ESCRITATexto do VALENCIO XAVIER

Quando Raimundo Magalhfics Jumor so decido a escre-ver êste «A Vida Turbulenta do Josó do Patrocínio» quo aEditora Sabiá publica, os leitores podem ter certeza qua nãoé, simplesmente, para tkwr mais uma biografia do Xtao daAbolição, com os lugares comuns de sempre. Nem é para fazerum livro escolar que despeja conhecimentos superficiais deHistória do Brasil. Sua intenção é contar com humor e leVO-za os fatos mais importantes dft vida e época de Patrocínio;náo para nos repetir tudo aquilo que aprendemos, ou deixamosde aprender nos bataoos escolares, mas para traner-noa impor-tanto material para que comprendnmos melhor aquela épocaimportante da formação de nosso pais, mostrando-nos um ho-mem que multo contribuiu com a agitação dc sua inteligênciapara a Abollç&o da Escravatura c Queda da Monarquia e con-sequento modificação'ém nossa mentalidade nacional. Paratanto, Raimundo Magalhães Júnior trás como bagagem, u

publicação anterior do "i> obras, seudo 16 biografias, incluindoí tuna excelente do esquisitismo ilibo de José do Patrocínio c

uma biografia romanceada (Capitão dos Andres). Junte-so a\ Isso as 18 peças suas quo publicou o tovo representadas, duas

delas trazendo para o teatro as biografias dc figuras impor-i tantes da. história de nosso pais («Carlota Joaqumn» e «O\ Imperador Galente). E) não vamos falar aqui de sua atividade

como tradutor e adaptador de mais uma centena do peças teatrais.Ha mais de quarenta anos trabalha no jornalismo, onde escreveureportagens e artigos para os mais importantes orglos de nossaimprensa. Foi diretor dc "A llevlsta da Semana", "Carioca" o"Vamos Ler"; c, atualmente, e rodator de "A Mancheto" Memoroda Academia Brasileira de Lotrns (em sua nova fase monosbolorenta) e do Instituto Histórico o Geográfico), é ainda umbatalhador na questão dos direitos autorais, tendo sido, em dl-versas ocasiões, Presidente da SBAT. Portanto, Raimundo Ma-galhães Júnior não encontrou multo dificuldade em enfrentara Ingrata, tarefa de narrar a vida do um homem que todos ira»-ginam ter sido apenas uma transparente figura histórica. Mas,não, o patrocínio quo nos vem polo livro é um homem em car.ne e osso abrindo seu caminho num pais que recém saido deuma guerra com o Paraguai, fervilhava com as agitações quemarcarão o final da Escravatura e a Queda do Regime Monár-quico. O Rio era o caldeirão onde ferviam as Idéias novas eondo aportavam os jovens provincianos decididos a participardo processo de renovação do pais. fi para lã que vem o jovemPatrocínio, camplsta. Vejamos como Raimundo Magalhães Ju-nior descreve a chegada do jovem provinciano: — «Ao chegara Corte deslumbrando José do Patrocínio ainda encontrariaalguns espetáculos desagradáveis e pungentes, pouco dignosda capital do tão vasto Império um deles era dos escravoondo um inicio de industrialização e os serviços públicos eramcom grandes cubas de madeira k cabeça, indo despejar nosrios, canais o praios da cidade as fezes recolhidas durante doisou três dias nos domicílios cariocas. O Rio, visitado pelas maisdevastadoras epidemias, infestado do miasmo, ainda não sabiao que fosse um serviço de esgotos. As ruas do Centro do Corto

¦ estavam ainda começando a ser escavadas pela concessionáriainglesa que Iria Instala-lo».

Notem que nestas poucas linhas, Magalhães Júnior nos dàum retrato sintético, mas verdadeiro, do Rio e do Brasil na

ESCOTISMO & BANDEIRANTISMOSérgio Augusto Schelbauer

O verdadeiro conhecedor e praticante do escotismo, re-nega inteiramente ó comodismo, embora saiba que êste lheproproporciona uma pas aparente, fi alguém que Já não secontenta mais em ficar assistindo as ocorrências, mas pelocontrário, procura tomar parte na luta contra os problemasdíficels e desagradáveis. Qualquer seguidor do escotismo com-preende que se nós estamos no mundo é para participardele. Não há nenhuma razão que justifique um comporta-mento passivo por parte da juventude -

Aquele que náo revela dinamismo em todas as oca-slões não é escoteiro. Pessoas sem iniciativa e sem ânimopara a luta que usa o uniforme escoteiro, estão disfarçadascomo tal, pois na realidade não sentiram a filosofia de Ba-den Powell ou não compreenderam. Ber escoteiro é náo dei-xar-se abater pelas tempestades ocasionais da vida, mesmoquando se está dentro de uma barraca toda furada

Muita gente ri diante de um escoteiro ou bandeirantenue cumpre o seu dever, exercendo uma tarefa prestlmosa.Há quem acho ser humilhante cetar se oferecendo aos outrosgratuitamente, para prestar-lhes favores. Infelizmente, osideais de fraternidade ainda nâo foram compreendidos, istoporque, não é chegada a época da humanidade senti-lo edesenvolvê-los inteiramente.

Existe uma mela dúzia de cordeirinhos abnegados (teu^im posso chamar os loblnhos e fadlnhos) quo no alvore-cur da vida, com apenas sole anos de idade. Já sáo capazesde compreender a grande importância de prestar um servi-ço comunitário por menor que seja, coisa que muitos adul-ios, lideres de cabelos brancos, ainda não aprenderam.

Nâo pretendo desenvolver aqui uma lição de moral, mosafirmar novamente, que o escotismo e o bandeirantismo, ti-veram o seu nascimento muito prematuro, devendo surgiruo século XXI e não na época ein que vivemos. Esta pre-cocldade apesar do ser útil para a humanidade, exlgo ver-dadelro sacrifício pois atira os escoteiros contra forças pode-rosas o negativas na maioria das vezes. Até certo ponto, onosso mundo ainda é hostil à prática do amor.

Todavia, vários ingredientes até então desconhecidos,csiúo sendo misturados na formação do caráter da nova ge-raçáo O terceiro milênio está chegando e com êle os seusrepresentantes. A época das trevas está so dissipando daconsciência humana, com o despertar do sol nos corações.As 'crianças de hoje, demonstram sabedoria encetando tra-balhos gigantescos com o objetivo de fraternidade entre ospovos.

Que grande lição os pequeuos participantes do esco-Usino e do bandeirantismo nos dãol Aos sete anos já com-preendem a reciprocidade existente no dar e receber. Podemosnós, os adultos, ficar como espectadores? Acho que nós de-vemos procurar crescer até j onde as crianças estão, paradespidos de todo o tipo de preconceito, ficarmos em condi-ções de igualdade, podendo assim, ajudar nosso semelhantetambém.

fi evidente que os praticantes de boas ações recebamalgo em troca. Certamente não sorá dinheiro, presentes quoutras formas quaisquer, mos sim, gratidão moral, valoresa condições de vida. Sabemos que é próprio do .ser humanodevolver aquilo que lhe dão. Logo, quem dá algo, recebe oque dou nas mesmas proporções, talvez até em acréscimo

Empregando o qUe possuem de melhor no próximo, oescoteiro e a bandeirante fazem um grande investimentopara o futuro do mundo, onde cada sorriso ou contenta-mento. será fruto de uma boa ação aplicada. Tudo o que ébom rende juros de prosperidadel Pensar primeiro nosoutros, significa trilhar a pista do um tesouro' precioso cquase sagrado, que os profanos jamais poderão descobrir.Cada um pode dar o nome que desejar a êsse tesouro, euparticularmente, chamo-o de felicidade.'

r«'otícias da Semana:Será no dia S de março, a primeira reunião do Conse-

lho Regional das Bandeirantes juntamente com a chefia.„ Na oportunidade Berão' resolvidos • vários assuntos relacio-

nados ao plano de ação elaborado para o presente ano.A Região dos Escoteiros já expediu circular comunicandoCurso para Comissários nos dias 21 e 22 de. março. Nestecurso se falará sobro a estrutura e desenvolvimento doescotismo no Paraná. No próximo sábado, todos os GruposEscoteiros de Curitiba, estarão em plena atividade. Após o

• período de férias, os meninos e chefes regressam com novasforças e idéias. O Curso de Adestramento Preliminar paraChefes de Loblnhos programado para o dta 10 e 11 de abril,ji está sendo aguardado comjnterêsse por muito gente nova.Na próxima sexta feira, estará iniciando em Porto Uniãomais um Curso de Adestramento Preliminar nara Chefes es-cotelros sêniores. A taxa de inscrição é de NCRS 30.00. Teffia duração de três dias, e será dirigido oor Paulo Ari Galo,contando com a presença dé Paulo dos Reis. Comissário Re-gional de Santa Catarina, e do Ch. José Olimoio. iA multoconhecido dos paranansçs. As farto?.<> bnr>|1íl**?)ff>« rto SES""participaram do Curso de. Verão patrocinado pelo Centro

de Atividades JoSo 'Dau*

D^Ollvdra no PeTtão Bandelran-tes è escoteiros da SESC estão planepando uma exposiçãopnra brèvê nó SESC.

época: um pais onde tudo faltava; onde o trabalho (tão impro-dutlvo quanto consumir fezes) era feito por mãos escravas;onde um inicio do industrialização c os serviços públicos erafeito por firmas estrangeiras. Nesse ambiento que Patrocíniomulato e filho de padre, iria conquistar seu lugar ao sol, pelocaminho escolhido: a imprensa. A imprensu escrita brasileiraera um melo do comunicação multo mais importante do quoé hoje em dia: sua liberdade éra aproveitada mais para oterreno da xingação e, ao lado de bem elaborado folhetins deMachado de Assis e José de Alencar, apareciam artigos ondeidéias eram defendidas e atacadas com uma virulência e pro-vocando polenuas quo saiam das páginas dos jornais . peiaterminarem '.-m pancadarias e ató assassinatos. Nessa imprensacontraditória, caótica mas chola de calor humano (bem dlferen-te da de hoje) que Patrocínio publica candos poemas de amorao lado de seus artigos atacando com violência algumas denossas mais graves mazelas. Nos jornais publica também seusromances; hoje esquecidos pelos críticos literários, mas im-portantes para o estudo e colocação de alguns dos nossos pro-blcmas sociais,-Seu romance cOs Retirantes» foi escrito apusa imprecionante série de reportagens que fez sobre a grandeSeca de 1878, no Ceará; quando os citadinos personagens deMachado e Alencar (deixemos de lado seus falsos indios esertanejos eram o padrão. Patrocínio avança no tempo e vailançar as bases do romance das secas, antecipando-se ao mestre

Orocillano Ramos e seu «Vidiis Secas.» Sua lula cm pró! dalibertação dos escravos nfio cru a lula romântica de um idea*lista, era a luta pensada e com a nrma certa, escolhida porcupam cm ilustrar seus livros para fucilitar a compreensão deprimeiros que publicou, sôbrc a escravatura:

«Quebrar os grilhões do cativeiro nada c, ficando intactosos nflo menos pesados grilhões da ignorância. O escravo nãose redimirá somente com a liberdade; é complemento dessaredenção o livro e a o/lclno. Ou isto, ou o governo mandarfornecer queijo e garoupa n toda essa gente quando, chegadaaos vinte e um anos.»

Todos estes aspectos da vida de Patrocínio nos vão sendorevelados neste livro da Editora Sabiá. Como as outras biogra-fios escritos pelo autor, esta edição é farta de material icono-gráfico, trazendo caricaturas, desenhos fotografias e documen-tos da época. Não caindo no erro do outros autores brasileirosque. ao escreverem sobre História ou Biografia, nâo se preo-cupam em ilustrar seus livros para facilitar a comprensão desuas idéias. Afinal de contas, um desenho de Ângelo Agostinlsobro José do Pato, na Revista Ilustrada, ò tüo Importantepara compreendermos a personalidade e ópoca do Tigre daAbolição, quanto as lúcidas páginas quo Raimundo MagalhãesJúnior escreveu neste cA Vida Turbulenta de José do Patrocí-

ESPETÁCULOS ORACI GEMBA

Censura - Novos EscalõesApós a publicação do decreto-lei 1.077, que

dispõe sobre publicações licenciosas e pornográ-ficas, o trabalho de censura será feito pela poli-cia Federal, a exemplo de São Paulo, dividida emtrês escalões. Todas as publicações sob censurasomente serão liberadas após o «parecer dos trêsescalões.

As autoridades, apesar das dúvidas que ain-da pairam em torno do assunto, acreditam queo decreto-lei 1.077 e a portaria que lhe deu exe-cução, esclareceram muitos pontos vagos. Poroutro lado, o meio teatral mostrou-se bastanteapreensivo, imaginando que novas revisões emtextos viriam prejudicar ainda mais o andamen-to do nosso teatro, já tão cambaleante.

Fala Sábato Magaldi

Erótico, pornogrófico, atentatório aos bonscostumes, imoral amoral: são todas palavras quecarecem de um sentido definitivo, apesar de tô-das as definições publicadas e conhecidas — parauma possibilidade de conceituação a ser seguidapela censura. Sábato Magaldi, critico teatral de"O Estado de São Paulo", encara o problema daseguinte maneira:

O dicionário registra que pornografia éum tratado acerca da prostituição. E pornográfi-co, etimològicamente, é o autor de livro sobreprostituição. A partir dêsse conceito, tem varia-do muito o significado de pornografia, e é im-possível não lhe atribuir uma grande carga desubjetividade.

O que um dia pode ser considerado""Ofensivo à moral e aos bons costumes, no diaseguinte, em matéria de arte, pode recebsr o jul-gamento de obra-prima. Ulisses, de Joyce, foiinterditado pela censura britânica e hoje nin-guém desconhece que se trata do mais importan-te romance moderno. Apenas um juizo conven-cional não soube ver de imediato o que o livrocontinha de revolucionário, sob 'o pristtia estético.Esse raciocínio se estende a "O Amante de La-dy Chatterley", de D. H. Lawrence, e à literaturade Henry Miller, de forte cunho lírico? apesardas numerosas descrições de atos sexuais.

Seria a nudez pornográfica? Ou o pala-vrão? Tudo depende da forma pomo se inseremeles num espetáculo. Uma nudez necessária, jus-tificada ao contexto dramát^.o, não choca nin-guém. E uma personagem que se exprimiria, navida real, por meio do palavrão, não pode. sobpena de parecer falsa, utilizar outra linguagem,num texto de teatro. A intencionalidade é aí fa-tor determinante e se precisaria examinar se oautor pretendeu realizar obra de arte. ou sim-plesmente aliciar o público, por processos con-denáveis. A subjetividade dos juízos finais, têmo risco de incorrer em muitos erros. Nesses casos,recomenda-se, por isso, a liberdade de expressão,porque provoca a escolha espontânea dos va•ore-í. O. que é pura pornografia perde circula-cão. no mercado, como prova a r?cente exps-rfência dinamarquesa, e a obra de arts verda-deira se afirma com vigor perene, não admitin-do a perigosa confusão de julgamento, que as

autoridades estariam dispostas a consagrar., coma inoportuna providência da cassa as obras queseriam atentatórias à moral e aos bons costu-mes.

Aguiar Tranqüiliza

O chefe do Serviço Federal de Censura, Wil-son Aguiar, distribuiu nota, em particular áosmeios teatrais de São Paulo, «tranqüilizando osempresários: "Não há razão para pânico. Nãohá nenhum propósito da Censura Federal emfechar teatros. Apenas os textos devem ser re-visto em virtude do disposto no decreto-lei 1.077.Foram as primeiras declarações do Sr. WilsonAguiar, após alguns protestos dós empresáriosteatrais paulistas e cariocas, depois de constatarque acerca de 8Qr,h das apresentações teatraisde São Paulo levam a chancela "pornográfica",e por isso, devem ser re-censurados. Segundoêle, a portaria que manda fazer as revisões nostextos, não têm uma regulamentação, senão obom-senso dos censores estaduais e as • orienta-ções de sua chefia. Por isso, acredita que setedias sejam o suficientes para que cada autor sub-meta o texto teatral para a revisão da censura.Êsse prazo no entanto não é uma determina-ção expressa. É uma orientação do bom-sensodo sr. Wilson Aguiar. Os chefes de censura es-taduais têm liberdade para darem prazos de a-cõrdo com as conveniências que acharem por bemseguir.

Enquanto Iaso se processa, ou enquanto oServiço de Censura Federal revê os textos tea-trais, as peças, podem continuar em cartaz, damesma forma como já vinham sendo apresenta-das. Agora ressalta o professor Wilson Aguiarse quiserem montar uma peça que já está emcartaz numa cidade, em outra cidade, então elaterá qus se submeter à autorização do Serviço,isto é , à nova liberação do texto. Por ora, eupermito que as apresentações continuem comoestão, Não pretendo dar prejuízo comercial aninguém. Mas se quiserem representá-la, em ou-tro local, então se faz necessário a re-censura.

Exemplo de «Hair»

O chefe de Censura Federal citado exemplode Altair Lima, produtor de "Hair", que levou àBrasília uma espécie ds "autocensura". que foiImediatamente aceita e liberada. O mesmo jáocorrera ante com "Cristo iNu e Rito do AmorSelvagem".

—Não é Intenção do chefe de Censura mu-tllar obras de arte — continua o Censor — nós-nao nos sentimos com autoridade para substi-tuir qualquer texto que seja. A lei determinaapenas "a impropriedade". e o que fazemos en-tao é estabelecer um diálogo com os autores atéchegarmos, juntos, a um bom termo".

Para o chefe da Censura Federa). a« mia.-vrss obscenas nem «empre elevem ser emlónÀ-cias pornográficas - "o que me parece en-adeé a colocação insistente e desnecessária, no senti-do do apelo, das palvras obscenas".

mm/tfm^m^^^mmtBl^^^^m^ ii|-|Mlil«|liHll;-|ll üa

Curitiba, Domingo, 1." do Março 4o 1 ?7Q

CONVERSA POLÍTICA

, Divonei M. do Campos

A adaptação cr-natltuolowi| rol n prlnolpal matériaApreoMn pelos deputado*» nn nUliua semana. O Estado ja c-Máeom Curt" nova, n qiinl conta com 103 artigo* o elaboradapor umu OuniIsnAo Eftpeclnl du Assembléia Ivcglslntlvn, Apa-¦uiH 1.1 «mondai* fornm nprcscutudns, dns quais 43 aprovadase tros prejudicadas, Considerando**» a exlguldade do tompo— fo| votada om dc» dia", enquanto Silo Paulo levou 00 acontou oom uma equipo do rçhomudo» Jurista*, — u noraConstituição do Purnna corrospondo ft witlsfnçflo o euforiamanifestada pelos deputados, principalmente entro aquelesquo compuseram u comissão do csliuinu. Nfio Uni em muibojo profundas moillflaiçocs ou definições quo correspondama novidades quo nlterrm a norma dn» acoe». Consta do umaadaptação a Cnrta Federal o nao deixa do representar a von-tndo do iiprlmnriir o condutor da vida paranaense»Itosin, portanto, «alicr qual» os principais pontos quese Identificam como melhor fruto do trabalho apresentado osuas reais consequfinclas, roflexos o alcanc* na vida do Esto,do. Entre estes, o quo podemos classificar do importante, dereal novldndo na leglslnçilo constitucional hrasllolrn è o, «as-«Istoncln hospitalar gratuita»; por parte do Estado, nos fun-clonúrlns e hciis familiares. Esta dctcrminnçfio. prevista noparágrafo segundo do nrtlgo 71, segundo emenda do deputa-do Alencar Furtado, provocará nltornçlio no programa asais-tenclnl executado polo rPE. qun deverá oferecer atondlmcn.to hospitalar totalmente gratuito, ao contrário do pngnmen.to pnrclnl dn» dospesns, romn ntunlmcnto 6 feito. Esta Inova*cfto, ilo yrrnnilo nlonnco snclnl Junto no» servidores públicos,crtlnm o PnrnnA na vnngunrda entre os demais Estados daFoderaoílo.

Outro ponto definido nn nova Carla 6 quo o regimeJurídico dos professores suplemcntarlstas, será disciplinadorm lei especinj, do Iniciativa do governador do Estado, noprnxo do um nno a contnr da promulgação da Constituição.Embora postorgndn, u solueilo para o suplementarlsta. numperíodo dc 13 meses, correspondo a um prlmolro passo con-creto pnra solução do problema quo atlngo a mnls do 20 milprofessores no Estada, atualmente sem qualquer segurançaquanto sua atlvldado funcional. Alndn sobro o magistério,trar a Carta que «scrfto providos, em caráter efetivo, no car-go inicial do mnglsterlo primário, Independentemente de con-curso, ou professores que tenhnm exercido o cargo, ata a presento dnta, admitidos há mnls dn dois ano» om virtude dêtestes ou provas de scloçflo, oú, sem essa condtçfto, há maisde cinco nnos, eom aproveitamento satlsfntorlo».

Cria tiunbom. a nma Constltulçflo, 0 Tribunal de Alça-da, colocando o Paraná em igualdade com a Guanabara, SaoPnulo. Ilio Grande do Sul o Minas Ocrnls o representandouma evolução na prática jurídica do Estado, desafogando oTribunal de Justiça quanta suas atribuições, permitindo apri-mornmento o melhor atendimento nos serviços. Outro ponto,mio por certo será bem recebido nara os servidores públicos,6 a extinção do expediente nos sábndos, matéria que há lon-eo tempo vem sendo objsto do estudos o discussões no Vo-glslatlvo o na opinião geral. Considerando-se «pie os serviçosnecessários serilo mantidos, a extinção do expediente repre-senta uma medida com resultado ua economia pública. Qnan-to a um aspecto político, a nova Constituição do Estado cias-slflca como i-emmclanto o deputado estadual quo faltar a doisterços das sessões plenárias. O deputado quo nSo satisfizera freqüência exigida perdo seu mandato, segundo normamaior. No entanto, clnssiflcndo como remmclantc, sua vacapoderá ser preenchida pelo suplente da legenda política emono sn elejjeu, o quo não oeorrena em caso contrário.

SESSÃO ESPECIALQuem vi o deputado Roberto Wypych não cal-«mia suas qualidades do presUdlgitador. Alias poucostêm a oportunidade do assistir a um espetáculo seuque so ocorre cm ocasiões especiais. Apôs o Jantar ofe-recldo pelo governador do Estado ao general Isaao Na-hon no Palácio, o deputado Wypych. foi convidado amostrar sua habilidade do mágico. N&o tevo dúvida.ofereceu*úm-'excelento espetáculo, quo náo'estava nó*programa o.que foi o ponto alto do Jantar.

WYPYCH.

JUDEUS E ÁRABESt-ni hLT1?

ci-03 d0Putad°3 com e embaixador polonêsfoi bastante animada o descontraída, Durante o bate-nanoo deputado Abrahao Miguel, com o braço no ombro do Evid é filho.de israelitas, eu descendente de árabes Leveesta impressão, para o seu pais e por onde «r L nK"6s

somoa lrma°3»- Uma oiitea o deputado^Olavoe-erreira. em conversa animada com o embaixador iai»„do sobre economia, aproveitou e ofereceu du£Tl^íeT

Depois sou eu o turco! Mas quem vendo 6 você» O,av0-"

i

yy-, ^''W ' ft í¦j :X-'-";-JBè;. X.'.XXX-.X: sS'7BÍ1IÍ1Íí|*1P

|^ T^' mm% ¦'

,. y-&)xmMmm^mm&^. , üéééx l^y||:'^!?!iaj..xDAVID.

BUSCA DE AUTÓGRAFOS

f o deputado -so mosSou 4uito £«£ ?«¦Pe0uUftr at,v,d**-'X resultados, pois embora £?«m£aílsfelt0 ,oom os PrimeirosaasuuX 0P encontrado "^"SuSfflaa^

W°f*vence pelo argumento a „Ii "-"cu-dades, o deputadosou llvío de aSalos oPtn^f50,'

FoVCOB escaP«** <"-maia iada men ff„ rl lUta ° Zacarias Seleme, nadaDlreta?io Reglônni dá SnTVel pel° *1,vro d* «-«»'docessârlos k Sulsican £ * ' 5ara arreo<*<3ar fundos né<Primeiros assentos do& ít^fol^

à° partldo' 0s c,«°°Pimentel, o prefeito omflrs„hí^m

° &<"?«•<-<•<>•• Pau)odos Santos Mfto eToscar rln Amg* t

socrjlta-'-<» Joaquim,-eáo. cada urn^

«fi? &£%.U,

0JS£t>»£-

PIA DE ACYR

Síutu-li ' Na ^k*"'8 d08 e*-P™***nte., será

Cata por dois períodos consecutivos.

ww

SBtHKtedSr^"~T5!ngSS!^!^^KSaS^S!S5

. ... "**"rimem- -¦¦, fl^^^sm^^mm^m^,¦ ÇSTÍlt—T^J? SHS*«*iíÍ£2.V

Cwltlbl, Dpmlngor 1." do Março d» ? 970 - DIÁRIO 0 0 PARANÁ -s^i^f^'/*! CC

TERCEIRO CADERNO - PAGINA 55SSSU5SXS3S» mm

AUTOMÓVEIS - CXX Paulo S Lepea

Ford-Willys Lança Perua CorcelA. Ford-Willy* do Brasil S.A. lançarii a peruo Corcel.na oro-

rim* quarta-feira, para * imprensa de todo o Brasil, em reunião at» lugar no Club* Oonoordla, de Blo Paulo, a partir das •tf» noras,conforme a oomunteaoao convite que recebemos do Departamento deJmprenaa Ford-WUly», oomandado por Wlodir Dupont.

t disso" departamento a matéria que adiantamos aos nossosleitores, oom todos os detalhes da aeqüíncla de fabricação da perueCoroei, um novo e uttlUslmo oarro a inteerar a nossa Já. ampla ta&x*,de voloulos oforeoida ao mercado consumidor brasllplro, o quo vai dis-putar as suas preíerénolas com a Vorlant, da Volkswagen. W VMMum» opofto «o público e mais uma vitória da nossa oresoente indiMtriaautomobilística, a primeira da América Latina. Parabéns, FordWillys! Salve o Brasil!

Como Nasce TJm CarroAs chapa* de aço e?UU> nas prensa» para a moldagem da carro-

caria, tato, pára-lamas ep órfãs. Na Funllarie, o pessoal ajuata asmmu maquinas da linha do montagem. Está tudo pronto para* nw**otr iTP«nla Corcel, na Fabrica Ford-WUlys, em Silo Bernardo do

9n>P VUt* durante o lançamento do Corcel, em setembro do 08, a

perua, J* «eta ««-«io fabricada, depois de 18 meaes de estudos o pro-jtte? inúmeras modificações foram feitas a partir da idéia orlíinai,iem contar oa 100 mil Km de testei aos quais foi subme ido.

Para se chegar a* «aprovação final» - o momento aguardadopor centenas do pessoas envolvidas no prçjeto- percorre-se um longocaminho, desde as pronchetas do desenho até aos salões do exposlçftodos revendedores. .O Produto Planejado

O futuro cliente é a principal preocupação da indústria ao iniciaro nroieto de um veiculo novo. E preciso filtrar e interpretar, as ton-dénolas do mercado consumidor. Quanto o cllcnto quer gastar? Quetamanho do carro éle prefere? Quais os estilos o cores da moda?

Encontradas essas respostas pelo pessoas do Planejamento doProduto, sfto feitas pesquisas sôbre segurança, capacidade do produ-çSo, analiso de custo e fornecimentos de peças

Terminados essas análises e estudos, os resultados sâo apresen-tados — através de diagramas, gráficos e croquis — ao Comitê doPlanejamento do Produto, que aprova ou nao o projeto inicial. E6-mente depois disso ó quo realmente se Iniciam os trabalhos do Enge-nharia e Estilo

O Papel do EgitoMuita gente pensa que os engenheiros começam trabalhando nos

componentes meoftntcos e depois convocam os estilistas, encarregando-oa de envolver tudo com uma embalagem atrativa. N&o é bem assim.

Desenhista ou estilistas fazem parte de uma equipe, que incluiplanejadores do produto e até engenheiros Os estilistas criam cadaparte do carro de acordo com a função que cias vfto deaenpenhar noconjunto. Instrumentos, por exemplo, sâo desenhados por uma leiturarápida e fácil As portas devem permitir bom acesso.

Centenas de esboços sáo preparados para desenvolver as idéiasde estilo, mostrando o carro visto todo, e em seus detalhes. As idéiesiniciais envolvem, tomando forma e são, mais tarde, convertidas emmodelos de argila chamados «Clay».

A argila é trabalhada com ouldado, sôbre armações de madeira.Depois que toda a superfície do carro estiver perfeitamente uniforme,o modelo recebe uma camada de plástico (pareoida com tinta) e-fita* adesivas prateadas em lugar dos frisos croinados No fim o «Clay»'é quase um carro de verdade.

Especialistas em astofomento fazem modelos de madeira paraos assentos o o painel, onde aplicam tecidos sugeridos e Instrumentosverdadeiros Assim teráo idéia real de como ficará o novo carro Internamente. Tudo pronto, faz-se uma apresentação especial a Diretoria.

Onde Entra a EngenhariaParalelamente ao trabalho dos estilistas, os engenheiros traba-

lhom num croquis que transformam, mais tarde, num desenho técnico,sempre pensando na montagem das quase 13.000 peças que compõeo carro, E' trabalho do engenheiro fazer com que todas as partes dessequebra-cabeças caibam Juntas num determinado espaço e quo íuncio-nem perfeitamente depois de montadas em conjunto.-

Durante os testes'realizados pela Engenharia Experimental, ob-serva-se.q rendimento e o desgaste de cada peça em particular. Ca-da uma delas ou o conjunto todo é submetido a -duros testes que osproprietários jamais conseguiriam reproduzir em condições normais,

Depois'da análise das peças em separado,.a Engenharia faz ummodelo praticamente «& máo» db novo carro,' entregando-o à Enge-nharia Experimental para os dois tipos de testes executados atualmen-te: os de laboratório e os de estrada — que incluem performance edurabilidade.

No Brasil, a Ford-WUlys possui atualmente as mais completasinstalações de testes da América do Sul — o Centro de Pesquisas eEngenharia onde trabalham mais de 800 especialistas, entre enge-nhelros, técnicos, analistas e pilotos de provas.

O Credo de ComprasEficiência e qualidade sempre devem andar Juntas na produçãode carros em série E, em nenhum lugar da fábrica se acredita mais

nessa afirmação do que na Divisão de Compras, onde tudo o que seadquire para o funcionamento de um linha de montagem tem que sercuidadosamente analisado e examinado dentro do padrões previamenteestipulados.

A Ford-Willys gasta milhares de cruzeiros novos por dia e tem664 fornecedores para suprir sua produção com cerca de 3.000 diíeren-tes itens —• componentes do veiculo.

Finalmente, na LinhaAgora o carro começa realmente a nascer. Na linha de monta-

gem, que ee assemelha a um grande rio com muitos afluentes, cente-nas de operações serão desenvolvidos paralelamente

Três grupos básicos de produção trabalham ao lado da linha.Sáo a Fundição, a Uslnagem e a Estamparia. Na primeira, partes como.o bloco do motor, vlra-brequim e cabeçote dos cilindros, são fundidos,Na Uslnagem, as peças Já liberadas pela Fundição são írezadas, fura-das e rosqueadas. E, na Estamparia, a chapa de aço entra om prensasenormes, saindo com o formato de portas, pára-lamas ou teto

Finalmente, o novo automóvel, que foi projetado pelos enge-nhelros e estilistas, há quase, dois anos, chega a linha de montagempropriamente dita.

A primeira etapa na montagem de um carro é o contração dacarroçaria. As várias partes do monobloco, chão, teto, painéis laterais,sáo reunidas na maior Unha suplementar da linha de montagem. Ora-ços a dispositivos especiais e gabaritos, as peças são colocadas umasjunto ás outras e soldadas

:", i}\ 4>is3w"; '4BMMkWfà7$&IM'"¦--- mMtMB^mWwBn^fWWmnmMKfffrM W7m(MM*mMMMiwÈ& £ííàuáA/,.y: •¦ '*.

rfSr: - Í&B __\^£Z ____g___*Vt£ m.»»*»» Bfl

Ü , ¦m&mWmWmmW'mWpÊÉêÈÊÊmTWM^fm '¦' D_w< '7%

Ep» BE ü > mlülL*- '*>JKmTA • )LlaM ' IP^lr

'¦"'¦ w^m^^mmmmmmmm^^^^StúMmjáfàh: 7-, ,-y

"y': ' ":''¦• .

: *' , .d» :

.* *a ':

WÊMt'":.-.'' ' ' "7'-: •'•

^m^jAtms§MBM^aiàííí7, ¦-•.

Depois, montam-se as portis, capo, pára-lamas e tampa trasei-ro. Todos as superfícies sfto entfto lixadas, as emendes limpas e esta-nhadas. A oarroçaria entra agora no Pintura, começando pela fosíe-tlzaçao. <

Depois que certas Juntas o a parto Inferior estilo protegidas- poruma camad» do «Underaetjl» contra ferrugem e penetração de água,a carroçaria 6 lavod» e lixada novamente para a camada final dctinta. São aplicadas várias dem-aos de pintura e no fim, a corroçarlaentra no estufa onde a tinta se transforma numa camada dura ebrilhante,

Pintada e sêea, a carroçaria parra k Unha da tapeçaria, para receberestofamento, frisos ornamentais, sistema elétrico, painel de instruraen-tos, direção, pedais e uma infinidade de outros acessórios.

Neste estágio, toma-.se um cuidado todo especial com o carroquo está para nascer. A pintura, frisos e estofamento podem ser fa-cllmonte danificados. Manusear os grandes peças de vidro, como opára-brisas, é toda uma arte.

Levada por uma corrente transportodoro, a carroçaria, Inteiro-mente pronta, sobo para receber os componentes moa&nlcos, motori•eixo traseiro, suspensão dianteiro Instaladas as rodas, desce nova-mente ao chão e o carro vai para a Inspeção final.

O Controle do QualidadeA Inspeção e o controle de qualidade são leitos durante todo oprocesso de manufatura TJm sistema rigldo de inspeção é empregadopara evitar qualquer falha do uslnagem ou montagem. Os engenheiros,por exemplo, determinam quantas horas podo funcionar uma ferro-menta com precisão o segurança antes que entre o desgoste

Durante muitos estágios da manufatura do um peça qualquer emesmo depois de sua complomontaçfto, suas características, físicas sãoconstantemente controladas Nesse trabalho «lo usados aparelhos com-plexos e do nomes complicados, como Instrumentos de medição, oci-lógraíos, rcflectômetros, mogniiílux; spcctômetros, só para mencionaralguns deles.

A Inspeção FinalQuando o carro entra na linha final; éle é mais uma vez chegado

em todos seus detalhes Regulam-se os faróis, coloco-ae gasolina notanque, verifica-se a folga das portas, o funcionamento de todas espartos do conjunto. Em seguida, depois de rodar pela pista de provase passar por um teste de vedação k água, recebe finalmente o solo de«O. K.» Nasceu um carro

As peça* estampadassfto montadas no ga-barlto o soldadas. Ocarro ganha formas.

•*- ¦Hn&flB WpmfÉ^*^^^^^ ''*7t^7""."' s^^BBw*-ií AtróyyifBBSSfeS y ¦ -.mm,' tinfllfiffi\ "^qBBBimmsSgi-r A«•¦HA* ' ¦•-•¦• WS -.ií** ^"«^' ¦iflc^BB-t^ :y ^JrTfc < ^*1 -¦'""''¦7'' %5j? ** víi-Ê** 'M

WBMm Mtm'ml^Mik?. ' ^^^^^^*^^S^^vMWMl9MMMSSMMMMMm mi&jMmW^' éMmmmMm -

Mts a laiOii.

Depois de fosfatlzada,a carroçaria entra notúnel de pintura e na

estufa.

i mWML*~ £&*?*& xi ¦ '^kWBSM" ¦ :i:; "s"*gJej__j|ES*4> 7 ^y^SSJ/Upii _. ?J ,. ,, « *> \ - --¦ '^^Êi^èf^^^^^^l^Êíí^^

WmmmmmÊÈÈmmM 1'^^"''' R**^Bmm tmWMMmmmmmm .../¦ t$&a\; *auBrar sMMMMMW Éag&y fWi * ¦#'*^wfW

wS^^^^^ÊSâ^Êã'- ¦¦. ^^^feÍÈSpL^M BtL m v''* yy^yQ W^Wmimâ^ÊIsfc^*S*wwaJPa_B n.

' '•:¦ ''<7 .y^A.^...^

Instalados componen-tes mecânicos, elétri-ços, painel, vidrosetc, o carro — jápronto — passa pelaúltima Inspeção dequalidade na Unha

Central.

m-

FILÁTELIA B- CttATAGNIEK

Sal dos aa Eanôssêes, Comunica-nos o Br. Alceu Lazzarotto, responsável

lielo «guichet» íliatélico da Agénciu da rua Presidente Fu-ria, quo o referido setor dispõe, ainda, de alguns saldosde emissões de 1865 a 18(38, os quais serfto colocado» ávendo amanhí. l.» de março, no referido «gulchot*. des Xias is noras,

A» peças a serem vondidai »6o as seguintes: 1868.* Qon-çalves Dias, 100 cr, emissfio ordintiriaj Visita do PresidenteSsrsaat; Visita do Grão Duque o Crá-Duquo«« de Lusem-burgoi 1M6V Rubem Darlcj Decênio Hldrologloo: MissãoArtística Francesa; 1867 Turismo. 1868! Vôo da Varlg pareo JapSo. Colégio S80 JLiiir; Papa Mosca-Hcal o Ulropuru-Jóquei Club; Zona Franca de Manaus; Direitos Humanos;Nascimento da Pedro Alvares Cabral; Natal, 8 cts.; 10B0*Sociedade Filetéllca Paulista; OIT; Dia das Mies; Exército10 ots.; Abucxpo; Bienal—, toda a sério; Imprensa EspiritaiCardeal; PEL*; Accslta; Astronautas americanos; EMBRAEH*Uiiminaí; Debrat; Gandhi e Nataí.

|or outro lado há. ainda os seguinte* blocos, em quan-tidade reduzida: PEM; Divulgação da Piscicultura e Aqua-rlofllla; Semana da Aoa 1067; Ano Internacional do TurismoJ067; Natal 1007.Existem, também, '., venda os editais alusivos às seguinteseinluões: EMBBAER, Natal 1898, Sesquicentenário do Nal-cimento do Dr, Blumenau, Semana da Marinha, ABUEXPOBienal de São Paulo e Carnaval Carioca.Como se verifica, muito pouca coisa existo ú venda numa'demonstraçfio eloqüente de que Curitiba ou consome muitosseloi comemorativos ou não recebe quantidade suficiente,poli a maioria das emissões mal» recente» Ji não «»o encon'travei».Chamamos a atenção doa interessados para o fato de se-rem vendida, algumas peça» da eraiasio ordinária neiebran-do Gonçalves Elas de há muito esgotada nas Agências deCorreio, substituída que foi pela emissão homenageandod. Darey Varga». *FILIPINAS — foi emitida em homenagem h Indústria doaço uma «érie especial dc 3 valores, impressos por hello-gravura reproduzindo as instalações da homenageada, a in-dustria Iligan situadas cm uma írea de 140 hectares na Baiade Iligan. Mindonao do Norte. Celebrando o segundo termodo mandato do-Presidente da República, Ferdinando E Marcos, «nissão especial de J0.800.000 peça» de 8 ccntlmos alu-

_ vo à posse do presidente Marco» sobretaxado para 8 cen-tlmos e com sobrecarga.ÁUSTRIA — Par» comemorar o Dio do Selo de 1868circulou no mês de dezembro um solo especial no valor de

« mais 30 g. que reproduz uma tabuleta de ferro da Esta-ÇSo Postal de Unken om Salzburg, instalada em 1688, da-tando a tabuleta de 1710. A impressão é por ío-togravura, de1*&!L 2 x n' reallzoda Pa*» Impressora Oficial em ...2.500,000 exemplares. A agência postal homenageada peloselo teve invulgar importância na história dos correio»austríaco» e do Sagrado Império Romano, pois a localidadeero passagem obrigatória das rota» posteis entre Munlche a cidade de Salzburg e entre Innsbruk e Viena, estabe-leclda pelo Príncipe Thurn e Taxis, inlclador do» serviço»posiai» naquele império.

MÉXICO — Continuando a série de emissões <MéxlcoTurístico», eoube agora ao Estado de Vera Cruz ser home-nageado, através de um selo no valor de S0.40, reproduzindoa» pirâmides e Taohln e Lò» Nichos, com dois indígenasexecutando a dança «Voadores de Papantia». Desenhistas„5«or - FlliSrana* MEX* o escudo nacional. Tiragem* 1milhão de exemplares «para porte comum.ARGENTINA - <A Virgem com Menino Jesus-», obrado pintor argentino Raul Soldi, a qual se encontra * - ca-oela do Colégio MiUtar, é. objeto de uma emissão u mlno valor facial de 20 pesos, impressa por litografia,' comfiligrana «Casa de Moeda, em 2.000.000 de exemplares Areferida emiasão comemorou o Natal de 1088. Igualmenteem homenagem ao 50.? Aniversário da Associação Inter-nacional do» «Lion» Clubs» houve uma emissão especial novalor de 20 pesos, filigrana «Casa de Moneda», desenho deHéctor A. Viola, no total de 2.000.000 dé unidades, roprodu-zlndo o emblema do Clube com um «L» em toda a extensãodo lado esqueido. Outras emissões: Túnel subfluvlal; Cen-trai Nuclear de Atucha; Aproveitamento de El Chocon-Cerros Colorados, todas no valor de 20 pesos cada umaTRINEDAD E TOBAGO - E a seguinte a lista parcial'doemissões para o corrente ano: Carnaval no valores de 5,6 1530 e 40 c; Mahatma Gandhi' 10 o 30 c; Aniversário dasNações Unidas, série de 4 valores; Direitos Humanos, re-

produzindo igrejas, programado para 1.9 de setembro; 125.°Aniversário de San Fernando, 3 valores, com programaçãopara 15 de outubro.ESTADOS UNIDOS — Segundo informações do Correionorte-americano está em cogitações a emissão de uma sérioem homenagem a poetas daquele país cujo primeiro valor de6 et», celebrará Edgar Lee Masters. A emissão dar-se-a emPetersburg, Illinois, em 22 de agosto do corrente ano, de-vendo ser usado envelope especial. Futuramente daremos

maiores detalhes, quanto às características técnicas da emis-são. Endereço para a correspondência: Caixa Postai 6227,Curitiba.

t sa-jyyyiaS.

SflSEI &\* 4 , ¦

Wf$&m*mü ikMjm__H_j_5_j *" 7\ SjjjPHJP çS

iwraBBBS»'» m .*.-• y>..l&8

mi y>yy jrW-'":-":,fMAí

¦MM

777'-

LONGE FICOU A PARCERBA C0MTE-HEGEL-J0HN-LEW1S

\m

Sôiiaérite de modo preconcebido ou negando toda a fôr-ça probante dos honestos, é que se não aceitará a veracidadeda fenomenologU ligada a. vida do além-túmulo, —* isso Ma-eterilnck também afirma, como vimos no artigo anterior. Háuma fronteira, *— figuremos assim, ¦— cuja transposição de-rme, de modo nítido, o estado de evolução a que o Intelectocio homem ja.- ee tenha alçaõ>. Alguns conseguem com rela-uva facilidade, outros se debatem como cativos, postos em lu-te contra cadelas reforçadas, nniltos nada conseguem porqueVitimas espontâneas da irresoluçâo ou do medo ou de interes-8*S multlvários, e outros, ainda, pela confrangedora Infelicl-dade da curteza mental.B', êsse, um escalonamento a se refletir da vida progres-siya, ê a própria história do espirito na sua erraticidade. Po-ltees os que, através do estudo e da meditação, Já/se decidi-rom a querer bastante luz nos seus caminhos: Tal imposiçãocontra cerceamentos apriorlsticos constitui o maior tributode honra da criatura humana para com a sabedoria perfeita,« a Jorrar, com ubiqüidade maravilhosa, da criação universal.pertencendo a tao sublimado conjunto, preferir o homem per-

il!Í*aCer de Vlstas vendadas seria agravo irremissivel, seriarostejamento indigno.Nèm mais se concebe, hoje, teimosia de tal quilate. Hou-ve, desde há quase um aéculo, a rendição da ciência, da auto-valorizada ciência, às verdades da humilde, complacente, amo-re»a doutrina da alma. Aquela sisuda mestra, tendo procura-«o de»kruir os impertinentes aílrmádores de certas coisas que** JóBwpynhom, de modo absoluto e dominador, k soberananwterja.e às suas manifestações exclusivamente olhadas co-mo r«»«ltado de segredos terrenos, tevê, ela mesma, que soWlflworjnar em cooperadora de afinriações embàsbacantep,tnavtanao, apslm, um degrau novo, uma resoluta época, naeojtyuJíte, do verdadeiro entendimento.Vímoa como òs sábios ee meteram e comprometeram. Re-lembrado foi, 6 suficiente para se formar Júlzo de como e

quanto se viram forçados à convicção. Mas, Justiça se lhes

'íS. * -- - ^ '*. ¦•

A^A%X. '

faça, pois muitos chegaram a capacitar-se, até, da profundi-dade e beleza do aconteoimento. Um deles, cujos devassamen-to e livros figuraram entre os mais conscienciosos de toda a piolado Inglesa, — P. W. H. Myors, -- assim se expressou na suaobra principal, «Human Versonality», conformo a traduçãocastelhana: <Yo confieso por ml parte que frecuontemente tiengo ia impresión de que nuestra época ha sido favorecida doun modo1 excepcional, quo nlnguna revelación ni certeza futu-ras igualarán Ia alegria de esto granesfuerzo contra Ia duday en pro do Ia certldumbre, contra ei materialismo y ei agnos-tlctsmo, que han acompafiado los primeiros avances de Ia ciôncia, por una convieción cientifica más profunda, de que ei hombre posee un alma inmortal. No conosco otra crisls de encan-to más profundo» (Ed. Caros,-B. Aires, 1057, ps. 305-R).Com a codificação kardèclsta, Iniciada om -867, seria trazida a debato definitivo a máxima dissenção. Matéria e espírl-to, aliás, por sl mesmos, conciliados c se completando, vinhamsendo, através dostompos, um campo do luta para os capri-ohoo de quantos oa investigavam. Agora, surgiria a interpre-taç&o capaz,do responder por inteiro. Conflulam os mistériospara o cadinho da racionalidade Podiam confluir, pois nada(nais precisaria ser aceito sem a exigência, sem a rebeldia doexame, Descerrar-se-ia o enigma total, voltadas as solicita-ções e as pesquisas para qualquer quadrante. Havia chegado,do urta Vez por todas, a explicação. E isso1 porque, — segun-do fazia ver o próprio codificador, — «o Espiritismo aoha-sepor toda parte, na antigüidade como em todas as épocas: Nosescritos, nas crenças e nôs monumentos encontram-se-lhe tra-ços, e é por isso que, se êle abre horizontes novos ao futuro,projeta grande luz sôbre os mistérios do passado» («0'Evan-gélho segundo ô Espirltlsmosi., ed. cit. p.9).

Os sábios dá matéria foram inclLados a agir com o mes-mo désempéço dos arautos espiritualistas. Quanto ao reàul-tado, sintetiza-se êle numa frase do histórico pronunciamentode Wal lace ao «Time», em cujo texto se era aludido, de pre-ferência, o grupo britânico, nSo deixava de haver tim panorá-

ma do acontecido em toda a Europa e na América do Norte.«Todos esses homens, — escrevia o eminente prócer da ciên-cia, — estavam não só convencidos da realidade destes mara-vllhosos fatos, como, demais aceitavam a teoria do Eopirltis-mo, como a única capaz de englobar todos os fatos e explica-'losx* («O Espiritismo ante a Ciência», Gabriel Dclanne, ed.cit., p. 180). Não se deduz outra coisa, de quantas aceitaçõesou, mesmo, ronitênciaB, ficaram ilustrando o crescente a van-ço das idéias' consubstanciadas na codificação.Fflra, aliás, de insuperável íidalguia, o ajuste oferecidopor Kardec, ao lançar a Inspirada formulação sôbre a qual seorientariam os novos tempos. A ciência teve realçada a missãoque, até essa conjuntura, já desempenhara. E' magnífica estasúmula contida no «A Gênese» (1868): «Se a questão do hó-mem espiritual permaneceu, até os dias atuais, em estado deteoria, é que faltavam os meios de observação direta, existén-lus para comprovar o estado do mundo material, conservan-do-so, portanto, aberto o campo às concepções do espirito hu-mano. Enquanto o homem não conheceu as leis que régèmá matéria, e não pôde aplicar o método experimental, andou aerrar de sistema, no tocante ao mecanismo do Universo e àformação .da torra O que se deu na ordem fisica, deu-se tam-bém na ordem moral. Para fixar as idéias, faltou o elementoessencial: o conhecimento da.s leis a que se acha sujeito o principio espiritual. Estava reservado à nossa época êsse conhe-cimento, como o esteve aos dois últimos séculos o das leis dômatória» (12,a ed., pela Fed. Espirita Brasileira, 1SB4, ds.67-8),

Bem postos, assim, os pontos nos ii, — e essa atitude bocompletaria, mais além, numa autêntica defesa da ciência, ar-ticulada em veementes afirmações como as deste passo: «86-mente as cêHgiões cstaclonáriasi podem temer as descobertasda Ciência, as quais funestas só o são às que se deixam dis-tànciar das leis progressistas, imobilizando-so no absohjtismodé suas crenças». (Ib„ p. 85). ,

Quem recebia e transmitia o influxo dessas verdades, ini-ciara.sua tarefa num instante que se nos afigura simbólico.

VALFJIIDO PDLOTQ

. ¦-.- '

. ¦:.. -¦ ,. -

'-.

.

y..-yT.Jy^--.-7,.

No mesmo ano do aparecimento do «Livro dos EspIrltos>, des-cia ao túmulo um dos mais aferrados expoentes do precon-ceito materialista. Coincide o crepúsculo da vida de Combate,com a alvorada do Espiritismo. Não pôde, portanto, aquele,verificar como se diluiriam inúteis muitos dos seus entusiás-mos, dentro os quais, bem típico, aquele expendldo a propó-sito da «penosa situação de Descartes em luta contra a ten-dêneia teolâgica-metaflsica Imposta pela época>, e engloba-do em conclusões como esta:«Quaisquer que tenham sido os inconvenientes da teoriado automatismo, foi para refutá-la que os fisiologistas e osnaturalistas do aéc. 17 foram levados a destruir diretamente

a vã separação fundamental entre o estudo dos animais e doshomens, o que levou, finalmente, em nossos dias, â completa_e irrevogável eliminação de toda a filosofia teológica ou me-taflslca nas inteligências muis avançadas. Assim, -essa estro-

nha* concepção, longe do ser inútil, foi um progresso para oespirito humano» («Curso de Filosofia Positiva», III. p. 605).Aquela «completa e irrevogável eliminação* Jaz, hoje, co-ino um dos muitissimos destroços do materialismo. A frustra-da herança contiana somente encontraria paralelo na sem-ce-rlmônia marxista, que se debato entre assersôes como a' doHegel, de que, «se a verdade é abstrata nâo é verdadeira»,

pois «a razão humana somente visa ao concreto» (tfntrodu-çao à História da Filosofia», Coimbra, 2,a ed.. 1052, p, 41), e.a do destacado filosofe inglês de esquerda, John LewtB, nnsua recente obra «Ciência, Fé e Ceticismo»: «Nunca foi pos-sivel comprovar-se de maneira nenhuma a existência de qual-quer desígnio transcendental, uma realidade sobrenatural, ln-tervenções milagrosas na vlda humana, ou direção espiritualpara a humanidade.» («Editora Brasilenso, S, Paulo, 1D6S, p.

Simples conseqüências do descaminho ou da* obatinaçáo.Nada mais do que isso, significam tais Q$$lèça dp passado édo presente. Notadamente as do hojp," quando/ jí-v-tanto se am-pilaram e confirmaram as comprovkções emv contrário.'

y(¦j^fM^oMÊ^Sí^^^:^'-:'

^"**"aH8w"¦ ¦ l^«»iU*a

"'»»|iii-«i'a'MWM)''iiJHWiipftaaw,«i ¦«WHMtfBWML^^

TERCEIRO CADERNO "ÀGINA 6 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 1.° de Março de T 970

LEX NOVA Noel Samways

DUPLICATASDa acordo com a Resolução n.o 128

do 7 de novembro dc JOGO, do BancoContrai do Brnsil, expirou ontem oprazo para que todas as entidades íi-nancelias ainda transacionassem ouacolhessem om cobram;». duplicaUuinào confeccionadas na forma c dlmen-sõos dos modelos padronizados pelaResolução n.o 102 também do BancoContrai do Brasil. A partir de ama-iiim. os estabelecimentos financeiros sópoderâço açoitar portanto, para tran-sações au acolhimento em cobrança, obnovos modelos de duplicatas, om cum-primento ao disposto na Lei n.o 5.174,de 18 do julho de 1968, a qual proveraque, por proposta do Ministério da Tn-dnstria o do Comércio, o Conselho Mo*netario Nacional baixaria normas pnrapadronização formal dos titulou o do-cumentos nela referidos. Por outro la-do, a mesma Sesolução n.o 102 tornoupublico, em anexos publicados no Diií-rio Oficial da União, os modelos parnemissão do duplicatas, relativamenteàs operações llquldáveis em um só pn-gamento (ou seja, valor da duplicataIdêntico ao da fatura), correspondentesAs operações com pagamento parcela-do, mediante emissão de uma duplica-ta para cada parcela « finalmente o.imodelos correspondentes às operaçõescom pagamento parcelado, medianteemissão de uma só duplicata discrlmi-nando as diversas parcelas e respecti-vos vencimentos.

Estabeleceu ainda a resolução doBanco Central do Brasil, quc as dlmensoes dos modelos somente poderão va-rlar dentro dos seguintes limites: ai-tura mínima, 148 mm e máxima 152mm; largura mínima, 203 mm e máxl-ma 210 mm. Os modelos padronizadosreferem-se às duplicatas de Venda Mercantil e Prestação do Serviço.

O artigo 20 da Lol N.o 5.474 pre-vã que «as emprdsas, individuais oucoletivas, fundações ou sociedades civisqua se dediquem à prestação do servi-ços, poderão, também, na forma destalei, emitir fatura e duplicata». A fa-tura deverá, discriminar a natureza dosserviços prestados o a soma a pagarera dinheiro, corresponderá ao preçodos serviços prestados. De conformlda-de ainda com a Lei mencionada, apli-cam-se à fatura e á duplicata ou tri-plieata de prestação de serviços, comas adaptações cabiveis, as disposições

referentes ã fatura o à duplicata ou triplieata de venda mercantil, constituiu-tío documento hábil, pnra transcrlçftodo Instrumento do protesto, qualquerdocumento quo comprove a efetiva prestação doa serviços o o vinculo contra-tua! que a autorizou, Pnra LAUROMUNIZ BARRETO (40 Direito Novoda Duplicata») a Importância práticada norma é Inegável. K oltu TULTOASCAflELLI qüe escreveu; •, So nosperguntassem qual a contribuição dqdireito comercial, nn formação da eco-nomla moderna, talvez náo pudéssemosapontar outra, que haja Influído, mnislegitimamente, nessa economia, qun ainstituição dos titulos de crédito. Se-ria Incompreensível, sem a densa r dodesses titulos, <-, às Invenções técni-cas haveriam faltado meios Jurídicos,parn sua realização saciai adequada.As relações comerciais tornariam, nc-ccssârlaincnto, nutro aspecto. Graçasaos títulos de crédito o mundo moder-no põdc mobilizar suas riquezas, cgraças a élcs o direito conseguiu ven-cer o tempo o o espaço, transportando.com a mnlor facilidade, representadosnesses títulos, bem distantes o matéria.'ligados, no presente, as riquezas tutu-ras».

VIAGEM AO EXTEKIOitA Instrução Normativa n.o SJ de ISO

de janeiro do corrente ano, rio Secre-târio da Receita Federal, trata do for-mulário denominado <Declaração parnViagem ao Exterior», cujo modelo foipublicado no Diário Oficial da Uniãodo dia 16 do corrente. Entro os dispo-sltlvos contidos nessa Instrução Nor-matlva, devemos salientar que :i par-tlr de 4 de março próximo, nas v igcnspara o exterior, em enráter têmpora-rio, os viajantes entregarão a empresatransportadora, no ato do aquisição dapassagem, o formulário mencionado devidamento preenchido o assinado.

Nos casos de viagem para o exte-rlor. não vinculada a empresa transportadora, e quaisquer que sejam os meiosdc transportes e as vias de acesso uti-lizadas (automóvel, caminhão, caro-nn?, etc. etc), os viajantes providên-clarão a entrega do formulário dc «Dc-claraçáo Para Viagem ao Exterior.-, diretamento às repartições da Secretariada Receita Federal com jurisdição sõ-bro o local de saída do território na-clonal. Entretanto, ficam excluídos dasexigências previstas na Instrução, osnacionais que demnndarom os países

tu-

pu-da

da Bacia do Prata, (Paraguai, Argel,-tina e Uruguai), desde que a viagemseja nm caráter temporário o de dura-çflo do carimbo prodronlzado estabeleci

Ab empresas transportadoras au-tentlcarào os documento-t com aposlçàort o carimbo padronizado estabeleci-do pela Portaria GM n.o 279-69 c, men-salmonto, remeterão os mesmos a, re-partição da Secretaria da Receita Fe-deral a que estiverem jurlHdlelonndas.Considera-se também, temprêsn» paraos efeitos de recepção obrigatória doreferido formulário e cumprimento dnsdemais exigências, ns agências delismo.

xxxxxx'8ÕHRK DUPLICATAS, foipllcadn unm interpretação práticaLei n.o 5.17-i, com üa modificações de-correntes do Decroto-Lel n.o 430 de Ja-neiro de 1060, dc autoria de LADROMUNIZ BARRISTTO. O titulo da obrn,rica cm comentários Interpretativos, é¦tO Direito Novo da Duplicata» e foieditada por MAX LIMONAD. O autoré membro do Instituto dos Advogadosi n Sâo Paulo e chefe do DepartamentoJurídico do Banco do Comercio c In-«dústrla dn São Pnulo. No mesmo volu-me, encontramos ainda, na Integra, otexto da Convenção puni a Adoção deUmo Lol Uniforme sóbre Letras dcCambio e Notas Promissórias, efetua-du cm Genebra cm 1930. /

XXXXXXOS MODELOS das duplicatas pa-

(ironizadas quc estão em .vlgfor desdeontem, de acordo com a Resolução n.o128 do Banco Central do Brasil, encon-tram-so também implicadas em .Titii-los dc Crédito», edição fartamente anotada da editora a Sugestões LiteráriasS/A» o que contém ainda Leis, Deere-tos, Portarias o Instruções sõb l Le-tra de Câmbio c Nota Promissória, Chequo o Duplicata.

XXXXXX'QUADROS SINÔPTICOS sobre

Processo do Trabalho, de autoria dcChrlstovâo Tostes Malta, Fernando Pi-ragibo e Francisco Machado foram pu-blicados por «Edições TrabalhistasS/A» e se constituem numa excelentec Inédita forma simplificada para es-tudos por parte de advogados e princi-palmentc estudantes de Direito. Dosmesmos autores, o «Gula do Chefe dePessoal na Empresa Moderna» e «GuiaTrabalhista».

TV: DESTAQUE

DA SEMANA

Dente deLeitee Beta:Cairal 6

H^^Sf^lWBBMM^r »¦¦'^'"'^ 'm'"»'^.'-1'' ::¦ : í':'¦;;''¦ y-'"-, * ** < >' ¦' ¦¦ '¦<¦'.-' JLsi-- ':¦¦¦¦'¦¦'

V-y-- ','¦

SJ^jsijSlfe;- .'í£$ÍSnV'-.. y^Ba^m^mBm\mB fBÊÊBumBI^S^B '"W'' yBJCBBESIa

BÊBBBw^Èl^ BSÊl . BB3n Bfp ^jBSfôgftpsBB ^Hb^HwB^S.J ' ¦ •* 3&&

Hoje, a primeira rodada do l.o Campeonato Paranaense Dente de Leito promovido peloDIÁRIO DO PARANÁ e TV Paraná. As 8h, no Estádio da Associação Atlética Banco doBrasil, no Tarumã, os quatro primeiros jogos desse sensacional certame. E' válido o "slogsn"

do Canal 6 «Esporie é coisa séria».

O Inicio do l.o Campeonato .Paranaense Dente de Leitoe o lançamento das aventuras de Beto Rokefeller, atrações daprogramação dc hoje da TV Paraná, ganharam o destaque dasemana na programação da tovè araucarlana.

Dente de LeiteO l.o Campeonato Paranaense Dente de Leite, feliz pro-

moção dos Diários Associados, aqui no Paraná através da TVParaná e do «Diário do Paraná» coipeço. hoje, às 8h30m, epassará a sei- assunto do dia, não somente nas rodas futebolis-ticas como também por toda a cidade. Sâo centenas do garô-tos,'pertencentes a 16 clubes, que apresentarão o seu íutebol-Inicial c já, em muitos casos, o futebol-arte, com sensacio-nais jogadas igualzinhas às que se vêem no Maracanã, Morumbyou no Coritibão. Desdo as primeiras horas de hoje. a cidadeserá atingida pelas mais alegres cores, nas bandeiras dos clubesparticipantes desse campeonato «Sul gênerls». Serão bandei-ras do Racing, do DJang, do Coritlblnha, do Olímpico, Botafogo,AABB, Vila Gusso e do time dos petlzes moradores pelas re-dondezas da Praça Osório. E o.espetáculo será por certo bells-simo. As torcidas estão embaladas e dispostas a imitar osgrandes clubes do campeonato da Especial. E hoje, dia do

grande clássico do futebol araucariano —Atlético e Coritiba—por certo o espetáculo das bandeiras da turma do «Denta deLeite» com as bandeiras da torcida «cartola» e da torcida«coxa», será mesmo grandioso. Muita gente irá até o Estádioda Associação Atlética do Banco do Brasil, nò Tarumã, paraver de perto os garotos do «Dente de Leite» na sensacional l.arodada desse campeonato que vai empolgar toda a cidade. Eaos óúe não puderam ir, aos teleportlstas do Interiore catarinenses, a presença da TV Paraná televlsando todo odesenrolar dos quatro excelentes encontros de hoje, assinalandoa abertura dessa magnífica promoção

Beto RockefellerUm sensacional lançamento. Para hoje. As 21h30m. E

vai ser dono do horário. As Aventuras do Beto Rockcícller temestréia marcada para hoje, no Paraná, através do Canal 6aos teles daqui, do Interior, de Santa Catarina e do Sul de

São Paulo. Pouco se pode íalar dessa sensacional série deestórias semanais, apresentadas sempre aos domingos, para que

náo se tire o agradável sabor da surpresa dos teles do Canal6. As 21h30m de hoje, ninguém deverá perder a primeira aven-tura do maior «bicão» de todos os tempos.

BAIJLET LEMAHEL

C0PÉLIA FAZ CEM ANOSO bailado-pantomima «Copélia» completa, neste ano, cem

anos de cena. Ainda hoje, grandes companhias de ballet, tra-zem em seu repertório internacional este bailado que estreouem 1870. A avant-première de gala aconteceu no Teatro Impe-rlal da ópera, em Paris. O argumento de Ch, Nuitter e Saint-lacón baseia-se no célebre conto «O Vendedor de Areia» deHofJEmann. Léo Delibes inspirado por tal argumento corapõaa eonheeidissima música que leva o mesmo nome — «Copélia»Arthur Saint-Léon bailarino e coreógrafo francês, no auge de' sua carreira artística, cria «Copélia». Êste ballet-pantomima foieatl canto de cisne, É considerado, dentre todas as suas obras, amelhor e tornou-se também a tnais famosa. Arthur Saint-LéoníaJecu nêsto mesmo ano de 1870.

Outra nte-jt*: ijtje marca a estrala diste famoso ballet é ade Gimcftppína Bósaecàt» Bailarina Italiana,' nascida em Milão

inicia seus estudos, com pouquíssima idade, na ópera de Paris.Em 1869 ela é escolhida para criar o papel de/Swanilda.., herói-na de «Copélia». Contava, então, com dezesseis anos. No anoseguinte, em maio, ela traz para o palco a inesquecível SwanildaOs críticos não poupam elogios para a criação desta jovembailarina. Sua interpretação, das mais amadurecidas, traz aquelagrandiosidade incofundivel de grande bailarina aliada às quali-dades expressivas de atriz. Os prognósticos para esta «ragazza»eram os melhores visto o talento que apresentava. Entretanto, amorte prematura veio rouba-la do público admirador. Apóssomente dezoito apresentações da «moça dos olhos de esmal-te», vitimada pela peste que grassava em Paris, morre Giusep-pina Bozacchí. O seu funeral foi dos mais comoventes, poisdurante todo o tempo Léo Delibes tocava órgão, e a óperade Paris dava o último adeus à sua'bailarina.

V\

Walcimar Josó de SouzaEM CIMA DA NOTÍCIA

Aroldo Mura

DE NEGÓCIOSApesar da bonificação

de 20% que concedeu em Ja-neiro aos seus acionistas,Móveis Cimo S/A aindaconserva reservas o provi-sõe.» no total de NCr$...7.848.207,08 (93,3% em rc-laçâo ao capital). íàsse ai-to indico é explicado dn forrma categórica pelo prosl-dento da empresa, sr. Ray-mundo Egg: «De acordocom a nossa tradição, con-servamoos elevadas nossasreservas para garantia .donosso patrimônio, viuorl-zaçâo de nossas ações- e se-jturança de nossos acionis-tast-.

—x—A mais recente nqulsi.

ção da Rede Nacional Ba-merlndils é o ex-prefelto doNova Esperança, PedroSampaio, que se Integra de-flnjtivamente á organiza-ção. O ex-prefelto está colaborando dentro da, Merco-sa-Mercantil Corretagem doSeguros S/A, pertencenteàquele. Rede Nacional.

—x—-- Nad» menos que 130

•nll cruzeiros novos <! quan-to a Bolsa do Valores pre-tende cobrar de pregão ml-nimo do leilão do titulo pa-trlmonlal subscrito pela DeCássia S/A — SociedadeCorretora dc Valores, queteve indeferido, pelo BancoCentral, seu pedido parafuncionar como corretorade títulos e valores moblllá-rios. Considerando a enor-me valorização desses tltu-los (ter um titulo patrlrao-nial da Bolsa é a única for-/na de uma Corretora poderoperar no Mercado de Ca-pitais) muitos entendido»não acham que o preço es-teja alto.

— «Turlstlc Unive r s oHotel» é o nome do próximoempreendimento hoteleiroque surgirá cm Curitiba-Os srs. João c Jonel Che-de. proprietários do Edifi-cio Nossa Senhora da Con-celção, situado na PraçaOsório, decidiram transfor-mar o prédio cm hotel dcprimeira qualidade e queremfazer dele um dos mais com-pletos de Curitiba. As obrasde transformação serão rea-lizadas pela empresa IrmãosThá S/A, já contratada pa-ra Isso.

» ,«., <* •- ,.-"+. -¦,;-. •;¦• .'a, >..¦:>.:.-.

«vmtt*®/'*'.'.™-.'*'''*''- «s*i'i?.»sry m -:. ';>** •*?- í * , V

.'a'

''

,'...

DE POLÍTICAi— Das duas últjmas semanas para ci tem Sido tamanha

n voracidade em torno de, nomes e «listas» que se criou umverdadeiro pandemônio no problema sucessório governomental. A pergunta que se ouve na rua o uma só: «Quem real-mento pods Str governador do Paraná»? Muitos cronistasnum desejo natural de conjecturar ou especular cm falso(embora Isso seja paradoxal) ou para náo se arriscarem aperder ninguém de vista, tém publicado verdadeiros «Us-tõesv onde se Incluem todos os nomes da atual quadra po-lltlca e da área empresarial, além, naturalmente, de algunsmilitares.

— Mas a verdade é que especular a estas alturas éuma forma do manter-se acêko o Interesse do público pela

problejnática política. Dal, se nada de mui» positivo resul-tar disso, há pelo menos, em tese, essa alternativa. A im-

' prensa está mantendo, com suas especulações, o problemaem aberto. Isto é tudo. Nada que se possa afirmar, todavia

- pode ser considerado como absolutamente lógico já que ninguém conhece ns verdadeiras tendências revolucionárias pa-ra formulação das regras do jogo político. E sem conheci-mento dessas tendências, que seráo decisivas, tudo que seioga é realmente no escuro.

Cândido.

— A Associação Comer-cln.l do Paraná, em mènsB-gem endereçada ao secreta-rio da Saúde, Arnaldo Bu-sato encareceu àquela au-toridade a concessão do «ha-blte-se» ao edificio-filial doCity Bank. Ocorre nne osresponsáveis, na Saúde, pe-la concessão do «habite-se»negam-se a autorizá-lo emdecorrência da falta de Car-lelra de Saúdo dos funciona-rios do referido Banco. AAssociação Comercial enten-de que a exigência legal do•íhabite-se» vincula-se tãosomente is condições de hl-glene sanitária apresentada»pelo edifício e nunca àscondiçõe» do seus emprega-dos.

— O «ecretário da Fazen-da, sr. Rubens Bailão Leite*,confirmou sua participaçãona VIII Conferência Bra-slletra de Comércio Exterior,a ter lugar em São Pauloentre os dias 4 e 6. Bailãoé convidado de honra dadelegação de empresáriosparanaenses que vai ao con-clave comandada pelo sr.Noel Lobo Guimarães,

— Muitos nomes, todavia, foram bem lembrados, den-tro e fora do setor político, o que enquanto diversifica asatenções e opiniões, serve para uma comprovação muito sa-iutar: o Paraná tem muitas e multas figurus.de projeção cde capacitação comprovada para assumir seu Governo, fil,pois, válido dizer-se que pelo menos 20 nomes estão no pareô.

— E por íalar em quem está no páreo, a candidaturaArthur Claudlno dos Santos à deputação federal ganhou mui-ta consistência na última semana, com um esquema de apoioamplo que lhe ofereceu o próprio governador Paulo Pimentel.Outro que também deu «sinal verde* a Arthur foi o secreta-rio da Saúde, Arnaldo Busato. Essa ajuda, aliás, e multo un-

portante, já que as bases eleitorais do diretor do Banco doEstado estão predominantemente nas regiões Oeste-Sudoeste.Arthur está otimista mas diz que náo vai descuidar de elabo-rar sua campanha atendendo aos mínimos detalhes. E já estacom o plano na prancheta, em pinceladas finais e pronto paraser executado tão logo sa desincompatibilize do Banco doEstado.

— Para não fugir à seqüência, vamos íalar na situaçãodo Banco do Estado, que tem assembléia geral no próximodia 5 para eleição de novos diretores. A situação do Bancoé ótima, tanto econômica como financeiramente. Em três anoscresceu 500%. Num relatório que publicamos na semana pas-sada sôbre o assunto, isso fica comprovado: dos cinco bancosque mais cresceram em 1969, em depósitos, o Banestado es-tava em terceiro lugar, na frente do próprio Banco do Bra-slL O Banco estava nos últimos dias com um problema ape-nas: politico. E êste — podemos antecipar — está sanado,com a disposição do governador Paulo Pimentel de deixarnas mãos do presidente Algacyr Guimarães a escolha dosnovos diretores. O que é, diga-se aqui, medida dc justiçapois a Algacyr podem ser creditados os maiores esforços pa-ra consolidação do Banco, tarefa inegavelmente dificil omrazão do súbito crescimento que experimentou, furando tó-das as velhas estruturas e exigindo muito trabalho paraajustá-las à nova realidade. ' .

*¦¦¦'¦¦' EÉaÊk : Sw^aU.--

Iná-t&wKBé '^y ^y^vBBR^AmW^^^

DEÀRT.ES

Arthur.

" ' V. "¦:.;;-: ? :'

,.". \ '

Júlio Tommasi criou-se entre |apo-nêses. Adquiriu virtudes e gostosdos filhos do Spl Nascente. E' ummacroblótico e também budista.Mestre do judô c karetê. Com 22anos, Júlio se coloca entre os ho-mens realizados: Agora é dono deuma academia — a AssociaçãoMeibü-Kan de Karati e Judô, ondoaplica todos os conhecimentos mlle-nares quo seu tsplrito jovem soube

captar.

Manoel de Andrade não descansou .enquantou não colocou uma mochila às cos-tas e foi percorrer o mundo. Está perto. Irámais longe, no sua infinita sede de andar,conhecer gente, viver a sensação de um mundo som fronteiras que o seu espirito lnquie-to requer. Semana passada, chegavam deLima, Peru, seus «Poemas para La Libertadaeditadas pela Federação Universitária deCuzco. E junto, um recorte de «El Comercio»dando conta de seus recitais poéticos. .

Advogado — ou simplesmente bacha-rei — como quase todo mundo, Maneco nãoesperou para ver o resultado de sua pere-grlnação poética no Brasil. Há um ano par-tia, & moda dos andarilhos comuns, deixou-do aqui uma grande produção poética. Logoera seguida, a Civilização Brasileira o incluíanuma antologia de novos poetas brasileiros

«Poesia Viva», em dois volumes. Do Pe-ru, partirá, no fim dêste mês, para outrasplagas. Aonde? Nem êle sabe. Continuará,em qualquer canto, vivendo e cantando«quienquiera que seos, mas si fuera um pa-ria es para ti que escrlbo».

Flávio Tambellíne — que está íilman-do em Curitiba «Um Uísque Antes... Um Cl-garro Depois» — garante que o ator AryFontoura atinge a níveis comparáveis à co-micidade de Peters Sellers, em sua película/Ary é um sexo manloco na história carioca(o filme tem três partes) de Tambelline, inspirada em conto de Origenes Lessa.

Já que o. assunto é Tambelline tam-bém: pouca gente sabe que o cineasta de«Até que o Casamento Nos Separe» é cunha-do do ex-ministro Roberto Campos.

—O-O—O—João Osório Brzezinskl andou, sema-

na passada, às voltas com o catálogo de suapróxima exposição na Galeria Paulo Valen-te.

Paulo Leminski, que surpreendeu oseditores de «Manchete», no Rio deixando po»slção invejável no Departamento de Pesqui-sos da Bloch para voltar a Curitiba — semqualquer compromisso profissional aparente

está seriamente empenhado no Movimen-to Pós-Tropicalista. Seu companheiro ó PauloHilário, cantor de música Jovem, e os doispretendem preencher «o vado deixado pelaausência do Caetano Velozo e Gilberto GU*

com novss proposições musicais.

Violeta Franco, retornando ao Foranátem muitos planos para as atividades -quaexercerá no Departamento de Cultura daSEC. Uma, muito ousada: trazer o filme fei-to por Ruth Escobar durante as primeirasapresentações de o «O Balcão» o maior sucesso de bilheteria, dos últimos anos em S. Pau-lo. A peça

'de Genet, dirigida pelo irriequletoVictor Garcia (um argentino que odeia suaterra),' íói filmada quando os atores ainda seapresentavam despidos.

A pintora Violeta Franco, que já íoicasada com Lôio Pérsio, desmente que seuex-marido —«de quem sou amiga e colega»— esteja sem nada fazer de importante.Lólo se dedica, no momento, a escrever umaobra de referência muito valiosa «A Históriada Pintura Brasileira*.

Nos próximos dias, a Associação Co-mercial do Paraná vai escolhei; a comissãojulgadora do xoncurso que abrirá porá esco-lha de novo símbolo. Um nome quase cer-to para compô-la é o do programador visualJorge Menezes cujo dossiê internacional égarantia ds uma decisão séria. Menezes agora só participa — no Paraná — de comissõesjulgadoras. Cansou dos concursos julgadospor amadores e diletantes.

Francamente na área da iniciativa privada, Menezes esteve semana passada emFoz do Iguaçu, entregando uai trabalho muito importante: toda a programação visualda Alvorada Turismo.

Neila Tavares, jovem atriz recém em-trada na casa dos vinte anos, apesar de mui-to solicitada pelos diretores de cinema, es-tá pensando em deixar de lado os filmes eos palcos. Quer ser jornalista, e está cul-dando do vestibular, na PUC do Rio, para71, apesar de «A Mocinha de Luto» (a his-tória de Dalton Trevisan em «Um UísqueAntes...») e de «Marcelo Zona Sul», doisíUmes, que são duas grandes oportunidadesem Sua vida artística.

Os motivos de Lella? Queixa-se sobre-tudo,-de íalta de espirito de classe entro osatores, e do sentido de improvisação com quosão feitos o cinema, e teatro brasileiros Fazuma exceção para Flávio' Tambelline.

DE GPNTE & COISASO secretário de Educação, Cândi-

do Martins de Oliveira, é hoje um ho-meim a quem so pode atribuir o quali-ficatlvo tranqüilo som incorrer em qualquer engano. Sem pretensões políticasimediatas — a idade é um peso no mo-mento favorável a Candlnho — élo voltatoda a dinâmica de seus 28 anos paraas realizações de uma Pasta afeita adesgastar seus ocupantes. Estão naáreacultural os empreendimentos mais signlflcatlvos e que aguardam o toquu pes-soai do jovem secretário.

a há quem fale, inclusive, na presença, doCoro da Capela Sixtina.

Ninguém desconhece a lmpor*an-cia que o Governo está conferindo ãinauguiação do grande auditório do Teatro Guaira, este ano, acontecimento qu«fará do Paraná o foco de atenções davida artística do país. Uma empreitadaque. poder a comprometer outro adminlstrador. a festa do Guaira vai-se *aa«ndo«ob o signo do planejamento. Os contatos internacionais Já foram acionados

Mas a vida cultural no, Paraná,'promovida pelos órgãos da SEC não setinge unicamente aò teatro. Candinhonabo que o Salão Paranaense precisa, neste mais do que nos outros anos, vivergrandes dias. E já deve estar cuidandopessoalmente da mostra, para que nãone repitam acontecimento^ desagradáveiscomo os ocorridos no último S»l*to,quando o Programa — na sua introdução — foi «inspirado:» em artigo de Ser-gio MiUet, além de outras falhas.

dej>*m. ser imediatamente .. definidas,mantendo-se ou não o maestro RobertoSchnorrehberg.

Fim de Governo, êste ano deverácapitalizar para a Secretaria de Educa-ção e Cultura pontos altamente favorà.vejs, sob a orientação do secretário. Co.«no, por exemplo, o Curso Internacionalds Música e o Festival de Música deCuritiba, cujas nnh*s' mestras de ação

— Õ número 282 da revista «Rodovia», editada pelo Departamento' Na>eional do Estradas de Rodagem traz umámatéria de grande interesse sô'bre a co-branca d« taxa única-pana, o emplaca -mento.. Além.do apresentar um quadro, ilustrativo aôbrè a taxa rodoviária únicapaiu 1970, a publicação do DNER fazInteressantes comentários a respeito Acada mês «Rodovia» apresenta um maparoteiro turístico e neste número ela fo.caltea o roteiro Rio—Vitória—Bel0 H^rizonte—Ubei-aba, o diretor da revista éo jornalista Enio Amaral, que auxiUadopelo editor Cesário Marques,-'está .iransformando «Rodovia» nunia das melhoresrevistas especializadas brasileiras, comreportagens, artigos e Informações quoa tornsm uma completa publicação

JÍS«w. rar? -¦¦-¦^.-lJlS-iM**WBI*-wa^

.

Curitiba, Domingo, T.° de Março de 1 970

~~

ARTES PLÁSTICAS Adalice Araijo

QUE É POP ART?«Jofio Vicente Salgueiro de Souzu> — pro-

fessor de Kistórin du Arte nn Pontifícia Univer-«Idade Católica, Instituto de Belas Artes, Mu-neu do A riu Moderna do Rio c na UniversidadeKedcral do Espirito Santo, é atualmente no .Brasil um dos maiores especialistas em «Pop-Art». Vem de uma familia de artistas, sua mãeé pintora o seu irmão Maurício que já parti-cipou do Salüo Comparações e Bienal ,deParis é um dos mais famosos «seultores davanguarda latino-americana; em cujns escul-turas associou luz e som. Quanto ao profes-sor Jofio Vicente, bolsista na Espanha, espe-ciollzou-sc em Critica de Arte na Universi-dade de Madri. É bastante conhecido entre nóspois foi um dos participantes do I Encontro dcArte Moderna, realizado do 27. a 31 dc outubrotle 1060, na Escola do Música c Belas Artes doParaná, uma série de palestras sôbre a Evolu-çfio da Arte Moderna. Tendo sido um dos con-feronclstas mais apreciados pelo seu grandepoder de transmissão. Hoje focalizaremos alguns,trechos de uma interessonte palestra sôbre«Pop-Arto> por êle pronunciada no Museu Nn-cional dc Belas Artes do Rio, num curso deHistória Comparativa da Música e das ArtesVisuais.

O Que é Pop-Art?4,Como o próprio nome indicu, cPop-ArU

vem de «Popular-artt» ou arte popular. Foi as-sim batizada pelo diretor artístico do MuseuGuggenheim, de Nova Yorlt, Lawroncc Alio-way, que foi também um de seus principaisdivulgadores. Sob certo aspecto, a designação«Popular-art» nao deixo de apresentar incon-veniente pois dá inicialmente a itnprensãp deque é uma arte do povo ou feita por um con-junto de artistas populares, integrados em dc-terminada comunidade. No entanto, a IntençSoprincipal do nome consisto cm designar umaarte feita para o povo c destinada a identifi-car a idéia formal com gosto popular, quebrando o hermetlsmo do muitas escola3 de arte mo-derna, demasiado intelectualizadas ou subjc-ti vas e, portanto, fora da compreensão' damaioria do público. Trabalhando cpm objetasou materiais de uso rotineiro ou quotidiano,buscavam os novos artistas estabelecer contadodireto eom o espectador, llbertnndo-so o maispossível de fórmulas abstratas óu in|ntelegivelc.O estilo «POP» é eminentemente reiüwa. poisapresenta imagens facilmente reconhecíveis,identificadas com nossa vida de todos os dias.»

Os Cultos Artistas Pops-Os artistas pops apesar das suas imagens

do folclore urbano cm que celebram coisas co-mo o «cachorro-quente?», não são meros impro-visadores como se tem dito. São dotados decultura refinada, adquirida com estudos meti-culosos. .rClaes Oldomburg», por exemplo, édiplomado pela Universidade de Yale e peloInstituto de Arte de Chicago. <Robert Raus-chemberg;» estudou profundamente a obra deLeonardo da Vinci e diz que uma das obrasaue mais o influenrioufoi a Anunciação, ten-do sido este quadro que despertou sua vontadedoT>intar segundo a forma atual que apresentaao mundo. Nesta obra de Leonardo a árvore, orochedo, a Virgem, todos tem a mesma impor-t&ncia simultaneamente; não há hierarquia e éjustamente isso que me interessa!>

Subversão Estética

?Entretanto, parece qüe "a "fonfiulà

prêeí-pua dn POP, ou seja, a de atingir o espectadord» maneira direta integrando-o no mundo emque vive, n5o íoi conseguida senão parcial-mente. Rauschemberg, como seu colega Jasp»?r.lohns, que sâo os pintores lideres do movimen-to e, indubitavelmente, artistas de vanguarda,tòm sido chamados de neo-dadalstns, pop-nrtífctas, hiper-cubisU», anti-artístas e.naturalmente, loucos desvairados. £ compreen-sivel o movimento de revolta da maioria doscríticos é de grande parte do público em rela-cã. ao primeiro prêmio da XXXII Bienal deVeneza. É quo ela tenta subverter toda a es-tética anterior, mesmo as fórmulas mais recen-tes, pela apresentação chocante de novos me-ios de exra-essão, baseados em indiscutívelcontemporaneidade. Sua técnica artística em-bora surpreendente, não constitui, a rigor, umanovidade, pois já havia sido posta em execu-cão em épocas passadas da História da Arte.Emprega o método da colagem ou seja, a inser-çao de materiais estranhos*

Dada, Um Prenuncio?«Alguns querem ver no dadaismo um pre-

núncio da pop-art. O movimento Dada apa-receu na Europa após a Primeira Guerra Munclial. Aragon, um dos literatos do movimentoescrevia: «Nada de pintores nada de literatos,nada de músicos, nada dc escultores, nada dereligiões, nada de republicanos, nada de sócia-listas, nada de políticos, nada de pátria, nadade policia, basta de toda»? estas imbecilidades,nada mais. Nada, nada, nada, nada.» Como po-demos facilmente concluir o Dadaismo, condi-cionado pelas circuslâncias caóticas que pre-valeclam no mundo em que existiu, estavaimbuído de idéias de completo «nihilismo», ne-gadores de todos os valores humanos e viven-ciais que caracterizavam os diversos períodosda história da civilização. Em suas obras ne-gativlstas, os artistas utilizavam objetos e matoriais estranhos como técnica artística funda-mental. As famosas colagens do alemão KurtSchuvltrs, intituladas MERZ, que empregavamos materiais mais Insólitos, desde detritos re-colhidos ao lixo comum até papéis de embrulhoe bilhetes usados de ônibus. Outro artista, Mar-cel Duchamp mandou para a exposição deNova York um urlnol a que denominou «fonte»rejeitado pelo júri, o objeto de Duchamp cau-sou grando sensação nos meios artísticos deentão — Pertecem também à imaginação cria-dora do grupo DADA ps famosos «ready-made»

ou objetos pré-fabrlcados, que consistiam lho mundo.

objetos convcnclonulmcnle elevados á catego-ria de obras do arte».

Comparação Entre Pop e Dada«Portanto, o fundamento filosófico da arte

Dada, através das próprias declarações de seusartistas, era o negação, a iloglcldndc, o nãosenso, a não-rnzão, a n&o-ordem, enfim oanarquismo total c completo. A analogia exis-tente entre o DADA e a POP-ART reside ape-nas cm aspectos da feitura • técnica da obraartística e não nns finalidades do emprego dosobjetos. Enquanto o DADA destruía os valoreshumanos e universalistas, afastando o homemdo mundo e lançando-o nos caminhos gerado-res do nada, a POP-ART, em oposição fia-grante, aproxima o homem da realidade domundo oxlblndo-lhe, através dos objetos, as-pectos objetivos'e humanos».

Técnica de Colagem, Relações«Mas a técnica de colagem ou, da inserção

no suporte, dc materiais estranhos à pintura,remota ainda a épocas mais antigas e foi sôbretudo empregada pelos pintores bizantinos quecolocavam pedras e materiais preciosos cmseus quadros. Acreditavam que a própria pc-dra no lugar da representação da pedra confe-ria à obra novos valores de enriquecimento,tornando-as mais suntuosas. Portanto esta téc-nica do colagem ou de junção de objetos noquadro, também chamada «art d'asscmblagc>ou «combine-paintlng», não é, assim a rigor,uma novidade, mas é indiscutlverque seu apro-veitnmento plástico c ritmo chegou às últimasconseqüências com as obras executadas e di-ÍUlldjdas pe}ps rnestres dja )R0P-A$T qup prja-ram o desenvolveram, podemos dizer, toda yü^pteoria ou uma relação objqto-viqa/»»

Reconciliar Ar{e e Vjfla«Alan Salompn ressaifa quo foi RobertItauschemberg, o vitorioso de Veneza, o rea-

lizador das formas conceptuals da POP-ART eo primeiro a reconhecer a necessidade de re-conciliar a arte e vida, pela quebra bruscada estética convencional anterior e pela acei-taçãp» da arte como slgnjfjcaUva çpnjdlção devieja. ps artistas, continua, Salomon,

' jpvem

observar as misteriosas propriedades dos objs-tos no mundo real ? ""H Wllflade c|e funcionarde novas manqirqj além. daquelas para, as quaisforam eles especificamente construídos. Os ob-jetos apresentam um romantismo peculiar, quenão está condicionado ao seu sentido utilitário.As «coisas*, chamemos assim os materiais dcpintura sofrem quando aproveitados artísti-camente como que um processo do recriação,que as isentam le -teus respectivos conteúdosanteriores e lhes conferem nova dimensãoplástica condizente com a finalidade a que oartista se propõe, que é a de atingir o espec-tador popular, colocando-o cm contncto coma vidai».

Estilos, Meios de Expressão«Individualmente, os artistas POP diferem

em seus estilos e meios de expressão usando,cada qual, as coisas ou objetos que lhes parecem mais convenientes para expressar deter-minado fato ou narrar certo acontecimento.Robert Rauschemberg utiliza os mais diferenteselementos em suas obras, como pregos, relógiosvelhos, pedaços de ferro ou madeira combina-dos com reproduções de rostos de pessoas deprojeção, fotografias de artistas famosas, gar-Tofas de -coca-cola, papéis velhos coloridos,cordas, vidros o até mesmo animais — Numde seus mais conhecidos quadros aparecemmateriais diferentes, inclusivo uma águia e umtravesseiro pendente da moldura, ,ou melhor,do suporte, e com o qua obtém surpreenden-te efeito plástico.»

Camisas de Nylon e Ovos«Jim Dine, outro artista POP tem prefe-

rència pelas gravatas e camisas de nylon. adi-cionando-as a seu3 quadros. Muito interessantefoi a exposição de outro mestre da POP-ARTo americano Claes Oldemburg, realizada emParis. Oldemburg, buscando inovar expôs es-culturas que figuravam os alimentos do gostopopular procurando, dessa forma, representarnão abstrações ou formas de difícil inteligênciamas simplesmente aquilo que está em contac-to direto e permanente com as massas popula-res. Durante várias semanas, os espectadoresque entravam na Galeria «Quaides Grands A-gustins» poderiam ver bacon com ovos estre-lados, ice-creams, sorvetes, enfim uma grandevariedade de alimentos representados sob for-ma de escultura. Até o convite para a exposiçãoteve cunho de originalidade, pois foi impressocm forma de picolé com uma mordida na pon-ta. A mostra de Oldemberg despertou espantoe curiosidade geral suscitando divergênciasquanto ao valor artístico que poderia represen-tarj»

Arte Obietal ou Vivencial«Para o artista Póp, o conceito clássico do

quadro a óleo ou escultura, de talhe pertencejá à história. Não s-.e trata de pintar o objetorepresentando-o segundo os artifícios ilusóriosda perspectiva. O objeto ou a coisa é direta-mente inserido no suporte, sugerindo sensaçõesc emoçõns con»iiienres com um realismo óticovigoroso. O objeto -*n si e nfio a sua represen-tação dialoga mais realisticamente com o es-pectador. Podemos chamar a POP-ART de ntte-objetai ou pintura e escultura vivenciais, da-das às suas ligações diretas com o mundo emque vivemos. É a coisificação da pintura, istoé, coisas colocadas no suporte, ao invés . decoisas representadas no suporte.» — O profes-sor João" Vicente Salgueiro finalizou a suaexplanação salientando qua é ainda cedo parasituar a POP-ART no quadro geral da, His-tória da Arte. Êle está atualmente na Europaem missfio cultural do Itamarati, para umapesquisa dos movimentos de vanguarda no ve-

^^¦nHH9w> _\i» '• HHfcffuij^JK ¦* '¦ ** ¦{'-*-•

WI^ÊwfèWÊ^Ít^- ^aa\^a^a\WXÊ£ÊÊÈÊ$Ê&£^'%''È í^i^^S^^S ' '" aB^i^:'--'-'' ¦

^^^&^^§&%' 'Sfrii z \Wmma\^SB0BmBmmBBBWa^BaWB^»^^^tX. ¦¦¦; .

jrS.jÍ||r^Í^ ¦'¦'¦¦ __\______\k

x^^^^ê^^^^^^mmMBmBKmmmM^m^6 enorme a. tafWtacla da. POP-ABT r.^ novas tendências norte-amerfcanasi Nesta obra ta-titulada «Famol de Dentista» Etephan Von Hmme sofre -inclusive influência» do dadaismoo surrealismo,, A critica deaonü=a sai obra «Formasi Grotescas» em qne dcaperto noaeo

psique para um sentico de experiência.

¦-i-.vK'-y':: \

I

DIARIO DO PARANÁ TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 7Kascmmjut ; » umj»

EscreveuPREMIR Vender-se ou não Vender-se

Ilustrou••« Arq. Roberto Portugal Alves

JA me perguntaram so sou de podra, Elogiam-mo e nfio mo envaideço. Insultam-me e nfio mo indigno. Amam-me o não mo exulto. uomo ns estatuasdas catedrais, que, depois do dissipadas as volutasde incenso o apagados os refletores quo as dolrn-vam, retornam à escurldfio humilde sem teremmudado do expressão.,, como o rochedo quo du-rante as tormentos ó batido pelos vagalhões, ces-aados os quais permanece tfio firme como se nadaacontecera... como o deserto que, por mais quo obeijo o sol, nfio lho respondo com uma folhinhaverde sequer mas continua imerso num sono pro-fundo — assim passam por mim íis procissões deturlferários, os desfiles de protesto, as vendedo-ros do amor: como nuvens bonitas ou inlnazcsque nfio conseguem prejudicar o azul imaculadodo- meu céu.,.

éhelo do pessoas ansiosos nor, a qualquer preço,mesmo no preço da verdade, evodirem-sa da pri-são dum <¦>'<> insuportável para a pseudo-liberdododum ego nfio engrandecido mas «inchado» pelu vai-dado dos elogios pela exaltação mórbida daindig-nação ou da paixão,..

porque cresceu tanto em valor que raramente cn-contra quem possa pagar o preço que exige.,.

E, em vez de me acusar ou defender, verificoque no fundo nfio consigo é interesuor-me. Comoempolgariam a um adulto as brincadeiras infantis?E, para quem descobriu valores mais altos, não écriancice tudo aquilo que a maioria estima? Nãolargamos dn bola e do chupeta quando vislumbra-mos a beleza o u sabedoria? Não abandonamos aboneca quando surge a posslblli-lado da criança?Quando nos prometem a alegria da comunhão, nfiorenunciamos ao prazer egofstlco? Terei crescidodemais para morar num jardim do infância?

Já perguntei n mim mesmo se não eslou so-freririo da doença inucurávcl 'ia ,\;iti.i. Quandovej»! quo o elogio ensoberbece ••» homens a pon-!o rio rcnsnrcm que sâo anjos; que o insulto osenraiveço como demônios; que o amor os transtornae os faz correr atrás dc qualquer ilusão - indsffode mim próprio porque nâo sou como ôles: porsabedoria ou por Insensibilidade? E porque nfiosfio como eu: por serem sensíveis ou por seremimaturos?

É uma arte passar sem impressionar-so-* passarpelo melo do pessoas e objetos sem deixar que nosdetenhan» a sem tentar arrasta-los conosco? Ounum mundo quo exige participação seria isto uniafuga? Reparo então que mais fuga é orgulhar-nosdaquilo que nfio somos, é en.-aivrter-nos contraaqueles que nfio são ninguém, é acreditarmos numamor que se reduz a egoísmo. . O mundo está

Xy íf;yyh. :¦)"'-. Xít^1'" ' ''x

A criança e o adoiescunto sacrificam Irrcfleti-damentn o coração c n vida, para o orimelro recém-chegado, para a causa mais' nova. Mas Justamenteporque náo valorizam o si mesmos: vendem-sc pelomonor preço, vendem-se sem preço ajçum. Obedien-les que são ao ímpeto biológico do dar-se. O adul-to não: conhece seu valor, nâo se entrega a qual-quer causa, n qualquer pessoa. Controla seus Irn-pulsos, pois sabe que vale mais do que eles 'cnão se doa antes do saber sc estão à altury do seuvalor aqueles que requerem o seu dom. Cresceré tornar-se diferente e não indiferente: -idultoindiferente é aquele que continua sendo adolescenteou criança e que. dc tanto sc desvalorizar entregar)-do-se n qualquer um, acaba nfio tendo mais ânimonem Interesse por sc entregar a ninguém O ver-dadeiro adulto, aquele quo é diferente, é aquele queso tornou «dlfícUi. Não por orgulho ou birra, ma.»

Esta é aliás» a única maneira nfio do n /onteesnobar — os esnobes sfio as rr»als verml» dascriaturas — e sim de nfio prostltuir-so. Pois prós-tltuta não é apenas aquela que deprsclu seu corpovendendo-o n qualquer freguês, c sim multo maistodo nquelo que se desvaloriza tanto quo é nrrebn-tado por qualquer paixão: político, sexo, esporte,dinheiro, arte... Aquele cujo coraçfio nfio encon-trou um valor supremo que o liberte do qualquerenvolvimento porque o faz sentir que vale mais doqrte tudo aquilo que poderiam oferecer-lhe. Pois«vender-se ou nSo vender-se», eis a questfio. Moscomo deixará de ser um mundo de venais — deprostituídos — aquele que recusou o Valor supremoDeus, o que portanto so desvalorizou automática-mente obrlgando-se a trocar-so por pessoas quevnlcm (So pouco como éle ou por coisas que valemainda menos?

História, Humanidade, Paz, Justiça... Ídolos queempolgam os desvalorizados. E em troca destas abr.-trações mercaram as suas almas. Vaieis tão poucoassim? Então não é de admirar quo estejais deses-perndos. Não, não sou de pedra: a verdade é quen.áo me contento com o incenso da bajularão quo seevapora nem com a paixão que destrói nem como sentimento, que passa: ríediquei-mo, porque seiquanto valho, ao supremo Valor. E só por causa dê-le e por causa dc ninguém mais florirá meui de-sçrto'. brilharão os meus olhos, empolgar-se-á meucoração, porquo éle é o único a quem dar-se' nfiosignifica se vender, so desvalorizar, só prostituir.O único- a quem dar-se cqulvalo a valer mais!

mmmmm

^*JP^--- Ví Aí*.#^>*%m*t®.

¦ x.y

»'^^y^^mw^' ''' *

'Ji' • '. ' ¦.'

IIIIJIPy#5fr^, ¦:.

y'„, y< yyyyy/Xyy:* »i »;>*>'' A'»~!

0 IncêndioIvan guiava depressa, dirigindo o

carro rumo ao clarão que iluminava o ve-ludo negro do céu noturno, na zona alta,perto do cemitério.

Teve que diminuir a marcha ao apro-xximar-se do local do sinistro, encontran-do enorme aglomeração de automóveisque vinham em filas de toda parte da ei-dade, conduzidos por pessoas movidas denatural curiosidade que um grande incên-dio desperta.

Mal conseguiu acostar seu automó-vel, atravessando com dificuldade a multi-dão reunida, chegando com dificuldade àsprimeiras filas.

Acendeu um cigarro e quedou-se nomórbido prazer de apreciar a trágica be-leza de um incêndio deáenfreado.

Os bombeiros ainda não tinham che-gado e o fogo. que devorava a grande cons-trução de madeira ljinjava labaredas adezenas de metros d3 altura, apresentandoum feérico espetáculo pirotécnico, gran-dioso na sua indomável força destruido-ra.

Ivan deixou-se absorver, quase hipno-tizar pelas violentas chicotadas de enor-mes chamas ondulantes no •nesTtíryio céu,contrastando com seu est"vrpc°rlnr es-plendor rubro-dourado. O funclo muticalconsistia no rugido do fngo e no trepidardo material queimado.

— Há uma criança no funclo rio so-tão! ' '

O grito aterrorizado, pleno ds angus-tia, elevou-se ^o meio da multidão, r?nen-tinamente traumatizada pela tragédia,prestes a ser consumida. A massa ds povoondulou. ^Gritos histéricos de'mulhorps so-brepujarám o v.ugido do incA''!»Mo. Mãos

Dunin de Curitiba

trêmulas erguiam-se apontando a janeli-nha do sotão emi cujo negror desenhava-se a clara silueta infantil, bracejando fre-nèticamente à espera de socorro. As cha-mas já estouravam as telhas acima daquê-le recanto ainda intacto.

A salvação parecia impossível.

Ivan, sem raciocinar, sentiu-se movi-do por uma força interna, poderosa e ir-refutável.

Com algumas braçadas violentas con-seguiu arrancar-se da multidão ulalante,

/atirando-se para frent?.Mal lhe chegavam

gritos apavorados:aos ouvidos os

— Louco! Pare! Vai morrer também!Depois o grande silêncio da expecta-

tiva.

Num esforço de acrobacia Ivan con-seguiu trepar pelo encanamsjito duma cai-xa de água encostada no canto da parededos fundos. Agarrando ao beirai, poucofirme, atirou o corpo para cima, alcançan-do o telhado numa torsão incrível. Umavez em cima.pa;;?ou a arrancar as telhas'"com frenesi, até obter- uma'abertura pelaqual mergulhou o corpo, sem pensar naschamas 'á crepitavam a poucos passos dedistância. *

Semi-sufocado pela fumaça através-sou de um pulo o estreito recinto, tètri-camente iluminado pelo reflexo do fogo e,metendo violentamente o ombro nas frá-géis tábuas da parede, arrebentou-as noesforço concentrado do poderoso golpe,caindo de roldão dentro do minúsculoquarto do sótão. .

A meninazinha, estática, com os olhi-»nhos arregalados pelo terror, boquinhaaberta num grito inarticulado, olhava-o

como se fosse uma personalidade demo-níaca.

Sem perda de tempo, Ivan arrancouos cobertores da cama, ligou o lençol aocobertor com forte nó e, amarrando umaponta no vigote do peitoril da janela, ati-rou a improvisada corda para fora.

O fogo já lambia as tábuas das pare-des quando, agarrando a criança, gritouque se apegasse com. força no seu pescoçoe que não tivesse mais medo que êle a sal-varia.

Apertando a menina ao peito, atra-vessou a janela, firmando-se na corda quetinha preparado.

O grito unânime da multidão reboounos seus ouvidos.

Conseguiu! Veja o herói! Salvou amenina!

Quando tocou os pés na coberta do te-lheiro do galpãozinho que se acocorava embaixo da parede, as primeiras chamas dofogo saltavam da janelinha acima

X

Ivan sentiu-se empurrado pela multi-dão que moveu-se com a aproximação doscarros de bombeiros, cujas sirenes uivan,-tes afastavam o povaréu.

A casa virará um enorme braseiro queconsumia o resto da madeira, já carboni-zada. O grande espetáculo terminara.

Ivan dirigiu-se aó carro acendendooutro cigarro. Sorriu com um suga" 4^ombros. '^i£S

¦¦¦'¦', ¦/' ^:'

.Quanta fantasia pode . qfnação de uma pessoa...' Xff

MUTILADO

esssaoí-

¦

l',:"' ¦:--m;M•y/y ¦

¦JwAiiu:.lorsti, :.'c tetro!

;ií ó smnMfeli/.

Com!"•.lista.'

5í.;-;-;,;.;«í^te*fM

":..»'l, li«fo»; i /¦

MIVM.tüi^l;.y mi.ih. •':.

,itii dKsrrji

ater nisto, ir:

1 M ¦ .' '/ .'/'yyy.- -.•¦¦:;-'¦ -y .¦¦¦¦¦-'yyyyy-yyvyy-yy/y .-//..-¦ ¦ ¦"¦¦y':ryf0 <".;•(,( f," ' y-m.y?

iMmiMi'n.HAOl\\s moiuv- >-! ,..1 .:• «¦¦ .h 0'iy''y'y':'''. :. y //:.'/.,/':'y'íy

':00.. 0'. '00 \00\ '¦¦ u--'t- m'-y-.y:¦',> ,'•¦ i :¦:,¦ .'-jm,. ihi-imMM Mutérlo. . ¦• -m :. „m ¦

.)„ Y'.' ',,:,'

;.liw.Í»'í-Í'i.cíí.->' l'vWi! vYn ' ' > '

.. '.',

• viroiimi.1;) . ¦« t ...-.líi»'' iri.WfiiiívW.fylislii-v»,."',;••. i-.í ;iti-iííi ..'.iii.vi.v »*., «^'j ¦ *¦> . * t .¦ í ¦ ¦ ¦». uni »i«;fti»m J jicviiyi*»» *» ¦ ¦- -.y-y:.,iy »,:«, lé,".liiií i ni '' •':'•' !" '-¦¦'í'5'íí «•"r" ,''< ''''"' '. |.«'

,,,4,. '.jIimJJhis

dííVlí'Ul<'-< íli » '""¦ "llll'! ¦•'""'»"'"''

; ,, y,,,. v,,.y y.y ',-.- en. -¦¦¦¦.¦ >w ,-... «¦.«»•.•¦.¦.. ,: p,.^^ ^^ ^ aW,- o1wnec ,; ,p,c .le mUimcuj. r*!>

¦ • :..,,. ¦ ,;..;¦ : ¦ ¦¦¦/»: \y-\>-:i< <,H:!yi('St:li:'yi vr^niV.™ (.-'¦ ;--'f f-j: . '. m„ (| _ u^crioao >!om'fa N*>tu'«"-. ,!V"-i ''"..'"•.

I ^^s^l^^i^^^&S^ t^'0.^

I/y.

¦ ,'ím. ,,-¦..,., ãai. nimítf'> MM.- ,' i-. réiVii»': :: T* »w

:;'!,,,;,. ,',-, .',»;;.; ,„Mm\ ,-.(,'.'.'IM .Mil '. i/llltl^tV ,<U"M ' A, '.Mi it;'

jJNjJC

V' '•',¦: l.ll tl'.i>, ¦•!'! !i'V'ilV •*¦'.'••"> "'"¦> '-• ' '':".-' ". .'¦ f! - ':¦' ¦'

ud-Mu. num, f.'to <• fe'1

CunibltiAÇ&o fiivoíávcl. ' Dispôsiçâ'. -M • ¦'-ísi .»»¦<'<»! flUuttApíxri'. Intuitiva i,v *'.-àtcs

o' iliú ,ím.ri.iM tdl#.-*i#KU*: .áttváv»plano», finaiu-rfius. .

CombinaçSo beíuifi.MM í^rifüi in-.Vimidrí;'¦: .eti.íklc. .^múinic; hi,tM-l:r. cns-fV ilot:' i»Vli»ni) <3« í-imíi.ir.ç.i

¦^Ounlsitiacmvl/iafôfSca» Ni.tiittóK ír«usí.Uiw< Mii-.wiiriiiiH', imiV.!íi';.i. KH.tjo;';». impiiisn-'

M-.n

':01 .

;0 'ttWiftCfí.i ^ « t;At.f

• - 7 •• c»>t»»xii.»iiili» i» »rttt-. issaiv.lrtWK t> i, |i • .,:,!• tS félU pnra »»'•''' inWiv.»pi"'i> y-^"> . ¦

i ní..;.-,'. lin íiifelOÜii <i;>l» pClf''»'^1'' pl>i'M'.».:"l'» .'1 :•i'?1t;;.h1í1. .'òl.Ht OS dois miMl'!iW-. y.

uiJÍ;'('Íntíe.H doniinicrô 7 i.r.oiliík-..'!; dc ™000y);-y i<\}<i:->:;< ' '.¦•<?<''ts as comprcfudí^i- y ' -'/.,¦¦

'.' m \„,-,,v% ,!;,. i-' 1.-.0 otI» c«;i s\\-i.<k"• ;.il'=u<nm tiiuji^

, -,. Vi: .:i>;.i «. t.i i f t uiuawi ¦¦ >'ui. «*• iti'- v.^iíúi-vUunnlí'. - .. . .

ro',sunn •WiV.nivtWMA^-t''1],1^1» '' ',"T, l,.lA S;"' l11^"^ih; V uálúíuJ:¦¦• •: :»íi.,tb*rt»i srar-H»-' ininrtWl!""1'''¦ .-

, i.Mn-i;u'iifi 11'iuln di'íi:iv."'.:i'' y." •'\v-'"^ '!•¦:

MÜ Ss»

III; >>«í>-.'tfí.tr. -?il'''íii< ri'"''.. ... . ,í ¦-.;. MjkM ¦ ¦¦üy'JãM,.!

'...'' .' ,r."'

I',,;.

¦,i ,-k. u.iivi-ii;

• ' •''"'•'4»v§" ;.m,;(.

; ii.i Hivwiriv.s. cxi-r-ti»., yy...,! (i mov. í. la!;ííl... : paIí: i»'tu iii.iKmAtl-M,r|i-,iilí(W<l<'k 'pifa

D í-í':

Di!¦ ;i,,cmíil -... '¦

i.d ti,in '.-.<•'»'

S'ali>;-,.-f.ll lill»*iJitíi;TOÜiâp. ¦-.'!,-el. ii.i.riiiitif,i. jili-çc, cri- ,

4 v y Crtaihinr,i,ii'i «síiávcl. finp/>ndp.; ilii^xli-. sonhador, > ii,tr.KiscsstsIn.tc, ijfnlu !ii:.;,-iTi'i façlsldadp <lc .i^prcuSu,» tg

.vuntodo tjomlnàilyrtij.' ,. . ' , <;„p

4 « fl (.(.inliinucAu t«míílca.' Prnfiuitlo--pòiler. do tonlem--.'.,' : [•'^içriii; .•.ii'íi;ia mwitíil,.¦¦imihtv&o,' oaieiinínaçSo, iffia»'¦¦:.;'/.'¦:¦¦ ¦'- ubiúSM, .imí-üilifnldatlci (.'uiiceutravilo pnrfmida..M|..'v'0:'^'OiV.ihlniii»iii'-'jwip(>ia. i Círálpr' extremista; gn

, i-r.rrgííi l,ii?nt'?, uíiiiniflofi, infcanrtáute, violento, va-' ijíbutido; rescrwido. fjjpMw. faniitlro <> p^rlgoíSoí;''.'¦¦;'.;i,rt(!ejils$s o violôn»;)».

5e Ò. Combinarei liBoélíca. DL<(ii»f0o ciaríyjft, «legaute,." , ,' nk hiosa: alegre, filoiiliVlleá,' refimioai ítsrtnitcla, M,v .

' doía o amante da; música. ".-;-: I;; ¦¦¦¦•

5 íi 7. Combínaçüo desfavorável. Naturcro intuitiva, íimpà-tica, vlsionárl.i, imormal,'fastidiosa, únpróprla para a -" ,vida pritití tf '

'I

y ¦ ¦¦¦¦'.'..'¦'¦¦ '.'.'-'.--¦ '.'- ' '¦. ' ¦ ¦ -v. ¦ i5 e fl.; CdtnbiniiçSo dufavòr&véL. Natureiea dipíomitlua, re»', '>"

¦y scrvudn, prudciito, síria, metódica, pacientei 'apreerir ' -yt

siv.i, pouco feliz:noi (.•mprtsmdlmcntos; eocnèmlça, í:'-'.- •»-¦¦—¦';•'.¦ ' '._./,... '¦ ¦.-'',.: [\'; ¦ , ¦¦¦':.' .;¦:' ,0.

5 « 0. Cómblnaçio desfavorável. Natureza tsnprtçudedoru, v £íiidiisirlosa, combativa. oxa(.c.fa<l<«a, lrrilivol,: datitf;.,yga discussões, desonesta.c rtibolde. :: -.'

fi 00/0 y WÊM-y a y

i£?m.. ^^ ^^awrn^ -

<m*

Sabine G. Sammut

A Numerologia é uma aplicação da ciência dasvibrações sonoras; baseia-se na teoria de que o homeme sua vida são regulados pela lei matemática das vi-brações. Pouco se sabe a respeito das origens da ciên-cia que pretende interpretar o homem pela determi-nação do lugar que ocupa na zona da corrente vibra-tória.

Julga-se que, por meios a nós desconhecidos, osantigos tinham determinado as vibrações numéricas edescoberto os números correspondentes às letras dosnomes.

Pitágpras e a Filosofia dos NúmerosDesde a mais alta antigüidade, certos algarismos

passaram a ter um poder misterioso. Na índia, no Egi-to, entre os caldeus e os judeus, o número três eramuito respeitado; os gregos e romanos declaravam-no«gradável aos deuses.

Devemos a Pitágoras os fundamentos da Filo-sofia dos Números, baseada nas "Leis dos Opostos", po-rem sabemos que êle aprendeu nos tempos egípcios osensinos que nos deixou sôbre a matéria. O mundo deve-lhe o atual sistema de divisão musical, qüe se baseianas mesmas leis de progressão e periodicidade das quaisse serve a Numerologia. Deixou-nos o ciclo evolutivo dosnúmeros de 1 a 9, em que se realiza a expressão da vidahumana.

O sistema de vibrações numéricas, ensinado porPitágoras, se estendia a dezenas e centenas, mas suabase fundamental era a série dos números de 1 a 9, demodo que, com esta série apenas, podemos formar uniainterpretação do caráter e das condições do indivíduo.

A Numerologia torna-se pois, de suma utilidade,pois permite a cada qual estudar sua própria naturezae a daqueles que o rodeiam. Conhecendo as indicaçõef»fornecidas pelos nove primeiros números, cada qualpode estar apto para dirigir-se na vida com um conhe-cimento real de si mesmo, das suas oportunidades e domeio em que tem de agir.

Sentido da NumerologiaA Numerologia está intimamente relacionada

com a Cabala ou Kaballah (que em hebraico, significaTradição), tendo portanto, um sentido Tradicional. Es-tá ligada diretamente à Matemática, à Astronomia, èQuímica e outras ciências, possuindo, dessa forma, sen-tido Científico. Diversos números conservaram seu ca-ráter Sagrado, ocupando lugar importante na Metafisica, no Misticismo e até mesmo na Teologia Cristã.

O seu sentido místico e simbólico expressa-se

Ç;rfeitamente nas páginas da Biblia, desde o Antigo

estamento até o Novo, em que se encontram por diver-sas vezes trechos e parábolas que se referem a nume-ros sagrados, tal como o 1, o 3 e o 7.

Está ligada à Astrologia, ao Esoterismo, à Teo-sofia e às Ciências Ocultas em geral, o que significaque estuda o sentido oculto dos números e da sua in-fluência no destino dos seres humanos.

Valores e Significado

O numero léo símbolo da Unidade. Denota pponto mais alto, o poder, a independência e a supremaciaCorresponde ao sol, que é o centro de nosso sistema pia-netário. A pessoa que se acha sob á influência destenúmero possui propósitos definidos e ambiciona umprogresso constante. Denota um espírito indomável, umdesejo de riscos e de saber, para progredir. As pessoassob süa inflência são amadas e admiradas por muitos.mas também estão sujeitas a adquirir inimizades por«-•''"'¦""• de sua disposição a lutar para subir. O número

"•«se, geralmente é benéfico e favorável ao'•mete altas posições sociais e êxito na poli-oupações governamentais.

e mudança. Indica uma natureza variável, fi o númerodas oposições e da divisão. Representa a Justiça, a de-cisão justa entre dois interesses discordantes. Corres-ponde â Lua, que é sempre muito variável, porém aomesmo tempo tem certa regularidade.

As pessoas sob influência deste numero são mui-to imaginativas, contentam-se facilmente com condi-ções de harmonia temporária, não gostam de discus-soes, têm tendência para adiar e protelar as coisas esó as fazem quando forçadas pelas circunstâncias. Nasíntese, o número 2 denota pouca capacidade realiza-dora e resultados de pouca importância nos empreendi-mentos. É o número adequado para viajantes, mensa-geiros, pescadores, marinheiros e empregados subalter-nos.

O Número «

O número 3 simboliza a expansão, denota a ner-feição final, independência e a realização. As v \ oasque estão sob a influência deste número geralmenteconseguem grandes triunfos pela sua capacidade realem assuntos sociais e comerciais. O número 3 é repre-sentado pelo planeta Júpiter, que é um dos mais bené-ficos.

Está representado, em Geometria, sob a forma deum triângulo, sendo que, para os Rosacruzes, Maçonae Neo-Pitagóricos tem um sentido altamente místico,simbólico e sagrado, como se pode notar pelo triângulo

As pessoas sob a sua vibração, sendo de nature-za muito independente, desprezam as convencionalida-des e tradições, são de natureza excêntrica, o que às

•vezes, pode prejudicar muito seu êxito. São mais feli-zes nos trabalhos que exigem esforço regular e meto-dico. É o número dos astrólogos, antiquários, vendedo-res de instrumentos de precisão, inventores, emprega-dos públicos, magnetizadores, frenologistas ocultistase químicos.

O Número 5É o número da instabilidade e incerteza. Tem

natureza variável e desigual. As pessoas que lhe estãosujeitas podem descer repentinamente da mais alta ale-gria ao mais profundo pesar e vice-versa. Têm grandeversatilidade mental, execelente memória e capacida-de para ocupar-se de muitas coisas diferentes.

Êste número denota uma pessoa que encontraatrativos em tudo, porém não se prende a coisa alguma.É ainda um número que depende do desenvolvimentomoral do indivíduo, fi aquele sob cuja influência es-tão os agentes, escriturários, repórteres, secretários,matemáticos, literatos, contadores e solicitadores.

O Número 6 *

Êste é o símbolo da Harmonia. Representa a es-. trèla de seis pontas, que exprime o equilíbrio. É regido

pelo planeta Vênus, cuja influência benéfica é uma dasmelhores. Número feliz, que denota a alegria e o amor.

'^m& tí NUMEROLOGIA^^/ B C

*Jfe*5NW*.,t '-"$&.* "?» a-^-<Á. • • l-T-y c&s»*í:«i

da Diplomacia. Representa o equilí-5 manifesta em constante flutuação

equilátero, que expressa a criação perfeita, pela uniãoexata de suas, pontas. Na síntese, o número 3 é sempreum bom prognóstico, é a pessoa que está sob sua vibra-ção é justa, honesta em seus pensamentos e atos. libe-ràl, serviçal e religiosa. É o número dos çor-j'- reciteisgovernadores, juizes, advogados, prefeitos, sacerdotes,e homens de alta posição social.*0 Número 4

Representa a Solidez, a atividade constante, per-sistência rio;, esforços,' regularidade, método e ordem.O número 4 é regido pelo planeta Urano, è denota capa-cidades especiais pára assuntos científicos e trabalhosmecânico».

As pessoas sob sua influência são amáveis, bondosas,amantes da verdade.

Às vezes se enganam em seu ideais, porém pro-curam modificar suas opiniões de modo a conservarsua bondade natural. Contentam-se em viver tranqui-lamente, permanecendo na obscuridade e falta-lhes ca-pacidade comercial. Não: alcançam grande fama nemgrande fortuna, porém são muito apreciadas no am-biente em que vivem. Na síntese o número 8 é de natu-reza filantrópica, mas pende facilmente para os extre-mos. É o número dos músicos joalheiros, alfaiates, ar-tistas,'pintores, tecelões, cantores, fotógrafos, retratis-tas e períumistas.

O Número 7

O 7 é um número de mistério, profundo, estra-nho, indefinível, de valor simbólico do mais alto alcan-ce, regido por Netuno, deus do mar e do reino psíquico.As pessoas que estão sob sua vibração adquirem conhe-cimentos de coisas misteriosas, possuem natureza intui-tiva e inspirada, e imaginação muito desenvolvida.

O número 7 é por excelência um número sagra-do: 7 dias levou á Criação do mundo; 7 luzes ardemnos templos; a Biblia fala de 7 anos gordos e 7 anosmagros; o Faraó do Egito sonhou com 7 vacas gordase 7 vacas magras, 7 foram as frases ditas por Jesus naCruz; 7 as dores de N. Sra. a Igreja Católica conhece 7sacramentos, 7 pecados mortais é 7 obras de misericór-dia; 7 votos tem o Padre, a Quaresma antes da Páscoademora 7 semanas. Na síntese, além de ser um númerode mistério, o 7 é receado como portador de infelici-dade, pois raramente é favorável. Só é benéfico paraquem tem aspirações muito elevadas e um caráter mo-ral desenvolvido. É o número dos escritores, novelistas,psicólogos e psiquiatras, médiuns.

O Número 8

É o símbolo do progresso material, simbolizadopor Saturno, e faltam-lhe o brilho e qualidade imagi-nativas. As pessoas sujeitas.a esta vibração vivem sem-pre preocupadas em procurar meios para fortalecersuas oportunidades. Apesar de ser um número forte, apessoa que está sob sua influência é desconfiada e ma-liciosa, tem complexo de superioridade.

O número 8 é sempre sinal de elevação porémquase sempre produz perda de posição por causa deambições desmedidas. Ê o número que rege os minei-ros, pedreiros, operários, chefes de estado, proprietá-rios de grandes fabricas e latifúndios.

O Número 9

Símbolo da atividade Universal, da Força moto-ra. da geração e transmissão de vida, da regeneraçãoe do rejuvenescimento, êste número é regido pelo pia-neta Marte. As pessoas sob sua influência possuem apti-iões naturais para tudo que exige energia e esforço.São destemidas diante do perigo, ardentes, agressivase apaixonadas, audaciosas e combativas. '

Numa pessoa moralmente desenvolvida, o podermagnético deste número é grande e a pessoa possuinotáveis aptidões para curar. Quando a personalidadeé fraca, o indivíduo é vitima de maus acontecimentospor falta de domínio de suas paixões.

Na síntese, o número 9 denota os homens degrande atividade física: exploradores, aviadores, sol-dados, cirurgiões, ferreiros, dentistas.

Certamente, algumas pessoas estarão interessa-das em saber qual é o seu número favorável, ou me-lhor, qual o número diretamente ligado ao seu des-tino. Neste caso. a solução será consultar um Astrólo-go, urna vez que a Numerologia está ligada à Astrolo-gia.',

Pela junção das letras do nome da pessoa, oupelo valor numérico de cada letra em relação à esca-la ds vibrações sonoras, ter-Se-a um resultado satisfa-tório. Para- um estudo mais completo, seria ainda me-lhor que o consulente fornecesse ao Astrólogo a horade seu nascimento o dia, mês e ano, para que êle, ba-

seado em cálculos matemáticos, pudesse observar quaisas conjunções astrais predominantes no momento exa-to do nascimento da pessoa.

Têr-se-ia, então aiéro de um horóscopo exato, itambém o resultado da combinação de valores referen- jtes ao nome do consulente, e o número sob o qual esta- |ria regido. Dessa maneira, além de conhecer as prin-cipais partes de seu caráter, conheceria .também a ma-neira de controlar sua vida, tirando máximo proveitopara si e para os outros, do número qüe lhe fosse desti-jnada,

Wfaw«!»»s>*feUl«^^(S ¦*.¦• ,. "*i: ¦