Esboço para uma Carta Arqueológica do Concelho de Felgueiras

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1 Seminário I Mestrado em Arqueologia 1º Ano /1º Semestre Docente: Helena Paula Abreu Carvalho Estudo para a elaboração Da Carta Arqueológica Para o Concelho de Felgueiras Nome: Nuno Tiago Correia de Oliveira Aluno Nº.: PG28229

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Seminário I

Mestrado em Arqueologia 1º Ano /1º Semestre

Docente: Helena Paula Abreu Carvalho

Estudo para a elaboração

Da Carta Arqueológica

Para o Concelho de Felgueiras

Nome: Nuno Tiago Correia de Oliveira

Aluno Nº.: PG28229

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Índice I. Introdução ............................................................................................................................. 5

II. Carta Arqueológica ................................................................................................................ 6

1. Enquadramento Territorial ............................................................................................... 6

2. Contexto Histórico e investigação arqueológica em Felgueiras. ...................................... 7

3. Plano Diretor Municipal, Monumentos Classificados e Monumentos da Rota do

Românico no Concelho. .......................................................................................................... 10

4. Metodologia de Trabalho e Objetivos ............................................................................. 12

5. Listagem do Património Arquitectónico e Arqueológico do Concelho de Felgueiras. .... 14

5.1. Listagem dos Sítios Arqueológicos .......................................................................... 34

III. Conclusão ............................................................................................................................ 68

IV. Anexos ................................................................................................................................. 70

V. Bibliografia .......................................................................................................................... 86

VI. Webgrafia ............................................................................................................................ 86

VII. Conceitos/ Glossário ........................................................................................................... 89

Índice de Mapas

Mapa 1 Mosteiro de Pombeiro e envolvente geográfico, e Paço de Pombeiro na rua do Burgo.

..................................................................................................................................................... 71

Mapa 2. Igreja Santa Maria de Airães e envolvente geográfica. ................................................ 72

Mapa 3. Igreja São Vicente de Sousa e envolvente geográfica. ................................................. 72

Mapa 4. Quinta Vale Melhorado e Castro Picoto ....................................................................... 73

Mapa 5. Castros de Santa Marinha e Eido e ainda Igreja São Mamede de Vila Verde. .............. 73

Mapa 6. Freguesia de Caramos e Castro São Simão ................................................................... 74

Mapa 7. Castro Senhora da Aparecida, Casa de Simães e envolvente geográfica. .................... 75

Mapa 8. Unhão envolvente geográfica. ...................................................................................... 75

Mapa 9. Cidade de Felgueiras. ................................................................................................... 76

Mapa 10. Solar Sergude e envolvente geográfica. ...................................................................... 76

Mapa 11. Povoado da Cimalha.................................................................................................... 77

Mapa 12. Área de Outeiro de Babais .......................................................................................... 77

Mapa 13. Castros e Achado Monetário. ..................................................................................... 78

Mapa 14. Macieira da Lixa e Vila Cova da Lixa e envolvente geográfica. Casa do Dr. Leonardo

Coimbra no canto inferior esquerdo. .......................................................................................... 78

Mapa 15. Jugueiros ..................................................................................................................... 78

Mapa 16. Limites das Freguesias do Concelho de Felgueiras e Cartas militares. ....................... 79

3

Mapa 17. Implantação dos Castros do Concelho de Felgueiras, com ortofotomapas e limites do

concelho. ..................................................................................................................................... 80

Mapa 18. Habitats Antigos identificados no Concelho de Felgueiras. ........................................ 81

Mapa 19. Castros e Habitas do Concelho de Felgueiras. ............................................................ 82

Mapa 20. Habitats e as várias necrópoles identificadas e escavadas. ........................................ 83

Mapa 21. Altimetria localizando a implantação dos Castros e dos Habitats. ............................. 84

Mapa 22. Implantação das necrópoles e habitats do Concelho de Felgueiras. .......................... 85

Índice de Fotografias

Fotografia 1. Mosteiro de Pombeiro ........................................................................................... 15

Fotografia 2. Fachada da Igreja do Mosteiro de Pombeiro. ....................................................... 16

Fotografia 3. Igreja de São Vicente de Sousa. ........................................................................... 19

Fotografia 4. Necrópole que estava a ser escavada no lado esquerdo da Igreja. ........................ 19

Fotografia 5. Quinta de Vale Melhorado. ................................................................................... 20

Fotografia 6.Igreja Românica de Unhão. ................................................................................... 21

Fotografia 7. Uma das pedras tumulares expostas no exterior da Igreja fotografada com uma

escala feita por mim que tem 1,60 metros. .................................................................................. 22

Fotografia 8. Paço de Pombeiro. ................................................................................................ 23

Fotografia 9. Pietá em pedra. ..................................................................................................... 24

Fotografia 10. Monumento em pedra – Calvário. De frente há Pietá. ........................................ 24

Fotografia 11. Entrada para a Casa de Simães. .......................................................................... 25

Fotografia 12. Igreja de Unhão. .................................................................................................. 26

Fotografia 13. Pormenor: Portal da Igreja de Unhão. ................................................................ 27

Fotografia 14. Cruzeiro que foi restaurado e remontado neste local. ......................................... 28

Fotografia 15. Casa das Torres, recentemente restaurada. ......................................................... 28

Fotografia 16.Solar de Sergude. .................................................................................................. 29

Fotografia 17. Casa Dr. Leonardo Coimbra. .............................................................................. 30

Fotografia 18. Cruzeiro Setecentista, em frente à Igreja de Caramos. ........................................ 31

Fotografia 19. Hotel/Sanatório de Seixoso................................................................................. 32

Fotografia 20. Casa das Portas. .................................................................................................. 33

Fotografia 21. Teatro Fonseca Moreira e Café Concerto do lado direito. ................................... 34

Fotografia 22. Vista da área escavada. ....................................................................................... 35

Fotografia 23. Vista aérea da área escavada. Nos dias de hoje está soterrado pela A11............. 36

Fotografia 24. Caminho de pequena dimensão, encontra-se lajeado pelo meio das construções.

..................................................................................................................................................... 38

Fotografia 25. Vista do lajeado da ponte. ................................................................................... 39

Fotografia 26. Ponte Romana. .................................................................................................... 39

Fotografia 27. Calçada Romana /Caminho Medieval. ............................................................... 41

Fotografia 28. Cruzeiro no fim da calçada. ................................................................................ 41

Fotografia 29. Troço desta calçada que vence o acentuado declive do terreno. ......................... 42

Fotografia 30. Entrada para esta calçada com uma fonte reconstruída do lado direito. ............. 43

4

Fotografia 31. Fonte completamente reconstruída. Sei que neste local já existia uma fonte

apenas tenho dúvidas em relação à interpretação que lhe deram com pintura e telhado e

sobretudo intriga-me a escultura que se encontra no centro. Claramente encontra-se em bom

estado de conservação, com efeito, assim não sei se é o original, uma cópia ou simplesmente

colocaram uma estátua para assim elevar o valor estético desta fonte. ....................................... 43

Fotografia 32. Vista do local da provável implantação do Castro. ............................................. 45

Fotografia 33. Peso de Tear proveniente deste castro. Encontra-se no Museu Martins Sarmento.

..................................................................................................................................................... 46

Fotografia 34. Dois fragmentos de taça semi-esférica de vidro provavelmente deste castro.

Encontra-se no Museu Martins Sarmento. .................................................................................. 46

Fotografia 35. Área de potencial arqueológico de Monte dos Ladários, Lixa. ........................... 49

Fotografia 36. Algumas das moedas. ......................................................................................... 51

Fotografia 37. Cruzeiro no fim da calçada romana. ................................................................... 52

Fotografia 38. Estela funerária: "Aqui jaz, (..) lanciense Transcudano, Brácara erigiu" - Vila

Fria. Encontra-se no Museu da Sociedade Martins Sarmento. .................................................... 64

Índice de Figuras

Figura 1. Freguesias do Concelho de Felgueiras após a reorganização administrativa das

freguesias em 2013. ....................................................................................................................... 7

Figura 2. Machado Pedra Polido. Encontra-se no Museu Martins Sarmento. ............................ 54

Figura 3. Dolmen da Cividade - Localização desconhecida. ...................................................... 56

Figura 4. Estátua de Guerreiro. Este guerreiro encontra-se no Museu Martins Sarmento. ......... 61

Figura 5. Extenso afloramento granítico com vários fossetes. Localização desconhecida. ........ 65

Figura 6. Marco divisório de propriedade. Fregueisa de Penacova. Local desconhecido. ......... 66

Figura 7. Ara Anepigráfica. Freguesia de Pombeiro. Encontra-se no Museu Martins Sarmento.

..................................................................................................................................................... 66

Figura 9. Cipo ornado de quatro baixos-relevos, um em cada face: uma figura equestre, três

figuras femininas de oferentes nas faces lateriais, e ainda a representação de um acto

sacrificatório. Freguesia de Vila Fria. Encontra-se no M.M.S...................................................... 67

Figura 10. Machados de Pedra Polida – Cristelo, Lagares. Encontra-se no M.M.S ................... 67

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I. Introdução

No âmbito da unidade curricular Seminário I, do Mestrado em

Arqueologia, decidi fazer um trabalho prático com aplicação dos SIG

(Sistemas de Informação Geográfica) para a realização de um pequeno

estudo para a produção da Carta Arqueológica do Concelho de Felgueiras,

no distrito do Porto.

Com efeito, para produzir este pequeno estudo para uma futura

elaboração da Carta Arqueológica para este concelho irei utilizar alguma

bibliografia essencial sobre estudos do Concelho, nomeadamente, o

Felgerias Rubeas, de Eduardo Freitas, Felgueiras de Ontem e de Hoje de

Maurício Antonino Fernandes, e ainda Felgueiras: Tradição com futuro

coordenado por Paulino Gomes.

Irei fazer uso de duas ferramentas importantes par a produção deste

trabalho que se traduz no Google Earth e do Quantum GIS, aplicando assim

os conhecimentos adquiridos nas aulas práticas deste Seminário, lecionado

pela Doutora Helena Paula Carvalho e o Doutor João Fonte, especialista em

Sistemas de Informação Geográfica. Irei também usar como base de trabalho

o Plano Director Municipal deste concelho, que foi alterado e republicado

em 2013, para saber quais os sítios arqueológicos ou em vias de classificação

do concelho incorporando neste trabalho para além disso alguns dos imóveis

de interesse público e municipal, e ainda alguns cruzeiros integrando todos

os monumentos pertencentes da Rota do Românico do Vale do Sousa.

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Tentarei ser o mais exaustivo possível tendo em mente sempre que

este trabalho será uma espécie de esboço para uma Carta Arqueológica.

Aliás, uma Carta Arqueológica está sempre aberta a ser modificada e

aumentada simplesmente porque pode ir surgindo mais intervenções e mais

sítios classificados.

II. Carta Arqueológica

1. Enquadramento Territorial

O concelho de Felgueiras faz parte do Distrito do Porto, integrando a sub-

região do Tâmega (NUTS III) e a região do Norte (NUTS II). Este concelho

encontra-se delimitado a norte pelo município de Fafe, a nordeste por

Celorico de Basto, a sueste por Amarante e a sudoeste por Lousada e a

noroeste por Vizela e Guimarães.

Possui uma área geográfica considerável, 115,74 km2. Possui, segundo os

últimos censos (2011), 58 065 habitantes. Este município possui 20

freguesias fruto da nova organização administrativa do território das

freguesias o que levou à fusão de algumas das 32 freguesias. Assim, hoje o

concelho de Felgueiras está dividido pelas seguintes freguesias: Aião,

Airães, Friande, Idães, Jugueiros, a união Macieira da Lixa e Caramos, a

união de freguesias Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure, a união

de freguesias Pedreira, Rande e Sernande, a freguesia de Penacova, Pinheiro,

Pombeiro de Ribavizela, Refontoura, Regilde, Revinhade, Sendim, união de

freguesias de Torrados e Sousa, a união de Unhão e Lordelo, a união de Vila

Cova da Lixa e Borba de Godim, a união de Vila Fria e Vizela (São Jorge) e

finalmente a união de Vila Verde e Santão.

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Figura 1. Freguesias do Concelho de Felgueiras após a reorganização administrativa das

freguesias em 2013.

2. Contexto Histórico e investigação arqueológica em Felgueiras.

No que diz respeito à história do concelho e da cidade de Felgueiras temos

de remontar à sua primeira referência documental em 956 em que surge pela

primeira vez o topónimo “Felgueiras”. Encontra-se no testamento

de Mumadona Dias, quando é citada para identificar a vila de Moure: "In

Felgaria Rubeans villa de Mauri". Felgueiras deriva do termo felgaria, que

segundo Eduardo Freitas significa terreno povoado de fetos. Sendo que

Rubeas expressaria a cor desses fetos, com tons avermelhados quando

começam a secar.

O historiador M. António Fernandes vê a palavra Rubeas como uma

evocação a um lugar calcinado pelo fogo.

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Esta terra de Felgaria Rubeas ou Felgueiras que outrora foi dominada pelos

Sousãos, englobando diversas comunidades em seu redor prossuponha já um

centro administrativo rudimentar o qual seria onde hoje é a sede de concelho

de Felgueiras. Investigações feitas pelo historiador M. António Fernandes

conseguiram apurar que em Felgueiras já em 999, 1050 e 1071 funcionava

uma assembleia de homens bons, isto segundo a carta de couto dada a

Pombeiro em 1112, como a doação de uma herdade, em Pombeiro feita por

D. Afonso Henriques a Gonçalo Sousa, em 1155 assinalando que havia já

uma situação de compromisso entre o poder local em relação ao poder central

do rei e que a população nobre do concelho usavam de liberdades e bons

costumes reconhecidos pela corte portuguesa.

Tratando agora da questão muito discutida sobre o foral primitivo dado pelo

conde D. Henrique e confirmado pelo filho. Com efeito, o historiador

António Fernandes admite essa possibilidade, contudo refere que para as

terras de sousa, ou seja, para este concelho de Felgueiras parece ter-se

aplicado o que se instituiu em Guimarães como foral henriquino. Assim,

declara que já em 1220 Felgueiras aparecia já como “termo” com 25

freguesias e em 1258 como “julgado” o que provavelmente leva a pensar que

esta terra possuía já carta de foral ainda antes das Inquirições de D. Afonso

II. (Tavares e Cunha 2014).

Apesar de toda esta discussão historiográfica, o que é plenamente aceite é o

reconhecido foral de D. Manuel de 15 de Outubro de 1514. Celebrando assim

o ano passado os seus 500 anos de carta de foral outorgada ao que é hoje o

concelho de Felgueiras.

Quanto à investigação arqueológica feita neste concelho ao que

consegui apurar as primeiras investigações foram feitas por Eduardo Freitas

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(quem foi?) que descreve logo no primeiro capítulo da sua obra publicada

postumamente, Felgerias Rubeas um pouco do património arqueológico que

parece ter o concelho de Felgueiras. Passando por “castros, crastos e

cristelos”, necrópoles, vias medievais, assentamentos romanos até

inscrições. Ele descreve em meados do século XX muito do património que

em tempos ainda estava intocado e de certa forma preservado. Foram-se

fazendo prospeções no território felgueirense e foi-se encontrando algum

espólio e confirmando um ou outro provável sítio.

Com efeito, é a partir deste estudo que outros se seguiram resultando

em várias escavações pelo concelho culminando neste século com a

escavação de dois sítios importantes: um pertencente ao período romano, a

Villa de Sendim escavação orientada pelo Arqueólogo Marcelo Mendes

Pinto e ainda um outro, o povoado da Cimalha datado da Idade do Bronze

Final orientado pelo Arqueológo Carlos A. Brochado de Almeida. Foram,

portanto, conduzidas escavações durante os primeiros anos do novo século e

assim são publicados os resultados em livro no mesmo ano já em 2008.

Em consequência, parte deste trabalho será elencar todos os sítios ou

prováveis sítios encontrados pelo concelho de Felgueiras ao longo dos

últimos anos, juntamente com todos os edifícios da Rota do Românico e

ainda outros pertencentes ao concelho de Felgueiras, os quais nomearei no

capítulo seguinte.

10

3. Plano Diretor Municipal, Monumentos Classificados e Monumentos da

Rota do Românico no Concelho.

O PDM, ou Plano Diretor Municipal de Felgueiras foi publicado em

1994. Trata-se de um PDM designado de “Primeira Geração”, uma vez que,

foi aprovado a par entre muitos outros a nível nacional porque a Lei o veio

impor, visando o ordenamento do território, o condicionamento da

edificação urbana, as reservas, designadamente ecológica, agrícola e

florestal. Entre outras salvaguardas o PDM elenca o património arqueológico

e arquitetónico delimitando as zonas non-aedificandi desse património.

Assim, nos últimos anos verificou-se que o regulamento do PDM começou

a ficar desadequado quer à realidade territorial, quer à legislação entretanto

publicada.

Com efeito, a segunda a alteração ao PDM de Felgueiras foi produzida

em Agosto de 2013, havendo três Monumentos nacionais, integrados na Rota

do Românico do Vale do Sousa:

a) Mosteiro de Pombeiro – Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910,

ZEP;

b) Igreja de Santa Maria de Airães – Dec. nº 129/77, DR 226 de 29

setembro, ZP;

c) Igreja de São Vicente de Sousa – Dec. nº 129/77, DR 226 de 29

setembro, ZP

Quanto aos imóveis classificados ou em vias de classificação:

d) Quinta de Valmelhorado/Casa de Valmelhorado – Portaria nº

149/2013, DR 53, 2ª série, de 15 março, ZEP;

11

e) Igreja de São Mamede de Vila Verde – Portaria nº 740-DU/2012, DR

248, 2ª série, de 24 dezembro, ZEP; - Monumento de Interesse Público

f) Paço de Pombeiro - Monumento de Interesse Público (MIP), Portaria

n.º 289/2013, DR, 2.ª série, n.º 92, de 14-05-2013.

Quanto aos Imóveis de Interesse Público:

g) Calvário ou Via Sacra e Capela do Encontro – Dec. nº 34 452, DG 59

de 20 março 1945, ZP; - Imóvel Interesse Público

h) Cruzeiro de Pombeiro – Dec. nº 44 675, DG 258 de 09 novembro

1962, ZP; - Imóvel de Interesse Publico

i) Villa Romana de Sendim – Dec. nº 67/97, DR 301 de 31 dezembro,

ZP;

j) Pátio nobre e jardins da Casa de Simães - Dec. nº 735/74, DG 297 de

21 dezembro 1974

k) Igreja de Salvador, matriz de Unhão – Dec. nº 37 728, DG 4 de 05

janeiro 1950, ZEP.

Outros Imoveis de Interesse no Concelho

b) Casa das Torres, em Margaride;

c) Cine-Teatro Fonseca Moreira, em Margaride;

d) Rua do Burgo, em Vila Fria;

o) Casa do Dr. Leonardo Coimbra, na Lixa;

p) Hotel do Seixoso;

q) Casa de Belém, em Margaride.

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E ainda conta-se o Povoado da Cimalha da Idade do Bronze, na freguesia de

Sernande. Hoje soterrado pela construção da A11.

Quanto aos monumentos pertencentes à Rota do Românico no Concelho de

Felgueiras são 5:

a) Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

b) Igreja de São Vicente de Sousa

c) Igreja do Salvador de Unhão

d) Igreja de Santa Maria de Airães

e) Igreja de São Mamede de Vila Verde

4. Metodologia de Trabalho e Objetivos

Utilizarei como base de trabalho as Cartas Militares de Portugal à

escala 1:25000, produzidas pelo Instituto Geográfico do Exército,

correspondente às cartas nº. 85, 99, e 100 que representam todo o concelho

de Felgueiras. A seguir, aplicarei o programa Quantum GIS versão 2.4.0-

Chigiak para georreferenciar todos os locais que estão inscritos nesta futura

carta arqueológica, integrando os monumentos, imóveis, e escavações

arqueológicas para a georreferenciação no espaço e usarei também o

programa ArcGIS, para produzir os mapas tentando relacionar alguns dos

tipos de sítios arqueológicos, por exemplo, colocando no mesmo mapa todos

os castros, a altimetria de todo o concelho de Felgueiras e ainda os habitats

descritos na lista de sítios arqueológicos. Aplicarei ainda o programa Google

Earth, para localizar geograficamente cada um destes monumentos e sítios

para depois os converter em ficheiros kml para serem georreferenciados no

Quantum GIS.

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Os objetivos serão para além de inscrever aqui alguns dos principais

sítios arqueológicos e monumentos arquitetónicos, casas senhoriais, vias

romanas do concelho é tentar compreender a sua implantação no espaço para

assim perceber o seu melhor enquadramento no próprio concelho de

Felgueiras e a importância de alguns espaços e sítios ao longo do tempo.

Criarei para cada monumento, igreja, cruzeiro ou sítio uma pequena

síntese onde ficará a informação essencial de cada um deles, acrescentando

uma ou duas imagens sempre que possível, sendo elas in situ e no fim terão

a indicação geográfica num mapa que estará nos Anexos. Nessa

georreferenciação utilizarei o Quantum GIS, mostrando o sítio em questão e

a sua envolvência geográfica e cultural.

Toda a informação será disposta da seguinte forma:

Número de Inventário (número a que vai corresponder cada

monumento, sítio…)

Designação (identifica cada monumento, sítio…)

Período Cronológico - Cultural (atribui-se a datação desse monumento

e surge uma breve descrição);

Identificação do local (rua, largo…);

Freguesia;

Classificação (se existir, e por decreto do Estado Português);

Bibliografia (a essencial, mais recente e se existir sobre o monumento,

sítio…);

Mapa n.º (mapa a que corresponde cada sítio ou monumento, que se

encontra no Anexo).

Para produzir esta listagem irei utilizar o critério de importância de

classificação do património imóvel português, partindo do sistema de

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classificação de monumentos do IGESPAR. Neste caso em concreto,

iniciarei essa classificação a partir da classificação como “Monumento

Nacional”, até outros imóveis de interesse do concelho sem esquecer alguns

sítios arqueológicos, vias romanas, alguns cruzeiros, habitats, castros, etc.

Assim, seguirei a lista elencada no capítulo anterior.

5. Listagem do Património Arquitetónico e Arqueológico do Concelho de

Felgueiras.

Nº.: 1

Designação: Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

Período Cronológico – Cultural: Idade Média (meados do século XI)

até à primeira metade do século XIX. Possui ainda alguns traços

marcantes da arquitetura românica que permaneceram até hoje, como

é exemplo a rosácea emoldurada por colunas e arcos românicos, para

além do portal com cinco arquivoltas. Na Idade Moderna, Pombeiro

foi objeto de profundas modificações, a maioria das quais ocorridas

no período Barroco. Uma das alas do claustro data de 1702, século ao

longo do qual se construiram a nova capela-mor, o coro alto, o órgão,

as numerosas obras de talha dourada, as duas torres que flanqueiam a

frontaria e uma parte das alas monacais. Os claustros foram alvo de

remodelação no início do século XIX, com uma campanha

neoclássica, interrompida em 1834, com a extinção das ordens

religiosas.

Local: Lugar do Mosteiro

Freguesia: Pombeiro de Ribavizela

15

Classificação: Monumento Nacional (MN) pelo Decreto-Lei de 16 de

junho de 1910, DG 136 de 23 junho 1910. E ainda é ZEP (Zona

Especial Proteção) pela Portaria nº 651/2002.

Bibliografia: FERNANDES, M. Antonino (1991), Pombeiro e o seu

fundador D. Gomes Aciegas. Câmara Municipal de Felgueiras,

Felgueiras; FERREIRA-ALVES, Natália Marinho [et al.] (2011),

Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro. Felgueiras: Município de

Felgueiras; LENCART, Joana. (1997); O Costumeiro de Pombeiro:

uma comunidade Beneditina no século XIII., Lisboa, Editorial

Estampa; Ferreira-Alves, Natália Marinho; Rosas, Lúcia Maria

Cardoso; Rocha, Manuel Joaquim Moreira; Barros, Márcia Santos

(2011), Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro. Felgueiras: Gráfica

Pacense, Lda.

Mapa n.º: 1

Fotografia 1. Mosteiro de Pombeiro

16

Fotografia 2. Fachada da Igreja do Mosteiro de Pombeiro.

Nº.: 2

Designação: Igreja de Santa Maria de Airães

Período Cronológico – Cultural: Fundada nos finais do século XI até

ao século XVIII. Traços da arquitectura românica: apenas

permaneceu, a cabeceira, de planta rectângular coberta por uma

abóbada de berço quebrado e a parte central (portal).

Local: Lugar do Mosteiro

Freguesia: Santa Maria de Airães

Classificação: Monumento Nacional, pelo Dec. 129/77, DR 226 de 29

setembro 1977

17

Bibliografia: BOTELHO, Maria Leonor (2010), Santa Maria de

Airães: vivências e transformações de uma igreja românica.

Felgueiras: Município de Felgueiras; ROSAS, Lúcia (coord.) (2008),

Românico do Vale do Sousa. Lousada, Comunidade Urbana do Vale

do Sousa.

Mapa n.º: 2

Igreja de Santa Maria de Airães e ao lado pormenor de um capitel com uma face humana.

Nº.: 3

Designação: Igreja de São Vicente de Sousa

Período Cronológico – Cultural: Meados do Século XII com a

construção da cabeceira da igreja. Temos ainda presentes duas

inscrições que permitem conhecer a sua história. A primeira mais

antiga data de 1162 correspondendo ao que parece a uma inscrição

fúnebre ou comemorativa da construção de um arcossólio. Se assim

for trata-se do exemplar mais antigo conhecido. A outra inscrição

comemora a dedicação da Igreja pelo arcebispo de Braga, D. Estêvão

Soares da Silva. Encontra-se na face externa da parede da nave, à

18

direita do portar lateral norte, sendo a igreja sagrada a 14 de Agosto

de 1214. Sofreu bastantes alterações ao longo dos séculos, como o teto

em caixotões tipicamente barrocos, e os retábulos em talha dourada.

Persistiu como elementos tipicamente românicos, os portais laterais e

principal da igreja assim como as aduelas do portal principal e os

capitais do portal ocidental.

Nas últimas escavações realizadas encontrou-se: Materiais de

construção, fragmentos de cerâmica comum e porcelana dos séculos

XIX e XX, vidro contemporâneo, fragmentos de cerâmica comum dos

séculos XVII e XVIII, alguma cerâmica escura provavelmente

medieval, alfinetes de sudário, uma moeda tipo três ou cinco reais de

D. João III ou de D. Sebastião, três contas de rosário em vidro.

Local: Lugar da Igreja

Freguesia: Sousa

Classificação: Monumento Nacional, pelo Dec. 129/77, DR 226 de 29

de setembro de 1977

Bibliografia: ROSAS, Lúcia (coord.), (2008) – Românico do Vale do

Sousa. Lousada: Comunidade Urbana do Vale do Sousa,; BOTELHO,

Maria Leonor (2010) – São Vicente de Sousa: e o românico

nacionalizado da região do Vale do Sousa. Felgueiras: Município de

Felgueiras; BARROCA, Mário Jorge (2000) – Epigrafia medieval

portuguesa: 862-1422: Corpus Epigráfico Medieval Português.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian - Fundação para a Ciência e a

Tecnologia. Vol. II, Tomo I.

Nota: Quando fotografei este monumento estava a decorrer uma

escavação do que parece ser uma necrópole ao lado desta Igreja.

Mapa n.º: 3

19

Fotografia 3. Igreja de São Vicente de Sousa.

Fotografia 4. Necrópole que estava a ser escavada no

lado esquerdo da Igreja.

Nº.: 4

Designação: Casa de Valmelhorado

Período Cronológico – Cultural: Provavelmente de origem medieval devido ao

que resta de uma torre que permite enquadrá-la numa tipologia de domus fortis

pouco vulgar. Apresenta-se como um tradicional solar rural de fachada barroca

tipicamente do norte de Portugal. Contudo todo a estrutura do solar é já do século

XVIII. Localiza-se perto do Mosteiro de Pombeiro.

Local: Lugar de Valmelhorado

Freguesia: Pombeiro Ribavizela

Classificação: Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 149/2013, DR, 2.ª

série, n.º 53, de 15-03-2013

20

Bibliografia: Gomes, Paulino (coord.) (1996), Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia

Mapa n.º: 4

Fotografia 5. Quinta de Vale Melhorado.

Nº.: 5

Designação: Igreja de São Mamede de Vila Verde

Período Cronológico – Cultural: Igreja Românica Tardia (primeira metade do

século XIII). Igreja com capela-mor retangular, as técnicas construtivas, a planta

e os alçados são próprios da arquitetura românica, mas na época da sua construção

já há muito que dominava o estilo gótico. Alguns elementos românicos que

perduraram no tempo como é exemplo a forma de arranjo dos portais e a utilização

dos cachorros lisos. Data-se do século XVI a remodelação do interior e campanhas

de pintura mural. Já em 1959, a igreja estava votada em abandono e já não possuía

telhado. E em 2004/2006 – Realização de obras, a cargo da DGEMN - Direção-

Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no âmbito do projeto Rota do

Românico do Vale do Sousa. Foram também realizadas escavações e a Unidade

de Arqueologia da Universidade do Minho ficou com o espólio destas escavações:

assim foram encontrados fragmentos de cerâmica e vidraça moderna uma moeda,

das contas de rosário e um crucifixo de madeira revestido a cobre, de cronologia

21

oitocentista, tudo recolhido em contextos de revolvimento associáveis à

transladação dos enterramentos para o cemitério da freguesia no século XX.

Local: Lugar de São Mamede

Freguesia: Vila Verde

Classificação: Monumento de Interesse Público, pela Portaria n.º 740-DU/2012,

DR, 2.ª série, n.º 248, de 24 de dezembro de 2012

Bibliografia: FONTES, Luís; CATALÃO, Sofia (2008) – “Intervenções

arqueológicas no âmbito da Rota do Românico do Vale do Sousa”. In Actas do I

Encontro de Arqueologia das Terras de Sousa. Oppidum - Revista de

Arqueologia, História e Património. Lousada: Câmara Municipal de Lousada.

Número Especial p. 257-281; MALHEIRO. Miguel (coord. cient.) (2011), São

Mamede de Vila Verde: construir uma igreja com as suas pedras. Lousada:

Centro de Estudos do Românico e do Território,; ROSAS, Lúcia (coord.)

(2008)– Românico do Vale do Sousa. Lousada: Comunidade Urbana do Vale do

Sousa.

Mapa n.º:5

Fotografia 6. Igreja de São Mamede de Vila Verde.

22

Fotografia 7. Uma das pedras tumulares expostas no exterior da Igreja fotografada com

uma escala feita por mim que tem 1,60 metros.

Nº.: 5

Designação: Paço de Pombeiro

Período Cronológico – Cultural: Data do século XVI, é um edifício de traçado

manuelino, possuindo ameias, este pormenor permite inseri-lo no conceito de

“Paço Senhorial”. Foi alvo de remodelações no século XVII, onde a torre pré-

existente foi demolida.

Local: Rua do Burgo

Freguesia: Pombeiro de Ribavizela

Classificação: Monumento de Interesse Público (MIP), Portaria n.º 289/2013, DR,

2.ª série, n.º 92, de 14-05-2013. É utilizado para Turismo de Habitação.

Bibliografia: Fernandes. Maurício Antonino, (1989), Felgueiras de Ontem e de

Hoje. Felgueiras.

Mapa n.º: 1

23

Fotografia 8. Paço de Pombeiro.

Nº.: 6

Designação: Calvário ou Via Sacra e Capela do Encontro de Caramos

Período Cronológico – Cultural: Conjunto monumental do séc. XVIII de quatro

cruzes da época barroca ao lado da Capela do Encontro. As três cruzes, com a de

Cristo esculpido na do centro, representam a cena da crucificação.

A de trás trata-se de um raro Pietá de pedra, que representa o inconsolável

sofrimento da Mãe de Cristo, ao ver o seu filho morto, conhecida por Senhora das

Angústias.

Local: Lugar do Mosteiro

Freguesia: Macieira da Lixa e Caramos

Classificação: Dec. nº 34 452, DG 59 de 20 março 1945, ZP; - Imóvel Interesse

Público

Bibliografia: Fernandes, Maurício Antonino, (1989): Felgueiras de Ontem e de

Hoje. Felgueiras.

Mapa n.º: 6

24

Fotografia 9. Pietá em pedra.

Fotografia 10. Monumento em pedra –

Calvário. De frente há Pietá.

Nº.:7

Designação: Pátio nobre e jardins da Casa de Simães

Período Cronológico – Cultural: A casa da Quinta de Simães não deveria

apresentar elementos de destaque, servindo de morada aos Juízes dos Órfãos do

Concelho. Mais tarde, em 1607, a propriedade foi adquirida por Francisco Pinto

da Cunha. Só a partir de 1613 é que o proprietário sendo donatário de Felgueiras

vai dotar o edifício de alguns melhoramentos no edifício e nos seus jardins e pátio

de entrada a sua Casa. Assim, subsistiram até hoje elementos que denotam um

gosto barroco ou mesmo rococó. Estes foram edificados já no decorrer do século

25

XVIII, mas desconhecemos se na mesma época a casa foi objecto de nova

remodelação, pois o que hoje observamos é um imóvel de características

funcionais, onde os elementos decorativos foram circunscritos à sua expressão

mais reduzida.

Com efeito, o portal é flanqueado por pilastras com capitéis que suportam o

entablamento, liso, sobre o qual se ergue o frontão contracurvado. No tímpano,

exibe-se brasão esquartelado dos Pintos, Pereiras, Silvas e Coelhos, rodeado por

esculturas de guerreiros. No pátio, destacam-se as cinco fontes, integradas no

amplo muro que delimita a área do que terá sido um antigo jardim. Cada uma

delas é uma alegoria às quatro partes do mundo - África, Ásia, Europa e América,

mas relacionável com os quatro ramos do brasão da família.

Local: Simães

Freguesia: Varziela e Moure

Classificação: Dec. nº. 735/74, DG 297 de 21 dezembro 1974 – Imóvel de

Interesse Público

Bibliografia: Fernandes, Maurício Antonino (1989), Felgueiras de Ontem e de

Hoje. Felgueiras, p. 238, Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição

com futuro; Felgueiras: Anegia.

Mapa n.º:7

Fotografia 11. Entrada para a Casa de Simães.

26

Nº.: 8

Designação: Igreja de Salvador, matriz de Unhão

Período Cronológico – Cultural: Sagração da Igreja em 1165, como comprova

uma epígrafe que regista essa dedicação, sendo que a construção inicia-se entre o

século XII e a primeira metade do século seguinte. Possui apenas uma nave e uma

capela-mor rectangular, o seu portal é composto por quatro arquivoltas de arco de

volta perfeita, decoradas com motivos vegetalistas e geométricos é o principal

elemento de interesse da igreja. O tímpano é preenchido com uma típica cruz

vazada de tradição bracarense. Apenas no século XVIII e XIX os retábulos no

interior da igreja e o arco triunfal recebem talha dourada tornando assim o interior

mais rico.

Local: Lugar da Igreja

Freguesia: Unhão e Lordelo

Classificação: Dec. n.º 37 728, DG 4 de 05 janeiro 1950, ZEP; - Imóvel de

interesse Público

Bibliografia: BOTELHO, Maria Leonor (2010), Salvador de Unhão: uma igreja

da época românica. Felgueiras: Município de Felgueiras; ROSAS. Lúcia (coord.),

(2008), Românico do Vale do Sousa. Lousada: Comunidade Urbana do Vale do

Sousa.

Mapa n.º: 8

Fotografia 12. Igreja de Unhão.

27

Fotografia 13. Pormenor: Portal da Igreja

de Unhão.

Nº: 9

Designação: Cruzeiro de Pombeiro

Período Cronológico – Cultural: Elegante coluna destinada às procissões da Via

Sacra assente no largo que dá acesso à igreja e ao cemitério. Sobre a plataforma

de quatro degraus, base quadrangular simples, fuste fino de superfície prismática,

sobre a qual pousa uma esfera e desta sai uma belíssima cruz flordelizada de ferro,

que possuiu um Cristo também em ferro.

Local: Lugar de Passal

Freguesia: Pombeiro de Ribavizela

Classificação: Decreto n.º 44 675, DG, I Série, n.º 258, de 9-11-1962 – Imóvel de

Interesse Público

Bibliografia: Gomes. Paulino (coord.), (1996), Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia

Mapa n.º: 1

28

Fotografia 14. Cruzeiro que foi restaurado e remontado neste

local.

Nº.: 10

Designação: Casas das Torres

Período Cronológico – Cultural:

Local: Avenida Magalhães Lemos

Freguesia: Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure

Classificação: Hoje após a requalificação (2012-2013), tornou-se o posto de

turismo do concelho de Felgueiras

Bibliografia: Gomes. Paulino (coord.), (1996), Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia

Mapa n.º 9

Fotografia 15. Casa das Torres, recentemente restaurada.

29

Nº.: 11

Designação: Solar de Sergude

Período Cronológico – Cultural: Solar de características invulgares de transição

da Idade Média para a Renascença, conservando elementos do gótico (XIII e XIV)

e um escudo da monarquia portuguesa.

Local: Largo de Sergude.

Freguesia: Sendim

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino (coord.), (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia

Mapa n.º: 10

Fotografia 16.Solar de Sergude.

Nº.: 12

Designação: Casa de Leonardo Coimbra

Período Cronológico – Cultural: Casa do século XIX onde nasceu Leonardo

Coimbra em 30 de Dezembro de 1883.

Local: Largo de Stº António

30

Freguesia: Borba de Godim

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes. Paulino (coord.), (1996), Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras, Anegia.

Mapa n.º: 14

Fotografia 17. Casa do Dr. Leonardo Coimbra.

N.º: 13

Designação: Cruzeiro junto à Igreja Conventual de Caramos

Período Cronológico – Cultural: Cruzeiro datado de 1688

Local: Largo do Mosteiro

Freguesia: Macieira da Lixa e Caramos

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes. Paulino (coord.), (1996), Felgueiras: Tradição com futuro.,

Felgueiras, Anegia.

Mapa n.º 6

31

Fotografia 18. Cruzeiro Setecentista, em frente à Igreja de Caramos.

N.º: 14

Designação: Santuário de Santa Quitéria e Capelas na Encosta

Período Cronológico – Cultural: Onde já existia uma capela de S. Pedro foi

construído um santuário terminado em 1725. Existem ainda diversas capelas na

encosta do monte, alusivas ao martírio de Santa Quitéria

Local: Monte de St.ª Quitéria

Freguesia: Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes. Paulino (coord.) (1996), Felgueiras: Tradição com futuro.,

Felgueiras, Anegia, Felgueiras

Mapa n.º: 9

Nº.: 15

Designação: Hotel/ Sanatório do Seixoso

Período Cronológico: Inícios do Século XX.

32

Local: Mesma cadeia montanhosa de pequena altitude perto do possível local do

Cristelo de Macieira.

Freguesia: Vila Cova da Lixa.

Classificação: Imóvel Privado

Bibliografia: Paulino (coord.) (1996), Felgueiras: Tradição com futuro.,

Felgueiras, Anegia, Felgueiras

Mapa n.º: 14

Fotografia 19. Hotel/Sanatório de Seixoso.

N.º: 16

Designação: Casa das Portas

Período Cronológico: Século XVIII. Solar barroco. Possui uma capela e átrio

rodeado de figuras, hoje não se encontram no átrio. Pertence à família Vilas–Boas,

legítima representante do escritor Manuel de Faria e Sousa.

Local: Raposeira

Freguesia: Vila Fria

Classificação: Imóvel Privado.

Bibliografia: Paulino (coord.) (1996), Felgueiras: Tradição com futuro.,

Felgueiras, Anegia, Felgueiras.

33

Fotografia 20. Casa das Portas.

N.º 17

Designação: Casa das Artes /Teatro Fonseca e Moreira

Período Cronológico: Inícios do século XX. Foi o resultado do sonho e trabalho

de António José de Fonseca Moreira que fez fortuna no Brasil. Era um auto-didata

e amante da arte de palma. Foi inaugurado em 1921. Já em 1997, após período de

inatividade, é recuperado pela Câmara Municipal e classificado como imóvel de

interesse público, encetando-se as diligências para a sua recuperação cujo projeto

é da autoria do Arquiteto Filipe Oliveira Dias que contou com a criatividade do

pintor José Emídio na decoração do teto da sala de espetáculos.

Local: Margaride, Avenida Magalhães Lemos.

Freguesia: Felgueiras

Classificação: Imóvel de Interesse Público.

Bibliografia: Paulino (coord.) (1996), Felgueiras: Tradição com futuro.,

Felgueiras, Anegia, Felgueiras.

Mapa n.º: 9

34

Fotografia 21. Teatro Fonseca Moreira e Café Concerto do lado direito.

5.1. Listagem dos Sítios Arqueológicos

Nº.: 1

Designação: Villa Romana de Sendim

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Descoberta quando se abriram

os alicerces para uma habitação foi descoberto estruturas que correspondem a uma

construção romana. Encontra-se pavimentada com mosaicos policromados, e

encontrou-se bastante material cerâmico, incluindo sigillata, e cerâmica comum

romana.

Local:

Freguesia: Sendim

35

Classificação: Dec. nº 67/97, DR 301 de 31 dezembro, ZEP – Zona Especial de

Protecção.

Bibliografia: Pinto. Marcelo Mendes (coord.), (2008), Villa Romana de Sendim:

Roteiro e Exposição Permanente, Edição Câmara Municipal de Felgueiras

Mapa n.º: 10

Fotografia 22. Vista da área escavada.

N.º: 2

Designação: Cimalha

Período Cronológico – Cultural: Idade do Bronze / Ferro e Idade Média.

Primeiramente achou-se que um achado de cerâmica medieval no alto do Monte

da Cimalha, próximo de grandes blocos de granito, levasse a crer que se estava na

presença de um pequeno povoado medieval relacionado com a defesa do vale da

Ribeira da Longra. Assim, conduziram-se escavações arqueológicas no âmbito da

construção da A11/IP9, descobriu-se que se trata de um povoado da Idade do

Bronze, com imensas estruturas em negativo (122 fossas para armazenamento de

alimentos e ainda 175 sepulturas em fossas abertas no saibro) e buracos de poste

acompanhada de espólio que permite datar o período de ocupação da pré-história

recente. Com efeito, quanto ao espólio exumado, em muito bom estado de

conservação temos um conjunto de cerca de 100 vasos, datados do Bronze Final,

e alguns deles possuem elementos decorativos.

Local: Próximo da Vila da Longra, Monte da Cimalha

Freguesia: Sernande

36

Classificação: Sem classificação. Escavado, atulhado e destruído pela construção

da A11.

Bibliografia: Brochado de Almeida. Carlos A., Brochado de Almeida. Pedro,

Fernandes. Francisco, (2008), Povoado do Bronze Final da Cimalha, Sernande

Felgueiras, Relatório Intervenção Arqueológica., Felgueiras, Publigraf – Artes

Gráficas.

Mapa n.º: 11

Fotografia 23. Vista aérea da área escavada. Nos dias de hoje está soterrado pela A11.

N.º: 3

Designação: Necrópole Medieval

Período Cronológico – Cultural: Idade Média, apenas vestígios de antiga

necrópole.

Local: Em volta da Igreja Medieval de Santa Maria de Airães

Freguesia: Airães

Classificação: Em área de Protecção de Monumento Classificado

Bibliografia: Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para a

história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º 2

37

N.º: 4

Designação: Alto de Sant’ Ana

Período Cronológico – Cultural: período indeterminado. Vestígios de uma

ocupação antiga.

Local: Pequeno Cabeço que a Norte e a Nordeste domina o vale de Rande e a

Ribeira da Longra.

Freguesia: Idães

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para a

história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

N.º: 5

Designação: Ameal/Souto - Via

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Troço de via lageada, com

350m, vinda de Guimarães e entra no concelho de Felgueiras pela ponte do Arco

na freguesia de Vila Fria. Foi uma via reutilizada durante a época Medieval é

atesada por uma serie de marcos em granito com epígrafes, que são provavelmente

marcos de delimitação de propriedades e do Couto do Convento de Caramos.

Local: Perto da Ponte do Arco.

Freguesia: Vila Fria, Vizela (São Jorge)

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 1

38

Fotografia 24. Caminho de pequena dimensão, encontra-se lajeado pelo meio das

construções.

N.º: 6

Designação: Ponte do Arco

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Ponte Romana. Associada à

via de que aparece um troço lajeado na margem esquerda que, subindo o monte,

seguia por Boavista, Sardoal, Burgo, Rua, Pombeiro, Picoto, daí a Pedroso, Forca

e, atravessando Várzea, passava ao Ameal, Estrada, Mouta, Espiúca, subindo à

Lixa no sopé do monte do Ladário e dirigindo-se na direcção do vale do Tâmega,

para Amarante.

Local: Ponte do Arco

Freguesia: Vila Fria

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia, Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

39

Mapa n.º: 1

Fotografia 25. Vista do lajeado da ponte.

Fotografia 26. Ponte Romana.

N.º: 7

Designação: Bouça Chã

Período Cronológico – Cultural: Necrópole. Encontrado em leiras “cacos” e

pedaços de tegullae. Acrescenta-se também informação oral que dão conta de

achados de moedas romanas em cobre, o que na altura suponha.se que

corresponde-se ao povoado no Monte do Ladário

Local:

40

Freguesia: Borba de Godim

Classificação: Sem classificação. Destruído.

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

N.º: 8

Designação: Bujim

Período Cronológico – Cultural: Proto-História. Povoado Fortificado.

Apresentava três taludes de amuralhamentos que cinturam o outeiro, formados

com pedra miúda. Do lado Norte, exterior aos taludes regista-se um duplo fosso.

No interior do povoado detectam-se amontoados de pedra miúda indicando assim

estruturas, para além de existirem taludes secundários formando plataformas.

Observaram-se à superfície observavam-se fragmentos de cerâmica comum, e

alguns com superfícies polidas.

Local: Desconhecido

Freguesia: Idães

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Processo 2000/1 (004). Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

N.º: 9

Designação: Calçada Medieval da Piedade

Período Cronológico – Cultural: Período Medieval. Troço de via com cerca de

170m de calçada lajeada que ligava antiga estrada romana ao Mosteiro de São

Martinho de Caramos. Vence as diferenças de cotas, não permite lamaçais de

Inverno.

41

Local: Passa perto do cruzeiro setecentista assinalando a proximidade do

Mosteiro. No fim da calçada de quem vem da Igreja de Caramos existe um outro

cruzeiro como se vê nas fotografias.

Freguesia: Caramos

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 6

Fotografia 27. Calçada Romana /Caminho Medieval.

Fotografia 28. Cruzeiro no fim da

calçada.

42

N.º: 10

Designação: Via romana

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Troço de estrada lajeada com

cerca de 3,40m de largura pertence à via que ligava Bracara Augusta a Emerita

Augusta.

Local: Nas imediações do Mosteiro do Pombeiro e do Cemitério de Pombeiro.

Freguesia: Vila Fria

Classificação: Bom estado de conservação

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º 1

Fotografia 29. Troço desta calçada que vence

o acentuado declive do terreno.

43

Fotografia 30. Entrada para

esta calçada com uma fonte reconstruída do lado direito.

Fotografia 31. Fonte completamente reconstruída. Neste local já existia uma fonte apenas

tenho dúvidas em relação à interpretação que lhe deram com pintura e telhado e sobretudo

intriga-me a escultura que se encontra no centro. Claramente encontra-se em bom estado

de conservação, com efeito, assim não sei se é o original, uma cópia ou simplesmente

colocaram uma estátua para assim elevar o valor estético desta fonte.

44

N.º: 11

Designação: Castro da Pedreira

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Possível povoado fortificado.

Devido à densa florestação do local ainda não se detetaram estruturas ou material.

Local: A Este do quilómetro 2 da EN207-2

Freguesia: Pedreira

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Processo 2002/1 (730). Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa n.º 12

N.º: 12

Designação: Castro das Lazarinhas /Coutada

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Foi encontrado no local

cerâmica comum e tégula. Este local é já referido por Martins Sarmento.

Provavelmente é um assentamento romano. Requer intervenção arqueológica.

Local: Encosta sobranceira ao rio Vizela.

Freguesia: Regilde

Classificação: Conservação em mau estado.

Bibliografia: Processo, S – 15122 e 2000/1 (004). Gomes, Paulino; (coord.)

(1996); Felgueiras: Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de

(1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras,

Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º 13

45

N.º: 13

Designação: Castro de Sendim

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro e Romano. Trata-se de um

povoado fortificado, com boa defensibilidade a poente, sendo que no topo deste

castro parece conservar-se a maior concentração de vestígios

Local: Por caminho de serventia a propriedade agrícola (pertence à Quinta de

Crasto), a partir da estrada 514. O topónimo desta quinta parece quanto a mim um

forte indicador da existência de um castro próximo. Quanto a espólio encontrado

apareceram fragmentos cerâmicos da Idade do Ferro e ainda tégulas e fragmento

de vaso romano. Este espólio encontra-se hoje no Museu da Sociedade Martins

Sarmento.

Freguesia: Sendim

Classificação: Sem classificação. Em perigo.

Bibliografia: Processo S – 03930. Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa n.º:7 e 10

Fotografia 32. Vista do local da provável implantação do Castro.

46

Fotografia 33. Peso de Tear proveniente deste castro. Encontra-se no Museu Martins

Sarmento.

Fotografia 34. Dois fragmentos de taça semi-esférica de vidro provavelmente deste

castro. Encontra-se no Museu Martins Sarmento.

N.º: 14

Designação: Cidade das Pegas

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Povoado fortificado. Ao que

parece foi referido em 1890 por Martins Sarmento que declarou que este povoado

totalmente soterrado provavelmente deve tratar-se da antiga Cidade das Pegas.

Local: Desconhecido.

Freguesia: Penacova

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Sem Processo. Tudo leva a crer segundo apurei que esta indicação

deve provir de investigações de Martins Sarmento porque o depositário desta

informação é a própria Sociedade Martins Sarmento. Eduardo Freitas faz também

menção na sua publicação póstuma: Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

47

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

N.º: 15

Designação: Cristelo de Maceira

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro (?). Povoado Fortificado. Castro

estará implantado num esporão, a uma cota de 459 metros, dominando o vale do

rio de Passarias. Está na linha de explorações de estanho que abundam nos montes

do Seixoso, que se prolongam de NO para SE e deve ter tido uma ocupação antiga

até pré-romana, podendo estar assim relacionada com a exploração do estanho.

Local: Monte Seixoso

Freguesia: Macieira da Lixa

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 14

N.º: 16

Designação: Cristelos

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro (?). Castro provavelmente

romanizado.

Local: Cristelos

Freguesia: Borba de Godim

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Processo JN8/1 (003). Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas,

Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho,

Felgueiras.

48

N.º: 17

Designação: Eido

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Necrópole. Eduardo de Freitas

refere terem aparecido sepulturas em tegullae "sem capacidade para darem jazida

ao cadáver de uma criança". Trata-se provavelmente, de sepulturas de incineração

de época tardia, relacionadas com populações que, descidas do Castro de Santa

Marinha.

Local: Desconhecido.

Freguesia: Vila Verde/Aião

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Freitas, Eduardo, (1985), Felgerias Rubeas, Subisidios para a

Historia do Concelho de Felgueiras, Felgueiras, Edição Correio do Minho.

N.º: 18

Designação: Jugueiros/ Ponte medieval do Arco

Período Cronológico – Cultural: Idade Média. Pequena ponte, de tabuleiro em

cavalete sobre um arco ligeiramente apontado transpondo o rio Vizela em direção

a São João e na continuação do caminho medieval que vem de Travassos.

Local: Jugueiros

Freguesia: Jugueiros

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Processo JN8/1 (003) Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia.

Mapa n.º:15

49

N.º: 19

Designação: Ladário

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro e Período Romano. Povoado

Fortificado. Este castro encontra-se hoje muito degradado, mesmo assim há ainda

algumas plataformas onde estariam implantadas casas e um talude correspondente

a uma das suas linhas de defesa. Já Eduardo Freitas e Martins Sarmento referem

o aparecimento de tegullae e cerâmicas “castrejas”. Provavelmente tratava-se de

um povoado da Idade do Ferro que foi romanizado e cuja ocupação parece

comprovar pelos meados do século I d.C. através de fragmentos de terra sigillata

hispânica.

Local: Ladário, não consegui identificar, nem nas cartas militares nem no Google

Earth.

Freguesia: Borba de Godim

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; (coord.) (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Fotografia 35. Área de potencial arqueológico de Monte dos Ladários, Lixa.

50

N.º: 20

Designação: Maçorra

Período Cronológico – Cultural: Necrópole do período Romano. Eduardo Freitas,

descreve sondagens onde se detectaram 3 sepulturas, abertas na terra. Revelaram

um espólio cerâmico em louça com normal em sepulturas de incineração na época

romana. Esta necrópole deve estar relacionada com um povoado que possa ter

existido num esporão sobranceiro ao rio de Passarias.

Local: “nuns campos junto à Maçorra”

Freguesia: Macieira da Lixa

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Freitas, Eduardo, (1985), Felgerias Rubeas, Subisidios para a

Historia do Concelho de Felgueiras, Felgueiras, Edição Correio do Minho.

Mapa n.º: 7

N.º: 21

Designação: Monte da Boavista

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro e período Romano. Povoado

Fortificado. Ficaria junto à ponte do arco onde passava uma via romana que vinha

de Bracara Augusta que deve ter servido para uma ocupação em época

provavelmente romana.

Local: Monte de forma cónica e no topo com plataformas onde era possível a

implantação de estruturas de habitação, dominando assim o rio Vizela

Freguesia: Vila Fria.

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Nota: Hoje neste pequeno monte está implantado um parque de campismo.

Mapa n.º:1

51

N.º: 22

Designação: Monte do Senhor dos Perdidos

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Período Romano. Tesouro. 59

denários de prata cronologicamente emitidas entre 145 a.C. e 45 d.C. e uma outra

moeda de bronze, estranha ao restante tesouro, cronologicamente emitidas entre

355 e 360 d.C..

Local: Monte do Senhor dos Perdidos

Freguesia: Penacova

Classificação: Encontram-se no Museu da Sociedade Martins Sarmento.

Bibliografia: Processo, S – 03460. Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Centeno. Rui M. S. e Pinto. J. M.

Mendes, s/d, Novos dados sobre o tesouro do Monte do Senhor dos Perdidos

(Penacova, Felgueiras), in Portugalia, Nova Serie, Vol. XXV.

Mapa n.º: 13

Fotografia 36. Algumas

moedas.

N.º: 23

Designação: Mouta - Espiúcia

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Via romana, que liga lugar da

Mouta à Espiúca, conserva-se ainda 2 pequenos troços de estrada lajeada, um na

continuação do outro, no meio de campos e pinhal, já perto da Cerdeira das Ervas.

Trata-se da continuação do troço da Via Romana que passa no lugar do Ameal,

52

atravessa os campos agrícolas na base do monte da Cividade e do Castro de São

Simão, segue à Estrada, e daqui, vai ao Ladário (Lixa), seguindo para Amarante.

É visível apenas nas diferenças de cota, mas em certos pontos do caminho nota-

se que ele está por baixo da terra que o cobre

Local: Lugar da Mouta

Freguesia: Caramos

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Fotografia 37. Cruzeiro no fim da

calçada romana.

53

N.º: 24

Designação: Necrópole de Outeiro de Babais

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Necrópole. Um pouco acima

do cemitério de Airães, na abertura de umas valas para o plantio de vinha,

apareceram uns muretes de tijolo, a cerca de 1m de profundidade. Nesta zona são

vulgares os achados de tégula e restos de bilhas, havendo também a descrição de

sepulturas aqui encontradas. Provavelmente seria uma necrópole de incineração.

Quanto a espólio como já se disse encontrou-se tegullae e fragmentos cerâmicos

de bilhas.

Local: Perto do cemitério de Airães. Pela para a capela de Santo Amaro, a cerca

de 500m antes de chegar à capela, à direita.

Freguesia: Airães

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Processo 2002/1 (730) Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 12

N.º: 25

Designação: Outeiro de Babais

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro e Período Romano. Neste outeiro

é frequente encontrar restos cerâmicos à superfície, para além de tégula e pedra

solta. Os materiais até agora encontrados parecem indicar a existência de um

povoado romanizado, sendo datáveis entre os finais do séc. I a.C. e os meados do

séc. I d.C.

Local: Alto do Outeiro de Babais

Freguesia: Airães

54

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Processo: 2002/1 (730) Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 12

N.º: 26

Designação: Picoto

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Período Romano. Povoado

Fortificado. Encontra-se a 327 metros um pequeno povoado ocupado na idade do

ferro e provavelmente romanizado por causa de um fragmento de tegullae.

Constata-se ainda a existência de 2 taludes, que fazem parte de um sistema

defensivo. Há ainda notícia de um machado de machado de pedra polida e de

moedas hispânicas, com a sua exploração agrícola do vale de Pombeiro.

Local: Sobranceiro ao Mosteiro de Pombeiro, passando pela calçada romana que

vinha da Ponte do Arco em Vila Fria.

Freguesia: Pombeiro de Ribavizela.

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para a

história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 4

Figura 2. Machado Pedra Polido. Encontra-se no Museu Martins Sarmento.

55

N.º: 27

Designação: Ponte Medieval de Travassos

Período Cronológico – Cultural: Idade Média. Ponte Medieval de cavalete muito

pronunciado, sobre o rio Ferro, no seguimento da Ponte do Arco sobre o rio

Vizela, e que em curvas suaves vai passar na base do monte do Castro de Sendim

Local: Ponte sobre o rio Ferro.

Freguesia: Jugueiros

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Mapa n.º 15

N.º: 28

Designação: Anta ou Dólmen da Cividade- Refontoura

Período Cronológico – Cultural: Neo-Calcolítio, Anta.

Local: Desconhecido

Freguesia: Refontoura

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia;

56

Figura 3. Dolmen da Cividade - Localização desconhecida.

Nº: 29

Designação: Santa Comba de Regilde

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Povoado Fortificado. Restam

vestígios de muralhas, fossos defensivos e estruturas de habitação. O povoado

encontra-se muito destruído já que foi cortado por uma estrada e na parte superior

foi instalada uma unidade industrial. Tendo tido origem provável na Idade do

Ferro, deverá ter permanecido habitado durante a época romana, sendo deste

período a generalidade dos vestígios arqueológicos detectáveis à superfície. E. de

Freitas refere o aparecimento de um Denário de prata de Augusto.

Local: Cristelo de Sta. Comba, um pequeno esporão sobranceiro ao rio Vizela.

Freguesia: Regilde

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Freitas, Eduardo, (1985), Felgerias Rubeas, Subisidios para a

Historia do Concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho.

Mapa n.º: 13

57

N.º: 30

Designação: Santa Marinha

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Povoado fortificado. Castro de

grandes proporções sendo dominado por dois cabeços, é rodeado por um sistema

defensivo constituído por duas ordens de muralhas e respectivos taludes

fornecendo assim as plataformas onde assentariam habitações. Os fragmentos

cerâmicos recolhidos à superfície indiciam uma cronologia que irá desde do

século IV a.C., que se terá estendido até meados do século I d.C. Cerâmica

“castreja” e romana.

Local: Ponto mais alto de Santa Marinha. A Oeste da E.N. 15 que liga Porto a

Amarante e a Vila Real, entre a povoação de Serrinha e a Trovoada, seguindo

depois por caminho de pé posto.

Freguesia: Aião

Classificação: A exploração de pedreiras e plantação de árvores levou a uma

grande destruição do castro. Mesmo assim num penedo perto deste local ainda

resistem lagaretas esculturadas, com um carácter provavelmente de origem

cultural e ritual.

Bibliografia: Processos 99/1 (122). Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa m.º:5

N.º: 31

Designação: Senhora Aparecida

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Povoado Fortificado. Existência

de um povoado revelado através dos vestígios de cerâmica encontrada que

remontam à Idade do Bronze Final. Com condições naturais de defesa, ainda aí se

notam restos de estruturas habitacionais redondas, e possivelmente, da antiga

58

muralha. Foi um castro possivelmente ocupado durante toda a Idade do Ferro, a

presença de tégulas revela indícios de Romanização a partir de finais do séc. I a.C.

Com uma ocupação longa é um sítio que urge preservar em vista um posterior

estudo aprofundado desta estação.

Local: Num cabeço de topo aplanado que domina os campos férteis de Pinheiro e

Friande e estabelece a transição da zona montanhosa de Basto, em conexão com

o vale do Rio de Passarias.

Freguesia: Pinheiro

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Processo S – 16195. Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras:

Tradição com futuro; Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias

Rubeas, Subsídios para a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do

Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 7

N.º: 32

Designação: Sousa

Período Cronológico – Cultural: Idade Média. Castelo. Ficou praticamente

destruído e encontrava-se no topo aplanado de um esporão. Hoje só se detectam

vestígios de ocupação Medieval e onde terá sido erguido o Castelo de Sousa,

protector da igreja medieva de Sousa.

Local: Perto da Igreja Medieval de Sousa.

Freguesia: Sousa

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

59

N.º: 33

Designação: São Domingos

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Habitat. Foi provavelmente palo

de um assentamento pré-romano. Os revolvimentos de terrenos devido à

construção do Santuário e Parque de Santa Quitéria destruíram grande parte dos

vestígios que poderiam existir.

Local: Monte de São Domingos

Freguesia: Margaride (Santa Eulália)

Classificação: Destruído.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º:9

N.º: 34

Designação: São Jorge de Vizela

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro. Achado Isolado. Estátua

ornamentada com feixes de cordões lisos que partem do botão central. Faltam-lhe

a cabeça e nem as pernas. Mede 1,70 metros, se possui-se todos os elementos teria

aproximadamente 2,40 metros. Possui torques no pescoço, viriae no braço,

cinturão com punhal, saio apertado com um cinto, escudo redondo caetra de cerca

de 50 cm de diâmetro.

Local: Desconhecido

Freguesia: Vila Fria

60

Classificação: Sem classificação. Encontra-se no Museu da Sociedade Martins

Sarmento.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

61

Figura 4. Estátua de Guerreiro. Este guerreiro encontra-se no Museu Martins Sarmento.

62

N.º: 35

Designação: Castro São Simão

Período Cronológico – Cultural: Idade do Ferro e Época Medieval cristã.

Povoado. A uma cota de 350 metros terá existido de acordo com a quantidade de

fragmentos cerâmicos ai recolhidos, um povoado ocupado desde o Bronze Final

até aos finais da Idade do Ferro. Ainda são observáveis taludes e plataformas

definidas pelas muralhas. Já na Idade Média, possivelmente em finais do século

XI, inícios do século XII foi construído um castelo, aproveitando o material das

construções “castrejas” e apoiando as muralhas nos afloramentos graníticos que

abundavam na coroa do monte.

Local: Monte de São Simão

Freguesia: Refontoura

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia; Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para

a história do concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

Mapa n.º: 6

N.º: 36

Designação: Unhão - Villa

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Situado num pequeno esporão

entre campos encaixados entre os montes de Gradim e Lordelo, onde existiria

provavelmente uma villa romana, ou alto medieval, ocupação referenciada em

documentação do século X e XI, no actual espaço do Paço de Unhão, com a

reconstrução do século XVIII do Paço Medieval dos Condes de Unhão.

Local: Interior do núcleo urbano de Unhão

Freguesia: Unhão

Classificação: Sem classificação

63

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Mapa n.º; 8

N.º: 37

Designação: Veigas

Período Cronológico – Cultural: Período Romano. Provável Necrópole de

incineração romana. Foi noticiado por Eduardo de Freitas o aparecimento de

bastantes sepulturas, formadas por tégulas e a que o povo do lugar chamava

"Fornos dos Mouros". Em 1990, ao lavrar um campo com um tractor, apareceram,

a cerca de 1m de profundidade, bastantes pedras aparelhadas que os proprietários

descreveram dizendo que formavam uma espécie de sepultura.

Local: Próxima à EM 1182.

Freguesia: Macieira da Lixa

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Freitas, Eduardo, (1985) Felgerias Rubeas, Subisidios para a

Historia do Concelho de Felgueiras, Edição Correio do Minho.

Mapa n.º: 7

N.º: 38

Designação: Venda Nova

Período Cronológico – Cultural: Período Romano (?). Habitat. O alto do Monte

da Venda Nova apresenta uma série de plataformas aplanadas propícias a um

assentamento com características que apontam para a época da romanização. A

sua contiguidade ao Outeiro de Babais e ao Castro da Pedreira, bem como a sua

proximidade a duas necrópoles conhecidas, indiciam uma provável ocupação

desta zona, o que parece atestado por alguns materiais de cerâmica comum

provenientes de escorrimentos e que foi possível recolher.

Local: Monte da Venda Nova

Freguesia: Pedreira

64

Classificação: Sem classificação

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Mapa n.º: 12

N.º: 39

Designação: Vila Fria - Inscrição

Período Cronológico – Cultural: Período Indeterminado. Lápide funerária com

inscrição.

Local: Caminho Carreteiro

Freguesia: Vila Fria

Classificação: Sem classificação. Museu da Sociedade Martins Sarmento

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Fotografia 38. Estela funerária: "Aqui jaz, (..) lanciense Transcudano, Brácara erigiu" -

Vila Fria. Encontra-se no Museu da Sociedade Martins Sarmento.

65

N.º 40

Designação: Castelo

Período Cronológico: Indeterminado. Rocha com fossetes. Apelidado pelos

populares na época da foto como: “Pegadas de S. Gonçalo.”.

Local: Desconhecido.

Freguesia: Aião.

Classificação: Sem classificação.

Bibliografia: Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro;

Felgueiras: Anegia.

Figura 5. Extenso afloramento granítico com vários fossetes. Localização desconhecida.

66

Figura 7. Ara Anepigráfica. Freguesia de Pombeiro. Encontra-se no Museu Martins Sarmento.

Figura 6.1 Marco divisório de propriedade - Freguesia de Penacova. Local desconhecido.

Figura 6. Marco divisório de propriedade. Fregueisa de Penacova. Local desconhecido.

Achado Isolados

67

Figura 8. Cipo ornado de quatro baixos-relevos, um em cada face: uma figura equestre, três figuras femininas de oferentes nas faces lateriais, e ainda a representação de um acto sacrificatório. Freguesia de Vila Fria. Encontra-se no M.M.S.

Figura 9. Machados de Pedra Polida – Cristelo, Lagares. Encontra-se no M.M.S

68

III. Conclusão

Antes de dar por concluído este trabalho é de referir algumas das

dificuldades que passei para a sua execução. Primeiro, tive alguma

dificuldade no início para gerir a imensa quantidade de informação que tive

de tratar principalmente com os sítios arqueológicos de Felgueiras. Contudo,

consegui produzir uma lista organizada com a informação mais pertinente e

atualizada.

De seguida a maior dificuldade foi produzir os mapas relativos aos

locais e sítios em si aplicando assim as ferramentas oferecidas nas aulas

práticas deste Seminário. Mesmo assim cruzei as várias informações escritas,

tentando identificar boa parte dos sítios descritos na listagem dos sítios com

as cartas militares 1:25000 e com o programa Quantum GIS havendo assim

um maior rigor nos locais prováveis da existência de sítios arqueológicos

possibilitando a interação de outros elementos naturais.

Tenho também de referir que este trabalho foi por lado surpreendente,

e por outro muito informativo porque apesar de viver neste concelho desde

sempre passei a conhecer muito mais, a olhar para o território onde me insiro

de maneira diferente e com renovados olhos. Não fazia ideia da qualidade e

da quantidade do património arqueológico que Felgueiras encerra, apenas

conheço dois sítios, a villa romana de Sendim e o Povoado da Cimalha, este

último já soterrado. E foi bastante útil, porque pelo que me apercebi foi a

primeira compilação e estudo organizado a cruzar várias informações sobre

o património arquitetónico e arqueológico de Felgueiras.

69

Reitero o que disse ao longo do trabalho, esta carta arqueológica é

apenas um projeto para a constituição de uma carta arqueológica futura,

nunca esquecendo que uma carta arqueológica pode e deve ser atualizada

conforme as investigações e escavações se forem produzindo ao longo do

tempo.

Termino assim este estudo apenas refletindo sobre o que faltaria fazer.

Assim, é necessário um trabalho mais profundo, e com mais tempo para

produzir uma carta arqueológica completa e com mais dados. Mas estou

certo que proximamente a própria Câmara Municipal de Felgueiras se

encarregará de produzir essa carta arqueológica. Que assim seja!

70

IV. Anexos

71

Mapa 1 Mosteiro de Pombeiro e envolvente geográfico, e Paço de Pombeiro na rua do Burgo.

72

Mapa 2. Igreja Santa Maria de Airães e envolvente geográfica.

Mapa 3. Igreja São Vicente de Sousa e envolvente geográfica.

73

Mapa 4. Quinta Vale Melhorado e Castro Picoto

Mapa 5. Castros de Santa Marinha e Eido e ainda Igreja São Mamede de Vila Verde.

74

Mapa 6. Freguesia de Caramos e Castro São Simão

75

Mapa 7. Castro Senhora da Aparecida, Casa de Simães e envolvente geográfica.

Mapa 8. Unhão envolvente geográfica.

76

Mapa 9. Cidade de Felgueiras.

Mapa 10. Solar Sergude e envolvente geográfica.

77

Mapa 11. Povoado da Cimalha.

Mapa 12. Área de Outeiro de Babais

78

Mapa 13. Castros e Achado Monetário.

Mapa 14. Macieira da Lixa e Vila Cova da Lixa e envolvente geográfica. Casa do Dr. Leonardo Coimbra no canto inferior esquerdo.

Mapa 15. Jugueiros

79

Mapa 16. Limites das Freguesias do Concelho de Felgueiras e Cartas militares.

80

Mapa 17. Implantação dos Castros do Concelho de Felgueiras, com ortofotomapas e limites do concelho.

81

Mapa 18. Habitats Antigos identificados no Concelho de Felgueiras.

82

Mapa 19. Castros e Habitas do Concelho de Felgueiras.

83

Mapa 20. Habitats e as várias necrópoles identificadas e escavadas.

84

Mapa 21. Altimetria localizando a implantação dos Castros e dos Habitats.

Habitats

85

Mapa 22. Implantação das necrópoles e habitats do Concelho de Felgueiras.

86

V. Bibliografia Gomes, Paulino; Coord. (1996); Felgueiras: Tradição com futuro; Felgueiras, Anegia

Freitas, Eduardo de (1935), Felgerias Rubeas, Subsídios para a história do concelho de

Felgueiras, Edição Correio do Minho, Felgueiras.

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http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=174135

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=149017

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http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=174157

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=58173

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53776

http://www.cm-felgueiras.pt/download/pt/ficheiros/pdm-alteracao-e-republicacao-2013.pdf

http://www.cm-felgueiras.pt/pt/monumento-nacional

http://www.cm-felgueiras.pt/pt/monumento-de-interesse-publico

http://www.cm-felgueiras.pt/pt/imovel-interesse-publico

http://www.cm-felgueiras.pt/pt/outro-nao-classifcado

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcoss%C3%B3lio

http://marcadeagua.blogs.sapo.pt/113473.html

VII. Conceitos/ Glossário

Achado Isolado – Objeto de valor arqueológico encontrado sem contexto.

Ara – monumento funerário de época romana que pode conter ou não um texto

gravado.

Arcossólio - é um termo arquitetónico aplicado ao nicho e marco (área recuada da parede)

onde se insere um túmulo, numa catacumba. Arcossólios são comuns durante o período

paleocristão.

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Arquitetura Românica – Estilo arquitectónico que vigorou entre o século XI e o século

XIII, que se caracteriza por construções austeras e robustas, com paredes grossas e

minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

Castros / Povoados Fortificados – restos arqueológicos de um tipo de povoado da Idade

do Cobre e da Idade do Ferro característico por se situar no cimo de montanhas e de

esporões pronunciados na paisagem do noroeste da Península Ibérica, na Europa. Os

povoados eram construídos com estruturas predominantemente circulares, com taludes e

por vezes possuem muralhas.

Cruzeiro – Cruz em pedra geralmente colocada nos adros das igrejas, cemitérios ou

caminhos.

Idade do Bronze – Para o Noroeste de Portugal, segundo os últimos dados referidos pela

Doutora Ana M. S. Bettencourt a Idade do Bronze começa por volta de 2300/2200 a.C.

até 700 a.C. No que diz respeito ao povoamento podiam existir povoados abertos e

povoados em altura. Os primeiros instalavam-se em vales e planícies e os segundos

situados no topo de elevações.

Idade do Ferro – Refere-se ao período em que começa o domínio da metalurgia do ferro,

que começa na Europa, por volta de 1200 a.C. e termina por volta do ano 1000 d.C. Apesar

disso, em Portugal este período histórico é essencialmente dominado pela ocupação do

território pela Civilização Romana. Podendo assim esta época ser subdivida em Idade do

Ferro I (período anterior ao domínio romano) e Idade do Ferro II (período durante o

domínio romano).

M.M.S – Museu Martins Sarmento.

Necrópole – cemitério

Via Romana – Estradas construídas no período do Império Romano que se estenderam

no seu apogeu por cerca de 150.000 quilómetros.

Villa – propriedade rural romana.