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r^"ANNO XLVII - Numero ?<-•/PACÕT! 8. Tj,ui»» «2.**;-ia_ioQ«

—^^—^i^?^'.!: Li»iita*>a (Sooledada por quotas) Dinncfon TNTEniNo-josi: Gonqatatb rr.itEin,i

A PACOTILHA deseja aes seus prosados leitores eannunci»nles Hôas-Festas e feliz Anno Novo.

NATAL1 O mundo chiistão, cheio dos I templo, abraçando os pequeninosmais acendrados amor e fé com- e humildes, praticando o ainôrmemora hoje o maior dia da 'em sua máxima exprossão.üiri.*-Humanidade,—o nascimento do to fundou a santa Religião qm»Salvador do Mundo. O advento repelle os egoistas, os tyrannos,do Christianismo no seio das os orgulhosos. E, sob tao nobresNaçCes, qual possante pharol de influxos, o mundo chist.lo vaigraça e sabedoria, allumiou a,marchando resoluto em caminhoconsciência dos povos e foi re-flectir-se, nas respectivas legisla-ções e no Direito das Gentes,como o imperativo supremo dafraternidade humana.

Serviu de base ás idéas demo-craticas que hora nos empolgam,por haver emergido do oceano detyrannias que afogava a Judéa,quando Roma impunha as suasleis ás Nações e César dilatava oseu vasto império. Afim dc cnm-prirem o que determinara o editode César—o Senhor de Roma—,losé de Nazareth e sua santaEsposa, Maria, dirigiram-se aBelém, onde foram levar o re-spectivo assentamento de familia.Alli, na villêsa de um cstabulo,emquanto o imperador romanodominava arrogantemente o Mtui-do, Maria dera á luz o Redem-ptor annunciado pelos proplietas,o Messias tão ansiosamente es-perado pelos filhos de Moysés:Nasceu, entflo, o Ungido, o reiconsagrado pela uneção, na lin-guagem das Escripturas. E foigrande na sua humildade intima,tendo por berço as palhas de umcurral...

A belleza moral de tão ediíi-cante scena attrahiti á pequenamarigedoira os olhares dos po-vos. Humildes pastores, reis po-derosos, guiados pela estrella doOriente, encaminharam-se A gru-ta de Belém para adorarem oDeus Infante. Elle era a perfeitasinthese do bem e da sabedoria.Tornou-se o idolo dos pequenos.

A scena da mangedoira, com odecorrer dos séculos, symbolisa,em sua poesia e humildade, oalto valor moral da doutrinachristâ, pobre em oiropéis masrica em virtudes.

Esse Menino Deus, confundin-do os doutores e phariseus, tor-nou-se, annos depois, o Christoque pregou, por todos os recantosda pátria, o bem, a paz, o amor.Expulsando os vendilhões do

"Miss Brasil" com-parecerá ao con-curso mundialde belleza

Irilo ao Rio as eleitas dosEstados e A NOITE, que

promoverá o certamen emtodo o Brasil, custea-

ra a viagem e hospeda-gem dessas Jovens

patrícias e offerecerâ à es-colhida pelo Jury.

nacional um prêmio de 10mil dollars

A «PACOTILHA» ACCEITOUA INCUMBÊNCIA DE PRO-

MOVER E DIRIGIR ESSE PLEI-TO DE ARTE NO MA-

L?-. RANHhO

O concurso de belleza, entrenós, já entrou na sua phase ini-ciai, com a distribuição das cé-dulas que se destinam á votaçãoneste municipio e nos onde nãohaja imprensa. Em breves dias,publicaremos a lista das comis-soes regionaes e das gazetas que,nos respectivos municípios, hãode promover e dirigir o pleito. E,assim, o Maranhão todo despertae vibra de enthusiasmo pelo me-moravel certamen que levará ájusta de Galveston os primoresde esthesia e belleza plástica dafeminilidade brasileira.

Conforta-nos sobremodo a aus-piciosa acceitaçáo que, no seiogeneroso destas plagas hellenicas,que dia a dia mais se impõecomo lídimo ninho de athenien-ses, logrou o concurso tão intel-ligente ideado pela «A Noite» eexecutado pela Pacotilha. O

j)ovo conterrâneo, com taes mos-iras de puro amor á finalidadeartística da belleza, alem derender justa homenagem aos pri-mores atticos da Raça que se re-tempera sob as ardencias donosso sói equatorial, concorrerápara que a parada feminina deGalveston seja enviada a maisbella entre as bellas filhas daterra de Santa Cruz. Emfim.

do progresso e da perfeição,Como filhos de uma Naçãoeminentemente christâ, devemosrelegar quaesquer ódios e pre-conceitos para termos em mirasomente a grandeza da Pátria.Amparados pelos nobres ensina-mentos de Jesus, preguemos asanta cruzada da paz em todosos lares, para que se estreitemnum só amplexo fraternal todosos filhos do Brasil. Assim, osvastos rincões da terra de SantaCruz, que muito se distinguempela riqueza do seu seio dadivo-so, lograrão no Mundo posto derelevo pela munificencia sem pardas virtudes que exlioinam o ca-racter de seus filhos.

PASTORAESNo Arthur Azevedo

Realiza-se hoje, aa 20,30 horas, nnIlieatro Arthur Azevedo, uma lindapastoral em beneficio ila Matriz deS. Joio Baptista.

Essa lesta natalina, em c|iie tomarãoparte Rraclesas enlioritass, nrometterevestir-se de muito brilho.

A pastoral constitiile se de três autos,com variadas scenas bíblicase dcllci-osos números de musica.Os scenarios são da autoria dointelilgente amador José de Rinamar.E' de esperar uma concorencin nu-merosa a essa auspiciosa lesta.Os bilhetes acham-se á venda uaCasa Autovictor,

0 Pão de NatalO Centro S. José de Ribamar, á ruadns ,\lfo(*ados, n. MI, coiiinieinoraiidoa uraiide dala do nascimento ile JesusChristo, distribuir', amanha, esmolas,'s H horas, a !>!"> pobres que sl- apre-sentarem munidos dos cartões dislri-buld s por aipielle Centro. Antes ilaillslrlbiiiçáo de esmolas, haverá umasessão ciiinmemorativ.i ii data.

O C-utro S. José de Ribamar dis

O Natal das creançaspobres

O sr. presidenta Magalhães de Al-meida esua dilecta esposa, sra. Virgi-nla Magalhães ile Almeida, realizamhoje, nos jardins de Palácio, umaencantadouia festa dedicada á infânciasauliiizeuse,' sendo', nessa oceasiao,distribuídos mil premlus ús creançaspobres As quaes será» proporciona*dos interessantes e agrada tis Ui ver-tiiuentos.

A Maçonnrin Maranhense tambémestá distribuindo en! e as creançaspobres numerosos bilhetes numerados,une dao direito cada qual a um valioso prêmio.

A distribuição dos prêmios tor' lo-!*ar hoje, ús ia horas, no Instituto deAssistência íi Infância, sendo convidadoo publico em fjc-ral paia assistir aessa cerimonia.

D-. nn 1*0 CarvalhoCLINICA (iRRAr.-VLVS* tJItlNARIA!* nOJ***(*AS* iIhr SKN1IOUAK

tribuirií lambem esmolas aose á Casa dos Expostos.

lázaros'

Resid. Rim (innili-lii IliU-iro, II.Connltnrio: Pli-iriiianin (inrritlo-

«llua O.,«aldo Ciuz., D—Tei. 445121)5-

MEUS FILHOSl,",,!»l!l,TIXll!tllll,ll!|,«Xllllll:l II,'*

Unem me da, inclua criatura.I)a vida a suave alcuria,Triiiisforinaiido-nie em venturaAs horas de cada dia V

-MARIA.

lí quem me conduz a crerNos cherubins e me incitaA trabalhar e vencer V

-CARMITA,

('nem, arco-iris de bonança,Nos inuns deslinos sorri,Umidade iViia criança,Anjo, flTir e colibri V

-ri.oRi,

I* quem (mal sorrindo vael'o Iwrço nos alvos linhos)lí' o meu orgulho de pae

'

-CARLINIIOS.

0 PRÍNCIPE DA PAZPorque um menino nor, narceu... e o teu

r?m!& dSu2' Mwavllhoso, Conieltelro,Deu«,!Pae forte.da eternidade, PrlndpV daIsAiAft-IJ: 7

(11)17).Luiz Carvalho.

Cm Nazareth, tia humilde elão linda, com seus montes,suas planuras verdes, e além ovalle do Jordão, • mais longe oCarmelo—ouve um dia, a Vir-gem, bemdita por cxcellencia en-tre as mulhercs,as palavras mes-sianicas de Gabriel.

Conturbada, maravilhada, Ma-ria ouve e não comprchende...O Mensageiro do Céu falia-lhedo poder infinito de Deus, daGraça e do Amor de Deus, quea visita com a benevolência doseu beneplácito.

E uma noite, na mangedourade uma estalagem de Bethlem,proclamam anjos, publicam pastores o advento do Liberta-dor. d'Aquelle que vinha como- luz para alumiar as nações».

Humilhar pelas águias de Cesar, de ha muito suspirava Isratlpelo Messias, vaticinado no E-den e no verbo de patriarchasprophetas. Elle restaurariathrono de David, a gloria tem-poral e espiritual do povo eleito, Viria com espada e sceptroesmagar os inimigos de leovah eimpor aos povos humilhados aautonomia universal de Israel

Em Bethlem, a cidade de Da-vid, bella e fértil, nascia, naquel-Ia noite, Jesus, o Christo, «fun-dador da religiãojda misericórdiae do perdão».

Surgia precisamente naquelleslias, que nos referem Tácito,losepho e Suetonio como de ansiosa expectação do Oriente pelamanifestação de um grande Proplicta e Reformador. Consultan-do os oráculos sagrados, louva-vam os judeus a Jeovah, aguar

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-" ... >Vi*jl3Í«aiUaEoj..4.*.

Interior da majestosa Basílica de Belém que, segundo uns, é a mesma estruetura levantada peio primeiroimperador cliristão, Constantino, no anno 330 da era christfi, e, seiiundo outros, soííreu grandes modlfl-caçoes. Estão, porém, todos accordes quanto;-» iocal, qua é o mnsnu ondanast-eu desus Christo. Fica situadasobre uma rocha, vendo-se, numa cova, abaixo do coro, o tradicional luuaa* da mangedoira. ^

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inicio da partida, ose julgava campeão.

Júlio César j!1

*ii««"i«»"*''*«*^'*MIMMJDO KIO

,Oíf

RIO, 24 — Falleceupoeta Octavio Sidney,de «U Jornal»,

RIO, 24-Subiucto que revoga a

o jornalista eredactor-chefe

venditl0grandes

maior da loteila do natal,aqui, bem como todos oaprêmios vendidos uo paiz.

RIO, 24—Na lotetia de sabbadocoube o prêmio ao bilhete n. D.18U.

lefadoSàinq°iiifinato" I ?10' -«-Estão sendo preparadas.animadas festas para o Matai.CRIO, 24-Uiegarani, liontem, a bor-, •,-irfc„ „.,-,,, ..w^do do «Cap. Norte», cincoenta maça-" *.*KJa **<fs x aj ¦'vj»cos, destinados ao serviço de com

! BELÉMtn3e quo Toicomliinndo dos5x1.

2í— A «Bcratcli» pnra-ao llio, derrotou o

que ficiram, po;-

bate i febre amarella.

processorial, endeieçado ao sr. WashingtonLuiz a propósito da incorporação dosseus vencimentos na Tabeliã Lyra.

RIO, 24—Acabam de ser presos.emSão Paulo, por ordem do juiz compe-tente, Mamede Leite e Salim Abrahao,respectivamente auetor e cúmplice dogrande roubo de mercadorias no an-tigo Banco Constructor.

RIO, 24—Esteve bastante concorri-do o embarque do sr. Hoover, cons-tando mesmo que s. exc. vae di-recto a Florida.

RIO, 24-0 bilhete n. 6.692 foicontemplado eom o primeiro prêmio

RIO, 24—Crande commissão defunecionartos aposentados esteve noministério da Fazenda, conterencian- _... _ do com o sr. Léo da Fonseca sobre do Pará» que foi giande o appararoo andamento do processo do memo-' militar no largo ca Trindade com a

BELÉM, 22-- Afim de preporaro piluudte governamental para osr.Euucj Valle, trbiisteuu o sr. Dio-n.ysio Bentas a sua residência paraa avenida São Braz. Dr/. o «Estado

'Miss Maranhão», pondo-se demanifesto a nobreza plástica dasnossas encantadoras 17/r/s, pode-rá mui justamente levantar oconcurso nacional de belleza econduzir á parada de belleza deGalveston osopimos encantos da'iou"õ j0gó «Luso x Jultú Cezar ,Sua plástica harmoniosa estuante devido á» irregularidades havidasde juventude ç graça, 'no decorrer do mesmo. Logo no

mudança do ar. Dionysio para anova residuncia. Foram espalhadospelas circuinvisiumnças «oldauosdo exeicito, guardas civis, botnbei-ros,praças au infantaria e i-avallaria,metralhadoras, mangueiras, eto.

BELÉM, 22— Esteve conuorridoo embarque uo sr. Nava Kodiigues,delegado fUu-1.

BELÉM, 22- Gravaram liontemos empregados da Limpeza i'ubli-oa por motivo de se acuarem atra-sados em dois meses no recebimen-to dos seua vencimentos.

BELÉM, 22- Consta que o sr.Dionysio Bentes renunciará o go-vernu brevemente, indo para o se-nado, na vaga do sr. Eurico Valle.

BELÉM, 22-Partin hontem, paraDtkar o aviso de guerra íianccz«Autares», cuj». uífioialidiiilB licoupenhorada cotu as gentilezas _ rtoj»bidbs das autoridades da sociedadeparaense.

BELÉM, 24- A Federação annu-

BELÉM, 24-0 ministro da Fa-zenda isentou dos impostos deimportação o material da empre-sa Ford, chegado no «Aidan», des-tinado :í plantoçüo, cultivo e benefi-ciameuto da borracbn, pagando ape-na» 2'/., pala taxa de expediei, ti.

Fon;a Pub'ica do Estado, o capitãoRarnbna Cardim. que 1'òra deiniitidono governo Sirgio Loreto.

TUEREZINA, 24- Continua acalamidiidu produzida pela sceca.

BAHIA, 24- Está cuuvr-Hilo emtodo Estado. Ha esperanças de bôacolheita no anno vindouro .

J>0 EXTERIOU

ASSUMP(,:.\0, 24 -Nas esphürãsofficiues ha grande satisfarão peloambiente de serenidade que reinano Parojjuay.

raiiitafii

BELÉM, 24-0 «Estudo do Pará»diz que ha grando falta d'gua nocanal interno, lembrando o encalhedo «liarbacena», annos ntraz, o asdifficuldades com que lutou paraancorar o paquete «Jaceguay», cujahelice chegou até ao leito do osnal,revolvendo a alma. Refere-se tambémaos accidentes de sonaequencias,quasi grarisnimas soffrid a pelos LA PAZ, 24-A Bjlivla deverávapores «Baependy» e «Manque», [responder hoje á notada commiique estivoratnn a immlnencia d» *>I-jsão especial de mediação da Conte-barroar com outras embnrcsçòes [rencia Panamericana, a qual foi re-no momento em que sabiam do.cébida hontem

ASSUMPÇAO, 24-0 jornal "APátria" diz correr o boato de queestão avançando, sobre a bshia NeKra, 3.000 soldados de infantaria e500 da cavallaria bolivianos.

porto.

RliCFE, 24-Aiitonio Porto dr. Silveira acaba de inventar 11111 novo sys-tema de punhos, os quaes são trêsvezes dobrados, pndeudo 3cr viradosá proporção que forem sujando.

RECIFE, 24— A policia embar-cou 110 «Itaquicé», VictorP1fetor Peixotorefinado gatuno elegante, trajandocom apurado gosto, o qnal vinhaoperar aqni, durante a Exposição.

FORTALEZA, 24-No vapor "Ro-drigues Alves" seguiram para ahimuitos estudantes maranhenses, doCollegio Militar daqui.

REOIPE, 24— Foi 'Xonerado abem do serviço publico, Arman-iGoulart Wucheròr, 3' promotor dacapital.

RECIFE, 94- Foi niaoluldo u«

WASHINGTON, 24-0 prosidenteCollidge sancclonou a^lel Buurder*dam, que abre o credita de165.000 dollares, destinados comtrucção da represa ne Rio Colorado afim de irrrigar sete Estadoa.po*meio de usina hydroeletrica.

WASHINGTON, 24- Os jornaeitecem commentarlos elogiando ¦ re-Jepçio que o sr. Hoover teve noBrasil.

CHICAGO, 24-A apuraçio totalda eleição presidencial nos EstadosUnidos foi o peguint*: Hoover21.9.r>8560; Smitli, 14 988013.

Sessão de Assembléa GeralOrdinária

Oe crdem do sr. presidentee de conformidade com o Art.4t dos nossos Estatutos emvigor, convido a todos os sócios,no exercício dos seus direitos, acomparecerem na sessão de As-sembléa Geral Ordinária, queterá togar no próximo dia 38de dezembro (sexta-feira>, ás 9horas, no edifício da sede destaAssociação Commercial, para aeleição da Directoria e da Com*missão Piscai que teem de gre-rir os destinos desta Corporaçãono próximo anno de «939.

Secretaria da A. Commer»ciai—Maranhão, 34 de dezembrode 1918. 3 —

José Francisco JorgeDirector-secretario

tm __QUEREIS DAR UM BOM

PRESENTE DE FESTAS?Procure a «Mercearia AlbinoCampos», e lá encontrarei!.

«A PAGOTIbHA» mimo-seara os seus amáveisleitores, no dia de AnnoNovo, com uma linda fo-Ihlnha para 1929.

Umaapplica.fio do Un-gutnto PasoaiMguiaeon-solo latas-diato. AllivioeompUto em

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dando piedosamente o cumpri-mento das prophecias. E Elleveiu. «Veiu para os seus, con-soante o evangelista, mas osseus nâo o receberam»...

NSo o receberam porque, aoenvés do qne sonhavam os ja*ctanciosos filhos dc Abrahüo.Elle veio para um ministério dePaz. Nio brandiria a espada tu-nesta do guerreiro, nio comman-daria legiões sanguinárias...

Shiloh, Principie da Paz—seriatoda a sua carreira a concreti-zaçüo do Sermão da Montanha—amando o pobre, confortandoo opprimido, consolando os tris-tes.

Por isso, nao o receberam:Tâo somente por isso, foi elle ogrande regeitado da Cruz.

Seguiram-no, em verdade,quando Joio Baptista apontoucomo «o Cordeiro de Deus quetira o peccado do mundo». Tur-bas oriosas o acompanharam,depois que Elle multipticou opão e o peixe... Mas, abandona-ram-re-, por fim. Que Elle eraamigo de publicanos e pecado-res, e rflo se dedignava de falare sorrir aos desnivelados da hie-rarchia social. NSo era Aquellede certo, o Messias, qne Ellepreferentemente se afamiliavacom os humildes e «pobres deespirito».

Despresaram-no phariseus eescribas, saduceus e essenios.Acutilaram-no com o seu sarcas-mo e o seu ódio, urdindo con-tra o «manso e humilde de co-ração» as insidias das torpesasmais cruéis. Os herodianos voei-feravam, truculentos. O Synhe-drio um corrilho de fanáticosrancorosos...

Indlfferente, desassombradot**,divino—Elle correu a sua jorna-da doutrinando o Amor e a Ora»ção, o Perdão e a Paz,

Muita incredulidade capitulou,pasmada do poder e da candurado seu Verbo, Leprosos forampor Elle purifcados. Muitos ce-

Sos, como Bartineu, foram peloíemfeitor curados da sua ceguei-

ra. A quantos aleijados fez an-dar I A quantos mudos c surdosfez faltar e ouvir! A quanto»pecadores, miseráveis e deses-perados, enriqueceu com ns the-souros celestes da esperança, res-tittiindo-os ;i commiinhao doAmor, integrando-os na fraterni-dade do Evangelho da Paz !

N3o comprehenderam. NJropoderiam comprehender aquellesdoutores formalistas, que ultraja-vam a Lei com a hermenêuticaarbitraria e sacrilega.

Tampouco os sacerdotes daslargas phylacterias.soberbos aris-tocratas da religião, que macula-vam a belleza do cerimonial le-vitico com a sua hypocrisia fun-damental. Outrotanto, os gentios,pagãos vilissimos, degradadospelo polytheismo e pelo feti-cismo.

Não o comprehenderam, por-que Elle preferiu a casa pobrede Lázaro, em Betliamé, ii cortedevassa de Herodes, ostentosano alto do Jubel Fureidis. Por-que Elle alistou o publicano Ma-theus na milicia do seu Aposto-lado. Porque Elle perdoou a adul-terá e a samaritana, foi hospedede Zacheu em Jerico c expulsoudo templo os traficantes.

Finalmente, porque Elle mor-reu na Cruz—amando e perdoan-do—após a traição dc Judas c anegação de Pedro.

Entretanto, foi a Cruz a ada-mantina evidencia do seu Sacer-docio de Redempção e Paz.

E* assim que Pedro se redimeda sua fraqueza, apregando inti-moratamente a Salvação no san-gue de Jesus. E João, e Thiago,e Estevâo,ateando o sol do Evan-gelho na deusa caligem do Pha*risaismo e do Paganismo. E lg-nacio, dilacerado pelas feras, ePolycarpo, martyr sublime, tam-bem cantando o nome de Jesus,perdoando e amando, em nome deJesus.

E Jesus venceu. Venceu a Cel-so. Venceu a Porphirio. Venceua Juliano e Dionysio Mithra.Abateu o império Romano, er-guendo a architectura harmosio-sa e eterna da Civilização chris-tã. Venceu o Atheismo e o Ra-cionalismo, confundindo Voltaire.Renan, Strauss. Venceu o mundobastardo e reptante, apontando oCéu aos degradados, presos aopó e á lama,da terra. Venceu omundo inquieto e feroz, doutri-nando o seu Amor e a sua Pa *.

Rujam os povds, espotejem-se.anniquilem-se os povos que onão querem ouvir na sua predl-cação de Mestre, maior que So- .crates e Zenoh —e Elle —Jesus,Christo, Senhor—depois de ul-trajado pelo homem na terra—doalto do Céu, concita o homem ásolidariedade universal de sym-patla, no Evangelho do Amor 4

Ida Paz.Paz na terra aos homens — a

'

quem Deus quer bem—é a men*»sagem que o Messias da mange-

, doura e da Cruz conclama inces-santemente, misericordiosamente,afim de que. todos; potentados epárias, broncos e illumioados, sedesgarrem da Mentira, do Odk» ;'e da Guerra e se acolham sere-

1 namente sob a nives, estreitadabandeira do Príncipe da Paz,

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Jk ,; Boas Festas Feliz anno novoAs associações

UntAo do» Trabalha-dores das Capa*

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milds • á llnllo doa TrsbsttaadoMsda GaptUtia do Estado».

niiuoli. todos, noorporsdos, fo»,,« &r o oaroael Antônio CUs»tu em nua rwl'l*nola.

mT.^, 25 ii BMrthD to M8' '¦.í*.\f' ¦ ¦'.-'*í-V.li-,

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Booth & Co, (London) Ltd.

O BOI-**•

CUMPRIMENTAM

SÃO hlUZMARANHÃO

IHRÍÍ.Não

positií cçr,íaiiiéntc fora dc pro-ijiic, ao terminar o' anno,

iài-aiiiòs um apanhado dó quesetem fêltô ifestc grande ramocia industria agrícola que cons-titue uma das fontes de nossariquesa.

Ue ha miiilo se vemoue o nosso gado cie crear vae, mis diminuindo nao só enr ta-Sanhb d qualidade, como tam-bem em numero.

já não existem as grandes fa-zendas dc crear.

«*•¦ O nosso gado creoulo, peque-nó e enfesado, soffrendo atravezle séculos Ôs effeitos das _ sçc-

cas e das intempéries ia resistin-do, mal ou bem, em consequen-cia Ila sua grande rust.cidadte,creado sempre, a «lei da iiutu-

Eiam as cousas n'este peequilibrando-se os annos maiscom os annos prósperos, de bôaaeacãoe abundante beserradasaliando surgio entre nós o tem?el flagello que veio perseguir edevastar os nossos rebanhos*.

Foi a febre aptosa.Quem não acompanhou de

oerto o apparecimento, a propa-S 5o e ís- effeitos d'este terri-t»l mal, nüo pode fazer uma idéiaexacta dos prejuizos que ellanos tem causado.

S .reio entre nós no começodos meses do verão, quando o

gado começava enfraquecer, e amortandade foi enorme.

A vacca de cria atacada pelaaphtosa secava o leite em pou

• _ ¦ L. Uniu

pos de solta para abastecer onosso matadouro.

Infelizmente, porem.a demons-tração pratica da falta de recur-sos com que luta a sua adini-nistração nos foi ciada por ocea-siâo da excursão presidencial aointerior do Estado, recentemeii-te terminada.

Isto nos indica que nao liamaterial com que se possa con-

,tar para o transporte do gado anotando 1 abatcrt em futuro próximo,

Sobre o gado de crear urgeque se tornem medidas etiergi-cas no sentido de elevar o nívelda nossa creação.

A primeira medida a tomar ca prohibfr a matança de vaccasem boas condicçoes de repro-ducção. .

A segunda é melhorar os reba-nhos Introduzindo bons reprodu-dores, e procurando obter me-lhores forragens.

Com as pastagens actuaes aexperiência tem demonstradoque somente o zebú pode nos of-ferecer reaes vantagens.

Eu mesmo já tentei oHereford,o Short-Horn e o Suisso, masnada consegui de proveitoso.

Volteime-me então para o ze-bii, com o qual tenho obtido ex-celentes resultados.

Se bem que tenha deixado departe o Nellore e o Guzerath, eme tenha dedicado á creação doGyr, cujas aptidões leiteiras mui-to me interessam, continuo a pen-sar que só com o zebíi podere-mos levantar a nossa pecuária,pois sobre as.vaccas meio san-gue zebú, já poderemos lançarem torno de raça mais fina demelhores qualidades.

E' preciso porém abrir os

Natal das creanças1'aiia o '/,v.c.A PKnr.iiu

Quando uma creonça chora,—(se nüo estiver onastada),E' um sorriso da au o»,no seio da madrugada!

f.u clioro, venda creançasdesprotegidas da sorte...Desconhecendo bonança?,sem saWer o quí é a morte,—

quando a morte é, a verdade,um frueto do nascimento!A fliV meiga da saudadeo cravo do soffrimento !

Quando uma creança solfre,-quando morre uma creançivae ao céu dentro do cofrealve-azul da esperança!

Quando uma creança chora,(se estiver muito zangada),-é um pedaço de aurorabrigando com a madrugada!

Na raspsoüf a •««, i rua 7 dsSfttmbroYttve In», «o dia 21 dot^wxvài nolU. a eoouocieda asa-,

«.evite do ar. BalHiMdo SsntoaN

"tto prntdsnt» da Uidio, o sr. ci-

Dltlo Xtvtar da Brltto,repreMiitsntt8" «presidente do Eatado, preal»dl

Porám 'distri

bnldoa dlploinae, dasocloa bonorarloa aoa ara. «on-min*dante Manltalee de Alraelo>. drsKaariqM Alberto II,, da £&*_?%¦ne Tavsws.BaaHIoSá.Eneaa Netto,Alarico Psoheoo. Adail Conto, Hsn-rtqus Conto. Edison Brandão, Con*-íanclo Csivslho, cot*on;i» Euclydas"snoWoda Costa a Antônio Oha-•a» José Csrloa Prsiico de Sá, JoãoWrto, Joio H«Uidsfiil»a«

Theodoro Bsntos, pharmsoent ç«Boleto Gonçalvss, -loio Ieiketb,Artnü» B«b»* • o d»puUdo AntônioChwH. Bstt pronoiifliou os»gu nt«dlsoorio, qua foi multo apnlaudldo:'aenhÓMS Membros d» |.nKhd«-TraMlbidoNl da CtpiUsia «fo R«.

destoa Mgunds vaz qne vo*(alio. Dsata v»s * P« «>• _____*_ear o «sto paia nlm cnobraoadorda nctbsr di voa o diploma da so»cio honorário, com força para vo*rcprsstatar no Congrssso do ks-

Multo ms orgulho, porqns «m se-cfltando v*io qas vou sarvlr a amig,

"da oorporaolo^trabslhlsta m*

um como chata político o amlnantcpnsid*nt« MagalhlH dt Almeida, oadministrador deste grande Kstsd..qne só biaetlolo tem (sito ao nosso

Tambem rae rsgoiljo comvosconor tardec «•scolhldo o noaao pre^tado t preetijji •<> amigo dr. H*»nriqut Albtrt-. MigsIMtt dt Almeida,nm miranlwnse qut honra o seusorrio, pelo qual tem trabalhado de-dloadamsnte. tanto aqui oomo nacapital do Pais, onde cada mara-abente encontra no aeu coração umabrigo ab-nçoado., portado feto, meus amigos, euItvsnto^om todo n ardor patriótico,

Varias noticiasO f*lantfto

-Fará Plantio, MMjjtàÇ&íti. Usnedicto, a rua Antônio K»*f oi.

O l3ortovapores eaporadoa.do Sul

.Ijjuissú» a 22.«K. Alvea* a 24.«Pará» h 31. ,«Pedro I» • -r> de jsnelr.Taporea eeperadoe^do Nortei«Almirante Juceguay tainuiiha.«tt. Alves» a lll).

CouHiimu fuma. Mi«AMnaNSKPars Otsls*

•Buy Harbotia» a 27.Unha de Ptdrelraa

«Victoria» ¦ 2«. IÍ.IOTD láMàM-Mt

Unhada üailteAntônio» a 2f).

Fadro» a ». . ,Unha dt Pedratrat«9. Paulo» a 211»

Unha di AmtrloaO «Alban» tahlu de New York

para o nosso porto na dia li.Linha ua Kuropa

O.Polyosrp» P»rtlu de LWtrpooli esperado no começo de Jsnelro

O «Hubert» aahiri» de llambur-go a 24.

O «Stephen

ALFREDO NOBRE

„ .„...,»„-.. fi esperado na 2.»qulnzelw dista nu. Ti.arno-

O «Prancis» partira de wverpo-oi na I» ioln?ena dt jsnt ro.

fjoaselrb» P«", Idverpool esistando ttpertdo boje.

LtOTD Naoonai.O «Douro» chf sirá ueste porto no

dia 27, asgulndo após psra Bsiem.Li.ov Norte AllkmXo

O vapor tllemío «líttan» sttá sen

lalbitt dt Almeldi, ao dr. Heij- rotz,um ....ÍÍJSa kmmo'rmm_mm*M

"dt Al-

r'nt dias e o bezerro estava mor- olhos dos nossos creadores queto sem remédio. j4 agora começam a crear o zebu

Anuella que estava em dias de com um enthusiasmo fora demi . ,M .. - „ „..o mn«P. commu,n, animados pelos pro-

mm

parir, abortava, e a que conse-

&a atravessar os mezes de ges-taçâodava uma cria fraca e semforça, que poucos momentos ti-nham de vida.

E não foi tudo.Depois de um pasto nas con-

diçces indicadas muitas vaccas

permaneceram um e dois annossem serem fecundadas.*

Diante de tal prejuízo no gadode crear pode-se considerar in-

significanteosoffridopelasboia-Ü

Um boi de corte atacado pelaanlvtosa representa um só pre-kd o ao passo que a vacca decria quando não venha a mor-Kíre a perda.do bezerro eo atrazo na creaçSo futura.

E não foi só em um anno quesoffremos'o prejuízo deste ter-

We mal. Levou esta febre cercaie 3 annos a nos perseguindoporém, graças a Providencia, di-

, Suindo a pouco e pouco a

sua virulência.Creio que o nosso clima nSo é

dos mais propícios a semelhante"lassada

a epidemia e haven-do falta de gado para o corte,creou-se para a nossa desgraça,uma nova epidemia, constituídapelas matanças das vaccas.

Compraram-se fazendas paraabater todo o gado de 3 annos

para cima, sacrificando vaccase novilhos.

Nestas condições, nao podecausar extranhes a ninguém queo nosso rebanho vaceum se acha

. arandemente reduzido.Quanto ao gado para o corte,

não nos achamos em melhores

M. ntitf amente as crisesnao eram freqüentes e nem Rol-peavam tao cruelmente as cias-ses laboriosas Defendiam-se prin-1cipios de severidade, hoje muitoraros. A concepção da honracommercial era de molde a fazer,perder todo o indivíduo que tal-lasse á sua palavra, nos compro-missos que assumia. A ascen-tdencia moral do credor sob-e odevedor era extraordinária. O cre-dito pessoal não tinha limitesquanto ao valor e praso. Assimfaziam as casas da Europa comas do Brasil e estas com as do

1028Bôas-Festas

1020IBons anno

CUMPRIMBNTAMOS.AS PKSSOASDE NOSSAS RAÇÕES DE ESTI-MA, DESEJANDO BOAS FESTAS Enm anno novo bAUR0 RE|S v|DAh

K FAMÍLIA

Eu te saúdo, ó Boi, que, complacenten homem tu compensas fartamente,Com tudo o que ha de bom, que em ti se esconde.Do lavrador, que serves docementeiE's esteio dessa energia latente,Que em teu vigor, assim, fiel, responde.

E's em tua forma, o animal mais bello.Bloco de carne, solido modeloVivo. digno de honrar qualquer pintor.E's figura d'arte se, de escalpelo,No mármore te lavra, com desveloO gênio fulgurante do esculptor.

Sulcas o solo, com andar Rravoso£Ao grito de teu guia, sentes brioso,A offensa, se te punge co'o aguiiliâo,Eu te admiro, quando magestoso,Enfrentas o trabalho, digniloso,Em que o homem não te aproveita em vâo

Por teu porte severo e altaneiro,No vau te utilisa o boiadtiro.Se deverá, de vez, o rio limpar, ,O agricola te louva, se és leiteiro,Thesouro és tambem. p'ro cosinhelro,No preparo de opiparo jantar.

No reino da alimaria és valente,'Embora soffras, tácito e paciente.Por tua bondade, oue bondade forte.E's da alimaria, ó Boi munif cente,Quando essa Humanidade, intrans-gent-»,Em holocausto, te conduz & morte.

E's todo paz e amor, se, com dtsvello,Te educa; desde o tempo de vilello,O coração bondoso de um pastorE se, na arena, te arrastam ao duello,Não tremes, nem diante^do cutelloCom que te vae sangrar.o toreador.

' Eu te admiro, ó Boi, puxando o arado,Lavrando o pátrio solo; consagradoE's por nós, que, á riqueza, a lavra adduz.Se mudas a expressão, não muda o agrado;Teu gesto de ha millennios foi louvado,Quando afagaste, JESUS,

Deh! Salve, ó Boi, galhardo em tua bravura-,Salve no arado, ó fypo de brandura, iDe mansuetude e força, és tu brasão.Deh! Salve, ó Boi, modelo de esculptura;Deh! Salve ó Boi, exemplo de cordura,Salve, três vezes, salve em pia mansío!

Locrenço Oranato

1'li

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Os mimos Os pagamentos

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condições5,já se foi o tempo em que o

Maranhão exportava gado paraPará com a maior facilidade, semoreiudk ar ao mercado interno.

As boiadas provenientes dediiferentes zonas affluiam emerande numero ás feiras annuaes

íonde se contavam milhares decabeças de gado bovino.

, As difíceis liquidações dosnegócios, por um lado, e a aber-tura de outros mercados por ou-tros, fizeram com que os serta-néios procurassem novos mercaâos, abandonando os do Ma.ranhão, onde a fortuna não lhes

era propicia.Nada mais natural. ,

Para combater esta tendênciados>boiadeiros, plenamente ma-nifestada, è necessário quedoscompradores, aqui procurem es-tabelecer melhores normas, faci-litóndo o mais possível os ne-

i^Paraò gado de corte puderia--mos ter a esperança; de. uma bOa¦v «otucSo fornecida pela estrada

drlírrb S. Luiz-Therezina,pois^ festa via férrea, inaugurada _aíSte Benedicto: -leite, poderia^S«rgrandes boiadas do» cam-

duetos dos touros distribuídosno governo do illustre maranhen-dr. Godofredo Vianna.

O zebii puro sangue, crusadocom uma vacca «da terra»,creou-Ia, dá um excellente resultadosob todos os pontos de vista;o meio sangue. Este animal nun-ca deve ser empregado como re-produetor. E' animal para o cór-te ou para o serviço.

As novilhas meio-sangue zebíiconstituem a verdadeira base so-bre a qual se deve levantar anossa creação de gado: sobreellas se pode lançar um touroHereford, um Polled-Angus ouum Flamengo. 0 resultado serásompre satisfatório, conforme ofim que se tem em vista.

Convém observar que as vae-cas creoulas crusadas com ozebú têm inteira necessidade depastos excellenies durante o pe-riodo do leitamento, pois osbezerros meio-sangue, são muitovigorosos e, se a vacca não fordevidamente alimentada, não re-sistirá a mais de duas crias.

E' a experiência que demons-tra este facto.

Devem os creadores, por outroladOi procurar para os seus re-banhos bons pastos e boasaguadas na época do verão.

Temos campos de crear quesão seccos no verão, ficandocompletamente imiteis pelo fogoque n'elles e criminosamenteateado, mas, em compensaçãotemos outros campos que sendomais no inverno, na época dasseccas, se tornam excellentes.

Torna-se preciso mudar oga-do de um ponto para outro a fimde que não sinta o inverno enem soffra os effeitos desastro-sos do verão.

0 creador deve empregar todosos seus esforços para garantir oseu gado e nâo se limitar ao famoso.—Deus dará.

.Empreguemos pois o nossosmelhores esforços para que noanno que se avisinha possamosver a nossa oecuaria melhorar eprogredir.

interior.Sob esses auspícios de facdi

dades e de confiança, cresceu e

pecuária melhorar

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w c<7-tf» Setembro, 57mi MARAHHAO-BRA81L

prosperou o commercio do in-terior durante muitos annos; ascasas aviadores tinham nomedentro e fora do Estado e os li-vros de contas correntes eramvolumes pesados, enormes, quemal entravam nas velhas «burras», hoje encostadas.

Conforme dissemos hontem, 1essas fontes de prosperidade eide abastança, que era o interior,depredada a fonte produetora—a Agricultura-converteram-se emum monte de ruinas.

Veio o êxodo dos campos, oabandono da lavoura, o desinte-resse geral e os municípios, queeram prósperos pelo seu commercio e producção, começaram adecahir.

Em conseqüência, surgiramos apuros, as faltas, as restric-ções de credito impostas pelascircumstancias dos apertos e aethetica commercial soffreu logouma profunda modificação.

Em dez annos. desapparece-ram da praça doze grandes fir-mas aviadoras e, durante todoeste tempo, apenas se fundouuma; além disso, duas outras,tambem, importantes, suspende-ram as compras.

O prejuizo soffrido pelo com-mercio, durante os últimos quin-ze annos, calculado em dezeseiscasas atacadistas, monta 37.000 contos, espalhados pelointerior a fora.

Mas esta quantia será muitomaior se levarmos em conta os!créditos das casas médias e pe-1quenas e de outras que. sem se-rem propriamente firmas aviado-ras, muito se relacionavam, nosseusi'negocios, com o commerciodo interior.

O commercio. bloqueado pelascrises e por esses desastrososacontecimentos, só com muitoóleo camphorado ou soro phi-siologico das novas organisa-ções, poderá reconquitar o queperdeu em todo o vasto territóriodo do nosso Estado.

¦

. O ir Fedro A. Nunea, proprie-tirio da «Casa Nimis», á rua do Ri-beirio, teve a gantllezs de nos offa-reeer um HnJocbromo, com folhinhapara o anno da 1929.

Gritos pelo mimo.

A Delegacia Eiscal, pagará quarta-feira, as seguintes tolhas: ,•:;_,,

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If«PNunca o céo foi tio lindo.Nunca foi tao azul e estreitado!

As janellas abrindoTodo o povo judeu, maravilhado.Julgou entSo que áquella noite algumaCoisa no mundo esplendida se dava.E os homens e as mulheres logo. a umaCada. qual céo e mar interrogava.

Um perfume de rosasVinha nas auras, deliciosamente;E eram de ver as projecções radiosas

De uma estreliâ no OrienteOs pastores, ao vel-a,

Aó vel-a os reis e o povo de abaladaLa seguiram norteados pela estreliâEstnda fora, palmilhando a estrada.

Constava no paiz de CutipharQue antes um pouco, ao seio dos judeusBaixara um anjo fulgido annunciar

O nascimento do Menino-Deus.Constava e o céo aberto

Assim, em luz e Côr, primaveral,Com áquella estreliâ assim, -tao linda, certo,

Annunciava o Natal.

Mas onde nasceria o rei querido ?Interrogavam-Onde ?

Num palácio de mármore esculpidoDe pedraria cara elle se esconde...Está deitado num bercinho de ouro

E é de ouro a travesseira;Muitas jóias em torno, e elle tao louro,

T3o loura a cabelleira!...

Muito caminho andado todavia,Com que surpreza acharam, toda em luzBanhada, a mais humilde estrebaria

E nas palhas—Jesus!

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A christandade toda rejobila,Um frêmito de coso universal,Uma alegria vivida scintilla,No semblante dos crentes em geral.

Pois neste santo diaDe Jesus commemora-se o Natal!

Oh! dia de prazer! Bemdito dia tQue factos nos relembras, memorável!Jesus, o sancto filho de Maria,Em mangedoura humilde, miserav ei,

Nasce para salvarO indigno peccador, vil, execrável!

Mas Jesus quiz nascer em tal logar,B em nossa decahida natureza,Pata, cumprindo a Lei, vir resgatarK dar-lhe sanctidade, e dar pureza

Ao pobre peccador,—Dando da salvação plena certeza!.

Portanto é justo, ó Deus, que, com fervor,Te rendamos um pleitc filial,Pois em Christo nós temos o penhorDo Teu amor immenso, Parternal I

Ave! pois, Salvador IBemdicto seja o dia do Natal i

CIT. SANTOS

M.R. SOUSA "

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Canta-a* am todos oa taras,-E" o goao unlveraal:- Na terra, do céo, nos área,'Tudo bemdiz o Natal!!..'.Do Meaaiaa adorado,Noa i-armea da poeaia,Quem nio lembra o dia amadoCom transporte de alegria . !

Vae a noite om maia de meio,Não ha nu rena, aombra ou »co,Desponta o luar em cheioNa plenitude do cio!E, do Oriente surgindo,A estreliâ d alva brilhante,Vae, da saphira, #mergindoNo fulgurar aolntillanta!

Nos prados, vergels, caminhos,Tudo tem riço e tem cores 'H 4 trilhos d* passarinhosE ha perfume de florea!!O gallo cinta e, saudandoUa alboraa aideraes,Os pombos vio arrulliandoNoa coneertoa matinaei,Já a natureza se enflóra.De pompaa ataviada.No matiz, que ae collóra,Duma ridente alvorada;Emquanto, desabrochando,A murta, o lirio, a c.cêiu,Vão de aroma impregnandoOh campos de Bethlem.

A quadra da desventuraTransformada foi num sonho,Delia, maia nada perdura,Todo o porvir 6 riionho !!E na chopina do pobre,—Onde a dor nunci tem fim—Como na caaa do nobre,Hoje ha sorrieo e featim !

O sol desdobra* «aa ciacita,Desde altura enrlfulgente,Esaa mantilha da prataEm qu'onvolve toda a geate:E, beijando as turbaa, passa,Deixando o polvllho louro,Como mensagem da graça,Que deaoci-ulta o thesouro!..

Da^Judêa pela estradaQue multidão a marchar!!Ditoaa e apreaauradaRancho a rancho, par a par.Oa roín.lro., radiantea,Avançanm cantando e rindo:Desc .lirem peloa aemblanteaO que n'alma vão fruindo.

Da cidade, eil-oa i porta:Oh !... como Judah reluz !...—Vive a natureza morta—Na presença de Jesus !Distante... numa palhoçaOnde o lume tudo doura,• aravam ae eaforça.

i cjranlo a Maogedoura:

Ah ! e vc- Esse, a Quem anjosVêem featejar, do Céo,E, feito maia que oa a.eh.nioi,lem o tlirono além do Véo:Entre palhiahaa deitado,Sem rendadoa a cjbrir,8em filúa de cortinado,Sem brecados a vestir! I

Então, ella se approxima,Não vacllla, aem temor—Na singeleza se animaE dt gloria ao Salvador.Na terra, no céo, noa área,Eate dia é featival.Não ha dorea nem pezarea—E' o goso universal.

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Terça-feira, 25 ie DeMmtro de 1928 PACOTILHAA MISSA DO«»WII|llllllll|llllllllllllllllllllll|.|lllllllllllll|ll||l||||ll|ll|l

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Machado de AssisyA /Nunca pude entender a conversa-

çlo que tive com uma senhora, hamuitos annos, contava eu dexeseteannos, ella trinta. Era noite de Natal.Havendo ajustado com um visinhoirmos á missa do gallo, preferi nâodormir; combinei que eu iria acorda-lo i mela noite. *

A casa em que eu estava hospe-dado era a do escrivão Menezes, quefora casado, em primeiras nupeias,com uma das minhas primas. A se*gunda mulher, Conceição, e a miedesta acolheram-me bem, quandovim de Mangaritiba para o Rio deJaneiro, meses antes a estudar pre-paratorios. Vlvir tranqulllo, naquellacasa assombrada da rua do Senado,com os meus livros, poucas relações,alguns passeios. A familia era pe-quena, o escrivlo, a mulher, a so-¦ra e duas escravas. Costumes ve*lhos. A's dex horas da noite toda agente estava nos quartos; ds dez emela a -casa dormia. Nunca tinha Idoao theatro, e mais de uma vez, ou-vindo dizer ao Menezes que ia aotheatro, pedi-lhe que me levasse

/ comslgo. Nessas occaslôes, a sografazia uma careta, e as escravas riama socapa; elle nao respondia, vestia-se, saia e só tornava na manh* se-gulnte. Mas tarde è que eu soubeque o theatro era uma eufemismo emacçfo. Menezes trazia amores comuma senhora separada do marido, edormia fora de casa uma vez porsemana. Cenceiçâo padecera a prin-clpio, com a existência da comborça;mas, afinal, resignara-se, acostuma-ra-se e acabou achando que era muitodireito.

Boa Conceição ! Chamavam-lhe a«Santa», e fazia jús ao titulo, tiofacilmente suportava os esqueclmen-tos do marido. Em verdade, era umtemperamento moderado, sem extre-mos, nem grandes lagrimas, nemgrandes risos. No capitulo de quetrata, dava, para maometana, accei-taria um harem, com as apparenciassalvas. Deus me perdoe, se julgo mal.

, Tudo nella era atenuado e passivo.O próprio rosto era mediano, nembonito nem feio. Era que chamamosuma pessoa simpática. Nio dizia malde ninguém, perdoava tudo, Não sa-bia odiar; pode ser até que nâo sou-besse amar.

Naquella noite de Natal foi o es-crivai ao theatro. Era pelos annosde 1861 ou 1862. Eu já devia estarem Mangaritiba, em ferias, mas fiquei«té o Natal para vêr «a missa dogaito na Corte». A familia recolheu-»e a hora do costume; eu metl-me nasala de frente, vestido e prompto.Dali passaria ao corredor da entradat sairia sem acordar ninguém. Tinhatrês chaves a porta, uma estava como esdrivão, eu levaria outra, a ter-celra ficava em casa.• —Mas, sr. Nogueira, que fará vocêtodo esse tempo ? perguntou a mãede Conceição,|k—Leio, D. Ignacia.

Tinha commigo um romance, os«Três Mosqueteiros», velha tradução,creio do "Jornal do Commercio. Sen-tei-me á mesa que havia no centroda sala, e, á luz de um candieiro dekerozene, emquanto a

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cendo sempre vantagens.

•VV9VVVV91 «£##««£;£ $«$ &porta da sala o vulto da Conceição.

—Ainda não foi ? perguntou ella.—Não fui; parece que ainda não é

meia-noite.—Que paciência IConceição entrou na sala, arras-

tando as chinelinhas de alcova. Vestiaroupão branco, mal apanhado na cin-tura. Sendo magra, tinha um ar devisão romântica, Jnão disparatada como meu livro de aventuras. Fechei olivro, ella foi sentar-se na cadeira queficava em frente a mim, perto do can-napé. Como eu lhe perguntasse se ahavia accordado, sem querer, fazendobarulho, respondeu com presteza:—Não, qual I Acordei por acordar.

Fitei-a um pouco e duvidei da af-firmativa. Os olhos não eram de pes-soa que acabasse de dormir, parecianão ter ainda pegado no sono. Essaobservação, porem, que valeria ai-guma cousa em outro espirito, de-

{iressa a botei fora, sem advertir que

alvez não* dormisse justamente porminha causa, e mentisse para me nãoafligir ou aborrecer, lá disse queella era bôa, muito boa.

—Mas a hora já ha-de estar pro-xima, disse eu.

—Que paciência a sua de esperaracordado.emquanto o vizinho dorme INão tem medo de almas do outromundo ? Eu cuidei que se assustassequando me viu.

—Quando ouvi os passos estranhei,mas a senhora apareceu logo,

—Quem é que estava lendo ? Nãoia, já sei, é o romance dos Mos-

queteiros, ,—justamente: e muito bonito.—Gosta de romances ?—Gosto-—Já leu a Moreninha ?—Dodr. Macedo ? Tenho lá em

Mangaratlba.r —Eu gosto muito de romances,mas leio pouco, por falta de tempo.Que romances é que você tem lido V

Comecei a dizer-lhe os nomes dealguns. Conceição ouvia-me com a

„....-......, ~v cabeça reclinada no espaldar, enfi-casa dormia, ando os olhos por entre as palpebras

trepei ainda uma vez ao cavallo mà- melo-cerradas, sem tirar de mim. Degro de D'Artagnan e fui-me ás aventu*ras. Dentro em pouco estava com-pletamente ebrio de Dumas. Os mi-nutos voavam, ao contrario do quecostumava fazer, quando são de es-pera; ouvi bater onze horas, mais

guasesem dar por ellas, um acaso,

ntretanto, um pequeno rumor ouvidentro, veio aooordar a leitura. Eramuns passos no corredor que ia dasala de visitas á de jantar, levantei acabeça; togo depois vi assomar á

vez em quando passava a lingua pelosbeiços, para humedece-los. Quandoacabei de falar, não me disse nada,ficamos assim alguns segundos, emseguida, via-a endi.eitar a cabeça,cruzar os dedos e sobre elles pousaros queixos, tendo os cotovellos nosbraços de cadeira, tudo sem desviarde mim os grandes olhos espertos.

—Talvez esteja aborrecida, penseieu,

—E logo alto.

—D. Conceição, creio quc vão sen-do horas, e eu....—Não, não, ainda é cedo. Vi ano-ra mesmo o relógio; são onze emeia. Tem tempo. Você, perdendo anoite, v capaz dc não dormir dcdia?

—Já tenho feito isso. *—Eu, não; perdendo uma noite, no

outro dia estou quc não posso, e,meia hora que seja, hei de passar pe-lo somno. Mas também estou ficandovelha. _—Que velha, o que, D. Concei-ção? !

Tal foi o calor da - minha palavraque a fez sorrir. De costume tinha nsgestos demorados e as altitudes tran-quillas; agora, porem, ergueu-se ra-pidamente, passou por outro lado dasala e deu alguns passos entre a ja-nella da rua e a porta do gabinetedo marido. Assim, com o desalinhohonesto que trazia dava-me uma im-pressão singular. Magra, embora, ti-nha hão sei que balanço no andarcomo quem lhe custa levar o corpo;essa feição não me pareceu tão dis-tineta como naquella noite. Parava ai-gumas vezes, examinando um trechode cortina ou concertando a posiçãode algum objecto no aparador; afinaldeteve-se, ante-mim, com a mesa depermeio. 'Estreito era o circulo dassuas idéias; tornou ao espanto de mever esperar acordado; eu repeti-lhe oque ella sabia, isto é, que nunca ou-vira missa do gallo na Corte, e nãoqueria perdel-a.—E' a mesma missa da roça; todasas missas se parecem.—Acredito; mas aqui ha-de havermais luxo c mais gente também.Olhe, a semana santa na Corte émais bonita que na roça. São Joãohão digo, nem Sto. Antônio...

Pouco a pouco, tinha-se inclinado;fincara os cotovellos no mármoreda mesa e mettera o rosto entre asmãos espalmadas. Nâo estando abo-toadas as mangas cahiram natural-mente, eu vi-lhe metade dos braços,muito claros, e menos magros doque se poderia suppôr. A vistanão era nova para mim, posto tam-bem, que não fosse comtmim; naquel-le momento, porem, a impressão quetive foi grande. As veias eram tãoazues, que apezar da pouca clarida-de, podia contal-as do meu lugar. Apresença de Conceição me espertaraainda mais que o livro. Continuei adizer o que pensava das festas da ro-ça e da cidade, e de outras cousasque me iam vindo á bocea. Falavaemendando os assumptos, sem saber

porque, variando delles ou tornandoos primeiros, e rindo para fazel-asorrir, e ver-lhe os dentes quc luziamdc brancos, todos igiiacsinhos. Osolhos delia não eram bem negrosmas escuros; o nariz, seco e longo,um santinho curvo, dava-lhe ao rosloum ar interrogativo. Quando eu al<teava um pouco a voz, ella reprimia*me :

—Mais baixo ! mamãe pode accor-dar.

—Nâo sahia daquella posição, queme enchia de gosto, tão perto fica*vam as nossas caras. Realmente, nãoera preciso falar alto para não serouvido; cochichávamos ns dois, eumais quc ella, porque falava mais;ella, ás vezes, ficava seria, com atesta um pouco franzida. Afinal, cancou; trocou de atitude e de lugarDeu volta á mesa e veio sentar-seao meu lado, no canapé. Voltei-me'e'pude ver, a furto, o bico das chinellas; mas foi só o tempo que cilagastou em sjntar-se, o roupão eracomprido e , cobriu-as logo, Recordo-me que eram pretas.'* Conceição disse baixinho :{J-Mamãe está longe, mas tem osomno muito leve; se accordasse ago-ra, coitada, tão cedo não pegava nosomno.

—Eu também sou assim.-O que ? perguntou ella inclinando o corpo para ouvir melhor.

Fui sentar-me na cadeira que fica-va ao lado do canapé e repeti a palavra. Riu-se da coincidência; tam-bem cila tinha o semno leve; era nostrês somnos leves.

—Ha occasifies que sou como ma-mãe, accordando, custa-se dormir outra vez, rsálo da cama, á ts'sa, levan-to-me, acendo a \ela, passeio,torno adeitar-me c nada.

—Foi o que lhe aconteceu hoje—Nfto, não, atalhou ella.Entendi a negativa; ella pode ser

que também nào a entendesse. Pe-gou nas pontas do cinto e bateu comellas sobre o joelho, isto è, o joelhodireito, porque acabava de cruzar aspernas. Depois referiu uma historiade sonhos, e afirmou-me que só tive-ra um pessadèlo, em criança. Quissaber se eu os tinha. A conversareatou-sc assim lentamente, sem quceu desse pela hora nem pela missa.Quando eu acabava uma narração ouuma explicação, ella inventava outrapergunta ou outra matéria, e eu pe-gava novamente na palavra, De vezquando, reprimia-me:

-Mais baixo, mais baixoHavia também umas pausas. Duas

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outras vezes, parcecu-nae qne a viadormir; mas os olnos, cerrados porum instante, abriam-se logo sem so-no nem fadiga, como se ena os nou-vesrse fechado | ara ver nuino.-. Umasvezes creio que deu por mim emtae-bido na sua pessoa, e lemnra-me queos tornou a fechar, náo sei seapressada ou vagarosamente. Ha im-pressões dessa noite, que me apare-cem truncadas ou contusas. Contra-digo-me, atrapalho-me. Uma das queainda tenho frescas e que, em certaoceasião, ella, que era apenas simpa-tica, ficou linda, ficou lindíssima,listava de pé, os braços crusados; eu,em respeito a ella, quis levantar-me;nâo o consentiu, pós umas das máosno meu htímbro, e obrigou-me a es-tar sentado. Cuidei que ia dizer ai-guma cousa : mais estremeceu, comose tivesse arrepio de frio, voltou ascostas e foi sentar-se na cadeira, on-de me achara lendo. Dali rclanceoua vista pelo espelho, que ficava porcima do canapé, falou de duas gra-vuras que pendiam da parede.—Estes quadros estáo ficando ve-lhos. Já pedi a Chiquinho para com-prar outros.

Chiquinho era o marido. Os qua-dros falavam do principal negociodeste homem. Um representava"Cleopatra"; nao me recorda o as-sumpto do outro, mas eram mulheres.Vulgares ambos; naquelle tempo naome pareciam feios,

—São bonitos disse eu.;—Bonitos são;mas estão manchados.

E depois francamente, eu preferiaduas imagens, duas santas. Estas sãomais próprias para sala de rapaz oude barbeiro.

—De barbeiro? A senhora nunca foià|casa do barbeiro.

—Mas imagino que os freguezes,enquanto esperam, falam de moças enamoros, naturalmente o dono da ca-sa alegra a vista delles com figurasbonitas. Em casa de familia e quenão acho próprio. E' o que eu pen-so; mas eu penso muita cousa esqui-sita. Seja o que fôr, náo gosto dosquadros. Eu tenho uma Nossa Senho-ra da Conceição, minha madrinha,muito bonita; mas é de escultura,não se pode pôr na parede, nem euquero. Está no meu oratório.

A idèa do oratório trouxe-me a damissa, lembrou-me que podia ser tar-de quiz disê-io penso que chegueia abrir bocea, mas logo a fechei paraouvir o que ella contava, com doçu-ra, com graça, com tal moleza quetrasia preguiça á minha alma e faziaesquecer a missa e a* igreja. Falavadas suas devoções de menina e mo-ça: Em seguida referia umas anedo-tas de baile, uns casos de passeio,reminiscencias de Paquetá, tudo demistura, quase sem interrupção.Quando cansou do passado, faloudo presente, dos negócios da casa,das canceiras de familia, que lhe di-ziam ser muitas, antes de casar, masnão eram nada. Não me contou, maseu sabia que casara aos vinte e seteanos. .

Já agora não trocava logar, com0

a principio, e juase não sairá damesma attuuue, Náo tinha os gran-des olhos compridos, e entrou aolnar á toa para as paredes,j — Precisamos muuar o papel dasala, disse dani a pouco, como setalasse comsigo.'Concordei,

para dizer alguma cou-sa, para sair ua espécie uo soiks ma-gitetico, 0.1 o que, quer que era que.ne toinia a lingua e os semiaos.Queria e nâo qsseria acatiar a con-versaçáo; fazia esforço para arredaros olnos delia, e arredava-os por umsentimento de respeito; mas a ideade parecer que era um aoorreeimen-to, quando náo era, levava-me outravez sss olnos para conceição. A con-versa ia morrendo. Na rua o silencioera completo.

Chegamos a ficar algum tempo—não posso dizer quanto—inteiramen-te calados. U rumor único e escassoera um roer de camondongo no ga-lainete, que me accordou daqueiaespécie üe sonolencia; quis falar dei-le, mas não achei modo. Conceiçãoparecia está devaneando. Subitameii-te, ouvi uma pancaua na janela,S -JoJSr" ttàmlmn.lado de fora e uma voz que brauava* "»uru.—Missa do galo I missa do galo i—Alli esta o companheiro, disseella levantando-se. Tem graça; você éque ficou de ir accordií-lu, elle équevem accordar você. Vá, que hão deser horas; adeus.

-Já serão horas ? perguntei.—Naturalmente.£—Missa do galo I repetiram detora, batendo.. -Và, vá, não se faça esperar. Aculpa toi minha. Adeus; atè amanhã

K com o mesmo balanço do cor-po, Conceição enfiou pelo corredordentro, pisando mansinho. Sai à ruae achei o vizinho que esperava. Uuia*mos dali para igreja. Durante a missa,a figura de Conceição interpôs-se,mais de uma vez, entre mim e o pa-dre; fique isto a conta dos meus de-zasete anos. Na manhã seguinte, aoalmoço, falei da missa do galo e dagente que estava na igreja sem excitar a curiosidade de Conceição. Du-rante o dia, achei-a como sempre,natural, benigna, sem nada que fi-zesse lembrar a conversação ua ves-pera, Pelo Ano-Bom fui para Man-garatiba. Quando tornei ao Rio dejaneiro, em março, o escrivão tinhamorrido de apopiexia. Conceição mo-rava no Engenho Novo, mas náo avisitei nem a encontrei. Ouvi maistarde quc casara com o escreventejuramentado do marido.

NATAL SRebentavam do seio dai oldaiM

rumoru myaterioiM, qna aa aapa*Ihavam palas aldalaa; oa aitrolo

goa Tiam*aa poatoa am iltlo, oaY»

Ihoa aram Interrogado-, oa oraotiloieomultidoi, a aa mala antlgaa poa*aiaa siliyllinn dcaanterradaa.Aatradiçõ-g outncu a habraloaaeram aa que goaavam <1« nata oela-

biidade. Foliavam dt um ral qutdevia vir do Ifiaeentedi Judéaparigovernar o univerao, e eatea ramo*rea que surdiam de toda a parte noimpério ae derramavam entre oabárbaros. Na chonpana do Dado, anos jardina de Acadamo, na tendado arabi, a naa lagoai do balavo.cada qut.1 ae inquiria em ieo Idlõ*ma do novj tcjulo.

Oi homena agitavam ae, excita-iIoj unanimemente nela interna ex-ptetacio; oa do poente e do aepten-triío convergiam oa ollioa para ooriente, e oa du reglôia da aurora,indioa gymnoiophiaiae a aererea oavolviam para o oocidente; aaalmque, pela primeira vez ae encontra-ram oa olboi de todoa oa babitan*taa do mundo, justamente quaal noI >gar qua foi o berçj do ganaroHumano, e que havia aido destina-do de toda a eternidade, a para nelle

Agitava-se unanimemente a cida*da eteraa, a emquanto a aabla Atoe-naa erguia nm altar ao «Deua dee*conhecido», possuído dum lyriootranaporte, exclama Virgílio: >Véiacomo todo o mundo se abalai oomoaa terraa, oa vaetos uatrti exultamda alegria eom o séoulo qua vaecomeçar... O infante governará omundo pacUioado... a serpente para*oerá...»

Por aaae tempo, aatando • uni*verão em paz, aprouve a OetavianoAugusto de querer aaber quantasoabeçaa protegia a aua eapada; aablai lui um edteo de cenio, Gyriuogovernador da Judéa, alli o publi*con. Apeiar do universo, que entãoeatava em toda a aua força, ara cadaum obrigado a ia ao pita natal, paraalli dar aeu nome. Aa eatradaa doimpério eatavam pejadaa da gente.Entra ellaa aehava-aa um carpmUl-ro, que tinha partido da Ualiliapara ir a Bsthlém na Judia, doadaara natural; levava comaigo a auadeapoeada, a quem appellidava auamulher; eatava pejadaa an obegadoo tempo do parto; oomo foaeea* po*

tmmwmmm^^m^^^mmmmmmm^^m^Bmmmmummmmmm^^mmmmmum^^^mmmmm^m^mmmm^^~m^~~~'^\ *r y.

í.'1Ibrea, nioaoharam logar naa ecta-lagene; aaalm que teve o aeu anota*ao como pôde, envolveu em maati*Ihaa o filho a pò.lo numa manga-doura.

E todavia aquella infante, que'nem aequer teve oomo Moyiéi umbirço de juneo; qua oa homena nioquiseram hoepedai* em anca oiaaa,era o ebjeoto du oonveraaeõea detodoa, tanto noa palácios oomo naaehonpaaae, a bordo doa aavioa oomo'juneto ao poço do deaarto, o aanunoiado paloa prophetae, o deaejadoaunaçôii, o Meeelu que vinharemir-nee eom o mu nngae; araemfim Jaani Ohrieto.

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Eíí ptoíunáz t "iVizr.í í chígá übomzatdzáe, e*que ;~.-a^'.- qo&zic&ií::í',ííAí-'íí d'/ ianáo co abvssior^ii s-í: tinha arrtrr.eiíaão ?

Quí '.'írTi>ro sympzltiiaj e penet/snte,V/rJírria ti-pznzr z grítidío, o amore 2 coní;a.'i',* r.ca; cwaçá^s rnorfi-i avsnobres sentímtntoi >

.Pík ravrbo sympatiiSco e iTeado:úisprendea-íe írjí iafcioã de Jesus .

só Ellê, á bdra do tumoló da hu-rnsnidads. pódí clamar:—«Lázaro, S2êpara lórs¦.

No meio tía dísgraça, e da dôr. íd« trabalhos que nos 2caJorunham,crestados ao «/>! do desengano, erapredzo que a voz r/oiente de Jesus,repassada de ternura e compaixão,soasí-í «os nossos ouvidos: 'Vinde amiro todos os que antíaeb e.-n traba-lhos e vos achaes carregados e euvos aliviarei. Tomae sobre vos o meujugo e aprendei de mim qus sou man-so e humilde de coração, e achareisdescanso para ai vossas almas..

.'•'ão sahlssem estas palavras doslábios divinos do benigno SalvatU/r, eellis se perderiam nas trevas em quevivemos, bem como, ao despertar, sedesfazem as bellas scenas de umsonho agradável.

Porém, ellas foram proferidas porAquelle que tem todo o poder no céue na terra, por Aquelle que sabe cap-tar o amor illimítado de seus discipu-Ios, por Aquelle que é o alpha e oomega do Christianismo.

O christão que tem abraçado a Je-sus na belleza de seu caracter, naamabilidade de sua pessoa, sente osseus pés em uma rocha inconcussa.

Desencadeem-se muito embora astempestades; venham as chuvas, trans-bordem os rios, assoprem os ventos:elle estará firme, porque uma forçadivina o corrobora, e uma doce con-fiança e ineffavel consolação inundamseu espirito.

Elevemos-nos à concepção da pes-soa de Jesus na plenitude de suagraça e belleza.

Retemperemonos na contemplaçãoi.ieffavel de seu caracter, desenhadonos Evangelhos.

Abominemos essa contemplaçãomaterial, que avilta o espirito, l-igando-o fatalmente á matéria; regis-tremos, á earta descoberta, a gloria doSenhor, e seremos transformados emclaridade, na mesma imagem, peloespirito do Senhor. & > f "

Christo seja tudo, em todos nós, eo nome de Jesus purifique os nos-tos lábios, sanetifícando os nossoscorações.

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N ATAL sua ÍÍÍ™.Ia,,.l,a»8la«--8e, cada umsua própria cidade.'lu tambem José

O acontecimento máximo da histo-ria humana é a vinda de Christo ánossa terra. A apparente discrepância- entre a theorla scientifiea que dà osol como centro do nosso systemaplanetário e a Bíblia que parece es-tabelecer na terra o centro do univer-so, desfaz-se como por encanto, anteo facto de ser a terra o planeta cs-coihido para a encarnaçâo dn divin-dade.

Desde o proto-Evangelho que rc-boou ás portas do Éden atè as ulti-mas palavras do propheta Malachias,a Revelaçio do Velho Testamento ti-nha por essência ou espirito annun-ciar ou prenuciar a vinda do Mes-slas, o Emmanuel, que quer dizer —Deus comnosco,

O propheta Isaias, num surto demaravilhosa inspiração, chega a an-nunclar o facto como já- acontecido:"Porque um menino nos nasceu, umfilho se nos deu, è o prlncipado estásobre os seus hombros, e seu nomese chama Maravilhoso, Conselheiro,Deus forte, Pae da eternidade, Prin-clpe da paz. Da grandeza deste prin-clpado e da paz nâo haverá fim, so-bre o throno de David c no seu rei-no, para o firmar e o fortificar comjuizo e com justiça desde agora epara sempre. Fará isto o zelo do Se-nhor dos Exércitos" (Is. 9:6 e 7).

No cumprimento do tempo e nomomento reservado ao poder do Al-• tissimo, um anjo foi enviado a umaVirgem desposada com um varâo.cu-jo nome era José, da casa de David,e o nome da Virgem era Maria. Eentretanto o anjo onde ella estava,disse: Salve, agraciada, o Senhor écomtigo: bendlcta és tu entre as mu-lheres. E vendo-o cila, turbou-semulto de suas palavras, e considera-va que saudação seria esta. Disse-lheentio o anjo: Maria, náo temas.por-que achaste graça deante de Deus, eeis que em teu ventre conceberás edarás á luz um filho, e pôr-lhe-ás onome de Jesus. Este será grande eserá chamado filho do Altíssimo; e oSenhor Deus lhe dará o throno dcDavid, seu pae; e reinará eternamen-te na casa de Jacob, e o seu reinonáo terá fim.

A Jpiedosa e jovem camponeza,olhando'para o facto de sua virgin-dade, respondeu innocentemente aoanjo: Como se fará isto, pois eu nãoconheço varão ?

E respoudendo o anjo, lhe disse:"Descerá sobre ti o Espirito San-cto e a virtude do. Altíssimo te co-brirá com a sua sombra, pelo quetambem o Sancto, que de ti fra denascer, será chamado Filho de Deus"."(Lucas 1:26 a 35").

Seis mezes antes desta gloriosa edivina annunciaçào á bemaventuradaVirgem Maria, um sacerdote por no-me Zacharias, quando offerecia o in-censo no templo do Senhor, teve no-tlcia, por mensagem do mesmo anjo,dc que sua esposa Isabel, jà velha efora da edade, teria um filho, o querealmente aconteceu, segundo narrao Evangelho de Lucas."E é este mesmo Evangelho quenarra o natal dé Jesus con singelezaque empolga e arrebata os corações.Escutemo-lo:

E aconteceu naquelles dias que sa-hiu uni decreto da parte de CésarAugusto, para que todo o mundo sealistasse. (E este primeiro alistamen-to foi feito, sendo Cyrenio presiden-le da Syria).

na- «-¦-¦¦n-, ciaaae.h, „*}Sbiu •""'bem José dc Qalllòn,da cidade de Nazareth, á ludea ácidade; de David, chamada Cll.le.ii

miTftJP" ali9,ar-8e> com Maria, suamulher, que estava grávida. E aco..-nrír9UmqUC C,!tn,U,° e,lcS alli- 8<" *«¦•..S in. p08.dla5 e.m I"0 ,,avia de dari™l' u úeu •* ¦•••! ao se" filho pri-S.?"0' e cnvolvcu-o em pannos cnln h.?. m,,ma """•Bedoura, porquenâo havia logar para elles na esta-¦agem. (Lucas.2:1-7).Emquanto isto se passava na man-gedoura de Belém, alguns pastoresque estavam no campo e guardavam idurante as vigílias da noile o seu re-banho, foram visitados por um anjodp Senhor que veio sobre elles, cag oria do Senhor os cercou de res-

medo ° ,iVeríU"' P°r iSS°' Brn"(*e

Er.oanlo.-lhes disse: Não temaesporque eis aqui vos dou novas dcgrande alegria, que será para todo opovo: que hoje, na cidade de David,vos nasceu o Salvador, que é Christo,o Senhor. E isto será o s'gnah' Acha-reis o menino envolto em pannos cdeitado numa mangedoura. No mes-mo instante apnareceu com o aniouma multidão dos exércitos celestiaesouvando a Deus e dizendo: Gloria aDeus nas alturas e paz na terra, boavontade para os homens.Pressurosos foram os pastores auethlém e enconraram tudo comolhes annunciárn o anjo: lá encontra-ram Maria, José e o menino envoltoem pannos e deitado na mangedoura,,,,2?/ vê'em m,ei0 ila ""¦io'"Humildade, num cantlnlio da ludéapu num estabulo da vlllota de Be-thlüm nasceu o Salvador do Mundo IIA obra e digna daquelle que donada fez todas as coisas....Os Evangelhos descrevem a histo-ira dessa creança divina desde amangedoura até o Calvário, do Cal-vario .1 sepultura, da sepultura a re-surrelçâo e ascensão gloriosa para oçéu, onde se assentou no throno aolado do Pae creador,

Contam-nos ainda mais os Evance-lhos: dizem que Jesus voltará de novoá nossa terra, para aqui estabelecero seu reinado de justiça, de paz ede amor.Não será menos confortante a suasegunda vinda. A essência do NovoTestamento e a mesma do Velho; oespirito da velha como da nova dis-pensaçào è annunciar o Christo ven*-turo...Eis como se exprime o vidente dePatmos nas primeiras paginas do seuApocalypse ou Revelação de JesusLhristo; »Ei-lo ahi vem sobre as nu-vens e todo o olho o verá até mesmoaque les que o traspassaram, e todasas tribus da terra se lamentarão so-bre elle. Sim, Amen, Estas são tam-bem as suas ultimas palavras: «Aquel-le que testifica estas coisas, diz: cer-tamente aue venho logo. Amen: oravem, Senhor Jesus. A graça de nossoSenhor Jesus Christo seja como todosvos, Ainen.i

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Respingos'wwiv&mm1*]

A egreja do Velho Testamento nãoconheceu o dia dessa vinda gloriosae rejeitou o seu Messias, pregando-ünos braços da cruz ignominioso doCalvário.A egreja do Novo Testamento est.iavisada deste perigo, no exemplo desua antiga irmã, e nas palavras so-lemne de Jesus: -Vigiae e orae, por-que náo sabeis o dia nem a hora em

que ha de vir o vosso Senhor.,

Bento Ferrazo

DiogeneS) o pliilosopho (con-ta o padre Antônio Vieira), que-ria tâo pouco das coisas destemundo que nem uma clioupnnatinha em que viver, morandodentro de uma cuba.

N<io se sabe porque razão,nem com que objectivos, Alexan-dre Magno foi um dia procural-o,dizendo-lhe que podia solicitaro que entendesse e elle seria at-tendido.O pliilosopho respondeu,então, com toda a fleugma:—Peço-te que não me tires oque não me podes dar...*Era no Inverno. Diogencs es-tava na sua toca e Alexandre,com a sombra de seu corpo, ta-pava-lhe o sol...

Outro caso.se passou ao tempoem que Dionysio reinava na Si-cilia, Diogenes passava j ua fio-resta carregando algumas hervascom que se iria alimentar quan-do alguém lhe observou:

—Se tu adulares a Dionysio,não comerós hervas.' Diogenes não sc zangava. Etinha sempre respostas prom-ptas:—E se tu te contentasses comhervas, nâo adularias Dionysio.

falto desta virtude, ao Polypho-i mo da fábula, que, robusto mas! cego, não pôde,por falia de vista,fazer uso da sua força.

O ultimoção a que oé o de nãonão amar a

estado de degrada-homem pude chegarse envergonhar, de

justiça, de-ultrajá-la

Nao se limitou Deus a crearo mundo: conserva-o e gover-na-o com força e suavidade.Pela sua Providencia prevê asnecessidades de todas as crea-turas.Dá á flor as gottas do orva-Ino.cos raisos do sol: envia áaveo insecto que ha dc alimenta-ia c faz da natureza inteira amesa do homem.Creador de seus filhos, o paedeve ser a providencia delles e

prover nao só á conservaçãocomo tambem ao desenvolvimen-to da sua existência material.Para cumprir esta parte da suamissão, dever.1 manifestar a ener-gia e chamar em séu auxilio aprudência.

Pela prudência o homem pre-ve e prove o futuro e no futuroo effeito desens actos. Dispõeestes para um fim, afasta osobs-taculos possiveis, e forma assimo destino de sua familia, que nãoe ordinariamente mais que o re-resultado de suas próprias deci-soes, ainda que muitas vezesacct.se a fatalidade de ser a suacausa.A prudência é a virtude do

pae, porque é a virtude dos quegovernam

viot, prewrvir-M doi vki oMicompromottem o futuro 4t7ui famílias e kauTw conce tantos fllhordéípezar de se sentirem

Compenetrado do sentimentoda sua missão, um pae christâodeve, portanto, evitar os eslra-

Deve fugir de mostrar-se dis.sipador pefo jogo. pela lncuilà|lp.'la ociosidade ou por MOsUaincurável bohemia, que fax dumgrande numero de pessoas ex-cessivamente ingênuas, o pastocerto de tidas as explorações. *

Deverá converter em seu pro-veito estes conselhos da sabe-doria:—Onde houver muitas rolos,conservae tudo iechado. Daetudo contado o pesado e niodeixeis de assentar o que tiver-des dado e recebido.—Acautelae-vos dos velhacognáo deis entrada a toda a castade gente em vossa casa, porqueo trapaceiro tem muitas ciladas -

de que lançam mão.—Nao acceiteis conselho da-quelle que vos arma enganos eoceultae os vossos desígniosaquelles que vos. teem Inveja.—Ao pedirdes conselho a umhomem, tomae sentido em guar-dar a vossa alma; sabei primeiroquaes sejam os interesses delle.Tende sempre receio que elle vosatravesse uma estaca no cami-¦ nho e vos diga: «O vosso planoé bom», e se afaste, a ver o quevos vae sueceder.

V. MARCHAL

Prudência é o temor'razoáveldas conseqüências, que as nossasacções podem ter. Compara-se ohomem de grandes talentos, mas

e/não se lhe dar de saber que ;ultraja. .'•.•'¦ vl.

Esse estado, mais que exce-pcional, quasi sempre é sem re-médio. Quando assiiii somos re-beldes á natureza, ella.desainpa-ra-nos e só nos pódé reconciliarcom ella uma graça do Senhor,especialissima.

Segundo um antigo apólogo,viajando junctos o vento, a aguae a vergonha, quando jjtractaramde se separar, quizeram ajustaro logar onde poderiam tornar aver-se. Disse o vento: Eu sereiencontrado sempre nas alturasdas montanhas. Disse a agua: F.eu nas entranhas da terra. Quantoa mim, disse a vergonha, quemme perde uma vez nunca maisme encontra.

*' *Feliz aquelle que sabe jüuctarbons livros ao pequeno numerodos seus amigos; que muitasvezes se retira da agitação domundo para gosar do seu paci-fico entretenimento; e que sempredelles tira mais serenidade, maiscoragem e mais esperança.

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A CARIDADE i'A estrella deS. Paulo I- aos Cnrlnlhos1

XIII 1-7

Eu podia fallar todas as línguasDos homens e dos anjos;

Logo que nüo livesse caridade,Já nao passava de um metal que liur,

De um sino vüo que sôa.

Podia ter o dom da prophecia,Saber o mais possível*

Ter fé capaz de Iransmonlar montanhas;Logo que eu nüo tivesse caridade,

Já nao valia nada!t

Eu podia gastar toda a fortunaA bem dos miseráveis.

Deixar que me arrojassem vivo tis clummas;Logo que eu não tivesse caridade,

De nada me servia!

A caridade é dócil, é benevola,Nunca foi invejosa,

Nunca procede temerariamcnte,Nunca se ensoberbece!

N9oé ambiciosa; não trabalhaEm seu proveito próprio; nao me irrita;Nunca suspeita mal!

í.

Nunca folgou de ver uma injustiça;Folga com a verdade!

[W)»»))))»M««(«((«(((«(«((K((((«(«

Tolera tudo! Tudo crê e espera!Em summa, tudo soffre!

JOÃO TE ms.

Comtinaçio felizNão ha 'nada mais puro do

que a verdade, mais doce doque a caridade, mais ardente doque o amor, mais brilhante doque a virtude e mais firme doque a fé.

Estas virtudes unidas em umespirito formam a felicidade maispura, doce, rica, brilhante, santae duradoura.

O estudo do conselho de S.Paulo ao christâo philippenses(4:8) servirá para produzir e for-talecer estas graças da alma."Tudo o que é verdade, tu-do o que é honesto, tudo o queé justo, tudo o que é santo, tudoo que é amável, tudo o que éde bôa fama, se ha alguma vir-tude, se ha algum louvor decostume, isso seja o que occupeos vossos pensamentos".

Bethlem9999999999/91997 WXWMWWW

A historia cia estrella cie Be-tliletnen é breve e simplesmentenarrada no Evangelho cie S. Ma-theus. Diz o evangelista: "Depoisde terem elles (os reis magos)ouvido o seu rei, partiram, e sóestrella que viram no oriente osprecedeu na sua viagem e atéque se deteve onde estava a Cre-anca",

A sciencia moderna consideraessa estrella como uni phenome-no real e procura explicar a suasúbita appariçâo. Os magos a quese refere S. Matheus, diziam virdo oriente; c o oriente significava,nesse tempo, a Pérsia, a Chaldéae esse deserto arabe percorrido

Relos descendentes de Ismael,

lessas regiões, a observação domovimento dos astros constituíaum rito religioso.

Alguns grupos de estrellas eplanetas tinham, para os astro-nomos antigos e medievaes, umasignificação prophetica. Os no-mes dos planetas se referiam ássuas suppostas attribuiçôes: Mar-te, avermelhado, era o symboloda guerra e o protector dos he-roes; Mercúrio, sempre oceultoatrás do sol, era o patrono dosimpostores; Venus, pertencia ádeusa do amor.

Para os magos, que eram as-trologos, o apparecimento da es-trella de Bethlem foi um pheno-meno astronômico; mas é certoque nenhum facto normal teriainduzido esses observadores aemprehenderem uma viagem dada Chaldéa ou da Pérsia até Be-thlem. O acontecimento celestedeve ter tido um caracter extraor-dinario.

Sabe-se que, quando os magoschegaram a Jerusalém, o rei He-,rodes agonizava; a matança das'

creanças de Bethlem foi uma dassuas derradeiras crueldades. Pa-rece provável que os viajores te-nham visto pela primeira vez aestrella dois annos antes, por-quanto a resposta dada a Herodes,que os interrogou sobre o appa-récimento do astro, levou o reia ordenar a mortandade dascreanças do sexo masculino dedois annos ou de menos dessaediade.

O astrônomo Kepler conseguiudemonstrar que o nascimento deEnoch: Moysés, César, CarlosMagno e de outros grandes ho-tnens foram precedidas de curió-sos phenomenos estellares, o quedeterminou as suas investigaçõessobre o phenomeno que proce-dera o nascimento de Christo,

Parece ao citado astrônomo quenessa data houve uma conjunc-ção dos planetas Júpiter e Safur-no. Mas o professor Procter opi-na em favor tle outra hypothese,isto é, que os magos foram guia-dos por um cometa, julgando ei-le possível que o astro haja in-fundido terror ás populaçóes su-persticiosas. Os cometas eramaliás, considerados antigamentecomo mensageiros divinos, presa-gios do bism ou dé mal, i»mas,especialmente, annunciadorés dapeste ou da guerra.

Entre as duas hypotheses refe-ridas, e mais acceita pelos as-tronomos modernos a de com-pleta conjucção de Júpiter comSaturno.

Outra theoria surgiu mais tar-de, em virtude da qual a estrellade Bethlem seria uma "nova",is-to é, uma estrella que luz no fir-mamento e desapparece, voltan-do após um período Variável.Não são raras as estrellas dessegênero. Nos nossos tempos sãocitadas dezasseis.

Em uma época na qual a sei-encia estava ainda na infância,compreende-se que tenha sidoattribuida grande importância aosúbito apparecimento de uma es-trella, tanto mais que os he-breus anhelavam pelo nascimen-

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o fanatismo e)»))»»)»)))»))»»»»»»K(«(«<«y<««<

A HYPOCRISIA*«vwwwweww *»wn«wi 9f9fi99nJnJ}}f

O fanatismo tem a nobreza detodas as paixões ardentes: ergueos olhos para Deus, que calum-nia, mas a quem crê servir ehonrar: ê a tempestade do cora-

ção humano que passa grandio-sa como as da natureza, e quedeixa após si um sulco de es-tragos.

A hypocrisia, suprema perver-são moral, é o charco podre edormente que impregna a atmos-phera de miasmas mortíferos eque salteia o homem no meiodas paisagens ridentes; é o rep-til que se arrasta por entre asas flores e morde a victima des-cuidada.

A civilização no seu progres-so enfraquece gradualmente o fa-natismo até o anniquilamento.

A hypocrisia vive com todos ecom tudo, e accommoda-se aqualquer grau de cultura social.Se mão robusta lhe rasga o man-

to de religiosidade de que se co-brio rindo impiamente, e apon-ta aos que passam as suas pus-tulas asquerosas, brada contra acalumnia, chora e declara-semartyr, reservando no peito paraos dias propricios vinganças queultrapassam a offensa, e que,vindas ella, sempre são implaca-veis.

Foi por isso que o Salvadorassignalou a hypocrisia com osello da sua tremenda maldição.

Aquelle para 'quem o futuronão tinha mysterios sabia queella seria em todos os tempos amais cruel inimiga do christia-nismo e da humanidade.

Alexandre Herculano

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mm 18 ,Wí-, PACOTILHA litçliÉi É d» Dfl-amtea.tl»..1928

Jogos Infantis'. Todos os meninos que noslêem

"gostam de brincar, não pis-tam ?

Que pergunta !— hão de di-zer -com os seus botões,— poisnâo havíamos dc gostar:

Está bem, è bem que gostem;

fôr Terra ou de qualquer mate-ria que posso arder se fôr FOgo.

Quem recebeu a luva atira-adepois a outro e assim pordian-te. E' prohibido repertir um nomejá dito; quem repetir ou demo-rar a resposta paga a prenda.

A CABRA-CEGA COM SINO

Tira-se á sorte, entre os queentram no jogo, aquelle que faráde sino. Feito isto, todos os joga-dores taparão os olhos com unilenço, excepto o sino, que ficarácom o rosto descoberto, Este terána m«1o um guiso ou campai

mas é bom que gostem só debrincar de maneira a não fazermal a alguém; não magoando osoutros, não os fazendo arreliar,não brincando com aquillo emque as mães lhes prphibiram quetocassem.

Mas esperamos que os nos-sos leitoresinhos hão são capa-zes de fazer isso, e que são me-ninos muito bem comportados.Foi por isso que coligimos ai-,guns jogos de prendas e de cor-1rirVque lhes vanns ensinar. '...-..,,.„. «carii sino

Mas, antes disso, desejamos apanhou ficara sino

que promettam todos que, quan-jdo brincarem, não se hão dezangar uns com os outros.náose hão de magiiar ou rasgar, em-fim, que hão de brincar comomeninos bonitos que são. Pro-mettem ?' Se promettem, vamos então aojogo:

A LARGAIA fiKOKKOI.F.TA

BEI.MIRO.

Snltlinndn em sou jardim.Viu Néné uma largatnPequenina, branca, farta,Ltislrosa como setim.

—"Que nojo" ! disse ;i NénéAo irmão, que era mais velho,li, sem lhe pedir eonscllio,l.smagou-a com o pé.

Pouco depois viu poisada

AJECDOTASUM EXAME Dr. BOTÂNICA

íilíANIil. LONGEVIDADEVORI.S

DAS

eceO examlnador:—Diga-me, conlnIgtinin planta sem folhas nem flores

O aluno:—Sim, senhor,(i cxaminndor:—Diga-me um exem

i

Auns.ramqueCHI

DOMUS DOMIM

nha une deverá agitar continua- Numa flor dc violetaSteqemquantocogrre em volta Umalin^borboleta,^das cabras-cegas, que se estor-çarão por o apanhar e que du-ram a maior parte do tempo sóse apanharão umas ás outras.

Quando o sino for pilhadotorna-se cabra-cega e quem

A BRISA E AS FLORES

—"Qticlliidn" I disse ella então,"Qulzern guardal-a liem".—"Por que a não mulas também'Ouviu dizer ao irmão,

—"Porque é bonita, graciosa...", "Se a matasse, era pe.cado".'—"Sim, NénéV Pois ha bocado"Matasie outra miriposn."

O TORNEIO DAS BORBO-LETAS

Em fino papel de seda, recor-tam-se, segundo o mesmo modê-lo, borboletas de tamanho médio,dobra-se depois a borboleta aomeio de modo que as azas fi-quem verticaes e inclinam-seum pouco para fora as pontasdestas.

Feito isto, distribuem-se asborboletas, que é convenienteserem de cores differentes, dan-do uma a cada jogador, assimcomo também um dos peque-nos leques que se vendem nosbazares.

Estando todos promptos, dão-se tres palmas. A' terceira lan-çam-se ao ar todas as borbole-tas, cujas azas se abrem comeste movimento. Cada jogadorpersegue então a sua borboleta,ábahando-lhe com o leque e im-pedindo-a de cahir ao chão. Sóo leque ê admittido, sendo por-tanto prohibido soprar ou apa-nhar a borboleta depois de ca-hida.

O jogador cuja borboleta sesustenta mais tempo no ar équem ganha.

Este^jogo, que é tão bonito,não julguem os meninos quc éda gente européia; veio-nos doJapão, onde faz as delicias dosmeninos japonezes, e o mesmodesejamos sueceda aos nossosleitoresinhos.

Tomam-se tantas cadeirasquantos forem os jogadores, me-nos um, c colocam-se em fila,ao contrario uma das outras, demodo que dois jogadores visi-nhos não estejam sentados domesmo lado.

Depois, cada jogador toma onome duma flor e senta-se nas]cadeiras, que ficarão assim todasoecupadas; é claro que ficará depé um dos jogadores, que é aBrisa. |

A Brisa começa então a andar iem volta das cadeiras dizendo!«A brisa eleva-se... a brisa so-pra... a brisa torna-se em tufão je esfolha tal flor.»

A brisa nomeia uma flor de:cada vez e quem tiver tomado onome da flor chamada levanta-see segue a brisa, isto é uns atrazdos outros.

—"lira larfíatíi".—"li* verdade;"I. a borboleta que é V"Uma largatn, Néné,"Na sua inaioridade..."

Explicou mais o sujeitoDe modo que a pcqucnilaFicou com pena infinitaDnquillo que tinha feito.

... O conto não tem moral;No eintanto, delle deduV.nQue é caso muito confusoIsto ilo bem o do mal.

-»«•-

O aluno:—A planta dus pés

Numa audiência, o jui-í disse a unisujeito que depunha como testemu-nhíi, e tinha uma barba muito com-prida:—Quer parecer-mo que o se-nhor tem a consciência tão compridacomo a barba.

—Então V. Exc, replicou a tcsle-inuiilia, mede a consciência pelas liar-baS! Nesse easn, V. lixe. não develer nenhuma !

TINHAM QUE ESPERAR...

Um comendador de Matta, muitoavarenlo, tinha ih>is pagerp que selhe queixaram uni dia de não teremcamisas, Chama o seu mordomo cdiz-lhe:'—Há de escrever ao caseiroda minha comenda, quo mande so-mear linho, e depois há de dar assuas ordens para que éle seja fiado,para quo com éle se faça pano, Cpara quo depois se façam camisas aestes meninos,

Os pngens riam-se.—Oh I os* mnrotinlios, como oslào

contentes, por se apanharem eom ca—misas !

NUM EXAME DE HISTORIA

—Diga-me o quc sabe, acerca davida do D. Afonso Henriques—por-gtinta o examiiindor.

—A mamãe sempre me rcconimcndou muito—responde o examinando—que não quisesse saber das vidasalheias.

PINTAR DE OUVIDOS

palmeira vivo de 200 a .100 au-Certos coqueiros no IJrnsil du-ató liOO o 70o annos. Os teixosexistem nn abadia da PONTEInglaterra (Yorkslilse) já oram

velhas árvores quando se construiu aAbadia no ano de IK)2, As olivei-ras do jardim das Oliveiras, em Jerusalein, já existiam (segundo docu-mentos árabes) em 1099. Certos bao-hnbs da África sao considerados polonaturalista Adnuson como tendo mais5.000 annos. Segundo llumboldt, oDracena Draco em Tenerlfe, é Influi-lamente mais velho e^ um dos maisvetustos habitantes da terra,

Pequenos defeitos

A ALIA

As Paixões e a Razão

res, continua algum tempo, oradevagar, ora depressa e, por fim,senta-se de repente, dizendo: «ABrisa acalmou».

Todas as flores se sentamtambém e, como é prohibido vol-tar as cadeiras, correm dum ladopara o outro e no, final, uma fi-cará de pé;essa se tornará a brisae recomeça o jogo.O TALENTO 1>A.MULHER _É UMBEM OU UM

MAL, VE' verdadeiramente cruel e menti-

rosamente perverso o axionia deProudhon que condena a mulher ouá cozinha ou ao mao viver.

A .mulher de gênio pode ser, deveser, melhor dona de casa, melhor

Era uma vez uma menina, mui gen-til e mui sisuda, quc tinha cinco

... . , ,„. „„ íi- ¦ irmãos, tendo cada um dclles osco-A bnsa.chamadas todas ns fio- ,hid0 um officio com que ^iúm 0

pão o sustentar a irmã,i Com a morto dos pais, cila nada

mais possuía do seu do quo umaj pérola preciosíssima, quc guardavaleoni tanto cuidado, que se diria maisproinpta para dar a vida do quo paracedê-la.

I O.primeiro irmão, quc era pintor,gostando iinmenso da pérola poditi-a,

i prominettendo dar-lhe pintado o me-lhor quadro do mundo,

O segundo era musico e

OS ELEMENTOS

Sentam-se os jogadores em cir-cul.os. Um pega numa bola ouluva e atira-a ao outro, pronun-ciando ao mesmo tempo umadas seguintes palavras: Ar, Agua,Terra ou Fogo." O que recebe a luva deve res-

• oonder immediatamentc o nomeluma ave se a palavra dita peloIite atirou fôr Ar, dum peixe se;ôr Agua, dum. quadrúpede se

mãé, melhor esposa.melhor amiga, deque a mulher ignorante ou medíocre.

O que uma faz empiricamente ouinstintivamente, faz a outra por me-thodo raciocinado e por vibrante sen-sibilidade.

Nenhuma desculpa assiste á mulherpara deixar de ser bôa, senão a des-culpa da ignorância, da estupidez,da má educação: «.

Longe de se pensar que uma mu-lher, por ser intelligente deve oupode abdicar dos humildes deveresque pela sua própria humildade aengrandecem e exaltam, deve dizer-se,deve affirmar-se bem alto, que tantomais obrigações tem a mulher, quantomaiores e mais cultivados forem assuas faculdades intelectuais.

«Noblesse ollige*'. Este aforismotem aqui a mais literal applicaçao.

como tam-bem desejasse possuir a dita pérola,esforçou-se por obte-la, promeitetuto-lhe tocar e cantar as melhores áriase melodias.

O terceiro, que era coiifccciònadorde perfumes, também por seu turnoteve desejos de possuir a pérola epara o conseguir prometteu-llie omelhor perfumo.

| O quarto, que era cosinheiro, pro-metteu-lhe uma iguaria, nunca dan-

I tos provada, so íhes desse a ditapérola.

) O quinto, depois do ver quo todos' os estorços dos demais irmãos, paracaptar os ¦< sentidos ¦ o obter a pé-rola cubiçada, tinham sido infrueti-foros, quiz ver se conquistava a parto

¦ mais sensível— o coração—o para' tanto proniettou-lhe o melhor dos' noivos.| Mas quc irrisào ! a infelicidade foitamanha que igualmente foi-lho ne-1 gada a pérola desejada !

i A pérola representa a nossa«alma». Os irmãos representam os«sentidos- pelos quaes as «paixões*nos querem captar, para finalmentelevarem ao abismo a nossa 'alma-,contra todos os protestos da razão^,a quem nessa oceasião ninguém at-tende.

E' a sorte do homem não préca-vido !

—Que tal lho parece este quadropintado por minha (ilha?

—Acho detestável; a sua filha tomalgum professor'de pintura ile poucafama, náo é verdade V

—Não senhor, pinta de ouvido..,

INGRATIDÃO

Reflexões de um medico á porta deum cemitério:—Que ingratidão ! nemum agradecimenio sequer ! E náo selembram estes felizes mortais que sóa mim devem a sua posição !

ENTRE DOIS AMIGOS

—Sabes qual é o melhor isoladordi electricldade I

—fi' o vidro.—Nâo é tal. O melhor isolador da

electricldade é minha sogra, c a provaé que não há raio nenhum quo aparta I

E' preciso ileseuibaraçarmos-nosdos pequenos clofeilos para não setransformarem em vícios.—Não esque-çamos o provérbio: Os pequenosregatos formas as grandes ribeiras.

Náo devemos desprezar os peque-nos defeitos, porque não são ellesum tào pequeno inimigo que nâopossa prejudicar-nos hnmenso,

Não só os elepliantcs que des-tinem as searas o arruinam os la-vradores, mas sim os gafanhotos eos pequenos lagartos, assim como osgnrgiilhos e outros insectos impercep-ílveis, quando os cereaes estão ma-duros.

()s pequenos males que se repeteme dos quaes nada so receia sob opretexto de serem insignificantes, sãoinimigos mais terríveis quc as gran-des doenças, so contra elles, desde oprincipio, nàn tios pomos em guardaNáo so pode dizer que um peque-no defeito, quo so torna permanen-te, seja de pouca importância. Oquo é estável, è sempre importante

Quom é que desejaria viver nacompanhia de um mosquito semprea zumbir ? Ninguém; não é assim ?Pois os nossos pequenos defeitos sãosemelhantes a esse mosquito insur-portavel; prejudicam uãomas também aquelles quecomnosco.

Pecamos a Deus que nos livre dosnossos pequenos defeitos para queas nossas vidas possam servir para

,«,n'r¦lHlHrnllllrlrr^rnr.lll•l.^lHll•ll•lHlH'l•|l•ll•l""•lNa mm de meu Pae liamuitas moradaa

João M~2

Descrente da Amisade, alheu d» Affecto.Caminlio só, com os olhos rasos de aeua,Sem ter slquer um ente predilecto,A quem revelar posssa a minha mágua.

Alma Iristcnha... Enclausurada trago-aNum quarto escuro, de sombrio aspecto...Fora, a Innocencia vive, sem ter frágoa,Com a llypocrisia. sob o mesmo teclo.

E assim, no mundo, onde a Miséria habita,Tudo me afflige, tudo horror me causa 1Porém, fitando a Abobada Infinita

- A casa do Senhor por excellencia—A's minhas dores sinto longa pausa:Sinto mais leve o fardo da existeneta. , ,

Sel-U-Rtitto do Toledo.

As bonecas 1 Esconder uma falta com umaj mentira é querer tirar uma no-

.. \ doa tazendo um buraco.A historia das boneca» e tào auti- '

ga como a historia do mundo. Em ,,H ,,. .todos os palzcs, cm todas as cias- \ De qualquer lado que ella ap-ses sociaes se encontram as boné-j pareça a verdade vem sempre decas, como coinpanhiras inseparáveis' DellSi

honrar e gloriftcar seu santo nome

ENTRE NAMORADOS

—Diz-me, querida Sofia: que dife-rença encontras entre imprimir e pu-blicar ?

—Diferenças... ou to digo: se meile:'es um beijo, imprimes... o se odisseres á mama publicas.

ENTRE AMIGOS

—Estáo sempre a acontecer des-graças no caminho de; forro...

—O que foi V—No comboio da noite chegou

minha sogra...

NUMA SESSÀO DE ESPIRITISMO

—E' o espirito dc meu esposo queestá presente 7

—Sou, responde uma voz.—Diz-me, meti amor, és muito fe-

liz ?—•Muito.—Mais do que quando vivias a

meu lado ?—jMuito mais.—Então onde estarás agora ?—No quinto inferno, minha filha,

Dê um producto superiorao seu filho

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das crianças, As mais curiosas destasbonecas conservadas nos museus emcollecções, são verdadeiros documen-tos históricos para o estudo dos usose costumes das épocas em que fo-ram feitas.

Uma boneca, que acaba de ser en-contrâda numas minas, é por certodas mais antigas, pois parece datarmil e duzentos annos antes da erachristâ. E' de pedra e bastante con-servada. Representa uma mulheramassando o pão.

Esta boneca histórica encontra-seno museu do Louvre, em Paris. Ecoisa curiosa, que mostra bem quan-to é antigo o amor das crianças ne-

so a nos | |as suas bonecas—este mono allias,convivem tao pOUC0 gentil, foi encontrado,

como tem sido muitas outras,num túmulo de' criança: os cgyp-cios, que acreditavam na vidade além túmulo, enterravam com ascrianças os brinquedos mais favoritos,para que ainda depois da morte sepudessem divertir.

Mas não era só no Egypto |iic istoacontecia. Ha preciosas collecções dèbonecas antiquissimas da Qrecia, deRoma, do Japão, de todos os povos,emfim. Até nos povos selvagens sefabricam bonecas para divertimentosdas crianças,.

E uão admira que assim seia: oamor pela boneca corresponde a umiustineto: o amor materna!. E' por-tanto, universal.

As bonecas são o enlevo e o en-canto das crianças, despertando-lhesna alma os sentimentos de affectode ternura e dedicação.

Qual é o maior mentioroso ?O que mais fala de si.

Perdoamesmo.

a todos mais que a ti

eVi

sCa

O orgulho almoça com a abun-dancia. janta com a pobresa eceia com a vergonha.

Quereis saber como dar se de-ve ? Ponde-vos no logar do querecebe.

Nos defeitos dos visinhosBem depressa reparamos;Para os nossos sonos cegos,Muito embora eguaes tenhamos.

Vigiae diz SalomãoNoite e dia o coraçãoporque delle nos provemTodo o mal e todo o bem.

Os gatos só se lavamdepois de comer

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PE0VEBJ3I0SO orgulho é uma flor que crês-

ce no jíirdim do Diabo.

Amigos cescolhidos.

livros poucos, mas

É fácil fazer, o difficil é querer.

Quando o sermão termina naEgreja deve principiar em ti,

~Um rosto alegre é uma bôa

carta de recommendação.

Náo sabemos se esta regra dos hicbanos terá sido observada por todaa gente, no entanto é certa, Um gatosó se lava depois dc comer.

E porque ? Ai vae a razão.Um dia, diz-se, uma andorinha foi

apanhada por um gato.O pobre passarinho, ao vfir-se apa-

nhado e prestes a ser trincado peloseu malfeitor, bradou-lhe:

—Os grandes senhores lavam-sesempre antes de jantar.—E' verdade I diz o gato, que seprezava de ser um rgentleman».

E procedeu a sua toilette. .Durante este espaço de tempo a

andorinha levantou vôo e alegrementealcançou a sua liberdade.

Depois disto, o gato jurou nuncamais lavar o fucinbo antes de jantar,mais somente depois,

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RESPOSTA.. LETRA

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O professor:—Para que sorve o carvão,mal ?

O ai um no:—Para refinar o assacar...

CURIOSIDADES

bruto!

«uma alimentaçãoperfeitamente SADIA-ilopende

•<W". }\ 7..'.vi_r-v-

m:

a delicada saude das creanças!^sando Farinha Bebê evitam-se \' f-LCIIIDAPOS« BEHEDIO» ¦¦

: Encontra-se á venda nas seguintes casas:PHARMACiAS: SANlTARlA-GARRIDO-do POVO-MERCEA7IAS: CO 4F1ANÇA-LUSITANA

FERREIRA DOS REIS-.BI

mM

lieis neste Estado: Francisco iiar i Ha,

No anno de 500 ghouve uma pestede grande violência, contando entreos seus sintomas o espirro o o bo-cejo, Um dos atacados foi o papa Pe-Itigio (II.

Dizem alguns historiadores que foipor essa época que se começou adizer «Dòminus técuin ¦ ás pessoasque espirravam e a fazer o sinal dacruz na boca das que bocejavam,

CURIOSIDADE ARITHMETICA

Tomar um numero menor que dez,dobrar o acrescentar 4; multiplicaresta soma por õ; ao produto juntar12 e multiplicar por 10; do total ob-tido diminuir 320, Sc ao número qucassim resulta se tirarem os dois ul-timos algarismos reaparece sempre onúmero primeiro,

UM PEDIDO CURIOSO

Ambaca, 20 de Novembro dc 1918,lllmo, Sr, S, D.Prezadíssimo o Sr.E' grande favor caritativo que me

fará. Ao meio d'esta, venho pedir-lhea honesta dedicação ostensiva de V.Sa., deliberar attender tal meu agra-vado pedido; a qual, tomará-se pormim um exuberante frevor de aplau-so; a que desde já nunca se oblitera-rá do fundo do intimo do meu cen-tro. Tive a noção interpretada vocal-mente, enviada pela Senhora Mariada Conceição janota, em como queella se achava recolhida a cadeia,preza, não se annunciando o crimeque originou a sua prizão:' e, pojesta fatalidade inopinada, cauzando-me melacolicamente um enorme ter-ror de dó, e por ser conhecida nasocaziões de seus negócios de tabaco,eis que recorro-me então; ao hones-ta presunção dè v. s., submeter-seas diligencias de protegel-a a sua sol-t.ira, compaixonando-a a sua izolaçãovivaz.

Aguardo a resposta urgente.S. F,

¦4.

M. Santos & Cia.Iria e Esi.tt.iD, ha Portugal»

Deposito, Travessa do Commercio, 5--B

mkTelegrammas "M0DIVAS

1 eiephone. 293Códigos usados:

A.B. C.Ribeiro, Mascote e Particulares.

Commissões e Consignações, Importação e Ex-portaçâo, dedicando-se mais ao commercio de «consigna-ções» que recebem do interior, para as quaes tem pessoalhabilitado, dando conta de venda pelos melhores preçose enviando, em permuta, mercadorias ou dinheiro, conformeconvier aos senhores clientes,

COUROS E PELLESfc-Dedicam-se também a estene-gocio, comprando pelos melhores preços, Caetetú, Glboia.bontra, Maracaja, Arlranha, Tamanduahv e Tejú. Compramtambém Cacau e Crinade animal pelos melhores preços.

¦«_-._i.riiJ>-; .-, ;.j-.-.;:v„....-.-..

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PACOTILHA

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(LOJA DE MODAS I

Rua Antônio Bricio, IV. 3-ADeposito do afamado arroz "PÉROLA? e

fubá "JASPE"

liMo:igeiiJi)aM[isjiiiiiii2iELBAC, Códigos: RIBEIRO í MASCOTTES. Luiz-Maranhão-

ESO

PENSAMENTOS i Aquelle que tudo adia nada deixar".concluído nem perfeito.

A gratidão e rara, porque offende A vingança é o prazeio amor próprio. Ella recorda de con- baixas,tinuo a superioridade jue adquire o'bemfeitor. O desejo de adquirir estasuperioridade é de ordinário quem'move muito a praticar a beneficência.

das almas

'JUVENAL

Os aduladores são a peor espéciede inimigos,

TÁCITO

Nao lia capuz por mais santo cmque o Diaiio não possa inctter a ca-beca.

| A probidade é como o seio do'mar: este reúne em si todos os rio* Nas revoltas, como nos toiras tur-da terra; ^aquella todas as virtudes I vos, é n lodo que snbrena fiiilIl-B ilnmnA-.ni i"\ ti r.t*.r-«. .t.. t... .„ '*que compõem o homem de bem.

JUVENAL

O amor e o ódio estendem um véodiante dos olhos: um nâo deixa veríenao o bem, e o outro senão o mal.

CHATEAUBRIAND

A mulher superior _ aquella que,no dia em que morre o marido, as-sume o logar de pae de seus filhos.

Ò camponez, o alça*trão e o burro

listava uni pintor pintando a quilhade um barco, com alcatrão quente.Passa uni camponez com um burro,pára deante cio pintor c, como niioeomprolichílé o que elle estava fa-zendo, perguntou-lhe:

Que é isso ?1 —fi' alcatrão.—Epara que eslra.ua você com isso

o barco ?-Porque, o barco pintado com alça-

trão escorrega na agua e anda, por-tanto, mais depressa.—Moin'essa ! Então se você pin-tasse o burro com essa graxa elle

andava mais depressa. Quanto meleva para pintar o burro V—A você não leva nada.—iioin negocio. Então, preste-meesse serviço. O burro não quer nn-dar.

O pintor nào se fez rogado e ap-

NEVES, SOUSA 4Ê.IMPORTAM DIRECTAMENTF

Jj FAZENDAS, LOUÇAS, VIDROS, MACHINASPARA COSTURAIIWE1S B MOBÍLIAS

RUA SlirA RODRIGUES H"s 8 e 10MARANHÃO mmmmmmmmmm

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plica as pernas do animal o pincelcheio de alcatrão, a ferver. O burrodá uni pinote e parte mais rápidoque uma flecha. IY.c-sc o laponio acorrer alraz do burro sem o alcançar,e, volta decidido no pintor..-Agora' anda elle mais -do queeu, o que é peor. Taça o favor deme pôr tainliein um pouco disso,paraver se apanho o burro.

"Nunes dos Santos!

Bcpregeiitaçfteü

ConstipaçõesAos primeiros espirros tomoBromo-Quinina para tolher oresfriado, cujas conseqüênciaspodem ser tão perigosas.

LAXATIVO

BROMO-QUININAPARA GRIPPE E CONSTIPAÇÕES

Procure na cai-' j£ "Qk-tS/ •«tinha eil« /irmo: \0- *7.iOh'CV&-

RUA PORTUGAL, 45 - 1 AérCAIXA 1'OSTAL, <.*<

lelegrammas—MAJVEOOCDIGOS:

RIBEIRO, BORGES E PARTICULARESSão Linz— Maranhão—Brasil

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Previne á sua numerosa e distincta freguezia que, comosempre, continua a vender a preços os mais módicos

e que o seu avultado sortimento é ornais variado possivelii "111" ia apressar a ii i seus iü Síi iêsiiiseaibsel hjií "

bslanle tara iuslilar a pelniia i p nos lisllui o üo. i ioalHia A "im 1" u¦fin nnijJJ Illi fnnnilllVnn

E> IMPOSSIVEb, INFEblZMENTE. ENUMERAR. AQUI, OS PREÇOS DE TODOS OSlllll Pulo Uu ItliyiltiüKüi artigos que constituem o nosso vasto sortimento "y

Fantazias, fazendas finas, grande sortimento. Calçados, chapéu*, gravatas, nieias,|| "palm beach", sortimento novo. Artigos para presentes, inclusive W0s: íifli

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20jlçi^jÉ 2S É Dezembro di 1828

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Cumpri ntMBfcJWiTgSy W***MW'I*

^ Ios seus «ssignantes e envia-lhes votos

demuStas felicidades «o novo anno*_

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O PROMETTIDO(De JERONYMO GUEIROS)

'*?

A promessa de Deus— de que nos mandariaUm grande Redemptor que da mulher seriaA "semente" ferida em lucta contra o mal,Alimentou na terra a crença universalDe que lá, do Oriente, um Rei traria o amorE a paz de que precisa o pobre peccador.

Os annos vão passando e a promessa de DeusMais nitida se faz na bocca dos Judeus.

A "prole da Mulher" viria de Abrahão;E essa "-prole" se faz do mundo a espectaçâo.

"Shilò" é o vulto desejado das nações;Por elle anceiam os humanos corações.

A inspiração divina a scena desenrola;E a promessa em botão se faz linda corolla.

Isaias prediz que a Virgem de IsraelVar conceber e dar á luz Emmanuel,E descreve tão vivo o quadro da paixãoQue antecipa da cruz a nitida visão.

Daniel, na Chaidcn .^f^fS,Em que se cun I •' I A\,omi„ios humanosE descreve, un <"* os K

preS! 5 , dos tyrannos

iasrUà-»Rd::Hcssi's-«««a

Ma* ™«r$< usfí cü*-O mundo estava em Pa, porqu. <

A terra de Nabuchjd ¦ « J aG iai

E a Media, que Alçxan^e maccdoníoE ° 'f1M'íin ZSo E no telonipA tudo esc avisa a AM; ,() ,nteiroO imposto «mpcnalpagaw ^ aUaneKDe Jano o templo eca .Augusto 4ue^lSta; eis Sn Belém,Expede o edito ;Pe^hlimiliim0 casalProcurando um ^J-f t» reaL.Que, vindo de Davici,

• 1 A mãe de Deus que tudo ordena,Mas, oh mystern---J "^penosa sccna ,...Prepara um presépio a, ma«penoE a predica Muhe., a V ,t -,HKar!...Querendo dai a »'-. "<¦ „ n,clin(lllE em rude mangedo ra em pam t#O Deus que no seu ventie em car.

1/ 928 lití»ISOAS PESTAS PEhlZ ANNO

Manoel Vicente Saraiva,- t

E P AM Ib IA

Cumprimentam as pessoas de suas relações, desejando-lhes

BOAS FEiTAS e mésses de prosperidades no defluir Uo ANNO

NOVO.

IM I Iil-1 ¦'¦¦ ¦"¦" llirrr *«.***»«»*«tM«iMra»*^M»

Vi-*!/ W»99M»*9^»nmV99r ¦%*•aT««*»,^^ •«¦lia.aalaWa^.jr ÇtaWM '/iJIKv

IS»ilibe £ Irmãotm<mn ? fjwrMM'';t,w,,,'Ba IS»

V.G. MOITA & CIA. r

lin li Hs, Estluas eCommissQes e Coisigiiaçues

Armarinho »w1

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C ixa Postal, HO Telephone, 415

bOUÇAS, VIDRARIAS, PORCEbANAS, SEMl-PORCEbANAS^ PÓ E PEDR A.CU |g

TEbARIAS, BRÍNCUEDOS, TAPEÇARIAS E bOUÇAS DE PERRO ESMAbTADO. m.

OBJECTOS PABA PSESEXTES E MBTAB8 PINOS I '

*M«5.V5 F «mblTARIOS PARA FbORES.-ESTO.IOS COM APPAREbHOS PARA CHÁ fa

^^^^^^^•J^UANA DO JAPÃO COM 10 E 16 PECAS

SEDA, OAZR, ALGODÃO E l»;VI»Ela

Japão-M lUUHlIS BE ALMEIDA, 1,1 m

^5 rompram sl-godão, couro, || crins e gergelim

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À li, lèj, 1111 - Caixa Postal/105jg|

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« -Bazar do Japão—KUA ummò m iiiuuu, e, t „ A^. „^ „^W/Al aTfcara*»»--ra*. ^. ^f i,,.- t*>.*~M ^Q/^; k^Qjfi^S^7^1/f^í

<3f Rua Cândido Mendes, 14/20c0l S. Luiz-Maranhão

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OL1V 1RAVAOmm Opepam em genepos d© expoptaçào

Sol America Terrestres, Marítimos e AccidentesI S 11. i 1 ¦ I I II Va 1-1 11 1 II I l& I I I af ftWWmtomviwv,,,^

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(eX-ANGLO SUL AMERICANA.) í|^M|SECrüBOSr^atMei Acciflentes Pessoaes, Terrestres, Ferro-Viarios e Phviaes ¦ MOtJID*fg^Sfer«V ^A

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O problema' o mar"¦""•BS"»*** -^«.«««««(«a •min luiifliiaiiiiiiiiiiininii

'Porem, donde se aclianta sabedoria ? e onde o lo-gar da intelligencla ? O lio-,mem não sabe a sua valia, cnâo se acha na terra dosviventes».

Do Livro de Job

A planta, que meu Paeuão plantou, será arrancada.

(INÉDITO)Vendi) o homem, que o percorre.., alleia, mnn momentoDe nívea espttm.icl.eio, o d.Vso descoi o 'E ruge. ameaçador, cyclópico praííi.enlo, .No collo ve de-azul de cada vaga eno me

¦ ¦>... , '- •¦ ¦ -S^:-<t ¦->¦¦¦ ¦ii;>ríiyynÀ.•'/'•':;;; &:tâiyw$Éʦ*¦——.» ~~—~- ¦.._,'.' •: ' ¦. fia\zZ.i&.4i,u'®<jnm.

PACOTILHADe volta da festaiiiiiiiiiiiiiiiiiuimu» •"•''•i'iiiiiii.irii,;„l,1||ll,J,l„11

¦ < > I I II I I | | I ( ,

De Nollo Antunes.

movlmeiilo,

Jesus.

Que homem haverá que, refle-• dindo sobre si mesmo — o seuser e a sua existência, nunca seviu desejando, em momento su-blime de ascensão espiritual, tro-car o cárcere da sua vontade in-satisfeita, de seus ódios inconti-dos, de suas hypocrisias concen-tradas, por uma vida mais alta,onde paire a alma como a florno galho que a suspende da ter-ra, desprendendo perfume c es-palhando belleza ?

Onde esse jardim das almas,onde apenas o olor e a graça davirtude seja a razão e o prêmioda victoria ?

Haverá esse Céo, onde impera, a Lei do Amor, revellada e ex-

pllcada por Jesus, quenosgarantiu ser ella o caminho, a verdadee a vida, e tudo mais indifferen-te?

A Lei e os Prophetas, respon-deu o Mestre aos chicanislas doTemplo, consistem nisso: «Ama-rás a Deus sobre todas as cou-sas e ao próximo como a ti mes-mo».

Hoje, naturalmente, n5o diriaa Lei e os Prophetas, mas a Philosophia e os Pensadores... Porque, em verdade, desde o adveivto do Christianismo os homenstentam os meios de se garanti-rem a paz e de se tornarem me-lhores. Parlamentos e Universi-dades, Uniões e Congressos in-ternacionaes, Institutos e Ordens,por toda parte, investigam.ex-perimentam, deliberam todos osmodos e meios de estabelecer afraternidade no planeta. Mas, emvez de um só problema, formu-Iam muitos problemas tendentesao mesmo fim, por varias for-mas e processos diversos.

Ha o problema econômico e oproblema politico; o problemasocial e o problema religioso;o problema jurídico e o problema moral. Sociologia e psyehologia, direito e scienciaseconômicas, anthropologia e criminologia, toda a prolifera fami-lias dos Logos nâo abandona arude tarefa de explicar porquetxiste o mal e como é possiveldominal-o. Tudo em vão. A pha-lange dos desafortunados, a gri-ta dos descontentes é cada vezmaior e desconcertante.

De um lado, a paz fictícia dos

3ue vencem e n^o comprelíen-

em as marteladas da dor e dasraivas sopesadas das multidõessoffredorás. De outro lado, essasmultidões attribuindo todos osseus males.todos os seus infortu-niog áquelles que suppõem tri-umphadores em boa calma.

A apregoada ordem social éuma burla. Como todos os edifi-cios de fracos alicerces, eis queum pequeno desvio ameaça todaa construcçáo, pondo por terra aqbra gigantesca de uma civilisa-cão, como ainda hontem regis-fòu ji Historia.

|T qúè o problema vae postoem termos inexacfos e por issosempre resolvido com erro deçplçulo,

Paz-rrfraternidade — felicidadeçom os hoinens em diversosgraus de evolução, pela coacçãodas leis, pela oppressfio do Estado, pela força dás armas, querdizer a fraternidade instituídacom os elementos que a suppõem inexistente. Reina a pazna Varzovia...

«Nâo se colhem figos de es-pinheiros», é o ensino do Mes-tre.

«Buscae primeiro o Reino dePeüs,'e'a sua justiça. E todasessas eousàs vos serão aceresçentadas»,

Tolstqi abordou o assumptoçom a superioridade, que lhe dava a sua cultura, a sua estatu-ra moral, desde os palácios dosreis ás choupanas miseráveis dosinujiques.,«Para os homens do nosso tempo nâo existe questão que ellespossam atacar a direito e comsimplicidade, Todas as questões—econômicas de ordem social,de politica interna e externa, di-plomaticas, scientificas, nflo ía-lando já das questões philoso-phicas e religiosas, são postastão artificialmente e irregularmen-fe p, por isso mesmo, sSo etivòl-yjdaspum yeu jâo espesso defacjocinios complicados, inúteis,de desfigurações artificiosas dasconcepções e das palavras, deBophigrnas, de discussões, quetodos os raciocínios sobre taesquestões giram no mesmo circu-lo, não concluem por íoisa al-guina, e, como roldanas sem cor-reia de transmissão, a nada con-duzem a não ser ao único fimQue, ao fazel-os, se teve em vis-ta: isto é, a oceultar a si mesmoe aos outros o mal em que sevive e o que elles commettém».

Mas não tarda também que. em brandonZÍ° UT- e -s0, seu í,nPcl° .««forme,De heróJo h,l'7reSSã°' a° "osso *» "Mento,ue Heróico luclador que, após a lucla, dorme.

H..? Mar,J° P°derôs°. o eterno deus Neptuno%e guarda, no seu bojo, as mais |U2ente pérolasE mbidos coraes e coisas mi! preciosasE eu creio que, por isso. o glauco irmão de hinoAo ver o homem que o explora, em vÔ* de p tnS,Solta brados de ciúme, em contorções raivosas!

S. Luiz - Oul.-927.'apol;\ário

de cawauio.

qtiérula

aos grandes pensadores o firmoideal de melhorar a humanidadeSe todos tem, afinal, falhado, óporque, como Lnplace, dispensa-ram a hypotliese de Deus...

A astronomia ha muito ilesa-creditou o geocentrismo. Toda-via, as sciencias não querem versenão a Terra e o homem carnalque o habita, para a solução detodas as questões ligadas ;í per-fectibilidade do espirito humano

tri ii m

lem

Mas, a verdade e que esse mim-do não é o «reino cio espirito»

espirituaes que os seuspitos representavam.

Protestante, elle estaria ., ,_¦„urar-sc cias palavras de Jesus:be a vossa Justiça não exce-cier ,-i dosseribas e pliariseiis.nãonilmgireis o reino dos cens",O problema, portanto,'lançado o resolvido. EmI tentames desconhceel-o eoutro. Condemnamo-nos a; mesmos. "E a condem nação é

estávãopôrnó:

>>>iii>.> ni u i n;>'. i wi mi^ii.tlefronte tln praça, do Inda egreja de S. Pantnleüi

estᦫ».«., Ama os homens mais ascomo Jesus proclamou, fugindo SfacfôefSão s? ¦110rt,"esempre de se intrometter em ne-1 lão boas"

as.

gocios de ordem material do Es-tado ou da Sociedade. .Bem sabia Elle que a ordem )na Terra será sempre o que oavanço espiritual da humanidade.

determinar.

B. VilSCOHCOlIOS

PRECE DOE esse avanço nâo interessa' «^W^»^»)»»»»^);^^)»})^

somente a Terra, mas o Univer-, IV. »W7TM""so, cujas leis não são perturbadas impunimente.

Portanto, qualquer philosophiaque se restrinja ás circunstan-cias terrenas? sem interpretar oprincipio universal, sem se ir a ,,Deus,é falha e não prevalecerá.' Mysteriü di

NATALKuv Barbosa

fraqueza ecom o pen-

ülvino, em cujo seio, haJá pregara Isaias:"As' suas V^ X aTí^o "i&f

So"âdas torcem para si mesmos; e aos que, desde logo de -quem anda por ellas não conhe- Palxôe». ousam esfiorarcea paz". S8o cegos guiando

sai(T".í,0 lVllil,pureza-

cegos,Pconsiderou;Jesgus. &ja ca-' ^S&S, "qíãrS&i,?;

da um como edifica, advertia S. ultima inspiração dos teus Livros Sa-Paulo, porque ninguém pode pôr 8™dos. Uestte entàn, de cada'vezoutro fundamento alem do que TL" '""T" se cl«»engant do ho-está nosto 1 c.a '"""il I)reclsa do Weal eterno,

,F„ , i , . „ _, "a melancholia das epochas açita IasMas, se tudo ha falhado afé'<-' tenebrosas, deante da injustiça ouagora, porque não encetarmos o d.a «'«vida, da oppressâo ou da ínise-caminho do Evangelho, pondo

"a,„^'"' erys,il1 das «uas fontes quenas leis que reger,? a pafria, a

| ai SiSí/rST imía Ssociedade, a família e o homem, je lia dezenove séculos que borbotàm

O espirito de Deus trazido por-co!" °. n>es»io frescor sempre dasJesus j primeiras lagrimas daquella cuja ma

m„ U ... wrniuaue virglnal desabotoava hoieMax Huber, que presidiu a na flor da reitempçao clirlstã.Corte de Haia, parece que des- Tamanha é a tua grandeza quecrente de tal Justiça Internacional, i *:x-file -,odas as ll° ""iverso e dafez uma conferência em Munich,

razão: o espaço, o tempo, o infinito,acima dos quaes a cruz da tua tra-gedia espantosa parece maior que osvôos da metaphysiea, as inimensida-des do calculo e as hypotheses do

j sonho. Dahi a palavra e a imagina-. • • . ------- ,çao recuam assombradas, balbuci-ta, segundo nos informa Jakson ando. A creatura sente o teu amor

de Figueredo, tende, á forma e á m.as treniendo, Vè-se alvorecer a éter-

onde.comoem um acto dedeses-pero diante do que viu, lançouesse grandioso appello: "Toda avida collectiva, lembra o estadis-

organisação. O que é preciso élevar a essa mesma organisaçãoo espirito do homem renovadopor Jesus Cristo, isto é, do ho-mem para quem todo pensamen-to deve estar em relação comDeus, tem Deus por centro enão o seu próprio eu". Tem-se a impressão de que o grande homem é lido em Tolstoi:"La question importante n'estpas:

Que puis-je faire ? Mais, bien:Que dois-je faire. E celui quicònçoit tout ce que cette quês-tion implique, se sent écrasé parIa grandeur et Ia difficulté de Iatache, par sa profondeur et sonétendu. Mais, c'est à celui quiest consciente des bornes de sonhumaine faiblesse que s' adres-sent les paroles de St. Paul:

Quand je suis faible, cest a-'lors que jé suis forl".

Nâo se cogita de paz, nem defraternidade, nem de felicidadedo gênero humano. E' um es-copo mesquinho e secundário.O próprio Christo preveniu quenjííi veiu trazer a paz ao muiido.Dava, sim, ã paz ao homem,mas "nãq como os próprioshomens a dão".

Trata-se de levantar o homemespiritual até os seus fins noUniverso, e a humanidade até osseus destinos divinos.

Entretanto, os destinos hunia-pps, flpazar de quaze dois mille-niòs do ensino evangélico, con-tinua á mercê de vãs philoso-phfiá e enfatuadcis theoricos ma-terialistas. E' a propósito dessesgúiàs cegos,' que ainda Tolstoilembra a apostrophe do divinoEmbaixador: "Ai ! de vós, scri-bas e phariseus hypocritas! pois

3ue fechaes áos hoiilôns õ reino'

os çeus; e nem vos entraes,nem consentis entrar os que que-rem."

Realmente. Nada intenta o ho-mem que não seja pela paz efraternidade. Todavia nada serebella tanto contra a paz comoas actuaes instituições políticas,a maioria de nosses leis, orno-do por que se comprehendem ese fundam os chamados inter-nos nacionaes.

Antestes de assumir o governoem seu paiz,Wilson lembrou quese a opulencia dos americanos donorte era de fazer orgulho, bom

___._ seria também se detivessem umQ benedictino de lasnaia Polia-[pouco com o pensar no preçonM assaz severo, e, ha sua se-!em vida humanas, energias a-ttrMade, injusto, Nio ha negar-jb»tÍ<Jw, sacrifícios materiaes e

nidade na magnificência de um abys-mo que se rasga no céojmas nas suasarestas alguma cousa ha de sombrae ameaça, Ue onde, porém, tu pene-trás no coração de todos, com a do-cura de uma caricia universal, é da-quelle presepe onde a tua bondadenos amanheceu, um dia, no sorrisode uma creança.

Emquanto César cuidava do im-perio, e Roma do inundo; assoma-vas tu ao canto de uma província ena villeza de um estabulo, sem queRoma nem o Império nem César tepercebessem, para ficar il posteridadeii lição indelével de que a politicaignora sempre os seus mais formida-veis interesses. Tiveste por berço aspalhas de uni curral. A ultima dasmães sentir-se-ia humilhada se liou-vesse de redimir o frueto do seuregaço no sitio abjecto, onde rece-beste os primeiros carinhos da tua.Mas a niangedoura onde só abriste osolhos rt primeira luz, reacende atéhoje o perfume da mais exquisitapoesia, e o dia do teu natal fez-separa a christandade o mais formosodia da terra, o dia azulado e côr derosa entre todos, como o céoda, manha e o rosto da creanças.Ellas, de geração em geração, ficaramsabendo para todo e sempre, ahistoria do teu nascimento. E,nessas festas do seu coiuentaiiien-to e d,i intípcencla, tens oh Deus dos"mansos é dós fracos, dos humildese cios pequeninos, aparte mais lim-pida do teu culto, o rail mais mei-go da tua influencia bemfazeja. Esses ritos infantis estrellaiíi de alergriaás neves polares, orvaUiamue suave hurnjda.de de fúlgores tro-piçacs, estendem õ firmamento de-oaixode nosso tecto,, e dentro donosso espirito mortiteado, inquieto,triste, põem uma hora de alvoradafell?.:

Christo, como te sentimos bom,quando té vemos entre as creanças,quando as creanças te encontram en-tre si! Despindo a" tua magestadetoda, para caberes num seio de niu-lher e no tamanho de um nequenitt.,assentaste sp.bre n& almas o impériosubtil' irresistível", por onde a espon-taneidade da nossa adoração conti-nLaT,fie-se

renova - «MMisãmanas °r._,«.is aavlda. Todos áquellespaes, irmãos ou hemfeitores, a quemconcedeste a benção de amor, ummenino vêem nelle a tua imagem, acopia, idealizada pela fé e pelo amor,do eterno typo do bello. Divinizandoa infância, nascendo e florecendo comoella, deixaste á espécie humana a rc-minlscencia mais amável e celeste datua misericórdia para comnosco.

De cada casa onde permlttlste quegorgeie e pipille esta manhã um des-tes ninhos tecidos pela providenciadas mães no meio das nossas agonias,se estão exhalando para ti as suppli-cas e os hymnos do nosso alvoroço.

Por essas creaturinhas, Senhor, èque o nosso espirito se peja de cui-dados, e a nossa previsão, agoramesmo, enoiteceria de agonias fu-nestas, se te não víssemos de per-melo entre ellas e o .futuro carre-gado e temeroso. Deus benignoe piedoso, que em cada uma dei-Ias nos deixaste v a miniatura datua face - desnudada, poupas áexplicação das nossas, culpas. Mui-tiplica os nossos sQtfriirientQs em

I Faz uns dez ou doze annos. Aindaj estremeço quando recordo esse fado,

que me deixou impressionado norminto tempo.—Coisas de anuir ?—Nao. Coisa mais seria. Umdrama horrível. Ha uma mulher pelomeio. Mas nada de amores. [_' uniahistoria trágica. Paz ís vezes arriniaros eabellos. .

lí o Alberto Mesquita fez pausa ipara accender o cigarro. Cheguei \minha cadeira pnra mais junto dadelle. I. o Alberto continuou,—Descia eu sozinho a rua doNorte. Tinha ido assistir ;is Pasto-linhas l;i para as bandas dn QuintaDelllra, uin desses bairros pobres,onde o Natal conserva os costumesprimitivos de fesla aldeia. Passei anoite me divertindo com aquella gentesimples. Eram três e meia dn ma-diiignda, quando a.festa terminouNesse tempo niio havia bondes ele-ctricos, nem as ruas eram illuminadasdepois de uma certa hora. A cidadedormia nas trevas. Eu caminhava as-sustado e precavido. Dizia-se que porali costumavam appareccr almas dooutro inundo. Por signal que logo

ido esquerdoha um mu-ro eiinegrecldo pelo tempo, comum griulll de ferro e portão também

de ferro, pelo qual se entra para umterreno vasio, onde foi outr'orncemitério, lia duvidas sobre siesse terreno foi ou não cemitério.Seja como íór, o logar é inalassoin-brado, pelo menos diz o povo. Eujá vinha perto do muro, sem dar pelocemitério, r.ceiando, todavia, o en-contro de algum facínora, desses quecostumavam ac por de emboscada, noCaminho Orande, para assaltar ostranseuntes. O silencio era absoluto,Nem as folhas das arvores da praçase moviam. Só se ouvia o ruido dosmeus passos. Mais nada. Fui me ha-bitunndo, pouco a pouco, ás trevas ea noite foi se tornando menos escura.Divisei, defronte de mim, um vultosobre a etilçada, qualquer coisa pa-retida com um pedaço de panno.Approximei-nie. Era uma toalha. Ex-tranho. Olhei em tomo, procu-rando o logar de onde tinha vindo atoalha. Naüa. Só a escuridão u o si-lendo, Quiz suspende-la com a pontada bengala.

—Não. Sei lá o que é isto ?Aecendi uni phosphoro, Era uma

toalha, branca, üe feliro, amarrotada,com algumas pequenas .manchas desangue. Recuei. O phosphoro se apa-go.i. A escuridão ficou mais densa. U...eu receio foi crescendo. Se o acha-do da toalha me despertara a ideade um mysterio, quanto mais as man-dias de sangue. A casa mais pro-xima era a egreja. Teria vindo dnegreja. Não. Nao era possivel. Comose podia explicar V Entretanto a toa-lha devia ter cabido ali alta noite, de-pois de cessado o transito, listes pen-sanientos siiccediam-se rapidamenteno meu cérebro, eniquanto eu meafastava, a passos largos, do localmysterioso, Desoriejitei-nie. linvez decontinuar pela rua 'de S. Pantaleão,desandei a loa pela rua do Pas.eio.U coração pulsava em sobresalto. Umsuor trio baniiavii-nie o rosto. Puxeio lenço. Cahirain-me cio bolso algunspapeis. Deixei-os ficar. A oeeasiàonâo perniittia demoras. O meu pavoraugnientava. 1'euu a calma. Nao seicomo, fui parar á porta de uma casade mein-inornda, a única casa que euconhecia ali por perto.

„—Jovita ! jovita !.Demoraram abrir a poria, arruben-tei a fechadura, a porta abriu-se com

estrondo e eu penetrei na sala. Aporta do quarto eslava aberla, entreino quarto. Allumiava-o um candieirode kerozene, com a chama abaladapor um abat-jour de vidro opaco.A cama estava vasia.—Jovita !—Quem é V—Unde estaes V—Quem é t !

—Sou eu—Eu quem ?-Alberto-Alberto ?—Sim. Abre aqui depressa IJovita espreitou-me primeiro peloburaco da fechadura. Eu já havia tran-

cado a porta que separava o quartoda sala e retirado o .abat-jour. ciocandieiro. O quarto ficou mais illuiui-nado. Então a porta da varandaabriu-se devagarinho e ella appare-ceu:

—Onde está elle ?—Elle quem V—O homem.—Que homem V—O homem que eslava aqui.

E depois de me olhar assustada,

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lite» dura ou ra parailnhoi tia tm.c._.. morrtrUm •• Bi„ „ .KJS?

"««'nio tonto quanto poa.fvWproMiaoida natural: OH.¦&

b • ¦ qua ioffr,_n um pouco da I...me ou qn.,iuj«m .xpbiu» |« |ntampe.!., do «r, p.r. roM,,"„.n,0frio, .chuva, e m.nno o orvt boo. niatauí; o aol forte talralnt „quan. sul... „«,!,: algumas °í».

Km-,5 Cfc,u,R,dos p"»» p»t..«luRudo estão ainda muito noTo.se «ievçm conservar em um lmi«brlgmto o oeirndo. de onde

"ó A%vem i«bir poi .-o a rouco.

M2!.p!!í,!,tfIP8 Rof_.am ¦"•todo«omer nn mao, e f,?\,:Bt, quo e||(.

w» B pneiao dnr-lhe. d. e.[im<.r•luntro ou cinco ve.e. por dia- «..,pilmHro Hménto 6 vinho e,^,.ou le to, que so lhe porá no liic "

d*poh jinitiLseioo vinho oi,,«!"",:fe um pouco dn miolo de pilo: u<>

SÍ™ í! nin ,»d».1,'"'l«lo. . mhln.do rmo a deputa oom urtjgaa b^mco-i.ln.. Ksios ovo. eHtraKído3,.,ii"re perua, querde «alllnha., &

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no uio de sua Primeira Con.mt.nhao 'n»wiiiiiiiiiiiiii,tiiiiitiiiti1Tiit7 ¦¦'¦ iiiiii|iiiiiiiiii,iii|ititTãit

como quem procurava se convencerde que era eu mesmo,a mulher correup.ia mim e abraçou-me,como criançamedrosa. O coração p.ilsava-lhe comviolência e ella tremia ioda. Se eu jáeslava assombrado, mais assombradoliquei. Não sei como não cahimos,porque ambos morríamos de sustoFelizmente havia um baliíi alraz denós. Seiitanio-nos, encostei-me á pa-rede, ella derreou-se a mini. Eu faziaum esforço enorme para conter-me epara nâo tremer tanto. Era uma ver-gonha.—Que coisa horrível, Alberto—disse Jovita, quando recuperou umpouco de calma-Se aquelle homem..Ave Maria I Não gosto nem de melembrar,

As palavras de Jovita me sobressai-tavam, medroso e covarde que eu era.Quem seria o homem V Que teriafeito ? Estas interrogações baralhavam-se na minha cabeça, atordoando-a.Pensei .em tanta coisa que não soucapaz de recompor os pensamentos.A's vezes me vinha o ímpeto de fugir.Para onde V E se o homem me appa-recesse, quando eu estivesse na rua?E se elle estivesse ainda dentro decasa enoondido V I.streineci.Que apre-hensòes horríveis I As horas custa-vam a passar. O meu maior desejo iver a luz do dia, Mas o din não vinha.Que noite atribulada. A toalha, o ho-mem , o mysterio que havia em tudoaquillo, e sobretudo a minha situaçãoembaraçosa, em unia casa suspeita,com uma mulher nervosa nos braçose'uus pensamentos trágicos no cere-bro...

Quando afinal o dia rompeu e aclaridade entrou pelas frestas do te-lliado, respirei tranquillo. Jovita, quecochilava, accordou ainda assustada.Percebendo, porem, que era de ma-nhã, levantou-se e foi abrir a porta.Passando junto ao lavatorio, escla-mou:

—Que da toalha ?Eu levantei-me

porta da rua.—Espera !—Nào posso.—Vem cá, Alberto—Amanhã.Não ouvi mais nada

do leiteiro:—O senhor não quer-Não quero nada.Abri a porta, entrei em casa, dei-

tei-me mas não dormi. Passei o diatodo impressionado.

Fiquei de voltar uo dia seguinte ácasa de Jovita; não voltei.

originário da AmericiO pitú éHe onde foiInglaterra noVIU, o psra a P>cjntioveitid.. S'gundó d«?og

para eUea nm «Hm.nt0 mullò V.iu.t:.r; no lim de dez a d.wa dlaa em',primam-ae os ovos e misturam J»«s urtlflisplmulaa còm mili,. tim?bam pisado on um pouco deleitaqunlh.d.iefarollo. •?Djiioís podf-anlhoa dor qualquer

S°ie t rn^lt0 podre ««""'o1 empedaços. Quando os peni.lnho» «"mostrarem triatonhoa deve-.e tlzol-on molhar o bico no vinho pnraqua bibatn um pouco, fazéaào-nsHÜBJiim (,»'.CÍ"lir ura BrSo de H»«nià« «»™l,f.!5m" ytm »PWBénta..i-.iae eatorpaoidos a asm movimento,quando torem aurpreliendldos uoruna chuva, morríráo certamentese n5o se tiver o cuidado de envol.vel-o.em pannoa quanta, e soprar-Iheadevezem quando um poucode ar quente pelo bico.I N5o ae deve dfixar da ra exami-nar de vez em quando a furar-lhe.as pequenas empola, que lhe. apita-recom debaixo da língua e em toínoda raitri", e dar-lhra agua da ferra-gem; aconselha ae também lavar-Ihea a calieo. com a agua scim» men-cionada, para evitar certa, molt .tiau,a que estão au jeitos; maa nestacaso, o praclso enxiiaal-.ia a secjal-os bem, pois e sabido quando áhumanidade é contraria aoa dsiú.na primeira idade.

Imnortadn "nõ;_,"_;

.-^ pf,úa oonclua com «mesma ao-téZrde^ile^uê í^^.^.' íSütff i». ¦«* jB

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¦•"«•"¦«•inimmmn..iiri»éiif,SiBiiii5,^

4S VICTIMAS DOmmKlllllllllllllllllllllinilm,,!,,,, ,

Criação de perus

ádo ArtoTcV. a me8ma B,íei<í0' deHende o» o o »lindos om diversas «hronioaa, sua ?Be«nI!.il^llf??' Vtm "'Je » ,tor*introdueçãoteve logar uo tempo de 5.1E KS ,Ü1 *'Jtorn? 8Ua vi»««Francisco I e foi devida ao almir.?,* L"aJ.l Penetr«ntí'i, descobre a ave dete Phdlppe de 0h8bat;ão"paM"o

*q"«e Iapi°lJ,..u.'l,.a..dlAtí,no.la prodígldas,

nilIn/Mi li!uln*lnfl ... .. _.*_.»• *

avista, lonça um.grito do tervor

outros historiadoreu attribuem im SnT,?.ll(1(!.a!ní" 'u* 'nvjsivelTto'<introducção na França ais jesuíta" ÍZtTC r08I1-C,h3. dr8dc ' Wque tentaram primitivamente suaaclimação e «rincão em ponto gran-de nos arredores de Bourg.*, naepoaa do casamento de Carlos IX.

S"ja como fôr, o psni era conh-eidi; nu Europa era 1520, pois r« I."a drnripoâo em um ensaio Hiato-

segui no rumo da

senão a voz

leite hoje ?

quu consterna tnda aninhadi-; cadaperu.inho esconde-se e a mile oaconserva no mos mo esconderijo, re'petindo o mesmo grito de ferroremquanto o Inimigo está ao aloan»ce,pqrem logo qnn os vè desnppare-

riei do "Agricultura

no XVI íecüló. muito di?}wí " ,*"'»,«¦*"> «ritopublicado nessa data por Gooaalo ?í«. » i nta d-° Pri,meiro • 1"«Ferdiniindo u' Oviedo f para t"d("' " H]8nal d« «ahir da

Em 1557, em Veneza, um edito 1 íí,r e,n nue <!s",° ""««"os de jun-probibio comei-.) para dar ú?JStZ ,T~°*, em ton.0udeUa'empo de se pròpaitèr O DMúdíí ll,<J,a',',0° Perusinhn acaba de ..-

mesVie. é a Jve E„oVavPel qun- SÍMÍ"í,'ma *Z

X °",J9ía guarno0'-

pia giandtza do D»rte uuàr 5 ? uma _vBpeme de P8""»ugem,pela formada dbsci, qSérW" L"0'*" ,Td?,Hn-8ra c-ar"f 8l8nd,,,°:tos habitoa naturaes, quei lha ¦ sâo !i"? h?rbilh<>98 «ao e senão de-communs. ' "^ pois de seis semanas ou dois meaes

Hu pe.ú. brancos e outras van>- ?.U? CS S"^9 , M «'esenvolvem.dadea^.„oa^^^^:.

^d?c5tttSoVSíl„.tição para rs orianoas, e é entãoüiiUes cmo se am: nintadim >ln nr». "•¦•¦»».¦ -coro unoeuTuivimenio eto o br.. c^Scos fSSL&gZ tíòo^rfíSíJS^

°-*láSSciiüentoa uniformemente/que nrinciSalmento 1SZSSE,'.-».- ™ ?°s maia raros. Dorem >r«L P™«P«mente quando aa deva-mia»sos esão os iuh . raros, porem o-maior furar vinhn'á"í.r_.~_iíi«:».-E^ »"""numero tom a plumagem puohan- fortificai os »,in"»»t«íao parado para o preto om um pouoi de, Snu *n.n.m #«.»-. a ¦branco na extremidade das nonas o ««.?.. «- .m fo^-te8, de,x,m

' A perúi não é tão feounda^omo ?-*"" ou P°r ou.t¦,» «o abando-a gallinlia. nadoB,

desconto dos seus. Doira-llies o por-vir de teu riso compassivo. Cura anossa pátria da aridez da alma. que amata, semeando a (ua semente nestageração que desponta. Perinirte, em-fim, que os nossos filios possam ce-iebrar com os seus em d(as mais dito-sos a alegria do tou Natal.

Passada uma semana, deparei doissujeitos conversando em uma esquina:• —Mas que coisa horrível I—A mulher quase morre de modo I

Prestei attençâo ,1 historia. E umdelles esclareceu:

—Alas como foi que deixaram umhomem leproso sahir á rua de noite V !

) na naPcl i Mac-Conforme fora anminciada. pela Se-

cretaria da Loja iiVnascença Mara-nhense, leallza-se hoje, ás 2U horas,em s-:u templo, a sessão especial deeleição para a directoria do Asylo deMendicidadc. esperando sa compareça bico a case» do ovo que os enoerraTo maior numero de obreiros. porém esta ojsoí é algumas veaea

, porque elta procura )fattr,io»..TÍ„t.«S,'S5 ZSHI ST f »•'chás de um amarello avdrraílindo. logarea em que abundam sa orti-

gaa e outras plantas do aeu gosto,Wüsaita.-mo' *.5_b=S5F r «*?Sabe-se que ella ouer chocar ÍSfí-w 2 oahi^, .,Dai, deve M evi"

quando, decola dVapôr?^soCrUv0a?saer o«STsTata.a%u%W

SS íssss: suas; srSSSSí Ique morreriam de innaniçâo aobrê j eTpeciS de8 eamS^^fe

pois de seesar o orvalbo, e tazel-oaentrar antes de começar a eahir osereno e abrigal-os em logarea aom-breados: todas aa tardea quandovoltam devem-se lhe dar milho ououtra qualquer alimentação.

ERNESTO VIOLA.

wmrupção algüuiu: o macli) tem uininstinoto muito opposto, pois, sepercebe a fêmea cíi.io indo, quebraos ovos, que ella vô apparen.emen-te como um obstacalo aos seus pra-xeree o é estu talvez a razão por-que a fêmea ae oceulta cjui tantoüdidado.

Chegando o tempj de abrirem oaovos. os perusi.ib .s abrem oim oUM

^J&is

iiirdeÇariaiba(ioiposto|||

fgf Formula fo ilariiilí(fl-íilliliúíl le ré -•»li

1111 ' '"¦ "'¦' ¦¦ iiii.IMi^iP'irii;---Tiitii1m^

JOÃO VICTALO grande restaurador do sangue

Cura radicalmente ulceras, d art li ros, rh^niiiatismo, cmpigeiisI 'm) manchas da pelle, cancros, buboes9 eezemas e todas as manifes*

cÇu? tações produzidas pela syphilis.n|f|) E' o maio poderosa depurativo do sangae.

WB>c_HHff'6_B__—Bfi__^^ - ¦('•JílpWJ.f^ -,..;.- ',--..,>«K' -.'..¦

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í_*:-':--'

PACOTEHA Te^feira, __. d-Dawm-r. d«-W8'

Um presentecujo valor e.thna.ivo

augmenta com o tlecorrer dos annosw .... ..„.,.. _ -,-.... .-•»«

/—\ *?:

• &¦

A musica nunca perde seu encanto; seu

espirito vive sempre cm nossos corações e

«ias melodias deixam rastros indeléveis

em nossas memórias. Ao offerecer uma

Vietrola, V. S» está levando a alegria e a

felicidade ao lar obsequiado. A Vietrola

é, portanto, o presente ideal. Os instru-

mentos aqui illustrados são exccllenteS

representantes do incomparavel ramo

Victor! Existe uma Vietrola Orthophonicaao alcance de sua bolsa. Visite hoje

mesmo o estabelecimento de qualquer uni

dos commereiantes Victor dessa loeali-

dade e peea-o que toque para V. S., no

modelo de sua escolha, os últimos discos

Victor. *.

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Torça-feira, 25 de Dezembro de 1928 PACOTILHA,•¦;,"•

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Mais uma victoria da chan-cellaria brasileira

A í ({-rio do itamaraty no confliotoKolivia-Paraguay

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O QUE DIZ A IMPRENSA

Um bello trecho da estrada de rodagem S. Lüiz-Esllva, construídapelo operoso prefeito Jayme Tavares

Eterna ironia(De ADELINO RIBEIRO)/

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R' assim que vae passando a nossa vida:A principio os sorrisos de creauça,depois os sonhos de uma íementidafelicidade que jamais se alcança.£} quando, de cabeça enioranquecida,o turbilhão do mundo ji nos cansa,temos saudade da illusáo perdida,da perdida e rhitnerica esperança,K então, depois de tanto esforço inútil,a alma vasia, o coração cansado,compreliendemos como a existência í futil

., Sorriem»nos irônicos luaresa mostrar-nos ao espirito immoladoa incógnita das pompas estellares,..

RIO, 21-0; jornaes em seus•ongos comnienlarios sobre oi-onflicio iiaraguayo-boliviano, fa-mído volos para a solução pa-cifica, do incidente, exaltam abrilhante acção da cliancellariabrasileira que. dizem, foi a maisefficiente possível. Nâo houveum só jornal, de qualquer cô*política, que discordasse da acçãoIo Ilamaraty.Todos unaniinemen-e col'ocan m se ao lado do Mi-lisleiiodas Kelaçõesdo Exterior,ipoiando e applaudindo, com*.'iithusia«mo as suas «demar»

ches . 'Entre os jornaes quemais se -«estacaram nessa altitudeconvém salientar .* o «Jornal doCommercio», «O Jornal», Cor-reio da Msnhü». «A Critica ,«A Manhã», «A Noite», «O Qlo-bo», «a Vanguarda». «Jornal doBrasil», e o «Imparcial» e tam!)em o órgão paulista o «Es-lado de S. Paulo», que em arti-gos e notas diárias acompanharamiiiuno de perto todo o trabalhodo Itamaraty, exaltando comenthusiasmo e demonstrando queo encaminhamento dessa resolu-ção coveniente muilo se deve ácontribuição da cliancellaria bra-sileira.

VIDA RELIGIOSAFESTA DE SANTA CECÍLIA

Acceitsram o juiaado das proxi-mas festas da padroeira dos mu&i-cos, mais as seguintes pessoas:

Professoras Creusa Tavares o Si-nhaslnha Carvalho, e sras. Francode Si, Manoel Matutas das Neve*,filho, José Ribeiro Teixeira, Ulysses

RayMarques, Justino Macieira emundo Óastcllo Rranco.

0 maestre Elpidio Pereira acabade communicar aos Irmãos Psrgshaver composto, para aa bandasmarciaes, uma mnrcbn, quedenomi-nou "Marcha Santa Cecília", marchaessa que será executada durante ctrejecto da procissão da milagrosapadroeira dos sons.

RIO, 21— O.s coiiimentarios geraesda imprensa relatam a intensa pro-cluctlvldade c actividade do Itamara*ty, nos últimos dois niezes.Salientam"um* o Ministro OMangabeira.que vemdando aquelle departamento uma ori*entaçãn cujo brilhantismo c efficien-cia sáo do conhecimento de todo opaiz, tem sabido aproveitar as oppor*tunidades que. sc N*c deparam paracrear outras jntclligentemcnte provo-cadas, para augmentar o cabedal dosserviços inestimáveis que já prestouá naçiio. Por isso,a sua personalidadeprovoca sympatliias e interesses sem-pre crescentes entres os irmãos docontinente, quando se desentende porquestões de limites. Dizem os jor-unes que os brasileiros devem sen-lir-se satisfeitos c envaidecidos comobra de paz que temos laborado, eu-jo capitulo magno, subscripta peloMinistro O.Mangabeira com ns trata-dos entre o Urugiiay e a Colômbia,o.s quaes constituem,-por todos osaspectos, uma grandiosa demonstra-ção de altas e nobres tendências pa-cifistas e fraternaes, que teem sido"o apanágio deis nossas actividades,como Nação e como povo verdadeira-mente republicano. Os outros assum-ptos, porem, cada qual da mais altatranscedencia para a nossa vida in-ternacional, mereceram attençãoe empolgaram a intelligencia doactual clianceller. Entre elles bastaassignalar a Conferência de Arbitra-gem, realizada em Washington, e naeffectivaçâo dos serviços de expançãoeconômica actual, no condido Para-guay—Bolívia e na organisação doprogramma de recepção do sr. Hoover

e uo inicio da construcção do edifícioparu o archivo da blhliotheca do Ita-inaiaty. A imprensa asslgnala que aConferência de Arbitragem ilestlnn-saa grandes e benéficas realisaçôes.Agora mesmo, em face do incidenteque snecode a opinião americaiia.clla.-iffiriiia n sua valia c demonstra a suaefficiencia, recebendo a mediação doapaizes contendores para resolver, semo recurso das armas, o grave conflic-to. O chanceller brasileiro, reconhe-cendo a importância desse conclave,em mie se reúnem todas as naçõesda America, animadas pelos melhb*res e mais sãos propósitos, dedicouespecial interesse aos seus trabalhos,dando prestigiosas instrucçnes á nos-sa delegação, chefiada pelo em*halxador do Brasil cm Washington.Os jornaes accentuam que a pro-pria conferência é obra do tnlnis*tro Mangabeira, pois a sua organl-sação foi proposta pela nossa Dele-nação, na ultima Conferência Pan-americana de Havana, de accordocom a arlentação dc Itamaraty. Oaserviços de expansão econômica éoutra obra dc alta benemerencia doministro Mangabeira. A organisaçãode que ha multo carecíamos e queera retardada por difflculdades finan-ceiras, quando parecia accarretar, foieffecli vada com o seu augmento dedespezas pelo adual Ministro do Ex-terlor. Us jornaes Insistem em sullen-tar que só este aspecto econômico se*ria bastante para recomendar ,o sr.Mangabeira. Entretanto, elle deuáquelles serviços uma orientação talque o tornam um dos mais importan-tes departamentos. O Itamaraty. pelosbenefícios que já está prestando aoPaiz, com a propaganda inltelligenteque delle faz no exterior, com as In-formações de alta valia que leva osagricultores, industrlaes, commercl*antes c todos áquelles, em fim, queno território nacional exercem a suaactividade, revcl uma orientaçãosegura e inspirada nos altos propo*sitos de paz e progresso,

OS ADUBOS RESTAURAMATERRA

Sem adubação não ha cultura compensativaTodas as terras são boas umavez conveniente mente adubadas

Os adubos enriquecem o lavradorFabricamos adubos para

qualquer plantação¦¦¦¦—! I Illill lieaamtemmwmmmmm--^^^-.*--... ~ I 1»M||||ia^r^Ml

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Alfredo Benna(Fabrica Santa Rita -

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aos justos ínllindres dos povos amei icanos.

Rio, 22- O Jornal», em editorial,ocetipa três paginas em commentariossobre as noticias de Washington ede nutras grandes capitães america-nas, salientando a discreta e Intelli-gente aduação da cliancellaria brasi-leira, no conflictn .'araguay—Bolívia.

O 'Jornab diz.que deante das reser-vas inconfessáveis da Argentina e aaltitudedoChüe.tiveram grande impor-tancia as demarches> da nossa chan-cellaria no sentido de evitar a hypo-these de uma conflagração. Acrcscen-ta que a imparcialidade e correcção,com que o Brasil sempre se conduziuem face de seus vizinhos Paraguay eBolívia, dá-lhe natural e decisiva au-toridade nessa questão. Acresce que,alem do mais, nunca foram tio so-lidas e fecundas as relações de ami-zade entre o Brasil, a Argentina eChile. Terminando, diz que appare-cendo o momento justo para lembrara formula feliz da intervenção daConferência de Arbitragem, finalmen-te acceita pela cliancellaria do Riode janeiro, dá a melhor prova deme estão vivas e de pé nossas tra-lições de amor á paz e o respeito

I

depurativo por excellencia f

1

Debella a syphyles em todas assuas funestas modalidades

RIO, 22 «A Critica», em sua primeira pagina, publicou um brilhante edi-torial sobre o conflicto Paraguay7. a™J!!.i Conxnentando a attrtude

f.<?i--rfttbrasileira, que está numa si*tuaçlo Invejável. Conclue com as se*fi!í.M.palaYrti*' *lue causaram vivaimpressão a todos os círculos: "Trago2„l,!!ü2de 0*iv«ira"» que teria dito,hontem, ao que nos informaram, aoentrar no Itamaraty, onde esteve emconferência com o chanceller OctavioMan!?tKira- o ministro da Boliviaacreditado junto ao nosso governoNío queremos tecer commentariosaqui em torno dessa phrase. Em lodo o caso. se ella foi pronunciada,compete-nos dizer que o ramo Ueoliveira' foi entregue em boas mãos.Kesolvendo, como tem resolvido, to-das as nossas ultimas questões dasfronteiras e agindo, como tem agidopela fraternidade americana, osr'Octavio Mangabeira merece bem, aonosso ver, o titulo de chancellerda paz. O futuro dirá se nos assistea razão.

RIO, 22- .A Critica» publicauma crônica de Iiiphiel Hollanda,•ob o titulo "Allons mfants". quecomeça recordando a exaltação pa-tiiotici em Pari» uo tempo da guer-ra. Depois evoca ob resultados tra-gleos dessa mesma guerra, com o••nrossrto de mortes, violências emutilados. Termina dizendo que fe*llimsnte para .os povos americanos,temos na ehsncellsrls brasileira umespirito lúcido e intelligente,ns pes-soa do ministro Msngabeirs, chan-eelier da Pas, qae soube atestar ofantasma da goerrs, que rondavaem torno de nós.

SAUDADEli teia ili is¦»-»***•»¦¦¦*¦*»¦•¦¦•»¦-•—•»—-¦¦--—-— ^mmmsmm—~«™¦¦,a.mmm,mmsm.

%

Saudade ! rouxinol do senlimento,Cantando dúlias no vergel da vida;• Delicioso e vivido tormenfo,Que a pensar no passado nos convida!Saudade! ausência da mulher querida,Que nos e sonho, amor e pensamento;Lembrança de uma mãe exlremecida,Uue a Morte nos levou em atroz momentoSaudade! lindos e gentis luares,Povoados de cantos amorosos;Brando perfume errando pelos ares!

Saudade ! doce angustia iValma presa,Recorda muitos casos lautos gosos...Um nüo sei que de bom e de tristeza I

JOSÉ' SA' VALLE

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INTERESSA A TODOSNÃO ESQUECER:

CASA DO POVO1

***• Efrippe, «los resfriu«lo» e a,tubeeiouloMuos pulmões e a ne-cessidade do prole,«rel-os

As pessoas fracas sempre se res*friarn, o que é natural mais facilmcn*te, do que as fortes. Os refriados ea grippe, quando mal curados acar-retam sempre inconvenientessaúde e os pulmões em

As formas mais terríveis desta perigosa doen-ça não resistem á acção saneadora do

idas

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que tem a sua fama na experiência do povoCada vidro representa uma cura

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para a. — r—... regra, sãoos órgãos que mais soffrem as suasconseqüências.Depois... vem a tuberculose com oseu cortejo de angustias, Apezar dos

progresso extraordinários da scienciaatuoerculose ainda não tem cura.Nío tem cura, mas pode ser evita-da e o meio não è difficil- Para s«evitar a tuberculose, devem-se evitar°3. r,f?,riad0» e a grippe, devem-secalciflcar os pulmões e fortifical-os.Os srs. Irmãos Xavier iS Torres, pro*fessores de Chimica,depois de longas;experiências, prepararam um medica,mento precioso grandemente elogi*ado pela classe medica, e que evitaos resfriados e a grippe, quando to'mado pela manhã, ao se sahir de ca'sa, e i noite ao se recolher Estepreparado é o Cognac de Alcatrãode Xavier.

O Cognac Xavier fortifica os pul-mões, alcatranado*ose protegendoosao mesmo tempo e de tal fôrma, queos pulmões ficam a coberto das mo*lestias que os atacam commumente.

u Cognac de Xavier evita destafôrma, os resfriados e a grippe econ*sequentemente, evita a tuberculose.

Alem disso, o Cognac Xavier é deeffeito seguro e rápido contra as tos,ses, as bronchifes, os resfriados, a as,thma e todas aa moléstias pulmonares.E' um medicamento que só se applica para proteger os pulmões e com*bater as suas enfermidades.

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24 pag. PACOTILHA 24 pag.Htto TjuIh. ««""» do ])tv/.iMiihro de 10*J«

VIDA SOCIALPAPAE NOEL•»*l^^»fc*»i*«-*-»—M*»«MM».. - -m-mm

Dk Nkuo Aktcni-i)QiipiiiIo en «ra c-iinça, ti um

brinquedo muito l>: nito na vitrintde uina loja, em uma noite da Na*tal.—Compra, papae.—Deixa estar, meu filbo. PapaeNoel chega amaubfi. B traz muito*,brinquedos para ti.

No dia seguinte, quando aceordei,ns meus sspatos estavam cheios dt-biinquedes.—Quem seiú esse Papae Noel.qur»dí tantos brinquedos para aa uriancas V

IiOmbrei-nie clUftn opUodin, hon-tem,» noitfi, quondo passávamos da*fronte de uma vitrine da rua Os-waldo Cru/. O filho deli» exclamou:—Compre, tramue.—>I)e>ix« «•"lar, meu filho. Papa*Noel chega ".ninnhfi. E tra» muitosbrinquedo» parn ti.

E <l pois de ivnsolar o filho,nlhou-m". e lorriu.Qtie sorriso csro !Tive (|iie ser Pspse Nool desta vez.

AnniversariosFIRMINO PIRES LEAL-Trau*

norre n i :'hU de noje o anni versario nauHrto do distineto cavalheirosr. FirniMi > Pires Leal, filho do ras-peitavel ar. I.mmrdo Borgea Lealn competi hte chefe da Delegada ioTribunal du Omites, n-ste Estado.

Ao digno anniveresriante.qua 6 muito comideratlj em a nossa soeis,dade, enviamos effuilvos aaudarea.

SENADOR PEREIRA LOBO-Trmiscorreu na data de ente hon-tem o anuiveraario natalicio «lu ar-marechal Pereira Lobo, actualmente senador da Republica, porSergipa.

i uiuico em evidencia, o sr. marachal Pereira Lobo multo ae li«t des*tacado pela aua constante collabo*«".¦ão ii») solução dos altos prob.a-mas nacionaes. Quando na supremagestão do aeu Estado uatal, a. anutabllisou-ce pelo impulso carinho-semente dado a instrucção publicaqus slteou ao que de mai* adeantddo havia uo paiü.

Por eese motivo a ainda por mui-tos outros, o illustre anniveraaritn-te conquistou a admiração de todoo Hra«il.

finviamoa lhe oa nossos respeito-ms parabéns.

Fizeram tunos h jntein:

—A meniaa Marta da Oloria, filhad" notüo ainlgi) sr. Luiz Camarão,eaiimaln auxiliar da firma KtailloLisboa «t Cia.—A sra. Maria de flouza Serrão,esposa do sr. Almir Martlni Serrão,2- aargmto do 24 B/C.

--O jivem Mi-juei Na«cimen'oCouri, aiumno do Lyceu Maranht-ae.—A srta. Erminia Rocha.!—A arta. Aldonora Emiliana Lima,ilha do ar Alberto Lima.

Agradecimento»1

feeaor Osório Anchista, qua noivalo agradteir i noticia qua damosdo faiieoimanto do aeu extremecidofilho Antonio Anohieta, a padiu-no*para tomar extenalvo o aeu at-radr-cimento a todaa aa peasòaa qua oaantlmentaram por aquelle infaustoacontecimento.

CumprimentosEnviaram-iioa cumprimentou de

Bôaa-Faatas e votos de feliz AnnoNovo:

O chefe do Districto Tslegraphicodo Maranhão a aaua dignoa auxi-liara»;

• «Mraetoria da Aasocisção Com-¦nercUl do Maranhão:

o club da mercad.irlaa «CreditoMutuo Predial», de Chavea & Cia:

Booth «fc C. (London) Ltd.;João Victal aa Mattos # Irmão;,1. Franklln da Coati;Cb»kerSibbak;Jayme Martina Durâea e su»

axma. familia.Pie Nora» a filhos..

Oratoa peta gentileza, retribuímosuu! cordialmente, oa cumprimentes,

ViajantesARTHUR KOBLITZ- Foi mui-

to concorrido o embarque honteirdo noaao prezado amiga ar. ArthuiKoblitz, qus aaguiu para o Rio dtJaneiro, a bordp do «Almirante Ja-ceguav».

A bordo do «Almirante Jaceguay»,regressou hontem a São Luiz, pro-

MOciE—ÉDEN— »I*K E>E N**T7K|_.

^Êar ¦'".'¦ ^».^mmw *<¦¦ ^am\ ^Sai.^amr *y ^H >»&».

^mjr-4t*l. BB —twnff**3&:^^'^m^r IH ^B HPÍm V.ammm^r mmm ^^H ^^H WBT Bn v*'

àâm^aamr ¦§> WW mwm^M v*^?i \*"»VY:*'í¦ r ¦si' mm HRÜ -ü

^^^^^^L. ^^HÉ^^I uama w9â \m\vÊ\ \mm9a .bÍÍaVK

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O C0RCÜ1TDAaa. serie—6 actos

A proa do Tira-ProsaCOMEDIA -2 ACTOS

-H*

esp8 actos

Quin tu-feiroVamos Rir a valer

DoisEivaesnoCai'porismo

6-actQ9 interessaiiíiaainQg

rec¦edi

Esteve hontemçáo o dibtincto

em noaaa redae-cavalheira, pro-

cadente da Allemanha, o ar. KrnestPaachen, ehefe da importante casabancaria a exportadora,fterringer ,*'•Cia. Apreaantamoa-lhe os noaioa vo-toa de boas vindas.

Luto/Falleceu limitam, ia 21 horas, no

prédio i rua Joaú Konilsnio, n. (15,o ar. José Mattos Almeida, eaorivãodo 1- Officio do Civil Crime e pri-vativo do Jui.v dn Comarca deatacapital.

O extineto que era muito relaciona-do a ealimadoem nosso moio social,ba Ü2 annoa exercia o cargo de es-crlvão. Desupparece aos C5 annos deadade, deixando viuva a profeaaoraSantinhi Dourado Almeida, a quem,oomo aoa demaia parentes do fslleoi-do enviamos sentidos pezamea.

Expirou hontem, a 1 hora da me-drugada, am aua resldenci» no a,tioRaaaon.a ara. Luzia Lemoa Martins,esposa do sr. Antonio Maurício Martina.

A' extineta qua *ra muito relscionada nesta cidade, deixa um filbo¦anor.

A' familia enlutada, oa noisos pezaraes.

VariisO capitão Xavier de Ilritto, «ju-

dante de ordens do sr. preaident ¦Hagalhãea da Almeida, veio a esturedacção agradecer-nos, era nomede a. excia., aa justas palivraa comque noticiamoa o brilhinte «raitl»ha pouco realiztdo pelo ar. presi-denta do Estado ao sertão e pelesreferencias da Pacotu.ua sobre eeíflcacla a vantagens da ana politica rodoviaila.

Amanhã—ÉDENGRANDE MAliNAli NATAM VvV- ãs IO horuM

Distribuição de briiunicdorí ás creançasADULTOS 1S000 CREANÇAS

WARNER BAXTERPR0D1GALIDADE

8500

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DOMINGO!—Hip! Hip! Horrali!0 LEGITIMO HEI SO RISO

HAROLD LLOYDO Caçula

em9 ACTOS

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ai. Sabes V Atarracadn, o olhar Rsiiís vendo V Aquelle além ó ummanso de velliaco, passinlios leslos,, martyr ile sim lealdade partidária,fingindo d'ataref«ido, lá vai elle como i Acreditou demasiado nas promessasquem trabalha honestamente. Agora' políticas. Esperou, resignado e soli-grltta d'aqui: <l'ega ladrão ! Aqui cito, sempre a sorrir um riso amplod' lil-Rei• e verás de como aquelle e claro d'esperaiiça. Um dia—ai.delle Isarrafaijal deitará a correr. E diz-se j — fechou-se-lhe a carranca confrangidaum homem de bem, vive dc pandu- de tantalo Tarde houvera acordadolho cheio, engana aqui, ludibria alli do seu sonho d'illusões I Descreu dose passa. Olha alli aquelle outro ! E' Infnetis, descreu de si mesmo. Des-o agiota, nào anda, arrasta-se como graçado !... Olha lá o operário, pobreum réptil; nâo mastiga, engole como delle ! Vai suado, mãos calosas, trau-um pato e cose-se ás paredes, es- teando por alma dentro uma docegueira-se, tem o olhar de soslaio, vai cançáo d'amòr e dc bondade I O pro-desconfiado, volta-se sempre para dueto do seu labor honesto ficou paratraz. Vive A custa da miséria e das alguém augmentar o seu mealheiro...necessidades alheias... i -Petro cruel...

Olha lá, meu amigo, repara. Sabes' -Agora, sim, vô lá ! E* o Poetafjiem é aquelloutro V Um funçciona- que vai, anda só, errando como a

ilMltitiili.liitil«liliilllfllllitlii|ii|il|illllliifn|illitri|ll|;DA MINHA JA-

itl1*lllllilll|ltlHtll|ll|ll|lllMIIIÍi'l

BELLA.lllillKlllllllllllllllHIIIIIIlltllll

Mandei-o a que se sentasse. E oPetro, homem educado, pamphle-tarista cyclopico, atirou-se para acadeira de baloico, quazi num arre-messo de jogral. Cruzou nervosa-mente as pernas, arrancou do bolsouma cigarrete elegante e, sôfrego fu-mava...

Veio dizer-me que a minha janellaera como que uma tela cinematogra-phica, permitttndo-me ver passar, en-tão, os typos algo interessantes, cujachronica me ciaria a conhecer. Abriu-se-me d'alma e coração. E, num im-peto:—Estou arrependido do bem queliei praticado.—Petro, por quem és I...—Sim. admiras-te ? Dos inales agente sò deve ufanar-se. Dos bens,arrepender-se...—Petro, meu amigo, estás contras-

tando com a belez*a moral do teu ca-racter...-Contrastes, pois quê I Dize lá,

qu . ? f,e<:oniPensa do bem ? Ura pon-tape a ilharga, o couce da ingrati-dio na estupidez d'um,6esto I Haze,porisso, o mal, faze-o. propaga-owm a força dynamiea do teu ódio, eo ardor vulcânico da tua vingança...Semeador do mal, alma de Caim fe-roce, botaràs á lapella do teu casacouma flor de sangue como a signifi-cacüo symbolica do teu odlo. Mata eesfola... e os homens, sempre co-vardes, cobrir-te-áo de flores poronde passares, chrismar-te-ão d'herúe,e contribuirão para a tua estatua. Odia de Antonio Silvino e Lampeãochegará. Cultiva o odlo, faze delle atua religião. O Alexandre de Macedo-nia para vencer a Dario caldeou aaimtl nas 'orjas crepitantes do odloaté á morte...

—A theoria do ódio...

o»ríía'*la disso ' A Pra,ica da vida, èsaber viver como o lyrio no pana-no ! A tua janella é uma tela cine-matographlca por onde irás ver passarora drama, ora comedia. Eu agitareios personagens: Vê, agora, quim lá

rio. Apedêuta, sem fulgor d'intelligencia, sem preparo, nem valor outroque o recommende á estima publica,todavia vai elle vencendo, vingandopostos, preterindo aos que, em ver-dade. merecem...

--Mas a lei... ¦ <¦ •.—A lei é um pedaço de papel bran-

co sujo de tinta preta...—Ora, bolas ! O congresso...—Náo me faties... qualquer congres-

so é sempre uni centro de farras in-tellectuaes com um lauto cardápio dedesaforos e sobremeza de bananas.Do congresso vem a lei...

Logo...—Ha para o ignorantaço audaz as-censões vertiginosas pelo arrojo desua petulância em gymnasticas d'adu-laçâo e servilismo. Os que tini valorsentem, com tristeza, que os batra-chios já não mais coaxam no sopé damontanha, senão no cimo azul numarremedo ás aves canoras !..,

\S\m, vás espiolhando bem. Vêsaquelloutro. Diz-se, com gabolice, sercommerciante. Pergunta-lhe de comofez fortuna, e elle te responderá quemui honradamente. A termos, que de-veria ser hospede illustre d'uma pe-nitenciaria. Olha o outro, lá vai, re-para, meu amigo I Deu um desfalquee, ao envez de cadeia, vive a vidados bemaventurados I Sabes quemvai mais adiante V Chega-se á gente,de mansinho, a venta farejando noar, toca levemente aos ombros, mur-mura um segredito ao ouvido e, pas-sos contados, com um sorriso de gosocanalha, safa-se. E' o boateiro...

—Tens uma serie...—A serie é grande I La vae o jo-gador... depois de haver liquidado aa herança, empenhou as jóias da mu-lher e, por fim, abandonou-a...—Sim, Petro...

—Aquelle sujo, botins rasgados; aroupelha esbodegada e romba, quazia frangalhos ? E' um homem honrado,talvez. Sujo dc roupa, mais limpod'alma e o coração com a pulchri-tude luminosa do lyrio...

Igual ao da EstrellaQUE ANNLNCIOU O

NASCIMENTO DE

JESUS

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sua própria sombra. Alevanta osolhos mystieos para o alto, embebe-os no azul bíblico (1'amplidão illumi-nada. e tem segredos d'amôr paraas Estrellas,e vê o Sol,comprehende-oe tem conversas de luz para o Sol,que lhe alumia em jorros a fronted'Eleito. O Poeta, meu amigo, recebeno Olympo, das mãos magestaticasd'Apollo, a sua lyra d'oiro para can-tar na Terra. L' Orpheu...—Aquelle eu conheço...—E o jornalista, bem coinpreheii-dido por uns c mal por outros. Pro-fissional em foco, collaborador naobra mcriloria da regeneração doscostumes e da grandeza material daPátria—o jornalista como ser o inte-merato esgrimista da palavra e daidéia nova, arma-se da penna comque vem, todos os dias, pregar o bemdo púlpito da imprensa, mas tambemazorragar, com o ardor cívico d'unvdegladiador romano, aos que se des-viam da moral e do bem, os que sedesvirtuam da bôa razão e corrompeme açambarcam, e roubam e perse-guem. O jornal é necessário á vidalatente da sociedade assim como osangue ao nosso coração. A imprensaé o eclio das aspirações d'um povo, aforça propulsora do sen grau de ci-vilização e de progresso...Bati-lhe palmas ás ultimas palavras.Elle se põz de braços abertos comoHm crucificado e gritou para mini:—Sabes ? Vais ouvir o Augustodos Anjos nos 'Versos Íntimos»:Vês ? ! Ninguém assistiu ao fonnida-

velEnterro de tua ultima chimera,Somente a ingratidão—essa panthera—Foi tua companheira inseparável.Acostuma-te á lama que te espera !O homem que nesta terra miserávelMora entre feras, sente InevitávelNecessidade de tambem ser fera IToma um phosphoro I Accende o teu

cigarro IO beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que affaga é a mesma que

apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tuachaga

Apedreja essa mão vil que te affagaE escarra nesta bocca que te beija.

Abraçamo-nos. E Petro, depois,accendeu outra cigarrete, despediu-see sahiu. E eu achei de bom gradotransmittir aos ledores o seu balançode pshycologia feito da janella da mi-nha casa neste fim d'anno I

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Será focado hoje, nesfe cinema, uminteressante trabalho da Warner Bros.intitulado «No meio do abysmo, c-m7 movimentadas partes, interpetradaspelo celebre cão sábio «Rin-Tin-Tin.—Amanhã, mais um grande «film»da Ufa, «O dominio ds minha esposa»,em 8 luxuosos actos com a interpreta-çáo dos astros Maria Korda e Victorvarconl.

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A philosophia deUicodemos

O men «T.*üíf?o Nicodetnos,bohetnio inveterarlo, á hora damorte mandou chamar me edeu-me um manuscripto de pen-samentos seus, muitos curiosos,dos quaes copiei os seguintes:

«Ss alguém na rua psdir-teuma esmola, não le contentesem dar só a carteira: Tira o pa-letot e dé; tira a camisa, a cales,dá tudo o nue tiveres sibre ocorpo e vae nú para a casa.

Com certeza não darás muitospassos sem serei preso e talvezconduzido , a um manicômio.

Entretanto, >n isso acontecer,deves ficai satisfeito, porque nohospício encontrarls um resu-midissitno numero de malucosA maior parte delles anda solta,' NortV, ncá por fora».

AO PUBLICOmente repetida, acostumaino-nos á musica, que se futilisa.

E depoiç..^ e depois... tere- '• Communico que a partir deme* os ouvidos eternamente j**' de novembro p. passado, ficacastigados com a musica enfa-1 cancellada a procuraçãodoaha de uma chapa commume estragada*.

«Quando uraa mosca cahirno teu prato de sopa, n3o des*prezes a sopa. Engole-a commosca e tudo. Nada se perde naNatureza. Se cahirern duas,tanto melhor...

ADEblO

Ha pefiria e nas ruas«Nilo admiras Napoleão 13o-

naparte e outros heróes bistori-cos ? N3o te seria grato pnticarum acto de heroismo ? (jm- taluma morto heróica? I^s sim.TTm dos meios mais rápidos éeste: Quando avistaies um au-tomovel em disparada, atira-tedesassombradam-.nte ás suasrodas. Serás esmagado. Os jor-naes descreverão o teu s úcidioPícaras<-faltado e escaparás damiserabilissima craveira com-mum dos óbitos causados pelasapendicites ou por algum ridi-culo transtorno ga«trico».

«Se Sjuberes que alguém teelogia, não olhes com bons olhosesse alguém; se, ao contrario,souberes que alguém diz malde^ti, faze-lhe, em signal de gra-tidão, as melhores referencias.Aquelle que te elogia n3o te co-uhece; ao pnsso que o que faliados teus defeitos, f?z te justiçae merece a tua admiração».

«A mulher é um disco dephonographo: A principi-*, re-produzindo uma musi;a bonitaenova, agra Ia. Pouco tempo'¦epcic, á força de ser a chapasempre tocada e conseqüente-

O CARPINA ti' MAUEsteve lioje, na 2 delegacia de po-icia, José Costa, residente á rua do03, que apresenta» queixacontra seu vislnho o carpina Antôniod« tal, residente a mesma rua, n- 65,qual tem por costume, altas horasda noite, espancar uma sua irmã denome Paula, incommodando bastantea visinhança.

EMBRIAGOU-SEQuando em completo estado de em-hriagnea perambiilava, hontem a* noile pela ma da Palha, foi preso pormn guarda o Indivíduo PetronüioInugo.

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quepasse; aos srs. Baptista Nunes& Cia., para receberem do srPagador da Estrada da Ferro S.Luiz-Therezina, os meus ven-ciraentos como bagageiro quesou da referida Repartição

MANOEL LUCIANOPreoisa-se

para uma familia.de uma meninae um pequeno, para serviços do*mestiços. Informações nesta ge-rencia. 2039.-I

CASTANHÍs7~M0ZBi'TAMEMDOAS, artigos noros,vende a «\I*;icearia AlbinoCampos*.

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