Docente: Gestão da Manutenção

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Ano Letivo 2013/14 – Semestre de Inverno Docente: Eng. José Sobral Número Nome Turma 38573 Tiago Canau 52D 38607 António Macedo 51N Lisboa, 5 de Janeiro de 2014 INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Gestão da Manutenção Planeamento da Manutenção Revisão Geral SECADOR INDUSTRIAL

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Ano Letivo 2013/14 – Semestre de Inverno

Docente:

Eng. José Sobral

Número Nome Turma

38573 Tiago Canau 52D

38607 António Macedo 51N

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Gestão da Manutenção

Planeamento da Manutenção – Revisão

Geral SECADOR INDUSTRIAL

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Índice

Introdução ............................................................................................................................................. 3

Cálculos ................................................................................................................................................. 6

Duração estimada de cada atividade .................................................................................................. 6

Números de ordem das atividades ..................................................................................................... 7

Desenho da Rede PERT, ........................................................................................................................ 8

Data relativa ao fim do trabalho e probabilidade do seu cumprimento ............................................... 10

Tabelas ................................................................................................................................................ 11

Tabela 1 ............................................................................................................................................ 11

Tabela 2 ............................................................................................................................................ 12

Tabela 3 ............................................................................................................................................ 13

Tabela 4............................................................................................................................................ 14

Otimização do diagrama de carga de trabalho ................................................................................. 14

Gráfico de Recursos – Mecânicos (Microsoft Project) I ...................................................................... 15

Gráfico de Recursos – Eletricistas (Microsoft Project) I ..................................................................... 15

Gráfico de Recursos – Mecânicos (Microsoft Project) II ..................................................................... 16

Gráfico de Recursos – Eletricistas (Microsoft Project) II ..................................................................... 17

Tabela 5 ............................................................................................................................................ 17

Bibliografia .......................................................................................................................................... 19

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INTRODUÇÃO

O planeamento e programação da manutenção visam o estabelecimento de cenários possíveis de

utilização de recursos do departamento e a sequência das operações de processamento, a fim de se

prestarem os serviços requeridos no prazo de tempo estabelecido e ao custo ótimo

Redes de planeamento PERT

PERT é a sigla de Program Evaluation and Review Technique. Como o próprio nome indica, é uma técnica

de avaliação de projetos e de auxílio à sua revisão (face a potenciais modificações que possam ocorrer

após a fase de construção da rede de planeamento).

Esta técnica é utilizada na representação de situações mais complexas e difíceis. Sobretudo quando

existe uma rede de interligações múltiplas. O planeamento é representado pela divisão do projeto em

atividades para as quais seja possível afetar recursos e estimar uma duração (tempo de realização ou

custo). A programação consiste no estabelecimento das interdependências entre as diferentes

atividade de forma a tornar visível qual ou quais podem ocorrer simultaneamente e aqueles que

precedem outras. Por fim, o controlo consiste no estudo de custos ou tempo que as fases de

planeamento e programação permitiram levantar, possibilitando a construção de uma representação

gráfica - diagrama - que serve para acompanhar o desenrolar do projeto e, caso seja necessário,

proceder a alterações face a modificações, atrasos e antecipações que ocorram em qualquer uma das

atividades realizadas.

Figura 1 - exemplo do diagrama de Pert

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Construção do diagrama de PERT

As atividades consomem tempo para serem realizadas e são representadas por setas

Os acontecimentos ocorrem por si, quer como arranque do projeto, quer como objetivos

alcançados, não consumindo recursos, são representados por círculos

Atividades fictícias são falas atividades que não consomem recursos (tempo), servindo assim

para indicar dependências.

As atividades são representadas por letras. Os acontecimentos são representados por números. Ambos

se desenvolvem da esquerda para direita e de cima para baixo.

As atividades representam as tarefas a executar. Em geral traduzem-se por períodos de tempo ou

recursos humanos ou financeiros a utilizar. O início da seta representa o princípio da atividade; a ponta,

o fim da mesma atividade.

A duração da atividade não é definida pelo comprimento da seta. Por vezes o tempo de duração da

atividade também é representado no diagrama, sendo indicado após o nome da atividade (letra),

separado por vírgula.

Representação alternativa

A representação gráfica não é a única forma de representação para uma rede de planeamento PERT.

Existe em alternativa, uma representação em tabela que para cada atividade, indica o seu custo ou

duração e as atividades que precisam de estar concluídas para dar início à atividade descrita.

Figura 2 - exemplo de tabela de Pert

Segundo a figura em cima, para cada uma das seis atividades apresentadas (a, b, c, d, e, f) são indicadas

as atividades antecedentes e respetiva duração. Verifique-se que apenas uma das atividades possui

mais que uma atividade antecedente. Tal é deve-se ao facto de apenas se considerar uma atividade

antecedente aquela que imediatamente antecede a atividade em causa. Por exemplo, tome-se o caso

da atividade f, que é antecedida pelas atividades a, b, c, d - f apenas pode ser realizada após estas terem

sido realizadas. No entanto, as atividades precedentes são apenas as atividades c, d pois são estas as

que imediatamente precedem f. Outras colunas podem ser acrescentadas à tabela, complementando

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a informação fornecida, como por exemplo: A descrição da atividade, o nome da atividade, o

responsável pela sua realização, o nº de ordem, etc.

Uma das características básicas das redes PERT consiste na definição do caminho crítico, que

representa a sequência de atividades que não podem aumentar sem que o resultado final do projeto

sofra um aumento correspondente (pelo menos na sua duração).

A soma das durações associadas com todas as atividades que constituem o caminho crítico da rede de

planeamento, indica um valor que se designa por tempo crítico e que corresponde ao tempo esperado

para a concretização do projeto.

O cálculo do caminho crítico é realizado com base nos valores de duração das atividades que constituem

a rede PERT, a partir do valor zero (correspondente ao início do projeto), somando os valores de cada

um dos caminhos possíveis e assegurando em cada um dos acontecimentos a respetiva soma das

atividades realizadas nesse percurso, indicando assim a data mais cedo. De forma equivalente, quando

se obteve o valor final do projeto, pode ser realizado um percurso do final para o início que fornece a

data mais tarde de realização do projeto, subtraindo sucessivamente o tempo crítico ao valor das

atividades. Todas as atividades que pertencem ao caminho são designadas por atividades críticas. Com

base na diferença entre a data mais tarde e a data mais cedo é possível identificar as margens de

manobra de cada atividade - folga – fornecendo informação importante para a gestão do projeto.

Como forma de garantir a correta sequência de atividades numa rede PERT, é necessário por vezes

assegurar que existam atividades paralelas, isto é, que ocorram em simultâneo com outras atividades,

tendo por base acontecimentos de origem e destino idênticos. As atividades fictícias correspondem a

atividades de custo e duração zero, que servem apenas para permitir a correta sequência da rede de

planeamento.

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CÁLCULOS

Duração estimada de cada atividade

Para este cálculo foi utilizada a seguinte equação:

𝑇𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 =𝑇𝑜𝑡𝑖𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎 + 4 × 𝑇𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑣á𝑣𝑒𝑙 + 𝑇𝑝é𝑠𝑠𝑖𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎

6

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“A

LFA

A1 5

A2 10

A3 14,5

A4 5,5

A5 58

A6 16

A7 30

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“B

ETA

B1 60

B2 20

B3 29

B4 121

B5 20

B6 60

B7 60

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“G

AM

A” C1 44

C2 25

C3 31,5

C4 174

C5 35

C6 60

C7 20

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“DEL

TA”

D1 20

D2 35

D3 60

D4 20

D5 45

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“EP

SILO

N” E1 34,5

E2 15

E3 10

E4 71

E5 25

E6 10

E7 15

ATIVIDADE Duração

tEstimada

SIST

EMA

“ZE

TA”

F1 85

F2 31,5

F3 14

F4 31,5

F5 14

F6 31,5

F7 87,5

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Números de ordem das atividades

Atividade Nº de

Ordem

A1 1

A2 2

A3 3

A4 14

A5 15

A6 16

A7 17

B1 4

B2 5

B3 6

B4 6

B5 7

B6 8

B7 9

C1 5

C2 6

C3 7

C4 7

C5 8

C6 9

C7 10

D1 6

D2 7

D3 8

D4 10

D5 11

E1 4

E2 5

E3 6

E4 7

E5 8

E6 9

E7 13

F1 6

F2 6

F3 7

F4 8

F5 10

F6 11

F7 12

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DESENHO DA REDE PERT,

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DATA RELATIVA AO FIM DO TRABALHO E PROBABILIDADE DO SEU CUMPRIMENTO

A duração do processo de manutenção completo fica terminado ao fim de 557 horas de trabalho, ou

seja dá 69 dias e 5 horas de trabalho. Como a data de início da manutenção está prevista para dia 28 de

abril de 2014 às 8h, a data de conclusão será dia 06 de agosto de 2014 às 14:30h, tendo em conta:

Para efeitos de planeamento dos trabalhos de manutenção considerar o horário compreendido

entre as 08H00 até às 12H30, no horário da manhã, e das 14H00 às 17H30, no período da tarde.

Considerar os sábados e domingos como dias de descanso, assim como eventuais feriados (1 de

maio, 10 de junho, 13 de junho).

Sabendo que a duração do projeto é dado pela data mais cedo do acontecimento final do caminho

crítico da rede de Pert, pode-se chamar duração calculada e afirmar que esta tem uma probabilidade

de 50% de ser respeitada.

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TABELAS

Tabela 1

Atividade Duração

A B Mais cedo Mais tarde Folga

tEstimada Inicio Fim Inicio Fim Total Livre Individual

A1 5 5 5 0 5 0 5 0 0 0

A2 10 15 15 5 15 5 15 0 0 0

A3 14,5 29,5 29,5 15 29,5 15 29,5 0 0 0

A4 5,5 453 453 447,5 453 447,5 453 0 0 0

A5 58 511 511 453 511 453 511 0 0 0

A6 16 527 527 511 527 511 527 0 0 0

A7 30 557 557 527 557 527 557 0 0 0

B1 60 89,5 89,5 29,5 89,5 29,5 89,5 0 0 0

B2 20 109,5 186,5 89,5 109,5 166,5 186,5 77 0 -77

B3 29 138,5 307,5 109,5 138,5 278,5 307,5 169 0 -169

B4 121 230,5 307,5 109,5 230,5 186,5 307,5 77 0 -77

B5 20 250,5 327,5 230,5 250,5 307,5 327,5 77 0 -77

B6 60 310,5 387,5 250,5 310,5 327,5 387,5 77 0 -77

B7 60 370,5 447,5 310,5 370,5 387,5 447,5 77 0 -77

C1 44 133,5 133,5 89,5 133,5 89,5 133,5 0 0 0

C2 25 158,5 158,5 133,5 158,5 133,5 158,5 0 0 0

C3 31,5 190 367,5 158,5 190 336 367,5 177,5 0 -177,5

C4 174 332,5 332,5 158,5 332,5 158,5 332,5 0 0 0

C5 35 367,5 367,5 332,5 367,5 332,5 367,5 0 0 0

C6 60 427,5 427,5 367,5 427,5 367,5 427,5 0 0 0

C7 20 447,5 447,5 427,5 447,5 427,5 447,5 0 0 0

D1 20 153,5 272,5 133,5 153,5 252,5 272,5 119 0 -119

D2 35 188,5 307,5 153,5 188,5 272,5 307,5 119 0 -119

D3 60 248,5 367,5 188,5 248,5 307,5 367,5 119 0 -119

D4 20 239,5 512 219,5 239,5 492 512 272,5 0 -272,5

D5 45 284,5 557 239,5 284,5 512 557 272,5 0 -272,5

E1 34,5 64 144 29,5 64 109,5 144 80 0 -80

E2 15 79 159 64 79 144 159 80 0 -80

E3 10 143,5 203,5 133,5 143,5 193,5 203,5 60 0 -60

E4 71 214,5 274,5 143,5 214,5 203,5 274,5 60 0 -60

E5 25 239,5 299,5 214,5 239,5 274,5 299,5 60 0 -60

E6 10 219,5 299,5 209,5 219,5 289,5 299,5 80 0 -80

E7 15 387,5 447,5 372,5 387,5 432,5 447,5 60 0 -60

F1 85 164 244 79 164 159 244 80 0 -80

F2 31,5 110,5 244 79 110,5 212,5 244 133,5 0 -133,5

F3 14 178 258 164 178 244 258 80 0 -80

F4 31,5 209,5 289,5 178 209,5 258 289,5 80 0 -80

F5 14 253,5 313,5 239,5 253,5 299,5 313,5 60 0 -60

F6 31,5 285 345 253,5 285 313,5 345 60 0 -60

F7 87,5 372,5 432,5 285 372,5 345 432,5 60 0 -60

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Sendo "A" a data mais cedo e "B" a data mais tarde da rede de Pert. Para o cálculo do valor da coluna

"A" calcula-se através da duração da atividade precedente mais a duração da atividade, caso existam

mais que uma atividade precedente o valor a considerar é a duração máxima possível. Para este cálculo

iniciamos na primeira atividade. Para o cálculo da coluna “B” o procedimento é idêntico, mas inicia-se

na última atividade e quando temos mais que uma atividade sucessora vamos somar o valor mínimo

das atividades.

𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 = 𝐴 − 𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎

𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒 = 𝐹𝑖𝑚𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒 − 𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎

𝐹𝑖𝑚𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 = 𝐴

𝐹𝑖𝑚𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒 = 𝐵

𝐹𝑜𝑙𝑔𝑎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒 − 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜

𝐹𝑜𝑙𝑔𝑎𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 = 𝐹𝑖𝑚𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 − 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 − 𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎

𝐹𝑜𝑙𝑔𝑎𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 = 𝐹𝑖𝑚𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 − 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒 − 𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎

Após verificar quais as atividades que tem folga nula foi possível identificar as atividades críticas e o

preenchimento da tabela 2. Estas atividades estabelecem o caminho crítico na rede de Pert com a folga

total zero.

Tabela 2

Atividades Criticas: A1;A2;A3;A4;A5;A6;A7;B1;C1;C2;C4;C5;C6;C7

Caminho crítico A1;A2;A3; B1;C1;C2;C4;C5;C6;C7;A4;A5;6;A7

σfinal 14,12

Para o cálculo do σfinal foram usadas as seguintes equações:

𝜎 =𝑇𝑝é𝑠𝑠𝑖𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎 − 𝑇𝑜𝑡𝑖𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎

6

𝜎𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙 = √∑ 𝜎2

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Sabendo-se a data prevista de conclusão do projeto, ou seja a data mais cedo da última atividade (A7)

que é 06-08-2014 às 14:30 calculou-se o acréscimo em horas para as datas impostas na tabela abaixo e

respetivo total em horas. De seguida foi calculado o valor de R através da seguinte equação:

𝑅 =𝐷𝑎𝑡𝑎𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 + 𝐷𝑎𝑡𝑎𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎

𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

Após o cálculo do R foi-se calcular a sua probabilidade de cumprimento através da interpolação dos

valores de R com os valores da tabela de probabilidades “Laplace – Gauss Distribution Table” do manual

de apoio à cadeira.

Tabela 3

Data para fim dos trabalhos

Variação de horas

Final previsto

R Probabilidade de

cumprimento [dd:mm:aaaa ‐ hh:mm]

04‐08‐2014 – 16:30 -14 543 -0,9917 16,08%

05‐08‐2014 – 09:00 -12 545 -0,8501 19,80%

05‐08‐2014 – 11:00 -10 547 -0,7084 23,95%

05‐08‐2014 – 14:30 -8 549 -0,5667 28,57%

05‐08‐2014 – 16:30 -6 551 -0,4250 33,56%

06‐08‐2014 – 09:00 -4 553 -0,2834 38,85%

06‐08‐2014 – 11:00 -2 555 -0,1417 44,37%

06‐08‐2014 – 14:30 0 557 0,0000 50,00%

06‐08‐2014 – 16:30 2 559 0,1417 55,63%

07‐08‐2014 – 09:00 4 561 0,2834 61,15%

07‐08‐2014 – 11:00 6 563 0,4250 66,44%

07‐08‐2014 – 14:30 8 565 0,5667 71,43%

07‐08‐2014 – 16:30 10 567 0,7084 76,05%

08‐08‐2014 – 09:00 12 569 0,8501 80,20%

08‐08‐2014 – 11:00 14 571 0,9917 83,92%

Para a elaboração da tabela 4 foi necessário recorrer novamente da tabela de probabilidades “Laplace

– Gauss Distribution Table” de forma a obter-se por interpolação o valor de R através da seguinte

equação:

𝐷𝑎𝑡𝑎𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 = 𝑅 × 𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + 𝐷𝑎𝑡𝑎𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎

Seguidamente realizou-se a diferença em horas entre a data prevista e a data imposta a qual se somou

ou subtraiu consoante a probabilidade fosse acima ou abaixo de 50%, respetivamente, obtendo-se

assim a nova data para fim dos trabalhos no formato pretendido.

Para o cálculo do R para valores em que as probabilidades são inferiores a 50% utilizou-se o valor

simétrico da probabilidade, ou seja, como a distribuição de Gauss é simétrica o valor da probabilidade

de 52% é o mesmo da probabilidade de 48%.

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Tabela 4

Probabilidade de cumprir R Duração Imposta

em horas

Diferença de horas

Data para fim dos trabalhos

[dd:mm:aaaa ‐ hh:mm]

44% -0,1527 554,8 -2,2 06-08-2014 - 10:48

46% -0,1020 555,6 -1,4 06-08-2014 - 11:36

48% -0,0503 556,3 -0,7 06-08-2014 - 12:18

50% 0,0000 557,0 0,0 06-08-2014 - 14:30

55% 0,1258 558,8 1,8 06-08-2014 - 16:18

60% 0,2536 560,6 3,6 07-08-2014 - 08:36

70% 0,5249 564,4 7,4 07-08-2014 - 12:24

80% 0,8428 568,9 11,9 08-08-2014 - 08:54

85% 1,0378 571,7 14,7 08-08-2014 - 11:42

90% 1,2825 575,1 18,1 08-08-2014 - 16:36

92% 1,4057 576,8 19,8 11-08-2014 - 08:48

94% 1,5567 579,0 22,0 11-08-2014 - 11:00

96% 1,7529 581,7 24,7 11-08-2014 - 15:12

98% 2,0208 585,5 28,5 12-08-2014 - 09:30

100% 2,9000 597,9 40,9 13-08-2014 - 15:54

Otimização do diagrama de carga de trabalho

De acordo com o enunciado a alocação dos recursos às diferentes atividades em causa, veio traduzir-se

alguns picos em termos de disponibilidade de pessoal para a execução das operações. Assim verifica-

0 0 1

2

0

5

3

4

3

1 0 0 1 1 0 0 11 1 0

3 3

6

8

2

3

4

2

1 1 1

2

1

2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Nº de ordem

Gráfico de recursos

Eletrecistas Mecânicos

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se pelo gráfico anterior que existem momentos do programa de manutenção que são necessários em

simultâneo um grande número de trabalhadores (por exemplo: 8 mecânicos ou 6 eletricistas).

Face a esta situação recorreu-se ao Microsof Project e refez-se a alocação dos trabalhadores pelas

diferentes atividades por forma a evitar esses picos de concentração de pessoal.

Gráfico de Recursos – Mecânicos (Microsoft Project) I

Para o caso dos mecânicos o software indica, com o ajustes efetuados, que em apenas 2 dias será

necessário haver 6 mecânicos nas operações, pelo que se propõe que será mais económico alocar 5

mecânicos para todas as actividades e neste dia em específico contratar um mecânico, a título de

tarefeiro.

No caso dos eletricistas, o número mais indicado para o programa de manutenção é de 3.

Gráfico de Recursos – Eletricistas (Microsoft Project) I

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Para que este ajuste seja possível o software fornece que a duração total do programa de manutenção passa para 577 hora, terminando do dia 11 de agosto.

A adoção deste novo caminho terá de ser equacionado e avaliados os impactos financeiro de o equipamento estar mais tempo fora de produção e face ao menor número de trabalhadores.

O software apresenta ainda um novo caminho crítico.

Atividades Criticas: A1;A2;A3;A4;A5;A6;A7;B4;B6;B7;

Caminho Crítico A1;A2;A3;B2;B4;B6;B7; A5;A6;A7

Alternativamente há hipótese anterior e utilizando o mesmo software, foi ainda estudado a realocação de recursos caso o custo do equipamento estar parado seja significativamente elevado. Nesse caso, isto é, mantendo o prazo final do plano de manutenção para o dia 6 de agosto, necessita-se de 6 mecânicos em permanência sendo necessário recorrer-se a contratação externa de 1 trabalhador por 3 dias em regime de tarefeiros.

Gráfico de Recursos – Mecânicos (Microsoft Project) II

Para o caso dos eletricistas seriam necessários 4 trabalhadores em permanência e durante 4 dias, recorrer-se a contratação externa, como indica o gráfico seguinte.

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Gráfico de Recursos – Eletricistas (Microsoft Project) II

Dado o acréscimo de custos diretos inerentes à redução da duração de uma atividade por unidade de

tempo este pode ser expresso pela seguinte equação:

𝛥𝐶𝑑 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙

𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 − 𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎

Quando a função tem denominador igual a zero ou o seu resultado é igual a zero, pode-se afirmar que

esta não é redutível.

Tabela 5

Atividade DURAÇÃO [h]

CUSTO DIRECTO [euros] ΔCd

Normal Acelerada Acelerado Normal

A1 5 3 150 120 15,00

A2 10 10 300 300 0,00

A3 14,5 8 550 400 23,08

A4 5,5 5 100 95 10,00

A5 58 50 1450 1260 23,75

A6 16 10 480 354 21,00

A7 30 25 960 852 21,60

B1 60 60 1200 1200 0,00

B2 20 15 350 486 -27,20

B3 29 25 860 790 17,50

B4 121 115 2550 2350 33,33

B5 20 20 580 580 0,00

B6 60 54 956 786 28,33

B7 60 58 1350 953 198,50

C1 44 35 750 650 11,11

Página 18 de 19

C2 25 15 475 360 11,50

C3 31,5 20 380 250 11,30

C4 174 150 2850 2380 19,58

C5 35 15 462 196 13,30

C6 60 50 880 821 5,90

C7 20 18 495 450 22,50

D1 20 35 620 480 -9,33

D2 35 35 720 720 0,00

D3 60 60 1600 1600 0,00

D4 20 19 345 320 25,00

D5 45 42 120 105 5,00

E1 34,5 22 493 264 18,32

E2 15 15 220 220 0,00

E3 10 8 85 80 2,50

E4 71 62 560 475 9,44

E5 25 23 810 760 25,00

E6 10 10 75 75 0,00

E7 15 12 130 95 11,67

F1 85 65 1484 953 26,55

F2 31,5 24 472 320 20,27

F3 14 10 190 120 17,50

F4 31,5 28 365 285 22,86

F5 14 9 156 130 5,20

F6 31,5 19 650 300 28,00

F7 87,5 65 1110 890 9,78

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BIBLIOGRAFIA

http://distilleryplants.tradeindia.com/rotary-dryers-355257.html

http://www2.ufp.pt/~lmbg/cadeiras/gst_cap7.pdf

Sebenta – Gestão da Manutenção