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SENAI DESIGN GRÁFICO Paulo Mendes

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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

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Os impressos gráficos são classificados conforme suas característicasde produção, conteúdo, objetivos de sua veiculação e tipo de clientela:

Editoriais - Jornais (stander, tablóide, house organ ou jornal de empresa),livros (didáticos, literatura, técnicos), livros de arte, livros infantis, guias,anuários, revistas, etc.

Comerciais - Agendas, cadernos, papéis timbrados, cartões de visita, enve-lopes, impressos padronizados, notas fiscais, faturas, carbonados, etc.

Promocionais - Calendários, folhinhas, folhetos, folderes, catálogos,pôsteres, cartazes, displays, relatórios anuais/institucionais, auto-adesivos,encartes, camisetas, etc.

Acondicionamento - Rótulos de papel, embalagens semi-rígidas de cartão/cartucho/microondulado, sacolas, papéis fantasia, etc.

Diversos - Mapas geográficos, comandos de jogos, produtos para festas,impressos decorativos, etc.

O Segmento Produtivo Editorial e Gráfico, atualmente divide-se emtrês grandes áreas de produção: Pré-Impressão, Impressão e Acabamento,com suas respectivas subdivisões:

1 - CLASSIFICAÇÃO DOSIMPRESSOS GRÁFICOS

2 - FLUXO DEPRODUÇÃO GRÁFICA

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2.1 - PRÉ-IMPRESSÃO– Setor de produção gráfica que antecede a impressão e o acabamento.Compreendido pelos setores de criação, diagramação, editoração,processamento da imagem (fotolito), gravação de chapa ou outro tipo dematriz voltada para a impressão gráfica.

Área de Atendimento ao ClienteTarefas: Atende ao cliente externo (solicitante do serviço) e cliente interno(profissionais executores do serviço solicitado), orça produção gráfica deimpressos em geral, abre ordem de serviço e repassa informações ao clienteexterno e interno sobre dados de produção de maneira geral.Quem realiza: Profissional de contato de agência publicitária, Orçamentistagráfico.

Área de Edição de TextoTarefas: Executa redação, organização metodológica, revisão e preparaçãodo material que será publicado, atentando para as normas lingüísticas, clareza,estilo e conteúdo das matérias, para garantir a autencidade e correção dostextos elaborados.Quem realiza: Editor de texto, Redator, Jornalista, Revisor gráfico.

Área de Programação Visual GráficaTarefas: - Cria, define formato, mancha gráfica, diagrama, faz leiaute eexecuta originais convencionais e digitais de projetos/impressos gráficosdiversos, tais como: Impressos administrativos - cartão de visita, papel ofício,envelope, etc. Impressos publicitários - folder, cartaz, mala-direta, anúncio,etc. Impressos informativos - periódicos (jornal, revista), livro, catálogo,manual, edição de luxo, relatório, etc.; levando em consideração ascaracterísticas diversas de produção, adequando-as a realidade do projetoem questão; sem perder suas características funcionais, estéticas e deaceitabilidade pelo consumidor;- Concebe e executa o desenho de marcas, símbolos, logomarcas e logotipos,com apresentação do manual de indentidade visual de utilização das mesmas.Quem realiza: Programador visual gráfico ou Designer gráfico.

Área de Formatação GráficaTarefas: - Efetua a distribuição gráfica ou diagramação eletrônica, marca osoriginais de trabalho de alta, média e baixa complexidades, ordenandoharmonicamente a matéria nas páginas geralmente de livros e revistas,obedecendo a seqüência e numerando-as para atender especificaçõestécnicas.Quem realiza: Formatador ou Paginador gráfico digital.

Área de Preparação de Fotolito ou como é denominadoespecificamente pelo setor gráfico Pré-ImpressãoTarefas: - Os trabalhadores deste grupo de base preparam, pelo processode fotogravura, chapas metálicas para impressão. Suas funções consistemem: executar a totalidade ou parte das tarefas que requerem a preparaçãode chapas de impressão; fotografar ilustrações e textos para obter negativos;aplicar retículas e separar cores conforme a solicitação do cliente; retocar osnegativos; reproduzir em chapas metálicas o material para impressão, a partirde negativos e/ou positivos; fotográficos; revelar, com produtos químicos aschapas fotoimpressas; retocar as chapas. Tira provas, regulando e acionandoo equipamento, para aprovar o material a ser impresso.Quem realiza: Fotomecânico (Fotógrafo P/B, Montador de fotolito, Gravadorde chapas, Retocador de fotolitos e chapas, Revisor de fotolito), Preparadore montador de fotolito digital (Operador de scanner, Operador de tratamento

Programador visualgráfico ou Designergráfico - Cria, defineformato, mancha gráfica,diagrama, faz layout eexecuta originaisconvencionais e digitais.

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de imagem, Operador de Imege Setter e processadora de filme), Provistagráfico (cromalim e heliográfica, prova de prelo).

2.2 - IMPRESSÃO

Área de ImpressãoTarefas: Os trabalhadores deste grupo de base regulam e manejam diferentestipos de máquinas de imprimir textos, ilustrações e desenhos sobre os diversossuportes.Quem realiza: Impressor Offset plana e rotativo

2.3 - ACABAMENTO

Área de Acabamento GráficoTarefas: Os trabalhadores deste grupo de base realizam acabamento gráficode impressos em geral. Suas funções consistem em: encadernar, livros,documentos, revistas e outras publicações; regular e manejar máquinas deencadernar; gravar, grampear, furar, alcear, colar, serrilhar, vincar, dobrar,operar máquina para corte de papel, papelão e impressos.Quem realiza: Acabador gráfico (Bloquista, Alceador, Grampeador,Plastificador, Operador de guilhotina, Operador de dobradeira).

Ao idealizar um projeto gráfico, devemos levantar todas as característicasdo processo técnico que será utilizado para a reprodução/impressão eacabamento. Cada sistema de impressão tem características específicas etodo projeto gráfico tem que se adequar, para um resultado qualitativo nosaspectos de viabilidade de reprodução e acabamento, tempo, funcionalidade,apuro estético, necessidade do cliente e custo.

O Programador Visual deve ter conhecimento de todas as etapas deprodução, para melhor escolha técnica das etapas, indicando o sistema deimpressão e acabamento mais adequado, especificando suporte paraimpressão, quantidade de cores e indicação das mesmas, cuidados necessáriosdurante todo o processo, para garantir a fidelidade ao seu projeto.

Atualmente, a maioria dos impressos comuns são executados emimpressão offset ou impressão digital. A impressão serigráfica está voltadopara suportes variados como: tecidos, adesivos, vidros, madeiras, placas dealumínio, papelão, etc.

3.1 - IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA

Também conhecida como impressão estereográfica. Impressão direta.Baseia-se no princípio de relevo, processo precursor das artes gráficas,estando em fase de desativação gradativa. As partes que entram em contatocom o suporte estão em alto relevo, e com a figura espelhada/investida. Sãoos tipos móveis que são agrupados um a um por um profissional chamadode compositor manual tipográfico. A impressão tipográfica consiste napreparação da matriz manual ou mecanicamente (máquinas de linotipo),montando uma chapa que com o uso de impressoras manuais ou automáticas,

3 - SISTEMAS DEIMPRESSÃO GRÁFICA

O Programador Visualdeve ter conhecimentode todas as etapas deprodução, para melhorescolha técnica dasetapas, indicando osistema de impressão eacabamento maisadequado.

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imprimem diretamente sobre o papel, ou seja, a parte alta do tipo recebeuma camada fina de tinta que é carimbada sobre o papel.

Vantagens - As máquinas de impressão tipográficas, realiza alguns tipos deserviços especiais de acabamento gráfico, como no auxílio a execução decortes especiais em impressos com formas não lineares (rótulos de produtos,etiquetas circulares, janela/corte no meio de uma capa, por exemplo, quepermite a visualização de um título no miolo da publicação), numeração detalonários, vincos em papelões (capas de livro com papel 250 gramas oumais grossos), impressão em relevo seco (matriz/clichê que força as fibrasdo papel, amassando-o, mostrando o desenho em relevo.Desvantagens - Para impressão de letras e imagens, a preparação da matrizé demorada, máquinas de impressão lentas, dificuldades para impressão deimagens, principalmente coloridas e com detalhes minunciosos que requerfabricação de clichês. Hoje o custo é mais caro que outros sistemas deimpressão.

3.2 - IMPRESSÃO OFFSET

Offset significa, em inglês, entre outras coisas, repinte, transporte. Palavraadotada mundialmente para identificar este novo ramo da litografia.

Impressão indireta, quando a matriz imprime sobre outra superfície eesta por sua vez sobre o papel. Baseia-se no princípio da constituição dachapa plana, onde a imagem é rasa e fica na superfície da chapa.

A técnica litográfica foi a precursora do processo offset, descoberto emprincípios do século XX pelo impressor Rubel, de Nova Jersey (Estados Unidos).Estudando os princípios físicos da litografia, a repulsão entre água e óleo. Oprocesso offset utiliza-se uma chapa de alumínio granulada através do processode anodização. A chapa é recoberta por uma camada plástica sensível à luzchamada de fotopolímero, que é exposta a uma fonte de luz ultravioleta eem seguida processada por reveladores químicos que retira a camada quenão tem imagem.

A construção da máquina impressora offset, baseia-se em três cilindros.Um superior que é envolvido com a chapa de alumínio maleável com aimagem, que recebe contato de rolos de água que é expulsa pelo materialfotosensível da imagem, em seguida esse mesmo cilindro entra em contatocom os rolos de tinta que expulsa pela água, permanece apenas em cima daimagem gravada na chapa; que em contato com o cilindro intermediário quepor sua vez é envolvido com uma borracha (blanqueta) que recebe a impressãodireta da chapa, ficando com a imagem invertida; que precionado pelo cilindroinferior, entre eles uma folha de papel, recebe a impressão normal da imagem.

1- Tipo móvel ampliado2- Composição com tipos móveis3 - Lingote fundido pelo processolinotipo

Ilustração do livro: Produção Gráfica - Mário CarramilloNeto. Página 128.

O sistema de impressãooffset é o mais indicadopara tiragens sobre papel,de impressos em geralcom fotos ou ilustraçõescom detalhes e cores aserem reproduzidos comperfeição.

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Vantagens - Quanto maior a tiragem (quantidade impressa do trabalho)menor o custo unitário; qualidade da reprodução dos detalhes com retículasde linhaturas diversas; controle melhor das cores; rapidez das máquinasimpressoras; impressão de meios-tons (fotos reticuladas) sobre papéis rugosos/texturados; aproveitamento de chapas e/ou fotolitos quando da solicitaçãode outra tiragem sem nenhuma modificação na arte final original.Desvantagens - Processo caro para pequenas tiragens; formação profissionalde alguns impressores offset poucos qualificados, necessitando assim, deum acompanhamento crítico da qualidade dos impressos por parte do cliente.

3.3 - IMPRESSÃO SERIGRÁFICA

O mesmo que impressão em SILK SCREEN. Matrizes vazadas(permeografia) que utiliza uma tela de fio sintético, seda ou naylon. Sistemade impressão direta. Em um quadro de madeira é esticada a seda (silk), ou onaylon que recebe uma camada gelatinosa de emulsão sensível à luz branca,assim é preparada em um ambiente com iluminação vermelha. Geralmenteem uma mesa de tampo de vidro transparente e com forte luz embaixo dovidro. É colocado sobre o vidro um desenho diapositivo (fotolito, papel vegetal,laserfilme), por cima do diapositivo a tela emulsionada, que é exposta à luz.Onde o diapositivo não permitiu a passagem da luz na tela, a emulsão nãoendurece, a tela é lavada em seguida abrindo os furos da trama do naylon.A luz exposta diretamente na tela nas áreas de não desenho endurece tapandoos furos. Está pronta a matriz serigráfica.

O processo de impressão é bastante artesanal. A tinta é colocada sobrea tela que pressionada por um rolo de borracha passa pelos furos abertos datela para o suporte.

- Rolos entintadores e cilindros deum esquema interno de umamáquina impressora offset.

Ilustração do livro: Produção Gráfica - Mário CarramilloNeto. Página 151.

- Telas de serigrafia

Ilustração do livro: Produção Gráfica - Mário CarramilloNeto. Página 188.

O sistema de impressãoserigráfico é o maisindicado para tiragensimpressas sobre suportesrígidos (madeira, vidro,tecido, adesivos) com umbaixo custo, pois permitereaproveitar a tela (matrizde impressão).Qualidade inferior nareprodução de detalhes ena obtenção de corescom necessidade deprecisão.

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Vantagens - Flexibilidade de impressão sobre papéis diversos, papelão,madeira, plásticos em geral, vidro, superfícies metálicas, cerâmica, tecido,couro, borracha e outros; permite a impressão sobre objetos planos ecilíndricos, cônicas e esféricas; custo barato por permitir o reaproveitamentoda matriz; poder de cobertura de algumas classes de tintas.Desvantagens - Dificuldade de impressão de pequenos detalhes do desenho(letras pequenas e finas, fios com espessura abaixo de 01mm)comprometendo a qualidade; impressão lenta (na maioria das empresaspraticamente artesanal); dificuldade de registro de cor (impressão de umacor exatamente sobre a outra cor).

3.4 - IMPRESSÃO DIGITAL

Impressão que não necessita da utilização de matriz, onde a máquinaimpressora recebe as informações do arquivo digital direto do computador.A modernização das impressoras xerográficas preto e branco e coloridas,que permite essa ligação direta são exemplos de impressoras digitais, alémde impressoras mais lentas “domésticas” (Jato de tinta, laser, matriciais, etc).Existe também, impressoras offset que permitem a comunicação direta como computador, sem a necessidade de fotolito e matriz de alumínio (chapa),digitalmente gravam uma matriz direto na máquina impressora cominformações recebidas do computador (poucas máquinas no Brasil).

O processo reprográfico ou xerográfico ( usado pela Companhia Xerox,pioneira na produção de uma copiadora eletrostática), baseia-se no princípiode que uma placa de metal, em forma de cilindro de metal tratada com umacamada de selênio, levando uma carga eletrostática é sensível à luz.

Ao girar o tambor, o pó preto desce sobre ele, apegando-se apenas nasáreas do tambor em que a carga elétrica preserva a imagem projetada.Podemos comparar este fenômeno com o poder de atração de um pentepassado pelos cabelos de uma pessoa. A ação de pentear gera eletricidadeestática no pente e, quando se coloca um pequeno pedaço de papel pertodele, a eletricidade atrai o papel ao pente e o mantém fixo. De modosimilar, o pó preto (toner) da máquina reprográfica é mantido próximo daimagem eletrostática no tambor de selênio. A imagem latente tornou-se,então, visível e o próximo passo é transferi-la para uma folha de papel.

A máquina alimenta automaticamente seu mecanismo com uma folhade papel. Uma carga elétrica sobre ela, oposta à carga no tambor, atrai aimagem do pó do tambor rotativo para o papel. O papel passa, então, poruma unidade aquecedora que funde a imagem de pó no papel.Vantagens - Rapidez na execução; ideal para quantidade pequena deimpressos.Desvantagens - Impressão em papel com características limitadas paragramatura e textura; não padronização na reprodução das cores geralmentesaturadas (cores fortes) modificando as cores originais, eliminando detalhesde luz e sobra nas imagens; qualidade inferior em comparação ao processooffset; limitação de formatos (A3, A4 ou menores). Valor elevado para tiragensgrandes, o custo unitário é praticamente fixo.

3.5 - IMPRESSÃO ROTOGRÁFICA

A matriz é constituída de um cilindro de aço revestido por uma camadade cobre em baixo relevo. Suas máquinas destinam-se apenas a grandesvolumes (miolo da revista VEJA) e atingem grandes velocidades, chegando aimprimir 60.000 cópias hora.

O sistema de impressãodigital é o mais indicadopara pequenasquantidades a seremimpressas, com limitaçãode formato (A4 ou A3 oumenor que estes), poucostipos de papéis e comlimitada gramatura.Qualidade inferior emcomparação a impressãooffset, geralmente areprodução de imagens,faz com que as coresfiquem escuras(saturadas).

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Vantagens - Rapidez na execução; sistema rotativo , permite alta velocidade,permitido pela secagem da tinta especial.Desvantagens - A alta tecnologia e alto custo de confecções das matrizesrestringem o sistema às altas tiragens; impressão em papel no formato debobina com características limitadas para gramatura e textura; o processoapresenta uma vivacidade de cor e contraste bem mais acentuado que osoutros processos de impressão.

3.6 - IMPRESSÃO FLEXOGRÁFICA

Matriz em forma cilíndrica constituída de um material de borracha sintéticaem alto relevo. As máquinas combinam altas velocidades com diversidadede suportes. Muito usado na impressão de embalagens: papéis de embrulhocomuns, metalizados e celofane, caixas de papelão. Tinta a base de anilinadissolvido em álcool.

Vantagens - Valor de impressão menor que os processos comuns; processode impressão ideal para grandes tiragens.Desvantagens - Impressão com qualidade inferior para trabalhos que exigemfidelidade de cores e detalhes.

3.7 - OUTROS SISTEMAS DE IMPRESSÃO

Existem outros sitemas de impressão, menos industriais, para impressosrápidos, uma ou menos de uma dezena de cópias, documentos, layout paraaprovação, cópias artísticas de pequenas tiragens, e outras voltadas acaracterísticas diversas. São consideradas processos de impressão“domésticos”/ de escritórios e impressoras comerciais, como:

Dispositivos de saídas digitais: impressoras matriciais, jato de tinta(inkjet), impressoras térmicas de cera (thermal wax), impressoras de sublimaçãode pigmentos (dye-sublimation), impressoras a laser coloridas e imagesetters(saída de filme ou fotolito, para gravação de chapas).

Xilografia - bloco de madeira gravada, foi o primeiro processo usadopara reproduzir imagens antes da tipografia.

Eletrofax - a imagem é focalizada diretamente no papel usado para fazera matriz. Este papel é revestido de óxido de zinco que lhe dá propriedadesfotoconducentes.

O planejamentocriterioso de umdeterminado impresso,permite em muitos casosum melhordirecionamento dosistema de impressão,com um levantamento dareal necessidade/quantidade por umdeterminado período dedistribuição, permitindouma solicitação daquantidade impressamaior, maximizandocustos e tempo.

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A seleção do papel (suporte) utilizado para impressão é de suma importânciapara a boa execução de trabalhos impressos, pelas propriedades de suasdiferentes classes, que influem de maneira decisiva no custo e naapresentação da obra. Ele deve ser escolhido com atenção, pois tanto podevalorizar um trabalho, como prejudicá-lo.

Para a impressão de cartazes, revistas, folhetos, prospectos etc, é dopapel que, em grande parte, depende o bom aspecto final.

A natureza do impresso, tipo de impressão, tipo de letra, qualidade datinta, qualidade da cor impressa e especificação ideal do papel têm queestar perfeitamente entrosados para que a obra seja funcional e agrade aoleitor.

A obtenção de um bom resultado em impressão offset,copiadoras digitaise serigrafia, depende do conhecimento das diferentes espécies e qualidadesde papel e das várias propriedades e características de cada um.

4.1 - FORMATO INTERNACIONAL A0=841 X 1.189 MM

Formato internacional, folha inteira ou formato A0 = 841 x 1.189 mm =1m2 - criado em 1911 pela Associação de Engenheiros Alemães, visando aeconomia do papel e racionalização da mão-de-obra, um formato padrão,conhecido como DIN (Deustsche Industrie Normunque), calculado demaneira que a folha tenha sempre a mesma proporção, por quantas vezesseja dobrado, resultando em formatos finais da obra: A0, A1, A2, A3 = 29,7x 42 cm, A4 = 21 x 29,7 cm, etc. Baseado no sistema métrico, que davauma série harmônica de modelos, que atende desde um cartão a um cartazou jornal e outros de maneira a não ter nenhuma perda do papel do formatointeiro da folha.

Utilizado principalmente pelas copiadoras e impressoras digitais compadronização de tamanho de entrada do papel para impressão.

4.2 - FORMATO ALEMÃO/GERMÂNICO AA=76 X 112 CM

Formato AA (Germânico) = 76 x 112 cm - utilizado nas gráficas paraprodução principalmente de embalagens, e projetos com formato diferenciadode livro de luxo, cartaz entre outros. F1 = 76 x 112 cm, F2 = 56 x 76 cm,F4 = 38 x 56 cm, e outras subdivisões. Entende-se como F = Formato, e onúmero = a quantidade de partes, que serão obtidas com o corte.

Algumas regiões do Brasil, pode ter dificuldade para trabalhar com esteformato. Por ser um formato voltado para impressos especiais, osrepresentantes das fábricas de papel não o mantém em estoque. Precisandode um planejamento, geralmente de alguns dias para solicitação à fábrica.

Formato internacional,folha inteira ou formatoA0 = 841 x 1.189 mm ou1m2

Formato Germânico,folha inteira F1 ouAA = 76 x 112 cm

A2 = 420 x 594 mm

A3=297x420mm

A4=210x297mm

A0 = 841 x 1.189 mm = 1m2

A1=594x841mm

A2=420x594mm

4 - O PAPEL

Um dos principais tiposde suporte paraimpressão gráfica. oconhecimento mínimode suas característicasgarante, em parte, aqualidade do impresso.

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4.3 - FORMATO BB=66 X 96 CM

Formato BB = 66 x 96 cm - o mais conhecido no segmento gráfico, commaior diversidade de tipos de papéis. F1 = 66 x 96 cm, F2 = 48 x 66 cm, F3= 32 x 66 cm, F4 = 33 x 48 cm, etc.

No Brasil, é o formato que se adequa melhor as impressoras existentes.Em segundo lugar o formato germânco.

4.4 - TIPOS

O papel apresenta-se em dois grandes grupos: fosco e brilhante, que porsua vez apresetam-se com características com aspecto fosco texturado,brilhante texturado, com maior resistência a rasgo, absorção de água,gramatura, espessura (distância entre uma face e a outra de uma folha depapel, dentre outras.

4.5 - GRAMATURA

É a massa em gramas de papel contida numa área de um metro quadrado.Um metro quadrado de um determinado tipo de papel, por exemplo, podepesar 75 gramas ou 180 gramas. O de gramatura maior com certeza serámais incorpado, mais resistente a dobras no seu manuseio.

Abordaremos as características específicas do formato de papel escolhidopara cada projeto proposto com devidas considerações no capítulo ProjetoGráfico: Adesivo, Camiseta, Cartaz,Cartilha,Folder e Folheto.

Mais informações, para aprimoramento profissional, podem ser obtidasno livro “Planejamento Visual Gráfico” do autor Milton Ribeiro e no livro“Contatos Imediato com Produção Gráfica” do autor Mário Carramillo Neto,listados na bibliografia. Abordam assuntos como: história do papel, fabricação,matéria-prima básica, características de cor, direção da fibra, peso/gramatura,opacidade/transparência, corpo/espessura, resistência, acabamento, absorção,formatos diversos padronizados, cuidados com seu manuseio, tabela detrabalhos a ser executados e papéis mais utilizados x processos de impressõese tabela para cálculo de papel.

Papel BB, folha inteiraF1 = 66 x 96 cm

F3=32x66cm

F6=32x33cm

BB = F1 = 66 x 96 cm

F2=48x66cm

F4=33x48cm

AA = F1 = 76 x 112 cm

F2=56x76cm

F4=38x56cm

F3=37,3x76cm

F6=37,3x38cm

Para determinar oformato final de umimpresso, em regra geral,tiramos 1,5 cm de cadalado do formato detrabalho. Esta sobrapermitirá a impressão dasmarcas de corte e deregistro de cor, bemcomo uma sobra depapel para a pinça dealimentação da máquinaoffset.Exemplo: CARTAZFolha inteira F1=66x96cm, determinamos que oformato mais adequado acriação será o formato detrabalho F3=32x66 cm,tirando 1,5 cm de cadalado teremos o formatofinal do impresso29x63 cm.

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5.1 - EVOLUÇÃO DA ESCRITA

A letra é um símbolo visual, com representação gráfica utilizado nacomunicação humana para fixar um pensamento, e que vem naturalmenteevoluindo.

No mundo ocidental, o alfabeto de origem fenícia, que passou à Gréciae à Roma, e pela sua simplicidade se constituiu no principal veículo detransmissão do conhecimento humano.

A evolução da escrita pode ser resumida em:Pictografia - do latim “pictus” (pintado) e do grego “grafe” (descrição),usada pelo homem primitivo para fixar nas paredes das cavernas seus feitos.Ideografia - fixação das idéias através dos símbolos. Signos que sugeremidéias. Cada desenho isolado tem um significado. Por exemplo, o desenhode um sol não designava somente o astro, e sim, o tempo de luz solar entreduas noites, ou seja, o dia.Fonetismo - as figuras lidas evocavam seu primitivo sentido acrescido daexpressão sonora. Por exemplo, um desenho de um sol seguido de umdado, representa a palavra soldado.Silábica - o fonetismo sugeriu a decomposição da palavra em sílabas, emum conjunto de sons. Quando o escriba tinha dificuldades em encontraruma representação para determinada palavra, separava-a em duas, três oumais sílabas, com um desenho para cada uma. Desenhos ou caracteresrepresentativos das sílabas em formas de cunhas.Alfabeto - criado pelos fenícios, com aperfeiçoamento lento. Divulgadoatravés dos comerciantes fenícios, através do Mediterrâneo. Os gregos forammodificando esse alfabeto, para atender as suas necessidades de linguagem.Finalmente o povo romano (os latinos), baseados no alfabeto grego, noslegaram o alfabeto e o estilo de letra, considerado perfeito que conhecemose utilizamos atualmente. Naturalmente foram séculos de evolução até chegarao nosso alfabeto latino padrão, com criações de estilos de letras.

Século XII d.C. , a reprodução dos livros e documentos era ocupação dosmonges, chamados de copistas. Produziam obras manuscritas com iniciaisricas de desenhos coloridos, solicitados pelo clero e principalmente pelanobreza da época.

Novo meio de reprodução foi introduzido, a xilografia, isto é, pranchasde madeira com letras gravadas em relevo, depois prensadas sobre o papel.Processo que os chineses já conheciam e utilizavam antes de Cristo parasuas reproduções.Tipos móveis - as letras móveis não seriam uma novidade. Em 1041 d. C.os chineses já conheciam e empregavam tal processo, moldada em formade ferro a porcelana em forma de letras, usavam também madeira, e naCoréia em 1043, o rei Tsai-Tung mandou fundir os tipos em bronze.Lourenço Janszoon - cognominado Coster, holandês. Alguns historiadoresatribuem a ele a impressão do primeiro livro (Horarium), impresso em tipomóvel, em 1437. O segredo da profissão, assim como seus materiais detrabalho, contam, teriam sido roubados por discípulo e levados para Maiança,cidade onde nasceu Gutenberg.Gutenberg - nascido na Alemanha, provavelmente em 1400, faleceu em1468. Em 1434, fugindo da revolução da Maiança, foi para Strasburg, ondepermaneceu até 1444. De volta a sua cidade natal, criou seus tipos móveis,compôs e imprimiu uma Bíblia em latim.

5 - TIPOLOGIA

- Os desenhos pré-históricosoriginaram os sinais e as letras.

Ilustração do livro: Produção Gráfica - Mário CarramilloNeto. Página 13

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5.2 - PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS TIPOGRÁFICAS

Após Gutenberg, cada tipógrafo, em diferentes regiões imprimia textos,construindo seus prelos. Sem nenhuma padronização dos tamanhos e estilosdo desenho das letras.

Com o aparecimento de dois gráficos, Fournier e Didot, o tamanho dasletras foram estabelecidos dentro das leis seguidas até os dias de hoje.

No Sistema Fournier, ou anglo-americano, um ponto equivale a 0,351mm, exatamente 1/72 de uma polegada.

No Sistema Didot, adotado pelos italianos, holandeses e franceses, umponto equivale, hoje no sistema métrico, a 0,376 mm.

Doze pontos Didot constituem a medida denominada Cícero, ou seja,4,511 mm, e doze pontos Fournier ou anglo-americanos, formam uma Paica,com 4,212 mm.

Essas medidas foram usadas para cálculo de áreas de composição econversão de textos manuscritos, podendo se determinar a área ocupadacom a nova composição com tamanho e letra escolhida. Fórmulas contidase facilitadas com o uso dos programas de informática gráfica.

A distância entre as linhas ascendentes e descendentes determinam ocorpo visual da letra.

Algumas famílias não apresentam no seu desenho o limite da curva daletra, tendo apenas a parte ascendente, que são as letras maiúsculas e algumasletras minúsculas como: d, b, t, l, etc. Letras minúsculas descendentes: q, j,g, algumas famílias z.

5.3 - NOMENCLATURA DA LETRA

Cada uma das partes das letras têm denominações próprias. Por exemplo:Barra - as partes horizontais das letras.Haste ou Fuste - as partes verticais das letras.Barriga ou Pança - as curvas das letras.Serifa - traços decorativos nas extremidades de algumas fontes, queapresentam essa característica no seu desenho.Cabeça ou Ápice - parte superior das letras.Pé ou Base - parte inferior das letras.Montante ou Trave - as partes inclinadas das letras.

Para determinarmos aaltura em mm de umaletra Corpo 72,utilizamos a fórmula:C72 x 0,351mm =25,27 mm

Sabendo a altura em mm,podemos determinar ocorpo a ser utilizado:25,27 mm dividido por0,351 = C72

Ascendentes

Descendente

Núcleo/Miolo Cor

po72Ecologia

Limite da curva

ABarra

Mon

tant

eou

Trav

eEHasteouFuste GCabeça ou Ápice

Serifa

Barriga ou Pança

Base ou Pé

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5.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS CARACTERES TIPOGRÁFICOS

Com a variedade de nomes das fontes, tornou-se quase impossível guardartodos os nomes de memória. Então a necessidade de uma classificação geraldos tipos. Como base tomou-se por referência as características dos detalhesnos desenho das letras. Observou por exemplo que certos grupos de letrasnão tinham serifas e outras eram serifadas, com variações nos seus desenhos,altura, expessura, ângulos, etc. Resolveu agrupá-las em quatro famíliasprincipais, denominando-as:

BastãoLetras retas, sem serifas. Conhecidas também como antiqua e lapidária.

Seu desenho foi inspirado nas inscrições lapidárias, fenícias ou gregas, feitascom bastão sobre tijolos de argila.

- Fontes: Helvetica, Kabel, Grostesca, Arial, Futura, etc.

EgipcianaLetras com serifas retangulares. Destaca-se pela uniformidade de todos

os traços. Apresenta aspectos sólidos das colunas egípcias. Egipciana Inglesa,tem o arredondamento inferior dos ângulos das cerifas. Egipiciana Italianaserifas reforçadas.

- Fontes: Memphis, Época, Ramsés, Pharaom, Rio Branco, Serifa, etc.

ElzevirLetras inspiradas na escrita romana. Serifas triangulares, com distribuição

perfeita de finos e grossos torna-o bem legível. É mais conveniente seuemprego nos textos de livros e nas publicações de caráter clássico.

- Fontes: Garamond, Caslon, Romano, Elzevier, etc.

DidotLetras reconhecidas pelo exagero de finos e grossos na sua construção.

Serifas finas. É usado indistintamente em obras tradicionais e obras comuns.

AbcDEfA tipologia escolhidapara um projeto gráficodeve ser clara, simples efacilmente legível.

AbCdE

AbcDe

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De difícil utilização em texto com corpo pequeno, pois dificulta a reproduçãoe de difícil leitura. Bastante usada em títulos exagerados dando um armoderno.

- Fontes: Bodoni, Mundial, Onix, Didot, etc.

FantasiaPodemos acrescentar à estas quatro famílias básicas as famílias dos tipos

fantasia ou modernos, que são inspirados no gosto da época e de enormevariedade. Trata-se, unicamente do desejo de fazer alguma coisa nova, àsvezes oportuna, mas passageira na maioria das vezes.

- Fontes: Algerian, Alegro, Braggadocio, Desdemona, Technical, etc.

BastardaLetras com características de manuscritas. Apresenta no seu desenho

deficiência lamentável. Devemos ter cuidado na sua utilização, pois algumasletras não apresentam boa leitura. Têm certo valor decorativo.

- Fontes: Brush Script, English111 Vivace, NuptialScript, Staccato222, etc.

5.5 - DESIGNAÇÕES ESPECIAIS PARA CERTOS TIPOS/LETRAS

Itálico/Grifo ou CursivoNas oficinas é comum utilizar-se de várias designações as letras. Por

exemplo: Itálico - letra inclinada para a direita, criação do veneziano AldoManúcio. Hoje qualquer letra de qualquer família, inclinada a denominamosItálica. Emprega-se também para o mesmo tipo de letras os termos: Grifo eCursivo.

Chama-se também de Cursivo o tipo de letras oblíquas que trazem nahaste encaixes que, unidos dão idéia de uma só peça, imitando a letramanuscrita.

Itálico Cursivo

aBcDe

AbcDe

AbcDeOs caracteres tem umaexpressão própria. Podemfalar, dar sons eexpressões, e constituiruma orientação para oseu uso, segundo ascaracterísticas dotrabalho em que sãousados. O valor dapalavra escrita podeexpressar-se mediante otipo de letra, já quedispomos de caracteresleves e pesados,masculinos e femininos,elegantes e rígidos,graves, sérios e frívolos.

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Normal/Comum/Mediun ou RedondaTrata-se de uma designação genérica para todos os caracteres que não

são inclinados. Empregados nos textos de livros e na maioria de composiçõescorridas. Mantem a forma original do seu desenho.

Normal

Negrito/BoldCaracterizam-se pelos seus traços fortes e pretos.

NegritoNegritoNegritoNegritoNegrito

Fina/LightLetras com traços finos.

Fina

Outline/ContornoLetras com cor de preenchimento branco ou transparente. Com fio de

contorno definindo o desenho da letra.

Caixa Alta/Capital/VersalLetras maiúsculas.

MAIÚSCULAS

Caixa BaixaLetras minúsculas.

minúsculas

VersaleteLetras maiúsculas, do mesmo tamanho das minúsculas da mesma série.

versalete

Versal-VersaletePrimeira letra maiúscula maior que as outras da mesma palavra.

VERSAL-VERSALETE

A utilização criteriosa dasvariações quedeterminadas fontesapresentam, ajudam nodestaque da mensagem ena organização,permitindo ao leitor umrápido e fácilentendimento.

O emprego de caracteresde uma só família facilitao trabalho dodiagramador em manteras características de umestilo, porém é válidorecorrer ao auxílio deoutras famílias quando sedesejar chamar a atençãodo leitor, dar destaqueou dinamizar umadiagramação.

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São denominados originais os recursos iniciais que dispõe o ProgramadorVisual Gráfico para finalizar sua tarefa e enviar para a produção. Qualquerfotografia, pintura ou desenho a reproduzir, também qualquer letra impressaou manuscrita, ou digital para formatação.

São manuseados através de “scaners” digitais que através de leitura óticacoloca a imagem na tela do computador, permitindo várias alterações,retoques, calibração de cor, com aplicativos gráficos específicos, depois sãomanipulados juntos com textos (título, matéria, legendas, etc) na composiçãoe execução de uma arte-final digital, que aprovada é enviada para saída emfilme utilizando um equipamento com emissão de laser chamada deImagemsetter.

Ao fazer marcações, ou assinalar os originais, com informações deprodução, cortes, devemos respeitar o trabalho do fotógrafo ou artista gráfico,procurando não danificar o original, que pode vir a ser utilizado outra vez.Escreva as observações com um lápis macio no verso da foto, levemente,para não criar vincos no papel, ou sobre um overley (papel manteiga sobre ooriginal, para proteção). Cromo/Slide estragam facilmente, por isso, devemter uma moldura protetora, um papel em volta do original para ser manuseadoe dentro de um plástico de proteção.

Original Transparente - é visível, graças à luz que o atravessa. Cromo/Slides a cores ou em preto e branco, filme transparente, negativo ou placade vidro fotográfico.

Original Opaco - visível devido à luz que reflete. Fotografia em papel emcor ou em preto e branco, desenho, pintura, figura impressa. O originaltransparente ou opaco, quanto ao aspecto são classificados em traços, tonscontínuos e meio-tom.

- Original Traço - é aquele em que o desenho aparece contrastando entreo branco e o preto. Por exemplo, uma letra preta, ou um desenho contornadosem sombras, impresso sobre uma folha branca.

- Original Tom Contínuo - apresenta a imagem lisa ao contrário dos originaisreticulados. As fotografias, pinturas são os exemplos mais comuns de originaltom contínuo.

- Original Reticulado ou Meio-tom - são as imagens gráficas impressas járeticuladas, que apresentam tons intermediários de retículas geralmente comuma variação entre 5% a 95% o tamanho do ponto. Resultado do uso daretícula entre a objetiva e o material sensível, permitindo a reprodução deoriginal de meio-tom.

6 - ORIGINAIS GRÁFICOS

- Original reticulado. A imagem éum detalhe de uma foto preto ebranco impresso em offset,ampliado para que possamosvisualizar os pontos (retícula)que forma a imagem. Foireproduzido a partir de umoriginal tom contínuo.

O respeito pelo trabalhode outro artísta -fotógrafo, ilustrador, etc -no manuseio dequalquer tipo de original,mostra o nível deprofissionalismo doprogramador visualgráfico.

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São pequenos pontos que formam uma imagem, representando os tonsclaros, intermediários e escuros. Podem variar de forma (redondos, quadrados,etc.) e tamanho, geralmente de 45 linhas por polegadas , utilizados naimpressão serigráfica que necessita de pontos maiores para que a tela façauma melhor leitura e resolução dos mesmos; e de 150 linhas por polegadapara reprodução de imagens; e cores diversas no processo de impressãooffset. Esses pontos muito pequenos, não visíveis sem a utilização de umalupa para ampliação, dá ao olho humano a sensação de estarmos vendo umafotografia original.

Para representar uma fotografia com todas as nuanças de cores, sãoproduzidos fotolitos, através de uma separação das quatro cores básicas daárea gráfica: CMYK - o azul (Cyan), a cor Magenta, o amarelo (Yellon) e opreto (blacK). Cada uma delas em filmes separados e com angulações dospontos das retículas variadas: Amarelo 900, Cyan 750, Magenta 150, Preto450. A impressão das cores uma sobre a outra fora desta angulação gera umefeito chamado de moaré, que altera as cores causando manchas indesejáveis.

Tecnicamente, para se conseguir a decomposição das quatro cores, baseia-se na teoria da decomposição das cores, interpondo filtros apropriados.Somente as cores do original, que sejam iguais às do filtro, conseguematravessar o mesmo. Em geral usam-se os seguintes filtros:Verde - para selecionar a cor magentaVermelho - seleciona a cor cyanVioleta - para selecionar a cor amarelaAmarelo - seleciona a cor preta

Hoje os sistemas de editoração eletrônica geram as retículas, inclusivecom efeitos, tais como degradês, angulações diferenciadas, densidade elinhagem. Sem que nos preocupemos com todas essas informações. Mas oconhecimento da teoria nos dá segurança de manusearmos os programasgráficos e obtermos o melhor resultado técnico e criativo para o nosso projetográfico.

Para um melhor entendimento deste processo e sobre tintas gráficas vamosconhecer um pouco sobre cor luz e cor pigmento.

7 - RETÍCULA

- Degradê ampliado de umaretícula especial “jato de areia”.

- Degradê ampliado de umaretícula especial “jato de areia”.

- Fotografia de um olhoreticulado.

- Impressão ampliadadas quatro coresCMYK impressas umasobre a outra.

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8 - A COREvoca um estado de espírito ao criar contraste no destaque de uma

imagem. Torna uma cena melancólica, em uma imagem esmaecida, comvida.

Quando as cores não estão corretas, o conceito não está completo; aimagem pode não conseguir transmitir a informação, e a experiência artísticapode ser perdida. Se a cor verde que deve irradiar uma floresta for muitoamarelado e fraco, o explendor da natureza deixa de ser retratado e a aparência“sadia” da paisagem é perdida.

Para obter a cor perfeita não é tarefa fácil. Um artísta (plástico, fotógrafo,gráfico, etc) faz testes e mais testes até obter a cor perfeita. E trabalhar comcor no computador não é muito diferente. Além das complicações especiaise dificuldades técnicas da utilização do computador na área gráfica; comogarantir que as cores que você vê na tela correspondem às cores da naturezaou da sua visão atística? E, depois, como fazer para que as mesmas coresvistas na tela apareçam na imagem impressa? Devemos entender a teoriada cor luz, pigmento transparente e pigmento opaco, para melhor interferirmosna calibragem da imagem colorida, no controle da qualidade impressa doseu projeto gráfico.

8.1 - LUZ E COR

A existência da cor está diretamente ligada a luz, o objeto que estásendo visto e o observador.

Na Física, a luz é interpretada como radiação eletromagnética. Ondasde rádio, ondas elétricas, as ondas de televisão, os raios alfa, e as radiaçõescósmicas, também são ondas eletromagnéticas. Em geral, a luz é uma misturade diversos comprimentos de ondas, sendo que cada um dessescomprimentos são interpretados pelo olho humano como uma cor distinta.

Qualquer luz branca compõe-se de oscilações eletromagnéticas dediferentes comprimentos de ondas, dependendo de sua intensidade,perceptíveis, pelo nosso olho, como cores distintas.

Newton demonstrou como a luz pode ser desdobrada para um espectro,isto é, decomposta em diversos comprimentos de ondas, através de umprisma. Com isto, ele demonstrou que a luz branca é composta de todas asondas da luz visível.

“COR: Aparência doscorpos segundo o modoque refletem ouabsorvem a luz.Impressão particular quecausam no sentido davista os diferentes raiosluminosos, simples oucombinados, quandorefletidos pelo corpo” -Caldas Aulete, EnciclopédiaBrasileira, edição 1980

Tela Branca

Violeta - Anil - Cyan - Verde - Amarela - Laranja - Vermelha

Violeta =B Verde = G Vermelha = R

Luz Branca Prisma deCristal

Infra VermelhaUltra Violeta

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Espectro é a separação das radiações contidas na luz. Podemos afirmarassim, que a luz contém todas as cores.

As cores que apresentam melhores difinições são: Vermelho, Laranja,Amarelo, Verde, Cyan ou Azul, Anil e Violeta. Podemos agrupar o espectropor setor e chegar a três grupos de cor ou regiões: Violeta, Verde e Vermelho(veja esquema na ilustração anterior). Fundamentando a utilização do sistemade cor luz RGB (Red/Vermelho , Green/Verde, Blue/Violeta).

Obteremos o resultado inverso da decomposição da luz branca , isto é,de recomposição da luz branca, através da mistura das luzes coloridas ou asvibrações de todas as cores do arco-íris ao mesmo tempo emitidas ao olhohumano.

Podemos executar esta experiência, trabalhado com a projeção porexemplo das três luzes do espectro: RGB. Quando projetadas umas sobre asoutras, criam luz branca. Se um desses focos de luz coloridos, foi retirado,restando apenas duas cores superpostas, obteremos uma cor totalmentediferente: Por exemplo, a projeção de uma cor luz Vermelha sobre a projeçãode uma cor Verde, resulta na cor Amarela.

Cor Luz ComplementarDuas cores luzes são complementares uma da outra quando, projetadas

uma sobre a outra em determinada proporção, o resultado, se iguala a luzbranca.

Por exemplo a mistura ou projeção de uma cor luz primária - Verde,sobre um foco de luz secundária - Magenta, resultará na luz Branca. Assima cor luz verde é complementar da cor luz magenta e vice-versa. A cor luzvermelha é complementar da cor luz cyan = luz branca. A cor luz violeta écomplementar da cor luz amarela = luz branca.

Síntese AditivaO Preto é o ponto inicial da síntese aditiva. Corresponde à não existência

de oscilações visíveis. Isto é, o preto é ausência de luz.O Branco é o ponto final da síntese aditiva. Corresponde à soma de

todas as cores.As cores luz: Violeta, Verde e Vermelho, são cores da síntese aditiva. Elas

contém todas as oscilações eletromagnéticas necessárias para obtermos aluz branca.

LuzAmarela Luz

Verde

LuzVioleta

LuzVermelha

LuzMagenta

LuzCyan

LuzBranca

O modelo de cores RGB,pode ser usado enquantovocê estiver trabalhandono seu arquivo, aoterminar lembre-se deconvertê-lo para CMYK.Apesar do modelo RGBaparecer colorido em seumonitor, ao seremprocessadas para saídade fotolito são lidascomo preto e branco.

LuzVerde

LuzMagenta

LuzBranca

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Luz: vermelha + verde = luz branca (cores primárias aditivas).Luz: amarela + magenta + cyan = luz branca (cores segundárias aditivas).

Como vemos os corpos coloridos?Durante milhares de anos mesmo antes de Cristo, a visão foi explicada

pela teoria dos raios visuais, segundo a qual dos olhos é que emanavamluzes que prendiam os objetos como tentáculos. Tinham como prova asvisíveis cintilações que jorravam do olhar, assim como as luminescências dosolhos dos animais noturnos. Teoria de Platão e Damião de Larrisa - IV a.C.

Leonardo da Vinci, ainda sem abandonar esta teoria, colocava algumasobservações: “O olho não poderia enviar nem em um mês sua potênciavisual à altura do sol.”

A ciência atual, aceita que não apenas dos olhos emanam luzes, mastambém de toda matéria cujo calor esteja acima de zero absoluto.

A vista humana pode diferenciar cerca de 10.000 tonalidades de cores ecerca de uma centena de grises entre o preto e o branco.

Se a luz contém todas as cores, é a luz que dá assim cor a tudo quevemos. Há três formas de ver a luz:- Direta - vem de uma fonte luminosa, como o sol, vela ou lâmpada, etc.- Refletida - provém da reflexão sobre uma superfície opaca, como umafoto.

Quando esta luz bate num objeto vermelho, toda cor é absorvida, excetoa sua própria cor - o vermelho. O vermelho é refletido na sua superfície, deforma que a cor que vemos é a cor vermelha refletida aos nossos olhos.

Imagine uma maçã vermelha. A percepção da cor vermelha depende damaçã, da luz e de você. Uma maçã absorverá mais verde e violeta do queoutra cor, e assim sua cor parecerá mais avermelhada. Se alguma nuvemencobrir o sol, o vermelho da maçã parecerá mais escuro. A interpretaçãoda maçã também será afetada pela própria psicologia, pela experiência emconsumir esse fruto ou pelo fato de você ainda não ter comido nada naqueledia.

- Transmitida - passa através de um material translúcido. Um vidro colorido.

Neste caso, o vermelho atravessa o objeto, em vez de refletir suasuperfície, e o vidro vermelho filtrou o verde e o violeta. Vemos então a corvermelha transmitida.

8.2 - MODELO DE CORES RGB

A criação de cores no computador baseia-se no sistema fundamental daluz que ocorre na natureza: as cores podem ser criadas a partir do vermelho,verde e violeta (azul escuro). Essa é a base do modelo de cores RGB.

Papel de corVermelha

Vidro Vermelho

Observações:- Os comprimentos deonda verde, vermelho evioleta que lhe permitemver a maçã são a basepara todas as cores danatureza. É por isso queas cores vermelho, verdee violeta são chamadasde cores primárias da luz.Quando se sobrepõem,elas criam as coressecundárias: cyan,magenta e amarelo.

- Poderiamos pensar quejuntar todas as coresresultaria numa cor maisescura, mas lembre-se deque estamos fando decor luz. Quandocomprimentos de ondassão somados obtemoscores mais claras.

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O monitor cria cores emitindo três raios de luz com diferentesintensidades, iluminando o material fosforecente vermelho, verde e violetaque reveste a parte interna da tela do monitor. Ao ver o vermelho noPhotoshop, por exemplo, é porque o monitor ativou o feixe vermelho, queexcita os fósforos vermelhos, acendendo um pixel vermelho na tela. Portanto,ver uma imagem escaneada de uma maçã na tela é diferente de ver aprópria maçã sobre o escaneamento, esperando para ser devorada. Se vocêapagar a luz da sala, não verá mais a maçã “real”; mas continuará vendo amaçã escaneada, pois a luz está sendo emitida pela tela do monitor.

As cores RGB, podem ser combinadas, com vários valores de vermelho,verde e violeta. Cada uma dessas cores primárias tem um intervalo de valoresde 0 a 255. Quando combinamos os 256 valores para cada uma delas, onúmero total de cores é de aproximadamente 16,7 milhões (256 x 256 x256). Parece uma quantidade imensa de cores, mas elas constituem apenasa parte visível das cores da natureza. São suficientes para reproduzir imagensdigitalizadas cristalinas em um monitor equipado com cores de 24 bits.

8.3 - COR PIGMENTO TRANSPARENTE

Síntese SubtrativaO branco é o ponto inicial na formação da cor mediante a subtração,

representando todas as oscilações eletromagnéticas visíveis.O preto é o ponto final da mescla subtrativa. Obtemos o preto, quando

se absorvem todos os raios de luz por cores sólidas.

Cor pigmento: cyan + amarelo + magenta = preto (cores primárias -síntese subtrativa).

Cor pigmento: vermelho + violeta + verde = preto (cores secundárias).

Cor pigmento transparente complementar, são aquelas que misturadasou impressas em chapado 100% uma sobre a outra, obtemos a cor pretaimpressa ou a tinta preta obtida da mistura.

São complementares:Amarela + Violeta = PretaMagenta + Verde = PretaCyan + Vermelha = Preta

Amarela

Magenta

Cyan

Preta

MODELOS DE CORES:

CMYK - Cyan, Magenta,Amarelo e Preto (corpigmento transparente)

RGB - Vermelho, Verde eVioleta (cor luz)

MAGENTA é o nomeadotado mundialmentepara indicar uma cor quenão se encontra noespectro de luz branca. Éo resultado da mescla ousuperposição das coresde ambos os extremos doespectro, violeta evermelho.

VermelhaCyan

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8.4 - COR PIGMENTO OPACO

Existem vários tipos de tintas com pigmentos opacos. Conforme suautilização para acabamento em construção (tintas para pintar paredes, grades,etc.), algumas para impressão serigráfica (tinta vinílica, epox e sintética),artes plásticas (tinta acrílica). São tintas que ao serem impressas , ou pintadassobre outra não permite a visualização da primeira cor já pintada, ou seja,faz uma cobertura de uma nova cor, a que foi aplicada sobre a antiga cor detinta.

São consideradas cores de tintas primárias opacas: Vermelha, azul médioe amarela.

8.5 - MODELO DE CORES CMYK

Modelo de cores que baseia-se não na adição de luz, mas sim, na suasubtração. Uma página impressa, absorve luz e reflete luz. Então quandoquiser transportar as cores do monitor para o papel, terá de usar o modeloCMYK - C=Cyan, M=Magenta, Y=amarela (Yellou) e K=preto (blacK).

É a base de impressão em quatro cores que é usada principalmente paraimprimir imagens de tons contínuos coloridos - fotos coloridas digitalizadas(policromia)em uma impressora offset por exemplo. Gera-se quatro fotolitose com eles quatro chapas de offset, cada uma com informações de coresdiferentes, uma do cyan outra do amarelo, outra do magenta e finalmente opreto, que impressos sobrepostos formam a imagem colorida representadacom pequenos pontos (retícula).

Combinando tintas CMY em porcentagens variadas pode se reproduziruma parte significativa do espectro visível de cores. Na teoria 100% de cadauma das cores CMY obteríamos o preto. Devido a impureza das tintas, amistura destas cores produz-se um marrom turvo em vez de preto. Pararesolver esta deficiência na impressão acrescentam o preto para obtençãode partes mais escuras e cinzas das imagens.

8.6 - CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

- Cores Primárias Luz - Vermelho, Verde e Violeta- Cores Primárias Pigmento Transparente - Magenta, Amarela e Cyan- Cores Secundárias Luz - resultado da mistura de duas cores primárias:Luz: Vermelha+Verde=Amarela;

Vermelha+Violeta=Magenta;Verde+Violeta=Cyan.

Vermelha

Amarela

AzulMédio

Preta

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- Cores Secundárias pigmento transparente - resultado da mistura de duascores primárias: Magenta , Amarela e Cyan (C+M=Violeta; C+Y=Verde;M+Y=Vermelho).- Cores Intermediárias - mistura de uma primária e uma binária ou secundária.- Amarelo-Verde=Amarela+Verde.- Cores Terciárias pigmento transparente - mistura de cores secundárias comintermediárias: Sépia=Violeta+Laranja); Oliva=Amarela (ouro)+Verde.- Cores Quentes - associadas ao sol, fogo, etc.- Cores Frias - associadas ao verde-azul da água, que dão a sensação de frio.

Primárias: CMYSecundárias ou Bimárias: Vermelha, Violeta e Verde.Intermediárias: Y+M50 (Laranja); Y50+M (Vermelho Magentado)M+C50 (Lilás); M50+C (Anil); C+Y50 (Verde Azulado); C50+Y (VerdeClaro).

TonalidadeÉ a gradação ou variação qualitativa de cor, e tal conceito está ligado

diretamente ao comprimento de onda da sua radiação.Saturação

Uma cor tem a máxima saturação, ou força e pureza, quando correspondeao próprio comprimento de onda determinada no espectro eletromagnéticoe não contém absolutamente nada de branco e preto.Luminosidade

Capacidade de reflexão da luz, que depende da quantidade de preto ougris que contém e faz com que uma cor se aproxime mais ou menos doluminoso ou do escuro. Esta capacidade se chama “luminosidade de umtom”.Visibilidade

Capacidade de alguns tons de se destacar, como por exemplo o cyan e oamarelo, que a uma certa distância são visíveis com mais intensidade que omagenta.

COMPLEMENTARES, omáximo contraste - paraencontrar essas coresopostas, escolha uma core trace uma linha retaque passe pelo centro docírculo. O vermelho, porexemplo, écomplementar do verde.Faça um teste, observeatentamente um objetovermelho por algunssegundos. Feche os olhose a forma do objetosurgirá - verde - à suafrente. O cérebrocompleta a cor que faltapara restituir o equilíbrioà retina, cansada dovermelho. Lado a lado, ascomplementares ganhamrealce máximo pelocontraste.

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Duplas Complementares,recurso sofisticado -quanto mais tonsharmônicos vocêconseguir compor, maisrequintado será seutrabalho. Para fazer umaboa reunião de quatrocores, escolha uma delasno círculo e localize a suaoposta. Em seguida, pule,no sentido horário, a corseguinte à escolhida euse a próxima e suaoposta.Exemplo: Verde Claro esua oposta o Lílas;Laranja e sua oposta oAnil.

Graficamente, os elementos escuros sobre fundos claros tem maiorvisibilidade que os claros sobre fundos escuros.Harmonia

É a justa relação de duas ou mais cores. A busca de composição policrômicatranqüila e agradável. Duas cores são harmônicas, quando cada uma delastem uma parte de cor comum a todas as demais.Contraste

Baseia-se no princípio de que nenhuma cor tem valor por si mesma, esim que seu matiz é acentuado, atenuado ou modificado pela influência dascores justapostas.

8.7 - PARÂMETROS QUE AJUDAM A DEFINIR CORES

A cor pode influenciar o comportamento do homem, por ativar suasensibilidade.

Não existe norma que determine a utilização da cor, o que existe sãoconceitos sensitivos que a cor transmite em relação a alegria, tristeza,seriedade, diversão, agitação, movimento, etc.

O domínio da cor é um fator preponderante na produção visual gráfica,pois vai contribuir diretamente para o sucesso ou fracasso do veículo querseja ele uma mala direta, uma peça editorial ou mesmo uma embalagem.Será a harmonia e o contraste da cor provocada pelo designer com a finalidadede mudar o comportamento do público alvo para quem se destina o veículo.

Sabemos que o ser humano adota preferências das mais diversas, porémo que individualiza as tendências são as sensações transmitidas pela cor quese despertam uma mesma condição generalizada.

As sensações transmitidas pela cor estão relacionadas com o meioambiente em que vive o receptor, além, é claro, da faixa etária e da condiçãosocial que influenciam diretamente no gosto e suas consequências nocomportamento.

Sinestesia é a palavra que define o estudo do comportamento dosindivíduos relacionado com a influência da cor.

Conforme estudos de cada nuances de cor, impõe ao indivíduo umacaracterística psicológica particular:Preto - exprime morte, luto, infortúnio, porém pode vir a exprimir elegânciae distinção se for tratado com uma camada brilhante.Violeta - misticísmo e meditação. Sua claridade na tonalidade lilás já nosimpõe a sensação de magia.Cinza - cor neutra. Traduz tristeza, angústia, desânimo. Muito escura dáuma sensação de sujeira.Vermelho - alegria, força, vitalidade. Impõem sem discrição. Cor quente,tem a propriedade de aumentar as dimensões do produto impresso. Conformesuas nuances tonais apresentam características particulares. O vermelho-cereja transmite um toque de sensualidade. Vermelho mais escuro, maisprofundos e psíquicos serão suas sensações, e quanto maior a claridade,mais sensual e jovem serão os impulsos transmitidos.Verde - é a cor mais calma, isto é, uma cor estática, classificada como umacor fria. A sensação verde está associada a estabilidade; quanto mais amareladamais associada a uma força ativa ela estará: ao contrário, a predominância deazul leva as nuances de verde à seriedade de qualquer forma claro ou escuro,o verde perde a estabilidade.Rosa - é uma com íntima, de fácil assimilação quanto às sensações,transmitindo feminilidade, intimidade e também se enquadra nas coresquentes devido à sua derivação do vermelho e magenta.Laranja - muito mais que o vermelho, transmite irradiação e expansão. Corquente que transmite enfervescência e fogo, que sugere intimidade e calor.

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Azul - profundidade, lembremos do céu e do mar. Introvertida, discreta, atonalidade azul é a cor preferida pelos adultos, exprimindo lembrançasdistantes. A calma esprimida por esta tonalidade é diferente dos tons verdes.É dinâmico e traduz viagens imaginárias.Branco - pureza e sempre relacionada a um sentimento de paz e solidão.Marrom - alguma coisa compacta e de grande utilidade. A cor mas realistaque não vulgariza nem brutaliza, representando um caminho sem tropeços,o cotidiano.

8.8 - DINÂMICA DAS CORES

As cores transmitem sensações de movimento. O amarelo se expande einvade o espaço que o circula. O vermelho é bastante estático, é o equilíbriosem criar movimento. O cyan tem a propriedade de criar profundidade edistância.

As cores claras e quentes ampliam a superfície da área impressa,diminuindo psicologicamente a sensação de peso. O inverso acontece comas cores frias e escuras, que aumentam a sensação de peso.

8.9 - CONTRASTE DAS CORES

Uma cor próxima à sua complementar tende a aparecer mais, porémvistas em conjunto tornam-se ilegíveis. Podemos corrigir clareando uma dascores ou misturar uma porcentagem pequena de uma cor na outra.

8.10 - A COR NO TRABALHO

A cor é bastante usada para identificar, advertir, ajustar ou diferenciar, asnormas de segurança do trabalho. Vejamos algumas delas:

Preto - bastante usada na combinação com outras cores; indica coletores deresíduos e subistitui o branco ou combina com este quando as condiçõeslocais o aconselharem.Branco - também bastante usado na combinação com outras cores. Indicapassadiços, bebedores, etc.Vermelha - indica equipamento, aparelho de proteção e combate a incêndios.Laranja - alerta para as partes móveis e perigosas das máquinas eequipamentos.Verde - segurança em geral: quadro para avisos, máscaras contra gases, etc.Azul - precaução para equipamentos que devem ficar fora de serviços:elevadores, entrada para caixas subterrâneas, etc.Amarelo - indica cuidados em geral: vigas de baixa altura, aberturas no solo,perigo proveniente de radiação eletromagnética penetrante, partículasnucleares, etc.

- Complementar Magentae Verde

- Magenta+Verde 50%(C50%+Y50%)

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A boa ou má qualidadeda tinta pode valorizarou prejudicar o valor doimpresso.

9 - TINTA DE IMPRESSÃOTinta e papel são parceiros inseparáveis na impressão e, por isso

devem ser adaptados um ao outro. Qualquer tentativa de interpretar osdistúrbios envolvendo papel e tinta deve, necessariamente, considerá-los como um só.

As tintas de produção gráfica, apresentam-se com característicasespecíficas de acordo com o processo de impressão. Atendem às necessidadesdas máquinas impressoras, tipos de papel e materiais onde vão ser impressas.

A tinta de impressão é composta por pigmento e um veículo/verniz. Ospigmentos de cores são obtidos de fontes animais, vegetais ou minerais. Opigmento da tinta preta, em geral é de fumaça e carvão. A função do veículoé transportar o pigmento, desde o tinteiro até o suporte, e fixar as partículasde pigmento entre si e ao suporte.

Esse transporte e modo como a tinta se acomodará sobre o suportedepende das propriedades físico-químicas da tinta: viscosidade, rigidez,tixotropia, tack, secagem, natureza mono ou polidispersa, etc, e da naturezamacro ou microporosa do suporte.

As tintas offset são transparentes, permitindo a formação de uma terceiracor quando impressa uma sobre a outra. Por exemplo, amarelo impressosobre a tinta cyan resulta na cor verde.

Mas podemos obter uma cor especial, preparando a tinta através demisturas proporcionais, utilizando parâmetros de medidas de peso ou medidasem litros, gerando uma nova tonalidade para depois utilizarmos-a paraimpressão. Exemplo: 01 litro de tinta magenta + 1/2 litro de tinta preta =01 litro e meio de tinta vinho (cor especial vinho).

Para obter variações das cores com matízes saturadas, mistura-se nascores básicas (CMY) a cor preta para escurecer a tonalidade e a tinta brancapara obter tons claros, cores atenuadas.

As cores com o tempo podem sofrer alterações depois de impressas.Nos trabalhos que tenham de sofrer por algum tempo a ação da luz. A corcarmim e alguns tons de vermelho são os que apresentam alterações maisrápidas. Por melhor que seja a tinta, com o tempo exposto ao sol tendem adescorar a cor, já outros tons de vermelho tende a escurecer. Os tons amarelossão geralmente mais resistentes.

Chamamos de cores preparadas aquelas obtidas com a mistura das coresbásicas com o preto e/ou branco, é possível obter-se todos os matizes dagama espectral. Mas dentro do possível utilize a cor já preparada pelofabricante, pois alguns tons são obtidos especialmente por eles.

Tintas especiais, são as metalizadas (prata, ouro) ou algumas luminosas,que não se consegue também através de mistura das básicas.

É importante que o Programador Visual Gráfico tenha um catálogo decores em papel brilhante e outro fosco, para que ao solicitar uma produçãográfica faça referência a cor solicitada ressaltando o cuidado do impressorcom a fiel reprodução da mesma levando em consideração o papel escolhido.Geralmente papel fosco tende a escurecer os tons das cores. O papel brilhante(couché) apresenta melhor qualidade de impressão.

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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

PRO

GRA

MAÇ

ÃOVI

SUAL

GRÁ

FIC

A

1.1 - O QUE É DESIGN?

Termo em inglês, que significa projetar, conceber, criar, solucionar.Traduzindo a capacidade tecnológica, artística e cultural de um povo.

“ Design é tirar em vez de pôr, simplificando e eliminando o supérfluoaté chegar ao objeto essencial”. - Bruno Murari (Itália)

“São produtos pensados para a produção em série a baixos custos”. -Dijon de Moraes (professor da Universidade do Estado de MG).

Devido as diversidades produtivas, quanto ao porte das empresas/instituições, existentes no Segmento Editorial e Gráfico, o profissional deDesigner Gráfico, também é denominado Programador Visual Gráfico, Arte-Finalista Gráfico e em alguns jornais como Diagramador.

Podemos resumir assim as tarefas e operações atribuídas a umProgramador Visual Gráfico:

Estuda a finalidade e características do trabalho a ser executado,consultando as anotações pertinentes, analisando o tema e trocandoimpressões com os clientes, para conceber o estilo do projeto gráfico,definindo formato, mancha gráfica, padrões de cores, tipo de papel, ilustração,tipo de letra, melhor distribuição levando em consideração o espaço embranco, características de produção: pré-impressão, impressão e acabamento;submete o layout à apreciação de pessoal superior ou ao cliente, explicando-lhes as características do trabalho, para receber a aprovação ou sugestõespara modificações oportunas; zela pela conservação dos instrumentos detrabalho e originais produzidos no setor, limpando-os e acomodando-os paragarantir a vida útil dos mesmos;

Utiliza recursos eletrônicos como meio de facilitar o trabalho, como:impressoras jato de tinta ou laser, scanner, computadores com programas

1 - PRODUTO DE UMPROGRAMADOR VISUALGRÁFICO/DESIGNER GRÁFICO

PART

EI

28

DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

específicos para o fim que se propõe, como: Corel Draw, Page Maker,Photoshop, Freehand, QuarkXPress, InDesigner, etc.

Pode executar desenhos/ilustrações em técnicas diversas, em cores oupreto e branco, copiando ou criando e utilizando de materiais e instrumentosde desenhos convencionais ou por meio eletrônico.

Pode especializar-se em determinado campo da comunicação visual,como: sinalização visual interna; sinalização urbanística; confecção de placasde identificação de estabelecimento; área editorial e/ou gráfica, publicitária,execução de página para internet, dentre outras.

Lembre-se:- Um projeto gráfico têm de ser atraente e eficaz;- Algumas pessoas têm um senso nato para distinguir o que é um bomprojeto gráfico. Não subestime o público alvo, eles sabem reconhecer umbom produto gráfico;- Comunicações impressas eficientes dependem tanto da aparência comodo conteúdo;- Decisões de “compra” (adotar uma idéia ou conceito) são influenciadas,geralmente, por comunicações impressas;- Se falhar em criar uma primeira impressão favorável, com o material impressovocê nunca vai ter uma segunda chance com aquele público em mostraralgo com qualidade. Um pré-conceito já foi concebido;- O programador visual e o solicitante do impresso é o diferêncial na produção,observando os fatores gerais na qualidade do impresso. As combinações dehardware e software são capazes de produzir bons resultados como tambémefeitos medíocres.

1.2 - PRINCÍPIOS SÓLIDOS PARA DEFINIR O PROJETOGRÁFICO.

O desafio do projeto gráfico é que não existem regras universais. Técnicasde projeto gráfico usadas eficientemente em uma situação podem nãofuncionar em outras.

Planejamento- Definir os objetivos e a forma de veiculação, facilita eficientemente acriação/produção e eficiência do projeto gráfico junto ao público alvo.

Importância- Todo elemento gráfico deverá ter a ver com o objetivo.- Não existem tipologias, espaços, ilustrações boas ou ruins. Existem asapropriadas ou inapropriadas.- Pense no projeto gráfico mais como um meio de comunicação do que parafins decorativos.- Clareza, organização e simplicidade são tão importantes para o projetoquanto o conteúdo.- Idéias importantes deverão ser valorizadas.

Proporção- Um projeto gráfico eficiente, depende de uma boa diagramação, ou seja,a relação de cada elemento com os outros à sua volta.

Detalhe- O menor detalhe errado pode arruinar a diagramação de um projeto.

O designer tem umaresponsabilidade, depensar claramente,analisar, ser capaz deselecionar e se decidir.Seu produto tem umatremenda força perante asociedade, porque éextremamente visível.Museus e galerias, diantedele, chegam a serirrelevantes, porque odesigner gráfico é feitopara o homem comum.- Fred Troller (DesignerSuíço)

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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

Restrições- Escolha cuidadosa de poucas e bem desenhadas tipologias, estilos e tamanhosde corpo, poucas cores, etc...- Ênfase excessiva em um determinado item, ou elemento de diagramaçãoenfraquece sua publicação.

Direção- Guie o leitor através da sua publicação.

Coerência- Manutenção de um estilo integrado.- O grande desafio é equilibrar a necessidade de variedade visual com acoerência.- Coerência, na definição das margens, tipologia, repetição de elementos deapoios, como: fios, colunas, baxe, cores de fundo, e cor dos elementos demaneira geral.- O previsível e o simétrico resultam em tédio visual.

Contraste- O contraste dá “COR” para a publicação através do equilíbrio entre oespaço dedicado ao texto, ilustrações e espaço em branco.- Documentos atraentes têm um alto índice de contraste. Cada páginaapresenta suas áreas definidas em “CLARAS” e “ESCURAS” com muito espaçoem branco e ilustrações.- Uma foto maior que as outras, na mesma página, é menos simétrico emais interessante.- Lembre-se, projeto gráfico eficiente é baseado no equilíbrio entre contrastee coerência.

Examinando Provas- Provas (layout) miniaturizadas podem relevar imperfeições na diagramação.- Layout no tamanho natural é importante para uma avaliação e revisão geraldo trabalho.

Planejamento - Quantomais você conseguirdefinir os objetivos e aforma de veiculação, maiseficiente será o seuprojeto gráfico.

Dicas para o Programador Visual Gráfico:

Experimentando- Desligue o computador e comece a fazer rascunhos,com lápis e papel, criando alternativas dediagramação.

Inspiração- Desenvolva a percepção, analisando regularmenteimpressos em geral.- Sensibilise-se para projetos bons e ruins.- Crie um arquivo de projetos/recortes.- Mantenha-se focalizado no projeto, sem se perdernas firulas tecnológicas.

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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

DIA

GRA

MAÇ

ÃO

Diagramação é a distribuição ordenada e harmoniosa dos elementos decomposições gráficas (tipologia/ espaços em branco e ilustração) sobre umespaço definido, levando em consideração a criação, o rigor estético, osdados de produção gráfica e a preocupação constante do fácil entendimentoe satisfação/prazer do leitor.

Elementos básicos da Diagramação Gráfica:

1.1 - BRANCO/ESPAÇO

Nas artes gráficas, o “BRANCO” pode ser azul, amarelo, outra cor qualquerou deixando aparecer a cor original do papel. Corresponde à área não impressapor letras ou ilustrações.

É o espaço branco entre todas as letras, palavras, linhas; espaços marginais;defesas; e espaços entre um elemento de composição e outro.

Ao diagramarmos o BRANCO, estamos apresentando soluções técnicase harmoniosas para os seguintes itens:

- Formato final do projeto;- Mancha gráfica / Margens;- Grade ou malha quadriculada;- Coluna;- Defesa entre colunas (vertical);- Medianiz (espaço em branco entre as páginas de folhas impressas);- Defesa entre os elementos (horizontal);- Ponto de apoio ou ponto de referência;- Recursos gráficos: Fio, tarja, boxe;- Espaços entre tipologias: Entrelinha, espaço entre letras, entre palavras.

Lembre-se:Composições com muitos filetes, vinhetas, tarjas e outros elementos

com má divisão de branco tornam-se desagradáveis e de má comunicação.Uma boa legibilidade, a evidência e a disposição de um determinado

tipo de texto, título ou ilustração, dependem totalmente da proporção dosbrancos utilizados para enquadrar, dividir, arejar e agrupar os elementos dacomposição gráfica.

1 - ELEMENTOS DECOMPOSIÇÃO GRÁFICA

PART

EI

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DESIGN GRÁFICO - PAULO MENDES

Muitas vezes um texto com corpo menor e com uma entrelinha arejada,é preferível a outra com corpo da tipologia maior e sem entrelinha, quedificulta a leitura, além de escurecer a página.

1.2 - TIPOLOGIA/LETRAS

No capítulo anterior abordamos a importância da classificação dastipologias em famílias. Cada família com várias fontes que contém as mesmascaracterísticas no desenho básico das letras.

A legibilidade do seu texto depende do desenho da fonte, do branconecessário em volta da letra para uma boa interpretação e valorização damesma, do tamanho do corpo utilizado e, também, da forma de alinhamentoque você escolher.

Nomenclaturas das LETRAS:

Alinhamento de texto:À ESQUERDA - com margem direita irregular dá uma aparência “aberta” einformal.À DIREITA - com margem esquerda irregular dificulta a leitura em blocos detexto muito grande.CENTRALIZADO - eixo imaginário no centro do texto, com margens direitae esquerda irregular. Evite centralizar blocos grandes de uma composição deletras, mesmo para um título de três ou quatro linhas. Como os leitores têmque procurar o início de cada linha, o alinhamento centralizado torna aleitura mais difícil.JUSTIFICADO/BLOCADO - com margem direita e esquerda alinhadasverticalmente. Tedem a “escurecer” uma página com uma aparência maisformal.ESCALONADO - a próxima linha apresenta sempre um recúo de início emrelação a última linha composta. Podendo ter como base de alinhamento àdireita ou à esquerda.

O projeto gráfico ao ser diagramado merece um cuidado especial notratamento dos textos, ou seja na especificação de tipo de letra, tamanho docorpo, alinhamento, etc. Ajudam no destaque da mensagem e naorganização, permitindo ao leitor um rápido e fácil entendimento.

Os tipos devem ser claros, simples e facilmente legíveis; seu tamanho,ou corpo, deverá estar relacionados com a superfície que ocupa e com osoutros elementos da composição gráfica.

Saber perceber a expressão e o estilo dos caracteres, permite melhorescolher a família ou famílias e respectivamente a fonte ou fontes apropriadasa cada impresso.

Elementos formadores da comunicação escrita:Título- Ajudam os leitores a decidir se querem ler sobre a matéria.- Criados para causar impacto e legibilidade.- Em alguns tipos de impressos o título funciona como uma ilustração,permitindo ser finalizado com mais recursos artísticos e criativos.Entretítulo- Quebra a informação em blocos de texto, permitindo um contraste visualque facilita identificar o assunto do texto.Subtítulo- Título secundário. Título subordinado a outro, que se compõe em caracteresmenores que os desse.

ALINHAMENTO à direita- A perfeita disposiçãodas letras na linha, demodo que se alinhempor igual sobre uma retaque passa pela sua base.

ALINHAMENTO àesquerda - A perfeita

disposição das letras nalinha, de modo que se

alinhem por igual sobreuma reta que passa pela

sua base.

A L I N H A M E N T OJustificado - A perfeitadisposição das letras nalinha, de modo que sealinhem por igual sobreuma reta que passa pelasua base.

ALINHAMENTOcentralizado - A perfeitadisposição das letras nalinha, de modo que sealinhem por igual sobreuma reta que passa pela

sua base.

ALINHAMENTOescalonado - A

perfeitadispor

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Soutien- Frases de apoio do título, introduz o assunto a ser visto no texto, criando noleitor curiosidade.Texto- Parte principal de um livro ou periódico despida de seus títulos, subtítulos,créditos, ilustrações, etc.Matéria

- Assunto de um livro, artigo ou outro escrito.Legenda- Descreve o elemento visual, destacando pontos importantes.- Assim como os títulos, as legendas são as partes mais lidas de umapublicação.Bigode- Fio de fantasia, grosso ao centro e apontado nas extremidades, constituídopor traços simples ou pela combinação de elementos ornamentais. Fileteinglês.Cabeçalho- As informações de um cabeçalho distingue em geral um jornal ou revista,compreendendo, além do nome, a data de publicação e outras indicaçõesjulgadas necessárias: título da seção e capítulo, número do capítulo e númeroda página.Rodapé- Podem incluir as mesmas informações existentes no cabeçalho, só que nopé da página.Crédito da matéria- Nome do autor/ jornalista e/ou instituição.Crédito da ilustração- Nome do fotógrafo e/ou ilustrador.Crédito de continuação- Informa aos leitores quanto aos artigos que continuam em outra página.Título da página ou caderno/retranca de assunto- Divisão da publicação por assunto.Olhinho- Frase ou frases do texto, que são repetidas no meio do mesmo comdestaque.Capítulo- Divisão do livro. Em regra geral, deve começar sempre em página impar,dando-lhe um espaço acerca de um quarto ou um quinto da altura total dacomposição.

Capitular/Inicial- Letra grande, lisa ou ornamentada que se põe no começo de capítulo e/outexto das publicações.Linha composta- Fila de letras, palavras ou sinais impressos em linha reta.Caracter- Letra do alfabeto.Parágrafo- Pequena seção de discurso ou capítulo. Conjunto de frases.Viúva- Primeira linha de um parágrafo, que fica só, no final de uma coluna oupágina do texto.Órfã- Última linha de um parágrafo que inicia uma coluna ou página de texto.

Espaçamentos:Entre as letras - pode ser empregado para se conseguir efeitos especiais.Entre as palavras - afeta diretamente a densidade de palavras.Entre as linhas - o padrão encontrado na maioria dos sistemas de editoraçãoé aproximadamente 20% maior que o tamanho do corpo utilizado.

Texto longo e com corpopequeno, vazado emfundo de cor escuradificulta a leitura,estimulando odesinteresse para a suamensagem.

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Entre os parágrafos - com os espaços entre os parágrafos pode-se dar maiorleveza a uma página.Endentação - definidas com dois a cinco espaços, a partir da margemesquerda.

1.3 - ILUSTRAÇÃO

Elementos visuais em uma publicação comunica sua mensagem emapenas uma olhada, despertando a motivação do leitor.- Categorias: Fotografias, desenhos e gráficos.

Fotografia - dão um senso de familiaridade, mais realista, cria uma relaçãomais pessoal com o leitor.Cuidados: Corte, eliminação do fundo, retoque, disposição, hierarquia,qualidade.Desenhos - apresentados em técnicas diversas, podem refletir maispreocupações estéticas do que reproduções precisas da realidade.Gráficos - combinam informações com apelo estético.Tabelas - representam várias informações em uma forma concisa e organizada,focalizam mais a informação do que sua representação gráfica.

São utilizados para valorizar , destacar e muitas vezes para equilibrar aharmonia do projeto. O uso indiscriminado de recursos gráficos, sem umajustificativa forte, causa no impresso uma poluição visual, tirando a atençãodos elementos que realmente importam. Deve ser bastante criteriosa suautilização na criação e diagramação de qualquer tipo de impresso.

Exemplos de recursos gráficos:- Manipulação de tipos para conseguir efeitos especiais, como: capitulares,condensar, expandir, rotação, perspectiva.

- Criação de elementos para ajudar a valorizar sua diagramação: fios, tarjas,fundos coloridos, vinhetas, etc.

- Utilização de retículas comuns e especiais, combinações de cor, criação desombra, elemento vazado/fundo reverso e sangrado.

A manipulação de letras,condensando,expandindo, deve sercriteriosa, pois altera odesenho da tipologia,podendo dificultar sualeitura.

2 - RECURSOS GRÁFICOS

EXPANDIR

CAPITULAR CONDENSARROTAÇÃO

RETÍCULA SOMBRASOMBRAVAZADOVAZADO

FIOS TARJAS

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Para uma melhor comunicação entre os setores internos de produçãográfica e clientes solicitantes de produtos gráficos, a correta denominaçãopara os componentes estéticos, assim como toda a nomenclatura gráfica éessencial.

3.1 - PONTO E LINHA

Ponto - em geometria representado pelo cruzamento de duas linhas.

Linha- sucessão contínua de pontos.

Linha reta - menor caminho entre dois pontos.

Horizontal Inclinada Vertical

Linha curva - toda aquela que não for reta nem composta de reta.

Curva

Linha quebrada - segmentos de retas em diferentes posições, unidas porseus estremos.

Quebrada

3.2 - EXPRESSIVIDADE DAS LINHAS

Linha fina - impressão de delicadeza.

Linha grossa - transmite energia.

Linha carregada - da idéia de resolução, violência.

Linha comprida - sentimento de vivacidade.

Linha curta - impressão de firmeza.

3 - COMPONENTESESTÉTICOS

A combinação depontos, linhas e massasem forma convencionalou com intençõesdecorativas, constitui aessência de qualquerimpresso.

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3.3 - MASSA, FORMA, TOM, ESPAÇO E FORMATO

Massa - Se reunirmos pontos ou linhas teremos uma massa cinzenta queserá mais ou menos escura de acordo com o maior ou menor aproximaçãodos elementos.

Forma - Silhueta ou contorno dos elementos.

Tom - Intensidade, leveza ou força do elemento gráfico.

Espaço - Extensão não definida, que tem uma indeterminada capacidade deconter os corpos. Área a ser utilizada para dispor os elementos da composiçãográfica: tipos e ilustrações.

Formato - Espaço limitado (formato ou tamanho), em uma determinadaforma.

Na escolha do formato influem fatores de produção gráfica(refile para limpar o papel que vai ser utilizado na impressão

offset, dobras, refile final, etc), praticidade e comodidade,fatores estéticos e de interpretação.

3.4 - FORMATO X FORMA

Formas geométricasAs formas, que melhor recordamos, são as formas matematicamente

determinadas (triângulo, quadrado, retângulo, elipse etc).

Formas naturaisAnimais, plantas, rocha, objetos, etc.

Formas fantasistas intuitivasFormas livres, sem precisão geométrica ou preocupação em delinear algumcontorno de objeto específico.

IBAMA IBAMAA sucessão de letras, decorpo pequeno, resultanuma linha; muitaslinhas reunidasconstituem uma massaúnica com forma e tomrelativos.

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3.5 - FUNDAMENTOS DA PROPORÇÃO ÁUREA

Para o entendimento da relação entre os elementos da composição,apresentamos alguns conceitos ligados a proporção.

O Programador Visual Gráfico deve conhecer e utilizar os fundamentosda proporção e definição de formatos para a execução de qualquer tipo deimpresso. Os fundamentos auxiliam na criação de impressos com rigorgeométrico, facilitando a harmonização e equilíbrio do projeto.

Ao responsável ou solicitante do projeto gráfico cabe o entendimentodos princípios fundamentais sobre proporção e definição de formatos, paraum melhor acompanhamento do projeto.

Proporção ÁureaRetângulo que tem entre o comprimento e a largura a proporção de 3 a

5, ou também aquela de 2 a 3, é considerado um retângulo com proporçõesáureas. Além de outros formatos agradáveis que se encaixam nas ditasproporções.

Série de FIBONACCICada número é a soma dos dois números precedentes e está sempre

em relação proporcional com o número anterior e o seguinte.

0:1:1:2:3:5:8:13:21:34, etc.

0:1- linha simples, sem a oposição de uma contramassa para equilibrá-la.

1:1- Massas escuras e claras por igualdade.

1:2 - A massa maior equilibra a massa menor. Proporções desiguais.

Aproximamos do nível de estabilização. Adotando estas relações sentimosestar mais próximo do ponto de equilíbrio.2:3

3:5

A natureza humanaparece preferir a figura doretângulo áureo como amais agradável eharmoniosa figura gráfica.

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Apricação da teoria de FIBONACCIUtilizamos a série de Fibonacci, para determinar a relação de um elemento

com outro elemento, obtendo uma relação proporcional entre as partes.Exemplo: Relação proporcional entre um formato com sua mancha gráfica,ou o formato e o tamanho de uma imagem de um cartaz por exemplo.

- Determine um formato qualquer de um cartaz por exemplo.- Trace uma diagonal.- Divida a diagonal em 5 partes, 3 partes internas será o tamanho da

imagem proporcional ao tamanho do formato do cartaz ou mancha gráfica -relação proporcional 3:5.

Ponto Ouro de uma retaO princípio do número de ouro como regulador de uma composição é

aplicado, utilizando a fórmula:Comprimento de uma reta x 0,618 = sua seção ouro ou seção áurea.

AB x 0,618 = AFPonto F = Ponto OURO da reta ABSolução prática aproximada - divida o seguimento da reta em cinco partes,três partes será a Seção Ouro da linha.

Retângulo EstáticoAquele em que o módulo n é um número inteiro (1,2,3..) ou fracionário (2/3, 3/4...).

Princípio de VITRUVIORelação ou Seção ÁureaEuclides - “Para que umtodo, dividido em partesdesiguais, pareçaharmonioso, é precisoque exista, entre a partepequena e a maior, amesma relação que entrea grande e o todo.” A BF

Observação: Outros fatoresdevem ser observados nesteexemplo, para a melhor escolhados novos parâmetros de medidasencontrados, onde devemos levarem conta se o tamanho daimagem obtido permitirá porexemplo a colocação ou não deoutros elementos.

Observação: Podemos utilizar esteprincípio para determinar oposicionamento de um elementoda composição gráfica numposicionamento de destaque.

Título da Capa

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Retângulo Áureo Aproximado - raiz 2

Retângulo ÁureoPara obtenção de um retângulo áureo perfeito, partimos de um quadrado ouretângulo 1 - relação entre os dois lados é igual a 1.

O quadrado ABCD, é cortado geometricamente por duas diagonais AD eCB, achando o centro geométrico E. A diagonal E2B é projetada noprolongamento da base determinando uma nova medida EF. Assimdeterminamos geometricamente um retângulo áureo perfeito AGCF a partirda figura ABCD.

Usando o fator 0,618: Sabendo o valor numérico de AC dividido por0,618 = CF. Sabendo o valor do seguimento CF x 0,618 = AC.

Retângulo DinâmicoSua obtenção é dado pelo deslocamento da diagonal do quadrado sobre umdos lados, resultando no retângulo raiz de 2.Raiz de 4, procede-se idem ao anterior, como base raiz de 2, e assimsucessivamente.

FDE2

A B

F

C D

E

29,7

cm

21 cm

29,7 cm

A B

C

G

E

Raiz 1 2 3 4

Podemos utilizar osprincípios teóricos daobtenção de retângulos,para definir formatos deprojetos gráficosconciliados com formatospadrões de papel paraobtermos o melhoraproveitamento do papelna produção de umimpresso.Observe como ostraçados são obtidos apartir de um referêncialgeométrico,determinando novasmedidas proporcionaiscom as medidas básicas.Os pontos gerados com ocruzamento de diagonaise linhas verticais ehorizontais, servem comoreferêncial ou pontos deapoio para alinhar ouposicionar e até mesmopara definir o tamanhodos elementos dentro dapágina, todosproporcionais entre si.

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Todas as áreas ocupadas pelos diferentes elementos de uma composição(tipologias, espaços em branco e imagens), devem estar em relaçãoproporcional com o espaço continente (formato final do trabalho).

Cada parte deve ser considerada como elemento do esquema total,como um meio para um fim em si, sem excluir que toda unidade podevariar em tamanho e peso, segundo sua importância individual.

4.1 - COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

São aspectos do mesmo problema a ser resolvido na diagramação de umprojeto gráfico. A composição é o resultado da melhor organização subjetivados elementos e suas relações.Organização - tende para o conhecimento rígido, objetivo, através detécnicas predeterminadas, sem valorizar a harmonia e satisfação visual.Composição - é a arte de distribuir os elementos integrantes de um projetográfico, valorizando-o harmonicamente sem perder o valor estético e compreocupação na satisfação e motivação do leitor. A linha, a unidade, oequilíbrio e demais fatores conjugados ao tema, criam uma mensagem,chamando a atenção, determinando o interesse, propondo a motivação parao fim específico da comunicação.

Composição Formal / SimétricoRepousada e digna, porém estática, são características da composição

formal também denominada simétrica. Composição centralizada, linhaimaginária centralizada, os elementos de ambos os lados são análogos.

Composição Informal / AssimétricaDinâmica, propicia a variedade, são características da composição informal

também denominada assimétrica. Equilíbrio dos elementos sobre linhasverticais e horizontais assimetricamente dispostos.

4.2 - PRINCIPAIS FATORES PARA UMA BOA COMPOSIÇÃO

Unidade - não há elementos discordante, garantindo subordinação de todosa uma idéia principal.

Harmonia - é a unidade sem violações, com correspondência das partes eproporções convenientes. Estabelecida pela linha e forma, tamanho, idéia ecor.

Simplicidade - eliminação dos elementos criados e supérfluo,centralizandoa atenção nos elementos que realmente importam com clareza e objetividade.

Atmosfera - clima geral do conjunto, resultado da relação e da harmonia devolumes e espaços.

Proporção - cada elemento está para o todo como o todo está para um.

Equilíbrio - é um fator sensível que, quando existe, só o percebemos pelaênfase que dá à harmonia, mas, se violado, experimentamos rápida sensaçãode desagrado.Equilíbrio Simétrico - eixo central, uma concepção clássica, onde pesos iguaisdos dois lados da linha imaginária provoca inércia e monotonia.

4 - COMPOSIÇÃO

“Até agora, todamanifestação artísticatem tido, em maior oumenor grau, seusfundamentos emestruturas geométricas.Os TRAÇADOSREGULADORES baseadosem cálculos constituemos recursos usuais paratoda configuraçãoracional, proporcionandoequilíbrio e harmonia atoda obra plástica.”

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Equilíbrio Assimétrico - concepção oriental, inexistência do eixo central, comeixo móvel. Composição balanceada, distribuição de vários elementos quese opõem com pesos desiguais de um e de outro lado, sem ferir a ponderaçãodo conjunto dando uma sensação de exuberância, vitalidade e ação. Prevaleceo sentido de análise, não aplicamos regras geométricas ou matemáticas.Princípio mecânico da Balança Romana e da Balança de Fulcro.

Movimento - poder ativo da composição para levar a vista, suave enaturalmente, do ponto focal a todas as partes da composição gráfica, seguindoum caminho predeterminado até o ponto de atenção.Caminho predeterminado:- Linhas geométricas: verticais, horizontais, diagonais

- Formas geométricas: triângulo, círculo

- Formas de letras: S, Z, L, T.

É importante tomar cuidado para que nenhuma unidade atue de formanegativa, seja um elemento fora da ordem, ou indicativa direcional que leveo leitor para fora da página ou ao anúncio vizinho.

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Destaque - o predomínio de um elemento sobre o conjunto, valoriza oelemento reforçando visualização. Podem ser obtidos pelos mesmos recursosdo destaque: tons, cores, tamanhos, sentimentos (força expressiva).

Ritmo - ordem compassada ou harmoniosa sucessão de movimentos que seobtém combinando linhas e massas, valores e cores. Todo ritmo contém ummovimento, mas nem todos os movimentos contém ritmos. Todos oselementos da diagramação e recursos gráficos percebe-se ritmo.- Ritmo linear: sensação de força- Ritmo em curva: brandura- Ritmo misto: energia, num clima de voluptuosidade e graça.

Qualquer impresso gráfico pode ser dividido por setores/zonas devisualização ou pontos de atenção da página, e a observação por parte doProgramador Visual Gráfico, facilita a escolha da disposição dos elementosgráficos sobre a página, valorizando-os aos olhos do leitor.

O desenho abaixo é um retângulo áureo perfeito, que com devidasampliações poderia ser o formato de um cartaz ou um folder, por exemplo.O exemplo poderia ser um outro formato qualquer, não necessariamenteum retângulo áureo.

1 e 2: zonas nobres1: zona primária - dentro de umaleitura ocidental, área ondeprocuramos em primeiro lugarquando olhamos para uma páginaimpressa;2: zona terminal diagonal -corremos o olho rapidamente,seguindo a linha diagonalvisualizando de forma geral oselementos/assuntos da página;

3 e 4: zonas mortas3: zona morta - setor que necessitaser valorizado com elementos dedestaque para um maior equilíbriodos elementos, colocando fotos, outextos em destaque;4: zona morta terminal - seguimosnosso olhar ao setor quatro pelalinha imaginária diagonal,procurando novos elementos deinteresse;

destaque DESTAQUE

5 - PONTOS DEVISUALIZAÇÃO DAPÁGINA

1

23

4

5

6a

6b

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5: centro geométrico - depois dessa rápida olhada pela página, focalizamosa vista no ponto central;6: centro ótico - mas rapidamente procuramos o centro ótico (6a), e ocentro ótico secundário 6b, que são os pontos que paramos realmente,atentando para os detalhes. Por isso esta zona central tem a força maiornatural para prender nossa atenção.

Um título posicionado no centro ótico ganha mais força visual, enquantoque uma foto colocada em uma das zonas mortas pode valorizar a área, sefor essa a intenção do Programador Visual Gráfico, no intúito de obterequilíbrio.

A utilização de muitos recursos de editoração eletrônica, acompanhadasde falta de atenção aos detalhes, podem funcionar de forma contrária aosobjetivos de uma comunicação eficiente e objetiva, criando armadilhas quesem atenção somos presas fáceis.

As mais comuns listamos, a seguir, na tentativa de minimizar erros nadiagramação de impressos em geral.

Margens muito pequenas- Desconforto visual e riscos de problemas na produção gráfica, principalmenteno corte realizado pelo setor de acabamento, podendo ser cortado um pedaçode texto ou de uma foto.

Quebras de linhas- Programas de editoração feitos para o inglês deve ter atenção quandousados em português. Quebram as linhas não respeitando as regras de divisõescilábicas.

Espaçamento entre palavras- Buracos entre palavras.

Caminhos de rato

6 - ARMADILHAS NADIAGRAMAÇÃO

Boa leitura- O objetivo principal dadiagramação é criar umapágina atraente, quepasse as informaçõesnecessárias ao leitor deforma ordenada e de fácilentendimento einterpretação.- Determina aimportância doselementos, colocando-osde forma hierarquisados,conduzindo o leitor poruma leitura prazeirosa;- Dá prioridade afacilidade de leitura ecompreenção do texto,em detrimento a efeitosespeciais gratuitos,oferecidos pelos diversosprogramas de editoraçãográfica.

Quebras de linhas - Programas deeditoração feitospara o inglês deveter atenção qua-ndo usados emportuguês.

Dá prioridade afacilidade de leiturae compreenção dotexto, emdetrimento aefeitos especiaisg r a t u i t o s ,oferecidos pelosdiversos programasde editoraçãográfica.

- Rios de espaço em branco quepodem aparecer na vertical ou nadiagonal através de um bloco de textojustificado. Rios de espaço em brancoque podem aparecer na vertical ouna diagonal através de um bloco detexto justificado.

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Linhas muito longas

Linhas muito curtas

Textos longos em caixa alta- São de difícil leitura. Utilize outras maneiras de fazer destaque, como porexemplo: Bold, itálico, fonte, cor, corpo da fonte.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE. USAR SOMENTE MAIÚSCULASNO TEXTO É PREJUDICIAL À BOA LEITURA.

Textos em letra fantasia- Reserve-as para utilizar em títulos, logomarcas ou captulares. Com atençãoredobrada. Algumas letras de determinadas fontes são ilegíveis até em títulos,em textos corridos a dificuldade é ainda maior para identificação rápida dodesenho da letra, dificultando a leitura.

Muitas fontes- Duas fontes por página é o ideal. Não faz sentido também utilizar duasfontes com desenhos parecidos. Na necessidade de variação de letras paratítulo, legenda e no próprio texto, lembre que a maioria das fontes permitevariações para letra negrito, itálico, normal além da facilidade no uso variadode tamanho, cor, sublinhado, condensado, maiúsculo, etc.

Textos vazados ou em negativo- Se as letras forem muito pequenas ou finas elas podem “fechar” naimpressão. Fundos escuros também cansam a vista mais rapidamente.

Foto mal posicionada- Estude o corte da foto, sua posição em relação ao texto. Fotos de pessoasolhando para fora da página tiram a atenção do texto.

- Linhas de 30 a 54 toques são consideradas de fácil leitura, acima disso podem cansar a leitura e facilitar mudançade linha no momento da leitura, onde mudamos para cima ou para baixo quebrando o entendimento do texto.Corpos maiores de letras e o desenho da fonte, permite linhas com mais toques.

- Se linhaslongas sãocansativas,linhas muitoc u r t a spodem ficari l e g í v e i s .Evite linhascom menosde trêsp a l a v r a smédias.

Textos em letra fantasiaTextos em letra fantasiaTextos em letra fantasiaTextos em letra fantasiaTextos em letra fantasia

Se as letras forem muito pequenas ou finas elas podem “fechar” naimpressão. Fundos escuros também cansam a vista maisrapidamente.- Se as letras forem muito pequenas ou finas elaspodem “fechar” na impressão. Fundos escuros também cansam avista mais rapidamente.- Se as letras forem muito pequenas oufinas elas podem “fechar” na impressão. Fundos escuros também cansama vista mais rapidamente.- Se as letras forem muito pequenas ou finaselas podem “fechar” na impressão. Fundos escuros também cansam avista mais rapidamente.

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Os tipos devem serclaros, simples efacilmente legíveis; seutamanho, ou corpo,deverá estar relacionadoscom a superfície queocupa e com os outroselementos dacomposição gráfica.

Condensar e espandir letras- Em excesso deformam o desenho da letra.Espaço pequeno entre letras.- Escurece a página, perde na definição do desenho das letras dificultando aleitura.

Espaçamento impróprio entre colunas ou defesa entre colunas- Deve ser proporcional ao tamanho do corpo. Pequeno pode fazer com queo leitor leia como se fosse somente uma coluna. Grande demais, cria tarjasverticais de espaço em branco que distraem a leitura.

Efeito lápide- Criado quando títulos ou outros elementos de destaque aparecem próximosuns dos outros em colunas adjacentes, formando blocos de elementos comcaracterísticas iguais.

Espaço pequeno entre letras- Escurece a página e perde no desenho e consequentemente na leitura damesma.

Brancos indesejáveis- Evite buracos na publicação.Acontecem quando aparecemespaços em branco sem equilíbrioentre um elemento e outro.

Páginas carregadas- Textos, títulos e ilustrações muitopróximos uns dos outros e dasbordas da página.

Horizonte irregular- Colunas de textos, alinhadas emdiferentes alturas na mesma página.Destrói a unidade da publicação.

Texto espremido dentro do boxe- Margens menor que 3 mm dentro do boxe.

- Escurece a página eperde no desenho econsequentemente naleitura da mesma.

Laranja = TítuloBranco = Texto

Laranja = TítuloBranco = Texto

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Títulos inexpressivos- Páginas cinzas, títulos inexpressivos falham em atrair a atenção para o textoque eles introduzem. Texto e títulos quase do mesmo tamanho da umacoloração cinza para a página.

Legendas desproporcionais- Legendas maior que a foto, legenda muito pequena em relação a foto,centralizadas na base, corpo muito pequeno com linhas longas.

Créditos inadequados- Corpo de letra de um crédito muito grande ou muito pequeno e nadisposição errada.Obs.: Geralmente o tamanho ideal do corpo de uma letra para crédito é de 5a 6, alinhados pela cabeça da foto na horizontal ou vertical mas distante dalegenda para não confundir a leitura com a mesma.

Falta de contraste- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.

Gráficos superdetalhados- Para destacar a importância da mensagem contida em um gráfico, combinee simplifique as informações. Se necessário as informações em vários gráficos.

Espaçamento excessivo depois da pontuação- Dois espaços depois de uma frase. Vício de alguns digitadores eprogramadores visuais. Chama muito a atenção e cria caminhos de rato nomeio do texto.

Títulos e entretítulos flutuantes- O título é enfraquecido se não ficar imediatamente claro a que texto elepertence.Solução: Aproxime mais o título do texto de sua referência.

Legenda pequena.

Legendas maior que a foto.

Legenda pequena,centalizada.

Legendas com corpo de letra muito pequeno e com linhas longas.

Cré

dito

:Fo

tógr

afo

Legendas legenda legenda. Legendas legenda legenda.

Créd

ito:F

otog

rafo

- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.

- Fundo reticulado e o texto sem contraste de leitura.

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Títulos e entretítulos afundados- São aqueles seguidos de duas ou três linhas na base da página.Solução: Evite títulos abaixo do centro geométrico em páginas com muitostítulos e textos. Se não for possível evitar, utilize para um título no final depágina no mínimo 5 linhas de texto.

Excessos de boxes- Muitos elementos demarcados na página. Priorize o elemento importantee faça o testaque somente nele. Muitos boxes, tajas e cores, polui cansandoa leitura, estimulando a desistência da leitura.

Fios inadeguados- Fios grossos e/ou finos demais ou ainda excessos de fios.

Colunas de um mesmo texto com formatos irregulares- Perde a unidade de leitura, cria blocos de textos disvinculados uns dosoutros diminuindo a eficiência total de sua mensagem.

Sublinhado- Dificulta a legibilidade, substitua por negrito/bold ou itálico.

Viúvas (Sílaba, palavra ou menos de um terço de uma linha isolada na basede uma coluna, parágrafo ou página. - Primeira linha de um parágrafo, isoladana base de uma coluna ou página.)- Quebra a leitura e cria tarjas em branco que se destacam no meio dotexto.

Órfãos- Última linha de um parágrafo que começa uma nova coluna ou página.Quebra a leitura do parágrafo, dificultando seu claro entendimento.

Defesa/espaçamento desigual- Padronize as medidas de utilização de defesas verticais e horizontais.Obs.: Defesa vertical é o espaço em branco entre uma coluna e outra dentrode uma página impressa.Defesa horizontal são todos os espaços em branco entre um elemento dacomposição e outro. Espaço entre uma foto e o título, entre uma foto e oinício do texto ou bloco de texto acima e abaixo da mesma.

Fios inadeguadosFios inadeguados

Fios inadeguados

Defesa vertical

Defesa horizontal

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Recuo de início de parágrafo exagerado- Espaço de início de recuo do parágrafo, normalmente são cinco espaços aendentação-padrão dos processadores de texto.

Hifenização excessiva- Atenção nas colunas pequenas, com textos hifenizados, causam muitaspalavras quebradas.

Marcas e endereços espremidos- São elementos importantes do projeto gráfico. A marca deve obedecer a“Área de não interferência” de sua criação, que geralmente são determinadasno seu manual de identidade visual de utilização da mesma.

Excesso de corpos de tipologias- Bloco de letras da publicação em variados corpos, rompe a unidade doselementos. Exemplo: Legendas de uma mesma página com corpos e algumasvezes fontes diferentes.

Lembre-se:- Regras foram feitas para serem quebradas, mas comcritérios de escolha e bom senso.- Não existem absolutamente regras definitivas eabsolutas em projeto gráfico. Cada caso é um caso. Assoluções que funcionam para determinadas situações,simplesmente não funcionam para outras.

Estilo:- Não surge da noite para o dia; ele evoluigradualmente através de disciplina, trabalho duro epersistência.

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7 - DICAS PARAFECHAR ARQUIVODIGITAL

Fontes- Gravar as fontes (letras) que foram usadas no trabalho.

Layout- Uma cópia impressa de seu trabalho deve acompanhar a arte-final digital,evitando assim muitos “erros de percurso”.

Fotos- Se o arquivo possui fotos é recomendável que elas sejam entreguesseparadamente.

Cores- Conferir se seus elementos estão no modo CMYK. Cor especial em cor dapaleta pantone.Marcas de corte e registro de cor - Terão que aparecer em todas as cores daseleção do impresso. No Corel Draw selecione as mesmas de aplique naferamenta cor de contorno a opção cor de registro de cor.

Logomarcas- Fornecer o arquivo original da sua logomarca, ou seja, finalizada em algumprograma vetorial. Scanear não garante a legibilidade nem a fidelidade dascores.

Cliparts- Toda vez que for utilizado cliparts, lembrar que cores RGB não são utilizadaspara impressão, sendo assim, converter todo o desenho em CMYK.

Cópias- É prudente enviar por segurança mais de uma cópia do trabalho.Preferencialmente utilizar cópias em CD ou em Zip disk. Quando utilizarDisketes flexíveis não os transportar no porta-luvas de automóvel, no bolso,próximo a rádios e auto falantes e em embalagens que dobrem com facilidade.

Compactação- Evite compactar arquivos. Procurar transportá-los no tamanho original.Segmentar o trabalho em vários disketes pode render dores de cabeça. Masse não for possível usar os compactadores mais populares do mercado: ARJe WIN.ZIP.

Software- Se o objetivo é a impressão gráfica, utilizar programas que possuem “postscript” (linguagem de descrição de páginas, fontes, gráficos e imagensdesenvolvidas pela Adobe System, Inc.).

Importação- Importar imagens de um programa para outro é mais seguro que copiar ecolar.

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IDEN

TID

ADE

VISU

AL 1 - MARCA , SÍMBOLO,LOGOMARCA ELOGOTIPO

Como Identidade Visual entendemos um conjunto de elementos visuais- formas, cores, alfabetos - organizados de forma simbólica e funcional eaplicados adequada e sistematicamente.

Valores puramente de rigor estético são ultrapassados quando a identidadevisual da empresa é personalizada e principalmente bem administrada a suaveiculação.

Seja através de seus produtos ou filosofia empresarial, qualquer empresaou entidade, apresentam características de personalidade. Traduzida naimagem veiculada, marca-símbolo/logotipo, ganha força e importânciafundamental a partir da constatação de sua existência de forma planejada,abrangendo as várias extensões de relacionamento da empresa, com o públicointerno e principalmente externo, na utilização dos veículos de circulação:papelaria comercial ( cartão de visita, papel de carta, envelopes, etc ),impressos promocionais ( folder, cartaz, adesivo, camiseta, etc ), impressoseditoriais (livro, cartilha, revista, etc), frota de veículos, embalagens, uniformes,e outros.

A ausência de planejamento, a inadequada utilização da identidade visual,diluirá a personalidade de empresa/instituição e esta deixará de aproveitaros recursos naturais de veiculação de um conceito junto ao seu públicoconsumidor.

No momento atual, competitividade mercadológica e saturação deinformações visuais, é fácil perceber que o processo de implantação eadministração de uma identidade visual é algo oneroso e complicado, selevarmos em consideração o grande volume de impressos, formulários, edemais produtos passíveis de aplicação desta identidade.

O planejamento de todo este trabalho encontrará retorno não só doponto de vista racional, minimizando custos e tempo de execução eimplantação, como também do ponto de vista da manutenção das imagensvisuais.

Um projeto de identidade visual prevê a utilização de elementos deidentidade, tais como: Marca-Símbolo ou logotipo, cores intitucionais etipologia. Bem utilizados, garantem uma imagem forte, organizada,diferenciada em sua eficiência e com garantia de controle de manutenção,permitindo continuidade de significado no mercado atuante.

PART

EI

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O desenvolvimento de uma identidade visual requer contatos, reuniões,levantamentos de dados, pesquisas, rigor estético e seriedade nas váriasfases de criação e de produção, exigem obediência estrita a um plano diretorque preestabeleça cada passo a ser dado.

A empresa ou instituição deve traçar um programa de trabalhoestabelecendo prioridades e elegendo as necessidades de informação/comunicação da empresa, junto a um plano mercadológico; desenvolvimentoe implantação do Programa de Identidade Visual, coordenado por um Manualde usos da Identidade Visual. Que deve conter normas técnicas, diagramase procedimentos quanto à aplicação da mesma, eliminando as soluçõesimprovisadas que podem comprometer todo o planejamento do trabalho.

A identidade visual de uma instituição é um processo de comunicaçãointerdependente em todas as suas etapas, e o retorno dos resultados dependenão só da circulação e fluidez dos dados, como também da interação detodos os profissionais componentes do processo.

Para um melhor entendimento classificatório, exemplificamos assim, oselementos estéticos que representa a identidade visual de uma instituição:

Assinatura e Monograma - é a marca pessoal e pode acompanhar-se de umsímbolo. Muitos artístas, escritores e até homens de negócio reduziram suaassinatura a um monograma, forma mais rápida de escrita.

Usados em gravuras, esculturas, túmulos, moedas etc. Depois, emfórmulas cheias de invenções, por cidadãos ilustres, monarcas, grandesdignitários, para resumir seu nome sobre sinete, cunha ou representar emheráldica, desenvolvendo-se sempre até as formas atuais.

Em alguns monogramas, a arte da síntese é evidente. Em outros, existe afacilidade em mostrar todas as iniciais em um só desenho.

Marca - símbolo publicitário, bem desenvolvido, tem força expressiva maisforte que o nome da empresa ou instituição. É a própria imagem da instituição,criada a partir da representação de uma imagem ligada à função.A associação de símbolo e o nome da empresa em tipologia específica,traduzindo a essência de uma empresa.

Símbolo - são formas arbitrárias - geométricas, figurativas, abstratas - quepodem funcionar sozinhas ou associadas a uma ou mais palavras e até aoutros símbolos. O simbolismo e a comparação indicam a razão que existeentre a imagem do símbolo e o que ele significa.

“Logotipo não é símbolo.Logotipo é um modo derepresentar com tipologiao nome de uma empresa.É um dos elementos desua identidade visual. Ooutro é usualmente umsímbolo. Este deve ser aessência visual daempresa.”- Ken Cato (DesignerAustraliano)

Monograma de Jesus Marca pessoal de Miguelângelo

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Sinais Pictográficos - são sinais de sinalização. Representação de uma imagemligada a função. Uma chama para designar companhias de gás, ou a figura deum homem estilizado para designar banheiro masculino.

Logomarca - é a composição gráfica criada a partir da associação da marcaao nome.

Logotipo - significa a forma dos tipos (gráficos). Identidade visual criada apartir de palavra e letras, muitas vezes o nome da empresa, desenhada comuma tipologia especial.

Cor - independente dos elementos gráficos, a cor é uma marca. Identificamosum clube de futebol, pela cor da camisa, identificamos produtos em umaloja somente pela cor da embalagem.

Tipologia - algumas marcas ou logotipos tem tipologias/letras especialmentecriadas para a empresa, ou utilizam de tipologias existentes com força deexpressão.

Em todas as situações existem fatores comuns que devem ser levadosem consideração. A qualidade ótica que permite percepção rápida, econômicae, sobretudo, a sua particularização.

Criação de um símbolo gráfico de identificação visual

Ao serem criados, os símbolos gráficos devem atender às seguintescaracterísticas:

- Simplicidade, expressividade (significado próprio) e de fácil identificação.Desenho complicado anula o propósito;- Alto valor de permanência e significação, uma vez que deve criar a identidadevisual - (Estrela da Mercedes Bens, Árvore da Editora Abril, etc);- Deve-se estudar minuciosamente todos os aspectos, tanto no sentidogeométrico, gráfico e emprego da cor.- Considerar, ainda, a sua utilização nos impressos em geral;- A escolha adequada da fonte/tipologia, que deve ter uma vinculação como histórico e filosofia da instituição.

A identidade visual deuma intituição é umprocesso decomunicaçãointerdependente emtodas as suas etapas, e oretorno dos resultadosdepende não só dacirculação e fluidez dosdados, como também dainteração de todos osprofissionaiscomponentes doprocesso.

Até o momento, o IBAMAnão estabeleceu apolítica a ser adotadapara as Unidades deConservação Federais, notocante a sua IdentidadeVisual. Neste sentido,recomendamos todacautela na criação e usode tal(is) elemento(s).

Uma vez estabelecida anecessidade de umaIdentidade Visual, acriação e finalização deveser executada por umprofissional qualificadoem Designer Gráfico comespecializção na criaçãode marcas/símbolos.

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GLO

SSÁR

IO AAA - Fórmula que indica, para opapel de impressão, o formato de76 x 112 cm . Chamase também deformato germânico.

ABA - V. Orelha.

ABECEDÁRIO - Série ordenada dasletras de um idioma. Conjunto designos especiais para a expressão dasidéias.

ABERTURA - Trecho de composiçãoque vem logo depois do título e dosubtítulo, como uma espécie deintrodução. Geralmente, as aberturassão compostas em tipos e medidasdiferentes das usadas no textocorrido.

ABREVIATURA - Representaçãoescrita das palavras com redução deletras. Fração de palavra que designao vocábulo todo. Parte de umapalavra que na escrita representa apalavra inteira.

ABRIR - Aumentar os claros queseparam as palavras ou linhas deuma composição. Espacejar,entrelinhar.

ABRIR ASPAS - Começar palavras oufrases com sinal de aspas.

ABRIR PÁGINAS - Começar empáginas novas, capítulo ou divisão delivro, dando-lhe na cabeça ocorrespondente claro ou entrada.

ABRIR PARÁGRAFO - Iniciar operíodo em nova linha, com orecolhido que se deve.

ACABAMENTO - Uma das áreas deprodução gráfica, onde se dobra,vinca, cola, alceia, refila, grampeia,dentre outras tarefas que podeacontecer num produto gráfico.

ACAVALADO - Diz-se da letra quesobrepos a letra abaixo. Pode ser ofio ou entrelinha que encavalou.

ACENTO GRÁFICO - Signo gráficoque se coloca sobre a vogal da sílabaem que se carrega a pronúncia.Inflexão da voz na pronúncia daspalavras. Cada um dos sinaisindicativos do acento, que, emportuguês, pode ser agudo, grave oucircunflexo.

ACENTUAR - Colocar sobre algumavogal o acento correspondente.Pronunciar com clareza eintensidade.

ACERTO - Ato ou efeito de ajustar aposição dos esquadros de umamáquina impressora, para assegurara exata posição do papel nomemento da impressão e produzirum registro perfeito.

ACRÔNIMO - Nome formado poracrossemia, sigla. Exemplo: DNER(Departamento Nacional de Estradasde Rodagem).

ACROSSEMIA - Representação depalavras e locuções pelas suas letrasiniciais. Exemplo: SENAI (Serviço

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Nacional de AprendizagemIndustrial).

ADESIVO - Impresso publicitário,com objetivo promocional ou reforçode uma campanha, impresso empapel ou plástico auto colante,geralmente pelo sistema deimpressão serigráfico.

ALCEAR – Juntar em ordem oscadernos que forma o todo de ummiolo de livro, revista ou folhas deum bloco.

ALFABETO (V. abecedário) - As letrasou sinais que representam os sonsde uma língua, dispostas na ordemconvencional.

ALGARISMO - Cada um dos sinaisque compõem o nosso sistema usualde numeração, conhecido comoárabe ou arábico.

ALÍNEA - Primeira linha de umparágrafo que, em geral, se recolhe.Por extensão, o próprio parágrafo.

ALINHAMENTO - A perfeitadisposição das letras na linha, demodo que se alinhem por igual sobreuma reta que passa pela sua base.

ALINHAR - Dar às letras o necessárioalinhamento, quer no trabalho deparangonagem, quer ao gravar asmatrizes para composição mecânica,ou ao fundir os tipos na máquina.

ALTURA - Distância que há do pé àsuperfície do olho do tipo.

AMPLIAÇÃO – Reprodução de foto,desenho ou gravura, em tamanhomaior do que o original.

ANGLO-AMERICANO -Denominação do sistema demedidas tipográficas adotadooficialmente em 1886 pela UnitedStates Founders` Association e atéhoje em vigor nos países de línguainglesa. A principal unidade demedida desse sistema é a PAICA(PICA), que tem aproximadamente4,218 mm, e que corresponde a 12pontos de 0,351 mm. O sistemaanglo americano originou-se de umerro cometido ao se tomarem asmedidas do sistema FOURNIER, queBenjamin Franklin (tipógrafo, físico eestadista norte-americano) havia

resolvido adotar em sua tipografia deFiladélfia. O erro nunca foi corrigidoe hoje, com os modernos sistemasde composição, criadosprincipalmente pela tecnologia norte-americana, a paica passou a ser maisempregada que o CÍCERO, mesmonos países onde tradicionalmente foisempre utilizado o sistema DIDOT.

ANTETÍTULO - Palavra ou frase,composta em corpo menor do queo utilizado no título, e colocada antes(geralmente acima) deste, paraintroduzi-lo, indicar o assunto ou apessoa nele focalizada, ou localizara posição geográfica e temporal. Ex.:“Cruzeiro cai outra vez” / (Título) =“Dólar vale mais a partir de hoje”.

ANÚNCIO - Texto que se publicacom fim propagandístico de produto,serviço, mercadoria, etc.

APERTADO - O espacejamento deuma linha é apertado se o claro quesepara as palavras é menor que onormal.

APLICATIVO GRÁFICO - (CorelDraw, Page Maker, Photoshop,InDesigner, etc)Programas deeditoração eletrônica comcaracterísticas voltadas para produçãográfica.

AREJADO - Diz-se do projeto gráficode um impresso em que hádistribuição dos claros, não estandoas linhas de composição e osornamentos muito socados oucarregados em relação ao espaçodisponível, mas harmoniosamentedispostos, estabelecendo-se umequilíbrio perfeito entre os diversoselementos da página.

ARQUIVO DIGITAL – Arquivo deinformações (texto ou imagem)gerado em computador.

ARQUIVO POSTSCRIPT – Arquivoem linguagem PostScript (vejaPostScript).

ARQUIVOS DE ILUSTRAÇÃO –Arquivo que contém imagensutilizadas na elaboração final dapágina, como por exemplo,logotipos, gráficos, infográficos, etc.

ARQUIVOS RGB – Arquivos geradosno sistema de cores RGB (veja RGB).

ARTE FINAL – Conjunto dedesenhos, fotos, textos e ilustraçõescom as marcações de cores já prontaspara serem fotografados.

ARTES GRÁFICAS – O conjunto dosprocessos e das atividades auxiliaresque visam reproduzir, em qualquernúmero de cópias, escritos eimagens, a partir de uma chapa oumatriz mecanicamente impressa.

ASCENDENTE - É a letra que sobealém da altura comum das letras decaixa baixa. Os caracteres: b, d, f, h,k, I e t são ascendentes.

ASPAS - Sinais usados em tipografiapara encerrar citação de terceiros,destacar palavras ou indicar a suarepetição.

ASSINATURA - Letra, número ou sinalque se põe ao pé da primeira páginade cada folha, para indicação aoencadernador.

ASTERISCO (*) - Signo em forma deestrela que se emprega nosimpressos para fazer chamada à notaou explicação que se põe ao pé dapágina.

ATILAR (uma letra) - Colocar o til.

AVULSO - Impresso tirado em folhasolta.

BBASE (ou pé) - A parte inferior daletra, impressa ou manuscrita.

BASTARDA - Caráter de letracaligráfica, deitada, parecida com aredonda e a inglesa. Diz-se do tipoou outro material de composição quenão obedece ao sistema usual demedidas tipográficas. Também se dizdos caracteres nos quais hádiscordância entre o corpo e otamanho do olho, como seria o casode uma letra de 12 pontos fundidasobre 10 pontos.

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BASTARDINHO - Espécie de letramanuscrita que imita o bastardo,aproximando-se mais que este dacursiva comum.

BATIDO - Dito do tipo ou outromaterial de composição. É o mesmoque cansado.

BB - Letras indicativas de formato depapel, correspondente a 66 x 96 cm(escrevem-se sem o ponto).

BENDÊS (BENDAY) - Processomecânico inventado pelo norte-americano Benjamin Day (1838-1916), que permite dar às gravuras atraço uma grande variedade degrifados e sombras, mediante filmesde celulóide que se aplicam contrao negativo ou a chapa de metal.

BICOLOR - De duas cores. Impressobicolor. Referente a máquinas, é aque pode imprimir com duas coresao mesmo tempo.

BICROMIA - Processo de impressãoa cores, para ilustração, no qual seutilizam dois fotolitos reticulados damesma imagem e impressa em tintasdiferentes uma sobre a outra. Comona policromia, a separação das coresé feita com o auxílio do processodigital.

BIGODE - Filete ornamental,também chamado filete inglês, maisgrosso no centro e afinado nasextremidades, muito usado outroraem finais de páginas, frontispícios ena separação de linhas de título e deartigos de jornal, onde hoje se prefereempregar um fio mais simples ouvinheta.

BITMAP – Formato de arquivo ondeas imagens são descritas por umamatriz de pontos (pixels).

BLANQUETA - Lâmina de borracharígida que reveste um dos cilindrosda máquina de impressão offset.Entra em contato com a chaparecebendo a tinta e imprimindosobre o papel.

BLOCO - Certo número de folhas depapel reunidas em forma de cadernopor uma das extremidades. Certo tipode composição (composição embloco).

BONECO (A) - Falso livro, constituídopor folhas de papel em branco eformato de um dado trabalho, parase ter idéia do seu aspecto geral,grossura, dimensão da capa e dalombada, etc. Estruturação preliminarde páginas de jornais e revistas ououtro impresso, constando de folhasde papel, com ou sem provascoladas.

BOXE - Espaço destacado geralmentepor fios que contornam uma matéria,ou por área delimitada por fundoscoloridos. A letra do textogeralmente difere da letra da matériaque geralmente faz parte. Forneceao leitor informações adicionaissobre a matéria principal.

BRAILLE - Denominação do alfabetopara cegos, devido ao francês LouisBraille (1809/1852), formado depontos em relevo que se combinamaté o máximo de 6, e se lêem pelotato.

BRANCO - Todo claro maior que ocomum, em trabalho impresso. Oespaço do impresso que não estácoberto por texto nem ilustrações.

BUFON - “BOUFFANT” - Papelmuito leve e fofo, não acetinado,usado particularmente na impressãode livros. Do francês Bouffant,“fofo”.

CC.A. - Iniciais de Caixa Alta. Letrasmaiúsculas.

C.A.b. - Iniciais de Caixa Alta.e baixa.Letras maiúsculas e minúsculas.

CABEÇA - A parte de cima das letrase dos tipos. A parte superior dequalquer forma ou página. Os títuloscorrentes das páginas. O mesmo queLIDE.

CABEÇALHO - O título permanenteque distingue em geral um jornal ourevista, compreendendo, além donome, a data de publicação e outrasindicações julgadas necessárias.Título destacado de artigo, notícias,

etc, inclusive os subtítulos. Título deabertura ou de capítulo em um livro.O conjunto dos dizeres que ficamna parte superior das colunas e dascasas de uma tabela.

CABEÇÃO - Vinheta ou gravura quevai no alto das páginas de um livro,onde começa capítulo ou parte.

CADERNO – Parte de um jornal oulivro formada pelas páginas impressasem cada folha, que após a dobraformam um caderno.

CAIXA ALTA - O mesmo que letrasmaiúscula.

CAIXA BAIXA - Expressão correnteem diagramação para designar a letraminúscula.

CALENDÁRIO - Tabela, livrete oufolhas em que se indicam, na suasucessão, os dias, semanas e mesesdo ano, fases da lua, festas religiosase feriados nacionais. Folhinha.

CALIBRAÇÃO - Dar os devidosatributos para a regulagem de umamáquina gráfica.

CAMISETA - Camisa curta,geralmente de malha. Na área gráficausada como produto promocionalonde recebe impressão (frente e/ouverso) em serigrafia.

CAPA – A cobertura de papel, cartão,couro ou outro material, que formaa parte externa do livro, revista,programa ou catálogo.

CAPITULAR - Ou CAPITAL. Letramaiúscula, VERSAL, com corpo maiorque o corpo da letra do texto,empregado no princípio de umcapítulo, de um artigo ou de cadaitem, ocupando geralmente a alturade várias linhas do texto.

CAPÍTULO - Uma das principaisdivisões do livro. Em regra, o capítulodeve começar em nova página,sempre ímpar nas obras de luxo oucuidadas, dando-lhe uma “entrada”que segundo a norma devecorresponder acerca de um quartoou um quinto da altura total dacomposição. Nos casos comuns,salvo naturalmente o primeiro, podecomeçar tanto em página ímparcomo par, de acordo com o que der

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na paginação, e em ediçõeseconômicas podem os capítulos irem continuação na mesma página,separados por um fio, ousimplesmente por um claro umpouco maior acima do título ounúmero de ordem.

CARACTERES - Sinais usados naescrita. As letras do alfabeto, apontuação, os hieróglifos ouideogramas, as notações empregadasna música e na matemática, etc.

CARICATURA - Desenho ou gravuraque representa fatos e pessoas deforma burlesca ou satírica,exagerando-lhes os defeitos eatitudes.

CARTAZ - Impresso publicitário ouaviso, caracterizado pelo seu grandeformato, e que se fixa nos lugaresde trânsito, e de freqüência pública.

CARTILHA - Pequeno livreto/revistageralmente com objetivo educativo.Tratado elementar de qualquermatéria.

CARTOLINA - Cartão delgado, poucomais encorpado que o papel,geralmente em cores pastéisdiversas.

CATÁLOGO - Lista, relação metódicade coisas ou pessoas, geralmentesegundo a ordem alfabética eacompanhada de algum elementodescritivo e informativo sobre cadaitem.

C.B. - Iniciais de Caixa Baixa. Letrasminúsculas.

CENTRO ÓTICO - Numa página oudesenho, o ponto que dá aoobservador a ilusão de corresponderao centro geométrico, ficando narealidade um pouco acima dele.

CERCADURA - Contorno de fios ouvinhetas que se põe em composiçãoou gravura. Guarnição, orla, tarja,quadro.

CERIFA - V. Serifa.

CHAMADA - Algarismo, letra ou sinalque, posto ao lado de uma palavra erepetido no início da nota que lhediz respeito, chama para esta aatenção do leitor. Denominação quese dá à guia que acompanha o texto

dos anúncios ou o material fornecidopelas agências de publicidade. Fazera Chamada, determinar à oficina ainclusão, nas páginas, dos anúnciosprogramados. Também se dizChamar em um título ou texto-legenda, na primeira página, umanotícia que se encontra nas páginasinternas.

CHAPADO - Termo que designa aimpressão uniforme e contínua, semretícula.

CHAVE - Sinal gráfico que agrupa erelaciona entre si linhas diversas.

CHEIO - A composição que constituio texto de livro, jornal ou revista,excluídos os títulos, epígrafes,tabelas, e tudo que não sejacomposição corrida.

CÍCERO - Caráter de letra de 12pontos, que na antiga nomenclatura(de 11 pontos) era chamado tambémleitura. Unidade de medidatipográfica, que tem 12 pontos.

CIFRA - O Zero. Por extensão,algarismo. Soma, importâncianúmero total.

CIFRÃO - Sinal em forma de “S”,atravessado por um ou dois riscos quese usa junto à abreviatura ou aosalgarismos que indicam certasmoedas, como cruzeiros, escudos,dólares ou pesos.

CIRCULAÇÃO - A maior ou menordifusão que um periódico tem entreo público, expressa pelo número deexemplares habitualmente vendidosem cada edição.

CLARO - O espaço que fica entre aspalavras, as linhas das páginas, ou noslados de uma gravura, em qualquertrabalho impresso.

CLICHÊ - Placa de metal, zinco,galvano, naylon print ou de plástico,com imagem ou dizeres em relevo,obtida por meio de estereotipia,galvanotipia ou fotogravura edestinada à impressão em máquinatipográfica.

CLIPPING PATH – Função doPhotoshop que permite exportarlinhas ou curvas (veja Paths) juntocom os arquivos EPS (veja EPS). Esta

função permite posicionar umaimagem em outro documentomantendo a transparência do fundo(imagem recortada).

CMY – (Cyan, Magenta, Yellow) –Cores primárias, pigmentotrasnparente.

CMYK – (Cyan, Magenta, Yellow,Black), cores subtrativas primáriasusadas na impressão. Quando pontosdessas cores são combinados emdiferentes densidades, possibilita aobtenção de uma grande variação decores.

COLCHETES - Filete de formairregular, que serve na composiçãode abraçadeira para unir palavras,números, linhas, etc.

COLEÇÃO - Série de livros, de estilotipográfico uniforme e agrupados sobum título coletivo, segundo certasafinidades de assuntos ou critérioeditorial.

COLOFÃO, COLOFONE - Omesmo que cólofon.

CÓLOFON – Último elementoimpresso no miolo da maioria doslivros, contendo geralmente areferência do estabelecimentográfico onde a obra foi impressa e adata em que foi montado o últimodos cadernos que constituíam o livro.

COLUNA - Cada uma das duas oumais seções verticais, separadas porfio ou linha de branco, em que sedividem as páginas dos jornais, decertos livros, folhetos e revistas.

COMER LINHAS - Diminuir osespaços recorrendo as palavras, demodo a suprimir alguma linha,geralmente final de parágrafo,quando assim o exige a paginação.

COMPOSIÇÃO - Ato ou operação decompor, digitar texto. Organizaçãodos elementos gráficos sobre umespaço delimitado que o designerjunta e combina para a impressão dequalquer trabalho.

COMPOSIÇÃO ABERTA - A que estáentrelinhada, especialmente se oentrelinhamento for maior que onormal.

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COMPOSIÇÃO AO CANTO - Aquelaem que as linhas, não preenchendotoda a medida (lista de nomes, porexemplo), são justificadas, não aocentro, mas sobre um dos lados,geralmente esquerdo.

COMPOSIÇÃO CENTRADA - A queé constituída por linhas centradas,isto é, justificadas ao meio damedida.

COMPOSIÇÃO CERRADA - Omesmo que composição cheia.

COMPOSIÇÃO CHEIA -Composição que não tementrelinhas. Desentrelinhada,cerrada.

COMPOSIÇÃO CORRIDA - Acomposição comum, como a queconstitui geralmente o texto de livrose jornais, não compreendendocorondéis, fórmulas, tabelas oucaracteres especiais.

C O M P O S I Ç Ã ODESENTRELINHADA - Como onome diz, é a que não leva qualquerentrelinha. Composição cheia.

COMPOSIÇÃO EM ARCO - Diz-sequando as linhas não são retas, masformam círculos ou arco como noscarimbos e sinetes.

COMPOSIÇÃO EM EPITÁFIO -Composição cujas linhas, todas delargura diferente e centradas,imitam, pela sua disposição e cortedos períodos, as inscrições das lápidese monumentos. Usa-se muito paradedicatórias.

COMPOSIÇÃO EM TRIÂNGULO -Aquela em que as linhas centradasvão, sucessivamente, diminuindo deigual extensão, até formar umaponta, como no fundo-de-lâmpada.

COMPOSIÇÃO ENTRELINHADA - Aque tem as linhas separadas porentrelinhas, ou, tratando-se decomposição mecânica, a que foifundida com molde de corposuperior ao do relativo caracter.

COMPOSIÇÃO FICADA -Composição que, por falta deespaço, sobrou na formatação/paginação de um período, podendomuitas vezes aproveitar-se nasedições seguintes.

COMPOSIÇÃO TABULAR - Aquelascujas alíneas não têm claro deentrada (recolhido), podendocontudo começar com vinheta ouqualquer sinal. A separação dosparágrafos se faz freqüentementecom linhas brancas.

CONTEMPORÂNEOS - Pertencem àclasse contemporânea os tipos quenão se enquadram em nenhuma dasclasses que possuírem característicasindividuais, peculiares ou fantasias.

CONTRACAPA - Cada um dos ladosinternos da capa de um livro, livretoou revista. Segunda e terceira capas.

CONTRASTE – Diferença entrecoisas das quais uma faz sobressair aoutra; diferença de luz e de tom emfotografia ou pintura.

CÓPIA - Reprodução de uma peçacom ou sem autorização do autor.Quando outra pessoa toma para si aautoria, a cópia vira plágio.

COPIDESQUE (Copy-desk) - Auxiliarincumbido de reler originais,introduzindo-lhes as modificaçõesque julgue necessárias.

COPIRRAITE (Copyright) - Palavrainglesa de uso internacional,indicativa de propriedade literária, oudireito autoral, e que, no frontispíciode uma obra, ou mais geralmenteno seu verso, acompanha o nomedo beneficiário e o ano da primeirapublicação, para os efeitos legais.

COR – Aparência dos corpos segundoo modo que refletem ou absorvema luz. Impressão particular quecausam no sentido da vista osdiferentes raios luminosos, simplesou combinados, quando refletidospelo corpo.

COREL DRAW – Software deilustração gráfica. Fabricante: Corel.

CORPO - A grossura dos caracterestipográficos, ou seja, a distância entresuas faces anterior e posterior,expressa em pontos.

CORREÇÃO - Ato de corrigir ostermos compostos/digitadosincorretamente.

CORTADOR - Operário que corta opapel nas oficinas gráficas.

CROMALIN – Prova colorida quesimula os resultados de impressão apartir dos filmes. Fabricante: Dupont.

CROMO – Slide; fotografia positivaem material translúcido.

CRÔNICA - Relato histórico, no qualvêm os acontecimentos expostos emordem puramente cronológica, egeralmente sem qualquer apreciaçãoou comentário da parte do autor.

CROP MARKS – Pequenas linhasverticais e horizontais que mostramas dimensões finais da páginaimpressa.

CT – (Continuos Tone) – Formato dearquivo de imagens utilizado nosistema Seltex.

CUNEIFORME - Designação doscaracteres da escrita dos antigosassírios, persas e medos, formadospor traços em forma de cunhas,horizontais ou verticais, às vezescombinados entre si.

CURSIVO - Caráter de letra inclinada,que imita a manuscrita. O mesmoque itálico ou grifo.

DDEFESA - Espaços em branco entreos elementos gráficos de umadiagramação: Espaço entre umacoluna de texto e outra numa páginaimpressa.

DEGRADÊ - Efeito obtido dapassagem de uma cor para outra, oude uma mesma cor, em meio tomou tom contínuo. Exemplo: Umfundo reticulado em degradê 10%até 100%.

DELEATUR - Sinal de revisão usadopara indicar, na prova, a supressãode letra ou palavra.

DELETAR - O mesmo que apagar.Termo usado por profissionais ligadosà editoração eletrônica.

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DESCENDENTES - São letras comtraços que descem abaixo da basedas letras impressas, como noscaracteres g, j, q, e y.

DESENTRELINHADO - Diz-se dotrabalho de composição que não tementrelinhas, ou cujas entrelinhasforam retiradas.

DESCREENIZAÇÃO – Processo quetransforma fotolitos em arquivosdigitais compostos.

DESIGN - Projeto de uma peça,produto a ser reproduzido em série.

“ É o objeto pensado em partes, quesegue parâmetros para fabricação.”– Wilson Azevedo (FAAP) SP

DESIGNER GRÁFICO - Profissionalque projeta e executa arte finalgráfica. Criando, diagramando eformatando manual ou digitalmente.

DESTAQUE - Aquilo que sesobressai, que se destaca em relaçãoa outro parâmetro.

DIAGRAMA – Representação gráficado impresso por meio de linhas,gráfico ou esquema.

DIAGRAMAÇÃO – Ato de distribuirno diagrama o conteúdo de umapublicação.

DIAGRAMAR- Representação gráficade um fenômeno por meio de linhas.Gráfico, esquema.

DIAPOSITIVO - Positivo fotográficosobre vidro ou película, podendo serexaminado por transparência, eusado, nas artes fotomecânicas, paracertos processos de cópias, como narotogravura, serigrafia.

DIÁRIO - Caderno onde alguémanota, dia a dia, fatos e idéias que ointeressam. Jornal que se publicatodos os dias.

DIATYPE - Aparelho paracomposição fotográfica sobrepelículas ou papel fotográfico.

DIATRONIC - Aparelho eletrônico decomposição fotográfica, com tecladoe completamente transistorizado,para películas “Lith” ou papelfotográfico.

DIDOT - Célebre família de livreirose impressores franceses. Família detipos que, criada na França porFirmino Didot (1764/1836), nocampo do século passado, apresentaas mesmas particularidades doscaracteres bodonianos, ou seja,acentuado contraste entre os finos eos grossos.

DISCO ÓTICO – Meio dearmazenamento de arquivos digitaisque utiliza a tecnologia ótico/magnética.

DISQUETE – Disco magnético de3,5 “ utilizado para armazenamentoe transporte de arquivos digitais.

DIVIDIR - O corte de uma palavraao fim da linha, passando as sílabaspara a linha seguinte.

DOUBLÉ - V. Bicromia.

DOWLOAD FONTS IN ADOCUMENT – Opção na geraçãode arquivos PostScript onde as fontesutilizadas na elaboração dodocumento são inclusas no arquivo.

DPI – (Dots per Inch) – Unidade demedida de resolução de saída deimpressoras, fotocompositoras,monitores e scanners.

DUPLEX - Impressão com clichê deretícula (autotipia) em que este sesobrepõe a um fundo, isso de outracor, com resultado semelhante aoque se obtém com a tinta de doble-tons. V. Bicromia. Também se diz dopapel ou cartão cujas duas faces sãode cores diferentes.

EEDIÇÃO - O ato de editar. Oconjunto dos exemplares de umaobra, impressos de uma só vez coma mesma composição. A tiragem dodia de um jornal ou revista.

EDITORA – Casa ou empresa quese dedica a edição de livros equaisquer publicações.

EDITORIAL - Artigo de jornal ourevista, que reflete o pensamento ea orientação dos seus dirigentes.Artigo de fundo.

EGÍPCIA - Caráter de letra de olhopesado, muito empregada para títulose subtítulos, composto de traçosgrossos e finos e cerifa retangular.Representa uma das quatro grandesfamílias de tipos.

ELEVADOS - Algarismos, letras ousinais de olho menor que os demaisda fonte a que pertencem, ealinhados no alto, sendo empregadosnas abreviaturas e para formar osexpoentes em trabalhos dematemática.

EME - O mesmo de quadratim, nosistema anglo-americano de medidastipográficas. Sem a indicação decorpo, correspondente a umquadratim de 12 pontos, isto é, apaica.

ENCICLOPÉDIA - Obra que, sob aforma de dicionário, em artigos,geralmente dispostos na ordemalfabética, dá um resumo dosconhecimentos relativos a todas asciências e artes.

ENTINTAR - Atintar, tintar,cobrir comuma camada de tinta. Dar tinta.Entintar a chapa offset com o rolo.

ENTRADA - As páginas iniciais de umlivro que precedem o textogeralmente numeradas comalgarismos romanos.

ENTRELINHA - Espaço em branco dedefesa entre uma linha de texto eoutra.

ENTRELINHAR - Aumentar umacomposição, colocando-seentrelinhas. Abrir composição comespaços em branco entre letras.

EPS – (Encapsulated PostScript) –Formato de arquivo usado paratransferir imagens PostScript de umprograma para outro. O arquivo incluio código PostScript e uma imagem(PICT) de baixa resolução.

ERRATA - Lista dos erros encontradosnuma obra após a sua impressão,com a indicação das respectivascorreções. Compõem-se em tipo

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pequeno, e pode ir no fim dovolume, depois do índice, ou em tiraseparada, que geralmente se cola nolivro, em seguida ao frontispício.Também se diz corrigenda.

ESBOÇO - Planejamento indicandoqual a disposição que deve ser dadaà matéria, imagens, títulos, etc., parafutura arte finalização do livro,folheto, anúncio, etc. Usadotambém, para orientar osprofissionais da oficina na montagemde determinadas páginas de jornal ourevista, mas feito sem asdeterminações dos corpos emedidas.

ESCALA CROMÁTICA - Amostraimpressa das principais cores, porgradação de tonalidade, servindo paracomparação em trabalhospolicrômicos.

ESCALA DE CORES - Retângulos oucírculos impressos no pé de umaprova progressiva, para mostrar, semsobreposição, o valor das diversascores empregadas num trabalho decromolitografia ou de cromotipia.

ESCALA DE GRISADOS - Faixa detons neutros, graduados do brancoao preto, que se fotografa com ooriginal, nas relações de tricromia etetracromia, para servir de termo decomparação quanto à densidade econtraste dos diversos negativos.

ESPACEJAR - Separar as palavras,letras ou linhas com espaços ouentrelinhas na composição.

ESPAÇO - Áreas de trabalho nadiagramação gráfica de um impresso.

ESPECTRO - Separação das radiaçõeseletromagnéticas contidas na luz.(Decomposição da luz branca emcores).

ESPELHO – Esboço de página de livroou periódico, para servir de guia nomomento da montagem de umaarte final.

ESPESSURA - Densidade; grossura;distância entre as faces de um papel.

ESTÊNCIL - Folha de metal ou depapel recoberta por substânciagelatinosa e perfurada por estilete oumáquina datilográfica, de modo que,

ao ser aplicada sobre uma folha ousuperfície lisa e passando-se tinta porcima é capaz de reproduzir as letrasou desenhos nela traçados.

ESTILO - Maneira ou caráterparticular de exprimir ospensamentos, falando ouescrevendo; feição especial dostrabalhos de um artista, de umgênero ou de uma época;caráter deuma composição literária ou musical.

ETIQUETA - Rótulo, letreiro, marca,em vasos, frascos, pacotes,mercadorias, bagagens, maços dedocumentos, etc., que indica o seuconteúdo, ou registra outrosesclarecimentos quaisquer.

EX-LIBRIS - Expressão latina quesignifica “dos livros de”, e com a qualse designa, em bibliografia, umpequeno rótulo que muitoscolecionadores costumam colar noverso da capa, do frontispício, ou naguarda dos seus livros. O ex-libris,além destas palavras, traz o nomeda pessoa ou da entidade a quem aobra pertence, suas armas, ouqualquer outra gravura, e geralmentelegendas ou ditos sentenciosos.

EXPEDIENTE - Seção de jornal ourevista que traz os nomes do diretore do gerente, endereço da sede doperiódico, preços dos anúncios e dasassinaturas, além de outrasindicações de caráter permanente,relacionadas com a direção doperiódico.

EXPORT DO FREEHAND – Funçãodo software FreeHand que possibilitao usuário gerar arquivos sem formatodiferente do nativo do FreeHand. Porexemplo, formato EPS.

FFACA – Chapa tipográfica feita comfios de corte, para o talho de caixasde cartão ou de outros trabalhos,realizados em máquina impressoramanual tipográfica. Diz-se tambémchapa de corte.

FAC-SÍMILE – Cópia ou reproduçãoexata de assinatura, documento,estampa, livro, etc., por meio decalco, gravura, ou qualquer processográfico. Modernamente, àsreproduções de pinturas, gravuras,etc., dá-se a designação genérica dereprodução.

FAMÍLIA – O conjunto dos caracterescujo desenho, independentementedo corpo, apresenta as mesmascaracterísticas fundamentais,podendo apenas variar na força e nainclinação dos traços ou na largurarelativa das letras.

FANTASIA – São todos aqueles tiposque, pela novidade e esquisitice dosseus traços, não se podem enquadrarem nenhum dos demais grupos emque se costumam dividir a letra deimprensa: romano, egípcio, etrusco,gótico e manuscrito.

FASCÍCULO – Cada um dos folhetos,postos à venda a intervalos regulares,que constituem uma obra publicadapor partes.

FIBRA ÓPTICA – Sistema de fibrasde vidro muito finas usadas paracarregar informação digital comopulsos luminosos. Interligacomputadores e possibilita altacapacidade e velocidade detransferência de dados.

FILETE – Traço liso ou de fantasia,com que os douradores ornamentama capa e a lombada dos livros. Friso.Molde tipográfico de um ou maisfrisos, usado para divisões, quadros,etc. Traços que se obtêm nacomposição com este molde.

FILIGRAMA – Traços que seobservam olhando por transparênciaa folha de certas qualidades de papel,constituindo a marca com a qual osfabricantes distinguem os seusprodutos. É também conhecida comomarca d’água. O fio metálico que,na forma manual ou na máquina defábrica de papel, produz essa marca.

FILIPETA - Impresso em uma página,de cunho promocional.

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FIO – Lâmina geralmente de latãoou de chumbo, da altura do tipo, eque se utiliza nos trabalhostipográficos para produzir os maisvariados traços.

FIO DE VINCAR – Fio de aço, poucomais alto que os comuns, com suaparte superior arredondada, e que seemprega, na impressão a seco, paravincar a cartolina, facilitando a suadobragem. É ainda conhecido comofio de dobra ou fio seco.

FLORÃO – Vinheta tipográfica queimita a flor. Usada em frontispícios,finais de capítulo, etc., como peçaornamental.

FOLHETO - Folha impressa emduas páginas, frente e verso,geralmente destinada a substituiroutra que saiu com erros , num livrojá pronto. Obra de poucas folhas,quase sempre brochada, menor queo livro. Brochura, opúsculo, panfleto.Nas bibliotecas brasileiras, vai, emgeral, até cem páginas. A Unescoassim considera a publicação nãoperiódica que conta pelo menos 5,porém não mais de 48 páginas,excluídas as capas.

FOLDER - Impresso gráfico,publicitário ou educativo, emformatos variados, impressão frentee verso, geralmente com dobras.Pode se transformar em uma maladireta quando em sua diagramaçãoestá impresso a palavra IMPRESSOque permite seu envio pelo correiosem envelopar.

FÓLIO – Folha de impressão dequatro páginas, isto é, duas na frentee duas de costas, para ser dobradaao meio.

FONTE – O conjunto das letras,sinais e espaços de um dado carátere corpo, que integram a caixatipográfica. Sortimento de tipos deum só estilo e tamanho. Aquantidade de cada letra varia deacordo com o seu uso.

FONTES TRUE TYPE – Formato defontes criado pela Apple.

FORÇA – Na letra impressa, é o vigordos traços , o destaque que dão àsletras.

FORÇA DO CORPO – O númeromaior ou menor de pontostipográficos que tem uma fundição.

FORMA – A composição já impostae apertada, pronta a entrar namáquina.

FORMATO – O tamanho de umimpresso em ordem de dimensõesde largura e comprimento. Ex.:Formato A4 – 21x29,7cm.

FORTE – Diz-se de página, coluna,linha de tipos, fio, entrelinha ouguarnição que excede um pouco damedida estabelecida. Composiçãoque sai muito apertada docomponedor, ou fica mais larga doque a medida.

FOTO SANGRADA – Imagem cujotamanho extrapola os limites finaisda página impressa.

FOTOCOMPOSITORA –(Imagesetter) – Equipamento usadopara confecção de fotolitos a partirde arquivos digitais.

FOTOCÓPIA – Prova fotográficapositiva, em papel sensibilizado. Asprovas positivas em materialtransparente dizem-se diapositivos.

FOTOGRAFIA – Arte ou processo dereproduzir imagens pela ação da luzatravés da câmara escura, sobre umasuperfície quimicamentesensibilizada.

FOTOGRAVURA – Processo degravura fotoquímica em relevo,sobre metal, geralmente zinco oucobre, para impressão tipográfica.

FOTOLITO – Filme com o qual sãogravadas as chapas de impressão.

FOTÔMETRO – Aparelho usado emfotografia e nas artes fotomecânicaspara medir a intensidade de umafonte luminosa e determinar otempo de exposição que se precisadar aos originais com uma certa luz.

FREEHAND – Software de ilustração.Fabricante: Macromedia.

FRISO – Filete estampado em capaou lombada de livro. Adorno que sepode usar como cabeçalho em iníciode capítulos.

FRONTISPÍCIO – A página que, nocomeço do livro, podendo virprecedida apenas pelo ante-rosto,traz o título da obra, nome do autor,indicação do impressor e outrosdados complementares. Diz-se,ainda, rosto ou fachada, portada.

FURAR – Tirar letra de trabalhocomposto, impresso ou não, parausar em outro, quando falta na caixao tipo necessário.

FURO – Medida tipográfica,equivalente a 4 cíceros, ou 48pontos.

FUSTE – Parte vertical das letras,também chamada haste.

GGRAFIA – Escrita de uma palavra.

GRÁFICO – Operário que trabalhaem qualquer das funçõeshabitualmente enquadrados nadenominação geral de artes gráficas.

GRAMAGEM – O mesmo quegramatura. Algarismo que exprime opeso, em gramas, de um metroquadrado de um dado papel, e servecomo termo de comparação comoutros papéis. Ex.: 120 g/m2.

GRAVADORAS GRAVOCOMPLETE –Máquinas que gravam os cilindros deimpressão para rotogravura noprocesso Filmless.

GRAYSCALE – Modo de descriçãode cores de imagens em preto ebranco.

GRIFO – Qualquer letra inclinada, deforma intermediária ao redondomanuscrito. É empregada para

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destacar uma palavra ou frase em umtexto.

GRIS – Diz-se do impresso que, pordefeito de tintagem, apresenta tonsapagados, cinzentos.

GROSSURA (ESPESSURA, LARGURA)– No tipo, a dimensão do fuste nosentido da largura. As outrasdimensões são a altura e o corpo.

GUARDAS – As folhas dobradas quese põem no começo e no fim dolivro encadernado.

GUARNECER – Cercar uma páginacom filete ou vinhetas. Revestir oscilindros da máquina de impressãocom pano e folhas de papel oucartão.

HHARMONIA - É a diagramação doselementos de composição gráficautilizados de forma agradável, a justarelação de duas ou mais cores; abusca de composição policrômicatranqüila e agradável; disposição bemordenada entre as partes de umtodo; simetria; ordem; coerência;congruência.

HASTE – O paralelepípedo queconstitui o tipo, excluída a parte emrelevo que forma o olho. Os traçosverticais que compõem certas letras.

HIERÓGLIFO – Caráter da antigaescrita dos egípcios e, por extensão,de alguns outros povos, como omexicano, que usava símbolo emlugar de letras.

IICONOLITOGRAFIA – Processo dereprodução litográfica de estampase gravuras antigas, medianteoperações que permitem o seutransporte na pedra e subsequenteimpressão.

IDEOGRAMA – Notação ou símbolográfico que, em lugar dos sons deuma palavra, representa diretamentea idéia que a mesma palavraexprime, como por exemplo, osalgarismos, os sinais matemáticos.

ILUSTRAÇÃO – Imagem, desenhoou gravura que acompanha um textode livro, jornal, revista ou outroqualquer tipo de publicação.

ILLUSTRATOR – Software deilustração. Fabricante: Adobe.

ILUMINADOR – O que adornalivros, estampas, etc., em cores.ILUMINAR – Dar cor às figuras,letras, etc., de um livro ou estampa.

ILUMINURA – Trabalho deornamentação nos livros epergaminhos antigos, constituído deletras ricamente coloridas, flores,folhagens e cenas diversas, tudopintado a mão.

ILUSTRAR – Adornar um texto comgravuras.

ILUSTRAÇÃO – Fotos, pinturas,desenhos em técnicas variadas.

IMPOR – Deitar na rama as páginasde uma forma, na posição e com asmargens necessárias para que,impressa e dobrada a folha, aquelasapareçam na ordem devida. Colocaras páginas na posição respectiva paraficarem por ordem quando dobradaa folha, meter-lhes guarnição eapertar.

IMPOSIÇÃO – A operação dearranjar as formas na ordem própriapara o mármore e apertá-las paraprensa.

IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA –Processo de posicionamento daspáginas em um cilindro de impressãofeito eletronicamente.

IMPRESSÃO – Arte ou processo dereproduzir pela pressão, no papel,pano, couro, folha-de-flandres eoutros materiais, os dizeres eimagens de forma ou gravura offset,

tipográfica, litográfica ou calcográfica,digital com o uso de máquinasapropriadas a cada sistema.

IMPRESSÃO A CORES – Qualquertipo de cromotipo, cromolito oucromocalcografia.

IMPRESSÃO CALCOGRÁFICA – Aque se realiza com matriz gravadaem oco, como na água-forte, buril erotogravura, e que também chamamde impressão funda.

IMPRESSÃO COM ANILINA –Denominação de modernoprocesso, que se vulgarizou para aimpressão de sacos, papéis deembrulho comuns, metalizados ecelofane, caixas e outros recipientesde cartão para gêneros alimentícios,rótulos e até mesmo álbuns e revistasinfantis. Utilizam-se para istopequenas rotativas especialmentefabricadas, sobre cujos cilindroscolam-se os clichês de borrachausados na tiragem. A tinta é formadapor um pigmento de anilina dissolvidoem álcool, podendo dar impressõesmonocrônicas ou policrômicas, a umpreço de custo bem menor que odos processos comuns.

IMPRESSÃO DIGITAL – Modernoprocesso de impressão que temcomo auxílio para as máquinasimpressoras um computador paracodificação do produto gráfico a serimpresso em copiadoras laser,impressoras offset, impressoras jatode tinta, etc.

IMPRESSÃO DIRETA – A que serealiza por contato imediato entre amatriz e o papel ou outro elementoimpresso, como é o caso datipografia, da litografia clássica e darotogravura.

IMPRESSÃO EM RELEVO – A queproduz no papel letras e figurassalientes, em relevo. Os métodosusuais de impressão em relevo, oualto relevo, como dizem alguns,reduzem-se aos seguintes:termografia, o mais simples eeconômico, consistindo em polvilhara folha recém-impressa com uma

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resina que adere à tinta fresca e inchasob a ação do calor; gofragem, naqual o trabalho, depois de impresso,volta à máquina para sofrer novatiragem, a seco, entre um molde eo respectivo contramolde, quefazem sobressair as partes desejadas;e relevografia, que se vale de chapasde cobre ou aço, gravadas em oco,atintadas como uma calcografia eestampadas no balancim, com auxíliode contramolde.

IMPRESSÃO ESTEREOGRÁFICA – Aque se realiza pelo processotipográfico.

IMPRESSÃO INDIRETA – A que nãose realiza da chapa-matriz para asuperfície impressa, mas conta comum elemento intermediário para otransporte da imagem, como nosprocessos offset e de Orloff.

IMPRESSÃO LITOGRÁFICA –Impressão planográfica.

IMPRESSÃO PLANA – A que serealiza em máquinas planas ou plano-cilíndricas, isto é, com forma oumatriz de superfície reta.

IMPRESSÃO PLANOGRÁFICA – Aque se faz sobre matriz plana, comona litografia, offset e fototipia.

IMPRESSÃO ROTATIVA – Aquela quedepende de formas ou matrizescurvas ou cilíndricas. Tal é o caso daque se realiza nas rotativas para jornaise para impressão com anilina, assimcomo nas de offset e rotogravura. Omesmo que rotoimpressão.

IMPRESSÃO SECA – Impressão aseco, que se realiza sem tinta e,tratando-se de douração, semqualquer espécie de ouro, ficandoapenas a marca da pressão dos ferrosou da forma, está geralmenteconstituída por fios.

IMPRESSÃO SUPERPOSTA – Todaimpressão que se segue à primeira,nos trabalhos de cores,especialmente nos de tricromia etetracromia, onde a sobreposiçãodas tintas permite reconstruir ocolorido original.

IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA –Impressão estereográfica.

IMPRESSO – Todo e qualquermaterial obtido por impressãomecânica ou eletrônica.

IMPRESSOR – Operário que trabalhaem máquina de imprimir.

IMPRESSOR OFFSET – O impressorque trabalha com máquinas dosistema offset.

IMPRESSOR-LITÓGRAFO – O quetrabalha com máquinas do sistemalitográfico ou offset.

IMPRESSOR-TIPOGRÁFICO – O quelida com máquinas de impressãotipográfica.

IMPRESSORA – Máquina impressora,máquina de impressão. Aparelhopara imprimir, por contato, positivosfotográficos.

IMPRESSORA AUTOMÁTICA – Aque tem margeador automático.

IMPRIMATUR – Palavra latina, quese traduz por imprima-se. Voz latinacom que se designava a permissãoque a autoridade concedia para aimpressão de um livro.

IMPRIMIR – Marcar no papel, ou emoutra superfície, mediante pressãoexercida por máquina apropriada, osdizeres e imagens dados por formatipográfica, clichês, pedras e placaslitográficas, gravuras heliográficas oude qualquer espécie que seja.

IMPRIMÍVEL – Que se pode imprimir.

INICIAL – Letra grande, lisa ouornamentada que se põe no começode capítulo e em outras divisões delivros e periódicos.

INTERTYPE – Marca de fábrica dasmáquinas de compor linhas-bloco,cujo nome, entre nós, foiaportuguesado para intertipo.

IRIS – Prova digital que simula osresultados da impressão com o uso

de tecnologia jato de tinta a partirde arquivos eletrônicos. Fabricantes:Iris/Scitex.

ITÁLICO – Nome que se dá à letracursiva, por haver sido inventada naItália.

JJANELA – Claro que fica numdocumento, correspondente aalguma palavra que falta e se deveescrever.

JATO DE TINTA DE ALTARESOLUÇÃO – Processo deimpressão de provas de altaresolução.

JUSTIFICAÇÃO – Ato ou resultadode justificar (linha de tipos oumatrizes, coluna ou página). Umajustificação defeituosa pode causarsérios embaraços durante a tiragem.Medida justa da longitude que terãoas linhas compostas.

KKICKER – Pequeno texto jocoso,colocado ao final de um noticiário.

KRAFT – Tipo de papel e fortecomumente usado para embrulhos.

LLARGO – Diz-se do tipo cujas letras,em relação à altura, são mais largasque o normal.

LARGURA – Nos caracterestipográficos, a distância que separaas duas faces laterais doparalelepípedo que constitui o tipo.

LAUDA – Cada uma das folhas deum original, escrita de um só lado.

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LAYOUT (leiaute) – Expressãoinglesa, cujo uso se generalizoutambém no campo das artes gráficas,indicando o esboço ou espelho detrabalho gráfico. Geralmente é umaprova digital impressa em jato de tintaou laser, que mostra a diagramaçãoe uma aproximação das tonalidadesdas cores. Um modelo o maispróximo possível de como vai ficar oimpresso gráfico.

LEGIBILIDADE – Qualidade do queé legível; que se pode facilmente ler.A legibilidade de um impressodepende de vários fatores, como:1. Forma e regularidade dasletras – Os caracteres simples, comoo romano, aos quais todos estãohabituados, são mais legíveis que osde fantasia, de traçado caprichoso eafetado. O redondo é mais legívelque o grifo; o minúsculo mais que oversal. Uma página só de maiúsculascansa mais na leitura, do que umade minúsculas, embora tenha menospalavras. O abuso das intercalaçõesem grifo, negrito, versal e versalete,numa composição de redondo, forçamuito a atenção do leitor, distraindo-o e irritando-o . O contraste dos tipossó é eficaz quando bem dosado.2. Tamanho das letras – Fica,naturalmente, condicionado aocampo visual, que não é o mesmo,por exemplo, para um livro e umcartaz. Aliás, estas condiçõessubordinam-se ao item 3, sobre alargura da linha. A idade eexperiência do leitor também contamno caso. Para o texto dos livrosescolares, recomendam-se tipos decorpo 18 ou 20, no 1º. ano,freqüentado por crianças de 6 a 7anos de idade; corpo 14 ou 16, no2º. ano, com crianças de 7 a 8 anos;corpo 12 ou 14, no 3º. ano, em queos alunos já terão atingido de 8 a 10anos, e corpo 10 ou 12, no 4º. ano,quando os estudantes, com mais de10 anos de idade, já poderãosuportar melhor qualquer esforçovisual.3. Largura da linha – As linhascurtas demais ou exclusivamentelongas cansam a atenção do leitor. Alargura ideal da página ou coluna, paradeterminado tipo, é a que vai de

uma vez e meia a duas vezes ocomprimento do alfabeto minúsculodesse mesmo tipo. Será preciso,portanto, não se afastar muito de talidéia.4. Entrelinhamento – O textodesentrelinhado exige maior atençãoe esforço que o entrelinhado para asua leitura. Neste, o claro daentrelinha guia mais facilmente avista. O entrelinhamento ideal é oque corresponde a cerca de umquarto do respectivo corpo: 1 a 2pontos para 6 e 8; 2 ou 3 para 10 e12; 3 ou 4 para 14 e 16, etc. Narealidade, a entrelinha geralmenteusada é a de 2 pontos, e só poralgum motivo particular lança-se mãodas outras. A boa espacejação é,igualmente, um fator positivo dalegibilidade.5. Contraste entre o papel e aTinta: Os papéis muito lustrosos,ótimos para a impressão de gravurascom retícula, já não o são para otexto, porque o seu brilho éincômodo para a vista. Quanto à cor,as experiências realizadas mostramque obtém-se um máximo delegibilidade imprimindo o preto sobrefundo amarelo. Seguem, pela ordemdecrescente de legibilidade:vermelho sobre branco; azul sobrebranco; preto sobre branco; brancosobre verde; branco sobre preto;vermelho sobre amarelho e vermelhosobre verde.

LEIAUTE – Este termo,aportuguesamento do inglês layout,geralmente usado entre nós, é,algumas vezes, empregado empublicações nacionais.

LETRA – Cada um dos sinais quecompõem o alfabeto.

LETRA, CARÁTER DE IMPRENSA OULETRA DE MOLDE – Peça prismáticade metal (ou de madeira), com umaletra de relevo para que possaestampar-se.

LETRAS CAIXA ALTA – Letrasmaiúsculas.

LETRAS CAIXA BAIXA – Letrasminúsculas.

LETRAS ESPACEJADAS – Quando háintervalo entre as letras.

LETRA INICIAL – A letra que começauma palavra ou um nome próprio.

LETRA MAIÚSCULA, VERSAL,CAPITAL OU DE CAIXA ALTA – Aque, com maior tamanho que aminúscula, se emprega como inicialde todo nome próprio, em princípiode período, depois de ponto final eem outros casos.

LETRA MINÚSCULA OU DE CAIXABAIXA – A que é de menor tamanhoe distinta que a maiúscula, e seemprega na escrita constantemente,exceto nos casos em que se deveusar letra maiúscula.

LINEATURA – Medida que indica onúmero de linhas de pontos deretícula por centímetro ou porpolegada.

LINKS – Informação que permite aossoftwares de editoração eletrônicalocalizar os arquivos das imagensutilizadas no layout final da página.

LINHA – Fila de letras, palavras ousinais impressos ou manuscritos.Seqüência de caracteresindividualmente reunidos oufundidos em bloco, e justificadosnuma medida qualquer. Série depalavras ou caracteres escritos ouimpressos em linha reta.

LINHA QUEBRADA – A que nãochega ao fim da medida.

LOGOTIPIA – Sistema decomposição tipográfica baseado noemprego de logotipos. Visava alogotipia apressar o trabalho decomposição manual, substituindo oscaracteres comuns por grupos deletras, ou mesmo palavras inteiras.

LOGOTIPO – Matriz ou tipo formadopela reunião, numa só peça, de duasou mais letras, ou mesmo umapalavra de traçado característico,facilmente reconhecível.

LUMINOSIDADE – Qualidade doque é luminoso.

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LUZ ACTÍNICA – É a luz capaz dedisparar reações químicas emdeterminados compostos químicospara os transportes fotográficosusados em serigrafia. A fonte de luzactínica ideal é uma lâmpada de arcoa carvão.

LW (Line Work) – Formato dearquivo de traços e textos geradosno sistema Scitex.

MMAIÚSCULAS – Letras de maiortamanho, das duas formas com que,no alfabeto, se costuma representarum mesmo som. Diz-se ainda,capital ou versal e, devido a suadistribuição na caixa tipográfica, caixaalta.

MALHA – Trama, grelha, obtida comlinhas horizontais e verticaissobrepostas. Auxilia o diagramador adefinir formatos dos elementosgráficos e a posicioná-los.

MANCHA GRÁFICA – A parteimpressa da página, por oposição àsmargens.

MANUSCRITO – Livro ou outrodocumento escrito a mão. Originalescrito a mão ou a máquina.Qualquer caráter de imprensa queimita a escritura manual, como abastarda, a redonda, eparticularmente a inglesa.

MÁQUINA – Aparelho, conjunto depeças racionalmente combinadas,visando a obtenção, por impulsomecânico, de determinado trabalho.Nas artes gráficas, este termo, semoutra especificação clara ousubentendida, indica a máquina deimpressão. Entrar em máquina.Entregar um trabalho à impressão, ira forma para o prelo.

MÁQUINA DE IMPRESSÃO – Prelomecânico, maquinismo destinado aimprimir em folha de papel, ou outromaterial apropriado, imagens e

dizeres, mediante matriz obtida porprocesso tipográfico, litográfico oucalcográfico. De acordo com aconformação e modo deacoplamento das superfícies depressão e porta-matriz podem asmáquinas de impressão classificarem-se em planas, plano-cilíndricas,rotativas. A primeira máquina decilindro destinada a substituir osvelhos prelos manuais foi construídaem 1811 por Frederico Koenig,tendo dado origem aos variadíssimostipos aparecidos posteriormente,como as de dupla rotação (1817), asde retiração (1880). As máquinas deplatina fizeram sua aparição naAmérica do Norte por volta do ano1860, com “Gordon” e a “Liberty”.

MÁQUINA DE REAÇÃO – Aquelaem que os cilindros, geralmente doisou quatro, rodam em ambos ossentidos, acompanhando omovimento do carro. Usava-se paratiragem de jornais, antes de sersuplantada pela rotativa.Modernizada, fabrica-se atualmentepara a impressão de revistas.

MÁQUINA DE RETIRAÇÃO – Aque, a um só tempo, imprime oslados da folha, sendo para isto dotadade cilindros, mármores e tinteirosduplos. O papel passaautomaticamente do primeiro parao segundo, que gira em sentidocontrário, e onde se faz a retiração.

MÁQUINA HORIZONTAL –Classificação que se estende à quasetotalidade das máquinas plano-cilíndricas, cujo cofre trabalha emposição horizontal. Raros são osprelos de cilindro que, como a“Monelby”, para pequenos formatos,têm cofre em posição inclinada.

MÁQUINA MANUAL – Pequenaimpressora de platina, para cartõese outros trabalhos miúdos, que seaciona por meio de uma alavancalateral, puxada a braço pelomargeador.

MÁQUINA OFFSET – Impressoralitográfica do sistema offset,compreendendo, portanto, um

cilindro pressor, um porta-placa, paraa chapa de zinco ou alumínio, e umintermediário com pano de borracha,destinado a transferir a imagem daplaca para o papel.

MÁQUINA PLANA – Prelo em quetanto a superfície impressora, comoa que carrega a forma, são planas,como é o caso da antiga prensamanual e das máquinas de platina.

MÁQUINA PLANO-CILÍNDRICA –Aquela em que se faz por meio deum cilindro que carrega o papel e ocomprime contra a forma,assentando-a sobre um plano,geralmente horizontal e móvel.Segundo o funcionamento doscilindros, pode ser branco ou deretiração, de rotação intermitente oucontínua (simples ou dupla rotação )e de reação . Também a rotoplanaentra nesta categoria, embora muitostécnicos, para fazer distinção,prefiram classificá-la como máquinaplano-rotativa.

MÁQUINA ROTATIVA – Qualquerimpressora que trabalhe com papelem bobina, podendo ser acoplada aequipamentos de dobra, corte, etc.Ex.: Rotativa Offset.

MÁQUINA ROTOPLANA – Tipo deimpressora para jornais de médiatiragem, como a rotativa abastecidapor papel de bobina, mastrabalhando com forma plana, o quedispensa a estereotipia.

MÁQUINA TIPOGRÁFICA –Impressora de qualquer sistema paraformas tipográficas: plana, plano-cilíndrica ou rotativa.

MÁQUINA VERTICAL –Classificação que compreende asmáquinas de platina, em que o cofree, portanto, a forma, se acham emposição vertical no momento deimprimir.

MARCA – No tipo, sinal circularproduzido pelo pino, numa das faceslaterais, ao expulsar a letra do moldede fundição. Freqüentemente levagravada a indicação do corpo docaráter, ou a marca do fundidor.

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MARGEAÇÃO – A operação decolocar nos esquadros osinstrumentos das máquinas, uma poruma, as folhas para imprimir,efetuada diretamente pelo impressor(margeação manual) ou por aparelhoapropriado (margeação automática).O mesmo que marginação.

MARGEADOR – Nome que se dá aoimpressor, pautador ou dobradorencarregado de colocar o papel namáquina, folha por folha, paraimprimir, pautar ou dobrar.Marginador.

MARGEM – A porção de papel quefica em branco, entre a parteimpressa ou manuscrita de umapágina e as extremidades da folha.

MÁSCARA – Folha de papelencorpado, estendida entre aspalhetas da máquina de platina erecortada nos lugares onde a formade imprimir passa. Protege as partesque não devem ser impressas. É umabandeira que vai de uma a outrapalheta.

MATÉRIA – A redação de um livro,artigo ou outro escrito.

MATERIAL – Tudo que é necessáriopara o trabalho normal de oficina:tipos, utensílios e máquinas.

MATRIZ – Pequeno paralelepípedode cobre que tem gravado, numa dasfaces, qualquer letra ou sinal, e quese ajusta ao molde das máquinasfundidoras, para a fabricação doscaracteres tipográficos. Molde emque funde a letra de imprensa.

MECANOGRAFIA – Arte, técnica ouprocesso de utilizar máquinas paraapuração e organização dedocumentos, para auxiliar a escritaou o cálculo.

MECANOTIPIA – A arte de comporcom máquinas de qualquer tipo.

MECANOTIPISTA – Nome genéricoque se dá ao que trabalha emqualquer das máquinas de compor.

MEDIANIZ – Espaço em branco entreduas páginas de folhas impressas.

MEDIDA – A largura e, às vezes, aaltura de uma composiçãotipográfica, expressa em cíceros epontos.

MEDIDA HAIRLINE – Linha comespessura de 0,25 pontos quandoimpresso em uma fotocompositorae 0,5 pontos em uma impressoralaser de 300 dpi.

MEDIDAS TIPOGRÁFICAS – Oconjunto das medidas decomprimento usadas em tipografia:ponto, cícero e furo.

MEIO-CLARO – Diz-se do tipo detraços pouco carregados, deintensidade intermediária entre oclaro e o normal, e do fio levementemais encorpado que o claro, nãoalcançando contudo, a grossura domeio preto. Meio-fino.

MEIO-PRETO – Diz-se dos fios e doscaracteres de traços um pouco maisfortes que o normal, menoscarregado que os de preto.

MEIO-QUADRATIM – Espaçotipográfico cuja grossura, expressaem pontos, é exatamente a metadedo respectivo corpo. Branco ouespaço de uma fundição, cuja larguraé a metade do corpo.

MESA DE LUZ – Grande mesa,geralmente com vidro e sob o vidroluz difusa para montagem defotolitos.

MIMEOGRAFAR – Copiar oureproduzir, com o auxílio demimeógrafo, páginas escritas sobreum papel especial, o estêncil.

MINHONA – Caráter de letra 7pontos, da antiga nomenclatura.

MINÚSCULA – Diz-se da letramenor, em cada um dos pares que,no alfabeto, representam o mesmosom. Conhecida em tipografia comoletra de caixa baixa, ou simplesmentecaixa baixa.

MONOCOLOR – Relativo a, ou quetem uma só cor. Monocromático.Diz-se particularmente dasimpressoras que não trabalham commais de uma tinta de cada vez.

MONOCROMÁTICO – De uma sócor, monocromo.

MONOCROMO – De uma só cor,impresso numa só tinta.

MONOGRAMA – Conjunto formadopor duas ou mais letras entrelaçadas,geralmente as iniciais de um nomepróprio.

MONTAR (fotolito) – Imposição depáginas de um livro por exemplo, namesa de luz para gravação de chapa.

MULTILITH – Nome especial deconjunto para impressão planográfica,constituindo um aparelhamentooffset simplificado, para pequenosformatos.

NNEGRITO – Toda letra de traçosmais fortes, tendo maior destaquena composição.

NUMERADOR – Pequeno aparelhoque imprime a série de números, naordem crescente ou decrescente.

NUMERADOR OU NUMERADORA– Pequeno aparelho que, justificadona forma tipográfica, juntamente coma composição, imprime a série dosnúmeros, na ordem crescente oudecrescente, podendo ainda repeti-los, se a natureza do trabalho exigir.

NÚMERO – A expressão aritméticada ordem, de uma série, ou dequantidade em relação a umaunidade estabelecida.

NÚMEROS ÁRABES OU ARÁBICOS– Os representados por algarismos,isto é, pelos símbolos próprios dosistema de numeração chamadoárabe, embora seja originário daÍndia.

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OOBRA – Impresso tipográfico, queescapa à classificação de jornal ouperiódico, como livro, opúsculo etrabalho comercial ou de bico.

OFFSET - Moderno processo deimpressão litográfica, em que aimagem, gravada em uma folha demetal flexível, geralmente alumínio,é transferida para o papel porintermédio de um cilindro deborracha, baseado no princípio físicoda repulsão da água/óleo.

OFFSET GRAVADO – Variante doprocesso offset, com cópia positiva,em que o zinco é sujeito àmordaçagem com uma solução depercloreto de ferro, que profunda aimagem de modo imperceptível,dando-lhe maior nitidez na impressãoe aumento a duralidade da chapa-matriz.

OLHO – A parte superior do tipoque, recebendo a tinta, transmite aopapel a impressão da letra ou sinalque representa. A parte do tipo ondeexiste relevo que, com o auxílio datinta, produz a impressão.

OMBRO – Parte do tipo que ficaacima da letra.

OPALINE – Filme fotográfico comfundo opaco branco usado comomeio de leitura do atual processo degravação de cilindros.

ORGANOGRAMA – Esquemarepresentativo da organização,interdependência e funcionamentodas diversas seções e serviços de umaempresa pública ou particular, sob oponto de vista técnico ouadministrativo. Gráfico deorganização.

ORIGINAL – Texto manuscrito,datilografado ou impresso, que seentrega ao compositor para serreproduzido em caracterestipográficos.

Preceitos fundamentais paraapresentação de um bom original:

1- O original deve ser escrito sempreem folhas de formato uniforme, numsó lado do papel, com boas margense numeradas em continuação.Qualquer intercalação que se tornenecessária, deve ser assinalada demodo inequívoco.

2- Dá-se preferência ao originaldatilografado com espaços duplos.Os originais destinados a datilografarnão devem possuir erros de nenhumaespécie: má paragrafação; usoinconsciente das maiúsculas e dossinais de pontuação; saltos; lapsosde transcrição e de ortografia, eoutros inconvenientes que, em lugarde facilitar, dificultam o trabalho.Um bom compositor é tão capaz deinterpretar um manuscrito quantoum bom datilógrafo, tendo sobreeste a vantagem de estarfamiliarizado com as normastipográficas. Somente a melhoria dooriginal justifica a morosa tarefa debatê-lo a máquina.

3- O autor deverá prestar o máximocuidado à boa divisão dos parágrafos,indicando-os com clareza. Aberturaou a supressão de um deles, nalinotipo, obriga, geralmente, arecompô-lo, ou, quando menos,força a uma espacejação defeituosa.As palavras que devem ir em grifoou outro tipo têm que serdevidamente assinaladas com ossinais convencionais. Em tudo isso,o autor precisa ater-se ao essencial,sem invadir as atribuições dodiagramador.

4- Havendo gravuras, deve-se indicarclaramente a sua colocação e, sepossível, os tamanhos. Originais(fotografias, desenho, etc) não secolam na folha, mas, colecionam-seseparadamente, com as indicaçõesnecessárias para a fotogravura (oupara a seção de desenho, tratando-se de esboços).

ORLA – O mesmo que cercadura.Coleção de adornos de vários corpos,com os quais se fazem diversascombinações.

OVERLAY – Folha fina, translúcida,colocada sobre a arte final em papel,ou sobre a impressão de um layout,onde se faz indicações eobservações sobre a prdução gráficado impresso em questão.

PPAGE MAKER – Software deEditoração Eletrônica. Fabricante:Adobe.

PAGINAÇÃO – A ação de paginar.Ordenar as páginas.

PAGINADOR – O funcionário, oupessoa que faz a paginação.

PAGINAR – Reduzir para páginas acomposição que está nos granéis.

PAICA – Medida tipográfica,equivalente a 12 pontos do sistemaanglo-norte-americano, ou,aproximadamente, à sexta parte dapolegada (0,166 pol. = 4,218mm),dando, no Sistema Didot, 11,22pontos.

PANFLETO - Inpresso gráfico comimpressão frente e verso; publicitárioou comercial; folheto; filipeta.

PAPEL – Substância constituída porelementos fibrosos de origem vegetale química, que se reduzem a pastae se fazem secar sob a forma defolhas delgadas, utilizadas para aescrita, desenho, impressão e outrosfins.

PAQUÊ – Aportuguesamento dofrancês paquet. Qualquer pedaço decomposição não paginada. O mesmoque granel.

PARÁGRAFO ( § ) – Signo ortográficousado para denotar as divisões de umescrito ou impresso. Qualquer dasdivisões de um escrito ou impressoque, depois do ponto final, se passapara outra linha.

PARANGONA PEQUENA – Caráterde letra de 18 a 20 pontos, da antiganomenclatura, que servia para as

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medidas tipográficas. A parangonagrande era de 22 pontos.

PARANGONAR – Justificar namesma linha corpos diferentes,alinhando-os.

PARÊNTESE ( ( ) ) – Cada um dosdois sinais curvos que, num escrito,encerram palavra ou frase incidentalou meramente explanatória. Chama-se parêntese esquerdo o primeiro, eparêntese direito o segundo.

PASTA – A massa, seca ou diluída naágua, com que se fabrica o papel,constituída por fibras vegetais(celulose) obtidas pelo tratamento damatéria-prima (trapos, madeira,esparto, palha, etc).

PASTA MECÂNICA – A que seobtém, nas fábricas de papel, peladesintegração mecânica da madeira,sujeitando os troncos à ação dosdesfibradores, que os moem.

PASTA QUÍMICA – Pasta que seobtém sujeitando a madeira à açãode determinadas substânciasquímicas, como soda e o bissulfitode cálcio ou de magnésio, para livrara celulose das matérias incrustantesque se encontram nas fibras vegetais.

PASTEL – Conjunto de linhasdesordenadas. Conjunto de letrasinúteis destinadas a nova fundição.Defeito que sai na impressão.

PATH – Linha ou curva desenhadausando a caneta (pen tool) doPhotoshop).

PÉ – A parte inferior, oposta à cabeça,de livro, lombada, forma, chapatipográfica, página, tabela, etc.

PEDRA LITOGRÁFICA – Rochacalcária, de grão muito fino e cor emgeral tirante ao azul ou amarelo,usada para trabalhos de litografia.

PÉROLA – Caráter de letra de 4pontos, da antiga nomenclatura.

PERIÓDICO – Publicaçãoigualmente impressa em períodosfixos. Ex.: Mensal, Bimestral, etc.

PHOTOSHOP – Software demanipulação de imagens –Fabricante: Adobe.

PI-CHENG – Ferreiro chinês que,entre os anos de 1041 e 1049, teriafabricado os primeiros caracteresmóveis, feitos de porcelana moldadaem formas de ferro.

PICTOGRAFIA – Sistema primitivo deescrita, no qual as idéias são figuradaspor imagens e cenas representativasdo que se quer descrever.

PIGMENTO – Substâncias corantesretiradas do reino animal, vegetal emineral e também através deprocesso químico, utilizados comprodutos condutores na fabricação detintas.

PINÇAS – Utensílios de metal, emforma de tenazes, que servem paratirar as letras da composição.

PLANEJAMENTO – Numa empresagráfica, a seção que planeja e orientaa execução de trabalhos complexos,fornecendo a indicação dos tipos,formato, papel, tinta, acabamento,etc., e elaborando o diagrama,espelho ou leiaute, sempre quenecessário.

PLANIMPRESSÃO – Impressão comforma plana, em máquina de platinaou de cilindro. Impressão plana.

PLATINA – Quadro de ferro que,revestido de almofada, nasimpressoras do sistema plano(máquinas de platina ), exercepressão contra a forma.

PLOTAGEM – Processo de confecçãode fotolitos através defotocompositoras.

POLICROMIA – Qualquer processode impressão em que entram maisde três cores.

PONTEADOS (filetes) – Linhaformada por pontos mais ou menosleves.

PONTO (.) – Sinal gráfico que se usapara indicar a terminação de umperíodo simples ou composto (pontofinal), para marcar a maioria dasabreviaturas correntes (pontoabreviativo), ou que se costuma porsobre o “i” e o “j” minúsculos.Designação abreviativa e usual deponto tipográfico.

PONTO DIDOT – O pontotipográfico que serve de base aochamado Sistema Didot usado emquase toda a Europa Continental,América do Sul e Central.

PONTO FOURNIER – O primitivoponto tipográfico, que Pedro SimãoFournier obteve, dividindo em dozepartes o corpo do tipo que, à suaépoca, era conhecido como cícero.

PONTO TIPOGRÁFICO – A menordas unidades usadas. Corresponde àsexta parte da linha, e equivalente a0,3759 mm (2,66 pontos) no sistemaDidot.

POSTSCRIPT – Linguagem dedescrição de páginas, fontes, gráficose imagens desenvolvida pela AdobeSystem, Inc.

PRÉ-IMPRESSÃO – Setor deprodução gráfica que acontece antesda impressão e o acabamento.Compreendido pelos setores decriação, diagramação, editoração,processamento da imagem (fotolito),gravação de chapa ou outro tipo dematriz voltada para a impressãográfica.

PRELO – Prensa, máquina deimpressão.

PRELO DE PROVAS – Aparelhousado para a tiragem de provastipográficas.

PRELO MANUAL – O antigo prelotipográfico, no qual a pressãoexercida pela platina era dada poruma barra ligada à árvore e puxada aforça de braço.

PRELO MECÂNICO – Qualquer dostipos de máquina impressora, quesucederam aos prelos manuais.

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PRENSA – Aparelho manual oumecânico destinado a reproduzir empapel ou outro material, com tintapastosa ou fluida, imagens e textosmoldados, gravados ou fotogravadosem placa ou cilindro, em relevo, aentalhe ou em plano.

PREPARO – O conjunto deoperações que o impressor realiza,desde que a matriz entra emmáquina, até esta estar pronta parao início da tiragem. Mudança depadrão, aviamento, acerto da folha,regulagem do tinteiro e lavagem dosrolos.

PREPRESS – Área responsável pelapreparação de imagens que vão geraras matrizes de impressão.

PRESSÃO – O aperto produzido pelaplatina ou cilindro das máquinasimpressoras contra a forma, paratransmitir a imagem à folha de papelou cartolina que se interpõe nomomento da tiragem.

PRETO – Diz-se em tipografia domaterial que, na impressão,apresenta traços relativamentegrossos , carregados.

PROCESS COLOR – Esta opção fazcom que todas as cores usadas nodocumento sejam separadas nasquatro cores básicas de impressão:ciano, magenta, amarelo e preto.

PROCESSO DE ORLOFF – Métodode impressão sincrônica, por viaindireta, devido ao russo Orloff, que,em 1897, criou um prelo especialcom cilindro revestido de borracha,e sobre o qual, graças a umaengenhosa combinação de clichês etinteiros, se estampa a imagem emduas, três ou quatro cores, que sãosimultaneamente transportadas parao papel.

PROCESSOS FOTOMECÂNICOS –Denominação genérica, que abrangetodos os processos nos quais se utilizaa fotografia para obtenção de umaplaca ou matriz destinada àimpressão por meio mecânico.

PRODUÇÃO GRÁFICA –Compreende de todo o fluxo deprodução gráfica: Criação,editoração, procesamento dofotolito, gravação de chapa,impressão e acabamento gráfico.

PROGRAMA – Impresso, cujafinalidade é dar a conhecer, com olugar e a data da sua realização, osatos e números de festas,espetáculos, reuniões, etc.

PROGRAMADOR VISUAL GRÁFICO– Profissional que cria, diagrama efinaliza projetos gráficos diversos;designer gráfico; arte finalista.

PROJETO GRÁFICO – Plano gráficoe descritivo geral de um impressográfico.

PROPORÇÃO – Relação entre asdiferentes partes de um todo,comparadas com ele ou entre si;dimensão; harmonia; simetria;disposição regular.

PROSPECTO – Pequeno impresso,em geral com ilustrações, eestampado em folha única, às vezesdobrada em sanfona, no qual seanuncia ou faz propaganda de livro,organização, mercadoria, etc.,elucidando com exemplos eargumentos os seus aspectos maisinteressantes.

PROVA – Impressão que se tira deuma chapa ou conjunto de chapaspara se verificar os erros existentes.

PROVA DIGITAL DYESUBLIMATION – Prova digital de altaresolução.

PROVA DE GRANEL – A primeiraprova que se tira de uma composiçãotipográfica, depois de completado ogranel. Costuma-se também dizerprimeira prova. Prova de Galé ouProva de Paquê. Qualquer prova decomposição em granel, não paginada.

PUBLICAÇÃO – O ato de publicar .Obra impressa, para divulgação evenda entre o público, como livro,folheto, periódico, etc.

PUBLICIDADE – A arte de anunciar,de fazer propaganda entre o públicode produtos ou idéias, valendo-se dequaisquer meios lícitos. Designaçãogenérica de toda matéria impressacom escopo de propagandacomercial. Artigos e anúncios dejornais, folhetos, cartazes, etc.

QQUADRADOS – Peças em variadostamanhos, mais baixas do que o tipo,com que se preenchem as linhasquebradas e se fazem linhas embranco.

QUADRATIM – Espaço tipográfico degrossura igual ao corpo a quepertence (ex.: 6x6, 8x8 pontos, etc),usado sobretudo para recolherparágrafo.

QUADRÍCULA – Série de traçosparalelos e perpendiculares entre sique, repartindo a superfície de umdesenho ou estampa em pequenosquadrados iguais, facilitam a suacópia manual sobre outra quadrículafeita numa escala qualquer.

QUEBRAR – Passar para a linhaseguinte parte de uma palavra, fraseou título que não cabe na medida.

QUARKXPRESS – Software deEditoração Eletrônica. Fabricante:Macromídia.

RRACLE – Lâmina alongada, espéciede faca que, raspando a superfíciedo cilindro gravado, enquanto estegira na impressora rotográfica, limpa-a de toda tinta, ficando apenas a que,nos entalhes ou alvéolos criados pelaretícula, deve dar a cópia da imagem,pela pressão, contra a folha de papel.Em vernáculo, também se dizraspadeira.

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RAINBOW – Prova digital que simulaos resultados da impressão.Fabricante: 3M.

RAMA – Caixilho retangular de ferroou aço, dentro do qual se encerra aforma tipográfica, apertando-a como auxílio de guarnições e cunhos, paralevá-la à máquina de impressão, oupara matrizar chapas estereotípicase galvanotípicas. A margem franjadados papéis fabricados a mão tambémimitada em alguns produtos demáquina.

REBAIXO DE OLHO – Depressãoque existe entre as linhas queformam o olho do tipo.

RECLAMO – A primeira sílaba oupalavra da página seguinte, que osantigos colocavam no pé dacomposição.

RECOLHER – Começar a linha comespaço, geralmente de um quadratimou dois, como é de costume eminício de parágrafo.

RECOLHIDO – O claro com que seabre a primeira linha do parágrafo.

RECOMPOR - Compor de novomatéria já distribuída, empasteladaou feita em tipos e medidadiferentes.

RECORRER – Levar de novo acomposição ao componedor, paramudá-la de medida ou conseqüênciade emendas e alterações. Anteciparou adiantar linha.

RECORRIDO – Operação de ajustede algumas páginas, aumentandoseus tamanhos ou reduzindo-os. Aparte da composição em que seefetua esta operação.

REDONDO – Nome que se dá aotipo comum para distingui-lo doitálico.

REDUÇÃO – Reprodução, emtamanho menor que o do original,de fotografia, desenho ou gravura.

REFILAR – Aparar papéis antes e apósa impressão, retirando os excessosao formato final.

REFUNDIR – Derreter na caldeiratipos velhos, linhas-bloco e estéreos,limpando o metal das escórias, paranovamente aproveitá-lo em trabalhosde clichagem ou nas máquinas decomposição mecânica.

REGISTRATION MARKS – Pequenascruzes usadas para o alinhamento dascores.

REGRETA – Guarnição de madeiracom menos de 24 pontos de corpo.Pequena régua de madeira ou lingoteque o tipógrafo utiliza paraestabelecer a altura dos granéis oudas páginas.

REIMPOR – Renovar a imposiçãodesmanchada por um motivoqualquer ou alterar a que está feita,para modificar algum claro ou adaptá-la a novo formato de papel.

REMATE – O mesmo que cerifa,filete. Pequeno traço que, na maioriados caracteres de imprensa, finalizaa haste das letras, atravessando-a nasextremidades que não fazem ligação.

REPINTAR – Marcar a impressão noverso de uma folha, devido aocontato com a anterior, quando seamontoam ou comprimem trabalhosque não tiveram tempo de secar, oupor estar a folha de padrão aindaúmida de tinta no momento datiragem, tendo estado antes emcontato com a forma. Borrar a letra,por defeito da máquina,deslizamento do papel ou duplaimpressão.

REPRODUÇÃO - O ato dereproduzir, de copiar.

REPRODUZIR – No domínio dasartes gráficas, é sinônimo de copiar,imprimir, reimprimir, editar, compor.Reproduzir uma gravura, fotografia,texto, livro, etc.

RETÍCULA – Linhas horizontais everticais que se cruzam formando odesenho de uma trama nos fotolitos.

RETRANCA – Divisão que se faz damatéria de um jornal ou revista,marcando os originais com letras ealgarismos, para facilitar a suapaginação. O sinal constituído poressas letras e algarismos, que se põeno jornal, repetindo-o na respectivaprova.

RETRANCAGEM – O ato ou apreparação de pôr a retranca numoriginal, isto é, marcá-lo com as letrase algarismos indicadores dapaginação.

RETRANCAR – Pôr a retranca,geralmente indicando, também, otipo e medida em que um originaldeve ser composto.

RETRANQUISTA – A pessoa que dáa retranca.

REVISÃO – Arte de revisar provas decomposição, indicando as correçõesque devem ser feitas, utilizando sinaispróprios indicativos.

REVISTA – Publicação periódica quetrata de vários assuntos ou se dedicaao estudo, informação e críticarelativos a um dado ramo deconhecimentos ou atividades:literatura, arte, ciência, indústria,recreação, em qualquer de suasmanifestações. De formato menor,porém, via de regra, com maispáginas que os jornais, pode serilustrada ou não, saindosemanalmente, quinzenalmente,mensalmente, etc. A revista devariedades, com farto serviço deilustração, costuma-se chamar,modernamente, à inglesa, demagazine.

RGB – (Red, Green, Blue) – Sistemade cores aditivas primárias. Utilizadaspelos monitores de vídeo doscomputadores e televisões.

ROMANA PEQUENA – Caráter de9 pontos. A romana grande de 16pontos na nomenclatura antiga.

ROMANO – Designação doscaracteres que se distinguem pelasdiversas grossuras dos traços,

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constituindo os finos e os grossos daletra, e pela existência das cerifastriangulares ou retas, na terminaçãodas hastes, segundo o estilo antigoou moderno, respectivamente.

ROTAPRINT – Nome comercial demáquina que, como a Multilith ealgumas outras, é uma adaptação doprocesso offset para escritórios erepartições públicas que preferemestampar seus próprios impressos.

ROTATIVA – Designação habitual dasmáquinas impressoras usadas paratiragem dos grandes jornais, e nasquais tanto a forma, quanto o padrão,se adaptam a cilindros que giramvelozmente, enquanto entre elesescorre a folha de papel contínuo,que vai desenrolando das bobinasalimentadoras.

ROTOGRAVURA – Denominação doprocesso de heliogravura, quando aimagem é gravada em baixo relevoem um cilindro de cobre.

RÓTULO – Pequeno impresso deformato extremamente variável,geralmente em cores, em tipografia,litografia ou mesmo rotogravura,quase sempre ornamentado comfiletes, vinhetas e gravuras, utilizadoem frascos, garrafas, latas, caixas,etc., indicando o conteúdo.

RUNAS – Letras, sinais e entalhesusados desde o começo do séculoIII até o começo do século XIV, pelosantigos povos germânicos eescandinavos, especialmente eminscrições de caráter secreto oumágico.

SSANGRADO – Impresão queultrapassa a margem (de um ou maislados da página) indo até a linha decorte ou até a dobra. O mesmo quesangrar.

SATURAÇÃO – Ultrapassar umlimite; ato de saturar.

SAVE PAGE AS EPS – Função doQuarkXPress que salva a página emEPS.

SCANNER – Equipamento eletrônicoque realiza a captura digital de umaimagem levando suas informaçõespara dentro do computador,permitindo sua visualização nomonitor.

SERIFA - Filete, tracinho que, namaioria dos caracteres de imprensa,finaliza a haste das letras,atravessando-a nas extremidades quenão fazem ligação.

SERIGRAFIA – Processo dereprodução de figuras e dizeres,utilizado para tiragens sobre cartão,vidro, madeira, metal ou outrassubstâncias de superfície lisa e,caracterizado pelo emprego de umcaixilho com tela de nylon servindocomo matriz.

SIGLA – Letra inicial usada comoabreviatura nos manuscritos,medalhas e monumentos antigos.Monograma. V. acrônimo.

SÍLABA – Uma ou mais letras,constituindo palavras ou apenas partedelas, que se pronunciam com umasó emissão de voz.

SILK-SCREEN – Denominaçãoinglesa da serigrafia (silk-screenprinting, silk-screen process), queequivale a crivo de seda.

SÍMBOLO – Na escrita e naimprensa, letra, abreviatura ou sinalque representa um objeto ouconceito de modo convencional,como é o caso, por exemplo, dasconotações usadas em química, dossinais astronômicos, matemáticos,botânicos, etc.

SINAIS DE PONTUAÇÃO – Os quese usam na escrita para indicar pausa,separação, entonação, supressão deletras ou palavras: parêntese redondoe quadrado, chave, aspas, hífen,risca, diagonal, paralelas, parágrafo,pontos de exclamação, deinterrogação e de suspensão eapóstrofo.

SINAIS DE REVISÃO – Os sinaisusados pelos revisores para indicar anatureza de uma emenda.

SINCRONIA – Impressão simultâneade duas ou mais cores, como noprocesso Orloff e na estenocromia.

SUBTÍTULO – Título secundário.Título subordinado a outro, que secompõe em caracteres menores queos desse.

SUN SPARC STATION – Computadorfabricado pela Sun.

SUPORTE – Material que é utilizadopara receber a impressão: Papel,adesivo, tecido, vidro, madeira, etc.

SYQUEST – Sistema dearmazenamento de arquivos digitaisque utiliza cartuchos de discosmagnéticos.

TTABLÓIDE – Jornal diário de pequenoformato e amplamente ilustrado,com títulos espalhafatosos e noticiáriocondensado, mas descambandofacilmente para os exageros dainformação sensacional e doescândalo.

TAINHA – Barra alongada dechumbo, que se pendura, por umaextremidade, no alimentadorautomático das máquinasfundocompositoras, para reabastecero cristal.

TALUDE – Os claros que existem porbaixo e por cima do olho do tipo.

TELHA – Chapa de estereotipia curvaque assume a forma arqueada, parase adaptar aos cilindros da rotativa.

TERMOGRAFIA – Qualquer sistemade impressão ou escrita que envolvao uso do calor e, particularmente, oprocesso segundo o qual um trabalho,impresso em máquina tipográfica e

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salpicado com pó resinoso, se fazpassar numa estufa especial, para darrelevo às letras. A resina, aderente àtinta fresca, funde-se e incha,constituindo o que se costumatambém chamar de relevotipográfico.

TETRACROMIA – Processo deimpressão a cores, semelhante atricromia, no qual, aos três clichêsfundamentais desta última - amarelo,vermelho e azul - junta-se um quarto,para a tinta preta ou cinza, quepermite maior fidelidade nareprodução cromática do original. Aordem de impressão e a inclinaçãoda retícula para a fotografia dooriginal são, habitualmente, asseguintes: 1º, negro, 45º; 2º,amarelo, 90º; 3º, vermelho, 75º; 4º,azul, 15º.

TEXTO – A parte principal de umlivro ou periódico despida de seustítulos e subtítulos, epígrafes,gravuras, notas, quadros, etc, e queos tipógrafos também chamam decheio.

TEXTO PEQUENO – Caráter de letrade 7,5 pontos da antiganomenclatura. O texto grande, de14 ou 16 pontos.

THIBAUDEAU (Francis) – Tipógrafofrancês (1860-1925). Classificou asfamílias tipos segundo sua base.

TIFF – (Tagged Image File Format) –Formato de arquivo bitmap deimagem P/B ou colorida.

TIMBRAGEM – Processo deimpressão em relevo para cartões,convites e outros trabalhos de luxo,por meio de chapas de cobre ou aço,gravadas a talho-doce e tiradas nobalancim.

TINTA – Substância líquida oupastosa, que se utiliza para escrever,desenhar, imprimir, marcar ou pintar.

TIPO – Letra de imprensa.

TIPO ABERTO – Aquele cujo olhoreproduz uma letra aberta.

TIPOCELOGRAFIA – Composiçãotipográfica com caracteres móveis emoco, isto é, que têm as partes doolho escavadas e que nos tiposcomuns são em relevo.

TIPO CLARO – De traços poucocarregados.

TIPO COMUM – Designaçãohabitual de caráter romano,usualmente empregado nacomposição de livros e jornais, poroposição do tipo de fantasia. Diz-sedo tipo de texto ou tipo empregadona composição corrida ou seguida.O mesmo que tipo redondo. O tiporedondo também é conhecido porletra de forma. Todo caráter usadonos textos dos livros quando não éinclinado.

TIPO DE MÁQUINA – Carátertipográfico que imita o das máquinasde escrever.

TIPOS DE LATÃO – Caracterestipográficos feitos dessa liga,representando letras e florões, eusados pelos douradores em seutrabalho, por poderem suportar ocalor e a pressão necessários àestampagem.

TIPOGRAFIA – Arte de imprimircom tipos; estabelecimentotipográfico.

TIPÓGRAFO – Indivíduo versado naarte da tipografia.

TIPOLITOGRAFIA – Processo deimpressão sobre a pedra litográfica,mediante o transporte de uma provatipográfica.

TIPÔMETRO – Régua de medida dotipógrafo, graduada em cíceros epontos.

TIRAGEM – A ação de tirar, deimprimir, de iniciar a tiragem. O totaldos exemplares de livro, periódicoou qualquer outro trabalho, impressode cada vez ou por edição.

TITULAR – Diz-se de letras ou carátergrande, de corpo maior que o corpo

12, servindo para a composição detítulos, por oposição aos caracteresde texto, que normalmente não vãoalém daquele tamanho.

TÍTULO – Nome ou expressão quedistingue e individualiza um jornal,livro, revista ou outra publicação.Palavras que no alto de um capítulo,seção de livro, periódico, artigo,notícia, tabela, quadro, etc., dãoindicação da matéria ou assunto neletratado. Linhas de composição ougravura, servindo de título.Cabeçalho, cabeço.

TÍTULO CORRENTE – A linha quese costuma pôr no alto de cadapágina de um livro, revista ou jornal,com o nome da publicação, autoria,título da obra, dos capítulos ou deoutra subdivisão, geralmenteacompanhada de numeração.

TOM – Maior ou menor intensidadede um colorido.

TONALIDADE – Matiz de uma cor.

TRAÇOS DE ACERTO – Emcromolitografia, pequenos riscos,geralmente em cruz (e neste casochamados também cruzetas deacerto), destinados a facilitar aoimpressor o registro das cores.Traçados, quase sempre emcorrespondência com os cantos dopapel, sobre cada uma das pedrasou zincos. Por sua perfeitasuperposição no momento deimprimir, pode-se aferir o bomcaimento das cores. Traça-se,também, em originais para fotografar.As cruzes de acerto, na cabeça e nopé do original, centralizadas . Hácasos em que são colocadas naslaterais.

TREMA (..) – Sinal ortográficoconstituído por dois pontos dispostoshorizontalmente, e colocado sobreuma vogal, para indicar que vãoformar ditongo com a vogal seguinte.

TRICROMIA – Processo de impressãoa cores, em que a reproduçãocromática do original se obtém pela

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tiragem sucessiva, nas tintasfundamentais amarelo, vermelho eazul, de três clichês ou placassemelhantes, conseguidas pelafotografia através de filtros coloridos.Estampa obtida por esse processo.

TYPOGRAPH – Máquinacompositora dos americanos Rogerse Brigt, lançada em 1888, e,posteriormente, aperfeiçoada naAlemanha. Máquina de compor efundir que, como a linotipo e amonolinha, produz linhas inteiras.

UU.V. – Ultra Color Removal, técnicafotográfica que remove as sub coresnas áreas de sombra, evitandoproblemas de decalque naimpressão.

U.V. – Abreviação de luz ultra-violeta.

VVAZADO – Diz-se do traço aplicadocomo fundo branco (área semimpressão) dentro de uma manchadeterminada (chapado ou reticulada)desde que haja contraste suficiente.

VEÍCULO – O mesmo que meio decomunicação. Qualquer meio dedivulgação.

VERSAIS – Designação que se dá àsletras maiúsculas ou capitais.

VERSALETE – Maiúscula do mesmotamanho das minúsculas da mesmafamília.

VINCAR – Produzir por pressão,mediante fios de aço ou discosrotativos, na cartolina ou cartão,vincos destinados a facilitar a suadobragem.

VINHETA – Desenho que se põepara adorno no princípio e fim doslivros e capítulos e, às vezes, nos

contornos da composição, a modode orla.

VÍRGULA ( , ) – O sinal que indica,na escrita, a menor subdivisão de umperíodo, e utilizado, em matemática,para separar dos inteiros a partedecimal de uma fração.

VIÚVA – O mesmo que linhaquebrada.

WWORKPRINT – Cópia de trabalho.O mesmo que COPIÃO.

XXEROGRAFIA – Processo de tiragemrápida de cópias, baseado naformação de uma imagem peloefeito da luz sobre uma superfíciefotocondutora carregada deeletricidade. Xerox.

ZZINCOGRAFIA – Fotogravura a traçosobre placa de zinco.

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BIBL

IOG

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