CONSTITUICAO DE 1967
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CONSTITUIÇÃO DE 1967Ana Carolina SilvaKaroline Rodrigues de SouzaNicolle BorgesSândyla BrendaStephanie Rodrigues Pereira
EM 1964 OCORREU O GOLPE MILITAR;
PELO PERÍODO DE DUAS DÉCADAS, MAIS ESPECIFICAMENTE ENTRE 1964-1985, O BRASIL DEIXOU DE TER ELEIÇÕES DIRETAS E PASSOU A TER PRESIDENTES MILITARES QUE GOVERNARAM O NOSSO PAÍS DE FORMA AUTORITÁRIA, POR MEIO DE ATOS INSTITUCIONAIS, DECRETOS-LEIS, ATOS COMPLEMENTARES E EMENDAS CONSTITUCIONAIS. NESSE PERÍODO CONGRESSO NACIONAL NEM SEMPRE ERA CONSULTADO, E AO ALTO COMANDO MILITAR CABIA A ESCOLHA DO NOVO CANDIDATO MILITAR À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE ORGANIZAÇÃO QUASE NÃO EXISTIA. OS SINDICATOS, AGREMIAÇÕES E PARTIDOS POLÍTICOS FORAM EXTINTOS.
CONSTITUIÇÃO DE 1967
A Constituição de 1967 foi feita por alguns juristas do regime militar da época, sob ordens de Castello Branco.
Continha, então, 189 artigos incluídos os das Disposições Gerais e Transitórias, e entraria em vigor somente a 15 de março de 1967, data da transmissão do poder ao novo Presidente da República, Marechal Artur da Costa e Silva.
No Art 6° da CF/67, estava estabelecidos os Poderes da União, EXECUTIVO, JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO, todos independentes e harmônicos.
A forma federalista do Estado foi mantida, todavia com maior expansão da União. Na separação dos poderes foi dada maior ênfase ao Executivo que passou a ser eleito indiretamente por um colégio eleitoral, mantendo-se as linhas básicas dos demais poderes, Legislativo e Judiciário.
O Poder Executivo exercia com caráter exclusivo a criação de emendas constitucionais sem influencias dos demais poderes
O Poder Judiciário era exercido pelo STF, Tribunais Federais de Recursos e Juízes do Trabalho.
O Poder Legislativo reza o Art 29 – “O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”.
AS GARANTIAS E DIREITOS FUNDAMENTAIS DURANTE A CONSTITUIÇÃO DE 1967
Comparada com a Constituição de 1946, a Constituição de 1967 apresenta graves retrocessos:
restringiu a liberdade de opinião e expressão;
as restrições ao direito de greve; deixou o direito de reunião a descoberto de garantias plenas;
estendeu o foro militar aos civis, nas hipóteses de crimes contra a segurança interna (ou seta, segurança do próprio regime imperante);
defendia o uso da pena de morte para qualquer crime ligado a segurança nacional;
fez recuos no campo dos direitos sociais; manteve as punições, exclusões e marginalizações políticas decretadas sob a égide dos Atos Institucionais;
reduziu a autonomia dos Munícipios;
Ouve algumas inovações na Constituição de 1967 no que se diz respeitos aos direitos sociais. Afrontando a lei sociológica e histórica que aponta. invariavelmente, para a ampliação de direitos dos trabalhadores:
a redução para 12 anos da idade mínima de permissão do trabalho;
a supressão da estabilidade, como garantia constitucional, e o estabelecimento do regime de fundo de garantia (FGTS), como alternativa;
a supressão da proibição de diferença de salários, por motivo de idade e nacionalidade, a que se referia a Constituição anterior.
inclusão, como garantia constitucional, do direito ao salário-família, cm favor dos dependentes do trabalhador; proibição de diferença de salários também por motivo de cor.
aposentadoria da mulher, aos trinta anos de trabalho, com salário integral.
DOS DIREITOS POLÍTICOS Art 142 - São eleitores os brasileiros maiores de dezoito anos, alistados na forma da lei.
§ 1º - o alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de ambos os sexos, salvo as exceções previstas em lei. § 2.º - Os militares são alistáveis desde que oficiais, aspirantes-a-oficiais, guardas-marinha, subtenentes, ou suboficlais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. § 3º - Não podem alistar-se eleitores: a) os analfabetos; b) os que não saibam exprimir-se na língua nacional; c) os que estejam privados, temporária ou definitivamente, dos direitos políticos.
O sigilo na votação de matérias pelo Congresso Nacional foi inserido no texto constitucional.
A ampliação do mandato presidencial para cinco anos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2002, p. 257-259. HERKENHOFF, José Baptista. Curso de Direitos Humanos Vol1. Gênese dos
Direitos Humanos. São Paulo: Editora Acadêmica. p.83 USP-BIBLIOTECA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, São Paulo. Disponível em:
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/A-Hist%C3%B3ria-do-voto-no-Brasil/constituicao-federal-de-1967.html acesso: em 23 out. 2014.