Cine Mundial. Julio 1947 - ::: MEMORIA DE MADRID :::

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CIAE- AY- idelc ucfae !gro. OLIVIA J HAVILLAND -•vi Ayuntamiento de Madrid

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PELÍCULAS METRO-GOLDWYN-MAYER-SIEMPRE EN LOS MEJORES TEATROS

C I N E - M U N D IA L E n te re d Bt teooDd-cIpsi m e n e r , O c to b e r 7 , 1920, i t th e P g e t Office, N e w Y o rk , u n d e r th e A c t of M arch 3 rd , 1879. leene d s ted J u ly , 19471 Vol. X X X I I , N o . 7 . P u b lish ed m o o tb ly by C h a lm e r i P u b l i i h io ( C o ., 516 F if th A Te., N e w Y o r k 18. S u bse r ip tio n p r ic e : 52.00 for opc year- P r in te d io U . S . A l

C op y rig h t 1947 by C helfficri Publiftbiog C o . '

J u l i o , 1 9 4 7 P á g i n a 3 I !lAyuntamiento de Madrid

" U N B E S O A P A S I O N A D O '( k e p u b I ì c ì

N iIE L S O N E D D Y e I lo a a M a ssey « i rv ec de o rn a m e n ta a la p a n t a l l a de l a R epub lic e a u n a o p e re ta en la que los dos luceo su voz, coa v e D t a j a p a r a N elson E d d y . E l a rg u m e n to ae d e s a r ro l l a en u n f u e r t e de la b a h í a de San F ra n c isco , d u r a n t e la ocupac ión r u s a d e d icha región h ace u n siglo. N e lson E d d y es un apues to c a p i lá n a m e r ic a n o al se rv ic io de los ru sos y al m a n d o de la g u a rn ic ió n del fu e r te , que se e n a ­m o r a d e u n a p r incesa , cuyo esposo, u n t r a i d o r v i l lano , h a sido sen tenc iado a c u m p l i r c a d e n a p e rp e tu a . E l m e lo d ra m a se te je a l r e d e d o r de ¡as i n t r i g a s d e s a r r o l l a d a s p a r a c o n s e g u i r la f u g a d e l p reso , q u e no l le g a a lo g ra r s e . L a p r in cesa es l i o n a M a ss e y y el esposo d e é s ta Joseph S ch i ld k ra u t , al que d e s e a r ía m o s v e r en la p a n ­ta l l a m á s f rec uen tem en te . L a R e p u b lic h a p re ­se n tad o es ta p e l ícu la a to d o lu jo .— D o n Q.

' ■ A R D I D E S I A r t i s t a s

D E J U V E N T U D " U n i d o s ]

>N fin de s e m a n a d iv e r t id o es lo q u e se p ro p o n en p a s a r los p ro ta g o n is ta s de es ta pe lícula , E d d ie B ra c k e n y P r is c i l la L a ce , a la que h ace años no v e ía n los añ c ío n a d o s en la p a n ta l l a , a l e n c o n t r a r s e c a s u a lm e n te en u n a p l a y a de la F lo r id a , d ec id iendo de m u tu o a c u e r ­do h ace rse p a s a r p o r m i l lo n a r io s p a r a d i v e r ­t i rse a cos ta d e los ton tos que l leg an a creérse lo .Y los to n to s se lo c reen h a s ta el p u n to de que c u a n d o el en g a ñ o se descubre , la p a r e j a está h a s ta el cuello de deudas , que h a ten id o que a d q u i r i r p a r a sos tener su t r e n d e v id a . P e ro ésto no les p reo cu p a , y a q u e después d e d i v e r ­t i r s e se h a n e n a m o ra d o d e v e r a s y se h a l lan d ispuestos a c a s a r s e y a se r felices. Y si la boda se l le v a a cabo, como suponemos, lo s e rá n sin d u d a a lg u n a , c o a el buen h u m o r de que am bos d isponen que es la m e jo r g a r a o t í a d e fe l ic idad . E d d ie B ra c k e n es tá m ás cómico que nu n ca . Y P r i s c i l l a L a ñ e es la ch iqu il la g r a c io s a y s im ­p á t ica que fu é s iem pre .— Santos.

' • M O N S i E U R V E R D O U X "

¡ U n i t e d A r 11 s t s I

E l q u e e sp e re v e r en esta pe ­l ícu la al C h a r io t del p a s a d o se v a a l l e v a r una desilus ión d e !a que no se r e c o b r a r á nunca. N u n c a , p o rq u e C h a r le s C h a p l in no t ie n e el m e n o r propósito de repe t i rse , y a que es, sin d isp u ta , el único a r t i s t a v e r d a d e r a m e n te o r i ­g in a l que existe en H o l ly w o o d . “M o n s ie u r V e rd o u x ” es un m odelo d é h um or ism o , d e l fino, d e l leg ít im o, del que co m b in a a r t ís t icam en te lo cómico con lo sen t im en ta l y lo t r á g ic o con lo gro tesco . E s u n a pe l ícu la p a r a espec tad o res que sa b e n a p r e c i a r la i r o n ía y las m á s suti les f o r ­m a s de la g ra c ia , A u n b u e n .p o rc e n ta je d e espec tadores no les a g r a d a r á , “ M o n s ie u r V e rd o u x ” no es u n a pe l ícu la p a r a la g r a n m asa d e público . E s l a c in ta m ás a u d a z , m á s a t r e v id a que se h a y a f i lm ado j a m á s en un es tudio n o r te a m e r ic a n o . C h a r le s C h a p lin , m a e s t ro ge ­

n ia l de la p a n to m im a , justif ica a “B a r b a A zu l ,” just if ica a los que h acen el a m o r p a r a a p r o v e ­c h a r s e de las in fe l ices m u je re s , que en el fo n d o re su l ta n se r u n a s e g o ís ta s ; just if ica el cr im en , y a que los pueblos en te ro s se e n t r e g a n a él s in que p a g u e n coa la v i d a como p a g a el p r o ­t a g o n is ta de “M on 's ieur V e rd o u x ” ; justif ica la r eb e ld ía co n t ra la r e l ig ió n ; just if ica a la s m u ­je r e s de v id a a leg re , u n a de la s cua les en la n u e v a pe l ícu la de C h a r le s C h a p l in es la que sa le m e jo r p a r a d a ; justif ica el in d iv id u a l i s m o ; justif ica el oc io ; justif ica, en fin, to d o lo que la soc iedad a c tu a l condena . P o r eso él re su l ta con­d e n a d o en el film. Con u n d esp rec io absolu to a la especie m a n te n id a como a x io m á t ic a en H o l ly w o o d d e q u e la p roducc ión de películas es u n a l a b o r celec tíva , él solo d ir ig e , produce , a c tú a el p e r so n a je p r in c ip a i , escribe el guión y com pone la m ú s ica de fon d o . Es, pues. C h a r le s C h a p l in un a c a p a r a d o r c inem atográf ico . E n "M o n s ie u r V e rd o u x ” re p re se n ta s e r un a t i ld a d o fran c és , de e d a d m a d u r a , que después de m u ­chos años de se rv ic io en u n banco lo d e jan cesan te y h ace del c r im e n y del a m o r su “n e ­gocio p o r cu e n ta p ro p ia ,” U n p ró sp e ro negocio. Con n o m b re d i fe re n te y a p a r e n t a n d o se r desde in g en ie ro a c a p i tá n d e m a r i n a m e rc a n te , h ace el a m o r a m u je r e s de a lg u n a e d a d , las s a c a de este v a l l e de l á g r i m a s y se q u e d a con el d in e ro p a r a a te n d e r a la s n eces id ad es de su p ro p ia m u je r i n v á l id a y d e un h i jo a los q u e a d o ra . Cómo conduce su “negocio” d a l u g a r a escenas de in im itab le g r a c i a . A l fin o c u r re u n a cris is económica, y la m u je r y el h i jo q u e r id o s m u e ­ren . Y a no t iene r a z ó n de se r su “ negocio” y se d e j a p r e n d e r p a r a e n t r e g a r su c a b e z a a la g u i l lo t in a en ho locaus to del p re sen te s is tem a social. N o es u n a g r a n pelícu la , p e ro es u n a c in ta de C h a r le s C h a p l in y esto, a p a r t e de su in tención d em o led o ra , s i r v e p a r a c o lo ca r la sino en l u g a r p r e e m in e n te en un l u g a r a p a r t e de t o d a s la s dem ás . M a r t h a R a y e r e p re s e n ta la g r a c i a de las pelícu las co r r ien te s de H o llyw ood , y, c la ro , desen tona . L a n u e v a a c t r iz que nos p re se n ta , la m u c h a c h a dé v i d a a le g re , M a r i ly n N a s h , es u n a p r in c ip ia n te de m u y b u e n aspecto. T o d o s los d e m á s a r t i s t a s cum p len senc il lam ente con su p ape l . E s u n a pe l ícu la de C h a p l in , y C h a p l in es la ú n ic a l u m in a r ia que, a u n q u e e n ­v e je c id a , re luce con luz p ro p ia .— Pego.

" L U N A D E M I E L E N M E X I C O " r ft K O - R o d i o )

S h i r l e y t e m p l e , F ra n c h o tT o n e , G u y M a d is o n y L in a R o m a y f o r m a n «1 c u a r te to de es ta d iv e r t i d a pelícu la , c u y a acción o c u r re en M éx ico , a u n q u e p o r es ta v e z se p r e ­s e n ta la c a p i ta l de la v e c in a rep ú b l ica en un a m b ie n te d e d is t inc ión y de n a t u r a l i d a d , sin c h a b a c a n e r ía s d e m a l gusto , S h ir ley T e m p le v a a M éx ico p a r a c a s a r s e con u n so ldado del e j é r ­cito a m e r ic a n o con el que debe e n c o n t r a r s e allí.Y p a r a d a r con él, l a ch iq u i l la b u sc a l a a y u d a del V ice-cónsul n o r te a m e r ic a n o , q u e es F ra n c h o t T o n e , d á n d o le a éste y a su p ro m e t id a , L in a R o m ay , no pocos d o lo res de cab e z a . A l final todo a c a b a b ien y los espec tad o res h a n p a s a d o un b u e n r a to .— D on Q.

( A D A t iene que v e r el asun to de es ta pe l ícu la con el asun to d e la o b r a f a m o sa e s t r e n a d a ha c e a ñ o s e n B r o a d w a y p o r K a th e r in e C orne ll , en la q u e el a r t i s t a e sp añ o l F o r tu n io B o n a n o v a lo g ró el m a y o r t r iu n fo d e su c a r r e r a ar t ís t ica . A h o r a se a p ro v e c h ó el t í tu lo p a r a p r e s e n ta r a H e d y L a m a r r com o d i r e c to ra a r t í s ­t ic a d e u n a r e v i s ta d e m o d a s d e g r a n lujo, c u y a v i d a p r i v a d a d e j a b a s t a n t e q u e d e s e a r , por lo que e l la es tá a p u n to d e su ic ida rse . R e s c a ta d a p ro v id e n c ia lm e n te p o r u n p s icópa ta , és te la c o n ­vence d e que p u ed e c a m b ia r p o r com ple to su v id a d e já n d o s e g u i a r p o r él. Lo lo g r a en efecto l a p ro ta g o n is ta . Y c u a n d o s e h a l l a a p u n to de se r f e l i z con el jo v e n m édico a l que conoce en es ta s e g u n d a e ta p a , la s in f luencias d e su v id a p a s a d a se in te rp o n e n de n u ev o , envo lv ién d o la en u n a t r a g e d ia q u e e s tá a p u n to d e a r ro l l a r l a def in i t ivam en te . C o n H e d y L a m a r r t r a b a j a n en e s ta c in ta su esposo J o h n L o d er , D e n n is O ’K eefe , W i l l i a m L u n d ig a n y M o r r i s C a rn o w s k y .— Santos.

" H O M B R E D E M U N D O "I A r 1 1 s t a s U n I d o s I

G e o r g e S A N D E R S t iene en e s ta c in ta u n p a p e l hecho a l a m e d id a , d e l que como es lógico sa le a iroso , G e o r g e D u r o y , el p ro ta g o n is ta , se e n c u e n t r a en P a r í s en el 1880, a m a r g a d o y sin u n c e n ta v o , h a s ta q u e un p e ­r io d is ta , a l que conoció en el e jé rc i to , le p re s ta d in e ro y le p ro m e te t r a b a j o . Lo m a lo es que D u r o y no sa b e e s c r ib i r y p a r a s a l i r d e l paso p id e a y u d a a l a esposa d e l p e r io d is ta , q u e co­l a b o r a con él d e s in te re s a d a m e n te , h ac iéndo le a d ­q u i r i r r e n o m b re . A le n ta d o con es ta p rueba , a p ro v e c h a la fa sc in a c ió n que e je rce sob re las m u je r e s p a r a lo g r a r , g r a c i a s a ellas , f a m a , r i ­q u e z a y p res t ig io . L a f ó rm u la no f a l l a y l lega a c o n v e r t i r s e en u n fa m o so p e r io d i s ta q u e está a p u n to d e c a s a r s e con u n a a r i s tó c ra ta , cu an d o p a g a in e s p e ra d a m e n te t o d a s sus c u lp as m u r ie n ­do en u n desafío . E l r e p a r to de e s ta pelícu la , l le n a de in terés, es excelente , f ig u ra n d o en ella en p r im e r lu g a r , con G e o r g e S an d e rs , A n g e la L an sb u ry , A n n D v o ra k , F r a n c é s D e e y Susan D oug las , e n t r e la s v a r i a s m u je r e s q u e c o n t r i ­b u y en a la ascensión d e l d e s a p re n s iv o p r o ta g o ­n is ta .— Sanios.

" T E N G O D E R E C H O A L A M O R " I 2 O f h C e n f u r y - F o x l

R<■ O N A L D C O L M A N sa lió d e su r e t i ro d e u n p a r de a ñ o s p a r a v o lv e r a la p a n t a l l a en el p a p e l d e u n a r i s tó c r a ta t r a d i ­c ional d e Boston, p a r a el que no ex is te más m u n d o q u e sus p re ju ic io s , y en c u y a to r re de m arfi l no e n t r a u n a r á f a g a d e l m u n d o exterior, h a s ta que u n d í a sop la d e s e n c a d e n a d o el h u r a ­c á n d e l a rebelión de sus dos re toños , u n hijo y u n a h i ja , que p re te n d e n ro m p e r la s c a d e n a s de los convenc iona lism os sociales a q u e el p a ­d r e les t ie n e a m a r r a d o s . L a ch ica lo lo g r a d e ­f in it ivam ente , E l chico es m enos a fo r tu n a d o . P e r o a u n q u e se c a s a con u n a p r im a , és ta t a m ­bién t iene a i r e s m od ern o s y s a b e m o s q u e p o n d rá cuan to esté de su p a r t e p a r a que el ú l t im o de los A p p le y se reconcil ie con este siglo. N i que dec ir t iene que R o n a id C o lm a n h ace d e s u p ape l u n a c reación . E n es ta pe l ícu la d e b u ta P e g g y C um m ings , la e s t re l la t r a í d a d e L o n d re s p a r a i n t e r p r e t a r “ F o re v e r A m b e r” y que no d ió re ­s u l ta d o p a r a el p ape l . P e g g y C u m m in g s es p r e ­cio sa d e rostro , p e ro t ie n e u n t im b re d e voz q u e no es g r a t o en la p a n ta l l a .— d e la T o rre .

P á g i n a 3 1 6 C i n e - M U N D l A LAyuntamiento de Madrid

Paramountpresenta a

LOS DOS PREMIADOS

POR LA ACADEMIA

JUNTOS OTRA VEZ

C o m o u n d e s e o c u m p l i d o , B i n g y B orr y ,

f e l i z m e n t e r e c o r d a d o s d e "El B u e n

P o s t o r / ' r e a p a r e c e n e n e s t a b e l l a

h i s t o r i a d e u n t i e r n o a m o r . . .

Y c o n e l l o s , J o a n C a u l f i e i d ,

b e l l í s i m a f lo r d e l jardi 'n

a r t í s t i c o d e l a P a r a m o u n t .

Es un film P a ra m o u n t

Wanda HENDRIX • Frank FAYLEN Elizabeth PATTERSON • Robert SHAYNE Larry YOUNG • Percy KILBRIDEProduccidn de Sol C. Siegel • Dirección de Elliott Nugent

Guion de Arthur Stieekm an • A daptación de Arthur

Sheekman y N. Richard Nash • Asunto de Frank Butler

J u l i o , 1 9 4 7Página 317

Ayuntamiento de Madrid

M a rtin a C arol es u n a jo v e n a r t i s t a que s ien te la a n g u s t ia infinita de v e r cómo t r a n s ­c u r r e el t iem po sin que el t r iu n f o llegue, con esa desesperac ión d e que sólo es c a p a r la ju ­v en tud . U nos p a p e l i to s insignif icantes en v a ­r i a s o b ra s te a t r a le s , u n a s in te rv e n c io n e s se cun ­d a r í a s e n a lg u n o s f i l m s . . . y ¡ !a g lo r ía , sin v e n i r ! . . . U l t im a m e n te h a b ía l o g r a d o un papel de c ie r ta im p o r ta n c ia en u n a com ed ia n o r te a m e ­r ic a n a . P e r o to d a v ía , "el c lavo .” L a g en te iba a v e r la p o r la c r u d e z a de a lg u n a s escenas, d o n d e poco m enos q u e se ha c e u n s im u lac ro de c ie r to acto que no p o r s e r t r a c e n d e n te de ja de ce le b ra r se en la m á s e s t r ic ta in t im idad .Y j l a g lo r ia , sin v e n i r !

M a r t i n a e s t a b a en loquecida . H a s t a q u e se ie o c u r r ió su ic ida rse , p a r a l l a m a r la a tención . Y a c o s tu m b ra d a a la s im ulac ión , se con ten tó con u n b u rd o s im u lac ro . U n a v e z d e c id id a a a r r o ­j a r s e a l Sena, en v e z de e ch a rse al a g u a desde lo a l to de un puente , que es lo que h acen las p e r so n a s se r ias , optó p o r e n t r a r en el rio , poco a poco, como se e n t r a en el m a r en u n a p la y a v e r a n ie g a . Y cu a n d o el a g u a le l l e g a b a a l a s r o ­d il las , el c h ó fe r q u e la h a b í a co n d u c id o h a s ta al l í , y que sin d u d a h a b í a en s a y a d o p e r f e c t a ­m en te l a escena, in te rv in o p a r a s a l v a r a la jo v e n y n o m u y d e s e s p e ra d a M a r t in a .

T o ta l , que el su ic id io se c o n v i r t ió e n un v u l g a r b a ñ o de pies, y que M a r t i n a h a lo g rad o que, a l fin, se h ab le de ella. P e ro p a r a to m a r le el pelo.

D e to d a m a n e r a , y a es conocida . A h o r a sólo f a l t a , como dice un m a l in ten c io n ad o crítico, que d e m u e s t re q u e t ie n e ta lento .

E s o , S Í . L os críticos son u n a s m a la s p e r ­sonas. H e aq u í u n a p ru e b a m anifiesta .

U n crí t ico p a r i s i é n h a b la en estos té rm inos d e L ise M e rv i l le , con m otivo d e su in te rv e n ­c ión en “N o v e la Po l ic íaca ,” u n a o b ra que se r e p re s e n ta en el T e a t r o del H u m o r ; “E l p ape l p r in c ip a l es el d e u n a g r a n ex -v ed e t te de music- ha l! , cé lebre en todo el m undo , a d u la d a , co r ­t e j a d a , d e s lu m b ra n te ; y vem os a p a r e c e r en e scena u n esqueleto ves tido , a q u ien p o r c a r i ­d a d no n o m b ra ré , cuyos gestos m ezquinos son d e m on igo te d esa r t ic u la d o , los a i r e s de un a u tó m a ta es t ropeado , y cuya v o z (cosa g r a v e p a r a q u ien e n c a rn a a iina c a n ta n te ) es de fa lse te .”

L isa M e rv i l l e se e n fa d ó m ucho . T a n t o , que pensó en su ic ida rse . P e r o com o M a r t i n a C aro l h a b ía d e s a c r e d i t a d o el su ic id io con su g ro te sca m a n io b ra en el S ena , optó p o r otro p ro ced i ­mien to p a r a d e s a h o g a r su i ra . A g a r r ó p a p e l y p lu m a y le escribió es ta c a r ta a l c r ít ico m o r d a z ;

“ Y a sé que m i acción p a r e c e r á r id ic u la a p r im e ra v is ta , p e ro cons idero que u n a m u je r puede, con ig u a l derecho que u n hom bre , y con ta n ta d es t reza , m a n e j a r u n a p is to la . P a r a a h o ­r r a r l e to d o escrúpulo , le a d v ie r to que soy m uy háb il en el m a n e jo de esa a r m a .”

T o ta l , que la c a r t a de la a r t i s t a e r a todo un c a r te l de desafio . C om o que le envió los p a ­d r in o s a su o f e n s o r . . .

A h o ra , que los p a d r in o s de a m b a s p a r te s b a n dec id ido que la s b r o m a s no pu ed en p a s a r

d e c ie r to s límites, y q u e si L ise M e rv i l l e qu ie re l im p ia r su ho n o r no t ie n e m á s que l a v a r lo en el S ena como h izo M a r t i n a C a ro l con sus pies.

S e h ab la m ucho de !a despreocupación con que ios p ro d u c to res n o r te a m e r ic a n o s t r a t a n la s o b ra s l i te r a r i a s . P a r a q u e se v e a que en to d a s p a r t e s cuecen h a b a s , he aq u í lo que ha d icho F ra n c is C a re o ace rc a d e la a d ap tac ió n c in em ato g rá f ica d e su l ib ro , “E l h o m b re a c o ­sa d o ” :

— ¿M e h a b la d e “E l h o m b re acosado” ? P u e s no lo conozco. M e j o r dicho, no q u ie ro conocerlo. U n señor c o m p ra los derechos al ed ito r , y los r e v e n d e a un p ro d u c to r . E s te m e somete e! d iá lo g o el d í a a n te s d e e m p e z a r la filmación.Y yo he ten id o que d e j a r q u e h a g a n lo que q u ie ra n . ¡B on i to am b ien te el del c i n e ! . . . Si el fi lm es un éxito , b ien . P e ro yo no tengo la m e n o r in te rvenc ión .

Q u e conste que F ra n c i s C a re o no h a b la de H o llyw ood , sino de P a r í s . . .

S eg ú n A b el G ance, si no h a y u n a e v o ­lución, d e aq u i a d iez años, en la técn ica ci­nem a tog rá f ic a , el público p e r d e r á su in te rés p o r e! cine.

A su ju ic io , h a y q u e m o d if ic a r l a im ag en óp ticam ente , p r e s e n tá n d o la d e u n a m a n e r a m ás c o rp o re a y m ás s o rp re n d e n te p o r el em pleo del p i c tó g ra fo ; h a y que m od if ica r la s d im ensiones d e l a p a n ta l l a lum inosa , p a r a h a c e r q u e el espec­t a d o r sea al m ism o tiem po u n ac to r m ezc lán ­

M a r i in a C a r o l , fa ac t r iz q u e c o n fu n d e el su ic id io con lava rse los p ie s en el Sena , J e a n Oessally le a c o m p a ñ a en una e scena

d e " C a r r é d e V a le t” .

dolo p o r m ed io s ar t i f ic ia les con la acción del film.

T a m b i é n c o n v e n d r á h a c e r d e v e z en c u a n d o a lg ú n buen film. E s ta op in ión no es de A bel G a a c e . M o d e s ta m e n te , es n u e s t ra .

E n cu a n to a la s m a r a v i l l a s d e l p ic tó g ra fo , no h a y q u e o lv id a r q u e es u n a in venc ión d e l p r o ­p io A b e l G ance .

C uando s e film ó ' 'S in fo n ía P a s to r a l " se pensó, n a tu r a lm e n te , e n i l u s t r a r el fi lm con la m ú s ica d e B ee thoven . P e r o h u b o q u e des is t ir p o rq u e no se a d a p t a b a b ien . M e j o r dicho, se c o n v e r t ía en u n a sim ple m ú s ic a de a c o m p a ­ñam ien to .

¡ E l c ine s ie m p re t e n d r á m is te r io s q u e leí sim ples m o r ta le s n u n c a sa b re m o s co m p re n d e r

¡ Y a h izo b ien B e e th o v en en m o r i r s e en 1 8 2 7 ! . . . . (N o se a su s ten d e m í erud ic ión . E s q u e t e n g o el L a ro u s se sob re l a m e s a ) .

G eorges S a d o u l e s tá d a n d o un cu rso de' c ine en la S o rbona . P o r cier to que con ta l m o ­t iv o se h a n hecho u n a s p royecciones i n te r e s a n ­tes . E n t r e e l la s l a d e u n a “V id a d e Je sús ,” r o d a d a c u a n d o los e s tud ios f r a n c e se s v e n d ía n o choc ien tas cop ias d e sus films y p ro d u c ía n d iez v eces m á s que los a m e r ic a n o s ; " C a b i r i a , ” " F a n - to m a s ” y "E l d u q u e d e G u isa ,” c o n s id e ra d a entonces como u n a m a r a v i l l a y de la c u a l se h a n a p r o v e c h a d o rec ien tem en te unos p asa je s p a r a u n a an to lo g ia d e l burlesco.

¡Sic T r a n s i t g lo r ia m u n d i !(H o y sí q u e le estoy sa ca n d o p ro v ech o al

L a ro u s se . . . )

U n p er iód ico t a n a p a r e n te m e n te serio com o “ Les le t t re s f r a n ç a i s e s ” d ice :

“Se a f i rm a q u e p a r a que p u e d a n se r co m ­p re n d id o s p o r el g r a n púb lico a rg en t in o , los films hechos en M a d r i d h a n d e l l e v a r su b ­títulos, d e t a l m a n e r a el au tén t ico cas te l lanr se d i f e re n c ia d e l l e n g u a je a rg e n t in o con tem pi r áoeo .”

L a cosa r e s u l t a t a n e x a g e r a d a com o si noso tros d i jé ram o s , tam b ié n en serio , p o r su pues to , q u e los films a m e r ic a n o s h a n d e sei su b t i tu lad o s p a r a que los c o m p re n d a n en l a g l a - t e r ra .

M e n o s m a l que el a r t ic u l i s ta a ñ a d e , p a r a a r r e g l a r l a cosa, q u e “ el m ex ic a n o no se d i fe ­r e n c i a t a n to com o to d o eso del a rg e n t in o , p u es ­to q u e la to ta l id a d de los ñ lm s r o d a d o s en un p a í s es au to m á t ic a m e n te i m p o r t a d a en el otro .”

i E s tos in te lec tua les son t e r r i b l e s ! . . .

E n un te a tr o p a r is ién se p r e s e n ta la com ed ia “L a s c r i a d a s .” ¿C on m ucho éxito? ¿Con poco éx ito? P a re c e que eso es lo d e m e ­nos.” “Lo In te re s an te” es Ja p e r s o n a l id a d del a u to r M . G enet, q u e p r e s u m e d e delincuen te , de d e g e n e ra d o , y de h a b e r esc r i to su o b ra en la cárcel . L os c r í t icos h a b la n de que es u n h o m b re en igm ático , a t r a c t iv o , a lu c in a n te y ex traño .

T o d o esto n o t iene n a d a q u e v e r con l a li­t e r a t u r a n i s iq u ie r a con el t e a t r o ; p e ro a lo m e jo r es b a s t a n t e p a r a h a c e r u n a repu tación .

E l P a p a d e l ex is te n c ia lism o , J u a nP a b lo S a r t re , h a com en za d o a r o d a r su p r im e r film; “L es j e u x so n t fa i ts ,” c u y a t rad u cc ió n a p r o x im a d a e s : “E s t á h e c h o . . . N o v a m ás .” S a r t r e h a t en id o buen c u id a d o en a d v e r t i r que su film no es ex is tenc la l is ta . A v e r si no resu l ta d iv e r t id o . . .

— B r a u l i o S o l s o n a

P í g i n a 3 1 6C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

D e las s o m b ra s , o un

p ed e s ta l d e f a m a musical . . . la

h u m a n a e im p e tu o sa lucha d e los

h e r m a n o s D o rs e y . . . los Reyes del

T rom bón y el Saxófono.

aJoMmy yJmmy tozwi9 " t A ^ J

J u l i o , I 9 4 7

LAS CANCIONES QUE ELLOS INMORTALIZARON

p á g in a 319Ayuntamiento de Madrid

Estos a s e g u ra n que a m a n a p a s io n a d a m e n te la noche de X ochim ilco y aquéllos q u e a d o ra n el opaco co lo r del R io d e la P l a t a . Luego, c u a n ­do c a e el telón, h a y sus d isgus tos y sus p e le a s : p e ro com o que eso o c u r re d e te lón aden tro , sospecho q u e no s e rá n necesar io s los se rv ic ios d e l C onse jo Polí t ico de E m e rg e n c ia p a r a la D e ­f e n s a d e l Continente .

E l fen ó m en o .— U n o de los acon tec im ien ­tos t e a t r a l e s es !a p resen tac ión de G lo r ia M a r í n y J o r g e N eg re te . L a v o z de bo le ro de J o rg e y el conociniiento p e r so n a l d e G lo r ia — q u e en la p a n ta l l a es u n a be l leza t íp ica— sugestio ­n a n al público por teño . Los m ex icanos se p r e ­se n tan en u n a m a b le espectáculo— “L u n a de m iel p a r a t r e s”— escrito p o r P o n d a l R íos y O l iv a r i , m us icado p o r C a n a r o y M o re s e in ­t e r p r e t a d o p o r un co n ju n to del c u a l sobresa le la g r a c i a de P e d r o Q u ar tu cc i . (D ec im os que "se p r e s e n t a n " ) . L a g en te v a “ a v e r ” a G lo r ia y a J o rg e . M e j o r a ú n ; " v a p o r ellos” y demos a la f r a s e un m a t i z épico.

— E s cur ioso— decía u n o de esos e s p í r i tu s c r í ­ticos que m e ro d e a n p o r la ca l le C o rr ien te s— , p e ro la b r i l la n te z que p u e d a n te n e r— o te n g a n — G lo r i a y N e g re te en el c ine d e s a p a re c e en el tab la d o - A q u í se c o m p o r ta n como a lu m n o s de p r im e r año de C o n s e rv a to r io p ro v in c ia l . P o r a h o r a sus condiciones t e a t r a l e s son n e g a t iv a s . A caso con el t iem po se aco s tu m b re n a p i s a r un escenar io . M e a l e g r a r í a m u c l i o . . .

— L a g en te acu d e a v e r l e s . . . — dije.— P e r o se d iv ie r t e n con Q u ar tu cc i . E s te a r r a n ­

c a m á s ap lau so s y c a r c a j a d a s e n u n a e scena que G lo r i a y J o r g e en t o d a l a ob ra . Y l a ovación de la noche— es tru e n d o s a y apoteósica— se la l l e v a n dos m a la b a r i s t a s crio l los sin r enom bre alguno .

— D e todos modos, N e g re te es N e g r e t e . . .— ¡A h , eso s í! Si en e scena se c o m p o r ta como

un h o m b re a q u ien n a d a le in te r e s a lo que a su a l r e d e d o r o c u r re p o rque le es a jeno , en la v id a r e a l es u n ac to r m a ra v i l lo so . L a m e jo r in te r ­p re tac ión de N e g re te la h a c e un seño r que se l l a m a N e g re te . L a s dotes q u e le f a l t a n en escena le so b ra n en la calle. C u a d r a al hé roe el te lón de fo n d o d e la p a n d e r e ta m e x i c a n a : m acho- n ism o, d e s a y u n a r con tequ i la , a l im e n ta r s e con p ó lv o ra y j u g a r con la muerte ', con la m ism a

d im ensión que el pueblo e spañol. N e g re te se d i sp u ta p o r u n q u í t a m e a l l á esas p a j a s y d e s ­conoce la p ru d e n c ia de “r a j a r s e . ” A C a n a ro le d ic e : " ¡ Y o sé m á s m ú s ica q u e u s t e d ! ” ; a los a u to r e s : “ ¿ U s ted es c reen que v ie n e n por su o b r i t a ? ¡V ie n e n p o r m í ! Y si m a ñ a n a me p ongo en fe rm o , no hacen cien pesos de bo le ­t e r í a ! ” ; a qu ienes le a to s ig a n so l ic i tando a u tó ­g r a fo s les t r a t a d e a ldeanos , etc. E se “n eg re - t ism o” d e q u e h a b la el p ro fe s o r Leopoldo Zea ( "M éx ico e n I b e ro a m é r ic a ,” ' ‘C u a d e rn o s A m e ­r ican o s ,” N ov .-D ic . 1946) es u n a r e a l id a d . J o r g e nos h a b ía com un icado , d e s d e el escenar io , que te n ía m ucho d inero , q u e se h a b ía hecho t r a j e s e s tupendos p a r a s a l i r con sus a d m i r a d o re s y a h o r a nos a d v ie r t e que ea h o m b re p a r a l l e v a r no u n a pis to la— que es lo c o r r ien te— o dos— q u e p u ed e serlo— sino u n a a m e t r a l l a d o r a .

— Y, a p e s a r de todo, la p a r e j a e s s im p á t i ­c a . . . ¿A qué se d e b e su éxito?

— A la c in e m a to g ra f ía . V a n a v e r a l fen ó ­m eno. T ie n e el éx ito que h ace u n a s sem an as tu v ie ro n la s m odelos d e G o ld w y n p a s e a n d o sus f r í g i d a s 'h u m a n i d a d e s p o r M a r de P l a t a p a r a a n im a r el e s t ren o d e “U n h o m b re fen ó ­m eno.” O com o lo t e n d r í a la c u r io s id a d c i r ­cense. D e s d e “l a m u je r b a r b u d a ” y “ e! hom bre - a c u a r iu m ” a loa escam oteos d e F u -M a n c h ú , l l a ­m a l a a tención c u a lq u ie r cosa r a r a q u e se anunc ie con el in g en io d e B a rn u m . P a r a v e r e n su sa lsa a N e g re te , h a y q u e p a g a r m á s que p a r a a d m i r a r a M a lcu zy n sk i . Y n o se v a m ás que a v e r le . G lo r i a es l i n d a y p r o c u r a ser a leg re y s im pát ica . J o r g e t ie n e u n a v o z que pone en fu n c io n a m ie n to o r a a tono o r a sin él. L a exhibición de los t r a j e s es t i l izados de N e ­g re te t i e n e n t a n t a a t racc ió n com o l a s h o lg a d a s b lusas d e M ig u e l de M o l in a . Y a sé q u e es o t ra cosa , c la ro . . .

— L o cier to es q u e t ien en éxito y q u e en la c o m e d ia se echan flores m ex icanos y argen t inos .

Por qué este CHICLE L A X A N T Et ie n e ta n to s p a rtid a rio s

Suave y ag rad a b le , e s t á b asad o en un princ ip io c ien tífico

• (P o r qué v iene F E E N -A -M IN T e n fo rm a de gom a de mascar? Está com probado científica­m en te q u e la masticación ayuda a d igerir los a limentos. D.el m ism o m odo las substancias medicinales dei F E E N -A -M IN T pasan suave y g radua lm ente al apara to digestivo a l ser mascado este delicioso chicle laxante. iO b ra de u n m odo tan suave! ¡Sabe tan bien! Los chicos lo aceptan con gusto, cuando lo necesitan. Si el es treñi ­m ie n to le íiace sentirse mal, use F E E N -A -M lN T , siguiendo las instrucciones de la cajita. C ontiene m edicam entos que recetai? m uchos médicos. Se vende en todas las farmacias.

FEEN-A-MINT

O tras n oved ad es.—E n el N a c io n a l de C o m e d ia se es t ren ó u n a o b r a d e c i rcu n a tan c ia s t i t u l a d a “ C a m in o bueno .” N o lo p a r e c e m ucho p o rque el púb lico p re f ie re d e s v ia ra e . P o r e je m ­plo, h a c i a el M u n ic ip a l d o n d e el p oe ta O s c a r P o n f e r r a d a h a t en id o éxito c e r te ro con "El t r ig o es de D ios.” L a c o m p a ñ ía es b u e n a y la dirección, resp e tab le . A la i n v a s ió n e ap añ o la ha aegu ido la in v a s ió n i t a l i a n a . H a b í a m uchoa j i ­p íos en B u e n o s A irea . H a l leg ad o el a u g e de la “c an zo n e t ta .” T i n o Rossi y C a r io B u t i con sus r e m e m b ra n z a s y l i r ism os n a p o l i t a n o s con ­m u e v e n laa ad ip o a id a d e s de l a s c incuen tonas y los lac ios b ig o te s d e los in m ig ra n te s q u e hace m uchos añoa se es tab lec ie ron en estoa pagos . L a G i r a l d a h a aido aus t iu ída p o r el E t n a ; la n a v a j a p o r el “ a m o re ” . . . Y se r e p i t e e s a po ­b re lu c h a sa in e te sca d e l " g a l leg o ” con el “g r in ­go” p o r si v a l e m á s u n “f a n d a n g o ” q u e u n a “ t a r a n t e l a , ” o u n p la to de “ t a l l a r in e s ” q u e un “ a r r o z a la v a le n c ia n a .”

L a m u je r d e l pan ad ero .—C om o el t r a ­d u c to r de la o b ra d e M a rc e l P a g n o l ea am igo mío ,* no m e es posible h a c e r el e logio d e su l a b o r ; p e ro p u ed o de c i r que el e s t ren o m u n ­d ia l de “L a m u j e r d e l p a n a d e r o ” h a constitu ido u n acon tec im ien to p a r a P e p e A r ia s , q u e h a ob ­t en id o u n éxito co n m ovedor , y p a r a el público q u e le h a a c o m p a ñ a d a en la a v e n tu r a . L a o b ra d e b ía s e r e s t r e n a d a en B u e n o s A ire a p e r R a im u , p e ro la m u e r te del i lu s t r e a c to r co r tó el p r o ­pósito. P a g n o l ae h a b í a e m p e ñ a d o en e s t r e n a r la o b ra en A m é r i c a y lo h a conseguido . H a sido u n a e sp lén d id a p ru e b a . “L a m u j e r del p a n a d e r o ” como “T o p a z e ,” como “M a r i u s , " es ­t á l l a m a d a a d a r la v u e l ta a l m u n d o . P epe A r i a s a s e g u r a que se c a n s a r á de h a c e r l a y ya h a n e n t r a d o en su c a m a r ín los e m p re s a r io s de U r u g u a y y C h i le p a r a o f rec e r le t e m p o r a d a s en los dos p a í s e s l im ítro fe s a b ase d e la in tensa o b ra d ra m á t ic a . P ie n a a l l e g a r h a s ta México.

D inero , d inero . . . — H e de ra t i f i c a r lo q u e he d icho en a n te r io re s crón icas . A qu í v iv e u n o d e los m om en tos m á s c u lm in a n te s de la p ro d ig a l id a d . L a s acciones suben, los nego ­cios m a r c h a n , la v i d a es a leg re , el p o r v e n i r se p in ta con co lores de a rco i r is . . T e a t ro s , cinea, caféa, “ boitea” in v ad id o a . P a r e c e el reflejo de lo que c u e n ta O r t e g a y G a s s e t en l a s p r im e ra s p á g in a s de “L a rebelión d e l a s m a s a s .” Lo que a y e r v a l í a cinco hoy v a le ve in te . P e r o se g a n a m ás . H a y u n r i tm o a c e le ra d o p a r a to d a s la s in ic ia t iv a s . Y d e E u r o p a l leg an d ia r i a m e n te d iez m i l pe tic iones de in g reso en el pa ís . A este paso , a n te s de cinco añoa A r g e n t i n a h a b r á p a s a d o d e ca to rce m illones d e h a b i ta n te s a t r e in t a o c u a r e n ta . B lasco I b á ñ e z p ro fe ta . Le h a b ía pues to u n t í tu lo al p a í s : “L a t i e r r a de todos.”

— C a r l o s R e i l a

* " C a r l o s R e i l a " es f l $eu4¿ t$ Ímo d e P o c a M a d r i d ,

n u e s t ro c o r re s p o n s a l en ta A r s c n t i n a y t r a d u c t o r de

" L a M f i j c r d e l P a n a d e r o . " — d e R ,

no C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

J u l i o , 1 9 4 7 P i g t n a 3 2 i

Ayuntamiento de Madrid

^ P r o d u c i d a por H unt

Strom berg y dirigida por R obert

Steven son para A rtis tas U n id o s ,

“L a C alum niada” o frece a H e d y

Lam arr esp lén d id a ocasión para

lucirse . E n la trama, la b e lleza

de la protagonista la expone, com o

siem pre, a las m urm uraciones crea ­

das por la en v id ia y los ce los. P ero

el corte sentim ental d e l argum ento

diluye am arguras que podían re ­

su ltar trágicas. L a fe lic id ad se

im pone, com o se im pone, d e l prin»

cip io a l fin d e l fotodram a, la sed u c ­

ción de H e d y la artista.

Un in s ta n te c r í t i c o d e "L a C a lu m n ia d a " , c u a n d o WÜIiam L und igan im p id e q u e ll am e po r t e lé fo n o J o h n L o d e r y lo a m e- naza c o n r a s g a r el ve lo d e l p a s a d o . . .

H e d y Lamarr , q u e p r o t a g o n i i a "La C a ­lu m n ia d a " y cuya he rm osu ra p o n e en (a p ro d u cc ió n el sello leg í t im o d e unos a m o re s t e m p e ^ u o s o s . A l te rn a con la d a m a , c o m o su m a r id o en la ps ifeula , el v e r d a d e r o m a r id a d e la v id a rea l : J o h n L oder . Y en el de sa rro l lo d e esfe d ra m a , h a y e s c e n as p a s io n a le s d e g ran in te n s id a d q u e c u lm inan en un de se n la c e

in e sp e ra d o .

O t r a e sce na p a lp i t a n t e d e l f o to d r a m a , en la q u e Paul C a v a n n a u g h p r e t e n d e e sc u d r iñ a r el p e n s a m ie n to d e H e d y Lamarr , m ien t ra s ella , a p a r e n t e m e n t e im ­p e r tu r b a b l e , a t r a v ie s a en su in te r io r una b o r r a s c a q u e no reve ían ni su a c t i t u d ni

sus p a la b ra s .

Dennis O 'K e e f e , q u e e n la c in ta c a r a c t e ­riza a un m é d ic o , a l t e rn a a q u í co n H e d y L am arr ■ ■ ■ y n u n ca , ni e n p re sen c ia de Iss m ás v iru len tas in fecc iones , tu v o un d o c t o r en m e d ic in a m á s r ie s g o de e n fe rm a rs e g ra v e m e n te de l mal incu rab le :

el d e a m ore s .

P á g i n a 3 2 2 C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

E N B R O A D W A Y

— Se a c a b ó el j u e g o p a r a m(. J u g u é a n o c h e y m« l im piaron. — ¿ C u á n t o ?— S e te n ta c s n ta v o s .— |B ah l {N o e s t a b a u s ted f a n sucio l

C o n J o r g e H e r m i d a

M o n o s d e R i v e r ó n

“E N N U E V A Y O R K no hay más que enajenados y el mejor día salgo pitando y me voy a trabajar a Chile,” le oímos decir a un yanqui hace poco; y cuando vuelva por la oficina nos proponemos preguntarle a qué se debe su predilección por esa re­pública sudamericana.

E N LA F L O R ID A vive como un prín ­cipe un gángster retirado, cuyas únicas di­versiones consisten en fumar tabaco habano y apostar a los caballos. Hace poco se sin­tió mal y un amigo lo llevó a una clínica. “Esto es grave,” le dijo el médico después del examen. “E l corazón anda mal y le recomiendo que no fume tanto y evite el excitarse. N ada de hipódromos, ni carreras, ni apuestas. N ada de acaloramientos. Lo acertado sería que se fuera usted un año a una ciudad pequeña y tranquila del in­terior del país.”

“ ¡E l médico tiene razón!”, exclamó el amigo al salir de la consulta. “Vete a un P ueblito cualquiera. T ota l, un año se pasa volando . . . T e haces la ilusión de que estás otra vez en la cárcel.”

C í n e - M U N D I A LRevista mensual ilustrada 516 Fifth Avenue, New York 18

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Vol. XXXII Núm. 7

Director: F. G arc ia O rteg a

J e fe d e Redacción: Francisco J . Arîza

G e re n te d e Anuncios: A. J . Chalmers

Redactor Artístico: Jess Gourlay

Administrador: J . M. Escuder

En Los Angeles: Renick Averîll Com pany, 427 W e s t 5th Street,

Los Angeles, Calif.

Esta revis ta c ircu la en t o d o al m u n d o a los s ig u ie n te s p re c io s : C e n t r o y Sur A m ér ica ( e x c e p t o A rg e n t in a , U ruguay , P a ra g u a y y Boliv ia), R ep ú b l ica Dom in icana, y E s tados Unidos; 20 cfvs. n ú m e ro sue l to : I a ñ o $2.00; 2 añ o $3.50. M o n e d a d e EE.UU. o su e q u iv a len t e . En la R ep ú b l ica M e j i c a n a : 75 c tvs. p la ta n ú m e ro sue l to : I añ o $8.00. En C u b a y P u e r to Rico: 10 cWs. n ú m ero sue l to ; I añ o SI.OO. En A rg e n t in a , U rugua y , P a ra g u a y y Bolivia: 4 0 ctvs. p la ta n ú m e ro sue l to : I año , $4,80. En el r e s to d e l m u n d o : 2 5 ctvs, n ú m e ro sue l to ; 1 año , $2.50. O F IC IN A S E N ; La A rg en tin a (p a ra e l terr i to rio de esa república y las d e Uruguay, Paraguay y B o liv ia ) : Jo b « M aría G a rr id o , C harcas 4287, B uenos A i r e s ; B ra a i l : A gencia Scaiuto, R ú a 15 de N ov em bro , 31 Sao Paulo; Cuba: L, S án ch e z A m ago, C onsu lado 106, Habana; Méjico; Antonio R ob le s , A p a r ta d o P o s ta l No. 1907, Méjico, D . P . ¡ Chile; E . Pizarro R ojas , C as il la 3916, Santiago; C asilla 3275, Valporaiso; P e r ú : Luis A . C arroeco , A p arta d o 1099. Lima; Venezuela: Emilio Ram os, A p arta d o 465, C ara cas ; Puerto Rico: .Tulio A , Micheli. A p a r ta d o 983, Ponce,

E N L A P O R T A D A : O liv ia d e H a v i l la n d , e s tre lla de la P a ra m o u n t, qu e se ganó e l p re m io d e la A c a d e m ia C inem atográfica d e H o l ly w o o d p o r su actuación en " L ágrim as d e una M a d r e ”.

N O H A Y D U D A de que “todo tiempo pasado fué mejor” en lo que respecta a ía ropa. Estos paños y casimires de hoy, por .■nuy ingleses que sean, hay que cuidarlos mucho para que duren tres inviernos; y hace tiempo que pasaron a la historia aquellos trajes casi indestructibles que los hijos here­daban de los padres. La otra noche en la Academia de Billar de Broadway que fre­cuentamos, vimos entrar a M ister Kahn con una gabardina muy spori color mostaza, y, al felicitarlo por su elegancia, nos dijo: “ Este abrigo es más viejo que usted, y lo he usado bajo la lluvia, la nieve y hasta para ir de pesquería. Recuerdo que me lo puse por primera vez el día que se caso la más joven de mis hijas, hace 51 años. . .

E N N U E V A Y O R K se vive bastante bien haciendo traducciones al español, y se muere de hambre el desgraciado que se dedica a escribir originales en nuestro idio­ma. A eso se debe que se hayan estancado por aquí algunos periodistas y literatos his­panos que en un tiempo prometieron m u­cho, y de quienes hoy nadie se acuerda. Una tarde tropezamos en la barbería con un poeta de Colombia, que trabaja en la revista Selecciones desde que ese fenómeno editorial invadió la América Latina. “Ya me he puesto de tal modo,” nos dijo, “que . cuando escribo a la familia tengo que ha-

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Ayuntamiento de Madrid

Lá ac i r iz s u e c a V ivecca Lindfors y R onald R eag an d u r a n te el ro d a je d e le pe l ícu la d e la W a r n e r " N i g h t U n to N ig h t" , cuyos p r im ero s p a p e l e s

in te rp re ta n .

E L F A M O S O A C T O R de carácter inglés, que ha trabajado en innumera­bles películas en Hollywood, Sir Cedric Hardwícke, dió una conferencia sobre “El drama” en la universidad de Cambridge en la que criticó a los actores que aminoran y dan poco relieve a su papel. “A l hablar, un actor debe dar color y significación al diálogo. Debe dejarse oír, hablando en voz clara para que se le oiga bien y pronun­ciando las palabras con corrección. Esta es la primera cualidad de un buen actor,” dijo el reputado artista.

Term inada la reunión se le acercó un periodista a pedirle una copia de la con­ferencia, diciéndole: “ Como usted hablaba con una voz tan baja y tan suave, apenas he oído lo que ha dicho.”

cerio primero en inglés, y después traducir la carta al castellano.’’

LA M A N O S E A D A FR A SE “mi pa­tria es el mundo” que tanto se escucha en la actualidad, no se crea que tiene su origen en el concepto de un mundo único como el proclamado por W endell Willkie, o en las ideas marxistas. En el año 573 de la Era Cristiana reinaba en Lombardia el Rey Alboin. Y el bufón de la corte era Bertoldo— el mismo de la historia de Ber­toldo, Bertoldino y Cacaseno. Nadie pudo jamás saber los antecedentes de Bertoldo, que decía que “era natural del mundo y nació el día que su madre le dió la vida.”

,

LO S Y A N Q U IS E S T Á N tan indig­nados con los rusos, que, para llevarles la contraria, se han propuesto que no se registre en los Estados Unidos la crisis económica que los políticos moscovitas aguardan restregándose las manos de un momento a otro.

Y a veremos.

D IC E N Q U E E N H O L L Y W O O D hay escritores que se dedican a introducir

— ¿ P o r q u é e s tá s t a n t r i s t e ?— A c a b o d e p e r d e r q u in ien to s pesos al p6ker .— (Q u in ie n to s pesosi— Sí: y lo p e o r es q u e tu v e q u e d a r d ie z en e fec t ivo .

surrepticiamente ideas comunistas en las pe­lículas; y si la propaganda consiste en fil­mar churros para aburrir al público y que pierdan dinero las empresas, no hay duda de que esos elementos subversivos se están saliendo con la suya. En Broadway han bajado los precios de las entradas, y son varios los locales que no cubren gastos.

L E JO S D E E S T A R de acuerdo con lo que dice Aurelio Pego sobre M arth a Ray en la reseña de “ Monsieur Verdoux” que se publica este mes, sostenemos que esa artista sin par por un poco se roba la pe­lícula. Lo que pasa es que la comicidad de M artha Ray es de un género tan burdo, tan grotesco— tan genial para las personas

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A L R E S E Ñ A R la última película de Chaplin, un crítico neoyorquino dijo: “El único asesinato imperdonable de “ Monsieur Verdoux” fué el del payaso vagabundo, Charlie Chaplin . . . Sus otros crímenes pueden hacer reir, pero la muerte de Car- Utos es algo serio.”

E N LA A C T U A L ID A D recorren los amplios confínes de estos Estados más o menos Unidos unos grupos compuestos de ingenieros, coroneles, agrónomos, arquitec­tos, geólogos y profesores de física y quí­mica, que se dedican a buscar cuevas donde esconder las fábricas destinadas a producir las maquinas infernales que estrenaremos en la próxima guerra.

Esto se hace y se comenta en la Prensa sin darle importancia; y parece que pronto vamos a vivir otra vez en las cavernas, entre alacranes y murciélagos, con la mayor naturalidad del mundo.

A los pocos que se alarman, nadie les hace caso.

D E S D E Q U E C O M E N Z Ó el verano, en Nueva York a cada rato se descarrila un tren, o se estrella un aeroplano, o se

de gustos análogos a los nuestros— que sólo un Charlie Chaplin logra que se fijen en él cuando aparece en escena con ella.

A L G U IE N H A D IC H O que le agra­daría levantarse por la mañana y leer no­ticias de la paz tan buenas como eran las noticias de la guerra.

D E Q U E LA G E N T E nunca está con­tenta tenemos una prueba en Nueva York, la ciudad de la superabundancia, donde rara vez se ve una cara sonriente. Por razones que no tenemos capacidad para analizar, ni paciencia si la tuviéramos, esto se ha convertido en un continuo gori-gori; y los que más se quejan son los que más dinero tienen.

LO S R U SO S D IC E N que Hollywood no retrata la vida real de los Estados Unidos; y un periodista americano sostiene que sí la refleja, y que lo que ocurre es que el director termina la película con el casamiento de los enamorados y el regla­mentario beso nupcial— unos meses antes de que llegue el divorcio.

Ella Raines, p r im e r a d a m a d e la Universal- In fe rnac iona l , q u e s e luc e e n la in te rp r e f a c ió n del

p e rs o n a[e c en t r a l d e "La T e la ra ñ a " .

4 * > : l

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Ayuntamiento de Madrid

— ¿Y c u á n t o p o r e s fa fu e n fe c l ta ? — C in c o mil qu in ien tos .— ¿ Q u i e r e envo lve rm e une d o c e n a ?

quema un barco en bahía—y los choques de automóviles ocurren por docenas a toda hora. En vista de lo cual, más de un ciuda­dano ha resuelto pasar las vacaciones este año en casa, o en algún lugar cercano donde se pueda ir a pie.

E N N U E V A Y O R K , donde el mundo cree que todo se hace a má(juina, hay un artista tipográfico que para libros a mano y los imprime en prensas de mano en papel que él mismo confecciona, también a mano. Se llama Douglass Howeil y tiene su taller,

que parece un rincón de museo, escondido entre los rascacielos de la parte baja de la ciudad.

E N C U A N T O se dan a conocer en los Estados Unidos, algunos artistas “ de la raza” comienzan a m irar por encima del hombro a los representantes de los diarios y revistas en castellano que se publican en este país y en el resto del continente ; y cuando por fin condescienden a hablar con ellos, lo hacen con cierto aire de altanería que contrasta con la humildad y los papeles ridículos a que a veces se prestan cuando es un escritor norteamericano de cartel el que va a ocuparse de ellos.

E sto es muy humano, pero desagradable.

E L JO V E N Q U E se tiró con un para- caídas desde el ala de un pequeño aero­plano, y vino a caer, ileso, sobre unas cuerdas de tender ropa en el patio de una casa de la calle 48, dijo que este acto no tenía más objeto que el de sacar fotogra­fías mientras iba descendiendo.

Pero Nueva York, por lo visto, no está para juegos en el momento actual.

Al pisar tierra, los vecinos lo recibieron poco menos que a trompadas; un guardia le decomisó la cámara con las placas y luego se lo llevó al calabozo; y el juez, al día siguiente, ie aseguró que “debían examinar­le la cabeza.”

— Lo peor del caso,— declaró el paracai­dista cuando lo soltaron,— es que lo que me han ofrecido por las vistas no me alcan­za ni para pagar la multa.

I

D O S L A T IN O S en acalorada polémica por la Q uinta Avenida observaron de pronto que se les había pegado una ameri­cana rubia, que estaba materialmente alar­gando el cuello para enterarse de lo que decían.

— ¡U n momento, señorita!— exclamó en inglés uno de ellos.— ¿Se puede saber si s e

le ha perdido algo por aquí?— Dispensen ustedes— contestó.— Es que

estoy aprendiendo español y me gusta oír hablar en ese idioma.

Por fortuna, la joven no había entendido una sola palabra de la discusión, y los tres se hiciéron amigos en seguida.

ES R A R O L O Q U E S U C E D E en los Estados Unidos desde que los militares empezaron a echar discursos y ocupar ministerios y altos cargos displomáticos— maniobra de mal agüero para los redactores de esta revista que proceden de la América Latina, y que han conocido de cerca a más de un General. Pero la verdad es que ésta es la gente más sensata y pacífica que hay en el país, si se juzga por lo que dicen en público.

Los periodistas son los que se han con­vertido en unos furibundos matasietes.

— ¿ C 6 m o 'te fu é en la s c a r r e ra s ?— Una s u e r te e s t u p e n d a . M e e n c o n t r é un nickel al sali r de l

h ip ó d ro m o y no tu v e q u e r e g re s a r m e a p ie a c a í a .

P á g i n a 3 2 6 ^ ■ M U N D I A LAyuntamiento de Madrid

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J á m e s M as ó n , el a c t o r m ás fa m o s o d e lá e s c s n a inglesa , en un m o m e n fo de l e m o ­c i o n a n te f o f o d r a m a " L a r g a e s la N o c h e " , q u e la Unive rsa l- In te rnac iona l a c a b a de

e s t r e n a r en N ueva YorV.

Doce Géneros FílmicosP o r - B e r n a r d o C l a r i a n a

UN A película es una novela fotografiada. Y de la misma manera que en la novela, la acción y el diálogo es lo que hará de una película, una buena pe­lícula. Pero con la ventaja para ésta de que con unos cuantos “shots” ahorrará al lector, eso que el impaciente llama “paja” y le hace saltar páginas y páginas donde pudiera haber lo siguiente: la descripción física de una persona, habitación o paisaje; la ambientación del asunto en una deter­minada época histórica o estación del año y la flora o la fauna de una región. Empero, con la desventaja para el cine de que éste tendrá ambiente de reformatorio, hospital o purgatorio de culpas y habrá de oler al final

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de la película, quieras que no, a yodoformo o azahar nupcial, Porque el cine es un hospital de novelas. Por ejemplo:

En la novela “Días sin huella,” Don Birman acaba como empezó, esto es: pre­parándose para otra aventura alcohólica después de una galerna de cuatro días. En la película, Ray M illand llega nada menos que a apagar un cigarrillo en una copa de whiskey. La novela termina como una sinfonía incompleta. En el cine no puede haber Schuberts que dejen en vilo al oyente. (P o r más que algunos entendidos afirman que la “Sinfonía incompleta” está termina­da musicalmente, temáticamente al menos.) L a novela puede permitirse el lujo editorial

de que el lector la acabe a gusto propio en la imaginación. E l cine, no. Por ser suceso, accidente que registran fielmente “los ojos y oídos del mundo.” O los de la cámara.

Sin embargo, el cine anda por los mis­mos rieles que la literatura novelesca sin haber conseguido crear hasta ahora más que dos o tres géneros independientes: el de las películas cómicas (entiéndase bien, no las comedias sino las cóm icas); las comedias musicales y los d ibujos. animados. El Chaplin de su período azúí y rosa {como Picasso con sus arlequines y sus mendigos) es innovelable. O lo que es lo mismo: su asunto no es literatura sino vida. Las do- medias musicales, después de que el cine se

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hubo salvado del peligro de su teatraliza- cióo o reducción al absurdo de teatro u opereta fotografiada, tampoco tienen nada que ver con la literatura. Son eso que no se puede leer en una novela porque precisa­mente es canción y hay que oírla ; o que no se puede ver porque es baile y habría que verlo de verdad para gozar su gracia. Todo to demás se puede contar.

Por eso el cine empezó contando de la misma manera que la primera novela em­pezó narrando. E l género narrativo de la Odisea, la primera novela de verdad, tiene su parangón en “La ejecución de la Reina M aría Estuardo (1895 o primer año en la historia del cine), “U n Viaje a la Luna” y “ La Reina Isabel de Inglaterra,” que protagoniza nada menos que en 1912 la gran trágica Sarah Bernhardt. Pero ya vol­veremos a esto cuando hablemos de los géneros cinematográficos en parangón con los géneros novelescos.

Tampoco W alte r Disney es literatura sino poesía. Con sus creaciones se entra en el reino poético de Esopo y L a Fontaine, de Perrault y de Grimm, y en la fantasía musical de los grandes maestros.

Apuntado queda, pues, el tem a; ¿Sería posible intentar una clasificación por gé­neros de las películas lo mismo que se hace con las novelas?

El Porial del Cine

Citamos ya el primero, el género narra­tivo, portal del cine, con su equivalencia en el mismo género novelesco. Sigue en se­gundo lugar cronológico, aunque original, el de las comedias: en broma primero y en serio después. Como que Chaplin mismo incurre en el vicio de la seriedad como puede verse en “ Monsieur Verdoux,” don­de hace lo que no debía hacer, esto es, ser­monear, por más que le quepa perfecto derecho para hacerlo.

Como la risa y la gravedad van juntas, así también la cara grave del realismo ci­nematográfico introducido por el austríaco Eric von Stroheim, creador del tercer gé­nero filmico, alternó a raíz de la Primera Guerra M undial con el jocoso de la come­dia. Y fué por entonces también cuando el espectacular Cecil B. D e M ille creó el gé­nero histórico, el cuarto por orden cro­nológico. Amenazado operáticamente con una cargazón épica que hubiera sido capaz de meter cuatro docenas de discípulos del Cristo por afán de hacer masa del pueblo y muchedumbre del grupo, Douglas Fair- banks lo salvó románticamente con “Los T res Mosqueteros.” Con las películas de época tenemos ya la equivalencia cinemá­tica del género novelesco de caballerías, romántico a lo Dumas y W alter Scott e histórico en una palabra.

L a guerra, la primera M undial y la segunda— y Dios quiera que no sea la ter­cera porque sería atómica y probablemente no quedarían cines en pie para contarlo— diónos el film con afán más romántico y retrospectivo la Primera; más documental, la Segunda. Las novelas de guerra, género de terrible circunstancia, son la fontana de este circunstancial género filmico, el quin­to cronológicamente hablando.

En el g é n e r o ro m á n t ic o s e d e s f d c a CorndI W i ld e , q u e a c a b a d e i n t e r p r e t a r el p a p a l c e n t r a l d e "El H ijo d e R obin H o o d " , d e

la C o lu m b ia .

El Sexto G énero

¿Quién de nosotros no ha leído en su ju ­ventud las novelas de Julio Verne, Salgari o Stevenson? E n estrecha correspondencia, el cine produce el sexto género cinemato­gráfico de las novelas de viajes, antropolo­gía y aventuras. Las películas exclusiva­mente documentales, jun to con los noticia­rios, constituyen por derecho propio el sub­género científico del grupo. Pero gustan mucho más las otras. “La Isla del Tesoro,” por ejemplo. ¿Estamos de acuerdo?

Viene a continuación el género más ame­ricano del cinema de Hollywood: el de las películas de vaqueros, el séptimo géne­ro cinematográfico en orden cronológico. No ha pasado de moda ni mucho me­nos, sino que es, casi matemáticamente, algo constante. Hay que decir de estas pe­lículas, que las más modernas se han vuelto como los grandes circos de hoy (tres pistas

que no permiten ver nada).Emperifolladas a todo lujo, como esos

pueblecitos que se preparan en masa a rea- bir al gobernador, se preocupan las más modernas de evidenciar mucho más el lado brutal de las pasiones sensuales enmarcadas en el áspero escenario del desierto y la montaña, que el aspecto rudo de la vida de los colones norteamericanos en lucha con los indios y los cuatreros, que es lo que las hizo populares en todo el mundo. Su correspondencia novelesca serían las nove­las regionales.

Entramos ahora en el octavo género ci­nematográfico de las películas de misterio y violencia, cuyo precedente son las series episódicas. A nuestro entender, las más ci­nematográficas de todas. Las de gangsten y espías constituyen un subgénero. Corres­pondencia literaria: las novelas detecti- vescas.

Aparte de ese cine-teatro o teatro u ope­reta filmada que fueron las primeras pe­lículas habladas y cantadas, cuya literatura podría corresponder a la llamada novela teatral, el cine sonoro se apuntó en seguida un nuevo género: el de la comedia musical. Ya hemos hablado de su originalidad.

El Año d e la Crisis

La depresión económica del año 1930 tuvo como consecuencia literaria un género novelesco marcadamente norteamericano, aunque sus antecedentes estaban en la no­vela proletaria y revolucionaria de la pri­mer post-guerra europea: el género nove- lesco-social (Hemingway, Steinbeck, Upton Sinclair, Faulkner, Dos Passos, etc.) El cine se inspiró en ella para dar el mas valiente de los géneros cinematográficos norteamericanos ; el social con films de tan desgarradora verdad como la de “ Soy un fugitivo.”

L a segunda post-guerra mundial trajo a los Estados Unidos la boga tardía del freu­dismo y el psico-análisis. Resultado: el un ­décimo género cinematográfico psico-pato- lógico. Bien considerado, sin embargo, ha­bría que catalogar a este género clínico co­mo un subgénero de las películas de miste­rio y violencia.

Finalmente . . . Bueno ya les hemos ha­blado a ustedes de la originalidad del duo­décimo género cinematográfico de los di­bujos animados en color, sin corresponden­cia literaria alguna sino poético-musical. La poesía, ia música y el dne han demostrado poder formar un triángulo equilátero.

C ^ E N T A D O S a u n a m e s a e n e l c a b a re t “E l M o ro c c o " d e N u e v a Y o rk , c h a r la ­

ban el d i r e c to r c ineraa tográ f ico , G r e á o r y R a to f i , y la a c t r i z m ex icana , D o lo r e s d e l R ío ,

d u r a n te su r e c ie n te v ia je a E s t a d o s U n id o s . “ ¿ Q u é e s lo q u e d e te rm in a , a s u ju ic io ,

e l éx i to d e una e s t r e l l a eD H o l ly w o o d ? ” , le p re g u n tó la v is i t a n te . “N o e s ” , d i jo

Ratoff , “ la f o rm a d e la n a r iz , l a b e l l e z a d e lo s o jo s o la d u l z u r a d e la v o z . E s

é s lo y n a d a m á s que és to”— y m o s t ró u n t r o z o d e u n b o le to de cine. “ Si c o m p ra la

g en te m u ch o s d e és tos , u s te d e s u n é x i t o ; si n o los co m p ra n , u s te d es u n f rac aso .”, fe

Pfi g 11 3 2 BC i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

Este es el s u p e r h o m b re n o r t e a m e r i c a n o '— un m a r in e ro l l a m a d o " P o p e y e " q u e fu m a en p ipa , co m a e s p in a c a s y no pa sa p o r m o v im ien to m»l h ech o . Lo inven tó el m a lo g r a d o ca r ic a tu r i s t a

S a g a r y lo llevó al c ine la P a ra m o u n t .

•i»

¿ Ap a r e c i ó el S U P E R - HO MB R E ?P o r A l e j a n d r o S u x

T 'X O D A V fA hay gente que

busca aventuras fuera de la vida aventu­rera y diaria en esta época en la que sólo vivir en paz es una hazaña; todavía hay gente que va al T ib e t . . . y que vuelve sin haberse convertido en lama. Gholan M irza llega de a l l á . . . del “techo del mundo.” Gholan M irza . . . Pero es mejor que diga a ustedes quién es este hombre.

Gholan M irza es persa, o iraniano co­mo se dice ahora, príncipe por los pañales y ^trotamundos por las botas; ejerce profe­sión vaga, como corresponde al que anda de un lado para o tro ; fué militar, perio­dista, profesor, piloto . . . y creo que hasta derviche giratorio. Nos conocimos en la ciudad de Lyon, Francia; fué quién me presentó al Rey Nicolás de Montenegro cuando estaba viviendo las últimas pompas de su exigua monarquía montañesa. Pero todo esto no viene al caso. Lo importante es que mi viejo amigo Gholan liega del Tibet y que se presentó en mi casa, entre noche y madrugada, cargado de escapula­rios, abalorios y fetiches budistas; pero, so­bre todo, portador de noticia sensacional:

— H E V IS T O A L S U P E R -H O M - BRE. No sé si es el último ejemplar de una raza humana extinguida, o si es el primer ejemplar de una nueva, aparecida recientemente en nuestro planeta.

¿Sera el Ser Superior anunciado por los videntes de 1931?

(Reraerdan ustedes al indù Johasmal Kimatri, que profetizó con exactitud mate­mática la mayor parte de los aconteci­mientos trascendentales que se produjeron

el mundo después de aquella fecha? Kimatri anunció la aparición de un Ser Superior después de una guerra mundial que sería “la iniciación de un nuevo ciclo para la Naturaleza, la Vida y el Hombre.” )

Y antes de seguir con la revelación del Prmcipe Gholan Riza M irza Amirajibi (que es así como se llama mi amigo), voy a dar un salto atrás, para recordar al pro­fesor danés Kjeldgaard, que en 1939 vol-

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vio del T ibet con idéntica noticia: H A B IA V IS T O Y H A B L A D O C O N E L SU ­P E R -H O M B R E . Esto me recuerda que el indu Kimatri, al profetizar la llegada del Ser Superior, anunció que “en 1938 apa­recería un Super-hombre en Asia, llamado a ^redimir a la especie humana.” El que vio Kjeldgaard y ei que anunció Kimatri, ¿ es el mismo que acaba. de ver Gholan M irza?

Aquí está la descripción que hizo el danés en 1939, consignada en libro que poseo :

“Su hermosura física es superior a las más bellas estatuas griegas; de su persona se desprende fluido magnético irresistible; su mirada es suave y terrible a un tiempo; su fuerza muscular es prodigiosa; su re­sistencia, inaudita; se hace entender sin pronunciar palabra, trasmitiendo su pensa­miento y comprendiendo el de su interlocu­tor sin oírle. Por esta inexplicable mara­villa, pudimos conversar sin conocernos y sin que ninguno de los dos supiera el idioma del otro” . . . “ La universalidad y profundidad de sus conocimientos me deja­ron perplejo, y azorado sus vaticinios para un futuro no lejano” . . . “Su estatura es de más de dos metros; sus manos poseen siete dedos, dispuestos de manera distinta de los nuestros” . . . Etcétera, etcétera.

Lo extraordinario es que mi amigo persa me hace una descripción del Super-hombre hallado en T ibet casi con las mismas pa­labras, agregando que parece entenderse con los animales y hasta con las plantas.

O tro día contaré las circunstancias en que mi principesco amigo encontró al Su­perhombre tibetano, y los coloquios que con él tuvo, en idéntica ^ r m a que la explicada por el explorador de Dinamarca; hoy voy a comentar el acontecimiento, de manera periodística;

No es la primera vez que viajeros soli­tarios hablan de Hombres Maravillosos; en tiempos de la demonolatria, el público creía cuanto relataban los aventureros que vol­vían de Oriente, y los sabios de entonces aceptaban como verídicas esas descripcione?

fabulosas; Antonio de Torquemada en su libro “Hexamerón,” publicado en 1579, cuenta que cuando Alejandro guerreaba en la India tuvo que habérselas con un ejér­cito de 100,000 hombres con cabezas de perro, que ladraban como tales. ¿ Y qué pensar de esos pigmeos llevados por Aquiles a la guerra de Troya, cuya estatura no era mayor que la de las hormigas? ¿Y qué de esos huesos del gigante Polifemo, largos de cien pies, descubiertos en Italia y descritos por Boccaccio? ¿Y qué de los "esciápodos" mencionados por los historia­dores griegos y descritos minuciosamente por Plínio, San Agustín y Aulo-Gello, seres que tenían una sola pierna provista de un pie tan grande que dormían sobre la es­palda, abrigándose de los rayos solares con la sombra de su único pie ?

Sebastián Monster, que en 1552 publicó una “ Cosmografía Universal,” asegura que esos "esciápodos" eran naturales de la isla de G ilo; que fueron vistos por los espa­ñoles cuando éstos llegaron a las islas Mo- lucas, y que el Capitán M arco Azuela se expresa de ellos con admiración por su'buen sentido, inteligencia y capacidades ma­nuales.

T urner, en sus obras de viaje, habla se­riamente de unos hombres provistos de co­las rígidas, que necesitaban hacer un agu­jero en la tierra, previamente, para meter en él el apéndice caudal y poder sentarse; en esa época se habló mucho de los Hombres Coludos de las Filipinas, inventores del acero dástico, la tela impermeable, el hilo irrompible.

Ferdinand Denis, en su “ M undo E n ­cantado,” que vió la luz en 1567, y otro folleto de autor anónimo, aparecido en 1561, describen Una especie d'e hombre sin boca que se alimenta con el perfume de las flores. . .

En la Edad media abundaron los Seres Maravillosos que transformarían la faz del mundo ; la gente lo c re ía . . . y los sabios también.

Yo comprendo muy bien que en esta N ueva E dad M edia desde muchos puntos de vista, un fakir indù, un profesor danés y un príncipe persa, nos hablen de un superhombre encontrado en Tibet, hermoso, culto, hercúleo, mudo, telepático, gigan­tesco y con siete dedos en cada mano. La humanidad está tan desesperada, tan desorientada, que todo lo que pueda sa­carla de ese estado lo cree sin discutir.

. . . Y por qué no? Gholan Riza M irza Amirajibi es hombre docto y serio; si ha visto al Superhombre es porque el Super- hornbre existe; no creo que haya nada ni nadie que pueda oponerse a ello. Además, cuando yo cuente lo que él me contó, las dudas que caben ahora desaparecerán. Les adelanto el nombre del Superhombre del Tibet:

O L E M IN G U N IV O L U N T E U T H .

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Este y e g u a , d e n o m b re "B ess" , q u e a p a r e c e a q u í co n e l c a n t a n t e Tony M ar t in , e s tá q u e re l incha p o r q u e no la e n t re v is tó n u e s t r o co la ­b o r a d o r . P e r t e n e c e al " e l e n c o " d e la M e tro .

Realiza h a s t a 5 0 0 t ru c o s d is tin to s .

Entrevistando

AnimalesP o r A u r e l i o P e g o

D__I U R A N T E mi reciente es­tancia en Hollywood hablé con tantas es­trellas que tuve que acabar por usar gafas ahumadas. E l resplandor me cegaba. Las artistas de cine también las usan, pero no por la misma razón. Es para que no se les note en la mirada la envidia con que se ven unas a otras.

U n día topé en los estudios de la Co- lumbia con una estrella sin gafas. Se de­tuvo ante mí y se alzó para ofrecerme el hociquito. Pero no la besé, porque esta estrella carecía para mí de “sex appeal o atractivo femenino. Y eso que iba com­pletamente desnuda. No pude resistir, sin embargo, la tentación de piropearla.

— ¡Preciosa! ¡Monísima!M e contestó echándoseme encima. Y se

expresó con mimo, como ella sabía hacerlo. Ahora que no sé lo que me dijo, porque hasta la fecha he sido incapaz de verter al castellano los ladridos de los perros.

Sí, amigos, esta estrella de Hollywood ladraba. E ra la perra “Fíame.” Su dueño, el actor juvenil T ed Donaldson, se sentía orgulloso del can como se debe sentir la mamá de M argaret O ’Brien de su hija. Sin ánimo de ofender diré que encontraba cierto parecido, un aire de familia, entre “Fíame" y el muchacho. Por cierto que imitando a Joan Le Sueur, que en el cine se llama Joan Crawford, “ Fíame” en las películas se llama “ Rusty.”

Sirviéndome T ed Donaldson de intér­prete, entrevisté al perro. ¡Con qué inte­ligencia contestaba a mis preguntas! ¡Y con qué indiferencia, como corresponde al porte de una verdadera estrella, daba sal- titos, se alejaba, volvía contoneándose y me miraba impertinente!

“Rusty” no me ladró una sola palabra de modas. Llevaba un modelo de piel tan ceñido, que indudablemente se lo habían hecho a la medida.

— ¡Bonita piel!— exclamé— ¿Algún mo­delo de Adrián?

P á q i n a 3 3 0

— ¡U au, U au!— que T ed tradujo por “No, un modelo de Dios.”

Siguió ladrando. No conocía otro idio­ma. Su amito me contó que aquellos la­dridos querían decir que “Rusty” estaba muy satisfecho de su éxito artístico. M i amigo Rusty” había sido un gran éxito. Su segunda película, “Las aventuras de Rusty,” habían hecho de él un heroe mas heroico que G ary Cooper en “E l sargento York.”

—Y yo no mato a nadie ni en películas— agregó con unos resonantes ladridos.

Sin duda, miraba a G ary Cooper por en­cima del lomo. Naturalm ente que dada su condición de cuadrúpedo era imposible que lo mirase de otra manera.

— Y de divorcios, ¿qué?“ Rusty” meneó la cola. Luego se rascó

la pata derecha.— En la película que acabamos de filmar

— dijo T e d Donaldson— titulada “ El hijo de Rusty," tiene cachorritos.

Dios me perdone, pero no sé por qué pensé en Bette Davis, que ha dado a luz una niña recientemente. “ Rusty” trabaja en la nueva producción con un nieto del famoso perro cinematográfico, “Strong- heart” ( “ Corazón fuerte” ).

— Bueno, cuando se. estrene iré con mi perro a verla. Y a era hora de que se hi­cieran películas para perros.

Lo tomó a mal y me lanzó un aullido.— ¿Q ué le parece Lassie?— le interrogué

para borrar la mala impresión.— i Lassie!— respondió iracundo el m u­

chacho.“ Rusty" no contestó. M e dirigió una mi­

rada despreciativa, corrió a una esquina y levantó una pata.

Y a en el plan de entrevistar animales de Hollywood, aparte de los devoradores que frecuentan el “ Brown Derby” o “ Ro­manoff’s,” me fui a Culver City a ver a “Jackie.”

Sonny Tufts, a s tro d e la Pa ra m o u n t , cu an d o s e c a n s a d e h a b la r con su s e ñ o r a , sost iene in te re s an te s c o n v e r sa c io n e s co n e l g u a c a ­m a y o “ W a c o " , q u e no le a m e n a í a con

divorcian*.

" J o se f in a " , la m o n a e s t re l la , c o m p i t i e n d o co n una e s tre l la t a m b ié n m uy m ona , C e le s te H o lm , en la r e c i e n t e p e l ícu la d e la Fox, " C a r n a v a l en C o s t a R ica" . " J o s e f in a " será m uy lista, p e r o nos q u e d a m o s con C e le s te .

La única estr e l la q u e s e a t r e v e a s a c a r la lengua a n t e el d i r e c to r , " F la m e " , p r o t a ­gon is ta d e la c in ta d e la C o lu m b ia , "Las av en tu ra s d e Rusty". Posa co n m ás g rac ia

qu e m uchas luminarias.

C I n e - M U N D I A L

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7

"Jacfcie” es ese veterano actor de cabeza peluda que asusta a los niños en el cine cuando se comienza a proyectar una pelí­cula de la M etro. "Jackie” saluda a los que vienen a verle en la pantalla con un rugido “de profundis.”

'“Jackie” es un león del que se aver­güenzan todos los leones. No devora a na­die, ruge a las órdenes de un director de películas, y cuando ve pasar a M argaret O ’Brien se enternece en lugar de pensar en lo apetitosa que serían unas chuletitas de la diminuta estrella. Si este león de la M etro volviera a la selva, sus hermanos de raza le impondrían la pena capital por “colaboracionista” con los humanos.

Lo encontré royendo alegremente un hue­so de vaca.

— Lo ha sorprendido usted en buena oca­sión— me dijo su guardián en Thousand Oakes, no lejos de Hollywood, donde tiene su residencia— porque si lo llega a ver cuan­do toma mantecado, que a veces le servimos, le rugiría furiosamente.

¡U n león que toma mantecado! Es para avergonzar a todo el continente africano.

— ¿E s que el helado le hace rugir?,— in­quirimos.

— Sí, de rabia de que lo vean tan afe­minado.

— ¿P or qué estás tan alegre, “Jackie” ? — pregunté pasándole la mano por la me­lena a través de los barrotes.

M e miró placenteramente con expresión de W allace Beery.

— Como a las grandes estrellas— me ex­plicó el guardián— la Paramount lo ha pedido prestado. V a a hacer una película en otro estudio. Film ará con Betty Hutton “Los peligros de Paulina,” una cinebiogra- fía de la estrella del cine mudo, Pearl W hite. Ahora, que “Jackie” hace una vida muy retirada.

En eso se parece a G reta Garbo. Y le encontré también parecido en el modo de andar. Nos despedimos, me dió una garra a través de los barrotes. Se la estreché afec­tuosamente. “Jackie” hizo un gesto que yo interpreté por: “ Usted perdone que no me haya manicurado.”

Días después hice una visita a “Josefina.” ¡Qué mona era! E n efecto, era una mona que había actuado en “ Carnaval en Costa Rica.” Lanzaba gritos con el mismo acento de Gregory Ratofi, el director de la pelí­cula. T en ía el pelo color oscuro.

— Es el sol de California— me explicaron.— al tenis? ¿T iene piscina nata­

toria en casa ?De pronto se abalanzó sobre mí furiosa

ensenando los dientes, maliciosos e indig­nados sus ojillos.

— No se alarme— me dijo el dueño.— Le quiere hacer un honor. “Josefina” ha tra ­bajado en 150 películas. Pero su celebridad se la han dado sus relaciones con Greta Garbo.

—Yo creí que G reta Garbo quería estar siempre sola.

— Por eso fué. Cuando “Josefina” se le acercó, la Garbo le lanzó un grito de “ dé­jame en paz.” Esta mona con su brillante “record” cinematográfico se enfureció. No le contestó ni en sueco. Sencillamente le

U nd e s c e n a "d 't errddora '* d e "Los pe l ig ros d e Pauline", d e la Pa ram o u n t , en la q u e v e m o s a la " a r r o [ a d a " B et ty H u t to n a t izar un s o b e r a n o p u n ta p i é a " J a c k ie " , el " f o r m id a b le " león d e la M e tro , q u e a g u a n t a im p e r té r r i to — |oh

m a n e s d e la se lva l— la humil lación.

tiró un mordisco.

Felicité a la mona por haber sido la única que había logrado el deseo sustentado por muchos otros de morder a la celebrada estrella. Desde entonces, cuando “Josefina” quiere honrar a alguien le da el mismo trato que a G reta Garbo.

M e detengo en los estudios Paramount a saludar a “M ack.” “ M ack” se ha ena­morado de Bárbara Stanwyck, pero es un amor sin esperanza. Bárbara prefiere al pico de “M ack” el pico de Robert Taylor, aunque “M ack” es mucho más bonito que el renombrado galán. Sus colores naturales son el rojo, el azul, el amarillo, el viole­t a . . , Es un arco iris con plumas. “ M ack” es un guacamayo que ha trabajado con Bárbara Stanwyck en “ California.” En verdad quien ha trabajado ha sido Bárbara, no el guacamayo, que tiene un sueldo de 250 dólares semanales. “ M ack,” mientras se desarrollaba un drama tremendo que maldito si él entendía una palabra, perma­necía ricamente enganchado en su alcán­dara, lanzando de vez en cuando algún sonido más o menos inarticulado.

— Y lo curioso e s . . . — parece decir este guacamayo que habla como un loro— que disparan un tiro junto a mí y no es a mí a quien matan. ¡ Con lo rico que debo estar cocinado con a r ro z !

N o pude hablar con “Lassie,” el prota-

gonista de “ Cadena invisible,” “El hijo de Lassie” y “El valor de Lassie.”

— “Lassie” no recibe— se me dijo.— Está muy ocupado.

— ¿Está leyendo algún nuevo argumen­to?— inquirí, convencido de que un can co­mo “Lassie” tiene que saber leer.

— No, está preparándose para unos pro­gramas de radio. Lo ha contratado la Red H eart Dog Food Co., que fabrica cierta conserva de carne para perros.

M e faltó tiempo para entrevistar a “Flicka,” la yegua de “ M i amigo Flicka,” y al hijo de ésta que trabajó en “Furia Salvaje.” Por un relincho de “ Smoky,” el caballo color azabache de “ Huracán ne­gro,” supe que los cuadrúpedos que actúan en el cine están muy contentos. Tienen que correr menos que los que trabajan en los hipódromos y ganan mucho más. A “ Smocky” le pagan mil dólares semanales, Y no ha perdido la esperanza de que la Academia de Cinematografía le de un “Oscar” como a Fredrick M arch.

El canguro “Joey,” que trabajará en "T he Stray Lamb,” ha aprendido a boxear como su “compañero” de película. James Cagney. E l canguro se ha adaptado de tal modo a la vida de Hollywood que se hn retratado recientemente con cuatro belda­des semidesnudas.

Total, que en Hollywood hasta los ani­males triunfan.

J u l i o , 1 9 4 7 P á g i n a 3 3

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H O L L Y W O O D NO CREA MODELOS

R o b s r í M o n tg o m e r y hizo el p a p e l d e Phil ip M ar low e e n la pe l ícu la "L a D am a en el L a g o ” , d e la M e t r o , q u e t a m b ié n d i r ig ió eo n m a e s t r í a y s ingu la r a u d a c i a . En el de sa rro l lo d e [a t r a m a se s u p o n e q u e h a y dos p ro ta g o n is ta s : el d e t e c t i v e y

el e s p e c t a d o r .

E L debate sobre si la Prensa es reflejo o creadora de opinión pública se desarrolla desde tiempo inmemorial, sin que se haya llegado a una decisión. Se re­conoce que la Prensa refleja la vida diaria de una ciudad, de una nación, del mundo entero, y basándose en la suposición de que crea estados de opinión han surgido como derivaciones de ella la publicidad, la pro­paganda, y hasta cierto punto ese nuevo arte de “las relaciones públicas.” La polémica continuará en pie mientras exista Prensa, aduciendo los defensores de una u otra teo­r ía razones de mayor o menor fuerza en apoyo de su criterio.

P á g i n a 3 3 2

Ahora, existe la tendencia a extender la discusión al cine y a la radio. Pero con excepción de los noticiarios y documentales y las radioemisiones de noticias, que son puramente periodismo utilizando los vehícu­los del cine y de la radio, no puede decirse que el cine, ni la radio, creen modelos, ni tipos ejemplares, por una razón básica.

La Prensa refleja la vida, la realidad. E l cine y la radio tienen por base una ficción: el argumento, la novela adaptada, en §I primero; el libreto o el episodio en la segunda. Y como ya dijo M ary Ann Evans, (George E lio t), en 1860: “Las Mujeres Felices como las Naciones Dichosas: No

P o r C a m i l o M o r e j ó n

tienen historia.” N o hay novela posible so­bre vidas normales, sobre personajes que desarrollen su existencia, dentro de lo co­rriente, sin momentos estelares y sin abis­mos de tragedia, sin extravagancias. En fin, que el gran público que asiste al cine, como el que compra las novelas, como el que escu­cha la radio, no está formado por per­sonajes sacados de la película, del micró­fono, ni de la ficción imaginativa del no­velista. L a industria del cine tiene invertido demasiado capital para llevar a la pantalla vidas comunes, plácidas, sin altibajos. Esas vidas, que son las vidas normales del gran público, no tienen “valor como espectácu­lo.” Únicamente cuando la anormalidad es general, como en el caso de la guerra re­ciente, y esas sacudidas y perturbaciones de las vidas corrientes afectan al gran público, es que la pantalla copia la realidad . . . En­tonces, películas como “Lo M ejor de Nues­tras Vidas,” “ Desde que te Fuiste,” “ Rosa de Abolengo,” vienen a ser verdaderos do­cumentales que interesan porque cada cual, en cierta forma, se ve retratado en ellas.

Pero de eso a pensar que el éxito de ta ­quilla y la popularidad de un personaje de ficción creado por el cine o la radio, sig­nifique que pueda ser modelo, o ejemplo, e influenciar las vidas de los espectadores, es como si aseguráramos, juzgando por el éxito del Quijote, y su popularidad, que cada cual anda por el mundo con yelmo y lanza, jinete sobre Rocinante y desfaciendo entuertos y entablando combates con los molinos de viento. En la época del apogeo de Valentino, ¿cuántos ciudadanos se lan­zaron a la calle vestidos de jeque? Es el mismo error que imaginarnos a Chicago como una pandilla de “gangsters” con ame­tralladoras en cada esquina, o creer que las norteamericanas andan por la Q uin ta Ave­nida ataviadas con los trajes bataclánicos de las coristas de las películas musicales. No me extrañaría, pues hay quien cree que los adornos frutales de Carmen M iranda son el tipo de sombrero brasileño, y que por el Prado de la Habana desfilan las cubanas con batas de rumbera y los caba­lleros con las alforzadas camisas de curros del M anglar . . .

Desde luego que el cine ejerce una in­fluencia sobre la ínfima proporción de anor­males que hay en el público; en los es­pectadores no formados aún. Pero es la misma influencia de la novela, del cuento. A la persona normal, le distrae. L a anor­mal encuentra un estímulo, un eco. El cine es una edición visual de la ficción; no

C i n e - M U N D I A L

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En "A l Borde de l A b is m o " , d e la W ar n e r , H u m p h r e y B o g a r t vue lve a In t e r p r e t a r al d e te c t iv e Phil ip M ar low e, p e r s o n a je c r e a d o p o r el novelis ta

R aym ond C h an d le r .

de la realidad. La realidad, es verdad, a veces es mucho más fantástica que los pro­ductos de la imaginación; pero eso es como excepción, no como norma.

La polémica se ha planteado nuevamente por la aparición de un nuevo tipo de “héroe” en las películas norteamericanas: Phüip M arlowe, creación de Raymond Chandler, padre de aquel otro personaje novelesco, “T h e Falcon,” quien desde 1942 ha dado a la pantalla numerosos éxitos. Como “ H ora de M a ta r” y “Al borde del abismo,” con Humphrey Bogart, y “L a D a­ma en el Lago” con Robert Montgomery. En muchas otras películas, de otros autores, se han presentado personajes similares. Es un hombre ya maduro, próximo a los cua­renta. Sin compromisos, un poco abúlico; poco preocupado de su acicalamiento per­sonal . . . A l parecer sin ideales, ni senti­mientos . . . Beber, dormir, vivir peligrosa­mente . . . Esa parece su ficha de identifi­cación.

A pesar de que se presente con ligeras variantes en distintas películas, ¿puede lle­gar a convertirse en modelo, en ejemplo, en héroe del público? No. El hecho de que los más populares actores, Bogart, M ont­gomery, Robert Taylor, A lan Ladd, Dick Powell, John Garfield, James Mason y Van Heflin hayan interpretado ese tipo, y esas películas hayan tenido éxito de ta ­quilla, no quiere decir que el personaje sea un modelo, ni que arrebate. Con esos ac­tores cualquier película medianamente bue­na puede triunfar, porque debe recordarse que el cine ha creado el “ fanatismo” del actor por sí, cualquiera que sea el tipo que represente. No es “ D on” el protagonista de “ Días sin H uella” lo que atrae, sino la in­terpretación de Ray M illand . . . No puede, pues, juzgarse por la repetición del tipo, ni por el éxito de taquilla, el gusto del público por el t ip o . . . E l público sigue al acter, no al personaje, y además es sabido que Hollywood produce en ciclos, es decir, que cuando una compañía hace una película de tema de cowboys, todas las imitan y cuando el tema de moda es la tempestad, surgen T ifón, Ciclón, Huracán, Simoún . . . e tc . . . . Cuando la América Latina estuvo de moda, hubo “Volando hacia Río J a ­neiro,” “ Fin de Semana en la Habana,” “ Fiesta en México” e tc . . . . Ahora como vía de escapar del tema de guerra, y de las películas detcctivescas, han surgido las de temas psicológicos. . .

Y Raymond Chandler ha hecho ese per­sonaje compuesto que es M arlowe, con un poco de “ Días sin H uella,” un poco de “Cuéntame tu vida” y un mucho de “Van Dyne.” Philip M arlowe es un Philo Vanee sm planchar, que bebe un poco y que re­sulta un caso psicopático.

Pero no encarna en forma alguna el tipo de actor que impresiona al bello sexo y pue­de llegar a servir de modelo y compara­ción. D e Francis X . Bushman a Gregory Peck, pasando por W allace Reid, George

Walsh, Valentino, Charles Boyer, Tyrone Power, Robert Taylor, E rrol Flynn y Ronald Colman, C lark Gable y Jimmy Stewart, todos los grandes inspiradores ro­mánticos han atraído, por su “tipo per­sonal,” no por el que encarnaban. Lo mis­mo puede decirse de las estrellas femeni­nas: M ary Pickford, Kay Francis, M im a Loy, Bárbara Stanwyck, Katherine Hep­burn, Irene Dunn, Betty Davis, Greer Garson, Jenifíer Jones e Ingrid Bergman gustan como tipos de mujer, por sus inter­pretaciones, no por los tipos que encarnan.

No hay, pues, temor de que el hombre de 1947 renuncie a la afeitada matutina,

a la raya del pantalón, al deseo de supera­ción, al ideal de amar y ser amado, aunque Hollywood nos ofrezca permanentemente a Bogart y a Montgomery en esa caracteriza­ción de Philip Marlowe. Porque tampoco el hecho de que James Cagney le diera masaje facial a M ae Clark con media to­ronja en “Enemigo Público” impuso esa técnica de desayuno, ni cuando W illiam H art hacía furor nos lanzamos a la calle con sombrero tejano y dos revólveres. . .

Philip M arlowe es un tipo de “ciclo” hollywoodense que ha tenido la suerte de ser interpretado por Bogart y por M o n t­gomery. Y nada más.

N I Ñ O S E N H U E L G A

E l C oro de N iñ o s C an tores de L a F aye , e n e l su roeste de Francia , se ha declarado en huelga p id iendo aum ento d e sueldo y negándose a acom pañar los cortejos fu n era les hasta e l cem en te ­r io de la iglesia, por lo que actualm ente les pagan: 5 francos (5

centavos) a cada uno por cada entierro.

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Ayuntamiento de Madrid

U I N T A

El ta l le más la rg o y la d o b le i a ld a son d e ta l l e s nuevos en e s te m ode lo , p e r o lo q u e lo h a c e p rec ioso es el e s t e r c o n f e c c io n a d o en tu l be lge -ro sa Y a d o r n a d o con en ca je d e A len^ón d e l mismo to n o . El v e s t i d o t i e n e el c o rp iñ o d r a p e a d o y m a n g a s d im inu ­ta s , t a m b ié n d e e n ca je . (Ta ilored

W o m a n )

C h ifó n b lanco a d o r n a d o con a p l ic a c io n e s de Chan f i l ly n e g ro . Esie m o d e lo q u e "Ta i lo red W o m a n " l lama "P a lm a s a la lu í d e la luna", se c o m p le t a co n g u a n t e s d e l m ism o enca je y e s una c re ac ió n sencil la p e ro e x t re m a ­

d a m e n t e e l e g a n te .

Un l lamativo m o d e lo d e je rsey negro , a d o r n a d o con p a ñ u e lo s d e s e d a p u ra en o r ig ina le s e s ta m p a d o s . U n p a ñ u e lo fo rm a la c a p u c h a , o t ro r o d e a la c in tu ra y un t e r c e r o fo r m a p a r t e de l in ta r e s a n te d r a ­p e a d o q u e a d o r n a el f r e n t e d e e s t a c r e a ­

c ión d e "Ta i lo red W o m a n " .

P á g i n a 3 3 4 C i n e - M U N D I A LAyuntamiento de Madrid

A V E N I D

P o r M a r u X a N u ñ e z

(,<,rry

A A IL O R E D W om an,” una de las conocidas casas de modas de la Q uinta Avenida, anuncia que existe una marcada infiiiencia latino-americana en sus vestidos de noche y procede a exhibir en el Hotel Plaza su colección de ropa hecha a la medida, en la que hay modelos titulados “Capricho Español,” “ Buen Vecino,” “Re­trato de Velázquez,” “Al Sur de la Fron­te ra /’ etcétera. Para encontrar la influencia latinoamericana en algo más que en los nombres es preciso usar la imaginación en casi todos los casos; pero la colección com­pleta es tan exquisita que merece ser des­crita como una de las más atractivas de la temporada.

Esta casa famosa por sus “tailleur,” reúne en esta colección el tipo de ropa que a usted le gustaría usar de 12 a 12 y aún mas tarde, o sea de tarde y noche. De antemano anuncia que u;ará los materiales mas suntuosos en abundancia rara en los últimos años, y vemos aparecer de nuevo el Chantilly y el Alercón; la seda pura, es­tampada y lisa; el shantung de seda, el jersey y el tul. Pero en muchos casos y aún en las creaciones de más vestir, se nota la mano maestra del sastre, dándole a crea­ciones para tarde y noche el aspecto de “tailieurs.”

En el primer grupo de vestidos de calle hay una serie de modelos con boleros o chaquetas largas y cortas. U n conjunto de dos piezas, confeccionado en falla de seda, en el que la chaqueta forma canelones en la espalda, es una de las más elegantes versiones del ya popular estilo “dandy.”Este modelo fué presentado en azul marino con detalles en piqué blanco y, a juzgar por la reacción de la concurrencia, hay que confesar que cualquier mujer se sentina feliz de poseerlo. “Tailored W om an” com­pleta este grupo con los siempre populares “redingotes,” o abrigos ligeros, forrados de sedas estampadas y usados sobre vestidos de una sola pieza, confeccionados en la misma seda de que están forrados los abrigos.

Pero el desfile se hace realmente fasci­nante cuando “el reloj marca la hora do­rada” y comienzan a aparecer modelos para comidas, teatros y bailes. “ Palmas a la luz de la luna” es el romántico título de un vestido de chifón blanco de amplia falda y corpino drapeado, que se adorna con apli­caciones de Chantilly negro que semejan la silueta de una palmera, vista a la luz de la luna. “ Retrato de Velázquez” es, a pesar de su sencillez, uno de los modelos más interesantes entre los exhibidos este año, y en él se nota la influencia española más que en ningún otro. Confeccionado de 224 yardas de entredós finísimo montado en tul, y adornado con una flor roja, es del tipo de vestido sin época que merece ser copiado en algún cuadro inmortal.

ü n v e s t i d o d e tu l n eg ro c o n f a ld a m uy r izada y c o rp in o d r a p e a d o y breve . El " p e p l u m " a d o r n a d o con inc rus ta c ione s d e f lo res de t a f e t á n b la n c o y el la rgo c ha i son sus únicos ado rnos . (C r e a c i ó n d e Tailored

W o m a n )

" R e t r a to d e Velázquez” es el n o m b r e q u e "T a i lo red W o m a n ” d a a e s ta c r e ac ió n , qu izá p o r q u e su t r a b a j a d a sencil lez la h a c e una p r e n d a c lá s ica . C ie n to s d e y a r d a s d e en t re d ó s , m o n ta d a s en tu l, fo r m an la t a l a d e q u e e s tá c o n fe c c io n a d o .

O tro modelo de mucho atractivo es el llamado simplemente “Beige,” también en tul y encaje de Alencón. E l tono de beige elegido para esta creación es uno de sus mayores encantos, porque tiene algo de rosa que lo hace único. E l modelo se presta para comidas y teatros, pero es de una sun­tuosidad tal que se verá bien en la ocasión de más gala.

Uniéndose al movimiento general de hacer que los modelos de baile se trans­formen, añadiendo una chaqueta o un bo-

J u l Il o . 9 4 7

lero, en vestidos de comida, “Tailored W om an” crea un intrigante grupo de ves­tidos que se adaptan a todas las horas del día. Entre éstos predominan los negros o negros combinados con telas estampadas, y las transformaciones son tan completas que dan la impresión de ser dos vestidos en lu ­gar de uno. Aquí se nota de nuevo la mano maestra para los estilos “sastre,” porque las chaquetas y boleros que transforman los mo­delos son impecable? sin perder la 'femi­nidad^'

P á g i n a 3 3 5

Ayuntamiento de Madrid

n o no noNo arrugue así sus ojos ante el sol. Esos ojos fueron hechos para reir, para

mirar, para amar con ellos—no para atormentarlos. Para mantenerlos luciendo

frescos, juveniles y expresivos, Helena Rubinstein le aconseja este sencillo

tratamiento: mientras duerme, deje que los delicados tejidos alrededor de sus

ojos se suavicen y vigoricen, para evitar las “ patitas de gallo,” con s p e c i a i

íYE CREAM, Durante el día róbese cinco minutos, para dar a sus ojos un descanso

bajo compresas de algodón erapaj)adas en la refrescante loción e x t r a i t ¡ y para

hacerlos luminosos, retoque sus pestañas con w a t e r p r o o f m a s c a r a , que ni el

agua ni las lágrimas corren. Y por fin, para completar el hechizo, sombree

sus párpados con e y e s h a d o w ; hará su m irada más profunda e intensa. Helena

Rubinstein, genio creador en el mundo de la belleza, dice: “Sus ojos pueden

hacer su rostro entero más adorable. No los descuide.”

helena

rubinstein

F i g t i a 3 3 4 C i n a - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

C la u d e J a r m a n , J r „ el niño q u s se hizo f a m o s o la pri ­m e ra vez q u e su so m b ra cruzó p o r la Pan ta l la . A q u í a p a r e c e con " F la g " , su c o n s t a n t e c o m p a ñ e r o en la pe l ícu la d e la M e tro , "El

D e s p e r ta r " .

EL N I N O D E

T E N N E S S E E . P o r G l e n a d e l a T o r r e

Di*E una escuela elemental de Nashville, en el estado de Tennessee que le vió nacer, ha dado el salto a la fama Claude Jarm an con la velocidad del rayo.

M a l podía imaginarse hace un par de años, cuado fué descubierto en su propia escuela por el director Clarence Brown, que corría las comarcas del Sur de los Es­tados Unidos en busca del niño protago­nista para “ El despertar,” que había de llegar el día en que ésta su primera ac­tuación le valiera un “Oscar” creado es­pecialmente para él, que recibió de manos de Shirley Tem ple en el último reparto de premios de la Academia.

Claude Jarm an J r .— que así figura en los repartos de sus películas, habiendo fil­mado ya otra con Van Johnson y June Allyson, después de su triunfo— aún no se da cuenta del lugar que ocupa en el fir­mamento hollywoodense cuando le veo en

la M etro para hacerle esta entrevista.Es siempre el mismo niño de enormes

ojos azules llenos de candor y lacios ca­bellos rubios que caen despeinados sobre sus sienes, que conocí apenas llegado a Hollywood, cuando pasaba tardes enteras en el jardín zoológico de la M etro hacién­dose amigo de un par de docenas de cer­vatillos, uno de los cuales fue más tarde el también famoso “Flag” de la cinta. E l "Oscar” no le ha enorgullecido y parece dar más importancia a un precioso reloj de pulsera, regalo de su padre para cele­brar su triunfo, con el que soñó desde que tuvo uso de razón, pero el que, según con­fiesa, no esperaba tener nunca.

Le pido que me relate la historia, que conozco, de fu descubrimiento, para re­latársela yo a mi vez con sus propias pa­labras a los niños de nuestros países que serán dentro de poco sus admiradores.

Y con su acento del Sur, que no ha per­dido y que es uno de sus encantos en la película, me dice con toda ingenuidad:

—Yo estaba en la escuela en la clase de aritmética, cuando nos dijeron que íbamos a recibir la visita de un inspector de en­señanza llamado M r. Brown. Vino a poco M r. Brovpn, nos miró a todos detenida­mente y me figuré que andaba buscando jugadores para un equipo de fútbol. ¡Yo tenia mis dedos cruzados para que me es­cogiera a m í ! Pero nada pasó. Y cuando se acabó la escuela me fui a mi casa.

No necesito insistir para que siga Claude con su historia, porque él está dispuesto a no soltar el hilo y sigue diciéndome:

—^Aquella misma tarde se presentó M r. Brown en casa. M i M<z— así llama tam ­bién Claude Jarm an a su madre— le dijo que yo me había ido a un mitin de los Boy-Scouts. E l lo sintió mucho, porque,

J u l i o , 1 9 4 7 P ^ 9 i n a 3 3 7Ayuntamiento de Madrid

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según dijo, tenía que marcharse a Atlanta y no podía esperarle a que yo voiviera del mitin. Pero su aeroplano no pudo salir y M r. Brown volvió para decirle a mi M a que me llevara al hotel aquella misma no­che, porque quería verme.

— Y tu M a te llevó en seguida, ¿no es eso?— pregunto al niño.

— No me llevó hasta que mi Pa le dijo que estaba bien y que podía llevarme. T o ­dos creíamos que era para el fútbol, pero cuado fuimos al hotel, M r. Brown nos di­jo que era para venir a Hollywood a filmar una película.

— ¡ T e pondrías muy contento !— N o le creí, ni tampoco le creyó mi

M a. Pero al día siguiente nos telefoneó desde A tlanta diciéndonos que tomaramos el tren. Y le tomamos y vinimos a Holly­wood.

Así fué todo de sencillo.Clarence Brown, el director de “ El

Despertar,” dió por terminada al encon­trar a Claude en la clase de la escuela aquella tarde, una búsqueda de seis meses, durante la cual fueron entrevistados mas de 12,000 chiquillos entre las edades de 10 y 12 años, sin que se lograra encontrar el tipo exacto pintado por M arjorie Kinnan Rawlings en su famosa novela “T he Yearling.” ,

Pero cuando Clarence Brown encontro en la escuela de Nashville a Claude Jarman, estaba tan seguro de que éste era el mu­chacho que necesitaba, que ni siquiera pensó en hacerle una prueba fotogénica antes de ponerle ante la cámara. Al comenzarse^ el rodaje de la película, el director y el niño eran los mejores amigos del mundo y Claude había ya pasado varias semanas en el rancho del director, adquiriendo en éste una confianza ciega que facilito la fil­mación.

Viendo “El Despertar” se tiene la sen­sación de que se presencian escenas de la realidad y se sufre realmente con el dolor del pequeño Jody, que se ve obligado a matar a su cervatillo querido para que no se coma las pequeñas cosechas de maíz de sus pobres padres.

— Cuando yo conocí a “Flag”— me dice Claude— no tenía más que dos días. Su madre había muerto quemada en un fuego en el bosque y “ Flag” ya no se separó de mí hasta que se terminó de filmar la pelí­cula. M e seguía a todas partes como un perro y no tenía miedo de nada. Ahora ya es un ciervo grande con cuernos y cuando voy a verle al jard ín zoológico todavía me conoce.

Y por si acaso yo tuviera algún mal pen­samiento con respecto a Jane Wyman,

Claude Jaim an se apresura a decirme;—También me hice muy amigo de M r.

Peck y de MIss W ym an. ¡Y no crea usted que M iss W ym an es como se la ve en la película! Tiene que ser así conmigo porque se le han muerto otros hijos y no quiere

.malcriarme. ¡Pero si la viera usted en per­sona ! . . . I Es de lo más buena y me quiere mucho, lo mismo que M r. Reagan, su es­poso! ¿Les conoce usted?

Cuando le digo que sí, parece sentir un gran alivio al pensar que haya otra persona que pueda ayudarle a sincerar a Jane, y dice satisfecho:

— ¡Entonces, ya sabe usted bien como son!

Dotado de una extraordinaria sensibili­dad, ¿ laude Jarm an percibe claramente la tragedia que envuelve a los personajes de “ El Despertar,” en la ficción del drama ideado por M arjorie Kinnan Rawlings, co­mo percibe la tragedia de la vida real de uno de sus compañeros, muy querido por él. Es ésta la de D onn Gift, el niño in­válido, amigo de Jody en la cirita, y ad­mirable como éste en su actuación.

Donn Gift, que muere en la película, es en realidad un niño enfermísimo, cuya gra­vedad es alarmante en estos momentos.

Claude Jarm an se emociona al nombrar­le y lleno de fe pide a Dios que le devuelva la salud.

Yo no quiero despedirme de Claude de­jándole con esta impresión. Y le pregunto:

— ¿Q ué te pareció Shirley Temple, cuan­do te entregó el premio?

— ¡ E s muy guapa y muy lis ta !— me res­ponde.— Pero también es muy guapa y muy lista Elizabeth Taylor, que va conmigo a la escuela del estudio y que es la artista que más me gusta. H e visto nueve veces su película “National Velvet.”

Y no será extraño que figure con ella en una nueva película de Lassie, escrita expresamente para el cine por la autora de “E l Despertar.”

Esta película, cuyo título será “A Home for Jack,” se filmará inmediatamente des­pués de la historia clásica de Frances Hodgson Burnett, “T h e Secret Garden,” que filmará Claude con M argaret O ’Brien.

E n tanto, no es sólo el “ Oscar” de la Academia el premio de que se ufana el pe­queño artista. Los 400,000 miembros del Congreso de M adres y M aestras de Ca­lifornia, le han concedido también un tro ­feo de plata “por la actuación más notable de un niño, en el año de 1946.”

¡Lástima que los niños crezcan tan de prisa! ¡E l maravilloso Claude Jarm an Jr. debería seguir durante cuatro o cinco años sin pasar de los 12 que tiene actualmente!

I N D I G N A C I Ó N A T Ó M I C AW . D e v e r , u n súbdito britán ico q u e res id e e n L ondres

-cuenta la U n ite d P r e ss— tuvo un d isgusto con su esposa.

S u cólera fu é tal, que, tras var ios gritos, h iz o e l clásico “m utis” largándose para la calle y cerrando la puerta de

un tirón tan contundente q u e la fachada d e l edificio de tres pisos, afectada por los bom bardeos de cuando la guerra,

se v in o abajo. P o r fortuna, no hubo v íctim as.

P é g i n d 3 3 6C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

EL NO ES EL YELLA NO ES ELLA

cP o r M á x i m o M í n i m o

lU A N D O en Hollywood se habla de los nombres de pila, hay que pre­guntar «ie qué pila. Desde luego no es la pila bautismal. Tampoco es la P i l a . . . rica, y que me perdonen los españoles.

L a cuestión es que un día aprovechán­dose de mi ingenuidad me dieron una tar-

^ jeta para ir a ver a don Spangler Arlington " Brough. No sé por qué me parecía, por tan

sonoros apellidos, que era un señor calvo y con barriga. Pregunté en los estudios

^ de Culver City por él. D i los informes de quien podría ser con todos sus pelos y se­ñales. Bueno, con todos sus pelos no, por­que ya dije que asumía que era calvo. El encargado de la información se rascaba la cabeza, probablemente para cerciorarse de que todavía le quedaba pelo, a ver si daba con él. N o dió con él y dió conmigo di- ciéndome;

— Aquí no tenemos a nadie que se llame Spangler Arlington Brough. ¿E n qué sec­ción trabaja?

— N o trabaja; creo que es un actor.— ¿Y quién le ha dicho a usted que los

actores no trabajan?— Ellos mismos.Quedó confundido. T a n confundido que

sacó de su cartera la tarjeta de identidad del Seguro Social para reasegurarse de quién era. Por un momento creyó que él mismo se llamaba Spangler Arlington Brough, aunque no era actor.

Ya que no me podía echar a la calle, porque no me iba, me echó, como se arroja una colilla al cenicero, al departamento de publicidad.

Allí al leer mi tarje ta se echaron a reir como si yo fuera Abbot y Costello en una sola persona. Después, sin decir palabra, porque no la habían pedido, me llevaron a uno de los “sets” a ver al señor calvo y barrigón que se llamaba Spangler Arlington Brough.

Ante un joven muy atildado, con el pelo negro, abundantne y planchado, y un ligero bígotito, me presentaron.

— Robert Taylor.— U n periodista latinoamericano, M áxi­

mo Mínimo.U n poco azorado repuse:— Usted perdone, señor Taylor, que lo

molestemos. Yo quería hablar con un señor calvo (hice un gesto con las manos para demostrar que tenía abultada la pan­za) y que se llama Spangler Arlington Brough.

— Soy yo. Ese es mi verdadero nombre y apellido— repuso cortés el famoso galán.

M e sentí tan pequeñito, tan pequeñito y tan azoradito que Robert Taylor pudiera haberme aplastado como quien aplasta a una cucarachita que cruzara en su camino.

E L S A C E R D O T E la bautizó muy ce­remoniosamente: M aría, Africa, Gracia de Santo Silas.

Parecía mentira que siendo tan peque- ñita tuviera tantos nombres ella sola. Ahora que berreaba ante la pila bautis­mal, por M aría, por Africa, por Gracia y por desgracia, porque hasta al paciente pa­dre le estaba reventando tanta gritería.

Creció. Y pasó de bebé a “baby.” Así se llama en Hollywood a una mujer que quita el hipo ■ ■ ■ y cuanto lleva uno en el bol­sillo obsequiándola, si se mete en el “T ro- cadero.”

Cuando se decidió que podía ser artista de cine, un productor le preguntó cómo se llamaba.

— M aria, Africa, Gracia de Santo Silas.

H e a q u í ^ M ar ía , Afrícd i & ra c íd S a n to Sílas d e A um onf , q u e n o p á r e c e el n o m b re d e u n a estr e l la sino el d e t o d o un co le g io d e se* ñorit as . Los e s p e c t a d o r e s de c lnei p á r a no p e r d e r t iem p o , llaman senc i l lam en te a e s ta e s tre l la d e la UníversdMnte r>

naeíonál , M ar ía M on te r .

— ¡ Qué montón de nombres !— replicó el productor— Montón, montón, montaña . . .

¿Estará delirando?, pensó M aría, Africa, Gracia de Santo Silas.

— ¡Ya está!— exclamó triunfante el pro­ductor.— En el cine se llamará usted M a ­ría Montez.

— Montes se escribe con ese— replicó hu­mildemente la aspirante a estrella.

— No en Hollj^vood, “ baby.”

¡ M E N U D O R O M P E C A B E Z A S se armaría en 1a meca del cine si fuéramos a llamar a ios artistas por su verdadero nom­bre ! Se les llama de todo menos por los apellidos de su papá o su mamá, como si hubieran renunciado a ellos de por vida.

Ayuntamiento de Madrid

¿ENCIA S QUE

S AN GR AN?¡CUIDADO CON LA

P I O R R E A !

De cada 5 personas —

i 4 están amenazadas!E s a s e n c ía s sensib les y q u e sa n g ra n p u e d e n s e r el c o m ie n z o d e l a t e r r ib le p io r re a — d e l a p io r re a . CQn s u a b o m i ­n a b le e n c o g im ie n to d e l a s e n c ía s y el pe lig ro d e p e r d e r los d ien tes . I N o c o r r a r iesgos c o n l a p io r re a l V is i te a s u d e n t i s t a . S ig a s u s indicaciones .Y cepíllese los d ie n te s d o s veces al d í a — d á n d o s e m a s a je e n la s encías a l m is m o t i e m p o — c o n e l den t í f r ico

F O R H A N ’S.E x p e r i m e n t o s c l ín ico s r e c i e n t e s

d e m u e s t r a n q u e el 95 p o r c ie n to de lo s casos a m e n a z a d o s d e p io r re a m u e s t r a n u n a s e ñ a l a d a rae jocía al c a b o d e sólo 30 d í a s d e u s a r el d e n t í ­f r ic o F O R H A N ’S p a r a las E nc ías .

D e c a d a 5 p e r so n a s — [4 e s tá n a m e n a z a d a s ! Y c o m o d ice el r e frán — “ m á s v a le p r e c a v e r” . . . iC o tn ien ce desd e h o y m is m o a cep il la rse los d ie n te s y d a r s e m a s a j e e n la s enc ías c o n el de n t í f r ic o F O R H A N 'S l

"L/mpiese ios dientes con él"

Forhan'sF864 Fórmula del Dr.

M jQ S .

" E l ú n i c o d i n t i t r i C D Q u e

c t n t l e n e e l A s t r i n g e n t e t u -

i l p I g i r e i C D d i i D t . F o i l i a n . "

Es en lo único que Hollywood se parece a un convento, en que le cambian a uno el nombre cuando ingresa en la comunidad.

Yo me pregunto: ¿H ab rá entrado en el Purgatorio John Barrymore como John Barrymore o como John Blythe, su ver­dadero apellido?

Ya nos enteraremos cuando lleguemos nosotras—y que sea por luengos años— 5' lo preguntemos.

¿Sabe usted quién trabaja con Charles Chaplin en “ Monsieur Verdoux” ? Margie Ivonne Reed. N o se moleste en mirar el reparto porque al parecer no le ha tocado a ella nada y no lo va a encontrar. Pero está en ía película. Por cierto que cuando M argie Ivonne Reed abre la boca en un primer plano, el cine entero sufre un apa­gón y se sumerje en la más profunda os­curidad.

M argie Ivonne Reed es M artha Raye, cuya boca, dicho sea sin ánimo de ofender, parece la boca del puerto de Los Angel-es, pero mucho más roja.

Boris Karloff ni es ruso ni es Karloff ni es Boris. Es P ra tt. ¿Concibe nadie, por mucho que este actor se vista de Frankestein, que meta miedo a nadie llamándose P ra tt?

L a mamá de Lauren Bacall no se sabe quién es. Y no es que la seductora artista sea hija de madre desconocida. H ay una señora que dió hace veintitantos años a luz una hija que fué bautizada con el nombre de Betty Joan Perske. ¿Quién iba a sospe­char que primero echaría los dientes y lue­go echaría el nombre y apellido al cesto del olvido, adoptando el de Lauren Bacall?

A ver cuando van a protestar en serio los papas de los artistas de Hollywood. Eso de que sus vástagos adopten cualquier nom­bre extraño, como si el de sus papas y ma-

J o a n Fon td ine no es J o a n F on ta ine , y e s F o n ta in e y es De H av i l land . . . y e s t e e s un lío. El v e r d a d e r o a p e l l ­i d o d e la estr e l la d e la Universal- In te rn ac io n a l as De IHavilland, c o m o el d e s u h e r m a n a O liv ia , y su m a m á , a su lado , se a p e ­

llida F on ta ine .

más no fuera de suficiente buena calidad para Hollywood, es para irritar al papá más flemático.

¿ Por qué es mejor llamarse George Montgomery que George Letts? N o sera por ahorrar riempo. Tampoco sena para confundir al actor con el generai inglés Montgomery.

Ronald Reagan cree que está casado con Sarah Jane Fulks, pero resulta que su mu­jer es Jane W yman. Debe ser un tanto confuso llegar a casa y encontrarse con dos mujeres, aunque no se ve más que a una. Menos mal que aunque son dos, sólo come una y viste una. Ahora bien, ¿cual de las dos, Sarah o Jane?

H arrie t Lake no es H arriet Lake; es Ann Sothern. Ruby Stevens no es Ruby Stevens ni para Robert T ay lo r st<iuiera; es Bárbara Stanwyck, Kay Francis no es Kay Francis; mejor dicho, si lo es; o no, no lo es, porque Kay Francis de pequeña era Katherine Gibbs.

A Ellen D rew no le importa enojar al cura que la bautizó, porque no la bautizó Ellen sino T e rry ; sí, T e rry Ray. E l ape­llido de Fairbanks no es Fairbanks. Bueno, es Fairbanks J r . Bueno, tampoco, porque es Ullman. ¡Q ué lío!

Al Jolson no es Al Jolson, es Asa Yoelson, pero si le preguntamos a Asa Yoelson asegura que es Al Jolson. Y Frederick Bickel me dice que es Fredrick M arch. Por su parte, Ray M illand no niega que sea Jack M ullane, pero, ¿es Jack M ullane? N o ; es Ray M illand y no es Ray M illand ; y Joan Crawford dice que es Joan Le Sueur, pero todos aseguran que es C raw fo rd . . .

Por favor, lector, llame a la ambulancia y que me lleven a . . . N o soy Máximo Mínimo, soy Napoleón Bonaparte.

O

/ A ve r , un polic ía!S e á ú n la s e s ta d ís t ic a s de la c iudad d e N u e v a Y o rk , c ad a h o r a h a y un

p ro m e d io d e ocho l l a m a d a s p o r t e lé fo n o , e n q u e u n a v o z a n g u s t io sa r e q u ie re con u rg e n c ia : “ ¡ Q u e en v íe n In m e d ia ta m e n te u n p o l i c i a l ” E l

m o t iv o p r in c ip a l es e l d e s c u b r im ie n to d e a lg ú n robo.

O

P á g ’ n a 3 4 0C i n e - M U N D I A LAyuntamiento de Madrid

Si «I m a r t í a n e sus pe l ig ros , lo mismo p a s a en la p la y a . A q u f e s tá G lo r ia Sau n d e rs , lu c e ro d e P a ra m o u n t , d e lo m i s i n o c e n te y b u s c a n d o e a raeo l i io s , c a ­m a ro n e s y uno q u e o t r o c a n g r e ¡ e ; y n o t e n U ds. q u ié n se a p ro x im a c o m o t ibu rón p o r la izq u ie rd a . La n iña d e b e h a b e r s e s a lv ad o , p u e s f igu ra en "T e J u r o q u e sf".

O r 1 o e s t u I O S

P e g g y Knudsen y R onald R e a g a n d is cu t ien d o unos d i á lo g o s d e la c in ta " M u je r In d ó m i ta " ( W a r n e r ) , q u e d e b e t e n e r m ás d e a m a b l e

q u e d e t r á g ic o .

H O L L Y W O O DP o r D O N Q .

Mi V l É X IC O se ha puesto de mo­da en Hollywood y los productores buscan en la vecina república campo para sus pe­lículas.

Ahora va en serio. No se tra ta de dar al público una impresión de lo típico de México— que no solía nunca ser ni típico ni de México— sino de aprovechar las belle­zas naturales del país vecino y de traerlas a la pantalla en todo su realismo, sirviendo de marco a determinados asuntos.

Así se han filmado últimamente en Méxi-

co la película de John Ford, “El Fugitivo,” y la de la 20th Century-Fox, “ U n Capitán de Castilla,” en su casi totalidad.

Ahora la W arner ha trasladado el reparto completo de*“E l tesoro de la Sierra M a ­dre,” primeramente a la capital de México, y de allí, 13() millas hacia el Oeste, a la región montañosa de Jungapeo y San José de Purua, donde se filmará la película con centenares de extras indios y mexicanos de la localidad.

John Huston, el joven director de 'la

J u I i < 1 9 4 7 P á g i n a 3 4 IAyuntamiento de Madrid

El d i r e c to r d e "S d ig ó n " , d e Peramoun't , r e c ib e d e la s b lancas m enos d e Verón ica Lake u n a m e re c id a c o ro n e en fo r m a d e bo ine f r a n c e sa . A e s te d is ta n c ia , la c o ro n a p a r e c e una cazuel i ta p a r a

salsa . Y p r o b a b l e m e n t e lo es.

Esta e s c e n a n o sal ió en la pe l ícu la "V a r ie ty & ir l" d e Pa ram o u n t . Por e so la p u b l ic a m o s . Q u e se e n t e r e la g e n t e d e c ó m o se d e s m a y a O l g a San J u a n y d e l sus to q u e le d a a Bob H o p e y al s eñ o r de

la g o r ra , q u e no se m e t e en nada .

C a d a uno se p o r t a seg ú n ie va en la fe r ia . C la rk G a b l e , e n c a n t a d o de las c a r ic ia s d e D e b o ra h Kerr, p e r o el d i r e c t o r d e " M e r c a d e r d e Ilusiones" , la p ro d u cc ió n d e la M etro en q u e e s to s b e so s se e n c i en d e n , no t o m a en

ser io el a su n to y e s tá m u e r to d e risa. . . .

cinta, y John Hughes, el director artístico, hicieron antes un viaje por la comarca, re­corriendo en avión más de 8,000 millas, para elegir el lugar adecuado de la filma­ción. En este segundo viaje les acompaña­ban Humphrey Bogart, W alte r Huston, T im H olt y Barton MacLane, que inter­pretan los principales personajes.

“El tesoro de la Sierra M adre” es la primera novela que Hollywood adquiere del misterioso escritor americano B. Traven, que vive recluido en México hace muchos años, sin que se haya logrado nunca saber dónde.

Según parece, el novelista tiene un horror a la publicidad que ha degenerado en ver­dadera manía. Conserva el incógnito de tal modo, que nadie le conoce, más que su agente y traductora, Esperanza Mateos, que le guarda celosamente el secreto y le oculta, no sólo de Hollywood, sino de todo aquel que pretenda acercarse a él con un pretexto o con otro.

Y como nadie ha visto a B. Traven, no falta quien asegure que éste es un mito y que la autora de las novelas es la propia Esperanza Mateos, que logra conservar así su propio incógnito.

John Huston, autor del fotodrama ba­sado en la novela que ahora se filma, ase­gura en cambio que no hay tal mito y que B. T raven es un hombre de carne y hueso, de talento tan excepcional que sus novelas se venden por millones de ejem­plares y son traducidas a una docena de

P á g i n a 3 4 2 C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

y ' m .

Por p r im e r a ve i , un d ú o d s g u i ta r r a s — p o r no h a b l a r d e lo p r inc ipa l q u e son los a r f is tá s— e n t re M a r g o y su m a r id o Eddre A l b e r t p a r a la

p ro d u cc ió n d e R epub l ic " P a r a d e o f 1947".

/

idiomas, aunque precisamente por vivir en reclusión de ermitaño no le proporcionan al autor los rendimientos que debieran.

U na de las obras más conocidas de este expatriado voluntario es “El tesoro de la Sierra M adre,” que es un estudio dramá­tico sobre la busca del oro y sobre los efec­tos que este llamado “vil metal” tiene en el alma de los hombres.

La acción ocurre en el año de 1920 y Bogart tiene el papel de un yanqui vaga­bundo que vive en Tampico y que comete toda clase de villanías por la posesión del oro que tiene acumulado.

Tim H o lt es otro vagabundo, al que aún le queda un resto de conciencia, también en busca de oro en las montañas de México, donde a poco más pierde la vida a manos de su compañero.

El jefe de la expedición tiene como in­terprete al veterano W alte r Huston, padre del director de la cinta, que ya representó un pequeño papel en la primera película di­rigida por su hijo, también para la W arner, “El Halcón M altes.”

Para no ser menos que John Huston. T im H olt ha convencido a su padre Jack Holt, otro veterano de la pantalla, para que figure en la cinta.

Todos están encantados con esta excur­sión a tierras de México.

Y como en Hollywood cuando se pone algo de moda dura la racha un rato largo, no será de extrañar que todos los estudios encuentren un pretexto para cruzar la fron-

C a s a m ie n to t en em o s . La novia co n el t r a d i ­c iona l velo, y el novio con el no m enos t r a ­d ic iona l a i r e d e hom ­b r e m e d io a su s tad o Ella, K a tha r ine H e p ­burn ; él, Pau! H e nre id , Las b o d a s en la c in ta d e la M e tro , " C a n t o

A p a s io n a d o " .

tera, haciendo de México una extensión de la Meca del Cine.

E N H O L L Y W O O D se aprende algo nuevo todos los días.

Ahora sabemos que M aría IMontez es descendiente directa de Neptuno.

La noticia nos la dió la propia M aría

cuando la visitamos en uno de ios esce­narios de la película “Atlantis,” que íilma M aría teniendo por primera vez de ena­morado a su propio esposo Jean Pierre Aumont. Esta combinación será de interés para lectores y lectoras por igual, ya que la pareja es popularisima en nuestros países.

Los escenarios de “Atlantis” son luga­res de ensueño v la fantasía del directór

J u l i o , 1 9 4 7 P á g i n a 3 4 3

Ayuntamiento de Madrid

D í l e Evans, p r im era d e m a d e las pe l ícu las d e Roy R ogers p a r a R epubl ic , d e j e q u e su Wjita la maquil le a n te s d e sali r a e scen a .

Los d o s c ow boys de l c ine s e fe l ic i tan por sus re s p ec t iv o s éx i tos a c a b a l lo y a n t e la c í m a r a : S e n e A u t re y y Roy R ogers , d e

la Republ ic .

A b d u lá A b b á s — el d e l b ig o t í t o — es m a s a ­jis ta an H o llyw ood . A q u f e je r c e su a r te en la m a n o d e K a ther ine M cL eo d , d e la R epubl ic , b a lo la m i r a d a d e l d l r a e to r

Frank Boraage,

P á g i n a 3 4 4

Irene DahI, u n a d e las b e l d a d e s m e jo r lo ­g r a d a s d e !a e m p r e s a W a r n e r , se s in tió un t a n t o ru b o ro sa a l p re s en ta r s e asf, c o n t a n p o c a ro p a , a n t e el f o tó g r a f o . Y se puso

p u d o ro s a s ga fas ,

artístico puede desbordarse a su gusto al presentar el perdido continente, sobre el que cada cual se hace su propia idea.

Sobre la pérdida de la Atlántida hay dos teorías. U na de ellas, que data de los tiempos de Platón, asegura que desapareció en el fondo del océano hace muchos siglos y que las Azores y las Canarias son dos picos del continente perdido que aún sobre­salen de las aguas.

L a otra es la que sostiene Pierre Benoit en su novela “L ’Àtlantide,” en la que está basada la película a que nos referimos, que hace figurar el continente desaparecido co­mo un reino inaccesible en las altas mon­tañas de Hoggar en el centro de Africa, habitado por hombres de estatura gigan­tesca, llamados los Taregs.

Esta es la “Atlantis” que el director artístico Lionel Banks, el mismo que nos hizo visualizar el inolvidable “Shangri-la en “ Horizontes perdidos,” ha creado como sede para la reina M aría M ontez, aunque precisamente ésta sostiene la teoría con­traría.

Cuando nos recibe con Jean Fierre en su camerino, después de haber filmado ambos una apasionada escena de amor en la te­rraza de un jardín de ensueño, mientras baila sus danzas exóticas M ilada Mladova, es cuando nos deja M aría en el secreto de su mitológica ascendencia.

— M i abuela materna— nos dice M aría— era de las Canarias, descendiente directa de los Guanches, una secta poderosa com­puesta de unas 150 familias, que asegura­ban ser descendientes de Neptuno. Yo me reía mucho de niña cuando mi abuelita me decía que yo era descendiente de un dios.

— ¿Y ahora ya no se ríe?— le pregunto. — 1 Verá u s ted !— me explica.— Todos los

individuos de mi familia tenemos un lunar en diferentes partes del cuerpo, que a pri­mera vista parece una mancha, pero que mirado detenidamente tiene la forma de un pez. Para no desmentir la tradición, mi hijita también lo tiene. Y para que no crea que miento voy a mostrarle el mío.

Y al decir ésto M aría abrió su túnica por el talle, y efectivamente, sobre la cintura estaba el pescado perfectamente definido, con su cola, sus escamas, etcétera.

T uve que rendirme a la evidencia del sello de la deidad, hasta que M aría me sacó de mi estupefacción al decirme rién­dose :

— ¡Como usted comprenderá, no creo una palabra de todo esto! . . . ¡ Pero esa es la leyenda!

Yo a mi vez ni quito ni pongo y relato a los lectores los hechos tal como me fueron contados.

¿Por qué no hemos de hacernos la ilu­sión de que en Hollywood hay una diosa de veras? . . .

E N E L A L M U E R Z O mensual de la Asociación de Corresponsales de Holly­wood, al que siempre acuden como invita­dos un par de artistas, les ha tocado el turno esta vez a los de la W arner, Arlene Dahl y Sidney Greenstreet.

Este, con su ingenio proverbial sostuvo una amena charla con los corresponsales después del'almuerzo, relatando varias anéc­dotas interesantes.

U na de ellas se refería a un gran señor al que le gustaba beber un poco más de la cuenta, que bajó una madrugada del cuarto del hotel en que se hospedaba y le dijo al empleado de guardia en el escritorio con mucho misterio;

— ¡Quiero que me cambie usted decuarto!

__¿Por qué?— preguntó el empleado.E l caballero sin contestar dió unos cuan­

tos paseos por el vestíbulo y acercándose de nuevo al mostrador volvió a repetir;

__¡ Quiero que me cambie usted de

cuarto ! , . i— ¡Está bien, señor!— replico el otro.

__¿E n qué piso lo quiere usted?Nuevo silencio y nuevos paseos y vuelta

C i n e - M U N D I A L

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J o s é ( tu rb i y J a n e Powell, q u e p ro t a g o n h d V p a r a M e t r o " A lo n d ra s e n la A u r o r a ” , b r o m e a n c o n la s ch iquil la s Ann T odd y M ar y E e a n o re D o n a h u e . . . q u e e x p o n en la s naricillas.

B a rb a ra S tanw yck y su c o n t r a f ig u r a en un m o m e n to d e d e c s n s o d u r a n t e el r o d a j e d e "Inspirac if in T r á g ic a " , fo to - d r a m a d e la W a r n e r . P a re c e n f ig u ras d e un fr iso g r iego ,

a repetir por tercera vez:■—i Quiero que me cambie usted de

cuarto !— Pero dígame el motivo de esta deci­

sión repentina a estas horas. ¿P o r qué quiere cambiarse de cuarto con ta l urgencia ?

Y esta vez el borracho se decidió a dar la razón, diciendo:

— Parque he prendido fuego con mi ci­garrillo a las ropas de la cama y el cuarto que tengo ahora está en llamas.

l'W-

^CÓTno v ue la n los años! (En pa rén te s is , un suspiro) A q u í , orgullosa m a m á , D iana Durb in , luminar d e !a Universal, l lev an d o en brazos

a su hifita J e s s i c a , d e c a t o r c e m eses .

C H I S P A Z O S ; Donald Crisp to­mará posesión dentro de unas semanas de la isla que acaba de arrendar en la costa de Vancouver. L a isla tiene una milla de largo y media milla de ancho y el gobierno inglés se la arrienda con un contrato de99 años, con una preciosa casa que es en realidad un museo de muebles antiguos, por $31,000. Donald Crisp ha comprado un autogiro para ir y volver de la isla a tierra firme.— El médico de Shirley

J o h n W a y n e , a s d e la R ep u b l ic y e x ce len te m ar ido , e n el s en o d e la in t im id a d . A la d e r e c h a , su seño ra , la m ex icana Esperanza Bauer,

A la izq u ie rd a , su su eg r a . . . la d e él.

Temple le aconsejaba días pasados que to­mara su trabajo con más calma, si no quería

matarse.” Y aquella misma noche el con­sejero de Shirley caía muerto de un ataque al corazón.— Sidney Greenstreet piensa es­cribir su biografía con el título de “ Diario de un hombre gordo.” Antes de ser artista, Sidney Greenstreet era gerente de una plan­tación de té en Ceilán.— M aría M ontez y

su esposo Jean Pierre Aumont celebran en este mes el cuarto aniversario de su ma­trimonio. Pero según afirma Jean Pierre, es en realidad el segundo, puesto que los otros dos los pasaron separados el uno del otro por la guerra.— Linda Darneil tuvo que teñirse el cabello de rubio para la pelí­cula “Forever Amber,” que acaba de filmar la 20th Century-Fox.

J u l i o , 1 9 4 7 P á g i n a 3 4 5

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Cuartillas

en BlancoP o r F é l i x S o l o n i

A A R A responder a la peti­ción que se me hace de que narre el caso más raro que recuerde de mis treinta años de periodismo en distintas latitudes, podria utilizar la técnica de Sir A rthur Conan Doyle, cuando el D r. W atson, como ape­ritivo a la aventura de Sherlock Holmes que iba a contar, citaba de paso, hacia referencia, evocaba un detalle, o insinuaba la imposibilidad de revelar aún una serie de casos de títulos grávidos de sugerencias, para descartarlos con esa “ nonchalance" de hombre que está en el secreto, y resumir ; Pero hoy les voy a contar . . .

Yo podría referirme al Caso del Coman­dante del- Ejército que estuvo varias se­manas buscando por todas partes a su no­via desconocida, a la que habían “secues­trado” ; o al famoso juicio de desahucio del piano de cola; 0 al de un precursor de los “precaristas” ingleses que se instaló como­damente en una casa de tres pisos, sin que hubiera posibilidad de desalojarle; o al del esposo burlado que repartía tarjetas con la dirección de la adúltera; o al del chófer que quería pagar a cualquier precio la pu­blicación de la noticia de que había tenida un choque y lo habían enviado al vivac; o al de la mujer fantasma que me dejó una sortija en la mano; o al del valet chino que no quiso servir de ‘'referee” entre dos damas ; o a la invención del “ Cuba Libre” ;o el de la limosnera que ignoraba las re­glas del baccarat. . . o quizás también a una huelga general pasada en una casa de huespedes de tres pisos, sin más com­pañía que la patrona, una patrona única que sirvió a Enrique Labrador Ruiz para acuñar su interjección antitética que hoy en día parece lanzar a gritos el mundo en­tero: “ ¡Paz, tú eres la guerra!” , propi­ciada por un rico vinillo de los frailes ve­cinos; o la no menos sorprendente aven­tu ra dé una noche de carnaval con una dama locamente enamorada de un indivi­duo ¡qué se hacía pasar por mí ! O el del celebérrimo cortejo de automóviles de al­quiler que todo el día siguió a una víctima de un violento cocktail de amnesia y coin­cidencias . . .

Pero no . . . Siguiendo el clásico estilo watsoniano, quiero recordar el caso de las “Cuartillas en Blanco.” Es un caso, como el de la Agencia de Discursos Electorales, y el de la Cena de la M erluza, y el de la M itra del Padre Emilio, y eb de la Apa­rición de M artínez a su Viuda— este úl­timo un episodio suculento que aún co­mentan Eduardo Zamacois y el D r. Covas Guerrero— del que aún hay testigos con buena memoria. Por aquella época aún no

había caído Verdún en la primera guerra mundial, y Enrique Uhthofi— ¡mi viejo!— acababa de llegar de México a esa cuna del moderno periodismo cubano que se llamó ‘L a Prensa,” situada entonces a la en­trada del Paseo del Prado, donde hoy se levanta, en el mismo edificio, el Hotel “ Siboney.” Donde el famoso “chef” ita­liano Giovanni instaló después su restorán, estaba la redacción, en el primer piso. O tro testigo del caso fué mi entrañable com­pañero Gustavo Robreño, que entre sus chistes tiene uno que sorprenderá a muchos: Con su obra “ Napoleón” para el teatro Alhambra, se adelantó cerca de veinte años al “Enrique IV ” de Luigi Pirandello, sin más diferencia que el cambio del personaje central.

A la puerta de “La Prensa,” la confianza

ciano rico típico criollo; pelo muy blanco, ojos pardos, cutis atezado. Invariablemente vestido con el traje blanco de dril “número cien” y el jipijapa inmaculado. A su paso dejaba un vaho de Colonia Guerlain. Su calzado reluciente y a medida. En la cor­bata de piqué blanca un grueso diamante. Tenía cerca de dos metros de estatura; erguido, sonriente. Posiblemente pasaría de los setenta años.

¿ Y qué entregaba a diario al bueno de Planas?

A h ! U n paquete cuidadosamente hecho con el llamado papel español, y sujeto por una banda de goma. Dentro, un rimero de cuartillas de papel de hilo, finísimo; per­fectamente cortadas . . . ¡ pero completa­mente en blanco!

Sin duda, en otro tiempo “ Don Fulano ’

. . . d o n d e el c h e f G io v a n n i in s ta ló d e s p u é s su r e s to rá n . . . .

y representación del Director, Carlos G a­rrido, era, de seis de la tarde a seis de la mañana, un viejo catalán cascarrabias y servicial como pocos, “ que jamás había tra ­bajado en su vida,” aunque llevaba un sin­número de años en aquella jornada de doce horas diarias. Planas, se llamaba.

Y Planas fué el único que pudo llegar al “¿cómo está usted?” con el misterioso personaje objeto de estas líneas. Llegaba con una puntualidad cronométrica a las seisV media de la tarde. Descendía del auto­móvil de alquiler, tosía, se arreglaba la cor­bata, y atravesando el soportal se dirigía a la puerta del diario. Planas le saludaba sonriente;

— ¿Cómo está usted?— Aquí tiene usted. Lo de hoy, no quedó

del todo mal. Veremos lo de mañana. M uy buenas noches . . .

Y volvía a la acera, y tomaba otro auto­móvil de alquiler.

¿Quién era? ¿Q ué misión le llevaba allí? ¡Jamás lo pudimos averiguar! E ra un an­

— como le llamaba Planas— escribió. Sin duda llevaba sus colaboraciones a un diario. Luego vino alguna conmoción espiritual que sacudió su mente. Y le quedaba el compás como a los músicos ya sordos por la edad. E l se hacía la ilusión de que a diario lle­vaba un artículo al periódico, y siempre mencionaba “el de hoy” . . . salió bien . . . ¡ Con algunas erratas, es natural . . . ! M uy buenas ta rd es . . . ”

Aquellas cuartillas de papel de hilo eran la diaria provisión de que se servía Uhthofí para hacer sus notas teatrales. Aquella rara locura, y el diario paquete de cuartillas finísimas continuó hasta poco antes del tras­lado de “ L a Prensa” a la calle de Blanco. U n día, no volvió más. Seguramente la vida había escrito la última cuartilla en blanco de su existencia.

Y como decía Uhthofí: “¡Al menos, mi viejo, este buen loco trae cuartillas en laí que se puede escribir! A lo que comentaba Robreño: “Vaya por los que las traen es­c r i t a s . . . ¡y no se pueden leer!”

P à g i n a 3 4 6 C i n e - M U N D i A L

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j frescura sin par./

J u l i o , 1 9 4 / P á g i n d 3 4 7

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C ipriano, el T oro de Lidia

P o r L i n o L a n d i

O E llamaba Cipriano, pero como había nacido en Salamanca era toro de lidia, de la misma forma que habría sido solterona inglesa de nacer en el con­dado de Hans.

■ Pastó su infancia en los verdes prados salmantinos y enamoróse en su pubertad de una rapaza de verdes ojos y cabellos de aza­bache, que se llamaba Emilia.

Emilia era la hija del mayoral y no dió oídos a los requerimientos amorosos de aquel toro de lidia que se llamaba Cipriano. L a diferencia de clases era una barrera que se levantaba entre aquellas dos almas.

Diferencias sociales, los problemas del Viejo Mundo. U na barrera sin burladeres.

Emilia no tenía prejuicios, pertenecía a las Juventudes Socialistas y a pesar de su origen árabe-charro con incrustaciones ibé­ricas, hubiera aceptado en matrimonio a Cipriano sí su padre, el mayoral de la dehesa, no la hubiese disuadido con jui­ciosas razones.

— Emilia, h ija -de mis entrañas, cómo puedes pensar en dar tu mano blanca de señorita provinciana a un toro de lidia que se llama Cipriano. Si en América, que es un continente nuevo, se toman en cuenta hasta las diferencias raciales, lógico es que nosotros admitamos la necesidad de con­traer matrimomo entre individuos de la misma especie. Verdad es, hija mía, que tú y Cipriano habéis nacido en la misma dehesa, pero de eso a casaros. . .

Con lágrimas de señorita provinciana de ojos verdes, Emilia habló al toro de esta m anera:

— No, no, Cipri (le llamaba así porque le había visto nacer) no podemos casarnos. Si viviéramos en Checoeslovaquia sería di­ferente, pero en España tenemos aún los prejuicios que de los árabes heredamos. Cuando vieran tu robusta y bien adornada testa, pensarían que te estaba haciendo los tamales de chivo.

Cipriano era un toro sentimental.Con el corazón roto y los cuernos gachos

se fué a ver a Manolete, pero el fenómeno se excusó con un viaje a México.

Emigró el toro de lidia: se fué a las Américas, por la carretera de la Coruña.

En Holljrwood tomó parte en “ Sangre y Arena,” al lado de T yron Power, y se enamoró de Lana T urner, pero como la estrella guarda muy bien las formas, las sociales y las otras, se vió despreciado.

Estuvo por tierras de California hasta que se cansó de usar chaquetas de cuadros y pantalones amarillos y un buen día se encaminó hacia el Oeste, o sea hacia el Este, a Texas.

Allí conoció a Enriqueta, una vaca que vivía al lado de un pozo de petróleo sin­tético.

E ra Enriqueta una vaca de muy buena familia y por sus venas corría sangre ibé­rica ; eran sus abuelos unos inmigrantes sal­mantinos, deshechos de tienta, y hablaba el español con acento pocho.

Enriqueta, la vaca texana, tenía unos ojos de color de invierno en Arizona y unas ubres repletas de vitaminas lácteas.

Esta vez el amor cristalizó en matri­monio.

Amaba a su esposa, la vaca que vivía al lado de un pozo petrolífero, con esa pasión que caracteriza a los toros de lidia.

U n día, Enriqueta, encendida por el rubor, susurró al oído de su amado esposo esas palabras mágicas que pronuncian las mujeres, meses después de la noche de bodas.

Cipriano dió un salto de orgullo mascu­lino y tomó en sus brazos a Enriqueta para ayudarla a subir las escaleras del establo.

Meses después, llegaba a este valle de lágrimas, al desierto petrolero, un chotito muy chulo, berrendo en negro, que fué bautizado con el nombre de Bailaor.

Bailaor creció con rapidez asombrosa, amamantándose en las vitamínicas y reple­tas ubres de Enriqueta, la vaca que pasara sus años mozos pastando entre los pozos de nafta.

Bailaor corría con una velocidad nada común en un choto de su raza y sus bra­midos asemejaban el bárbaro sonido de un claxon de Ford cupé.

Esta anomalía inquietó a Cipriano, y, con celo paternal, consultó el caso con el veterinario de la localidad, un señor que había estudiado en la Sorbona.

E ra un producto híbrido, un pachuco, un chotito amamantado con leche elaborada con pastos crecidos sobre las capas petrolí­feras del desierto texano.

Las ubres de Enriqueta estaban satura­das de gasolina, eso era todo. Pero eso sí, de gasolina de la mejor calidad.

Bailaor, el choto pachuco, fué creciendo en inteligencia y velocidad; pero sus for­mas, aunque atléticas, no eran las de un toro de lidia, profesión que quería darle su padre.

Bailaor iba tomando poco a poco la for­ma de un automóvil de cinco asientos.

Todos sabemos que el ideal de un padre es ver a su hijo convertido en lo que él no pudo ser y ansió en su juventud, por lo que es fácil comprender el dolor de Cipriano, aquel toro de lidia.

La máxima ilusión de Cipriano era ver a su hijo en un cartel de Ruano Llopis.

Bailaor fué, pasando el tiempo, un auto­móvil de carreras.

El segundo alumbramiento de Enriqueta fué una camionetita, tan linda que parecía una ternera, y dos chotitos más que eran exactamente dos “jeeps.”

Enriqueta era muy prolifica y como Ci­priano era un toro salmantino, pasional y amoroso, el hogar se convirtió pronto en uno de los mejores surtidos lotes de autos del Oeste americano.

Con motivo de una caída, durante el período gestatorio, Enriqueta tuvo un abor­to con lo que se enriqueció el hogar de refacciones y piezas de recambio.

Pronto, con motivo de la fecundidad de aquel matrimonio, se vieron obligados a ins­talarse en D etroit al objeto de ampliar el negocio.

Y hoy es feliz Cipriano, aquel toro de lidia que de vez en cuando, entre chatos de manzanilla, recuerda los prados salman­tinos y suspira la nostalgia de aquellos ojos verdes.

La patria lejana y el amor primero.C o l o r í n C o l o r a d o

D e d ic a d o a! to r i to aquel que conocí en S a lam an ca .

D E F I N I C I O N E S

Q U E N O D A E L

D I C C I O N A R I O

Monólogo: Conversación entre marido y mujer.

Meteorologista: E l que mira a los ojos de una mujer para ver si se produce algún fenómeno de reciprocidad.

Filósofo: E l que las piensa tanto que no acierta una.

Caballero: E l que dice a una dama pre­cisamente todo lo contrario de lo que siente.

Consejo: Lo que todo el mundo está dispuesto a dar, pero nadie quiere.

M adre política: U na mujer indeseable que parece más bien desechada de todos los partidos.

Club nocturno: U n cenicero rodeado de gente.

Argumento cinematográfico: U n pre­texto para que trabaje Ingrid Bergman.

Espectador: U n pobre diablo.

Matrimonio: E l femenino de patrimonio.

P á g i n a 3 4 8 C i n e - M U N D I A L

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H

M o m e n f o d r a m á t i c o en q u e un a m í g o Sd a c e r c a a A rfu ro d e C é r d o v a y le d a la nof tc ía d e q u e van a c la u su ra r el cas ino de

Que es diieño.

Bn " N e w O . ' íeans" , Blllie H o l l id a y in ie r- p re fá una p ieza lí rica d e l c o m p o s i to r A rm s tro n g p re s en te , a la d e r e c h a ) y

d e C h ar le s Beai.

a argum ento rom ántico

de “N e w O rlean s” es pretexto

ex ce len te para brindar lo m ás

se lecto de la m úsica popular

norteam ericana. P e r o hay

una trama, en e l curso del

cual una jo v en de gran talento

artístico se defiende con éxito

de que la hagan estre lla de

concierto . Y e l éx ito v ien e

por culpa del am or. La pro­

ducción, d istribuida p or A r t is ­

tas U n id o s , e s de .Tules

L e v e y y la puso en escen a

A rthur Lubin.

Billie H ol l idey y D orofhy P a tr ick en una e s c e n a en q u e a m b d s in te rp r e ta n , c a d a una en su esf llo e sp e c ia l , a n im a d as canc iones

en la c infa .

"Yo no m e v e n d o " , d i c e A r tu r o n e g á n d o s e a r e n u n c ia r a la mu¡e r q u e a d o r a ; y con e s ta d e c l a r a c i é n p o n e en p e l ig ro t o d o

su porvenir .

El c é l e b r e d i r e c to r d e o rq u e s ta , W o o d y H e rm a n , en un c o lo q u io e sc én ic o con A r tu r o d e C 5 d o v a q u e f o r m a p a r t e d e la

p e l ícu la " N e w O r le a n s " .

J u l i o , 1 9 4 7 P á g i n a 3 4 9

Ayuntamiento de Madrid

[me gusta K)l^os!dice

Dana Andrewsfomoío osiro de SAMÜEt G O ÍD W W

C]vs aporcct e/i ^*tOS A^£iOft£S AN O S D£ NUfSTRA V¡DA'*

jComo no le v a a gustar! L a crem a den ta l concen­trada K olyn os deja lo s d ien tes Mmpios, brillantes. S u sabor e s u n deleite; su firescura d a u n a per­durable sensación de lim pieza a to d a la boca. ¡K olynos . . .

limpia mejor..-Sabe m^or...rinde más¿/* 6 « + « d i v í n o í J )

La Lluvia de Sangre

en San Lorenzo

P o r S e r g i o

i ^ E R I A N aproximadamente las once y media de la noche del viernes 4 de noviembre de 1929. Llovia torrenci:il- mente y los relámpagos, precursores del trueno, se sucedían uno tras otro.

L a luz, color a muerte, de dos bom­billas, iluminaban la casi siniestra tran ­quilidad de la redacción de “El M ercurio.” Solamente dos personas se habían quedado trabajando: el corrector de pruebas, un maestro de escuela retirado, que tenia la vista clavada en los escritos y con un lápiz en la diestra parecía una estatua, tomando realismo humano únicamente cuando movía la mano ya para poner una coma, o un acento, o arreglar una transposición. Le acompañaba el crítico teatral, que con sus digitales hacía cosquillas al teclado de una maquinilla sin que el tic tac, tic tac, inte­rrumpiera el sueño de un gato, que, al calor de sus pies, dormía la digestión de una desventurada rata que acababa de devorar.

De repente sonó el timbre del teléfono. Ruido solemne a veces. E l corrector de pruebas dió un salto como impulsado por un resorte. E l crítico teatral movió la ca­beza y le dió una patada al gato que lo hizo maullar y salir corriendo a buscar refugio en el rincón más oscuro de la redacción.

E l timbre del teléfono volvió a sonar, y, cuando el corrector de pruebas le pedía, suplicante, permiso a sus piernas para mo­verse y atender la llamada, me presenté en la redacción, calado hasta los huesos, para escribir mi crónica social que tenía que aparecer en la edición matutina. Cogí el teléfono y escuché la voz angustiosa de una mujer al otro lado del hilo.

“O la ! O la! ¿H ablo con la redacción del M ercurio?” ^

“Sí, señora. ¿Q ué se le ofrece?”, le pre­gunté y luego agregué: “ Sí, usted está ha­blando con la redacción del M ercurio.”

“ Soy la hija del alcalde de San Lo­renzo,” continuó la voz un poco más cal­mada. “Lo he llamado porque está suce­diendo algo terrible . . . algo espantoso que creemos que será el fin del mundo . . . ’

No la dejé que terminara la oracion; “ Expliqúese mejor, señora,” le dije. “No le comprendo,” y luego le pregunté con énfasis: “¿ E l fin del mundo?”

“ Sí, señor, sí, el fin del mundo. Quere­mos que manden en seguida a San Lorenzo ;i un reportero para que vea por sus pro-

P á g i n a 3 S 0C i n e - M U N D I A L

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píos ojos las gotas de sangre . . . ” y la mujer, ahora en estado histérico, continuó; “Está lloviendo sangre, señor, ¡Créamelo!; Créamelo!”

Impelido por tenaz curiosidad, sin decir nada a los compañeros colgué el audífono y salí a la calle.

Había dejado de llover; pero los char­cos de agua reflejaban la luz de los faroles de la calle, produciendo macabras formas. Bajo otras circunstancias psicológicas, quizás me hubiera quedado admirando el extraño espectáculo; pero en mi mente, como cons­tantes martillazos, repercutían estas pala­bras: “ ¡Está lloviendo s a n g re ! . . . ¡Está lloviendo sangre!”

Cuando me di cuenta, tripulando mi au­tomóvil, había dejado atrás a la ciudad. En la soledad de la carretera, árboles gi­gantes inclinaban sus melenas heridos por el viento. E l Ford devoraba kilómetros. A las tres de la mañana llegué a San Lorenzo. No se vela alma viviente por las calles. Parecía la ciudad de los muertos.

Acurrucado en el asiento del Ford, en donde había dormido muchas veces en cum­plimiento de mi deber, esperé la llegada de un nuevo día. D e vez en cuando se me acercaba un perro. Olfateaba una de las ruedas del auto, alzaba una de las patas y, luego, con las orejas gachas y el rabo entre las piernas seguía su marcha per­diéndose en la oscuridad.

Cuando desperté, me vi rodeado por una multitud de chiquillos que en respetuoso silencio me contemplaban. Seguramente se preguntaban en sus cerebros infantiles: ¿cómo un hombre puede dormir hasta las diez de la mañana en un pueblo cuyos habitantes se acuestan a las siete y se le­vantan a las cinco de la madrugada?

Después de estrechar mis miembros, arreglarme la corbata y darme dos o tres golpecitos en el rostro, salí del automóvil y me dirigí a la alcaldía.

El alcalde era un hombre de unos sesen­ta años. D e baja estatura, enorme barriga y cara de luna. Su saco, de jerga azul mari­no, estaba profusamente decorado con meda­llas de todos los santos de la Corte Ce­lestial. Cuando supo que yo era un re­portero del Mercurio, hizo tal reverencia que por poco cae a tierra.

“Su hija llamó por teléfono anoche a la redacción del M ercurio y . . . ”

Fui bruscamente interrumpido. “ Sí, yo le ordené que llamara,” me dijo con voz temblorosa a la vez que su rostro adquiría un color pálido. “ Porque está sucediendo algo terrible. Hace más de veinte días que llueve sangre en el atrio de nuestra iglesia.”

“¿E n el atrio?”“Sí señor. Le voy a llevar para que

usted lo vea,” me dijo. Y cogiéndome de la mano, como un padre a su hijo, empezamos a caminar . . .

Fuimos rodeados por una turba de viejas harapientas que por unos centavos nos ofre­cían en venta, para protegernos del de­monio, amuletos, hojas de mirto, y tierra del cementerio, que el alcalde compraba sin regatear.

‘Fíjese usted bien en las losas del atrio,”

L as bebidas Ganada Dry son famosas en el mundo entero por su calidad ini­gualable, pureza ab.snliTta y exquisito sabor.

Bebiéndolas solas, como refresco, son deEciosas para niños y adultos ■ ■ ■ y mezclándolas con su licor o vino favo­rito obtendrá siempre la bebida ideal que le deleitará hasta el último sorbo.

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Champagne de los Ginger Ales” . . . Canuda Dry Water, la perfecta Club Soda y Agua de Mesa . . . y Spur, el refresco de Cola de cali­dad Canada Dry . . . harán sus momentos de placer cornpletamente feKces.

CAÑADC A N A D A D R Y I N T E R N A T I O N A L I NC .

1 0 0 East 4 2 S t i i i l , N t w York, U .S .A .

me dijo acariciando con delicadeza un amu­leto. “Y eso que anoche tuvimos una llu­via torrencial.”

Efectivamente, las gotas de sangre, que ya los rayos del sol habían secado y trans­formado en un color negruzco, cubrían todo el atrio de la iglesia.

Al ver al Alcalde, la autoridad princi­pal de San Lorenzo, casi todo el pueblo se había reunido frente a la iglesia; y cuando menos lo esperaba, hombres, mujeres y ni­ños empezaron a entonar cantos religiosos.

Yo estaba convencido que no era un fenómeno sobrenatural. Aprovechando la confusión, observé minuciosamente el terre­no. M iré hacia el cielo y vi una cantidad de aves. Había descubierto el fenómeno.

En la parte de atrás de la iglesia estaba el matadero de ganado; y las aves de ra­piña, después de apoderarse de las piltra-

fas de carne, emprendían el vuelo y al pasar volando sobre el atrio del templo, la sangre de la carne fresca que llevaban en el pico producía la lluvia que tanto pánico había causado entre los vecinos.

La gente no lo quiso creer. Los brujos siguieron vendiendo sus diabólicos un­güentos, tierra y ramas, y las viejas, sen­tadas al lado del fogón con el pecho lleno de escapularios y medallas, no solamente juraban que habían visto la sangre, sino hasta al mismo diablo pasearse por las ca­lles. Y estas cosas terribles escuchadas de labios de sus mayores inculcaron en los niños el terror más grande, y, desde en­tonces, a San Lorenzo se le llamó: “El Pueblo de los Brujos.”

Demás está decir que “E l M ercurio” me aumentó el sueldo y de cronista social me pasó a reportero policíaco.

J u ¡ r ¡ 1 9 4 7 P i g i n a 3 5 1Ayuntamiento de Madrid

E n la C A L L E

de A L C A L ÁD e n u e s t r o

e x c l u s i v o

c o r r e s p o n s a l

e n M a d r i d ,

J O S E A S S A S

E l T á n g er que y o con oc í d u r a n te la g u e r r a e s p a ñ o la e r a u n a p e q u e ñ a c iu d a d donde se a m a l g a m a b a con e x t r a ñ a g r a c i a lo europeo y o r ien ta l . A p r e n d iz a de U to p ia , l a Z o n a I n ­t e rn a c io n a l d e T á n g e r b r i n d a b a a l ren t is ta m odes to o a l p e re g r in o un sitio de descanso. Sólo el a p as io n am ien to político de los r e s i ­den tes españoles tu r b a b a este am bien te de t r a n ­q u i l id a d cas i p a r a d is ía c o , d o n d e los iiombres rub ios v en id o s del nor te , con p ip a s y p an ta lo n es de f r a n e la , g o z a b a n he lén icam e n te de la am is ­t a d de m oren o s efebos. T á n g e r lo e r a todo y no e r a n a d a , p e ro in d i id a h le m e n te su exo­t ism o le h a c ía su m a m e n te in te re san te p a r a el t u r i s t a de l e ja n a s t i e r r a s que no tu v ie se con­c om itanc ias con sus m o r a d o re s q u e se encon ­t r a b a n en p u g n a . A q u e l la B ra ss ie re d e R om e, l lena s iem pre de f a n á t ic o s f a l a n g i s t a s y ac ica ­lados y e legan tes m ie m b ro s d e l F ascio , d a b a n u n a no ta t e a t r a l y r e f in a d a a la ca lle del E s ta tu to y, con sus cl ientes d ip lom áticos y v i a ­je ros , e n c a r n a b a lo m á s c e rcan o a un c a f é de n o v e la c r e a d o p o r u n exper to g u io n is ta de H o llyw ood . T á n g e r e r a entonces el oas is del bebedor con sus auténticos cognacs f ranceses , vih isk ies escoceses y v e r m o u th s i ta l ianos . A qui, p o r sólo u n o s cen tav o s se a d q u i r í a l a mas v a s t a e rud ic ión en m a te r i a a lcohólica. T á n g e r no sólo e r a cosm opoli ta en lo que respec ta a sus m o ra d o re s , sino tam b ié n en su epicurism o y se n su a l id a d . L a ocupación esp añ o la en pleno conflicto m u n d ia l t r a j o consigo un concepto es ­t r ic to de la m o ra l id a d , que in te n ta b a r e fo r m a r nec iam en te en dos d ía s la s cos tum bres m e d i ­t e r r á n e a s , l ib e r t in a s y a ñ e ja s de sus h a b i t a n ­tes . L a a v a la n c h a d e la s t r o p a s h izo rico a l h e te ­r ogéneo g ru p o de c o m erc ian te s de la c iu d a d del E s t re c h o con el c o n t r a b a n d o que se in te n ­sificó. E l cas te l lan o de todas la s p ro v in c ia s ib é r icas te rm in ó p o r co n q u is ta r t r iu n f a n te a a q u e l la p a r t e d e la pob lac ión que se m o s t ra b a r eac ia a él. E s p a ñ a enseñó a los t a n g e r in o s a h a b l a r su id iom a y h a s ta lo s heb reos se o lv i ­d a r o n a lg o d e su e spañol de ca je lilla , t ra id o con ellos siglos an tes del Z o co d o v er to led an o y co r ro m p id o m á s t a r d e en su s a n d a n z a s m a r ro - quis . L a s a u to r id a d e s q u e su p la n ta ro n a l a to­l e r a n t e A d m in is t r a c ió n I n t e rn a c io n a l a p o r t a ­ro n com o b a g a j e la f iscalizac ión b u r o c rá t i c a y un rég im en he rm é tico y d u r a m e n te restr ic t ivo . T o d o f u é desde entonces m á s def in it ivo y m enos m a leab le . T a m b ié n lo fu é el o rden . A lg u ie n creyó q u e el final d e la g u e r r a y la m a r c h a de los españoles t r a e r í a o t r a v e z el n i r v a n a de los a ñ o s a n te r io re s a M u n ic h , y q u e l a l ib e r ta d fác il y a co m o d a t ic ia v o lv e r ía a i m p e r a r . . . H o y el T á n g e r que v e o d u ra n te este ú l t im o v ia je es u n exponente m á s de lo que el in te rn a c io n a l i sm o babelón ico y d esa r t ic u la d o

de la p o s t -g ü e r ra p u ed e d a r d e si. E s p a ñ a se h a m a r c h a d o y sólo q u e d a de e l la sus bancos que l l e n a n l a s r ú a s m a r ro q u is y su costum bre i n v e t e r a d a de c o m er t a rd e , que h a p r e n d id o en el cosm opoli t ism o a g r io , m e rc e n a r io y de pequeños bu rg u eses que s a tu r a a p r e ta d a m e n te el am bien te . Con e l la se fu e ro n ta m b ié n sus v i r tu d e s y sólo q u e d a ro n sus v icios, a u m e n ta ­dos p o r u n a e x t r a o rd in a r i a a v id e z desconocida an te r io rm e n te . L a v i d a en T á n g e r h a subido m á s de un 5 0 % en sólo t r e s m eses. E l c rec i ­m ien to ex tem p o rán eo de la población, la af luen­cia de c ap i ta le s— espec ia lm en te españoles— lleva a la que f u é la pob lac ión m á s b a r a t a del orbe a l a m á s d e s a fo r a d a inflación. E l v i v i r en T á n g e r hoy es m ucho m á s c a ro que en E s ­p añ a , y i a p r e te n d id a a b u n d a n c ia d e que ta n to se a l a r d e a es ficticia. E l m a r e m a g n u m de c a m ­bios de la s d ife re n te s m o n e d a s en circulac ión sólo t r a e el m a le s t a r en los bolsillos de la s po ­l ig lo tas a m a s de c a s a ; y m ie n t r a s tan to , el m u su lm án , el n a t u r a l del pa ís , su f r ido , ca l lad o y d e p a u p e r iz a d o , s igue en la i n c u l tu r a m a l ­g a s ta n d o su g r a n in te l igenc ia n a t u r a l y v e g e ­t a n d o en u n a ig n o m in io sa e s c la v i tu d m o r a l por c u lp a de u n con t inen te que un d ía se llamó co lon izado r , y que hoy a p e n a s p u ed e m a n te ­n e r se en p ie . Y T á n g e r fu é en un t iem po a p r e n ­d iz a de U to p ía . . .

M arion a R eb u ll es la ú l t im a p ro d u c ­ción de S a e n z d e H e r e d ia y sin d u d a lo m e jo r que se h a r e a l i z a d o en E s p a ñ a ju n to con In é s de C astro . E l p r im o h e r m a n o de Jo sé A n to n io h a r eu n id o en es ta film dos n o v e la s de Ignac io A g u s i i , uno de los m e jo res e sc r i to res jóvenes c a ta la n e s . E l r e su l tad o , d esp u é s de d ie z meses l a rg o s de ro d a je , h a sido l o g r a r u n a b u en a p e l ícu la con los suficientes in g re d ie n te s d e fo ­l le t ín y d in a m ism o p a r a h a c e r la in te re sa n te d u r a n te sus dos h o r a s d e m e tra je - L a C e n su ra , o lv id á n d o se algo de la in to le r a n c ia p u es ta en m o d a p o r su a n te r io r d ic ta d o r F ra g u a s S a a v e - d ra , h ace m agn íf icas concesiones al r e a l i z a d o r que estoy seguro que a s u s t a r í a n al m ism o M is te r H a y s . E l ab o fe team ien to p o r el p ro ta g o n is ta del c a d á v e r del a m a n te de su esposa , q u e en cu e n t ra en un p a lco en b r a z o s de ésta, ta m b ié n m u e r ta , d espués de un a te n ta d o en el L iceo B a rce lo n é s en l a ép o ca de la se m a n a t r á g ic a , es de un r e a l i sm o subyugante- E s u n a p e n a q u e los c e n ­sores no se an t a n c o m p ren s iv o s con o t ro s p r o ­d uc to res y d irec to re s no p a n ia g u d o s . E n R e in a Í í i n í o ’ ta m b ié n existe u n a escena r e a l i s ta y sen ­sua l d ig n a de l a m e jo r f a c t u r a c a l i f o rn ia n a . P e ro p o r lo v is to , h a s ta a h o r a , es tas l ib e r ta d e s del g u io n is ta sólo son p e r d o n a d a s a q u ien se lo m erece , lo m ism o que los c réd i to s y los perm isos de im p o rta c ió n . D e c u a lq u ie r m odo , p o r a lg o se em p ie z a y debem os fe l ic i ta rn o s de que el c in em a nac io n a l v a y a s iendo y a m enos g azm o ñ o e h ipocr i tón . E n M a r io n a R e b u l l se p l a s m a n las v ic is i tudes d e t r e s g en e ra c io n e s c a t a l a n a s de f a b r ic a n te s de te j idos. E n r e a l i d a d sólo podem os o p o n e rn o s al d iá lo g o t e a t r a l y cursi lón , que m u e v e a r i s a en a lg u n o s in s ta n te s de las p r i ­m e r a s escenas . P e r o esto es p e rd o n a b le si p e n ­sam os q u e hoy q u ien p re su m e de culto h a b la así p o r es tas la t i tudes . E n lo q u e respec ta al d e s a r ro l lo a rg u m e n ta l , c reem o s q u e p u d o ser m á s in te re sa n te el b o v a r i s m o m a l p la n te a d o de l a p ro ta g o n is ta — excelen tem ente e n c a r n a d a por B la n c a d e S ilo s— que el des t ino a z a ro s o que p o d ía n t e n e r los ca lce tines y p e rc a le s d e l v iu d o R iu s d espués d e la m u e r te de su incons tan te esposa . H e r e d ia h a lo g r a d o su m e jo r pe lícula a u n q u e con d iez m eses de t r a b a jo , m uchos m il lones y l a a y u d a in cond ic iona l del E s ta d o . D e c u a lq u ie r m odo , su l a b o r es d ig n a d e e n ­comio, au n q u e e s p e ra m o s que su evolución le l leve a se g u i r r e a l i z a n d o p e l ícu la s de es ta m is ­m a c a l id a d v a l ié n d o s e de los m edios n o rm a le s

Ya q u e T á n g e r no v ie n e a us tedes , les t r a e m o s a q u í u n a v is ta parc ia l

de l Z o co C h ic o t a n g e r in o , al a t a r d e c e r d e un d ía d e e a lm a .

Esta f o to g r a f í a f u é t o m a d a r e c i e n t e m e n te po r n u e s t ro co rresponsa l

en España, J o s é Assás.

P á g i n a 3 5 2C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

i D i s t í n g a s e

p o r s u s m a n o s .

lucirán

‘"“ “ “ V D é T s » “ manos s ^ g u l«

’ - durante mucbísímo tiempo.en las uñas durante uYcU TEXnoescaro.

quiétalo hoy . ■ • iy

la modal

Í 5 = ^= S f í r

play Red.

»«de en ^oáoe\ mundo».¡El que m ás se v

C L T E X E s m a l t e

p a r a u n a s

En la in d u s t r i a de c u a lq u ie r p a í s p a r a u n a producción de es ta c a te g o r ía . S i a lg ú n d í a l lega a lo g r a r ésto, p r e s t a r á u n g r a n se rv ic io al cinema e sp añ o l del fu tu ro , que fo rz o s a m e n te deberá subsist ir p o r sus p ro p io s medios.

E sp a ñ a e s e l p a ís de la p a r a d o ja . Se pasa de u a n ac io n a l i s m o r e c a lc i t r a n te a u n a to lerancia chusca . N o h ace m uchos años un gran n ú m e r o d e es tab lec im ien tos m a d r i le ñ o s tuvieron que c a m b ia r sus n o m b re s d e i n s p i r a ­ción geográf ica o e x t r a n j e r a p o r o t ro s d e p u r a ra ig a m b re local. A s í u n b a r q u e s e l l a m a ­ba B ro a d iu a y t r a n s fo rm ó s e sú b i tam e n te en M anacor. L a in t ra n s ig e n c ia d e aquellos p r i ­meros t iem pos sólo r e sp e tó al a r i s to c rá t ico R iíz y a lgún o tro local c lás ico y a n t ig u o . P e ro hoy —a g á r r e n se us tedes— q u ie re n q u e el m e jo r ía i la o r d e f lamenco del m u n d o sea n a d a m enos que José G reco , i t a lo a m e r ic a n o q u e a p re n d ió a z a p a t e a r en l a s a c a d e m ia s n e o y o rq u in a s y que hoy a c o m p a ñ a n d o como p r im e r a f ig u ra a P ilar L ó p e z— h e r m a n a de la d i f u n ta A rg e n t i - nita—y ju n to con el m ex icano M a n o lo V a rg a s , rep re sen tan con el b a lle t n a c io n a l q u e r e c o r re

este p a í s el m á x im o exponen te de la c o r e o g r a ­f í a e s p a ñ o la . E xcuso decir les a u s te d es cómo le s ie n ta ésto a E scu d ero y d e m á s g i tan o s calés. P e ro la P r e n s a a p o y a p le n a m e n te al “p a r ie n te ” del p in to r to ledano , y a que el c u a d ro d e la L ó p e z cu e n ta con la s im p a t ía de l a s a l ta s e s fe ra s y d e l público que as is te a su espectáculo. L a op in ión de los exp e r to s de T r i a n a , o r to d o x a y f a r a ó n ic a , no cuen ta p o r es ta v e z ; y Sevil la a r d e en in d ig n ac ió n . . .

E m ilio C arrere h a fa l lec id o v íc t im a de u n a h e m ip le j ia q u e le dejó m u d o y pa ra l í t ico de un costado. E l p oe ta que am ó a M a d r i d h a sido e n t e r r a d o con su in s e p a ra b le c a p a n e ­g r a , signo de su m a d r í le n ism o . C a rrere , que d u r a n te los ú ltim os años f i rm a b a u n a co lu m n a en el v e s p e r t in o d i a r io M a d r id , y que o s te n ta b a el t i tu lo de cron is ta oficial del A yun tam ien to , g u s ta b a de los goces m u n d a n o s exces ivam en te p a r a u n h o m b re de su a v a n z a d a e d a d . E l t r a b a j o in te lec tua l in tenso y su ju v e n i l p r e d i s ­posición a v i v i r sus versos , a c a b ó con quien v io d es l iz a rs e m e d ia v i d a desde los a lco lchados d iv a n e s del C a fé C astil la . M a d r i d s ien te h o n ­d a m e n te la p é r d id a de su poeta.

N o t a s S u e l t a sE L H O M B R E D E LO S Pendientes,

W alte r Lynes Smith, un excéntrico de 70 años, acaba de morir de un síncope car­diaco en casa del dentista. Smith usaba pendientes enjoyados porque decía que eso le ayudaba a ver mejor y dejó una herencia de $50,000 a $100,000 a una novia que tuvo cuando niño, Kate M erryman, de Brunsvwck, estado de Maine. Eso ha reve­lado su testamento, hecho en Saint Louis, donde murió. Y lo curioso es que se ignora si la novia de la infancia aún vive.

H A L S E Y B. K N A P P , director del Ins­tituto de Agricultura del Estado de Nueva York, asegura que el pepino tiene una tem­peratura 20 grados más baja que el am­biente que le rodea. Agregó que aparente­mente el pepino tiene una instalación na­tural de aire acondicionado.

J u l i o , I 9 4 7 P á g i n a .3 5 3

Ayuntamiento de Madrid

H u rg a n d o en tre m an u sc r i to s c o n v e n tu a ­les, g ru eso s infolios t a l a d r a d o s p o r la polilla, c ron icones y l ib io s de coro, el es tud ioso y e r u ­d i to in g en ie ro C e rv a n te s d ió con el te s tam en to de Sor J u a n a In és d e la C r u z ( J u a n a de A s b a je en el sig lo ) y se a rm ó u n r e v u e lo en t re los h is to r ia d o re s p a r a conocer su contenido. Si la D éc im a M u s a h u b ie r a ten id o la v isión p ro fè t ic a del c in em a tó g ra fo , a b u e n seguro que a d ic io n a sus deseos con u n a c láu s u la en l a que p ro h ib ie ra a la p o s te r id a d l l e v a r su f ig u ra de sueño a la c in ta d e p l a t a . . . P e r o no d e jan d o r m i r en p a z a la m o n ja J e ró n im a y el buen E rm i lo A b r e u G óm ez, ese m inúscu lo escri tor que según l a s le n g u a s v ip e r in a s , l le v a t r e in ta

anos e s tu d ia n d o p a r a A lfo n so Reyes, y a puso el punto final al g u ión de “ N u e s t r a S o r J u a n a , ” p a r a que resuc i te m á s o m enos m is t i f icada en los sa lones de exhibición. A p ro v e c h a n d o los r incones p in to re scos del pueblec il lo de N e p a n t la d o n d e ab r ió los o jos al m u n d o l a exce lsa poe ­t isa , los c a m a r ó g r a fo s im p re s io n a r á n u n a p e ­l ícu la b ien in ten c io n ad a . V erem o s cómo sa len d e la co m p licad a y a u d a z a v e n tu r a . E s o p o r ­tu n o r e c o rd a r le s el v e r so a q u e l : ‘‘H o m b re s n e ­cios q u e cu lp á is a la m u je r sin r a z ó n ” . . .

A to d o e s to el c ine m ex icano h a l legado a la época d e l a s v a c a s flacas. V a c a s e s c u r r id a s de c a rn e s y con f iebre a f t o s a . . . E l r e a ju s te im p lacab le en sue ldos de f á b u la y en p re te n ­siones a b s u rd a s , se ha c e n ecesar io . Y a v u e lv en a s a l u d a r d isc re tam en te los p a v o s c a s e ro s que en d ía s d e b o n a n z a se c r e í a n p a v o s r e a le s ; ya l a s es t re l las y los sa té l i tes a b a n d o n a n los c a b a r e t s de lu jo p a r a i n s ta la r s e f re n te a los pesebres del R e g is , y en l u g a r de “ los d o ra d o s f a i s a n e s y los r o sad o s sa lm o n e s” p id e n el m o ­des to y f ru g a l ca fé con c r e m a . . . E l desp lom e se a d i v i n a b a t r a s la e la b o ra c ió n de churros , que a la postre s e rá lo único q u e d ig i e r a n los im p ro v is a d o s y a v e n tu re ro s de la in d u s t r i a en agon ía .

Y a en a n ter io res co lu m n a s he s u b ra y a d o el p e l ig ro , p e r o los c a p i ta n e s del sép t im o ar te se encog ían d e ho m b ro s y c o n t in u a b a n l e v a n ­ta n d o sus cas t i l los d e n a ip es . E l que r í e el ú l ­t imo, se c a r c a j e a com o R a b e l a i s . . . D e jem os l a s g a f a s n e g r a s y c lavem os la v i s t a en un p a n o r a m a op t im is ta . . . P o r ejem plo , l a f e c iega en que a lg ú n d ía la A c a d e m ia de A r t e C in e ­

m atog ráf ico p re m ie a los t r iu n f a d o r e s de 1944, y que a es tas h o r a s l a s pe lícu las m e x ic a n a s que c o n c u rsa ro n en B é lg ica re g re se n con a lgunos la u re le s m erecidos. P a r a e s a t i e r r a m á r t i r tan m a ra v i l lo s a m e n te c a n t a d a p o r O ro zco M uñoz , m a n d ó l a " E M A ” a lg u n o s cor tos m u y in te re ­san tes , en t re e l lo s : “ C o n q u is ta del D e s ie r to ,” “N a c e u n V olcán ,” “H e n e q u e n e ro s en M é r id a ,” “M é x ico P re c o r te s ia n o ” y “ S e lva C h ic le ra ” . - . ¡Q u e h a y a s u e r t e ! . . . Si de P a r í s vo lv ió t r i u n ­f a n te “M a r í a C a n d e la r ia , ” qué de e x t r a ñ o se r ia v e r en l a s p a n t a l l a s de B é lg ica los t ro feos p a r a dos o t r e s c in ta s r o d a d a s en n u e s t ro q u e r id o suelo . . .

G ilb erto M a rtín ez S o la r e s es un h o m ­b re de re sp o n s a b i l id a d , un técnico de recono ­cidos p re s t ig ios y u n a r t i s t a respe tab le . D i r ig e a c tu a lm e n te en los E s tu d io s C h u ru b u sc o , “E! casado , c a s a qu ie re .” A poco q u e se es fuerce , l a p roducc ión p u ed e o to rg a r le u n a m a n s ió n lu ­j o s a en l a s L o m a s . . . E n los m ism os es tud ios h em os a d m i r a d o a Lucilie B re m e r , t r a b a j a n d o p a r a “E l C a p i tá n C a s a n o v a ” . . . M u c h o lujo, m ucho d inero , jo y a s y m o b i l ia r io de m a r a ­v i l l a . . . T i t o G o u t t iene todo lis to p a r a c r i s ­t a l i z a r ia c in ta “S a n F e l ip e de Je sú s ,” p ro to - m á r t i r m e x i c a n o . . . A e s ta s a l t u r a s no es de p e n s a r s iq u ie ra que el p ro d u c to r y f in a n c ia d o r r e su l te m a r t i r i z a d o . . . G o n z a lo E lv i r a t r a b a j a en su pe l ícu la “L a C a s a de la T r o y a , ” con el in d isp e n s a b le ac to r españo l A r m a n d o C a lv o , el g rac io so A n g e l G a r a z a y dos b e ld a d e s ; C a r ­m en M o l in a y C h a r i to G r a n a d o s . . . S i f r a c a s a el negocio, ah í a r d e r á T r o y a . . . y o t ro T i to , p e ro D a v is o n , r e a l i z a a c tu a lm e n te “ L a Sin

¿loaav ío oo eshora de

\eches

À

itw

• “U n m omento, mi hijíta, en seguida te daré tu leche. Es tan fácil de p reparar . . . ¡tan sabrosa!”

La Leche K raft en Polvo es leche integra pasteurizada. Se envasa en latas herméticamente cerradas a prueba de aire.

A la familia entera le encanta el rico sabor cremoso de la Leche Kraft. Además, contiene elementos nutritivos esenciales para el desarrollo de cuerpos sanos. Se vende en la popular lata anaranjada. Siempre pida K raft—[sabe mejor!

'NO HAY MEJOR LECHE QUE LA LECHE KRAFT

P á g i n a 3 5 4 C i n e - M U N D I A T

Ayuntamiento de Madrid

PARA MEXICO, UNA GRAN ROTATIVA . . .

Esta es la p r im era ro ta t iv a n u ev a q u e sa le d e los E s tados U n idos p a r a la A m é r ic a Latina

d e s d e 1941. Es un m o d e lo H o e p o s tg u e r ra , d e s u p e r p ro d u c c ió n , a e r o d in á m ic o , d o b le

sextuple , q u 8 im pr im e , si se d e s e a , a c u a t ro t i n t a s y h a s t a 240 ,000 e je m p la re s po r hora .

H a s ido a d q u i r id a p o r el g r a n d ia r io mexicano, "La P rensa " . De i i q u i e r d a a d e r e c h a :

A r th u r Dressel, v ic e -p re s i d e n te d e la R. H o e & C o . , Inc.; Luis N ova re , p re s id e n t e de

"L a P ren s a " ; A n to n io C a r n e i ro , r e p r e s e n t a n t e g e n e r a l d e la c as a H o e p a r a la A m é r ica

La tina , y G a b r i e l d e la Torre , a g e n t e g e n e r a l en la A r g e n t in a de l Sr. C a rn e i ro .

Q u e la nueva ro ta t iv a im p r im a m u ch as y b u en as notic ia s.

¿ Q ue es u n ¡iclur don E rn e s to ^P o r áupuesío . . .

P ro n to t e n d re m o s en la m etrópo l i al s im pático L u is S a n d r in i e s t re n a n d o b isoñé o n d u la d o y su pe l ícu la “E l L a d r ó n ” . . . E s te S a n d r in i no tiene un pelo de tonto, lo m ism o q u e A r m a n d o C a l v o . . . Si los p la n e s b ien m a d u r o s no c a m ­b ia n a ú l t im a h o ra , M a r i a F é l ix y A g u s t ín L a r a deben a n d a r en estos in s ta n te s b a jo el A r c o de T r i u n f o en la C iu d a d L u x . . . M i e n ­t r a s A r tu ro de C ó rd o b a l l e g a r á a la R epúb lica A rg e n t in a , co m p ro m etid o a t r a b a j a r en el film “ iQ u e D io s te b e n d ig a ” . . . D o m in g o Soler, taurófi lo y g r a n am igo , s e rá un a s t ro d e p r i ­m e r a m a g n i tu d en “E l C u a r to M a n d a m ie n to ,” p roducc ión d e R a ú l de A n d a . . . L a p resenc ia de So le r es u n a g a r a n t í a , y a q u e n u n c a sa le con D o m in g o siete . . .

¿C óm o he lle n a d o espac io de esta c r ó n i c a ? . . . M i s t e r i o . . . A f u e r z a d e b a r a j a r notic ias , de rep e t i r nom b res , d e h a c e r f r a s e s , se cu m p le la g r a t a m isión d e c h a r l a r con los am ig o s . . . P e ro lo cierto , lo posit ivo , lo a m a rg o , es que n u es tro cine es tá de c a p a c a í d a . . . ¿ D e f l a c i ó n ? . . . ¿ E m p u je de l a s f i rm a s e x t r a n ­j e r a s ? . . . ¿D esconf ianza? . . . T o d o eso y m á s . . . P e r o com o e a el p o e m a de R u b é n : “ es n u e s t ra el a lb a de o ro ” . . . T e n e m o s e s tre l las , so b ra n a r t i s t a s tem p e ra m e n ta le s , técnicos d e re l ieve , s a n g re jo v e n . . . T o d o es cuestión de un r e a ju s te ind ispensab le , de u n a v a lo r iz a c ió n s e re n a y j u s t a . . . Q u ie r a n los D ioses I n m o r ta le s q u e en m i co r re sp o n d e n c ia del mes e n t r a n te les a n u n ­cie la p resen tac ión de "E l A v e F é n ix ” . . .

— M a n u e l H o r t a

M

V e n tu ra ” con la co labo rac ión del ac to r a r g e n ­tino D a r í o C oss ie r . Q u e t e n g a u n éxito con “L a S in V e n tu r a ,” p o rq u e as í es l a v id a de

p a r a d ó j ic a , . .

S in c réd ito a b ierto en los bancos , pero con “punch ,” e n e rg ía y ta len to , los p ioneros del sép t im o a r te lu c h a n y t r a b a j a n en es ta r e v a n c h a p o r los fu e ro s del c ine nu es tro . A sí sabem os que F e r n a n d o Soler— ac to ra z o — e n c a r ­n a r á el p e r s o n a je p r in c ip a l en “ E l R a y o del Sur,” a ju s tá n d o s e al " s c r ip t” d e M a u x A u b . - . . Q u e el rechoncho M a u r ic io d e la S e rn a — h o m ­bre de b u e n a e s t re l la— se e m b a r c a r á en “L a L ig a de l a s M u c h a c h a s ” s in o tro com prom iso ni l ig a que la del s e ñ o r G r o v a s , m u y ducho en estos a su n to s y con el concurso d e l a t e n t a d o r a y l in d a M i r o s l a v a . . . E l d esco n ce r tan te C h a n o U r u e ta l a n z a r á a l m e rc a d o “L a F e r i a d e J a ­lisco,” con la c u b a n i ta P e r l a A g u i a r , con el polifacético M a n te q u i l la y con Jo sé Pu l ido . D os c a t a d o r e s q u e a c a b a rá n con el m e z c a l de la f e r i a . . .

T o d a v ía n o s a lg o de m í es tupor. M e d io M éx ico a d m iró a u n c e n te n a r d e b e l le z a s r u ­b ias p a t in a n d o sobre el h ielo , y a n in g u n o de nues tro s ho m b res de e m p re s a se le o c u r r ió con ­t r a t a r l a s p a r a u n a p e l í c u l a . . . E n cam bio , a r r i ­bó a e s ta s la t i tu d e s en c r is is de p o s t -g u e r ra la a c t r iz f r a n c e s a J e a n n e M a n n e t . P u e d e n u s ­tedes j u r a r q u e l a p o n d r á n com o f ig u ra en c u a lq u ie r pe l ícu la de c h a r r o s . . . E rn e s to Vilches, o c u l tando sus la rg o s in v ie rn o s b a jo b ien co r ­t a d a s a m e r ic a n a s , t r a b a j a r á en el F á b r e g a s y t o m a r á p a r te en u n a c in ta en p ro y ec to : “L a Sin V e n tu r a ,” a l a q u e a lu d í en p á r r a f o a n ­te r io r . . .

« « « C o n i u f r a g a n c i a J e r a m i l l e t e d e f lo re s , l a L o c i ó n F r t e n d s h t p ’s G a r d e n l a m a n ­

t e n d r á n í t i d a . . . f r e s c a . . . f a s c i n a d o r a . . . d u r a n t e h o r a s e n t e r a s d e r o m á n t i c o d e l e i t e .

C r e a c ió n o r i g i n a l de S h u h o n

S H U L T O N , I N C . • N U E V A Y O R K•Mjirca reíStstTAa

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Después de una trasnochada

DOLOR de CABEZA..

y Acidez Gástrica

Deje de sufrir y empiece a sonreir.. , con

A m - s i L m R

E L R E M E D I O R A P I D O - A G R A D A B L E - S I N P E L I G R O

E n tedas las farmacias.

Vierta im a o dos tabletas Alka-Seltzer en un vaso de agua. Forman, en seguida, una solución burbujeante, de rico sabor, que se toma con gusto . . . ¡y que alivia pronto, m uy pronto! E s que en Alka- Seltzer liay, combinados, un analgésico rápido y un. antiácido eficaz.

¡N o e s la x a n te ! A lk a -S e ltzer e s e l remedio de moda porque e s de resultados positivos. Excelente para aliviar pronto y bien la indigestión àcida con dolor de cabeza, agruras de estóm ago, dolores musculares lev es , m olestias de los res­friados. ¡Tenga siempre Alka-Seltzer a mano!

Tubos d e S y 2S tab le

Sobrecitos d e una ta b le ta

SaineteAguado,

sinArgumento...

y sin Dolores

P o r E d u a r d o G u a i t s e l

P E R S O N A J E S : el Director de esta re­

vista ilustrada, Dolores del R ío, un diplo­

mático con tratamiento de Excelencia pero que sólo aparece por correspondencia, una encumbrada dama, de riguroso incógnito, varios intrusos de segunda mano, y un ser­

vidor ée ustedes.L a escena en N ueva Y ork , con unos

aguaceros interminables.

el primer acto, la re­dacción de cine con letras minúsculas y M undial con letras grandotas. Papelerío, teléfonos y sillones, aunque la gente se sien­ta en los escritorios, o donde su piedad le dicte. E l Director está leyendo una carta y yo le estoy sacando lustre a los vidrios de los espejuelos.

E l D.— Dolores del Río está en Nueva York.

Yo.— H o m b r e . . . pues no s a b ía . . .E l D .— Usted siempre está en Babia.Yo.—^Exijo pruebas.El D . ( entregándome la carta)— Aquí

las tiene.L a epístola nada dice de Babia, ni de

mí. E s de un diplomático que nos pide que le digamos a Dolores del Río, de su parte— de parte de Su Excelencia— que haga el favor de tom ar el primer avión y lanzarse a Talparte, que es una capit^ europea, para añadir gloria y prestigio a cierta celebración pública en honor de la Película y los astros que la iluminan. Con característica sagacidad, me doy csenta de que voy a ser el que plantee la proposición a Dolores. A pesar de lo que los lentes brillan, no veo claro.

E l D. — Vaya a entrevistarla, a ver qué le parece.

Yo.— ¿Dónde vive?E l D . (que estaba leyendo otra carta

de papel azu l)— ¡Yo qué sé!Sobreviene una hora de llamadas telefó­

nicas, hasta que doy con el hotel. Y con Dolores.

P & g i n a 3 5 6 C i n e - M U N D I A L

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Ella.— ¿Q uién habla?Yo.— Guaitsel, para servir a usted.E lla .— i Vuacé ? ¿ Brasileño, o portugués ?Yo.— G u ak se l. . . cinemundialesco. M i­

re, D oloritas. . . (no se puede decir “do- lorcitos,” que no me vengan con gramá­ticas) aquí tiene usted una invitación para ir volando a T a lparte . . . Idea de su ami­go . . . Su Excelencia . . . Fulano . . .

Ella.— ¡Ay, qué gracioso! ¿Conque vo­lando, eh? fie entra un ataque de risa que suena muy lindo por teléfono, pero que me da mala espina).

Y o (tosiendo)— Estas cosas no salen bien por el hilo. M ejo r es que usted y yo leamos la carta juntos, a ver q u é . . .

Ella.— [riendo ya a carcajadas)— M agní­fica idea, Voacé. Venga a charlar. Pero hoy no, porque tengo .compromiso. M a ­ñana, a la hora que le parezca, pero no muy temprano.

El segundo acto es al día siguiente, cuando llamo al hotel y me dicen que tienen órdenes estrictas de no comunicar a Dolores con nadie antes de mediodía. Suenan doce solemnes campanadas, vuelvo a llamar. Contestan.

Voz Femenina.— ¿ Q u ié n ? . . .Yo.— Guaitsel. ¿Es usted. Lolita?Voz Femenina.— No. Lolita salió hace

rato y no vuelve hasta las seis o las siete de la noche . . .

Yo.— ¿Palabra de honor?(M e cortan la comunicación y me quedo

con el audífono en la mano y la palabra en la hoca).

Vuelvo a llamar a las seis. La Voz Fe­menina responde. Nos damos nuestras res­pectivas tarjetas por teléfono. Resulta una encumbrada dama que hizo el viaje con Dolores. Resulta también amable y dulce como ella sola. M e aconseja que llame al cabo de media hora. M e promete inter­ceder en mi favor. M e marcho a tomar un refresco y me cae encima el diluvio universal. Noé nunca supo lo que es llover, porque no conoció Nueva York. M e lanzo a mi casa a tomar pastillas contra los res­friados y a secar 1a ropa. Luego, al telé­fono otra vez. No contestan.

E l tercer acto es al día siguiente. E l Di­rector y yo con los mismos papeles y un americano que medio entiende español.

El D .— ¿Q ué pasó con Dolores?E l Yanqui.— ¿Dolores? ¿Tiene cólico el

señor?El D . (que está a punto de hacer un

chiste pésimo).— No le haga caso . . . ¿T rae el artículo?

Le explico todo minuciosamente, sub­rayando el remojón padre que recibí.

E l D .— Pues entreviste a la encumbrada ■dama. A alguien hay que entrevistar.

En el cuarto acto pasa todavía menos que en los otros tres. Llamo, ya no en busca de Dolores, sino dispuesto a leer la carta de Su Excelencia a la primera persona que me responda. Las chicas del hotel, a quie­nes dedico oportunos y lejanos piropos, bromean conmigo, repiquetean, insisten y, con una voz muy triste, me informan :

Las dos damas se han marchado ya.¿Y ahora, qué demonios voy a escribir

■este mes?

El mundo al alcance de sus dedos

D A R I S , LONDRES, NUEVA Y O R K . . . d o n d e q u i e r a . . . lo m e jo r * q u e o f r e c e e l m u n d o d e r a d í o e&tá a s u a l c a n c e p a r o g o z a r , m e d í a n t e e s ! e n o v ís im o A d m i r a l d e 5 h o n d o s q u e r e ú n e c u a l i d a d e s e x t r o o r d m o r i o ; /

Sr , 5 b o r d o s , —1 b a n d o p a r a o n d a l a r g o (£ 6 0 -1 7 0 m ) y 4 b o n d o s e n s a n c h a d o s p o r a o n d a co r to (13ó-13 in ) le p r o p o N c i o n o n r e c e p c i ó n ín i g i io l o b l e c o n s l n t o r í z o c í ó n s ím p IH ic o d a

y s e l e c t i v id a d o s o m b r o s a .Un n u e v o p o r l a n f e o v a l o d o d e d i s e ñ o e s p e c io ! le a s e g u r a u n o r e p r o ­

d u c c ió n o l t a m e n t e f ie l d e ! a v o z o in s t ru m e n to .F un c lo n o rn ten to p e r f e c t o e n t o d o s v o l t o g e s C.A. C o n e x i ó n p a r o uso

in m e d io t o d e c o in b la d í s c o s . G a b i n e t e e x q u i s i t o d e a c o b a d o d e n o g o l .

A n t e s d e c o m p r a r , v e a

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R A D I O S • C A M B I A D I S C O S • R E F R I G E R A D O R E S • C O C I N A S E L E C T R IC A S

Subscr íbase a C in e - M U N D I A L

C O R R I G E I O S D E F E C T O S C U T A N E O S

i l . a tienen perpleja la cara y el cuello porque tienen un color deslucido, cetrino; o la piel aparece ajada y añosa? N o se aflija m is , pues la Crema Bella Aurora puede corregir estos defectos con presteza. E n unas cuantas semanas no ta rá su efecto de­tergente, suavizante y entonador del cutis. L a Crema Bella Aurora imparte

lo que los artistas llaman "viveza de colorido ' '—el color bello natu ra l de la piel. Use la Crema Bella Aurora como usaría cualquiera crema noc­tu rna , . . deSpués de limpiarse el cu­tis. Empiece esta misma noche a limpiar y rejuvenecer su complexión con este tra tamiento detergente que el t ierapoy la experiencia han aprobado.

J u I i < 1 9 4 7 P á g i n a 3 5 7

Ayuntamiento de Madrid

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NAUSEASi su tre usted de náuseas p r inc ipa im en te ai viajar p o r aire, m ar o t i e r r a - p ru e b e usted

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va el zM^undoE L G R E M IO D E O P E R A D O R E S

de Cine de Nueva York ha iniciado una campaña para que el municipio exija que se instalen lavatorios en las casetas de proyección. Hermán Gelber, presidente del gremio, ha declarado que la situación actual afecta la salud de sus 2,300 compañeros y que se propician los riesgos de incendio sí los operadores tienen que abandonar la caseta aunque sea por oocos minutos.

A H O R A Q U E H A N desaparecido to­das las líneas de tranvías en Nueva York — la última que quedaba en la Tercera Avenida fué substituida por ómnibus el 18 de mayo,— conviene mencionar la existen­cia de “T he Brandford Electric Raílway Association,” en Brandford, Connecticut, que se formó en agosto de 1945 y posee el único museo de tranvías eléctricos que existe en el mundo, entre ellos el más antiguo que circuló en ios Estados Unidos, construido en 1880.

A CABA D E M O R IR el D r. William M oulton Marston, psicólogo que descu­brió la prueba de la presión sistòlica, base del llamado ‘'detector de mentiras,” o Men- tirógrafo. Una de sus obras más intere­santes es la titulada “ Rubias, Trigueñas y Pelirrojas,” en la que estudia las emociones y reacciones psicológicas de los distintos tipos de mujer.

N A T H A N H A R T , de Newark, New Jersey, ha inventado un nuevo negocio. Hacer discos fonográficos de las bodas. Así no sólo se conservan las fotografías, sino también las palabras del sacerdote, o del juez, y las de los contrayentes. En vista del éxito obtenido, M r. H a r t se propone ahora arrendar unos aparatos registradores y grabadores que tendrán preparados en la sala de la casa las mamas con niñas casaderas. Y así, además del disco de la boda, se podrá tener también el disco de la declaración de amor . . , H a r t piensa que llegará hasta a construir los aparatos para que las muchachas los lleven en la cartera y puedan estar seguras después de lo que les han dicho '.. .

E L F A M O S O C R E A D O R de sombre­ros femeninos, W alte r Florell, puede decir cómo se lleva un matrimonio por el com­portamiento del marido mientras la esposa compra un sombrero. Cuando el esposo se li­mita a repetir; “ ¡Sí, querida, está precio­so !”, sin levantar la vista del periódico, es señal de que el matrimonio durará. Pero cuando el esposo comenta: “ ¡Ese gorro aplastado parece un nido de gallinas!” , el sombrerero asegura que no es clarividencia profetizar el divorcio.

K A T H L E E N W IN S O R declaró re­cientemente, ante el Jurado que juzgaba la inmoralidad o no inmoralidad de su novela “Forever Amber” ( “Por siempre Ambar” la han titulado en español), que para es­cribir la obra se habia leído cuatrocientos libros sobre la época del reinado de Car­los n de Inglaterra. Y ahora al hacer la Fox la película con Linda Darnell y Cornell W ilde, se produjo otro dato interesante. En una de las escenas se presenta un ban­quete real. Pero las doscientas personas que trabajaron en ella ignoran que las 155 piezas de vajilla usada, y que se suponían sacadas de las mágicas utilerías de Holly­wood, eran de oro legítimo, valuadas en $25,000, y que para figurar en esa escena hicieron el viaje de ida y vuelta en avión desde Río Janeiro a Hollywood. E l dueño de esa vajilla, el millonario brasileño F ran ­cisco Pignatari, la prestó a los estudios de la Fox con una sola condición: “ Que se mantuviera el secreto de que realmente era de oro, y no se hiciera la menor indi­cación sobre su valor mientras estuviera en uso.”

IN F O R M A LA A G E N C IA de noti­cias T ass que acaba de inaugurarse en Moscú el primer cine con pantalla estereos­cópica, que reproduce las películas en re­lieve, con tercera dimensión. Este cine sólo tiene cabida para 180 espectadores. E l in­ventor de la pantalla “integral,” Profesor S. Ivanov, recibió el Premio Stalin de 1946 por este triunfo y el gobierno soviético le ha concedido créditos por $4,000,000 para continuar los estudios sobre el cine estereos­cópico. Mientras, en Francia, en los talle­res de la compañía “L a Victoire,” cerca de Niza, está haciendo experimentos similares un electricista de 40 años de edad que se llama Jean Ernest Stellini, quien dice haber descubierto la manera de dar “cuerpo” a la proyección con la misma película que se usa actualmente. M ientras el secreto ruso está en la pantalla, el francés estriba en el lente del proyector.

U N E S T U D IO A R G E N T IN O ha co­menzado el rodaje de “ Sonata de Otoño,” de Don Ramón del Valle Inclán. Las pri­morosas memorias del M arqués de Brado- min, “feo, sentimental y católico,” quizá resulten una piedra de toque para el cine porteño, pues la empresa constituye una dificilísima aventura artística. Francisco Pe- trone será el protagonista.

U N F A M O S O P S IC Ó L O G O nor­teamericano narró en una conferencia, hace poco, su asombro ante la respuesta que le dió un niño de seis años de edad, al que examinaba, haciéndole una prueba de ínteli-

p á g i n a 3 5 8 C í n d - M U N D I A LAyuntamiento de Madrid

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gencia. La pregunta fué: “Vamos a ver, monin, ¿cuál es la diferencia entre un aet(> piano y un papalote, volantín o cometa?”Y el niño se echó a re ir: “¡Eso lo sabe cualquiera, señor ! ¡ Los aeroplanos lanzan bombas 1”

E L E J É R C IT O norteamericano ha anunciado que 90 expertas costureras de Filadelfia están trabajando para cubrir un pedido de 169,000 banderas. Las banderas son para cubrir los ataúdes de los heroes caídos en la segunda guerra mundial.

U N A C O L E C C IÓ N C O M P L E T A de las 344 canciones publicadas del difunto compositor popular Jerome K ern ha sido donada a la Biblioteca de Música de la

■ Universidad de los Angeles, California, por la viuda del maestro.

SE G Ú N E L G A L Á N cinematográfico Don de Fore, las seis artistas femeninas de mayor atractivo sensual que actualmente trabajan en el cine son;

1 Jeniffer Jones, 2 Gale Storm, 3 Betty H utton, 4 Gene Tierney, 5 Lana T urner y 6 Ingrid Bergman.

Y ha hecho la observación que los pies desnudos de las actrices tienen tanta se­ducción como otros dones. E ntre las seis de su selección, anota que Jeniffer Jories y Gene T ierney han trabajado con los pies al descubierto, la primera en “ Duelo al Sol,” y la segunda en “Tobacco Road.”

E L M A R IS C A L José Stalin tiene tres automóviles extranjeros, regalos de impor­tantes amigos. U no es un Lincoln que le regaló el difunto Presidente Roosevelt; el segundo, un Rolls-Royce que le obsequió W inston Churchill y el tercero, un enorme Mercedes-Benz, que le envió en 1940 el hoy enjuiciado Joachim von Ribbcntrop.

E S T R E N O

' ■ M A R D E H I E R B A ' •I M e i r o I

S p e n c e r T R A C Y t iene eo esta

c in ta el p a p e l del corone l J im B re w s te r , a c a u ­d a l a d o t e r ra te n ie n te de N u e v o M é x ico en el a ñ o ’80, a q u ien d o m in a el a m o r a l a t i e r ra . K a t h e r i n e H e p b u r n v ie n e d e u n a f a m i l i a a r i s to ­c r á t i c a de S a n L u is a c o m p a r t i r de b u e n g r a d o con él sus af iciones so l i ta r ia s , q u e p ien s a en su in te r io r i r t r a n s f o r m a n d o poco a poco. L a v o ­lu n t a d in d o m a b le del coronel no cede, n i si­q u i e r a a n te el c a r iñ o que t iene a l a esposa, y és ta a c a b a p o r s e p a r a r s e de él. V u e lv e m ás t a rd e , sin em b a rg o , d espuéa de u n encuen tro am o ro so con el e n c a r n iz a d o en em ig o d e l coronel, M e lv y n D o u g la s . P o c o después d e l a l l e g a d a d e la esposa , na c e el h i jo v a r ó n que e s p e ra b a con a f á n el naatr im onio . E l ro m p im ie n to defi­n i t iv o v ie n e a l d esc u b r i r se l a v e r d a d sob re el b a s ta rd o . L a e sposa se a l e j a en tonces definiti ­v a m e n te , q u e d a n d o el n iñ o al c u id a d o del coronel , que le c r i a com o h i jo p rop io . Y la r e ­concil iac ión en t re el m a t r im o n io se e f e c tú a por fin v e in te años m á s t a r d e , cu a n d o el h i jo m u ere t r á g ic a m e n te .— d e la T o rr e .

C O N T I E N E DESODORANTE. N O CUESTA M A S.

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S o J k u c L o d ^

A D R E F E L ID U R A N T E L A D E N T I C I O N

9cUiaúe CaêjnounièDE LA S E Ñ O R A

W I N S L O WA lú * ia J ¡ a i QÓUco A * S U t S n ^ M d ie H ta N o c ím

D E V E N T A E N F A R M A C I A S D E S D E E L A Ñ O 1 8 3 5

J u l i o , 1 9 4 7P á g i n a 3 S 9

Ayuntamiento de Madrid

P o r e l C u r i o s o P e r t i n a z

L a es ta c ió n ferro v ia r ia G r a n d C e n tra l , de N u e v a Y ork , es la ú n ic a del m u n d o que t ie n e u n cine. H a b le m o s h o y de es ta estación de la q u e ae p a r t e p a r a H o llyw ood , au n q u e a noso tros nos toque es ta v e z q u e d a rn o s . D a v i d M a r s h a l l , a u to r de “ G r a n d C e n tra l ,” d e donde hem os to m a d o la m a y o r p a r te de los da tos q u e cons ignam os a continuación, d ice q u e es la ú n ic a es tac ión del m u n d o que t ie n e “fe m in id a d .” E n e s ta fo rm id a b le te rm in a l s u b te r r á n e a h a y 72 em pleados cuya ú n ica m is ión es o f rec er in fo rm a c ió n al público. N o sólo t ie n e cine la “ G r a n d C e n t r a l” sino que t iene u n depós ito de c a d á v e re s , u n a e n fe rm e r ía , u n cu a r te l i l lo de polic ía y un es tud io d e te levis ión . N o h a en ­t r a d o u n a m á q u in a de v a p o r en es ta estación l im p ia , c u id a d a , im pecab le , desd e 1906. A n tes de l l e g a r a N u e v a Y o r k los t r e n e s que v ienen a la G r a n d C e n tra l c a m b ia n la locomotora de v a p o r p o r u n a eléctr ica. E n t r a n y sa len de la G r a n d C e n tra l 600 t ren es d ia r io s con un p rom ed io de 180,000 p a s a je ro s . 370,000 p e rso n as c r u z a n a d ia r io , se p a s e a n , v e n los e sca p a ra te s de los es tablec im ientos, p o n en te le g ra m a s , etc., todos los d ía s en es ta estación de la ca lle 42 d e N u e v a Y o rk . Sin e m b a rg o , en ia sa la de es ­p e r a n o h a y a s ien to m á s que p a r a 230 personas . H a y 75 re lo jes visib les al público . E n lo s d i f e ­r en te s d e p a r ta m e n to s f e r ro v ia r io s h a y u n cente-

n a r m ás . D e todos estos re lo jes sólo uno es eléctrico. P o r t en e r , la estación G r a n d C e n tra l h a s t a t iene u n f a n t a s m a . Se d ice q u e el a lm a en p e n a d e l , que la fun d ó , el co m o d o ro V a n D e r b i l t ( en tonces t o d a v ía e s ta i lu s t r e f a m i l ia d e m il lo n a r io s no esc rib ía su a p e l l id o t o d o jun to como hoy, V a n d e r b i l t ) , flota e r r a n te p o r sus es ­p ac io sas sa la s y p a r a a te s t ig u a r lo se c u en tan c u r io s a s an éc d o ta s d e la s que a c a s o nos ocupe­m o s a lg ú n d ía .

“M a tern id a d ” es el c u a d r o d e la p in to ra v e n ezo la n a , E le n a F iñ e ro , q u e m á s g u s tó en su rec ien te exposición en el A te n e o C ubano , en el que h a b í a desd e p a is a je s m agníficos y bodegones de g r a n c a rá c te r , h a s t a flores de d e l ic a d a t o n a l i d a d . . . A ja , j u g a d o r d e fú tbo l español, g u s t a d e h a c e r el a m o r a l a p a r a H e len S c h n id e r y a . . . él lo s a b e . . . N o cab ía en sí de gozo T e r e s i t a R o d r íg u e z a l se r p r o ­c l a m a d a p o r 310,000 votos, “ r e in a ” de C a sa G a l i c i a . . . N i t a del C a m p o no quiso a c e p ta r u n a o f e r t a q u e u n a e m p re s a d e c ine d e M éxico le h a c ía , p o r no d e j a r a su f a m i l ia , q u e es t ic a y tiene u n a c a s a d e d e p a r ta m e n to s en el B r o n x . . . O ím os c o m e n ta r en F o rnos , a unos c inem atog raf is tas , que A g u s t ín L a r a y M a r í a Félix, la es tre l la m e x ican a , h a b í a n hecho las

M a r fa Elba, a la izqu ie rda , p e r iod is fa y a r i i s ta d e c ine q u e , a u n q u e c u b a n a , ha h ech o d e M éxico su s e g u n d a p a t r i a . Se e n c u e n t r a d e p a so en N u e v a York. A q u í a p a r e c e en c o m p a á í a d e A d e l e J e r g e n s , “ la ru b ia a c h a m p a ñ a d a " d e la C o lu m b ia ,

q u e h a c e el p a p e l d e una a r t i s t a d e c ine en "La M o r ta ja d e S e d a ."

paces y se i b a n en v i a j e d e “r e lu n a ” de miel a E s p a ñ a . . . A M a t i ld e Reyes, h e r m a n a del a b o g a d o ecu a to r ia n o y p ro fe s o r de la U n iv e r ­s id a d de Q uito , R a ú l Reyes, con q u ien h a v e ­n id o a p a s a r u n a t e m p o r a d a en N u e v a York , no le a c a b a de con v en ce r la g r a n ciudad.-

B in g C r o s b y y C h eva lie r .— E n tra m o s cau te losam en te en el tea tro d e u n a em iso ra neo ­y o r q u in a d o n d e B in g C ro sb y está e n sa ya n d o su p r o g r a m a se m a n a l d e rad io . E l fa m o so astro d e l c in e y la ra d io está sen tado a u n a m esa con M a u r ic e C h e v a l ie r , que v a a p a r t ic ip a r com o h u é sp e d d e h o n o r en su p ro g r a m a , y v is te u n a ca m isa “s p o r f color c a fé claro. D e v e z en cuando s e p a sa la m a n o p o r la cabeza como p a ra acar ic ia rse los pocos cabellos q u e l e q u e ­d a n . C h e v a l ie r te n ia p u e s ta s u n a s g a fa s (no p u e d e le e r s in e llas) y v e s t ía u n t ra je color g r is y una corba ta d e l m xsvio color. C h e v a l ie r nos d ijo q u e ca n ta r la e n el p r o g r a m a u n a can ­c ión en in g lé s que s e t i tu la : " S o y un v a g o . '’ B in g C ro sb y , p a r a a n im a r a l púb lico que p r e ­senc iaba e l ensayo le s es taba con iando unas anécdo tas so b re béisbol. P u d im o s o b se rv a r que el fa m o so cancion is ta t ie n e u n a s ore jas bas­ta n te g ra n d e s y se p a ra d a s . L e p re g u n ta m o s s¡ l l c v a í a m ucho t ie m p o en N u e v a Y o r h . N o s d ijo q u e a lre d e d o r d e u n m es . Q u e te n ía p e n ­sado i r a E u ro p a , pero te n ia d e m a s ia d o s com ­p ro m iso s a q u í y no p o d r ía r e a l iz a r el v ia je . Q u e s e ir ía con su s m u ch a ch a s— tie n e cuatro— a p a s a r u n a s se m a n a s a ¡as m o n ta ñ a s . Como v im o s que d eseaba te r m in a r el ensayo , lo d e ja ­m os , y C h e v a l ie r y él s e p u s ie ro n a char lar con B il l M o r r o v j , p ro d u c to r y escritor d e l p ro - g r a m a . Poco después o ím os el du e lo m ás o r i ­g in a l d e n u es tra v i d a : u n a canción ca n ta d a a duo p o r C rosby y C h e v a l ie r , q u e el público ap laud ió a rab iar .

Y a h a r e g resa d o de M é x ico el “m a i t r e ” de “E l Chico,” C é s a r A r r e d o n d o . . . P o r fin le e n v ia ro n de M ia m i a l p o p u la r fo tóg ra fo , J u a n G o n z á le z , la c á m a r a de pelícu la» , que como r e s u l ta d o de u n a a n i m a d a conversac ión su esposa , Consuelo , de jó o l v i d a d a rec ien te ­m en te en la es tac ión f e r r o v i a r i a de la F lo r i ­d a . . . C a rm e n M i r a n d a , d u r a n t e su co r ta ac ­tu ac ió n en el c a b a r e t “ C o p a c a b a n a ,” a b a r ro tó el es tab lec im ien to , m ie n t r a s o tros c lubs n o c tu r ­nos se q u e j a b a n de los “m a lo s t ie m p o s” . . . J o h n G a r f ie ld es tá de " incógnito” en N u e v a Y ork , f i lm ando u n o s ex te r io re s de l a película “B o d y a n d Soul” . . . A lb e r to J . G ro ss i , uno de los m ás v ie jo s y q u e r id o s c in em ato g ra f is ta s a rg en t in o s , d espués de v a r io s meses d e in f ru c ­tuosa l a b o r t r a t a n d o de a d q u i r i r pe l ícu las en N u e v a Y o rk , r e g re só a su p a t r i a con l a s m a n o s v a c í a s . . . M e lv y n D o u g la s v in o en a v ió n de H o llyw ood a d e c l a r a r en el p le i to e n ta b la d o p o r el e sc r i to r B e rcov íc i c o n t r a C h a r le s C hap lin , p o r p la g io d e l a rg u m e n to de “E l D ic t a d o r ,” y r e g re só dos d ía s d espués , tam b ié n p o r la v í a a é r e a . . . L u is de G . Osio, c in e m a to g ra f is ta de M éxico , p o r a q u i tam bién , b u sc an d o películas s in e n co n t ra r la s .

M a r ta E lb a .— C h a r la m o s en el b a r del ho te l B e lm o n t-P la e a , d o n d e s e hosp e d a , con esta a r t is ta d e l c ine m ex ica n o , p e r io d is ta y em p re- sa r ia tea tra l . S ig u e ta n m e n u d a , s im p á t ic a y a tra c tiv a , con su cabellera casi ru b ia , como cuando la conocim os en M é x ic o . S u p a tr ia , sin em b a rg o , es C uba . L le v a a q u í seis m eses, como corresponsa l v ia je r a d e " C in e m a "Repórter" d e M é x ic o . “iC u á n ta s p e l la d a s ha f i lm a d o ? " , in - q u ir im o s . " S ie te en M é x ic o y tre s en C uba. E l 28 d e enero se es trenó en C uba la m á s re-

P í g i n a 3 6 0 C i n e . M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

cíente , “L a n iñ a d e G u a te m a la ," q u e p ro ta g o ­

n izo y q u e g i r a en torno a la v id a d e M a r t í . Con todo , m e a g ra d a m ás el tea tro y el p e r io ­d ism o q u e e l cine. L os q u e d eseen c u l t iv a r el p e r io d ism o en nu es tro s p a íse s d eb ie ra n v e n i r a N u e v a Y o r k a to m a r un curso en la u n i ­v e r s id a d d e C o lu m b ia . Y o m is m a p iensa to ­m a r lo ’’ H a v is i ta d o m u seo s y s e a so m b ra de q u e h a b ien d o u n a co lonia d e h a b la española ta n n u m ero sa — p o r d o n d eq u ie ra que v a oye h a b la r a a lg u ie n españo l en la c iu d a d d e los rascacielos— no h a y a tea tro en español. V es tid a d e n eg ro , m u y e leg a n te , d eco ra b a h u m a n a y a d m ira b le m e n te el e leg a n te b a r d o n d e consu­m ía u n “M a r t in i” con su ace itun ita . M a r ia E lb a re g resa a M é x ic o en u n p a r d e sem anas. “¿U n c igarr illo , M a r l a f " Y re sp o n d e con su en ca n ta d o ra sonrisa '. ‘‘E l el único v ic io que no tengo ."

U n p r o fe so r de l a C o lu m b ia U n iv e r s i ty no sa le a ú n d e su a s o m b ro p o r h a b e r o ído al p r e s id e n te A le m á n , d e M éx ico , d e c i r en un d isc u rs o eD N u e v a Y o r k “suti l ,” c o n acen to en l a u . . .A Ig n a c io K ro n e n b e rg , g e r e n te d e la K r o a F i lm de B u e n o s A ire s , ac tu a lm en te en N u e v a Y o rk , se le h a o c u r r id o e n t r a r en el ca m p o de l a s p e l ícu la s d e l ó m m ,, com o si no le b a s t a r a con ¡a s 260 p e l ícu la s d e 35 cm, que t iene en c a r t e r a . . . E l D r . C a r lo s León M e n ­d o za , d e l g r a n d i a r i o de C a ra c a s , “L a E s f e r a ,” t r a s u n a s s e m a n a s en N u e v a Y o r k h a re g re s a d o a su p a í s . . . E l b a r í to n o co lom biano C arlos R a m ire z , t r i u n f a a h o r a en el “ C o p a c a b a n a ” . . . J . B e n ja m ín G o n zá lez , d e B ogo tá , en u n a s se ­m a n a s se l levó to d a s la s pe lícu las que h a b ía d ispon ib les p a r a el m e r c a d o de C o l o m b i a . . . “L o q u e a q u í ha c e f a l t a es u n t e a t r o A lh a m b r a ,” d e c ía C á n d id o G a ld o , de C u b a , r e p re se n ta n te de a u to re s y m úsicos, d e v is i ta en N u e v a Y o r k . . . U n a s id u o co n c u r re n te d e F o rn o s es N é s to r L ao , e m p re s a r io cub an o , aq u í d e v a c a ­ciones. A n te s d e r e g re s a r , p ie n s a p a s a r p o r la c l ín ica de los D o c to re s M a y o .

L a “ v o ^ ’ d e lo s n o t ic ia r io s d e la M e tr o .— S u n o m b r e es A g u s t ín L lo p is d e O li­v a r e s . P o r m ás señas, es ca ta lán . C o m e n zó su c a rrera ar tís tica com o v io lonce lis ta . F u é luego oficial d e M a r in a M e r c a n te . E l tea tro pudo

D E N U E V A Y O R K A H O L L Y W O O D

A g u s t ín Llopis d e O liva res , la "voz" d e los n o t ic ia r io s d e la M e t r o , a q u ie n nuestros l e c to re s t i e n e n a h o r a o c a s ió n d e c o n o c e r en p e r s o n a c o n b ig o te s , g a f a s y mic rófono . Aden^ás d e c o m e n ta r i s t a d e n o t ic ia s e s un

c a n t a n t e y m úsico c o n s u m a d o .

fA C al i fo rn ia m e voy l Los d e a r r ib a no nos im p o r ta q u ié n e s son . La d e a b a ¡ o sf, la e n c a n t a d o r a a r t i s t a G a l e S to rm q u e p a r t e en un a u to b ú s , c ru z an d o el p u e n te de G e o r g e W a s h in g to n , en N u e v a York, co n r u m b o a H o l lyw ood . N i e lla ni noso tros s a b e m o s c u á n d o K e gará . Este es uno d e los t r e s vehículos neo y o rq u in o s a u té n t i c o s q u e a t r a v e s a rá n el p a í s p a r a a n u n c ia r la in t r i g a n t e c o m e d ia " S u c e d ió en la Q u in fa

A v e n id a , " de l sello A ll ied A rt i s t s Product ions .

Suavice la p iel

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Johnson

S u a v ic e y p r o te ja l a p ie l d e l b e b é c o n t r a i r r i ta c io n e s co n e l A ce ite J o h n s o n P a r a N iñ o s .

U n p o co d e a c e i t e f ro ta d o a l c a m ­b ia r le e l p a ñ a l a y u d a r á a c o n s e r ­v a r lo l íb r e d e i r r i ta c io n e s . U n te s e t a m b ié n e n to d o e l c u e rp o . . . lim ­p ia , lu b r ic a y p ro te g e .

E l A c e i te J o h n s o n h e c h o d e a c e i ­t e s m in e r a le s p u ro s . . . e s id e a l p a r a l a d e l ic a d a p ie l d è i b e b é . N o s e e n r a n c ia . . . n i m a n c h a l a ro p a .

P id a h o v m is m o e n s u fa rm a c ia ,

á « y ^0

A c e ite J o h n s o n , y s u b e b é gozarfi d e l a p ro te c c ió n e s p e c ia l q u e e s t e a c e i te im p a r te a l a p ie l.

AceiteJohnson

L q m e j o r

p a r a e l n i ñ o . . .

lo m e j o r p a r a u s t e d

V iB m u u n o K A i. VN e w Brunswick. N .J . , U.S.A.

J u l i o . 1 9 4 7 P á g i n a 3 6 1

Ayuntamiento de Madrid

A C U M U L A D O R E S • C A B L E S

A R R A N Q U E S • C E H E R A D O R E S

m ás que el v io loncelo y la M a r in a . Esto nos cuen ta , m ie n tr a s d e v o r a m o s un a rr o z en “E l F u n d a d o r ." L lo p is d e O liv a r e s re p resen ta m e ­nos d e los 47 años que tiene. N o es a lto , pero es fu e r te y ru b ic u n d o . H a c e 10 años q u e p r e ­p a ra y ha b la en e¡ notic iario d e la M e tro . D u r a n te s ie te d ir ig ió ¡a orquesta d e la N a t io n a l U ro a d ca stin g C o m p a n y . T i e n e u n a m agnifica v o z d e barítono , que puso a p ru e b a rec ien te ­m en te , can tando con unos a fic ionados y a lg u ­nos p ro fe s io n a les la óp era españo la " M a r u x a ." T ie n e u n peq u eñ o bigotito- E s m u y aficionado a ¡a buena c erveza f r ía . “E n los no tic ia r ios de ¡a M e tro ," nos d ice , "no s e traduce , se a d ap ta y yo m ism o hago la se lección d e las noticias q u e creo d e m ás in te ré s p a ra los países la ti ­no a m er ica n o s ." " i E n q u é consiste la hab il id a d d e u n buen lo cu to r d e notic iario c in em a to g rá ­fico,’’ te p re g u n ta m o s . " E n q u e h a b le con c lar i­d a d y su v o z te n g a “p erso n a lid a d ,” a lgo ca ­rac terís tico q u e la h a g a a g ra d a b le a l púb lico .’’ E l g r a n po e ta español, q u e m u r ió rec ien tem en te en N u e v a Y o rk , E d u a r d o M a r q u in a , exp iró en los b ra zo s de A g u s t ín L lop is d e O liva res , de. cu ya fa m i l ia era in t im o a m ig a . L lop is d e O li­v a r e s per teneció h a ce a ñ o s a l g ru p o coral d e l M u s ic H a l l , d e R a d io C ity .

C esáreo G onzález, la “ em inenc ia g r U ” del c ine españo l y a l que m ás de u n a v e z ha fu s t ig a d o n u e s t ro c o r re sp o n sa l en M a d r i d , José A ssás , se e n c u e n t r a en N u e v a Y o rk . Lo hem os visto com er “ s a t i s fa c to r ia m e n te ” v a r i a s veces en el r e s t a u r a n te Fo rnos . ¿Q ué h ace a q u i? ¡ M i ­sión se c re ta ? , . . D o lo res d e l Río, en el “ lounge” (iel ho te l P l a z a , to m a n d o u n a l im o n a d a con un co lum nis ta del N . Y. P o s t . . . A r m a n d o C alvo , de paso p a r a E s p a ñ a , a c o n t in u a r t r iu n f a n d o en el c ine d espués d e u n a b r i l l a n te ac tuac ión en M é x i c o . . . X a v i e r C u g a t, c o n v e r s a n d o en

Este caballero esfá d an d o la vuelta ai mundo en tres meses. Se jFama Eugene S. G re g g y es vrce-presidente de la W estre» C orpora ­tion, que fabrica matarial cinematográfico y es una subsidiaria d e la W estern Electric C om pany. Salió de Nueva York en Mayo y

regresará en es te mes d e Julio.

u n a m e s a d e l “ H a v a n a - M a d r i d ” con su p r o ­p ie ta r io , A n g e l L ópez . . . D o n de F o re h a b la n d o de besos en el S to rk C l u b . . . Y el d i a an tes de e n t r e g a r es tas c u a r t i l l a s nos t ro p e z a m o s en la S ex ta A v e n i d a con el d i re c to r a rg e n t in o R o- b e i to R a tt i , que a c a b a de l l e g a r de C u b a en c o m p a ñ ía d e su esposa , la a r t i s t a A m é r ic a Im p erio . Los d o s h ic ie ron en la H a b a n a una pe l ícu la t i tu la d a “C o m o tú, n in g u n a .”

V V V

¿ Q U É D I F E R E N C I A H A Y

E N T R E L A S N O V E L A S ?

D A V ID L E W IS , el productor de la nueva película del gran novelista Erich M aría Remarque, “L a Orquídea Blanca,” que protagoniza Bárbara Stanwyck, discu­tía con el famoso autor de “ Sin Novedad en el Frente” sobre la técnica de las no­velas según los diferentes países, y Re­marque argüyó: “U na novela norteameri­cana se caracteriza porque en ella los pro­tagonistas se desean desde el principio, pero no se arroja uno en brazos del otro hasta el final. En la novela francesa los prota­gonistas empiezan por ser el uno del otro desde el principio, pero hasta llegar al final del libro están dejando de quererse todo el tiempo. En la novela rusa los protagonistas no se desean ni llegan a unirse nunca, pero están amargándose la vida por culpa de ello durante 800 páginas.”

l O J O C O N L A L E Y !

E N M IN E S O T A está prohibido por la ley poner a secar, a la vista del público, en una misma cuerda, ropa interior de hombre y de señora.

En Gary, Indiana, está prohibido mon-

horasta r en un tranvía antes ae cuatro de haber comido ajo.

En Baltimore, Maryland, está penado por la ley cometer crueldades con las ostras.

E n Kentucky ninguna m ujer puede apa­recer con traje de baño a menos que venga provista de una estaca en la mano.

C O N D U M I O L IR IC O

P o r L i r ó n

;O y i ' , R e s t i tu ta !.l iñ u d o torm ento ,

le ta l y sabroso n é c ta r y cicuta.M ír a m e u n m o m en to t ie rn a y a m o ro sa ; f í j a t e en m i fa c h a .

R á sc a m e , si qu ieres , y h a z m e cu a lq u ie r cosa y v e r á s la racha

d e a m o r que , en m i pecho, conservo y te g u a rd o . N o se a s in c lem en te y m ira a este bardo,

y escucha la en d ech a que , tr is te y pacien te , d ir ig e y enfoca a la d u ra roca

d e tu liso y llano pecho in d i fe re n te .S i m a ta r m e i n t e n ta s . . .¡ c a r a y ! no consientas

te n e r d e tu s ojos p e n d ie n te m i v id a ; p u es y a es toy cansado , m o lid o y desecho. y a s í que m e m i r e s . . . v e r á s en se g u id a m o r ir a este v a te , lo m ás satis fecho.

P i n i n a 3 6 2 C i n e - M U N D I A L

Ayuntamiento de Madrid

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Un d es f i le d e deslum brantes colores . . . uir tesoro de recuerdos . . . pasarán una y otra v e z ante su vista

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