CIÊNCIAS SOCIAIS
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Universidade Anhanguera – Uniderp
Atividade Prática Supervisionada
Disciplina: Ciências Sociais
Professora Ma. Mariciane Mores Nunes
Administração
Daiane Fernandes Rodrigues – 6782383317
Mirelle Mota de Oliveira - 6661369325
Anápolis/GO
2013
Daiane Fernandes Rodrigues
Mirelle Mota de Oliveira
CIÊNCIAS SOCIAIS
ATPS apresentada à Universidade
Anhanguera - Uniderp Pólo
Anápolis, como parte das
exigências do Programa de
Graduação em Administração.
2
Professora: Ma. Mariciane Mores
Nunes
Tutora Presencial: Vivian
Borges Cardoso
Anápolis/GO
Novembro 2013
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................. 4 2. DESENVOLVIMENTO ........................................ 5 2.1 Trabalho e Sociedade ................................... 5 2.2. Divergências Sociais ................................... 8 3. CONCLUSÃO ............................................. 12 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................ 13
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1. INTRODUÇÃO
Cultura: Forma comum e aprendida da vida, que compartilham
os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos
instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças
motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster).
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais,
lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. É a
herança que determinada sociedade transmite a seus membros
através da educação sistemática e da convivência social.
Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes
atividades e manifestações: músicas, teatros, rituais
4
religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos
alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos,
formas de organização social, etc.
Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que
significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de
pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e
costumes, e que interagem entre si constituindo uma
comunidade.
A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências
sociais, especialmente a sociologia, a história,
a antropologia e a geografia.
É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto,
no qual a maior parte das interações é feita com outros
indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é
uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma
comunidade interdependente. O significado geral de sociedade
refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas
numa comunidade organizada.
A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com
semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas ou
mesmo pessoas com um objetivo comum.
5
2. DESENVOLVIMENTO
Na antropologia: As sociedades humanas são na maioria das
vezes organizadas de acordo com seu principal meio
de subsistência. Cientistas sociais identificaram
sociedades caçador-coletoras, sociedades pastorais nômades,
sociedades horticultoras ou simples sociedades agrícolas e
sociedades intensivas em agricultura, também chamadas
de civilizações. Alguns consideram que as
sociedades industrial e pós-industrial são qualitativamente
diferentes das tradicionais sociedades agrícolas.
Atualmente, os antropólogos e muitos cientistas sociais se
opõem vigorosamente contra a noção de evolução cultural e
"etapas" rígidas como essas. Na verdade, muitos dados
antropológicos têm sugerido que a complexidade (civilização,
crescimento e densidade populacional, especialização, etc.)
nem sempre tomam a forma de organização ou estratificação
social hierárquica.
Além disso, o relativismo cultural como uma abordagem
generalizada ou ética tem substituído as noções de
"primitivo", melhor/pior ou "progresso" em relação às culturas
(incluindo a sua cultura material/tecnologia e organização
social).
6
Segundo o antropólogo Maurice Godelier, uma novidade
importante na sociedade humana, em contraste com os parentes
biológicos mais próximos da humanidade (os chimpanzés e
os bonobos), é o papel de pai assumido pelos homens, que
supostamente está ausente em nossos parentes mais próximos,
para os quais a paternidade geralmente não é determinável. 3 4
Na ciência política: As sociedades também podem ser
organizadas de acordo com a sua estrutura política. A fim de
crescer em tamanho e complexidade, existem sociedades de
bandos, tribos, chefias, e sociedades estatais. Estas
estruturas podem ter diferentes graus de poder político,
dependendo dos ambientes culturais, geográfico e histórico nos
quais essas sociedades estão inseridas. Assim, uma sociedade
mais isolada com o mesmo nível de tecnologia e cultura que as
outras sociedades têm mais probabilidade de sobreviver do que
uma em estreita proximidade com outras sociedades que possam
interferir em seus recursos. Uma sociedade que é incapaz de
oferecer uma resposta eficaz para outras sociedades que
concorram com ela normalmente é subsumida pela cultura da
sociedade concorrente.
Na sociologia: O sociólogo Gerhard Lenski difere as
sociedades com base em seu nível de tecnologia, economia e
comunicação: (1) caçadores e coletores, (2) agrícolas simples,
(3) agrícolas avançadas (4), industrial, e (5) especial
(sociedades, por exemplo, de pesca ou marítima5 Esta
classificação é semelhante ao sistema anterior desenvolvido
pelos antropólogosMorton H. Fried, um teórico do conflito,7
e Elman Service, uma teórica da integração, que produziram um
sistema de classificação para as sociedades para todas as
culturas humanas com base na evolução da desigualdade social e
do papel do Estado. Este sistema de classificação contém
quatro categorias:
Bandos de caçador-coletores (categorização de deveres e
responsabilidades).
Sociedades Tribais nas quais existem alguns casos
limitados de classe social e prestígio.
Estruturas estratificadas lideradas por caciques.
Civilizações , com hierarquias sociais complexas e
organizadas, governos institucionais.
Além delas, também existem:
Humanidade , sobre a qual repousam todos os elementos da
sociedade, incluindo suas crenças.
Sociedade virtual , uma sociedade baseada na identidade
online, que está se desenvolvendo na Era da Informação.
Ao longo do tempo, algumas culturas evoluíram para formas
mais complexas de organização e controle. Esta evolução
sociocultural tem um efeito profundo sobre os padrões da
comunidade. Tribos de caçadores-coletores se estabeleceram em
torno de fontes de alimentos sazonais para tornarem-se aldeias
agrárias. As aldeias cresceram para se tornarem vilas e
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cidades. As cidades se transformaram em cidades-
estados e estados-nação. 6
Muitas sociedades distribuem generosidade a mando de algum
indivíduo ou algum grupo maior de pessoas. Este tipo
de generosidade pode ser vista em todas as culturas conhecidas.
Normalmente, indivíduo ou grupo generoso ganho prestígio ao
realizar esses atos. Por outro lado, membros de uma sociedade
também podem evitar ou excluir os membros que violem as
suas normas. Mecanismos, tais como o ato de dar
presentes, relações jocosas e bode expiatório, que podem ser
vistos em vários tipos de agrupamentos humanos, tendem a
ser institucionalizados em uma sociedade. A evolução social
como um fenômeno traz consigo alguns elementos que poderiam
ser prejudiciais para a respectiva população.
Algumas sociedades concedem status a um indivíduo ou um
grupo de pessoas, quando esse indivíduo ou grupo executa uma
ação admirada ou desejada. Este tipo de reconhecimento é
concedido sob a forma de um título, nome, forma de se vestir,
ou recompensa monetária. Em muitas sociedades, o status de
adultos do sexo masculino ou feminino está sujeito a um ritual
ou processo deste tipo. Ações altruístas no interesse da
comunidade são vistas em praticamente todas as sociedades. Os
fenômenos de ação comunitária, bode expiatório, generosidade,
de risco compartilhado e recompensa são comuns a muitas formas
de sociedade.
2.1. Trabalho e Sociedade
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Pra que existe o trabalho? O trabalho existe para satisfazer
as mais diversas necessidades humanas, das mais simples
(comida, abrigo) às mais complexas (lazer, crença); enfim,
necessidades físicas e espirituais.
A História mostra que o trabalho é visto de formas diferentes
e valorizado de acordo com a relação que cada sociedade
estabelece com esta atividade.
Sociedade greco-romana: A escravidão era fundamental para
manter os cidadãos comuns longe do trabalho braçal, discutindo
os assuntos que proporcionariam o bem-estar de seus
semelhantes;
Sociedade feudal: Quem de fato trabalhava eram os servos, os
aldeões e os camponeses livres. Os senhores feudais e o clero
exploravam e viviam do trabalho destes primeiros.
Sociedades tribais: Nas sociedades tribais o trabalho é uma
atividade vinculada às outras, bem diferente das outras
sociedades. A produção (trabalho) está vinculada a mitos e
ritos, ligada ao parentesco, às festas, às artes, enfim a toda
a vida do grupo.
Sociedade de consumo é um termo usado para designar as
sociedades que têm uma alta taxa de industrialização e um alto
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poder de compra de bens e serviços, os quais são comprados em
massa por essas sociedades. Sobre a sociedade de consumo são
feitas críticas positivas e negativas.
Positivas: a sociedade de consumo é fruto de um alto
desenvolvimento que chegou a determinadas sociedades. A maior
parte da população dessas sociedades foi beneficiada, podendo
ter acesso a uma grande quantidade de produtos, promovendo-se
então, uma maior igualdade social.
Negativas: pode-se afirmar que a sociedade de
consumo é uma sociedade que se rendeu ao capitalismo, e por
isso, sofre grande influência deste, o qual se preocupa apenas
em vender. Do ponto de vista ambiental, a sociedade de consumo
é uma sociedade insustentável, pois a natureza, a qual oferece
a matéria prima para as indústrias, não consegue se repuser ao
ritmo da produção e venda de produtos.
Cabe também acrescentar que além da natureza, os países
subdesenvolvidos também sofrem. Estes ficam submissos as
vontades dos países desenvolvidos, e não conseguem se
preocupar com as condições de vida que são oferecidas a sua
população.
2.2. Divergências Sociais
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NO MUNDO EM QUE VIVEMOS NOTAMOS CLARAMENTE O PRECONCEITO, A
DIVERGÊNCIA QUE ENVOLVE BOA PARTE DE NOSSA SOCIEDADE. DIANTE DE TAL
SITUAÇÃO QUE NÓS ACABAMOS NOS TORNANDO IGNORANTES EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO,
ACHANDO SEMPRE QUE SOMOS SUPERIORES. E ACABAMOS NÃO PERCEBENDO QUE:
Os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam
nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura
e outros.
Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são
diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa
sociedade, pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta
miséria e outros que vivem em mansões rodeadas de coisas
luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outro
não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume
feições distintas porque são constituídos de um conjunto de
elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada
sociedade.
As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade
capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as
desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os
indivíduos.
As desigualdades são vistas como coisas absolutamente
normais, como algo sem relação com produção no convívio na
sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas
desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos
socialmente. As divisões em classes se da na forma que o
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indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em
sua sociedade.
Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a
dominação e a apropriação, eram os ricos, quem trabalhava para
estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os
principais denominadores de desigualdade social. Essas
desigualdades não eram somente econômicas, mas também
intelectuais, ou seja, o operário não tinha direito de
desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A
dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os
ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os
pobres, não era só econômica, mas também ela se sobrepõe a
classe pobre, ou seja, ela não domina só economicamente como
politicamente e socialmente.
E a cada tipo de organização social que estabelece seus
privilégios, suas vantagens e desvantagens entre os indivíduos
por capital (dinheiro, poder) ocasionam o sofrimento de, mas
de 50% da população de seus respectivos lugares, regiões
habitacionais. Onde sofrem,clamam por ajuda,e não são
ouvidos ,pois,são apenas uma minoria que para eles não faz a
mínima diferença.
O curta-metragem Pajerama de Leonardo Cadaval trás um olhar
referindo-se a sociedade como a selva em que vivemos. O
personagem simbolizado por um índio, através de uma caçada
percorre as transformações da selva por áreas urbanizadas.
Pajerama é especificamente sobre a urbanização da cidade de
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São Paulo, que tem uma desconexão total com a natureza, onde
seu horizonte passa a ser dominado por Pajerama
O enredo é simples, mas bem elaborado, para o seu
objetivo: refletir sobre os processos de urbanização e
compreender algumas conseqüências das transformações na
natureza causadas pelas ações humanas.
O desenvolvimento da sociedade principalmente após a
era industrial criou uma dinâmica de exploração muito grande e
essa atuação do homem sobre o meio ambiente gera muitas
conseqüências tais como a extinção das espécies, elevações
climáticas, desastres ambientais, etc. o paradigma sustentável
deu espaço ao predatório. Dessa forma, o consumo dos bens com
o objetivo precípuo de acumulação de capital, em decorrência
do aumento da produtividade, tornou-se superior às capacidades
do ambiente.
As florestas são muito úteis para a vida na terra, é o
habitat mais diversificado do planeta. A sua importância está
relacionada a muitos fatores como a conservação e equilíbrio
entre os gases presentes na atmosfera, equilíbrio da
temperatura, proteção dos rios, diminuindo as chances de
assoreamento, proteção dos solos e da água.
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3. CONCLUSÃO
Refletir sobre a vida em sociedade teve início na Grécia
Antiga, onde a maioria dos fenômenos, inclusive os sociais,
era explicada através de mitos. Pouco tempo depois, já era
questionado o fato de que "o homem nasceu para viver em
sociedade e tornar-se o centro dela"; essa questão foi
levantada por filósofos como Platão e Aristóteles. Já na Idade
Média, a religião deveria ser o centro da sociedade, já que as
explicações sobre sociedade vieram da igreja católica, através
de Santo Agustinho. Com o Renascimento e o Iluminismo, os
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fenômenos sociais eram questionados de forma mais realista
pelos pensadores e filósofos, onde se destacaram: Maquiavel e
Rosseau. No século XIX, a investigação dos fenômenos sociais
tomou um caráter verdadeiramente cientifico.
São 6 disciplinas dentro das ciências sociais:
• Sociologia: ciência que estuda e se preocupa com o
comportamento humano em sociedade
•Economia: estuda as atividades humanas ligadas à produção,
circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.
•Antropologia Cultural: estuda as semelhanças e as diferenças
culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como a
origem e a evolução das culturas.
•Ciências políticas: ocupa-se da distribuição de poder na
sociedade, assim como da formação e do desenvolvimento das
diversas formas de governo.
•Psicologia social: estuda o pequeno grupo como uma variação
da sociedade
•Direito: focaliza o setor normativo do comportamento social.
Estuda o tribunal como uma variedade da sociedade.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://pt.scribd.com/doc/46797512/O-Individuo-A-Cultura- e-A-Sociedade-Ralph-Linton
http://sociologiadeplantao.blogspot.com.br/2009/05/ sociologia-resumo-iii-trabalho-e.html
http://www.informecidade.com/portal/a-sociedade-da- interacao-os-dois-lados-da-moeda/
http://sociologiadeplantao.blogspot.com.br/2009/05/ sociologia-resumo-iii-trabalho-e.html
http://cn4005g3nila.blogspot.com.br/
http://cn4005g3nila.blogspot.com.br/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAApvQAB/a-exploracao- racional-meio-ambiente
http://deborapereira.blog.br/2011/04/14/pajerama/
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