Câmara extingue toda a denúncia vazia

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sexta-feira, 6 de abril de 1979 Ano LXXXVIII — N.° 359

Câmara extingue toda a denúncia vaziaTEMPO

Instável, com chu-vas esparsas. Ven-fos de Sul, fracosa moderados. Tem-ratura em declínio.Máx.: 34,5 (Bangu).Min.: 20,3 (Ater-ro do Flamengo).(Mapas no Cader-no de Classificados)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Eitjdo do Rio dt Janeiro:Dias úleii ... Cr) 6,00Domingos . . . Cr$ 6,00Mirus Gerei»:

Diat úteis . . . Cr$ 6,00Dom.ng.oi . . . CrS 7,00Outros Eitadoi:

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Poital, vía terrettr» em todoterritório nacional:

3 me»e» .... Cf$6 meses .... CrJPoital, via aérea trterritório nacional:

3 meies .... Cr$

6 mttet .... CrS 1 200.00

EXTERIOR - Via aérea: Ama-

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6 meses .... USSano USS

América do Sul:

3 meses .... USS6 meses .... USS1 ano USSDtmati paisas;3 meses .... USS

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VIA MARÍTIMA - América,Portugal • Espanha:

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'510ACHADOS

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A Câmara dos Deputados extin-guiu ontem a denúncia vazia para to-dos os tipos de locações, incluindo co-merciais e industriais, mas é fortemen-te provável que o Presidente Figueire-do, com veto parcial, limite o alcanceda nova lei aos imóveis residenciais. Oprojeto aprovado foi.o substitutivo daCâmara ao apresentado pelo Executivo,com 38 emendas do Senado.

Tela nova Lei do Inquilinato,' oreajustamentp do aluguel anual seráfeito com base nas ¦variações dasORTNs; cria-se o seguro de fiança lo-caticia, abolindo a figura do fiador; emcaso de caução em dinheiro, seu valorterá de ser depositado em caderneta depoupança, rendendo juros e correçãomonetária em favor do inquilino.

Ainda entre as inovações da lei, asdespesas ordinárias e extraordináriasde condomínio correrão por conta doinquilino, que também poderá, confor-me o contrato, ser responsável pelo pa-¦lamento dos tributos que incidem so-bre o imóvel (a matéria, hoje, não estáregulada por lei); em caso de venda, oinquilino terá preferência para com-prar o imóvel.

Saudada como "um ato de afirma-ção do Congresso Nacional" tanto pelolíder do Governo na Câmara, NélscnMarchezan, como pelo líder em exerci-cio do MDB, Alceu Collares, a aprova-ção da Lei do Inquilinato, por acordode lideranças, não impediu uma tu-multuada sessão legislativa, com o li-der do Governo sendo chamado dementiroso pelo Deputado Getúlio Dias(MDB-RS).

Tão logo seja sancionada a lei pe-Io Presidente da República, nenhuminquilino poderá ser despejado com ba-se na denúncia vazia, mesmo no casode ações de despejo já iniciadas e sobreas quais não tenha havido decisão deprimeira instância. Na venda do imó-vel, o inquilino só poderá ser despejadoquando assim permitir o contrato ou seo novo proprietário pedi-lo para morar.

O presidente da Associação dos Di-rigentes de Empresas do Mercado Imo-büiáno, Mauro Magalhães, considerouque se instituiu uma situação "igual àdo Governo Vargas, quando os aluguéisforam congelados". Já o diretor-supe-rintendente da Delíin, Ronald Guima-rães Levinsohn, assegurou que

"o fimda denúncia vazia não derruba o mer-cado imobiliário. É preciso acabar devez com o capitalismo selvagem, parapoder preservar o regime de econo-mia cie mercado, que é o que interessaao Brasil", completou. (Página 17)

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Collares e Marchezan saudaram a aprovação unânime do projeto

Imóveis maiscaros pagarãomaior correção

Índices do correção monetária maiorespara as prestações dos imóveis mais caros.e o fim da exigência de entrada para aqui-sição de casa própria pelas famílias de ren-da até cinco salários mínimos (CrS 7 mil800) são as principais medidas da políticahabitacional anunciada pelo Ministro doInterior, Mário Andreazza.

As prestações mensais para as faixasmais pobres não deverão ultrapassar 20%da renda: será expandido o prazo máximode financiamento para a classe media. Amudança beneficia menos os compradoresda classe media, pois permanece a exigên-cia de uma poupança correspondente a 20%do valor do imóvel a ser adquirido. (I'áR. 17)

Maracanã lotapara ver Pelejogar com Zico

O novo recorde de renda no Ma-racanã to atual c de CrS 6 milhões857 mili deve ser alcançado hoje anoite, no amistoso entre o FlametiROe o Atlético Mineiro, em beneficio dasvitimas da enchente do inicio do ano.nos Estados do Rio e Minas Gerais.O jogo começa à-s 21hl5m. com Peleem campo usando a camisa de Zicoe o Presidente João Baptista de Fi-

. uelredo e 12 ministros de Estado natribuna de honra.

Três automóveis Fiat serão sor-teades. Em campanha para a presi-déncia da futura CBF. o AlmiranteHeleno Nunes entregará ao Minis-tro da Educação, Eduardo Portella.uma nota de apoio das federa-çóes de futebol. (Páginas 27 e 28)

Deputados lançamna Câmara basesde um novo PTB

As bases de um novo Partido Trabalhista,apoiado pelo ex-Governador Leonel Brizola, se-rão lançadas hoje. na Câmara dos Deputados,através de discursos de representantes do MDB,entre os quais se Incluem as Srs Magnus Gul-marães, José Maurício e Getúlio Dias e o Se-nador Roberto Saturnino Braga.

Os artlculadores do novo Partido garantemque ele já tem o apoio de 80 deputados. A re-formulação partidária tem sido o principal temade conversas no' Cofigresso Nacional e há quemadmita até a ressurreição do PSD. O Ministroda Justiça, Petrônio Portella. informou que oprojeto de reforma da Lei Orgânica dos Par-tidos Politicos estará pronto em 30 dias. 'Pág. 3)

Andreazza afirma

que Projeto Jarinão será repetido

O Projeto Jari teve grande importância pa-ra a aplicação de. uma tecnologia na Amazônia,mas hoje não se devem fazer outras experièn-cias do gênero, reconheceu o Ministro MárioAndreazza. Ele anunciou a possível criação deuma empresa pública, talvez ligada ao IBDF, pa-ra controlar a exploração da região amazônica.

Essa empresa faria concessões a empresasparticulares, de preferência nacionais. A Comis-são de Segurança Nacional da Câmara dosDeputados decidiu investigar e controlar o Pro-jeto Jari. por achar que ele pode pôr em riscoa segurança do pais. (Página 7 e -Caderno B'J

Carter propõetaxai' petróleo ereduzir consumo

Os norte-americanos deverão "consumir me-nos petróleo e pagar mais por ele", advertiuo Presidente Jimmy Carter, ao anunciar a Hbe-ração gradual das preços Internas das derivadosdo petróleo ate 1981. Ele apresentou ao Congres-so a propasta de criação de um imposto sobre ojganhas excessivas" que as empresas petrolife-

ras passarão a ter com a medida.Jimmy Carter avisou o Congresso de quo "ca-

da voto contra o Imposto será um voto a favordos ganhos excessivos das empresas petrolife-ras t pela continuação da dependência do exte-rlor em matéria de petróleo". A aprovação rio im-posto, no entanto, é pouco provável. (Página 20)

Schmidt diz que Brasil deve liderar o 3.° MundoNuma palestra para mais de 1 mil em-

presários brasileiros e alemães, em SãoPauto, o Chanceler alemão Helmut Sch-midt disse que

"o Brasil deve assumir, querqueira ou não, sua condição de líder doTerceiro Mundo". Afirmou também não terconseguido compreender "por

que precisa-mente alguns países exportadores de pe-tróleo desempenham "o papel cie represen-tantes dos paises em desenvolvimento nodiálogo Norte-Sul".

Schmidt aproveitou três oportunidadespara elogiar o processo de abertura e asboas intenções do Presidente Figueiredo.No aeroporto de São Paulo, declarou queacompanhava a redemocratizaçào do Bra-sil "com

grande interesse e simpatia"; emdiscurso no Palácio dos Bandeirantes dis-se estar convencido "da seriedade e «Ia mo-tivaçáo" do General Figueiredo; para umgrupo de empresários afirmou que o Che-fe do Governo "levará este esforço adiante".

Além de um encontro reservado como Cardeal Paulo EvarLsto Arns e com o ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicosde São Bernardo e Diadema, Luis Inácioda Silva, o Lula, Schmidt recebeu o pre-sidente da Assembléia paulista, DeputadoRobsor. Marinho, que protestou, em nomedo MDB, contra o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O Chanceler passa o dia de ho-je no Rio e à tarde vai para Salvador, on-de será homenageado. (Páginas 4 e 5)

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Schmidt encontrou-se com Theobaldo de Migris (K), José Papa Júnior e outros empresários paulistas

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2 - POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL ? Sexta-feira, 6/4/79 D 1.° Caderno

1Coluna do Castello

ExperiênciasDemocráticasBrasília — O Ministro da Justiça con-

sidera prematuras afirmações de que o Go-verno tenha tomado posição definida comrelação a qualquer item das reformas poli-ticos de cuja coordenação está, em princi-pio, incumbido em função do posto que exer-çe. Não hesita em admitir que os estudosabrangem a anistia, a mais ampla possivel,a eleição direta de governadores, a tegula-mentação por lei da permissão de fundarPartidos políticos, a opção sobre sistema elei-toral para possivel adoção do voto distrital¦misto e, como emergência, a definição da si-tuação dos prefeitos e vereadores em face doprincípio da coincidência de mandatos esta-belecido pelo pacote de abril. Em pauta tam-bém estão a reforma da CLT e do ColégioEleitoral que elege os Presidentes.

Outros tópicos poderão ser incluídoslias negociações agora ou mais tarde, masafirmado Senador Portella que não estão pre-piamente delimitadas as posições do Gover-no. Ele deverá assim partir para os conta-tos com a Oposição coin o mesmo espiritocom que. no ano passado, procurou auseul-tar a opinião de órgãos da sociedade civilpara definir a medida do aceitável, naquelascircunstancias, em matéria de reforma cons-titucional. No final das suas sondagens, che-qou a resultados melhores do que os previs-}os inicialmente, dada a receptividade doPresidente Geisel às sugestões por ele colhi-das e levadas ao exame do Chefe do Gover-no. A mesma coisa poderá ocorrer agora, so-bretudo quando o atual Presidente manifes-ta mais propensão a normalizar as institui-ções, democratizando-as integralmente. Po-de-se dizer, assim, que preliminarmente nc-nhum tema está excluído e nada deixa deser negociável.

O limite que definiu, até aqui e que setinha tornado evidente das declarações an-teriores do Presidente Figueiredo, é a nãoinclusão de terroristas entre pessoas a serembeneficiadas pela anistia. Também, pela in-dole do regime, exclui-se a modificação daLei dos Partidos e da Lei de Segurança noponto em que consideram ilegais o PartidoComunista e outras organizações extremis-tas, da esquerda ou da direita. A anistia aoSr Luís Carlos Prestes, por exemplo, se lhepermitiria voltar ao pais, não o autorizariaa tentar reconstituir entre nós o extintoPCB.

Não ignora o Ministro da Justiça que as-sessores da Presidência se alinham entre osque defendem a prorrogação de mandatos deprefeitos e vereadores, mas considera o te-ma ainda sob exame c sujeito a definiçãoque poderá não coincidir com a opinião demembros do Governo. As negociações com aOposição fornecerão subsídios para a deci-são final do Presidente da República.

¦ ¦ ¦

Nos jardins da Embaixada alemã, de-pois do jantar oferecido pelo Chanceler doReich ao Presidente da República, algunsparlamentares, sobretudo da Oposição, reu-niram-se em torno dos Srs Helmut Schmidte João Baptista de Figueiredo, e seguiu-se¦uma conversa descontraída, da qual parti-aparam, entre outros, os Srs Ulisses Guima-rães, Paulo Brossard, José Sarney e, um pou-co mais a distancia, Pedro Simon. O diálo-go ameno foi testemunhado pelo MinistroSaid Farhai. Os representantes da>Oposi-ção foram convidados a se aproximarem dosChefes do Governo pelo Embaixador da Ale-manha.

Quando chegamos à roda, o SenadorSarney lembrava ao General Figueiredo queo presidente do MDB provinha de um Esta-do poderoso, São Paulo, e o da Arena é ori-undo de um Estado pobre, o Maranhão. 'Por

isso mesmo", acrescentou o Senador que on-tem lançou um livro de poesias,

"eu tenhode me dedicar a escrever poemas".

Seguiram-se frases de espirito sobre oassunto e provérbios de caráter regional. OPresidente da República os resumiu na jór-mula conhecida: o mineiro faz política, opaulista trabalha, o carioca se diverte e ogaúcho manda. Uma senhora interferiu pa-ra dizer ao Presidente que nem por isso elecriara a expectativa de divertir-se, mas a detrabalhar.

O Senador Paulo Brossard prosseguiu àparte seu diálogo com o Presidente enquan-to o Sr Ulisses Guimarães manifestava ao StSchmidt sim admiração pelo sistema parla-mentarista de Governo. O Chanceler.alemãoconcordou, mas observou que lhe parecemais tranqüila a solução francesa, de divi-são de atribuições entre um Presidente daRepública eleito pelo povo e um Primeiro-Mi-nistro aprovado pela Assembléia. "Divide-sea carga e o Primeiro-Ministro pode ser de-mitido sem maior dano". Estendeu-se cm ex-plicar o sistema eleitoral alemão, cuja pedrade toque, a seu ver, está na condição legalimposta aos Partidos de obtenção de 5% davotação para terem assento na Assembléia.Isso reforça as maiorias e evita a pulveriza-ção da representação. Mas voltou ao sistemamisto francês para elogiar De Gaulle. "De

Gautte", disse, "salvou a França duas vezes,em 1940 e em 1958", com o que concordaramos presentes.

Apesar de uma certa dispersão de te-mas, o debate prosseguiu entre os Chefes dedois Governos e parlamentares com preva-lència da Oposição. Foi uma espécie de ante-visão do que poderá ser no Brasil a plenitu-de democrática.

Ao despedir-se, o Chanceler alemão de-clarou-se confiante em vencer sua terceiraeleição, em 1980.

Carlos Castello Branco

Ary Valadãoganha causano Supremo

Brasília — O SupremoTribunal Federal concedeuontem liminar favorável àrepresentação do Governa-dor de Goiás. Sr Ary Va-ladáo, na qual ele pede queseja considerada lnconstitu-cional a emenda aprovadapela Assembléia Legislativapropondo a sua aprovação,todos os nomes Indicadospelo Executivo, para os car-gos de segundo escalão e dassociedades de economiamista.

A emenda fora propostapela bancada do MDB e poroito Deputados da Arena, 11-derados pelo ex-GovernadorIrapuan Costa Júnior, vi-sando, principalmente, im-pedir a nomeação do ex-De-putado mineiro Sinval Boa-ventura para a presidênciada Caixa Econômica. Coma .decisão do STF, suspen-dendo os efeitos da emendaà Constituição do Estado, oGovernador poderá preen-cher todos os cargos semsubmeter seus nomes à As-sembléia.

Embora tenha concedidoa liminar, proposta peloProcurador Geral da Repú-blica, Sr Firmlno Paz, oSTF julgrá ainda, em datanão prevista, o mérito da re-presentação, quando entãose decidirá pela lnconstitu-clonalidade ou não da re-presentação. Se julgadaconstitucional, a Assem-bléla Legislativa do Estadopassará então a apreciar osnomes nomeados peloGovernador, podendo vetaros que achar conveniente.

MDB aplaude movimentode metalúrgicos, lixeirose professores grevistas

Brasília — A bancada do MDB na Câmaradecidiu hipotecar "irrestrita solidariedade" aosmovimentos grevistas dos metalúrgicos do ABCpaulista, aos professores do Rio de Janeiro e do RioGrande do Sul, aos lixeiros de São Paulo e do Rio,"enfim a todos os brasileiros que, sem medo e deforma ordeira e pacifica, vêm lutando por seus legí-timos direitos e por melhores condições de vida".

O MDB, na nota distribuída ontem, além dedeplorar e condenar a intervenção nos Sirídicatos,"clama junto cornos trabalhadores, para que esseato violento seja de pronto, de imediato, já, revo-gado e reconduzidos aos seus postos os dirigentessindicais deles afastados".

abertura e democracia, 4Inadmissível e* Imperdoávelo afastamento de dirigentessindicais legitima, legal e 11-vremente eleitos por merosprepostos do Ministério doTrabalho.

Bm defesa desses direitosa bancada do MDB, na Ca-mara Federal não silencia-râ.

C o ntimuairá posicionadaao lado dos trabalhadores,desenvolvendo esforços nosentido de dotar o pai* deuma legislação que, remo-vendo os quase lntransponi-veis obstáculos das leis vi-gentes, permita o recursoextremo à greve quando só" a paralisação das máquinaspuder ser a fonte de susten-tação das reivindicações dosassalariados.

Ao mesmo tempo em quedeplora e condena a inter-venção nos sindicatos ope-rárlos, a bancada do MDBclama, junto com os traba-lhadores, para que esse atoviolento seja de pronto, deimediato — já — revogado

e reconduzidos aos seus pos-tos os dirigentes sindicaisdeles afastados".

Bí.illi./Foto d. Joii Alb.rlo

A NOTA

A nota da bancada doMDB na Câmara é a se-gulnte:

"A bancada do Movlmen-to Democrático Brasileiro

•na Câmara dos Deputados,reunida nesta data, dellbe-rou pela unanimidade deseus membros presentes aoencontro manifestar lrres-trlta solidariedade aos me-talúrgicos do ABC paulista;aos professores do RioGrande do Sul e do Rio deJaneiro: aos lixeiros de SãoPaulo e do Rio de Janeiro:enfim, a todos os brasileirosque, sem medo e de formaordeira e pacifica, vèm lu-tando por seus legítimos dl-rettos e por melhores còn-dlções de vida..Nesta oportunidade, a

bancada do MDB deplora osexcessos praticados peloGoverno na repressão aosm o v imentos relvlndicató-rios; especialmente a injus-tlficada e precipitada lnter-venção nos sindicatos ope-rários do ABC paulista.

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Comissãoveta açãocontra Levy

Brasília — A Comissão deConstituição e Justiça daCâmara dos Deputadosaprovou ontem, por 28 votosa favor e um nulo, o pare-oer do relator José Frejat(MDB-RJi, que nega a 11-cença ao Supremo TribunalFederal para jurosseguiração penal contra o Depu-tado Herbert Levy (Are-na-S-P).

O parlamentar arenlstaesta sendo processado petoMinistério Público O preces-so teve Início com represe»-tação feita pelo promotorpúblico de Catanduva, noInterior de São Paulo, emvirtude de declarações afiri-buídas ao Sr Levy e publl-cadas pelo Jornal local.

Essas declarações, conflr-madas pelo Deputado, tive-ram origem em fatos ocor-ridos naquela cidade paulis-ta, que acarretaram o ofe-reclmento de denúncia con-tra o Prefeito local peloórgão do Ministério Público.

Solidarizando-.ae com oPrefeito, o Deputado Her-bert Levy fez as declaraçõesconsideradas ofensivas pelopromotor local, que repre-sentou á Procura do-rla-Geral da Justiça do Es-tado, pedindo a instauraçãode ação penal.

Thales foi visitar Petrônio no Ministério Itamarüti

Thales vai a Petrônio ecrê que Brizola, Arraese Prestes terão anistia

Brasília — O secretárlo-geral do MDB, Depu-tado Thales Ramaiho, ao deixar o gabinete do Mi-nistro da Justiça, depois de uma conversa de maisde uma hora com o Sr Petrônio Portella, disse quesaiu convencido de que a anistia virá, provável-mente beneficiando Inclusive os Srs Leonel Brlzola,Miguel Arraes e Luis Carlos Prestes. "Não há porque não", alegou.

O dirigente oposicionista, que ficou mais deuma hora em conversa reservada com o Ministroda Justiça, disse que poderia ter se encontrado como Ministro em sua casa ou na do Sr Petrônio Por-tella, mas, como homem que gosta de agir às cia-ras e não clandestinamente, preferiu ir ao Mlnis-tério, até porque dele se despediu para uma via-gem aos Estados Unidos, onde ficará por 60 diaspara se submeter a um tratamento.

O Sr Thales Ramaiho chegou de cadeiras derodas às 16h25m subindo pelo elevador privativo doMinistro da Justiça, em companhia do chefe deGabinete e do assessor de imprensa deste, advoga-do Sileno Ribeiro e jornalista Oyama Telles.

A conversa durou até ás 17h45m, quando o Ml-nistro levou o Sr Thales Ramaiho para que os lor-nallstas dele tirassem "o melhor proveito", comoobservou o Senador, sorridente. O Sr Thales Ra-malho deu entrevista coletiva negando que tenhaexaminado com o Sr Petrônio Portella a criação denovos Partidos.

Inicialmente, explicou que o Ministro teve adelicadeza de não discutir esse assunto, sabendoque ele é um dirigente da Oposição. Explicou que oúnico Gabinete que conhece em Brasília é o doMinistro da Justiça, a que compareceu freqüente-mente, no tempo do Sr Armando Falcão, para pro-testar ou pedir providências contra vlolènclais po-licials, atendendo a apelos dos deputados e politl-cos correligionários.

Desta vez —- disse — vim como amigo, des-pedir-me, porque estou de viagem aos Estados Uni-dos, onde deverei me submeter a uma operação cl-rürgica.

O Deputado Thales Ramaiho rogou a Deus pa-ra que. na gestão de seu amigo Petrônio Portella,não se veja obrigado a voltar ao Ministério da Jus-tica para reclamar providências contra violênciaspoliciais aos direitos humanas.

Confio em Deus e espero que Isso não acon-teça, porque conheço o Ministro Petrônio Portella esei que, se isso ocorrer — como pode ocorrer emqualquer pais. em qualquer sociedade — ele toma-ra as medidas cabíveis.

Disse que, contrariamente, no Governo ante-rlor, sempre que reclamava ao ex-Mlnistro da Jus-tica providências contra violências, estas ficavamem telefonemas e em nada resultavam para repa-rar os erros. Lembrou que, numa dessas missões,ali esteve, em companhia do ex-üder do MDB naCâmara, o ex-Deputado Alencar Furtado.

Os repórteres indagaram porque preferiu apa-recer de público, numa audiência formal ao Mlnis-tro da Justiça, submetendo-se ao crivo de criticasdos setores mais ortodoxos da Oposição, quandopoderia se encontrar com o Sr Petrônio Portella emsua residência.

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cria novodepartamento

Brasília — O Cerimonialdo Itamarati, responsávelpela organização das festasoficiais do Governo, comoa posse do Presidente daRepublica, e toda a progra-mação de visitas de autorl-dades estrangeiras, além de.uma série de atribuições li-gadas ao corpo diplomáticono país, vai ser transforma-do agora num departamen-to do Ministério das Re-lações Exteriores por decre-to do Presidente João Bap-tista. de Figueiredo.

Já depois de ter sido umasimples divisão do Departa-mento Político do Itamara-ti, o Cerimonial atuou du-rante os-últimos 18 anos co-mo um serviço autônomodentro da organização doMinistério daí Relações Ex-teriores. Agora, como de-paj-tamento, ele vai ganharuma estrutura' completa,com divisões especializadasem cada um dos seus ramosde atividades principais: asde cerimonial propriamenteditas: a de privilégios ei m un idades diplomáticasique responde, entre outrosassuntos, pelas importaçõesde bebidas, automóveis ebens diversos feitas pelosdiplomatas estrangeiros) eainda pela organização deiistas diplomáticas, libe-ração de bagagens de fun-cionárlos í nternaclonais ede Governos e«trangelros,emplacamento ae veiculasdiplomáticos.

O decreto de alteração daestrutura do Itamarati pa-ra a criação desse novo de-partamento já está send*encaminhado à Presidênciada República para assfcnatu-ra do General Figueiredo.Com ele, o Itamarati passa-rá a ter 12 grandes unida-dos — departamentos —com as divisões especializa-das. São eles os departa-mento» das Américas, Euro-pa, África/ Ásia/ Oceania,Regionais Americanos, Or-gani smos Internacionais,Econômica, Consular e Jurl-dico. de Administração, deComunicações, de PromoçãoComercial. Cultural, além dopróprio cerimonial. A pardesse grupo, existem servi-ços intermediários, como ode relações com o Congres-so, serviço de imprensa eassessoria especial do Mi-nistro do Estado.

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JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D l-° CadernoPOLÍTICA E GOVERNO - 3

Emedebistas lançam hoje bases do Partido TrabalhistaAurelianojustificaetapas

Belo Horizonte — "Ternos

d? fazer o primeiro detzriuda eleição direta p!iraGovernadores de Estados,convivendo com a eleiçãoindireta para a Presidênciada República, para, numexame posterior, verificar-mos a conveniência de ^eestabelecer, dentro do inte-resse da preservação demo-crâtica do Brasil e da es-tabilidade governamental, aeleição direta ou não na:nPresidente da República"

Assim se manifestou on-tem o Vice-Presldente Aure-liano Chaves, em entrevistacoletiva, ao revelar que nãoacredita na possibilidade deeleições diretas para o pró-ximo mandato presidenciale que não há nenhumadecisão sobre as plelçórs dosfuturas governadores. O ex-Governador mineiro de.scar-tou também a possibilidadede uma anistia ampla e Ir-restrita e condenou a leca-Hzação do Partido Oomunis-ta.ELEIÇÕES

O Sr Aureliano Chaves,que faz a Minas sua prime;-ra visita na condição de Vi-ce-Presidente da Repúbiíc i,afirmou que há uma tcn-dência generalizada no sen-tido da eleição direta paragovernadores. ma.s nenhu-ma definição ainda.'Sou favorável a elelçõssdiretas. Mas o problemanão é ser favorável àeleição direta ou Indiretapara Presidente da Repúblt-ca. O problema é saber seeste é o momento exato pa-ra nós caminharmos par*a eleição direta para gover-nadores de Estado, ato con-tinuo. direta para a Preil-dència da República".

Revelou ser contrário aprorrogação de mandatosmunicipais em 1980 e aílr-mou que "ainda não há na-da de decidido e sequer exa-me detalhado de assunto,que envolve muita coUa aser discutida".

Sobre o surgimento 3enovos Partidas, preconizadapeio Ministro Petrónio Por-teiia, ao prever que aeleição do futuro Presidenteserá feita por um ColégioEieltoral formado pelasagremiações partidárias, oVice- Presidente ressallouque isso dependerá de umalei ordinária regulament&n-do a criação de novas n-gendas. já previstas n aatual Constituição.

SenadoresconvocamDiretório

Brasília — A bancada doMDB no Senado decidiu,por unanimidade, requerera convocação do DiretórioNacional do Partido parajulgar o processo em queo presidente do Diretório doRio Grande do Norte. Depu-tado Henrique Alves, é acu-sado de ter apoiado umcandidato arenista. O obje-tivo da convocação será en-íatlzar a necessidade d eobediência da linha parti-daria, como acentuou o Se-nador Franco MontoroIMB-SP).

O Senador Agenor MariaiMDB-RN). que representoucontra o Deputado Henri-que Alves, filno do ex-Go-vernador Aluisio Alves, temrecebido o apoio de váriasdeputados da Oposição, to-dos vinculados ao grupo au-tèntico. Como o Sr AluisioAlves e mais ligado aos mo-derados do MDB. especial-mente ao Sr Thales Rama-lho. considera-se que o seuprocesso pode acabar tor-

, nando-se um debate entreas duas correntes.

Na reunião da bancadaoposicionista decidiu-se nãopleitear a expuLsão do Depu-tado Henrique Alves, ape-sar das fotografias compro-vando sua participação emcomícios arenistas e de elemesmo haver reconhecidoque apoiara a candidaturaJessé Freire. O raclocinloêque o processo de expuLsãoé muito demorado e poderáser utilizado pelo DeputadoAlves para se transformarem vitima.

Brasília — Cinco deputados do MDBlançam hoje, em discurso no plenário daCâmara, as bases de um futuro PartidoTrabalhista, que, segundo eles, já tem oapoio de 80 deputados oposicionistas e doex-Governador Leonel -Brizola. Na Ca-mara os articuladores são os DeputadosMagnus Guimarães (RS), José-MaurícioiRji, e Getúlio Dias (RS), enquanto noSenado as sondagens estão sendo feitaspelo Senador Roberto Saturnino (RJI.

O Deputado Iranildo Pereira (MDB-CEi denunciou ontem o Deputado Ro-berto Cardoso Alves (MDB-SP) de estaraliciando deputados oposicionistas mo-derados-adesistas que estão preocupadosem deixar a Oposição para ficarem "a

sombra do Poder". Os adesistas, entre osquais inclui as chaguistas. estão fazendo"o jogo do Governo" e procurando ca-racterizar a existência do MDB "de umgrupo de esquerda".

O Velho PSPNo Congresso, predominam as con-

versas sobre a reformulação partidária.Na sessão secreta em que foi votada amensagem indicando o Embaixador Dá-rio Castro Alves para Portugal, realizadaesta semana, cinco senadores que per-tenceram ao antigo PSD recordavam, in-formalmente,

"o prestigio dos políticasna época do velho PSD". Eram os SrsMendes Canale (Arena-MS), Murilo Ba-daro (Arena-MG), Mauro BenevidesiMDB-CEi, Hugo Ramos tMDB-RJi. eDirceu Cardoso iMDB-ESi.

O grande tema da conversa foi a pos-sibilidade de. na reformulação partida-ria se ressuscitar o PSD. Só no Senadoexistem, de acordo com levantamento ra-pido que fizeram, os seguintes cx-pesse-distas: Tarso Dutra (Arena-RS», LenoirVargas (Arena-SO, Tancredo NevesiMDB-MGi, Murilo Badaró, Nelson Car-nolro iMDB-RJ'. Hugo Ramos iMDB-RJ), Amara! Peixoto IMDB-RJ), DirceuCardaso (MDB-ES), Nilo Coelho I Arena-PE' Aderbal Jurema lArena-PÉ), Hum-berto Lucena CMDB-PB), Mauro Benevi-des (MDB-CE), Alexandre Casta 'Are-na-MA), Raimundo Parente I Arena-AM I,Jorge Kalume (Arena-AC); Mendes Ca-nale I Arena-MS I, Benedito CanelaslArena-MTi e Gastão Muller (Arena-MT). . ,.

Os Senadores Canale e Muller ja fi-zeram declarações públicas a favor dareformulação partidária e a volta de umPartido que seja um PSD adaptado aastempos modernas. O Senador DirceuCardoso está pronto a ingressar no no-vo PSD. desde que ele seja criado. Asconversas em torno dessa nossibiiidancserão intensificadas após a SemanaSanta, em conseqüência das declaraçõesdo Ministro da Justiça, Senador Petro-nio Portella, sobre a relorma da legls-lação partidária.

O Deputado José Maurício deveráser o primeiro a discursar hoje no lan-çamento oficial do novo Partido Traba-

lhista. Ele ressaltará que em 1964, quan-do ocorreu a Revolução, o FrB Já erao Partido majoritário e se empenhavaem promover as reformas sociais. Foieste um dos motivos principais das lis-tas de cassações atingirem com maisviolência o PTB. .

Somente, assim, destacará, foi pos-"sivel a que Minas Gerais, por exemplo,viesse a ser governada por um RondonPacheco ou Franeelinq Pereira, udenis-tas, o Riò de Janeiro e Pernambuco pe-los ex-pessedistoas Chagas Freitas e NiloCoelho, respectivamente. Ressaltará oparlamentar fluminense que o novo Par-tido Trabalhista não pretende, em ne-nhuma hipótese, enfraquecer o MDB co-mo a federação das oposlçòes. Pelo con-trãrio, acha que com o ressurgimento doPTB, Já reivindicado pelos setores maisoprimidos da sociedade, haverá um for-talecimento das oposlções. • •

De acordo com o esquema dos or-ganizadores do Partido Trabalhista fa-larão hoje na Câmara, a respeito de suacriação, pelo menas cinco parlamentares.Três já estão definidos, os Srs José Mau-ricio, Magnus Guimarães e Getúlio Dias.as dois outros, provavelmente, serão osSrs José Frejat (RJ) e Maurício Fruet(PR).

As reuniões da bancada do MDB naCâmara ja demonstraram, no entenderdo Deputado Iranildo Pereira, de queexiste um choque, cuja tendência é agra-var, entre os chamados autênticos e osmoderados. Entre esses condena os mo-derados-adesistas — "há moderados quenão o são" — que vêm sendo articula-dos pelos Srs Cardoso Alves e Figueire-do Corroa' (MDB-OE).

De imediato ele não pretende revê-lar os nomes desses deputados — "cer-

ca de 30" — entre os quais inclui aschaguistas. que estão "fazendo o jogo doGoverno, empenhado em dividir o MDB".O objetivo desses parlamentares é con-seguir ficar à sombra do Poder, pois senão "usarem o Poder" estão condena-dos. Eles tem usufruído a legenda doMDB. o sentimento do povo favorável aOposição, mas, a seu ver, não se rccle-gerão porque não estão verdadeiramen-te de acordo com as teses oposicionis-tas.

No momento, as moderados-adesis-tas estão procurando caracterizar a.existência no MDB "de um grupo de es-querda. rótulo que pretendem impor aosautênticos. O comportamento dos cha-mados autênticos se resumo, segundo oDeputado Iranildo Pereira iex-pessedis-ta), apenas ao cumprimento das dire-trizes do programa do MDB. Quando sebatem pela anistia ampla e irrestrita euma Comissão Parlamentai de Inqucri-to sobre as denúncias de torturas e vio-lações de direitos humanos estão rigo-rosamente de acordo com o programapartidário.

Bralllia — Hlc da Sônia Reqo

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õprfSnteffgiteiredocompareceu ao lançamento de Mwwnbondosde Fogo. o livro de poesias do presidente da Arena, José Sarney

Sarncv se diz entrosado com PetrónioO presidente da Arena, Sr José Sar-

nev. sustentou que seu Partido age ri-gorosamente entrosado com o Ministroda Justiça. Senador Petrónio Portella.não apenas em relação as alterações quedevera sofrer a Lei Orgânica das Parti-dos Politlcos. mas em vários outras as-suntos. pois ao Ministro cabe fixar aação política do Governo.

Ao comentar a declaração do Sr Pe-trònio Portella, de que as alterações naLei Orgânica dos Partidas estarão pron-tas em 30'dias, o Sr José Sarney disse:

O que ele deve ter dito è que participa-ra da elaboração desse projeto, atravésde comissão designada pelo nosso Par-lido. que deverá decidir sobre o assun-to".

Em seguida, o Sr José Sarney sus-tentou que há perfeita sintonia entre oGoverno e o Partido e que es.sas inicia-tlvas. tanto as do Ministro, quanto as doPartido, exprimem uma ação comum.

pois nossas objetivos são conjuntos, sãocomuns, nós trabalhamos em conjunto".

Lembrou que. anteontem. Instalouduas comissões, uma para tratar de re-forma no Código Eleitoral, outra paraatualizar a Lei Orgânica dos PartidosPolitlcos, da qual é relator o Deputado

Djalma Marinho, que. aliás, como frisou,já esteve em entendimentos com o Ml-nistro Petrónio Portella. discutindo esseassunto. , . .

_ O Ministro já anunciou eleiçãodireta para 1982...

_ o Ministro expressa a opinião aoGoverno.

Senador, o Ministro tambémanunciou nova forma de eleição do Pre-sidente da República...

_ De nossa parte, a Arena acha quea eleição do Presidente da República de-ve continuar indireta. As sugestões paraaperfeiçoar a eleição indireta serão ana-Usadas pelo Ministério da Justiça, massempre, como é do desejo do próprio Ml-nistro. em conjunto com os seus corre-liglonárias da Arena.

Ba anistia para os comunistas,Senador?

Lsto Já foi traçado quando seanunciou o assunto e o projeto que viráatingira os.objetivos da conciliação na-cional.

As 18h de ontem, o Senador JoséSarney autografou para mais de 400 pes-soas seu livro de poemas Maribondos tleFogo, com a presença, inclusive, do Pre-sidente da República, General João Bap-ttsta de Figueiredo.

OAB fazressalvaà anistia

O presidente da Ordemdos Advogados do Brasil, SrEduardo Seabra Fagundes,encarou com otimismo a ln-tenção do Governo brasi-leiro. expressa pelo Ministroda Justiça, Sr Petrónio Por-tella, de conceder uma anis-tia quase generalizada, masressalvou que "a exclusãode pessoas acusadas de atosterroristas evidentementenão dará à anistia os eíel-tos que dela se podelra es- •perar- ou seja. a total pacl-flcação da sociedade".

"De forma nenhuma", es-clarece o dirigente da OAB,"eu endosso o ato terroris-ta. Mas é inegável quetodas as possibilidades deconfrontação política paci-fica eram até há algumtempo inexistentes. Não sepodia fazer um comício, nãose -podia reivindicar nada.E a opressão obrigou umafaixa de ativistas politlcosa buscarem o recurso extre-mo, o único que restava. Osistema, avançando alémdos limites legais, oprimln-do. também estimulou oterrorismo".

INTOLERÂNCIA

O Sr Eduardo SeabraF a g ti n d e s exemplifica oexagero que em certa épocao Governo cometeu:" Houveexcesso de parte a parte,mas não se pode omitir oexcesso também do sistema,numa certa fase. Se se lm-petrasse um habeas corpusem favor de uma pessoa,mesmo sem culpa formada,a autoridade não cedia, nãodava sequer satisfação; sese quisesse evitar que umapessoa fosse torturada, eraImpossível; já imaginou umpai querendo proteger o li-lho e não poder?"

Todos esses enfoques, naopinião do presidente daOAB, devem ser considera-das, para se compreenderque "a decisão do Governode limitar a anistia limitatambém seus efeitos". Emsociedades democráticas, "oterrorismo e realmente umrecurso, usado por umaminoria que tenta Imporseus princípios á maioria,tornado-se condenável mas,no Brasil, é preciso que sereconheça, houve umaépoca bem recente em quetodas as expressões de in-conformismo politico pro-vocavam violentas reaçõesde intolerância por parte dosistema governante".

Montoropede apoiopara emenda

Brasília — O SenadorFranco Montoro (MDB-SP),autor da única emendaconstitucional propondoeleições diretas paru gover-nadores em tramitação noCongresso Nacional, disseontem esperar que os sena-dores arenistas votem afavor de sua proposta poiso Ministro da Justiça. Sena-dor Petrónio Portellla. acabade se declarar favorável aoprincipio.

A maior difulculdade pa-ra aprovação dessa emenda,segundo informaram aoSenador Montoro, é que aArena não de.seja que o res-tabeleclmento das eleiçõesdiretas de iniciativa de par-lamentar do MDB. Ele. po-rém, está disposto a abrirmão deste mérito, desdeque a Arena se compro-meta. oficialmente, a res-tabelecer as eleições dire-tas.

As noticias de que oGoverno já deu ordens aosIntegrantes da Arena paraque não votem á favor dorestabelecimento das elei-ções diretas para prefeitose vice-prefeitos das Capitaisnão surpreendeu seu autor,o Senador Mauro Benevides(MDB-CE). A Arena, peloseu lider no Senado, o SrJarbas Passarinho (PA),tem combatido a propostasob a alegação de que o pre-feito da Capital tem de sercorreligionário do Governa-dor a fim de se evitar umchoque administrativo.

Farhat admite o adiamentodas eleições municipais de 80

... — _ .. — ., ¦» i_ _ __t i_ j_ i__— J~ lfl«(pfi>. An Tilefl.Brasília — O Ministro Sald Farhatadmitiu ontem que o adiamento daseleições municipais "tem sido examinadocomo uma das alternativas", .mas frisouque "não há qualquer orientação do Pre-sidente a esse respeito, nem acredito quevenha a ser tomada qualquer decisão emfuturo Imediato".

Usando as mesmas palavras de umartigo de O Kstado de São Paulo, que deuontem o assunto por decidido, o SrFarhat negou aquela informação: "O as-sunto é dado como resolvido em pedra e

. cal", mas não está. Não há decisão to-mada pelo Governo a esse respeito". So-bre prováveis alterações na lei eleitoral,o porta-voz do Governo confirmou a en-

trevista de ontem do Ministro da Justi-ça, e disse que o assunto ainda não éprioritário.— O Presidente não tem posição to-mada sobre o voto distrital. Além disso,estamos falando sobre alterações paravigorarem dentro de quatro anos. Porisso, não é um tema que deva ser colo-cado na ordem do dia do Planalto. Esseassunto não tem prioridade. — esclare-ceu o Sr Farhat, acrescentando que oMinistro Petrónio Portella "examina vá-rias medidas pendentes, dentro da orlen-tação do Presidente, de continuar o pro-cesso de aperfeiçoamento democrático,iniciado com a emenda constitucionaln" 11".

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POLÍTICA e governoJORNAL DO BRASIL __ Sexta-feira, 6/4/79 D 1-° Caderno

Schmidt destaca liderança do Brasil no Terceiro If ^-^-*"*l-t*1"*"M"* ^""* ".¦"•_¦¦'_ ««• Pauta - ttlo d. Jo.» Cirlot Sr.lll

VlundoSão Paulo — Depois de dizer

que "o Brasil deve assumir, queiraou náo, sua condição de líder doTerceiro Mundo", o Chanceler ale-mão Helmut Schmidt disse ontem,nesta Capital, que "não consigocompreender porque precisamentealguns paises exportadores de pe-tróleo desempenham o papel de re-presentantes dos paises em desen-volvimento no diálogo Norte-Sul".

Do Brasil, o Sr Schmidt espe-ra "contribuições conceituais espe-ciilcas — nascidas da experiênciaprópria — para a solução dos pro-blemas Norte-Sul", pois "enfrenta

problemas de grandes diferençasregionais, de subdesenvolvimentoregional com a necessidade de ai-cançar progressos na agricultura e,ao mesmo tempo, atender aos re-qulsitos de um vertiginoso ritmo deIndustrialização".

ConsciênciaEm palestra a mais de 1 mil

empresários alemães e brasileiros,o Primeiro-Ministro disse que "osinteresses dos paises produtores depetróleo e especialmente atingidospela alta do preço de petróleo, co-mo. por exemplo, o Brasil, cuja de-manda de energia precisamente emvirtude de seu desenvolvimento in-dustria! cresce despropordionada-mente. Muitos países em desenvol-vimento, dependentes de Importa-ções de petróleo, foram atingidosbem mais seriamente pelo exorbi-tante aumento do preço do produ-to. nos últimos cinco anos, que ospaises industrializados, consumido-res de petróleo''.

Algumas vezes Interrompidopor aplausos calorosos, o Premieralemão disse que se alegrava peloato de o Governo brasileiro, emjaneiro último, haver tomado umaatitude clara, "resolvendo reduzirgradativamente as restrições as im-portações e os incentivos ás expor-tações, Introduzidas há algunsanos. Ê um passo corajoso. É umpasso na direção certa e demonstraem que elevado grau o Brasil temconsciência das suas obrigaçõeseconômicas na escala internado-nal".

O Sr Helmut Schmidt disse aln-da partilhar das criticas brasileirasà política comercial da comunida-de européia, pois. na sua opinião,"o protecionismo não só prejudicaos interesses vitais prementes dospaíses em desenvolvimento, comotambém ameaça, a médio prazo, o

nível de vida das grandes massasde trabalhadores nos paises Indus-trlalizados. Poderia conceber per-feltamente para a comunidade eco-nòmica européia uma política co-mercial mais liberal ainda, pois te-nho a firme convicção de q\ie todos,afinal, tiram proveito de um co-mércio internacional liberal. Porisso, sempre defendemos, dentro dacomunidade européia, a reduçãodos obstáculos ao comércio".

O Sr Schmidt lembrou que, noano passado, o Brasil registrou nabalança comercial com a comuni-dade européia um superávit de 1bilhão 250 milhões de dólares, maiordo que com qualquer outro pais ougrupo de paises, porque "os empre-sários brasileiros, num notável es-forço, valeram-se — também no_setor industrial — das chances queo mercado da Europa Ocidentallhes oferece. Isso inclui o hábil edeterminado aproveitamento dosistema geral de preferências que acomunidade européia coloca á dis-posição dos países do terceiromundo.

Não é utopia

O Chanceler, que é social de-mocrata. disse que seu pais absorvea maioria das importações euro-pelas do Brasil e acha que "o Brasiltem provado que a exigência demaior integração dos paises em de-senvolvlmento^na economia mun-dlal não é uma utopia".

Segundo ele, "no quadro dasrelações comerciais brasileiro-euro-pelas já há muito tempo não sãotrocadas apenas matérias-primaspor produtos industriais, mas emescala crescente, também produtosindustriais por outros produtos in-dustrials'". Ele acha que "a sólidabase do nosso, entrelaçamento eco-nòmico inclui também grandes pro-jetos, como a cooperação teuto-bra-siíeira no setor da energia nuclearou a participação de empresas ale-mãs na construção da usina hidre-lélrlca de Itaipu".

Segundo o Chanceler, a "abertu-

ra do Brasil para investimentos es-trangeiros foi um fator muito im-portante para o rápido desenvolvi-mento do seu pais nos últimos 15anos Nessa época, as empresas ale-más não se instalaram aqui por *1-trulsmo. mas poi" se sentirem atrai-das por um mercado promissor, porricas fontes de matérias-primas e

um grande potencial de mão-de-obra, de acordo com o Primeiro-Ministro alemão.

Ele acha que, na abertura dopais ao Investimento estrangeiro,"as vantagens ficam, sobretudo, nopais receptor, isto é, ria transferên-cia de tecnologia e na geração deempregos Industriais. Digo Isso, ex-pressamente, mesmo sabendo queproblemas, multas vezes, surgemcom empresas multinacionais". Eleconsidera lmprescindivel, contudo,a rigorosa observação do códlco deconduta elaborado pela OCDE: "Emtodos os encontros que tive, nos úl-timos anos, com dirigentes de em-presas multinacionais, sempre ln-dique! que isso corresponde aos ln-teresses tanto dos paises atingidosquanto das próprias empresas mui-tinacionais".

As cinco maiores vantagens dasmultinacionais, segundo o Premleralemão, são: aportam capital alongo prazo; Importam know howtécnico e gerencial; aceleram adiversificação das estruturas eco-nõmlcas; aumentam a capacidadeexportadora do pais receptor ecriam condições para melhoria donivel de vida da classe trabalhado-ra e de toda a nação. Segundo ele."a indústria alemã criou apenas noEstado de São Paulo, direta ou in-diretamente, cerca de 600 mil em-pregos. Seu desempenho na forma-ção técnica e na transferência detecnologia é considerável".

Grande pesoSegundo ele, "o peso da Amé-

rica Latina no mundo e, nomea-damente, a importância do Brasiltem crescido continuamente nosúltimos tempos. Consideráveis pro-gressos no desenvolvimento da suaeconomia e das suas sociedadestrouxeram a esses paises, sem dúvl-da. mais independência no campoexterno. Sua margem de ação au-mentou. Nas Nações Unidas e nodiálogo entre os paises industria-lizados e os em desenvolvimentotem grande peso".

Com interesse especial, o Chan-celer disse acompanhar a evoluçãointerna dos países lattno-america-nos. "Confiamos em que esses pai-ses resolvam as suas dificuldadeestruturais e sociais de uma ma-nelra que garanta ao homem llber-dade e uma justa participação naprosperidade econômica. Como so-c:a!-democrata, a liberdade lndlvl-dual é para mim um bem augusto.

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Maluf ofereceu banquete a Schmidt no Palácio dos Bandeirantes

Chanceler elogia a abertura"Nós tivemos a oportunidade de nos

convencermos da seriedade, da imotiva-ção do Presidente Figueiredo a este res-peito", disse ontem o Chanceler HelmutSchmidt ao afirmar sua confiança nopróximo aperfeiçoamento das institui-ções políticas brasileiras, a que chamou,com desembaraço, "abertura".

Ele discursava no Palácio dos Ban-deirantes, agradecendo o almoço comque o homenageava o Governador PauloMaluf, e manifestou sua confiança nofuturo do Brasil, "uma nação emergenteque se torna cada vez mais importante".E esta, disse ainda, não era apenas suaopinião, unas a de "muitos outros quecheios de esperanças dirigem o seu olharpara o Brasil".

Liberalismo \

Tendo começado por elogiar o altograu de desenvolvimento de São Paulo,o Sr Helmut Schmidt disse que ele só foipossível porque ali se cultivou "uma eco-nomia liberal, no âmbito de uma econo-mia de mercado", o mesmo sistema quetornou possível a reconstrução da Ale-manha "depois das destmlções da Se-gunda Guerra Mundial".

Falou ai da Importância da convi-vencia "harmônica e antagônica", entrepatrões e empregados, para o desenvol-vimento de seu pais e para solução dosproblemas que surgem naturalmente como crescimento econômico. Disse que ossindicato? dos trabalhadores conseguemesquecer a preocupação com o fato de as

empresas alemãs estarem investindo noBrasil um capital que poderia produzirempregos lá mesmo "porque se sentemsolidários com os trabalhadores do Ter-oslro Mundo".

FuturoDepois de condenar "qualquer espé-

cie de protecionismo", o Chanceler ale-mão proclamou: "Devemos abrir os nos-sos mercados reciprocamente, e devemosajudar-nos da mesma forma". E che-gou, então, à sua apreciação sobre o íu-turo do Brasil:

— Há muitos anos eu tinha a lm-pressão de que devido ao seu cresclmen-to ecofiômico o Brasil devia não só as-sumir um papel econômico no mundo,mas também um papel político, de esca-Ia Internacional. A meu ver, o Brasil éuma nação emergente que se torna cadavez mais importante (...) E não é só porcausa-do impressionante desenvolvlmen-to econômico, o qual esperamos que te-nha continuidade, mas também por cau-sa da política de abertura anunciada pe-Io Presidente Figueiredo, que o Brasildeve desempenhar esse papel do qualeu acabo de falar'.

O Chanceler Schmidt foi saudadopelo Governador Maluf, que lembrou osprimeiros artistas e intelectuais alemãesque viajaram pelo Brasil, o Início da lmi-graçáo alemã e finalmente a chegadadas grandes empresas, após o término daSegunda Guerra Mundial, que fizeramde São Paulo "um dos mais importantescentros industriais alemães'.

Encontro com Cardeal durou 1 honaDurou quase uma hora o encontro

entre o Chanceler Helmut Schmidt e oCardeal-Arcebíspo de São Paulo, D Pau-Io Evaristo Arns. Eles -c reuniram reser-vadamente antes do Jantar no HiltonHotel, participando do encontro o Go-vernador Paulo Salim Maluf. que semostrou surpreendido com o nivel de co.nheclmento que o Cardeal tem do ldlo-ma alemão no qual se desenvolveu a con-versa.

Segundo o Governador Maluf. não sefalou em política em nenhum momento,mas o Cardeal á saída admitiu quê tra-tou com o Chanceler alemão do proble-ma dos exilados políticos em toda aAmérica Latina. Ele manifestou a preo-

cupaçâo por esse problema, desejandoque até o final deste ano não exista maisnenhum exilado político no continentesul-americano.

Dom Paulo ressalvou que tratou daquestão apenas para informação doChanceler alemão, garantindo que nãopediu a intervenção de ninguém para asolução da questão. Terminado o encon-tro, o Cardeal retirou-se imediatamente,enquanto o Governador permaneceu nosalão de festas do Hotel Hilton, aguar-dando o retorno do Chanceler HelmutSchmidt, que se reunia no 30.° andar como dirigente sindical Luis Inácio da Silva,o Lula, e com outros sindicalistas da re-gião do ABC.

Trabalhadores discutem solidariedadeSão Paulo — A questão da solidarie-

dade internacional dos trabalhadores foitema das discussões entre os dirigentessindicais brasileiros e o dirigente sindi-cal alemão Gunter Doding, presidente doSindicato dos Gêneros Alimentícios e daIndústria Hoteleira Alemã e que faz par-te da comitiva oficial alemã. Desse en-contro. por mais de uma hora, partlcl-pou também, depois de Iniciado, o Chan-celer Helmut Schmidt. que, ao deixar o30.9 andar do Hilton Hotel, para retor-nar á recepção, foi lacônico ao ser ln-quirido pelos jornalistas.

As conversações lnlclaram-se no sa-láo de festas do Hilton Hotel entre o SrLuis Inácio da Silva, o Lula, e o dlrlgen-

* te sindical alemão. Gunter Doding. Par-ticlparam também os Srs João Lins.presidente destituído do Sindicato dosMetalúrgicos de São Caetano do Sul, oDeputado Federal Benedito MarcilloiMDB-SPi, presidente destituído do Sln-dlcato de Santo André, o Sr ArnaldoGonçalves, do Sindicato dos Metalúrgl-cos de Santos, e também o Sr Hugo Pe-res presidente da Federação das Traba-lhadores nas Indústrias Urbanas de SáoPaulo.

Conversa reservadaLevantada a questão da solldarleda-

de internacional com o auxilio de umintérprete, Lula demonstrou interesse deconversar reservadamente com o SrGunter Doding. Logo após todos subi-ram para o 309 andar do Hotel para umencontro em conjunto com o Chanceleralemão.

isso aconteceu quando Lula disse quegostaria de conversar sobre o problemada solidariedade sindical 'num lugarsem microfones'. Então o Sr Luis Iná-cio da Silva, o Sr Gunter Doding e maisos lideres sindicais Benedito Marcillo eJoão Lins, ex-presidentes dos Sindicatosdos Metalúrgicos de Santo André e SãoCaetano, respectivamente, Arnaldo Gon-çalves, dos Metalúrgicos de Santos e Hu-go Peres, do Sindicato dos Trabalhado-res na Indústria de Transportes Urbanosde São Paulo subiram para o apartamen-to 3007 do Hilton Hotel.

Solidariedade

Quando se dirigiam para aquele lo-cal, o Sr Gunter Doding declarou que

os sindicatos alemães estão solidários naluta de vocês", dlriglndo-se a Lula eseus companheiros. Acrescento^ çjue

"es-sa é uma luta mundial e sem operáriosnáo existe o capital". Falou que os sln-dicatos alemáes estão reunidos, empe-nhados em encontrar uma fórmula pa-ra obter a solidariedade internacional,num esquema amplo, que abrange tam-bem o caso da greve dos metalúrgicosdo ABC.

Eram 21hl0m quando os dirigentessindicais, o alemão e os brasileiros su-biram para o encontro reservado.

Helmut Schmidt

As 21h45m, o Chanceler HelmutSchmidt subiu ao apartamento 3 007,onde permaneceria até às 22h50m, par-ticlpando do encontro dos dirigentessindicais. Quando deixou o apartamento,foi abordado pelos jornalistas, Já no sa-lào da recepção. O Chanceler da RFAdisse que não iria falar sobre o quetratara com Lula e os demais, porque"lá em cima eu estava como colega di-rigente sindical e aqui embaixo estoucomo Chanceler Federal da Alemanha".

Qual a sua impressão sobre os li-deres sindicais brasileiros? — Foi outrapergunta.

Vocês náo conseguirão obter nes-ta pergunta a resposta que náo conse-gulram na primeira. Sou político hámais de 30 anos.

Já no saguão, o Chanceler Schmidt.encontrou-se entre outras pessoas, como Sr Orlando Vilas Boas e embora se-guldo pelos repórteres esquivou-se dequalquer declaração.

Lula, quando chegou ao Hilton, ves-tindo terno preto e colete encontrou-secom o Sr Luís Eulálio de Bucno Vldlgalque lhe apresentou sua esposa. Durantealguns minutos trocaram algumas lm-pressões sobre a greve do ABC e dopróximo reinicio das conversações.

A reunião entre Lula e seus colegasbrasileiros e o Sr Conter Doding pro*-seguia às 23h30m, Já sem a presençado Chanceler ak*iáo.

Itamarati estudasegurança nuclear

O Itamarati informou on-tem que um dos caminhosa ser adotado por Brasil eAlemanha para levantaruima discussão Internado-nal sobre a segurança dasinstalações nucleares serásubmeter o assunito aos gru-pos de trabalho o INFCE(International NuclearFuelcycte Evaluatln — Con-ferôncla para Avaliação doCiclo do Combustível Nu-clear) em Washington.

O INFOE terá uma rea-rnlão conclusiva em fins de1980 e, no rmormenito, tem oi-to grupos de trabalho fun-clonando, nos quais são dis-outldas vários aspectos e es-tágios do ciclo completo datecnologia nuclear e suasutilizações e conseqüências.Depois da conversa entre oPresidente João Baptista deFigueiredo e o ChancelerHelmut Schmidt, os dlplo-matas brasileiros começa-ram a procurar fórmulaspara levantar o assunto emescala mundial e concluí-ram, preliminarmente, peloINFCE.

Não foi muito recebidapelo Brasil a proposta talcomo íoi colocada peloChanceler alemão, na en-trevlsta coletiva que conce-deu na quarta-feira, emBrasília. O Sr Schmidt dissequa havia conversado como Sr Figueiredo sobre a con-vocação de uma reunião Ln-ternacional para tratar doassunto. Uma reunião espe-ciflea náo é exatamente oque motiva as autoridadesbrasileiras, que vêem nelaum superdimenslonamentodo tema.

MDB paulistacondena acordo"O Brasil não se pode

prestar a servir de campode prova para aventurasatômicas e tampouco paraalimentar as aspirações me-gaiomaniacas de uma oll-garqula comprometida comteses estranhas, do tipo"Brasli-potènoia". Esse éum trecho do documentoque a bancada do MDB naAssembléia Legislativa deSão Paulo entregou aoChanceler Helmut Schmidt,para externar sua posiçãode desaprovação ao AcordoNuclear entre o Brasil e aAlemanha.

Ê a seguinte a Íntegra dodocumento entregue aoChanceler alemão pelo pre-sldente da Assembléia Le-gislatlva, Deputado RobsonMarinho, do MDB:

A bancada da Oposiçãona Assembléia Legislativado Estado de 8ão Paulovem a público para lavrarseu protesto contra o quese convencionou denorninarde "Acordo Nuclear Bra-sil-Alemanha".

O fornecimento de com-bustivel atômico e a aqui-siçáo de usinas termonu-cleares, para suposto íorne-cimento de energia, peloGoverno brasileiro, só foipossível pela inexistência delimites ao poder autocráticoInstalado neste pais. Ne-nhuma discussão, nenhumaconsulta à comunidadecientifica e universitária,nenhuma satisfação íoi da-da à opinião pública, que,como de hábito, tomou cp-nheclmento de fatos Já con-sumados, cujos detalhestécnicos, econômicos e poli-ticos mais relevantes foramsistematicamente omitidos,caracterizando, enfim, umprocesso decisórlo antlde-mocrátlco e suspeito, toma-do à revelia da nação.

Por outro lado, os receo-tes acontecimentos e pro-blemas ocorridos com a usi-na norte-americana dtThree Mile Island, em Har-rlsburg, Pexmsylvania, nosconduzem a uma reflexãoacerca de fatos alarmantesrelacionados com as medi-das de segurança e de pro-teção ao me lo-ambiente ne-giigemcladias no caso da usi-na de Angra dos Reis.

Erguida sobre uma falhageológica, submetida a lnú-meros acidentes ocorridosdurante a construção, comíndices de segurança repu-tadamente Inferiores àque-les convencionados, em ou-tros paises, conforme Já de-minei a ram tanto a impren-sa, quanto cientistas e técni-cos Insuspeitos, fica eviden-te a necessidade de umaampla discussão e da redefi-nição do acordo, para quenão seja consumado emverdadeira catástrofe, o queaté agora tem sido aponta-do como um erro econômicoe tecnológico absolutamenteInjustificável. O Brasil nlase pode prestar a servir deoampo de prova para avem-turas atômicas e tampoucopara alimentar a s aspl-rações megalomaníacas deuma oligarquia comprome-tida com teses estranhas,do uno •Brasil-Potêncla".

POLÍTICA E GOVERNO

JORNAL DO BRASIL ? Sexta-feira, 6/4/79 D 1." Caderno

Schmidt acreditacm Figueiredo eelogia abertura

Brjillin - Folo Oullhttm* Remia

WiUiam WaacftSão Paulo — O Chanceler

alemão Helmut Schmidtacredita no Presidente Fl-gueiredo. Depois de doisdias no Brasil e vários con-latos com o Chefe de Go-verno brasileiro, Schmidtassumiu uma postura niti-damente mais positiva emrelação ao processo políticobrasileiro, e já não deixapassar uma oportunidadepara falar de abertura.

Isto ocorreu no pequenopronunciamento de despe-dida em Brasília, na noitede quarta-feira, atingiu oponto culminante durante oalmoço com o Governadorpaulista, no Palácio dosBandeirantes, e prosseguiua tarde diante dos empresa-nos reunidos no ClubeTransatlântico. Membroda delegação diretamenteligados ao Chanceler nota-ram Inclusive certa preocu-pação do Chefe de Governoalemão com as palavras quehavia dito a Maluf.

'Para um Chefe de Go-verno em visita a outropais. eu já estou chegandono limite diplomático doque posso dizer", teria afir-mado Schmidt. Durante avisita à firma Traubomaticna tarde de ontem, o Chan-cnler avisou ao seu pequenocirculo de assessores queiria moderar-se durante odiscurso preparado para osempresários convidados pe-ia FIESP.

Durante seu pronuncia-mento. Schmidt pouco «*referiu ao tema. mas naoresistiu no encerramento dod-bate com os investidoresa fazer outra observação:

O Governo alemão ve comsimpatia o processo deabertura política que estasendo levado pelo Governobrasileiro e desejamos de

coração que o PresidenteFigueiredo possa cumprirsua tarefa."

O Chanceler alemão re-solveu modificar sua caute-losa conduto inicial. Antesde desembarcar no Brasilele avisou aos jornalistasque se possível não iria sededicar demasiadamente afalar de política brasileira,sobretudo depois das con-versas com Figueiredo Istoele deixou claro para seus

assessores como tambémnos seus pronunciamentos."Nós tivemos a oportunlda-de de nos convencer da se-riedade, da motivação doPresidente Figueiredo a res-peito da abertura" — disseSchimidt.

O Chanceler alemão acre-dita que abertura políticaé uma condição fundamen-tal para que o Brasil possaocupar um lugar mais des-tacado no cenário interna-cional. "Não é só por causado impressionante desen-volvimento econômico d oqual esperamos que tenhacontinuidade, mas tambémpor causa da política deabertura anunciada peloPresidente Figueiredo que oBrasil deve desempenhareste papel do qual acabo defalar" — disse Schmidt aMaluf.

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Ministrosescolhemcondecorados

A lista de autoridades ep e rsonalldades brasileirasque serão condecoradascom a Ordem do Rio Bran-co, no próximo dia 22 —Dia do Diplomata — foi oassunto que reuniu, ontem,os Chefes dos GabinetesCivil e Militar da Presiden-cia da República, Generais

Golbery do Couto e Silva eDanilo Venturini. e o Chan-celer Ramiro Guerreiro.

Ao contrário do que vi-nha acontecendo há pelomenos dois anos, há umagrande relação de Ministrosde Estado — 13 nomes —que receberão a comenda.

Silveira teve seu nome aprovado para Washington pelo Senado

Silveira revela que tentouaproximar o Brasil de Cuba

4. ... ~ ... ~. „w *.,„r/.rin h„ mnr rtp violpncia inerente à 5ua for-

Desenvolvimento no sen-tido de democracia plenasignifica para um Chance-ler social-democrato uma]X)litica de balanceamentodas Interesses de grupos so-

ciais. Abertura e liberdade .sindical são conceitos queSchmidt não gosta de sopa-rar. Na verdade, seus pro-nunciamentos são destina-dos tamoém ao consumo in-terno alemão, e para um li-der do SPD, compensaçãode interesses náo é outra

coisa do que o equilíbrio en-tre reivindicações de sin-dicatos e empresários.

Em seus pronunciamen-tos. o Chanceler alemãotem defendido claramenteas posições (moderadas)dos sindicatos alemães."Porexemplo, ontem, frente aosempresários reunidos-1'pelaFIESP: "A importação detêxteis e produtos seml-aca-bados brasileiros provocadesemprego nos setores cor-respondente.s na Alemanha.

e há consideráveis preocu-pações por parte das sindi-catos". Por outro ladoSchmidt não se esqueceu demencionar o apoio de orga-nizações trabalhistas de seupais a .sindicatos brasileiras:

"O.s .sindicatos, entre nós.conseguem esquecer essaspreocupações porque sesentem solidários com ostrabalhadores do TerceiroMundo".

Brasília — O ex-Chanceler Azeredoda Silve.ra disse ontem à Comissão deRelações Exteriores do Senado que. du-rante a sua gestão- no Itamarati. che-gou a tentar uma aproximação maiorcom Cuba. acompanhando as gestos deoutros paises, inclusive o.s EUA. mas aspressões contrárias foram muito gran-des.

O ex-Chanceler íoi ouvido em ses-íáo secreta pela Comissão durante trêshoras e. logo após. seu nome para aEmbaixada brasileira em Washington íoiaprovado por unanimidade. Mais tarde,o plenário do Senado, ainda em sessãosecreta, aprovou o nome do Sr Silveirapor 33 a nove.

Nuclvar

O Embaixador disse aos senadoresque nenhum pais no mundo vai abrirmão de construir u=lnas nucleares. Sa-lientou que as EUA chegarão ao final doséculo com cerca de 400 usinas nucleares.c que a pohtica brasileira para o setornão deve mudar em nenhum sentido.Sobre o acidente com a usina de ThreeMile Lsland. em Harrisburg. disse queocorreu em uma usina privada e nãonuma estatal, na qual, certamente, oscuidados seriam maiores e a possíbilida-de de aeidente. multo nrmor. Acentuouque não ha noticia de acidentes signifl-cativos em reatores controlados por ór-gãos governamentais.

Sobre o cumprimento do cronogra-ma do Programa Nuclear Brasileiro, con-denou as pessoas que consideram "muito

apressado" a sua implementação. D'srco ex-Chanceler que serão instalados ape-nas oito reatores em 20 anos. o oue nãoé muito, con.siderando-.se a demanda deenergia no Brasil no ano 200U.

Quanto aos EUA, o Sr Silveira disseque o norte-americano, apesar do grau-

de teor de violência inerente a sua formação. náo guarda rancor. Citou comoexemplos a Guerra de Sucessão, quandoos vitorioso.s se juntaram aos derrotadospara reconstruir imediatamente o pais ea guerra contra o Japão na década de40 ao fim da qual os EUA ajudaram areconstruir o pais sobre o qual tinhamdespejado duas bombas atômicas.

Segundo ele. o brasileiro nào conse-guc assimilar esse espirito e costumaguardar rancor de seus Inimigos passa-dos e potenciais. Citou como exemplo aque-tào do Prata, onde. segundo ele,muitos brasileiros costumam vislumbrarinimigos na figura dos argentinos. Parao Sr Silveira, esse rancor devia ser es-qtiecido. em favor das boas relações.

Disse que defende e sempre defen-dera uma política madura e .indepen-dente do Brasil para com os EUA. quedevem ser vistos sem complexos de infe-riondade. Lembrou que ele mesmo temformação francesa e. quando foi servirnos EUA. por volta dos 20 anos de ida-de. aprendeu a ver o país

"sem perplexl-dade". Ieso aconteceu, segundo ele. porter-lhe sido possível

"assimilar muito damaneira de ser dos americanos".

O ex-Chanceler negou que a sua ge.s.tão à frente do Itamarati teve Idéiasexclusivamente originárias da classe di-plomátlca.

"Nunca recebi bilhetes de ei-ma", garantiu. A uma pergunta, negouque o General Golbery do Couto e Silvanão inspirou, em nenhum momento, apolítica externa por ele executada.

O Sr Silveira dl=sc que a sua políticaexterna ganhou grande receptividadejunto ao povo brasileiro. Para justificaressa afirmação, assinalou que, após dei-xar o cargo de Chanceler, foi várias ve-zes abordado por populares, nas ruas doRio, que, depois de reconhecê-lo. con-versavam sobre assuntos internacional•:,aprovando suas decisões.

Chanceler visitafábrica do ABC

Com pressa e bem humo-rado. o Chanceler HelmutSchimidt cumpriu em me-nos de 20 minutos sua visitaà indústria de tornos e fre-s a dor as ferramenteírusTraubo-Mat-.c. do Grupo in-du.st.nal alemão Traubi. lo-calizada em Santo Amaro.

O presidente ínternacio-nal do grupo. Sr Simon VanKempen. veio pessoalmente

Lula recusaconvite

São Paulo O dirigentesindical Luis Inácio da Sil-va. o Lula. recusou ontemuni convite para visitar aAlemanha e conhecer a suaestrutura sindical, justlíi-cando que não tem mten-ções de sair do Brasil comesse objetivo, antes de re.i-nlr uma experiência maiorsobre os problemas do sin-dicalismo brasileiro.

"Náo posso ir Ia fora paradizer amem ao que os ou-tros falam e não vejo sen-tido nisso", disse Lula. ex-plicando por <lw não acei-tou o convite formuladopelo dirigente sindical ale-mão. Gunter Doding. paravisitar o seu pais ainda es-te ano. O convite toi ex-tenslvo aos presidentes de-postos dos metalúrgicos deSão Caetano e Santo An-dré, Joáo Lins e BeneditoMarcilio. bem como ao di-rigente metalúrgico santis-U Arnaldo Gonçalves e o

presidente da Federação dosTrabalhadores em Indus-trias Urbanas de São Paulo.Sr Hugo Perez.

Deputado pedepelos agricultoresRecife — Monopólios A-

cos _ e que fornecem aAlemanha, peles, mamoni ealgodão - e agricultoresmiseráveis, sem dinheiropara comprar uma camisa,e sem meios de levar umavida condigna com a suacondição de pessoa humana

_ eis a situação da cidadesertaneja de Petrolina. si-tuada a 750 quilòmetras daCapital, e que será visitadaamanha pelo ChancelerHelmut Schmidt.

Este quadro foi apresen-tado ontem na Assembléia

' Legislativa pelo Deputadooposicionista Mansueto deLavor. único representantesertanejo do MDB no Paia-cio Joaquim Nabuco.

da Alemanha para rcetrro Chanceler nesta que foia única visita a uma indús-iria em território brasileiroMembros da delegação jus-tificaram o interesse d oChanceler Helmut Schmidtem visitar uma empresa deporte médio c nào qualquersubsidiária local de grandesorganizações alemãs.

Telefone para264-6807

e faça umaassinatura do

JORNALDO BRASIL

MINISTÉRIO DO EXÉRCITODMB DME

PARQUE DEPOSITO CENTRAI DE MATERIALDE ENGENHARIA

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

,'E^OE tutores, iw carrefl*loii«. compressores d» v. grupos neradoet. mrilniçt íiv poiw. motor» elétricos, extintores (le incêndio, ele.

Maiores informações ã RuaDr. Garnier. 186 -Triagem.Rio ile Janeiro, RJ, OS de abril-dc 1979

UlEDMILSON JOSE AM AR ANTE BOTELHO Csp.Prrsiffrnlc flrf Comiswo 'i'1 í >'¦ itaçàa

Dinheiro não traz felicidademas se você poupardá para ir atrás dela.

WMMWmWi''*^ * * '^^^ZmmmmM

^^^¦- r^fiSÉw^ *^mmm\ 11H

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MT' '-'4|

W, W s 9 1E1J3 §Pib9! MTmmMY&ii-íymmm\w mm\ mm&^-%.^ié^^'^mwmmm^mSs*m%\W'^''' Br * JMmeBSeÊmW^^Mi^T^^mtmV» MMm33mWfflmgmM3E*iWai£ "mflim ¦¦ s-.a *%&& rSMM\ ^^MlS£T .'W^ 'fÊkwMmMmt

Para encontrar a felicidade,experimente esteroteiro de viagem:partida prevista para hoje, emqualquer Agente dasCadernetas de Poupança doPaís. Você só tem que abrir asua e ir aplicando até oprimeiro dia útil de cada mês._Em segiúda.você vai ao saguãode espera, enquanto seu dinheirorende juros ou dividendose é sempre atualizado pelacorreção monetária.Se você retirar uma parte, nãotem problema. Mas se você nãoretirar, ganha ainda mais,porque os rendimentos e acorreção não vão ser calculadossobre o menor saldo, esimsobre a média do trimestre.E com Poupança Programada,nem se fala.Não demora muito e você ouveno alto-falante: "senhor

depositante, favor dirigir-se aoportão de embarque e boa-viagem."Caderneta de Poupança

Quem poupa conquista o quea vWa tem de melhor.

Aviso N°- 04/79LiGHT—'SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SI A, torna público que .

receberá em seus Escritórios na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio n?»T 827 — 20? andai, na sala da Diretoria Adjunta — Produção e Ofici-nas Gerais, em São Paulo, no horário das 14:00 ás 15:00 horas do dia.07 de roaiode 1979, os documentos de qualificação e as propostaspara prestação de serviços de dragagem do Canal Pirtheiros Supe-rior, com dragas de sucção e recalque, no MunicipiodeSão Paulo.

A qualificação*^ seleção dos concorrentes obedecerão às nor-mas da Companhia, cujo texto será fornecido aos interessados apartir desta data. na Avenida Nossa Senhora do Sabará n? 6W, bair-ro de Pedreira, Município de São Paulo.

O Capital Social minimo exigido é de CrS 120.000.000,00 (cento evinte milhões de cruzeiros) iritegralizado até a data desta publica-çáo.

O julgamento terá inicio dia 07 de maio de 1979 ás 15:00 horas naAvenida Brigadeiro Luiz Antônio n? 1827 — 20? andar, sala da Direto-ria Adjunta — Produção e Oficinas Gerais, em Sao Paulo.

Os cadernos, contendo todas as instruções serão entreguesaos interessados, mediante solicitação por carta, com a indicaçãodo nome da pessoa autorizada a recebê-los e a declaraçãoexpres-sa do Capital Social da firma.

*

São Paulo, 05 de abril de 1979

Light — Serviços de Eletricidade S.A.

4_l_

\1 BANCO CENTRAL DO BRASIL

COMUNICADO DEDIP N? 676OFERTA DE TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN)

J DE 1 ANO (365 DIAS) DE PRAZO A VENCER

n RANÇO CENTRAL DO BRASIL, tendo em vista o disposto no artigo 2. da Lei Complemen-

tarT°'12 de 08 11.71, • no II?. do artigo 1? . do Decreto-Lei n° 1.079, de 29.01.70. torna

pOblico que acolherá no período de 16 a 18.04.79 e no horário das 10:00 as 1600 horas, pro-

postas de inftituiçoes Financeiras para compra de LETRAS DO TESOURO NACIONAL, como

segue:

MONTANTE DA EMISSÃO:DATA DA EMISSÃO:DATA DO RESGATE:

CrS 3.000 milhões26.04.7925.04.80.

2. As propostas das Instituições Financeiras poderão ser do dois tipos:

a) competitivas

b) náo competitivas

l

(minimo de CrS 1.000.000.00): deverão conter o preço de aquisi-ção desejado pela Instituição Financeira, sob a forma de taxa dadesconto ao ano sobre o valor nominal de resgate das LTN, bemcomo o valor líquido por CrS 100,00 (cem cruzeiros), expressocom até 3 casas decimais, que prevalecerá sempre para efeito deapuração;(mínimo de Cr$ 100.000,00 e máximo de Cr$ 5.000.000,00): opreço de compra será a taxa média do desconto apurada nasoler-tas competitivas de que trata este item.

3 As Instituições Financeiras deverão apresentar suas propostas (modelo fornecido peloDEDIP), em envelope fechado, ao BANCO CENTRAL DO BRASI L, nas seguintes praças:

1- RIO DE JANEIRO (RJ)Departamento da Divida Pública - DEDIPPraça Pio X n?7 - 11? andar - tel. 244-2662

2- SAO PAULO (SP) •Divisão Regional da Dívida PúblicaAv. Paulista n? 1.682 - 6? andar - tel. 285-5202

3- BELO HORIZONTE (MG»Núcleo Regional da Divida PúblicaAv. Prudente de Morais n? 135- 1? andar- tel. 335-5030

4- CURITIBA (PRINúcleo Regional da Dívida PúblicaRua Marechal Deodoro n? 558 - tels. 32-7164 e 32-7311 • r. 146

5- PORTO ALEGRE (RS)Núcleo Regional da Dívida PúblicaAv. Alberto Bins n°. 348 - 1 ? andar - tel. 241 -727

6 - SALVADOR (BA)Departamento Regional de Salvador _._._-- ,.,.MC 1C/,AvÜstados Unidos n? 28-7? andar- tels.242-1595 e 243-4066-r. 154

7- RECIFE (PE)Departamento Regional de RecifoRua Siqueira Campos n? 368 - tel. 224-3325.

Os formulários a serem utilizados pelas Instituições Financeiras serão distribuídos no dia

11.04.79. no horário das 14:00 ás 16:30 horas, nos locais mencionados no itom anterior.

As propostas para aqu.siçSo de LTN deverão ser apresentadas pelas Instituições FlMnc*

rál observado, oi limitei estabelecidos no .iam 2 deste Comunicado utilizando formulaiio

própno paia cada tipo. assinado por dois diretores, ou por lunc.onar.os devidamente credencia-

dos paia esse fim, cups nomes e cargos serão identificados medianto aposição do carimbos.

É facultado às pessoas físicas o |uridicas participarem das ofertas de LETRAS DOTE-

SÒURO NACIONAL de quo trata este Comunicado. Essa participação far-se-a por intermédio

do Instituições Financeiras.

O DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA procederá à apuração das propostas no dia

20.04.79. reservandose o direito de, a seu critério, aceitar total ou parcialmente as propostas,

ou mesmo recuiá-la».

8. As propostas do compra do LTN, apresentadas com incorreção no seu preenchimento,

serão automaticamente oxclu idas da licitoção.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL no dia 20 04.79 informará por escrito no horário das

16:00 ás 16.30 horas, diretamente às Instituições Financeiras, o resultado da oferta e, pelaim-

prensa, no dia seguinte, apenas as taxas máxima, media c mínima aceitas.

10 As LETRAS DO TESOURO NACIONAL, objeto desta oferta, estão subordinadas às nor-

mas estabelecidas pelo Decreto-Lei n? 1.338, da 23.07.74, com as alterações previstas no Deere-

to-Leín? 1.494, do07.12.76.

11.0 pagamento das LTN, nas ofertas aceitas por «te Banco, será efetuado pela Instituição

Financeira da seguinte foi ma:a) - para os olertas competitivas:

1 —em cheque, contra a entrega dos títulos;

b) - para as ofertas não competitivas: -._.,ij_1 - em cheque. 10% do valor da proposta por ocasião da sua apresentação. O saldo

contra a entrega dos I itulos.

12. A custodia dos títulos contra pagamento será processada no dia 2004/79 ¦•'" £"£|£

ras. utilizando-se a mesma rotina já em v.gor para a liquidação das LETRAS DO TESOUHU

NACIONAL.

13 -As LTN de que trata o presente Comunicado seião custodiadas no Banco Central do Brasil,

,ob a forma de regutro contábil, de acordo com a Carta-Circular n. 262, de 20.03.78.

Rio dt Janeiro (RJ), 26 de março de 1979.

DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA

José Pais RangelCHEFE DE DEPARTAMENTO

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D 1." Caderno

6 -

Informe JBFalador

O Senador cmcdebista Gilvan Ro-cha voltou ontem à tribuna do Sena-do desta vez para sugerir ao Gene-rai João Baptista dê Figueiredo quereforme o Ministério, livre-se "das

eminências pardas que infernizamqualquer Poder" e assuma o» rédeasdo Governo. À

Acredita ele que a nação ja dei-xou de acreditar nos membros do Go-verno, que os ministros não fazem na-da alem de produzir maçantes justifl-cativas para seus fracassos e que, en-fim

'é preciso deixar de anunciar a

abertura e efetivá-la de uma vez portodas.

_' possível que o Governo Ftguei-redo venha a ser o fracasso com quesonha o Sr Gilvan. Tudo i possívelneste mundo.

Mas ele devia ter percebido que,com menos de 20 dias de mandato,nem esse espetacular fracasso tevetempo para acontecer. Quanto maisos grandes feitos que o Senador vive asugerir.

O Sr Gilvan Rocha corre o graverisco de se tornar um maçante cobra-dor de dividas que ainda não foramcontraídas.

Mais uma vez. desconfia-se, per-deu uma boa oportunidade para ficarcalado.

CalendárioDentro de alguns dias o Dopu-

tado Thales Ramalho volta aos Esta-dos Unidas, para uma nova operaçãoque lhe permitira arquivar a cadeirade rodas.

Ontem, o Ministro da Justiça. Pe-trónio Portella, tranquUizou-o: "Po-

de ir sem preocupação que na sua au-sència não ocorrera nenhum fato Lm-porta n te".

Pelo sim. pelo não. o secretário-geral do MDB marcou a operação pa-ra o dia 19 e espera estar no Brasilno começo de maio.

E' quando acredita que será con-cedida a anistia.

DeiuografiaO MDB. que prega contra o con-

trole da natalidade, vai logo sentirna pele os efeitos dessa posição.

A maioria de dois terços conquis-lada na Assembléia de São Paulo,que lhe permitiria derrubar vetos doGovernador e até. quem sabe. decre-tar o impedimento do Sr Maluf, fi-cara revogada por alguns meses.

Duas das três deputadas que in-tegram sua bancada estão grávidas,e breve entrarão em licença. — e nãoserão substituídas por suplentes, poisestes só são convocados quando o ti-tuiar assume cargo no Executivo.

DublagemGentil, m Governador Paulo Ma-

luf levou o Sr Helmut Schmidt, queo visitava no Palácio dos Bandeiran-tes. até os jornalistas, brasileiros eaiemáes. que os aguardavam com ca-maras e gravadores. Lá, multo dis-posto, falou com desembaraço sobreo que haviam conversado.

So que não conseguiu agradarninguém. Falou em inglês.

Áreas livresOs dois Ministros Portella, o da

Justiça e o da Educação, estudamjuntos o estabelecimento de áreas li-vres nos campi universitários. Nelasos estudantes poderiam falar à von-tade. a favor ou contra o que qul-sessem.

Memória fracaO Deputado Ulysscs Guimarães,

que comanda o MDB há oito anos,ainda não conseguiu decorar o nu-

mero do telefone de seu gabinete, emBrasília.

Aliás, já se tornou folclórica afalta de memória do Deputado pau-lista. Por exemplo: é sua mulherquem; todos os meses, deve alerta-iosobre a chegada do dia de cortar oscabelos.

VersosO Ministro das Comunicações,

Haroldo de Mattos, desculpou-se como Senador José Sarney, por não com-parecer ao lançamento de seu livrode poemas, ontem, no Congresso Na-cional.

O Senador procurou amenizar aimportância do acontecimento: "Eu

sou apenas um poeta bissexto".Mas o Ministro retrucou pronta-

mente: Eu gastaria de ser pelo me-nos um poeta decenal".

Vice-versaNa última temporada de enchen-

tos o Estado de Minas Gerais perdeucerca de 400 pontes, levadas pelasacuas fora de controle.

De lá para cá, o Secretario deObras Carlos Elói quase não tem da-do conta do atendimento de preíei-tos e delegações dos municLpios atin-gtdos pela chuvarada, todos rccla-mando a rápida reconstrução do quefoi destruído.

Esse era o panorama ate ante-ontem, quando o Secretário foi sur-

preendido pelo Prefeito de Várzea daPalma que continuava com a sua ri-ca ponte, mas precisava das bons ofi-cios da autoridade para conseguir umno.

No seu município, o que a enxur-rada conseguiu Io: mudar o leito na-tural do rio. Por isso falta água em-baixo da ponte, que resistiu a tudo,mas ficou sem utilidade.

Bom sinalOs cultores do curta-metragem

podem começar a esfregar as mãos. ofuturo presidente da Embralilme, dl-plomata Celso Amorlm. foi assisten-te de direção de curtas-metragens.sempre defendeu a necessidade de oGoverno auxiliar a produção dessetipo de filmes e tem sobre sua mesa.no Itamarati, o livro O Cinema cmFestivais e os Caminhos do Curta-Metragem no Brasil, da jornalistaMíriam Alencar.

MonólogoOs professores da rede particular

de ensino do Rio de Janeiro reúnem-se amanhã, no Clube Maxwel, paradecidir sobre a melhor forma de con-seguir um diálogo qualquer com osseus patrões, a quem reivindicam au-mento de salários de 60r'c e de 100%para o piso.

A sua primeira proposta, apre-sentada ainda em março, não obtevequalquer resposta além de uma vagapromessa de que as diretores de es-colas se reuniriam no próximo dia 10,para discuti-la.

Prazo tão longo faz os professoresdesconfiarem que se tenta vencê-lospelo cansaço. Por Isso se reúnem ama-nha, e começam a falar em greve.

AmparoProcuram-se em Minas Gerais os

protegidos pela única entidade ditacultural existente na pequena cidadede Furquim. a uma centena de quilo-metros de Belo Horizonte: a Associa-ção Furquinhense de Amparo aosCompanheiros Anônimos.

Ela consta do Guia das EntidadesCulturais do Estado, publicado estasemana pela Coordenadona de Cul-tura do Governo, que fez, como se vè,uma pesquisa minuciosa.

Lance-livret Sem os trens do Sr Paulo Maluf,o Governador de Santa Catarina. Jor-ge Konder Bornhausen, alugou doisônibus para deslocar todo o seu Se-cretariado até Tubarão, no Sul do Es-tado. A cidade será sede do Governopor 24 horas.a A primeira reunião da nova dire-torta do Conselho Federal da OAB se-ra realizada no dia 24. A OAB ja estaorcanizando a comissão que vai fazera acenda do encontro do Conselhocom Iodos os presidentes de seçõesrecionais, previsto para maio, em Fio-rianopolis.t A Fundação de Museus e o Depar-tamento de Cultura do Estado passa-rào agora a realizar recitais de mú-sica erudita c popular com músicosda Rádio Roquett* Pinto.• A Xerox vai produilr. em sua fa-brira de Resende, um novo tipo decopiadora.t O professor de História da Univer-sidade de Grenoble, Pierre Broué, queesta no Brasil para o lançamento deseu livro A Primavera dos Povos Co-meça em Praga, fará hoje à noite umapalestra na Fundação Getulto Vargas.Vai falar sobre Burocracia nos Paísesdo Leste Europeu.t O Deputado Erasmo Dias (Arena-SI'), quando almoçava ontem no res-taurante da Câmara, quebrou um pra-to.t Para ficar a par do que esta ocor-rendo no setor suburbano, o novo pre-sidente da Rede Ferroviária, Eimo Sc-rejo, no primeiro dia de trabalho,mandou fazer um levantamento nasáreas comercial e financeira. Quermelhorar o serviço dos trens subur-banos.t () ultimo boletim da ConfederaçãoBrasileira de Apicultura. com sede emFlorianópolis, informa que a produ-ção de mel em Santa Catarina foi de2 milhões 980 mil quilos em 1977 t amundial, de 800 milhões. No Brasil, oconsumo de mel per capita é de GOgramas anuais. Na Suíça e no Canada,que são Rrandes produtores, são con-«úmidos dois quilos e um quilo, res-pectivamente.

t A Comissão de Ciência, Energia tTecnologia da Assembléia do Estadodo Rio está programando a convoca-ção de funcionários da Comissão Na-cional de Energia Nuclear. Os depu-tados integrantes da Comissão dese-jam esclarecimentos sobre o acordonuclear, Ja que as primeiras usinasestão sendo montadas no Estado.t Na secunda quinzena deste mêsserão reiniciados os estágios de uni-versitários na ("amara dos Deputado»,lisle tipo <le estagio foi iniciado em1973.t o Prefeito de Belo Horizonte. Mau-ricio Campos, é o mais Jovem no car-go dos últimos 30 anos. Está com 45anos de idade e a média dos prefeito*,escolhidos indiretamente, está entre60 e 65 anos. E dos que foram eleitos,entre 50 e 60 anos.t Madureira. em junho, vai ganharuma sala de espetáculos. Funcionaracomo cinema ou teatro. Terá 1 millugares.t o Ministro Haroldo Corrêa de Ma-tos transmite hoje o cargo de presi-dente da Embratel ao Sr HelvécioGilson. Pela manhã, a empresa rea-llza uma assemblcla-geral extraordl-nàrla. Vai aprovar o aumento de capi-tal c criar uma nova diretoria, a In-ternacionalt <) Presidente João Baptista de Vi-gueiredo devera comparecer no dia 10ao quartel da 3a. Brigada de Infanta-ria Motorizada, no Setor Militar. Par-tiripara das solenidades comemorati-vas do Dia da Engenharia.t O Vlce-Presidente Aureüano Cha-ves visita hoje o Sul de Minas Gerais.Amanhã, retorna a Brasília.t o Sr Paulo (aringi é o primeirochefe da Assessoria de Relações Publi-cas da Confederação Nacional do Co-mércio. Areitou o convite do SenadorJessé Pinto Freire.t Aproveitado o espaço de tempoentre a aprovação e a assinatura daLei, a Câmara pretende aplicar o ins-trumento da denúncia vazia para des-pejar os ex-deputados mão reeleitos)que não querem desocupar os aparta-mento* funcionais da Câmara.

Lea Leal Secretáriotoma posse é contrana LBA a censura

DASP encomenda estudo ao DeputadoIBGE para poder analisar pede frentessituação do funcionalismo de trabalho

Brasília — Ao ser empos-sada na presidência da Le-giào Brasileira de Assistén-cia «LBA), pelo Ministro daPrevidência Social, J a 1Soares a Sra Lea Leal disse,em seu discurso, que "paravencer >a pobreza e a mlsé-ria, não bastam apenas In-tenções, mas trabalhos eprojetos", ao lado de dispo-nlbilldades financeiras ade-quadas.

Para ajudá-la nesse tra-balho, a nova presidente daLBA convidou a Sra DulceFigueiredo — "Primeira-Dama do pais e que tãobem simboliza a beleza ex-terior e interior da mulherbrasileira" — a aceitar apresidência de Honra doPrograma Nacional de Vo-luntarlado. que colocou co-mo uma das principais me-tas de sua administração.

CIRCULO VICIOSO

D 1 ?. endo-se emocionadaem assumir o cargo, a SraL?a Leal afirmou ter passa-do toda a sua vida dedican-do-se aos estudos que envol-vem o homem no seu relal-cionamento com a socleda-de. tanto na Faculdade deServiço Social como na deSociologia, "onde surgiramas minhas primeiras dúvi-das existenciais.

Acrescentou que, na esco-Ia. passou a se perguntar:"Por que, meu Deus. se unsnascem tão bem aquinhoa-dos, a outros só a sombrada miséria, da doença e daorfandade lhes acompanhaos passos?"

Brasília — Manlfestan-do-se contrário à censura efavorável à Integração en-tre cultura e educação, to-mou posse, ontem, o novoSecretário de Assuntos Cul-turals do MEC, Mário Tava-res D'AiTiaral — o que com-pleta o seguro escalão do(Ministério.

Na Oamara, a Comissãode Comunicação vai promo-ver um simpósio nacionalsobre a censura, para deba-ter a situação atual e asperspectivas da censura 11-terária, de imprensa e dediversões públlois em diver-sas cidades e subsidiada porJornalistas e artistas.

ECT negaviolaçãode cartas

Belo Horizonte — A de-núncia do Arcebispo. DomJoão de Resende Costa deque as cartas recebidas pe-los padres da cidade lndus-trial de Contagem estariamsendo violadas foi contesta-da ontem pelo presidenteda Empresa Brasileira deCorreias e Telégrafos, enge-nhelro Adwaldo CardosoBotto de Barros, em notaoficial.

Segundo ele, "não exis-tem em Minas ou em qual-quer outra cidade do terri-tório brasileiro Instruçõesemanadas d a presidênciada empresa para que sepromova a censura de car-tas".

Brasília — Um censo que demonstre toda aatual situação dos funcionários públicos federaisestá sendo encomendado pelo DASP ao InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística, cuja direto-ria foi procurada ontem à tarde pelo diretor-geraldo órgão, Sr José,Carlos Freire, no Rio de Janeiro.

A intenção do DASP é levantar, através destecenso dados como o número de filhos dos funcio-nários, a faixa etária das crianças e dos funciona-,rios, o grau de escolaridade dos filhos, as condi-ções' econômicas que os funcionários têm para for-marem seus filhos, o nivel de renda iamiliar e pes-soai tipos de residência, etc, a fim de ter um qua-dro

'real da situação do funcionalismo hoje, que

será utilizado para decisões em torno dos proble-mas da categoria.

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nir, .o, Inlcr.nadoi oue no dl. 09 d. m.,o d. 1979, .. 10.00

h<v*t. n. Ru. J.rdi/n Boiínico, SOI - .n«>o tír-.o, .«'.o r.ce-

b.rioi, «m wro.r.do. oi env.lop.1 conwndo Docu.n«n.»<;»o . Pro-

poii.i. '.I«»v« * CorKorrirxi. n.° 01/79. r.f.r.nt. «o preparo,

fo.ner.rmmo « diirr.bu^ão dt alim.ntoi para Ho.pHa. Ha Laooa

Ai c-opoiiai oo» Irciiante» hab.liiadot i*rio abaria, no rira II

d» ma.o d« 1979. ai 10,00 horal.

O Edital compltio t Informação H.ialhada d* ordom adminli-

traüva ..rio oblidoi no S.rvi;o d. Mai.rial .i.im como o, itcll-

r.dm.nlo. dt crdem irknict no Strviço dt Nolriçie. no «ndt-(P

.CAIXAhconOMic»lllOfAU

¦ ICOKOMIC» Hr_r_______ill0ll<>l ________¦—¦¦¦¦¦^¦¦¦J"'

AVISO

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL -

FILIAL DO RIO DE JANEIRO comunica

ao publico que manterá aberta as

agências abaixo discriminadas nos

dias 6, 7, 8 e 9 do corrente mês, parareceber declarações de Imposto de

Renda nos seguintes horários:

dia 6-das 10,00 às 22,00 horas

dia 7-das 10,00 às 18,00 horas

dia 8 - das 10,00 às 22,00 horas

dia 9-das 10,00 às 22,00 horas

Agências Bonsucesso, Vila Isabel,

Saens Pena, Méier, Madureira, Bangu,

Freire Alemão, Inhangá, Botafogo, Le-

blon, Catete, Araribóia, Nova Iguaçu,

Petropolis, Campos e Três Rios.

Em São Paulo, os Índicesde aumento do funcionalls-mo publico do Estado serãodivulgados lioje, às 15h, pe-Io Governador Paulo Maluf.mas o Secretário da Fazen-da, Sr Afonso Celso Pastore,reiterou ontem a posição doGoverno de não conceder oreajuste de 70',;, pleiteadopelos servidores paulistas"porque Isso significaria oesgotamento do orçamentodo Estado só com o paga-mento do funcionalismo".

No Palácio dos Bandei-nantes, ontem, membros doGoverno deixaram escapara informação de que seráconcedido um aumento dl-ferenciado, com Índices quevariam de 40'% a 60'r, con-fcnndo-se maiores percen-tuais aos servidores de sala-

rios maLs baixos. A Preícl-tura da Capital deverá con-ceder os mesmos índices deaumento aos seus funciona-rios.

O Governador.Paulo Ma-luf voltou a se reunir como.s secretários de fazenda,do Planejamento, sr RubensVaz Costa, da Indústria eComércio, Ciência e Tecnologia, Sr Osvaldo Palma, daInformação e Comunicação.Sr Blota Júnior e com ospresidentes do Banco do Es-tado e do Banco de Desen-volvimento do Estado deSão Paulo.

O Sr Pastore explicou quetodas as opções para a con-cessão do aumento foramestudadas pelo secretarioda Administração, SrWadih Hehi. e admitiu queo reajuste diferenciado re-almente foi analisado.

Recife — O DeputadoMansueto de Lavor íMDBipediu ontem que o Governosubstitua o quanto antes ofornecimento de alimentosaos atingidos pela cheia dorio São Francisco pela ofer-ta de trabalho e reiniciodas atividades agrícolas naregião sertaneja, mas reco-nheceu que a 'faUa desementes é geral".

Segundo o Deputado, asbarracas distribuídas aosflagelados foram insuliclen-tes mas, como as águas es-tão baixando, é urgente quese recuperem as moradias,tanto nas Zonas Ruraiscomo nas áreas atingidasnas cidades e, até omomento, não há recursospara financiar a reconstru-ção das casas derrubadaspelas águas.

Tribunal nega a segurançarequerida por

"0 Movimento"contra apreensão de edição

Brasília — Ao negar o mandado de segurançarequerido pelo semanário O Movimento, por umamaioria de 11 votos a cinco, o Tribunal Federal deRecursos reforçou a jurisprudência de que o Go-verno" federal pode determinar a apreensão dequalquer jornal, sem aviso prévio e sem apresen-tar justificativas para o ato. O Repórter perdeucausa igual ha um mês.

A decisão do Tribunal foi contra o voto do re-lator Ministro Jarbas Nobre, que, a InterpretarLei de Segurança, considerou que o Ministro daJustiça só poderia determinar a apreensão cm ca-so de ocorrência de um dos delitos capitulados nalegislação Já o voto vencedor, do Ministro JoséFernandes Dantas, deu total Liberdade de ação aoGoverno nessa matéria.

OFENSA

A edição n* 177. de 19 denovembro do ano passado,de O Movimento, foiapreendida pela Policia Fe-riernl, por ordem do Minis-tro da Justiça, ArmandoFalcão, com a alegação deque três das matérias publi-cadas ridicularizavam a fi-pura do rx-Presídcnte Gel-sei. As matérias, inclusiveuma charge, exploravam o

engano cometido pelo ex-Presidente durante aseleições passadas, quando,ao invés de se dirigir à ca-bina eleitora:, tomou o ca-mtnho do banheiro femínl-no.

A apreensão de toda aedição ocorreu ainda na Edl-tora Abri! apenas hora emela após a Impressão doJornal, numa tiragem totalde 2G mil exemplares.

DESAPROPRIAÇÃO

A Federação dos Traba-lhadoros na Agricultura daBahia e o Sindicato dosTrabalhadores Rurais deLivramento, a 717 quilòme-tros de Salvador, distribui-ram nota oficial demons-trando apreensão com zsdesapropriações do DNOCSno vale do Brumado, paraimplantação de projeto aeagricultura irrigada.

A nota afirma que "é caó-tica a situação criada píioprocesso desapropriatório",e revela serem "constantesos casos de invasões violen-tas e arbitrárias" nas ro^a?de lavradores. Acrescentaque o projeto vai desalojaraproximadamente 900 famí-lias que já Irrigam suas ter-ras.

Comunicaçãoterá Códigocm 2 partes

Brasília — O novo CódigoNacional d e Telecomunl-cações, em exame no Minis-té rio das Comunicações, se-rá dividido em duas partes,com a primeira tratandoapenas de problemas relacio-nados com serviços pastais,telegráficos e teleíónicojnacionais e internacional*e. a outra, envolvendoquestões de rádio e tele-visão.

A Informação foi presta-da. ontem, no Congresso,pelo Ministro das Comuni-cações, Cel. Haroldo Corrêade Matos, durante sua vlsi-ta ao presidente e lideresdo MDB. Deputados UlysseaGuimarães, Freitas Nobre eM a reondes Gadelha, pre-sente ainda o Io secretáriodo Partido, Senador LázaroBarbosa.

MAÇ0NARIAO Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês antigo e acei-

to para a República Federativa do Brasil, na data em que come-

mora seu sesquicentenário de fundação, comunica a todos os

irmãos e ao povo em geral o endereço de sua nova sede própria:

Estrada dos Três Rios, 623 - Freguesia - Jacarepaguá

Telefones: 392-2093 - 392-7558 - 392-8724

150 anos trabalhando pelo aperfeiçoamento humano e pela gran-

deza do Brasil! Salve o Visconde de Jequitinhonha, Comendador

Francisco Gé Acayaba de Montezuma, seu fundador.

ALBERTO AAANSURPRESIDENTE

VENÃNCIO IGREJASSECRETARIO

^COMUNICADODA SULACAP

\

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS

A Sul América Capitalização, S.A. comunica que, a partirdo próximo dia 9 de abril, iniciará o pagamento dos LUCROSDOS TÍTULOS que completaram o prazo de participação noano de 1978. .. _ .

Os portadores deverão dirigir-se à Companhia, Rua aaQuitanda, 86 - Loja, trazendo: ,«ò«è

1. TITULO, ou CARTA CAUÇÃO ou CARTA DE LUCROS2. Cartão de Quitação3. Documento de Identidade.

A DIRETORIA

JORNAl DO BRASIl D Sexta-feira, 6/4/79 D l-° Caderno NACIONAL

Ministro apoia projeto Jari mas Apoena nãoaceita sair

Testemunhas comprovam que

dü q ue nao haverá outro wual doXi,1^u umêuaw usava nome íalso^^ rH Brasilia — O diretor do p0rto Alegre — A empre- número 25 do edifício Nova na. Mas o carimbo que a

Câmara aprova transformaçãoda FEFIERJ em UniversidadeBrasília — Foi aprovado

ontem, com emendas, pelaComissão de Educação eCultura da Câmara, o pro-jeto de lei que transformaa Federação das EscolasFederais Isoladas do Esta-do do Rio de Janeiro emUniversidade do Rio de Ja-neiro. A proposta partiudo Ministro da Educação eCultura, Eduardo Portella.

Para o relator do proje-to, Deputado Darcillo Ay-

res, a transformação daFEFIERJ em Unlrlo "_ umimperativo, meta final deUma operação de que a Fe-deração foi apenas umaetapa". Dentre as váriasemendas ao projeto, umaestabelece que a Unlrio,vinculada ao MEC, mante-rá a forma Jurídica de fun-daçào de direito público,estabelecido por decreto-lei para a FEFIERJ.

Ney Braga vai ouvir os contribuintes

Curitiba — A exemplo daSunab, qúe se vale do tele-fone 198 para ouvir as re-clamações do consumidor, oGovernador Ney Braga de-verá anunciar na próximasemana, durante, um pro-grama de televisão, a ins-talaçáo de uma linha telefò-nica especial no PalácioIguaçu, para saber dos pro-blemas que atingem o con-tr;buinte do Estado.

Segundo o Assessor deImprensa do Governador,Sr C.eto dc Assis, a utíli-wçâo de um telefone emfuncionamento durante oexpediente palaciano é ape-nas \ima das medidas quedeverão ser anunciadas napróxima semana, visandomaior aproximação entre oGoverno e a população.

Arquívo/1'71

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Governador Ney Braga

Uma secretária ouvirá to-das as queixas, que depo.sserão transmitida? á Secre-taria de Comunioição So-ciai.

Polícia contrata puardas particularesSalvador —. A policia

baiana esta gastando exa-tamente CrS 2 mil 520 porperiodo de 24 horas na con-tratação de seis vigilantesda empresa particular desegurança — Bahia ForteSegurança Ltda. para darguarda aos trás prédios doDepartamento de PoliciaTécnica por falta de pessoaldisponível da Policia Civilou da Policia Militar.

O diretor do Departamen-

to de Policia Técnica, Antó-nio Medrado, justificou acontratação da empresasem licitação, como conse-quéncia de uma situaçãoemergenclal devido á reti-rada dos soldados da PMque davam serviço na áreados três prédios. Informouque durante o dia traba-lham dois vigilantes e ánoite mais quatro à razãode CrS 35 por hora de servi-ço.

Deputado quer legalizar o "bicho"

Recife — O DeputadoJoão Ferreira lima Filho(MDB) acusou a policia doEstado de acobertar o jogode azar, "a troco de propi-nas".e afirmou que

"ame-

lhor medida seria legalizarde vez o jogo do bicho, jáque grande número de fa-milias vive dessa atividadeclandestina".

O parlamentar fez váriasdenúncias nesse sentido e

Desvio dc carga chega a CrS 100 milhões

citou a carta enviada a elepor um eleitor segundo a

qual. "joga-se Impunemente

no Mercado São José ás vis-tas da policia i no Centro daCidade'. Em Afogados. CasaAmarela e Beberlbe ocorrea mesma coisa" E sugeriuque o Secretário de Segu-rança. Sr Sérgio Higino, fi-zesse uma visita aos 'pon-

tos de venda".

ilhe

Salvador — Ao denunciarontem, nesta capital, que ototal dos desvios de cargano pais nos últimos oitomeses já chega a CrS 100milhões, o presidente doSindicato das Empresas deTransportes de Cargas doEstado da Bahia, ^r Rai-mundo Leal Sampaio, soli-citou à Secretaria de Segu-rança a nomeação de umdelegado especial para apu-rar ocorrências deste gene-ro.

Segundo o presidente doSindicato, a situação dosroubos de carga e tão graveque a entidade recebe pra-ticamente todas os diascomunicados da AssociaçãoNacional informando a res-peito da Identidade falsa demotoristas, "para que nàocaíamos nos golpes". Con-tudo. nào há como impedircompletamente a ação dosgolpistas, uma vez que exis-te uma quadrilha bastanteorganizada".

"O Projeto Jari teve para o Brasil uma grandecontribuição em termos de conhecimento de umatecnologia para a Amazônia, como a substituiçãode uma floresta heterogênea por outra homogênea,a cultura de arroz e a implantação de fábrica dtcelulose e papel, sobretudo porque foi Implantadohá 12 anos. quando nào havia o Projeto Ftadam.Mas. hoje, nào se deve fazer outras experiênciasdesse gênero".

A afirmação foi feita ontem pelo Ministro doInterior. Mário Andreazza. após conferência naabertura do 11.° Ciclo de Altos Estudos Amazônl-cos. O Ministro acrescentou que a exploração daAmazônia, nos póios selecionados pelo Polamazò-nia. será conduzida sob o controle governamental"para evitar problemas com as terras devolutas".reservando-se a exploração apenas às empresasnacionais.

VetoAo ser perguntado o porquê do veto à parti-

clpação de empresas estrangeiras em novas proje-tos na região Amazônica, o Ministro do Interiordisse que "pelas repercussões que tèm um projetocomo o do Jari, o Governo considerou aconselhávelnào abrir mais a região a estrangeiras", Observan-do, porém, "que o Projeto Jari está aberto à vlsl-tação de todas, à Sudam, às Instituições militarese à Escola Superior de Guerra".

Com relação à usina hidrelétrica pleiteada pe-lo milionário Daniel K. Ludwig. Andreazza afir-mou que "o Ministério do Interior nào Interferirána questão, que é de absoluta competência do Ml-nistério das Minas e Energia, a quem cabe autori-zar a construção de novas usinas, sob controle daEletrobrás e de sua subsidiária Eletronorte".

Em Brasília, o Ministro Andreazza confirmoua exploração florestal da Amazônia por uma em-presa pública, possivelmente vinculada ao IBDF,que faria concessões a empresas particulares, depreferência nacionais, para que seja possivel umperfeito controle de suas atividades e se evite a.depredação do meio-ambiente.

Atualmente, segundo o Ministro, existem 12áreas selecionadas pela Sudam para exploraçãoflorestal, dentro do macrozoneamento elaboradopelo Projeto Radam. Acrescentou que a ocupação-da região será seletiva e ordenada, conforme dl-retrizes traçadas pelo Presidente João Baptista deFigueiredo, pretendendo-se uma utilização produ-tiva das potencialidades agromlnerais, agropecuà-rias e agroindustrials.

Dos 5 milhões de km2 da Amazônia, 4 milhões200 mil não sáo ocupados e. segundo o Ministro doInterior, é necessária uma consolidação da Infra-estrutura econômica e social da região, visando suaIntegração ao resto do pais.

Ele considera perfeitamente viável a explora-çào florestal da Amazônia e disse que vários estu-dos estão sendo feitos pela Sudam no sentido deque sejam implantados projetos que visem a reno-vação das recursos naturais da região. Essa expio-ração, contudo, respeitara todas as reservas Indi-genas, pois o Ministério do Interior tem como me-ta. também a defesa da população indígena.

O Ministro Andreazza afirmou ainda que. coma exploração florestal da Amazônia, poderá real-mente fazer-se um deslocamento de famílias nor-destinas para a região, com a certeza de que elasterão trabalho à sua dlspasíçào, Interrompendo-seo êxodo rural para cidades do Su! do pais.

Câmara decide apurarrisco para segurança

Brasilia — Por considerar que o Projeto Jaripode constituir risco à segurança da nação e con-ira a integridade física das brasileiros, a Comis-sào de Segurança Nacional da Câmara das Depu-tados decidiu ontem, por unanimidade, investigaro desempenho e acompanhar o desenvolvimentodaquele empreendimento.

A sugestão partiu do Deputado Péricles Gon-çalves i MDB-RJ i que. entre outras denúncias quediz ter recebido sobre o assunto, apontou o fatode que o empresário norte-americano Daniel KeithLudwig. proprietário do projeto, náo tem herdeirose já legou a imensa área ao Governo de seu pais."Lsso significa" — disse o Sr Péricles Gonçal-ves — que no futuro o Governo dos Estadas Uni-dos terá uma área dc sua propriedade encravadano território brasileiro, o que consistiria um aten-tado ã soberania nacional".

O Deputado Edson Vidigal iArena-MAi apon-tou também violações da legislação trabalhista que"es*ta'riam ocorrendo dentro do Projeto Jari.

Anuidade ma jorada leva10 mil alunos à grevena Católica de Salvador

Bahia atende população do cacau

Um convênio no valor deCr$ 193 milhões foi assina-do. entre a Comissão Exe-cutiva da Lavoura Cacau-elra e o Governo do Esta-do. Os recursos serão apli-cados nos setores de edu-cação, saúde, transportes,eletrificação rural, agri-cultura e bem-estar socialem 89 municípios da re-

gião produtora de cacau.Segundo o secretário-

geral da Ceplac. Sr JoséHaroldo Castro Viana, umapopulação aproximada • de2 milhões de pessoas se-rão beneficiadas pelo con-vénio. que conta inicial-mente com recursos Inte-grais da Ceplac. A assina-tura foi presidida pelo Oo-vernador Antónlo CarlosMagalhães, no Centro Ad-minlstrativo da Bahia.

Sudene experimenta aquecedor nolarA instalação está sendo

feita por técnicos da Com-R(cife _ Ura aquecedor so-

iar foi insulado pela Sude-ne na Lha de Fernando ueNoronha e começará a fun-cionar este fim de semanae m restaurante turístico.para pré-cozlmento de ali-mentos em baixa tempera-tura. O aquecedor, comcapacidade para até 5>zi, io primeiro a ser lrmplantpdodentro do programa e es-tudos de fontes alterna'-!-vas de energia.

panhla de DesenvolvimentoTec nológlco. vinculada àUniversidade de Campinas,que produz aquecedores sooencomenda, podendo adap-tá-los às condições dosedifícios em que sáo Insta-lados. Seu calor poderá ser-vir também para dessallnl-zação da água do mar.

Salvador — Os 10 mil alunas da UniversidadeCatólica de Salvador entraram em greve, ontem.após 15 dias de negociações com a Reitoria e o Car-deal Dom Avelar Brandão Os estudantes pedemiwlhor aparelhamento da escola e náo aceitam umaumento das mensalidades acima do percentual au-torizado pelo Ministério da Educação

A volta as aulas é condicionada à aceitação des-sas exigências, além de garantia de náo punlçàopela greve. Ainda ontem à noite houve um primei-ro encontro do Reitor Eugênio Veiga com os lideresdo movimento, já depois de anunciada a greve que,fogundo os alunos, foi deflagrada diante de um do-cumento da Universidade em que era fixado o au-mento de 48rv.

RestaurantesOs restaurantes de seis escolas da Unlverslda-

de Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, fe-chados diante da sua ocupação pelas estudantes,serão reabertos, hoje. com a promessa do ReitorCelso Pinheiro de reivindicar do Ministério da Edu-cação verba de Cr* 6 milhões, para evitar o aumen-to do preço da refeição

Os 6 mil universitários da UFMG estavam dis-postos a impetrar mandado de segurança para areabertura das restaurantes. O DCE distribuiu notaexplicando que o protesto dos estudantes não abran-ge apenas o aumento do preço, mas também denun-cia a tentativa de se Implantar o ensino pago nasuniversidades brasileiras.

Demissão

O dlretor-clinlco do Habitai Universitário. Ru!Vianna, colocou o cargo à disposição depois que aReitoria da Universidade de Londrina anunciou aabertura de inquérito administrativo para apurarresponsabilidades no Incidente que o envolveu comoutro médico. Jasé Carlos Guittl, durante a defla-gração de greve, há três dias.

O incidente ocorreu durante uma discussão emque o Sr Rui Vianna acusava o colega de Incitar osmédicas a entrarem em greve, tendo ocorrido en-tão uma agressão.

Brasilia — O diretor doParque do Xlneu. scrtnr>ls'aApoena Meirelles. recusou,ontem, convite oficia: dnFunai para coordenar oProjeto Xavante. trustr*n-do assim a tentativa fl- «nova administração suo:-ta tensão na área e >;usr.aras constantes viagens eladelegações de indios a Bra-silla.

Ao recusar a proposta -com o apoio de vários caet-quês, que presenciaram oconvite — o sertanista Apo-ena Meirelles também nãoaceitou acumular a direçãodo Parque com a cooroen.i-ção do Projeto, alegando aimpossibilidade de atenderas duas áreas, ambas negrande significação no con-texto indígena e muito dis-tantes uma da outra.

Além da oposição dos in-dios do Xingu — que nãoadmitem a saida de Aponta— a transferé-ncla do se.-tanlsta acarretaria a e:t_-çào de um comando paraie-lo.

Porto Alegre — A empre-sária Zania Lindmaler, ciaImobiliária Imobllar, e o ze-lador Firmino Pereira con-firmaram, em depoimentosna Policia Federal que ouruguaio Unlverstndo Diazusava o nome falso de LuisPiqueres de Miguel —- lden-.idade que consta dc umpassaporte espanhol e com a

qual assinou contrato dc lo-cação dc um apartamentoém Porto Alegre.

O coordenador da PolíciaFederal, delegado Edgar Fu-

quês. anunciou que faltampoucos detalhes para a con-clusão do Inquérito contraUniversíndo Diaz por in-fração à Lei do.s Estrangei-

ros e também por falsidadeideológica, devendo enviá-ioá Justiça Federal nos próxi-mos dias. Ele também aeio-nou a Interpol para apurarn falsidade do passaporte.

A Sra Zania Lindmaler,confirmou, no seu depoi-mmto. oue Univr sindo alu-gou o apartamento de

número 25 do edificio NovaIorque, na Rua Santo An-tònln 276, sob o nome queaparecia no passaporte es-panl~.nl. renovando, no anopassado, o contrato mensalde locação por cinco vezes:de seis de Julho a 25 domesmo més; de 27 de Julhor* cinco de agosto; de seisde agosto a cinco de setem-bro; dc seis de setembro a20 do mesmo mès; e de 21de setembro a 20 de outu-bro.

Conforme o passaporte denúmero 124,50563/74, expedi-do em Madri, sob o nomede Luis Plquercs de Miguelexiste, segundo a PoliciaFederal, um carimbo de en-trada e saída do Brasil fal-slílcado. A primeira entra-da registrada no Brasil foide 21 de abril, pelo Rio deJaneiro, com uma saida emsete de Junho, por Uruguai-ana, na fronteira com a Ar-gentina. O seu retorno aoBrasil ocorreu em 18 de ju-nho, também por Uruguaia-

na. Mas o carimbo que aPolicia Federal acredita serfalso é o último, que dá asua salda do Brasil, peloRio de Janeiro, com destinoà Colômbia, no dia 27 deagosto, com retorno, peloRio de Janeiro em 17 desetembro.

Para o delegado EdgarFuques, este último registrode salda e entrada no Bra-sil é falso, porque, no diaseis de setembro, quando,pelo passaporte, Universin-do estaria fora do Brasil,ele pessoalmente assinouem Porto Alegre a renova-çào do aluguel de apar-tamento. conforme a SraZanla Lindmaler garantiuem seu depoimento, esegundo consta no contratode locação.

O delegado Edgar Fuquesexpediu um telex para a In-terpol a fim de verificar ascircunstancias em que foiexpedido o passaporte, emMadri, em nome de Luis Pi-queres de Miguel.

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Sábado edomingo até às 18:00hrs.Segunda-feira até a meia-noite.

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RÂfkAERINDLI

INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 ? 1.° Caderno

EUA e URSS se aproximam de Acordo SALT

Washington — Soviéticos enorte-americanos aproximaramsubstancialmente suas posiçõessobre um novo acordo para a 11-mitação de armas estratégicasnos últimos dias. No entanto,não hà ainda uma data marca-da para o encontro entre os Pre-sidentes Carter e Bnejnev nemcerteza sobne o lugar onde oSALT II será assinado.

Uma forte dose de esgrimapoütica ainda está pela frente,com os dois lados trocandoacusações e evidenciando difl-c.uldade de diálogo — o que temsido uma característica nas re-lações entre os Estados Unidos ea União Soviética desde o iniciodo Governo Carter.

Mesmo assim, a retórica so-vlética tem sido mais branda nosúltimos dias. Os comentários daAgencia Tass reproduzidos aqui,mencionam o "desenvolvimento

positivo nas relações URSS-EUA", que poderão resultar no"fim da corrida armamentista ena melhoria do clima politicoem geral".

De outro lado. o primeiroescalão do Governo norte-ame-ricano também iniciou tou rei-niciou» seu esforço de venda deum novo acordo para a limita-ção de armas estratégicas aosmeia>; políticos e empresariais.Anteontem o debate foi reaber-to em Chicago pelo Assessor pa-ra a Segurança Nacional, Zbi-gniew Brzezlnski. e ontem con-

tinuou em Nova Iorque pela vozdo Secretário de Defesa, HaroldBrown.

A rigor, pouco há de novono front desde a substituição dePaul Warnke na Agência para oControle de Armas de Desarma-mento (ACDAi. Warnke. levadopara lá no Inicio do GovernoCarter. na opinião dos soviéticosterá se confrontado demasiada-mente com o que a URSS consl-dera "interesses do complexomllítar-lndustrlal".

Warnke deixou um esquele-to de acordo que permaneceriaválido até 1985. Cada lado serialimitado a 2 mil 400 veículos delançamentos estratégicos, nivel aser reduzido para 2 mil 250 an-tes de 1985. Três sublimltes fo-ram fixados: um para mísseisintercontinentais baseados emterra UCBMSi equipados comogivas múltiplas (MIRVSi. lan-çadores submarinas iSLBMSi eaeroplanos equipados com mis-seis de longo alcance.

No Inicio de seu mandato.Carter propõ; um acordo bemmais ambicioso, mas, os planosmudaram, com os dois ladostrocando acusações de inflexi-bilidade ou permeando interes-ses incompatíveis.

Aparentemente as soviéticostêm' razão em que seria muitomais difícil vender a idéia deum acordo ao Senado com PaulWarnke à frente da ACDA doque com o General George Seig-

nicus, pois Warnke caiu na mi-ra de alguns dos mais inflexi-veis s-enadores cm matéria dearmamento.

Riscos inaceitáveis

Ontem, o Secretário da De-fesa fez um pronunciamento quedeixou relativamente claras asbases de um novo acordo. Se-gundo Brown, restam apenasdois ou trè? itens para seremsolucionados, envolvendo siste-mas de verificação mútua documprimento dos acordos liml-tes para o desenvolvimento denovos mísseis.

Brown clasificou o SALT IIcomo o mais significativo dosacordos bilaterais do fim dadécada de 70 e entrou em de-talhes sobre os problemas doequilíbrio ào poder entre a« duassuperpotências. Segundo ele. oque caracteriza a competiçãoentre os Estados Unidos e aUnião Soviética na área das ar-mas estratégicas é a convicçãoda inaceitabilidade das- riscosde retaliação a um primeiro ata-que. Por outras palavras, os so-viético? não deflagrariam umprimeiro ataque pela inaceita-bilidade dos donos da respostanorte-americana, e vice-versaUm acordo de limitação de ar-mas estratégicas se baseia nes-ta presunção, que. em últimaanálise, c a admissão da impra-ticabilidade da guerra.

Noênio SpinolaCorrespondente

Brown destacou, porém, ofato de que se os arsenais sãoincalculáveis, maiores ainda sãoos riscos da instabilidade numaescalada armamentista Sem oacordo SALT II, advertiu, osEstados Unidos teriam de gastarde 30 bilhões de dólares na pró-xima década para manter oequilíbrio nuclear.

Jogo políticoNa véspera, o assessor do

Presidente Carter para a segu-rança nacional. Zegnlew Brze-zinski, tinha feito um pronuncia-mento de forte- teor politico.Brzezlnski procurou explorar aalegação soviética de que o Presi-dente Brejncv nào viria aos Es-tadas Unidos (retribuindo dessaforma uma visita do PresidenteFord a Vladlvastoki por estarcom problemas de saúde. Algunssegmentos da diplomacia norte-americana têm analisado a des-culpa soviética como uma formade contornar a visita de Brejnevaos Estadas Unidos num momen-to de relações um pouco friasentre c-s dois Governos. Ao mes-mo tempo, a diplomacia sovié-tica estaria procurando levar asEstados Unidos à Europa e aoreconhecimento de que o dialo-bilateral enfrenta hoje uma rea-lidade diferente, na qual a voze o voto norte-americano dilui-ram-se no mesmo passo quecresceram outras esferas de in-íluéncla.

Socialistas e comunistasfirmam pacto para governargrandes cidades espanholas

Rosenlal Calmon AlvesEspecial para o JB

Madri — O Partido Socialista Operário Espa-nhol e o Partido Comunista da Espanha — o se-gundo e o terceiro mais poderosos do país, respec-tivamente — acertaram ontem os detalhes finaisdo pacto entre socialistas e comunistas, garantin-do assim a formação de Governos esquerdistas nasmaiores cidades espanholas, embora garantam quenão há um programa comum a nível nacional.

O porta-voz do Partido governista, a União doCentro Democrático, declarou que "o PSOE deve-ria refletir bem ant.es de dar esse passo" e mani-íestou o temor de que venha a ser criada "uma no-va frente popular", unindo as esquerdas espanho-Ias, como na época da guerra civil. Mas assegurouque a UCD. "embora alarmada com a atitude doPSOE, não radicalizará, com uma inclinação paraa direita, pois a Espanha mostrou que não é con-servadora".

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TOTAL DO ATIVO.

CrS92.750 179 076.03

692 802 024.4747.764 824.174.63

235 990.945.65(1 262 173.794.871

(1.392.100910.92)13.398.133.176.89

145 049 295.06257.253.593.48594.999 153.47324 536 419 27

16 869 433.489.561.795 559921.89

19 211 040 4913 141 845,39

6 688 780 733.561 404 737.968.01

13 029 809 415.473 657 703 260.769991 099 336,18i802 '58 278.19;183 165.096 72"266

060 727.72

(82 865 631.00/

105 779 988.491.50

PASSIVO

PASSIVO CIRCULANTE E EXIGIVEL A LONGO PRAZODEPÓSITOS

A VistaA Prazo . » ———-

(Despesas a Apropriar)Pagamentos e Recebimentos a LiquidarCorrespondentes no Enenor em Moedas EstrangeirasCorrespondentes em Moeda Nacional -l—, —Ordi.-ns de Pagamento ... ¦ -¦' -——Redescontos e Empréstimos no Banco CentralObrigações por Empréstimos no País <—.—,Obrigações po* Empréstimos Ertomos ,——.Obrigações em Moedas EstrangeirasObrigações por Recebimentos - Tributos e Encargos Sociais..-Outras Obrigações —Pronsâo para Pagamentos Obrigações Di>ersas em Moedas Estrangeiras

CONTAS DE RESULTADO .—PATRIMÔNIO LIQUIDO .

Capita' Socai —*—•Reservas de Capital _—Reservas de Lucros .Rcsorva Especial de Lucros a Realiíar.Lucros Acumulados

TOTAL DO PASSIVO .

CrS92 425.947.801.25,

_50 764.448 169,17*48 007 977.365749"

215601.967,95(459.131.164.27)

11 610614831.39342 600 067.77765 281-297.54559 165 282.48390 864 847,28

1 523.177 881.971 831.102 116.95322.475 265.17

8 642.680.709.433.171 290 806 4661538206569

6 886 864 460,01864.666 032.64

12.489.374.657.61 "

""" 5 256 250 000.00"3 804 168 188.73

795 148 366.88633 242 003 08

566.098.92

, 105 779 988 491.50

DEMONSTRATIVO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRA DE TÍTULOS DE RENDA FIXA - RESOLUÇÃO 366 DO BANCO CENTRAL

AC0RD0S A PREÇO FIXO - VALORES EM CRS 1.000,00 - CAPITAL DESTACADO: CRS 1 000 000 000,00EXCLUSIVAMENTE COM LETRAS DO TESOURO NACIONAL

ESPÉCIE DE COMPROMISSOS |~Até 07 d.as I Do 08 a 15 tí.as De16a30d.as De 31 a 60 mas Mais d. BJ d.as Tola.»

COM ENTIDADES NAO FINANCEIRAS ^^ ^^ Mm^ „ „, ?fl2

plT^lllu^cã H~ 4991,765. 1619347. 3.157.759. 828094. J 41 055. 10.738020.

COM?Ns\^OeVfINANCEIRÃsZ:I:.I 3395 757. '

225 834. 463311. 4613. 12 083. 4 101.598.

TOTAIS ' l 1024205"

' 2.496911. 4983037. |

2822.652. ] 2 726 744 | 23 271400

Osasco, 30 do rr.arço do 1979 Manoel Cabelo - TC CRC SP n.' 36611

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO S.A.COMPANHIA ABERTA - 386.595 ACIONISTAS

Cadastro Geral de Contr.bumles n." 60.885,092/0001-66

BALANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE MARÇO DE 1979

ATIVOPASSIVO

ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .

D sponiblidades- —¦¦ Financiamentos ¦—. ¦-¦ ¦ t i Repasses de Recursos GovernamentaisRepasses de Recursos EiternosCréditos em Liquidação ...i —Rendas a ApropriarProvisão para Credos de Liquidação DuvidosaBanco Central - LTN e DepósitosTítulos e Valores Mobiliínos Outros Créditos e Valores " ¦¦

ATIVO PERMANENTEInvestimentoslmobiluaao .._.— ______——Provisão p«ra Deprecaçio

TOTAL DO ATIVO

CrS. 2X746 257 982.83. 1.433.269.404.00. 15.125 053.918 49. 4523561.133.76. 2.972 017.062,38

118 046 951.62. (2.119474 234.69)

(364 553.963.60)826 747.993.29

31886869.18198.702 848.40

__2.633.381 468.67. 2.462JJ07.645.93

184.158 637.25(13.584 814.521

_ 25 378 639451.50

PASSIVO CIRCULANTE E ÇXIGlVEL A LONGO PRAZODEPÓSITOS

A Prato —.Despesas a Apropriar

Recursos Governamentais para Repasses .Recursos Eiternos para RepassesRecursos TransitóriosOutros Recursos .—¦——¦¦—~~•

CONTAS DE RESULTADOPATRIMÔNIO LIQUIDO

CAPITAL SOCIAL..--De Domiciliados no PaisDe Domiciliados no Erler.or

Reservas de CapitalReservas de Lucros....Reserva Especial de Lucros a Realiíar

TOTAL DO PASSIVO

CrS71 398 451 490,24

. 10 806 744 538.53'

. "12

796 278.923,41. (1 989.534 384.88). 4 675 624 935,01. 3 809 067.047.49. 1.243 503 663.95

863.611306 26260.575 122,12

. 3.719 612.839,141107 861 302.00

. 885 203 678.00222 657.624.00897315261.53879924.140.25834512135.36

.. 25378639451.50

Sio Paulo, 30 de março de 1979 José Ferreira de Camargo - TC CRC SP n* 90.556

FINANCIADORA BRADESCO S.A.CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

COMPANHIA ABERTA - 32 428 ACIONISTAS

C.dastroGe-al de Contribuintes n," 60 495,108/000124 - AGENTE FINANCEIRO DA CEF'

BALANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE MARÇO DE 197»

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .DisponibilidadesFinanciamento» ... ™—..»- ¦ .- -¦¦¦ —*Créditos em LiquidaçãoRendas a Apropriar.Provisão para Créditos de bquidaçâo Duvidosa -Títulos e Valores Mob.!i_r.os ———.—¦Outros Créditos e Valores

ATIVO PERMANENTEInvestimentos Imobilizado ™—_—Provisão para Deprecaçio.

TOTAL DO ATIVO

CrSJJ.518 B12.6B8.31_

294.01 6 324.5413830487 501.52

42 868 253,79(2 541 640 983.24)

(239 809.729,49)2 784 042.58

130.107 278.61_246 548 343.34

72 654*454 7S221 059 171,01(47 165 322,46)

, 11.765361.031.65

PASSIVO

PASSIVO CIRCULANTE E EXIGIVEL A LONGO PRAZO _TÍTULOS CAMBIAIS —

Letras de Câmbio —*——, .—» ...-.—¦«¦¦»•»Despesas a Apropriar .- -¦-•-—

Recurso» Transitório.»Outros Recursos ,

CONTAS DE RESULTAOOPATRIMÔNIO LIQUIDO

CART AL SOCIAL-Reservas de Capital —Reservas de Lucros . ..

TOTAL DO PASSIVO.

C'S10 237.127 052.40

_Í0 003 008 644.71í"l .887 424 675.66(1884 416 03095)

210 430 963.9823 687 443.71

212-714 639.49

._1.3I5.519.3J9.7S~ 60» 838.400.00523.555.600,42182.325 339.34

.. 11765 361031,65

Sâo Paulo, 30 de março oe 1979 José Ferreira de Camargo - TC CRC SP n,' 90.558

Vítimas dabolha têmindenização

H ar risburg, Pensllvania— Até o momento, a com-panhia de seguros da usinanuclear de Three Miles Is-land pagou um total de 291mil dólares iCrS 6 milhões730 mil) em indenizações àspessoas que tiveram de dei-joar suas casas após o acl-dente ocorrido semana pas-sada.

Cerca de 700 pessoas jáforam reembolsadas pelosgastos decorrentes do aban-dono de suas casas e a em-presa calcula que milharesde cruzeiros ainda serãogastos para cobrir as despe-sas com indenizações, lnclu-sive de pessoas que possamLer sido contaminadas coma radiação.

NOVO GOVERNO

O primeiro Governo cons-tituclonal da Espanha, che-fiado por Adolfo Suárez,será empossado esta manhãnuma solenidade presididapelo Rei Juan Carlos I e te-rã como principal modifica- •çào a presença de um civil,Augustin Rodrlgucz de Sa-hagun, em substituição aoGeneral Gutierrez Melladoque passará a ocupar umanova Pasta — a de Vice-Primeiro-Ministro para As-suntos de Segurança e De-fesa Nacional — de acordocom uma reforma da estru-tura de Gabinete.

A idéia de colocar um ei-vil no Ministério da Defesavinha sendo cuidadosamen-te estudada por Suárez, poispoderia provocar reaçõesnos setores mais conserva-dores da alta oficialidadeespanhola formada durantea ditadura íranquista. Mos-trando mais uma vez suagrande habilidade política,Suárez achou a fórmula de"promover" seu fiel colabo-rador, o General GuttierrezMellado ao novo cargo deVlce-Primeiro-MinLstro pa-ra Assuntos de SegurançaNacional deixando para otradicional cargo de Ministroda Defesa as tarefas ligadasà administração das ForçasArmadas, (incluindo as pro-moções que, geralmente,provocam cLsòes quando dl-tadas pelo colega generalque ocupa a pasta).

Sahagun, o novo Ministroda Defesa, é advogado, eco-nomista, ex-líder de asso-ciaçáo empresarial. Emmarço havia sido eleitodeputado por Vizcaya ipaisbasco).

Outra importante novida-de desse novo Gabinete e oafastamento 1c RodolfoMartim Villa que ocupava ocargo de Ministro do Inte-rior, responsável pelas for-ças polIciaLs e. portanto, pe-Ia repressão ao terrorismo,um das problemas inals gra-ves da Espanha. Ele era du-ramente criticado tanto pe-Ia direita ique o acusavade excessiva moderação Iquanto pela esquerda iqueo acusava de exageros).

ü vlce-Prwr.eiro-Mln.l5-tro Fernando Abril M:ir-torcll se encarregou de

da* sua interpretação —que provavelmente coincidecom a de Suárez — e come-çou dessa união PSOE-PCE. "Ê preciso dizer" —afirmou. — "que nenhumoutro Partido socialista eu-ropeu praticou unia políticasimilar de aliança, em blo-co. com o comunismo, desdea II Guerra Mundial, exce-to na França (na derrotade Mitterrand), mas nessecaso com a honestidade po-lítlca de anunciá-la antes Sdas eleições".

O Vlce-Presidente decla-rou ainda que, ''depois.dacoligação social-comunista,o PSOE tornou-se prisionei-ro do PCE", "é claro" —concluiu — que depois des-se acordo em bloco o PSOErenunciou à sua posiçãocomo alternativa de Poder,pois a partir de agora esselugar está ocupado pela co-ligação social-comunista"

i interpretação que o PCE eo PSOE rechaçam I.

Já o porta-voz da UCD,Carlos Fernandcz Conde,disse que seu Partido"viacom bons olhos o PSOEcomo alternativa de Podere agora vê alarmado o pac-to com os comunistas, poisos socialistas deveriam teravisado sobre essa aliançaantes das eleições".

yuanto a especulação deque agora o UCD devera seInclinar para a direita. Fer-nandez garantiu que nãohaverá essa radicalização',pois seu partido continuarásendo centrista. reformadore progressista,

"embora oPSOE tenha dado um passomulto perigoso, que podesugerir a formaçào de umafrente popular (coalizão dasesquerdas espanholas n aépoca da guerra civil i. Eacrescentou que

"os resulta-dos eleitorais mostram cia-ramente que a Espanhanão é conservadora, o querevela que a UCD está napos;ção correta, no centro".

Mas outros setores à dl-relta não tiveram tamanhosusto com a vitória parcialdos socialistas e comunls-ias. "Achamos que os resul-lados repetiram o que hou-ve a 1." de março, so quea aostenç&o favoreceu a es-querda. Esteve tudo comonos prevemos', garante oporta-voz em UCD.

AS CONSEQÜÊNCIAS

A co-proprietària da usi-na, Metropóitan Edison, porsua vez. nào revelou os pre-juízos do acidente. Sabe-seque a empresa está gastan-do cerca de 1 milhão a 100mil dólares iCr$ 55 milhões443 mil i por dia para com-prar energia destinada aoconsumo da região abasteci-da a n t e r i ormente pelaThree Miles Island.

Agora que parece dissipa-da a crise da usina nuciear.os parlamentares começa-ram a fazer uma série depesquisas rivais sobre o queocorreu, quem é responsávele o que se deve fazer a res-peito.

Vários especialistas nu-cleares. execut.vos das com-panhlas elétricas e íun.j-nários das comissões de re-gulamentaçáo do Governodeverão prestar declaraçõesem- diversas audiências daCâmara e do Senado. Calcu-Ia-se que as discussões sobreo futuro da enerpia nuclearduração vários meses.

Angraum

pode ternovo atraso

PS francês abre Congressopara reconstruir a unidadesob liderança de Mitterrand

Arlette ChabrolCorfeiponüVnte

Paris — Após o RPR (gaullista) e antes doPCF, o Partido Socialista —- que se reúne a cadadois anos — abre seu congresso esta manha emMetz, no Leste da Fiança. E não é pouco o que estáem jogo: trata-se, após muitas divisões, de recons-tltuir a unidade do maior Partido francês emapoio a Francois Mitterrand, que, mais uma vez,será reconduzido a suas funções de primeiro secre-tario.

Uma outra Importante tarefa dos conurcssis-tas será definir a linha a ser seguida no futuro, umano após o desmoronamento do Programa Comumda esquerda, que deixou desamparados ostantes.

mili-

MAIORIA COMMITERRAND ,

Este congresso, com efei-to. é encarado na Françacomo um Importante acon-teclmento da vida política,na medida em que deveráesclarecer a sltuaçàe doPartido Socialista, que é ho-Je a formação que recebe omaior número d; votos dapopulação (entre 28 e 28rrLEle deverá, pelo menos pro-vlsoriamcnte. [>ór termo àsIncessantes polemicas queagitam o PS desde o*f raças-so da esquerda nai eleiçõeslegislativas de março de1978.

O rompimento de fato daunião com os comunistaslevou as diversas correntessocialistas a endureceremsuas posições. Assim, en-quanto o CERES — corren-Le de esquerda do PS, lide-rada por Jean-Pierre Che-venemement — continuou apreconizar uma aproxl-mação cada vez maior como PC, os correligionários deMlchel Rocard — correntedita, de direita no Partido— pediram que o PS reto-masse sua independência,

deixando de fazer concessõesao PCF, concessões conside-radas excessivas, .sobretudono plano econômico. No cen-tro situa-se a corrente tleFrancois Mlterrand, que núnquer renunciar à união daesquerda, e, grosso modo,mantém-se fiel ao conteúdodn Programa Comum.

Mitterrand (62 anosi, quefez o PS renascer das cinzasno congresso de Epinay,conduzlndo-o ao primeirolugar, continua com adep-tos fiéis. A prova disso é quesua moção, apresentada asfederações antes do con-gresso de M e t z, obteveo apoio mais expressivo:40,r; dos votos dos mill-tantes,

Mas são numerosostambém os que acham queo Partido precisa de um li-der mais Jovem e dinâmico,menos ligado aos fracassossucessivos da esquerda. Eestes pensam em MlchelRocard, naturalmente. Ro-card (48 anosi obteve parasua moção apenas 20,4r'r dosvotos, mas tem maior pres-tiglo, atualmente, entre apopulação.

A usina nucieai Vhgra lpoderá sofrer nov atraso,caso o relatório que técnicosda Comissão Nacional deEnergia Nuclear estàofazendo a respeito doacidente no reator de ThreeMile Island. na Pensllvania,conclua que a usina brasi-leira também está sujeitaao mesmo tipo de acidente.e que não oferece totalsegurança para operar.

Esta questão foi levan-bada ontem durante debatena Academia Brasileira deCiências, que reuniu, pelaprimeira vez num debatedeste tipo. as três diferen-tes correntes da P'isica Nu-cie ar brasileira (técnicosdas universidades, da CNENe de Furnas). Para o dtre-tor da CNEN, Rex Nazaré,o órgão não tem compro-mlssos com o cronogramade Furnas, e sim com asegurança.

SEGURANÇA TOTAL

O dirigente da CNEN fri-sou que "não aceitará pres-soes para colorar An^ra iem funcionamento: '"i »mosordens expressas do Gover-no para sõ dar partida emAngra 1 caso esteja garan-tida a sua total segurança",afirmou Nazaré. Para DavidSimon, técnico de Furnas,pode ser até que a usinanào entre em operação nadata prevista — meados de1980, "mas vamos esperar oalinhamento dos fatos e ti-rar lições do acidente nausina americana para verse precisaremos modificaras especificações dos equi-pamenios, os padrões de.segurança e até Angra 1",explicou Simon.

O técnico de Furnas ex-pllcou, ahidn. que durantemuito tcmixi a Usina deAngra-1 não era considera-da estritamente necessáriaà rede elétrica do pais. masque vai chegar n hora emque ela passará a fazerparte de um elenco de ne-cessidadcs. "O que poderáacontecer é um pequeno re-paro e talvez nào atrase ouentrem em operação umpouco mais tarde do que oprevisto", afirmou Davld Si-nwn.

Ele adiantou que Furnasterá um trabalho muitogrande pela frente, pois sa-br que a CNEN exigirá mui-tas mudanças nas usinasnucleares brasileiras, emfunção do que vier a serlevantado pelo relatório «o-bre acidente em Three MU-les Island. Ele concluiu dt-sendo que Furnas JA tempronto o plano de contigên-et a que prevê a evacuaçãoda população vizinha àsusinas brasileiras em casode acidente, e que esta foia condição básica para qu§a empresa obtivesse autori-7,acÃo par* iniciar as obrasem Angra dos Reis.

-.;

Leia editorial'Barbas de Molho"

JORNAL DO BRASIL Sexta feira, 6/4; 79 1." O '- INTERNACIONAL - 9

Sadat ameaça revidar comviolência a qualquer açãoterrorista de palestinos

Cairo — O Presidente Anwar Sadat ameaçoutodos os movimentos palestinos, afirmando que seuGoverno "revidará com força 100 mil vezes supe-rior" a qualquer ataque terrorista. Ao mesmo tem-

po. fez um apelo para que o povo palestino repudie"o terrorismo, a intimidação e as ameaças" de seuslideres e participe das negociações sobre o futurode Cisjordania e Gaza.

Em discurso em que apresentou ao Parlamen-to o tratado de paz assinado há 10 dias com Israel,Sadat questionou a atitude da OLP (Organizaçãopara Libertação da Palestina). que vem liberandoa oposição às negociações.

"Uma bomba aqui outraacolá náo libertará o território ocupado, slogansnão ajudarão a criar um Governo ou um Estado',afirmou.

Entebbe cai e Kampalatem 24h para render-se

Paquistaneses vão às ruascontra execução de Bhutto

RETRAÍDO

O Presidente egípcio seestendeu nas advertênciasaos guerrilheiros pales-t:nos: "Se tentarem seques-trar nossos embaixadores,ou fizerem outro ato some-lhante, vou revidar vlolen-lamente". Não disse comoo íara. mas garantiu que ' oEgito devolverá cada bofe-tada. 100 mil vezes".

Em vista da animosidadeque o tratado provocou nomundo árabe, Sadat estavavisivelmente retraído. Eledesafiou os palestinos ra-dlcaii, mas não ameaçoureagir ao boicote econômicoe político decidido pelos p3-ises árabes na semana pas-sada. em Bagdá.

Minimizou as medidas ateagora adotadas pelos ára-bes para isolar o Egito:"Eles retiraram seus embai-xadores. Náo nos impor-tamos. Se voltarem, serãobenvindos. Que esle sejium período d e esclare-cimento e progresso".

Sadat so se desviou de

sua linha para desmereceralguns de seus critico*,dizendo que o Rei Jordânia-no Hussein c o Presidentesirio Hafez Assad. que oacusam de traição á causapalestina, foram respon-sávels pelo massacre de pa-lestinos no Setembro Nfgrona Jordânia, em 1970. e naguerra civil libanesa, em1976.

Ele chamou o CoronelMoahamar Khadafl de "lu-_á_oo da Líbia", mas reser-vou o fogo mais pesado pa-ra a liderança da OLP, par-ticularmente seu segundo•homem, Salah Khalal, mais'conhecido pelo condinomede Abu Iyad.

Lembrou que Abu Iyadíoi informado em 1973 do.>planos egípcios de iniciar aGuerra do Yom Kippur'contra Israel, para que a'OLP dela toma-sse parte"com uma força simbólica de"30 homens, e que sua atltu-'de entào íoi voltar a Belru-'te e prejudicar a operação,'revelando-a ao jornal li-banes An Nahar

Bomba em Jerusalémfere árabes e judeus

Jerusalém — Uma bombaescondida numa sacola ex-piodiu num ponto de ônibusda parte árabe de Jerusa-lem. ferindo 13 pessoas —

10 árabes e três Judeus —membros de uma mesmafamília. Cinco dos feridosficaram hospitalizados.

Em entrevista ao sema-nario Paris Match. o líderda OLP. Yasser A r a f a t,acusou o Presidente AnwarSadat de ter trocado Jeru-salem e lugares santos ára-oes por

"um punhado deterra do Sinai", mas disse

que não será necessário queos palestinos organizemqualquer ação direta contraele. "pois o próprio povoegípcio o derrubará".

Em Nicosia. Chipre, umabomba quebrou as vidraç&fda companhia aérea cgipciEgyptair, pouco depois quioutro explosivo causovdanos materiais ao prédlida Embaixada IsraelenseDesconhecia-se a autoria dla t e ntario. aparentementium sinal de protesto contrao tratado egípcio-lsraelensc.

Kampala e Nairôbi — O Exército daTanzânia e a Frente Nacional de Liber-taçáo de Uganda tomaram ontem a an-tiga Capital administrativa do pais, En-tebbe. na vitória mais significativa ai-cançada nos seis meses de lutas, semencontrar maior resistência dos soldadosencarregados da defesa da cidade. Nossubúrbios de Kampala. os rebeldes e tan-zanianos deram 24 horas de prazo parao Marechal Idi Amln render-se.

Sob a chuva da artilharia da Tanza-nia, efetivos libios abandonaram Enteb-se. aparentemente com o objetivo dedeixar o pais, de vez que náo combate-ram. O regime de Idl Amln poderá cairhoje mesmo, a julgar pela massa depessoas que deixaram Uganda nas últi-mas horas, com destino ao Quênia, entreelas três Ministrai de Estado, o Gover-nador de uma província, o representan-te permanente de Uganda na ONU raquele que era considerado o mais fielamigo de Amin. o mercenário britânico(Major do Exército ugandense» BobAs tios. .

Agora ó Kampala

A tomada de Entebbe foi meramentesimbólica, devido à ausência de resistén-cia. a náo ser casas isolados. Os solda-das tanzanlanos e rebeldes ugandensespraticamente passearam por suas ruasdesertas, apoderaram-se do antigo Pa-láclo — do tempo em que Uganda eraProtetorado britânico — e ocuparam oúnico aeroporto internacional do pais.que serviu à ponte aérea que levou 2mil soldada* libios a tentarem salvar oregime de Amin.

Entebbe fica a 37 quilòmetras deKampala e os rebeldes assumiram ocontrole da rodovia que liga uma a ou-tra cidade. Na semana passada. Migs-21tanzanianos bombardearam o aeroporto,causando estragas consideráveis nas pis-tas e vedando-as ao tráfego aéreo.

Há rumores de que as Governas daTanzânia e da Líbia teriam iniciado ne-gociações para permitir uma saida hon-rosa das soldados enviados pelo CoronelKadhaíi. o que é bem passível, se se le-var em conta a pouca combatividade de-monstrada pelos árabes ontem, em En-tebbe.

Kampala devera cair hoje, pois osadversárias do regime de Amin encon-travam-se ontem nos subúrbios, contrn-lando todas as saidas, exceto uma. noque se afigura como uma última chancepara que as aliados dc Amin saiam do

pais. Um morador de Kampala, falandoao telefone, disse que os invasores "vâoentrar aqui como em sua própria casa".

Os tiroteios na Capital ugandensecomeçaram na noite de quarta-feira econtinuaram todo o dia de ontem. Outravitória Importante obtida pelos Inimigosde Amin foi a conseguida cm Bugolobi,a quatro quilòmetras do Centro da cl-dade. onde caiu um das esteias do Go-verno — o quartel de Fuzileiros Navais.

. Tesoureiro fugiu

O paradeiro de Amln é desconhecido,embora a emissora de Uganda afirmas-se ontem que ele fez visitas a vários drs-tacamentos da Capital, ordenando-lhesque se empenhassem na defesa de Kam-pala até á morte.

As emissões da Rádio Kampala, po-rém. já não merecem crédito. Os tele-fones da emissora não são atendidos,desde quarta-feira e são poucas as fun-cionários que ainda lá se encontram.

A rádio limita-se a transmitir mu-sica pop e, multo espaçadamente, bole-tins noticiosos. Ocidentais que permane-cem na Capital disseram ter ouvido umlocutor da emissora rogando ao tesou-reiro da mesma que aparecesse no estú-dio para pagar as salários do pessoal.

A emissora fica em Bugolobi, mes-mo bairro do quartel de fuzileiros queontem caiu cm poder das rebeldes. Aliás,são as membros da Frente Nacional dcLibertação de Uganda (FNLUi. dirigidapelo professor Yussuf Lule. que formal-mente vão tomando as posições conquis-tadas. Já se formou uma comissão de 11rebeldes que assumirão o Poder transi-toriamente. após a queda de Amin, e queirão preparar as eleições.*

Embora tenha prometido não aban-donar a luta. Amin poderá fazer o mes-mo que sua família: pedir refúgio aoGoverno de Tripoli, que certamente oaceitaria.

A tomada de Kampala deverá seruma repetição do que aconteceu emEntebbe. Toda a população pratleamen-te abandonou-a, e se for confirmada adecisão libia de não mais combater, acidade ficará sem nenhuma defesa. OExército de Amin desintegrou-se, res-tando uns poucas destacamentos queainda lhe são fiéis.

Os poucos habitantes da Capital so-frem a ameaça de passar fome, poisconta-se nos dedas o número de comer-dantes que continuam mantendo suasportas abertas.

Rawalpindi — M lhares depaquistaneses saíram ásruas em Rawalpindi, Laho-re. Karachi e outras cida-des em protesto contra oGoverno do General Zia UlHaq pelo enforcamento navéspera d o ex-Prlmclro-Ministro Ali Bhutto. As for-ças de segurança enfrenta-ram a cassetete e gás lacrl-mogéneo as p edradas damultidão.

As informações sobre fe-rlmentos são raras e poucasforam os manifestantespresos, divergindo asversões para explicar taislatos: sçgundo as fontesoficiais, os agentes tiveramordens para evitar derra-mamento dc sangue; segun-do os manifestantes, os po-licials trabalharam sem en-tuslasmo por também esta-rem revoltados com a mor-te de Bhutto.

A PAU E PEDRA

Os distúrbios mais gravesocorreram em Rawalpindi.a pequena distancia d aprisão onde Bhutto foi en-forcado, com umas 5 mil

pessoas desfilando e grltan-do ofensas contra o GeneralZia, Inclusive chamando-ode 'cão raivoso", e assegu-rando que ele será enforca-do na mesma corda d eBhutto.

Quando as forças d esegurança tentaram dis-persar a multidão, os mani-festantes responderam apedradas. Inicialmente, osagentes limitaram-se adevolver as pedras recebi-das, nus, como a manifes-tação não amainasse, invés-tiram com seus cassetetese começaram a lançar bom-bas de gás lacrimogénio.

Para defender-se daacometida policial, os par-tldários de Bhutto incendi-aram vários veículos, inclu-sive uni caminhão do Excr-cito. e ergueram barricadas,prossegulndo o embate atéo anoitecer, quando os com-batentes recolheram suasforças.

Houve uma participaçãomaciça nas manifestaçõesde mulheres que, gol-peando-se. gritavam ner-vosamente frases como "Ziaassassinou nosso pai. o pai

de nossa nação", e procura-vam se fazer prender,seguindo a tradição da lutapela Independência em 1947,quando os paquistanesesse libertaram da dominaçãobrltraruoa."Este" — comentou urmcomoircianite em Rawalpindi— "é o começo do fim desteGoverno. A luta crescerá ecrescerá, e Zia vai ver en-tão que o povo nas rua» 4mais poderoso que o Exér-cito".CONDENAÇÃO CONTINUA

Externamente, tanto anível de Governo quanto anível de opinião pública,prosseguiam ontem as oon-denações ao enforcamentode Bhutto. O porta-voz daSanta Sé, Padre RomeoPanciroli, disse que o PapaJoão Paulo n recebeu &noticia com dor e pesar.

O» Governos do Egito eda Tunísia manifestaram-separa condenar a execuçãode Bhutto e a maioria dosJornais dos países da Ásiauniram-se para qualificar aexecução como um "assas-sínio político".

Zia lenta denegrir ex-Premier.Rawalpindi — Apenas um

dia depois do enforcamen-to do ex-Premlcr ZulflkarAli Bhutto, dois Jornaisfavoráveis ao Governo AVoz dos Tempos e PakistanTimes — publicaram ver-soes que denigrem a memó-r.a do executado, dizendoque ele morreu sem qual-quer grandeza, acovardan-do-se diante dos carcereirose do verdugo,

Os dois Jornais náo revê-Iam quais as fontes de suusInformações e os adversa-rios do Governo do GeneralZia Ul Haq reagiram àsnovas informações que, emsua opinião, não passam deuma tentativa oficial dedesmoralizar Ali Bhutto.

MEDO E RESISTÊNCIA

Segundo os Jornais d oGoverno, até o momento de

sair da cela, Bhutto estavaconvencido de que suaexecução era apenas umasimulação destinada a ame-drontá-lo e, quando viu queera para valer, recusou-sea caminhar para o patibulo.tendo de ser amarrado auma maça, depois d? levaralguns empurrões e tomaruma Injeção para acalmar-se.

Para A Voz dos Tempos,Bhutto começou a dcívmoro-nar dois dias antes daexecução, a partir domomento em que lhe foianunciada a data do enfor-camento: "Seu moral" —-afirma o jornal — "mudou

totalmente e ele passou achorar com freqüência".

Quando o superintenden-te da prtsáo de Rawalpindi,Chaudry Yax Mohammad,

mandou-o sair da cela,cinco minutos antes daexecução, o ex-Premler serecusou a obedecer e tevede ser levado à força, náodizendo mais nenhuma pa-lavra até morrer.

Na última noite de suavida, Bhutto tomou apenasum pouco de café, recusan-do a comid»a que lhe foi ofe-recida. Durante as hora»finais, o ex-Prlmelro-Ministro perguntou sobre o*quatro agentes das ForçasFederais de Segurança quecomo ele foram condenadosà morte pelo assassinio, em1974. do líder oposicionistaAhmed Reza Kasurl. que es-tão presos à espera da horade sua execução. Os carce-reiros nada responderam aBhutto.

Betrin defende acordovaiado no Sinaie e

Yamit — Sinai ocupado_ O Primeiro-Ministro Me-nahem Begin foi vaiado nocentro comunitário de Ya-mit, quando anunciou quea efetivação do acordo depaz com o Egito exigirá aretirada definitiva das coió-nias Israelenses do Sinai.

Foi a mais forte manifes-tação de hos.ilidade ao Pre-mier desde a assinatura dotratado. Apesar da vala, eleprometeu aos colonos deYamit que .serão transferi-dos para a área que deseja-rem nos próximos três anos.

A imprensa de JerusalémInformou que o grupo reli-gioso ultranacionallsta GusEmunin 'Bloco dos Fiéis»obteve, do Vice-Ministro Is-raelense da Defesa. Morde-chal Zlpporl, autorizaçãopara fundar 10 novas colo-nia4 judaicas na Cisjorda-nla ocupada. Durante a ne-goclação do acordo, Israelsuspendera .sua poiitica decolonização dos territóriosocupados, diante de fortespressões egípcias e norte-americanas.

Iranianos elegerão daqui atrês meses novo Parlamentoque revisará a Constituição

Teerã — Dentro de três meses os iranianoselegerão o novo Parlamento da República Islàmi-ca proclamada pelo ayatollah Khomeiny, infor-mou o porta-voz do Governo, Abbas Amir-Entezan,acrescentando que a data foi fixada de modo a per-mitir a discussão e aprovação da nova Constitui-ção do Irá.

O projeto da Constituição deverá ser divulga-do em breve. Depois, será eleita uma Assembléiapara revisar e aprovar a nova Carta, que substi-tuirá a Constituição promulgada em 1906 e ratifi-cará a abolição da monarquia.

SÁBADO

REFORMAS AMPLAS

Khomeiny proclamou aRepública Islâmica no dia1' de abril, depois de esma-gadora vitória do Governono plebiscito pelo qual o pavo se renunciou a respeitodo fim da Monarquia '92,5^dos eleitores participaramda votação; destes, 9 0%manifestaram-se a favor daRepública Islâmica i.

O Governo anunciou umaampla reforma tributária,numa tentativa de revitali-zar a economia. O Ministrodas Finanças Ali Ardalaninformou que o ConselhoRevolucionário de Khomel-ny aprovou reduções de im-postos, no valor de 30%. quebeneficiarão pessoas físicase jurídicas- Além disso, ob-servou o Ministro, o novosistema de impostos quasee 11 minará completamentea s obrigações tributáriasdevidas, avaliadas no equi-valente a vários milhões decruzeiros.

Em entrevista divulgadaontem pela televisão fran-cesa, Khomeiny afirmouque

"os processos contra os

funcionários e simpatlzan-tes do regime do Xá, acusa-dos da autoria ie crimes,serão reiniciados". O mesmovale para o ex-Prlmelro-Ministro Shapour BaKhtlar:"se o encontrarmos, ele serácastigado pelo que fez", dis-se o líder xlíta. Os jornatsde Teerã informaram queo processo contra o ex-Prn-

'CP13AOH srqqy J1_V -tai—que serviu por 13 anos oregime do Xá. será reinicia-do na próxima semana.

O Governo Iraniano can-celou a compra de 400 tan-quês britanico.s SuperChleftain, de vários radares,volantes norte-americanos e"poderá prescindir dos sub-marinos e fragatas enco-mendadas à Alemanha Ocl-dental e á Holanda, bem co-mo de fragatas e lanchasfrancesas", segundo Infor-mou o porta-voz governa-mental. Todos os contratosrelativos a armamentosconcluídos pelo regime de-

posto serão revistos agoraem função "de seu critériode real utilidade para oIrã".

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das 9 às 18 h.

DOMINGOdas 9 às 18 h.

das 9 à meia-noite.Para entregar suadeclaração de renda é sófalar com a Moca emqualquer agência do Bradesco.

Não se esqueça: 264 é o número -código do Fundo Bradesco 157.tvrXUCAO O» COr» E DO «TIOMOMW IlOOlOO

Af/í_ \va

_ IwS*/ 5V__\ V. / 1^1 BRADESCOgarantia de bons serviços

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JORNAL DO BRASIL Ziraldo—Vice Pres.der.t» Encinivc: M. F. do Natrimenlo BritoÊaircr: iVaher Fontoura

Rio' d» Jamiro, 4 do ibril dt 497?

Dirnora-Preiidente: Condam Pereira Carneiro Dirttor: B*rnird da Cettl Campo*'Diretor. Lywil Sallai

Recessão, NãoNão faz sentido responsabilizar, apena* os

especuladores pelo inacreditável resultado da

inflação de março — 5,8% no índice geral de

preços. Um resultado dessas proporções não po-de ser debitado, com exclusividade, a uma má-

quina tão poderosa de atravessadores que. se

existisse com tantos poderes de manipulação dos

mercados e com lanlos recursos para especularcom estoque, já teria sido reconhecida, à luz do

dia. com maior nitidez — e. portanto, já t -ria

sido combatida com maior eficácia.

Também não se pode supor, simplesmente.

que toda a culpa pelos índices de março, o?

maiores desde 1965. quando se enfrentavam os

<le«mandos do período anterior a 1961, se deve.

à expectativa com a mudança de Governo. E

verdade que. na antevéspera da troca de Gover-

nos, em Bra>ília e nos Estados, tanto a máquina

governamental descontrai i-eus instrumentos de

controle e supervisão dos mercados e dos pre-

ços. quanto os empresários — e não só os comer-

ciais: — tentam proteger-e das incertezas asse-

curando novos preços para seus produtos. Mas,

não se pode superestimar estes efeitos: I afinal,

desde novembro do ano passado, com o pnenfe

que disciplinou a conversão em cruzeiros dos

empréstimos levantado» no exterior, o Governo

GcUci. ainda que tardiamente, veio lançando

bases mais sólidas para controlar a inflação.

Houve mudança de Governo.: mas não se sup.»s,

em qualquer momento, que fosse possível alie-

rar aquilo que o General João Baptista de Fi-

jmeiredo vinha anunciando, com muita antece-

déneia. antes da posse: a prioridade do seu Go-

verno é derrubar a inflação.

Houve especulação, como houve aumentosde preços lubrificados pelas expectativas altis*ias. Não só por causa do entreato entre um Go-verno e outro, mas também por causa dos açor-dos salariais feitos à base de negociações diretas;ou. alé. por causa da desvalorização acumulada*"do Cruzeiro, frente ao dólar, nos últimos 12 me-ses.

Não basta, aporá, porém, fazer diapnós-ticos milimetricamenle precisos. Ou eleger, pa-ra facilitar a mobilização política em torno docombate ã inflação, os vilões mais óbvios.

Trala-se. agora, de mobilizar esforços paracomeçar o ataque à base do fogo. É preciso quetodos os agentes do Governo não só anunciem,com todo o impacto possível, um elenco de me-dida» — mas (pie transfiram à população a con-fiança de que todo o Governo está mobilizado

j>or uma única c-tratégia. perseguindo o mesmo

plano de ação. O fundamental agora é agir emcima do curto prazo e das causas mais imediatas.Porque, a médio prazo, deve-se confiar no efei-to das providêneias já tomadas, alguma*! delasainda no Governo Geisel: os cortes no Orçamen-to da União, um orçamento monetário que prevêcrescimento de apenas 30% para os meios de

pagamento; e t> controle do endividamento ex-terno e do» programas de investimentos dasjmi-

presas estatais e de economia mista.

O Governo, em «uma. precisa agir. Comfirmeza — mas com frieza também. Para queos números de março não alimentem compor*tamentos exaltados e radicais, a ponto de ju.-ti-ficarem a recesr-ão como o único remédio paraa inflação atual.

Barbas de MolhoComeçam a ser dissecados os fatores (pie

levaram a usina nuclear dr Tbree Mile Island

a todas a- manchete., enquanto a bolha de lii-

droeênio (pie se formara em seu interior se vai

dissolvendo "um

pouco por previsão e um pou-co por sorte", como reconhece o diretor da Co-

mi-são de Regulamentação Nuclear dos EUA.

Por conta do acidente. difundiu->e em to-

do o mundo uma perplexidade em relação à in-

dústria nuclear que não combina com as dog-

málicas afirmações do presidente da nossa Co-

missão Nacional de Energia Nuclear. E é apenasefeito dessa perplexidade que o Governo cujo

Chanceler nos visita tenha acabado de -uspen-

der a concessão de licença? para a construção de

novas usinas nucleares, enrpianto realiza umarevisão ''ampla e crítica" dos sistemas de segu-

rança nelas empregados. A revisão dos sistemasde «egurança decretada na Alemanha tambémserá efetuada na Suécia. Apenas no Rrasil. a

julgar pelas afirmações da CNEN. há plena con-

fiança quanto íe- instalações nucleares.

Nesse ponto de evolução dos acontecimen-tos, nada seria mais importante do que uma ati-

tude de frieza e isenção que ao menos transfor-

masse os fatos em lições. Essa frieza, ao que tudo

indica, já existe do lado alemão, tanto em rela-

ção à decisão recém-tomada quanto à discrição

revelada pelo Chanceler Helmut Schmidt em

'eus pronunciamentos. Na entrevista coletiva

concedida no Itamarati. o Chefe do Governo da

RI A observou que a humanidade não poderáabrir mão do uso da energia nuclear, mesmo co-

nhrcendo os seus riscos e mesmo desenvolveu-

do fontes alternativas de energia. Trata-se ape-

nas. de país para país. de estabelecer as condi-

ções em'que a energia nuclear pode ser usadaem condições vantajosas,

tl acidente de Thrce Mile Island, ocorri-

do no país que liderou o aproveitamento do áto-

mo — para fins pacífico, ou não pacíficos —

aconselha o imediato abandono do clima de eu-

íoria que se tentou, mais de uma vez. criar em

torno do átomo. Uma usina nuclear, como ob-

serva um redator especializado do The NewYork Times, é "uma

perigosa e insubmissa má-

quina que possui um exceeso de bombas de sue-,

ção. válvulas c comutadore.". Mesmo quandonão ocorra nenhuma falha técnica, portanlo. a

falha humana — que ocorreu na Pensilvania —

é uma perpétua possibilidade, que cresce quan-to menos qualificados sejam os encarregados da

.-ua manutenção.

Em países que não di-ponham de ampla ex-

periência ne.se terreno, a> medidas e margens<le segurança devem ser naturalmente maiores,e não menores, do que em países que vêm lide-

rando, de longa data. a indústria nuclear. Se a

Alemanha e a Suécia põem as barba/ de molho,maior razão ainda para que abandonemos uma

confiança dogmática. O Brasil e a Alemanha,segundo uma outra afirmação do ChancelerSchmidt. decidiram ''seguir uma política para-leia. que atenda às necessidades de segurança

das usinas nucleares". O aumento de segurança,entretanto, encarecerá ainda mais um projeto

que se sabe ser demasiado caro. Cabe. [Mirtan-Io. ao Governo brasileiro explicar em tempo útil

como pretende conciliar a luta contra a infla-

ção com a decisão de '"assegurar normalmentea implementação do acordo nuclear com a Ale-

manha", expressa em discurso pelo PresidenteFigueiredo.

TópicosContraste

O Prefeito Israel Klabin de-terminou que não mais se exigisseo atestado de Ideologia nas repar-tiçóes do Município. Ê medida po-llücamente correta, em tudo ade-quada aos objetivos da aberturaque foram propostos à sociedadebrasileira. Medida que se espera ese deseja venha a ser prontamen-te seguida em todas as unidadesadministrativas da Federação.

Por coincidência, soube-se ago-ra que o Governador de Goiás opôsseu veto a decisão semelhante una-nimemente tomada pela Assem-bléia Legislativa.

Para além de todas as conclu-soes a retirar, uma ressalta peloque contém de paradoxal: a aber-tura, a normalização do regime, éiniciativa do Governo federal. Eenquanto o Prefeito do Rio se dis-põe a praticá-la. o Governador deGoiás repudiou-a. Julgaria o SrAry Valadão estar defendendo oprincípio federativo, quando o queestá em causa é apenas o desar-mamento dos espíritos?

IntolerânciaQuaisquer que sejam as apa-

rèncías de legalidade processualem que o Governo revolucionáriodo Paquistão tenha procurado en-

volver a execução do antigo Prl-meiro-Mlnistro Ali Bhutto. o mun-do inteiro sabe que foram motl-vos politlcos que ditaram a dccl-são. Falando com a crueza que ocaso justifica, AU Bhutto foi mor-to pelo crime de oposição política.Dai o clamor mundial que se le-vantou a favor do gesto de cie-méncla que poderia té-lo salvo, eque redobrou com a noticia de ter-se consumado a sentença.

Afinal, existem ainda países esistemas para os quais as con-qulstas democráticas que se se-guiram à derrubada das regimestotalitárias são palavra vá. E comeles os direitos humanos, entre osquais se conta o da divergênciapolítica e. sobretudo, o da própriavida.

O mundo Islâmico continua emefervescência. Do Irã ao Aíganus-tão e ao Paquistão, sucedem-se osatos de violência e despotismo que,fruto de interpretações fanáticasdo Corão, repugnam à consciênciadas civilizações com quem desejamconviver.

O futuro dirá mais uma vez.por outro lado, que esses atos sãocontraproducentes.

SeqüestroUm delegado de policia do Rio,

interrogado sobre a causa da pri-

são da mulher de um suspeito deassasslnio. expllcou-a textualmen-te desta forma: 'Com criminoso agente age assim: prende alguém desua família para obrigá-lo a seapresentar". Isto é, a policia se-quc.stra: a pohcia pratica chanta-gem; a policia não reconhece --ou não aceita — o estado üe dl-reito. Ou seja, a policia . que exls-te para velar pela observância dasnormas Jurídicas, atua como se,neste caso, pelo menos, estas nãolhe fossem aplicáveis. Em suma,como se a policia estivesse a mar-gem da sociedade

O ato é de tal forma mons-truoso que não e passível de cias-sificaçáo em termos de sociedadecivilizada. E o que mais assusta éque não foi esta uma atitude Iso-lada, um abuso espúrio de auto-rldade cometido no afã de apres-sar a prisão do autor de crime queimpressionou especialmente a cl-dade. Ao contrário, é prática co-mum, habitual. Apenas, tais ca-sos se passam mais longe do co-nhecimento que a sociedade podeter quando alcançam repercussão.

Estaríamos, pois. em pleno fa-roeste. onde o xerife era a encar-nação da lei que ele mesmo, de-cretava. interpretava e aplicava?

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CartasPaz verdadeira

Decididamente, os homens sãocomplicados. A ponto de fazerempazes que perpetuam guerras. Otratado assinado entre Israel e oEgito, sob a égide dos Estados Uni-dos, não é a verdadeira paz parao Oriente Médio. Segundo o simplesbom senso, que sempre é a maiorexpressão da verdade, uma pazreal, tocante à essência do confll-to. no Oriente Médio, teria os se-gulntes pontos básicos, claramenteenunciados:

1 — Os palestinos dos territóriosocupados, assim como os palestinosrefugiadas nos países árabes vlzl-nhos. tem o direito de constituíremseu Estado independente, se o qui-serem, na Cisjordania e em Gazaiou seja. no território que a ONUlhes atribuiu, quando dividiu a Pa-lestina em 1947, entre eles e Is-rael).

— Israel fica reconhecido, emsuas fronteiras de 1967 iou seja— até com pequenos aumentos —nas fronteiras que a ONU lhe atrl-bulu em 1947i. pelos países árabesvizinhos, Inclusive o novo EstadoPalestino.

— O Sinai e o Golan serã(devolvidos respectivamente ao Ègl-to e à Síria.

Que paz mais simples, mais sln-cera e mais Justa do que esta? Comtais fundamentos, absolutamenteessenciais e indispensáveis, seráque faltarão meios, recursos huma-nos e materiais, para garantir asegurança de todas as partes? Porexemplo, com desmilitarização deregiões fronteiriças; talvez, com su-.pervlsão Internacional icom parti-cipação soviética) do armamentodo novo Estado Palestino, que Ia-rael diz temer que seja transforma,do em base ameaçadora à sua segu-rança. Afinal, será que este Estadoficaria, um dia, mais Importantedo que a Alemanha Ocidental ouo Japão, cujo armamento é contro-lado até hoje pelas grandes potên-cias?

Quanto às dúvidas sobre a capa-cidade do novo Estado Palestino dedesenvolver-se e absorver os refu-glados palestinos da "dlá-spora",bastariam, para dissipá-las, algunsbilhões de dólares que os paísesárabes produtores de petróleo apll-cariam com certeza, no novo Esta-do. Este talvez aderisse a uma fe-deraçào com a Jordânia, onde ocampo para investimentos seriaainda maior, em um pequeno PlanoMarshall, com essa finalidade dereimplantar os palestinos em suaterra.

Em vez de tudo Isso, que estabe-leceria uma verdadeira paz e umagarantia sólida de estabilidade, noOriente Médio, tão necessária aomundo, o Governo norte-americanopromove 'acordos bilaterais",-acordos em separado" e outrascoisas mais... Tudo continua namesma com o acordo assinado emWashington e nada muda no focoda crise e da Instabilidade noOriente Médio.

Além pelo contrário, tudo levaa crer que esta região, tão vitalpara a humanidade, corre o riscode uma Instabilidade ainda maior.E os Estadas Unidos (e fatalmentecom eles todo o Ocidente — In-clulndo o Brasil I correm o riscode pagar muito mais caro ainda,pela política de não fazer ou nãosaber fazer política.

De que adianta "procurar meio-dia às 14h". como diz o ditado fran-cès? Todo o processo da paz, noOriente Médlb. decorre de um prln-ciplo Insubstituível: a autodetermt-

nação dos palestinos. Tal como foia autodeterminação dos judeus deIsrael. Do contrário, o Oriente Mé-dio — e o mundo — continuarão noponto zero: sem paz, sem estabili-dade e à beira de aventuras e decatástrofes.

Enquanto isso, os homens de boavontade continuarão torcendo e re-zando para que, finalmente, che-guem as mudanças de pensamentoa atitudes; e para que então oacordo entre Egito e Israel sejaum passo para a paz verdadeirae global no Oriente Médio. HalimAbou-Chacra. Rio de Janeiro.

ínfl.ira oNão consigo, por mais que me-

dite, entender o pensamento daseconomistas em geral. O Sr Minis-tro Simonsen estarrece-me ao pro-meter reduzir a Inflação de 40?opara 15Tr ou 20r; no fim do ano.Os economistas são multo versadosem matemática, tanto que dizem,quando os preços sobem, que o dl-nhelro se desvaloriza, o que, nãohá duvida nenhuma, é uma verda-de matemática. Mas. não é umaverdade sem adjetivos, porquanto*e plantarmos um arbusto de ummetro de altura e, algum tempodepois, este arbusto devido ao seucrescimento chegar a 1.50 m, pode-remos dizer, matematicamente, queo metro diminuiu na sua relatlvl-dade com o mesmo arbusto, mas,de modo absoluto, não podemos dl-zer que o metro ficou menor. Amoeda, como o metro, é um lnstru-mento de medição, visando equill-brar as trocas, sendo o preço amedida de valor, pelo que as coisasé que oscilam diante da moeda lmpassível.

O redator econômico do JOR-NAL DO BRASIL, em sua colunade 18/3/79, ao tratar da inflação,diz que em março o custo de vidavai subir, lubrlficado pelas tarifasdos serviços públicas. Acrescentaque os meios de pagamento cresce-ram em termos anuais de 35' '<¦' ai0r;, em fevereiro, pelo que não de-ve surpreender se em março a in-fiação continuar elevada. E' estra-nha essa ligação que fazem os eco-nomlstas entre crescimento dpsmclo.s de pagamento e a inflação.Um raciocínio simplista concluiriaque quanto maior a Inflação maismeios de pagamento são nece.ssá-rios. Se os serviços públicos subi-ram suas tantas é, certamente,porque seus custos aumentaram: —um fator mflaclonàrio de custos.Por outro lado; se o Governo au-menta os meios de pagamento, hámais dinheiro em circulação e, ha-vendo mais dinheiro, dizem os ecn-nomlstas, compra-se mais: — umfator inflacionano de demanda.

Esses dois fatores farão crescera Inflação de março, porque cnm-pra-se mais. Mas quem é o sujeitooculto desse compra-se?

Esse sujeito oculto que conjugao compra-se mais devem ser os economLstas, pois talvez recebam privllegiadamente, para gastar á vonta-de. fatias do bolo do aumento dnsmeios de pagamento. Francisco Lei-t> Vilella — Rio de Janeiro.

A pi >io irrestritoVergonha a meu ver a passea-

ta organizada contra a posse donasso Presidente João Baptista deFigueiredo. Nunca podemos Julgaruma pessoa por suas aparências emulto menos um militar que estáno Poder há apenas algumas horas.t uma demonstração de muita fal-ta de bom senso, que nos dá esta

minoria de membros esquerdistase descontentes que não souberamreconhecer a atuação militar apósa Revolução de 1964, no sentido deum respeito maior ao lema doPendão Nacional, ou seja, à Ordeme ao Progresso.

Nunca o pais esteve tão bemtanto no campo político, quanto nocampo social e até mesmo no quediz respeito ao setor econômico, se-tor este que tem a força suficientee necessária para evitar, ou me-lhor. não se abalar perante amea-ças lnflacionárlas e até rumores deuma possível recessão. O que seviu foi uma manifestação lncscru-pulosa. feita por gente que mal sa-be escrever, e sem nenhuma for-maçáo política, para que possa aomenos abrir a boca.

Nós. o povo. pedimos eleiçõesdiretas para a escolha do Presidcn-tp da República, porém, não é nrmum pouco conveniente que sejamospresenteados com estas eleições, senos falta a educação, principalmen-te no campo político que estariaentão em joco.

O Governo esforça-se paracompreender e ajudar a todos eprincipalmente aqueles que lutampor reivindicações justas, com or-d em e humildade como é o caso dostrabalhadores e professores que aiestão, recebendo na medida do pas-sivel, promessas de novos e melhoressalários e conseqüente melhoria só-cio-economica (...). Ricardo NevesGonzales — Petrópolis (RJ).

Gasolina para deputado (1 )Li no JORNAL DO BRASIL que

os senhores deputados estaduaisvão receber Cr$ 15 mil por mês pa-ra comprarem gasolina para seuscarros particulares uma vez que aMe.sa da Assembléia vai retirar-lhes os carros oficiais. Essa impor-tancia dá para comprar mais de 1mil SOO litros de gasolina mensal-mente. Tomando por base que o 11-tro dá para oito quilômetros ro-dadas, os senhores deputados Irãorodar 12 mil quilômetros por mês.Acho muto para quem não traba-lha como motorista de caminhão.Aqueles CrS 15 mil serão mais deCr$ 1 milhão por mês, fase aonumero de deputados. Não seriamelhor aplicá-los na merenda esco-lar? Crianças desnutridas, sem pro-teinas em sua alimentação,tornam-se dcbilóides. Pior ainda:aprendendo apenas a assinar osnomes, tornam-se futuros eleitores,com reais prejuízos para a demo-cracia, pela má escolha que (azemdos legisladores. Nlcanor P. deFigueiredo — Rio de Janeiro.

Gasolina para deputado (2)Será que os deputados ganham

tão pouco ou são tão miseráveisque não possuam seus carros par-Uculares e não tenham dinheiropara abastecê-los? Hoje em diaqualquer pé-r.apado possui automó-vcl e não depende de ajuda de eus-to do Governo para mantê-lo. Ora,os deputados que foram eleitos pelopovo para defendê-los nas Câmarasp Assembléias passaram a usufruir.ao máximo, de todas as mordomiaspor eles inventadas. Abaixo a ajudade custos e os carros oficiais para03 deputados que deveriam dar oexemplo de sobriedade e ombri-dade. Raphael Galvfto Flores — Riode Janeiro.

Ai ««riu «arão «lecionada! para publicaçãono lodo ou em parti enlre •¦ que tiverem

aitinetura, nono completo o legível •

,n n que permita confirmação prévia.

V

JORNAl DO BRASIl ITDA., Av. Braill. SOO

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Manauí, Balam. São lula, Itraiina, Foftaltia,

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nia, Waihlnejlon, Nova lorqua, Pari» lon-

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SERVIÇOS ESPECIAIS

Th» New York Timai, 1'Expreti Timei, t»

Mcnfáe.

OPINIÃO - 11

Ajudando ai

agricultura (II)J. C. de Macedo Soares Guimarães

CONTEMOS

agora um fato quepoderia até passar por ane-dota se não fosse verdade. Odiretor do Departamento de

Transito do Rio de Janeiro (GovernoFaria Lima) baixou uma portaria de-terminando que para operar tratoragricola o empregado rural tem que ti-rar carteira de motorista profissional.Parece piada. Imagine-se nós que.pre-paramos e ensinamos com dificuldadeo nosso pessoal para trabalhar com es-te equipamento, que até mulheres ope-

terminados meses e só nestes misespermitirá a liberação e venda das res-pectlvas vacinas". Pronto. Está feita aconfusão. Por favor, tire o senhor Ml-nlstro esta idéia dos seus burocratas.Deus nos livre dos planejamentos go-vernamentals nesta área. Se a Idéiacontinuar, não vai haver vacina e aaftosa vai aumentar. Se quiser ajudar,fiscalize os laboratórios para ver se z\vacina está bem feita. No mais deixeque nós mesmos tratamos do nosso ga-do. Ainda neste particular. Já há algu-te eaumamenio, que ai»; uiuukico «»>>- ~» -- ¦--.. ,

ram "ermos

que Igualá-lo ao motorista | mas semanas nao se encontra vacinaram. termos que ._*¦*-» ---»,. „ -nru<>»ir«f> nns o Ministérioprofissional com o inferno da burocra-cia que Isto acarretaria. Evldentemen-te aquela autoridade não sabe o que éarar e trabalhar a terra. E não ficaíó nisso. O trator agricola que se aven-tura a trafegar em trecho, pequeno queseja. de estrada asfaltada é apreendidopela policia rodoviária do Rio de Janei-ro. E andar no asfalto muitas vezes énecessário para Ir de um lado para ou-tro da fazenda e mesmo levar o tratorpara reparos em oficinas especializadas.S Excia o Ministro da Agricultura, quejá foi Embaixador na França, deve tervisto nas estradas da Normandia, Bre-tenha, Borgonha, enfim no interior dopais a quantidade de tratores andandonas estradas sem nenhuma restri-ção e cercados de todos os cuidados epaciência dos motoristas de outros vei-culos. E' porque lá a policta sabe queo trator é elemento de trabalho lndls-pensável ao agricultor e, ao contráriodaqui, protege os seus movimentos. Is-to é um exemplo da ignorância de cer-tas autoridades e do desprezo com quetratam os que labutam no campo.

Passemos a outra área. Nosso muni-cipio Maricá, situado bem próximo UoRio de Janeiro, 50 km, por incrível quepareça ainda não tem telefone. Ora,S Excia sabe quão difícil é dirigir umaempresa sem telefone. No nosso caso.em que tratamos de pecuária decorte especialmente, onde pre-cisamos manter contatos comcriadores para venda dos pro-dutos. alguns deles comprado-res do exterior, o telefone é es-sencial. Por isto, nestes últimoscinco anos vimos lutando inces-santemente para obtenção detelefones para o município. Fi-zemos duas viagens a Brasiliaonde graças a conhecimentopessoal com o então Ministrodas Comunicações fizemos vá-nos apelos. Escrevemos váriascartas. Levamos abaixo-assina-dos. Finalmente, depois de mui-ta luta, conseguimos que a fa-mosa Telerj iniciasse um dos»eus famosos planos de expan-»ão" no município. Imediata-mente nas Inscrevemos... O tem-po íoi passando. Conhecidosnossos receberam seus contratose carnes. Nós. de telefone, na-da. Fomos ã Telerj e Indagamosa razão da demora. A respostaveio como uma bomba: Inte-llzmente. seu telefone está naZona Rural e só vamos atenderà Zona Urbana". Caimos dasnuvens e retrucamos: quer dizerque a Zona Rural, a zona queproduz, ficará sem comunica-çoes _ a urbana, que consome,terá tudo? Não nos conformamos e

contra a brucelose, pois o Ministérioresolveu também "controlar" a libera-ção das mesmas e. como resultado, avacina desapareceu. Pelo menos aquino Rio de Janeiro. Ora, o senhor Mi-nistro deve saber que há uma Idadeprópria das bezerras para se aplicareste tipo de vacina. Estamos em riscode perder o prazo. Citamos estes doisexemples para mostrar a S Excia co-mo o seu Ministério "ajuda" os pecua-ristas. Esperamos que S Excia mude aImagem.

Aconselhamos também a S Exciaque dè uma olhadela nas subvençõesque o seu Ministério está concedendoás célebres Associações de Registro deGado Bovino. A maioria delas, comhonrosas exceções, nâo presta nenhumauxilio útil à pecuária. Pelo contrário.São "ações entre amigos" para prote-ger os interesses de grupos de criado-res. Serviço péssimo, critérios falhos ecobranças altas. E note-se que as sub-venções são altas e a quantidade deveterinárias de seu Ministério á dis-posição delas não é pequeno. E quasetodos tratando dos seus Interesses par-tlculares e dos fazendeiros amigos.

Como vê. senhor Ministro, estamosfalando francamente. Não é só no au-mento da produtividade e na comer-cialização — embora eles, reconhece-— n

es-cevemos ao presidente da Telerj. Fun-cionou o jeitinho brasileiro. "Se osenhor tiver algum endereço na cida- Ide. colocaremos lá o telefone e depois Io senhor pede transferência para suafazenda". Mas. continuou a Telerj —' terá que pagar todos os gastos da ex-tensão para sua fazenda . Está vendo osenhor Ministro a mentalidade e a ma-neira com que tratam os fazendeiros? !Somos uns estorvos que devemos ser jpenalizados pela petulância de querer ;modernizar nossas empresas. Ao con- Itrário do que aconteceu, a Zona Rural. |a zona que produz e que deveria ter !prioridade. E nada de pagamentos ex- |trás, pois poucos fazendeiros poderãoarcar com tal despesa. Citamos este jexemplo para mostrar a S Excia, sedeseja ajudar a agricultura, o quantodeve lutar para mudar a mentalidadedos nossos burocratas que não dào um ;mínimo de Importância ás zonas deprodução

Continuemos, porém, voltando ago-ra ao seu Ministério, o da Agricultura. :Os ecos das suas façanhas e ' eficlèn- ;cia no controle das doençes que afe-tam a nossa pecuária devem já ter che- jgado aos ouvidos de S Excia. Basta ci-tar um nome só aftosa. E' o retratodo 6eu Ministério. Vou contar a S Excia ,uma pequena historia a respeito. Vacl- \namos religiosamente nosso rebanhode quatro em quatro meses contra aaftosa, além das vacinas regulares con- itra brucelose, carbúnculo e outras do-enças que afetam o rebanho bovino Hácerca de três anos, na gestão do seuantecessor, apareceram na fazenda doissenhores que se Identificaram como ve-terinários do Ministério da Agricultu-ra. do departamento próprio que com-bate a aftosa. Fizeram as perguntas depraxe, se vacinávamos etc etc. Respon-demos que sim. levamo-los ao labora-tório veterinário instalado na fazen-da. mostrando-lhes, pelas fichas, oscuidados que temos com o nosso gado,o nosso veterinário encarregado etc.Visto tudo. do alto de suas sabedorias,disseram-nos: O senhor não precisamais se preocupar com a vacinaçãocontra a aftosa. Nós mesmos viremosaqui com vacinas idôneas e vacinare-mos o seu gado. Não lhe custará nada".O senhor voltou? Nem eles. Nunca maisouvimos falar no assunto. Como nãoacreditamos em bravatas governamen-tais, nós mesmos continuamos a vaci-nar o gado nas épocas próprias. Agora,volta o problema. Procuramos as casasespecializadas para comprar a vacinacontra aftosa. "No momento não exls-te", afirmaram os nossos fornecedores,"porque o Ministério da Agricultura re-solveu programar a vacinação para de-

mos, sejam os pontos mais Importantesque se deve pensar. Uma completa

reformulação do seu Ministério é exi-gència imediata. O INCRA, porexemplo, como está, é uma grossainutilidade. Nunca tez. desde suacriação, nem colonização nem re-forma agrária. Só serve para amolara paciência dos agricultores. Deve serfechado e sua tarefa de cobrar impôs-tos seria muito melhor executada peloMinistério da Fazenda.

O corpo dos veterinários agróno-mas de seu Ministério, outro caso a es-tudar. deve passar por uma peneiracuidadosa para separar o Joio do trigo.E olhe que há um bocado de joio. Acl-ma de tudo, se realmente o GovernoFigueiredo quer ajudar a agricultura,que espeça ordens severas aos outrosMinistérios para que mudem sua men-talidade e realmente passem a olhar

campo como zona prioritária. Não sepode fazer «agricultura moderna semtransportes nem comunicações. K a*Tclcrjs da vida devem compreenderisto. Não se pode perder tempo no cam-po com o preenchimento de formula-rios e questionários inúteis cada ano.Os INCRAs da vida devem compreen-der isto Não se pode gastar dinheirocada ano alugando um expert emcontabilidade para preencher a decla-ração do Imposto de Renda de uma fa-zenda. Os burocratas íazendários devemcompreender Isto. Não se pode perdermeses fazendo projetos inócuos para sa-tlsfazer á burocracia bancária, tirar cer-tidões infindáveis para obter um sim-

. pies credito rural. Não se pode dar pe-nhor real. em muitos casas, três vezesmaior que o crédito concedido, parasatisfazer à voracidade bancaria deque e exemplo e paradigma o bancoestatal mater: o Banco do Brasil. Isto,já ouvi que S Excia procura modificar.

Por favor, tire o senhor Ministro a: burocracia dos campos. Por favor, não.queira aumentar a produtividade e me-

'¦¦ lhorar a sanidade dos rebanhos com' "controles". Ai vai tudo por água abai-

xo. Por favor deixem-nos trabalhar.E, para terminar, um conselho de

j amigo: nâo fique por ai dizendo queI dentro de um ano os problemas dei abastecimento, com exceção da carne,

estarão solucionados. Lembre-se do seuantecessor. Paulinelli, que, no auge dacrise do feijão. diS6e que o problemaestava solucionado e que no ano se-guinte estaríamos exportando feijão.Safras agrícolas dependem de multacoisa Agricultura não é indústria emque se aperta um botão e o produto salno fim da linha de montagem. Isto SExcia vai aprender no devido tempo.Porque, senhor Ministro, na agrtcultti-ra "o*pepinal nem sempre peplnará".Só na televisão.

DIZIA

Lènlne que o lm-periallsmo é a senill-dade do capitalismo.Cientifica e fllosofl-

camente, o Imperialismo é. mui-to mais do que a simples con-clusão de um regime econômico.A Física nos ensina que a ten-dêncla á expansão é o resultadode toda concentração de forçaimateriais. A Metafísica gencra-liza esse dado de observação damatéria, mostrando que todaação do espirito e da matéria éconseqüência natural do próprioser. Operatio sequitur esse. d:-zlam os escolástlcos. Todo ser seconverte naturalmente em po-der de ação e de Irradiação.

Na vida social e na históriadas civilizações, o que se observaé que toda nacionalidade e todoconjunto analógico de povos,depois de uma fase de concen-tração, tende a expandlr-se, se- -ja pela conquista politlco-mill-tar, seja pela força do espirito edos tipos de Instituições. Quan-do essa concentração se operaentre uma nacionalidade ouuma civilização de nível superiorao mundo clrcundante, assisti-mos ao longo da História à for-maçào dos grandes impérios. Osdois que mais de perto se lmpu-seram, no século XIX e no Iniciodo século XX. foram como se sa-be o império britânico, de tipomonárquico-parlamentar, e o

' Império norte-americano, de ti-po republicano e presldenclalis-ta. A partir de meados do nossopróprio século, um terceiro im-pérlo, de tipo socialista, saltouas etapas e se firmou no conjun-to universal de povos e nações, oimpério soviético. Como nos doisprimeiros tipos de Império, o po-vo viera subindo á tona, poruma força Intrínseca de caplla-rldade social, a democracia aris-tocrátlca do Império britânico ea democracia burguesa do lmpé-rio norte-americano se antepu-seram à democracia, popular doImpério soviético. E como, emface da decadência política eeconômica da Commonwealthbritânica, os Estados Unidosmantiveram, ao longo do sé-cuio XIX e particularmente de-

Crise do imperialismopois da Primeira Guerra Mun-dial, uma ascendência unitáriade poder entre as nações con-temporaneas, a sigla USA setornou sinônima do novo tipode Imperialismo.

Com a ascensão violenta daRevolução russa de 1917 e o fra-casso da tentativa hitlcrista deum Terceiro Relch de "milanos", formou-se a bipolari-

.dade imperialista do chamadoPrimeiro Mundo, com as respec-tivas sedes em Moscou e Wash-ingtou. Essa bipolaridadc. entre-tanto, começou logo a vacilar,com o advento de duas forçasnovas: o Terceiro Mundo e oTrllateralismo. Este, represen-tante do chamado SegundoMundo, trazia consigo três for-ças novas: o Mercado ComumEuropeu; o Japão c a China.Quanto ao Terceiro Mundo, vi-nha representar o conjunto denações descolonizadas, especial-mente africanas e nco-lndcpen-dentes de tipo subdesenvolvido;as nações latino-americanas, emvias de desenvolvimento, e asnações árabes, representantesdo nco-lslamlsmo. Estas, por suavez, desde que se decidiram aexplorar em profundidade suariqueza petrolifera, passaramgradatlvamente a assumir essetipo cultural e espiritual, própriodo nco-lslamlsmo, que já agorase tornou típico com a repúblicaislâmica do Irã.

Em toda essa evolução socialdo nosso século, o avanço do so-clallsmo sob a tutela do sovletls-mo parecia confirmar a çroíe-cia marxista de que o socialismoseria o sucessor universal do ca-pltalismo e que a Rússia Sovlétl-ca seria a herdeira natural dosdois últimos Impérios, o Inglêse o norte,-americano. Em todaessa evolução social, o que ficou,entretanto, demonstrado foi ofim do monocentrismo ou do bi-centrlsmo e o advento do poli-centrismo. O moderno Imperla-llsmo não é mais representadopela existência de um Impériocentral rodeado de satélites.Nem mesmo pelo bicentrlsmoImperialista de duas superpotén-cias, entre minipoténcias. O que

Tristão de Atliayde

a história mais atual, portanto,nos está mostrando é a passa-gem do monocentrismo ou dobicentrlsmo ao pollcentrlsmo.Isto é, ao advento das periferiascomo elemento capital da dis-tribuiçáo do poder mundial.

Embora, pela concentraçãoda riqueza, pelo progresso datecnologia e pela força militar,os dois Impcrlalismos aparente-mente mal* fortes sejam real-mente o capitalista e o comu-nista, o advento desses novoscentros de poder e de ideologiasmostra como esse periferlallsmoestá crescendo c desafiando omonopólio do centrallsmo, dariqueza econômica ou do poderpolítico. Já hoje não se pode fa-lar do comunismo ou do capita-llsmo. Isto é. desse binômio emque alguns ainda teimam cmdividir o mundo contemporâneo.Objetivamente se deve falar noscomunlsmos ou nos çapltallsmos.Nos neocomunlsmos e neocapl-tallsmos, como se fala em neo-lslamtsmo ou tercelro-mundls-mo. A unidade universal sócia-lista, com que Marx sonhou ecom que o próprio Trotsky, comsua "revolução permanente" an-tl-stallnista, concordou, está ce-dendo ao Impacto de forças pe-riféricas que se tornam cada vezmais patentes e complexas. Aslutas militares recentes e cres-centes entre nações política-mente marxistas, a exemplo damaior ruptura nessa pretensaunidade socialista e universal,com o choque russo-chlncs e jáagora com a luta entre os viet-namltas e o Khmer vermelhocambojano, completado pelochoque da reação chinesa contrao Vietnam, essas lutas represen-tam o fim da Ilusão unitária dosocialismo universal. Como janão se possa honestamente equi-parar capitalismo com Imperla-

¦¦' llsmo e os próceres do militarls-mo latino-americano já se con-

¦ tentam em se considerarem"neocapttalistas". Enquanto oneo-lslamlsmo asiático, africanoccntro-oriental, rejeita si-multaneamente o capitalismo e ocomunismo. Enquanto o numa-nismo cristão, por sua vez, como

acaba de nos revelar a reuniãode Puebla em suas conclusões,tanto se afasta do capitalismocomo do marxismo e rejeita na-turalmente todo tipo de teocra-cia islâmica.

¦ ¦ ¦O que o decorrer do século

nos está revelando é, portanto, ocrepúsculo do imperialismo detipo unitário e como sinônimode capitalismo. Quando multo, oadvento de lmperlalismos con-flitantes se manifesta, represen-tando o repúdio a qualquer to-talitarlsmo imperialista de tipounitário, seja ele socialista, ca-pltallsta ou Islâmico. Essa des-concentração do Poder é um dosraros dados otimistas que se po-dem desvendar nessa "espiralda violência", mais uma vezcondenada pelo humanismo cris-tão, em Puebla. Tivemos há tem-pos. nesta mesma coluna, a opor-Umidade de dizer que a,opçãopelo pobre tinha sido a força doimpacto universal do comunls-mo, durante este nosso século.Mas igualmente, que o seu cultodo Poder era o seu calcanhar deAquiles. Essa desconcentraçãodo Poder, que será evldentemen-te acompanhada por uma des-concentração da riqueza, tornaa coexistência de forças unlver-sais, políticas, econômicas, Inte-lectuais e espirituais, mais ca-paz de um convívio relativa-mente pacífico (toda paz ê rela-tiva. neste mundo) do que a lm-posição de um só tipo de Impe-rialismo, seja ele capitalista, so-clalista ou Islâmico. O própriohino cristão, freqüentementecantado, com as três invocaçõeslatinas Christus regnat, Christusvincit, Christus lmperat, repre-senta uma força estritamenteespiritual, sem nenhuma tenta-ção teocrâtica, rejeitando, porisso mesmo, toda interpretaçãototalitária.

A crise dos modernos Impe-riallsmos sociais, portanto, é apequena nesga de céu azul quepodemos entrever entre as nu-vens que nos cercam e nos amea-çam de perder a Esperança. Masesta é maior do que todas asprecárias decepções humanas. J

010RNALD0BRÂSILVAIM0STRARAS ,DUAS MCES DO PROCESSO INDUSTRIAL PARA1979.

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II IL A¦¦ ¦_ _i*_¦ _^ _i¦ 39 _H__^__I_BHpI___^__^_^_^_H

üia 25 demaio, todos os

empresários e in-dustriais diretaou indiretamen-te ligados aossetores públi-cos e privadostem um encon-tro marcado coma Carta Industri-ai 1979.

Nesta Carta,o Jornal doBrasil vai fazerum levantamentocompleto das no-vas diretrizes do

processo indus-trial para esteano. E. ouvindorepresentantesdo Governo e dainiciativa priva-da, vai colocaras duas posiçõesde planejamentofrente a frente.

Haverá diver-gência ou coinci-ciência nos planosdas duas partes?

A Carta In-dustrial 1979 pre-tende responder,ao revelar assugestões e ad-vertencias dosempresários aoGoverno e o que

este espera decada setor daclasse industrial.

Assim darãoseus depoimentos,de um fado o Mi-nistro das Minase Energia e, deoutro os presi-dentes das indus-trias automobi-listicas. Comotambém estarãofrente a frenteo Ministro da In-dústria e do Co-mércio e os re-presentantes dasindustrias de piás-tico e de calca-dos, .

Confronto idOnüco se dará emtodos os outrossetores industriais- da petroquímicaâ industria

farmacêutica,da indústria debebidas e ali-mentos ao setorde telecomuni-cações, têxtil,construção civil,naval e indústriado fumo.

Todos serãochamadas a de-por para que ca-da leitor possa fa-'zer o seu própriojulgamento.E nenhumanunciante podedeixar escapar aoportunidade delevar sua mensa-gem a meio mi-Ihão de leitores,dos quais 70%estão situados >na classe ABi.*

Você estaráatingindo um pú-blico altamenteselecionado, a ní-vel de direção deempresa, execu-tivos e Governoe todos comgrande poder dedecisão.

E não 6 ape-nas no Rio de Ja-neiro que o seuanúncio vai servisto por pessoasde decisão. OJomal do Bra-sil apresentauma circulaçãocomprovada nasgrandes Capitaisda ordem de 30mil exemplares ••lidos e consulta-dos por um publi-co tao qualifica-do quanto o doRio. Isto e umjornal de refe-renda nacional,fonte indispen-sâvel de infor-mação para as-suntos relevantesdo Pais.

No próximodia 25 de maio,garanta a melhorresposta para asua mensagem.

'íl nMfí_%unF/^^^__EMrrVÍ%__lI' _1_ _^*^_l _¦%W1 I

*^tSb_^. ^ü' vJl feà TI^^_S_^_> 't9

M i_& m''%_. ü9 ___ ^"^___l_^__^_^_^__7 "—'•¦—" l_ ':^^____^__l

-3WÍhd____<_r ,;' '_B1_k__/_ __i_P .*$' Mm'¦¦ '-%I|H wÊÊm\r^ 1Í___I _____  1II k.vv M

'¦*.¦¦'^ _fe_v >__hͦI É_ii v '..*¦-|n| _H^_D__^_^___B_^__9Efii___^_l

Escolhendo o você atinge òveiculo certo, publico certo.

_Oh

mui

'¦ *_H_H____E™3 n

3 BRASIL.-oasrrrtr————

CARTAMXJSTRIAL

1979

Data de edição:25 de maio de1979.Formato: padrão(8x54).Circulação:nacional.Reserva deespaço: até 15 demaio.Material p/composição:até 17 de maio

no Riol.Material pronto:até 19 de maio

i no Rio i.

Fontes:(•> Marr'--

XX Ksiuilediçlo 1978.

Media de leitoresde 1* a sábado.

(••) IVC-faneiro/7Sínforma(*a Juraoa

do editor. •

JORNAL DO BRASIL

12 -JORNAL DO BRASIL Q Sexta feira, 6/4/79 ? 1.° Caderno

Atestado de ideologia levaiassessor.da Saúdeà demissão

foto d« Antônio Ta)x*iri

O assessor Jurídico da SecretariaMunicipal de Saúde, Sr Amilcar Para-nhos, pediu, ontem, demissão do cargo,em virtude do oficio de 27 laudas enviadoao Juiz da 3a. Vara da Fazenda Pública,solicitando a suspensão da liminar con-cedida a um estudante de Medicina, quenão quis apresentar atestado de ideolo-gia.

O Prefeito Israel Klabln afirmou tertotal confiança no Secretário AlbertoCoutinho Filho, que, segundo ele, "foi

quem me sugeriu acabar de vez com talatestado". Para ele. o Secretário de Saú-de assinou um papel, "que consideravaser vim documento padrão e o fez no se-gundo dia após a posse. Janto com umamontanha de papéis, julgando tratar-sede uma obrigação burocrática".

Desburocratizarão

O Sr Israel Klabin afirmou a neces-sidade de se reavaliar totalmente "o sis-tema de administração pública em quefomos inseridos, por achar que este "não

apenas nos induz a erros, mas, pratica-mente, nos obriga a errar" e prometeuiniciar uma desburocratização do slste-ma.

Das 15h às 20h30m, o Prefeito es-teve reunido com todos os secretários,pela terceira vez desde a "posse, e. depois,recebeu a imprensa, ocasião em que, so-bre o incidente entre o Sindicato dosMédicos do Rio de Janeiro e o Secretáriode Saúde, foi taxativo:

"O problema está resolvido definiu-vãmente, por sugestão do Secretário Al-berto Coutinho Filho, decidimos acabarcom o atestado de ideologia".

Ao ser pedida uma justificativa pa-ra os termos do oficio que desagradaraa classe medica, ele explicou que. "no

rescaldo das situações anteriores a 15 demarço, uma série de medidas ainda pen-dentes do Governo anterior teve de sertomada com muita rapidez. Vocês hão decompreender que entramos no Governocom milhões de preocupações novas, comuma greve em andamento e outra pro-gramada, e medidas de ordem adminis-t/rativa foram tomadas de forma muitoapressada, eu reconheço".

Assinatura"O resultado" — prosseguiu — "éo Secretário de Saúde foi apanhadoque

de surpresa pelos termos do documento."Um repórter indagou se ele teria assl-nado sem ler e ele respondeu que "nãoestou dizendo isso. Estou afirmando queo documento que ele assinou era maisou menos um documento padrão. Nãoposso dizer se o tipo de documento queele assinou era exatamente como este,mas me parece que pelo menos foi apre-sentado ao Secretário como tal".

O Prefeito acrescentou que "aquilo

que eu tenho prometido — que nós te-remos uma visão sistemática do processoadministrativo do munlcipio e não umavisão de ação impulsiva ou dirigida —será feito. Até hoje, o estilo de Governotem baseado em impulsos, atendendo anecessidades não projetadas, não plane-jadas, que surjem devido a não ter ha-vido uma previsão do que seria neces-sàrlo para que a cidade seja bem admi-nistrada".

"No nosso caso" — continuou — "va-mos Inverter a pirâmide: em primeirolugar, teremos uma avaliação analítica:em segundo, vamos apresentar, dentrodas possibilidades e dos recursos, as or-dens de prioridade que deverão formarpatamares de solução, e não soluçõestópicas".

Sindicato

Alguém comentou que o Sindicatodos Médicos tomara uma posição de nãoaceitar qualquer negociação com o Se-cretário de Saúde e o Prefeito, após ai-guris segundos em silêncio, comentou,sério, que "tenho a impressão de quequem nomeia ou exonera o Secretário éo Prefeito".

O repórter explicou melhor a,quês-tão, acrescentando que "queremos saberse ele não tomará nenhuma atitude con-ciliatória. não tentará se entender coma classe. "O Prefeito respondeu que temdado "provas de que respeito a liberda-de de consciência e a integridade profis-sional do Secretário de Saúde. Estou cer.to de que ele saberá como agir no caso".

Quando um repórter quis saber sobrea participação do assessor-jurídico nocaso, o Sr Israel Klabin disso, em tomainda mais grave, que "o assessor-Juridi-co muito possivelmente já ped:u demis-são". As 20h30m. a Assessorla de Comu-nicação Social da Prefeitura confirmavaa demissão.

Estado nem exigência do documentoA Secretaria de Administração do

Estado esclareceu, ontem, que não háqualquer exigência do atestado de ldeo-logia para ingresso no serviço púbüco es-taduaJ, não havendo, portanto, o queser abolido. O que é exigido é o atesta-do de antecedentes ou Informação, noprocesso, ratificada pela Secretaria deSegurança Pública.

Entre os requisitos exigidos para aposse no serviço público estadual, figu-ra. no Artigo 15 dos Estatutos, o ates-tado de antecedentes criminais, expedi-do no domicilio do candidato ao cargo,ou. em caso de demora, da Informação.Além desse atestado, são exigidos, aln-da, exame de saúde, declaração de bens.Inscrição no cadastro de contribuinte,declaração de que não exerce outros car-gos públicos e outros requisitos.

i

Polícia

Atestado de Ideologia não existe, se-gundo a Secretaria de Segurança Públl-ca. Existe, sim, atestado de bons anlece-

dentes, fornecido pelo DepartamentoGeral de Investigações Especiais, ouatestado de inexistência de antecedentespolítico-sociais ou, ainda, como algunso denominam, certidão negativa.

O formulário está à venda em qual-quer papelaria, por CrS 1,50 e é ldentlfi-cado pelos balconistas como "formulário

para atestado ideológico". Difícil é ob-ter-se uma explicação sobre o que é oatestado.

O assessor de comunicação da Poli-cia Civil, delegado Paulo Patrício, infor-mou que a consulta ao DGIE é feita "pe-

Ias partes interessadas. Nós simplesmenterespondemos. A policia nunca exigiu es-se atestado de ninguém. Em absolutotrata-se de um levantamento Ideológico.Ideologia de quê?"

O formulário consta de nove Itens:nome. inclusive o de solteiro; filiação;nacionalidade; naturalidade; data denascimento; estado civil; profissão; nú-mero de carteira de identidade e órgãoexpedldor', e endereço. O documento éfornecido em cinco dias.

MBANCO (OOMICO

LXINYCSÍMN105.A.

FUNDO (OOMICO157CGCMFn.0 47177886/0001 07

ADMINISTRADO PELOBANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL DE CONDÔMINOS

O BANCO ECONÔMICO DE INVÉS-TIMENTO S. A., na qualidade de administra-dor do FUNDO ECONÔMICO 157, convocaos senhores condôminos para se reuniremem Assembléia Geral a ser realizada, em pri-meira convocação, no dia 18 de abril de 1979,às 11:30 horas, em sua Central de Adminis-tração de Fundos, à rua João Brícola n? 39-7? andar, na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, a fim de deliberarem sobre a se-guinte Ordem do Dia:

1. Exame das contas do Administradordo Fundo, relativas ao exercício de 1978edoBalanço encerrado em 29 de dezembro de1978, acompanhado do respectivo Parecerdos Auditores Independentes;

2. Incorporação, pelo Fundo Econô-mico 157, do patrimônio líquido do FundoFiscal Nacional Brasileiro - DL 157;

3. Outros assuntos de interesse geral.São Paulo, 03 de abril de 1979

BANCO ECONÔMICODE INVESTIMENTO S.A.

Lafaiete Coutinho TorresDiretor

Francisco Marques deGóes Calmon Neto

Procurador

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Novo Gomandante restringesua ação no I Exército àprofissionalização da tropa

Brasília — O novo Comandante do I Exército,General Gentil Marcondes Filho, disse ontem quesua atuação à frente desta organização militar, comsede no Rio, se prenderá principalmente à pro-fissionalização da tropa. Reafirmou que as grevesfazem parte do processo democrático, não sendosua intenção participar da ação repressiva a movi-mentos grevistas. "Só interviremos em última ins-tancia, quando todos os outros meios falharem ounão forem suficientes para controlar a situação".

Também o recém-nomeado Comandante do IVExército, do Recife, General Florimar Campello,afastou a possibilidade de intervenção das tropassob seu comando em ações repressivas: "Só se o Es-tado estiver sob intervenção e se a situação forcaótica". Observou-ainda que não cabe ao Exerci-to efetuar prisões, "ocorridas em épocas passadasporque quando se faz uma revolução quebram-setodos as laços".

A exoneração não magoou Vandick, apenas a forma como ela ocorreu

Vanãick recebe demissãocomo preço dos serviçosque prestou à Revolução

Vietnamitasestão emSão Paulo"

Seçruiram ontem para SãoPaulo, onde, segundo n CruzVermelha e a Diocese doRio de Janeiro, terão ma'sfacilidade de Integração nacomunidade, pelo g r a n 1 enúmero de asiáticos radica-dos na Capital paulista, os37 sul-vietnamitas bá quasetrês meses refugiados naCruz Vermelha do Rio. Dashomens, a maioria penen-,ceu no Exercito do seu pai?.

Eles. foram recolhidos x>e-Io navio tírasileiro Jurupc-ma quando navegavam àderiva num pesqueiro com12 metros de comprime n^opor trós de largura, em ds-zembro Último. Obtiveramvisto permanente da Em-baixada brasileira em biu-gapura e dentro de 30 diasterão documentos de idenil-dade expedidas pelo Brasil.

"A minha exoneração, do modo como aconte-ceu, foi o pagamento que tive por prestar serviços àRevolução, mas. em compensação, o ex-Vice-Pre-sidente da Republica. Almirante Augusto Rade-makcr, me telegrafou dando-me toda a sua solida-riedade e desligando-se de todas as atividades quetinha no Colégio Pedro II".

Assim se expressou ontem o professor VandickLondres da Nóbrega, que foi exonerado pelo Presi-dente João Baptista de Figueiredo da direção doColégio ePdro II. função que exercia desde 1964,conforme disse, a convite do ex-Presidente Castel-Io Branco. Acrescentou que "o que me magoou nãofoi o fato de ser exonerado, mas como ela ocorreu,pois só soube que estava demitido ao receber o te-legrama do Almirante Rademaker".

mBANCO (OOMICO

DCWYCSTIMCNT05.A.

FUNDO FISCAL NACIONAL BRASILEIRO • DL 157ADMINISTRADO PELO

BANCO ECONÔMICO DE INVESTIMENTO S.A.EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL DE CONDÔMINOS

O BANCO ECONÔMICO DE INVÉS-TIMENTO S. A., na qualidade de administra-dor do FUNDO FISCAL NACIONAL BRASI-LEI RO - DL 157«, convoca os senhores con-dominós para se reunirem em AssembléiaGeral a ser realizada, em primeira convoca-ção, no dia 18 de abril de 1979, as 10:00 ho-ias, em sua Central de Administração deFundos, à rua João Brícola n? 39 - 7" andar,na cidade de São Paulo, Estado de São Pau-Io, a fim de deliberarem sobre a seguinte Or-dem do Dia:

1. Ratificação da transferência da ad-ministração do Fundo Fiscal Nacional Brasi-leiro- DL157 para o Banco Econômico de In-vestimento S.A.;

2. Exame, discussão e deliberação so-bre a Proposta do Administrador para incor-poração do patrimônio liquido do Fundo Fis-cal Nacional Brasileiro - DL 157, pelo FundoEconômico 157, e a sistemática a ser adotadapara tal incorporação;

3. Outros assuntos de interesse geral.

São Paulo, 03 de abril dé 1979

BANCO ECONÔMICODE INVESTIMENTO S.A.

Lafaiete Coutinho TorresDiretor

Francisco Marques deGóes Calmon Neto

Procurador

A MAGOA

Para o professor, é multonatural que tenha sido.substituído "porque sei queeste é um cargo de conflan-ca. mas o que não se conce-bc é se tratar um professoruniversitário pior do queuma empregada doméstl-ca". Logo após tomar co-nheclmento de sua exone-ração, o Sr Vandick Londresda Nóbrega pediu sua apo-sentadorla. pois disse já termais de 35 anos de trabalhee que pretende, agora, con-tlnuar, apenas como profes-sor na Faculdade Nacionalde Direito. Informou queeste mòs Irã a Roma comomembro da Academia In-ternaclonal da Língua Lati-na. da qual participam me-nos de 30 especialistas* "etenho a honra de ser o únl-co das três Américas e depaíses de língua latina".

O ex-dlrctor do Pedro II.não queria dar entrevistas,dizendo que "não adiantaque não vou falar nada".Depois de sentar-se em umsofá de uma sala fora deseu antigo gabinete e cerca-do por vários professores docolégio, que foram cumpri-mentá-lo, resolveu falar so-bre sua exoneração. Segun-do ele, em 1964 foi paraBerlim, onde era professoruniversitário, "porque daquime afastei por não poderencontrar lugar de convl-vencia naquele estado caótl-co pelo qual atravessava oBrasil antes de 1964".

Disse que, embora estives-• se aclimatado em Berlim e.pensando, em tran-síerir-íedeíinlUvafnpntc para a Ale-manha, "não pude deixarde atender ao apelo a mimformulado pelo maior Presl-dente da República que Játeve . e.stc pai.s, o MarechalCastello Branco, para cola-borar com a árdua tarefade restltulr ao Brasil o seuglorioso destino".

A seguir fez comentáriossobre sua designação paraa presidência' de uma Co-núisáo de Inquérito, "in-cumbida de apurar a sub-versão e a corrupção, queexistiam naquela é]>oca. noMinistério d a Educação".Para ele, "embora esta te-nha sido uma tarefa árdui.e antipática, dela me de-sempenhel de forma honra-da, porque, nesta d 1 ficUmissão, não persegui nin-guém, não deixei de apurar

SÔ VIGILÂNCIA

Nomeado ontem para oComando do I Exército,o General Gentil Marcon-des, que assume dia 24, dis-se que suas dlretrlz;s nasnovas funções são "aquelas

previstas na Constituição,comuns a todas as ForçasArmadas, no sentido deprofissionalização, já cita-das pelo Ministro do Exér-cito em seu discurso de pos-se". Comentou, contudo, quetoda e qualquer manlfes-tação pública é acompanha-da através do sistema deinformações da organi-zação. Disse que o I Exér-cito, nesta questão, atua

mais na área de segurança.Negou, ao mesmo tempo,que tivessem existido ouainda existissem práticasde tortura naquela unidade.

Já tendo comandado a10a. Região Militar, de For-taleza, o General FlorimarCampello, designado Igual-mente anteontem para o IVExército, disse que n a •fixou ainda suas diretrizes,mas acha que não terá pro-blemas pois "a região é cal-ma e o povo é mais pacifico(que do Rio ou São Paulo),porque preocupado com pro-blemas particulares, quenão são poucos, não tendoportanto tempo para outrosproblemas".

Presidente dá funçõesnovas a 28

o que de errado havia, nemindiciei quem quer que fos-se. sem permitir que a to-cios fosse assegurado o legi-limo direito de defesa".

Ainda sobre sua atuaçãona Comissão de Inquérito,acrescentou ter impedido"que se perpetrassem mjus-t;ças contra muitas pessoasque ainda vivem e que po-dem dar o seu depoimentoe. entre eles. posso citar aprofessora Maria leda Li-nhares". Contou, ainda, quequando presidia a Comtssàude Inquérito teve oportunl-dade de manter contatopessoal com o PresidenteJoão Baptista de Figueire-do, que trabalhava -ia épo-ca no Serviço Nacional deInformações (SNI).

O enconit.ro, segundo ele.foi provocado quando "fuiobrigado a apresentar aoentão Coronel Figueiredouma pcs.soa em nome daqual eram feitos depósitosirregulares na admlnia-tração anterior a 1964"

Continuando, disse o ex-diretor do Pedro II que "tu-do apurei, não persegui nin-guém e tenho em meu po-der uma carta, que pretftn-do colocar em um quadro.manuscrita por um homemque se chama Alceu Amoro-so Lima, que nela dá o ieudepoimento quanto á lisuracom que eu soube conduaros trabalhos daquela £.j-ml.vão". Entretanto, ac.ei-centa que "posteriormente,por aUtude.s políticas pormim tomadas, nunca maisrewbl uma correspondênciade Alceu Amoroso Lima,que. hoje, nem mesmo rej-ponde aos cartões de Nauilque lhe envio". i

O professor Vandick Nó-brega fez questão de frisarque ''os meus Ideais não f-emodificaram, pois contl-nuam os mesmos que leva-ram os lideres civis e asForças Armadas do pais aimpedirem a caminhadapara o desconhecido, comoocorria antes de 1964".

Disse, por fim. que saberespeitar pessoas com Ideais"como acontece com CarlosPrestes, de quem. ldeologi-camente, discordo frontal-mente, mas tenho o dev^rde reconhecer tratar-.ie deum homem honesto e msuas convicções e que. porLíto. como eu. não se afistade seus ideais".

Brasília — O Presidenteda República assinou decre-tos na Pasta do Exércitonomeando 28 Generals-de-Divisão e Generais-de-Brigada para exercerem no-vas funções militares. Destetotal. 16 oficiais foram pro-movidos no último dia 31 demarço, e 13 deles ocupampela primeira vez funções degeneralato.

São estes os Generais re-manejados: Comando da 4aRegião Militar, etn Juiz deFora — General-de-BrlgadaAntônio da Silva Campos,ex-diretor do Pessoal Civil;

Comando da Ia Brigadade Infantaria Motorizada,em Petrópolis — General-dc-Brlgada Pelmo Arlostode Athayde Bohrer. recém-promovido;

Vloe-Chefla do E-^ado-Maior do Exército — Gene-ral-de-DlvLsão Francisco deMattos Júnior, ex-dlretor-geral de Economia e Flnan-ças.

Vlce-Chefla do Departa-mento de Engenharia e Co-munlcações — General-de-Divisão Délio Barbosa Leite,ex-dlretor de Obras de Coo-peração;

Vlce-Chcfla do Departa-mento de Material Bélico —General-de-Dlvlsão BentoJosé Bandetra de Mello, ex-subchefe do Estado-Malordo Exército;

a

Dlretor-Geral de Econo-mia e Finanças — General-de-Dlvisão Mário SilvaORellly Sousa, recóm-pro-movido;

Diretoria d e Movlmen-tação — General-de-DlvlsãoJorge Sá Freire de Pinho,também promovido no dia31 de março;

Diretoria de Obras d eCooperação — General-dr-Divisão Leonldas Pires Gon-çalves, recém-promovldo;

Comando d a ArtilhariaDlvlslonârla da 3a. Divisãode Exército, com sede emCruz Alta iRS) — General-de-Brigada Jonas. de Mo-raes Correia Neto, promov'.-do no dia 31 de março;

Subohefia do Estado-Maior do Exército — Gene-ral-de-Brlgada Rubens Ma-rio Brum Negrelros, ex-Secretário de Segurança doRio;

Chefia do Estado-Maior-do XV Exército, Recife —

«General-de-Brlgada Zaldirde Lima, recém-promovldo:

Comando da 4a. Brigadade Infantaria, em Belo Ho-rUonte — General-dc-Brigada ÊdLson Boscacci

I

generaisGuedes, ex-chefe do Centrode Informações do Exér-cito;

Comando da 3a. Brigadade Cavalaria Mecanizada,em Bagé (RSi — General-de-Brigada Ernanl Jorg«Corrêa, recém-promovldo;

Diretoria de Cadastro •avaliação — General-d*-Brigada Erar de Campo»Vasconce lios, ex-Co-mandante da ArtilhariaDlvlslonârla da 4a. Divisãode Exército;

Comando d a ArtilhariaDivisionária da 4>a- DE, emPouso Alegre (M<7> —General-de-Brigada RnloMartins Sentia, r e c A m -

promovido;Diretoria de Transportes

General-de-Brigada Car-los Eugênio Monção Soares,ex-Chefe do Estado-Msiordo IV Exército;

Diretoria de Material deEngenharia — General-d»-Brigada Ney Armando deMello M e z 1 a t, recém-promovido;

Diretoria Patrimonial ?.«Brasília — Goneral-de-Brigada Pedro Luís deAraújo Braga, recém-pro-movido.

Diretoria de Pessoal CivilGeneral-de-Brlgada Ber-

sange Figueiredo Prates, ex-Comandante da Ia. Brigadade Infantaria Motorizada;

Subdiretoria de Obras Ml-lltares — General-de-Brigada Hans Lula Altem-burg, recém-promovldo;

Assessorla Técnica doChefe do Departamento deMaterial Bélico — General-dc-Brlgada Pedro Cordeirode Mello, recém-promovldo;

Chefia da Pagadorla Cen-trai do Pessoal — General-dc-Brlgada Mosny Maga-Uiães Henrlques, ex-dlretorde Material de Intendèncta;

Subdiretoria de Subsli-tèncla — General-de-Brigada Milton CunhaBezerra, recém-promovldo;

Diretoria de Material dsIntendéncia — General-de-Brigada Slnval Senra Mar-Uns, ex-subdlretor de sub-slstèncla;

Diretoria de Contablll-dade — General-de-BrlgadaNiaze Almeida Gerude, ex-Chefe da Pagadorla Centraldo Pessoal;

Diretoria de SubsistênciaGeneral-de-Divisão Arol-

do de Medeiros Fagundes,recém-promovldo;

Ia. Subdiretaria de SaúdeGeneral-de-Brigada Moa-

cyr Guimarães, recém-promovido.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 ? ' .-° Caderno CIDADE 13

OAB-RJ fazplantão porexilados

A OAB-KJ aprovou ontemsugestão do conselheiroRandclío Gomes, para quea entidade tome providèn-cias no sentido de preservaias prerrogativas do advoga-do no Aeroporto Internado-nal do Rio de Janeiro, ondealguns delegados proíbemque os advogados falemcom seus' constituintes exi-lados chegados do exterior.A OAB-RJ decidiu fazerplantão para atender osexilados durante a SemanaSanta.

A medida foi aprovadaporque naquele período de-vem chegar ao Rio váriosexilados. O conselheiro Ar-tur Muller é o escolhido pa-ra ajudar os colegas quepor acaso tenham proble-mas com clientes no Ga-leão. O conselheiro e criml-nalista Técio Lins e Silv_foi designado relator da In-d.cação e autorizado a fazergestões junto às autorida-des. para solucionar o pro-blema.

DETALHES

Durante os debates sobreo assunto, o Sr RandolíoGomes afirmou que a Dele-gacia do Aeroporto Interna-cional parece ter sido colo-cada propositadamente en-tre a Alfândega e a entradados passageiros, a fim dedificultar a ação dos advo-gados, O conselheiro TécioLins e Silva acrescentouque ele próprio tem sofridoconstrangimento na suaatividade no Galeão.

Para o conselheiro ArturMuller. a plenitude do ha-beas corpus está compro-metida, com as necessáriasidas de advogados a Brasi-lia. Manifestou-se tambémcontra os depoimentos obrl-gatórlos para os exiladosnos desembarques no Rio eem outras Capitais. Des-tacou que se impede, alémdisso, o advogado de tr à sa-ia do depoimento, "que

mais parece uma lnqul-slcão'. A sessão de ontemfoi presidida pelo advogadoCésar Gonçalves Pereira.

CASSAÇÃO

A Inscrição do Major-PMDayson de Paiva foi cas-sada ontem pela OAB-RJ,que. ao entrar na entidade,omitiu a sua condição demilitar da ativa. A Ordemsó descobriu que o advoga-do era Major da Policia Ml-litar devido à acusação deseqüestro contra ele, n ocaso da mulher de um pre-so em Campos, onde ele di-rigia o Instituto PresidioNorte-Fluminense.

Magistradosdecidem quemjaz concurso

O Conselho de Magistra-tura Estadual deverá reu-nir-se nos próximos dias,para decidir sobre a si-tuação de 2 mil 800 candl-datos inscritos no concursopara Escrevente de JustiçaJuramentado, tendo em vis-ta que, pelo Plano de Classl-f.cação. o cargo é de niveltécnico, existindo a possib'.-lidade de que só possam fa-zer prova aqueles que pos-suam diploma de curso su-penor.

A definição do Conselhosobre o assunto foi solicita-da pela diretoria do Centrode Seleção e Aperfeiçoa-mento do Pessoal da Justl-ça. Nalr Sales Correta deAndrade, considerando osnumerosos pedidos de escla-reesmentos que tem sidofeitos nos últimos dias porcandidatos inscritos

O concurso será válidopara as carreiras de Escre-vente Juramentado, Oficialde Justiça e Auxiliar de Es-crevente, para o qual foraminscritos 9 mil 961 cândida-tos dos quais, 2 mi! 800 parao cargo de Escrevente. O ní-vel de instrução exigido naépoca da inscrição era o se-gundo grau; após o decretoque criou o Plano de Classl-ficação para o ingresso denovos funcionários nafunção, passou a ser exigidoque o candidato tenha nívelsuperior.

A entrega das cartões deIdentificação aos cândida-tos ocorrerá entre os dias30 de abril e 7 de maio,' no Centro de Seleção eAperfeiçoamento do Pessoalda Justiça . '11' andar doEdifício do Fórum), quandoos interessados serão infor-mados sobre o dia, local ehorário da realização dasprovas.

A diretora. Nair SalesCorreia de Andrade, disseontem que o órgão que dirl-ge continua a executar asprovidências relatlvasàrealização do concurso, umavez que ainda não há qual-quer Instrução modificandoas normas anteriormenteestabelecidas.

F*to da Antônio Toixtira

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Junto ao retrato do Conde Pereira Carneiro, Castello recebeu umacaixa de prata, tendo à direita a Condessa Pereira Carneiro e oEmbaixador Nascimento e Silva; à esquerda sua mulher Elvia è

o escritor Guilherme de Figueiredoi

Homenagem a Castello Brancoreúne mais de 200 pessoas no JB

Mais de 200 políticos, empresa-rios. jornalistas, diplomatas e escri-tores participaram, ontem à noite,do coquetel oferecido pelo JORNALDO BRASIL, na sua sede. em nome-nagem ao jornalista Carlos CastelloBranco, que comemora 40 anos de

profissão, e que estava acompanha-do da sua mulher dona Elvia e dofilho Pedro.

A Condessa Pereira Carneiro,Diretora-President. do JB, recebeuos convidados, entre os quais o SrGuilherme de Figueiredo, represen-tando o Presidente da República.Presentes também representantesdos Ministros da Marinha e daSaúde.

Presenças

Entre outros estiveram presen-tes também à homenagem ao jorna-lista Castello Branco os seguintes:

Deputado Magalhães Pinto e osSrs Eduardo e Marcos MagalhãesPinto, respectivamente, presidente evice-presidente do Banco Nacional;os Embaixadores Negrão de Lima,Paulo Leão de Moura, Celso Antôniode Souza e Silva, e Luiz Gonzaga doNascimento e Silva, o Senador Ber-nardes Filho e o ex-Senador RenatoArcher: os ex-Governadores AluisioAlves. Seixas Dória e Gilberto Mes-trinho; os ex-Ministros Reis Velloso(Planejamento) e Pratini de Moraes(da Indústria e do Comércio); o Ge-neral Hugo de Abreu; o Secretário

Estadual de Educação, Sr ArnaldoNiskier, e o Secretário de Planeja-mento. Sr Francisco Mello Franco;o presidente da Academia Brasileirade Letras, Austregésilo de Athayde;o escritor Ciro dos Anjos; o carica-turista Alvarus; o presidente da As-sociação Brasileira de Imprensa,Barbosa Lima Sobrinho; o presidentedo Conselho Nacional dos Desportos,Giulite Coutinho; o médico AluisioSales; o diretor da Escola de Pós-Graduação da Fundação GetúlioVargas. Cario

"Geraldo Langoni; o

professor Américo Piquet Carneiro;o ex-presidente do Banco Central,Paulo Lyra; o diretor da Cacex, Be-nedito Moreira; o presidente do Sin-dicato dos Jornalistas Profissionaisdo Rio de Janeiro, Carlos Alberto deOliveira; o escritor Gerardo MelloMourão; o vice-presidente da Rededa TV Globo, Roberto Irineu Mari-nho; o diretor da TV Globo, OttoLara Resende; o diretor da redaçãode O Globo, Evandro Carlos Andra-de; o diretor da revista Manchete,Murilo Melo Filho; o escritor OdiloCosta, filho; o presidente da Federa-ção Nacional dos Bancos, Teophilode Azeredo Santos; o presidente daCompanhia de Seguros Sul-América,Leonídio Ribeiro Filho, e os SrsSérgio Carlos Lacerda, Hélio Agui-naga, José Aparecido de Oliveira eMiguel Lins.

Foto -to Ari Gomo*

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Fantinato (Ei. Valadão e Nabuco ouvem Ministro Oswaldo Trigueiro

Juristas exaltam na SBDIa memória de Luís Gallotti

Por toda a contribuição que deu àordem juridica. a memória do MinistroLuis GalioUi foi homenageada, ontem,peia Sociedade Brasileira de Direito In-ternacional. Parentes e amigos do Júris-ta compareceram ao ato. no Palácio doItamarati. onde discursaram o presl-dente da SBDI. Haroldo Valadão. o viceJosé Nabuco e o ex-procurador OswaldoTrigueiro.

A edição próxima de uma coletâneade notas de Gallotti foi anunciada, du-rante a solenidade, pelo professor Ha-roldo Valadão. A publicação deverá re-ceber o titalo Luis Gallotti: Votos eAcórdãos de Direito Internacional.

A Justiça como Poder

Ao traçar um perfil do homenagea-do, ressaltar,do-lhe "as qualidades da In-teligéncia e do coração', José Nabuco dts-se que "Luis Gallotti compreendeu a ver-dadelra importância da Justiça comoPoder Quando, em decorrência do AI-5.em B8. ocorreram demissões no Trlbu-nal, ele explicou aos que o criticavam porter assumido a presidência, como Juizmais antigo: "A existência de juizes etribunais, mesmo estando as garantiasdos magistrados transitória e substan-clalmente reduzidas, representa ura

mal menor, pois permite, sem lnterrup-cão, o apelo ao Poder Judiciário e o pro-nuríclamento de juifes que, embora sema plenitude das garanUas Inerentes assuas funções, se dispõem a usar de suaforça moral, sujeitos a riscos e a sacri-ficios, para (garantirem, sempre que issocaiba, os direitos lesados ou ameaçados"

Atitudes como esta", concluiu Jo.sé.Nabuco. -demonstram a simplicidade dolinguagem e espirito público de um ho-mera leal a seus compromissos".

O Ministro Oswaldo Trigueiro defi-nlu Gallotti como um homem de sensi-bllidadc politlca. Ele não cumpriu os 50anos de exercício a que se referiu o Pre-sldente Dutra quando nomeou para oSTF um Ministro tão novo, mas nos 15anos que permaneceu no Tribunal teveparticipação decisiva na vida politlcabrasileira".

A viúva, Sra Antonleta Pires Albu-querque Gallotti, e as filhas Maria LúciaGallotti Povoa e Nalr Póvoa assistiramao ato, a que compareceram, ainda, osDesembargadores Antônio Carvalho PI-res Albuquerque e Aluisio Maria Telxél-ra, o Ministro Antônio Fantinato, o Em-baixador Vasco Leitão da Cunha, o pre-sldente do Instituto dos Advogados, Re-ginaldo Souza Aguiar, o professor Duns-hee de Abranches e o Juiz Severo daCosta, do V> Tribunal de Alçada.

Novo diretor de SaúdePública tem por metaacabar com as filas

Acabar com as filas nos 23 postos de saú-de, criar a residência médica para bolsistasnos centros de saúde, dinamizar o atendi-mento às faixas mais carentes da populaçãoe realizar a fiscalização alimentar através demedidas educativas e não punitivas são asmetas prioritárias do diretor-geral da SaúdePública, José da Conceição Santos, ontemempossado pelo Subsecretário Municipal de .Saúde, Gérson Noronha Filho.

Marcada para as lOh, a solenidade só te-ve início uma hora depois devido a uma reu-nião do diretor com o Subsecretário, paiatratar de assuntos administrativos. O Sr Jo-sé da Conceição substituiu o Sr Norton Fi-gueiredo Filho, que havia assumido o Depar-tamento Geral da Saúde Pública no dia 27último e, por motivos particulares, pediu de-missão.

Os planos

Apesar de multas pessoas terem ido as-sLstir à solenidade, realizada na sede do ór-gão, Avenida Almirante Barroso, 81, apenasos diretores dos seus departamentos, um re-presentante da Assembléia Legislativa-, Depu-tado José Pinto, e o ex-diretor Eloadtr Perel-ra da Rocha, que dias antes havia transmiti-do o cargo ao Sr Norton Figueiredo, foramconvidados pelo Sr José da Conceição e peloSubsecretário a permanecer no gabinete.

O Subsecretário justificou a escolha donovo diretor lembrando sua experiência nadireção do Centro Médico Sanitário de SãoCristóvão e várias outras atividades na áreade saúde. Prometeu dar-lhe apoio "integral"

para melhorar as condições sanitárias da co-munidade, principalmente dos favelados, querepresentam 16 r/c da população.

Anunciou que, quando forem realizadosos próximos concursos paia bolsistas residen-tes, haverá também vagas para residênciamédica em postos de saúde, com o valor dabclsa igual aos dos residentes do Estado.

Sobre a abertura de novos centros desaúde, o diretor esclareceu que somente ocor-rerá após um levantamento dos recursos fi-nanceiros daquele órgão, embora seja estauma de suas metas. Pretende também desen-volver campanhas com a finalidade de edu-car os comerciantes e consumidores e criarcentros experimentais de técnicas e pesquisasna área da saúde.

INAMPS quer utilizar ospostos de saúde municipaise estaduais com seu pessoal

O presidente do INAMPS, Sr Harry Graeíf,anunciou ontem que pretende estudar a possibili-dade de usar, com pessoal da Previdência Social, acapacidade ociosa de postos de saúde dos Estados eMunicípios, aumentando a participação dos hospi-tais públicos, não previdenciários, na assistênciamédica, como forma de racionalizar e baratear oscustos.

Em entrevista coletiva, o presidente do INAMPSreafirmou que extinguira o leasing na Previdência,que chegou a definir como "um mal que deve ces-sar". Ontem, ele recebeu os contratos de 135 mé-dicos que trabalham alugados no Hospital dos Ser-vidores e manteve um .encontro com a diretoria doSindicato dos Médicos, discutindo o aproveitamen-to dos médicos contratados pela empresa ServiçosMédico-Hospitalares.

PREÇO ALTO

,Os contratos dos médicosjã foram encaminhados aoDepartamento Jurídico doINAMPS para que seja es-tudada a validade dos mes-m„ e verificada a poss.blll-dade de reclsão, Já que elesforam renovados, automa-tlcamcnte, e m dezembro.Segundo o Sr. HarryGraeff, o INAMPS estápagando um preço muitoalto pelos médicos contra-tados. E' possível até quecom a contratação diretapelo INAMPS os médicospassem a ganhar menos,mas não serão mais expio-rados e terão seus direitostrabalhls tas garantidos",afirmou.

O presidente do INAMPSdisse estar preocupado coma situação dos médicos alu-gados, pois entre eles cet-tamente haverá concur-sados e não concursados. AoSindicato ele garantiu quecada caso será estudado deacordo com a legislação,mas que se empenhará pa-ra encontrar soluções quesatisfaçam a todos os queestiverem trabalhando.

O presidente do INAMPadeclarou, quanto às contashospitalares, que a institui-ção pagou recentementeCr$ 13 bilhões referentesaos últimos seis meses doano passado. Ele admitiu oatraso no pagamento e o] u s t lficou, parcialmente,alegando problemas de ar-recadação como os ocorri-dos recentemente devido ásenchentes e às greves noABC, quando muitos ml-lhões de cruzeiros deixaramde ser recolhidos.

Segundo disse, & Pre-vidèncla dispõe de apenas49 hospitais próprios paia3 mil 400 em regime de con-vònio. No momento, não hápossibilidade de ampliar acapacidade própria — o queseria desejável — pois osrecursos necessários para aconstrução de novos hos-pitais teriam que ser retira-dos da assistência médica,p a r alizando-a. Destacou,apesar disso, a necessidadedos hospitais, os períodosde internação, os médicosconveniados e até os pedi-dos de exames complemen-tares.

Este é»o primeironúmero da sua assinatura do

JORNAL DO BRASIL:264-6807

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____EIl!HZ£ il__fr_____fl__k'__^^TlK_l^_J_i^____l

Tudo o que o Banco Itaú faz aqui, o BayerischeVereinsbank faz na Alemanha. E vice-versa.

Porque os dois são associados para melhor atender a você.É por isso que a gente diz. que Itaú em alemão

quer dizer Bayerische Vereinsbank e os alemães dizemque Bayerische Vereinsbank cm português quer dizer Itaú.

Quando na verdade Itaú em português quer dizerItaú mesmo (pedra preta em tupi-guarani) e

Bayerische Vereinsbank em alemão quer dizerBanco Unido da Baviera.

Bayerische Vereinsbank Hcad OfficeInternational DivisionK.ardinal-1'aulhabcr-Strassc 1D-8000 Münchcn 2 - Tclcphone:(089) 2132-1 -Telex: 523321 bvmdSWIIT: BVBE DE MM

Itaú Rua Boa Vista, 176 - Tel. 239-8000Telex 110-117-144-194-195-210-217 - 011-23050 - (Itaúatcnd- ABCD)Telex Internacional: 011-22131Itaú-BR 011 _4261-Itaú-BR

JORNAl DO BRASIL Q Sexta-feira, 6/4/79 D «•" Caderno

14 -

S. A. MINERAÇÃO DA TRINDADESociedade Anônima de Capital Aberto

DEMEC - RCA - 200.76/028 SAMITOI

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DE 1978,Cadastro Geral de Contribuintes

No 17.179.391/0001-56

SENHORES ACIONISTAS, FINANÇAS

Com o encerramento do exercício social em 31 de de-

zembro de 1978, submetemos ao seu exame o Relatório Anual

sobre as atividades da Companhia, acompanhado do Balanço

Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício e

das der-_is Demonstrações Financeiras, bem como das Notas

Explicativas e do Parecer dos nossos Auditores Independentes.

O ano de 1978 foi o mais difícil que a SAMITRI através-

sou desde o início da crise internacional no setor de aço. Em

todo o seu decurso, o mercado mundial de minério de ferro

continuou deprimido e muito competitivo.A SAMITRI como fornecedora de minério de ferro, pnn-

cipalmente ao mercado europeu, sofreu em 1978 as consequén-

cias daquela recessão. Este fato, aliado à absorção de uma par-

cela do prejuízo da SAMARCO MINERAÇÃO S.A., conduziu

a um resultado do exercício sensivelmente deficitário, não

permitindo a Administração da Companhia - pelo segundo

ano consecutivo - recomendar á Assembléia Geral Ordinária a

distribuição de um dividendo.A evolução negativa dos resultados e do fluxo de caixa,

devida principalmente aos fatores conjunturais particularmente

desfavoráveis, já citados, levou a Administração da Companhia

á deliberada limitação das despesas com prospecção e pesquisa,

á adoção de medidas drásticas de contenção de gastos e de con-

trataçáo de pessoal e ao adiamento da execução de diversos

projetos vinculados á área de produção.Há indícios de que a siderurgia mundial esteia começam

do a se recuperar da recessão que persite há quatro anos e as

perspectivas da SAMITRI para 1979 são mais animadoras. Es-

pera-se um aumento dos preços em dólares americanos para o

mercado exportador, da ordem de dez por cento e um acresci-

mo das vendas físicas de minério a esse mercado de, aproxima-

damente, quinze por cento em relação ao exercício de 1978.

Como já tivemos oportunidade de informar aos Senhores

Acionistas no decorrer do ano de 1978. estudos continuam sen-

do desenvolvidos, objetivando atenuar substancialmente os

compromissos financeiros da SAMITRI. através da reestrutura-

ção financeira da SAMARCO, mencionada nas Notas Explica-

tivas ás Demonstrações Financeiras deste Relatório.

Comentamos a seguir o desempenho dos diversos setores

da Companhia durante o exercício de 1978.

PRODUÇÃO

Em vista das circunstâncias desfavoráveis do mercado,

acima referidas, a produção de 1978 situou-se muito aquém da'

capacidade nominal das instalações, atingindo 4.886.660 t. o

que representa uma redução de 6,69 _ em relação á tonelagem

produzida em 1977.A produção das quatro minas da Companhia foi a

seguinte:

. MINA 1978 1977 Variaçãot s

Alegria 3.201.667 2.700 204 18.57

Morro Agudo 729 283 1.673081 (56,411Andrade 777 915 655 105 18.75

Córrego do Meio 177.795 20S 77? M4.84)

TOTAL 4.886.660 5 237 162 I 6.69)

COMERCIALIZAÇÃO

MUDANÇAS NAS PRATICAS CONTÁBEIS

As Demonstrações Financeiras são apresentadas, a partir

de 1978 segundo as novas disposições legais. Os i.u.r.os e as

práticas 'contábeis

adotadas diferem, em parte, dos que vinham

sendo até então aplicados pela Companhia. Em conseqüência,

o resultado do exercício foi significativamente alterado, o que

prejudica sua comparação com os de exercícios anteriores nos

aspectos mencionados na NOTA 1 ás Demonstrações F.nance.-

No balanço de abertura do exercício de 1978 foi registra-

do um aiuste de CrS 775.761.956 00 a débito dos investimen-

tos e a crédito de "Reservas de Lucro" relativo à diferença «0U-

rada entre a avaliação pelo patrimônio liquido da SAMAHLU

MINERAÇÃO S.A. em 31-12-1977 e o< valores investidos ate

então. Este valor foi corrigido em 30-6 78. paia CrS

899 026 262 00 conforme a informação prestada aos Senhores

Acionistas nó Relatório do primeiro semestre dé 1978. Poste- '

riormente. contudo, de acordo com a orientação de seusAudi-

tores Independentes, a SAMARCO compensou a correção mo-

netária especial com o valor da perda cambial até então registra-

da no at.vo diferido. Este procedimento provocou nos livros da

SAMITRI o estorno do aiuste de CrS 775.761.956.00 corrigi-

do A compensação da perda cambial diferida bem como a ado-

ção da depreciação pelo método proporcional a produção rea-

hzada pela SAMARCO. acarretaram uma redução substancial

do prejuízo contábil dessa Empresa

RESULTADO DO EXERCÍCIO

A rentabilidade da SAMITRI que já era insatisfatória em

1977 sofreu, em 1978, ainda maior redução, em decorrência

não só do nível insuficiente das vendas e de seus preços, como

também do acréscimo das despesas financeiras. Apesar do mo-

desto incremento físico das vendas (4,2 %), não foi possível,

em termos reais, aumentar o faturamento que ficou prejudica-

do pela deterioração dos preços no mercado mundial, bem

como pelo diferencial entre as taxas de desvalorização can.bial e

de inflação interna. Assim, para um faturamento de CrS 725,7

milhões obteve.c um lucro bruto de CrS .03.6 milhões

equivalente a CrS 19.49/!. que representa um decréscimo de

22 °3 \ quando comparado a margem bruta de CrS 25.29 t

de 1977,'com um lucro bruto de CrS 128.9 milhões O lucro

liquido antes do imposto de renda e excluindo o aiuste do va-

lor do investimento na SAMARCO, fo. de CrS 10,4 milhões. A

absorção da menor-valia de CrS 277,2 milhões do investimen-

to na SAMARCO, transformou este lucro num pre|u.zo de CrS

266.8 milhões.Convém salientai, finalmente, que devido às mudanças

de diretrizes contábeis, o resultado do exercício antes de apro-

pnações fo. reduz.do em cerca de CrS 303,m.lhões, conforme

demonstramos abaixo.Em 1978 as seguintes parcelas foram registradas a débito

do resultado operacional: _ »

BALANÇO PATRIMONIAL DA SAMARCO

ATIVO

CirculanteRealizável a longo prazo • «

Permanente

PASSIVO

CirculanteEx.gível a longo prazoPatrimônio líquido

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO

EXERCÍCIOVendasMenos: P.ograma de Integração Social — PIS

Receita liquida das vendas

Custo das Vendas

Rcsullado operacional bruio

JurosOutras despesas operacionais

Resultado operacional

Receitas (despesas) não operacionais

Co.recáo monetária

Resultado do exercício

1978GENERALIDADES

783.427110.269

10.837.479

11.731.175

998.674

5.650.6975.081.804

11.731.175

1.370.59910.279

1.360.320

( 1.077.025)

283.295

(2.040.737)( 283806)

(2.041,248)15.852.

1.462.939*

( 562.457)

Ao' término deste relatório, cumpre-no» salientar a efi-

ciência dos serviços prestados pela Companhia Vale do Rio

Doce, o qüe nos possibilitou cumprir pontuelmente os corn^

promissos assumidos com os nossos clientes. -

A BRASILUX -Société Industrielle et Commerciale Bra-

silo-Luxembourgeoise,a BRASAMERICAN ORE CORPORA-

.TION e a BRASAMERICAN LTD., nossas associadas e agentes

de venda, continuam desempenhando eficientemente suas fun-

Ções. • ' ...

Com prazer, consignamos neste relatório a visita, em fe-

vereiro de 1978, do Excelentíssimo Senhor Doutor Antônio

Aureliano Chaves de Mendonça, Vice-Presidente eleito da Re-

pública, as instalações industriais de Germano, de propriedade•

da SAMARCO MINERAÇÃO S.A.A Administração registra, mais uma vez, o seu reconhe-

cimento pela atuação de todo o pessoal da Empresa, cuja valio-

sa colaboração merece destaque e i fator indispensável ao bom'

desempenho da Sociedade, neste período particularmente diff-

cil.Lembramos, por fim, que, em atendimento aos termos

de nosso estatuto social, deverão VSas. eleger os membros dos

Conselhos de Administração e Consultivo para o próximo biê-

nio 1979/1980.O Conselho de Administração e a Diretoria permanecem

ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para prestar quais-

quer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Belo Horizonte, 6 de março de 1979

0 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Henrique Guatimosim — PresidentePaulo Gonzaga - Vice-PresidenteHans Schlacher - Secretário

A DIRETORIA

Henrique Guatimosim — PresidenteFrancois Moyen - Diretor FinanceiroPaulino Furtado de Mattos - Diretor Industrial

Perdas cambiaisRedução do Investimento na SAMARCO

A correção monetária de MCrS 134.457

apurada segundo os novos critérios con-

tábeis foi contabilizada a crédito do re-

sultado do exercício.

MERCADO EXTERNO

Em 1978 a demanda de minério de ferro no mercado

mundial conservou-se no mesmo baixo nível de 1977, observam

dose a mesma peculiaridade do exercício anterior: os países

desenvolvidos, geralmente importadores de minério, apresenta-

ram ligeiro ou-nenhum acréscimo em seu desempenho siderúr-

gico, enquanto que os países da área socialista e os em via de

desenvolvimento apresentaram taxas de crescimento mais ex-

pressivas. O nosso maior mercado, o BENELUX, apresentou

uma ligeira reação em 1978 e. graças á política de comerciali-

zaçáo seguida pela Companhia, conseguimos uma parcela signi-

ficativa do mercado belga, sendo hoje a SAMITRI um dos prin-c.pais fornecedores de minério hematítico para aquele país.

Para 1979 notam-se alguns sinais de recuperação na side-

rurgia européia, bem como indícios de que o nível dos estoques

de minério de ferro nas usinas esteja a exigir reposições, como

também já sejsente uma tendência nos fornecedores de reivin-

ditar legítimos reajustes dos atuais preços de minério.

MERCADO INTERNO

Em 1978 foram colocadas neste mercado 1.078.823 to-

neladasde minério, quando em 1977 foram vendidas 1.049.001

toneladas, apresentando, pois, as vendas um acréscimo de 2,84%.Foi celebrado um acordo com a Comissão Interministe-

ríal de Preços - CIP. pelo qual os preços do minério de ferro

terão seus reaiustes controlados por aquele órgão.

DESEMPENHO DA SAMITRI NO PERÍODO

Em 1978 as vendas totais foram de 5.313.438 toneladas,

representando um aumento de 4,20 % em relação ao exercício

anterior. As vendas ao mercado externo alcançaram a cifra de

3.473.573 toneladas contra 2.737.302 toneladas em 1977, ou

seja, 26.90% a ma.s.A evolução geográfica das vendas fo. a seguinte

(160.7711(277.230)

(438.0011

134 457

(303.544)

ENDIVIDAMENTO

O esforço financeiro adicional exigido da Companhia em

1978 para o fortalecimento financeiro da SAMARCO e a insu-

ficiéncia do fluxo de caixa acarretaram a necessidade de se rees-

truturar o perfil da dívida da SAMITRI mediante a contra-

ção de um empréstimo externo adicional, a longo prazo, no va-

lor de US$ 18 milhões, dos qua.s USS 4,5 m.lhoes a serem

sacados durante 1979. Assim, o endividamento a longo prazo

em 31-12-78 atingiu CrS 730.7 milhões, representando 37_%

do Patrimônio Líquido da Empresa, contra CrS 498,8 milhões

a 31-12-77.

AUMENTO DE CAPITAL

De acordo com o artigo 167 da Lei 6. 404, na Assembléia

Geral Ordinária que deliberará sobre as contas do exercício de

1978, parte da "Reserva de Correção Monetária do Capital",

no montante de Cr$ 273.000.000, será capitalizada, sem emis-

são de novas ações, representando um aumento dt 35 s sobre

o atual capital nominal da Empresa. O saldo de CrS 7.036.392,

desta reserva, correspondente is frações de centavos do valor

nominal da» ações, permanecerá naquela reserva para futura

capitalização. O valor nominal das ações será. pois, alterado,

passando de CrS 1.00 para CrS 1,35 cada.

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E

RECURSOS HUMANOS

VENDAS 1978 1977 Variação

*

1. MERCADOEXTERNO

Alemanha Ocidental 1.096.703 1.080.553 1,49 .

Bélg.ca 2.158.105 1.221.816 76.63

F,anCa 141.401 253 206 ( 44,16)

Luxemburgo 77.364 87.266 ( 11,37)

Romênia 76.967 (100.001Holanda 17475 i^£__l

Estas atividades seguiram seu curso normal durante oexer-

cic.o. O ens.no primário e profissional e os serviços médico-hos-

pitalares tém recebido, como de costume, a devida atenção, de

forma a oferecer ao nosso pessoal a necessária assistência.

A formação de mão-de-obra quahlicada e o treinamento

ae pessoal de modo geral vém funcionando normalmente.

O quadro de pessoal da Empresa apresentou a seguinte

evolução no decorrer dos últimos três anos:

Pessoal mensaiistaPessoal honsta

TOTAL

1978

403078

1 081

' 197743366 7

1 100

1976

486747

1.233

TOTAL 1

2. MERCADOINTERNO

3. CVRD

TOTAL

3473.573 2.737.302 26,90

1.078.823 1.049.001 2.84

761.042 1.312.906 ( 42,03)

SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

Participação acionária da SAMITRI

5 313.438 5.099 209 4.20

RECURSOS MINERAIS

Capital subscritoCapital integral.zadoPatrimônio LíquidoPrejuízo do exercício

até 31-12 1978até 31-12 1978cm 31-12-1978

: 51 % das açõesordinárias

-45 % das açõespreferenciaisCrS 4.250 milhõesCrS 4.220 milhões

:CrS 5.082 milhões;CrS 562 milhões

Neste exercício continuaram sendo realizados diversos

trabalhos de prospecção e pesquisa em nossas várias minas, ten-

do sido concluídos os estudos sobre a concentração de itabin-

tos das reservas do Complexo Morre Agudo.• Os trabalhos referentes á pesquisa de nio-ferrosos, prev.s-

tos em nosso contrato com a Mineração Santa Tereza

(UNIMETA) foram, de comum acordo.suspensos temporária-

mente, oomo medida de contenção de despesas.

INVESTIMENTOS

Os investimentos do exercício em ativo técnico foram

lim.tados a serv.ços de racionalizações e atingiram apenas CrS

3 milhões. Em 1978 a SAMITRI participou com CrS 250 mi-

lhões n0 financiamento á SAMARCO, tendo contribuído com

CrS 91 milhões deste valor afavés da venda de ações preferem

ciais dessa Empresa.O quadro abaixo mostra a evolução havida nos investi-

mentos da Companhia nos três últimos exercidos.

1978 1977 1976

Imobilizações em ativotécnico

Investimentos naSAMARCO

TOTAL

MCrS 3.087 8.381 12.389

MCrS 250.410 909.075 684.755

.Ma$ 253.497 917.456 697.144

A SAMARCO concluiu seu primeiro exercício operacio-nal tendo produzido 2 667.536 toneladas de pellets e 574.266

toneladas de pellet feed. representando 53 % e 29 % da capaci-

dade nominal, respectivamente. As vendas de pellets atingiram

2 651.945 toneladas e as de pellet feed 708.079 toneladas.A crise mundial na siderurgia, a que nos referimos ante-

riormente, também atingiu a SAMARCO, refletindo negativa-

mente no seu resultado financeiro. De fato, a baixa utilização

de suas instalações industriais aluda is elevadas despesas finan-

ceiras, nio permitiram á Empresa atingir o seu ponto de nive-

lamento, forçando-a a recorrer aos seus acionistas para obter os

recursos necessários . sua operação. A injeção destes recursos,

realizada através de freqüentes aportes de capital, afetou a te-

souraria da SAMITRI. Devido á lentidão observada na recupe-

ração definitiva da indústria siderúrgica mundial, bem como ao

elevado nível do endividamento da SAMARCO, entendeu-se

ser inadiável proceder a um estudo visando a reestruturação do

perfil da dívida e/ou uma redução desta, através de diversas

alternarivas _« aportes rie capital. Com vista á importincia des-

ta meteria, a SAMITRI julgou conveniente que as principaisBolsas de Valores do país, como também os seus acionistas,

tomassem conhecimento daquela intenção, através dos princi-

pais órgãos da imprensa.Em 1979 ai vendas deverão atingir 4,2 milhões de tone-

ladas de pellets e 800 mil toneladas de pellet feed a preços mé-

dios ligeiramente superiores aos de 1978.A seguir, apresentamos os principais números das De-

monstracões Financeiras da SAMARCO am 31 de dezembro de

1978 (em milhares de cruzeiros):

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978

ATIVO PASSIVO

QUADRO I

CIRCULANTEBancosTítulos vinculados ao mercado aberto

Cr$ (000)

1.5227.050

8.572Comas a receber de clientes

No entenor de empresa coliqada 2.3 1

No pais, incluindo Cr $ 5 620 000 da empresa controladora 44 505

Menos Desconto de cambiais

Outras contas a reoetx-r

Depósitos compulsórios, principalmente referentes -

Resolução 479 du RACEN

Títulos mobiliáriosEstoques

Minério de ferroFerramentas, pecas, material de manutençãoeoutros

Despesas pagas antecipadamente

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Adiantamentos á empresa controlada

Depósitos e empréstimos compulsórios, principalmente á

EletrobrásPeças sobrcssalentcs a alienar

PERMANENTE

Investimentos (Nota 21Imobilizado (Nota 3)Dilendo

267 684221 46546219

15 763

95 962

74.013

124.06525.3636410

387.795

396 367

10838

6265691 <¦¦

17.694

QUADRO I

CIRCULANTE

Financiamentos (Nota 4)FornpcedofcsContas e despesas a pagar, incluindo Cr $ 14.341.000

a empresa controladoraEncargos li nane* tros i pagarAdiantamentos sobre futuras exportaçõesProvisão para imposto sobre a renda

Cr$ (000)

114.5108.389

86.3662386646 826

5 037

2B4 994

2.452114134 039

1.9672 588 I 20

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

Financiamentos (Nota 4)

PATRIMÔNIO LIQUIDO (Qu-drolV.

Capital subscrito (Nnta5)Residentes no paisResidentes no Exterior

Capital a intrgralizarCapital integializadoReservas de capitalReservas de lucrosPre|uizos acumulados

730.778

715.38-64.111

780.000

51_779.949

1.335.792143.148

( 272.480)

1.986.409

3 002.181

DIRETORIA=r:r:r^co^o. ^™"j«g; »^;— <&"CS- SCnGESCOS"ACHC VG-16001

DEMONSTRAÇÃO OO RESULTADO DO EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE WS

QUADROU |Not» 1)

VENDAS DE MINÉRIO, incluindo CrJ 517 08. OCO «triv.1 d» tmprtu

m. .».» • C-S 68 838 000 »tmprt- controladora

FRETE MARÍTIMO

CUSTO DAS VENDAS. Incluindo O* 258 208 000 d» dnrxui dt

( .moo'1» l.rro.-ir.O » Cr S 31.29* 000 d» -royjlly" I «mp<»_

COtMfOlldOfl

Luoo B'uio

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS. Incluindo honorírlol

d. drrttoril • do. con_lhc. d. Cr$ 1.210 000 « Programa d» Int.. .cio

Socíl d» OS 5 572 000

DESPESAS MENOS RECEITAS FINANCEIRAS,pric.f-lmtnmrK-.01

t.n«ncf"OI volve l'n_n_.trT_tfitoi_

OU1RAS DESPESAS MENOS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS,

p».ncp_,m«m« d**.***» ircr.atía9'C« t de piotpecçio

PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO OO INVESTIMENTO EM

EMPRISA CONTROLADA

R-nuMWo o .#'-<:> o "*¦

RECEITAS E DESPESAS NAO OPERACIONAIS

Lucro n» v»nd«_d» »livo« ptrn-in. ntt» incluindo prlnclpalr-«H1fC-1.5.791 «•"»-• vindad» in-t«.rr.nto«numpuuconuolíd»

Oul'»»

Rn.iudo »nl«i dl coirrcJo mon.tlrii

CORREÇÃO MONETÁRIA

t?_itr.m6r-«o l<q_iK)o lQu*d'o IV)

Mtnoi do Jt.fOpt»m*nf.tt

R.IUI1.-0 do t.f.c.co MUI d» I.».._0 P»r» O in«-<0 Mbit I r«nd»

Pro. lio pi'i O ir^pot.O _ob't _ ..rxJ*

Crt (OCO)

798.710

(73 0441

725 668

(622 090)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978

QUADRO III (Nota II

103.576

( S.5731

(232.352)

( 7.489)

(277.7301

1423 0681

ORIGENS DE RECURSOS-

Prr.unodot-Dfcfcio (QuJKJfoH)

Enc»rooiQi_ nlor.prfwnumd.ir-ndiodlfind.I^ ^ __Dtp*ec'__.*o • •nK»rtií»_JoCo"tcJ0 rrwnf1á'ilRHuçio do mvf .ttm#?nto c™ con.rt.l_dl

Vinacôt. monu.inj

Rrcurtot d'o»tn-trim deu op*f«ç6>t do t"«rc«'cio

C-D<til tiífrjraltXK-O »m d-nru^o

Aumtnto I.QU_o d» fin»nò»n.ntol a longo pr».o,..c'u:ndo-¦-•*¦_.¦¦.. moi«tí'i«

V»nd» d» n»rt.c.p-C-0 »m tmpr_» control»d»

Vítor l.qu_o rtltrtnt» i v»nd» d» imobilmdo » d» outro»

.ns/_r_Trme.n_QtOutra*

Crí (000)

(272.480)

27 412(134 457)277.730165 162

58.06743 947

66.58364.9 30

7.496363

247385

21.334525

21.B59

(401.2091

(598 57.1733 032

APLICAÇÕES DE RECURSOS

lnv»ivir.nto»mempitncontrol»d» 250 410

|mobil..»do 3 087

Aum-nto nol »rfi«nt»m_ntoi cónctdidol • erppr.ll controlada 4,403

Dfp^iMoic cmpr_,..n.o_ compu-_fto_ »,__£_E____i

260 735

E>t»d«nt»d. r«c-nos»p!i.»doi_t_rerecursos-_tid_i,..r_ttent_ndortd_,.__irocipita,lciicu!*nW .3.3*9

134 45^(268 752)

I i 17»)

DEMONSTRAÇÃO CA REDUÇÃOKOCAPITAI_CIRCUWNTE

Au-ncnto (teducío)

RESULTADO DO EXE ROCIO 1277 4801

Ai noui »«pl_4t__ »n»»»i Uo p-tt inugrmt. du dimonitr.ç... (inanctirii

ATIVO CIFCULANTE

PASSIVO Cl RCULA.TE

REDUÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE

128.497

141848

13349

.ptlutlm «n._iiao pana Int.. int. dis dirsonttriÇ-M tinanciru

OUA0ROIV

_lMONST»ACAOOASMUTAÇ0U_OPATRIMÔ.I0 LIQUIDODOtXERCICIOFINDOIMIIDIOIUMIROO. 1171

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131-8 177JX 113 247 660849 2.170

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JORNAL DO BRASIL D ¦ Sexta-feira, 6/4/79 D 1.° Caderno

- 15

Coveiros aceitam proposta Professores gaúchos mantêm grevede aumento da Santa Casa

O Sindicato dos Emprega-dos de Sociedades Benefi-centes das Ordens Tercei-ras e Irmandades Rellgio-sas. que reúne cerca de 500trabalhadores, acatou on-tem a contraproposta daSanta Casa. Segundo o De-legado Regional do Traba-lho. Luis Carlos de Brito,o aumento foi de 88rí. Agreve marcada para ontemnào chegou a se realizar.

A partir de segunda-feira,a situação será a seguinte:coveiros. pedreiros, eletricis-tas. condutores de féretro,bombeiros, porteiros e aten-dentes de capelas mortuá-rias _ CrS 2 mil 500 mensais.

mais 43Tr (Cr$ 3 mil 575);serventes — Cr$ 2 mil 110,mais 43% (Cr$ 3 mil 17);a u xlliares administrativos— CrS 2 mil 800, maLs 43%(CrS 4 mil 4). O pedido ini-ciai era de três salários mi-nimos para os convênios.

MÒTOENETROS

Para obter equtpafacàosalarial com os motoristasde ônibus da CTC imaisCrS 400). motorneiros e con-dutores da empresa amea-çam parar os bonde de San-ta Teresa. Querem tambémum refeitório, melhorescondições de trabalho tale-

gam que os bondes estiloem péssimo estado) e adi-cional de perlculosldade, tala quantidade de assaltosaos bondes.

Os cerca de 200 trabalha-dores tomarão uma posiçãono dia 12, em assembléia áslOh e 17h, convocadas pelopresidente Sindicato dosCondutores Autônomos deVeículos Rodoviários e Ane-xos, Sebastião Atalde deMelo. O advogado do slndl-cato.N Expedito Teixeira, ex-plicou que a Justiça J áaprovou o adicional de perl-culosldade, mas até agoraa CTC ainda não acaitou adeterminação.

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JORNAL DO BRASIL

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AGENCUCHKEraON

O Banco Real comunica a inauguração daAgência Concepción, em Concepción, Chile, situada

à Av. Libertador Bernardo 0'Higgins, 418/420;Tel.: 2-6801, onde coloca à sua disposição

todos os seus serviços.

Porto Alegre — Assembléia compelo menos 8 mil professores esta-duals decidiu ontem, praticamentepor unanimidade, manter a grevegeral até que o Estado dê 30% deaumento (além dos 40% já decidi-dos), nomeie Imediatamente 20 milprofessores contratados e estabele-ça piso de três salários mínimos. OGoverno do Estado, que admite darmais 15% e enquadrar os contrata-dos -de forma gradual, decretou ailegalidade da greve.

A assembléia durou quatro ho-ras, sob chuva miúda, e contou com16 delegações do Interior. Cerca de40 oradores pediram a greve, masuns poucos* propuseram dar um pra-zo para mais negociações. Dlver-gèncla de orientação levou quatrorepresentantes da categoria a dei-xar o comando geral da greve. ASecretaria de Educação divulgounota Informando que as escolasfunclonaTão normalmente.

AssembléiaNo. Auditório Araújo Vianna,

descoberto, os professores cantaramo Hino Nacional às 9h30m, fizeramum minuto de silêncio (para refle-tlr sobre o que fariam) e começa-ram a discutir a contraproposta doGoverno do Estado. O plenário de-monstrava claramente que náo es-tava disposto a ceder, e as propôs-tas em favor de uma negociação re-ceblam vaias estrepitosas.

As llh45m, o presidente doCentro dos Professores, Hermes Za-rwtti, leu a contraproposta do Go-verno do Estado e começou a vo-tação. A assembléia rejeitou a for-mulaçâo de uma outra propo-sta do

magistério e, por fim; so 50 braçosforam erguidos em favor da ofertado Estado.

Decidida a continuidade da pa-rallsação (estabelecida para a zerohora de' ontem em assembléia se-gunda-íelra), os 11 presidentes deentidades de classe, que formavamo comando geral da greve e inte-gravam a mesa da assembléia, saí-ram do plenário por 10 minutos. Navolta, em melo ao desagrado da as-sembléla, foi exposto um problema.

Soberania

O presidente da Associação doEnsino Técnico Agrícola, LuisCalvetl, explicou ao plenário, queo Comando queria carta-brancapara encaminhar o movimento e,eventualmente, negociações. Houvevotação e assembléia decidiu man-ter o controle sobre o Comando. Emconseqüência, afastaram os presl-dentes das Associações dos Inspe-tores de Ensino, dos Especialistasem Educação Física e Desportos,dos Administradores Educacional*e do Ensino Técnico Agrícola. Ime-dlatamente foram escolhidos subs-U tu tos.

A orientação do Comando Ge-ral da Greve é para o professor irà escola, assinar o ponto e não daraula. Se a direção impedir o ponto,deve ser feita uma lista de presen-ça. No interior, a greve será orlen-tada por representantes dos núcleosdo Centro de Professores; nos mu-nlcíplos onde não há núcleos, serãoescolhidos representantes paramanter contato com o Centro. Emtodo o Estado, a greve será acom-panhada por um representante em

,. cada turno de cada escola.

"A comunidade rlògrandense étestemunha de que o Governo tudofez para encontrar uma soluçãoharmoniosa capaz de Ir ao encon-tro das reivindicações do maglsté-rio público. Procurou o diálogoconstrutivo e ofereceu tudo o quan-to as finanças públicas poderiamsuportar, com sacrifício de investi-mentos em outros setores de vitalimportância para o povo gaúcho.

Estendeu as mãos num gestode conciliação e não foi correspon-dldo. Ê dever do Governo garantira ordem, assegurar a tranqüilidadesocial e manter o normal funciona-mento dos serviços públicos. Mani-festa, por isso, as seguintes posi-ções:

1) A greve é Ilegal, por In-fração do Artigo 162 da Constitui-ção Federal, do Decreto-Lei n° 1632de 4 de agosto de 1978, bem comoInciso 203, Parágrafo 7' do Es-tatuto dos Funcionários PúblicosCivis do Estado, combinando como Artigo 126 do Estatuto do Magis-térlo Público Estadual.

2> Todos os professores devemretornar imediatamente ao exerci-cio de suas funções.

3) Aos que retornarem ao tra-balho e aos que dele não se afãs-tarem, ficam asseguradas todas asgarantias necessárias ao pleno de-sempenho dos seus misteres.

4) Mantém-se no propósito detomar Iniciativas que venham aoencontro das legitimas aspiraçõesdo professorado gaúcho".

A nota do Governador Amaralde Souza foi divulgada no inicio danoite.

.1

Lei do Estado do Rio vai demorarA Assembléia Legislativa con-

siderou inconstitucionais as 22emendas ao projeto de lei que au-menta o magistério e os médicasestaduais e municipais, que voltaráàs Comissões (Justiça. Educação,Saúde e Serviços Públicos i e só de-verá retornar ao plenário dentrode 15 a 20 dias.

Durante a comemoração tio99^ aniversário do Instituto de Edu-caçào, o Secretário Arnaldo Niskierafirmou que o Governador ChagasFreitas cumprirá a promessa de re-troaglr a 16 de março os aumentasdos professores, embora isto nãoconste do projeto de lei. "O Gover-nador tem razões para colocar amensagem nos termos em que co-locou", foi o comentário do Secre-táxlo de Educação.

Mais emendas

A SEP (Sociedade Estadual dosProfessores) enviou ontem ao Go-vernador Chagas Freitas e ao Pre-

feito Israel Klabin duas emendassubstitutivas e uma aditiva ao pro-jeto de lei do magistério, a primei-ra das quais sobre a retroação a 16de março. A entidade propõe queas Executivos enviem essas emen-das aas Legislativos.

O professor Godofredo da Sll-va Pinto, diretor da SEP, procuroua Secretária municipal de Educa-ção, Lucy Vereza, para transmitirque a entidade considera "uma pu-nição aos grevistas" a decisão desó pagar o adicional por regênciade turma após a compensação dosdias sem aula".

A Secretária respondeu queagira conforme a lei, mas o Sr Go-doíredo Pinto explicou que ela semastrou "simpática" a resolver oproblema. A SEP informou aindaque não existe pretensão de ser de-flagrada nova greve: "Nós temosconfiança no Governo, que devecumprir com os compromissos as-sumidos. Acreditamos ainda que asambigüidades do projeto de lei

possivelmente não foram Intendo-nais".

No Instituto de Educação, o SrArnaldo Niskier explicou que o Go-verno do Estado estuda todas aspromessas contidas na nota oficialde 24 de março, inclusive a retroa-tlvidade das salários a 16 de mar-ço. Garantiu que o problema seráresolvido dentro do prazo c afir-mou que toda movimentação emcontrário tem o sentido 'de emba-ralhar as coisas".

Quanto às reclamações da SEPde que não há acesso às comissõesque estudam as reivindicações,respondeu: "Não vou dividir a Se-cretarla de Eduoação com nenhu-ma instituição. Eu sou o Secreta-rio e determino as pessoas com asquais devo trabalhar. Pedi a con-trlbulçáo pública e particular detodas as Instituições que, com boavontade e Isenção, querem ajudar-me a encontrar uma saída boa eefetiva para o problema da remu-neração do magistério".

S. Paulo é limpapor empresas

São Paulo — Cerca d«3 mil dos 8 mil funcionáriosmunicipais em gireve volta-ram ao trabalho ontem, In-formou o Secretário das Ad-¦mtntetrações Regionais, Cel-so Hahne. Durante a ma-drugada, o Prefeito OlavoSetúbal acompanhou a reul-rada de toneladas de lixodas ruas do Centro e balr-ros vizinhos, por 122 carm-nhões de empresas partlcu-lares.

O Prefeito afirmou nofinal da noite de ontem qehoje enviará à CâmaraMunicipal a mensagem comas índices de aumento dofuncionalismo; disse acre-ditar que os funcionáriosficarão satisfeitos, pois saa greve continuar toma-rámedidas mais rígidas. O»servidores municipais que-rem, como os estaduais, úu-mento de 707o mais Cr$ 2mil fixos.LIMPEZA

Numa reunião com lixei-ros municipais (em SãoPaulo, certas áreas s à oatendidas por empresas•particulares), o PrefeitoOlavo Setúbal informou queeles estariam na maior fal-xa de aumento, no que foiaplaudido Explicou aindaque os aumentos sreão in-v e rsamente proporcionaisaos salários.

De tarde, mais de U00toneladas de lixo estavamacumuladas no pátio d aSuperintendência de Ad-ministraçáo da Regional daSé, no bairro de PontePequena. Lixeiros grevistasinformaram que tentaramImpedir a coleta por par-ticulares, mas havia -o.-dados da PM nos ca:ni-nhões.NA BAHIA

Salvador — Cerca de 350Internos (estudantes esta-ttiáriosi do Hospital GetúhoVargas, o único hospital depronto-socorro do Estado,retornam hoje às ativida-des. depois de receberemontem do Secretário d eSaúde, Jorge Novis, a pro-messa de atende rr às reivin-dicações que determinarama greve, que durou 13 dias.

A greve dos i nt e r n o aocorreu porque o Governa-dor Antônio Carlos Maga-Ihães demitiu cerca de 3mil funcionários da Secre-taria da Saúde, entre osquais 86 méd:cos e 216 ser-vidores do Hospital GetúlioVargas.

S. A. MINERAÇÃO DA TRINDADESociedade Anônima de Capital Aberto

DEMEC - RCA - 200.76/028 SAMim

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DE 1978Cadastro Geral de Contribuintes

NO 17.179.391/0001-56

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 1978

(a)

/b)

(c

N0TA1 -PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

A partir de 19 de janeiro de 1978 a Companhia, ele acordo

com as diretrizes contábeis emanadas da le. das sociedades

por ações, registrou a avaliação dos investimentos em Em-

presas controladas pela porcentagem de participação no

capital (Nota 1 c), considerou os encargos financeiros no

resultado do exercício (Nota 1 e) e adotou a nova sistema-

tica de correção monetária do patrimônio liquido e do ali-

vo permanente lfJota 1 f).'As

principais diretrizes contábeis adotadas na elaboração

das demonstrações financeiras são as seguintes:Títulos mobiliários, inclusive os vinculados ao mercado

aberto -São demonstrados ao custo, acrescido dos rendimentos

auferidos, que se aproxima ao valor de mercado.Estoques -São demonstrados aos custos médios de compra ou ue pro-

dução, que não excedem os custos de reposição ou os va-

lores de realização.Investimentos em empresas controladas —

São corrigidos monetanamente com base em coeficientes

oficiais e subseqüentemente ajustados pela avaliação do

patrimônio liquido pela porcentagem de participação no

capital.O registro da avaliação dos investimentos em Empresas

controladas resultou no reconhecimento de participaçãono patrimônio liquido dessas controladas que é afetado

pelas mutações ocorridas: até o exercício anterior os resul-

tados das mutações eram parcialmente incorporados quan-do da distribuição de bonificações em ações que eram

creditadas diretamente à reserva. ' ,

Para permitir a adaptação á nova sistemática os investlmervtos em Empresas controladas foram reduzidos por CrS . . .

9.408.000 mediante débito ao resultado, de forma a refle-

tir o vaior patrimonial desses investimentos em 19 de janei-rode 1978.

(d) Imobilizado -Está demonstrado ao custo üe aquisição, acrescido de cor-

reção monetária calculada con base em coeficientes ofi-

ciais. A depreciação é computada pelo método linear e in-

cluída principalmente no custo de produção. A Companhia

adota as seguintes taxas de depreciação fixadas pelo Insti-

tuto Nacional de Tecnologia para as Empresas Ce minera-

ção:

(f) Efeitos da inflação -A partir de 19 de janeiro de 1978 o patrimônio líquido eo ativo permanente foram corrigidos pela variação dos ín-

dices das obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional afim de eliminar as distorções de modificação do poder decompra de moeda; o montante liquido resultante de CrS134.457.000 foi levado ao resultado do exercício.O novo procedimento de atualização monetária alterou os

procedimentos anteriormente adotados de:. correção monetária do imobilizado, cujo produto líquido

era agregado a unia reserva de capital.apropriação opcional de uma parcela do resultado parareconhecer os efeitos da inflação sobre a parcela do pa-trimônio líquido aplicada nas operações.

NOTA 2-INVESTIMENTOS

CrS (0001

Participação no capital de empresas controladas

Samarco Mineração S.A. (Samarco) 2.440.140Brasamcncan Limited 178

Participação no capital de empipsas coligadas ' '

828

Outros, principalmente referentes a incentivos fiscais 10 968

2 452.114

toneladas de "pellet-feed" por ano. Embora já tenha sido fir-mados contratos de vendas para a produção total de "pellets"

dos dez primeiros anos de operações da controlada, devido àretração" do mercado mundial de minério de ferro, as vendasdo primeiro ano não atigiram os níveis previstos, o que afetousubstancialmente os resultados da Companhia; as vendas apro-ximaramse a 50 \ da capacidade.A fim de alcançar a rentabilidade originalmente prevista daSamarco, é necessário que ocorra uma evolução favorável nademanda mundial de "pellets" e de seus preços.Neste ínterimdevido ao elevado nível de endividamento, se torna necessárioreestruturar o perfil da dívida da Empresa controlada e/ou re-duzí Ia através de aportes de capital.

Empréstimos de USS 294,684,000 obtidos pela Samarco estão

g.irantidos pelos dois principais acionistas até a comprovaçãoda eficiência do empreendimento. As cláusulas restritivas cons-

tantes desses contratos e que afetam a SAMITRI tio as seguin-

tes. (ai Obrigatoriedade de subscrever 51 X dos aumentos decapital da Samarco e de manter 51 % do capital votante; (blManutenção, dentro de certos níveis, de capital circulante . pa-tnmònio líquido, empréstimos a longo prazo, dividas de arren-

damento e aquisições de imobilizado; (c) Pagamento de divi-

dendos em dinheiro, em cada ano . limitado a 6 N do patrimô-mo liquido ou 50 X do lucro liquido do ano, qual seja o me-nor.

iüTA 3 -IMOBILIZADO

SAMARCO UIHEFAÇAU*.*. r,v^rí„

Lí<3u«fc>tf*i 31 PfejijiioC»r*ii P**(*f!iu*t de A;êfirt« OS 100 d* d*«rob»o da en*C'c'ototai rwi-r-riKit r*d» <it 19'fl <J* .9?8CrS 1000] tuSAMItlll Qulr,!,(l,ii« EiiJol OS (000! Cli 10001

4.J!>r000 St 10 63'.M2 0>d''narlls 5 0Ü1.803 S63.46Ja!, 96784Í3 Pieierencieil

Custo Depreciação Valorcorrigido acumulada residualOS (000) CrS* (0001 CrS(OOO)

NOTA 4 - FINANCIAMENTOS

Para investimento na controladaSamarco Mineração S A.

Em moeda eitrangetra-Banco Eurcpeu para a AmericaLatina

Cmbank NA.Samuel Montagu &Co.Ltd.eBank Oppenheirn PtetsonSamuel Montagu iCo. Ltd. eMidland Bjnk Ltd.The Ouse Manhallan B*nk

Em rapeda nacionalCitibankN.A.

Para ativo imobilizadoFINAME - Agíncia Especial de

Financiamento Industrial

Aparecia dos financiamentos a longo

Ano de venomentn

19801981198219831984198519B6

LongoCirculante prazo

USS (000) dS (0001 CrS 10001'

2.45013.525

5.753

3.000

45.501252.943

62 760

6.000 29 886 74.71413.125 78 450 196 125

37,100 114.0S9 662.043

66 000114.033 723.C43'

421 2 735

114 510 730.778

prazo pode ser assim demonstrada:

CrS (000)

Prédios, maquinaria e equipamentosDe operaçãoDa administração

Equipamentos de transportes

de 4 a 33de4 a 25

substancialmente 15

(e) Financiamentos —

São demonstrados por montantes ajustados em função das

taxas de câmbio ou índices oficiais vigentes no final do

exercício. Os encargos financeiros são considerados no re-

sultado do exercício.As variações monetárias sobre os financiamentos para invés-

timento na Empresa controlada, Samarco Mineração S.A.,

no montante de CrS 160.771.000, foram levadas ao resul-

tado do exercício, enquanto que no exercício anterior os

referidos encargos foram absorvidos com a reserva proveniente de bonificações em ações dessa mesma Empresa

(Nota 1 c acima). Essas bonificações eram decorrentes de

correção monetária do imobilizado.

A SAMITRI participa com 51 % do captai votai» • a Mtrttraçfo Marti Udl. lc"-^ 5

Movimentarão do investimento no e.ercicio de '97B CrS I0O0I

Em 18 ee j*ne.rt>de 1411 ao custo acrescido do vetor nominal

das bonificações recebidas em ecoes ' 841 289Ajuste detonem» de adoção do método de enumeienc» patrimonial j_ 9 4081

Em IO .1» janeno de 19/8 ajustado pela aialiaçlo do patrimônioliquido pela porcentagem de participado JLÜV.J^-—

Integral.facão de capital subscrito em 19/7 36 100

Cantai subscrito em 19/8 229.500Menos:a iniegraínar (Z5.950 açJei cid"Unas«igual númeiodt

p»«le.enc,a.s) . '-.

' '5 l901.

Imrgraliwío 250 410Venda de 652 699 acíes preferenciais com opçío de tecompra ( 64 930)Corrtclo monetária do «nrcioo 690.601Ajutttfm31 de deiemtxo de 1978 pela tviliacJo do patrimônio

líquido pela porcentagem de peiticipacto no capital I 267 8271

Valor do investimento em 3! dedere»ibrode 1978 2**°JLjnT.

Em 1977 e 1978 a SAMITRI vendeu, com opção de recompra,1.258.827 ações preferenciais para a Mineração Marex Ltda.,auferindo em 1978 um lucro de CrS 25.791.000.A Samarco concluiu a construção do complexo industrial noúltimo trimestre de 1977 e a fase préoperacional findou em31 de dezembro de 1977 com o ajuste final dos equipamen-tos e, portanto, iniciou a fase operacional em 19 de janeiro de1978. A capacidade de produção quando em plena operaçãoserá de 5.000.000 de toneladas de "pellets" e 2.000.000 de

TeirtmosPrédios, maquinaria e equipamentos

De operaçãoDe administração

Equipamentos de transporteOutros

3.872

295 42289 88940.48615614

237.91723,88540306

9.136

445 ?S3 311.244

3.872

57.60566.004

1806 47B

134 039

21353S143.904

'121.174

63.47262.0406287662876

730778

A correção monetária contabilizada no exercício resultou num

aumento do imobilizado de CrS 38.246.000 e foi consideradano resultado.As reservas minerais cubadas existentes nas propriedldes daCompanhia e da Empresa controladora, ás quais a Companhiatem o direito de lavra, correspondem a 227 milhões de tonela-cias de minério de ferro rico com mais de 64 % de teor de ferro

e 95 milhões de toneladas de itabinto rico com 60 a 64 % deteor de ferro.Estirnase em vários bilhões de toneladas as reser-vas de minério de feiro com teor de ferro abaixo de 60 X,

A taxa média de juros anuais sobre os financiamentos em moe«da estrangeira é de 9,10 X sujeita á variação da taxa interban-cana de Londres ILIBOR). O financiamento em moeda nacio-nal do Citibank N.A. vence encargos de 50 X ao ano e os finan-ciamentos junto à FINAME vencem juros de 8,5 X e 9 ü aoano, estão sujeitos a correção monetária com base nas varia-ções das obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional e garan-tidos por alienação fiduciána de bens no valor de CrS .....3.200.000.Em outubro de 1978 foi obtido junto ao Citibank N.A, umalinha de crédito no montante de USS 18,000,000 dos quaisforam liberados USS 13,525.000; do saldo, USS 3.275,000foram liberados em janeiro de 1979 e USS 1,200,000 deverãoser liberados em março e abril de 1979.

NOTA 5-CAPITALO capital social é representado por 780.000,000 de ações ordi«nánasdeCrS 1,00 cada.

PARECER DOS AUDITORES.6 de fevereiro deu S79"

limos. Senhores Diretores, Conselheiros '

e AcionistasS. A. Mineração da Trindade

Examinamos o balanço patrimonial da S. A. Mineração daTrindade em 31 de dezembro de 1978 e as correspondentesdemonstrações do resultado, das origens e aplicações de recur-sos e das mutações do patrimônio líquido do exercício findonessa mesma data. Efetuamos nosso exame consoante padrõesreconhecidos de auditoria, incluindo revisões parciais dos livrose documentos de contabilidade, bem como aplicando outros

processos técnicos de auditoria na extensão que julgamos neces-sana segundo as circunstâncias.

Somos de jjarecer que, sujeito â evolução satisfatória dos assun-tos mencionados na Nota 2 às demonstrações financeiras, asreferidas demonstrações financeiras sao fidedignas demonstra-

ções da posição financeira da S. A. Mineração da Trindade em31 de dezembro de 1978, do resultado das operações e das orN

gens e aplicações de recursos do exercício, de conformidade'com princípios contábeis geralmente adotados. Esses princf*pios contábeis foram aplicados de maneira consistente em rela-^

ção ao exercício anterior, com exceção das mudanças de dire-trizes contábeis descritas na Nota 1 ás demonstrações financei-ras.

PRICEWATERHOUSEAuditores IndependentesCRC-SP160"S"MG

Cláudio A. MContadorCRCMG 16843

Filipp!

16 - CIDADE/ESTADOJORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D l-c Caderno

Médico acusa Previdênciade beneficiar só empresasao devolver contribuições

O INPS restituiu — entre 1976 e 1978 — Cr$120 milhões às empresas que alugam profissionais,em todo o Brasil. O dinheiro — a contribuição pre-videnciária de patrões e empregados — já haviasido recolhido e foi devolvido devido a uma mudan-ça, apenas aparente, de atividade dessas empresas,que passaram de locadoras a prestadoras de servi-ços. ¦A denúncia foi feita, ontem, pelo presidente doSindicato dos Médicos, João Carlos Serra, e estabaseada no relatório de 1978, da Inspetoria Geraldo INPS. Segundo o presidente do sindicato, só noRio a empresa Serviços Médico-Hospitalares rece-beu, em 1976, Cr$ 16 milhões, aplicados no open.viarkct, em nome de seus diretores, enquanto osmédicos, que contribuíram para o INPS, não viramseu dinheiro de volta.SATISFEITOS

Falo d» Albino [n»(i

Os diretores do Sindicatodos Médicos esUveram on-tem á tarde na sede doINAMPS onde mantiveramcontato com o presidentedo órgão, Harri Graeff. pa-ra tratar dos problemas deleasing no IPASE. Após areunião, manifesta-ram-se satisfeitos com a de-cisão do Prefeito Israel Kla-bln. extinguindo a exigênciado atestado de ideologia pa-ra o preenchimento de car-gos no muníciplo.

"Ao mesmo tempo em queexternamos nossa satís-íação pela decisão lúcida doPrefeito, voltamos a reciir-mar nossa desconfiançaquanto ao Secretário queendossou o documento, umdocumento <o atestado» queInvade a privacidade do In-dlviduo sendo, por Isso, pro-f u ndamente antidcmocra-tico", afirmou o Sr JoãoCarlos Serra.

O presidente do Sindicatoclassificou de "cordial" oencontro com o Sr HarriGraeíí. Disse que nele foiabordada a preocupação doSindicato em acabar com osistema, que classificou co-mo "ruim", de aluguel demão-de-obra. "O presidentedo INAMPS está muitopreocupado com o problemalegal da rectsão dos contra-tos de leasing e o modo deaproveitar os médicos quetrabalham sob esse regime.Estamos preocupados com oproblema social", acrescen-tou.

SEM DISPENSA"O sr Harri Graeff garan-

tlu que não haverá dlspen-sa dos médicos que estãotrabalhando em caráterprecário. Mas o problemavai além e no INAMPS cer-ca de 20^ dos funcionáriassão contratados por algumaforma de leasing, caracte-rízando uma deformaçãosócío-económica que deveser revista".

de locação de mão-de-obranão possuem registro no•Departamento Nacional deMão-de-obra e os proflsslo-nais alugados são autõno-mos ou, na maioria di>scasos, não têm qualquervinculo com a Previdência.A devolução pela Prevldèn-cia das contribuições as em-presas é a apontada como"um fato extremamentegrave" pelo sr João CarlosSerra, que, seguindo ele,passou por cima dos pro-prios Ministérios do Traba-lho e da Previdência.

FRAUDES ENVOLVEMCONTADOR

A comissão de sindicânciado INPS constatou o envol-vimento de um contador deseu quadro nas fraudes emações de acidentes de ira-b.V.ho. O contador, que ei alotado na Procuradoria Re-gional do Instituto no Rio.está de licença há dois anose admitiu sua amizade como advogado Dalvènio TorresMota, principal envolvidonas ações lraudulentas.

O presidente da comissãode sindicância — o procura-dor do LAPAS Elmo Sant >sde Bustamante — disse quea presidência social estagastando CrS 1 milhão pordia com o pagamento de in-denizações de acidentes detrabalho decorrentes defraudes.

A comissão foi designadapor portaria do ex-Miniv.roda Previdência Social. Nas-cimento e Süva. do dia 14de março um dia antes dedeixar o cargo e Inclui am-da o médico Carlos Velu.wde Oliveira, do INAMPS, eo agente administrativo doINPS Carlos Gonçalves deFaria.

Há cerca de 10 dias. a co-missão Iniciou o levanta-mento de dadas e documen-tos, em busca de indiclisou. provas do envolvimentode funcionários da previ-

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Embratur e Estado do Riosomam verbas em programaúnico de turismo popular

O presidente da Embratur, Miguel Colassuono,acertou ontem com o Governador Chagas Freitasa realização de um programa único — envolvendodotações orçamentárias da empresa e do Estado —para viabilizar o turismo popular no Rio de Janeiro.

Entre os principais tópicos do programa con-junto esta a idéia da construção de balneários po-pulares que "objetivam transformar os fins de se-mana dos trabalhadores em algo mais ameno e

Apesar do estacionamento privativo limitado a

Ronda policial aumenta emSanta Teresa e prende maiscinco menores e três adultos

Cinco menores c três adultos que se encontra-vam em atitude suspeita em bondes de Santa Te-resa foram presos por policiais da 7a. DelegaciaPolicial que continuam em ronda permanente pelobairro visando impedir a ação de ladrões. A ronda— que fora reforçada no*inicio da semana por trêsviaturas do Departamento de Policia Metropolita-na — aumentou, ontem, com patrulhas do 1.° BPM.

43 carros, na Pio X havia ontem mais 63 veículos

Rua de pedestres no Centrovira estacionamento ilegalsem qualquer repressão

Enquanto soldados do 5o Batalhão da PolíciaMilitar multavam, ontem, os carros parados notrecho de pedestres da Rua da Alfândega, perto erautilizada uma nova área de estacionamento irregu-lar no Centro da cidade: o calçadão da Rua Uru-guaianá, entre a Rua Buenos Aires e a AvenidaPresidente Vargas.

Sem a mesma repressão policial, a Praça PioX, em torno da igreja da Candelária, continua sen-do' uma das maiores áreas de estacionamento irre-

mais razoável".PRIORIDADES

A visita do Sr Miguel Co-lassuono ao Sr ChagasFreitas teve duas flnail-dades seguindo ele própriorevelou: "de cortesia, oor-que a Embratur está sedia-da aqui no Rio e era minhaobrigação trazer a ele omeu abraço. Em segundolugar, eu vim trazer uoGovernador a s Intençõesbásicas da Embratur nosentido de existirem duasprioridades que o Governofederal delimitou para aempresa realizar".

A primeira prioridade ègerar divisas, estabelecendocondições para "um grandeturismo internacional " 1 rpara o Brasil". A outra è es-tabelecer o que chama deaumentar a dlnamizaçáo doturismo popular. »'

"Com relação ao primeiroItem, o Governador Cha-gas Freitas achou que aIdéia é fundamental para oEstado do Rio e para o Bra-

sil, sob dois pontos-de-vista"esclareceu o Sr Colassuono."Primeiro, porque alivia abalança de pagamentos, namedida em que os dólateschegam- Segundo, para oEstado do Rio, particular-mente para a cidade do Riode Janeiro, o efeito muitl-pllcador da vinda de maiornúmero de turistas inter-nacionais significa a ampli-ação do mercado da indús-trla turística do Estado, •ampliar a indústria turis-tlca do Estado significamaior receita e maior con-dição de renda para o Es-tado realizar as suas pró-prlas obras".

Quanto à segunda prlori-dade, dinamlzação do turis-mo popular, o Governadorpediu que, tão logo a Em-bratur tenha os principaistópicos que pretende desen-volver, entre em contatocom o Secretário de Pia-nejamento do Estado, Fran-cisco Melo Franco, para co-ordenar um encontro a funde unificar os esforços.

O delegado Alcebíades de Sousa e o chefe do guiar do Centro. As placas de estacionamento pri-. r^..;.. t-w. vativo das empresas e órgãos públicos• prevêem 43vagas no local. Ontem, todas estavam ocupadas eexistiam mais 63 carros ali parados.

Serviço de Apoio Operacional, inspetor Décio DeMarco, estão planejando outros tipos de ação con-•tra os ladrões que agem no bairro onde, segundo osregistros da 7a. DP mostram que não houve, nosdois últimos dias, queixas de roubos, a não ser umpraticado por Geraldo Magcla de Sousa Santos, as-saltante procurado, autor do único assalto regis-trado.

O presidente do Sindicado V dèncía social nos casos cedenunciou que as dispensas fraude.

Estado promete apartamentonovo a morador de conjuntoque estrada da Barra corta

Os moradores do Conjunto Habitacional Mar-quês de São Vicente, que terão que ser desalojadospara prosseguimento da auto-estrada Lagoa-Bar-ra, vão ganhar apartamentos novos, em local dis-tante apenas 50 ou 100 metros do conjunto, segun-do disse, ontem, o Secretário dos Transportes, SrAdir Veloso, após despachar com o GovernadorChagas Freitas."Essa foi uma questão levantada desnecessa-riamente, de vez que a parte atingida do prédio —que será minima — somente será derrubada apósos seus moradores estarem habitando novos apar-tamentos. De modo que isso é até uma vantagempara os proprietários, que vão receber apartamen-tos novos", acrescentou.

ESQUEMA

Policiais da 7a. DP. expli-cam que o esquema mon-tado está dando os resul-tados desejados e que jánão se vêem aqueles meni-nos pulando nos fstribosdos bondes e nem pessoassaindo correndo atrás, gri-tando "pega ladrão". O sprincipais redutos de pit;e-tes estão vigiados pela poli-cia e até mesmo os pontospor onde eles fugiam, apósatacarem os passageiros,também estão sob vigllan-cia.

Sublndo.para Santa Tere-sa ou descendo em direçãoao Largo da Carioca, osbondes são seguidos por via-turas policiais. A presençada policia está trazendo —segundo o delegado Alcebia-des de Souza — uma certatranqüilidade aos passagei-ros. Ontem, havia policiaisjunto ao quartel de bombeí-ros. próximo do ConjuntoEquitativa. no Largo DoisIrmãos — entrada para omorro dos Prazeres — e naRua Failet. local por ondeos pítcíes fugiam após osfurtos.

Desde o inicio da rondapela policia civil, em SantaTeresa, já foram presas 52pessoas, a maioria menoreslentregues áFunabem l ,que não fizeram prova detrabalho e que moram cm

locais distantes, comoCaxias. Nova Iguaçu. Nite-rói e São Gonçalo. Algunsdos menores entregues àFunabcm pela policia. Já foram devolvidos a seus famí-Uares, que assinaram umtermo de responsabilidade.Para a polícia, é bem pro-vável que eles voltem paraSanta Teresa em novas ten-tativas de assalto.

Além da rígida vigilânciasobre os bondes, os policiaisestão atentos contra as in-vestidas dos ladrões contraresidências e arrombamen-tos. Policiais em carros par-- ticuiares estão percorrendomas. Os detetives estão,também, procurando Geral-do Magela de Souza dosSantos, solteiro, 19 anos, au-tor do único roubo registra-do pela 7a. DP em dois dias,fato que há anos não ocor-ria porque as queixas eramsempre muitas.

Geraldo Magela é o apon-tado como o homem que,cm companhia de DurvalVieira, assaltou, em outu-bro. o Padre suíço, MathiasAchlertner, e que ante. a re-ação do religioso, acertou-lhe um tiro no peito. Trêsdias depois, ele foi preso noLargo do Curvelo, cm SantaTeresa, com um revólver,tendo sido autuado em fia-grante. Há dias. foi liber-tado por ordem judicial eJá voltou a agir no bairro.

SEM GUARDADOR

Ainda sem guardadorclandestino, começou a seformar um estacionamentosobre o calçadão da RuaUruguaiana. Os carros pa-ram de frente para o tapu-me que cerca o canteiro deobras do metrô e, ontem,existiam 12 parados, a mal-orla de funcionários da em-preiteira Itapema. que tra-balha nas obras da compa-nhia do Metropolitano.

Perto dali, no trecho depedestres da Rua da Alfan-dega, entre as Ruas Uru-guaiana e Miguel Couto, 15carros estavam estacio-nados debaixo das colunasdos prédios de n<?s 90 e 91.Estes, no entanto, tiverammenos sorte, porque doissoldados d o policiamentoostensivo do 5<? BPM anota-ram suas placas.

Na Praça Pio X. porém,o guarda de transito estavamais preocupado em apres-sar os carros que trafega-vam pela Av. PresidenteVargas, do que em punir oes t acionamento irregular.Em torno da füw existentedefronte à sede da Braspc-tro, no lado ímpar d aavenida, havia ontem 20carros parados.

Um pouco mais adiante,próximo ao cruzamento ,com a Rua da Candelária,as placas de estacionamen-to privativo do ConselhoNacional de Petróleo e doBanco Central permltim aparada de seis carros, masontem, havia estacionados21 veículos.

Do outro lado da praça,a situação era ainda maisconfusa. As placas de es-taclonamento privativo cioDepartamento Nacional deObras de Saneamento c daSecretária Municipal de Sa-úde prevêem estacionamen-to para 40 carros, que pa-ram em posição obliqua áilha ali existente.

Mas, além desses, exts-tiam mais 28 carros estacio-nados das maneiras maisdiversas perpendiculares aomeio-ílo e com duas ou qua-tro rodas sobre a calçada.Os funcionários dos Bancosdo Brasil. Bradesco, BoaVista e do Bank of Londonparam seus automóveis nomelo da rua, entre a ilha eas calçadas dos prédios.Deixam a chave com umgaiardador clandestino que,depois, estaciona os veicu'osnos espaços disponíveis.

Emílio Ibrahim anuncia queágua para Baixada e Barraé prioridade do Governo

O Secretário de Obras do Estado, Emílio Ibra-him, revelou ontem, no Palácio Guanabara, que o"carro-chefe" do Governo Chagas Freitas no setor

. de obras será a duplicação da capacidade de adu-ção e captação do Guandu, o que permitirá a cons-trução de uma adutora exclusivamente para abas-tecer a área da Baixada Fluminense e de subadutorapara servir ps novos bairros da Barra da Tijuca.

O Secretário Emilio Ibrahim apresentou, no seudespacho de ontem com o Governador Chagas Frei-tas, o relatório da visita que fez aos sete municí-pios do Norte fluminense, atingidos pelas enchen-tes. Concluído o levantamento dos prejuízos, a preo-cupação do momento é equacionar os recursos,depois do que se seguirão as medidas executivaspara recuperação daquela região.

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ESTRADAS VICTNAIS

O Secretário disse, con-tudo, que o problema aindacontinua sendo estudadopeios engenheiros do DERe da PUC No momento, sediscute, em primeiro lugar,a passagem da auto-estradapeia PUC. Só depois asegunda questão, que estásendo multo falada e queatinge o Conjunto Habitacl-onal, será debatida.

Sobre a s conseqüênciasdas enchentes do inicio doano, o Secretário de Trans-portes afirmou que o DERestá com suas 15 Regiõesdando todo o apoio possívelas prefeituras para recupe-ração das estradas vlclnals.duramente castigadas. OSecretário afirmou aguar-dar a liberação da ajuda doGoverno Federal, estimadaem CrS 100 milhões, paraapressar os trabalhos.

BANCO DO BRASIL S. A.

CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR

#

AVISOA CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR (CACEX)do Banco do Brasil S.A. torna público que seencontram à disposição dos interessados, nasagências e na Sede da CACEX, exempla-res do Comunicado CACEX n.° 79/17, de04.04.79, que introduziu alterações no Co-municado CACEX n.° 79 3, de 22.01.79.

Rio de Janeiro, RJ, 06 de abril de 1979

Benedicto Fonseca MoreiraDiretor (P

Empresário de transportesacusa de corrupção anteriorSecretaria de Obras c DGTC

O diretor da Viação Méier SA. Sr Tarcísio deOliveira, que teve a concessão cassada em fevereiro,acusou ontem a anterior Secretaria Municipal deObras e o diretor de Planejamento do DGTC, SrSérgio Balucier, de prática de corrupção e de res-ponsáveis pelo caos no transporte urbano na ei-dade.

As acusações, comprovadas com uma carta daSecretaria Municipal de Obras, na qual lhe é pedi-do que retire as acusações em troca de favores, fo-ram feitas em seu depoimento à Comissão Especialde Inquérito da Câmara dos Vereadores, instaura-da para apurar o que levou à cassação da linha 442Lins—tírca) e outras irregularidades.

Vereador de Campos c atacadoameaçado de morte na

Càifiara por filho de colegaCampos — A polícia abriu inquérito para apu-

rar a agressão e a ameaça de morte contra o Ve-reador Said Tanus José (MDB), dentro da Cama-ra municipal, durante a sessão legislativa, por Vai-ter Pessanha de Almeida, filho do Vereador AmaroGomes de Almeida (Arena), adversário político doagredido. ,

A agressão ocorreu por volta das 23h de quar-ta-feira, um dia após o Vereador Said Tanns Joséhaver denunciado da tribuna que Amaro Gomes deAlmeida — como ele, representante do distrito deItalva — estava utilizando máquinas da Prefeitu-ra em serviços particulares. O incidente mobilizouo DOPS, tendo uma comissão de vereadores compa-recido à delegacia, na madrugada de ontem, pataformular queixa.

REGIÃO DOS LAGOS

Os projetos para financi-amento da adutora da Bal-xada e da subadutora daBarra da Tijuca Já estãosendo conduzidos junto aoBNH, segundo Informou òSecretario de Obras. Aadutora da Baixada vaibeneficiar 2 milhões, 500mil habitantes e é obraconsiderada prioritária peloGoverno.

Quanto ao abastecimentoda Barra da Tijuca, o SrEmilio Ibrahim lembrouque, na reaiidade, o queexiste no momento é umapequena .subadutora, com 18km e uma tubulação de500mm. construída pelanossa administração, na an-tiga Guanabara, e que dei-xamos ali na Praça EvaldoLodi, para atender bairroscomo o Centro da Barra,Tijuca Mar, Jardim Bota-nico, onde já existia um in-dice significativo de habita-ção".

O Governo Faria Lima es-tendeu essa subadutora atéos bairros que surgiramdepois: Nova Ipanema,Novo Leblon c outros. Maso Sr Emilio Ibrahim afirmaque esta pequena adutoranão é o sistema básico de

suporte para guardar ocrescimento da Barra."O que vamos construir,e já há projeto da Cedaedesde a época do Governoda Guanabara, é uma suba.dutora de 10 quilômetros,partindo d e Jacarepaguá,com diâmetro de l,50m, quetrará a água diretamenUdo Guandu e que vai aten-der a toda a Barra", dlss»o Secretário de Obras. >

O Secretário de Obras éde opinião que não houveerros técnicos na constru-ção do sistema de abasteci-mento de água para a Re-giào dos Lagos. O sistemarealmente não está funclo-nando bem, mas acho quetudo não passa de umaquestão de ajustamento, oque é muito natural nessefgrandes projetos de abas-tecimento de água. Ess»ajustamento já está sendoapressado pelos técnicos donosso Governo".

A ampliação da rede deesgotos em todo o Estado étambém uma das preocupa-ções prioritárias d a ad-minlstração EmílioIbrahim. O problema daBaixada deve ser estudadoem grande profundidade,mas revelou que ainda nãohá projetos específicos par»a região.

ACUSAÇÕESO depoimento do Sr Tar-

cisio de Oliveira começou às16h30m. Ele acusou ,o Pre-feito Marcos Tamoyo porque"não puniu os culpados, massim aqueles que denuncia-vam uma série de lrregula-rídades na Secretaria dePlanejamento do DGTC, aomandar cassar a concessãoda linha".

Para a cassação, foi ale-gada falta de condições daempresa para operar, pois.segundo o DGTC utilizavaapenas dois ônibus dos 26.Na época o Sr Tarcísio deOliveira enviou carta aoJORNAL DO BRASIL fa-zendo uma série de acusa-ções contra DGTC e a Se-cretaria Municipal deObras, levando, à Instau-ração da CPI pela Câmara.

Ontem o diretor da

Vtacão Meier — que terml-nou com a cassação da LI-nha 442t — reafirmou asacusações perante a CPI.A principal delas refere-seà alteração do trajeto doônibus da linha 232, da Ro-doviária A. Maüas que pas-sou a fazer um percurso pa-ralelo ao que fazia o 442,com o objetivo, segundo ele,de tomar-lhe a concessão,o que ocorreu postertormen-te.

"Eu soube que foram pa-gos Cr$ 500 mil para queminha empresa fosse preju-dlcada e Isto ocorreu poiscom a alteração do ltlnerá-rio da linha 232 o númerode passageiros da 442 caiuem 70%, enquanto os ônl-bus desta outra lmha regls-traram um aumento depassageiros da mesma pro-porção", afirmou.

RIVALIDADE

Eleitos por Italva. prlncl-pai distrito do Município deCampos. Said Tanus Ja^é eAmaro Gomes de AlmcldH,mais conhecido como Ama-ro Galinha, são antigas ad-versários políticos, embvirasuas desavenças não tives-sem passado, até agora, uecriticas pessoais. VáltcrPessanha de Almeida, oagressor, é dono de uniaempresa de engenharia,sendo seu pai proprietáriorural.

Bem mais novo, Said Ta-nus José é dono da maiorescola particular de Italvae seu nome foi Indicado ne-Io MDB de Campos ao Go-vernador Chagas Freitas"para dirigir a Fazenda Ex-perlmcntal de Italva, da Se-cretaria de Agricultura. Eleatribuiu a agressào a "umatentativa para Impedir *minha posse, na segunda-feira".

ARMA

Por volta das 22h, quan-do, após denunciar o Verea-

dor Amaro Gomes de Al-melda — no dia anterior ft-zera o mcxmo — de utilizarseu mandato para fazerobras particulares, Said Ti-nus José. líder do MDB, re-ti rou-se para atender umtelefonema. Nesse moinei-to, Válter Pessanha de Al-melda avançou sobre ele,empurrou-o, agrediu-o e zà-cou de uma arma, ami-a-çando-o de morte.

Válter dirigiu-se, a seguir,à saida da Câmara Munlci-pai, pegou seu carro, oVolkswagen amarelo placa3222. e saiu de ré até a Ave-nida Alberto Torres. Na sai-da, em altos bradas e napresença de várias pessoas,anunciou que iria aguardarSaid Tanus José na estradaque liga Campos a Italva,"para acertarmos conta".

Depois que a sessão doLegislativo foi encerrada, oVereador agredido, acompa-nhado de Integrantes dasduas bancadas, dirigtu-se àdelegacia, onde apresentouqueixa c pediu garantias devida.

Caxias quer pista queevite pedágio na entradapara o Distrito Industrial

Uma nova pista que evite o pagamento de pe-dágio, na Rio—Petrópolis, pelos motoristas comdestino ao Distrito Industrial de Cadeias é reivindi-cada pelas associações comerciais de Caxias e Pe-trópolis. Prefeitura de Caxias, Companhia Distri-tos Industriais do Rio de Janeiro e empresas locais,que dentro de 30 dias apresentarão projeto ao Mi-nistro dos Transportes, Eliseu Resende.

A primeira reunião para estudos realizou-se on-tem a 100 metros do pedágio, no acostamento dapista em direção a Petrópolis. A pista lateral, comacesso ao Distrito Industrial por viaduto, permiti-ria às empresas e a milhares de pessoas que nelastrabalham evitar o ônus que representa o pagamen-to do pedágio.

BAIRROS POBRES

O Distrito Industrial deOaxlas ocupa área de 8 mi-lhões e 500 mil metros qua-drados. entre as quilórne-tros 17 c 23 da RodoviaWashington Luiz, e nele jácistão Instaladas oito empre-sas de grande porte. O pos-to de pedágio fica no km 20.na localidade de Santa Cruzda Serra.

O assessor de Planeja-mento e Orçamento da Pre-feitura de Caxias, Sr Wll-son Pinto de Almeida, disseque a Prefeitura está soll-

daria com a proposta queos empresários levarão aoMinistro Eliseu Resende,mas sugeriu que a nova pis-ta também de acesso aosbairros pobres do lado direi-to da rodovia no sentidoRio—Petrópolis.

O Sr Álvaro Daemon, daassessoria de PlanejamentoIndustriais do Rio de Janel-ro. afirmou que a empresaestá colaborando na reall-zacáo dos estudos e vê comojusta e economicamente vi-ável a realização do projetoa ser encaminhado ao Ml-nistro dos Transportes.

JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 6/4/79 D ]<¦' Caderno ECONOMIA - 17

Câmara extingue denúncia vazia para todas as locações-Bratllia

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/l/idreazza facilita a compra da casa popular

Casa popular vai tercorreção menor, semexigência de poupança

B*asiha — A eliminaçãoda exigência da poupançapara aquisição de casa pró-pria na faixa da populaçãode baixa renda familiar(até cinco salários mínimos— Cr$ 7 mil 800» e acriação de um sistema decorreção monetária seletivo,cm que o ma*or peso recaiasobre a população' de altarenda, são as principais me-didas que serão adotadastia política habitacional,afirmou ontem o Ministrodo Interior, Mano Andraz-ca. que hoje de manhã dis-cutirá, no BNH, no Rio, asmodificações com os empre.tários.

Ao comentar as diretrizesde sua pasta traçadas peloPresidente João Baptista deFigueiredo, disse que a sprestações mensais para asfaixas de baixa renda nãodeverão ultrapassar a 20r.da mesma; o prazo máximode financiamento para aclasse média — hoje de 15anos — será expandido; eos Juros reduzidos para asclasses média e baixa. OMinistro informou, contudo,que os programas de aqui-sição de casa própria pelaclasse média serão menosbeneficiados. Para essa fai-xa, é possível que permane-ça exigência de poupança,hoje num minimo 20CÍ- doimóvel.

RECURSOS

Com a eliminação da tou-pança, redução dos Juros eimplantação de um sistemade correção monetária sele-livo haverá naturalmenteama diminuição dos recur-sos do BNH para os progra-mas habitacionais. O Minis-tro Andreazza, no entanto,aeixou bem claro que a cor-reçào monetária não seráelimniada, "apenas vamoscarr?gar no pessoal de aitarenda . Aiém disso, o BNHlera a partir do próximouno, recursos a fundo per-dido, de iTiO^. que realmen-le seja possive! tornar aces-sivei a compra de casa p-o-pria pela população d-, bai-xa renda.

A adoção das medidasanunciadas pelo MinistroAndreazza devera alterartambém os critérios definanciamentos que são es-labelecidos de acordo comos limites da renda íami-

liar. O Ministro chegou aafirmar que essa exigênciatambém seria eliminada,mas observou, em tempo,que não entende muito des-ses detalhes e que os téc-nicos do BNH, que estão es-tudando o problema, deve-rão apresentar solução paratudo.

"O que importa", frisou oMinistro Andreazz.-. "é criaruma expectativa favorávelde modo que a populaçãode baixa e média renda nãofique pensando em Juros,correção monetária, prazos,para poder comprar umacasa. Afinal, salientou, oBrasil vive num regime ca-pitalisTa e todos tém o di-reito de ter a sua proprle-dade".

Para atender à populaçãorurai que, aiém de um bai-xo poder aquisitivo, nãodispõe de bens como garan-tia. o Ministro Andreazzareafirmou que é necessár:ose mudar a mentalidade jo-bre essa questão. "A forçade trabalho do homem, asua honestidade". aliii..ou,"tem que ser considerada e,para isso, o BNH tambémencontrará solução. Ao tra-balhador rural, comentou,Interessa .apenas um em-prego e uma casa e isso ser-vira Inclusive d e estimulopara sua permanência emsuas terras, evitando o êxo-do rural nos períodos de di-ficuldades".

O Ministro Andreazzaafirmou ainda que para aconstrução em massa de ca-sas populares, necessitarádo apoio da iniciativa pri-vada. E embora reconheçaque os empresários do setorprefiram atuar na faixa deconstruções sofisticadas, oMinistro afirmou que o stécnicos terão de usar aimaginação, de modo a evl-tar uma especulação com osrecursos repassados peloBNH.

"Ê evidente, continuou oMinistro, que o programade construções de casas po-pulares obedecerá a umplanejamento abrangente, eo setor de construção civilterá também os seus esti-mulos. Haverá um processoprogressivo de construçõese até 1985 o déficit habita-cionai realmente será bemmenor".

BNDE regula apoioà construção civil

O Banco Nacional de De-sen volvimento EconómicciBNDE) aprovou ontem oscritérios de enquadramentode empresas de construçãocivil no Programa de Ope-rações Conjuntas — Flnan-ciamento a AcionistasiPOC-Finac>, que atua co-mo repassado,' de recursosa agentes financeiros. Osrecursos fornecidos pelobanco serão destinados aoperações de financiamentoa acionistas para a integra-lizaçào de ações subscritasem aumentos de capitalrealizados peias empresasde que participam

As grandes empresasterão apoio para projetosde construção de habitaçõesde interesse social, paraatender à populaçüo de atéCinco salário6 mínimos derenda familiar, desde queintegrem programas deconstrução d e conjuntoshabitacionais aprovados pe-los órgãos correspondentes.O banco poderá, excepeío-nalmente, proporcionar au-xilio a projetos dessas em-presas na linha de insta-lações Industriais.

Brasília — A Câmara dos Deputados, por votode lideranças, derrubou ontem a denúncia vaziapara todos os tipos de locações, Incluindo comer-ciais e industriais, mas é fortemente provável queo Presidente Figueiredo limite o alcance da lei aosImóveis residenciais. Este era o desejo do líder doGoverno, Deputado Nelson Marchezan, mas ele nãoconseguiu entrar num acordo com o lider em exer-ciclo do MDB, Alceu Collares.

As lideranças só chegaram ao entendimentodefinitivo <sobre a votação do projeto da nova Leido Inqullinato 30 minutos antes do inicio da vota-çáo da matéria Foi aprovado o substitutivo ante-riormente formulado e votado na Câmara, com 38emendas do substitutivo aprovado pelo Senado. Noentanto, o Presidente da República dispõe de poderde veto parcial ou total e, como era previsto on-tem pelo próprio lider Marchezan, deverá exercê-lopara o caso das locações comerciais e Industriais.

Sem confrontoLogo ao chegar ao plenário, à tarde, para a vo-

tação, o lider Nelson Marchezan, nervoso, agitado,mas sorridente, ao ser Indagado se havia sido fe-chado o acordo, respondeu que sim. mas salientou,na ocasião, que a Arena havia resolvido aceitar aextinção completa da denúncia vazia pela lnexis-tência de via regimental capaz de extingui-la ape-nas para os imóveis residenciais e mantè-la para osdemais. Para evitar um Indesejável confronto emplenário — e fatalmente uma derrota — preferiunáo tentar uma quebra no regimento, mas salien-tou que a decisão final sobre a lei esta, a partir deagora, nas mãos do Presidente da República.

De fato, bastará ao General João Baptista deFigueiredo extrair — o que lhe é permitido pelaConstituição — ou. na expressão constitucional, ve-tar um trecho de um dos artigos Justamente o quediz:

"As condições de locação de Imóveis destinadosa fins não residenciais, bem como o processo de re-novação dos respecUvos contratos e a fixação dosaluguéis são regulados pelo Decreto n9 24 150, de20/4/34, quando satisfeitas as exigências nele esta-belecidas. Não proposta a ação renovatória ni for-ma prevista no mesmo decreto, a locação passa asujeitar-se, integralmente, ao regime instituído noCapitulo I desta lei".

O Capitulo I é justamente o que dá garantiaa todas as locações de não ser o Inquilino despeja-do com base na denúncia vazia. Ocorre que o De-creto n" 24 150 só é válido para as locações cuja du-ração seja igual ou superior a cinco anos. o que ra-ramente ocorre. Na maioria das casos, as empresaslocadoras só aceitam realizar contratos a prazo In-ferior a cinco amos. o que força essas locações a nãoficarem sujeitas ao Decreto 24 150 (Lei de Luvas».

Se o Presidente, portanto, resolver vetar a ex-presão 'não proposta a ação renovatória na formaprevista no mesmo decreto, a locação passa a sujei-tar-se, integralmente, ao regime instituído no Ca-pitulo I desta lei", todas as locações — comer-ciais e Industriais — não superiores a cinco anosnão estarão sujeitas nem á Lei de Luvas, nem aoprojeto aprovado ontem. E com Isso, não terão tam-bém como argulr, em Juízo, nenhum texto legal queas ampare.

Lei susta processos de despejo

No caso do POC-Finac,terão enquadramento espe-ciai os projetos de cons-truçào civil que, indepen-dentemenie de porte, visemao desenvolvimento de mé-todos e processos de conteú-d o tecnológico relevante,que permitam a redução decustos na construção civile na fabricação de compo-nentes. a diminuição d oconsumo de energia e com-bustiveis, o aproveitamentode recursos locais e a mon-tagem de instalações tndus-triais. devido á prioridadedestes itens para a econo-mia nacional.

Quanto às pequenas emédias empresas, com ativofixo inferior a 150 milORTN6. o apoio do bancovisará à execução de con-Juntos habitacionais de lp-' teresse social (Oohab e coo-perativas) e ém vilas rcsl-' denclals de distritos indus-triais ou de projetos de de-senvolvimento regionalapoiados pelo sistemaBNDE tais como projetos deInfra-estrutura, terraplena-gem e infra-estrutura paraprojetos de mineração.

Os pontos principaisEliminação total da denúncia vazia;

O reajustamento do aluguel anual será feito combase nas ORTNs;

Cria-se o securo de fiança locaticia, abollndo-sea figura do fiador.

O valor da caução terá tle ser depositado emcaderneta de poupança, rendendo juros e corre-ção monetária para o inquilino;

Despesas ordinárias e extraordinárias de con-domínio correrão por conta do Inquilino, quetambém poderá, conforme o contrato, ser res-ponsável pelo pagamento dos tributos que lnci-dem sobre o imóvel;

O inquilino terá preferencia para comprar oImóvel.

Na venda do Imóvel, o Inquilino só poderá serdespejado quando assim especificar o contratoou st o novo proprietário pedir o imóvel paramorar.

Delfin não vê perigopara mercado de imóvel

O diretor-superlntendente da Delfin. a maiorempresa privada de credito Imobiliário, Sr RonaldGuimarães Levinsohn. considera que o fim da de-niincia vazia para imóveis residenciais não derru-ba o mercado Imobiliário. Náo tem nada a ver umacoisa com outra. Vai até concorrer para esvaziar osexcessivos estoques de imóveis prontos, oriundosda crise artificial por que passa o mercado".

— E preciso acabar de vez com o capitalismoselvagem, para preservar o regime de economia demercado, que é o que Interessa para o Brasil. E adenuncia vazia, como existia, era uma forma sei-vagem de capitalismo — acrescentou ele.

O presidente da ADEMI «Associação dos Dlrl-gentes de Empresas do Mercado Imobiliárioi, SrMauro Magalhães, afirmou ontem que o fim da de-nuncia vazia "é uma vitória da maioria e eu para-benlzo a quem com ela se beneficia. Mas muitosdos que hoje aplaudem a medida estarão crltlcan-do-a, dentro de pouco tempo, tanto no setor resl-denclal quanto no comercial".

O presidente da Chozll, Sr Luis Chor, declaraque ' a indústria da construção civil vai desapare-cer deste pais dentro de dois anos", se não foremtomadas medidas urgentes para garantir a vendade Imóveis através de maiores facilidades.

O presidente do Sindicato da Indústria daConstrução Civil do Paraná, Sr Hélio Campos, achaque o fim da denúncia vazia, a médio prazo, nãoserá uma boa solução, e diz que o Governo e as po-líticos estão fazendo demagogia. Em Porto Alegre, oSenador Nelson Carneiro iMDB-RJi qualifica a ex-tinção da denúncia vazia de ¦providência louva-vel".

A partir da sanção da lei aprovadaontem na Câmara pelo Presidente de Re-pública, nenhum Inquilino poderá maisser despejado através do Instituto da "de-núncla vazia", mesmo aqyeles que Já es-tejam submetidos a ação de despejo, des-de que a ação ainda não tenha sido jul-gada em primeira instância, na Justl-

Além da "denúncia vazia', porem, otexto aprovado ontem consolida e Inovafundamentalmente a legislação sobre oInqullinato no Brasil, criando, por exem-pio, uma nova forma de reajuste anualdos aluguéis, o que até o momento vemsendo feito apenas com base no percen-tuaJ de aumento de salário mínimo, pas-sou a ser feito com base na elevação dasORTNs (Obrigações Reajustávels do Te-souro Nacional).

O projeto Inova também a legislaçãodo Inqullinato na medida em que criaInstitutos novos, como o "seguro de íian-ça locaticia", cujas normas regulamen-tares deverão ser expedidas pelo PoderExecutivo em 90 dias, a partir da datade assinatura da lei. E1 um Instrumentodestinado a substituir, em alguns casos,o depósito em caução, que o inquilinoé obrigado a pagar a fim de dar umagarantia à locadora.

Também o depósito em caução, an-tes recolhido pelas empresas locadoras,que passavam a utilizar esses valores emaplicações com retorno em benefício pró-prio —e só o devolviam ao inquilino fln-do o prazo de duração do contrato, cor-roidos pela inflação e sem correção mone-tária — agora terá de ser depositado emcaderneta de poupança, rendendo Jurose correção monetária em favor do lnqui-Uno.

Ao inquilino, no entanto, pode caber,de agora em diante, conforme a nova lei,já que antes o assunto não era codifica-do em nenhum instrumento juridico, opagamento tanto das despesas ordiná-rias como extraordinárias. Mas Isso vaidepender dos termos do contrato. Ao In-quilino também — a não ser que o pró-prio contrato especifique de outro mo-do, o que é facultado pelo projeto — ca-berào as despesas relativas a todas astaxas que Incidam sobre o Imóvel aluga-do, Inclusive o Imposto Predial e Territo-rlal Urbano HPTU).

Em compensação, no caso do donodo Imóvel resolver vendê-lo. o direitopara sua aquisição, antes de qualqueroutro pretendente, é do inquilino.

O despejo, a<íora

O despejo, de agora em diante, sópoderá ser concedido se o locatário nãopagar o alugue! da locação e demais en-cargas no prazo convencionado ou, nafalta deste, até o dia 10 do mês seguinteao vencido ou se o locatário Infringirobrigação legal ou cometer Infração deobrigação contratual e, ainda, se o pro-prletário pedir o prédio para residênciade parente que náo dispuser, ou o res-pectivo cônjuge, de prédio residencialpróprio. Também se inclui ai o caso do

locador pedir parle do prédio para seuuso próprio ou para residência de des-cendente, ascendente ou de seu cônjuge

Também poderá ser aplicado o des-pejo no caso do Instituto ou caixa pediro prédio para residência de seu asso-ciado ou mutuário. Há outros casos dedespejo, considerados os casos "clássl-cos", como, por exemplo, se o proprictá-rio pedir o prédio para demolição e edi-ílcação licenciada, ou para reparaçõesurgentes determinadas pela autoridadepública. Para os diversos casos é esta-belecirio um prazo de despejo, e essesprazos variam conforme o caso, de 60a 120 dias.

E ém caso de morte?No caso de morte do locador, seus

herdeiros terão os direitos referentes àlocação, seja qunl for o seu prazo. Mor-rendo o locatário, terão direito a con-tinuar a locação, nas residências, o cón-juge sobrevivente e sucessivamente, osherdeiros e pessoas que viviam da de-pendência econõmida do locatário, des-de que residentes no prédio. •

Já no caso de separação judicial oudivórcio, permanecerá residindo no pré-dio o cônjuge que por acordo ou decl-são judicial continuar morando no imó-vel alugado.

No que se refere ao prazo do con-itrato, nenhuma das partes poderá an-tecipar-se ao seu término. Se o locadorquiser reaver o prédio antes do fim docontrato, terá de pagar ao inquilino10% do valor do aluguel mensal corres- '

pondente ao tempo Que faltar. Vice-ver-sa no caso do inquilino desejar sair doprédio.

O» direitos de cada umConstituem, pelo projeto, direitos e

deveres do locador e do locatário:"O locador é obrigado a entregar o

Imóvel locado "em estado de servir aouso a que se destina", além de garantirao Inquilino, durante o tempo do con-trato, "o uso pacifico do prédio" e "man-

ter a forma e o desuno do prédio alu-gado".

O locatário terá de pagar pontual-mente o aluguel; levar ao conhecimen-to do locador as "turbações de tercei-ros"; restltlulr o prédio no estado emque o recebeu; pagar os encargos delimpeza, força e luz, água e saneamento,bem como as despesas ordinárias de con-domínio. Nestas últimas, Incluem-se, en-ire outras, as de manutenção das de-pendências de uso comum, e de equipa-mentos hidráulicos e elétricos, elevado-res e "pequenos reparos"' nas partes'ex-ternas das Instalações hidráulicas.

Um item Importante do projeto é o

que prorroga "por tempo indeterminado

todas as locações que se vencerem navigência desta lei continuando em vigoras demais cláusulas contratuais, e regu-lando-se por esta lei os reajustamentosde aluguéis".

Tumulto marcou a votaçãoBrasília — O encaminhamento da

votação da nova Lei do Inqullinato ocor-reu em clima de grande agitação e lu-multo, cujo ponto máximo foi atingidoem meio ao discurso do Deputado NelsonMarchezan. quando o oposicionista Ge-túlio Dias o acusava, aos gritos, de "opor-

tunista mentiroso" e o arenlsta NagibHaickel ameaçava chegar ás vias de fatocom o Deputado do MDB.

"Um ato de afirmação do CongressoNacional, a maior vitória política doParlamento brasileiro nos últimos 10anos" — concordavam as lideranças dosdois Partidos, os Deputados Marchezan eAlceu Collares, este o principal artiíicedo projeto e ontem lider em exercício doMDB. Logo no início, surpreendia o gran-de número de oradores Inscritos paradebater o projeto: todos do MDB, comexceção de Alexandre Machado I Arena-RS', que fez um longo discurso sobre suaprópria participação na tramitação damatéria.

O primeiro discurso já permitia su-por que os debates seriam Intensos. ODeputado Rubem Dourado (MDB-RJ),considerando "Indispensável e imperiosorejeitar o substitutivo do Senado, que emseu Artigo 43 mantém a denúncia vazia,acusou o Senador Jarbas Passarinho deter chamado o Presidente Figueiredo dedemagogo, já que achava demagógica adefesa incondicional do fim da denún-cia vazia feita pelo MDB.

Observou, ainda, que o Sr Passarl-nho contraditava o líder do Governo naCâmara, Deputado Nelson Marchezan,"que todas vimos nas páginas dos Jor-nais. ao lado do Presidente Figueiredo,recebendo a ordem de derrubar a denún-cia vazia".

O Sr Marchezan levantou-se de suacadeira, onde acertava animadamentecom o Sr Alceu Collares os últimos de-talhes do acordo que as duas liderançasfizeram, e dirigiu-se ao microfone deapartes. "Não acredito que este modestopigmeu possa merecer um aparte do re-presentante da força no Brasil", ironi-zou o Sr Rubem Dourado. Mas concedeuo aparte pedido — e o Sr Marchezanhistoriou os entendimentos entre as li-deranças, que antecediam o suicídio docasal de velhos no Rio.

O lider arenlsta lembrou encontroscom o Deputado Alceu Collares no Sa-lão Verde da Câmara c uma frase suaao líder oposicionista. Freitas Nobre:"Eu peço uma definição sobre esta ma-teria e o entendimento, porque não de-sejo que ocorra com ela o que ocorreucom a magistratura."

Depois de Alexandre Machado, fa-laram ainda os emedcblstas Lúcia Vivei-ros, Walter Silva, Juarez Batista, JorgeCouri e Tarcísio Delgado.

Oh líderes"Aprovada esta matéria, espero que

a Casa tenha sensibilidade e autorizaçãopara disciplinar o uso do solo, para alte-rar profundamente o Sistema Finaneei-

ro da Habitação do BNH, para resolvero problema dos latifúndios urbanos e

para uma profunda alteração da politl-ca salarial." , .

Com este apelo, o Deputado AlceuCollares, líder do MDB, concluiu seupronunciamento, o único não lnterrom-ôido-por tumultos e ouvido atentamen-le por todos as outros deputadas.

Collares destacou, principalmente, aimportância de ser "a primeira vez queo Congresso Nacional tem decisão paraser fiel Intérprete de uma angustia po-pular". E chamou a atenção para o fa-to de o projeto de lei ser "trabalho detoda a Câmara, de todo o Congresso, devários deputados"."E' o resultado da contribuição in-dlvldual de cada um. Não tem pai. Naohá paternidade. O autor deste trabalhoé pela primeira vez, o Congresso Na-cional, buscando se encontrar com asgrandes aspirações do povo".

Lamentou, porém, que "muitos com-

panhclros que criticaram e.ssc trabalhodurante o tempo em que aqui tramitounão tivessem dado sua contribuição'. Equem assim não fez, náo tem autorida-de morai para criticar e não pode tocarde ouvido", acrescentou.

"E' preciso co-nhecer a matéria para fazer a criticaJusta Ha falhas, há erros, porque é obrade seres humanos, mas é o melhor quepoderíamos ter feito para acabar comos abusos, com os excessos, e estabelc-cer um justo equilíbrio entre locador elocatário".

O líder do Governo na Câmara, SrNelson Marchezan, lamentou em seudiscurso, que tivesse havido "mais lm-proiierlos do que propriamente contrú-do" nas intervenções dos cmcdebistasque haviam antecedido o Deputado Al-ecu Collares e advertiu que "se o Exe-cutlvo entender de reexaminei este pro-Jeto. ele dispõe dos instrumentos compe-tentes para propor um «exame Indlvi-dual e secclonado, se for o caso".

O tumulto que ocorreu durante odiscurso do Sr Marchezan iniciou-sequando ele disse "precisar de 180 votase que sua bancada tinha 180 deputados,poucos eram contra a emenda e havia 11-herdade. O que me faltou foi o apoio doMDB, quo se retirou do plenário, ficandoao lado daqueles que fazem especulaçãoImobiliária neste pais". A bancada are-nlsta aplaudiu, mas o Deputado GetúlioDias gritava "náo é verdade".

Enquanto o Sr Marchezan falava, oDeputado Getúlio Dias chamava-o "meu-tlroso e oportunista", o que levou oDeputado Naglb Haickel (Arena-MT) ase aproximar aos berros de 'palhaçada,molecagem", ameaçando os emedebistasde agressão.

O líder da maioria oontínuava fa-lando exclusivamente para o presidenteda Mesa, indagando como desvirtuar aHistória? Como subverter os fntos paraservir interesses demagógicos e pes-soais?", ap que respondia do fundo doplenário: "Ê o que V Exa está fazen-do".

Embratelmanterá seuprograma

Á Embratel mantém su$.previsão de investir em 1979Crê 5 bilhões 300 milhões,náo sendo portanto afeta-da pelos cortes governa-mentais. A empresa vai en-tirar na área dos CP As(Centros de ProgramaçãoArmazenada) de telex e te-lefonia, estabelecer a 11-gáção Brasil—Estados Uni-dos via cabo, realizar a 2a.ligação com a Europa, ato»-vés de Dacar e integrar oConsórcio Maritimo por Sa-télltes (Imarsa.) paira co-municação com navios eplataformas submarinas.

As Informações f o r a> m'transmitidas onitem pelo SrHelvécio Gilson, que seráempossado hoje como presi-dente da empresa. Revelouainda que também deveráser realizado o projeto deintegração definitiva daAmazônia, com mal» duasestações em 79 e nove em1980. Admitiu que existeuma grande defasagem naoperacionai idade do» equi-pamentos entre a Embratele algumas empresas esta-duais como a Telerj, "ma*o Ministro das Comuni-cações também está preocu-pado com isso e providèn-cias vem sendo tomadas pa-¦ra melhorar o serviço".

Segundo o Sr HelvécioGilson, se a Embratel viera ser afetada pelo» cortes,isso somente será sen/tidocom o adiamenito do pro-grama de rotas alternativasque objetivam aliviar e darmaior segurança ao sistemade telecomunicações. Disseque isso, entretanto, difícil-mente ocorrerá, porque aempresa não está fazendonenhum projeto novo, masapenas continuando os es-labelecidos.

Abinee querrever cortes

,llil»i I.Oi <rr.,-nr.

t.i.l__

Oui

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Recife — O Presidente daAbinee Associação Brasl-leira da Indústria Elétricae Eletrônica, Sr Manuel daCosta Santos, afirmou on-tem que se o Governo fede-ral não fizer uma revisãonos cortes de encomendasà lsdústria de telecomunl-cações, a quase totalidadedas empresas do setor fica-rá em estado de invlablllda-de.

Informou que a Abineevai solicitar ao Governo quelibere o seu programa deobras no setor de telecomu-nicações para que os em-presárlos poisam estabele-cer, a partir dessas lníor-inações, os seus cronogra-mas de atividades: "Nós sa-bemos que o corte de gastos .governamentais atingiu se-veramente este setor, que.desde 1977 está em difleul-dades em virtude do nume-ro pequeno de encomendasrecebido".

TELECOMUNICAÇÕES

O presidente da Abineedisse que a Indústria deequipamentos de telecomu-nicações foi convocada, em1975, para atender "um am-blcloso plano de expansãodas comunicações, visandotirar o Brasil do atraso for-mando mão-de-obra espe-c 1 a llzada, e aumentandosuas Instalações".

No entanto — acrescen-tou — em 1977 houve umradical corte de encomen-das que resultou numagrande restrição de suasatividades. Fábricas fecha-ram e empregados especla-llzados foram demitidos. Es-ta situação foi pouco me-lliorada no final do anopassado, mas a crise conti-nua. com um quadro alar-manta de desemprego".

Durante a solenidade deposse da Diretoria Regional

Pernambuco, da Abinee, opresidente nacional da ontl-dade chamou a atenção pa-ra a necessidade de uma re-formulação da política sala-rlal e de uma nova Lei deGreve: "E' necessário que se

definam de novo as regrasdo jogo, adaptando-as ao»novos tempos".

A empresa náo podemais licar na posição dequem está entre a cruz ea caldelrlnha. De um lado,ouve-se, partindo até de ai-guma6 vozes govemamen-tais, a apologia das nego-ciações diretas como Instru-mento da solução dos pro-blemas trabalhistas. De ou-tro, surgem as advertência*das autoridades, condenam-do os reajustes acima dojíndices oficiais. O resultadoInevitável está ã vista: con-fusão e desentendimentoentre empregados e empre-gadores, com comprometi-mento do trabalho e do cll-ma de paz social".

18 - ECONOMIA/PORTOS E NAVIOSJORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 Q V.° Caderno

Inconav entrega 2. ° pesqueiro a Angola Ishibrás contrata comA Inconav — Indústria e Comer-

s.^cio Naval — fará a entrega este mès„, da segunda unidade pesqueira, o na-_„,vlo Kijuma, de uma série de 20 con-....tratados pela empresa de pesca an-«..goiana Maràfrica, segundo anunciou

ontem o seu administrador, José Luisde Sequeira e Carvalho.

José Luis de Sequeira e Carvalhodestacou na ocasião a Importânciadestes dois eventos, porque "o contra-to entre a Maráfrlca e a Inconav paraa construção destes barcos pesqueirosmarca o Inicio das relpções comerciaisentre o Brasil e a República Popularde Angola".

Os 18 pesqueiros que restam cn-tregar se chamarão Bucomazt, Kinzau.Musserra, Kapulo, Katumbo, Dambe,Palmeirinhas, Cabo Ledo, Karimba,Kikombo, Dengue. Jomba, Kaota,Equimina, Bissonga, Mariquita. Mo-cuio e Piiida.

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A Ishikawajlma do Brasilvai assina* no próximo dia17, em Brasilia, um con'tra-to com a empresa armado-ra inglesa Globtlk, para aconstrução de dois naviospetroleiros de 80 mil tonelá-das de porte bruto, no valortotal de 50 milhões de dóla-res.

A assinatura será feitapouco mais de quatro mesesapós a contratação de doisnavios porla-contalners de30 mil 400 toneladas de por-te bruto cada um, no valorde 58 milhões de dólares,destinados ao armador chi-nês C. Y. Tung. Estas em-barcações destinam-se à Pa-clftc Overseas ContainerTransport Inc. e à UnitedExpress Container CarrierInc.. ambas de propriedadedo armador chlnéj.

• A irivestida da Ishikawa-jliria no mercado de expor-tação naval deu-se após aInstrução normativa baixa-da pelo Governo, que líml-tou o mercado interno aosestaleiros de grande porte.Por esta iiistruçào normati-va, a Iíhikawajtma não po-deria mais construir navioscom porte menor que40 mil toneladas de portebruto para armadores bra-sileiros.

Na ocasião da assinaturado contrato com C.Y. Tung,a I «h 1 ka va) ima In formouainda que já Unha recebidode outro armador chinês, Y.K. Pao, demonstração deInteresse para a contra-tação de navios porta-con-taíners semelhantes àquelescontratados, que têm capa-cidade para 1 mil T50 con-tante-r».

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Carregando em Santos em meados de abril

Navio do Lloyd desembarcaem Santos vagões da MTEconstruídos para a Fepasa

Com CrS 12 milhões em fretes, o navio lincrItanagé, da frota do Lóide Brasileiro, iniciou às 16rude quarta-feira o desembarque em Santos de novevagões de passageiros construídos pela MTE. fran-cesa para o transporte de subúrbio da Fepasa. Acábrea Pará (guindaste flutuante), com capacida-de para 250 toneladas realizou a operação.

O descarregamento do.s vagões foi justamentedificultado pela ausência de guindastes, no porto eno navio, com capacidade suficiente para realizara operação. Cada vagão pesa 19 toneladas, enquan-to os guindastes portuários atingem 16 toneladas,e os do navio bem menos. Enquanto no porto deproveniència, o de Havre, na França, o embarquedos nove vagões demorou duas horas, em Santos,o desembarque de um levou meia hora.

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OPERAÇÃO

Ficando o Itanagé atraca-do no sentido do seu com-primento no cais, a cábreaPará se aproximava por fo-ra. içava o vagão após eleter sido amarrado pelosoperários da estiva, carre-gando-o até outro ponto docais, onde o depositava so-bre um vagão da Rede Fer-roviária Federal.

Com o desembarque dc.s-tes vagões, somam até ago-ra 183 unidades Importadasde um total contratado de

350 no exterior, num con-trato de 300 milhões de dó-lares, assinado ainda quan-do Paulo Maluf era o Secre-tário de Trans)X>rtes de SãoPaulo. De acordo com *programação, os embarquespara o Bra.si'1 deverão .se es-tender ainda até 1!)82. Umtotal de 300 unidades virãoda França e outras 50 dePortugal.

O Itanagé é um navio ti-po íiricr, com alto nível deautomação e construído pe-Ia Ishlkawajtma do Brasil

Arthur Donato acha queencomenda interna deveser feita em 1979/80

O diretor-presldente do estaleiro Caneco, Ar-thur João Donato, manifestou ontem sua conflan-ça na politica do Governo para o setor naval, umavez que ela Incentiva a exportação, ressaltandoapenas que as contratações para armadores nacio-nals deveriam se definir até final de 1979 ou mea-dos de 1980, para que não haja solução de con-tlnuldade no término do II Plano, previsto para1982, aproximadamente.

Sua observação foi feita após o Ministro dosTransportes, Eliseu Resende, ter afirmado que até1982, "as encomendas estariam mais canalizadas pa-ra a Petrobrás", além de ser intenção do Governorealizar estudos para a determinação das "reais

necessidades dos armadores para poder determi-nar-se. a continuidade das encomendas" somenteapós aquele ano.

Exemplo

O diretor-presldente do Caneco exemplificou„a situação da indústria naval afirmando que "se"nào

forem completadas as encomendas previstasna exposição o;e motivos 09/78, de 12 liners para oLloyd Brasileiro, alocados ao estaleiros Caneco,Kmaq e Mauá, ou se efetue qualquer outra paraexportação, uma das carreiras do Caneco já estarádesocupada em fins de 1981 e a outra nos primei-ros meses de 1982".

"A necessária antecedência para a criação decondições'financeiras, administrativas e operado-nals" foi também destacada pelo diretor-presiden-te do Caneco, como sendo uma das diretrizes es-tabelecidas para o setor na exposição de motivosn° 57/79, de marco deste ano.

Arthur João Donato chamou a atenção tam-bém para o fato de que "no momento em que oGoverno dá ênfase aos .problemas sociais, é damaior importância que se preserve o emprego dl-roto de pelo menos 35 mil operários da indústrianaval", além de "não se poder desperdiçar a ex-pansão dos estaleiros, oferecida pelos sucessivosplanos do Governo, que foram altamente produti-vas para o desenvolvimento do setor e do pais".

••Atualmente", disse ele, "já está ocorrendo umareação favorável no mercado internacional e osarmadores, mais confiantes, já estão procurandocolocar novas encomendas nos estaleiros, aprovei-tando a atual fase do mercado, que é comprador,e também visando entregas na próxima década,quando todos os esttudos e prognósticos prevêem arecuperação do comercio e da navegação interna-clonais".

Apesar de concordar para a atenção que "a

atual administração da Sunamam, está atenta pa-ra a necessidade de dar continuidade às ativida-des dos estaleiros, assim como apoiar a construçãonaval, principalmente quando ela vise os merca-dos externos". Arthur João Donato ressaltou anecessidade de um suporte no mercado interno pa-ra a realização de exportações. Ele disse que "as

contratações internas se encontram num contex-to econômico onde as variações dos Índices que en-tram no custo e na receita da construção variamconjuntamente, enquanto no mercado, muitas ve-

zes, uma variação dos índices de custo não tem

um reflexo imediato nos índices de receita do es-taleiro".

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JORNAl DO BRASIL Q Sexta-feira, 6/4/79 D 1-° CadernoECONOMIA - 19

Schilkr quer vantagem para firma do Rio ABDIB quer maiJ_ Ç? J. • São Paulo — O presidente da Asso-

nlnonn Hi-ru-ilolfO iifirn n TiP CPT1 \tf\] vi TTliOri -

3 encomendasO Secretário de Fazen-

da do estado do Rio deJaneiro, Sr Heitor Bran-don Schiller, vai solicitardo Governador ChagasFreitas que restabeleça ocritério d e preferênciapara empresas fluminen-ses. em concorrências daárea estadual, mes mocom preços até 10 %acima do cotado por em-presa de outro Estado.

A afirmação foi feitaontem a um grupo deempresários do setor pro-dutor de esquadrias dealumínio e que foram àsua presença denunciar"a ação predatória quevem sendo executadapor concorrentes paulis-tas". O Sr Schiller revê-lou ainda que já na pró-xima semana pedirá aoMinistro da Fazenda.SrKarlos Rischbieter,"mais liberalidade parao Ato Complemientar24", que proíbe o uso devantagens fiscais peloEstado, visando atrairinvestimentos.

DENÚNCIA

Durante o encontroque durou cerca de horae meia, o empresário Vic-tor Pestana, da Metal-mie Indústria e Comer-cio, denunciou as empre-sas paulistas Ajax e Ar-mine e a catarinenseAlusud, de "estarem pra-ticando preços 33 5?abaixo dos vigentes nomercado, provocando aprópria íalência delas ecom isso arrastando todoo setor."

Após assinalar que aAjax já é concordatáriae que a Arminc está empéssima situação, deven-do impetrar concordatapeia segunda vez, o SrVictor Pestana pleiteouao Secretário de Fazendaque buscasse soluçõespara impedir que tam-bém as empresas do Es-tado do Rio se vejam en-

- volvidas em situaçãosemelhante e fechem asportas. Acrescentou quea Alusud — que tem57% de capital em poder

do Governo de SantaCatarina — está sendooferecida a grupos em-presariais — "inclusive amim e ao Grupo Montei-ro Aranha, pelo preço deCrS 150 milhões".

PROBLEMAS >

Depii

Segundo o Sr VictorPestana, o setor deesquadrias de alumínioestá em crise desde queo setor de construçãocivil também se viu blo-queado em sua expansãoe teve que reduzir o im-peto com que vinha atu-ando há alguns anosatrás. Disse que a Reso-lução 368 do ConselhoMonetário Nacional, queimpediu as empresas deconstrução civil de des-contar títulos nos ban-cos e dar seus imóveiscomo garantia, é a prin-cipal responsável portudo o que tem acontecl-do.

Disse ainda o Sr Vic-tor Pestana que ademanda de esquadriasd e alumínio (somenteno que se refere a novosprédios), representa hojeum volume mensal daordem de Cr$ 46 milhõesmensais e qim, desde ou-tubro do ano passado, asempresas paulistas, pra-ticando uma ação pre-datória, passaram adeter 78'.t desse mer-cado. "Isso significa quenossas vendas vêm emconstante baixa, com aconseqüente redução daprodução do recolhimen-to de im pastos".

A sugestão de que oEstado restabeleça o cri-tério de preferência paraa empresa do Estado doRio foi apresentada porele e pelos presidentes daEmpresa MetalúrgicaPagani Pinheiro e Cart-valdo Metalúrgica. O SrHeitor Schiller informouque esse sistema vigiaque o Sr Chagas Freitasgovernou o Estado daGuanabara e que vai lu-tar pelo seu restabele-cimento.

utatlo criticaveto à Micheliu *O Deputado Jair Costa iMDBl,

em pronunciamento feito ontemna Assembléia Legislativa, cias-siílcou como "lamentável e atécriminoso" o ato de "alguns tec-nocratas" que objetiva impedira instalação da fábrica de pneusda Mlchelin em Campo Grande.

Disse que enquanto em ou-trás regiões da Federação for-mam-se poderosos grupos paradefender a economia local eatrair novos Investimentos, noRio de Janeiro, a tecnocraciabloqueia o desenvolvimento só-cio-cconòmico, criando barreirasquase Intransponíveis às novasIniciativas que visam a promo-ver o crescimento industrial.

Ontem, o Secretário de Fa-zenda do Estado do Rio, Sr Hei-tor Schiller, recebeu um apelodo diretor da Associação Comer-ciai do Rio de Janeiro. Sr Oswal-do H. M. Torres, no sentido deconseguir a aprovação do proje-to de instalação da Michelin emCampo Grande.

Cançado prefere Estadocom maior autonomia

Belo Horizonte — Ao relacionar ontem 10 ei-dades do vale do Jcqultlnhonha que "lamentável-mente não são incentivadas e se incluem no con-texto sócio-econòmico de uma área das mais po-bres do pais", o Secretário de Indústria e de Comer-cio de Minas, Sr José Romualdo Cançado Bahia,disse preferir que o Estado seja cada vez menos de-pendente de beneficios e favores da União, com au-tonomia e íonja para resolver seus problemas.

— Araçuaí. Itaobim. São Pedro do Jequltlnho-nha. Jequitinhonha, Almenara. Jacinto. Pedra Azul,Medina, Jordânia e Salto da Divisa não são inecn-tlvadas e não se encontram incluídas na área daSudene, como pretende o meu ilustre colega, Sr JúlioCoutlnho "disse ele em resposta às afirmações deque o vale do Jequitinhonha conta com benefíciosda Sudene, e, por isso, desenvolve-se atraindo ln-dústrlas.

O Sr José Bahia afirmou que a região é dasmais pobres do pais e as cidades relacionadas nãoestão ou nunca estiveram incluídas na área de be-neficios da Sudene. Recomendou uma maior auto-nomla aos Estados e uma menor dependência, aoforte poder central para a solução de seus pro-blemas.

Segundo ele, Minas deve ser menos dependentedentro da diretriz do Governo do Presidente Figuel-redo, de maior prática do regime federativo.

São Paulo — O presidente da Asso-clação Brasileira para o Desenvolvimen-to das Indústrias de Base (ABDD3). SrValdir Gianettl, ao presidir ontem pelaprimeira vez depois de empossado a reu-nlào de diretoria, determinou um amplolevantamento sobre os pedidos em car-teira nas indústrias de bens de capital.A sua intenção, afirmou, é lutar porpedidos para as indústrias estabeleci-das", pois não tivemos até o momentoencomendas para 80/81. A situação serárealmente difícil se continuarmos sempedidos em carteira.

Salientou que as Indústrias de bensde capital não solicitam recursos aoBNDE, pois os investimentos necessáriasJá foram feitos. "Não há mais nada queinvestir, mas esperamos que o BNDEaloque seus recursos para clientes da ln-dústria de bens de capital. Isso nos per-mitiria ter um nível mínimo de pedidosem carteira, com possibilidade de manu-tenção da mão-de-obra, sem agrava-mento. do lado social da questão." AABDIB constituiu várias comissões pa-ra levantar os pedidos existentes emcarteira nas indústrias de bens de ca-pitai.

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H C.GC33.0,6 494TX>0>.5, rníi^Áiana."para ela. alaun. aipacloi do plana- um parfarto .ou**.» aconomcofinancaKO. Con»am

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1978

I PA88IVO circulante

M CIRCULANTE « ~T~ 4142?

110.41B * 9

515 910 75 Fomacadma, . ,7 «ruma a.

Ca....Banco, ,636943,49 O*-*.*- F«- • 'K* <N«a-G> í$Síi««Varo... Motvano, 20294746.13 Ob-DacSaa Trabalh*a. a Paga. . 1""™''"

fj Ma.ana.Pn-n.. 9791221.7, Titulo.. PaO- LW». ,ÍÍJÍÍt2P,odu,o»am Elaboração ,476990618 Trlulo. a Pagar Mc*da Nacional INotaHI lll...',,rT""0',?^' 39 565 006 55 Banco. C/Omn*. J2«|20*r.,.,INo..A) 1436662.10 Juro. • Paga» A8.?0-:-1"44.

r>waM.E..fc«iS>au»«.INota-DI J"'D EXIG.VEL ALONGOPRA7.Q

T0TAI DO ATIVO CIRCULANTE 116235052.49 Tauto. a Paoa. Moac» Er.anga.. INolal) 12!!?2??^Juro* a Paoer ' 8/5,00

| EJPMANÍÍÜÍ 31,,008. 49 TOTAL «IG.VEL A LONGO PRAZO H»?L!7A2°jwotfca^INota-B 2 319 694.95 PATRIMÔNIO ÜOUIPO

,,mn|li Capn.IN.oon- 21000000.00

TOTAL 00 ATIVO PERMANENTE iügV"-** R.»«va da Cap.lal,45114467693 Co.. Mona. Captul Raaluado 8J20100.00

TOTAL00 ATIVO 143 644828.93 Ou*.. Raa«va. da C««al 1J32J2J.11 7.552323.11

Pese-ve d* Lucro . „. _ a___Raaan..Laoal TOM 640.03

Luao. Acumulado. »D.wo»ç»o da Aaaamblka IMStUMJI

TOTAL DO PATRIMÔNIO ÜQUIOO 49.308.199>5

TOTAL DO PASSIVO 149.44J2g.93 ¦

NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE O BALANÇO PUBLICADO

.ÍCLUNTES tlINYISTlMEHTOSlA.B.CI ÇUSTOIA) ÇORRMONETIBI TOTAUÇl

DUPLICATAS A RFCF6FR ÍJSÍSHa' ACÔES E TÍTULOS «31070.15 26063657 '""I""m - DUPLICATAS DESC0NT.DA5 iVASm EMPREST. ÍLETROBRAS 23660066 5613300 "J?""

-PBOVISAOPDEVEDORES DUVIDOSOS .?"',,,'B tupBAfR 2(01900 7430.54 J54496439 565 006.56 fiNOP. 700500 00 _170104 33 «Í0 604 33

i blAiM9«üfAfiJ> .,.,„,,. TOTAL IJOtmil »í« 304.44 2^19 694 95

MATtniALDf MECÂNICA "4?2Í?5|| WATfRlALOE ESCRITÓRIO 5ÍI.SÍ.!H MATERIAL DE PROMOÇÃO _4*L!??:'! „.. r..^^I. .,...,, . -.»..tfl T436662.10 nl OBRIGAÇÕES FISCAIS A PAGAR

,,, 2 560 319 50Cl CONTAS A RECEBER 9 192 666 U

ADIANTAMENTOS A FUNCIONÁRIOS ?*J«SH »,c «rATUPAMfNTn 165396635ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES ÍSÍffiK IMPOSTO DfR^NOA 43.899200CKFOUfS€MCORB«NCA 252665.61 IMPOSTO DE RENDA --

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B VFIrillOS 226015262 54579204 6I57Í9M ,99064477INSTALAÇÕES ,7747,48. 696 777 42 ,.,63 342 90 ,207 099 40 I) TÍTULOS A PAGAR MOEDA ESTRANGEIRA

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a«). daalacar. a «nl.M dKl. pala f>ra,oria. I liquida-çJo òe •VTX»«»ttimo fu-o»oof moooi cAmodos »cofx>-m^4f)m*»nta. aoi Qum a Imp/nM ta nu abf«gadi • (*•correr no ptt*».l¦¦ Etsa l»tiu«1icao. at<og,u a «OV rioe*nc*TVKlamaíttopof emtv*«timo, tpfawwitario no Baian-ço do ni-n . -. i entftof

Pteperaria a mfn mtitutw», no»M pfnponçlo * daqua a Empfeae. ói «ntcrn a um piano de aipanUo quap#ev*. paf a o ««arckcao de 1979, uri ec i*ac»mo de 75\em ii» k'*i conttfuida, utihfendo ttrrtna d>«pon»velem *4j*j pe»que mduitfial de Viqí'>o Ge»al. empitttçlode 12S no nurnero d" emp*eoo» o'efeCK»o« a. con»e-Quonterraente. aixntvito de B0N em teu letufemeito.

Con»»de«»ndo que o recurso humano é o m»i mr

poftantl oVii faiorei da pfCKJuçlo, a Emptetü d#v»v|Oed-ca' ainda met« atençlo a atta fcaa, com o craeci-mento de b»vie'lc<o« olefecdo», t»i» como: tranaponaapa'a o« opaxériota eume^to de recufiot pata o daaen-vo*v»m«n[o do petaoai. amphaçlo da eaaittenoe m*d'-ca fiKlucao da tnrnarta de trabalho, etc , tudo dentrode ume po-Rica de tnteo,'«çao comptata do (unctonàno1 FmpreM

Pa'a (Kvrefrar. nformamoi qua oi lucro» obtidos, a*•rtconuam a o>»poncao doa Senhora» Acionista», po-dendo se* anrn»e«iedo» nao aumento da capitaV.

Ftcamos ao inta-ro d-ino' doa Senhora» Acionistas,P»'» quaisquer eKlafecimantos qua sa tornam neca*-sano»

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

BFCFITA DE VENDAS

-Impostos-ADatimeriiot

flfCBTAUQUIDADfVtNDASCusto do» Produto» Vendido»

tUCROBRLITQ. Despewaa Vendas

Despesas Adm^intratr*a»Daapau. Financa-ra. 23 698 426.58RacMa»F.nanca.ra. 12411420,14»Outras Despesa» ( :-¦->¦ i ¦»

325 335278.6037 460300,6913 056647.57

274B16 32B.34

135 069339,957,728 848.1,20,4572,,63

? Recaita» rtio oper »cx>n*»Despesas nio operacona-sSaldo Devedor da Coma Corr Monet.

çjSV\T^pQ AN.TE5 pp iyP DE RENQA

Prov. Imposto da Penda

RESULTADO OEPQlSPQIMP QE RENDA.

• Pas*rva í»;»'

IUCRO LIQUIDO 00 BaClflQ

,0.3«3.9592,5,9,97,96

9 664 76 ya

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASCONSOLIDADAS PARA O ANO FINDO EM 31/12/H7»

j| PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

O.orwwaiiprocadlmanto.adotado.nal.""". Ooraaunwio.. »>o^r: .«_.

.1 N. ?o";.»r.c»n d~ rtoMM . d«»u.. t»n como d. -u. AlIvM a P."~o< am oral. a Uma

b, o^^£tZ££*>> — «-ah-""-- «««*,*• c°"'5íM moB",rioanua» at» a data do balanço da acordo coma aialamílicapravwia na*

cl Ô^n^iiíJnoa ín mc*i. m«ma*t. -o Muahiado.. pa-a raf-A o. .Mo. d. mudança naa

dl O^ttSSSSUc, an, m»d. nawnal. w*,o. a corração monatan. conuatual, Uo Conlgidoa

a, or-.So.dA^.rSot" IrMkãtudO a da. con... ,,. R-a-v. d. loco. no baljnço d.ar»"u.Tdo ..r-rlc* da 1976 ter^m wbm««Jo. 1 'Conação MonMéna l.oar.r , prawta na

II aT!™m"(*!*.W Pa.man.ma a do Palí«n«nio IkjuKto. .oram condida, monaiariamanta 00 bê-

lanço da ancanamanto do ..arclc» da 1978. aagundo a. norma. i.u. . vD«.laa.

2) MUDANÇAS NOS PROCEDIMENJOSÇgNTAePS

Du-an.. o ano da 1978 tmam .do.ado. aloun. proc«»man,o, con.4l»«, am luamalot>>,,twfloíça da, ¦»«»««« d. .o,, «gnlatao ç-n^anta. o. au.^ d,v.r0^n do. pmc«»ma...o. ado-

tadosno »fvi anteftof roiry>4>egue-,1 Conacío Mamaria do AM« raamar-wa . do Paoimflnio Hou-to.., a da., do bai^cn «ndo

oVa.uil.do 1 HukM da. ron.rapanida. mui conaçoa. nan.lando iw. a. con.a. d. mMKlo.

«To^o^iSTo. La, 640. 76 No U. .n,«»., . Conação MonMãri. amja». M, ..con... do

A.^o tmnt>uado . n>«>«:i.va. it~r*n d. datvacaçao a iav»Oo, a o rawNado LVju.do da coi-*«S^Vc«cSado . ,»n. ,a«rv. para ^.u.o auman.o d. Capn.1 Alam d»lo. pala aaWrnWca

«-n.a no .no an.«,n.. . Conação Mon«è-« do ImobHu.do • o con^quan.. auman.o do Paln.

ní>n«i LlqvKki. aram coniabiluado. »mani. apA. ¦ «ala do ra.pac.iyo balanço b.». . nio aa

b, C^w/daSm^ío'* l>cn„o \M 159.-77. « «. M IM. a (vovão par. o .mporo

da Randa n. baM d. JON »oc»a o lucro irlbuiaval do .«arclciocl Ém .T^manTo a «.«rução normats. 51;7B da 06;, 1/76, toi ia«Uda . Prov»»o d. ICM no

dl SJnSnarração dn Ra,.,na*o do Eiarclcn ap»aaaniada da conlornadada com a. i»vo.iç«aa da

nova Laoslação. L* 6404 da ,5/12/76.

DIRETORIASAMUEL ARGAUI-0»ator Praaidanla

MARCO ARGALJFO.ra.or Supann.andantaMARIO BITTENCOURT VlCENCICUValorADRIANO COIMBRA DE GOUVtA-0.ra.or

EDMON0 DUEK OwawANTÔNIO GUIMARÃES DOS SANTOS-Oirator

MANUEL llIDIO CAMPOS BARREIROSTac. Cora CRC RJ2. 056-, CPF 273553907 59

20 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 6/4/79 D 1.° Caderno

Informe Econômico

Com porreteO elenco das novas medidas, mais drás-

ticas ainda, que o Governo baixará paracontrolar a inflação parte do princípio deque a única forma de segurar a inflação acusto prazo é baixar o porrete. A médio pra-zo, acredita o Governo que já foram toma-das medidas fiscais — como o corte do Or-camento da União — e monetárias (comoum orçamento monetário contido em 30%de expansão dos meios de pagamento), queinevitavelmente farão efeito. Mas, só daquia quatro ou cinco meses.

Por isso, para enfrentar as pressõesimediatas — o curto prazo — só sentandoem cima dos preços de abril e maio. "Senta-do, com um porrete ao lado", avisa um mi-nistro da área econômica. Dentro desta es-tratégia, está prevista, inclusive, a forma-ção de um grupo "voluntário" de significa-tivas empresas ptivadas, que formam gran-des grupos industriais, e que se oferecerãopara conter seus preços, para ajudar a con-ter a inflação. Ê um expediente a que 9os-tumam recorrer Governos americanos: emtroca de operações colaterais; como auxílioscrediticios, os empresários mais significati-vos da economia anunciam publicamentesua intenção de sentar em ctma de seus pro-prios preços.

Além disso, é claro, para os não volun-tários funcionará o dique construído noCIP, que já anunciou sua intenção de tran-car na gaveta alguns pedidos de aumentos.Porém, apesar do vendaval dos números demarço, o Governo ainda encontra motivospara algum júbilo: por exemplo, até o dia27 de março, a expansão dos meios de pa-gamento estava em 2% negativos, em re-lação a dezembro, o que dá um aumentoanual da ordem de 41%. .

Convém lembrar, também, que o iniciodo Governo Geisel foi quase tão atribuladoquanto este: a inflação de março de 74 che-gou a 4,5% e a de abril a 5,2',. Não é no-vidade, portanto, esta exciração altista, nos

. primeiros meses de um Governo.Apesar deste novo round de medidas

antiinflacionárias, não cabe adicionar o pa-' nico à apreensão natural de quem recebe,. no inés de março, a noticia fatídica dos

5,Sr', de inflação. Os tempos são difíceis, as-sim permanecerão por mais dois anos pelo

¦ menos, mas esta inflação ainda tem conscr-' to. Ê só querer.

LembreteSc o Governo está cogitando de anun-

ciar as novas medidas contra a inflação nareunião do CDE da próxima quarta-feira, ébom não esquecer que os bancos ficarão fe-chados na quinta e na sexta-feira, por contada Semana Santa.

Vamos derrubar a inflação, mas não épreciso sufocar ninguém.

Esclarecimento i

Para que não haja nenhuma dúvida: oalemão que está uma .'era com a inflação demarço não é nem o de Bonn, nem o de Tcre-sópolis, mas o de Brasília.

Mais fraco

Um dos argumentos mais fortes que se-rão usados para convencer o Presidente JoãoBaptista de Figueiredo para vetar o capitulo

<da lei que extingue a denuncia vazia tam-bem para imóveis residenciais e industriais:é muito comum o proprietário de imóveiscomerciais ser mais fraco economicamenteque o locatário. "Quantas viuvas alugam lo-jas para empresas multinacionais?", argu-

' menta um alto funcionário governamental.

• Para derrubar

Uma das propostas mais insistentes dostécnicos do BNH é reduzir o teto de iinan-ciamento para a compra de casa própria de3 mil 500 UPCs (CrS 1 mil 230) para 2 mú250 UPCs, ou seja, Cr$ 790 mil.

Para atender ao programa do MinistroMário Andreazza de retirar recursos dos fi-nanciamcntos da classe média para cima, edestinar aos financiamentos para as popu-lações de baixa renda.

Privatização

O Conselho Monetário Nacional passaráa ser reforçado pelos seguintes representan-

.tes da empresa privada: Luis Eulàlio Vidigal(grupo Cobrasma), Abílio Diniz (Supermer-cados Pão de Açúcar), Nestor Jost (Dena-sa), Ângelo Calmou de Sá (Banco Econômi-co) e Jaime Canet, ex-Governador do Para-

\ná, que representará a agricultora.Já fazem parte do CMN, como represen-

dantes privados, Otávio Gouvca de Bulhões,José Carlos Moraes Abreu e Jorge AmorimBatista.

O» engenheiros

De um dos mais bem-sucedidos vendedo-res deste pais, a propósito do acidente com a

'usina nuclear de Three Mile. Island, nos Es-tados Unidos:

— E' nisso que dá acreditar no diretor'de engenharia.

Carter diz que americanoterá que consumir menose pagar mais pelo óleo

Washington — O Presidente Jimmy Carter dis-se ontem ao povo norte-americano que "cada umde vocês terá que consumir menos petróleo e pa-gar mais por ele", ao anunciar a liberação gra-dual dos preços domésticos do produto até 1981 c,ao mesmo tempo, um imposto sobre as ganhos ex-cessivos que as empresas petrolíferas passarão aobter.

A Câmara de Representantes rejeitou ontemuma emenda que proibia qualquer ajuda econômi-ca norte-americana aos pauses-membros da OPEP,que teria afetado o Equador, a Indonésia c a NI-geria, os três únicas membros que ainda recebemajuda dos Estados Unidos.

DependênciaO Presidente pode determinar a liberação dos

preços do petróleo doméstico por via administra-tíva. mas dependerá da aprovação do Congressoo Imposto sobre os lucros das empresas petrolí-feras. Ao acentuar que o produto de arrecadaçãode tal imposto seria destinado ás famílias pobres,projetos de transporte público e esforças para de-senvolver novas fontes de energiia. Carter adver-tlu as parlamentares que "cada voto contra o lm-posto será um voto a favor de ganhos excessivosdas empresas petrolíferas e a favor de se conti-nuar dependendo da vontade do cartel estrangeirodo petróleo >a OPEPi".

O objetivo do Presidente é reconduzir a de-pendência norte-americana de petróleo importa-do, oferecendo maiores vantagens para a produçãode óleo nas Estados Unidos, inclusive a possívelequiparação do.s preças internos aos do mercado In-ternacional. Esta dependência das importações, quejá .atingem a 45'V do consumo nacional, é talvezo principal fator para o aumento do déficit co-mercial norte-americano, que. por sua vez, influidecisivamente na desvalorização do dólar nos mer-cados Internacionais de cambio.

"Mesmo com o Imposto sobre ganhos excessivos >em vigor, nossos produtores de petróleo consegui-rão novas rendas substanciais, suficientes paraproporcionar grande incentivo a um aumento daprodução nacional", dls.se Carter.

O Presidente anunciou também que "esta se-mana meus representntes pessoais Iniciarão na Cl-dade do México as negociações que esperamosconduzam a um acordo para a compra de gas me-xicano pelas Estados unidas, a um preço justo pa-ra os dois paises". O.s mexicanas encerraram as ne-gociaçôcs. meses atras, porque o Secretario deEnergia. James Schlesinger. recusara-se a pagar opreço que pediam por seu gás natural.

A expectativa pelo pronunciamento do Presl-dente provocou ontem nova alia do dólar nos mer-cados da Europa e do Japão, embora o ouro tam-bem se mantivesse em alta.

Imposto tom poucaschances no Contiresso

Roberta llornipWathíngton S».r

Washington — O imposto sobre os lucros dasempresas petrolíferas, proposto pelo PresidenteCarter, esta sendo enviado ao Congresso com poucaesperança de que venha a se transformar em lei."Não, não creio que haverá o imposto", admitiu ummembro do Governo, ecoando opiniões semelhantesdos principais lideres das comissões do Congresso.

O Governo, porém, tem ratões políticas impor-tantes para propor a taxação dos altos lucros queas empresas deverão obter com a sua proposta deliberação dos preços do petróleo As pesquisas deopinião mostram que o povo norte-americano nãoacredita qile exista uma crise de enercia e acusaas empresas petrolíferas de a lerem fabricado paraobter maiores lucros.

A principio, o Governo pensava em condicionaruma coisa a outra: a liberação a taxação das em-presas. A idéia foi abandonada porque se corria orisco de não obter nem um;- coisa nem outra. "Vocêteria formado uma coalizão no CoiiRresso do lobbydo petróleo, que se opõe ao imposto, com os libe-rais, que se põem a liberação dos preços, e, então,não teria nada ", disse uma fonte da Casa Branca.

Portanto, o Governo vai se limitar a enviar aproposta do imposto ao Congresso c apenas tentarou torcer pela sua aprovação.

CIP aumenta enlatados e supermercadoacusa escassez de óleo, açúcar e arroz

DexpiPetrobrás divide atual

iro em diretorias deprodução e exploração

Brasília — A atual Diretoria de Exploração eProdução da Petrobrás iDexproí será subdivididaem duas diretorias, uma especificamente para ex-ploraçào e outra para produção de petróleo. Oanúncio da divisão íol feito ontem pelo MinistroCé.sar CaLs. das Minas e Energia, após encontro como Presidente João Baptista de Figueiredo.

Segundo o Ministro, a transformação do Dexproem duas diretorias "está dentro das objetivas doGoverno de dar maior ênfase e dinamismo à prós-pecçáo de petróleo no paus". Ele adiantou tambémque a diretoria de Exploração será dirigida por umgeólogo "porque essa atividade é especificamentede geólogo e, até agora, nenhum geólogo ocupoucargo de diretoria da Petrobrás". No Rio, fontes daPetrobrás afirmaram que a Diretoria de Produçãocontinuará a cargo do Sr Jasê Marques Neto r pa-ra a de Exploração irá o Sr Carlas Walter. atual-mente chefe da Divisão de Exploração e geólogo de.arrelra na empresa.

CarajásO Ministro das Minas e Energia disse também

que, em seu encontro com o Presidente, recebeu au-torlzaçáo para dar prioridade ao Projeto Carajás,de maneira a que a mineração de ferro naquelajazida seja Iniciada, no máximo, até 1982. A ferro-via de escoamento Marabá-Itaqui, cujos primeiros80 quilômetros já estão sendo construídos, terá con-tinuídade, mas foi decidido que ela será redlmenslo-nada à produção inicial de Carajás sendo, Inicial-mente, dotada de bitola estreita e só numa segundafase, de bitola larga.

O Sr César CaLs disse que o Interesse em de-senvolver com prioridade o Projeto Carajás é o deabrir outras alternativas para produção e exporta-ção de minérios de ferro no país.

"O minério doquadrilátero íerrifero de Minas Gerais será reser-vado principalmente ao atendimento da siderurgianacional. Pretendemos apoiar nossas exportaçõesprincipalmente no minério de Carajás, que tem teormais alto e também por questões estratégicas, por-que o esgotamento das Jazidas do quadrilátero tra-ria transtornos para o abastecimento interno".

O Ministro acrescentou ainda que recebeu on-tem representantes da companhia siderúrgica aus-triaca Voe.st-Alplne. mas recusou-se a tratar de to-dos os assuntos pretendidos pelos empresários co-mo a participação da empresa com 8.33% no capí-tal da Núcleo — Nuclcbrás Equipamentos PesadosS.A.

O CIP — Conselho Inter-ministerial de Preçosexaminou 181. processos e-deferiu 114, em sua últimareunião, concedendo au-mento médio de 14.5% paraos enlatados de carne. NoMinistério da Fazenda, on-tem, comentava-se queapesar dos aumentos dadosem março para o óleo desoja e ô açúcar esses pro-dutos, que estão escassean-do nos supe rmercados,poderão ter seus preçosmajorados novamente.Também o arroz, naopinião de técnicos gover-namentais, terá que sor lm-portado, ou seu preço ele-vado em 10%.

A partir das 17 noras dehoje. assessores do Ministroda Fazenda iniciarão umasérie de reuniões com os fri-gorificos de São Paulo, Ml-nas Gerais e Espirito Santo,no Rio. e segunda-feira irãoa Porto Alegre, pois há quel-xas de que o abastecimentode carne aas supermercadoscomeça a apresentar deflci-ências. Também as impor-tações de carne serão agili-zadas c, para tranqüilizaros consumidores, anunciou-se ontem a entrada no RioGrande do Sul de mais 300toneladas de carne do Uru-guat

Todas essas dificuldadesno abastecimento e seus re-flexos serão examinadashoje, no Palácio do Planai-to, em Brasília, na reuniãomatutina dos Ministros daFazenda. Agricultura e Pia-nejamento, Rischbletcr. Del-fim Neto e Simonsen. Asolução encontrada será le-vada aos supermercados nasegunda-feira, quando sreunirão com dirigentes doCIP/Sunab para a elabora-ção da nova lista de pro-dutos a preços populares.

ARROZ. AÇÚCARE CARNE

Na ante-sala da as.ses.so-ria econômica do Ministérioda Fazenda, no Rio. repre-sentantes empresariais etécnicos governamentaisdisseram ontem que há es-ca-ssez de óleo de soja,açúcar e arroz nas super-mercados cariocas e, se nãofor providenciada a impor-tação de carne, também es-sa entrará no rol dos pro-duto.s problemáticos, pois ascheias do Sudeste e a secano Sul afetaram o abate.

Quanto ao arroz, os es-toques do IRGA — InstitutoRlogranden.se -de Arroz es-tão no fim e a nova safraainda é colhida. A saca dearroz na zona produtora es-tá cu.stando CrS 100.00 aci-ma do preço viável para avenda ao varejo de acordocom o tabelamento oficial,ou seja. CrS 12.10 o quilo.Um técnico governamentaldis^e que a solução a longoprazo é a Importação e, acurto prazo, aumento de10% no preço, ja que a sa-fra deve ficar em torno de8 milhões 100 mil toneladas,quase 2 milhões a menos doque o necessário.

Quanto ao açúcar, alegamrepresentantes das super-mercados que as usinas doRio. responsáveis por 60';do abastecimento de açúcarrefinado a cidade, apresen-tam deficiências em suas 11-nhas de produção c re-duzem as entregas. A carne,acrescentaram, vinha sendofornecida dentro do "acordode cavalheiros" mas, nesteInicio de mês. surgiram fa-lha.s e o diferencial de pre-ços entre os açougues e ossupermercados voltou a au-mentar.

Em Brasília, o Ministroda Fazenda. Karlos Rischbl-éter. convocou o secretário-executivo do CIP paraexaminar o pedido de au-imnto da Indústria de óleo -e farelo de soja de, respec-tlvamente, 30„ e 22'* paraus dois produtos. Fontes doMinistério revelaram que adecisão deverá ser anuncia-da ainda hoje. para evitarespeculações e o cambio-negro, pois o óleo já estásendo vendido a CrS 30.00a lata. O Ministro Rlf-chble-ter disse ontem que, paraacabar com a falta dd pro-duto nos supermcrcatkxs. asexportações poderão sersuspensas. Alias, o registrode novas exportações estásuspenso há mais de 15dias. na Oacex.

No Ministério da Agncul-tura. onde fo! ptdlr urgén-cia na solução do problemaao Ministro Delfim Neto. opresidente do Sindicato daIndústria de Óleos Vegetaisdo Rio Grande do Sul, SrLuis Tombesl, admitiu quea exportação excessiva deó!eo de soja e farelo podeter precipitado a crise noabastecimento Interno. Elenegou que a indústria gaú-cha esteja retendo o pro-duto e um seu assessoracrescentou que estimativasda Fccotrigo indicam quefoi colhido apenas 10% dasafra gaúcha de soja. atéagora, e há problemas emvárias reglõfts produtoras,com elevação de preços emfunção da procura.

BNDE não quer mudar o PISSão Paulo — Poderá comprome-

ter alguns programas já definidos doBNDE a eventual transferência de re-cursos do PIS/Pasep para o setor daagricultura, segundo admitiu ontem,nesta Capital, o presidente do órgão,Sr Luis Sande, para quem essa trans-ferêncla não parece viável.

• Ele tomou conhecimento da noti-cia de que as disponibilidades das doisfundos poderiam nos próximos qua-tro anos ser carreados para o setoragrícola, mas disse não haver até ago-ra nenhuma decisão a respeito, lgno-rando mesmo a procedência da Infor-mação e da Idéia. "Nossas necessida-des de recursos estão definidas, houvea limitação das aplicações e, portan-to, qualquer retirada de recursos comas quais contamos, poderá vir a slgnl-ficar realmente problemas para asnossos programas e planos", disse ele.

Dinheiro caroExplicou o Sr Luis Sande que to-

dos os recursos do PIS/Pasep são apll-cadas através do BNDE e, de acordocom a legislação, precisam apresentaruma rentabilidade mínima de 3%,além da correção monetária, consti-tulndo-se assim num "dinheiro muitocaro", com o qual não podem operaros agricultores cm termos de produção.Justificou que as atividades agrope-cuàrlas precisam de linhas de crédi-tos especiais, normalmente subsidia-das e a juros de 15% ao ano.

O BNDE .entretanto, vai atuarnos financiamentos à agroindústria,alcançando inclusive a distribuição deseus produtas, mas não existem planos

para financiamentos diretos & produ-ção agrícola em si. "Além da faixa debens de consumo, vamos atuar no fl-nanclamento á agroindústria, na In-dustriallzação e comercialização, masa produção agrícola não deverá ser aparte financiável pelo BNDE"."Pela exigência de uma rentabl-Udade de 3%, mais correção monetá-ria, não vejo como aplicar esses re-cursos na agropecuária que trabalhacom volumes altamente subsidiados,pagando somente 15%, no momentoem que a Inflação é da ordem de40%, tendo-se ainda de pagar juros",afirmou.

FinameEmbora existam restrições e llml-

tações ao financiamento de empresasnão nitidamente nacionais, o presl-dente do BNDE assegurou que conti-nuarão sendo cadastrados na Finameas empresas estrangeiras que "satlsfa-

çam as condições exigidas", expli-cando, ainda, que o cadastramentonão é por empresa, mas por produto,advindo dai talvez o equivoco de quehá recusa da Finame no cadastramen-to de empresas que não sejam nacio-nais.

Além das linhas de crédito já es-tabelecidas, o BNDE não tencionacriar nenhuma nova linha de atuação,não havendo também programa espe-ciai para o atendimento, em termos decapital de giro. de pequenas e médiasempresas de bens de capital e de insu-mos básicas com o objetivo de aliviarproblemas surgidos com os movimentosgrevistas.

Planejamento não dá verba à Em bra terBrasilia — Apesar de toda a priori-

dade conferida pelo Presidente Figueire-do à agricultura, programas especiaiscomo o Polocentro. Polonordeste e Pro-Jeto Sertanejo ainda não receberam di-nheiro da Secretaria de Planejamento em1979. registrando-se atrasos de até doismeses nos salários de .seu pessoal, revê»lou ontem o presidente da Empresa Bra-sileira de Extensão Rural (Embrater i,Sr Glauco Olinger.

O Sr Olinger reuniu-se ontem como Ministro da Agricultura, Delfim Netto,para tratar do déficit de CrS 325 milhõesexistente no orçamento da Embraterpara este ano e acertar a forma de oGoverno brasileiro entrar com sua con-trapartida em um financiamento de 284milhões de dólares do Banco Mundialpara o desenvolvimento agrícola dopais.

InvestimentoA parte do BIRD -

dólares — Já está100 milhões de

depositada em

Washington, à espera de que a União eos Governos estaduais Interessados emparticipar Informem sobre a disponlbl-lidade dos recursos para completaremsua parte — 39rr e 26% do total, respec-tivamente — Informou o Sr Glauco Oltn-ger.

O projeto prevê a melhoria e am-pliação dos serviços de assistência téc-nica e extensão rural no pais, Incluindoa contratação de alguns milhares demonitores entre filhos de lavradores, afim de elevar a produtividade dos pe-quenas e médios produtores. O projetotem prazo de quatro anos para gastaros 284 milhões de dólares.

De acordo com o presidente da Em-1/rater. o Ministro Delfim Netto prome-teu cuidar da liberação da contrapartidanacional desses recursos junto à Secre-taria de Planejamento. O Ministro Má-rio Henrique Simonsen. aliás, tambémserá procurado pelo Sr Delfim Netto, afim de liberar os CrS 325 milhões de quea Embrater precisa para fazer frente àssuas despesas deste ano.

CMN discute crédito rural dia 17Brasília — Com propostas de modl-

flçações em 12 Itens específicos, repre-sentantes de bancos estatais e privadosentregaram ontem ao Ministro da Agri-cultura, Delfim Netto, plano de slmpli-ficaçáo e ampliação do crédito rural, queserá discutido pelo Conselho MonetárioNacional no próximo dia 17.

O aval do produtor na nota promls-sórla rural deverá ser suprimido; ocu.steio terá financiamento de até 100%e o Programa de Assistência à Agrope-cuaria iProagro) deverá cobrir 100r'r daseventuais perdas com frustrações de sa-fras entre os pequenos produtores.

Prioridade

õegundo o diretor de Crédito Ruraldo Banco Econômico, Sr Luiz AntônioCasado Dutra, os quatro grupos de tra-balho em que se dividiram as técnicosencarregados de elaborarem as suges-toes para simplificação e ampliação docredito agrícola "trabalharam sobre ahipótese de que recursas não fultaráo,conforme orientação do Ministro".

O longo relatório entregue ontem aoMinistro da Agricultura não foi libera-do para a Imprensa, sob a alegação deque não seria •ético" dtvulgá-lo antesde »er lido pelo Sr Delfim Netto. Naverdade, a proposta poderá sofrer algu-

Agricultura podecrescer 10% emI ano em S. Paulo

Brasília — A lavoura paulista temcondições de ampliar em 10r'- sua pro-duçáo para 1980, afirmou o Secretariode AKricultura de São Paulo. Sr GeraldoJunqueira, caso o Ministro Delfim N.ttOcumpra as promessas que vem fazendosobre a redenção do setor agrícola.

O Sr Geraldo Junqueira esteve on-tem com o Ministro da Agricultura paratratar de detalhes da reunião do AltoConselho Agrícola de São Paulo, dia 22,tendo entregue ao Sr Delfim Netto umarelação das reivindicações paulistas: ba-rateamento dos fertilizantes e melhoriada qualidade das máquinas agrícolas.

Observa o Sr Ocraldo Dlnls Junquel-ra que o lavrador está ouvindo todas es-sas promessas do Governo Federal "melo

desconfiado" e recorda que isso Já foiprometido também no passado. Quantoa São Paulo, ele considera que a áreaplantada não aumentará multo porque oEstado Já está praticamente ocupado. OSecretário de Agricultura paulista enca-ra o futuro médico com otimismo, te-mendo apenas que "não haja dinheirosuficiente para o cumprimento de tan-tas promessas".

mas alterações, em relação ao documen-to que será submetido ao Conselho Mo-netárlo Nacional, em projeto conjuntodas Ministros da Agricultura e da Fa-zenda.

Da semana que vem ao próximo dia17. os Sr.s Delfim Netto e Karlos Risch-bieter deverão adaptar o ideal propostopelos especialistas em credito rural aoreal permitido pelo orçamento monetá-rio e as mudanças já cogitadas para re-forçar a.s dotações do crédito agrícola —como a incorporação de verbas do PIS-Pasep, segundo anunciou o Sr DelfimNetto.

As principais sugestões feitas pelostécnicos relacionam-se com:

li Nota promissória rural — Sn-pressão do aval do lavrador na vendade seu produto.

2' Proagro — Ampliação das atuais80% para 100% de cobertura, nas frus-trações de safras enfrentadas pelos pe-quenas agricultores.

3) Assistência técnica e de crédito— Concessão de financiamentos a pe-quenos e médios produtores com pres-tação de assistência técnica que melho-re a viabilidade do projeto.

4' Reformulação da política decusteio — Financiamentos de até 100%do custeio para certos produtos a de-terminados grupas de produtores rurais.

Empresários pedema Figueiredo quemude o Proálcool

Brasília — Um grupo de empresáriosliderado pelo presidente da Zanlnl «qul-pamentos Pesados, Sr Jasé Rassi Júnior,esteve ontem com o Presidente da Re-pública para entregar-lhe um documen-to pedindo alterações no Proálcool (Pro-garama Nacional do Álcool i. de formaa torná-lo mais ágil.

Participaram também do encontro\o Planalto: Luis Lacerda Blagl, vice-^residente da Zanlnl Equipamentos Pe-sadas; Eduardo Dlnls Junqueira, presl-dente da Sociedade de Produtores deAçúcar e do Álcool; Lamartlne Navarro,vlce-presldente-executlvo da DestilariaAlcldia; Kurt Polltaer, dlretor-preslden-te da Zanlnl Foster Wheeler; e CiceroJunqueira Franco, da usina Vale do Ro-sàrlo.

Por sugestão do Presidente João Bap-tlsta de Figueiredo, os empresários de-verão discutir, terça-feira próxima, comtodas os ministras da área econômica, assugestões do setor privado e a melhormaneira de colocá-las em prática.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D 1° CadernoECONOMIA - 21

r f©TIBRÁS-TITÂINIIO DO BRASIL S.A

COMPANHIA ABERTA - C.G.C. 15.115.504/0001-24

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas.

Temos » satisfação d. apresentar a V.Sas. o relalõr.o sobr» as atividades de nossi

EmoesTno exercc.0 encerrade em 31 d. i»ne..o ultimo, acompanhado das Demons-

wTçoeTfCnc.úas correspondentes, preparadas de acordo com a sistemática ,mpl»n-

''^Tonta?. « oímonsMçO». loram examinadas pelos nosso, Auditor». Tr.uhand

Aud.to.es Associados Lida, e submetidas ao Conselho de Administração.

°MAs"™°as a.mg,ran, o montante d. Cr$ 1227 SU 579 60

j>V**St*» um au"

n-ento d» 37". sobre o evetocio antenor que $e olrara em CrS 895 6. B 592 ou

Considerando gue o consumo nacional esteve .onu de nossa presente capacidade

de produção, prosseguimos na importação de produto intermediário, pa-a benoticia-

£„to f.n.1 em nossalabnc». • «*»¦" elevar , ol.rt, de P-amento^ d. nossa p.r^uao.

para o consumo nacional. Apesa. desse eslorço. a demanda esteve acima de nossa

oferta do produto.

PROJETO DE AMPLIAÇÃOja t.vemo» oportun.dad» de reg.st.ar. no relaiono sobre o exerec-o antepor, que o

nosso proieto de ampliação havia s.do aprovado pelos o.gaos governamentais compe-

temes Agora, temos » sat.siaçáo de informar que os trabalhos da ampliação estão em

andamento o que s.gnil.ca que a nossa Empresa deu um eletivo passo para a execução

oo seu proielo de aumento de produção para 50 000 fa de d.o>.tlo de titânio

A ampliação importa em d.spèndios que estão consubstanciados no orçamento de

carnal que submeteremos a aoreoaçéo dessa Assemos» Geral.

SUBSIDIARIA , .A RIB - RUTiLO E 1LMENITA DQ BRASIL S A prossegue nos trabalhos pata a lavra

das i«idas de iimemta e minérios associados, encontrados no Estado oa Paraíba.

COMPANHIA ABERTA - C.G.C. 15.115.504/0001-24

O projeto básico para a usina de beneficuirtieito e o proielo de viabilidade técnicoeconômica ,a se encontram en. tase (mal. este ultimo dever» ser apresentado a SUDENEe demais ô.gáos compelentes. deni.o em b.eve Esperamos que a RIB d* inicio a efetivamontagem da usina ale o lim do corrente «no.

CAPITALO capital social subscrito e iniegralizado passou a ser igual » CrS 291.263 851.41

Incluindo o aumento de CrS 39 419 167 86 decorrentes de incorporação de reservas au-torizatfa pela AGE de 15 de dezembro de 1978: essa bomlicaçao foi dada mediante oaumento oo valor nominal atração que passou do CrS 1.15 para C'S 1,33.

RESGATE DE ACOESAs açòes p.ele.enciais classe "C". subscritas com .ecu.sos provenientes dos incen-

tivos tiscais dos artigos 34/18 encontravam-se. na forma da legislação em vigor, vmeu-ladas a SUDENE e somente poderiam ser transfenveis após o decurso do prazo de 5anos. contados da dal» em que o Orgío de Destnvolvimento Regional considerasse anossa fabrica em funcionamento normal, esse pftLUO venceu-se a 31 de dezembro úl*t-mo

Por ocasião da Assembléia Geral Extraordinária de 30 de novembro ultimo, ficoudecidido o resgate das aíoes preferenciais classe C

'. na mesma data em que cessassea condição deinlransienbiiidarie. determinada pe'a legislação em vigor: entretanto talresgate não ab.angeu as ecoes classe "C provenientes da bomlicaçao distnbuida ámesma classe pela AG E de 2^.11 74,

A Diretoria, dando cumprimento à decisão da referida Assembléia, de 30 1178,

promoveu o pagamento do ^a*0' do resgate de Iodas as ações que foram apresentadasem nossos baicoos. nas cidades do Riò de Janeno e de Salvador, durante o mos do

janeiro.Os acionistas que nao compareceram, tiveram os seus créditos, correspondentes ao

resgate de suas ações, depositados no Banco do Estado do Pio de Janeiro S A , AgênciaCentral na cidade do Rio de Janeiro, onde sáo levantados mediante apresentação dascautelas representativas dessas ações e demais documentos de praxe.

RESULTADO DO EXERCÍCIOO lucro operacional liquido alcançou a cifra de CrS 200 2O7.5O8.35 após ter sido

constituído o montante de CrS 116 2?ü 001.94 em depreciações e amortizações.O lucro, tintos do imposto de renda, ficou igual a CrS 257.312 230.62 apôs a dedu-

çao do Cr$ 23.731.347.76 decorrente do prejuízo mftaconano verificado pela correçãomonetária do Balanço, ora determinada pela Lei das Sociedades por Ações.

Com base nesse resultado fo< reservada uma parcela para o imposto de renda, iguala CrS 81.148820,17 - a maior parte da quat hft de ser levada a reserva de capital por setratar de incentivos fiscais na forma da legislação sobre o desenvolvimento regional doNofdesje, bem como a provisão para o pagamento da participação ntltütiÜI, igual aOS 16 587.594.00. O saldo, no valor de CrS 159 675 816.45 constitui o lucro liquido doexercício; ele corresponde a um lucro de CrS 1,48 por açáo.

PROPOSIÇÃOAo submeter à apreciação de V Sas. as contas do exercício, recomendamos decidir

sobre os quantitativos correspondentes n participação estatutária e a correção rnonetà-na do capital social; lembramos, quanto a esta, que a Assembléia deverá deliberar naforma do Artigo 167 da Lei n •• 6 404/76

Outrossim. devendo a Assembléia Geral decidir sobre a destmaçao do lucro líquidodo exercício, a Duetona propõe: (o) - a constituição da reserva legal, no valor de CrS7 978.790.82. IPI - o destaque da quantia de OS 25.720 199 65 correspondente ao incen-tivo do ICM. segundo a legislação locai do Estado da Bahia, incorpo.ado ao capital daEmpresa na lorma da AGE de 15 12 78. fcl - a provisão de CrS 0.39 Itnnla e novecentavos! por ação, para o pagamento do dividendo n.fl 5. o que corresponde ao mon-tante 0e CrS 40 882 982.79 e atende a prescrição estatutária quanto a um dividendomimmo. o Idl - a constituição de uma Reserva paia Investimentos na Ampliação, novalor de CrS 84 993 843.19. igual ao saldo do lucro liquido.

Desejamos, finalmente consignar os nossos agradecimentos aos Srs Acionistas

pela condança que em nos depositaram e a todo o pessoal, inclusive o da RIB - RUTILOE ILMENITA DO BRASIL SA . pela colaboração que nos deram e que se constituiu numfator pnmordtal para o progresso de nossa Empresa.

Salvador. 16 de março da 1979.A DIRETORIA

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE JANEIRO DE 1979(centavos eliminados)

ATIVOCIRCULANTE

DisponívelContas a receber de clientes (Neta B)Estoques {Nota* C e FiAdiantamentos a terceirosTítulos e valores mob'itanosDepósitos em moeda estrangeira • BACENDepósitos compuisonosDeDOSilos vinculado» • BANERJ (Nota G)Devedores diversosDespesas do exercício seguinte

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOTilutoí e valores mob i-ânosDepósitos compuisonosImpostos a recuperarDevedores diversos

PERMANENTEIn.estimemos (Notas D e H)lmcPiii:ado iNotas E, F e H)Dilendo

CrS

r

105 879 478110.759 051165 127,402

5901.7631690175632B600H266112616.188

62 369 0252.309 0205 564 051

1025 551.827

28.529 0022.750 0007 034 8921.783.230

40 097.124

PASSIVOCIRCULANTE

EmpréstimosFornecedO'es e serviçosImpostos e encargos sociaisDividendos e participaçõesCredores por A G E. de 30.11.78 - BANERJ (Nela G)Credores diversosFinanciamentos \Ho\a F)

EXIGlVEL A LONGO PRAZOPrcvsao para o impcsio de rendaFinanoamenlos (Nota F)

os 13 027.04575.122.31450.537.00877 100 30562 369 02513 956 98024 866 694

316.979.371

9 547 378443 941.641

1B h61,526707 033.906

27 247 945753.143 377

PATRIMÔNIO ÜOUIOOCapital rnlegrai:aoo (Nota G)

Reservas de capita' iNota H)Menos; ações em tesouraria

Reservas de lúcios (Nota H)

291 263 8516-16 639 5373 4.16 791

643 19Z746113 867 341

CrS 1 618 792 328

Veia nota» explicativas da Duetona ãs demonstrações financeiras.

1 048 323 938

CrS 1 818 792.328

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercício findo em 31 de Janeiro de 1979Rí^rrvi» o> rjsfM»[_

Tom dopatnmòn»o ir.\*ç>* ;»io itom**''*

C6**Tx:*o Lucrestajnv.jtâdot

$i?~i fi3l ó# ttr^ro d» 19TS CrS 753 í»M JÍ9Ajustes c» ttwzc* *rtanor»e

(Noii Ki:Orr»Cir> monetária tirtt. «1

Co ll"fM.'»47

wvvuo* c-onltciad»Co «..>>»» m»rsto «o trrrpcilo di

l»ViG» • •¦*rpC*0 O* 1(r*7Reine*» t» catw»! determinada

peit SUDENE conto-n-,») AGE.a» 16 :i i>7»

Aun.*n.o d* cjpitil • AGE.0» li 13 1978

(V>%(;>•<* C« »;6e» dlSS» " C(Nota Gl

Acr*t "> lw»X<riruiCc'7»v;»V> rnonetan* de»

p*tniTiôn-o Itq^iaoAp'or'i»í»o Do imposto tít

tffMjj !-.ceni".-VsoLucro bQutdo do í«*fcic-i5OestmaçJU) de 1-tro do ¦•>•'•cao:P*»l»>!-»« t*0et<Iti.r-V/iO OO ICM • P»rC»lâ tf.»

cotpor»3* ao catwWD-.-et*-*ic» CS C 7? pr*-«tiaF»$i"íí pi-a novoi m.títi-

rrrt-rto*

cTísíesolíT 0% 2iim007 C~tTjsTTsT Oi O» 3O0SM6O9 <r« 1!».Tt4»M' Cri 1..Í4.460 CA t4i4.4M CA - C^ 61JOW74

H7 173

( 3.SH4) 7M«1

( 75 316) ( 9S37«) 159M

35mr« ( 3?«19t6S)

(1i-4'|iltt> (f«3C!WtJl( 3 4ÍÍ7Í1) ( 3 ««731)

TüTraSS» 22S.11S.754

71.1501 «7 71J01.MJ1SS57ÍÍ16

IW2MJÍS

7Í3S

( SJ371 t74)

M 7-J.7C7

i:«3

( ntti.iui

( 1ÍJ! '»( 3<«73l)

40 0S3.712

7t.60t.«2

25.720 2»

( 7S3 855)

(61J1S.47Í)

5C:»41

7ÍÍB79I

( 40M?S«31MJfBXJ

( 757«.79t)

(21720 20(7)(40SÍ2.SW»

N793M3 (M993M3)

6.ide»«3ia.l.^r,d.i.7» ^o«J__ cs ^^"' __i£Z^ ___5 °*»*M3M ps»i»ap-]W, _^^i^

&<t7°'-"; ^dàÂC4 6U1IÍ) C4 —

r\ O» O-rwxííf.a à« d>mcenit-»;*« t-rwnc».

NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercício findo em 31 de janeiro de 1979

A Resumo d»t pnncipais política» conube.i:

(D Mjdanca» de políticas contábeis - As aomr-straçoes imancuas do exerci-

cio leram e**t>orâdaí com bate nos nevos entenos estabelecidos pela Lei

6404 de 15 de oojemDro d» 1976. lep.siacao liscal • oi»po»iti.os compie-menUret»Os ncos entenos compreendem, principalmente, o «eguinte:

O reconhecimento dos elailos oa mtlacâo. tanto sobre o ativo perm».rente, como sobre o patrimônio liquido, tendo po' contiapartida uma

conta de resultado Anleriormeríe. a pen a* o imobili/atío era corrigidomcneta-iamente. tendo por contra-panida'» conta de Reserva de corr».

çao monetar.a do ativo tmobilizado.a avaliação do m.»stimento em emp.esa controlada pelo método daíKjuwalenca patnmon'*' tendo por contra-partida uma conta de resul-

tado. Ameno*mente, os investimentos estavam req^irados a^ custo.A ípresífníaçao da participação estatutar i como encargo do exercício.Anie-icmente. a padiop»ç»o estatutária era texeiao» n» úestmaçáo Colucro iiauidoAs oPriga< oes aa Eletrcbras reg.siradas peto valor corngrdo monetana-mente Antenormente. as obavjaçôe» da ti»trobr»« estavam reg.stradas

ao cusloA receita i.ouid» das vendas dedunda dos impostos incidentes sob'» o

preço de venda, contem» determina a Instrução Normativa SRF n.° 51de 3 de novembro de 197B.A nao inclusão, no baianço patnmonial. das contas de compensação.

(2J Disponível ¦ inclui Cri 101.450 000 de títulos vinculados ao mercado «b».io.reg.'S!r»dos «o custo, «crescido dos rendimentos propo'dona.s ale a dal»

do balanço(3l Estoques ¦ Valon.-ados ao custo médio, que nio sup»ra o preço de mer-

t.ido(4) T.tuios e valores mob-iianos - Reçistrado» ao custo, acrescido dos rendi-

mentos proporcionais ale a dala do balanço Os tituios classrlrcados no

rea'i7«vel a longo prazo correspondem a obngaçôes fla Detrobras aiusta-

d»s «o valor de mercado após a constituição de provisio o» CrS 1b 342 000.

(5t Depósitos em moeda estrangeira - BACEN - Os depósitos reteremos as Re-

soluções 432 e 479 do Banco Central do Bravi estâo atuainaoos ao cimb-ov.gente na dita do balanço, acresooo dos rendimento» d« competência oo

eict-oo ,. _,(6) invest mentos - Os investimentos nao suevto» »o método o» equ.vtienci»

patrimonial estão contat'1'.-ados ao cuslo mais jjoniticaçoes recebida»,

acrescidos de correçio monetária com base na variação das OPTNs.

(7) Depreciação - Calculada pelo método linear com base nos tempos de nda

uni. ou seia. 50 «no» p»'a eo...caçoes. 10 anos p»'a maquimsníos. movei» »iitensuo» • instalações e 5 anos p«'a veiculo» e fe"»rnent«s

(8i Di'e'ido ¦ A Empresa iniciou suas atividades industriais em agosto de 1371.

Os gasto» a» implantação incorridos ate aquei» data. no montante de OS

39 549 623 fcam d'tendo» e e»t»o sendo ap.opr.ados em despes» a rarao

de 10", ao ano Neste e.e.cico loram contabilizados OS 1' 864.771 'ele-

rentes » ampliação oa latxrca.

(9) imposto de tenda ¦ De «cedo com a legislaçeo em v.gor. a empresa «st»isenta do pagamento do mposto de renda sobre o reíuittdo de su»» ope-r»-oes mcei-.livad»» «I» o exercício de 1981. 0 valor do imposto vem sendo

caicuiado como s« devido 'osse. Oedundo do PiS » lecoine'. e cuntabjU-jado como reserva de capital A provisão constituída, no montante de Cri

9 547 378. rete»»-se ao PIS > ao .mpoUo de rend» icb.e o» .e»ult»do» d»»

operações nao mcentrvadav(10) Estimulo» fiscais - Ate «gosto de 1976 « de «cordo com a leg.jiaçio »m

vigor a empresa depositava o montante correspondente a 60*. do vaio» doICM devdo em conta vinculada no Banco d» De»envoivimento oo Estadoda Bania para aplicação no prazo d» t'è» ano» d» d»ta do deposito, em

protetos de e.pans»o aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento Indusvm«i oo Estado d» Bahn Neste e»e»cíoo o Banco d» Desenvolvimento do

Estado d» Bah'» Irberou o »aído de» depòsüot, no montante de Oi25 720 20C igual vilor foi lWíííSo p«r» «umenft o* capital.

Invettimentoi:InwtUmento em empreea controlada • R'B • RuMo e

llmenrta do Brinl S A.Investimentos em outras empresasMenos: Provisão para desvalorização de fnvei.imenios

em oulras empresas

CrS 10 33* 8439.150.358

CrS 18 861 526

Detaih»» do inveslimento cm empre»» controlada:Capital socialOuant'dade de «çdes ord nanas possulduPltrimònio liquido em 31 01.1979Equivalência patrimonial

A empresa controlada. RIB ¦ Rutilo « Umenit» do Brasil S A., «ncontri-se aíuaimenio em taie da impiantaçlo.

Crí 2 800 0002 799 802

CrS 10 397.244CrS 10 396 843

t. Imobilizado:

Custo Deprecinçaocorr.fjido acumulada Tc tal

T«rr»nos CrS 12 6Í9 732 CrS CrS 12 658 732

Ed.l.c.l-60» 174.779.763 22 345 196 152.434 567Maou.n,»mo» 614 991670 503 751.981 311.739689In»ta'aç6e» 459716660 "304551139 155165721Moveu e utensílio» 16 331.551 6 848 978 9 482 575Veículos e lerramenta» 14 751087 7.141.710 7609377Obras em andamento 58 443 245 S« 443 245

" CrS I 551 672 908 OS 844 639 002 CrS 707 033 906

F. nn«ncl»m»nto«:

Jctal Curto pr_p -J-ongq pra.ro __

LocatsMoeda nacionil Cr$ 26 689 235 Cri 22 687 694 Cri 4 001541Moed» estranjer» 2 179 000 2 179 000 —

28 868 235 24 866 694 4 001.W1Ext.nor 439940100 433 940 100

Cri 468 808 335 OS 24 866_694 OS 443 941 641

Aç6e» 0'dinana»Açòes Pre'eranctarS Classe "A"

Açoe» Pr«ierenciai« Custe "B" a

A;o*s Preíerencas Claisa ' C"Açãet Prelerencm» Cusse ' D"

Qiantidades

21 036 07435 161 30226.70932011084 07014163926

108 154 692B Contas a receber de eltentat:

Contas a r»»cebe' de ci-emesMenos. D^pticatas descontadas

pro.isío par» devedores duv-ido»o»

C Estoque»Produtos acatadosProdutos em «:«ooraçàoMatérias pernasMatérias de supnmento e obras

Meno» Prcr/isio p»'» v«rl»ç*o nos estoque»

Im^ortaçòes em andamento

Oi 135 960 71123M2 0S3

1 359 607

CrS 110759 051

Oi 15 849 65811082 35457.3408226324*506

147519340485 625

147 033 71516 093 6*7

Oj 165 127 402

JDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Exercido lindo em 31 de janeiro de 1979RECEITA BRUTA DE VEN0AS

Impostos ía.urados

RECEITA LIQUIDA DE VENDASCusto dos produtos vendidos

Crt 1.227 852.580187.415369

1.040 437.211673 274 306

LUCRO BRUTO 367.162 905Rendas de estímulos fiscais - ICM 25 720 200

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 392 883 105Despesas com vendas 84.559.299Receitas financeiras [deduzidos CrS 26.995 014

de despesas» ^0 532.088Despesas gerais e administrativas 58.159.932Provisão para títulos mob-hanos 15.342.000Depreciação e amortização (deduzidos CrS 111.051.548

apropriados ao custo de tabricaçâo) 5.146.454

LUCRO OPERACIONAL LIQUIDOReceita nao operacionalDesresa nao operacionalSaldo devedor de correção monetária

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAImposto de renda incentivadoProvisão para o imposto de rendaPartxipaçào estatutária

LUCRO LIOUIDO DO EXERCÍCIO

LUCRO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Cii 148

Veja notas explicativas da Diretoria às demonstrações financeiras.

260:•1.í

2Í0 207 5081.827.709991.639

23 73) 348

257.312.23071.601442

9 547.37B16 587.594

OS 159 575.816

>» rDEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES

DE RECURSOSExercício lindo em 31 de janeiro de 1979

ORIGENS DE RECURSOS:Operações;

Biucro liquido do exercícioDMp€*as (receita*! que nao representaram movimento

do capital circulante:Depreciação e amortizaçãoImposto de renda IncentivadoVanacáo campial de financiamentosCorreção monetária do balançoProvisão para títulos e valores mobiliários

o outrasProvisão para o imposto de rendaCotrocio moncían» oo- títulos e valores

mobiliários

Recursos originados das operaçõesFinanciamentos obtidos a longo prazoDepósitos compuisonos • tmnslcrència para o circulai.»Alienação do imobilizado

APLICAÇÕES DE RECURSOS:Resgate oe açòes preferenciais classe "C*

Adições ao imobilizadoDmdendos . .Financiamentos - transferência para o circulaniaTitu-os e valores mobiliáriosAd-coes an dilendo ¦ ampliação da labncaImpostos a rocuperarAdtçóes em investimentosDevedores diversosAçc»es em tesouraria*Depósitos compuisonosP'ovis«o par» imposto d» tenda • tr»ns!»rència par»

o circulanteOutras

CrS 159 575 616

116.22B.00271.601.44263 756 60023.731.348

17.179 9439 547 378

(13.592.141)

448 028 VB243 650.000

6 375 0001.309 917

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE

699 362 305

147,418 11151425 90940 682 98323532 84710.39? 040

6 162 52670348925 560 3644,017.2343.446 7912750.000

2.6W590156 808

C-i 391.918 210

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE DECORRENTE DA VARIAÇÃO:

3101.197B 31.01.1979 v'an»;»o

Ativo circulante C'S 556 894 059 OS 1.025 551.827 CrS 468652788Passivo circul«n!» 240242.613 316979.371 76 736558

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE CrS 39!O1S:'0

Veia notas «ipliutivas d» Diretor.» às demonstr»ç6o» finínoin».

O» financiamento» locai» vencem-se entre levereiro de 1979 e |«neiro d» 1983 •os do entenor entre março de 1981 e dezemtjro de 1986.Os fininciemenios toca.s. em moeda nacional, pagarn juros de 10% a 1?% aoano e co/reçao monetana com base nas variações das ORTNs até o limite de16*» an ano.O» financiamentos em moed» estrarvgeir» pagam juros d» 1.5*. • 2.5"» «o «noacima da taxa ínieroancana de Londres, mais comissões de 1,29% a.3.5*« aoanoOs financiamento» em moeda estrangeir» ettio «tu»ii;»do» »o cambo ngent»na data do balance.O imobih.-ado e»t» gatantmdo tinancutmentos no valor de Oi 222 040 100 eestoques no v»ior Oe Cri 66 951 066 «silo garantindo linancumento» no v»k>rC« Cri 20020.000.

G Capital:O capital social «ti distribuído peU» teguintet classes de ».r¦• .

r

A» »coe» preferencia'» das cl«sses "A". "B" • "C tem pnond»d» n» t*»tnbul-

çâo do dT»«»dendo m.nimo de 6"« ao ano sobr» o valor nominalA Assembie.» Geral e.tnordinana d» 7 d» |uino de 1978 «provou a convetUode 14 iè3 926 »ç6«» o.dmatias em ..•.'¦»-. preferenciai» cltss» "D

. »» quais temd-reito a voto.A Assembie.» Geral E itraordina/ia de 30 d» novembro de 1978 deiermnou oresgate d» 110 840 68.5 açoe» prete.enoai» Caís» "C". pelo valor nomln»! unit»-no contotm» ptevitto no estatuto tocai, sem redução do capital «oci«>. comutiii/açAo de reservas.

.:¦•-. de eiercick» anteriores:Em consontoci» cem o Decreto-lei 1598 de 26 d« de/ombro de 1977. lo'«mcont«b>i./adc» como aiustes de «no» «Menores o» resultado» da correção mo-netana especial do .motniirtoo. no v»lor de Oi 20 667 555 * da aplicando oométodo d» equiv»l«ncn palnmonul sobre o investimento em empresa contro-l«d». no v»lor d* Cri 687.123. «icul»do» »obre o» Mídos em 3t de Janeiro d»1978. .

*

PARECER DOS AUDITORES

limos. Sm.Diretores daTibr»» • Tilanio do Bra»il S ASalvador - BA

Exammamo» o baUnço patrimonial da Tibrás - Titânio do.Brasil S A., »m 31 Um

|»neiro de 1979. e as respectiv»» oemonstraçoo» do r»»u!t»do. d»s muHçòes do

patnmòmo liquido e das ongens o aplicações de recursos, correspondentes aoeie.c.cro findo naquela dala Nosso e>ame loi e'«tuado d» acordo com as norma»

da auditoria geralmente aceita» e. consequentemente, incluiu as provas nos regis-tro» conlíbeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necessários na»

circunstancias.Em nos„ opinião, as demonstraçíSes financeiras acima referidas representam,

adequadamente, a pos.ç*o patrimonial « financeira da Tibras - TilAnio do Brasil

SA.em 3! de|anei'ode 1979. o lesuitado de suas ope.açoese as modificações rvi

tu» posiç»o financeira correspondente» «o everc.c.o tmdo naqueU dala. de acordo

com os principio» d» cont»biiid»d» oeraimente aceito», aplicado», com «a adapt»-

çoe» introduíida» p»u nov» legsiaçao em vigor, com umlormidade em reUçlo «a

•««rcic.o «ntenor.9 de março de 1979.

TREUHAND AUDITORES ASSOCIADOS LTDA.Helmuth P.obst

Contador CRC SP 51957-GEMEC-RAI 72/004-2-FJMemb.o do Instituto do» Auditores Independente» do Br«»il

rj

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas.

Os membros do Coníelho d» Adminittraçio da T.br»» • Titânio rio Brasil S A.,

na forma da Lei n* 6404. de 15 de deaemoro de 1976 e do estatuto tocial, «piecia-

ram o .eiatono d» diretoria » a» demon»traç6es financeiras relativas ao enncioo

^ndo em 31 de saneiro de 1879, e após venf.ca.em o «tend.mento de todas a» loim».

Iidadev .nciuwv» a vista dd pa.ecer dos aud.tote», Treuhand Audito.es Associado»

Ltda.. aprovam as p.opo»ta« fo.muljda» • mamtesUm »e tavoríveu a »ua »c«it»;ao

pela Assembléia Geral.Salvador. 16 de março d» 197».

O CONSELHO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO0IRETORIA

J

ROBERTO DE ANDRADE AUJERTO RTT1GUANI GABRIEL DONATO DE ANDRADE «STORJOTT

Presidente do Conselho HEINRiCrt KLAUSGUNTHERSCMLEDE MALTE RITTER ROLF LUDWIO LOCHNEH

FLAViO C*STELO BRANCO G'JT!ERfEZ MARCO PAULO RABELLO

ROLE LUDWIG LÔCHNER CLEVELANO DE ANDRADE BOTELHO W^Xfl**»** JÚNIOR

StSS_35M" K^^E ^Ia^^CHER V^OANGZLHELMWEGREEEEDiretor Vic»-Pres«1ent« Dueto. Come-eul t*r«io. iromi •¦

c CONSELHO CONSULTIVOPresKiente do Co^s^^ojOSE AMARAN^E DE OUVftRA GUNTER riSCMER - KONRAD t>HG • ÍTALO JÚLIO ROMANO BARBERO

JOSE IU.SB00R.GUEZ CASTRO - T«x. Con..b..,d.d. -CRC RJ 019 24.5- S CRC BA - CPF n- 037885557 34D

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D 1-° Caderno

22 - ECONOMIA

Contribuinte tem 4 Bolsa acha estranhoKibon agora proporCr$ 0,53 de dividendo

dias para declararrenda e escolher 157

Os contribuintes do Im-posto de Renda com impôs-te a pagar têm apenas dehoje até segunda-feira, dia9, para entregar suas decla-rações nas agencias banca-rias, para ter direito aoparcelamento d o impostodevido. As declarações po-dem ser entregues em qual-quer agência e os bancos,além de manterem algumasagências abertas até a s18hs, ainda vão receber de-clarações no fim de sema-na.

A obrigatoriedade de con-ta bancaria para que o con-tribuinte com direito a res-tituiçáo tenha creditado pe-Ia Receita Federal direta-mente ao banco o valor res-tituido náo implica, em ab-soluto. na vinculação da en-trega na agêncila em que te-nha conta — pode ser feitaa entrega em q u a 1 q ue ragência de qualquer banco.Muito menos cabe qualquerrestrição á escolha do Fun-do Fiscal 157, que deve serassinalado à livre escolhano formulário.

RENTABILIDADE DOS FUNDOS

R.nl.b,.lidada

Código acumulada-

Nom. dÒMSO4' pVr.od0. «ENTAíltlOADES ANUAIS (%)

do ou SO do 73 7B (da

Fundo MCT) 01/01/73¦

30í?í 7,) „73 „74 1975 1"» 1977 1971

Am.ric. d. Sul IM 3*9 - 37 St 57 33

HO 132 —14 — 1/ 35 *o 1*Aymoré -¦>" ,J* '• I_ .. »t ¦)!,'., ijlt «lia _ — 25 3* 57 31

B.nd.i-.nl», - BBC 1B3 110 - - JO 25 32 18

ssr \n =i? "5 úBMÒ 3'3 '<» ~" J» 57 60 17

ir,'.". S,-on,.o _2 3", -5 -7 37 40 74 47• ^tjt VIA 21 35 55 «l"Ó"'° \n 510 17 47 50 65 31

Co""d »0 -3 JO 44 55-3côZ. 301 302 - - 16 35 63 51

&'.«. JÍ0 103 -17 -11 14 34 54 3

Cr.li.ul 339 150 •>- - 33 31 46 31

C . i" o 361 337 4-4 30 39 47 31

F?" Vá VA -°3 -3 V, OH„.. 416 313 35 41 47 14

nn 434 190 - - 13 34 65 41

H,,J. 450 74 -19 -34 37 34 44 37

llthM 469 4« -33 -13 14 13 39 9"u 4Í5

360-7 7» 44 56 36

a, Bra.il.ir. 493 310 -5 -14 35 44 4, 43

M.i.onn.v. 507 170 30 58 43

M.-.antil do Iratll 533 138 -16 - 39 31 39 15

M.,kinv«. S31 61 13 -34 16 13 38 18

Min., 540 «»-?-' J ? ?í 'IMwlllvMl

574 118 - - 39 18 38 9

N"'o"»l 5" 5?? ,3, iJ, 5,í 1N,,,.„ •• 590 -37 33 31 61 15

K ri:..tond,« .04 114 - - 11 17 47 „.

o.,| 613 188 -10 36 34 44 37

.""jin.i. 610 39 33 70 15

s,f„ 639 178 -10 -10 30 31 60 13

Sulb,...l.lr= 671 161 -7 -1 19 37 49 14

r.moyo 480 -17 -10 -1 -1 -7 n.

Umu.r.m. 689 » 3 57 n.

O.-.l do Com.ro. 701 310-3 30 34 54 n .

Depois de 15 anos sem re-munerar seus acionistas, eapós a oferta pública decompra de ações em 77 quedeixou apenas 2.75<"r do seucapital em mãos do público,a Kibon vai proporsegunda-feira em assem-bleia, a distribuição de Cr»0.53 de dividendos e quase52^ de bonificação, fatotaxaido de "estranho" pelosupe rintendente-geral daBolsa do Rio, Luiz Táplas.O balanço de 78, analisadopela Bolsa, revelou lucropor ação de CrS 2,26 e vaíorpatrimonial por açào de Cr$6.92.

Com lucro liquido de Cr$148,8 milhões, a empresateve seu patrimônio liquidoaumentado de CrS 220.4 pa-ra CrS 455,3 milhões, de 77para 78, com variação realae 6.53% nas rendas opera-clonais — que totalizaramCrS 2.8 bilhões. O lucro foi

dé CrS 1.5 bilhão e, o opera-cional, de Cr$ 244,5 milhões.

Outros Indicadores: orendimento do ativo totalcaiu de 138,72 para 132,38%e, a taxa de recursos gera-dos, de 87,82 para 55,70%.O grau de lndlvldamentopermaneceu inalterado a2,75.

As assembléia do dia9vão deliberar sobre o au-mento do capital social, quedeverá passar de CrS 921milhões para CrS 235 mi-lhões pela incorporação deCrS 47.8 milhões de lucrosacumulados, com emissãode ações a CrS 1.40 cada;CrS 95 milhões, sendo queCrS 58.2 milhões de saldode lucros, CrS 3.3 milhõesde parte de reserva de aaoi-tal; e CrS 33.3 milhões dereserva de correção mine-tária do capital, com au-mento do valor nominal ra-ra CrS 2,35.

6000.

5500.

5000.

¦ 4500.

IBVNo Ano

*/v ¦¦¦¦¦'EMPRESAS

Souza Cruz vaiinvestir mais

4000y—,—, , , . ,—tii 1'| |

MJ J ASONDJ FMA

5500- NoMéa

5000. I

4500- •£ _____

4000^ -, 1,23 9 16 23 30 6 4

Ontem —-

_ ____^^^ '

4390- r- I I

Samitri revela que€juer sócio na Samarco

Semnomes

[•] C*io» im qu* o •dnvniitíido' tem rffvjm n*ç*e diver»* d» Hmonv.

o.c.o do FurHc- Ar>cllc Fato- Co"«o>i d» Valerei He Cambe. Benon (So-

<j"l S A CcWri de Titulei t Valerei!. Cteic.nto [Unib»rKÍ n»"tc ri*

InveiLmerle do Br«t-I S A.',. Ma.kínvef (M«re«nlil dí DMtonoi 5 A. Corr».

lera d. C.rrb.o e V.loroí Mobiliitio»), Mui! r.»n' :B«nto Multi d- Imwitiman.

tn s A ' Novo S.o-tondrn [B'n:a Novo Pio d» |n»e,i,m»n!oi S A !, F.r-iy

o S>au'^d.de INey Cirvtlho Cer,eto>n d« V.lt-»i Udi 5.

{•') Aiguni Fu^do» compçurâm ¦ cv*'»' »r>ói 1973 n*o porf*«<*o, r»'-

t»ri)o, l*r comp*r»tio» «o» dt?-n*'i, «?m igu»id*d»» dt cond.çÒM, »io o» c**~»

do Noroem '• p*'i" d« iulho df Iv73\ Rei drnea i wr! ' d« iulho 6* W.

Seour dtd» (a uarlir d« novembro dt 1»77) t Umutrimi !• par!.' d« iulho de

1974!

[•••) Ai rentabflrdldei ap'eten!adaa (oram calculada! com baie na va.

r «çío do vilor di n-ot» no per.edo.(••*) ru* — d«do_ r\»o »pur»doi.

revelar quais osdos interessados,

mas confirmando que temftlto contatos inclusive noexterior, a diretoria d aSamitri Informou ontem àsBolsas que está procurandoum sócio para o ProjetoSamarco. Sócio que, "as-sumindo uma expressivaparticipação no capital" daempresa, poderia levá-la adiminuir ou mesmo liquidarsua divida em moeda exter-nu sem prejudicar o contro-le de 51 Tr exercido pelaSamitri.

A informação veio e mresposta ao pedido de escla-recimento feito pela Bolsade Minas-JSspirito Santo-Brasília, onde ela é rerris-trada, já que cornam rumo-res da venda e as ações daempresa vinham tendoseguidas altas.

A Samitri atribuiu à crisemundial no setor de mine-rio de ferro o fato de o Pro-jeto Samarco Mineração —que entrou em operação emfins de 77 — não ter atin-g:do o faturamento previs-te, "forçando a Samitri arecorrer aos seus acionistaspara conseguir os recursosnecessários para sua opera-ção e serviço da divida".

Informa o telex que, emconjunto com O The FirstBoston Corporation, Já con-cluiu estudos que admitema implementação do projeto' mediante a aceitação deum novo sócio nacional ouestrangeiro". Mas diz que aadministração da empresanão está habilitada a adi-antar maiores Informações,embora afirme que "exls-tem vários contatos".

Lembra que o relatório de78 citava já como "lnadiá-vel" um estudo visando areestruturação do perfil dadivida ou sua redução,"através de diversas alter-nativas de aportes de capl-tal".

Também JA esclarecia que"a fim de alcançar a ren-t a b i 1 Idade originalmenteprevista, é necessário queocorra uma evolução favo-ravcl na demanda mundialdi pellcts e de seus preços",prossegue o telex.

A Samitri frisou que "ne-

nhum dos entendimentoscm curso envolve transfe-rèncla de controle ou perdada posição majoritária" daempresa.

ltOO 11:30 12:00 12:30 13.00

If^chaniBiito: 4432 Evoluçlo%:-/,7Médl*:4432

Bolsa do RioOs números do pregão

Papaia mai. naaecladot 1 vitta, am dinhairo: Belçjo OP

(19,80%), Peirobri. PP/C (11.79%), B. Braiil PP

(11.17%). Samitri OP (7,55%), B. Bruil ON (6.53%).

Na quanlidadt da litulo.: Bflflo OP (19,99%). Peirobri.

PP/C (11,84%), B. Bratil PP (11,09%), Samitri OP

(10,62%), B. Br.iil ON (7.12%).

Papaia fovarnamanlait (CrS mil): 43 206 (41%).

Papaia privada» (Cr» mil): 62 186 (59%).

IBV: médio 4432 (menoa 1,1%). Final 4432 (ali.).

IPBV: 423 (mait 1,2*1).

Média SN: ontem: 77 191, antíontam: 77 482. bí uma «a-

mana: 75 860, há um mil: 75 916, ha um ano: 92 670.

Ottllaftoi Dai 27 açõai do IBV. 14 aubiram, nov» cifram,

uma (íccki aitíval a duai não íoram n«gociadai.

Maioria alta»: Belgo OP (8.87%), F.rtiiul PP (6.56%), Si-

mitri OP (5,43%), Mmneimann OP (3,97%), M«ibli

PP (3,15%).

Maior.» biixn: 8. Braill ON (3,85%). B. Bratil PP (2.84%).

B'«hma OP (2,52%), Purobrii PP/C (2,16%) Borano

PP (1.42%).

Volume negociado

À vilt*

A iffrno

W*rc fu'ufO

Totil

Maii alto do ano (14/3)'.".au biixo do mo (29/1)

Outntidad*61 946 6*0

5 333 00010 010 00077 489 660

138 776 63229 983 421

CrS

84 412 965.72

7 533 580.00

13 446 587,00

105 393 045,72

192 283 254.37

46 380 337,47

Para acompanhar o crês-cimento do mercado — doqual já detém 83% — aSouza Cruz vai Investir cs.ea.no Cr$ 900 milhões, segun-do informação prestada on-tem pelo vice-presidenteAlan Charles Long em ai-moço com os técnicos daAbamec — Rio (AssociaçãoBrasileira dos Analistas aoMercado de Capitais i. Eleacentuou que a cmrprcsa,com grau de endividamento"praticamente zero", con-tinuarà a aplicar apenas re-cursos próprios.

Embora dizendo-se "mais

animado" quanto às seis-pectivas para este ano, emconfronto com um 78 "som-brio", Alan Long prevê umaumento de vendas em tor-no de «%¦ Ano passado, asvendas líquidas somaramCrS 11,1 bilhões, contra CrS7,8 bilhões registrados em77.

Apesar de acentuar queo aumento de 35','é concedi-do em janeiro aos cigarrosnáo foi suficiente para co-brir as necessidades, o tam-bém dlretor-flnancelro daSouza Cruz disse não acre-ditar em novo reajuste den-tro do quadro atual d aeconomia, Já que os clgar-ros têm peso de 4,2 no in-dlce de custo de vida. Atrl-buiu à política de controlede preços o "resultadodesapontador" do balançode 78. que mostrou crês-cimento náo .deflaclonárlode apenas 177r no lucro li-quido (CrS 1.2 bilhãoi e de12% no operacional (CrS 2,2bilhões).

Esse resultado refletlu-senegativamente na políticade distribuição de dlvlden-dos: depois de declaradoum dividendo de 107o doprimeiro semestre, a empre-sa. "à falta de aumento depreços no segundo semes-tre, viu-se obrigada a re-âuzlr o dividendo final para8%".

Quanto as ações, Alanlong está otimista: apesarde tudo. o valor patrimonialfoi de CrS 1,92 c o lucro poração de CrS 0.29 com P/L 6,o que lhe deixa antever"boas perspectivas", mesmolevando-se em conta a doInvestidor ao carimbo.

a A Alpargatas vai fazerum investimento de 6,1 mi-lhões de dólares em açõesda Argentina AlpargatasSociedad Anônima Y Indus-trlal — Asaic. O investi-mento foi aprovado ontemem assembléia extraordlná-ria e decorre, segundo aempresa, da necessidade dereforçar a estrutura daAsalc para que ela possa re-slstlr "à tentativa de toma-da de seu controle". Acen-tuou, também, que uma ai-teração na composição áclo-nária daquela empresa po-derla ter reflexos "sobre aindependência e caráter na-cional da própria São PauloAlpargatas"» O Secretário-Geral doMinistério das Relações Ex-teriores da Alemanha. Pe-ter Hermes — que integraa comitiva do ChancelerHelmut Schmidt — enviouontem telegrama à direto-ria da Bclfam no Brasilcongratulando-a por seus 25anos de atividades. Fabri-cantes dos produtos Wella,a empresa promove segun-da-feira um extenso pro-grama.de comemoração pa-ra seus 4G0 funcionários.

A Sociedade Paulista dePapéis, ligada ao grupo Su-zano-Feffer, Inaugura hojeem Ribeirão Preto sua Ha.filial.

Já empossada pelo Se-cretário dos Transportes deSáo Paulo, Leon Alexander,a nova diretoria da VASP,presidida por Francisco dePaula .Machado de Campos.Ao passar o cargo, o enge-nheiro Flavio Musa Gui-maráes ressaltou que a pro-dutivldade em sua Restãccresceu l"0<To quanto aoequipamento, com lucro130Ço maior em termosreais.• Luiz Del Nero, diretorda Gessy Lever, ô o novovice-presidente do Sindicatoda Perfumaria e Artigos deToucador de São Paulo.

• A Sergen Engenharia ,iicontratou CrS 500 milhõesem novas obras este ano,além de outras em anda-mento no valor de CrS 700milhões. Ano passado, o fa-rturamento alcançou (TS 1bilhão.• A meta de produção daprimeira unidade de álcoolanidro a partir de babaçu,da Proba.sa — em Bacabal,no Maranhão — é de 60 millitros diários.

; —-

*Primeira e 2.a linhas têm altas

São Paulo — As altas nascotações das ações de primeirae de segunda linhas, 0,9'; e o0.5';. respectivamente, leva-ram o mercado a fechar em ai-ta. com um volume negociado

ne 73 milhões 975 mil 92 no va-lor de CrS 92 milhões 639 mil.Realcaíé PPA, Belgo-MineiraOP. Estrela PP e Banco do Bra-sil PP foram as mais negocia-das. e a maior alta foi da Te-lesp ON.

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Problemas com inflaçãonão prejudicam Bolsa

Nova Iorque — As cotações prosseguiramem alta na Bolsa de Nova Iorque, apesar dasmás noticias sobre a batalha contra a Infla-ção: o índice de açô&s Industriais encerrou odia a 877,59 com um avanço de 7.59 pontosnum mercado bastante animado. As transa-ções alcançaram o total de 35 milhões de ações.

Pela manhã, o Governo anunciou umaprogressão de 1% no índice de preços maio-ritarlos cm março, equivalente a uma infla-ção de 37o no primeiro trimestre deste ano.

A tendência bursatil foi dominada pelasconjecturas sobre a mensagem do PresidenteJimmy Carter dedicada ao programa energé-tico de seu Governo e no qual. segundo se an-tecipou, anunciaria a liberação de preços parao petróleo produzido nos Estados Unidos.

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Analistas norte-americanos do mercado de cafédisseram ontem às agências de notícias querumores sobre uma redução no preço de registrodo Brasil, de 1.20 dólar, influiu negativamente,mas um desmentido das autoridades brasilei-ras provocou a reativação dos negócios. O preçoindicativo fechou em alta, em Nova Iorque

Mercado externo

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Nota; Cohr»,Zincoladx».Preta — em pence por troy131,103 gri!.Ouro - »~ d*lr»» po. ~ (.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D Io CadernoECONOMIA - 23

SERVIÇO FINANCEIRO

Moeda se contrai em2,6% em 27 de março

Inflação em abril preocupae Governo prepara combate

Brasília — Ao revelar on-tem que os meios de paga-mento (dinheiro em poderdo público mais depósitos àvista nos bancosI regstra-ram contração de 2.6 %contra 2% previstos no Or-çamento Monetário, o presi-dente do Banco Central.Carlos Brandão, disse terhavido em relação a feve-reiro (quando registrou seexpansão de 0,3""r sobre de-zembroí 'uma sensível re-cuperação, embora aindaestejamos com uma ex-pansão de 41% nos últimos12 meses".

Brandão mostrou-se preo-cupado com o excesso deCrS 10 bilhões 756 milhõesno saldo das contas cam-biais — um desvio de 1.3%sobre o previsto — e disseque as medidas que serãotomadas pelo Governo naárea monetária serão ape-nas "medidas rotineiras"para que as metas do Orça-mento Monetário se.iamcumpridas.

O presidente do BancoCentral deu a entender queo Governo poderá criar ai-guns obstáculos para atomada de empréstimos ex-ternos pelas empresas pri-vadas — como a clecação doImposto de Renda sobre aremessa dos Juros. •'Hoje émais barato e mais fácil asempresas recorrerem a omercado Internacional.

através da Resolução 63 pa-ra conseguir dinheiro. Pode-mos criar alguns pré-requisitos e estabelecer umameta global de empréstimoexterno para o setor pri-vado", acrescentou.

Depois de observar que omês de abril "é ideal parase fazer uma avaliação glo-bai da economia e para cor-rigir os desvios existentes",assegurou que "não vamosviolentar nada e nem In-ventar mecanismos de con-trole fora de propósito",descartando a possibilidadede elevação do compulsóriosobre as depósitos à vista.hoje de 35%) — e que sepensa em eliminar as isen-ções de recolhimento sobredepósitos à vista. Inclusivedas caixas econômicas — oaumento do prazo de conge-lamento dos empréstimosexternos e a elevação dastaxas de redesconto de 11-quldez.

Ele acrescentou que osempréstimos do Banco doBrasil "estão abaixo da pre-visão em 1,9%" e manlfes-tou opinião de que "a socie-dade brasileira náo estáconvencida de que é precisocontrolar o crédito e a moe-da para conter a inflação",lembrando que as primeirasreivindicações que recebeucomo presidente do órgão"foram de natureza expan-sionista e embora sejam le-gitlmas náo atendem aosInteresses nacionais".

Brasília — As novas medidas decombate á Inflação foram debatidas on-tem pelos Ministros do Planejamento,da Agricultura e da Fazenda, no gablne-te do primeiro, no Palácio do Planalto.Nada foi divulgado oficialmente, mas oMinistro da Comunicação Social, Sr SaldFarhat, revelou que existe grande preo-cupaçao, no Governo, com os índices deInflação no mês de abril.

A divulgação das novas medidas an-tllnflaclonàrlas deverá qporrer na quar-ta-íelra próxima, mas não após reuniãodo CDE (Conselho de DesenvolvimentoEconômico i, como chegou a ser divulga-do. O que está previsto é um encontrodos Ministros da Fazenda, da Indústriae do Comercio, da Agricultura e do Pia-nejamento para "sacramentar" as medi-das antllnflaclonárlas.

PsicologiaO Ministro da Comunicação Social,

Sr Said Farhat, afirmou ontem que asautoridades da área econòmlco-flnancei-ra atribuíram exclusivamente a "pres-

soes psicológicas" a ocorrência de um in-dlcc inflaclonárlo tão elevado no mès demarço 15,8% >.

De acordo com suas explicações, oGoverno, através dos Ministros compe-tentes, não conseguiu encontrar nenhu-ma razào lógica capaz de Justificar um

aumento de preços tão alto como o ocor-rido no mès passado com a inflação e oíndice do custo de vida.

O Ministro observa que náo há comonegar que a inflação do mès de março"desagradou a todos c surpreendeu amultas, mas as autoridades da área eco-nòmlca, responsáveis pelo acompanha-mento da evolução dos preços semana asemana, já vinham alertando para a pas-slbllidade de um degrau bastante alto dainflação em março".

Mesmo assim, segundo seu entendi-mento, do ponto-de-vista das leis da eco-nomla, não havia nenhuma razão lógicae plausível para "esse tremendo salto noíndice Inflaclonárlo". Ele adiantou serintenção do Governo aplicai todo o Ins-trumento legal em defesa da economiapopular no sentido de punir especulado-res de preços que provoquem aumentosartificiais dos gêneros de primeira ne-cessidade.

O Sr Said Farhat disse não ser In-tençáo das autoridades acionar os Ins-trumentos contra as especuladores "ago-ra. neste Instante", embora possam seraplicados dentro do objetivo já anuncia-do pelo Ministro da Fazenda.

l.eia editorial "Recessão Não'

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Títulos públicosO mercado secundário de títulos públicos e pri-

vadas de renda fixa apresentou-se ligeiramentemovimentado para operações efetivas de compra tvenda. Já que a maior parte das instituições fl-nanceiras concentravam seus negocias nas finan-cíamentos de posição por um dia. Os negocias quelniclaram-se em 8.70^ ao mès. fixaram-se em8.20rr no fechamento, com a média dos negocias a8.60^ ao mès. As Obrigações ReajustávcLs do Te-souro Nacional com cinco anos de prazo e Jurosanuais de 6^- com vencimento no primeiro semes-tre de 1980 tiveram seus preços cotados em 97.60%e 97,70ri de desconto sobre o valor nominal do mes— CrS 3S0.S1. O volume de negócios com ORTN*nomou CrS 9 bilhões 154 milhões, segundo a AN-DIMA.

Empréstimo»«m * Corpo'»**' E«wnc«ir«

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InterbancárioO f»*rc«do iniei-tetncério ot cemb'e

p»f« tonHiioi pfonfei «pteieniou-woi t*ec rdo entear*, r«g tif»ndo um bom>/olume de n«gòC'Ot. Ai Mut p«'«tetegrírt-ji t cH*que» títu»f*m-M #n-"« C'í 23.075 t O» 23.015. O béocí-•o íuiu*o eife*e p*ocu'»do, com vo-

Sumt reflui»* de ope-eçoei. reililide»C-í 23.110 m»il 2.68«. <t< 3 00'.

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Companhia AbertaC.G.C. n° 60.476.884/0001-87

AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTO DE DIVIDENDOS

A oartir de 9 4 1979 iniciaremos o pagamento de dividendos à ra2âo de

CrS 0 14 para cada ação, ordinária ou preferencial, representativa do

Capital Social de CrS 66fl.798.828.00, conforme deliberação da Assem-

blèia Geral Ordinária e Extraordinária de 26.3.79.Os titulares de ações ao portador, que nflo se apresentarem para recebi-

mento do presente dividendo no prazo legal de 120 dias contados a

partir da data da publicação da ata da referida Assembléia ficarão aiJjel*

tos â retenção do imposto de renda na fonte, à razão de 16,5 %, como

beneficiário de rendimento nSo identificado.O pagamento deste dividendo será feito contra a apresentação dos cer-

tificados titulos múltiplos ou cautelas, ou dos cupons n» 7 (dezessete),

estes devidamente colados em impresso apropriado, fornecido nos

locais de atendimento.

VALOR NOMINAL DAS AÇÕESPor deliberação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de

26 3 79 o valor nominal de cada ação, ordinária ou preferencial, foi ele-

vado de CrS 1 00 para CrS 1,36. Assim, quando do comparecimenlo dos

Senhores Acionistas para recebimento dos dividendos, poderão apre-

sentar os seus certificados, titulos múltiplos ou cautelas, para aposição

do carimbo correspondente.

LOCAIS E HORÁRIO DE ATENDIMENTO

SÃO PAULODivisão de AcionistasRua Estados Unidos n° 1284 - Jardim AméricaTelefones. 280-1642 e 280-1022Horário: das 9:00 às 11:00 horas e das 14:30 às 16.30 horas

RIO DE JANEIROBanco Safra S.A.Av Rio Branco n° 80 • 2o andar - Telefones: 244-1155 e 244-1819

Horário: das 10:00 às 12:00 horas e das 14:30 ás 16:30 horas

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESDIREITOS ATRASADOS(CUPONSN°s 1a 16)Os Senhores Acionistas que ainda náo exerceram seus direitos relativos

aos cupons n°s 1 a 16, somente poderão fazê-lo diretamente junto á

empresa nos seguintes endereços:Sâo Paulo: Rua Estados Unidos n" 1284 • Jardim AméricaRio de Janeiro: Av. Rio Branco n° 50 • 5° andar

IDENTIFICAÇÃOInformamos aos Senhores Acionistas que se fizerem representar por

procuradores, que há necessidade de apresentação de procuração com

firma reconhecida. Dos acionistas detentores de ações nominativas ou

dos que. tendo ações ao portador, optarem pela identificação, serão

exigidos os documentos de identidade e CPF.

Sáo Paulo, abril de 1979A ADMINISTRAÇÃO

Fiat tem aumento médio de 7%Belo Horizonte — A Fiat

Automóveis. í|xou em 1% oaumento médio de seus vel-culos. em vigor desde o últt-mo dia 2 de abrU. De açor-do com a nova tabela," vali-da para o oentro-SuJ, a fur-gonetta, o mais barato dalinha, passou a Cr$ 97 mil385, o Fiat 147 Standard aCr$ 107 mil e o Alfa TI.

o carro mais caro, a Cr$381 mil 760.

O Fiat 147 L subiu paraCrS 111 mil 180, o 147 GLa CrS 120 mil 620 e o 1,17OLS a Cr$ 128 mil 520. Omodelo RaUye é vendido aCrS 133 mil 240 e a Pick-upde motor 1050 clUndradas aCrS 106 mil 775, a de 1300clllndradas a Cr$ 109 mil

770. O Alfa B custa Cr$ 298-mil 960.

Segundo dados da empre-sa, ias vendas do mês de •março — a Fiat foi a únicamontadora não afetada pe-Ia greve dos metalúrgicos — -

cresceram em 35,17% em '

relação a fevereiro. As ex- ,.portações foram de 384 car-ros desmontados 82 monta-,.dos.

Impostode renda-horárb especial.Para receber a sua declaração do Imopsto deRenda, o Credireal manterá expedienteespecial em sua rede de agências do Rio nos

seguintes dias e horários:Sexta-feira, dia 6 - De 9 a.22 horasSábado, dia 7 - De 9 a 18 horasDomingo, dia 8 - De 9 a 13 horasSegunda-feira, dia 9 - De 9 a 22 horas.

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PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S A.

PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRASPARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PERFURAÇÃO

NAS BACIAS SEDIMENTARES TERRESTRES BRASILEIRAS

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS comunica as empresas in-.teressadas que fará realizar TOMADA DE PREÇOS para a contratação, peloprazo de 5 (cinco) anos. da operação de sondas convencionais com capaci-dadt para perfurarem poços de ale 2 000 metros e de até 4 000 metros.

7 Para este litn será procedida seleção prévia das empresas interessadas,às quais serio solicitadas propostas.

3 Os candidatos a pre-seleçáodeverAo apresenlar à PETROBRAS (Av. Re-

publica do Chile. 65 — 14 " andar — Departamentode Exploração e Produção— DEXPRO) até as 16 00 horas do du 04 ae maio de 1979, documentos con-tendo as seguintes mtormaçôes

3 1 - Capital Social da Empresa e sua Composição;3 2 ¦ Patrimônio liquido,3 3 - Relação das atividades ora em exercício;3 4 - Faturamento liquido nos 3 (Ires) últimos exercícios:3 5 - Tipo de garantia a ser oferecida, face ao valor dl Conuataçao;3 6 - Cópia dos 3 (Ires) últimos balanços:3 7 • Indicação do nome completo da pessoa credenciada a discutir o as-

suntoiunloâ PETROBRAS

A PETROBRAS, l seu exclusivo critério, selecionará as empresas queirAo receber a Carta-Convitn par» a Tomada de Preços.

Constituem condições essenciais para a participação na préscleçâo:5 1 - Possuir Capital Social Inlegralizado mimmo de CrS 50 000 000.00;5 2 - Maioria do capital votante pertencente a brasileiro (comprovação

através de contrato social ou estatuto registrados);5 3 - Corpo técnico integrado de 2/3 (dois terços) de brasileiros.

6. Será dado tratamento s.giloso as informações prestadas na forma doitem 3 do presente.

sinruB 0Z3.'?».

SANOComunica a seus clientes que. o n." chave 397-3721

da CETEL em sua FABRICA RIO. a partir de06104179 será modificado pata;

371 >6060FABRICA RIO RQDOVIAPRESIDENTE DUTRA,2251

JORNAL DE LETRASN.° DE ABRIL NAS BANCAS

^Companhia deTelefones do

^7 Rio de Janeiro-Cetel/RJEmpresa do Sistema Tclcbrás

IIIIIIIIIIII.

GELTEC COMERCIO E INDUSTRIA S.A.labncante dos famosos bebedouros

comunica aos seus distintos clienteso novo numero de seu telelone PABX:

L

3716161GELTEC Comercio e Imíúslr.a S A.

n™i~,,i Pi#« 0,.t.a 1M0Km2-Ti>ír« 02123197 GELO BR

comunicadoTELEFONES DA CENTRAL DUTRA

A partir de hoje, os telefones da Central

Dutra terão seus números mudados. As ligações

endereçadas aos antigos telefones serão atendi-

das por telefonista da CETEL/RJ, que informa-

rã o novo número do telefone Além disso os

novos números também poderão ser obtidos

no serviço de informações "102". (p

PETROBRASPETRÓLEO BRASILEIRO S A.

ALIENAÇÃO DE

SONDAS DE PERFURAÇÃO

A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A— PETROBRAS — está preparandoum processo de alienação de sondas

de perfuração, em condições de ope-

ração, que será procedida através das

Regiões de Produção da Bahia e do

Nordeste, localizadas em Salvador-

Bahia e Aracaju-Sergipe, respectiva-

mente.

Maiores esclarecimentos pode-

ráo ser obtidos nas Superintendèn-

cias daquelas Regiões.

SE«PU» WJ/71.

JORNAL DO BRASIL _' Sexta-feira, 6/4/79 D 1° Caderno

24 -

FalecimentosRio de Janeiro

Olga Werneck Lacerda— Aos 86 anos, no Hos-pitai Santa Rita, emBarra do Piral. Fundo-nária pública aposenta-da e viúva de MauricloPaiva Lacerda. D. Olgadeixa uma filha, VeraLacerda Paiva, seis ne-tos e 11 bisnetos. Mãedo ex-Governador Car-los Lacerda, D. Olga,cujo corpo está sendovelado na residência,em Vassouras, serásepultada as 17h de ho-je. no cemitério do mu-niciplo. Anemia aguda.

Eduardo Loureiro dosSantos Filho, 78, funcio-nário público aposen-tado do Ministério doTrabalho e Contador, noHospital dos Servidoresdo Estado. Nascido noRio de Janeiro, moravaem Copacabana. Viúvode Ana Maria Teixeirados Santos, tinha doisfilhos: Marcos e Mauri-cio. Tinha ainda trásnetos. Parada c à r d i o -respiratória. Será sepul-tado ás 9h no CemitérioSão João Batista.

Maria Beatriz. LinsMartins de BittencourtRodriRues, 77, funciona-ria pública aposentada,no Instituto de Hemato-logia. Natural de Per-nambuco. morava noFlamengo. Viúva de JoséRandolfo de BittencourtRodrigues, tinha uma 1:-lha: Maria lítcia de B'.:-tencourt Salac. Paraòacardíaca.

Júlia Alves da Siiva,87, funcionária públicaaposentada, na sua re-sidência na Tijuca. Can-oca, viúva de MedericoAlves da Silva, tinha umfilho, netos e bisnetos-Parada cardiaca.

Caro Una GonçalvesFreitas, 69, comerciaria,na sua residência n oGrajaú. Carioca. Unhatrês filhos- Insuficiênciarespiratória.

Maria do Patrocínio,87. na sua residência noCatete. Nascida em Por-tugal. viúva de Fran-^ls-co Alves Ruas, tinhaquatro filhos: Hemilla,José. Odete e Jorge.' Ti-nha ainda netos e blsne-tos. Trombose cerebral.Será sepultada as 12hno Cemitério São JoàoBatista.

Palmyra Alvare» An-ciães, 77, na sua residên-cia em Copacabana.Nascida no Rio de Ja-neiro, viúva de Norbecode Paula Anciães, tinhauma filha — M a r 11 é .Pneumonia. Será seoul-tada às 15h no Cemit-i- -rio São João Batista

Roberto de Paula Car-valho. 68, sapateiro, nasua residência na Pe-nha. Português, casadocom Maria AparecidaDuarte de Carvalho, ti-nha um filho: Fernan-do. Tinha ainda duasnetas. Enfarte do mio-cárdio. Será sepul'-a'loàs llh no Cemitério SãoFrancisco Xavier.

Estados

Célia Correia Soarzs,73, enfermeira aposenta-da. no Hospital Maia Fi-lho. em Porto Alegre.Gaúcha da Capital, mo-

rava no Centro. Viúvade Waklemar Soares, ti-nha dois filhas (Arthur,Jenesyi e três netos.Diabetes.

Exterior

M a x Co n r a d , 76,piloto conhecidocomo Vovó Voador,na cidade de Sumnut,Nova Jérsei iEUAi, ondetinha ido visitar amigos.Nascido em Winona. noEstado de Minneson,passou mais tempo :ioar do que qualquer uu-tro piloto em toda a Hls-tória, cruzou o Atlânticoqua.se 200 vezes, estabe-leceu seis recordes òedistancia e resistênciaem vôo e treinou milha-res de aviadores. Atra.upela primeira vez iaüenção internacional.em 1950. quando a',ra-vessou o Atlântico numpequeno avião "para vermeus garotos", como e'emesmo afirmou. ÀlfpJisde seus filhos moravamna Europa. Em 1953, es-ubeleceu o recorde <'evelocidade para aviõesleves, voando de o ú oFrancisco a Nova Iorqueem 22 horas e 24 mi nu-tos. Em 1954, foi en'.rr-gar um bimotor PiperApache em Paris, semfazer qualquer escala re-peündo pela primeira

vez o vôo de Nova lor-que a Paris em avião It-ve sem escala, d ; s d e1927, quando Lindberghrealizou essa primeiraviagem histórica. Con-rad fez também um vòosem escalas de 11 mil57 quilômetros, em 1959.desde Casablanca, Mar-rocas, a El Paso. Texas,num tempo recorde 56horas e 26 minutos. Em1970. tentou conseguir orecorde de vóo atravésdo Polo. mas sua t?ni \-tiva fracassou. Voou atéa Antártica, onde cel>-brou seus 67 anos. müdepois seu avião caiu emmeio -a uma tempestadede neve. Ao todo. Con-rad passou mais de uOmil horas em vòo — oequivalente a quase seisanos no ar. Ele esteveno Rio em 1968. Há vá-rios anos já não pilota-va mais. Tinha 10 filhese 34 netos. Ultimamenteviajava bastante paravisitar seus parentes eamigos. Será sepultadoem sua cidade natal deWinona.

AVISOS RELIGIOSOS

Polícia não acha suspeitode matar empresário no bardo Clube de Engenharia

Sob a acusação de matar com cinco tiros oempresário Edgard Nelson Trovão Estrella, seu ami-eo há dois dias, no bar do Clube de Engenharia, naAvenida Rio Branco, a polícia procura o engenheiroJosé Ermano Dantas Coutinho, que está desapare-cido e não deixou pistas sobre o rumo que tomou,na tentativa de livrar-se da prisão em flagrante queo obrigaria a responder preso ao processo por homi-cidio.

O delegado Lacombe, da Ia. Delegacia de Poli-cia _ que usou soldados do 19.° Batalhão da Poli-cia Militar, na noite de quarta-feira, para prendera mulher do engenheiro, dona Eliene Coutinho, pa-ra forçá-lo a se entregar — desmentiu ontem quehouvesse dado a ordem, mas a Ordem dos Advoga-dos do Brasil, no Rio, já decidiu representar contraele por abuso de autoridade junto à Procuradoria-Geral da Justiça.SEM FLAGRANTE

A policia acredita que ohomem que se encontroucom o empresário EdgardNelson Trovào Estrella nobar do Clube de Engenha-ria, abraçou-o, conduziu-opara a sacada, no 19? andardo prédio, disparou contraele cinco tiros à quei-ma-roupa e, calmamente,entrou no elevador para fu-gir é o engenheiro José Er-mano Dantas Coutinho, queera sócio da vitima em umaempresa prestadora de ser-vlços de manutenção emcondomínios.

Detida na noite de quar-ta-feira por ordem do dele-gado Lacombe. dona ElieneCoutinho, mulher do enge-nhelro, passou quatro horasprestando depoimento naIa. DP, assistida pelo advo-gado Bento Rubiào e a com-panhada por sua mãe e umoutro parente, ainda de ma-drupada. ontem. Ela contouque só soube da morte doempresário através da poli-cja e admitiu que a .situaçãofinanceira do marido eradifícil, ressalvando que "to-dos da firma dele estavamem situação bem diferente".E garantiu que o maridonão andava armado e quenão tem este costume.

Depois de informar quenão sabe onde está o mar!-do. com quem casou há 16¦anos. Após o depoimento,dona Eliene foi libertadapelo delegado Lacombe. On-tem, ele negou que houvessedado a ordem de detenção,alegando que "eu não fariauma besteira dessas; a SraEliene veio à Delegacia porvontade própria'. O advo-

gado de Dona Eliene, SrBento Rubião. considerouque "ocorreu apenas umaconfusão sobre a atitude dodelegado".

Na seccional do Estado doRio da Ordem dos Advoga-dos do Brasil, o advogadoNicanor Mediei Fischerapresentou moção — apro-vada por unanimidade —paro denunciar o delegadoAírton Lacombe à Procura-doria-Geral da Justiça porabuso de autoridade. O con-selheiro Nilo Batista expli-cou que o delegado trans-gredlu o Artigo 4.° da Lei4398 i trata dos crimes deabuso de autoridade) acres-centando que o Tenente Ca-margo <quc chefiava aguarnlção d>a PM que rcali-zou a prisão de dona Elie-nei Incorreu no mesmo cri-me porque "a ordem eramanifestamente ilegal". Eestranhou que a ordem deprisão tinha partido do de-legado Lacombe porque "eleé conhecido como um poli-ciai respeitador e dos maiscorretos".

Depois de admitir quenão tem pirtas para locali-zar o engenheiro suspeitodo crime, o delegado La-combe disse ontem que estáinvestigando, junto à Dele-gacia de Defraudações. umdesvio de CrS 7 milhões cmletras de cambio da empre-sa Homefrx. da qual foramsócio» a vitima e o suspeito.

Pela manhã, cerca de 300pessoas acompanharam, noCemitério São João Batista,o enterro do empresário,entre elas a viúva, dona Ju-lia e os filhos Edgard. 22anos, e Flávio. 17 anos

Assaltantede Coronelé preso

Inácio Júnior MenesesAraújo, empregado do me-trô. foi detido ontem pelamanhã, nas proximidade»da Estação do Catete, pelo13"? BPM, e encaminhado á9a. DP. como suspeito dehaver assaltado o Coroneldo Exército Amaury CorrêaLima, do gabinete do Mlnis-tiro do Exército.

O assalto ocorreu no do-mingo pa?sado, às 20h, noCatete. quando dois bandi-dos armados de punhal rou-baram do Coronel a impor-t-ancia de Cr$ 500 e um reló-gio de pulso. A 9a. DP pediuos antecedentes criminaisde Inácio Júnior e vai aca-

reá-lo com o Coronel Arrrau-ry Corrêa Lima.

Agentes da 29a. DelegaciaPolicial acreditam que sejade um traficante de tóxicoso corpo de um homem pre-to, de 30 anos presumíveis,encontrado envolto em sa-cos de aniagem. no interiorda Brasília placa WM 2828

i falsai, na esquina dasRuas Coronel Soares e Ca-rollna Amado em Vaz Lobo.O homem foi morto com 15tiros.

A presunção dos policiaisé baseada no fato de que,nos bolsos do morto foramencontrados vários papelo-tes de cocaína. O corpo foiencaminhado ao Instituto

Médico-Legal Afranio Peixo.to, onde aguardará identifi-cação.

Presos limpavam-se em

piscina escondida depoisde cavar túnel para fuga

Uma piscina com três metros de diâmetro e 30centímetros de profundidade, sob o palco do Audi-tório Coronel Meira Lima, no Instituto Penal Lemosde Brito foi o que permitiu aos presidiários do es-tabelecimento cavar um túnel pelo qual fugiriam,sem que a segurança suspeitasse, pois nunca saíamsujos de terra quando deixavam a escavação.

A informação foi prestada pelo diretor da Su-perintendência do^Sistema Penitenciário, PromotorAntônio Vicente, ontem, quando em companhia doSecretário de Justiça, Deputado Erasmo Martins Pe-dro, do diretor do presídio, Sr Alexandre Arbach,além de outras autoridades, mostrou à imprensa aabertura que leva a um túnel de 48 metros, feitopor presidiários que estavam organizando uma fugaem massa.NOS ENSAIOS

A autoria do plano defuga, segundo informaçõesda direção do presidio e dodiretor da Susipc, é atribui-da aos presos recentementeremovidos da Ilha Grandepara aquele presidio.

Possivelmente, dentro de48 horas seus nomes serãoconhecidos pelas autorl-dades. O Promotor AntônioVicente afirmou que a es-cavação do túnel só era fei-ta no momento em que, nopalco, presidiários coniven-tes com o plano realizavamensaios.

Os presos procuravampisar forte no trabalho dopalco para abafar o barulhodas picaretas, pás. ventila-dores e carrinho quando do

transporte da terra, que eraespalhada sob o própriopalco. A fuga em massa nãose concretizou porque, disseo Promotor Antônio Vicen-le, a escavação, que visavachegar até um bueiro, nãopôde prosseguir após terchegado ao muro do pre-sidio, que tem um forte eprofundo alicerce.

Segundo deduziram a sautoridades, os presos fa-ziam a escavação completa-mente nus. Em média, tra-balhavam uma hora e 40minutos: iniciavam 10 mi-mitos após o inicio dos en-salos e terminavam 10 mi-nutos antes de acabarem. Eos presos que ensaiavam sósaiam dali depois que seuscompanheiiros, já de banhotomado, estivessem entreeles.

Caminhãodestróiuma casa

Na manhã de ontem, umcaminhão da Brahma lies-truiu parcialmente a casada. Rua Joaquim Plzarro,40-A, na Tijuca, ferindoduas pessoas: Olívia Mariados Santos e o menor Char-les C. Rodrigues, de quatroanos.

O caminhão placa RJVM-9528 dirigido por JoãoBatista da Silva Rosa, casa-do, de 26 anos, residente naRua Itambi, lote 8, quadra.63, em Duque de Caxias,perdeu a direção e bateuna residência de Ollvia Ma-ria, delxíndo-a com fraturaexposta da perna, direita •o menor com ferimentos le-ves.

Segundo moradores, o ca-mlnháo trafegava devagaTe, ao fazer uma curva estrei-ta perdeu a direção e nãopôde frear. Ele transporta-va caixas de bebidas e Iafazer entrega em um barpróximo ao local do aclden-te. O motorista nada sofreue apenas algumas caixa*caíram no chão. A 18a. De-legacia Policial registrou oacidente.

OLGA WERNECK LACERDA

+

Odilon Lacerda Paiva, \/era, filhos,

genro, nora, netos, Letícia Lacerda efilhos, genro, noras, netos, Gilda Araú-

jo Larcerda, filho e netos, comunicam o faleci-

mento de sua mãe, sogra, avó e bisavó, OLGAWERNECK LACERDA, ocorrido em Vassouras,onde será sepultada hoje às 17 horas no ce-mitério local.

ir

Juiz adiaexecuçãono Alabama

Washington — Cinco ho-ras antes do prazo paramorrer na cadeira elétricada prisão de Holman, noAlabama. John LouisEvans, de 29 anos, teve aexecução suspensa até dia13 de abril, por decisão doJuiz William Rehnquist, daSuprema Corte dos EstadosUnidos, atendendo a pedi-do da mãe do condenado.

A decisão agradou aomovimento que luta pelaextinção da pena de morteem todo o território norte-americano, que se haviamobilizado em vigília juntoã entrada da prisão. Evans,condenado pelo a.ssassiniode um proprietário, lamen-tou que as duas filhas davitima tivessem assistido aocrime, mas recusou-se apedir clemência: 'Antes

morrer na cadeira elétricaa ficar apodrecendo na ca-dela", comentou.

EDUARDO DIAS CABRAL(MISSA Dí 7.» DIA)

+

Maria Corrêa Dias Cabral, sensibilizada, agradeça as

manifestações de pesar recebidas por ocasião do faleci-

mento de seu querido esposo EDUARDO a conv da

os parentes e amigos para a Missa que manda ce.e-

brar amanhã, sábado, dia 7, ás 10:30 horas, na Igreia

N. S. do Carmo - Rua 1 ° de Marco. (p

CEL. ALCIND0 CASTELO CHAVES(MISSA DE 7.» DIA)

+

lza, Aloaiia, Flávio, Carmen, Fernando agradecem as

manifestações d» pesar recebidas por ocasião do faleci-

mento de seu marido, pai e sogro e convidam paraa missa que mandarão celebrar amanha, dia 7, ás

11:30 horas, na Igreia de Nossa Sra. da Conceição e

Boa Morte, a Rua do Rosário esquina da Av. Rio Branco. <P

MINISTROGUILHERME WEINSCHENCK

(2.° ANIVERSÁRIO)Rose Maria de Argaez fará celebrar umamissa pela alma de seu inesquecível filhona Igreja N.S. da Esperança, Rua CondeIrajá 465. Hoje, sexta-feira, 6 de abril, às10,00 horas.

J

ALZIRA BARBOSA DA FONSECA(MISSA DE 7." DIA)

+

Alexandre Barbosa da Fonseca e famíliaconvidam para a missa que, pelo repousoda alma de sua querida ALZIRA, mandamcelebrar amanhã, dia 7, às 10,15 horas, na

Igreia de Santa Luzia (Rua Santa Luzia, 490)

LEO FRUCHTLANDER(FALECIMENTO)

A Gitlja, Ruth, William, AAark e David - Esposa, Filha, Genro,

y y Netos e demais parentes comunicam o falecimento do seu*\jíaV querido LEO e convidam para o seu sepultamento hoje, dia 6,

às 12 horas no Cemitério Comunal .Israelita do Caju. Pede-sedispensar flores.

P. JOSÉ COELHO DE SOUZA S. J.COMEMORAÇÃO DOS 60 ANOS

DE VIDA RELIGIOSA

Hoje, 6 de abril sexta-feira, realizar-se-á na Igreja de Santo Inácio (Rua SãoClemente 226 - Botafogo), às 20 horas,Missa de Ação de Graças, concelebrada,

pelos 60 anos de vida religiosa do P. JOSÉCOELHO DE SOUZA na Companhia deJesus, seguindo-se uma recepção no sa-

guão do Colégio. Convidam-se os antigoscolegas, os ex-alunos, os amigos e os pa-rentes do homenageado.

ÁTTILA JOSÉ MONTEIRO

+

Sua família agradece as manifestaçõesde pesar e convida parentes e amigos

para a missa de sétimo dia a se reali-,

zar sábado, dia 07 de abril, às 09:00 horas,

na Paróquia da Ressurreição, na Rua Francis-

co Otaviano, 89 - Posto 6. Solicita-se dispensa

de Pêsames. ¦RfP N.o OOílOv

LEO FRUCHTLANDER(FALECIMENTO)

yy A Diretoria e Funcionários da Movicarga Movimentação deV77 Cargas Ltda. comunicam o falecimento do seu colaboradorAA LEO FRUCHTLANDER e convidam para o seu sepultamento

? hoje, dia 6, às 12 horas no Cemitério Comunal Israelita do

Caju. Pede-se dispensar flores.

HELENA BRUN CARNEIRO DA CUNHA(7.° DIA)

+

Sua família agradece as manifestações de

pesar recebidas pelo seu falecimento e con-vida parentes e amigos para a missa de 7.°dia a realizar-se dia °, às 10,00 hs. na Igre-

ja de N. S. da Paz à Rua Visconde de Pirajá.

Bahia apurase delegadocontrabandeia

Salvador — A Oorrcgedo-ria Geral da Secretaria.deSegurança Pública daBahia está encarregada,por determinação do Secre-tário Durval de Matos San-tos, de apurar o envolvi-mento do delegado titularde Tóxicos e Entorpecentes,Sr Juvenal Gentil Ribeiro,no contrabando de rendasdo Ceará para comerciall-zação em Salvador.

A denúncia foi feita peloJornal da Bahia, na qualinforma que há aproxima-damente dois anos o serviçode informação da Secreta-ria teria Iniciado uma In-vestigação nesse sentido,mas nào deu continuidadeao trabalho. Agora, a Oorre-gedoria recebeu a lncum-bência da sindicância compedido de urgência, deven-do se manifestar sobre o as-sunto 'no mais curto espa-ço de tempo'', de acordocom a instrução.O CONTRABANDO

O envolvimento do dele-gado Juvenal Gentil Ribeiroestaria em. com viatura daprópria policia. Interceptarônibus Interestaduais proce-dentes do Ceará para reti-rar deles mercadorias nãotaxadas de ICM, evitandoque a muamba passasse pe-Ia fiscalização da estaçãorodoviária de Salvador. Apessoa beneficiada com aOperação Desova seria, ain-da segundo o Jornal daBahia, uma parenta do de-legado que possui uma Bou-tique de artigos do Cearano bairro dos Barris.

I$

BERNARD FRUCHTHANDLER"TITIO"

(DESCOBERTA DE MATZEIVA)

Reynaldo Fruchthandler e família, convi-da amigos e parentes para o ato de mau-

guração do túmulo do seu querido e ines-

quecível pai, a se realizar dia 8 de abrilàs 10 horas no Cemitério Israelita de Ni-

lópolis.

LEO FRUCHTLANDER(FALECIMENTO)

yy A Diretoria e Funcionários da Marosa S.A. Engenharia In-W^Vf dústria e Comércio comunicam o falecimento do seu DiretorA A LEO FRUCHTLANDER e convidam para o seu sepultamento

hoje, dia 6, às 12 horas no Cemitério Comunal Israelita do

Caju. Pede-se dispensar flores.

HELENA DO AMARAL FERRARI(FALECIMENTO)

+

Sua filha Maria Helena, seu genro Car-los, seus netos Gisela e Rodrigo, pe-sarosos, comunicam seu falecimento,

ocorrido em Brasília, no dia 4 de abril de 1979.,Rtf N.° 046191

Telefonepara

264-6807e faça

urnaassinatura

doJORNAL

DOBRASIL

SAY0NARA CANTÃ0 BARÃO

+

Arideu Barão, Ida Cantão, Wilson Cantão, Roberto e Tânia Pessoa da

Costa agradecem as manifestações de pesar pelo falecimento de sua

esposa, filha, irmã, genro e filha e convidam os parentes e amigos paraa missa em intenção da sua alma, dia 6 de abril às 9,30 horas na

Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, Largo da Misericórdia. ______

ELZA MARTINS LEITE DEALBUQUERQUE

Viúva Dr. Epifanio Leite de Albuquerque(MISSA DE 7 • DIA)

Dr Cleonte Merlini lert» de Albuqueroue . filho. (Epifanio,

Mjrco. e Claudia), Artificio d, Souza Ferreira a «apoia (Cle.de),

convidam oi parentei * am.çjo. para eniit.r a m.iie de 7. cj.a

. ,e realiiar, no dia 07 d. abril ai 9:30 horai, na Igre,. Ima-

íul.d. Conceição na Pr.i. de Bo.alooo. 266 d. iu. bonr.iim.

mie. avó e logra, que per.ru para um, vrda melhor deixando

uma lecona irreparável.

LEO FRUCHTLANDER(FALECIMENTO)

A Diretoria e Funcionários d$ Movitec Movimentação Técnica

l/Vr de Materiais Ltda. comunicam o falecimento do seu colabo-XX rador LEO FRUCHTLANDER e convidam para o seu sepul-

tamento hoje, dia 6 às 12 horas no Cemitério Comunal Is-

raelita do Caju. Pede-se dispensar flores.

LEO FRUCHTLANDER(FALECIMENTO)

A Diretoria e Funcionários da IMTEC Importadora e Técnica

\jr\7 S.A. comunicam o falecimento do seu Vice-Presidente LEO

A A FRUCHTLANDER e convidam para o seu sepultamento hoje,dia 6, às 12 horas no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

Pede-se dispensar flores.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D 1-° Caderno TURFE - 25

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Quenoir precisa todasas reservas paraderrotar In The Pocket

Volta fechada

Bamboche é estreanteprincipal da semanario Hipódromo da Gávea

Bamboche, uma filha deNermaus em Nazarena II,ganhadora, em São Paulo,dos Grandes Prêmios JoséGuatemozin Nogueira eCriação Nacional, Inscritano Grande Prêmio Diana, onosso Oaks, principal car-relra desta semana na Gã-vea, é o destaque entre osanimais que pela primeiravez correrão no Rio esta se-mana. Além dela, há filhosde Locris, Pass The Word,Waldmeister, Earldom II eRoyal Orbit.

A relação completa é aseguinte:

Alça — Fem., alazão, SP(17-08-741 Rhone e Glíptica_ Criação do Haras Jahue Rio das Pedras Ltda epropriedade do Haras Jahu

Tr.: O. TJlloaBamboche — fem-,

alazão, RS 130-09-75) Ner-maus e Nazarena il —Criação do Haras São Luize propriedade do Stud BI tuBlanc Rouge — Tr.: J.Amorim F?.

Belmo —- masc., alazão.RS (16-10-75) Bagdad II eSta-ada — Criação do Har.isFronteira e propriedade doStud Sideral — Tr : O. Car-doso.

Cannel> — fem., alazlo,RS < 14-09-761 Earldom II eChadal — Criação do HarasSão Luiz e propriedade doHaras Santa Maria de Ara-ras — Tr.: W. P. Lavor.

Dataltta — íem.. cast., RS(27-09-76i Pass The Worde Dala — Criação do HarasSideral e propriedade doStud Corruplão — Tr.: OCardoso.

Dolly Charm — íem.,alazão. PR (10-10-741 KingCharming e A11 d a 11 —Criação do Haras Larlssa epropriedade de Renato Ca-labrez — Tr.: C. Morgado.

Durchman — masc., pa-;:.,RS (15-10-76) Looris e Dury— Criação do Haras Sid^: aie propriedade do Stud Side-ral — Tr.: O Cardoso.

Fairmile — Fem.. cast.,SP (8-10-75» Qu:z e Sirbo.^a

A partida final de Homard mostrou ser ele sério candidato à vitória

Pequeno Lordeapronta emestilo brilhante— Criação de Fazenda e

Haras Castelo S/A e oro-priedade do Stud B.B.C. —Tr.: C.C. Cabral

Gros Jeu — masc, cast.,RS (26-08-76) Pass TheWorld e Greet Double —Criação do Haras Sideral epropriedade do Stud Catun-dé — Tr.: A. Araújo.

Henevino masc, cast.,PR (22-12-74i Pinhal e Ave-na Criação de HumbertoMoletta e propriedade dePaulo Vaccari Tr.: A. Mora-les.

Jane Queen fem., cast.SP (23-07-751 King's Arohere Sarja Criação e proprie-dade do Haras Mato Grcwsodo Sul Tr.: S Ferreira.

Katmandu masc. cast.,RJ (11-09-76) Selim e Figu-ra Criação do Haras SantaMaria de Araras e proorle-dade do Stud Indecisão Tr.:P. Durantl.

Somewhere - masc, ca>t.,RS (26-08-76) Pass TheWord e Somme Criação doHaras Sideral e propriedadedo Stud Catundé Tr.: *.Araújo-

Ully fem., cas., SP(4-11-76) Waldmeister eHay Hill Criação de Fazen-das Mondesir S/A e pro-priedade do Stud Gina Tr.:G. L. Ferreira.

Uma fem., cast., SP(26-11-76) Royal Orbit eHesper Criação de Fazen-das Mondesir S/A e pro-priedade do Haras NacionalTr.: AP Silva.

Unigarbo masc, cast., SP(26-07-71) Salnt Rol e Orbo-sa Criação do Haras SãoQuirino e propriedade OaCoudelaria G. P. Tr.: Z.D. Guedes-

Urn fem.. cast, sp(20-09-761 Royal Orbit eMenga Criação de Faz-?n-das Modesir S/A e proprie-dade de Roger Guedon Tr.G. Feijó.

Xandoqulnha fem., cast.,SP (18-10-761 Coarazito eXandoca Criação de PauloBarreto de Sá Pinto e pro-priedade do Stud Paqu.táTr.i S M. Almeida

Quenoir, favorito doquarto e melhor páreo da.corrida noturna de ontem,obteve uma vitória aperta-da sobre In the Pocket, quecorreu desfavorecido pelopeso. Adall Oliveira foi o pi-loto do pensionista de Alei-des Morales.

RESULTADOS19 Páreo — 1 mil metro.1» Egito, F. Esteves 572' Desert Cry, P. Alves 58Vencedor: (3) Cr$ 2,70. DÚ-pia: (12) Cr$ 3,00. Placès:(3) Cr$ 1,20 e (1) Cr$ 1,10.Tempo: lm03s2/5. Treina-dor: A. Orcluoll.2» Páreo — 1 mil metro*1? Farceuse, R. Macedo 542' Juga, F. Esteves 50Vencedor: (1) Cr$ 1,80. Du-pia: (14) Cr* 2,50. Placès-(1) Cr$ 1,20 e (11) Cr$ 4,10.Tempo: lm03s2/5. Treina-dor: R. Tripodl.3' Páreo — 1100 metrosI1? Ignotl, J. Ricardo 572" Ix. J. M. Silva ' 55

Vencedor (5) Cr$ 5,60 —Dupla (34) Cr$ 5,60 — Pia-cês (5) Cr$ 3,90 e (7) Cr$2.10 — Tempo: lm08s 3/5 —Treinador: E. Morgado Neto.4? Páreo — 1100 metros19 Quenoir, A. Oliveira 552.° In the Pocket C.

Amestelly 60Vencedor <1) CrS 1,50 —

Dupla (12) CrS 3,00 — Pia-cês (1) Cr$ 1.30 e (3) CrS4.80 — Tempo: lm07s 3/5 —Treinador: A. Morales.5o Páreo — 1 000 metrosiv Tagabito. F. P. Filho 56

29 El Gigante, G. Alves 58Vencedor (7) Cr$ 2,70 —

Dupla'(13) Cr$ 1,90 — Pia-cês (7) CrS 1,30 e U) CrS1,20 — Tempo: lm02s 1/5 —Treinador: H. Peres.69 Páreo — 1200 metros1"? Ielson, F. Esteveè 5729 Vlc Garbo,.D. Neto 54

Vencedor (,6) CrS 5,40 —Dupla (13) CrS 3,00 — Pia-cês (6) CrS 1,30 e (2) Cr$4,10 — Tempo: lml6s —Treinador: E. Morgado Neto.79 Páreo — 1 mil metros19 Joan Baez, J. M.

Silva 5829 Avelita, L. Gonza-

les 86Vencedor (1) Cr$ 3,50 —

Dupla (14) Cr$ 3,90 — Ha-cês (1) CrS 1,50 e (7) Cr$1,80. Tempo: lm03s. Trei-nador: A. P. Lavor.89 Páreo — 1 mil 200 me-

tros19 Lorlna, F. Esteves 562">" Fon, M. Peres ... 58

Vencedor (8) Cr$ 2,90 —Dupla (13) CrS 7,40 — Pia-cês (8) Cr$ 1,60 e (1) CrS2,10. Tempo: 76s2/5. Trei-nador: H. Peres.99 Páreo — 1 mil 300 me-

tros*19 Vino Puro, R. Car-

mo 5729 Cllvers, J. Pinto ... 57

Vencedor U) Cr$ 7.00 —Dupla (14) CrS 7,80 — Pia-,cês U> CrS 4.30 e (9) Cr$8.30 Tempo: lm23s2/5. Trei-nador: G. Ulloa.

Movimento geral de após-tas: CrS 9 milhões 722 mil680.

A sensação da manhã deontem no Hipódromo daGávea foi Pequeno Lorde,inscrito no décimo e últimopáreo da reunião de ama-nhá. Sob a condução de I--Caldeira, trouxe 43s para os700 metros, com ação ma?-niflea. F/ bom lembrar queo filho de Lord Trovadorcorreu sábado passado capó.s percurso, no mínimo,infeliz, terminou em quartolugar correndo muito nofinal.

Quadratura. Inscrita naProva Especial, a carríiramais interessante de todas,dirigida por Adail Oliveira,fez partida de 360 metros,em 21s 2/5. otimamente. Arunner-up de Singa no sim-plesmente clássico CostaFerraz confirmou, assim,ser a candidata principal àvitória dos 1 mil metros doquinto páreo.

OUTROS ..PRONTOS

19 páreo — Racionada (A.Oliveira), 700 metros em45s. muito bem. Arnach<JM..Silva, e Eva Rock 1F.Silvai, a mesma distanciaem 43s 2/5, ambas ter-minando com muito buaação.

39 páreo — Rock Rldge(A. Oliveira), 700 metros em43s 2/5, otimamente, mos-trando grandes progresso..Even Odds iF. Esteves), 300me-lras em 37s, firme.

49 páreo — Rictus (JGarcia), 700 em 46» 3/5. decartel rão.

5"? páreo — Seiva <F. Pe-relra Filho), pique de 200metros em lis 3/5, mos-trando enorme velocidade.

Tavasca (E. Ferretra), 360metros em 23-s.^multo fácil.Golf de Ouro (R. Macedo),duas partidas de 360 me-tros. a primeira em 21s 3/5. a .segunda em 1/ 5 amais. muito bem em ambas.

G9 páreo — Homard ;J.Rscobar). 700 metros em43s. em apronto dos melho-res. Hester (A. Oliveira),700 metros em 44s, firme. ElSol (J Ricardo). 700 metrasem 44s. agradando pela dls-posição. Bandolier (M. Ca.--valho', 700 metros em 44s2/ 5, um tanto ou quantoapurado. Abílio (A. Ramos>,700 metros em 45s, bem.

"9 Páreo — Czar Nlcolai(F. Estevesl, 800 metros em50s. com bastante firmeza.Ali Rlght (J. M. Silva), 800metros em 50s, agradando.Bamborial (E. Ferreira),800 metros em 52s, sem _erexigido, terminando commuita facilidade. Dlxvllle(J. F. FragaI. 800 metrosem 49s 3/5. correndo muito,em apronto de primeins-sima qualidade.

89 Páreo — Colaborador(F. Esteves i, 600 metros em37s 3/5, sem dar tudo, numaboa demonstração. Sa-ra-zani (J. Ricardoi, 600 me-tros em 37s, firme.

9"? Páreo — Doncllo >U.Meirellesi, 700 metros em42s 4/5, surpreendendo pelaexcelente disposição exibi-da. Laço Forte IL Ma.ai,700 metros em 44s 2/5, commuita facilidade-

109 páreo — Ben Trovaio(C. Ammestelly>,700 metrosem 45s, firme e agradandoalgo. Wild (M. Carvalho),600 metros em 33s, bem.

Montarias de amanhãSÁBADO

1? Pir»o - A, UifMlrot - CrS 63 mil

horM - 1 300- {AREIA)

t-1 Uiron, G. F. Almeid» ... 55. Bw.onídi, A. OI<v«ir. . 55

3-3 C<nnellt, F. Eiif.M ... 554 Díl.liu. P. C-rdoio ... 55

3 -5 Ev» Rcxk. F. S lv. .... 55" Arn»ck. J. M. SKv» ... 554-6 Um. F. Pereira .... 55

7 Lorilter, S Silva .... 55

.? P.r.o - Ai 14h30~i - 1 400 me-tro, - Cri 40 mil - (AREIA) - (DUPIAEXATA)

Kg

1-1 IftOvilIt. G ArWn#i« . , .3 Blue.. A. Hodecker . . . .

3--3 Herói. R. FreVe . i . . .le.!r»»-(o, A. Rarro» . .

3-4 Tuvuc»r, J AVIta 2Dark Siri, L Gor>ía'e2 ... 7D»n«dÃo, A. 0!'vtir« ... 4

4-7 EtpAÇO, W. Per»» 5r-.-.-pi F. SUv» )0\>icul*. A. Souza .... 3

1-1 T«le. G F. Almtid» ." Ac»r/»oí, F. Eiievc» ....1 IC.no Buiê. J. Mílt» . .3 Eliieu J. E.ipve. . . .

2-4. HmnAi-d, J. Eicobif . . .Fr.lr Polfl. J. Pinlo . .Sf Pichprd, R. Ftfllff . .l'tl B« Utkv. P. Ci'do.o

3-8 Arvqlícano, G Mentifi ." Andrei, J. M. Silvi . .9 Heittr. A. Olivtir. .

10 J»iio. J. F. F»>n« . . .4-1 \ Joio, F. Pereira . . .

1? El Sol. J. l-c>rdo . . ." EV*ndohe'. M. Ca'v*!ho ." Abilio. A. Ramo. . . .

7» rir.o - Al 17 Wn - 1 iIfDl - CrS 48 m,l - (AREIA)

555.55Si5355*,S5565555555555Sá56

K.

1° fino - Ai 15mttroí — Cr3 63 mil

horai - 1 300- (AREIA)

1—1 Albfrroí, J. Rcírdo ... 27 O«ntfv>no, A. 0'ív«ir* ... 5

2—3 Cc~tc Atfo, J. Eicob>r . 44 l Rodfiguci. J. Pirto ... 103 Ccmt Nicolai. F. Et-ievw l

3-6 Ali R.ghl. í AA. Silvl . . 1" B«mbofi»l, Ê. F«rftlri . S7 Sino. G. F. Aln-wid* ... II

4-8 Qirlatím, J. OutfOi ... 6V D¦¦1*111», J. F. Fi»ot ... 3

10 D««.!oqo, £. R. F*fr»irt 7

57545455M555555555653

l-I Rock RkJçf>. A. OlveSft2 Even Oddi, F. EUcvii

3-3 Blu» Pr c», R. Cètmo . .4 Kjrmandu, C. Mo'q«to . .

3-5 OjrThniao. P. Ctfdoto . .6 le Sultan. F, Ptrtlri . .

<-7 SomewhBf». J. /W Silva .*' Ooi Jí^j, J. Ricardo . .

4° Pi..o - Ai 15K30m - 1 6O0 m».noi - CrS 40 mil - (GRAMA)

(INICIO CONCURSO 7 PONTOS)

Kg

1-1 Ziroot», F. Eilevíi .... 58It-poi, J. Ricardo .... 57

3-3 Xii Crack, J. M. S.ica . 16B»»gVa. t. Gonz*l«t .... 5?

3-5 M«'QU»lon., P. Cardojo 546 Fuíibond, A. CHIve-ra . . 5fl

4-7 Dardillon. G. F. Almaida 55B lmpati>v«4, J. R. Oiivaira 55° Ríerv», A. R<moa .... 55

5° Pirão - Ai 16 ho.-i - I 000 -..-

Iro. - C/S « mil - (GRAMA)

HANOICAP EXTRAORDINÁRIO

1—l JtíTnerown, J. iW Silva 72 fAir.bi, G. F. Almaida ... 4

3-3 Voloidada. G. Mantiea . 34 Numba» Otií, C. Mo-gado 2

3-5 P. P.nta II. F. Ei^avai 96 Sei**, F. Pertvr* .... 1

4-7 Quadram™. A. Olivaira. 6" Tavatca, E rVfffir* ... 88 Golf d* Ouro, R. Maçado 5

Kg

565658545755565454

t? Pá..o - At 17h30m - 1 300 ma-l-M - OS 55 mil - (AREIA)

Kl

1-1 Aiari, G. M»-«m .... 56" Amborí, J. M. Silva . 56

2-2 Co nbcrmiot. F/ Etievei . 502 Sarraranl, J. Ricardo ... 56

3-3 Jymbio, A. Olivalra ... 10 53Tr.fl». R. Macedo .... 56Belmo. P Cardoio .... 56

4-6 El Cararr-rlo. E Ferreira . 56" Ca'avad6i. F. Silva .... 1 567 Circa.. J. FvUlia .... 5 56

9° Pirão - Ai 18 hatM - 1 300 m.-Iroí - CrS 40 mil - (AREIA. - (VA-RIANTE)

Kg

55555454565554555455

69 Pirão - Ai UrwOm - I SOOIro. - CrS 33 mil - (GRAMA) - ;PiA EXATA,

1-1 Snow Tall, A. Olivai-a . 82 OrgenJo, 0. Gu-rynoni ... 5

2-3 Don Daniel, J. Ricardo . 74 Bupnd<a, J. Querei ... 3

3-5 Qivfftonae, R. Freire ... 9DoneHo, U. Meirelei ... 2Kharar, J. P.nlo .... 10

4-S Uçd Fort», R. Macedo . 49 Leyaipo, L. Januário ... I

10 J«ytord, r. S'iva .... i

109 Pirão - Ai llhlOm - 1 2000malroí - CrS 40 mil - (AREIA) - (OU-PU EXATA)

1-1 Tiniar>, P. Cardoao ... 562 Gav Bg«- ¦ • 1. '.'.••« ... 55

2-3 Eopiui. J. Quairot .... 574 Ben Erovala C. Ameilrty 58

3-5 P/ Ralo, J. M. S.lva . 576 Rei Mago. E. R. Farrer» . 53

4-7 Wild, G./ F. Almaida . ,. 57Peq lord, L Januir<> 54Angel Oream, S. Biito» . 55

CA1STER

• O Inquérito referente auma possrvei troca de cava-los ocorrida, no Rio Grandedo Sul, e que foi descobertarecentemente na cocheirado treinador W a 1 d e m i r oGomes de Oliveira, estáseguindo normalmente e oresultado das investigaçõessairá em breve. Ontem, foiouvido o treinador do cava-Io, que disse nada saber docaso. Hoje, a comissão queinvestiga o assunto vai fa-lar com o cavalariço, dei-xando para o final o propri-etário. Na verdade, resta _s-tabelecer somente os cul-pados do caso. Já que o lau-do do veterinário do StudBook Brasileiro é conclu-dente a respeito da troei.Entre outras irregulari-dades, aponta a arcadadentária do animal como deformação de três anos, enunca como de um potro dedois anos.• 'A Comissão de Turfe doJóquei Clube de São Pauloestá estudando uma manei-ra de auxiliar mais o pro-prletário de cavalo de corri-da. Ê pensamento da gran-de maioria fazer retomaro l^o do total das pul.svendidas do cavalo ven-cedor que. por medida de

economia foi extinto já háalguns anos. Agora, o Clubepraticamente com suasfinanças equilibradas, pode-rá distribuir eate abono deauxilio.

O proprietário do StudCatundé vai trazer para oHipódromo da Gávea, namedida do possível, o sanimais que estão alojadosno centro de TreinamentoVale da Boa Esperança. E'só aparecer vagas nas co-cheiras.

Os treinadores cano-aspediram e poderão ter umaconversa particular com opresidente Fraraclsco Edu .r-do de Paula "Machado

napróxima terça-feira. O vice-presidente, Carlos VeladoPortinho. foi quem levou opedido dos proíisslonats e,ontem, já tratava de acer-tar com Carlos Ribeiro, ohorário da runlào, que será,possivelmente, no gabinetedo presidente na sede daAvenida Antônio Carlos. Naoportunidade, os treinado-res deverão falar fran-camente das emas neces-sidades do momento, paraque a alta direção do JóqueiClube Brasileiro venhatomar enfim, uma po.içàoa respeito.

SETE E MEIAv

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Escoriai

AMOS, hoje, iniciar nossos comen-tários sobre as concorrentes aograndíssimo Diana, Oaks, segundaprova da Tríplice Coroa de éguas

cariocas, marcado para depois de amanhaem 2 mil metros na pista de grama. E' bomregistrar que o tempo duvidoso que paira noar pode mudar radicalmente o panorama dacarreira em caso de chuvas.

V

BAMBOCHE (Nermaus em Nazarena II,por Ulano), criação do Haras São Luize propriedade do Stud Bleu BlancRouge. Três resultados seus, em 1978,

colocaram-na entre as potrancas mais in-teressantes da fornada nacional de 1975:primeiro nos grandes clássicos José Ouate-mozin Nogueira (Prix Vermeille), e CriaçãoNacional (Taça de Prata), segundo no gran-dísslmo clássico Diana (Oaks). Perfeitamen-te adaptada ás distancias de meio fundo,gosta de correr atrás para desenvolver ex-pressivo esforço no direito. Fortíssima can-didata depois de amanhã, ela, em decisãodigna de aplausos por parte de seus respon-sáveis, não participou da milha dos Mil Gui-néus cariocas, dominada por Euphorie, sen-do reservada para o nosso Oaks. Seu reapa-recimento, há três semanas, em Cidade Jar-dim, concretizou-se em bonita vitória. Apa-rentemente, não tem preferência por pista.

Trena (Zuido em Jabá, por Wilderer),criação de Fazendas Mondesir S.A. e pro-priedade de Jelda Marushka Paiva Palhares.Embora jamais tenha dado a impressão devir poder disputar as três colocações de hon-ra, surpreendeu com curiosa intervenção nosMil Guinéus (quarto lugar). Pour cause, suaparticipação depois de amanhã merece serobservada, apesar de acreditarmos que suaspossibilidades de êxito são pequenas.

Bancada (Irish Mail II em Gliptica, porMat de Cocagne), criação e propriedade doHaras Jahu. Em páreo extremamente com-plexo, contra ela, há ainda o fato de ser po-tranca espontânea que gosta de correr pre-ferencialmente na ponta. Outros nomes demuito mais classe possuem esta mesma ca-racterística.

Fairmile (Quiz em Sirbosa, por PennyStahl), criação de Fazenda e Haras CasteloS.A. e propriedade do Stud B.B.C. Até ago-ra, suas incursões contra as melhores po-trancas de Cidade Jardim não vêm sendobem sucedidas. Por isto, teoricamente, suaspossibilidades não estão em nível expressivo.Além disso, ao que consta, em caso de chu-va, estas possibilidades se tornam aindamenores.

E¦ ¦ ¦

UPHOR1E (Prudente em Candle, porAdil), criação do Haras ExpertLtda e propriedade do Stud Expert.Seu triunfo nos Mil Guinéus, há

um mês, foi magnífico, evidenciando umasuperioridade significativa sobre suas rivaisna milha. Teoricamente, tendo como base oseu papel, o aumento de 400 metros agoranâo deve ocasionar-lhe maiores problemas,embora tenha corrido menos no Oaks pau-lista (chegando atrás de Late Win e da jácomentada Bamboche). Naquela ocasião,foi levantada a. hipótese de uma diminuiçãode seu padrão de carreira no terreno anor-mal. Tudo isto poderá ser verificado depoisde amanhã. De qualquer modo, candidata deprimeiríssimo plano.

Terina (Zuido em Lucky Salvo, porSalvo), criação e propriedade de FazendasMondesir S.A.. A não ser que tenha melho-rada fantasticamente, pouquíssimas sãosuas possibilidades.

Elflike (Chio em Elmira, por Silfo),criação do Haras Sideral e propriedade doStud Sideral. Vem de bonita vitória em pá-reo comum na milha e já correu bem nadistancia de depois de amanhã, ao entrarsegundo no grande clássico Carlos Telles daRocha Faria, a grosso modo. um GrandeCriterium de potrancas, atrás de Eifo. Papele estilo de correr demonstram que é, a par-tir dos dois quilômetros, que ela pode me-lhor se exibir. Apesar do páreo forte t dapresença de concorrentes de classe maiscomprovada, uma inscrição a ser acompa-nhada com certa atenção.

Bob Wig (Arlequino 11 em Bordoada,por Buru), criação do Haras Sideral e pro-priedade do Stud Sideral. As últimas infor-mações dão conta de que deverá desertar dograndíssimo clássico de depois de amanhã.Achávamos, pessoalmente, uma inscriçãoum tanto ousada e precipitada de uma po-tranca que vem começando a mostrar algu-ma coisa, mas ainda um tanto verde paraencontros desta natureza.

Dudinka (Locris em Dury, por Garbo-leto), criação do Haras Sideral e propriedadedo Stud Sideral. Sua performance nos MilGuinéus muito nos decepcionou, sobretudolevando em consideração suas corridas em1978, em percursos até a milha. No Oakspaulista, em 2 mil metros, correu bem me-nos, talvez pela distancia, talvez pela raiaencharcada. Estes dois dados têm que serlevados em consideração diante de suas pos-sibilidades depois de amanhã, embora, comosua companheira anterior, talvez nâo sejaapresentada. (Continua).

26 - ESPORTEJORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 6/4/79 D 1-° Cadernc

Natação abre Copa com ingresso gratuito-.——i——.—«ta—ma-a*.-* ^¦p?*mm**CX<V. -im 9 <naggi.-' ¦ ¦¦5K3MkMt

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foto de Rubens Birbosi A 7a. COpa daS ClnCONações Latinas de Nataçãocomeça hoje às 19h, noParque Aquático Júlio De-lafnare, no Maracanã, coma participação de oito pai-6es e o favoritismo lndis-cutivel da Itália, segundoopinião dos técnicos dasdemais equipes. A entradaé franca. Argentina e PortoRico, as últimas a chega-rom ao Rio, treinaram on-tem no local da competição.

Brasil, Itália, França, Es-lia nha, México (paises fun-dadores) e Portugal tam-

bém treinaram no Mana-cana, encerrando a fase dereconhecimento da piscina.Para hoje, primeira etapada competição, as equipestreinarão nas piscinas doF1 a mengo, Fluminense eBotafogo. A Seleção Brasí-leira dispensou Vera LuclaCottim (reserva) pof terquebrado o pé pela manhã.A Itália não poderá contarcom Manuela Dalla Valle,que passou o dia de ontemcom febre. O técnico FrancoBaccini não sabe o queManuela tem.

Porto-riquenhos competempensando no Pan-Americano

Fernando Canales, de Porto Rico (no ar), é o mais veloz nadador inscrito e favorito dos lOOm

ÍÕ~PETROBRÁSPETRÓLEO BRAS.wEiRO S A.

VENDA DE SUCATAEDITAL 01/79

A REGIÃO DE PRODUÇÃO DA BAHIA-RPRAcomunica aos interessados que.aurante o períodode um ano. dispòe para venda de aproumada-mente 5 000 toneladas de sucata terrosa pesada.

' As propostas deverão ser entregues.pessoal-mente pelos proponentes â PETROBRAS-PPBA,no dia 20/04 79 as 9 00 noras, em sua Sede saia304 da Divisão de Suprimento — DlSUP sita a Av.Beira Mar, 220 — Salvador-Bahia ocasião em queserão julgadas.

A sucata encontra-se em diversas áreas de

Recôncavo baiano, onde poderá ser examinada

pelos interessados, às suas expensas. desde que'acompanhados por proposto da PETPOBRAS.'RPBA.

As instruções. Condições Gerais de Alienaçãoeinlormaçôes outras poderão ser eDt'das pelos li-

citantes nos seguintes endereços:SALVADOR BAHIAAV. BEIRA MAR, 220 — ED. HAMILTON 10-PES —5'315

RECIFE PERNAMBUCOAV. DANTAS BARRETO, 1200 — •» ' andar

RIO DE JANEIRORIO DE JANEIROAV. CHILE, 65 — ED-SEDE — EDISE - sa'as1.477.78 .

BELO HORIZONTE/MINAS GERAISRODOVIA FERNAO DIAS, Br-381, Km-7 —

BETIN MGSAO PAULO SAO PAULORUA BARÃO DE ITAPETINGA, 151,1.° andar— saia 15

PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SULAV. GETÜLIO VARGAS, 11.001 — CANOAS.

PROVAS DE HOJEProve Recorde de Cope

?00-n livr» Merio Elise Guimarees (Brasil) 2m07i37

20On hvr» Peolo Revelii (Itália) Im53s79

4O0m medley Flavia N'idaluül (Brás I) 5m07s70

400m medley Dian MaciruBa (Brasil) 4m37s7S

lOOm costas Silvie lestui (frança) Im07s00

lOOm costas Carlos Berrrxel (Porto Rico) 58t03

lOOm peito Annick d. Susmi (França) Iml4s77

lOOm peito Gio-glo Lalle (Itália) ImOoslB

4xl00m livre, mulheies França 3m57s°2

4» 100 Ivre homen» Itália 3m32s36

Para a equipe de PortoRico — pais convidado porter sido o organizador daCopa Latina de 78 — acompetição deste ano é im-portante, mas o que seusnadadores visam mesmo éconquistar medalhas nosJogos Pan- Americanos,marcados para Julho, emSan Juan de Porto Rico.Tomás Garrido, técnico dosporto-riquenhos, acha queCarlos Berrocal e FernandoCanales conquistarão a smedalhas de prata no Pan-Americano e que no total aequipe ficará com setemedalhas.

Na Copa Latina os porto-rlquenhos estão desfalcadosde Carlos Berrocal e Orlan-do Catiuchi, dois dos melho-res nadadores, porque elesestão estudando nos Es-tados Unidos e não pude-ram vir ao Brasil. Mesmo

assim Tomás Garrido temesperanças de que Fernan-do Canales, campeão d aCopa de 78 nos lOOm livre;Arnaldo Peres, campeão delOOm borboleta da Copa de78 e Ferlisberto Colon, es-peclallsta dos 1500m livre,ganhem suas provas, comfacilidade.

Ontem, no treinamentorealizado no Parque Júliode Lamare, a equipe todasó se preocupou em dar ti-ros de lOOm sem se impor-tar com a velocidade. Osporto-riquenhos são Fer-nando Canales, Arnaldo Pe-res. José de Jasus, Fellsbcr-to Colon. Jorge Martinez.Jorge Aguilera, Fran Tor-res, Antônio Cerejo, VllmaAguilera, Genny Hernandes,Sônia Acosta, Wanda Acos-ta, Kathy Seyton e Elisa

Escalera.

ESIADOS UNIDOSSEM

DEPOSITOSAÍDAS 3"s..4-s..5's..e-6"*

VOLTA: EM ABERTOVISITE: NEW YORK MIAMI

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LOJAS RENNER S.A.COMPANHIA ABERTA

CGCMF N.° 92.754.738.0001-62

AVISOComunicamos aos Senhores Acionistas

que se encontram à sua disposição, a Av. AssisBrasil n.° 944, nesta capital, os documentos a

que se refere o Artigo 133 da Lei n.° 6.404,de 1 5 de dezembro de 1976, relativos ao exer-cício social encerrado em 28 de fevereiro de1979.

Porto Alegre, 4 de abril de 1979Dr. Ricco HarbichDiretor SuperintendenteCyrno KraemerDiretor Administrativo (P

?BANCO DO BRASIL S. A.

•'.in.n91S3{

VIAGENS TURISMO DELTUR LTDA'R. CARMO, 17-8? ANDAR

231-0755 - 224-0928 - 224-3739 ¦ 252-0859 - 231-3245

CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR

AVISOA CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR (CACEX)

do Banco do Brasil S.A. avisa que as exportações defarelo/torta e óleo de so|a estào contingenciadas porEstado, a nível de empresa, e vinculadas a compro-

misso de abastecimento interno assumido peranteesta Carteira.

As industrias exportadoras deverão comprovar

em tempo hábil a-colocação no mercado interno dos

produtos compromissados, sob pena de terem as

empresas inadimplentes suspensos a emissão de

guias de exportação, como também os financiamen-tos concedidos pela CACEX.

Rio de Janeiro, RJ, 5 de abril de 1979

Benedicto Fonseca MoreiraDiretor

COMUNICADO'companhia de desenvolvimento urbano t^f copaige

LOTEAMENTO NOVO FAROLComunicamos a todos os Clientes e Amigos a

mudança de nossos escritórios da Rua da¦Quitanda N.° 19 Grupo 201, para a Rua do

Ouvidor, N.° 63/11° andar, Telefones: 221-5921/221-0531 e 232-2414.

Assim, pedimos a todos que tenham assuntosa tratar referentes AO LOTEAMENTO NOVO

FAROL que se dinjam ao novo endereço, ondeteremos o máximo prazer em atendê-los.

Rio de Janeiro, Abril de 1979.

A DIRETOh.A'

•CAIXA,¦ tCODOUI» IllIDIIUl I

LEILÃO DE JÓIASCautelas com juros pagos

até fevereiro de 1979

Dias 09 e 10 de abril de 1979

Cautelas do Serviço CENTRAL Penhores

Horário dos Leilões-. 13,30 horas

Horário das Exposições: das 10,00 às12,00 horas

SALÃO DE LEILÕES

Rua São Bento n.° 29/31 -Rio de Janeiro

Equipe dn Argentina tem só9 nws 4 são recordistas

A equipe da Argentina éa menor da Copa Latina.ma.s será uma séria ameaçaaos nadadores brasileirosem algumas provas. Sáoapenas nove nadadores e.seus malore.s destaques .-.àoRosana Juncos i recordistasul-americana dos 100 mborboleta i. Alicia Boscatoi recordista sul-americanadas 200m peitoi, Laura La-goma i recordista sul-ame ri-cana das 800m livrei e Con-rado Porta t recordistasul-americano dos 200m cos-tas).

Rosana. Alicia e Laura es-tiveram em São Paulo noinicio de março disputandoo Campeonato Sul-Ameri-cano Inlanto-Juvenü, e

Con rado velo ao Rio em .se-tembro do ano passado pa-ra o Torneio Internacionalque Inaugurou o ParqueAquático Júlio de Lamare.Conrado. que estuda nos Es-tados Unidos, é o mais dtfi-cil adversário de RômuloArames Júnior nos lOOmcostas, hoje á noite, Já queCarlos Berrocal, de HortoRico. não pôde vir. No Cani-peonato S ul-AmericanoAdulto do ano passado,Conrado derrotou Rômulo.mas no Mundial de Berlim,Rômulo derrotou ConraJo.Desta vez há um ligeiro Ia-voritismo para o argentinoporque Rômulo esteve doen-u> no -mes passado, parandode treinar por duas sema-

Primeiro concurso deadestramento do anocomeça hoje na Hípica

Começa hoje ás 9 horas,jia Sociedade Hípica Brasi-leira, o primeiro CANO'Concurso de AdestramentoNacional Oficial» de 79, reu-nlndo cavaleiros do Rio. SãoPaulo. Paraná e Rio Grandedo Sul num teste Inicial pa-ra as eliminatórias d sJogos Pan-Amertcanos nosdias 27 e 28 de abril, emSão Paulo. As provas de ho-je são uma Repruse Para-napanema I série preil-minar! e uma Reprise Jacui

i principal i.Entre os Inscritos estão o

Coronel José Scheleder,com Jerez. do Paraná, e ospaulistas Gerson Borgescom Uirapuru, Maria Lui^aRocha, com Africano, SilviaRacy. com Regalo e IngridBorghoíf com Nuage, todosconcorrentes a uma vagana equipe brasileira que vaiao Pan.

O programa do CANO éo seguinte: amanhã: 9 ho-

ras — Reprise Jaguarlbeiprelimlnari seguida deuma Reprise São Jorgeiprlnclpali; domingo serãorealizadas, também ás 9 ho-ras, uma Reprise Inter-mediaria 1 (preliminar i euma Reprise Grande Pré-mio i principal i. considera-da uma das mais difíceis doesporte.

NO MARAPENDI

Os principais cavaleiroscariocas estão Inscritos noiv Torneio Gama Filho deHipismo, organizado pelaFederação Eqüestre do Riode Janeiro sob o patrocíniodaquela Universidade, quese abre hoje na pista daFazenda Clube Marapendicom duas provas. O torneioprossegue amanhã commau três provas e se encer-ra domingo também comtrês provas.

A modalidade antiga éa base do próprio hipismo

A mais antiga das moda-lldades do hipismo, o ades-tramento é, na realidade, abase desse esporte, p o 1 \aperfeiçoa o cavalo atravésde uma série de exercidos,uma verdadeira ginástica.Segundo Diana Osward.amazona que reúne váriostítulos no adestramento, es-te pode ser comparado aoexercício de solo da glnásti-ca olímpica.

Uma prova de adestra-menío consiste numa sériede exercícios que os cava-lelros são obrigados a fazercom suas montairias, nomesmo número e seqüência.Há um julgamento e sãoatribuídas notas a cada umdos exereloos que variamdos mais elementares comoas plruelas — mudançi depé — aos mais sofisticados— os combinados. Bntre cs-ses últimos podem-se classl-ficar o piassé — trote nomesmo lugar — e a passa-(tem — mesmo trote masnuma cadência mais lenta

— Todo cavalo de salto.passa por um período deadestramento que varia de

um a três anos — explicaDiana. Podemos dizer queou de saltos fazem só atéo terreiro ano primário,mas os de adestramentovão para uma faculdade deonde só saem com dlsclpU-na de Ph.D.

Os cavalas de ade3".ra-mento são es|>eclallzados.principalmente os que com-petem cm Jogas Pan-A;nerlcanas e Olímpicos. Animaisde saltos podem ser tnscr.-tos em provas de adestra-mento. mas chega um pon-to em que seu proprietáriotem que optar por uma dis-sas modalidades.

Segundo Diana, o ades-tramento não é uma moda-lldade muito difundido, em-bora o número de seus pra-tlcantes tenha subido muitonos últimos quatro anos

— E' difícil formar cava-lelros de adestramento, porIsso o esporte não tem mui-tos adeptos. Além disso, re-conheço que ele não ofereceas emoções de uma provade salto ou de uma partidaáf pólo.

^

João SaldanhaO jogo dos flagelados

-r -r 0^£ é o jogo em benefício das víti-i—i mas das enchentes. Muito bem.

JL JL Quem é Que pode ser contra um jo-go em bpnefício das vítimas das en-

clientes? Ninguém. Mas fico curioso e per-gunto: Quais vitimas? Quais enchentes? E'que foram tantas vitimas e tantas encheu-tes, por toda a parte, que minha curiosidademe força á pergunta.

Espero inclusive que a despesa do jogonão seja grande. E' claro que os impostos, aoque parece, foram suspensos como unia espé-cietde contribuição do Poder Público ao atode'caridade. Não sei ao certo mas acho quetodo mundo vai pagar ingresso. Ser caronanum dia destes é o mesmo que tomar dinhei-ro de flagelado. No dia do jogo do Garrincha,todo mundo pagou (não, tem um que sei e vique não pagou) e o Garrincha, na época, eraapenas um necessitado. Agora sãú milhares.Muitos milhares.

Não sei, mas uma outra coisa me con-funde: Ora, li que muitas verbas foram vota-das ou decretadas para diminuir os efeitos dacatrástrofe. Tem até aquela medida de tomar5'/< de cada contribuinte do Imposto de Ren-da. Valeu ou não valeu? Francamente, nãosei se pegou a idéia. Mas se pegou, c umanota.

E outra coisa aumenta mais ainda mi-ilha confusão. Seguinte: como fazer chegar otutu às mãos dos atingidos? Puxa, vai daruma fila que não tem tamanho. E, como emtodas as filas no Brasil, teremos caronas e Pe-netras. Como distinguir um flagelado co-muni, crônico, um da seca, dc um outro dacheia? Já andei pela região mais atingida,nas duas fases. Teríamos que fazer um jogopor semana ou por dia para atender somen-te uns poucos. Será isto solução?

Quein sou eu, primos, para sugerir coi-sas tão importantes. Acho que não deve serformada a fila da miséria. A renda vai serrazoável. Mas em termos de um problema tãogigantesco, deve ser considerada ridícula.Entretanto não deixa dc ser um dinheirinho.Quanto garoto previdente não ficou rico ecomprou até Mercedes, juntando sua mesa-dinha? Mas o resultado deveria ser aplicadoem cimento para uma represinha. Por fa-vor não comprem cobertores. Na zona maisconflagrada )az um calor desgraçado. Ah!, iaesquecendo: o dinlieiro do malote deve serbem acompanhado. Não por desconfiança!Claro que não. Digo no sentido de que oscarregadores sejam acompanhados por bonsguias e encontrem os destinatários. Digo is-to porque aqueles seis mil réis que eu dei(um mil réis ouro), para pagar nossa divi-da externa ainda não chegaram aos credores.Eu era garotinho e dei toda minha mesa-da. Outra idéia me ocorre: deveria ser orga-nizado um jogo de futebol em beneíicio dofutebol! Tem muito clube flagelado por aí.

Equador desiste e fazSul-Amerieano mudara tabela do basquete

Buenos Aires — A desis-téncia do Equador obrigouos organizadores do Cam-peonato S ul-AmericanoAdulto de Basquete, marca-do para o período cie 14 a21 deste mês. em BahiaBianca. a modificar a tabe-ia dos jogos porque até ago-ra só confirmaram ins-crição os seguintes paises:Chile, Uruguai, Brasil, Peni,Argentina, Venezuela e Pa-ragual. A equipe brasileira,considerada a favorita, es-tréla oontra o Peru.

A equipe da Venezuela,que está no Brasil encer-rando sua preparação técni-

ca. joga hoje no estádioIguaçu e amanhã no Gra-Jaú Country Clube, em am-bas as oportunidades con-tra a seleção carioca: e do-mingo enfrenta a equipe doVolta Redonda, como jiaríedas comemorações de anl-versárlo da Companhia Si-derúrgica Nacional.

A roduda de abertura doSul-Amerieano, dia 14. temos seguintes jogos: Chile xUruguai. Brasil x Peru e Ar-gentlna x Paraguai. A Ve-nezuela ficara de bje. devi-do á desistência do Equa-dor.

Argentina ameaçadareconsidera decisão

Buenos Aires — Dianteda ameaça da FederaçãoInternacional dc BasqueteAmador iFIBA' de suspen-dê-la por quatro meses, aConfederação Argentina re-solvcu reconsiderar sua dc-cisão de não participar naCopa Intercontinental, mar-cada para maio, pois >cmantivesse sua posição nãopoderia realizar agora oCampeonato Sul-AmCricanoAdulto, que começa na pro-xima semana, em BahiaBianca.

O interventor tta Coti/e-deração, Coronel HectorCampodonico, que haviasuspendido a participaçãoda Argentina por julgar que1S0 mil dólares icerca deCr$ 3 milhões SOO mil) eraum casto muito elevado, re-considerou sua posição e vaiagora estudar como reduziresse. custo. A CAB serã tam-bém responsável pelas des-pesas da Seleção dos Esta-dos Unidos, que jogará a f-se americana da Copa In-ternacional em Buenos Ai-res.

SEGREDO

Ntnguém sabia, oficial-mente, a decisão da Argen-

Eloír Maciel

tina cm não participar daCopa Internacional e isso .só/oi divulgado agora, porquea Fiba resolveu ameaça-com a punição, /ri que o pe-dido dc dispensa foi fatomais de um mes depois de

o prazo haver terminado.Sc insistisse na decisão denáo jogar a Copa, a Argcn-tina não poderia organizaro Sul-Amencano dc BahiaBianca, enviar sua Seleçãoa Porto Rico para os jogosPan-Americanos c não joga-ria o Mundial Juvenil, mar-cado para agosto, no Brasil.

Com o recuo da Confcde-ração, a Seleção da Argentl-na terá que estar prepara-da para enfrentar a Fran-ça , Tche co- Eslováquia,União Soviética e Israel, pe-Ia zona curopila da Copa,a partir dc 8 de maio, emLion, Alem disso, a Conte-deração arcará., com -as des-pesas da Seleção dos Esta-dos Unidos, que jogará suaspartidas da zona americanada competição, a partir deagosto, cm território argcn-tino.

Assim, a zona americanada Intercontinental será re-presentada por Argentina,México, Porto Rico e Esta-dos Unidos.

JORNAL DO BRASIL ? Sexta-feira, 6/4/79 D \-° CadernoESPORTE - 27

Federações querem Heleno com futebolLoiig Beachtem tomadade tempo

Long Beach — Os partici-pautes do Grande Prêmiodos Estados Unidos, Oeste— a quarta prova do Cam-peonato Mundial de Pilotosde Fórmula-1 — iniciam ho-je, no Autódromo de LongBeach, os primeiros treinospara a prova, que será rea-lizada domingo. Correrão 24carros e serão dadas 80 vol-tas nos 3,23 quilômetros dapista.

O campeão mundial Má-rio Andrefctl é apontado co-mo um dos favoritos, ape-sar de ter começado a tem-porada com pouca sorte:um quarto e um quinto lu-gares. Foi no G-P dos Esta-dos Unidos, há dois anos,que o piloto conseguiu suaprimeira vitória do Mun-diai. E agora acha-se con-íiante nas modificações íei-tas no Lotus 79 desde oGrande Prêmio da A'fricardo Sul.

O argentino Carlos Reu-temann, vencedor do GP doano passado, também temchances de passar à lide-rança do Campeonato lestaem segundo lugar) pois, se-gundo os especialistas, ofrancês Jacques Laffite —e tampouco seu compatrio-ta Patrlck Depailler — con-seguirão manter o domíniodas Llglers. Laffite venceuos GPs da Argentina e doBrasil e está ã frente daclassificação peral tendoseu companheiro de equipeem terceiro lugar.

No Rio. os pilotos queparticiparão da segundaetapa do Torneio Rio — SãoPaulo de Divisáo-3 e da se-gunda etapa do Torneio deDivisão-1 também farão ho-je, a partir das 15 horas,os primeiros treinos livrespara a prova de domingono Autódromo de Jacarepa-guá. A Divisão-1 terã a pis-ta liberada a partir das 15horas e meia hora para]>ercorrê-la. Os carros de Dl-visào-3 também treinamapenas meia hora: de 16 ãs16h30m.

Ainda hoje será confir-mada a maioria das lns-crições, pois até agora estãoo f icialmente inscritos, se-gundo a Federação de Auto-moblllsmo do Rio de Janei-ro, apenas nove concorren-tec da Divisão-1.

Soling vaiapontar os2 do Pan

Eduardo Souza Ramos eFernando Nabuco, ambosde São Paulo, e AugustoBarroso, do Rio, são os ia-voritos do Campeonato Bra-Sileíro de Laser, que começahoje na Baia de Guanaba-ra, organizado pelo I a ; eClube do Rio de Janeiro. Acompetição prossegueamanhã e domingo, termi-nando -dia 15, e os dois prl-meiros colocados represen-tarào o Brasil nos JogosPan-Amencanos de PortoRico.

Gastào Brun, campeãomundial de Soling, não par-ticipará do Brasileiro por-que, além de ter vendidoseu barco, o Revolution, nãopretende mais disputar re-gatas dessa classe nemmesmo nos Jogos Olimplcosde Moscou, onde teria boaschances de vitória. Brunvai a Porto Rico competirde Laser, juntamente comJohn King. o atual oam-peão nacional.

Golfe faztreino noGávea

Os jogadores que disputa-rão neste fim de semana oTorneio British Caledonlande golfe, entre eles váriaspersonalidades inglesas,fazem hoje um treinamentoe reconhecimento do campoda Gávea, onde a competi-ção será disputada, embeneficio do Patronato daGávea e da Sociedade Divi-na Providência.

Ontem, n o Itanhangà,Enid Freeland foi um dosdestaques da Taça de Aber-tura do calendário femininodo clube, ao vencer a ro-dada de nove buracos, namodalidade feiveU putter.superando Gísele Adler nodesempate dos três últimojburacos, já que ambas ha-viam jogado 13 putters WaBeildeck e Joam Du Che-mim obtiveram o melhornat (31) em rodada de noveburacos.

foto d* Ari Oonwt^¦¦^¦rlBMKMi ¦¦¦¦¦& !¦I Hw li !IfijÉfni JHfJi/i \mmWmmmmmmWm\^^SUummmmjmmmmmmmmmmmwm

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Os presidentes das federações ficaram contra o CND, ao dar total apoio a Heleno Nunes

Tentativasde Agatirnofracassam

Porto Alegre — O presi-dente do Vasco. Agatirno daSilva Gomes, afirmou quelevaria para o Rio um gran-de jogador desta cidade,-mas .suas primeiras tentati-v a s resultaram Infrutife-ras: o Internacional recu-sou Cr$ 12 milhões pelo pas-se de Falcão e o Grêmiodisse que seu apoladorLeandro, da Seleção Brasl-leira Juvenil que jogou noUruguai, é inegociável.

O único fato de positivoque ficou da reunião dequase duas horas entreAgatirno e o vice-presidentedo Internacional. GilbertoMedeiros, foi a possibilidadede futuros negócios entre osdois clubes — embora ne-nhum dos dirigentes se re-ferisse a nome de jogado-res. Agatirno teve menossorte que o vice-presidentedo Grêmio, Fernando Za-

couteguy. que não aceitounem vender nem emprestaro passe de Leandro.

Nacionaltem 86clubes

O Campeonato Nacional— segundo a fórmula dospresidentes de federaçõesreunidos- ontem na CBD eque também contraria in-teiramente o propósito dopresidente do CND, GiulitoCoutinho — terá 86 clubese 726 jogos até sa;r o cam-peão. A fase preliminar, de25 de agosto a 14 de outu-bro. terá 64 clubes distribui-dos em oito chaves de ólto.

Os clubes do Estado doRio de Janeiro e de SãoPaulo se classificam atraviisde seus campeonatos regio-nais e só entram no Nacio-nal em sua segunda fase,a semifinal, de 17 de outu-bro a 25 de novembro, comquatro chaves de 12 clubes.A fase final terá oito clubese será disputada em doisturnos com quatro chavesde dois clubes. Os dois fi-nallstas disputarão o títu-Io em duas partidas.

Do agitado ao falante,todos com o Almirante

Sem dúvida o presld?nteda Federação Paulista deFutebol, Naib Abi Ched.d,era o mais agitado entre (,s24 dirigentes presentes áreunião de ontem da CBDisó Bahia e Roraima náose fizeram representar),que ameaçou deixar pelomelo. quando todos os ou-tros haviam decidido as^i-nar o memorial de apoio aoAlmirante. Irritado, saiu dasala de reunião a caminhodo elevador, quase aos grl-tos:

— Tenho uma posição íii-mada. Não sou inconse-quente.

Ape=ar das tentativas deOtávio Pinto Guimarães pa-ra acalmá-lo Nabi Abi Che-did pediu que as repórteresdeixassem o elevador, poisele pretendia sair sem preã-tar maiores esclarecimen-tos. Abi Chedid parece íir-me no propósito de ieva:a Confederação para SãoPaulo. Depois, controlado,voltou para a reunião semfazer maiores contestações.

Mais calmo que o dirigen-te paulista, mas falante edemonstrando grandepoder d" comunicação, opresidente d a FederaçãoGaúcha, Rubens Hoffmels-ter, atribuía para si a idéiade uma Confederação des-ti nada exclusivamente aofutebol:

Há dois anos que euvenho promovendo nosmeios de comunicação gaú-ctaos a necessidade de ofutebol ser totalmente in-dependente dos outros es-portes.

Hoiirrfeister. que já haviase proclamado candidato àpresidência da CBF, era umdos maiores defensores, on-tem. da união de todas asfederações para apoiar oAlmirante Heleno Nimes.

Rubem Moreira, presiden-te da Federação Pernam-bucana e representante daCBD no Norte e Nordeste,foi o mais incisivo nas de-clarações:

Não sou contra a cria-ção da CBF, nem sou afavor do Almirante HelenoNunes. Sou a favor da CBD.

Os presidentes das fede'rações de futebol do paísdoldiram ontem, durantereunião na CBD, apoiar In-tegralmente. o AlmiranteHeleno Nunes através deuma nota oficial, além deterem redigido um memo-rial no qual exigem a vlncU-lação do futebol à CBD e

,que Heleno Nunes não ve-nha a ser afastado de qual-quer entidade criada paradirigir o futebol brasileiro.A nota*e o memorial serãoentregues hoje, no Mara-cana, ao Ministro da Edu-cação, Eduardo Portella, pe-Io próprio Almirante.

Com esta rnedlda, os pre-sidentes das federações secolocam totalmente centra-rios à política que o Gover-no, por intermédio do Mi-nistério da Educação e Cul-tura e do CND, pretendeadotar no futebol: uma po-lítlca de renovação, que sechoca frontalmente com afilosofia da CBD. '

Na opinião de HelenoNunes, a nota — "Os presi-dentes das federações defutebol de nosso pais, reuni-dos na sede de sua enüda-de, a CBD, decidiram, porunanimidade, apoiar inte-gralmente seu presidente,Almirante Heleno Nunes, eseu vice-presidente, JoséErmirio de Morais Filho, eratificar a necessidade de ofutebol brasileiro ter suaprópria confederação" —foi como ele queria: "curtae grossa". ¦ .

Se náo. ninguém publi-ca. Mas quero agradecer oapoio de todos os presiden-tes nesta nossa posição con-junta. Isso mostrou nossaunião e também que nossaintenção visa a fortalecer ofutebol brasileiro.

Logo depois que a notaoficial foi divulgada, o as-sessòr jurídico da CBD,Carlos Osório de Almeida,deixou a reunião. Irritado.Antes, disse que os presi-dentes das íederaçõds ti-nham redigido um memo-rial — até ontào mantidoem sigilo — agressivo, masfaltou coragem para divul-gá-lo.

Esta nota oficial náodiz praticamente nada. Omemorial é que deveria serdivulgado e entregue ao Ml-nistro da Educação'pelo Al-mirante Heleno Nunes.

Venha assistir Pele jogar pelo Flamengocontra o Atlético.

Nessa partida está em jogo a reconstruçãode 1/3 do Estado de Minas Gerais destruídopelas enchentes.

Toda a renda arrecadada será cmbeneficio das vítimas.E cada ingresso comprado dará direito aosorteio no intervalo do jogo.de trêsautomóveis FIAT O Km doados pela FiatAutomóveis S/A.Por isso mesmo, guarde o canhotode seu ingresso.

Compareça. A doença de ser torcedorpode curar muita gente necessitada.

''Venha encher o Maracanã para ajudar as vitimas das enchentes." £

Arquibancada CrS 50,00Cadeira CrS KX),00Cadeira Especial CrS 500,00Camarote CrS 2.300,00Geral CrS 10,00

(a peral uS <cra vendida no Maracanã)

Ingressos à vendaexclusivamente nos seguintesBancos:BANCO AGRÍCOLABEMGECREDIREALMIN Kl ROMERCANTIL DO BRASILBANCO NACFONALBANCO PROGRESSOUNIBANCO

Campo Neutro

. José Inácio Werneck

S anos passam e há aí uma geração

Ode

torcedores que nunca viu Pele,ou o viu apenas em televisão, ou oviu quando já no declínio. Ê uma es-

tranha palavra para associar com Pele, de-clínio, mas quem só conheceu Pele do Cos-mos ou de tantas partidas de despedida queele por aí fez, não pode fazer idéia do queera Pele no esplendor de sua forma.

Quando Pele foi mais Pele? A verdadeé que houve diversos Peles. O Pelé-menino,da Seleção Brasileira de 1958, autor de umgol antológico contra o País de Gales, golque nos garantia o direito de passar peladuríssima partida das quartas-de-final. OPele que muitos locutores chamavam aindade Pele e que, quase moleque, o rosto decriança, chorava sua emoção no ombro deGilmar, depois da última partida da Copana Suécia. .

O Brasil ainda não descobrira Pele, eisa verdade. Ele estreara no ano anterior, nosegundo tempo de uma partida contra a Ar-gentina, e era mais uma novidade, quaseuma curiosidade: "Imaginem, aquele negri-nho ali só tem 16 anos". "É, e leva jeito" —vinha a resposta.

Como adivinhar naquele Pele o Pele dehoje, personalidade mundial, a viajar àsCapitais do mundo, conviver com artistas decinema, ser, ele próprio, um astro disputadopor todos, para todos os momentos? ' Pelesempre se considerou um protegido de Deus,sempre achou que tinha uma missão espe-ciai na Terra. Ê possível que isto seja ape-nas presunção, tnas deixa a gente descon-jiado, quando- reflete sobre o que ele era, oque foi, onde hoje se encontra.

Sua incrível carreira esteve para aca-bar pelo menos duas vezes, como, tambémduas vezes, ele fez e perdeu uma fortuna,mas hoje Pele está mais famoso do que sepoderia acreditar em 1970, quando muitoso julgavam liquidado para o futebol, e tam-bém mais rico do que nos tempos em quedominava os campos do mundo e podia exi-gir o salário que bem entendesse.

Sua vida foi tão cheia que muitos atése esquecem que Pele também participouda Copa de 1962, que nela fez um gol contrao México e só saiu de campo, contra a Tche-co-Eslováquia, depois de chutar uma bolana trave. No esforço daquele lance, ele dis-tendeu um músculo e abaixou-se, levandoas mãos ambas à coxa, numa fotografia queAlberto Ferreira imortalizou. Ficou por ali,capengando, e houve um instante maravi-lhoso, quando o tcheco Csasperjak simples-mente recusou-se a tomar-lhe a bola, numahomenagem ao ídolo ferido.

¦ ¦ ¦

QUANDO

Pele terá sido mais Pele? Aofazer seus gols e festejá-los com ogesto triunfante ou naquele momen-to em que ouviu com humildade a

reprimenda de seu companheiro Zito?— Se não der para continuar — gritou-

lhe Zito — vá saindo logo, porque assimvocê ao menos não atrapalha.

Pois o Pelé-gente eu não conheço direi-to. mas o Pelé-craque, este sempre foi hu-milde, paciente, incapaz de atender de mausmodos quem quer que lhe chegasse, fosseuma criança com um pedido de autógrafoou um repórter neóíito, com a solicitaçãode uma entrevista. Eu sei, pois, eu fui esterepórter neóíito e uma coisa lhes digo: nun-ca mais encontrei Pele sem que ele me re-conhecesse imediatamente ou pelo menosfingisse me reconhecer e me tratasse com amaior atenção.

Pele é simplesmente um gênio, umacriatura marcada por um dom que o toma-va e o torna diferente. Muitos garotinhospobres há pelo país e pelo mundo a venderamendoim ou engraxar sapatos, com o es-porte no sangue, mas quantos dentre eles,no Brasil, nos Estados Unidos, na África,poderiam repetir a carreira de um Pclé?

Por isto, quando Pele acha que traz emsi ou por trás de si uma força especial, eu,que não sou de rezas, nem de velas, nem decultos, e que apenas de raro em vez conver-so muito particularmente com algumas di-vindades todas minhas, eu não me atrevo arir ou a zombar. E uma coisa lhes afirmo,meus amigos: Pele mereceu ser Pele, poisdeve ser muito difícil ser Pele. Deve ser mui-to difícil ser apontado já aos 20 anos comoo rei do futebol e nunca desmentir tal le-genda: a cada vez que entrar em campo an-tes reafirmá-la e emprestar-lhe um novo co-lorido.

Deve ser muito difícil e, em todos oscampos Ma atividade humana, há todos osdias os gênios que surgem e logo fracassam,ao peso de limitações que em si carregavamescondidas ou de uma personalidade quenão saberia resistir à fama, à adulação, aosapelos da notoriedade.

Eu não sei dizer quando Pele íoi maisPele. Talvez seja agora, quando chega à ma-turidade já como um homem que transcen-de o mundo do futebol mas carrega aindapara as multidões a magia de um universotodo puro.

DIA 6. FLAMENGO X ATLÉTIG0.9 DA NOITE. MARACANÃ.Hoje, no Maracanã, estaremos diante

de um dos fenômenos do século.

Flamengo x Atlético é novo recorde de renda-*" .^1 .... ..,.,. ui.i.. rtorrs tnrine ns Ino-ressos meneo. Outra, os três Fiatí

Foto da D.lfim Vlaira

Fluminensedesconfiados árabes

A noticia enviada pelaFIFA dando conta de que jáse encontra num banco deNova Iorque a importânciade 300 mil dólares (cercade CrS 6 milhões e 900 mil 1,paga pelos árabes comocomplementação do paga-mento do passe de Rlvellno,deixou o vice-presidente defutebol. Paulo Ribeiro, mui-to preocupado.

A preocupação do dirlgen-te é motivada pelo fato dosárabes ainda deverem cercade 175 mil dólares e, numdeterminado ponto das ne-gociações. os representantesdo El Helal afirmaram quetinham provas de que jáhaviam pago 200 mil dóla-res — importância que nãochegou aos cofres do Fluml-nense.

O EMPRESÁRIO

Paulo Ribeiro não quisentrar em maiores detalhessobre o seu ponto-de-vista,mas teme pelo sucesso doFluminense em receber oque foi estabelecido em con-trato.

Na ocasião em que houveo problema do cheque eml-tido pelo Principe Khaled.a direção do El Helal íoldestituída e o próprio Pnn-cipe deixou o clube. A di-reçáo que assumiu se pron-tificou em fazer o paga-mento no tempo previsto eos dirigentes do Fluminensese mostraram mais otlmis-tas até o momento em quereceberam um telex de queos 200 mil dólares já ha-viam sido pagos e por issoo cheque teve seu pagamen-to sustado.

Agora eles pagam ape-nas tuna parte do que nosdevem.

Paulo Ribeiro não fazacusações, mas receia quepossa ter havido algum mai-entendido entre os árabese o empresário.

Realmente havia umempresário: Giora B r e i 1.Mas não participei dasnegociações e não tenhobases para falar sobre o as.sunto.

No contrato estabeleciaque o Fluminense receberia200 mil dólares assim queo negócio fosse acertado ea importância de CrS10 milhões 330 mil a serpaga no mês de fevereiro.Além disso, o clube disputa-ria quatro jogos na ArábiaSaudita recebendo 100 mildólares 'CrS 2 milhões 300mil, aproximadamente i.

CONTRATOS

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•:?^j^„â*_?^^_í_L_8L__fc^ _^-,^>L"'. T5.?

Com todos os Ingressospraticamente vendidos — oque faz prever uma rendaentre Cr$ 8 a 10 milhões(novo recorde brasileiro) —Flamengo e Atlético Minei-ro fazem hoje, "às 21hl5m.no Maracanã, um amistosoem beneficio d as vitimas

das enchentes que destru-'iram vários pontos dos Es-Uados do Rio de Janeiro eMinas, em Janeiro e íeve-relro.

Há várias atrações nessejogo beneficente Uma delasé Pclé, que atuará pelo Fia-

mengo. Outra, os três Fiatsque serão sorteados entreos compradores de Ingres-sos ias gerais só serão ven-dldas no próprio Maracanã,três horas antes). Outramais, os doze Ministros deEstado que estarão ao ladodo Presidente João Bapttstade Figueiredo na tribunade honra.

O recorde brasileiro devenda, até agora é do jogoAtlético Mineiro x São Pau-Io, em 5/3/78: CrS 6 milhões857 mil 080.

Còutinho não temedesafio de Dario

^^^^^^^^ST^^T^" "í deixará de _¦. certame»»., ,,„,„ vlga lembrança

Jocl define no treinodesta tarde o time doBotafogo para domingo

Dario critica o "Rei"

e promete o seu gol

Wcndell está com seucontrato praticamente re-novado com o Fluminense.Ontem, seu procurador con-versou com Paulo Ribeiro,deixando tudo acertado efalta apenas a assinaturado jogador. Cléber tamberocontinua nos planos do Flu-minense, mas dificilmentechegará a um acordo den-tro da proposta apresen-tada pelo clube. Os doisjogadores não revelaram asbases.

No coletivo de ontem ostitulares empataram de 2 a2 com os reservas c volta-ram a apresentar falhas demarcação, principalmenteno meio campo, onde Chi-quinho e Toinzinho, ambospossuindo característicasofensivas, pouco combatemquando a bola está de possedo adversário Para os ti tu-lares marcaram Chiquinhoe Zezé. os dos reservas fo-ram feitos por Fumanchue Dârlo.

Fumanchu conversou on-t/em pela manhã com o di-rigente Paulo Ribeiro e ex-plicou que sua revolta erapor não aceitar seu afasta-mento do time da forma co-mo ocorreu: "ficou pare-cendo que sou o únicoculpado pelos maus resulta-dos".

f§cõ_&é-

O técnico Joel define nocoletivo de hoje o time doBotafogo para o jogo como Vasco — a dúvida é Déou Guina -- mas garanteque o lime será ofensivoporque, sendo "uma dasgrandes equipes do futebolcarioca", pode enfrentarqualquer adversário de igualpara igual. Ele tem certezade que vai quebrar a inven-cibllldade do Vasco diantedo Botafogo.

Joel admite que a necessl-dade de uma atenção espe-ciai sobre Roberto, mas. nãode uma marcação ng:da: —Ele tem algumas jogadasque são bem conhecidas eno treinamento de hoje jácomeçamejr a estudar a for-ma de neutralizá-las. E de-vemos aproveitar tambémos desfalques de dois joga-dores importantes do Vasco.Orlando e Guina.QUER MAIS

O técnico do Botafogo re-conhece que o time só ren-deu 40'T do que pode atin-pir e considera que o me-lhor setor tem sido a defe-sa. Do mcio-de-campo parao ataque, precisa acertartudo e explica:

Nós começamos umasérie de mudanças durantea estada em Vassoura.'Com a saida de alguns jo-gadores tivemos que rear-mar o time \ volta de Dé.após quatro meses de inati-\idade, me levou a adaptaro terceiro homem do melo-de-campo pela ponta es-querda, que não e meu osistema preferido mas for-çado pelas circunstancias.Com isso, mudamos todo oesquema de jogo e as joga-das de ataque.

joel vai poupar Mendon-ça e Chiquinho no treinofisico que encerra o? prepa-rativos do Botafogo, sábadoá tarde, devido á deflcién-cia de peso desses locado-res. Dé não participou qotreino técnico de onwm,mas apareceu bem melhorda perna esquerda em Ma-rechal Hermes, bateu bola.fez corrida e deixou a co-missão técnica do Botafogomais otimista. O médicoMendel Holztvrcgger achaque ele terá condições dejogo. o que depende do de-sempenho no coletivo dehoje.

Belo Horltonte — Poucoante"! de embarcar. ácI7h30m. no aeroporto daPampulha, com a deleaa:5odo Atlético, que hoje ri»frenta o Flamengo, o ata-cante Dario disse acreditarque Pele r.ão goHa da equi-pe minera. Pelo menos, éesfa a Impressão que teve.nas partidas que contra eleparticipou.

Dario baseia suas afir-maçõe? no lato dr Pe'é ttrafirmado, na época em queo Atlético ganhou da S"leçáo Brasileira por 2 a 1,antes de 1970. que o timeentão dirigido por João Sa>danha. "Unha sido derrota-do pelo Cruzeiro e não peloAtlético". Ent-áo Integravama Seleção dois jogadorescruzelrenses — Tostão ePlazza — e nenhum atletl-cano.

RESPEITO

Segundo Dario. aquela a'.i-tude de Pele foi uma ofeiuaao time mineiro, que cienão conseguiu esquecer, "já

que não houve o respi-iloreciproco por parte de p: >-fissionais'. Disse ainda q íePele não gosta do Atlético,possivelmente por ser mi-nelro e "já ter sido torcedordo Cruzeiro.

Fm homenagem ao P~esl-d"nte João Baptlsta *p F: ¦cuelredo. que assistirá àpartida, ele prometeu mar-car o gol presidencial.

E'e já fez o gol da eu-cliente em Recife, quandojoeava pelo Sport. A revidada partida cerá 1'vertidapara os flagelado* das en-clientes ocorridas em Minase no Rio.

No aeroporto, o'- dlrigen-te« atlcticanos e o técnico

P recópio ficaram apre?n-sivos e preocupados comToninho Cerezo. que só che-gou á Pampulha poucosminutos antes do aviãodecolar, quando os pas-sageiros já subiam suas es-cadas.

Com uma comitiva lute-gra/ia por autoridade doGoverno, pelo presidente daAssociação Mineira de Cro-nistas Esportivos e o d;retorda ADEMG. o GovernadorFrancelino Pereira viajahoje para o Rio para asais-tir à partida.

No treino recreativo deontem pela manhã, na VilaOlímpica, os jogadores se 11-mitaram ás brincadeiras debobo, já que os treinamen-tos durante a semana fo-ram intensos.

A recepção quêsurpreendeu PeleDesde que parou definltl-

vãmente com o futebol, em1976. Pele jamais havia tidoiecepçâo, também no fute-boi. como a de ontem, aoentrar na Gávea, acompa-nhado de Adilio. para ire-nar com a cqu:pe do Fia-mengo. Havia tanta gente

e tanto entusiasmo nas pes-soas com sua presença queele confessa ter iniciado otreino um pouco nervoso.

E não apenas o públicoo envolvia com homena-gens. pedidos de autógrafose todas as habituaisatenções e cortesias dedica-das a .um idolo. Os jogado-res do Flamengo também,tanto que R on di n e 11. aquem depois do coletivo ra-ria muitos elogios pela íir-meza na zaga, se dirigiu aele para dizer que a equipedo Flamengo, como umaforma de prestar-lhe home-nagem, o havia escolhidopara capitão do time no Jo-go de logo mais.

ZICO E CÒUTINHO

O técnico Cláudio Coir-1-nho aceitou, de certa for-ma, o desafio de .Dario que.em suas recentes decla-rações, g arantlu estar oAtlético Mineiro preparadopara quebrar a lnvencibi'1-dade de 38 Jogos do Fia-mengo e provar a sua supe-rloridade técnica. Còutinhogarantiu, que apesar dascaracterísticas amistosas dapartida, o Flamengo jogarácom toda a intensidade:

— Respeito o Atlético esei que eles vêm com a in-tençâo de fazer jogo cortinoe duro. O Dario .aliás, sem-pre usou suas frases e suaspromessas de gol para mo-tivar os Jogos. Mas façoquestão de dizer que o Fia-mengo vai correr como emuma partida oficial e oro-var a sua condição de un:Tdas melhores equipes doBrasil.

Embora tenha declaradohá algum tempo que o Fia-mengo era a melhor equipedo Brasil — fazendo anena.sa res-alva de que realmentefaltava uma confrontaçãoInterestadual — Coutlnhomostra-se agora Inclinado amanter uma posição a ccautela, especialmente p£loseus compromissos com aSeleção Brasileira. Por Isso,

prefere colocar o Flam-nccapenas como uma das for-ças do pais e Inclui tampemo Atlético como uma equipede boa categoria.

— Será. tenho certeza,um bom espetáculo — dizo treinador — e o públicoterá cthance de ver o encon-tro de duas gerações, a doPele e do Zíco. Não há in-tençào de se fazer multasalterações e o esquema serámarcadamente ofensivo.

Adlllo e Carpeggianl, mes-mo ainda sem assinar con-trato, chegaram pratica-mente a um acordo verbalcom o clube e vão renovarnos próximos dias, o primei-ro por CrS 75 mil mensaisem um ano e Carpeggiani,aproximadamente por umamédia de CrS 150 mil emdois anos. Para o jogo destanoite, que começa ás 21.15tmas deverá sofrer atra.sopor causa das homenagensa Pele, Zlco e Dldai as equ:-pes estão escaladas assim:Flamengo — Cantarcle, To-ninho. Mangulto. Rondinellie Júnior. Andrade. Carpcg-giani e Zlco. Titã, Pele eJúlio César. Atlético — JoãoLeite, Alves, Osmar, Luís:-nho e Hllton Brunis. Cere-zo. Marcelo e Paulo Isidoro.Serginho, Dario e Zlza.

A postura de um ídoloque o tempo não apagou

iB»lo HoMiomt Foto d« Wa>ld**nar Sibino

SISTEMA IMPACTO DE ENSINO

51 COLÉGIOS EM5 ESTADOSDO BRASIL!

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QstoSSamto Atlético, entre eles Dano (chutando), fizeram apenas um treino leve ontem

iOCÉSH.

ftSTlTVTOG"»VHÉ**

...escolto.,o meüiQKç

TORNEIO INTERESTADUALDE ESQUI AQUÁTICO. :_LLAGOA-DIA7e8DEABRIL (QopRãW

~ ..#.«« nnnnirn nc ror/T/IC S: r1 .A PARTIR DAS 9 HORAS. LAGOA RODRIGO OE FREITAS,

ENTRE MARIA QUITÉRIA E GARCIA 0'ÁVILA.

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O nervosismo micial ti-nha uma justificação ParaPele. desde que foi encer-rando gradativamente suapresença nos campos — em71 deixou a Seleção Brás»leira: em 74. o Santos, e em76. o Cosmos — consideravanatural a queda do entu-siasmo do público. Mas on-¦tem. assegura, foi diferente.E percebeu algo de e*tra-nho já do lado de fora doestádio da Gávea, quandopôde observar que as arqui-bancadas estavam cheias.

Os gritos de "Pele. Pele"o envolveram de tal manei-ra que o nervosismo au-m e n t o u , só conseguindotranqulllzar-se depois dos 10minutos iniciais do treino.Já tranqüilo, pôde percebertambém que não seria tãodifícil jogar ao lado de Zl-co:

Ele tem um estilho se-melhante ao do Coutlnho emuita facilidade do movi-mentação em campo. Aténo momento de passar abola se parecem, pois tanto .o Còutinho como o Zícoolham para um lado c daoa bola para o outro, exigln-do. portanto, muita atençãodos companheiros de ata-que.

Mas descontraído, Pelese permitiu até brlncadei-ras com os eventuais com-panheíros, como quandoexigiu de Zico que voltassepara ajudar no apoio.

Que é isso. Crioulo,quem tom de correr é você,que precisa pegar preparofisico — respondeu Zico.

Brincadeiras à parte, Peleacha que não vai compro-meter. Além de já ter deli-nldo com Zlco sobre o íeve-zamento no apoio, viu noestilo do Flamengo u m avantagem para quem, comoele. está parado há muitotempo 'sua última partidano Maracanã foi no Jogoem benefício á familia doJogador Geraldo, do Fia-mengo): o Ume não fazmuitos lançamentos, prefe-rindo tocar a bola. Com ls-so, não terá de correr tanto.

Depois de quase duas ho-ras de entrevistas. Pele to-mou conhecimento de outrahomenagem. O Presidenteda República. João Baptistade Figueiredo, enviou a eleum telegrama agradecendopor sua participação no jo-go, no qual o Chefe do Go-verno destaca "o espirito ai-truistico que sempre mar-cou sua excelente carreira".

Duas jogadas de catego-ria. boa visão de campo nasações ofensivas, alguns er-ros primários e grande difi-culdade nas bolas divididasou nos lances que exigiamesforço fisico. Esse foi, sobo aspecto técnico, o Peleque se apresentou durante35 minutos no coletivo doFlamengo, ontem, á tardena Gávea.

Mas, na verdade, não foia sua forma atua! que levouquase 5 mil pessoas àsvelhas arquibancadas do es-tádlo. Elas lá comparece-ram para reviver um mitoainda capaz de atrair mui-tidões e," principalmente,para as crianças, conhecero ídolo tão cultivado por ou-trás gerações.

Antes mesmo das três datarde, já havia dificuldadesde estacionamento e deacesso ao estádro paraquem chegava á Gávea. Aapresentação de Pele estavaprevista para as 3h, massomente 40 minutos depoisele apareceu, entrando pe'0portão principal que ficade frente para a Lagoa.Logo que saltou do automó-vel de utm amigo, ele foicercado e empurrado pordezenas de fotógrafos e detorcedores e só a muito eus-to e depois de rápidas en-trevlstas pôde chegar aosvestiários do lado oposto.

MOMENTO DE EMOÇÃOVestindo um conjunto

amarelo c chamando ba.-.-tante a atenção de quemse encontrava, nas arqui-bancadas, Pele foi muitoaplaudido perto do alam-brado e chegou a ficar umpouco emocionado:

— E uma emoção sim. esempre bom a gente saberque continua respeitado eamado pela torcida. Só queeu que tenho de agradeceresta oportunidade que medão de voltar a campo. e.principalmente, de podeiajudar as vítimas das en-clientes em Minas.

Em melo a algumas res-postas sem maior importan-cin. Pele soube se sair muitobem de uma interpelaçãode um repórter mineiro, eu-rloso por saber por que eletambém não vestia por ai-guns minutos a camisa doAtlético:

— Em primeiro lugar, res-pondeu Pele meu maior ob-Jetivo foi ajudar a quemprecisava e. depois. s« ojogo fosse em Minas, seriaimportante usar a camisado Atlético. No Rio, é pre-ciso motivar a torcida locale por Isso vale mais a cami-sa do Flamengo.

Pele passou cerca de melahora no vestiário conver-sando com dirigentes doclube e ouvindo algumasinstruções do técnico Cláu-dlo Coutlnho sobre a me-lhor maneira de explorarbem o seu Jogo ao lado de

Zlco. Como confirmariadepois. Coutlnho quis dar li-berdade para um reveza-mento constante de posl-ções. embora a maior partedo tempo Pele se colocassecm uma posição mais adi-antada em relação a Zico.Todas os Jogadores usaramuma camisa branca com onome de uma determinadafábrica de meterlal espor-tivo, mas Pele vestiu umasem qualquer inscrição demesma cor por causa deseus compromissos comerei-ais.MAU INICIO

A primeira Intervençãode Pele no treino foi. talvez,a pior de todas, porque nãoconseguiu dominar uma bo-Ia no meio campo e. ao ten-tar recuperá-la. chuton-acom mais força ainda parauma das laterais, O públicovaiou mas logo se contevee. aos seis minutos, pòoeaplaudi-lo quando, emfração de segundo, inverteua jogada do ataque titulare deixou Júnior livre parafazer o primeiro gol. pelosetor esquerdo.

Depois disso, o treino, quecomeçara animado, com umesforço geral para agradarà torcida, caiu um pouco ePele limttou-se a tentar,sem êxito, aproveitar umrebote ou uma falha de Fi-guciredo ou de Nelson. Es-poradicamente, recuava umpouco para coordenar, aolado de Zico. alguma jogadade ataque. Nos últimos mi-nutos já com a Insistentechuva, aproveitou bem umcentro de Zico cabeceouna trave, merecendo novosaplausos. Mas, a esta altu-ra, já estava ofegante epouco se poderia esperardele, além de toques e lan-çamentos precisos.

Nos 20 minutos que se se-KUlram ao ílm do coletivo,vencido por 2 a 1 pelos titu-lares. Pele treinou chutes ecabeça das, aproveitandocruzamentos c chegou a fa-zer um gol de cabeça, alémde cobrar com êxito um pe-nalü.

Quando foi liberado porCòutinho, Pele nào supor-tou a pressáo da torcida eos constantes pedidos deautógrafo das crianças e foiobrigado a sair de campocorrendo, protegido por po-llciais. No vestiário, demo-rou quase uma hora parapoder tomar banho e ma!conseguia concatenar pen-samentos definidos aos queo entrevistavam para rá-dios e Tvs. Falou dezenas devezes sobre a importânciade ajudar os flagelado» edo compareclm e n to emmassa da torcida, hoje à,noite.

Passava das sete da noitequando Pele deixou a Gá-vea mas, mesmo assim, ain-da havia multa gente pa-ra ver a sua saída.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro ? Sexta-feira, 6 de abril de 1979

Roberto Parreiras, diretor da Funarte

"A CULTURA BRASILEIRAESTÁ CHEIADE ESPAÇOS VAZIOS.VAMOSOCUPÁ-LOS"

caderno

Lcna Frias

fl iilÉèíi! ^^i^i^V fl¦ ijBÉLyaCí^fí »«-' ¦ isSD t~-,il S LV H ^\« HH HK^ailat "*:"^" :-¦>¦'-9m% ^fl L^^^^^^^B ^fl^H Bj^^-iai^f**»* ¦¦.- <*~ '-vV'-fl ^ilBlBllH a^l i^fl

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àU fl ^B jfl WffkW w&SS£rí(-MBKÊÊ-^-^Lmmr^mW 0wÊ \\^KÊÊÉ0::[::.

COM

dois anos e meio de existência,a Funane — Fundação Nacionalde Arte — tem no momento 52projetos em execução. Essa pres-sa na abertura de novas frentes deatuação, adiada ao que muitos con-

sideram características juvenis e eufóricas desua equipe, tem valido à Fundação algumascriticas quanto a profundidade — e ate a va-lidade — de seu trabaiho e acusações de quenão procede exatamente como um instituto decukura e arte, mas como núcleo de animaçãocultural.

As criticas dirigidas à Funarte estendem-se também ate seu diretor-executivo. RobertoParreiras, único em seu escalão a permanecercm cargo de confiança, com a mudança deGoverno. Hã quem lhe atribua o cargo e apermanência nele à amizade de pessoas in-fluentes, insinuação que repele com veemen-cia:

— Não baixei de pára-quedas não. Estoupresente à Funarte desde a época da criação,desde o começo, desde a implantação. Lembroque todos as pessoas que chegam a cargosde direção são indicadas ou recomendadas poralguém, ninguém é obrigado a conhecer todomundo. Minha permanência, foi uma questão

d* confiança do Ministro da Educação e Cul-tura. Quanto à Funarte, há as pessoas quenela trabalharam, as que estão trabalhandoe as que querem trabalhar. Dai...

Quais são os critérios de seleção e ad-missão de pessoal da Fundação?

— A equipe da Funarte foi se formandolentamente e ganhando seu própno espaçoa partir de um critério básico: primeiro, eacima de tudo, o entusiasmo, a crença noque se faz Somada a isso. a capacidade técni-ca comprovada, aiém da possibilidade de su-bir. Pessoas com vivência nas áreas em quea Funarte se propunha atuar mas que estives-sem longe e fora da administração pública.Que fossem a voz da demanda c que tivessemcmdições de discutir, sobretudo fora da Fu-narte para que tivessem condições de saberdiscutir dentro da Funarte. Nunca nos preo-impamos em levar nomes para dentro da Fun-dação. E' claro que a Funarte tem espaçospura todas as pessoas que são citadas comocrandes dentro da cultura e da arte brasi-leiras. Mas somos sobretudo um órgão executl-vo.

O que significa exatamente um órgão exe-cutivo no campo da arte e da cultura?I

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jt e venaas

l Err.pree"Ji^e'itos lrrob'!'A"OS

— Dentro do Ministério da Educação eCultura já existe o Conselho Federal de Cultu-ra. Ja existe a Secretaria de Assuntos Cultu-.-ais. E acima desses órgãos está o próprioMinistro de Estado. O CFC é o órgão de asses-soramento do Ministro na área cultural. ASecretaria de Assuntos Culturais é órgão deexecução, planejamento e coordenação. O exe-cutivo é a Funarte. O medo que eu tenhoé exatamente esse: na medida em que sechama uma série de nomes expressivos paradentro da Funarte só se pode ler esses nomeslá dentro em nivel de consultoria. Daqui atx-uco estará sendo criado dentro da Funarteum novo Conselho.'um grupo paralelo a umaatividade superior já existente dentro doMinistério.

E assim se justificaria a suposta juventudeda equipe da Funarte?

Eu acho que uma equipe deve ser,acima de tudo, uma equipe moça, dispostaa arregaçar as nuuigas, a meter a cara, atocar o trabalho para a frente. Claro estáque a equipe da Funarte é feita por gente jmais madura, mas a média de idade do pes-Mial é de 33 anos.- E me parece que. hojeem d.a. um brasileiro de 33 anos já tem umabase para desenvolver um trabalho. Acho quea gente não tem que temer uma equipe jovem.Quanto aos grandes nomes I grifa a expressãocom ironia 1. primeiro, eu acho que toda ideiadeva ser submetida a debate. Ninguém é donoda verdade e todo e qualquer ponto-de-vistatem que ser alvo de critica, discussão, análisee reflexão. Então ninguém tem que temercoisa alguma. Acontece que eu não acreditonas pessoas que impõem idéias, nas pessoasgue levam idéias fechadas e definitivas. NaFunarte eu sempre peço idéias, desde que es-sas idéias sejam passíveis de debates. Os jo-vens não se furtam ao debate.

A primeira vista, sua equipe deixa a im-pressão de se caracterizar muito mais pelasofreguidáo e pela euforia, do que por umconhecimento real ou por uma experiênciapela vivência efetiva em arte e cultura brasi-leira-s. ou pelo domínio de metodologias ade-qliadas aos trabalhos a que a Funarte sepropõe. As exceções só fazem confirmar essaregra. Há um inconfundível clima de ani-mação cultural.

Vamos colocar da seguinte maneiradaFunarte tem pressa mas não tem precipitação.Sofreguidáo também não, porque o sôfregose engasga. A Funarte tem dois papéis: umaárea de trabalho de base, que aparece muitopouco, e uma área de animação cultural muitoimportante. Animação cultural no Brasil c umnegócio muito importante. Porque a partirda animação cultural você desencadeia todoum processo, você conscientiza, começa a fazercom que as pessoas Indaguem, provoca a critl-

• ca, que só pode começar a partir do conheci-mento Agora, que ninguém esqueça dos traba-lhos de base da Funarte. Temos 52 projetasem andamento mas nem todos os 52 dão Ibope.Para nós é multo importante a preservaçãodo hoje. E por què? Porque temos uma pro-funda consciência de que recuperar o tempoperdido é muito mais difícil do que documen-tar o que está acontecendo agora. Então aFunarte não gostaria de ser acusada, amanhã,de não ter documentado o hoje. Então temossó animação? Acho que não.

Mas quanto à equipe?— Nesse período de dois anos e melo,

a Funarte precisou de uma equipe impulsiva,para gravar um espaço. Hoje ele necessitacada vez mais complementar essa equipe comama outra que sedimenta a sua reflexão, Isso.sem fazê-la esbarrar cora orgàos já existentes.Você fala em animação cultural, mas nâo lma-gina como tudo foi diíicll no começo. Hojeaté que as coisas estão ficando mais simples.

Cultura e arte no Brasil não chegam aser exatamente coisas simples.

Área cultural é uma área muito difícil,as pessoas correm riscos. Há os profissionaisdos cargos públicas, que temem perder os car-gos. Então não têm coragem de assumir atitu-des. Errando ou acertando é preciso assumir osnapéls. A Funarte e sua equipe tiveram cora-gem de assumir seu papel. E' por Isso queeu exijo respeito para com a Funarte. Elaé hoje uma Fundação multo ampla, que tantosofre crítica de intelectuais, como de frequen-udores do Baixo Leblon. Mas estamos abertosa qualquer tipo de análise. A Funarte temque ser criticada na medida em que é umainstituição que instiga, machuca, vai em fren-t*.

O gigantismo, a burocratização, o poderioeconômico que muitos criticam na Funarteem relação à cultura brasileira não seriamfermas de controle dessa mesma cultura?

Mentira isso de dominação econômica,Para que se tenha uma idéia, a Funarte tem

para o Brasil inteiro menos que a Secretariade Cultura do Estado de São Paulo. Em di-olheiro? Slgnirica que não chegamos aos Cr$300 milhões de orçamento anual. Só. No exer-ciclo.de 1978 a Funarte teve Cr$ 45 milhões dereceita própria: CrS U4 milhões de verba orça-•mentária e Cr$ 117 milhões do Fundo Nacionaldo Desenvolvimento da Educação. Em 1979contamos com CrS 246 milhões, até aqui. Oque as pessoas precisam saber é que esseorçamento é buscado cm várias fontes, convé-nios, chá-s de banco da vida. doações de em-presas. Cada centavo que a Funarte recebecusta trabalho á sua direção. Esse dinheironunca jorrou, nunca veio fácil. O dinheirodo Ministério da Educação e Cultura não ètào pródigo assim, não existe com tanta facill-dade que. possa jorrar torneiras. No máximo,pinga.

idéia de umaPor que. então,orxia de dinheiro?

— Os recursoscomparados com o

surgiu essa

da Funarte são mínimosque as pessoas Imaginam

,|iie a Funarte tenha. A ienda vem de umautilização ótima dos recursos. O que acontecee que as recursos geram multiplicadores eas pessoas não entendem isso. Então há até,hoje em dia, uma irresponsabilidade nas soli-citações de apoio que são feitas à Funarte.E' o negócio da pessoa que ganha na LoteriaEsportiva, que não Unha nada e. de repente,começa a deslumbrar. Então a área íitltural,a área executiva-cultural do Brasil começoua deslumbrar. As secretarias de educação dealguns Estados, as fundações culturais come-çaram a achar que a Funarte seria pródiga.Eu acho que o papel da Funarte é multomenos transferir recursos do que prestar ser-vlços.

E quanto às criticas de gigantismo e do-minação cultural?

O gigantismo nasce de um negócio ter-riyel. que é a inércia. Nos entramos nas áreasvazias.

Dentro dessa perspectiva podemos afir-mar que a Funarte criou e bateu mais um re-corde brasileiro: Afinal, em dois anos e meiodetectou e preencheu 52 espaços vazios na ar-te e na cultura brasileira, já que vem desen-volvendo, neste curto espaço de tempo, 52 pro-jetos.

Alguns eram espaços totalmente vaziosoutros eram espaços que foram complemen-tados. Eu não seria injusto com as pessoas emdizer que os espaços estavam completamentevazios. Não. nós entramos com atividadescomplementares. E' preciso ficar claro que àmodlda em que as pessoas começam a desço-brlr que as coisas são viáveis, elas se entusias-mam Não vamos colocar apenas culpas. Vamosver ao lado do mérito: as pessoas se empo.-gam. querem fazer e. para fazer, precisam detecursos, precisam de uma série de coisas. Ena medida em que a demanda cresce hanecessidade de ocupar novos espaços. Naoacho que s^jam muitos projetos, acho ate pou-cas E' multo trabalho, mas há espaços multo<érios ainda vazios, que me preocupam e quenós paulatinamente, iremos ocupar cada vezmais. A minha preocupação é que se criem pa-r-alellsmos, duplicidade de esforços, nao sedeseje aparecer. A Funarte aparece na medidaem que ela atua. Será dominação cultural?Por qué? As pessoas se deixam dominar, naoé? Eu não acredito que ninguém domine nln-guém. A Funarte tem tido uma oautela multogrande, no que diz respeito ao dirtglsmo es-tatai. tanto que a sua primeira proposta depesquisa interna foi exatamente a relação Es-tado-Cultura. Agora, acredito que as pessoaspossam optar: podem aceitar ou nao a sub-vençáo para uma peça teatral. Podem aceitarou não ter seu livro editado pela Funarte oupelo Instituto Nacional do Livro.

Desde o dia 31 de dezembro do ano pas-sado. o SNT iServiço Nacional de Teatro-, nãofigura mais no organograma do MEC. Ora agrande reivindicação da classe teatral e a cri-ação da Fundação Nacional de Arte Cênica.Ha possibilidade de coexistência de duas fun-dições, diferenciadas apenas pelo adjetivo?

— Eu me sinto multo à vontade parafalar sobre o assunto. Orlando Miranda, logoque assumiu o SNT, esteve conversando comi-go e eu disse a ele que era impossível, mesmoao diretor mais capa-s, funcionar, com a estru-tura atual do SNT. Pouco depois ele me deurazão Pedimos ao então Ministro Ney Bragaque aumentasse o quadro do Programa deAção Cultural ique precedeu a Funarte) eOrlando, numa primeira etapa, pôde contarcom recursos humanos, que foram custeadospelo PAC. Quando a Funarte foi implantada,prosseguimos no mesmo esquema. Ocorre,então, que hoje em dia o SNT tem total apoioda infra-estrutura da Funarte. Se terminasseo apoio da Funarte ou dé qualquer outra Fun-

dação que lhes ce desse meios deação... Quanto à Funarte ter intenção de in-corporar o SNT, se ela pretendesse isso teriaIncorporado de uma vez. desde a época dacriação. Eu não vejo nenhum Impedimentona co-existência das duas fundações. O quehá na área é o teatro pedindo um espaçode representatividade própria. A vinda paraa Funarte não diminuiria em nada a operacio.nallzação desse espaço, mas existe aí um as-

, pecto de dignidade política do Teatro. Um or- .! ganlsmo representativo de um linha de pensa-j mento brasileiro. E nisso eu não entro no

1 mérito, o assunto está sendo submetido a! gestão superior. O interesse da Funarte é quei se preste ao Teatro o melhor serviço.

Será a Funarte o embrião de um futuroMinistério da Cultura?

— A Funarte, não. Eu ainda acho multodifícil separar no Brasil educação e cultura,as duas coisas ainda estão caminhando muitojuntas. Talvez algum dia elas se desassoclem.A Funarte não seria, porém, esse embrião.Se surgisse algum embrião do Ministério daCultura seria exatamente a Secretaria de As-suntos Culturais.

Desses 52- projetos em andamento não háum só que se revelou desnecessário na apll-cação de dinheiro?

, — Não havia experiência anterior e nóstínhamos que tentar. Vários desses projetosmerecem reformulação. Por exemplo, o Proje-to Pixinguinha. Este ano se pretende corrigiro maior erro do Projeto Pixinguinha que eranão deixar fundamentos, raízes locais. A preo-cupação nossa não era o show, mas abrirespaços para o artista, permitir ao públicoo conhecimento do movimento musical brasi-lelro a que Unha pouco acesso até por umaquestão de falta de dinheiro. Vamos reíormu-Car. Outro que não trouxe bons resultadosfoi o pró-show. Há muitos outros. Mas a Fu-narte tem hoje uma massa critica muito boa,exatamente como resultado da soma de errose acertas. A Funarte tem que ser repensada,

| quanto a projetos Isoladas, mas não quanto a| si própria como instituição.

Já começou a repensagem?O inicio foi no ano passado, com um

seminário interno que ao meu ver deve-serealizar todo ano. Todas as pessoas ligadasà Funarte debateram, de uma forma às vezesbastante violenta, nosso próprio processo derituação.

Quais os erros fundamentais apontadoanesse seminário?

Vários erros fundamentais. Por exem-pio, a parür dessa repensagem passamos aentender a animação cultural como atividaded» cada uma das unidades da Federação. Porexemplo, achamos que o Projeto Pixinguinhapode ser realizado pelos Estados, o sistemafederativo fortalecendo-se cada vez mais naação Na medida em que a dependência daaiea federal fosse reduzida. Na medida emoue a Funarte se tornasse uma agência deapoio, seja de natureza financeira ou de assis-tència técnicu ou de que natureza fosse, masde apoio às atividades locais. Transferir aanimação oultural para o# Estados e trazerpara a Funarte, cada vez mais, atividadesde base. A Funarte Ja demonstrou a sua capa-cidade de fluéncla. Ha agora que revelar essamesma capacidade em outras áreas. Tambémnos preocupou demais o chamado encalhe cul-tural: não adianta você produzir se o queproduz não chega ao consumidor. Em variasáreas registrou-se o encalhe cultura.. Não po-dcniòs permitir, a Funarte e uma instituiçãorica apenas na aparência. Precisamos otimizartudo. fazer com que cada projeto renda omáximo.

O senhor usa muito a expressão adminis-tração cultural. Pode explicar o que significa?

Administração cultural é transformaridéias em fatos concretos e realizações palpá-veis. E' ter sensibilidade para compreenderque a matéria-prima com que se trabalha émulto delicada e precisa de tratamentos diver-sos. Sob alguns aspectos e altamente empresa-rial, mas em outros tem que ser tratada deforma u. te iram ente singular. E' muito difícilproceder à avaliação na área cultural. Comoe que se avalia o rendimento de um projeto?A administração cultural, no Brasil, é multorecente. Em que se distingue, digamos, ointelectual do administrador da área cultural?O administrador tem que ter uma boa for-nu.ção e muita informação, mas não e neces-sariamente um Intelectual. Mais do que saberfazer, ele tem que ter a sensibilidade de esco-lher quem seja capaz de fazer o melhor.

O senhor se sente um administrador cul-tural eficaz?

_ Eu tenho um profundo respeito pelomeu próprio trabalho.

Nut

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PÁGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

Cartas Meu Companheiro Querido, fie Alex Polari

Gente boa

Estranhei o que aconteceu comi-go na noite em que fui assistir à Tra-viata. no Teatro Municipal. Chegueiàs 20hl5m ã bilheteria, onde encon-trei dois homens no seu interior equatro do lado de fora. Um dos queestavam no interior informou que alotação estava esgotada, enquantooufo, do lado de fora, logo me ofe-receu ingressos a CrS 2 mil 500, poi-trona e balcão nobre <o preço oficialera CrS 250, balcão simples a CrS 1mil 500 (preço oficial CrS 150) e a ga-leria a CrS 1 mil (preço oficial aCrS 100). Achei carisslmos e procureientabolar conversa com um dos ven-dedores para ver se conseguia a suasimpatia e, em conseqüência, umaredução.

No melo da conversa pergunteise eles náo temiam uma fiscalizaçãoda Funterj e a resposta, entre pala-vrões, foi a seguinte: "No tempo doGeraldo Matheus, era dificil. porqueele era muito mascarado e besta, masagora é tudo gente boa".

Fiquei ali parado enquanto otempo passava. As 9h. aproximei-mede um deles, fazendo o último apelo,pois eu iria voltar para minha casasem ver o espetáculo, mas ele iriavoltar com um Ingresso encalhado nobolso. Chegamos, então, a um acordo,e mesmo sabendo que ainda estavasendo roubado, resolvi pagar CrS 1mil por um balcão nobre. Entrei vi-brando, mas logo tive uma desilusão,pois a Traviata, de Zefirelli. não é asuntuosidade que os jornais diziam.Pecou pelo excesso de pesadas cortl-nas, que tirou multo o brilho das ce-nas. Até no jardim havia cortinas(talvez penduradas no céu). Achei queaquilo é recurso de principiante e quenão ficou bem para Zefirelli. Isso ébom que aconteça, para mostrar aobrasileiro que náo se precisa pagarmuito a um estrangeiro, pois temosmuito brasileiro capaz de fazer coisamuito melhor e por muito menos. Al-cyr Pinheiro Rangel — Rio de Janeiro.

Cinema intramuros

Constituímos o Grupo Quilha,com a finalidade de realizar filmesde curta metragem, em super-8. Maisdo que um passatempo, nossa atlvi-dade pretende ser um depoimento sin-cero de nossas experiências, sob for-ma cinematográfica, sem grandes am-bicões, exceto a de levar a um públi-co, que sabemos reduzido, o resulta-do de nossas tentativas. Só temos,portanto, o compromisso com nossasidéias.

A Riotur, em janeiro, organizouum concurso de filmes em super-8,cujo tema central foi O Rio, sua Ter-ra e sua Gente. Apresentamos o nos-so trabalho e fomos contempladoscom o segundo lugar. Extra-oficial-mente soubemos que o júri foi forma-do por críticos especializados de re-nome, o que nos envaidece, na medi-da em que valoriza ainda mais a nos-sa conquista.

No entanto, apesar de recebermosCrS 30 mil como prêmio, somos obri-gados a "cuspir no prato em que co-memo.s". pelos motivos que se seguem:

— não foi dada nenhuma divulga-ção ao concurso inem antes, nem du-rante nem depois de sua realização);

— náo houve exibição pública dasíümes i mesmo dos vencedores do con-curso»; 3 — não foi fornecido nenhumcertificado de participação (ao con-trário do que ocorre rotineiramenteem todos os concursos desse tipo»; 4— o regulamento previa que seriamsolicitadas copias dos filmes vencedo-res para fins de exibição (havia, in-clusive. uma promessa verbal de exl-bicão no exterior i, o que nào aconte-ceu.

das e cantares do linguajar nordestl-no que hoje se acham desaparecidos,por falta, justamente, de quem se des-se ao trabalho de recolher tão mara-vllhosos tesouros.

Por que não arparece quem possaenfelxar tanta maravilha hispânica,um tesouro incomparável em toda aface da Terra? A Espanha é dona deum passado que não tem paradigma.Nenhuma nação se lhe compara.

Um-decreto do Rei da Inglaterraobrigava a tratar suas filhas decluciias, como as filhas do Rei de Es-panha. Quando Francisco José I, da.Áustria, reformou o protocolo na cor-te, a Imperatriz exigiu que fosse ado-tado o cerimonial da corte espanhola.O cérebre Dr Fausto, de todas as na-ções, teve seu protótipo no Fausto es-panhol, o mais emocionante e autên-tico. O bale do Bolshol (o grande tea-tro) nasceu das xarzuelas e suas raízesmedievais. Os cavalos brancos de Vle-na nasceram na Espanha, do purosangue árabe. A Espanha deu váriosImperadores a Roma e vários Papasao Vaticano. Foi soberana do maisvasto império do seu tempo, onde ja:mais o Sol se punha, dominandoFlandres. Países Baixos, parte da Ale-manha, da Áustria e da Itália, do por-to de Cadiz às Filipinas. Muitas outrascoisas que à memória não me ocorrem,no momento, estão esquecidas. RaulRabelo de Melo — Rio de Janeiro.

Contínua interação

Foi com grande prazer que no dia12 de janeiro tomei conhecimento,através do JORNAL DO BRASIL, doprojeto de Joaquim e Ligla no senti-do de sensibilizar os cariocas quanto •à possibilidade de produzir hortaliçasisentas dos maléficos pesticidas queingerimos diariamente em nossos le-gumes, aparentemente tão inocentes.Hoje vejo com alegria que seu apelofoi atendido e que em breve, com acolaboração de todos, poderemos ob-ler verduras e legumes orgânicos.

Esse tipo de movimento é deverasinteressante e alentador, pois de-monstra que a população está se cons-clentlzando de que a saúde esta liga-da ao que se come, e de que a indus-trlalização, o assim chamado progres-so, é uma arma de dois gumes, pois sepor um lado aumenta a produção, poroutra baixa a qualidade dos produ-tos ofertados. Se olharmos mais aten-tamente. o uso indiscriminado de pes-ticidas e congêneres atende em gran-de parte ao Interesses das poderosasmultinacionais, além de se tornar ca-da vez mais necessário tendo em vistan devastatção e a predaçáo da natu-reza pelo homem, que ao destruir asflorestas próxima., às culturas afastaos pássaros predadores, que manti-nham em nível minimo as pragasagrícola*.

A iniciativa de Joaquim e Ligia sereverte portanto de um alcance bemmais amplo, atingindo um nivel deconsciência global no que se refere aorespeito do homem pela natureza e,finalmente, por si próprio. PoLs tudoo que o homem fizer de bóm (ou demau) à natureza, ele o fará a si pro-prio. já que homem, florestas, rios elagos fazem parte de um ecossistemaIntegrado, inseparável e em continuaInteração. Marta Metcllo Jacob — Riode Janeiro.

Surpresa pro«rressivaNo exercício de 1978 fui surpreen-

dldo por um aumento no ImpostoPredial de 220r'r. a titulo, soube pelosjornais, de correção do valor venal oucoisa parecida. Agora, em 79, sou con-templado com novo aumento, de 77*^.o que perfaz nos dois exercícios umaumento cumulativo de 389%.

Joelle Róuchou

Em resumo, participamos de umconcurso que só leve existência lntra-muros da Riotur. O povo carioca, dequem e extraído o dinheiro dos pré-mios, náo teve nem terá acesso aostrabalhos apresentados, o que acre-ditamos seria a maior recompensa dosrealizadores. Recebemos apenas a or-dem de pagamento da Riotur, comerros datilográficos e inclusive nos co-locando em primeiro lugar. José Alen-car de Castro, Eglon Cupcrtino, Ema-nuel Veríssimo dos Santos, MaurilioF. Scpúlveda — Rio de Janeiro.

Rio antigoA propósito da carta do leitor A.

B. Martins Aranha, publicada noJORNAL DO BRASIL do dia 4 de mar-ço. gostaria de que ele me escrevesse,indicando quais os livros sobre o Riode Janeiro antigo, de minha autoria,que já possui. Talvez eu pudesse com-pletar sua coleção. Meu endereço éCaixa Postal 2 501. Pedro do Rio, CEP25 750, Petrópoils. Charles Júlios Dun-lop — Petrópolis RJ.

Espanha esquecidaO suplemento Livro do JORNAL

DO BRASIL de 10 de março faz pre-cioso estudo sobre Raízes Árabes naTradição Poctiro-Muslcal do SertãoNordestino.

Em carta que remeti ao JB em 3de março, refiro-me a esse assunto,mas Infelizmente o redator lnexorá-vel usou a censura aparando arestas,o que desfigurou minha pobre retórl-ca, a ponto de não se perceber, jus-tamente, o motivo do comentário <eainda não querem censura).

Na verdade, quem vê aquelas ca-s*s do Alecrim (refiro-me ao que vihá quase um século) deve sentir nos-talgía da Alfama ou da Mourarla, emais ainda de Sevtlha ou Toledo, co-mo se tivesse vivido naqueles temposda Cavalaria Andante dos precursoresde D Quixote, à procura de D Candi-da raptada pelos mouros de seu con-vjvio no seio da crlstandade. São len-

Gostaria que dona Maria HelenaFabiâo. assessora-chefe de Comunl-cação da Secretaria Municipal de Fa-zenda, que tão prontamente respondeàs cartas publicadas no JORNAL DOBRASIL, me Informasse por que umapartamento de 85 nv2, em prédio sim-pies e de 14 anos de idade, na RuaUruguai, Tijuca. paga bem mais Im-posto Predial iCr$ 6 170.30) do queum apartamento de 100 m2 em Copa-cabana 'o do leitor DJalma». AloysioMartins Guerra — Rio de Janeiro.

Filhos do fumo

O mais triste não são esses es-Carradores ambulantes que nos perse-guem pelas ruas; os pobres velhos su-focados pelas secreçôes na angústiada procura do ar; não são os homensde 40 anos. prematuramente incapa-citados e impotentes; não são as quei-maduras de roupa e pele. que nasacometem em todos os lugares; nãoé comer nos restaurantes e bares, afumaça e a cinza ao lado; e não sãoos incêndios, tantas vezes a conse-quéncia terrível e Irresponsável deuma ponta de cigarro.

Trágico, mesmo, lrreparavelmen-te triste, é a condição da mulher grá-vida fumante. Qualquer médico atua-llzado conhece o resultado das pes-qulsas Internacionais a respeito. Osfilhos nascidos de fumantes, pesamem média, 200 gramas menos do queas crianças de não fumantes.

O desenvolvimento físico e mentalé retardado e uma altíssima percen-tagem de aborto, prematuridade emorte fetal, é atribuível ao tabagismomaterno, como resultado de uma de-ficlente oxigenaçao.

E o mais triste * mais trágico éque a grande maioria de nós desço-nheça tudo Isso. porque assim se fa-zem a maior glória e os maiores lu-eras das multinacionais do câncer. —f;dson Medeiros — Rio de Janeiro.

A» caria» tacácr «alacionada» para public.ac.ao,no lodo o» om parto, .nlro a» qno Urraram a»t>-nalirra. nemo comploto o Uejl»»! • andaracoque permita confirmasse previa.

O

primeiro texto para tea-tro censurado no novoGoverno é Meu Compa-nheiro Querido, de Alex

Polari, com roteiro de Stepan Ner-cesslan e Roberto Nascimento. Nasemana passada, o Ministro daJustiça, Petrònio Portella, anun-ciou novas diretrizes para a Censu-ra, "mais brandas" em relação acinema e teatro. No Rio, o censorGuerreiro afirmou ter gostado mui-to da peça, mas use o texto contra-ria artigos do código de censura.Mesmo assim, Roberto Nascimentoe Stepan Nercesslan vão à Brasíliaconversar1 com o diretor da Cen-sura, pois não perderam as espe-ranças e a fé nas palavras do ml-nlstro.

O Sindicato dos Escrito-res do Rio de Janeiro, publi-cou uma nota contra a prol-bicão da peça:

"A diretoria do Sindicatodos Escritores do Rio de Ja-neiro, reunida sob a presl-dencia do escritor AntônioHouaiss, manifesta seu totalrepúdio ao ato da censura fe-deral que proibiu a encena-ção da peça Meu Companhel-ro Querido, de AJex Polari,primeiro texto censurado sobo atual Governo. Diante dasreiteradas manifestações ofl-ciais no sentido da reformu-lação dos critérios censórios,os escritores do Rio de Janei-ro estranham a manutençãode um sistema já condenadopela opinião pública do pais."

O espetáculo baseia-se no 11-vro de Alex Polari, Inventário deCicatrizes, publicado no ano passa-do, com poema-s musicados e leltu-ra de poesias. Conta a história deum preso político, sem ressenti-mentos ou mágoas, que propõeuma superação do problema semdenúncia ou castigo. O amor temum grande espaço na vida de Alex.preso aos 20 anos, em 1971, e con-denado duas vezes à prisão perpé-tua e mais 44 anos de reclusão. Ro-berto Nascimento teve contato comas poesias de Alex Polari após umtrabalho que fez em 77. quando foicantar para os presidiários da Pe-nltencláxla Lemos Brito. O poe-ta lhe mandou alguns poemas quepediu para musicar, mas Robertoconfessa que "não conseguia com-por. com medo de maltratar". Emsetembro de 78. resolveu pôr músl-ca em alguns desses poemas e oscantava em suas apresentações:

É DE UM PRESOPOLÍTICO A PRIMEIRA

PEÇA CENSURADANO NOVO GOVERNO

— Musiquei três poemas deAlex e antes de cantá-los em pú-bllco mostrei ao Autor que apro-vou as melodias — diz Roberto.— Numa das apresentações, Stepanmostrou um grande Interesse pelasmúsicas e resolvemos montar umespetáculo com texto e música. Fo-mos duas vezes ver o Alex na pe-nltenclárla, para podermos ver co-mo vive e tentar passar tudo quesentimos. Ele está instajado numacela aberta, decorada, veste-se comcamisetas dos garotos de Ipanema,anda bem penteado e conversa so-bre qualquer tema.

Alex descreve a prisão em seupoema Zoológico Humano:

"O que somos/ é algo distante/do que fomos/ ou pensamos ser./Veja o mundo:/ ele se move/ semnossa interferência/ veja a vida:/ela prossegue/ sem nossa licença/veja sua amiga:/ ela se comove/por outros corpos/ que não o seu./Somos simplesmente/ o que é maisfácil ser:/ lembrança/ sentimentofóssil/ referência ética/ apenas umbelo ornamento/ para a consclên-cia dos outros./ A quem Interessarpossa:/ Estamos abertos à visita-ção pública/ sábados e domingos/das 8 às 17 horas./ Favor não jo-gar amendoim."

Em outras poesias, analisa ocomportamento de seu carcereiro eo descreve como um ser comum quecumpre friamente suas obrigações.Seus sonhos, a vontade de viajar,de partir e de Ir para qualquer lu-gar são descritos e servem de vei-culo para que o leitor também oacompanhe. Mas ele não está só.Em suas poesias propõe os planospara sua companheira, que ocupagrande parte de seus pensamentos.

Enquanto Alex vive num presi-dlo, como o personagem BillyHaycs do filme O Expresso daMcia-Noite, os rotelristas lutampara conseguir sua liberdade de ex-pressão. Stepan. que no momentograva a novela Feijão Maravilha,se coloca à disposição da lmpren-sa, apesar do ritmo alucinado das

gravações. O ator considera MeuCompanheiro Querido um trabalhosério, cheio de poesia e de grandevalor artístico:

— E' a primeira vez que colocouma proposta de trabalho para acensura. Acredito no trabalho queé dos mais 'sérios e verdadeiros.Nossa proposta é puramente artis-tica, a arte utilitária, estética, pe-Ia beleza das poesias e. finalmente,depois de anos. podemos mostrarum novo alimento ao público e dei-xá-lo escolher o prato. Vamos àBrasília, porque em momento ne-nhum acredito que o texto náo se-|a liberado, diante da promessa*doPresidente da República e do Mi-nlstro da Justiça no processo deabertura. Não posso desacreditarneles. Depois da dlstensão e daabertura é preciso relaxar, pois asituação está multo tensa.

O ator Interrompe a entrevls-ta para gravar alguns diálogos:"Vou dizer qualquer coisa neste ca-pitulo permitido." Stepan nasceuem 53 e o código de censura datade 1946, o que o faz constatar,quando volta da gravação: "Quecoisa Incrível! Nasci com sete anosde censura e nunca havia me da-do conta!" Alex tem uma poesia,curta. Intitulada Idílica Estudantil,em que fala de sua geração:

— "Nossa geração teve poucotempo/ começou pelo fim/ mas foibela nossa procura/ ah! moça, co-mo foi bela nossa procura/ mesmocom tanta ilusão perdida/ quebra-da,/ mesmo com tanto caco de so-nho/ onde até hoje/ a gente secorta."

Stepan defende sua po-sição de cidadão e de artista:

— Um trabalho sério •censurado representa umdesrespeito à nossa vida, nãosomente profissional, mas decidadão. Houve um estarda-lhaço na abertura. Fico co-mo uma criança que acredi-ta no que disseram e depoisvejo que não é nada disso,são só palavras e mais pala-

vras. Entendo que se crie umcerto número de marginaisno campo da arte. Os sociri-logos explicam o aumento namarginalidade quando não seoferece outra condição de vi-tia aos marginais. Dal mesinto meio marginalizado jái|iic não permitem que faça o(pie gosto. A intenção não éa de confronto com o Gover-no, mas a de mostrar um tra-

- balho bonito e cheio de boasIntenções.

Os roteirlstas concordam emafirmar que aos poucos vão se for-mando marginais da arte paralela-mente aos do crime. Sentem queestão enquadrados também, pois otrabalho são eles próprios:

— Parece que queremos Incitaralgum movimento ou ir contra oregime vigente, quando na verdadeo que queremos é a arte.

A peça para eles mostra a re-flexão, um ponto-de-vista desde aRevolução até hoje. Uma lição deHistória. Uma oportunidade paraos jovens, para que possam tirarsuas próprias conclusões. Stepanconheceu Alex na prisão, onde foivisitá-lo com Roberto, e tem asmesmas impressões que o composi-tor sobre seu comportamento tran-quilo e descontraído. Mas Stepanleva em conta o fator idade, poisos dois tòm quase a mesma, e lem-bra:

— Vê-lo foi uma coisa engra-cada, pois somos jovens. Seguimosos mesmos caminhos juntos e de-pois cada um seguiu uma trilha dl-ferente, ele preso e eu livre. Gosta-ria de humanizar este jovem queparticipou da luta armada numdeterminado momento. E' um cora-ção que não parou de bater. A Idaà penitenciária me fez sentir umfantasma que nào entendo: o fatode um estar livre e outro preso.

Em seu livro, Alex Polari fazalgumas Escusas Poéticas:

"... companheiros reclamam/quanto ao meu uso da Ia. pessoa/em meus poemas, a falta de desfe-chás/ corretos do ponto-de-vistapolítico/ e as resquícios da classea que pertenço./ A Isso tudo pro-curo responder/ que a poesia re-flete uma vivência particular./ seuniversaliza apenas nessa medida/e que não adianta você inventarum caminho/ para um povo que vo-cè não conhece nem soube achar..."

Para a direção do espetáculo,Blbi Ferreira está entre as mais co-tadas. Mas tudo vai depender do si-nal verde de Brasília.

Kéligião

O PECADO RASGADODom Marcos Barbosa

-_ -car O Conselho Fe-[•«¦jWJ deral de Cultura.I ^H embora sem con-

¦**- ^ denar a censuraao Cinema e ao Teatro,sempre insisti na inutllida-de de ambas, quanto.se dei-xava a Televisão quase In-telramente solta, a promo-ver não só o achacrtnha-mento e cavalcanttzação doBrasil, como a solapar aInstituição da Família, nu-ma época em que ainda náonos havíamos dado ao ridl-culo de Introduzir o Divór-cio em nossa Constituição.Por Isso náo passo deixarde aplaudir o projeto doDeputado Álvaro Vale (emais recentemente a opl-nlào do Ministro da Jastl-ça» que se volta afinal para

a Televisão, plantada nocoração das nossas casas eque nem os pais mais zelo-sos conseguem controlarl

Anos atrás o Deputadoteria encontrado o mais ar-doroso apoio do Clero. In-felizmente a preocupaçãotão necessária com a pro-moção material do homeme com a não menos neces-sárla preservação da natu-reza. parece ter tornado atéridícula a Idéia de "salvaralmas", que era o estrlbilhorepetido por São FranciscoXavier a caminho das In-dias e sem dúvida por An-chieta ao embarcar para oBrasil, como agora por JoãoPaulo II ao falar em Re-demptor Hominis.

Outrora era a coisa maisnatural que um padre fa-lasse em pecado: hoje osque ousam fazê-lo causamo maior e mais sincero es-panto. Outro dia, entre ascartas de leitores do "JOR-

NAL DO BRASIL depareiuma com o chocante titulode Pecado, e o caso era co-mino. Um ouvinte do Cearáique bom o meu EncontroMarrado chegar até as ter-ras de Iracema!) estranha-va que eu dissesse em ml-nlia palestra radiofônicaque a causa das catástro-fes que assolaram há poucoo tão privllleglado Brasil(chuvas demais em algu-mas regiões e secas slmul-taneas em outras) fossetalvez nosso desrespeito àlei de Deus com a oficiali-zação do Divórcio (que pra-ticamente já existia).

São Paulo usa uma Una-gem muito bonita ao dizerque o Cristo pregado nacruz. como vamos contem-plá-lo na próxima sexta-feira, rasgou o documentodo nosso pecado, conquis-tando para nós a Salvaçãoe abrindo ao ladrão as por-tas do Paraíso. Como sóassisti ultimamente, com

multo agrado e em honraa minha amiga D CarolinaNabuco, alguns capitulas deA Sucessora, não sei bem oque seria o Pecado Rasgadoda novela com esse nome.Mas que os homens pensamque rasgaram o pecado ouque esse nunca existiu, pen-sam mesmo ... Ainda oontl-miamos a pensar depois deRousseau que somos todosie sobretudo o.s selvagens.é claro!) naturalmente eirremediavelmente bons,sendo os crlmlna^as apenasproduto da miséria. Emcharge recente um casalgranflno se pergunta ondeandariam os meninas quelimpavam os pára-brisas deseus carros nos sinais deparada, sem perceber trêsou quatro marmanjas en-carapitados na janela, ar-mados até os dentes, pron-tos para o assalto ... Mas se-rão só as miseráveis que seentregam ao crime? E oscasos Aída Curi e agora

(Jíintelp APRESENTA no

TEATRO JCÁO CAETANOANTÔNIO HOUAISS"Reconciliei-mecompletamente com ummusical brasileiro. Naocito nomes, nem mesmode Dias Gomes, ChicoBuarque. Francis Hime eFlávio Rangei, porquedeveria citar todos. Nãohouve um figurante quenáo tosse umprotagonista, um ator deprimeira grandeza','

REGINA DUARTE"A peça émaravilhosa. Eusou fanzoca do •Dias e tudo que.ele faz é bom"

ADOLFO CEU"Um texto excelente, umespetáculo maravilhoso,perfeito tecnicamente esobretudo orasileirissimo.'

/ORLTXí DE 1\^AMOS/

¦"—N

TARCÍSIO MEIRA -''Ótimo espetáculo. O trabalhode direção é maravilhoso e os artistas também, tuma peça completa em todos os sentidos."

FERREIRA GULLAR"Uma coisa linda. Umespetáculo que prende

desde que abre o panoatè o fim"*.

ENIO SILVEIRA"Um espetáculodeslumbrante".

CARLOS EDUARDONOVAES"Acho um musical digno

da Broadway pelaaualidade do trabalho,

pela beleza aos figurinos.pela qualidade das

músicas, do texto. O Reide Ramos é o segundo

melhor musical brasileiro.O primeiro ainda náo foi

fetto'.

GOVERNO DO ESTADO DO RIÓ DE JANEIRO - Secretaria de Educação e CulturaFundação de Teatros do Estado do Rio de Janeiro com apoio da FUNARTE

Aracell e Cláudia? O quefalta não será antes o sen-so do pecado?

Ê importantíssimo — em-bora nos preocupando coma poluição do ambiente e apromoção social — jamaisesquecermos, como ensinouJesus, que o que mancha

homem é o que vem docoração do homem, de umapoluição sobretudo interiore que deve ser denunciada,e se possível curada, poruma verdadeira evangellza-ção: a Boa Nova é justa-mente que o homem podeser salvo do pecado e deque nada lhe vale conquis-tar o mundo se vier a per-der a sua alma.

Não podemos deixar deinteressar-nos pela censuraà Televisão, que ponha co-bro à torrente de sexo eviolência que Invade osna^sos lares, às vezes hipo-critamente acobertada porintenções moralistas. Cen-sura a Teatro e Cinema sóvjnha existindo na aparên-cia, talvez para justificaroutras censuras: proibla-seàs vezes um ou outro filmeou peça, que eram mais oumenos iguais aas liberadas.Quanto aas artistas,'creioque deviam adorar a cen-sura: como explicar, cessa-da a censura, que não se-jamas de repente submer-gidos por uma avalancha deobras-primas que estavamimpedidas de nascer?

Sim, o pecado existe, esomos todas vulneráveis emmaior ou menor grau, e so-bretudo as crianças. E nãoé apenas um monge me-dieval e alienado que ousadizê-lo, mas o próprio Su-mo Pontífice, o Papa quepratica esporte e escrevepeças de teatro: "A vio-lència e o ódio estão colo-cando o homem e sua iden-tidade espiritual em perigo,levando-o a abandonar suaconsciência. Só existe algomais perigoso aue o peca-

I do: o assassinato do sensodo pecado". E um fedelhodizia ha pouco pelos jornais

{ que a Psicologia tinha de sej basear na Sociologia...

Apoiemos o projeto Alva-I ro Vale. os que não quere-i mos o pecado rasgado. Aj não ser como o Cristo o ras-

gou na cruz da Sexta-feiraj Santa, para que pudesse-1 mos renascer e \iver paraI Deus.

.*

CADERNO t ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 D PÁGINA 3

A alegria deHenry Ford

• Durante todo o tempo em que permaneceuem Brasília, acompanhando a visita do Chan-celer Helmut Schmidt. o Sr Tom fchmucker;presidente da matriz alemã da Volkswagen,locomoveu-se a bordo de um velho Ford-Ga-laxie de chapa diplomática, posto a sua dis-

rSá°isK 1baSrpara fazer a felicidade de N

"eIMasFOa?ndà por cima. Schmucker nem

mesmo era o único ocupante do carro. TeveSueTvidi lo com dois outros empresários dacímitíva de Schmidt, espremido no banco tra-seTo e sem o conforto to ar condicionado.

. Enquanto isso, na mesma ocasião o presi-dente da Volkswagen brasileira, Sr WolígangSauer desfilava confortavelmente instaladonuni Passat do ano, com poltronas de espal-da? alto e clima de montanha no interior dacabina.

BOCA DE SIRI

O Chanceler HelmutSchmidt mostrou na en-trevista coletiva que deuno Itamarati uma cran-de habilidade no tratocom a imprensa.

Preocupado em valor! -xar as perguntas, esten-

dia-se nas respostas In-ctuindo Intor maçõesadicionais e ilustrando-as o mais que podia.

• * »• Só não se conseguiusaber dele é o que pensade verdade sobre o futu-ro do programa nuclearcom o Brasil.

Cabeçascom idéiasNuma certa casa de

Botafogo, a abertura do re-gime motivou há dias o en-contro de cabeças privile-gladas para pensarem emconjunto sobre as soluçõesque se aproximam e asconseqüências que se pre-nunciam.

Voto distrital, eleiçõesdiretas, Federação, Parti-

-dos, etc., foram passadosem revista e submetidos aocrivo da coerência.

• Há, entre o Torto e aRua D Mariana, muitomais idéias do que. deixasupor a nossa vã especula-ção.

Blackwell"dixit"

[_ ZózimoJBF.-'* ^^Sl HBKM mim] H5.--:.i7 - 7'wíHH B

m\. '. í '--zJsmi K ^1 H

mW Wmté^S&^É^m^mmm M% mM

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Claudia e Marta Rocha, mãe « filha

¦ ¦ ¦

Desembargadores• As vagas de desembargadores abertasresteano no Tribunal de Justiça por aposentadoriacompulsória já têm praticamente assegurado°. "SÍSSV nomeados os ^mbargadores Marins Peixoto, Sampaio Lacerda e Lou-rival Gonçalves de Oliveira.

¦ ¦ ¦

UM ANO DEPOIS

Com mais de umano de atraso, depoisque se tornou chie nosEstados Unidos bebersocialmente água mine-ral gasosa on the rocks.a moda finalmentechegou ao Rio.

Ê cada vez mais co-mum na noite encon-trar-se pessoas bcberl-cando água mineralcom gelo. cocktaíl que

aqui foi batizado de Si-beriano.• Segundo os bebedo-res tradicionais da nol-te carioca, opositoresferoz da nova moda. bc-ber água mineral gaso-sa só se Justifica emtrês casos: se a pessoaestiver de dieta rigoro-sa; se estiver de caixabaixíssima ou se quiserse aproveitar do pilequealheio.

O íigurinista EarlBlackwell ganhou novamenteas páginas dos Jornaisamericanos à custa de suasdisputadas declaraçõessobre quem é quem na modaInternacional. Desta veznão foi a lista das 10 maismalve.stidas, mas umaapreclaçíio sobre algumasestrelas de Hollywood.

Barbra Streisand,segundo Blackwell. é umadeusa, embora se pareça comHarpo Marx. FarrahFawcctt è a mulher maisbonita que apareceu depoisdo Brigitte Bardot e apior atriz desde Klm Novak.Raquel Welch é a elegânciaem pessoa; faz todas osque estão ã sua voltaparecerem velhotas de umaexcursão de turismo.Dlane Keaton é "muitocharmosa, mas parece umlenço! amassado".

E last but not least,Diana Koss, a quemBlackwell considera "uma

Dietrich negra, a maistalentosa das pessoasque Já conheceu — umaverdadeira star".

HAJA TEMPOA entrada em circulação das novas moe-

das de CrS 1 está causando problemas paraas cadernetas de poupança.

Como são exatamente do mesmo tema-nho e peso das moedas de cinco centavos, o

processo de contagem dos depósitos dos co-junhos está sendo feito manualmente.

• As máquinas de contagem eletrônica nãotèm mais como diferenciar as moedas de CrS1 e as de CrS 0,05.

META• A Petrobrás templanos de aumentar,ainda no primeiro se-mestre, o volume deexportações da gaso-lina brasileira refina-da para o Paraguai,

Uruguai e Argentina.• A companhia pre-tende recuperar comessas exportações0,002'.' do que invés-te nas importaçõesdo petróleo bruto.

«ODA-VIVAEstá marcada para o dia 15 de maio a posse

do jurista Pontes de Miranda na Academia de Le-trás. O novo acadêmico será saudado por MiguelReale, recebendo o colar de José Honório Rodrl-gues.

O Deputado Marcelo Medeiros em Brasília con-tribuindo com seu voto para a extinção da denun-cia vazia.

Grupo elegante na platéia de Roberto Carlos,no Oanecáo: Carmem e Tony Mayrink Veiga, Ma-ria e Frank Torresy, Iara e Roberto Andrade, Ire-ne e Luis César Magalhães.

Dutlu Garcia e Beatrix Cardoso Mello e Silvamovimentarão Petrópolis no sábado de aleluia pro-movendo uma grande festa na boite Studlo Um.

O flgurinlsta Guy Laroche vai industrializarsua moda no Brasil.

Glltla e Eduardo Martins convidando para o lan-çamento no fim de semana da moda outono-inver-no de sua nova boutlque Maria Maria.

Faltou ao jogo disputado em São Paulo por Jim-my Connors e Hank Pflster bolas amarelas, em vezde brancas. Pela televisão, fica extremamente di-íicll acompanhar um jogo de tênis com bolas bran-cas.

O fotógrafo Rogério Krlich está convidando paraa festa que oferece dia 10 na boite Crocodilus —Bahia by nlght.

Os alunos do curso de literatura do MAM lan-çam segunda-feira na Livraria Muro uma coletâneade contos e poemas: Aimberc.

O jogo do anoEstão quase totalmen-

te vendidas, sobrando ape-nas alguns bilhetes para ageral, as entradas para ojogo de hoje à noite entreo Flamengo e o.Atlético.

Prevê-se, por isso mes-mo, que a renda alcance osCr$ 10 milhões, uma so-ma inédita, na história doMaracanã.

Espera-se, portanto, da-da a curiosidade que apresença* de Pele com a ca-misa do Flamengo vemdespertando, que as televi-soes sejam autorizadas atransmitir ao vivo o espe-táculo.

É POUCO• Segundo o noticiário, oMinistro da Fazenda, Sr Kar-los Rischbieter, ameaçou pren-der "os vigaristas" que agemnas Ceasas elevando os pre-ços dos produtos agrícolas.

• Com uma inflação mensalde 5,8%, ameaçar é pouco.Deviam estar já na prisão hámuito tempo.

Paz é isto• A paz assinada entre Is-rael e o Egito começa a terefeitos práticos: o ex-Ministrodo Exterior Israelense AbaEban, sul-afrlcano de nasci-nwnto e arabista consumado,foi convidado a assinar umacoluna politica no Al Abram,principal jornal egipclo. Ca-sado com uma egípcia de Is-mallia. Eban tem sido mencio-nado como provável Embaixa-dor de seu pais no Cairo.

• Enquanto Isto, o Vice-Pri-meiro-Mlnistro de Israel, Igalladin, um dos mais famososarqueólogos do mundo, foiconvidado pelo Presidente Sa-dat a visitar sitios arqu»;oló-gicos no Egito.

Znzimo Barrozo </<» Amaral

GOUTHIER E 0 MAMVOTO DE LOUVOR, ENÃO AFASTAMENTO

"Este ano, a Páscoaaqui em casa vai ser

l^k/ia m á-f é —- 'wR foi o que o

-1-w -M- EmbaixadorHugo Gouthier disse danoticia veiculada ontemsobre a sua destituiçãodo cargo de coordena-dor-geral dar Reconst.ru-ção do Museu de ArteModerna do Rio de Ja-neiro. Na mesma salaonde trabalha habitual-mente todas as tardes,atendido pela mesmasecretária e pelos mes-mas auxiliares, ele en-fatiza que a reunião deterça-feira última foi"normalíssima e tran-quila":

_ A mais tranqüilaque houve no Museu.Não há explicação pa-ra a notícia publicada.

Busca numa pasta ospapéis referentes à úl-tima reunião do Conse-lho Deliberativo e, en-tre eles, apanha a atarelativa àquele dia. Ne-Ia, lé-se: "Em reuniãodo Conselho Delibera-tivo do Museu de ArteModerna do Rio de Ja-neiro, o CoordenadorGeral da Reconstrução,Embaixador Hugo Gou-thier, apresentou umresumo atualizado desuas atividades à fren-te daquela coordenado-ria, destacando o em-prego das verbas e oandamento das obras

de recuperação do Mu-seu. Na ocasião, o vice-presidente do MAM, Eu-clides Aranha, apresen-toou um voto de louvorà atuação do Coorde-nador Geral da Recons-trução, ressaltando oseu esforço construtivoe correto. O presidenteIvo Pitanguy associou-se relembrando o entu-siasmo, a grande capa-cidade de realização ededicação total do Em-baixador Hugo Gou-thier desde o início dareconstrução do MAM.A moção foi aprovadapor unanimidade portodos os conselheirospresentes. Ainda namesma oportunidade,por proposta de resolu-ção assinada pelos dire-tores Carlos Flexa Ri-beiro e Jorge Flores,foram ratificados ospoderes de naturezaeconômica conferidosao Embaixador HugoGouthier por delibera-ção anterior do Conse-

lho Deliberativo doMAM".

Segundo o Embaixa-dor, o conselho adap-tou' o regimento a fimde disciplinar algumascoisas, como, por exem-pio, o sistema de conta-bilidade do museu.Dentro de 20 dias, oconselho se reunirámais uma vez para es-tudar aspectos de com-partimentação das sa-lcLSl

— Estive com o pro-fessor Lúcio Costa —afirma Gouthier — queme declarou que, umavez feitos pequenos re-paros e pintado o teto,a cobertura de alumi-nio do prédio não iráprejudicar em nada aaparência do MAM.

Hoje, ás 10h30m, adiretoria do museu re-cebe a visita do Chan-celer alemão HelmutSchmidt. Para a oca-sião foi convidado tam-bem um grupo de inte-lectuais brasileiros.

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PÁGINA 4 Ü CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

Fotoi dt Dallim Vlilra

José Carlos Oliveira

Beco com saídaParis (via Varig) — Em

minha agenda, três com-promissos pouco comunspara um turista: examesde sangue, urina e cacaem dois laboratórios bioló-gicos e num grande hos-pitai da Rue Didot, bemlonge de Saint-Germain.Essas coisas me tomarãoduas semanas. Em seguidavoltarei ao Hotel-Dieu, on-de o Dr Tym só recebe ásterças-feiras. Estamosnum meio-dia de sexta-feira; ora, pelos meus cál-culos o negócio todo nãoterminará antes de trêssemanas — se 6 que vaiterminar depois do meuencontro com o Dr Tym.Nesse período, pouca coisapoderei fazer além de an-dar e ler. Ir ao teatro, porexemplo, não dá: duranteo espetáculo, a emoçãoajudando, a dor sobreviriae nenhuma conveniênciame forçaria a continuarsentado. Essa dor semicir-cular que me cinge os qua-dris precisa de espaço paraalcançar o ponto maisagudo; só se atenua, semir embora, depois que atra-vesso em marcha militardois bulevares e me embre-nho na mesma velocidadepor suas ruelas. Em suma,sou prisioneiro de Paris.E nem sei se, no fim detudo. nào me darã0 um di-agnóstico irreparável,"você vai me desculpar"(diria o Dr Tym), ''?7ias oseu caso é dc faca e fé emNossa Senhora de Fáti-ma"... Engraçado: a Vir-gem dc Fátima tem cmmim o seu inais devoto ag-nóstico. Mesmo que fossauma alucinação coletiva,s u a aparição milagrosaperturba o meu senso decredibilidade; mesmo quefosse tima fantasia, seriauma das mais lindas fan-tarias do século XX. umséculo' bru-tal de homensrealistas que crêem n amorte e não crêem nasevidencias de um espaçosobre natural fütranaotodas as coisas e seres paraa sua dimensão silente ediáfana c redentora. Nãoconfio nessa morte porachatamento. no sacrifíciodc Joseph K. nos baldiosdo Absurdo, so bem quesimbolize o destino do ho-mem nas mãos dos seuscontemporâneos roidos pc-lo ódio a Deus, a quemmaltratam na pessoa dosemelhante. Quando vejoum materialista fervoroso,penso invariavelmentenum. anjo que houvesse elemesjno amputado suasasas. Corno são feios essesanjos aleijados! E como acompaixão, sincera, neles• se manifesta alterada peloliorror a s' mesma! Quan-

to a mim, é de um herói deDostoievski que peço em-prestada a compreensãodolorida de sua paralisiade alma: — Se creio, nãocreio que creía; se nãocreio, não creio que nãocreio. — Dá-se então o wi-passe e nos largarmos' noabismo de nossas paixõesmesquinhas...

Mas onde ando eu?Ah! Eu ando. Como umfrade fugindo das floresnum poema amarguradoque escrevi, fujo dela e le-vo comigo a tortura quese instalou sernicircular-mente na minha cintura.De vez em quando chamoum médico de plantão elhe suplico tima injeçãoaliviadora. E durmo o so-no bruto do animal queultrapassou os limites dosofrimento fisico, e des-perto quando o efeito doremédio já se evaporou, eestou vestido como quan-do cheguei, nem as botasconsegui tirar, e desço demeu quarto de hotel tor-nado inóspito como umacama de espinhos e sigoandando, fugindo da dorque me segue a latir, amorder vorazmente o jjicupancreas, sem contudo de-vorá-lo. Tenho apetite,7?ieus nervos estão emponto de bala, aspiro to-das as variedades dc per-fume suspensas nos jar-dins gradeados e saboreiocomo nunca antes o pão,a manteiga, o sangrentofilé chateaubriant c suasbatatas crocantes, os bis-coitos que se desfazem naboca e que acompanhamo sorvete de cassis, o gre-ná, o azedinho sorvete de.cassis que é aqui a coisamais próxima que tem da?wssa jabuticaba... Depoisde comer, tomo üm caféexpresso que exala umodor poderoso de. ajricasnegras, acendo um cigar-ro, espero a dor crescercom o processo da diçics-tão... Imagino o perfeitomanual da tirania buro-crática, a ser praticada7ieste planeta depois quetriunfarem entre nós asidéias do mais assustadordos terroristas, o velho Ba-kumin. Por exemplo, napenitenciária dos dissi-dentes da arte sem com-promisso projmgandistico,no corredor dos irrecupe-rárcis, os guardas vão decubículo cm cubículoanunciando as novas dis-posições baixadas pela Di-retoria do Processo Acele-rado de Extermínio:

— A partir desta data,fica proibido o fornecimen-to do último cigarro aoscondenados á morte ...

¦ ¦ ¦

Eis no que penso. Quan-do não estou pensando noassunto propriamentedito... O assunto própria-mente dito é a minhachance dc escapar vivodesta embrulhada. E mtrês semanas de vai-e-vem,antes que o Dr Tym pro-nuncie a minha sentença,e sem qualquer espécie dem e d icamento receitado,nada impede que a dordestrua a minha delibera-ção mágica dc sobreviver.Estou seriamente confron-tado com meu orgulho; te-nho relações muito especi-ais com Deus... Se Deusnão fosse um objetivo a seralcariçado pela contur-bação mística — a Graça— que virá donde vier equando lhe aprouver; seDeus, em outras palavras,já fosse uma realidade emmeu coração, eu nãosuportaria este sofrimen-to. Preciso da increduli-dade para ter esperan-ça. .. Mas se a increduli-dade se aborrece e o sen-timento de uma humilha-ção cósmica torna a preva-lecer, sou bem capaz deme atirar nas águas doSeria... Contudo, me co-nheço plenamente e seique isso não ocorrerá.Devo fazer um gesto brus-co, arrebentar a situação.

Vou então à Varig e marcominha passagem dc voltaao Rio. No hotel, arrumoa bagagem e fecho a con-

I ta. Procuro Dubonnct por; telefone e lhe declaro sem' 7?iais aquela que dentro de| seis horas estarei voando' sobrc a Europa a caminho

de casa...— Mas você não estava

i disposto a levar isso até o¦ fim? Saber o nome da do-

ença e fazer o tratamentoadequado? Tomar-se umhomem todo novo, por

; dentro e por fora, aqui 7io| seu pequeno exílio?

Tudo isso é verdade.Dubonnct repete minhaspalavras, ditas alguns diasantes. Mas insisto: vou-mcembora. Ele pergunta por'. que. Ora bolas. — eu res-

> pondo. Porque já estou\ cansado de arrastar p meu

esqueleto nessas mas gela-; das, debaixo desse céu

constantemente casmurro. c, de meu ponto-de-vista,i insolente...|

Dubonnet vem ao meuI encontro. Outras pessoas| vêm ao meu encontro. O

Samuel e sua mulher, Jô.Eles me oferecem uma so-lução intermediária. Acei-tarei? — Aguardem o pró-ximo capítulo!

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Televisão

;

Acredito em tudo: disco voador, fantasma, lobisomem. Acho que deveria ser criadoo Instituto dás Almas do Outro Mundo contra o progresso"

JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO

UM ESCRITOR A FAVORDO LOBISOMEM

Míriam Alencar

A espera do aval da Comissãotle Seleção do Festival de

Cannes. depois de serescolhido como representante

ofieial du Brasil, o filmeO Coronel e o Lobisomem,

dirigido por Alcino Diniz. seprepara para ser visto

pelo público. Nadadisso impressiona o autor do

livro em que sc baseoua produção, José

Cândido dc Carvalho, tí4 anos,"um jornalista que vezpor outra vai para

a ficção". Discreto, ele só vaimostrar o seu bom humor

e espirito no decorrerdo diálogo, onde não faltam

histórias curiosas que,verdadeiras ou não. ganham

Interesse pelo tratamento querecebem do fiecionista.

Mais lírico do quesaudosista. José Cândido,

prega a volta aopassado, contra o progresso,

em favor dos fantasmasou dc uma boa

caminhada a pé. Comoescritor, ele se define:

"Tenho uma linguagemmunicipal, que nemcheca a estadual."

ESTOU

muito con- Itente de meu li- jvro ter virado jfilme, embora ;ache que as le- |

gendas são intraduziveis em ou-tro idioma —- Escritor, jornalista,atual presidente da Funarte, JoséCândido de Carvalho fala sobre aescolha do filme O Coronel c o Lo-bisomom, dirigido por Alcino Di-niz e baseado em seu romance. |para representar oficialmente oBrasil no Festival de Cannes. Masos problemas cinematográficos,não o atingem: "Sou incompeten-te para varias coisas e uma delasé o cinema". Isso não impede que,"como

pessoa comum", tenha fi-cado "encantado" com o filme eacredite que vai agradar ao pú-blico.

O romance O Coronel e o Lo-bisomcn** escri-to ern-19&8 e publi-cado em 1964, está na 25a. edi-ção. E não foram poucos os dire-tores que pretenderam filmá-lo:

Há muito tempo muitagente quis filmar o livro mas sóAlcino consegu.u executar as mi-nhas histórias. Grandes- nomesdo cinema já tentaram e não con-seguiram. Nelson Pereira dosSantos disse que o Coronel eraum livro incinematografávcl porser muito difícil. A minha atua-ção no roteiro foi pouca. Fui ape-nas um fiscal municipal da lin-guagem a ser usada. Só empresteio livro e autorizei o filme. Os mé-ritos sáo do Alcino Diniz. As mo-dihcações introduzidas forampoucas. A estrutura da obra per-manece intacta. O diretor acres-centou algumas cenas de amor,que não existem no livro, e ou-trás poucas, mas achei muitobom.

A dificuldade de traduçãodas legendas para o exterior são,na opinião de José Cândido deCarvalho, o maior problema paradeterminados livros que chegamao cinema. No mesmo caso estãoas versões do livro:

No caso de O Coronel e o Lo-bisomem. é uma linguagem de in-vençáo, muito sofisticada. Nin-guém fala como o Coronel. A tra-dução francesa do livro, na minhaopinião, é muito secundária. Emalemão, nem posso pensar. E' pos-sivel traduzir bem Jorge Amado,que tem linguagem universal. Eutenho uma linguagem municipal,que Jiem chega a estadual. Gui-marães Rosa é também um escri-tor intraduzível. Não sei como eleé entendido nos outros idiomas, anão ser que seja passado a limpo.Só para dar um exemplo, cam-baxirra foi traduzido como umanimal da selva brasileira. A po-bre cambaxirra íoi elevada ã cate-goria de felino. Meu livro já foi

traduzido para o francês e vai ser iagora para o alemão e o espanhol. \Mas eu não tenho muito encan- |tamento para traduções porqueelas nào dizem o que é realmentea linguagem do autor, a não serdos autores geniais. Eu sou umautor comum, do Campos de Goi-tacases.

Com bom humor, José Can-dido se coloca contra o progressoe a favor das coisas simples davida e da natureza. As filmagensnão acompanhou, e explica por-qué:

— O competente atrapalhamuito as coisas, como o progressoatrapalha a vida em tudo. Nos lu-gares que passo, nas funções queexerço, sempre coloco nos postosquem sabe mais do que eu. As-sim, não interfiro e nao complicoa vida dos outros. Por isso não in-terferi nas filmagens.

O filme foi rodado em Cam-pos, Vassouras e Três Rios, o queexigiria viagens. E quanto a via-gens, José Cândido é categórico:

— Moro em Niterói, numa chá-cara, e não tenho carro. A vidahoje é para o automóvel, não paraas pessoas. O amor que era naporta, hoje é na Barra. Tenho es-perança que isso vá acabar por-que a gasolina está acabando. Es-pero que inventem algo bem piorpara que todos andem a 20 quilo-metros. A Rachel de Queiroz que-ria fundar a Sociedade dos Inlml-gos do Progresso. Acho que a idéiadeve ser retomada, porque senãoaté a Lua vai ser loteada. As ml-nhas viagens são no máximo, pa-ra Niterói. Sou o Marco Polo deNiterói. Quando vou a outro Es-tado, tiro passaporte. Sou filho deportugueses, tradicionais nave-gantes, mas não sou um vlajor.Minha presença não era necessâ-ria nas filmagens.

posição de José Can-dido de Carvalhotambém é bem claradiante da relação ci-nema' literatura:

A— O cinema e uma coisa mis-

teriosa, uma arte solitária. Omocinho pode viver com a mocl-nha na tela e nunca se encontra-rem na vida real. Não é como a 11-teratura que tem isso e aquilo. Aliteratura precisa ser lida, o quesuprime muitas pessoas que nãolêem. Mas todo mundo ouve e vè.Eu tenho a impressão que nofuturo as pessoas serão olhudas eorelhudas, só para ver e ouvir. Ho-je todo mundo fala. Mas ninguémescreve. É preciso aprender já queo mundo é dos falantes e nin-guém ouve ninguém.

José Cândido de Carvalho pu-blicou seu primeiro romance, Olha para o Céu, Frederico, em

1939, depois de formado em Direi-to e já atuando como jornalista.

segundo só viria 25 anos depois,Coronel e o Lobisomem. No meio

tempo, a passagem por redaçõesdos jornais e cargos públicos. Oscontos vieram depois, e são mui-tos. Por que Lulu Gcrgantim nãoAtravessou o Rubicão reúne vá-rios deles. Como escritor, ele pró-prio se autocrítica:

Sou um jornalista que vezpor outra vai á ficção. Acho a fie-ção um mato de onça que a gentetem que ter cuidado para não sermordido ou falecido. Além de len-toso. sou muito preguiçoso. Adoroperder tempo. Passo horas dis-cutindo disco voador e a frustra-ção de náo ter visto um deles. Atémeu barbeiro já viu.

E não é só em disco voadorque José Cândido acredita, comobom fiecionista:

Acredito em tudo: disco,fantasmas, lobisomem. Acho quedeveria ser criado o Instituto dasAlmas do Outro Mundo para seproteger do progresso. O progres-so acabou com esses duendes queapareciam nos jardins, quandohavia jardins. Um dos maiorescrimes do século foi matarem osfantasmas. Em Campos ainda temuma casa em que aparece umamoça de trancas. O jornalistaHervè Rodrigues, meu anrigOf=gá-rante que conh^ eu um lobiso-

; mem que acabou coletor de im-! postos cm Santo Amaro. E' um lo-, bisomem de carreira. Com isso,j desaparece o lirismo. Eu sou umaI pessoa que passei de moda. Moro'.

em chácara, gosto de andar a pé,de cachorro, da barca de Niterói.A natureza levou séculos para fa-bricar o petróleo e em 70 anos o

! homem acabou com ele. O mundo: hoje depende de meia dúzia de

árabes que eram do cinema mudo.

Sobre seus contos, especial-mente os qui| contam histórias de

: funcionários públicos, José Can-dido acha que vários poderiamrender bons roteiros cinematográ-íicos:

Em Lulu Bergantim temum deles que era louco por virgu-las. A vida inteira passei em re-

, partições públicas, algumas ran-cosas, com chefes de pinec-nez.1 Jma vez um processo foi indeferi-do porque o selo estava de cabeçapara baixo. E na justificativa, oesclarecimento: "logo de quem, doMarechal Floriano". Acho que umdiretor engenhoso, mais que o es-

\ critor, poderia fazer sucesso comessas histórias no cinema. O quesustenta o livro é a linguagem e

j é assim que deve passar ao*cine-ma. Acho fundamental a fideli-

dade à obra. Como é o caso de OCoronel e o Lobisomem.

SINGELAESTATÍSTICA

Maria Helena Dulra

MANHA

de sexta-feira.Pouca disponibilidade detempo nos força a jáescolher qual oprograma de televisãoque, por motivos

profissionais, deve ser hoje visto.A rápida leitura da programaçãofornecida pelos cinco boletins dedivulgação das estações por aquicaptadas me distrai, porem, da Intençãoanterior. E' que são tantos os títulosde filmes, desenhos e seriadosestrangeiros que neles encontramos,que fica Impossível resistir à tentaçãode fazer leve e singela estatística sobr»as origens do que nos é oferecidonesta longa Jornada de apenas um dia.Humilde mlnicalculadora ajuda nesta,tarefa de pura e simples constatação.

¦A Televisão Educativa é a mais

nacionalista, a única onde as produçõesestrangeiras têm percentual menor queas brasileiras. Desempenho que esperocontinue a manter quando fortransferida — as antigos boatosagora parecem confirmados — doMinistério da Educação e Cultura parao anunciado de Comunicação Social.Neste dia, ela nos oferece 15 programasem cerca de 10 horas de transmissão.O advérbio tem de ser colocado,pois é impossível cronometrar comexatidão o tempo de duração dosfilmes anunciadas, principalmente defim de noite, que muitas vezes excedemou não cumprem o tempo previsto.Neste dia, assim como quase em todosos outros, apenas duas horas e 15minutos da TV E são preenchidospor produções estrangeiras. Encontradas,nesta sexta, na sessão Arco íris paracrianças e no longa-metragem deCadernos de Cinema. O materialnacional completa as outras setehoras e 45 minutos. O resultado finalé 77,5',r da totalidade dos horários comcoisas nossas, contra somente 22,5%cie estrangeiras.

nNa sexta, a Globo fica quase 22

hora-s no ar. Três longas-mctragensna madrugada fazem das sextas esábados os mais longos dos diasda sua semana. Desse tempo todo,na sexta, 11 horas e 15 minutos sãode produções estrangeiras e 10horas e 45 minutos de nacionais.O saldo não é ruim. porque a inclusãode muitos filmes, raramente brasileiros,faz apenas com que a produção externachegue a 51,1% do tempo, e a internapasse a atingir 48,9'; do total.

¦Na Tupi. o desequilíbrio é maior.

Apresenta 23 programas emaproximadamente 19 horas detransmissão. Delas. 10 horas e 55minutos de programas estrangeiros eoito horas e cinco minutos de nacionais.Vai, portanto, para 57,4',c das horascom os primeiros, contra as 42,6*7; dossegundos. Não era assim antes. Masagora a estação, com muitas problemasadministrativos e financeiros,tem substituído muitas produçõeslocais por enlatados da pior categoria.Na Bandeirantes, a coisa piora. Em16 horas de trabalho, 21 programas,das quais 11 horas são de dublagem Iapenas cinco horas de nacionais.

¦Como o dia da estatística foi escolhidopor acaso, o Canal 7 tem péssimodesempenho, porque é na sexta, comona quarta, que reinam os enlatadosaté em horário nobre. Nos outros,maior programação gerada pela própriaRede. Também, nào é a época deser muito brava com o Canal 7 poisele promove, ainda neste mès dc abril,uma variada linha de produçõespróprias. Mas no presente, e no diaespecifico, o saldo é ainda lamentável:ii8,75*, do tempo com estrangeiros,contra 31.25'ii de nacional.

Sem esperanças futuras e sem passadodecente, chegamos ao descalabroda TV Studios. Cerca de 11 horasno ar, 21 títulos, e nada menos de 10horas de enlatados contra apenasuma hora de produção brasileira.E esta a cargo dos 30 minutos deobrigatória programação educativa,gerada pela TVE. e outra meia horacom um pifio jornal de horóscopos cfofocas, ambas exibidos entre 10h30me llh30m da matlna, quando são raro»os aparelhos ligados. Fica-se portantoaqui dividido (I) entre 91r;. (quasehorário integral i de estrangeirascontra 9'r de nacionais. Deve serrecorde mundial.

¦Em resumo, na sexta-feira, 30 dede março dc 1979, a televisão nosofereceu 107 programas, cm cincocanais, que somados perfizeram78 horas de transmissão. Nestas, apenas32 horas e 35 minutos de produçõesnacionais contra 45 horas e 25 minutosde importados estrangeiros, nagrande maioria americanos. Estes,então, dominaram 58,2'ó do horáriogeral, contra apenas 41,8^de minutos brasileiros.E' isto ai. Como toda a estatísticaamadora, esta nào fornece ainda oexato quadro geral, que só poderiaser realmente pintado por umequipado Instituto dc pesquisa comnúmeros certos de espectadoresabrangidos pelos dois tipos deprogramação. Então ficaria muito pior,porque multas das chamadas coisasnossas passam em canais semaudiência ou em horários poucoacessíveis ao público em geral.Sem xenofobia, nem pedidos de leisdraconianas ou de Intervenções quenada resolvem, fica aqui apenasuma tentativa de mais uma vez mostrara realidade. Que só será mudadacom a força, teimosia e união doprofissional de televisão e o apoioda distinta platéia.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 ? PÁGINA 5

CONSUMO

BATATA DOCE, ABOBRINHA ECHUCHU, A SALADA VIÁVEL

Abril chegou sem óleode soja nas prateleiras dossupermercados e com opreço da cebola saltandode CrS 20,30 para CrS23,90. Em contrapartida,as oscilações ditadas pela

maior ou menor oferta dosprodutos fizeram baixara cotação da batata-docee da abobrinha, «que eraa mesma — Cr$ 15,00 —¦há sete dias e continuaigual (CrS 12,00) neste

final de semana. No setorde salgados, comparadosos preços de fim de marçocom os de fim dé feverei-ro, a costela subiu de CrS80,00 para CrS 96,00. No

•mesmo período, o preço

do toucinho de fumeiropassou de CrS 70,00 paraCrS 83,00. A grande baixaregistrada em março foi ado preço do chuchu, queterminara fevereiro cota-do a CrS 8,00 e começaabril fixado em CrS 4,50.

DISCO

ZonaNorte

ZonaSul

BANHA SENDAS PEG-PAG Boulevardi Carrefour

ZonaNorte

ZonaSul

Zona ZonaNorte Sul

ZonaNorte

ZonaSul

ZonaNorte

Barra daTijuca

LATICÍNIOS

margarina Doriana - 250giogurte Danone -.c/frutaiog. Chambourcy - c/frutarequeijão Poços de CaldasLeite Longa Vida CCPL

9,407,157,15

26,2012,50

9,407,157,15

26,2011,00

9,407,307,30

27,0014,50

9,407,307,30

28,009,50

9,407,207,20

26,50

9,407,207,20

26,509,50

9,057,156',90

25,0012,50

9,406,907,15

24,80

9,106,606,60

25,6012,60

9,406,906,90

26,2012,40

SALGADOS

carne seca ponta de agulha 60,00 60,00 60,00 —toucinho de fumeiro 75,00 58,00 55,80 68,00 58,00 58,80 75,00 56,30costela salgada 75,00 72,80 74,00 74,00 72,80 72,80 75,00 67,00lingüiça de padre 60,00 97,00 101,00 48,10 50,70 107,00

60,0058,0072,8076,00

83,0096,00

112,00

HORTIGRANJEIROS

ovos - tipo grande 20,40 20,40 20,00 20,40 20,40 20,40marca

" I. Cristóvão lio Cami Mo Caml Caml

alface 8,00 8,00 9,00 8,50 8,50 9,50tomate 7,80 17,00 16,50 17,50 18,00 17,00cenoura 10,00 12,00 18,00 15,00 13,00 12,90aipim 3,80 4,50 5,00 - 5,00 5,00

pimentão 19,00 20,00 24,00 25,00 24,00 22,00quiabo 16,00 11,00 20,00 20,00 16,50 21,00chuchu 1,30 1,80 3,00 3,50 2,00 2,60beterraba 9,80 13,00 12,00 17,00 10,00 14,00batata-doce 7,00 8,50 12,00 11,00 8,00 8,00abóbora 4,00 - - 5,00abobrinha 6,90 8,50 12,00 9,00 8,00cebola 19,00 19,00 20,00 19,00 19,00 19,00alho - 200g 18,00 18,00 13,60 24,00 13,60 13,60batata-inglesa 5,00 5,00 9,00 9,25 9,00 9,00marca miúda miúda H ».T. H.tVT. H.tVT. H.tVT.

19,605»o Crittóvão

6,4018,55

20,50Carni6,40

20,02

19,90Caml7,00

17,00

18,90(«o Cfiitóvío

20,4013,00 15,48 14,00 15,90

_ — 5,00 4,2026,00 23,20 21,00 28,6020,00 13,00 17,00 17,20

1,70 1,00 1,40 4,5010,60 12,00 13,606,50 8,50 6,20

4,00 - 5,00 4,609,10 9,10 • 8,50 9,10

19,90 19,90 19,00 23,9015,80 18,00 16,96

5,25 7,25 5,00 10,67miúda Extro miúda H.B.T.

FRUTAS• limão

leranja-perabanana-prataabacatemaçã

CEREAIS

3,208,40

13,007,80

26,00

5,0012,0012,008,00

26,00

9,0014,0014,0010,0030,00

7,0014,0014,0012,0034,00

5,0012,0013,008,00

26,00

arrozmerc»

feijãot;po

milharina Quackerfarinha de mesa Tipity

MASSAS

12,10Alaiáo12,00prrto

6,108,60

12,10C. d. Malta

12,00pftte6,109,80

12,10Aguthínhi

13,00pralo6,509,95

12,10Cttana13,00

preto6,309,95

9,30Gabntla

12,50prulo

5,959,75

9,35Gabriola12,50p-i-to

5,959,75

12,10PiS-Pan

11,50preto

5,9010,35

espaguete Buittoni - ovosmassinhas AldenteWafer Tostines - 200g

CAFÉ E ALIMENTAÇÃO INFANTILCafé Cacique Solúvel - lOOg4 Cereais Kellog'sOvomaitine Doce - 2G0gPudim Royal - 85gKaroMaizena - 500g

LATARIA

5,00 3,65 4,30 6,00 6,1012 00 10,50 10,40 11,00 8,5613,00 9,75 10,65 13,00 12,50

7,15 6,00 9,00 8,5026,00 I 31,20 27,50 25,00 28,20

I 12,10 12,10 12,10Pag Pag Lancoiro Altoia

I 11,50 11,00 12,50ptelo pf*te prat»

5,90 5,208,95 9,80

11,80 11,90 11,80 11,804 00 3,95 4,90 4,90 4,10 3,90 3,40 3,60 -

12,70 12,70 13,10 12,50 12,70 12,70 12,70 12,70 10,50 9,65

26,2014,70

3,7017,20

8,40

26,2012,0025,70

3,8018,40

8,40

27,0016,5025,70

4,9017,508,40

4,7023,608,40

26,2013,9025,70

3,80

8,40

26,2014,8025,70

3,8017,20

8",40

23,40

23,503,70

8,40

28,4013,20

4,2015,608,40

21,5012,5022,75

3,2013,50

8,40

21,8011,6022,75

3,3513,508,40

azeite Toureiro - 900 mlóleo de soja Violetaervilns Jurema - 200gsalsicha Wilson Viena - 200gpresuniada Swiftpêssego calda Peixe - 450gpuropurê ETTIsopa CarnpbelTs - 440gleite condensado — Moçacreme de leite Nesilé

SUCOS E BEBIDAS"

63,00 63,00 64,90 64,98

9,5013,3023,9036,50

23,3016,5019,50

9,5013,3023,90

23,3016,5019,50

9,5013,3025,0035,00

16,5019,50

13,3013,30

35,30

19,3016,5018,50

63,00 68,00

9,5013,3023,9034,90

9,2522,5015,2016,90

9,5013,3023,9034,909,25

22,5016,5019.50

_ 63,00 60,50 -

8,10 8,10 8,15 8,1513,30 12,95 13,00 13,0021,10 21,40 21,4024,50 29,50 29,50

9,90 15,50 9,0516,10 21,15 21,15

15,85 15,10 15,20 15,2517,25 17,25 17,25 17,25

suco de "abacaxi

Jandaia .12,50 10,60 15,50 16,Suco de uva Maguary 18,20 - - 17,30 17,30 16,Coca-Cola (média) 2,90 2,90 2,95 2,95 2,90 2,90 2,80 2,Guaraná Braryna 2,90 2,90 2,95 2,90 2,90 2,90 2,90 2,

OUTROS

1 16,50 14,40 —16,60 16,10 -

,80 2,70 2,45 2,45,90 2,70 | 2,65 2,75

vinagre vinho Jurematempero completo Ariscoazeitona verde - 250gmostarda Cica

LÍMPÉZÃ E HIGIENE

11,9015,9517,0014,50

10,35

17,0014,75

18,80

14,50

9,4518,8014,6414,80

10,3515,95

14,10

15,9513,60'14,10

17,8512,0013,80

10,3517,8510,4012,10

9,4516,0017,0011,05

10,3511,7516,0011,60

"Pinho BeToar- 200 ml 11,70 11,70 11,50 12,20 11,50

sabão pó Mago Limão - 600g 21,60 19,20 21,80 19,95 21,75água san (ária Super Globo 6,50 6,50 6,90 6,45 6,20 6,20

papel higiérno Neve - 2 rolos 15,00 12,90 12,60 13,90 13,90 1"BELEZA

9,9518,105,10

9,95

5,1012,70

9,4019,355,10

11,55

20,10

12,95

xampu Colorama - grande 38,00 38,00pasta Kolynis branco - lOOg 9,65 9,65desodorante VAN ESS - 80 ml 11,40 11,40sabonete Darling - 90g 7,85 7,85

TOTAL 1 043,75 937,30— 9 p»od.no total 4*i168,95

— 8 p-rod.na total dV201,20

36,709,50

10,907,65

35,30

7,65

36,709,65

7,85

36,70 29,809,65 8,50

11,007,85 -

29,809,20

12,706,80

31,259,209,207,85

32,90

9,20

1 133,60 0'-,82__ I c-H - U pror*.no lotai dai no lotai da:

201,20 238,00

1039,201120,60 | 762,70 960,15— 8 prod.no total d*i

88,30

- 4 a.ad.no loJal dt:40,55

- 1* prod.no total d«i

348,85

- * prod.no total d*t184,85

1 109,10 989,39- I proono total do:

21,10

- 14 prod.no total *J«

233,50

* Esta paiquisa , pgblitada Iodas H saitas-foira*.

Foram ptsquitados os saooinlas sopatmorcados: ZN: Disco, Condo do Bonfim, »«( Caias Ha Banha, Condo do Bonfim. 70); Sonda,, Uruguai, 3»; PeçrPag Haddo.k lobo.

103; Boulivird. Ma.wall, 300. ZS: 0 iate, Voluntários da Pátria, IM; Casas da Banha, Volumérios d. Pátria, 313; Seod.s, Josi l.nharoa, Jtti Pocj-Pag, Copacabana, «MA, Carrtfour. Bar-r« da Tijut», Km 6 da Rio-Santot/Barr».

Os artigos do procos mala baixos, numa comparação antro os suparmorcodot ostáo am nogrlto.

CartasPACIÊNCIA ESGOTADA

Já esgotei a paciência. Souassinante da Telerj e possuoo aparelho n*> 254-1666 que,Junto com o de n<? 228-2606,adquirido por meu genro noPlano de Expansão, está de-corando a sala. Reclamaçõesquase diárias são íeltas atra-vés da Seção de Consertos,que. simplesmente informa,ora que é deleito de cabo, oraque vai mandar um funciona-rio verificar. O rr? 228-2806 foiInstalado em fins de novem-bro e ainda não foi ligado.Quanto ao n? 254-1666, f<5ldesligado por 39 dias, de . . .5/11/78 a 12/1/79 e, depois to-dos os sábados, domingos e fe-riados. Agora, desde 3 de mar-ço não funciona. Pedro Paulode Alencar Vieira Machado —-.Rio de Janeiro.

Adquiri há um ano peloPlano de Expansão um apa-reino telefônico e um mèsapós apareceu cm minha ca-sa uma equipe atenciosa daTelerj que fez a Instalação dotelefone, com a promessa deque no máximo em mais ummès outra equipe completariaa ligação (externa). Decorridoum ano, sinto-me como ai-guém que tenha caído emverdadeiro conto, sensaçãoesta que se agrava ao depararcom a vistosa peça decorativaem minha sala. Existe em Re-sende um suntuoso edificlo devários andares, luxuosamentedecorado e, presume-se, tam-bém eficientemente equipado:engano. Não estão nem auto-rizados nem habilitados asimples reparo. Para tantodeve-se recorrer a Volta Re-donda ou ao Rio. Informa-ram-me que a ligação depen-deria da entrega do cabo pelaompresa responsável por suaInstalação (Egel). Mas essaempresa informa que o traba-lho já foi concluído e aceito.Farto de desculpas sem fun-damento, espero que a dire-ção da empresa tome as devi-das providências. No meu ofi-cio, de médico pediatra tenhonecessidade de contato compais e responsáveis pelos do-entes que assisto. Tal necessl-dade se agrava pelo fato detrabalhar em serviço de pron-to-socorro infantil. Valdir Li-ma — Resende (RJ).

¦ ¦ ¦Comprei um carne do pia-

no de expansão da Telerj, emjunho, e terminei de pagá-loem maio de 1977. Desde então,até hoje, entrei em contatoscom a companhia, para saberquando seria instalado o apa-rolho. As informações foramas mais absurdas, isso quandoeram dadas, pois ninguém sa-bia informar nada.

Começaram por me dizerque seria colocado no final de77; depois, no inicio de 78;agora, no final de 1978; e,ainda, no l9 trimestre de 79ique está terminando». No dia28 de março, obtive a Infor-mação de que estão colocandot-eiefones no Leblon, Ipanema,Copacabana, Leme e Urca enão sabem quando colocarãoas de Botafogo.

A ironia maior é que todosos dias vejo planos de expan-sâo. Pagos. Quando iremos vertelefones em nossas casas, depreferência funcionando? Es-pero que possa ter minha res-posta, há tanto tempo espe-rada, ou saber qual o árduocaminho a percorrer, até ou-vir o tilintar do tão desejadoaparelho criado por GrahamBell, que só nâo previu os pia-nas de expansão da Telerj.Paulo César de Resende —Rio de Janeiro.

Dia 15 de Janeiro meu te-lefone residencial 245-0809emudeceu e, até a presentedata, a Telerj continua infor-mando que se trata de defeitono cabo, adiando sucessiva-mente a data do conserto.São dois meses e meio paraconsertar um cabo avariado.Faço votos para que, no re-cente festival de troca de po-sições de dirigentes de empre-sas do Governo, o presidenteda Telerj tenha recebido umpijama e um par de chinelos,acompanhados de ordem ex-pressa para que se abstenhado exercício de funções de ad-minlstração. Hermes D. Gar-cez Palha — Rio de Janeiro.

Por motivo de mudança,obtlvemos a transferência dotelefone 205-9235 para o nos-so nome, em fevereiro de 1978.Nas primeiros dias de maio, aTelerj convocou-nos para umplantão, das 8h às 18h, em diamarcado, para que o aparelhofosse Instalado na Rua Dr Jú-Ho Otonl, 106.

Fez-se o plantão. Inútil-mente. A Telerj, então, comu-nlcou-nos que o telefone serialigado até princípios de no-vembro. No dia 30 desse mês,fomos informados de que nàohavia mais qualquer previsãopara a colocação do aparelho.

No dia 14 de março desteano, recebemos recado da Te-

lerj, comunicando que o tele-fone seria Instalado no dia 19.Desconfiados, t e 1 e f onamospara a Telerj, que confirmoua informação. Isso, no dia 16.Ficamos, novamente, de plan-tão. No dia 20, a Telerj voltoua comunicar que o telefoneseria Instalado ''nos próximosdias, talvez hoje mesmo." No-vo plantão Inútil foi feito.

No dia 21 — grande sur-presa — a Telerj comunicouque não podia prever quandoseriamos abençoados com aInstalação e que tudo nãopassara de "tentativos de 11-gação." Será que Isso existe?Trabalho fora e Incomodo pa-rentes para os plantões. Te-nho senso de responsablllda-de quanto aos meus compro-missos. Até quando a lrres-ponsabllldade da Telerj teráde ser aceita passivamentepelos usuários? Sarlta Kooder— Rio de Janeiro.

¦ ¦ ¦Inscrito na famigerada

Telerj, sob o n*? 7014301, ten-do pago a primeira parcelaem 21 de novembro de 1975 ea última em 15 de Julho de1977, fui Informado de que aempresa instalaria o aparelhoem 24 meses, a contar da da-ta da assinatura do contrato,feito em 18 de março de 1975.Até hoje continuo sem tele-fone.

O Interessante é que a Te-lerj Já lançou outro Plano deExpansão para a mesma zonaonde moro, Méier, não tendocumprido o que prometeu.Que nome se dá a quem ven-de mercadoria ou serviços quenão pode entregar ou prestar?Quem não tem competêncianão se estabelece. David Fer-reira Soares — Rio de Janei-ro.

¦ ¦ ¦Há mais de um mês que,

apesar das insistentes recla-mações, o meu telefone —245-1043 - permanece mudo(...). A. de J. Campos — Riode Janeiro-

¦ ¦ ¦No dia 23 de março, uma

sexta-feira, coloquei umanúncio no JORNAI/ DOBRASIL, esperando contatosno sábado pelo meu telefone:252-1456. No sábado o telefoneengulçou e íol-se o dinheirodo anúncio. Levei o caso pes-soalmente à Telefônica, napessoa do Sr Samuel, na RuaBeneditinos, porque os seusdois telefones passam todo oexpediente em comunicação.Sugeri que a empresa meisentasse da conta para mino-rar meu prejuízo e a respostafoi não. (...). Adauto Aragonesde Faria — Rio de Janeiro.

Direilo de ir e vir

Creio que não existe nadamais Ilusório na poupança doque esse "titulo de capitaliza-ção" oferecido ao público comvantagens e outras mil artl-manhas. Pois bem, adquiri umdesses títulos há dois anos pe-Ia Letra S/A e, depois de pa-gas 24 prestações de Cr$ 45,00cada, sem ter sido sorteadouma única vez, decidi reco-lher a importância deposita-da. Feitas todas aquelas pa-

peladas, disseram-me quedentro de 15 dias poderia pas-sar na agência (Leblon) paraapanhar o resgate. Já se pas-saram maLs de dois meses —e nada. Além de ser mal-ln-formado pelos próprios fun-clonárlos do provável dia dorecebimento da quantia a quetenho direito, fiquei na situa-ção de ir e vir. Carlos Sessa— Rio de Janeiro/

Condenada à desatenção

Sou cliente do BanerJ há12 anos (agência Grajaú). Lá.tenho recebido meus venci-mentos de professora prima-ria do Município durante to-dos esses anos. Procuro sem-pre fazer saldo médio c hádois anos tirei e paguei umempréstimo de Cr$ 10 mil, de-pois de cumprir todas as exl-géncias bancárias. (...) Agoraprecisei de outro empréstimo.(...) Feitos os documentos, as-slnados contratos e promlssó-rias, soube vários dias maistarde que a moça que meatendeu entrou de férias. Co-mo na vez anterior o empres-tlmo saiu em uma semana, fuisaber se o dinheiro já estavadepositado na minha conta.Estava, mas para meu espan-to havia apenas Cr$ 7 mil. Fuiao gerente, Sr Fernando Aze-vedo, que mandou seu subge-rente ou adjunto, Sr Silvio,

me atender. Fui recebida semqualquer delicadeza. Depois, dealgumas reclamações minhas,o Sr Fernando pediu minhaconta ao caixa e mandou quefosse retirado o empréstinjojá depositado. (...) Apelei paraa subgerèncla geral, na RuaNilo Peçanha, mas nada íolresolvido. Nâo posso cancelarminha conta no Banerj, poisé lá que o Município depositameus vencimentos. (...) Aquem devo apelar? Ao presl-dente do Banerj? Como vouchegar a ele? Afinal, quem seprejudicou fui eu, que preci-sava de Cr$ 10 mil com urgên-cia e o dinheiro foi retiradoda conta depois de deposita-do. Comigo se encontram aspromissórias e os contratos,exigidos por mim para qual-quer prova. Denhe de Figuei-redo Freitas — Rio de Ja-neiro.

Desrespeito à vista

As notas fiscais 434 472,434 473 e 434 474 provam acompra na loja Urugualanado Ponto Frio, dia 22 de feve-relro último, de um televisorSanyo, uma máquina de cos-tura e um jogo de poltronas,tudo no valor de Cr$ 31 mil500 pagos à vista. A entregafoi feita do seguinte modo: otelevisor era usado e uma daspoltronas rasgadas. Emboraesgotados todos os recursos deque se dispunha, tais como 11-{ações telefônicas t contatospessoais com os responsáveis,) caso ainda nâo íol solucio-nado e Já são passados 32dias.

Outrosslm é lícito acres-centar, que o responsável peloatendimento técnico da TVSanyo, a empresa Pereira Lo-pes, recebeu a reclamação emtempo hábil e não atendeuaté à presente data, como se-ria o normal. Esta carta obje-tiva apenas alertar o públicoquanto ao desrespeito, à íaltade atenção que tem sido nor-mal por parte dos dirigentesdo Ponto Frio, que não dão omínimo de atenção aos seusclientes, principalmentequando a compra é feita àvista como íol o caso. AntônioDuarte — Rio de Janeiro.

Chunasço sem carne

Um alerta aos moradoresde Cabo Frio e Fetrópolis,que se utilizam da linha deônibus que liga os dois Muni-clpias (ünlea SA), diarlamen-te: na parada existente noPosto e Churrascaria Dalmar,na BR-101, Município de RioBonito, não utilizem os servi-ços da mesma, pois na hlpóte-se de serem mal-atendldos,correrão o risco de seremagredidos fisicamente pelo ge-

rente, caso resolvam reclamarde alguma coisa. Foi o quequase aconteceu comigo nodia 9 de fevereiro, às 19h,quando reclamei da falta decarne no chamado churrascoem rodízio, que dizem servirna tal churrascaria. O geren-te é um senhor que aparentater seus 60 anos, mais ou me-nos, e que não tem um pingode educação. Jorge Marquesda Crua -- Cabo Frio (RJ).

Os adesivos da inflação

Todos vêem. Inclusive osresponsáveis pela "fiscaliza-

ção", as métodos adotados pe-los supermercados na remar-cação dos preços. Descarada-mente, próximo aos fins desemana, seus empregados, Jánão se Importando com a pre-sença dos consumidores, mo-dlflcam durante o expedienteos preços das produtos expôs-tos nas prateleiras, majoran-do-os em 30% e até 40%.

Contou-me um amigo quenum supermercado recente-mente Inaugurado, ao veruma garrafa de vinagre re-marcada com o preço de ....Cr$ 10,50, simplesmente remo-veu o adesivo superpostoàquele que marcava o preçoanterior, obtendo assim umdesconto de 40%: o preço an-t prior era de Cr$ 7,50. GildoPlcbler Monteiro — Rio deJaneiro.

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

EU NEU ROZENDO VERÍSSIMOPROPALA / A procura de palavras

CONJUNTO:

ARCLIMITAÇÃO: NENHUMA

QUANTIDADE: 115

INSTRUÇÕES: Encontrar o maior número petil-v»! d* palavras que continham o conjunto IntJt-cado. Ai .atrai do conjunto deverão apareceritmpn juntai a na ma,ma ordam apresentada¦cima. Sã valem palavra, de uto corrente, queaxistam no dicionário • asatamanta como com-t»m de dicionãrio. Seta fornecida uma limitação.lampr* qua for muito granda o númaro da pa*lavra* qua possuam o conjunto Indicado. (At to*luçóas larâo publicada» amanhã).

Anterior, arbitrador. arbitragem, .rbltramenlci, «Atirar, «tb,tr»r,ed.de. •*"'»<'»•Irttttror árbitro, .'bóree. arbo-.tcentc .rbor«?r, »*Ç'!»d°' "l™l0L "b'h," '°'

berb., barbada, b.rb.dinho. barb.nte, barbaridade, barbar,e b«rb.'»mo b.rbanH».birb.ro, barbatana, barb.ador, barbearla, barbeiro. b.'bch»b.rb,H.rco. barbudo,bicrbcVt.lo. carbonirio, carbonato, carboneto. carbônico, «rbonlt. o carbôn -o. »rbo.ni.-.ção cetbonijedo, cwbeniiedor. carbonizar, carbonuãve crbono MfOU acao.

cerblndet, carbureto, aarbo, garbotid.ae, gubote, h,oroc»rb=n»io, reb.rbar, rebar-betivo, ruibarbo, temibirbaro.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAliDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

H Reconhecimento de ».u.mérito». Sattifaçõe» no pia-no financeiro. Dia benéfico

para por em dia a »ua cor-respondência ou mudar da

emprego. _^______

Voe» ficara perturbado (a) icom o carinho que lhe fordado. A» pe.toat toflelrat j Dore» de estômago, cul-

podem encontrar uma pe»- j dado com » »ua almcn-

»oa encantador.. tação.

Um bom livro mudaratua» idéia» e o (a) acal-mar». »

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

GÊMEOS -

n

B

j Um aborrecimento no tetorI pro(i»sion»l. O clima »erí

! pe»ado. Não faça vária.coisai ao meimo tempo,tvita a dispersão.

Não «ituma compromltto»depressa clamai» • nio fa-ce promeoai que voei nio

poisa cumprir.

Excelente formamas não abuse.

física.Não tome doci»õe« pre-clplt.dat. A»»im, vocêevitará uma dfscussáo.

21 de maio a 20 de iunho

Você deve aproveitar deited'.. Seja audacio.o (a). Ne-

goo ações a acordos podtm»er realizado». Saiba agir.

Alegria da viver que voei I«abar» tnnimitir á» penoa» | Saúde boa le «ouber

que você «ma. Você pode j controlar » lua Impul-

faiar projatot para seu fu- | s-vidade.turo.

Náo deixe n»da pira oacaio, »e quiter evitaraborrecimentos.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho' Dia sentimental calmo, qua

Tome cuidado com alguma» I reforçará o. lato» exi.ten-

dificuldade» que poderio I te». No plano familiar você

íurglr. De qualquer modo, j pode falar d» um projetoo plano financeiro lhe darl j muito »ério.

grande» ponibilidade».

Nervoiivmo, dorc» da :»¦beç», camaco. Rccupe-ração rápida.

Você devo agir o ae»-

bar com certas fofocas.

LEÀO

H22 de julho a 2^ de agosto

Se você não fizer .tforcoi, |nada conseguirá. Se luf »rate" o fioi. conseguirá rea*li!»r negócio» benéfico» •o letor profiitional ».ri »x-celente.

Você «ar» expantivomai nem sempre sara

(a) !ar>

tendido (a). Explique-., m- S'g. um. dieta . p.v ! « m.l. .I.tie.o ar

lhor. Plano familiar bení- ' »ei. ba.tan... ; orf.m.nto familiar.

fico.

VIRGEM 23 de agosto a 22 de setembroPottibiltd.d.tm \ Examine a fundo um inv | Po»»ibiltd»de» <te um en-

pon»n!e problema, tmpo- | contro no decorrer de uma

nha-»e no »etor profUilo- j reunião. Será o inicio de

j nal, pol» uma outra peito. ; um grande amor. Sali»fa-

oooerã tomar o teu lugar, i co.» com a familia.

Náo sa exceda nas re-feiçôe», poit teu es'o-mago estará sensível.

i

Náo sa deixaciar por uma

ptliimitt».

influen*

pa»to»

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubrom I A» petlOK loltoir»» náo de-

I Solução de uma parte d. | vem e»per»r por muil»»

! «eu» problema». Amizade ! coita». Ma», •» caiada» ve-'.

preclo»» no »eu vabílho. I rão novamente »»u «mor

Procure . harmom» com i triunf»r.»eu» coUboradoret.

Se você tVer um. vidaregula', nada deve te'tenvdo.

Sa voei sequir a sua in*

tuícáo, o dia sari ex-t» lenta.

ESCORPIÃO-

ffl

23 de outubro a 21 de novembroI Cuidado com sua

Di» benéfico. Eicrltot, nt- j lim.ntil, ciúme

gocuçiei e pe»qu;»«» !»•vorecidas. Você poda cot>tar com um recebimentofinanceiro. Ounce na !ota~

d» ten. |mal-en- «^j ej(ado ne^oio nío .

tendido. Nada grava, sa vo- j ,,..¦; O0!l melhorai. Evl-cá dar o primeiro passo pa* > to tomar caímarves.ra uma reconciliação.

Você dev»' controlarsua luscetibiüdade

SAGITÁRIOm 22 de novembro a 21 de dezembro

| Sem dúvid» «Igume, . au. j $» você quiter preterv»r a |

vida profittlonal »»rá ba«- \ h»rmoni», »»ia frinco («). j Você deve dormir mjl»tante moviment«d». Seut j A peito» amada náo admi- j pin poder recuperarchefe» taberio reconhecer I tlri mentira». Pente bei

a. im qualidade.. j «nte» de (.lar.I sua energia.

Tenha a coragem da nãoacutar •< penou d»seul próprios erros.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiroVocê deve tomar mjtto

| cuidado com certas pessoas

j dcioneita». Ette dia »erá. benéfico para examinar no-

| vjmente • organização de

| »eu trabalho.

Evite a di»par»áo o a» aven-luras, pois você sairá par-dando. Espera para resolverseus problemas familiares.

Saúde bo», epesir áiuma leve IndispostcSodur*n*e a neVte.

Escolha uma pessoa dasua confiança para aju-dá-lo (¦).

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de (evere.ro

ffl

Estudo» favorecidos- Tomeinifi.tiv.i, ma. .pena» coma ajuda de seus amtgoi,tanto no »c'or profiitlon.l,quanto no financtiro.

Sua franqueia aerá aprecia* í Forma física excelente.d» pai» p».»o» am»d». Dia ( Você predi» fazer ape-de grande felicidad*. I na. um pouco de g>át-

ika.

Você dtva tomar mui-to cuidado com pessoas(Jumentas.

PÉÍXES - 20 de fevereiro a 20 de marçom Um problem. complicadoresolvido de modo >neipe-

rado. Os assuntos flnencei»ros serão excelentes. Pro-cure um novo emprego, setiver vontade.

Não duvide dos tentimen- '

to. da paí.oa amada, >. j Você teri dinâmico (a)não quiser perder a »ua e poderá fazer muitasconfiança. Bom clima am ¦ coisas.família. Satisfações com ,seus filhos.

Parsevere a ronuneie sefor preciso, a um pro-vailo.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

i—P- —WM*-..- U — —I—

"- j ; j n' ]'_ ¦l m ¦¦ ¦¦LHi m LH:

HORIZOhfTAIS — 1 — relativa, ou pertenceme. i cabr» ou aobode, oo próprias de um ou de outro deles. ° — feita ouauiéncia cie óí-gãos sexueii nas plantas ouendo ocorre a mui-tipüctçio vegelatrv», I. e., reprodução tem o concur.o d» cé-lui.» texuadat. 11 — repetição de um determinado detenhotonoro, a ottwa «uperior ou inferior, ou em unlitono. pormeio cie diferença» de intentictede ou por meio de diferen-

ça» de f^nbr». 12 — detinência verbal caracterinic. do mai»-

oue-perfeito. 13 — receber- legalmente como fÜ**o íom homememancipado), tomar como próprio. H — imperfeição do olhocuio ei*o anfero-poiterio' • demasiado longo, de iort« quea imaoem de um objeto atuado no infinito te fem» aquémda reüna. 16 — erva tenho»a e trepadeira, d» familia da»teoum-notei.. 17 — relativo ao tratamento dat doenç.t doouvido. Io — pelava qu. te ut» em lugar de lobrenome que»e deiconhece. 20 — (Port.) nmho. 22 — aur. debilmenteluminota, emanada da ponta do» dedo». 23 — deibeii.ra

MÜênci.» de. apianerat. 25 — fiou'» constituída por dua»linha» curva», com a» extremidade» voltada» para o» do!»lados inferiores do escudo, formando do»s- meios escudos.27 — apostar uma quantia no iooo, ciiegar a, alcançar (de-lermmado lugar). 28 — forma farmacêutica na qual o» me-dicamento» »e ep'et«ntam pulverizado». 2° — laudação iovialao encontrar outrém. 30 — molhar com pequena» go'a», b-o-tar em gotai (qualouer líquido).

VERTICAIS — I — »ilicato hidratado de alumínio, bário e

potêino. 2 — 'instrumento muiical de percusião constituídode uma peie eit-cada na bocj de um pilão de madeira. 3— árvore da familia da. epociniceas, de madeira útil, ecuj» ca»;a, amarga, eitudo látex medicinal, de «pücaçáo notratamento d* asma, bronquife e afecçõei pulmonares, ten-do «*u uso externo poder resoíuíívo e Ci cal ri/ante de golpes0 feridas. A — que contém pirlta. 5 — rarear. 6 — manterrelações p*r* concluir tratados ou convênios. 7 — pôr caM. cr., frente . frente. 8 — liquido trantparente de coramarelo pálido que apatete no leite coalhado e é subpro-duto da fabricação de. queijos. 1.0 — trecho ae múfca inttru-mental o-dinéria. 15 — pa|avra inglet» que »lgnfica patrélao,e .parece na compotiçáo de toponónimo». 18 — mete noestômago, engoie. 21 — cristalização superficial nas saimas.obra de jgulha feita por de»enho. 23 — expor ou redigir comnexo, cingir ou ligar com laçada ou no. 24 — desenvolver,ap-estar (o trabalho). 26 — límbolo do netúnio, .lamento ra-d^jativo, m»tével. 28 — figura artificial pre»ente em .Içiun»eteudo», «empre repretentada de metal e como elementofalante. Léxico» utililidot: M.lhoramanlot, Aurélio e Caia-novas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — capoetrede - enxaimel — r» — iuquice —

ilu — tu — dei — car. — elido — .mar» — ecut — tüo«eora — uVim — xa — «X — retábulo — awtrq — ato*.VERTICAIS - caricatura - pe — oni — exul — iaque — rfu— .rnidxo — decedur» — aleloraxe» — aíamife» — uralita —

aromar — ta — as — exu — ala — bo — oi.

Correipondintia . r«m.«». de livro» . revi»!.» p»ra:Rua da» P»lme!r»«, 57 ap. 4 . Botafogo - CEP 22 270

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CAULOS

PEANUTS CHARLES M. SCHULÍ

"BOA NOITE-, SE-NHOR1TA..." BON-

.SOIR-, MADEMOISELLE'.BttáSataL.

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"PERMITE-ME CONVl-DA-LA PARA UMADANÇA?" PUIS-JEVOUS INV.TER ADANSER?"VOCÍDANÇA MülTO BEMVOUS DANSEZ,^~10—T~^tÍ\TRES

I 60N50IR, M0N5IÉÜR W E AGORA ?! EiN-UGUL1 ^AEU UVRI-/1NHQ DE FRA5KV-,

A. C.

DEITE-SE DE' COSTAS E i nDVflQ nA\QDEIXAREI CAIR ALGUMAS UtlAnt* ^r-\lrNGOTAS EM jc:

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 D PÁGINA 7

Música

SCHUMANN NEBULOSO,PROKOF1EFF RELUZENTE

FILATELIA

VELEIROS ANUNCIAM BRASILIANA 79Carlos Alberto L. Andrade

Ronaldo Miranda

-e^av -y AO foi uma noite de muito ll-(l^^j rlsmo . Ao contrario do seu'[^¦j último (e esplêndido) recital

-«»- ^ no IBAM — quando realçoucom expressividade a densidade poéticade alguns Improvisos e da Sonata OpusPóstumo, em Si Bemol Maior, de Schu-bert — o pianista Miguel Proença to-cou terça-feira, na Sala Cecília Meireles,com maior disposição para os temposrápidos e menor tendência à reflexão.

Faltou-lhe. assim, uma dose maisconvincente de entrega e emoção naFantasiestucke Op. 12. de Schumann,cujos textos pediam em geral menos usodo pedal e uma execução mais nítida etransparente, caracterizando melhor asdiversas seções. O primeiro tempo, porexemplo, ressentiu-se de maior candurae o último, de vigor e controle.

Na Fantasia Op. 49. de Chopln, o nl-vel da realização elevou-se considerável-mente, mas foi na Sétima Sonata, deProkoíief(, que o recital atingiu plena-mente o rendimento artístico desejado.Revelando um bom domínio da técnicapercutida peculiar ao mestre russo,Proença percorreu brilhantemente ostempos rápidos, expondo o Allegro inl-ciai com a necessária bravura e o Preci-

pitato conclusivo com extraordináriaapelo planistico. A destreza técnica do

intérprete Juntou-se uma perfeita cap-tação do clima da partitura, em seus

grandes contrastes e tensões.A registrar, ainda, belas realizações

da Valsa da Dor, de Villa-Lobos, e daValsa n° 10. de Guarnieri. dois exempla-res diversos mas altamente representa-tivos do que de melhor se escreveu neí-se gênero entre nós. As Interpretações,contudo, apesar de expressivas, nãoatingiram o grau de refinamento com

que o próprio Proença as apresenta no

seu excelente LP, recém-edltado pelagravadora gaúcha Isaac.

As execuções ao vivo, em geral mar-

cadas por maior carga de emoção, cor-rem o risco das Inevitáveis mudançasdos estados de espirito. E o de MiguelProença, na apresentação de terça-feira,proporcionou-lhe exuberante agilidadeem detrimento do lirismo e da introspec-ção multas vezes desejados.

EM PAUTA• Esta coluna gostaria de ter registra-do o desempenho do barítono Fernando<Teixeira no papel de Glorglo Germont,nas duas últimas recitas da Traviata, deVerdi. dirigida por Franco Zeflrelll, oque foi absolutamente Impossível, umavez que os ingressos se esgotaram logoapós a estréia e a Funterj manteve-sefirme na decisão de não convidar a lm-prensa especializada. Um dos melhoresprofissionais da nossa cena lírica, Fer-nando foi ujna das grandes ausênciasda última temporada, e o papel que aca-baram de lhe confiar representa umJusto reconhecimento do seu valor.

» Villa-Lobos no Ensino do Canto Or-feònlco no Brasil é o tema do Concursode Monografias que o Museu Villa-Lobosacaba de lançar para estudantes unlver-sitários e cujo prazo de inscrição vai até4 de setembro. Os Interessados devem-seInformar no Palácio da Cultura, à Ruada Imprensa, 16, 9o andar.• Foi contemplado com o Grand Prlxdu Disque o LP que reúne o Concerto

para Piano, em Lá Menor, de Schumann,e o Concerto para Piano n.° 2, de Cho-

pln, em interpretação de Martha Arge-rlch, com a National Symphony Orches-tra, de Washington, sob a regência deMstislav Rostropovich. Falando na Ar-

gerlch. ela acaba de receber outro pré-mio. juntamente com o pianista StephenBishop, referente à gravação que ambosrealizaram da Sonata para Dois Pianose Percussão, de Bartok. O disco íol con-siderado pela revista GraT/wtop/ion» a

rnelhor gravação de música de câmaraem 1978.

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K W^&eMlfâ WÊmmmmW m\<Mr- 171 HliTfl SIITil0

•CURSOS*Cinema de Animação — Curso prá-tico, em três meses, com o profes-sor Antônio Moreno. Horário notur-no das 19h30m às 21h30m. nas 3as.e 5as.-feiras. No atelier de ArtesPlásticas Hélio Rodrigues. Iuscri-ções diariamente <R. General Dio-nUlo. 63 tel.: 286-46991.Cenografia — Curso promovido pe-Io CCE/PUC, sobre linguagem ceno-gráfica, e ambientaçâo cênica, como professor Luís Carlos Ripper.Destinado a profissionais e es-tudantea ligados ao teatro, cinema,fotografia e outras atividades artis-ticas. De 9 de abril a 19 de junho.nas 2as.. 3as. e 4as.,- das 19 às 21h.Taxa: Cr$ 4 mü 800 (matricula eduas parcelasK Vagas limitadas.Inscrições na CCE (R. Marques deS. Vicente, 225, c. XV tel.: 274-4148274-9922 r. 335).Nutrição — Curso de especializaçãoem planejamento e administraçãode restaurantes Industriais, pro-movido pela Silva e Souza Socie-dade Educacional. A partir de abril,num total de 450 horas/aula. Ins-crições para 50 participantes, atédia 6. das 15 ás 21h (R. Uranos, 733,Bonsúcesso).Fotografia — Curso promovido pela

Aliança Francesa do Méler, comaulas práticas e teóricas e uUll-zação extra de laboratório. De 17 deabril a novembro, às 3as., <à noite Ie sábados ide manhã), Certificadosde freqüência aos participantescom 75rr de presença. Maiores in-formações e inscrições na sede oupelo telefone iR. Jacinto, 7 tel.:269-2895).Iniciação Teatral — Estão abertasas Inscrições para os curse* lnten-sivos de oito semanas, para crian-ças, jovens de 15 a 20 anos e proíls-sionals, com aulas da professora H-da Fava, em espanhol e português.No Instituto Brasileiro Argentino.Informações de 2a. a 6a., das 12 às17h (tel.: 245-9094 e 236-2378).Medicina Oriental — Curso lntro-dutório sobre filosofia, acupuntu-ra, quiromátlca e shiaUsu. promo-vido pela Casa do Estudante doBrasil. Aulas dos médicos AlbertoTeixeira Dias e José Antônio Mlril-li, responsáveis pelo curso. A par-Mr do dia 16, às 2as. e tes., das 19h30m as 21h30m. Duração: 30 dias.No auditório da Fundação. Infor-mações e Inscrições na secretaria,diariamente, das 13h às 18h (Pra-ça Anna Amélia, 9/9<? andar).

corpo-anAliseO FIM DA

GUERRAENTRE

CORPO E MENTE

III EXPO. MUNDIAL DE FILATELIA TEMÁTICABRASILIANA^

79«T/l p^BRASILIANA/^Hg

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'-—m "ff *T-1 I Wà*mmm\x^Fl*M'7'III EXPO. MUNDIAL DE F1LATEUATEMÁTICA

Com o lançamento da sério Veleiro?,

apresentando quatro selos com valores faciais

de tarifas nacional e internacional a ECT divulga, a

partir do próximo dia 18, a Exposição

Internacional de Filatelia Temática — Brasiliana 79

— a realizar-se simultaneamente com o Congresso

Mundial da União Postal Universal. Os quatro

selos fórum desenhados por Lúcia TV Ramos,

impressos em offset, papel cuchê fosforescente

gomado, em folhas de 55 peças e valores faciais

de CrS 2.50; CrS 10,50; CrS 12 e CrS 12,50.

Os selos têm a dimensão de 21 x 30mra, o picote

26 x 44-mm, e destacam os veleiros O'Duy-23,

Pingüim, Hobbie Cal e Snipe, com a utilização do

Pão de Açúcar, "símbolo da Brasiliana 79,

para identificar a cidade do Rio de Janeiro, local da

exposição", complementando essa imagem com"quatro tipos de embarcações esportivas

que marcara suas presenças cm águas hrasileiraô",

O lançamento, juntamente cora a emissão de

dois selos ordinários retratando o Cesteiro

(CrS 2,50) e o Colhedor de Rami (CrS 21), marcada

para o próximo dia 18, constituem os únicos

eventos filatélicos previstos para o mês de

abril. As solenidades comemorativas do lançamento

da série Veleiros estão programadas para o

Rio de Janeiro, devendo a Diretoria Regional

divulgar ura programa para o dia 18, quarta-feira.

III EXPO. MUNDIAL DE FILATEUATEMÁTICA ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ I

HJiíiílHílIiíliHíílílllllll.

•*u"MA espécie de banho in-terior através da oxige-nação, baseado emexercidos nos quais se

busca o encontro entre o ritmo natu-ral de respiração com uma dinâmicadada de movimentos" é o que propõeGerry Maretzki, bailarina e dona deuma academia de bale. que e.stá lan-çando uma série de cursos no Brasilpara difundir a corpo-análisc, novométodo de conhecimento do físico.

Gerry fez há algum tempo umcurso em Paris com Thérèse Berthe-rat. autora do livro O Corpo Tem SuasRazões, mas no Brasil não pretendeadotar plenamente os métodos dafrancesa. Na realidade, ela vai adap-tar parte do que assimilou às teoriasdo psicanalista Wilhelm Reich c doamericano Alexander Loken, autor deTerapia Bionergética.

Bailarina clássica durante mui-tos anos, est/rela de várias companhiasinternacionais, Gerry Maretzki deuaulas a Norma de Lucca, Cristina Maí-tinellí e Áurea Hammerll, entre ou-trás. Em razão de sua formação clás-sica, por muito tempo seguiu a dou-trina ensinada pelos mestres, sem co-locar em questão os valores tradicio-nais, como os trabalhos na barra e

cm ponta. Em 1970, porém, sofreu umaoperação de escollose que a obrigou aficar engessada durante um ano. Issomudou sua vida, como ela conta:

— Imagine que coisa terrível pa-ra uma bailarina não i»der sequermover os membros, com a coluna pre-sa num colete de gesso. Sentia quenunca mais voltaria a dar aulas, adançar. Procurava não me desesperar,tentava ver algum lado bom na si-tuação. Comecei a me interessar pelosproblemas de coluna, 11 multo sobreas diversas terapias que impedem aformação de doenças musculares. OOriente tem muitas coisas para nosensinar, como os exercícios de KflmPo. que dão flexibilidade ao corpo dequalquer pessoa, bailarino ou não.

Partindo de Reich e de Lowen,Gerry Maretzki coloca em questão asbases do bale, a rigidez das bailarl-nos, assim como o trabalho árduodo controle dos músculos pela força.A solução encontrada é a liberaçãodos movimentos, como por exemploo de esticar-se no ambiente de tra-balho, sentir-se à vontade. Gerryacredita que o homem perde sua ca-pacldade espontânea e Instintiva deagir, que os movimentos são contro-lados e reprimidos:

— Nosso corpo registra todas ten-soes que sofremos em diversos pon-tos, variando .segundo as pessoas.Desde a mais tenra infância, essasrepressões são assimiladas, e ao crês-cermos tornam-se rigidez crônicamuscular. O problema é que somosseres treinados dentro das normas docerto e do errado, o bom e o ruim.sem qualquer explicação. A partir dal.aparecem tensões geradas por con-tradições. Muitos pontos dos nossoscorpos não são devidamente irriga-dos e constituem zonas mortas ondea energia ou o 6angue não chegam.O que guardamos de espontâneo é obocejo, e mais nada.

Lembra que a presença do cor-po deve ser entendida por todos, quenão se deve "carregar" o corpo co-mo um instrumento de locomoçãomuitas vezes um veiculo de doençase iníecções. Para a bailarina, o cor-po influi na mente e o físico não exls-te Isolado, assim como a cabeça nãofunciona só. Ao contrario, os doisUabalham num processo comum dedistribuição de energia. Um ponto detensão significa um obstáculo ao clr-culto energético e provoca toda sor-te de dores musculares. O que é bá-sico é conhecer seu Corpo, seus espa-ços, sua capacidade e a melhor forma

de tratar o corpo sem sentir qual-quer dor, procurando formas agrada-vels para o bem-estar.

O curso será dado em diversoshorários e os participantes formarãogrupos de 10 pessoas. Gerry pre-tende fazer com 'que cada um sintacada um se quebrem progressiva-a presença de seu corpo, a capacl-dade e a atuação da mente no cor-po, os dois preparando um sô crês-cimento:

— Não corrljo os movimentas, sóoriento. O Ideal seria que eu não in-terviesse, mas acho meio dlficll 110principio. O que quero é que se sol-tem as energias, que as defesas decada um se quebrem progreAslvaTmente. Sempre há certa lniblção deum corpo que nunca participou, e éestranho sentir que o corpo livreexiste, «sem a rigidez exigida pelosexercícios tradicionais. Acredito queo sucesso das discotecas se deva aofato de ser passível se soltar, extra-vasar todo o potencial reprimido. Arespiração é fundamental, pois é ftprimeira afetada no processo de ten-são. Não sabemos respirar, só apro-voltamos uma percentagem mínimados pulmões.

Gerry cita alguns exemplas datécnica adotada, como a concentra-

ção na omoplata. Ela lança a pala-vra "omoplata" e cada um procuralocalizar o osso, os másculos que orodeiam. Não há música, ainda, poisGerry acredita que o som pos-sa des-viar a concentração:

— Sentir o ponto citado reavivad sangue, pois os movimentos serãodirigidas para determinado músculo,e possibilita um conhecimento destaparte isolada, de suas funções. Ou-tro exemplo flagrante é que a maio-ria das pessoas não sabe levantarum só dedo do pé. Levantam todos aomesmo tempo. A aula faz com que osalunos sintam que têm um potencialem seus cornas e que estes partlci-pem da vida rotineira.

Multas vezes é possível corrigiruma dor na nuca fazendo exercíciosde relaxamento em outro ponto quenão seja a nuca. Gerry adota a ldeiade nunca forçar os músculos, mas aocontrário diMendèlos. po1* O músculorelaxado oferece maiores passibtlida-des de ação. Depois de algumas aulas,ela garante que é possível praticar acorpo-arióítse em qualquer lugar, poisa concentração de cada um já pode sermedida e a busca do prazer é atingi-da. Qualquer pessoa, pouco importan-do a Idade, pode fazer o curso. Os

atletas e bailarinos que fazem o cor-po-anáhse afirmam que o método uaoé Incompatível com os exercícios de gi-ná-stica. Gerry Inclusive dança no baleamericano de Alvin Nikolas e não sen-te dor nenhuma ao término das mo-vtmentos. Atribuiu sua ótima formafísica à corpo-analise que pratica hábastante tempo.

A bailarina não adota métodosrígidos como contagens de passos. Aocontrario, quer o desenvolvimento dapercepção humana, questionar as va-lores adotar novos comportamentos eter a capacidade de esfor bem, com seu,corpo já que ele é uma peça tão lm-portante na vida:

— Faço um trabalho de corpo.Abro portas, isto é. dou a posslblli-dade de as pessoas serem mais livres,sempre de acordo com seu potencialnatural de crescimento. Me perguntoquanto tempo vai levar até as pessoasentenderem que têm tudo nelas paraserem felizes. O ideal seria deixar acriança com o mínimo de repressões,não deixar que perca sua capacidadede percepção.

A academia de Gerry Maretzki fl-ca na Rua Octávio Corrêa. 45, na Ur-ca, e a -série de cursas de corpo-análi-se começa a partir deste mês.

Ricardo Tacurhiaii.compositor

"PREFIRO SER UMBOM ARTESÃOA UM GÊNIO

INCOMPREENDIDO'Entrevista a Luis Paulo Horta

A música contemporânea — paraescrever pela enésima vez uma fraseexausta — está em crise. Data, prova-velmente, dos primeiros anos do séculoo momento em que ela deu início à sualonga "travessia do deserto", que já du-ra mais do que os 40 anos que o povohobreu peregrinou até atingir a terraprometida.

A terra prometida, para o músicode hoje, seria o reencontro com o seupúblico — o público que ainda está dis-tan te da criação contemporânea, e quepriva assim o artista de um inestimávelponto de referência.

Ricardo Tacuchian. 40 anos. compo-sltor. professor da Escola de Música. >au-tor de algumas peças que já íazem par-te do nosso repertório contemporâneo.tem uma experiência a contar que equi-vale ao famoso percurso d? Maomé atea montanha. Trabalhando para o De-parlamento de Cultura do Estado, fezparte dos pacotes culturais que foramo ponto de partida de um trabalho quetudo indica ter dado muitos frutos.

Quando tiveram inicio as pacotes —depõe Tacuchian —- o Interior do Esta-do não valorizava a sua própria realída-de cultural. Esperava, de fato, que a cl-dade grande fosse promotora de espe-táculos, que lhe fornecesse um padrãode cultura. O trabalho do Departamentode Cultura teve muito de pesquisa, dedescoberta e promoção dos valores dascomunidades. Procurou estimular a re-flexão.

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'jffl Ir r^*,,,:"Renovar sempre", diz

Tacuchian, "corta a possibilidade«le comunicação"

Fazer refletir é uma função lnsubs- jtitulvel em relação a uma juventude ur- jbana martelada por uma civilização que ;Já lhe dá as coisas prontas — a começar |pelos programas de televisão.

E então — sublinha Tacuchian — a jarte tem um grande papel. E' mais fá- |oil motivar o jovem através da arte: nãosó porque ele tenha um natural sentidopoético; mas porque a ciência, por exem-pio. estimula o pensamento convergente.aquele que está em busca de uma verda-de definitiva, operacional.

Já a arte, como a filosofia, não temrespostas prontas. "O próprio fato de quenos encontramos agora diante de umaimensa crise de valores — que no casoda arte é uma crise das formas — esti-mula a reflexão, se a arte for levada aoseu público com a devida simplicidade,com toda a naturalidade.

»— Isso quer dizer que você toma

partido do lado dos que acham que che-gou ç hora de fazer a música erudita'mais fácil, mais compreensível?

Não é exatamente assim. Não setrata de fazer, simplesmente, as coisasmais fáceis; porque Isso traz, tnevlta-velmente, uma deformação.

A arte didática da Rússia stallnls-ta não produziu nada de valor, porquepartia de uma restrição dogmática àliberdade de criação. E a arte policiada,a arte dirigida, nunca será boa arte.

Mas há outras maneiras de fazer ascoisas. No Departamento de Culturapor exemplo — conta Tacuchian — seprocurou não separar educação e cultu-ra. Os agentes culturais, por seu lado,eram influenciados pelo que eles viam:enriqueclam-se no contato humano comas comunidades que visitavam.

Se é verdade que um ato criadornão é algo de gratuito, que ele é umaelaboração de vivências, o artista quepassar por uma experiência dessas —isto é, o artista que não se Isolar numaredoma — nunca terá o problema defazer arte nacionalista: na medida emque ele for espontâneo, e em que nãose fechar numa torre de marfim, farásempre arte local, nacional, particípan-te — e estará colaborando da maneiramais eficaz para a educação cultural deum povo.

Arte brasileira, acrescenta o autordas Estruturas Sinfônicas, não é lan-çar mão de uma escala ou de um temafolclórico de que você não tenha vi-vencia. "O artista, se é um criador, temde buscar sempre algo de novo, partin-do da sua realidade cultural. E é porisso que ele não pode ter preconceitos— .nem contra nem a favor do folclore,por exemplo. Pois se ele não é espon-taneamente brasileiro, não adianta usaro folclore; e se é, jamais usará o foi-clore diretamente, ou mecanicamente.O período folclórico, de fato. parece meiogasto".

E' preciso pesquisar, estudar, edescobrir o novo. Por isso é difícil o

aproveitamento direto do folclore. Ago-ra. hoje há um vicio contrário: com-positores que se entregam a uma elabo-ração mental incrível sem prestar adevida 'atenção ao fato de que a mú-sica é uma forma de comunicação; senão comunica não é música.

Mas não há muitos casos na his-tória da música — e das outras artes— de artistas que só foram entendidosbem adiante da sua época?

Bem. isso houve. Mas "acho mui-ta pretensão trabalhar contando como "julgamento da História". A gentetem de pensar em' música que possachegar ao seu destino; pois * arte e umcircuito: artlsta-obra-público. Se faltaalguma dessas partes, o processo é me-nos rico, menos "produtivo, menos real.

O que não leva Tacuchian a adotara tese de Kollreuter segundo a qual amúsica só fez sentido em si mesmaaté Stravinsky: estaríamos entrandoaçora na era da "música funcional", damúsica dotada de uma finalidade pre-cipua. A tese de Kollreuter tem as suaspróprias sutilezas: "música funcional",por exemplo, era o canto gregorlano,composto para os serviços religiosos;como era, de certa maneira, a músicaque os compositores dos séculos XVIIe XVTJI compunham por encomenda pa-ra as cortes européias. Se era enco-monda, era música funcional. Tacuchianataca, entretanto, o aspecto simplifica-dor que esse conceito pode encobrir:

Não acredito que só reste agorafazer "música funcional". A mensagemestética, para mim. subsiste. Só que, pa-ra o homem dos nossos dias. ela tem oudeve ter um sentido um pouco diferen-te. O êxtase romântico caiu dee moda.Eu diria que a música do romantismoera feita para ser ouvida numa poltro-na. A música de hoje é para ser ouvi-da. numa cadeira sem muito conforto.

• "Vejo dois tipos de compositores, oude escolas de composição: li a dos que,embora pesquisando, experimentando,correndo riscos estéticas, têm uma preo-cupaçáo —com o resultado sonoro final,com a obra acabada; e 2) a dos quenão se preocupam muito com isso, dan-do mais valor ao grau de elaboração deuma obra, ao seu conteúdo critico emrelação a uma tradição — em suma, aoseu caráter de contracultura.

"O segundo grupo é certamente vá-lido: vale por um grito de não acomo-ciação. Mas de minha parte, ainda achoque música é som, e tem de ter um re-sultado sonoro maior do que uma cole-ção de barulhinhos. Procuro uma es-trutura densa, coerente. Sem ficar pre-so. por causa disso, a uma lógica íor-mal. E sem achar que já "tenho as armasde que necessito, e posso dispensar abusca angustiada de tantos outros".

Em melo à selva densa em que setornou a música contemporânea, Ta-cuchian descobre novas virtudes numaposição humanistica: o compositor, co-mo o artista em geral, tem de amadu-

'¦ recer, tem de ter uma certa visão dascoisas, para dar a sua contribuição numperíodo irremediavelmente confuso.

O vanguardtsmo pelo vanguardls-! mo cansou. Se for possível renovar o

eodieo. ótimo. Mas renovar sempre, sis-tematicamente. corta a possibilidade de

• comunicação. E' como falar a cada diauma lingua diferente. Afinal, so existe

! o código? Não existe também a expres-! são, com os seus direitos? Vale a pena! iembrar o exemplo de Bach, que pas-

sava por ultrapassado na sua própriaépoca; e hoje, 200 anos depois, o povobriga por ingressos para ouvir uma Pai-xão.

As dificuldades, asperezas, da mú-sica contemporânea são inegáveis. "A

confusão é tão grande" — conta Ta-cuchian — "que recusei um convite paradar um curso de composição em Tere-sopoiís. Ensinar o que"?

Mas também há, hoje. elabora-ção exagerada. afetação, elilismo docompositor no sentido de desprezar ograu de comunicação da sua obra. .

O compositor, de fato, deve estarà frente do público; mas se a distan-

i cia é muito grande, o público não che-J gará a ele.

Prefiro ser um bom artesão a! um gênio incompreendido.

Ser polêmico é altamente pbsi-tlvo, sobretudo da parte dos Jovens,que mantém o equilíbrio do mundo con-trabalançando a acomodação dos velhos.Mas ser compositor não é só conhecera gramática. E' preciso amadurecer, pa-ra perder a sedução da originalidade.Muita vocação se perdeu nos excessosdo intelectualismo, que íazem os pro-blemas parecerem muito mais difíceisdo que de fato são.

, — Linguagem só se consegue aofim de muita luta — e multo estudo.Pessoalmente, me ccnsldero avançadoem relação à música tradicional. Maslui conquistando ea^e espaço aos pou-cos, não dei saltos. Comecei como mestrede banda. E como hoje sei o que vá-

,lem essas manifestações espontâneasde cultura local, acho que o INM fezuma grande coisa quando saiu em apoioàs bandas.

O que não se pode é bloquear acriatividade, ter barreiras na hora decriar. Portanto, não se pode ser fácilpor encomenda O compositor deveaprender a atingir o seu público pes-quisando a sua linguagem, amadure-cendo a sua personalidade, adquirindovivências que façam dele um integran-te real do seu mundo e da sua época.Então ele fará música que será novaespontaneamente, e que comunicará es-.pontaneamente — porque sempre ha-verá público para a boa música.

A estranha história cie uma expediçãomandada por llitler para recolher amostras

do solo da região do rio Jari

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José Rodrigues quandotinha 30 anos ajudou a

enterrar JoBeph Greiner. Atéhoje ainda lemhra a

figura do alemão agonizandonó fundo de uma rede edas viagens mensais do

avião anfíbio que transportavaos caixotes de amostras

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SUÁSTICA SOBREA AMAZÔNIA

lioiwld I). P. de Carvalho

Num barranco à esquerda dorio Jari, quase na foz de Igarapé deáguas escuras, imensa cruz de ce-dro com suástica escuipjda no alto,prova o interesse de Hitler pelaAmazônia.

"Joseph Greiner morreu aquiitn 2-1-36 de febre quando realizavatrabalho de pesquisas para a Ale-manha — Expedição Alcmà doAmazonas/Jari" diz. em alemão,uma Inscrição entalhada na made'.-ra.

Voltada para as águas velozesdo Jari, a grande cruz marca a cia-reira onde os caboclos da regiãorizeram o seu pequeno cemitério de64 sepulturas. Nas vizinhanças, nãohá barracas de moradores. Entre-tanto, no acima, já com o ronco dacachoeira compassando o silêncioda mata, na vila de Santo Antônio,vive um homem que ainda lembraa história da visita daqueles ho-mens louros, fala estranha euniformes diferentes.

José Rodrigues, um cabra rio-grandense de 73 anos, de pele enru-gada e carapinha pouco encane-clda, foi o homem que ajudou a en-terrar Joseph Greiner naquela tar-de de chuva do dia 2 de Janeiro de1936.

Pouco depois da Páscoa do anode 1935 o grande regatào Cidade deAlmerim (espécie de navio amazô-nlco para comércio de mascate)aportava no trapiche da Vila deSanto Antônio -para desembarcarquatro alemães e imensa bagagem.Acompanhando-os, José Júlio deAndrade, o todo-poderoso coronelsenhor dos .seringais e castanhalsdo Jari, fazia as honras da casa.Embora Já doente, escondendo sob

um cachecol as primeiras mui-lações da lepra. José Júlio Instaijuos visitantes no barracão da vi'.ae providenciou a contratação de 10que deveriam acompanhá-los emseu trabalho. Mais trás dias c aexpedição Iniciou sua caminhulapara os altas da cachoeira, regiãodos Índios aparais. Ali 200 metrosafastados da maloca principal fo-ram armadas as barracas.

Joseph ,Otto. Kaus e Karl eramos quatro alemães que, para JoséRodrigues e o pe.ssoal da vila, fica-ram conhecidos como seu Zé Oran-dão, seu Ota, coronel Carla e seuCias. Entre eles havia um outro es-trangelro cuja nacionalidade nãofoi revelada. Era o homem que cui-dava dos aparelhos, e dormia ao la-do dele, numa Barraca isolada.Sabia-se que não era alemão poisJoseph Greiner o dls.se. Percebia-.setambém pelo sotaque e, segundoconta José Rodrigues, pela maneiracomo os outros o tratavam.

Joseph Greiner era o mais .iim-pátlco do grupo. Criado cm SãoPaulo dos 15 aos 25 anos, falavaportuguês razoavelmente e acumu-lava as funções de Inténprete e re-lações públicas da expedição. Eraencarregado da compra dos man-Umentos. Todos os meses desciacom 30 mulas através da flores-ta até a vila de Santo Antônio. NaIda, levava grandes cachotes demadeira e na volta trazia man-timentos. ,

Na primeira viagem das mulas,dois meses depois da expedição terchegado, os caboclos e índios do rioJari viram pela primeira vez umgrande pássaro de metal e lonaque, "fazendo enorme barulho, pou-sava na água como um pato.

Aqueia foi a primeira viagemdo avião anfíbio, todo cinzento com

uma cruz preta da cauda, que todosos me.scs voltaria para receber suacarga de caixotes e deixar a baga-gem que as mulas transportariampara a aldeia dos aparais. Na ter-celra visita do avião Otto vo'toucom ele. Dizia-se que estava doentemas os caboclos não conseguiramnenhuma confirmação com seu ZéGrande. Apenas lastimaram. Elespreferiam que o coronel Carlativesse ido embora no lugar de Ot-to.

Desde que chegou, Karl, comabsoluta unanimidade, ganhou aantipatia da gente da região. "Era

um homem muito soberbo. Quandoestava com raiva apertava a bocae franzia os olhos por trás dos seusoculuzlnhos redondos. Aqueles olhi-nhos pequeninos, muito azuis eramde meter medo", conta José Rodri-?ues. Dos membros da expediçãoKarl era o único que andava per-niaiientemente fardado. As botasde cano alto eram diariamente en-frraxadas pelos caboclos e o chicflti-nho preto que trazia sempre namão, quase como um brinquedo, osamedrontava. t

Somente depois da quinta via-gem do avião os habitantes de San-to Antônio ficaram sabendo o quecontinham os caixotes. Durante umserviço de embarque da carga, umdos caixotes caiu e espatifou-se notrapiche. "Dentro só tinha besteira.Não sei como aquele bando de ho-mem velho trabalhava tanto parajuntar aquelas porcarias. Um mon-te de saquínhoos de terrra. uma poi-ção de pedrinhas e pedaços de pause espalharam na madeira do tra-piche quando o caixote quebrou".lembra José Rodr.gues. O que oscaboclos Inicialmente pensavam serouro extraído da cachoeira, era narealidade -amostra do solo da re-glão.

A lebre que matou JosephGreiner, provavelmente malária, oatingiu depois das festas de SantoAntônio, cm junho do ano de 1935.Os caboclos insistiam para que elevoltasse numa das viagens d oavião, mas Greiner sorria e d.ziaque não poderia se arastar do gru-po. E realmente era dele o trabalhomais fatlgante da expedição. Aslongas viagens na floresta, puxan-do a tropa de mulas, muitas vezes(oram feitas com o alemão suandoe tremendo de lebre. A doença seagravava e Joseph Greiner ema-grecia. Até que na festa de AnoNovo ele, chegou na vila trazido porKarl e klaus. A luz de lamparinasde querosene, os dois alemães pas-saram a noite trocando compressaspara a testa de Greiner. Resistiumais um d.a e na madrugada de 2do janeiro morreu.

Na tarae daquele mesmo dia,Joseph Orelner era enterrado nopequeno cemitério aos c a b o c 1 o s .Bem junto ao barranco, quase mo-ihada pelas águas ao Jari, foi aber-ta a sepultura. José Rodrigues foium dos cinco homens que acompa-nharam e transportaram o caixão.

Nenhuma outra testemunhadesta história está viva, José Ro-drigues, o castanheiro norte-rlo-grandense hoje aposentado peloFunrural com salário de Cr$ 1234,foi o único que sobrou.

Não ficou claro como o resto daexpedição permaneceu mais umano sem ter intérprete ou um rela-çóes públicas para as manias e es-quisltices de Karl.

Outras vezes o avião voltou ávila de Santo Antônio. Em fins de1937 fez sua última viagem. Comocarga de vinda trazia a imensaciuz de cedro hoje plantada nocemitério. Como missão de volta, oretomo da expedição.

JORNAL DO BRASILSERVIÇO

RIO DE JANEIRO, 6 DE ABRIL DE 1979 D N* 162 SEU LAZER NO FIM DE SEMANA Não podt %. vendido •tpiudtmvnto

SEMANA SANTA _^ iSEL4 £ SOME CELEBRAÇÃONO MOSTEIRO DE SÃO BENTO

PARA

quem gostada Páscoa trodi-cioiial. com me-nos ovos de cho-

colate e coelhlnh os cmais celebrações condizen-les. Semana Santa, tem-po de ir à igreja, mais pro-priamente ao mosteiro deSão Bento, úm dos monu-mentos mais antigos da ci-dade (por volta de 1600) eo único lugar onde a mis-sa ainda pode ser ouvidaem gregoriano. Duas cerl-montas se destacam naprogramação da SemanaSanta no mosteiro, porcoincidência dois tíomin-gos: o de Ramos, depois deamanliã. o da Páscoa, pro-priamente dita. dia 15.

A subida até o mosteirot passeio bonito, que nãopode faltar em qualquerroteiro hiristico mais beminformado. Os trabalhos detalha da tgrej a, riquis-•simos. são dignos repn?sen-'tantes do barroco brasi-leiro. Tudo isso pode serapreciado em qualquerépoca do ano. é verda.de.mas nenhuma e tão apro-priada quanto o Domingode Ramos, um dos trêsúnicos dias cm que. o claus-tro está aberto ao público(inclusive a mulheres). Osoutros dois dias são CorpuxChristi e. em novembro, oDia dr Finados, quando êpermitida a visita aotúmulo dos monges mortose sepultados sob as lajesque revestem o chão daCapela de Cristo.

A cerimônia do Domingode Ramos começa às9h30m, quando cada fielapanha um ramo de pai-mas na entrada da i<rreiae aguarda a bênção profe-rida pelos sacerdotes, emrecto /om /cantadas, numtom sói. Após a bênçãoInicUt-se a procissão dentrodo claustro. "Umà proas-são que tem um quê de s°-Iene" — como explica DEstevão Bittencourt —

"pois repete a entrada deCristo evi Jerusalém, quan-do a multidão percebeu ai-guma coisa de messiânicon'Ele". Dumnte a procissãosão cantadas antifornas emgregoriano. Vestidos devermelho, o s sacerdotesdão entrada na igreja paraprosseguir a cerimônia comuma missa onde é lida aPaixão do Senhor, por trêsleitores solistas: o cronista,espécie de narrador da his-tória, Cristo e uma voz sin-guiar tque será% sucessiva-mente Pilatos,'Pedro). Acongregação de mongescabe o papel da massa po-pular que exige a crucifi-cação do Senhor. Ao con-trárío do que acontece namaioria das igrejas peque-nas, e por isso mesmo commenor número d e ceie-trantes. no mosteiro a Pai-xão é dialogada realmente.

A partir do Domingo deRamos inicia-se o períodoimediatamente anterior àSemana Santa, que acon-tecerá de quarta a sábadoà noite. Uma hora antesdos ofícios, haverá sempreno mosteiro conferênciaspreparatórias para as ceie-brações. Quinta, sexta esábado, pela manhã, porvolta das Sh40m. são reali-metes as M atin as et Lau-des.

— E' o antigo oficio detrevas, que hoje c menossolcnizado — esclarece DEstevão — dai o horáriodiferente daquele de antesda reforma litúrgica. quan-do era celebrado na tardeque antecedia o dia santo.Nessas matinas são can-tados salmos, lidos textosdo Antigo e Novo Tes-tamento. principalmenteprofecias de Jeremias eepístolas de São Paulo.

Na quinta-feira, às 17hthorário em que Cistopresumivelmente terá ceia-do), realiza-se uma missasolene, comorativa da ins-tituiçáo da Eucaristia. O

Glória, que só será cantadonovamente na Vigília Pas-cal, é cantado pela últimavez, há o lava-pés (onde oabade lava simbolicamenteos pés de 12 pessoas) e ca-lam-se os sinos, que só vol-tarão a tocar na Páscoa.No final da missa, os alta-res são despojados de suastoalhas c há u procissão doSantíssimo Sacramento pa-ra uma capela própria, on-de ficará exposto até ameia-noite, num rcccptácu-Io chamado sepulcro.

Na sexta feira às 15h'não há missa, mas leiturados profetas, paixão de SãoJoão. exposição da cruz noaltar-mór, orações univer-sais ditas em diversas m-tenções. Após o ósculo dacruz. feito pelos mongesdurante a cerimônia, fieisdepois, há a distribuição dacomunhão. O sábado, diaalitúrgico. porque comemo-ra o repouso do Senhor nosepulcro. não tem missa.Somente a exposição da es-tátua do Senhor morto aospês de uma estátua da Vti- '

gem Dolorosa, alé às 20h.As 22h30m começa a

Vigília Pascal, a mais solenede todo o ano. mais soleneaté que o Natal Ladeira,pátio, igreja, tudo sem lu-zes. na 77iais completa es-ruridão. é acesa u m afogueira do lado de fora do¦mosteiro. Aos poucos sãosurgindo os monges c sãotiradas brasas do fogo ben-to para acender o cirio

I pascal e o turibulo. Segue-se uma procissão para o in-teríor da igreja, cada fielcom uma vela na mão. outrazida de casa ou compra-da na própria igreja.

A "iluminação" é feitaem etapas. Primeiro, sãoacesas as velas dos mongesparamentados. tão logo sepronunciem as palavrasLuminem Christi. Depois,são acesas as velas dosmonges do coro, ao se pro-nunciarem as mesmas pa-

lavras. Finalmente, sãoacesas as velas dos fiéis, jáajoelhados. E' cantado en-tão o Preconio Pascal.uma espécie de pregão, hi-no de exaltação da noitede Páscoa, cm gregoriano,acompanhado de órgão. E'o momento de luzes, con-traste com as trevas ante-riores. momento de bençãoda água batismal. de batis-mo de algum aos adultospresentes. A meia-noitecomeça a missa. Mas D Es-tevão Bittencourt adverteque é difícil conseguir lu-gar chugando-sc a essa ho-ra.

— Porque tem multagente que faz retiro, ?7iuítagente que chega para avigília.

A missa que encerra avigília, toda alegria, temparamentos brancos, sinos.As 7h30m do dia seguintet domingoi há os Laudes,a que pouquíssima gentecomparece, por causa davigília da véspera. As 10 h,a missa de Páscoa é pre-sidida pelo abade.

Beleza, austeridade, altosentido estético. Quais asrazões que levam tantosfiéiSj todos os anos, aoMonteiro nessa época? DEstevão responde:

E' o gregoriano. tãoorante, um pouco elitista,talvez, mas que as pessoassentem sair do fundo daalma, que atrai as pessoas.Depois, há o fato dos mon-ges estarem acostumados aesse tipo de cerimônia, re-citação, o que facilita adecorrência tranqüila, es-tética c bela. Há tambémte finalmente) o zelo pelosvalores, o ritmo compôs-sado da celebração litúr-gica que temos. E' esse ochamado dos beneditinos, odo louvor de Deus demaneira enfática e solene.

Vivian Wyler

PÁG. 7\ ale a pena assistir a TV

este fim de semana. Alem demuito esporte, há um bom filme

no Globinho Repórter eantologia do divertido

Harold Llovd

PAG. 11Ainda há vagas nos hotéis

para os feriados da Semana Sanla.Escolha entre Petrópolis,

Teresópolis ou as várias excursões

para a Bahia ou até mesmoBuenos Aires

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jÊÊà? f ;f( *'»r**''

PÁG. 12Em Minas e em Pernambuco,

a Semana Santa écelebrada com grandes manifestações

populares. Com destaque

para Nova Jerusaléme Ouro Prelo

BUENOS AIRES

AS ESTAÇÕES DO PESADELO EMO EXPRESSO DA MEIA-NOITE***** O que é real-mente necessário paru aprodução de um bom fil-me? Elenco de grande,nomes? Um montão de dl-nheiro e duas dúzias demulheres exóticas? AlanParker mostra que nâo.Como os antigos mestresda cinematografia ele ado-ta dois princípios bási-cos: transformar fatos emimagens, cercar essasimagens de uma aura desensibilidade.

A importância desteMidnight Express não estáapenas na escolha certa(tas locações, na seleçãoadequada de tipos. Esta,fundamentalmente, na ilu-minação, na fotografianervosa de Michael Scresine no desempenho de algunsator es extraordinários.Brad Davis 'Billy Hayesi,híike Kcllin 'pai de BiUyi,Jimmy 'Randy Quaidi eMax (John Hurti. O restose completa com a ceno-grafia irretocável de Geof-frey Kirkland. o som deCliver Winter e a seguramontagem de Gerry Ham-bling.

Quando Billy Hayes raitomar o avião com anamoradafa fim de retor-nar aos Estados Unidos, aburocracia no aeroporto deIstambul c igual à de todosos outros aeroportos. Umaúnica diferença: a vida deB\lly está prestes a ser pro-fundamente modificada.Do aeroporto c levado aosporões dos calabouços, on-de habitam tipos asquero-sos, policiais, que mostremser pequena a distanciaque nos afasta do inferno.Os policiais turcos, - braçosde um sistema corrupto eintolerante, como tantosoutros - tão examinar emdetalhe a bagagem domoço que tentou sair do

pais conduzindo tabletes dehaxixe, colados ao corpocom esparadrapo. Hayesserá co7idenado a u m apena minima e, posterior-mente, porque as autori-dades turcas estão cmaesentendimento com oGoverno de Nixon. à prisãoperpetua, comutada para30 anos de reclusão.

E' tão pi>dcroso o coman-do de Alan Parker que ahistória neste filme nãotem muita importância.Três ou 30 anos numa pri-são da Turquia — por sinalsemelhante às do Brasilem termos de tratamento— são suficientes paraacabar com qualquer um.Ali, ninguém tem o pro-pósito de reeducar o preso.Ele é metido atrás das gra-des — como aqui — paraser destruído física e men-talmente. E isso acontecerámais cedo ou mais tarde,face aos métodos cmpic-gados.' Os personagens de AlanPcrker. submetidos a umdenso clima de tensão.¦comportam-se de forma es-tranha. Billy lança-se àprática de exercícios, a fimde manter o vigor físico e.a integridade psicológica.Max é o homem que foiaos poucos se purificandona prisão e já não temvontades. E' necessáriomuito esforço de Jimmy ede BiUy para que ele seanijne a tentar a fuga, porsinal sem qualquer resul-tado prático. Mas o sls-tema militarista das pri-sões visa mostrar aos civisque os castigos estão muitoalém do que possa idealizara mente mais doentia. Porisso.' quando o espectadorestá certo de que os horro-res do inferno se completa-ram. eis que Hamidou(Paul Smith), chefe do po-

Hciamento, abre uma portae empurra Billy. Esta è aparte mais dolorosa da im-presstonante fita de Par-ker. A seqüência em queBilly recebe a namoradaSusan (Irene Miracle) noparlatòrio é antológica.

No setor da prisão turcadestinado aos que enlou-queceram >c onde o tra-tamento é ainda mais bni-tal), Alan Parker se mos-tra influenciado por umaobra célebre: A DivinaComédia, dr Dante. O queacontece naquele vasto po-rão. são coisas tiradas dosCiclos do inferno, segundoa classificação do poeta.Homens en louquecidos,caminhando em torno deuma coluna, ao redor de sipróprios c de nada. Paranão perder a razão, BillyHayéi decide andar e msentido contrário, fato quedegenera cm uma revoltaentre os dementes.

O primeiro longa-metragem de Parker foi

Bugsy Malone I Quando asMetralhadoras C o s pe m )que por aqui passou embrancas nuvens. Em com-pensaçáo. M l d n I g h t Ex-•press nos chega com umacoleção de prêmios.

Além, disso, tem pelomenos seis indicações parao Oscar deste ano. AlanParker nasceu em Isling-ton. Londres, em 10.4. E' oresponsável pela Alan Par-ker Filme Company. Alimde cineasta é escritor. Pu-blicou Bupsy Malone ePuddle-s in th*. Lane. M:d-n!ght Express, por motivosóbvios, nào foi filmado naTurquia, onde a verdadeirahistória de Billy Hayesaconteceu. Nâo podendoutilizar a sombria prisãode Sagmalcilar, em Istam-bul. Parker e sua produçãooptaram pelo Forte de SãoElmo. na ilha de Malta.

José Louxeiro

VIÊ_W^__\_\\j_\_ MkfÁ_V__r_r\S_ y_M P^*v 1

1 ^ Ail i láBn mi 1Br.nl Davis vive o drama real ai

Billy Hayes e Mike Kellin interpreta o

pai em O Expresso da Meia-ISoitc,um dos mais fortes candidatos

ao Oscar de melhor fúrne

~""_^ _—«_•».»¦¦¦»•»»»¦ mmm mmm mmm WÊ_BÊÊMBÊ___* F;•¦ i ii ü ¦ ***m a__n_____________m ___ >s^H ^^K _m _____,¦¦ ¦¦¦>1111 ________ B m\ ^m Í£..>- km 1 É BI B* V j^Wt^Íhfca»X

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PÁGINA 2 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

***** EXCELENÍE **•• MUITO BOM CINEMA ir** BOM -MC REGULAR * RUIM

"CRIA CUERVOS""AMSTERDAM

KltLER"

FANTASMAS ESPANHÓIS moral3.^ >M|

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Ana Torrent. revelação deO Espirito da Colméia,

fígura-chave no filme de Saura

*•+• Está de volta Carlos Saura(Ana e os Lobosi. até prova em con-trário o autor mais importante emação, hoje. no cinema espanhol. Ascensuras não justificam tudo. muitomenos a submissão do artista à me-diocridade. A noite franquista náoimpediu que Saura construísse umaobra inconformada, coerente, brühan-te. Masta lembrar que um filme tãoagressivamente critico como Ana e osLobos foi produzida sob o regime doGeneralissimo. Realizou uma dúzia defilmes, dos quais somente dois encon-traram distribuição comercial no Bra-sil: o já citado c Llanto Para um Ban-dido tPranto Por um Bandido», aquirotulado O Pistoleiro Sem Lei e SemAlma.

A queda do franquismo teve omérito de liberar Saura de certa preo-cupação de denúncia social. Por CriaCuervos c pelo que se diz de Elisa,Vida Mia, indo indica a ocorrência deuma orientação mais livre c mais pes-soai na filmografia desse autor, que,embora sem apagar totalmente asmarcas da influencia de Luis Bunuel,parece menos dependente das obses-toes bunuelianas. As marcas surrea-listas estão presentes :sorratciramen-te, como na sugestões sinistras e rei--teradas do prato com pés de galinhas¦na geladeira i. mas o Surrealismo nãoé um feudo de Bunuel. A fantasia damenina-protagonista de Cria Cuervos,Ana iAna Torrent', mesclando dadosreais, imaginários e outros provável-mente (ou possivelmentei imagináriosnáo têm a provocação do onirismosurrealista. Pelo contrário, cia se or-ganiza com a lógica que reveste, porexemplo, o universo mental de AlainRcsnais iRiroshima Meu Amor: Pro-vldencei. £" que. a partir dos últimosfilmes. Carlos Saura se diz mais preo-cupaúo em investigar o que há derealidade cm seus fantasmas pessoais.Em outras palavras: deverá — maisdescontraído pelo sucesso — colocar-

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DODEDODURO

* Amsterdam Killer. pro-duzldo pelo superprodutorde Hong-Kong, RayinondOhow e dirigido pelo ame-rlcano Robert Clouse (quefez o único Kung Fu as-slstivel: "Operação Dra-gão"> é um filmcco apres-sado, sem estilo, e cuja• principal atração ê RobertMitchum mala entcdladoque nunca.

Mitchum é Qullan, ex-agente do DepartamentoFederal contra drogas, querecebe uma proposta dochinês Keye Luke, velhotraficante, disposto a de-nunciar a conexão Ams-terdam/Hong-Kong, emtroca de bastante dlnhel-ro e um passaporte amerl-cano. Mitchum entra na

Geraldine Chaplin e Hector Alterio

em Cria Cuervos, outro Bucesso de Carlos Saura

se por inteiro cm imagens, ainda queestas não reflitam necessariamente teapenas) fantasmas de Espanha.

E' cedo para dizer se Saura searrisca demais no isolamento de per-sonagens como os de Cria Cuervos,ampliando depois em Elisa, Vida Mia(que se passa entre Elisa e o pai quevai morreri. Sem dth-ida. ele investepor esses terrenos com um seguro fil-to: o de sua aguda sensibilidade. Oolhar da menina Ana. assim comosua sensibilidade sofrida, envolvemtodo o desenrolar do filme em cartaz."Ante a agressão dos adultos, formouum mundo isolado c pessoal, no qualsó cabem os seres que, de alguma for-ma, pertencem à sua existência".Ainda palavras de Saura: "Jamais

acreditei no paraíso infantil. Ao con-trário, penso que a infância é umaetapa onde o terror noturno, o medodo desconhecido, a sensação da inco-municabtlídade, estão presentes com— pelo menos — a mesma intenstda-de que essa alegria de viver c essacuriosidade de que tanto nos falamos pedagogos".

Cria Cuervos deve um pouco a O

Espirito da Colméia, de outro cineas-ta. Ericc, que revelou a menina AnaTorrent. Saura não nega que as vá-rias inspirações que o levavam a umnovo filme tomaram corpo quandoviu a intérprete fincsquccivcV emColméia. Em Cria Cuervos aquele,"terror noturno" é mais concreto. Nafigura de Ana Torrent <c, em propor-ção bem menor, em Geraldine Cha-plin, que faz dois papeis: Ana adultae a mãe desta) o cineasta materializauma reação mórbida á repressão dagente grande e. até certo ponto, atendência à reedição do modelo orna-do (os pais: no caso especifico .amãe). Os momentos alegres de CriaCuervos não chegam a constituir com-partimentos estanques: repetem fá-tuas tentativas de revolta da peque-na protagonista (c das duas irmãs) eaté nos folguedos permanece a som-bra da morte. O filme, aliás, náo es-tá livre de reminiscencias de umaobra importante de René Clemcnt,Brinquedo Proibido (Jeiut Interdltsi.

"NO ESPtENDOR DE HOUYWOOD"

PARA NOVOS ENOSTÁLGICOS

•kit* Mais um filme documentando Itrechos de uma fase do apogeu deHollywood. Na maior parte as cenassão musicais: até Stan Laurel e OU-ver Hardy cantam, O Início já é re-compensador: a seqüência de FlymgDown To Rio. com as coristas dan-çando sobre as asas dos aviões, e FredAstalre. lá em solo firme, dando seupiá. O mesmo Astalre que reaparecerábailando com Ginger Rogers, emSwinglime. Logo depois, uma pequenaseqüência com o mudo e InfalívelBuster Keaton. tentando tirar o car-ro enguiçado da linha do trem.

Outro ponto, um Mi. a marcara generosa Ingenuidade de uma epo-ca: o décor ao fundo da tela. com Do-naid Douglas e Betty Compson can-tando e dançando, como aranha elibelula. com o indefectível acompa-nhamento de coristas. Em suma, o fi-nal de No Esplendor de Hollywoodconsiste num duplo presente: o deli-rio visual e coreográflco de GoldDíggers of 1933. ao som da ShadowWaltz, valendo lembrar o trecho dofundo escuro apenas contrastado pe-lo reluztr de dezenas de violinos, e ode Footlíght Parede, com as evolu-ções do ballet aquático, agora, ao som

do não menos famoso By a WaterfalliSob' Uma Cascatai, que teve a suaversão brasileira na voz do Chico Al-ves. com letra de Lamartlne Babo.Pena não vermos e ouvirmos DickPowell nessas cenas. De qualquer lor-ma. nessas e noutras partes Inseridasna fita. está o grande astro da coie-tanea, o coreógrafo e diretor Bus-by Berkeley — um «os grandes aocinema em matéria de espetáculo.

Temas cenas Inéditas de filma-gens em estúdios e momentos de in--tervalo. Maunce Chevalier fazendoteste para o cinema sonoro cantandoLouise. e uma passagem hilariante —cortada na época — de W. C. Flelds,como dentista. E ainda mais Jeanet-te MacDonald, como sempre magis-trai. em Love Me Tonight. Al Jolson,Caxmem Miranda, Blng Crosby, DickPowell e o ultraglamourizado cowboyRoy Rogers, também cantando. Emuito mais gente. Quem narra éMickey Rooney. De novo, o cinemacomo máquina do tempo, num filmeque vale a pena ser assistido, tantopor neófítos como por nostálgico».

José hino Grünewald

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Robert Mitchum sob os cuidadosde Hong Kong: Amsterdam Killer

jogada como Intermedia-rio. a fim de grana tam-bém. Como se vü, o argu-mento gira em torno daalcaguetagem e do lucroque ela proporciona dentrodo tráfico de tóxicos. Asvezes fica dificll saberquem está com a razão,pois, como diz um perso-

nagem, "a integridade éuma qualidade em extln-ção". Uma leitura dos jor-nais confirma Isso.

Amsterdam Killer pre-'tende um estilo semelhan-te aos antigos policiais Bamericanos, mas enquantoestes eram autênticos esubstituíam o capital pe-

Ia criatividade, o nossoexemplo carece de talento.

No elenco de apoio, bonsatores como Richard Egan,Leslle Nielsen e BradfordDillman estão perdidos e acópia em exibição no Rianestá muito ruim.

Flávio R. Tambellini

"SEMPRE ATRAS DAS MULHERES"

ROTINAFRANCESA

** Uma comédia erótica e picaresca — maispicaresca que erótica — é este filme francês, SempreAtras das Mulheres (Le Chaud lapim, dirigidopor Pascal Thomas. Asslstivel, mas que não despertamaior interesse. Sem os recursos cômicos do atorBernard Menez, o espetáculo se perderiainteiramente.Bernard Menez Interpreta William Jolivard. o que vive"sempre atrás das mulheres". O herói planejaférixs sensacionais, em Mykonos, uma das Llhas gregaspreferidas dos franceses. Frustrado o-esquema, eleapela mesmo para férias em Dròme. em cenário burguês.onde. continuando "atrás das mulheres", vai dedecepção em decepção.Além da tentativa de fazer rir. o filme procura abordaro eterno tema do tédio entre casais vulnerados porlonga convivência. Mais que conviver, coabitam. Amonotonia dos programas estabelecidos leva esses casaissempre ao mesmo ponto: o Insosso, o repetido. Dissose aproveita Jolivard para seus avanços. No fim. quandoo filme retoma a linha de comédia, também eletermina frustrado.

Elv Azeredo

"O ESTRIPADORDE MULHERES"

CORTESSUPÉRFLUOS

• Não se trata de umapornochanchada e seriaaté injusto nivelar o filme aum determinado lixocultural (?) representativode um setor de cinemapaulista. O grande problemade O Kstripador deMulheres, além do roteiroprimário e repletode clichês, é o seu caráterhíbrido, a falta degarra cinematográfica.Estamos frente a umtípico produto de diretorestreante, Juan Bajon,com a pretensão detransformar uma historiazinhasuperbatida em algoinovador. Convenhamos queessa tarefa é das maisdifíceis. Falta ao filme, quede certa maneira buscainfluência numa fase udigrudide nosso cinema, avitalidade de umBandido da Luz Vermelha,por exemplo.O estrípador, o bom atorEwerton de Castro,é um tímido, pacatofarmacêutico, que, poresquizofrenia, esfaqueia asmoçoilas e lhes dá um corte noabdômen, de onde retiraos chamados órgãosvitais. Ao estilo de Kojak —aliás, isso está virandomoda no cinema brasileiro —temos um detetive queacompanha o caso, farejandoas pistas. Tudo issoentremeado por observaçõespsicológicas e dramasexistenciais artificiais.Fala-se muito atualmente emdiversificações daprodução, mas não restadúvida que possuímos materialmuito mais significativoe inquietante a serfilmado, em vez de copiarmoso que já foi feito — emelhor — no exterior. (F.R.T.)

PttaW^^VvS! ^^nk. ' -*W^ m * m \ * vltt wEfâ*^^^-M$M&S&*^mmmmm\. _i#^

—-— Casais entediados numa comédia que não chegaFrancisco Pedro do CouUo „ _.,_ recomendaç5o contra 0 lédio

"SUPERMAN - O FltME"

QUADRINHOS MILIONÁRIOS*ir* Quem não apreciahistoria em quadrinhosnão gostará de Superman.O filme, embora apresentealguns cacoetes de super-produção icomo Terremo-to c outrosj, tem sua molamestra na engenhosidade eingenuidade dos quadrl-nhos. O herói, criado em193S por Jerry Sicgcl les-critor» c Joc Schustcr(cartunista), americanopor excelência e interna-cional por absorção, per-corre, desde então, umacarreira eclética. Alem daperene presença nas tirasde jornais c revistas, teveradíofonização, cm 10-10;dois desenhos animadoscurtos, um em 1941, outroem 1900; um romance deGcorge Lowter, em 194í;foi série de TV cm 19M,musical da Broaduay iltsa Bird... Its a Plane...It's Superman) em 1966.Agora, cm termos indus-triais, é um superfilme,predestinado a bis. a geraro Superman II. £ íalucz

iiifiis de uma continuaçãocomo a programada pelosprodutores.

Apesar das pretensõesnitidamente comerciais éuma produção muito eu!-íícídíi em todos os setores.Obra de equipe, sente-se oempenhado profissionalis-mo de seus produtores, apartir do argumento, enco-mendado ei Mario Puzo(também co-roteirista), au-tor do original de The God-fallier 'Ò Poderoso Che-íâo), Posteriormente, se-gundo preocupações habl-tuais em produções mullt-milionárias (fala-se em 50milhões de dólares); otexto passou por outros ro-tcirlstas.

Fotografia, trucagem,elenco, tudo é do melhornível. A música, do talento-so John Williams, reproduzUnhas musicais que acen-tuavam a açáo das antigasfilas-cm-sèrle e de aven-turas. Mas é (pela repro-dução em nível atordoanteia grande culpada pela mo-

notonia que algumas vezesatinge a platéia.

A primeira parle do fil-me apresenta as origens doSuper-Homem no planetaKtiipton, onde. a força vi-tal está nos cristais. Uni-dade longínqua de uma das28 galáxias detectadas nouniverso. Krypton tem osdias contados. Desaparece-rã em apocalíptica expio-são. Antes. Jor-El. o sábiopai do Super-Homem, pre-para-o para sobreviver ácatástrofe e. ainda recém-nascido, iniciar em um me-teorito a viagem á Terra.Esta primeira parte é fia-gruntemente influenciadapela obra-prima de Kubrl-ck. 2001: Uma Odisséia noEspaço.

A segunda parte, melhorque a primeira, tem iniciocom a queda do meteoritoem nosso planeta. O menl-no c descoberto por um ca-sul de fazendeiros (GlcnnFord, Phyllts Thaxter), queo cria como um normal ser

terrestre. Crescendo o pro-tagonista recebe mensa-gem sobre sua tarefa naTerra: defender os inoecn-tes, as vitimas dos pode-rasos, e lutar contra as for-ças do Mal,

Ninguém identificará, nafigura tímida do repórterClark Kent 'ChristophcrReevei, o homem-pássarocm luta contra Lex Luthor,o supervilâo iGene Hack-man/. Nem sua colega deredação Lois Lane (MargotKidden, cuja grande am-bicão é fazer uma repor-tagem com o homem ala-do. Grandes atores, Bran-do e Hackman, valorizambastante seus papeis.Christopher Rccve conven-ce no papel-titulo. Tam-bem convincente a mocl-

l nha Margot. O diretor Ri-j chard Donncr conduz com

acerto esse divertimentopara crianças e adultos.

Carlos Fonseca

^K—Hr^^^^^^-Vafl B__B^By ¦¦ ', * S^^F^^ ^^BF mmm\r\^^^^K^mÊÊ^EÊm*Xi í tm &' _____Bft ¦'

O Super-Homem (Cbristopher Reevc), cuja segunda identidade, como Clark Kent, permanece em

segredo, dá uma entrevista em primeira mão à repórter Lois Lane (Margot Kuider)

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 O PAGINA 3Q

***** EXCELENTE **** MUITO BOM CINEMA **-* BOM ** REGULAR * RUIM

ward Zieff. Com Walter Mathau,*Glende Jack-son, Art Carney • Richard Benjamin. lagoaDriva-ln (Av. Borges de Medeiros, 1.426 —

274-7999): 20h, 22h30m. (16 anoi). Mathau no

papel de um cirurgião viúvo que, éo deixaro luto, decida conquistar todas as mulheres

que despertem »eu intercale. Glertde Interpre-ta a paciente pela qual ela m apaixona • quenão tolere seu caianovismo. Comédia ameri-cana. Até domingo. _HERÓI OU ASSASSINO... (D.adly Haro), deIvan Negy. Com Oon Murray, Dlahn Williams,lilia Skela, George 5. Irvíng e Jamei Earl Jones.Ilha Auto-Cina IPraia da São Banto — Ilha doGovernador). 20h30m, 22l\30m. (18 anos). Poli-ciai enfrenta assaltante que, não encontrandodinheiro no apartamento de uma Jovem atriz,filhe de um gerter.il, tenta extorquir deste umresgate de 10 mil dólares. Produção americana.Até amanhã. __

^^^^^^_^_ _____ —- HORIZONTE PERDIDO (lort Horiion), da Char-

Andçew Stevens, o - jm com poVleres telepáticos, w A Fúria, de J. ** ^,^t'0t"t^y.^Brian de Palma: estreia de amanha, no / alacto Auto-cin. (Praia d. São Bento - iih. do Go-

m*í mi

_^_^_^_^_^_K- wS^tWêèe*!' ünlw* •'*yiB _*• i ~fl '^HH

I |f Qm mm\w*mÊ imSM Mm

vernador): a partir de domingo, as 20h30m,22h30m. (10 anos). Nova versão do romanceda James Hilton, agora com números musicais.Produção americana. Até terça.

matinTsUMA AVENTURA NA FLORESTA ENCANTADA- Jóia: 13h30m, 15h, 16h30m. (Livre).

EÍKE-mTÍRÃVIIHA CONTRA~Õ~HÕMÍM ATO-MICO — Cinema-i a Stúdio-Paissandg: 13h30m, 14h50m, lóhlOm. (livre).ASSIM ERA A ATIANTIDA - Rian:15h, 16h30m. (10 anos).

13h30m,

IADRÀO DE BAGDÁ - O MAGNÍFICO - Ciru-to: 13h30m, 14h55m, lóh20m. (livre).

Ò MENINO DA-PORTEIRA - Vanaia: 13h,UhlSrn, 15h30m. (10 anos).

francesa adaptando a vida numa fazenda emAlagoas. ,

RETROSPECTIVA DE HUMBERTO MAURO (III) -Exibição de Sangue Mineiro (Brasileiro), de Hum-berto Mauro. Com Carmcn Santos, Meury Bue-no, Luiz Soroa, Nita Ney, Pedro Fantel e Má-ximo Serrano. Complemento: Um Apólogn Ama-nha. e domingo, às 20h30m, no Cineclube Bar-ravanto, Rua Senador Muniz Freire, 60 — Ti-jucá. Debates após e sessão.

FESTIVAl BETTY BOOP - Desonhot animadosde AfVax Fleischer. Amanhã, as ?0h e domingo,às 18h a 20». no Cinacluba Santa Tanta, RuaMauá, 136 — Largo do Guimarães.

Ò CAÇADOR DE FANTASMAS - Tijuca-Pálace:13h, UhlSrn, 15h30m. (livre).

SESSÃO INFANTIl - Simbed a a Princesa —

Ilha Auto-Cina: amanhã a domingo, àt 18h30m.

(livre).SESSÃO COCA-COLA — Bernardo • Bianca tmMittão Espacial — lagoa Driva-ln: amanhã e do-

mingo, is 18h30m. (livre).

Estréias ContinuaçõesGALÁCTICA - ASTRONAVE DE COMBATE (Bal-

tlattar Galáctica), de Richard A. Cotia. Com Ri-

chard Hatch, Djk Benedict, lo.-n? Greene, R«y

Millarxl « Lew Ayres. Rio-Sul (Rua Marquei

da São Vacante, 52 - 274-4532!: de 2a. ¦ 6a..

it 14h30m, 17h, 19h30m, 22h. Sábado a do-

minao, ii )2h,( 14h30m, 17h. 19h30m, 22h.

Metro Boavitta (Rua do Passeio. 62 - 222.6490'.Condor Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães,286 - 255-2610): 12h, I4h, 16h, 18h, 20h, 22h.

Condor Largo do Machado (largo do Ma-

ciiado, 29 - 245-7374), Art-Tijuta iRua Conde

de Bonfim. 406 — 288-6898). Arl-Máier (Rua Sil-va Rabelo, 20 -.249-45551 Rio-Sul (R. Marquês

de São Vicente. 52 - 274-4532): 14h, lóh, 18h.20h, 22h. Sáb. a dom., no Rio-Sul, * parlir dasl?h. (livre). Nos cinema! Malro Boavitta,Condor Largo do Machado, Art*Tijuca e Art*Méier as copias são dubladas em português eo som é no sistema Semurround. No CondorCopacabana e Rio-Sul ai copai «ao legendadas• o tístema de som também é Sensurround. He-róis em missão de paz enfrentam viíõei ao es?i*Io das histórias em quadrinhos em pontos d's-rantes do universo. Procuçao amencani commu.tos efeiio* especiais, procurando aegu> ocaminho do sucesso comercial de Guerra nasEstralai

O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Midnighl Express),de A'an Parker. Com Brad Davii, Randy Quaíd,So Hopkins, John Hurt, Paul Snvrh e Mike Kel*lin. Palha (Praça Fioriano, 45 — 224-6720): da2a. a 6a., às 11h30m. 14h, 16h30m. 19h, 2lh30m. Sábado o domingo, a partir das "Uh Ari-Copacabana ,Av. Copacabana, 759 - 235-4895;:14h. 16h30m, 19h. 2lh30m (18 anoi). Venão dolivro de Billy Hflyes e WÜltam HoHer, que relatauma experiência vertoSca do primeiro. O filmese paisa auase todo em dependências de umaprisão de Istambul, onde, preio por contrabandode haxixe, o jovem americano Hayei sofreu to^-turaj físicas e mora«s. Depo<s de condenado aoue*ro anos, foi aubmetido a novo e arbitrário

(uigamento Que deveria, por o^deni de cima,alterar a pena para priftSo perpétua. O affaire,em oue o Governo ditatorial da Turquia preten-deu usá-lo como um exemplo, teve início em1970 e chocou a opinião pública americana. Pormotivos óbvios, os cenirios (com exceção dasclássicas imagens turísticas de Istambul) fo'amminuciosamente reconstituído* na .lha de Malta.'Produção americana.

CRIA CUERVOS (Cria Cuervoi), da Carloi Saura.Com Garaldina Chaplin. Ana Torr«nt. Conchila Pe-

rez, Maite Sanchei A'mendtoi. Monlc» Randall.Hector Alrerio. Cinama-1 (Av. Prado Jún or, 286— 275-4546), lido-2 (Praia do Flamengo. 72 —

245-8904): I5h, 17h15m, 19h30m, 21h45m. Acrva-

nhi, sessão à me»a-nc>te, no Cintma-1. {10anot). Ganhador de um dos do» Prèm os Espa-

ciai do Jú-i do Ftnival de Cannei, 1976. Em

uma casa de Madri moram três meninas, filhas

cia um militar e 6rfãt da mãe. Ana, a (>iha de

oito anos, acrecHta que tem em suas mãos o

poder lobra o destino dos oue a rodeiem. Se-

pundo Saura, tudo deve ser considerado como''um refleno de Ana, 20 anot mait tarda". Pro-

dução «spanhola. _^___ _SUPERMAN - O FUME (Superman - Tha Movia),

óm Richard Donner. Com Mellon Brando GenaHacVman, Christopher Reeve, Ned Beatt/, Jac-|,( Coopef. Gienn Ford a Trevrx Hcwa-d. Odaon

(Praça Mahatma Gandhi, 2 - 222-1508',. São luii

(Rua Machado da Anis. 74 - 225-7679), Roxi

(Av. Copacabana, 945 - 236-6245), leblorvl(Av. Ataullo de Paiva, 291 — 237-4524,, Ôpara-

1 (Praia dt Botafogo, 340 — 246-7705), Tijuca

(Rua Conde de Bonfim, 422 - 288-4999), Como-doro (R. Haddock Lobo, 145 - 264-2025): 13hl5m,

)6h, 18h45m, 21h30m. lablon-2 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 227-7805): 13h45m, 16h30m, 19h15m, 22h. Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca,54 — 390-2338), Santa Alica (Rua Barão de BomRetiro, 1095 - 201-1290), Olaria: 13h, 15h45m,1Sh30m, 2!hl5m. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca. 54 - 390-2338): 14h30m, 17hl5m, 20h

(Üvre). Superprodução americana no esfÜo dashistórias em quadrinhos tradicionais. Origináriode um planeta desaparecido, Clark Kent, o Su-

pet-Homem, chega á Terra men.no, enfrenta oi

probiemai da adaptar teut poderei incríveis no

novo habitai e toma a defeia do bem. enfrentan-do o arquivllão Leu luthor. Roteiro baieado em

h.siória de Mario Pulo, inipirado no clássico

personagem do gênero.

NO ESPLENDOR DE HOllYWOOD (Hooray forHollywood), coletânea de momentos do

cinema na década óe 30 narrada por M Vo

Rooney. Novo Pax (Rua Visconde da Pirajá, 351- 287-19351, lido-1 (Praia do Flamengo. 72 -

245-8904', Cintma-3 (Rua Conde de Bonfim,

2291: Uii. 16h; lSh. 20h, 22h (üvre). Produção

americana na linha de Thaft Entertainmant: sele-

cão de trechos de ant:got muiicais, comédiai a

filmes românticos. Aparecem, entre ou'roi, Clark

Gable, Buster Keaton, Errol Flynn, Elizabeth Tay-

lor, Harry langdon, Cary Orant, O Gordo e o

Magro, Mae Wett, oi Irmãoi Maru, Fred Aitai-

re, Ginger Rogers, Carmen Miranda e Shirley

Temple. iiiSEMPRE ATRAS DAS~MÍllHERES (Ia Chaud lapin)",

de Pascal Thomai. Com Daniel Ceccald:. Bemard

Mervez. Claude Barrois a Brigitle Grucl. Palácio

(Rua do Passeio, 38 - 222-0838: 14h, 16h30m,

19h. 21h30m. (18 anoi). Comídia francesa. Um

rapa2 que dedica todo o tempo livre l^caça *«

mulheres. Último dia.

AMSTERDAM KIllER (Th. Amttardam Kill). da

Robert Clouse. Com Robert Mitchum, Bradford

Dillman, Richard Egar. Leilie Nielian e Keve lu-

ke. Vitiria (Rua Senador Danati, 45 - 242-90201.

Ôptra-2 (Praia da Borafogo, 340 - 246-7705),

Carioca 'Rua Conda de Bonfim, 338 — 288-8178):

14h, 16h, IBh, 20h. 22h. Rian (Av. Atlântica.

2 964 - 236-6114): 18h. 20h 22h. Imparatoi

(Rua Dial da Cruz. 170 - 249-7982), Rotirio (Rua

leopoldina Rego, 52 - 730-1889!, Attor (Rua Mi-

nittro Edga- Romaro. 236): 15h, 17h, 19h, 21h.

(16 anoi). Produção de . Hong-Kong com partlcl-

paçáo americana. Intriga Internacional com ánfaie

na violência. *

O ESTRIPADOR DE MUIHIRES (brasileiro), ót

Juan Bajon. Com Ev,erton de Caitro, Renato Mat-

ter. Carlos Koppa, Mayara de Castro a lidia Cos-

ta Plaia (Rua do Passeio, 78 - 222-1097): de 2a

a 6a., ài lOh. 12h. 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.

Sábado a domingo, a partir dai 14h. Copacabana

(Av. Copacabana, 801 — 255-0953). América (Rua

Conde da Bonfim, 334 - 24B-45I8): 14h, 16h,

18h, 20h, 22h Coral (Praia da Botafogo. 316 —

746-7218'.: de 2a. a 6a.. ái 16h. 18h, 20h, 22h.

Sábado a domingo, a parlir das 14h. (II anot).

Urra lérie da bárbaroí crimís scxuaii anerva a

cidade e confunde a polícia.

Estreia dc amanhã

**••PROVIDENCE (Providanca), da Alain Re.nalt.Com Dirk Bogarde, Eilen Burttyn, John -Giel-

gud. David Warner a lilaine Strich. Jóia (Av.Copacabana, 680 - 237-4714): 18h, 20h, 22h.

(18 anoi). Baieado em um roteiro de David Mer-cer. Em tua mamão — Providanca — onde aguar-da a morte, um escritor septuagenário atenua oisofrimentos com fartas doses de imaginação ede leu vinho favorito. A maioria 'dai imagentreflete o romance que ele imagina (e sabe quejamaii editara), no qual a principio parece vi-

tima de um complô da família a, depoii, mani-

pula os doii filhos Claud a Kevin, sua noraSônia, e a imaginária amante de Claud, que lem

amanha lemelhança com sua aiposa luicidí.Como am Marienbad a outros filmat teui, o

cineaita Reinais volta a desenvolver um universo

mental, a mesclar pasiado, presente a futuro,imagem oníricas e projeções de desejos. Pro-

dução francesa na veriâo original, que ê falada• m inglês.

AMARGO REGRESSO (Corning Home), de Hal

Ashby. Com Jane Fonda, Jon Voight, BrucaDern, Robert Carradina, Penelopa Milford aRobert G.nty. Vanaia (Av. Paiteur, 184 —

226-8443), Tijuca-Palace (Rua Conda de

Bonfim. 214 - 228-4610): 16h50m, 19h

25m. 22h. (16 anoil. Drama sobre os

reliexos da Guerra do Vietnam na vida

americana, ambientado em loi Angeles. Quandoo marido (Bruce Dern) da Sally (Jane Fonda) par-te entuiiaimado para o front, ela vai trabalharem hospital para ex-cornbatentei, onda reencon-tra um amigo doi rempoi de coiégio, Luke (JonVoight), agora preio a uma cadeira da rodai.

Ao mesmo tempo qua toma conhecimento do

que eitá ocorrendo no Vetnam em nome dos

ideais democrático!, Saliy ta apaixona por Luke.

Produ.ao americana.

•**~INTERIORES (Interiort), de Woody Allen. Com

Kristin Griffith, Marybeth Hurt, Richard Jordan,

Diana Keaton, E. G. Marschall, Garaldina Page,

Maurcen Stapleton e Sam Walenon. Carulo (Av.Copacabana, 1362 - 227-3544): 17h50m, 19h

55m, 22h (16 anos). O primeiro drama realizado

por Woody Allen. Um homem bem-iucedido na

vida, com mulher a trèi filhot, atravena uma

criie existencial. Decida viajar em fénai e volta

Oa Grécia com outra mulher, com quem pretendecaiar. Produção americana. ^^_

bert Alda a Warren Berlingcr. Cinama-2 (RuaRaul Pompéia, 102 — 247-8900), Studio-Paissan-du (Rua Sen. Vergueiro, 35 - 265-4653): 18h,

20h, 22h. Art-Madureir» (Shopping Conter de

Madureira): 15h, 17h15m, 19h30m, 21h45m.Paratodot (Rua Arcfuies Cordeiro, 350 —

281-3628): 14h, lóh, IBh, 20h, 22h. (16anos). Comédia americana. Os persona*

gens da Gould a Keaton se separam do-

pois de 10 anos d« casamento, reatam a união,

entram em novos desentendimentos e, em bus-

ca de solução, recorrem inclusive a uma clínica

de terapia sexual. .

AMOR BANDIDO (brasileiro), de Bruno Barreto.

Com Paulo Gracindo, Cristina Ache, Paulq Guar-nieri, Ligia Diniz, Flávio São Thiago a Hélio Ary.

Scala (Praia de Botafogo. 320 - 24Ó-72I8): 14h

40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h. (18 onoi).

Inicialmente insp'rado na história (real) do precocebandido Bacalhau - a mesma que serviu como

ponto oe partida para o romance O Estranho Há-

bito da Vivar, de Jolé Louzeiro — o argumento

do louzeiro a Leopoldo Scrran transformouia

no que este define como um trágico triângulo

amoroso J(pai, filha e namorado) com a parte

policial servindo da fundo. O velho detetive

Golvao (Gracindo) procura desciperadamenta

recuperar a filha que, com 13 anoi, foi expulsa

de casa, pasiando á vida marginal de inferninhoi

da Copacabana. Ela tem um conflituoso relacio-

namento com um menor abandonado que ganhaa vida com uma arma na mão.

ANTES OUE A NATUREZA MORRA - Exibiçãode documentários da filmoteca da TV Globo:Poluição das Águas, Desmatamento a Poluiçãoem São Paulo. Complemento: A Arca de Noé,de Nina Geíger. Amanhã, às 19h, no CineclubePaulo Pontas, Av. Casario de Melo, 3 670 (Co-togío Nossa Senhora do Rosário) — Cimo,) Grsn-de. Após a sessSo haverá debates com o p-ídreLúcio Zorzl.

RETROSPECTIVA EISENSTEIN (IV) - Exibição doOua Viva México! (Qua Viva México!), de S.M. Eisensteín. .SerA exibido a montagem rea-liiada pelo historiador Jay Leyda em 1958, te-gundo o roteiro original de Eisensteín. Compte-mento: A Crui Conquistador* (Th* ConqueríngCross a Tarra a Libardada (Und and Frecdom),dois documentários da série Sinfonia Mexicana(Maxican Symphony), realizado! por Wilüam F.Kruse a Egon Mauthnor, utilizando material fil-mado por Eisenstetn para Que Viva México.Narrado em jnglés. Amanhã, ás 19h30m e 22h,no Cineclube Macunaíma, Rua Araújo Porto Ale-gre, 71—99 andar. Promoção da Cinemateca doMAM.

• •*••CIDADÃO KANE (Citiien Kana), de Orzon Wclles.Com Orson Welles, Joseph Cotten e Agntfí, Mo-rehead. Amanha e domingo, às 20h, no Cine-clube Joio XXIII, Av. Afranio de Melo Franco,300. (14 anos). Será exibida a copia neva dofilme.

Grande-RióNITERÓIART-UFF — Ciclo: O Cinema Imortal. Hoje: Al-phaville, com Eddi» Constantine. Às 16h30m,19h, 21h30rn. (18 anos. Amanha: Noites de Ca-biria, com Giulietta Massina. Às I6h30m, I9h,21h30m. (14 anos). Domingo: A Bala da Tarda,com Csfherine Deneuve. Às 16h30m, 19h, 21 h30m. (18 anos).

LOUCURAS DO MATRIMÔNIO (I Will, I Will... For

Now) de Norman Panamá. Com Elliott Gould, Dia-

na Keaton, Paul Sorvino, Victoria Principal, Ro-

RUBY, AMANTE DIABÓLICA (Ruby), dc Curtis

Harr.ngton, Com Piper Laurie, Stuart Whítman,

Roger Dav.s. Janit Baidwin e Cryitin Sinclaite.

Cima (Av. Gercmáiio Damas, 1207 — 392-2860)

Vitória (Bangu). 15h, 17h. 19h, 21h (18 anos).

Terior a fantástico. Um homem é assassinado

cm frente • mulher que ama, Ruby. Anos de-

pois, começa a sua vingança póituma: um a

um, oi responiáveis pelo crime lio astaisma-

dos, cm circunstancias incríveis, na presença de

Ruby. Produção americana. Até amanhã no

Cisne.

OUANOcTÍXpTodÍ A PAÍXÃO (Sin), de George

P»n Cosmatoi. Com Raquel Weich a Richard

Johnion. Roma-Bruni (Rua Viiconde de Pirajá,

37) — 287-9994), Bruni-Copacabana (Rua Bara-

ta Ribeiro, 502 — 255-2908), Bruni-Tijuca (Rua

Conde da Bonfim, 379 - 268-2325): 14h, lóh. IBh,

20h, 22h. (18 anos). Uma história do amor que

provoca um asiaslinato a é condenada pela in-

diferença e pelo ódio do povo de uma aldeia

de camponeses. Produção inglesa.

DRIVE-IN ITAIPU - Alé Qua Enfim E' Sexta-feira, com Donna Summcr. Hoje, às 20h30m.Amanhã c domingo, is 18h30m, 20n30m, 22h30m. (Livro).

ALAMEDA — Ruby, Amante Diabólica, com PI-

per L.iurie. Hoje e amanhã, às i5h, 17S, I9h,21h, (1B anos). Domingo: Bernardo i Bianca emMissão Especial, desenho animado. Às 15h30m,17h20m, 19hl0m, 21h. (livre).BRASIL — Tem Piranha no Garimpo, com (Ce-tia Spencer. Hoje e amanhã, às 15h. 17h. 19h,21h. (18 anos). Domingo: Os Depravados comTony Vieira. As 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 2'h.

(18 onos).

CENTER — Ameslerdam Killer, com Robert Mil-churn. Hoje, amanhã e domingo, às .4h, '6h,

18h. 20h, 22h. (16 anoa.

Curta-metragem

A FÚRIA (Tha Fury), da Brian de Palma. Com

Kirk Douglas, John Cassavetes, Cama Snodgreii,

Charlei Durq.ng, Amy Irving a Andrew Stevenl.

Palácio (Rua do Pêtlkio, 38 - 222-0838): I4h,

16h30m, I9h, 2lh30m. (18 anos).

Reapresentações

PAI PATRÃOto'iO Tav.ani.Marcor., Marce

Padra Padrona), de Paolo a Vit-Com Amero Antonutti, Saverío

Mkhciangeii e Fabrizio Forte.Studio-Tijuca (Rua Desembragedor Isidro, 10 —

268-6014.: 14h30m, 16h50m, 19n10m. 21h30m.

(16 anos). Italiano. Venão do romance auto-

Ivografico de Gavino Ledda. Palma de Ouro •

Prêmio da Critica Internacional do Festival da

Cannes, 1977. Na Sardenha, um pai tirânico

man.pula a famll a como a* fossa uma peque-na empresa. O filho Gavino. arrancado á es-

cola a fim de cuidar das ovelhas, permaneçaanalfsbelo até os 22 anos, quando vai ser-

lir «o Exército, aprende a ler e. da votra t

casa revolta-se contra o pai.

COMBOIO (Convoy). d* Sam PecMnpah. Com

K',i Kmtofferwn, Ali MacGraw, BuM Voung.

Madga S.ncleír, Franklm Aiaye a Ernest Boranine.

li,.mar (Av. Copacabana. 360 - 237-9932): 14h,

16h, 18h, 20h, 22h, (16 anos). Motorittai am

atrito com a policia rodoviária promovam uma

caravana-protetto com diversos tipos de veículos,

numa ação qua envolve reações de políticos, fis-

cais federais a até da Guarda Nacional. Produção

americana.

Bibiia como uma tucetiáo de cipaiacuioi gran-diloquentes.

••*A VINGANÇA DA PANTERA COR-Oí-ROSA

(Revervga oF »ba Pink Parthar), da Bl««a Ed-

ward». Com Peter Sallart, Herbert lom. Dyan

Cannon, Rober Vebber a Bon Kwouk. Cima

(Av. Geremério Darrtat, 1»7 - 392-28601: a

parta- da domingo, ét l«M5m, I6h50m. IBn55m,

2lh. (livra). Ourrrta comedia da teria com Sal-

ien no papal do desastrado inspetor Closeau,

da pcJkia francesa, desta vez is voltai com a

Méfsi. am Paris a Hong. Kcmg. Prodvçlo ame-

ricaoa." *• »

OS DEI MANDAMENTOS nha Tan Command-

mantt), da Cecil B. d» Mille. Com Charla» Het-

ton. Baronesa (Rua Cândido Banido, 1747 -

390-5745). da 2a. a 6a., is lóh, 20h. Sábado e

domingo, is 12h, 16h, 20b. (livre). Superprodução

americana ru linha habitual òa De Mile, vendo a

A MUIHER ANTES E DEPOIS DO AMOR (Na-

lhalia Aprti 1'Amour), de Mchael B. Sandc-i.

Com Nathalic Neila a William Hav/V. Máiar

(Av. Amaro Cavalcanti, 105 - 229-1222): 15h,

16h30m, IBh, 19h30m, 21h. (18 anos). Anti-

c-ótko e anticincmatográf.co com pretensôctda filma de educação texual: Produção francaia.

OS GALHOS DO CASAMENTO (bratllairo), da

Sérg o Segall, Com Aldme Mgller, Laia Schnei-

dar, ZéJia Maryini, Nadir Rodriguei. Sueli San-

tana » Ncison Morhson. Programa complemen-tar: As Fugitivat Insacíávaii. Rax 'Rua Álvaro

Alvim, 33 - 222-6327): I4h50m. 17h, 19hl0m,

21h20m. (18 anoi). Pornochanchada. Em peque-na cidade do interior, a única jovem da vida

fácil, oue exerce sua» atividade; discretamente,reiolve feier greve, passando a atender tomen-te solteiro». Oi casados entram em acordo a

planejam casá-la com um marido manso.

•AS FUGITIVAS INSACIÁVEIS (brasileiro), da Os-valdo da Oliveira. Com ZÜd» Mayo. Sueli Aoki,Mirei» Fraga a Sérgio Hmgst. Programa com-

plemanta-; Oi Galhos do Casamento. Rax (RuaÁlvaro Alvim, 33 - 222-ó327)> 14h50m, 17h,

I9hl0m, 21h20m. (18. anoi) Drama com alamen-fo» de sexo e violência. ,_

•AS VIRGENS CAVALGAM COM A MORTE (IaVirgina Cavalgano Ia Morta), da Jorge Grau.Com Lúcia Bosé, Espartaco Sentoni e Ewa Au-

lin. Programa complementar: O Matador doKarali Contra o Mestra do Kung Fu. Orly (RuaAlcindo Guanabara, 21): da 2a. a 6a., is lOh30m, 14h, )7h30m, 19130m. Sibado a do-mingo. a partir das 14h. (18 anos). Produçãoespanhola. História misturando elementos da

.- '¦•;,-<¦- o e sexo.

NOITE DE SAMBA - D» Car-los Tourinho a Clóvis Scarpmo.

Cinemas: Rian, Vitéiia a Impa-rator.

CANTO PARA A LIBERDADE -

De Orlando Bcnf.m Netto. Ci-nema: Noxo Pax.

ZIÍMBINSKI - Da Phydlat Bar-boia. Cinema: Palácio.

UM BRASIL DIFÍRÍNTl - DaSilvio Back. «Cinema: Pathé.

RK) DE CONTAS - Da BubT

leite Garcia. Cinema: Art-Uff

(Nitarói).

Ò UNIVERSO OE MOJICA MA-RINS — Da Ivan Cardoso. Cl-nema: SludioTijuca^

BRENNAND: SUMARIO 0A OFi-

CINA PELO ARTISTA - De ter-

nando Monteiro. Cinema: lagoa

Driva-ln.

AS PARALELAS - D» Sérgio. Santos. Cinemai: Attor, 6p»ra-2

a Rolário.

MESTRE PEDRO DE AURORA -

De Orlando Bonfim Netto. Ci-

nemai: Vanaia a Tijuca-Palac»

VICENTE DO REGO MONTEIRO— De Luii Sérgio Person. Clnema: Caruso.

TODO DIA E' DIA D — Da Hen-

nqua Faulhaber a Sérgio Pan

toja. Cinemai: Sludio-Painandue Cintma-3.

ZN — ZS — D» Ronaldo Nunct.Cmema: Carioca.

PAINÊl7TÍRÃDENÍES/ porti-NARI — De Fernarico Con Can>

pos. Cinema: Condor largo doMachado. (Até dia 4).

CAFÉ IAMAS - De Ney CostaSanioi a Marcos Voretra. Cine-ma: Palácio (Campo Grande).

NATÜRÍZÃ E ESCULTURA - DaJosé da Barros. Ctnerna Jóia.

PRIMEIRA PÁGINA - Da Mar-co» Farias. Cinema: Rlcemar.

PRÀD07^t1~QÜANd6t - DeScbitião Fonseca. Cinema: Ca-xial (Duque de Cexiat) "

ABC CEDILHA - De Stil. Cine-mas: Cisna e Condor largo do

Machado ia partir do dia 5).

CIRCOS Ê SONHOS - De Ma-rua Leão a Sérgio Resende. Cl-nema: Alamada (Niterói — dod a 4 ao dia 11)^

PONTO DE VISTA - De Ron»l-

do Nunes. Cinema: Cantar (Ni-terói).

CARÍÕÜINHA - De Roberto

Machado Jr. C.nema: Edan (Ni-terói — do dia B ao d.a 11). (

De SilvoJoão (Sao

- O Film», com MiHone dominoo, às I3hl5m,

(Livre).

TEATRO GUAiRA -

Back. Cinema: SãoJo.io de MeritH.

AROUITETURA DEDe Antônio CarieCinema: Miifr.

MORAR -

i Fontouro.

UM MÁGICO - De- lulz p»n-deira da Melo. Cinema: IlhaAalo-Cina (do dia 4 ao d'a 10;.

Õ GATO SEM ASAS - De Pa

dro dos Anjos. Cinema»! RomaRtuni e Bruni-Copacabana

BRIGA DE GALO — Dc lutsCarlos Lacerda. Cnerr.: Para-todos.

ALMA NO OlHO - De ZózlmoBulbul. Cinema: Brunl-Tijuca.

BECO DA FOME - De Scbastlão França. Cinema: Art-M»i»r

FORTALEZA DE SANTA CRUZ -

De Roland Henzc. Cinema: Ma-

dureira.

CINEMA BRASILEIRO 77 - Do

Marcos Farias. Cinema: Navat

(São Gonçalo).

TV RELÚGIO - D» Stil. Cine-mat: Matro Boaviila a Condor

Copacabana (a parlir do da 5).

Extra

CENTRAL — Galáctica — Aslronava do Comba-ta, com Richard HaKh. Hoje, amtmhã e do-mmgo, àl 14hl5m, 16h30m, 18h45m, 21 h.

(livre).ÉDEN — O Ettripador da Mulheret, com Ewer-ton de Castro. Hoje e amanha, às \4h, lèh, VOh,22h. ',18 anos). Domingo: Asas do Kung Fu Con-tra os Drarjóas. As I3h40m, I5h45m, I7h50mI9li55m, 22h. (18 anos).

ICARAI' — Superman -

Brando, Hoje, amanhãlóh, I8h45m, 2lh30m.NITERÓI — Superman — O Filme, com MarlonBrando. Hoje, «manhã c domingo, às I3hl5m,I6h, 18h45m, 21h30m. (livre).CINEMA-1 — O Ettripador da Mulhcro», com

Ewcrton dit Caitro. Hoje, ammha c domingo,

at 14h. lóh, IBh, 20h, 22h. (18 «nos).

SÃO GONÇALOTAMOIO — Tem Piranha no Garimpo, -om K».

tia Spe-ncer. Ho|C a amanhã, às 15h, 17h, 19K

21h. (18 ar.os). Domingo: Os Dapr.vados, com

Tony Vlilra. As 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21h.

(18 anos). __^

NEVES — O Selvagem, com Yves Montand. Pro-

nrama complementar: O Supar Homem Chinêi.

Hoje, amanhã a domingo, ii lóh, 20h. (18

anos).

D UQUE DE CAXIASPAZ — O Valonta Arquairo da Shao lin. ?ro

grama complementar: Rota Suicida. Hoje, ama-

nha • domingo, is UhlOm. t8H40m. (1B anos).

CAXIAS — Comboio, com Kris Krittorfferson.

Programa complementar: Drum. Hoje. amanhã

c domingo, isJ4h,J7h30m, 2lh. (18 anes).

NOVA IGUAÇU ___PAVIIHÁO - RaformafArto dai Dapravadat, com

Lola Brah. Hoje. amanhã e .domingo, ás 12h,

13h45m, 15h30m, 17h15m, Wh, 23h45m. (18

anos).

VERDE - Delírio» da um Anormal, com José

Hoje, amanhã e domingo, às léh,

22h. (18 anoi).

RETROSPECTIVA DE HUMBERTO MAURO (55) -

E.ibiçào de Brasilianas: n* 1 — Chpá, Chuá •Casinha Paquvnína, t"j— Aiulão e Pinhal, n°3 — Aboio e Cantigas, n° 4 — Engenhos e Usi-nas, n° 5 — Cantei de Trabalho, n° 6 — Manhãna Roça a n* 7 — Mau» Oito Ano». Hoje, às20H30m. no Cinacluba Barravento, Rua SenadorMunii Freire, 60 — Tijuca. Debata» após a ses-são.

CÃO ANDAIUZ (Ia Chlan Andalou), de LuiiBunucl. Complemento: Entreelo, de René Clair.Hoje, is 20h30m. no Cineclabe Curto-Circuilo,Rua Sãd Clemente, 155. Domingo, ás 20h. noCinaduba do lama. Rua General Ribeiro daCosta, 164. Após a tettâo haverá debata».

CICIO JEAN RENOIR - Exiblçió de Ia Caporalf ,.i :.-i- de Jcan Renolr. Com Jean-Piarra Cas-

sei, Claud» Brasseur. O. E. rtasse • Claude Ricíi.

Hoje, às 19h, no Museu da Imagem a do Som,

Praça Rui Barbosa, I. Produção francesa de

1962.

Hoje, às 17h, no Mutau da Imagem a do Som,

praça Rui Barbota, 1. Piodoçào franceia da

1956.

DRIVE-IN

UM VIUVO TRAPALHÃO (Houta Callt), da Ho-

+ *••CICLO JEAN RENOIR - E«ibiçào da Elena at

Lei Hommet. da Jean Renolr. Com Ingrid Berg-

man. Mel Ferrar, Jean M»»aii, Jean Richard e

Magali Noef. Complemento. Ia Patit» Marrhand

d'AHumattat, da Jean Renoir • Jean Tedesco.

• ••*GOLPE DE MESTRE (Tb» Sling), da George Roy

H,ll. Com Paul Newmen, Robert Redford a Ro-

bert Shaw. Hoje, amanhã a domingo, às 20h,

no Cinacluba Experimental Barram.re», Av. Ser-

nambctiba, 3 300. (18 anos). Um trapaceiro re-

solva vinçjar a morto da um amigo assassinado

porque roubara ume quantia de um homem a

tervlço da um poderoso gengitor de Chiciqo.¦Hr* ~

COMO ERA GOSTOSO O MEU FRANCÊS (Bra-

sileiro), cit Nelson Pereira do» Santos. Com Ar-

duíno Colassem!, An» Maria Magalhães. Man-

frado Colaiianti c Alfredo Imbatiahy. Hoje, és

22h, no Cinacluba Zero, Praia dé Botafogo,

266. Hoje, is 19h30m, no Cinacluba Simonsen.

Rua Ibitiuva, 151 — Padre Miguel, (livre). Visão

de história d» coloniiaçío, ne qual, para variar,

o índio lava a melhor^

•*JOANA FRANCESA (brasileiro), da Carlot D.e-

ou*!. Com Jcannc Moreau. Carlot Kroeber, Ro-

dolfo Arena. Helber Rangel, Plerre Cardin a

Leina Krrtpi. Hoje, is 20h, no Cinacluba M.trn

Zero, Rua Jacinto. 7 (18 »nssí História da uma

Mojic» Marins,lóh, IBh. 20lt-_

sa6~jóào de mêrjtj_OlÓRIA - Oallrio» da um Anormal, rom José

Moj.ca Martins. Hoje, amanhã a domingo, is

14h. lóh, IBh. 20h, 22h._QB anos).

$ÀÕ~j6àO - Bruca lae no Jogo d» Morta,

com Bruce lee. Programa complementa Nas

Garrai da Serpente. Hoje, amanhi a domingo.

át 13h, I6h50m, 19h. (18 ano»).,

NILOPOUS NILÒPOUS - Delírio, ela um Anormal, com

Jo,é Moiica Ma.ini. Programa complementar: O

Dragão Selvagem. Hoje. amanhã e domingo, at

Hh. I7h30m. 2lh. (1B anos).

ÜNTA ROSA - Bnico Ua «o Jo«o da Mortas

com Bruce Lee. Programa complementar: O

Mai» Rápido dos Pistoleiro». Hoje. amanha a

domingo, i. I3h, 16h30m1£Mll»jmo»)__

PETRÓROUS _____——DOM PEDRO - O Êstripador <h Mulheres, com

Ewcrton dr Castro. Hoje e amanha, às I5h. 17h,

19h 21h. (IB anoi). Domingo: Tam Piranha no

Garimpo, com Katia Spetsoer. À» 15h. 17h, I9h,

21h. (18 anos),

PÍTR«ÍPÕÜS~— Superman - O Filma, com Mar-

lon Brando. Hoie, amanhi e domingo, is I3h,

15h45m, 18h30m, 21hl5m. (Livra.

serwcTOÀ

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PÁGINA 4 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

TEATROPROMETEU ACORRENTADO — Tragédia dc Esqui-

Io. Dir. de Ivan de Albuquerque. Com Ruben»

Zorreia, David Pinheiro, Xuxa tope», José de

Freitas, leila Ribeiro, Érico Widal, Renato Cou-

tinho. Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais,

824 (247-9794). 2a. às 21h30m, de 6a. a dom.

is 18h30m. Ingressos a CrS 60,00. O titã acorren-

tado ao monle Cáucaso, castigado pelos deuses

por ter obrado em benefício da humanidade, es-

«larece com o seu sofrimento alguns grandesmistérios da condição humana.

ATO CULTURAl — Texto de José Ignácio Ca-

bruias. Dir. Marcos Fayod. Com Ivete Miloski,

Hcnri Pagnoceli, Eliane Mattos, Dcma Marques,

Guida Vianna e Marcos Fayad. Teatro dos Qua-

tro. Rua Marquês de São Vicente, 52/2°

(274-9895). Segunda, às 21h30m, e de 5a. a

domingo, às 18h30m. Ingressos a Cr$ 80,00 e

Cr$ 50,00, estudantes. A demonstração de como

a cultura pode ser manipulada como forma de

alienação cultural. Ate dia 9.

IOIA MORENO — Musical de Braulio Pedro-

80, John Neschling e Geraldo Carneiro. Dir.

de Antônio Pedro. Com Lucólia Santos, Ney la-

torraca. Grande Olelo, Elza Gomes, Oswaldo

Louzada, Bettina Viany, Cláudio Mambart, Jú-

lia Miranda • outros Teatro Ginástico, Av.

Graça Aranha, 167 (221-4484). De 3a. a 6a.,

às 21hl5m sáb. às 20h • 22h30m, dom., às

18h 21hl5m. Ingressos de 3a. a 5a. • dom.,

a CrS 150.00 c CrS 90,00, estudantes, 6a. e

sáb., a CrS 150,00 (16 anos). Nos bestídore»

do rádio dos anos 40, romance entre urna

|ovem cantora e um galã das radionovelas.

PATO COM IARANJA — Comédia de William

Douglas Home. Dir. de Adolfo Celi. Com Paulo

Autran, Marília Pera, Dennis Carvalho, Karin

Rodrigues, Rosita Tomás Lopes. Teatro Villa-

lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De

4a. a 6a.. às 21h15m, sáb. às 20h e 22h30m.e dom., às 16h e 21h15m. Ingressos de 4a a ria.

« dom., a CrS 150,00 e CrS 80,00, estudantes,

sáb. a Cr$ 150,00. A esposa qu» pretendeabandonar o marido por um amante mais jo-

vem arrepende-te no meio do camtnHo, ^

O REI DÉ_RAMOS — Musical de Dias Gomcsi

(texto', Chico Buarque e Francis Hime (música).

Dir. de Flávio Rangel. Com Paulo Gracindo, Ma-

riiia Barbosa, Carlos Koppa, Jorge Chala, Felipe

Carone, Leina Krespi, Roberto Azevedo, Solan-

gt França e outros (além de músicos « bailar!-

nos). Teatro João Caetano, Praça Tlradeníei

(221-0305). De 4a. a 6a., às 21 h, sáb., às 20H e

22h30m, dom., às 18h e 21h. vesp. 5a. à) 18h

30-n. Ingressos a CrS 150.00, platéia e 1° bal-

cão. a CrS 120.00, 2' balcão a CrS 60,00, es-

tudantes no 2o balcão. Na vesp. de 5a. e CrS

100.00, platéia e 1° balcão e a CrS 50.00. 2°

balcão. Dois magnata» do iogo do bicho lutam

pelo poder enquanto seus f.ihos vivem uma

história de amor.MURRO EM PONTA DE FACA - Texto de Au-

gusto Boal. D'r. de Paulo José. Com Othon Bas-

tos, Betly Carus. Manha Overberck, Renato Bor-

ghi, Dina Sfat. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Gua-

nabara. 17 (232-5817). De 4a. a 6a. e dom., às

21h„ sáb., às 20h e 22h30m, vesp. dom às IBh.

Ingressos a CrS 100,00 e CrS 50,00. A vida

dos exilados políticos brasileiros no exterior,

examinada sob um angulo ora divertido.' eu

patético, mas sempre com grande calor hu-

mano e dignidade.

Waldir Onofre, César Azambuia. Teatro do

Sesc da Tiiuca, Rua Barão do Mesquita, 53*.

(208-5332). De 4a .a sáb., às 21h30m, dom. Às

19h30m e 21h30m. Ingressos a CrS 100,00

e CrS 50,00 c Cr$ 20.00 associados. Um

poder ditatorial encena cinicamente um inquérito

que pretende esclarecer uma morte na qual o'próprio

poder se «cha implicado. ¦

SONHOS DE UM CORAÇÃO BREJEIRO NAUFRA.

GADO DE ILUSÃO — Texto de Ernesto de Al-

buquerque V. Santos Filho. Dir. de lio Krugli.

Música de Ronaldo Mota. Com Danilton Viana,

lio Krugli, Júlia Emilia, Márcia Corrêa, Damilton

Viana. Paulo César Brilo, Ronaldo Mota, Sônia

Piccinim, Tco Silva. Teatro Glauc» Rocha, Av. Rio

Branco, 179 (224-2356). Do 3a. a dom., às 2lh.

vesp. sáb. e dom., às 16h. Ingressos a CrS 50.00

e CrS 30,00, estudamos, vesperais a CrS 40,00 e

CrS 20,00, estudantes. Atores e .bonecos, lado

a lado, cantam e dançam uma história baseada

no mamulengo pernambucano, mas que Incorpo-

ra recursos adaptados de folguedos popularesde diversas regiões do pais. (Livre).

NO SEX... PLEASE — Comédia de Anthony Mar-

tiotti e Alistair Foot. Dir. de Flávio Rangel. Com

André Villon, laura Suarez, Catlte Soares,

Denny Perrier, Gracinha Couto, Martin Fran-

cisco, Sérgio de Oliveira, Idelar Baldissera •

Martha Anderson. Teatro Mesbla, Rua do Passeio,

48/56 (242-4880). De 4a. a 6a. a dom., às 21 h

15h, sáb., às 30h e 22h30m, vesp. 5a., às 17h.

e dom., às IBh. Ingressos a CrS 50,00 (18 anos).

A moral sexual dos britânicos discutida numa

comédia de grande jucosso em Londres.

A HISTÓRIA f UMA HISTORIA - Texto de Mil-

lôr Fernandes. Dir. de Jò Soares. Com Ange'a leal,

José Augusto Branco o Olnei Cazarré. TeatroVanuccl, Rua Marquês de S. Vicenlc, 52, Shop-

ping Center da Gávea (274-7246). De 4a. a 6a.,

is.2lh30m, sáb. às 20h30m, e 22h30m, dom.as 18h30m e 21h30m. Ingressos 4a. a 5a. adom. a Cr$ 120,00 a CrS 70,00, estudantes,6a. a Cr$ 130,00 a sáb. a Cr$ 150,00. Um pas-teio irreverente por várias etapas da HistóriaUniversal.

FEIRA IIVRE - Texto de Plínio Marcos. Dir. do

Emillano Queiroz. Mus. do Kátia de França. Co-

rcografia dc Graciela Figueiroa. Com. Calalina

Bonasky, Kátia de França, Ccsar Manaus, louiso

Cardoso, Emillano Queiraz, Patrícia Hungria, Gra-

ciela Figueiroa, Maria Helena Vclesco, Maria Le-

tici». Mestre Lua, Ricardo Zambelli, o conjunto in»-trumontal. Dir. vocal e Inlerprelaliva da GlorinhaBeuttcamillor. Teatro Opinião, Rua Siqueira Com-

po», 143 (235-2119). De 3a. a «ib., as 21h30m.

dom., à» 19h • 21h30m. Ingressos a CrS 100,00

a CrS 50,00 estudante». A feira livre visita como

uma tituação-limite da sociedade de consumo jo-

gada num clime festivo.

a_T__9 a__"^a_ I _f ^^B I

__________________________¦ ]________ __* y '^KTjr iiv^n____ ___"^^__r ' -^ _________________ -_- -' ^^^ U^^^ ___? ^_Ma__fl _JT__ __.__; ._a__________.^______r' —__ _^^^^___^^^^»__»^^^___á__P —ai

A estréia de hoje: Cora a Cara.

na Aliança Francesa de Botafogo

ENTRA 'CARA A CARA",SAI 'ATO CULTURAL"

Ato Cultural ge despede estefim" de semana do Teatro dos Quatro

PONTO DE PARTIDA - Tex'o de G.anfr.ir,cescoGuarnieri. Dir. do Haroido de Oliveira. ComAdalberto Nunes, Isis Kos:hodosxi, Melise Maia,

DUAS

salas tiaAliança Fran-cesa pro me-tem novos

lançamentos para estanoite. Na- da Tijuca foiadiada para hoje a cs-treia de Até Quando?,de Maria Helena Kuh-ncr. dirigida por MariaTeresa Amaral, c que es-tava anunciada para

sexta-feira passada. F.na Aliança de Botafo-ro entra cm cartaz Ca-ra a Cara, de José Ma-ria RodriRiics, que comeste texto venceu em19", pela segunda vezconsecutiva, o concursointerno de dramaturgiado Centro de Artes daFeficrj. No ano passado,Cara a Cara fez uma rá-

j pida temporada dc lan-i çamrnto no próprio Cen-I tro de Artes, depois an-

dou pelos teatros da pe-riferia, e mais recente-mente realizou extensatournée por vários Ksta-dos do Nordeste. A açãoda peça transcorre entreas quatro paredes de umapartamento da «Haclasse média, onde a jo-

vem esposa de um pro-fessor universitário vive,solitária, uma crise exls-tencial. A invasão de umrapaz que parece ser umassaltante levará a donada casa e o estranho vi-sitante a descobertasbas tante inesperadas.Sob a direção de SérgioCorreia, os dois papéissão desempenhados porCristina Francescutti —num trabalho que agra-dou muito na época dolançamento original — epelo próprio autor. Asapresentações serão to-das as semanas, de sex-ta a domingo.

Se o ritmo das estréiasestabilizou-se um poucodepois do rosh de mar-ço, a intensidade da vi-da teatral continua sa-tisfatória, sobretudo noque se refere ao interes-se do público: há váriosespetáculos fazendo su-cesso, e a partir destasemana eles estarão re-cebendo o acréscimo dosquase 500 espectadoresdiários que até domingopassado se encaminha-vam á Maison de Fran-ce para ver É... que, alias,estréia hoje em SãoPaulo. E se não há en-tre eles nenhuma rcali-

zação excepcional, váriossão claramente dignosdc interesse: PrometeuAcorrentado. Murro emPonta de Faca, Sonhosde um Coração Brejeiro,As Gralhas, Lola Morenoc O Rei de Ramos, porexemplo. Sem esquecerAto Cultural, um textode extrema inteligência,encanto e ironia critica,que está no seu últimofim-de-semana de apre-sentações no Teatro dosQuatro, onde fará se-gunda-feira a sua sessãode despedida. (Y.M.)

TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA -,. ,_Comédia de João Bithencourt, ante» apresentada „como Dolor*», Tre» Vaus por Semana. Dir. doautor. Com Suely Franco, falípo Wagner, N_l* .,.,son Caruso. Teatro Copacabana, Av. Copacaba-na, 327 - (257-1818). —De 4a. a 6a...,.

a dom.r ás 21h30m, s'áb. as 20h a 22h30m,vesp. 5a. ás 17h c dom. is 18h, Ingresso» 4«.

a CrS 70,00 a CrS 40,00, 5a. a dom, a Cr$ .120,00 a Cr$ 70,00. 6a. CrS 120,00 sáb. »>....CrS 150,00 e vesp. da 5a. a CrS 70,00. Repara. .

cimões de um psicanalista ne rotina #«ti_i_ri_ *,«de um casal (18 anos). »¦••

AS GRAIHAS - Texto d* Bríulio Pedroset ba> ? »

teado em três conto» de Kafka. Olf. .d» Marcoi.,, pPaulo. Com X?"'' • J°'9e' Fernando. Cantr»

Cultural Cândido Mandas, Praça N. S. da Pai, _ ;351 (287-1935). De 4e. a dom., is 21h30m, In-

gressos 4a. a CrS 50,00 a de 5a. a dom., •) .,CrS 120,00 e CrS 60,00, estudantes. A» relaçõe» „_,do Poder, que so estabelecem ao nfvel do »b-

»urdo na obra de Kafka, conduzem à realidad» Ul,do Brasil de hole. . .

A PROCISSÃO DOS PÁSSAROS - Texto a dir.

de Adalberto Nunes. Mús. de Bira Cavalcanti •

Adalberto Nunes. Com Maria de Oliveira, JoelSara, Bira Cavalcanti, Marina Cecília, Junia Ra»

mos, Noel Rosa. Taatro da Givte, Rua Marque»de São Vicente, 52 — 4° andar (294-1096). De4a. a 6e., is 21hl5m, sáb. is 19h30m a 22h,dom., ás 19h30m e 21h30m. Ingressos 4a. 5a. ,e Cr$ 50,00, de 6a. a dom., a CrS 70,00. j,CARA A CARA — Texto de José Maria Rodrt«

gues. Direção de Sérgio Correia. Com Cristina

Francescutti e o autor. Aliança Francesa da Bo-

tafogo, Rua Muniz Barrelo, 54. De 6a., a dom.,

às 21h Ingressos a OS 60.00 e CrS 30,00, avludantes. Um estudante traumatizado • uma in-

legura esposa de um professor universitário pro-curam fugir juntos dc um destino hostil. m;

gre*ta garbo oü1m"dir7ã~acabou NO IRA.JA' — Comédia de Fernando Mello. Direção doPincHin Piá. Com o gruno de Teatro Berre do

Rio dc Janeiro: Nelson Mariani, Norma Suely •Paulo Assis. Teatro do Sesc de Madurelra, Av.Edgard Romcro, 81. Sib. e dom., á» 21b. In-

gressos a CrS 50.00. CrS 30.00, estudantes •

CrS 20.00, associados. (18 anos).

MÃE DO MATO — Teatro-Oança com escultura»móve-s. Roteiro cênico e compilação das lenda»

de Hector Grillo. Direção de Mauro César aAri de Oliveira. Com o grupo Na Corda Barn.

ba: Marcos Araújo, Heitor Nascimento, Jamir

Soares, Celso Baquil c outros. Teatro Opinião,

Rua Siqueira Campos, 143 (235-3119). 6a. • »íb.

i meia-noite. Ingressos a CrS 50,00. Até dia 14.

ATE' QUANDO? — Texto de Maria Helena KuH-

ncr. Dir. de Maria Teresa Amaral. Com Adal-

beno Nunes, Cláudio Gonzaga, Jair Arruda,

Jesus Chediak, tais Braga, Marco Antônio Pai-

meira. Mário Prieto, Paulo Afonso de Lima, Rr>

berto. Aliança Francesa da Tijuca, Rua Andrade

Neves, 315. As 6as. e 2a., ás 21h30m., ao»

sáb. e dom às 19h e 21h30m. Ingressos e CrS

100.00 e 40.00, estudante. 'Versão dramática da

qua'ro grandes etapas da luta pela Indcpeo

déncia do Brasil.

DESCULPE SE INCOMODAMOS, ESTAMOS TRABA.

LHANDO PARA EMBELEZAR A CIDADE — Cria-

çao coletiva do grupo Solus. Teatro do Sasc da

Maduraira. Av. Edgar Romcro, 81, cobertura. Sáb.

e dom., às 19h. Ingresso» a Cr* 25,00 a Cr$.

15,00, associados. Debate» após o espetáculo.

Próxima Semana

• GÊNESE EÊXODO DO

HOMEMNORDESTINO

BENJAMIN

Santos ê um autorconsagrado no campo do tea-tro injatitil. Ainda agora, jazsucesso no Teatro Glàucio

Gü a sua peça O Castelo das SeteTorres, premiada no importante con-curso de dramaturgia infantil da Fun-dação Teatro Guaira. Num outro con-curso nacional dc peças para crian-ças, o do SNT. cie é vencedor recor-dista, com três primeiros prêmios,através de Senhor Rei, Senhora Rai-nha. Os Três Mosqueteiros e Viagem,Sideral. E foi a ele que coube, na pri-vieira edição do Troféu Mambembe,o prêmio destinado ao melhor autotde teatro infantil, com A Princesa doMar Sem Fim.

Entretanto. Bcnjamin Santos temtoda uma trajetória, para nós prati-camente desconhecida, no teatro para

adultos. Na década de 60, teve desta-cada participação no Teatro Populardo Nordeste, que então realizava umtrabalho de grande importância emPernambuco, e onde ele foi assistentede Hermilo Borba Filho, além dc terdirigido Andorra, dc Max Frisch, eAntigona, dc Sófoclcs. No seu acervodc peças para adultos figuram A Bes-ta Confusa, Jogos Eternos iproibidapela Censura/, Diáspora. Calibaté: ARuína dos Povos, c A Barca da Aju-da. a única já mostrada no Rio, atra-vés de uma encenação pouco feliz.Agora, teremos afinal a oportunidadede O Fado e a Sina de Mateus c Catl-rlna, que estréia terça-feira no Tea-tw GÍáucio Gill. O autor comenta arespeito:

— Quando escrevi O Fado c a Sinade Mateus e Catirina. como o temaé muito aproximado do êxodo bíblicodo povo dc Israel, a minha primeiraidéia foi desdobrar a peça cm cincounidades básicas, as unidades cquiva-lentes aos cinco primeiros livros daBiblía: Gênesis Ias origens, na minhapcçai. Êxodo 'a cmigraçãoi, Dcutcra-nómio. Levitico e o Livro dos Númc-tos. Mas. à medida que fui escreveu-do. fui fugindo dessa linha. A partirda idéia inicial, baseada na Biblta.parti ficcionalmçntc da própria ori-gem do Nordeste, o Gênesis do Nor-deste enquanto homem na terra, umaterra dividida entre boa e má, entrefértil e árida, entre sertão e a mata.

Quanto à forma, o verso dc sete si-labas cunuis aproveitar o mesmo tipode verso usado pelos poetas popula-res o que seria uma ligação minhacom o romanceiro popular do Nordcs-te Não foi fácil escrever em i>crso,porque a linguagem muda na medidaem que o diálogo se passa ora entrecamponeses, ora entre técnicos de cs-critório, que refletem sobre o êxodorural Quanto ao titulo. Mateus e Ca-tirina são dois personagens essenciaisdo Bumba Meu Boi. E eu tomei essesdois personagens quase que como mi-tos. como simbolos do homem nordcs-tino rural.

Na direção dc Mateus e Catirina,Ceei/ Thirè enfrenta um desafio novona sua carreira: o seu primeiro espe-táculo musical e, salvo erro, a sua pri-meira experiência cm cima de um ma-terial dramatúrgico de caráter popu-lar. A parte musical — composição edireção — está a cargo da dupla Bca-striz Bedran c Victor Larica, integran-tes do conjunto O Bloco da Palhoça.e ambos já com significativa expc-riência cm música para teatro. Os cc-nários e figurinos são de Maria Car-mèn, c no elenco reencontramos duasatrizes dc enorme potencial. Tctè Mc-dina (Troféu Mambembe dc 19711. porOü Veranistasi e Tânia Alves, além dcEduardo Tomaghi, Tônico Pereira cGinaldo dc Souza.

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Yan Michhlski

Tânia Alves Tônico Pereira, Tcíê Mcilina e Ginaldo de

Souza eetão no elenco de O Fado ea Sina de Mateus, e Catirina, queestréia terça-feira jio Teatro Gláueio Gill

"~?

MUSICAARNALDO ESTRELLA - Recital do pianista Iflter-

pretancio Guia Prático, lenda de Caboclo, Valsa

da Dor, Ária das Bachiana» Brasileiras n? 4, Im-

P-. ¦¦-•;. i Seresteiras, Cirandas e Dança do índio

Branco, de Villa-Lobos, e Estudos Sinfônico» Op.

13, de S-.humann. Auditório da Sondotecnica,

Largo dos Leões, 15, Humaitá. Hoje, is 21b. En-

Irada franc_.

slR7tTvESPERAl — Hecital da pianista Miriam

Rerros. Programa: Balada n° 1, Duas Valsas,

Schtrxo n° 1 e 12 Estudo» Op. 10, de Chopin.

Sala Cecília Meirales. Lgo da Lapa, 47. Hoje.

ás 18h30m. Entrada franca.

SÁBADOS MUSICAIS - Concerto da Orquestra

S nfómce do Teatro Municipal, sob a regc.icia

do maestro Mário Tavares. Programa Suite Out-

bra NOias, de Tchaik.ov»lr.y, Suiu Brasiltira, de

Nepomuceno. Suite Folclitic» Romena, de Bartok,

Clair da lun», de Debrissy, e Shertud», de

R.mswy — Koria Koff. Concha Acústica da

UERJ, Av. Radial Oeste, pr6x-mo ao Maracanã.

Amanhã, á» 20h. Entrada franca.

0 PRIMEIRO ESTRELLA D E 1979

e: JÊkwBÊBK&Ê&SSfsit..' • -¦ * OArnaldo

Estrella feapresenta,

hoje, à* 21 li,no auditório

daSondotecnica

auditório da Sondotecnica,no Largo dos Leões, que con-tribuiu com pelo menos umgrande concerto para a tem-

porada de 1978 — a execução da Arteda Fuga pelo cravisla Slanislav Hcllcr

abre em grande estilo a sua tem-porada 1979 ihoje. às 21 horas I comum recital de Arnaldo Estrella. Estret-Ia é, há muitos anos, um dos mestresdo piano brasileiro. Ultimamente, ti-nha deixado de apresentar-se comosolista, em troca de uma intensa ati-vidade cameristica com o QuartetoGuanabara. Esse repouso do solista,entretanto, parece ter preparado aeclosão de 1978 — dois recitais pia-nisticos em que Estrella revelava ter

atingido um estágio ainda mais altodc desenvolvimento artístico, algo as-sim como a perfeita maturidade, ou oinicio da transcendência. O interessedn recital de hoje, portanto, só temcomo limites as próprias dimetisões doauditório da Sondotecnica — certa-mente pequenas para os que estarãodispostos a recolher a primeira fio-ração do Estrella 1979. O programa es-tá à altura da ocasião: toda a pri-meira parte para Villa-Lobos (peçasdo Guia Prático, a Lenda do Caboclo,a Valsa da Dor, as Impressões Seres-teiras, etc), dc que se comemora esteano o vigésimo aniversário dc faleci-mento; e na segunda parte os EstudosSinfônicos dc Schuman, um dos mo-numentos do pianismo romanttào.

A outra atração do fim de sema-na é o reinicio da Série Véspera! daSala Cec{lia Meireles (hoje, às ISh30m>, com um recital da pianista Ml-riam Ramos. No programa, todo de-dicado a Chopin, a Balada n.° 1. oScherzo n.° 1, duas valsas e os 12 Es-tudos op. 10.

A PRÓXIMASEMANA

nista Maria Luiza Vaz, aluna dc Ed-win Fischcr nos tempos já míticoscm que Berlim era a Capital dc umaso Alemanha. Ao piano scra executa-da, cm primeira audição no Rio, aPaixão em Nove Invenções, do com-

¦ positor (contemporâneo) dc StuttgartHermann Rcuter, c um coral deScheidt. um dos mestres do alto bar-

roço alemão. Com (t participação doacantores Lilia Nogueira da G<tma *Josc Braga c tio violinista João DaU .tro dc Almeida serão executadas a se-gitir peças vocais como o Lamento do *Marin (anônimo), t> Dixit Maria, d* ..Hasslcr — outro aníioo viestre ale» ;7íião -r c uma ária do Oratório da -Páscoa, dc Bach.

Luiz Paulo Horta

MÚSICAALEMÃ EM

COMEMORAÇÃOÀ PÁSCOA

A

semana abre com uma apre-sentaçáo pouco comum: umconcerto de Semana Santa

' (segunda-feira às 18h30m noauditório do MEC) promovido pelaCasa do Estudante do Brasil em queos números-musicais serão entremea-dos de comentários dc D Estêvão Be-tancourt tOSBl. O programa, com-posto de música alemã antiga e mo-dema, conta com a participação dcuma especialista nesse terreno: a pia-

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O Dao [ngtramentális, formado por Celso Woltíenlogd eLuís Anunciação, se apresenta, na terça-feira, na

Sala, no horário inédito da» 15h k

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 O PÁGINA 5

SHOWJANTANDO A LOUÇA — Show de música po-

pular brasileira com o grupO Tarsis. formado

por Nelson Wellington, Fernando Veloso, Ophe-

lio Walvy e Clarissa Grova (vocais), Ary Do-

mingoi (violão). Clarice Kamliot (piano), Enio

Santoi (baixo), Mario Faria (bateria) e Cadinho,

(flata). Direção de Túlio Feliciano. Teatro Arthur

Aiavedo, Rua Vilor Alves, 454, Campo Grande

(394-1622). De 6». a dom., àl 21h. Ingressos a

CrS 50,00. Alé domingo.

1979-666 — Show do cantor, compositor e

Instrumentista Jorge Mautner. Teatro leopoldoFrôei, Rua Manoel de Abreu, 16. Niterói ....

1718-7645). Amanhã e domingo, is 21h. Ingreisoi

a CrS 60.00 a CrS 40,00, estudantes.

CÃNTARES — Apresentação do grupo formado

por Joié Renato (violão e vor), Jucá (vlolio,v,ola e bandolim!, Marco Aurélio (viola a bando-

lim), Marcos Ariel (flauta e ptano), Antônio San-

lana (contrabaixo), Damilton Viana (bateria) •

Zeca de Souza (percun.slo). Teatro do CentroCultural Cândido Mandei, Rua Vise. de Pira|i,

351. Amanhã e domingo, ti 18h30m. Ingreisoia CrS 50,00.

JOHHNY Alf — Show do cantor, pianista e

compositor acompanhado de Mini Paulo (bal-xo). Magro (bateria) e, em participação espe-ciai, Odorico Vitor (lax, flauta e oboe). Dir.de Pedro Cincinato. Fundação Caia do Estudar*te do Brasil, Praça Ana Amélia, 9, 9' andar.Centro. Hoje e amanhã, as 21h. Ingressos aCr$ 50,00, em beneficio do Dcpa"amento de&ol«.ai d« C"'j-o óõ entidade.

GRUPO TRIBO — Apresentação de mú.lcs afro-braiileiri com o grupo formado por Ana Ma-ria (vocal;, Tonho 0>ononna t Matiai Mcxeno

(violõet) e Damião (percuisão). Cinecluba Cin|23, Av. Afranio de Melo Franco, 300. Hoje, is22h30m. Ingressos a CrS 20,00.

CORDA E SAMBA - Séria de espete-tamba. Hoie, apresentação de Dona

COURO,culo* d»Ivont Lara, Xangô óè Mangueira # do conjuntoReais do Samba. Taatro do Grajaú Tirm Clubt,Av. Engenheiro Richard, 83. Todaa ai textai-feiras, li 23h.

CANTO DÊ~UWTP0VCÍ ^Thowlios cantoreit compo»itO'#i Fernando Vale, Qulxeramobím• João do Vale acompanhados d« Alfredo Filho¦ Adtlson (cordas), Pedro lornagrv (flauta), Mar-cos Re.s (percussão) e Zeca da Cuíca. Associaçãodos Funcionários do BNDE, l. A'.c>rada, 550.Nova Ipanema. Hoje, ás 2!h. Ing^eiios a CrS40,00.

O QUE VIER EU TRAÇO - Show de lançamentodo d jko da cantora Baby Consuelo. Acomoa-nhamçnio: Pepeu (bateria e equibaníoí, Didi(ba;xo), Luciano (teclados) « Ba xmho (percussão).Cenários e figunno* o# Baby Consuelo. TaatroTertza Raquel, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). Da 3a. a dom., ai 21h. Inorcssoi Oa3a. a 5a. a dom. a CrS 120.00 • CrS 60,00, as-tudantei a 6a. m láb., a CrS 100,00. Até do-mingo.

GEORGE SHEARING - Conceno d« iaii como p antsta, arranrador e compositor norie-ême-ncano acompanhado de lou í Slewart (guitarra)e Brian Torff (baixo!. Sala Caeilia Mtirelel, Iflo.da Lapa, 47. Amanha • dom.ngoàs 21h. Ingressos a CrJ 300,00, poltronas, a

CrS 250,00, platéia luperior • Cr$ 150,00, ei-

tudantes.

SHOW D* MUSICA POPUIA* ERASIIIIRA IM

APOIO AO SINDICATO DOS METALÚRGICOSDO ABC — Participação de Fagner, Domingui-

nhos, Zeié Morta, Anronio Adolfo, Ivan Lini,

Sérgio Sampaio, Hermann Torres, Duardo Duiek,

Maurício Tapajói. Sérgio Ricardo, Jackion doPandeiro, Nora Ney, Jorge • Goulart • outros.Auditório do Sindicato doa Metalúrgico! de Risde Janeiro, Rua Ana Nery, 152, largo do Pedre-

guiho, São Cristóvão. Domingo, as 19h. Ingrei-los a CrS 25,00

ÊTA! MÜIÉ PÃIDÉGÜA - Show da alrir e her-

pista Dillu Mello acompanhada de Roberto Ar-

goílo, Eunlcio Henrique, Leila Câmara, Arman-do Nunes, Domício Bavilaqua e Elcio. TeatroMunicipal de Niterói, Rua XV de Novembro, 35.(718-6925). De 6a. a dom., as 2lh. Ingreiioi aC-S 50,00.

DJAVAN — Show de lançamento do discoCara da índio, com o cantor e compositoracompanhado dá Luizão (contrabaixo), Na-tan (guitarra e vocat) Itosaly (vocal) e par-cvssá), LuÍ7inho Avelar (teclados), (Nelson(bateria) e Marlru (percusião). Teatro da Gale-ria, Rua Sen. Vergueiro, 98 (225-8846 e 225-9185).De 3«., a sáb., is 2lh30m, dom., às 20h. Ingres-sos de 3a. a 6a. e dom., a CrS 120,00 e CrS70.00. estudantes e lib., a OS 120,00. Alédomingo.

SIVUCA — Show de lançamento do disco docantor, compositor e instrumentista. Acompa*nhamento: Glória Gadelha (voz e violão), IvanMachado (baixo), Cláudio Jorge (guitarra), Teolima (bateria) e Mendes (percussão). Dir. de An-

geia Almeida. Sala Funarta, Rua Araújo PortoAlegre, 80. De 4a. a sáb., às 21h. Ingresse* aC-S 50.00. Até dia 14.

CÉSAR COSTA FIIHO E PAUUNHO SOARES -

Show dos cantores e compositoras acompanha-dos de Rogério Rossini (yiolao e viola), GeraldoMoreira (flautim e flauta), Luizao (baixo) e Nal-inho (bateria). Dir. da Tere)a Aragão. Sala Fu-narle, Rua Araúio Porto Alegre, 80. De 3a. aléb., ii 18h30m. Ingrenoi a Cr$ 30,00. Atéamanha.

BA NHO DE CHEIRO - Show da cantora Mice Belém acompanhada de Chiquito Braga(guitarra), Rubmho (bateria), Bira da Silva (per-cussão), Cristóvão Baitoi (teclados), Raul Mas-ca'enhas (lax e flauta), luiz Alvei (baixo).Di'. de Paulinho Lima. Teatro Clara Nunei, RuaMarquei de São Vicente, 52-3° andar. (274-9696)De -ta., a dom., às 21h30m. Ingressos ia. 5a. adom. a CrS 150.00 e OS 100,00. eitudantei.6a. e láb., a CrS 200.00.

GAl TROPICAL — Show da cantora Gal Costaacompanhada de Perna Fróes (teclados), PerinhoSan*ana (guitarra), Moacír Albuquerque (baixo).Charles Chalegre (bateria), Sérgio Boré (percui-são), Juarez Araúio (lopro) e Zezmho e 7an-

gerina (r tmoh Direção de Guilherme Araújo ed>r. musical de Perna Fróes. Teatro dos QuatroRua njarquéi de São Vicente, 52/2.° andar(274-9895). De 3a. a dom. is 21h30m. Ingressosde 3a. a 5a. e dom., a CrS 150,00, 6a. a sáb.

e OS 200,00. Até dia 30 de iunho.AlTA ROTATIVIDADE - Texto de Max Nunes,Haro!do Barbosa, Agildo Ribeiro. Com Agitdo

Ribeiro, Rogéria, luis Pimentel e Beth Caitro.Teatro Serrador, Rua Sen. Dantai. 13 (232-8531).De 4a. a 6a., il 21h30m lib. il 20h30m < 221.30m dom. ás 19h e 21h. Ingrenoi 4a. 5a. adom., a CrS 120,00 e Cr$ 70,00 eitudanlei, 6a.• lib. a CrS 120.00.

VIVA O GORDO E ABAIXO O REGIME - Showdo humorista Jô Soares. Texto da Jô Soares,Millór Fernandei, Armando Coita e Joié luliArchanio. Cenirlo e iluminação de Arlindo Ro-driguei. Direção de Jõ Soarei. Direção muilcalde Edion Frederico. Teatro da fraia, Rua Fran-ciico Si, 88 (267-7749 • 287-7794). De 4a. a 6a.it 21h30m, lib. ii 20h30m, a 22h30m dom.is 18h a 21h. Ingressos de 4a. a dom., a CrS70,00. estudantei.

REVISTASMIMOSAS... ATÉ CERTO PONTO - Show d*travestii. Texto de Brigitte Blair. Com Ana Lu-

pei, Kiriaki, Ana leclery, ' Marlene Caianova

e participação eipecial de Edion Farr. TeatroBrigitte Blair, Rue Miguel Ltmoi, £1 (236-6343).De 3a. a 6a., il 21h15m, lib. li 20hl5m * 22h15m, dom., ii 19hl5m e 21hl5m. In-

grenoi de 3a. e 5a., CrS 100.00 o Cr» 50,00/estudantes1, da 6a. a dom. OS 100,00 (18 anos)..

CÃTé" CONCERTO RIVAl - Apresentação doahow Poluiiaxo, com Tutuca. De 3a. a dom. a

partir das 2Çh. Ingresso! a CrS 40,00 a CrS25,00 (estudantes). 6a. e sábado, preço único deCrS 40,00. Rua Álvaro Alvim, 33 (224-7529).

EXTRALOS MUCHACHOS — Espeticulo da companhiaespanhola circense e musicai, com participaçãode 120 iovens entre oito e 22 anos (trapezlstas,malabarislas, cantores, equilibristas, patinadoresa ícaros), além de 16 cavalos a um leão. Mara-caniiinho. De 3a. a 6a., ii 20h30m, sáb.. is 17ha 20h30m, dom., t feriados, is 15h e 18h30m.Ingressos a CrS 60,00 (arquibancada), CrS 30,00

(meia-arquibancada), CrS 120,00 (cadeira de pis-ta), CrS 150,00 (cadeira eipecial) a CrS 600.00camarote com quatro lugares).

CASAS NOTURNASROBERTO CARLOS — Show com o cantor e com-

positof acompanhado do conjunto RC-9 a grandeorquestra. Texto e direção de V e a BÔscoli.Direção musical de Eduardo lage. Canecão, Av.Venceslau Bris, 215 '(286-8343, 266-4149,266-4096 a 286-9293). 4a. a 5a. is 21h30m.6a. e sib., li 22h30m, dom., ii 18h30m.Ingressos da 4a., 5a. e dom. a CrS 300,00, 6a.a sáb. a CrS 400,00, dom. crianças de cinco a14 anos pagam OS 100,00. Até dia 29.

PARA OUVIR

Aberto diariamente a partii

UM POUCOMAIS

MOVIMENTADO

:-ff>í«v*ÍÍ9jffi ^iH

FIM

de .semana mais movi-mentado. Como sempre co-meçando no Sesc de Ma-dureira que hoje, 21h,

anuncia a presença de Jorge Maut-ner acompanhado pelo seu cons-tante parceiro Nelson Jacoblna. Nomesmo horário, hoje e amanhã, ogrupo Tarsis reaparece no TeatroAUir Azevedo, Campo Grande, vol-tando a apresentar seu shoio Jan-tando a Louça, que mostrou recen-temente no Teatro Opinião. Fazemparte deste estraniio banquete Nél-son Wellington, Fernando Veloso,Ophelio Waiwy o Claris.se Grovanos vocais, Clarice Wamaliot. pia-no. Mário Faria, bateria, CarlosSehrohder, flauta. Ênlo Santas,baixo e Ary Doming-ues no violão.O Canto de Um Povo Inaugura en-dereço novo. nada menos que a As-soclação dos Funcionários do BNDEem Nova Ipanema. Realmente es-tão cantando um pouco longe. Osencarregados desta tarefa, apenashoje às 21h, tsão Fernando Vale,Quixeramoblm e o sempre excelen-te João do Vale. E ainda tem maislugar novo. No auditório do Clne-clube CTNJ, no Leblon, às 22h30mdesta sexta-feira, outra apresenta-ção única. Desta vez do Grupo Trl-bo, meio redundante seu titulo,apresentando música afro-brasllei-ra. 8erá que a moda está voltando?Sem sair nunca de cartaz, o sambaé representando no fim de semanapor Couro, Corda e Samba que, to-das as sextas, a partir de 23h, vaianimar o Oine Teatro do GrajaúTênis Club. No comando. Xangô daMangueira e Ivone Lara, uma dasautoras, ao lado de Délclo Carva-lho. do verdadeiro sucesso popularSonho Meu. E ate a mela noite temmais som. A cargo da maLs recen-te banda de nosso município que seIntitula Brilha na Cidade. Onze lns-trumentlstas de qualidade, reuni-dos para fazer música ao vivo noDancin'Days Discotèque. Evidente-mente uma ótima noticia.

Amanhã e domingo, no Teatrodo Centro Cultural Cândido Men-des, em Ipanema, mais dois espe-táculos do grupo Cantarcs, às 18h30m. Um horário que Já provara sersucesso durante a semana e quetambém está mostrando dar certonos seus fins. A temporada do gru-po fo! ampliada pelo bom públicoque por lá apareceu. Também ama-nhã e domingo, no Teatro LeopoldoFróes. em Niterói, outra ves JorgeMautner retornando íreneticamen-te ao trabalho em palco. Porque ío-ra dele continua em Intensa atlvl-dade, Já que está no seu quarto LPe sexto livro.

No domingo, apenas o encerra-mento do shoio Yorimatâ, no Tea-tro da Casa do Estudante Unlver-sitário. Reúne a dupla Luli e Lucl-nha. as 21h30m, que continua aapresentar trabalho muito organl-zado, principalmente na sua exce-lente divulgação.

aimv ^iaV Wmí

MMMMMmZ. hm\ m\^^^afeafl aiaV r^a»

O TECLADO — Abertode 2a. a lib. dai 19* ii4h. Múiica ao vivo a partir das 21h com os can-torei Mareio Joté e Angela Suarez e os pianistasEduardo Pretas e José Mário. Hoie e amanhã is23h30m, ihosv do cantor Pery Ribeiro. Av. Bor-

ges de Medeiros, 3207, Lagoa. (266-1901). Cou-vert da CrS 70,00.

LISBOA A NOITE - Aberto de 2a. a sáb. MO-

tica ao vivo a partir da» 22h, com thow de

Manoel Taveira e Maria Alice Ferreira. Rua Ponv

peu loureiro. 99 (2551958). Couvert de CrS100,00, sem consumação mínima.

TIO PATINHAS

George Shearing, na' Sala Cecília Meireles

das 20n. Programação: 2a. conjunlo de roctt-jaxx.3a., o grupo de {azi Fernando, Inicio e Amigos.4a., Old Time Jau Band. 5a. Noite de Fado. 6a.,is 22h, música instrumental com Marcos Resende

(pianol, Sérgio Barroso (baixo) e Boto (bateria).Sáb., is 22h e dom., is 20h, Marcos Resende e

o conjunto irvdex, formado por Oberdan Maga-Ihies (sax e flauta), Cláudio Gabls (guitarra),José Paulo (guitarra), Wilson Meireles (bateria)• Nilson Mala (baixo). Rua Joaquim Nabuco, 98

(287-8498). Couvert de 2a. a 5a. e dom., e Cr$

80.00 e 6a. e sib., a CrS 100,00.

APPALOOSA - Aberta de 4a. a dom., a partirdas 22h. Programação: 4a, is 24h. a banda de

rythm n' blua» Magia Branca. 5a., às 24h. Muam-

ba Blues Band. 6a. a láb., is 24h. recital de

Tony Osanah (violão, harmônica e vocal); 1 lh.

Muamba Bluai Band; is 2h, Jam Session com a

participação de diversoi convidados. Dom. is

24h, o conjunto funk Trópito. Rua Barata Ribei-

ro, 49 (275-8896). Couvert a CrS 70,00 (4a , 5a.

a dom.) e e CrS 120.00 (6a. a lib.).

706 - Aberro de 2a. a libado, a partir dai

20h. Música ao vivo, a partir dai 23h, com

o conjunto 706 e os cantores Aure» Martins,

leda e Tedeu. Av. Alaulfo de Paiva, 706 ... .

(274-4097). Couvert de CrS 100,00 e consuma-

cio de CrS 250,00.

O BIFÂO — Música para dandar com o corv

iunto GN5 e lereita com a cantora Olinda Ri-

beiro acompanhada pelo violonista Lu li. Às

5» 6a. a sábados, das 19h i lh. Rua Sant.

Luiia, 760 (222-9052). Sem couvert e sem con-

suma;âo artística.

CHIKO'S BAR - Aberto diariamente a partir das

20h. Música ao vivo com os pianistas luy Carloi

Vmhei e Aécio de Frntai e ihow com oi cinto-

res leny. Andrade e Walter Montezume. Av.

Epitácio Pessoa, 1560 (2670113 287-3514).

A DESGARRADA — Restaurante típico português.Aberto de 2a. a sáb., para jantar e sábado edomingo, a partir das llh, para almoço. As 22h,thow dos cantores rVsèfi» Alcina e Antônio C*nv

pos. Rua Bario da Tone, 667 (287-8846). Cou-vert de CrS 100,00.

CLUB 21 — Aberto diarcament» a partir das I8h,com apresentação de Osmar Milito e seu con-

iunto. Acompanhamento do gaitista MaurícioEinhorn e da cantora Consuelo. Rua Maria An-

géüca, 21, Jardim Botânico. Sem couvert ar-tistko.

ZEPELIN TERRACE — funciona diariamente a

partir das 19h. no 1° andar do novo Restau-rente Zur Kati. Música ao vivo a partir das 2• hcom o pianista Fernando e a cantora CristinaJoy. Estrada do Vidigal, 471, em frente ao She-raton ,274-1549). Couvert de CrS 40,00.

SAMBA, BOSSA E FOSSA - Show com a can-tora Weleske, tambiita Roberto Audi e JoséAugusto Branco. Direção musical de Ivan El-Jaick. De 2a. a sábado, 1 meia-noite. A boateestã aberta da 2a. a sãbado, a partir das19d. Boat» Fosia. Rua Ronald de Carvalho, 55237-1521). Couvert de Cr$ 180,00.

RlO'S — Aberto diertameme para almoço a jan-tar. Piano-bar com o pianista Pedrinho Mattar.Parque do Flamengo, em frente ao Morro daViúva. Sem couvert e sem consumação mínima.

driguei, Geisa Reis, lorona Alves, Paulo Ger.mano, mulatas e orquestra. Dom., 3a. e 4s.a partir das 21h 5a., is 22h. 6a., Is 22h30m,sáb., ãs 23h. Couvort dom., 3a. e 4a., a CrS50,00. 5a., a CrS 60,00. 6a„ a CrS 80,00. Sá-bado a CrS 90,00, Rincão Gaúcho da Tijuca,R. Marquei de Valença, 83 (248-3663).EM TEMPO DE SAUDADE - Show e baiie comigrande orquestra tocando sucesos do passado6a. e sáb., 2?h. Diariamente, música ao vivo

para jantar com o conjunto Som 9. Rincão Oaú-cho de Niterói, Rua Qultlno Bocaiúva, 141,Praia de S. Francisco (711-8181), Niterói. Semcouvert artístico CrS 400,00. ,TIJUCANA - De 3a. a dom'., a partir das 20h,música ao vivo para dançar, 6a. e sáb., ãs 23h,show de Jorginho do Império, passistas eritmislas. Rua Marquês de Valença, 74(228-8870. 6a. e sáb., couvert artstico de CrS90,00, sem consumação mínima. ,

PARA DANÇAR

TURÍSTICOSNAO DEIXE O SAMBA MORRER - De 2a. asáb., ihoW ás 23h30m e lh, com Sílvio AíeixoVera Lúcia e Ana Marta, cantoras, capoeirisla,José Maria, os Endiabrados do Ritmo, passistasa rítmístas. Kafakombe, Av. Copacabana, 1241- (2ô7-2?35 e 227-0295). Couvert ertistico deCrS 250.00.

PAPAGAIO — Diariamente, a partir das 22h. In-

gressos de 3a. a 5a. dom. e feriado e CrS 100.00,6a. sáb. e véspera de feriados a OS 150,00.Av. Borges de Medeiros, ao \èáo do Teatro daLagoa (274-7748 e 274-799).~DANCÍN'ÕAYS~

— De~5a7~a sáb., a partir dai22h, mús..a de fita a cargo dos discotecário!Pele e Júlia Barroso. Todni as 5a., is 24h.,concurso de dança. 6a. e sáb., as 24h, ahowda banda Brilho da Cidade, formada por TomásImprota (piario elétricO), Márcio (percussão) eDarcy, Geraldo e Maurício (sopros). Concha Ver-de, Av. Pasteur, 520. Ingressos 5a. a CrS 100,00e 6a. e sáb-, 120,00 e «marota de 10 pessoasa CrS 1.500,00 com • passagem do bondirmoincluída.

BRASIL DE PONTA A PONTA - Show comMarina Miranda; passistas a Htimistas de 3a. adomingo, às 24h. Aberto a partir das 22ht commúsica para dançar. No térreo, restaurante decozinha brasileira funcionando a partir das 20hcom o pianista José Scarambone Sabão o Sinhá.Rua Constante Ramos, 140 (256-1B71 e 237-5368).Couvert de Cr$ 300,00, sem consumação mínima.

BOM MESMO E' SAMBA - Show apresentado

por Oswaido SargcnteHi. Com a cantora Iracema,ritmistai e Al Mulatai Que Não Estão no Mapa.Oba Oba, Rua Visconde de Pirají, 499 (287-6899a 227-1289). De 3a a 5a. e domingo, is 22h30m,6a. e sábado, is 23h a lh. Couvert de CrS 300,

sem consumação mínima.

BRAZILIAN FOLLIES - Apresentação do ihow

Século XX - Século de Ouro, com lysia Demoro,

Rosíta Gotualez, Victor Cantoro, Dína Flores. Ge-

túlio Sardy, Clovis Mariano, Nora Ney, Jorge

Goulart, o coral de Abelardo Magalhães, Dylson

Fonseca Choir, The Scven Marvelous SliowGirls

e 50 Black and . .hite National Rio Danccra. Fi-

gunnoi de Arlindo Rodrigues e Marco Aurélio.

Coreografta da Leda luqul. Ccnános de Fornan-

do Pamplona. Arranjos musicais da Ivan Pau-

Io. Hotel Nacional Rio, Av. Niemcyer, s/n°

(3990100 R/33). S. Conrado. De 3a. a 5a. a

dom., is 22h, 6a, « tlb., is 21h30m e 0h30m.

CHURRASCARIAS

RINCÃO SHOW CENTER - Da 5a. a libado.

Carnaval 79, com o Tumba-Samba, Pedrinho Ro-

'-APÓSTOLO DO SAMBA - Gafieira animadapela Banda dos Apóstolos, dirigida pelo maestroAurehano. Rua Senhor dos Passos, 109. De3a. a domingo, a partir das 23h. Ingressos aCrS 60,00 'homens).

CLUBE RECREATIVO"tIRADENTES (GAFIEIRA 00RIO ANTIGO) — Galioira animada pela orques-tra Rçver-Som e o conjunto regional Samboss».P'a;a Tiradcntes, 79* — 1° andar. Funciona de6a. a 3a., a partir das 23h com carnaval. In-

gressos a CrS 100,00 e Cr$ 30,00 (mulheres).

NEW YORK CITY DISCOTHEQUE - De 2a. a dom.a pflriir das 22h e aos domingos matinê das 16hás 20h para maiores de 14 anos, com consumode cachorro-quenie e refrigerantes. Música paradançar com o sistema de disco-laser. Rua Vis-

conde de Pirajá, 22 (287-3579 a 287-0302). De

2a. a 6a. e dom. consumação de CrS 140,00.

(2 drinques) e 6a., sáb. e véspera de feriado, «

CrS 280,00 (4 drinques). Matinês a CrS 70,00.

GAFIEIRA ELETRÔNICA ^ Aberta de 4a. a dom.

a partir das 22h30rn, com programação musical

que inclui samba, dioro, forró e carnaval e mú-

lita de discoteca. Cine-Teatro Sáo José, Pça. Ti-

radentes. Ingressos 4a. e 5a., a CrS 40,00 e de

6a. a dom., a CrS 50.00, por casal.

CARACOL DOMINICAL — Todos oi domingo»,

a partir das 18b. show do samba apresentado

pelo cantor e compositor Dalmo Castelo Con-

vidado especial: o conjunto Chapéu de Palha.

l'Escargot Discotheque, Rua Tnxera de Melo,

22 (227-7340). Ingressos a CrS 100,00.

Baby traz muito tédio

TREMENDO

azar. Baby Consue-Io estava quase afônica nanoite de estreia de O QueVier eu Traço, seu show no

Teatro Teresa Raquel. Bem que se es-forçou, muito vocalizou c chegou mes-mo a imitar, declaradamente, ElzaSoares, rnas nada adiantou. Sua mo-mentanea, mas grave deficiência, der-rubou, como era óbvio, um espetáculode cuidada produção tio cenário, umabela tenda branca por ela mesmoidealizada, c na bonita iluminação deGretiory. E sua forte rouquidão aindatornou mais evidente a fraqueza dosarranjos, o repertório pleno de poucosaltos e muitos baixos, e a aurprecn-dente displicência do grupo de múst~cos quv a acompanhava. Algo até es-pantoso por estar entre eles o guitar-rista Pepeu, mn dos melhores instru-mentistas de sua geração, que se llmi-tou. nesta apresentação, a sons btt-rocràticos, pouco inspirados t repeti-Uvos. A pouca sorte de Baby aliada aeste tipo de execução acabou apenaseiuediando, visivelmente, uma platéiaque, em nenhum momento, conseguiuanimar-se.

E que ainda tinha de suportar aspéssimas condições do Teatro TeresaRaquel, muito duras de agüentar

JM JMmmt?

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quando o espetáculo é ruim. Porque,então, é impossível esquecer o calorreinante, as cadeiras desconfortáveis,as instalações precárias e a fumaçaconstante. Um suplício a mais. e ím-portante, a agüentar junto com oatraso, de uma hora, do inicio doshow. E que, já ao começar, náo re-dimiu o ambiente. Nem as roupas co-loridas da cantora, estreando tambémcomo figurimsta, mas que na segundaparte inventou demais c veio como m-dia de botas, c o macacão de lama dePrpcu, conseguem disfarçar a màatuação vocal eo excessivamente bem-comportado, ou acomodado, estilo detocar. Que afetam, entre outras, boascomposições como o Sonho Alegre, dePepeu, Moraes e' Lula, um rcggacmulto louco, ou profundamente brasi-letro. no qual os autores vècm "Mick

Jaqger montado num jegue, num tro-te, talvez num xote, sevi destino paraa Palestina". Uma alegre maluqulceque. infelizmente, não mexe com agente, como nos outros números, portotal falta de vitalidade e espontancl-dade de seus intérpretes.

Baby CotimicIò, noTeresa Raquel

(M.H.D.J

A próxima semana

GIL MOSTRANICHTINGALE" NO

DANCING DAYS

o

Ivone Lara inaugura uma cérie de shows de samba, às

scxtai-feiras, no Teatro do Grajaú Tênis Clube,Maria Helena Dutra

BmW^^mm&xWsÊrWÊÊÊSÊÊtw*^^^ IA ^»FfeTirJ .^T, WmMmMMMMW^ÍW:'^^' ' V^^^^Éffiífi " ¦-E» - s • - K^SMMMMMMÊmí' nHJUwtiiS&f , \gc 22 ÍKpefH ¦

BPmÉ^E-'.!-" 1 " ' *'C -^^«^ ''^B« Vià«r—• '

Anleg de seguir em tournée petos Kl A, Gilberto Gil fazapresentação única no morro da Urca

cantor e compositor Francls-co Mario (é de ótima qualí-dado seu primeiro disco)continua a carreira de seu

s/ioiü Terra, todas as scgundas-fel-ras no Teatro Gláucío Gil. a partirdas 21 ti Nesta semana, as convidadasespeciais são Sonlnhu e Joyce. Nomesmo horário, a tradicional Noitadade Samba do Teatro Opinião tem tan-bém, como de hábito, participações cs-

peclaís. Desta vez, do bom Jackson doPandeiro e o grupo Borborema.

Na terça-Ielra, mais um espeta-culo estréia na Sala Funartc, no hô-rário das 18h30m. Reúne o veteranoe multo bom Raul de Barros e o Joveme ainda pouco definido Toninho Ca-fé. A direção è do competente Anto-nio Chrisástomo.,,No palco, além dosdois astros principais, nada menos deoutros 18 músicas. Outra boa noticianuma semana de alguns sons orques-trais.

Na quarta-feira, raro evento. GU-berto Gil se apresenta no Rio de Ja-neiro. Coisa que só anda fazendo dequando em voz e sempre em espeta-culo único. Outra vez, nesta condição,ele reapareec multo fugazmente nosaltos da Urca. na discoteca Danctn"Days, lugar que deve considerar Idealnesta sua ÍB'c atual, e o shoio temo título que ela merece. Chama-seNightingale. God gracious. (M.H.D.)

PÁGINA 6 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

ARTES PLÁSTICAS0 melhor

roteiroHOJE E AMANHÃ

Isabel Pons — Novos trabalhos daplr.ora nascida em Barcelona e na'„u-ralizada brasileira, com quadros emdiversos museus de todo o mundo. Ga-Ieria Bonino, Rua Barata Ribeiro, 578,das lOh às 12h e das 16h às 21h. Atéo dia 28.

HOJE, AMANHA E DOMINGOVolpi — Exposição representada

por 19 trabalhos, entre antigos e re-centes. Galeria Ipanema, Rua Aníbalde Mendonça. 27. das lOh as 22h. (sex-ta) e das 16h às 21h (sábado e domln-go). Até dia 16.

Era Uma Vez... — Mostra paratodas as idades, reunindo programas,fotografias, indumentárias, cenários,objetos usados para teatro de bonecose figurinos. Inclusive do Casaco En-cantado, uma das primeiras peçasinfantis encenadas no Rio. Museu dosTeatros, Rua São João Batista, 105.das 13h às 17h.

- ¦

Maria Lúcia Ranpcl

Outras mostrasMARTA VIANA - Fo-ogrevuras. Deposito, Rus

Vi»c. de Piraiá.' 580, tubsolo. De 2a. a 6a., d.»lOh ás 19h, sáb., das lOh ás 12h. Alá dia 14.

1>AUL0 MELO — Pinturas. AABB, Av. Borges Oe

Medeiros. 82°. De 2a. a dom., das lOh ás ?2h.Até dia 22. Inauguração hoje, ás 20h30m.

PROJETO TRINDADE — Fotografias, cartazes,

jorrei com a explicação do projeto, disco e os

deporemos dos músicos. Galeria Rodrigo Mello

Franco d* Andrade, Funerte Rua Araújo Porto

Alegre. 80. De 2a. a 6a., das lOh ás 18h.

VIRGOLINO — Pinturas. Mini G.llery, Av. Co-

pacebana, 1417. De 2a. « sáb., da das °h ás

21 h. Inauguração domingo, às 20h,

GAVAZZONI - Pinturas. Galeria Monet, RuaMoreira Ceiar, 150, loja 109, Icaral. De 2a. asáb., das lOh ás 12h e das 15h ás 22h. Atá d;a20.

COLETIVA — Obras de Sigaud, Waltércio Caldas,Darcílio Lima e Roberto Magalhães. Galeria An*drá. Sigaud, Rua Vise. de Piraiá, 207. De 2a. a6a., dai 13h30m ás 22h. At* di« 20.INES DE SÁ — Transparências luminosas e dese-nhos. Galeria Macunaima, Funarte,, Rua AraújoPorto Alegre, 80. De 2a. a 6a., das lOh ás 18h.Até dia 20.ROBERTO DE ALMEIDA - Pinturas, late Clubedo Rio de Janeiro, Av. Pasteur, s/n°. Diarl»-mente, das lOh ás 21h. Atá dia 16.

PINTURAS,— Obras de Neuse Peres. Yashira eEHen Carneiro. Biblioteca Regional de Copie*-b.n., Av. Copacabana, 702 B. De 2a. a 6a., das

• 8h ás 20h. At* die 12.

ACERVO — Obras de Mendes Faria, Pascual,Francisco Simões, Dora Parente e Vittore Can*none. Galeria Roberto Alve», Av. Prince». Ita-bel, 186, loja E. De 3a. a sáb., das 15h ás 22h.At*, dia 21.

ELIZABETH. CUNHA '- Pinturas. Galeria d. Bi-

blioteca Regional da Lagoa, Rua D>as Ferreira,.417. De 2a. a cm. das 8h ás 18h. At* dia 13.

JORGE FAMA — Fotografias. Galeria Espaço-Dança, Rua Álvaro Ramos, 408. De 2a. a 6a.,das 8h ás 21 h. At* dia 20.

ROSA MIRANDA - Guaches. Galeria do'c.nlroCultural Cândido Mondei, Rua Vise. de Piraiá,351. De 2a. a ,6a., da» lOh ás 12h e da» 17hás 22h30m, sáb. e dom., das 16 ás 20h. At* dia19.

SINISCA — Pinturas e múltiplos. Petlte Galerie,Rua Barão da Torre, 220. De 2a. a 6a., das I5h

is 22h, sáb. e dom., da» 18. i> 21h. At* di. 10.

PINTURAS — Obre» de Meris. Soares, Kinga,Irene e Paulo Senna. Galeria Paulo Senna, Praiade Botafogo, 406 — lota 15. De 2a. a 6a.,das lOh ás 22h. Até dia 12.

NINO — Gravuras. Centro Educacional Cilouit*Gulb.nki.n, Rua Bened to Hipólito, 125. De 2a.a sáb., das I4h às 18h. Até amanhã.

COIETIVA — Aquarela» de Cilu, gravuras d»nia e Nanda Chaceí, pinturas de Esteven e tem-

peras de Eugênio. Galeria Delfin, Av. Copaca-bana, 647. De 2e. > 6a., das lOh ás 16l.30m.At* dia 15. i

RUBEM ESMANHOTTO - Desenhos. Galeria Tre-vo, Ru. Marques de S. Vicente, 52/260. D» 2a.a sãb , das Mh às 22h.

HISTÓRIA, DE 13 FOTOS - Mostra de pinturase lançamento do livro do artista Francisco Asx*mann. Galeria Europa, Av. Atlântica, 3 056-B.Diariamente, das 17h ás 23h. At* dia 12.

THE CINZANO GLASS COLLECTION - Mostr.de 139 peças de crislal (copos, cálice» e taça»)

que datam da civilização romana at* o «ículoXIX. Museu Nacional da Belat-Arte», Av. RioBranco, 199. De 3». a 6a., da» 12h30m ás lBh30m, sáb. e dom., das 14h is 19h. At* di. 11.

LOTUS LOBO —. Litografia». Gravura Brasileira,Rua Belford Roxo, 161, tobreloja B. De 2a. a6a., da» 15h i» 21 h.

ACERVO DO* MUSEU DO CINEMA - Expoíiçãode 33 peças historiando o progreiso da fllm.-

gem no Brasil at* os «nos 40, incluindo p.inei»com foto» de filme» antigo» a texto» exolic.ti-vos. Galeria Jurandir Noronha, Funarte. Pu.Araúio Porto Alegre, 80 — t*rreo. De 2». . 6a»das 9h30m ás 18h30m.

ACERVO — Obras de Cícero Dias, Georgin. daAlbuquerque, Bianco, 5cllar Santiago e outros.Galeria Labraton, Rua Vise, da Piraiá, 550-B,De 2a. a 6a., d.» lOh as 22h, sal)., da» lOhás 18h.

ACERVO - Obra» de Zé Maria, D'Alincourt San-tiago, Jos* de Dome, Adelson do Prado t ou-tros. Galeria B.hl.rt, Rua Carlos Gois, 234. De2a. a 6a., das lOh ás 20h„ »áb.. lOh ás '2h,

ACERVO — Obras de Bandeira. Seg.H, NewtnnRezende, Ismael Nery, Mir6, Vasarely e HenryMoore. G.leri. P.ulo Klabin, Rua Marouês deSão Vicente, 52 loja 204. De 2«. a 6a., das 14h

á» 2lh.. sáb., das 16h ás 12h. At* dia 14.

FLORY MENEZES - Desenhos a bico-de-pen..Galeria Macunaima, Funarte, Rua Araúio Porto80. De 2«. < 6a., das lOh ás 18h. At*sexta-feira.

ACERVO — Obras de Pancetti, Georgina de Al-buquerque. Wanda Plmentel e gravuras brasilei-ras. Galeria Sar.m.nh., Rua Marquês de São Vi-

cerne, 52, loia 165. De 2a. . 6... d.s I3h ás

21h, sáb., d.s 13h ás 19lv

GRAVURAS DE SAO PAULO - Trabalncs de

Guilherme Faria. Renina Katz. Maria Bonomi,Daro, Darci, Volpi, Manabu Mabe. Odello Guer-soni e outros. Galeria Contorno, Rua Mirquêsrie São Vicente, 52 loia 261. De 2a. a 6a., daslOh ás 19h, 5a. .tá ás 22h, At* dn 10.

LUIZ CARLOS DE CARVALHO - Pintura». G..

Ieria Fetp, Av. C.rlos Peixoto, 54, Bot.togoDe 2a. a 6a., das 9h ás 21h. At* dia 26.

Foco Sobre

VOLPI

QUANDO

a obra de um¦ artista cliega a determinado• estágio de seu

desenvolvimento ela• possa naturalmente a i

cobrar cuidados ¦ maiores a cadaiiova amostragem. Na arte¦brasileira atual não há caso mais•típico disto do que o de AlfredoVolpi. Em plena produção mesmodepois de entrado na casa dos¦80, ele exemplifica, como ninguémentre nós, o raro fenômeno de

persistência da vitalidade e.dadensidade criadoras,independentemente do avanço da 'idade. Até pelo contrário, apassagem dos anos lhe apurou dia-a-dia a pintura, a ponto dejá se poder afirmar que a suaobra mais marcante está sendoaquela produzida desde que sefez cinquentão para cá. Talraridade exige, portanto,tratamento especial por parte dequem se disponha a colocá-la emcontato com o público. O fato éque há muito deixou de tersentido simplesmente reunir um¦número maior ou menor de pinturasde Volpi em individuais de purainsistência comercial. Ainda queesses quadros estejam entre osmais suculentos bluechlps da nossaarte de agora, permanecer fincado•na cômoda garantia de lucro é,a longo prazo, prejudicial tambémpara as próprias mãos que os

. comerciam. O trabalho do artistafica diluído ou sufocado na

A próxima semanaSEGUNDA-FEIRA, 9.

Conferência/Debate — Aprovei-tando a exposição de puache.s de RosaMiranda, no Ontro Cultural Cândido

o critico João Vicente Sal-fará nüniconferóncia namostra, seguida de debate.

Mendes,puelrosaia daAs 21h.TERÇA-FEIRA, 10.

Luii Benjamin de A. Cunha —Um abstrato fiel, como o chama Ru-bem Braga em sua apresentação, que"não busca simplesmente compor for-mas e combinar cores afinadas senso-ríalmente: eie busca exprimir, e con-segue, momentos ou movimentos dealma". As pinturas de Luiz Benjaminesta na Galeria do Instituto Brasil— Estados Unidos.QUARTA-FEIRA, 11.

Fernando Lisboa — Retrospectivapóstuma que abrange três fases daspinturas do artista:, temas indigenasbrasileiros 11970!: a criatividade dasformas em função de uma perceptivi-dade espacial < 19751 e, finalmente, omundo do dia-a-d.a, do trabalho, dasobrigações. Na Eucatexpo.

Menezes — João Boaventura Me-

neze.s apresenta suas Jóias no MuseuNacional de Belas-Artcs. Baiano, trêsvezes premiado no Salão Nacional deBelas-Artes, o artista se vem desta-condo como ourives, principalmentepor seus trabalhos em prata.

Otto Stupakoff — São 53 íotogra-fias do artista, paulista, representandocrianças brasileiras, feitas para aAgenda Vasp 1979. Museu da Imageme do Som. fl»i__R.).

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Foto «le Otto Stupakofffeita em Ouro Preto, em 1978

»¦ .._-----.--^--- ¦ ¦¦¦- ,i-.i-,i— —-—¦ j

facilidade e superficialidad»de sua manipulação.Sirva o intróito paru apontar oerro de atitude que sublinha aapresentação de uma série depinturas de Volpi ocupando nestemomento a Galeria Ipanema, no Rio.Lider há bastante tempo, e quasesem concorrência, da amostragem daobra do artista em salas de exposiçãocariocas, a Galeria parece desta vezter-se desinteressado inteiramente derealizar uma boa individualde seu carro-chefe. Apenasarregimentou cerca de 20 trabalhos,de épocas e modos distintos,diretamente do artista ou de outrasfontes disponíveis. A seguir,distribuiu-os pelas paredes,sem prestar atenção para osnecessários acordos entre as peças.0 resultado beira o deplorável,porque o Volpi ali à nossa vista, aoinvés de'vital como o sabemos,6 um Volpi chocho, descosido,desconexo, até irreconhecível. Oproblema é que as peças, se isoladas,valem por si, pois continuamrevelando o Volpi de sempre.Mas o conjunto decepciona eincomoda, precisamente na medidaet» que, pela soma de descaso epressa, nada tem a ver com o vivomestre italo-paulista.Creio que para esta situaçãonegativa muito contribuiu, conscienteou inconscientemente, a vontadeda galeria em disfarçar, namontagem da mostra, o fato óbviode que Volpi se autocopia. Isto é,de que ele repete seus própriospadrões com prazer indisfarçável,sem qualquer sentimento de culpa,mudando apenas em cada caso osacordes cromáticos. (E, às vezes, aténem se preocupando etn fazer isto,como ao reproduzir tal e qual,em forma e cor, o esplêndidodeslocamento de triângulos brancos,azuis e vermelhos de uma de suascinco pinturas reunidas naGeometria Sensível e ali perdidadurante o incêndio do MAM. Oquadro que a Ipanema mostra agoxaé uma réplica exata do anterior. _dai? Foi o artista mesmo quem assimo quis. com toda a boa-fé ecorrespondência ao seu modo deencarar o processo criador.) Se opróprio Volpi não escarnoteia esseprazer de voltar a uma determinadatecla para ouvir de novo oseu quase idêntico som. por quedesejou a galeria corrigi-lo. isolandocautelosamente uns dos outros osquadros mais demonstrativos disto?Talvez por considerar perigomercadológico potencial a descobertade uma tal peculiaridade.Mas o bom teria sido —> c ê precisoque um dia se cuide de realizá-lo —acentuar o caráter repetitivo daestrutura volpiana. nas suasbandeirinfias ao vento, nas suasportas e janelas, nas suas torres decatedrais, nas suas velas e mastrosou nos seus puros triângulos,retangulos, semicireulos equadrados. Pois nesse limiar do seridêntico a vários outros é que cadaquadro dr Volpi se enriquece depersonalidade. Erige de nós. paraalém da mais fácil emoção doprimeiro contato, o esforço dedistinguir entre o de sempre e novo,entre o igual e o diverso, entre oestático e o dinâmico. Refinadasabedoria de um artista armadosobretudo da intuição.

Pintura deAlfredo Volpi

Roberto Pontual

AONDE LEVAR AS CRIANÇASNO PÃO DE

AÇÚCAR:_»

ALEGREESPETÁCULOFOLCLÓRICO-

MUSICAL

BLOCO

DA PALHOÇA, showmusical com brincadeiras,cantigas e movimentaçãoinspiradas no folclore bra-

sileiro, é um dos espetáculos infantismais simpáticos atualmente em car-taz.

Apenas o uso de motivos e cantosinspirados no folclore não seria sufi-ciente para garantir o interesse dopúblico infantil por espetáculo exclu-sivamente musical. Muitas vezes avontade de preservar a integridadedos fatos folclóricos acaba por mo-fitar montagens cansativas e exces-sivamente respeitosas. O que nãoacontece no Bloco da Palhoça. A ins-piração folclórica, ao contrário, for-nece brincadeiras e cantigas que am-pliam os pontos" de contato com aplatéia. Ritmados e' simples, miísicase moinmcntos passam com grande.fa-cilidade dos quatro músicos para opúblico.

Inicia-se o espetáculo com umasérie de músicas ligadas a motivosmarítimos. Sereia, peixe, lemanjà epescador são cantados e já indicam oprocedimento mais freqüente na orga-nização do show: a divisão em ciclosmttóicoís, ligados fundamentalmentea determinados grupos de trabalhado-res brasileiros. Os motivos marítimosiniciais ligam-se à figurado pescadore à apresentação da ciranda, dançatípica em festas de pescadores. En-quanto um dos instrumetxtisias com-porta-se como Mestre Clrandciro, ex-plicando a dança e definindo seu rit-

mo os outros três mostram os movi-mentos que a configuram. Apresenta- \da a ciranda, são introduzidos ao pú- lblico. ao mesmo tempo, os músicos c Iseus instrumentos. Mostra-se, então, •os sons que podem ser produzidos,juntando-se à encenação de fatos foi- jclóricos,' o trabalho de iniciação pro-priamente musical.

Do pescador c sua ciranda, pos- jsa-se do remador. E. se do seu esforçopara impulsionar o barco correspon- jdr a cadência lenta do canto, aoferreiro c seu martelo pesado, vão cor- ¦respondrr batidas duras e sineòppdose o ruido dos instrumentos de per-CUSSão. Acompanhada a repetição de •palavras e rimas pelas batidas com i•os pés no chão pelos espectadores.Modificam-se os trabalhadores e can-tigas enfocados e ampliam-se as áreas >de contato com a platéia. Do canto<às batidas com os pés, c a elas suce-dern exigências de uma maior mov{-mentaçáo.

Ao se falar do pedreiro e de suasocupações começa tio pcüco brincadel-ra que acaba se estendendo a todoo grupo de espectadores. Um mxisícopassa para o outro uma série de almo-fadinhas coloridas que representamtijolos. Jogam-se algumas na platéia

"c." áe ~i>na~cxt7emidadc à outra, todos!cm que passá-las rapidamente. Tudoentremeado de mtisica que impõe oritmo da movimentação. Depois dostijolos, a brincadeira do eco. Nela. umdos membros do grupo diz algumacoisa e os outros três c a platéia repe-tem. As dificuldades vão aumentadoe, com elas, a animação das crianças;ainda maior na brincadeira do ?spe-lho, na qual há uma- crescente e.omr¦plcxificaçào 7ios movimentos que vãodesde as caretas e estalos com os de-dos à propostas de tocar a cabeça dap ssoa ao lado. A brincadeira transfe-re-se, em seguida, para o domínio dnpalavra. Proliferam os elementos 7111-ma frase musical já bem cheia derepetições que, como os movimentos,são enunciadas em eco pelo públicopresente.

Contribuem bastante para o espe-táculoa descontração dos visitantesdo Pão de Açúcar c o ambiente ubi rtac agradável da Concha Verde. Mas.cabe à inteligente seleção musical eá simplicidade das brincadeiras acriação de show ido alegre nas tar-des de sábado e domingo no Morroda Urca.

Flora Siusekind

V____. _^HbP^' ' y'^^i__í\SQI__rSsMÍ_r liSJ-H i ^_1!

Bloco ila Palhoça. 11111 bomespetáculo 110 Pão de Açúcar

QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM

PONTO - Histórias populares. Roleiro cè-

nico 9 eo<npÍlflÇ*o d*i ttijíófi*- cie OÍ10 EU-

quil, Ari de Oliveira e Mauro César Cunha. 01-

reçào coletiva do grupo Na Cord» &»rnba. Ali»n*

^a Fianr.sa de Botafogo, Rua Munii B.rreto. 54(28o*24B). Sáb. e dom., às loh. Ingressos .

OS 40.00. Até dia Y).

OS MISTÉRIOS OO OUERUBIN — Texto de Re-

nato Coutinho. Direção de Davi Pinheiro. Com

Mauro Góes, Fátima Freire, Marcus toledo,

Pedro Tornaghl e obtros Teatro da Galeria, Rua

Sen. Vergueiro, 93 (225-8846). Sáb. a dom., is

lí>h Ingressos a CrS 50.00.

A CAMINHADA DO ESPANTATUDO NAS ASAS

DA GRALHA AIUl — Peja de .tores e boné-

cos. Texto de M.nld. Kobachu». Direção de Ma-

noel Kobecbu*. Apresentação do grupo C.rre-

I.: Dian. Ribeiro, Jorge Crespo, Tônico Soarrse outros. Teatro d. Gáve., Ru. Marquês de S.

Vicente, 52/4.°. Sáb., e dom., ás 16h30m. Ingres-

sos . CrS 50.00. '-

ÉRÀ UMA VEZ777UM~ URSO - Musical. Cri.-

çáo coleiwa do grupo Pirata* dê lona. Com B_-lo S;lva, Chico Sérgio, Mareio Galvào, El/a de

Andrade, Jana C.st.nheira e outros. Te.lro Ca-t. Gr.nd., Av. Alr.nio d. Melo Franco, 290

(227.6475) Sáb. e dom., i» 16h. Ingresso» aCrS 50.00

DO BOI SE APROVEITA TUDO — Texto a direçãode Maria Lma Rabello. Com o grupo Serrone.Teatro do Colégio S. Vicente de Paul., Ru.

Miguel de Frie», 123, Icaral, Niterói. Domingo, il

17h. Ingressos e Cr$ 30.00. Ate dia 29.

O "GUERREIRO

DE PRATA — Texto da Irem.rBrito. Direção coletiv. do grupo Teatro do» Bu-

. fóe». Com Alexandre Vieira, João Gomes, Ma-ria Crstma Brito. Mara 9m a outro». TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119).Sáb. e dom., is 16h. Ingresso» . Cr$ 40,00. (

TA' NA HORA, TA' NA HORA - Criaçio oo-letiva do grupo Navegando. Direção de lucíaCoelho. Te.lro V.nutcl, Ru. M.rquít de S. VI-cente, 52/3"> (274-7246). Sãb. e dom., is loh. In-

gressos . Cr$ 50.00. Magnífico etpetículo com

bonecos e «tores par. todas as idades. A melhor

iu'preia da temporada. (A.M.MJ. Att domingo.

A HISTÓRIA 00 BOI TUNG*0 - Texto de Ale-

x.ndre Merque» — Direção da Jo»é Roberto

Mendes. Músicas de P.ulo Guim.ties. Com

Adelmo Rodrigues, Ever.rdo Sen», Fr.nk Frei-

t»«, Helen. Rego e outros. Te.lro do S.tc Tiju-

c, Ru. Barão de Mesquita, 539 (25B-8I42). Sáb.

e dom. 16h. Ingresso» • OS 50,00. Music.l »im-

pie» a divertido inspirado no folclore brasileiro

(A MM.).

O CASTELO DAS SETE TORRES - Texto de Ben-

jamin Santos, música de Caique Botkay, coreo-

grafia de Rachel Levi, iluminação de' Jorginho

de Carvalho, direção de Luis Mendonça. Com

EILe Maravilh., An. luci. Torre, Fernando Ct-

«ar, Fernando Wellington, Luci Montebello e mai»

novos «lores. Te.lro Oláucio Gil. Pç«. Caide.l

Arcoverde, s/n» (237-7003). Sãb. e dom., i» 16h.

Ingresso» . Cr$ 50,00. A partir de um balo texto,

um dos melhores espetáculo» infantis recen-

tes, mas pouco Indicado para menores da cin-

co ano* (A.M.M.).BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES - Produ-

ção de Roberto de C.stro. Com o Grupo Car-

rossel. Te.lro Brlgiite Bl.ir, Ru. Miguel Lemos,

51 (236-6343). Sáb. ás 15h a dom., i» I6h. In-

grassos a CrS 40.00.

OS TRESPORQUINHOS E O LOBO MAU —

Texto e direção de Jair Pinheiro. Teatro de Boi-

¦o, Av. Ataulfo da Paiva, 249 (287-0871). Sáb.

e dom., it 16h. Ingresso» a OS 50.00.

PINÔOUIO, O BONEQUINHO DE MADEIRA

COM ALMA DE CRIANÇA - Produção de Ro-

berto de C.stro. Com o grupo C.rrossel. Te.lro

do Instituto Abel, Av. Estico da Si, 29, NSte-

rói. Dom., is 15h30m e 17h. Ingressos a CrS

30,00.

PETER PAN E O CAPITÀO GANCHO - Produçio

e direção de Roberto de Castro. Com o grupoCarrossel. Teatro Brigite Bl.ir, Ru. Miguel le-mos, 51 (236-6343). Sáb., is lóh. Ingietso. a

OS 40,00. j_

MICKEY. PATETA E A COZINHEIRA DA.PASCOA— Produção a direção de Roberio de C.»tro.Com o grupo Carrossel. Taalro de Bolso, Av.Ataulfo da P«ív«, 269 (287-0871)., Sàb., i» 17h.Ingresio» a OS 50,00.

ATIREI O PAU NO OATO - Texto t direçlod« Gedtvan. Com o grupo luzei da R<baltnRodney Mari.no, M.r. S.lete Pm, Cristina Fran-tescutli, Zé Zuc. e outros. Te.tro Ooiniio, RuaSiqueir. C.mpoi, 143 (235-2119). Sãb. a dom.,it 17h. Ingreiso» a OS 40,00. Ate «omingo.

O SOLDADINHO I A BONECA - Texto He

W.shlngton Guilherme. Direção de Brigitle Blati.Com luci Co»t«, Sofi. Ro»»l » outros. Te.troBrigitte Bl.ir, Ru. Miguel lemos, 51 (236-6343).Sáb. e dom., i» 17h. Ingresso» a OS 40o0_

AVENTURA NA ILHA AZUl - Müilca da RI-

c.rdo Gouvel.. Diieçio de Nobel Madeiro».Com o grupo Te.tro Expressão. Te.tro da Oi-

vea. Rua Marques de S. Vicente, 52/4.°. Sib.

e dom , is 17h30m. ngre»»o»a CrS 50,00.

KAKAREKO BONEKO - Desenvolvimento cênico

a dramillco da Marconda» Meiqueu a Jo»4 Ben-

to. Com o grupo Asfalto Ponto de P.rtlde.

Ali.nç. Fr.nc.s. do Miier, Ru» J.cinto, 7. Sáb.

e dom., is lóh. Ingressos . OS 30,00 e CrS

20,00, crianças. Adulto acompanhado de duas

criança* não pt><jfl.7ÕÀOZÍNHO E MARIA NA CASA DA BRUXA -

Texto e direção cié Jair Pinheiro. Teatro

Teresa Raquel, Rua S.queira Campos 143 ....

(235-1113). Sib. e dom., ás lóh. Ingressos •

CrS 50,00.

SRANCÁ DE NEVE E OS SETE ANÕES - Textode .Jair Pinheiro. Direção de Alexandre L.mbert.Featro T.ie». Raquel, Ru. Siqueira Campos, 1431235-113), Sáb. e dom., is 17h. Ingresso» •CrS 50.00.

REVOLTA DOS BRINQUEDOS - Texto de Per-nambuco d« Oliveira. Com o grupo Z-nbeTeatro do Sen de Madureir. Av. Edgar Roma-ro. 81, cobertura. Sãb., a dom., 1» lóh.

ZÉ COLMEIA E A PANTERA COROEROSA -

Produçio e direção da Roberto da Castro. Como grupo Carronel. Teatro de Rolio, Av. Ataulfode Paiva, 269 (287-0871). Dom., is 17h. Ingres-sos a CrS 50,00.

CINDEREIA, A GATA BORRALHEIRA - Texto •direção de Eliseu Miranda. Com o grupo Arcoria Velha. Teatro do Gr.j.u Coutitry Club», RuaEngenheiro Rich.rd, 83, Graj.u. Sáb. i» lóh.Ingressos . CrS 40,00.

\ BRUXINHA DE MINISSAIA - Texto a diretode tlíseu Miranda. Com o grupo Arco da Va-lha. T.ílro do Gr.i.u Counlry Clube, Ru» En-

genheiro Rich.rd, 83, Gr.i.u. Dom., it 10h30m.ngreitot a Cr$ 40,00.

EMllIA, A BONECA TRAPAIHONA NO SlTIO DOPICA PAU - Texto e direção de Oswaldo Ferra.Te.tro Teresa R.quel, Rua Siqueir. C.mpo», 143,(235 1113. Sãb. a dom., ás |8h. Ingresso» *,OS 50,00.

BICHO DA GOIABA - Texto de luli RenatoBitencourt d. Silva. Com Grillo, David Domingo»

a R.imundo P.ulo. Te.tro Leopoldo Fróa», RuaManoel de Abreu, 16, Niterói. Sáb. e dom., i»17h. Ingresso» a OS 30,00. Ate domingo.

PiO DE AÇÚCAR — Programação. Te.tro da

Marionete» — is 1 íh, 14h30m, 15h30m. Muteu

Antônio da Oliveira. Aberto da» lOh is lBh.

Bloco da P.lhoç., »how mu»kal infantil com

brinc.deira» a dança». Sib. a dom., i» lóh.

lOh. Av. Pasteur, 520 (226-0768). Ingreisos a

CrS 35,00, cnanç.s oe quatro a 10 anos a

CrS 70,00, adultos, incluindo a passagem do

bondmho.

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, "sexta-feira, 6 de abril de 1979 O PÁGINA 7

***** ÉXCEIENTI •**• MUITO BOM TELEVISÃO *** BOM ** REGULAR M RUIM

Os Filmesde Hoje

Realizado por Renê Clementlogo após o sucesso mundial deO Sol por Testemunha, com omesmo Alain Delon, Que Alegriade Viver! é rima comédia simpa-tica com um excelente elenco deapoio e uma bela fotografia a co-res de Henri Decae. Primeira pro-dução de James Mason, Delíriode Loucura vale mais pela de-núncia contra os efeitos colate-rais indesejados dos remédios,mas o ator de Lolita tem momen-tos bastante expressivos. Por errode informação da emissora, in-cluimos na programação de on-tem o filme O Anjo. que será exi-bido hoje pela TV Educativa.

QUE ALEGRIA DE VIVER!TV Tupi - 13hl5m

(Che Gioia Viverei) — Produção fran-co-ltallana de 1961, dirigida por Re-né Clement. Elenco: Alain Delon. Bar-bara Lass, Ugo Tognazzl. Paolo Stop-pa. Gino Cervi, Rina MoreM, Dldl Pe-.rego. Preto e branco.* + -* Sem convicções políticas, umjovem (Delon) se inscreve no PartidoFascista só para ter um soldo fixo.Destacado para descobrir uma gráficageneris com a qual aprende que a II-berdade não se consegue com bom-bas, mas com amor e alegria.

O GÊNIO E OS FUGITIVOSTV Globo - 14h45m

(Elopement) — Produção norte-ame-ricana de 1952, dirigida por HenryKoster. Elenco: Cliíton Webb. AnneFrancís, Charles Bickford. WilliamLundigan. Reginald Gardiner. Preto ebranco.¦fc* Uma jovem (Francís), filha deum pai rico (Webb), tenta fugir comseu professor na faculdade (Lundi-gan), mas os pais dos dois não apro-vafti o namoro e o casal acaba brigan-do. Mais tarde, as famílias percebemque o casamento entre ambos seriabom *e procuram reuni-los novamen-te.

HERANÇA SAGRADATV Studíos — 21 h

(Taza, Son of Cochise) — Produçãonorte-americana de 1954. dirigida porDouglas Sirk. Elenco: Rock Hudson,Barbara Rush. Gregg Palmer, RichardCuttlng. Colorido.•fc Junto ao leito de morte do pai,o filho mais velho de Cochise (Hud-son), é nomeado chefe da nação apa-che e incumbido de conseguir a paicom os brancos, mas entra cm con-flito com o irmão (Palmer), que querse unir a Gerònimo e lhe disputa oamor de uma bonita jovem (Rush).

O AN.-DTV Educativa - 22h50m

(Angel) — Produção norte-americanade 1937. dirigida por Ernst Lubitsch.

¦r**' *í ''^m\\\\w^i' +-'--iiij'¦ •___!____! ^BÈpr

Jj '¦1-Í3S__Í ¦ ''':•&-" _'*£$ |K____!____L _-*______¦MM ^Hh""-''' '':^!___. _j*f_r|_^- '¦ ¦*j«^f______i ¦BS^^^^fyffiiffi ¦__________. ^ttWaaaWWWWWW

De AmanhaCarmem Miranda se mostra em

toda a sua exuberância em Se EuFosse Feliz, suplantando a estrela doespetáculo, c Shelley Wlnters conse-gue dar palhos ao seu personagem emMorrendo a Cada Instante, què pro-poroionou a Ida Lupino, na versãode Humphrey Bogart. a oportunidadede mostrar a sua grande força dra-mátlca.

Kim Novak não tinha a sexuall-dade exigida para dar credibilidade aseu papel em Uma Vez por'Semanae o tema, picante, se prestava mais aum diretor francês, mas assim mes-mo o filme tem momentos divertidos.

graças principalmente a Tony Ran-dali.

Fugindo à sensaborla da maioriadas produções feitas especialmentepara a TV, A Filha de McNaughton eOs, Maridos Violentos podem ser vis-

tos sem susto._7/t _ Canal 4 — Se Eu Fosse Feliz

(If I'm Lucky). Americano (48) deLewis Seller, com Carmem Mlran-da, Vlvlan Blaine, Perry Como. (P& B)

18h30m — Canal 2 — Seduçdo deMarrocos iRoad to Marroccoi. Ame-rlcano (42) de David Buüer, comBing Crosby. Bob Hope, DorothyLamour. (P & B>

20/i — Canal 7 — Dois i Bom, Três ê. Demais (Three's a Crowd). Amert-

cano (69) de Jamèí Frawley, com

Larry Hagman, Jesslca Walter.(Cor).

21h — Canal 11 — Uma Vez por Se-mana iBOys' Night Out). America-no (82i de Mlchael Gordon, comKlm Novak, James Garner, TonyRandall. (Con

23h05m — Canal 4 — Os Maridos VIO-lentos (Battcredi. Americano (77)de John L. Moxey. com Dennis Wea-ver, Sally Struthers, Larry Hag-man. (Cor) /

24h — Cana! 7 — A Filha de McNau-ghton (McNaughton's Doughter).Americano (76) de Jerry London,com Susan Clark. Ricardo Montei-ban, Vera Miles. (Con

lh — Canal 4 — Morrendo a CadaInstante ti Dled a«Thousand Ti-mes). Americano (55) de StuartHcisler, com Jack Palance, ShelleyWlnters. (Cor).

De Domingo

Alain Delon e Barbara Lasscm Que Alegria'de Viver! (canal 6, 131il5m)

Elenco: Marlene Dletrlch, HerbertMarshall, Melvyn Douglas, EdwardEverett Horton, Laura Hope Crews,Ernest Cossart. Preto e branco.*¦*• Negligenciada pelo marido(Marshall), um diplomata absorvidopor seu trabalho no Foreingn Office,sua mulher.(Dictrich) inicia um fler-te com um amigo de família (Dou-glas), mas seu senso de lealdade falamais alto.

ESTRANHOS NO APARTAMENTO 7-ATV Globo - 23h30m

(Strangers in 7-A) — Produção norte-americana de 1972. dirigida por PaulWendkos. Elenco: Andy Griffitli. IdaLupino. Mlchael Brandon, James A.Watson Jr.. Tim Mclntire. SuzanneHildur. Connie Sawyer. Colorido.** Quando sua mulher (Lupino),viaja para outra cidade, zelador deum prédio (Griffith) conhece uma jo-vem (Hildur) que b convence a ceder-lhe um apartamento vago no edifícioonde trabalha, mas pouco depois sur-gem três homens que o ameaçam ft.chantagem caso não se envolva numassalto. Feito para a TV.

ANTES DO ANOITECERTV Tupi - 0h50m

(And Soon the Darkncss) — Produçãobritânica de 1970. dirigida por RobertFuest. Elenco: Pamela Franklln, Mi-chele Dotrice. Sandor Eies, John Net-tleton. Colorido.-*¦*• Duas jovens enfermeiras (Fran-klin, Dotrice) resolvem conhecer aFrança percorrendo o pais de biciclc-U, mas uma delas c assassinada porum maníaco sexual, o que deixa a ou-tra traumatizada e receosa de ter omesmo fim.

DELÍRIO DE LOUCURATV Bandeirantes - 0hl5m

(Itiggcr Than l.ife) — Produção no:-

te-amerteana de 1956, dirigida porNicolas Ray. Elenco: James Mason,Barbara Rush, Walter Matthau, Ro-land Wlnters, Robert Simon, Chris-topher Olsen. Rusty Lane. Colorido.•**-* Obrigado a tomar cortisonanum tratamento de artrite, um pio-fessor (Mason) c afetado gradual-mente pelo uso da droga e se trans-forma num megalomaníaco cheio deprojetos mirabolantes, submetendo afamília a uma crescente pressão psi-colérica.

AVENTURA NA ESTRADA DO SOLTV Globo - lh30m

(La Poudre DEscampette) — Produ-ção franco-ltallana de 1970, dirigidapor Philllpe De Broca. Elenco: Marie-ne Jobert. Mlchel Piccoll, MlchaelYork. Amidou, Dldi Perego, Hans Ver-ner. Umberto DOrsi. Colorido.-le* Contrabandista de armas entrea Tunísia e a Líbia, Piccoli escondeum para-quedista britânico (York),cujo avião fora derrubado, mas sãodescobertos e presos por patrulhasalemães. A mulher (Jobert i do cõn-sul suíço local se intcress.i por eles capesar dos riscos ajutla-os a fugir.

ENFIM, SOS... COM O OUTROTV Globo - 3h30m

Produção brasileira de 1968. dirigidapor Wilson Silva. Elenco: Augusto Ce-sar. Lella Santos, Rossana GhessaGrande Otelo, Emlllano Queiroz. An-nlk Malvü, Fregolente. Preto e bran-co.

* l'm vigarista (César) vive bemcom suas falcatruas, mas seu irmãogêmeo, garçom de restaurante, é pre-judlcado por sua semelhança física.Quando surge uma jovem (Santosipria qual os dois se interessam aomesmo tempo, começam as confusões

A seleção criteriosa dos melho-res filmes do grande cômico do cine-ma mudo torna O Mundo da Comediade Harold Lloyd um must para osapreciadores do gênero.

John Cassavetes não conseguefazer de Os Maridos uma critica aocomportamento de homens casadosafrontados com uma noticia trauma-tizante, mas Nelson Pereira dos San-tos. trabalhando com um materialincomum na. sua filmografia, obtémum resultado bastante satisfatório emAzylo Muito Louco.

Apesar do elenco e dos cuidadosda produção, Vincente Minnelli temem A Sedutora Madamc Bovary umdos raros fracassos na sua expressivacarreira, em cpntraste com NinguémCrê cm Mim, produção modesta deum realizador obscuro, mas com bomclima de suspin.se e uma excelente

Bom sábadovespertino

Aum

Canal 214hd0m — Mobnl — Program* d* aüdòetíjèção.16h — Aul* d* logi.16h30m — Talacurso V Grau — Aula d» Male-

mítica.16h45m — Nossa Terra, Noill Gente — Hiltò-

ria doi Eüarios — Hoje Santa Catarina17hl5m — Aula d* Ginástica.17h45m — fra uma Vel — H,l'ór,a pari crian-

çai.ISh — Sitio do Pica-Pau-Amaralo — Novel» in-

ínfanto-juven! baseada na obra da MonteiroLobato. Hoie: Mtmbriai da t mi lia. Com ZikiSílíberry, Reny d. Oliveira, Alenanáft Mar-quei, Jacira Sampaio • outroi.

Uh30m — Arco-írii — FilmH infantis: VelhosTampoi, a Ilha dat Caíxai, Betty Boop, Ab-bot • Cosmo: Participação do deienhuta Da-niel AzuUy.

20hl5m — 1979 Especitl — Entrevuti comHelmut S.hrr _t • Eduardo Portela.

21h45m — TeUcurso T> Grau (reprise).22h40m - licóes da Vida "— Comenlírios de

GiUon Amado.22h50m - Cadernoi i* Cinama — F.lme:

O Anjo.

de Raul Pompéia. <om Sandra Bréa, Eduardo

Tornaphi, Ja.del Filho, Arv Fontoura e outros.

Uh55m - Jornal dat 5«t. - NotlciátiO local

ap-tientade por Marco* Humm«l.I?h05m - Feijão Maravilha - Novela de Breu-

Ho Pedroto. Dir. de Paulo Ubratan. Com Lu-

ctl a Santoi, Elíana Macedo, EUangela, Adelaí-

de Ch.oíJO. Marco Neninl, Grande Olelo tOU»'OI.

l.hSOm - Jornal Nacional - Noticiário «pre-

tentado por Cid Morere e Carlot Campbell, a

20hl5m - Pai HerAi - Novel» de Janete Cla.f.

Dn, òe Gonzaga Biora. Com Tony Ramos, Pau-

Io Aulran, Elizabelh Savalla, Carlot Zara, GI6-

ria Menezes, Ulia Abramo.21hl0m - S»«ta Super - Hoje: Alarta Geral

- .'.'.utical apresentado pela cantora Alcione.

22h05m - Gabriela — Reapretenteçeo da novela

adaptada por Waitcr Gcorfle Dunt da obra

ae Jorge Amedo.23h0£m - jornal da Globo - Programa jor-

nalistlco apretentado por Séiflío Chapelm.23h30m - Clatse A — Filme; Estranhos no

Aparlamento 7-A.Ih30m - Coruja Colorida — Filme: Aventura

nê Estrada do Sol

3h30m - longaMelracjam — Filmei Enfim, Sói

com o Outro.

de24h — Inlorm» Financeiro — AprelcnuçáoNêicn Pr'ort.

OhOSm — Cinema Proibido — r It» Anlet do

Anoitecar

Canal

Canal 4 Canal 6

7h30m — Abertura.7h4Sm - Telecurso 29 Grau - Aula.

Eh - TVE.Íh30m - Talecgrto 29 Grau (reprise)

8h45m - Sitio do Pic»-f au-Amatelo - Dom

Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura 'reprl-

•eT.9hl5m — Filmoleca Global. (10h45m - Globinho — Noticiário infintil (tt-

prise).llh - O Mundo Animal - Dsíumentáno.Ilh30m — A Feiticeire — Seriado.12h - Globo Cor Especial - Desenhou Os

Flrntstonel ¦ laboratório Submarino.

13h — Globo Esporte — Noticiário esportivo

apresentado por Uo Batista.13M5m — Hoje — Noticiário apretentado por

Sonla Maria, l(gl« Meria, Marcos Hummel e

Nelton Mo«».Uh - Carinhoso - Reprite de novela de Leu-

ro Cèzar MunJi.14h45m - Sessão d» Tarde - Filmei

O Gênio e os Fugitivos.16h30m - Sem.ninhi Um - Filme: A» Ouatro

Irmãs Í5a. parte).17h - HB 79 - Fanfesmino.17hl5m - Globinho - Noticiário infantil, com

PauU Saldanhe.17h30m - Sitio do .ice-Pau-Amerelo - Dom

Oui>ote, o Ceveleiro da Triste Figura - No-

vel» infento-iuvenil b_M»d» n» ob'» d» Mor>-

teiro lobato, com Zilk» S»l»berry, Jecir» S«m-

paio, Renny dt OÜvelr», Andr* V»lli « outros.

Uh05m - Memiri.» da Amor - Novel» d» Wil-

son Aguiar Filho bísead» na obra O Athene»

7h — Abarlura.7h30m — O Despertar da Fá — Frogram» re-

liqioto.lh — Coitas da Vida - Programa religioso.

9h — Inqlis com Fisk.9hl5m - Roy Rogert - Senado (reprise).9h40m — Mobral.10h — Clube 700 — Ptogrema religioso,llh — Agropecuária — Noticiário.I^h30m - Panorama Pop - Musical «presente-

do por Moniíef ttmí.I2h — Pinoqtjio — Desenho.12h30m - Jornal do Rio - Noticiário ipresen-

tado por Ins Atjatha e Jacyra Lucas.13hl5m - 5essao Dupla — Filmei; Oue Alegria

de Viver <¦ tassíe.17hl5m — Roy Rogert — Seriado.17h4Sm - lio, o leão — Seriado.Uhl5m - Clube do Mictey - Ser,«do.TBh45m - Os Pank«W«s - Seriído

19hl5m - O Direito de Nascer — Novela de

Fíli» Gaignet. «dapuda por Telxeir* Filho.

Com C«rlot Augusto Stretzer, Ev» Wllm»,

Clé» Simões, Beih Goulart. Aldo César, Adti«-no Reii. Loiit» Rodrigues.

20h — Aritan» — Novel» de Ivani Ribeiro —

Com Btune lomberdi, Carlos Alberlo RicelH,

Jtyme Btrcelos, Tony Correi», Othen Bíiios,Cleide Yaconls. Jorge Dória, Carlos Vereu,

John Herbert e Wanda Eslelani»

20h40m — O Grand» Jornal — Nolíeiirlo.

21h - Clube dos Artistas — Programa de varie-

dedes apresentado por Airton e lolita Ro-

dfifjuai.23h — Cost» Br«v« — Serildo:

10h30m - Programa Educativo,llh — Rin-Tin-Tin — S" «do.Ilh30m - Reino Selvagem — Docum;nlário.

l?h - Desenhos.13h _ Primeira Edição — Noticiário «presenljdo

por Ana Dívii, Márcio Guedet'. Hamihon Ba-

lista, Paulo S'ein e Galvão Bueno.13hl5m — Desenhot.13h45m - Programa Edna Savaget — Varieda-

des.tjh — Xênia e Voei — Programa feminino.16h30m — Familia Di-R«-Mi - Seriado. .

]7h — Mary TyUr Moore — Seriado.17h30m — Pullman Jr. — Programa infantil

apretentado por luciane Savaget.Uh — Os Monkees — Seriado.18h30m — Flipper - Seriado.Ifh — Hanna Barbei» — Desenhos.-19h30m — Jornada nas Estrela» — Seriedo.

20h30m — Jornal Bandeirante» — .Noticiário

apresentado por Ronaldo Rotat e Paulo Siein.

21h — Mulher Biônica — Seriado.

23h — Sao Francisco Urgante — S«riado.

23h — Sinopse de Sebattiáo Nery — Comenta-

rio pÒWtiCO.23hl5m — Exeeulive Suite — Seriado.

0hl5m — Cinema na Madrugada — filmei

Delirio de loucura.

Canal 1110h30m — Notta Tetra, Nossa Gente - P'og-«m«

Educativo.llh — Jornal da Manhã — Noticiário-com Pau-

Io Lopes, Zora Yonara, Ademar Dulr», Nflton

Rubens, Símuel Corre». César Robtrto, Moitét

W«ltm»n.

IlhJOm — Charli» Ch»n — Detenho.12h - A Turma do Pica-Pau — Desenho.

12h3ím - ligeirinho e Seus Amigos - Detenho.

13h -*Uttie — Seriado.13h30m - Taro Kid - Desenho.

14h - Galo Filix - Desenho.

14h30m — O Rahugento - Detenho.

15h - As Aventuras de Gulliver - Desenho.

lS^Om - Clube do Dom Pixote - Desenho.

Uh - Gaguinho e Seus Amigos — Detenho.

16h3'im — Meu Amigo Tubarão — Drter.ho.

17h - Meguil», o Grrila - Desenhei.17h30m — Pica-Pau — Desenho,llh - Tani — Seriado.19h — Semini Man — Seriado.J0h — Mr Magoo - Desenho.20h30m - A Pantera Cot-de-Ro»« - Desenho.Vlh - Sessão d»s Nove - Fllmtl Heran(a Sa-

grada23h - Serpico - Seriado

S novidades da Tupicontinuam asmesmas. As l"h.5mde hoje, temos mais

desenho Léo, o Leão.Porque não chamá-lo deAlbano? E às 18h45m,cruzes, estão de volta osPankckas. Assim mesmo,embora o k não faça mais,e há muito tempo, partedo alfabeto. Agora em lugarde contar uma história pordia, optaram por aventurassemanais. Um empreendimentoarriscado para umprograma que confessa estarprocurando a audiência decrianças, a partir da tenraidade de dois anos e meio.t, adorável a exatidão etária. ASexta Super da Globo, 21h,é um denso mistério.Tenho para mim, portanto,que ela deve, emboraoficialmente não confuise,transmitir o jogo entre oFlamengo e b Atlético Mineiro.Mas façamos segredo paraque a renda, em beneficiodos flagelados das enchentesem Minas e Kstado do RioJaneiro, não seja prejudicada.Outra vez, um bom sábadovespertino na Itede Globo. As12h30m, o Globinho Repórtersurge como a melhor atraçãoda semana. Isto porquemostra A Vida Social dosInsetos e o Ciclo de Vidado Bicho-da-Seda. Trabalhototalmente produzido erealizado pelo biólogo Roberto.Werneck. As 14hl5m, outrooferecimento saboroso.Com uma antologia,a Globo Inicia a serie. HaroldLloyd. o GCnlo do Cinema.Não sabemos se ele realmentechegou a este superlativo,mas suas comédias e atuaçõessão realmente das malidivertidas que o cinemaamericano Já produziu.De noite, o melhor é na TVE.através do programa Opus.21 h. que apresenta Lais SouzaRrasil, interpretando umaBrasil, lntcnretandouma série de pontelos deCamargo Guarnleri e aOrquestra Sinfônica doTeatro Municipal, sob aregência de Victor Tevah,e tendo como solistasRoberto Szidon. interpretandoo Concerto n" 3 para plano,e orquestra, de Beethoven.No mesmo borárlo, Chachinhana Bandeirantes promete oIo Festival Surrealistada TV Brasileira.Desculne, mas náo possoconcordar com o propaladopionelrlsmo. Kle deve teresquecido que, em outrascoisas, na TV já aconteceu amuda propaganda eleitoralregida pela Lei Falcão.No domingo, os destaques vãopara 0 esporte. As 11 damanhã, a Globo eBandeirantes transmitemPalmeiras contra 1'niversitá'iode Lima, Peru, pela TaçaLibertadores da América.O futebol é em SãoPaulo. As 22hl5m, só a Globomostra um compacto dosmelhores momentos doGrande Prêmio dos KstadosUnidos de Fórmula Um.

interpretação de Bobby Driscoll, que,adolescente, teria uma morte trágica.

15h — Canal 7 — A Familia que Nin-guem Queria (The Family NobodyWantedi. Americano (75), de RalphSenensky, com Shirley Jones, Ja-mes Olson. (Cor).

16hlSm — Canal 4 — 0 Afundo daComédia de Harold Lloyd (HaroldLloyd's Comedy World). Americano(62i. (P & B).

21h — Canal 11, — Bati Helm Contrao Mundo do Crime (Murder's Row).Americano (66i de Henry Levln,com Dean Martin, Ann-Margret,Karl Malden. (Cor).

21hl5m — Canal 4 — Marco Derradel-ro (The Last of the Good Guys).Americano (78) de Theodore J.Flícker, com Robert Culp, LarryHagman. iCor)

23h — Canal 6 — Azylo Muito Louco.Brasileiro (69) de Nelson Pereirados Santos, Com Nildo Parent-. Isa-bel Ribeiro, A.rduíno ColasantliCor».

23hlSm — Canal 4 — A Sedutora Ma-

dame Bovary (Madame Bovary).Ameriiano i49) de Vincent MinnelU,com .lennifer Jones. Van Heflln,James Mason <P & B)

23h30m — Canal 7 — Os Maridos(Husbands). Americano '70) deJohn Cassavetes. com Peter Fallc,

John Cassavetes. Ben G-azzara. (Cor)lh — Canal 6 Angélica e o Rei (An-

géllque et le Roy). Franco-alemão-Italiano (661" de Bernard Borderle,com Mlchele Mercler . Robert Hos-sein. (Cor).

lhlòm '— Canal 4 — 0 Caso da Tes-

temunha (Banyon). Americano(71) de Robert Day, com RobertForster. Ray Danton, Darren Mc-Gavin. (Cor).

Ih30m — Canal 4 — Arte Para o Cri-me (Ari of Crime). Americano (75)de Richard Irvlng, com Ron Leib-man José Ferrer, David Hedison.iCon.

3>U5m — Canal 4 — Ninguém Crê emMim 'The Windova). Americano (49)de Ted Tetzlaff. com Arthur Ken-nedv. Barbara Hale. Bobby DriscolliP & B).

A PRÓXIMA SEMANA

OSCAR, JORGE AMADOEA VOLTA DECHICO ANÍSIO

depois das 22hé que a televisãofica animada nasegunda-f eira.

Neste horário, a Tupi es-tà exibindo um seriadochamado Hunter. Anun-ciaram Archer, passa-ram para .Os Justiceirose agora chegaram a cs-te. Desisto se trocaremoutra vez. As 22h50m, naTV Educativa, CoisasNossas promcíc o curín-metragem Jorge Ariiado,diripido por Glauber RO-cha. Nesta atividade êbem melhor do que pro-duzindo as pseudos lou-curas, folclóricas demaispara qualquer gosto, quemostre atualmente «oprograma Abertura, daTupi. Pela segunda vez.a Bandeirantes anunciaque Encontros com aImprensa. 23h, entrevis-tara o maestro Dio<70Pacheco. Na terceira,desisto outra vez. Mas adiversão maior chega àmeia-noite na Rede G/o-bo. Oiííra vez ela trans-mite diretamente de LosAngeles a entrega doOscar aos melhores (se-rão?) do cinema amcrl-cano. As vezes resultanum bom espetáculo,outras num imbróglioinferior as entregas doTroféu Repórter ouTchan. A parte brasilei-ra da coisa, narração ecomentários, sempre foi,

porém, confusa e hila-riante. Que todo anofornecem histórias apro-priadas a qualquer Se-bastião Nery televisivo.Nesta edição, o repre-sentante nativo é HélioCosta. Que correspondaà, íradfcdo.

Na terça-feira, duasinteressantes atraçõesno nobre horário das21h. Na Bandeirantesserá exibido um especialde lançamento da trilhasonora de sua próximanovela Cara a Cara. As«iiisicas-serno interpre-tadas por Tim Maia.Sérgio Sá. CarlinhosVergueiro, Renato Tel-xcira. Simonc. Mareia.Antônio Marcos (tam-bém ator na produção eresponsável prio traba-lho de seleção de temassonoros), Débora Ditar-te, conjunto Cão Fllu(parabéns pelo nomenacional, mas que emuito feio é), BnmlaBandeirantes e Chiqui-nho de Moraes. Espera-mos que o trabalho deAntônio Marcos tenhasido bem feito e que suatrilha tenha algumacoisa a ver com os per-sonagens e náo sejaapenas, como cr.tá acon-tecendo na Globo e Tu-pi, um amontoado decanções escolhidas sOpara | serem sucessos,sem nada a ter com oenredo. No canal 4,

Globo Repórter Especialreprisa A Crucificaçãode Jesus Cristo, qiíc pelaprimeira vez apresentoucm março de 1975 e que,até hoje. detém a maioraudiência já conseguidapelo programa. E' umdocumentário america-no aqui editado por Má-rio Pagés.

Sofrendo imperdoávelnostalgia, a Tupi mos-tra na quarta-feira,22h. o seriado Combate.Que todos percam. Naquinta-feira, porém,uma boa noticia. Volta,ás 2lh na Globo, o Chi-co City enfrtmdo noseu sétimo ano de exis-têneia. Sem mostrar ne-nhum cansaço, ChicoAnísio exibf nada me-nos de nove tipos novosneste seu retorno. A di-recrio «ijorn é de Mau-ricio Sherman e umamultidão de 11 redato-res cuida do humor ver-bai. Kalma Murtlnho,excelente profissional, êresponsável pelos figu-rinos do programa. Queexcedam os bons prog-nós ticos. No mesmo ho-rárío. agora apenas aBandeirantes, transmitedireto o jogo entre oGuarani e o Universitá-

| rio de Lima, Peru, igual-j mente começando às

21/i. O time de Cam pi-i nas está ótimo e por is-

to pode ser um bom es-' p.ííiciiío. iM.H.D.)

Marta Helena Dutra

Chico Anísio estará de\oltn n;i próxima

quinta-feira, às 21 li.com o seu Chico City

PAGINA 8 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

São Lourenço está estruturadapara receber bem os turistas

INFORME ESPECIAL

São Lourenço (MO —Localizada no Siü de Minas,no Circuito das Águas, novale do Rio Verde, sopé daS?rra da Mantiqueira, a 867metros de altitude média,São Lourenço é a principalcidade hidromineral deMinas Gerais, com seis fon-tes diferentes de águasminerais. A cidade está lo-cahzida a 285 km do Rio,310 de São Paulo e 430 deBelo Horizonte, através derodovias a s;i a 11 a d a s emconexão com a PresidenteDutra e Fernão Dias.

Sua atividade econômicaprincipal é o turismo e, pa-ra Isso. São Lourenço tem-

os mais modernos e bemequipados hotéis do Estado.

• São em número de 38, des-tacando-se os hotéis. Pri-mus. Brasil, Negrelros, Me-trópole e Londres. A prin-

cipal atração turística dacidade é o parque das águasonde são encontradas asfontes gasosa IOrientei,ma gn es ia na I AndradeFigueira), alcalina iViehy),íerruginosa (Primavera)alcalina lAlcalinai e sulfu-rosa (Jaime Sotto Maior).

PARAÍSO

Para os hoteleiros d acidade, atualmente. SãoLourenço tem recebido umaquantidade enorme de tu-rlstas do Rio. São Paulo e.com a inauguração da es-trada Juiz de Fora-São Lou-renço, passou a receber,também, turistas da Zonada Mata mineira."São Lourenço é o con-tato imediato com o Parai-so", afirma o Sr Marco Au-rélio Lage, proprietário doHotel Brasil, o mais antigohotel de São Lourenço. Pa-ra ele. os seis tipos de águasminerais medicinais quejorram, constantemente, desuas fontes são uma dádiva

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Dentro do Parque, a praça Coração de Jesus

de Deus. "Cercadas pelomais lindo e em cuidadoparque florido., com bos-quês. lagos e rmüfca diversãosaardável, livre da Inscgn-rança existente nas grandescidades, aqui as pessoas en-contram a liberdade, tãonecosrária para as crianças,e a tranqüilidade tão dese-jada para os adultos", con-cluiu.

Opinião idêntica é mani-festada pelo comendador

Amonio G-erpe Garcia, pro-prlctário do Hotel Plmus,qtie tom o mais amplo ebem equipado salão de con-vençôes do Estado de MinasGerais .Segundo ele. todosos que vão a São Lourençoafirmam que a cidade é omelhor local para o sossegoc tranqüilidade.

— O dinamismo que oGrupo Perrier tem impin-gido á Empresa de ÁguasSão Lourenço é o fator pre-

¦ponderante para que os tu-ris tas escolham a cidadepara suas viagens de verão.Aliás, não é só na época docalor que a cidade c pro-curada, pois durante todo oano hospedamos pessoas dediversas partes do pais.Agona. com a inauguraçãode novas estradas. Temosrecebido multa gente do in-terior de Minas que não ti-nham oportunidade de fa-zer turismo no próprio Es-tado — afirmou o comen-dador.

Disse, também, efue aunião dos hoteleiros temsido muito importante paraSão lourenço, porque assimhá mais condições de se or-ganlzarem para pressionaros poderes públicos, obtendomelhorias necessárias paraincrementar o ¦ turismo naregião, oferecendo maiorconforto, maior área de ia-zer a seus visitantes.

— "Conseguimos multacoisa do Governador Aurell-ano Chaves, homem nas-cido no Sul de Minas, quecom sua sensibilidade evisão das coisas trouxe me-lhorias imprescindíveis pa-ra a cidade, principalmenteno que tange às vias deacesso", explicou o Sr An-tonio Garcia."Uma única reivindica-ção, lembrou ele, temas quefazer ao Governo do Es-tado: é a reativação do nos-so aeroporto, que Infeliz-mente, não tem linha regu-lar de vôos entre São Lou-renço e as principais Capi-tais. Antigamente, tinha-mos em funcionamento aUniversal, primeira compa-nhla de aviação a fazer aUnha Rio-Circuito dasAguas-Belo Horizonte, inau-gurada pelo General MoraisRego. o Me!o-Maluco". Essacompanhia acabou sendoIncorporada pela Nacional.Dai, .surgiu o consórcio

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A catedral de São lourenço, cuja construção data do wkuIo XIX, est» «empre perfumada

pelas roseiras que embelezam sua praça, encantando os visitantes

São Lourenço: uma das melhoresestâncias de Minas Gerais

Pera o Prefeito ManoMascarenhas de Oliveira, acidade de Sáo lourençocresceu muito nos últimosanos e com isso passou anecessitar de serviços'de in-fra-estruiura c a p azes deatender a essas necessida-des, oferecendo aos turis-tas que a visitam em buscade tratamento sossego edescanso."Quando assumi a Pre-feitura de São lourenço, emoutubro de 1975, paraexercer a minha segundaadministração da cidade, de-

parei-me com problemasque durante o primeiromandaio, na década de 50,não sonhava fosse um diaser dificuldade numa es-tancia hidromineral", afirmaperplexo o Prefeito. Segun-do ele, São lourenço estacom a população que ultra-passa os 30 mil habitantese que reclama uma reestru-turação urbana, uma admi-nistração que coordene oseu crescimento, promoven-do um progresso conscientee inerente à sua função decidade turística.

— O primeiro pontoque ataquei foi o problemada escassez da água potá-vel que hoje é abundante eda melhor qualidade. Cal-çamos boa parte da cidade,arborizamos ruas e aveni-das. promovemos a restau-ração da capela do Senhordo Bom Jesus do AAonte, a

primeira da cidade, entrega-mos o Palácio Municipal àmunicipalidade, um prédio

de arquitetura moderna eimponente onde se reúnemtodos os serviços da admi-nistração do Municipio emais a Câmara Municipal.Construímos ao redor do Pa-lácio Municipal a Praça Du-que de Caxiat reunmdo ostrês Poderes Executivo,legislativo e Judiciário.Aliás, temos o\je fazer umareferência toda especial aessa praça.-

"ê a mais belade todo o Su! de Min»s,com os seus três edifícios dearquitetura moderníssima",explicou o Prefeito.

Informa ele que o fluxoturístico é melhor atendidopela rede hoteleira que,além de ter maior capacida-de de atendimento, ganhanas qualidades de serviçosque presta."Nossos esforços junto aoGoverno federal para aconcre!'Zação da rodoviaque Iga Juiz de Fora a Sãolourenço hoje uma realida-de por onde aflui centenase centenas de turistas, outraobra de importância foi ocalçamento da via (que dáacesso ao cemitério q\ie foiremodelado, lá estamos con-cluindo as obras, do necro-tério municipal, o que demais moderno existe no gè-nero. Efetuamos doações deterrenos que culminarampa construção da delegaciade policia e do quartel daPolícia Militar, na implanta-cão de indústrias e constru-ção de escolas.

Mário Mascarenhas deOliveira afirma ainda que

agora esta com as vistas vol-tadas para a educação, paraisso, deu início ao processopara desapropriação de umaárea destinada ã construçãoda sede própria da escolamunicipal Frei Osmar Dirxs,onde funcionam o 1.° e 2."graus, este último constituí-do, também, pela Escola deComércio e suas instalações,deverá funcionar a Faculda-de de Ciências Contábeis.A faculdade deverá iniciarsuas atividades no próximoano

Dentre as desapropria-ções que a Prefeitura estáfazendo, encontra-se a deuma área que será destina-da á construção de um no-vo reservatório de água' euma unidade escolar rural.

"Fizemos o que estavaao nosso alcance, principal-mente de acordo com as ne-cessidades do povo; foramobras prioritárias que nãobuscaram a propaganda ede Marcos que apenas osolhos- vêem, mas que são,acima de tudo, empreend-mentos prioritários para obem-estar da comunidade",concluiu o prefeito.

URBANIZAÇÃO

Centro comercial e cultu-ral da região Sul mineiraSão Lourenço é ainda estan-cia hidromineral privilegia-da por sua beleza, excelén-cia de suas águas e confor-to que oferece a seus visi-tantes. A cidade obedece aum plano urbanístico mo-

O Parque das Águas é um dos mais bonitos e bem cuidados da região

derno e cuidadosamentetraçado; sua maior área edi-ficada ocupa extensa vár-zea, contornada por sete co-linas, e ostentando magní-ficos prédios, boas casas co-merciais, hotéis de primeiraclasse e quatro boites.

Distribui-se em 10 bairros,com sete praças, nove avt-nidas, quatro jardins e par-quês, 130 ruas, das quais26 foram a parte central.

O abastecimento de águaaproveita o caudal do rioVerde e conta com três re-servatórios e quatro esta-ções de tratamento da água,além de filtrada a água etratada com sulfato de alu-minio e cal. A rede de abas-tecimento de água, iniciadaem 1922 pela Prefeitura,somente aqora conseguiuresolver os problemas defalta dáau» do município,aliás, foi essa a principal'e^Üzacâb do prefeito MárioMascarenhas de Oliveira.

A rede de esgotos, inau-

gurada em 1928, pelo exe-cutivo municipal abrange,atualmente, as zonas urba-nas e suburbanas. A redede energia elétrica foi cons-truída em 1918, sendo ex-piorada pela Cia. Sul Minei-ra de Eletricidade até 1969,quando passou para aCemig,

A cid<«de, hoje, contacom uma enorme infra-es-trutura capaz de atendermuito bem as suas necessi-dades vitais.

Reai-Naclonal, que paratristeza nossa, foi fechadopelo Presidente Jânio Qua-dros. Esperamos que as au-toridades estaduais e fede-rais atendam a esse pedido,restabelecendo a linha Rio-Circuito das Água s-BeloHorizonte", finalizou.

DEPUTADO APOIA

Para o Deputado LourtvalBrasil Filho, autor do pro-jeto da estrada que ligaJuiz. de Fora a São Lotiren-ço, a sua inauguração foi osonho dourado da popula-ção do Circuito das Águas."Foram 100 anos de sonhosconcretizados em 50. Depoisde um grande esforço quedesenvolvemos para a con.s-trução da ferrovia, descobrio estudo do engenheiro,cujo nome não me lembroagora, falecido há 50 anosatrás, que projetava toda aestrada. Com isso. depois demulta batalha, a estradafoi inaugurada no ano pas-sado. com a presença de vá-rias autoridades, inclusive oatual Vice-Prcsidente d aRepública. ex-GovernadnrAureliano Chaves.

_ Desde que fui eleitodeputado em 1950. comeceiá Kttar pela construção epavimentação da B Pv - 2 6 7(antiga BR-32> que ligaagora a Zona da Mata como Sul de Minas. Náo hádúvida que é uma rodoviade transcendental lmtx>r-tancia para a expansão doturismo mineiro. A estradacomeça em Juiz de Fora,passa por Lima Duarte,Olaria. Bom Jardim deMinas, Aíuruoca, Baependl,Caxambu e termina em SãoLourenço Essa estrada ofe-rece, como alternativa, a In-terligação com dois acessos:um no .sentido de Ponta-Porá e outro, rumo a Cam-po Grande, Coxim, Ron-donopolia e -Cuiabá — afir-mou o deputado.

"Além disso, acrescentaLourival Brasil Filho, a e.s-

trada beneficia cinco Es-tados iRio de Janeiro, Espi-rito Santo, São Paulo. MatoGrosso e Minas Gerais" i.

O QUE FAZER

O turista que vai a SãoLourenço tem a seu disporuma grande quantidade depasseios e laaer. Sáo

comuns, para aqueles quegostam de conhecer a vidarural, passeios às fazendasda região, destacando-se aFazenda Ramon, onde podeapreciar uma pecuária sele-cionada e apicultura e aFazenda Jardim Nirvanacom lagos, piscinas e bar-cos. Isto sem falar no Par-que das Águas. No Centroda cidade, onde as pessoasinteressadas encontram vá-rias modalidades de espor-tes que podem praticar,como boliche, ténls, patins,remo, vôlei e basquete. Noverão o parque funciona ànoite, pois é dotado de ummoderno sistema d e llu-mlnação. Para os que gos-tam de pescaria existe a op-çáo de prática da pesca noRio Verde, para quem ievaas crianças existem cavalos,charretes, trenzinhos quepercorrem várias locall-dades da cidade e. alem detudo, para divertimento dascrianças, os bodes e cabri-tos.

A vida noturna da cidadetambém oferece varias op-çõe.s que vão desde o cine-ma. boates, discotecas oume.smo compras de produ-tos artesanals da região,cujas lojas ficam abertasaté às 22 h. O turLsta en-contra artigos de couro.bolsas, bordados, crochè, bi-jouterias, cerâmicas paraenfeite, doce.s e queijos,"feitos com multo caprl-cho", conforme explica umadoceira da região.

ONDE FICAR

Sáo Lourenço tem 38 ho-téts que variam nos preçose no conforto. Os dois mais

luxuosos são o Hotel Prlmuse o Hotel Brasil. Todos doistêm -apartamentos com ba-nhéiros privativos, suitescom TV a cores, geladeiras,ar condicionado e calefação,piscina, saunas e duchas, sa-Ia de jogos com ping-pong,pebolim e sinuca além aobar e boate, cabeleireiro,barbeiro, c estacionamentoprivativo para carros. O Ho-tel Brasil é o mais próximocio Parque das Águas e omais antigo hotel da cidade.Foi coiw.ruido em 1917, sen-do posteriormente, reforma-do e ampliado várias vezes.Seu salão de refeições temcapacidade para 450 pes-soas, oferecendo um tradici-onal bufet de frios, .serviçosde banquete, cozinha nacio-nal e internacional inclu-slve dietas para adultos ecrianças. Ê dotado de 140apartamentos com banhei-ros privativos c telefone,todos esses com vista parao Parque das Águas. Dispõe,ainda de duas modernaspiscinas para adultos e cri-ancas, saunas e salões parajogos, bares e sorveterias,jardins floridos, play-ground. .salões para jogos,TV e leitura. Tem, ainda,um salão nobre que servepara recepções, congresso.;,reuniões, coquetéis e umpanorâmico jardim de In-verno.

A principal riqueza da Es-tancia são as suas seis lon-tes de águas minerais: fon-te Oriente, gasosa nv 1,anua carbogasosa, levemen-te ácida, indicada para osca.sos de doenças do fígado,dos rins, dlspepsias,anemias, convalescenças dedoenças Infecciosas, como ahepatite, e cálculos renais.É baa ante dlurctlca e fact-lita a digestão. A fonte An-drada Figueira maguesianan' 2. e pouco ácida mascom as mesmas caracteris-tlcas da anterior: além deestimular o apetite, temação levemente constípante,conferindo grande alívioaos portadores de collte

lnespecifica, como diarréiasfreqüentes. í: de melhorsabor. A fonte Vichy. alcall-na n? 3, tem água ácido-íerruginosa com ligeiroodor sulfuroso, recòmen-dada para auxiliar o tra-lamento da arteriosclerose,hipertensão arterial, insufl-ciência cardíaca congestiva,inflamação dos rins, neu-rastenia e azia.s. Ê, também,muito diurética. A íonteFerruginosa n.° 4, é deágua íerruginosa, indicadapara anorexia. clorose, as-tenia e anemia usada nosbanhos carbogaso.sos deação hipertensora e cal-mante. A fonte Nova Alcall-na n? 5. tem água alcalinogasosa, blcarbonatada. comleve odor sulfuroso e proprt-edades dlurétlcas. Indicadapara a atomia gástrica, aziae estomatlte. ela tem a pro-priedade de conferir alivioimediato aos portadores deúleeras de estômago e d\io-deno é a única Indicada pa-ra esses casos. A fonte Jay-me Sotto Maior, sulíurosa,n" 6 tem água alcalino-gasosa. sulfatada, com forteodor sullurado, Aconselha-da para auxiliar no tra-tamento da diabete, colitese constipaçôes crônicas, éindicada para tratamentode doenças da pele. A inala-çáo do gás. que se despren-de, naturalmente, destaíonte é Indicada para slnu-site e doenças respiratórias.

Além das fontes, o Parquedas Agitas tem um balneá-rio bem aparelhado des-tlnado a tratamento de do-entes portadores de afec-ções cardío-vascttlares. e hl-pertensão arterial. Esse tra-tamento é feito através daaplicação de banhos carbo-gasosos, duchas e mas-sagens. *»••¦•- • •• -

O balneário, que tem ba-nho a vapor, sauna fllan-desa e banho de luz (ultra-violeta e infra-vermelhol,dispõe, ainda, de aparelhosde tração — cervlcal e lom-bar — bicicleta ergométricac roda de ombros.

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O Parque das Águasestá sempre muito bem

cuidado e ofereceuma série interminável

de atrativos paracrianças e adultos,

como os barcos aremo, os pedalinhos c

um grande play-gtouncl

Em São Lourenço

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PADRÃO ***Fone:

DDD (035) 331-1943

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979 O PÁGINA 9

INFORME ESPECIAL

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B___ms_P__^•<-':_S____S_)í-:i- i_T-J_-Vrrlllii-_nfnTii^OParquedãsAguãs c a perfeita integração com a natureza

São Lourenço tem nas águasmuitos malesa cura para

São Lourenço (MG) — Acidade de São Lourenço éuma das estâncias balneá-rias mais procuradas pelosturistas, doentes e conva-lescentes, atraídos pelo va-Ior medicinal de suas águas,amenidade do clima e pe-Ias belezas naturais.

As primeiras notícias re-íerentes à cidade datam de1677 quando o bandeiran-te Lourenço Castanho Tac-quês esteve na região emsuas entradas para o ter-ritório dos Cataguases. Apartir dal o local ficou co-nhecido com seu nome:Pouso do Lourenço. Entre-tanto, as primeiras noticiasregistradas pela história,em documento, revelam queo local se chamava, Termode Crisüna, da Freguesiado Carmo do Pouso Alto cde propriedade de JoãoFrancisco Viana.

Conhecidas, a princípio,como Águas do Sitio doViana e Água da Fregue-sia de Nossa Senhora doCarmo, próximo ao rioVerde, suas virtudes ga-nharam fama na boca dopovo e, aos poucos, curlo-sos e aventureiros vieramInstalar-se nas terras altasmais próximas, ás margensda antiga estrada do Car-mo do Rio Verde. Aí come-çou o -povoamento.

Dapols de 1889, com amorte de João FranciscoViana, as terras foram di-vldidas entre 6eus filhos. Ocomendador Bernardo daVeiga, de Campanha, queera diretor do jornal Mo-nitor Sul Mineiro e autordo Almanaque Sul Mineiro,ao ficar sabendo do valor

medicinal das águas, pe-diu ao seu sobrinho JoséPedro da Costa para estu-dar e fazer um planeja-mento com a finalidade deindustrializá-las. Isto feito,o primeiro passo fól a aqui-sição da imensa proprieda-de onde se lodalizavam asfontes. Ai foi criada a Com-panhla de Águas MineirasSão Lourenço. O nome daempresa foi uma homena-gem ao pai dos associadosda empresa. A licença pa-ra exploração das águasfoi dada no dia 4 de ju-nho de 1890 e, no ano se-guinte, foi criado o Distri-to de Águas de São Lou-renço, Município de Caistl-na. Em 16 de setembro de1901 foram criados no Mu-niciplo de Cristina doisdistritos: o de SilvestreFerraz (antigo Carmo doRio Verde e atuai Carmode Minas) e o de São Lou-renço do Rio Verde.

Em 1905, Afonso NoronhaFrança promoveu a moder-nlzação da empresa deáguas adquirindo modernamaquinaria, além de cons-truir amplos prédios paraengarrafamento, depósito eoficinas. Construiu-se, tam-bém, uma linha de bondesmovidos a tração animalaté a estação, com a fina-lídade de transporte deágua. Mais tarde, a linhafoi aumentada e passou aservir como transporte depassageiros.

A concessão para expio-ração das fontes hldroml-nerals passou a outras em-presas e bancos mas, so-mente cm 1925, ficou cons-tituida definitivamente a

Empresa de Águas SãoLourenço S/A. Até 1966 seucontrole acionário era for-mado de capital genuína-mente brasileiro. Entretan-to, a partir desta data, oseu controle acionário pas-sou para um grupo fran-cês, que em 1974 o trans-feriu para outro grupo,também francês: o GrupoPerrier.

ASPECTOS ECONÔMICOS

As principais atividadeseconômicas de São Lou-renço estão ligadas à ex-ploração de suas águas ml-nerais. turismo e Indústriasde laticínios que produ-zem, além do leite, queijo,requeijão e manteiga.

Atualmente há 305 esta-belecimentos comerciais, e53 industriais. Os produtosalimentícios ocupam 70 T,do valor de produção anualda cidade.

Predomina no municípioa criação do gado bovinode raça holandesa com afinalidade de produção deleite.

As atividades comerciais8&o fortemente estimula-das pelo fluxo de turistasque, anualmente, visitam acidade, principalmente noverão para experimentarsuas águas minerais.

Por outro lado, o comer-cio é Intensamente cstlmu-lado pela exportação doprodutos fabricados na re-gião, tais como o leite,queijo, manteiga e doces.COMO CHEGAR

São Lourenço é cortadapela BR-460, asfaltada, que

por Intermédio da BR-354,estabelece sua ligação coma Rodovia Presidente Du-tra e por outras estradas,também asfaltadas, esta-duals e municipais. O Mu-niciplo é servido, também,pela Vlação Férrea Centro-Oeste através da linhaCruzeiro—Varglnha, da es-

tação de São Lourenço e daParada Ramom. Há, ainda,um moderno aeroporto queestá em funcionamento.-

Liga-se por ferrovia aBelo Horizonte, via Soleda-de de Minas, 693 km, pelaVlação Férrea Centro-Oeste ou, ainda, pela mes-ma ferrovia até Cruzeiro(São Paulo) e daí, via Bar-ra do Plraí (RJ>- Pela Es-trada de Ferro Central doBrasil, 756 km; a Carmo doMinas, 24 km; a Pouso Al-to, estação de São Sebas-tíão do Rio Verde, 3 km oa Soledade de Minas, 9 km.

Dista, por rodovia, deBrasília, 1 mil 143 km, viaBelo Horizonte; de BeloHorizonte, 430 km; de Car-mo de Minas, 9 km; dePouso Alto, 22 km; de So-ledade de Minas, 8 km; doRio de Janeiro, 285 km; deSão Paulo, 310 km.

São as seguintes as em-presas rodoviárias que ser-vem a São I_ourenço: Ri-viera, faz a ligação Rio—São Lourenço nos seguln-tes horários: 8h e 16h (saí-da de S. Lourenço); 8h30me 18h (saída do Rio); Re-sendense faz a linha SãoPaulo—São Lourenço comum único horário, saindo8h de São Lourenço e 9hde São Paulo; Enza faz Be-Io Horizonte—São Louren-

ço, com salda às 7h, 14hl5me 22hl5m de São Lourençoe 6h30m, 15h e 22hl5m dtfBelo Horizonte; Gardêniafaz a Unha Poços de Cal-das—São Lourenço comduas saídas: 8h e 12h30mde São Lourenço e 8h e12h30m de Poços de Cal-das; Cidade do Aço faz opercurso Cruzeiro—SãoLourenço, com saldas ás4h, 8h, 12h e 16h de SãoLourenço e lOh, 14h, 18h e22h de Cruzeiro.

COMUNICAÇÕES

As comunicações estão acargo de uma agência pos-tal dos Correios e Telégra-'

/ íos, dos serviços telegráfl-cos da Vlação Férrea Cen-trc-Oeste, da estação rádio-telegráfica, de prefixoZZO-AA, do Governo esta-dual e dos serviços telefô-nicos explorados pela Te-lecomunlcações de MinasGerais S/A — Telemlg.Tem rede telefônica DDD,DDI, um Jornal semanal,uma estação de radlodlíu-são, recebe sinais de tele-visão dos canais Globo eTupi.

Dispõe a população, doHospital Fundação Casa deCaridade São Lourenço,moderno e equipado paratodo o tipo de tratamento,posto de higiene estadual,ambulatório do Serviço Es-tadual de Lepra e várioslaboratórios de análisesclinicas e dezenas de íar-macias.

OUTROS ASPECTOS

São Lourenço tem 12 es-tabeleclmentos de ensinoque atendem ao primeiro esegundo graus, com os currsos técnicos de enfermagem,contabilidade, secretariadoe cientifico.

Para o culto católicoexiste a matriz de SãoLourenço, situada na Pra-ça Frei Egídlo de Assis, aIgreja do Santuário deNossa Senhora de Fátima eas capelas do ImaculadoCoração de Maria, SãoFrancisco, Nossa Senhoradas Graças e Nossa Senho-ra de Lourdes.

Na cidade também exls-te um templo dedicado atodas as religiões do mun-do, construído pela Socie-dade Brasileira de Eublo-se, que atrai milhares deadeptos de várias partesdo pais que contribuemmulto para o turismo lo-cal. Fundada pelo profes-sor José Henrique de Sou-za cm 1921, somente 28anos depois Inaugurou otemplo dedicado à Frater-nldade Universal. Duranteos dias 21, 22, 23 e 24 defevereiro de cada ano, oSBE faz o seu congressoanual que reúne, em mé-dia, 5 mil pessoas que vêmde diversos Estados assls-tir às comemorações.

Companhia de Águasuma empresa muito sólida

Depois de constituída emmaio de 1890, a Compa-nhia das Águas MineraisSão Lourenço, coube ao en-

genheiro Urbano de Vas-concelos, da Escola Politéc-nica de São Paulo a elabo-ração do projeto de suasinstalações, além da p!ar,-ta de São Lourenço e aoengenheiro Alfredo Cape-Jache de Gusberti a capta-ção das fontes até entãodesprezadas. Somente doisanos depois, Gusberti cvn-aeguiu captar a primeirafonte gasosa. Em março de1895, depois de reorgani-zada a direção da compa-.nhia, assume a presidênciao Senador Antônio Dino daCosta Bueno, que deu no-vo impulso à empresa.

A companhia passou pordiversas reformulações,mudanças de proprietáriose orientação empresarial.Em 1925 foi constituída aatual Empresa de ÁguasSão Lourenço, « quatro

rafamento das águas.anos depois, assume a suatécnicos dos engenheirosJosé Ferreira de AndradeJúnior e José da Cesta Soa-res, processa a captaçãodefinitiva de todas es fon-tes, oo seja, magnesiana,sulfurosas, ferruginosas, asduas últimas alcaiinas e a

gasosa.Em 1935, assume a di-

reção o Sr Jaime SottoMaior, que realiza inúme-ras inovações. Com suamorfe, em 1946, a presi-déncia da empresa passa aser ocupada pelo médicoDr Atila Carvalhaes Pinhei-ro. A nova direção realizouobras como o estabeleci-mento da zona de proteçãodas águas e construção dospavilhões das fontes e dobalneário, construindo, tam-bém, o lago com 90 me-tros cúbicos de água, alémda edificação do Parque,Instalação de maquinariamoderna nos engarrafa-

contratando os trabalhosdireção o comendador Fran-cisco de Sousa Costa, quementos e outras obras.

A área do Parque tota-liza 370 mil metros qua-drados, com alamedas cal-

çadas e bem distribuídas,com gramados, canteirosfloridos e um panoramapaisagístico dos mais boni-tos do Brasil.

Em 30 de junho de 196Ó,o controle acionário da Em-

presa das Águas passa pa-r« um grupo francês que otransfere em 1974 ao Gru-

po Perrier, também fran-cês, que controla, atual-mente, suas ações. Esse

grupo adquiriu unia exten-

sa área que contorna o Par-

que — denominada razen-da Sharp — visando o. au-

mento de sua área. Atual-mente, o Grupo Perrieraprimorou todos os servi-

ços da empresa e moder-nizou o sistema de engar-

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ço Velho, ocupando uma área construída de 1 mil me-

tros quadrados e empregando cerca de 70 funcionários.

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são feitos na própria fábrica, onde-se pode comprar a va-

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PÁGINA 10 O SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, 6 de abril de 1979

d

A Próxima Semana RADIO

ESTRÉIA "O CÉU PODEESPERAR", DE

WARREN BÉATTY

Rádio Jornaldo Brasil

ZYJ-453

O

Expresso da Meia-Noite.cujo êxito de público deveestar surpreendendo ospróprios exibidores cario-

cas, continua o grande filme emcartaz. A permanência de outros,como Superman — O Filme, CriaCuervos, No Esplendor de Holly-wood, Amargo Regresso e Interio-res, contribui para limitar o quadrode estréias.

O lançamento mais significati-vo é O Céu Pode; Esperar (HeavenCan Wait), dirigiào pelo ator (tam-bém produtor) Warren Beatty e porBuck Henry (mais conhecido comoroteirista). A crítica americanagostou tnuito desta comédia — can-didata ao Oscar — baseada na mes-ma história de Harry Segall queoriginou um momento inesquecívelda comédia hollywoodiana: Que Es-pere o Céu (com o mesmo titulo ori-ginal). O filme de 1941, realizaçãode Alexander Hall, tinha RobertMontgomery no papel agora inter-pretado com excelente receptivida-de por Beatty. O Céu Pode Esperarconcorre a mais oito prêmios daAcademia de Hollywood, nas cate-gorias ator, atriz coadjuvante (DyanCannon), alor coadjuvante (JackWarden). direção, fotografia, parti-tura original, roteiro e direção dearte. A equipe é de alto nivel, con-tando inclusive com outros cineas-tas: Elaine May, que escreveu o no-vo roteiro com Beatty. e William A.Fraker, responsável pela direção defotografia. A história tem uma tra-ma fantástica. O protagonista, Beat-ty, é colhido por um mensageiro doCéu antes da hora. Para retificar oequivoco, o jeito, após a cremaçãodo corpo é fazer Beatty voltar aomundo cm outro invólucro carnal.E ele se vê no corpo de um magna-ta que drogado pela esposa e peloamante desta. Julie Christie e Ja-mes Mason reforçam o elenco. Se-gunda-feira. no Veneza.

Ikc Eisenmann vive um garotocom poderes paranormais, seques-trado pelos vilões Christophcr Lee eBette Davis, em Perigo na Monta-nha Encantada (Return to WitchMountain), continuação de A Mon-tanha Enfeitiçada (Escape to WitchMountain) dirigida pelo mesmoJohn Hough. Este diretor inglêsvem praticando assiduamente othriller c o terror. Desta vez, no en-tanto, volta a trabalho limitado pe-Io padrão dos estúdios Disney. Co-mo entretenimento, o filme podeinteressar. Segunda: Vitória e cir-cuito.

Duplo Triunfo (International

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1p \£ÊÊMí-iWMÊiiffiÊ&uu^F'.<-. *P VjWcV.^ ¦

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Warren x Beatty a espera doOscar: O Céu Pode Esperar

Velvet), escrito, produzido e dirigi-do pelo inglês Bryan Forbes. é reto-mada do ieina de A Mocidade é As-sim Mesmo (National Velvet), ver-são da 7iovela de Enid Bagnold. His-tória amena, romântica, com.a ex-menina prodígio de Lua de Papel,Tatum 0'Ncal no papel da sobrinhade uma campeã inglesa de cquita-ção (Nanette Newman). Depois desuperar o trauma produzido pelamorte de seus pais, Sarah (Tatum)se dedica â equítação e passa a in-tegrar a seleção da Inglaterra. Noelenco: Christophcr Plurnmer, An-thony Hopkins. Segunda: Bruni-Copacabana, Lido-1 e outros.

E a parapsicologia continuasendo explorada em termos de ter-ror: A Fúria (The Fury). de BnanDe Palma, tem Kirk Douglas comopai de um rnenino de poaeres men-tais incomuns, que uma organiza-ção secreta do Governo americanoexplora. Ex-integrantc da organiza-ção, Kirk se rebela e passa a correrseriissimos riscos. A direção de DePalma pode tornar o filme curioso.No elenco, ainda, John Cassavctcs eCarrie Snodgrass. A novela original

é de John Farris, também encarre-gado do roteiro. Lançamento ante-cipado para amanhã (Palácio), en-trando segunda em circuito.

O Ricamar programa um retor-no do expressivo A Li ia do Delírio,de Waltcr Lima Júnior, segunda, noRicamar. O Scala e o Tijuca-Palaccrcapresentarão Jesus de Nazaré (semo seccionamento em duas partes).

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7h — INFORME ECONÔ-•MICO — Produção de Alei-des Mello e apresentaçãode Ellaklm Araújo.

8h30m — HOJE NOJORNAL DO BRASIL —Apresentação de EltakimAraújo.

Vh — ROTEIRO — Pro-dução e apresentação deAna Maria Machado.

23h — NOTURNO:Hoje e amanhã: Lança-

mentos muslcaLs, dest.aQiiesInternacionais e entrevia-tas. Produção e apresenta-ção de Luis Carlos Saroldl.

JORNAL DO BRASIL IN-FORMA — 7h30rn, 12h30m.

18h30m, 0h30m. Dom.: 8h30m, 12h30m. 18h30m, Oh30m. Apresentação de Elta-kim Araújo, Antônio CarlosNiederaur e Orlando deSouza.

F/yt-ESTÊREO - 99.7 MHz

IMlESEESiiãlZYD-460

Diariamente das 7h 1 lh

HOJE

20h — Eine Klelne Nacht-musik, de Mozart (Filar-mônlca de Israel e ZubinMehta — 20:30); Estudospara yiotão JiVs 1 a 5. deMignone (Barbosa Lima —21:20»; Sinfonia Litúrgica,de Honegger (Kara)an —33:11>; Trois Nouvelles Êtu-

des c Noturnos Op. 9/2, Op.15/1 e 2 e op. 27/1, de Cho-pin (Cortot — 22:00 —Gravações de 1952); Slnfo-ala n» 8, em Fá Maior, Op.93, de Bcethoven (Karajan ,

24:32); Sonata Para Vlo- '

Ia da Gambá e Cravo n» 1,em Sol Maior, de Bach(Cervera e Puyana —13:15); Missa Brevis SanctlJoannis de De o, deHaydn (Munchlnger —16:27); Concerto em DóSustcnido Menor, para Pia-na e Orquestra, Op. 30, deRlmsky Korsakofí (IgorZgukov — 14:51).

AMANHÃ

20h — Suíte do Bale Na-mouna, de Lalo (Martinon

43:42); Concerto paraPiano e Orquestra n? 8, emDó Maior K 246, de Mozart(Kempff e Leitner —22:10); Concerto em Fá,para Flauta Doce Sopranoe Cordas, de Sammartinl(Koeller — 13:09); EstudoOp. 42/5. Noturno Op. 9/12 eEstudo Op. 8/2, de ScrlablniStanislav Neuhaus —

9:30); e Humoresqiics, deSibelius (Annie Jodry —8:45);'Balada n" 2, em SiMenor, de'Liszt (Arrau —13:53); O Castelo de BarbaAzul, de Bartok (TatlanaTro y anos e SiegmundNlmsgern, O. BBC e Bou-lez — 61:16).

RádioCidade

FM - ESTÉREO -102.9 MHz

|>'a|L7?r?i^nqlDiariamanta dai 6h at 2h

Os grandes sucessos da

inú.sica popular dos anos60/70 e os melhores I*n-çamentos em música na-clonal e Internacional. Edi-tor musical: Alberto Carlosde Carvalho.

CIDADE DISCO CLUBE— O som das discotecascariocas. De 2a. à &A. da*22h às 23h. 6a. e sáb., das22h às 24h. Produção eapresentação de Ivan Ro-mero.

O Sucesso da Cidade —As músicas mais solicita-

. das da programação daRádio Cidade. De 2a. à 6a.das 18h às 19h. Apresenta-ção de Romllson Luiz.

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Na Revista do Domingo desta semana:

ILHA GRANDE:Presídio e paraíso, a ilha enfrenta a ameaça do des-matamento que pode atabar com as praias, passeiosde barco, água limpa e lazer.

FITZGERALD SEM CENSURA:Pela primeira vez, os apontamentos completos do paida era do jazz, o acontecimento da temporada nosEUA. Contos chocantes, escritos por dinheiro.

VIA SACRA:Desde a condenação até o sepulcro, as estações domartírio de Cristo, no poema de Dom Marcos Bar-bosa. "Ficarás eterno, espinho ou favo, no coraçãodos homens e do mundo".

CISELA AMARAL E DANUSA LEÃO:Duas rainhas envolvidas na guerra noturna, uma dis-puta que envolve muitos milhões e o prestígio dosdonos de sofisticadas boites do Rio.

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JOGOS: xadrez, dominó, provérbio, cruzadas, etc.

I! Í^m a^%*. W^^^ S fif**^ é**W /áf**^

SERVIÇO O JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sexta-feira, o de abril de 1979 O PAGINA 11

V_v CAMPINGM^k 0^ NOTICIÁRIO SEMANAl ('

UM PARAÍSOPARA ZEFIRELLI

ITATIAIA

ERAO? Itatiaia. Inverno? Itatiaia. Ou-

Vtono?

— até junho estamos no outono,é bom saber - Itatiaia. Na primavera eem qualquer outra estação que a era es-

pacial intergalàctica venha a criar, a melhor in-dlcação continuará sendo o Camplng de Itatiaia.Como deixar de recomendar um paraíso? Se o dl-retor italiano Franco Zefirelli. que montou no Rioa ópera La Traviata. pensar em produzir algumacoisa parecida com Adão e Eva no Paraíso, Itatiaiaserá o cenário ideal.

São 200 mil metros quadrados com árvores eflores silvestres (a maçã da Eva pode até ser subs-

' tltuida por uma fruta mais típica, como jambo," sapoti. amelxai. rios encachoeiradosde águascris-

tallnas, gramados. Durante o dia o sol claro no¦ céu azul e o canto dos pássaros (Ave do Paraíso?)"e à noite milhares de estrelas substituindo qual-

quer cenário que possa ser criado pelo homem OCamping de Itatiaia fica a pouco mais de três ho-ras do Rio. com entrada logo após Resende, noKm 148 da Rio—São Paulo.

O acesso a partir da Rio—São Paulo é o mes-mo para a localidade de Penedo, colônia fhilandc-sa que fica no sope da serra, e que vale uma pa-rada até mesmo para o almoço, em um das ho-téis-fazenda. A partir de Penedo a subida até oCamping corre por 11 quilômetros em estrada deterra, o purgatório indispensável para quem qul-ser gozar as delicias do paraíso, que chega a 900metros de aluíra, na localidade da Serrmha.

O acampamento fica cercado pelas matas eescarpas rochosas e rodeado pelos rios Pirapitin-ga e Santo Antônio londe são lavados os últimosvestígios da civilização e do pecado'. Muito poucacoisa foi feita pelo homem nesta região encanta-da. apenas uma cantina para aumento do corpo,cercada por amplas varandas, uma sauna à beirade uma piscina natural, para purificação tam-bem do corpo e um grande pavilhão de sapé paraabrigar os eleitos que ali chegam.

Uma grande festa acontece no Camping deItatiaia todos os anos. talvez a representação davolta de Adão e Eva ao Paraíso, são as Noites deQueijos e Vinhos, este ano marcada para o dia 9de junho. Com queijos e vinhos, sem queijos nemvinhos, no frio. no calor, no sol ou na chuva, emqualquer estação no ano, paraíso é sempre pa-raiso e o Camping de Itatiaia está lá. à espera.

¦ ¦FILIAL DOPARAÍSO

Uma filial deste p?-raiso está aberta naserra de Friburgo, noCamping de Muri. Oacesso a partir da Es-trada Rio-Friburgo —apenas 800 metros emterra —já foi totalmen-te recuperado, com aconstrução ri? linhas deescointento laterais e acomppctaçSn das etapasde maior deci.vt. O mi-niparaíso de Mim se es-tende por 50 mi: metrosquadrados, com piscinas jnaturais, duchas, sauna. |playground, quadra deesporte, cantina ava- ;randada. Por dentro da imata ex_te uma picada :peia montanha que levaa outro Camping que oCCB possui no Munici-pio — o da Caledónia,próximo ao centro deFriburgo. com entradano Km 69, à esquerda. Apartir do Rio são 140quilômetros.

AGENCIA DETURISMO CCB

O Camping Clube doBrasil adquiriu a agên-cia Cortez Turismo, comsedt em Niterói, habili-tando-se a programarviagens ao Brasil e aoexterior e participandocom mais uma iniciati-va do esforço de desen-volvimento do turismobrasileiro.

Operando já há 19anos. a agénc.a será re-formulada, abrindo-sefiliais nas sete cidadesonde funcionam secre-tarias do CCB A CortezTurismo <o nome seráoportunamente modif;-cadot atenderá tambéma não sócios — a sedefica na Avenida Ama-ral Peixoto, 370. sobr.-loja, com uma filial noShopping Ce n ter deIcaraí 'Rua CoronelMoreira César. loja 215».

TURISMOALELUIA, ALELUIA, O SÁBADO CHEGOU

Huiii-t-o d* Bruno Llbtrati

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A compra da agênciaencerra uma operaçãoiniciada em outubro de1978. e nos próximosdias a assembléia-geralvai nomear a diretoriae a nova razão social dafirma, com a vinculaçâoao CCB.

MUDANÇADE ENDEREÇO

É importante que osócio do CCB ao mudarde endereço comuniquede Imediato a sua novaresidência a uma dassecretarias do Clube,para que possa recebera correspondência regu-lar e, em especial o in-formativo O Campista,órgão oficial do Cam-ping Clube do Brasil,enviado todo mês gra-tuitamente, a seu qua-dro social.

CARROSFORA

Quase todos os acam-pamentos da rede doCamping Clube do Bra-sil são dotados de par-queamento interno eexterno, com o objetivode dar mais conforto aoassociado e, ao mesmotempo, disciplinando oestacionamento de vei- ,culos, permitir livrecirculação nas ruas in-ternas e dar mais tran-quilldade e segurançaàs crianças.

Apesar desta orienta-ção. transmitida aos só-cios na recepção de ca-da Camping, alguns ín-sistem em estacionar aolado do equipamento,num entra e sai cons-lante. dificultando otransito interno e de-formando o verdadeiroobjetivo do campismo. Adireção do Clube insis-te em que o' campistaestacione o seu carroem local adequado logoapós descarregar oequipamento.

(•) |n«orrr»t;vo de re»cons«biiidad« do CtmDii.

.A. Clube do BrasilMF*M\ Rio d» J.n.iro: Ru< Senedor D«n1t«, 75 - 2o."

__> M\ Jraj. !SetJe Adm.ni.tT.tlvi) Tel. (021) 263-0922;

Sío r.ulo: Ru. Minerv». 156 Tel. (011) 263-0244. Cnspin..: Tel.

(0192) 318719; CurH*.: Tel. (0412) 24 3083; Porl. Alegre: Tel.

(0512) 25-9911; S.lv.aof: Tel. (0712! 242-0482. Belo Horiiente;Tel. (0612, 23-6561; Br..ilt«; Tel. (031) 222-6873.

¦ __=S|_&_ >Wi;ill4s-^^^¦-r INGUÉM conhe-l^^kj çc os autores daI ^Bl brincadeira, mas

-**- ™ todos os anos, no

Sábado de Aleluia, ela serepete e os Judas cobertosde cartazes e "testamen-tas" surgem nos pontosmais inesperados da cida-de, penduradas em arvoresou postes. Existe um certocuidado cm manter segredopara que a.s pessoas mar-cadas pela gozação sejamsurpreendidas, logo às pri-meiras horas da manhã,com as frases jocosas, ge-ralmente cheias de espirl-to, que possam suscitarreações. Quanto mais fortefor a reação mais engra-cada se torna a brincadei-ra, e a criançada delira en-quanto o ofendido se re-tira furioso, prometendovingança. Os mal-entendi-dos. quando surgem, nãodeixam marcas profundas.Nada que não se possa sa-nar com uma cervejinhagelada, um tapinha nascostas ou, quando o rancoré mais forte, com a pro-messa de um novo Judas no

5>" J_#M ^MPWnmWk-próximo ano, quando entãoas papéis se invertem. Osmais atingidos, quase sem-pre as comerciantes locais.jà esperam ser troçados eprocuram se armar domaior bom humor para en-írentar o amanhecer doSábado de Aleluia:

Aqui em Quintino,conta o barbeiro AlbertoMoreira, malríar o Judas jáé uma tradição. Ano pas-sado penduraram aí nocoreto pra mais de 30. Epra que se aborrecer se co-locam o nome da gente? Êpior. Eu entendo que c tudobrincadeira.

O Alberto não se In-cômoda, interrompe Alba-no Antônio Reis, conhecidoem todo o bairro como oPapai Noel de Quintino,mas alguns ficam na bron-ca. O Gil borracheiro, anopassado, estourou. Esse anovai entrar de novo. Entra onome de todo mundo, dosque jogam cartas na praça,dos moradores, dos comer-ciantes, de quem pintar.Agora, quem faz eu não sei.

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Quintino é um dos poucosrecintos de um passado re-glstrado por Debrct eminúmeros trabalhos, e atradição, se bem que esque-cida em outros bairros, vi-ve ainda na Zona Norte dacidade com pequenas mo-dificações. Os meninos jáestão esquecidos das anti-gas brincadeiras de pegarum bolx). com jogas de pa-lavras como "Quem me fa-zer um favor? — Quero. —Vá lavar a roupa que o Ju-das melou", e também sãocoisas do passado as cren-dices populares que ame-drontavam a todos. Entretodos os pecados, o maisgrave era "manter relaçõessexuais durante a SemanaSanta, principalmente naSexta-feira da Paixão. Ohomem que assim proce-desse, solteiro ou casado. íi-caria Impotente para o res-to da vida, e a mulher In-capacitada para gerar fi-lhos. Mas se um filho fosse ^gerado exatamente nessedia. era criança que naoescapava, nascia com o cãotio couro e seria infeliz pa-ra o resto dos seus dias".Mesmo assim, os católicosprocuram guardar os "diasde respeito' e comparecemàs cerimônias religiosasque lembram a Paixão eMorte de Jesus Cristo.

Muito do rigor da Igre-ja, lol abolido por Pio XIIatravés do Decreto daCongregação dos Ritos, em¦novembro de 1955. e se aIgreja deixou de lado o arsolene e aterrador, as mu-danças fizeram entrar emdeclínio as brincadeiraspopulares registradas du-rante anas em diversas

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partes do Brasil. Pouco seouve falar, hoje em dia.do Scrra-Velho, um costu-me antigo no Nordeste. Abrincadeira visava sempreàs pessoas mais velhas dacidade, que na quarta-fel-ra das Trevas recusavam-se a dormir. esperandocom os-recursos que ti-mham à mão a chegadadas moleques. Pouco de-pois da meia-noite, là vi-iiham eles chorando e grl-tando. enquanto com umserrote cortavam uma tá-bua qualquer. A tábua fa-zia as vezes do velho ouvelha e o.s íoiiõcs eramseu.s algozes. Um deles imi-tava o.s gritos do condena-cio. enquanto todo o ban-do comentava em alto ebom .som o testamento. O.svelhos detestavam a brin-cadrira porque, além dosditas engraçados, corriauma lenda de que a pes-soa escolhida naquela nol-te morreria logo.

Sem alarde, meio em tomde mistério, o pessoal tiaFreguesia, cm Jacarepaguá,se prepara para o .sábado:

— Não bota meu nomenão, mas pode ficar saben-do que eu faço Judas hámais de 30 anos. Nós leva-mos tudo na farra e nãoofendemos ninguém. E' umanoite em que ninguém dor-me. Quem vai malhar equem vai ser malhado.

No Pechincha, tambémem Jacarepaguá, os prepa-rativos estão atrasados por-que o pessoal do ponto detáxi não está muito anima-do. Bombelrlnho, um dos

• motoristas mais antigos, es-se ano se afastou:

— Estou ficando meio ve-lho para essas brincadeiras.Agora os mais novos que se*mexam. Tem menino querouba Judas lá adiante evem pendurar nqul no lar-go. Do manhã é aquela ma-lhação.

Nos locais já tradicionaisda malhação de Judas, es-palhados pelas Zona Nor-te. em Quintino, Penha. Ja-carepaguá, Vaz Lobo. Enge-nho de Dentro e onde forpossível reunir uma turmaboa e rozadora. ainda épossível reviver o passado ebrincar com a garotada, quese espalha pelas pracinhasaas gritos de malha o Ju-das. ou sai pelas ruas davizinhança arrastando oboneco de palha para f!-nalmente espancá-lo emqualquer canto de rua. NaZona Sul essas manifesta-ções já são mais raras, emfunção do tipo de vida ad-todo e do próprio clima dosbairros, com ruas de tra-feiro congestionado e pou-cas praças. Mesmo na Ti-jucá. bairro mais tradiclo-nal. apenas na Rua Teodo-ro da Silva, perto do Gra-Jaú. os rapazes ainda man-tém o mesmo espirito detroça, fazendo da Churras-caria Nova Brasa o seuponto do apoio. Dona MariaPereira Garrincho, atrás dobalcão, sente mais do quevè toda a movimentação:

E' uma brincadeirasadia, que a gente tolerabem. Agora, saber quem co-manda a gente não sabe.Eles não se entregam.

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EXCURSÕESDOS

FERIADOS

COM

os feriadosdi Semana San-ta c grande odeslocamento de

turistas para fora doRio em busca das festasreligiosas, como a deNova Jerusalém e cida-des do Interior de SãoPaulo e Minas Gerais,onde ainda é forte o es-pirlto iVlgloso do seuseu povo. De qualquermaneira, .seja para ondefor, é necessário que oturista tenha feito comantecedência a sua re-serva em hotel ou pen-são, Jâ que nesta época,sem reserva, corre-se orisco de não encontraracomodações.

Nas cidades próximasao Rio como Teresópo-lis, Petrópolis e NovaFriburgo as vagas aindaexistem em número bas-tante reduzido. A ofertadas três agências espe-ciâlizadas em re-sevas —a Itatiaia, Sosete e RHS— c mínima. A Itaíltalajá tem todos os seus ho-téis lotados e a Soseteainda possui vagas cmVassouras, no Mara Pa-lace Hotel, com diária deCrS 1 mil 200 casal, emapartamento de luxo,com todas as refeiçõesincluídas. O hotel contatambém com sauna episcina. Em TeresópolUhá vagas para o hotelCaxangá com dois tiposde apartamentos e pre-ços: CrS 950. aparta-mento casal e CrS1 mü 260, suite, amboscom direito ao café damanhã.

Ainda em Teresopolis,há vagas no Higino. comdiária para casal a CrS490. também com ca-fé da manhã. Já em di-reção ao mar. Saquare-ma e Cabo Frio, a Sosetepossui apartamentos dis-poniveis no Caxangá deSaquarema cobrando CrS

1 mil 680 de diária parao casal, com todas a.s re-feições Incluídas. E emCabo Frio. há vagas pa-ra o Motel Cabana Ogi-va, com diária, casal,sem refeições, a CrS7 7 0; Pousada CaboFrio Sol, diária de CrS780 (também sem re-feições, casal); CaboFrio Bangalô, diária deCrS 1 mil e Pousada doCanal, com diária de CrS600.

A outra agência de re-servas de hotéis. RHS.está com lugares vagosem Nova Friburgo e Rs-sende. Na primeira cida-de. o hotel que dispõe deapartamentos é o Alvo-rada, com diária de ca-sal a CrS 1 mil 300 comtodas as refeições inclui-das. Fina Imente, emFormoso, na altura deResende, fica o HotelFazenda Clube dos 200,com diária para casal deCrS 1 mil 700. com todasB_ refeições Incluídas.Nesta época, o mínimode diárias é de quatro eo pagamento antecipa-do.

Mas para viagens maislongas são muitas as ai-tentativas de viagens,sendo que as mais co-muna para Buenos Airesc Salvador. A agênciaAbreu, por exemplo, temsaídas para Salvador,Manaus, Foz do Iguaçu,Recife, Florianópolis eBuenos Aires, com pre-ços a partir de CrS 2mil 700 (somente a par-te terrestre). E as agên-cias Itatiaia Turismo,ABC Turismo, Jacel Tu-rUino, OB Internacional.BCF Turismo e Passabraformaram um pool paravender excursões paraBuenos Aires (saída nodia 11. volta no dia 15)a CrS 8 mil 462 por pes-soa, com direito a pas-sagem aérea, hospeda-gem e tranalados. B\ae-noa Aves combinadocom Banloche e Paixãode Cristo em Nova Jeru-salém são as duas ou-trás excursões do p«ol.

OS ENDEREÇOS DASAGÊNCIAS

Sosala - Av. Almlrantt Bar-

roso. 139 A, loja. Telefona

224 6089.tlaliaia - Av. Rio Branco, 120,

,/lole. Telefone 23I-241BKHS — Av. Rio Branco, 156,

Grupo 829. telefone 242 2808Abreu — Rua Ménlco, 21 A,loja. telefone 232-2300.

TURISMO /

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RECIFE

— Espetáculo de artee religiosidade, o Drama daPaixão, de Nova Jerusalém,é uma das maiores atrações

turísticas brasileiras, e a cada anoaumenta o interesse não só no pais,como também no exterior, que enviaespectadores para verem e documcn-tarem essa manifestação.

Este ano. o 12? na cidade de pe- ;dra, a direção, atendendo a pedidosdos que assistiram ao espetáculo an-teriormente, íaz voltar os fogos de ar- !tiíicios, aumenta a quantidade de ge- jIo soco — que tem papel preponde-rante em algumas cenas, como a daAscensão — reformula alguns qua-dros, como a do Horto, em cujo localíoram plantadas mais árvores, e terá ;efeitos sonoros e de luz mais fortes.

Logo ao chegar a Nova Jerusalém,o visitante sente o impacto das im- jponenies torres e muralhas. Sua emo-ção aumenta à medida em que passaa se integrar ao ambiente. Candeei-ros de luz mortiça, guarda' romanapostada, com escudos e lanças, archo- ,tes. um ar de magia, tudo isso faz comque o espectador, logo no caminhodas bilheterias, sinta-se transportadopara outra era, como se entrasse, derepente, numa máquina do tempo.

E torna-se difícil descrever aemoção que toma conta da multidão ;compacta quando, do alto de duas '

enormes pedras, sob efeito de cores. '

luzes e som 'predominam temas dosfilmes Reis dos Reis. Ben-Hur, Os 10Mandamentos, Exodus, entre outras''os Corifeus iniciam o espetáculo, como Sermão da Montanha, dizendo: "No

principio era .o Verbo, e o Verbo esta- >va em Deus e o Verbo era Deus".

Não são poucos os espectadoresque se emocionam até às lágrimascom as 60 cenas de grande impactodramático e realismo, vividas por 50atores e quase 600 figurantes, que re-produzem fielmente a vida, o processoe a morte de Jesus.

Sendo uma encenação móvel,única no gênero em todo o mundo, osespectadores são- obrigados a acompa-

Nova Jerusalém, a cidade de pedra no interior do

Pernambuco^ é o cenário do Drama da Paixão, que reúne milhares

de espectadores para assistir a nina demonstração de teatro popular

nhar os passos de Jesus, desde o Ser-mão da Montanha, passando peloTemplo, Ceia. Horto das Oliveiras. Pa-lácio de Calíaz, Palácio de Hcrodes,Fórum de Pllatos, Via-Sacra, Calvárioe Crucifixáo, até a Ascensão, o queprovoca uma perfeita integração pú-Wico/espetáculo c leva os presentes aviverem intensamente cada momentosofrendo e amando com Jesus, ficandoa seu lado encontra os que ofendem eespancam. A platéia tem reações dasmais diversas e sempre se manifestacomo pode, desde jogando casca de Ifrutas nos soldados romanos até pro- Iferindo palavrões.

Mas. para se criar tantos efeitos !no público, que é atingido de .modo ,gradual, a moderna tecnológica tem jpapei preponderante e e chamada, pe- ilos diretores, de "fábrica de emoções". !

São 250 caixas acústicas, distribuí-das por toda a área do teatro, que le-vam 'ao espectador todas as falas dospersonagens bíblicos e até mesmo orespirar dos atores, através de umcomplexo aparelhamento que d:spõcde 30 gravadores. 50 ampliiicadores de100 watts e 10 mil metros de fios. Nãoha condições do espetáculo ser lnter-rompido, ja que ficara em operaçãoduas fitas simultaneamente, de modoque se a que estiver no ar sofrer a-gum defeito, a outra entrará automa-ticamente em funcionamento. Se íal-tar luz. dois enormes geradores tam-bem são acionados de forma automá-tica. A paralisação nesses casos, seráde no máximo, três segundos.

Grande variedade de iluminaçãoé utilizada: luzes estroboscopicas e es-pelhadas. spots de todos os tipos, pro-jetores e gambiarras dão o climaapropriado a cada cena. Junte-se atudo, um elaborado guarda-roupa,grande massa de soldadas e figuran-tes, imponentes cenários com suasmaciças, amplas escadarias e artis-ticos capiteis, a presença da paisagemnatural que se integra ao espetáculocom noites de luar e céu estrelado, eo resultado é que o Drama da Paixão

O GRANDEESPETÁCULO DE

NOVA JERUSALÉM

MM^mWi^Êm] ZMMT ihÉlC \ér^m\ '^mm\'N^&\^Mmm-* '4ÃíÉaf^^ I¦¦ ^^H V^B ^Vwtf^^r^^V1 v^^UlrM VTaiH M«r \>/<m\

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H> J ^aBr* li!a9?Pa7k lJI u ^M ^mj MÉÊMmmm* T<.lâ. H S% J • iH I

¦MB jR H. \Wi/7mm\ MMmJ^M\ m^L < m Ah B^T^VI

é chamado de "o maior espetáculo te- :atrai ao ar livre do mundo".

Esse ano, os. espetáculos começam ijá neste Domingo de Ramos, numa |tentativa por part* da direção em dis- |tribuir o público durante toda a sem:.- jna e assim oferecer melhores con-dições para se assistir à encenação, jDe antemão, os diretores sabem quepouco se modificará, e a maior afluèn-cia será mesmo na quinta e sexta :santas, quando, apesar de haver Coü Iespetáculos por dia, ha excesso de lo- ;tação, já tendo acontec:do da cidade-teatro comportar oito mil pessoas deuma só vez. Para esse ano, tentandoamenizar esse problema, a direção au-mentou as platéias em frente aos pai-cos.

Donr.neo. segunda, terça, quartae sábado, os espetáculos começam as20h. e o preço único dos Ingressos é deCrS 100 00 Na quinta e sexta, ao preçode CiS 150.00. são realizados dois, oprimeiro às 18h e o segundo às 22h.Foiam Impressos 98 mil ingressos, aotodo. mas para cada dia há uma cordí'erente.

Para quem vai assistir pela pri-melra vez ao espetáculo, são válidosalguns conselhos práticos para melhoraproveitá-lo. A Semana Santa na re-gláo coincide, geralmente, com oInicio do Inverno (sinônimo de es-tação de chuvas) e é sempre bom selevar um agasalho para uma inespe-

rada mudança de tempo. Enquanto o jdia é quente, à noite a temperatura jcai. Se chover, há um abrigo na cida-de-teatro com capacidade para, apro- ]ximadamenie, três mil pessoas.

Como o espetáculo dura ires horas,o que não deixa de ser cansativo, prin-cipalmente por causa da movimen-tação. acompanhando as cenas, é re-comendável levar uma esteira —daquelas usadas na praia — ou entãobanqulnhos. Deve-se tomar cuidadopara que estes não sejam muito altaspara que não obstruam a vLão des queestão atrás, já que, nesses casos,Imediatamente o coro do "sai da fren-te" e a chuva de pedra e de casca delaranja serão inevitáveis.

Apesar dos alto-falantes anuncia-rem que uma cena só começa quandotodos estão acomodados, já não ceconsegue impedir a orrerla de umpalco para o outro, principalmentepara o Palácio de HerOdeS, onde a-on-tece a famosa bacana.. O corre-correó desnecessário, pois os palcos sãograndes e mesmo que se fique a umadistancia razoável nada se perde.Nessa situação, pode-se utilizar umbinóculo que servirá para se obterdetalhes, principalmente das roupas.

A maioria dos espectadores queyal a Nova Jerusalém volta lmedia-temente após o espetáculo, mas paraquem tem tempo, é possível aprovei-tar a viagem para passar alguns dias

na região ou em eamping ou nos ho-tòis. tanto do local — que nesse perio-do já estão lotados — como de cidadespróximas.

O ideal é chgar a Nova Jerusa-iém já com o ingresso, evitando assimperder tempo na fila. Mas isto podeser resolvido ainda em Recife, caso oingresso não tenha sido adquiridoatravés de uma agência de turismo,na Empresa Pernambucana de Turis-mo (Empetur) que manterá plantãopermanente durante toda a SemanaSanta. A Empetur fica na rua D. Bo--co 871, bairro da Boa Vista, telefonerr)8l) 222-2228. Todas as infrmaçõespodem der obtidas aü j.á que há umsistema montado para indicar, inclu-slve, onde se tomar ônibus especiais— que nessa ocasião são muitos —que saem de Recife em direção aNova Jerusalém

Em Fazenda Nova há dois hotéis.A soução no entanto, é se hospedarem Rjctfe. ou então nas cidades vlzi-nuas como Caruaru, que fica a 80 qui-lómetrcs d? Fazenda Nova. Lá se e:>contra o Hotel do Sol, com reservasque pedem ser feitas em Recife pe otelefone i0Sl» 326-5359. A diária, com

I todas as refeições, é de CrS 1 650.00,I para duas pessoas. Em Caruaru há

ainda o Agreste, o Centenário e oGrande Hotel São Vicente de Paula,com diárias, em média, de Cr$ 500,00.Reservas devem ser feitas no local.Uma outra opção seria Garanhuns.mas os hotéis estão lotados.

Para se chegar a Nova Jerusalémo caminho mais prático é a BR-232,que parte de Recife. Até Caruaru, queertà a 130 quilômetros da Capital, hámuito .para se ver. além de bons res-taurantes à beira da estrada. Chegan-do a Caruaru, onde existe um trevo,uura---.e na BR-104, e depci.s de 24quilómeircs, tema-se a PE-145 até Fa-zeruia Neva. E' bom .frisar que nàohá como errar o caminho, não so por-que e bem sinalizado como"' tambémha um ma.o. ccr.ür./.en.e de po.leuisorientando, importante: faça o per-curso cedo, pois o engarrafamentop óx.mo a Fazenda Nova é mu:togranie.

De modo gera., em quase todos psmunicípios ha encenações da Pa.xàode Cristo, que normalmente são co-nhecidas por Via Sacra, mas. todassão de menor impac.o do que o es-peoáculo de Neva Jerusalém. Mas umaa. ação que não deve ser esquecida.Em Caruaru, na estrada da cidade,

¦ durante a Semana Santa acontece umeveno) de importância cultural, que

: não deve ser esquecido. Trata-se doIII Encontro LaUno-Americano deFolráore e Artesanato, uma promoçãodo Centro Cultural Luiza Maciel, quefica na própria BR. O encontro reúneobras populares de todos os paises daAmérica do Sul, alem da Espanha.

Celso Ferreira

LITURGIAE TRADIÇÃO

EM MINAS

Figuras esculpidas por Aleijadinliof>e expressam em procissões

BELO

HORIZONTE — Em Ou-ro Preto há o luxo das ves-timentas e o misticismo daProcissão do Enterro, que

percorre ruas e vielas da cidade, sobo luar da Sexta-Feira da Paixão e ao <som de marcha; fúnebres setecentis-tas. Em São João Del Rei, há a mu-sica lltúrgica barroca, executada poruma orquestra antiga, enquanto- a li-turgia tradicional da Igreja ainda éusada nas principais cerimônias in-ternas.

Nas cidades coloniais de Minas, a jSemana Santa é comemorada compompa e piedade e todas possuemtradições particulares, algumas pito-rescas. Em suma, é a matraca, queprecede a cerimônia do enterro doSenhor Morto; em outra, as ruas en-feitadas por tapetes de flores: namaioria, permanece a tradição de en-feitar balcões e sacadas cem toalhas Ibordadas, ramagens e lanternas jacesas.

Congonhas aproveita o cenário daBasílica do Bom Jesus de Matosinhos— onde estão os Passos e os profetasesculpidas pelo Aleijadinho, o maiorconjunto de arte barroca do mundo,segundo Germain Bazin — para en-cenar a Paixão de Cristo ao vivo. Fa-zcm parte do espetáculo 200 figuran-tes, entre moças e rapazes da cidade.

O Cristo, este ano representadopor Weber da Silva, 22 anos, se apre-

obfervam os rituais místicos, que<• manifestações populares

senta a Ca.fãs e Pòncio Pllatos, noInicio da noite de Sexta-Felra Santa.Depois, inicia sua peregrinação parao Calvário, num roteiro de 200 me-iras. ladeira acima, levando a cruznas costas e parando em cada passo,de acordo com o texto da via-sacra, ;ouvido por toda" a assistência nas ai- ;to-fa!sntes. A Verônica, encarnada ;por Virgínia Gurgel. limpa o suor do ;roslo de Jesus, com o mesmo pano ique exibirá na procissão.

A solenidade se intitula Patrão ,Segundo Congonhas, cem texto do pa- .dre José Márcio de Carvalho. O Des- lcimento da Cruz é também ao vivo. noatrio da Basillca. Depois, sai a pro-cissão do Enterro, na qual a imagemde Cristo pertencente à Basílica é le-vada dentro do esquife.

São João Del Rei é a única cidadeantiga de Minas que conserva a lltur-gla anterior à reforma realizada naIgreja. A principal é o Oficio de Tre-vas, na Quarta-Feira Santa, as 20h. AOrquestra Ribeiro Baítos, regida pelomaestro José Maria Neves, toca peçast:ad cionais, compostas especialmentepara a Semana Santa pelo Padre JoséMaria Xavier, que viveu há 90 anosna cidade.

As mais importantes são m Res-ponsórios, que podem ser ouvidos nascerimônias de quarta-feira e de sexta-ícírs, nc'a manhã, e de .sábado, tam-

} bém de manhã. Na Quinta-Feira Santa

às 17h, rcalizasc o Lava-Pés, quando Ia orquestra Ribeiro Bastos executa .uma das mais famosas peças do Padre |José Maria Xavier: Tu Mihl Lava-Pedes

As solenldades da Sexta-Feira da |Paixão em São João Del Rei são tam-bém famosas em Minas. Após o Dc.s- ,cimento da Cruz. às 20h, desfila pelas .ruas a procissão do Enterro; pre- j

cedendo o esquife do Senhor Morto,estão os figurantes bibiicos c aguarda-romana. O esquife é carregadopelos membros da Irmandade do San-tissimo, vestidos de gala.

A 20 quilômetros de S. João DelRei fica Tiradentes, onde as comemo-rações da Semana Santa são reall-zadas também com grande pompa. Asmais solenes são o Lava-Pés, na Quln-ta-Felra Santa, as 20h, e o Desceu-diínento da Cruz, sexta-feira, às 19h,após o qua: desfila a Procissão do En-terro. São 40 figurantes bíblicos, doAntigo e do Novo Testamento. Todascerimônias deste ano serão realizadasna igreja de São João Evangelista,uma vez que a matriz de Santo An-tomo esta sendo restaurada.

A Semana Santa de Ouro Pretoé realizada, aiternadamente, nas fre-guesias do Pilar e de Antônio Dias. Es-te ano, será a vez da paróquia de An-tónlo Dias, em cuja igreja-matriz deNossa Senhora da Conceição serão ce-lebradas as principais solenldades li-túrçicas. Também na ex-Vila Rica, asmúsicas das cerimônias internas sãoo forte da Semana Santa, sendo inclu-idas composições de aut£.'es barrocos,como Lobo de Mesquita. Na Procissãodo Erueiro, as banda- de músicaexecutam mareha.s-fúnebrcs escritasespecialmente para essa solenidade,no século XVIII.

As cerimônias externas são reall-zadas em Ouro Preto da mesmamapeira que há 200 anos. Na Procls-são do Enterro, desfilam 44 figurantesbíblicos, precedidos pelas lrmandadcsterceiras, com hábitos coloridos, car-regando tochas de velas acesas e lan-ternas de prata e ouro. O esquife coma Imagem 'setccentlsta do SenhorMorto vai coberta com um palio dedebrum roxo, cercada pelos soldadosda guarda romana, que socam nas pe-dras do calçamento suas lanças, emritmo cadenciado, acompanhando amusica fúnebre.

A procissão sal por volta das 23h.,após o De-:cendlmeuto da Cruz, que

este ano será realizado na Praça An-tônlo Dias e pregado pelo Frei LuísMaria Alves Sartori. A frente do desfi-le, um homem vai pelas ruas fazendotear a matraca, que substitui os sinos,c.ijo bimbalhar é proibido, cm sinaldo luto pela morte de Nosso Senhor.Quando o desfile surge numa ruela.chama atenção o estandarte_ roxo,também conhecido como Ruião, noqual estão escritas, em dourado, asInscrições S. P. Q. R. 'Senatus Popuiusquae Romanus».

Além dos apóstolos, anjas e outrosfigurantes, estão representadas a sfiguras de Lsaac e Abraão, levandouma espada, à qual é atada uma lltasegura por um anjo (uma adolescen-I»), que impede a lamina de atingirounenlno. A Verônica, atrás, pára a jintervalos para o cântico. "O vos om-nes qul translt per viam...", seguido, jem coro, peias três darpldelras, ou :Beús. A procissão se recolhe à Igrejamatriz de origem alta madrugada, japós um percurso de 10 quilômetros ,pela cidade.

Durante a madrugada de Sábado jSanto para domingo da Ressurreição, j

, moradores da cidade, orientados por jartistas ligados à Fundação de Artede Ouro Preto, trabalham na confec-ção do tapete de flores e serragem co-ioiida. que enfeita todas as ruas per-corridas pela Procissão da Rcssucrel-

, ção. Na manhã de domingo, a cidadej apresenta um ar festivo, os sinosI tocam, e a procissão - ainda com as

figuras bíblicas de Sexta-Feira da Pai-xão — desfila a partir de 8h. As saca-das dos casarões exibem tapetes e to-aihas bordadas, em sinal de júbilo pe-Ia Ressurreição do Cr.sto.

Já em Marlana. a 13 quilômetrosde Ouro Preto, as cerimônias daSemana Santa são mais solenes, porse realizarem na sede do mais antigoArcemspado de Minas. E" cantado ooficio coral, pelos cônegos do Cabidoe Seminaristas, cerimônia que aoreàs 9h, as solenldades da Sexta-ícirada Paixão.

As 20h. na Praça João Pinheiro,realiza-se o Desccnaimento. com ser-mão pelo Monsenhor Nelson 81mõesQuinteiro. seguida da procissão do En-terro, que, à semelhança de Ouro Pre-to, percorre as ruas com figurantesbíblicos e a som de marchas fúne-bres. No sábado santo, às 9h, há nova-

| mente canto do Oficio- Coral, peloI Cabido de Cônegos. No Domingo da

.\a- igrejas mineiras, Bobretudo das cidades históricas, nreligiosidade é celebrada neste período da Semana Santa

Ressurreição, o povo enfeita sacadascom toalhas e cruzes.

Para se hospedar na SemanaSanta, ainda é possível fazer reservasno* principais hotéis de turismo deSão João Del Rei, como o Porto Real'Telefone 032-371-1491) e o Colonial'032-371-1792». O Porto Real cobra ad.àr.a de CrS 508 para casal e de CrS418 para so teiras, nos apartamento-,e de CrS 718 (casais e solteiras» nasmues: o Colonial custa Cr$ 280 paracasais e Cr$ 140 para solteiros, emapartamentos.

Em Congonhas, os hotéis Coloniale Freitas estão com as reservas feitas.Mesmo assim, não é difícil acharvagas para se hospedar em outros lo-cais da cidade; basta o interessado sedirigir à Basílica do Bom Jesus, cujospadres se encarregarão de conseguirlocal em alojamentos e hospedarlasespec.als.

Mas em Ouro Preto, os principaishotéis turísticos — Grande Hotel,Quinta dos Barões e Ousada — estão

\ com suites e apartamentos reservadosi há mais de dois meses. Só é possívelI conseguir lu?ar em dois hotéis o«j primeira classe: o Pouso do Chico ReiI e o Solar das Lajes. Os dois cobram

diárias de CrS 460, para solteiro ducasal, em apartamento, e de CrS 410,em quarto simples. Ambos só têm doisquartos e dois apartamentos e ficahospedado quem chegar primeiro, pdisnão se fazem reservas. So servem caféda manhã.

Na ex-Vila Rica. no entanto, aln-da é possível conseguir vagas em ho-•téis como o Pilão <Cr$ 270. casal e Cut)170 solteiro» e Colonial tCr$ 500, casal,,? Cr$ 400, solteiro i. E' possível aindase dirigir a Marlana, a 13 quilômetros,com a vantagem de poder assistir ascerimônias das duas cidades. Lá exis-tem hotéis pequenos, mas conior-távels, como o Hotel Silva, na Praçada Estação, e o Pousada Providência,administrado pelas irmãs vtccntinns.Em casos de emergência, o dormitóriodo antigo Colégio Providência, dm-dido em tablques, é aberto aos hos-pedes, a CrS 200 a diária com café damanhã.

Ouro Preto está a 459 quilômetrosdo R:o; Congonhas, a 260; e São JoãoDe! Rei a 315 quilômetros.

Maurílio Torres