Bolivia: la circulación de sus élites (2006-2013) presentación tesis

30
BOLIVIA: LA CIRCULACIÓN DE SUS ÉLITES (2006 -2013) BOLÍVIA: A CIRCULACÃO DE SUAS ELITES (2006 -2013) Fran Espinoza Doctorado en estudios internacionales e interculturales Directores Dr. Felipe Gómez Isa Dr. Salvador Martí i Puig

Transcript of Bolivia: la circulación de sus élites (2006-2013) presentación tesis

BOLIVIA: LA CIRCULACIÓN DE SUS ÉLITES(2006 -2013)

BOLÍVIA: A CIRCULACÃO DE SUAS ELITES (2006 -2013)

Fran EspinozaDoctorado en estudios internacionales e interculturales

DirectoresDr. Felipe Gómez Isa

Dr. Salvador Martí i Puig

Objetivos

Investigar los efectos de la circulación de élites focalizándose en la composición social de la nueva élite política que administra los altos cargos del aparato estatal y la relación actual entre la nueva élite política y la vieja élite económica.

Hipótesis

Hipótesis 1: «Con el proceso de circulación de élites, los altos cargos del Estado boliviano están siendo administrado por representantes de los sectores sociales que habían estado excluidos del quehacer político, económico y social del país».

La delimitación temporal inicia con la primera conformación del Gabinete Ministerial de dos mil seis y finaliza con el último nombramiento de dos mil trece.

Hipótesis

Hipótesis 2: «La vieja estructura de poder económico obligó a la nueva élite política a pactar con élite cruceña».

El estudio se divide en dos fases, la primera inicia en dos mil seis y finaliza en dos mil nueve y la segunda, inicia en dos mil diez y finaliza en dos mil trece.

Métodos investigaciones elitarias

Combinación de tres métodos:

Posición, Reputación y Decisión, Putnam (1976), Bertrand (2002), Werz (2007) Adler Lomnitz (2003). Estos métodos se focalizan en la identificación de las instituciones formales y de gobierno, para luego identificar a los políticamente más poderosos y sus conexiones o redes.

Dichos métodos fueron empleados en nuestro estudio empírico porque Bolivia posee una estructura estatal moderna que permite desarrollar este tipo de investigación.

Para el método de decisión se utilizó el Decreto Supremo (D.S) No. 29894 del 7 de febrero de 2009, porque ofrece el mapa de las relaciones de poder del nuevo Estado Plurinacional Boliviano, en este se establece la estructura organizativa del Órgano Ejecutivo del Estado y las atribuciones del Presidente y Vicepresidente, así como de las Ministras y Ministros.

Metodología

Entre junio y septiembre de dos mil once. Percepciones de la circulación de élites.Combinación de metodología: cuantitativa y cualitativa.

A nivel cuantitativo: doscientas encuestas, cien en Santa Cruz de la Sierra y cien en La Paz. El perfil ocupacional de los encuestados fue bastante heterogéneo. El rango de edades es diverso aunque predominan los siguientes rangos: de 18 a 30 años y de 31 a 45 años.

Metodología

A nivel cualitativo se consideró el aporte de Harvey (2011). Se desarrollaron treinta y una entrevistas semiestructuradas.

El perfil de los entrevistados es representativo de la sociedad boliviana porque participaron diferentes líderes sociales: profesores-investigadores, políticos tanto del oficialismo como de la oposición y líderes de las organizaciones sociales.

La selección de los entrevistados se basó en el liderazgo que poseen, en la contribución académica, en el reconocimiento social, en el perfil ideológico-político (pertenencia a partidos políticos u organizaciones sociales), o en el liderazgo religioso.

Tres tipos de fuentes secundarias: ensayos académicos, revistas de análisis coyuntural y notas de prensa.

El investigador posee un archivo de dos mil noticias. Sin embargo, por las características de la presente tesis sólo se hace referencias a unas cuatrocientas noticias en notas al pie de página a lo largo de toda la investigación.

Exploración de las hipótesis

Categorías de análisis:

Contra-élite, vieja élite política, nueva élite política, sectores sociales, élite sectorial cocalera, élite sectorial chola, élite cruceña y la construcción de poder simbólico.

Nos permitió analizar la creación de los espacios de poder deliberados, conscientes y estratégicos de cada una de las minorías que detentan poder en el escenario postcirculación de élites.

Percepciones de la circulación de élites

«La victoria electoral del Movimiento al Socialismo, liderada por Evo Morales en el año dos mil cinco, se interpreta como el fin de la élite tradicional que gobernó Bolivia a través de coaliciones o por lo menos el fin de la élite política que se había apropiado del aparato estatal». (Entrevista con Iván Miranda, La Paz, 22/07/2011).

Percepciones de la circulación de élites

Percepciones del pacto entre las élites

«Hubo una estrategia política de cooptación (por parte del gobierno) de invitarlos a hacer negocio. Efectivamente están haciendo buenos negocios en alianza con el Estado, pero de ninguna manera significa que son aliados del gobierno porque no piensan igual, siguen conservando su mentalidad racista y conservadora». (Entrevista con Helena Argirakis, Santa Cruz de la Sierra, 16/08/2011).

Percepciones del pacto entre las élites

Conclusões

Hipótese 1: «Com o processo de circulação de elites, o Estado boliviano está sendo administrado por representantes dos sectores sociais que tinham estado excluídos do âmbito político, econômico e social do país».

De acordo com nossa tese, a hipótese 1 é descartada, porque o perfil social do Gabinete Ministerial não corresponde ao dos SS. É importante ressaltar que, na primeira composição do Gabinete Ministerial de 2006, os SS tiveram uma representação próxima aos 70% (68.75%) e, ao contrário, os tecnocratas só estiveram presentes em 31.25% dos cargos.

Ascensão e declínio dos setores sociais 2006-2013

Entre 2007 e 2012, o executivo efetuou vários «ajustes» de Gabinete. Em 2007, ocorreu uma das maiores substituições dos representantes oriundos dos SS, porque em 16 ministérios apenas foi nomeado 43.75% de representação dos SS, diante dos 56.25% de tecnocratas (No.SS).

Conclusões

Em 2008, apesar de que os meios de comunicação mencionaram que a

reestruturação ministerial tinha sido una renovação parcial, porém,

naquele ano foram substituídos 10.42% da representação dos SS (com

relação a 2007). De acordo com o presidente Evo Morales, a renovação do

Gabinete Ministerial se tratava, desde o início, de «um processo de

mudança irreversível».

Porém, nos 18 ministérios, apenas nomeou 33.33% de SS e, por outro lado,

nomeou 66.67% de tecnocratas. Diferentemente das substituições dos SS, os

tecnocratas foram ratificados em quatro ministérios importantes:

Economia, Presidência, Governo e Desenvolvimento Produtivo.

Conclusões

Que fatores obstruem a participação dos SS nos altos cargos do aparato estatal?

Sustento que são três os fatores que limitam ou impedem a sua participação: i) Sua limitada formação e, portanto, falta de experiência dos líderes dos SS na coisa pública. ii) A consolidação da velha elite de tecnocratas qualificada, e iii) Os movimentos estratégicos da cúpula política.

ConclusõesOs fatores i e ii mantêm estreita relação, como sustentam Bolivar Meza (2002, 395) e Hofmeister (2007,125-135), de que o pertencer aos grupos da elite é ainda determinado pela procedência e o poder econômico.

Aauto-reprodução das elites se dá através dos sistemas de educação que permitem o acesso aos institutos superiores e à formação de qualidade, sobretudo aos achegados das elites existentes, garantindo-lhe assim o acesso mais fácil e rápido aos cargos das elites funcionais. «Na América Latina, a circulação das elites é claramente freada devido aos sistemas educativos».

ConclusõesAo conjunto de estratégias políticas, incluindo os pactos entre as elites, temos denominado de «sistema clientelista de elites» devido à predominância das relações utilitaristas entre as elites existentes.

O clientelismo político é entendido como: «Intercâmbio de dois tipos diferentes de recursos e serviços: instrumentais (econômicos e políticos) e expressivos (lealdade e confiança)». (Acuña Chaverri, 2009:29). A lógica da relação clientelista é dinâmica pelo tipo de recursos que cada uma das elites concentra.

Conclusões

Estamos mencionando que, devido à correlação de forças existentes entre as minorias com o poder, a relação patrão (ou grupo) nem sempre está representada pela elite política e, da mesma maneira, a figura do cliente (ou grupo) nem sempre radica na elite cruzenha ou nas elites setoriais emergentes. Esse sistema lhes permite relações de intercâmbios sociais e informais (Herrera Gómez, 2002), benefícios mútuos e lealdades.

Conclusões

Na hipótese 2 havia sido exposto que: «A estrutura de poder econômico obrigou a nova elite política a pactuar com a elite cruzenha.»

De acordo com nosso trabalho, temos concluído que essa hipótese é afirmativa. Para sustenta-la, temos investigado profundamente o perfil social da elite cruzenha e a relação que mantém com a elite política.

Conclusões

La periodização das duas fases nos permitiu demostrar que, a partir de dos mil e dez, se produziu uma aproximação entre ambas elites, fenômeno que foi percebido pelas pessoas que participaram na pesquisa. «A elite camba nunca esteve melhor que nos tempos de Evo».

ConclusõesA afirmação da hipótese é reforçada pelo boom econômico que na atualidade atravessa a elite cruzenha e as boas relações políticas entre ambas as elites.

De acordo com o último informe do Instituto Boliviano de Comércio Exterior (IBCE), de março 2014, nos últimos cinco anos as exportações de açúcar, álcool e derivados somaram 453 milhões de dólares pela venda de 885.597 toneladas, alcançando o máximo histórico em termos de valor durante 2013 (141 milhões de dólares). No mês de janeiro de 2014, as vendas alcançaram 4 milhões de dólares.

Conclusões

A consolidação das boas relações políticas entre as elites se concretizará publicamente na Cúpula G77 + China, prevista para 15 de junho no Campo ferial Santa Cruz de la Sierra, o lugar que emana o poder da elite cruzenha.

ConclusõesA pesar de que, com a circulação das elites, se transformaram (em parte) algumas estruturas de poder, a conjuntura atual boliviana está reforçando os postulados elitistas.

Portanto, um possível cenário futuro enquanto às relações de poder, se sustenta na teoria desenvolvida por Waldmann (2007), as elites bolivianas, após terem conquistado o poder e ocupado os postos chaves, não consideram que seja necessário modificar ostatus quo e para isso se valem de uma multidão de pretextos.

Conclusões

Por último, convém destacar que, na presente tese, temos nos aprofundado num fenómeno inconcluso: o processo da circulação de elites, que abre futuras linhas de investigação sobre as novas elites, a formulação e implementação das políticas públicas, assim como a nova liderança de Evo Morales e as formas que ele utiliza para gerenciar o equilíbrio político, com a finalidade de responder às expectativas depositadas em sua pessoa.

Muito obrigado.

BOLIVIA: LA CIRCULACIÓN DE SUS ÉLITES(2006 -2013)

BOLÍVIA: A CIRCULACÃO DE SUAS ELITES (2006 -2013)

Francisco EspinozaDoctorado en estudios internacionales e interculturales

DirectoresDr. Felipe Gómez Isa

Dr. Salvador Martí i Puig