AtAcAmA - Revista Viajar pelo Mundo

FrançaDe carro por Toulouse, Albi, Millau, Lourdes...

inhotimComo se virar e aproveitar ao máximo

berlim13 atrações para curtir no verão

Boas doses de aventura pelo deserto chileno

AtAcAmA

Queridinhas do inverno: Campos do Jordão e santo antônio do pinhal

ISSN

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R$ 15Junho 2016Ano 6 - no 83

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PArques e hotéis dA Disney o que vem Por Aí nA Universal seaWorlD está tinindo o suPercomPlexo i-Drive 360 32 proDUtos PArA comPrAr

4 viajar pelo Mundo

A revista Viajar Pelo Mundo (ISSN 1984-7777) é uma publicação da RAC Mídia Editora Ltda - ME (tel.: 11 3774-6967). A RAC Mídia não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. A Editora se isenta de quaisquer danos diretos e/ou indiretos causados a terceiros, advindos da exibição dos anúncios em desacordo com as Leis Criminal, Civil e do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Distribuidor exclusivo para bancas de jornal: Dinap S/A - Impressão: Log&Print Gráfica e Logística.

Publisher Rodrigo Cunha

Editora-chefe Tarcila Ferro (MTB 42110) [email protected]

Repórter Cristiane Sinatura [email protected]

Estagiário de redação Marcos Martins [email protected] Colaboradores de texto Fernanda Fernandes Flávia Pegorin Júlia Gouveia Paulo Mancha D’Amaro Rosangela Arias Victor Gouvêa

Revisão Naomi Yokoyama

Direção de arte Rosy MacQueen

Designer Pedro Basaglia

Capa Disney Magic Kingdom

Publicidade/Novos Negócios +55 11 3774-6967 Renato Cunha - [email protected] Patrícia Cestari - [email protected] Publicidade Brasília - DF Marketing 10 - 61 3326-0110 | 3964-2110 [email protected]

junho – edição 83 – 2016Eu tenho algumas verdades incontestáveis na minha vida:

Orlando, com certeza, é uma delas. Nenhum outro lugar no mundo me atrai tanto como essa cidade da Flórida.

Já imagino muitos leitores torcendo o nariz ao ler isso, mas sou sincero, gosto do ambiente e da sensação de que tudo ali é só alegria. Aquela alegria que contagia nos parques, nas lojas, nos outlets, nos restaurantes – sem falar da facilidade que é andar por lá, da segurança nas ruas... Gosto de voltar a me sentir criança de novo! Porque isso acontece mesmo. Quando vejo, já estou pedindo para tirar fotos junto com meus filhos e os super-heróis da Marvel ou simplesmente sentado em um banco, observando o estado de graça dos visitantes que vem de todas as partes do mundo. Alegria, definitivamente, não tem nacionalidade! Em Orlando não há tempo ruim.

Nos últimos 20 anos, em pelo menos 15 estive lá. E, no final deste mês, estarei lá de novo para curtir as férias junto com a minha família (por sinal, padecem da mesma paixão que eu).

Assim como a família Cunha, existem milhões de Orlandomaníacos pelo Brasil. Tanta paixão por um só lugar faz com que a nossa responsabilidade em escrever sobre o destino seja enorme. E foi!

A matéria sobre a cidade foi feita a 12 mãos. Isso mesmo: seis jornalistas escrevendo e apurando diretamente. Sem contar os profissionais envolvidos na edição e diagramação do conteúdo. Falamos dos parques, das novidades, do que fazer além deles, das sacadinhas, onde comer, onde ficar, quando, onde e por que comprar! Está tudo explicado e mastigadinho para ajudar no planejamento na organização da sua próxima viagem para lá. E caso seja sua primeira vez, já aviso: vai voltar apaixonado!

Vamos para Orlando?

EDITORCarta do

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Rodrigo Cunha

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Mais de 25 opções gastronômicas • Musicais da Broadway e shows acrobáticos no Aquatheater

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Câmbio ref.: US$1 = R$ 3,7278 - 17/5/2016. O preço varia conforme o câmbio da data da compra. Tarifa: R$ 2.664,00 por pessoa, em cabine interna dupla, cat. M, em cruzeiro de 7 noites, saída 10/9/2016 (promoção limitada a 7 cabines), exclusivamente cruzeiro, sem taxas de qualquer natureza, que deverão ser pagas à parte. Entrada de 20% e parcelamento em até 12 vezes em cartões de crédito conveniados. Preços e condições sujeitos à disponibilidade e alteração sem prévio aviso. ©2016 Royal Caribbean Cruises Ltd. Navios registrados nas Bahamas. Consulte nossas condições gerais no site www.royalcaribbean.com.br

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Sumário

6 viajar pelo Mundo

8 Você na Viajar 10 Giro pelo Mundo

14 Viajar Gourmet Comidas de rua ganham os cardápios de restaurantes mundo afora

Em nosso siterevistaviajar.com.br

Conheça um bar inspirado em Alien, na Suíça: bit.ly/alien-suica

As melhores vistas de Nova York: bit.ly/vistasny

Os cenários de Game of Thrones em Dubrovnik, na Croácia: bit.ly/got-dubrovnik

Destinos30 Verão em Berlim 13 programas para curtir na mais cool das capitais europeias 35 Orlando Um guia completinho de hotéis, parques, compras e restaurantes – e tem as novidades!

72 Deserto do Atacama A impactante paisagem do deserto mais alto e árido do mundo

84 França De carro por Toulouse, Albi, Millau...

98 Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal Duas opções para aproveitar o inverno na Serra da Mantiqueira

108 Inhotim Como conhecer o museu a céu aberto perto de Belo Horizonte

18 Grátis em Lisboa, Portugal 20 O Informante em Chicago, EUA 22 O Básico emFlorença

24 Dicas de ViagemSites que propõem trocar trabalho por hospedagem e alimentação

26 Dicas de Viagem Entenda a importância de contratar um seguro de viagem 118 Viajar Indica | Hotel Sunset Beach Hotel, São Sebastião, SP 120 Pacotes 122 Esquenta Rio 2016 Pão de Açúcar

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Viaje a Barranquilla, Bogotá, Bucaramanga, Cali, Cartagena, Cúcuta, Medelín,Pereira, Ilha de San Andrés com conexões mais rápidas e eficientes através do Centro de Conexões das Américas no panamá. Voamos a 76 destinos em 31 países da América, em uma das frotas mais modernas da região.

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8 viajar pelo Mundo

você na viajar

LOVE’S IN THE AIR | No mês dos namorados, pombinhos declaram seu amor mundo afora

envie sua foto e compartilhe suas descobertas | #RevistaviajaR

revistaviajar.com.br [email protected] @viajarpelomundo RevistaViajarpeloMundo revistaviajar

“Fim de semana em Maresias para fugir da rotina de são Paulo em ótima companhia.” (tiago Marques e amanda Heffner)

“visitamos Pulpit Rock, uma falésia que possui 625 metros de altura em Lysefjord, na Noruega. a vista é surpreendente!”

(Florinda e Pedro Wickbold)

“Passamos quase um mês rodando de carro pela itália, em comemoração aos nossos 30 anos de casados. aqui, estamos em Riomaggiore, uma das Cinque terre.” (Denise e Neivaldo Caceres)

“em 2010, meu namorado fez a maior surpresa da minha vida quando me pediu em casamento no alto da torre eiffel, em

Paris.” (Bianca iglesias e Daniel Pugliese)

“Pela primeira vez em oito anos de namoro, conseguimos fazer a tão sonhada viagem para Amsterdã, na Holanda.” (Karen Barbarini e Leandro agustinho)

Encante-se com o melhor da cozinha italiana no restaurante Cipriani e descubra a culinária Pan-Asiática do Mee, premiado com uma

estrela Michelin.

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B E L M O N D H O T E L D A S C ATA R ATA S , C ATA R ATA S D O I G U A Ç U

DESFRUTE OS FINAIS DE SEMANA E FERIADOS EM UMA DAS 7 MARAVILHAS DA NATUREZA

Encante-se com as escolinhas de artes, clínicas de Tênis, sala de games e monitores de lazer oferecidos pelo hotel para tornar o feriado ainda mais inesquecível. Aproveite os passeios disponíveis no parque e aventure-se!

Sua família vai lembrar para sempre dessa experiência exclusiva no único hotel dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

10 11viajar pelo Mundo viajar pelo Mundo

giro pelo Mundo

Novidades na Broadway O Cirque du Soleil acaba de es-trear seu primeiro espetáculo na Broadway – o Paramour, que con-ta a história de uma atriz dividida entre o amor e a arte na glamou-rosa Golden Age de Hollywood. Além da trupe, outras produ-ções devem aportar nos pal-cos de NY em breve. O revival de Cats entra em cartaz em julho, de-pois de um hiato de 16 anos, en-quanto Charlie and the Chocolate Factory e Amélie (baseado no fil-me O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) devem estrear em 2017.

LegoLand, dubaiEm outubro, o novo parque da Lego vai ter seis áreas temáticas e um total de 40 atrações, entre brinquedos e shows.

Warner Bros, abu dhabiPrevisto para 2018, o parque vai misturar atrações de heróis da DC Comics e dos personagens Looney Tunes.

Além do Mickey

paramour

LaticasteLLi Toscana, ITálIa Entre vinhedos, olivais, ciprestes e colinas, este antigo castelo do século 12 foi convertido em um hotel super-romântico, com piscina de bordas infinitas e jantares regados a vinho Chianti.laticastelli.com

No mês dos namorados, listamos os hotéis mais românticos em que já nos hospedamos por aí

Ninho do amor

argos capadócIa, TurquIa aproveitando antigas cavernas e túneis cavados por monges, alguns quartos têm piscinas aquecidas praticamente ao lado da cama, além de terraços com vistas arrebatadoras.argosincappadocia.com

ULLensvang lofThus, noruegaAbra sua janela e dê de cara com a beleza de um fiorde norueguês. Aproveitar a piscina ou a hidromassagem com uma vista assim não poderia ser mais romântico. hotel-ullensvang.no

Há DivErSOS TEmAS DiGNOS DE PArquES DE DivErSõES, A SErEm iNAuGurADOS

Ferrari Land, BarcelonaEm 2017, a escuderia inaugura seu parque com a mais rápida e alta montanha-russa vertical da Europa.

20th Century Fox WorLd, MalásiaO parque do estúdio cinematográfico deve abrir em 2017 com 25 atrações inspiradas em filmes da casa.

ParaMount, LondresA partir de 2021, o estúdio responsável por produções como Forrest Gump e O Poderoso Chefão pretende abrir seu parque.


orlaNdo É seMpre Mais!publieditorial

the toothsome Chocolate Factory & savory Feast emporium – Até o fim do ano, o universal CityWalk vai ganhar um novo restaurante. O ambiente reproduzirá uma fábrica de chocolate, com destaque para as sobremesas e o brunch com crepes.

Morimoto asia – Disney Springs agora conta com um restaurante do chef-celebridade masaharu morimoto, de menu pan-asiático. Com toques do Japão à Tailândia, os pratos são ideais para dividir, como pato, dumplings e sushis.

Mango's tropical Café – Oferece música ao vivo, performances, drinques e refeições com toque latino, como o Churrasco Steak e o mojito. Tem show-tributo a michael Jackson. www.VisitOrlando.com

novos endereços para comer bem

gaBrieL Matteuzzi, tête à tête, são PauloEx-discípulo do D.O.m, o chef prepa-ra um menu conciso e sazonal, que va-loriza o ingrediente acima da técnica. teteatete.com.br

egashira KeisuKe, Kan suke, são PauloO chef japonês capricha no corte de peças fresquinhas, que podem ser provadas em menu degustação.

rodrigo oLiveira, esquina Mocotó, são PauloA segunda casa do jovem chef, na zo-na norte da cidade, reinventa a cozinha do sertão nordestino com preços aces-síveis e muitas filas. mocoto.com.br

JoaChiM KoerPer, eleven, rio de Janeirovelho conhecido dos michelins espa-nhol e português, o chef alemão ca-sado com uma brasileira trouxe para o país, em 2015, seus sofisticados pratos de alta gastronomia. elevenrio.com.br

até a volta, Ben!Por três anos, a partir de 2017, o icônico relógio de Londres deixará de marcar as horas com o badalar de seu sino. É que todo o conjunto – torre, visores e sino – passará por uma bela renovação, a fim de pre-servar o mecanismo, otimizar a iluminação, reparar danos estruturais e instalar um elevador de segurança. Durante as obras, andaimes co-brirão partes do cartão-postal, mas a ideia é que as horas continuem sendo corretamente indicadas com o mínimo de interrupção possível.

Brilha, estrelinhaCONHEçA OS NOvOS CHEfS PrEmiADOS COm umA ESTrELA miCHELiN NO BrASiL

FoUr seasons Firenze florença, ITálIa o palazzo della Gherardesca mantém os ares renascentistas do século 16, com toques de romance em seu belo jardim. Com mais cacife, reserve o jantar em um terraço privativo na ponte Vecchio.fourseasons.com

romantik HoteL JULen ZermaTT, suíça Vista para o matterhorn e teto de vidro para observar as estrelas deitado na cama são alguns dos mimos destes chalés alpinos. julen.ch

tierra Patagonia chIlemontanhas nevadas preenchem as janelas enquanto vocês tomam um vinho de frente para a lareira. a piscina aquecida ou a hidromassagem também fazem bonito.tierrahotels.com

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orlaNdo É seMpre Mais!publieditorial

the toothsome Chocolate Factory & savory Feast emporium – Até o fim do ano, o universal CityWalk vai ganhar um novo restaurante. O ambiente reproduzirá uma fábrica de chocolate, com destaque para as sobremesas e o brunch com crepes.

Morimoto asia – Disney Springs agora conta com um restaurante do chef-celebridade masaharu morimoto, de menu pan-asiático. Com toques do Japão à Tailândia, os pratos são ideais para dividir, como pato, dumplings e sushis.

Mango's tropical Café – Oferece música ao vivo, performances, drinques e refeições com toque latino, como o Churrasco Steak e o mojito. Tem show-tributo a michael Jackson. www.VisitOrlando.com

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gaBrieL Matteuzzi, tête à tête, são PauloEx-discípulo do D.O.m, o chef prepa-ra um menu conciso e sazonal, que va-loriza o ingrediente acima da técnica. teteatete.com.br

egashira KeisuKe, Kan suke, são PauloO chef japonês capricha no corte de peças fresquinhas, que podem ser provadas em menu degustação.

rodrigo oLiveira, esquina Mocotó, são PauloA segunda casa do jovem chef, na zo-na norte da cidade, reinventa a cozinha do sertão nordestino com preços aces-síveis e muitas filas. mocoto.com.br

JoaChiM KoerPer, eleven, rio de Janeirovelho conhecido dos michelins espa-nhol e português, o chef alemão ca-sado com uma brasileira trouxe para o país, em 2015, seus sofisticados pratos de alta gastronomia. elevenrio.com.br

até a volta, Ben!Por três anos, a partir de 2017, o icônico relógio de Londres deixará de marcar as horas com o badalar de seu sino. É que todo o conjunto – torre, visores e sino – passará por uma bela renovação, a fim de pre-servar o mecanismo, otimizar a iluminação, reparar danos estruturais e instalar um elevador de segurança. Durante as obras, andaimes co-brirão partes do cartão-postal, mas a ideia é que as horas continuem sendo corretamente indicadas com o mínimo de interrupção possível.

Brilha, estrelinhaCONHEçA OS NOvOS CHEfS PrEmiADOS COm umA ESTrELA miCHELiN NO BrASiL

FoUr seasons Firenze florença, ITálIa o palazzo della Gherardesca mantém os ares renascentistas do século 16, com toques de romance em seu belo jardim. Com mais cacife, reserve o jantar em um terraço privativo na ponte Vecchio.fourseasons.com

romantik HoteL JULen ZermaTT, suíça Vista para o matterhorn e teto de vidro para observar as estrelas deitado na cama são alguns dos mimos destes chalés alpinos. julen.ch

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12 PBviajar pelo Mundo viajar pelo Mundo

giro pelo Mundo

§ Neste mês, a dupla de arquitetos Phillipe Starck e

John Hitchcox inaugura no rio de Janeiro seu primeiro hotel design sob a bandeira Yoo2,

com pegada cool. Na Praia de Botafogo, tem na decoração

moderna seu ponto forte, bem como a tecnologia (o check-in é feito em tablets). Com vista para o Pão de Açúcar e o Corcovado,

o rooftop conta com piscina, bar e mesa de DJ.

§ Até 15 de agosto, o hotel Hilton da Cidade do Panamá

disponibiliza o quarto da Barbie (diárias a partir de uS$ 199), decorado em homenagem à

boneca mais famosa do mundo, incluindo mobília, roupa de cama, amenities, figurinos,

brinquedos e até uma passarela. Para todos os hóspedes, há

atividades temáticas, além de menu especial e pacote de

beleza no spa.

§ A partir de julho, os passageiros da Delta poderão acompanhar em tempo real o status de suas bagagens por meio do aplicativo da

companhia. um novo sistema de rastreamento incluirá chips

nas etiquetas de mala, que permitirão localizar os pertences

em casos de extravio.

Livro | Circo Invisível Seguindo os passos de sua irmã hippie que morreu em 1970, a adolescente Phoebe O’Connor sai de São francisco para uma viagem pela Europa, passando por Londres, Amsterdã, Paris e Corniglia, na itália. (Jennifer Egan, Intrínseca, 320 págs., R$ 39,90)

Filme | A Grande Belezamelhor filme estrangeiro no Oscar de 2014, a produção italiana conta a história do escritor Jep Gambardella, que fez sucesso com um único livro. Aos 65 anos, ele resolve repensar a vida e talvez voltar a escrever, tendo roma como pano de fundo. (2013, 142 min, com Toni Servillo, dir.: Paolo Sorrentino)

AwardWalletPara evitar que as su-

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expirem por falta de organiza-

ção, este app se propõe a con-

trolar os saldos dos programas

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snoWLand, gramado, rsNo primeiro parque indo-or do gênero nas Américas, é possível praticar esqui e snowboard em neve de ver-dade, além de patinar no ge-lo e ter um gostinho da Suíça no vilarejo Alpino.

Le Canton, teresópolis, rJO hotel tem a primeira pista co-berta de esqui e snowboard com

neve artificial na América Latina. Também dá para fazer o percurso nas chamadas boias canadenses.

sKi Mountain ParK, são roque, sPforrada com tapetes de po-lietileno reproduzindo neve, a pista para iniciantes tem exten-são de cem metros. A interme-diária, de 400 metros, está fe-chada para reforma.

hotelaria

aéreas

giro pelo Mundo

snowland

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Queremos já!

Bota feminina para neve quechua, r$ 199,99,

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luva The north face, r$ 197, casadepedra.com.br

colete Vr, r$ 259, vr-oficial.com.br

Vai ter neve, sim! quEm fALOu quE NãO Dá PArA ESquiAr NO iNvErNO BrASiLEirO?

Das ruas aos pratosComidas de rua ganham status de “especialidade

da casa” em restaurantes pelo mundoPor Cristiane Sinatura

Batata frita em BruxelasEm inglês, elas são chamadas de french fries, mas, de nascença, as batatas fritas – ou frites – são genui-namente belgas. Em Bruxelas, elas vêm acompanhadas de maionese, em um cone de papel.Onde comer: o quiosque Maison Antoine, perto do Parc Léopold, é um dos lugares mais populares da capital, oferecendo uma gama ten-tadora de molhos para acompanhar.

» 1.040 Place Jourdan, maisonantoine.be

Cachorro-quente em Nova York

O bom e velho pão com salsicha domina os carrinhos de rua em

NY – em versões mirradas ou incrementadas com chili, cebola,

chucrute e relish de pepino.Onde comer: o Gray’s Papaya já foi o império do hot-dog, com-binando salsichas com suco de

mamão. Hoje resta uma única (e boa) lanchonete da rede, em

Upper West Side. » 2.090 Broadway,

grayspapayanyc.com

Fish ‘n’ chips em LondresPeixe empanado com batata, ambos fritos e embrulhados em jornal – eis um prato tipicamente operário que caiu no gosto popular até dos gentlemen ingleses.Onde comer: considerado patrimônio nacional por conta de sua longevidade, o The George Inn, perto do Borough Market, serve especialidades típicas de pub, como o crocante fish ‘n’ chips acompanhado de ervilhas e molho tártaro.

» 77 Borough High St, george-southwark.co.uk

Currywurst em BerlimÉ simples: salsicha fatiada com ketchup e cur-ry servida em um pratinho é a representação alemã do termo fast-food. Pão ou batata frita aparecem, normalmente, como opcionais.Onde comer: a fila em frente ao Curry 36 pro-va que você está diante do melhor currywurst berlinense. Nas duas unidades (uma perto do Tiergarten e outra em Kreuzberg), é para comer em pé mesmo.

» curry36.de

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14 viajar pelo Mundo

viajar gourMet

Resorts IBEROSTAR: seu sonho virou realidade.

Venha desfrutar de momentos inesquecíveis com sua família no complexo IBEROSTAR Praia do Forte Golf & Spa Resort. Com nosso sistema all inclusive, restaurantes com variadas opções gastronômicas, spa com 14 salas de tratamento e completa infraestrutura para as crianças, este é o destino perfeito para equilibrar diversão e tranquilidade. Não perca tempo, faça já sua reserva e aproveite tudo o que vocês merecem!

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Empanadas em Buenos AiresA gente aqui no Brasil já conhece bem as

empanadas – salgado de massa assada ou frita que leva recheios como carne, frango e vegetais. Onde comer: em Buenos Aires, o El Sanjuanino,

com unidades em Palermo e na Recoleta, ostenta a fama de “melhor empanada da cidade”.

» elsanjuanino.com.ar

Panini em RomaNa Itália, os sanduíches em baguete ou ciabatta são ótimos para um almoço rápido e econômico – com recheios caprichados de queijos e embutidos. Onde comer: o Pasto é uma portinha próxima à Piazza Navona, que serve panini com ingredientes fresqui-nhos, cortados ali na hora. Pode-se escolher entre as opções listadas na parede ou personalizar ao gosto do freguês. O de porchetta é divino.

» Via del Governo Vecchio, 90, pastoeatgoodfood.com

Crepe em ParisAssistir ao preparo cuidadoso do crepe, enquanto

a massa é espalhada sobre a chapa redonda, é quase tão gostoso quanto provar a obra final –

que chega à mão do freguês com um sem-fim de opções de recheio.

Onde comer: com ambiente nostálgico, a La Crêperie de Josselin, em Montparnasse, é

irresistível – as filas não deixam mentir. O crepe ganha força com recheios de presunto, queijo, ovo

e cogumelos. As versões doces são um must. » 67 Rue du Montparnasse

Tamales na Cidade do MéxicoParecem pamonhas, mas são tama-les: enrolados de massa à base de milho, com diversas opções de re-cheio, e cozidos dentro de uma folha também de milho (ou banana).Onde comer: o restaurante Flor de Lis é uma referência na capital me-xicana há 90 anos. São 11 unidades que servem recheios salgados (como salsa verde com frango) e doces (como queijo com amora).

» tamalesyatole.com

Poutine em TorontoSeria uma batata frita qualquer, não fosse o gravy – molho à base de carne – e os cubos de queijo que a banham.Onde comer: o Poutini’s, na badalada região de West Queen West, carrega no nome a responsabilidade de bem servir, no estado de Ontario, essa especialidade emprestada do vizinho Quebec.

» 1.112 Queen St W, poutini.com


viajar gourMet


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A capital portuguesa tem bons museus e passeios que não pesam nada, nada no bolsoPor Cristiane Sinatura

LX Factory O prédio de uma indústria têxtil em Alcântara

agora dá lugar à LX Factory, um complexo de “criatividade”, que abriga escritórios de publicidade, comunicação, moda, design e

arquitetura. Visitantes são bem-vindos no espaço de lojas descoladas e restaurantes, tudo reaproveitando

a estrutura da antiga fábrica. Um dos destaques é a livraria Ler Devagar, que ocupa um armazém onde antes funcionava uma gráfica. O local também tem

apresentações e exposições artísticas.lxfactory.com

Museu Coleção Berardo Arte moderna e contemporânea é o mote do Museu Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém. Com mais de 800 obras datadas especialmente do século 20, o acervo contempla nomes como Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Joan Miró e Andy Warhol.museuberardo.pt

City tourLisboa é feita de bairros tradicionais e os roteiros da Discover Walks mapeia dois deles. O passeio a pé por Belém remete ao tempo das grandes navegações, que deixou como herança o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. Já Alfama é um retrato fiel da personalidade lisboeta, com becos, igrejas, fado, azulejos e mirantes espetaculares. Tudo coroado pelo Castelo de São Jorge lá no alto. Gorjetas são bem-vindas.bit.ly/citytour-lisboa

Lisboa

Museu da Eletricidade Ocupando a antiga sede de uma empresa de

energia, o Museu da Eletricidade se dedica a valorizar as diversas fontes energéticas,

em especial a elétrica. Para isso, expõe os maquinários e equipamentos utilizados no

processo e abusa de experimentos interativos, que costumam encantar os pequenos

visitantes.bit.ly/eletricidade-museu

Museu do Design e da Moda Em um prédio de ares industriais na Rua Augusta, o Museu do Design e da Moda (Mude) tem acervo de 2.500 peças, que incluem carros, mobiliário e vestuário. Também há boas exposições temporárias, que abordam temas como o trabalho de grandes estilistas e figurinos de cinema.mude.pt

CHICAGO | Arquitetura, museus, restaurantes e até vôlei na praia são as sugestões para explorar na cidade

O Informante das próximas edições vai falar sobre Dubai e São Francisco. Se você tem dicas sobre as cidades para compartilhar com a gente, envie para [email protected]

JULIANA CINTRA DO PRADO Arquiteta que já esteve 4 vezes na cidadeRIO CHICAGO O Rio Chicago impressiona: verde, lindo e no meio de uma metrópole! “Recomendo um passeio pelas margens até o Lago Michigan, observando as pontes que se levantam para passagem de barcos, principalmente aos finais de semana. O tour da Chicago Architecture River Cruise nos leva por mais de 50 obras icônicas da cidade.”

»cruisechicago.com

STEVEN GRILLO Concierge do hotel The Peninsula ChicagoMuseu e vIstA Um dos mais renomados museus do mundo, o The Art Institute of Chicago apresenta 300 mil obras permanentes em seu acervo, sendo ideal para os amantes da arte que estão de passagem pela cidade. Aproveite o passeio também e visite uma das construções mais icônicas de Chicago: a torre John Hancock 360 Chicago – originalmente Observatório John Hancock – é famosa por oferecer uma das vistas mais lindas da cidade.

»artic.edu »360chicago.com

CRISTOPHER KOHL Empresário nascido em Chicago vÔLeI De PRAIAO verão em Chicago é espetacular e repleto de opções esportivas, como bicicleta, futebol, caiaque e até dodgeball. Um jeito legal para conhecer o povo local é participar de um jogo de vôlei de praia. Existem mais de 150 quadras dessa modalidade em frente ao Lago Michigan. A recomendação é fazer uma reserva antecipada para os jogos por meio do site Meetup.

»bit.ly/voleidepraiaemchicago

PIZZA e HOt-DOGExistem muitas opções para comer na cidade. Os turistas experimentam a pizza Deep Dish em diferentes lanchonetes e restaurantes, porém os locais preferem redondas de massa fina. Também é obrigatório provar o hot-dog de carne 100% bovina com tomate picado, cebola, picles e mostarda. Aviso: é proibido colocar ketchup!

ROBERTO SANOVICZ Gerente da operadora de turismo 55 DestinosA CAsA De WRIGHt A região é o destino certo para quem gosta de arquitetura. O OAK Park – bairro típico de subúrbio americano – é uma ótima opção para explorar belas construções. Nas ruas comerciais do bairro, é possível comprar um ingresso para visitar a casa do famoso arquiteto Frank Lloyd Wright, com visita guiada. No local, vale a pena comprar o mapa com a localização de outras 14 casas projetadas por ele e visitá-las por conta própria.

»flwright.org

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Florença A maior cidade da Toscana é um fôlego de arte e cultura bem à moda italiana

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Ponte VecchioCom origens na época romana, a ponte mais famosa de Florença foi, por muito tempo, a úni-ca a ligar as duas mar-gens do Rio Arno. As lo-jinhas que ocupam to-da a sua extensão exis-tem desde o século 13, quando vendiam tudo, de roupas a peixes. No século 16, pelo bem da ordem e da limpeza da ponte, decretou-se que apenas vendedores de joias e ourives poderiam trabalhar ali – tradição que resiste até hoje.

DuomoA Basílica de Santa Maria del Fiore, mais conhecida como Duomo, domina o horizonte de Florença, junto com seu Batistério, desde o século 14. A fa-chada neogótica sus-tenta a enorme e icônica cúpula alaranjada – se ti-ver fôlego, suba os mais de 450 degraus para che-gar ao topo. Para visi-tar a igreja por dentro, prepare-se para as in-termináveis filas. Já o Batistério foi construído em homenagem a São João Batista, o padro-eiro de Florença. Dante Alighieri foi um dos ilus-tres florentinos a serem batizados ali.

1. PoNte veCChio

Galleria Dell’accaDemiaLar do Davi de Miche-langelo: a definição bas-ta para dimensionar a im-portância deste pequeno museu, que foi a primei-ra academia de arte cria-da na europa. Sem dúvi-das, a escultura de cinco metros é seu maior cha-mariz, mas as outras sa-las também guardam preciosidades, principal-mente de artistas italia-nos, como La Madonna col Bambino e Due An-geli, de Botticelli. impor-tante: reserve os ingres-sos com antecedência pela internet. As filas são longas e cansativas.gallerieaccademia.org

Piazza Della SiGnoriaCentro do governo lo-cal desde o século 14, o ponto central da piazza é o Palazzo vecchio, ho-je sede da prefeitura. o destaque da visita inter-na é o Salone dei Cin-quecento, todo deco-rado com afrescos. Na piazza, ao ar livre, res-plandecem uma réplica de Davi, de Michelange-lo, e a Fonte de Netuno.

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Piazzale michelanGeloesta praça fica no alto da cidade, afastada do centro histórico – o ca-minho até o alto é uma delícia de se fazer a pé, mas também é possível subir de táxi e ônibus. Uma escadaria e alguns terraços apontam para um panorama lindo de Florença, permitindo ver, ao mesmo tempo, todos os seus ícones: a cúpula do Duomo, a Ponte vec-chio, o Batistério... e até as colinas dos subúrbios. Ótimo lugar para tomar um gelato.

Galleria DeGli uffizi Parada obrigatória no circuito de arte de Flo-rença, exibe obras de mestres como Carava-ggio, Botticelli (como a icônica O Nascimento de Vênus), ticiano, Da vinci, Rembrandt, Mi-chelangelo... também é recomendável reservar as entradas com antece-dência pela internet.

» uffizi.org

mercaDo centralNa hora da fome, va-le dar uma passada no Mercado Central, uma maravilha gastronômi-ca totalmente renovada em 2014, bem no centro histórico. Além das bar-racas de frutas e embu-tidos no térreo, há res-taurantes no mezanino, que convidam a se es-baldar nas especialida-des italianas, como pi-zzas, vinhos, massas e carnes na grelha. esco-lha seu prato, arranje um lugar nas mesas co-munitárias e delicie-se.

» mercatocentrale.it

Palazzo Pitti + JarDinS BoBoliAntiga residência dos duques da toscana, o enorme Palazzo Pitti conta com uma ampla coleção de arte dos sé-culos 16 e 17, além de reproduções que mos-tram como eram os apar-tamentos reais. No tér-reo e no mezanino fica o Museu da Prata, com o acervo de tesouros dos Médici. Já a Galeria Mo-derna de Arte, no último andar, conserva as obras toscanas dos séculos 19 e 20. Quer mais? então dê uma espairecida nos Jardins Boboli, que ro-deiam a propriedade.

» bit.ly/pitti_viajar

3. PiAzzA DeLLA SiGNoRiA

6. JARDiNS BoBoLi

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Escambo de fériasEm tempos de dólar nas alturas, conheça três sites que propõem trocar trabalho por hospedagem e alimentaçãoPor Betina Neves

Worldpackers O grande diferencial é que o site é brasileiro, ou seja, disponibiliza as informações e o atendimento em português. Ele é mais foca-do em atividades em hostels, dividindo a busca pelo tipo de habilidade que você pode ofe-recer: limpeza, administração, promotor de festas, videomaker, professor de línguas ou espor-tes, guia turístico. Gosta de fo-tografar? O Vatia Beach Eco Re-sort, em Fiji, está precisando. De cozinhar? O Kaktus Hostel, em Marrakesh, quer um chef. Assim como no Workaway, o perfil dos hosts explica o que oferecem, onde estão localizados e quan-tas horas de trabalho por sema-na requerem, com resenhas de outros hóspedes. Para se inscre-ver, deve-se pagar US$ 50.

» worldpackers.com

WWooFTrata-se de uma enorme asso-ciação de voluntários (nesse esquema de troca de trabalho por alimentação e hospeda-gem) voltada para fazendas orgânicas mundo afora. Quem tem essa vocação rural/ nature-ba pode ajudar pequenos pro-dutores de leite, vinho, grãos, pão, flores, vegetais e até cer-veja. No site internacional, você clica no globinho e é direciona-do para a página específica de cada país, que lista as opções existentes – a taxa de inscrição varia entre US$ 1 e US$ 72. Que tal participar de uma colhei-ta de uvas em uma vinícola na França ou ajudar em uma fazen-da de morangos na Austrália?

» wwoof.net

A ideia dessas plataformas é fazer uma intermediação en-tre hosts (hospedeiros) do

mundo todo que estejam à procu-ra de uma ajudinha e viajantes que queiram diminuir os custos das suas férias (ou intercâmbio, ou ano sabáti-co) e ainda ter experiências superau-tênticas, conhecendo gente nova e se aprofundando na cultura do país. O bacana é a enorme variedade de atividades disponíveis: desde cuidar da recepção de um hostel até ser babá de cachorros, ensinar inglês, fazer trabalho social e trabalhar em uma fazenda orgânica. Veja as pecu-liaridades de cada site.

WorkaWay É o maior e mais completo do gê-nero. É só você selecionar o país que tem interesse em visitar que ele mostra uma enorme lista de hosts, especificando de que tipo de trabalho precisam, por quan-to tempo, quais meses do ano estão disponíveis, que línguas eles falam, como são as acomo-dações, o que mais oferecem (alimentação, Wi-Fi), além dos comentários de outros viajantes. Na Itália, por exemplo, é possível ajudar em um pequeno bed and breakfast na Sicília, cultivar azei-tonas na Ligúria, ensinar inglês para uma criança em Florença. Para participar, você deve criar um perfil, pagar uma taxa de US$ 29 (válida por um ano), en-trar em contato com os hosts e aguardar um feedback.

» workaway.info

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É claro que você não pen-sa em fazer uma viagem e ter de ir ao hospital por-

que passou mal, quebrou um braço, bateu a cabeça... Mas imprevistos de saúde acon-tecem em qualquer lugar do mundo e resolvê-los pode vi-rar um verdadeiro tormento se você não estiver preparado. É para isso que servem os segu-ros de viagem – basicamente, uma versão internacional de um plano de saúde que permite, em casos de urgência, ir ao hos-pital, marcar consultas, comprar remédios e até passar por cirur-gias, tendo tudo pago.

O negócio é sério: para libe-rar a entrada de visitantes, al-guns países chegam até a exi-gir a contratação obrigatória de

Melhor prevenir...

O que muda com a nova regulamentaçãoDesde o fim de março, a Resolução 315 determinou novas regras para a contra-tação do seguro viagem. Antes, apenas morte e inva-lidez permanente eram obri-gatoriamente cobertas – de-mais condições eram opcio-nais e somadas ao valor do plano. Agora, a cobertura para viagens internacionais deve englobar, por lei, des-pesas médicas, hospitalares e odontológicas, inclusive re-lativas a doenças preexisten-tes. Repatriação de corpo e traslados médicos também entram na conta. Até então,

Nem todo mundo dá a devida importância ao seguro viagem, mas ele pode poupar você de

verdadeiras dores de cabeça (literalmente!)Por Cristiane Sinatura

um seguro com cobertura mínima de € 30 mil. É o caso dos partici-pantes do Tratado de Schengen, como Portugal, França, Espanha e Alemanha. Não é que, necessa-riamente, vão querer ver sua apó-lice na imigração – mas se pedi-rem e você não tiver uma, podem até negar sua entrada.

Mas a verdade é que nem todo mundo inclui esse item na checklist pré-viagem. “Somente 35% dos viajantes contratam al-gum tipo de seguro quando saem do Brasil. Cabe às agên-cias de viagem e às seguradoras a difusão da importância do ser-viço, alertando sobre os perigos e gastos fora do planejado quando se viaja sem nenhuma proteção”, diz Celso Guelfi, presidente da Global Travel Assistance (GTA).

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e dos parques sem pagar nada.• Transporte gratuito: sistema de transporte gratuito

entre hotéis, parques e aeroporto.• Delivery de compras: receba as compras feitas nos parques

da Disney e em Disney Springs no seu hotel.• Horas Mágicas Extras: ganhe horas extras para aproveitar

os parques da Disney antes da abertura ou após o fechamento.

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havia dois tipos de serviço: o seguro e a assistência. Agora é tudo igual e fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Anteriormente, quem con-tratava a assistência deveria procurar unidades hospitala-res indicadas pela própria seguradora, que bancava to-dos os custos mediante apresentação do cartão ou da apólice no atendimento. Com a nova regra, o cliente pode procurar qualquer hospital, com a garantia de ob-ter reembolso – portanto, é preciso guardar notas fiscais, receitas, atestados médicos e formulários. Mas antes de qualquer coisa, é essencial acionar a empresa para rece-ber orientações sobre o hospital que deve ser procurado. O contato é feito por telefone – geralmente gratuito, em português e 24h. Algumas empresas, inclusive, já dispo-nibilizam atendimento via WhatsApp.

Quanto custa um seguro viagem?O valor de um seguro é relativamente barato, mas pode variar de acordo com alguns fatores. Também é possível contratar planos individuais ou familiares – esta última opção barateia o cus-to para grupos. “Com as novas regras, creio que os preços tendam a subir um pouco. Agora as companhias têm de oferecer coberturas que an-tes não eram obrigatórias”, avalia Rafael Turra, diretor operacional da VitalCard. Para efeitos de comparação, cotamos, a seguir, os planos mais simples de seis seguradoras, consi-derando uma viagem a lazer de dez dias, em ou-tubro, para uma pessoa com menos de 70 anos – tanto pelos Estados Unidos como pela França.

França EUA

Mondial R$ 231,13 R$ 257,19

VitalCard R$ 224 R$ 164,50

GTA R$ 108,50 R$ 164,50

Travel Ace R$ 251,65 R$ 307,58

Assist Card R$ 301,18 R$ 301,18

Porto Seguro R$ 245,47 R$ 301,48

O que pode encarecer o seguro

Como contratar um seguro viagem?› Você contrata o serviço junto à segurado-

ra de sua preferência.› O seguro vem incluso no pacote de via-

gem que você comprou em uma agência.› Em alguns casos, a operadora do cartão de

crédito oferece cobertura se você comprar as passagens aéreas usando o cartão.

› Seu plano de saúde brasileiro pode ofere-cer extensão internacional da cobertura.

E mais...› Outras coberturas: o mesmo seguro con-

tratado para cobrir sua saúde também pode valer para malas extraviadas ou per-didas (localização e indenização), voos cancelados ou atrasados (gastos com ali-mentação e hospedagem), despesas de-correntes de desastres naturais e perda de documentos (gastos com segunda via).

› Atendimento gratuito: se você é filia-do do INSS aqui no Brasil, tem direito a atendimento médico gratuito em vários países, mesmo que não tenha um segu-ro. A lista pode ser consultada no site bit.ly/itamaraty_viajar

Gravidez

Idade acima de 65 ou 70 anos

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berlim

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Como no conto da cigar-ra e da formiga (às aves-sas), os alemães passam o

inverno inteiro entocados, espe-rando o calor bater à porta para curtir a vida adoidado. Para nós, latinos calientes, os 10 °C que marcam a largada ainda são uma “friaca” danada. Mas quando, lá pelos idos de junho, os termô-metros atingem os 20 °C e o sol se despede às dez e tanto da noi-te, Berlim é uma farra universal.Aproveitar um verão na capital alemã é uma das obrigações na lista de qualquer viajante. Progra-mações infinitas preenchem as agendas de manhã até bem tarde – invariavelmente, ao ar livre. Se-lecionamos alguns dos melhores passeios do verão berlinense para

você se jogar na festança da cida-de mais cool do mundo.

Mergulhe na Badeschiff

Nadar no Rio Spree, a rigor, não pode. Só se for na Badeschiff, uma piscina flutuante constru-ída dentro do rio e sensação do verão. Perto da conhecida Ober-baumbrücke, os deques de ma-deira e a longa piscina azul fer-vem nos dias quentes, de maio a setembro. Por € 5, você po-de se banhar e aproveitar o bur-burinho. A programação conta com festinhas ocasionais, mas-sagens, curso de stand up paddle e ioga. Para evitar espera, é bom chegar cedo, porque quando lo-ta (e não “se” lota), só é possível

Depois de longo e rigoroso inverno, os berlinenses ficam enlouquecidos pelo verão e promovem uma celebração generalizada – e você está convidado a participar Por Victor Gouvêa

entrar depois que alguém sai. E se tem um lugar que faz jus à máxima forrozeira “quem está fora quer entrar, mas quem está dentro não sai” é a Badeschiff.

» Eichenstraße, 4. Aberto conforme a programação disponível no site: arena.berlin/veranstaltungsort/badeschiff

Um rango no Café am Neuen See

O Tiergarten, maior parque de Berlim, é como uma série divi-dida em quatro temporadas: de-ve ser explorado com calma. Por isso, vamos pular para o grand fi-nale, pegar você pela mão e levar ao melhor lugar para comer no ve-rão. À beira do Lago Neuen See, no sudoeste do parque, luzinhas

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Como no conto da cigar-ra e da formiga (às aves-sas), os alemães passam o

inverno inteiro entocados, espe-rando o calor bater à porta para curtir a vida adoidado. Para nós, latinos calientes, os 10 °C que marcam a largada ainda são uma “friaca” danada. Mas quando, lá pelos idos de junho, os termô-metros atingem os 20 °C e o sol se despede às dez e tanto da noi-te, Berlim é uma farra universal.Aproveitar um verão na capital alemã é uma das obrigações na lista de qualquer viajante. Progra-mações infinitas preenchem as agendas de manhã até bem tarde – invariavelmente, ao ar livre. Se-lecionamos alguns dos melhores passeios do verão berlinense para

você se jogar na festança da cida-de mais cool do mundo.

Mergulhe na Badeschiff

Nadar no Rio Spree, a rigor, não pode. Só se for na Badeschiff, uma piscina flutuante constru-ída dentro do rio e sensação do verão. Perto da conhecida Ober-baumbrücke, os deques de ma-deira e a longa piscina azul fer-vem nos dias quentes, de maio a setembro. Por € 5, você po-de se banhar e aproveitar o bur-burinho. A programação conta com festinhas ocasionais, mas-sagens, curso de stand up paddle e ioga. Para evitar espera, é bom chegar cedo, porque quando lo-ta (e não “se” lota), só é possível

Depois de longo e rigoroso inverno, os berlinenses ficam enlouquecidos pelo verão e promovem uma celebração generalizada – e você está convidado a participar Por Victor Gouvêa

entrar depois que alguém sai. E se tem um lugar que faz jus à máxima forrozeira “quem está fora quer entrar, mas quem está dentro não sai” é a Badeschiff.

» Eichenstraße, 4. Aberto conforme a programação disponível no site: arena.berlin/veranstaltungsort/badeschiff

Um rango no Café am Neuen See

O Tiergarten, maior parque de Berlim, é como uma série divi-dida em quatro temporadas: de-ve ser explorado com calma. Por isso, vamos pular para o grand fi-nale, pegar você pela mão e levar ao melhor lugar para comer no ve-rão. À beira do Lago Neuen See, no sudoeste do parque, luzinhas

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esticadas sobre as mesas de pi-quenique do biergarten dão a di-ca de que vale a pena. Pequenos botes coloridos partem dali, onde se pode escolher entre especiali-dades alemãs e pizzas em esque-ma self-service – além do indispen-sável caneco de cerveja. Ao fundo, um restaurante de madeira, no es-tilo acampamento chique, serve versões mais requintadas (e caras) das comidas saboreadas lá fora.

» Lichtensteinallee, 2. De segunda a sexta, a partir das 11h. Finais de semana, a partir das 10h. cafeamneuensee.de

Cervejinha no YAAMSinta as areias da Jamai-

ca sob seus pés... em Berlim! Tudo bem, a areia não é jamai-cana, mas a vibe do lugar foi im-portada diretamente da ilha ca-ribenha para rechear as tardes de paz e amor. Na entrada, há várias opções de comidas de rua

e outras referências culturais, como artes e grafites. Seguindo um corredor comprido, chega--se à prainha. As cadeiras espa-lhadas à beira do Spree convi-dam a tirar os sapatos e tomar uma cervejinha despreocupa-damente. O lugar faz as vezes de uma espécie de embaixada informal de culturas africanas e latinas na cidade, e há uma programação intensa de reggae, ragga e dancehall à noite.

» An der Schillingbrücke, 3. Aberto diariamente, a partir das 10h. Depois das 18h, música até o último cliente. yaam.de

Solte a voz no karaokê do Mauerpark

Desde 2009, o irlandês Joe Hatchiban faz a alegria de mais de 2 mil pessoas – gratuitamen-te –, levando suas caixas de som potentes e um laptop com um grande acervo de músicas de

karaokê. Todo domingo de ve-rão, uma arena nos moldes de teatro grego do Mauerpark, em Prenzlauerberg, é tomada por corajosos cantores ocasionais. O mestre de cerimônias, suado, escolhe a esmo na plateia can-didatos a soltar o gogó, e lem-bra: “Não importa se você canta bem, o que conta aqui é atitu-de”. Alguns impressionam (pa-ra o bem e para o mal), e difi-cilmente você vai ficar parado. De quebra, ainda dá para curtir o mercado de pulgas, os artistas de rua e a feirinha gastronômica no mesmo parque.

» Bearpit Karaoke no Mauerpark. Domingos de maio a setembro, das 12h às 19h. bearpitkaraoke.com

Requebre no Monbijoupark

Não precisa ser um John Travol-ta para arriscar uns passos na pis-ta de dança em frente ao Bode

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Museum, da ilha dos museus. É claro que alguns casais não per-dem uma aula durante o ano e esbanjam malemolência em mo-vimentos sincronizados ao ritmo de salsas, tangos, boleros, foxtro-tes e até uns sambinhas e forrós. Isso não intimida bailarinos oca-sionais. Os pernas de pau convic-tos também comparecem, senta-dos nos morrinhos gramados que cercam a pista para assistir ao bai-le e ao sol se pôr em um dos cená-rios mais bonitos da capital.

» Finais de semana no Monbijoupark, horários variáveis

Escolha um parque para o piquenique

Parque é o que não falta em Ber-lim, cada um com seu jeitão. O importante é comprar seus itens preferidos nos supermercados, escolher um gramado para cha-mar de seu e se deitar para re-ceber a cota de raios ultravioleta. No Volkspark Friedrichshain há muita coisa para fazer – de me-sas de pingue-pongue a quadras de vôlei de areia, além de área

Freund Spitze: dica amiga

Perto de você, sempre haverá um Spätkauf, ou Späti

(lê-se “shpéti”). Guarde bem esse nome, pois são

as lojas de conveniência comandadas por turcos que

abastecem os visitantes de cerveja. É fácil encontrar

marcas alemãs famosas e outras menos conhecidas

para se aventurar – por menos de € 2. Caso não

beba, experimente o Club Mate, a bebida

extraoficial dos berlinenses, um mate com gás que

refresca a goela da mesma maneira, só que sem álcool.

hipster de Berlim? Nada e tu-do. Pode ser que você apareça lá e realmente não aconteça na-da. É mais comum que alguém surja para tocar e uma fes-ta animada rola sem aviso pré-vio. Nos dias de verão, a segun-da possibilidade se torna mais frequente do que a primeira. Se nada der certo, são bons lu-gares para papear e conhecer pessoas descoladas que moram na cidade – que podem indicar qual é a boa do dia. Fazer ami-gos locais nunca é demais.

No topo de Berlim: Klunkerkranich

Você pensou que não vive-ria para ver indicado um ro-lé em cima de um shopping center de Berlim. Pois é claro

reservada para churrascos e um bonito chafariz. A vista é o for-te do Viktoria Park, um dos mor-ros erguidos com escombros da Segunda Guerra Mundial. Já o antigo aeroporto Tempelhof não conta com uma árvore sequer e deve ser evitado em dias muito quentes. Mas as pistas de pou-so desativadas são perfeitas pa-ra praticar esportes como patins, skate e windsurfe com skate. O Treptower, no antigo lado sovié-tico, esconde entre árvores um imenso memorial aos soldados russos mortos na guerra.

Curta o movimento na Admiralbrücke e

WarschauerbrückeO que tem demais nessas duas pontes de Kreuzberg, o bairro

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que essa cidade vai surpreen-dê-lo, já que o Klunkerkrani-ch é um dos lugares mais le-gais que os locais frequentam. Para chegar lá, é preciso en-trar no shopping Neukölln Ar-caden, ao lado da estação de metrô U Rathaus Neukölln, pegar um elevador até o quin-to andar e seguir o fluxo em di-reção a uma rampa que leva ao terraço. Pronto, você acaba de descobrir um segredinho de Berlim. As arquibancadas de madeira, os jardins e espregui-çadeiras dão vista para a cida-de inteira. Vez ou outra, algum DJ se ocupa do som ambiente e o fim de tarde se torna mais especial ainda.

» Karl-Marx-Straße, 66. De quinta e sexta-feira, das 16h até 1h30; sábados e domingos, das 12h à 1h30. klunkerkranich.de

Lagos refrescantesOlhando o mapa de Ber-

lim, uma infinidade de ponti-nhos azuis de variados tama-nhos se distribui pela cidade e por seu entorno. São os diver-sos lagos que, nos dias quentes, fazem o papel de praia da gale-ra. Cada um tem sua peculiari-dade: alguns são mais familia-res, outros do agito jovem. Às vezes abarrotados, outras ve-zes tranquilos. Pagos ou gratui-tos, com ou sem estrutura, lon-ge ou perto, de fácil ou difícil acesso. Ah, e um clássico ale-mão: peladões ou vestidos. Pa-ra escolher o lago certo para se refrescar, basta pesquisar com antecedência. Se quer uma di-ca rápida, aqui vai: experimen-te o Tegeler See, no noroes-te da cidade. Não muito cheio nem vazio, jovem e familiar, fá-cil de chegar, com árvores pa-ra se deitar embaixo e fazer um piquenique, costuma agradar à maioria. Dos vestidos.

Club der Visionäre, a essência de Berlim

A eterna festinha na beira do canal Landwehr é alegria ga-rantida. Por isso, na dúvida do que tem para hoje, 9 entre 10 berlinenses vão parar no Club der Visionäre. O suces-so se explica pelo cenário idí-lico do deque montado à beira do rio, grafites e muita gente bonita. Geralmente, começa por volta de 12h, e algumas pessoas frequentam como “esquenta”. Outros se ani-mam com a atmosfera e por lá ficam até o dia seguinte ama-nhecer. Um verdadeiro curin-ga da curtição berlinense.

» Am Flutgraben, s/n°. Aberto de segunda a sexta-feira, a partir das 14h; sábados e domingos, a partir das 12h. clubdervisionaere.com

Filminho no cinema a céu aberto

Pouco antes da sessão come-çar (pontualmente, estamos na Alemanha!), os convidados apa-nham suas cadeiras de praia e se espalham pelo gramado em frente à tela gigante. Recebem cobertorzinho (é noite, estamos na Alemanha!) e alguns levam travesseiros e outros itens de conforto. Quem quiser também degusta comes e bebes trazidos ou comprados no bar, e está ar-mado um dos programas mais queridos da cidade no verão: o cinema a céu aberto. Justifica--se pelo fato de que ninguém ousa entrar em uma sala escu-ra e fechada nesse período. O Freiluftkino Kreuzberg, atrás da Kunstraum, é um dos raros que têm legendas em inglês para

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34 PBviajar pelo mundo viajar pelo mundo

PacotesTT Operadora (11/ 5094-9494,

lufthansacc.com): 6 noites (3 em Frankfurt

e 3 em Berlim) com hospedagem,

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ctoperadora.com.br): 10 noites na

Alemanha (sendo 3 em Berlim) com

hospedagem, traslados, passeios e

seguro viagem a partir de € 1.993

Moeda cotada em 19/05/2016. Todos os valores aqui apresentados foram apurados em maio de 2016 e podem sofrer alterações sem aviso prévio. O valor das passagens aéreas inclui ida e volta, com embarque em São Paulo (exceto quando especificado), durante baixa temporada e pode estar sujeito a taxas.

filmes alemães e áudio original para as películas em inglês.

» Adalbertstraße, 73. Aberto de acordo com a programação no site: freiluftkino-kreuzberg.de

Bailando com os deuses na Sisyphos

Sísifo, filho de Éolo, é o mais as-tuto dos mortais segundo a mito-logia grega. Para entrar na balada, não tem teste de QI, mas seu esti-lo será colocado à prova pelos por-teiros. Se passar no exame, lá den-tro você vai entender que quanto mais descolado, maior a chance de ingressar nesse templo da mú-sica. A festa pode começar sexta à noite e se alongar até segunda de manhã, à moda berlinense. Dife-rente de outras casas noturnas co-nhecidas, na Sisyphos, os ambien-tes rústico-kitsch são abertos e é no pátio central que a maioria se concentra para dançar, conversar e curtir o clima.

» Hauptstraße, 15. Aberta de sexta-feira, à 0h, até segunda-feira, às 10h. sisyphos-berlin.net

Dinos para a molecada pirar

Não é todo dia que o sol brilha no país de Angela Merkel. Por isso, mesmo no verão, é necessário ter algo na manga – principalmente em viagens com crianças. Desde dezembro de 2015, a novidade é a visita do esqueleto do Tiranos-sauro Rex Tristan Otto ao Museu de História Natural. Considera-da uma das ossadas mais bem--preservadas do mundo, o gigante de quase quatro metros de altu-ra leva os pimpolhos à loucura. As coleções ainda reservam ou-tras surpresas a arqueólogos, pa-leontólogos e zoólogos mirins.

» Invalidenstraße, 43. Aberto de terça a sexta-feira, das 9h30 às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. naturkundemuseum.berlin

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museu de história Natural

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MoedaEuro (€). € 1 = R$ 4,00

Fuso horário + 5h em relação a Brasília

Na rede visitberlin.de

Visto e vacina Não são necessários

Caminho certo Air France (4003-9955, airfrance.com.br): com conexão em Paris, a partir de R$ 2.197 Lufthansa (11/ 3878-8151, lufthansa.com): com conexão em Munique, a partir de R$ 2.716Latam (4002-5700, latam.com): com conexão em Frankfurt, a partir de R$ 2.733

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As férias de julho estão aí e Orlando vira uma festa nessa época. Os parques

aproveitam para lançar uma série de atrações e novos brinquedos e os outlets

começam a pipocar de promoções. A cidade bomba e fica ainda mais alegre e divertida.

Montamos um miniguia – 30 páginas dedicadas à cidade, para contar tudo e mais um pouco sobre essa terra repleta de magia.

OrlandoEsquentaaaa!

Magic Kingdom 36Animal Kingdom 40

Hollywood Studios 44 Epcot 46

Hotéis dentro da Disney 48Disney Springs 50

Universal Orlando Resorts 52Islands of adventure 54

SeaWorld 58Discovery Cove 61

Busch Gardens e Legoland 63Atrações fora dos parques 66

Compras 66Dicas 68

Serviço 70

Índice

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Disney

A pulseira "resolve tudo" Magic Band

orlando


Às vezes bate aquela dúvida sobre os parques Disney e a idade pa-ra aproveitá-los melhor. Quando

adulto? Ainda criança? Mas criança de que idade, os muito jovenzinhos conse-guem curtir? A resposta é aquela mesma: não tem idade, praticamente todo mundo que já sonhou com uma princesa ou teve uma amizade com Mickey, Donald e Pa-teta na infância vai curtir o Magic King-dom, o mais ligado aos contos de fadas e à essência que a gigante Disney quis in-

ventar para transportar pessoas da realidade para a imaginação.

E vale dizer: não tem idade única para cur-

tir; crianças que já sa-íram das fraldas, mas ainda não esbarraram na pré-adolescência, fica bem evidente, se divertem demais.

Acontece que, para es-ses pequenos, o Magic

Kingdom não é só um par-que pensado, nos mínimos

detalhes, para proporcionar uma experiên-cia de encontrar personagens, curtir brin-quedos e ter a qualidade de atendimento da Disney por todo canto.

A Branca de Neve não é uma moça vestida como no desenho animado (que é o que os adultos pensam)... Ela é a própria Branca de Neve – distribuindo abraços, batendo um papinho e até assi-nando o caderno de autógrafos de prin-cesinhas mais fanáticas.

Todo um dia no Magic Kingdom se passa assim, como que em outro mundo – um mundo de cores vibrantes, funcioná-rios bem treinados, filas grandes, sim, mas que distraem na base do cenário fofo e da trilha sonora. As atrações reúnem tudo is-so. E já não é aquele drama de outros tem-pos esperar para conhecer cada brinque-do porque a Disney tomou certas atitudes: hoje, a tecnologia fez os brinquedos mais agilizados e, para os bem disputados, cujas filas passam de uma hora, hora e meia, há sempre a opção do Fastpass.

Grande conhecido de quem vai aos par-ques da Disney, o Fastpass é um “fura-fila

Magic KingdomOnde moram

princesas, fadas, príncipes, piratas – e a magia toda

Por Flávia Pegorin

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Splash Mountain: antigo, mas ainda empolga

restaurante Be our guestspace ranger spin


legalizado”. Esse benefício de passar por uma fila à parte daquela principal, que en-curta muito a distância (a espera de uma hora vira algo em torno de 10 ou 15 minu-tos), não tem custo e deve ser agendado por quem comprou ingresso para o parque. Hoje, tudo isso funciona via MagicBand.

A pulseira permite cadastrar ingressos, hospedagem nos resorts da Disney, abre portas (literalmente, já que funciona co-mo a chave do quarto nos hotéis do gru-po), efetua compras nas lojas do complexo e, como dito, registra três Fastpass para ca-da dia de parque. Dá para fazer o agenda-mento ao chegar no parque também, mas é muito mais cômodo marcar previamen-te. Para quem se hospeda nos hotéis Dis-ney, aliás, o Fastpass pode ser agendado 60 dias antes da data do ingresso (quan-do, para os demais, são abertas marcações com 30 dias de antecedência).

Aliás, quanto mais planejamento, me-lhor se passa o dia no Magic Kingdom – até por ser um parque preferido pelas crianças menores, que não têm muito jei-to ou paciência de esperar horas em filas ou para fazer as refeições. E sério: você vai querer ter reserva para almoço quan-do a fome bater ali no meio do dia e uma galera disputar vaga nos restaurantes.

No parque, talvez o lugar mais con-corrido e bacana para essa parada se-ja o Be Our Guest, restaurante que re-produz o castelo da Fera – e cujo salão

principal é justamente o sa-lão de baile onde o bichão e a Bela dançavam enamora-dos. Também há duas outras salas, a Rose Gallery e a Ala Oeste (a mais bacana, menor, mais escura, a parte do castelo onde a Fera não queria que a Be-la fosse). Reservas precisam ser fei-tas meses antes, é bom saber.

E vale também ficar atento aos deta-lhes do Be Our Guest – que estão em cada minúcia. Tem o mosaico com o ca-sal famoso, o guardanapo enrolado em forma de rosa, as luzes de trovão nas ja-nelas. E a Fera dá uma passada em pes-soa (animal?), de vez em quando, com seu bom humor original, bem grosseiro, o que só deixa tudo mais divertido. Em meio a tanta coisa, a comida poderia ficar de lado, mas a verdade é que ela com-pensa cada garfada: quem acha que as refeições na Disney são sempre pesadas, na base do fast-food, pode repensar apre-ciando a sopa de cebola ou as carnes ser-vidas à moda francesa no Be Our Guest.

As atrações do Magic Kingdom, ho-je, transitam pelas animações do passado, como o Peter Pan Flight (que percorre Londres pelos ares), e pelas mais recen-tes, como o brinquedo dedicado a Buzz Lightyear (Space Rage Spin), divertido para atirar com laser em alienígenas e tu-do o que aparecer.

Splash Mountain: antigo, mas ainda empolga

restaurante Be our guestspace ranger spin


legalizado”. Esse benefício de passar por uma fila à parte daquela principal, que en-curta muito a distância (a espera de uma hora vira algo em torno de 10 ou 15 minu-tos), não tem custo e deve ser agendado por quem comprou ingresso para o parque. Hoje, tudo isso funciona via MagicBand.

A pulseira permite cadastrar ingressos, hospedagem nos resorts da Disney, abre portas (literalmente, já que funciona co-mo a chave do quarto nos hotéis do gru-po), efetua compras nas lojas do complexo e, como dito, registra três Fastpass para ca-da dia de parque. Dá para fazer o agenda-mento ao chegar no parque também, mas é muito mais cômodo marcar previamen-te. Para quem se hospeda nos hotéis Dis-ney, aliás, o Fastpass pode ser agendado 60 dias antes da data do ingresso (quan-do, para os demais, são abertas marcações com 30 dias de antecedência).

Aliás, quanto mais planejamento, me-lhor se passa o dia no Magic Kingdom – até por ser um parque preferido pelas crianças menores, que não têm muito jei-to ou paciência de esperar horas em filas ou para fazer as refeições. E sério: você vai querer ter reserva para almoço quan-do a fome bater ali no meio do dia e uma galera disputar vaga nos restaurantes.

No parque, talvez o lugar mais con-corrido e bacana para essa parada se-ja o Be Our Guest, restaurante que re-produz o castelo da Fera – e cujo salão

principal é justamente o sa-lão de baile onde o bichão e a Bela dançavam enamora-dos. Também há duas outras salas, a Rose Gallery e a Ala Oeste (a mais bacana, menor, mais escura, a parte do castelo onde a Fera não queria que a Be-la fosse). Reservas precisam ser fei-tas meses antes, é bom saber.

E vale também ficar atento aos deta-lhes do Be Our Guest – que estão em cada minúcia. Tem o mosaico com o ca-sal famoso, o guardanapo enrolado em forma de rosa, as luzes de trovão nas ja-nelas. E a Fera dá uma passada em pes-soa (animal?), de vez em quando, com seu bom humor original, bem grosseiro, o que só deixa tudo mais divertido. Em meio a tanta coisa, a comida poderia ficar de lado, mas a verdade é que ela com-pensa cada garfada: quem acha que as refeições na Disney são sempre pesadas, na base do fast-food, pode repensar apre-ciando a sopa de cebola ou as carnes ser-vidas à moda francesa no Be Our Guest.

As atrações do Magic Kingdom, ho-je, transitam pelas animações do passado, como o Peter Pan Flight (que percorre Londres pelos ares), e pelas mais recen-tes, como o brinquedo dedicado a Buzz Lightyear (Space Rage Spin), divertido para atirar com laser em alienígenas e tu-do o que aparecer.

Disney

Bibbidi Bobbidi Boutique, o salão que é pura magia

Fairytale Hallseven DwarFs Mine train

orlando


Além desses, outros bem concorridos continuam sen-do montanhas-russas já céle-bres como a Space Moun-tain, a Splash Mountain e a Big Thunder Mountain.

Há uma mais recente e que vem fazendo sucesso: a Seven

Dwarfs Mine Train, dedica-da aos Sete Anões, corre um pouco

mais suave porque foca nas crianças me-nores. Crianças menores... Sempre elas...

Mas fazer o que se, de fato, todo o Magic Kingdom combina com a faixa etária que desfila pelo parque com ves-tidos da Cinderela (ou das princesas de Frozen, a onda do momento) ou trajada como Jack Sparrow, anti-herói e pirata? Pois quando se está na companhia de um desses pequenos, alguns eventos se-rão especiais para encantá-los.

Encontrar os personagens emble-máticos demanda saber um pouquinho mais sobre a “área de cobertura” de ca-da um. O já famoso café da manhã/ al-moço/ jantar com as princesas acontece no Cinderella’s Royal Table, dentro do castelo localizado no centro do parque, por

exemplo, e costuma ter a presença da do-na da casa, Bela, Jasmine e outras damas.

Na mesma entrada, porta oposta, fi-ca outro gracejo para as miniprincesas: a Bibbidi Bobbidi Boutique é um sa-lão de beleza mágico, com pacotes varia-dos para fazer cabelo, maquiagem, fan-tasia (e adicionar até sapatinhos, se for o caso). Os valores para a refeição com as princesas vão de US$ 35 a US$ 60 por pessoa, enquanto o tratamento real do salão vai de US$ 60 a US$ 200.

Para gastar um tanto menos e se emo-cionar igual, basta encontrar o lugar cer-to do personagem favorito de cada crian-ça. Isso pode variar ao longo do ano, mas basta uma pesquisa para saber me-lhor que Alice e o Coelho Branco costu-mam estar sempre ali pela área das xíca-ras malucas; que Ariel vive aparecendo na atração dedicada a ela, Ariel’s Grot-to; que Woody e Jessie estão sempre zo-ando pela área da Frontierland; e que no Fairytale Hall, ao lado do carrossel, gen-te como Anna e Elsa, Rapunzel, Aurora, Tiana e até a guerreira Mulan estão, em carne e osso, em uma linda sala decorada, se revezando para tirar fotos e papear com a meninada. Tudo isso enquanto adultos de olhos marejados fingem estar ali só pa-ra agradar a quem é menorzinho.

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Magic KingdoM. World Dr. Lake Buena Vista, bit.ly/magickingdomdisney, US$ 124

Disney

Bibbidi Bobbidi Boutique, o salão que é pura magia

Fairytale Hallseven DwarFs Mine train

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Além desses, outros bem concorridos continuam sen-do montanhas-russas já céle-bres como a Space Moun-tain, a Splash Mountain e a Big Thunder Mountain.

Há uma mais recente e que vem fazendo sucesso: a Seven

Dwarfs Mine Train, dedica-da aos Sete Anões, corre um pouco

mais suave porque foca nas crianças me-nores. Crianças menores... Sempre elas...

Mas fazer o que se, de fato, todo o Magic Kingdom combina com a faixa etária que desfila pelo parque com ves-tidos da Cinderela (ou das princesas de Frozen, a onda do momento) ou trajada como Jack Sparrow, anti-herói e pirata? Pois quando se está na companhia de um desses pequenos, alguns eventos se-rão especiais para encantá-los.

Encontrar os personagens emble-máticos demanda saber um pouquinho mais sobre a “área de cobertura” de ca-da um. O já famoso café da manhã/ al-moço/ jantar com as princesas acontece no Cinderella’s Royal Table, dentro do castelo localizado no centro do parque, por

exemplo, e costuma ter a presença da do-na da casa, Bela, Jasmine e outras damas.

Na mesma entrada, porta oposta, fi-ca outro gracejo para as miniprincesas: a Bibbidi Bobbidi Boutique é um sa-lão de beleza mágico, com pacotes varia-dos para fazer cabelo, maquiagem, fan-tasia (e adicionar até sapatinhos, se for o caso). Os valores para a refeição com as princesas vão de US$ 35 a US$ 60 por pessoa, enquanto o tratamento real do salão vai de US$ 60 a US$ 200.

Para gastar um tanto menos e se emo-cionar igual, basta encontrar o lugar cer-to do personagem favorito de cada crian-ça. Isso pode variar ao longo do ano, mas basta uma pesquisa para saber me-lhor que Alice e o Coelho Branco costu-mam estar sempre ali pela área das xíca-ras malucas; que Ariel vive aparecendo na atração dedicada a ela, Ariel’s Grot-to; que Woody e Jessie estão sempre zo-ando pela área da Frontierland; e que no Fairytale Hall, ao lado do carrossel, gen-te como Anna e Elsa, Rapunzel, Aurora, Tiana e até a guerreira Mulan estão, em carne e osso, em uma linda sala decorada, se revezando para tirar fotos e papear com a meninada. Tudo isso enquanto adultos de olhos marejados fingem estar ali só pa-ra agradar a quem é menorzinho.

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Magic KingdoM. World Dr. Lake Buena Vista, bit.ly/magickingdomdisney, US$ 124

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Animal KingdomA vida natural – com a cara de espetáculo que a Disney sabe apresentar

Já se vão 12 anos desde a inaugura-ção deste parque dedicado a lembrar os continentes africano e asiático, a

exploração, o gostinho pela aventura e, como se pode perceber já no nome, tudo o que tem a ver com o reino animal. Fá-cil adivinhar que, no Animal Kingdom, as crianças maiores e os adolescentes é que se sentem mais em casa – seja pela possibilidade de testar simuladores, se aproximar de feras reais ou levar sustos com seres imaginários.

Na verdade, todo mundo acaba cur-tindo a seu modo. Só é bom lembrar que, no caso do Animal Kingdom, é essencial ir por partes. Acontece que o danado é grande. É muito grande. São 200 hecta-res de extensão – e o parque costuma, inclusive, ser confundido com um zoo-lógico, já que conta com uma área que reproduz as planícies africanas.

Bom, não é um conceito de todo errado: o Animal Kingdom é creden-ciado pela AZA – Association of Zoos and Aquariums (Associação de Zoo-lógicos e Aquários) e outras entidades

semelhantes, o que significa que ele cumpre os padrões de educação, con-servação e pesquisa sobre os animais.

Isso fica bem evidente em uma de suas atrações mais emblemáticas, o Kilimanjaro Safari. A bordo de cami-nhões, em grandes grupos, os visitantes podem conhecer de perto animais típi-cos da África. A imensa área do safári reproduz muito fielmente os ambientes africanos – e é surpreendente, em ple-na Flórida, se sentir numa savana com o grupo de girafas, elefantes ou guepardos circulando ali bem pertinho.

O Kilimanjaro Safari é um dos pas-seios que ficam melhores se feitos lo-go pela manhã, quando os animais estão despertos e mais próximos para observa-ção (e fotos, claro). Vale, inclusive, mar-cá-lo como um dos Fastpass do Animal Kingdom, para garantir vaga.

Outros bons pontos de Fastpass são o disputadíssimo show do Rei Leão e a montanha-russa Everest, com seu pi-co gelado se destacando no horizonte do parque. O show é um clássico no Animal

Kilimanjaro Safari

Show do Rei Leão: clássico que ultrapassa gerações


Kingdom (e na Disney como um todo). Arrasta gerações de fãs que se amarram na história do leãozinho Simba, família e amigos – e a qualidade da encenação está realmente à altura do fanatismo.

Apresentado em uma arena circu-lar, o show usa dezenas de artistas, car-ros móveis, garante até performance de macacos ginastas que se divertem em barras e trampolins; tudo embalado pe-las célebres músicas do filme. A intera-ção com o público é bacana e diverti-da – e depois dos 30 minutos de show, são poucos que saem dali sem cantaro-lar um trechinho de Hakuna Matata.

Aí passamos à Everest. O mote des-sa montanha-russa é levar o visitante pa-ra um tour no Himalaia, um giro pelos abrigos de trekkers do Nepal, quem sabe até um encontro mais chegado à lenda local, o Yeti (ou Pé-grande, como quei-ra). Usando o Fastpass, a fila é bastan-te aceitável – porque a comum costu-ma passar fácil de uma hora. Mas vale a pena – em mais de um aspecto. Pri-meiro pelo brinquedo em si, emocio-nante e com um quê sensorial, como a temperatura baixa sentida quando o car-rinho-comboio atinge o cume do Eve-rest. Depois pela própria espera: toda a fila da montanha-russa passa por ce-nários que remetem aos desbravadores do pico mais alto do mundo, com alguns

equipamentos verdadeiros mostrando como se deu a conquista dele.

Tem também esse apelo à lenda sobre o “bicho meio homem” que se-ria avistado na cadeia montanhosa. O tempo de espera passa rápido desse jeito – só perde para o momento de voar pelos trilhos da Everest. E para a ligeira vontade de ir de novo no carri-nho no minuto seguinte.

O parque todo aposta nessa polariza-ção entre testar o coração em atrações empolgantes e depois parar e apreciar com calma a vida natural. Os visitantes do Animal Kingdom podem fazer uma parada para observar, por exemplo, o símbolo do parque, a Árvore da Vida.

Medindo cerca de 45 metros de altu-ra, a construção pode ser vista de quase todos os lugares. Mais de 300 animais foram esculpidos no tronco da Árvore da Vida (com um chimpanzé adicionado mais tarde, em homenagem à antropó-loga Jane Goodall durante visita dela ao parque). Escultores de todo o mundo trabalharam no projeto – que recebeu

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Animal KingdomA vida natural – com a cara de espetáculo que a Disney sabe apresentar

Já se vão 12 anos desde a inaugura-ção deste parque dedicado a lembrar os continentes africano e asiático, a

exploração, o gostinho pela aventura e, como se pode perceber já no nome, tudo o que tem a ver com o reino animal. Fá-cil adivinhar que, no Animal Kingdom, as crianças maiores e os adolescentes é que se sentem mais em casa – seja pela possibilidade de testar simuladores, se aproximar de feras reais ou levar sustos com seres imaginários.

Na verdade, todo mundo acaba cur-tindo a seu modo. Só é bom lembrar que, no caso do Animal Kingdom, é essencial ir por partes. Acontece que o danado é grande. É muito grande. São 200 hecta-res de extensão – e o parque costuma, inclusive, ser confundido com um zoo-lógico, já que conta com uma área que reproduz as planícies africanas.

Bom, não é um conceito de todo errado: o Animal Kingdom é creden-ciado pela AZA – Association of Zoos and Aquariums (Associação de Zoo-lógicos e Aquários) e outras entidades

semelhantes, o que significa que ele cumpre os padrões de educação, con-servação e pesquisa sobre os animais.

Isso fica bem evidente em uma de suas atrações mais emblemáticas, o Kilimanjaro Safari. A bordo de cami-nhões, em grandes grupos, os visitantes podem conhecer de perto animais típi-cos da África. A imensa área do safári reproduz muito fielmente os ambientes africanos – e é surpreendente, em ple-na Flórida, se sentir numa savana com o grupo de girafas, elefantes ou guepardos circulando ali bem pertinho.

O Kilimanjaro Safari é um dos pas-seios que ficam melhores se feitos lo-go pela manhã, quando os animais estão despertos e mais próximos para observa-ção (e fotos, claro). Vale, inclusive, mar-cá-lo como um dos Fastpass do Animal Kingdom, para garantir vaga.

Outros bons pontos de Fastpass são o disputadíssimo show do Rei Leão e a montanha-russa Everest, com seu pi-co gelado se destacando no horizonte do parque. O show é um clássico no Animal

Kilimanjaro Safari

Disney

Projeção da nova área dedicada ao sucesso Avatar

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103 mil folhas presas a 8 mil galhos.Mais paradas? Para comer, com cer-

teza, né? Um bom lugar pode ser o Yak & Yeti. Ele funciona em duas versões, como restaurante table service, que per-mite reservas e serviço de garçom, e o Local Foods Café. O segundo é mais em conta, claro, já que o sistema é aque-le de comprar e encontrar um lugar pa-ra sentar e comer por conta.

O cardápio do Yak & Yeti Local Foods Café cai para o oriental, com opções co-mo tempurá, frango ao estilo coreano, arroz e rolinhos-primavera como acom-panhamentos. Existem também pratos infantis – sem a pegada asiática –, na base do franguinho empanado ou chee-seburger. O menu do Yak & Yeti restau-rante vai na mesma linha, com pratos mais elaborados e que pulam dos US$ 8 a US$ 10 para um custo de cerca de US$ 30 por pessoa. No final, biscoitos da sorte fazem um arremate.

Sorte mesmo, porém, será encontrar, no período da tarde, atrações sem filas. Duas possibilidades mais “mirins” são o musical Procurando Nemo ou o filme 3-D It’s Tough to be a Bug!, baseado em outro filme Disney, Vida de Inseto. E há, também, chance de pegar uma carona no simulador Dinosaur.

A bordo de um carro tipo “jipão” de explorador, as pessoas são levadas a uma viagem 65 milhões de anos no passado – com tudo o que o Cretáceo pode ter de assustador e emocionante. Me-xer com os sentimentos dos visitantes parece ser mes-mo a vocação do Animal

tree of life

DinoSaur

proCuranDo nemo

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Disney’s AnimAl KingDom. Osceola Parkway, bit.ly/animalkingdompark, US$ 114

Kingdom. Fica claro pela escolha de lan-çar, em 2017, uma nova atração de gran-de potencial. O novo brinquedo terá co-mo tema o blockbuster Avatar.

Quando estiver pronto (as construções seguem em ritmo acelerado e, mesmo sem tantos detalhes, já é possível ver que será um colosso), os visitantes poderão se sentir como no filme, curtindo áreas em que se pode passear por uma selva de flo-res enormes que brilham no escuro, expe-rimentar voos fantásticos em um Banshee (pássaro gigante criado pelo filme) ou en-contrar membros Na’vi, o povo azul do rei-no de Pandora mostrado em Avatar.

Com fantasia e vida real se misturando em cada aspecto do parque, o Animal King-dom costuma se fixar como um dos favori-tos na Disney. E olha que ele abre mão da apoteose que marca todos os seus vizinhos, o show de fogos que encerra o dia de brin-cadeiras. Como as explosões e as luzes se-riam nocivos para os animais, aqui eles não acontecem. O reino, afinal, é dos bichos.

Disney

Emoção durante cena do show de Indiana Jones

orlando


Hollywood StudiosLuz, câmera, ação, montanha-russa roqueira, brinquedos que ganham vida, uma galáxia distante e tudo o mais

Se a tarefa de escolher atrações favo-ritas em qualquer parque Disney já é, por essência, complicada, ela só

piora naquele onde o tema é o entrete-nimento como um todo. Hollywood Stu-dios é o nome do lugar onde se pode, ra-pidinho, ficar correndo de um lado para o outro meio abobado, sem saber se é ho-ra de visitar um hotel mal-assombrado, uma montanha-russa com trilha de ban-da famosa, assistir a shows com Indiana Jones, a Bela e a Fera ou o patrão Mickey como estrelas, se sentir no mundo dos Skywalker... É coisa demais para organi-zar na mente de quem só quer brincar.

Vai ver é por isso mesmo que o par-que seduz o púbico jovem – aque-

le que tem vivência suficiente para se emocionar tanto com

as lembranças da trilogia Toy Story quanto com a saga Star Wars (clássica e renovada, sempre na moda). Woody, Buzz, Jessie, Luke, Leia, Va-der e todos os seus célebres

agregados alavancaram o par-que antes e prometem fazer de

novo. Duas novas áreas estão sen-do construídas para eles – amplian-

do a euforia de quem já se divertia muito nas atrações Toy Mania (uma sensacio-nal disputa de tiro ao alvo que duplas de visitantes travam a bordo de carrinhos sob trilhos) e Star Wars Launch Bay (área dedicada à saga que inclui a possibilidade de, após o lançamento recente de O Des-pertar da Força, encontrar pessoalmente e tirar fotos com gente do calibre de Chew-bacca e Kylo Ren).

As duas ampliações seguem em cons-trução e ainda não têm data de abertu-ra. Sabe-se que a Toy Story Land de-verá ter uma montanha-russa dedicada ao cachorro-mola Slinky e um brinquedo com tema dos aliens bonitinhos encanta-dos pelo Garra. Na área Star Wars, os fil-mes recentes são priorizados e deve en-trar em cena um novo simulador – além do Star Tours, que opera hoje e leva os fãs a um voo para lá de emocionante pe-los lugares mostrados em O Despertar da Força (e participação do robozinho BB8).

Enquanto tudo isso está em mon-tagem, a diversão no Hollywood Stu-dios corre solta em clássicos como a Rock’n’Roller Coaster e a Tower of Terror. A montanha-russa capitaneada pela banda Aerosmith segue sendo um ponto alto do dia no parque (como ser diferente se a viagem começa no estúdio e voa sobre trilhos a bordo da limusine de Steven Tyler e companhia?).

Já a Tower of Terror também conti-nua deliciosamente assustadora. Dedica-da a homenagear os clássicos do cinema de terror, propõe uma viagem de elevador desde o último andar do edifício mal-as-sombrado – em queda livre, lógico, por-que senão como os gritos das pessoas

Star WarS Launch Bay

Disney

Emoção durante cena do show de Indiana Jones

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Hollywood StudiosLuz, câmera, ação, montanha-russa roqueira, brinquedos que ganham vida, uma galáxia distante e tudo o mais

Se a tarefa de escolher atrações favo-ritas em qualquer parque Disney já é, por essência, complicada, ela só

piora naquele onde o tema é o entrete-nimento como um todo. Hollywood Stu-dios é o nome do lugar onde se pode, ra-pidinho, ficar correndo de um lado para o outro meio abobado, sem saber se é ho-ra de visitar um hotel mal-assombrado, uma montanha-russa com trilha de ban-da famosa, assistir a shows com Indiana Jones, a Bela e a Fera ou o patrão Mickey como estrelas, se sentir no mundo dos Skywalker... É coisa demais para organi-zar na mente de quem só quer brincar.

Vai ver é por isso mesmo que o par-que seduz o púbico jovem – aque-

le que tem vivência suficiente para se emocionar tanto com

as lembranças da trilogia Toy Story quanto com a saga Star Wars (clássica e renovada, sempre na moda). Woody, Buzz, Jessie, Luke, Leia, Va-der e todos os seus célebres

agregados alavancaram o par-que antes e prometem fazer de

novo. Duas novas áreas estão sen-do construídas para eles – amplian-

do a euforia de quem já se divertia muito nas atrações Toy Mania (uma sensacio-nal disputa de tiro ao alvo que duplas de visitantes travam a bordo de carrinhos sob trilhos) e Star Wars Launch Bay (área dedicada à saga que inclui a possibilidade de, após o lançamento recente de O Des-pertar da Força, encontrar pessoalmente e tirar fotos com gente do calibre de Chew-bacca e Kylo Ren).

As duas ampliações seguem em cons-trução e ainda não têm data de abertu-ra. Sabe-se que a Toy Story Land de-verá ter uma montanha-russa dedicada ao cachorro-mola Slinky e um brinquedo com tema dos aliens bonitinhos encanta-dos pelo Garra. Na área Star Wars, os fil-mes recentes são priorizados e deve en-trar em cena um novo simulador – além do Star Tours, que opera hoje e leva os fãs a um voo para lá de emocionante pe-los lugares mostrados em O Despertar da Força (e participação do robozinho BB8).

Enquanto tudo isso está em mon-tagem, a diversão no Hollywood Stu-dios corre solta em clássicos como a Rock’n’Roller Coaster e a Tower of Terror. A montanha-russa capitaneada pela banda Aerosmith segue sendo um ponto alto do dia no parque (como ser diferente se a viagem começa no estúdio e voa sobre trilhos a bordo da limusine de Steven Tyler e companhia?).

Já a Tower of Terror também conti-nua deliciosamente assustadora. Dedica-da a homenagear os clássicos do cinema de terror, propõe uma viagem de elevador desde o último andar do edifício mal-as-sombrado – em queda livre, lógico, por-que senão como os gritos das pessoas

Star WarS Launch Bay

A pequena padawan na Jedi Training Academy

Hollywood StudioS. World Dr. Lake Buena Vista, bit.ly/hollywoodstudiosdisney, US$ 114


aterrorizadas seriam ouvidos lá do meio do parque, apavorando por tabela?

Recomenda-se ir nesses brinque-dos antes do almoço – não só pelas fi-las, mas para ser justo com seu estôma-go mesmo. Depois, uma ideia é curtir uma refeição em outro clássico. The Hollywood Brown Derby é um res-taurante que reflete a Era de Ouro do cinema norte-americano. Dezenas de rostos famosos estão pelas paredes en-quanto, nos pratos, a celebridade é a sa-lada Cobb, criada no Brown Derby de Los Angeles nos anos 1930.

Além da salada, o menu é bem tradi-cional americano, mas com alternativas mais modernas também (pontos positi-vos para a entrada de bolinhos de caran-guejo e todas as receitas de carne e fru-tos do mar). Tudo isso vale a pena, assim como fazer reservas antecipadas, porque o Derby é um dos table service mais con-corridos do Hollywood Studios.

Alimentados, os visitantes podem re-servar alguns momentos mais lúdicos, como o show de Indiana Jones – uma rotina divertida que mostra como são produzidas as filmagens de roteiros de aventura e como acontece a participa-ção de dublês no mundo do cinema.

Podem, também, partir para uma sessão de compras porque, convenha-mos, todo mundo que curte qualquer um dos personagens representados no Hollywood Studios vai encon-trar mais de uma loja para si (muitas na saída dos brinque-dos, como a lojinha após a Rock’n’Roller Coaster, cheia de produtos para os amantes da música). Inútil dizer que as lojas dedicadas a Star Wars são sempre as mais lotadas.

Os pequenos padawans po-dem comprar seus apetrechos e usar tudo depois: a Jedi Training Academy é uma oportunidade de trei-nar golpes e os maneirismos todos com jedis mais velhos. Crianças de 4 a 12 anos podem se inscrever assim que o parque abre (o ponto de inscrição fica ao lado do 50’s Prime Time Café) e são chamadas por ordem de chegada. Aí é aprimorar as habilidades de luta – até porque Darth Vader costuma dar uma passada no final para causar problemas.

Com o dia virando noite, o Hollywood Studios ganha ainda mais uma cara cinematográfica, com as lu-zes dos néons da Sunset Boulevard local pintando em várias cores. É a hora que entra em cena a parte mais emoti-va do parque. No show Fantasmic, Mi-ckey e inúmeros personagens se apre-sentam em um anfiteatro com luzes, fogos e cortinas d’água relembrando o clássico filme Fantasia. São 25 minutos de gritinhos infantis cada vez que uma princesa aparece com seu par dançan-do sobre plataformas no lago.

O ocaso do dia é também um pon-to altíssimo: Symphony in the Stars – A Galactic Spectacular é o show de fogos de artifício que encerra a noite – e não é apenas isso. No céu, símbolos de Star Wars explodem em todas as cores, en-quanto a trilha sonora do filme ecoa pe-lo parque por quase 20 minutos. É de deixar boquiaberto qualquer um que carregue a magia do cinema no coração.

toy mania

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Disney

Alguns anos atrás, começaram a pi-pocar aqui e ali textos em sites, revistas e blogs de turismo dan-

do cutucões no Epcot. Aquele que um dia havia ficado carimbado como o par-que mais moderno e avançado do com-plexo Disney na Flórida ganhava, então, uma pecha negativa de lugar meio chato, meio ultrapassado... Meio velho mesmo. Não é assim que o Epcot se mostra hoje.

É um parque com brinquedos, mas é mais do que isso: é um lugar de passeio, de curtir um dia tranquilo. Essa serenida-de de aproveitar o espaço de 120 hectares fica mais bacana por toda a área dedica-da às nações, marca registrada do Epcot. Chamada de World Showcase, divide--se em 11 pavilhões temáticos de 11 paí-ses: México, Noruega, China, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão, Marrocos, França, Reino Unido e Canadá. Cada uma delas tem sua estrutura própria pa-ra imitar partes emblemáticas dos países – a Piazza San Marco, de Veneza, no pavilhão da Itália, por exemplo, e uma pra-ça encantadora que lembra muito Paris no pavilhão da França.

Mais do que isso, cada um dos pavi-lhões tem exposições, apresentações, lo-jas e restaurantes lembrando a cultura das nações representadas. O que resulta em uma visita muito bacana ao Japão, onde

se pode comprar petiscos, leques e pauzi-nhos para sushi, e uma vasta gama de res-taurantes deliciosos para refeições dife-rentes de todos os outros parques Disney.

O Marrakesh, por exemplo, fica no pavilhão do Marrocos e traz um cardá-pio de delícias típicas do país e da região norte-africana, como kebabs e ótimos pratos com cordeiro. Pedir porções para compartilhar pode ser uma boa opção, assim dá para experimentar de tudo.

Vale, também, checar o café do pa-vilhão francês, com clássicos da doçaria mais refinada do mundo para a sobre-mesa, ou fazer uma visita estratégica na Alemanha – não vá pensando só nos pra-tos alemães... Sugere-se mesmo é uma parada no quiosque de venda de cerve-ja bem na entrada, que coleciona fãs (e uma bela fila esperando para provar o copão que refresca o calor de Orlando).

Em breve, o pavilhão da Noruega tam-bém terá suas filas de sucesso. Aconte-ce que lá está sendo construída um dos mais novos destaques da World Showcase – uma atração tão gelada quanto adorável.

Desde sua estreia, em 2013, o filme Frozen: Uma Aventura Congelante con-quistou milhões de fãs, ganhou dois Os-cars e foi a animação com maior venda de bilheteria na história (para não di-zer como instalou a canção Let It Go na

orlando


EpcotO parque que vai muito além da bolona

de metal – e traz culturas variadas para forjar uma grande diversão

internationaL FLoWer & Garden FeStivaL

cabeça de 9 entre 10 pessoas). Ficou claro que seria preciso dar muita aten-ção às princesas Elsa e Anna e o reino encantado de Arendelle. O filme vai ga-nhar, em breve, sua própria atração – chamada Frozen Ever After.

Ela será construída com tecnologia de ponta no pavilhão da Noruega por ser o país que inspirou a história do filme. Pe-lo que foi divulgado até agora, vai contar com uma visita ao palácio de gelo da El-sa e à gelada Montanha do Norte, além de outros cenários do filme. Os visitantes também poderão ver de perto vários per-sonagens, incluindo Snowgies (pequenos bonecos de neve nascidos dos espirros de Elsa), mostrados no curta-metragem Fro-zen: Febre Congelante.

O Epcot também verá o aumento da parte exterior do pavilhão norueguês, que ganhará um novo espaço para mos-trar a arte e a cultura do país – e será onde Anna e Elsa receberão os fãs. Ou-tras princesas já fazem esse fofo servi-ço no Epcot, aproveitando a ligação do World Showcase com cada história. Be-la, por exemplo, faz aparições na França, enquanto a Branca de Neve recebe cari-nhosamente os visitantes na Alemanha.

Quem não faz questão de abraçar prin-cesas no Epcot tem muito ainda o que fa-zer. A Fast Track, por exemplo – uma pis-ta de teste de carros de corrida com todo um ritual prévio para os amantes de ve-locidade. Patrocinada por uma montado-ra de veículos, a atração permite que, an-tes de entrar no carro propriamente dito, o participante desenvolva um bólido todo seu, escolhendo rodas, motor, linhas aero-dinâmicas. Na pista (que rompe o circuito fechado e dá um passeio lá pelos bastido-res do parque em altíssima velocidade), é checar os telões para saber quem venceu.

Na linha dos meios de transporte alu-cinantes, há também o Mission: Space, simulador que leva a uma jornada no espaço como nos foguetes de verdade. Tão de verdade que, antes, é bom pen-sar bem e escolher entre os dois tipos de “viagem”, uma um pouco mais inten-sa que a outra, pois o simulador pode causar desconforto em astronautas ain-da sensíveis à pressão de lançamento.

Mais light, mais poético e muito mais novo, o Soarin, sucesso an-tigo do parque, acaba de ser re-lançado. Antigamente, antes de fechar por seis meses para re-formas, simulava um voo de asa-delta pela Califórnia; ago-ra, abrangerá outros pontos do mundo, da Muralha da China às planícies africanas, em efeito 4-D (dá para sentir o cheiro das la-ranjeiras sobrevoadas, por exemplo) e tela de 180 graus. É um brinquedo que valerá o Fastpass investido.

O Soarin, assim como a nova atração baseada em Frozen, são bons exemplos das renovações pelas quais o Epcot está passando. E vale mesmo, cada minuto – inclusive no final do dia, quando se po-de presenciar o show IllumiNations, apre-sentado com canções e fogos no lago que margeia os pavilhões dos países, derra-mando até umas lagrimazinhas. Essa his-tória de paz e união mundial é mesmo um futuro bonito de se imaginar.

Frozen Ever After: nova área que vai agitar o pavilhão da Noruega


Soarin

paviLhão FrancêS

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Epcot (200 Epcot Center Drive, http://bit.ly/epcotorlando) US$ 114

cabeça de 9 entre 10 pessoas). Ficou claro que seria preciso dar muita aten-ção às princesas Elsa e Anna e o reino encantado de Arendelle. O filme vai ga-nhar, em breve, sua própria atração – chamada Frozen Ever After.

Ela será construída com tecnologia de ponta no pavilhão da Noruega por ser o país que inspirou a história do filme. Pe-lo que foi divulgado até agora, vai contar com uma visita ao palácio de gelo da El-sa e à gelada Montanha do Norte, além de outros cenários do filme. Os visitantes também poderão ver de perto vários per-sonagens, incluindo Snowgies (pequenos bonecos de neve nascidos dos espirros de Elsa), mostrados no curta-metragem Fro-zen: Febre Congelante.

O Epcot também verá o aumento da parte exterior do pavilhão norueguês, que ganhará um novo espaço para mos-trar a arte e a cultura do país – e será onde Anna e Elsa receberão os fãs. Ou-tras princesas já fazem esse fofo servi-ço no Epcot, aproveitando a ligação do World Showcase com cada história. Be-la, por exemplo, faz aparições na França, enquanto a Branca de Neve recebe cari-nhosamente os visitantes na Alemanha.

Quem não faz questão de abraçar prin-cesas no Epcot tem muito ainda o que fa-zer. A Fast Track, por exemplo – uma pis-ta de teste de carros de corrida com todo um ritual prévio para os amantes de ve-locidade. Patrocinada por uma montado-ra de veículos, a atração permite que, an-tes de entrar no carro propriamente dito, o participante desenvolva um bólido todo seu, escolhendo rodas, motor, linhas aero-dinâmicas. Na pista (que rompe o circuito fechado e dá um passeio lá pelos bastido-res do parque em altíssima velocidade), é checar os telões para saber quem venceu.

Na linha dos meios de transporte alu-cinantes, há também o Mission: Space, simulador que leva a uma jornada no espaço como nos foguetes de verdade. Tão de verdade que, antes, é bom pen-sar bem e escolher entre os dois tipos de “viagem”, uma um pouco mais inten-sa que a outra, pois o simulador pode causar desconforto em astronautas ain-da sensíveis à pressão de lançamento.

Mais light, mais poético e muito mais novo, o Soarin, sucesso an-tigo do parque, acaba de ser re-lançado. Antigamente, antes de fechar por seis meses para re-formas, simulava um voo de asa-delta pela Califórnia; ago-ra, abrangerá outros pontos do mundo, da Muralha da China às planícies africanas, em efeito 4-D (dá para sentir o cheiro das la-ranjeiras sobrevoadas, por exemplo) e tela de 180 graus. É um brinquedo que valerá o Fastpass investido.

O Soarin, assim como a nova atração baseada em Frozen, são bons exemplos das renovações pelas quais o Epcot está passando. E vale mesmo, cada minuto – inclusive no final do dia, quando se po-de presenciar o show IllumiNations, apre-sentado com canções e fogos no lago que margeia os pavilhões dos países, derra-mando até umas lagrimazinhas. Essa his-tória de paz e união mundial é mesmo um futuro bonito de se imaginar.

Frozen Ever After: nova área que vai agitar o pavilhão da Noruega


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Epcot (200 Epcot Center Drive, http://bit.ly/epcotorlando) US$ 114

Disney’s Polynesian Village Resort(bit.ly/viajar-polynesian)A ala dos hotéis de luxo da Disney ganha um jeito mais havaiano no Polynesian. O clima, ainda assim, é bastante descontraído – des-de a decoração tikki no lobby até as piscinas que dão ideia de estar em uma praia. Apesar de ser um hotelzão cheio de detalhes aten-ciosos, como bem gostam os adultos (há um setor somente para as villas, bangalôs de al-tíssimo padrão sobre a água do lago, com dois quartos, varanda, cozinha e vista pa-ra o Magic Kingdom), o Polynesian acerta, também, ao contentar as crianças. Tem uma área de brincadeiras para pequeninos a par-tir de 3 anos, a Lilo’s Playhouse, sessões de cinema ao ar livre, aluguel de barcos, pesca, atividades de acampamento...

Disney

Hotéis DisneyPara dormir pertinho do Mickey

Disney’s Contemporary Resort(bit.ly/viajar-contemporary)É um dos hotéis originais do complexo Disney, aberto em 1971 (e também um dos que são alcançados via Monorail, trem sus-penso que liga alguns resorts do grupo ao Magic Kingdom e ao Epcot). A decoração mid-century ainda se mantém, renova-da, lembrando tanto o período em que foi inaugurado quanto os ideais de futurismo que Walt Disney queria para o comple-xo da Flórida. Um dos pontos mais especiais do Contempora-ry é ser a casa do Chef Mickey’s, que, além do farto bufê de quitutes de café da manhã muito americanos, como os tradi-cionais Mickey Waffles, batatas coradas, omeletes, presunto e que tais, traz diariamente a visita de Donald, Pateta, Minnie e seu namorado (todos vestidos de cozinheiros). É estilão 70’s, descolado, opção de hospedagem a se considerar tanto em lo-calização quanto em qualidade.

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Disney’s Animal Kingdom Lodge(bit.ly/viajar-animalkingdom)Então você chega ao quarto do hotel, abre as cortinas e, com a névoa da manhã ou en-tre os barulhos da noite, dá de cara com gi-rafas, zebras, antílopes. O Animal Kingdom Lodge tem diversas configurações de apo-sentos – virados para a piscina ou, mais em conta, para o estacionamento. Mas é perda de tempo reservar qualquer coisa diferen-te do quarto com vista para a savana, onde os animais circulam, fazem suas refeições e dão o ar de sua imensa graça. Enorme, o hotel segue a linha do parque Animal King-dom ao remeter ao reino animal e à África especificamente. A decoração trouxe itens africanos para todo o lobby e a inspiração segue até os restaurantes do complexo, co-mo The Mara (o quick-service para lanches e afins) e principalmente o Boma (serve ca-fé da manhã e jantar).

Disney’s Wilderness Lodge (bit.ly/viajar-wilderness)Um dos maiores atrativos dos Estados Unidos (e motivo de muito orgulho dos norte-ameri-canos) são seus parques nacionais, que pro-pagam o respeito à natureza e incentivam a preservação. O que a Disney fez foi usar es-se belo conceito para criar o Wilderness Lodge – um hotel de luxo com jeitão de ca-bana da floresta. A sensação é mesmo de ter deixado a Flórida e estar no meio do parque Yellowstone, por exemplo, já que o hotel tem até uma cachoeira e um gêiser que jorra água a 36 metros de altura. As atividades não esco-lhem idade: Tico e Teco recebem as crianças na fogueira, mas há também bicicletas para passeio e dois restaurantes muito especiais. O Whispering Canyon serve pratos americanos e tem um ambiente bem familiar, enquanto no Artist Point o forte... é tudo. As receitas são preparadas com ingredientes selecionados de cada época e trazidos diariamente (inclusive os frutos do mar, fresquíssimos).


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Disney’s Animal Kingdom Lodge(bit.ly/viajar-animalkingdom)Então você chega ao quarto do hotel, abre as cortinas e, com a névoa da manhã ou en-tre os barulhos da noite, dá de cara com gi-rafas, zebras, antílopes. O Animal Kingdom Lodge tem diversas configurações de apo-sentos – virados para a piscina ou, mais em conta, para o estacionamento. Mas é perda de tempo reservar qualquer coisa diferen-te do quarto com vista para a savana, onde os animais circulam, fazem suas refeições e dão o ar de sua imensa graça. Enorme, o hotel segue a linha do parque Animal King-dom ao remeter ao reino animal e à África especificamente. A decoração trouxe itens africanos para todo o lobby e a inspiração segue até os restaurantes do complexo, co-mo The Mara (o quick-service para lanches e afins) e principalmente o Boma (serve ca-fé da manhã e jantar).

Disney’s Wilderness Lodge (bit.ly/viajar-wilderness)Um dos maiores atrativos dos Estados Unidos (e motivo de muito orgulho dos norte-ameri-canos) são seus parques nacionais, que pro-pagam o respeito à natureza e incentivam a preservação. O que a Disney fez foi usar es-se belo conceito para criar o Wilderness Lodge – um hotel de luxo com jeitão de ca-bana da floresta. A sensação é mesmo de ter deixado a Flórida e estar no meio do parque Yellowstone, por exemplo, já que o hotel tem até uma cachoeira e um gêiser que jorra água a 36 metros de altura. As atividades não esco-lhem idade: Tico e Teco recebem as crianças na fogueira, mas há também bicicletas para passeio e dois restaurantes muito especiais. O Whispering Canyon serve pratos americanos e tem um ambiente bem familiar, enquanto no Artist Point o forte... é tudo. As receitas são preparadas com ingredientes selecionados de cada época e trazidos diariamente (inclusive os frutos do mar, fresquíssimos).


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Disney

viLLaGe cauSeWay

LeGo imaGination center

reStaurante morimoto

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Um dia em

Disney SpringsFoi aberta em 1975 e chamada de Downtown

Disney até pouco tempo atrás. Agora, em 2016, Disney Springs é seu nome. E ela está mais ba-

cana, um tanto mais descolada, mas ainda manten-do sua pegada que mistura shopping center a céu aberto com área de lazer, espaço para apresentações artísticas e restaurantes de todo tipo.

O complexo não vale só pelas compras – mas va-le por elas, com certeza. É lá que está a World of Disney, por exemplo, uma gigantesca loja da marca que reúne quase todos os itens que se pode encon-trar nos parques e outros pontos de venda menores. Tem um mar de pelúcias, uma montanha de fanta-sias, uma galáxia dedicada aos itens de Star Wars, tem coisas de cozinha, mochilas, vestuário, acessó-rios... Quem se decide por incluir Disney Springs em um roteiro por Orlando nem precisa se preocu-par em ficar comprando “picadinho” nas lojas dos parques: dá para concentrar toda a aquisição de su-venires no final da viagem, ali mesmo.

Existem, ainda, lojas exclusivas, como uma para produtos de Natal da Disney (e sim, funciona o ano to-do) e outra de fine art, com quadros e pôsteres. Há, ain-da, um quiosque para adquirir (e personalizar) Magic Bands, bares à beira do lago para um momento de re-fresco e restaurantes de respeito como o Morimoto.

A culinária é asiática, tendendo mais à japonesa (e é saborosíssima), mas só pelo visual já vale um encon-tro com o Morimoto. Belíssimo, o restaurante de dois andares com decoração moderna e luxuosa é uma para-da interessante, por exemplo, para quem vai dali para o show do Cirque du Soleil, armado o ano todo em Dis-ney Springs. O show La Nouba tem duas apresentações noturnas e usa o tema do circo para desenvolver um es-petáculo muito poético e engraçado ao mesmo tempo.

Nota-se rapidinho que Disney Springs não é como os parques da companhia, com os turistas em maioria esmagadora. Os residentes em Orlando e região pare-cem estar, também, curtindo o espaço, indo a lojas, ci-nemas, casas de shows ou aproveitando a grande oferta de bares e restaurantes. É uma área de diversão segu-ra e controlada, bem ao estilo Disney, sim – mas onde o Mickey dá um refresco para a curtição mais adulta.

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Viagem a convite de Walt Disney World Resort e TAM com seguro Vital Card.

Universal

Loja Hello Kitty and Friends, a mais nova fofura da Universal

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Em 1990, quando a Universal Stu-dios Flórida abriu as portas pe-la primeira vez, o parque apostou

em brinquedos inspirados em clássicos e blockbusters do cinema, como E.T., Tubarão, Terremoto e King Kong. Com o passar do tempo, essas atrações se tor-naram verdadeiros símbolos do comple-xo: qual era a criança que não queria ter uma foto em cima da bicicleta voado-ra carregando um alienígena dentro da cesta? No entanto, é chegado o duro momento de praticar a arte do desapego.

Em um processo contínuo, a Univer-sal vem, em um nítido esforço, deixan-do o parque moderno e atualizado – e também com mais apelo às novas gera-ções. E isso significa substituir atrações queridas do público, porém com o pra-zo de validade já expirado. Recentemen-te, o Twister... Ride it Out, baseado no filme homônimo e que recriava a experi-ência de estar dentro de um tornado, so-prou seu último vendaval para dar espa-ço ao futuro Race Through New York

Starring Jimmy Fallon. Com previ-são para 2017, o apresentador de

talk-show americano será o anfi-trião de uma espécie de simula-dor 3-D, cujo mote é uma “cor-rida maluca” pela Big Apple. O local terá, ainda, uma ré-plica do estúdio nova-iorqui-no do programa de Fallon.

Outra inauguração bem aguardada para o ano que vem é

a Fast & Furious: Recharged, baseada na franquia de sucesso Ve-

lozes e Furiosos. Trata-se de um simu-lador com tecnologia de ponta, com di-reito a muitas perseguições e freadas em alta velocidade. Para acomodar a

Por Júlia Gouveia

Com duas novas atrações planejadas para 2017, a Universal Studios vai se modernizando para tornar a experiência de estar dentro dos blockbusters do cinema cada vez mais real

Desapega, desapega!

superatração, disseram adeus o show do personagem Beetlejuice e o Disaster!.

Para o próximo ano, o grupo também divulgou mais novidades. Um parque aquático será aberto no complexo, perto do resort Cabana Bay: o Volcano’s Bay assumirá a lacuna do antigo Wet’n’Wild, que deve fechar até o fim do ano. A temáti-ca vai girar em torno de ser uma ilha tropi-cal e, provavelmente, o toboágua principal deverá sair de dentro de um vulcão. Ain-da em 2016, o Loews Sapphire Falls, quinto hotel do complexo, começará a funcionar. O empreendimento terá a maior piscina da Universal.

Passe de mágicaOutro brinquedo que desapareceu,

por assim dizer, como mágica, foi a Jaws, o clássico passeio de barco que sofria o “ata-que” do temido tubarão-branco. Fazendo jus à importância do antigo morador do pedaço, ali foi instalado o The Wizarding World of Harry Potter – Diagon Alley, a segunda área temática do bruxinho no complexo Universal. Inaugurada em 2014, o lugar dá vida ao Diagon Al-ley (Beco Diagonal, na versão em portu-guês). Como “fachada” da área, há uma réplica da capital inglesa – estão lá as típi-cas cabines telefônicas vermelhas, a em-blemática estação de trem King’s Cross e até o maluco ônibus roxo dos feiticeiros, o Knight Bus (ou Nôitibus Andante). As-sim como na história, o mundo dos bru-xos fica escondido dos “trouxas”. Para entrar na atração em si, é preciso cruzar uma passagem quase secreta na Leices-ter Square. De repente, surge diante dos olhos uma rua estreita, com cara de an-tiguinha, ladeada por lojas variadas e, ao fundo, um prédio majestoso de pilastras

Transformers: The Ride – 3D, sensação de estar dentro do filme

Leaky CauLdron

Hogwarts express

diagon aLLey


tortas onde, no topo, um dragão cospe fo-go de verdade nos visitantes. Surreal.

Esse é o Gringotts (ou Gringotes), o banco do mundo mágico, cujos guardiões são duendes. Ali dentro encontra-se o prin-cipal brinquedo da área: o Harry Potter and the Escape from Gringotts, um hí-brido de montanha-russa indoor com simu-lador e projeções de imagens em 3-D e 4K.

O beco, como um autêntico centro comercial, é repleto de lojinhas, onde é possível comprar produtos “mágicos”. A Ollivanders (ou Olivaras) vende va-rinhas que funcionam de verdade: o modelo, que custa US$ 49, interage com alguns pontos específicos do par-que. Tem, ainda, a loja com os unifor-mes de Hogwarts (Madam Malkin’s Robes for all Occasions), a de brin-quedos e truques (Weasley’s Wizard Wheezes) e de animais mágicos de pelúcia (Magical Menagerie), como hipogri-fos e unicórnios. Para completar a expe-riência, o Leaky Cauldron (ou Caldei-rão Furado) pode ser uma boa opção para o almoço. Assim como na trama, ele le-va a sério o título de ser o pub “mais an-tigo de Londres”. O cardápio é um pou-co limitado, mas dá para experimentar receitas típicas inglesas, como cottage pie (um tipo de escondidinho de carne e

purê de batata), fish and chips e picadi-nho ao molho de cerveja Guinness.

O Hogwarts Express é outro pon-to importante: o trem liga o Beco Dia-gonal à vila de Hogsmeade, que fi-ca no Islands of Adventure, em um percurso com quatro minutos de du-ração. Para fazer a viagem, é preci-so ter o ingresso park-to-park admission, que dá acesso aos dois complexos.

Estrelas de cinemaPara competir com um bruxo famoso,

que tal imensos robôs com uma força des-comunal? Pronto, essa é a fórmula do Transformers: The Ride – 3D. Em funcionamento desde 2013, esse superbrinquedo faz os pas-sageiros se sentirem dentro do filme. Munidos de óculos 3-D, os visitantes embarcam em um veículo que vai passando por cenários virtuais com projeções em altíssima definição. Enquan-to os robôs se enfrentam e lutam, o público sente na “pele” o que es-tá acontecendo na cena: o carro chaco-alha, o ar quente do fogo toma conta do ambiente, jatos de água...

Depois de tanta ação, um pouco de fofura: o Despicable Me Minion

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Universal

Os simpáticos Minions são a sensação do Despicable Me Minion Mayhem

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Islands of AdventureO ANO DO MACACO

Não é só no horóscopo chinês que o primata está em destaque em 2016: abre no Islands of Adventure o novo brinquedo do King Kong, uma das atrações mais aguardadas deste ano

Desde 2010, quando o Islands of Adventure, o segundo parque do complexo Universal, trouxe o

mundo mágico de Harry Potter para a re-alidade, o lugar se tornou uma parada tão obrigatória em Orlando quanto o Caste-lo da Cinderela do Magic Kingdom. Es-te ano, a história se repete. Só que em vez do simpático bruxinho, quem entra em cena é o temido gorila King Kong. Com abertura prevista entre junho e ju-lho, auge do verão americano, o Skull Island: Reign of Kong promete ser uma das atrações mais modernas e sur-preendentes já vistas. Ainda coberto por tapumes, a fachada já impressiona: o es-paço é imenso e um portal de pedras com 20 metros de altura chama atenção.

Nem todos os detalhes foram re-velados, mas sabe-se que os visitan-tes serão levados para uma expedição

Mayhem é uma aventura diverti-da na companhia das adoráveis

criaturas amarelas do filme Meu Malvado Favorito. Em um cinema 3-D, a animação em altíssima definição leva o público às gargalhadas e pre-ga algumas peças também.

E claro que dá para levar para casa parte desse universo do ci-

nema e da TV. Entre as novidades, em março, abriu no Hollywood Bou-

levard a Hello Kitty Shop Featuring Hello Kitty and Friends, que vende brinquedos, lembrancinhas, roupas e gu-loseimas da gatinha e sua turma.

Outras atrações mais antiguinhas continuam com tudo em cima. Ultra-colorida, a área temática dos Simpsons

enche os olhos e faz você se sentir den-tro de Springfield. O carrinho mal sai do lugar, mas graças à projeção em uma pa-rede arredondada de 24 metros de altu-ra, a sensação é a de estar ao lado de Ho-mer, Marge, Bart, Lisa e Maggie. Quem procura por emoções, digamos, mais for-tes, deve seguir direto para a montanha--russa Hollywood Rip Ride Rockit. Logo de cara, o primeiro detalhe que fi-ca evidente é a torre de 50 metros de altura, posicionada no início do trajeto, por onde os carrinhos sobem a 90 graus. Porém, o grande diferencial desse brin-quedo é poder escolher uma trilha so-nora para o passeio. Os bancos são indi-viduais e com alto-falantes embutidos. Todo o percurso é filmado e, claro, vo-cê pode comprar a recordação na saída.

The Amazing Adventures of Spider Man, simulador repaginado


ambientada nos anos 1930. A bordo de veículos especiais, com capacidade pa-ra até 72 pessoas, o grupo será conduzi-do para a Skull Island, a ilha onde mora o gigante primata. Os carros serão guia-dos por atores que vão interagir com a história e com os passageiros – cada um vai ter sua própria “personalida-de”, o que vai permitir uma versão dife-rente para quem quiser repetir a dose. O grande mistério, no entanto, é so-bre como o público vai vivenciar esses encontros sinistros, pois novas tecno-logias devem ser empregadas para dar ainda mais autenticidade à experiência. Recursos como projeções em 3-D, bo-necos robotizados e atores devem estar presentes no mix de elementos.

Super-heróis renovadosEm funcionamento desde a inaugu-

ração do Islands of Adventure, a The Incredible Hulk, a icônica montanha--russa do Hulk, nunca perdeu a majesta-de como uma das mais concorridas atra-ções. No entanto, quem visitou o parque de setembro para cá teve de lidar com a frustração de encontrar o gigante verde fechado. A boa notícia é que uma versão renovada dela está prestes a reabrir tam-bém entre junho e julho. A Universal di-vulgou que a futura montanha-russa se-rá mais suave, sem perder a adrenalina, e ainda serão adotados novos carrinhos. Em 2012, outra atração queridinha do público que passou por um bom upgra-de foi a The Amazing Adventures of Spider Man, o simulador do Homem--Aranha. Também presente no parque desde a abertura, em 1999, o brinque-do leva os passageiros em uma noite de ação por Nova York ao lado do super-he-rói. Ao longo do trajeto, o grupo é “atin-gido” por jatos d’água e bolas de fogo ar-remessadas pelos vilões. A Universal, então, reanimou todas as imagens com resolução 4K e projeções com tecnolo-gia Infitec 3-D. Tamanha precisão per-mitiu aos designers adicionarem à trama detalhes minúsculos, como a expressão facial dos personagens. Para o público, as sensações tornam-se ainda mais vi-vas com a ultra-alta definição: a queda

de um arranha-céu, até ser sal-vo pela providencial teia, pare-ce bem real, de fato.

Bruxos à soltaNão adianta: mesmo ten-

do sido inaugurado em 2010, o The Wizarding World of Harry Potter continua sendo o lugar mais disputado (e, por con-sequência, cheio) do Islands of Ad-venture. O ideal é visitar esse pedaço logo quando o parque abrir, porque, no decorrer do dia, o movimento é enorme. Não raramente, o principal brinque-do, Harry Potter and the Forbidden Journey, chega a ter filas de mais de duas horas de espera.

Do calor da Flórida para um vilarejo de casas com telhados pontudos cober-tos por neve, a área foi transformada em Hogsmeade, uma pequena cidade ha-bitada por bruxos e outras criaturas má-gicas. O epicentro do local é o Castelo de Hogwarts, uma incrível construção em estilo gótico de 45 metros de altura. Enquanto aguardam na fila para embar-car no Forbidden Journey, que fica ali dentro, os visitantes vão passeando pe-los cômodos do castelo. Detalhes dos li-vros e filmes, como os quadros falantes, a sala comunal da Grifinória e o escritó-rio do diretor Dumbledore, vão se reve-lando pouco a pouco. A surpreendente

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The Amazing Adventures of Spider Man, simulador repaginado


ambientada nos anos 1930. A bordo de veículos especiais, com capacidade pa-ra até 72 pessoas, o grupo será conduzi-do para a Skull Island, a ilha onde mora o gigante primata. Os carros serão guia-dos por atores que vão interagir com a história e com os passageiros – cada um vai ter sua própria “personalida-de”, o que vai permitir uma versão dife-rente para quem quiser repetir a dose. O grande mistério, no entanto, é so-bre como o público vai vivenciar esses encontros sinistros, pois novas tecno-logias devem ser empregadas para dar ainda mais autenticidade à experiência. Recursos como projeções em 3-D, bo-necos robotizados e atores devem estar presentes no mix de elementos.

Super-heróis renovadosEm funcionamento desde a inaugu-

ração do Islands of Adventure, a The Incredible Hulk, a icônica montanha--russa do Hulk, nunca perdeu a majesta-de como uma das mais concorridas atra-ções. No entanto, quem visitou o parque de setembro para cá teve de lidar com a frustração de encontrar o gigante verde fechado. A boa notícia é que uma versão renovada dela está prestes a reabrir tam-bém entre junho e julho. A Universal di-vulgou que a futura montanha-russa se-rá mais suave, sem perder a adrenalina, e ainda serão adotados novos carrinhos. Em 2012, outra atração queridinha do público que passou por um bom upgra-de foi a The Amazing Adventures of Spider Man, o simulador do Homem--Aranha. Também presente no parque desde a abertura, em 1999, o brinque-do leva os passageiros em uma noite de ação por Nova York ao lado do super-he-rói. Ao longo do trajeto, o grupo é “atin-gido” por jatos d’água e bolas de fogo ar-remessadas pelos vilões. A Universal, então, reanimou todas as imagens com resolução 4K e projeções com tecnolo-gia Infitec 3-D. Tamanha precisão per-mitiu aos designers adicionarem à trama detalhes minúsculos, como a expressão facial dos personagens. Para o público, as sensações tornam-se ainda mais vi-vas com a ultra-alta definição: a queda

de um arranha-céu, até ser sal-vo pela providencial teia, pare-ce bem real, de fato.

Bruxos à soltaNão adianta: mesmo ten-

do sido inaugurado em 2010, o The Wizarding World of Harry Potter continua sendo o lugar mais disputado (e, por con-sequência, cheio) do Islands of Ad-venture. O ideal é visitar esse pedaço logo quando o parque abrir, porque, no decorrer do dia, o movimento é enorme. Não raramente, o principal brinque-do, Harry Potter and the Forbidden Journey, chega a ter filas de mais de duas horas de espera.

Do calor da Flórida para um vilarejo de casas com telhados pontudos cober-tos por neve, a área foi transformada em Hogsmeade, uma pequena cidade ha-bitada por bruxos e outras criaturas má-gicas. O epicentro do local é o Castelo de Hogwarts, uma incrível construção em estilo gótico de 45 metros de altura. Enquanto aguardam na fila para embar-car no Forbidden Journey, que fica ali dentro, os visitantes vão passeando pe-los cômodos do castelo. Detalhes dos li-vros e filmes, como os quadros falantes, a sala comunal da Grifinória e o escritó-rio do diretor Dumbledore, vão se reve-lando pouco a pouco. A surpreendente

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Universal

Hogsmeade

JurassiC park river adventure

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atração combina uma série de elementos, como simula-dor 360 graus, efeitos espe-

ciais (vento, fumaça, respingos d’água), bonecos robotizados e

imagens em alta definição. Ainda dentro do mundo de Harry

Potter, há a Dragon Challenge, uma montanha-russa dupla inspirada no Tor-neio Tribruxo. São dois carrinhos que per-correm percursos diferentes e, em muitos

momentos, parecem que vão bater de fren-te. Crianças menores têm a chance de também andar em uma montanha-russa mais suave, a Flight of Hippogriff (ou Voo do Hipogrifo, na versão em português), um animal que seria um híbrido de um pássaro com um cavalo. Não deixe de ex-perimentar a clássica cerveja amanteigada (butterbeer) que, na versão frozen, combi-na melhor com o clima quente de Orlando. Ela é vendida dentro do restaurante Three Broomsticks (ou Três Vassouras). As vá-rias lojinhas são uma perdição. Assim co-mo na trama, na Honeyduke’s (ou De-dosdemel), encontram-se as guloseimas dos bruxos, como sapos de chocolate e fei-jõezinhos-de-todos-os-sabores. Já a Filch’s Emporium, do mal-humorado zelador de Hogwarts, é possível comprar a maior gama de artigos do tema, como capas, varinhas e pelúcias, entre outros itens mágicos.

Com a expansão da área do Harry Potter no Universal Studios, o parque vi-zinho onde fica a parte do Diagon Alley, o Hogwarts Express começou a funcionar de verdade, ligando os dois pedaços. Para fazer a viagem de trem de quatro minutos de duração, é preciso comprar o ingresso do tipo park-to-park admission (veja mais informações no quadro ao lado).

Caia na águaUma visita ao Islands of Adventure

não é completa sem um “mergulho” no Jurassic Park River Adventure. Mes-mo antiga, o passeio de barco pela ilha onde moram os dinossauros ainda pre-ga bom sustos. Quem quer se ensopar mesmo (o que no calor da Flórida não é uma má ideia) deve seguir direto para o Dudley Do-Right’s Ripsaw Falls. Esse splash radical tem uma queda de 23 metros de altura.

Para fechar com chave de ouro, o Mytho’s já foi eleito diversas vezes como o melhor restaurante dentro de parques temáticos. No momento, ele se encontra fechado para reformas, mas deve reabrir até o verão. Ele funciona dentro de uma caverna e tem opções de “comida de ver-dade”, como saladas, carnes e massas.

Universal stUdios Florida e island oF adventUre(6.000 Universal Boulevard, universalorlando.com) O ingresso apenas do Universal Studios custa US$ 105. Já o park-to-park admission, modalidade que permite embarcar no Hogwarts Express e, assim, entrar também no Islands of Adventure, sai por US$ 155. A Universal vende também o Express Pass, em que os participantes acessam os brinquedos por uma entrada à parte que, geralmente, não tem filas ou na qual a espera é muito menor. Esses passes especiais custam a partir de US$ 39 para usar em ambos os parques. Os hóspedes dos hotéis Hard Rock, Loews Portofino Bay e Loews Royal Pacific, todos dentro do complexo da Universal, ganham o Express Pass. Outra possibilidade para não ter sustos nos restaurantes é optar pelos planos de alimentação. Nele, você paga um valor fixo e tem direito a uma refeição, lanche e bebidas em vários estabelecimentos espalhados pelo parque. Os preços começam em US$ 21,99 por pessoa.

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SeaWorldorlando


Até pouco tempo atrás, o SeaWorld era conhecido como o parque fofinho de Orlando. O público ia

em peso para assistir ao gracioso show da orca Shamu, ver os golfinhos que se exibem em saltos ornamentais, morrer de rir com o “teatrinho” dos desengon-çados leões-marinhos… Não que es-sas atrações não continuem como um chamariz para os visitantes, mas de uns tempos para cá, o parque tem assumi-do também uma personalidade, diga-mos, mais radical. E a coroação dessa nova fase acontece a partir do dia 10 deste mês, quando será inaugurada a Mako, a grande novidade do complexo para 2016. Trata-se simplesmente da

SeaWorldBICHINHOS FOFOS, MAS COM EMOÇÃOConsagrado como o parque dos animais marinhos, o SeaWorld fica cada vez mais radical, principalmente com a chegada da nova montanha-russa Mako

montanha-russa mais alta, rápida e lon-ga de cidade. Inspirado no tubarão da espécie mako, uma das mais velozes do mundo, o brinquedo alcançará uma ve-locidade de até 118 km/h. Pelo circuito de 1.451 metros, os passageiros devem esperar curvas fechadas e movimentos imprevistos – afinal, é assim que o ani-mal se comporta na “vida real”, sobre-tudo nos momentos em que ele perse-gue sua presa.

Mas as surpresas não param por aí. Esta será uma das poucas hypercoasters do mundo, ou seja, ela terá momentos de subidas rápidas e quedas bruscas, que darão a sensação de gravidade zero. Pronto, pode respirar novamente!

O local em que ela está erguida passará a ser uma área temática dos temidos peixes. Ali já fica o Shark Encounter, um túnel envidraçado que passa por dentro dos tanques dos tuba-rões, o que provoca nos passantes a im-pressão real de estar lado a lado das fe-ras marinhas. Encontra-se lá, também, o elegante restaurante Underwater Grill, cujas imensas janelas panorâmi-cas dão para o aquário… adivinha de quem? As cenas de fundo do mar são tão inacreditáveis que parece que vo-cê está comendo de cara para gigantes descansos de tela do computador, tão comum na década de 1990.

Ala da adrenalina

A Mako vem reforçar o time da “adrenalina” do SeaWorld, que já pos-sui representantes, como as monta-nhas-russas Manta e Kraken. Inaugu-rada em 2010, a Manta costuma ser

Por Júlia Gouveia

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Até pouco tempo atrás, o SeaWorld era conhecido como o parque fofinho de Orlando. O público ia

em peso para assistir ao gracioso show da orca Shamu, ver os golfinhos que se exibem em saltos ornamentais, morrer de rir com o “teatrinho” dos desengon-çados leões-marinhos… Não que es-sas atrações não continuem como um chamariz para os visitantes, mas de uns tempos para cá, o parque tem assumi-do também uma personalidade, diga-mos, mais radical. E a coroação dessa nova fase acontece a partir do dia 10 deste mês, quando será inaugurada a Mako, a grande novidade do complexo para 2016. Trata-se simplesmente da

SeaWorldBICHINHOS FOFOS, MAS COM EMOÇÃOConsagrado como o parque dos animais marinhos, o SeaWorld fica cada vez mais radical, principalmente com a chegada da nova montanha-russa Mako

montanha-russa mais alta, rápida e lon-ga de cidade. Inspirado no tubarão da espécie mako, uma das mais velozes do mundo, o brinquedo alcançará uma ve-locidade de até 118 km/h. Pelo circuito de 1.451 metros, os passageiros devem esperar curvas fechadas e movimentos imprevistos – afinal, é assim que o ani-mal se comporta na “vida real”, sobre-tudo nos momentos em que ele perse-gue sua presa.

Mas as surpresas não param por aí. Esta será uma das poucas hypercoasters do mundo, ou seja, ela terá momentos de subidas rápidas e quedas bruscas, que darão a sensação de gravidade zero. Pronto, pode respirar novamente!

O local em que ela está erguida passará a ser uma área temática dos temidos peixes. Ali já fica o Shark Encounter, um túnel envidraçado que passa por dentro dos tanques dos tuba-rões, o que provoca nos passantes a im-pressão real de estar lado a lado das fe-ras marinhas. Encontra-se lá, também, o elegante restaurante Underwater Grill, cujas imensas janelas panorâmi-cas dão para o aquário… adivinha de quem? As cenas de fundo do mar são tão inacreditáveis que parece que vo-cê está comendo de cara para gigantes descansos de tela do computador, tão comum na década de 1990.

Ala da adrenalina

A Mako vem reforçar o time da “adrenalina” do SeaWorld, que já pos-sui representantes, como as monta-nhas-russas Manta e Kraken. Inaugu-rada em 2010, a Manta costuma ser

Por Júlia Gouveia

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Interação com os golfinhos no Dolphin Encounter


presença constante nos rankings das melhores atrações do gênero de Or-lando. E não é para menos. A estrutu-ra dos trilhos é feita de maneira a simu-lar o nado das arraias. Assim, diferente de qualquer outro brinquedo, os ban-cos são projetados para a frente, de tal forma que os passageiros vão de barri-ga para baixo durante todo o percurso. Dá um pouquinho de medo, claro, mas depois que passa o susto inicial, a sen-sação é a de estar voando! Daí em dian-te, prepare-se para loopings invertidos (aqueles em que os passageiros enxer-gam em direção ao céu), descidas de 34 metros, quedas em que parece que o carrinho vai despencar na lagoa que cerca a atração… Mas verdade seja di-ta: no balanço geral, a experiência é mais agradável do que assustadora. De longe, ela parece muito mais forte do que realmente é. Já a Kraken, apesar de antiga (foi aberta em 2000), conti-nua garantindo fortes emoções. Base-ada no monstro mitológico homônimo que habitava as profundezas do ocea-no, a montanha-russa é mesmo uma fe-ra a ser domada: como ela não tem pi-so, os passageiros vão com as pernas soltas. O brinquedo mal começa a an-dar e há três loopings sequenciais, com o carrinho a mais de 100 km/h. Polêmica com as orcas

Dos bichinhos meigos para atrações radicais, o parque assumirá um novo perfil nos próximos anos. Recentemen-te, o grupo anunciou que esta será a úl-tima geração de orcas sob os cuidados da companhia e que também não fará

mais nenhum programa de reprodução em cativeiro. Além disso, até 2019, os shows teatrais com os imensos mamífe-ros darão lugar a novas formas de intera-ções entre o público e os animais.

É uma resposta à polêmica que en-volve a criação das baleias em ambien-tes de zoológico.

Gostando ou não desse tipo de en-tretenimento, o espetáculo One Ocean é um grande sucesso. Não à toa. Difícil não ficar boquiaberto diante da destreza, do talento e da sincronia do “elenco”: as baleias saltam, fazem pose, jogam água na plateia... As crianças se amontoam nos primeiros lugares da arquibancada para não perder uma gota sequer do “ba-nho”. Embaixo do anfiteatro, grandes pa-redes de vidro permitem visualizar o fun-do da piscina, onde Shamu e companhia ficam – é um ótimo local para garantir a selfie “ao lado” das orcas.

Encontros animaisOs programas de interação com os

golfinhos são, sem dúvidas, os mais co-biçados. Há dois jeitos de chegar bem perto deles, ambos cobrados à par-te. No Dolphin Encounter (US$ 15), experiência rápida de cinco minutos, os grupos ficam à beira da piscina, onde um instrutor mostra alguns tru-ques e gracinhas com o cetá-ceo, que joga água nos parti-cipantes e até “bate palmas” com as nadadeiras. Os animais vêm bem pertinho e dá para passar a mão neles. Já o Dolphin Up-Close Tour (US$ 45), com

mako (projeção) one ocean Underwater Grill

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uma hora de duração, ensina como ser um “treinador”. Os candidatos aprendem alguns comandos de mão e, depois, praticam as novas habilida-

des com os animais.Outro tête-à-tête fofo é a vi-

sitação do público ao Manatee Rehabilitation, área dedicada à

reabilitação de peixes-bois resgata-dos. Antes, esse trecho fazia parte de um tour pago pelos bastidores, mas desde abril, todos podem observar gratuitamente os dóceis mamíferos

SeaWorld. 7.007 SeaWorld Drive, seaworldparks.com Abre diariamente, das 9h às 18h. O ingresso custa a partir de US$ 79, porém, como o grupo SeaWorld tem outros parques na região, eles oferecem pacotes combinados. O combo de dois parques sai a US$ 99 e o de três, por US$ 109. Participam dessa promoção, além do SeaWorld, o Aquatica, o Busch Gardens e o Adventure Island (os dois últimos em Tampa). Para quem prefere pagar para não pegar fila, uma opção é o passe Quick Queue. Por desde US$ 19, ele permite que o visitante “fure” a espera e entre na frente dos demais (e ainda facilita para sentar nas primeiras fileiras dos brinquedos). Vale a pena, sobretudo em atrações concorridas, como a Manta, mas é desnecessário para os shows, onde entram milhares de pessoas ao mesmo tempo. Quem vai em grupo grande deve considerar também adquirir o plano de alimentação. Assim é possível comer à vontade em alguns dos restaurantes e lanchonetes do local durante todo o dia, do almoço ao snack da tarde. Sai por US$ 34,99 para adultos e US$ 19,99 para crianças.

dentro dos tanques, cercados por ver-duras, enquanto se recuperam.

Do calor da Flórida para o frio polar, não dá para perder também o Antarctic: Empire of the Penguin. Trata-se ao mesmo tempo de um brinquedo e de um espaço para observar os simpáticos pinguins. Entre icebergs e rochas cober-tas por neve, o carrinho, com capacida-de para até oito pessoas, percorre as be-las paisagens da Antártida, com o auxílio de um cenário matador e lindas proje-ções de cenas do continente gelado. Ao fim do percurso, como em um passe de mágica, as imagens se tornam realidade e o público chega à colônia dos pinguins – em carne, osso e pena. Ali moram cer-ca de 250 aves das espécies de-adélia, gentoo, rei e penacho-amarelo. Leve uma jaqueta a tiracolo, pois a tempera-tura baixa não é de mentirinha.

Há a possibilidade de fazer um tour nos bastidores (US$ 59), em que os partici-pantes podem passar a mão nos pinguins e tirar fotos com eles. Aproveite e coma no pavilhão da Antártida, no Expedition Café. Com ambiente relativamente tran-quilo por ficar em uma área mais escon-dida, o lugar serve um bufê dividido por especialidades regionais, como italiana, asiática e americana. Basta entrar na fila da opção desejada e montar seu prato com as receitas de sua escolha. Ou seja, dá para agradar desde a quem prefira almoçar um hot-dog até um frango teriyaki.

Manatee Rehabilitation, área dedicada à reabilitação de peixes-bois

dois momentos da atração antarctic: empire of the penGUin

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Imagine um parque em Orlando onde não existem filas, nem aquela muvu-ca de gente e muito menos pôr a mão

na carteira para comprar sequer uma la-tinha de refrigerante. E como se isso já não fosse o bastante, o visitante ainda consegue tocar e interagir de verdade com bichinhos fofos, como golfinhos e pássaros exóticos. Parece fantasia, mas assim é o Discovery Cove. Apesar de se enquadrar na categoria de parque aquá-tico, o lugar, que funciona em esquema all-inclusive, é difícil de ser resumido.

Pequeno se comparado a outros par-ques de Orlando, o Discovery Cove po-de ser facilmente percorrido a pé. Orien-tar-se por ali é bem fácil. Basicamente, o lugar se divide em três piscinas princi-pais. O tanque do The Grand Reef é o mais deslumbrante: à primeira vista, pa-rece uma piscina normal, mas ao mergu-lhar, o fundo do mar se descortina diante dos seus olhos. Milhares de arraias e pei-xes dos mais variados tamanhos deslizam sem cerimônia pela água salgada entre os

visitantes, que flutuam equipados com máscara e snorkel. Perfeitamente esculpi-do, o fundo é formado por pedras e corais coloridos, que parecem ter saído intac-tos das profundezas do Atlântico. No ou-tra ponta fica a área do Seaventure. Tra-ta-se de uma experiência extra (US$ 49) em que, usando capacete de mergulho (si-milar a um escafandro), o participante an-da por uma trilha subaquática. Entre mais cardumes e arraias, o ponto alto é ficar ca-ra a cara com os tubarões, que podem ser vistos através de uma janela panorâmica.

Na cola dos golfinhosNa parte central do complexo encon-

tra-se a Dolphin Lagoon, o palco onde ocorre o nado com os golfinhos, atração carro-chefe do parque. Apesar de ser uma experiência mais cara e de apenas 30 minu-tos de duração, é difícil encontrar alguém que não a faça. No momento da chegada ao Discovery Cove, os visitantes agendam seu horário. Na hora marcada, um funcio-nário passa um vídeo com algumas expli-cações sobre os animais e de como se de-ve agir na presença deles (por exemplo, não pode passar a mão por cima do orifício de respiração e nem entrar na água com ob-jetos soltos, como óculos e pulseiras). Da-li em diante, é um banho de fofura: sempre

Nadar entre golfinhos, cardume de peixes coloridos e corais sem precisar ir até o Caribe. Isso é possível no Discovery Cove

seaventUrethe Grand reef

Discovery CovePLAYGROUND MARINHO

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SeaWorldorlando


acompanhado por dois ins-trutores, os grupos de até nove pessoas assistem per-plexos aos bichinhos dan-do “oi” com as nadadeiras, virando a barriguinha para

cima para receber carinho e até espirrando água com

a cauda nas pessoas. Após as brincadeiras, os golfinhos se po-

sicionam no meio da piscina e, gen-tilmente, oferecem a nadadeira dorsal para os participantes. Uma equipe de fotógra-fo e cinegrafista registra todos os momen-tos, inclusive o grand finale: um beijinho na ponta do bico do fofo cetáceo. Não é preci-so saber nadar e a idade mínima para parti-cipar da interação é de 6 anos.

Já a parte do Serenity Bay é o local pa-ra relaxar. Cercada por uma faixa de areia com várias espreguiçadeiras, suas águas são morninhas e tranquilas, ideais pa-ra curtir com as crianças pequenas. Dali começa o trajeto do Wind-Away River, um rio de correnteza suave, cujo percur-so passa por diversas paisagens. Se quiser boiar tranquilamente, basta colocar o co-lete salva-vidas e deixar a água levar. Nes-te pedaço também fica o Freshwater

Oasis, um pequeno circuito aquático on-de é possível observar lontras brincalho-nas por paredes de vidro e macaquinhos pulando nos galhos da vegetação no en-torno da piscina. No Explorer’s Aviary, dezenas de aves exóticas ficam soltas. Sem fazer cerimônia, elas pousam nos braços, ombros e cabeças dos visitantes, que, em troca, oferecem potinhos de co-mida, distribuídos gratuitamente.

Atendimento especialAlém das atrações em si, o Discovery

Cove se diferencia por todo o processo de atendimento e tratamento com os visitan-tes. Ao chegar ao parque, no lugar de ca-tracas, há um salão de check-in, onde as reservas são confirmadas. Agendar a visita com antecedência é fundamental. Depois, é hora de experimentar as roupas de neo-prene, item obrigatório. Apesar de ligeira-mente desconfortável, o modelito é essen-cial, pois, como as piscinas são geladinhas, o material mantém o corpo aquecido. Tam-bém é permitido pegar emprestado um par de máscara de mergulho e snorkel.

Outra vantagem: o parque funciona em esquema all-inclusive, ou seja, todas as refeições, bebidas (inclusive alcoólicas) e acessórios (roupa de neoprene, conjun-to de máscara e snorkel e até protetor solar eco-friendly) estão incluídos no preço do bilhete. Quer uma sugestão? Programe-se para curtir o Discovery Cove depois de já ter ido a alguns parques ou deixe para o úl-timo dia da viagem. O local é ideal para re-laxar e dar férias para as férias.

diScovery cove. 6.000 Discovery Cove Way, discovery cove.com. Abre diariamente, das 8h30 às 17h30. O ingresso individual custa a partir de US$ 169, sem a interação com os golfinhos, e US$ 229 com a interação com os golfinhos. Quem faz a reserva do Discovery Cove ganha também entrada para os outros dois parques do grupo em Orlando (SeaWorld e Aquatica, em Orlando). O pacote de fotos da experiência com os golfinhos é vendido entre US$ 99 e US$ 229.

Aves exóticas e brincalhonas divertem os visitantes no Explorer’s Aviary

dolphin laGoon serenity Bay Imag

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Viagem a convite de Visit Orlando, com seguro VitalCard.

Busch Gardens e Legoland


Busch GardensO verão americano guarda boas novidades pa-

ra o Busch Gardens, parque que fica em Tampa, a uma hora de Orlando. Cobra’s Curse chega pa-ra ser a mais rápida e mais alta montanha-russa da região. Inspirada nos movimentos de uma co-bra, tem uma subida vertical e uma série de cur-vas e giros, terminando com uma descida emo-cionante. A boa-nova fica na área Egypt, que foi toda remodelada, mantendo a famosa Montu, montanha-russa cheia de loopings e com carri-nho invertido, baseada no Egito Antigo.

Adrenalina, por sinal, é a marca registra-da do Busch Gardens, que conta com nove áre-as temáticas. Em 2014, o parque ganhou a zona de Pantopia e, nela, a atração Falcon’s Fury: uma tor-re de 102 metros de altura, da qual os visitantes des-pencam de cara para o chão, a 96 km/h, reproduzin-do o voo de um falcão. Outros “cartões-postais” são a Sheikra, montanha-russa de 60 metros de altura e velocidade de 112 km/h, e a Cheetah Hunt, que,

em uma corrida de quatro mi-nutos inspirada no guepar-

do, supera os 100 km/h.

Mais uma montanha-russa radical chega para agitar o BUSCH GARDENS. No fofo LEGOLAND, as pedidas são os simuladores em 4-D

Legoland Florida ResortParque da Lego em Winter Haven, a 45 minutos

de Orlando, o Legoland está passando pela maior ex-pansão de sua história. No ano passado, a abertura do Legoland Hotel ajudou a colocá-lo de vez no ro-teiro das famílias. Com diárias a partir de US$ 219, os 152 quartos comportam entre cinco e nove pes-soas. Em 2017, deve ser inaugurado ainda mais um hotel, o Beach Retreat, com temática praiana.

E também há novas atrações. A mais recente adição é a Nexo Cavaleiros 4D: The Book of Creativity, uma experiência de imersão com efei-tos 4-D pelo reino futurista de Knighton. Antes de-la, o parque ganhou, em janeiro, atração inspirado em Lego Filme 4-D: Uma Nova Aventura.

Muito aguardado é o novo parque do complexo, previsto para 2017: o Lego Ninjago World. Inspi-rado na série de Lego Masters of Spinjitzu, convida os visitantes a entrarem no reino mágico das artes marciais, com atrações de efeito 4-D. No brinque-do Ninjago The Ride, os passageiros enfrentarão bolas de fogo, raios, ondas de choque e gelo.

Imperdíveis

leGoland hotel

Cheetah hunt

falcon’s fUry

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Off parksorlando


Tchau, Mickey!

Por Júlia Gouveia

Voo de balãoNos arredores de Orlando, é possível embarcar em um balão para fazer um voo panorâmico pelos campos da região. En-volvido pela bruma geladinha da manhã (o passeio começa ao nascer do sol), o gigante sobe graciosamente até 700 me-tros de altura, planando sobre plantações de laranja, florestas de ciprestes e lagos. Toda a aventura fica ao sabor do vento (assim, a rota nunca é a mesma), mas, geralmente, percor-re-se cerca de dez quilômetros ao longo de 40 minutos. Orlando Balloon Rides: 44.294 US Highway, Davenport, orlandoballoonrides.com, US$ 165

Crayola Experience Choveu e não sabe o que fazer com as crianças? Siga para o parque indoor Crayola Experience, que fica dentro do Florida Mall. A famo-sa marca de giz de cera transformou o espaço de dois andares em um moderno playground de colorir. A maior parte das 20 atrações é inte-rativa e multimídia: por exemplo, no Be a Star, você tira sua foto que é impressa e transformada em desenho. O Wrap it Up, maquininhas de personalização de etiqueta para os crayolas, é o ponto mais concorrido! 8.001 S Orange Blossom Trail, crayolaexperience.com, US$ 22,99

Amway Center Mesmo quem não é muito fã de esporte vai se divertir com a experiência na moderna arena Amway Center: as cheerleaders animam a torcida, os mascotes dos times tiram sarro dos rivais, o te-lão capta momentos engraçados e interage com o público... Além, é claro, do jogo em si, sempre emocionante e disputado cesta a cesta. Na parte superior, o restaurante Jernigan’s tem vista de ca-marote para a quadra. O bufê all-you-can-eat pa-ra a hora da partida custa US$ 54,95 por pessoa.400 W Church St, amwaycenter.com, a partir de US$ 25 (a temporada da NBA vai de setembro a abril)

Dr. Philips Center for the Performing ArtsAberto em 2014, o complexo cultural re-cebe musicais da Broadway, óperas, balés, shows e concertos, com uma refinada curado-ria. São dois teatros no local – só o Walt Dis-ney Theater possui capacidade para 1.700 es-pectadores. Vale conferir a programação para curtir um programa mais “cabeça” em Orlando. 445 S Magnolia Ave, drphillipscenter.org

Os parques são demais, mas Orlando tem uma série de outras atrações imperdíveis que também valem ser incluídas no roteiro – calma, Mickey, a gente já volta...

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Viagem a convite de Visit Orlando.

I-Drive 3608.445 International Drive, i-drive360.comO I-Drive 360 é um megaespaço de entretenimento que reúne cerca de 25 atrações, lojas e restaurantes no coração da International Drive, avenida mais movimentada do pedaço. Outro motivo para colocar o endereço no roteiro? Os hambúrgueres do Shake Shack, filial da fa-mosa rede de lanchonetes de Nova York, também estão ali. Não é preciso pagar para entrar, porém cada lugar cobra seu próprio ingres-so. Veja abaixo as principais atrações:

GatorlandEm vez de bichinhos encantados, aqui a estrela principal são os crocodilos e aligatores (jacaré americano). Aberto em 1949 (antes mesmo da Disney), o misto de parque com zoológico permite ao visitante ficar cara a cara com os répteis – por US$ 10, é possível entrar na área do lago e alimentar os animais. Há, ainda, uma tirolesa alçada a 20 metros de altura. 14.501 S Orange Blossom Trail, gatorland.com, US$ 26,99

Winter ParkWinter Park é a antítese de Orlando: no lugar de highways, ruas tranquilas enfeitadas por floreiras; saem os outlets e entram lojinhas charmosas; os milhares de hotéis dão espaço para condomínios e casas sofisticadas. Este elegante bairro, a cerca de meia hora de distância da International Drive, dá um respiro em meio à muvuca dos parques. Trata-se de um lugar gostoso para explorar sem pressa em uma tarde. Aproveite e embarque em um passeio de barco pelos imensos lagos e canais que cercam a região. Scenic Boat Tours: 312 E Morse Blvd, scenicboattours.com, US$ 14

Mango’s Tropical CafePara quem tiver pique de esticar a noite, este misto de casa de shows com restaurante é uma pedida divertida. Aberto no fim de 2015, o ambiente com atmosfera à la Miami Beach (com direito a muito neón e garçonetes de shortinhos) tem um palco onde se apresentam cantores e bailarinos em números variados. Tem uma caprichada carta de drinques e opções de refeições à la carte.8.126 International Drive, mangos.com/orlando

Skeletons Animals Unveiled!

skeletonmuseum.com, US$ 17 É isso mesmo: um museu de

esqueletos de animais de verdade! Com viés educativo,

o espaço conta com a ossada de 450 bichos de

vários lugares do planeta, expostos fazendo alguma

pose e em um cenário que simule seu habitat natural. A naja, por exemplo, fica com

parte do corpo esticado e os macacos aparecem agarrados

em galhos de árvore.

Sea Life Aquariumvisitsealife.com/orlando, US$ 25Boa pedida para quem está com crianças, o aquário é totalmente in-terativo e cheio de recursos visuais para entreter os pequenos. No lo-cal, “moram” mais de 5 mil animais marinhos, como tartarugas mari-nhas, águas-vivas gigantes e milhares de peixes coloridos. Atravessar o túnel de vidro, que passa por dentro do tanque dos tubarões, dá um friozinho na barriga, mas vale a pena.

The Orlando Eyeofficialorlandoeye.com, US$ 20Com 120 metros de altura, a roda--gigante sobe bem devagarinho, o que permite apreciar com calma a vista da cidade que, naquele ponto, se resume a prédios e áreas verdes (ou seja, nada de parques). São 30 cabines panorâmicas com capacidade para até 15 pessoas cada. A volta completa dura 20 minutos. Vá durante o pôr do sol – o céu alaranjado da Flórida é uma atração à parte.


Viagem a convite de Visit Orlando.

I-Drive 3608.445 International Drive, i-drive360.comO I-Drive 360 é um megaespaço de entretenimento que reúne cerca de 25 atrações, lojas e restaurantes no coração da International Drive, avenida mais movimentada do pedaço. Outro motivo para colocar o endereço no roteiro? Os hambúrgueres do Shake Shack, filial da fa-mosa rede de lanchonetes de Nova York, também estão ali. Não é preciso pagar para entrar, porém cada lugar cobra seu próprio ingres-so. Veja abaixo as principais atrações:

GatorlandEm vez de bichinhos encantados, aqui a estrela principal são os crocodilos e aligatores (jacaré americano). Aberto em 1949 (antes mesmo da Disney), o misto de parque com zoológico permite ao visitante ficar cara a cara com os répteis – por US$ 10, é possível entrar na área do lago e alimentar os animais. Há, ainda, uma tirolesa alçada a 20 metros de altura. 14.501 S Orange Blossom Trail, gatorland.com, US$ 26,99

Winter ParkWinter Park é a antítese de Orlando: no lugar de highways, ruas tranquilas enfeitadas por floreiras; saem os outlets e entram lojinhas charmosas; os milhares de hotéis dão espaço para condomínios e casas sofisticadas. Este elegante bairro, a cerca de meia hora de distância da International Drive, dá um respiro em meio à muvuca dos parques. Trata-se de um lugar gostoso para explorar sem pressa em uma tarde. Aproveite e embarque em um passeio de barco pelos imensos lagos e canais que cercam a região. Scenic Boat Tours: 312 E Morse Blvd, scenicboattours.com, US$ 14

Mango’s Tropical CafePara quem tiver pique de esticar a noite, este misto de casa de shows com restaurante é uma pedida divertida. Aberto no fim de 2015, o ambiente com atmosfera à la Miami Beach (com direito a muito neón e garçonetes de shortinhos) tem um palco onde se apresentam cantores e bailarinos em números variados. Tem uma caprichada carta de drinques e opções de refeições à la carte.8.126 International Drive, mangos.com/orlando

Skeletons Animals Unveiled!

skeletonmuseum.com, US$ 17 É isso mesmo: um museu de

esqueletos de animais de verdade! Com viés educativo,

o espaço conta com a ossada de 450 bichos de

vários lugares do planeta, expostos fazendo alguma

pose e em um cenário que simule seu habitat natural. A naja, por exemplo, fica com

parte do corpo esticado e os macacos aparecem agarrados

em galhos de árvore.

Sea Life Aquariumvisitsealife.com/orlando, US$ 25Boa pedida para quem está com crianças, o aquário é totalmente in-terativo e cheio de recursos visuais para entreter os pequenos. No lo-cal, “moram” mais de 5 mil animais marinhos, como tartarugas mari-nhas, águas-vivas gigantes e milhares de peixes coloridos. Atravessar o túnel de vidro, que passa por dentro do tanque dos tubarões, dá um friozinho na barriga, mas vale a pena.

The Orlando Eyeofficialorlandoeye.com, US$ 20Com 120 metros de altura, a roda--gigante sobe bem devagarinho, o que permite apreciar com calma a vista da cidade que, naquele ponto, se resume a prédios e áreas verdes (ou seja, nada de parques). São 30 cabines panorâmicas com capacidade para até 15 pessoas cada. A volta completa dura 20 minutos. Vá durante o pôr do sol – o céu alaranjado da Flórida é uma atração à parte.

Compras

Florida MallCom 270 lojas e 30 restaurantes, o shopping não tem preço de outlet, mas é bem atrativo. É o endereço certo para quem está em busca de produtos da Apple, dos eletrônicos da Best Buy e as maníacas por maquiagem da MAC. Completa o pacote as grifadas Michael Kors, Ralph Lauren, Abercrombie, Zara e ainda os docinhos da Carlo's Bakery! 8.001 S Orange Blossom Trail, bit.ly/floridamall-viajar

Premium Outlets – International DriveCom o português falado a torto e a direita em boa parte das 180 lojas do complexo, o Premium outlet é quase o quintal de casa. A Forever 21 é ainda mais em conta do que o normal, a Victoria’s Secret empolga com seus combos de cremes e lingeries e a Carter’s é uma fofura só. Tommy, GAP e Polo são lojas para sair carregado. 4.951 International Drive, premiumoutlets.com

orlando


Listamos os produtos que os brasileiros gostam de comprar nas lojas e outlets da cidade. Muita coisa ainda vale a pena, mesmo com o dólar alto. Faça sua wishlist!

Por Fernanda Fernandes

Quem converte...

BrinquedosMaleta Dra. BrinquedosPreço: US$ 16,95 Onde: Disney Store Outlet, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Judy de pelúcia Zootopia Preço: US$ 16,95 Onde: Disney Store Outlet, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Boneca american Girl Lea Preço: US$ 120 Onde: Loja American Girl, Florida Mall

Patrulha Canina, carro de bombeiro Preço: US$ 14,99 Onde: Toys R US, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Playmobil ambulância Preço: US$ 49,99 Onde: Toys R US, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Bolsas e AcessóriosBolsa Michael Kors Jet Set travel Preço: US$ 228 Onde: Michael Kors, Premium Outlet (International Drive)

Bolsa tory Brunch modelo Meyer tote Preço: US$ 299 Onde: Tory Brunch, Premium Outlet ( Vineland Avenue)

Gamesnew nintendo 3DS XL Preço: US$ 199,99Onde: Best Buy, Florida Mall e Millenia Mall

Super Mario Maker, para nintendo Wii uPreço: US$ 59,99Onde: Best Buy, Florida Mall e Millenia Mall

InfantilMochila Kipling(modelo alcatraz) Preço: US$ 199 Onde: Kipling, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Bota uGG (modelo essential Short) Preço: US$ 160 Onde: UGG Outlet, Premium Outlet (International Drive)

Conjunto cinco bodies Carters Preço: US$ 26 Onde: Carters, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Crocs Preço: US$ 34,99 Onde: Crocs, Premium Outlet (International Drive)

CozinhaBatedeira KitchenaidPreço: US$ 299,99Onde: Best Buy, Florida Mall e do Millenia Mall

Premium Outlets – Vineland AvenuePerto do SeaWorld, a unidade do Premium da Vineland Avenue reúne um grupo de lojas que os brasileiros adoram: Forever 21, Kipling, Gap Kids & Baby, Samsonite e de quebra marcas mais tops como Burberry, Carolina Herrera, Fendi, Armani e Prada. 8.200 Vineland Avenue, premiumoutlets.com

Mall at MilleniaCom ar mais sofisticado, o shopping Millenia tem lojas bacanudas como Gucci, Louis Vuitton, Cartier, Emporio Armani, Prada e Salvatore Ferragamo. Mas não é só. Forever 21, Lacoste, Guess, M.A.C, L’Occitane e a Victoria’s Secret estão lá para fazer a alegria da turistada. Ainda tem uma unidade da Cheesecake Factory para matar a fome! 4.200 Conroy Road, Millenia Boulevard, mallatmilenia.com


Perfumariaaussie 3 Minutes Miracle Strong Preço: US$ 7,33 Onde: Walmart Supercenter (3250 Vineland Rd) aussie Moist Shampoo Preço: US$ 2,95 Onde: Walmart Supercenter (8101 S John Young Pkwy)

MaC Prep + Prime Skin Preço: US$ 31 Onde: MAC, Florida Mall

Batom MaC Ruby Woo Preço: US$ 17 Onde: MAC, Florida Mall

Máscara para cílios MaC Preço: US$ 17 Onde: MAC, Florida Mall

Paleta de sombra urban Decay naked, Sephora Preço: US$ 54 Onde: Sephora, Millenia Mall

TecnologiaIPhone 6 Se (16 GB) Preço: US$ 399 Onde: Apple Store, Florida Mall apple Watch Sport Preço: US$ 349 Onde: Apple Store, Florida Mall

GoPro hero black 4k Preço: US$ 499 Onde: Best Buy, Florida Mall e Millenia Mall

Samsung Galaxy S7 edge 32GB Preço: US$ 299 Onde: Best Buy, Florida Mall e Millenia Mall

Monitor Polar (modelo Ft7) Preço: US$ 62.99 Onde: Best Buy, Florida Mall e Millenia Mall

Moleton Gap Infantil Preço: US$ 12,50 Onde: GAP, Premium Outlet (International Drive)

tênis nike feminino Preço: US$ 69.99 Onde: Nike, Premium Outlet (Vineland Avenue)

tênis Vans authentic Preço: US$ 29,95 Onde: Vans, Premium Outlet (International Drive)

Camisa polo masculina abercrombiePreço: US$ 54Onde: Abercrombie & Fitch, Florida Mall e do Millenia Mall

Camiseta aeropostalePreço: US$ 23.60Onde: Aéropostale, Premium Outlet (International Drive)

Camiseta de manga curta tommy hilfigerPreço: US$ 29Onde: Tommy Hilfiger, Premium Outlet ( Vineland Avenue)

Óculos escuros Daisy Chain Oakley Preço: US$ 200Onde: Oakley, Premium Outlet ( Vineland Avenue)

Óculos escuros Ray Ban (modelo 2140) Preço: US$ 150Onde: Luxottica, Premium Outlet (Vineland Avenue)

Tênis e roupas

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Dicasorlando


Caderno de autógrafoUm caderno pa-ra colecionar au-

tógrafo é sempre uma ótima re-cordação. Sem contar que, ao pegar a assinatura, você estende o tempo da criança com o perso-nagem e isso pode gerar fotos e uma interação bem maior.

Economia nas lembrancinhasExistem cente-nas de lojas de

suvenires em Orlando, onde os produtos são mais bara-tos do que nos parques. Va-le espiar a Five Bellow (.fi-vebelow.com) e Dollar Tree (dollartree.com). O mesmo se aplica aos produtos vendi-dos nos supermercados, co-mo Walmart e Target. Outra opção são as lojas da Disney dos outlets.

Cupons de descontoOs outlets oferecem ótimos cupons de desconto. Pa-ra imprimi-los é necessário se cadastrar no site da re-de Premium Outlets (premiumoutlets.com). Além dos

cupons, é importante imprimir também o Savings Passport Voucher. Ao apresentar esse tíquete no guest service do outlet, você retira um fo-lheto com centenas de descontos. Isso gera uma economia bem gran-de e não pode ser desprezado. Algumas lojas também oferecem vou-cher em seus sites; se tiver alguma de preferência, é sempre bom olhar.

Comidinhas e capas de chuvaÉ sempre bom levar alguns petiscos para os parques, como barrinhas de cereal, salgadinhos, biscoitos... Nos parques, as guloseimas são vendidas bem mais

caras do que nos supermercados. O mesmo ocorre com capa de chuva, é sempre bom ter uma na mochila.

Carrinho de bebêMesmo que seu filho já seja gran-

dinho, um carrinho é sempre importante. As distâncias são grandes e extremamente can-sativas. Você pode levar, alu-gar no próprio parque ou com-prar um lá.

#ÉBomSaberA blogueira e autora do Guia

de Orlando – Andreza Dica e Indica Disney, selecionou várias sacadinhas para facilitar a sua viagem

Por Andreza Trivillin (andrezadicaeindicadisney.com.br)

Atrações gratuitasO que pouca gente sabe é que há diversas opções total-mente de graça. Os meus favoritos são passear em Dis-ney Springs e Boardwalk, visitar os lindos e temáticos

hotéis da Disney, fazer piquenique ou passear pela floresta do hotel Fort Wilderness hotel Fort Wilderness e assistir à Eletrical Water Pa-geant, parada de barco de luzes no lago em frente ao Magic Kingdom.

Transporte gratuitoMuitos hotéis, principalmente

os da Disney e Universal, ofe-recem transporte gratuito pa-ra diversos parques e atrações. Procure usar esse benefício para economizar com alu-guel de carro, estacionamento e gasolina.

Tirar foto de onde parou o carroOs estacionamen-

tos dos parques são enormes. Para não perder o carro, sempre recomendo que tire uma foto do local onde parou.

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moedaDólar (US$). US$ 1 = R$ 3,57

Fuso horário- 1h em relação a Brasília

na rede visitorlando.com

visto e vacina Brasileiros precisam de visto para visitar os Estados Unidos. Mais informações em: bit.ly/tirarvistoamericano. Vacina não é necessária.

quando ir De junho a setembro, as temperaturas podem chegar a 33 °C, com chuvas e muitas filas nos parques. No inverno, de dezembro a março, pode fazer 8 °C.

caminho certo Latam (11/ 4002-5700, latam.com): direto, a partir de R$ 1.761,47Azul (4003-1118, voeazul.com.br): direto de Viracopos, a partir de R$ 2.912Gol (0300 115 2121, voegol.com.br) direto, a partir de R$ 2.769Copa (11/ 4933-2399, copaair.com): com conexão na Cidade do Panamá, a partir de US$ 820

PacotesNew Age (11/ 3138-4888, newage.tur.br): 7 noites com aéreos, hospedagem, traslados, ingressos dos parques e seguro viagem, a partir de US$ 2.134Virazom (16/ 3623-7111, virazomviagens.com.br): 8 noites com aéreo, hospedagem e seguro viagem, a partir de US$ 495Flot (11/ 4504-4544): 4 noites com aéreo e hospedagem, a partir de US$ 738Visual (11/ 3235-2000, visualturismo.com.br): 9 noites com aéreo, hospedagem e traslados, a partir de US$ 2.627

Aluguel de casas Para quem viaja em grupos, uma boa opção de hospedagem, mais econômica, é alugar uma casa em condomínios fechados, que ficam a poucos minutos dos parques da Disney. Em geral, as residências oferecem cozinha completa, lavanderia e piscina. Pelo site casanadisney.com.br, por exemplo, é possível encontrar uma casa com duas suítes (capacidade para quatro adultos e duas crianças de até 12 anos) e piscina a partir de US$ 110 por noite.Consulte também: bit.ly/visitorlandocasas

comer

Spoleto Italian (12.101 University Blvd e 8.001 S Orange Blossom Trail, spoletoitalian.com) A rede de fast-food italiana tem duas unidades em Orlando – uma terceira abrirá em breve em Winter Park –, com o mesmo esquema de “monte sua massa” já famoso no Brasil. $

Pão Gostoso (5.472 International Dr, paogostoso.net) Padaria em estilo brasileiro, com salgados e doces típicos, como pão de queijo, enroladinhos, pastel, pão na chapa, quindim e brigadeiro. $

Camila’s Restaurant (5.458 International Dr, camilasrestaurant.com) Serve comida típica brasileira em sistema de bufê all you can eat por US$ 14,95. $

Texas de Brazil (5.259 International Dr, texasdebrazil.com) O típico churrasco do sul do Brasil é servido em rodízio, com bufê de saladas e acompanhamentos. $$

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atacama


Salares, dunas, formações rochosas enormes, vulcões e gêiseres compõem

a incrível paisagem do mais alto e árido deserto do mundo

Por Danielle Mota

Deserto do atacamaDNA de aventura

valle de la muerte

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Já beirava uma hora que estávamos na estrada, sa-colejando dentro da van que nos levaria de Cala-ma, a cidade onde chegam os voos da capital San-

tiago, até San Pedro de Atacama. De repente, avistei aquela montanha imensa que, pelo formato, só po-deria se tratar do Licancabur, um vulcão com corpo perfeitamente simétrico e uma pontinha de neve bri-lhando no topo de seus 5.976 metros de altura.

Mal sabia eu que, na verdade, ele me acompa-nharia durante os cinco dias em que estive no Deser-to do Atacama, onipresente, deixando-me “doidinha” tentando entender como era possível rodar, rodar e rodar e ele estar sempre ali, fazendo figuração em to-das as minhas fotos.

Além do Licancabur, há outros 150 vulcões exis-tentes nessa região que se estica por 106 mil km² no norte do Chile, espremida entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes – número que representa um sétimo do território chileno.

O Atacama é o deserto mais alto e árido do mun-do – a umidade relativa do ar beira 5% – e os termô-metros podem marcar 40 °C com o sol estalando de quente e cair para 0 °C no relento da madrugada. Sem contar que chuva é fenômeno raro: ela cai dois ou três dias por ano e não passa de uma “precipita-çãozinha” sem graça.

hiking

igreja no deserto

gêiser

Parque nacional dos Flamingos


Já beirava uma hora que estávamos na estrada, sa-colejando dentro da van que nos levaria de Cala-ma, a cidade onde chegam os voos da capital San-

tiago, até San Pedro de Atacama. De repente, avistei aquela montanha imensa que, pelo formato, só po-deria se tratar do Licancabur, um vulcão com corpo perfeitamente simétrico e uma pontinha de neve bri-lhando no topo de seus 5.976 metros de altura.

Mal sabia eu que, na verdade, ele me acompa-nharia durante os cinco dias em que estive no Deser-to do Atacama, onipresente, deixando-me “doidinha” tentando entender como era possível rodar, rodar e rodar e ele estar sempre ali, fazendo figuração em to-das as minhas fotos.

Além do Licancabur, há outros 150 vulcões exis-tentes nessa região que se estica por 106 mil km² no norte do Chile, espremida entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes – número que representa um sétimo do território chileno.

O Atacama é o deserto mais alto e árido do mun-do – a umidade relativa do ar beira 5% – e os termô-metros podem marcar 40 °C com o sol estalando de quente e cair para 0 °C no relento da madrugada. Sem contar que chuva é fenômeno raro: ela cai dois ou três dias por ano e não passa de uma “precipita-çãozinha” sem graça.

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Parque nacional dos Flamingos

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Chuvas escassas, aridez, secura no na-riz e uma altitude que, vez por outra, da-va a impressão de roubar todo o meu ar. Colocado em condições assim, parece até improvável que um lugar como esse entra-ria no meu top five de viagens preferidas.

Mas entrou. E a explicação é sim-ples: a paisagem singular. Esse imen-so descampado está longe de ser um mar de poeira sem fim. Por ali, os cená-rios variam entre aldeias indígenas, for-talezas pré-incas, desertos de sal, du-nas gigantes, lagoas doces e salgadas, gêiseres fumegantes e os vulcões. Tu-do concentrado a uma distância máxi-ma de cem quilômetros do povoado de San Pedro de Atacama.

A pequena vila é o ponto de onde partem todos os passeios pelo Ataca-ma. Dá para dizer que ela é um museu vivo da cultura nativa chilena – além de um lugar para lá de agradável: bu-cólica, tranquila e de um visual abso-lutamente incomum.

Chegar lá envolve uma pequena ma-ratona. Voa-se até a capital, Santiago, e de lá para o aeroporto de Calama, na pro-víncia de Antofagasta – quase 1.400 qui-lômetros ao norte. Finalmente, pega-se

um transfer de duas horas até a pequena cidadezinha no meio do deserto.

San Pedro fica na chamada depres-são pré-altiplânica, a 2.400 metros de altitude, local que envolve as princi-pais atrações dessa região, considerada a Meca arqueológica do Chile. E com vista para o vulcão Licancabur.

O vilarejo tem 5 mil habitantes fixos. Seu trunfo, que permitiu a vida por ali, é o Rio San Pedro, que transformou o lugar num oásis, com sinais de população hu-mana que remontam a 11 mil anos atrás.

Há pelo menos 50 opções de hospe-dagem, que vão de hostels simplórios a resorts cinco estrelas, como o Explora, o primeiro top de linha a chegar nessa par-te isolada do país. O hotel tem aparência rústica, mas mordomias de sobra, e as diá-rias incluem passeios guiados e refeições. Depois dele vieram outros no mesmo es-tilo: o Awasi, o Alto Atacama, o Kunza e o Tierra Atacama Hotel & Spa. Fiquei mui-to bem instalada neste último, com uma cama enorme de frente para uma janela pela qual eu enxergava, com perfeição, o sol nascendo atrás do Licancabur.

San Pedro concentra, ainda, um pu-nhado de lojinhas de artesanato que

vulcões licancabur e juriques

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vendem blusas, cachecóis, bolsas e uma infinidade de artigos coloridos. Quase tudo é confeccionado com pele de lha-mas e alpacas, animais que vivem nos altiplanos chilenos. Bons restaurantes e cafés também há aos montes. Mas a despeito do tamanho minúsculo da ci-dade, prepare-se para abrir a carteira sem dó: os preços cobrados por eles não seguem as mesmas proporções.

Jantar no centrinho pode até não ser barato, só que a qualidade dos pra-tos não deixa a desejar. O Blanco Res-taurant, por exemplo, é quase uma ins-tituição. Sua fachada pintada de branco – daí o nome – destoa do restante das construções da Calle Caracoles, assim como seu cardápio, famoso pelas recei-tas andinas que ganharam leitura con-temporânea. A quinoa, o popular grão dos Andes, é o carro-chefe e aparece em diversas versões, caso da salada de qui-noa e do risoto de quinoa com camarão.

No Café Adobe Restaurant, um bar--restaurante muito badalado nos finais de tarde, a quesadilla de queijo de ca-bra e o salmão na manteiga empolgam. Conseguir uma mesa pode levar tempo, mas o ambiente agradável e a foguei-ra acesa para aplacar as noites geladas do deserto compensam a demora. O lo-cal faz referência a uma herança deixa-da pelos antigos povos atacamenhos, o adobe, um preparado de argila, palha e areia que recobre todos os hotéis, resi-dências e restaurantes de San Pedro de Atacama. Isso porque uma lei exige que as edificações da cidade sejam revesti-das com esse “barro” para preservar as características culturais do povoado.

Na natureza selvagem

Como San Pedro é o ponto de parti-da para explorar as atrações do deserto, há diversas agências de turismo espalhadas pelo centrinho. Contratar os passeios em uma única delas teve uma vantagem: con-segui bons descontos. O segredo foi pes-quisar, pois o que muda mesmo é o tipo e o estado de conservação dos veículos que vão transportar os turistas até as atrações (alugar um carro para conhecer a região por conta própria não é uma boa ideia).

Na Desert Adventure, os micro-ôni-bus são novos e com ar-condiciona-do, os guias são bem-preparados (tem quem fale português) e eles ainda fazem o traslado para o aeroporto de Calama. A Grado 10 cobra mais caro, mas ofere-ce um caminhão especial, como os usa-dos nos safáris da África, uma estrutura bacana para as refeições durante os pas-seios e algumas mordomias, como pisco sour em taças de champanhe para ver o pôr do sol no Valle de la Luna.

igreja de san Pedro

san Pedro de atacama blanco restaurant

tierra atacama

atacama


Não é fácil chegar ao Valle del Arcoiris e aos petrogli-fos de Yerbas Buenas. E talvez por isso essas sejam duas das atrações mais subestimadas do Atacama. Trata-se de formações rochosas de coloração ímpar e inscrições rupestres de um passado milenar que garantem o fas-cínio dos viajantes. Partindo de San Pedro, leva-se cer-ca de duas horas para atingir o local, por 70 quilôme-tros de estradinhas que sobem aos terrenos mais altos.

E a chegada é – literalmente – de tirar o fôlego. Afinal, estamos a mais de 3 mil metros de altitude. Por isso, é preciso precaução ao explorar o Valle del Arcoiris. Melhor assim: são tantas formações rochosas de cores variadas que a contemplação se faz necessária com calma.

Aquilo que os chilenos batizaram de “catedrais de pe-dra” inclui um cenário que vai do verde ao ocre, do ama-relo ao vermelho. Você acha no chão pedras incrustadas com os enigmáticos cristais negros. Também há quartzo, clorita e uma infinidade de minerais.

Vale dizer que não se trata de um lugar meramen-te “bonito”. O isolamento e o mistério que envolvem a criação do cenário proporcionam a quem visita uma sen-sação incomum, de uma viagem psicodélica.

A menos de três quilômetros dali, há uma planície gi-gantesca. E no meio dela, como que colocada proposi-talmente, uma formação rochosa com cerca de 400 me-tros de comprimento por 50 de largura e uns 30 de altura. Um marco proeminente na paisagem, tanto que, há mi-lhares de anos, se transformou em ponto de referência e um grande painel de recados de povos de outrora.

Yerbas Buenas é o nome desse lugar. Está para os ar-queólogos como a Disney para as crianças. Ali há cen-tenas e centenas de inscrições rupestres dos povos ata-camenhos, o que permite aos cientistas entender como viviam no passado, o que comiam, de onde e para onde migravam e quais eram as ameaças às suas comunidades.

Os pesquisadores afirmam que algumas das obras de arte têm mais de 2 mil anos. Eram, na verdade, recados dados aos passantes, já que a rocha servia de abrigo aos nômades e ajudava a proteger os animais que eles criavam. Suspeita-se, ainda, que ali existia uma mina de água, em tempos imemoriais.

Dá para apreciar desenhos de lhamas, pumas, crianças, poços de água, fazendas… E até da rica-rica, uma plan-tinha comestível do deserto que garantia hidratação a homens e bichos. Por sinal, a tradição se manteve e se modernizou: hoje em dia, você pode tomar sorvete de ri-ca-rica nos restaurantes de San Pedro.

Não é por acaso que o lugar é chama-do assim. O Valle de la Luna são monta-nhas de areia e sal, rochas avermelhadas e dunas douradas que lembram a paisagem lunar. Tudo esculpido pela ação do vento e das águas, em uma área que, há incon-táveis milhões de anos, já foi o fundo do mar. Alugar uma bike no vilarejo e pedalar os 17 quilômetros para estar ali no final da tarde foi um “programaço”. Quando o sol começou a se despedir até desaparecer to-talmente, uma aquarela de cores pintou o céu e a silhueta das montanhas, passando, em questão de minutos, do laranja para o cor-de-rosa, o vermelho e o roxo até sumir de vez na escuridão. Registrei tudo e vol-tei feliz da vida para o hotel.

Ir com tempo de sobra para fazer uma parada antes no Valle de la Muerte, a apenas três quilômetros de San Pedro, também é uma boa. Apesar do nome, ele não tem nada de sombrio. Chama-se as-sim porque o desbravador do Atacama, o francês Gustavo Le Paige, não conse-guia pronunciar corretamente a palavra “Marte”. Em vez de “Valle del Marte”, ele dizia “Valle de la Muerte”. E pegou.

À noite, mais diversão. E se diver-tir em San Pedro do Atacama está longe

Valle del Arcoiris e petroglifos

valle del arcoiris

yerbas buenas

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de significar baladas madrugada aden-tro. Na cidade, bares e casas noturnas são proibidos. Diante disso, não me res-tou alternativa a não ser observar o céu mais estrelado do mundo. A altitude, a baixa umidade do ar, a ausência de chu-va e a pouca luminosidade artificial ga-rantem ao firmamento do Atacama uma visibilidade incrível. O ponto de encon-tro dos turistas para contemplar as es-trelas é o Space, o observatório particu-lar do astrônomo francês Alain Maury. Algumas vezes por semana, ele e a es-posa Alejandra abrem as portas de sua casa de 170 m² para oferecer um tour astronômico com explicações feitas em inglês, francês ou espanhol e regado a pisco sour ou chá quente.

É tudo de sal!

Além de ser o deserto mais árido e al-to do mundo e ter o céu mais estrelado, o Atacama tem outra particularidade: é quase todo de sal. O cenário esbranqui-çado é resultado da acumulação de cris-tais produzidos pela evaporação da água, carregada de minerais. O ponto de maior concentração salina é o Salar de Ataca-ma, no Parque Nacional dos Flamingos, a 55 quilômetros da base San Pedro: são 3 mil km². Já tive a chance de conhecer

lugares lindos, cenários impressionantes, daqueles que valem ao pé da letra a ex-pressão “tirar o fôlego”, mas o que estava ali, diante dos meus olhos, era algo sem igual. Fiquei em silêncio, apenas con-templando a imensidão branca sem fim à vista, quando uma revoada de flamingos cortou o céu. Por ali, há muitos deles, in-contáveis, à procura do que comer. E dá--lhe zoom na câmera para registrar o balé dessas aves rosadas, já que a aproximação amigável estava fora de cogitação.

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Antes do Salar do Atacama, fizemos um rápido pit stop no vilarejo de Toco-nao, um povoado de 1.500 habitantes – a maioria trabalhadores das minas de sal. Minúsculo, mas interessante: as ca-sinhas são construídas com pedras vul-cânicas e a Iglesia de San Lucas, ergui-da em 1750 com madeira de cacto, é a segunda mais antiga do Chile.

Há, ainda, o Salar de Tara. Talvez pe-la distância de 140 quilômetros de San Pedro, ele é menos visitado do que as outras atrações do deserto – ou deve ser

por causa do preço mesmo, mais salga-do do que as suas formações. Mas vale a pena. A regra ali foi respirar fundo e ca-minhar devagar para vencer a altitude e chegar às Catedrais de Tara, um pare-dão de esculturas naturais de rocha com 120 metros de altura.

No meu exercício de inspira e expira, avistei o Lascar, vulcão com 5.592 me-tros de altitude e um dos raros ainda em atividade. A sua última erupção foi em abril de 2006 e, desde então, uma fuma-rola não para de sair da cratera.

Fumarola, aliás, tímida se compara-da ao grand finale da viagem, os Gêise-res del Tatio. Deixar para conhecer no final esse que é o maior campo geotér-mico do Hemisfério Sul tem uma razão: a aclimatação. No quinto dia no deser-to, a altitude e a dificuldade de respi-rar não são mais um bicho de sete cabe-ças. Quer dizer, isso foi o que pensei. A 4.200 metros acima do nível do mar, on-de ficam os gêiseres, conseguir ar, defi-nitivamente, não é tarefa fácil. E tinha mais. Era preciso pular cedo da cama, às quatro da manhã, para fazer o pas-seio. Ainda sonolenta, ouvi o guia avisar: “Estão todos preparados para o frio? A temperatura pode chegar a 30 °C nega-tivos”. Não era exagero. A marca polar já foi registrada nessa região em plena luz

gêiseres del tatio

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grado 10 Parque nacional dos Flamingos


do dia. Só não foi no mesmo dia em que estive lá – os 15 °C negativos que pe-guei estavam de bom tamanho.

Dificuldade para respirar, frio de ra-char, acordar cedo e ainda encarar qua-se cem quilômetros em uma estradinha de terra trepidante. O que poderia ter de atrativo em tudo isso? A resposta veio exatamente às seis da manhã, quando os primeiros jatos de vapor de água come-çaram a sair de buracos e falhas no solo. Poucos minutos depois, eram dezenas deles, jorrando a 12 metros de altura e a uma temperatura de 86 °C. Uma coi-sa incrível! A cortina de fumaça aparece em intervalos de 20 minutos e dura até o dia esquentar um pouquinho. Quando o “show” terminou, um café da manhã ao ar livre estava nos esperando ao la-do dos gêiseres. No cardápio, ovos cozi-dos e chocolate quente preparados nes-sa água borbulhante – tudo fresquinho, que delícia! Não é uma miragem...

Quando eu achava que o passeio aos Gêiseres Del Tatio havia chegado ao fim, nosso animado guia fez uma proposta (que, para mim, soou com um ar de pro-vocação): “Vocês estão a fim de nadar?” Nadar? Olhei no termômetro e, naque-la altura da manhã, ele ainda registrava 10 °C negativos. Claro que o convite não se destinava a nenhuma piscina coberta

e aquecida. É que uma das falhas no so-lo de Tatio virou uma piscina natural com água a 38 °C. Mesmo com a temperatura congelante do lado de fora, um bando de turistas da Noruega e do Canadá apro-veitava o banho relaxante. Relaxante pa-ra eles! Eu prefiro mergulhar nas praias morninhas da minha calorosa Bahia.

Mas essa não foi a única opção para cair na água que encontrei no Atacama. O degelo das montanhas e a presença de lençóis subterrâneos criaram diver-sas lagunas pelo deserto – algumas com sal. A Cejar é uma delas. A alta taxa de salinidade lhe rendeu a alcunha de “Mar Morto sul-americano” e, da mesma for-ma que no Oriente Médio, quem mer-gulha ali não afunda.

A Tebenchique, a Los Ojos e o trio for-mado pelas altiplânicas Miscanti, Miñi-ques e Chaxa também são apropriadas para banho e bem mais convidativas do que a piscina natural de Tatio. Encoraja-da pelos outros integrantes do grupo, até arrisquei entrar em um dos Ojos para me despedir do deserto. Mas não sem antes construir ali ao lado a minha própria apa-cheta, um montinho de pedras sobrepos-tas de forma triangular. Diz a lenda que oferecer uma delas aos deuses é garantia de regressar ao Atacama. Porque eu, de-finitivamente, quero voltar...

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PassearTour DeserT ADvenTure (Tocopilla com Caracoles, desertadventure.cl) A partir de $ 15 mil

GrADo 10 (Toconao, 435-A, turismogrado10.com) A partir de $ 20 mil

spAce oBs – celesTiAl explorATions (Caracoles, 166, spaceobs.com) $ 20 mil

sAlAr e cATeDrAis De TArA (Toconao, 435-A, viveatacama.cl) US$ 110

atacama


Música para seus ouvidosVocê pode esticar o passeio ao Valle de la Luna e Valle de la Muerte até a Quebrada de Kari para ver um fenômeno curioso: durante o dia, dá para ouvir estalos vindos de dentro das rochas. Como essa área é formada por paredões gigantescos de sal e argila, com a elevação da temperatura, acontecem efeitos de dilatação e contração, produzindo os sons. Banho (literalmente) saudávelQuer mais uma opção para nadar no deserto? Pois é para as Termas de Puritama, a 30 quilômetros de San Pedro, que os visitantes se dirigem para aproveitar as águas quentinhas que vêm da base de vulcões. Com uma temperatura média de 33 °C, elas formam piscinas naturais na fenda de um cânion. Além de refrescar nos dias de calor intenso, o banho ali faz bem para a saúde: a água é rica em minerais e indicada para o tratamento de doenças reumáticas.

Vá de bike!Com tempo de sobra no deserto, dê uma esticada até Pukara de Quitor, uma fortaleza de pedra erguida pelos povos atacamenhos no período pré-colombiano e, mais tarde, apropriada pelo Império Inca. A atração fica a apenas três quilômetros do centro de San Pedro e é muito fácil chegar de bike. O aluguel da “magrela” sai por volta de R$ 25, durante quatro horas. Estudando o espaçoDe tão limpo que é o céu do Atacama, a região foi eleita para receber o Atacama Large Millimeter Array, ou ALMA, o maior projeto de astronomia da Terra. Inaugurado em março de 2013, ele tem 66 antenas de captação de micro-ondas emitidas por corpos celestes e mais de 20 telescópios capazes de ver a uma distância nove vezes maior que a do Hubble, o telescópio espacial mais potente da atualidade. Claro que, em breve, esse ousado projeto deve se transformar em ponto turístico, com direito a visita guiada e tudo mais!

atacama e seus detalhes

Dormindo bem no desertoO Tierra Atacama Hotel & Spa oferece regalias de sobra para quem está em pleno deserto. São 32 suítes com cama, dossel, banheira e ducha ao ar livre. Para os momentos de lazer, uma piscina interna, outra externa, uma jacuzzi e o spa dão conta do recado. À noite, o ponto de encontro dos hóspedes é nos lounges a céu aberto, aquecidos com fogueiras, e no bar-restaurante que funciona em sistema all-inclusive e tem um cardápio caprichado de drinques. As diárias incluem tours exclusivos pelo deserto, realizados em vans próprias e com a companhia de guias poliglotas. O forte do Tierra Atacama são as aventuras. É possível explorar as belezas do Altiplano em expedições de trekking, bicicleta, cavalo ou de carro, sempre acompanhado por guias que falam português (ou, ao menos, um espanhol fácil de entender). As excursões oferecidas são um mix de contemplação da paisagem, arqueologia e apreciação da flora e da fauna atacamenha.Estadia mínima de 2 duas noites a partir de US$ $ 2.780 para casal, bit.ly/tierraatacama

Pukara de quitor alma

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ServiçoS

MoedaPeso chileno ($). $ 1.000 = R$ 5,10

Fuso horário + 5h em relação a Brasília

Na rede chile.travel


Quando ir San Pedro de Atacama é uma das cidades com menor umidade no planeta, porém, de dezembro a fevereiro, pode chover um pouco por causa do inverno altiplânico. Os meses mais tranquilos e agradáveis são de março a maio (outono), com temperaturas máximas de 24 °C durante o dia e mínimas de 4 °C à noite.

Caminho certo Latam (11/ 4002-5700, latam.com): até Calama, com conexão em Santiago, a partir de R$ 1.055,47

Hospedar

Hotel Cumbres San Pedro de Atacama (Av. Las Chilcas, s/nº, cumbressanpedro.com) A 2 km de San Pedro de Atacama, combina a antiga arquitetura local com estilo moderno. Dispõe de 60 acomodações de 52 m² com terraços privativos. Diárias para casal a partir de US$ 299, com café da manhã. Wi-Fi grátis * 3 piscinas * 2 restaurantes/ bares * Academia * Spa

Awasi (Tocopilla, 4, awasiatacama.com) A dez minutos do Museu Padre Le Paige, oferece quartos luxuosos com até 60 m² e decoração clean. Tem piscina termal e restaurante de culinária do altiplano chileno com toque internacional. Estadia mínima de três noites para casal a partir de US$ 1.726, all-inclusive. Wi-fi grátis * 2 piscinas * 3 restaurantes/ bares

Alto Atacama (Camino Pukará, s/nº, Suchor, Ayllú de Quitor, altoatacama.com) Ao lado do sítio arqueológico Pucará de Quitor, dispõe de 42 quartos com vista panorâmica e dez suítes. O spa oferece piscinas, banheiras de hidromassagem cobertas e ao ar livre, saunas seca e a vapor. Diárias para casal a partir de US$ 1.300, all-inclusive. Wi-Fi grátis * 6 piscinas * 1 restaurante * Estacionamento gratuito

PacotesFlot (11/ 4504-4544, flot.com.br): 6 noites com aéreo, hospedagem, passeios, traslados e seguro viagem, a partir de US$ 1.639Venturas (11/ 3879-9494, venturas.com.br): 5 noites com aéreo, hospedagem, passeios, traslados e seguro viagem, a partir de US$ 3.699


Comer

Blanco Restaurant (Caracoles, 195, blancorestaurant.cl) Tem como pratos mais populares atum fresco, lombinho com baunilha, carne de cordeiro, tábuas de sushi e massas frescas. $$Adobe Restaurant (Caracoles, 211, cafeadobe.cl) Com fogueira acesa no ambiente, oferece quesadillas, bife de lomo com molho de queijo azul e opções vegetarianas. $$

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Hospedar

Iberostar Ensenachos (Villa Clara, Cayo Ensenacho, iberostar.com) Com o mesmo nome do Cayo em que está situado, este resort tem 506 apartamentos divididos em quartos familiares, suítes duplex e vilas de luxo. Tem área infantil completa, praia exclusiva e bar na areia. Diárias a partir de US$ 200 para casal, com sistema all-inclusive.Wi-fi pago. 1 piscina. 7 restaurantes/ bares. Discoteca. Serviço de praia. Spa

Meliá Las Dunas (Villa Clara, Cayo Santa Maria, melia.com) Uma das três opções de resorts da rede Meliá no Cayo, Las Dunas é o maior, com 925 quartos, é pé na areia e conta com charmosos bangalôs destinados aos casais. As crianças também são bem-vindas com área de lazer própria e piscina exclusiva. Surpreende também pela oferta gastronômica, ao todo são 13 restaurantes. Diárias a partir de US$ 200 para casal, com sistema all-inclusive.Wi-fi pago. 4 piscinas. 13 restaurantes/ bares. Academia. Discoteca. Serviço de praia

Playa Cayo Santa Maria (Villa Clara, Cayo Santa Maria, gaviota-grupo.com) Um dos melhores preços da região, tem 763 apartamentos divididos em predinhos de três andares, com vistas para o mar, para a piscina ou o amplo jardim. Tem uma área especial apenas para casamentos. Diárias a partir de US$ 150 para casal, com sistema all-inclusive. Wi-fi pago. 4 piscinas. 6 restaurantes/ bares. Academia. Discoteca. Serviço de praia. Spa

Caminho certoCopa (11/ 4933-2399, copaair.com): para Santa Maria, com conexão na Cidade do Panamá, a partir de R$ 3.422

PacotesSanchat (11/ 3017-3140, sanchattour.com.br): 5 noites no Cayo Santa Maria com aéreo, traslados, hospedagem no sistema all-inclusive e seguro, a partir de US$ 1.145Flot (11/ 3003-9282, cvc.com.br): 7 noites no Cayo Santa Maria com aéreo e hospedagem no sistema all-inclusive, a partir de R$ 4.514

Moeda Peso conversível cubano (CUC).CUC 1 = R$ 3,57

Fuso horário - 1h em relação a Brasília

Na redeautenticacuba.comcayosantamaria.info

Visto e vacina O visto pode ser pedido em agências de viagem credenciadas, pela Embaixada Cubana, em Brasília, ou no Consulado Cubano, em São Paulo. O cartão turístico cobre 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Mais informações: cubadiplomatica.cuBrasileiros não precisam de vacina.

Quando ir Cuba tem duas estações bem definidas. A seca vai de novembro a abril, com temperaturas médias de 32 °C. A época dos furacões é de junho a novembro, ocorrendo a maior parte das tempestades em setembro e outubro.

Moeda cotada em 18/4/2016. O preço das passagens aéreas inclui ida e volta, com embarque em São Paulo, durante baixa temporada, e pode estar sujeito a taxas. Todos os valores aqui apresentados foram apurados em abril de 2016 e podem sofrer alterações sem aviso prévio. Comer: $ simples | $$ razoável | $$$ sofisticado

frança


Sul-PireneusA bela região francesa é ideal para cair na estrada. O caminho começa por Toulouse e percorre cidades e vilarejos repletos de sabor, tradição, fé e muita história. Por Rosangela Arias

A jornada começa por Toulouse e percorre cidades e vilarejos repletos de sabor, tradição,

fé e muita história no interior da FrançaPor Rosangela Arias

De carro pela região dos

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Alugar um carro, dirigir sem pressa e se deixar “perder” nas belas estra-das que cortam o interior da Fran-

ça são itens essenciais para uma viagem memorável pela região de Midi-Pyrénées, no sudoeste do país. A área, que se esten-de por mais de 400 quilômetros, é pince-lada de cartões-postais, como o Viaduto de Millau e os jardins do Palácio Berbie. E muito outros pontos reforçam a lista, afinal, 33 dos 76 monumentos franceses classificados como Patrimônio da Unesco se encontram na região.

Antes de ir, entenda que se trata de um roteiro feito em detalhes. O caminho é pontuado por vários povoados e vilas (que valem cada pit stop para quem não pisa no acelerador). A cidade de Toulou-se serve como ponto de partida: a partir dela, dá para explorar, num extremo, Al-bi e seus arredores, que incluem Millau e Roquefort-sur-Soulzon, e, no outro senti-do, Pic du Midi, Saint-Savin e Lourdes.

Toulouse: começo da jornadaA quarta maior cidade da França está

a mil este ano. Conhecida como a Cida-de Rosa, por conta de suas construções erguidas com o tradicional tijolo da argi-la do Rio Garonne, Toulouse vai sediar, agora em junho, o torneio de futebol UEFA Euro. Fora ele, o calendário local também está em festa pelos 800 anos da fundação da Ordem dos Dominicanos.

Para explorá-la sem atropelos, o me-lhor é reservar dois dias no roteiro. Pla-na e fácil, as caminhadas são bem--vindas. Tire alguns momentos para simplesmente relaxar por entre praças e cafés às margens do Rio Garonne, on-de se destaca no horizonte o Hotel Dieu

n $ combustível – Preço médio da gasolina em Toulouse: € 1,70/ litro

n $ aluguel – Preço da diária de aluguel do carro (modelo econômico): a partir de € 45 (hertz.com), € 35 (avis.com).

n melhor caminho – De Paris para Toulouse, o melhor é ir de trem TGV. A viagem dura cinco horas e 40 minutos. Vale a pena alugar o carro apenas

quando chegar a Toulouse (a não ser que queira fazer outras coisas durante o trajeto até a cidade).

n $ Pedágios – De Toulouse até Millau, passando por Albi, o valor de pedágio é de € 1,50. De Toulouse até Lourdes: € 7. De Toulouse a Pic du Midi: € 7.

ncondições da estradas – Muito boas e bem sinalizadas.

Saint-Jacques – Cen-tro Hospitalar Uni-versitário de Tou-louse. Patrimônio Mundial da Unesco, serviu como posto de atendimento para os peregrinos do Cami-nho de Santiago de Compostela, no sé-culo 16. Hoje abriga a sede do Institu-to Europeu de Telemedicina e o Centro Europeu de Pesquisa sobre a pele.

Outro agradável passeio é cruzar a Pont Neuf, que liga o centro antigo à parte moderna da cidade. Faça isso de bicicleta (aluguel a partir de € 1) ou a bordo de um dos tours de barco pelo Canal du Midi, a partir de € 10. Con-siderado o canal marítimo mais antigo da Europa ainda navegável (apenas pa-ra fins de turismo), conta com cerca de 260 quilômetros, indo de Toulouse a Sète, no Mediterrâneo.

Pont neuf

canal du Midi

Programe sua road trip

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sob o comando do estrelado chef parisien-se Christian Constant. O espaço empolga tanto pelo visual, com belíssimos afrescos, como pelas versões para o foie gras e ma-gret de canard (peito de pato).

Reserve umas horinhas para visitar o conjunto conventual dos Jacobinos, da Ordem dos Dominicanos, datado dos sé-culos 13 e 14. De arquitetura gótica, o edifício se desenvolveu ao redor do claus-tro – foi o primeiro convento dominicano fundado pelo próprio São Domingos. Na Igreja dos Jacobinos, a abóbada em forma de palmeira e suas colunas de mármore impressionam. As relíquias de São Tomás de Aquino, que antes estavam na Basílica de Saint-Sernin, agora estão aqui.

A Basílica de Saint-Sernin é para-da obrigatória no trajeto para Santiago

Dentre as atrações imperdíveis está a Praça do Capitólio, marca-da em seu centro por uma cruz occitana. Ali está a sede da pre-feitura (Hotel de Ville) e o Tea-tro Nacional, Casa da Orquestra e Ópera de Toulouse. Uma parte do edifício está aberta para visita-ção, como o pátio de Henrique IV, onde ocorreu a decapitação, em 1632, do duque de Montmorency, inimigo do Cardeal Richelieu. A Sala dos Ilustres, espaço em que ainda são realizadas recepções ofi-ciais, empolga pela riqueza decorativa.

Aos domingos, a Praça do Capitólio se transforma em um mercado de pul-gas, onde é possível achar as mais varia-das peças – de um gramofone a álbuns da cantora lírica Maria Callas.

Nas proximidades estão inúmeros res-taurantes e bistrôs cheios de charme, ide-ais para saborear alguns clássicos locais como fenetra (doce típico), brique du Ca-pitole (uma espécie de bombom), licor de Armagnac e os produtos à base de violeta.

O Mercado Victor Hugo, na praça de mesmo nome, serve a autêntica receita de cassoulet (guisado de feijão branco, fei-to com pato ou ganso). Para uma refeição estrelada, o endereço é o Maison Cons-tant – Le Bibent, que desde 2011 está

Curiosidade Apesar da discussão sobre o local de nascimento do ícone do tango Carlos Gardel, com uma disputa acirrada entre Argentina e Uruguai, há documentos que comprovam que ele nasceu em Toulouse. Segundo estudiosos, sua mãe foi expulsa de casa por ser mãe solteira e fugiu para a Argentina quando ele tinha apenas 2 anos.

Basílica de saint-sernin

Praça do caPitóliosala dos ilustres


de Compostela. Patrimônio da Unesco, é considerada a maior igreja romanesca conservada da Europa, erguida durante os séculos 11 e 12. A amplitude da nave, os cálices e zimbórios do século 19 e a cripta onde está o relicário de São Satur-nino, primeiro bispo da cidade de Tou-louse, merecem atenção.

Os museus da cidade também me-recem uma espiada. Com tempo, vale a pena ir ao de Belas Artes (Augustins). Aberto em um mosteiro gótico de 1396, conta com mais de 4 mil obras dividi-das igualmente entre pinturas e escul-turas. Em sua coleção – uma das mais importantes do país –, estão trabalhos de mestres como Guercino, Perugi-no, Rubens, Philippe de Champaigne, Benjamin-Constant, Van Dyck, Dela-croix, Courbet e Jean-Paul Laurens.

Mas nem tudo é só passado. Na Cida-de Espacial, inaugurada em 1997, dá pa-ra ver de perto o Ariane 5 (foguete utili-zado para transportar satélites e sondas ), embarcar em um estação espacial MIR e conhecer o dia a dia dos astronautas. A experiência ainda engloba planetário, ex-posições interativas, cinema IMAX 3-D e um museu cujo ponto alto é uma pedra lunar trazida da missão Apollo 15.

É curioso saber que foi de Toulouse que partiu o primeiro voo do Concorde, que em 2015 completou 40 anos. A cida-de também é sede da Airbus. Os visitan-tes podem visitar a linha de montagem e ver desde os modelos 320 até o 380. Um museu da aviação completa o passeio.

Albi: Cidade VermelhaDe Toulouse a Albi: 76 quilômetros

Com ar medieval, ruas estreitas e ca-sinhas estilo enxaimel, a capital do de-partamento de Tarn rende muito mais que um bate-volta – pernoitar ali é es-sencial para desvendar essa cidade com um quê de conto de fadas.

Chamada de Cidade Vermelha, por conta da coloração das telhas de inú-meras construções, Albi tem como ponto central a Cidade Episcopal, con-junto que reúne a Catedral de Santa Cecília e o Palácio Berbie.

Em estilo gótico, a catedral é consi-derada o maior edifício construído em tijolo do mundo – foram usados cerca de 14 milhões! –, mede 113 metros de

Três rotas, um só destinoOs caminhos de Santiago de Compostela levam às relíquias do apóstolo Tiago, irmão de João, O Evangelista, que hoje se encontram na catedral de Santiago de Compostela, capital da Galiza, na Espanha. Desses trajetos, três deles cortam a França. A peregrinação teve seu apogeu nos séculos 12 e 13, quando tiveram origem as quatro principais rotas – todas entrando na Península Ibérica pelos Pireneus –, e voltou com grande força nos anos 1980, sendo realizada anualmente por milhares de pessoas. Passou a ser muito conhecida no Brasil após o livro Diário de um Mago, de Paulo Coelho, um grande apaixonado pela região.A Via Tolosana (525 quilômetros) é utilizada pelos peregrinos que vêm da Itália e da Croácia e passam por Toulouse.

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comprimento, 35 metros de largura e sua torre tem 78 metros de altura.

É a única igreja europeia cujos teto e paredes são totalmente pintados, a ima-gem representando o Dia do Juízo Final. O conjunto de afrescos em lápis-lazúli e dourado, que ornam a abóbada sobre o co-ro, é uma verdadeira obra de arte. Assim como o próprio órgão de Christophe Mou-charel, instalado ali no século 18 e que tem 16,40 metros de largura e 15 metros de altura. Ao redor do coro, possui 33 es-tátuas que representam a idade de Cris-to. O audioguia custa € 5 e está disponível em nove idiomas, mas não em português.

Ao seu lado, o Berbie foi construído na segunda metade do século 13 para servir de residência dos bispos. Poste-riormente, foi transformado em fortale-za e, na sequência, sede da Inquisição. No século 18, passou por uma amplia-ção que lhe rendeu grandes salões, bi-blioteca e seus jardins, um ícone local.

O Museu Toulouse-Lautrec, dedicado ao famoso pintor nascido em Albi, é um dos pontos mais visitados do palácio. O pintor pós-impressionista e litógrafo ficou conhe-cido por retratar em suas obras a boemia parisiense do final do século 19. O museu revela a personalidade de Henri de Toulou-se-Lautrec e seu universo de cabarés, bor-déis, circos e corridas. Foi ele, inclusive, o

responsável por revolucionar o design grá-fico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que conhecemos como art nouveau. Em 1891, criou o primeiro cartaz do cabaré parisiense Moulin Rouge.

No coração do centro histórico, a poucos minutos a pé da Catedral, está o endereço certo dos fashionistas: o Mu-seu da Moda. Aberto em um antigo con-vento, o acervo apresenta a coleção pri-vada da aficionada pela moda francesa Dominique Mireille. Há trajes, gravu-ras, desenhos e acessórios coletados du-rante 25 anos por Dominique.

Albi, por sinal, foi um dos maiores centros produtores e exportadores do pastel – pigmento azul utilizado para confecção de roupas. Seu comércio ren-deu verdadeiras fortunas a comerciantes, que passaram a ostentar mansões. Hoje, muitas se tornaram hotéis, como o Ibis Style Le Théatro, próximo ao centro his-tórico. Moderno e com ótimas instala-ções, ainda tem um bom custo-benefício, sem contar que tanto o café da manhã quanto o Wi-Fi estão inclusos na diária.

Para comer bem em Albi, a dica é o restaurante do hotel Alchimy, também na região central. Situado em um edifí-cio art déco, assinado pelo arquiteto Lé-on Daures, o restaurante tem pratos fo-cados na culinária francesa. Destaque

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COMERmaison constant – le bibent (5 Place du Capitole, Toulouse, maisonconstant.com/bibent) $$

restaurant la mangeoire (8 Boulevard de la Capelle, Millau, restaurantmillau.com) $$$

le viscos (1 Rue Lamarque, bit.ly/leviscos) $$

PASSEAR museu toulouse-lautrec (Palais de la Berbie, Place Sainte-Cécile, museetoulouselautrec.net) € 8

Palácio berbie (Place Sainte-Cécile, bit.ly/palacioberbie) € 8

teatro do caPitólio (Place du Capitole, theatreducapitole.fr) Atrações a partir de € 17


para o maravilhoso chouriço (Basque Blood Sausage by Christian Parra) por € 18. O prato do dia custa € 12,90, e a opção gourmet, que inclui prato princi-pal, sobremesa e café, sai por € 18,90.

Millau: por entre nuvensDe Albi a Millau: 124 quilômetros

A menos de duas horas de Albi, na re-gião do Aveyron, a cidade conhecida co-mo capital do couro e da luva tem sua ori-gem no século 11. Para quem ainda não associou o nome ao lugar, trata-se do des-tino cujo cartão-postal é um ícone da ar-quitetura moderna, o Viaduto Millau, que atravessa o vale do Rio Tarn. É considera-da a maior ponte estaiada do mundo, com 2.460 metros de extensão, sete pilares e o recorde mundial de altura com 343 metros – mais que os 300 metros da Torre Eiffel!

Inaugurado em 2004, após pouco mais de três anos de construção, essa obra arquitetônica dá a sensação de ca-minhar por entre nuvens. O tour guiado de duas horas é realizado de abril ao fi-nal de setembro e custa € 16.

Outro lugar para fotos incríveis é o Beffroi de Millau. Datado do século 12, a torre octogonal tem 42 metros de altu-ra e 210 degraus. Alguns trechos da es-cadaria circular são bem estreitos e cor-das ajudam na subida. Ainda por cima, o

ambiente é escuro, já que a única ilumi-nação vem das pequenas janelas.

Quanto ao título pelo qual Millau é conhecida, a capital da luva, vale visi-tar a fábrica Causse-Gantier, a mais fa-mosa do mundo. São mais de 20 mil pa-res produzidos todos os anos. Dos seus 120 anos, os últimos três são marcados por serem do grupo Chanel. No entan-to, por sua tradição, a marca foi mantida e produz para grandes empresas do seg-mento, como Hermès e Louis Vuitton.

O corte do couro, toda a modelagem e costura são feitos por verdadeiros arte-sãos. A produção de uma luva pode levar cerca de duas horas se costurada nas má-quinas ou, ainda, cinco horas se feita à mão. Dentre alguns modelos que são pro-duzidos na Causse-Gantier estão peças de couro de cordeiro, cervo, cobra, por-co selvagem da Amazônia e crocodilo, que vem a ser a mais cara – € 1.100. E sabe as luvas sem dedos tão usadas pelo desig-ner de moda Karl Lagerfeld e pela pops-tar Madonna? São produzidas lá e dá para comprá-las, já que a fábrica tem ponto de venda. Mas fica a dica: os modelos mais básicos custam, em média, € 120. Os pas-seios (de segunda a sábado) ao ateliê, mu-seu e à exposição fotográfica são gratuitos.

Para um almoço saboroso e econô-mico, o restaurante La Mangeoire

catedral de santa cecília Viaduto Millau

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mercado central – marché victor hugo (Place Victor Hugo, marche-victor-hugo.fr)

convento dos Jacobinos (69 rue Pargaminières, jacobins.toulouse.fr) € 4

basílica de saint-sernin (Place Saint-Sernin, basilique-saint-sernin.fr)

museu de história natural – accueil (35 Allee Jules Guesde, museum.toulouse.fr)

museu Paul duPuy (13 rue de la Pleau, bit.ly/museupauldupuy) € 4

museu georges labit (17 rue du Japon, bit.ly/museugeorges) € 2 a € 4

museu les abattoirs (76 Allées Charles de Fitte, lesabattoirs.org) € 7

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cumpre bem esse papel. Há quase 50 anos, é administrado pela mesma fa-mília e une receitas tradicionais com versões revisitadas. Os grelhados são feitos numa grande churrasqueira, pre-parados pelo chef na frente dos clien-tes. Menus a partir de € 24 com entra-da, prato principal e sobremesa.

Para quem vai pernoitar, o Château de Creissel tem vista para o vale do Tarn e Viaduto Millau. As diárias giram em torno de € 78. Apesar de ter uma ala an-tiga, que cá entre nós é um tantinho as-sustadora, os quartos são reformados e

modernos. Possui piscina aquecida, lin-dos jardins, fitness center, biblioteca e sala de bilhar. Bem como um restauran-te medieval com menu do dia que sai por € 19 ou € 24, com entrada, prato principal e sobremesa.

Roquefort-sur-Soulzon: paradinha obrigatóriaDe Millau a Roquefort: 25 quilômetros

Sabe aqueles pit stops imperdíveis? Pois eis um deles. E, diga-se de passa-gem, um bem aprazível, já que se trata da terra do Roquefort. E o melhor: está dis-tante a menos de meia hora de Millau.

A temporada de produção vai de de-zembro a junho e ultrapassa a marca de 1,4 milhão de queijos. São mais de 750 mil cabras na região, já que cada queijo de três quilos leva 12 litros de lei-te. No tour guiado pela Societé, que con-ta com 1.200 produtores, dá para enten-der melhor esse universo do blue cheese.

Os visitantes conhecem a maneira como o queijo é feito, a aplicação de fungos – que lhe conferem um sabor tão peculiar – e toda sua maturação nas cavernas. Ao final, a parte boa: degusta-ção dos três principais tipos de Roque-fort. Quem quiser pode levar para ca-sa alguns produtos da loja. Ah! Vá bem agasalhado ou munido de um casaco, pois na visita às cavernas, a temperatu-ra cai bruscamente.

E que fique claro que somente os queijos produzidos dentro do povoado – e com o leite das ovelhas dali da região – podem ter tal denominação de origem. Ou seja, para ser legítimo, não basta ser feito com leite de ovelha não pasteuri-zado acrescido de penicilina – é preci-so ser curtido nas cavernas da cidade.

Tanto é que, se não for feito por lá, recebe o título de “Tipo Ro-quefort”, como temos por aqui no Brasil. E fica a dica: para con-sumi-lo, deve-se tirar uma hora antes da ge-ladeira para que che-gue à mesa em tem-peratura ambiente.

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Beffroi de Millau Vista do Beffroi

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Pic du Midi: panorama de primeiraSaindo de Toulouse, são 187 quilômetros

A montanha Pic du Midi está a 2.877 metros e oferece a melhor vista dos Pireneus, bem como um museu sobre as-tronomia e história do Pic du Midi. Quem preferir pode ir a partir de Lourdes, a uma hora e meia de viagem. Há, inclusive, um shuttle por € 4 (ida e volta) que parte em dois horários, às 9h15 e às 13h30.

O monte é acessível pelo teleférico de La Mongie, que parte a cada 15 mi-nutos – e leva o mesmo tempo até o to-po. A estradinha até o teleférico é be-la e também assustadora, muito estreita em alguns lugares e com curvas acentu-adíssimas, inclusive, faz parte do circui-to Tour de France de Bike.

Quem quiser ter uma experiência única tem a chance de se hospedar no hotel do topo do Pic du Midi, que con-ta com apenas 15 apartamentos. Além de poder admirar o pôr do sol, rola um programa de observação de estrelas. No entanto, é preciso reservar com bastan-te antecedência. Caso queira algo mais simples, só para complementar a su-bida, almoçar no restaurante pode ser uma boa pedida. O menu com o prato do dia, sobremesa e café sai por € 21. Ou, quem sabe, se for adepto, esquiar, onde a prática é feita no estilo free ride.

Lourdes: destino de féSaindo de Toulouse, são 175 quilômetros

A cidade de Lourdes, a menos de du-as horas de Toulouse, está para a França

como Fátima está para Portugal e Apare-cida para o Brasil. Grande parte de seus visitantes busca cura para suas enfermida-des, o que tornou o destino um dos maio-res centros de peregrinação do mundo.

Para aqueles que não estão familiari-zados com a história, Nossa Senhora de Lourdes fez, entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858, 18 aparições. A primeira delas foi para a menina Bernadette (cano-nizada santa), em uma gruta às margens do Rio Gave de Pau. A santa pediu para a criança cavar o chão, beber e se banhar na água que ali brotou. As visões de Berna-dette foram reconhecidas pelo Vaticano e a garota foi beatificada em 1933.

Anualmente, cerca de 6 milhões de pessoas visitam o local para consumir ou recolher essa água dita “santa”. Nos dias de hoje, a igreja católica reconhe-ceu 69 casos de cura, sendo o último registrado em 2013. Aos que quiserem se banhar – como um batismo de cor-po inteiro –, é possível fazê-lo em am-bientes reservados, sem pagar nada. É só verificar os horários.

Aberto todos os dias, 24 horas, o san-tuário conta com três basílicas e reúne mais de 8 mil voluntários. As missas são realizadas em francês, inglês, italiano, espanhol, holandês e alemão.

Uma igreja foi construída sobre a gruta, com uma imagem da Virgem. Além da Basílica do Rosário (erguida em honra de Bernadette em 1889, projetada em es-tilo romano-bizantino e com o formato de uma cruz grega de 2 mil m², bem como 16 capelas), existe uma ampla igreja sub-terrânea, a Basílica de Saint Pie X, que foi consagrada em 1958, ano do centená-rio das visões. Esse templo pode abrigar cerca de 30 mil pessoas.

Pela cidade, outros pontos merecem um olhar atento. É o caso do Castelo--Fortaleza, no alto de um rochedo, em estilo românico, com grossas e altas pa-redes de pedra. Das muralhas, consegue--se ter uma vista de 360 graus da cidade, incluindo o Santuário e os Pireneus. Em 1590, passou a ser conhecido como Bas-tilha dos Pireneus, isso porque, entre os séculos 17 e 18, foi também uma prisão para os oponentes do rei.

vista do Pic du Midi

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Museu de belas artes (21 Rue de Metz, augustins.org) € 8

Cidade espaCial – Cite de l’espaCe (Avenue Jean Gonord, cite-espace.com) € 21

Catedral de santa CeCília (5 Boulevard Général Sibille, bit.ly/catedralde santacecilia) € 5

Museu da Moda (17 Rue de la Souque, musee-mode.com) € 6

beffroi de Millau (16 Rue Droite, bit.ly/beffroi) A partir de € 2,70

fábriCa de luvas – Causse-Gantier (5 Boullevard des Gantieres, causse-gantier.fr)

tour dos queijos – roquefort soCiété (2 Avenue François Galtier, roquefort-societe.com) € 5

telefériCo no piC du Midi e visita ao Museu de astronoMia e História (Rue Pierre Lamy de la Chapelle, picdumidi.com) € 38

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Não deixe de dar uma passadinha no Les Halles de Lourdes & Les Mar-chés – o Mercado Municipal situado na praça Champ-Commun. Nele, dá para provar deliciosos queijos, embuti-dos do Porco Noir de Bigorne, bolo tí-pico com raspas de limão e o Gâteau à La Broche. Aos sábados, a região é to-mada por uma feirinha, que de “inha” não tem nada, vendendo roupas novas e usadas, entre outros produtos.

Nas ruas próximas do santuário há uma infinidade de lojas de lembranci-nhas e hotéis. A rede Hôtels Vinuales, que tem opções de hospedagem entre três e quatro estrelas, trabalha com tari-fas a partir de € 41 no Saint Sauveur, por exemplo. Fica a dez minutos do centro de Lourdes e ao lado do santuário.

Saint-Savin: charme pitorescoCerca de 15 quilômetros de Lourdes

Centro de passagem de peregrinos do Caminho de Santiago de Compostela, este pequeno povoado, com menos de 400 ha-bitantes, faz parte do Parque Nacional dos Pireneus. Uma boa esticadinha e já dá pa-ra ver seus encantos que se tornaram ainda mais conhecidos após servirem de cenário de um dos livros de Paulo Coelho, Na Mar-gem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei.

O escritor viveu na região de 2002 a 2005, próximo da cidade de Tarbes. Por agitar a rota turística, Paulo Coelho ganhou o título de Cidadão de Honra.

Rodando por Saint-Savin, a abadia, que leva o nome da cidade e do monge que ali viveu, é um dos pontos centrais. Em forma de cruz, a construção sofreu baques por conta de terremotos, guerras e disputas religiosas. A parte mais conserva-da é o santuário. A campa de Saint-Savin está no altar, que conta com dois grandes painéis retratando a vida do santo.

Antes de partir, aproveite para conhecer o restaurante Le Viscos, que fica no hotel de mesmo nome. O chef Jean-Pierre vem até a mesa apresentar os pratos do dia, de-talhando um pouquinho a origem dos pro-dutos utilizados. Um menu com entrada, salada, dois pratos principais e sobremesa sai por cerca de € 50. Um cardápio “aben-çoado” para comer rezando!

Santa BernadettePara saber mais sobre a vida da religiosa, a dica é visitar o

Museu Bernadette. O acervo conta toda a história da jovem,

ilustrando as aparições e sua vida após deixar Lourdes, assim

como também mostra a evolução do santuário. Funciona das

9h às 12h e das 14h às 19h. Dá para saber mais assistindo ao

filme A Canção de Bernadette, de 1943. Nele, a atriz Jennifer

Jones interpretou a santa, enquanto Linda Darnell retratou a

Virgem Maria. O longa-metragem ganhou vários prêmios da

Academia, incluindo o Oscar de Melhor Atriz.

Basílica do rosáriogruta de lourdes

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Galeria au VillaGe (Au Village, 65400, bit.ly/galeriaauvillage)

abadia de Saint-SaVin (Place de la Libération, abbaye-saint-savin.fr) € 7

Santuário de lourdeS (1 Avenue Monseigneur Théas, fr.lourdes-france.org)

Château Fort oF lourdeS e MuSeu PirenaiCo (Lourdes, chateaufort-lourdes.fr)

leS halleS de lourdeS & leS MarChéS (Place du Champ Commun, bit.ly/mercadomunicipal delourdes)

Viagem a convite de Atout France

WWW.PALLADIUMHOTELGROUP.COM /PalladiumHotelsandResorts MÉXICO | REPÚBLICA DOMINICANA | JAMAICA | BRASIL

+ ENTRADA DE R$ 1.358A VISTA R$ 5.489,00R$ 4599x

Forma de pagamento: 25% de entrada + saldo 09x nos cheques ou cartões. Observações: Valores em Reais por pessoa em apto duplo, sujeitos a alteração sem prévio aviso e disponibilidade. Não inclui taxa de embarque e despesas pessoais. EMBRATUR: 10-45.678.752/0001-44. IATA: 57-9 2873-2.

+ ENTRADA DE R$ 704A VISTA R$ 2.909,00R$ 245

Operado

9x

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IMBASSAÍBAHIA

ServiçoS

MoedaEuro (€). € 1 = R$ 4

Fuso horário +5h em relação a Brasília

Na rede tourisme-midi-pyrenees.com


Quando ir A região é bastante ensolarada. As temperaturas variam de 15 °C a 30 °C no verão (junho a setembro) e podem cair a 0 °C no inverno (dezembro a março).

Caminho certo KLM (11/ 4003 1888, klm.com): com conexão em Amsterdã, a partir de US$ 499Air France (11/ 4003-9955, airfrance.com.br): com conexão em Paris, a partir de US$ 499Latam (11/ 4002-5700, latam.com): com conexão em Londres, a partir de R$ 3.417,04

PacotesFrançatur (21/ 2102-2440, francatur.com.br): 5 noites (3 em Toulouse, 1 em Lourdes e 1 em Bordeaux) com hospedagem e traslados, a partir de € 3.815

Hospedar

Ibis Style Le Théatro (48 Place Jean Jaurès, Albi, bit.ly/ibisletheatro) A poucos minutos do centro histórico, possui quartos com banheira privativa e dispõe de restaurante de cozinha regional, com seleção de vinhos. Diárias por pessoa a partir de € 64. Wi-Fi grátis * 1 restaurante * Academia * Estacionamento pago * Spa

Alchimy (12 Place du Palais, Albi, alchimyalbi.fr) A 2 km do estádio de Albi, dispõe de suítes de até 37 m² com varanda, banheiro revestido de mármore Carrara e cama king size. Diárias para casal a partir de € 159. Wi-Fi grátis * 2 restaurantes/ bares * Estacionamento pago

Château de Creissel (Place du Prieur, Millau, chateau-de-creissels.com) Em frente à Igreja de Creissels e a 2 km do centro, tem quartos com lareira, alguns com varanda e vista para o jardim. Diárias para casal a partir de € 134, com café da manhã. Wi-Fi grátis * 1 piscina * 1 restaurante * Estacionamento grátis

Hôtel Saint-Sauveur (9 Rue Sainte-Marie, Lourdes, bit.ly/hotelsaintsauveur) Próximo da entrada para o Santuário de Lourdes, dispõe de quartos compactos com decoração clean, além de salão de chá e restaurante de cozinha francesa tradicional. Diárias para casal a partir de € 195, com café da manhã. Wi-Fi grátis * 2 restaurantes/ bares


serra da mantiqueira


Uma é sofisticada, agitada e bo-nita. A outra é despojada, paca-ta e… bonita também. A primei-

ra, Campos do Jordão, figura há décadas como o mais importante destino de in-verno do estado de São Paulo. A outra, Santo Antônio do Pinhal, ganha cada vez mais fãs, ainda que permaneça co-mo uma espécie de “achado”. Visitamos ambas e fizemos um comparativo. A boa notícia é que apenas 28 quilôme-tros separam essa dupla da Serra da Mantiqueira. Na dúvida, curta as duas!

Cenário urbanoCertamente, a característica mais mar-

cante de Campos do Jordão é o seu ar europeu. A impressão, ao percorrer suas ruas e praças, é de estar nos Alpes Suíços,

no Tirol ou nos rincões da Normandia. Graças ao estilo arquitetônico adotado em quase todas as construções.

O melhor exemplo está no bairro de Capivari – o mais badalado da cidade. Ali se destaca o agradável Boulevard Geneve, com suas lojas, seus bares e restaurantes. Inaugurado em 1985, foi idealizado para representar uma peque-na vila. Uma de suas fachadas se ins-pirou na da primeira farmácia de Viena (Áustria), enquanto outra se baseou no castelo situado em Windsor (Inglaterra).

E a novidade para este ano são dois gran-des calçadões construídos exatamente em torno do Boulevard Geneve. Agora sem car-ros, o lugar ficou amplo e ainda mais agradá-vel para os pedestres. À noite, o lugar ferve de gente, que vai ali para ver e ser vista.

As musAs dA serrACampos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal são as cidades paulistas mais badaladas da Serra da Mantiqueira. Confira o que cada uma tem de mais gostoso e imperdível!Por Paulo Mancha D'Amaro

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As musAs dA serrACampos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal são as cidades paulistas mais badaladas da Serra da Mantiqueira. Confira o que cada uma tem de mais gostoso e imperdível!Por Paulo Mancha D'Amaro

Santo Antônio do Pinhal, por sua vez, é muito diferente. Menorzinha, em vez de Europa, ela é mais Brasil. Tem aquele ar autêntico e simples do interior, com ruas tranquilas, sobradinhos com eira e beira e absolutamente nada de prédios modernos ou edifícios com vários andares.

A cidade tem uma artéria principal, a Avenida Ministro Nelson Hungria, on-de está a maioria dos restaurantes e lo-jas. Também abriga muita coisa na zona rural, em morros e vales, sobretudo pou-sadas para lá de românticas e pequenos sítios que produzem e vendem artigos e alimentos artesanais.

Não deixe de visitar o Mirante do Cruzeiro, assim como as igrejas da cida-de. A mais interessante é a matriz Santo Antônio de Pádua, erguida em 1924, hoje com um chafariz na entrada e um presépio incrivelmente caprichado na calçada em frente. À noite, com a ilumi-nação especialmente desenhada, o lugar ganha uma atmosfera bem bonita.

Passeios e atraçõesPor ser bem maior, Campos do

Jordão tem atrações suficientes para mantê-lo ocupado por uma semana. Há desde o manjadíssimo teleférico do Morro do Elefante, que leva a um mirante (muito mal conservado, é preciso dizer) com vis-ta de toda a cidade, até o bucólico Parque Amantikir, um dos mais recentes atrati-vos, com seus 22 jardins temáticos que agregam mais de 800 espécies de plan-tas, originárias da Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Escócia, do México e Canadá.

Alguns lugares são obrigatórios, mes-mo que você já os tenha visitado antes. O

santo antônio do pinhal

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primeiro deles é o Museu Felícia Leirner. Numa ampla área ao ar livre, situada a no-ve quilômetros do centro, espalham-se 85 obras da artista plástica polonesa, que viveu no Brasil entre 1927 e 1996.

O museu envolve o interessante Auditório Cláudio Santoro. Não bastas-se sua arquitetura futurista, que já é uma atração por si só, ainda reúne, semanal-mente, desde grandes produções teatrais até shows de música popular e, princi-palmente, erudita. Ele foi construído pa-ra ser o coração do tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Bem pertinho, ergue-se na paisagem o imponente Palácio da Boa Vista, se-de de inverno do Governo de São Paulo. Na verdade, raramente o governador aparece por ali e a construção, que lem-bra um castelo anglo-normando, fica aberta à visitação, exibindo obras de ar-te de primeira linha, como as de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.

Para quem não quiser ir tão longe, há um pequeno oásis bem na área urbana: o Mosteiro das Beneditinas. Nesse lugar rodeado de araucárias, dá para passear, apreciar a natureza e relaxar ouvindo, vez por outra, a música produzida pelas cerca de 30 monjas que ali residem.

Mesmo para quem não é muito ligado em religião, vale a pena admirar a capela e o clima sacro do lugar. E também é pos-sível fazer umas comprinhas, já que as

religiosas produzem artesanato com ren-da revertida para obras sociais. Detalhe: muito sorridentes e simpáticas, elas gos-tam de tirar fotos com os visitantes.

Campos do Jordão tem muita coisa para conhecer. Daria para falar, ainda, do Horto Florestal, do Pico do Itapeva, da Pedra do Baú, da Gruta dos Crioulos e uma infinidade de passeios curtinhos...

Santo Antônio do Pinhal pode ser bem menor, mas seus atrativos natu-rais também surpreendem. A começar pelo Pico Agudo, um cume da Serra da Mantiqueira a 1.703 metros de altitude. Fica a 20 minutos de carro do centro. Dele, avistam-se nada menos que 13 cidades do Vale do Paraíba, além de trechos da Serra do Mar, que fica a 60 quilômetros dali.

Por sinal, o Pico Agudo é um dos ra-ros lugares com vista de 360 graus. E se você é fã de esportes de natureza, pode praticar voo livre – este é um dos princi-pais redutos dos aficionados de asa-del-ta e paragliding do estado de São Paulo.

Há outros pontos privilegiados para apreciar a natureza, como a Vista Chinesa, no caminho para Campos do Jordão, e o Mirante Nossa Senhora Auxiliadora, mais conhecido como “Mirante da Santa”.

Este último não somente oferece um panorama privilegiado ao longe, mas também é rodeado pela pitoresca estação de trem Eugênio Lefevre, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Um lugar que

arquitetura em campos do jordão bondinho, campos do jordão

museu Felícia leirner

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Passear

CamPos do JordãoTeleférico do Morro do elefanTe (Bairro de Capivari) R$ 10

Parque aManTikir (Rodovia Campos do Jordão, 215) R$ 30

Museu felícia leirner (Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1.880, museufelicialeirner.org.br) Gratuito

Palácio Boa VisTa (Av. Adhemar Pereira de Barros, 3.001, palacioboavista.com.br) Gratuito

MosTeiro das BenediTinas (Av. Dr. Adhemar de Barros, 330, mosteirosaojoao.org.br) Gratuito

santo antônio do PinhalPico agudo – Voo duPlo (Trilha do Pico Agudo, s/nº, picoagudo.com) Visitação gratuita, voos a partir de R$ 300

MiranTe da sanTa (Rodovia Dr. Caio Gomes Figueiredo, 18) Gratuito

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faz o visitante viajar no tempo a um pas-sado romântico, em que carros pratica-mente não passavam por ali. Imperdível tomar um café e comer doces típicos da região no pequeno bar anexo à platafor-ma de embarque. Ou simplesmente pas-sear e apreciar as construções centená-rias do complexo ferroviário.

Situada no fundo de um vale, Santo Antônio também tem cachoeiras. A mais famosa é a do Lageado, a sete qui-lômetros do centro, por estrada de terra. Suas águas formam uma pequena pis-cina com fundo de areia – para os mais corajosos. Para quem não quer passar frio, basta apreciar a paisagem, compos-ta também de um bosque agradável.

E se Campos do Jordão tem o Parque Amantikir, Santo Antônio do Pinhal exibe o Jardim dos Pinhais Ecco Parque. Trata-se de um complexo de jardins temáticos com 82 mil m² de paisagismo – o equivalente a 12 campos de futebol. Pelo menos oito bio-mas do mundo todo estão representados

ali, indo das flores tropicais às dos bosques japoneses ou das pradarias do Canadá.

Gastronomia e noiteSão nada menos que 301 estabe-

lecimentos entre restaurantes, bares, confeitarias e afins em Campos do Jordão. Em um universo tão grande, sobram boas opções.

Um dos mais tradicionais é o Matterhorn, no Boulevard Geneve, on-de se podem degustar dez variedades de fondues, além de raclettes e iguarias das culinárias suíça e alemã.

Ele compete com outros locais dedica-dos à cozinha europeia, como o simpático Rostie – que, como diz o nome, é especiali-zado nesse prato à base de batatas. Ou, ain-da, o elegante Sans Souci, do chef Thiago Fegies, que integrou equipes de gran-des restaurantes, como o EAU, do Hotel Grand Hyatt SP, e trouxe a filosofia do mo-vimento slow food para Campos do Jordão.

Os fãs de cervejas têm uma boa opção no Baden Baden, restaurante pertencen-te à fábrica de bebidas de mesmo nome. São 11 variedades da bebida, das refres-cantes às intensas – excelentes para os dias frios –, acompanhando petiscos e pratos sofisticados. A truta grelhada, por exemplo, já foi várias vezes premiada por revistas especializadas em gastronomia.

Existem, ainda, bares e restaurantes temáticos, como o Vemaguet 67, inaugu-rado em 2014. Pratos e drinques têm no-mes ligados a carros e mesmo os garçons entram no espírito, trajados com maca-cão de mecânico. E, claro, há um mode-lo do veículo Vemaguet ano 1967 – uma relíquia bem preservada. Ganhou fama o Croquete Germânia, feito na cerveja Black Germania com molho de raiz forte e mostarda. E nos finais de semana e feria-dos, há música ao vivo com bandas da re-gião e da capital, tocando pop, rock e soul.

Por falar em música, a mais recen-te adição ao rol de entretenimento agra-dou em cheio à galera baladeira. É o Café de La Musique, casa noturna que já fervia em outros pontos do Brasil, co-mo Florianópolis e Guarujá, e que agora também está no alto da serra, com uma extensa programação de shows.

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Estação dE trEm Eugênio LEfEvrE (Rodovia Dr. Caio Gomes Figueiredo, 18) Gratuito

CaChoEira do LagEado (Estrada do Lageado, s/nº, cachoeiralageado.com.br) R$ 5

Jardim dos Pinhais ECCo ParquE (R. Francisco Antônio, 2.600, jardimdospinhais.com.br) R$ 20

Comer

Campos do JordãovEmaguEt 67 (R. Djalma Forjaz, 140, vemaguet67.com.br) Bar temático de automobilismo, tem música ao vivo e ganhou fama por seus petiscos fartos. $

mattErhorn (R. Djalma Forjaz, 93, matterhorn.com.br) É famoso por sua ampla carta de fondues e suas especialidades suíço-germânicas. $$

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A pacata Santo Antônio do Pinhal pode não ter baladas nem bares lota-dos com música alta, mas suas opções gastronômicas, por outro lado, são sin-gulares. A começar pelo já célebre Dona Pinha, considerado um dos me-lhores restaurantes de toda a Serra da Mantiqueira. Capitaneada pela chef Anouk Vasconcelos Rosa, a casa só usa ingredientes locais em receitas inovado-ras, como o escondidinho de truta, o car-ré suíno com farofa picante de pinhão ou a truta com molho de frutas verme-lhas. Sem falar nos antepastos que, por si sós, já embalam o paladar.

Imperdível também é o restaurante Arco Íris. Na verdade, trata-se de uma imensa chácara com lago, bosque, ca-choeira, criadouro de trutas (que podem ser compradas ainda vivas), quiosques e bar. Não bastasse o ambiente superagra-dável, a comida é de primeira qualida-de. O carro-chefe é a truta com molho de pinhão. Mas há, ainda, carnes, mas-sas e menu infantil.

E engana-se quem pensa que tu-do em Santo Antônio tem jeitão de ro-ça. Que tal um bistrô com jazz ao vi-vo e culinária que mistura sabores brasileiros com temperos franceses? Esse é o Canto da Gula – Bistrozim da Montanha, um restaurante com sota-que franco-ítalo-mineiro, se é que isso é possível. A pedida ali é experimentar pratos inventivos, como o nhoque re-cheado de pinhão, que nenhum outro lugar conseguiu reproduzir.

ComprasAntigamente, ir a Campos do Jordão

era sinônimo de comprar blusas de lã ar-tesanais, chocolate caseiro e pinhão. Hoje, esses produtos ainda existem, cla-ro, mas o comércio se expandiu muito – em quantidade e qualidade. Roupas e calçados de grifes internacionais, artigos de decoração, produtos alimentícios im-portados, cervejas regionais… Você acha de tudo nas centenas de lojas de rua e nos vários shoppings.

Já falamos do Boulevard Geneve. Pois ele, há alguns anos, deixou de ser a única galeria de compras da cidade. Atualmente, há o chiquérrimo shopping Pátio Paris, o Aspen Mall, o Via Campos e outros menores.

Os produtos também se sofistica-ram. As tradicionais fábricas de cho-colate Araucária, Jordanense, Liege e Montanhês continuam firmes e for-tes, mas a elas se juntaram outras mar-cas com maior refinamento, como a Bruno Alves Chocolatier – bem à moda dos estabelecimentos que você vê na França ou na Bélgica.

E uma tendência recente é a de os restaurantes lançarem suas próprias lojas de bebidas e guloseimas. A cho-peria Baden Baden, por exemplo, aca-ba de inaugurar uma loja exclusiva-mente para vender cervejas, bem no centrinho de Capivari. Já o restauran-te alemão Harry Pisek abriu um es-paço para comercializar seus 30 tipos de embutidos, entre eles, receitas

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Rostie (Av. José Manoel Gonçalves, 160, rostie.com.br) Pequeno e com ambiente aconchegante, tem como especialidade o rösti – prato típico suíço à base de batata desfiada. $$

Santo antônio do PinhalDona Pinha by santa tRuta (Av. Antônio Joaquim de Oliveira, 647, donnapinha.com.br) Mistura ingredientes da Serra da Mantiqueira, como o pinhão, com outros de tradição europeia, como as trutas. $$

aRco ÍRis (Av. Antônio Joaquim de Oliveira, 3363, restaurantearcoiris.com.br) Seu forte é a truta, criada lá mesmo e abatida na hora. $$

canto Da Gula (Av. Min. Nelsom Humgria, 328, cantodagula.com.br) Ambiente romântico e cardápio criativo, com peixes e massas, deliciosas. $$$



de salsichas e linguiças com pimenta, pistache, alcaparras, pinhão, funghi, truta, frango, salmão…

Em Santo Antônio do Pinhal, o que se destaca são as lojas de produtos locais, da Serra da Mantiqueira, a pre-ços convidativos.

Algumas estão na própria área urba-na, como a excelente Empório da Serra. Ali você encontra desde bijuterias até objetos de decoração, sem falar nas igua-rias regionais, como o mel (o dono, Max Werner Sauberli, é apicultor há mais de 30 anos) e as cachaças especiais.

Outras ficam na zona rural, como a divertida Bode Expiatório, uma das mais famosas fábricas de cervejas artesanais da região, onde também são realizados degustações e cursos.

E para quem gosta de shopping cen-ter, a pequena Santo Antônio mos-tra que está crescendo logo na entra-da da cidade, onde surge na paisagem o Shopping Vilarejo, com uma pequena mas variada oferta de lojas, restauran-tes, sorveterias e serviços.

Viagem com o apoio da Pousada Quatro Estações e do Hotel Vila Inglesahotel vila inglesa

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Na rede camposdojordao.sp.gov.brsantoantoniodopinhal.sp.gov.br

Quando ir Campos do Jordão fica cheia em julho, quando pode fazer menos de 10 °C. No verão, entre dezembro e fevereiro, chove muito e o termômetro fica na faixa dos 25 °C. Em Santo Antônio do Pinhal, as temperaturas são levemente mais altas devido à altitude menor da cidade. Julho também é o período mais lotado.

Caminho certo Para quem sai de São Paulo, Campos do Jordão fica a 200 km pelas rodovias Carvalho Pinto/ Ayrton Senna e Presidente Dutra. Santo Antônio do Pinhal está a apenas 20 km de Campos do Jordão pela Dutra e, em seguida, a rodovia Monteiro Lobato (SP-50).

Hospedar SaNto aNtôNio do PiNHalPousada Quatro Estações (Estrada do Machadinho, s/nº, km 4,5, pousada4estacoesdepinhal.com.br) Situada num vale, tem chalés amplos, com teto solar e vista panorâmica, todos com lareira, TV e alguns com hidro. O restaurante serve pratos típicos da região. Pacotes de fim de semana a partir de R$ 632 para casal, com café da manhã. Wi-fi grátis * Piscina * Estacionamento grátis

CamPoS do JordãoRecanto das Araucárias (Av. Irineu Gonçalves da Silva, 1.870, recantodasaraucarias.com.br) Pousada simples, mas aconchegante, localizada em um bosque a 4 km do bairro de Capivari. Diárias a partir de R$ 283 para casal, com café da manhã. Estacionamento grátis

Todos os valores aqui apresentados foram apurados em maio de 2016 e podem sofrer alterações sem aviso prévio. Classificação de restaurantes (valor médio do prato principal): $ até R$ 30 | $$ até R$ 70 | $$$ acima de R$ 70

Hotel Vila Inglesa (R. Marianne Baumgart, 3.400, hotelvilainglesa.com.br) Ele já foi cenário de filmes e programas de televisão. Hospedou a seleção brasileira de Pelé e Garrincha em 1962, além de presidentes, artistas e muitas personalidades ao longo das décadas. Projetado pelo escritório de arquitetura Moya e Malfatti (do irmão da pintora Anita Malfatti) e inaugurado em 1947, o hotel lembra um castelo normando e é cercado por um haras. Reinaugurado em 2009, após um período de decadência, ele trouxe de volta para Campos do Jordão o glamour de 50 anos antes. A decoração une bom gosto ao conforto geral dos quartos, onde há mimos como aquecedor de toalhas, DVD player e amenities L’Occitane. Spa, quadra de tênis gramada, estrutura infantil com tirolesa e arvorismo, piscina coberta aquecida com vista panorâmica e o delicioso Restaurante Bistrô completam a estrutura do Vila Inglesa. Diárias a partir de R$ 637 para casal, com café da manhã. Wi-fi grátis * Academia * Estacionamento

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inhotim


Só nas duas primeiras páginas de busca do Google em língua ingle-sa, o jornal britânico The Telegraph

chamou de “Versalhes do século 21”; a revista nova-iorquina Vogue definiu co-mo “must-see” do Brasil; o americano Huffington Post considera um “país das maravilhas” e o inglês Financial Times diz ser “um paraíso”. Estão todos falando do Instituto Inhotim de Arte Contemporâ-nea, em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. Um jardim luxurian-te, uma espécie de Éden moderno, onde espécies raras de palmeiras do Sri Lanka e outras joias de paisagismo irretocável reve-lam galerias projetadas por arquitetos e ar-tistas em simbiose com a natureza.

Talvez você já tenha ouvido falar des-se lugar que reúne uma coleção parti-cular do empresário Bernardo Paz, de 1.300 obras vindas de mais de 30 paí-ses, com destaque para artistas do gaba-rito de Olafur Eliasson, Yayoi Kusama, Hélio Oiticica, Adriana Varejão, Tunga e Cildo Meireles. Mas a pergunta mais importante é: qual a melhor maneira de explorar o Inhotim? Quanto tempo é

O instituto artístico e botânico no interior de Minas Gerais completa uma década de vida em 2016 com 2 milhões de visitantes somados. Chegou a hora de você aprender como explorá-lo e arrumar as malasPor Victor Gouvêa

InhotimO Éden mineiro

Viewing Machine, Olafur eliassOn


De laMa lâMina, Matthew Barney

Magic square, hÉliO Oiticica

conseguir comer pitangas e jabuticabas no pé, ouvir o ronco dos macacos guicós na mata e observar esquilos, saguis e pássaros que aparecem para cumprimentar os visi-tantes. Então, são no mínimo dois dias, e não menos do que isso, combinado?

Onde ficarAgora você tem dois caminhos. O

primeiro é dormir em Belo Horizonte e viajar os 60 quilômetros que separam a capital do Inhotim. Isso pode ser feito em carro alugado, aproveitando o esta-cionamento gratuito, ou comprando um bilhete de ônibus da companhia Saritur. Por R$ 30 o trecho, o executivo parte da rodoviária do centro às 8h15 e volta a BH depois do fechamento. Mas viver a experiência completa pede o segun-do caminho, pernoitando na bela região serrana das proximidades.

A melhor hospedagem de Brumadi-nho, a apenas seis quilômetros da portaria do Inhotim, é o Estrada Real Palace Ho-tel. Com 32 suítes, ele representa um estilo rústico bem-cuidado, com bastante madei-ra na construção, ar-condicionado, piscina e quartos espaçosos. O ar de fazenda den-tro da cidade é o diferencial desse hotel.

Um pouco mais distante, a 35 quilô-metros do Inhotim, fica a melhor esta-dia da região. A pousada-butique Esta-lagem do Mirante é tão charmosa que valeria uma viagem só para ela. Cha-lés confortáveis construídos no alto de

necessário para conhecer? Onde ficar? Onde comer? Como se fosse uma espé-cie de Disneylândia das artes, aqui, pro-gramação também é essencial.

Uma coisa leva à outra. Por isso, lá vai o primeiro aviso: esqueça a ideia de co-nhecer o Inhotim em um único dia, por-que é impossível. Caso tente, você vai fa-lhar miseravelmente, correndo feito um alucinado ou, mais provável, perdendo muita coisa. Estamos no interior de Mi-nas Gerais, cercados pelo parque estadual da Serra do Rola-Moça. Pressa para quê? A experiência bucólica da visita pede para que se acompanhe o ritmo tranquilo da re-gião, onde sempre há tempo para um café acompanhado de pão de queijo e boas re-flexões provocadas pela arte.

Em 2006, quando iniciaram suas ati-vidades abertas ao público, eram ape-nas 13 hectares, e um passeio bate-vol-ta de BH resolvia. Hoje, esse número cresceu mais de dez vezes: já são, ao to-do, 140 hectares, 23 galerias, e não para de aumentar. Sabendo que as portas se abrem às 9h30 e fecham às 16h30 de ter-ça a sexta, e às 17h30 aos finais de sema-na e feriados, o mais recomendável é se-parar três dias para degustar Inhotim. Isso significa percorrer as trilhas pela mata fe-chada, ler as informações sobre os artistas, não se preocupar com o tempo de almoço e se derreter nos bancos de madeira maci-ça do designer Hugo França. Só quem se permite entrar na frequência do lugar vai

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uma montanha dão vista 180 graus pa-ra morros verdejantes até onde a vista al-cança. Uma cachoeira artificial à beira da piscina cercada por futons comple-ta o visual para quem quiser relaxar. E o café da manhã... Aguarde queijo canas-tra chapeado e folhados quentinhos saí-dos do forno. Satisfeito com a comilan-ça, prepare-se para começar a visita.

Ingressos e como circularO valor dos ingressos varia de acor-

do com o dia da semana, e essa pode ser uma dica valiosa. Risque a segunda-fei-ra da agenda, pois está tudo fechado. Às terças e quintas, a entrada sai por R$ 25 ao dia, e às quartas é gratuita, como for-ma de democratizar o acesso ao parque – inclusive com o preço do quilo reduzido no restaurante Oiticica. Portanto, a ver-são econômica e menos cheia de Inhotim vai de terça a quinta-feira. De sexta a do-mingo, é a versão ostentação. A entrada custa R$ 40 por dia e o valor dos restau-rantes sobe um pouco. Lembre-se de ad-quirir os tíquetes com antecedência pela internet para driblar filas e compre os in-gressos de uma só vez para o número to-tal de dias pra garantir um descontinho.

Se você for do time dos sedentários, pode incluir aí R$ 25 diários do valor do

transporte interno, oferecido em carri-nhos de golfe por oito rotas determina-das. Eles passam a cada três minutos e percorrem os caminhos mais distantes, uma mão na roda para otimizar tempo. Uma saída para quem quer economizar é priorizar no primeiro dia a área central, onde o carrinho não circula, e só no se-gundo e no terceiro pagar para o desloca-mento periférico. Aqueles que não estão preocupados em salvar uns trocados po-dem alugar os veículos com capacidade para até cinco passageiros, pagando por hora (R$ 160) ou pelo dia (R$ 480).

Seja você um explorador voraz ou um passeador despreocupado, o con-selho a seguir serve para todos os per-fis. O ambiente artístico às vezes instiga seus apreciadores a capricharem no visu-al, colocarem salto alto, vestirem camisa engomada. Não caia nesse clichê-cilada. Use roupas confortáveis, tênis ou sapa-to fechado, abuse do protetor solar e re-pelente e não se esqueça de uma garra-finha d’água – que pode ser reabastecida em bebedouros da propriedade. Capas de chuva são bem-vindas. Leve também uma roupa de banho para nadar (sim, na-dar!) na obra Piscina, do argentino Jorge Macchi. A maioria dos visitantes desavi-sados apenas observa a água azulzinha do

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trabalho de Macchi, frustrada por não poder dar um mergulho em dias quentes.

AlimentaçãoComo nadar dá uma fome danada, é

melhor contar um pouco sobre a alimen-tação no Inhotim. Não é permitido en-trar com alimentos, uma regra necessá-ria para preservar os animais que vivem ali de comer o que não devem. São dois restaurantes. O melhor (e mais caro) le-va o nome de Tamboril, em homenagem à árvore imensa e centenária no coração do instituto. O bufê livre sai por R$ 58 durante a semana e R$ 67 aos finais de semana e feriados, e serve gastronomia mineira com influências internacionais. Comida excelente, opções variadas de saladas, peixes, carnes, massas, um to-que refinado e ambiente agradável, aber-to para a natureza que o cerca.

O segundo – e mais em conta – é o Oiticica, próximo à obra Penetrável Magic Square, do artista tropicalista que nomeia o restaurante. A culinária brasileira é re-verenciada no bufê a quilo com vista para o lago principal e pé-direito alto em um prédio de concreto armado. Há outros quatro cafés para lanches rápidos, além de quatro lanchonetes que abrem ocasio-nalmente para vender cachorro-quente,

açaí, picolé, água de coco, frutas e salga-dos. Ou seja: fome, ninguém passa.

A má notícia é que esses são os me-lhores restaurantes de Brumadinho, e estão abertos apenas durante o dia. Ne-nhum dos lugares mais recomendados na cidade para “rangar” à noite vale a menção. Só que se a ideia for pernoitar por ali dois ou três dias e comer bem, é preciso buscar uma saída. Ela existe e está a cerca de 40 quilômetros do cen-tro da cidade. Em Casa Branca, distrito de Brumadinho, a coisa muda, e surgem boas opções para jantar e “mineirices” para petiscar. Além dos restaurantes charmosos na avenida principal, enco-rajo os comensais a seguir até a entrada do condomínio da Aldeia da Cachoeira das Pedras. É lá dentro que se esconde o Caravela, ótimo português que compen-sa a viagem ao servir suas especialidades cozidas na cataplana, um tipo de panela lusitana. Por estar dentro de um condo-mínio, é necessário reservar com ante-cedência para ter a entrada liberada na portaria e devorar as delícias “portugas”.

Respondidas todas as dúvidas sobre onde, como e por que visitar o Inho-tim, só resta mais uma: o que você está esperando para finalmente realizar essa incrível viagem?

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Sunset Beach Hotel é a novidade na praia de Cambury (SP). Voltado para a família, ele empolga pela ótima estrutura e espaços kids friendly Por Tarcila Ferro

À beira-mar e pertinho do rio

Paulistano que é paulistano conhece bem os encantos que o litoral norte do estado de São Paulo tem a oferecer. Em especial, a região

de São Sebastião é um emaranhado de deliciosas praias que se espalham ao longo da Rodovia Rio-Santos. E foi um desses refúgios que a Rede Beach Hotel escolheu para abrir sua quarta unidade.

O novinho Sunset Beach está instalado no can-to esquerdo da praia de Cambury, bem próximo ao rio que faz a divisa com Camburyzinho. Pé na areia, o empreendimento fica a poucos metros do cen-tro comercial do bairro, o que vale uma esticadinha para espiar as lojinhas de moda praia e comer em um dos ótimos restaurantes locais.

Com blocos de apartamentos baixos, de apenas um andar, e um grande átrio na entrada – que deixa em destaque o espelho d’água e o gramado que se estende até a piscina –, o projeto do hotel é harmo-nioso e oferece quartos e espaços aconchegantes.

Com forte apelo familiar, o Sunset recebe super-bem as crianças. É difícil competir com a agradável praia de Cambury, mas os pequenos se acabam de brincar no barco pirata que fica na piscina infan-til. Rasa e climatizada, ela tem, ainda, uma área de praia com hidromassagem. Brinquedoteca, salão de jogos e o playground também ajudam a entre-ter os mini-hóspedes.

Nos finais de semana, feriados e férias, os pais podem deixar os filhos (com mais de 5 anos) com os

Sunset Beach hotel › Estrada do Camburi, 691, São Sebastião (SP)

› Diárias a partir de R$ 350, com café da manhãsunsethotel.com.br

monitores. A unidade conta com copinha do bebê, equipada com micro-ondas e outros utensílios para preparar papinhas e mamadeiras.

Os adultos podem aproveitar a sauna e contar com estrutura de praia com cadeiras, guarda-sóis e to-alhas. Outros serviços como massagens terapêuticas, aulas de surfe e ioga e passeios com guias turísticos pela região são opções de atividades pagas à parte.

Segundo hotel da Rede Beach em Cambury, a unidade soma 186 leitos, distribuídos em 62 apar-tamentos de 40 m², todos com vista para o mar – 12 com vista frontal e 50 com vista lateral, tanto para a praia quanto para a serra.

Os quartos seguem o padrão americano e ofere-cem ar-condicionado, duas camas box, frigobar, Wi-Fi, TV a cabo e cofre, além de varanda privativa.

Há um restaurante que atende no sistema de bufê nas três refeições. Na diária, apenas o café da manhã está incluso, mas existe a opção de regime de pensão completa.

E para quem sonha com um casamento à bei-ra-mar, o hotel oferece estrutura completa para a festa e cerimônia, fechando a unidade exclusiva-mente para o evento!

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Prezado cliente: preço por pessoa, em apartamento duplo. Preços, datas de saída e condições de pagamento sujeitos a reajuste e disponibilidade. Condições de pagamento com parcelamento 0+12 vezes sem juros no cartão de crédito CVC ou 1+11 no boleto bancário. Sujeito a aprovação de crédito. Ofertas válidas até um dia após a publicação deste anúncio. Preço calculado com câmbio CVC 17/5/2016 válido por tempo limitado: US$ 1,00 = R$ 3,69. O pacote deve ser calculado com câmbio do dia da compra. Ofertas de lugares limitadas e reservas sujeitas a confirmação. Saídas: Sun Palace 13/novembro; Moon Palace 19/outubro; Beach Palace 19/outubro; Le Blanc 19/outubro; Cozumel Palace 13/novembro; Playacar Palace 13/novembro; Isla Mujeres Palace 19/outubro. Todos os valores dos pacotes CVC são publicados já incluindo taxa de serviço, ISS e todos os outros impostos governamentais. Não estão incluídos impostos sobre serviços extras adquiridos no destino e taxas de turismo cobradas por algumas cidades. Promoção criança grátis: válida para os períodos de 1º/6/2016 a 31/8/2016 para hospedagem na mesma habitação de dois adultos pagantes. Até duas crianças grátis em todas as categorias, exceto categoria Family. Consulte faixa etária, quantidade de crianças grátis e condições especiais para cada hotel. *Crédito referente a serviços do hotel para clientes que comparem a partir de 4 noites.

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Localizados à beira-mar com vista para o mar do Caribe, os resorts Palace oferecem o All Inclusive Premium, um serviço de primeira qualidade com alta gastronomia e apartamentos diferenciados. Você ainda recebe o Resort Credit, um bônus para aproveitar passeios, sessões de spa, compras e muito mais.

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ENTENDA BEM! Os pacotes desta edição foram pesquisados no mês de maio de 2016. Os valores são por pessoa, em acomodação dupla ou quádrupla, e incluem café da manhã (nas exceções há um aviso). Eles não são válidos para feriados, apenas se estiverem discriminados. Os voos partem de São Paulo (ex-ceções indicadas) e na maioria das vezes não incluem taxas. Os pacotes, em sua maioria, incluem passagens aéreas, mas há exceções. Aqueles referentes aos hotéis não incluem aéreo, a menos que discriminado. Os valores, datas e dados aqui apresentados são fornecidos pelas operadoras em caráter de referência e podem ser alterados a qualquer momento. Confirme se o pacote ainda está à disposição conforme divulgado antes de planejar sua viagem.

Salvador, BaDuração: 7 noitesSaída: 24/7Preço: a partir de R$ 1.537inclui: aéreo, traslados, hospedagem e city tourreservas: Visual, 11/ 3235-2000

» visualturismo.com.br

Maceió, aLDuração: 4 noitesSaídas: diárias, até 21/12Preço: a partir de R$ 619inclui: traslados, hospedagem e passeios reservas: Schultz, 41/ 3303-6565

» schultz.com.br

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argentinaDuração: 8 noitesSaída: 13/8Preço: a partir de US$ 2.197inclui: aéreo, hospedagem (3 noites em Buenos Aires e 5 em Bariloche), traslados, passeios e seguro viagemreservas: New Age, 11/ 3138-4888

» newage.tur.br

Montevidéu, UruguaiDuração: 3 noites Saídas: diárias, até 20/9 Preço: a partir de US$ 457 inclui: aéreo, traslados, hospedagem, passeios e seguro viagem reservas: Flot, 11/ 4504-4544

» flot.com.br

Santiago, ChileDuração: 6 noitesSaída: 22/7Preço: a partir de US$ 460inclui: aéreo e hospedagem reservas: Submarino Viagens, 11/ 4003-9888

» submarinoviagens.com.br

Cidade do México Duração: 5 noites Saídas: diárias, até 5/12 Preço: a partir de US$ 1.255 inclui: aéreo, hospedagem, passeios e seguro viagem reservas: Flot, 11/ 4504-4544

» flot.com.br

Havana e varadero, CubaDuração: 6 noites Saídas: 1/9 a 30/9 Preço: a partir de US$ 1.285 inclui: aéreo, traslados, hospedagem (3 noites em Havana e 3 em Varadero) e seguro viagem reservas: Sanchat, 11/ 3017-3140

» sanchattour.com.br

itáliaDuração: 6 noitesSaídas: 19/7 a 29/11Preço: a partir de US$ 1.546inclui: aéreo, hospedagem (3 noites em Roma, 1 em Florença, 1 em Veneza e 1 em Milão), passeios e seguro viagemreservas: New Age, 11/ 3138-4888

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Lisboa, PortugalDuração: 3 noites Saídas: até 31/10Preço: a partir de € 284inclui: traslados, hospedagem, passeios e seguro viagemreservas: Raidho, 11/ 3383-1200

» raidho.com.br

Nova York, EUaDuração: 7 noitesSaída: 24/7Preço: a partir de US$ 1.078inclui: aéreo e hospedagem reservas: Submarino Viagens, 11/ 4003-9888

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Costão do Santinho, Florianópolis, SCDuração: 3 noitesCheck-in: 28 a 31/7 Preço: a partir de R$ 2.990,25 (casal)inclui: hospedagem com pensão completa e cortesia para 1 criança de até 3 anos no quarto dos pais reservas: Costão do Santinho, 0800 643 5353

» costao.com.br

Thermas diroma, Caldas Novas, GODuração: 3 noitesCheck-in: 31/7 a 22/12Preço: a partir de R$ 1.590 (casal) inclui: hospedagem com meia pensão, cortesia para 2 crianças de até 10 anos no quarto dos pais, entradas para o Acqua Park e city tourreservas: Grupo diRoma, 0800 648 9800

» diroma.com.br

iberostar, Cancún, MéxicoDuração: 5 noitesCheck-in: 5 a 9/9Preço: a partir de US$ 578,30 (por pessoa)inclui: hospedagem all-inclusive e assistência de viagemreservas: Litoral Verde, 24/ 0800 021 2023

» litoralverde.com.br

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Europa, Celebrity Equinoxroteiro: Roma e Florença (Itália), Nice, Ajaccio e Córsega (França), Palma de Maiorca, Cartagena, Valência e Barcelona (Espanha)Duração: 9 noitesSaída: 6/8, de RomaPreço: a partir de R$ 3.579 (por pessoa)inclui: hospedagem com pensão completareservas: Celebrity Cruises, 0800 892 0206

» celebritycruises.com.br

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Mavsa resort, Cesário Lange, SPDuração: 3 noitesCheck-in: 1° a 31/7Preço: a partir de R$ 4.743 (casal)inclui: hospedagem com pensão completa e cortesia para 2 crianças de até 12 anos no quarto dos paisreservas: Mavsa Resort, 15/ 3246-8200

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O GuardiãO da PedraO que seria do horizonte carioca sem o vaivém dos bondinhos na clássica travessia rumo ao Pão de Açúcar? Diz a lenda que a icônica montanha rochosa, de quase 400 metros de altura, remete à silhueta de um ancião chamado Guardião da Pedra. O nome, por sua vez, teria vindo dos portugueses, por conta do formato semelhante aos blocos de açúcar que eram levados daqui para a Europa. O trecho inicial do teleférico, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912. Já o segundo, que finalmente leva os turistas ao topo do Pão de Açúcar, entrou em atividade três meses depois. Os bondinhos acomodam até 65 passageiros por viagem e são os únicos do mundo com as faces laterais de vidro totalmente transparentes, reforçando aquele inesquecível frio na barriga e a vista inconfundível da Cidade Maravilhosa.

Bondinho – Pão de AçúcArAV. PAstEUr, 520, UrCA, r$ 76,

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