Alta do petróleo até 10%

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Li 1% I im I DO BRASILRio de Janeiro — Sexta-feira, 10 de dezembro de 1976 Ano LXXXVi; — N.° 246

TEMPO

Instável, com chu-vas esparsas, ma-lhorando no perio-do. Temperatura es-tável. Ventos deSul, fracos a mo-derados. Máxima:24.8 (Jararepaguá).Mínima: 19.2 (Altoda Boa Vista). (Ma-pas no Cadernode Classificados)

JPREÇOS, VENDA AVUISA:Estudo do Rio de Janeiro oMinas Gerais:

Dias úleis .... CrJ 3,00Domingos .... Cr$ 4,00

SP, PR, SC, RS, MT, BA, SE,Al, RN, PB, PE, ES, DF o GO:

Dias úleis . . . . Cr$ 5,00Domingos .... Cr$> 6,00

CE, MA, AM, PA, PI, AC eTerritórios:Dias úteis . . . . Cr$ 5,00Domingos .... Cr$ 7,00

Argentina . . . P$ 5Portugal Esc. 12,00

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(São Paulo, capital):3 meses Cr$ 400,00ó meses Cr$ B00,00

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58.00116.00232.00

ACHADOS EPERDIDOSAO COMERCIO - Abelardo V.

M. Milanoz avisa ao comércioí]u» foi extraviado sou Cr©,dkard n? 103.03019.010. Q.Q.informação tel. 246-5260.

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Decisão sobreBrascan serádo Presidente

O Ministro Shigeaki Ueki anun-ciou ontem em Brasília que a palavrafinal sobre a vencia da Light peloGrupo Brascan, do Canadá, a empre-sários brasileiros será dada pelo Pre-sidente Geisel, que para isso apenasaguarda relatório que está sendo ela-borado pelo Departamento Nacionalde Águas e Energia Elétrica (DNAEE)e Eletrobrás.

Ontem o Ministro Ueki assinouduas portarias que concedem incenti-vos de até 50% nas tarifas de energiaelétrica às indústrias que substituí-rem o óleo diesel pela energia que asconcessionárias da Eletrobrás geram.Acrescentou ainda o Ministro que adecisão sobre o racionamento de com-bustível também será exclusiva do Pre-sidente da República. (Página 21)

Carter prometeque aumentaráapoio à OTAN

O Presidente eleito Jimmy Car-ter assegurou que o compromisso dosEstados Unidos de apoiar a Organiza-cão do Tratado do Atlântico Norte(OTAN) "será mantido e fortalecido"durante seu Governo, porque a AliançaAtlântica, como destacou, "é essencialpara melhorar nossa segurança cole-tiva" e se baseia na "associação entrea América do Norte e a Europa Oci-dental".

Em sua última missão externa co-mo Secretário de Estado, Henry Kis-singer advertiu os participantes daConferência Ministerial da OTAN deque o crescente poderio soviético "é amaior ameaça a longo prazo", para oOcidente. Ressaltou, ainda, que os en-tendimentos com a URSS "não substi-tuem a segurança militar". (Página 9)

Bonn descartaingerência noacordo nuclear

O Ministério da Economia da Ale-manha Federal assegurou ontem queo Governo de Bonn cumprirá todas ascláusulas do acordo nuclear com o Bra-sil, inclusive as relativas à montagemda fábrica de tratamento de resíduosnucleares. A afirmação do Ministériofoi considerada desmentido categóricoà revista Der Spiegil, que divulgarahaver pressões dos Estados Unidos pa-ra desfazer o acordo.

O jornal Die Welt garante que nãohá nenhum dos perigos apontados porWashington quanto à segurança doprojeto e afirma que se Bonn recuarem contratos legalmente concluídos"cada comprador potencial preferirádirigir-se diretamente aos Estados Uni-dos, que antes dominavam sozinhosesse tipo de exportações". (Página 8)

Portugal forçadesocupação deterra invadida

Tropas de choque foram enviadasao Alentejo, em Portugal, com ordensde intervir caso os camponeses queocupam ilegalmente cinco fazendas serecusem a acatar ultimato do Minis-tro da Agricultura Antônio Barreto enão as abandonem pacificamente. OMinistro acusou o Partido ComunistaPortuguês de tentar controlar a região"através do terror e da corrupção".

Novo atentado nas vésperas daseleições municipais cortou 90 % do for-necimento de água a Lisboa, depoisque uma bomba danificou o principalreservatório da cidade. Diante da au-sência de indícios dos sabotadores, asautoridades policiais acham que elestanto podem ser da extrema esquer-da como da ultradireita. (Página 9)

Alta do petróleo até 10% ^deiMuP

o sindicalismonão causará racionamento fundamentai

O Governo brasileiro está esperandoaumento moderado nos preços interna*cionais do petróleo: se o reajuste ficarnos .10% não haverá necessidade de ra-rionar, informaram ontem assessores doPresidente Geisel, em Brasília. Eles con-sideram o racionamento altamente ne-gativo para o desempenho da economiacomo um todo.

No Irã, o Xainxá Reza Pahlevi disseontem que seu país adotará atitude mo-derada na reunião da OPEP e que estádisposto a investir até 50 bilhões de dóla-res {Cr% (500 bilhões) nos Estados Uni-dos, se os americanos venderem o que oIrã deseja comprar. E citou 10 bilhões dedólares (Çr$ 120 bilhões) em materialmilitar j

Em Caracas, o Ministro das Minas,

Valentim Hernandez, antes de embarcarpara Doha, nò Qatar, revelou que os pai-ses da OPEP já alcançaram consenso fa-vorável ao aumento dos preços do óleobruto. Ele acrescentou que o pedido doPresidente Ford, no sentido de moderara alta, será considerado na reunião dodia 15.

A Conferência sobre CooperaçãoEconômica, o chamado Diálogo Norte-Sul, foi adiada para 1977 "por falta devontade política dos países industrializa-dos", anunciou ontem em Paris o co-pre-sidente venezuelano, Manuel PerezGuerrero. A reunião deveria efetuar-setambém no dia 15 de dezembro e a novadata será fixada após consulta aos 27países participantes. (Página 16)

A emenda foi pior que o erro inicial e os cabos não resistiram à britadeira e à chuva

Aprovação poderáser automática no1° grau em 1977

A aprovação da Ia. para a 2a. sériedo Io grau poderá ser automática, a par-tir do ano que vem, se o Conselho Esta-dual de Educação aprovar projeto nessesentido da Secretaria Estadual de Edu-cação, ü aluno que não obtiver o rendi-mento necessário fará a recuperaçãojuntamente com a 2a. série, informou aSecretária Myrfches Wenzel.

Na última sessão do ano do Conse-lho Federal de Cultura, ela fez, ontem,rápida exposição sobre a .situação daEducação e da Cultura no Estado. Infor-mou que o Rio de Janeiro tem 775 milalunos no Io grau e 118 mil no 2o, comíndice de evasão de 81%. Sugeriu, porisso, o aproveitamento, como escolas, deigrejas, clubes, salões, estações ferrovia-rias abandonadas e empresas. (Pág. 13)

Metro danifica 345mil telefones doCentro à Zona Sul

. Num segundo erro em 24 horas,a Ecisa, empreiteira do metrô no Ca-tete, destruiu nove dos 15 cabos te-lefônicos entre o Centro e a Zona Sul.Com o congestionamento do sistema,as ligações nos dois sentidos — 345mil aparelhos — passaram a dar, namaioria das vezes, sinal de ocupado.

Depois de ler concrelado quarta-feira os cabos telefônicos junto coma parede-guia da galeria do metrô, aEcisa recebeu instrução da Telerjpara quebrar o concreto a mão, porcausa da chuva. Mas ontem, para ga-nhar tempo, usou britadeiras e o re-soltado foi a inundação da caixa, coma danificarão dos cabos. (Página 13)

Acreditamos que a organizaçãosindical é necessária e fundamentaldentro da nossa organização de tra-balho e de vida social — afirmou on-tem o Presidente Geisel, ao sancionarlei que altera dispositivos da CLT pa-ra dar maior autonomia financeira eadministrativa a entidades sindicais,com redução da interferência do Mi-nistério do Trabalho nesses assuntos.

Segundo o Presidente, "o sindica-lismo no Brasil tem crescido duranteos Governos da Revolução" e "está aospoucos se libertando, quase que intei-ramente, de qualquer intervenção nassuas direções e adquirindo cada vezmais autonomia". Acrescentou o Pre-sidente Geisel que se espera do sindi-cato bastante espírito de cooperação ede entendimento, seja com o Governo,seja com os empresários. (Página 14)

Saúde tornasete vacinasobrigatórias

Num dos documentos "mais im-portantes já elaborados pelo Ministé-rio da Saúde", o Ministro Paulo deAlmeida Machado tornou obrigatória,a todas as crianças nascidas no país apartir de julho de 1977, a vacinaçãocontra poliomielite, sarampo, difteria,tétano, coqueluche, varíola e tuber-culose.

O Ministro da Saúde assinou aportaria que institui o Plano Nacio-nal de Imunizações ao lançar emCeará-Mirim, localizada a 30 km deNatal, o Programa Nacional de Con-trole da Esquistossomose. Da apresen-'tação dos atestados de vacina depen-dera o recebimento, pelos pais dascrianças, do salário-família. (Pág. 7)

Bonifácio nãoquer mandatoscoincidentes

O Deputado José Bonifácio disseontem que "quem quer a coincidênciade mandatos não quer, na verdade,realizar eleições". Deixando claro quenão falava na qualidade de líder doGoverno, o parlamentar mineiro acres-centou que o ideal seria a realização deeleições todo ano, "pois não haveriafortuna que agüentasse pleitos anuais.Seria o fim da corrupção". Disse tam-bém ser favorável a todas as reformas,"mas não no momento".

O futuro Presidente da Câmarados Deputados, Marco Antônio Maciel,colocou-se a favor da coincidência demandatos, mas contra,a prorrogação,enquanto o presidente da Arena, Depu-tado Francelino Pereira, afirmava que"a coincidência representa uma pos-tulação ainda não sedimentada, comadeptos e alguns opositores". (Pág. 3)

Acionistas daCosigua têmfinanciamento

O Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico (BNDE) aprovou aprimeira operação de repasse de recur-sos do Programa Especial de Apoio eCapitalização da Empresa Privada Na-cional (Procap) aos acionistas minori-tários da Cia. Siderúrgica da Guana-bara (Ce :igua), em Santa Cruz, no Es-tado do Rio de Janeiro.

De acordo com as normas doProcap, os acionistas da empresa, cujocontrole acionário é do grupo Gerdau,terão prazo de 10 anos para pagamen-to do ."'nanciamento, com correção mo-netária limitada a 20% e juros de 5%sobre o saldo devedor corrigido, paga-veis anualmente, e com carência dequatro anos. O Presidente do Senado,Magalhães Pinto, disse estar esperan-do novas medidas governamentais deapoio à iniciativa privada. (Pág. 21)

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2 - POLÍTICA t GOVERNO JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1? Caderno

I

Coluna do Castello >Mário Soares e

sua agendaBrasília — A visita do Sr Mário Soares

ao Brasil vem retomar no mais alto nível odiálogo tradicional entre os Governos portu-guês e brasileiro, suspenso desde a Revolu-ção de 1974. Basta esse fato para assinalara relevância da presença entre nós do Primei-ro-Ministro de Portugal, pois ele indica a per-sistência de uma procura comum de identi-dade das duas nações independentemente dosregimes políticos que as regem. Em diversasépocas, Chefes de Estado e de Governo dosdois países se incumbiram de manter essecontato de cúpula. Recebemos a visita dosPresidentes Craveiro Lopes e Américo deDeus Tomás e do Primeiro-Ministro MarceloCaetano, e Lisboa hospedou os PresidentesCafé Filho, Juscelino Kubitschek e EmílioMediei, figuras representativas de três eta-pas e de dois regimes da vida brasileira.

Foi no curso da visita do Presidente Mê-dici que se caracterizou o impasse definitivonas negociações tradicionalmente conduzidasvisando à criação de uma comunidade luso-brasileira, tema até então mais retórico doque concreto e que se prete7ideu transformarnuma realidade em condições rigorosamenteinaceitáveis para nosso país. O Governo por-tuguês da época, aprofundando convênios as-sinados pelo Ministro da Fazenda Delfim Ne-to numa passagem por Lisboa, convênios quepreviam a instalação de entrepostos comer-ciais brasileiros em Luanda e Lourenço Mar-quês, quis negociar um tratado de institui-ção da comunidade da qual participariamBrasil, Portugal e suas colônias, essas defini-das como territórios ultramarinos. Nas ne-gociações conduzidas pelos Chanceleres Ma-rio Gibson e Rui Patrício, o Governo brasi-leiro deixou claro que não poderia entrarnuma parceria na qual três dos parceiros ca-reciam de soberania. Se o fizéssemos estaria-mos assumi7ido o contencioso português naÁfrica e nos incompatibilizando com o movi-mento de libertação dos povos africanos.

Esse tema da comunidade poderá ser re-tomado agora mas ainda em nível retórico,pois o "mundo que o português criou", naexpressão de Gilberto Freyre, ainda não con-solidou, nas suas frações do continente ne-gro, suas estruturas de Governo. A parcerialimitada entre Portugal e Brasil poderia ser oembrião de uma futura associação de defe-sa e promoção de interesses culturais e eco-nômicos que abrangesse as nações livres doantigo império colonial lusitano. O tema pro-vavelmente estará na agenda de uma visitadestinada a produzir mais resultados políti-cos do que práticos. Políticos, de revitaliza-ção das relações entre os dois países, de des-sectarização dessas relações. Fala-se, de res-to, no Itamarati, que o Sr Mário Soares, naConferência Internacional dos Partidos So-cialistas, recentemente realizada, esboçouuma reavaliação da situação brasileira, aqual, segundo sua nova ótica, se caracteriza-ria por sinais de abertura que diferenciariamnosso Governo do de outros regimes milita-res fechados da América Latina.

Do ponto-de-vista português, o Primei-ro-Ministro terá seus lucros com essa via-gem. Toda v:.agem ao exterior de Chefes deGoverno valorizam internamente sua posi-ção em seu país, como temos testemunhadoaqui mesmo no Brasil. Mas o tema de ordempragmática posto na agenda não será fácil-mente encaminhado. Referimo-nos ao desejodo Governo português de obter consentimen-to do Governo brasileiro para transferênciapara nosso país de contingentes substanciaisdos "retornados" angolanos que lotam os ho-téis de Lisboa c de outras cidades e se cons-tituem em grave problema para Portugal.A situação l:asileira não abre boas perspec-tivas para tal n :gociação, como o terá perce-bido o Embaixador Vasco Furster Pereira, di-plomata competente e bem informado. A cri-se econômica e financeira da qual estamosainda longe de emergir, poderá no próximoano gerar desemprego, além de agravar osubemprego crônico. Nesse quadro, se afigu-ra difícil ao Brasil acolher indiscriminada-mente massas substanciais daqueles "retor-nados".

Os portugueses saídos de Angola e os an-goianos que se poderiam instalar no Brasiljá o fizeram oportunamente. Agora, haveriamercado para mão-de-obra qualificada, daqual Portugal também é carente para levaravante seus projetos de restauração da eco-nomia local. O Chefe do Governo portuguêsconhece obviamente toda a questão e suasnaturais dificuldades, mas provavelmentenão poderá omitir-se, na oportunidade da suavisita ao Brasil, de tentar solucionar parcial-mente um dos problemas que angustiam nomomento a vida do seu país. Seus esforçossão compreensíveis e qualquer êxito que pos-sa obter, ainda que em escala reduzida, in-fluirá no conceito do seu próprio Governo,um Governo de minoria que enfrenta crês-centes dificuldades. Político combativo e ha-bilidoso, o Sr Mário Soares luta por afirmaruma liderança nacional dentro de um qua-dro internacional no qual tem encontradoapoio e assistência indispensáveis a encami-nhar soluções para problemas específicos doseu Portugal.

Carlos Castello Branco

Dilermando, condecoradopela Bolívia, alerta sobreos perigos do comunismo

São Paulo — "O perigo comum que nos amea-ça, o comunismo, parcialmente derrotado e afasta-do na sua periculosidade; não está, todavia, total-mente desaparecido; continua a sua ação solerte,fora de todas as normas que nós do Exército conhe-cemos, a tentai- nos desunir e nos dominar, queren-do transformar as nossas formações e nos tirar, in-clusive, a nossa crença num Deus Supremo".

As afirmações são do Comandante do II Exér-cito, General Dilemando Gomes Monteiro, ao rece-ber, ontem, nesta Capital, a Grã-cruz Procer de IaLibertara José Miguel Lanza, mais alta condecoraçãoda Bolívia. A Grã-cruz lhe foi entregue pelo Co-mandante Geral do Exército boliviano, GeneralRaul Penaranda, em solenidade que contou com apresença de todos os generais da área.MAIOR UNIÃO

"Temos de manter o es-forço de cooperação —acrescentou o Comandantedo II Exército — nós nãopodemos mais viver isoladosnum mundo em que a tec-nologia cada vez mais nosune. Temos de estar unidosem todos os cantos. Não nointuito de cominação, maspara conseguir o progressocomum. Somos dois paísesamantes da paz, mas es-tamos prontos para fazer aguerra se a tanto nos im-puserem".

O General Raul Penaran-da disse que a amizade en-tre os dois paises se fortale-ce à m e d 1 d a que seuspovos se compreendem me-lhor e que "o isolamento janão cabe em nosso tempo,como não cabe, tampouco,

a submissão à prepontênclados paises que dividem omundo em suas esferas deinfluência". Também fezmenção ao perigo comunia-ta e preconizou o Brasilcomo potência militar e nu-clear e a Bolívia como cen-tro de contato entre o Bra-sil e o resto do continente".

Concluindo, disse que "la-mentavelmente, na vidaprofissional, recebemos or-dens e as cumprimos e osdesejos, multas vezes, ficamno fundo do coração e dopensamento" e que a histó-ria presente do Brasil "ser-viu de exemplo aos povosda América e continuaráservindo como exemplo, aoerradicar o comunismo, aodefender esse conceito denacionalismo, esse conceitode Deus e pátria".

Geisel paraninf a cadetesda Força Aérea e premia omelhor oficial em S* Paulo

Brasília — O Presidente Ernesto Geisel para-ninfará hoje, em Pirassununga, São Paulo, a for-matura dos cadetes da Academia da Força Aérea,durante a solenidade em que fará a entrega doprêmio AFA ao melhor aluno da turma do Cursode Formação de Oficiais Aviadores. A permanênciado Chefe do Governo em Pirassununga será de ape-nas três horas.

Nos dias 13, 14 e 15, o Presidente Geisel parti-cipará de cerimônias idênticas, no Rio de Janeiro,quando será paraninfo nas cerimônias de formatu-ras da Escola de Comando e Estado-Maior do Exér-cito — ECEME — Escola Naval, Instituto Militarde Engenharia, Academia Militar das Agulhas Ne-gras, em Resende, e Escola Superior de Guerra.O Chefe do Governo vai se hospedar no Hotel Copa-cabana Palace.

do Governo seguirá para oauditório, a fim de darinício à solenidade de con-ciusao do curso. Às 21h30m,ele irá para o CopacabanaPalace, onde pernoitará.

PROGRAMA

O Presidente Geisel re-gressará a Brasília no dia15, pela manhã, a fim dereceber, à tarde, no Paláciodo Planalto, os cumprlmen-tos dos Ministros de Estadopela passagem do Natal. Nodia 17, ele Irá novamente aoRio presidir formaturas naEscola de Guerra Naval ena Escola de Comando e Es-tado-Maior da Aeronáutica— Ecemar.

Para uma permanênciade dois dias e meio, o Pre-sidente Geisel chegará aoRio às 9h30, da próximasegunda-feira e seguirá dehelicóptero, do Galeão, dire-tamente para a EscolaNaval. Após a leitura da or-dem do dia do Ministro daMarinha, o Presidente daRepública fará a entrega daespada ao Guarda-Marinhaclassificado em primeiro lu-gar no Curso de Preparaçãode Oficiais.

Terminada a solenidade,a comitiva seguirá, de au-tomóvel, para o Hotel Copa-cabana Palace, onde seráservido um almoço íntimo.As 15h30m, o Chefe doGoverno seguirá para o Ins-tituto Militar de Engenha-ria, onde assistirá, no saiãonobre, ao ato de colação degrau. A sessão será abertapeio Presidente Geisel,seguindo-se um discurso dodiretor do IME. O alunoclassificado em primeiro lu-gar, entre os engenheirosmilitares, receberá do Chefedo Governo a Medalha Ma-rechal Hermes.

A comitiva regressará aohotel e, duas horas depoisseguirá para a Escola deComando e Estado-Maior doExército — ECEME — ondeserá recebida pelo Ministrodo Exército, General SylvioFrota. Depois de passar ai-guns momentos no gabinetedo comandante da Escola,em contato com autori-dades convidadas, o Chefe

AGULHAS NEGRAS

No dia seguinte às 7hl5m,o Presidente Geisel seguirá,de automóvel, para aAMAN, devendo chegar às9h45, no Hotel de Transitoda ücaüemia. As 10 horas,receberá as honras milita-res de estilo e, em seguida,participará da solenidadede declaração de aspirantesa oficiais. Para assistir aoato, o Chefe do Governo,acompanhado do Coman-dante da AMAN, Ingressara,à pé, no pátio MarechalMascarenhas de Morais, on-de estará instalado o palan-quepiincipal.

Ainda no local, o Chefedo Governo assistirá, dasacada do gabinete doComandante, à cerimôniade passagem dos novos as-plrantes pelo Portão Monu-mental. Eie regressará aoRio, de avião, onde particl-para, na sede do IME, àslDháOm, da solenidade deconclusão do Curso da Esco-Ia Superior de Guerra. Eleserá recebido, na ocasião,pelo Chefe do EMFA, Gene-ral Moacyr Barcelos Potl-guará.

Às 20hl0m, terá inicio acerimônia d e diplomaçãodos estagiários da turma de1976. Discursarão o Coman-dante da Escola, GeneralAirton Tourlnho e o Sena-dor Ozires Teixeira (ArenaGO), na qualidade de ora-dor da turma. Encerrada asolenidade, o Presidente daRepública participará d eum coquetel e, às 21h30m,seguirá para o Copacabana,Palace. Seu embarque paraBrasília no dia 15, está pre-visto para às 10 horas.

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Senador denuncia Cohab-ESe renuncia se não for ouvido

Brasília — Com apoio suficiente pa-ra constituir uma Comissão Parlamentarde Inquérito, de acordo com pronrrsasque lhe fizeram três senadores rienistas,o Senador Dirceu Carclcco (MDB-ES)deciciu fazer durante o recesso uma ten-tativa junto a autoridades do PoderExecutivo, entregando-lhes documentosque, a seu ver, comprovam irregulari-dades na Cohab do Espírito Santo.

O Senador do MDB dirá às autori-dades que, se oGoverno não aceitar suasdenúncias, renunciará ao mandato epedirá que ouçam, se tiverem dúvidas, opresidente da Comissão-Geral de Invés-tigações, no Espirito Santo, a quem nãoconhece pessoalmente, mas que, segundoinformações que lhe foram prestadas, es-tá ciente das irregularidades.

HabilidadePreocupada com a possibilidade da

constituição de uma Comissão Parlamen-tar de Inquérito — a única que o Senado

instituiu nesta legislatura foi sobre oMobral, que apurou várias falhas no pro-grama — a liderança da Arena estudaduas fórmulas de impedir a CPI daCohab do Espírito Santo. A primeira se-rá alegar que o assunto é da competên-cia administrativa do Estado e o SenadoFederal não pode examiná-lo. A segundaé tornar o assunto questão fechada daliderança, impedindo que os senadoresarenistas que já se comprometeram como Senador Dirceu Cardoso venham real-mente a assinar o requerimento de con-vocação da CPI.

De acordo com o Senador do MDB,a Vitoriawagen adquiriu um terreno emVila Velha, na área de Boa Vista, porCr$ 1 milhão 500 mil a 8 de janeiro de1976 e o vendeu a Cohab, 22 dias depois,por Cr$ 6 milhões 724 mil 170. A famíliaproprietária do terreno o havia oferecidoa Cohab, pouco tempo antes, por Cr$ 1milhão 800 mil, mas a Cohab recusou-sea comprá-lo, alegando que o terreno nãoservia à construção de casas populares.

Publicitário em Semináriofala da promoção do Governo

Brasília — O Governo, hoje, damesma forma q,ue o anunciante privado,usa recursos e técnicas de promoçãoinstitucional ou de divulgação de seusserviços, ao contrário dos tempos emque os anúncios governamentais eramsempre editais e as verbas oficiais dis-tribuidas entre alguns áulicos, afirmouontem o publicitário Mauro Salles, pe-rante o Seminário de Comunicação deGoverno.

O diretor da Mauro Salles/Interame-ricana de Publicidade disse que "já es-tamos longe dos tempos em que nacomunicação de Governo pontificavam osDIPs desta vida, as máquinas de imporidéias e de triturar consciências, molda-das à imagem das estruturas fascistas ecomunistas". No mesmo seminário, oassessor-chefe da ARP (Assessoria de Re-lações Públicas da Presidência da Re-pública), Coronel José Maria Camargo,disse que aquele órgão não deve crescermais, "para não se transformar numnovo DIP".

Exemplos

O Sr Mauro Salles citou como exem-pios de órgãos públicos que fazem bomuso da propaganda o DNER, os Correiose Telégrafos, a Embratur, a Caixa Eco-nômlca, as Centrais Elétricas de Furnas,o Banco do Brasil, as empresas telefô-nicas e a Embratel, além da Petrobrás,e várias outras empresas, muitas dasquais em nível regional. Esses anúncios,afirmou, não trazem mais o nome dopresidente da empresa, nem divulgam oauto-elogio. Em vez disso, o que se vê éuma preocupação de informar, de res-ponder perguntas, promover serviços eesclarecer a opinião pública. Isso se deve,segundo ele, à profissionalização da pu-blicidade e da propaganda, que permitiuao Brasil possuir hoje um nível elevadona matéria.

Para o Sr Mauro Salles, é curiosonotar que no Brasil as Forças Armadassão a área do Governo que menos seatualizou na utilização das comunica-

TRE pernambucanofaz nova eleiçãoem 2 municípios

Recife — As atenções dos políticosdo Estado estão mobilizadas no momen-to, para duas cidades: a de Vitória deSanto Antão, e a de Jaboatão, que tive-ram convocadas eleições suplementares— as de novembro foram anuladas —sendo que as deste Município ocorrerãono próximo domingo, envolvendo quase900 eleitores.

O futuro Presidente da Câmara,Deputado Marco Antônio Maciel, temdedicado grande parte do seu tempo aJaboatão, o mesmo acontecendo com ovice-líder da Oposição na Câmara fede-ral, Deputado Fernando Lira, que diária-mente tem visitado o Município, man-tendo contato direto com as bases. Nodomingo, o Senador Marcos Freire e opresidente regional do MDB, DeputadoJarbas Vasconcelos deverão acorrer aoJocal, tendo o TRE afirmado que já está"tudo organizado para o pleito suple-mantar, inclusive o policiamento".

Embora se fale que o voto nessasduas cidades está sendo cotado a preçoalto, não se tem notícia de que em Jabo-atão haja venda de sufrágios. Mas oDeputado estadual Ivo Queiroz (da Are-na), que venceu as eleições em Vitória,por margem de apenas 200 votos, disseque "lá na minha cidade, o voto estásendo disputado a Cr$ 2 mil, ou pagocom cheque pré-datado". Mas os parla-mentares oposicionistas asseguram que"tudo é farsa, e uma desculpa para jus-tificar a derrota". O Deputado MarcoMaciel tem ido freqüentemente às duascidades, principalmente à de Jaboatão,onde atua politicamente, visitando oseleitores de casa em casa. Comenta-se noRec;fe, que o Senador Marcos Freire e oDeputado Fernando Lira serão fiscais.

ções, ao contrário do que ocorre em mui-tos outros paises. Lembrou que já abor-dou esse assunto em conferência na EscolaSuperior de Guerra, quando mostrou acrescente utilização, pelas Forças Arma-das de outros paises, da divulgação jor-nalistica e do anúncio.

Afirmou que nos Estados Unidos,neste ano, as Forças Armadas investi-ram 66 milhões de dólares em anúnciose material promocional, já tendo o Con-giesso aprovado uma verba de 71 mi-lhões de dólares para 1977, o que repre-senta 7% do total dos investimentos detodos os anunciantes públicos e priva-dos, pequenos ou grandes, no mercadobrasileiro. Com esse aumento, as ForçasArmadas americanas se colocam como omaior anunciante governamental.

O Coronel José Maria Camargo, as-sessor-chefe da ARP, abriu o seminárioe defendeu a tese de que o órgão devecontinuar como está "para não Se trans-formar num novo DIP, pois o fantasmado velho DIP paira sobre a ARP, de modopermanente, como uma ameaça e comoum risco. Tanto que freqüentemente te-mos de nos perguntar se não estamoscaminhando para nos transformar numfamigerado órgão como aquele."

"Para evitar que seu pessoal se fos-silize, a ARP tem apenas 30 funcionáriose dois escritórios fora de Brasília, e utl-liza para os seus trabalhos os profissio-nais contratados em cada área específi-ca. Não temos redatores, cinegrafistas,nem repórteres", afirmou o Coronel JoséCamargo.

Criticou, ainda, o uso de matériaspagas e suplementos especiais pelo Go-verno, e explicou que a grande maioriados leitores destaca esses apêndices e osjoga fora, sem ler, o que torna essescorpos estranhos um mau investimento.Mostrou que também se deve zelar pelaimagem do Brasil no exterior, justamen-te agora, quando isso é difícil em fun-cão da ação montada no estrangeiro pa-ra deturpar a imagem do país, até mes-mo porque o Brasil começa a se Imporno cenário internacional.

Deputado contestatese de que Arenajá perdeu em 1978

Brasília — "O argumento de que aArena não ganhará eleições em 1978 éabsurdo" — disse ontem o vice-líder daMaioria na Câmara, Deputado José Alves(AL), considerando irrelevantes as pre-missas de que este ou aquele Estado cai-riam em mãos da Oposição.

O representante alagoano acrescen-tou que em torno da coincidência demandatos, "que esconde uma manobrade prorrogação de mandatos parlamen-tares, só há uma certeza, o estranhoconúbio entre os partidários da adminis-tração sem política e da política semeleições". Para ele, o grande derrotadoserá o pais, se golpeadas suas institui-ções — Partidos e Parlamento.

Beneficiados

Segundo o Sr José Alves, as idéiasque sustentam o movimento favorável àcoincidência de mandatos tem por basea administração sem política e políticossem eleições."A quem interessa a vitória do movi-mento? Na minha opinião, os beneficia-dos seriam a tecnocracia e uma dezenade políticos gastadores de dinheiro emeleições. As razões que movem os doisgrupos são distintas. De um lado, estãoalguns governadores, que não têm futuropolítico. De outro, os políticos que se sen-tem marginalizados, sem prestigio e que-rrm uma compensação".

Observou o vice-líder arenista quetanto os governadores como muitos par-lamentares que querem a coincidênciade mandatos justificam que a Arena nãoganhará em 1978. "Eles são quase osmesmos que previam a vitória do MDBa 15 de novembro de 1976" — acentuou.

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Presidenterecebecredenciais

Brasília — O PresidenteGeisel recebeu ontem, emsolenidade realizada no Pa-lácio do Planalto, as cre-denciais dos novos Embai-xadores da Tailândia, SrChamnong Phahulrat edos P a i s e s-B a i x o s, SrGehard Wolter, Barão Ben-tinck.

As solenidades foram rea-lizadas a partir das 9h noSalão de Credenciais e as-sistida.s pelo Ministro dasRelações Exteriores, Sr Aze-redo da Silveira e pelosChefes dos gabinetes Civile Militar, Generais Golberydo Couto e Silva e HugoAbreu.

QUEM SAO

O novo Embaixador daTailândia, que substitui noposto ao Coronel Arsh Boo-grapu, estudou na Facul-dade de Comércio deNagoya e na Universidadede Comércio de Tóquio, ten-do ingressado na carreiradiplomática em 1943. No ex-terior serviu em Tóquio eem Washington e, ultima-mente exercia as funçõesde Embaixador em Cin-gapura.

O Embaixador dos Paises-Baixos, Sr Gerhard Wolter,substituto do Sr JonkheerLcopold Qurles Van Ufford,é formado em direito pelaUniversidade de Utrecht eingressou na carreira diplo-mática em 1945. Serviu noEgito, África do Sul, Japão,Austrália, Indonésia, Viet-nã, Áustria, Polônia, Fran-ça, Portugal e Alemanha.Ultimamente era Embai-xador na Argélia.

TRE diz hojese eleição deCampos valeu

O Tribunal Regional Elei-toral marcou para hoje ojulgamento de recurso daprocuradoria-geral do MDBcontra decisão do Juiz deCampos, Sr Antônio Sam-paio Péres, que mandou di-plomar o Prefeito e os Vere-adores eleitos do Município,sem aceitar a impugnaçãodos votos dos candidatosarenistas acusados de res-ponderem a processo oriun-do de ação popular.

Com o recurso ao TRE, oMDB espera ainda conquis-tar a Prefeitura do prin-cipal Município do Norte doEstado do Rio. A anulaçãodos votos do candidato dalegenda 2 da Arena, SrRockfeller de Lima, que aOposição reclama, negariaao Prefeito eleito, Sr RaulDavid Linhares, as legendaspara superar o total devotos obtidos pelos três can-didatos emedebistas.

VEREADORES

Parr. o procurador-geraldo MDB, Sr Flávio ParetoJúnior, autor do recurso, oSr Rockfeller de Lima, porter sido condenado em açãopopular, em 1967, tornou-seinelegível. Se os seus votosforem anulados, o Sr JoséAlves de Azevedo, o maisvotado entre os três can-didatos do Partido deoposição, será proclamadoPrefeito.

No mesmo recurso, oMDB pede a anulação dosvotos de cinco Vereadoresda Arena, incluídos na mes-ma ação popular de 1967,para tentar, com isso, ai-cançar a maioria na Cama-ra de Campos.

Senado teránovo sistemade telefones

Brasília — Um novo sis-tema telefônico começou aser instalado no SenadoFederal, para reduzir o con-gestionamento de ligaçõesque provoca falta de linha,principalmente nas cidadesonde existem muitas mesasPBX e PABX, com centenasde ramais.

E' o DDR — Discagem Di-reta a Ramal — inovaçãoque a Telebrasília colocaráem operação naquela Casado Congresso, dispensandoo auxilio de telefonistas pa-ra complementação daschamadas: a ligação, feitade fora, cai diretamente noramal desejado. O contratopara implantação do sis-tema foi assinado semanapassada entre o SenadorMagalhães Pinto e o diretorda concessionária, Sr ArenoPire.s. Instalado, o equi-pamento custará Cr$ 12milhões 400 mil.

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JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 10/12/76 D 1» Caderno POLÍTICA E GOVERNO -,. 3,

Bonifácio quer eleição todo ano para acabar com corrupçãotf

Senadores querem substituirUlisses por Saturnino nocomando nacional do MDB

Brasília — A bancada emedebista do Senado,unanimemente, apoia a indicação do Sr Roberto Sa-turnino Braga (RJ) para a presidência nacional doMDB, cuja cúpula precisa ser reformulada depoisde seis anos de serviços prestados, numa fase difícilda vida nacional, segundo afirmou ontem, o Sena-dor Itamar Franco (MG).Observou o representante mineiro que não setrata de nenhum movimento de contestação à di-reção partidária e ao Deputado Ulisses Guimarães,cujos serviços ao Partido considerou fundamentaispara o seu crescimento a partir de 1974. No entanto,depois de seis anos, "chegou a hora de começar apensar numa mudança, que interessa ao MDB e aopaís".aceitação

O Senador Roberto Satur-nino Braga, consultadodepois da declaração do SrItamar Franco, disse queaceitaria disputar a pre-addèncla nacional do MDB,na Convenção de setembro,"desde que isto mão repre-sente contestação do Depu-tado Ulisses Guimarães".

— Só aceito o lançamentode meu nome, se não íorpara contestar Ulisses, nemI>ara servir a grupos. Teriao sentido único e exclusivode renovação. Além disso,acho que minha candidatu-ra só poderia ser lançada,se acolhida a tese de oMDB passar a definir me-lhor o seu Ideário de Par-tido de centro-esquerda.

PASSAR O BASTÃO

Não ha nenhuma razãosubalterna que possa ser in-vocada para diminuir agrandeza do movimento emfavor de uma reformulaçãono comando partidário,segundo o Senador mineiro.O Partido teve uma vitóriaestrondosa em 1974 e con-seguiu crescer considerável-mente no pleito municipal.

Acredita que o própriopresidente nacional doMDB, Deputado UlissesGuimarães, estará desejan-do, a esta altura, passar obastão de comando paraoutro companheiro. E sairáengrandecido pelo trabalhoque realizou com a suanotória coragem — obser-vou — e o seu patriotismo,«üém. de evitar as soluçõesradicalizantes e irracionais.

O Senador Itamar Francodisse que o Sr RobertoSaturnino é o homem certopara o lugar certo numao p ¦> rtunidade excepcional

a crise econômica queameaça criar problemassociais imprevisíveis nopaís. Lembra o Sr ItamarFranco que, além de poli-tico permanentemente lnte-ressado nos problemas poli-ticos e institucionais, oSenador fluminense é umeconomista de categoria."A posição política doSenador Roberto Saturninoreflete rigorosamente a sposições doutrinárias d enosso Partido. Homemeducado e cortês no trato,ele manteria o diálogo en-tre todas as correntes e ga-rantiria um razoável nívelde entendimento com oGoverno, sem abjurar asnossas posições programiáti-eas".A CRISE

A Oposição está lnfor-mada, como muitos brasi-leiros, de que as dificul-dades econômicas atingirãoo seu auge no próximo ano,e reclamarão, assim, a pre-sença de alguém familiari-zado com essas questões napresidência nacional do

. Partido e, ao mesmo tempo,capaz de manter um perfei-to relacionamento com asbancadas na Câmara e no

Senado, continuou o Sena-dor mineiro.

O Sr Itamar Franco, em-bora elogie pessoalmente oSr Ulisses Guimarães, de-piora que a cúpula partida-ria estabeleça uma orien-tação quase sempre her-mética em suas relaçõescom as bancadas da Cama-ra e do Senado. A bancadado Senado, por exemplo,quase sempre toma conhe-cimento das decisões docomando nacional partida-rio, na última hora."Assim foi, recentemente,no caso do imqullinato. Abancada do MDB do Sena-do tinha um projeto, aliásde minha autoria, regulan-do as relações entre inquill-nos e locatários e acabandocom a denúncia vazia. Pordecisão do Deputado UlissesGuimarães, o líder FrancoMonboro pediu urgência pa-ra o projeto do Governo",disse o Sr Itamar Franco.

Esse hermetismo, segun-do o Sr Itamar Franco,também ocorre nas relaçõescom os deputados e senado-res, de modo geral, e pre-judica consideravelmente aprópria integração do Par-tido. Lembrou que foi gra-ças à unidade oposicionista,obtida a duras penas, queseu Partido conseguiu avitória espetacular de 1974.

O Senador mineiro achaque a modificação deveráprocessar-se sem traumasou crises, e deixará reserva-do para o Sr Ulisses Gulma-rães um lugar de relevo en-tre os permanentes conse-lhelros do Partido. Admiteque o Deputado paulistapoderia engrandecer o car-go de líder da Oposição naCâmara dos Deputados, econtribuir para elevar osdebates naquela Casa.

Na reabertura dos traba-lhos legislativos, em marçodo próximo ano, o SenadorItamar Franco está conven-cldo de que muitos parla-mentares do MDB — sena-dores e deputados — deve-rão colocar o problema dasubstituição do atual pre-sidente do Partido, de for-ma a que, na Convençãonacional que se realizaráem setembro, o problema jáesteja definido.

O Senador Itamar Francoobserva, ainda, que a Oposi-ção precisa dinamizar o re-lacionamento entre todos osseus membros de forma ase preparar para a batalhadas urnas em 1978. Antes detudo, critica o fato de oPartido não ter, até hoje,apresentado uma alternati-va de modelo político eeconômico para o pais.

"Ficamos sempre nas cri-tlcas, sem apresentarmosuma opção. Anunciamos,várias vezes, a decisão deapresentar emenda cons-titucional revogando o Ar-tigo 182, o Ato Institucionaln° 5. Ficou tudo na promes-sa. Nada saiu", concluiu oSenador Itamar Franco.

Disputa pela liderançacontraria Tales Ramalho

Recife — Irritado com asdeclarações do DeputadoAlencar Furtado, em Brasi-lia, com relação ao modocomo vem sendo conduzidaa disputa pela liderança dabancada oposicionista, o se-cretário-geral do MDB, SrTales Ramalho, afirmou on-tem que ele "deveria pôr amemória para funcionar, afim de se lembrar comoocorreu sua eleição à segun-da vice-presidência daCâmara".

— Ele, como todos sabem,foi eleito segundo-vice.presidente, devido a acordoentre autênticas e modera-dos, tendo apoio de todosnós, inclusive o meu. Nãonego o seu direito de secandidatar a qualquer car-go, inclusive à liderança. E'necessário no entanto re-cordar que quando assumiua posição que ocupa hoje,achou multo democrático,apesar dos novos que Iamchegando, acharem quetambém tinham o direitode ser ouvidos. E o Sr Alen-car Furtado sabe mais dissodo que eu.

— Ele diz que a aliançado grupo autêntico com oschaguistas é demonstraçãode que a sua candidatura

é ecumênica, mas não háoriginalidade nesse acordo,que Já foi feito na conven-ção nacional. Aí a chapa íolencabeçada pelo Sr FreitasNobre (do grupo autêntico),tendo como secretário o SrArio Teodoro (do grupoChagas Freitas). Nessaocasião, o Sr MaicondeiGadelha justificou a alian-ça entre autênticos e cha-guistas, com o seguintecomentário:

Se for preciso meter amão na lama para arrancaruma rosa, nós o faremos. Eexplicou: "Está ouvindo? E*assim que eles justificam aunião. E' esse o conceito queeles têm do grupo chagüis-ta".

As declarações do Sr Ta-les Ramalho foram dadasapós ter ele tomado conhe-cimento das palavras do SrAlencar Furtado, anteon-tem em Brasília, de que osecretário-geral do MDB in-corre em equívoco e se mos-tra Intransigente, ao carac-terlzar sua candidatura pa-ra a liderança do MDB naCâmara, como do grupo au-têntico. Para o representan-te do Rio de Janeiro, esteprocesso não é nada demo-crático.

O Deputado José Bonifácio disse on-tem ser contrário à coincidência demandatos e, acentuando que não falavana qualidade de líder do Governo naCâmara, afirmou que o ideal seria a rea-lbsação de eleições todo ano, "pois es-tá seria uma fórmula para se acabarcom a corrupção. Não haveria fortunaque agüentasse um pleito anual."

O parlamentar mineiro disse ser fa-vorável a todas as reformas, "mas nãono momento. Acharia interessante, porexemplo, uma reforma da Constituição,mas esta é inviável, pois nenhum dosdois Partidos têm maioria no Congres-so. E nesse caso não pode haver barga-nha, pois o entendimento significa re-núncia de convicções."

As razões do líderPara o Sr José Bonifácio existe uma

série de razões para que não se faça acoincidência de mandatos, tese que elesó aceitará se for decidida pela maioriade seu Partido:

— A coincidência — disse ele — im-porta a barganha, do toma lá, dá cáe Isso é danoso para a democracia. Aafirmação dle alguns Governadores deque eleições a cada dois anos atrope-

Iam a administração é Irrelevante, poisé através dos pleitos que se constrói osPoderes da República.

Elegendo ao mesmo tempo, o verea-dor, o prefeito, o deputado estadual, odeputado federal, o senador e o gover-nador, "as eleições proporcionais e ma-joritárlas acabariam confundindo o elei-tor, e aumentaria a porcentagem de vo-tos nulos."

— Além disso, um contingente enor-me de pessoas ficarão em campanha,longe de seus locais de trabalho. Esteano, só de candidatos a prefeito e verea-dor, tivemos 120 mií. Imagine para todosos cargos eletivos ao mesmo tempo.

O Sr José Bonifácio disse tambémque falta à Justiça Eleitoral condiçõesmateriais para apuração de todos essesvotos.

Afirmando ainda que "quem quer acoincidência de mandatos, não quer, naverdade, realizar eleições", o líder doGoverno na Câmara salientou que "sedependesse de mim, haveria uma únicaregra, uma única norma para toda equalquer eleição: para a direção de grê-mio escolar, associação de moradores,clube de futebol ou para o Congresso. Opovo precisa ser educado para saber vo-tar bem."

Francelino não estimula sucessãoBrasília — O presidente nacional da

Arena, Deputado Francelino Pereira, dis-se que "é inconveniente tratar-se da su-cessão dos Governadores, assim como éimpatriótáco tomar qualquer iniciativapara a sucessão do Presidente Geisel.pois as eleições futuras estão situadasem datas ainda multo distantes."

Não se justifica qualquer ensaio decolocação do problema, afirmou, sem quese examinem, antes, as prioridades po-liticas definidas em lei e reclamadas pe-Ia nação. "Ainda é muito cedo, até mes-mo para a colocação de preliminares ouformulações expressas do problema."

ReformasAs reformas que possam vir a ser

feitas no futuro, observou, "não serãomaculadas pelo temor ou por scntlmen-tos subalternos, nem pelo passlonallsmo,que não conduz a qualquer gesto de Ins-plração patriótica." Os interesses da na-ção reclamam a conjugação dos esfor-ços de todos, da Arena e do MDB, co-mo do Governo, para vencer as dificuJ-dados que estão surgindo.

"Não pode e não deve temer quemsaiu, como a Arena, amplamente vito-rlosa nas urnas de novembro, conformedados estatísticos já do conhecimentopúblico. Se temos alguns caminhos a es-colher, é melhor escolher os de grandeza,sempre dentro de uma perspectiva his-tórlca, sem perder de vista, por um sóInstante, os objetivos básicos da Revo-lução."

O presidente nacional da Arena jáfez chegar ao conhecimento dos Direto-rios Regionais de seu Partido, bem assim

das suas principais lideranças a reco-mendação para que não se provoque odebate em torno do problema sucessório,seja no âmbito federal, seja no âmbitodos Estados.

ComcidênciíiO dirigente arenlsta afirmou, ainda,

que a coincidência de mandatos repre-senta apenas uma postulação ainda nãosedimentada, que tem numerosos adep-tos e alguns opositores, "não existindoqualquer inioiatlva no sentido de seuexame, tanto mais que são muitos osobstáculos para chegar-se a uma solu-ção conclusiva."

O Sr Francelino Pereira observou,ainda que, mesmo os que defendem acoincidência de mandatos, não deixamde ressalvar que a esperam para "quan-do for possivel.""A verdade é que os parâmetros danossa ação estão claramente delineadosna Constituição e nas leis. Até agora, jáestive com todos os Governadores quemantiveram audiência com o Preslden-te da República."

O Sr Francelino Pereira só não con-versou pessoalmente, ainda, com os Go-vernadores do Maranhão, Espirito Santo,Rio de Janeiro ,Rio Grande do Sul, Ser-glpe e São Paulo. Ontem, à tarde, eleconferenciou longamente com os Gover-nadores Jaime Canet Júnior, do Paraná,e Dirceu Arcoverde, do Piauí.

Hoje, o presidente da Arena viajapara Belo Horizonte, onde deverá per-manecer para passar com parentes asfestas natalinas:

Maciel não acredita em definiçãoRecife — O futuro Presidente da

Câmara Federal, Deputado Marco Antô-nio Maciel, disse ontem ser a favor dacoincidência de mandatos, mas contraa prorrogação, e acrescentou que o reces-so, na medida em que propicia o con-tato do político com suas bases, deveensejar o debate e a reflexão sobre essetema. Não acredita no entanto, que ha-ja alguma definição sobre o assunto, porparte do Executivo no momento."A coincidência de mandatos este-ve sempre em pauta nos últimos dias,mas a descoincidêncla foi estabelecida naúltima Carta Constitucional, embora jáviesse sendo praticada em alguns Esta-dos. O amplo debate em torno do pro-blema deverá propiciar a melhor solu-ção. Todavia, qualquer que seja a fór-mula adotada, espero que nenhuma de-ias implique na prorrogação de manda-tos, pois isso representa um retrocessona busca pelo constante aperfeiçoamen-to de nossas instituições, assim como

não encontra guarida na nossa históriapolítica" — disse.

RecessoAcentuou o parlamentar que o re-

cesso deve ser utilizado para se refletirsobre o assunto, "mas gostaria de lem-brar que não tenho conhecimento de ne-nhum projeto na área governamentalnesse sentido, como não acredito que ha-ja definição a respeito, por parte doExecutivo. Tudo que existe são opiniõesisoladas de políticos".

Com relação ao entendimento quevem sendo pregado por alguns deputadosentre os dois Partidos, o Sr Marco Macielfrisou que "ele tem havido sempre queo Interesse das agremiações políticas eda própria Nação tem se tornado evi-dente. Esse clima já existe e deve per-manecer para o bom, desempenho daatividade parlamentar".

Faria Lima espera Geisel decidirSão Paulo — O Governador do Es-

tado do Rio, Almirante Faria Lima inau-gurou uma agência do Banco do Estadodo Rio de Janeiro na Capital paulista,onde afirmou que, embora ainda não te-nha mantido contato com o PresidenteGeisel, deve "acatar qualquer decisãoque ele possa tomar sobre a possibilidadede prorrogação de mandatos de gover-nadores e parlamentares até 1980. Estaposição também é válida para as elei-ções de 78".

Disse, ainda que não tem ponto-de-vista firmado sobre a coincidência demandatos, mas admitiu que eleições ge-rais coincidentes poderiam evitar as dif 1.culdades de atuação administrativa e re-lacionamento dos governadores com os

prefeitos. Os governadores são obrigadosa tratar com prefeitos diferentes a cadadois anos, e "isso, evidentemente, sempretraz dificuldade de relacionamento".

O Governador Paulo Egídio Martins,que recebeu o Sr Faria Lima ontem àtarde em Congonhas, evitou opinar: "Oproblema é multo complexo e não podeser analisado de maneira isolada. Só po-derei emitir uma opinião definitiva a res-peito, quando conhecer o pensamento doPresidente Geisel".

O Sr Faria Lima também aguarda adecisão do Presidente Geisel sobre acoincidência de mandatos. Quanto àeleição direta de governadores em 1978,declarou: "Não tenho ponto-de-vistaformado".

Brossard descrê de reforma Adalbertoem Poder sem as garantiasclássicas da magistratura

vai a possede Reinaldo

Porto Alegre — Depois de salientar que "nãoacredito em reforma do Poder Judiciário quandoeste Poder não tem as garantias clássicas da Magis-tratura", o Senador Paulo Brossard (MDB-RS) afir-mou ontem que "esta reforma não reforma coisaalguma. Se este projeto fosse aprovado hoje, semnenhuma modificação, não melhoraria em nada aprestação jurisdicional".

Em sua palestra sobre reforma judiciária, rea-lizada ontem à noite na sede da OAB gaúcha, pro-movida pelo Centro Acadêmico André da Rocha daFaculdade de Direito da Universidade Federal, o Se-nador oposicionista disse que "isto mostra até ondenos afundamos em matéria de dissolução institu-cional", ao comentar declarações do Presidente Er-nesto Geisel, divulgadas pela imprensa, que teriamsido proferidas durante uma recepção aos Chance-leres da Bacia do Prata em Brasília, quando teriaafirmado que se deve aplicar o AI-5 num juiz cor-rupto.ARBÍTRIO PRESIDENCIAL

— Isto mostra a dissolu-ção institucional, porque éexatamente para punir osque violam a lei, é que exis-tem os Tribunais. Nunca foiatribuição do Presidente daRepública, em tempo algum,ihvestlr-se das funçõesde juiz para condenar juizladrão. Basta lembrar queo próprio Presidente da Re-pública está sujeito à júris-dlção do Supremo TribunalFederal. Compete ao STFprocessar e julgar o Pre-sidente da República noscrimes comuns. Como tam-bém compete ao Supremoprocessar e julgar o Vice-Presidente da República, oaMinistros de Estado, o Pro-curador-Geral da República,os Magistrados membrosdos Tribunais Superiores daUnião e dos Tribunais deJustiça dos Estados, Terri-tórios e Distrito Federal,

deputados e senadores noscrimes comuns".

Acrescentou que "destemodo, um juiz que viola alei está sujeito a ser proces-sado e condenado pelos ór-gãos competentes do PoderJudiciário". Segundo oSenador Paulo Brossard,sem o retorno das prerro-gatlvas d a Magistratura"não existe reforma doPoder Judiciário. E nesteponto, o Governo silencia,porque pretende continuarcom o arbítrio absoluto so-bre todo o Brasil e sobretodos os brasileiros. O Pre-sidente pode extinguir o Su-premo, fechar o Congressoou eliminar alguns dos seusmembros, assim, esta refor-ma claudica pela base".

O Senador gaúcho con-«ldera também que "esteprojeto não reforma coisaalguma. Fica na esfera dosTribunais superiores, quan-do o grande problema estána primeira instância.

Brasília — O Vice- 'Presidente da República, iGeneral Adalberto Pereira-dos Santos, e o Governadorda Paraíba, Sr Ivan Bicha- .ra, comparecem hoje às '15h à posse do General''Reinaldo de Mello Almeida: icomo Ministro do SuperiorTribunal Militar.

O General Reinaldo de 'Almeida receberá a Grã-',Cruz da Ordem do MéritoJudiciário Militar, porque,ao tomar posse como Minis- :tro do STM, Ingressa, ao imesmo tempo, como mem-bro nato daquela ordem.

A saudação ao novo 'Ministro será feita peloGeneral Rodrigo Otávio ,Jordão Ramos, em nome doSTM, e pelos advogados 'José l/uis Clerot, em nome :da Ordem dos Advogadosdo Brasil, Seção de Brasília,e Artur Lavigne, Seção doRio de Janeiro. O Procura-dor Militar Rui Lima Pes-soa falará em nome doMinistério Público.

Geisel mudaComandosna Marinha ?¦>

Brasília — O PresidenteErnesto Geisel nomeou on-tem o Vice-Almlrante Fer-nando Ernesto Carneiro Ri-bas para o cargo de Coman-dante-Chefe da Esquadra.Em conseqüência, o Almi-rante foi exonerado do car-go de Comandante do 2.°Distrito Naval.

O Chefe do Governonomeou também o Contra-Almirante Gabriel de Araú-jo Bastos para o cargo deComandante da Força deSubmarinos.

Um ano só é novo quandoencerra um desafio.A". m<.>:™m/:yyyMyMyyy,:y

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Viver é melhor do que sonhar. Portanto, nós acreditamos quea verdadeira mensagem de fim de ano é a que assume a certeza

de que novos e grandes desafios nos aguardam.E é por isso que vale a pena esperar por este ano novo.

Com coragem, com fé, com otimismo. Foi isso que aprendemoscom todos os nossos amigos. Foi isso que ganhamos

trabalhando com todas as empresas abaixo.A eles o nosso muito obrigado.

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4 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL'DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1? Caderno

Thompson vai a presidentedo Supremo e Bilac a vice,lhas não concluirá mandato

Brasília — Os Ministros Carlos Thompson Fio-res, gaúcho de Montenegro, e Olavo Bilac Pinto,mineiro de Santa Rita do Sapucaí, foram eleitosontem para a presidência e vice-presidência do Su-premo Tribunal Federal, com mandato de dois anosa partir de 14 de fevereiro do próximo ano — datada posse.

.." O Ministro Bilac Pinto não terminará seu man-dato, nem chegará à presidência do STF, pois nodia 8 de fevereiro de 1978 ele completará 70 anosde idade, caindo, consequentemente, na aposenta-doria compulsória. O seu mandato será concluídopelo Ministro Antônio Neder.A ELEIÇÃO

Conferência do Prata termina sem resultados

Ò Ministro ThompsonFlores será o 35"? presidentedo. Supremo Tribunal Fede-ral. Ele elegeu-se pelosvotos de todos seus colegas,menos o seu, que deu aoMinistro Bilac Pinto,seguindo uma tradição daCasa.

;No STF, não existe lutapela presidência, pois pelatradição é eleito sempre o

\

mais antigo no exercício docargo e que ainda não te-nha amassado pela presidên-cia.

Os dois Ministros fizeramontem agradecimentos pro-itocolares pela eleição, tendoo Sr Thompson Flores afir-mado que fará "o possívelpara não desmerecer a in-sígne honraria", enquanto oSr Bilac Pinto disse que suaeleição se fez "de acordocom a tradição da Corte".

Uma vida dedicadaà Magistratura

Thompson Flores envere-àóu cedo na Magistratura,ctfja vocação — costumadizer — herdou de seu avô,de igual nome e que foi juiznò Rio Grande do Sul. Gaú-clío de Montenegro, nasceua 26 de janeiro de 1911, ecom apenas 22 anos ingres-sou na Magistratura comojuiz distrital de Herval doSul.

Durante 20 anos, ele per-maneceu como juiz de Ia.instância, percorrendocomarcas do interior comoRosário do Sul, Montenegroe Livramento até chegar àPorto Alegre. Em 1953, foipromovido, por merecimen-to, ao cargo de Desembar-gador do Tribunal de Jus-

tiça do Rio Grande do Sul,do qual foi presidente de1966 a 196S, mas não chegoua terminar seu mandato.

Em fevereiro de 68, navaga aberta com a aposen-tadoria do Ministro PradoKelly, Thompson Flores as-sumiu o cargo de Ministrodo STF, nomeado pelo Pre-sULente Costa e Silva.

Na sua carreira, exerceuainda as presidências duTribunal Regional Eleitoralde seu Estado e do TribunalSuperior Eleitoral. Foi pre-sidente da Associação dosJuizes do Rio Grande doSul e professor de ProcessoCivil. Presidia a 2a. turmade Ministros do SupremoTribunal Federal.

O último da "banda"a deixar o Supremo

O monopólio estatal doPetróleo, tal como ele é ho-je exercido pela Petrobrás,nasceu de um substitutivoapresentado pela U D N,dando nova redação ao pro-jeto de lei de iniciativa doPresidente Vargas. E foi Bi-lac Pinto quem redigiu essesubstitutivo.

Ele chegou em 1970 ao'Supremo Tribunal Federalnomeado pelo ex-PresidenteGarrasiazu Mediei. Exerciaa chefia da representaçãodiplomática do Brasil emParis, onde foi substituídopelo General Lira Tavares,um dos três integrantes daJunta Militar que antece-deu o Geheral Mediei. E es-se foi o seu único cargo dejuiz.

Tribuno da Aliança Libe-

ral e revolucionário de 1930,teve seu mandato de Depu-tado estadual cassado porVargas em 1937 e, em 1944,era aposentado como pro-fessor da Faculdade Nacio-nal de Direito por ter as-sinado o Manifesto dosMineiros, tendo sido rein-tegrado no ano seguinte.

Foi Deputado federal de1950 a 1966, Secretário deFinanças em Minas Geraisem 1961, líder da UDN naCâmara dos Deputados em1962 e presidente do Direto-rio Nacional do Partido noano seguinte. Integrou afamosa banda de músicada UDN, juntamente comos Srs AUomar Baleeiro eAdauto Lúcio Cardoso, quepassaram também pelo Su-premo Triounai Feaerai.

DELEGACIA DO MINISTÉRIO DAFAZENDA NO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

CPLO - COMISSÃO PERMANENTEDE LICITAÇÃO DE OBRAS

EDITAL T.P. N.° 02/76/CPLO

O presidente d« Comissão Permanente de Licitação de Obrai

da DMF-RJ leva ao conhecimento das firmas interessadas, qut

terão recebidas às 10 horas do próximo dia 22 de dezembro,

na sala -911 do Edifício Sede do Ministério da Fazenda — Av.

Presidente Antônio Carlos, n.° 375, propostas para execução dos

serviços referentes à Tomada de Preços DMF-RJ n.° 02/76 CPLO

{Obra n.° 17/76 - REFORMA NAS INSTALAÇÕES DA 6a. I.R.F.,sita à R. Dias da Cruz, 255, leias M, N, O e P).

Aos interessados serão fornecidos, no horário de 14:00 às

17:00 horas, no mesmo local, sala 911, o edital completo, espe-

cificações, plantas e demais informações necessárias ao exato

conhecimento das obras a serem realizadas e das exigências rela-

tivas ao presente Edital.

(a) JOSÉ NELSON PAPALEOPresidente da Comissão C

Brasília — Sem uma só iniciativa capaz de jus-tiflear as duas toneladas de papel gastas com im-pressos, as despesas com passagens aéreas, hospe-dagens, telefonemas, telegramas, refeições e auto-móveis para mais de 200 pessoas envolvidas na suarealização, a 8a. Conferência dos Chanceleres daBacia do Prata encerrou-se ontem à tarde com umúnico mérito: tudo transcorreu cordialmente, livredos conflitos que marcaram conferências passa-das.

No balanço final do que se passou nesses úl-timos três dia no Itamarati, o melhor ganho bra-sileiro é o fato de que nada mudou na relação deforças do Prata; os vizinhos menores — Uruguai,Paraguai e Bolívia — não têm queixas graves a fa-zer e, o que é mais importante, tempo valioso estásendo conquistado para que a usina de Itaipu aca-be se tornando um fato consumado, mesmo sob acoerente resistência da Argentina.

Sem surpresas

Que nada de novo tenha sido feito nessa 8a.experiência de reunião dos Ministros de RelaçõesExteriores dos paises membros da Bacia não é mo-tivo de surpresa para nenhum dos 200 profissio-nais, diplomatas, políticos, técnicos e Jornalistasque acompanham os trabalhos da organização des-de sua criação, há oito anos. O mesmo, com pou-cas variantes, aconteceu nos encontros de PuntaDel Este, de Assunção, de Buenos Aires, Cochabam-ba e Brasília, anteriormente.

Em todo esse período, menos de uma dezenade projetos de expressão passaram do simples es-tágio do papel para qualquer outra etapa maisavançada. Houve a criação do lundo financeiro,porém, o total de recursos postos à sua disposiçãopara atender — pelo menos teoricamente — às ne-cessldades de estudos técnicos dos cinco paísesmembros do Tratado do Prata se limita a 20 mi-lhões de dólares.

— Isso — segundo um integrante da delega-ção brasileira comentava ontem à margem da con-ferência — representa menos do que a soma dosdois cheques sem fundos emitidos pelo gerente doBanco Econômico no Rio para cobrir operações noopen market.

Ao fim dessa nova reunião dos seus Ministrosem Brasília, terminado o coquetel regulamentarcom que os chanceleres estrangeiros agradecem asgentilezas do seu colega anfitrião e marcadas aspassagens de regresso aos paises de origem, com aestratégica e inevitável esticada no Rio de Janeirono fim de semana, resta apenas a constatação ób-via de que o tratado da Bacia do Prata continuafiel às suas origens. Ele foi instituído como um des-dobramento da disputa entre o Brasil e a Argen-tina em torno da utilização dos rios Internacionaiscomuns aos dois paises e prossegue, na prática, aser apenas um contorno dessa .polêmica.

Sem referênciasA cada novo encontro, Itaipu é ainda o tema

central. Nem sempre ostensivamente, como dessavez, quando sequer seu nome foi mencionado nosmuitos discursos pronunciados no auditório do Ita-marati, dando lugar apenas a referências indire-tas, habilmente inseridas em textos de discursosencomendados a assessores de segundo escalão.

O simples fato de o Presidente Ernesto Geiselou de o Chanceler argentino, Almirante César Au-gusto Guzzetti, não se terem referido ao tema cen-trai da controvérsia — Itaipu — nas suas falas ofi-ciais, basta por si mesmo como prova de que a so-lução do problema está muito longe, de ser alcan-cada. Formada entre o Palácio do Planalto (o Pre-sidente Geisel não dispensa a participação diretano assunto) e o Itamarati, a posição brasileira nocaso guarda coerência.

O Brasil não vê motivos de sacrificar as especl-flcações técnicas da sua Usina de Itaipu — projeta-da em parceria com o Paraguai — simplesmentepara atender à demanda de outra usina que os ar-gentinos apenas anunciam construir mas que, narealidade, nãõ têm condições de fazer com o Pa-raguai.

Sem convencerAinda que acene com a possibilidade de um

acordo de quotas e compensação de energia per-dida em prol da otimização do uso do rio Paraná, osargentinos não conseguiram até agora sequer con-vencer o Paraguai da segurança dos seus propósitos.

Entre os observadores diplomáticos que assis-tem à conferência no Itamarati, comentava-se on-tem que o Brasil também erra ao se omitir dadiscussão direta do problema Itaipu, pois tal atltu-de abala a confiança dos paraguaios quanto às ga-rantias de execução do projeto.

Para que a 8a. Conferência dos Chanceleres nãoterminasse em branco, em seu socorro veio a es-perada Intromissão do Chile, que busca novos forosde atuação no continente, depois que se desligou doPacto Andino, descontente com as imposições alifeitas em matéria de disciplina para investimentosestrangeiros.

Segundo seus delegados, porém, o Chile nãopleiteia a admissão no Tratado do Prata, que sabeser um convênio fechado pela própria configura-ção geográfica do que se propõe integrar.

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O Chanceler da Argentina, Sr César Guzzetti (2.° à esq.), foi recebido pelo Presidente Geisel

Chanceler lembra exemplos do passado"Todo o cone Sul da América vê

no Brasil e Argentina um exemplo eesse exemplo temos de dá-lo, comodemos no passado; espero portantoque esta primeira reunião seja o iní-cio de uma nova etapa entre os doispaíses para benefício de ambos", de-clarou ontem o Chanceler argentino,Contra-Almirante César AugustoGuzzetti, durante entrevista coletivaà imprensa.

O Ministro das Relações Exterlo-res da Argentina acabava de ser re-cebido pelo Presidente Geisel numaaudiência, durante a qual fez entregade carta pessoal do Presidente Vide-Ia a seu colega brasileiro, "um perso-nagem de impressionante personali-dade". A entrevista foi solicitada pe-Io próprio Chanceler argentino e,conforme suas palavras, não foiabordado qualquer tema específico, anão ser a confirmação da disposiçãodo Governo brasileiro de "encarar de-cldidamente os pontos de contato quepermitam tornar mais fluidas as re-lações entre ambos, assim como a dis-posição por parte do Governo brasi-leiro de colaborar e levar adiante es-ta Iniciativa argentina que só trarábenefícios aos dois países".

Prazos em Itaipu

Ao admitir que a Argentina temInteresse em participar de Itaipu,através de suas empresas privadas,Guzzetti disse que da mesma formaas obras argentinas encontram-seabertas à participação brasileira,adiantando porém ser muito cedo pa-ra falar de preferências. Favorável àIntegração física e econômica, cadavez maior entre os dois países, Guz-zettl lembrou a existência de conta-tos e interesses mútuos, referentes auma cooperação técnica entre os doisvizinhos no setor nuclear, sem preci-sar porém qualquer detalhe a res-peito.

Niíma clara alusão aos desenten-dimentos existentes no que se refereà construção de hidrelétricas sobre orio Paraná, o Chanceler afirmou quenão podem ser estabelecidas etapasou prazos para as conversações, masque elas devem ser encaradas de for-ma global e levadas a termo no pra-zo mais curto possível.

Sem esclarecer o significado realdessas declarações, Guzzetti foi enér-gico ao declarar que apesar do as-pecto referente ao aproveitamentohidrelétrico do rio Paraná ser im-portante "ele não condiciona de for-

ma alguma o relacionamento bilate-ral". Entretanto, admitiu que "o Im-portante neste momento é que os ni-veis técnicos correspondentes tomemcontato, com finalidade de estudar eanalisar as discrepanclas que possamexistir e que busquem no nivel cor-respondente as soluções às quais sepropõem". Falando sempre em buscade soluções comuns, Guzzetti adlan-tou que um dos canais possíveis pa-ra isso, seria a criação de um grupode trabalho técnico composto pormembros dos dois países e eventual-mente do Paraguai. Assinalou que In-dependentemente do nível de estudosdos projetos existe uma decisão poli-tica de realizar Corpus — a usina hl-drelétrica argentina — "até agora umprojeto, mas que tem para a Argen-tina uma definição política, no quoconcerne à sua efetivação".

SubversãoSobre o andamento das investi-

gações destinadas a descobrir o pa-radelro do pianista brasileiro, Tenó-rio Júnior, recentemente desapareci-do na Argentina, Guzzetti discorreua respeito da situação politica de seupais e sobre "o esforço que vinhasendo dispendido pelas autoridades nosentido de aniquilar totalmente a ca-pacidade operativa da subversão".Lembrou em seguida o sem número dedesaparecidos, "alguns deles na cLan-destlnidade, voluntariamente". Ne-gou que as investigações em torno dodesaparecimento de Tenórlo. Júnior ti-vessem sido interrompidas, conformeanunciou a imprensa. Frisou que sefor confirmado que o pianista estápreso na Patagônia, já é alguma coi-sa, "pois pelo menos foi encontradorapidamente".

Para Guzzetti, a subversão seráaniquilada em poucos meses. No seuentender, porém, o terrorismo é uni-lateral e proveniente somente da es-querda: "a AAA (Aliança Anticomu-nista Argentina) é invenção de muitagente que vê na Argentina uma lutaentre extremas esquerda e direita;isto é absolutamente falso, foi criadopela ação psicológica da esquerda in-temacional e explorada pela impren-sa. De qualquer maneira, as ForçasArmadas argentinas continuarão lu-tando contra a subversão que assola,não só a Argentina como também omundo inteiro". Como se Insistisse naquestão referente à existência da AAA,inicialmente negada, Guzetti adml-tiu finalmente que o grupo foi cria-do depois do movimento de 24 demarço e que de maneira alguma tem

orientação para-militar, como multagente acredita.

Com referência à questão dos dl-reitos humanos em seu país e outrosda América Latina, atacada por Jim-my Carter, quando candidato e depoisde eleito, Guzzetti observou que maisuma vez "as supostas violações dosdireitos humanos são produto da fan-tasia da esquerda internacional e suaação psicológica mundial". Sobre omesmo tema, foi categórico ao afir-mar que "todos os países do cone Suldevem ter maturidade suficiente pa-ra solucionar seus próprios proble-mas", mas não pôde deixar de rirquando lhe perguntaram se Carter te-ria se deixado levar pela propagandacomunista internacional. Seu comen-tário foi relacionado com as "espe-ranças na compreensão do Governoamericano para este problema, pois aviolação dos direitos humanos na Ar-gentina só parte da subversão". Eacrescentou: "Não temos presos poli-ticos e sim delinqüentes subversivos".

Confirmou ainda a existência decontatos entre os órgãos de seguran-ça de todos os países membros da Ba-cia do Prata, no sentido de se erradi-car por completo a subversão do con-tinente. Salientou que os organismoscompetentes mantêm em vigor umprocesso de intercâmbio de informa-ções "para que seja mais frutífera aluta contra o terrorismo". Quanto àsrelações entre o Estado e a Ig:eja emseu país, tendo em vista os contínuosataques que tem sofrido o Clero, In-cluslve com vitimas fatais, o Contra-Almirante disse que as relações entreambas são ótimas, não tendo passadopor qualquer alteração depois damorte de padres argentinos pelo ter-ror, "devidamente analisados pelosorganismos competentes".

Ao concluir sua entrevista, Guz-zetti fez alguns comentários sobre orelacionamento de seu pais com a Bo-lívia, negando que persistisse proble-mas entre os dois que diz respeito aofornecimento de gás boliviano: "Com-

pramos 5 milhões de 'metros cúbicosno último ano e temos convênios pa-ra dobrar este fornecimento", assegu-rou. Deixou claro que o tema petróleonão foi tratado durante os contatosmantidos no âmbito da Bacia do Pra-ta, apesar de fontes diplomáticas te-rem informado que os paises mem-bros do Tratado têm intenção de es-tabelecer um documento, envolvendoa defesa de matérias-primas, parafazer face à crise gerada pelo aumen-to dos preços de petróleo.

Argentina ainda crê em negociação"Leiam com atenção o discurso

de Silveira"! Essa recomendação, fei-ta com insistência pelos integrantesda delegação da Argentina aos quebuscavam ouvir sua opinião sobre aConferência da Bacia do Praita, refle-tia ontem à noite as esperanças,que os representantes de Buenos Ai-res ainda depositam na possibilidadede uma próxima negociação com oBrasil em torno da compatibilizaçãodos projetos de Itaipu e Corpus, no rioParaná.

Os argentinos referiam-se ao tre-cho do discurso em que o ChancelerAzeredo da Silveira anunciava no en-cerramento da conferência: "Cabe-meassinalar, e o faço com especial sa-tisfação, que o Governo brasileiro,consciente da importância desse pro-cesso (de integração física da Baciado Prata) e da sua íntima correlaçãocom o relacionamento bilateral queune o Brasil a seus vizinhos do Prata,tem consciência muito nítida de que,nesse campo, não caberiam posiçõessimplesmente táticas, carentes de só-lida base ético-juridica, mas pelo con-trário, se faz mister a adoção de pon-

tos-de-vista que, na complexidade po-lítica que enfrentam, respondam real-mente aos direitos e aos melhores in-teresses dos paises da região".

SignificadoA maior importância dessa mos-

tra de boa vontade do Ministro dasRelações Exteriores brasileiro nocampo das negociações com seus vi-zinhos assumiu especial significadopelo fato de ter sido ela feita poucashoras depois de, em companhia de seucolega César Augusto Guzzetti, oChanceler Silveira ter assistido à ex-posição do Presidente Ernesto Geiselsobre o problema dos rios internacio-nais entre o Brasil e a Argentina.Mais ainda: o Chanceler teve um des-pacho isolado com o Presidente logoem seguida.

O entusiasmo do lado argentinoestá em parte espalhado na esperan-ça com que o Embaixador Oscar Ca-milion confidenciava a amigos à sai-do do Itamarati: "Tenho certeza deque se algum tipo de entendimento

foi feito daqui para a frente, ele terásua origem nesse Conferência".

Do lado brasileiro, porém, a aná-lise do saldo da Conferência foi me-nos otimista. Não na fala do Chance-ler Silveira, tolerante e otimista so-bre o saldo dos trabalhos e as pers-peetivas futuras do Tratado do Pra-ta. Informalmente, no entanto, diplo-matas brasileiros reconheceram a mo-déstia dos projetos aprovados no en-contro e a falta de condições para queo Brasil avance numa negociação efe-tiva em torno de Itaipu com os argen-tinos.

— Como se pode imaginar o Pre-sidente Geisel fazendo concessões aosargentinos, quando o Brasil terá embreve de explicar por que não vaiman-ter integralmente a sua posição de de-fesa soberana das 200 milhas mariti-mas, aderindo à tese do mar patrimo-nial e quando está sob uma ameaça,pelo menos latente, de ter seu acordonuclear com a Alemanha Ocidentaldesativado pelo Governo Jimmy Car-ter? — indagava uma autoridade doItainarati, pondo em questão o oti-mismo manifestado pelos argentinosface à fala do Chanceler Silveira.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D l9 Caderno CIDADE - 5

Detranmuda normasna SAARA

O Detran estabeleceu ai-gnmas alterações na áreada SAARA a partir de hojeaté o:dia 10 de janeiro, pa-ra facilitar aos que a ela sedirigem para compras du-rantè o período de festas.Regulamentou inclusive asoperações de "carga

e des-carga.

A área para carga e des-carga compreende as Avenl-das Presidente Vargas, Pas-sos, Rua Buenos Aires •Praça da República. Os es-tacionamentos também fo-ram. regulamentados paraproporcionar maior rotatl-yidade.CARGA E DESCARGA

Picam permitidas as ope-rações de carga e descargana Praça da República (tre-cho entre a igreja de SãoJorge e a Rua Buenos Ai-res), das 13 às 16h e 20 às7h; na Rua Buenos Aires,lado impar (trecho entre asRuas Gonçalves Ledo e Re-gente Feijó), das 20 às 9h;na Rua Regente Feijó, es-quina com Buenos Aires,canto chanfrado, o estacio-namento é permitido às 24horas, a Or$ 4 por hora. Es-tão reservadas 10 vagas noparqueamento São Jorge, aGr$ 5 cada 30 minutos, du-rante as 24 horas; na RuaTome de Souza, entre aRua da Alfândega e a Av.Presidente Vargas, das 20hàs lOh, a Cr$ 5 para cada 30minutos.

Aos sábados será permiti-do o estacionamento de au-tomo veis, gratuitamente,das 9h às 20h, por um pe-riodo de 90 minutos, na RuaBuenos Aires, entre aAvenida Passos e a RuaTome de Souza. Nas ruas depedestres (Alfândega e Se-nhor dos Passos), do ladoesquerdo, será permitida aoperação de carga e descar-ga entre às 21h e 8h, nosdias úteis, em Kombi ePick-up, com limite até ltde carga.

ÁREA DE LAZER

O Detran criou ontemmais uma área de lazer, nobairro de Quintino Bocaiú-va, interditando em con-seqüência o tráfego na»Ruas Lucinda Barbosa eBernardo Guimarães. A sáreas funcionarão aosdomingos e feriados, das 8ãs 161i.

A Rua Lucinda Barbosafica interditada ao tráfegono trecho entre a Rua Gar-cia Pires e Francisco Vaz,c a Bernardo Guimarães,no trecho compreendido en-tre as Ruas Nerval de Gou-veia e a Rua Clarimundo deMelo.

Desfile alteratrânsito amanhã

O Detran altera amanhão transito em Copacabana,na parte da tarde, para odesfile comemorativo d oDia do Marinheiro. AAvenida Atlântica fica in-terditada em toda a sua ex-tensão, na alameda junto àpraia, e a Rua FranciscoOtaviano, no trecho entreas Avenidas Copacabana eAtlântica.

A pperação Desfilecomeça às 14h e perduraráaté o final das festividades.Fica estabelecida a inversãode mão de direção nas RuasJoaquim Nabuco, M a r t i mAfonso, Gustavo Sampaio ena pista da Av Atlânticajunto à parte edificada. Al-gumas medidas foramadotadas, durante a para-da, para o desvio do tráfegopara outras ruas de Copa-cabana.

IMUDANÇAS¦ Para permitir melhor f lu-xo, será desviado o tráfegoprocedente da Rua Francls-co Otaviano com destino aocentro da cidade ou aAvenida Atlântica, bemcomo do Leme para aAvenida Princesa Isabel.Fica suspenso, no períododo desfile militar, o ter-minai de ônibus da AvCopacabana entre as RuasFrancisco Otaviano e Joa-quim Nabuco. As linhas des-ses coletivos passam a serconsideradas circulares, notrecho aludido, até o finaldo desfile.

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daPrefeito agradece apoioAssembléia Legislativa*&

Para agradecer a atua- preparava as mensagensção da Assembléia Legis- para votação em plena-lativa quanto ao Muni- rio; uma das atribuiçõescípio do Rio de Janeiro, da Assembléia era ao Prefeito Marcos votação do OrçamentoTamoyo ofereceu ontem da cidade. Os vereadoresum almoço, no Palácio serão empossados entreda Cidade, aos integran- Io e 10 de fevereiro,tes da mesa e líderes doMDB e Arena. O segun- Apesar de qualificadodo-secretário da Assem- como informal, o almoçobléia, Deputado Wilmar nao foi franqueado à im-Pallis, disse que não se prensa. Estiveram pre-falou de problemas poli- sentes o Presidente daticos "e nem da tarifa do Assembléia Legislativa,lixo". Deputado José Pinto; o

Como não havia Io Vice-Presiden t e,Câmara de Vereadores, Deputado Jayme Men-os assuntos referentes ao donça Campos; o 2.° Vi-Município do Rio de ce-Presidente, DeputadoJaneiro eram tratados Jorge Ayres de Lima; opor uma comissão téc- 3.° Vice-Presiden te,

O Prefeito reuniu no Palácio da Cidade os dirigentes da Assembléia e lideres do MDB e da Arena nica de 21 membros, que Deputado Atila Nu-

nes Pereira Filho; o Io,2°, 3o, 4o e 5o secreta-'!rios, Deputados MárcionJosé Carneiro Macedo,;f,Wilmar Pallis, J o r ff ,_¦Cordeiro Leite, Sylvério*do Espírito Santo e Joir-sge Sessim David. E ain-;,ida: líder da M a i o r i a ,Deputado José MariaDuarte; o da Minoria,ítalo Bruno; o do MDB,-->Deputado Cláudio Moa-i;cyr de Azevedo; o do.;.Bloco Parlamentar d e,-Integração Partidária, 'Deputado Frota Aguiar;--'o presidente da Comis-são dos 21, Deputado„nEmannuel Cruz, e o líder*."do Governo, Deputado;'1*Vitorino James, além dos'-"secretários municipais*- m

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6 -JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 10/12/76 Q T Caderno

Informe JBPetronadu

Antes de um eventual raciona-mento de combustível, a Petrobrás,em sua infhúla competência do chãopara cima. está a racionar informa-ções. Não diz mais o valor das impor-tações brasileiras de petróleo.

E' difícil saber o que se pretendecom isso, pois sonegando-se a infor-mação ao público a aos acionistas nãose aumenta a produtividade da em-presa do chão para baixo e muitomenos se diminui o déficit comercialque essa falta de produtividade ati-rou sobre os ombros do contribuinte.

* • •A cada dia o petróleo é mancha

negra mais extensa da economia bra-sileira. E a cada dia a Petrobrásmostra-se mais esquiva e arrogante.

O estilo da empresa, financiadopelo público, parece ser o de um gru-po de pessoas que, tendo recebidouma ordem, seja ela qual for, vão emfrente e cumprem-na sem o menordiscernimento das componentes àsvezes grotescas que ela carrega.

» • *Se i assim, a se o que i mandado

todos fazem, talvez fosse o caso dealguma alma piedosa vir a baixar naPetrobrás a seguinte ordem:

— Achem petróleo.Talvez o fizessem.

Limite de autoridadeOntem, em Salvador, depois de

voltar a recomendar que não se ex-ceda o limite dos 80 quilômetros porhora de velocidade, o Ministro dosTransportes, Dyrceu Nogueira, íoi vi-sltar o porto de Aratu.

Os carros que o seguiam a 80 qui-lômetros comeram a poeira da es-trada.

Pelas normasTodos os Governadores de Estado

são, por dispositivo constitucional,adultos.

Todos eles são, ainda pela Cons-tituição, responsáveis por Importan-tes fatias da administração nacional.

Enfim, são todos pessoas de algu-ma importância. * *

Não fica bem para eles, portanto,que saiam a defender a prorrogaçãodos próprios mandatos.

Não fica bem porque não os rece-beram nas urnas e, assim, pedem ba-sicamente a prorrogação de uma in-dicação.

Não fica bem porque nunca hou-ve chefe de executivo que em algummomento não tenha pensado em ficarmais um pouco.

Não fica bem porque pedir pror-rogação de mandato estando no seuexercido pode ser uma falta de edu-cação só comparável ao comporta-mento de certas crianças gulosas queinsistem em reivindicar mais umaporção de sobremesa.

* *Tudo, até a prorrogação de man-

dato pode ser feito. Desde que hajabons modos.

Um estranho vagão postal, por-que raramente carrega cartas.

Fora do fogoCarl Bernstein, o moreno da du-

pia de repórteres do Washington Postque levantou o caso Watergate (ouDustln Hoífmann no cinema), aban-donou o jornalismo.

Vai escrever livros e começarácom um trabalho sobre a vida deWashington e das poderosas pessoasque nela vivem durante o periodo domacarthisino.

+ * *

Era uma época em que todos ti-nham a suspeita de que estava tudocurado, mas ninguém era capaz deacreditar que ela acabasse.

DiferençaDo Deputado Erasmo Martins Pe-

dro quando lhe perguntaram se o seugrupo apoiaria a candidatura do SrAlencar Furtado à liderança do MDB:

— Tem muita gente que conlun-de conversa com compromisso.

A razão tia razãoE' suficientemente sabido que se

um filme como Corações e Mentes ti-vesse chegado ao Brasil no periodo emque a Censura passava por seu perio-do mais inusitado, teria sido proibidopor várias gerações.

A liberação do filme, no atual Go-verno, e o fato de não ter acontecidoabsolutamente nada porque passavanas cinemas um documentário sobreo Vietnã demonstra que multas ve-zes a inteligência' do censor subestl-ma a inteligência do espectador, res-ponsável, em última análise, pelo flu-xo de caixa de todas as folhas de pa-gamento oficiais.

* * •Quem liberou Corações e Mentes

mereceria, só por isso, um elogio for-mal por equilíbrio e critério. Desde asemana passada, esse anônimo censormerece também um troféu: o de terImpedido, por antecipação, um incl-dente ridículo.

Um dos políticos americanos quedepõem no filme chama-se CyrusVance.

A partir de janeiro será o Secre-tárlo de Estado e seria lastimável terque negociar com um Secretário deEstado censurado.

PrudênciaO Artigo 2.° do último decreto-

lei do Imposto de Renda dizia, ori-glnalmente, que conslderava-se comodependente "a pessoa com quem ocontribuinte viva no mínimo há cincoanos".

Rigoroso, o Ministro Mário Hen-rique Simonsen corrigiu o texto acres-centando: "E com quem esteja legal-mente Impedido de se casar, em virtu-de do estado civil de desquitado deum deles".

A rampaO Presidente do Congresso, Se-

nador Magalhães Pinto, subiu a ram-pa do Palácio do Planalto para cum-primentar o Presidente Geisel no en-cerramento do ano legislativo, quan-do foi abordado por um jornalista:

fi bom subir esta rampa, Se-nador?

Bom, meu filho, é subir tododia.

Recorde de atrasoOntem o trem Rio—São Paulo levou

15 horas para fazer sua viagem.Um descarrilamento ocorrido às

16 horas de quarta-feira em São Josédos Campos fez com que os passagei-ros da composição das 20h30m che-gassem ao Rio só as 14h30m do diaseguinte.

• • ?

A falta do que fazer levou umpassageiro a descobrir que esse trempuxa um vagão postal.

Pela redação Inicial um colega dequarto poderia ser transformado emdependente depois de um qüinqüêniode co-habltação.

ReceitaDe uma velha raposa da familia

dos Távora, do Ceará:— Inimigo, a gente deve conhecer

e oultlvar; deve falar mal dele e vi-sltá-lo; comer de sua comida e ensi-nar-lhe o que já sabe.

Sério• Picou pronto o primeiro documen-

tárlo sério — sem concessões folcló-ricas — sobre o candomblé. E' Yaõ,do cineasta Geraldo Sarno.

Pela primeira vez uma câmaraentrou na cerimônia de Iniciação de

• três yaõs, espécie de sacerdotisas dorito nagô. O filme foi feito com acondição de nunca ser exibido no Es-tado em que foi filmado e em 70 ml-nubos de projeção ele oferece o maiscompleto documentário antropológicosobre o assunto.

Lance-livreO porto de Sepetlba, cuja ínaugu-

ração estava prevista para o segun-do semestre de 1977, somente deveráestar concluído em fins de 1978. Seficar.

Não haverá por parte do Ministé-rio da Saúde qualquer restrição à cir-culação de amostras grátis de reme-dios.

A Agrale, empresa gaúcha, vai seassociar à Renault, da França, parafabricar tratores e implementos agrí-colas. A produção inicial será de 150unidades.•- O Conselho Diretor de Itaipu es-tara reunido em Brasília nos dias 16e 17.

A Avenida Sernambetlba, na Bar-ra da Tijuca, vai ser duplicada. Asobras, orçadas em 8 milhões de cru-zeiros, começam em janeiro, em plenoverão.

Os telefones do Hospital MiguelCouto entraram em pane ontem àtarde.

Selecionados 03 três filmes brasi-lelros que participarão do Festival daíndia: Xica da Silva, Fogo Morto eCrueldade Mortal (inédito).

As exportações brasileiras de mó-veis este ano ultrapassaram- os 5 mi-Ihões de dólares.

A produção da Volkswagen em no-vembro foi 14,3% superior a de outu-bro. . .•. O II Comando Aéreo Regional, comsede em Recife, completou ontem 35anos de criação. Seu primeiro coman-dante foi o então Tenente-CoronelEduardo Gomes.

Lançado ontem o catálogo de Na-tal da Livraria Kosmos com sugestõespara bibliófilos.

Realiza-se amanhã, em Porto Ale-gre, aassembléia-geral anual da

Fundação Ruben Berta (acionistamajoritária da Varig), para aprova-ção das atividades do exercício findo,do programa para o próximo exerci-cio e eleição para as comissões exe-cutivas. Deverão ser reeleitos para apresidência e vice-presidência daFundação, no próximo qüinqüênio, osSrs. Erik de Carvalho e Harry Schuetz.

O DNER adiou a duplicação da Es-trada Rio-Magé, opção para quem nãodeseja utilizar a Ponte Rio—Niterói,

A saída de brasileiros para o ex-terlor, em outubro, caiu 15,2% sobreo mês de 1975.

Foi aberta uma vala na pista daAvenida Epitácio Pessoa, perto daCurva do Calombo. Há 15 dias foramconcluídos os trabalhos de recapagemdo asfalto da área.

A Federal Aviation Association, ór-gão que controla a aviação civil nosEstados Unidos e América Central au-torizou a Rolls-Royce brasileira a re-parar motores é turbinas de aviõesdas companhias norte americanas ede paises da América Central.

Bruxelas, Clngapura e Caracas se-rão as próximas cidades em que se-rão instalados agências ou escritóriosdo Banco do Brasil.

Está chegando ao Brasil o profes-sor John Dulles. Vem ver a traduçãode sua biografia do Marechal CastelloBranco.

Partiu de volta para a Europa oprofessor Peter Flynn/ diretor do De-partamento de Pesquisas de AméricaLatina da Universidade de Glasgow.

Circulava ontem em Brasília o jor-nalista americano Max Frankel. Vaiser o chefe da página de editoriais doThe New York Times.

Marinha fazevoluções emCopacabana

Três contratorpedehos,um submarino e um navio-rebocador da Marinha farãoevoluções, amanhã, às 18horas, em frente à, pradade Copacabana como par-te das comemorações do"Dia do Marinheiro". Forammontadas arquibancadas naAvenida Atlanitllca para quea população também possaassistir aos desfiles da Ban-da Marcial do Corpo de Fu-zilelros Navais, do Exércitoe da Força Aérea Brasileira.

O navlo-rebocador farádemonstrações do seu ca-nhão d'água e de salvamen-to, usando equipe de ho-mens-rãs, e haverá aindasaltos de pára-quedistas doCorpo de Fuzileiros Navais,

Senadorfalarána ADESG

O primeiro Ciclo de Es-tudos sobre Segurança eDesenvolvimento, promovi-do pela Associação dos Dl-plomados da Escola Superiorde Guerra — ADESG — noEstado do Rio, será encer-rado hoje, às 18h, em suafase conjuntural, com umapalestra do Presidente doSenado, Magalães Pinto, en-cerrando uma série de 30palestras em duas fases.

A primeira delas, doutrl-nárla, reuniu um total de12 conferencistas, todos docorpo docente da Escola Su-perior de Guerra. A faseconjuntural constou de 12palestras, incluindo a de ho-je. Em janeiro os 150 esta-glários desenvolvem a últi-ma etapa do ciclo, com tra-balhoa de grupos. A palestrade hoje é na sede daADESG, Avenida PresidenteVargas, 509 — 15' andar.

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Seminário sobre congressosdá destaque no segundo diaà classe de recepcionistas

Com destaqup para temas como Profissão deRecepcionista, Publicidade, Programação Social,Tradução Simultânea e Correios, realizou-se ontem osegundo dia do Seminário Sobre Estrutura e Orga-nização de Congressos, no Hotel Nacional.

O grupo de expositores convidado contou com apresença do Deputado Paulo Duque, que apresentouprojeto para a classe de iresepcionistas, e com ado Sr Paulo Salum, que informou sobre o novosistema de serviços nos Correios. Participaram tam-bém Stella Eurico Cruz, da Assessoria de RelaçõesPúblicas, Carlos Alberto Pontinha, representando oSindicato de Publicitários e outros convidados. .

liar para a divulgação econvocação de pessoal nosseminários e eventos.

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Convocamos oj associados da UPRJ a Comparecer para votar

na próxima 2a.-f8.lra, 13/12/76 à Rua Alcindo Guanabara, 24

— Sala 1006, dentro do horirlo das 9 as 15 horas.

Solicitamos apresentar a Carteira Social.

SOCIEDADE DOS ENGENHEIROSE ARQUITETOS DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - SEAERJA diretoria da SEAERJ convida seus associados para a solenl-

dade comemorativa do Dia do Engenheiro, ho|e dia 10 de De-

lembro às 18 horas cm sua sede, ocasião em que o Eng.°

Ronaldo Fabrlcio, Prefeito de Niterói, fará uma Palestra lendo

como lema "O Plano Diretor de Niterói". Após a cerimônia

estão os associados convidados para o tradicional coquetel de

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i

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Esteeo primeiro numeroda sua assinaturado Jornal do Brasil:

264-6807

O PROJETO

Com um número de par-tlclpantes bastante reduzi-do, 56 dos 130 inscritos, oDeputado Paulo Duqueapresentou o projeto paraa criação da AssociaçãoProfissional da Classe deRecepcionistas. O texto, Jáelaborado, prevê também acriação do Conselho Nacio-nal e do Sindicato de Re-cepclonistas. Os problemasde pagamento, vantagens edireitos das recepcionistasfoi abordado por Stella Eu-rico Cruz, apresentandoainda os programas sociaissobre fundos, para entlda-des filantrópicas, espaçovazio em stands e espaçopara exposições de arte.

Sobre Programação d eImagem Visual, Promoçãoe Publicidade do Evento,Carlos Alberto F o n 11 n h aanalisou a Importância dacriação de símbolos e mar-cas na identificação de con-gressos e a posição da pu-bllcldade como meio auxl-ii

O CORREIO

"A ECT é uma empresaem franco desenvolvimento,aperfeiçoando continua-mente seus serviços e pro-dutos", com esta afir-mação Paulo Salum defi-nlu o trabalho que vemdesenvolvendo na gerênciacomercial dos Correios eTelégrafos. "O Correio se es-tá transformando apesar donosso grande território edas dificuldades criadas pe-los lóldes clandestinos. Ojornal Times cita o CorreioBrasileiro como um dos me-lhores. Após a apresentaçãoda ETC como um dos pon-tos de apoio para a estrutu-ração e organização de con-gressos e da enumeração dasdiversas formas de comu-nicação e promoção deeventos pelo Correio, o con-vldado anunciou o novo Sis-tema de Centro de TriagemEletrônico que será Instala-do no Rio, ao término daconstrução do edllicio-sededa ETC.

Cegos dão rosa vermelha àsledoras e protestam contradeficiências do Instituto

Na solenidade de ontem em que homenagea-ram as ledoràs voluntárias que os ajudam a repas-sar as aulas, os ex-alunos residentes do Institutode Cegos Benjamin Constant voltaram a queixar-se das deficiências da escola, já denunciadas ante-riormente. A escola, que é federal, está no impas-se de passar ou não para o Estado e, enquanto isso,sofre a falta de verbas.

O mau tempo fez com que muitos alunos e le-doras — cerca de 150, muitas delas senhoras de ida-de avançada — deixassem de comparecer à home-nagem em que um grupo musical dos alunos apre-sentou vários números de chorinhos e sambas. Aprincipal dificuldade para as ledoras tem sido en-frentar as escadarias do Instituto, já que o elevadorestá sempre enguiçado.FALTA DE VERBAS

No inicio da solenidade,o ex-aluno residente Wíl-liam Nehme, que se formaeste ano em História pelaUniversidade Santa úrsula,fez um pequeno históricoda educação de cegos noBrasil e lembrou que queminiciou o grupo das ledoras,em 1910, foi Dona Maroqul-nha Rabelo. Hoje, a ledoramais velha do grupo é a fl-lha de Rui Barbosa, DonaMaria Luiza, que tem 82anos e não pôde compare-cer.

A Sra Maria Elisa Marrade Castro, que há mais de10 anos presta serviço aoscegos do Benjamin Cons-tant, representou as ledorasno recebimento de uma ro-sa vermelha. Ela, assimcomo muitas, diz que diml-nuiu sua freqüência ao Ins-tituto porque a saúde nãolhe permite subir escadas.

Apesar do diretor, profes-sor Antônio dos Santos, ter

dito durante a homenagemque "o trabalho das ledorasé Inestimável" e que "elasideveriam ser recebidas comtoda a pompa", o piso doscorredores do Instituto estácheio de buracos por faltade tacos, a biblioteca épequena e desatualizada eas telas de aranha acumu-lam-se nos tetos.

O Instituto BenjaminConstant é uma escola deprimeiro grau e só dispõe•de livros em Braille. Os alu-nos que terminam o cursoda escola — muitos con-itlnuam morando lá — vãofazer o segundo grau e afaculdade em estabele-cimentos não especializadose por isso necessitam do au-xilio das ledoras para re-passar as aulas e fazer ostrabalhos pedidos. O diretordo Instituto explica que,como é pequeno o númerode alunos nessa situação —cerca de 60 —, não vale apena investir na edição delivros em Braille para eles.

O VIII Salão Nacionalde Arte, com um prêmioespecial JORNAL DOBRASIL, começa hojeem Belo Horizonte. Otrabalho Ver Verde Ver-dade, de Teresinha Soa-res, foi escolhido pelojúri de seleção, formadopor: professor CarlosFlexa Ribeiro, do Rio;Desembargador HugoAuler, de Brasília, e Car-mo Arantes de Carvalho,de Belo Horizonte. Tere-sinha explicou que suaobra foi feita de peroba-rosa, carvão vegetal, fo-lhas secas, serragem de'peroba-do-campo e ovode bem-te-vi, materialtrazido de Manga, divv-sa de Minas com Bahia.A peça de Teresinha,também chamada de OAltar do Sacrifício, pre-tende denunciar o des-matamento apoiado pela"máquina do progresso,que facilita a derrubadado nosso habitat origi-nal para depois estimu-lar o plantio de eucalip-to — modismo de mono-cultura. E a terra secanão oferece uma árvoresequer, nem sombra, fru-to, agasalho, pouso, ni-nho. Onde o verde?"

-—-'*n*

integraTelepar

apara a Copa

Porto Alegre — Até finsde 1977, quando as instala-ções da Argentina chegarãoà Foz do Iguaçu, estará con-cluida a integração com o-sistema brasileiro, feito pe- -Ia Telecomunicações do Pa-Taná (Telepar), para atransmissão da Copa doMundo de 78. A Informaçãoé do secretário-geral doMinistério das Comunica-:ções, Sr Rômulo Furtado.

Acrescentou que a Em-bratel está analisando as ,.propostas de fornecimentode material para fabricaçãodo satélite doméstico brasi-lelro. Serão aceitas as pru-postas que apresentaremmaior índice de nacionall-zação das empresas e dosequipamentos. Em março,serão divulgados os resulta-dos.TELEVISÃO

O secretário-geral doMinistério das Comunica-ções acha que a> progra-mação da televisão brasi-leira "embora tenha já umbom nivel, ainda não ésatisfatória". Disse que oMinistério não tem interfe-rido diretamente nas emis-soras para melhoria da

qualidade da programação,mas, a cada nova conces-são, ressalta a importânciae a responsabilidade decada uma quanto a seupapel social.

Reconhece que houvegrandes progressos no cam-po qualitativo e acrescentouque brevemente será fir-mado acordo com os Es-tados Unidos para trans-missão de novelas brasi-leiras, a exemplo do que jáé feito com países da Amé-rica Latina.

Comentando os cortes deinvestimentos do GovernoFederal, afirmou que osetor mais atingido na áreade comunicações foi o datelefonia interurbana.

in.»

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D l9 CadernoNACIONAL - 7 o

Falcão repele denúncias de Comissão Pastoral "\

Vacina emcriança é_«

obrigatóriaBrasília e Natal — Todas

as crianças nascidas noBrasil a partir de julho dopróximo ano terão obrlgato-riamente que ser vacinadascontra poliomielite, saram-po, dif teria, tétano, coquelu-che, varíola e tuberculosa,segundo portaria baixadaontem pelo Ministro da Sa-úde, Paulo de Almeida Ma-chado, que espera soluclo-nar distorções verificadasnos últimos dois anos.

A portaria, classificadapeto Ministro como "um dosmais importantes documen-tos já elaborados pelo seuMinistério", dispõe que osatestados das vacinaçõesobrigatórias somente serãoexigidos a partir de Io dejulho de 1978, em relação àscrianças nascidas a partirde l1? de julho de 1977. As .Secretarias Estaduais d eSaúde receberam instruçõesquanto aos cuidados com aarmazenagem, para quemão se percam imunizantes.

EXIGÊNCIAS

O Ministro Almeida Ma-chado assinou a portariadurante a visita à cidade deCeará-Mirim, a 30 quilôme-tros de Natal. Garantiu que,em 1977, o Programa Nacio-nal de Imunização (PNI)corrigirá todos os atrasosdos últimos dois anos, poisnão faltarão doses de vaci-nas obrigatórias para ascrianças menores de 5 anos— sarampo, tríplice, Sabtn,varíola e B C G intradér-mico.

Para além de estabelecerprazos de vacinação e re-vacinação, a portaria es-tabelece que o atestudocomprobatório do recebi-mento das vacinas obn-gatórias passará a ser exigi-do anualmente dos segura-dos dos diferentes sistemasda previdência social, paraefeito de pagamento do sa-lário-familia.

De acordo com o calendá-rio elaborado pelo Minlsté-rio da Saúde, a imunizaçãocontra a varíola faz-se apartir do segundo mês devida; sarampo, entre 7meses e 3 anos; tuberculose(BCG intradérmlco), atéaos 14 anos; poliomielite, de2 meses a 4 anos (trêsdoses); tétano, a partir de

anos (duas doses); e dif-teria e coqueluche (vacina(tríplice), 2 meses a 4 r-os.

O documento estabelece,ainda, que as gestantes, apartir de 5 meses de gra-videz, sejam vacinadas con-tra o tétano. A aplicação se-rá feita em duas vezes, comintervalo de um mês. Noque respeita à febre amare-Ia, que será combatida nasregiões Norte e Centro-Oeste, onde é endêmica, avacinação será a partir dos

meses de idade. Poderãoser apli:adas, também,vacinas contra meningite,febre tifo: de e cólera, massomente em caso de epide-mias ou circunstancias ex-cepcionals.

O Ministério garante quenão faltarão vacinas desdeque seja feita uma apli-cação racional, como prevêo Programa Nacional deImunização criado pela por-taria ontem publicada.

Tifo já matou10 em Minas

Belo Horizonte — Umaepidemia de tifo, localizadaem Manga, no Norte deMinas, já matou 10 pessoas eobrigou 25 a se internaremno único hospital tía cidade,segundo radiograma envia-do à Delegacia Regional dePolicia de Montes Clarospelo delegado Carlos Bar-bosa, solicitando a remessaurgente d o medicamentoCloranienisol-29.

Os primeiros casos da do-ença foram üdenitifiçadosontem pelo médico GeraldoDrumond, que teme esta-rem os 9 mil habitantes daZona Urbana de Mangaameaçados pelo bacilo deEberth. Os óbitos na ZonaRural não são conhecidosembora existam rumores deque no Distrito de CapelaVelha, 13 pessoas já te-nham também morrido.

O último registro de febretifóide em Manga é de 1938,quando morreram 55 pes-soas, em menos de 72 horas.Localizada no Polígono dasSecas, na divisa de Minascom a Bahia, está a 687 qui-lómetros de Belo Horizontee o único meio de comu-nicação é o rádio, operadoe controlado pela Delegaciade Policia.

Brasília — O Ministério da Justiça distri-buiu, ontem, nota à imprensa, em que repelecomo "injusta, descabida e inverídica" a de-núncia da Comissão Pastoral da Terra, órgãoligado à CNBB (Conferência Nacional dosBispos do Brasil), sobre torturas ao Padre Fio-rentino Maboni, envolvido nos conflitos deterras em Conceição do Araguaia, no Pará."O Governo continuará empenhado nasolução desses problemas e, bem assim, nocombate à subversão e à desordem, muita vezalimentadas por quem, longe de cooperar noesforço das autoridades, instiga os ingênuos,alia-se aos agitadores e fomenta a intranqui-lidade, contribuindo para desfechos indesejá-veis, que depois explora tendenciosamente",adverte a nota do Ministério da Justiça.

Os dois documentos"O Padre Florentino Maboni foi subme-

tido a torturas físicas, tendo recebido feri-mentos tão graves que precisou ser medica-do durante o tempo que passou preso", afir-ma a nota distribuída anteontem pela Comis-são Pastoral da Terra, após uma reunião doórgão em Goiânia. A nota fez referência aosepisódios de Conceição do Araguaia, em quefoi preso ò Padre Maboni. O religioso já estáem liberdade.

Em nome do Governo, o Ministério daJustiça respondeu:"Por injusta, descabida e Inverídica, oGoverno, através do Ministério da Justiça, re-pele a nota distribuída à imprensa pela Co-missão Pastoral da Terra, organismo ligado àConferência Nacional dos Bispos do Brasil, so-bre os episódios ocorridos em São Geraldo,Município de Conceição do Araguaia, no Pará,em que foram assassinados dois soldados daPolícia Militar e em seguida envolvidos o Pa-dre Florentino Maboni e o Bispo da região.

A ação das autoridades locais se vem pro-cessando rigorosamente dentro das normaslegais, sem qualquer abuso ou excesso. As ale-gações em contrário não assentam em nenhumelemento de prova, antes, são desmentidas pordepoimentos vários e idôneos. Na verdade,partem elas de pessoas empenhadas em fo-mentar um clima de suspeiçao e desconfiai!-ça, a propósito de problemas fundiários.

O Governo continuará firmemente em-penhado na solução desses problemas e, bemassim, no combate à subversão e à desordem,muita vez alimentadas por quem, longe decooperar no esforço das autoridades, instigaos ingênuos, alia-se aos agitadores e fomentaa intranqüilidade, contribuindo para desfe-chos indesejáveis, que depois explora, tenden-ciosamente."

A nota oficial de repulsa às denúncias daComissão Pastoral da Terra foi de iniciativado próprio Ministro Armando Falcão, segundosua Assessoria de Imprensa informou emBrasília.

Presidente da CNBBdesconhece a nota

Fortaleza — O presidente da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ArcebispoMetropolitano de Fortaleza, D Aloísio Lorscheider,disse, ontem, que desconhece qualquer documentoda Comissão Pastoral da Terra, distribuído emGoiânia. Por isso, não quis comentar a nota oficialdivulgada em Brasília pelo Ministério da Justiça.

"A Conferência Nacional dos Bispos do Brasilpossui a sua Comissão Pastoral, composta de ai-guns bispos, padres, religiosos e leigos, que estevereunida no Rio, no último mês de outubro. Nãohouve, na época, qualquer informação a respeito,nem também acontecera a prisão do Padre Mabo-ni", afirmou D Lorscheider.

Contra o comunismoD Aloisio Lorscheider voltou a dizer que a

Igreja "sempre foi contra o comunismo e continuaa ser". Acrescentou que "infelizmente, o comunis-mo não é o único mal que existe no mundo".

"Entendo que a missão da Igreja é anunciar oEvangelho, encarná-lo nas situações concretas davida. Por isso, lhe cumpre apontar as situações pe-caminosas em que prevalece o egoísmo, a injustiçae outros males, de modo que se forme um ambientede verdadeira convivência e vivência evangélica.A Igreja não é apenas contra o comunismo, mascontra qualquer forma de mal que se apresente nasociedade, declarou o presidente da CNBB.

FutebolD Aloisio Lorscheider passou o dia de ontem

em sua residência, trabalhando no seu gabinete ecolocando em dia a correspondência. Teve — se-gundo ele mesmo disse — um momento de relax,que foi o rápido encontro com a imprensa, à noite,quando avançou prognósticos sobre o futebol.

— Sou um colorado entusiasmado e estou es-perançoso quanto a uma vitória do Internacional,domingo, diante do Coríntians. Por Isso, estarei emoposição, depois de amanhã, a D Evaristo Arns, Ar-cebispo de São Paulo, que é um fervoroso corintia-no. Mas desta vez não terei a oposição de D Vicen-te Scherer, que ficará neutro, porque seu time é oGrêmio.

D Ivo fala quandoouvir superiores

Porto Alegre — O secretário-geral da CNBB,D Ivo Lorscheiter, não se quis manifestar sobre anota oficial do Ministério da Justiça, até ontem ànoite. Preferiu, antes, "falar com a direção nacio-nal da CNBB, no Rio", para depois dar a suaopinião.

D Ivo ainda não sabia da integra da nota do Go-verno às 19h, quando participava do coquetel deinauguração do hipermercado Trevicenter, na ci-dade de Santa Maria. Disse que tinha conhecimen-to apenas "por cima" de que o Ministério da Jus-tiça havia contestado oficialmente a denúncia daComissão Pastoral da Terra.

Inteirado do conteúdo da nota governamental,Dom Ivo Lorscheiter, mesmo assim, não opinou:"Primeiro, tenho que falar com a nossa turma".

Edição de"O Expresso'é apreendida

São Paulo — A PoliciaFederal apreendeu ontem aúltima edição do semanárioO Expresso, de circulação li-mitada à Capital paulista,sob alegação de conter re-portagem ofensiva a autori-dades constituídas do Es-tado de São Paulo. A repor-tagem, publicada na últimapágina do semanário, acusao Secretário de Economia ePlanejamento, Sr Jorge Wi-lheian, e sua mulher, Joana,psiquiatra, de estarem en-volvidos em atividades sub-versivas.

Acrescenta que os auxili-ares do Secretário, em suam aioria, estiveram envol-vidos com setores esquerdis-tas antes de março de 1964e acusa o Senador TeotônioVilela (Aréna-AL) de terelogiado Fidel Castro logoapós a revolução cubana.

CONDENAÇÃO

O Sindicato dos Jornalts-tas Profissionais de SãoPaulo condenou a apreen-são do semanário, em notadistribuída ontem à noite,•"fiel aos seus princípios deintransigente defesa da li-herdade de imprensa." Anota diz ainda: "No caso deO Expresso, jornal de cujas'posições discorda, principal-mente pelo seu radicalismoque muitas vezes atinge ospróprios jornalistas, o Sin-dicato não poderia tomaroutra atitude senão a decondenar a violência daapreensão".

No Rio, a Associação Bra-sileira de Imprensa dlvul-gou nota em que afirma:"A ABI deplora esta novaação repressiva, uma vezque a ordem jurídica vigen-te no país garante ao podercons tltuído instrumentosprocessuais capazes de en-quadrar e julgar, sem o re-curso ao arbítrio, qualquerInfringência à Lei de Im-prensa, único diploma le-gitimo para disciplina legalda atividade jornalística."

Brigadeiro afirma que caçasem Canoas modernizamequipamento bélico da FAB

Porto Alegre — Ao presidir ato formal de en-trega dos F-5 na Base Aérea de Canoas, o Coman-dante Geral do Ar do Ministério da Aeronáutica,Tenente-Brigadeiro Délio Jardim de Mattos, afir-mou ontem que a presença dos caças "não significaa transformação da filosofia tradicional mantida pe-Ia FAB no aspecto estratégico, tático e operacional,e sim, apenas uma modernização do seu equipa-mento bélico".

— Teremos assim menos vôos e mais técnica eatendimento, e estes aparelhos irão cooperar na re-ducão do consumo de combustível. Com uma auto-nomia de vôo ilimitada, por serem reabastecidos noar, os F-5 têm condições de realizar missões em todoo território nacional, acrescentou o Tenente-Briga-deiro Délio Jardim de Mattos.INCENTIVO

O Comandante-Geral doAr chegou a bordo de umjato executivo que, próximoà capital gaúcha, recebeupor guarda de honra umaesquadrilha de F-5, que oescoltou até aterrissar naBase Aérea de Canoas. OTenente-Brigadeiro DélioJardim de Matos foi recep-cionado pelo Comandante

do III Exército, GeneralFernando Belfort Bethlém,Governador Sinval Guazelll,pelos Majores-BrlgadelrosMário Gino Francescutti,que é o Comandante do VComando Aéreo Regional, eRoberto Augusto Carrão deAndrade, Comandante doComando Aéreo Tático, epelo Comandante da BaseAérea de Canoas.

INC faz pela cintigrafiao diagnóstico precoce docâncer sem usar raios-X

O Instituto Nacional do Câncer está capacitadoa fazer, desde ontem, o diagnóstico precoce docâncer sem o emprego de raios-X. O aparelho decintigrafia, fabricado pela Ohio Nuclear Incorpo-ration e inaugurado na Seção de Medicina Nucleardo INC, é o primeiro, no Brasil, que radiografa em20 minutos todo o corpo humano, reduzido na es-cala de 1/5.

O diretor do Instituto, Dr Adair Eiras deAraújo, informou que o equipamento — que custouao Ministério da Saúde Cr$ 2 milhões, financiados

por um empréstimo internacional de 10 milhõesde dólares — permite o diagnóstico precoce dequalquer forma de câncer. Foram inaugurados,também, um aparelho para radiografia panorâmicada boca e outros dois para exame da tireóide e dosrins.RAPIDEZ

O chefe da Seção d eMedicina Nuclear, Dr An-tônio Pinto Vieira, disse quea aquisição foi o maior passo

dado pelo INC para o diag-nóstlco precoce do câncer,do cérebro, pulmão, fígado,baço, rins, pancreas e, prin-cipalmente, dos ossos, re-duzindo a 20 minutos um

trabalho que demandariamais de uma semana.

"O aparelho de dntigra-fia", disse, "assinala a coresas metástetes ósseas detodo o esqueleto e registrana memória a imagem clnti-gráfica, em tela de televisãoa cores, para ser fotogra-fada pelo método de cama-ra polaróide".

Banco Boavista SA.FUNDADO t M 1924 ¦ SOCIEDADE DE CAPITAI ACERTOC.C.C. 33.4K.541/0001-O6 - CEMEC - RCA-200/7Í/027 - CARTA PATENTE 1744MATRIZ: PRAÇA PIO X, 1II-A • RIO DE IANEIRO ¦ R|

Resumo do Balancete em 30 de novembro de 1976ATIVO

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Em Titulo» Federai! Curto „„.-«Prazo 30.610.312,52 128.852.154,35

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Banco Central:(Compulsório: Dinheiro •

ORTN) 314.080.180,60Outros Créditos 1.734.121.989,07 3.252 185.648,18

IMOBILIZADO 137.045.300,66Cartas Patentt • Amortizar 21.000.000,00

RESULTADO PENDENTE 165.572.304,56CONTAI DE COMPENSAÇÃO 10.090.623.421,74

i3T795T278.9r9.49

PASSIVO

NAO EXIGIV».

Ctpital !0t .245 030,00

Reservai t Fundos 121.248 734/W 222.493.764,95

EXIGIVEL

Depósitos àVista . 1.120.879.438,84

Depósitos aPrazo 118.933.666,24 1.239.813.105,08

Outras Exigibilidade! 1.552.787.378,36

Obrigações Especiais 449.387.062,66 3.241.987.546,10

RESULTADO PENDENTE 240.174.196,70

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 10.090.623,421,74

13.795.278.929.49

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:Cândido Guinle da Paula Machado - Dirotor-Presidcnt»Fernando Machado Portotla e Lmneo Eduardo de PaulaMachado. Diretores Vlco.Preaidontcs.

DIRETORES EXECUTIVOS:Luiz Biolchini - Superintendente,Pedro Humberto Figueiredo. Fernando MarcosCavalcanti, Orlando Agostinho Beghelll e Eduardo daSilveira Comes Júnior.

CONSELHO CONSULTIVO:Eugênio Gudin Filho,Francisco Eduardo de Paula Machado aluizE. J. Migliora.

DIRETORES ASSISTENTES:José Eduardo Gracie Lampreia,Darly Assumppao Taveira, Carlos Pereira Sampaio;Eduardo Pinto, Jaime Estevez Gonzalez •Laureio Brandão Teixeira Filho.

CONSELHO FISCAL-Benjamin Ferreira Guimarães Filho,Octâvio Pedro dos Santos eCisar A. de Melo Cunha.

Fernando Ruy Barbosa da FonsecaContadorC.R.C.-RJ.0J0.312-9

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INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL Q Seifa-feira, 10/12/76 __ 1'Caderno

Bonn respeita acordonuclear com o Brasil

Mmtou/UPI

Bonn — O Ministério da Economiada Alemanha Federal garantiu que oGoverno de Bonn cumprirá todas ascláusulas de seu acordo nuclear com oBrasil, desmentindo categoricamente arevista Der Spiegcl, que em seu artigoObedecendo a Carler afirmou que aspressões do Presidente eleito norte-americano paralisariam a instalação noBrasil da fábrica de tratamento de re-sirluos nucleares.

Quando o acordo Brasil-Alemanhafoi assinado, os Estados Unidos manifes-taram oposição especialmente quantoàquela fábrica, que permite a produçãode bombas atômicas, e o Presidente elel-to norte-americano reiterou recentemen-te essa oposição, mas as autoridades ale-má.s garantem que o acordo será cumpri-do em todos os itens, apesar das reservas,de Washington.

Insinuação de reestudos

Segundo a revista alemã, as pressõese ameaças dos Estados Unidos são de talordem que a Chancelaria de Bonn esta-ria examinando casos anteriores em quefoi possível denunciar acordos parcial eunilateralmente, e o próprio ChancelerHelmut Schmidt estaria preparandouma saída honrosa para apresentar aCarter depois de sua posse.

O acordo Brasil-Alemanha englobatodas as operações necessárias à pro-dução de energia nuclear, desde a prós-pecção de urânio até o tratamento dosresíduos, passando pelas centrais nuclea-res, num valor global avaliado em maisde 6 bilhões de dólares (Cr$72 bilhões).

Também o jornal Die Welt abordouo assunto ontem, afastando a possibili-dade de qualquer dos perigos levantadospelos norte-americanos para impedir ocumprimento do acordo, ao dizer: "Jáque o Governo Federal, em amplas con-versações com o Brasil, discutiu con-dições de segurança que podiam resistiràs criticas de Washington, condições queiam além das medidas de controle estu-dadas por sete países produtores de usi-

Polícia retiramexicanos quetomaram terras

Culiacan, México — A policia do Es-tado mexicano de Stnaloa retirou ontemde propriedades particulares os gruposde camponeses que nelas se instalaramnos últimos dias de mandato do Pre-sidente Luis Echeverría. Os fazendeirospediram a um juiz federal que declare ailegalidade da ocupação, e o magistradoprometeu uma resposta para hoje ou, nomais tardar, segunda-feira.

Os lavradores dizem que as terrasestão ilegalmente em poder de umaspoucas famílias, em violação à Constitui-ção mexicana que determina a posse deum máximo de 100 hectares por cadapessoa. Os proprietários argumentamnão ser ilegal que cada membro da fami-lia possua essa cota..SOLIDARIEDADE

Os guardas da prisão mexicana on-de 470 detentos fazem greve de fomeameaçaram também fazer greve diantedas arbitrariedades cometidas pelo dire-tor de estabelecimento, Manuel SanchezGalindo. Os presos — em sua maiorianorte-americanos, condenados por tráfi-co e consumo de entorpecentes — deixa-ram de comer e exigem que o resto desuas sentenças seja cumprido em peni-tenciárias dos Estados Unidos.

Afirmam os norte-americanos quetêm sido submetidos a constantes tortu-ras, acrescentando que chegaram a serespancados essa semana.

Três homens e uma mulher, que di-iem pertencer à Liga 23 de Setembro'invadiram ontem uma fábrica de apare-lhos eletrônicos e mataram o gerente,José René Hernandez Flores. O nome daorganização deriva do ataque realizadono dia 23 de setembro de 1965 contra umquartel de Chihuahua por estudantes deesquerda, que morreram na ocasião.

nas nucleares, entre eles Estados Unidos,União Soviética e Alemanha Federal".

O jornal acrescenta que se afirmaem segredo que os Estados Unidos amea-çam Bonn inclusive com a suspensão doenvio de material físsil para as centraisalemãs se o acordo for adiante, e comen-ta que "não é preciso pensar muito paracompreender que o Governo federal nãopode romper contratos concluídos legal-mente".

Adiante, Die Welt assinala: "Se ficarprovado que Bonn para seus contratosdepende da benevolência de Washington,cada comprador potencial irá preferirdirigir-se diretamente aos EstadosUnidos, que, anteriormente, dominavamsozinhas esse tipo de exportações".

Cumprimento parcialHá especulações de que o Governo

alemão examinaria uma forma de cum-prir o acordo através apenas da constru-ção das usina» combinadas, eliminandoo enriquecimento e o reprocessamentodo urânio, mas ninguém em Bonn acre-dita que o Brasil concorde com tal solu-ção, o que colocaria em risco o acordoem sua totalidade.

Isso seria- impraticável para a em-presa alemã responsável pelo projeto, aKraftwerk Union (KWU), que tambémrepeliu as insinuações de Der Spiegel re-afirmando seu total empenho na vendaao Brasil de dois reatores e a construçãode mais seis.

Os responsáveis pela empresa reagi-ram energicamente às insinuações veicu-ladas pela revista alemã, assim como àsdiversas manifestações contra a constru-ção de reatores nucleares pelo mundo,no que muitos setores da opinião públicado país vêem como um perigo de dis-seminação atômica.

Os dirigentes da KWU costumamqualificar de "agitação de comunistas"as manifestações desse tipo, que contamcom apoio de jornais e da televisão naAlemanha.

Terror faz novoataque contraCoronel da CGT

Buenos Aires — Apesar do forte es-quema de segurança, várias rajadas demetralhadoras foram disparadas ontemde um automóvel em movimento contraa casa do Coronel Juan Alberto Pita, emLa Plata. Não havia ninguém dentro daresidência.

O militar exercia o cargo de inter-ventor na CGT até o dia 30 de maio des-se ano, quando foi seqüestrado por terro-ristas. Passou os últimos seis meses presonum "cárcere do povo", situado na peri-feria de La Plata, mas na última terça-feira conseguiu escapar.

Novo Drcyfus

Em Washington, o Conselho de As-suntos Hemisféricos anunciou que mobi-lizará todos os recursos de que dispõe pa-ra bloquear o pedido de extradição feitopela Justiça argentina contra o ex-Ministro da Economia, José Gelbard,atualmente vivendo nos Estados Unidos.

O 'conselho — formado por políticos,religiosos, intelectuais e dirigentes sin-dicais norte-americanos — disse que aação do Governo militar argentino con-tra Gelbard é o "novo caso Dreyfus".

O ex-Ministro do Governo Maria Es-tela de Perón é um imigrante judeu po-lonês que se naturalizou argentino em1920, aos cinco anos de idade. Segundoo Conselho, "a campanha contra ele estárepleta de insinuações anti-semitas".

Sua extradição foi solicitada por umjuiz federal de Buenos Aires com baseem declarações que teriam sido feitaspor Maria Esteia, segundo as quais Gel-bard a teria assessorado na abertura deuma conta bancária pessoa] onde eladepositou fundos arrecadados para aCruzada Justlciallsta de Solidariedade —uma entidade beneficente.

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üm&8&mmwímmw&mmM®mmmmmmwmmwmmmmwmwmMmNa Academia Militar soviética, Kadhaffi viu modelos de novas armas

Kadhafi saide Moscoudesapontado. Moscou — Apesar de todaa pompa com que foi re-cebido em Moscou — num¦tratamento superior ao dis-pensado a outros estadistasaté mesmo de grandespotências — o Coronel Mo-ammer Al Kadhafi. dirigen-•te da Libia não parece terobtido multa coisa nos qua-tro dias de visita à UniãoSoviética, pois nem mesmou m comunicado conjuntofoi assinado antes de suapartiria ontem.

A ausência do habitualcomunicado levou os obser-vadores a considerarem queKadhafi firmou apenasprotocolos sobre cooperaçãoeconômica, técnica e mari-Uma com os líderes sovié-ticos, além de um convêniosobre intercâmbio culturalpara o período 1977-1978.

A principal divergênciaentre Kadhafi e os dirigen-tes soviéticos diz respeito àmancha de solucionar acrise do Oriente Médio. Pa-ra o líder líbio, a solução cs-tá em "expulsar os racistassionistas da Palestina", en-quanto os soviéticos reco-nhecem a existência de Is-rael e defendem o reinicioda conferência de paz emGenebra, à qual Kadhafinã0 dá a menor importan-cia.

Apesar dessa divergênciabásica, os comentários daagência Tass sobre as reu-niões em Moscou afirmam,como de costume, que elas•'transcorreram num climaamistoso e construtivo edeterminaram a aberturade perspectivas para umaampliação e um aproíun-damen to d a • colaboraçãomútua".

A Líbia, que no passadocostumava criticar severa-mente a União Soviéticapor sua política no OrienteMédio, é atualmente umdos maiores clientes das ar-mas fornecidas por Moscoue aliada política do Kre-mlin, apesar de toda diíe-rença, entre o socialismosoviético e o socialismo ára-be religioso pregado porKadhafi.

Nos quatro dias que pas-sou na União Soviética, Ka-dhafi entrevistou-se com osecretário-geral do PC, Le-onid Brejnev, o PremierAlexei Kossiguin, o Pre-sidente Nikolai Podgorny eo Chanceler Andrei Gro-myko.

Sempre que vocêquiser sabero quese passa no Brasile no mundo,no momentoem que estáacontecendo,ligue a RadioJornal do Brasil.

O Jornal do Brasil Informa2* a 6' âs 7:30,12:30,18:30 8 00:30hs.Sábados, domingos e feriados-1' edição às 8:30 hs.

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ONU quer reuniãosobre O. Médioantes de marco

Nações Unidas e Jerusalém — Por 122 votos fa-voráveis, oito abstenções e dois contra (Estados Uni-dos e Israel, a Assembléia-Geral da ONU aprovouresolução exigindo o reinicio da conferência de Ge-nebra para a paz no Oriente Médio, o mais tardarem fins de março de 1977. O Brasil votou a favor.

Anteriormente, Israel retirara seu projeto deresolução pedindo a reabertura da conferênciai ale-gando que o projeto ficara desfigurado com a inclu-são de uma proposta dos países não alinhados in-sistindo na participação da Organização de Liberta-ção da Palestina (OLP) na reunião, com o que o*israelenses não concordam.

Recuo de IsraelA proposta israelense — que foi apresentada se-

gunda-feira, na primeira iniciativa de Israel nessesentido — previa que Egito, Israel, Siria e Jordânia"reiniciassem sem demora a conferência de paz emGenebra sob a co-presidência dos Estados Unidos «da União Soviética".

No entanto, depois que foi aprovada a emendade inclusão da OLP — apresentada pela Índia, Mal-ta, Senegal, Sri Lanka e Iugoslávia ¦*- Israel se arre-pendeu e retirou a proposta. "Nós — disse o Embal-xador Israelense Haim Herzog — tínhamos poucasilusões, mas agora temos uma nova prova da im-possibilidade de confiar na Assembléia-Geral daONU para um papel imparcial na busca da paz noOriente Médio".

Foi aprovada ainda uma segunda resolução —por 91 votos a 8 — insistindo na exigência de queIsrael se retire dos territórios árabes ocupados desde1907.

Soldados israelenses empregaram gás lacrimo-géneo ontem para dispersar jovens árabes que, peloquarto dia consecutivo, à força de pedradas e queimadr pneus, se manifestavam contra decisões das au-toridades de ocupação na Cisjordania sobre aumen-to de tributos, confisco de terras e outras medidas.

"Prender" libanês formaGabinete s e m políticosBeirute — O Primeiro-Ministro libanês, Sellm

Al Hoss, anunciou a formação de um Gabinete detecnocratas, no qual apenas um dos oito membrostem alguma experiência política anterior. Al Hoss,além da chefia do Gabinete, acumulará as Pastas doComércio, Economia, Indústria e Petróleo e Iníor-mação.

O Ministro que tem alguma experiência políticaé Euad Butros, os ortodoxo grego de 58 anos, que,além do cargo de Vice-Primeiro-Ministro, ocuparátambém as importantes pastas da Defesa e das Re-lações Exteriores.

Divisão cm seitasO primeiro Ministério organizado depois da

guerra civil libanesa divide os outros cargos entreseis tecnocratas de diversas seitas religiosas, man-tendo o antigo costume do pais, divisão que foiuma das causas principais da guerra.

Os muçulmanos esquerdistas pediram a refor-ma dessa fórmula confessional em favor de umar/presentação proporcional, afirmando que a tra-dicional concentra demasiado poder nas mãos doscristãos, que eram maioria numérica na populaçãoquando ela foi introduzida, o que já não acontecehoje.

De modo geral, o Gabinete de Al Hoss é con-siderado como uma solução transitória, até quecristãos e muçulmanos possam concordar com o es-tabelecimento de uma nova fórmula para regulara vida política do país.

Apesar desse caráter de transitoriedade, umdos principais líderes direitistas do país, o ex-Pre-sidente Camille Chamoun, definiu a designação deAl Hoss como "uma iniciativa perigosa em todos ossentidos".

O jornal Al Nahar afirmou que o novo Gover-no poderá pedir ao Parlamento, há muito tempoparalisado, poderes especiais para governar por de-creto e declarar o estado de sitio, enquanto o AlMoharrer acredita que o Ministério tecnocrata deAl Hoss é apenas uma fórmula encontrada peloPresidente Elias Sarkis para governar sem obs-táculos.

O novo MinistérioSelim. Al Hoss: Primeiro-Ministro e Ministro

do Comércio, Economia, Indústria e Petróleo e In-formação;

Fuad Butros: Vice-Premier e Ministro daDefesa e das Relações Exteriores;

Salah Salman: Ministro do Interior e daMoradia e Cooperativas;

Farid Rafael: Justiça, Finanças e Comuni-cações;

Ibrahim Shaito: Saíide e Recursos Hidrelé-tricôs;

Amin Bizri: Obras Públicas, Transportes eTurismo;

Michel Doumit: Planejamento;Assad Rlzk: Trabalho e Assuntos Sociais,

Educação e Agricultura.

"Premier" rodesiano aceitaemendas ao plano Kissingermas exige Exército branco

. Genebra — O Primeiro-Ministro rodesiano IanSmith aceitou a introdução de emendas no planoanglo-americano (o chamado Plano Kissinger) so-bre a Rodésia, mas ressaltou que essas reformas"de modo algum" poderão alterar os pontos que con-sidera fundamentais, a começar pela exigência decontrolar Exército e polícia durante o período detransição até que a maioria negra do país assumaplenos poderes.

Smith não indicou concretamente quais pos-sam ser as emendas. Ao mesmo tempo desmentiuque se reunirá em Londres com o Embaixador IvorRichard, presidente da Conferência de Genebra.Desde que em 1965 proclamou unilateralmente aindependência da Rodésia, ele disse que — se voltarporventura à Capital britânica — "corro o risco deser arrastado até a Torre de Londres".

sa, para usar um termo su-ave.''

LACONISMO* "Mal escondendo suas re-ciprocas hostilidades" —segundo o comentário daUPI — o Premier rodesianoe o presidente da conferén-cia voltaram a encontrar-seontem para debater o im-passe das negociações. Naq u arta-feára, testemunhasda reunião, naquele dia, adescreveram como "vigoro-

Segundo essas pessoas, aotérmino do encontro, RI-chard perguntou a Smith:"Vamos nos. encontrarnova- mente?." Respondeusecamente o Premier:"Sim." '"Aqui nesse mesmohotel?", insistiu o inglês.'Sim', disse novamente IanSmith.

Sucessor de Takeo Miki nachefia do Governo japonêsdeverá ser Takeo Fnkuda

Tóquio — Já se considera como certa a indica»ção do ex-Vice-Premier japonês Takeo Fukuda comopróximo Primeiro-Ministro em substituição a TakeoMiki, mas espera-se que a decisão provoque umacisão no Partido Liberal Democrata (PLD), que ain-da não se recuperou dos maus resultados obtidosnas eleições de domingo último, quando pela pri-meira vez perdeu a maioria absoluta no Parlamento.

O Primeiro-Ministro Takeo Miki, que já ma-nifestou a intenção de renunciar à presidência doPLD e, por conseguinte, à chefia do Gabinete, adiouo anúncio de sua demissão para a próxima semana,a fim de antes redigir uma proposta de reforma doPartido.

manteve ontem com Shi-gesaburo Maço, que renun-ciou ao cargo de Presidenteda Câmara de Representan-tes, e com Kenzo Kono,Presidente da Câmara deConselheiros.

Takeo Fukuda poderá cs-barrar em dificuldades parasua indicação como pre-sidente do Partido e Primei-ro-Minlstro, pois alguns in-tegrantes do PLD e partida-rios de Miki deixaram claroque só votarão no ex-Vice-Premier se ele se compro-meter sem qualquer restri-ção a cumprir aquelas pro-postas que Miki está elabo-rando.

SUGESTÕES DE MIKI

A proposta que TakeoMiki pretende divulgar an-tes da renúncia inclui trêspontos: a promessa do Par-tido realizar uma profundaInvestigação do escândalodos subornos pagos n oJapão pela empresa aero-náutica norte-americanaLockheed; a aplicação dalei eleitoral para a escolhado novo Presidente; fim dapolítica de portas fechadasmantidas há muito tempopelos lideres mais velhos doPartido.

Esses itens de Miki foramrevelados nos encontros que

O sul-coreano quecomprou Washington

Pierre SalingefL'Exprosi

Paris — Envelopes cheios de notas de 100 dó-lares. Um sistema de escuta da CIA, instalado naCasa Azul, a residência do Presidente sul-coreanoParle Chung Hee. Uma lista manuscrita de 90membros do Congresso americano, apreendida porum agente da Alfândega americana em Anchorage(Alasca), na pasta de um homem de negócios. Umamisteriosa e bela coreana. Um diplomata que mudade campo.

Em suma, os ingredientes de um romance po-licial de Gerard de Villiers. Mas, não se trata deum policial, e sim de um escândalo, que submeteà rude prova as relações entre cs Estados Unidose seu aliado mais sólido na Ásia: a Coréia do Sul.

Vida suntuosaO personagem central desta história ê um

empresário coreano de 40 anos, estabelecido nosEstados Unidos. Embora viva há muito em Wash-ington, só a partir do inicio dos anos 70 se come-çou a falar nele. Ela passa, então, a dar recep-ções suntuosas c parece ser amigo de muitas pes-soas importantes, instala-se numa propriedadeluxuosa, em Washington, compra no centro da ei-dade um escritório e quatro automóveis caros, in~clusive um Rolls-Royce.

Segundo eleinentos colhidos pela CIA, Park io agente número um de uma vasta empresa decorrupção, montada pelo Governo sul-coreano paraassegurar a manutenção da ajuda americana. Vi-sava tanto aos membros do Congresso quanto altosfuncionários. Para alimentar a tesouraria de Park,o Governo de Seul lhe concedera o monopólio danegociação dos contratos de arroz com os EstadosUnidos. Com as polpudas comissões que percebia— provavelmente 5 milhões de dólares — Park ti-nha com que azeitar Washington, generosamente.Estima-se hoje que seus interlocutores americanosreceberam quantias que vão de 1 mil a 500 mil dó-lares.

Foi porque Park deixou de declarar um relógio,ao ingressar nos Estados Unidos, que os inspetoresda Alfândega em Anchorage apreenderam um pa-pel, que se iria tomar <a peça mestra do dossiê: umalisla, escrita em coreano, que continha, sob o ti-tulo contribuições, o nome de 90 membros do Con-gresso e de altos funcionários, seguido de umaquantia em dólares.

Alguns eminentes culpados já confessaram,como John McFall, representante democrata daCalifórnia, que admitiu haver recebido de Parkuma doação de 3 mil dólares. O Governador deLouisiana, Edwin Edwards, que teve assento antesno Congresso, reconheceu, por sua ves, que suamulher tinha recebido 10 mil dólares.

O escândalo já fez uma vitima. James Howe,o marido de uma assistente de Betty Ford, afasta-da por ter recebido uma passagem gratuita de Parkpara as Ilhas Virgens, se suicidou algumas horasdepois da demissão de sua mulher.

Segundo personagem do inquérito: Susy ParkThomson, uma bela coreana de 45 anos, antiga co-laboradora do presidente da Câmara dos Depu-tados, Carl Albert, que acaba de aposentar-se. ASrta Tomson era uma das vedetes das recepçõesoferecidas por Park. Ela é hoje uma das testemu-nhas mais loquazes dos inquéritos abertos contraPark.

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JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1* Caderno INTERNACIONAL - 9

Sakharov dizque sua lutaobtém êxitos

Moscou — A luta pelos di-rcitos humanos e liberdadesindividuais tem conseguidoprogressos na União Sovié-tica, confirmou ontem ofísico nuclear Andrci Sa-kharov, detentor do PrêmioNobcl da Paz 1975. O cien-tista lamentou, contudo,que ele c outros intelectuaisdissidentes continuem sen-do vitimas de "pressões"exercidas pelo Governo.

Entre os progressos atin-gidos, Sakharov mencionouunia "mudança do climapsicológico", que segundaele permitiu a realização deseminários científicos e filo*sóficos, exibições de arte «concertos musicais emapartamentos de a m i g o s,sem o consentimento ofi-ciai.

(ESGOTADO>

Sakharov acrescentouiquc para ele o acontccimcn-rto mais importante do anofoi a organização de um'grupo fiscalizador do cum-•primento, por parte de Mos-«ou, dos acordos assinadosem Hclsínqui, no ano pas-sado. O grupo, liderado por•Yuri Orlov, "cuida dos pro-'blemas da repressão judl-ciai e psiquiátrica, situaçãonos acampamentos e pri-soes, supressão de gruposr e 1 i g iosos, discriminaçãocontra os tártaros da Cri-•meia, violação das culturasnacionais nas diversas Re-públicas e problemas deemigração e reunião defamílias", continuou o dis-sidente.

Apesar do melhor climapsicológico, o cientista sedisse "esgotado" pelas cons-tantes condenações oficiaise por sua responsabilidadecomo principal porta-vozdos dissidentes no pais, mascie prometeu "continuar acampanha" e mostrou-sesatisfeito pela incorporaçãode jovens ao movimento.

Eis algumas das respostasdadas por Sakharov a Geor-gc Kjinisky, da UPI.

P — Que conseqüênciasteve o Prêmio Nobel em suavida e em seus trabalhosdentro do que se chama"movimento democrático"?

R — Contraditórias. A in-fluência na opinião públicafoi multo importante epositiva, entretanto as au-toridades preferem ignorarmeu novo status público eminha autoridade públicacada vez maior. Como ante-riormente, não se permiteque assistamos julgamentosde dissidentes. Continuaminterceptadas minhascomunicações telefônicas epostais com o exterior.

P — Como foi sua vidapessoal no ano passado?

R — Durante os primei-ros 10 meses e meio não ob-tive permissão para morarem Moscou. As pressões so-bre minha família con-tinuam. Os ataques da im-prensa são uma das for-mas adotadas para isso.Meu genro continua desem-pregado, o que constitui defato uma pressão oficial so-bre meus familiares maispróximos. Meus amigos sãoperseguidos constantemen-te, o que também é umamaneira de me atingir.

P — Você e outros domovimento têm sustentadoque a única esperança de li-beralização descansa naspressões ocidentais sobreMoscou. Mas essas pressõesnão têm um limite, acimado qual a única consequên-cia seria uma reação dasautoridades?

R — Creio que as pres-soes sobre a União Soviéticasão absolutamente necessá-rias para garantir um mini-mo de liberdades humanase políticas, sem as quais nãose pode falar de distensãoideológica, nem de confi^n-ça internacional. Defino es-se limite apenas a partirdos problemas que têm deser resolvidos. Quando seaplica pressões tem que seestar disposto a aceitar asconseqüências. Se a pressãoé afrouxada, corremos o ris-co de perder o que já foiconseguido. Em resumo, éuma luta e em toda a lutaas dificuldades são inevi-táveis.

P — Parece que no anopassado você reduziu umpouco suas atividades ou,pelo menos, sua presençapública. Você tem um pro-blema cardíaco. Quantotempo poderá continuar seutrabalho e como vê o futu-ro?

R — Não sei. Vivo a par-tir das dificuldades da vida.Tenho que reconhecer ocansaço, após muitos anosde atividades para as quaisestou psicologicamente malpreparado. Mas não diriaque estou de braços cru-zados e nem tenho inten-ções de ficar. Quanto aofuturo, vejo com ansiedade,principalmente em relaçãoà minha família.

Bruxelas/AP

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Kissinger foi recebido na sede da OTAN por funcionários em greve, que exigem melhores salários

Carter reforçaráAliança Atlântica

Bruxelas — O compromisso norte-americano de apoiar a Organização doTratado do Atlântico Norte (OTAN)"será mantido e fortalecido durante omeu Governo", afirmou o Presidenteeleito Jimmy Carter ao assegurar que aAliança Atlântica "é essencial para me-lhorar nossa segurança coletiva" e que sebaseia na "associação entre a Américado Norte a Europa Ocidental".

A mensagem de Carter foi lida nareunião do Conselho Ministerial daOTAN pelo Secretário de Estado HenryKissinger, que exortou os aliados a re-cusar a proposta do Pacto de Varsóviapara assinar um tratado que comprometaas duas alianças a não serem os primei-ros a usar armas nucleares um contrao outro. Kissinger frisou a importânciada détente, mas advertiu que o entendi-mento com Moscou não substitui a segu-rança militar.

Mensagem confianteFoi a seguinte a mensagem de Car-

ter aos 15 Ministros reunidos em Bru-xelas:"Nossa aliança da OTAN é o núcleoda colaboração entre a América do Nor-te e a Europa Ocidental. A OTAN é o ins-trumento essencial para o fortalecimentode nossa segurança coletiva. O compro-misso norte-americano de manter aaliança da OTAN será mantido e íorta-lecido durante o meu Governo.

Foi discutido nos últimos meses umasérie de problemas que enfrenta a OTAN:o estabelecimento de uma estratégia co-muna contra as ameaças comuns, a pos-se de forças militares poderosas e efl-cientes, a manutenção de consultas es-treltas enquanto negociamos com outraspartes sobre assuntos europeus e globais.Não tenho dúvidas de que esses proble-mas serão superados.

"Aproveito a oportunidade dessa men-sagem para reafirmar essa crença. Estouconvencido de que a missão da OTAN eda Aliança do Atlântico não são agoramenos importantes que quando se crioua OTAN. Espero trabalhar com todos osGovernos representados nessa reunião."

Por sua vez, Kissinger revelou em seudiscurso de 45 minutos que o crescentepoderio soviético "é a maior ameaça alongo prazo que pesa sobre o Ocidente"e que os aliados ocidentais devem ser,"pelo menos, tão fortes quanto a UniãoSoviética". O Secretário de Estado, querealiza sua última missão, manifestoutambém os seguintes conceitos no que foiconsiderado o seu "testamento político":

A OTAN é o mais importante instru-mento de cooperação no Ocidente e deveser usado mais além dos propósitos ml-litares.

O objetivo principal da OTAN devecontinuar sendo o equilíbrio militarLeste-Oeste.

O Ocidente não tem motivo algumpara pessimismo se usar plenamentesuas capacidades tecnológicas e de orga-nização.

Deve-se aproveitar toda ocasião paratornar a paz mais segura.

O comunismo está obtendo novos se-guidores somente em países onde já de-tém o Poder. Está produzindo uma espé-cie de nacionalismo já ultrapassado naEuropa.

• Os comunistas fizeram pequenascontribuições aos paises pobres no mun-do. Cerca de 90% da ajuda recebida poresses paises vieram do Ocidente.

Sobre outros temas, Kissinger disseque o enfraquecimento da Organização deLibertação da Palestina e a redução dainfluência soviética na Síria criaram boasperspectivas para um acordo entre Israele os países árabes. Quanto à África doSul, o Secretário ressaltou que a EuropaOcidental não deveria apoiar os regimesbrancos, porque isso radicalizaria os Es-tados negros, aumentaria a influênciada União Soviética no continente e debi-litaria, por fim, as democracias euro-péias.

Resposta comumO Ministro das Relações Exteriores

da Alemanha Ocidental, Hans DietrichGenscher, fez um discurso para respon-der à proposta do Pacto de Varsóvia nosentido de que as duas alianças milita-res se comprometam a não utilizar ar-mas nucleares uma contra a outra. Ospaíses da OTAN, destacou Genscher, nãodevem renunciar a nenhuma de suasvantagens: "Nossa posição defensiva so-mente é perigosa para um agressor, peloque não há por que deixar-se arrastar porproposições de propaganda."

Genscher sugeriu que os paises daAliança Atlântica lancem uma respostacomum, mas se pronunciou a favor deuma política ativa de apaziguamento. Porsua vez, o Ministro das Relações Exterio-res da Grã-Bretanha, Anthony Crosland,qualificou de "deplorável" a ajuda daUnião Soviética aos paises em desenvol-vimento. De acordo com Crosland, os so-viéticos, em ajuda ao Terceiro Mundo, In-vestiram no ano passado apenas 4% dototal doado pelas nações ocidentais àOrganização para a Cooperação e Desen-volvimento Econômico; sublinhou aindaque o auxilio de Moscou consistiu, emsua grande parte, de armamentos.

Em Paris, as autoridades da Françadesmentiram uma informação proceden-te de Washington de que o pais poderiase juntar a um diretório de quatro po-téncias da OTAN, o que lhe daria umimportante e estratégico papel na Alian-ça Atlântica. O porta-voz do Governo,Michel Bassi, afirmou que a política mi-litar da França é a mesma traçada "pelo

General Charles de Gaulle e seguida du-rante 18 anos". De Gaulle retirou seu paisda estrutura militar da OTAN e ordenoua saída das forças aliadas com bases emterritório francês.

OTAN em greverecebe Ministros

Bruxelas — Ao chegar à sede daOTAN para a conferência ministerial, osChanceleres aliados tiveram uma recep-ção diferente: foram obrigados a passarpor duas fileiras de funcionários daAliança Atlântica em greve por melhoressalários e que agitavam cartazes comsuas reivindicações.

Em letras vermelhas sobre fundopreto, os cartazes exigiam Negociações,Comissão Paritária, Indexações. Estãoem greve 1 mil 200 funcionários civis daOTAN que, nos últimos seis meses jáparalisaram por seis vezes seu trabalho,pedindo melhores salários.

Kissinger elogia VanceBruxelas — O Secretário de Estado

Henry Kissinger revelou que vai deixara política externa dos Estados Unidos"em ótimas mãos" — as de Cyrus Vance,designado para o cargo pelo Presidenteeleito Jimmy Carter — quando deixar oposto em janeiro próximo.

Depois de uma reunião com o Minis-tro do Exterior da Turquia, Ishan Ca-glyangil, o Secretário informou que asolução do conflito grego-turco "inte-ressa muito" ao Presidente Carter e aCyrus Vance. O novo Secretário de Esta-do "tem muita experiência nesse pro-blema", explicou Kissinger.

Boas intenções"Trata-se de um homem digno, cor-

reto e capaz. Tenho certeza de que seesforçará ao máximo para encontraruma solução e pedirei aos meus atuais

colaboradores para lhe prestar a maisperfeita colaboração", acrescentou o Se-cretário de Estado.

Afirmou ainda Kissinger que o Pre-sidente Carter agirá pessoalmente eatravés de pessoas por ele designadas afim de resolver com rapidez os proble-mas do Mediterrâneo oriental, devido aointeresse particular do novo Chefe deEstado norte-americano na solução detais conflitos.

Caglyangil, por sua vez, disse que aTurquia não deseja somar outros pro-blemas aos já existentes: "Estou con-vencido de que com boa vontade e boasintenções poderemos resolver nossosproblemas com o pais vizinho" (a Gré-cia). O Ministro turco e seu colegagrego, Dimltrios Bitsos, deverão confe-rendar amanhã, em Bruxelas. Essa seráa quinta reunião de ambos desde maiode 1975.

Andreottiregressasatisfeito

Roma — Satisfeito coma perspectiva de obter umempréstimo de 540 milhõesde dólares do Fundo Mone-tário Internacional, chegouontem a Roma, depois deuma visita oficial de doisdias a Washington, o Pri-meiro-Mlnistro italiano Giu-lio Andreotti, que assegurouter sido plenamente atln-gido o objetivo político eeconômico de sua viagem.

Enquanto Isso, o jornaldiretiòta II Tempo publi-cava uma entrevista dosenador norte-americanoJacob Javits (republicano),que diz que a Itália teriaque ser excluída dos segre-dos militares da OTAN,caso os comunistas che-guem aparticipar dire-tamente do Governo.

Carter completaGabinete este mêsWashington — O Pre-

sidente eleito dos EstadosUnidos, James Earl Carter,reuniu-se ontem com váriasp e r s o nalldades políticas,possíveis ocupantes de seuMinistério, e ao término dasentrevistas anunciou queantes do Natal nerminará aescolha dos principais as-sessores.

Ontem recebeu a Depu-tada Barbara Jordan, doPartido Democrata, o ex-diretor de Orçamento doGoverno Lyndon Johnson,Charles Schultze, e o ex-Secretário de Defesa domesmo Governo, Clark Cllf-ford. A Deputada está emcogitação — segundo obser-vadores — para ocupar aSecretaria de Jusdça, en-quanto Schultze parece for-te candidato ao Depar-tamento do Tesouro. Carternão confirmou diretamentese, ao tomar posse, subs-tituirá Clarence K e 11 e y,atual diretor do Depar-¦tamento Federal de Invés-tigações (FBI), a quematacou duramente na cam-panha eleitoral, mas deu aentender que esse Departa-mento "sofrerá grandesmudanças".

Republicanos têmnovos líderes

Washington — Tranqul-los, fazendo piadas e agindorapidamente, os integrantesrepublicanos <la Câmarados Deputados elegeramseus lideres que dirigirão aOposição parlamentar du-rante o Governo democratade Jimmy Carter.

O escolhido para presidira Comissão Política íol DelClawson, da Califórnia, omais conservador dos doiscandidatos, que derrotouLou Frey, da Flórida. Emoutra votação, para a pre-sidência da Comissão de In-vestigação, venceu ElllFrenzel, de Minnesota. JohnRhodes, do Arizona, foi re-eleito lider da Minoria re-publicana e Robert Micehl,de Illinois, será seu ime-diato.

Ford poderá daraula de política

Ann Arbor, Michigan —O Presidente Gerald Fordestuda a possibilidade deaceitar uma cátedra de Cl-éncias Políticas na Univer-sidade de Ann Arbor, quan-do deixar a Casa Branca. Aproposta foi apresentada aoChefe de Estado pela pró-pria Universidade.

Gerald Ford está es-tudando a proposição,segundo revelou um porta-voz da Universidade, assimcomo outras que lhe foramsubmetidas anteriormente.

Ministro ordenafim da ocupaçãono Alentejo

Lisboa — A três dias das eleições municipaisem Portugal — terceira vez este ano que o povo vai ,às urnas — o Ministro da Agricultura AntônioBarreto deu um ultimato aos camponeses queocupam cinco fazehdas no Alentejo, advertindo-osde que usará todos os meios para desalojá-los, casonão seja obedecido.

Enquanto o Movimento de Unidade Popular(extrema esquerda) realizava uma concentraçãonas proximidades de uma dessas fazendas, que ío-ram restituídas aos proprietários depois de teremsido expropriadas, e o Partido Comunista desapro-vava o pronunciamento do Ministro, unidades ar-madas especiais eram enviadas ao local, na expec-tativa de choques.

Acusações ao PCPFalando pelo rádio, o Ministro acusou os co-

munistas de desencadearem na região do Alente-jo uma campanha "de terror e corrupção", com opropósito de se assegurarem de seu controle. "OPartido Comunista" — disse — "procurou convertero Alentejo num país próprio, com sua própria forçapolicial. São militantes do Partido, não trabalhado-res, os que efetuam as ocupações ilegais das terras".

Adiante afirmou que o Governo usará de "to-dos os poderes" para pôr fim à violência e a inti-midação contra os trabalhadores", acrescentandoainda que "o Alentejo não se converterá na Sibériade Portugal", e que até fevereiro serão devolvidastodas as terras ocupadas ilegalmente. Calcula-seque há 1 milhão de hectares nessas condições, amaior parte de grande latifundiários que dei-xaram o país após a revolução.

Barreto anunciou ainda que "a reforma agráriaprosseguirá, porém dentro da liberdade e da justi-ça", assegurando que até meados de 1977 serão na-cionalizados outros 700 mil hectares. O Ministroassumiu o cargo há poucas semanas, substituindoAntônio Lopes Cardoso, considerado o líder da alaesquerdista do Partido Socialista do Premier MárioSoares.

Grupos de camponeses liderados por esquerdis-tas já organizaram comunas e estão dispostos a nãoacatar as ordens do Governo. Fontes militares re-velaram que dezenas de metralhadoras foram apre-endldas, e várias prisões efetuadas no Alentejo.Sustentando a sua posição, o Ministro Barreto afir-mou que as comunas desviaram verbas dos créditosagrícolas, em proveito pessoal, e por isso essa ajudafoi suspensa.

Além dessa situação explosiva, o Governo sedefrontou com dois comícios agitados, um do Cen-tro Democrático Social (conservador) em Caparica,

. nas margens do Tejo, em que um número não es-peclficado de pessoas foi ferida pela polícia dechoque, e outro em Coimbra, do Partido Socialista.Neste, alguns estudantes fizeram provocações,quando faiava o Ministro da Educação SottomayorCardia, e foram reprimidos pela policia.

Eleições cruciaisAs eleições de domingo, que se realizarão em

304 municípios e 3 mil 262 freguesias, podem as-slnalar a sorte do Governo minoritário de Soares,que disse que, se os resultados forem desfavoráveisao seu Partido Socialista, poderá renunciar. "Nãodesejamos governar sem o apoio do povo", anun-ciou numa entrevista ao jornal O Tempo (con6er-vador).

Muitos acham possível que o Presidente Ra-malho Eanes, desgostoso com a marcha do proces-so de recuperação nacional dirigido pelos socialis-tas, dissolva o Gabinete e obrigue Soares a formaruma coalizão, se perder parte de seu apoio eleito-ral, com os conservadores.

As eleições são também especialmente impor-tantes para os comunistas, que tiveram grande in-fluência nos Governos locais nos primeiros temposda Revolução Portuguesa. Analistas políticos in-dependentes crêem que haverá uma maior radica-lizaçâo, com os conservadores e os comunistas to-mando votos aos socialistas, os quais, no entanto,devem considerar "mais ou menos o seu própriosetor de votantes".

Lisboa fica sem águapor atentado a bomba

Lisboa — Mais de 1 milhão e meio de habitan-tes de Lisboa ficaram sem água corrente ontem,depois que uma bomba danijicou o principal aque-duto que abastece a Capital portuguesa, num aten-tado cuja responsabilidade ainda não foi apurada.

Segundo o Departamento de Águas, a explosãoreduziu o abasteciviento em 90%, e esta situação seprolongará por 24 horas, no mÍ7iimo. Ontem as do-nas-de-casa correram em busca de garrafas deágua mineral, algumas fábricas fecharam e os res-taurantes enfrentaram enormes problemas para alimpeza dos pratos.

Apenas dois dias antes, sabotaãores Unhamagido também na ferrovia suburbana que liga Lis-boa às localidades de Sintra e Estoril, exatamentena hora de maior movimento, provocando gigan-tescos congestionamento e a paralisação dos trenspor seis horas. Esses atentados visam, ao que tudoindica, criar um clima de insegurança para aseleições.

~- ">">Franquistasvotarão "não

no referendoMadri — A abstenção da

esquerda e o voto negativoda direita põem em riscoa aprovação das reformascons tltucionals propostaspelo Primeiro-MinistroAdolfo Suárez, que serãosubmetidas à apreciação dopovo no plebiscito nacionalconvocado para 15 dedezembro."Franco votaria contra" éo slogan da ultradireita,na quai se destacam o agru-painento Força Nova e aConfederação Nacional dosVeteranos da Guerra Civil."Votar sim é um pecado",adverte o movimento católi-co Integralista União Secu-lar de San Antônio MariaClarct, que denuncia "aimoralidade do sufrágiouniversal", um dos pontosda reforma.PERIGO COMUNISTA

Para essa entidade, as re-formas são "antlcalóllcaspois conduzirão a leis quecontrariam os enslnamen-tos de Cristo: divórcio,aborto, eutanásia, luta declasses e, finalmente, aocomunismo". Posiçõessemelhantes foram regis-traüas em diversos gruposcatólicos, entre eles um dè32 pessoas, como o médicopessoal cie Franco, Dr.Vicente Gil, e o Marquês deValdeiglesias, que aurmaque "há outros princípiosmais importantes do que aquestão de número".

O argumento ua esquerdapara abster-se é de que "oplebiscito não será demo-crátlco". Uma pesquisaefetuada por um institutoespecializado para a revis-ta can.Liio 16 mostrou queem media 43% dos espa-nhóis contra 2t>% sao favo-ráveis à participação doscomunistas nas eleições ie-gisiativas de 1977. Em Ma-üri, a cifra ascende a 1)9%.

O Governo de Suárezacredita que pelo menos70% dos 23 milhões de elei-toies votaião a favor dasreformas, embora hajaiiouicias de que só 5% dosespanhóis residentes no ex-lerior se apresentaram aseus consulados paia votaraui o lechamento das ur-nas, há três dias.

Strausscria Partidonacional

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Bonn — A União Cristã-Democrata ( C D U ) e aUnião Crlstã-Social (CSU)da Alemanha Ocidentalanunciaram oficialmenteque se preparam para es-tender sua atuação a todoo território nacional, decl-são que consagra a cisãoentre as duas facções quesempre atuaram como ummesmo Partido, e que fazemoposição à coalizão gover-n a m e n t a 1 liberal-social-democrata.

A intenção da CSU, queaté agora era consideradacomo uma ala da CDU naBaviera, foi revelada ontemem Munique por seu líder,o ex-Ministro Franz-JosephStrauss, depois de uma reu-nit.o de várias horas com odiretório do Partido e comseus 53 deputados no Parla-mento de Bonn. Pouco an-tes, a CDU, presidido porHelmut Kohl, havia apre-sentado a seus membrosum projeto semelhante.Contudo, a CDU manifestaesperanças de que a CSU,que tomou a Iniciativa dacisão, reconsidere esta decl-são até o Congresso extra-ordinário do Partido, emjaneiro próximo.

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Inhambupe - BAPraça Cônego Maxiniiano n.° 12

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JORNAL DO BRASILVne-Preaidcntt Executlvoi M. P. do Nascimento Brito

Editor: Wellei Fontoura

Rio dl Janeiro, 10 di dezembro de 1976

Oiratora-Presidente: Condena Paraira Carneiro Oítelon Barnard da Cotia Cimpoa

Olrciori lywal Sallai

Fé e ConfiançaÀ medida que o ano termina e os progra-

mas administrativo c político evidenciam falhas,a Nação se preocupa. A distancia entre o Estadoe aJVação fiel à idéia original de 64 já é grande.Acentua-se da parte do Executivo a substituiçãoda procura do consenso nacional por um senti-mento de auto-suficiência cujos sinais exterioresdão a impressão de que tudo se sabe c se podeem Brasília. Ao isolamento do Planalto acresceu-tam-sc traços de onisciência c onipotência. Go-vemos anteriores, igualmente escolhidos forados canais políticos c eleitos indiretamente, sou-beram no entanto orienlar-sc pelo consenso legi-timador.

Estamos sobre o final do ano com uni crês-cente vazio de fé e de confiança. Fé no destinonacional e confiança na administração públicasão indispensáveis, e sua falta cava um sulco deincertezas. A atividade econômica deixou de cor-responder às previsões e a inflação excedeu demuito às cautelosas estimativas técnicas. Gene-raliza-sc a percepção de que o resultado dos es-forcos e sacrifícios ficou abaixo do necessáriopara cobrir o aumento da população. Acumula-ram-se os erros sucessivos da política econômica,inadvertidamente mudada para ura distributivis-mo apressado e sem contar ao menos com ummecanismo de aproveitamento político dos ilu-íórios benefícios.

Aos poucos a doutrina do planejamento go-vernamental — se é que existiu — passou aexercitar uma variante da técnica de relaçõespúblicas na área econômica. A realidade brasi-leira rejeitou mais unia vez ao longo de 76 anumerologia, seja na administração de preçosfictícios, seja na simulação de atividades que de-cresceram a olhos vistos. A substituição das nor-mas aprovadas pelo êxito anterior cumpre-sc co-mo uma etapa de política econômica inconfessa-da, mas, por serem inócuas nos resultados e iní-qiias do ponlo-de-vista do mercado, a Nação in-quieta-se.

A onisciência tornou o Governo indifercn-te ao coro de descontentamento. A onipotêncialeva-o, vez por outra, a demonstrações de força.Definiu-se a ação estatizante desempenhada cmescalões burocráticos do Governo, onde 6C exc-cuta paulatinamente a operação que está mu-dando a natureza do regime e da sociedade bra-sileira.

A sistemática divergência entre ministros,sob o beneplácito de desacertos crescentes, pre-parou o clima de indefinição que eslá longe deresponder aos anseios nacionais de desenvolvi-mento. Uma simples operação de cortes nas des-pesas públicas — matriz da inflação brasileira— vira interminável querela de burocratas semcapacidade para tomar decisões.

Reccm-saídos de uma eleição municipal, as-siftimos a um festival de. interpretações no afãde compor uma visão oficial antes da preocupa-ção prioritária de dotar o país de leis habilita-

das a garantir normalidade política duradoura.Continuamos sem Partidos políticos emancipa-dos dos antigos vícios. Desconhecemos a cxistêii-cia de uma Justiça apta a corrigir abusos c des-vios, sem a qual é impossível restaurar a confi-anca ria lei. Estamos indo para o confronto detendências em que cada eleição se converterá emriscos crescentes. Pela incompetência política, aRevolução é exposta a provas desnecessárias.

Neste exato momento de dificuldades rca-parecem as fórmulas que nos ameaçam remeterde volta ao passado. E não é por simples coinci-dência que surgem propostas de reunir todas aseleições numa única prova. Esquecem apenasseus autores que a coincidência de várias derro-tas numa só não deixaria alternativa política aopais e à Revolução.

A precariedade dessas repetitivas fórmulasde algibeira difunde um sentimento de falsa se-gurança política. Por detrás de tudo, pensa-sealternativamente no arbítrio corretivo e iutirui-dador. A força, porém, é politicamente um fatornegativo. Seu uso prolongado desgasta a basemoral de sustentação do regime. As realizaçõesde Governo — se assim se pode chamar a dis-persão de recursos — já estão ameaçadas pelainflação que se alimenta dos seus projetos c or-çamentos. A tccnocracia corrói o Governo pordentro e a inflação faz o resto.

Perplexo com a vitória pressurosamenteproclamada nas urnas mas que sente escapar-lhena avaliação do futuro, o Governo olha para onovo ano sem aparentemente divisar um hori-zonte de confiança. Abalado pela falta de com-petência e lealdade de sua burocracia estatizan-te, começa afinal a perceber o quanto se distan-ciou do empresariado brasileiro, sustentáculo detudo o que a Nação tem realizado de bom. Ovisível tratamento de desconfiança dispensadoao capital, o disfarçado ressentimento contra nlucratividade econômica e a discriminação pra-tieada contra empresas vão isolando o Governoda sociedade.

O vácuo de confiança visou a amortecer amola propulsora da nossa economia, mas acaboudeixando em maior evidencia o fracasso de em-presas públicas impotentes para [satisfazer àsnecessidades do país. Se nos falta o petróleo, emtroca nada falta à Petrobrás, à custa da Nação.

Nessa atmosfera rarefeita, onde todas asiniciativas são desaceleradas, a falta de eficiên-cia política e administrativa adquire efeito geraldesestimulador. A despreocupação com a baixaqualidade representativa dos mecanismos de Po-der, o isolamento de Brasília na paisagem poli-ticá, social c econômica, a falta de definições há-sicas e de objetivos explícitos, as falhas aeuinu-ladas de adminislração, as constantes mudançasdas regras do jogo nacional e uma inflação queexcede a todas as expectativas, levam o país auma frustração e a uma perplexidade por todosos títulos indesejáveis.

Cartas PersasE assim, quando menos se esperava, eis-nos

de volta aos tempos do Prefeito Pereira Passos.Constrói-se, pedra por pedra, o futuro TeatroMunicipal. Nem há por que ter muita pressa,pois, com a crise na Itália, as companhias líricaslevarão algum tempo para renovar o seu reper-tório» E de qualquer maneira, o bom povo ca-rioca ainda não tomou gosto pela ópera.

A picareta do progresso abre novas vias deacesso, e de frente para o mar tem início a cons-trução de um novo bairro. Não importa que tu-do esteja sendo feito um tanto ò Ia diuble: o fu-turo a Deus pertence, e o que Ele não puderprover fica bem entregue à nova Câmara de Ve-readores. A piedade da população tem agora on-de expandir-se livremente.

A inauguração da nova Catedral indica,aliás, que estamos nos tempos de D João VI, enão nos de Pereira Passos. Ou trata-se, acaso, deépoca mais antiga, a julgar pelo fato de que oPoder pertence aos tamoios? O problema dacontaminação da Baía não deixa de preocupar,mas não exageradamente, dada a reconhecidaeficiência dos jovens sanitaristas de Manguinhos.0 Comendador Barbosa já não pode dar o seu

passeio matinal até a Praia de Botafogo. Emcompensação', temos Conselhos e Fundaçõesdedicados exclusivamente à cultura, que não dei-xam morrer a velha chama. Só falta explicar porque é que os ponteiros dos relógios estão andaii-do da direita para a esquerda.

Mercado DesconfiadoO Governo acaba de criar novos incentivos

para o mercado de ações. Do ponto-de-vista ló-gico, isto se insere no conjunto de medidas, dasquais a nova Lei de Sociedades Anônimas é amais importante, destinadas a gradativãmentereorganizar o fluxo de poupança e investimentolivre no pais.

Mas até que ponto pode-se esperar pela re-organização do mercado de capitais através deincentivos? Atualmente, a média preço-lucro dasações negociadas no Rio de Janeiro anda em tor-no de 5. A média preço-lucro é o resultado dadivisão do preço de mercado pelo lucro por açãoproporcionado pelas empresas, e teoricamenteindica o tempo necessário ao retorno de umaaplicação em ações.

Entre nós, tem-se procurado induzir a pou-pança livre a um raciocínio mais técnico, bus-cando indicadores como o PL antes de pensar emganhos especulativos com os altos e baixos nascotações. Como, entretanto, reordenar a poupan-

ça com uma inflação disparada e taxas de jurosmais do que atraentes em lermos reais?

Não se pode ser euforicamente otimista so-bre o mercado de ações antes que a inflação de-cline e antes que as taxas de juros retomem apatamares mais conservadores, capazes de indu-zir o poupador a acreditar no dividendo comoalgo atraente e competitivo com outras formasde obter ganhos de capital. Neste momento, tem-se a impressão de alguma coerência caminhandoparalelamente a incoerências, posto que a infla-ção contratada através de deságios ainda irá in-fluir longamente, até que possamos nos ajustara um preço do dinheiro mais consentaneo comparâmetros civilizados. É de se esperar que a in-fiação não recrudesça nos próximos meses, ou,se isso ocorrer, que não nos coloque diante deuma perspectiva de nova espiral inflacionária.Só assim poderemos desenvolver um mercadoprimário e secundário de ações à altura do queas sociedades de capital aberto brasileiras ne-cessitam.

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CartasMsaracana

Não é possível o que vem sepassando no Estádio Mário Filho(Maracanã) nos dias de grandesjogos, com evasão de rendas c pre-juizos incalculáveis para os clubes.Ainda no dia 5/12/76, por ocasiãodo jogo Fluminense x Coríntians,havia tantos caronas nas QuadrasA e B — recinto das cadeiras per-pétuas ao lado da Tribuna de Hon-ra — sentados nos degraus de aces-so das cadeiras, que impediam apassagem dos seus legítimosocupantes para uma ida ao WC.Isso é um escândalo e esses caro-nas certamente recebem ingressosda Administração do Estádio(SUDERJ) e são colocados lndevi-damente naqueles setores, quandodeviam ser jogados para a Oeralou para a Arquibancada. Enquan-to a SUDERJ cobra indevidamenteuma taxa de conservação dos pro-prietários de cadeiras perpétuas, dábarretadas com o chapéu dos ou-tros através de convites gratuitosou permitindo o ingresso de amigosnos cilas de grandes jogos no recin-to das perpétuas.

Como não pago essa ilegal ta-xa de conservação desde 1968/1969,por haver ganho com um grupo deamigos um mandado de seguran-ça, no dia 5/12 apareceu um senhorcarona com um papelzinho namão com o número de minha ca-deira pedindo que eu levantasseporque ele "tinha ordens do Co-mandante Enio para ocupar essacadeira porque eu estava atrasadocom o pagamento da taxa de con-servação!" Respondi que nada de-via ao Estádio, pois os tiquetes deminhas cadeiras são fornecidos porforça de um mandado de seguran-ça e que de lá somente sairia mor-to; com Isso o carona desapareceucomo que por encanto.

Além dessas irregularidades,protesto contra as inúmeras gotel-ras existentes por cima das cadel-ras perpétuas, situadas Junto aomuro de separação da Tribuna deHonra. Com a chuva que caiu du-rante o jogo tomamos verdadeirobanho e ficamos encharcados doapés ã cabeça, o que nos obrigou aabandonar nossas cadeiras e ficarassistindo o resto do jogo em pe,espremidos na porta do WC de ho-mens. As marquizes do estádio es-tão parecendo peneira nos dias deenuva. Se fosse apurado o dinheirodos ingressos dos caronas, pelo me-tios daria para comprar o materialuecessario para tapar tais gotei-ras. Um amigo meu, o Dr Floravan-te, na hora da chuva, íoi até à Tri-buna de Honra pedir providênciascontra as goteiras ao Coronel Ar-dovino que respondeu: "Abra o seuguarda-chuva!" Será que não ha-verá um jeito para sanar essas ir-reguiandaues?

Dilermando Bentes de Souza —Rio iKJ).

Defesa do mestre (I)

Sobre a carta da Sra. MariluceSantos IJB, 7/11/76) de ataque aprofessores, a União dos Professo-res Primários Estaduais do antigoEstado do Rio de Janeiro, nocumprimento de seus objetivos pre-cipuos de promover assistência aosseus professores através de amparomorai, e tanto quanto possível, eco-nómico-social, formula as seguintesobservações: 1) É de inteiro desço-nhecimento de quantos são respon-sáveis, entendem e se preocupamcom a educação em toda a sua com-plexidade, que exista alguma escolaem que apenas se trabalhe novedias por mes. it Que a carga hora-ria e o número de dias letivos sãoexigências determinadas semprepelos órgãos superiores e competen-tes que obedecem a uma lei especi-

fica, resguardando os direitos doaluno e do próprio mestre, zelandoassim pelo interesse do ensino. 3)Quanto à licença sem vencimentos,não sendo direito exclusivo de pro-fessores, não deve ser invocada pa-ra criticá-los, e também porque,quando a ela recorrem, só obtêm odespacho para o referido gozo se asautoridades competentes julgaremoportuno concede-la, sem prejuízodas classes. 4) É muito fácil, atri-buírem-se grandes males aos pro-fessores, entenda-se ou não da pro-íundidade e da magnitude do que óser professor.

Seria muito mais agradável,construtivo, justo e elevado se cadaum de nós, antes de criticarmos, nosinteirássemos da verdadeira exls-tència de coisas que nos pareçamerradas e nos atinjam, e procurasse-mos usar a solidariedade humanasob a forma de ajuda de algumaforma, com a capacidade de nossoesclarecimento, sempre dentro dalei e com o nobre objetivo de cola-borar para o acerto e o desenvol-vlmento de causas que são de to-dos nós.

Anaita Custódio Cardoso, pre-sidente da U1TE — Niterói (RJ).

Defesa do mestre (II)Sem deter-me no fato inequi-

voco de que a educação de um po-vo é base do seu progresso, exami-no a questão Trabalho x Salário doprofessor, tão oportuna. Não se po-de pagar a um mestre apenas peloseu desempenho em classe. Um bomprofessor, seja de que nivel for, tra-baüiará X horas em classe mais Yhoras fora aa sala de aulas. Um bomprofessor prtcisa ler contlnuamen-te para não ficar desatualizado;precisa preparar suas aulas, porquee meditando sobre aananeira de en-cadear e apresentar os assuntos queencontrara os meios de fugir á ro-tina e tornar suas aulas atraentes.Isso porqup é examinando e con-írontanü- os compêndios da espe-ciaiidnde que poderá ajuizar a res-peito, concluindo qual é bom e quale mau. E ainda, dentre os bons,qual o melhor. Porque é no exami-nar e consultar literatura especia-lizada e não especializada que seusconhecimentos se renovam e sé re-forçam, que sua cultura se alarga eseu trabalho profissional recebe onecessário estimulo para um apri-moramento conveniente.

Como se pode esperar o melhorde um professor que não tem tempopara pianejar aulas, para aprimorarconhecimentos, para corrigir zelosa-mente trabalhos de alunos, parapropor aos discípulos trabalhos demaior porte e deles ajuizar com cai-riia? Como se pode esperar a pacièn-cia, o amor e a meticulosidade, quesão fundamentais para a realizaçãoprofícua de um mestre, se ele viveexausto, desgastado, neurotizadopeia consciência da incompreensãoque envolve sua carreira e da con-siqueucia de fazer mais e menosoem o que desejaria e sabe que de-veria fazer em menor dose e commaior eficiência?

A Sra Mariluce Santos, ao opi-nar sobre o assunto, não foi real-mente feliz. Todavia, se sua cartapuder servir de ponto de partidapara um debate, como é de desejar,creio que terá sido excelente suainiciativa.

Profa. Hilda Reis Capucci, pre-sidente da Associação de MulheresProfissionais e de Negócios do Riode Janeiro (RJ).

Defesa do mestre (111)É certo que a Sra Mariluce

Santos (Cartas, 7/11/76) desconhe-ce que os Poderes Públicos se be-neficiam de professores primários,com cursos de adaptação (Adicio-nal) da 5a. à 8a. séries, sem ao me-

nos lhes darem uma gratificaçãopor colaboração em um estágio s%perior e, além do mais, ganhandomenos que os seus colegas que fa-zem os mesmos serviços. Há, pois,uma disparidade de vencimentos.Gostaria a missivista de trabalharem um emprego em que seus cole-gas fizessem as mesmas tarefas queela e ganhassem mais? E existemmuitos outros aspectos que a auto-ra daquela carta desconhece.

Há professores de minha famí-lia que residem no Méier, acordamàs 5h da manhã para lecionar emBelfort Roxo, Distrito de NovaIguaçu (tomando três ônibus paraalcançar a escola), com enormedespesa, para o que percebem: cer-ca de Cr$ 300 mensais para umvencimento que não alcança Cr$1 mil 500. E já chegam cansados àescola, após cerca de duas horasde viagem, ainda tendo que dar au-las para três, quatro ou cir.co tur-mas de 50 alunos em média.

Quando voltam para casa fa-zcm o almoço e, sem descansar,saem para a Faculdade para assis-tirem aula até cerca das 18 horas.Dali vão (sem jantar) dar aulas naescola onde acumulam suas fun-ções. Muita vez, quando voltam pa-ra casa ainda têm de preparar au-las, corrigir provas ou ler matériapara teste na Faculdade. Todo es-se esforço, em busca de um futuromelhor na vida profissional queabraçou.

Welson Araújo de Siqueira —Rio (RJ).

Crédito educativo

No dia 12/8/76 fiz minha ins-crição no crédito educativo do Mi-nistério da Educação e Culturaatravés da Caixa Econômica Fede-ral. No dia 23/9/76 recebi o con-trato e fui imediatamente à CaixaEconômica, agência Pedro II, paraconfirmação do crédito. O funcio-nário responsável por esse assunto'disse-me que eu deveria trocar oCPF da minha mãe (quando meinscrevi ainda era menor) pelomeu. No dia seguinte fui à Secre-taria da Receita Federal, em NovaIguaçu, para tirar o documento. Láporém não havia N.° (etiqueta paranumeração do Ministério da Fazen-da). Continuei indo nos dias seguin-tes e nada feito.

Até que voltei à Caixa Econó-mica na tentativa de contornar oimpasse, mas o mesmo funcionáriome informou que o prazo para aconfirmação do crédito estava es-gotado. Isso me deixou sem saber oque fazer, porque só me atrasei porculpa exclusiva da Secretaria daReceita Federal (órgão do Minis-tério da Fazenda). O fato é que pelainformação recebida, perdi um cré-dito que para mim era (como ain-da é) de muita importância.

Talvez um dia quando houvermenos burocracia e mais trabalhopor parte dos órgãos ministeriaisas pessoas sem recursos (como eu)possam estudar ajudadas pelo Go-vem o.

Valcides Menezes da Silva —¦^nva Iguaçu (RJ).

Automóvel

Os revendedores VW (Fuscão)garantem em propaganda o ano defabricação 1977. Na hora de redigira nota fiscal não colocam o ano esim o modelo 1977, que é igual aode 1976. Mas para a Taxa Rodovia-ria e o Seguro, o ano de fabrica-ção é 1976. Ai do freguês que pagoue tem a infelicidade de querer re-clamar.

Bernard Lesbaupin — Rio (RJ).

As cartas dos leitoras serão publicadasto quando trouxerem assinatura, nome com-

pleto e legível e endereço. Todoi esses da-dos terão devidamente verificados.

S. A. JORNAL DO BRASIL, Av. Brasil, 500(ZC-08). Tel. Rede Interne: 264-4422 - End.Telegráfico: JORBRASIL. Te I e x números21 23690 e 21 23262.Assinaturas: Tel. 264-6807.

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CORRESPONDENTES

Boa Vista, Rio Branco, Manaus, Belém, SãoLuís, Terasina, Fortaleza, Natal, João Pessoa,Maceió, Aracaju, Cuiabá, Vitória, Florianó*

polis, Goiânia, Washington, Nova Iorque,Paris, Londres, Roma, Moscou ¦ Loi Angeles.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

IJPI, AP, AFP, ANSA, DPA i Reuters.

SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, The Economist, L'Ex-preas e The Times.

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- 11

A candidatura civil ¦\ rJ. C. de Macedo Soares Guimarães

Recentes declarações de ai-guns políticos e governadores so-bre a futura sucessão presiden-ciai nos têm feito pensar no as-sunto. Disse há alguns meses osenhor Paulo Egydio, Governadorde São Paulo: "A visão que tenhoagora, daqui, é que não há con-dição para uma candidatura ei-vil, sem que se coloque a Naçãonuma situação de crise".

Não vemos como o Governa-dor, político civil de um Estadoimportante, possa, de público,passar atestado de incapacidadepolítica aos nossos líderes civis.Em artigo que escrevemos sob otítulo Os Militares e a Disten-são (livro Temos Pressa), acre-ditamos ter colocado a questão darelação dos militares com os ei-vis de maneira bem clara.

Tem-se notado já há algumtempo, nos nossos políticos invés-tidos de posição, especialmentealguns governadores, a preocupa-ção de agradar os militares. Nãonos parece sábia esta atitude. Nofim do Governo Geisel, estaremoscom quinze (15) anos de Revolu-ção, e ao primeiro posto, à Presi-dência da República, só têm sidoalçados militares de carreira. Che-gou o momento de perguntarmos:Não estará na hora de elevar àsuprema magistratura um can-didato escolhido pelo consenso ge-ral, seja ele civil ou militar? Umcandidato com capacidade de li-derança, com tirocínio político, ecom apoio das Forças Armadas?Poder-se-ia redarguir: Onde estáeste homem? Não cremos que ha-ja dificuldades em encontrá-lo. E'só não haver a preocupação dedestruir as lideranças nascentes.Na atual safra de governadoreshá alguns nomes que já começama demonstrar excelentes qualida-des de administradores e de poli-ticos.

O argumento que só a candi-datura militar trará ordem aopaís não procede, pois, qualquercidadão enérgico e independentecom boa base de sustentação po-lítica e, principalmente, com oapoio das classes armadas, pode-rá, sem dificuldades, manter a or-dem no país. Achamos, ao contra-rio, benéfico que, no próximo pe-ríodo, a Presidência da Repúbli-

ca seja exercida por um civil,principalmente, porque, pouco apouco, os militares poderiam ir-se desengajando dos embates po-líticos que sempre se tomara maisagudos em tempo de sucessão pre-sidencial.

Uma solução de transição se-ria a escolha de candidato civil(incluindo nesta categoria ospróprios militares da reserva emfunção pública) de comum açor-do com os chefes das Forças Ar-madas e os líderes políticos civis.Poder-se-ia, desta maneira, ir ca-minhando para a normalidadepolítica, tão necessária ao pro-gresso e à tranqüilidade do país.

Caberia ao Governo Geisel,no resto do seu mandato, executaras reformas de natureza político-constitucional necessárias à satis-facão desse desideratum. Se oGeneral Geisel conseguir, dentrodas atuais circunstancias, guiar opaís em direção à normalidadeconstitucional, terá prestado àNação um serviço que o colocará àaltura dos grandes Presidentes danossa História.

De qualquer maneira, nãotrazem nenhum benefício à Na-ção declarações de repúdio à can-didatura civil, principalmentevindo de políticos paulistas. SãoPaulo é um Estado que semprecultivou a imagem de seus líderescivis, seja na iniciativa privada,seja na vida pública, e não pode,por conseguinte, aceitar declara-ções deste jaez. Vamos acabarcom fórmulas predeterminadas,com raciocínios apriorísticos, naescolha dos homens que poderãoconduzir nossos destinos. Aos ai-tos postos deverão ser elevados osque têm visão de estadista, sejameles civis ou militares, não se jus-tificando a exclusão a priori deuns em proveito de outros.

Que os políticos com respon-sabilidade neste país. meditem noque aqui dizemos e emprestem oconcurso de suas inteligências naprocura de soluções para os nos-sos problemas, deixando de fazercoro com os profetas de crises.

E, mais do que nunca, refli-tam neste conselho de C. Spur-geon: "Não confies demasiada-mente em rótulos. Porque, mui-tas vezes, não passam de mitos".

de dezembroCusta pouco à sua «mpíêsa.,.Vale muito para iodos...

Pense, na alegria de'seusempregados, ao saberemagora, que receberão o 13.»salário antes do dia .13 dedezembro.

Com.essa antecipação, vocêmostrará o seu interesse emque todos possam prepa-»rar corrrantecedênciâo seuNatal,Você estará,- ainda, contri-buindo para reduzir ò airopê-Io nas ruase a sobrecargade trabalho dos pomerciáriosbalconistas»

Haverá um período maibr decirculação de dinheiro, tra-zendo maior contentamentoe tranqüilidade, o que au-mentará a capacidade- deprodução de cada urruSe você pensar bem, verá.que todos ganham com es-sa medida, qué é além deum estímulo, uma contribui-ção valiosa à paz social donosso Estado.Proporcione aos seus em-pregados um Natal bem fe-liz, com o 13.° saiário, antesdo dia 13 de dezembro,

/Pague oyAntes de\

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Cidade ameaçadaTristão de Alhayde

Falávamos ontem na necessi-dade de defender hoje Ouro Preto,em seu corpo e sua alma de cidadeameaçada, como já em 1916, há pre-cisamente 60 anos passados, clama-vamos pela necessidade de defenderOuro Preto, cidade abandonada.Diante dessa ameaça que sucedeuao abandono, foi criado há pouco itempo, na própria Jerusalém brasi-leira, um Movimento por Ouro Pre-to, que se propõe a mobilizar a opl-nião pública nacional, em favor des-sa defesa coletiva de um patrimô-nio histórico e moral insubstituível.O primeiro gesto simpático desseMovimento é que seu apelo é feitode modo totalmente impessoal. Acarta individual que me foi entreguepessoalmente quando lá voltei hádias, e a carta aberta que já prepa-raram para ser entregue "a todosos derrotados por Minas", indepen-dentemente de partidarismo politi-co, põe os pontos nos ii. Começa es-se grupo por um princípio geralque retira ao problema o seu cará-ter meramente local, para lhe re-conhecer a importância nacionalque justifica a sua premência. Diz,a certa altura, a carta que a 26 dejunho dirigiram a várias pessoaspreocupadas com o mesmo proble-ma: "A nosso ver, um movimentodesses, apesar de se preocupar es-sencialmente com Ouro Preto, fazparte de um movimento mais geral,no qual estão presentes a defesa dosíndios, do folclore, da natureza,etc, porque a preocupação essencial,que existe e alimenta esses movi-mentos todos, é em torno do homeme seu direito à dignidade, a umavida mais justa e harmoniosa."

Por isso mesmo é que coloco alição de Ouro Preto e a defesa desua alma como mais importan-tes do que a lição de seus monumen-tos e a alma de suas ruas. Essa liçãoé a liberdade. E o símbolo dessa li-ção é Tiradentes. Enquanto o már-tir da Inconfidência for apenas umaestátua no largo, como o passadomorto é apenas "um retrato na pa-

rede", como diz o poeta, as reuniõescívicas no dia 21 de abril, diantedesta estátua, com a presença dosdescendentes de D Maria I, serãoapenas uma caricatura. Até mesmoum escárnio. Uma impostura. Paraque a alma de Ouro Preto seja res-peitada em sua lição, seguida portodos os filhos dessa Sião brasileira,é preciso que a liberdade entre nósnão seja apenas uma palavra vã esim uma realidade política e insti-tucional efetiva.

É nesse sentido que consideroOuro Preto um símbolo nacional esua defesa um dever, que compete atodos os brasileiros, inclusive paralá de qualquer entendimento parti-dário, que derem à palavra liberda-de o sentido histórico que teve omovimento de Inconfidência queessa cidade encerra. Ela não deveser apenas "o túmulo dos Inconfi-dentes", antes pelo contrário o ber-ço de toda autêntica Inconfidência,baseada na liberdade e na justiça.A começar por uma ampla AnistiaNacional, em forma dessa históricae insubstituível figura do sentidoprofundo da nossa Independência,ao lado de um Frei Caneca e seusinconfidentes nortistas.

Mas como não há alma semcorpo, a alma de Ouro Pretonão pode subsistir e ser um exem-pio para a posteridade, sem que se-jam defendidas a integridade e apureza do seu corpo. E' nesse senti-do que a campanha do Movimentopor Ouro Preto deve ser encaradaem seus propósitos concretos. Elesvisam a tornar uma realidade o De-cieto 22 928 de 12 de julho de 1933,que colocou a cidade como Monu-mento Nacional. Para sua concreti-zação foi elaborado, pela FundaçãoJoão Pinheiro, um plano geral, cujaslinhas-mestras continuam ate hojeinteiramente válidas, mas exigindoser postas em prática. E não conti-nuarem a sofrer daquele mal pro-verbial da nossa história jurídico-social denunciado pelo ilustre ml-

neiro João Pandiá Calogeras, o doparalelismo entre a lei e o fato, queora se encontram e ora se contradl-zem, que é uma praga tradicional denossa história legislativa e institu-cional. Nessa Carta Aberta do Mo-vimento por Ouro Preto são enume-rados, mais uma vez, os males queameaçam deteriorar completainen-te esse santuário urbanístico. Eis umresumo da enumeração desses ma-les, que exigem um tratamento fi-nanceiro e administrativo urgente:a) Ruínas e construções antigas emabandono; b) expansão desordena-da de bairros novos nos morros; c)aumento assustador de transito decaminhões e ônibus; d) substituiçãodos caminhos antigos por novos; e)proliferação de cartazes, anúncios,etc; f) destruição progressiva dasruínas históricas do morro da Quei-mada; g) destruição sistemática dasavencas e plantas dos paredõesseculares; h) descaracterização daarte popular, do artesanato, dofolclore, das condições de vida e daprópria maneira de viver. Na cartaque me dirigiram ainda havia obser-vações como as seguintes: "Antiga-mente, na época chamada de Ciclodo Ouro, as circunstancias deramoportunidade a que se desenvolvessenessa terra uma verdadeira civiliza-ção que deixou não só obras de en-genharia como também e princi-palmente artísticas, intelectuais eespirituais. Hoje em dia, contempo-raneos do que poderíamos chamar

1 Ciclo do Ferro, registramos com pe-sar o processo oposto. O que estáocorrendo é um progressivo embru-tecimento do espírito humano e doespírito mineiro. Assim como foiconstruída Brasília, Ouro Pretotem de ser conservada.

Se não tivesse havido umaOuro Preto, não teríamos uma Bra-sília. Mas desgraçadamente podere-mos continuar a ter uma ou váriasBrasílias, sem termos mais uma Ou-ro Preto. E quando o futuro renegao passado, não merece sobreviver nopresente.

I I \0 [ 1 |InstituiçõesFinanceiras Itaú

EXTRATOS DE BALANCETES ENCERRADOS EM 30 DE NOVEMBRO DE 1976

Banco Itaú S.A.ATIVO PASSIVO

CrS CrSDISPONÍVEL 1.668.600.909,64REALIZÁVELEmpréstimos 12.977.380.740,98Outros Créditos 18.018.790.988,39Valores e Bens 3.533.574.482,72 34.529.746.212,09IMOBILIZADO 1.425.404.574,58RESULTADO PENDENTEEncargos Correntes e de

Exercícios Futuros 1.875.434.203,31Ágios de Incorporação 160.795.200,71 2.036.229.404,02CONTAS DE COMPENSAÇÃO 159.618.962.169,15

CrS CrSNÃO EXIGIVELCapital, Reservas e Fundos 1.906.627.896,25

EXIGIVELDepósitos à Vista 12.718.612.640,29Depósitos a Prazo 462.425.368,98

Sub-Total 13.181.038.009,27Outras Exigibilidades 16.491.647.232,87Obrigações Especiais 5.690.764.269,42

RESULTADO PENDENTE

TOTAL 199.278.943.269,48C. Palonlo 8.208 - C.G.C GO.701.190 - Walter do» Santos -T.C.Ç.R.C. SP 36.043

35.363.449.511,56

2.389.903.692,52

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 159.618.962.169,15TOTAL 199.278.943.269,48

Banco Itaú de Investimento S.A.ATIVO PASSIVO

CrSDISPONÍVEL

REALIZÁVELDevedores por FinanciamentoValores e Bens Acionistas - Capital a RealizarOutros Créditos

5.221.516.169,7791.659.916,5964.365.013,50

229.990.818,11

IMOBILIZADO ....-

RESULTADO PENDENTE

CONTAS DE COMPENSAÇÃOFundo Itaú 157 1.759.425.348,71Fundo Itaú de Investimento 216.576.965,53União Nacional de Investidores 398.825.548,40Diversas Contas 11.984.887.644,20

CrS367.365.011,21

5.607.531.917,97

71.194.751,25

556.947.442,27

14.359.715.506,84

CrSNAO EXIGIVELCapitai, Reservas e Fundos ...

EXIGIVELDepósito a Prazo c/

Correção Monetária Refinanciamentos e RepassesDividendos a Pagar Outras Exigibilidades

CrS

425.175.113,04

3.413.957.357,591.322.410.104,04

386.165852,02 5.122.533

1.055.330

313,65

696,01

TOTAL 20.962.754.629,54

C. Patente GEMEC - A -1036/66 - C.G.C. 61.200.044

RESULTADO PENDENTE

CONTAS DE COMPENSAÇÃOFundo Itaú 157 1.759.425.348,71Fundo Itaú de Investimento .... 216.576.965,53União Nacional de Investidores . 398.825.548,40Diversas Contas .• 11.984.887.644,20

TOTAL 20.962.754.629,54

Renato de Oliveira Camargo-T.C.C.R.C. SP 92.054

14.359.715.506,84

Cia. Itaú de Investimento, Crédito e FinanciamentoATIVO PASSIVO

CrS CrS134.650.970,83

CrSDISPONÍVEL REALIZÁVELFinanciamentos 5.834.204.528,26Valores e Bens 17.415.679,90Acionistas - Capital a Realizar .. —¦—Outros Créditos 71.692.519,67 5.923.312.727,83IMOBILIZADO 36.587.290,99RESULTADO PENDENTE 858.570.424,04CONTAS DE COMPENSAÇÃO 5.850.820.666,76

TOTAL 12.803.942.080,45

CrS

482.121.765,10NÃO EXIGIVELCapital, Reservas e FundosEXIGIVELTítulos Cambiais 4.992.737.200,00Refinanciamento 2.309.075,61Dividendos a Pagar 3.596,46Outras Exigibilidades ....' 38.878.415,36 5.033.928.287,43RESULTADO PENDENTE 1.437.071.361,16CONTAS DE COMPENSAÇÃO 5.850.820.666,76

TOTAL 12.803.942.080,45

C. Patente 31 • C.G.C. 61.186.359 - Hélio Jamai Garcia Filho ¦ T.CC.R.C. SP 80.808

12 - CIDADE/ESTADO JCfRNAL DO BRASIL G Sexta-feira, 10/12/76 Q 1? Caderno

Presidente da EBTU diz Estudantes da UFF

Oi'

que país terá comboios deônibus especiais em um ano

"Considerando a experiência internacional epossibilidades de desenvolvimento da tecnologianacional acreditamos ser possível, no prazo máximode um ano, a fabricação de protótipos de ônibusespeciais, que poderão ser articulados em comboiosde até seis módulos, com capacidade de transpor-tar 15 mil passageiros por hora." As palavras sãodo presidente da Empresa Brasileira de TransportesUrbanos, engenheiro Alberto Tavares da Silva.

Ao falar ontem no Clube de Engenharia, naSemana de Debates sobre Problema de Transporteso presidente da EBTU ressaltou a necessidade demelhoria dos transportes coletivos e anunciou queo previsto aumento da velocidade comercial na Av.Brasil (atualmente lOkm/hora) e outros eixos po-dera reduzir o consumo de combustíveis na regiãometropolitana do Rio de Janeiro em cerca de 30%.CINCO HORAS

"O atual quadro revela- um excessivo tempo con-sumido pela massa traba-lhadora na locomoção dia-'' ria residência/trabalho ctrabalho/residência, provo-cando prejuízos ílnancei-ros e tensões sociais", disseo presidente da EBTU.Segundo ele, no Grande Rio"' cerca de 80% da populaçãoeconômica mente ativadependem do ônibus comomeio de transporte. "Sãopessoas em sua maioriapertencentes à classe do'*' nivel de renda baixa, rc-sidentes nos municípios pe-

., riféricos da Região Metro-, politana (as cidades-

dormitório) e levam maisde cinco horas, diariamente,para locomover-se de casapara o trabalho e do traba-lho para a casa".

A EBTU, cuja meta prin-cipal é desestimular otransporte individual ("oscoletivos podem transportarnúmero de passageiros 33vezes maior que o veículoindividual, tomando o espa-co de apenas quatro veícu-los de passeio'') preocupa-secom a economia de combus-ti vel, seja através de solu-ções criativas como oô n i b us-comboio ou utili-zação do álcool em vez dagasolina — ou através demedidas de racionalizaçãodo tráfego.

Na Região Metropolitanado Rio de Janeiro, o con-sumo anual é de 1 bilhão500 mil litros de gasolina e250 milhões de litros de óleodiesel. Para reduzir esseconsumo, o Programa deAção Imediata da EBTUpretende aumentar de 50 a100% a velocidade comer-

ciai na Av Brasil, que atual-mente é de 10 km/hora: as-sim se poderá reduzir oconsumo de óleo diesel, quercpre:cnta agora 3% doconsumo nacional naquelavia c poderá passar aapenas 1%.

O aumento da velocidadecomercial, entretanto,depende da conclusão deobras de melhoria previstaspara a Av Brasil, assimcomo depende da constru-ção do que o Sr AlbertoTavares da Silva chama de"vias alternativas".

Afirmou o engenheiro Al-oerto Tavares da Silva que,"considerada a crise do pe-tróleo e a ênfase que vemsendo dada aos transportesde massa, a EBTU tem pro-curado promover sua poli-tica nacional voltada para

o aperfeiçoamento tecnoló-gico, em busca de novas so-luções"."Entretanto — continuou

é evidente que não pode-mos pura e simplesmentesaltar do estágio atual parasistemas mais adequados à¦realidade presente, taiscomo o metro, bonde oupré-metrô. O procedimentomais lógico no caso é a bus-ca de ui.i caminho maiscondizente com a real capa-cidade financeira e tecnoló-gica 'do pais, passando gra-dativamente do ônibus con-vencional para um tipo deônibus de melhor padrãotecnológico que permita ar-t i c u lações sucessivas, demodo a atender ao crês-cimento da demanda".

O presidente da EBTUacredita na possibilidade defabricação de ônibus especi-ais que possam ser utili-zados como módulos, emcomboios de até seis urtfda-des e, além disso, no álcoolcomo alternativa da gasoli-na."A EBTU tem incentivadopesquisas que poderãoapontar o álcool como solu-çã'1 alternativa, criando apossibilidade de o Brasildar novo impulso a seudesenvolvi m ento pelaeconomia nacional de divi-sas, de reduzir o indice depoluição e ainda de irerê-mentar a tecnologia nacio-nal (...) pois a tecnologiade desenvolvimento dosmotores a álcool é inteira-mente nacional, criandouma mentalidade voltadapara a pesquisa e aprimora-mento do conjunto e for-mando ao mesmo tempocapacitação para projeto edesenvolvimento de moto-res".

Lembrou o engenheiroAlberto Tavares da Silvaque o Plano Nacional do Al-cool já prevê a adição do ál-caol à gasolina em propor-ção superior a 20%, "e emhorizonte mais ambicioso sefaria a substituição gradati-va para maior número deveiculos movidos exclusiva-mente a álcool"."Como outros benefícios

disse ainda o presidenteda EBTU — lembramosmais uma vez as perspecti-vas que se abrirão na agri-cultura (cana de açúcar emandioca são matérias-pri-mas do álcool), no reflores-tam ento e consequen-"temente no aproveitamentode áreas como o cerrado,onde seria gerado um gran-de número de empregos, daordem de 240 mil a 1 mi-lhão 200 mil".

denunciam desordemem ciclo profissional

Os alunos do Ciclo Profissional do Instituto deArtes c Comunicação Social da Universidade Pe-deral Fluminense (UFF). c os formandos do 1976encaminharam à reitoria dois abaixo-assinadosreclamando da desorganização da escola, pedindoa reintegração de um professor, o Sr Nilson Lage,e denunciando irregularidade na carga curricular,

que ameaça as suas formaturas.Os abaixo-assinados chegam as mãos da Rei-

toria no mesmo dia que o professor Davy Alexan-drisky entrega ao Conselho Federal de Educaçãoum pedido de apuração de anormalidades no currí-culo do Curso de Comunicação. Os alunos tememque sejam obrigados a voltar à escola como acon-teceu com os formados antes de 1975.

HistóriaSegundo os alunos é a primeira vez na histó-

ria da universidade no Brasil, em que o fato ocor-re: alunos já formados serem obrigados a retornaràs aulas. Os alunos formados antes de 1975 tememque o curso, oferecido pelo diretor Antônio SérgioMendonça, cm dezembro, para preencher o con-teúdo curricular necessário à diplomação, não sejareconhecido também pelo CFE.

A matéria a esr ministrada em dezembro éAplicação dos M»3ios Audiovisuais na Propagandae a exigida pelo CFE, em seu corrículo mínimo, éa Teleradiodifusão. Além disso, o professor desíg-nado para ministrar o curso complementar, LuisCésar Feijó, não tem experiência cm produção eemissão de TV.

O abaixo-assinado dos formandos de 1976 tem-bra que qualquer curso de Comunicação do paístem a duração de quatro anos, regularmente, e pe-de que o da UFF também termine no prazo pré-determinado, "porque não temos culpa da inope-rancia e da falta de organização da escola".

No outro abaixo-assinado, apoiado por todo oourso profissional da escola, 56 alunos pedem areadmissão do professor Nilson Lemos Lage, que écitado como uma exceção no quadro lastimável dopiofessorado da escoia.

"O .professor Nilson Lage" — continua a nota— "teve sua aprovação no concurso para professorassistente anulada, porque não era graduado emComunicação e sim em Letras. No entanto estãona mesma situação a professora Nadiá Ferreira dePaula, esposa do diretor Antônio Sérgio Mendon-ça, que foi aprovada no mesmo exame, apesar denão ter prática em Jornalismo, e o próprio dire-tor, pois o curso ainda não havia sido criado quan-do eles se formaram.''

Escola Tarsila do Amaraldivide terreno com Cetele ganha quadra esportiva

Por falta de verba da Secretaria Municipal deEducação, os alunos da Escola Tarsila do Amaral, emIrajá, foram obrigados a dividir um terreno que ser-via como área de lazer durante os recreios com oscarros dos funcionários da Companhia Estadual deTelefones (Cetel), com sede em frente à escola.

Sem dinheiro para urbanizar a área que lhepertencia, a Secretaria entrou num acordo com aCetel: dois terços do terreno foram cedidos para aconstrução do estacionamento da empresa que, emtroca, construiu uma quadra cimentada onde os

mil 253 alunos vão praticar futebol de salão, vó-lei, andcbol e basquete.

Sem dinheiro

Funcionários da escola reconhecem que o idealseria a Secretaria urbanizar todo o terreno — comaproximadamente 1 mil 200 m2 — "para que ascrianças deixassem de brincar no meio do mato, co-mo acontecia". "Como o município não tem mesmodinheiro", continuam, "o jeito foi aceitar a propôs-ta da Cetel".

Agora, no lado esquerdo da escola, 80 carrosocupam o estacionamento, concluído há duas se-manas. Um muro e unia cerca de arame separamo estacionamento do prédio de três andares da es-cola. No fundo do terreno, está a quadra de cimen-to. A Cotei e a Secretaria afirmam ainda que alémdesta quadra será instalado no resto do terreno umplaygroiind e reconstruída a calçada que circundaa escola.

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Programa de Ação Socialentrega donativos a 18instituições de caridade

O primeiro dos três Encontros de Natal promo-vidos pelo Programa de Ação Social (PAS) foi rea-lizado ontem, no Palácio Laranjeiras, quando donaHilda Faria Lima e outras 19 mulheres de Secre-tários de Estado e ocupantes dos principais cargosda administração direta entregaram donativos a18 instituições de assistência social.

Até o Natal serão beneficiadas 80 entidades,com cerca de CrS 1 milhão em doações. Este ano,pela primeira vez, as 21 unidades do sistema peni-tenciário vão receber instrumentos musicais, ma-terial esportivo e jogos de camisas para equióes defutebol, para iniciarem um programa de lazer comos presidiários do Estado.SELEÇÃO

A Sra Hilda Faria Limaanunciou que em 1977 o tra-balho vai ser iniciado logoem janeiro, pois este anosomente depois da reali-zação da Feira da Providên-cia foram tomadas as pro-vldências. As entidades as-sistenclais fizeraun os pedi-dos diretamente ao PAS eforam atendidos no mate-rial considerado mais ca-rente.

Todo material doado foiadquirido com fundos ob-tidos em promoções sociaise per donativos de particu-lares, destacando-se as con-tribuições de armadores ede estaleiros, além de doischeques de 10 mil dólaresentregues ao Programa porarmadores da China e daGrécia. Dona Hilda FariaLima disse que tudo foi ofe-recido espontaneamente,como o caso de três milexemplares de revistas pelaEditora Vecchi.

Outros dois encontros deNatal serão feitos nos dias13 e 17 e os diretores dospresídios receberão seumaterial no dia 14. As en-tldades beneficiadas foramas seguintes: Convento dfSanto Antônio, do Rio deJaneiro; Instituto DoutorMarch e Orfanato SantoAntônio, de Niterói; Lar Es-cola São Sebastião, ObraSocial Monsenhor Teixeira,Clube de Mães Amor aoPróximo, Ação Social San IaInês, Lar Amor a Jesus, Dls-pensário Santo Antônio dosPobres e Associação SãoVicente de Paula, de NovaFriburgo; Casa dos PobresSão Vicente, Escola PaulBarris e Lar Escola de Am-paro aos Excepcionais, deNilópolis; Sociedade Filan-trópica São Vicente, Or-fanato Nancy de Oliveira eLar Divino Espirito Santo,de Nova Iguaçu; ColôniaAgrícola de Miguel Pereirae Centro de Obras SociaisSanta Justina, de Mangara-tiba.

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COLÉGIOS BRASILEIRO DE ALMEIDAE JACOBINA DECIDEM ASSOCIAR-SE

A Organização Globex UtilidadesS/A inaugurou ontem sua 39a. lojano Estado e a segunda em São Gon-galo: ocupa um prédio de três an-dares no distrito de Alcântara, naRua Yolanáa Saad Abuzaid, 31.Compareceram o Prefeito Zeir Por-to; o presidente do Conselho daGlobex, Marechal Altair de Quei-rós; âiretor-superintendente da em-presa, Simon Alouan; ãiretor-jurí-dico, Cobrado Gruenbaum; diretor-administrativo, professor Fernando

Alves dos Santos; diretor de comu-nicação, Guilherme de Vasconcelos;diretora do departamento de jóias,Rosa Hazan; coordenador-geral devendas, José Luís Mano; diretora-executiva da Fundação Ponto FrioJoão Alfredo Monteverde, Maria deCarvalho Foschi. A loja tem 30 em-pregados e fica aberta de 8 às 21h;também atende à Região dos Lagose ao Norte fluminense com o serviço

de entrega imediata

As entidades mantenedoras dos

Colégios JACOBINA e BRASILEIRO DE'ALMEIDA assinaram, hoje, Protocolo

estabelecendo as bases de uma asso-

ciação segundo a qual os dois educan-

dários passarão a iniegrar-se, em regime

de intercomplementaridade, já a partirdo ano letivo de 1977. A decisão ado-

tada reflete o empenho de ambos os

Colégios na expansão de suas ativida--des educacionais e no constante apri-moramento do ensino que ministram,em benefício de seus alunos.

Ambas as instituições, pioneirasna educação no Brasil, gozam da prer-rogativa de serem experimentais e dis-

põem de amplas instalações próprias,equipamentos de alta qualidade, labo-

ratórios, oficinas e corpos docentes dosmais conceituados neste Estado.

Assim, os alunos matriculados pa-ra o próximo ano letivo freqüentarão

no COLÉGIO JACOBINA - o pré-escolar, os cursos de l.9 grau até a 7.°série e os cursos de Habilitação ao Ma-

gistério;no COLÉGIO BRASILEIRO DE AL-

MEIDA — as 8.°s séries do l.9 grau eos cursos do 2° grau (profissionalizan-te), com exceção dos cursos de Habili-tação ao Magistério.

Estamos certos de que a implanta-

ção da intercomplementaridade entreos dois Colégios se constituirá numaimportante contribuição para o aperfei-

çoamento ainda maior do ensino emnosso Estado.

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1976

Edison Martins Garcia

Presidente da FundaçãoEducacional Brasileiro de Almeida

Celsa da Rocha Miranda

Diretor-Presidente da Associação deEducação e Pesquisas

Elevado da Av. FranciscoBicalho a São Cristóvãoserá aberto em janeiro

O Detran e o DER negam a existência cie deter-minacão oficial, mas até o final de janeiro o tra-fego para S. Cristóvão utilizará o elevado que cruzaa Avenida Francisco Bicalho e desce na FranciscoEugênio, praticamente concluído. Assim será possí-vel interditar uma pista de Francisco Bicalho paraa conclusão da rampa de descida do elevado (doisquilômetros) sobre a Avenida Brasil e que vai atéo Caju.

Na Avenida Rodrigues Alves começou ontem adesmontagem do escoramento tubular de um dospilares da Perimetral, em frente à Rodoviária NovoRio, que ocupava quatro metros da pista Centro—Zona Norte. Será estudado um novo tipo de escora-mento, pois foi impossível impedir que os ônibusparassem perto da passarela de pedestre, apesar deextinto o ponto.ELEVADOS

O elevado sobre a Avenl-da Bicalho liga a Rua Mcn-des de Morais (Gamboa) à.Avenida Francisco Eugênio,com 660 metros de exten-são. Sua estrutura é metáli-ca c a construção começouhá cerca de dois anos, comoparte integrante (nó viário)da Linha Vermelha. Temnove metros de largura nasrampas e 16 no elevado, queja está até asfaltado.

Faltam apenas duas ram-pas, c na Gamboa, um ter-reno é preparado pa"ra asobias do anel de acesso árampa. Pronto, o elevadoparmitlrá desviar o tráfegoem direção a São Cristóvão,que usa a contramão uapista interna da FranciscoBicalho e a Avenida DomPedro II. Com o desvio, apista da Francisco Bicalhoserá interditada, para aconclusão da rampa de des-cida do outro elevado, naesquina com Pedro II.

Quando esse segundo ele-vado esth^r aberto ao trá-íego, serão construídos doisphares (números 1201 e1 204) na área do Gasóme-tro, para um viaduto quedará acesso à perimetral.Assim, tais ligações serãop e r c orridas diretamente,sem prejudicar o tráfego naconfluência das AvenidasFrancisco Bicalho, Brasil,Rio de Janeiro e RodriguesAlves.

OPÇÕES TÉCNICAS

O esquema surgiu ao sepensar uma forma paia seconstruir esses pilares sem

Asfaltobranco voltaao Rio

A direção da Usma de Ai-falto deu autorizaçãD aosrepresentantes de uma fir-ma de São. Paulo, para rea-lizarem novos testr. no Riode Janeiro, com o produtoquímico Ancorsfalt — ouasfal o branco — que é umelemento que torna oasfalto imune à ação deagentes corrosivos, como oóleo diesel, a gasolina, aágua e o ácido.

Este produto já foi tes-tado no ano passado, noRio, mas as experiênciasfracassaram, tendo a firmapaulista informado que ago-ra foi colocado um novoaditivo ao produto.

prejudicar a ligação ZonaNorte-Centro pela AvenidaBrasil. Concluiu-se que ha-veria grandes problemas detransito, pois quase toda aárea do Gasônietro seria In-terdltada, sobrando apenasuma pista em direção à Ro-drigues Alves e outra paraa Francisco Bicalho, Juntoà Companhia Estadual deGás.

O cronograma foi rees-tuclado, decidindo-se porum esquema que envolveutodas as obras em constru?ção na área. Se nãu houveratrasos, a rampa de descidatio elevado da Avenida Bra-.sil ficará pronta no final deabril, quando torJo o con-Junto viário será aberto aoti alego.

PERIMETRAL

Para a construção de umpilar da Perimetral e mirente á Rodoviária NovoRio, foi montado há duassemanas um escoramentotubular em leque, que re-duziu de 14 paia 10 metrosa pista no sentido Centro-Zona Norte. Para facilitaro tráfego foi eliminado umponto de ônibus junto apassarela de pedestres(muito usada por passagei-ros da rodoviária), passan-do-o para adiante, já naAvenida Rio de Janeiro.

Entretanto, os ônibuscontinuaram a parar ao la-do da passarela, o que agra-vou o afunilamento da pis-ta e provocou engarra-lamentos na Rodrigues Al-ves. Agora se estuda umtipo de escoramento quenuo ocupe tanto a pista.

Pintura aoar livretem Salão

O I Salão de Pintura daDiretoria de Parques e Jar-dins — com 39 trabalhospremiados em cinco encon-tros de pintura ao ar livrepromovidos pela Diretoria— está aberto, no ClubeMunicipal, das 16 às 20h,a.é domingo.

Os maiores prêmios doSalão foram paia José Ma-ria de Almeida, hors-con-cours i Troféu Par;ues e Jar-dins); Milton de Figueire-do Coutir.ho. 1' lugar (Tro-féu Divisão de Recreação eLazer); Newton FigueiredoCoutinho, 2* lugar (meda-lha de prata); e Jorge Le-pretier, 3"? lugar (medalhade prata).

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JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D l9 CadernoCIDADE - 15

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Os orelnoes sofreram novamente com as"chuvas e muitos deixaram de funcionar desde cedo

Metro emudece os telefonesentre o Centro e Zona Sul

Nove dos 15 cabos tele-tônicos entre o Centro e aZona Sul foram destruídosontem pela Ecisa, emprel-teira das obras do metrô noCatete, quando tentava cor-rigir um erro anterior: o deter concretado cabos juntocom a parede-guia da futu-ra galeria do metropolitano.O sistema ficou congestio-nado c quem liga nos doissentidos ouve o ruido deocupado.

O primeiro erro da Ecisaocorreu anteontem, quandoconcretou a caixa com os 15cabos. Começaram os pro-blemas, logo identificadospela Telerj, que sugeriu aquebra manual do concretopor causa das chuvas. Aempreiteira, para ganhartempo, usou britadeiras e oresultado foi a inundaçãoda caixa, com a danificaçãodos cabos, provocando umcongestionamento de linhasentre os 140 mil telefonesdo Centro e os 205 mil daZona Sul.

ERRO PRIMÁRIO

Para os engenheiros daTelerj que estiveram no lo-cal do acidente, na esquinadas Ruas do Catete e Ar-¦thur Bernardes, o serviçoexecutado pela Ecisa "é pri-mário, amadorístico. Nósvamos lá, combinamos tudocomo deve ser feito, e quan-do viramos as costas elesfazem errado".

A Telerj havia permitidoque a rede fosse remane-jada para uma caixa pro-visória enquanto não seconstruía a definitiva, "des-de que a empreiteira cum-prisse as determinações". Apermissão foi dada "paraque não prejudicasse o cro-nograma das obras do me-trõ naquela área".

Devido à gravidade dasituação, a Telerj enviou aolocal uma equipe formadapelos engenheiros José Pi-res e Paulo César e os téc-nicos Hélio Manero e Ro-nald Martins. Eles sãounanimes em afirmar:"Todas as vezes que elescumprem as nossas deter-minações não acontecemproblemas".

O engenheiro José Pires,há três anos acompanhan-do os trabalhos de remane-jamento das redes telefôni-cas pelas empreiteiras, vaimais longe: "Em novembro,dos 42 defeitos apresen-tados em cabos telefônicosna área do Centro da cida-de (do Flamengo ã Rodoriá-ria Novo Rio), 22 foram pro-vocados dentro dos limitesde escavações das obras dometrô".

Acrescenta que a Telerjmantém em todos os can-teiros de obras, permanen-temente, um emendador decabos e um técnico, além deum engenheiro responsávelpela área. Ontem o emen-dador, quando viu os opera-rios utilizarem britadeiras,pediu que parassem. O ser-viço porém continuou, soba alegação de que o enge-nheiro da empreiteira tinhadado ordens.

Somente com a chegadado técnico da Telerj o tra-balho foi suspenso. Mas oscabos já estavam danifica-dos pelas chuvas. Agora, os

operários da Telerj estãoabrindo a caixa e, apóssecarem os cabos, vãofechá-la até o remane-jamento definitivo. Os ser-viços deverão estar concluí-dos na próxima semana. Es-tão sendo utilizados oito ho-mens, dia e noite.

Segundo a Telerj, o cen-tro da cidade recebe outransmite 65% das ligaçõestelefônicas. A interrupçãodos sistema é como se o De-tran bloqueasse mais dametade da Avenida RioBranco, obrigando os carrosa passar um de cada vez.Em poucas horas, o entrar-rafamento teria atingidotodo o centro".

O mesmo acontece comas ligações, em que se con-gestionam as linhas e osaparelhos, quase sempre,dão sinal de ocupado. Essecongestionamento poderáatingir, inclusive, as li-gações através da DDD eDDL'

Atualmente, o Centropossui 140 mil telefones, dis-tribuídos em três estações:Tiradentes (80 mil), Floria-no (20 mil) e Santa Rita(40 mil). A Zona Sul possui205 mil, sendo 60 mil emCopacabana; 40 mil emIlanema; 15 mil no Leblon;10 mil no Leme; 40 mil emBotafogo; e 40 mil no Fia-mengo.

Ontem, engenheiros, téc-nicos e operários da Telerj,trabalhando na chuva, ti-nham uma só reclamação:nenhum engenheiro da em-preiteira apareceu no local.

MUDOS SAO 5 MIL

Mais de 5 mil telefonesestão mudos no Centro, Fia-mengo, Botafogo e Mara-cana, em conseqüência deinfiltração de águas daschuvas nos cabos subteirra-neos. O Centro da Cidadee o bairro do Flamengo fo-ram os mais atingidos, coma paralisação de 2 mil 99 te-lefones.

No Maracanã e em parteda Tijuca, estão parados 1mil 32 telefones. O bairrode Botafogo, segundo aTelerj, foi o menos atingidopelos defeitos nos cabos:emudeceram 719 telefones.A Telerj espera recolocar os5 mil 9 telefones em funclo-namenito na próxima sema-na, caso cessem as chuvas.

OS USUÁRIOS"Estou apavorado. Preciso

falar urgente com meu che-fe, que está na sede de Fur-nas, em Botafogo, e fazmais de uma hora que ten-to em vão. Acho que odefeito é do telefone de lá,porque este aqui funcionoubem até agora". Assimcomo o assessor de impren-sa do Ministério do Traba-lho, Sr Frota Barcelos, mui-ta gente ontem pensou que

a dificuldade em fazer li-gações do Centro para &Zona Sul devia-se às chuvasou a avarias nos aparelhoschamados.

No prédio cm frente, doMEC, a auxiliar de gabinetePalmira Tavares informou,às 18h30m, que há duas ho-ras ligava continuadasvezes para a casa de umaa mi ga , em Copacabana,"mas dá sempre sinal deocupado". Ela atribuiu ofato "a essa chuva, que nãoparou um minuto desde anoite passada", Já noMinistério da Fazenda, pró-ximo aos outros dois, ElianaSouza contou, da sala deimprensa: "Acabamos d efalar para Copacabana, semnenhum problema".

Também na sede do BNH(Avenida Chile, 230) a se-cretária da assessoria dedivulgação, Neuza MariaLemos, disse que, "emboranossos contatos sejam qua-se todos no Centro e rara-mente se precise telefonarpara a Zona Sul, as meni-nas falaram agora mesmopara o escritório do

Ibrahim Sued. A ligação es-tava perfeita". O 'mesmo

ocorreu no Edifício De Paoll(Avenida Nilo Peçanha, 50)

e no Terminal MenezesCortes. Na Rua SãoJosé, até mesmo dos oitoorelhões que funcionavam— quatro estão sempre que-brados — podia-se falar pa-ra a Zona Sul. Mas emtodas as lojas e escritóriosdo Edifício Avenida Central(Avenida Rio Branco, 156)os funcionários reclama-ram.

"Está impossível ligar pa-ra Ipanema" (Rio-RomaTurismo). Desde de manhãtentamos falar com agên-cias da Zona Sul e aindanão conseguimos" íCader-neta de Poupança Uniban-co). "Estamos ligando paraBotafogo há meia hora, epensávamos que o defeitoera por causa da chuva"(Júlio Bogoricin Imóveis)."Não sei se está ligando pa-ra a Zona Sul. Esse telefonenão dá linha há horas"(Banco Nacional). "Não fa-Ia com a Zona Sul, de jeitonenhum" (Cardeneta dePoupança Crefisul).

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Na Presidente Vargas com policiamento precá-rio os sinais luminosos não foram obedecidos

Chuva inunda ruas econgestiona trânsitoRuas alagadas e transito congestionado foram

as conseqüências da chuva, ontem, em vários pon-tos da cidade, principalmente no Maracanã e cmalguns bairros da Leopoldina. A Avenida Brasil,devido às obras do elevado, foi uma das mais pre-judicadas, já que o tráfego ficou praticamente pa-rallsado nas imediações do Viaduto do Gasômetro.

Na Zona Norte o policiamento de transito es-teve precário, principalmente nas Ruas Mariz eBarros, São Francisco Xavier e na Avenida RadialOeste, no Maracanã. Só havia policiais nos sinaisluminosos de alguns cruzamentos. Em todo o tre-cho da Avenida Radial Oeste, onde o tráfego foimais intenso, não havia um só guarda, o que cau-sou tumulto no transito, com motoristas buzinan-do insistentemente.

Avenida BrasilNa Avenida Brasil a Companhia de Polícia

Rodoviária só registrou enguiços de carros e nãohouve colisões que pudessem provocar retenção notransito. No entanto, do Caju até a RodoviáriaNovo Rio, o tráfego ficou praticamente paralisadoporque os motoristas andavam em fila única de-vido a poças e pedaços de madeira jogados napista.

As madeiras eram das obras do elevado e otumulto aumentou porque alguns motoristas, prin-cipaimente de coletivos, na pressa de ultrapassa-rem, não faziam passagem pelas agulhas, mas sim,pelo canteiro que divide a pista central da pistalateral. Ainda na Avenida Brasil, em frente à RuaMonsenhor Manoel Gomes, no Caju, um caminhãocom carregamento de legumes enguiçou e bloqueouduas pistas de rolamento.

11 jucá

Na Tijuca, apesar das obras do metrô, o trátc-go fluiu sem qualquer anormalidade, mas o mes-mo não ocorreu no Maracanã. Da Rua Oito de De-zembro até a Praça da Bandeira a retenção pro-vocou congestionamento e o precário policiamentofacilitou o abuso de alguns motoristas^ que trafega-ram até pela calçada. Outros, irritados"com a demo-ra, buzinavam com insistência.

Na Avenida Marechal Rondon, única via deacesso ao Centro da Cidade no sentido da Rua Diasda Cruz, no Méier, a retenção foi no cruzamento daRua Barão de Bom Retiro, porque o sinal luminosoestava com defeito e, na altura de Sampaio, ondea pista estava quase intransitável por causa de de-tritos que desceram durante a madrugada do mor-ro do Quieto. Nos dois locais não havia guardas detransito.

Outros pontos da Zona Norte onde o tráfegoesteve critico foram a Avenida Monsenhor Félix,próximo ao cemitério de Irajá, e todo o trecho daRua Cordovil, onde não existe calçada e a pistaestreita tem buracos em toda a sua extensão. EmCascadura, devido às obras na antiga rodoviária,que se estendem há mais de um ano, também hou-ve congestionamento, principalmente no sentido deMadureira.

Na entrada da Ilha do Fundão, pelo ViadutoFaria Timbó, na Rua Bulhões Marcial, que liga Pa-rada de Lucas a Vigário Geral, e na entrada da Ro-dovia Presidente Dutra, o tráfego esteve prejudicadonão tanto pela chuva, mas pelos enormes buracosnas pistas.

Zona SulO escoamento das águas da chuva ontem na

Zona Sul foi bastante rápido, o que não aconte-ceu com o tráfego, retido em vários pontos e mui-to lento, principalmente em Copacabana e Ipane-ma, onde os guardas não conseguiram impedir queos veículos formassem até filas triplas em ruasde mão dupla, com muitos engarrafamentos.

Na favela da Rocinha, deslizou uma barreira,atingindo a parede de um barraco, cujos morado-res, com a ajuda dos vizinhos, retiraram a terrae iniciaram a restauração da parte danificada. EmIpanema os garis da Comlurb concluíram a remo-ção da areia atirada pelos ventos de anteontem so-bre o canteiro central da Avenida Vieira Souto, en-quanto que desta vez a lama não atrapalhou o trá-fego na Niemeyer e apenas um arbusto caiu na es-trada, sem provocar problemas.

Em Copacabana o tráfego de saída esteve len-to mas sem ficar retido. Nas proximidades do TúnelNovo os ônibus, formando filas triplas, provoca-vam pequenos engarrafamentos. Pela manhã, quan-do a chuva foi mais intensa, não havia guardas noscruzamentos.

O transito fluiu pior na Rua Jardim Botânico,a partir da Praça Santos Dumont, por causa deuma retenção provocada pelo sinal luminoso na es-quina de Maria Angélica e pelos buracos na pistada direita, que obrigavam os veiculos a se desvia-rem. Apesar da faixa continua, os motoristas for-mavam fila tripla, sem que o guarda pudesse re-solver o problema. A retenção voltava na Rua Hu-maitá e prosseguia pela Voluntários da Pátria, con-tinuando até a praia de Botafogo.

De toda a aárea da Zona Sul, o Largo do Ma-chado foi o mais atingido pelas chuvas, pois oscaminhões das empreiteiras do metrô, muito car-regados, deixavam escorrer a lama pelas ruas, su-jando até mesmo as calçadas. As Ruas do Catetee Correia Dutra ficaram cobertas de lama, que sejuntou ao lixo só recolhido pelos garis depois das11 horas.

Desde anteontem, quando começou a chuva, 63sinais luminosos em toda a cidade se apagaram. OServiço de Sinalização do Detran começou, on-tem, os trabalhos de reparo.

Garis em açãoA Comlurb mobilizou, ontem, 4 mil 200 garis

para a limpeza das ruas da Cidade, pois as chuvasprovocaram a queda de muitas folhas e galhos deárvores A Coordenação Estadual da Defesa Civil ea Diretoria de Geotécnica ficaram surpresas pornão terem sido chamadas a atender casos de amea-ças de desabamentos de prédios ou de encostas.

Para a Comlurb a chuva de ontem não provo-cou casos graves, mesmo assim os garis perma-neceram dentro do esquema de prontidão deemergência. Os 4 mil 200 garis trabalharam das 7às 16h na remoção de detritos e no desentupimen-to de ralos e bueiros, em alguns pontos da Cidadeconsiderados como críticos.

A diretoria da Comlurb garante que até a ma-nhã de hoje toda a Cidade estará desobstruída,porque árvores e galhos caidos já estarão retiradose entregues nos aterros sanitários de Jacarepa-guá e Estrada Rio—Petrópolis.

Também para a Comlurb causou surpresa o fa-to de as chuvas não terem espalhado grande quan-tidade de terra pelas ruas, o que poderia entupirralos, bueiros e até as redes de esgotos. Portanto,não houve grandes dificuldades para os garis.Assim, outros 200 garis puderam limpar as praias,das 16h até a zero hora, e outros 200 continuarama limpar as ruas até às 7h da manhã de hoje.

Aprovação da 1 .a série do1° grau para a 2.a poderáser automática em 1977

A partir do ano que vem, a promoção da Ia.à 2a. série do Io grau, no Estado do Rio, provável-mente será automática e o aluno que nao obtivero rendimento necessário, fará a recuperação junta?mente com a 2a. série. Atualmente, a rede estadualde ensino tem 775 mil alunos no Io grau e 118 milno 2?, com um índice de evasão de 81%.

A informação é da Secretária Myrthes Wenzelque, ontem, na última sessão do ano do ConselhoFederal de Cultura, fez uma breve exposição sobrea situação da Educação e da Cultura no. Estado.O projeto de promoção automática será submetidoao Conselho Estadual de Educação em 1977 e po-dera ser aplicado no próximo ano letivo.

dos de 2? grau e 24,13% dosuniversitários.

Nos dois últimos anos, onúmero de crianças que fie-quenta o pré-escolar noEstado do Rio subiu de 12mil para 24 mil e a Secreta-ria tem como meta atingir120 mil, em 1979.

A Secretária Myrthe«Wenzel acrescentou que, pa-ra enfrentar os diversosproblemas do ensino de 1»grau — como falta de pro-fessores, evasão escolar efalta de adequação do en-sino à realidade da regiãoonde reside o aluno — a Se-cretária tem, além do pro-jeto de regionalização, doisoutros. Um, é o de aprovei-tar, em massa, universitá-rios estagiários nas escolas;e outro é o de financiarpesquisas — teses em nívelde pós-graduação — quesirvam às necessidades dosistema e do MEC, como,por exemplo, sobre o cursodo ensino, o censo escolare a influência da nutriçãono indice de aprendizagem.

Ela identificou, como pon-tos de estrangulamento dosistema educacional no Es-tado, os índices de evasão,de repetência e de distorçãosérie-idade: a relaçãon umérica professor-aluno;a inadequação currículo-realidade; e a insuficiênciada rede física."A partir dai" — afirmou

— "tornou-se possível elabo-rar um plano, com o objetl-vo de melhorar a qualidadedo ensino."

A promoção automáticado aluno da Ia. à 2a. sérieseria um dos meios, umavez que o maior número dematrículas está na Ia. sériee muitos dos alunos repro-vados são retirados das es-colas pelos pais.

De acordo com o projetoda Secretaria, na Ia. sériedo 1' grau, seria dadamaior fase ao cultivo dehábitos de higiene e saúde.

DÉFICIT

Após reconhecer que exls-te déficit de escolas e pro-fessores em todo o Estado,a Secretária de Educaçãodisse que "a estratégia maisadequada será a de ampliaro conceito de escola e apro-veitar a capacidade ociosade igrejas, clubes, salões, es-tações ferroviárias aban-donadas e empresas em ge-ral, para fins educativos. E'preciso, também, usarmodernas tecnologias, comorádio, televisão, vídeo-cassete e filme, para alar-gar e diversificar as faixasde atendimento."

Ela acredita que os cursosde formação e aperfeiçoa-mento de professoresdevem ter como filosofiaque "ao educador não com-pete tanto ensinar, quantoorganizar e coordenar ascondições de aprender."

PROFESSORES

Afirmou ser difícil fixaro déficit de professoresdevido, principalmente, aogrande número que solicitalicença médica. As bases donovo concurso para ingres-so no magistério estadual,a ser feito em cada muni-cipio, serão divulgadas nasemana que vem.

Para ela, a solução seriao oferecimento de condiçõesde trabalho que estimulas-sem o professor mas, quan-to ao aumento salarial, dis-se apenas que "o Gover-nador está bastante preo-cupado com o assunto e es-tuda sua solução." Acontratação dos aprovadosno novo concurso só seráfeita depois do aprovei-tamento dos classificadosno concurso deste ano.

DESTAQUE

A professora MyrthesWenzel declarou, no Conse-lho Federal de Cultura, que,apesar do quadro culturaldo Eotado apresentar mui-tas diversificações, ela acre-dita na viabilidade de umpiojeto global que possa su-prlr as carências, responderàs necessidades básicas deeducação e estender osbenefícios culturais a maiornúmero de pessoas."O sistema educacional eas atividades culturais doEstado" — disse ela —"apresentam-se em situaçãodestacada em relação àmédia dos Estados do pais."

De acordo com dados for-necidos pelo IBGE, em 1973,para uma população de 9milhões 817 mil habitantes,o Estado tem 2 milhões 314mil pessoas em idade esco-lar, do pré-escolar à univer-sidade. Em relação ao pais,o Estado do Rio tem 9,667»da população, 11,6% dosalunos de 1* grau, 13,5%

SALÁRIO-EDUCAÇÃO

A Secretária de Educaçãochamou a atenção para ofato de que a densidade cul-tural — instituições e acon-teciimentos — estão concen-trados na Área Metropoli-tana. Como solução, o órgãoiniciou, no ano passado, asérie de pacotes culturaispara platéias do interior.No primeiro semestre desteano, os pacotes percorreram81 escolas de 47 municípios,atingindo uma populaçãode 55 mil pessoas.

Sobre o prejuízo que aaprovação do projeto doDeputado Álvaro Vale — es-tabelecendo o repasse dlre-to do salário-educação aoMunicípio do Rio — poderiatrazer às outras 63 cidadesdo Estado, a Secretária dis-se não estar preocupadacom o assunto.

ECT realiza domingo provapara 19 mil 817 candidatos a100 vagas de administrador

Será realizada domingo a prova para o con-

curso de administrador postal, promovido pela Em-

presa Brasileira de Correios e Telégrafos (Et, i) e

que reúne, em todo o país, 19 mil 817 candidatos a100 vagas. O Rio lidera o número de candidatos,com 4 mil 773, seguindo-se São Paulo com 2 mu 11.

O salário inicial na carreira e hoje de Cr_ 6mil 400 O curso de administrador postal, de doisanos de duração, é de nível superior e vem sendodesenvolvido pela PUC do Rio. Os candidatos apro-vados residentes na Cidade do Rio de Janeiro rece-berão ajuda de custo de Cr$ 1 mil 500, enquanto osde quaisquer outras localidades terão direito aCrS 3 mil.

LOCAIS

As provas serão iniciadasem todas as 31 diretorias"regionais da ECT às 7h30m,devendo os candidatos com-parecerem com meia horade antecedência, com oóartão de inscrição, lápispreto n"? 2, borracha eapontador. Os resultados doconcurso serão conhecidosatravés de comunicado aser liberado pelo gabinete dapresidência da ECT. Entreos inscritos, há 7 mil 32funcionários da própriaempresa.

No Rio, as provas serãorealizadas nos seguintes lo-cais, de acordo com númerode inscrição de cada candi-dato: Colégio Pedro II(Campo de São Cristóvão)— Pavilhão da Fahupe:candidatos de número 2310001 a 2311170; Pavl-lhão Frei Guadalupe: 2311171 a 2311590; 2320001

a 2320270; e 2330001 a 2330570.

Colégio Militar (Rua SãoFrancisco Xavier, 291): Pa-vilhão Felisberto de Mene-zes: 2330571 a 2330600; 2340001 a 2340300; Pavilhãodos Pilotis; 2340301 a 2340810; Pavilhão RibeiroGuimarães: 2340811 a 2341140; 2350001 a 2350150.

Fundação Getúlio Vargas(Praia de Botafogo, 190) —Prédio Novo: 2311591 a ...2311613; 2320271; 2330601 a2330604; 2341141 a 2341157;2350151 a 2350160; 2355001 a2355060; 2360001 a 2360270;2370001 a 2370060; 2380001 a2380120; 2380120; 2385001 a2385060; 2390001 a 2390060;2393001 a 2393180; 2397001 a2397060; Prédio Antigo:2355061 a 2355081; 2385061 a2385069; 2360271 a 2360285;2390061 a 2390068; 2393181 a2393183; 2370061; 2380120 a2380144; 2390761 a 2397077.

14 - POLÍTICA Ç GOVERNOJORNAL VO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1? Caderno

Geisel sanciona lei que dá mais autonomia sindical» Brasília — O Presidente Geisel, ao san-ifcionar ontem lei que altera dispositivos da

ÍConsolidação das Leis do Trabalho (CLT),

embrou que por várias vezes tem repetido quepão há razão para transferir ao Brasil "fenô-menos e fatos que ocorrem em outros países",fiestacando, como relevante, "a questão das lu-tas de classe".• "No Brasil" — acrescentou — "não há•motivos para lutas de classe. Pelo contrário,£á um espírito Ce compreensão, de conjuga-

ão e de harmonia, porque todos nós trabalha-os por um mesmo objetivo que é desenvol-

er o nosso país de modo a poder proporcio-ar ao homem brasileiro, cada vez mais, um

melhor bem-estar".

Sindicalismo

i Antes de sancionar a lei, o Presidente Gei-sei, dirigindo-se ao Ministro do Trabalho, Ar-rçaldo Prieto, e aos presidentes das confedera-ções nacionais das áreas econômica, profissio-nal e liberal, disse que desde o início não teve¦dúvidas em encaminhar o projeto ao Congres-sb, "com a preocupação que fosse aprovadoajinda no corrente ano". "É porque as disposi-ojões que estão contidas aí são justas, são ra-zpáveis e vão certamente influir no sentido defortalecer o nosso sindicalismo e dar-lhe maior•vigor, maior autonomia e maior parcela deresponsabilidade".

•! "Nós acreditamos que a organização sin-dical é necessária e fundamental dentro danossa organização de trabalho e de vida so-ciai", disse o Presidente Geisel. "Temos traba-lhãdo para que os sindicatos sejam autênti-cSs, para que eles representem de fato o tra-balhador e atuem no sentido de preservar edefender os interesses dos trabalhadores. É cia-ro que dentro de um espírito de ordem, decompreensão e de boa convivência e obediên-cia às leis que o país tem. O sindicalismo noBrasil, durante os Governos da Revolução,ttjm crescido. Está aos poucos se libertando,quase que inteiramente, de qualquer interven-ção nas suas direções e está adquirindo cadavéz mais autonomia".' "Estou certo" — acrescentou em sua falade improviso — "de que esta lei representaum estágio desse nosso desenvolvimento. Es-tágio que é possível rer.lizar pelo nível de com-preensão e de atividades que nós atingimos. Éo'caminho que está aberto e que nós estamospercorrendo e que eu acredito que ainda tenhaoutras etapas que nós, futuramente, continua-ramos a trilhar, sempre tendo em vista o sin-dicato autêntico, honesto e, sobretudo, combastante espírito de cooperação e de entendi-mento, seja com o Governo, seja de outra par-tq com os empresários. ,

\ Ao final, o Chefe do Governo agradeceu apresença dos presidentes das confederaçõesnacionais e o interesse que atribuíram à lei.".^proveito a oportunidade" — acrescentou —"para agradecer ao Congresso Nacional a pres-teiza e o interesse que ele tomou no sentido deme permitir sancionar essa lei, em curto pra-zo".

¦i

Integra da Lei

*.,.... Autonomia

Em sua fala, também de improviso, o Mi-nistro do Trabalho explicou que a lei prevêmaior autonomia administrativa das entida-des: sindicais. "Os senhores sabem" — frisou-r í'que as entidades sindicais, para alienartítulos de renda e bens imóveis, dependiam deautorização do Ministério do Trabalho".

' ""Os orçamentos das entidades sindicais"-4 plisse — "deveriam ser encaminhados aoMinistério até o dia 30 de junho, para seremaprovados, quando chegava fevereiro ou mar-ço, esse orçamento já estava desatualizadoUma burocracia prejudicial às entidades sin-dicáis e que também não ajudava em nadaaq Çioverno. Abolimos essa obrigatoriedade ehoj§ as suas assembléias ou seus conselhosaprovam os orçamentos até o dia 30 de no-vembro. Esse orçamento deve ser publicadopara que os associados tomem conhecimento".

j "Segundo o Ministro Arnaldo Prieto, "o

associado é o maior fiscal da administraçãosindical". Disse ainda que antes se exigia, porlei, -quatro livros de contabilidade, enquantohójê passa-se a exigir apenas um.

i *I *.

Contribuição' *0 Ministro Arnaldo Prieto explicou que a

lei procurou corrigir a distorção que havia re-fertmte à contribuição sindical, em relação aempresas que contribuíam com valores infe-rieres à contribuição de um operário de sa-lário mínimo. "Havia também o monopólio daarrecadação que era feita exclusivamenteatjrlvés do Banco do Brasil".

i £ "Ampliamos o sistema e hoje a entidadesindical pode escolher qualquer banco que te-nha autorização para arrecadar os tributosfederais. Essa contribuição será imediatamen-te| fncaminhada à Caixa Econômica Federal,quo, fará o crédito em conta das diversas en-tidades, do percentual que lhe cabe".

*0 Ministro do Trabalho explicou que ossipçlicatos tiveram elevada sua arrecadação,em«.termos percentuais, porque não haverámais a cobrança da comissão de 3% recolhi-da -pelo Banco do Brasil. Com isso, a entida-de pode usar até 20% da contribuição sindi-cál^para despesa de natureza administrativae,l |p houver necessidade, esse índice poderásersaumentado, desde que justificado peran-tel a Ministério do Trabalho.

í 5Ò Ministro Arnaldo Prieto declarou que0*4 Sindicatos adquiriram, com a lei, maior li-beriáade administrativa e maior autonomia.

~ "Essa lei, sem dúvida nenhuma, Sr Pre-sifiente, significa a confiança do Governo nacapacidade de gestão dos dirigentes sindicaisbrasileiros. Quero nesse momento" — frisouo ;St Arnaldo Prieto — "dizer da colaboraçãodá maioria dos dirigentes sindicais, através deseu" espírito público, da sua maturidade e dasua' responsabilidade em manter o clima depaz social no Brasil. Os problemas são trata-dos e discutidos em torno de uma mesa, nabusca de soluções comuns. Nessa mesma me-$ participam empregados e empregadoresque são, não concorrentes, mas sócios na pro-¦dução, juntamente com o Governo".

Art. 1? — A Consolidaçãodas Leis do Trabalho passaa dispor, nos seus Arts. 549a 551 e 580 a 592:"Art. 549 — A receita dossindicatos, federações econfederações só poderá teraplicação na forma previstanos respectivos orçamentosanuais, obedecidas as dis-posições estabelecidas na leie nos seus estatutos.

Parágrafo 19 — Para alie-nação, locação ou aquisiçãode bens imóveis, ficam asentidades sindicais obri-gadas a realizar avaliaçãoprévia pela Caixa Econô-mica Federal ou pelo BancoNacional de Habitação ou,ainda, por qualquer outraorganização legalmente ha-bilitada a tal fim.

Parágrafo 2° — Os bensimóveis das entidades sin-dicais não serão alienadossem a prévia autorizaçãodas respectivas assembléiasgerais, reunidas com a pre-sença da maioria absolutados associados com direitoa voto ou dos conselhos derepresentantes com a maio-ria absoluta dos seus mem-bros.

Parágrafo 39 — Caso nãoseja obtido o quorum es-tabelecido no parágrafo an-terior, a matéria poderá serdecidida em nova assem-bléia-geral, reunida comqualquer número de associ-ados com direito a voto,após o, transcurso de 10(dez) dias da primeira con-vocação.

Parágrafo 49 — Nas hi-póteses previstas nos para-grafos 29 e 39 a decisãosomente terá validade seadotada pelo mínimo de 2/3(dois terços) dos presentes,em escrutínio secreto.

Parágrafo 59 — Da deli-beração da assembléia-geral, concernente à alie-nação de bens imóveis,caberá recurso voluntário,dentro do prazo de 15(quinze) dias, ao Ministrodo Trabalho, com efeitosuspensivo.

Parágrafo 69 — A vendado imóvel será efetuada pe-Ia diretoria da entidade,após a decisão da assem-bléia-geral ou do conselhode representantes, median-te concorrência pública,com edital publicado no Di-ário Oficial da União e naimprensa diária, com an-tecedéncia mínima de 30(trinta) dias da data de suarealização.

Parágrafo 79 — Os recur-sos destinados ao pagamcn-to total ou parcelado dosbens imóveis adquiridos se-rão consignados, obrigatort-amente, nos orçamentosanuais das entidades sin-'dicais.

Art. 550 — Os orçamentosdas entidades sindicais se-rão aprovados, em escru-tinio secreto, pelas respec-tivas assembléias-gerais ouconselhos de representan-tes, até 30 (trinta) dias an-tes do inicio do exercíciofinanceiro a que se referem,e conterão a discriminaçãoda receita e da despesa, naforma das Instruções emodelos expedidos peloMinistério do Trabalho.

Parágrafo 19 — Os or-çamentos, após a aprovaçãoprevista no presente artigo,serão publicados, em resu-mo, no prazo de 30 (trinta)dias, contados da data darealização da respectiva as-sembléia-geral ou da reu-nlão do Conselho de Repre-sentantes, que os aprovou,observada a seguinte sis-temática:

a) no Diário Oficial daUnião — Seção I — ParteII, os orçamentos das con-federações, federações esindicatos de base interes-tadual ou nacional;

b) no órgão de imprensaoficial do Estado ou Terri-tório, ou jornal de grandecirculação local, os or-çamentos das federações es-taduais e sindicatos distri-tais municipais, intermuni-cipais e estaduais.

Parágrafo 2o — As dota-ções orçamentárias que seapresentarem insuficientespara o atendimento dasdespesas, ou não incluídasnos orçamentos correntes,poderão ser ajustadas aofluxo dos gastos, mediantea abertura de créditosadicionais solicitados peladiretoria da entidade àsrespectivas assembléias-ge-rais ou conselhos de repre-' sentantes, cujos atos con-cessórios serão publicadosaté o último dia do exer-cicio correspondente, obede-cida a mesma sistemáticaprevista no parágrafo ante-rior.

Parágrafo 3o — Os cré-ditos adicionais classificam-se em:

ai Suplementares, os des-tinados a reforçar dotaçõesalocadas no orçamento. E

b) Especiais, os destina-dos a incluir dotações noorçamento, a fim de fazerface às despesas para asquais não se tenha consig-nado crédito especifico.

Parágrafo 4o — A abertu-ra dos créditos adicionais

depende da existência dereceita para sua compen-sação, considerando-se, pa-ra esse efeito, desde quenão comprometidos:

a) O superávit financeiroapurado em balanço d oexercício anterior;

b) O excesso de arrecada-ção, assim entendido o sal-do positivo da diferença en-tre a renda prevista e a re-alizada, tendo-se em conta,ainda, a tendência do exer-cicio; e

c) A resultante da anula-ção parcial ou total e dota-ções alocadas no orçamentoou de créditos adicionaisabertos no exercício.

Parágrafo 5o — Para efei-to orçamentário e contábilsindical, o exercício fínan-ceiro coincidirá com o anocivil, a ele pertencendotodas as receitas arrecada-das e as despesas compro-missadas.

Art. 551 — Todas as ope-rações de ordem financeirae patrimonial serão eviden-ciadas pelos registros con-tábeis das entidades sin-dicais, executados sob a res-ponsabilidade de contabilis-ta legalmente habilitado,em conformidade com oplano de contas e as instru-ções baixadas pelo Ministé-rio do Trabalho.

Parágrafo Io — A escritu-ração contábil a que se re-fere este artigo será basea-da em documentos de recei-ta e despesa, que ficarãoarquivados nos serviços decontabilidade, à disposiçãodos órgãos responsáveis pe-Io acompanhamento ad-mfnistrativo e da fiscali-zação financeira da própriaentidade, ou do controleque poderá ser exercido pe-los órgãos da União, emface da legislação especí-fica.

Parágrafo 29 — Os docu-mentos comprobatórios dosatos de receita e despesa,a que se refere o parágrafoanterior, poderão ser in-cinerados, após decorridos 5(cinco) anos da data dequitação das contas pelo ór-gão competente.

Parágrafo 3o — E' obri-gatório o uso do livro Diá-rio, encadernado, com fo-lhas seguida e tipográfica-mente numeradas, para aescrituração, pelo métododas partidas dobradas, dire-tamente ou por reprodução,dos atos ou operações quemodifiquem ou venham amodificar a situação patrl-monial da entidade, o qualcon terá, respectivamente,na primeira e na últimapáginas, os termos de aber-tura e de encerramento.

Parágrafo 4o — A entida-de sindical que se utilizarde sistema mecânico ou ele-trónlco para sua escritura-ção contábil poderá subs-tltulr o Diário e os livrosfacultativos o u auxiliarespor fichas ou formulárioscontínuos, cujos lançamen-tos deverão satisfazer atodos os requisitos e normasde escrituração exigidoscom relação aos livros mer-cantis, inclusive no que res-peita a tennos de aberturae de encerramento e nume-ração seqüencial e tipogfa-fica.

Parágrafo 59 _ Na escri-turação por processos de fi-chás ou formulários con-tínuos, a entidade adotarálivro próprio para inscriçãodo balanço rjatrimonial e dademonstração do resultadodo exercício, o qual conteráos mesmos requisitos exigi-dos para os livros de escri-turação.

Parágrafo 69 — Os livrose fichas ou formulários con-tínuos serão obrigatória-'mente submetidos a regis-tro e autenticação das dele-gacias regionais do trabalholocalizadas na base territo-rial da entidade.

Parágrafo 79 — As en-tidades sindicais manterãoregistro especifico dos bensde qualquer natureza, desua propriedade, em livrosou fichas próprias, queatenderão às mesmas íor-malidades exigidas para olivro Diário, inclusive noque se refere ao registro eautenticação da Delegacia¦Regional do Trabalho local.

Parágrafo 89 — As contasdos administradores das en-'tidades sindicais serãoaprovadas, e m escrutínio'secreto, pelas respectivasassembléias gerais ou con-«eíhcs d e representantes,com prévio parecer do Con-selho Fiscal, cabendo aoMinistro do Trabalho es-tabelecer prazos e procedi-mentos para a sua elabora-ção e destinação.

Art. 580 — A contribuiçãosindical será recolhida, deuma só vez, anualmente, e'consistirá:

I — na importância cor-respondente à remuneraçãode um dia de trabalho, paraos empregados, qualquerque seja a forma da referi-da remuneração.

II — para os agentes outrabalhadores autônomos epara os profissionais libe-rais, numa importânciacorrespondente a 15% domaior valor de referênciafixado pelo Poder Executi-vo, vigente à época em queé devida a contribuiçãosindical, arredondada paraCr$ 1,00 .a fração porven-tura existente;

HI — para os emprega-dores, numa importânciaproporcional ao capital so-ciai da firma ou empresa,registrado nas respectivasjuntas comerciais ou ór-gãos equivalentes, median-te a aplicação de alíquo-tas, conforme a seguintetabela progressiva:

CLASSES DE CAPITAI AlÍQUOTA

AU 60 vtm o maior valor da rafarância 0,5 %

Acima da 60, atá 1 mil 200 vaiai o maior valor da

rafarância "' '*

Acima da 1 mil 200, alá 60 mil vaiai a maior valor da

rafarância °.°5%

Acima da 60 mil, ati 600 mil vaiai o maior valor da

rafarância °.0,%

Parágrafo 19 — A contri-buição sindical prevista natabela constante do ItemIII deste Artigo correspon-dera à soma da aplicaçãodas alíquotas sobre a por-ção do capital distribuídoem cada classe, observadosos respectivos limites.

Parágrafo 29 — Para efei-to do cálculo de que trataa tabela progressiva insertano Item III deste Artigo,considerar-se-á o valor dereferência fixado peloPoder Executivo, vigente àdata de competência d acontribuição, arredondando-se para Cr$l,00 a fraçãoporventura existente.

Parágrafo 39 — E' fixadoem 20% do maior valor de•referência a que alude o pa-rágrafo anterior, a contri-buição mínima devida pelosempregadores, independen-temente do capital social dafirma ou empresa, ficando,do mesmo modo, estabele-cido o capital social equiva-lente a 600 'mil vezes o valorde referência, para efeitodo cálculo da contribuiçãomáxima, respeitada a tabe-Ia progressiva, constante doItem III.

Parágrafo 49 — Os agen-tes ou trabalhadores au-tônomos e os profissionaisliberais, organizados em fir-ma ou empresa, com o capl-tal social registrado, reco-lherão a contribuição sin-dical de acordo com a tabe-Ia progressiva a que se refe-re o Item III.

Parágrafo 59 — As en-tidades ou instituições quenão estejam obrigadas ao'registro de capital social,considerarão, como capital,para efeito do cálculo deque trata a tabela progres-siva constante do Item IIIdeste Artigo, o valor resul-tante da aplicação do per-centual de 40% sobre o•movimento econômico re-•gistrado no exercício tonedl-atamente anterior, do quedarão conhecimento à res-pectiva entidade sindical ouà Delegacia Regional doTrabalho, observados os li-mites estabelecidos no Pa-rágrafo 39 deste Artigo.

Parágrafo 69 — Excluem-se dJ. regra do Parágrafo 5.°as entidades ou instituiçõesque comprovarem, atravésde requerimento dirigido aoMinistério do Trabalho, quenão exercem atividadeeconômica com fins lucra-tivos.

Art. 581 — Para os finsdo Item III do Artigo ante-rior, as empresas atribuirãoparte do respectivo capitalàs suas sucursais, filiais ouagências, desde que locali-zadas fora da base territo-rial da entidade sindical re-presentativa da atividadeeconômica do estabele-cimento principal, na pro-porção das correspondentesoperações econômicas,fazendo a devida comunica-ção às delegacias regionaisdo trabalho, conforme a lo-calidade da sede da empre-sa, sucursais, filiais ouagências.

Parágrafo lç — Quandoa empresa realizar diversasatividades econômicas, semque nenhuma delas sejapreponderante, cada umadessas atividades será in-corporada à respectivacategoria econômica, sendoa contribuição sindical devi-da à entidade sindical re-presentativa da mesmacate goria, procedendo-se,em relação às correspon-dentes sucursais, agênciasou filiais, na forma do pre-sente Artigo.

Parágrafo 29 — Entende-se por atividade preponde-rante a que caracterizar aunidade de produto, opera-ção ou objetivo final, paracuja obtenção todas asdemais atividades convir-jam, exclusivamente, em re-,gime de conexão funcional.

Art. 582 — Os empre-gadores são obrigados a des-contar, da folha de paga-mento de seus empregadosrelativa ao mês de marçode cada ano, a contribuiçãosindical por estes devidaaos respectivos sindicatos.

Parágrafo 19 —Considera-se um dia de tra-balho, para efeito de deter-mlnação da importância aque alude o Item I do Art.580, o equivalente:

A) A uma jornada nor-mal de trabalho, se o paga-mento ao empregado forfeito por unidade de tempo;

B) A 1/30 (um trintaavós) da quantia percebidano mês anterior, se a re-muneração for paga por ta-refa, empreitada ou comis-são.

Parágrafo 29 — Quandoo salário for pago em utili-dades, ou nos casos em queo empregado receba, ha-bitualmente, gorjetas, acontribuição sindical corres-pondera a 1/30 (um trintaavós) da Importância quetiver servido de base, nomês de janeiro, para a con-tribuição do empregado àPrevidência Social.

Art. 583 — O recolhimen-to da contribuição sindicalreferente aos empregados etrabalhadores avulsos seráefetuado no anês de abril decada ano, e o relativo aosagentes o u trabalhadoresautônomos e profissionaisliberais reallzar-se-á no mêsde fevereiro.

Parágrafo 19 — O recolhi-mento obedecerá ao sistemade guias, de acordo com asinstruções expedidas peloMinistério do Trabalho.

Parágrafo 2? — O com-prov&iite de depósito d acontribuição sindical seráremetido ao respectivo sin-dicato; na falta deste, à cor-respondente entidade sin-dical de grau superior, e, sefor o caso, ao Ministério doTrabalho.

Art. 584 — Servirá debase para o pagamento dacontribuição sindical, pelosagentes o u trabalhadoresautônomos e profissionaisliberais, a lista de contri-buintes organizada pelosrespectivos sindicatos e, nafalta destes, pelas federa-ções ou confederações coor-denadoras da categoria.

Art. 585 — Os profissio-nais liberais poderão optarpelo pagamento da contri-buição sindical unicamenteà entidade sindical repre-sentativa da respectiva pro-fissão, desde que a exerça,efetivamente, na firma ouempresa e como tal sejamnelas registrados.

Parágrafo único — Na hi-pótese referida neste ar-tlgo, à vista da manifes-tação do contribuinte e daexibição da prova de qui-tação da contribuição, dadapor sindicato de profissio-nais liberais, o empregadordeixará de efetuar, no sala-rio do contribuinte, o des-conto a que se refere o Art.582.

Art. 586 — A contribuiçãosindical será recolhida nosmeses fixados no presentecapítulo, à Caixa Econô-mica Federal, ao Banco doBrasil S.A. ou aos estabele-cimentos bancários nacio-nais integrantes do sistemade arrecadação dos tributosfederais, os quais, de acordooom instruções expedidaspelo Conselho MonetárioNacional, repassarão à Cal-xa Econômica Federal asimportâncias arrecadadas.

Parágrafo 19 — Integra-rão a rede arrecadadora asCaixa Econômica Esta-duais, nas localidades ondeinexistam os estabele-cimentos previstos nocaput deste artigo.

Parágrafo 29 —Tratando-se de empregador,agentes o u trabalhadoresautônomos ou profissionaisliberais, o recolhimento se-rá efetuado pelos próprios,diretamente a o estabele-cimento arrecadador.

Parágrafo 39 — A contri-buição sindical devida pelosempregados e trabalhado-res avulsos será recolhidapelo empregador e pelo sin-dicato, respectivamente.

Art. 587 — O recolhimen-to da contribuição sindicaldos empregadores efetuar-se-a no mês de janeiro decada ano, ou, para os quevenham a estabelecer-se

após aquele mês, na ocasiãoem que requeiram às repar-tições o registro ou a licen-ça para o exercício da res-pectiva atividade.

Art. 588 — A CaixaEconômica Federal mante-rá conta corrente intitulada"Depósito da Arrecadaçãoda Contribuição Sindical",em nome de cada uma dasentidades sindicais beneficl-adas, cabendo ao Ministériod o Trabalho cientificá-ladas ocorrências pertinentesá vida administrativa des-sas entidades.

Parágrafo 1' — Os saquesna conta corrente referidano caput deste Artigo far-se-ão mediante ordem ban-caria ou cheque com as as-sinaturas conjuntas do pre-sidente e do tesoureiro daentidade sindical.

Parágrafo 29 — A CaixaEconômica Federal remete-rá, mensalmente, a cadaentidade sindical, um extra-to da respectiva conta cor-rente e, quando solicitado,aos órgãos do Ministério doTrabalho.

Art. 589 — Da ímportan-cia da arrecadação da con-tribuição sindical serão fel-tos os segunue^ créditos pe-Ia Caixa Econômica Fede-ral, na forma das instru-ções que forem expedidaspelo Ministro do Trabalho:

— 5% para a confedera-ção correspondente;

II —15% para a fede-ração; •

III — 60% para o sindica-to respectivo;IV — 20% para a "ContaEspecial Emprego e Sala-rio".

Art. 590 — Incxistindoconfederação, o percentualprevisto no item I do Artigoanterior caberá à federaçãorepresentativa do grupo.

Parágrafo 1' — Na faltade federação, o percentuala ela destinado caberá àconfederação corresponden.te à mesma categoriaeconômica ou profissional.

Parágrafo 29 — Na faltade entidades sindicais degrau superior, o percentualque aquelas caberia serádestinado à "Conta EspecialEmprego e Salário."

Parágrafo 39 — Não ha-vendo sindicato nem en-tidade sindical de grausuperior, a contribuição sin-dical será creditada, inte-gralmente, à "Conta Es-pecial Emprego e Salário."

Art. 591 —- Inexistindosindicato, o percentual pre-visto no Item III do Art.,589 será creditado, à fede-ração correspondente àmesma categoria econômicaou profissional.

Parágrafo Único — Nahipótese prevista neste Ar-tigo, caberá à confedera-ção os percentuais previstosnos itens I e II do Art. 589.

Art. 592 — A contribuiçãosindical, além das despesasvinculadas à sua arrecada-ção, recolhimento e contro-le, será aplicada pelos sin-dicatos, n a conformidadedos respectivos estatutos,visando os seguintes obje-tivos:

— Sindicatos de empre-gadores e de agentes au-tônomos:

a) Assistência técnica ejurídica;

b) Assistência médica,dentária, hospitalar e far-macêutica;

c) Realização de estudoseconômicos e financeiros;

d) Agências de colocação;e) Cooperativas;f) Bibliotecas;g) Creches;h) Congressos e conferên-

cias;i) Medidas de divulgação

comercial e industrial nopais e no estrangeiro, bemcomo em outras tendentesa incentivar e aperfeiçoara produção nacional;

j) Feiras e exposições;1) Prevenção de acidentes

do trabalho;m ) Finalidades despor-

tivas.II — Sindicatos de em-

pregados:a) Assistência jurídica;b) Assistência médica,

dentária, hospitalar e far-macêutica;

c) Assistência à mater-nidade;

d) Agências de colocação;e) Cooperativas;f) Bibliotecas;g) Creches;h) Congressos e conferên-

cias;i) Auxilio-funeral;j) Colônia de férias e cen-

tros de recreação;1) Prevenção de acidentes

do trabalho;m ) Finalidades despor-

tivas e sociais;n) Educação e formação

profissional;o) Bolsas-de-estudo.III — Sindicatos de pro-

fissionais liberais:

a) Assistência jurídica;b) Assistência médica,

dentária, hospitalar e f*r-macêutica;

ç) Assistência à mater-nidade;

d) Bolsas-de-estudo;e) Cooperativas;f) Bibliotecas;g) Creches;h) Congressos e conferên-

cias;1) Auxilio-funeral;j) Colônias de fériaa c

centros de recreação;1) Estudos técnicos e clen-

tíflcos;m) Finalidades despor-

tivas e sociais;n) Educação « formação

profissional;0) Prêmios por trabalhos

técnicos e científicos.IV — Sindicatos de traba-

lhadores autônomos:a) assistência técnica c

jurídica;b) assistência médica,

dentária, hospitalar e far-macêutica;

c) assistência à mater-nidade;

d) bolsas-de-estudo;e) cooperativas;f) bibliotecas;g) creches;h) congressos e conferên-

cias;i) auxilio-funeral;j) colônia de férias e cen-

itros de recreação;1) educação e formação

profissional;m) finalidades despor-

tivas e sociais.Parágrafo Io — A apll-

cação prevista neste artigoficará a critério de cada en-tidade, que, para tal fim,obedecerá, sempre, às pecu-liaridades do respectivogrupo ou categoria, facul-tado ao Ministro do Traba-lho permitir a inclusão denovos programas desde queassegurados os serviços as-slstencials fundamentais daentidade.

Parágrafo 2o — Os sin-dicatos poderão destacardos orçamentos anuais, até20% dos cursos da contri- (buição sindical, para o eus- ,teio de suas atividades ad- jm inistrativas independen- 'temente de autorizaçãoiministerial.

Parágrafo 3o — O uso dacontribuição sindical previs-to no Parágrafo 2o náopoderá exceder do valortotal das mensalidades seci-

'-ais consignadas n o s or-çamentos des sindicatos,salvo autorização expressado Ministro do Trabalho".

Art. 2o — O ParágrafoÚnico do Art. 566 da Conso-lidação das Leis do Traba-lho, acrescentado pela Lein° 6 218, de 6 de novembrode 1974, passa a ter aseguinte redação:

"Art. 566 — Parágrafo Único — Ex-

cluem-se da proibição cons-tante deste artigo os em-pregados das sociedades deeconomia mista e das fun-dações criadas ou mantidaspelo Poder Público daUnião, dos Estados e muni-ciplos".

Art. 3o — O Art. 608 daConsolidação das Leis doTrabalho fica acrescido deum parágrafo único com aseguinte redação:

"Art. 608 — Parágrafo Único — A não

observância do dispostoneste artigo acarretará, depleno direito, a nulidadedos atos nele referidos, bemcomo dos mencionados noArt. 607".

Art. 4o — A Caixa Econô-mica Federal abrirá umaconta corrente especialdenominada Conta Empre-go e Salário, na qual serácreditada a cota-parte dacontribuição sindical previs-ta na Consolidação das Leisdo Trabalho.

Parágrafo Io — Os saldosexistentes no Banco do Bra-sil S. A., em contas da ori-gem referida neste artigo,serão transferidos paracontas idênticas a seremmovimentadas na CaixaEconômica Federal.

Parágrafo 2o — A CaixaEconômica Federal comu-nicará ao Tesouro Nacional,para efeito de registro econtabilização, os créditosefetuados na conta especiala que alude o caput desteartigo.

Parágrafo 3o — Os recur-sos da cota-parte da contri-buição sindical constituirãoreceita orçamentária vincu-lada a fundos especiais, pa-ra realização dos objetivosa cargo do Serviço da ContaEmprego e Salário e doFundo de Assistência a oDesempregado, do Ministé-rio do Trabalho, na formada legislação específica.

Art. 5o — Esta lei entraráem vigor na data de suapublicação.

Art. 69 — Revogam-se asdisposições em contrário". *

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1? Caderno ECONOMFA - 15

Governo libera Cr$ 1 bilhão paraaplicações do Banco do Nordeste

Brasília — O Ministro doInterior, Sr Rangel Reis,depois de reuniões com seuscolegas Reis Veloso e MárioHenrique Simonsen, infor-mou que foram liberadosrecursos de Cr$ 1 bilhão pa-ra atender às necessidadesde aplicação do Banco doNordeste do Brasil nosmeses de dezembro a janei-ro no Programa de Integra-ção Nacional (PIN) e noPrograma de Redlstribuiçãode Terra para Incentivo aAgroindústria do Norte eNordeste (Proterra).

O Sr Rangel Reis revelouainda que poderá ser parei-almente levantada a prol-bicão de as empresas es-totais aplicarem parte doImposto de Renda devidonos incentivos do Fiset eFinor. A decisão, que serásubmetida a o PresidenteGeisel, prevê que ainda nes-te ano-base de 1976 a prol-bicão «erá mantida, masparcialmente levantada noano-base de 1977. "Paraproblemas desiguais, solu-ções desiguais" — justificouo Ministro o tratamento es-pecial para o Norte e Nor-deste.

PROBLEMAS SERIÍSSIMOS

Nas duas reuniões comseus colegas da Fazenda e

do Planejamento, o Sr Ran-gel Reis tratou, tambémdos cortes em sua área deatuação, mas disse que issoainda não ficou decidido,admitindo, todavia, que"todos temos que dar nossacontribuição, porque os pro-blemas que nos esperam nopróximo ano são realmenteseríssimos".

Ele adiantou, porém, queo Presidente Geisel definiráo assunto em janeiro, e con-firmou que no corte de CrS42 bilhões para Cr$ 32 bi-lhões do orçamento do Ban-co Nacional da Habitação,o ônus maior recairá sobreo financiamento de cons-truções de maior preço. "Se-rão mantidos inalterados osprogramas de habitaçãopopular, via Cohabs e Co-operativas; mantidos tantoquanto possível os progra-mas de água e saneamentourbano, com o que o BNH,no seu fundamental, nãoserá afetado."

Quando saiu da reuniãocom o Ministro da Fazenda,o Sr Rangel Reis disse que"os problemas do Banco doNordeste estão resolvidos",e lembrou que em dezembroe janeiro, aquele Cr$ 1 bi-lhão servirá para atenderaos compromissos inadiá-veis que o Banco tem camos programas especiais.

Poupança 110 SFHsoma Gr$ 188 bilhões

O Sr Luís Sande, diretor de planejamento doBNH, disse ontem que a redução de incentivos aosdepósitos em caderneta de poupança, com as mo-dificações no Imposto de Renda, não deve alterarmuito a captação, porque as entidades de créditoimobiliário ainda têm mais a oferecer do que seuspossíveis concorrentes. A poupança, no SFH, che-gou a Cr$ 188 bilhões.

Os depósitos em caderneta de poupança tota-lizaram CrS 100 bilhões 766 milhões em 30 de no-vembro, com CrS 49 bilhões 342 milhões na CEF,CrS 20 bilhões 178 milhões nas Caixas Econômicasestaduais, e CrS 31 bilhões 246 milhões nas socie-dades de crédito imobiliário e associações de pou-pança e empréstimo, que têm, ainda, CrS 9 bilhões207 milhões em letras imobiliárias. O FGTS totali-zava, em novembro, Cr$ 78 bilhões 250 milhões,aproximadamente. Isso dá, entre poupança volun-tária e compulsória, CrS 188 bilhões 223 milhões pa-ra o Sistema Financeiro da Habitação, gerido peloBNH.

Ministro, nega novasmedidas de contenção

BNH espera decisão^sobre obra paralisada

As negociações entre a Grande Rio CréditoImobiliário e a Construtora Unimov S/A, objetivan-do regularizar a situação do conjunto Recanto dasAcácias, com as obras paralisadas há oito meses,prosseguiram ontem, no Rio, e seus resultados eramaguardados pela direção do Banco Nacional da Ha-bitação, que espera ainda hoje um relato de seuagente financeiro.

A Grande Rio sustou o financiamento ao pro-jeto por considerar inadequada a condução do em-preendimento, que das 132 unidades oferecidas àvenda, na fase de lançamento, só teve comerciali-zadas 22, sem que todos os títulos e documentos ge-rados fossem imediatamente submetidos à aprecia-ção e guarda dos financiadores.

Na opinião de pessoas responsáveis do SistemaFinanceiro da Habitação, é tranqüila a posição doscompradores, mesmo daqueles que não exigiram asgarantias usualmente oferecidas nos negócios reali-zados com financiamento do próprio SFH, preferiu-do transacionar com a construtora. "Apesar das di-ficuldades, dos sobressaltos, os promitentes com-pradores dos apartamentos no Recanto das Acácias,na Gávea, deverão beneficiar-se, ao fim de algumtempo, de uma notável valorização" — acrescentou.

Brasília — O Governo não quer tomar decisõesque prejudiquem o setor de cadernetas de poupan-ça e tampouco pretende aplicar novas medidas decontenção para o próximo ano. Estas foram as res-postas que o Ministro do Interior, Sr Rangel Reis,deu ontem ao presidente da ABECIP, Sr Nilton Ve-loso, e vários empresários de crédito imobiliário.

Quanto à determinação do decreto-lei que re-orienta a poupança interna para aplicação nomercado de ações em detrimento dos títulos derenda fixa, o Sr Nilton Veloso disse que, inicial-mente, o Governo terá que demonstrar aos possui-dores de cadernetas que as empresas de capitalaberto proporcionarão maiores lucros para suaseconomias, do que aqueles que recebem atual-mente."A grande maioria das pessoas que opta pelascadernetas é pobre e não dispõe de dinheiro su-ficiente para fazer aplicações em ações. Mesmo por-que elas poupam visando suprir alguma emergên-cia que ocorra em suas vidas. Vai levar muito tem-po até que o Governo consiga sensibilizar a classemédia de que aplicar em ações é bom negócio",disse.

O presidente da ABECIP confirmou ontem quopara o próximo ano haverá um deoréscimo da or-dem de 10% nos financiamentos para conjuntoshabitacionais. Vamos ter que dar uma parcela decolaboração no esfriamento da economia que oGoverno federal quer para 1977, fazendo com que oproduto bruto passe de 8% para 4%. Dos 90 mil fi-nanciamentos realizados este ano, haverá uma re-dução de cerca de 8 mil, sem incluir os programashabitacionais desenvolvidos pelas Cooperativas eCohabs. No próximo exercício — acrescentou o SrNilton Veloso — prevíamos investimentos da ordemde Cr$ 42 bilhões. Para manter o ritmo atual nossasaplicações serão as mesmas deste ano: Cr$ 33 bl-lhões."Estamos totalmente integrados no plano decontenção do Governo, afirmou o presidente daABECIP. Vamos construir um pouco menos deunidades habitacionais, no entanto, estamos pre-parados para cumprir a programação prevista paraano que vem."

REFL0RESTAMENT0Nos escritórios da' UNIFLORA, estava presente o Sr. José Capei Molina da Firma Acumula-dores Ajax Ltda., que assinou contrato de reflorestamento.Presentes, ainda, Diretoria da Uniflora e Dr. Oswaldo Dias, do 23.° Cartório.

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A garantia de investimento está em relação direta dos constantes resultados que a executoraapresenta.Por isso "Vale a pena contratar, corri uma organização que vai prá frente".

AINDA TEMOS, PARA ESTE ANO UM PROJETOPARA VOCÊ FAZER SUA DEDUÇÃO

(j§bUNIFLORASão Paulo: Avenida Angélica, 501/511 -18.°andar- Fones: 66-0237 - 66-5609Rua 7 de Abril, 404 - 10.°/11.» andares - Fones: 32-6084 - 32-5215 - 37-7294 - 34-2065Rio de Janeiro: Avenida Rio Branco, 1 56 - con|. 3226/7 - Fone 232-6227Três Lagoas - MT: Rua João Carrato, 76 - Fone: 2147 - Campo Grande - MT

ACOADpõe os pingos nos ii!

(\ DA VERDADEDO RESPEITO!

A COAD só trabalha com a verdade. A verdade daAtualização Fiscal, dos Textos Legais na íntegra,do Serviço de Remissão, dos ColecionadoresSeparados, da Leitura Rápida c de mais100 vantagens que fazem com que as SOO maioresempresas do Pais, SEM EXCEÇÃO, sejam nossasassinantes. No entanto, uma verdade resta, ainda,a ser destacada: A VERDADE DO RESPEITO.Porque a COAD, antes de tudo, respeita o seu cliente.E nós estamos convencidos de que o melhor caminhopara provarmos isto, è oferecer a cada um o melhorde nossos esforços, para garantir-lhe um serviço cadavez mais perfeito. Essa é a nossa luta diária.Esse, o nosso modo de dizer: muito obrigado!

A confiança de todos e de cada um conferiu-nosa liderança em nosso campo de atividades.E procuramos honrar essa grave responsabilidadecom muito trabalho.

E com muito respeito!O SISTEMA d O-A- \yDE ATUALIZAÇÃO FISCAL

10 ANOS Á FRHNÍB

J9&mmka) SAUER S.A. INDUSTRIAS MECÂNICAS

C.G.C. 33.376.320/0001-66

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores acionistas desta Sociedade pa-

ra a Assembléia Geral Extraordinária que le realizará no dia 17de dezembro de 1976, »s 11:30 horas, na jede da Sociedade,na Rua São Cristóvão n.° 1074, 4.° andar, para deliberar sobreos seguintes assuntos:

I — Deliberação sobre o Balanço Geral, a Demonstração daConta de Lucros c Perdas, o Relatório da Diretoria e o Pa-recer do Conselho Fiscal relativos ao período do exercíciosocial terminado no dia 31 de maio de 1976;

II — Extinção das reservas estatutárias • capitalização de seussaldos;

III — Aumento do capital social de Cr$ 19.984.896,00 para Cr$22.899.360,00, por incorporação de Cr$ 2.914.464,00 prove-ntentes de reservas estatutárias, da reserva para manuten*ção do capital de giro, da reserva para correção monetá-ria do ativo imobilizado e de lucros em suspenso, com a!-teração do valor nominal da ação de Cr$ 24,00 para Cr$27,50;

IV - Criação de 393.820 ações preferenciais ao portador, comvalor nominal de Cr$ 27,50, representativas de cerca de47% do novo capital social, sem direito a voto e com di-viclendo preferencial e cumulativo de 12% ao ano, para se-rem distribuídas aos acionistas na proporção em que parti*cipam do capital social, em substituição a quantidade equi-valente de parle das ações ordinárias ao portador de quesão proprietários;

— Aumento do capital social de Cr$ 22.899.360,00 para Cr$33.729.410,00, através da subscrição da importância de Cr$10.830.050,00 pelo acionista Administradora Bingen S/A,a ser integralizada em bens ou direitos, com emissão de393.820 novas ações ordináriat ao portador com valor no-minai de Cr* 27,50;

VI — Alteração do» Estatutos Sociais;VII — Ratificação da «colha da Auditores Independentes feita

pela Diretoria;VIII — Outros assuntos de interesse geral da Sociedade.

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1976.(a) FREDY ALEXANDER SAUER FIIHO

Diretor Presidente (P

»lBANCO CENTRAL DO BRASILDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃODE RECURSOS MATERIAIS

—it

COMUNICADO DEMAP N.°108O Banco Central do Brasil comunica que.,,:,

fará realizar a tomada de preços Demap n.°ôfi76/40, cujo edital assim se resume:Objeto: fornecimento de máquinas de cal-31

cular. «Documentação e propostas: serão recebidas'"

no dia 24.12.76 às 9:30 horas - setor ^bancário norte — Edifício Palácio da 'ãAgricultura — Sobreloja, em Brasília'^(DF).

Habilitação: as firmas interessadas poderãoinscrever-se no cadastro de fornecedo-res do Banco Central até o dia 17.12.76

Cópia do edital e informações: diariamente, ':das 14:00 às 17:00 horas, nos seguin- ;tes endereços:

Brasília (DF) - SBN, Edifício Palácio da Agri-!".cultura — 10.° andar. ¦<Rio de Janeiro (RJ) — Avenida Presidente Var- "'gas n.° 84 - 9.'° andar. ¦%São Paulo (SP) - Avenida Paulista n.° 1682 - -11.° andar.

Brasília (DF), 06 de dezembro de 1976 tfti

Comissão Permanente de Licitações ••

1

TEKNO S.A.ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

SOCIEDADE DE CAPITAI ABERTOCGC MF 33.-167.572 - REG. DEMEC/RCA-200-76/280

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convocados os senhores acionistas da TEKNO S/A —

ENGENHARIA, INDÚSTRIA, E COMÉRCIO, o reunirom-so em Assem-'bléia Geral Extraordinária, na sede social, na Av, Brasil, n.° 6,996,nesta cidade, às 14.00 horas de 20 de dezembro de 1976, a fimde deliberarem sobre:

I . Proposta da Diretoria e Parecer do Conselho Fiscal paraaumento do capital social de CrS 40.000,000,00 paraCr$ 50.000.000,00, mediante a subscrição de 10.000.000ações preferenciais, nominativas ou ao portador, pelovalor nominal de Cr$ 1,00 cada uma, em dinheiro oumediante créditos em conta-corrente: í

2. Mudança da denominação social e alteração dos Esfa-tutos; c,

3. Outros assuntos de interesse da Sociedade.De acordo com o artigo 11.° dos Estatutos Sociais, os acionis-

tas, possuidores de ações ao portador, deverão apresentar do-cumento, comprovando que as mesmas foram depositadas, comtrês dias de antecedência à data da Assembléia, na sede socialda Empresa, à Av. Brasil, n.° 6.996, ou em custódia em esta-beiecimento bancário. Os acionistas poderão ser representadospor procurador, também acionista, mediante a apresentação deprocuração, depositada na sede social, três dias da data daAssembléia.

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1976.A DIRETORIA

COMPANHIA SIDERÚRGICA DA GUANABARA

©0SICGC N.° 33.661.500/0001-19

COMUNICADOFINANCIAMENTO AOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS

COM RECURSOS DO PROCAPComunicamos cios Senhores Acionistas que o Grupo Gerclau, acionista maiorÍTCirio de nossa Empresa,

obteve de um consórcio de 18 (dezoito) Bancos de Investimentos, e com a aprovação do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico - BNDE, a faculdade de estender os benefícios do Programa Especial de Apoio eCapitalização da Empresa Privada Nacional - PROCAP a todos os nossos acionistas minoritários - pessoa física ou

jurídica de capital privado nacional - para subscrição do aumento de capital deliberado em Assembléia Geralrealizada em 9 de novembro de 1976.

Isto significa que os nossos acionistas poderão exercer seus direitos de subscrição nas mesmas condições definanciamento que o Grupo Gerdau obteve do referido consórcio, liderado pelo Unibanco - Banco de Investimentodo Brasil S.A. e integrado pelos seguintes Bancos: Banco Maisonnave de Investimento S.A., Banco Crefisul de

Investimento S.A., Banco Nacional de Investimentos S.A., Banco Bozano Simonsen de Investimento S.A., Banco de

Investimento Credibanco S.A., Banco Financeiro e Industrial de Investimento S.A., Banco Novo Rio de InvestimentoS.A., Banco Bradesco de Investimento S.A., Banco Itaú de Investimento S.A., Banco Safra de Investimento S.A.,

Banco de Investimento Residência S.A., Banco Bandeirantes de Investimentos S.A., Banco da Bahia Investimentos

S.A., Banco de Investimento Sul Brasileiro S.A., Banco Brascan de Investimento S.A., Banco Denasa de Investi-

mento S.A. e Banorte - Banco de Investimento S.A.

CONDIÇÕES DO FINANCIAMENTODe acordo com as normas do PROCAP, o prazo para pagamento do financiamento será de 10 (dez) anos,

com correção monetária limitada a 20% ao ano e juros de 5% sobre o saldo devedor corrigido, pagaveisanualmente, e com prazo de carência de 4 anos.

O benefício está condicionado a que 30% do valor das ações subscritas pelos acionistas sejam integraliza-

das no ato com recursos próprios.Os nossos acionistas poderão obter todas as informações necessárias a se habilitarem ao financiamento

nas dependências de atendimento aos acionistas abaixo relacionadas.

PRAZO PARA HABILITAÇÃOO prazo para o exercício deste benefício se encerrará às 16 horas do próximo dia 22 de dezembro.

Esta oportunidade é facultada tanto aos acionistas que já exerceram os seus direitos de subscrição, como

aos que ainda não o fizeram, dentro dos limites do seu direito de preferência.Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1976

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

-ATENDIMENTO AOS ACIONISTAS-RIO DE JANEIRO:

SÁO PAULO

PORTO ALEGRE

CURITIBARECIFE

Agência Ouvidor - UNIBANCO - Rua do Ouvidor, 91 - subsolo - Fones: 231-0030 e231-0031. no,.oAgência Patriarca - UNIBANCO - Rua da Quitanda, 157- 1.° subsolo - Fones: 239-3633e 239-5511.ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO GRUPO GERDAU - Av. Farrapos, 1.811-1 ."andar- Fo-nes: 22-4677 e 22-4777.SIDERÚRGICA GUAÍRA S.A. - Rua Mato Grosso, 889 - Vila Guaira - Fone: 42-4611.

SIDERÚRGICA AÇONORTE S.A. - BR-232, Km 12,7 - Distrito Industrial do Curado - Fo-ne: 25-0844.

(il)'

t,S

16 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D 1? Caderno

4Companhia deTelefonesdo^ Rio de Janeiro-Cetel/RJ

Grupo TELEBRÁS

CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convidados os Senhores Acionistas daCompanhia de Telefones do Rio de Janeiro —CETEL/RJ —, a se reunirem em Assembléia GeralExtraordinária, observado o disposto no Arr. 26dos Estatutos Sociais, no dia 20 de dezembro docorrente ano, às 10:00 horas, na sede social daCompanhia, à Rua Hannibal Porto n.° 450, nestaCidade, para tomarem conhecimento e delibera-rem sobre:

— Proposta da Diretoria, com Parecer favo-rável do Conselho Fiscal, para aumento docapital social, de Cr$ 565.000.000,00 paraCr$ 779.700.000,00, mediante incorpora-ção de reservas livres, correspondendo auma bonificação em ações aos SenhoresAcionistas de 38% das ações possuídas.

Rio de Janeiro, 07 de dezembro de 1976.

(a.) Roberto Morize FigueiróDiretor Presidente

Diálogo Norte-Sul é adiado por três meses

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

PROGRAMA DE EXPANSÃO EMELHORIA DO ENSINO - PREMEN

CONCORRÊNCIA N.° 08/76-ADM

AVISO- O PROGRAMA DE EXPANSÃO E MELHORIA DO

ENSINO — PREMEN, Órgão do Ministério daEducação e Cultura, instituído pelo Decreto n.°70.067, de 26 de janeiro de 1972, com sedena Avenida Pasteur, n.° 368, na cidade do Riode Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, torna pú-blico que, devidamente autorizado pelo Coorde-nador de sua Comissão de Administração, farárealizar concorrência para a construção de pré-dio destinado a uma Escola Polivalente, modeloEP-6R, com área construída de 2.225,56 m2, noterreno situado em loteamento no Morro doCarvão, no Município de Macaé — RJ.

— Os interessados poderão obter o Edital de Con-corrência, demais documentos e informações, naGerência do Projeto de Construção do PRE-MEN, no endereço acima, diariamente, das 8:00às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas (2a. à6a. feira).

— A licitação se processará obedecendo os termosdo Decreto Federal n.° 73.140, de 09 de no-vembro de 1973, que regulamenta os artigos125 a 144 do Decreto-Lei n.° 200, de 25 defevereiro de 1967.

— O capital mínimo exigido para a participação defirmas na concorrência é de Cr$ 1.000.000,00(hum milhão de cruzeiros).

_ As propostas serão recebidas na Gerência doProjeto de Construção do PREMEN, na AvenidaPasteur, n.° 368, nesta cidade, às 15:00 horasdo dia 10 de janeiro de 1977.

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 1976.

(a) José Machado BellasSecretário-Executivo

(P

INDÚSTRIA DE BEBIDAS ANTARCTICADO RIO DE JANEIRO S/A

C.G.C. N.° 42.285.171/0001-54

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores Acionistas desta

Sociedade, para a Assembléia Geral Extraordinária a

realizar-se no dia 21 de dezembro de 1976, às 14

horas, na Sede Social desta Companhia à Rua Riachue-

lo n.°92, nesta cidade do Rio de Janeiro, para trata-

rem da seguinte Ordem do iDa:

a) — deliberar sobre proposta da Diretoria, com

parecer favorável do Conselho Fiscal, de

transformação da Companhia em Socieda-de Anônima de Capital Autorizado, comconseqüente adaptação do Estatuto Sociale fixação do Capital na importância deCr$ 200.000.000,00 (duzentos milhões decruzeiros);

b) — discussão e deliberação sobre a Ata.

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 1976.

as) - Nelson de Azevedo Branco - Diretor Presidente

Mirabeau Prado — Diretor Superintendente

Alta pequena evitará racionamentoBrasília — O Governo está espe-

rando um aumento moderado no pre-ço do petróleo e, segundo os técnicosse o reajuste ficar nos 10%, apesar dosacrifício, a necessidade de racionarserá descartada. De qualquer manei-ra as autoridades econômicas,em sua grande maioria, continuamcontrárias à adoção do racionamento,vendo na medida conseqüências alta-mente negativas para o desempenhoda economia como um todo, em par-ticular o desemprego, informaram on-tem assessores da Presidência da Re-pública.

Foi neste sentido que o Ministrodas Minas e Energia, Shigeaki Ueki,entregou na última terça-feira aoPresidente Geisel um documento,mostrando a sua posição a propósitodo racionamento que ele continuasendo contrário. Admite-se que a ati-tude do Ministro seja uma tomada deposição final sobre o assunto, já que oitem "-racionamento" não está sendoencarado com bons olhos pelos em-presários.

A atitude do Governo parece sera de sanear a economia a qualquercusto, sem temer reações desfavorá-veis, embora, conforme disse um as-sessor, "as medidas tomadas e as ou-trás que porventura venham a serimplantadas, não sejam definitivas eirrevogáveis". Mas a intenção é levar

adiante um programa racional deausteridade, de forma a combater,com vigor, a inflação e o déficit nobalanço de pagamentos.

Neste particular, permanece co-mo uma incógnita a política salarialdo Governo para o decorrer de 1976.E' possível que nos primeiros seis ouquatro meses do ano ela seja muitopróxima do arrocho salarial. No en-tanto, como ainda não está definidoo quadro econômico, é provável umaliberação de salários, para fortalecero poder de compra no mercado inter-no e manter razoável a atividade in-dustrial.

FMI otimistaBrasília — O aumento do petró-

leo não deverá ser superior a 10% eainda que o fosse, não haveria pro-blema para a economia brasileira,porque ela resiste a tudo, basta ana-lisar o perfil das exportações — disseontem um membro da delegação doFundo Monetário Internacional —logo após o encerramento de uma sé-rie de reuniões de consulta com o Mi-nistro Mário Henrique Simonsen.

— Não se acredita que a OPEPpossa estabelecer uma elevação de20% no petróleo; embora esse seja umproduto de demanda inelástica, háum ponto em que o consumo podereagir drasticamente.

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C.G.C. N.° 60.522.000/001-83

1. 137.° DIVIDENDO CORRESPONDENTE AO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1976A partir de 27 de dezembro de 1976, estará à disposição dos acionistas o137.° dividendo, correspondente ao período de 01.01 .1976 a 30.06.1976,sobre as 364.779.874 ações ordinárias e 35.220.126 ações preferenciaisque compunham, em 30 de junho de 1976, o capital social de Cr$ ....400.000.000,00.

2. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

Quanto à incidência do Imposto de Renda na Fonte, serão observadas, porocasião do pagamento do dividendo, as disposições vigentes para socie-dades de capital aberto.

3. INSTRUÇÕES GERAIS

3.1 Para o exercício de direitos relativos ao 137.° dividendo, é indispen-sável que os acionistas detentores de ações ao portador apresentemprova de identidade e Cartão de Identificação do Contribuinte (Minis-tério da Fazenda); os títulos das séries 6 (seis) e 12 (doze) quanto àsações ordinárias e das séries 8 (oito) e 13 (treze) quanto às açõespreferenciais e entreguem os cupons n.° 31, devidamente colocadosno formulário próprio, que a Companhia fornecerá.

3.2 Os titulares de ações nominativas e os detentores de ações ao portador,que desejarem identificar-se, deverão comparecer pessoalmente, ou porprocurador munido do competente mandato, que conterá o n.° doC.P.F. do acionista.

4. ATENDIMENTO

Os serviços referidos no item 1 realizar-se-ão através de computador ele-trônico, sendo os interessados atendidos nos locais abaixo, onde receberãoum "Protocolo de Processamento" para percepção ulterior dos dividendos aque tenham direito.

SÃO PAULO - SEDE SOCIAL

Av. Presidente Wilson, 274, nos dias úteis, das 8 às12 horas, exceto aos sábados;

RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE BEBIDAS ANTARCTICA DO RIO DEJANEIRO S/A

Rua Riachuelo, 92, nos dias úteis, das 13 às 17 horas,exceto aos sábados.

5. IMPORTANTE

5.1 Para o exercício de direitos relativos ao 137.° dividendo, é indispen-sável — nos termos do deliberado pela Assembléia Geral Extraordináriade 04.10.1973 e consoante avisos já divulgados na imprensa — queos acionistas tenham procedido a substituição dos títulos antigos pelosatuais, das séries 6 ou 12, quanto às ações ordinárias ao portador e dasérie 7, quanto às ações nominativas, ora em circulação.

5.2 Para as providências assinaladas no item 5.1, os acionistas deverãocomparecer r»os horários e locais indicados no item 4, munidos dos ti-tulos representativos das ações, que serão substituídos, podendo fa-zer-se representar por procurador, nos termos do que consta no item 3.2.

5.3 Lembramos, mais uma vez, aos acionistas ainda possuidores de títulosrepresentativos de ações ordinárias do antigo valor nominal de Cr$ 4,00,

que deverão apresentá-los a Companhia, na sede social, para substi-tuição pelos novos títulos, nos termos do deliberado pela AssembléiaGeral Extraordinária de 08.11.1965.

São Paulo, 06 de dezembro de 1976

DIRETORIA(a) Erna Belian Wernsdorf Rappa - Presidente

(a) Emilio Baechi - Vice-Presidente

OPEP vai considerarapelo feito por FordCaracas e Viena — O Ministro das Minas da Ve-

nezuela, Valeniin Hernandez, antes de embarcarpara Doha, no Qatar, revelou que os paises da OPEPjá alcançaram um consenso favorável ao aumentodos preços do óleo bruto. Ele acrescentou que opedido do Presidente Gerald Ford, no sentido demoderação na alta, será considerado na reunião dodia 15. >

Um aumento de 10%, geralmente apontado co-mo o provável índice a ser aprovado, representaráuma transferência de 12 bilhões de dólares (Cr$144 bilhões 660 milhões) das nações consumidoraspara os paises da OPEP, com a participação dosEstados Unidos em cerca de 4 bilhões de dólares(Cr$ 48 bilhões 220 milhões).

Em Viena, o secretário de Imprensa da OPEP,Hamil Zaheri, disse ontem que as versões sobre umsuposto aumento de 20% ou 25% "são inteiramentefalsas".

Ele anunciou ainda que a Comissão Econômicada OPEP se reúne em Doha, no princípio da sema-na, "para atualizar suas recomendações sobre oaumento do produto".

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIAE DO COMÉRCIO

Departamento de Serviços GeraisCOMISSÃO DE HABILITAÇÃO

PRELIMINAR E INSCRIÇÃO

AVISOTOMADA DE PREÇOS BSB/N.° 09/76

Objeto: Aquisição de mobiliário para resi-ciência.

Dia: 21 de dezembro de 1976 às 10:00horas.

Local: Esplanada dos Ministérios Bloco 06,sala 919.

Brasília, 07 de dezembro de 1976Marcos Evandro de Campos

BittencourtPresidente da C.H.P.I.

BANCO CENTRAL DO BRASILDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃODE RECURSOS MATERIAIS

COMUNICADO DEMAP N.°106O Banco Central do Brasil comunica que

fará realizar a tomada de preços Demap n.°.76/38, cujo edital assim se resume:

Objeto: fornecimento de mobiliário.

Docume.ntação e propostas: serão recebidasno dia 23.1.76, às 15:00 horas - Edi-fício Palácio da Agricultura — Sobreloja— Setor bancário norte, em Brasília(DF).

Habilitação: As firmas interessadas poderãoinscrever-se no cadastro de fornecedo-res do Banco Central até o dia 17.12.76.

Cópia do edital e informações: diariamente,das 14:00 às 17:00 horas, nos locaisabaixo indicados:

Brasília (DF) - SBN, Edifício Palácio da Agricul-tura — 10.° andar.

Belo Horizonte (MG) — Rua dos Tupinambás,n.° 380.

São Paulo (SP) - Avenida Paulista, n.° 1682— 11.° andar.

Curitiba (PR) - Rua XV de Novembro n.° 631.Rio de Janeiro (RJ) — Avenida Presidente Var-gas, n.° 84 - 9.° andar.

Brasília (DF), 06 de dezembro de 1976Comissão Permanente de Licitações

Sábado temCaderno de Serviço.Amaiórãrea .de lazer que o Riojã gailhOU. Jornal do Brasa

Faris, Caracas e Ottawa —Não será mais realizada, de15 a 17 de dezembro, a reu-nião a nível ministerial doDiálogo Norte-Sul, segundoanunciaram ontem os co-presidentes, Manuel PerezGuerrero, da Venezuela, eAllan Mac Eachen, do Ca-nada. O encontro ioi adiadoprovavelmente por três me-ses, mas a data definitivasó será fixada, após cônsul-tas a todos os paises parti-cipantes, ou seja, aos novepaises industrializados e às19 nações do TerceiroMundo.

O Diálogo Norte-Sul, queresponde a uma iniciativada França foi iniciado oflci-almente, após longas con-sultas, com uma conferên-cia de Ministros do Exteriorem Paris nos meados dedezembro de 1975, com aparticipação de 27 nações.Os trabalhos das quatrocomissões começaram e mfevereiro deste ano. O nomeoficial do Diálogo Norte-Sulé Conferência sobre a Coo-peração Econômica Inter-nacional.

Os 19 países em desenvol-violento, que participam doDiálogo, e que representamo chamado Grupo dos 77(que, na realidade, são 114paises), estavam prepara-dos para reunirem-se nasdatas previstas, mas aceita-ram o adiamento em vistado argumento de que nestemomento algumas naçõesindustrializadas encontram-se incapacitadas para as-sumir as posições políticasque poderão assegurar oêxito da Conferência. Obser-vadores consideram que, nopróximo ano, as perspec-tivas parecem mais favorá-veis.

Segundo Manuel PerezGuerrero, entre a reuniãoda OPEP, que será reali-zada dia 15, quarta-feira dapróxima semana, em Doha,no Qatar, e o DiálogoNorte-Sul, "não existe rela-ção orgânica." Contudo eleconcorda em que nestemomento "tudo está inter-relacionado", esclarecendoem seguida que o diálogo éconseqüência da crise dopetróleo.

Irã adotará açãomoderada dia 15Teerã — O Irã adotará

atitude moderada na reu-nião da OPEP, porque umgrande incremento nos pre-ços do óleo bruto não seriado interesse do mundo, de-clarou ontem o Ministro doPetróleo iraniano, JamshidAmuzegar, numa entrevistaà Associated Press (AP).Ele acrescentou que, em úl-tima instância, o preço doóleo bruto deve-se Igualaraos custos das fontes ener-gétlcas alternativas, "de talmodo que os recursos petro-líferos mundiais possam serconservados".

Amuzegar lembrou que oGoverno Richard N i x o nnunca chegou a pôr emmarcha seu Projeto In-dependência , destinado t,obter para os Estados Uni-dos a auto-suficiência pe-trolífera, porque "chegou àconclusão de que os 12 dóla-res pagos por barril Impor-tado eram inferiores aos 18ou 20 que custariam as ai-ternativas energéticas, que,além disso, requereriam bl-lhões de dólares em invés-timentos". Para o Ministroiraniano, é do próprio inte-resse da OPEP "que floresçaa economia mundial".

POSIÇÃO DO XAINXA

Na mesma entrevista àAP, o Xalnxá do Irã, RezaPahlavl, disse que o seupaís está disposto a investiraté 50 bilhões de dólaresnos Estados Unidos nos pró-ximos cinco anos, desde queos americanos vendam aoIrã o que este país desejacomprar.

Perguntado se a alta dospreços não faria crescer ouso de fontes alternativasde energia, Reza Pahlavlrespondeu ser isso precisa-mente o que se espera. Efrisou: "Vocês têm 400 anosde reservas de carvão nosEstados Unidos. Para quan-do e para que conservam is-so sob a terra? Por que nãofazer mais por outras fon-tes energéticas, ao invés deguardar essas reservas nofundo da terra?"

Pahlavl disse que a com-pra de artigos militares se-riam "um pouco superiores"aos números anteriormentecitados e mencionou 10 bi-lhões de dólares por anos.Sobre as compras não mili-tares, ele revelou estaremcalculadas em torno de 35bilhões de dólares, incluin-do equipamento para usinasnucleares.

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D !9 CadernoECONOMIA/PORTOS I NAVIOS - 17

Bandeirana receita

De janeiro a agosto de 1976 osnavios de bandeira brasileira tive-ram uma queda de 4,2% no fretegerado no comércio exterior, o mes-mo ocorrendo com a estrangeira,que caiu 10,2%. Nas toneladastransportadas a bandeira brasileiraelevou sua participação em 8,6% ea estrangeira em 7,6%. Na bandel-ra brasileira, no entanto, a partici-pação de navios próprios caiu 7,5%e a de arretados se elevou em14,9%. .

Os dados, fornecidos pela Divi-são de Estatística da Sunamam,'com base nos manifestos de carga,vem demonstrar que as restriçõesàs importações provocaram umaqueda substancial na receita dasempresas de navegação, ao mesmotempo que o incremento das expor-tações, tendo sido menor que o es-perado, não permitiu um equilibriona receita, tendo em vista o seufrete médio ser inferior ao das im-portações, e que o comando da car-ga cabe ao importador.

ComércioApesar da tendência que se ve-

riflca no transporte marítimo in-ternacional da divisão fifty-fifty(50% para cada bandeira nacional)das cargas, em virtude dos acordosentre governos, a grande maioriados graneis de exportação aindasão comandados pelos importado-res. Nas cargas conferenciadas, oprincipio da divisão se faz maisequilibradamente, onde prepondc-ram na importação brasileira osprodutos industrializados.

Além disto, o aumento de14.9% na participação dos naviosaíretados poderá gerar, segundo òs

brasileira perde 42°]ode frete em oito meses

técnicos, mn déficit maior do queo esperado no item fretes do ba-lanço de pagamentos, ocasionadopelo aumento das Importações depetróleo e elevação dos afretamen-tos nos graneis sólidos. As estima-tivas iniciais eram de que este défi-cit se situasse em torno de 524 mi-lhões de dólares em 1976 (Cr$ 6. bi-lhões 300 milhões).

Segundo a tonelada transpor-tada, a bandeira brasileira partici-pou no período com 44,3% das 93milhões 700 mil toneladas geradasnos dois sentidos, tendo a bandeiraestrangeira participado, com osrestantes 55,7%, o q"e lhe garantea supremacia no transporte. Nofrete global gerado, que atingiu 1bilhão 304 milhões de dólares (CrS15 bilhões 687 milhões), a bandeirabrasileira teve participação de50,4% e a estrangeira de" 49,6%.

A supremacia da bandeira cs-trangeira nas toneladas transpor-tadas c da bandeira brasileira nofrete gerado deve-se ao fato de sero Brasil um pais primordialmenteexportador de matérias-primas, defrete gerado deve-se ao fato de sercujo comando da carga é do paisimportador, e por isto transportadoem sua maioria em navios estran-geiros.

A importação, por sua vez, éem grande parte de produtos in-dustrializados, de menor volumtmas de frete mais alto. A queda nareceita das empresas de navegaçãobrasileira deve-se justamente aofato de terem as importações dimi-nuido.

As exportações brasileiras, quetotalizaram 571 milhões 400 mil dó-lares em fretes (Cr.$ 6 bilhões 873milhões), tiveram uma queda de

3,5% em relação a janeiro/agostode 75, com a bandeira brasileira re-gistrando queda de 1,1% e a es-trangeira de 4,3%. A participaçãode navios próprios de bandeira bra-sileira caiu 14,6% e a de naviosaíretados se elevou em 10,7%.

As importações, que totaliza-ram 732 milhões 900 mil dólares emfretes (Cr$ 8 bilhões 816 milhões),caíram 10% em relação aos oitoprimeiros nieses de 75. A bandeirabrasileira teve uma queda de 5% ea estrangeira de 19,6% em relaçãoao mesmo período do ano anterior.Na importação, a participação denavios próprios de bandeira brasi-leira caiu 3,1% e a de navios ãfre-tados se elevou em 15,9%.

RenaveA Empresa Brasileira de

Reparos Navais realiza bojeassembléia-gcral para a ciei-ção de sua diretoria, com in-dicação do Comandante RibasFerreira. Da arscmblcia par-ticiparão apenas as empresasestatais. Durante a gestão daatual diretoria serão revistos osestudos de viabilidade econô-mica e efetivado o processo deprivatização da empresa.

Após concluído o processoserá encaminhada nova assem-bléia para eleição de outra di-retoria. Sobre o dique de 400mil toneladas, disse ontem oComandante Ribas Ferteiraque a decisão para o local desua implantação, com a mudan-ça da composição acionária,deverá obedecer a critérios quelhe permitam maior rentabili-dade.

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O Brasil íoi eleito para avice-presidência cio Grupode Armadores Internado-nais na Organização Inter-nacional do Trabalho etitular da Comissão Paritá-ria Marítima durante aConferência Internacionaldo Trabalho, realizada emGenebra em outubro pas-sado, e na qual representouo Sindicato Nacional dasEmpresas de Navegação —Syndarmar — o armadorJosé Carlos Leal, da Netu-mar. As posições assumidaspelo Brasil durante a confe-rência garantem-lhe igual-dade de posição no que serefere às nações mais tra-dicionals do setor de nave-gação marítima.

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Santo! 11-12-76 12-12-76Rio 14-12-76 17-12-76

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York, Baltimore, PhilSanlos 29-12-76Paranaguá 02-01-77Rio

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Paranaguá 29-12-76 01-01-77Sanlos 06-01-77 07-0l-77>Rio 08-01-77 08-01-77

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Rio 12-01-77 14-01.77Santos 15-01-77 17-01-77

SERVIÇO EXPRESSO BRASIL/CANADÁ e CANADÁ/BRASIL DIRETOSaídas para o CANADA c GR. LAGOS Chegadas do CANADA e GR. LAGOS

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SantosPardiidçjuaRioParanaguio.HllOtRio

Clltqada29-12-7602-01-7704-01-7724-01-7725-01-7728-01-77

Saida01-01-7702-01-7704-01-7724-01-772701-7728-01-77

Chagada Saida

"DIANA" RioSrtMtOS

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ITAPUI

Píiuá. 18-22/12 - Sts. 23-27/12 - Rio 23-30/12.

Pguá. 05-09/01 - Sts. 10-14/01.

BRASIL EUROPA LA-4: Havr», Antuérpia, RotUr-dam, Hamburgo

GUANABARA - Vil. 26-30/12 - Sdr. 01-03/OI - Mac. 04-06/01 - Rec.O7-09/OI - Fia II 13/01 -llq. 14-16/01.

TODOS OS SANTOS - Roc. 08-10/01 - Sdr. 11-13/01 - Cob. 15-16/01 - Fia. 17-

19/01 - llq. 20-23/01.

SUL BRASIL/EUROPA LA-5: Havr», Londr»i,Rottardam, Hamburgo

LLOYD HAMBURGO - Rt|d. 11/12 - Ili, 12-14/10 -Stc. 15-17/12 - Rio 18-20/12- Vil. 21-23/12.

LLOYD ANTUÍRPIA - Rqd. 22-23/12 - Pae. 2446/12. Itj. 27-28/12 - Sfc. 29-30/12 - Sts. 31-02/01 - Rio33-05/01.

ANGLO FRANCESA LA-6: Havr», liv.rpool,I Glasgow

ITAIMBt

ITAPE

Rgcl. I1-II/I2 - Pguá. 12-13/12 - Sts. 14-17/12.

í(|d. 05-07/01 - Pquá. 08-10/01 - SU. 11-14/01.

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MEDITERRÂNEO LP-1: Valâncil, Marselha, Gi-nova, Triest»

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SU 12-15/12 - Pguá 16-17/12.Rio 12/12 - Vit. 13-17/12 -

Rio (opc) 18-19/12 - SU. 20-21/12 - Pguá. 22-31/12 -bu. (opc) OH-0201.

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COSTA LESTE USA/CANADA IN-l: Jacksonvili»,Wilmington, N»w York, Philadelphia, Baltimor»,Montraal

ITAPURA

ITASSUCE1

Sdr. 11/12 - Sts. 14-16/12- Rio 17-20/12 - Iti. 21-23/12 - Rqd. (opc) 24-26/12 -Pquá. 27-02/01 - Sts. 03-06/01 - Rio 07-08/01 - Sdr.10-12/01 - Fia. 14-15/01.

Pnuá. 20-22/12 - Sts. 23-27/12 - Rio 28-29/12.

ITAPUCA

ITAQUATIA'

- Vit. 12-14/12 - Sti. 15-18/12- Pquá. 19-20/12 - Rio 21-22/12.Wa ALWIS/I2 - fguá.29/12 - Sla. 30-02/01.

26-

COSTA DO PACIFICO Ll-li L«» Anulai, SanFrancisco, Vancouvar

NEOTISLLOYD HUMAITA'

Sdr. 11/12 - Cab. 13-14/12.Rio 17/12 - Iti. 18-19/12 -

Pguá. 20-21/12 - Sts. 2fl-26/12 - Sdr. 29-30/12.

ALAMAR

BRASIL MÉXICO IRME: V.ra Cruz, Tampic»

BUARQUEROMEO BRAGA

Sts. 13/12 -Stt. 24-03/01

Rio 14-15/12.- Rio 04-05/01.

¦RASIL AMÉRICA CENTRAI IRAC: Paramarib»,Gaorgatown, Trinldaí, 1» Gu»ir», P. Caballo,Porto» da Carib», América Cantral

LONDRINA - Rio 11/12 .ITAPUA - Areis. 12/12 - Iti. 14-15/12

- Rio 17-18/12 - Sts. 19-23/12.

ÁFRICA OC. - NIGÉRIA

LINHA DA NIGÉRIA IAF-I: Ugoa

JÚLIO RÉGIS - Rio 11-12 - Pquá. 16-17/12- Slc. 18-19/12.

LLOYD SANTARÉM - flairet 12-15/12 - Rgd. 17-19/12 - Sts. 21-27/12 - Rio28-29/12.

ÁFRICA OCIDENTAL IAF-II: Tam», Matadi, Dacar,Monróvi»

CABO SANTAMARTACABO ORANGI

Rgd. 12/12.Rio 02-04/01 - Su. 05-09/

01 - Sfc. 10-13/01 - Bairtt(opc) 17-18/01.

ORIENTE MÉDIO

ORIENTE MÉDIO LOM: Jaddah, Bushir», Kor-ramshar, Kuwait

KARPATHOS - llj. 12/12 - Stl. 13-15/12- Rgd. 17-19/12.

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JAPÃO: Singapor», Manila, Hong Kong, KobaYokahama

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Rio 10/12 - Sts. 11-15/12 -Pquá 16-19/12 - Sts. 20-23/12.Rio 05-10/01 - Vit. 11-13/01- Areis. 14-16/01 - Stl. 17-19/01. Pquá. 20-21/01.

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18 - ECONOMIA JORNAL DO BKASIL Q Sexta-feira, 10/12/76 Q l9 Caderno

K

-Informe EconômicoUma disputa

muito originalAdquirem novos contornos as ãivergên-

cias entre a Cobec e a Interbrás. Sabe-se,por exemplo, que a Cobec pretendia per-manecer como operadora exclusiva do mer-

: cado de commodities pela tradição adquiri-ãa com a soja, o milho e derivados de sojano exterior, operando através de uma subsi-diária internacional.

Uma solicitação formal chegou a serfeita à Interbrás, mas os entendimentos en-tre as duas empresas parecem ter-se desen-volvido no mesmo tom e com as mesmas di-ficulãades que caracterizam o diálogo entrea Petrobrás (de onde se originou a Interbrás)e a Carteira de Comércio Exterior do Bancodo Brasil — Cacex (prima-irmã da Cobec).

Dificuldades com a própria Cacex foramenfrentadas há alguns meses pela Interbrás,por ter firmado cartas de intenção com im-portadores japoneses e por ser posteriormen-

- te contida pela própria Cacex, diante da di-ficuldade de obter soja em grãos no mercadointerno, remanescentes da última safra.

Os técnicos e a burocracia das duas em-presas pretendem estar igualmente certos: —a Interbrás pergunta por que deve deixar deexportar, se pode explorar alguns mercadosoperando na base CIF em termos competi-tivos. Aparentemente essa empresa preten-ãeria especializar-se em algumas áreas, tra-balhando com quaisquer produtos, enquan-to a Cobec deseja especializar-se em produ-tos nos quais já adquiriu experiência.

Os técnicos da Interbrás juram que ocaráter competitivo em bases CIF ãe suasexportações não decorre da ociosidade dosminero-petroleiros (ore-oil) da Petrobrás,afretados a custos altíssimos no pique dacrise do Oriente Médio. No exterior, contudo,tem-se estranhado o repentino caráter "com-

. petitivo" dos novos vendedores brasileiros,_eé provável que o conhecimento de uma açãocomercial considerada "predatória" pelasgrandes empresas cerealeiras tenha gerado' protestos mais ou menos diplomáticos.

A Cobec, que nasceu de uma inspira-ção liberal ãe comércio exterior, teria encon-traão melhor seu destino se procurasse fun-cionar como uma linha auxiliar para o desen-'< volvimento das trading companies brasilei-ras. Muitos exportadores queixam-se de queisso não está ocorrendo, porque uma par-cela do funcionalismo do Banco do Brasildescarregado na nova empresa procurou "fa-zer seu próprio negócio crescer" e provável-mente considerou aquela como sua grandeoportunidade de demonstrar "tino para ne-gócios".

A Interbrás, segundo se sabe, procurouo caminho oposto: consta que a empresa ge-rada pela Petrobrás procurou antes ãe maisnada não se valer dos funcionários da em-presa-mãe estatal, exatamente para evitar avelha e obsoleta burocracia. Neste momento,a Interbrás está apontando como_ um dosseus grandes sucessos a importação ãe caféRobusta e uma intervenção no mercaão ca-feeiro centro-americano na Alemanha, semque os proãutores ão Paraná e ãe São Paulosequer levantem a voz protestando contra aferrugem ou a competição original.

No mercaão, grandes operadores emcafé olham-se de lado: se até hoje não se podeapontar quem tenha aproveitado o trade ca-feeiro para deixar ãe trabalhar como ma-quinista bem sucedido ou escritório confor-tável recebendo ordens de compra do exte-rior, talvez isso se deva mais ao intervencio-nismo estatal que à falta ãe iniciativa dospróprios empresários. E não será difícil ãe-monstrar que os exportadores estavam no ca-minho de se transformar em trading com-panies maiores e mais complexas somandoindústrias (café solúvel) e um amplo comer-cio doméstico de alimentos.

Pelo jnercadot*" • Luiz Eduardo ãa Costa Carvalho já está

atuando numa das diretorias do Grupo SulAmérica de Seguros.

Algumas grandes empresas estão — ouestiveram nos últimos dias — mergulhadasnum ãilema feroz: que inflação prever para1977? Como ajustar seus orçamentos, suacontabilidade, seus planos ãe expansão?Muitas empresas estão trabalhando na base

. de 35%. Otimismo?o

Foram apresentados a empresários e con-viãaãos especiais o Conselheiro Financeiro daEmbaixada francesa e Maãame PhilippeAdhemar.

A Varig, a Cruzeiro e o Rio Sheraton rea-lizaram ontem seu jantar ãe fim de ano. Hoje,o Banco Nacional ãa Habitação realiza tam-bém com a imprensa seu almoço anual ãeconfraternização a convite do Secretário deDivulgação do BNH, Paulo Roberto dosSantos.

'• A entrega dos prêmios do Mérito e Desta-' quês do Marketing do ano de 1976 será feita' no próximo dia 20 no Salão Itaipu ão Rio-, Othon Palace pela Associação Brasileira ãe', Marketing.

i• Uma das informações que mais devemter agradado os contribuintes norte-ameri-canos deve ter sido a prestada pelo diretor

j do Escritório ãe Aâministração e Orçamento\ recém-nomeaão pelo presidente eleito Jimmy

Carter. Segundo Jach Nelson, diretor do es-j critório, "é quase certo que Carter proporáuma redução de impostos de 15 bilhões ãe: dólares em princípios do próximo ano, como- parte ãe um conjunto de planos para ajudar

a estimular a economia" ãe seu país.Reduções ãe impostos nos países de eco-

, nomia ãe mercaão significam aumento ãedemanda, que por seu turno se reflete no

cômputo geral ãos negócios. O novo plano ãegoverno também incluirá uma proposta paracriar novos empregos e sugestões para au-

, mento ãe créãitos fiscais ãe investimentos., Convém lembrar que isso está ocorrendo. nos EUA.

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Informamos que nossos telefones n°.s 231-0626, 231-1754e 231-1683 foram substituídos pelo

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E ADMINISTRATIVAS MORAES JÚNIORRECONHECIDA PELO DECRETO N.° 66.406 - DE 2 DE ABRIL DE 1970

EDIFÍCIO MORAES JÚNIOR - RUA BUENOS AIRES, 283 - RIO - GB.

EDITALCONCURSO VESTIBULAR

Estão abertas, no período de 15 de dezembro do corrente ano a 25 de ianeiro de 1977, nos diaiúteis exceto aos sábados, as inscrições ao Concurso Vestibular para acesso ao Ciclo Básico dos Cursosd» Ciências Contábeis • de Administração, mediante as seguintes normas e condições:

A — NÚMERO DE VAGAS — O número de vagas na Ia. série será de 700 (setecentas), assim dis-tribuidas:

350 vagas para os cursos diurnos;350 vaga» para os cursos noturnos.

B — INSCRIÇÕES — A inscrição será requerida em formulário fornecido pela Secretaria, «xigindo-se,além do pagamento da taxa de inscrição, a apresentação de:

— Documento de identidade com fé pública (cópia xerográfica autenticada)— E cinco retratos recentes (3 cm x 4 cm).

C — PROVAS— O Concurso Vestibular é classificatóriô « será realizado nos dias 1, 2, 3 • 4 de fove-reiro de 1977; constará de provas escritas de Português e Literatura Brasileira, de His-tória e de Organização Social e Política do Brasil, de Geografia, « de Matemática, Fí-sica, Química e Biologia, elaboradas com questões objetivas de múltipla escolha, utili-zando-se, para as respostas e apuração dos resultados, os cartões I.B.M. para perfuração.Programas na Secretaria da Faculdade: Rua Regente Feijó n.° 69-C, térreo, esquinada Rua Buenos Aires n.° 283. Não haverá revisão de provas nem 2a. chamada; e seráeliminado' o candidato que faltar a qualquer das provas ou tiver em qualquer delas re-sultado nulo (zero). Nos casos de empate, far-se-á a classificação considerando-se, su-cessivamente, os resultados obtidos em Português e Literatura Brasileira, em Mate-mática, Física, Química e Biologia, em Geografia e em História e Organização Social cPolítica do Brasil.

D — MATRÍCULAS — Os candidatos que se classificarem dentro do número previsto de vagas somente

poderão ser matriculados mediante a apresentação de:

— Prova de conclusão do curso de 2.° grau, ou de 2.° ciclo de curso da ensino médio de quetrata a legislação anterior, expedida por estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido,constituída por um dos seguintes documentos (ou outro referente a curso legalmente equi-valente):

a) Certificado de conclusão de curso de 2.° grau, ou de curso médio equivalente, acom-panhado do histórico escolar respectivo em duas vias, sendo uma original • outra emcópia xerográfica autenticada, com firmas reconhecidas.

b) Diploma d» Curso Técnico de Contabilidade ou de Curso Técnico equivalente, regular-mente registrado no órgão oficial competente (cópia xerográfica autenticada), acompa-nhado do histórico escolar em duas vias, sendo uma original e outra «m cópia xero-gráfica autenticada, com firmas reconhecidas.

— Certidão de nascimento ou casamento (xerográfica autenticada).— Prova de quitação com o Serviço Militar (xerográfica autenticada).— Título Eleitoral regularizado (xerográfica autenticada).— Atestado médico de sanidade física • mental, e abreugrafia.— Atestado de idoneidade moral, passado por duas pessoas qualificadas, com firmai reco-

nhecidas.— Prova de pagamento da parcela inicial da anuidade.

As matrículas serão feitas de acordo com escala organizada pela Secretaria da Faculdade. NÃOEXISTE MATRÍCULA CONDICIONAL: o candidato que não apresentar toda a documentação exigida atéo último dia do prazo de matrícula ESTARÁ AUTOMATICAMENTE DESCLASSIFICADO, por imposiçãolegal.

MATRÍCULAS NO CURSO DE REGIME ESPECIALDE ADMINISTRAÇÃO

De acordo com a Resolução n.° 7, de 3 de novembro de 1969, do Conselho Federal de Edu-cação, poderão candidatar-se à matrícula em série posterior a primeira, conforme o caso, no Curso deRegime Especial de Administração, independentemente de concurso vestibular e mediante adaptaçãoquanto a disciplinas não estudadas, os diplomados nos Cursos de Economia, de Ciências Contábeis, deDireito, de Ciências Sociais, de Estatística, de Atuaria e de Engenharia, • nos cursos regulares de gra-duação, de nível superior, dos Ministérios do Exército, Aeronáutica, Marinha, e da Polícia Militar dosEstados.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1976

VISTO:

(a) LAFAYETTE BEIFORT GARCIADiretor Geral de Ensino

(a) MARIO DA FONSECA E SILVADiretor

B. Central diz que recurso àexportação sai no Orçamento

O presidente do Banco Central, SrPaulo Lira, afirmou ontem que não sabecomo o diretor da Cacex, Sr BeneditoMoreira, chegou aos cálculos de que osrecursos oficiais do Governo para o setorde exportação, no próximo ano, estãoacima de CrS 30 bilhões. "Esta quantiasó será conhecida no Orçamento Mone-tário, que deverá ser definido no final domês de janeiro", explicou o Sr Paulo Li-ra.

Nós não temos de onde retirareste dinheiro — comenta outra alta fon-te do Governo, esclarecendo que o volu-me do redesconto para os exportadoresaté o dia 30 de novembro somava aquantia de Cr$ 11 bilhões, fixados pelasResoluções 71, 329, 330 e 353. Os recursosoriundos da Resolução 354 (depósitocompulsório), cuja estimativa até o fin-nal de dezembro era de Cr$ 36 bilhões,já a 23 do último mês sua posição erasuperior a este volume, o que significaque as importações superaram as expec-tativas governamentais.

Surpresa

O anúncio feito aos exportadores an.teontem pelo diretor da Cacex de umalinha de crédito para 77 superior a Cr$30 bilhões parece ter apanhado de sur-presa todo o meio bancário oficial. Opresidente do Banco Central mostrou-seestarrecido com a medida dizendo: "Cr$30 bilhões! Não sei como o Benedito che-gou a esses cálculos".

Agora que estamos estudando areestruturação das Resoluções 71 e 353.Como vamos saber o montante dos re-cursos para essas linhas de crédito, quedspendem do Orçamento MonetárioNacional? Indaga o Sr Paulo Lira.

Para o presidente do Banco Central,a atual posição dos recursos da Resolu-ção 354 (depósito compulsório) é de Cr$30 bilhões devido o processo rotativo dedepósitos e retirada, que teve início naúltima semana com os primeiros saques,de CrS 260 milhões e vem declinando nosúltimos dias. Quanto o volume de recur-sos oficiais do Governo para as expor-tações deverá se conhecer no próximodia 22 quando se reúne o ConselhoMonetário Nacional.

Estado exportadorprefere incentivo

São Paulo — Transferência de 50%do ICM para o IPI, como forma de ali-viar os Estados da carga de isenções trl-butárlas às exportações, vai representaruma grande ajuda, mas ainda se cons-tituirá pesado ônus aos Estados expor-tadores, admitiu ontem o Secretário deFazenda, Sr Nelson Gomes Teixeira.

Técnicos da Secretaria de Fazendade São Paulo, por outro lado, revelaramque os Estados vão pleitear que a Uniãoassuma todos os encargos de isençõestributárias as exportações, sob o ar-gumento de que um tributo estadual nãodeve servir para a correção de desequill-brio social ou econômico.

Estudos nesse sentido estão sendorealizados pelas Secretarias de Fazendade São Paulo, Rio Grande do Sul, Paranáe Minas Gerais, e servirão para umdocumento, em forma de subsídios, queserá encaminhado ao Ministério daFazenda, pedindo um "ICM limpo".

Somente São Paulo deverá perdereste ano cerca de Cr$6 bilhões com asisenções do ICM, o que corresponde a 500milhões de dólares, as exportações, fatoque os técnicos da Secretaria de Fazendaconsideram uma grave distorção no sis-tema tributário.

Calçados

Porto Alegre — O exportador de cal-çados Michel Meynard considerou ontemque o benefício da transferência de 50%do ICM para o IPI dlfioilmenite recompo-rá a perda que o setor sofrerá, em janei-ro próximo, quando perderá a metade deseus incentivos fiscais.

O fato de ter sido anunciado um cré-dito para as exportações de Cr$30 bl-lhões também não o sensibilizou: "Inte-ressa mais os juros e correção que tere-mos que pagar por esse dinheiro", disse.

r Marcelino Martins é homenageado aCom 50 anos ãe comércio ãe

café, que começou, como ãiz o seuamigo Júlio Avelar, nos encontrosda Rua da Quitanda, em frente aoBeco da Perdição, onde se reuniamem cadeiras ãe vime, o mais antigoexportador dé café, o Sr MarcelinoMartins foi homenageado ontem,no Hotel Glória, por cerca de 400exportadores. Presentes estiveramtambém o Ministro Severo Gomes,o Sr Paulo Lira, o Sr Camilo Cala-zans eoSr Teófilo de Azereão San-tos, entre outras autoridades.

Emocionado, o Sr MarcelinoMartins assistiu, ao lado de seumédico particular, a todos os ãis-cursos em sua homenagem e, sempoder nem mesmo ler o seu agra-decimento, pediu a um companhei-ro que o fizesse.

O Grupo Marcelino Martins,que engloba hoje entre outras em-presas a Marcelino Martins & E.Johnston Exportadores SA., sedestaca entre as primeiras firmasexportadoras de café brasileiro,que tem como mercados principaisos Estaãos Unidos e o Mercado Co-mum Europeu. O capital inicial dafirma, que em 1967 era ãe Cr$ 2milhões, atualmente é de Cr$ 50milhões, com ingresso de recursosoriundos de novos acionistas.

A nova trading, entretanto, dl-versificou recentemente suas ati-

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vidades passando a exportar e im-portar outros produtos além do ca-fé. Atuanão também no setor in-dustrial, a Marcelino Martins & E.Johnston Exportadores S. A. adqui-riram em 1970 o controle aciona-rio do Café Solúvel Vigor S.A. Ou-tro investimento consideraáo im-portado do Grupo Marcelino Mar-Uns foi a aquisição da Companhiade Armazéns Gerais de MurunduS.A. cuja capacidade de armaze-namento è de 12 mil metros qua-drados.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTODO ENSINO MÉDIO -PR0DEM

AVISOTOMADA DE PREÇOS

N.° GC - 10/76-OBRASA Comissão de Licitação de Obras do PRODEM, designada pela

Portaria n.° 136, de 01 de dezembro do corrente ano, do Sr. Co-

ordenador, torna público que será realizada no dia 28 de dezembro

próximo, às 10:00 horas, na sede do PRODEM à Rua Mata Macha-

do n.° 46 — Maracanã, Rio de Janeiro — RJ, a licitação na moda-

lidade d» Tomada de Preços N.° GC-IO/76, referente a comple-mentação de obras no Colégio Agrícola de Brasília.

As obras referidas tem o seu custo orçado em Cr$ 1.497.706,00

(Hum milhão, quatrocentos e noventa e sete mil setecentos e seis

cruzeiros) com o prazo global para sua execução de 180 (cento •

oitenta) dias corridos.

As obras de que trata o presente AVISO são objeto do Con-

trato 755-BR, assinado entre o Governo Brasileiro e o Banco In-

ternacional de Reconstrução de Desenvolvimento — BIRD.

Para participação da presente Tomada de Preços os licitantes

devem ser cadastrados no PRODEM, obedecendo às Normas pre-vistas no Decreto n.° 73.140, de 09/11/73, publicado do D.O.U.

de 12/11/73 e, ainda, a outros critérios adotados pelo PRODEM,

conforme Edital.

Quaisquer outros esclarecimentos, o Edital e demais elementos

referentes à presente Licitação poderão ser obtidos na Sede do

PRODEM, endereço acima no horário de 09:00 às 12:00 • das

14:00 às 17:00 horas.

Rio de Janeiro, RJ, 06 de dezembro de 1976

(a) CELSO DANTAS DA SILVA

Presidente da Comissão de licitação

JTelefone para 264-6807

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JORNAL DO BRASIL D Sexta-teira, IU/I2//6 Q 1» Caderno ECONOMIA ~ 19

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Serviço FinanceiroA compensação do pagamento doleilão de LTNs no valor de Cr$ 2bilhões 500 milhões e os recolhi-mentos do INPS e FGTS pelo gru-po 2 reduziram ligeiramente o ni-vel de reservas do sistema banca-río. Ontem, os negócios com che-quês BB oscilaram entre 3% e2,40% ao mês, levando, inclusive,alguns bancos a recorrerem ao re-desconto de liquidez do BC. Seuvolume de operações somou aCr$ 1 bilhão 511 milhões, segundoa ANDIMA. Os financiamentosover-night, também pressionados,oscilaram entre 4,90% e 7,90% aomês, níveis considerados altos,apesar de corresponderem a um

cheque BB de três dias

Renda fixa teráalíquota maiorpara prazo curto

O mercado financeiro estáaguardando com expectativa a de-finição sobre as alíquotas a seremaplicadas na fonte nos investimen-tos de pessoas físicas em papéis derenda fixa. Acredita-se que have-rá menor taxação para os papéisde maior prazo visando a estimularo alargamento das aplicações, so-bretudo se a inflação declinar. Es-pera-se que as alíquotas variem de15%, nos papéis de 60/90 dias, a 5%nos papéis além de um ano.

Os banqueiros comentaram queos reflexos do Decreto 1342 pode-rão corrigir as distorções existen-tes no mercado, embora não acre-ditem que as aplicações de pessoasfísicas no mercado secundário ve-nham a diminuir acentuadamente-a partir da tributação, destas ope-rações.

Em São Paulo, o presidente daAssociação das Empresas de Crédi-to. Financiamento e Investimento— Aorefl, Sr Américo OswaldoOamplglia, afirmou que os Decretos1492 e 1493, que introduziram mo-dificações na sistemática do Im-posto de Renda, criaram maior ni-vel de Igualdade de competição dasletras de cambio com outros pa-péis de renda fixa e estimularamaplicações no mercado de ações.

. O total da emissão de letras decambio sem o devido lastro pelafinanceira Ideal, do grupo Cham-ma, atualmente sob intervenção doBanco Central, está sendo estima-do em torno de Cr$ 1 bilhão.

Sobre a intervenção, o diretor-presidente do Banco Maisonnave deInvestimentos, Sr Roberto de Mo-raes Maisonnave, afirmou ontem,em Porto Alegre, que o fato "nãodecorre da pouca liquidez do mer-cado nem da política governamen-tal de combate à inflação".

• São Paulo — O Juiz da 23a. Va-ra Oivll, Sr Carlos Cavalcante, con-cedeu ontem as 16 horas um efeitosüspensivo à falência da ColoradoRádio e Televisão, que ele mesmohavia decretado na terça-feira —após os advogados da empresa te-rem pedido uma concordata pre-ventiva. A decisão do Juiz foi ba-seada num "agravo de instrumen-to", impetrado às 13 horas pelosrepresentantes da Colorado.

O diretor-presldente do grupoOhamma, Sr Salim Chamma, disseque as dificuldades da empresa"foram provocadas pela necessida-de de capital de giro, problema crô-nico de toda empresa de capitalnacional". , .

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Wm...„ ....São Paulo — O GovernadorFaria Lima inaugurou ontem a pri-meira agência do Banerj a ins-talar-se em São Paulo após a fusãodos Bancos do Estado da Guana-bara e Rio de Janeiro. O Governa-dor mostrou-se feliz, lembrando asua localização na avenida que temo nome de seu irmão, o ex-Prefeitode São Paulo, Brigadeiro João Vi-cente Faria Lima, também nomeda agência. O Governador de SãoPaulo, Paulo Egydio Martins, o Pre-

feito Olavo Setúbal, secretários dosGovernos estaduais, empresáriosfinanceiros num total de 300 per-sonalidades estiveram na inaugu-ração da agência. O presidente doBanerj, Sr Olímpio Reis, compare-ceu acompanhado da diretoria da

instituição.

CHEQUE BB E FINANCIAMENTOS'OVER NIGHT'""i —eme-»

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A sugestão de secretários deFazenda de vários Estados para aadoção de um investimento com-pulsório dos recursos ociosos dasempresas de crédito imobiliário emtítulos da dívida estadual está sen-do estudada pelas autoridadesmonetárias. A informação foi dadaontem por dirigentes de institui-ções financeiras que, já consultadospelo Banco Central sobre o assunto,esperam alguma decisão até oinício de jameiro.

A aplicação seria recolhida dosaldo mensal, mantendo-se os titu-los custodiados na empresa ã or-dem do Banco Central, da mesmamaneira como é feito o recolhimen-to dos depósitos compulsórios dosbancos comerciais. Segundo os diri-gentes, a medida virá proporcionarmaior controle das aplicações dosrecursos das cadernetas de poupan-ça e melhor giro das dividas dosEstados.

Além disso, resolveria, também,o problema do enquadramento dasinstituições à Resolução 366 doBanco Central, a ser iniciado emjaneiro para* as obrigações esfcadu-

Rendimento das letras de câmbio e CDBs180 DIAS 360 DIAS

INSTITUÍÇAO_ liquida jjrjjtj liquida bruteAmérica do Sul 15,089 %AymoréBahia

16,619 % 33,542 %16,61 %

37,00 %18,32 %

2,515 % a.m.36,18 % 40,00 %

Bamerlndusi.n 2,721 % a.m.

2,64 %a.m. 2,91 % a.m. 2,87 % a.m.3,00 % a.m.3,16 % a.m.

Bano.pa 12,357 13,578 27,340 30,00 . ¦»/.Banorte 2,31 % a.m. 2,55 % a.m. 2,49 % a.m. 2,75 % a.m.Binrio (ex-Copee,) 13,53 14,69 29,10 33,00 Bmtlslella 11,90 % 13,58 % 26,07 32,00 Bemge 14,10 % 15,33 % 30,3a o/a 29,00 BMS 13,52 % 14,88 % 29,01 °7_ 32,00 '"""" 2;5I % a.m. 2,77 % a.m. 2,72 % a.m, 3,00 % a.m.ir.«íulí 13,9291% 15,326 29,9970% 33,00_%Coita Leste 2,31 % a.m. 2,55 % a.m. 2,50 % a.m. 2,75 % «.ffl.p«n»-- 11,14 12,69 24,31 27,00 .flüííí? 13,56 14,89 29,16 32,00 ,F|,nC» 2,32 % a.m. 2,75 % a.m. 2.55 % a.m. 2,50 % «£L—f'"lnv-»t 2.70 % e.m. 2,98 % a.m. '. % a.m. 3.25 % «-m.'oc"P« 16.61 18,32 % 36,18 40,00 ,Indep-ndSncla 2,32 % a.m. 2,55 % a.m. 2,50 % a.m. 2,75 % «¦m."»» 11,52 13,13 % 25,19 29,00 !-oii"« 2,19 % a.m. 2,40 % a.m. 2,35 % a.m. 32,00 ,.Mlvil 2,19 % a.m. 2,40 % a.m. 2,35 % a.m. 2,58 % a.m.leniJ°n . 13,54 14,89 29,10 % 2,58 % ».m.K"kt> 14,32 15,76 30,89 34,00 Mina» invcülmenlot 2,05 % a.m. 2,34 % a.m. 2,20 % a.m. 2,45 % »-m.Norowt» 2,00 % a.m. 2,48 % a.m. 2,30 % a.m, 2~,7S % a.m.lifíl 2,51 % a.n, 2,77 % a.m. 2,72 % a.m. 3,00 % «-m.Slbl"

2,77 % a.m. 3,06 % a.m. 3,02 % a.m. 3,34 % a.m..y.''""^ 2,768 % a.m. 3,053 % a.m. 3,016 % a.m. 3,333 % «,m.Volkjwagan 1S,85 % 17,47 % 3Í42 % 38,00 %

O mercado financeiro apresentouforte redução em seu nível de li-quidez ontem, diante da sensívelelevação nas taxas de financia-mentos de posição a curtíssimoprazo. Os negócios que iniciaramem 6,55% ao mês, subiram para7,50%, declinando no fechamento¦para 7,15% ao mês, com grandeprocura. Quanto às ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional,como nos últimos dias, estiveram

totalmente paradas, sem concen-trar interesse das instituições pa-ra operações efetivas de compra evenda. Segundo a ANDIMA, os pa-péis com cinco anos de prazo e ju-ros anuais de 6% estiveram cota-dos em 95% e 95,50% de descontosobre o valor nominal do mês, res-pectivamente, para compra e ven-da. Seu volume de negócios álcan-

çou a Cr$ 2 bilhões 956 milhões

Títulos de créditou. íííi"0' ." !.' j" m*di" mwiMli da rentabilidade oferecidas a aplicação da clientela noi diven«oi titulo» neeociidoi no mercado aberto:MAZO

- (JI"J 15 30 «0 90 120 HO 210 360lTN • ! ! j *-75 2.M 3,10 3,15 3,20 3,25 3,30 3,35 3>0ORTN .... 3,60 2,9Q 3,30 320 3,25 3,20 3,20 3,20 3,20ORTf .... 2,»5 2,9S 3.2S 3,30 3,30 3,30 3,20 3,20 3,20OUTRJ . . . 2,»5 3,ys 3,25 3,30 3,30 3,30 3,20 3,20 3,20*ORTMO . . . 2.85 2,95 3,25^ 3,30 3,30 3,30 3,20 . 3,20 3,20ORTBA . . . 2,85 2,95 3,25 3,30 3,30 ^3,3» 3,20 3,20 3,20ORTRGS . . . 2,85 2,95 3,25 3,30 3,30 3,30 3,20 3,20 3,20ARTMSy . . . 2,85 ^2,95 3,25 3,30 3,30 3,30 3,20 3,20 3,20LTMSf .... 2,85 2,95 3,25 3,30 3,30 3,30 3,20 3,20 3,20l-TBA .... 2,10 2,90 3,00 3,05 3,10 3,10 3,"l I) 3,20 3,20ITRG5 .... 2,80 2,90 3,00 3,05 3,10 3,10 3,10 3,20 3,20L. Camb. . . 2^90 3,00 3,10 3,15 3,20 3,25 3,30 3,35 3,50CD» ... . 2,90 3,00 3,10 3,15 3,20 3,25 3730 3,35 3J50Bònui .... 2,80 2,90 3,20 3,20 3,25 3,20 3,20 3,20 3,20

Mercado de LTNO mercado aberto da letras do Tesouro

Nacional manteve-se com reduzida movimenta-ção para operações efetivas de compra e ven-da. Ontem, o custo do dinheiro para flnan-ciamento de posição registrou forte elevaçãoreduzindo o nivel de liquidez do sistems. Co-mo conseqüência o mercado de UNs apresen-tou-se vendedor principalmente para os decurto prezo. Os papéis do último leilão estiveramcotados em 36,80 e 35.20% de desconto oano, respectivamente com vencimento noa pra-zos de 91 e 182 dias. Os financiamentos diposição situaram-se em 4,90% na abertura, che-garam a atingir a 7,80% ao mês, fixando-se em7,00% no fechamento. O volume de operaçõescom LTNs somou a CrJ 27 bilhões 525 mi-lhões, segundo • ANDIMA. A seguir, as taxaa

médiasmentos

Venc.15/1217/1222/1229/1205/0112/0114/0119/0126/0102/0207/0216/0218/0223/0202/0309/0316/0318/0323/03

anual» de desconto d« todos os venci-

Com ps34,5035,5036,5036,4037,4537.8537,7537,6537,5537,4537,3037,2537,1337,0536,9536.8036 7036,6336,55

Venda24,3535,3436,3536,2437,3037 6937.6036.4936.4036.2936,1536,0936.9836.8936,8036,6636.5436.4836,39

Venc.30/0306/0413/0420/0427/0429/0404/0511/0513/0518/0525/0501/0608/0624/0622/0719/0823/0914/1025/11

Compi Vendi36,48 36,3336,40 36,2436,30 36,1536,20 36,0436.05 35,9035,90 35,7435,80 35,6535.70 35 5435,60 35.4535,45 35,2935,30 35,1535.23 35,0735,20 35,0635.06 34,8334,75 34.5833,35 33.1832.80 32.6332,15 31.9831,50 31,33

Recurso ocioso de cadernetaé solicitado em OR estadual

a.is, dificultado pela falta de liqui-dez dos papéis no mercado ftaan-ceiro.

Os dirigentes afirmam que ototal idos investimentos seria, infe-rior às aplicações das empresas decrédito imobiliário no open, en-quanto aguardam o exame dos pro-jetos imobiliários. O total dos depó-sitos das cadernetas atingiu Cr$100 bilhões até novembro, enquantoa dívida dos Estados soma Cr$ 15bilhões.

No entanto, após o convêniofirmado em Vitória, no final doano passado, pelas empresas decrédito imobiliário para invés-timento junto às cooperativas ha-bitacionais, a maior parte de seusrecursos já está comprometida, res-tando muito pouco para outrasaplicações.

O investimento era ORs es-taduais poderia ser viável caso fos-se utilizado o excesso de cerca deCrS 10 bilhões no orçamento doBNH, com os cortes fixados peloGoverno federal para os investi-mentos do Banco, ao longo de 1977.

Soja corre perigo no ParanáA produtividade das lavouras de

soja do Oeste do Paraná está compro-metida nesta safra. O adubo está es-casso no mercado e passou a ser co-mercializiado no cambio negro até aCr$ 4 mil a tonelada, quando o preçode tabela é de CrS 2 mil 300 a Cr$ 3mil. Além desse problema, a culturaestá enfrentando a falta de chuvas,que tem impedido a germinação dassementes.

As declarações são do chefe da As-sociação de Crédito e Assistência Ru-ral do Paraná — Acarpa — em Cas-cavei, Sr Aírton Luis Bergamini. Eleassevera que "embora a área de plan-tio tenha passado de 306 mil para 340mil hectares, dificilmente a produçãoprevista na região de 714 mil tonela-das (33% do Estado) será alcançada".

O plantio foi retardado devido ao ex-cesso de chuvas em novembro.

Segundo o Sr José Eduardo de La-cerda, da fábrica de adubos Trevo, afalta do produto se verifica em fun-ção da "excessiva dependência domercado internacional principalmen-te europeu e norte-americano. Acon-tece que importamos 70% da matéria-prima e os fornecedores aumentam oudiminuem os preços a seu bel-prazer".

—¦ Temos de considerar tambémque os armadores aumentaram, no se-gundo semestre, o preço dos fretes, en-quanto que as restrições impostas pe-lo Governo brasileiro acabaram fa-zendo com que os juros subissem a4,5%. Além de tudo isso, em setembroe outubro houve um congestionamen-to no porto de Santos, retardando a

entrega da matéria-prima, o que feacom que os estoques baixassem aindamais, afirmou o Sr José Eduardo deLacerda. .'

MoinhosO Presidente Ernesto Geisel san--

clonou lei estabelecendo que as "uni-dades moageiras do tipo colonial sç>poderão moer no máximo 2 mil qui-los de grãos por dia ou 730 toneladasanuais. Não poderão, em qualquer hl^pótese, ultrapassar o limite fixado". ,

O Ministério da Agricultura foiencarregado de estabelecer os prazospara que os interessados façam o ca?dastramento das suas unidades moargeiras, enquadrando-as nas disposl-ções fixadas pelo decreto agora sanrcionado. (Brasília e Cascavel)

Bolsa de Mercadorias do Rioi

Feijão de cor custamenos no atacado

Em conseqüência da en-trada de quase 18 mil tons-ladas 'de feijão-preto mexi-cano no mercado varejistado Grande Rio e da colheitada safra das águas do Es-tado do Paraná, o feijão decor foi negociado ontem embaixa na Bolsa de GênerosAlimentícios do Rio deJaneiro.

A saca de 60 quilos do fei-j ã o cavalo-claro registrouqueda de Cr$740 paraCr$680 (menos CrS 60 porsaca); o feijãc-mulatínhobaixou de Cr$690 paraCrS 640 (menos Cr$50); en-xofre-jalo de CrS7íO passoupara Cr$680 (menos

Cr$60): e o rosinha osciloude CrS 690 para C r S 6 4 0(meros Cr$50).

Operadores da Bolsa deGêneros Alimentícios d oRio de Janeiro afirmaramontem que a partir da pró-xima semana deverá sercomercializado no mercadofluminense o feijão-pretodo Paraná, ao preço detabela de CrS314,75 porsaca de 60 quilos. Acrescen-taram que a tendência é dedesaquecimento no mercadoda leguminosa, porque a co-lheita do alimento, corres-pondente à safra do Paranáfoi de quase 500 mil tonela-das.

CHARQUE (kg)Dianleiro " 19,00/ 20.00P. Agulha 16,50/ 17,00Coxao traseiro 22,50/ 23,00MANTEIGA lMinas Gtraitlaia 10 kg - Ia. 230,00lata 10 kg — comum 220,00Vigor (kg) 24,00CCPl (kg) 25,00FUBÁ DE MIIHO (50 kg) "__^__Exlra *

" 82,00

Comum 80,00MIIHO «0 kg)Amarelo-Hibrido 90,00/ 92,00Amarelo'MgsHadq 87,00AMENDOIM (SP) ""Com casca nominalSem casca 7,30/ 7,50CARNE BOVINA (kg)Traseiro 12,50Dianteiro 7,90SOJA

Porto Alagr* — A soja FOB/Brasilfoi cotada ontem a 257,50 dólares/tpara entrega imediata, 261,50 dólarcs/tpara entrega em janeiro e a 265,50dólares/t para fevereiro.

140/150,' e de «egunda CrS 70/80. Co:mum, especial Cr$ 140/160, de pri-,meira Crí 80/90, e de aegunda Cr$50/60, por saco de 60 quilos. C>>tações inalteradas. *

Cebola — Mercado calmo. Do Es;tado, pera de Itararé Cr$ 45/60, e dà,piedade Cr$ 60/75, por saco de 4S>quilos. Cotações inalteradas. í

Banhi — Mercado calmo. Caixa com30 pacotes de I quilo CrS 310/320,"e com 12 latas do 2 quilos líquidos,'CrS 305/315, e lata com 17 quilui. •líquidos CrS 200/210, por volume. Co-'1tações inalteradas. \\

Amendoim — 'Mercado firme. Emcasca, especial HPS CrS 125/130, e"ventilado CrS 115/120, por saco de 25-quilos. Descascado, catado Cr$ 6,80/,7,00, Branco CrS 5,80/6,00, Misto Crí'5,60/5,80 « Industrial CrS 4,80/5,001.por quilo. Colações inalteradas. .,

tBelo Horizonte |

Belo Horizonte — Cotações médias idos principais produtos no mereado*atacadista desta Capital, segundo o.Serviço de Informações da Secretariade Agricultura, Epamig e Cease: SProduto Mercado Cotação i

Ceasa

Forem at seguinte» as cotações dasmercadorias, ontem, na Bolsa de Gene-ros Alimentícios do Rio de Janeiro:ARROZRio Grande

SegundaParaná

nominal100,00

Iffvsnlamento da pr;atacado de alguns aosdulos comercializadosde Rio, de 6 a 9 dolegume»

CEBOIA (kg)

CrS

215,00/220,00

205,00/210,00

200,00/205,00

Extra longo A tipo 2(Blue belle)

Longo/Extra longo BItipo 2 (agulha)

longo 8 tipo 3(404 e 406)

Médio/curtotipo 1, 2 e 3(japonês)

Santa Catarinalongo/Extra longo BI

tipo 2 (agulhamacerado)

Estados Centraislongo/ExTra longo B1

tipo 2MaranhãoMédio/curto tipo 3

(iaponêsj 160,00BANHA ~Caixa de 30 pacotes

de 1 kg 315,00/320,00Caixa 15 latas

a 2 kg nominal61EOS VEGETAIS COMESTÍVEIS

PaulistaR. GrandePernambuco

1,80ausentenominal

CrS

205,00

230,00/235,00

nominal

FEIJÃO-PRETO (60 kg)R. G. Sul nomfnaTPolido nominal

ParanáTipo Bolính» nominalComum nominalTriângulo — GoiátUbsrabinha nominalMineiro nominal1ÊJJ6ES DIVERSOSBranco miúdo nominalBranco qraúdo 330.00/340,00Cavalo-ciaro 680.00Chumbinho 620,00Enxofre-ialo 680,00Muletinho 630,00/640,00Manteiga nominalRosinha 630,00/640,00

AbóboraBeterrabaCenouraCouveChuchuJilóPimentãoQuiaboTomateVagemAipimPepino

t9kg23/27 kgc/5 mot.20/23 kg18/22 kg10/13 kg16/20 kg23/27 kg

kg20/25 kg20/25 kg

*ço a nível deprincipais pro-

na Ccasa/Gran-corrente:06/12 09/12CrS CrS

0,40 0,401,80 2,00

60,00 40,003,00 3,00

12,00 20,0080,00 50,0070,00 45,0080,00 65,0090,00 70,00

4,00 4,5040,00 40,0025,00 25,00

São Paulo

(laia it II litro»)Algodão nominalAmendoim nominalSoia 187.00Caixa de 20 latai da 900 mlAlgodão nominalAmendoim nominalMilho nominalSoja 195,00BATATA (S0 kg)São PauloExtra 180,00Especial 150,00Primeira 100,00

FARINHA DE MANDIOCAExtrafln» 185,00Extra 180,00Especial 170,00/175,00São Paulo, Especial 170,00/175,00SAIOADOS (kg)Carne CopaCarne ComumCarne PaletaPernil

CostelaChispeToucinho barriga

c/ costelaToucinho bmneoToucinho barriria

def. c/ costelaToucinho barriria

def. s/ costela

16,00/ 17,0015,00/ 16,0019,00/ 20,0022,5014,00/ 15,009,00/ 9,50

10.00/ 10,5010,00

15,00/ 16.00

São Paulo — Cotação de ontem naBolsa de Cereais de São Pauio.

Arroí — Tipos especiais. Mercadocalmo. De grãos longos — Amarelãodos Estados Centrais CrS 210/220,Amarelto Santa Catarina CrS 205/210,Blue Belle do Sul CrS 220/225. Amo-relão do Sul CrS 200/205 e 405 doSul CrS 195/200, por saco de 60 qui-los. Cotações inalteradas.

Quebrado! de Arroz — Tipos espe*ciais. Mercado firme. 3/4 de-arroz Cr$85/95, 1/2 arroz CrS 70/72 e quirerade arroz CrS 62/64, por saco de 60quilos Cotações inalteradas.

Feijão (Safra das Águas) — Tiposespeciais. Mercado frouxo. Bico deOuro CrS 580/600, Brancão CrS 290/300. Carioquinha CrS 550/570, Chum-binho CrS 530/550, Jalo CrS 650/670Opaquinho CrS 600/620, Raiado Cr$620/640, Rosinha Cr$ 600/640 e Ro-xinho CrS 930/950,. Cotações inal-teradas.

Milho — Mercado calmo. Amarelo,semiduro Cr$ 78/80, Idem a granel eisento de ICM CrS 68/69.00. por sacodc 60 quilos. Cotações inalteradas.

Batata — Mercado calmo. Usa, es-pccial CrS 190/200, de primeira CrS

ARROZ(Saca de 60 kg)

Amarelão extraAmarelão 1/2

separaçãoAgulha Ho SulBica corridaCísneiroMaranhãoJaponêsBATATA

(Saca de 60 kg)Comum especialComum de Ia. .Comum de segunda AusenteLisa especial EstávelLisa de primeira FracoFARINHA DE MANDIOCA

(Saca de 50 kg)Fina e grossaFEIJÃO

(Saca de 60 kg)Enxofre-jaloPreto-comumRapé/opaquinhoRoxoRajado

Estável

EstávelEstávelEstávelEstávelEstávelEstável

FirmeEstável

Estável

EstávelAusente

EstávelAusentaAusento

(CrS)IIl

250,CO(

220,00<230 ,no;200,00.195,00.200 00,215,00'

K150,00'.100,00'

200,00 J120,00<,

190,00'i

800,00*.

600,00

Recifeí

¦¦ iRecifa — O foiião-rosinha, que no* ,

último; 20 dias, já teve o seu preçodiminuído cinco vezes, poder vir a"sofrer novas reduções, uma vez qua xo seu fornecimento nesta semana foimuito superior a demanda. Segundo 'informaram ontem os atacadistas lo- •cais, o produto, proveniente do Pa-' jraná, já vinha sendo comercializadoontem com uma margem de 5% de >prejuízo. A compra da ?aca de 60 4quilos ficou em torno de CrS 720,00;enquanto, a venda foi de CrS 700,00,. 'No mês de janeiro, o mulatinho de»verá voltar ao mercado, e as cota-Ções dos principais produtos agrícolas, •ontem, segundo Costa Filho Comérciode Cereais e Ceasa eram as seguintes:

Compra VendaCrS CrS

Feiião rosinha 720,00 700,00Arro! 230,00 250,00Farinha de mandioca 180.00 190.00Cebola kg (máx.) (min.)

3,50 3,50 '4,00 3,50 •

Mercado externo

Chicago • Nova Iorque— Cotações futuras nas Bolsas de Mercadorias de Chicago e Nova Iorque, ontem:

MIS ABER. MAX. MIN. FECH. DIAANTERIOR

MES ABER. MAX. MIN. FECH. VOt. DIAANTERIO»

TRIGO (CHICAGO) 136,1 T

DEZ.MAU'MAI.JUl.SET.DEZ.

265 1/2273278278 1/4284 1/4293 1/2

265 1/2275 1/4278 1/4280 1/4286 1/4295

263 1/4 264 3/4 266 1/2272 273-72 3/4 274 1/4276 277. 1/4 278 1/2278 1/4 279 3/4 279 3/4284 1/4 285 3/4 285293 1/2 294 3/4 294 t/2

MAI.JUl.SET.DE7.JAN.

60,5061,5062,5063,50 -63,90 -

70BA41 BA

60,3061,7062,7063,70

60,1061,2062,2063,20

60,2061,2062,1063,1063,50

60,3061,3062,2063,2063,60

MILHO (CHICAGO) - 127,15 T

DEZ.MALMAI.JULSPDEZ.

247 1/2255 1/2259262261257

1/2

248256260263262 3/4259

246 246 1/446 247 3/4253 3/4 2i4 1/4-54 255 3/4257 1/2 258 259 3/4260 3/4 26161 1/4 262 3/4260 3/4 261 262257 257 1/2 258 1/2

NOTA: Trigo • ioja - Em centavos d* dólar por bushel (igual a 27,22 'quilos). Milho - Em cantavoi da dólar por bushel ('gual «,25,46 quilos). Fa- ,ralo da soja — Em dólares por tonelada, óleo da soja, café, açúcar, algodão, ^cacau • cobre - Em cantavoa de dólar por librt-pesa (igual a <51 gramai)

Metais

SOJA (CHICAGO) 136,1 I

JAN.•V1AI.MAI.JULAGO.SET.NOV.JAN.

705708701695685658636639 1/2

712715 1/2709 3/4602688 1/2661637639 1/2

702706701

702-04707-08703 1/2,02

692 1/2 692 1/2-93680654630634

631 82654630 1/2-30

1/2 634 1/2

70671070*697686 1/2657 1/2636 1/4640 1/2

Londres — Cotações doa matais emLondres, ontem:

COBRE

a vista3 meses

764,00/765,00796,50/797,00

ESTANHO (Standard)

FARELO DE SOJA (CHICAGO) - 100 Ta vista3 ms5es

OEZ.JAN.

.MAR.MAI.JUL.

203,50202,50204,50202,00200,50

204,00204,50206,50204.CO202,50

202,00202,20204,00201.50200,00

202,50-30200,30-270204,80-50203,00-30

200,10-20

203,70703,70205,20202,80201,20

ESTANHO (High grade)

à vista3 meses

4965/49705125/5130

4965/49705125/5130

ZINCO

k vista3 meses

PRATA

à vista3 meses7 meses

OURO

à vista

386,00/388,00403,00/404,00

262,70/262,902/3,20/273,30286,50/237,50

137,00

61E0 DE SOJA (CHICAGO) - 27,18 T

PEZ.JAN.MAR.MAI.JULAGO.SET.OUT.DEZ.

21,8021,8522,2522,2522,3522,1221,5020,9520,90

21,8522,0022,3022,3522,4022,1521,6021,0020,95

21,5821,7021,9022,1022,1221,9521,4020,9020,80

21,6421,75-7622,05-0222,15-1022,3521,9521,5021,00-20,9520,85-90

21,8521,9322,2022,23

2,3522,1521,5021,0020,93

CHUMBO

a vista3 meses

278,50/279,50290,50/291,50

NOTA; Cobre, estanho, chumbo e zln-co — em libras por tonelada.Prata — em pança por onça

Troy (igual a 31,103 gramas)Ouro — tm dólaru poronça.

CAFI (NY) - 250 sacas d* 70 kg

DEZ.MAR.MAI.JUl.SET.DEZ.

195,00197,20190,00201,00202,00196,35

225BA251S15

170660

200,00190,00204,00201,25200,20197,00

190,00196,40193,00200,70200,00195,80

198,00198,50197,00200,70201,20196,50

9S0BA80801040BA

590

197,00196,00197,93199,65200,08195,35

AÇÚCAR (NY) - 50 T

JAN.MAR.MAI.JUL.SET.OUT.JAN.MAR.MAI.

S/cot.8,328,658,878,949,03S/cot.9.359,45

8698 BA

36

8,428,879.C09,129,16

9,459,58

8,328,658.608,989,03

9,359,45

7,008,408,759,C09,079,12

9,459,56

8,2038768,900814

7,678.348,658,878,979 03

S/cot.9.339,44

ALGODÃO (NY) - 22.65 T

DEZ.MAR.MAI.JUl.OUT.DEZ.MAR.MAI.

78,3580,45 -80,8079,55 •72,75 ¦67,5067,65 •67,60 -

35

75656085BA80BA

78,7280,8581,3080,2572,8067,50

76,0080,3080,8079,5072,5067,50

76,00 - 82580,40 - 5080,95 - 1079,8072,5067.7568,00 - 80BA67,68 - BOBA

78,2079,8180,3079,1572,5067,5067,0067,00

CACAU (NY) - 13,59 T

DEZ.MAR.MAI.JUl.SET.DEZ.MAR.

143,50139,25 ¦133,90 ¦128,90124,00 ¦112,50 •s/cot.

146,10865 142,49

80 137,35132.60

50BA 128,25350BA 115.00

109,00

142,75138,50133,80129,30124,80112,75108,50

145,80141.80137,05132,25127,40114,50109,50

140,80136,60131,60126,80122.55111,50107,30

COBRE (NY) - 11,32 T

DEZ. 58,40 60BA 58,60 53,20 58,20 58,20JAN. 58,70 59.00 59,00 58.40 58,50FEV. 59,00 20BA - - 53.00 58.90MAR. 59,60 59,80 S9.10 59,20 59,30

A, Latina enviacarne aos EUA

Washington — As exportações latino-americanas de carne aos Estados Unidos au-mentaram em 76% este ano, segundo dadosdivulgados hoje pelo Departamento dc Agri-cultura norte-americano.

O Departamento indicou que o total deimportações de carne fresca, congelada e en-latada procedente da América Latina elevou-se a 154 mil 750 toneladas durante o períodocompreendido entre 1.° de janeiro e 30 de ss-tembro.

Isto constitui um aumento de 76% embase as 87 mil 768 toneladas importadas daAmérica Latina no mesmo período do anopassado. Os dados incluem as exportações daArgentina, Brasil e Paraguai, que não enviamcarne fresca aos Estados Unidos, ficando,portanto, isentus do,sistema de quotas a serimposto em 1977.

Os exportadores latino-americanos sujei-tos a quotas, que estão sendo atualmente ne-gociadas em Washington, são Belize, CostaRica, Guatemala, Nicarágua, México, Pana-má, Haiti, El Salvador, Honduras e Repúbli-ca Dominicana.

20 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 10/12/76 Q 1? Caderno

EMPRESAS

Encerra-se no próximo dia 23 oprazo para a subscrição de ações daClmetal Siderurgia S/A. O underwri-ting e o lançamento dos titulos daempresa estão sendo liderados pelascorretoras Lara e Ney Carvalho e pe-Io Banco Denasa de Investimento,com o apoio da Ibrasa. A oferta pú-blica é no montante de 31 milhões300 mil ações.

Para a produção de 66_ toneladas/hora, começará a funcionar em Tuba-rão (ES), no próximo ano, uma usinahidratadora de cal, da Cia. Vale do RioDoce, que assinou com a Castelo S/AConstruções Metálicas e Equipamentosum contrato para o fornecimento dosequipamentos necessários.

Já estão abertas as inscrições parao primeiro curso de formação de exe-cutivos para o comércio exterior pa-troclnado pela Fundação Centro deEstudos do Comércio Exterior, cujoobjetivo é formar pessoal de nivel mé-dio para ocupar cargos de coordena-ção e gerência. Suas aulas terão iní-cio em 28 de fevereiro.

O diretor-superintendente da Ne-tumar, José Carlos Leal, foi o repre-sentante brasileiro na 62a. ReuniãoMarítima da Conferência Intemacio-nal do Trabalho, realizada em Gene-bra, que tratou da questão dos na-vios em que prevalecem condições in-feriores às normas trabalhistas mini-mas, especialmente os registiados sobbandeiras de conveniências.

E por falar neste armador, estápraticamente definida a sua eleiçãopara a presidência do Sindicato Na-cional das Empresas de Navegação,em março próximo.

No almoço de ontem dos correto-res da Bolsa do Rio, o número depresentes superou as estimativas daentidade e foram providenciadas no-vas mesas, às pressas. O motivo: acorretora Cocentro enviou nove repre-sentantes.

Amanhã, com um almoço no local,a Esta, Plarcon Engenharia, Gomesde Almeida, Fernandes e Lopes-Riofazem a apresentação oficial de seumais recente empreendimento: o bair-ro Novo Leblon.

Encerra-se hoje o prazo para queos acionistas da Marcovan exerçamo direito de preferência em uma subs-cricão de 27,659%, ao valor nominalde CrS 1,00.

Pelo edital que publicou, a Sprin-ger encerra amanhã o mesmo tipo deprazo. Por se tratar de sábado, entre-tanto, fica a dúvida se o último dia éhoje ou segunda. No caso, trata-se doaumento do capital de CrS 54 milhõespara CrS 80 milhões, sendo a subs-crição de 48,148% sobre a quantida-de de ações preferenciais possuídas ede 37,6% sobre as ordinárias, comcomplemento em preferenciais até opercentual anterior.

IBV médio valoriza-se2,2% e segunda linhaparticipa com 30,37%

O mercado de ações da Bolsa do Rioapresentou-se ontem em alta e com movi-mentação inferior ao dia anterior. Os nego-cios totalizaram 27 milhões 951 mil 914 (me-nos 17,47%), no valor de Cr$ 74 milhões 318mil 639 (menos 13,74%), sendo Cr$ 51 mi-Ihões 718 mil 244 com ações de empresas go-vernamentais (69,63%) e Cr$ 22 milhões 552mil 894 com ações de empresas privadas(30,37%).

O IBV registrou, na média, valorizaçãode 2,2% (3748,9) e, no fechamento, elevaçãode 0,1% (3753). O IPBV acusou acréscimo de2,2% ao se fixar em 196,8 pontos. Foramtransacionadas à vista 24 milhões 127 mil 602ações no valor de Cr$ 62 milhões 855 mil 161,representando 86,32% do total em títulos e84,78% do total em dinheiro.

Os papéis mais negociados à vista foram:no volume em dinheiro: B. Brasil PP EX-DBCr$ 15 milhões 420 mil (24,53%), PetrobrásPP Cr$ 11 milhões 615 mil (18,48%), B. BrasilPP C/DB Cr$ 8 milhões 783 mil (13,97%),Belgo OP Cr$ 4 milhões 809 mil (7,65%) e B.Brasil ON Cr$ 4 milhões 47 mil (6,44%). Naauantidade de títulos: Petrobrás PP 4 mi-Ihões 855 mil 460 (20,12%), B. Brasil PPEX-DB 4 milhões 675 mil 156 (19,38%), B.Brasil PP C/DB 1 milhão 762 mil 359 (7,30%),Belgo OP 1 milhão 700 mil 349 (7,05%) e B.Brasil ON 1 milhão 415 mil 730 (5,87%).

Das 21 ações componentes do IBV eIPBV, 19 subiram, uma caiu e uma permane-ceu estável. As cinco maiores altas: FertisulPP (6,09%), Pains PP (5,56%), B. Brasil ON(5,15%), W. Martins OP C/D (4,48%) e Bel-go OP (3,66%). A única baixa registrada foiSamitri OP (0,30%).

Bolsa de RecifeRecife — O superintendente da Bolsa de

Valores desta Capital, Sr José Peregrino Ne-to, afirmou ontem que o mercado de açõesem Pernambuco será substancialmente bene-ficiado com o decreto-lei assinado na últimaterça-feira pelo Presidente Geisel, principal-mente porque ele vai estimular a abertura decapital das empresas locais, aumentando as-sim o número de investidores e o volume depapéis negociados.

Segundo o superintendente, atualmenteapenas 13 empresas pernambucanas são decapital aberto, o que representa um dos obs-táculos à expansão do mercado. Um outroproblema, salientou, é que os investidorespernambucanos são do tipo "institucional",isto é, não especulam na Bolsa, comprandoações apenas como uma forma de investi-mento a longo prazo.

EternitSão Paulo — O Finor — Fundo de Invés-

timentos do Nordeste subscreverá 8 milhões700 mil ações preferenciais emitidas pelaEternit para o aumento de capital de Cr$ 228milhões 454 mil 500 para Cr$ 237 milhões 154mil 500, aprovado na AGE da empresa, reali-zada ontem.

Rod-BelSão Paulo — A Rod-Bel deverá realizar

no próximo dia 20 uma AGE em que seráproposto um aumento de capital de Cr$ 10milhões para Cr$ 17 milhões 500 mil a ser in-tegralizado através de recursos provenientesde reservas, correção de ativo e lucro em sus-penso.

Vendas da Matsulf ur vãosuperar Cr$ 200 milhõescom crescimento de 57%

Belo Horizonte — O diretor-executivo da Com-panl^aMateriaisSuTurosos — Matsulfur— de Mon-tes Claros, Sr Hamilton Soares, informou que aempresa produziu nos primeiros 10 meses deste ano342 mil 860 toneladas de cimento, devendo alcan-çar neste exercício um crescimento de 57% no fa-turamento, alcançando Cr$ 210 milhões 49 mil.

Até o final do ano, a Matsulfur deverá produ-zir 420 mil 240 ton. de cimento, com um lucro deCr$ 64 milhões e um lucro por ação deCr$ 0,66. Cerca de 48% de sua produção foram co-locados na Bahia, cujo consumo de cimento esteano é 41% maior do que em 1975, enquanto que emMinas o crescimento íoi de 28%.

Segundo o Sr Hamilton Soares, a Matsulfur,Inaugurada em 1969, está aplicando somente esteano Cr$ 44 milhões nas obras de ampliação. Esperaque 30% das obras civis da terceira etapa da Fá-brica de Cimento Montes Claros estejam concluí-das em dezembro próximo. Pelo menos 70% dosequipamentos necessários à ampliação da fábricaserão adquiridos no mercado nacional. Assim, de umtotal de 27 milhões 720 mil 110 dólares (Cr$ 325milhões 988 mil) em equipamentos, somente 7 mi-Ihões 979 mil 568 dólares serão despendidos no ex-terior.

Até 1979, quando estarão concluídas as obrasde ampliação, a Matsulfur terá aplicado Cr$ 650milhões para elevar a capacidade de produção dafábrica para 1 milhão 350 mil toneladas anuais,calcula o diretor-executivo. Esse volume é quaseIgual ao produzido até hoje.

De acordo com o Sr Hamilton Soares, o resul-tado liquido previsto para o exercício — Cr$ 64 mi-ihões antes do Imposto de Renda — representa maisdo dobro do resultado obtido ano passado, mais dequatro vezes o de 1974, cerca de oito vezes o de 1973e quase 16 vezes o de 1972. "Assim, o resultado daMatsulfur vem dobrando sucessivamente nos últi-mo quatro anos", frisou.

CarborundumA Carborundum — grupo americano — está im-

plantando nova fábrica em São Paulo para produ-zir placas de carbeto de silício — atualmente 20%importadas — e óxidos brancos eletrofundidos —100% importados no campo de vidraria. A fabrica-ção desses irefratários com aplicação no campopetroquímico e siderúrgico, resultará numa econo-mia de divisas, com a substituição de importação,d ei milhão de dólares anuais (Cr$ 12 milhões).

Agrale ampliaprodução detratores 67%

Porto Alegre — A associaçãoda Agrale S/A — Tratores e Mo-tores com o grupo francês Re-nault, que ficou com 15% do novocapital social da indústria de Ca-xias do Sul — agora de Cr$ 150milhões — elevará seu nivel deprodução em 67%, passando para7 mil unidades anuais de tratores(contra 45 mil 200 atuais), agre-gando à sua linha modelos pesa-dos de 126 cavalos e seis cilin-dros.

Embora sejam os maiorestratores fabricados no país, a 11-nha de produção será acrescida,ainda, de outros modelos de tec-nologia francesa, desde tratoresde 93 cavalos, 4 e 6 cilindros,tração simples e nas quatro ro-das, até 110 cavalos, 6 cilindros,todos com motores turbinados.Segundo o diretor-presidente daAgrale, Sr Francisco Stedile, aárea ocupada pela fábrica, atual-mente de 12 mil metros quadra-dos, será ampliada em mais 18mil metros quadrados.

ProduçãoNo momento, a indústria

gaúcha produz 350 unidadesmensais de tratores, uma Unhacom modelos de pequeno e mé-dio portes. Até 1979, informou oSr Stedile, essa produção seráacrescida de 150 unidades men-sais dos novos modelos. Ele adi-anta que seu grupo manteve 58%do capital social da empresa e72,5% do capital votante.

Em função dos Investimentosfeitos, aumento das despesas fi-nanceiras e necessidade de depó-sito compulsório, a Agrale fechouseu último exercício, em 30 dejunho deste ano, com um pre-juízo de cerca de Cr$ 8 milhões.Seu capital social, de Cr$ 18 mi-Ihões foi aumentado para Cr$ 30milhões, este ano, e, com a asso-ciação com a Renault, paraCr$ 150 milhões.

Novo sistema jietermo poderá serisento de imposto

Existe uma grande possibilidade de que asoperações a termo realizadas dentro da nova siste-mátioa implantada pela Bolsa do Rio — com datafixa de vencimento — sejam Isentas do Impostode Renda, por não se configurar, nelas, a figurado financiador.

Consulta neste sentido já foi feita, pela Bolsado Rio, ao Ministério da Fazenda, a propósito dasrecentes modificações introduzidas no mecanismodos incentivos fiscais. A informação foi prestada,ontem, pelo presidente da entidade, Carlos Liberal,durante reunião com os corretores cariocas, na qualfez um rápido balanço das atividades que desen-volveu neste ano de mandato."Se prestigio existe, ele decorre do cargo queocupo e da classe que represento", disse o dlrigen-te, a propósito das conquistas alcançadas duranteo exercício, entre as quais destacou a firme posi-ção da. entidade contra o Ingresso de duas corre-toras estatais, pertencentes aos Bancos do Estadoda Guanabara e do Estado de São Paulo.

Segundo Carlos Liberal, estreltaram-se os en-tendimentos entre os representantes do mercadode ações e as autoridades diretamente ligadas aosetor financeiro, durante este ano, o que levou àadoção de várias medidas de apoio ao sistema, deresto entendido como dos mais adequados à capl-talização das empresas.

— Quanto às operações a termo, tudo indicaque a resposta governamental a nossa consulta de-verá ser positiva, pois por suas próprias caracteris-tlcas o sistema de data fixa de vencimento eliminaa figura do financiador.

Corretor critica oinétodo de cobrança

"Não é justo o sistema de cobrança da taxade registro para os termos fixos cobrado pela Boi-sa do Rio. Se pagamos 0,1% por 30 dias, não po-demos pagar 0,2% por 32 dias, como está sendofeito. Um exemplo: se a taxa é de Cr$ 100 por ummês, deveríamos pagar, por 32 dias, Cr$ 100 divi-dldos por 30, vezes dois — ou seja, Cr$ 106,66, enão os Cr$ 200 que estão sendo cobrados." A quei-xa é do diretor da Corretora Laureano, Ronaldo Cys-ne Soares.

Ele enfatiza que, caso o sistema de cobrançapro rata não seja adotado, "o preço final do pa-pel para o comprador continuará mutio onerado",e sugere, para facilitar, o cálculo dos vencimentospré-fixados por calendário, de 30 em 30 dias corri-dos a contar de determinada data.

Dizendo-se, entretanto, um entusiasta da novamodalidade, ele prevê "um sucesso absoluto parao Termo Rio, no dia em que todos os participantesdo mercado estiverem familiarizados com o meca-nismo."

Para que este e outros problemas possam serresolvidos, ele advoga uma reunião entre correto-res e a Bolsa, quando todos poderiam dar subsi-dios ao aperfeiçoamento dos termos fixos. Um pon-to a discutir: as margens em papel, no seu enten-der, podem criar dificuldades quando houver cál-culo de direitos, por exemplo — em dinheiro, não:"Embora subsista o problema do dinheiro paradopor um determinado prazo."

Um dos aspectos mais positivos, para RonaldoCysne, "é que o investidor pode ter feito um fi-nanciamento para 60 dias e, por um dado motivo,precisar sair antes: a Bolsa banca a diferença, e oinvestidor realiza, em dinheiro, não ficando amar-rado até o final, como no termo antigo."

Leia editorial "Mercado Desconfiado"

Mercado a termo

Foram as seguintes, em resumo por papéis a prazos do vencimentos, at operasões a termo rea-lízadas ontem na Bolsa do Rioi

PRAZO DECORRIDO

N? Ql. da Máx. Min. Média Voluma TotalTítulos Tipo Prazo nag. asõas am CrS Tarmo

"tíbíra" ' OP 030 100 000 0,98 0,98 0,98 98 O0O.CO 1,07

Bco do Brasil ON 060 400 030 3,06 3,03 3,03 1 213 500,00 13,35Bco. do Brasil ON 090 130 000 3,19 3,11 3,17 41?300,0O *«.«Bco. do Brasil ON 120 56 000 3,27 3,25 3,26 182 560,00 2,00Bco. do Brasil • PP 030 10 210 000 5,19 5,15 5,15 1 083 500,00 11,92Bco. do Brasil PP 030 12 490 000 3,43 3,40 3,40 1 670 700,00 18,39Bco. do Brasil PP 060 305 000 3,54 3,51 3,51 1 073 570,00 11,81Bco. do Brasil PP 090 133 000 3,64 3,61 3,62 499 980,00 5,50Belgo Minara OP 030 50 000 2,90 2,90 2,90 145 000,00 1,59Docas de Santos OP 060 130 000 0,97 0,97 0,97 126 100,00 1,38petrobrás ON 060 65 000 2,13 2,13 2,13 138 450,00 1,52Petrobrás ON 090 35 000 2,20 2,20 2,20 77 000,00 0,84Petrobrás ON 120 37 000 2,28 2,28 2,28 84 360,00 0,92Petrobrás PP 030 35 100 2,46 2,46 2,46 86 346,00 0,95Petrobrás PP 060 30O 000 2,56 2,55 2,55 767 600,00 8,44Petrobrás PP 090 151 000 2,63 2,62 2,62 396 830,00 4,36Petrobrás PP 120 200 000 2,74 2,73 2,73 547 000,00 6,02"Min"

da Trind. OP 060 83 278 3,53 3,52 3,52 293 571,34 3,33

Min. da Trind. OP 090 21 000 3,69 3,69 3,69 77 490,00 0,85Vala do Rio Doce PP 060 40 000 2,77 2,77 2,77 110 800,00 1,21

PRAZO FIXO

N9 Ql. da Máx. Min. Média Voluma % TotalTitulos Tipo Praio neg. açõos em CrS Termo

Belqo Mineira OP FEV 310 000 3,05 3,05 3,05 945 500,00 50,17Belgo MinJra OP JAN 140 C00 2,92 2,92 2,92 408 800.00 21,69Petrobrás PP FEV 3 70 000 2,54 2,45 2,50 175 500,00 9,31Petrobrás PP JAN 1 30 000 2,50 2,50 2,50 75 000,00 3,97S"Min"

Ja Trind. OP JAN 1 50 000 3,45 3,45 3,45 172 500,00 9,15Vale do Rio Doce PP JAN 1 40 000 2,68 2,68 2,68 107 200,00 5,68

Fundos fiscaisDecreto-Lei 157

Fundos deinvestimento

Instituição Data Cota Valor emCrS mil

tnitituiçío Data Cota Vaiar amCri mil

AdemparAmérica do SulAplickAuxiliarAymoré

BahiaBaluarteBamerindusBanespaBanorteBanrioBaúBescBINCBMGBostonBszano SimonsonBradesco

CaravelloCofmigComindCotibraCreditumCrefinanCrefisulCrescincoCredibanco

Mercado fracionário (operações à vista)

Títulos Tipo/Direitos Quant. VolumeCrS

Preçomédio

Títulos Tipo/Direitos Quant. VolumeCr*

Praçomédio

Acasita ooAço Norte poAntarcrica ppArafu ooArno ppBarbara coBASA on3. Brasil oníi. Brasil bd c/div

c/bon8. Brr-.sil DD cx/div

ox/bonBelgo opBanerj onBanerj doBanespa onBanespa ppBco. do Nordeste oniozôno Sim. opBozano Sim. ppBradosco pnBrahma opBrahma ppEnergia Èletric opJosé Silva opJosé Silva ppA. Clayton opSouza Cruz opD. Isabel ppDocas de Santos opFerbasa on End

ex/bonFerro Brasileiro opFerro Brasileiro ppFertisul ppFord do Brasil op

1 1251 162

125137517

3 421250

6880

22 834

19 34111 176

007239450928

666587365

4006 760

15 2911581

4002 640

9336118

60010 140

200450462

1392267

1 017,50 0,901 394,40 1,20

62,50 0,50219,20 1,60

034,00 2,009 500,39 2,78

155,00 0,6219670,25 2,86

113 435,34 4,97

65 298,45 3,3831 668,02 2,83

725,31 0,72177,15 0,74585,00 1,30896,40 1,33

979,02 1,47334,59 0,57

340,58 0,70440,00 1,10

8 694,84 1,2923 371,96 1,53

870,91 0,55700,00 1,75

620,00 1,751 432,80 1.54

17 907,76 2,93108,00 0,18

9173,56 0,90

60,00 0,301690,00 4,201 201,20 2,601706,43 1,23

157,25 0,59

Keisons oo 250bght on 760Light oo 4 222L. Americana» od c/div

c/bon c/sub 3 892L. Brasileiras op c/div

c/bon c/subGui-as LTB opMannesmann cp..tann^mann ppMesbla 51/2 odMesbla 51/2 pnMfsbla 51/2 ppMesbla 52-1 P/l nt. opMesbla 52-1/P/Parc. ppMoinho Flum. op

ex/divSid. Pains ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPaulista Força Luz opPet. Ipiranga opPet. Ipiranga ppRio Grandense ppSamitri ooSano ppSupergasbras onSupergasbras opTibras on EndTibras pn EndUnipar on EndUnipar pn EndVale poW. Martins op c/dlvW. Martins op ex/div

80,00494,00

2 983,82

0,320,650,71

15 502,82 3,98

400 1 982,00 1,42999 199,80 0,20610 6 053,72 2,32

606 1 144,60 1,891 402 1 421,05 1,01

362 325,80 0,90968 1 171,68 1,21250 245,00 0,98250 325,00 1,30

244 427,00 1,75875 875,00 1,00091 11773,20 1,93692 10646,75 2,27

16 061 38 145,42 2,3334 21,08 0,62

107 69,55 0,65432 479,52 1,11

1212 1393,80 1,15897 19 329,44 3,28

712 1 352,80 1,90300 141XO 0,47500 250,00 0,50800 5 740,00 0,74

1 600 1 568,00 0,98080 1 328,40 1,23900 5 333,00 1.84

13 777 35 176,78 2,551405 2 752,86 1,96400 760,00 1,90

DelapieveDenasa

Econômico

FibencoFinasaFiney

Godoy

HallesHaspa

Ind. DecredInduscredlochpeItaú

Lar Brasileiro

MagílianoMaisonnaveMantiqueiraMercantilMerkinvestMinasMultlnvestNacionalNac. BrasileiroNovo Rio-Londres

Paulo WillmsenProdutoraProvaiRealResidência

SafraSofinalSouza BarrosSPMSuplicyTamoyoUmuaramaVistacrediWalpires

07/1208/1207/1207/1209/12

07/1209/1207/1207/1209/1209/1201/1207/1209/1206/1208/1208/1209/12

08/1209/1207/1208/1207/1208/1207/1207/1208/12

08/1209/12

2,322,610,730,571,50

5,441,203,471,760,811,651,002,901,422,851,511,564,39

1,190,982,341,243,10

65,202,124,282,64

1,483,14

09/12 0,36

07/1208/1209/12

07/12

07/1207/12

08/1207/1209/1207/12

08/12

07/1207/1206/1209/1230/1107/1207/1209/1208/1207/12

09/1207/1207/1209/1209/12

06/1207/1206/1209/1207/1209/1208/1209/1207/12

0,994,151,21

2,13

1,310,58

10 57968 883

I 53939 46319 859

32 6031 913

173 560198 10065 09273 290

753 13325 874

133 33851 89319 05859 165

1 324 831

09957 729

210 56710 070

30 24059 121

768 64157 015

6 34283 065

89 680

205298 937

9 198

4 998

33 54010 115

1,29 16 3660,96 3391,13 37 8715,89 1 069 232

1,15

0,773,280,371,100,470,780,477,510,840,87

1,476,131,092,611,86

2,512,495,695,690,991,210,941,261,46

91 552

25317 595

132 4118 6816 699

14 9166 699

361 7376 41611 954

6 958671710

539 47912 112

37 21736 898

8695 8761 4395 5805 135

75 039904

Decreto-Lei 1401Instituição Data Cota Valor «m

CrJ mil

BrasilvestBraziNian

InvestmentsBCN - BarclayiFinasa — BrasilInvestbrazilRobrascoSlivestThe Brezil Fund

08/12 12,48 40 705

09/1208/1208/1208/1207/1208/1208/12

Brazillam Selecled 08/12

13,019,56

13,299,83

12,8611,6011,8812,38

122 2061 9127 976

967158 382

812117 403

2 478

AdemparAlfaAmérica do SulApllkAplitecAuxiliarAymoré

BBI BradescoBCNBMGBahiaBaluarteBamerindusBandeirantes BBCBanespaBanorteBanrioBescBostonBozano SimonsenBrant Ribeiro

Cabral MenezesCaravelloCitybanlcCepelajoComindContinentalCotibraCredibancoCreditumCrefinanCrefisul (Cap.)Crefisul (Gar.)CrescincoCond. Crescinco -

DohpieveDenasaDcnasa Mim.

FNIFibencoFinasaFineyFibic

GarantiaGodoy

HallesHaspa

Ind. ApolíoInduscredlochpeItaú

Lar BrasileiroLaureanoLuso Brasileiro

MMMaisonnaveMantiqueiraMercantilMerkinvestMinasMontepioMuitinvestMultiplic

Nac. BrasileiroNacionalNovaçãoN. Rio—Londres

PaulistaPEBBProvaiP. Willemsens

Real

SabbáSafraS. Paulo—MinasSuplicy

UnivestUmuarama

07-1208-1208-1207-1208-1207-1209-12

09-1209-1207-1207-1207 1207.1207-1207-1209-1208-1207-1207-1208-1208-12

07-1208-1208-1209-1207-1206 1208-1208 1207-1208-1208-1209-1208-1208-12

08-1209-1V09-12

0,471,962,000,900,660,54

12,30

2,652,891,530,860,674,220,831,610,630,990,891,545,151,24

0,431,36

0|521,380,741,840,572,39

21,05Ir»

111,682,541,87

3,061,425,40

09-12 0,85

07-1207-1208-1209 1208- .2

091207-12

07-1207-12

08-1207-1209-1207-12

08-1208-1209-12

07-1207-1206-1209-1207-1207-12091207-1208-12

08-1209-1207-1207-12

07-1209-1207-1209-12

1,340,562,822,594,28

2,330,75

1,070,23

0,631,310,521,57

1,151,664,17

0,981,330,451,211,051,311,052,720,86

0,971,350,330,23

1,201,031,061,56

09-12 4,04

09-120'1206-1207-12

08-1208-12

2,101,460,834,42

1.640,36

22 28416 407

5 999861

4 892779

20 811

62 16320 95212 008

821186 036

35 016869

7 568449

4 28966.491

56 915307

138 30617 48143 422

84038 795

239213952587

6 05412 41014 708

442 378154 198

10 16221 947

900

8 973

8 49531 06450 00313 575

778 721

3701 816

122 8391 880

11 603368 069

4 873146 852

91338268

569020

784 31690 405

8 811II 44859 74910 114

1 513

50038 734

78 084933

68966601 3774 085

75 687

72619 733

8 661414

221 0881 779

Bolsa do Rio de JaneiroTÍTULOS

Quant. Abt.

COTAÇÕES (CrS)

Fch. Mix. Min. Méd.

% 5/ Ind. daMéd. lucrar.

Dia Ant. am 76

Walpiresy 07-12 0,57 275 074

Acesita op 316000AGGS op 41000AGGS pp 31 000Aso Norte pp 2 276Aratu op 5 000ASA pa 5000Anderson Clayton op 59 000

Bangu pp 2000Barbara op 67 000Bco. da Amazônia on 4 162Bco. do Brasil on 1415 730Bco. do Brasil pp 1762 359Bco. do Brasil pp 4 675 156Bco. Estado Bahia pn 5 221Bco. Est. do Ceará pn 16 010Bco. Est. do Ceará pp 14 437Belgo-Mineira op 1700 349Bco. Est. Rio Janeiro pp ... 115 000Bco. Est. de S. Paulo on ... 2 478Bco. Nacional on 252038Bco. Nacional pn 174 912Bco. do Nordeste on 65 549Bco. Nordeste pp 41000Bozano Simonsen op 8 000Bozano Simonsen pp 81000Bco. Brasileiro Desc. pn 1150 000Brahma op 661000Brahma pp 538 289Bras. Energia Elétrica op ... 14OCO

Casas da Banha op 47 OCOCBV - Ind. Mecânica op ... 17 000CBV - Ind. Mecânica pp ... 5 000Centrais Elétricas S. P. pp 20 000Casa José Silva op 2 000Cemig pp 4 000Cim-etal Siderurg. pp 40000Cia. Sid. Nacional pp 5 000

Datamec pp 30 000Dona Isabel antigas op .... 4 000Dona Isabel antigas pp .... 61 000Docas de Santos op 404000Duratex op 10 000Duratex pp 50 000

Eletrobrás Classe B pp 5 CCOEricsson op %. 46 000Editora de Guias LTB op 21 000

Ferbasa pe 40 000Ferro Brasileiro op 1 OCOFerro Brasileiro pp 212 000Fertisul op 6 000Fertisul pp 210 399

Gomes A.nwida Fernandes op 4 000Kelson's op 18000

Kelson"s pp 149062Light op 148 000

Lojas Americanas op 907 894Lojas Americanas op 479 C00Lojas Brasileiras op 10 OCO

Manmísmann op 218 000Mannesmann pp 41000Matalflex pp 6 000Mesbla 51 parcela 2 op 200 000Mesbla 5) parcela 2 pp 30 OCOMesbla 52-1/p/int. op .... 4 500Mesbla 52-1/p/parc. pp ... 40 000Moinho Fluminense op .... 7 000Montreal 50 000Mundial Art. e Couros pp .. 1 250

Nova América op 409 000Petrobrás on 419 600

Petrobrás pn 73 589Petrobrás pp 4 855 460Paulista Forca Luz op 30 000Pel. Ipiranga pp 1 000

Rio-Grandense pp 56 OCOSouza Cruz op 510 700

Samitri op 437 278Sano pp 45000Supergasbras op 19 000Sid. Pains pp 50030'Springer Refrig. pp 1000

Tecnosolo pp 3 000Teleri on 155 572Teleri pa %••¦ 99000Teleri pn 115570Tibras oa 23 000Tibras pe 27 000T, Janer pp 3 OCO

Unibanco pp 9000Unipar ob 50Unipar o* 40 000Unipar pe 253 500

Vale do Rio Doce pp 534 162White Martins op 239 000

White Martins op ...% 34 000Zivi - Curclarie pp 3 000

0,94 0,930,22 0,210,25 0,281,40 1,301,50 1,500,30 0,301,70 1,650,73 0,732,82 2,820,69 0,692,75 2,904,85 4,983,25 3,300,90 0,920,60 0A)0,70 0,702,70 2,850,85 0,851,20 1,201,00 1,001,00 1,001,47 1,471,88 1,900,64 0,610,73 0,721,10 1,101,30 1,351,60 1,550,65 0,620,94 0,952,66 2,673,85 3,850,49 0,491,82 1,820,66 0,661,24 1,230,57 0,570,30 0,300,15 0,150,21 0,200,92 0,911,23 1,231.22 1,220,70 0,700,35 0,350,22 0,220,40 0,404,30 4,302,70 2,800,90 0,901,20 1,231,60 1,600,28 0,280,33 0,340,72 0,714,00 4,122,85 2,921,36 1,362,42 2,351,95 1,930,77 0,771,14 1,151,38 1,381,02 1,021,30 1,321,95 1,950,75 0,750,23 0,230,63 0,662.00 1,952,30 2,302,38 2,390,69 0,691,20 1,201.23 1,252,99 3,003,30 3,402.01 2,050,50 0,470,95 0,950,42 0,420,70 0,700,13 0,130,36 0,360,37 0,390,77 0,771,05 1,050,66 0,660,65 0,66

950,00 950,001,35 1,33

1 ,90 1,902,55 2,582,10 2,102,00 2,001,00 1.00

0,950,220,281,401,500,301,700,732,820,692,905,043,340,920,600,702,860,851,201,001,001,501,900,640,741,101,351,600,650,952,673,850,491,820,661,240,570,300,150,210,941,231,220,700,350,220,404,302,800,901,251,600,280,350,724,122,931,362,451,950,771,151,381,021,321,950,750,230,602,002,302,410,691,201,253,003,402,050,500,950,420,700,140,360,390,771,050,660,661,351,902,602,102,001,07

950,00

0,93 0,95 2,150,81 0,22 - 8,330,25 0,28 12,001,30 1,36 -1,50 1,500,30 0,30 Est.1.65 1,69 5,630,73 0,732,82 2,82 0,710,69 0,69 - 1,432,75 2,86 5,154,85 4,93 2,473,25 3,30 2,480,90 0,91 1,110,60 0,600,70 0,702,70 2,83 3,660,85 0,85 8,971,20 1,201.C0 1,00 Est.1,00 1,00 Est.1,47 1,49 2,761,88 1,90 2,150,61 0,630,71 0,72 Est.1,10 1,101,30 1,33 3,101,55 1,56 1,300,62 0,640,94 0,95 Est.2.66 2,66 0,383,85 3,850,49 0,49 - 2,001,82 1,820,66 0,66 Est.1,23 1,23 Est.0,57 0,57 3,640,30 0,300,15 0,150,20 0,20 Est.0,91 0,92 2,221,23 1,23 4,241.22 1,22 Est.0,70 0,70 2,940,35 0,35 Est.0,22 0,22 Est.0,40 0,40 Est.4,30 4,302,70 2,75 1,850,90 0,90 2,271,20 1,22 6,091,60 1,60 Est.0,28 0,28 Est.0,33 0,34 Est.0,70 0,70 - 1,414,00 4,07 1,502,85 2,89 3,211,36 1,36 0,742,35 2,40 2,131,92 1,94 1470,77 0,771,14 1,15 4,551,38 1,38 2,221,02 1,02 0,991,30 1,311,95 1,95 5,410,75 0,750,23 0,23 -0,63 0,66 3,131.95 1,99 1,022,30 2,30 3,142,35 2,39 1,270,6? 0,69 1,471,20 1,20 0,841.23 1,25 1,632.96 2,98 1,363,30 3,34 — 0,302,00 2,03 3,050,47 0,47 - 2,030,95 0,95 5,560,42 0,420,70 0,70 -0,13 0,14 7,690,36 0,360,37 0,3? 2,630,77 0,77 2,671,02 1,05 3,960,66 0,660,65 0,66 Est.1,33 1,33 5,561,85 1,89 2,162,55 2,58 2,792,10 2,10 4,482,00 2,00 8,701,07 1,07

950,00 950,00

88,7930,1444,44

183,78306,12120,00375,56228,13324,14

93,57162,50148,2115a,ó9144,44100,00102,94127,43151,79143,15

98.C41'16,28153,61138,69157,50114,29134,15130,39140,54116,36202,13221,67

163,33

111,8689,1373,0366,67

400,00113,53

169,44137,2643,2123,16

148,15265,43243,36

90,0079,74

192,7750,9153,13108,38144,33152,91215,87127,66132,8875,49

174,24209,00

156,00

51,11160,9890,4695,4488,52

101,47120,00104,17171,26146,49169,17180,7781,20S4.CO

77,7894,7495,12

171,11210,0089,19

137,50225,42270,00112,17147,89148,15109,18

JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, TO/12/76 D 1? Caderno ECONOMIA - 21

Brasília — As indústriasnacionais de bens de capitaltêm condições de fornecer75% dos equipamentosdestinados à Usina Hidrelétricade Itaipú, incluindo tambémas unidades geradoras comuma produção de 700 megawatls,cada uma. A informação foiprestada.ontem através de

telegrama passado pelasentidades de classe do setor aosMinistros da Indústria e doComércio e das Minas e Energia.Além da grande importânciado fornecimento deequipamentos brasileiros,argumentam que a captaçãode recursos obedece a umesquema rigorosamente voltado

para dentro do país, "em

termos econômicos".As indústrias de bens de capitalestão acompanhando o projetoda Hidrelétrica de Itaipú,com vistas a se adequaremo mais rápido possívelao fornecimento deequipamentos, mesmo que tenhade ser a longo prazo.

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Geisel aguarda relatório para decidir venda da Light^—' «...c-i;.. fi Prpsirtpnt* riel.sel só vai se manl-

Mineradores apoiamcarteira de créditono Banco do Brasil

A criação de uma carteira de mineraçãojunto ao Banco do Brasil, em estudo peloGelmi — Grupo Executivo da Indústria deMineração — e DNPM para fomentar a pro-dução mineral, foi considerada pelo professorMário da Silva Pinto, diretor-gerente daConsultec, como uma solução acertada, efi-ciente e de baixo custo. "A mineração, comoa agropecuária, é muito disseminada no pais,e aproveitar a infra-estrutura do Banco doBrasil é o mais indicado", afirmou.

Reconheço, disse, que a mineração pre-cisa ser mais estimulada pelo Governo, masem vez de se criar um Banco de Mineração,como já foi proposto, a carteira eliminariagrandes despesas, com belas secretárias, ta-petes e quadros na parede. "O que é preciso,e com urgência, é que a lavra seja tratadacom o mesmo carinho que a pesquisa. A la-vra, hoje, é considerada como um negóciobancário, com prazos de carência muito cur-tos, enquanto para a pesquisa o Governo as-sume riscos, dá facilidades".

Apesar de antiga a idéia da carteira,cuja criação já planejara quando diretor doBNDE, o professor Mário Pinto vê na inten-ção das áreas oficiais de torná-la realidade,um sinal de que a situação mineral brasilei-ra tende a melhorar. E lembrou que, há 25anos, comentava-se no setor, "com ironia eamargura, que no Banco do Estado de SãoPaulo e na Caixa Econômica eram proibidos,por regulamento, fazer negócios com empre-sas circenses e de mineração". A alergia dosistema bancário pela mineração não é nova,observou.

Para o Sr Gastão Neves, diretor da Com-panhia Industrial Amazonense, qualquer ini-ciatlva visando dar melhores condições à ml-neração, através de créditos mais fáceis, sópode contar com o apoio dos empresários. Acriação da carteira seria de grande utilidadeagora, porque as empresas precisam de socor-ro a curto prazo. "Essa é uma aspiração an-tiga e vimos solicitando insistentemente aoGoverno que dê um tratamento crediticiocompatível com os riscos da mineração, tãonecessária quanto a agricultura".

Brasília

Ministro Ueki

SNIC confirmaque faltarácimento em 78

O secretário-executlvo do Sindi-cato Nacional da Indústria do Cimen-to (SNIC), Sr João Fiúza, confirmouontem que haverá falta de cimento nopais em 1978, mal sprecisamente nosegundo semestre.

O crescimento do consumo ficará,este ano, ao redor dos 15%, baixandopara 12% no ano que vem. A capaci-dade instalada de produção da indús-tria está em 20 milhões de toneladasanuais, com o consumo estimado pa-ra 1976 em 18 milhões 300 mil tone-ladas.

A redução nos investimentos go-vernamentais não terá uma grandeinfluência no ano que vem sobre oconsumo, diante das obras iniciadase que se acham em fase de meio ca-minho da construção ou em fase deconclusão. "Elas garantirão um acres-olmo de consumo bastante significa-tivo", observou o secretário-executA-vo do SNIC. _ .

Uma relativa ociosidade nas fá-bricas é prevista pelo Sr João Fiúza,no primeiro semestre de 1977, "maisdevido à entrada em operação de no-vas unidades, do que de redução dademanda".

Brasília — O Presidente Geisel só vai se manl-festar sobre a compra da Light por um grupo deempresários nacionais após receber o relatório queestá sendo elaborado pelo Departamento Nacionalde Águas e Energia Elétrica e Eletrobrás com o pa-recer do Ministro das Minas e Energia, Sr ShigeaklUeki.

A informação foi prestada ontem pelo MinistroUeki, acrescentando que a palavra final sobre anegociação "será do Presidente Geisel". O Ministroconfirmou que também será do Presidente da Repú-blica a decisão final sobre a imposição do raciona-mento e afirmou que continua contrário a essamedida "pelas conseqüências drásticas que ela tra-ria para a economia do pais como um todo."

PropostaExplicou que a proposta feita pelos empresários

brasileiros e uma carta-consulta do grupo Brascanestão sendo examinadas cuidadosamente pelos doisórgãos responsáveis pela política energética do pais."Pessoalmente", disse o Ministro Ueki, "eu não pos-so falar se sou favorável ou não à negociação. Noassunto Light, mais do que o passado e o presente,o que r.os preocupa é o futuro".

Acrescentou que após receber os pareceres doDNAEE e da Eletrobrás ele dará também a sua de-cisão e encaminhará o documento à consideraçãodo Presidente Geisel, a quem caberá tomar a deci-são final sobre a compra ou não da Light pelo gru-po de empresários brasileiros.

Mantendo uma coerência em suas declaraçõessobre o racionamento de combustíveis, o Ministrodas Minas e Energia voltou a afirmar que é con-trário à imposição dessa medida como solução paraconter o consumo de combustíveis no país. A poli-tica do preço real, na sua opinião, está dando re-sultados e citou exemplo, em relação ao consumode gasolina, que os números de consumo desse com-bustivel este ano serão iguais aos do ano passado,apesar do crescimento da frota nacional de veículos.

Embora admita o racionamento em "casos ex-tremos" ou com o aparecimento de "fatos novos",que ele assegura serem externos, o Ministro Uekiassinalou que devemos evitar o racionamento. An-tes de se tomar essa medida devemos buscar outrassoluções para conter o consumo de combustíveis nopaís, disse.

Dentro da política de substituir o consumo dederivados de petróleo por fontes energéticas nacio-nais, o Ministro das Minas e Energia assinou ontemduas portarias estabelecendo descontos especiais deaté 50% no preço da tarifa de energia elétrica àsindústrias autogeradoras de energia que utilizamderivados de petróleo que se disponham receber essaenergia das concessionárias, ou então às empresasque se dispuserem a consumir mais energia elétricanas épocas das chuvas.

Recursos do Procap financiam oacionista minoritário ida Cosigua

,3

O diretor vice-presidentedo grupo Gerdau, Sr Frede-rico Gerdau Johannpeter,anunciou 0ntem"que o gru-

po acaba de obter a apro-vação do Banco Nacional doD e s e n volvimento Econô-mico (BNDE) e de umconsórcio de 18 bancos deinvestimentos, para a ex-tensão dos benefícios doPrograma Especial de Apoioe Capitalização da EmpresaPrivada Nacional (Pro-cap) aos acionistas minorl-tárlos da Cia. Siderúrgicada Guanabara (Cosigua).

Isto significa que todos osacionistas da empresa pode-rão exercer os seus direitosde subscrição do aumentode capital aprovado pelaassembléia-geral extraor-dinária do dia 9 de novem-bro, nas mesmas condiçõesque o grupo Gerdau, que êo majoritário na empresa,obteve do consórcio de ban-cos de investimentos lidera-dos pelo Unlbanco-Bancode Investimento do BrasilS/A.

O Sr. Frederico Johann-peter mostrou que a açãodesenvolvida é parte da fi-losofia do grupo Gerdau defazer com que todos os seus

acionistas possam participarda sua evolução A Cosigua,por exemplo, é uma das em-presas integrantes do gru-po, que tem uma capacida-de de produçlo de aço de545 mil toneladas anuais eum programa para eleva-Ia para 825 mil toneladasanuais.

Explicou, ainda, o diretor-vice-presidente que é im-portante se considerar ofato de os acionistas majo-ritários terem suportadosozinhos os desembolsosnecessários à concretizaçãodos projetos de expansãoda empresa. — E' verdade— assinalou — que esses re-cursos retornam agora aosacionistas das empresascontroladoras da Cosigua.Mas, essa situação resultouno presente aumento decapital de Cr$ 163 milhões700 mil para Cr$ 799 mi-lhões. Esse aumento de qua-se quatro vezes o capital daempresa certamente dlficul-taria o acompanhamentodas minorias, com direito àsubscrição de 388 açõesnovas para cada grupo de100 do tipo possuído. Dai,frisou, o nosso empenho emestender os benefícios do

Procap a todos os nossosacionistas, enquadrados nacategoria de pessoa físicaou jurídica de capital pri-vado nacional.

Adiantou que, de acordocom as normas do Procap,o prazo para pagamento dofinanciamento será de 10.anos, com correção monetá-ria limitada a 20% e jurosde 5% sobre o saldo deve-dor corrigido, pagáveis anu-almente, e com prazo de ca-rência de quatro anos.

Disse, adiante, que aoportunidade é válida tantopara os acionistas que jáexerceram os seus direitosde subscrição, como para osque ainda não o fizeram,dentro dos limites de seudireito de preferência. Oprazo para o exercício dobeneficio se encerrará às 16horas do dia 22 deste mês.

Ao final, observou o SrFrederico Gerdau Johann-peter que o beneficio, pelaspróprias normas do Procapestá condicionado a que30% do valor das açõeasubscritas pelos acionistassejam integralizadas noato, com recursos próprios.

Mais apoio à iniciativa privada

Leia editorial "Fé e Confiança

Belo Horizonte — O Pre-sidente do Senado Federal,Senador José de MagalhãesPinto (Arena-MG) falandona Federação do Comérciode Minas, afli-mou que "oGoverno federal está preo-cupado com a privatizaçãoda economia nacional e con-sequente fortalecimento daempresa privada".

Para o Sr Magalhães Pin-to, esta preocupação do Go-

verno está sendo marrifes-tada nas medidas adotadaspelos Ministérios da Fazen-da e do Planejamento vol-tadas em dois sentidos: ocombate à inflação e o for-talecimento da economia dopais, através da iniciativaprivada.

Assinalou o Presidente doSenado Federal que "as em-presas estatais já são for-tes e, por isso, em sua ação

criam outras empresas sub-sidiárias independente daatuação governamental,multlplicando-se, portanto:

— Mas, 'esperamos novasmedidas do Governo de in-centivo à iniciativa privada,como as medidas antiinfla-clonárias adotadas. Os re-flexos da ação governamen-tal vão se fazer sentir mui-to brevemente.

Bolsa de São Pauloteve alta de 2,

Bolsa de Nova IorqueTítulos. Abar». Min. Máx. Fach. Quant.

O

São Paulo — Depois de uma evolução dasprincipais ações, na abertura, o mercado en-trou em fase de acomodação, registrou um le-ve enfraquecimento e fechou, ontem, apresen-tando estabilidade, com uma alta de 57 pon-tos (mais 2,4%) sobre o dia anterior. Foramrealizados 1 mil 535 negócios com 22 milhões940 mil 729 títulos e volume de Cr$ 43 milhões114 mil 703,59, inferior ao do pregão anterior.

CotaçõesTítulos

Acesíta opAços Villares opAços Villares ppaAços Villares ppbAdub Vlanna opAGGS opAGGS ppAlpargatas opAlpargatas ppAmazônia onAmérica Sul onAmérica Sul pn^And Clsylon opAparecida opArno ppArtex opArtex ppbArthur Lanoe opAtma ppAuxiliar SP pnBandcir InV ppBarb Greene opBelgo Mineir opBenzenex ppBergamo opBergamo ppBic Monark opBor Simonsen ppBrad Inveit pnBradesco onBradesco pnBrahma opBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasil ppBrasmotor opBrinq Band opCacique opCacique ppCata Anglo opCasa Anglo ppCBV Inds Mec ppCESP ppCim Cauê ppCim Itaú pnCim Itaú ppCimaf opCimetal ppCobrasma opCobrasma ppCom « Ind SP onCom e Ind SP pnCom Ind B Inv pnConcretex ppConfrio pp/bCons Br Eng onCons Br Eng pnConst A Lind opConst A Lind ppCcnsul pp/aCônsul pp/bCopas opCopas ppDocas Santos opDuratex opDuratex ppDuratex ppEcel ppEconômico pnEd .Guias LTB opEluma opEluma ppEngesa pp/aEricsson opEst S Paulo onEst S Paulo ppEst St Catar pp/bEstrela opEstreia ppFerro Brás ppFerro Ligas ppFertiplan op

Abert. Min. Mix. Fach. Quant.

Õ94 214 0001,90 20 0002,50 32 0002,90 12 0000,B5 1 0000,22 12 0000,28 15 0002,85 182 0002,80 105 0000,67 5 0001,00 9 0001,00 13 0001,70 001 0000,32 1 0002,20 30 0000,60 3 0000,60 110 0000,39 5 0000,85 13 0000,60 15 0000,36 1 0001,20 10 0002,87 442 0000,25 103 0000,89 1 0000.83 1 0000,75 5 0000,70 9 0001,03 100 0001,15 7 0001,10 160 0001..36 200 0001,55 25 0002,90 199 OCO5 05 926 0003,35 148 0001,45 117 0000,90 36 0001,44 1 0001,70 160 0001,75 670 0001,50 145 0003,85 15 0000,48 37 0002,10 106 0000,78 28 0000,90 78 0003,00 13 0001,25 5 0002,55 1 0002,75 300 0001,00 56 0001,00 32 0001,00 11 0001,11 5 0000,21 10 0000,55 1 0000,65 153 0000,85 5 0000,62 16 0002,80 1 0002,90 22 0000,65 1 0000,65 128 0000,93 136 0001,18 14 0001,30 73 0001.17 50 OCO0,28 11 0001,00 30 O000,22 10 0001,05 4 0001.18 301 OCO1,50 11 0000,36 260 0001,32 13 OCO1,48 133 0000,60 2 0001,60 91 0002,16 126 0002,75 10 0001,70 156 0000,36 10 000

0,941,902,50 .2,900,850,210,282,852,750,671,001,001,450,322,200,600,600,390,850,600.361,202,750,250,890,830,75 •0,701,001,151,101,361,552,854,883,321,450,901,441,651,631,403,700,482,100,780,853,001,252,552,751,001,001,001,110,210,550,650,850,622,802,900,650,650,931,181,221,170,261,000,221,051,151,500,361,321,400,601,402,002,751,700,36

0,931,902,50 •2,900,850,210,282,772,730,671,001,001,650,322,200,600,600,390,850,600,361,202,750,250,890,830,750,701,001,151,081,351,552,854,883,281,450,901,441,651,631,403,700,482,100,780,853,001,252,-52,751,001,001,001,110,210,550,650,850,622,802,850,650,650,911,181,221,170,261,000,221,051,141,490,351,321,400,601,402,002,751,700,36

0,941,902,502,900,850,220,282,782,760,671,001,001,700,322,200,600,600,390,850,600,361,202,850,250,890,830,750,701,021,151,091,361,552,874,993,301,450,901,441,651,721,493,780,482,100,780,893,001,252,552,751,001,001,001,110,210,550,650,850,622,802,900,650,650,931,181,241,170,261,000,221,051,161,500,351,321,480,601,462,112,751,700,36

Ferflplan ppFin Bradesco onFin Bradesco pnFNV pp/aFrancês Brás onFun d Tupy ppGuararapes opHeleno Fons opHeleno Fons ppHindí opI A P opIbesa pp/aInd Hering oPInd Hering pp/aInd Villares, opInd Villares, ppbItaubanco, onItaubanco, pnhcvusa, onItausa, pnItausa, ppLacta, cnLix da Cunha, opLix da Cunha, ppLojas Amoric, opMadeirit, opMagnesitc, opMagnesita, ppaMaisonave In, ppManah, ooManah, ppManqel" Ml, opMaqs Pirat, ppMec Pesada, opMelhor SP, opMendes Jr, ppMerc 5 Paulo, onMerc S Paulo, pnMesbla, opMesbla, ppMesbla, ppMetal Leve, ppMoinho Sant, opMoinho Sant, opNord Brasil, onNord Brasil, ppNordon Met, opNoroeste Est, ppOlerol, DDParamount, opPaul F Luz, opPBK Emp Imob, ppPet Ipiranga, ppPetrobrás, onPetrobrés, pnPetrobrás, ppPirelli, opPremesa, ppbReal, onReal, pnReaT Cia In", "»Real Cia Inv, pnReal de Inv onReal de Inv pnReal de Inv ppReal Pari pnaReal Part pnbReal Part onRefr Paraná ppRlcasa opSabrlco opSadia Concor ppSafra pnSaraiva Livr ppServíx Eng opSiam Útil opSid Açonorte opSid Açonorte ppaSid Nacional ppbSid Riogrand opSid Riogrand ppSlfco Brasil opSifco Brasil ppSolorrico ppSopave ppSorana opSouza Cruz opT Janer ppTekno Eng opTelerj onTelerj pnTelesp oeTelesp peTex G Calfat ppTransparaná opTransparaná ppTur Bradesco onTur Bradesco pnUnibanco onUnibanco pnUnipar oeUnipar peUrupes Unida paVale R Doce ppVarig onVarig ppKibon opLight onLight opTub Brtsllit opVidr S Marina op

0,451,001,003,701,151,202,060,340,330,181,000,701,011,001,902.791,250,901,821,541,540,900,871,104,050,612,501,700,321,701,650,900,950,601,161,301,101,021.071,351,302,001,270,941,401.851,541,801,001,430,670,411,181,952,322,351,502,000,900,900,800,820,700,700,700,650,580,550,930,201,001,401,001,280,620,400,901,180,551,101,261,651,650,650,302,802,950,611,250,110,350,120,341,051,531.561,001,000,540,581,151,700,202,570,430,600,340,660,721,001,07

0,451,001,003,701,151,202,000,340,330,181,000,701,011,001,902,791,250,901,821,541,540900,871,104,050,612,501,700301,701,650,900,950,601,161.301,101,021,071,351,302,001,270941,401,851,541,801.001,430,670 411,181,952,322,351,492,000,900 900,800,800,700,700,700,650,580,550,930,201,001,401,001,280,610,400,901,180,551,101,251,651,650,650,302,802,950,601,250.110,350,120,341,051,531,541,001,000,540,581,151,700,202,550,430,590,340,660,701,001,07

0,451,001,003,701,151,202,020,340,330,181,000,701,011 001,902,931,250.901,821,541,541.000,871.104.050,612,551,700,301,731,660.900,950,601,161,301,101,021,121.361,302,001,310.941,421,891,541,801,001,440,670.411,181,972,322.401,502,000,900.900,800,810,700,700,700,650,580,550,930,201,001,401,001,280,620,400,901,180,551,101,261,651,650,650,302,802,980,611,250,110,350,120,351,051,531,561,001,000,540,581,151,700,202,580,430,600,340,660,701,001,10

0,451,001,003,701,151,202,060,340,330,181,000,701,011,001,903,051,250,901,821,541,541,000,871.104,050,612,551,700,321,751,700.900,950,601,161,301,101,021,151381,302,001,320,951,501,901,541 801,001.450,670,411,181,972,322.421,502.000,900,900,800,820,700,700,700,650,580,550.930,201,001,401,001,280,620,400,901,180,561,101,261,651,650,650,302,803,000,611,250,110,350,120,351,051,541.581,001,000,540,581,151,700,202,600,430,600,340,660,721,001,12

38 00056 000

151 00028 00038 000

190 00092 00017 0005 000

24 000000

3 000000000

10 000323 000

28 00012 000

000000000000

170 000600 000

50 000000

57 000000

60 000280 000180 000

11 00014 000

200 0001 000

20 000000

44 00016 00016 000

150 000110 000322 000401 00010 00019 00020 00058 000

000000

15 00011 00030 000

206 00014 000

3 081 000104 000

000123 000202 000

000114 000

9 000356 000

000000

20 0005 000000

10 000109 000103 000

000000

109 00030 00015 00020 00047 00010 000

280 00030 000

160 000726 000

30 0002 000

127 000000

1 00017 00017 000

000000

90 000000

117 0008 000

10 00020 00024 000

1 0001 000

14 000331 000

7 000409 000

1 00039 000

170 00050 000

150 000

Nova lorqu» - Foi a seguinto a Média Dow Jones na Bolsa da Nova Iorque,

ontem:

Acõaa Abert. Máx. Min. Fach.

30 Indus.20 Transp.15 Útil. Púbüc.05 Serviços

966,76230,88105,29314*7

976,31233,26106,02317,67

962,35229,22104,81313,03

970,74231,10105,57315,64

Airco IncAlcan AlumAllied ChemAlHs CharmersAlcoaAm AirlinesAm CynamidAm Tel 4 TelAMF IncAnacondaAsarcoAtl FichfisldAvco Corp

Bendix CorpBen CPBethlehem SteelBoeingBolse Cascad*Borg WarnerBraniftBrunswickBourroughs Corp

CampebeH SoupCanadianCaterpillar TracCBSCelaneseChese Manhat BkChessie SystemChrysler CorpCiticorpCoca-Cola ¦.Colgate PalmColumbia PictCommunicationa Satellit*Cons EdisonContinental OUControl DataConrniog ClasiCPC IntlCrown ZellerbachDresser IndDupont

Eai Tern AirEas Tman KodakEI Paso Company

EsmflrkExxonFairchildFirestoneFord Motor

Gen DynamicsGen ElictricGen FoodsGen MotorsGTEGen TiraGetty 011GoodrichGood-YearGracewGT Atil & Pae

29 1/822 3/436 1/426 1/454 7/813 1/22763 1/219 1/229 3/415 3/85913 3/8

42 1/4

27 1/4

39 1/444 3/4

32 1/8

27 3/411 1/4

15 5/8

88 3/8

37 1/8

15

54 7/8-57 5/8

48 1/2

28 3/8

40 3/8

19 3/832 1/2

77"26 3/8

1/8

32 5/819 7/8

38 3/8

24 3/8

72

45 3/844 1/242 3/4

130 1/2

84 1/213 7/8

33 5/8524323 3/458

52 1/452 5/831 3/473 1/430 3/830 3/8

195 1/227 1/42327 í/412 5/8

Gulf OilGulf 8. Western

IBMInt HarvesterInt PaterInt Tel 8. Tel

Johnson & Johnson

Kaiser AluminKennecoil Cop

Liggett & MyeraLitton Indus!Lockheed AircLTV Corp

Manufact HanovarMedonell DougMerckMobil OilMonsanto Co

NabiscoNal DistilleriNCR CorpN L IndustNorthwest Airlines

Occidental PetOlin CorpOwens Illinois

Pacific Gss í. ElPan Am World AirPenn CentralPepsico IncPfizer ChásPhilip Morris .Phillips PetPolaroidProcter 4 Gamblt

RCAReynolds IndReinolds MetRockwell IntlRoyal Dutch Pet

Safeway SlrsScott PaperSears RoeduckShell OilSrnger CoSmithkeline CorpSperry RandSTD Oil CalifSTD Oil Indiana

TeledynaTennecoTexacoTexas InstrumentsTextronTrans Wodd AirTwent Cent Fox

Union CarbideUniroyalUnited BrandsUS IndustriesUS Steel

West Union CorpWesth ElectWoolworth

28 1/417 7/8

27231 3/a65 7/833 3/8

72 3/4

3226 5/8

32 3/419 1/8

3/412 1/2

3954 1/866 1/46183 3/8

46 7/824 1/835 7/819 5/830 1/8

22

38 3/8

53 7/8

23 3/45

32

82

27 3/4

62 3/4

63 1/4

39 1/2

94 1/8

27

63 5/835 7/8

31 3/449

46 3/8

18 3/4

69 1/2

77 1/4

18 5/8

78

43 7/8

38 1/2

56 5/8

71 3/836

26 7/8

10627 5/8II 7/8

10 3/4

57 3/4

3/48

'5/8

48 7/8

18 3/816 3/824 1/4

Taxas de câmbioA Gerência de Operações de

Cambio do Banco Central (Ge-cam) afixou, ontem, a cotaçãoda moeda-americana. O dólarfoi negociado a Cr$ 11,985 paracompra e Cr$ 12,055 para venda.Nas operações com bancos suacotação foi de Cr$ 12,002 pararepasse e Cr$ 12,044 para cober-tura. O sistema bancário noBrasil tem afixado as taxas dasdemais moedas no momento dasoperações. As taxas médias to-mam por base as cotações de fe-chamento no mercado de NovaIorque.

Inglaterraaceita termosque FMI fixou

ArgentinaAustráliaÁustriaBélg.caInglaterraFuturos a90 diasCanadáColômbiaDinamarcaFrançaHolandaHong-KongIsraelItáliaJapãoMéxicoNoruegaPortugalEspanhaSuéciaSuiçaVenezuelaAlemanha Oc.

Ontem

0,0041001,04250,05900,0273251,6710

1,62560,97600,03000,17100,20050,40050,21100,12000,0011600,0033850,05500,19150,03250,01480,24000,40800,23350,4175

CrS 3a. *fe1ra

0,0494 0,00410012,5673 1,04500,7112 0,05900,3296 0,027350

20,1439 1,6725

19,5966 1,627011,7657 0.97B30,3617 0,03002,0614 0,17102,4170 0,20054,8280 0,40032,5436 0,21101,4466 0,12000,0140 0,0011600,0408 0,0033800,6630 0,05502,3085 0,19150,3918 0,03220,1784 0,01482,8932 0,23954,9184 0,40782,8148 0,23355,0366 0,4175

InterbancárioO mercado interbancário de

cambio para contratos prontosapresentou-se oferecido ontem,registrando um movimento regu-lar de negócios. As taxas paratelegramas e cheques situaram-se entre Cr$ 12,015 e Cr$ 12,025.Já o bancário futuro esteve equi-librado, com volume reduzido denegócios, realizados a Cr$ 12,055mais 2,607o até 2,80 ao mês pa-ra contratos com prazos entre60 até 180 dias.

EurodólarA taxa interbancária de

cambio de Londres, no mercadodo eurodólar, fechou, ontem, pa-ra o período de seis meses em5 3/16%. Em dólares foi o se-guinte o seu comportamento:

Dólarts

diasmêsmesesmesesmeses

71236I ano

M/1613/1615/161/163/ 8

13/1615/161/163/161/ 2

Londres, Bruxelas e NovaIorque — O Governo da Ingla-terra concordou ontem, com aadoção de uma série de medidasdestinadas a fortalecer a libraesterlina, como condição paraque o país receba um emprés-timo de 3 bilhões 900 milhões dedólares (CrS 47 bilhões 145 mi-lhões) do Fundo Monetário In-ternacional, segundo informou-se em Londres.

Um porta-voz do Governoafirmou que o Secretário doTesouro, Denis Healey, anuncia-rá as medidas no Parlamento,na próxima quarta-feira, deci-didas após a oitava reunião doMinistério, nas últimas trêssemanas. Segundo alguns furei-onários do Governo, o FMI teriaexigido uma redução de até 3 bi-lhões de libras (3 bilhões 200 mi-lhões de dólares) nos gastos pú-blicos.

Informou-se, também, que oGoverno inglês anunciará re-duções de aproximadamente 2bilhões 400 milhões de dólares eque poderá vender 800 milhõesde dólares de sua participaçãona empresa estatal British Pe-trolcum para obter a somaadicional.

Nos principais mercados dedivisas da Europa o dólar e a 11-bra esterlina tiveram cotaçõesIrregulares, enquanto o ouro re-gistrava forte alta, diante do ai-to preço atingido no leilão doFMI, no dia anterior. Em Bruxe-Ias o dólar fechou a 36,58 fran-cos, contra 36,55 no dia anterior,enquanto o ouro subiu para 2,37dólares a onça, fechando a138,25 dólares em Zurique.

Os preços baixaram onteman mercado de valores de Lon-dres, interrompendo assim atendência altista das quatro úl-tlmas sessões. O índice ind'is-trial do Financial Times baixou5,6 pontos, fixando-se em 319,4pontos no fechamento. Já naBolsa de Valores de Nova Iorquemostrou forte alta, com o índiceIndustrial Doio-Jones ganhando1 pontos, ao fixar-se em 970,75pontos, num mercado bem maisativo que nos últimos dias. Numtotal de 31 milhões de açõesnegociadas.

m 22 JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 D Caderno

FalecimentosRIO DE JANEIRO

Clélia Maira Pranto Netlo,33, na Beneficência Porrugue-sa. Deixa viúvo Pedro BuarqueFranco Netto e o filho leonar-do.

Jandira Limoeiro da Olivei-ra, 84, em sua residência, naTijuca. Carioca, era viúva deRaul Aquino de Oliveira. Dei-xa três filhos.

Haroldo Reissinger, 70, emsua residência, na Tijuca. Ca-rioca, deixa viúva RosindaMateus Reissinger e um filho.

Armando Pinlo Araújo, 54,no Hospital dos Servidores doEstado. Carioca, morava naCruz Vermelha. Deixa viúvaAli Rosa da Araújo e três fi-Ihos.

Firmino Pereira Dias, 63,em sua residência, no Riachue-Io. Carioca, deixa viúva LauraMendes Dias.

luis Fragalli, 75, em sua re-lidência. Mato-grossense, eramédico. Deixa viúva Otília deBarros Fragelli e três filhos.

Maria Barbosa Cabala, 76,no Hospital do INP5, em Bon.sucesso. Portuguesa, moravaem Higienópolis. Deixa viúvoAlcindo Cabete e o filho Al-cindo.

Rodolfo Carlos Jorge Voll,66, no Hospital do INPS, naLagoa. Paulista, morava noFlamengo. Deixa viúva MariaCarmelita da Silva Voll e umfilho.

Maria Emf/i» Cosia Rocha daDuque Estrada, 79, em suaresidência, em Ipanema. Ca-rioca, viúva de Edgard Azere-do Coulinho Duque Estrada,deixa uma filha.

Abrahão Asaf Maria, 75, noHospital do INPS, na lagoa.Carioca, morava em Botafogo.Deixa viúva Laila AntounCouri e três filhos.

Gineta Freira da Silva, 31,no Hospital do INPS, no An-daraí. Carioca, solteira, mora-va na Tijuca.

Maria Aspásia de AraújoCosta, 64, na Clinica Médica •Geriátrica Frei Fabiano. Ca-rioca, morava na Tijuca. Dei-xa viúvo Alcenor Costa e umafilha.

Maria Heloísa Gomes Fer*nandes, 72, em sua residência,em Ramos. Alagoana, era viú-va de Antônio Teixeira.

Maria Rita dos Santos, 29,no Hospital Miguel Couto. Mi-neira, solteira, morava no Le-blon.

Carlos Campos, 81, no Hos-pitai Italiano. Carioca, era eco-nomisra. Solteiro, morava noMéier.

Hélio Guimarães Pereira, 43,no Hospital dos Servidores doEstado. Carioca, morava emOlaria. Deixa viúva SydneyMaria Lo Giudice Pereira edois filhos.-

ESTADOSDorila Padroso Nery, no

Hospital São Francisco, em Por-to Alegre. Gaúcha de Uruguai-ana, era viúva do comercianteAlziro da Rosa Nery. Deixa osfilhos Olinda, Nair, lolanda,Nilson, José, Luís, João e An-tônio, além de 29 netos. 13bisnetos e dois tataranetos.

Rubens José da Oliveira, 48,no Hospital Barão de Lucena,no Recife. Pernambucano daCapital, era cobrador de umaempresa metalúrgica. Deixaviúvo Francisco Galvão de Oli-veira e os filhos Telma, Tâniae Tinuka.

Esnair da Lourdas Parra, 51,no Hospital do Pronto Socorro,em Porto Alegre. Gaúcha daCapital, era funcionária públicaestadual. Deixa viúvo José Oza-nã Parra e os filhos Tânia eJosé além de dois netos.

José Marques da Lucena, 64,no Hospital da Restauração, noRecife. Paraibano de Itabaiana,era agricultor. Deixa viúva Se-verina Maria Lucena e sete fi-Ihos.

Romeu Pereira da Silva, 51,no Hospital São João da Escó-cia, no Recife. Pernambucano,era viúvo. Deixa os filhos Ro-berto, Rosalvo e Risolda.

EXTERIOR

Albart Borschelte, 56, emBruxelas. Natural de Luxem-burgo, escritor e diplomata,

era membro da Comissão Exe-

cutiva do Mercado Comum Eu-

ropeu, encarregado dos assun-

tos antimonopolísticos. Ele so-freu um derrame cerebral, em

maio, quando participava deuma reunião em Estrasburgo,entrando imediatamente em co-ma, da qual não mais saiu. Foiindicado representante perma-nente do Luxemburgo no Mer-cado Comum Europeu, em1958, e, em 1970, designadopara a Comissão Executiva.

AVISOS RELIGIOSOS

#

ARON WAGAA família de ARON WAGA comunica seufalecimento e convida para o enterrohoje às 13 hs., saindo o corpo da capelada Rua Barão de Iguatemi para o Cerni-tério Israelita de Vila Rosaly.

EVANGELINA DE FIGUEIREDO TAVARES(FALECIMENTO)

+

Heloisa e Augusto Ferreira dos Santos, Ma-ria' Amélia e João Veiga de Moraes e fi-Ihos cumprem o doloroso dever de partici-par o falecimento de sua querida mãe, so-

gra, avó e bisavó EVANGELINA, e convidam demaisparentes e amigos para o seu sepultamento, hoje,sexta-feira, dia 10, às 11,00 horas, saindo o féretroda Capela Real Grandeza n.° 3, para o Cemitério deSão João Batista. <p

Francisco Portella da SilvaMISSA DE 7.° DIA . .

+

lgnez Moura Portella da Silva, CésarAugusto Bordallo Netto Sra. e filhos,João Luiz de Oliveira Sra. e filho e

Sérgio Moura Portella da Silva e filhos; convi-dam os demais parentes e amigos para a mis-sa. de 7.° dia, a ser celebrada no sábado dia 11às 8 hs., na Igreja do Colégio Santo Ignácio, àRua São Clemente.

MARIA AMÉLIA DEMORAES MELLO

(MISSA DE 7." DIA)

+

Dr Antônio de Moraes Mello, esposa e fi-lhas, consternados com o falecimento de

sua genitora, sogra e avó, MARIA AMÉLIADE MORAES MELLO, ocorrido em Nazaré da

Mata — Pernambuco, convidam os seus parentes eamigos para a missa que mandam celebrar no dia11 de dezembro às 9 e 15 horas na Igreja de SantaLuzia no Castelo.

M0YSÉS DE ARARIPE MACEDO

+bradaIgrejaMarço.

MISSA DE 7.° DIASua família, agradece sensibilizada as ma-nifestações de pesar recebidas e convida pa-rentes e amigos para a missa que, em inten-ção do querido e saudoso chefe, será ceie-

segunda-feira, dia 13, às 12:00 horas, nada Santa Cruz dos Militares, à rua 1.° de

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A explosão de produtos químicos manipulados na farmácia foi a origem do incêndio no Leme

Incêndio destrói farmáciaJornalistasfazem Nataldos Netos

A Ordem dos Velhos Jor-nalistas promove no dia 14,no Clube Municipal, a festade Natal dos Netos, comdistribuição de presentes. Afesta será realizada depoisdo almoço-reunião, o qualcomeçará às 12h.

Grupo tentaressuscitaramigo morto

Nova Iorque — A políciadeteve, ontem à noite, seishomens que durante, doismeses mantiveram o cada-ver de um amigo sobre acama, em tomo da qualdavam voltas, rezando egritando as palavras "le-v a n t e, Stephan, levante",para ressuscitá-lo. Os seisserão procestados por nãoterem comunicado a morteàs autoridades, acusados deviolação do Código Muni-cipal de Saúde.

Jornalistalança livrono Ceará

Fortaleza — O correspon-dente do JORNAL DO BEA-SIL, jornalista Egidio Ser-pa lançará hoje, às 21h, oseu livro Futebol Político,de 230 páginas, com 18 his-tórias sobre política e poli-ticos cearenses. O livro seráapresentado pelo jornalistaCarlos Chagas, de O Estadode São Paulo, sendo con-vidados os Governadores deAlagoas, Divaldo Suruagy, ede Pernambuco, MouraCavalcante.

O escritor envolve comhistórias satíricas os nomesda política cearense, comoos Senadores Mauro Bene-vides, Wilson Gonçalves eVirgílio Távora, o ex-Governador César Cais, osDeputado Flávio Marcíllo ePaes de Andrade. O Gover-nador do Estado, AdautoBezerra, o Cardeal AloísioLorscheider, o ex-MinistroJoão Gonçalves de Souzaestarão presentes à noite deautógrafos no Náutico Atlé-tico Cearense.

no Leme e oficial-bombeiroresponsabiliza seus donos

Um incêndio destruiu ontem de tarde a Far-macia Lemefar, na Rua Gustavo Sampaio, 323,Leme, e danificou dois apartamentos. O Capitão DeBem, do Quartel do Humaitá, criticou os donos dafarmácia por obstruírem a caixa de incêndio comuma vitrine, e os responsabilizou por todos os danos.O fogo foi provocado pela explosão de produtos qui-micos.

O incêndio se alastrou com rapidez, fazendo ex-plodir embalagens em aerosol, que se projetavamna rua em baixa altura. Os moradores dos 72 apar-tamentos logo abandonaram o prédio, enquanto as

labaredas atingiam as paredes externas. Oito via-turas dos bombeiros do Humaitá e Copacabana che-garam logo depois das 16h.

RAJA WILCZEKJAKOB WILCZERK

(DESCOBERTA DA MATZEIVA)a Jorge Wilczek e família convidam

X/\7 0S demais parentes e amigos paraJ{ Y a cerimô.nja religiosa da descober-\/ ¦ ta da Matzeiva dos seus queridos"

pais, sogros e avós a realizar-se do-mingo, 12 de dezembro de 1976, às lOhs, noCemitério Comunal Israelita do Caju.

CLELIA MEIRA FRANCO NETTO(FALECIMENTO)

+

Pedro Buarque Franco Netto e Leonardo cumprem odoloroso dever de comunicar o falecimento de suaquerida esposa e mãe CLELIA e convidam os demaisparentes e amiges para o seu sepultamento hoie, dia10, às 11 horas, saindo o féretro da Capela Real

Grandeza n.° 2, para o Cemitério de São João Batista. (P

JOANA REMBISCHEVSKI

M Seus filhos, noras, genro e netos con-vidam para a descoberta da Matzeivadomingo, 12 de dezembro. Saída às8,30 da Chevra Kadisha. Barão de Igua-temi 306, Cemitério Velho, Vila Rosali

DANOS

O s bombeiros trataramde impedir a propagação dofogo, molhando as paredesdo edifício e atacando osfocos dentro da farmácia.Os apartamentos maisdanificados foram os 202,onde mora o Marechal re-formado Eduardo de Pon-tes, que saíra; e o 302, dojornalista Pascoal Ferrone(uma cortina se incendiou

e o fogo atingiu instrumen-tos e obras de arte na salade música). No apartamen-to 606 mora o Vereador Ed-gar de Carvalho Jr.

A luta 'dos bombeiros du-rou uma hora e o revés-timento externo do prédiodescascou até o quinto an-dar, deixando à mostra ostijolos; nos apartamentos, apintura ficou cheia de bo-lhas. Ficaram feridos umdos donos da farmácia, o SrTobias, e seus empregados;

Ciganos noPiauí matame saqueiam

Teresina — Um grupo deciganos sitiou e saqueou aCidade de Parnaguá, a 900quilômetros desta Capital,matando o lavrador Joa-qulm da Cunha Louseiro,que tentou reagir, e ferindogravemente José Cunha Fi-lho e Luis Cunha Louseiro,ambos internacos no Hos-pitai Getúlio Vargas, emTeresina.

Os ciganos procedentesda Bahia Invadiram a cida-de â procura de alimentose armas. O bando é chefia-do por quatro homens mon-tados a cavalo e armadosde rifles, que na luta contraa policia foram d!spersados.

DR. ELIEZER J. ZAGURY

$

Gimol Roffé Zagury, Leo Roffé Zagury, mulher e filho,Isac Roffé Zagury, José Zagury e família, Moyses Zagurye família,- Esther Bemerguy e família, Simy Pecher e fa-mília, Miriam Zagury e família, Piedade Zagury e fa-mília comunicam o falecimento de seu querido ma-

rido, pai,, sogro, avô, irmão, tio e cunhado ELIEZER JACOBZAGURY. O sepultamento será sexta-feira dia 10 de dezembroàs 9.30 h. no Cemitério Comunal Israelita (Caju).A família agradece não enviarem flores.

todos se medicaram muniaclinica particular.

Como o Sr Tobias naovoiiou à farmácia, as auto-ridades tiveram problema»para registrar a ocorrênciana 12a. DP, necessário parase chamar a perícia. Osprejuízos na loja foramtotais, pois só restarammenos de Cr§200 em moe-das enegrecidas. O rescaldocomeçou as 17hl0m.

Os bombeiros contaTamcom dois autobombas, umaescada Magirus, um veículode emergência, uma jaman-ta com 10 mil litros dágua,um carro-râpido e um vei-culo especial para resgatee salvamento, além do car-ro do comando. As opera-çôes foram comandadas pe-lo Capitão De Bem, queatribuiu à obstrução da cai-xa de incêndio a proporçãoque o fogo atingiu. A PMteve de instalar um cordãode isolamento para afastara multidão de curiosos.

Seqüestradomorre loucona Alemanha

Saarbruecken, Alemanha— Gernot Egolf, filho deum milionário da cerveja,morreu de frio e louco,acorrentado por um pé àparede de uma casamatada Segunda Guerra Mun-dial e seus dois seqüestrado-res acabaram sendo presospela polícia, sem receberemo resgate de 2 milhões demarcos (Cr$ 1 milhão 46mil) que haviam exigidodos pais do jovem.

Joachim Muller, 21 anos,guarda florestal, e AndreasLelney, 22, encanador, serãoacusados d e assassinio.

Eles amarraram Gernot eo deixaram abandonado nacasamata, enquanto espera-vam o resgate. O cativeirodurou cinco semanas, du-rante as quais o jovem foienlouquecendo progressiva-mente e perdeu 15 quilos depeso. De cinco em cincodias os seqüestradores visi-taram a vitima e quandoforam presos alegaram queGernot ainda estava vivo,mas a polícia já o encon-trou morto.

Fimai afirma que tráficode cachaça para os carajásgera violência no Bananal

Brasília — O presidente da Funai, General Is-marth de Oliveira, confirmou a existência de trá-fico de cachaça da Cidade de São Félix do Araguaia,Mato Grosso, para a aldeia dos índios carajás deSanta Isabel do Morro, na ilha do Bananal, onde•no último fim de semana um servidor da Funai foiflechado seriamente por um indígena bêbado.

Após receber relatório da comissão que foi apu-rar os conflitos em Santa Isabel do Morro, o presi-dente da Funai revelou que somente com o iníciodos projetos para o desenvolvimento comunitáriodas tribos carajás, que vivem no Bananal, o órgãoespera que, gradativamente, os índios deixem o vi-cio do álcool.ESPERANÇA

Esse vício foi adquiridohá vários anos quando o lo-cal era centro turístico en-tre os Estados de Goiás eMato Grosso. "Nessa época— continuou o General —os Indígenas sofreram com-pulsões violentas, mas feliz-mente não perderam seuscostumes tribais e por issoa Funai ainda espera re-cuperá-los".

Os programas de desen-volvimento para os índiosde Bananal visam a insta-lação de projetos agropecu-ários, agrícolas e o incen-tivo à piscicultura. Dentreos cinco postos indígenas dailha: Fontoura, Canoana,Macauba, Santa Isabel eT a p 1 r a p é, cada aldeiadesenvolverá atividades quelhes são peculiares, visandoaproveitar ao máximo aspotencialidades inerentes acada região onde os postosestão instalados.

Já foram desmatados 75hectares para plantio demandioca, arroz, banana emilho, que na segunda fasedo programa serão comerei-alizados, através de coope-rativas, para as cidadesvizinhas.ÉPOCA DE MASSACRE

Boa Vista — Os perigososíndios waimlris-atroaris,depois de 40 dias de ausên-cia, reapareceram na estra-d a BR-174 (Brasil—Vene-zuela), em fase final deconstrução pelo 6o Batalhãode Engenharia e Constru-ção. Nove deles, junto à bal-sa do rio Abonari, cercaramo carro do Prefeito de BoaVista, Júlio Augusto Mar-tins, abordado com gestose gritos:

"Amigo, amigo,troca, troca".

A reação do Prefeito e deseu assessor, Edmundo Sef-fair, foi de espanto e medo.Quase todos os 50 massa-crês praticados de 1942 atéagora pelos wairr.iris-atroarls ocorreram nestafase do ano. "Minha sorteé que eu estava trazendouma porção de camisetasde uma firma de Manause, com elas, vesti todos osíndios, da cintura paracima", afirma o Sr Seffair.

Ambos estavam acompa-nhados por um oficial do 6oBEC, que trabalha na cons-trução da estrada. Sua cal-ma evitou que o medotomasse conta do Prefeitoe do assessor, que faziamviagem de reconhecimentoà rodovia.WAI-WAI, A ESPERANÇA

Há algum receio quantoà liberação da estrada, poisos waimiris-atroaris ora sãopacíficos, ora agressivos. Adificuldade dos sertanistas

,da Funai em chegar a umbom termo com estes índiosé explicada de muitasmaneiras. Para alguns, éporque ninguém fala a lin-gua dos waimiris-atroaris;para outros, eles são agres-sivos e matam porque, nopassado, sofreram muitonas mãos dos brancos.

Para que a BR-174 seja li-berada a Funai espera apresença dos wais-wais, in-dios que falam a mesmalingua dos waimiris-atroarise que, ao contrário destes,são pacíficos. Os wais-wais,diz um sertanista, já estãodescendo da Guiana Inglesaem direção ao rio Branqui-nho, região dos waimiris-atroaris. Morando juntos,talvez os w a i s - w a i s con-sigam pacificar os waimiris-atroaris, acredita a Funai.

Cimi compara casos daFundação a seqüestros

Brasília — Os ú 11 i m o sa c o ntecimentos ocorridosna Funai têm as caracteris-ticas de um autênticoseqüestro, cujos executoressão o Sr Vanderbrook, dire-tor do Departamento Geralde Operações, e o Sr Cavai-canti, superintendente doórgão.

Essas declarações fazemparte de uma nota divul-gada, ontem, pelo secretárioexecutivo do Conselho In-•digenista Missionários, Pa-dre Antônio Iasl Júnior, emresposta à recusa feita nasegunda-feira pelo pre-sidente da Funai, GeneralIsmarth de Oliveira, paraum diálogo com o Cimi.

ANOTA

Segundo a nota, o Gene-ral Ismarth de O 1 i v e i r a ,"negando-se a receber oselementos do Cimi, provaque não está interessadoem conhecer o que vaiacontecendo nas áreas in-dígenas, numa autêntica"política de avestruz".Acrescenta que o "pior éque ninguém sabe quem équem na Funai para queipossa ser responsabilizado.pelas desgraças que fatal-mente virão a cair sobre osíndios, partindo do próprioórgão oficial".

Relembrando as adminis-trações passadas, o PadreIasi cita em documento ostempos do General Bandei-ra de Mello que "quandopresidente da Funai, era

um homem que batia como sapato na mesa".

"O período desse Krus-chev da Funai caracterizou-se por ameças a jornalistas,sertanistas e missionários,por punições e expurgos,sem falar nas auto-demissões".

Acrescenta que "os órgãosde segurança, tão solícitosem descobrir subversão portoda parte, não estão vendoque a subversão se instaloudentro da própria Funai,dentro do Ministérío do In-terior". Ainda sobre a ges-tão do General Bandeira deMello, o secretário executi-vo do Cimi afirma que oSr Amaury Sadock, amigopessoal do então p-esidente,não suportou os desmandosadministrativos, quando, emBrasília, sobravam os carrosda Funai e nos postos in-digenas faltava medica-mento para os índios".

O documento do PadreIasi que as certidões nega-tivas sobre áreas indígenaseram fornecidas ad nutumpelo Ministro do Interiorpara facilitar a seu filho oua amigos de projetos agro-pecuários, na área dos in-dios nambiquara, no Valedo Guaporé, em Mato Gros-so, citou ainda "casos dasestradas que cortavam sis-tematleamente reservas in-digenas, podendo ter outrotraçado, como reconheceu oCoronel Arruda, Comandan-te do 6? Batalhão, encarre-gado da operação bélicacontra os índios waimiri-atroari".

JULIA SANTOS ANDRADE TAB0RDA RIBASMISSA

1.° ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

A família de JULIA SANTOS ANDRADE TABORDA RIBAS filha,

netos, bisnetos, trinetos e sobrinhos convida os seus parentes eamigos para a missa que vai ser celebrada pelo padre José

Heim na Capela da Casa N. S. da Paz (Praça N. S. da Paz, 351, 7.° an-dar - Ipanema) às 15 horas do dia 11 de dezembro — (Sábado) - emsufrágio de sua boníssima alma.

+FADWA KHURI RACY

CULTO MEMORIAL

Sua família agradece sensibilizada as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião de seu faleci-mento e convida demais parentes e amigos para oCulto Memorial que será celebrado amanhã, sábado,dia 11 do corrente, às 16:00 horas, na Primeira Igre-ja Batista em Ipanema, à Rua Barão da Torre n.° 37.

(p

FADWA KHURI RACYCULTO MEMORIAL

INDÚSTRIA DE LENÇOS PARAMOUNTE S/A.através de seus diretores e funcionários agradece asmanifestações de pesar recebidas por ocasião do fa-lecimento de sua Diretora-Presidente, Sra. FADWAKHURI RACY e convida para o Culto Memorial queserá celebrado amanhã, sábado, dia 11 do corrente,às 16:00 horas, na Primeira Igreja Batista em Ipane-ma, à Rua Barão da Torre, n.° 37.

<p

IGNEZ LIMADE MELLO

(FALECIMENTO)

+

A família de IGNEZ LIMA DE MELLO comu-nica seu falecimento ocorrido ontem nestacapital e convida os parentes e amigos parao sepultamento hoje às 11 horas, saindo o

féretro da Capela Real Grandeza n.° 9 para o Cerni-tério São João Batista. p

jORNAl DO BRASIL ?iSexta^ira, 10/12/76 D 1? Caderno TURFE - 23

CATSTER

5^

Porto Alegre — O cava-Io üleanto, vencedor doedois últimos Bento Gonçal-ves e recordista d© quatrodistancias no Cristal, naodisputará o clássico Alml-rante Marquês de Taiwan-daré no Hipódromo da Ga-vea en> conseqüência de umboleto inchado que prejudi-cou seu treinamento estasemana. Ontem, seus pro-prietários, Delmar BiaxolllMartins e José Luís CorrêaPinto, decidiram por sua re-tirada da prova a fim deque inicie sua preparaçãopara o clássico Governadordo Estado, programado paraCidade Jardim. Além disso,pretendem levá-lo a Monte-vidéu para disputar o GPJosé Pedro Ramirez, princi-pai prova turíística de ma-ronas.

O cavalo argentino Fi-ghiting Indian, um filho deGreat Host em Pranciska,teve o seu apronto para oclássico Almirante Marquêsde Tamandaré antecipado.Conduzido pelo jóquei JorgeEscobar, marcou 10m03s pa-ra os mil metros, com açãomuito boa.

El Djem, inscrito com onúmero 14 no clássico dedepois de amanhã, poderánão ser apresentado casoprevaleça a vontade do trei-nador Henrique de Souza.Alega o veterano profissio-nal que o filho de Eldo emZaraza não produz tudoquanto pode em pista anor-mal. vA decisão da apresen-tação de El Djem fica porconta do titular dó StudEmoção.

A principal carreira dasemana no Hipódiromo daSerra Verde é a prova Cida-de de Belo Horizonte, nadistancia de 1 mil 600 me-tros. Os animais inscritossão os seguintes, para con-correr ao prêmio de Cr$ 15mil: Tuiuflex, G. Alves;Eleorce, W. Gonçalves; Sa-tyrlcon, XX; Bambo, J. M.Andrade; Snow Boot, M. G.Santos e Hellow Baby, L.Vandierlel.

O cavalo paulista Amai-do, inscrito no clássico dedomingo, chega hoje à Gá-vea. Ficará alojado nas co-cheiras do treinador Anto-nio Pinto da Silva. Tam-fcém, estão sendo esperadosAdonis, para o treinadorDarci Cassas e Lendário,para Zilmar Duarte Guedes.

• Jean Louis Bodin deBaint Ange Comnère, se-gundo secretário do JóqueiClube Brasileiro, já elabo-rou o novo estatuto do Hi-pódromo que consta de 110artigos.

Os animais que vence-ram e tiraram segundo Iu-gar nos páreos compulsó-rios estão sendo doados pe-Io Jóquei Clube Brasileiropara o Jóquei Clube de Bra-sília. O próximo hipódromoa receber benefícios nestesentido será o Jóquei ClubeLineu de Paula Machado,em Campos.

A potranca A t r a i d a,uma filha de Deauville, im-portada no ventre, depoisdo seu apronto de 10s3/5para os 200 metros, passoua ser uma das favoritas dovm Turfe Gaúcho. A de-fensora do Haras SantaAmélia, no entanto, terá nopotro Triarco um grandeadversário, pois, no aprontoonde largou parado, marcou14s 1/5 para os 209 metros.Entre os animais do Rio,inscritos na competição, hádestaque para Detl, do jó-quei Paula Alves, Singa eIbex. Hoje terão inicio osternos eliminatórios. Paradomingo, está marcada aparte final da competição,que começa às 10h30m coma finalissima prevista paraas 14 horas.

José Pedro Gonzalez, di-retor-geral do Departamen-to Nacional da ProduçãoAnimal, vai insistir juntoaos presidentes dos JóqueisClubes Brasileiro, São Pau-Io, Paraná e Porto Alegre,pela criação de uma loteriaesportiva do turfe.

O treinador Carlos Ri-beiro, presidente da Asso-clação Profissional dos Tra-tadores, Jóqueis e Aprendizesdo Rio de Janeiro, pretendeincluir algumas parcelas f 1-xas no preço do trato dosanimais para o próximoano: Cr$ 225 para o cavala-riço que cuidar de dois ani-mais durante um mês, eneste período não faltar aotrabalho nem uma vez; eCr$ 100 para o redeadorque habitualmente galopa ocavalo do proprietário.

'"¦'¦''':''-'&3s^-- miSaí' -__^__m_W ¦ii ^^^^m•(•'¦^¦¦'•¦ ¦¦ ãjfcl ij^^ ¦¦.¦¦¦¦¦¦:¦¦¦¦ ^^H- - j.'í _^^^__%f'A^m_^f> -¦'tmmWEí ¦.^¦<_t\

Debaixo"de clvuva~,"Fighting indian apronta para o clássico. Odyr volta da raia com D Neto

As corridas deamanhã e depois

SÁBADO1? páreo — À» )4h — 1 300 matrosCrS 17 mil

1—1 Dunália, A. Ramos .... 52-2 Paixa, J. Pinto 2

Kg585á

3 Insua, G. Tozzi 583-4 América, J. M. Silva . 52

5 Iracali, E. Freire 564-6 Carnaúba, A. Souza ... 55

7 Dona Rosinha, F. Silva ,. 54

2? páreo — As 14h30m — 1 300 me-Iroí CrJ 15 mil

Kg1-1 Liswidrui, J. Pinlo .... 582-2 Inidad, J. Machado ... 56

3 Norso, G. A. Feijó .... 563-4 Blaslomere, F. Pereira ... 57

5 Bonny Boy, E. Ferreira 584-6 Please, J. F. Fraga ... 58

7 Oblalo, J. Malta .... 55

3? páreo — As 15h — 1 300 metrosCr? 17 mil

(GRAMA)Kg

1—1 Remanso, J. Esleves ... 572—2 Rondeau, A. Abreu ... 58

3 Nójiri, A. Ramos .... 563-4 Bem Bom, J. F. Fraga . 55

5 Atami. J. Pedro ..... 574-6 Kris, J. M. Silva .... 53" Hobbena, J. M. Silva . 54" Vifio Tinto, F. Pereira . 57

3-8 Thunder, J. M. Silva9 Amorim, J. Malta .

10 Hepar, E. Ferreira .11 Estático, D. F. Graça

4-11 Armênio, A. Ramos

. 14 53

. 10 53

8 555 53

12 Cigalito, E. Freire .... 3 5313 Lord Richard, R. Freire . . 7 53" Doubt, A. Abreu .... 6 53

7? páreo — Às 17hCrS 17 mil

1 500 metros

Kg

4? páreo — As 15h30m - 1 600 me-tros CrS 30 mil

(GRAMA)PROVA ESPECIAL DE LEILÃO

(INICIO CONCURSO 7 PONTOS)Kg

1-1 Ril, F. Pereira 7 562 Bico Branco, D. Neto . . 8 56

2-3 Raiado, J. Esleves ... 9 51Tallok, J. M. Silva .... 2 56

3-5 Harmônico, E. Alves ... 5 566 Don Pepe, G. A. Feiió . 1 56

4-7 Tiriac, J. Machado .... 6 568 Dardillon, P. Cardoso . . 4 56" Teté, A. Ramos .... 3 56

5? páreo — As lóh — 1 400 metrosCrS 21 mil

(GRAMA)Kg

1—1 Chapultepec, A. Ramos . 56Underwriting, J. Esleves 57Olivos, J. Escobar ... 56

2-4 Ubbioso, J. Mendes ... 12 57Enoch, J. Ricardo .... 57Olvides, J. Machado . £6

3-7 Continuation, E. Alves 55Quinado, J. Pinto ... 11 56Donovan, J. Malta ... 10 56

4-10 Reiville, F. Pereira ... 5711 Vofio, D. Neto .... 5612 Acomayo, J. M. Silva . 56

1-1 Kris J. M. Silva .... 56" Taft, J. Pedro 562-2 Tout Joll, A. Ramos . 58

Xiron, J. Estevos .... 10 56Go A Head, C Abreu . 56

3-5 índio Lindo, G. Tozzi . 11 58" Vinhal, F. Silva 586 Cordel, J. F. Fraga ... 55

4-7 Tribord, R. Freire .... 57Red Shank, A. Morales 58Birrento, A. Abreu ... 57

8? páreo - A» 17h30m — 1 600 mo-tros CrS 25 mil

(GRAMA)(PRO.VA ESPECIAL)

Kg1-1 Bem Amado, J. M. Silva 55" Mister Sun, J. F. Fraga 512-2 Hidden Treasure, F. Pereira 54

3 Nogi, J. Pinlo 10 543-4 Odyr, D. Neto 58

Clari, F. Lemos 52Orlo, J. Malta 55

4-7 Allegresse, E. Ferreira 508 Tobollo, P. Cardoso ... 50" Billy The Kid, J. Machado 54

9? pireo — As IBh — 1 000 metrosCr$ 30 mil

(PROVA ESPECIAL DE LEILÃO)Kg

l-l Ancasta. J. Pinto .... 14 56GovcrnesS, J. Mendes . 10 56Jabina, J. Ricardo ... 56

2-4 Extra-Extra, F. Silva ... 12 56" Ecinawonder, C. Abreu .13 56Júvia, J. Malta 56Jurueca, L. Mala .... 15 56

3-7 Anthyllis, D. Neto ... 56Princesa Tina, A. Ramos 56Sada, J. Machado ... II 56

10 Dame de Nuit, A. Ferreira 564-11 Tropc Song, J. M. Silva 565

12 Brasas'Bliss, P. Cardoso 5613 Demarcation, A. Abreu 56" Diana Canaud, M. Peres 56

10? páreo - As 18h30m — 300 me.tros CrS 17 mil

(VARIANTE)

6? páreo - As 16h30m - 1 400 me-troí CrS 25 mil

(OUPLA-EXATA)Kg

1-1 Postmaster, P. Cardoso . 12 53Anager, J. Esleves ... 4 53Terceto, A. Ferreira ... 19 53Quarter Wind, D. Neto .11 53

2-5 One Way, J. Machado .16 56" Obvious, G. A. Feiió . . 2 54índio Bravo, U. Meireles . 13 53Cingnon, J. F, Fraga . . 15 53

Kg1-1 Pacto, A. Hodecker ... 55

Marasquino, R. Marques . 58Butch Cassidy, A. Abreu £5

2-4 Dribbling, U. Meireles 55Serra Azul, F. Silva . 57Gubbio, A. Ramos .... 11 55

3-7 Tindayo. J. M. Silva . 55Fantomas, A. Morales . 10 55Complicado, D. Guignoni 12 55

4-10 Zonito, G. Oliveira ... 58II Estóico, R. Carmo .... 55" Convencido, F. Carlos . 58

DOMINGO19 Páreo - As 14h30m - 1 300metros - CrS 17 mil — AlmiranteJoaquim Marques Batista de leão.

Kg1-1 Dúbia, E. Freire .... 5 57

2 Parmélia, G. Tozzi ... 2 572—3 Jeunelte, E. Ferreira . . 4 57

4 Songerie, G. A. Feijó . 7 573-5 Valprincesa J. R. Oliveira 1 58

Elisa, D. F. Graça ... 6 574-7 Hilana, J. M. Silva .. . 3 57

8 Jaceira, P. Teixeira ... 8 572? Páreo - As 15 horas - 1 500mttros — Cr$ 15 mil — AlmirantaEduardo Wandenkolk

Kg1-1 Balantine, D. V. Lime . . 5 55

2 Naraz, A. Morales ... 2 542-3 Ocaso, J. Pinto .... 4 53

4 Barris, J. Ricardo .... 1 553-5 Matutino, J. Machado . . 6 55" Estuante, J. M. Silva . . 7 534-6 Happy Boy, E. Ferreira . 6 54

Piu Bello, J. Mendes . . 3 473? Páreo - As 15h30m - 1 400metros — CrS 17 mil — AlmiranteCustódio José da Mello — (Início doConcurso da 7 Pontos)

Kg1—1 Sobibor, J. Escobar ... 2 57

2 Runaway, J. Mendes . . 4 572-3 Cajo, J. Machado ... 1 57

4 Arqueiro, G. Archanio . . 5 573-5 Flink, J. M. Silva ... 3 58

6 Figurante, G. A. Feiió . . 6 574—7 Prólogo, D. Guignoni . . 7 58

Sururu, D. V. lima ... 8 584? Pireo - As 16 horas - 1 600metros — CrS 21 mil — Almirante AryParralras

Kg1-1 Kubllía, R. Freire .... 3 56

2 Cedar, F. Pereira .... 8 572-3 Naduca G. Alves . . .10 57''Bacarat, A. Morales . . 6 57

Snckar, R. Carmo ... 5 563-5 Pretty, E. Freire ... 7 57

6 Spezia, J. M. Silva ... 11 55". Sea New, D. Neto ... 2 554—7 Snow Yam, A. Ramos . . 1 55" Sagital, J. Pedro ... 9 56" Vaparda, J. Esleves ... 4 575? Páreo - As 16h30m - 2 milmatros — Cr$ 120 mil — Granda Prâ<mio Joaquim Marques de Lisboa —Almiranta Tam andará — (Dupla Exata)

Kg1 — 1 Augur, G. Alves .... 4 60

Medaillon, G. A. Feiió . 7 61Calabone, D. V. Lima . . 9 61

2-4 lendário, R. Pcnachio . 3 60Esteemery, J. Pedro . . 5 60Cuca, W. Gonçalves . .13 60Mais Que Nada. P. Cerd. 14 58

3-8 Toreador, J. M. Silva . 1 55" Porto Rico, A. Ramos . . 15 61Arnaldo, J, Fagundes ..661

10 Pálamo J. Pinto . . . 12 614-11 Uleanto, E. Ferreira . . 10 61

12 Adonis, A. Bolino , . .13 Fig. Indian, J. Escobar14 Ei Djem. J. Esteves . . .

6? Pireo - As 17 horas —metros — CrS 15 mtl — AirAlfrado Cario» Soares Dutra

1-1 Bosakhi, J. M. Silva . .2 Prince Nal, A. Ramos .

2-3 Uncial, J. Malta .4 Feudal, G. A. Feiió .

3—5 Barichini, R. Marques .6 Volcan, D. F. Graça .

4—7 Tony Boy, D. Neto .Oleol, J. Pinto . .Rofalá, J. Mendes .

608 60

601 500liranta

Kg4 578 57

57555256535758

7? Pireo - As 17h30m - 1 400metros - CrS 21 mil - AlmiranteAlexandra Faria da Atancar

1-1 Quebro, F. Pereira ... 562 Rubinho, J. Ricardo ... 56

2-3 Volt, F. Lemos .... 56Fyong, R. Marques . .11 57Endro, J. Pinto .... 56

3-6 Scarlalti, J. M. Silva . .10 55Debt, J. Escobar .... 9 56Uaiô, E. Freire 8 57

4-9 Voodoo, R. Freire ... 3 5510 Barney, J. Mendes ... 1 5611 Berloque, G. Tozzi ... 7 57

89 Pireo - As 18 horas - 1 600metros — CrS 25 mil — AlmirantaLuii Philippa da Saldanha da Gama —(Areia)

Kg1-1 Embalador, J. F. Fraga . 2 55

2 Oberti, F. Pereira ... 9 552-3 Bordado, J. Esteves . . 5 55

4 Tinlan, A, Ramos ... 6 563-5 Tucunarí, J. M. Silva . . 10 55" Terencc, D. Neto ... 8 55

Jouval, J. Pinto .... 3 554-7 Três de Ouros, J. Mach. 4 55

Ulrabo, U. Meireles . . 7 56Dan August, J. Malta . . 1 56

9? Pireo - Ai 18h30m - 1 milmatros — CrS 21 mil — Almiranta Pe.dro Max Fernando da Frontin — (Areia)— (Dupla Exata)

548 543 54

1-1 Candy-Boy, J. Pinto ... 54Pad-Gar, E. B. Queiroz . 54Helar J. F. Fraga ... 15 54

2-4 Rei do Pique, U. Meireles 56Az Negro, J. Mendes . . 1Ukê, J. Esteves ....Faragon, G. Alves ... _

3-8 Peq. Príncipe, S. Oliveira 13 549 Itaipu, J. Machado . . 12 54

10 Arelon, M. Peres ... 10 54" Defas, E. Alves ... 544-11 Dandão, G. Oliveira . . 14 57

12 Conrad, J. Bafica . . .11 5413 Sebastopol, J. M. Silva . 54" Drimer, G. Tozzi .... 54

Excelente aprontode Augur paracorrer o clássico

Em treino antecipado pa-ra ontem, ra pista de areiaencharcada, Augur, umaIdas forças dos dois quilôme-tros do clássico AlmiranteMarquês Tamandaré, dei-xou ótima impressão aopercorrer os 1 mil 200 me-tros em lml6s cravados, ar-remate de 12s, alertado nofinal por Gildásio Alves eganhando por mais de umcorpo de Cuchi.

Mister Sun, inscrito deparelha com Bem Amado,na milha ida prova especialda programação deamanhã, realizou esplendi-do apronto na •direção de J.F. Fraga, trazendo 48s es-cassos para os 800.metros,terminando com expressivamobilidade. Raiado, um dosfavoritos ida prova especialde leilão, impressionou fa-voravelmente ao marcar49s 2/5 no mesmo percurso,sem ser exigido por J. Este-ves.

APRONTOS EM PISTADE AREIA ENCHARCADA

Dirigida por E. Freire,Iracali foi n destaque nostreinos finais para o pri-meiro páreo, com seus 43scravados nos 700 metros,com sobras, arremate de12s2/5. América, no bridãode Juvenal Machado da Sil-va, não foi exigida em 38sna reta, galopando fácil-mente pelo centro ida pista.Nos aprontos para a provaseguinte, Please agradouplenamente com 43s 2/5 nos700 metros, alertado por J.F. Fraga. Blastomere, comF. Pereira Filho, registrou38s e Lisp.ndrus fez 43s3/5para a mesma distancia,firme, com Jorge Pinto.

Muito bom o apronto deHobenna, visto no governode J. M. Silva, e de parelhacom Vino Tinto, em 43s nos700 metros, ganhando fácil-mente do companheiro, quesaiu na frente. Atami nãofoi exigido por J. Pinto em45s no mesmo percurso.Bem Bom, montado por J.F. Fraga, finalizou mexidoem 44s justos. R o n d e a u,conduzido por A. Abreu, ter-minou regularmente e m45s 1/5, arremate de 13s.

Portador de excelentetrabalho de distancia(lm44s na milha, sem dartudo), Raiado voltou a con-vencer no treino final paraa quarta carreira com seus49s2/5 nos 800 metros, ter-minando com visíveis reser-

vas, meio de raia, contidopor J. Esteves. Talook, mon-tado por J. M. Silva, apron-tou suavemente em 54s. Ti-riac, conduzido por J. Ma-chado, fez duas partidas de3G0 metros: a primeira em22s2/5 e a segunda em23s 2/5, regular. Tetê, que sóserá apresentado na raia degrama, chegou firme em 44snos 700 metros.

O estreante Thunder re-velou alguns progressos napartida de ontem para asexta prova, cravando 44snos 700 metros, sem ser in-teiramente exigido por J.M. Silva, em arremate de13s. One Way, montado porJ. Machado, cravou 37s nareta, correndo bem. Terce-to, no governo de A. Pinhal-ro, foi poupado desta vez,aprontando em 45s, nos 700metros. índio Lindo, empartida de 46s para a me-ma distancia, mostrou estarem boa forma para atuarna carreira seguinte, poisfinalizou com inteira facill-dade na direção de G. Toz-zi. Kris, a favorita, floreousem preocupação de tempo.

Mister Sun foi o destaquenos aprontos para a provaespecial, terminando commuita ação, em 48s escassosnoa 800 metros, alertado nofinal por J. P. Fraga. Bemamado, com J. M. Silva, au-mentou para 50s, num sóestilo. Hidden Treasure, nobridão de F. Pereira Filho,agradou ao cravar 51s., fio-reando por fora, como seestivesse passeando na raia.Tobbelo, montado por P.Cardoso, treinou no mesmoestilo, aumentando a marcapara 51s., Odyr, com D. Ne-to, finalizou tocado em 52s.

Ancasta foi poupada napartida de 600 metros, fina-lizando contida por J. Pintoem 40s 2/5. O melhor tempo•nos treinos finaia para apenúltima prova foi anota-do por Tropic Song, quechegou muito bem na mar-ca de 37s, alertada por J. M.Silva. Anthyllis aumentoupara 38s, contrariada por D.Neto.

Nos aprontos para o últi-mo páreo, Zonito impressio-nou favoravelmente ao era-var 44s, firme, na direçãode G. Oliveira. Fantomas,em treino antecipado, efe-tuado na terça-feira passa-da, ficou em segundo lugarnos exercícios, pois terml-nou com facilidade em 51s2/5 nos 800 metros.

Inoui vencequarto páreocom sobras

Confirmando a sua con-dição de grande favorito doquarto páreo, o cavalo Inouiconseguiu urna fácil vitó-ria, deixando na formaçãoda dupla 22 o veloz Elianto.O terceiro posto ficou comKl Puma, que mais uma vezcorreu um pouco longe naprimeira parto paia somen-te atropelar nos momentosderradeiros da competição.J. Malta foi um jóquei cor-reto no dorso do vencedor.O tempo de Inoui para os 1mil metros na pista de areiapesada íoi de lm03s.

RESULTADO

1.° Pireo — 1 mil metros— Areia pesada

1.» Pomtino, J. M. Silva,67;

2.° Cronômetro, J. Malta,57;

Vencedor (D 0,13. Dupla(13) 0,18. Placês (1) 0,10 e(5) 0,11. Tempo, lm02s.Treinador, Walter Peder-sen. Proprietário, Stud Bra-slliana. Filiação, Artful emIvresse. Não foram apre-sentados, Pixlnguinha eCareca.

2.° Páreo — 1 mil metros

1.° Comandante, J. Ricar-do, 50;

2.° Fanr.y End, G. Alves,55;

3.° Marinheiro Só, D. Ne-to, 56;

Vencedor (5) 0,37. Dupla(34) 0,34. Placês (5) 0,17 e(7) 0,18. Tempo, ImOls.Treinador, Felipe PereiraLavor. Proprietário, WaldyrLeite Paiva. Filiação, Com-mendatore em Magic Car-pet. Não correu o cavaloToturno, retirado no ali-nhamento.

3.° Páreo — 1 mil 600 me-tros

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JORNAL DO BRASIL

1.° Pastor, F. Pereira P.°,58;

2.° Petrouhue, J. Malta,58;

3.° Hevon, G. Alves, 56;Vencedor (1) 0,24. Dupla

(13) 0,18 Placês (1) 0,13 e(5) 0,12. Tempo, lm43s.Treinador, O. M. Fernandes.Proprietário, Stud Real. Pi-liação, King Madison emJewel.

4.° Páreo — 1 mil metros

1.» Inoui, J. Malta, 55;2.° Elianto, P. Silva, 58;3.° El Puma, C. Abreu, 58;

Vencedor (3) 0,16 Dupla(22) 1,05. Placês (3) 0,17 e(5) 0,40. Tempo, lm03s. Trei-nador, Walter Pedersen.Proprietário, Stud Brasília-na filiação, Minuit e Cairn-gorm. Dutra exata combi-nação (03-05) Cr$ 41,40.

5? Páreo — 1 mil metros

1? English Fleet, J. Ri-cardo 50

2? Ml Gaúcha, J. M. Sil-va 57

3? Cidade, J. Escobar . 57

Vencedor (7) 0,55 — Du-pia (14) 0,47 — Placês (7)0,22 e (1) 0,17 — Tempo lmlOs — Treinador, RobertoMorgado — Proprietário,Onor e Marcantônio — Fi-liação, Laurel em Bordune-te.

6? Páreo — 1 mil 300 metros

1» Plutonium, A. Abreu 5429 Papyrus, J. Machado 5639 Zlller, G. A. Feijó. . 58

Vencedor (3) 0,31 — Du-pia (23) 0,35 — Placês (3)0,20 e (6) 0,52 — Tempo lm22s — Treinador J. Pioto —Proprietário Stud Rolen —Filiação Chio em Graçola —Não correu Heracles.

7.° Páreo — 1 mil metros

19 Tailucho, U. Meireles,68;

2.° Othexwise, J. Pinto,56;

3.° Jackal, F. Pereira F.°,56;

Vencedor (7) 2,12. Dupla(14) 0,35. Placês (7) 0,50 e(1) 0,13. Tempo, lm02s.Treinador, W. Meirelles.Proprietário, Stud Vera Yo-ne. Filiação, Gaiano em Be-nevar.

8.° Páreo — 1 mil 100 me-tros

1.° Prince Provoking, J.M. Silva, 57;

2.° Camboriú, R. Freire,54;

3.° Governado, S. Bastos,56;

Vencedor (6) 0,31. Dupla(13) 0,56. Placês (6) 0,20 e(1)0,30. Tempo, lmlOs. Trei-nador, W. P. Lavor. Filia-ção, Prince Allbhai em Tre-veris. Dupla exata combi-nação (06-01) Cr$ 24,80.Movimento geral de após-tas, Or$ 3 milhões 194 mil387,00.

Volta fechadaEscoriai

¦ jPESAR da nenhuma importância téc-/í nica que norteia normalmente a sua

/A disputa, o simplesmente clássico Al-/ •*• mirante Marquês de Tamandaré em2 mil metros a ser corrido depois de ama-nhã na pista de grama do Hipódromo da Gá-vea, conseguiu ter este ano um campo maisdo que razoável, inclusive com alguns nomesde indiscutível classe entre os inscritos. Doisfatos, contudo, vieram prejudicar em parteesta competição: as fortes chuvas que vêmcaindo sobre nossa cidade há três dias e a jádecidida ausência (informação fornecidapelo próprio treinador Milton Farias noCristal) do derby-winner Uleanto, um filhode Desert Call II em FUcka, por Flamboyantde Fresnay, que, certamente por seu retrós-pecto (Derby Paulista de 1973 e Bento Gon-çalves de 1975 e 1976), era a força destacadae indiscutível destes 2 mil metros.

Antes de iniciarmos nossa análise pro-priamente dita sobre o páreo, vamos de novocriticar a tabela de peso (a vitória de Elisieno domingo passado não serve ãe argumentocontrário) que prejudica enormemente a'nova geração em seus confrontos atuais com,as turmas mais velhas. É só comparar comprovas européias (o Prix de Ia Forêt, porexemplo) ou argentinas (os comparações ou io Péllegrini) para ver com quem se encon- <tra a razão. E agora, aos animais.

Augur, um filho de Auguri em Montei- [lana, por Zorro Blanco, foi escolhido pelo ,handicapeur como o número um do simples-mente clássico de domingo. Uma decisão, anosso ver, também bastante, duvidosa, sobre- 'tudo diante da presença ãe vencedores ãe 'grandíssimos (Uleanto e Arnaldo, derby- '¦winners) e grandes (Toreador, ganhador do ,Grande Criterium, e Lendário, campeão ãa ,Taça de Ouro deste ano), isto sem falarmosãe Mais Que Nada, uma Oaks winner. Dei-xanão de lado este problema só aparente-mente sem importância, temos que admitir :

que o neto de Aurreko está entre os condi-áatos mais sérios à vitória. Sua última apre- ,sentação no Freãerico Lunãgren (importem- ,te clássico, comparação de produtos) foi óti- ,ma, tendo derrotado, em grama macia, Es- itemeery, FUz Emüius e outros. Sua adapta- jção à grama pesada é muito boa (segundo -lugar para Boleador nos dois quilômetros ão JGrande Criterium de 1975).

i

MEDAILLON,

filho de Kamel em Can- .dorosa, por Djemil, criação do Ha- iras Santa Ana do Rio Grande e pro- [priedade do Stud Mondesir, é ani- '

mal imprevisível, extremamente irregular e ;de difícil direção (sobretudo na raia de gra- ,ma). Sua última exibição foi razoável: quar- .to lugar no simplesmente clássico DoutorFrontin (2 mil 400 metros, grama enchar-cada ) atrás de Big Poker, Porto Rico e ReiNegro. Antes, vinha de vencer o simplesmen-te clássico Prefeitura da Cidade do Rio deJaneiro (2 mil 100 metros, areia, variante),deixando para trás Rei Negro, Porto Rico,Tuiuflex e outros. Em relação ao terreno •anormal, não há maiores problemas pois foi 'nele que secundou Arnaldo no Derby carioca 'de 1975. Dependendo das circunstancias '

(conseguir fazer o train da prova a seu bel-prazer, por exemplo), pode aparecer. Dequalquer maneira, deve ser considerado •como nome do segundo escalão entre os ins- jcritos. '

Calabone, um filho de Major's Dilemma •em Capela, por Sayani, criação do Haras •Malurica e propriedade de Leon Friedberg, 'vem de São Paulo especialmente para ten- "•tar esta cartada, a nosso ver, muito difícil. ;Já aos cinco anos, só agora vem enfrentar a .esfera clássica pois em Cidade Jardim ja- ,mais saiu do nível comum da programação >onde era considerado corredor útil. Uma boa 'apresentação sua deverá ser encarada como '

grande surpresa.

CRIAÇÃO

e propriedade ão Haras Ta-manãaré, Lenáário (Masteréu emVerola, por Xasco) venceu este anoem ótima apresentação (e em que

muito ajuãou a esplênãiãa áireção ão bridão ¦¦Roberto Penacchio) o granáe clássico Taça "

de Ouro na Gávea (dois quilômetros, grama ,

pesada, sobre Salzburg, Oagi, Orff, Adonis eoutros). Posteriormente, correu o Derby le- ,vantado por Fitz Emitius e não se houve detodo mal, pois participou ativamente da car-reira e chegou em sexto, logo atrás ãe Ado-nis, Orff e Tábrusko (terceiro, quarto e quin-to colocados respectivamente). Reaparecen-ão há dois meses e meio em Cidade Jardim(semiclássico Jorge Borja levantado pelo chi-leno Piduco), correu abaixo ãa crítica, en-tranão em melancólico último lugar. Assim,sua participação áepois ãe amanhã é umaincógnita. Em condições normais, tem queser considerado adversário de primeira linha(e o terreno anormal é ãe seu inteiro agra-ão).

Em relação a Esteemery (Emery emStella Dalas, por Kameran Khan), criaçãoão Haras Bela Vista e proprieáaãe do StudMoto, vindo de excelente segundo lugar paraAugur no importante clássico FredericoLunãgren, poucas palavras são suficientes:em terreno normal, teria que ser colocadoentre os canãiãatos mais fortes à vitória.Mas, com as chuvas, os seus quase 500 quilossofrem violento rebate.

Cuca (Zenabre em Hauta, por WoodNote), criação da Fazenda e Haras Casteloe propriedade de Danilo Aieta, não tem ri-gorosamente a menor chance. O seu retrós-pecto é bastante significativo neste sentido.

Mais que Nada (Xaveco em Maus, porNordic), criação do Haras Tibagi e proprie-dade do Stud Raggio, vem de surpreendentefraca corrida domingo passado no MarianoProcópio. Em princípio, sua inscrição setedias depois parece-nos, pelo menos, na me-lhor das hipóteses, muito pouco louvável.

24 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Sexta-feira, 10/12/76 Q 1? Caderno

Toulon, Finça/AW

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JEBs jáquebraram9 recordes

Porio Alegre — Com oinício das provas ide atletis-mo e natação, nove recor-des brasileiros estudantis jáforam superados nos VIIIJEBs que estão sendo dis-pütados nesta Capital, por3 mil 500 atletas. O cario-ca Djan Madruga foi o ven-cedor da prova de 400mnado livre com o tempo de4ml9s09, melhorando setedécimos seu recorde. A ou-tra vitória carioca na nata-ção foi da equipe femininano revezamento 4 x 200m,com o tempo de 9m24s. Aequipe foi formada por Pa-trícia Moraes, Paula Farias,Márcia Almeida e MariaIsabel Fragoso.

Na natação, os recordesobtidos ontem foram osseguintes: lOOm nado livre— Débora Reis, do Paraná,com o tempo 'de 1 m 0 3 ;superando o recorde ante-rior, de ImOásOl. 200m bor-boleta — Paulo Vitor Bar-rossa, de São Paulo, com2ml5s08, superando o recor-de que era de 2 m 17 s 01.400m medley — BeatrizBertoni Silva, de São Paulo,obteve o tempo de 5m28,superando seu próprio re-corde de 5m39s06. lOOm pei-to — Sérgio Pinto Ribeiro,do Rio Grande do Sul, ob-teve a marca de Iml0s05,superando o recorde deIml2s03. 200m costas — Ro-semaria Prado, de São Pau-Io, 2m28s02 melhorando orecorde estabelecido pelaparanaense liana Krieger(2m34s).

No atletismo, a mineiraEsmeralda de Jesus Freitasvenceu os lOOm com a mar-ca de 12s02, aquém de seurecorde brasileiro que é dells09. Foram batidos trêsrecordes: 400m com barrei-ra, pelo paulista HomeroSérgio Gomes e nas provasde arremesso de martelo,pelos paranaenses GilbertoSilva e Fernando SérgioBarwinskL

A equipe feminina de vo-leibol do Rio de Janeiro sa-grou-se campeã de sua cha-ve ao vencer o Acre por 3a 0 (15/2, 15/4 e 15/1), for-mando com Norma, Rosita,Carla (Carmen), Cristina eSelma. A equipe masculinatambém venceu o Acre por3a0 (15/7,15/2 e 15/3), e jáse classificou para a final,imãs ainda disputará a lide-rança da chave.

Pace renova com Brahmae afirma que o Brabhamestá agora competitivoOtimista ao se referir ao

comportamento do carropara a próxima temporada,José Carlos Pace esteveontem no Rio, para renovarseu contrato de patrocíniocom a Brahma. Disse tam-bém que terá condições delutar pelo titulo de cam-peão mundial.

Os testes feitos em PaulRicard, na França, deixa-ram Pace e toda a equipeeufóricos, pois o carro mos-trou-se bem superior a to-dos que estavam na pista.Segundo o piloto da Bra-bham, o principal fatordessa melhoria foi o novomotor preparado pela AlfaRomeo, mais leve e maispotente.IGUALDADE

Pace destaca o fato deque os pilotos que treina-vam em Paul Ricard —entre eles Emerson Fittl-paldi, Jody Scheckter, NikiLauda, Carlos Reutemann eJames Hunt — o fizeramna maior seriedade, com apreocupação de realizarembons tempos. Por isso eleagora se considera emigualdade de condições comos pilotos da Ferrari, Mc-Laren e Tyrrell. Para ele, otítulo será disputado entreessas três equipes e a Bra-bham, mas acha que Má-rio Andrettl pode surpre-ender com a Lotus.

Ninguém estava pas-seando e todos andaramforte. Por Isso, o fato deter sido um segundo maisrápido me deixou muitoeufórico, a ponto de poderdizer que estou em condi-ções de lutar pelo título.

Antes de ir para PaulRicard, Pace esteve na Itá-lia, onde submeteu a testes12 tipos de motores na pistada Alfa Romeo, até se deci-dir por um. Além de estarcom um motor melhor, ocarro sofreu outras modi-ficações, que ajudaram amelhorar o comportamentona pista.O próximo modelo vaiser ainda mais leve e maiscompetitivo, pois o mono-coque está sendo construi-do com o mesmo materialusado para fabricar os fo-guetes da NASA.

REUTEMANN E WATSON

Sobre a transferência de

Reutemann para a Ferrari ea Ida de John Watson paraa Brabham, Pace disse quea troca foi muito boa, poidois motivos:

Primeiro porque seique já existe na Ferrariuma briga interna entreReutemann e Lauda, alémde outros pequenos proble-mas. Para nós, isso é atémuito bom, pois essas di-vergênclas influem no com-portamento geral da equipe.Depois, a ida de Watsonpara a Brabham diminuirámeu trabalho de acertar ocarro. Reutemann deixavatudo na minha mão. Wat-son, que eu considero me-lhor piloto, é também óti-mo para acertar carros.Além disso, é simpático esimples.

ALEX NAO QUIS

O lugar de John Watsonpoderia ter sido ocupado porAlex Dias Ribeiro, que, es-tranhamente, preferiu assi-nar com a March. Magoadocom a decisão de Alex, Pacedisse que lutou muito naBrabham para que Bernie oaceitasse.

A Martini, patrocina-dora da equipe, não queriadois pilotos de um mesmopaís dirigindo os carros, masconsegui convencer o Ber-nie a contratar o Alex, de-pois de muita conversa. Oimportante é que ele nãoprecisaria trazer patrocina-dor, seria contratado mes-mo. Pessoalmente, acho queo fato de ele não ter acel-tado a proposta, preferindocorrer pela March, foi umerro, uma oportunidade quenão se joga fora. Na Brab-ham, ele teria o que eunão tive, ou seja, um pilotoexperiente dando todas asdicas, todos os macetes daFórmula-1.

MUNDIAL DE MARCAS

Além da Fórmula-1, suaprincipal preocupação, Pacedisputará o Mundial deMarcas para carros Esporte(Grupo 5) pela Alfa Romeo.Nessas provas, cada carrocorre com dois pilotos ePace deverá fazer duplacom Vittorlo Brambilla. Ocampeonato terá 11 provas,mas o brasileiro deverá cor-rer em apenas quatro oucinco.

Um Ferrari de linhas ar-redondaãas — assimestá senão denominadoo desenho aerodinâmicodo novo carro francêsãa escuãeria Ligier, jáapresentado oficialmen-te no Autódromo ãePaul Ricarã, próximo àCidade de Marselha. Omodelo JS-7, aincdl, ãi-fere um pouco ão ante-rior — o JS-5 — por serum pouco mais baixo.Entretanto, permanecefiel ao motor Matra ãe12 cilinâros, emboramais compacto. O cons-trutor Guy Ligier temesperança ãe obter resul-taâos altamente com-pensaãores com este car-ro no Campeonato Mun-ãial de Fórmula-1 ãe 77,mesmo reconhecenãoque, na temporaãa re-cém-finâa, o áesempe-nho da antiga máquinatenha sião elogiável.Como piloto, continuaráo francês Jacques Laffite

Arco eflecha fazseletiva

Atiradores do Rio dis-putarão neste fim de sema-na uma prova seletiva daCBD que apontará os doisr e presentantes brasileirosque irão ao CampeonatoMundial de Arco e Flecha,em fevereiro, na Austrália.Os dois vencedores dos tor-neios masculino e femininoserão os indicados.

, Em Belo Horizonte, oatual campeão brasileiro dearco e flecha da classeJuvenil, Rodrigo Batista Vi-eira, e o bicampeão mineiro,Fábio Santos Carvalho, sãoos favoritos do III Campeo-nato Estadual desse espor-te, que será disputado ama-nhã e domingo na Socie-dade Hípica, com a particl-pação de oito arqueiros.

A rigorosa seleção d aFederação Mineira de Arcoe Flecha é que fez com quefosse tão pequeno o númerode concorrentes, mas a en-tidade espera, assim, elevaro índice técnico da competi-ção, que será no modeloolímpico. Sábado haverá asprovas de 90 e 70m, edomingo, as de 50 e 30m,ambas às 9 horas.

Os três primeiros colo-cados receberão o TroféuJORNAL DO BRASIL. Ou-tros concorrentes tidoscomo dos mais fortes sãoRomeu Chaves, Ronald Lei-tão e Sudário Ribeiro.

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Copa Marlboro de Têniscom Pecci como favoritoreinicia jogos no Sul

Porto Alegre — Com qua-tro partidas simples, reu-nindo tenistas do Paraguai,Uruguai, Argentina e Brasil,começa hoje nas quadrasda Sociedade Ginástica Por-to-Alegrense (So-gipa), aquarta e última fase daCopa Marlboro Sul deTênis, que distribuirá aosoito jogadores participantesum total de Cr$ 480 mil emprêmios.

O grande favorito d acompetição, opa r água ioVictor Pecci, é também amaior surpresa do CircuitoSul-Americano deste ano:venceu as simples doGrand Prix de Berlim, oTorneio de Berlim, o Tor-neio de Madri e as etapasde Assunção e Montevidéuda Copa Marlboro Sul. Seumaior adversário será obrasileiro Thomas Koch,porque além de jogar emcasa — ele é gaúcho — e deestar em boa forma fisica,é o único que ainda pode

arrebatar a Copa de VictorPecci.

Desde a primeira fase, noParaguai, a Copa conta comThomas Koch e EdsonMandarino, do Brasil; Vic-tor Pecci, do Paraguai;Ivan Molina e Jairo Velas-co, da Colômbia; RicardoCano, da Argentina; Hum-phrey Hose, da Venezuela,e Manuel Santana, da Espa-nha. A seleção dos jogado-res foi feita com base nodesempenho dos tenistasem torneios internacionaisda temporada.

A ordem dos jogos é aseguinte:

Hoje — 17 horas — VictorPecci x Ivan Molina; EdsonMandarino xHumphreyHose; Ricardo Cano xManoel Santana; Jairo Ve-lasco x Thomas Koch. Ama-nhã — 15 horas — Koch-Mandarino x Cano-Hose;Molina-Velasco x Santana-Pecci. Domingo — 10 horas— final de simples; final deduplas.

Davis em São Paulo éantecipada de um dia

A Confederação Erasi-leira de Tênis concordoucom a antecipação dosjogos Brasil x Argentina vá-ilidos pela semifinal daZona Sul-Americana daTaça Davis de Tênis, mar-cados agora para os dias 16,17 e 18 de dezembro, emSão Paulo, mas a decisãofinal depende ainda do con--trato dos promotores dacompetição com um canalde televisão, que transmiti-

ria os jogos ao vivo se fos-sem realizados nos dias 17,18 e 19.

A antecipação pedida pe-los argentinos se deve aofato de que no dia 19 seutenista n9 l, Guillermo Vi-Ias, terá de viajar para aAustrália. O brasileiro Car-los Alberto Kirmayr, quejogaria no dia 15 em Lima,já desfez o compromisso eestá à disposição da equipebrasileira.

Vilas derrota Solomonno Torneio de Mestres

Houston — O argentinoGuilhc-rmo Vilas venceu onorte-americano Harold So-lomon, anteontem à noite,na última rodada válida pe-ia classificação à semifinaldo Torneio dos Mestres deTênis e conseguiu a segundacolocação no Grupo Azul. Omexicano Raul Ramirezficou de fora da fase semi-final por ter sido derrotadopela terceira vez em trêsjogos — perdeu a últimapartida para Brian Gott-f ried por 4/6, 6/3 e 6/0.

Vencedor do Grand Prixde Tênis e apontado comofavorito junto com Vilas,que já conquistou uma vezo título de Mestre, Ramireanão teve boa atuação notorneio deste ano. O outrofavorito, perdeu sua segun-da partida, mas ainda temchances de ficai- com o títu-Io. As semifinais começa-ram na noite de ontem coma realização da partida en-tre Vilas e o polonês Woj te_

Fibak; hoje o norte-americano Harold Solomonenfrenta o espanholManuel Orantes. A competi-ção termina domingo.

Na rodada de anteontemà noite os resultados foramos seguintes: Guilhermo Vi-Ias (Argentina) venceu Ha-rold Solomon (EUA) por6/3, 4/6 e 6/4 (Solomon, noentanto, já estava classifi-cado para assemifinaisporque contava com duasvitórias antes do jogo comVilas); Brian Gottfried(EUA) venceu Raul Rami-rez (México) por 4/6, 6/3 e6/0; e Roscoe' Tanner(EUA) venceu WojtekFibak (Polônia) por 7/6 e6/3. A vitória de Tanner so-bre Pibak não lhe adiantoumuito porque o norte-americano já estava semchances de classificação porter sido derrotado duasvezes antes de enfrentarFibak.

Mundial de Iatismo emBuenos Aires começacom o Brasil presente

Buenos Aires — O IICampeonato Mundial de Ia-tismo da Classe Snipe, cate-goria júnior (até 19 anosincompletos), com a partici-pação de nove paises, inclu-sive o Brasil, será abertoamanhã às 19 horas com asolenidade oficial e entregade credenciais dos concor-rentes. Para domingo estáprevista a pesagem dos bar-cos, pela manhã, seguindo-se uma regata preparatória,sem contagem de pontos.

A competição que seInicia na segunda-feira terásete regatas valendo seis,na raia do Clube de Olivos,no extremo Norte de Bue-nos Aires. Além da Argen-tina e do Brasil estão ins-critos: Chile, Uruguai, Es-panha, Inglaterra, Pinlan-dia, Estados Unidos e Co-lômbia, cujas tripulações já

estão com seus barcos nolocal das provas.

O Brasil participará comtrês tripulações, sendo duasdo Rio — José Augusto Vazcom Roberto Saeger e JoséAugusto Barcelos com Pe-dro Janot Marinho — euma de Brasília — TorbenSchmidt Grael com Eduar-do Mascarenhas. A equipebrasileira fez alguns treinosna raia do Clube de Olivose está otimista quanto aoresultado final.

José Augusto Barcelos,campeão sul-americano, éconsiderado .corno o maisforte concorrente da equipebrasileira, que reúne boaspossibilidades também comTorben Schmidt, o qual es-tá sendo treinado por seutio, Eric, tricampeão mun-dial da classe: Eric Schmidté o chefe da delegação.

Rômulo chega antes dosnadadores dos EUA ejá treina no Flamengo

O nadador Rômulo Aran-tes Júnior, recordista sul-americano dos lOOm e 200mcostas, chegou ontem aoRio procedente dos EstadosUnidos, onde estuda e trei-na desde 1972. Rômulo, queé da equipe de nadadoresda Universidade de índia-na, veio antes de seus com-panheiros porque tem de sepreparar para o Campeo-nato da Cidade do Rio deJaneiro e quer estar com afamília para as festas defim de ano. Hoje às 8 horas,ele Inicia na piscina do Fia-mengo, na Gávea, os seustreinos diários.

Rômulo destaca na equl-pe do* Estados Unidos —

que chega ao Rio no dia 19— além de Montgomery,Charles Keating (6.° colo-cado nos 200m nado de pei-to dos Jogos Olímpicos),Rick Hoff e Jay Hersey,quartos colocados nas eli-minatórlas para formar aseleção olímpica norte-americana. Hoff ficou em4v nos lOOm nado de peitocom o tempo de Im04s6 ( orecorde sul-americano éIm05s99, de José Sílvio Fio-Io) e Hersey registrou otempo de 55s2 para os lOOmborboleta (o recorde brasi-leiro é 57s, de RômuloJúnior), ficando em quartotambém.

João SaldanhaO jogo das castanhasj resposta do presidente do Internado-

ZM nal às pretensões do Coríntians deJJ. garantir mais ingressos para sua tor-

cida na partida final, encerra toda averdade deste Campeonato mal organizado,demagógico e sempre com interesses ocultos.Até parece que estamos voltando aos anti-gos tempos dos jogos Rio—São Paulo entreseleções, em disputa de campeonatos ou tor-neios, quando os presidentes de federaçõesarranjavam uma cisão por mês. Nas primei-ras duas Copas do Mundo, não tínhamos ti-me para manáar porque os cartolas, com in-teresses inconfessáveis, não permitiam a or-ganização ãe um time nacional.

Agora o presidente do Internacional res-ponde simplesmente "Então vou tirar ingres-sos ãos torceâores ão meu clube para dar aosoutros?" Lógico, o Inter não teve culpa denada quando ganhou no jogo o direito de tero mando-ãe-campo. Não foi por sorteio, nempor escolha arbitrária. Um regulamento malfeito e antiesportivo — que não foi feito peloInternacional e sim pelos remaãores da CBD— é responsável por isso. Tivéssemos umacompetição firmaáa na experiência centena-ria ão futebol e faríamos o Nacional de tur-no e returno, com as vantagens recíprocas.Em todo caso, mandar cerca ãe 25 mil ingres-sos para São Paulo foi razoável.

Pergunto: se o jogo fosse no Parque SãoJorge, o Coríntians mandaria metade dos in-gressos para o adversário? Não, e afirmo is-to porque nos jogos pelo Campeonato Pau-lista as. bilheterias são abertas para quemquiser comprar ingressos. Mas como esse jo-go é em Porto Alegre, a fila foi organizaãae ninguém saiu perguntando por que timetorce cada comprador. Claro que Porto Ale-gre fica longe e mesmo os corintianos maisavisados demoraram a chegar. Teve um queme telefonou para pedir dois ingressos e euarrumei, também por telefone. Esse amigovai gastar entre ingressos, passagens, hospe-dagem e telefonemas, uns CrS 6 mil. E parao corintiano da arquibancada, no mais bara-to, o jogo custa uma nota de Cr$ 1 000,00.

Muita demagogia no negócio mas estouà vontade para dizer o que penso porque nãosou candidato a coisa alguma, não tenho na-da para vender e não gosto ãe castanhas.Um colega, meu amigo, fazendo promoçãoque muito me honrou, dizia enganado queeu estava vinculaão a uma empresa de pu-bliciãaãe. Poderia estar, mas nunca estive.Trabalho apenas para os veículos de comuni-cação conhecidos e por oráenaáo. Até hojesó vendi uma bicicleta velha e troquei decarro, quando também ele ficou velho.

Por isto não me preocupa falar contraou a favor Co "senhor Jamal na véspera deNatal".

Sul-Americano de golfetem equipe brasileirafeminina na liderança

Lima — Com a vitória deontem sobre o Peru, por 5a 1, a equipe feminina degolfe do Brasil continua di-vidlndo a liderança do Cam-p e o n a t o Sul-Americanocom a Argentina, amboscom três pontos. Na catego-ri„ masculina, os brasileirosderrotaram a Bolívia por 6a 0 e o Uruguai por 4 a 2.

Apesar dos dois resul-tados, a equipe masculinaocupa a sexta colocação,com seis pontos. A lideran-ça é dos argentinos, com 13pontos, que derrotaram osperuanos por 4 a 2 e osvenezuelanos por 6 a 0. Emsegundo lugar está o Chilee em terceiro a Colômbia,respectivamente, com 9 e 8pontos.

Apesar do mau tempo,que não permitiu a dispu- \ta da Taça ImpressoraSanta Margarida, última .competição do calendáriofeminino de golfe do Ita-nhangá, o ambiente ontemfoi de festa no clube. À tar-de, como estava previsto,foi feita a entrega de pré- :mios às vencedoras do ano,pela Sra Alice Cardin, mu-lher do presidente do Ita-nhangá. ;

Além da premlaç&o, asparticipantes trocaram pre- „/sentes das festas de fim deano. Hortênsia Weisshuhnrecebeu a Taça Eficiência, »conseguida pelo maiornúmeiv de pontos e de vltó-rias. S

Campanha Vida vai aFriburgo e movimentaa cidade por três dias

O Município de Friburgo,no Estado do Rio, assistiráhoje ao desfile de aberturada Campanha Vida, com aparticipação do Corpo deBombeiros, escolas particu-lares, estaduais e muni-clpais, representações dasindústrias, clubes e colôniasestrangeiras. A p r i m e 1 r aatividade será à noite, aolongo da Avenida AlbertoBraune.

Amanhã, pela manhã,começará o Percurso Vida,constante de caminhadas,corridas, exercícios e movi-mentos de braços e pernas,saltos e Jogos, sob orien-tação de professores e es-tagiários de Educação Fisi-

ca. A tarde haverá recrea-ção infantil e exibição degrupos folclóricos. A progra-mação noturna constará deuma competição de skateno Viaduto Jeremias BarrosFontes.

O programa d» domingocomeçará com a prova deciclismo (5 km), seguindo-semais uma sessão do Percur-so Vida. No encerramentoda promoção será realizadauma caminhada pelas prin-cipais ruas do município. Aexemplo do que ocorreu emCordovil (Cidade Alta) eMacac, estima-se em 40 milo número aproximado departicipantes da CampanhaVida em Friburgo.

JORNAL DO BRASIL Q Sexta-feira, 10/12/76 O '9 Caderno ESPORTí - 25

Rivelino poderá sofrer nova suspensãoCorintians.quase 8 millongos diasde espera

Paulo Mattiussi

Desde 6 de fevereiro de 1955,quando o empate de 1 a 1 como Palmeiras lhe assegurou o ti-tulo do ano anterior — o> doIV Centenário de São Paulo — oCorintians viveu até hoje exata-mente 7 mil 978 dias — ou 191mil 472 horas — de repetidas es-peranças e desilusões, em buscade outra conquista de igual im-portancia.

Passaram-se 22 campeona-tos paulistas, o velho TorneioRio—São Paulo se transformouem Taça Brasil, Taça de Pratae Campeonato Nacional, mas aocurso de todo este longo períodoo Corintians só conseguiu trêsinexpressivos troféus para a suacoleção.

GILMAR;

Idário, Home-ro, Alan e Goiano; Ro-berto e Luisinho; Cláu-dio, Baltazar, Rafael e

Simão. Esta equipe, dirigida porOswaldo Brandão, entrou emcampo precisando apenas deum empate e o obteve, contra oPalmeiras. De todos os 11 joga-dores que o compunham, apenasHomero, Roberto, Cláudio e Lul-sinho participaram de todos os26 jogos do Campeonato de 1954.Mas, por certo, qualquer antigotorcedor corlmtiano sabe dizê-Io de cor.

No ano de 54, quase todos osacontecimentos em São Pauloeram motivo de festa, porque acidade comemorava seus 400anos de existência. E uma vltó-ria do Corintians — clube em'-nentemente popular — repre-sentava algo de especial para osseus torcedores, embora naque-Ia época eles estivessem acostu-mados a festejar campeonatoscom freqüência.

Nós ficamos desfilandopelas ruas principais da cldadoaté meia-noite. Festa igualàquela, eu só veria novamentena conquista da Copa do Mundode 58.

Quem rrelemlbra é o goleiroGilmar, bicampeão do mundo(58 e 62), hoje um executivoque explora a compra e vendade automóveis.~ Luis Trujillo, o Luisinho,artilheiro do Campeonato de 54,com 14 gols, também se recordade muitas coisas. Mas não de-monstra multa vontade de falarsobre o seu passado e dos com-panhelros de equipe, pois se con-sidera injustiçado pelo clube:ele passou mais de 10 anos co-mo auxiliar técnico e técnicoreserva, até brigar com o atualpresidente, Vicente Mateus, oque o levou a se afastar do Par-que São Jorge.

Luisinho llmita-se a sorrir.Um sorriso irônico que denun-cia a inexistência de qualqueridentidade entre o time de seutempo e o que enfrentará o In-ternaclonal, neste domingo:

Naquela época, existiamais amor. Uma derrota ficavamartelando a cabeça da gente,até se conseguir a desforra. Hojeé diferente. O jogador entra emcampo apenas interessado nodinheiro.

Se não estivesse tão magoa-do com o que considera ingrati-does à sua pessoa, talvez falas-se multo mais. Afinal, ele eraconhecido carinhosamente pelatorcida como o Pequeno Polegar,atacante sem medo, que costu-mava levar o time à frente commulta raça. Aceitava briga con-

Arquive - 13/2/1955

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Gilmar, Rafael, Gòiánoi Homero, Idário, Alan, Nono, Roberto, Simão, Luisinho,Cláudio e o técnico Osvaldo Brandão, os últimos corintianos campeões

tra adversários grandalhões,como o centroavante Gino, doSão Paulo, ou sentava na bolapara desmoralizar zagueiros ougoleiros contrários, como Ober-dã, do Palmeiras.

Gol históricoAlém disto, foi Justamente

ele quem marcou o gol de em-pate contra o Palmeiras e quegarantiu o título de 54. Ai, suafisionomia se descontrai e Lul-sinho rememora o lance comuse o vivesse agora. Com a mes-ma intensidade:-, — Eu vinha na corrida, pe-Ia direita do gol de entrada doPacaembu, e observei a bolacentrada à meia altura. O Ober-dã ainda tentou sair do gol, debraços abertos para fechar o an-guio, mas não deu Jeito: meuchute pegou forte e certeiro, semdefesa.

Depois de contar como foio gol histórico, Luisinho volta aficar apático, como no Início daentrevista. Sente-se que nãotem disposição para falar maisnada. Nem mesmo faz questãode explicar a briga com Vicen-te Mateus. Diz apenas que re-cebeu Cr$ 50 mil de indeniza-ção do clube. Só isso.

Heróis dispersosOs caimipeões de 54 difícil-

mente se reúnem. O atacanteRafael, por exemplo, filho de fa.mília rica, atualmente é umpróspero fabricante de formaspara sapatos e sandálias.

O ponta-de-lança Baltazar,conhecido da torcida como o Ca-becinha de Ouro, chegou a terum carro Cadillac dourado (omais luxuoso da época), no anoem que o Corintians foi cam-peão. Quando o futebol acaboupara ele, quis se tornar treina-dor. Tentou a sorte no próprioolube, sem êxito. Então pro-curou se afirmar na direção detimes pequenos, numa peregri-nação um tanto melancólica. Nomomento ele se encontra emSanto André, aguardando umadefinição do Saad, equipe patro-cinada pela fábrica de calçadosdo mesmo nome e que acaboufechando.

O extrema-direita Cláudio,o gerente do time de 54, aindamora em Santos, onde se apo-sentou como funcionário da Pre-feitura. Enfim, aqueles jogado-res, da campanha inesquecívelde mais de 20 anos, estão espa-lhados por São Paulo. No ParqueSão Jorge só aparecem de vezem quando, geralmente nos mo-mentos de expectativa como osde agora, quando existe a espe-rança de uma grande conquista.Assim mesmo não são todos.

O apoiador Roberto Belange-ro — que chegou à Seleção Bra-sileira — acompanhou o treina-mento da equipe esta semana. Ecomentou:

— Só espero que estes ra-pazes. entrem em campo com amesma disposição de vencer quenós tínhamos. E acredito nisto,pois agora observo um ambien-te mais tranqüilo, sem a tensãode outras ocasiões, também de-cislvas.

O time de 54 não se deixa-va envolver pela tensão nemsabia o que era medo. Atuavacom garra e virllidade, em es-pecial os homens de defesa, co-mo Alan, Homero, Idário, Goia-no ou Olavo. Nenhum sabia fa-zer jogada para a arquibanca-da. Jogavam duro, rebatiam debico, se necessário, sem com-prometimentos com a classe.Cláudio e Rafael, estes sim,eram estilistas, mas atuavamno ataque. Baltazar era umcentroavante imbatível peloalto e Simão o extrema-esquer-da intimo com as jogadas delinha de fundo. Com o agrcssi-vo Luisinho, este ataque mar-cou 103 gols num Campeonato.

Só duas derrotas

Nos 26 jogos disputados em1954, o Corintians venceu 18,empatou seis e perdeu apenasdois. Estas derrotas (2 a 0 e4 a 1) aconteceram justamentecontra o Santos, que a partirdo ano seguinte Iniciariauma série de conquistas meino-ráveis no futebol paulista ebrasileiro. Por triste coincidên-cia, caberia ainda ao Santosdestruir as ilusões dos torcedo-res corintianos em diversoscampeonatos seguintes.

os empates ocorreram di-ante do Juventus, XV de No-vembro de Piracicaba, XV deNovembro de Jaú, Noroeste,Ponte Preta e Palmeiras. E asvitórias de maior destaque fo-ram contra a Ponte Preta (6 a1) e Noroeste (5 a 0).

Arquiva - é/2/1955

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Luisinho vence Òberdã no gol que deu ao Corintians o título de campeão de 54,<*• <-»rf»«í

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Vasco temprejuízono empate

O Vasco empatou de zeroa zero com o Palmeiras, on-tem à noite, em São Januá-tréla, no Rio, de seus novoscontratados — e acabou le-vando um prejuízo aproxi-mado de Cr$ 25 mil: pagouCr$ 100 mil ao clube pau-lista pelo amistoso, Cr$ 10mil de hospedagem e grati-ficaçáo a seus jogadores esó arrecadou Cr$ 90 mil 85.O público, pequeno (3 mil375 pagantes) começou adeixar o estádio antes dofim do jogo.

As equipes: Vasco — Ma-zaropi, Orlando, Abel, Ge-raldo e Luís Augusto; ZéMário, Helinho e Zando-naide; Luís Fumanchu, Ra-món e Luis Carlos. Palmei-ras — Leão, Rosemlro, Sa-muel, Zeca (Ricardo) eJair Gonçalves (Pavan); PI-res e Ademir da Guia (Vas-concelos); Edu, Jorge Men-donça, Tonlnho e Nei. ZéMário e Leão foram os des-taques de um jogo fraco ede pouca técnica. GeraldinoCésar foi o juiz.

Flamengojoga hojeem Santarém

Santarém — O Flamengofaz hoje, às 21 horas (22horas no Rio) contra o Es-porte Clube Santarém suasegunda partida da excur-são pelo Norte' e Nordeste.O jogo está programado pa-ra o Estádio Elinaldo Bar-bosa, com capacidade paraapenas cinco mil pessoas,mas mesmo assim espera-seuma renda superior a Cr$200 mil, porque os ingressoscustam de Cr$ 30 a Cr$ 150.

Equipes: Flamengo —Cantarele, Toninho, Dequi-nha, Jaime e Júnior; Meri-ca, Adílio t> Luís Paulo:Júnior Brasília, Luisinho eZioo. Santarém — Padri-nho, Laurimar, Odair, Diase Ocimar; Miro, Juti e Ben-delapis; Mano, Jeremias eCarlitos. O juiz será Fran-cisco Ibiraba, da FederaçãoParaense. O Esporte ClubeSantarém é o único timeprofissional da cidade edisputa o campeonato es-tadual.

Ivo ameaçaabandonaro futebol

Contrariado com a demo-ra nas negociações para avenda de seu passe ao Pai-meiras, Ivo ameaçou aban-donar o futebol, caso oAmérica não faça o negócio.O jogador esteve ontem noescritório do presidenteWilson Carvalhal e saiuaborrecido ao saber que asnegociações não evoluíram.

Enquanto Wilson "Carva-

lhal esperava a conflr-mação da proposta de Cr$ 2milhões e mais o passe doatacante Mário, o dirigentepalmeirense, Nicola Racclo-pi, passou à tarde no HotelPlaza, onde disse queaguardava um dirigente doAmérica para saber se oclube carioca aceitava amesma proposta.

O técnico Tim viajará napróxima semana para Sal-vador, onde acertará suasaída definitiva do Vitória.

Botafogo quer cobrar naJustiça parte da co ta queganharia no Equador

O Botafogo pretende co-brar na Justiça a multa de4 mil 800 dólares (apio-ximadamente Cr$ 58 mii)pela rescisão unilateral docontrato que lhe garantiauma série de jogos no Equa-dor. A quantia que o Depar-t amento Jurídico tentaráreceber, acionando o em-presário Vicente Suárez, re-fere-se a uma cláusula nocontrato que dá direito auma das partes a 20% dovalor total da cota — oBotafogo receberia 24 mildólares — em caso de desis-tência unilateral.

O empresário alegou queo Campeonato Equatorianofoi prolongado, não haven-d0 datas ou estádios dis-poniveis para a apresen-tação do Botafogo. Os diri-gentes do clube souberam,porém, que o Nacional, deManaus, foi convidado parasubstituir o Botafogo.

O Botafogo já preparoua festa de 22 de janeiro,quando se despedirá d asede e do campo em Gene-ral Severiano, prevendo aparticipação de sócios econvidados desde a parteda manhã até a noite. Estáprevista uma partida entreantigos ídolos do clube,como Nilton Santos, Gar-rincha, Pampolini e algunsoutros que já confirmaramsua participação.

A partir do dia 23, a Com-panhia Vale do Rio Doceassumirá a posse do terre-no, concluindo a demoliçãodas arquibancadas e docampo, além de iniciar a dasede social. A administraçãodo Botafogo será removidapara a sede do Mourisco eo Departamento de Futebolirá para Marechal Hermes.Os jogadores entram de fé-rias hoje.

Por se recusar a prestaro exame antidopíng após apartida contra o Corintians,no último domingo, confor-me o juiz Saul Mendes rela-tou em súmula, Rivelino es-tá sujeito a uma punição deaté 180 dias, de acordo como Artigo n9 38 do CódigoBrasileiro Disciplinar d eFutebol.

O Artigo diz o seguinte:"Deixar de cumprir deter-minada decisão do CND,OBD ou Liga, o acusado es-tara sujeito a uma penali-dade que varia de Cr$ 20 aCr$ 200 em multa, ou umasuspensão que vai de 10 a180 dias".

No mês passado, o joga-dor Carlos Alberto Silva, doRio Branco, pelo mesmo ar-tigo, foi punido com umasuspensão de 70 dias, masa CBD determinou que apena fosse de apenas 30dias, podendo o mesmoocorrer com Rivelino.

A súmula feita por SaulMendes foi entregue ontemà secretaria da CBD e o jul-gamento só deverá ocorrerem janeiro.MUITA ÁGUA

Rivelino voltou para ovestiário antes mesmo quea cobrança de pênaltis fosseencerrada e, tão logo foiInformado de que o Co-rintians havia vencido,apressou-se em tomar ba-nho e a trocar de roupa.Quando o médico ArnaldoSantiago perguntou se jápoderia colher urina parao exame antidoping, Riveli-no respondeu que teria deaguardar algum tempo.

Por sentir que dificilmen-te estaria em condições decolher o materi.n.l, poü haviaurinado logo após o jogo,Rivelino passou a ingerirgrande quantidade de líqul-do. Abé porque, quanto maiscedo deixasse o Maracanãe voltasse para casa, me-lhor se sentiria. Entretanto,de nada adiantou seu esfor-ço e quanto mais as pessoaslhe perguntavam se já es-tava preparado para oexame, mais aumentavasua preocupação.

Rivelino foi o últimojogador a deixar o vestiário.Muitas pessoas chegaram apensar que ele estava commedo de enfrentar a tor-cida do Corintians, queàquela altura comemoravaa classificação da equipecom muito entusiasmo, por-tando algumas faixas iro-nizando-o.

Nessa mesma ocasião,houve quem perguntasse seestava com medo da torcidapaulista, sem saber o querealmente se passava. Sem-pre que essa pergunta erafeita, Rivelino dava uma ri-sada e explicava que suapermanência no Maracanãera exclusivamente para sesubmeter ao exame antido-ping.— E o pior é que minhabarriga está a ponto de es-tourar. O que já bebi deágua dá para encher umacisterna — respondia ojogador de maneira bemhumorada, numa forma deesconder sua decepção peladesclassificação do Flu-minense.FÉLIX PODE PARAR

Félix admitiu a possibili-dade de abandonar a car-reira de jogador em abril,quando termina seu contra-to com o Fluminense. Em-bora complete 39 anos nodia de Natal, o goleiro seconsidera em condições deatuar por mais dois anos.Entretanto, isso só acon-tecerá se conseguir umaboa recompensa financeira.

O interesse do Fluminen-se em contratar um goleiro,deixou Félix apre e n s i v oquanto à sua situação noclube. Caso encerre a car-reira, não pretende se desli-gar por completo do fute-boi. Recentemente, foi son-dado para permanecer noFluminense, como auxiliardo superintendente Domln-go Bosco, além de ajudarno treinamento dos go-leiros.

A maioria doa jogadoresesteve ontem nas Laranjei-ras, a fim de receber o paga-mento de dezembro. Váriosdeles demonstrava curiosi-dade sobre as possíveistrocas nestes próximos dias.Embora todos dissessemque se sentiam bem no Flu-minense, revelavam o dese-jo de se transferir para ou-tro clube, o que lhes per-mitirá receber uma impor-tancia elevada, a titulo deluvas.

O presidente do Valencia,Banito Bazzani, esteve on-tem no Fluminense e pode-rá levar alguns jogadoresjuvenis para a Venezuela.Miguel, Carlos Alberto Tor-res e Paulo César se reuni-ram ontem à noite com opresidente Francisco Horta,que disse estar satisfeitocom os titulares e não pen-sa negociá-los.

— Mostrei a Miguel queo consideramos um jogadorde alto nível e, se o aponteicomo negociável, foi paranão fechar as portas anegociações com nenhumouitro clube.

— Campo NeutroJosé Inácio Werneck

O

Internacional que me desculpe,mas, no fundo, é medo. Ou, parausarmos uma palavra mais suave,r;eceio. É a primeira vez que vejo o

time gaúcho assim e não deixa áe ser curiosoobservar, longe da refrega, o notável poderintimidàtório da torcida corintiana.

Não que seja uma torcida briguenta oucafajeste. Pelo contrário, passou aqui peloRio e foi mais agredida do que agressora.Mas o impressionante poder de suas banáeUras agitadas, num espetáculo que nem o Fia-mengo jamais conseguira fazer no Maraca-nã,,há de ter enviado alguns calafrios pelaespinha dos dirigentes gaúchos.

É certo que, em termos legais, o Inter-nacional não tem obrigação alguma de man-dar entradas aos adversários. Mas não mecanso de repetir que, em esporte, temos quetratar do ponto-de-vista esportivo, não dolegal. Neste sentido, manda a ética que oInternacional envie os 30 mil ingressos pro-metidos ao Corintians ou, ao menos, os 20 mila que posteriormente se comprometeu. A sú-bita redução a 14 mil mostra, repito, que otime gaúcho teme ser abafado em sua pró-pria casa pelo entusiasmo da torcida corin-tiana. Em outras palavras, para todos osefeitos práticos, teme perder a vantagem psi-cológica do mando-de-campo.

É um temor infundado, como os cario-cas comprovaram no último domingo. Depoisda festa à entrada de campo, a torcida co-rintiana assiste ao jogo quase em silêncio, nafrustração e desconfiança de quem passou22 anos sem um título. Tal insegurança serámaior ainda contra uma equipe de estirpetão ilustre quanto a do Internacional.

ASSIM,

chiliques do presidente Mateusà parte, faço aos gaúchos o apelo deum beau-geste que permita a mais6 mil ardentes corintianos o privilégio

de testemunharem a final de seu time. £uma gente que merece, presidente Balvé, e oInternacional estará apenas dando uma de-monstração de força, não de fraqueza.

Quem anda dando demonstrações equi-vocadas é o presidente da CBD, AlmiranteHeleno Nunes. Venho achando-o muitocheio de ameaças aos clubes, pelos jornais,esquecido de que a verdadeira liderança seexerce mais pela persuasão e pela concórdiado que pelas palavras duras.

Ainda uma vez, sei perfeitamente que oAlmirante está dentro da lei. Mas é a re-petição de atitudes muito rígidas de sua par-te que me alarma. Na semana passada, den-tro da lei, ameaçou o Fluminense. A seguir,ameaçou Rivelino. Agora, dentro da lei,ameaça o Corintians.

Acho que, em vez de ser tão duro pelaimprensa, o Almirante bem que podia sermais brando intramuros e dizer aos recai-citrantes presidentes: "Que é isso, Mateus?Então, depois de uma campanha tão bonita,vocês não vão dar à sua torcida a alegria deserem talvez os campeões do Brasil? E você,Balvé? Os gaúchos, sempre tão fidalgos...vamos lá, minha gente, não estraguem a f es-ta, que ela é de todos nós."

Pois afinal, Almirante, a CBD, a Sele-ção Brasileira e a Copa Brasil vivem mesmoé dos clubes. Se o senhor começa a puni-los atorto e a direito, só estará reforçando a tesedo presidente Horta, pela fundação da Con-federação de Futebol. E, não me leve amal, mas esta inflexibilidade estaria muitomais bem posta a serviço de uma causa jus-ta, como teria sido a do apoio, que o senhornão deu, ao Coronel Áulio Nazareno, da ex-Cobrai.

-T- jrÁ dois ou três anos assisti, em meiom—J a gargalhadas minhas e de outros

_/ l circunstantes ocasionais, o trailerde um filme nacional onde uma

voz cavernosa repetia, inexorável, "obisses-são, obissessão" (assim mesmo, com i), à me-dida que cenas, pretensamente trágicas, masna realidade patuscas, desenrolavam-se natela.

Agora, está nosso caro presidente Hortaobicecado com o lateral Marinho. Sonha comele, repete à noite seu nome em meio a vi-soes de um louro esvoaçar, e garante queMarinho será seu (perdão, do Fluminense)no ano que vem.

É um desejo legítimo mas, cá entre nós,um clima de semelhante paixão não deveráconduzir a negociações sensatas. Que o pre-sidente Horta refreie um pouco seu entusias-mo, senão vai oferecer tanta gente em trocaque acabará concretizando o que Charles Bo-rer ainda não conseguiu e até já duvidavaque viesse a conseguir: dar um time ao Bo-tafogo.

DE PRD1EIRA: De todas as partes, lei-tores e amigos me pedem uma palavra decondenação às calamitosas condições do Ma-racanã. Tudo imundo, podre, aos pedaços,enquanto a direção do estádio revela uma:ada vez maior voracidade arrecadadora —inclusive às custas dos pobres torcedores dasgerais, obrigados a pulos para verem porcima dos cartazes de propaganda à beira dogramado.

Corintians levará 25 mil torcedores ao Beira-RioTrio carioca

apitará decisão¦ A indicação do trio de ju-ízes cariocas, Luís CarlosFélix, Valquir Piinentel eJosé Roberto Wright, paradirigir o jogo decisi"o doCampeonato Nacional dei-xou os dirigentes do Inter-nacional satisfeitos. O sor-<bek>, meia hora antes doinício da partida, apontaráquem apitará o jogo. Os ga-úchos têm uma preferência,conforme explicou o diretorde futebol, Artur Dalegra-ve:

— Todos são juizes neu-tros e de primeira catego-Tia. Nós preferimos José Ro-berto Wright, porque elesempre demonstrou segu-rança e precisão nas par-tidas em que trabalhou.Mas também nada temoscontra os outros dois.

A iniciativa do Iruternacl-onal de elogiar José Rober-to Wright não passa deuma guerra de nervos como Corintians, que faz sériasrestrições ao juiz cariocadesde o jogo da estréia deRivelino, quando Wright ex-pulsou Lance e relatou na Isúmula que fora agredido, ¦apesar de ter sofrido mui-tas pressões. Lance foi jul-gado e suspenso por um tano.

São Paulo

Inter, ensaiode nova jogada

Porto Alegre — Valdomi-ro e Lula, ainda em trel-namentos especiais à parte,mas já com suas presençasgarantidas n o domingo,participaram ontem, juntocom Escurinho e Falcão, doexercício de repetição demais uma jogada ensaiada aser utilizada na decisão'contra o Corintians: um'dos pontas cruza para acabeça de Escurinho, queem vez de cabecear para ogol apenas amortece a bolapara Falcão entrar e con-cluir.

Com a ausência de adver-isários, a jogada, como erade se esperar nessas clr-'cunstancias, funcionou bem— e foi até muito aplaudida•pelos poucos torcedores pre-isentes ao Beira—Rio. Maiso técnico assegurou que nãohá razão para que ela não•funcione também num jogonormal.TREINO EXIGENTE

Os dois extremas titula-res, Valdomiro e Lula, fo-xam os mais exigidos nosipiques de 100 metros porqueestavam fora dos trel-n a m entos. A preparação•física, porém, foi toda elamulto exigente, no sentidode melhorar a velocidadeda equipe. O preparadorfísico Gilberto Tim coman-dou um treino Intervalado,com a presença de todos osjogadores. Depois da partefísica, Minelli também diri-giu trabalhos especiais paraLula e Valdomiro.

Gilberto Tim justificou otreinamento no sentido deintensificar a velocidade dotime dizendo que agora sepode fazer isso sem medo,pois a equipe só terá um ou,no máximo, dois jogos atéo fim da temporada: nãohá o problema de alguémsofrer estafa muscular, ojogador pode ser bastanteexigido porque daqui a umasemana vai descansar.

Apesar da exigência,todos os jogadores resisti-ram bem ao treinamento.Só Batista continua sentiu-do dores no joelho, mas nãose trata de nada grave esua escalação para domingoestá confirmada até mesmopelo técnico Rubens Minelli.

O lateral—direito Cláudioainda se ressente da longaparada de 60 dias por causada operação de meniscosque fez. Mas, analisando asituação, Cláudio disse on-tem que já está em perfel-tas condições para marcarRomeu e garante que vaidar trabalho ao ponta-esquerda do Corintians:

— Não tenho boas recor-dações de Romeu. Uma vez,quando ele ainda jogava noAtlético Mineiro, em 15minutos de partida já tinhapassado três vezes por mim,muma delas, inclusive, enfi-ando a bola por entre asimlnhas pernas. Mas agoraacho que estou bem melhorpreparado para marcá-lo esei que tudo sairá bem —disse Cláudio.

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Bater pênaltis voltou a ser preocupação no Corintians, aprimorando na jogada Tobias e os escalados para cobradores

A batalha pelos in-gressos para a decisão doCampeonato Nacional —que chegou a provocarna véspera a ameaça dopresidente d o Corínti-ans, Vicente Mateus, denão permitir que seutime fosse ao Beira-Rio— terminou ontem,depois que o clube pau-lista aceitou os 14 mil in-gressos enviados anteri-ormente pela FederaçãoGaúcha, mas garantiu oacesso ao estádio de Por-to Alegre de cerca demais 11 mil torcedores,através de agências deturismo.

Em conseqüência, ojogo entre Internacionale Corintians está confir-mado para domingo, às17 horas, quando o clubegaúcho lutará pelo títu-Io de bicampeão brasi-leiro e o Corintians ten-tara proporcionar a seus25 mil torcedores no es-tádio e aos milhões espa-lhados pelo país a pri-meira grande alegriaapós 22 anos de espera.

RECONSIDERAÇÃO

O superintendente daFederação Paulista, Car-los Castilhos, chegou aviajar para Porto Alegre

com p objetivo de devol-ver os 14 mil ingressospara o jogo. Mas quandose preparava para entre-gar as entradas aos pre-sidentes da FederaçãoGaúcha, Rubens Hoíf-meister, e do Internacio-nal, Frederico Balvé, re-cebeu u m telefonema.Era Vicente Mateus, quelhe pedia que voltassecom os ingressos, porquefora muito pressionado 'pela torcida e mudara deidéia.

Depois d e informarque todos os ingressosem Porto Alegre foramvendidos ontem e que arenda do jogo deverá ul-trapassar os Cr$3 mi-lhões, Balvé comentou aparticipação no episódiodo presidente da CBD,Heleno Nunes, dizendoque ele, embora commoderação, ficara do la-do do Corintians.

Quem não gostou daparticipação de Balvé naluta pelos ingressos foio presidente do STJD,Moacir Ferreira. Afir-mou que o dirigente gaú-cho cumpre uma suspen-são de 50 dias e nãopoderia participar d equalquer atividade d oclube, devendo ter suaPLinição aumentada.

Uma chuleira de bronzelembra vitória gaúchaUma chutelra revestida de bronze simboliza a

primeira vitória de um clube gaúcho em São Paulo.Pertenceu ao meio campo Lambari, autor do gol davitória de 1 a 0 sobre o Corintians, no dia 28 demaio de 1967. Ela se encontra atualmente na gale-ria de troféus do Internacional.

O Corintians foi o responsável por esta vitóriahistórica do Internacional mas, no retrospecto en-tre ambos, tem um saldo positivo: nos 19 jogos rea-lizados desde 1958 — oficiais e amistosos — venceusete, contra cinco do Internacional e sete empates.

A primeira partida, a 25 de fevereiro de 1964,foi amistosa e disputada no Estádio dos Eucaliptos(campo oficial do Inter, antes da construção doBeira-Rio), terminando com a vitória do clube gaú-cho, por 1 a 0. A última data de menos de um mês,no Morumbi, e foi ganha pelo Corintians, por 2 a 1.25/02/64 - PA ¦02/04/67 - PA •28/05/67 - SP07/06/67 - PA •21/07/68 - SP ¦13/10/68 - PA •26/09/69 - SP08/11/70 - SP06/02/71 - SP19/02/7! - BH ¦05/09/71 - PA •10/02/72 - PA ¦16/09/72 - PA ¦31/01/73 - SP22/09/73 - SP15/12/73 - SP10/02/74 - PA -26/10/75 - PA ¦21/11/76 - SP

InterInterInterInterInterInterInterInterinterInterInterInterInterInterInterInterInterInterInter

1 x 02x2

1 x 03x02x0x 1x 30x00x30 x 12x2OxO2x00 x 1

x 12x20x0

x 11 x 2

CorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintiansCorintians

AmistosoRoberto PedrosaRoberto PedrosaRoberto PedrosoAmistosoRoberto PedrosaRoberto PedrosaTaça de PrataTorneio do PovoTorneio do PovoCampeonato NacionalTorneio do PovoCampeonato NacionalTorneio do PovoCampeonato NacionalCampeonato NacionalCampeonato NacionalCampeonato NacionalCampeonato Nacional

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Minelli lança os extremas para a jogada nova

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Duque, retrancaé uma hipótese

São Paulo — O técnicoDuque não escondeu, apóso treino de ontem do Corin-tians, a possibilidade de seutime utilizar uma tática in-telramente diferentedomingo, na decisão, contrao Internacional, em relaçãoao último jogo entre osdois. Só não disse qual é es-sa tática, mas parece maisou menos claro que ela deveser a retranca total — enesse sentido Tobias voltoua ser muito exigido na co-branca de pênaltis.

No treino, os jogadores doCorintians mostraram umfutebol veloz e um toque deprimeira, com vitória dostitulares sobre os reservaspor 4 a 3 e Duque, quandomencionaram- o grandenúmero de gols, disse logoque talvez o Corintians nãojogue assim no domingo. Otime titular contou com 13jogadores e utilizou muitoo jogo pelas pontas.GIVANILDOE GERALDO

O fato de os titulares te-rem sofrido três gols foijustificado com a ausênciade preocupação com mar-cação fixa: Moisés, porexemplo, jogou muito adi-antado, e por ali o ataquereserva penetrava, per-mitindo os três gols a Pita,Góis e Adilson.

Givanildo amanheceubem melhor da inflamaçãode garganta, mas só feztreinamento à parte, comexercícios especiais. Já deveparticipar normalmente dotreino tático da manhã dehoje. Geraldo está com aescalação assegurada e trei-nou normalmente no cole-tlvo, quando os titularesformaram com estes 13jogadores simultânea-mente: Tobias, Zé Maria,Moisés, Zé Eduardo, Via-dimir, Russo, João Paulo,Neca, Vaguinho, B a s í 1 i o,Geraldo, Romeu e Darci.

TORCIDA INQUIETA

O treino teve aspecto ex-trafutebol, quando um tor-cedor, encostado no alam-brado bem atrás de Duque,começou a fazer perguntassobre as dificuldades paraa ida dos corintianos a Por-to Alegre.

Duque chamou pelomegafone o diretor de fute-boi, Coronel Fontes, pedin-do-lhe que resolvesse o pro-blema. O Coronel desistiude dar explicações e foi em-bora quando, após começa-Ias, o cerco de torcedorescomeçou a se tornar muitoIntenso, criando confusão.

O Corintians já tem qua-se Cr$ 3 milhões (exata-mente Cr$ 2 milhões 970mil) para pagar o prêmiode Cr$ 1 milhão prometidoaos seus jogadores no casoda conquista do campeo-nato e para comprar novosjogadores. Desse total, ametade foi arrecadada pelolivro de ouro que corre en-tre industriais e grandescomerciantes simpatizantesdo clube.

Uma batalha e dois vencedoresDepois de protestos, denúncias,

ameaças, tanto o Internacionalquanto o Corintians se proclamamvencedores da batalha pelos Ingres-sos, que os dois criaram e consegui-ram sustentar por quase 48 horassob o argumento de que assim de-tendiam — cada um a seu modo —os elevados interesses de suas apaí-konadas torcidas.

Como o combate se revestiu defrases pomposas e sempre trans-correu em volta de mesas, à portasfechadas e diante de microfones,não prevalece a hipótese do empa-te — ainda que as partes, no pia-no político, tenham buscado forçasequivalentes ao recorrerem aos Go-vernadores de seus Estados. Maislógico será aceitar que os dois ladosBanharam na medida em que sepossa entender como vitória queVicente Mateus dê mais entrevís-tas que Russo e Givanildo, que Pre-derico Balvê seja mais importantepara o Inter que Figueroa e Falcão

A vitória do Inter

No fim da tarde de ontem edepois de muitas horas de sucessi-vas reuniões, o presidente Frederi-co Balvê anunciou em Porto Alf-gre que o Iprevü«ic'ònal permane-cia irredutíve1 e ««o (-'mia um In-gresso além r'OF 14 mil já desuna-rlnc an Ctvv-ifv:-. Powco antes Bà-1-vê -se assustou ao saber que um ve-nresentante da Federação Paulista;icabara de chegar à sede da Fede-ração Gaúcha para devolver os 14mil bilhetes enviados a São Paulo.

O presidente do Internacionalainda tentou ganhar tempo compalavras e ameaças de levar a so-lução do problema para o terrenopolítico. Foi nessa hora que decidiurelembrar um velho ditado do RioGrande do Sul: "Mineiro faz poli-tica, paulista trabalha e gaúcho

governa". Não funcionou. Balvêteve que ir para a sede da Federa-ção, onde, afinal, um último con-tato telefônico com São Paulo ecom o presidente Vicente Mateuspôs fim à questão: o Corintiansreceberia os 14 mil ingressos devolta, enquanto o Inter se compro-metia a permitir qu eos corintia-nos comprassem os ingressos pos-tos à venda em Porto Alegre.

Segundo Frederico Balvê e seusassessores, o episódio dos ingressosrepresentou a primeira vitória doInter sobre o Corintians. De que-bra, o Inter acredita que derrotoutambém a CBD, por achar que oAlmirante Heleno Nunes torceu otempo todo pelo Corintians, .

A vitória do Corintians

Vicente Mateus esteve no Rioe transmitiu sua preocupação aopresidente da CBD: 14 mil ingres-sos estavam longe de satisfazer ointeresse dos corintianos pela par-tida de domingo. Vicente Mateustelefonou para o Governador Pau-io Egídio Martins, de São Paulo,que recorreu ao Governador Sin-vai Guazelli, do Rio Grande do Sul,na tentativa de solucionar o im-passe.

Vicente Mateus voltou a SãoPaulo e mandou que um assessor daFederação Paulista devolvesse os 14mil ingressos a Porto Alegre. Emmãos. Vicente Mateus pensou umpouco mais no assunto, sentiu a re-percussão de suas palavras, que es-palharam para muito além do Par-que São Jorge a ameaça de não le-var o Corintians a Porto Alegre, dedeixar o Inter ser bicampeão semjogar.

Vicente Mateus voltou atrás emandou que o assessor trouxesse os14 mil Ingressos de volta à Fe-deração Paulista. Em mãos. O Co-

ríntians vai a Porto Alegre. Vai ha-ver o jogo.

Se o presidente do Corintians eseus assessores não chegaram aanunciar que o episódio dos ingres-sos representou a primeira vitóriado Corintians sobre o Inter, as tor-cidas organizadas festejam vitóriaporque o jogo será realizado — oscorintianos se sentiriam irremedia-velmente frustrados pela derrotasem competição — e porque já ga-rantiram presença maciça no Bei-ra-Rio, domingo.

Mateus pode ter perdido a ba-ralha, mas a torcida do Corintiansganhou a guerra do comparecimen-to e se fará presente a Porto Ale-gre com um contingente aproxima-do de 25 mil pessoas, com passagense ingressos assegurados através deagências de turismo.

Números <la torcidaResolvida a questão dos ingres-

sos. a torcida do Corintians, quenunca se deixou impressionar pe-Ias ameaças de boicote a sua pre-sença no Beira-Rio, começou a 11-berar os primeiros números dagrande caravana. A Camisa 12 e oaGaviões da Fiel prevêem que a par-fclr de hoje à noite e até o meio-dio de amanhã mandarão 100 ôni-bus especiais para Porto Alegre,cada um com 38 pessoas em mé-dia. Só os Gaviões já tinham lota-do 24 ônibus até o final da tardede ontem e esperavam elevar u to-tal para 40.

Tanta, líder isolado, garanteque levará 1 mil 500 torcedores aPorto Alegre. É dele a notícia quevale como um tiro a mais na ba-talha contra o Inter:

— O Grêmio ficou de abrir seuestádio para que a torcida do Co-ríntians se reúna e espere com re-lativo conforto a hora de Ir parao Beira-Rio.

SÜo Pauto

,.V>-^.-;.Í^SWÉ8!^

A fila se formou à tarde no Corintians, que só vendeu mgressos depois das 20 horas

Mais Corintians na página 25

ffmpactoJBHHB iDÀ 5a SÉRIE AO VESTIBULAR, PREFIRA O MELHOR COLÉGIO

TUTU 74 - BÉNJÁMIN:75 -SANTIAGO76 - ALHANATI77 - SÉRGIO RICARDO

CADERNO JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Sexta-feira, 10 de dezembro de 1976

A acreditar-se nas respostas dadas por estudantes dos 1.° e 2.° graus deescolas do Rio de Janeiro, a História do Brasil não passará daqui para afrente de uma monótona repetição. Perdidos em confusas interpolaçõesde conceitos e surpreendentes mal-entendidos no cpie se refere a nomes eobra de figuras da nossa História, os quase 100 adolescentes que respon-deram às perguntas feitas estritamente de acordo com os currículos desuas séries, desconhecem as mais elementares noções do que aconteceu emnosso país em passado mais remoto e ignoram até mesmo fatos que ocor-reram depois de terem nascido.

0 SAMBA DO ENSINO DOIDOPOR QUE GETÚLIO KUBITSCHEK FUNDOU A REVOLUÇÃO DE 40 OU DE

COMO COLOMBO CABRAL NÃO SOUBE CUIDAR DO TRÂNSITO DE NOSSAS RUASDanúsia Barbara

P Qual • objetivode Portugal aocolonizar o Bra-sil?

R — Ganhar fama.

P — O que é capitalismo?

R — Capitalismo é a pessoa amar suacapital e se instruir muito por ela.

P — Quem foi Juscelino Kubitschek?

R — Um Presidente chinês que mor-reu este ano.

O que os alunos do 1.° e 2.° graussabem hoje de História? Ao entrevis-tar cerca de 100 adolescentes, da 5a.série a vestibulandos, estudando emturnos da manhã, tarde ou noite, emescolas públicas e particulares, de Ipa-nema a Del Castilho, encontram-sedepoimentos como o de S. B. B., 13anos, aluna da 7a. série do ColégioSão Paulo:

— Adoro estudar História, é In-teressante saber como viviam. Estudeidos Descobrimentos à crise da cana-de-açúcar e do café. Minha profes-sora ensina profundo. Não sei expli-car o que é colônia nem mercantilis-mo, mas já ouvi falar disso. Indus-trialização é o pais começando a crês-

cer em sua agricultura: começa cri-ando ervinhas, tomates e depois vaienlatando o suco. Capitania Heredi-tária eu sei: passava de pai para fi-lho. Monopólio é uma plantação decultura única. Admiro o Príncipe Nas-sau porque veio para o Brasil interes-sado em nossa cultura: criou o zoo,fez palácios. Burguesia é a classe mui-to rica dos comerciantes e JK criouBrasília. Conheço Getúlio Vargas:criou uma Constituição (aprendi emOSPB) e suicidou-se (vi na novela OCasarão).

Já P. V., 12 anos, que passou paraa sexta série do Ginásio IntegradoMadelena Khan, não gosta muito damatéria:

— Não sei, não presto atenção. Es-tudei este ano Invasão Espanhola eHolandesa. Não me lembro, sei de umnegócio de Cabral a Colombo. OdeioHistória, um saco, não tem nada aver. A professora é boa, mas ninguémgosta da matéria. Brasil Colônia? Es-queci. É o tempo dos escravos. Metrô-pole? Monopólio? Não sei. Capitalismoé negócio de dinheiro e industriali-zação já ouvi falar mas não sei ex-pllcar. Admiro Tiradentes pelo quefez: libertou o Brasil.

Não se pense que foram feitasperguntas absurdas, difíceis ou forado programa. E o padrão de conheci-mento baixava sensivelmente ao seconversar com alunos de escolas esta-duais, apesar de palavras como

"monopólio", "burguesia", "miscigena-ção", "sesmaria" e "industrialização"pulularem nos livros de História do 1.°grau, ao lado de clichês como "pro-cesso histórico" ou "sistema político-administrativo".

Os meninos — diz F. T., advo-gado e pai de dois jovens entrevista-dos — vão lendo e decorando sem en-tender uma só palavra. Nos trabalhosde pesquisa, copiam tudo da enciclo-pedia. Quando sentei para estudarcom eles, descobri que às vezes nemeu entendia direito o que estava es-crito nos livros ou apostilas. O pioreram as noites em que havia 20 pá-ginas para estudar para a prova dodia seguinte. O jeito era decorarmesmo.

O importante no estudo de His-tória — esclarece o professor limarRohloff de Mattos, do Departamentode História da PUC — não é memo-rizar datas ou decorar listas de no-mes, mas saber operar com concei-tos, identificar os fenômenos. A fun-ção do estudo de História é criar umaconsciência crítica, fazer com que oaluno pense no meio em que vive. Massão poucos os que podem se sentirparticipando do momento em que vi-vem e a História fica sendo o estudodo passado, somente. Além disto, acriação da cadeira de Estudos Sociais,que defendo como pedagogia mas nãocomo curso, só fez enfraquecer a atua-ção do professor: formado em Histó-

ria ou Geografia, ele é obrigado a en-globar História, Geografia, Moral eCívica e Organização Social e Políticado Brasil, num único saco. Antes depolivaiente, ele se tornou um valente.

Hoje, um aluno da 5a. série nãoestuda mais como Pedro Álvares Ca-bral chegou ao Brasil ou o que disseD Pedro I ao proclamar a Indepen-dência do Brasil. Na verdade, nem ou-ve falar disto. Em compensação, en-tre os objetivos básicos desta série, se-gundo o programa oficial da Secreta-ria Municipal de Educação e Culturado Rio de Janeiro, ele aprende a:

"Verificar a importância do tran-sito para a economia.

Verificar o valor e atuação dos ser-viços de segurança.

Verificar que os deslocamentos hu-manos exigem segurança, qualquerque seja a realidade do transito."

Tais objetivos talvez, expliquem aordem de importância dada por vá-rios alunos da 5a. série da Escola Mu-nicipal Manuel Bonfim ao responde-rem por escrito à questão (coerentecom o programa) "quais os cinco pro-blemas mais graves da cidade": maisimportante que "a falta de feichão","ausência de axistência médica" ou"falta de dinheiro" vinha, em primei-

ro lugar, a "falta de espaço na ruapara os carros".

Por que você sabe tão pouco deHistória?

J. R. P., 17 anos, 3"? ano do 2o graudo Brasil América, vestibulando deEngenharia, tenta explicar:

No l9 grau, o estudo é mal orl-entado: fatos, datas, não se relacionanada. É sentar e decorar, sem a me-nor lógica. No 2? grau, as coisas me-lhoram um pouco, acho interessantesaber as causas da bagunça do mundode hoje.

Quais são elas?Bem, não sei bem.

Já R. M. A., 18 anos, do PrincesaIsabel, vestibulando de Arquitetura, émais cáustico em sua opinião:

Teoricamente, estudar Históriaé interessante, dá uma visão ampladas coisas. Mas não sei por que aquitudo é muito louco: quando se chegano ginásio, mandam esquecer o quefoi aprendido no primário porque en-sinaram errado. No 2? grau, dizem omesmo em relação ao 1'. Ainda bemque na faculdade não vou mais estu-dar História. Mesmo porque a vidatoda não sai dos Descobrimentos e daProclamação da República. Parece queos dias de hoje não existem, paramosem Floriano e Deodoro.

O ensino de Estudos Sociais —dizem os professores Luis Antônio eJoão Rua, do Colégio de Aplicação daUPRJ — se transformou numa colchade retalhos. Justamente quando já es-távamos deixando de lado o tradicio-nal enfoque de decorar datas, nomes,listas de montanhas e rios para come-çar a ver recorrências e correlaçõesdos fatos e fenômenos, voltamos qua-se que à estaca zero. Nos colégios emque se manteve a separação entre His-tória e Geografia a situação, em ge-ral, é melhor do que nas escolas queuniram tudo. Evidente que dependemuito do professor mas, quase sem-pre, o que se encontra é a instruçãoprogramada, com o aluno sendo ades-trado a preencher lacunas e assinalarcorretamente cruzinhas, chegando àuniversidade sem sequer saber mane-jar um mapa. O professor, por seu la-do, sente-se profundamente frustra-do: transformou-se numa máquina quedá aulas de um lado para outro parapoder sobreviver, sendo rarissimamen-te convidado a opinar sobre as refor-mas que fazem no currículo.

Edu, o que é sociedade?Edu, que mora em Botafogo e aca-

ba de passar para a sexta série, res-ponde orgulhoso:

A sociedade é' quando você vaifazer um apartamento e ai vai umaturma de pessoas para fazer o apar-tamento.

O QUE ELES (NÃO) SABEM(FORAM RESPEITADAS AS EXATA GRAFIA E SINTAXE DAS RESPOSTAS)

ALGUNS PROBLEMAS DO ENSINODE HISTÓRIA (1.° E 2.° GRAUS)

O QUE VOCÊ SABE SOBREJUSCELINO KUBITSCHEK?

Ele foi Presidente. Nasceu no Japão,morreu a pouco tempo num desastre de carro.

(A.p!, 11 anos, 5a. série, Del Castilho. Pai: mo-torista).

Fundou o Estado de Brasília. (AA.A., 11•nos, 5a. série, Copacabana. Pai: professor).

Construiu esta escola. (P.O., 14 anos, 6a.•érie, leblon: Pai: "não sei").

Foi Presidente que desenvolveu o desen-volvimento de Brasília. (N.S., 18 anos, 8a. sé-rie, São Cristóvão. Pai: contador).

Grande fundador de estradas t rodoviase que se não fosse ele o que seria de nós nes-se mundo? (S.O., 16 anos, 8e. série, Engenhode Dentro. Pai: motorista).

— Não estudei sobre JK mas tenho certe-za de que foi o melhor dos Presidentes, poisaté eu que não o conheci chorei por sua mor-te. Chorei porque o clima na época era detristeza: (S.L., 16 anos, 8a. série, leblon. Pai:Industrial).

HA ALGUM PERSONAGEM DAHISTÓRIA DO BRASIL QUE VOCÊ

ADMIRE? POR QUÊ?Tiradentes, porque lutou pela liberdade.

(A grande maioria dos entrevistados).Tiradentes, porque não tinha as costas

quentes como D Pedro • assim mesmo lutou

pela liberdade do Brasil. (A.C.J., 17 anos, 8a.série. Copacabana. Pai: dentista).

Pedro Álvares Cabral, por que quandoele descobriu o Brasil foi uma coisa muito ines-

perável que até hoje ele próprio nem sabe co-mo é que foi. (E.M., 16 anos, 8a. série, Co-

pacabana. Pai: motorista).Cristo. Nos salvou (Vários entrevistados).Pedro Álvares Cabral porque sem ela

não estaria onde estou. (Vários entrevistados).Getúlio Vargas, pela frase chocante qua

cie disse • que começa assim: "Trabalhadores doBrasil". (L.O., 16 anos, 1? ano, 29 grau, Leblon.

Pai: advogado).Duque de Caxias. Sua história dá muito

• que pensar * guardar mentalmente. (E.C.A.,16 anos, 2? ano, 2? grau, Tijuca. Pai: comer-ciante).

O QUE t BURGUESIA?Uma corte. (A.P.N., 17 anos, 8a. série,

Estrada Velha da Pavuna. Pai: comerciante).E' aquela classe que nem i pobre, nem

é muito rica e que mexe tanto com o destino deum país. (S.L., 16 anos, 8a. série. Jardim Bota-nico. Pai: banqueiro).

E' o que todo mundo quer ser. (R.R.P.I.,18 anos, 2? ano, 2? grau, Copacabana. Pai: pu-blicitário).

E' a classe média conformista • bitolada.(M.P., 15 anos, 8a. série, Ipanema. Pai: arqul-teto).

Não sei. (A maioria dos entrevistados).De que eu me lembre é do tempo do

Sr Feudal tinha os seus servos para mandar •

desmandar. (J.O., 15 anos, 8a, série, Del Cas-tilho. Pai: não sei)

São homens que tem engenho e quetem muito dinheiro. (D.N., 15 anos, 7a. série,Inhaúma. Pai: vendedor).

O QUE É INDUSTRIALIZAÇÃO?Pode ser muitas coisas, mas vou definir

uma: é modo de desenvolver mais as coisas.(A.M., 15 anos, 8a. série, Copacabana. Pai: pro-dutor de filmes).

E' o Senai, Serviço Nacional de Indús-tria. (C.V., 16 anos, 8a. série, Del Castilho. Pai:balconista).

Para mim é o que resumidamente cha-mamos progresso. (S.M., 17 anos, 8a. série, SãoCristóvão: Pai: ferroviário).

Indústrias que produzem algo para con-sumidores. (P.M.T., 19 anos, 1? ano do 2? grau,Copacabana. Pai: comerciante).

Industrialização é automatização de pro-dutos em conservas. (N.V., 18 anos, 1? ano, 29grau, São Cristóvão. Pai: contador).

Progredir uma orla sem recursos. (C.E.N.,17 anos, 2? ano, 29 grau, Leblon. Pai: indus-trial).

O QUE É CAPITALISMO?Regime de governo do Brasil. (N. S. 18

anos, 8a. série. São Cristóvão. Pai: comercian-te).

E' tudo aquilo que os russos não gos-tam, (O. P., 18 anos, 8a. série. São Cristóvão.Pai: contador).

São divisões de capitais. Cada país temsua renda per-capta por ano então daí vai sairo capitalismo. (E. S„ 16 anos, 8a. série. Engenhode Dentro. Pai: motorista).

E' o dinheiro (capital) do país que estádisponível ou cm falta. (A. J. N., 17 anos, 2.°ano, 2.° grau. Leblon. Pai: comerciante).

E' a política que um país usa, sendo afaixa de aiuda as pessoas a desenvolver-se tan-to economicamente, politicamente dando totalliberdade de expressão, expansão e direitos so-bre aquilo que ganha e cria, como indústrias eoutras coisas, tendo maior exemplo os EUA. (S.M. 15 anos, 8a. série. Copacabana. Pai: profes-sor).

E' um órgão de idéias soltas, isto é, libe-rais. (AA. P., 18 anos, 3.° ano 2.° grau. SãoCristóvão. Pai: bancário).

Forma de governo centrado num sólugar. (S. T., 15 anos, 8a. série. Copacabana. Pai:economista).

QUE ACONTECIMENTOIMPORTANTE DA NOSSA HISTÓRIA

OCORREU EM 1964?

As eleições. (S. AA., 13 anos, 5a. série,Copacabana. Pai: comerciante).

AAorreu Getúlio Vergas. (C. P., 11 anos,5a. série. Maria da Graça. Pai: mecânico).

Não sei. (A grande maioria dos entrevis-tados).

A Fusão. (A. S. P., 15 anos, 7a. série.leblon. Pai: agente administrativo).

QUAL O OBJETIVO DE PORTUGALAO COLONIZAR O BRASIL?

Unir Portugal ao Brasil para morar noBrasil e mandar num só paíz. (M.P., 12 anos,5a. série, Del Castilho. Pai: fiscal de obras).

Eles queriam acabar com a escravidão.(A.AA.T., 12 anos, 5a. série, Del Castilho. Pai:chefe de almoxarifado).

O Rei de Portugal colonizou o Brasilpara fazê-lo de capitanias e vendê-lo aos dona-tários. (S.O., 11 anos, 5a. série, São Cristóvão.Pai: professor).

Eles queriam trazer vida para o Brasil,•ngrandese-lo. (L.P., 11 anos, 5a. série, Copaca-bana. Pai: gerente).

Para plantar verduras e legumes em ai-gum ponto para ter mais espaço para outrascoisas. (P.LM., 13 anos, 5a. série, Todos osSantos. Pai: comerciário).

O objetivo é porque se os portuguesescolonisa-se o Brasil, o Brasil não podia ser in-dependente de Portugal. (R.N., 12 anos, 5a. sé-rie, Engenho de Dentro. Pai: encarregado).

O QUE FICOU DE HISTÓRIADO BRASIL EM TODOS ESTES ANOS

DE ESTUDO?Ficou muita cotsa, principalmente porque

sempre apreciei História, sempre me foi interes-sante, e também porque meus professores eramdedicados. Desde que soube que o Brasil foi des-coberto por Pedro Álvares Cabral, a História co-meçou a ser um obieto de eternas discussõesíntimas, até mesmo de divagações ideológicas, aaté hoje me coloca em grande questionamento,pois a História é o passado, ela só existe porqueaconteceu alguma coisa e, então, irrevogável nosentido dos próprios fatos serem imutáveis esimultaneamente que amplia e converge opí-niões (R. Q. G. A., 18 anos, 2.° ano, 2.° grau.Santo Cristo. E' auxiliar de escritório de dia, ànoite estuda).

Pouca coisa, apesar de eu ter fassilidadepara memorizar. (J. O., 15 anos, 8.a série. Pilares.Pai: torneiro mecânico).

Prá ser sincera, não ficou quase nada.Em 1.° lugar porque nunca fui fã de História eem 2.° lugar porque no 1." ano minha profes-sora engravidou-se, no 2.° ano quase todo mun-do foi sem base nenhuma « no 3.° a professoranão explicava nada (B. T., 15 anos, 7a. série.Copacabana. Pai: porteiro).

Não ficou nada porque decoreba a genteesquece. Também não gosto, é chato, vou fazerEscola Técnica. História é matéria pri gente daruma lida rápida, colar e esquecer. Não tem sen-tido, não serve para nada (F. B., 16 anos, 8a.série. Leblon. Mãe: bibliotecária).

Pouca coisa porque História t matériadecorativa sendo decorativa nós só nos lembra-mos dela em tempo de prova. Não é como Mate-mática (L. A. P., 18 anos, 2." ano, 2.° grau. Bo-tafogo. Pai: balconista).

Ficou muita coisa, mas para que eupossa dizê-las no momento eu não me lembraria,mas se estivesse me avisado sobre este teste euestudaria e responderia a Iodas as perguntasaqui formuladas. (5. Y. R,, 16 anos, 8a. série.Copacabana. Pai: comerciante).

O problema mais amplo, que atin-ge tanto professores quanto alunos, éo caráter livresco e abstrato do estu-do da História. A concepção difundi-da desde as primeiras séries é a de queo importante é coniecer vultos ex-traordinários e acontecimentos excep-cio?iais: fora disso não há História...Mesmo nós, que hoje lecionamos, so-fremos o peso dessa deformação. Issose soma à 7iossa prática concreta: oconfiecimento adquirido e passadoadiante não se vincula ao cotidiano.Falso conhecimento, portanto. Ensina-mos uma História deturpada porquenão participamos ativamente de umprocesso histórico! Não vivemos a His-tória! Nossos alunos, é claro, difícil-mente vão perceber que essa discipli-na é, antes de mais nada, Vida. Elesnão se assumem como seres hislóri-cos, transformadores do real, produ-tores do novo. Isso fica por conta deum Cabral, de um Napoleão, de umPedro I. Dai surgirem essas noções er-radas: Historie é decoreba, galeria deheróis, erudição. É matéria chataque não tem nada a ver com a vida:uma inutilidade, um requinte.

A essa deficiência estrutural vie-ram se juntar as diretrizes impostaspela Lei 5 692, de 1971. Para o 1.° graudas escolas da rede oficial já não exis-te mais História ou Geografia: lecio-namos Estudos Sociais, que muitos en-tendem como uma miscelanea das duasdisciplUias. A recente Portaria 790, doMEC, agrava a descaracterização des-se ensino: exige-se apenas a licencia-tura curta, de dois anos, para os pro-fessores. Quando pensamos que mui-tos dos que estudaram quatro anosestão despreparados, assustamo-noscom o que conseguirá fazer essa novaleva de profissionais que vem por ai...É curioso perceber que essas altera-ções são acompanhadas de uma es-truturação do aparelho educacionalfundamentalmente burocrática e cen-tralizada: os professores raramentesão ouvidos, as consultas ao corpo do-cente, quando vêm, são feitas atra-vês de questionários esquemáticos, osresultados de pesquisas dificilmentechegam até nós, os programas são ai-terados às vésperas do inicio do anoletivo. No 1.° grau, especialmente, osprofessores de Estudos Sociais são en-carregados de preparar os alunos parasolenidades cívicas, que não são pou-cas durante o ano. A base da impro-visação, aos trancos e barrancos, o

calendário escolar vai sendo cumpri-do, e a visão critica da realidade,fundamento de qualquer estudo cha-mado social, vai desaparecendo.

O professor está progressivamen-te se frustrando com seu trabalho,que é inclusive pouco compensador sa-larialmente: no Município, quem dáaulas nas quatro últimas séries do l.°grau e em todo o 2° recebe CrS 2 mil656 e 95 centavos e precisa, para man-ter um nivel modesto e digno de vida,trabalhar em outros lugares. Vivemosna correria, e o tempo de lazer é sa-crificado com preparação de aulas ecorreção de provas. Somente poucasescolas, em geral particulares e da Zo-na Sul, oferecem condições materiaisrazoáveis para um bom trabalho. Den-tre as chamadas profissões liberais, ade professor é uma das mais desvalo-rizadas; sabe-se que, em 1971, 43% doselementos do corpo docente do entãoprimário não tinham habilitação regu-lar; no ginasial e colegial essa percen-tagem crescia: 64%. Qual a reaçãodiante de número semelhante de mé-dicos ou engenheiros não habilitados?Mas professor todo mundo pode ser.

Essa situação precária é sentidapor todos; o lema Hei de Vencer,Mesmo Sendo Professor, está bem di-fundido. Mas devemos ter a coragemde reconhecer que essa vitória é bus-cada, quase sempre, numa perspectivaindividualista. Somos uma categoriasocial tão desvalorizada quanto de-sunida, talvez por falta de visão his-tórica, inclusive.

Mas não enxergar mudanças pro-missoras é ótica estreita: apesar demedidas em contrário, algumas até decaráter oficial, o estudo da Históriado Brasil, por exemplo, vai-se trans-formando para melhor. Já existemalguns poucos livros didáticos quefogem ao tripé emburrecedor nome-data-fato. Aí a História já passa a seranalisada como um processo que en-volve classes sociais e que transformaas sociedades dinamicamente. Já exis-tem professores que compreendemque é fundamental ser criativo, aindaque tudo em volta nos convide aoexercício cômodo do não pensar. Essesprofessores não reduzem a questãoatribuindo aos ahnios ignorantes aresponsabilidade pelo baixo nível cul-tural da nossa juventude. Eles pro-

curam partir do que motiva a garo-tada, do que é marcante no dia-a-diado adolescai . para se chegar à His-tória, que não é só passado, mas tam-bém o presente, o aqui e agora, o queenvolve cada um — mesmo os que nãosabem — pessoal e coletivamente. Sercriativo é partir também ¦ dos todo-poderosos meios de comunicação paraproduzir reconhecimento. Uma novelacomo O Casarão ou Saramandaiapode muito bem ser utilizada paraauxiliar a compreensão da História.Um filme como Xica da Silva ouGiordano Bruno idem. A música po-pular brasileira está cheia da nossarealidade. A receptividade dos meni-nos a esse tipo de expressão é enorme;um Milton Nascimento, um ChicoBuarque ou um Paulinho da Violapodem contribuir excepcionalmentemima aula sobre Escravismo (PaiGrande ou Morro Velho, de Milton),sobre as Disputas Coloniais e aOcupação Holandesa (músicas da pe-ça Calabar, o Elogio da Traição, deChico) sobre o fenômeno da Metro-polização e seus efeitos (Sinal Fecha-do, de Paulinho). A obra de Noel Rosaê um retrato poético do Brasil de 40anos atrás.

Tudo isso ê difícil e trabalhoso,mas os frutos dessa luta serão provei-tosos para a memória nacional e parao futuro de nossos filhos. Desanimar,abandonar a profissão ou esperar so-luções mágicas não contribui para arenovação do ensino da História doBrasil. Temos a nos sustentar o pró-prio caminhar de nossa gente. Quan-do começamos a conhecê-lo sabemosque não há motivos para demissões.Ficamos com vontade de cantar comoJoão Bosco e Aldir Blanc fizeram, emrelação à Revolta da Chibata, lide-rada pelo marinheiro João Cândido,em 1910:

"Glória a todas as lutas inglóriasque através da nossa Histórianão esquecemos jamais!Salve o Navegante Negroque tem por monumentoas pedras pisadas do cais!"

(Mestre-Sala dos Mares)

FRANCISCO ALENCAR

(Escola Municipal Manuel Bonfim, ColégioAndrews, Colégio Franco-Brasileiro)

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a*. \Y

PÁGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976

CartasSEXO E VIOLÊNCIA

"Os protestos contra a exploração dos te-mas sexuais e de violência nos filmes em exi-bicão têm sido uma constante por parte dosleitores do JORNAL DO BRASIL. Ainda hoje(3 de dezembro), o assunto foi bem fo-calizado pelo Sr Clóvis C. O. Filho, que ressal-tou o desserviço prestado à educação, cultura,moral e bons costumes, por esses filmes.

Há ainda outro aspecto a considerar: aimpropriedade dos programas apresentadosem relação aos adolescentes.

Examinando-se ' a programação de hojeneste Jornal, vê-se que dos 37 filmes em car-taz, 23 são impróprios para menores de 18 anos,dois para menores de 16, sete para 14 anos ecinco livres. (Sabe-se, entre parêntesis, que osliberados para maiores de 18 não o seriam pe-los pais, pelo menos às suas filhas antes dos30...)

Quanto aos espetáculos teatrais (há umapeça infantil), das 23 anunciadas 14 trazemexpressa a proibição para menores de 18 anos,e as deraais omitem a limitação de idade, maspelo título ou resumo vê-se claramente que sóse destinam aos adultos. Em suma, todas sãoimpróprAas para menores.

Quais: as opções para os adolescentes nosfins de semana? Inferninhos, drogas?

De nada adianta a campanha Teatro pa-ra o Povo, se somente oferecem espetáculosde pornografia e palavrões — esses obrigáto-riamente presentes.- Há pouco anunciava-secom ararde determinada peça como a única decensura livre em cartaz. Pois mesmo essa erafeita de humor negro.

A promoção deveria intitular-se Teatropara a Família e anunciam teatro limpo, a quetoda a família pudesse assistir junta, semconstrangimento. A afluência seria bem maior.Ainda é disso que o povo gosta. É só experi-mentar: É só entrevistar. É só ouvir esse mes-mo povo.

Aos ávidos pelos espetáculos pornô, seriamapresentados no máximo dois por temporada.

Zeimar Silva — Rio."

VENDA DA LIGHT

"O JB de 1' do corrente publicou com de-talhes (página initeira) a noticia da malogradavenda da Light a um grupo de empresáriosbrasileiros. A divulgação dessa notícia se de-veu à revelação de um dos empresários, o qualprecisou inclusive o preço da transação: a ba-gatela de 680 milhões de dólares.

"Aconteceu no entanto que, quando as ne-gociações estavam para se concluir — infor-mou o empresário — a Eletrobrás interviu demaneira a paralisar a operação."

Não nos interessa a vultosa transação;gostaríamos porém que o ilustre e abonadoempresário conjugasse o verbo intervir comovir e não ver.

Joaquim da Silva Sampaio — Rio."

MALÁRIA

"Segundo declarações do Dr. Durval Ferrei-ra, chefe de Epldemiologia do Posto da SUCAMde Boa Vista, Roraima, publicadas na ediçãode 5/12/76 do JORNAL DO BRASIL, as causasresponsáveis pela malária em 24% da popula-cão do Território são a campanha feita atra-vés do rádio "A falta de paredes nas taperase os migrantes."

Não entrando em considerações sobre asduas últimas causas (já que essas, por si só,já se justificam), vamos nos deter na primei-ra, apontada pelo entrevistado, ou seja, astransmissões de rádio. Segundo o Dr DurvalFerreira, a campanha contra a utilização doDDT promovida pela rádio A Voz da Américatem prejudicado o trabalho de imunização dastaperas, visto que é o DDT a substancia utiliza-da no processo. E complementa sua justificati-va ao revelar o fato de que "qualquer vaquei-ro ou caboclo tem seu radinho de pilha e, con-dicionado pela campanha da A Voz da Amé-rica. impede que a sua casa seja imunizada."

E' bom saber que, se pelo menos as rádiosnacionais não se preocupam em explorar o seupotencial de penetração em divulgações lou-váveis como a da Voz da América, pelo menosuma rádio estrangeira transmitindo em por-tuguês o faz. E' bom lembrar a todos os ar--dorosos defensores das imunizações ã basede DDT (as dedetizações) que esta substancia,hoje felizmente banida dos quadros de utili-zação de países mais adiantados e esclareci-dos, tem uma mela-vida de 25 anos, ou seja,seu potencial tóxico se reduz à metade numprazo de 25 anos. Isso seria evidentementelouvável se esta substancia não fosse tóxica aohomem e a todos os outros seres que fazemparte do ecossistema em que vivemos. Infeliz-mente não é assim.

Felizmente a Voz da América anuncia dia-riamente o potencial cancerígeno do DDT esuas ecológicas danosas. Apesar de sua idonei-dade, os resultados divulgados pela OMS, quelembrou o entrevistado, estão sujeitos a mui-tas críticas.

Para muitos (como é o caso do Dr DurvalFerreira), o não uso do DDT nas imunizaçõesdas paredes das taperas seria o mesmo quepermitir que á malária se alastrasse, visto queo seu transmissor, a fêmea do mosquito Ano-pheles, não seria combatido. Entretanto, essemétodo arcaico utilizado pela Sucam poderiaser, a médio prazo, trocado por um de igualeficiência, visto que "corta o mal pela raiz"e não tem conseqüências médicas ou ecoló-gicas. Falo do controle biológico, sistema hámuito conhecido e, por ignorância, pouco uti-lizado. E' sabido que peixes vulgarmente co-nhecidos como barrigudinhos ou guarus-gua-rus (em particular a espécie Gambusia affinis)têm o feliz hábito de se alimentar de larvasde mosquitos como o Anopheles. Isso significaque, devorando as larvas, o número de mos-quitos adultos, potencialmente transmissores,reduzirá drasticamente. Entretanto, para queisso ocorra é necessário que sejam esses pei-xes espalhados em grandes quantidades nosrios e córregos de todos os locais infestados.Levando-se em conta o enorme potencial re-produtivo da espécie e sua excelente capaci-dade de adaptação, trata-se de um programaexecutável a médio prazo.

Artes Plásticas

Marco Antônio de Oliveira Dutramidouro — RJ."

Su-

DE COLEÇÕES E DOAÇÕES

WESLEY DUKE LEE / Again leeção / técnica / misla / 1972 col. Gilberto Chateaubriand

EMBORA

seja uma das minhaspreocupações mais freqüentes,nesta coluna, o registro dasdeficiências que ainda cercama arregimentação, a conser-vação e a amostragem do acer-vo dos principais museus brasi-

leiros, bem como a insistência no raro e raloespírito do colecionismo privado, que conti-nua a nos manter tão carentes de boas co-leções particulares, inclusive entre as gran-des empresas, há momentos em que se po-de realçar também os aspectos positivosencontráveis em ambos os casos. Agora, porexemplo, a confluência de algumas exposi-ções e doações, abertas e feitas aqui ou emoutros Estados, permite o comentário oti-mista. Vimos até há pouco a excelente de-monstração do valor e do interesse que pou-cos poderiam prever concentrado no acervodo Museu de Arte Moderna do Rio de Janei-ro, já que antes ele não o havia apresentadoem conjunto tão amplo e sistemático. Faltasó que o Museu saiba como dar continuida-de didática a esse tipo de amostragem paraque com ela o público tenha sempre o maiordos, aproveitamentos. Por outro lado, a re-trospectiva de Djanira, no Museu Nacionalde Belas-Artes, provou como a sua obra es-tá bem distribuída por algumas coleçõesparticulares e que esses colecionadores,quando convenientemente contatados, ace-dem na cessão de suas peças e preciosida-des.

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Dl CAVALCANTI / Manequim emisla / 1948 col. Museu de Arte

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/ técnicaporânea da

Religião

A LUZ DO CRISTO.ALELUIA

Mal entrara no quartodo hospital ainda em cons-trução, onde ia passar anoite com um amigo, eleme disse: "Alguém caiu láfora!" Lembrando-me dapossibilidade d e socorreresse alguém, não com ou-tros cuidados, pois estava-mos num hospital, mascom uma palavra de con-forto, os sacramentos, ouao menos a presença daIgreja vislumbrada emmeu hábito, desci para verquem tinha cai d o jus-tamente, enquanto eusubia. Lá estava diante daporta, recém-transportadodali de perto, o pobre ope-rário, quase um menino, orosto deformado Pela que-da, os braços retorcidoscomo galhos. E' claro quejá haviam constatado omorte, pois os enfermeiros,de branco, limitavam-se aolhar como os operáriosem semicirculo, com pobresroupas de trabalho e capa-cetes coloridos, Exército daConstrução e m operaçãonoturna. A morte clinicafora sem dúvida constata-da, mas a alma não se des.prende tão depressa docorpo, e lembrei-me da un-ção dos enfermos, que temo efeito secundário de per-doar os pecados, quando apessoa já não pode confes-sar-se e desejava, de modogeral, morrer como cristão.Em breve voltei com osSantos Óleos, tracei-lhe nafronte a cruz do ritual, efiquei a olhar como aquelesque olhavam. Veio a Poli-cia, e ele tinha um nomesimples, de gente simples,como os seus irmãos João,Francisco e Antônio d acrônica de Cecília Meireles,ou os Severinos de JoãoCabral de Melo Neto, ou OsSilvas de Rubem Braga.

Os outros Silvas e Severi-nos, deixadas por um ins-tante as ferramentas,olhavam o colega morto,pensando sem dúvida que

Dom Marcos Barbosa

podia ter sido um deles,igualmente privados da ne.cessaria segurança e habi-tuados a enfrentar os ris-cos sem a prudência e cau-tela dos mais aquinhoadospela vida... Um deles, "oque tinha visto", declarouqualquer coisa, mas só ouvia conclusão do policial:"Então, foi um desequili-brio?" E anotou no papel,sem dúvida com letra segu-ra e firme, o desequilíbriodo operário. Não sei porque, lembrei-me do titulode um livro, creio que deum poeta português O De-sequllibrista. O desequili-brista caíra de um sétimoandar. E logo me acudiramtambém os esdrúxulos epungentes versos de ChicoBuarque: "E tropeçou nocéu como se fosse um beba-do,/ E flutuou no ar comose fosse um pássaro,/ E seacabou no chão como umpacote flácido,/ Agonizouno meio do passeiopúblico./ Morreu na con-tramão atrapalhando o sá-bado." Não, coitado, nemisso! Não teve tempo deagonizar, caído de tão altoe talvez de ponta cabeça.Nem também atrapalhou osábado, pois era uma se-gunda-feira. Nem tambémo transito e o tráfego, poisem fora um dos últimos aentrar ali àquela hora emque os doentes se prepara-vam para tentar dormir, eos médicos e enfermeirospara velar, enquanto osoperários i a m erguendo,num desenho mágico e no-turno, paredes sólidas paratodos, menos para eles ca-pazes de tropeçar no céu,com "os olhos embotadosde cimetito e lágrima"...Não sei se aquele terá bei-jado a mulher como se fos-se a única, nem cada filtioseu como se fosse o pródi-go. Era tão moço! E lem-brei-me também (pois cer-tos poemas se incorporaramna minha alma) da Morte

do Leiteiro, de Carlos Dru-mond: "Meu leiteiro tãosutil,/ de passo maneiro eleve,/ antes desliza quemarcha./ E' certo que ai-gum rumor/ sempre s efaz: passo errado,/ vaso deflor no caminho,/ cão la-tindo por princípio,/ ou umgato quizilento./ E há sem-pie uni senhor queacorda,/ resmunga e tornaa dormir./ Mas este açor-dou em pânico/ (ladrõesinfestam o bairro),/ nãoquis 'saber de mais nada./O revólver na gaveta/ sal-tou para sua mão./ La-drão? se Pega com tiro./Os tiros na madrugada/ li-quidaram meu leiteiro / Seera noivo, se era virgem,/se era alegre, se era bom,/não sei,/ é tarde para sa-ber." Sim, era tarde parasaber se o pedreiro, comoo leiteiro, era noivo ou eravirgem. Só os documentos,deixados no vestiário im-provizado, seriam capazesde dizê-lo. Ou então algumdos colegas, que lhe tivesseouvido uma confidencia...

Mas, considerando a noi-te e o silêncio, veio-me alembrança do resto do poe-ma. "A noite geral prosse-gue,l a manhã custa a che-gar,/ mas o leiteiro (nósdiríamos o pedreiro)/ esta-telado, ao relento,/ perdeua pressa que tinha.// Dagarrafa estilhaçada,/ n oladrilho já sereno/ escorreuma coisa espessa/ que éleite, sangue... não sei./ Porentre objetos confusos,/mal redimidos da noite,/duas cores se procuram,/suavemente se tocam,/amorosamente se enla-cam,/ formando um ter-heiro tom,/ a que cha-manios aurora." E eu pen-sei que a aurora, para opedreiro, ia demorar muitotempo. Mal começara oserão e assentara os pri-meiros tijolos. Já estaria,ao amanhecer, no necroté-rio. Foi então que um ope-rário se aproximou. Quemsabe o da confidencia.Ajoelhou-se. Do embrulhopardo saiu uma vela bran-ca, que ele equilibrou juntoao rosto do morto. Em bre-ve, ao contato dos seus de-dos trêmulos, brotava nf-pavio uma rosa de fogo. Aaurora tinha chegado an-tes da aurora. E a Res-surreição. E a Vida.

A prova é que se está podendo inaugu-rar hoje, no Museu de Arte Moderna daBahia, sob o patrocínio do JORNAL DOBRASIL e da VASP, e com o apoio da Fun-dação Cultural daquele Estado, um vastopanorama da arte brasileira dos anos 60/70, todo ele oferecido através de cerca de170 peças da Coleção Gilberto Chateau-briand — que, aliás, com um outro conjun-to de mais de 100 peças, está sendo vistano momento também em Belo Horizonte,no Palácio das Artes. A mostra de agoraem Salvador reúne 56 artistas incluídos na-quela coleção, e se constitui basicamente depinturas e desenhos. Entre os artistas, re-presentando as principais tendências doperíodo, pode-se destacar Wesley Duke Lee,Nelson Leirner, Glauco Rodrigues, AntônioHenrique Amaral, Antônio Dias, Vergara,Gerchman, Roberto Magalhães, Brennand,João Câmara, Maia, Tomie Ohtake, SérgioCamargo, Ivan Freitas, Wanda Pimentel,Pietrina Checcacci, Ramosa, Zaluar, Sued,Galvão, Paulo Leal, Márcia Barroso do Ama-ral, Wilma Martins, Gastão Manoel, Dillon,Barrio, Cildo Meireles, Antônio Manuel,Granato, Rogério Luz, Luiz Alphonsus, Wal-tércio, Gregório, Roberto Vieira, Tunga,Caulos e Arlindo Daibert. A mesma mostra,sempre sob a coordenação de Irmã Aresti-zábel, segue em janeiro para Recife.-mm- wMA curiosidade relativa ã

p^H| T inauguração de hoje é que aWÊÊ I Coleção Gilberto Chateau-

H j Lriand teve início, por acaso,^^e^S exatamente em Salvador, há

23 anos atrás. Chegando ali,para assuntos que nada ti-

nham a ver com arte, Gilberto foi levadopelo escritor e colecionador Odorico Tava-res direto do aeroporto até o modesto ho-tel onde José Pancetti montara o seu ate-lier. E' com as telas e desenhos deste artis-ta que a Coleção nasce e se fixa nos primei-ros tempos. Depois, sobretudo desde a aber-tura da década de 60, ela se expande ve-lozmente, sem abandonar o núcleo tema-tico que por principio a tem definido: opanorama da arte produzida no Brasil, es-pecialmente pintura e desenho, a partir daeclosão do ciclo modernista até a máximaatualidade. Neste sentido, ela é uma dasúnicas e das mais completas de que dispo-mos no país. E, na ausência de um museuque a abrigue sistematicamente e a coloqueem contato permanente com o público, pe-Io menos as suas amostragens setoriais es-porádicas ou o livro que dela está para serlançado vão ajudando a tornar mais conhe-cidas e úteis as suas peças exponenciais.

Roberto Pontual

E' ainda na mesma ordem de coisas quese pode falar com otimismo da mostra de100 obras de Di Cavalcanti, que o Museu deArte Contemporânea da Universidade deSão Paulo tem em apresentação desde o iní-cio do mês. Homenagem póstuma, ela seconstitui' de desenhos, guaches e aquarelas,cobrindo o período de 1921 a 1952, todas asobras pertencentes ao acervo do Museu.Trata-se, sem dúvida, de uma auspiciosademonstração de riqueza de acervo e, sobre-tudo, de como saber aproveitá-lo, rápida eoportunamente, quando a ocasião se ofere-ce. Para o conhecimento aprofundado daevolução da obra de Di, a visita a essa mos-tra se tornou indispensável. E, no mesmoMuseu, o visitante encontrará em exibiçãoa ampla retrospectiva do pintor paulistaMário Zanini, que viveu entre 1907 e 1971,e foi um dos artistas de atuação considera-vel no desenvolvimento das primeiras con-quistas do nosso modernismo, particular-mente de meados da década de 30 até o fimda II Guerra Mundial.

Por conclusão, um terceiro dado seacrescenta nessa oportunidade de otimis-mo. A Pinacoteca do Estado de São Paulo— que a direção recente de Aracy Amaraltem conseguido dinamizar, quase milagro-samente, cm seus diversos setores de ativi-dade — acaba de receber, por doação deYara Cohen, um conjunto de 103 gravurasdos mais significativos gravadores brasilei-ros, além de cinco desenhos de Barrio e deum outro de Cildo Meireles. A doação fez-se hv.portante por preencher algumas daslacunas mais graves no acervo de artes grá-ficas da Pinacoteca, e tem, entre suas peçasde maior destaque, trabalhos de Darei,Edith Behring, Isabel Pons, Babrnski, Dio-nísio dei Santo, Anna Letycia, Iberê Ca-margo, Maria Bonomi, Scliar, Renina Katz,Newton Cavalcanti, Eduardo Cruz, AnnaBella Geiger, Roberto De Lamonlca, MárioGruber, Lívio Abramo, Marília Rodrigues,Cláudio Tozzi, Massuo Nakakubo e Orlandoda Silva. Na mesma Pinacoteca, há aindauma exposição de alto interesse e boa mon-tagem: a do desenho brasileiro na décadade 40, ressaltando as influências expressio-nistas de então e a absoluta ausência deatração pelas linguagens abstratas já emvoga no exterior, a não ser, parcialmente,numa pequena Composição (aguada de nan-quim), de 1944, de Antônio Bandeira. Umconjunto de fatos e .informações, como oque procurei arrolar neste artigo, ajuda aatenuar o desamparo com que se viu desen-volver a temporada das artes visuais noBrasil, em 1976. Esperemos que a sua pre-sença e força se multiplique no ano próxi-mo.

m\ |t|#% I MIS lllffâtiâiff §V KlVMARAVILHOSOS

COM SHOW

OBAOBA — Uma das mais famosas casas de samba do Brasil, apresenta o show "Sem Tele-

coteco é Xaveco", comandado por Oswaldo Sargentelli com es "Mulatas que não Estão no Mapa",

mais os cantores Moacyr, Mara Rubia, Iracema e músicos. No jantar pe;a Franguinho Ipanemense. R.

Visconde de Pirajá, 499. Tels.: 287-6899/227-1289.

BIERKLAUSE/FOSSA — À« 23 hs., entra cm cena Tilo Madi, acompanhado ao piano

por Ribamar, na Fossa (1.° andar). Também presença de Ivany de Moraes e o conjunto de Mojica. No

Bierklause (térreo) a animação corre solta com diversas atrações. A sugestão do maitre: Posta de Na-

morado Sauce Tartare. R. Ronald de Carvalho, 55. Tel.t 235-7727/237-1521.

PARA OUVIR OU DANÇAR

LA CASSEROLE — Frango a Ia Doria é um dos pratos exclusivos do restaurante do Everest

Rio Hotel: peiio de frango com batatas noisetles, bananas à milanesa, petit-pois e aspargos gratinados.Música para ouvir com Nilda Aparecida (piano) e Anselmo Mazzoni (órgão). R. Prudente de Moraes,1117. Tel.: 287-8282.

MARIO — Um dos mais sofisticados restaurantes da Zona Sul, o Mário serve cozinha fran-

cesa, com destaque para sua Truta Grelhada, preparada com molho holandês, salsa e estragon, com

batatas cozidas. Anexo, o 706, onde Osmar MHito e seu conjunto fazem um tremendo som. R. Ataulfo

de Paiva, 706. Tel.: 294-3622.

LES TEMPLIERS — Com uma decoração requintada e culinária acentuadamente francês»,

este restaurante situa-se entre os melhores do gênero no Rio. Experimente La Paupielte de Poisson

Turenne — filé de robalo, recheado cem camarão e molho cremoso. Av. Borges de Medeiros, 3.207. Tel.:

266-1901.

AS MELHORES CARNES

RINCÃO RIO — Aproveite para ver o musical "A Grande Noite" que termina sua tempo-

rada dia 19 e saboreie o melhor churrasco da Zona Norte, depois de experimentar as delícias de suamesa de frios. Faça reservas para banquetes e confraternizações de fim-de-ano. Rua Marquês de Va-lença, 83. Tels.: 248-3663/264-6659.

CHURRASCARIA LEME — Espeto Misto a Churrasqueiro, feito como no» pampas,

guarnecido de lombo de porco, lingüiça do Rio Grande do Sul, galeto, bacon, alcatra, cebola, tomat»e filé mignon é a sugestão para quem procura um churrasco completo. R. Rodolfo Dantas, 16-B.Tels.: 237-5599/255-1233.

COZINHA BRASILEIRA£0M$HO\rV

SAMBÃO & SINHÁ Duas casas num mesmo endereço: o Sinhí (térreo) i um res-

taurante especializado em comidas brasileiras, como a Carne Assada — lagarto,bem temperado servido

com legumes — e o Sambão (1.° andar) que apresenta o show "Volta ao Brasil em 80 Minutos". Rua

Constant Ramos, 140. Tels.: 237-5368/256-1871.

COZINHA INTERNACIONAL

PONTO DE ENCONTRO — Abre para almoço, jantar e lanches. O serviço de lanches

oferece lea, chocolate, croissant, brioches, café vienense gelado, torradas macrobiólicas, etc. Da suacozinha internacional a pedida é Filé de Peixe à Leixões, com molho de mariscos. R. Barata Ribeiro,750. Tels.: 257-7927/255-9699.

COZINHA PORTUGUESA

LISBOA À NOITE — Uma dica para sua sobremesa, após o saboroso Peixe à Nazaré -

badejo, ao molho de vinho branco, guarnecido de batatas e ovo à poche - é a Torta de Amêndoa, doe.

típico português. Atrações: Paula Ribas, Luis N'Gambi, Maria Tereza Quinta e João Fernando. R. Fran-

cisco Otaviano, 21. Tel.: 267-6629.

COZINHA RUSSA

DOUBIANSKY — E' o único restaurante especializado em culinária russa qu. existe no

Rio. Abre para jantar a partir das 18hs. Também para almoço, sábado e domingo. Um» da, multa.

delícias de seu cardápio é o Pilmeni - massa bem fina, recheada cem carne, prato autenheo da Si-

béria. R. Gomes Carneiro, 90. Tel.: 267-8443.

QUEIJOS & VINHOS

LA CAVE AUX FROMAGES — Uma recomendação para quem quiser fazer um

Na.al ou festa de fim-de-ano com sabor de felicidade é só incluir em sua «i.. queijo, «vinho,, Im-

portados diretamente da França por Pierre Bloch, para degustação local ou ped.do por telefone. Av.

Delfim Moreira, 80. Tel.: 267-8198."

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976 D PÂGtNA 3

Noite de festa_,,,_— —jTjsr-0 livro das grandes festas acontecl-'Iffjfflk

T das no Rio este ano, um capítuloHHHaV inteiro terá que ser dedicado à

Wjw Eégine, responsável, desde que1 ^I^B inaugurou a sua boate, em janeiro,_, ^B por três ou quatro noites antoló-

gicas.A última destas, quarta-feira, em black tie, co-

mo sempre acontece, reuniu um grupo enorme deconvidados que misturava, em doses homogêneas eproporcionais, gente de. sociedade, artistas, jorna-listas, coiffeurs da moda, figurinistas — um mundode gente.

O know-how de Régine como promotora de íes-tas, adquirido ao longo de anos e anos de atuaçãona noite, funcionou, uma vez mais, à perfeição. Aboate, já normalmente muito bonita, ganhou umdêcor extra de balões pendurados no teto, plantas,tropicais, inclusive bananeiras, vicejando nos-can-tos, serpentinas coloridas a enfeitarem o salão deum lado a outro.

Nas mesas, tomadas por mulheres lindas e deum modo geral elegantíssimas — o convite pediablack tie para os cavalheiros e branco ou prata pa-ra as senhoras — e iluminadas com luz de velas,espetavam-se as magnum de champa, garrafas descotch e vinho tinto, este servido durante o jantar,que teve como ponto alto lagostas importadas dePernambuco. ...

A pista, repleta o tempo Inteiro de pares ani-mados refletia o fulgor da iluminação desenhandomotivos curiosos e originais na toilette branca dasmulheres. Dançou-se, ao ritmo de um som infernal,até depois das quatro da manhã.

ERAM

muitos, dezenas e dezenas, ospresentes, entre os quais Ana Maria(lindíssima, de etiqueta Gui Guima-rães) e Álvaro Bezerra de Mello, Ali-ce e Patrick Jenlis, Yolanda e SérgioFigueiredo, Gilda e Marcelo Bas-baum, Regina e Paulo Fernando Mar-

condes Ferraz, Sônia e Jean-aLuc Bernard, Lucília eArnaldo Borges, Tânia e Jorge Guinle, Viviane ePedro Paranaguá (um bonito casal com um figu-rino unissex de túnica dourada), Rosali e SérgioSouza Odile e Paulo Lapin Marinho, Micheline eCarlos Leonam, Katia e Mauricinho Leite Barbosa,Helena e Murilo Gondim, Marta e Erik Waechter,Eleonora (um monumento à beleza, de fourreaudourado) e Cito Mendes Caldeira.

Tônia Carrero também estava, assim como Ro-sita Tomás Lopes, Ionita Salles Pinto, DanusaLeão, Josefina Jordan (uma presença verdadeira-mente elegante), Celinha Azambuja, a colunistapaulista Baby Garroux, a bonita Mareia Lebelson.

Silvia Falkenburg e José Pessoa de Queirós for-mavam um par, da mesma forma como FernandaBruni e Walter Clark, Aniela Jordan e CarlosAfonso Campos.

São Paulo compareceu representado pelo Depu-tado João Paulo Arruda e por Chiquinho Scarpa.Em várias mesas, ainda, podia-se ver Adolfo Bloch,Ibrahim Sued, Jerônimo Figueira de Mello, FuadNadruz, Artur Falk, Daniel Más, Júlio Rego, o ci-neasta Bruno Barreto, sempre festejado pelo su-cesso de Dona Flor, Fernando Zerlottini, GuilhermeGuimarães, Camilo Dardari, o ator Anthony Stef-fen (Antônio de Teffé para os íntimos), entre mui-tos, muitíssimos mais.

Auxiliando Régine a fazer as honras da casa,o talento lncomparável de homem du monde deLuciano e a eficiência de Lauretta.

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ZózimoGrande Nome

• Está sendo negociada a vinda ao Rio para a temporada de 77 do vio-linista Isaac Stern. A idéia é promover duas apresentações do músico, quehá sete anos não vem ao Brasil, no Teatro da Manchete. Com a Orques-tra Sinfônica Brasileira.

KOIIA-VIVA• Claudine e ManuelJosé Homem de Mellodecolam na segunda-fei-ra para a Europa, de on-

de só regressam em ja-neiro.• O tenor brasileiroBenito Maresca, atual-

1IIB' l^H HaVKssn LKjV!WisÊM MmWWmi WSÊÊM• fi 19 W~m Sj*-**5i mF"M¦¦ i-Sal WF^ "^^ *!fÊmm mmWmmm£—ÜÊB^mm¥&*' .jAS

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Florence Grinda, num modelocigano de St. Laurent, e Helmut

Berger, na noite de Los Angeles

mente radicado na Ale-manha, onde faz umabela carreira, apresenta-se hoje e amanhã noTeatro João Caetano,cantando a ópera GianniSchicchi, de Puccini.

Lúcia e DemostinhoMadureira de Pinho es-tão convidando paraum pequeno jantar nodia 14.

A Ordem do MéritoNaval promoveu o SrDahas Zarur, diretor-geral da Santa Casa, aograu de Comendador.

Maria da Glória eRenato Archer vão pas-sar o réveillon em Sal-vador seguindo para láde barco.

O Mágico de Oz, aexemplo do que aconte-ceu com Alice no Paísdas Maravilhas, vai ga-nhar uma versão cine-matográfica pornô.

Amelinha e José Pa-dilha Gonçalves chegan-do de Manaus. Voltama se fixar no Rio.

Jean-Pierre Manzon,filho de Jean Manzon,está abrindo uma empresa de filmes de pu-blicidade.

O Cônsul-Geral daFrança em São Paulo,Sr Michel de Carmaret,herói da Segunda Guer-ra, foi nomeado Embai-xador de seu país emAngola.

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JORNAL DO BRASIL

A obra doMunicipal

Não será surpresa se nospróximos dias for anunciada adecisão de se erguer, no lugaronde existe hoje o anexo doTeatro Municipal, um edifíciode 22 andares.

Já estaria até mesmo esco-lhida a empreiteira responsávelpela obra, que seria iniciadanos primeiros meses de 77.

Ao Municipal caberiam setedos 22 andares do novo prédio.Deles, dois seriam ocupadospela Escola de Dança e os de-mais pela administração doteatro. O aluguel dos 15 outrosandares garantiria ao Munici-pai uma renda gorda è perma-nente, evitando fechamentosfuturos, obras pela metade,abandonos, goteiras, etc.

PROSPERIDADEEM FÉRIAS

O Brasil é o destinoda próxima viagem doClube Maxim, associaçãoque reúne na Françaexecutivos, homens den e g ó c ios e cidadãosprósperos de um modogeral.

Liderada por Guy deCastejá, uma caravanaformada por 35 casaisestará desembarcandoem São Paulo no próxi-mo dia 27, seguindoimediatamente para oGuarujá.

No dia 31, deslocam-se todos para Salvador,onde passam o réveillon,terminando seu roteirono Rio, aqui chegandodia 4 para uma perma-nência de três dias.

A boaencomenda

A Líbia está interessada emadquirir navios brasileiros parasua frota mercante, e já inicioucontatos com armadores brasi-leiros para efetivar a enco-menda.

As empresas líbias de nave-gação, representadas por umaholding, pretendem compraraqui 12 navios, todos de cargae a maioria deles petroleirosconversíveis em graneleiros.

Para atender à encomendalíbia, três estaleiros brasileirosdeverão unir-se para a constru-ção dos 12 navios em tempo re-corde — possivelmente doisanos.

Mais umChegou a vez do maestro

Marlos Nobre: foi assaltado às10 e meia da noite de quarta-feira em frente ao Copacaba-na Palace.

Uma operação sem falhas.Os ladrões, três, chegaram e,com a tranqüilidade dos quenão têm nada a temer pois nadatêm a ameaçá-los, encostaramum revólver na cabeça do indi-gitado músico levando-lhe ocarro, dinheiro, documentos eaté a aliança de casamento.

Isto feito, puseram-se emretirada, sem deixar traços.

O mais caroPrank Sinatra será a atração do

gala beneficente que JacquelineOnassis está organizando para odia 27 de abril, no Carnegie Hall,com renda revertendo para os co-fres (abalados) do Lenox Hospital,de Nova Iorque.

Os convites estão sendo vendi-dos a mil dólares por pessoa, comdireito a uma ceia, servida no pró-prio teatro, em seguida ao espe-táculo de Sinatra.

Mesmo considerado o caráterbeneficente da noite, a apresenta-ção de Sinatra é a mais cara detoda a sua carreira.

• •

Novo mandatoO colégio deliberativo da

Fundação Rubem Berta reúne-seamanhã em Porto Alegre parareeleger o Sr Erik de Carvalhocomo presidente da Varigpor mais cinco anos.

Em quase 50 anos deexistência, que festejará noano que vem, a Varig teveapenas três presidentes: OttoErnesto Meyer, Rubem Berta eErik de Carvalho, que para sereeleger amanhã conta com oapoio da totalidade dosfuncionários e do conselhodiretor da Fundação.

• •

Noite parao MAM

A festa das Personalidades Fe-mininas de 1976, marcada para opróximo dia 16 no Museu de ArteModerna, já tem escolhidas oitodas 15 homenageadas.

A saber, as Sras Laís Hasslo-cher (benemerência), Odile Mari-nho (charme), Sophia Pinto deFranca (diplomacia), Maria AliceBarroso (literatura), Marta Waech-ter (beleza), Dra Nise da Silveira(educação), Leda Color de Mello(feminismo) e Hildegarde Angel(jornalismo).

A renda da noite, reverterá in-tegralmente para os cofres doMAM.

Zózimo Barrozo do Amaral

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PAGINA 4 G CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976CONSUMOJoseCarlosOliveira

SABINO,0 INCOERENTE

ZANÇADO

num "minucioso infernoâe raciocínio", como âiria Emes-to Sábato, nosso amigo Fernan-ão Sabino não se âeclarou falido,mas pediu concordata. O ãesastre é anun-

ciaão à praça em ãois âocumentos: Di-ante do Espelho, pequeno ensaio incluíãono fim âe seu último livro, Deixa o Alfre-do Falar!; e uma entrevista concedida àVeja ãataãa âe 1.° âe âezembro. Concluí'da a apuração âe seus haveres, o festeja-ão autor anuncia que já foi, não é maisescritor (romancista, contista); nuncafoi cronista; era um católico deformadopela educação — e hoje prefere não maisse rotular de "católico". Aqui entra umadas tantas incoerências a que são levadosaqueles que pedem concordata: estão naáefensiva, os creãores se manifestam in-quietos, e então eles se agarram às con-traãições âo sistema capitalista, prome-tenão saldar suas ãíviãas a curto prazo.Essa linguagem metafórica, na qual o im-passe financeiro ocupa o lugar do impassepsicológico, foi ele mesmo quem escolheu.Mas contradições são conflitoj âinami-cos que nos levam a uma síntese — quenos compelem à luta, clareiam as cons-ciências; contraâições são armas. Ao pas-so que incoerências são apenas incoeren-tes, colocanão quem nelas incorre em des-conforto kafkiano, no sentido de que, ain-da que todos os fatos clamem por nossainocência, temos a convicção dolorosa eabsurda de que, no fundo e em últimainstância, somos culpados não se sabe ãequê e pagaremos o preço esmagaâor des-sa culpabiliãaáe. Nem católico nem escri-tor, Sabino acrescenta, a peãiâo âo re-pórter ãe Veja:

Assim como continuo senão escri-tor, mas já sem maiores veleiãaães lite-rárias, assim também continuo senãofundamentalmente um homem âe fé, massem as âeformações a que a prática dareligião áesâe criança procurou me sub-meter.

Outra incoerência, porventura maisgrave: "Há pouco tempo, um crítico âis-se que eu tinha inventaáo um súbgênerosem conãições ãe sobrevivência literária.Ainãa bem que me expulsaram âa litera-tura..." Ora, não vimos no parágrafo an-terior que ele mesmo foi quem sé expul-sou?

A única voz áiscorâante em meio àsfanfarras que sauãaram o aparecimentoáe O Encontro Marcado (1956) foi a mi-nha, em artigo publicaâo no Diário deNotícias e intitulaão justamente Um Li-vro Ateu. Não vi nenhum catolicismo nadecisão meramente mecânica âo prota-gonista Eâuarão Marciano, que julganáoir ao encontro âe si mesmo termina o ro-mance subinâo as escaãas ão Mosteiro deSão Bento. Vinte anos depois, o autor medá razão.

Quanto ao último livro ãe crônicas,um best seller (mais um) em termos áemercaâo brasileiro, concorâo plenamen-te com a apreciação ãe Ivan Lessa:Se você quiser sentar e levar umpapo âanaâo âe bom é só áeixar o Sabinofalar com o Alfreáo ou sobre o Alfreáo.No último fim ãe semana fiquei ãe con-versa por 213 páginas com eles. Andavacom saudaáes. Já estou áe novo.

Mas, apresentanâo esse volume, Sa-bino revela curioso mal-estar, uma sen-sação áifusa âe culpabiliãaáe e trapaçaque não confere com o apreço publico:São, como sempre, pequenas his-tórias, flagrantes ão cotiâiano, reminis-cências, que costumam receber a desig-nação âe crônicas. O título, tiraão de umadelas, procura exprimir pela conotaçãoaneãótica a áespretensão âo gênero. Aautocrítica final, escrita por encomenàade uma revista, foi incluíâa para ãar umpouco mais de consistência ao volume —pelo menos em número de páginas.Fórmula mineira: "Muito antes pelocontrário".

Relenáo recentemente O EncontroMarcado, gostei mais que no curso áasleituras anteriores. Fernanão poãeria es-crever a segunáa parte, mostranâo-nos aevolução áe Eâuarão Marciano e seuscompanheiros, a marginalização espiri-tual em que se encontram agora, porquetrouxeram ãe Minas puáor e hipocrisiae até hoje não conseguiram enfrentar es-ses ãois ãragões. Puâor, porque pecaão seconfessa ao paãre e não nos livros; e hi-pocrisía, porque no munâo "lá áe fora"áevemos proceâer como se foramos anjos.

Mas ele prefere proãuzir áoeumentá-rios cinematográficos com Daviâ Neves.Escreve artigos aqui e ali, para sobrevi-ver. Muito bem. E ãaí? Quem viu nissouma atituâe vergonhosa, uma traição áeSabino âe 53 anos ao Fernanão áe 20 e30? Ele mesmo — e ninguém mais. Se pe-caão cometeu, foi o âe ter tomado posi-ção ao laão áos eâitores e contra os in-teresses áe seus companheiros âe letras,em outra entrevista áivulgaáa há poucosmeses. Mas já está sofrenão tanto, nesseemaranhado de angústias abstratas emque se meteu... Deixa pra lá. Deixemos oFernando calar a boca!

DE MELÕES E MAMÕESE TENSÕES NO VERÃO~/W\

Ij0 uma pena, diz Te-

Ereza,

que os me-lões Oantaloupeestijam em faltaem quase todas aslojas de frutas no

Rio. Ela os come em Petrópolis e,cortados ao meio, eles revelamprimeiro o mistério da cor: são osmelões de verde mais escuro»,ocultando a carne mais forte-mente alaranjada da linhagem,pois é sabido que os melões co-brem toda a variedade de nuan-ces do verde (por fora) e ama-relo (por dentro).

Não é um ritual obrigatório,mas Tereza os recebe na mão eos come de colher.

Pequenos — pesam no máxl-mo um quilo — e perfumados,os melões Cantaloupe, no Rio, sópodem ser encontrados na Lida-dor, da Rua da Assembléia, 63/5. A loja recebe oito engradadospor semana, cada um com seisa oito melões. Já não são Can-taloupes espanhóis ou mesmonorte-americanos, única possi-bilidade há até alguns anos.Vêm do Pará, em viagem de trêsa quatro dias, e a mudança nãose deve a restrições à importa-ção, mas ao fato de que a produ-ção brasileira de melão, no Pará,Amazonas, na Bahia (ao longodo rio São Francisco) e em SãoPaulo, tornou a fruta quase tãonacional quanto o mamão. CustaCr$ 75 o quilo do Cantaloupe naLidador.

Os romanos acharam o me-lão na África, plantaram-no emCantalupo, e aí começa umaquestão controversa: mestres naarte dos frios (alimentavam por-cas com figo, obtendo carnesperfumadas), eles teriam perdi-do as melhores qualidades laxa-tivas do melão, misturando-ocom excessivas gorduras. Alguns

historiadores relacionam a aeca-dência romana com a fartura ir-racional que seus exércitos colo-niais lhe colocaram à mesa,aquelas com o vomitório ao lado.Após a primeira fase de ascetis-mo, a vida monástica teria ensi-nado aos cristãos "a arte culiná-ria moderada, apetitosa". Legu-mes e frutas à mesa ensinam ajovens e abstinentes o valor dadigestão leve, dizem que até parao raciocínio.

Não é o caso, talvez, de com-parar farturas imperiais com asdas nossas classes sociais A e B,que disseram a uma pesquisafeita em março, pela FAO, seremos únicos 16% da população aconsumirem as frutas dos super-mercados ("onde têm oportuni-dade de comprar outras merca-dorias"). A pesquisa mostrou,também, que a preferência pelomelão vem abaixo da que se tempela laranja, banana, uva, aba-caxi, abacate, mamão, manga,melancia, pera e pêssego, nestaordem.

Mas o verão impõe o melão,talvez até mais saudável do quemuitas destas outras frutas, espe-cialmente numa temperaturaprópria para a queima de vi-taminas. Parece que ele aindaestá associado a uma idéia de so-fisticação e preço alto, emboratodos os supermercados cariocasanunciem que seus estoques têmsido renovados diariamente, comesta aproximação do verão.Custa mais ou menos Cr$ 8 oquilo, e Eduardo Oçao Ishihara,do setor de frutas e legumes doCarrefour, entende que os maissaborosos são exatamente os doNorte.

"Há 20 anos existe cultivo demelão no Brasil", informa Ihi-hara, "mas só recentemente é

que o consumo começou a ser di-vulgado, há coisa de uns cincoanos em São Paulo, e três no Rio.Por ser um produto brasileiro, omelão é, hoje, fruta barata".

No Disco do Leblon, há me-lões do Amazonas (e tambémimportados, de Portugal), o qui-Io custando Cr$ 14; nas CasasSendas, também no Leblon, me-lões da Argentina e do Rio Gran-de do Sul, na maioria, custamCr$ 12, e ali a informação é deque se vendem 600 melões pordia; no Supermercado Ideal, naRua Marquês de Abrantes, en-tretanto, os melões da Bahiacustam somente Cr$ 4. Comovariam de tamanho e qualida-de, os melões têm também pre-ços variados, e Cr$ 8 é a média.

Acessível ao preço, o melãosugere simplicidade. Há quemgoste com sal, e ele também ad-mite traços de sofisticação, paraquem assim prefere. Na salada,mistura-se a pedaços de frango,presunto e salmão. A Colombovende o que qualquer um podetambém fazer em casa — sorve-te de creme dentro do melão. Háo mousse de melão, mas o cúmu-Io é o melão em bolas: desças-que o melão, e com um boleador(aquela bola de ferro, de pegarsorvete) retire a polpa em bo-Ias do tamanho de uma noz. Ar-rume em taças e salpique compresunto picado e gelo pilado."As bolas ficam uma visual, quenão me diga nada...", garantiu aSra Maria Ruth, em compras noCarrefour.

Sim, o tempo também é demamão, esta baga brasileira. Pa-rece que foi deste pais, onde omamão nasce em qualquer can-to, que a cultura se espalhou portoda a América tropical. Debretdedicou aquarelas — vista de

mamão aberto e fechado — aesta fruta que vigora o ano in-teiro, sempre respeitando rígidadivisão sexual, em que até asflores são machos ou fêmeas(embora haja casos de hérnia-froditismo).

"Mamão: que ainda mama;bezerro de um ano; ladrão; pa-lerma, idiota", diz o dicionário,mas o nome da fruta veio mes-mo de sua semelhança com a te-ta, e há quem sita no mamãoaberto o cheiro (nauseante paraalguns) de leite. Sem arriscarinterpretações sobre tal ordem dereminiscência, uma dona-de-casa carioca resolveu o proble-ma, misturando leite condensa-do aos pedaços de mamão, e ba-tendo tudo no liqüidificador. Fi-ca parecidíssimo com vitaminade mamão e talvez não atenue otal cheiro de leite, mas criançasque nunca se incomodaram comeste aroma tomam a beberagemsem que a mãe fique nervosa.

E' um dos alimentos mais ri-cos em vitamina A. Por volta de1920 eram freqüentes as narra-tivas de pescadores que se ali-mentavam exclusivamente depeixes a respeito de uma gra-dual perda de visão que esteshomens sofriam. A solução, en-contrada simultaneamente emmuitos desses lugares, revestia-se de aspecto mágico: o pesca-dor com a vista afetada, e osque queriam se prevenir da do-ença, teriam que comer o figa-do de um peixe que tivesse apa-nhado. Neste caso, embora ospescadores interpretassem misti-camente, eles ingeriam o caro-teno, altamente concentrado nofígado dos peixes. O carotenonão é vitamina A, mas, absorvi-do pelo fígado humano, não éexpelido pelo organismo e trans-

forma-se na vitamina que impe-de e corrige deficiências de vi-são.

Caroteno é uma das princl-pais fontes nutritivas de cenou-ras e das frutas amareladas oualaranjadas, principalmente omamão. Muitos nutricionistas f a-zem disto uma questão fechada:problemas de visão quase nuncasão dos olhos, e sim do fígado —que é um dos órgãos internosmais resistentes e, assim, seussinais de doença são emitidospor outras partes do corpo (prin-cipalmente os olhos), muitos anosantes que o fígado dê um alar-ma direto.

Entre os tabus criados emtorno do "mal que certas frutasfazem" e que foram apuradosna tal pesquisa da FAO em SãoPaulo, um dos mais fortes é con-tra o mamão: dizem ser excelen-te digestivo, mas, em contrapar-tida, também um forte purga-tivo. Parece que a queixa é se-melhante à de quem toma umlitro de uísque e sente que "nãofez bem ao fígado". Mas, em ge-ral, o relaxamento dos intesti-nos é fundamental para o rela-xamento de todo o sistema ner-voso é muscular, e nisso o ma-mão, comido até com sementes,não perdoa: relaxa; e a pessoatensa que se cuide, já que faztanta questão de continuar ten-sa e "segura de si". No Sudesteasiático, o mamão (relaxante)tem fama de reduzir a virilida-de, igualmente ao que se diz dolimão bravo (ácido e, portan-to, tensionador), no Sul de Mi-nas. A explicação desses contras-tes já envolve discutir as idéiasque homens e mulheres produ-zem sobre a virilidade, e, assim,resta em favor do mamão a idéiade'que, no verão carioca, é sem-pre melhor andar relaxado. Ten-são mata, mamão não se sabe.

Como qualquer fruta, o ma-mão pode ser comido com todaa simplicidade. Verde, é excelen-te legume, guizado ou cozido. Dafruta verde, quando se dá umcorte, a seiva que escorre con-tém a enzima chamada papaína,poderoso digestivo que, além dafunção terapêutica, é usada pa-ra amaciar carnes.

Fazem-se sorvetes, vitami-nas, doces e }lan de -mamão:três xícaras de chá de mamãomaduro picado; uma lata de lei-te condensado; um cálice devermute branco; quatro colheresde sopa de suco de laranja. Du-rante três minutos, bate-se noliqüidificador o mamão picado,o leite e o vermute, e despeja-se em formas para pudim mo-lhadas ou geladas. Meia horadepois, tira-se o pudim da for-ma.

Muito mais barato do que omelão em outros lugares, o ma-mão de meio quilo, doce e par-fumado, custa, no entanto, omesmo preço, na Lidador. O Car-refour recebe o produto de S ã oPaulo (a maior parte) e do Riode Janeiro, e vende a Cr$ 4 oquilo. Nos supermercados da Co-bal, custa Cr$ 8; no Disco do Le-blon, Cr$ 5 ou Cr$ 8 — o ma-mão pequeno, de São Paulo, ti-po exportação; nas Sendas doLeblon, onde o estoque de 10 en-gradados, de 40 a 50 quilos cadaum, é renovado em cada doisdias, o preço é de Cr$ 6.

O ARROMBAMENTO DENTRO DA LEIPara os chaveiros, não há fechaduras nem cofres seguros, mas eles não têm proteção

TBHT "T MA história que se>>^H 1 repete no d i a - a ->^H I dia da cidade*^H I grande, e apesar^^ÊJ da série infindável^^™"^ de reclamações,

continua sem solução: são osroubos de automóveis e os assai-tos a residências e casas comer-ciais. Pensar em soluções todomundo pensa, colocar em prá-tica novos métodos também sefaz, mas os resultados não en-tusiasmam. Os roubos se suce-dem e os assaltantes se tornamcada vez mais audaciosos. O quefazer é uma incógnita paratodos.

Uma sensação desagradávelinvade as vítimas dos assaltos.Sua casa, seu refúgio, não é tãoinexpugnável quanto pensavam.A noite e o dia não limitam maisa ação dos marginais, mas umaprovidência precisa ser tomada.No caso, notificar a Delegacia deRoubos e Furtos. E depois? Bem,depois, providenciar correndo amudança das trancas e fechadu-ras. Disso vivem milhares dechaveiros. Alguns, infelizmente,não tão profissionais quanto se-ria de se desejar. A fiscalizaçãosobre as técnicas empregadas é

deficiente. O chaveiro é um pro-f issional que aprende na prática,e muitas vezes não consegue dei-xar de ser um curioso. Quandoa freguesia começa a reclamarmuito dos serviços prestados —mal — ele simplesmente mudade ponto. Coloca sua banca emoutra porta de armarinho, deoficina de consertos ou sapateiro¦e reinicia as atividades.

— Outro dia mesmo — con-ta Alex Panzeres, gerente ad-ministrativo da Trancauto — fuichamado para abrir um cofre deuma casa comercial de Madu-reira. O dono da loja havia per-dido o segredo do cofre e estavacom dois problemas. O cofre es-tava trancado, e também dani-ficado, depois da visita um curi-oso, que nele deixara furos emquantidade, mas não o abrira.Pensa que o chaveiro deixou decobrar? Que nada. O comercian-te pagou Cr$ 150,00 pelo serviçonão prestado e ainda foi obriga-do a chamar outro profissional,no caso eu, e tornar a pagar pa-ra ter seu cofre aberto. Issoacontece todos os dias.

Especializada em fechadu-ras, cofres e brancas, a Trancau-to (391-0770 e 391-1360), conhe-cida há oito anos, oferece agora

um movo serviço — plantãonoturno.— Tudo começou com um

pedido do Corpo de Bombeiros— explica o gerente. — Era umasérie de chamados noturnos pa-ra abrir carros que eles não ti-nham condições de atender.Depois, a própria Delegacia deRoubos e Furtos passou a in-dicar nossos serviços. Não é todanoite que somos chamados, masalgumas vezes a Kombi que ficade plantão tem de ser socorridapelas outras três. Quando assai-tam um posto de gasolina, porexemplo, eu tenho de mandarduas Kombis. Todos os carrosficam sem chave. Os assaltantescostumam ser cuidadosos. Nadade brechas. Serviço perfeito.Com uma chave de carro dei-xada para trás, existe o risco desere.m perseguidos. Assim, temostrabalho para muitas horas.

Mas os carros também cos-t u m a m apresentar problemascom as trancas de direção, o quepode se tornar perigoso. Aopinião do gerente da Trancautoé que deveria haver uma revisãoperiódica na tranca de direção,de três em três anos, do tipo quese faz com os motores de au-tomóveis.

Não sendo reconhecida noBrasil como profissão, a maioriados profissionais joga com a sor-te. Se acertarem, tudo bem parao ciente. Se errarem, a contavem do mesmo jeito, acampa-nhada ou não de desculpas, e odesavisado cliente fica entregueà própria sorte, ou vai em buscade uma lista telefônica paraconseguir quem lhe faça um ser-viço decente.

Nos Estados Unidos — dizAlex Panzeres — há até escolaspara chaveiros. — Aqui, não.Qualquer um que sabe fazer umacha vinha na máquina, abre umaportinha, com uma banquinha,e jpassa a explorar a boa-fé dosoutros. Se não dá certo, trocamde lugar e continuam a aventu-rar. Não há a menor fiscali-zação.

Depois de algumas tentati-vas frustradas de tentar formaruma associação que defendesseos interesses da classe e regula-mentasse a profissão, Alex Pan-zeres desistiu:

Éramos apenas três. Eu,o Álvaro, chaveiro na Cinelan-dia, e o Luis, do Beco dos Bar-beiros. Eles dois muito mais an-tigos do que eu na profissão.Mas não deu certo. Não háunião. Ninguém quer saber de

nada, principalmente quandotem de pagar alguma coisa.Apesar de a Trancauto estar

localizada longe do Centro, naEstrada Vicente de Carvalho,270, seus serviços abrangem todoo Rio. O preço para abrir cofres,trocar fechaduras e consertartrancas de automóveis é fixo.Mas dependendo do lugar, ataxa de manutenção da Kombipode aumentar ou diminuir. Ospreços são calculados de acordocom a distancia entre o local dopedido e a oficina. As Kombisão equipadas com umabancada-oficina, têm luz flúores-cente e trabalham pelo sistemade Bip.

— Isso facilita multo o tra-balho. Com o Bip, localizamos aKombi e podemos mandá-laatender outro cliente próximo.Fica mais prático para todos.

Mas o preço varia tambémem função da marca do carro.Os fuscas nacionais são mais ba-ratos que e os Chevcttes, quetêm trancas delicadas, exigindouma atenção especial. Os donosde Mercedes é que precisam secuidar. Se o carro trancar a dl-reção, o preço de atendimento,sem contar a taxa de manuten-ção da Kombi, fica em Cr$400,00, com as chaves a parte.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976 D PÁGINA 5

CONSUMO

OS AUMENTOSCOMEÇARAM

A CHEGAR

DO ANO QUE VEM JÂCURSOS DE FÉRIAS

As longas filas para comprar dois qui-los de feijão continuam nos supermercados,apesar da grande quantidade recentemen-te importada. Só os chamados "clientes es-peciais" não as enfrentam: quem pode com-prar um mínimo de 10 quilos é imediata-mente atendido.

O aumento geral dos preços verificadoa cada início de ano, veio mais cedo desta

vez. Salgados, alimentação infantil, frutas,bebidas e ovos'subiram consideravelmente.A Coca-Cola litro, a Cr$ 2,55 semana pas-sada, já está sendo vendida a Cr$ 3,90. ABrahma Chbpp de Cr$ 3,60 passou paraCr$ 4,50. A única fruta que desceu um pou-co de preço foi o limão. No Koma Bem daConde de Bonfim há uma opção: o vina-gre Castelo é vendido por Cr$ 5,90 ou Cr$6,60 dependendo da garrafa.

DÜ5£msssmw3&

DISCO BANHA SENDAS I PEG-PAG MAR E TERRA KOMA BEM CARREFQUR

Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Barra daNorte

' Sul Norte Sul Norte Sul Norte Sul Norte Sul Norte Sul Tijuca

LATICÍNIOSmanteiga CCPL - 200g 6,00 6,00 5,95 5,95 6,00 4,80 6,00 6,00 5,00 5,00 - 5,10iog. Danone - c/sabor 2,70 2,70 2,35 2,65 2,60 2,60 2,70 2,70 2,70 2,70 2,65 2,55 2,35iog. Chambjourcy - c/sabor 2,70 2,70 2,35 2,65 2,60 2,60 2,70 2,70 2,70 2,70 - 2,35queijo prato Regina 39,80 39,80 39,80 39,80 39,80 39,80 39,80 ' 39,80 37,70Catupiry - 440g 23,40 23,40 22,60 23,00 23,40 23,40 25,20 25,20 24,50 23,65 23,40 20,90

SALGADOScarne-seca - p. agulha 17,30 19,50 19,50 19,50 19,50 18,50 19,50 18,90 18,50 19,50toucinho fumeiro 18,80 18,80 18,60 19,80 19,20 17,80 21,80 21,80 18,80 17,80 18,00 18,50 20,00lombo salgado 16,80 16,80 23,20 29,80 24,80 24,80 28,80 25,20 24,80 24,80 31,00 29,80 15,30costela salgada 16,80 16,80 17,00 13,60 16,80 13,20 18,80 18,80 14,80 14,80 19,00 16,00 23,00

HORTIGRANJEIROSovos - tipo grande 6,70 6,90 6,90 6,90 6,90 6,90 6,90 6,90 6,70 6,90 6,80 6,50 6,50marca Big-Gama Ito Cami lio Ho Cami lio lie C»mi Cami Hs Ito S. Cristóvão

alface 2,50 2,00 2,00 3,00 3,00 3,50 2,50 2,50 1,80 1,80 3,00 2,00vagem 4,80 4,80 6,50 7,00 5,50 5,50 5,00 6,00 3,80 3,50 6,80 6,00 6,60tomate 6,00 6,00 5,50 5,50 5,50 5,50 4,80 5,00 4,00 4,50 5,"80 6,00 6,50cenoura 3,90 3,40 3,80 4,00 3,80 3,80 4,50 5,00' 3,00 3,00 - 3,80 3,00pepino 3,50 3,50 3,00 -3,00 3,50 3,50 3,00 3,00 3,00 3,50 4,00 - 3,90abóbora 2,40 2,50 1,50 2,00 2,00 3,00 2,00 2,00 2,00 2,50 3,00 2,00 2,20quiabo 8,00 8,00 8,00 6,00 8,00 8,00 8,50 9,00 6,50 7,50 6,80 8,70 7,50pimentão 13,00 14,00 12,00 15,0. 13,00 15,00 14,80 15,00 12,00 12,00 15,00 14,00 14,30cebola 3,00 3,00 2,70 3,60 3,20 3,20 2,90 2,90 2,80 3,20 4,20 4,00 4,40alho - 200g 10,40 10,40 10,80 10,00 10,40 10,40 11,40 11,40 10,40 10,40 12,00 10,00 12,00batata-inglesa 4,00 4,00 4,80 4,85 3,90 5,40 4,25 6,70 3,90 4,40 3,00 4,00 5,65

marca Comum HBT HBT/Exlr» Extra Primeira HBT Bolinha Extra Rói. Amar. HBT Comum HBT HBT

MASSASespaguete Adria — 500gmassinhas PiraquêSalgadinho Piraquê

5,652,502,75

5,652,502,80

6,052,302,70

6,552,302,70

6,152,502,45

6,452,502,85

5,201,902,85

5,202,352,85

5,802,302,70

6,202,502,70

2,004,852,002,40

CAFÉ E ALIMENTAÇÃO INFANTIL

LATARIA

SUCOS E BEBIDAS

OUTROS

LIMPEZA E HIGIENE

BELEZA

FRUTASlimão 9fiÕ 9^ÕÕ 6^00 8,00 7fiÕ 8^ 6fiÕ 7~Ò1) 7fiÕ 7/X) §TÕÕ 10,00 ÜTSÕlaranja pêra 4,20 4,20 4,00 4,50 4,50 5,50 5,60 5,00 4,50 2,76banana-prata 4,80 4,80 4,80 5,00 4,90 4,90 6,00 6,00 5,00 5,00 4,90 5,00 4,40maçã 17,00 17,00 17,00 20,00 13,00 17,00 15,40 16,00 13,50 13,50 16,00 15,00 17,20abacaxi 5,50 5,50 5,80 5,00 5,00 6,50 6,00 .6,50 4,80 4,80 j 5,50 6,50 5,60

CEREAISarroz 3^90" 4^90 4$Õ 4^90 4/3Õ 3^90 4$Õ 4^90 4/30" Í4Õ 4^50 4^50 4^77marca Disco Amoroso Rubi Rubi B. Prato Naguinho P.-Pag Crui do Malta Ada Maranhão Rlalto Zico Brejeiro

feijão 10,20 10,20 8,80 9,40 9,40 8,50 8,50 19,20 8,60 8,30 -t'P° branco branco branco branco branco branco branco Mulatinho K. fiem branco —

fubá Granfino 3,40 3,40 3,38 3,60 3,40 3,40 3,40 3,85 3,80 3,80 3,50 4,45 2,00farinha de mesa Tipity 7,15 7,15 6,60 6,60 7,15 7,15 7,20 7,20 7,15 7,15 6,30 5,75

Café Pele Solúvel - lOOg _- __ __ ____ __ 7,85Toddy Instantâneo - 200g 6,70 6,70 6,70 6,30 6,70 6,70 7,50 7,50 6,90 6,70 6,45 6,40 5,30Quatro Cereais Kellogg/s 6,80 7,80 7,10 7,05 7,05 7,15 7,15 5,60Aveia Quacker 3,70 3,70 3,85 3,85 3,10 3,15 3,80 3,08 3,35 3,35 3,25Maizena - 500g 3,55 3,35 3,65 3,20 3,65 3,20 3,85 3,85 3,50 3,50 5,80 3,60Creme de Arroz Colombo 1,42 1,42 1,42 1,42 1,53 1,45 1,45 1,55 1,55 1,50 1,20leite Ninho - 400g 13,70 13,70 - 13,70 13,70 14,95Neston - 400g 8,85 7,90 7,98 7,98 7,90 7,50 8,85 8,85 7,52 7,90 7,50

azeite Musa (esp.) - 500ml 42,00 42,00 34,95 34,50 35,50 35,50 33,90 33,90 35,50 30,15óleo de soja Primor 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 11,10 10,45ervilha Etti 3,10 4,00 2,95 2,95 2,95 2,90 3,40 3,40 3,25 3,25 2,90Salsicha Wilson Viena 5,15 5,35 5,25 5,25 5,35 3,99 5,35 5,35 3,99 3,99 5,15 4,85azeitona Lareira - peq. 10,50 10,30 10,30 10,30 10,30 10,50 10,50 10,50 11,30 -purê de tomate Cica 7,15 7,15 6,55 6,55 6,55 6,55 5,75 5,75 6,48 6,50 5,55goiabada Peixe 8,45 8,45 8,20 8,20 8,45 8,40 8,45 8,45 8,45 8,45 8,40leite Moça 6,60 6,60 6,85 6,85 6,60 6,50 6,90 6,50 6,85 6,85 7,20 6,50creme de leite Nestlé 7,75 7,75 7,75 7,75 6,80 6,80 7,75 6,50 6,80 6,80 7,98 7,00

suco de abacaxi Maguary 8,05 9,20 8,05 7Ã5 7$Õ 7^45 7^45 8^80 8ÜÕ 7/ÍÕsuco de uva Superbom 7,65 7,10 7,30 7,65 7,65 7,40 — 6,25Coca-Cola (litro) 3,60 3,90 3,80 3,50 3,55 2,55 3,60 3,60 3,25 3,25 3,60 3,50 3,30 .cerveja Brahma (garrafa) 3,75 3,75 3,90 4,30 4,50 4,50 4,20 4,20 3,90 3,90 4,30 3,50

vinagre Castelo - 6,90 6,90 5,90 4,95 4,30mostarda Cica 6,15 6,15 5,95 5,92 - 5,95 -Ketchup Etti 8,85 8,85 9,15 8,85 8,85 8,30 7,39 7,00maionese Gourmet - 250g 5,50 5,50 6,60 6,60 5,50 6,40 6,40 6,40 5,10 6,65 5,45leite de coco Maguary 5,80 5,80 5,60 6,60 5,60 5,80 5,20 4,80 4,75

detergente Spuma Maçã 5,40 5,40 5,68 5,25 5,25 5,25 3,25 5,20 5,20 4,40Spuma Coco - 600g 10,50 11,00 11,00 10,80 ' - 10,80 10,80 10,80 9,10sabão de coco Dun. — 500g 4,40 4,40 4,40 - 4,40 4,80 4,85 - —pap. hig. Jasmim - 2 rolos 4,70 4,55 - - 3,40 4,53 4,80 6,15 3,95

xampu Silvikrin - peq. 10,95 12,00 7,30 7,30 8,45 8,45 8,40 8,40 7,50 9,85 8,95 7,20 7,45pasta Gessy azul - 1 OOg 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 3,40desod. Mistral - 55ml 6,80 6,80 5,56 5,56 6,05 6,05 5,95 5,95 5,15 • 5,15 5,95 5,'95 5,85sabonete Rexona - peq. 2,15 2,15 2,38 2,38 2,38 2,38 2,60 2,60 2,40 2,40 2,50 2,50 1,95TOTAL 445,42 469,97 480,27 512,10 1454,95 442,60 537,45 486,48 483,21 412,96 | 312,93 340,95 581,78

- 8 prod. - 7 prod. - 9 prod. - 7 prod. - 7 prod. - 9 prod. - 3 prod. - 9 prod. - i prod. - 13 prod. I - 29 prod. - 27 prod. - 6 prod.no total d* no total de no total de no total de no total de no total da no total de no lotai da no total da no total de j no total da no total de no total d»

87,87 '75,27 52,80 40,46 80,47 93,12 20,45 65,97 45,80 101,62 | 252,80 186,49 30,72* Esta pesquisa é publicada todas ai sextas-feiras.Os artigos da preço mais baixo, numa comparação entre os supermercados, estão em negrito.Foram pesquisados os seguintes supermercados: ZN: Disco, Uruguai, 213; Casas da Banha, C Bonfim, 703; Sondas, Uruguai, 329; Peg-Pag, C. Bonfim, 1297; Mar • Terra, C. Bonfim, 220; Koma Bem,

C. Bonfim, 540. ZS: Disco, Voluntários da Pátria, 224; Mar e Terra, Adalberto Ferreira, 18; Casas da Banha, Bartolomeu Mitre, 705; Sandas, Joi» linhares, 245) Peg-PKoma Bem, Visconde de Pirajá, 152; Carrefour, Km. 6 da Rio-Santos/Barra. I-Pag, Bartolomeu Mitre, 1082;

• O Núcleo de DançaContemporânea promovecursos de expressão cor-poral, e artística, empre-gando barro, papel, som epintura, a cargo de Suza-na Braga, Herminia Do-nato e Elia de Paiva. Ohorário é das 15h30m às17h., às segundas, quar-tas e sextas-feiras, e das16h30m às 18h., às terçase quintas-feiras. Para osadolescentes, ideal é oteatro de bonecos, ondeos alunos aprendem aconfeccionar os persona-

gens, criar e interpretar otexto, sob a direção deVirginia Valli. Aulas aossábados, pela manhã. Ospreços são a partir deCr$ 400,00. (R. Rita Lu-dolf, 24, 4.? andar. Telefo-ne: 274-5780).• Estão abertas as ins-crições para as colôniasde férias promovidas peloSesc, no Colégio Militar,e para as atividades artis-ticas programadas para osadolescentes, na Tijuca.(inscrições no Sesc —Tijuca: R. Conde de Bon-fim, 599).

OS BRASILIANOS, PARA AS CRIANÇASAlguns personagensde novas histórias em

quadrinhos nacionais,conhecidos como os bra-süianos, invadem agorao mercado dos produtosinfantis. São bonequi-nhos criados pelo artis-ta gráfico Lüis Ortega,representando tipos foi-clóricos e característi-cos das regiões brasilei-ras, que estão servindocomo embalagem de co-lônia e sabonetes infan-tis da Divisão de Cos-méticos Rhodia. Os pri-meiros frascos têm aforma do Lampiãozinho,e os índios Rapozinho eNuvem Branca são ossabonetes.

O PRATO DO DIA

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Ruth Maria

!Ç^^*l ' '^^" : t-: JF- '"-fliíf jppfc' .»¦ oíoor&tf%l&0&c1__L!

ROCAMBOLEDE BATATAS

Ingredientes: Meio quilo de batatas cozidas semcasca e passadas no espremedor, um ovo Inteiro,duas gemas, 11/2 xícara de leite, três colheres desopa de farinha de trigo, sal, carne moida já pre-parada e três colheres de sopa de molho de to-mates.

Modo de Preparar: Misture as batatas com oovo, as gemas, o leite, a farinha e o sal. Quandoa massa estiver lisa, estenda em um tabuleiro for-rado com papel impermeável, untado com manteigae leve a assar em forno quente. Desenforme numpano de prato, recheie com a carne moida e en-role como um rocambole comum. Pincele com man-teiga e leve ao forno para dourar.

Variações; Os recheios podem ser feitos apro-veitando sobras de peixe, frango ou camarão:

MAIS UMA CRECHEEsta pode ser uma boa noticia para as mães (e pais)

que estão com filhos pequenos e, de repente, se vêm sembabá. Antes de começar a procura por outra empregada,seria melhor pensar na hipótese da creche. Não existemais grande diferença de preço entre uma boa babáe uma creche ou matemal; é impossível pensar queuma criança vai sofrer demais por sair de casa algumashoras por dia, para ficar com várias outras crianças damesma idade. Portanto, é ótimo que surjam novas esco-linhas deste tipo, ou mesmo para o? bebês de algunsmeses apenas. Na Gávea, acaba de ser inaugurada aCreche Supysaua, criada pelo Centro de Estudos e Pes-quisas da Educação Brasileira, e com muitas intençõeseducativas e psicológicas em relação aos seus objetivos.Se são válidas ou não, é só experimentando. Quem es-tiver na difícil situação descrita no começo, poderiavisitar a Supysaua — pode ser uma solução (R. ArthurAraripe, 100).

ESPELHOS E VITRAISDepois de fazer sucesso, impressos com motivos co-

piados dos quadros de Toulouse-Lautrec, os espelhinhosdecorativos vêm agora em novos estilos, inspirados emestampas indianas. Freddy Dodeles é o artesão, e vendeseus trabalhos por preços a partir de Cr$ 300 (R Maré-chal Benyo Manoel, 50. Recados pelo bip 246-4180 n.°3653)* Outro artesão, Luiãi, aceita encomendas de lumináriasfeitas de vitrais, com preços variando de acordo com adificuldade do desenho (R. Filinto de Almeida, 113. Tele-fone: 225-0023)

Castelo Branco.__í e_KLr

MÊÊÊÊÊ

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O único vinagre brasileiro com ^p%íPfJí||^medalha de ouro internacional ' *"*•garante o tempero dos seus

assados e o prazer da sua mesade Natal. Vinagre Castelo.A venda nos supermercados

de bom gosto.

Castelo Tinto.

PAGINA 6 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro tíe 1976

Cinema CONTINUAÇÕES EXTRA

ESTRÉIAS

EU FAÇO... ELAS SENTEM (Brasileiro), de Clery Cunha.Com Antônio Fagundes, Magrit Siebert, Walter Portella eLúcia Capanema. Condor-Copacabana (Rua Figueiredo Ma-galhães, 286 — 255-2610), Condor Largo do Machado (Lar-go do Machado, 29 — 245-7374), Rio (Rua Conde de Bon-fim, 302 — 254-3270), Roma-Bruni (Rua Visconde de Pirajá,371 - 287-9994): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Pithé (PraçaFloriano, 45 — 224-6720): de 2a. a sábado às 12h, 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Domingo apartir das 13h40m. Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350- 281-3628): 15h, 16h40m, 18h20m, 20h, 21h40m. (18anos). A partir de 2a.-feira no Rio-Sul. Chanchada com•lementos dt sexo, tendo como protagonistas irmãos sia-meses.

AINDA AGARRO ESSE MACHÃO (Brasileiro), de EdwardFreund. Com Aurélio Tomassini, Maria do Rocio, Ivete Bon-fá, Analy Alvarez e Deivi Rose. Metro-Copacabana (Av.Copacabana, 749 — 237-9797), Melro-Tijuca (Rua Condede Bonfim, 366 — 248-8840), Metro-Boavista (Rua do Pas-seio, 62 — 222-6490), Scala (Praia de Botafogo, 320 —246-7218): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h. lm-peralor (Rua Dias da Cruz, 170 - 249-7982): 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21h. (18 anos). Chanchada ambientada emum estúdio de fotografia.

Af VAI UM VALENTE (Part 2 - Wallting Tall), de EarlBellamy. Com Bo Svenson, Luke Askew, Noah Beery e Ri-chard Jaeckel. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —222-1508): 13h, 15hl5m, 17h30m, 19h45m, 22h. (18 anos).Continuação de Fibra d* Valente (Walking Tall). Policial.Xerife do Tennessee se recupera de ferimentos sofridosem um tiroteio (no qual sua mulher perdeu a vida) evolta a ação decidido a caçar os criminosos. Prod. ame-ricana.

O SÓSIA DA MORTE (Brasileiro), de João Ramiro de Mel-Io. Com Rubem de Falco, Tânia Scher, Françoise Forton eAry Fontoura. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 —235-4895), Art-Tiiuca (Rua Conde de Bonfim, 406 —254-0195), Art-Méier (Rua S. Rabelo, 20 — 249-4544), Art-Madureira (Shopping Center de Madureira): 15h20m, 17h,18h40m, 20h20m, 22h. Aos sábados, sessões à meia-noite,no Art-Copacabana. (18 anos). Um indivíduo descobre aexistência e o estranho comportamento de um sósia ca-paz de imitar sua assinatura, sacar suas reservas bancáriase até dormir com sua mulher. Contrata um detetive par-ticular, mas suas atitudes despertam suspeitas na polícia.O JULGAMENTO DE BILLY JACK (The Trial of Billy Jack),de Frank Laughlin. Com Tom Laughlin, Delores Taylor, Vic-tor Izay e Tereza Laughlin. Vitória (Rua Senador Dantas, 45- 242-9020): 13h, 15h50, 18h40m, 21h30m. Copacaba-na (Av. Copacabana, 801 — 255-0953), América (Rua Con-de de Bonfim, 334 - 248-4519): 15h50m, 18h40m, 21h30m.(18 anos). Retomada da história de Billy Jack, com os mes-mos atores protagonistas e diretor. Billy assume o homicí-dio de um cidadão de família poderosa, que cometera as-sassinato e estuprara a responsável por uma escola malvista pela situação dominante. Prod. americana.«)C Watergate deu em nada. O Exército americano matacriancinhas (até americanas e brancas) pelas costas.Washington nada mudou em relação à população (ndiados Estados Unidos desde o tempo do General Custer. O

povo americano vibrou com o massacre da inocente gentevietnamita de Mi Lai. Estas são algumas das conclusões deBilly Jack, opus 2. Ou Laughlin é um caso psiquiátrico ousua depressiva chantagem sentimental-politlca tem raízesestritamente comerciais. (E.A.)

O JOGO COM FOGO (le Jeu Avec Ia Feu), de AlainRobbe-Grillet. Com Jean-Louis Trintignant, Sylvia Kristel,Agostina Bell! e Philippe Noiret. Império (Praça Fio.riano, 19 — 224-7982),Caruso Av. Copacabana, 1 362 —227-3544), leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —287-4524), Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 —228-8178): 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. SantaAlice (Rua Barão de Bom Retiro, 1.095 — 201-1299), Rosa-rio (Rua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889): de 2a. a 6a. ás17h, 19hl0m, 21h20m. Sábado e domingo a partir das 14h50m. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —390-2338): 15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m. (18 anos).Uma organização se dedica a seqüestrar filhas (jovens ebonitas) de homens ricos, obter resgates e explorar as rap-tadas como objetos de prazer. Escrito • dirigido peto ro-mancista Robbe-Grillet. Produção francesa.

EMBRIÃO (Embryo), de Ralph Nelson. Com Rock Hudson,Diane Ladd, Barbara Carrera e Roddy McDowall. Roxi (Av.Copacabana, 945 — 236-6245), Lablen-1 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 - 227-7805), Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422— 288-4999), Palácio (Rua do Passeio, 38 — 222-0838):13h40m, 15h45m, 17h50m, 19h55m, 22h. São luii (RuaMachado de Assis, 74 — 225-7459): de 2a. a 6a. a partirdas 15h45m. Sábado e domingo a partir das 13h40m. Ola-ria: 14h45m, 16h50m, 18h55m, 21h. (18 anos). Um cientista

que faz experiências com o desenvolvimento de fetos deanimais resolve aplicar as descobertas à gestação, em labo-ratório, de um feto extraído de uma mulher moribunda. Oexperimento resulta no desenvolvimento acelerado de umamulher que desperta para a vida com o porte de uma cria-tura de 24 anos, mentalmente superdotada. Prod. ameri-cana.

ÍC Desastrosa a nova investida de Ralph Nelson na ficçãocientífica. Misto de s-f e terror, não tem nenhuma das qua-lidades de seu Os Dois Mundos d* Charly. Falta verossi-milhança à narrativa, convicção ao elenco e, no final, capa-cidade de resistir a tentação de um (ridículo) lugar-comumdo gênero. (E.A.)

O COLT ERA SEU DEUS (La Colt Era II Suo Die), de DeanJones. Com Jeff Cameron, Esmeralda Barros, Krista Nell •Sofia Kammara. Plaia (Rua do Passeio, 78 — 222-1097): de2a. a sábado às 10h30m, 12h20m, 14hl0m, 16h, 17h50m,19h40m, 21h30m. Domingo a partir das 14hl0m. (18 anos).Western italiano tendo como estrela a brasileira EsmeraldaBarros.•^C Só não é insignificante porque incomoda pela médio-cridade, irrita pela burrice e cansa pelo primarismo dequem o fez. E' um subproduto do próprio westarn-spaghetti.(M.A.).

A VIOLENTA FÚRIA DO GRANDE DRAGÃO - Programacomplementar: No Domingo Explodia o Inferno. A dlstri-buidora não forneceu ficha técnica dos filmei. Rex (Rua Ál-varo Alvim, 33 - 222-6327): 13h45m, 17h05m, 20h25m. (18anos).

MARCADOS PARA VIVER (Brasileiro), de Maria do Rosário.Com Sérgio Otero, Tessy Calado, Rose Lacreta e WaldyrOnofre. Tijuca-Palac» (Rua Conde de Bonfim, 214 — . .228-4610), Ópera (Praia de Botafogo, 340 — 246-7705):P«x (Rua Visconde de Pirajá, 351 — 287-1935):14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (18 anos). Avida em comum de três figuras do mundo marginal de Co-pacabana: uma dançarina de cabaré e prostituta, um assai-tante que se dedica a pequenos golpes e um pivete passa-abr de maconha. Precisando de mais dinheiro unem-se a umpreto que dispõe de armas e se dedicam a assaltos perigo-sos.

^•C^C-^C Três marginais de Copacabana mostrados numanarrativa baseada em elementos simples, retratos dos pro-tagonistas comentados por trechos de música (de ChicoBuarque e Milton Nascimento, entre outros): Você não sabedo lixo ocidental, Chame o ladrão, Não existe pecado dolado de baixo do Equador. (J.C.A.)

O DESEJO (Brasileiro), de Walter Hugo Khouri. Com Li-lian Lemmertz, Selma Egrei, Fernando Amaral, Kate Han-sen e Sérgio Hingst. Caprí (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 226-7101): de 2a. a 6a. a partir das lóh.Sábado e domingo a partir das 14 horas. (18 anos).Drama psicológico desenvolvido simultaneamente emdois tempos: o presente de uma mulher da alta burgue-sia, que perdeu o marido há quase um ano, e o passadodo casal em permanente relacionamento de atração-re-pulsão. A personalidade do marido falecido vem à tonaquando a jovem viúva recebe como hóspede uma amigode volta da Europa

^C-^C-^C Obra de exceção, não só pela beleza da forma,como também pela magistral organicidade estilística. Aepígrafe (E tudo é sempre agora), colhida na poesia deT. S. Elliot se justifica não só por Eleonora (admirávelatuação de Lilian Lemmertz), que

"passa a viver em di-versos níveis de tempo", como pela crono-simbiose efe-tivada pelo cineasta. As restrições sérias talvez se limi-tem à crescente tendência de Khouri a encarnar-se emtodos os personagens, minimizando os conflitos. (E.A.).

PURA COMO ANJO... SERÃ VIRGEM? (Brasileiro), deRafael Rossl. Com Fred dei Nero, Zaira Bueno, GuilhermeCorrêa, Ronny Cócegas e Silvana Lopes. Rio-Sul (Rua Mar-

quês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h40m, 16h30m,18h20m, 20hl0m, 22h Ricamar (Av. Copacabana, 360 —

237-9932): 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. (18 anos).Vários casais e outros convidados se reúnem numa luxuosamansão, cujo proprietário festeja a chegada de um amigo

REAPRESENTAÇÕES

HELPI / SOCORROI (Help!), de Richard Lester. Com PaulMcCartney, John Lennon, George Harrison, Ringo Star eEleanor Bron. Cinema-i (Av. Prado Júnior, 286 — 275-4546):Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim, 229), Lido-r (Praia do Fia-mengo, 72 — 245-8904): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hlOm, 22h. (Livre). Os Beatles sofrem, por misteriosas ra-zões, perseguição dos seguidores de uma seita oriental,adoradores da Deusa Kaili. Segunda realização de Lestercom os Beatles, foi premiada no 1.° Festival Internacionaldo Rio (1965). Prod. inglesa."k4(-k Comédia musical dedicada ao cultivo da extrava-gancia • do non aense, realizada com o humor sofisticadoe ágil do cineasta de Hard's Day'i Night (Os Reis dolâ-ii-ii). (E.A.)

O FLAGRANTE (Brasileiro), de Reginaldo Farias. Com Regi-naldo Farias, Cláudio Marzo, Carlos Eduardo Dolabella, An-tônio Pedro e Maria Cláudia. Bruni-Copacabana (Rua Ba-rata Ribeiro, 502 — 255-2908), Bruni-Tijuca (Rua Conde deBonfim, 379 - 268-2325): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (18anos). Reação de um grupo de amigos machões ao surgira informação de que um deles vem sendo traído: vigiar •esposa infiel a fim de pegá-la em flagrante. Até quarta.-K Os personagens são um distante eco das chanchadasdo ciclo dos paqueras, que, sem ter tanta pretensão, pelomenos faziam rir de vez em quando. Roteiro pedante eprimário, direção vazia, falhas de som. (E. A.)

PATETA, O SUPER ATLETA (Superstar Goofy), desenhos ani-medos de Walt Disney. Maduraira-2 (Rua Dagmar da Fon-seca, 54 - 390-2338): 15h, 17h, 19h, 21h. (Livre). Coleta-nea de desenhos animados incluindo Donald e outros per-sonagens disneyanos.-KA" O simpático Pateta (Goofy) é sempre uma opçãoamena para quem curte desenho animado. Este painelesportivo — sem ser dos mais representativos do perso-nagem — pode ser programado, tranqüilamente, para ascrianças. (E.A.).

VIDA EM FAMÍLIA (Family Life), de Kenneth Loach. ComSandy Ratcliff, Bill Dean, Grace Cave e Malcolm Tierney.Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 - 245-8904): 14h, lóh, 18h,20h, 22h. (18 anos).¦j(~fcWcÍ( A história da esquizofrenia de uma jovem In-glesa narrada em tom de documentário: conversas comos pais, os médicos, o namorado e breves anotações so-bra o conceito de ordem e sanidade na sociedade contem-

poranea. (J.C.A.)

A ESTREIA SOBE (Brasileiro), de Bruno Barreto. Com Betty

Faria, Carlos Eduardo Dolabella, Paulo César Pereio, Ode-te Lara e Wilson Grey. Cinema-2 (Rua Raul Pompéia, 102- 247-8900): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Versãodo romance de Marques Rebelo.-K"K-^t Uma narrativa clara e simples é o principal méritodesta adaptação de romance, em que se destaca ainda obom trabalho de Betty Faria. (J.C.A.)

TUBARÃO (Jaws), de Steven Spielberg. Com Roy Scheider,Robert Shaw • Richard Dreyfuss. Bruni-Grajaú (Rua JoséVicente, 56 - 268-9352): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (14anos). Até domingo.¦^C-ít+^C O livro milionário de Peter. Benchley proporcionaa Spielberg, até certo ponto, uma chance de retomar a at-mosfera semifantástica de terror de Encurralado (Duel) e otema do grande desafio que põe i prova o homem comum.Sem um roteiro atento is possibilidades mobydickianas daidéia-base, o filme fica um pouco aquém da grande ex-pectativa. Mas ninguém esquecerá o prodígio de técnicaque deu vida ao Grande Tubarão Branco. (E.A.).

A ILHA DAS CANGACEIRAS VIRGENS (Brasileiro), de Rober-to Mauro. Com Carlos Imperial, Wilza Carla, Helena Ra-mos e Aldne Muller. Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21):lOh, 13h20m, 16h40m, 19h. (18 anos). Mulheres decididas

se reúnem para enfrentar o cangaceiro que domina umailha.-K Pornochanchada com o mesmo nível de grosseria emau acabamento já vistos em outro filme recente do mes-mo realizador, Pesadelo Sexual de um Virgem. (J.C.A.)

A VIDA ÍNTIMA 01 UMA ADOLESCENTE (I love Blue), deSvan Methling. Com Ulla Lemvich, Jorge Kill e Lotte Home.Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21): llh20m, 14h20m, 18h

de infância, siciliano, que acaba de casar com uma jovemde 20 anos. O ponto alto da festa é a troca de mulheresatravés do sorteio das chaves dos quartos. Até domingo.-)C Pedaços de mulher nua atirados de qualquer modosobre camas, piscinas, jardins, chuveiros e eté sobre umtapete voador. (J.C.A.)

A FLAUTA MÁGICA (Trollflojten), de Ingmar Bergman.Com Josef Koestngler e Irmã Urilla. Studio-Paissandu (RuaSenador Vergueiro, 35 — 265-4653), Jóia (Av. Copacabana,680 — 237-4714): 14h, Í6h30m, 19h, 21h30m.

(Livre). Baseado na ópera de Mozart, com libreto deSchikaneder. Versão sueca.

^¦K-fc-fc-fc Com poucas alterações de estrutura e to-tal fidelidade ao espírito do original, Bergman apresentaa primeira ópera bem sucedida no cinema. Alegria, ro-mentismo e beleza feérica nas imagens, que contaramcom o diretor de fotografia de Gritos ¦ Sussurros, SvenNyskvist. (E.A.)

MONTY PYTHON (Monty Pylhon and the Holy Grail), deTerry Jones e Terry Gilliam. Com Graham Chapman,John Cleise, Tery Gilliam, Eric Idlle, Terry Jones e Mi-chael Palin. Coral (Praia de Botafogo, 316 - 246-7218):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (14 anps). Seg.jndo filme do

grupo Monty Phyton, originário da TV.-faif Escrita e interpretada pelo sexteto Monty Python,esta comédia poderia divertir mais nos momentos dereal inventiva e ser menos fria nas ocasiões menos feli-zes se dois elementos do grupo Gillian e Jones não in-sistissem em dirigir sem tarimba cinematográfica. Mas,sem dúvida, é uma das tentativas mais elaboradas parareeditar o humor anárquico na linha dos Irmãos Marx.IE.A.) ^^

XICA DA SILVA (Brasileiro), de Caca Diegues. Com ZezéMotta, Walmor Chagas, Altair lima, Elke Maravilha e Ste-

pan Nercessian. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 226-5843),Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145 — 264-2025): 15hl5m,17h30m, 19h45m, 22h. (18 anos). Baseado em dados histó-ricos sobre a exploração colonial no Ciclo Diamantino, doséculo 18, tem como protagonista a escrava que despertou

paixão no Contratador João Fernandes de Oliveira, tornan-do-se uma rainha não oficial da região.¦^C-fc-fc^C Uma alegra e irreverente "história da mara-vilhosa doidice brasileira, da capacidade de estar sempredando a volta por cima". Destaque para a utilização damúsica de Jorge Ben, para a fotografia de José Medeirose a interpretação de Zezé Motta. (J.C.A.)

20m, 21h20m. (18 anos). Produção dinamarquesa em tor-no da primeira experiência sexual de uma jovem.-K Quem esperar, baseado no título • país de procedência,ver um filme erótico e excitante sairá triplamente frustra-do: a nudez aqui é pouca, mal explorada e ainda porcima castigada. (H. G.)

O GRANDE DITADOR (The Great Ditador), de Charles Cha-

plin. Com Chaplin, Jack Oakte e Paulett» Godard. Alasca

(Av. Copacabana — Posto Seis): 14h, 16h30m, 19h, 21h30m. (Livre).¦^t^C-lt-ÍC-^r Primeiro filme falado de Chaplin (realizadoem 1940). Sátira ao nazi-fascismo através dos personagensde Hynkel (Chaplin) • Napolonl (Oakie) ditadores d* dois

países Imaginários, a Tasmania • a Bactéria. (J.C.A.)

AMIGOS E AMANTES (Friends), de Lewis Gilbert. ComSean Bury e Anicee Alvina. Studio-Tijuca (Rua Desembarga-dor Isidro, 10 - 268-6014): 15h, 17h, 19h, 21h. (18anos). Adolescentes Incompreendidos por suas famíliasse conhecem em Paris • fogem juntos. Até domingo.*)C Paul e Michele, dois jovens de IS anos, fogem decasa para criar numa cabana Isolada à beira-mar ummundo livre dos vícios e tensões criados pelos adultos.Trabalham, casam-se e logo vem o primeiro filho. E osberros da criança recém-nascida repõem as coisas emseus devidos lugares, os garotos compreendem que osadultos não são assim tão indispensáveis. Esta aventuraexageradamente romântica fez algum sucesso na Europa,o que provocou a continuação da história em Paul • MUchita, realizado em 74 e também já apresentado entrenós. (J.C.A.).

TERREMOTO (Eathquake), de Mark Rogson. Com Charlton

Heston, Ava Gardner, George Kennedy, Lorne Greene e

Genevieve Bujold. Astor (Rua Ministro Edgar Romero, 238):

15h, 18h, 21 h. (16 anos). Produção americana,¦^t Uma ruidosa demonstração dos extremos a que podechegar a divina Ira quando um marido (Heston) resolve

trocar a mulher velha (Ava) por uma amante jovem (Bu-

jold) numa cidade onde os ladrões de carros etropelam

criancinhas, a polícia briga entre si e os construtores só

pensam em edifícios mais altos. (J.C.A.).

DRIVE-IN

FERNÃO CAPELO GAIVOTA (Jonathan Livingston Seaguli),de Hall Barlett. Baseado no livro de Richard Bach. Músicade Neil Diamond, lagoa Drive-In (Av. Borges de Medei-ros, 1 426 - 274-7999): 20h30m, 22h30m. (Livre). Inter-prelado por pássaros amestrados e fotografado por JackCouffer, especialista no registro cinematográfico da vidaanimal. Até quarta.•^•k~h Embora frustrado no seu intento pelas dificulda-des inerentes ao tema, merece ser visto pela beleza ex-traordinária de suas imagens e por sua mensagem de co-ragem aos Fernão Capelo em potencial da vida. (H.G.)

TAXI DRIVER / MOTORISTA DE TÁXI (Taxi Driver), deMartin Scorsese. Com Robert de Niro, Jodie Foster, Cy-bill Shepperd, Albert Brooks e Peter Bolye. Ilha Auto-Cine (Praia de São Bento — Ilha do Governador): 20h, 22h30m. (18 anos). Grande Prêmio do Festival de Cannes de76. Um motorista de táxi solitário que transforma seu car-ro em um arsenal e decide limpar Nova Iorque de seu lixomoral. Até amanhã.

M"kM Um homem solitário — chegou há pouco tempoda guerra e não consegue dormir à noite — emprega-secomo motorista de táxi no turno da madrugada paracombater a insônia. A história vai bem até a metade edepois se perde numa encenação (cuidada, mas sem mui-to sentido) de violência. Mas a música de Bernard Her-mann (que morreu em dezembro último, pouco depoisde concluir esse trabalho) é tão bonita e usada com tan-ta freqüência, que o filme eté pode ser visto de olhosfechados. (J.C.A.)

MATINÊS

AVENTURAS NA NEVE - Copacabana: 14h (Livre).INVENCÍVEIS INVISÍVEIS - América: 14h. (Livre).

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CINEMA NA PRAÇA - Exibição de curta-metragens,desenhos animados e filmes educativos. Programa elabora-do pela Equipe de Difusão do Departamento de Cultura daSecretaria de Educação e Cultura. Hoje, ãs 19h, nos Coni.Habit. Estrada Velha da Pavuna (Del Castilho) e Conj. Ha-bit. Estrada Velha da Pavuna, 460 (Del Castilho).OS DESESPERADOS (Siegenylegenyek), de Miklos Jancsó.Com Janos Gorbe, Tibor Moinar e Andras Kozak. Hoie, às18h30m, na Cinemateca do MAM. Legendas em espanhol.NOVO CINEMA FRANCÊS - Exibição de Duelle, de Jac-quês Rivette. Hoje, às 18h, na Maison de Franca, Av. An-tônio Carlos, 58. Versão original, sem legendas.O HOMEM DE IA MANCHA (The Man From Ia Mancha),de Arthur Hiller. Com Peter 0'Toole e Sophia Loren. Ho-je, à meia-noite, no Cinama-1.

GRANDE RIONITERÓICINEMA-1 — Aladim e a lâmpada Maravilhosa, com Re-nato Aragão. Às 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (Livre). Até do-mingo. Hoje, à meia-noite, sessão especial: O VidenteMisterioso, com Joel Grey.

SÃO BENTO — O Flagrante, com Cláudio Marzo. Às 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Até quarta.

ALAMEDA — A Piscina Mortal, com Paul Newman. Às17h, 19hl0m, 21h20m. (18 anos). Até amanhã.

ÉDEN — O Desejo, com Lilian Lemmertz. Às 14h, 18h, 20h,22h. (18 anos). Até domingo.

NITERÓI — Aposta Fatal, com Jon Voight. Às 13h40m,15h45m, 17h50m, 19h55m, 22h. (18 anos). Até amanhã.

CENTER — O Jogo com Fogo, com Jean-Louis Trintignant.Às 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (18 anos).Até domingo.

CENTRAL — O Irmão Mais Esperto de Sherlock Holmes,com Gene Wilder. Às 14h05m, 16h, 17h55m, 19h50m, 21h45m. (14 anos). Até amanhã.

ICARAÍ — O Julgamento de Billy Jack, com Tom Laughlim.Às 15h50m, 18h40m, 21h30m. (18 anos). Até domingo.

DUQUE DE CAXIASPAZ — Lady Caratê. Programa complementar: O Exorcista.Às 13h50m, 17h35m. 19h20m. (18 anos). Até domingo.

PETRÕPOLISDOM PEDRO,— Robin Hood, o Trapalhão da Floresta, comRenato Aragão. Às 15h, 16h40m, 18h20m, 20h, 21h40m.

(Livre). Até domingo.

PETRÕPOLIS — Aposta Fatal, com Jon Voight. Às 15h30m,17h30m, 19h30m, 21h30m, (18 anos). Até amanhã.

ART-PETRÓPOUS — O Sósia da Morte, com Rubem de Fal-co. Às 15h, 17h, 19h, 21h. (18 anos). Até quarta.

CASABLANCA — Taxi Driver, com Robert de Niro. Às 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Até domingo.

TERESÓPOUSALVORADA — At Deiquitadas am Lua-de-Mel, com NadirFernandes. 4a. e 6a., às 21 h. 5a., às 15h e 21h. Sábadoàs 15h, 20h, 22h. Domingo às 19h e 21h. (18 anos). Atédomingo.

CINE ARTE — Uma Tarde, Outra Tarde, com Sérgio Hingts.Às 21 h. (18 anos). Até amanhã.

EXPOSIÇÕESPINTURA EM TECIDO E COURO' — Promoção do InstitutoCultura Brasil-Japão. Clube do* Dacoradores, Av. Copaca-bana, 1100. Inauguração hoje, às 21h, e amanhã e domin-go, dai lOh às 22h.

MEIOS DE TRANSPORTE NO BRASIL (1500-1876) - Mos-tra de mapas, cerâmicas, desenhos, pinturas e aquarelas deDebret, Rugendas, Henry Alken, Vitalino Pereira dos Santose outros, pertencentes ao acervo da Fundação Raimundo deCastro Maia. Museu da Chácara de Céu, Rua Murtinho No-bre, 93. De 3a. a sáb. das 14h às 17h; dom., das llh às ...17h.

ARI GUEDES E PAULO PINTO — Cerâmicas. Rembrantt,Rua Vise. de Pirajá, 82, subsolo. De 2a. a 6a., das lOh àsI8h. Até dia 31.

O Desejo, de Walter Hugo Khouri:cartaz apenas do cinema Capri

X EXPOARTE — Mostra de artesanato. Centro EducacionalCalousta Gulbankian, Rua Benedito Hipólito, s/n.°, esq.de Marquês de Pombal. Diariamente, das llh às 21 h. Últl-mo dia.

ARTESANATO DE NOSSO ESTADO - Peças de artistas po-pulares recolhidas em vários municípios do interior. Museuda Imagem a do Som. Praça Rui Barbosa, 1. De 2a. a óa.dai 12h às 17h. Até dia 20 de dezembro.

Artes PlásticasJARINA — Desenhos. Cantinho da Arte, Everest Hotel, Rua

Prudente de Morais, 1117. Diariamente, das lOh às 22h.Até dia 22. Inauguração hoje, às 20h.

JACEK KAWIECK — Pinturas. André Decorações Galeria.Rua Barata Ribeiro, 344. De 2a. a óa., das lOh às 19h;sáb. das lOh às 13h.

ÍCONES RUSSOS — Mostra de 150 peças. Galeria luisBuarque de Holanda e Paulo Bittencourt, Rua das Palmei-ras, .19. De 2a. a óa., das 13h às 21h e sáb. e dom., das15h às 19h. Até dia 31.

AMÉLIA TOLEDO — Objetos, trabalhos gráficos, fotogra-fias e filme da série Emergência. Museu da Arte Moderna,Av. Beira-Mar. 3a. e 4a., óa e sáb., das 12h às 19h; 5a.,das 12h às 22h; dom. das 14h às 19h. Até dia 9 de ja-neiro.

COLETIVA — Obras de Gilvan Bezerril, Solon Botelho, Ta-kayuki, Ângelo Canonne, Holmes Neves e Edy Carollo.Roberto Alvas Atelier, Av. Princesa Isabel, 186. De 3a. asáb., das 15h às 22h. Até dia 30.

ENCONTRO DAS ARTES - Coletiva de Ditinho, João Pa-rente, Cunha Rocha, Fernando Gomes, Mello Menezes emais 10 artistas. Aliança Francesa da Tijuca, Rua AndradeNeves, 315. De 2a. a óa., das 15h às 21 h. Até dia 23.

COLETIVA — Obras de Pedro Nascimento, José Maria deAlmeida, Alberto Nunez, Raul Melo, Maverino Martins eMilton Figueiredo. Clube Municipal, Rua Haddock Lobo,359. Das lóh às 21 h. Até domingo.

SHOKO SUZUKI — Cerâmicas. Paralelamente, mostra dejóias de Caio Mourão e Juarez Machado. Galeria Bonino,Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a. a sáb., das lOh às 12h adas 16h às 22h. .Até dia 31.

ROSINA BECKER DO VALLE - Pinturas. Galeria Graffitti,Rua Maria Quitéria, 85. De 2a. a óa., das llh às 23h, sáb.das lOh às 13h e das lóh às 21 h; dom., das 17h às 21h.Até dia 26.

(Trio de janeiro visto por elizeu visconti - pin-turas. Museu Histórico da Cidade. Estrada de Santa Mari-nha, s/n?. De 3a. a óa., das 13h às 17h e sáb. e dom.,das llh às 17h. Até dia 4 de fevereiro.

COLETIVA — Obras de Marcier, Di Cavalcanti, Portinari,Volpi, Dacosta e outros. Bolsa de Arte, Rua Teixeira deMelo, 31. De 2a. e dom., das llh às 22h. Até dia 31.

COLETIVA — Obras de A. Passos. Dulcineia, G. Martino,G. Scortegagna, G. Hertel, Maria Macedo Machado e Syl-ka Rossi. Galeria Santa Teresa, Lgo. do Guimarães, RuaMauá, 136. De 2a. a sáb., das 13h às 18h. Até dia 15.

MARCO CLÁUDIO PINHO - Pinturas. Aliança Francesa doMéier, Rua Jacinto, 7. De 2a. a óa., das lOh às 18h. Atédia 31.

ANGELA TÂMEGA MENEZES E JESSE' FERREIRA - Dese-nhos e colagem. Centro Excursionista Brasileiro, Av. Almte.Barroso, 2/8°. De 2a. a óa., das 8h às 21h. Último dia.

MARIA TEREZA — Pinturas, late Clube do Rio de Janeiro,Av. Pasteur, s/n°. Sem indicação de horário.

EXPOSIÇÃO DE NATAL — Mostra de obras de 50 artis-tas, dentre eles Lazzarini, Holmes Neves, Roberto de Al-meida, Adelson do Prado, Renato Cataldi e José Lima.Galeria N. Sra. da Paz, Rua Vise. de Pirajá, 410. De 2a.a sáb. das 9h às 19h.

CYNIRA DE BARCELLOS E MERCEDES ROSENBERG - Xilo-

gravuras. Caderneta de Poupança Morada, Rua Vise. dePirajá, 234. De 2a. a óa., das 9h às 18h. Até dia 31.

ROSANE — Pintura sobre espelhos. Paralelamente, mostrado acervo. Atelier de Artes Plásticas de Hélio Rodrigues.Rua Gal. Dionísio, 63. De 2a. a 6a., das 9h às 22h. Atédia 20

GILBERTO TROMPOWSKI — Pinturas. Galeria Ipanema. R.Anibalde Mendonça, 27. Das llh às 23h. Até domingo.

WALESKA — Desenhos. Centro de Pesquisa de Arte, RuaPaul Redfern, 48. De 2a. a sáb., das llh às 22h. Até dia23.

GRAVURAS — Obras de Marta Gamond, Mariza Dias Cos-ta, Heloísa Pires Ferreira e Arydio Xavier da Cunha. Di-vulgação a Pesquisa, Rua Maria Angélica, 37. Da 2a. a6a., das lOh às 22h. Até dia 18.

COLETIVA DE NATAL - Pinturas de Carlos José de AssisRibeiro, Holmes Neves, Rosina Becker do Valle, Silvia,Chalreo e mais 15 artistas. Atelier, Rua Tonelero, n° 51.De 2a. a 6a.„ das 9h às 22h. Até dia 22.

MINIQUADROS — Obras de Grover Chapman, Ivan Frei-tas, Holmes Neves, Sheila Chazim. Galeria Domus, RuaJoana Angélica, 184. De 2a. a óa., das 14h às 22h, sáb.,das lóh às 21h. Até dia 31.

O CLOVIS VEM Al — Pinturas de Aloisio Zaular. GalariaCésar Ache, Rua Vise. de Pirajá, 281. De 2a. a óa., das 14h30m às 22h, sáb., das lOh às 14h e das lóh às 20h, dom.,dai lóh, às 20h. Até dia 15.

JORRIT TORNQUIST E ENGENIO CARMI - Gravuras. Pa-tite Galerie, Rua Barão da Torre, 220. De 2a. a 6a,,das 15h às 22h. Até dia 31.

IZABEl — Tapetes e tapeçarias. Montmarte, Rua S. Cie-mente, 72. De 2a. a óa., das 9h às 22h. a sáb. das 9h às18h. Até dia 15.

SERTÓRIO — Pinturas. Galeria Nouvelle Dezon, Rua Si*

queira Campos, 143. Da 2a. a óa., das 14h às 22h. Atédia 15.

CÉSAR VILELLA — Pinturas. Lauraeno Corretora de Valo-res. Av. Rio Branco, 157. De 2a. a 6a., das 9h às 18h.

MÚLTIPLOS — Trabalhos de Márcia Barrozo do Amaral,Osmar Dillon, Haroldo Barroso e Paulo Roberto Leal. Gra*vura Brasileira, Rua Belfort Roxo, 161, sobreloja B. Da2a. a 6a., das 14h às 22h. Último dia.

ACERVO — Obras de Ana Letície, Tereza Miranda, MariaKikoler, Fernando Tavares a outros. Galeria Contorno, RuaMarquês de S. Vicente, 52, loja 261. De 2a. a óa., daslOh às 19h. Último dia.

DE FARO — Pinturas. Maison des Arts, Rua Voluntários daPátria, 455. De 2a. a óa., das 14h às 22h a sáb., das lóhàs 22h. Até amanhã.

SÔNIA ANDRADE — Desenhos e trabalhos em técnicas dl-versas — Museu de Arte Moderna, área experimental, Av.Beira-Mar, 3a. e 4a., das 12 às 19h, 5a. das 12 as 22h,6a. e sáb. das 12 às 19h e dom., das 14 às 19h. Até dia26.

FLÁVIO TAVARES - Pinturas e desenhos Eucatexpo. Av.Princese Isabel, 350. De 2a. a 6a„ das 13h às 21h. Até

dia 14.

PERCY DEANE — Pinturas. Galeria Spac, Rua Nascimento

Silva, 244. De 2a. a 6a., das 9h às 21 h e sáb., das 9h

às 12h. Último dia.

DJANIRA — Retrospectiva com cerca de 200 obras, entre

pinturas, desenho e gravura. Museu Nacional de Belas-Ar-

tas. Avenida Rio Branco, 199. De 3a. a óa., das 12h30m

às 18h30m e sáb., e dom., das 15h às 18h. Até dia 13.

WALDIR MATTOS - Pinturas. Museu Nacional de Belas-Ar-tas, Av. Rio Branco, 199. De 3a. a óa., dai 13h às 19h,sáb. e dom. das 15h às 18h. Até dia 19.

COLETIVA DE NATAL — Obras de Lazzarini, Baptista, Bus-tamante Sá, Ubiraci Pinto, Renato de Almeida e Jorge Ban-deira Brasil. Samarte, Av. Copacabana, 500. De 2a. a 6a.das lOh às 20h e sáb. das lOh às 19h. Até dia 30.

LAZZARINI — Pinturas. Galeria Rembrandt, Rua Hilário de

Gouveia, 57. De 2a. a óa., das 13h às 22h, sáb. das 9h às

18h. Último dia.

COLETIVA DE FIM DE ANO — Mostra de pinturas, litogra-

fias, gravuras, esculturas, serigrafias e desenhos de Dano

Mecati, Di Cavalcanti, Antônio Parreiras, Bibiliana Calde-

ron, Manoel Santiago, Oxana, Guignard e outros, além de

uma série de peças de estatuária barroca brasileira do

Séc. XVIII. Galeria Irlandini, Rua Teixeira de Melo, 31-E.

De 2a. a óa., das 14h às 23h, sáb. das 14h às 19h. Até

março.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976 ? PÁGINA 7

Televisão CANAL 4

OS FILMES DE HOJE

O Caminho do Arco-írisdeve ser a mais satisfatória

das reprises, nenhumadelas desprezível.

Mas a programação écarente de pedidas especiais

O CAMINHO DO ARCO-ÍRIS

TV Globo - 14h

(Finian's Rainbow). Produção americana, originariamenteem Panavision, de 1968, dirigida por Francis Ford Coppola.No elenco: Fred Astaire, Petula Clark, Don Francks, TommySteele, Barbara Hancock, Kennan Wynn, Al Freeman Jr.,Brenda Arnau, Roy Glenn. Colorido.

Astaire é o irlandês Finian, que atravessa os EstadosUnidos com a filha, Sharon (Petula), para encontrar o Valedo Arco-íris, onde deverá enterrar um pote encantado,roubado aos duendes, que lhe dará fortuna em ouro; Ste-•le é o duente Og, que lenta recuperar o pote. Musicalcujo assunto se apresenta bem menos alienado do que oda maioria dos congêneres, mas te estica em demasia aolongo de seus 144 minutos, além de exibir uma inaceitá-vel dupla romântica (Petula — Francks). Há, contudo, boastiradas de humor, alguns números inspirados • vários de-fensores categóricos.

OPERAÇÃO CROSSBOW

TV Tupi - 23h05m

(Operatlon Crossbow). Co-produção britanlco-ltaliana, ori-ginariamente em Panavision, de 1965, dirigida por AAichaelAnderson. No elenco: George Peppard, Jeremy Kemp, TomCourtenay, Sophia Loren, Trevor Howard, John AAIIIs, Ri-chard Johnson, Anthony Quayle, Helmut Dantine, RichardTodd, Lilli Palmer, Paul Henreid, Sylvia Syms, John Fraser,Barbara Rutting, AAaurice Denham. Colorido.

Europa, II Guerra Mundial: Peppard, Kemp • Cour-tenay são três oficiais cientistas dos aliados que saltamde pára-quedas em território holandês, com identidadefalsa e a missão de investigar as pesquisas do inimigo emfoguetes teleguiados; Loren é a mulher do holandês cujaidentidade Peppard está usando. O diretor Anderson livezes funciona em seu obcecado e sempre retomado libeloà destruição do indivíduo por interesses materiais ou po-líticos (Sombra Maligna, Labaredas do Inferno). Aqui eslimitações do argumento simplificam perniciosamente oi

personagens e o espetáculo st reduz a um melodrama fa*talisla.

A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA

TV Globo - 24h

(The Omega Man). Produção americana, originariamenteem Panavision, de 1971, dirigida por Boris Sagal. No elen-co: Charlton Heston, Anthony Zerbe, Paul Koslo, Lincoln

Kilpatrick, Eric taneuville, Gil Giraldi, Anna Aries, JohnDierkes, Brian Toch. Colorido.

Após a destruição da Terra per uma guerra nuclear,Heston 4 um do» poucos sobreviventes, graças • um to-ro que ingeriu contra as radiações. Zerbe • o líder de umgrupo de remanescentes qua entraram em mutação. Oinício do filme, com Hetton correndo pelat ruat desertasi de grande força; entretanto tudo te perde no prosse-guimento, destrulndo-se um assunto potencialmente rico,presente no livro de Richard Matheson, e já abordado an-teriormente (Mortos que Matam/1953 de Sídney Salkow,co-produção americano/italiana, protagoniiada por Vin-cent Price).

EMBOSCADA PARA MATT HELM

TV Globo - 2h

(The Ambushers). Produção americana de 1967, dirigidapor Henry Levin. No elenco: Dean Martin, Senta Berger,Janice Rule, James Gregory, Albert Salmi, Kurt Kasznar,Beverly Adams, David Munro, Roy Jenson, John Brascia aLinda Foster. Colorido.

O agente Helm (Martin), em sua terceira a penúltimaaventura cinematográfica, vai à selva mexicana investigaro roubo de um disco voador experimental, sofrendo ar-madilhas • perseguições ao lado da bela piloto (Rule) atendo ajudado por uma mulher misteriosa (Senta Berger).Ação & humor para os apreciadores dot thrillers da os-pionagem bondianos. Dá para o gasto.

Ronald F. Monteiro

CANAL 219h54m — Crônica de Fernando leite Mendes.

20h — João da Silva — Novela didática, dirigida porJaci Campos. Com Nelson Xavier, Sueli Francoe Lurdes Mayer. Preto e branco.

20h35m — Dois na Bola — Os melhores jogos da rodada eseus melhores lances. Apresentação de Luís Or-lando. Colorido.

20h45m — Conversa Vai, Conversa Vem — Programa hu-morístico que visa a ensinar o bom uso dalíngua portuguesa. Hoje: O Teste Fácil. Pretoe branco.

20h55m — Persona — Programa ao vivo. Noticiário sobregente. Colorido.

21 — Água Viva — Musical. Apresentação de Hermí-nio Bello de Carvalho. Preto e branco.

22h — A Resposta — Reportagens e ensaios jornalís-ticos sobre assuntos da atualidade. Colorido.

22h20m — Conversa Vai, Conversa Vem — Hoje:O Cavaleiro. Preto e branco.

22h30m — 1976,— Depoimentos ao vivo sobre o mundocultural, social, esportivo e artístico do Brasilde hoje. Colorido.

22h45m — Dossiê — Programa de pesquisa jornalística.Colorido.

10hl5m — Padrão a Corei.10h30m — Vila Sésamo III — Programa infantil com os

bonecos Gugu e Garibaldo e os atores AraciBalabanian, Sônia Braga, Paulo José e ArmandoBogus. Com 20 personagens entre mágicos, bo-necos e palhaços. Direção de Milton Gonçalves.Colorido.

10hS8m — Globinho — Noticiário infantil narrado por Ber-to Filho. Colorido.

llh — João da Silva — Novela didática produzidapela TV Educativa.

llhSOm — O Mundo Animal — Documentários das sériesUntamed World a Animal World sobre a natu-reza, os animais e o homem. Colorido.

11hS8m — Globinho — Noticiário infantil narrado por Ber:to Filho. Colorido.

12h — Globo Cor Especial — Desenhos: Herculóidese Vovâ Viu a Uva.

13h — Hoje — Noticiário apresentado por Sônia Ma-ria, Lígia Maria e Borto Filho. Colorido.

13h30m — A Moreninha — Reapresentação da novela ba-seada no romance de Joaquim Manoel de Ma-cedo.

13h58m — Globinho — Noticiário apresentado por BertoFilho. Colorido.

14h — Sessão da Tarde — Filme: O Caminho do Arco-íris. Colorido.

16h — Sessão Aventura — Missão Mágica.I6h58m — Globinho — Noticiário infantil narrado por Berto

Filho. Colorido.I7h — Show das Cinco — Desenho: Brady Kidt.17h30m — Faixa Nobre - Seriado: Mary Tyler Moore,

com Edward Asner e Ted Knight. Colorido.18h — A Escrava Isaura — Novela baseada no ro-

mance de Bernardo Guimarães. Adaptação deGilberto Braga. Direção de Herval Rossano. ComLucélia Santos, Gilberto Martlnho a Beatriz Lira

e outros. Colorido.18h45m — Tom a Jerry — Desenho de Hanna e Barbera.

Colorido.19h — Estúpido Cupido — Novela de Mário Prata. Di-

reção de Régis Cardoso. Com Ney Latorraca,Suely Franco, Leonardo Villar, Mauro Mendon-ça e Maria Delia Costa. Preto e branco.

19h45m — Jornal Nacional — Noticiário apresentado porCid Moreira e Sérgio Chapelin. Colorido.

20hl0m — O Casarão — Novela de Lauro César Muniz.Direção de Daniel Filho. Com Oswaldo Lourei-ro, Mirian Pires, Gracindo Júnior, Sandra Bar-soti e Paulo Gracindo. Colorido.

21 — Sexta Super — Brasil Especial — Braguínha.Colorido.

21h55m — Jornalismo Eletrônico — Noticiário apresentadopor Berto Filho. Colorido.

22h — Saramandaia — Novela de Dias Gomes. Dire-ção de Walter Avancini. Com Dina Sfat, AryFontoura, Jucá de Oliveira e Wilza Carla. Co-lorido.

22h30m — Harry-0 — Filme: A Refém. Colorido.

23h40m — Amanhã. Noticiário apresentado por MárciaMendes e Carlos Campbell. Colorido.

24h — Coruja Especial — Sessão dupla. Filmes: A Úl-tima Esperança da Terra e Emboscada paraMatt Helm. Coloridos.

Participação de Adolfo Cruz e Nena Martinez.Colorido.

14h30m — Capitão Aza — Hoje: Show da Pantera, U.F.O.,Speed Racer e Super Heróis. Colorido.

17h!0m — Espaço 1999 — Seriado com Martin Landau eBarbara Bain. Coolrido.

18hl0m — Papai Coração — Novela argentina de AbelSanta Cruz, traduzida e adaptada por JoséCastella. Com Paulo Goulart, Nicette Bruno,Narjara, Adriano Reis, Renato Consorte e JoanaFonn.

18h45m — Tchan — A Grande Sacada — Novela com Na-dia Lippi, Plínio Marcos, Joana Fonn, Fausto Ro-cha, Etty Frazer e Raul Cortez. Colorido.

19h35m — O Esporte com João Saldanha. Colorido.19h38m — O Grande Jornal — Noticiário apresentado por

Iris Lettierí, Ferreira Martins e Fausto Rocha.Colorido.

20h — O Julgamento — Novela com Eva Wilma, JonasMelo, Laura Cardoso, Berto Zemmel e Eadí Ca-bral. Colorido.

20h50m — Clube dos Artistas — Programa de variedades,música e prêmios. Apresentação de Aírton e Lo-líta Rodrigues. Colorido.

22h — Police Woman — Seriado com Angie Dickinsone Earl Holliman. Colorido.

23h — Informe Financeiro — Apresentação de NelsonPriori, Colorido.

23hOSm — Longa-Metragem — Filme: Operação Crossbow.Colorido.

CANAL 1117b18h

20h -

21h -

Programa Educativo.A Empregada Maluca — Seriado com ShirleyBooth. Episódio: Ética Profissional. Quatro ses-soes. Colorido.Império — Seriado com Richard Egan e Ryan0'Neal. Episódio: Valiosa Descoberta. Uma sei-são. Colorido.Silvio Santos Diferente — Programa de varie-dades. Duas sessões. Colorido.

CANAL 13*

CANAL 6llh30m — TVE - Circuito Nacional.

12hl5m — Xerife de Cochise — Filme.12h45m — Rede Fluminense de Notícias — Apresentação

de José Saleme. Colorido.I3h — Operação Esporte — Apresentação de Carlos

Lima e Milton Colen. Colorido.

13h30m — Panorama — Noticiário jornalístico femininoapresentado por luiza Maria e Jacyra lucas.

14h40m — Abertura — Padrão.14h45m — Relatório Científico — Filme cultural. Colo-

rido.15h — Aula de Francês — Filme. Colorido.IShlSm — Primeira Edição — Noticiário apresentado por

Odlawso Fernandes — Colorido.15h45m — Um Show de Mulher — Programa feminino

apresentado por Wanda Kyaw. Colorido.16h45m — Utilidade Pública — Assuntos de interesse cole-

tivo — Colorido.17hl5m — Um Show de Mulher — Programa feminino

apresentado por Aríete Ribeiro. Colorido.IShlSm — Plim, Plim o Mágico de Papel — Programa

infantil. Apresentação de Gualba Pessanha. Co-lorido.

19h — Jornal Rio — Noticiário com César Dussac allka Pinheiro. Colorido.

19h30m — Cartão Vermelho — Programa esportivo apre>sentado por Eldio Macedo. Colorido.

20h — Personalidades do Século 20 — A biografiadas personalidades que marcaram o século.Colorido.

20h30m — Grande Conselho das Barbadas — Apresenta-

ção de Wilson Nascimento. Colorido.

21h — No mundo da Dança — VT — Bale Clássico.Produção da Funarte. Colorido.

22h — Última Edição — Noticiário apresentado porCésar Dussac. Colorido.

22h05m — Cineac Trianon — Filme. Colorido.

ShowTEATROBANDA DO COMPANHEIRO MÁGICO - Show do con-

junto integrado por Toni Costa (guitarra, violão e per-cussão), Zeca Freitas (piano elétrico, sax alto e per-cussão), e Guilherme Maia (baixo elétrico, violão e per-cussão). Hoje e amanhã, à meia-noite, no Teatro Opinião,Rua Siqueira Campos, 143. Ingressos a Cr$ 30,00 a Cr$20,00, estudantes.

LUIZ GONZAGA JÚNIOR — Apresentação do cantor ecompositor acompanhado do grupo Modo Livre. Hoje, às21h30m, no Teatro do Instituto de Educação, Rua Ma-riz e Barros, 273. Ingressos a Cr$ 20,00.

JOÃO E GISA NOGUEIRA — Show do compositor e dacantora acompanhados do conjunto Nosso Samba: Joel

(bandolim), Cláudio Barros (violão), Nilton Botelho (con-trabaixo), Nildo Zambeli, Oswaldo Silva e Agenor Filho

(percussão) e Oberdan Magalhães (flauta). Hoje, às 21 h,na ABI, Rua Araújo Porto Alegre, 71/99. Ingressos aCr$ 20,00 e Cr$ 10,00, sócios.

RESISTINDO — Show do Quarteto em Cy acompanhado

por Luís Cláudio (violão e guitarra), Laércio de Freitas(piano), Zequinha (bateria) e Luisão (baixo). Teatro Fontoda Saudade, Av. Epitácio Pessoa, 4866 (255-3893). De 5a.a sáb., às 21h30m, dom. às 21 h. Ingressos a Cr$ 50,00 eCr$ 30,00, estudantes, sáb. a Cr$ 50,00. Até dia 19.

no Mapa. Oba Oba, R. Visconde de Pirajá, 499 (287-6899e 227-1289). De 3a. a 5a. e dom. ès 23h30m, 6a. a sáb.

às 23h e lh. Couvert de Cr$ 130,00.

SARAVA — Show e música ao vivo para dançar de 2a. a

sáb., a partir de 21h, com o grupo Cravo a Canela, for-

mado por Téo (percussão), Reinaldo (teclados), Da Fé (con-trabaixo). Rocha (guitarra a violão) a ai cantoras Fabíola,Terezinha a Vera Lúcia a a orquestra da Nestor Schiavone,Rio-Sheraton Hotel, Av. Niemeyer, 121 - (274-1122). Cou-vert de Cr$ 50,00.

NEW BRASA SAMBA SHOW-2 - De 2a. a sáb., às 22h,

com a participação de Gasolina, a cantora Maria de Fá-

tima, passistas e ritmista. Aos domingos, às 22h, apre-

tentação dos cantores Sidney Magal e Sapoti da Manguei-ra. Lat Brasas, R. Humaitá, 110 (246-7858 a 246-9991).

JAMELÃO — Show de 5a. a sábado, a partir das 22h30m,com o sambista acompanhado de seu conjunto. De 2a. adom., a partir das 21 h, música para dançar com o con-

junto Renovasom. Tijucana, Rua Marquei de Valença, 71

(228-8870). Couvert de Cr$ 35,00.

(baixo elétrico) e Ricardo e Zé Henrique (bateria). Av. Ge-neral San Martin, 512. Couvert de Cr$ 30,00.

706 — Aberto diariamente a partir das 19h. Àf22h, mú-sica ao vivo com o conjunto de Eduardo. Às 23h30m, oconjunto de Fernando e às 0h30m, a banda de Osmar Mi-lito. Av. Ataulfo de Paiva, 706. (274-4097). Couvert de Cr$60,00.

CHICO'5 BAR — Funciona diariamente das 18h às 15h. Às20h, a pianista Cisa Izaia e a partir das 22h apresentaçãodo pianista Luizinho Eça. Av. Epitácio Pessoa, 1 560

(267-0113). Sem couvert e consumação mínima.

SPECIAl BAR — Aberto diariamente a partir das 17h comMr Harrls ao piano. Música ao vivo para dançar a partirdas 23h com os conjuntos de Ronnie Mesquita e LuísCarlos Vinhas. Rua Prudente de Morais, 129 (287-1354 a237-1369).

JEQUITIBAR — Aberto diariamente dat 17h àt 4h com

música ao vivo, a cargo do Sidney Trio a o pianista Ci-

dinho. Rua Fernando Mendes, 23-A (235-7337). Sem <ou-

vert a consumação mínima.

PUB-2 — Aberto diariamente a partir das 22h com músi-ca ao vivo (samba de partido alto) a cargo do conjuntoTumba Samba. Rua Tonelero, 236. Sem couvert e con-sumação mínima.

FRANK'S BAR — Aberto diariamente das 17h às 4h. A par-tir das 22h música ao vivo com os pianistas Luís Carlos

e Mary e o cantor Paulo Leandro. Av. Princesa Isabel, 185

(275-9398 e 275-9349). Sem couvert e consumação mínima.

Com show de Gonzaguinhaacompanhado do conjunto ModoLivre, hoje, no teatro do Institu-rto de Educação, o Grupo Coluna,que tem como proposta a áber-tura de opções culturais na ZonaNorte, encerra suas atividadesdeste ano. Após o espetáculo, ha-verá sessão livre de criação mu-sical.

CASAS NOTURNASDEUS LHE PAGUE — Comédia musical adaptada por MillorFernandes do texto de Joracy Camargo. Música de Edu Lo-bo com letras de Vinícius de Moraes. Dir. de Bibi Ferreira.Com Marília Pera, Walmor Chagas, Marcos Nanini, MarcosPaulo e outros. Canecão, Av. Venceslau Brás, 215 — . .

(246-0617). De 3a. a 5a., às 21h, 6a., às 22h, sáb., às 20h

e 24h, dom., às 20h. Ingressos a Cr$ 90,00. A velha his-

tória do mendigo milionário e filósofo reaparece em novaroupagem.

ALTA ROTATIVIDADE - Show de Carlos Machado. Textode Max Nunes e Haroldo Barbosa. Direção de AgildoRibeiro. Com Agildo Ribeiro, Rogéria, Priscila Camar-

go e Ary Fontoura, acompanhados do conjunto BrazorraSucata, Av. Borges de Medeiros, 1 426 (274-7999 e274-7748). De 3a. a 5a. e dom. às 23h30m, 6a. e sáb. às24h. Couvert de Cr$ 100,00 e consumação de Cr$ 50,00.

RITMOS DO BRASIL — Espetáculo dirigido por Caribe da

Rocha. Cenários Fernando Pomplona. Coreografia LedaYuqui. Com Jorge Goulart, Trio de Ouro e The Fabulous

Fifty Black and White National Rio Dancers. Showropm doHotel Nacionel-Rio, Av. Niemeyer (399-1000). De 2a. a5a., às 22h, 6a. e sáb. às 21h30m e 0h30m. Couvert daCr$ 120,00, consumação de Cr$ 30,00.

TITO MADI — Apresentação do cantor e compositor.Acompanhamento: Ribamar (piano), Ivanir de Morait a o

conjunto de Mojica. Boato Fossa, Rua Ronald de Carva-

lho, 55 (235-7727). De 3a. a dom., às 24h. Couvert de Cr$

80,00, sem consumação mínima.

SAMBAO E. SINHA — No térreo, restaurante de cozinha

brasileira funcionando de 3a. a dom., das 19h às 3h, com

a participação dos Cantores Negros e o piano de lucat.

No 1.° andar O show Volta ao Brasil em 80 Minutos, de

3a. a dom., às 24h. Com Ivon Curi, Judy Mlller e Cana-

rinho. Aberto a partir das 22h, com música para dançar.

Couvert de Cr$ 110, sem consumação mínima. Rua Cons-

tante Ramos, 140 - (237-5368 e 256-1771).

NEW YORK CITY DISCOTHEQUE — Diariamente, a partirdas 21 h, música para dançar com o sistema de ar vídeo-

disco. Rua Vise. de Pirajá, 22 (287-3579 e 287-0302). Con-

sumação de 2a. a 5a. e dom., a Cr$ 50,00 e 6a., sáb. a

véspera de feriado a Cr$ 80,00.

SEM TELECOTECO É XAVECO - Show com Osvaldo

Sargentelli e os cantores Mara Rubia, Moacir, Ismael

Iracema, o violinista Nanai e as Mulatas que não Estão

BIERKLAUSE — Show diariamente às 22h, com o conjunto

de Araripê e oi cantores Neg a Wander Silva. Participa-

ção dos cantores Everardo de Mareei Link. Aberto a par-tir das 19h, com música para dançar. Rua Ronald de Car-valho, 55 (Praça do lido - 235-7727). Couvert Cr$ 40,00.

CASA DO TANGO — De dom. a 5a., àt 22h. Samba •

Carnaval, com o cantor Sidney Silva, passistas e ritmistas.

Às 24h. Tangos a Boleros, com Perez Moreno. Âi 6a. •

sáb. ainda um terceiro thow i lh30m com José Fernandes,

Célio Reis, Papa Moreno a Luís César. Aoi sáb., a partirdas 14h, apresentação das Mulatas da Ouro em »how da

passistas e ritmistas. Rua Voluntários da Pátria, 24

(226-2934). Couvert da Cr$ 30,00 tem consumação mínima.

A GRANDE NOITE — Musical com a cantora Beth Maia, ei

cantores Cy Manifold, Clovia Iglesiai, Carlos Maia • ai

bailarinai Mado Echer a Sandra Matera. Direção muiical

Eduardo Lagei. Criação de Expedito Faggioni, Rincão Gaú-

cho, Rua Marquês de Valença, 83 (264-6689 • 264-3545).

De 2a. a 5a. e dom. às 22h30m, 6a. ài 23h e láb. Il

22h30m. Couvert de 3a. a 5a. • dom. a Cr$ 40,00, 6a. •

sáb. a Cr$ 60,00.

BARESMIKONOS — No tegundo andar, diariamente, a partir dai

22h, música ao vivo para dançar com o conjunto formado

por Juarez (saxofone), Zé Mério (piano), Fernando (baixo),

Tião (bateria) e a cantora Valéria. No primeiro andar,

discoteca. Avenida Bartolomeü Mitre, 366 (294-2290).Consumação de CrS 100.

OPEN — Aberto diariamente a partir dai 20h • com mú-

tica ao vivo para dançar (2lh), com o conjunto de luí»

Carloi e Zé Maria do plano e órgão, além de lerviço da

restaurante. Rua Maria Qultérla, 83 (287-1273). Sem eon-

sumação mínima.

EDSON FREDERICO — Apreientação do pianista acompa-

nhado de Ricardo do Santo (contrabaixo), de 2a. a dom.,

a partir dai 23h. Bar Restaurante AnTonlno, Av. Epitácio

Pessoa, 1 244 (267-6791).

LE CASSEROLE - Aberto diariamente a partir das 20h,

com pista de dança a os coniuntos do organista AnselmoMazzonl e.a pianista Neide Aparecida. Serviço de reitau-rante. No Everest Hotel, Rua Prudente de Morais, 1 117.

(287-8288). Couvert de Cr$ 35,00.

CHARLY MAX — Todas as quintas-feiras, a partir dai 21h.

Concerto de jazz com o conjunto Jazzlda, formado por:Wayne Magdálena (trompete flugel horn), Bill Horn (flau-Ia e melotron), Roberto de Araújo (guitarra), George Clark

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Rádio JORNALDO BRASIL

ZYD-66AM-940-KHz OT-4875 KHz

Diariamente das 6h às 2h30m

8h30m - Hoje na JORNAL DO BRASIL - Apre-sentação de Eliakim Araújo.

8h35m - ROTEIRO — Produção e apresenta-ção de Ana Maria Machado.

9h - INFORME ECONÔMICO - Produção deCésar Mota e apresentação de Eliakim Araújo.

15h - MÚSICA CONTEMPORÂNEA - Progra-grama: Wishbona Ash, Firefall, Jaan-luc Ponty o BlueOyster Cult. Produção de Alberto Carlos de Carva-lho. Apresentação de Orlando de Souza.

23h — NOTURNO — lançamentos musicais, des-taques internacionais e entrevistas. Produção deAlberto Carlos de Carvalho. Apresentação de Elia-kim Araújo.

JORNAL DO BRASIL INFORMA - 7h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Sábado e domingo: 8h30m,12h30m, 18h30m, 04h30m. Apresentação de EliakimAraújo, William Mendonça e Orlando de Souza.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS - Flashesnos intervalos musicais e informativos de um mi-nuto, às meias horas de segunda a sexta-feira.

FM-ESTÉREO - 99.7 MHz

g|]BgSi|Diariamente das 7 h à 1 h

HOJE

20h — Suite em li Menor, para Flauta • Or.quattra, de Telemann (Brueggen • Rieu — 26:45),Concerto para Violão a Orquestra de Cordas, deGiuliani (Williams — 22:00), O Gala de Ouro — Sui>ta, de Rimsky-Korsakoff (Ormandy — 23:55), Sona.ta em Di Maior, K 330, de Mozart (Alicia de Urro.cha — 18:12), Sinfonia n? 100 — Militar, de Haydn(Dorati — 23:50), Ot Mattrei Cantoras da Nuren.berg (Ato II), de Wagner (Solistas, conjuntos doFestival de Bayreuth de 1974, regência de SilvioVarviso — 58:57).

AMANHÃ

20h — Sixieme Concert en Sextuor, de Rame-au (Paillard — 12:4), Prelúdios e Fugat n?s 19 a 22— Vol. I do Cravo Bem Temperado, de Bach (Svia-toslav Richter — 18:38), Divertimento para Cordat,de Bartok (Ormandy — 24:36), Sonata para Piano •Violino n? 5, em Fi Maior, Op. 24 — Primavera,de Beethoven (Kempff e Menuhin — 25:31), Sinfonian? 5, de Carl Nielsen (Kletzki — 33:50), Andante Spia*nato a Grande Polonaise Brilhante, para Piano a Or-questra, em Mi Bemol Maior, Op. 22, de Chopin(Arrau e Inbal — 15:15), Sinfonia em Três Movi-mentos, de Strawinsky (Fournet — 21:20), ConcertoGrosso Op. 6/1, de Corelli (Marriner — 14:20).

INFORMATIVO DE UM MINUTO - Da 2a. a sáb.àt 9h, 12h, 15h, 18h, 20h, 23h o 24h, dom. ài lOh,13h, 15h, 18h, 23h a 24h.

Correspondência para a RÁDIO JORNAL DO BRASIL:Av. Brasil, 500 — 79 andar — Telefone: 264-4422.

Para receber mensalmente o Boletim da programa-ção da Clássicos em FM, basta enviar UMA VEZ oteu nome o endereço à RÁDIO JORNAL DO BRA-SIL/FM, Av. Brasil, SOO. Oferecimento Rádio JB/Carlton.

MÚSICAHá dois bons programas musicais

para esta noite: no Teatro João Caetano,a recita de estréia das óperas GianniSchichi e II Tabarro, ambas de Puccini(com repetição amanhã à noite) — umespetáculo que se recomenda porseu excelente elenco de cantores, di-retores e cenógrafos; e na Sala, voltama reunir-se alguns dos corais vencedoresdo recente Concurso promovido peloJORNAL DO BRASIL, numa homenagemaos 35 anos da Associação ide Canto Co-xal.

Edino Krieger

CICLO SCHUMANN — Promoção dos Seminários de Mú.•ica Pró-Arte, com apresentação de obras para piano,canto, oboé e violoncelo. Segunda-feira, às 19h30m. RueAlice, 462. Entrada franca.

GIANNI SCHICCHI E IL TABARRO - Duas óperas em umato de Giacomo Puccini. Libreto de Gioachino Fozano eG. Adam!, respectivamente. Com o coro e Orquestra Sln-fônlca do Teatro Municipal, sob a regência de Davi Ma-chado. Direção de José Renato. Cenários de Gianni Rato efigurinos de Arlindo Rodrigues. Com Paulo Fortes e Fer-nando Teixeira (barítonos), Ruth Staerke de Ida Micolis (so-pranos), Benito Maresca e Zaccaria Marques (tenores). Ale-xandre Trik e Zuinglio Faustinr (baixos) e outros. Hoje eamanhã, às 21 h, no Teatro João Caetano, Pça. Tiradentet(221-0305). Ingressos a Cr$ 15,00.

ORQUESTRA SINFÔNICA NACIONAL DA RÁDIO MEC -Concerto tob a regência do maestro Carlos Alberto Pln-to Fonseca. Participação especial da Associação de Can-to Coral. Programa: Episódio Sinfônico, de Francisco Braga,Concerto n? 4, para Piano e Orquestra, de Beethoven

(solista: Maria da Penha), Cantata de Natal para CoraMisto, de Honnegger. Domingo, às 21 h, na Sala CecíliaMeireles. Entrada franca.

CORAIS VENCEDORES DO CONCURSO DE, CORAIS JB -

Homenagem aos 35 anos de atividades da Associação deCanto Coral. Participação: Coral dos Seminários de Mú-tica Pro-Arte, Coral do Centro Educacional de Niterói,Coral Villa-Lobot do Instituto de Educação Santo Antônio,Coral Oi Curumins. Hoje, às 21 h, na Sala Cecília Meira-Ias. Ingressos a Cr$ 30,00, platéia, Cr$ 20,00, platéiasuperior e CrS 10,00, estudantes.

DANÇAMOVIMENTO E FORMA — Espetáculo experimentalde integração da expressão corporal com dança deteatro. Orientação geral de Angel Viana. Coreogra-fia de Angel Viana, Lurdes Bastos. Com Eliana Ca-minada, Aldo Lotufo e outros. Sala Corpo/Som Ado Museu de Arte Moderna, Av. Beira-Mar s/n9

(231-1871). Diariamente, às 21 horas. Ingressos a CrS25,00. Até domingo.

PÁGINAS D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976tgmsamsmamamsaàammmí

eatroATE' QUE O SEXO NOS SEPARE - Comédia de Barillet •Grédy. Dir. de Aurimar Rocha. Com Anilza Leone, AurimarRocha, Agnes Fontoura, Miguel Carrano, Vera Brito, JoãoBatista. Teatro de Bolso do Leblon, Av. Ataulfo de Paiva,269 (287-0871). De 3a. a óa. às 21h30m, sáb., às 21h e22h45m, dom. às 19h e 21h30m, vesp. 5a. às lóh. In-gressos a Cr$ 60,00 e CrS 30,00, estudantes. (18 anos).GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE - Drama de Ten-nessee Williams. Dir. de Paulo José. Com Teresa Raquel,Paulo Gracindo, Antônio Fagundes, Gracinda Freire, Jac-queline Laurence, Marcus Toledo, Renato Coutinho. TeatroCopacabana, Av. Copacabana, 327 (257-1818 R. Teatro).De 3a. a óa. o dom. às 21h30m, sáb. às 20h e 22h. Vesp. de5a. e dom. às lóh. Ingressos de 3a. e 5a. e dom., a Cr$00,00 e CrS 30,00, estudantes, óa. • sáb. a Cr$ 60,00.(18 anos). Dramática noite de crise sacode a famf-lia de um rico plantador de algodão no Sul dos EstadosUnidos.

MÃE CORAGEM — Texto de Bertolt Brecht. Dir. de MariaTeresa Amaral. Mús. de Edgard Bandeira. Com GilsonMoura, Edgard Bandeira, Fernando Palitot, Marco Ubi-ratan, João Wlamir, Jair Arruda, Elaine Silveira, MariaTeresa Amaral. Sala Corpo/Som B do Museu de Arte Mo-derna. Av. Beira-Mar, s/n9 (231-1871). De quarta a sexta edom. às 21h30m, sáb., às 20 e 22h30m, vesp. dom., 18h.ingressos 4a. a Cr$ 30,00, de 5a. a dom. a Cr$ 60,00 e40,00 (estudantes). Preços especiais para grupo de maisde cinco e 10 pessoas.A GARÇONIÈRE DO MEU MARIDO - Comédia de SilveiraSampaio. Dir. de Jaime Barcelos. Com Luís Delfino, RenataFronzi, Jackson de Souza, Haroldo de Oliveira, GlóriaCampos, Lícia Magna. Teatro da Lagoa, Rua Borges deMedeiras, 1 426 (274-7999). De 3a. a 6a., e dom., às 21 h30m, sáb. às 20h e 22h30m, vesp. dom. às 19h. Ingressosde 3a. a 5a., e dom. (2a. sessão) a Cr$ 60,00 e Cr$ 30,00,estudantes, óa. sáb. e dom. (Ia. sessão) a Cr$ 60,00.A Garçoniere, antídoto contra o desgaste e a rotina davida conjugai.

AS PEQUENAS HISTÓRIAS DE LORCA - Antologia de tex-los — poemas c cinco pequenas peças — de Federico Gar-cia Lorca. Seleção, dir., cen. e fig. de Ho Krugli. Dir. mu-sical de David Tygel. Com Beto Coimbra, Eduardo Macha-do, Ho Krugli, Sílvia Aderne, Sônia Piccinin, Xuxa Lopes •outros. Teatro Experimental Cacilda Becker, Rua do Catete,338 (2Ó5-9933). De 4a. a dom. às 21h30m. Ingressos aCr$ 20,00 e Cr$ 15,00, estudantes. (18 anos). Entre o som-brio do luto e o colorido vivo da alma popular espanhola,uma visão tragicômíca dos conflitos do poder e do medodos homens.

O SANTO INQUÉRITO - Drama de Dias Gomes. Dir. deFlávio Rangel. Com Isabel Ribeiro, Rubens de Falco, Cláu-dio Marzo, Carlos Vereza, Jorge Chaia, Waldir Maia. Músicade Edu Lobo. Teatro Teresa Raquel, Rua Siqueira Campos,143 (235-1113). De 3a. a óa., às 21h30m, sáb. às 20h e22h30m, dom..às 18h e 21h30m. Ingressos 3a. a Cr$ 30,00e Cr$ 15,00, estudantes, de 4a. a dom. a Cr$ 40,00 e Cr$

20,00 estudantes. O caminho de uma jovem cheia de vidarumo. à fogueira.GRETA GARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NO IRAJA' - Co-média dramática de Fernando Melo. Dir. de Leo Jusi. ComNestor Montemar, Marcelo Picchl e Sandra Barsotti. Teatroda Praia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749): de 3a. a óa. edom, às 21hl5m, sáb. às 20h e 22h30m, vesp. de 5a. às 17hde dom., às 18h. Ingressos de 3a. a óa. e dom., a Cr$ 50,00e Cr$ 30,00, estudantes, sáb. a Cr$ 50,00. Vesp. de 5a.a Cr$ 20,00. Alegrias e dramas de um homossexual enve-lhecido e de um rapaz do interior que descobre a cida-de grande.QUARTETO — Comédia dramática de Antônio Bivar. Dir.de Ziembinskl. Com Ziembinski, Louise Cardoso, Marlene eRoberto Pirilo. Teatro Ipanema, R. Trudente de Morais,824 (247-9794). De 3a. a 6a„ e dom. às ^lhSOm, sáb., às20h e 22h30m, vesp. de dom., 18h . Ingressos, 3a. 5a.,6a. e dom. a Cr$ 40,00 e Cr$ 30,00 estudantes.. 4a„ pre-ço único de Cr$ 30,00, sáb. a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00 (Ia.sessão) e preço único de Cr$ 50,00 (2a. sessão). Na peri-feria da intelectuália carioca, o impossível amor de umastrólogo sexagenário e de uma jovem de 22 anos.VIVALDINO, CRIADO DE DOIS PATRÕES - Comédia deGoldoni, adaptada por Millor Fernandes. Dir. de José Re-nato. Com Grande Otelo, ítala Nandi, Luís de Lima, AriFontoura, Lauro Góes, Antônio Ganzarolli, Maria CristinaNunes, Sérgio de Oliveira, Josefina. Teotro Casa-Grande,Av. Afranio de Melo Franco, 290 (227-6475). De 3a. a óa.,e dom. às 21h30m, sáb., às 20h e 22h30rri, vesp. de dom.às 18h45m. Ingressos 3a. e 4a„ a CrS 30,00 e Cr$ 15,00,estudantes. 5a., óa., e dom. a Cr$ 60,00 e Cr$ 30,00 es-tudantes. Sáb. a Cr$ 60,00 (preço único). (18 anos). Perso-nagem de inesgotável vitalidade cômica, Vivaldino (origi-nariamente Arlequim) passa a vida armando quiproquós ecriando confusões. ^

DOCE PÁSSARO DA JUVENTUDE - Drama de TennesseeWilliams. Dir. de Carlos Kroeber. Cen. e fig. de CláudioSegóvia. Com Tânia Carrero, Nuno Leal Maia, Carlos Kroe-ber, Leina Krespi, Reinaldo Gonzaga, Ana Maria Nascimen-to Silva e outros. Teatro Adolfo Bloch, R. do Russel, 804(285-1465). De 4a. a óa., às 21hI5m, sáb. às 20h e 22h30m,dom., às 18h • 21 h. Vesp. 5a. às 17h. Ingressos de 4a. aóa., e dom. a CrS 70,00 e CrS 40,00, sáb. preço único deCrS 70,00 e matinê de 5a. a Cr$ 50,00. Uma grande atrizde Hollywood e um rapaz mais jovem do que ela sofremjuntos as angústias da perda da juventude.

À MARGEM DA VIDA — Drama de Tennessee Wiliams.Dir. de Flávio Rangel. Cenário de Túlio Costa. Com BeatrizSegall, Ariclê Perez, Edwin Luisi e Fernando de Almeida.Teatro Gláucio Gill, Praça Cardeal Arcoverde (237-7003).De 4a. a 6a. e domingo às 21h30m. Sáb. às 20h e 22h30m.Vesp. de 5a., às 17h e de dom., às 18h. Ingressos de 4a.a óa. e dom., a Cr$ 40,00 e Cr$ 20,00 (estudantes). Sáb.a Cr$ 50,00 e Cr$ 25,00 (estudantes) e vesp. de 5a. preçoúnico de Cr$ 30,00. A comovente história da moça aleija-

da que se refugia do mundo cultivando umt coleção debichinhos de vidro,

A MULHER INTEGRAL - Comédia de Carlos Eduardo No-vaes. Dir. de Walter Avancini. Com YonS Magalhães, AríeteSales, Regina Viana, José Augusto Branco e Rui Rezende.Teatro Mesbla, Rua do Passeio, 42/56 (242-4880). De 3a.a óa. e dom., às 21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m. Vesp.de 5a. às 17h e dom., às 18h. Ingresso» de 3a. a 5a. aCr$ 50,00 e Cr$ 30,00 (estudantes), óa. e dom. a Cr$50,00 e Cr$ 40,00 (estudantes). Sáb. (Ia. sessão a Cr$60,00 e Cr$ 50,00 (estudantes), e (2a. sessão) • Cr$ 60,00,vesp. de 5a. a Cr$ 30,00. (18 anos). Os diversos matizesdo feminismo carioca vistos através de um angulo humo-rístico.

A LONGA NOITE DE CRISTAL - Comédia dramática deOduvaldo Viana Filho. Dir. de Gracindo Júnior. Com Oswal-do Loureiro, Gracindo Júnior, Maria Cláudia, Isabel Teresa,Pedro Paulo Rangel, Sonla de Paula e outros.Cenários de José Anchieta. Teatro Glória, Rua do Rus-sei 632 (245-5527). De 3a. a 5a„ às 21hl5m, 6a. às 22b,sáb. às 20h e 22h30m, dom. às 18h • 21h15m. Ingressosde 3a. a 6a. e dom. a Cr$ 60,00 • Cr$ 30,00 (estudantes),sáb. a CrS 60,00. (18 anos). Ascensão e queda de umgrande locutor, tendo o ambiente d* uma «missora detelevisão como pano de fundo.O RENDEZ-VOUS - Comédia de Robert Thomas. Dir. deAntônio Pedro. Com Eva Todor, Luís Armando Queirós,Lutero Luís, Roberto Azevedo, Zezé Mota, Renato Pedrosa,Mário Roberto. Teatro Malson de Franca, Av. Pres. An-tonio Carlos, 58 (252-3456). De 4a. a óa. e dom. às 21 h30m, sáb. às 20h e 22h30m, vesp. 5a. às 17h e dom.,às 18h. Ingressos 4a., e 5as., a Cr$ 20,00, óa., sáb. e dom.a Cr$ 30,00. (18 anos). Seis pequenas histórias reunidasno cenário comum do Hotel Boa Transa, no centro do Rio.

GOTA DÁGUA — Texto de Paulo Pontes e Chico Buarquecom música de Chico Buarque. Dir. de Gianni Ratto. ComBibi Ferreira, Francisco Milani, Lafayete Galvão, Luiz Li-nhares, Cidinha Milan, Carlos Leite, Sônia Oiticica, IsoldaCresta, Norma Sueli e outros. Teatro Carlos Gomes, Pça.Tiradentes, 19 (222-7581). De 3a. a dom., às 21h, vespereldomingo, às 17h. Ingressos a CrS 60,00 e Cr$ 30,00, es-tudantes (da letra A a O) ¦ Cr$ 40,00 e Cr$ . .20,00, estudantes (da letra P a X), a Cr$ 60,00, ca-marote por pessoa, a Cr$ 30,00, balcão nobre, a Cr$ 15,00,balcão simples. Aos sábados não há redução para estu-dantes. Preços especiais para sindicados e associações declasse. (18 anos). O enredo de Medéia, de Eurípides, li-vremente transposto para o Brasil de hoje. Recomenda-ção Especial da Associação Carioca d* Críticos Teatrais.

O ÚLTIMO CARRO - Antitragédia de João das Neves.Dir. do autor. Com Uva Nino, Ivan Cândido, Osvaldo Nei-va, Ivan de Almeida, João das Neves, Margot Baird, Se-bastião Lemos, Vinícius Salvadoti. Paschoal Villaboim eoutros. Teatro Opiniío, Rua Siqueira Campos, n.° 143 —

(235-2119). De 3a. a óa. e dom,, às 21h30m, sáb. às 20h30m e 22h30m, vesp. dom., às 18h. Ingressos 3a. e 5a.,a Cr. 40,00 e Cr$ 20,00, estudantes, 4a. a CrS 30,00 eCrS 15,00, estudantes, de óa. a dom. a CrS 50,00 e CrS30,00, estudantes. (18 anos). As cotidianas e anônimas tra-gédias dos usuários dos trens suburbanos cariocas. Reco-mendação Especial da Associação Carioca da Críticos Tea-Irais.

CINDERELA DO PETRÓLEO - Comédia de João Bethen-court. Dir. do autor. Com Norma Blum, Felipe Wagner,Milton Carneiro, Berta Loran, Ari Leite, Janine Carneiro,

Gracindo Júnior, além de diretor,agora é também ator em

A Longa Noite de CristalIvan Sena, César Montenegro. Teatro Ginástico. Av. GraçaAranha, 187 (221-4484). De 3a. a óa., às 21hl5m, sáb. às20h e 22h30m, dom. 21 h, vesp. 4a. às 17h e dom. às18 horas. Ingressos de terça a sexta e domingo a Cr$50,00 e Cr$ 30,00 estudantes, sáb. a Cr$ 60,00 vesp.4a. Cr$ 20,00. (18 anos). A França resolve sua crise depetróleo através do sacrifício - não muito doloroso —de uma de suas jovens cidadãs.OS FILHOS DE KENNEDY - Drama de Robert Patricfc.Trad. Millor Fernandes. Dir. de Sérgio Brito. Com SusanaVieira, José Wilker, Vanda Lacerda, Otávio Augusto, Ma-ria Helena Páder, Lionel Linhares. Teatro Senac, Rua Pom-peu Loureiro, 45 (256-2746). De 3a. a óa.„ às 21h30m,sábado às 20h e 22h30m, domingo às 18h e 21 h. Ingres-sos a CrS 60,00. (18 anos). Cinco representantes típicos

da jovem geração dos anos 60 fazem desfilar, numbar nova-iorquino, as desilusões que a evolução da socie-dade ncrle-americana lhes tem trazido.OUTDOOR — Balé-pantomina apresentado pelo GrupoEnsaio de Teatro Aberto, com Edgar Ribeiro (oficiante),Hermógenes Filho, Ruy Sandy, (acólitos). Aliança Francesade Copacabana, Rua Duvivier, 43, sala 11. De 3a. a sáb.às 21h30m. Vesp. dom. às 19h. Ingressos a CrS 30,00.

EQUUS - Drama de Peter Shaffer. Dir. de Celso Nunes.Com Rogério Fróes, Ricardo Blat, Antônio Patino, BetinhaViany, Monah Delacy, Ana Lúcia Torre, Almir Teles, BibiViany, Davi Pinheiro e outros. Teatro do BNH, Av. Chile,230 (224-9015). De 3a. a óa. e dom. às 21h, sáb. às 19he 22h, vesp. dom., às 18h. Ingressos a Cr$ 60,00 e Cr$30,00 estudantes. Sábado na segunda sessão, Cr$ 60,00.(18 anos). Ingressos também à venda no Mercadinho Azul.Um psiquiatra desvenda, perplexo, os conflitos emocio-nais de um estudante de 17 anos, culpado de um atoaparentemente gratuito de violência.

TUDO NO ESCURO - Comédia de Peter Shaffer. Direçãode Jô Soares. Com Jô Soares, Jaime Barcelos, Elizangela,Henriquela Brieba, Tony Ferreira, Antônio Carlos, CláudioFontes e participação especial de Tereza Austregésilo. Ce-nários de Federico Padilha. Teatro Princesa Isabel, Aveni-'

da Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 3a. a óa. e dom.às 21h30 sáb., às 20h30"m e 22h30m, vesp. dom., às 18h.Ingressos 3a. 4a. e vesp. de dom. a CrS 60,00 e Cr$30,00, 5a. óa., sáb. e dom. preço único CrS 60,00. (16anos). As complexas conseqüências de uma pane de luz.

DANAÇÂO DAS FÊMEAS - Comédia de Leslie Stevens.Tradução de Hedy Maia. Dir. de Dercy Gonçalves. ComDercy Gonçalves, Edson Guimarães, Ribeiro Fortes, LídiaVani o outros. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17(223-5817). De quarta a domingo às 21hl5m. Ingressos 4a.e 5a. a CrS 20,00, 6a. e dom. a CrS 50,00 e CrS 25,00,Sáb. a CrS 50,00 (18 enos). O humor convencional deDercy Gonçalves num espetáculo que serve apenas aohistrionismo da atriz.

UMA VEZ CRÁPULA, SEMPRE CRÁPULA - Texto de Ire-mar Brito. Dir. de Sílvio Campanha, Com Jurema Santose Roberto Wagner. Aliança Francesa de Copacabana, RuaDuvivier, 43. De 6a. a dom. às 21 h. Ingressos a Cr$ 15,00- Até dia 19.

SACOS E CANUDOS — Texto Dedires Demrós. Direção JoséCarlos de Souza e Davi de Medeiros. Apresentação do gru-po TAL, com Jane Thomé, Ediélio Mendonça, Ive Penha •outros. Teatro Nacional de Comédia, Av. Rio Branco, 179.(224-2356). De 4a. a dom., às 21 h; sáb., às 20h e vesp.dom., às 18h. Ingressos a Cr$ 40,00 • Cr$ 30,00, estu-dantes.

INFANTIL

PALHAÇADAS — Texto • dir. João Siqueira. Com o GrupoCarreta. Sala Molière da Aliança Francesa de Copacabana,Rua Duvivier, 43. Hoje, amanhã e domingo, às 18h. Ingres-sos a Cr$ 15,00. Inteligente e despretensiosa montagem deboa qualidade para adolescentes « crianças mais velhas.(A.M.M.)

REVISTAPREMIÈRE — Show musical de Eduardo Casali. Coreografiade Arnaldo Peduto. Com Cole, Marivalda, Marlene Mor-bech, Almir Saint Clair, Yara Silva, Manuela e corpo de bai-le. Teatro da Galeria, Rua Senador Vergueiro, 93 — Catete.De 3a. a óa., e dom., às 21hl5m, sáb., às 20h • 22h30m,vesp. de dom., às 18h. Ingressos a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00,estudantes, sáb. preço único de Cr$ 50,00.MEXER E' PODER — Texto de Paulo Nunes. Com BrigitteBlair, Wellington Botelho, Alex Matos, e outros. TeatroBrigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6343). De 3a. aóa. às 21h, sáb. 20h e 22h. dóm. 19h e 21h. Ingressos aCr$ 50,00 e Cr$ 25,00, estudantes. (18 anos).CAFÉ' CONCERTO RIVAL - Aberto diariamente a partirdas 20h30m com música ao vivo para dançar. Às 21h,Cinelandia Zero Hora. Às 22h30m, Macabro Show, deYang e Gugu Olimecha. Com Tutuca, Olegário de Holandae Eddy Star. Rua Álvaro Alvim, 33 — (224-7529). Semcouvert, sem consumação mínima. Cada drink a Cr$ 25,00(18 anos).

Diariamente, até o dia 31, a Campanha Teatropara o Povo, patrocinada pelo Ministério de Educação •Cultura, através do Serviço Nacional de Teatro e da Fun-dação Nacional de Arte, vende ingressos para todosos espetáculos em cartaz na cidade ao preço único de Cr$15,00 (peças de adultos) e CrS 5,00 (peças infantis), vali-dos para qualquer dia da semana (nas bilheterias dos tea-tros os preços continuarão normais). A campanha contacom 10 bilheterias em cinco Kombi que estarão hoje, das9h às 19h, na Central do Brasil, na Pça Serzedelo Correia(Copacabana) e Lgo. do Guimarães (Santa Teresa).

DiscosGravado nos estúdios daPhilips em Hilversun(Holanda), durante a suatournée européia de 1974,foi lançado esta semanapela Phonogram o primeiroLP de Isaac Karabtchevskycom a Orquestra SinfônicaBrasileira.O disco apresenta umpadrão técnico satisfatórioe interpretações de muitobom nível para as trêspeças que o integram: oChoros n° 6, de Villa-Lobos,O Museu da Inconfidência,de Guerra Peixe, e Mosaico,de Marlos Nobre. .Obra de caráter rapsódia,em que Villa-Lobos utilizauma variada coletânea detemas eminentementenacionalistas (sem qualquerespécie de gratuidade outautologia), o Choros n.° 6alterna atmosferas as maisvariadas, constituindo-senuma partitura de difícilrealização. A interpretaçãode Karabtchevsky com aOSB consegue o equilíbrionecessário nas diversasmudanças de caráter eandamento, primando pelafluência e plasticidade nosmotivos mais líricos, deconotação geralmenteseresteira.

O Museu da Inconfidênciaé a peça que mais favorecea participação da orquestra,isto è, a que lheproporciona maioreschances para exibir as suaspotencialidades. Escritocom habilidade técnica eprimorosamenteorquestrado, esse recentetrabalho de Guerra Peixe(1972) não tem, no entanto,a originalidade e a força deidéias que se verificam emoutras produções suas. Aespontaneidade melódica eas harmonizações eficientesnão chegam a suprir anecessidade de proposiçõesestéticas mais consistentespara o conteúdo da obra.Mosaico, de Marlos Nobre,é a faixa em que melhor seconstata o eguilibrioqualitativo entre o nivel dacomposição eoda execução.Exposta em três seçõesinterligadas (Densidades,Ciclos e Jogos), a peça vaise desenrolando numasucessão de climas queenvolvem e atingem emcheio a sensibilidade doouvinte, constituindo-setalvez na produção maisinteressante do períodofrancamente aleatório docompositor. Trata-se, na

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_r^ Ini __iP^Isaac Karabtchevsky

verdade, de um grandepainel sonoro em que otimbre é o elementocentral: os instrumentos,isoladamente ou em grupos,funcionam como tintas queo autor utiliza com arrojoe sabedoria.A versão de Karabtchevsky

com a USB é exuberante eincisiva, como pede apartitura, e, do ponto-de-vista técnico, a gravação éa mais bem sucedida dodisco.

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NOITE DE AUTÓGRAFOSHoje, sexta-feira, o escritor Milton Ramos

lança seu terceiro romance, Mar das Tributações,em noite de autógrafos marcada para começar

às 20:30. hs., na Livraria Muro (R. Vjfconde de Pirajá,82 si. 112). Um detalhe curioso: Milton pretende

superar seu próprio recorde, autografandomais de 674 livros.

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até que o SEXO nos separecomédia da Barrillat • Gredy - Adapt. e dir.: Aurimar Rocha. Cen.AnàS^J^SSSÍ __!.?.".- com ANILZA LEONI, AURIMAR ROCHA,AGNES FONTOURA, MIGUEL CARRANO. VERA BRITO E JOÃO BATISTA.Hoi. ii 21,30 h. - Amanhã i. 21 • 22,45 h.Trattie, veste ai almas. Tampar, veste oi atores. Polar calca o alance.

PATROC. SNT - FUNARTE - MEC.QUARTETO EM "RESISTINDO" - 2 ÚLTIMAS SEMANAS

Tentos: Aldir Blanc — Dir. Benjamim Santos — Dir.musical: Luis Cláudio. Part. esp.: Luis Cláudio, Laérciode Freitas, luizão e Zaca. Coord. Wellington Luiz.TEATRO FONTE DA SAUDADE - Agora da 5a. a ¦<-bado às 21,30hs. e Doms. às 21hs. - Ingressos àvenda. - Onibui Linhas: 157, 417, 453 • 473.

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MARCOS,PAULO

Um espetáculo deAloysio de OliveiraMúsicas deEdií Lobo eVinícius de MoraesDireção Geral de

DIBI FERREIRA

canecãoA melhor casa deespetáculos do Brasil,o melhor som,o melhor chopp,cozinha internacional.Horários:3Pa5?.eira:21:OOh6?feira:22:OOhSábado: 20:00 h e 24:00 hDomingo: 20:OOhInformações tels: 2460617

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LOGOMANIA

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sexta-feira, 10 de dezembro de 1976 D PAGINA 9

LUIZ CARLOS BRAVO CAULOS

PROBLEMA N.° 553

DAM

E IA l—DOS

Encontradas 54 palavras: 22.de 4 letras;14 de 5; 14 de 6; 3 de 7; e 1 de 9.

INSTRUÇÕES:

O objetivo deste jogo i formar o maior número possível de palavrasde quatro letras ou mais, usando apenas as letras que aqui aparecem mis-

furadas • que formam uma palavra-chave (a palavra-chave é sempre apre-

sentada na edição do dia seguinte, em letras maiúsculas, juntamente com

as palavras encontradas no problema interior). A letra maior dever* apare*

cer obrigatoriamente em todas as palavras, em qualquer posição. Uma letra

não poderá aparecer em cada palavra maior número de vezes do que a pa-lavra-chave. O autor não usa dicionário • só apresenta palavras de uso cor*rente, por isso o leitor muitas vezes encontrará mais palavras do que as pu-blicadas no dia seguinte. Não valem verbos, nomes próprios, plurais nem gíria.

PALAVRAS DO N.° 552:

•caso, acesa, aceso, acne, acolá, alce, anca, asco, cada, cadena, cala,calado, calão, calo, cana, canal, cande, canela, cano, canosa, cansado,casa, casado, cascado, caso, casona, cedo, cela, cena, censo, ceala, coda,côdaa, coesa, cola, colada, colanda, conde, cone, decana, decano, doca,doce, escada, escala, escalado, escalão, ESCÂNDALO, escol, escola, es*colada, laça, lance, lasca, lascado, loca, naco, saca, sacado, saco, sacola,seca, seco, soca, socada, soneca.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 d» abril

||ÍÉDesentendimentos no setorprofissional, não faça soli-citações. Negócios duvido-sos. Você poderá contar comum pequeno recebimentofinanceiro.

Possibilidade de um novoencontro para os (as) soltei*ros (as), importante para ofuturo. Alegria no lar.

Nenhum excesso alimen-tar, pois seu estômagoé frágil.

Procure entender e queestá acontecendo na suavolta.

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

\S]|Í9 ^__y

Não assine documentos enão empreste dinheiro, Pro-blemas profissionais. Nãoforce o destino.

A pessoa que você ama po*dera estar um pouco auto-ritária. Isto criará um climapouco harmonioso • brigaspoderão surgir.

Não gaste sua energiapois você • nervoso de-mais.

Seja simples • não facafalsas idéias.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoProcure tirar proveito dasoportunidades que surgi-rem. Negócios imobiliáriose financeiros, bem influen-ciados.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

Seus desejos estarão deacordo com os da pessoaamada, Pode fazer projetospara seu futuro.

Enxaqueca e nevralgiadevem ser temidas.

Dia benéfico para erga-niiar uma viagem ou umpequeno encontro.

Cncontro com uma pessoaque poderá lhe aer útil nofuturo. Sorte financeira.Suas iniciativas poderão serbem sucedidas.

Seja maia carinhoso tom ¦pessoa amada. Dê a ela umpequeno presente. Alegriascom os amigos e ¦ familia.

Você ficará um poucocansado (a), cuide tam-bém de sue vista.

Uma reunião amigávelpode ur bem sucedida.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agostoÓtimo dia durante o qualvocê poderá realizar mui-tas coisas, principalmenteno plano financeiro, Vocêpoderá encontrar todos oscréditos necessários-.

Você poderá tomar uma íti-ma decisão, relativa à suavida afetiva.

Boa, se você não fizerexcessos alimenlares eds bebidas.

Aja conforme sua cons*ciência, será muito me-lhor.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembroNegócios benéficos, traba-lho facilitado, sorte finan-ceira. Você poderá contarcom seus amigos e com pes-soas influentes.

Você se sentirá seguro doamor que alguém irá lhe da*dicar. Evite as aventuras.

Prudência, pois o álcoole os excitantes cansamseu fígado.

Boas iniciativas que o (a)ajudarão a coordenarsuas idéias • seus proje*tos.

BALANÇA — 23 de setembro a 22 de outubro

raraProposta de negócios e su-gestão no seu trabalho. Po-de agir, os astros estarãoa seu favor.

Não seja indiferente e vocênada deverá temer. Vênuso protege.

Seja prudente, risco dedoença: nenhum excesso.

Um projeto esquecidolhe dará uma satisfaçãoinesperada.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroNão dê ouvidos a belaspromessas, nos negócios esetor profissional, pois vo-cê poderá ficar decepciona-do (a).

Dia um pouco tenso, du*rante o qual você difícil*mente encontrará a calmanecessária. Não force o des*tino.

Acidente a temer: sejaprudente e cuidado comsua falta de habilidade.

Não se intrometa nes as*suntos pessoais dos ou*tros.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembro

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PEAOTTS CHARLES M. SCHULZ

/ flAVAI -SER.MESMO»

O ADVOGA-OO DA PEP-PERMINT:

PATry?V PATTV?y ^h&jJJ

'vaíserAUM CASO j.nteres-j /""^S,SANTB! J (|\ A

PRETENDE ATUAR.COMO ADVOGADODA DEFESA.;. OUDA ACUSAÇÃO? .~_7r

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/nunca SEI, ATE( QUE O i_U__ AMEN-

TO ACABA.'

A.C. JOHNNY HART

VOE ATE O Arv\QR D6 MINHA.VIDA 6 DIGA-LHE QUE SEELA NÃO RESPONDER A.ESTA CARTA DE. AMOR.-» NUM-CA MA\S LHE MANDAREI OU-

TRA!

ELA QUER FIRMA RB-CONHECIDA í

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KID FAROFA TOM K. RYAN

Não tome nenhuma decisão.Os estudos e exames serãofavorecidos.

Um gesto generoso com apessoa amada será muitobem acolhido. Trate de to-dos os problemas familia*

Descanso necessário, nãopense sempre nas mes-mas coisas.

Procure se interessarmais pelo seu lar.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

AQUÁRIO -

Negócios difíceis mas lucra-tivos. Trabalho favorecido elucros inesperados. Dia be-néfico para todos os em-preendimentos novos.

Você poderá ser felii senada exigir. Domínio nau*tro, examine bem sua cons*ciência.

Tenha uma vida regular,siga uma boa dieta e fi-que calmo.

I

Cuidado: ciúme e rivali*dade perigosa.

21 de janeiro a 19 de fevereiro

Seia mais ativo (a) em seutrabalho. Negócios e em-préstimos favorecidos.

Agradável encontro, atmos-fera calma, alegria de viver.O tempo voltou, aproveite.

Seu estado nervoso nioé bom, evite os excitan-tes.

Controle-se, senão vocêtornará sua vida difícil.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoPedidos favorecidos, domí-nio material e profissionalexcelentes. Dia benéfico pa-ra mudar de emprego e pa-ra fazer uma associação.

Reunião durante a qual vo*cê terá um ótimo encontro.Não perca tempo com umapessoa que não o (a) ama.

Nenhum problema sério.Procure conservar sualinha.

Deixe e solução de umproblema familiar paramais tarde.

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O MAGO BE ID BRANT PARKER e JOHNNY HART

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS: 1 — a lei oral hebraica, suposta pormuitos de valor igual ao da lei escrita, e que deveser considerada comentário didático ao Pentateuco. 7 —

afecção espasmódica dos músculos da face. 10 — flautamourisca medieval, instrumento de sopro usado pelosárabes. 12 — relicário ou cofre do culto japonês. 13 —

vinho. 15 — crescido, túmldo. 16 — elemento de compo-sição que exprime a Idéia de óleo. 17 — canoa de Timor,curta e larga. 19 — antigo instrumento musical chinês. 20 —

campo de aveia, 22 — designativo de linguagem artificial,como o jargão, gíria etc. 24 — azucrinar, espicaçar. 25 —

que não é vulgar, caída em desuso. 27 — sujeito pensante.28 — ornato de folhas, de forma circular, nos forros doteto, das cornijas, ou no meio do ábaco do capitei co-ríntio. (pi.).

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dp-Z-iiâí-Hies e6 ¦-i y y-1.1 ni

VERTICAIS: 1 — peixe da China. 2 — que se apro-xima ou procura aproximar-se do centro. 3 — roubas, fur-tas, larápias. 4 — molusco gastrópode, 5 — Iguarias gui-sadas ou fritas com cebolas, confusões. A — cada umadas duas pelas de couro que pendem uma de cada ladoda sela. 8 — encanto, personalidade. 9 — que têm floresem forma cônica. 11 — cheio, abarrotado. 14 — substan-cia descoberta no óleo mineral (pi.). 18 — despejar, fazeresvaziar ou correr (o líquido de um vaso ou vasilha), va-zar. 21 — árvore da família das sapotáceas, dotada defrutos édulos, mas pouco carnosos parecidos com o abiu,revestidos por densa pllosidade aveludada • fulva. 22 —

pedra ornamental muito dura, variando, na cor, de us-branquiçada verde-escura e que adquire alto lustro quan-do polida. 23 — peixe da família dos escombrídeos, decarne muito saborosa. 26 — consciência da individualidadeempírica. Léxicos utilizados: Melhoramentos, Aurélio, Far*nando. Morais, Casanovas e Lirial.

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO

Amanhã, sábado, o Círculo Enigmático Carioca estarárealizando, às 12h30m na Churrascaria Recreio, um almoçode confraternização. Aproveite para rever confrades. Ins*crições no local ao preço de Cr$ 120,00.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — nefoscópio, ecumênico, colema, edd,ra, re, oi, oct, lamela, bu, ahr, isopago, er, oitaviante, u,

ger, aat, esteios, le. VERTICAIS — necroblose, ecoacusias,fui, omer, semelhável, ena, oi, pce, iodol, diabrete, um,argiro, em, apage, ot, oa, etal, na.

Correspondência, colaborações • remasse de livros ¦revistas para: Rue dae Palmeiras 37, ap 4 — Botafogo ¦- ZC-02.

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MARCO NANINI'GOSTO DE FAZER TEATROPARA MUITA GENTE'

Susana Schild

Olha, sou muito dis-persivo, gosto de divagar,então quando eu estiversaindo do assunto, você meavisa, tá?

Aos 28 anos, Marco Nani-ni é tido como uma dasgrandes revelações do tea-tro carioca dos últimosanos. Seu jeito descontrai-do, os movimentos às vezesdesarticulados, lembrandoum Pinóquio que acabou deser construído por Gepeto,a voz afinada e a alegria e'espontaneidade que trans-mite, agora diariamente nopalco do Canecão em DensIbe Pague, contrariam umpouco a imagem que tem¦de si mesmo, fora do tea-tro.

Sou nervosíssimo, ten-so demais — diz ele enro-lando as mãos, o que faz otempo todo. O sorriso éaberto, o jeito meio timi-do, de adolescente desengo-çado que cresceu muito empouco tempo. Ao lado datensão e da dispersão, queele afirma ter, outro Nani-ni se revela: o ator de pel-to aberto, sem preconceitoscom a profissão, que querantes de tudo representar,e que conseguiu, pelo me-nos até hoje, sempre apren-der com novas experiên-cias.

Sei de todos os pro-blemas de se montar umapeça hoje — a infra-estru-tura, a censura, e acho im-portante montar textos dagente. Se vai dar certo, senão vai, já não tem tantopeso — o que importa mes-mo é fazer.

Nesse espirito, Naniniabandonou o último ano doConservatório de Teatro noRio para trabalhar em Sa-lomé, sob a direção de Mar-tinho Gonçalves, motivadopela necessidade de colocarem prática o que aprende-ra em aulas. Na ocasião,deixou também seu empre-go de bancário: — Abando-nei tudo, ingenuamente,sem saber que ator, depoisde uma peça, podia ficardesempregado.

O teatro, para Nanini, éuma espécie de feitiço an-tigo. Nascido no Recife,viajou muito pelo Brasildevido à profissão do pai,hoteleiro. Foi numa dessasviagens, aos seis anos, queteve o primeiro contatocom o teatro.

Quando vi pela pri-meira vez o Teatro Amazo-nas, fiquei abismado. As-slstia peças infantis, fica-va admirando os bruxos, asfadas e intrigado, queria

O Comandante Luis Car-los Azevedo, Reitor da Uni-versidade de Brasília, en-viou a seu amigo, o proles-sor de Política Internado-nal da Universidade de Co-lúmbia, em Nova Iorque, SrZbigniew Brzezinski — quenão chegou a ser nomeadoSecretário do Conselho deSegurança' Nacional -dosEstados Unidos, mas seráo principal assessor de Jim-my Carter para políticaexterna — cartas que po-derão esclarecer se ele temparentesco com uma jami-lia polonesa radicada noBrasil desde 1910.

O Comandante é tambémamigo dos Brzezinski de.Porto Alegre e espera con-seguir provar ligações ge-nealógicas ainda incertas,mas com vários pontos decontato. Lubomir Brzezins-ki, oficial da Reserva daMarinha de Guerra, é umdos filhos de Félix Brze-zinski, polonês que chegouao Brasil no início do sé-culo, fugindo das forçasrussas que ocuparam seupais.

Já em 1964, quando Lu-bomir fazia o curso de Co-mando e Estado-Maior daEscola de Guerra Naval,houve sua primeira apro-ximação com o nome deZbigniew, lendo seus livrossobre os paises comunistase política internacional,entre eles Political Power:USA/URSS.

Lubomir lembra que te-ve vontade de localizarZbigniew em Nova Iorque,para consultar sobre suafamília, na Polônia, deforma a poder recomporsua descendência. A fami-

O teatro, para Nanini, é uma espécie defeitiço antigo, descoberto quando

viu, pela primeira vez, o Teatro Amazonas

saber que mágica era aque-Ia, das roupas, das masca-ras, tudo dourado. Depois,•não me lembro, mas a coi-sa com o teatro esfriou.

Nanini conta que, no co-légio, nunca- foi chamadopara fazer nenhuma peça,o que lhe dava muita in-veja.

— Quando eu estava noprimário o teatrinho era sópara alunos do ginásio, noginásio, a coisa já era dite-rente, e ficou nisso mesmo.A primeira vez que falei empúblico foi na igreja SantaTeresinha, ali no TúnelNovo, e os fiéis se reveza-vam para ler as epístolas, eeu aguardava a minha vezna maior ansiedade. Foi lá,na igreja, quando se mon-tou uma peça infantil, queestreei para 10 pessoas, ocoração quase saltando dopeito, em O Bruxo e A Ra-inha. Eu era o bruxo.

Daí em diante, emboraainda adolescente, Nanininão tinha mais dúvidas so-bre o que queria da vida. Sópodia ser teatro. "Pensavaem fazer Direito, mas a mi-nha memória é ruim, teriaque decorar um monte deleis, quando decorasse aterceira, já não sabia maisa primeira, e assim, fuicortando todas as possibi-lidades de outras profis-soes. Mas também não sa-bia nada de teatro, e quan-

do descobri o Conservató-rio, foi uma maravilha. Láconheci pessoas de teatro,a participação dos alunosera muito grande, e fuitendo acesso a coisas quenão conhecia, e me apaixo-nando, cada vez mais peloteatro."

Antes de tudo, Nanini éum entusiasmado pelo quefaz, e pelo que já fez. Nãose queixa, não lamenta,sendo um pouco Polyana,que vê sempre o lado bomdas coisas, e sempre prontopara enfrentar' um desa-fio.

— Se eu me fechar, vouficando para trás. E' preci-so experimentar, mesmocorrendo o risco de dar er-rado. Tenho sim, como to-do mundo, queixas, even-tuais, mas prefiro falar dosmomentos legais. Se a gen-te não aproveita ao máximoesses lados positivos, "támarcando touca."

E com peito aberto Nani-ni, depois de Salomé, subs-tituiu Catulo de Paula emStanislaw Ponte Preta e oSexo Zangado, entrando emseguida para o Teatro Novo,em Ralé. A companhia, queele acreditava durar a vi-da inteira, dando garantiade trabalho para todos, ter-minou misteriosamente. ENanini se viu, pela primei-ra vez por um tempo maislongo, driblando o desem-prego, a total falta de di-

nheiro. E vieram então via-gens pêlo Brasil, de avião,trem, kombi junto com Mil-ton Carneiro, quando Nani-ni deu uma de mambem-beiro, de ator de picadeiro.

As dificuldades, a fal-ta de dinheiro não pesavamtanto porque eu estavamuito estimulado, e enfren-tava com alegria todo aque-le período. E as coisas fo-rám se resolvendo aos pou-cos: entrei para a televisão,para fazer uma ponta —um soldado espadachim nanovela A Ponte dos Suspi-ros. Veio o contrato com aDercy Gonçalves e ficamosjuntos quase um ano emA Viúva Recauchutada, efoi uni aprendizado fantas-tico. Fui tendo contato compessoas que amavam pro-fundamente a profissão eque devem ser respeitadaspor isso.

Para Nanini, representarnão significa se despojarinteiramente da própriapersonalidade, se desnudarpara incorporar o persona-gem. Seria mais uma uniãoda sua individualidade como personagem, apoiado natécnica, mas não só isso:A técnica ajuda a an-dar, a cantar, a dançarcom menos esforço, mas,pelo menos no meu caso,sempre passa um pouco demim, de outra forma, oator não teria compromis-so nenhum. Não acredito,que alguém consiga che-gar no teatro e se desli-gar totalmente do queaconteceu durante o dia.A gente se segura até on-de pode, mas esse corteviolento, pessoa/ator, achoque não existe muito não.

Aos poucos, os períodosde desemprego foram fi-cando mais curtos paraNanini. Fez vários traba-lhos para a televisão —"gostei de chegar perto damáquina e ver como elafunciona. Às vezes, gostodo meu trabalho, às vezesabomino, mas tambémposso mudar de idéia nodia seguinte". No teatro,trabalhou em Vida Escra-chada, Pippin, Desgraçasde uma Criança, Encontrono Bar, Padre à Italiana ePano de Boca.

Tive que me adaptai•aos diferentes tipos de pa-péis, ter contato com asminhas limitações, mastambém com aspectos queeu bloqueava. Além disso,há a oportunidade de a gen-te se descobrir descobrin-do o papel. Embora deforma irregular, estudo

canto e dança . desde otempo do Conservatório, eisso porque senti a neces-sidade de me preparar pa-ra fazer tudo. E fui per-dendo os grilos a auto-censura. Se eu não pudercolocar a perna reta, láno alto, não faz mal, colo-co, mela torta porque épossível, quando a gentequer, fazer as coisas ape-sar de tudo.

Nanini diz que gostatanto do gênero sério co-mo de comédias, mas quesentiu uma emoção espe-ciai ao ver uma platéiaque lotava o João Caetanorir em Desgraças de umaCriança:

Sempre gostei de fazerteatro para muita gente,para casa cheia, e ver mui-ta gente rir dá um prazerenorme, e nesse sentido,gosto de ser palhaço. Ti-nha grande curiosidade emver a reação do público doCanecão, que por ser umacervejaria, deveria atrairum público multo hetero-gêneo. E está dando certo.

Nanini não esconde oseu lado vaidoso, mas olhacom cautela essa caracte-ristica, que considera umaespécie de "canto de se-rela":

Ser aplaudido é muitobom, e como todo ator, souvafidoso, mas acho a valda-de perigosa, pode levar acaminhos turvos. A minhavaidade oscila nos limitesdo tempo: hoje estou agra-dando, e isso é bom, masamanhã, não sei. E estoupreparado para fazer ama-nhã um trabalho que podenão dar certo, e o meu la-do vaidoso não se preo-cupar muito com isso.

Em todos esses anos deteatro — desde que saiu doconservatório em 1968 —Nanini escreveu tambémtrês peças: Hoje Sou Aque-Ia Cadela Suja, que consi-dera hoje abominável,Descasque o Abacaxi An-tes da Sobremesa, montadano Rio e O Hotel do Amor.Ele diz que está começandoa se atrair pela direção eque gostaria de organizarum show aberto a jovensque lutam para fazer tea-tro.

Tenho muitos planos,montes deles, todos embu-tidos. O que não tenho éespírito de realização. So-nho, divago, enlouqueço, oplano vira um verdadeiroabsurdo e como não reali-zo nada, acabo enjoando, eparto para outro plano. Eai começa tudo de novo.

OS BRASILEIROS BRZEZINSKIPARENTES DE ZBIGNIEW?

lia se dispersara ao longodos inúmeros e violentosacontecimentos sociais queabalaram a Polônia nesteséculo, inclusive a invasãonazista durante a últimaguerra.

Não foi possível o contatodireto e, assim, manteve-sebloqueado seu interesseaté o ano passado. Zbigniewveio ao Brasil e esteve como Reitor Luis Carlos Azeve-do, ex-companheiro de Lu-bomir na Escola Naval. Re-centemente, o Reitor pro-curou Lubomir por telefo-ne, diretamente de Brasi-lia, para perguntar sobresua família, na Polônia, di-zendo-lhe que Zbigniewtambém tinha interesse nocaso."Entretanto, diz Lubo-mir, nem mesmo nossafamília aqui no Brasil co-nhece bem seus ãescen-dentes poloneses, devido ainúmeras e constantesebulições que marcaram avida social daquele pais;muitos parentes foramdispersados, outros mor-reram ou foram. deporta-dos para a Sibéria, man-tendo-nos em isolamentoao longo dos anos".

Felix Brzezinski, -pai deLubomir, chegou ao Brasilem 1910, fugido das forçasrussas que ocupavam par-te do território polonêsdesmembrado entre aUnião Soviética, Prússia eÁustria. Felix fazia parteda resistência e lutavapela libertação e unifica-ção da Polônia, filho queera de família abastada edona de grandes latifún-díos em Ozorkow e Lódz.

Felix tinha cinco ir-mãos. Edmund, dono de

engenho em Lódz; Anto-nio, professor de Materna-tica da Universidade deVarsóvia; Ludwig, prof es-sor residente em Czesto-chowa; Boleslau, que apóster ficado preso longosanos na Sibéria veio parao Brasil; todos já falece-ram, exceto Maria, a úní-ca dos irmãos que aindavive, em Varsóvia.

Em 1968 Halina Brzezins-ka (na língua polonesa ossobrenomes têm feminino),irmã de Lubomir, resolveuvisitar a terra de seu pai.Teve grandes dificuldadespara obter seu visto e fi-nalmente ficou várias ho-ras retida no aeroporto áeVarsóvia, sofrendo rigoro-sa investigação por causa

Aníbal Júnior

de seu sobrenome, poucocomum riaquele pais e iden-tificado como o de Zbig-nicio, pessoa não grata pa-ra o regime.

Finalmente liberada pe-Ias autoridades policiais,Halina correu várias cida-des da Polônia à procurados remanescentes ãe suafamília, poucos tendo en-contrado. Localizou MariaBrzezinska, em Varsóvia,sua tia, e um primo ãe no-me Miecislaw Matusíak, re-sidente em Piotrkow Tri-bunalski, diretor de umafábrica de peças de cristal.

Halina esteve em Lodz,ao Noroeste de Varsóvia,onde seu pai residia porúltimo, antes de fugir pa-

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Oficial da reserva da Marinha, LubomirBrzezinski espera, no Rio, que as cartas

enviadas a Zbigniew confirmem seuparentesco com brasileiros

ra o Brasil atravessando afronteira com a Alemanha,de trem. Ali não encontroumais resquício de seus pa-rentes. Tentou Ozorkow,mas não localizou a cida-de. Frustrados os seus áe-sejos, retornou ao Brasil, eà sua casa em Porto Ale-gre, onde vive com a mãe,Leocádia WilkoszynskiBrzezinski, e com o irmão,Wladimir Brzezinski, ofi-ciai da Reserva da FAB. Oterceiro irmão, Lubomir,mora no Rio.

Segundo os irmãos bra-sileiros Brzezinski, há umaboa possibilidade de existi-rem laços de parentescocom Zbigniew Brzezinski,futuro Secretário america-no.

— Fui informada, dizHalina, que Zbigniew nas-ceu em Varsóvia em 1928,ou seja, 18 anos após meupai ter deixado a Polôniadevido à perseguição quese fazia à família Brzezins-ki. Acho bem possível queexistam laços de parentes-co por parte de tios e pri-mos de meu pai. Soubeainda que meu avô, Fran-cisco Brzezinski, tinhamuitos irmãos e primos.Antes das perseguições edas guerras, era uma gran-de família na Polônia.

Tanto Halina como Lu-bomir (este último se pare-ce fisicamerite com Zbig-niew) acreditam que embreve poderão confirmarsuas suspeitas. Acreditammesmo que o Reitor LuisCarlos Azevedo já tenhaobtido alguma informaçãomais precisa, caso tenhaobtido contato com Zbig-niew, nos Estados Unidos.

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wm ''¦¦^mm WÊkJosé Tobias, timbre raro

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Jane Vaquer, voz paraense

SÃO OS DO NORTE QUECHEGAM - ESTÁ PRONTOO MAPAMUSICAL DO BRASIL U

M ARCUS Pereiracompletou oseu "mapamusical doBrasil":já está pronta e

em tempo delançamento a coleção, em quatrovolumes, de Música Popular doNorte. O mapa começou aser traçado em 1973, comMúsica Popular do Nordeste,também em quatro volumes.Na sua primeira edição,essa coletânea era um brinde doentão publicitário Marcus Pereira.Brinde raro, que alcançouinesperado sucesso e provocoudemanda de estudiosos de músicapopular, que se juntavam aosclientes e amigos nabusca dos LPs. A partirde então, Marcus Pereira atirou-sede uma vez e por inteiro naaventura de registrar em discos aboa música popular e o folcloredo pais. Em 1974, surgia nomercado Música Popxdar doCentro—Oeste / Sudeste.Em 75, Música Popular do Sul.

— A conclusão desse trabalho, emque muitos não acreditavam — éMarcus Pereira quemfala — me faz lembrar o seu início,que foi meu encontro comCarlos Paraná, em 1965, seguidoda criação do selo O Jogral,transformado em Discos MarcusPereira. Faz-me lembrargente como Mário de Andrade eHermilo Borba Filho, pioneiros naluta pela valorização dacultura de nosso povo.A aventura foi gradualmentedeixando de ser aventura.Tratava-se de uma atitudeconsciente, essa degravar o que ninguém seaventurava a gravar, pelotemor do insucesso ou de umacompensação financeira apenasrazoável ou pequena demais paraa coragem de apostar em valores tãonacionais. Marcus Pereiraenfrentou problemas sérios:"Gente deixando a canoa,pressentindo um afundamento".O afundamento não aconteceu. Aocontrário, a gravadora firmou-se:''Nossa associação recentecom a Copacabana Discosconsolidou e arfipliou a propostaque começamos a fazer em1967, quando gravamoso primeiro disco. Não somos mais oslíricos guerilheiros defensoresda cultura brasileira. Somosagora um pequeno exército regular,reconhecido e recentementefortalecido por umapoderosa aliança".Desde o seu aparecimento,a gravadora só trabalha na faixaque escolheu. Faixa de qualidade:Cartola, compositor è cantorsempre recusado pelas outrasgravadoras, assinou contrato

Lena Frias u^— ¦

e gravou com a Marcus Pereira.Em 1973 surgia o seu primeirodisco. Este ano, saiu o segundo.Ambos sucessos absolutos de Vvendagem. Igual sorte teve oálbum do pianista Arthur' '¦'.Moreira Lima interpretando ,. , _^'Ernesto Nazaré.Cartola e Arthur, umdesacreditado pelas gravadoras,outro quase desconhecidodo público. Ambos vendendo.A conseqüência foi a desprezadafaixa onde operavam praticamenteapenas Marcus Pereira e suaequipe entrar na cogitaçãoe na programação das demaisgravadoras, que passarama descobrir os compositores (jpopulares e a gravá-losrapidamente, nem sempretão bem quanto seria de desejar.Bem ou mal, no entanto, foiassim que um compositorcomo Monarco, da Portela,alcançou o mundo do disco,um mundo avaro, desconfiado,em se tratando dos autênticosprodutos nacionais.

Mas não é eternamenteimpune o crime de castraçãocultural que torna os homens ,

e os paises — presa fácil.Antes de estes discos ficarem ^prontos, minha filha Celina, dequatro anos, cantava, como ,,.autômata, Estúpido Cupido.Agora canta e dança comespontaneidade o Boi Bumbá

anima-se Marcus Pereira: , „A coleção Música Popular do, Nortecompõe-se de músicas deWaldemar Henrique (da CostaPereira), um dos mais importantese o mais conhecido compositorde temas nortistas. De modinhas,valsas, toadas e canções; a~- ,de músicas sitianas; de sambas • • •do Norte, bois de diferentessotaques e lugares; pajelanças, -— *pela-porco, baralhos, caroços, .** *tambores, romances; hinosdo Círio de Nazaré e ladainhas;Festas do Divino, sairé, carimbo,-*retumbão; chótes, chulas,lundus, polcas e mazurcas; músicade índio, marambirê, desfeiteiras(modalidade de desafio), .batuques e cirandas.A exemplo do que aconteceu emedições anteriores, nesta tambémos produtores lançaram mão decantores desconhecidos do grandepúblico, mas de alta qualidadevocal. Assim é que, logo de saída,no disco de número 1,impressionam a voz e ainterpretação de José Tobias,de timbre muito especial, de grandebeleza, Dorival Caymmi nasnotas graves e — um pouco —Luis Gonzaga no modo de cantar,sem ser, contudo, uma misturados dois. Destaca-se, ainda,Jane Vaquer, paraense radicadano Rio. Voz tranqüila de quem cantasem outra preocupação que nãoseja a de cantar.

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O boi de matraca, alegria do povo