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Agosto Lilás Mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher! Assunto da semana: Os mitos da violência doméstica Fonte: Instituto Maria da Penha

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Agosto LilásMês de conscientização pelo fim

da violência contra a mulher!

Assunto da semana: Os mitos da violência doméstica

Fonte: Instituto Maria da Penha

Agosto LilásMito #1

"A violência doméstica só acontece emfamílias de baixa renda e pouca

instrução."

A violência doméstica é um fenômeno quenão distingue classe social, raça, etnia,religião, orientação sexual, idade e graude escolaridade.

Agosto LilásMito #2

"É fácil identificar o tipo de mulher queapanha."

Não existe um perfil específico de quemsofre violência doméstica. Qualquermulher, em algum período de sua vida,pode ser vítima desse tipo de violência.

Agosto LilásMito #3

"A violência doméstica não ocorre comfrequência."

Segundo dados da OMS, em 2013 o Brasiljá ocupava o 5º lugar, num ranking de 83países onde mais se matam mulheres. Alémdisso, uma pesquisa do DataSenado (2013)revelou que 1 em cada 5 brasileirasassumiu que já foi vítima de violênciadoméstica e familiar provocada por umhomem.

Agosto LilásMito #4

"Para acabar com a violência, bastaproteger as vítimas e punir os agressores."

Tanto a proteção das vítimas quanto apunição dos agressores são importantesno combate à violência. Mas isso não ésuficiente. São necessárias também açõessequenciadas para o enfrentamento daviolência de gênero, como por exemplo,inserir essa discussão nos currículosescolares de maneira multidisciplinar.

Agosto LilásMito #5

"A mulher não pode denunciar a violênciadoméstica em qualquer delegacia."

A violência doméstica pode, sim, serdenunciada em qualquer delegacia, semperder de vista, entretanto, que aDelegacia Especializada no Atendimento àMulher (DEAM) é o órgão mais capacitadopara realizar ações de prevenção,proteção e investigação dos crimes deviolência de gênero.

Agosto LilásMito #6

"Se a situação fosse tão grave, as vítimasabandonariam logo os agressores."

Grande parte dos feminicídios ocorre nafase em que as mulheres estão tentando seseparar dos agressores. Algumas vítimas,após passarem por inúmeros tipos deviolência, desenvolvem uma sensação deisolamento e ficam paralisadas, sentindo-se impotentes para reagir, quebrar o cicloda violência e sair dessa situação.

Agosto LilásMito #7

"É melhor continuar na relação, mesmosofrendo agressões, do que se separar e

criar o filho sem o pai."Muitas mulheres acreditam que suportar asagressões e continuar no relacionamento é umaforma de proteger os filhos. No entanto, elesvivenciam e sofrem a violência com a mãe. Issopode ter consequências na saúde e nodesenvolvimento das crianças, pois elas corremo risco não só de se tornarem vítimas daviolência, mas também de reproduzirem os atosviolentos dos agressores.

Agosto LilásMito #8

"Em briga de marido e mulher não se metea colher./Roupa suja se lava em casa."

A violência sofrida pela mulher é umproblema social e público. É fruto de umaconstrução social e histórica que legitima acultura machista e patriarcal. Assim,quando a violência existe em uma relação,ninguém pode se calar.

Agosto LilásLembre-se:

A violência contra a mulher é crime!

Produzido por:- Serviço Social IFPB/ Princesa Isabel

- Projeto de Extensão GerAção Empreendedorano Enfrentamento à Violência Doméstica no

cenário da COVID-19