Agente da Mobilidade Urbana I – EMDEC CAMPINAS

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Agente da Mobilidade Urbana I – EMDEC CAMPINAS EMPRESA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS EMDEC Agente da Mobilidade Urbana I CONHECIMENTOS GERAIS LÍNGUA PORTUGUESA Interpretação de texto. ....................................................................................................................................................... 1 Conhecimento de língua: ortografia/acentuação gráfica; ................................................................................................. 33 classes de palavras: substantivo: classificação, flexão e grau; adjetivo: classificação, flexão e grau; advérbio: classifica- ção, locução adverbial e grau; pronome: classificação, emprego e colocação dos pronomes oblíquos átonos; verbo: classificação, conjugação, emprego de tempos e modos; preposição e conjunção: classificação e emprego; estrutura das palavras e seus processos de formação; ......................................................................................................................... 44 estrutura da oração e do período; concordância verbal e nominal; regência verbal e nominal, crase. ............................ 59 Pontuação; ....................................................................................................................................................................... 40 figuras de linguagem (principais); .................................................................................................................................... 68 variação linguística: as diversas modalidades do uso da língua. ..................................................................................... 11 MATEMÁTICA Números inteiros (operações, propriedades), números irracionais, números racionais (operações, propriedades, nota- ções científicas e ordem de grandeza), números reais (operações, propriedades e reta real), radicais (operações, propri- edades e racionalização); .................................................................................................................................................. 1 Noção de Estatística (moda, média e mediana), ............................................................................................................ 144 Matrizes e Sistemas Lineares, ....................................................................................................................................... 114 Probabilidade e Análise Combinatória; ............................................................................................................................ 85 Cálculo Algébrico: monômios e polinômios (operações algébricas), produtos notáveis, fatoração, frações algébricas, equações fracionárias, equações biquadradas, equações equivalentes, equações do 1º e 2º graus em IR, e sistemas de equações de 1º e 2º graus (interpretação gráfica); .......................................................................................................... 36 Relações e funções: produto cartesiano, plano cartesiano, leitura e análise de gráficos de relações em IR, domínio e imagem, funções de 1º grau ou função linear, funções de 2º grau ou funções quadráticas (exponencial, logarítmica e modular, raízes, variação de sinal e representação gráfica); ........................................................................................... 47 Geometria: ponto, reta e plano, semi-retas, segmentos de reta, ângulos, paralelismo e perpendicularidade, congruência de triângulos, correspondência entre ângulos e arco de circunferência, semelhança de triângulos, razões trigonométri- cas, relações métricas no triângulo e nos polígonos regulares inscritos, comprimento da circunferência, áreas das princi- pais figuras planas, volume do cubo e do paralelepípedo e polígonos (definições, elementos, polígonos regulares e eqüi- láteros); ............................................................................................................................................................................ 98 Trigonometria: trigonometria na circunferência, seno, co-seno e tangente dos arcos notáveis (30º, 45º e 60º), relação fundamental e relações trigonométricas; ........................................................................................................................ 128 Números Complexos: forma algébrica, representação geométrica, conjugado, divisão, módulo e forma trigonométrica. ........................................................................................................................................................................................ 124 NOÇÕES DE INFORMÁTICA Considerar versão em Português do Sistema Operacional Windows 7 e Ferramentas. Conhecimento de operação com arquivos em ambiente Windows 7. Conhecimento de arquivo e pastas (diretórios) Windows. Utilização do Windows Ex- plorer: criar, copiar, mover arquivos, ................................................................................................................................ 14 Conhecimento de Microsoft Word (pacote Microsoft Office 7). Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, e tabelas, impressão, controle de quebras, numeração de páginas, ..................................................................................................................................... 31 Conhecimentos do Microsoft Excel (pacote Microsoft Office 7). Referências a células, fórmulas de soma e de condição, gráficos, impressão; ......................................................................................................................................................... 54 Conhecimentos de INTERNET. Correio Eletrônico: receber e enviar mensagens; anexos; catálogos de endereço; organi- zação das mensagens. .................................................................................................................................................... 62 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: Código de Trânsito Brasileiro - Capítulos I, II (artigos 5º ao 8º, 16º e 17º, 24º), III, IV, VII, VIII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII (artigo 280º), Anexo I e Anexo II / ...................................................................................................................................... 1 Resolução do CONTRAN 026, 036, 066, 082, 160, 203, 236, 243, 277, 303, 304 e suas alterações; ............................ 17

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Agente da Mobilidade Urbana I – EMDEC CAMPINAS

EMPRESA MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS

EMDEC

Agente da Mobilidade Urbana I

CONHECIMENTOS GERAIS LÍNGUA PORTUGUESA Interpretação de texto. ....................................................................................................................................................... 1 Conhecimento de língua: ortografia/acentuação gráfica; ................................................................................................. 33 classes de palavras: substantivo: classificação, flexão e grau; adjetivo: classificação, flexão e grau; advérbio: classifica-ção, locução adverbial e grau; pronome: classificação, emprego e colocação dos pronomes oblíquos átonos; verbo: classificação, conjugação, emprego de tempos e modos; preposição e conjunção: classificação e emprego; estrutura das palavras e seus processos de formação; ......................................................................................................................... 44 estrutura da oração e do período; concordância verbal e nominal; regência verbal e nominal, crase. ............................ 59 Pontuação; ....................................................................................................................................................................... 40 figuras de linguagem (principais); .................................................................................................................................... 68 variação linguística: as diversas modalidades do uso da língua. ..................................................................................... 11 MATEMÁTICA Números inteiros (operações, propriedades), números irracionais, números racionais (operações, propriedades, nota-ções científicas e ordem de grandeza), números reais (operações, propriedades e reta real), radicais (operações, propri-edades e racionalização); .................................................................................................................................................. 1 Noção de Estatística (moda, média e mediana), ............................................................................................................ 144 Matrizes e Sistemas Lineares, ....................................................................................................................................... 114 Probabilidade e Análise Combinatória; ............................................................................................................................ 85 Cálculo Algébrico: monômios e polinômios (operações algébricas), produtos notáveis, fatoração, frações algébricas, equações fracionárias, equações biquadradas, equações equivalentes, equações do 1º e 2º graus em IR, e sistemas de equações de 1º e 2º graus (interpretação gráfica); .......................................................................................................... 36 Relações e funções: produto cartesiano, plano cartesiano, leitura e análise de gráficos de relações em IR, domínio e imagem, funções de 1º grau ou função linear, funções de 2º grau ou funções quadráticas (exponencial, logarítmica e modular, raízes, variação de sinal e representação gráfica); ........................................................................................... 47 Geometria: ponto, reta e plano, semi-retas, segmentos de reta, ângulos, paralelismo e perpendicularidade, congruência de triângulos, correspondência entre ângulos e arco de circunferência, semelhança de triângulos, razões trigonométri-cas, relações métricas no triângulo e nos polígonos regulares inscritos, comprimento da circunferência, áreas das princi-pais figuras planas, volume do cubo e do paralelepípedo e polígonos (definições, elementos, polígonos regulares e eqüi-láteros); ............................................................................................................................................................................ 98 Trigonometria: trigonometria na circunferência, seno, co-seno e tangente dos arcos notáveis (30º, 45º e 60º), relação fundamental e relações trigonométricas; ........................................................................................................................ 128 Números Complexos: forma algébrica, representação geométrica, conjugado, divisão, módulo e forma trigonométrica. ........................................................................................................................................................................................ 124 NOÇÕES DE INFORMÁTICA Considerar versão em Português do Sistema Operacional Windows 7 e Ferramentas. Conhecimento de operação com arquivos em ambiente Windows 7. Conhecimento de arquivo e pastas (diretórios) Windows. Utilização do Windows Ex-plorer: criar, copiar, mover arquivos, ................................................................................................................................ 14 Conhecimento de Microsoft Word (pacote Microsoft Office 7). Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, e tabelas, impressão, controle de quebras, numeração de páginas, ..................................................................................................................................... 31 Conhecimentos do Microsoft Excel (pacote Microsoft Office 7). Referências a células, fórmulas de soma e de condição, gráficos, impressão; ......................................................................................................................................................... 54 Conhecimentos de INTERNET. Correio Eletrônico: receber e enviar mensagens; anexos; catálogos de endereço; organi-zação das mensagens. .................................................................................................................................................... 62

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: Código de Trânsito Brasileiro - Capítulos I, II (artigos 5º ao 8º, 16º e 17º, 24º), III, IV, VII, VIII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII (artigo 280º), Anexo I e Anexo II / ...................................................................................................................................... 1 Resolução do CONTRAN 026, 036, 066, 082, 160, 203, 236, 243, 277, 303, 304 e suas alterações; ............................ 17

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Leis Municipais 4959/1979, 11263/2002 – Cap. II, III, VI; Leis 12.329/2005, 13.318/2008, 13.775/2010, 17.106/10, 6.174/90, 8.310/95, 9.657/98, 9.803/98, 10.078/99, 11.175/2002 e Lei 12.154/2004, Decreto 11.480/1994, 16.618/2009 ........................................................................................................................................................................................ 131 Resolução Municipal 225/98, 210/2011; 250/2009, 251/2009, 005/2010, 021/2013 e 013/203, Portaria DETRAN 503/2009, Lei 12.009/2009 – Lei do Motofrete; Portaria 59/2007 – Preenchimento de Autos de Infração; Resoluções 204 – Regulamentação do Decibelimetro; Resolução 302 – Estacionamentos Regulamentados; Resolução 356 – Regula-mentação do Motofrete; Resolução 371 – Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito; ......................................... 164 Direção Defensiva e Primeiros Socorros – DENATRAN ................................................................................................. 213 Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável. .................................................................................................... 238

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LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de texto. Conhecimento de língua: ortografia/acentuação gráfica; classes de palavras: substantivo: classificação, flexão e grau; adjetivo: classificação, flexão e grau; advérbio: classificação, locução adverbial e grau; pronome: classificação, emprego e colocação dos pronomes oblíquos átonos; verbo: classifica-ção, conjugação, emprego de tempos e modos; preposição e conjunção: classificação e emprego; estrutura das palavras e seus processos de formação; estrutura da oração e do período; concordância verbal e no-minal; regência verbal e nominal, crase. Pontuação; figuras de linguagem (principais); variação linguística: as diversas modalidades do uso da lín-gua.

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali-dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado.

As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto

em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.

Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por

trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.

Denotação e Conotação Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres-

são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con-venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi-ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação.

O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários,

o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.

Os textos literários exploram bastante as construções de base conota-

tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores.

Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis-

semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.

Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e

de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento.

Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva,

há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.

No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto

com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen-tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.

A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de

resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.

Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento

do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.

Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:

01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá

até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos

umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-

ensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-

respondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,

incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;

11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;

12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;

13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,

mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a

resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,

definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-

simos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização

do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava

quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-

as estão coordenadas entre si;

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20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO •••• As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-

ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos.

Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou

heroína, personagem principal da história. O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota-

gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano.

As personagens secundárias, que são chamadas também de compar-

sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra-ção.

O narrador que está a contar a história também é uma personagem,

pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-tância, ou ainda uma pessoa estranha à história.

Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-

nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen-são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os acontecimentos.

•••• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a

trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po-demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o desenlace ou desfecho.

Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,

as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte-resses entre as personagens.

O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-

são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos.

•••• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici-pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê-nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela-cionados ao principal.

•••• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu-gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve-zes, principalmente nos textos literários, essas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo.

•••• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa-lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-to que aconteceu depois.

O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo

material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões

fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito.

•••• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis-

semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-zado por :

- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon-tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.

- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra-tiva que é feito em 1a pessoa.

- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.

•••• Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a-presentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.

Formas de apresentação da fala das personagens Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há

três maneiras de comunicar as falas das personagens. •••• Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra-

vés do diálogo. Exemplo: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da

verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-val a cidade é do povo e de ninguém mais”.

No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:

dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser omitidos.

•••• Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas

próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. E-xemplo:

“Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-nos sombrios por vir”.

•••• Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se

mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração. Exemplo:

“Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.

(José Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-

terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,

tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem unificada.

Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-

ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco.

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Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:

•••• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.

•••• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-cial e econômico .

•••• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo.

•••• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos.

•••• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.

•••• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge-rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu-lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.

TEXTO DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons-

ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques-tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade.

A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir

o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.

A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-

do o contexto. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : •••• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-

mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob-jetiva da definição do ponto de vista do autor.

•••• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan-tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de-sencadeia a conclusão.

•••• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese e opinião.

- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é a obra ou ação que realmente se praticou.

- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.

- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo.

O TEXTO ARGUMENTATIVO

Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.

Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatístico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar variedade padrão de língua.

A linguagem normalmente é impessoal e objetiva. O roteiro da persuasão para o texto argumentativo:

Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen-tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur-sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces-so. Abaixo veremos algumas formas de introduzir um parágrafo argumenta-tivo:

• Declaração inicial: É uma forma de apresentar com assertivi-dade e segurança a tese.

‘ A aprovação das Cotas para negros vem reparar uma divida moral e um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino Superi-or ao negro por meio de políticas afirmativas é uma forma de admitir a diferença social marcante na sociedade e de igualar o acesso ao mercado de trabalho.’

• Interrogação: Cria-se com a interrogação uma relação próxima com o leitor que, curioso, busca no texto resposta as perguntas feitas na introdução.

‘ Por que nos orgulhamos da nossa falta de consciência coletiva? Por que ainda insistimos em agir como ‘espertos’ individualistas?’

• Citação ou alusão: Esse recurso garante à defesa da tese cará-ter de autoridade e confere credibilidade ao discurso argumentativo, pois se apoia nas palavras e pensamentos de outrem que goza de prestigio.

‘ As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora’. O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado sobre o que presenciou na Ruanda é um chamado à consciência públi-ca.’’

• Exemplificação: O processo narrativo ou descritivo da exempli-ficação pode conferir à argumentação leveza a cumplicidade. Porém, deve-se tomar cuidado para que esse recurso seja breve e não interfira no processo persuasivo.

‘ Noite de quarta-feira nos Jardins, bairro paulistano de classe média. Restaurante da moda, frequentado por jovens bem-nascidos, sofre o se-gundo ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários são assaltados e amea-çados de morte. O cotidiano violento de São Paulo se faz presente.’’

• Roteiro: A antecipação do que se pretende dizer pode funcionar como encaminhamento de leitura da tese.

‘ Busca-se com essa exposição analisar o descaso da sociedade em relação às coletas seletivas de lixo e a incompetência das prefeituras.’’

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• Enumeração: Contribui para que o redator analise os dados e exponha seus pontos de vista com mais exatidão.

‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno-res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se-xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying-ton.’’

• Causa e consequência: Garantem a coesão e a concatenação das ideias ao longo do parágrafo, além de conferir caráter lógico ao pro-cesso argumentativo.

‘ No final de março, o Estado divulgou índices vergonhosos do Idesp – indicador desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação para ava-liar a qualidade do ensino (…). O péssimo resultado é apenas conse-quência de como está baixa a qualidade do ensino público. As causas são várias, mas certamente entre elas está a falta de respeito do Estado que, próximo do fim do 1º bimestre, ainda não enviou apostilas para al-gumas escolas estaduais de Rio Preto.

• Sintese: Reforça a tese defendida, uma vez que fecha o texto com a retomada de tudo o que foi exposto ao longo da argumentação. Recurso seguro e convincente para arrematar o processo discursivo.

‘ Quanto a Lei Geral da Copa, aprovou-se um texto que não é o ideal, mas sustenta os requisitos da Fifa para o evento.

O aspecto mais polêmico era a venda de bebidas alcoólicas nos es-tádios. A lei eliminou o veto federal, mas não exclui que os organizadores precisem negociar a permissão em alguns Estados, como São Paulo.’’

• Proposta: Revela autonomia critica do produtor do texto e ga-rante mais credibilidade ao processo argumentativo.

‘ Recolher de forma digna e justa os usuários de crack que buscam ajuda, oferecer tratamento humano é dever do Estado. Não faz sentido isolar para fora dos olhos da sociedade uma chaga que pertence a to-dos.’’ Mundograduado.org

Modelo de Dissertação-Argumentativa

Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução

Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi-ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan-do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.

O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsá-veis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, pro-blemas ambientais que afetam a população.

Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti-ca.

O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló-gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo.

Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.

Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual dissertativa assim organizada:

1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi-da;

“Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi-ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan-do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.”

2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar-gumentativos;

“O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), respon-sáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam a população.

Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti-ca.”

3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de intervenção relacionada à tese.

“O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló-gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo.

Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.” Profª Francinete

A ideia principal e as secundárias

Para treinarmos a redação de pequenos parágrafos narrativos, vamos nos colocar no papel de narradores, isto é, vamos contar fatos com base na organização das ideias.

Leia o trecho abaixo:

Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons-trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.

Como você deve ter observado, nesse parágrafo, o narrador conta-nos um fato acontecido com seu primo. É, pois, um parágrafo narrativo. Anali-semos, agora, o parágrafo quanto à estrutura.

As ideias foram organizadas da seguinte maneira:

Ideia principal:

Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte.

Ideias secundárias:

Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.

A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação peri-gosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava.

Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado de ideias secundárias. Entretanto, é muito comum encontrarmos, em pará-grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo:

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O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.

Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram a-proveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram conten-tes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.

Nesse trecho, há dois parágrafos.

No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à ideia principal do parágrafo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.

No segundo, já podemos perceber a relação ideia principal + ideias secundárias. Observe:

Ideia principal:

Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram a-proveitar o bom tempo.

Ideia secundárias:

Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.

Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se perguntando: “Afinal, de que tamanho é o parágrafo?”

Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa-drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo.

Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em que são maiores e outros, ainda, muito extensos.

Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex-tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem oito, nem oitenta…”.

Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os muito longos.

Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba-lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra-fos – pequenos, grandes ou muito grandes.

Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o exemplo:

As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de um terremoto.

Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo per-cebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo. As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação: “as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do pará-grafo.

Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias podem organizar-se da seguinte maneira:

Ideia principal + ideias secundárias

ou

Ideias secundárias + ideia principal

É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias se-cundárias não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias deve-mos verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importan-te, ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto.

ESTRUTURAÇÃO E ARTICULAÇÃO DO TEXTO Resenha Critica de Articulação do Texto Amanda Alves Martins Resenha Crítica do livro A Articulação do Texto, da autora Elisa Guima-

rães No livro de Elisa Guimarães, A Articulação do Texto, a autora procura

esclarecer as dúvidas referentes à formação e à compreensão de um texto e do seu contexto.

Formado por unidades coordenadas, ou seja, interligadas entre si, o

texto constitui, portanto, uma unidade comunicativa para os membros de uma comunidade; nele, existe um conjunto de fatores indispensáveis para a sua construção, como “as intenções do falante (emissor), o jogo de ima-gens conceituais, mentais que o emissor e destinatário executam.”(Manuel P. Ribeiro, 2004, p.397). Somado à isso, um texto não pode existir de forma única e sozinha, pois depende dos outros tanto sintaticamente quanto semanticamente para que haja um entendimento e uma compreensão deste. Dentro de um texto, as partes que o formam se integram e se expli-cam de forma recíproca.

Completando o processo de formação de um texto, a autora nos escla-

rece que a economia de linguagem facilita a compreensão dele, sendo indispensável uma ligação entre as partes, mesmo havendo um corte de trechos considerados não essenciais.

Quando o tema é a “situação comunicativa” (p.7), a autora nos esclare-

ce a relação texto X contexto, onde um é essencial para esclarecermos o outro, utilizando-se de palavras que recebem diferentes significados con-forme são inseridas em um determinado contexto; nos levando ao entendi-mento de que não podemos considerar isoladamente os seus conceitos e sim analisá-los de acordo com o contexto semântico ao qual está inserida.

Segundo Elisa Guimarães, o sentido da palavra texto estende-se a

uma enorme vastidão, podendo designar “um enunciado qualquer, oral ou escrito, longo ou breve, antigo ou moderno” (p.14) e ao contrário do que muitos podem pensar, um texto pode ser caracterizado como um fragmen-to, uma frase, um verbo ect e não apenas na reunião destes com mais algumas outras formas de enunciação; procurando sempre uma objetivida-de para que a sua compreensão seja feita de forma fácil e clara.

Esta economia textual facilita no caminho de transmissão entre o enun-

ciador e o receptor do texto que procura condensar as informações recebi-das a fim de se deter ao “núcleo informativo” (p.17), este sim, primordial a qualquer informação.

A autora também apresenta diversas formas de classificação do discur-

so e do texto, porém, detenhamo-nos na divisão de texto informativo e de um texto literário ou ficcional.

Analisando um texto, é possível percebermos que a repetição de um

nome/lexema, nos induz à lembrar de fatos já abordados, estimula a nossa biblioteca mental e a informa da importância de tal nome, que dentro de um contexto qualquer, ou seja que não fosse de um texto informacional, seria apenas caracterizado como uma redundância desnecessária. Essa repeti-ção é normalmente dada através de sinônimos ou “sinônimos perfeitos” (p.30) que permitem a permutação destes nomes durante o texto sem que o sentido original e desejado seja modificado.

Esta relação semântica presente nos textos ocorre devido às interpre-

tações feitas da realidade pelo interlocutor, que utiliza a chamada “semânti-ca referencial” (p.31) para causar esta busca mental no receptor através de palavras semanticamente semelhantes à que fora enunciada, porém, existe ainda o que a autora denominou de “inexistência de sinônimo perfeito” (p.30) que são sinônimos porém quando posto em substituição um ao outro não geram uma coerência adequada ao entendimento.

Nesta relação de substituição por sinônimos, devemos ter cautela

quando formos usar os “hiperônimos” (p.32), ou até mesmo a “hiponímia” (p.32) onde substitui-se a parte pelo todo, pois neste emaranhado de subs-

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tituições pode-se causar desajustes e o resultado final não fazer com que a imagem mental do leitor seja ativada de forma corretamente, e outra assimi-lação, errônea, pode ser utilizada.

Seguindo ainda neste linear das substituições, existem ainda as “nomi-

nações” e a “elipse”, onde na primeira, o sentido inicialmente expresso por um verbo é substituído por um nome, ou seja, um substantivo; e, enquanto na segunda, ou seja, na elipse, o substituto é nulo e marcado pela flexão verbal; como podemos perceber no seguinte exemplo retirado do livro de Elisa Guimarães:

“Louve-se nos mineiros, em primeiro lugar, a sua presença suave. Mil deles não causam o incômodo de dez cearenses.

__Não grita, ___ não empurram< ___ não seguram o braço da gente,

___ não impõem suas opiniões. Para os importunos inventaram eles uma palavra maravilhosamente definidora e que traduz bem a sua antipatia para essa casta de gente (...)” (Rachel de Queiroz. Mineiros. In: Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiros, José Olympio, 1958, p.82).

Porém é preciso especificar que para que haja a elipse o termo elíptico

deve estar perfeitamente claro no contexto. Este conceito e os demais já ditos anteriormente são primordiais para a compreensão e produção textu-al, uma vez que contribuem para a economia de linguagem, fator de grande valor para tais feitos.

Ao abordar os conceitos de coesão e coerência, a autora procura pri-

meiramente retomar a noção de que a construção do texto é feita através de “referentes linguísticos” (p.38) que geram um conjunto de frases que irão constituir uma “microestrutura do texto” (p.38) que se articula com a estrutu-ra semântica geral. Porém, a dificuldade de se separar a coesão da coe-rência está no fato daquela está inserida nesta, formando uma linha de raciocínio de fácil compreensão, no entanto, quando ocorre uma incoerên-cia textual, decorrente da incompatibilidade e não exatidão do que foi escrito, o leitor também é capaz de entender devido a sua fácil compreen-são apesar da má articulação do texto.

A coerência de um texto não é dada apenas pela boa interligação entre

as suas frases, mas também porque entre estas existe a influência da coerência textual, o que nos ajuda a concluir que a coesão, na verdade, é efeito da coerência. Como observamos em Nova Gramática Aplicada da Língua Portuguesa de Manoel P. Ribeiro (2004, 14ed):

A coesão e a coerência trazem a característica de promover a inter-

relação semântica entre os elementos do discurso, respondendo pelo que chamamos de conectividade textual. “A coerência diz respeito ao nexo entre os conceitos; e a coesão, à expressão desse nexo no plano linguísti-co” (VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade, 1991, p.7)

No capítulo que diz respeito às noções de estrutura, Elisa Guimarães,

busca ressaltar o nível sintático representado pelas coordenações e subor-dinações que fixam relações de “equivalência” ou “hierarquia” respectiva-mente. Um fato importante dentro do livro A Articulação do Texto, é o valor atribuí-do às estruturas integrantes do texto, como o título, o parágrafo, as inter e intrapartes, o início e o fim e também, as superestruturas.

O título funciona como estratégica de articulação do texto podendo de-

sempenhar papéis que resumam os seus pontos primordiais, como tam-bém, podem ser desvendados no decorrer da leitura do texto.

Os parágrafos esquematizam o raciocínio do escritos, como enuncia

Othon Moacir Garcia: “O parágrafo facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar con-

venientemente as ideias principais da sua composição, permitindo ao leitor acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios”.

É bom relembrar, que dentro do parágrafo encontraremos o chamado

tópico frasal, que resumirá a principal ideia do parágrafo no qual esta inserido; e também encontraremos, segundo a autora, dez diferentes tipos de parágrafo, cada qual com um ponto de vista específico.

No que diz respeito ao tópico Inicio e fim, Elisa Guimarães preferiu a-

bordá-los de forma mútua já que um é consequência ou decorrência do outro; ficando a organização da narrativa com uma forma de estrutura clássica e seguindo uma linha sequencial já esperada pelo leitor, onde o início alimenta a esperança de como virá a ser o texto, enquanto que o fim exercer uma função de dar um destaque maior ao fechamento do texto, o que também, alimenta a imaginação tanto do leito, quanto do próprio autor.

No geral, o que diz respeito ao livro A Articulação do Texto de Elisa

Guimarães, ele nos trás um grande número de informações e novos concei-tos em relação à produção e compreensão textual, no entanto, essa grande leva de informações muitas vezes se tornam confusas e acabam por des-prenderem-se uma das outras, quebrando a linearidade de todo o texto e dificultando o entendimento teórico.

A REFERENCIAÇÃO / OS REFERENTES / COERÊNCIA E COESÃO A fala e também o texto escrito constituem-se não apenas numa se-

quência de palavras ou de frases. A sucessão de coisas ditas ou escritas forma uma cadeia que vai muito além da simples sequencialidade: há um entrelaçamento significativo que aproxima as partes formadoras do texto falado ou escrito. Os mecanismos linguísticos que estabelecem a conectivi-dade e a retomada e garantem a coesão são os referentes textuais. Cada uma das coisas ditas estabelece relações de sentido e significado tanto com os elementos que a antecedem como com os que a sucedem, constru-indo uma cadeia textual significativa. Essa coesão, que dá unidade ao texto, vai sendo construída e se evidencia pelo emprego de diferentes procedimentos, tanto no campo do léxico, como no da gramática. (Não esqueçamos que, num texto, não existem ou não deveriam existir elemen-tos dispensáveis. Os elementos constitutivos vão construindo o texto, e são as articulações entre vocábulos, entre as partes de uma oração, entre as orações e entre os parágrafos que determinam a referenciação, os contatos e conexões e estabelecem sentido ao todo.)

Atenção especial concentram os procedimentos que garantem ao texto

coesão e coerência. São esses procedimentos que desenvolvem a dinâ-mica articuladora e garantem a progressão textual.

A coesão é a manifestação linguística da coerência e se realiza nas

relações entre elementos sucessivos (artigos, pronomes adjetivos, adjetivos em relação aos substantivos; formas verbais em relação aos sujeitos; tempos verbais nas relações espaço-temporais constitutivas do texto etc.), na organização de períodos, de parágrafos, das partes do todo, como formadoras de uma cadeia de sentido capaz de apresentar e desenvolver um tema ou as unidades de um texto. Construída com os mecanismos gramaticais e lexicais, confere unidade formal ao texto.

1. Considere-se, inicialmente, a coesão apoiada no léxico. Ela pode dar-se pela reiteração, pela substituição e pela associação. É garantida com o emprego de:

• enlaces semânticos de frases por meio da repetição. A mensa-gem-tema do texto apoiada na conexão de elementos léxicos su-cessivos pode dar-se por simples iteração (repetição). Cabe, nesse caso, fazer-se a diferenciação entre a simples redundância resul-tado da pobreza de vocabulário e o emprego de repetições como recurso estilístico, com intenção articulatória. Ex.: “As contas do patrão eram diferentes, arranjadas a tinta e contra o vaqueiro, mas Fabiano sabia que elas estavam erradas e o patrão queria enganá-lo.Enganava.” Vidas secas, p. 143);

• substituição léxica, que se dá tanto pelo emprego de sinônimos como de palavras quase sinônimas. Considerem-se aqui além das palavras sinônimas, aquelas resultantes de famílias ideológi-cas e do campo associativo, como, por exemplo, esvoaçar, revoar, voar;

• hipônimos (relações de um termo específico com um termo de sentido geral, ex.: gato, felino) e hiperônimos (relações de um termo de sentido mais amplo com outros de sentido mais específi-co, ex.: felino, gato);

• nominalizações (quando um fato, uma ocorrência, aparece em forma de verbo e, mais adiante, reaparece como substantivo, ex.: consertar, o conserto; viajar, a viagem). É preciso distinguir-se en-tre nominalização estrita e. generalizações (ex.: o cão < o animal) e especificações (ex.: planta > árvore > palmeira);

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• substitutos universais (ex.: João trabalha muito. Também o faço. O verbo fazer em substituição ao verbo trabalhar);

• enunciados que estabelecem a recapitulação da ideia global. Ex.: O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono (Vidas Secas, p.11). Esse enunciado é chamado de anáfora con-ceptual. Todo um enunciado anterior e a ideia global que ele refere são retomados por outro enunciado que os resume e/ou interpreta. Com esse recurso, evitam-se as repetições e faz-se o discurso a-vançar, mantendo-se sua unidade.

2. A coesão apoiada na gramática dá-se no uso de: • certos pronomes (pessoais, adjetivos ou substantivos). Destacam-

se aqui os pronomes pessoais de terceira pessoa, empregados como substitutos de elementos anteriormente presentes no texto, diferentemente dos pronomes de 1ª e 2ª pessoa que se referem à pessoa que fala e com quem esta fala.

• certos advérbios e expressões adverbiais; • artigos; • conjunções; • numerais; • elipses. A elipse se justifica quando, ao remeter a um enunciado

anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Ex.: O jovem recolheu-se cedo. ... Sabia que ia necessitar de todas as suas for-ças. O termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a relação entre as duas orações.). É a própria ausência do termo que marca a inter-relação. A identificação pode dar-se com o próprio enunciado, como no exemplo anterior, ou com elementos extraver-bais, exteriores ao enunciado. Vejam-se os avisos em lugares pú-blicos (ex.: Perigo!) e as frases exclamativas, que remetem a uma situação não-verbal. Nesse caso, a articulação se dá entre texto e contexto (extratextual);

• as concordâncias; • a correlação entre os tempos verbais. Os dêiticos exercem, por excelência, essa função de progressão textu-

al, dada sua característica: são elementos que não significam, apenas indicam, remetem aos componentes da situação comunicativa. Já os com-ponentes concentram em si a significação. Referem os participantes do ato de comunicação, o momento e o lugar da enunciação.

Elisa Guimarães ensina a respeito dos dêiticos: Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participan-

tes do ato do discurso. Os pronomes demonstrativos, certas locuções prepositivas e adverbiais, bem como os advérbios de tempo, referenciam o momento da enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ulti-mamente, recentemente, ontem, há alguns dias, antes de (pretérito); de agora em diante, no próximo ano, depois de (futuro).

Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela-

ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também entre frases e sequências de frases dentro de um texto”.

Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui-

tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia-da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo comunicativo têm da língua.

A ligação lógica das ideias Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele-

mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto, fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca-bular e a elipse.

ARTICULAÇÃO Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun-

ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos

denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên-cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, finalidade, etc.

Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. Ingressei na Faculdade depois de ter-me casado. É possível observar que os articuladores relacionam os argumentos di-

ferentemente. Podemos, inclusive, agrupá-los, conforme a relação que estabelecem.

Relações de: adição: os conectores articula sequencialmente frases cujos conteúdos

se adicionam a favor de uma mesma conclusão: e, também, não só...como também, tanto...como, além de, além disso, ainda, nem.

Na maioria dos casos, as frases somadas não são permutáveis, isto é,

a ordem em que ocorrem os fatos descritos deve ser respeitada. Ele entrou, dirigiu-se à escrivaninha e sentou-se. alternância: os conteúdos alternativos das frases são articulados por

conectores como ou, ora...ora, seja...seja. O articulador ou pode expres-sar inclusão ou exclusão.

Ele não sabe se conclui o curso ou abandona a Faculdade. oposição: os conectores articulam sequencialmente frases cujos con-

teúdos se opõem. São articuladores de oposição: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, embora, apesar de (que), ainda que, se bem que, mesmo que, etc.

O candidato foi aprovado, mas não fez a matrícula. condicionalidade: essa relação é expressa pela combinação de duas

proposições: uma introduzida pelo articulador se ou caso e outra por então (consequente), que pode vir implícito. Estabelece-se uma relação entre o antecedente e o consequente, isto é, sendo o antecedente verdadeiro ou possível, o consequente também o será.

Na relação de condicionalidade, estabelece-se, muitas vezes, uma

condição hipotética, isto é,, cria-se na proposição introduzida pelo articula-dor se/caso uma hipótese que condicionará o que será dito na proposição seguinte. Em geral, a proposição situa-se num tempo futuro.

Caso tenha férias, (então) viajarei para Buenos Aires. causalidade: é expressa pela combinação de duas proposições, uma

das quais encerra a causa que acarreta a consequência expressa na outra. Tal relação pode ser veiculada de diferentes formas:

Passei no vestibular porque estudei muito

visto que já que

uma vez que _________________ _____________________

consequência causa

Estudei tanto que passei no vestibular. Estudei muito por isso passei no vestibular

_________________ ____________________ causa consequência

Como estudei passei no vestibular Por ter estudado muito passei no vestibular ___________________ ___________________ causa consequência

finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para

se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais

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são: para, afim de, para que. Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida. conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-

ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em relação a algo afirmado na outra.

O aluno realizou a prova conforme o professor solicitara. segundo consoante como de acordo com a solicitação... temporalidade: é a relação por meio da qual se localizam no tempo

ações, eventos ou estados de coisas do mundo real, expressas por meio de duas proposições.

Quando Mal Logo que terminei o colégio, matriculei-me aqui. Assim que Depois que No momento em que Nem bem a) concomitância de fatos: Enquanto todos se divertiam, ele estu-

dava com afinco. Existe aqui uma simultaneidade entre os fatos descritos em cada

uma das proposições. b) um tempo progressivo: À proporção que os alunos terminavam a prova, iam se retirando.

• bar enchia de frequentadores à medida que a noite caía. Conclusão: um enunciado introduzido por articuladores como portan-

to, logo, pois, então, por conseguinte, estabelece uma conclusão em relação a algo dito no enunciado anterior:

Assistiu a todas as aulas e realizou com êxito todos os exercícios. Por-

tanto tem condições de se sair bem na prova. É importante salientar que os articuladores conclusivos não se limitam

a articular frases. Eles podem articular parágrafos, capítulos. Comparação: é estabelecida por articuladores : tanto (tão)...como,

tanto (tal)...como, tão ...quanto, mais ....(do) que, menos ....(do) que, assim como.

Ele é tão competente quanto Alberto. Explicação ou justificativa: os articuladores do tipo pois, que, por-

que introduzem uma justificativa ou explicação a algo já anteriormente referido.

Não se preocupe que eu voltarei pois porque As pausas Os articuladores são, muitas vezes, substituídos por “pausas” (marca-

das por dois pontos, vírgula, ponto final na escrita). Que podem assinalar tipos de relações diferentes.

Compramos tudo pela manhã: à tarde pretendemos viajar. (causalida-

de) Não fique triste. As coisas se resolverão. (justificativa) Ela estava bastante tranquila eu tinha os nervos à flor da pele. ( oposi-

ção) Não estive presente à cerimônia. Não posso descrevê-la. (conclusão)

http://www.seaac.com.br/ A análise de expressões referenciais é fundamental na interpretação do

discurso. A identificação de expressões correferentes é importante em diversas aplicações de Processamento da Linguagem Natural. Expressões

referenciais podem ser usadas para introduzir entidades em um discurso ou podem fazer referência a entidades já mencionadas,podendo fazer uso de redução lexical.

Interpretar e produzir textos de qualidade são tarefas muito importantes

na formação do aluno. Para realizá-las de modo satisfatório, é essencial saber identificar e utilizar os operadores sequenciais e argumentativos do discurso. A linguagem é um ato intencional, o indivíduo faz escolhas quan-do se pronuncia oralmente ou quando escreve. Para dar suporte a essas escolhas, de modo a fazer com que suas opiniões sejam aceitas ou respei-tadas, é fundamental lançar mão dos operadores que estabelecem ligações (espécies de costuras) entre os diferentes elementos do discurso.

Autor e Narrador: Diferenças

Equipe Aprovação Vest

Qual é, afinal, a diferença entre Autor e Narrador? Existe uma diferença enorme entre ambos.

Autor

É um homem do mundo: tem carteira de identidade, vai ao supermer-cado, masca chiclete, eventualmente teve sarampo na infância e, mais eventualmente ainda, pode até tocar trombone, piano, flauta transversal. Paga imposto.

Narrador

É um ser intradiegético, ou seja, um ser que pertence à história que está sendo narrada. Está claro que é um preposto do autor, mas isso não significa que defenda nem compartilhe suas ideias. Se assim fosse, Ma-chado de Assis seria um crápula como Bentinho ou um bígamo, porque, casado com Carolina Xavier de Novais, casou-se também com Capitu, foi amante de Virgília e de um sem-número de mulheres que permeiam seus contos e romances.

O narrador passa a existir a partir do instante que se abre o livro e ele, em primeira ou terceira pessoa, nos conta a história que o livro guarda. Confundir narrador e autor é fazer a loucura de imaginar que, morto o autor, todos os seus narradores morreriam junto com ele e que, portanto, não disporíamos mais de nenhuma narrativa dele.

GÊNEROS TEXTUAIS Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza,

literários ou não. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevis-tas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos

A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu en-

tender, importante para direcionar o trabalho do professor de língua na leitura, compreensão e produção de textos1. O que pretendemos neste pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero Tex-tual e Tipologia Textual, usando, para isso, as considerações feitas por Marcuschi (2002) e Travaglia (2002), que faz apontamentos questionáveis para o termo Tipologia Textual. No final, apresento minhas considerações a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia.

Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreen-

são e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana.

Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na esco-

la a partir da abordagem do Gênero Textual Marcuschi não demonstra favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez

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que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embo-ra possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se con-cretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças especí-ficas.

Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG)

defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferen-tes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da compe-tência comunicativa. De acordo com as ideias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos mais necessários.

Marcuschi afirma que os livros didáticos trazem, de maneira equivoca-

da, o termo tipo de texto. Na verdade, para ele, não se trata de tipo de texto, mas de gênero de texto. O autor diz que não é correto afirmar que a carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os livros. Ele atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual.

O autor diz que em todos os gêneros os tipos se realizam, ocorrendo,

muitas das vezes, o mesmo gênero sendo realizado em dois ou mais tipos. Ele apresenta uma carta pessoal3 como exemplo, e comenta que ela pode apresentar as tipologias descrição, injunção, exposição, narração e argu-mentação. Ele chama essa miscelânea de tipos presentes em um gênero de heterogeneidade tipológica.

Travaglia (2002) fala em conjugação tipológica. Para ele, dificilmente

são encontrados tipos puros. Realmente é raro um tipo puro. Num texto como a bula de remédio, por exemplo, que para Fávero & Koch (1987) é um texto injuntivo, tem-se a presença de várias tipologias, como a descri-ção, a injunção e a predição. Travaglia afirma que um texto se define como de um tipo por uma questão de dominância, em função do tipo de interlocu-ção que se pretende estabelecer e que se estabelece, e não em função do espaço ocupado por um tipo na constituição desse texto.

Quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero

mas ter sido construído em outro, Marcuschi dá o nome de intertextuali-dade intergêneros. Ele explica dizendo que isso acontece porque ocorreu no texto a configuração de uma estrutura intergêneros de natureza altamen-te híbrida, sendo que um gênero assume a função de outro.

Travaglia não fala de intertextualidade intergêneros, mas fala de um

intercâmbio de tipos. Explicando, ele afirma que um tipo pode ser usado no lugar de outro tipo, criando determinados efeitos de sentido impossíveis, na opinião do autor, com outro dado tipo. Para exemplificar, ele fala de descrições e comentários dissertativos feitos por meio da narração.

Resumindo esse ponto, Marcuschi traz a seguinte configuração teórica: • intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro • heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários

tipos Travaglia mostra o seguinte: • conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos • intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro Aspecto interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gê-

neros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano. Um gênero, para ele, pode não ter uma determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Para exemplificar, o autor fala, mais uma vez, da carta pessoal. Mesmo que o autor da carta não tenha assinado o nome no final, ela continuará sendo carta, graças as suas propriedades necessárias e suficientes .Ele diz, ainda, que uma publicidade pode ter o formato de um poema ou de uma lista de produtos em oferta. O que importa é que esteja fazendo divulgação de produtos, estimulando a compra por parte de clientes ou usuários daquele produto.

Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado pa-

ra designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swa-les, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Textual é usado para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22).

Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os

textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam caracte-rísticas sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.

Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um

modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fa-zer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele. Se o produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discur-so da cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspecti-va em que o produtor do texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma forma, é possível encontrar a perspectiva dada pela atitude comunicativa de comprometimento ou não. Resumindo, cada uma das perspectivas apre-sentadas pelo autor gerará um tipo de texto. Assim, a primeira perspectiva faz surgir os tipos descrição, dissertação, injunção e narração. A segun-da perspectiva faz com que surja o tipo argumentativo stricto sensu6 e não argumentativo stricto sensu. A perspectiva da antecipação faz surgir o tipo preditivo. A do comprometimento dá origem a textos do mundo comentado (comprometimento) e do mundo narrado (não comprometi-mento) (Weirinch, 1968). Os textos do mundo narrado seriam enquadrados, de maneira geral, no tipo narração. Já os do mundo comentado ficariam no tipo dissertação.

Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma

função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabe-mos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informa-ções sobre um concurso público, por exemplo.

Observamos que Travaglia dá ao gênero uma função social. Parece

que ele diferencia Tipologia Textual de Gênero Textual a partir dessa “qualidade” que o gênero possui. Mas todo texto, independente de seu gênero ou tipo, não exerce uma função social qualquer?

Marcuschi apresenta alguns exemplos de gêneros, mas não ressalta

sua função social. Os exemplos que ele traz são telefonema, sermão, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, etc.

Já Travaglia, não só traz alguns exemplos de gêneros como mostra o

que, na sua opinião, seria a função social básica comum a cada um: aviso, comunicado, edital, informação, informe, citação (todos com a função social de dar conhecimento de algo a alguém). Certamente a carta e o e-mail entrariam nessa lista, levando em consideração que o aviso pode ser dado sob a forma de uma carta, e-mail ou ofício. Ele continua exemplificando apresentando a petição, o memorial, o requerimento, o abaixo assinado (com a função social de pedir, solicitar). Continuo colocando a carta, o e-mail e o ofício aqui. Nota promissória, termo de compromisso e voto são exemplos com a função de prometer. Para mim o voto não teria essa fun-ção de prometer. Mas a função de confirmar a promessa de dar o voto a alguém. Quando alguém vota, não promete nada, confirma a promessa de votar que pode ter sido feita a um candidato.

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Ele apresenta outros exemplos, mas por questão de espaço não colo-carei todos. É bom notar que os exemplos dados por ele, mesmo os que não foram mostrados aqui, apresentam função social formal, rígida. Ele não apresenta exemplos de gêneros que tenham uma função social menos rígida, como o bilhete.

Uma discussão vista em Travaglia e não encontrada em Marcuschi7 é a

de Espécie. Para ele, Espécie se define e se caracteriza por aspectos formais de estrutura e de superfície linguística e/ou aspectos de conteúdo. Ele exemplifica Espécie dizendo que existem duas pertencentes ao tipo narrativo: a história e a não-história. Ainda do tipo narrativo, ele apresenta as Espécies narrativa em prosa e narrativa em verso. No tipo descritivo ele mostra as Espécies distintas objetiva x subjetiva, estática x dinâmica e comentadora x narradora. Mudando para gênero, ele apresenta a corres-pondência com as Espécies carta, telegrama, bilhete, ofício, etc. No gênero romance, ele mostra as Espécies romance histórico, regionalista, fantásti-co, de ficção científica, policial, erótico, etc. Não sei até que ponto a Espé-cie daria conta de todos os Gêneros Textuais existentes. Será que é possível especificar todas elas? Talvez seja difícil até mesmo porque não é fácil dizer quantos e quais são os gêneros textuais existentes.

Se em Travaglia nota-se uma discussão teórica não percebida em Mar-

cuschi, o oposto também acontece. Este autor discute o conceito de Domí-nio Discursivo. Ele diz que os domínios discursivos são as grandes esfe-ras da atividade humana em que os textos circulam (p. 24). Segundo infor-ma, esses domínios não seriam nem textos nem discursos, mas dariam origem a discursos muito específicos. Constituiriam práticas discursivas dentro das quais seria possível a identificação de um conjunto de gêneros que às vezes lhes são próprios como práticas ou rotinas comunicativas institucionalizadas. Como exemplo, ele fala do discurso jornalístico, discur-so jurídico e discurso religioso. Cada uma dessas atividades, jornalística, jurídica e religiosa, não abrange gêneros em particular, mas origina vários deles.

Travaglia até fala do discurso jurídico e religioso, mas não como Mar-

cuschi. Ele cita esses discursos quando discute o que é para ele tipologia de discurso. Assim, ele fala dos discursos citados mostrando que as tipolo-gias de discurso usarão critérios ligados às condições de produção dos discursos e às diversas formações discursivas em que podem estar inseri-dos (Koch & Fávero, 1987, p. 3). Citando Koch & Fávero, o autor fala que uma tipologia de discurso usaria critérios ligados à referência (institucional (discurso político, religioso, jurídico), ideológica (discurso petista, de direita, de esquerda, cristão, etc), a domínios de saber (discurso médico, linguísti-co, filosófico, etc), à inter-relação entre elementos da exterioridade (discur-so autoritário, polêmico, lúdico)). Marcuschi não faz alusão a uma tipologia do discurso.

Semelhante opinião entre os dois autores citados é notada quando fa-

lam que texto e discurso não devem ser encarados como iguais. Marcus-chi considera o texto como uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum Gênero Textual [grifo meu] (p. 24). Discurso para ele é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instân-cia discursiva. O discurso se realiza nos textos (p. 24). Travaglia considera o discurso como a própria atividade comunicativa, a própria atividade produtora de sentidos para a interação comunicativa, regulada por uma exterioridade sócio-histórica-ideológica (p. 03). Texto é o resultado dessa atividade comunicativa. O texto, para ele, é visto como

uma unidade linguística concreta que é tomada pelos usuários da lín-gua em uma situação de interação comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reco-nhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão (p. 03).

Travaglia afirma que distingue texto de discurso levando em conta que

sua preocupação é com a tipologia de textos, e não de discursos. Marcus-chi afirma que a definição que traz de texto e discurso é muito mais opera-cional do que formal.

Travaglia faz uma “tipologização” dos termos Gênero Textual, Tipolo-gia Textual e Espécie. Ele chama esses elementos de Tipelementos. Justifica a escolha pelo termo por considerar que os elementos tipológicos (Gênero Textual, Tipologia Textual e Espécie) são básicos na construção das tipologias e talvez dos textos, numa espécie de analogia com os ele-

mentos químicos que compõem as substâncias encontradas na natureza. Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discussões

feitas por Marcuschi, em defesa da abordagem textual a partir dos Gêneros Textuais, estão diretamente ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Cita o PCN, dizendo que ele apresenta a ideia básica de que um maior conhecimento do funcionamento dos Gêneros Textuais é importante para a produção e para a compreen-são de textos. Travaglia não faz abordagens específicas ligadas à questão do ensino no seu tratamento à Tipologia Textual.

O que Travaglia mostra é uma extrema preferência pelo uso da Tipo-

logia Textual, independente de estar ligada ao ensino. Sua abordagem parece ser mais taxionômica. Ele chega a afirmar que são os tipos que entram na composição da grande maioria dos textos. Para ele, a questão dos elementos tipológicos e suas implicações com o ensino/aprendizagem merece maiores discussões.

Marcuschi diz que não acredita na existência de Gêneros Textuais i-

deais para o ensino de língua. Ele afirma que é possível a identificação de gêneros com dificuldades progressivas, do nível menos formal ao mais formal, do mais privado ao mais público e assim por diante. Os gêneros devem passar por um processo de progressão, conforme sugerem Sch-neuwly & Dolz (2004).

Travaglia, como afirmei, não faz considerações sobre o trabalho com a

Tipologia Textual e o ensino. Acredito que um trabalho com a tipologia teria que, no mínimo, levar em conta a questão de com quais tipos de texto deve-se trabalhar na escola, a quais será dada maior atenção e com quais será feito um trabalho mais detido. Acho que a escolha pelo tipo, caso seja considerada a ideia de Travaglia, deve levar em conta uma série de fatores, porém dois são mais pertinentes:

a) O trabalho com os tipos deveria preparar o aluno para a composi-ção de quaisquer outros textos (não sei ao certo se isso é possível. Pode ser que o trabalho apenas com o tipo narrativo não dê ao alu-no o preparo ideal para lidar com o tipo dissertativo, e vice-versa. Um aluno que pára de estudar na 5ª série e não volta mais à escola teria convivido muito mais com o tipo narrativo, sendo esse o mais trabalhado nessa série. Será que ele estaria preparado para produ-zir, quando necessário, outros tipos textuais? Ao lidar somente com o tipo narrativo, por exemplo, o aluno, de certa forma, não deixa de trabalhar com os outros tipos?);

b) A utilização prática que o aluno fará de cada tipo em sua vida. Acho que vale a pena dizer que sou favorável ao trabalho com o Gêne-

ro Textual na escola, embora saiba que todo gênero realiza necessaria-mente uma ou mais sequências tipológicas e que todos os tipos inserem-se em algum gênero textual.

Até recentemente, o ensino de produção de textos (ou de redação) era

feito como um procedimento único e global, como se todos os tipos de texto fossem iguais e não apresentassem determinadas dificuldades e, por isso, não exigissem aprendizagens específicas. A fórmula de ensino de redação, ainda hoje muito praticada nas escolas brasileiras – que consiste funda-mentalmente na trilogia narração, descrição e dissertação – tem por base uma concepção voltada essencialmente para duas finalidades: a formação de escritores literários (caso o aluno se aprimore nas duas primeiras moda-lidades textuais) ou a formação de cientistas (caso da terceira modalidade) (Antunes, 2004). Além disso, essa concepção guarda em si uma visão equivocada de que narrar e descrever seriam ações mais “fáceis” do que dissertar, ou mais adequadas à faixa etária, razão pela qual esta última tenha sido reservada às séries terminais - tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

O ensino-aprendizagem de leitura, compreensão e produção de texto

pela perspectiva dos gêneros reposiciona o verdadeiro papel do professor de Língua Materna hoje, não mais visto aqui como um especialista em textos literários ou científicos, distantes da realidade e da prática textual do aluno, mas como um especialista nas diferentes modalidades textuais, orais e escritas, de uso social. Assim, o espaço da sala de aula é transformado numa verdadeira oficina de textos de ação social, o que é viabilizado e

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concretizado pela adoção de algumas estratégias, como enviar uma carta para um aluno de outra classe, fazer um cartão e ofertar a alguém, enviar uma carta de solicitação a um secretário da prefeitura, realizar uma entre-vista, etc. Essas atividades, além de diversificar e concretizar os leitores das produções (que agora deixam de ser apenas “leitores visuais”), permi-tem também a participação direta de todos os alunos e eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações familiares e sociais. A avaliação dessas produções abandona os critérios quase que exclusivamente literá-rios ou gramaticais e desloca seu foco para outro ponto: o bom texto não é aquele que apresenta, ou só apresenta, características literárias, mas aquele que é adequado à situação comunicacional para a qual foi produzi-do, ou seja, se a escolha do gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível de língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalida-de do texto.

Acredito que abordando os gêneros a escola estaria dando ao aluno a

oportunidade de se apropriar devidamente de diferentes Gêneros Textuais socialmente utilizados, sabendo movimentar-se no dia-a-dia da interação humana, percebendo que o exercício da linguagem será o lugar da sua constituição como sujeito. A atividade com a língua, assim, favoreceria o exercício da interação humana, da participação social dentro de uma socie-dade letrada.

1 - Penso que quando o professor não opta pelo trabalho com o gêne-ro ou com o tipo ele acaba não tendo uma maneira muito clara pa-ra selecionar os textos com os quais trabalhará.

2 - Outra discussão poderia ser feita se se optasse por tratar um pou-co a diferença entre Gênero Textual e Gênero Discursivo.

3 - Travaglia (2002) diz que uma carta pode ser exclusivamente des-critiva, ou dissertativa, ou injuntiva, ou narrativa, ou argumentativa. Acho meio difícil alguém conseguir escrever um texto, caracteriza-do como carta, apenas com descrições, ou apenas com injunções. Por outro lado, meio que contrariando o que acabara de afirmar, ele diz desconhecer um gênero necessariamente descritivo.

4 - Termo usado pelas autoras citadas para os textos que fazem pre-visão, como o boletim meteorológico e o horóscopo.

5 - Necessárias para a carta, e suficientes para que o texto seja uma carta.

6 - Segundo Travaglia (1991), texto argumentativo stricto sensu é o que faz argumentação explícita.

7 - Pelo menos nos textos aos quais tive acesso. Sílvio Ribeiro da Silva.

Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um ro-mance, um conto, uma poesia...

Texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.

Diferenças entre Língua Padrão, Linguagem Formal e Linguagem informal.

Língua Padrão: A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.

Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão, sobretu-do associados ao contexto social em que a fala é produzida.

Informal: Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (pala-vrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada na linguagem informal, em português europeu, é o adjetivo “chato”.

Formal: A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superio-res hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc.

Portanto, podemos usar a língua padrão, ou seja, conversar, ou escre-ver de acordo com as regras gramaticais, mas o vocabulário (linguagem) que escolhemos pode ser mais formal ou mais informal de acordo com a nossa necessidade. Ptofª Eliane

Variações Linguísticas A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permi-tindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimen-tos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social. E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de infor-malidade. O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, res-tringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total sobera-nia sobre as demais. Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o estilo consi-derado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma um estigma. Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chama-das variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas destacam-se: Variações históricas: Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transforma-ções ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a ques-tão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos. Analisemos, pois, o fragmento exposto: Antigamente “Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam prima-veras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, fazi-am-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado. Variações regionais: São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como:macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem. Variações sociais ou culturais: Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exem-plo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira. As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros. Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.

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Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor sobre o assunto: Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. Oswald de Andrade CHOPIS CENTIS Eu “di” um beijo nela E chamei pra passear. A gente fomos no shopping Pra “mode” a gente lanchar. Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim. Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro aipim. Quanta gente, Quanta alegria, A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia. Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho. Pra levar a namorada e dar uns “rolezinho”, Quando eu estou no trabalho, Não vejo a hora de descer dos andaime. Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger E também o Van Damme. (Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.) Por Vânia Duarte

TIPOLOGIA TEXTUAL

A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores.

Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos.

É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver.

É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação.

Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em prosa.

Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se conceituam como gêneros textuais as diversas situações sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-se-iam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico.

Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta

gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte

O Conto

É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos per-feitamente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilí-brio; segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido.

Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio (secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os núcleos como as ações secundárias colocam em cena persona-gens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresen-tação das características destes personagens, assim como para as indica-ções de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos.

Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os travessões, para indicar a mudança de interlocutor).

A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apresentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro).

A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...".

Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predo-minam na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descri-ções e nos diálogos.

O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu preten-dente, enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a histó-ria familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passado: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala".

A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilida-de: são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressadamente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém impacientemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40."

O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa que não intervém nem como ator nem como testemunha.

Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pon-tos de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fa-zem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acontecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes.

A Novela

É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundá-rias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes.

A Obra Teatral

Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragédias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvol-vendo diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes

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nas situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das personagens.

Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encon-trar neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espon-tânea das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo. Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os turnos de palavras.

As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da repre-sentação cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretação.

Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada conta-to apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determi-nadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes qua-dros, que correspondem a mudanças de cenografias.

Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chamadas notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes cenografias que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de predicado não verbal.

O Poema

Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição es-pacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão relevância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos miste-riosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pre-tende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apre-sentar ensinamentos morais (como nas fábulas).

O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sono-ro das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essencial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicali-dade depende desta distribuição.

Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chama-das licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constitu-em um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paro-xítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma.

A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequen-te na poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coin-cidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até de-zesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, são considerados dissílabos.

As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas dife-rentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à

progressão temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central.

Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos meca-nismos de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábu-los, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos estilísticos que dão ambiguidade ao poema.

TEXTOS JORNALÍSTICOS

Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu por-tador ( jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no mo-mento em que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais varia-dos temas.

De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos.

A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor-dado.

Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crônicas, as resenhas de espetáculos.

A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publi-citários aparecem não só nos periódicos como também em outros meios amplamente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referiremos a eles em outro momento.

Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informa-ção linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as expli-cações do texto.

É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na pu-blicação para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses textos.

O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a posição adotada pela redação.

A Notícia

Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou pessoas.

As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a infor-mação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo, não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações similares.

É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País, 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não aparecem na introdução.

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A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à margem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso país ou minha cidade).

Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracida-de: somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue com-provar de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descar-tado que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao discurso direto, como, por exemplo:

O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos Deputados durante a próxima semana .

O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal.

Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita por um patrulheiro.

A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê? quem? como? quando? por quê e para quê?.

O Artigo de Opinião

Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atua-lidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é considerado, ou merece ser, objeto de debate.

Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesqui-sa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões divergentes e até antagônicas em uma mesma página.

Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-ção do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no início do texto.

A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - deta-lhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os argumentos usados na validade da tese.

A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos comentários.

Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresen-tam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, con-cessivas e condicionais.

Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que

circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito.

Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias mencionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e opiniões como positivas ou negativas.

A Reportagem

É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura-chave para o conhecimento deste tópico.

A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a pu-blicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a atenção dos leitores.

A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, reali-zada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador.

A Entrevista

Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente medi-ante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu-dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações sobre as declarações do entrevistado.

Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessa-riamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas derivados.

Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de propostas e de réplicas.

TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ci-ências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-se tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais.

Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos, as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem sintática canônica (sujeito-verbo-predicado).

Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semân-tica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das palavras.

O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábu-los a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo polissêmico nesse contexto.

A Definição

Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenci-ais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração

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de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir através de um processo de sinonímia.

Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence, "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal.

Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno.

Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exem-plo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um subs-tantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação medi-ante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemen-te antes de terminar o inverno".

As definições contêm, também, informações complementares relacio-nadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.

Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.

O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias bási-cas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipogra-fias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologi-as, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco median-te barras paralelas e /ou números.

Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer continuar em exercício; adiar o término de.

A Nota de Enciclopédia

Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela ampli-tude desta expansão.

A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituem-se, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítu-los. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc.

Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebra-dos; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas varie-dades: terrestres e aquáticos.

Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da lin-guagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que responde às exigências de concisão e de precisão.

As características inerentes aos objetos apresentados aparecem atra-vés de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam qualidades próprias daquilo a que se referem.

O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de ligação - ser, estar, parecer, etc.

O Relato de Experimentos

Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que descrevem experimentos.

O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para consta-tar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que circunstâncias obtém-se um melhor crescimento.

A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas cate-gorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado.

Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que co-meçam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal):

Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a planta crescerá mais rápido.

Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade.

Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apre-senta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das etapas do processo.

O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo obser-vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.

A Monografia

Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um determinado tema é recolhida em diferentes fontes.

Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos qualificados ou de especialistas no tema.

As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coe-rente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os aspectos positivos da gestão governamental de um determinado persona-gem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos, teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que esta valorização fique explícita.

Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais

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estarão listadas nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a apresentação da bibliografia.

O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de construções de discurso direto ou de discurso indireto.

Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modifica-ções, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da econo-mia dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto.

Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por ou-tro, em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares, etc.

Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría - nutrem-se do liberalismo’

Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento nutriam -se do liberalismo'

Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do emissor.

Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o au-tor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classi-ficação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os dados apresentados e o princípio de classificação adotado.

Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipóte-se, sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabelecida entre os fatos e a conclusão.

Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.

Os conectores lógicos oracionais e extra-oracionais são marcas linguís-ticas relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os dados e para avaliar sua coerência.

A Biografia

É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s). Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia.

Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresen-tar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja ação foi qualificada como relevante na história.

Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conec-tividade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições temporais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realida-de), etc.

A veracidade que exigem os textos de informação científica manifesta-se nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apre-sentados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a importância que a eles atribui.

Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não -autorizadas" de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma carac-terística que parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente reprovados pela opinião pública.

TEXTOS INSTRUCIONAIS

Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais di-versas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culi-nárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendi-da.

A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencio-nais cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão amplamente difundidos os modelos de regulamentos de co-propriedade; então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identifica-ção para introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e deveres das partes envolvidas.

Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instru-cionais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de aborda-gem e de produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instruções.

As Receitas e as Instruções

Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar um móvel, consertar um objeto, etc.

Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen-to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instruções.

As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitu-almente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acom-panhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos).

As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o açúcar).

Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (sepa-re cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com fre-quência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo: Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui pode intervir outro membro da equipe.

TEXTOS EPISTOLARES

Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por es-crito com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeça-

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lho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).

Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características contidas no texto.

Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organiza-ção espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabe-lece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-se por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo formal.

A Carta

As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e ar-gumentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa, expressiva e apelativa).

Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é, aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimen-tos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a dimensão expressiva da mensagem.

Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor co-nhecido, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transpare-cer marcas da oraljdade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas.

Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enun-ciativas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificati-vos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições.

A Solicitação

É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc.

Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ce-der ou não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e consideração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto Politécnico a fim de solicitar-lhe...)

As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identi-ficam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirige-se a...).

A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados

por frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condi-ções; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua apelação.

Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desenvolver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido).

A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal ma-neira que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicitação de bolsas de estudo, etc.

Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.

Cartum, Charge, tira e história em quadrinhos O humor, numa concepção mais exigente, não é apenas a arte de rir. Isso é comicidade, ou qualquer outro nome que se escolha. Na verdade, humor é uma análise crítica do homem e da vida. Uma análise não obrigatoriamente comprometida com o riso, uma análise desmistificadora, reveladora, cáusti-ca. Humor é uma forma de tirar a roupa da mentira, eo seu êxito está na alegria que ele provoca pela descoberta inesperada da verdade. (Ziraldo) Aquela conceituação simplista, e que por tanto tempo perdurou, de que a Caricatura era apenas a arte de provocar o riso está hoje completamente reformulada pela análise crítica ao conotá-la na profundidade filosófica de que, antes de fazer rir, obrigatoriamente, ela nos faz pensar. Dona incontes-tável da mais terrível arma - o ridículo - , se brandida sutil ou vigorosamen-te, sempre teve papel de importância, seja a marcar uma época, um fato social ou uma personalidade. Valendo pelo mais longo artigo doutrinário ou erudito, seu poder de comunicação é muito mais direto e, por isso mesmo, de fácil compreensão e penetração nas massas, dada sua linguagem gráfica. A sabedoria chinesa já advertia que um desenho vale por mil pala-vras. (Álvarus, na revista Vozes, abril de 1970.) Cartum(do inglês cartoon) - "Desenho caricatural que apresenta uma situação humorística, utilizando, ou não, legendas." (Aurélio) Charge - Representação pictórica, de caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público. Tira - Segmento de uma história em quadrinhos, usualmente constituído de uma única faixa horizontal, contendo três ou quatro quadros. UNINOVE

COESÃO E COERÊNCIA Diogo Maria De Matos Polônio Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito do Seminário Pedagógico sobre

Pragmática Linguística e Os Novos Programas de Língua Portuguesa, sob orientação da Professora-Doutora Ana Cristina Macário Lopes, que decor-reu na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Procurou-se, no referido seminário, refletir, de uma forma geral, sobre a

incidência das teorias da Pragmática Linguística nos programas oficiais de Língua Portuguesa, tendo em vista um esclarecimento teórico sobre deter-minados conceitos necessários a um ensino qualitativamente mais válido e, simultaneamente, uma vertente prática pedagógica que tem necessaria-mente presente a aplicação destes conhecimentos na situação real da sala de aula.

Nesse sentido, este trabalho pretende apresentar sugestões de aplica-

ção na prática docente quotidiana das teorias da pragmática linguística no campo da coerência textual, tendo em conta as conclusões avançadas no referido seminário.

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Será, no entanto, necessário reter que esta pequena reflexão aqui a-

presentada encerra em si uma minúscula partícula de conhecimento no vastíssimo universo que é, hoje em dia, a teoria da pragmática linguística e que, se pelo menos vier a instigar um ponto de partida para novas reflexões no sentido de auxiliar o docente no ensino da língua materna, já terá cum-prido honestamente o seu papel.

Coesão e Coerência Textual Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se faz geralmen-

te através de palavras isoladas, desligadas umas das outras e do contexto em que são produzidas. Ou seja, uma qualquer sequência de palavras não constitui forçosamente uma frase.

Para que uma sequência de morfemas seja admitida como frase, torna-

se necessário que respeite uma certa ordem combinatória, ou seja, é preciso que essa sequência seja construÍda tendo em conta o sistema da língua.

Tal como um qualquer conjunto de palavras não forma uma frase, tam-

bém um qualquer conjunto de frases não forma, forçosamente, um texto. Precisando um pouco mais, um texto, ou discurso, é um objeto materia-

lizado numa dada língua natural, produzido numa situação concreta e pressupondo os participantes locutor e alocutário, fabricado pelo locutor através de uma seleção feita sobre tudo o que é dizível por esse locutor, numa determinada situação, a um determinado alocutário1.

Assim, materialidade linguística, isto é, a língua natural em uso, os có-

digos simbólicos, os processos cognitivos e as pressuposições do locutor sobre o saber que ele e o alocutário partilham acerca do mundo são ingre-dientes indispensáveis ao objeto texto.

Podemos assim dizer que existe um sistema de regras interiorizadas

por todos os membros de uma comunidade linguística. Este sistema de regras de base constitui a competência textual dos sujeitos, competência essa que uma gramática do texto se propõe modelizar.

Uma tal gramática fornece, dentro de um quadro formal, determinadas

regras para a boa formação textual. Destas regras podemos fazer derivar certos julgamentos de coerência textual.

Quanto ao julgamento, efetuado pelos professores, sobre a coerência

nos textos dos seus alunos, os trabalhos de investigação concluem que as intervenções do professor a nível de incorreções detectadas na estrutura da frase são precisamente localizadas e assinaladas com marcas convencio-nais; são designadas com recurso a expressões técnicas (construção, conjugação) e fornecem pretexto para pôr em prática exercícios de corre-ção, tendo em conta uma eliminação duradoura das incorreções observa-das.

Pelo contrário, as intervenções dos professores no quadro das incorre-

ções a nível da estrutura do texto, permite-nos concluir que essas incorre-ções não são designadas através de vocabulário técnico, traduzindo, na maior parte das vezes, uma impressão global da leitura (incompreensível; não quer dizer nada).

Para além disso, verificam-se práticas de correção algo brutais (refazer;

reformular) sendo, poucas vezes, acompanhadas de exercícios de recupe-ração.

Esta situação é pedagogicamente penosa, uma vez que se o professor

desconhece um determinado quadro normativo, encontra-se reduzido a fazer respeitar uma ordem sobre a qual não tem nenhum controle.

Antes de passarmos à apresentação e ao estudo dos quatro princípios

de coerência textual, há que esclarecer a problemática criada pela dicoto-mia coerência/coesão que se encontra diretamente relacionada com a dicotomia coerência macro-estrutural/coerência micro-estrutural.

Mira Mateus considera pertinente a existência de uma diferenciação

entre coerência textual e coesão textual.

Assim, segundo esta autora, coesão textual diz respeito aos processos

linguísticos que permitem revelar a inter-dependência semântica existente entre sequências textuais:

Ex.: Entrei na livraria mas não comprei nenhum livro. Para a mesma autora, coerência textual diz respeito aos processos

mentais de apropriação do real que permitem inter-relacionar sequências textuais:

Ex.: Se esse animal respira por pulmões, não é peixe. Pensamos, no entanto, que esta distinção se faz apenas por razões de

sistematização e de estruturação de trabalho, já que Mira Mateus não hesita em agrupar coesão e coerência como características de uma só propriedade indispensável para que qualquer manifestação linguística se transforme num texto: a conetividade.

Para Charolles não é pertinente, do ponto de vista técnico, estabelecer

uma distinção entre coesão e coerência textuais, uma vez que se torna difícil separar as regras que orientam a formação textual das regras que orientam a formação do discurso.

Além disso, para este autor, as regras que orientam a micro-coerência

são as mesmas que orientam a macro-coerência textual. Efetivamente, quando se elabora um resumo de um texto obedece-se às mesmas regras de coerência que foram usadas para a construção do texto original.

Assim, para Charolles, micro-estrutura textual diz respeito às relações

de coerência que se estabelecem entre as frases de uma sequência textual, enquanto que macro-estrutura textual diz respeito às relações de coerência existentes entre as várias sequências textuais. Por exemplo:

• Sequência 1: O António partiu para Lisboa. Ele deixou o escritório mais cedo para apanhar o comboio das quatro horas.

• Sequência 2: Em Lisboa, o António irá encontrar-se com ami-gos.Vai trabalhar com eles num projeto de uma nova companhia de teatro.

Como micro-estruturas temos a sequência 1 ou a sequência 2, enquan-

to que o conjunto das duas sequências forma uma macro-estrutura. Vamos agora abordar os princípios de coerência textual3: 1. Princípio da Recorrência4: para que um texto seja coerente, torna-se

necessário que comporte, no seu desenvolvimento linear, elementos de recorrência restrita.

Para assegurar essa recorrência a língua dispõe de vários recursos: - pronominalizações, - expressões definidas, - substituições lexicais, - retomas de inferências. Todos estes recursos permitem juntar uma frase ou uma sequência a

uma outra que se encontre próxima em termos de estrutura de texto, reto-mando num elemento de uma sequência um elemento presente numa sequência anterior:

a)-Pronominalizações: a utilização de um pronome torna possível a re-

petição, à distância, de um sintagma ou até de uma frase inteira. O caso mais frequente é o da anáfora, em que o referente antecipa o

pronome. Ex.: Uma senhora foi assassinada ontem. Ela foi encontrada estrangu-

lada no seu quarto. No caso mais raro da catáfora, o pronome antecipa o seu referente. Ex.: Deixe-me confessar-lhe isto: este crime impressionou-me. Ou ain-

da: Não me importo de o confessar: este crime impressionou-me. Teremos, no entanto, que ter cuidado com a utilização da catáfora, pa-

ra nos precavermos de enunciados como este: Ele sabe muito bem que o João não vai estar de acordo com o António.

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Num enunciado como este, não há qualquer possibilidade de identificar ele com António. Assim, existe apenas uma possibilidade de interpretação: ele dirá respeito a um sujeito que não será nem o João nem o António, mas que fará parte do conhecimento simultâneo do emissor e do receptor.

Para que tal aconteça, torna-se necessário reformular esse enunciado: O António sabe muito bem que o João não vai estar de acordo com ele. As situações de ambiguidade referencial são frequentes nos textos dos

alunos. Ex.: O Pedro e o meu irmão banhavam-se num rio. Um homem estava também a banhar-se. Como ele sabia nadar, ensinou-o. Neste enunciado, mesmo sem haver uma ruptura na continuidade se-

quencial, existem disfunções que introduzem zonas de incerteza no texto: ele sabia nadar(quem?), ele ensinou-o (quem?; a quem?) b)-Expressões Definidas: tal como as pronominalizações, as expres-

sões definidas permitem relembrar nominalmente ou virtualmente um elemento de uma frase numa outra frase ou até numa outra sequência textual.

Ex.: O meu tio tem dois gatos. Todos os dias caminhamos no jardim. Os gatos vão sempre conosco.

Os alunos parecem dominar bem esta regra. No entanto, os problemas

aparecem quando o nome que se repete é imediatamente vizinho daquele que o precede.

Ex.: A Margarida comprou um vestido. O vestido é colorido e muito ele-gante.

Neste caso, o problema resolve-se com a aplicação de deíticos contex-

tuais. Ex.: A Margarida comprou um vestido. Ele é colorido e muito elegante. Pode também resolver-se a situação virtualmente utilizando a elipse. Ex.: A Margarida comprou um vestido. É colorido e muito elegante. Ou

ainda: A Margarida comprou um vestido que é colorido e muito elegante. c)-Substituições Lexicais: o uso de expressões definidas e de deíticos

contextuais é muitas vezes acompanhado de substituições lexicais. Este processo evita as repetições de lexemas, permitindo uma retoma do ele-mento linguístico.

Ex.: Deu-se um crime, em Lisboa, ontem à noite: estrangularam uma senhora. Este assassinato é odioso.

Também neste caso, surgem algumas regras que se torna necessário

respeitar. Por exemplo, o termo mais genérico não pode preceder o seu representante mais específico.

Ex.: O piloto alemão venceu ontem o grande prêmio da Alemanha. S-chumacher festejou euforicamente junto da sua equipa.

Se se inverterem os substantivos, a relação entre os elementos linguís-

ticos torna-se mais clara, favorecendo a coerência textual. Assim, Schuma-cher, como termo mais específico, deveria preceder o piloto alemão.

No entanto, a substituição de um lexema acompanhado por um deter-

minante, pode não ser suficiente para estabelecer uma coerência restrita. Atentemos no seguinte exemplo:

Picasso morreu há alguns anos. O autor da "Sagração da Primavera"

doou toda a sua coleção particular ao Museu de Barcelona. A presença do determinante definido não é suficiente para considerar

que Picasso e o autor da referida peça sejam a mesma pessoa, uma vez que sabemos que não foi Picasso mas Stravinski que compôs a referida peça.

Neste caso, mais do que o conhecimento normativo teórico, ou lexico-

enciclopédico, são importantes o conhecimento e as convicções dos parti-

cipantes no ato de comunicação, sendo assim impossível traçar uma fron-teira entre a semântica e a pragmática.

Há também que ter em conta que a substituição lexical se pode efetuar

por - Sinonímia-seleção de expressões linguísticas que tenham a maior

parte dos traços semânticos idêntica: A criança caiu. O miúdo nun-ca mais aprende a cair!

- Antonímia-seleção de expressões linguísticas que tenham a maior parte dos traços semânticos oposta: Disseste a verdade? Isso cheira-me a mentira!

- Hiperonímia-a primeira expressão mantém com a segunda uma re-lação classe-elemento: Gosto imenso de marisco. Então lagosta, adoro!

- Hiponímia- a primeira expressão mantém com a segunda uma re-lação elemento-classe: O gato arranhou-te? O que esperavas de um felino?

d)-Retomas de Inferências: neste caso, a relação é feita com base em

conteúdos semânticos não manifestados, ao contrário do que se passava com os processos de recorrência anteriormente tratados.

Vejamos: P - A Maria comeu a bolacha? R1 - Não, ela deixou-a cair no chão. R2 - Não, ela comeu um morango. R3 - Não, ela despenteou-se. As sequências P+R1 e P+R2 parecem, desde logo, mais coerentes do

que a sequência P+R3. No entanto, todas as sequências são asseguradas pela repetição do

pronome na 3ª pessoa. Podemos afirmar, neste caso, que a repetição do pronome não é sufi-

ciente para garantir coerência a uma sequência textual. Assim, a diferença de avaliação que fazemos ao analisar as várias hi-

póteses de respostas que vimos anteriormente sustenta-se no fato de R1 e R2 retomarem inferências presentes em P:

- aconteceu alguma coisa à bolacha da Maria, - a Maria comeu qualquer coisa. Já R3 não retoma nenhuma inferência potencialmente dedutível de P. Conclui-se, então, que a retoma de inferências ou de pressuposições

garante uma fortificação da coerência textual. Quando analisamos certos exercícios de prolongamento de texto (con-

tinuar a estruturação de um texto a partir de um início dado) os alunos são levados a veicular certas informações pressupostas pelos professores.

Por exemplo, quando se apresenta um início de um texto do tipo: Três

crianças passeiam num bosque. Elas brincam aos detetives. Que vão eles fazer?

A interrogação final permite-nos pressupor que as crianças vão real-

mente fazer qualquer coisa. Um aluno que ignore isso e que narre que os pássaros cantavam en-

quanto as folhas eram levadas pelo vento, será punido por ter apresentado uma narração incoerente, tendo em conta a questão apresentada.

No entanto, um professor terá que ter em conta que essas inferências

ou essas pressuposições se relacionam mais com o conhecimento do mundo do que com os elementos linguísticos propriamente ditos.

Assim, as dificuldades que os alunos apresentam neste tipo de exercí-

cios, estão muitas vezes relacionadas com um conhecimento de um mundo ao qual eles não tiveram acesso. Por exemplo, será difícil a um aluno recriar o quotidiano de um multi-milionário,senhor de um grande império industrial, que vive numa luxuosa vila.

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2.Princípio da Progressão: para que um texto seja coerente, torna-se

necessário que o seu desenvolvimento se faça acompanhar de uma infor-mação semântica constantemente renovada.

Este segundo princípio completa o primeiro, uma vez que estipula que

um texto, para ser coerente, não se deve contentar com uma repetição constante da própria matéria.

Alguns textos dos alunos contrariam esta regra. Por exemplo: O ferreiro

estava vestido com umas calças pretas, um chapéu claro e uma vestimenta preta. Tinha ao pé de si uma bigorna e batia com força na bigorna. Todos os gestos que fazia consistiam em bater com o martelo na bigorna. A bigorna onde batia com o martelo era achatada em cima e pontiaguda em baixo e batia com o martelo na bigorna.

Se tivermos em conta apenas o princípio da recorrência, este texto não

será incoerente, será até coerente demais. No entanto, segundo o princípio da progressão, a produção de um tex-

to coerente pressupõe que se realize um equilíbrio cuidado entre continui-dade temática e progressão semântica.

Torna-se assim necessário dominar, simultaneamente, estes dois prin-

cípios (recorrência e progressão) uma vez que a abordagem da informação não se pode processar de qualquer maneira.

Assim, um texto será coerente se a ordem linear das sequências a-

companhar a ordenação temporal dos fatos descritos. Ex.: Cheguei, vi e venci.(e não Vi, venci e cheguei). O texto será coerente desde que reconheçamos, na ordenação das su-

as sequências, uma ordenação de causa-consequência entre os estados de coisas descritos.

Ex.: Houve seca porque não choveu. (e não Houve seca porque cho-veu).

Teremos ainda que ter em conta que a ordem de percepção dos esta-

dos de coisas descritos pode condicionar a ordem linear das sequências textuais.

Ex.: A praça era enorme. No meio, havia uma coluna; à volta, árvores e canteiros com flores.

Neste caso, notamos que a percepção se dirige do geral para o particu-

lar. 3.Princípio da Não- Contradição: para que um texto seja coerente, tor-

na-se necessário que o seu desenvolvimento não introduza nenhum ele-mento semântico que contradiga um conteúdo apresentado ou pressuposto por uma ocorrência anterior ou dedutível por inferência.

Ou seja, este princípio estipula simplesmente que é inadmissível que

uma mesma proposição seja conjuntamente verdadeira e não verdadeira. Vamos, seguidamente, preocupar-nos, sobretudo, com o caso das con-

tradições inferenciais e pressuposicionais. Existe contradição inferencial quando a partir de uma proposição po-

demos deduzir uma outra que contradiz um conteúdo semântico apresenta-do ou dedutível.

Ex.: A minha tia é viúva. O seu marido coleciona relógios de bolso. As inferências que autorizam viúva não só não são retomadas na se-

gunda frase, como são perfeitamente contraditas por essa mesma frase. O efeito da incoerência resulta de incompatibilidades semânticas pro-

fundas às quais temos de acrescentar algumas considerações temporais, uma vez que, como se pode ver, basta remeter o verbo colecionar para o pretérito para suprimir as contradições.

As contradições pressuposicionais são em tudo comparáveis às infe-

renciais, com a exceção de que no caso das pressuposicionais é um conte-údo pressuposto que se encontra contradito.

Ex.: O Júlio ignora que a sua mulher o engana. A sua esposa é-lhe per-feitamente fiel.

Na segunda frase, afirma-se a inegável fidelidade da mulher de Júlio,

enquanto a primeira pressupõe o inverso. É frequente, nestes casos, que o emissor recupere a contradição pre-

sente com a ajuda de conectores do tipo mas, entretanto, contudo, no entanto, todavia, que assinalam que o emissor se apercebe dessa contradi-ção, assume-a, anula-a e toma partido dela.

Ex.: O João detesta viajar. No entanto, está entusiasmado com a parti-da para Itália, uma vez que sempre sonhou visitar Florença.

4.Princípio da Relação: para que um texto seja coerente, torna-se ne-

cessário que denote, no seu mundo de representação, fatos que se apre-sentem diretamente relacionados.

Ou seja, este princípio enuncia que para uma sequência ser admitida

como coerente, terá de apresentar ações, estados ou eventos que sejam congruentes com o tipo de mundo representado nesse texto.

Assim, se tivermos em conta as três frases seguintes 1 - A Silvia foi estudar. 2 - A Silvia vai fazer um exame. 3 - O circuito de Adelaide agradou aos pilotos de Fórmula 1. A sequência formada por 1+2 surge-nos, desde logo, como sendo mais

congruente do que as sequências 1+3 ou 2+3. Nos discursos naturais, as relações de relevância factual são, na maior

parte dos casos, manifestadas por conectores que as explicitam semanti-camente.

Ex.: A Silvia foi estudar porque vai fazer um exame. Ou também: A Sil-via vai fazer um exame portanto foi estudar.

A impossibilidade de ligar duas frases por meio de conectores constitui um bom teste para descobrir uma incongruência.

Ex.: A Silvia foi estudar logo o circuito de Adelaide agradou aos pilotos de Fórmula 1.

O conhecimento destes princípios de coerência, por parte dos profes-

sores, permite uma nova apreciação dos textos produzidos pelos alunos, garantindo uma melhor correção dos seus trabalhos, evitando encontrar incoerências em textos perfeitamente coerentes, bem como permite a dinamização de estratégias de correção.

Teremos que ter em conta que para um leitor que nada saiba de cen-

trais termo-nucleares nada lhe parecerá mais incoerente do que um tratado técnico sobre centrais termo-nucleares.

No entanto, os leitores quase nunca consideram os textos incoerentes.

Pelo contrário, os receptores dão ao emissor o crédito da coerência, admi-tindo que o emissor terá razões para apresentar os textos daquela maneira.

Assim, o leitor vai esforçar-se na procura de um fio condutor de pen-

samento que conduza a uma estrutura coerente. Tudo isto para dizer que deve existir nos nossos sistemas de pensa-

mento e de linguagem uma espécie de princípio de coerência verbal (com-parável com o princípio de cooperação de Grice8 estipulando que, seja qual for o discurso, ele deve apresentar forçosamente uma coerência própria, uma vez que é concebido por um espírito que não é incoerente por si mesmo.

É justamente tendo isto em conta que devemos ler, avaliar e corrigir os

textos dos nossos alunos. 1. Coerência: Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, con-

vencer, discordar, ordenar, ou seja, o texto é uma unidade de significado produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não é uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples sucessão de frases, mas um todo organizado capaz de estabelecer contato

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com nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos um texto em que há coerência.

A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmen-

tos textuais que devem estar encadeados logicamente. Cada segmento textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressu-posto para o que lhe estender, formando assim uma cadeia em que todos eles estejam concatenados harmonicamente. Quando há quebra nessa concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um anterior, perde-se a coerência textual.

A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao con-

texto extra verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz referência, que precisa ser conhecido pelo receptor.

Ao ler uma frase como "No verão passado, quando estivemos na capi-

tal do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar", percebemos que ela é incoerente em decorrência da incompatibilidade entre um conhecimento prévio que temos da realizada com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade "normal", em Fortaleza não neva (ainda mais no verão!).

Claro que, inserido numa narrativa ficcional fantástica, o exemplo acima

poderia fazer sentido, dando coerência ao texto - nesse caso, o contexto seria a "anormalidade" e prevaleceria a coerência interna da narrativa.

No caso de apresentar uma inadequação entre o que informa e a reali-

dade "normal" pré-conhecida, para guardar a coerência o texto deve apre-sentar elementos linguísticos instruindo o receptor acerca dessa anormali-dade.

Uma afirmação como "Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do

décimo andar e não sofreu nenhum arranhão." é coerente, na medida que a frase inicial ("Foi um verdadeiro milagre") instrui o leitor para a anormalida-de do fato narrado.

2. Coesão: A redação deve primar, como se sabe, pela clareza, objetividade, coe-

rência e coesão. E a coesão, como o próprio nome diz (coeso significa ligado), é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interliga-dos. De um fazer referência ao outro. Do sentido de um depender da rela-ção com o outro. Preste atenção a este texto, observando como as palavras se comunicam, como dependem uma das outras.

SÃO PAULO: OITO PESSOAS MORREM EM QUEDA DE AVIÃO Das Agências Cinco passageiros de uma mesma família, de Maringá, dois tripulantes

e uma mulher que viu o avião cair morreram Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e

dois tripulantes, além de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda de um avião (1) bimotor Aero Commander, da empresa J. Caetano, da cidade de Maringá (PR). O avião (1) prefixo PTI-EE caiu sobre quatro sobrados da Rua Andaquara, no bairro de Jardim Marajoara, Zona Sul de São Paulo, por volta das 21h40 de sábado. O impacto (2) ainda atingiu mais três residências.

Estavam no avião (1) o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos,

que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições (leia reporta-gem nesta página); o piloto (1) José Traspadini (4), de 64 anos; o co-piloto (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38; o sogro de Name Júnior (4), Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; seus (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto, de 28, e Gabriela Gimenes Ribeiro (6), de 31; e o marido dela (6), João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos.

Izidoro Andrade (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores

compradores de cabeças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1). Isidoro Andrade (7) havia alugado o avião (1) Rockwell Aero Commander 691, prefixo PTI-EE, para (7) vir a São Paulo assistir ao velório do filho (7) Sérgio Ricardo de Andrade (8), de 32 anos, que (8) morreu ao reagir a um

assalto e ser baleado na noite de sexta-feira. O avião (1) deixou Maringá às 7 horas de sábado e pousou no aeropor-

to de Congonhas às 8h27. Na volta, o bimotor (1) decolou para Maringá às 21h20 e, minutos depois, caiu na altura do número 375 da Rua Andaquara, uma espécie de vila fechada, próxima à avenida Nossa Senhora do Sabará, uma das avenidas mais movimentadas da Zona Sul de São Paulo. Ainda não se conhece as causas do acidente (2). O avião (1) não tinha caixa preta e a torre de controle também não tem informações. O laudo técnico demora no mínimo 60 dias para ser concluído.

Segundo testemunhas, o bimotor (1) já estava em chamas antes de ca-

ir em cima de quatro casas (9). Três pessoas (10) que estavam nas casas (9) atingidas pelo avião (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram ferimen-tos graves. (10) Apenas escoriações e queimaduras. Elídia Fiorezzi, de 62 anos, Natan Fiorezzi, de 6, e Josana Fiorezzi foram socorridos no Pronto Socorro de Santa Cecília.

Vejamos, por exemplo, o elemento (1), referente ao avião envolvido no

acidente. Ele foi retomado nove vezes durante o texto. Isso é necessário à clareza e à compreensão do texto. A memória do leitor deve ser reavivada a cada instante. Se, por exemplo, o avião fosse citado uma vez no primeiro parágrafo e fosse retomado somente uma vez, no último, talvez a clareza da matéria fosse comprometida.

E como retomar os elementos do texto? Podemos enumerar alguns

mecanismos: a) REPETIÇÃO: o elemento (1) foi repetido diversas vezes durante o

texto. Pode perceber que a palavra avião foi bastante usada, principalmente por ele ter sido o veículo envolvido no acidente, que é a notícia propriamen-te dita. A repetição é um dos principais elementos de coesão do texto jornalístico fatual, que, por sua natureza, deve dispensar a releitura por parte do receptor (o leitor, no caso). A repetição pode ser considerada a mais explícita ferramenta de coesão. Na dissertação cobrada pelos vestibu-lares, obviamente deve ser usada com parcimônia, uma vez que um núme-ro elevado de repetições pode levar o leitor à exaustão.

b) REPETIÇÃO PARCIAL: na retomada de nomes de pessoas, a repe-

tição parcial é o mais comum mecanismo coesivo do texto jornalístico. Costuma-se, uma vez citado o nome completo de um entrevistado - ou da vítima de um acidente, como se observa com o elemento (7), na última linha do segundo parágrafo e na primeira linha do terceiro -, repetir somente o(s) seu(s) sobrenome(s). Quando os nomes em questão são de celebrida-des (políticos, artistas, escritores, etc.), é de praxe, durante o texto, utilizar a nominalização por meio da qual são conhecidas pelo público. Exemplos: Nedson (para o prefeito de Londrina, Nedson Micheletti); Farage (para o candidato à prefeitura de Londrina em 2000 Farage Khouri); etc. Nomes femininos costumam ser retomados pelo primeiro nome, a não ser nos casos em que o sobrenomes sejam, no contexto da matéria, mais relevan-tes e as identifiquem com mais propriedade.

c) ELIPSE: é a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido

pelo contexto da matéria. Veja-se o seguinte exemplo: Estavam no avião (1) o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos, que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições; o piloto (1) José Traspadini (4), de 64 anos; o co-piloto (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38. Perceba que não foi necessário repetir-se a palavra avião logo após as palavras piloto e co-piloto. Numa matéria que trata de um acidente de avião, obvia-mente o piloto será de aviões; o leitor não poderia pensar que se tratasse de um piloto de automóveis, por exemplo. No último parágrafo ocorre outro exemplo de elipse: Três pessoas (10) que estavam nas casas (9) atingidas pelo avião (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram ferimentos graves. (10) Apenas escoriações e queimaduras. Note que o (10) em negrito, antes de Apenas, é uma omissão de um elemento já citado: Três pessoas. Na verdade, foi omitido, ainda, o verbo: (As três pessoas sofreram) Apenas escoriações e queimaduras.

d) SUBSTITUIÇÕES: uma das mais ricas maneiras de se retomar um

elemento já citado ou de se referir a outro que ainda vai ser mencionado é a substituição, que é o mecanismo pelo qual se usa uma palavra (ou grupo de palavras) no lugar de outra palavra (ou grupo de palavras). Confira os

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principais elementos de substituição: Pronomes: a função gramatical do pronome é justamente substituir ou

acompanhar um nome. Ele pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um parágrafo ou no texto todo. Na matéria-exemplo, são nítidos alguns casos de substituição pronominal: o sogro de Name Júnior (4), Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; seus (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto, de 28, e Gabriela Gimenes Ribeiro (6), de 31; e o marido dela (6), João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos. O pronome possessivo seus retoma Name Júnior (os filhos de Name Júnior...); o pronome pessoal ela, contraído com a preposição de na forma dela, retoma Gabriela Gimenes Ribeiro (e o marido de Gabriela...). No último parágrafo, o pronome pessoal elas retoma as três pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avião: Elas (10) não sofreram ferimentos graves.

Epítetos: são palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo

que se referem a um elemento do texto, qualificam-no. Essa qualificação pode ser conhecida ou não pelo leitor. Caso não seja, deve ser introduzida de modo que fique fácil a sua relação com o elemento qualificado.

Exemplos: a) (...) foram elogiadas pelo por Fernando Henrique Cardoso. O pre-

sidente, que voltou há dois dias de Cuba, entregou-lhes um certifi-cado... (o epíteto presidente retoma Fernando Henrique Cardoso; poder-se-ia usar, como exemplo, sociólogo);

b) Edson Arantes de Nascimento gostou do desempenho do Brasil. Para o ex-Ministro dos Esportes, a seleção... (o epíteto ex-Ministro dos Esportes retoma Edson Arantes do Nascimento; poder-se-iam, por exemplo, usar as formas jogador do século, número um do mundo, etc.

Sinônimos ou quase sinônimos: palavras com o mesmo sentido (ou

muito parecido) dos elementos a serem retomados. Exemplo: O prédio foi demolido às 15h. Muitos curiosos se aglomeraram ao redor do edifício, para conferir o espetáculo (edifício retoma prédio. Ambos são sinônimos).

Nomes deverbais: são derivados de verbos e retomam a ação expres-

sa por eles. Servem, ainda, como um resumo dos argumentos já utilizados. Exemplos: Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Higienópolis, como sinal de protesto contra o aumentos dos impostos. A paralisação foi a maneira encontrada... (paralisação, que deriva de parali-sar, retoma a ação de centenas de veículos de paralisar o trânsito da Avenida Higienópolis). O impacto (2) ainda atingiu mais três residências (o nome impacto retoma e resume o acidente de avião noticiado na matéria-exemplo)

Elementos classificadores e categorizadores: referem-se a um ele-

mento (palavra ou grupo de palavras) já mencionado ou não por meio de uma classe ou categoria a que esse elemento pertença: Uma fila de cente-nas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Higienópolis. O protesto foi a maneira encontrada... (protesto retoma toda a ideia anterior - da paralisa-ção -, categorizando-a como um protesto); Quatro cães foram encontrados ao lado do corpo. Ao se aproximarem, os peritos enfrentaram a reação dos animais (animais retoma cães, indicando uma das possíveis classificações que se podem atribuir a eles).

Advérbios: palavras que exprimem circunstâncias, principalmente as

de lugar: Em São Paulo, não houve problemas. Lá, os operários não aderi-ram... (o advérbio de lugar lá retoma São Paulo). Exemplos de advérbios que comumente funcionam como elementos referenciais, isto é, como elementos que se referem a outros do texto: aí, aqui, ali, onde, lá, etc.

Observação: É mais frequente a referência a elementos já citados no

texto. Porém, é muito comum a utilização de palavras e expressões que se refiram a elementos que ainda serão utilizados. Exemplo: Izidoro Andrade (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores compradores de cabe-ças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1). A palavra região serve como elemento classificador de Sul (A palavra Sul indica uma região do país), que só é citada na linha seguinte.

Conexão:

Além da constante referência entre palavras do texto, observa-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos, que são representados, na Gramática, por inúmeras palavras e expressões. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Abaixo, uma lista dos principais elementos conectivos, agrupados pelo sentido. Baseamo-nos no autor Othon Moacyr Garcia (Comunicação em Prosa Moderna).

Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes

de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, princi-palmente, primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).

Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterio-

ridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princí-pio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, poste-riormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simulta-neamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quan-do, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.

Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma

forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.

Condição, hipótese: se, caso, eventualmente. Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda

mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, não só... como também, não apenas ... como também, não só ... bem como, com, ou (quando não for excludente).

Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é

provável, não é certo, se é que. Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, in-

questionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza. Surpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito,

subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente. Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para e-

xemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.

Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propó-

sito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para. Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de,

dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.

Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclu-

são, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo.

Causa e consequência. Explicação: por consequência, por conseguin-

te, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.

Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste

com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.

Ideias alternativas: Ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora.

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Níveis De Significado Dos Textos: Significado Implícito E Explícito

Informações explícitas e implícitas

Faz parte da coerência, trata-se da inferência, que ocorre porque tudo que você produz como mensagem é maior do que está escrito, é a soma do implícito mais o explícito e que existem em todos os textos.

Em um texto existem dois tipos de informações implícitas, o pressu-posto e o subentendido.

O pressuposto é a informação que pode ser compreendida por uma palavra ou frase dentro do próprio texto, faz o receptor aceitar várias ideias do emissor.

O subentendido gera confusão, pois se trata de uma insinuação, não sendo possível afirmar com convicção.

A diferença entre ambos é que o pressuposto é responsável pelo emissor e a informação já está no enunciado, já no subentendido o receptor tira suas próprias conclusões. Profª Gracielle

Parágrafo:

Os textos são estruturados geralmente em unidades menores, os pa-rágrafos, identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em relação à margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há pará-grafos longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada ideia exposta no texto deve corresponder a um parágrafo.

É muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com ideias e exigem maior rigor e objetividade na composição, que o parágrafo-padrão apresente a seguinte estrutura:

a) introdução - também denominada tópico frasal, é constituída de uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a ideia principal do parágrafo, definindo seu objetivo;

b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal, com apresentação de ideias secundárias que o fundamentam ou esclare-cem;

c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos mais curtos e simples, a conclusão retoma a ideia central, levando em consideração os diversos aspectos selecionados no desenvolvimento.

Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma ideia que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e refor-çada por uma conclusão.

Os Parágrafos na Dissertação Escolar:

As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão).

É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema propos-to e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas é fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em pará-grafos (cada um correspondendo a uma determinada ideia que nele se desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do texto em sua totalidade.

Parágrafo Narrativo:

Nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto.

Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se referem as personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc.

O que falamos acima se aplica ao parágrafo narrativo propriamente di-to, ou seja, aquele que relata um fato.

Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido

por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a do narrador ou com a de outro personagem.

Parágrafo Descritivo:

A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um frag-mento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo.

O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas ou coordenadas.

A estruturação do parágrafo:

O parágrafo-padrão é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relaciona-das pelo sentido e logicamente decorrentes dela.

O parágrafo é indicado por um afastamento da margem esquerda da folha. Ele facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar conveniente-mente as ideias principais de sua composição, permitindo ao leitor acom-panhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios.

O tamanho do parágrafo:

Os parágrafos são moldáveis conforme o tipo de redação, o leitor e o veículo de comunicação onde o texto vai ser divulgado. Em princípio, o parágrafo é mais longo que o período e menor que uma página impressa no livro, e a regra geral para determinar o tamanho é o bom senso.

Parágrafos curtos: próprios para textos pequenos, fabricados para lei-tores de pouca formação cultural. A notícia possui parágrafos curtos em colunas estreitas, já artigos e editoriais costumam ter parágrafos mais longos. Revistas populares, livros didáticos destinados a alunos iniciantes, geralmente, apresentam parágrafos curtos.

Quando o parágrafo é muito longo, o escritor deve dividi-lo em parágra-fos menores, seguindo critério claro e definido. O parágrafo curto também é empregado para movimentar o texto, no meio de longos parágrafos, ou para enfatizar uma ideia.

Parágrafos médios: comuns em revistas e livros didáticos destinados a um leitor de nível médio (2º grau). Cada parágrafo médio construído com três períodos que ocupam de 50 a 150 palavras. Em cada página de livro cabem cerca de três parágrafos médios.

Parágrafos longos: em geral, as obras científicas e acadêmicas pos-suem longos parágrafos, por três razões: os textos são grandes e conso-mem muitas páginas; as explicações são complexas e exigem várias ideias e especificações, ocupando mais espaço; os leitores possuem capacidade e fôlego para acompanhá-los.

A ordenação no desenvolvimento do parágrafo pode acontecer:

a) por indicações de espaço: "... não muito longe do lito-ral...".Utilizam-se advérbios e locuções adverbiais de lugar e certas locu-ções prepositivas, e adjuntos adverbiais de lugar;

b) por tempo e espaço: advérbios e locuções adverbiais de tempo, certas preposições e locuções prepositivas, conjunções e locuções conjun-tivas e adjuntos adverbiais de tempo;

c) por enumeração: citação de características que vem normalmente depois de dois pontos;

d) por contrastes: estabelece comparações, apresenta paralelos e e-videncia diferenças; Conjunções adversativas, proporcionais e comparati-vas podem ser utilizadas nesta ordenação;

e) por causa-consequência: conjunções e locuções conjuntivas con-clusivas, explicativas, causais e consecutivas;

f) por explicitação: esclarece o assunto com conceitos esclarecedo-res, elucidativos e justificativos dentro da ideia que construída. Pciconcur-sos

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Equivalência e transformação de estruturas.

Refere-se ao estudo das relações das palavras nas orações e nos pe-ríodos. A palavra equivalência corresponde a valor, natureza, ou função; relação de paridade. Já o termo transformação pode ser entendido como uma função que, aplicada sobre um termo (abstrato ou concreto), resulta um novo termo, modificado (em sentido amplo) relativamente ao estado original. Nessa compreensão ampla, o novo estado pode eventualmente coincidir com o estado original. Normalmente, em concursos públicos, as relações de transformação e equivalência aparecem nas questões dotadas dos seguintes comandos:

Exemplo: CONCURSO PÚBLICO 1/2008 – CARGO DE AGENTE DE POLÍCIA FUNDAÇÃO UNIVERSA

Questão 8 - Assinale a alternativa em que a reescritura de parte do tex-to I mantém a correção gramatical, levando em conta as alterações gráficas necessárias para adaptá-la ao texto.

Exemplo 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – TÉCNICO EM EDUCA-ÇÃO – ORIENTADOR PEDAGÓGICO 2010

(CÓDIGO 101) Questão 1 - A seguir, são apresentadas possibilidades de reescritura de trechos do texto I. Assinale a alternativa em que a reescri-tura apresenta mudança de sentido com relação ao texto original.

Nota-se que as relações de equivalência e transformação estão assen-tadas nas possibilidades de reescrituras, ou seja, na modificação de vocá-bulos ou de estruturas sintáticas.

Vejamos alguns exemplos de transformações e equivalências:

1 Os bombeiros desejam / o sucesso profissional (não há verbo na se-gunda parte).

Sujeito VDT OBJETO DIRETO

Os bombeiros desejam / ganhar várias medalhas (há verbo na segunda parte = oração).

Oração principal oração subordinada substantiva objetiva direta

No exemplo anterior, o objeto direto “o sucesso profissional” foi substi-tuído por uma oração objetiva direta. Sintaticamente, o valor do termo (complemento do verbo) é o mesmo. Ocorreu uma transformação de natu-reza nominal para uma de natureza oracional, mas a função sintática de objeto direto permaneceu preservada.

2 Os professores de cursinhos ficam muito felizes / quando os alunos são aprovados.

ORAÇÃO PRINCIPAL ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEM-PORAL

Os professores de cursinhos ficam muito felizes / nos dias das provas.

SUJ VERBO PREDICATIVO ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO

Apesar de classificados de formas diferentes, os termos indicados con-tinuam exercendo o papel de elementos adverbiais temporais.

Exemplo da prova!

FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – SECRETÁRIO ESCOLAR (CÓDIGO 203) Página 3

Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de gabinete, que u-sam o legalismo no lugar da lei e que reinterpretam a lei de modo obtuso, no intuito de que tudo fique igual ao que era antes. E, para que continue a parecer necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que pare-çam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e caluniam todo e qualquer professor que ouse interpelar o instituído, questionar os burocra-tas, ou — pior ainda! — manifestar ideias diferentes das de quem manda na escola, pondo em causa feudos e mandarinatos.

O vocábulo “Grassa” poderia ser substituído, sem perda de sentido, por

(A) Propaga-se.

(B) Dilui-se.

(C) Encontra-se.

(D) Esconde-se.

(E) Extingue-se.

http://www.professorvitorbarbosa.com/

Discurso Direto.

Discurso Indireto. Discurso Indireto Livre

Celso Cunha ENUNCIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE ENUNCIAÇÕES Comparando as seguintes frases: “A vida é luta constante” “Dizem os homens experientes que a vida é luta constante” Notamos que, em ambas, é emitido um mesmo conceito sobre a vida.. Mas, enquanto o autor da primeira frase enuncia tal conceito como ten-

do sido por ele próprio formulado, o autor da segunda o reproduz como tendo sido formulado por outrem.

Estruturas de reprodução de enunciações Para dar-nos a conhecer os pensamentos e as palavras de persona-

gens reais ou fictícias, os locutores e os escritores dispõiem de três moldes linguísticos diversos, conhecidos pelos nomes de: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.

Discurso direto Examinando este passo do conto Guaxinim do banhado, de Mário de

Andrade: “O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá

na língua dele - “Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!...” Verificamos que o narrado, após introduzir o personagem, o guaxinim,

deixou-o expressar-se “Lá na língua dele”, reproduzindo-lhe a fala tal como ele a teria organizado e emitido.

A essa forma de expressão, em que o personagem é chamado a apre-

sentar as suas próprias palavras, denominamos discurso direto. Observação No exemplo anterior, distinguimos claramente o narrador, do locutor, o

guaxinim. Mas o narrador e locutor podem confundir-se em casos como o das

narrativas memorialistas feitas na primeira pessoa. Assim, na fala de Rio-baldo, o personagem-narrador do romance de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.

“Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso do que em primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?”

Ou, também, nestes versos de Augusto Meyer, em que o autor, lirica-

mente identificado com a natureza de sua terra, ouve na voz do Minuano o convite que, na verdade, quem lhe faz é a sua própria alma:

“Ouço o meu grito gritar na voz do vento: - Mano Poeta, se enganche na minha garupa!” Características do discurso direto 1. No plano formal, um enunciado em discurso direto é marcado, ge-

ralmente, pela presença de verbos do tipo dizer, afirmar, ponderar, sugerir, perguntar, indagar ou expressões sinônimas, que podem introduzi-lo, arrematá-lo ou nele se inserir:

“E Alexandre abriu a torneira: - Meu pai, homem de boa família, possuía fortuna grossa, como não

ignoram.” (Graciliano Ramos) “Felizmente, ninguém tinha morrido - diziam em redor.” (Cecília

Meirelles) “Os que não têm filhos são órfãos às avessas”, escreveu Machado

de Assis, creio que no Memorial de Aires. (A.F. Schmidt) Quando falta um desses verbos dicendi, cabe ao contexto e a re-

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cursos gráficos - tais como os dois pontos, as aspas, o travessão e a mudança de linha - a função de indicar a fala do personagem. É o que observamos neste passo:

“Ao aviso da criada, a família tinha chegado à janela. Não avista-ram o menino:

- Joãozinho! Nada. Será que ele voou mesmo?” 2. No plano expressivo, a força da narração em discurso direto pro-

vém essencialmente de sua capacidade de atualizar o episódio, fa-zendo emergir da situação o personagem, tornando-o vivo para o ouvinte, à maneira de uma cena teatral, em que o narrador desem-penha a mera função de indicador das falas.

Daí ser esta forma de relatar preferencialmente adotada nos atos diá-

rios de comunicação e nos estilos literários narrativos em que os autores pretendem representar diante dos que os lêem “a comédia humana, com a maior naturalidade possível”. (E. Zola)

Discurso indireto 1. Tomemos como exemplo esta frase de Machado de Assis: “Elisiário confessou que estava com sono.” Ao contrário do que observamos nos enunciados em discurso dire-

to, o narrador incorpora aqui, ao seu próprio falar, uma informação do personagem (Elisiário), contentando-se em transmitir ao leitor o seu conteúdo, sem nenhum respeito à forma linguística que teria sido realmente empregada.

Este processo de reproduzir enunciados chama-se discurso indire-to.

2. Também, neste caso, narrador e personagem podem confundir-se num só:

“Engrosso a voz e afirmo que sou estudante.” (Graciliano Ramos) Características do discurso indireto 1. No plano formal verifica-se que, introduzidas também por um verbo

declarativo (dizer, afirmar, ponderar, confessar, responder, etc), as falas dos personagens se contêm, no entanto, numa oração subor-dinada substantiva, de regra desenvolvida:

“O padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tan-tos doudos no mundo e menos ainda o inexplicável de alguns ca-sos.”

Nestas orações, como vimos, pode ocorrer a elipse da conjunção integrante:

“Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálcu-lo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o ti-vesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.”(Lima Barreto)

A conjunçào integrante falta, naturalmente, quando, numa constru-ção em discurso indireto, a subordinada substantiva assume a for-ma reduzida.:

“Um dos vizinhos disse-lhe serem as autoridades do Cachoei-ro.”(Graça Aranha)

2. No plano expressivo assinala-se, em primeiro lugar, que o empre-go do discurso indireto pressupõe um tipo de relato de caráter pre-dominantemente informativo e intelectivo, sem a feição teatral e a-tualizadora do discurso direto. O narrador passa a subordinar a si o personagem, com retirar-lhe a forma própria da expressão. Mas não se conclua daí que o discurso indireto seja uma construção es-tilística pobre. É, na verdade, do emprego sabiamente dosado de um e de outro tipo de discurso que os bons escritores extraem da narrativa os mais variados efeitos artísticos, em consonância com intenções expressivas que só a análise em profundidade de uma dada obra pode revelar.

Transposição do discurso direto para o indireto Do confronto destas duas frases: “- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela.” (A.F. Schmidt) “Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia.” Verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos e-

lementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde sintático.

a) Discurso direto enunciado 1ª ou 2ª pessoa.

Exemplo: “-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir mais.”(M. de Assis)

Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa: “Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais” b) Discurso direto: verbo enunciado no presente: “- O major é um filósofo, disse ele com malícia.” (Lima Barreto) Discurso indireto: verbo enunciado no imperfeito: “Disse ele com malícia que o major era um filósofo.” c) Discurso direto: verbo enunciado no pretérito perfeito: “- Caubi voltou, disse o guerreiro Tabajara.”(José de Alencar) Discurso indireto: verbo enunciado no pretérito mais-que-perfeito: “O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha voltado.” d) Discurso direto: verbo enunciado no futuro do presente: “- Virão buscar V muito cedo? - perguntei.”(A.F. Schmidt) Discurso indireto: verbo enunciado no futuro do pretérito: “Perguntei se viriam buscar V. muito cedo” e) Discurso direto: verbo no modo imperativo: “- Segue a dança! , gritaram em volta. (A. Azevedo) Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo: “Gritaram em volta que seguisse a dança.” f) Discurso direto: enunciado justaposto: “O dia vai ficar triste, disse Caubi.” Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido

pela integrante que: “Disse Caubi que o dia ia ficar triste.” g) Discurso direto:: enunciado em forma interrogativa direta: “Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma moça en-

cantadora?” (Guimarães Rosa) Discurso indireto: enunciado em forma interrogativa indireta: “Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma moça en-

cantadora.” h) Discurso direto: pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta,

isto) ou de 2ª pessoa (esse, essa, isso). “Isto vai depressa, disse Lopo Alves.”(Machado de Assis) Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele,

aquela, aquilo). “Lopo Alves disse que aquilo ia depressa.” i) Discurso direto: advérbio de lugar aqui: “E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta,

concluindo: - Aqui, não está o que procuro.”(Afonso Arinos) Discurso indireto: advérbio de lugar ali: “E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta,

concluindo que ali não estava o que procurava.” Discurso indireto livre Na moderna literatura narrativa, tem sido amplamente utilizado um ter-

ceiro processo de reprodução de enunciados, resultante da conciliação dos dois anteriormente descritos. É o chamado discurso indireto livre, forma de expressão que, ao invés de apresentar o personagem em sua voz própria (discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando-nos a impressão de que passam a falar em uníssono.

Comparem-se estes exemplos: “Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respira-

ção presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase!

Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qual-quer urubu... que raiva... “ (Ana Maria Machado)

“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que es-tar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano Ramos)

“O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha.

Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha domés-tica nem a dos campos possuíam salvação.

Perdido... completamente perdido...” ( H. de C. Ramos) Características do discurso indireto livre Do exame dos enunciados em itálico comprova-se que o discurso indi-

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reto livre conserva toda a afetividade e a expressividade próprios do discur-so direto, ao mesmo tempo que mantém as transposições de pronomes, verbos e advérbios típicos do discurso indireto. É, por conseguinte, um processo de reprodução de enunciados que combina as características dos dois anteriormente descritos.

1. No plano formal, verifica-se que o emprego do discurso indireto li-vre “pressupõe duas condições: a absoluta liberdade sintática do escritor (fator gramatical) e a sua completa adesão à vida do per-sonagem (fator estético) “ (Nicola Vita In: Cultura Neolatina).

Observe-se que essa absoluta liberdade sintática do escritor pode levar o leitor desatento a confundir as palavras ou manifestações dos locutores com a simples narração. Daí que, para a apreensão da fala do personagem nos trechos em discurso indireto livre, ga-nhe em importância o papel do contexto, pois que a passagem do que seja relato por parte do narrador a enunciado real do locutor é, muitas vezes, extremamente sutil, tal como nos mostra o seguinte passo de Machado de Assis:

“Quincas Borba calou-se de exausto, e sentou-se ofegante. Rubião acudiu, levando-lhe água e pedindo que se deitasse para descan-sar; mas o enfermo após alguns minutos, respondeu que não era nada. Perdera o costume de fazer discursos é o que era.”

2. No plano expressivo, devem ser realçados alguns valores desta construção híbrida:

a) Evitando, por um lado, o acúmulo de quês, ocorrente no discurso indireto, e, por outro lado, os cortes das oposições dialogadas pe-culiares ao discurso direto, o discurso indireto livre permite uma narrativa mais fluente, de ritmo e tom mais artisticamente elabora-dos;

b) O elo psíquico que se estabelece entre o narrador e personagem neste molde frásico torna-o o preferido dos escritores memorialis-tas, em suas páginas de monólogo interior;

c) Finalmente, cumpre ressaltar que o discurso indireto livre nem sempre aparece isolado em meio da narração. Sua “riqueza ex-pressiva aumenta quando ele se relaciona, dentro do mesmo pará-grafo, com os discursos direto e indireto puro”, pois o emprego conjunto faz que para o enunciado confluam, “numa soma total, as características de três estilos diferentes entre si”.

(Celso Cunha in Gramática da Língua Portuguesa, 2ª edição, MEC-FENAME.)

Reescritura de frases e parágrafos do texto Reescritura de frases e parágrafos do texto. Substituição de palavras ou de trechos de texto. Retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade. Este item será abordado como um tema só, pois a separação deles es-

tá meio complicada, pois a substituição de palavras ou de trechos tem tudo a ver com a retextualização

Reescrituração de textos Figuras de estilo, figuras ou Desvios de linguagem são nomes dados a

alguns processos que priorizam a palavra ou o todo para tornar o texto mais rico e expressivo ou buscar um novo significado, possibilitando uma reescri-tura correta de textos.

Podem ser: Figuras de palavras As figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentido

diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.

São figuras de palavras: Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois e-

lementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos – feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns verbos – parecer, assemelhar-se e outros.

Exemplos: “Amou daquela vez como se fosse máquina. / Beijou sua mulher como se fosse lógico.” (Chico Buarque);

“As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, ne-gros xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas…” (Jorge Amado).

Metáfora: Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma rela-

ção de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora

também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.

Exemplo: “Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.” (Machado de Assis).

Metonímia: Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra,

havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:

- o continente pelo conteúdo e vice-versa: Antes de sair, tomamos um cálice (o conteúdo de um cálice) de licor.

- a causa pelo efeito e vice-versa: “E assim o operário ia / Com suor e com cimento (com trabalho) / Erguendo uma casa aqui / Adiante um apar-tamento.” (Vinicius de Moraes).

- o lugar de origem ou de produção pelo produto: Comprei uma garrafa do legítimo porto (o vinho da cidade do Porto).

- o autor pela obra: Ela parecia ler Jorge Amado (a obra de Jorge Ama-do).

- o abstrato pelo concreto e vice-versa: Não devemos contar com o seu coração (sentimento, sensibilidade).

- o símbolo pela coisa simbolizada: A coroa (o poder) foi disputada pe-los revolucionários.

- a matéria pelo produto e vice-versa: Lento, o bronze (o sino) soa. - o inventor pelo invento: Edson (a energia elétrica) ilumina o mundo. - a coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura (ao edifício da Prefeitura). - o instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo (guloso,

glutão). Sinédoque: Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, ha-

vendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:

- o todo pela parte e vice-versa: “A cidade inteira (o povo) viu assom-brada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos (parte das patas) de seu cavalo.” (J. Cândido de Carvalho)

- o singular pelo plural e vice-versa: O paulista (todos os paulistas) é tímido; o carioca (todos os cariocas), atrevido.

- o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum): Para os artistas ele foi um mecenas (protetor).

Catacrese: A catacrese é um tipo de especial de metáfora, “é uma espécie de me-

táfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito linguístico, já fora do âmbito estilístico.” (Othon M. Garcia).

São exemplos de catacrese: folhas de livro / pele de tomate / dente de alho / montar em burro / céu da boca / cabeça de prego / mão de direção / ventre da terra / asa da xícara / sacar dinheiro no banco.

Sinestesia: A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma

expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).

Exemplo: “A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensa-ções táteis], quase irreal.” (Augusto Meyer)

Antonomásia: Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma quali-

dade, característica ou fato que a distingue. Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha

ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.

Exemplos: “E ao rabi simples (Cristo), que a igualdade prega, / Rasga e enlameia a túnica inconsútil; (Raimundo Correia). / Pelé (= Edson Arantes do Nascimento) / O Cisne de Mântua (= Virgílio) / O poeta dos escravos (= Castro Alves) / O Dante Negro (= Cruz e Souza) / O Corso (= Napoleão)

Alegoria: A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo ob-

jeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegori-a, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um referencial e outro metafórico.

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Exemplo: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barí-tono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quan-do não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente…” (Machado de Assis).

Figuras de sintaxe ou de construção: As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em re-

lação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.

Elas podem ser construídas por: a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma; b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto; c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage; d) ruptura: anacoluto; e) concordância ideológica: silepse. Portanto, são figuras de construção ou sintaxe: Assíndeto: Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por

conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgu-las.

Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das pausas rítmicas (vírgulas).

Exemplo: “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” (Machado de Assis).

Elipse: Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente po-

demos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo.

Exemplo: “Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas.” (e-lipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias…).

Zeugma: Ocorre zeugma quando um termo já expresso na frase é suprimido, fi-

cando subentendida sua repetição. Exemplo: “Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Feli-

pes.” (Zeugma do verbo: “e foram assassinados…”) (Camilo Castelo Bran-co).

Anáfora: Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início

de um período, frase ou verso. Exemplo: “Depois o areal extenso… / Depois o oceano de pó… / De-

pois no horizonte imenso / Desertos… desertos só…” (Castro Alves). Pleonasmo: Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma ideia, isto é, redun-

dância de significado. a) Pleonasmo literário: É o uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia, tanto do pon-

to de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.

Exemplo: “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis ver de perto / Quando em visão com os da saudade via.” (Alberto de Oliveira).

“Morrerás morte vil na mão de um forte.” (Gonçalves Dias) “Ó mar salgado, quando do teu sal / São lágrimas de Portugal” (Fer-

nando Pessoa). b) Pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que já estavam implícitas em palavras

anteriormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma ideia, sendo apenas fruto do descobrimen-to do sentido real das palavras.

Exemplos: subir para cima / entrar para dentro / repetir de novo / ouvir com os ouvidos / hemorragia de sangue / monopólio exclusivo / breve alocução / principal protagonista.

Polissíndeto: Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção

coordenativa mais vezes do que exige a norma gramatical (geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou verti-ginosos.

Exemplo: “Vão chegando as burguesinhas pobres, / e as criadas das burguesinhas ricas / e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” (Manuel Bandeira).

Anástrofe: Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas

(determinante/determinado). Exemplo: “Tão leve estou (estou tão leve) que nem sombra tenho.”

(Mário Quintana). Hipérbato: Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da

frase. Exemplo: “Passeiam à tarde, as belas na Avenida. ” (As belas passei-

am na Avenida à tarde.) (Carlos Drummond de Andrade). Sínquise: Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes

da frase. É um hipérbato exagerado. Exemplo: “A grita se alevanta ao Céu, da gente. ” (A grita da gente se

alevanta ao Céu ) (Camões). Hipálage: Ocorre hipálage quando há inversão da posição do adjetivo: uma quali-

dade que pertence a um objeto é atribuída a outro, na mesma frase. Exemplo: “… as lojas loquazes dos barbeiros.” (as lojas dos barbeiros

loquazes.) (Eça de Queiros). Anacoluto: Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se

inicia a frase, alterando-lhe a sequência lógica. A construção do período deixa um ou mais termos – que não apresentam função sintática definida – desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível.

Exemplo: “Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Al-cântara Machado).

Silepse: Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras,

mas com a ideia a elas associada. a) Silepse de gênero: Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino

ou masculino). Exemplo: “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.” (Guimarães

Rosa). b) Silepse de número: Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (sin-

gular ou plural). Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam.” (Mário Barreto). c) Silepse de pessoa: Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa

verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado. Exemplo: “Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas.”

(Machado de Assis). Figuras de pensamento: As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem

ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico. São figuras de pensamento: Antítese: Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de

sentidos opostos. Exemplo: “Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.

Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa).

Apóstrofe: Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou

imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão.

Exemplo: “Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?” (Castro Al-ves).

Paradoxo: Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido

oposto, mas também na de ideias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. Oxí-moro (ou oximoron) é outra designação para paradoxo.

Exemplo: “Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É um contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer;” (Camões)

Eufemismo: Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expressão é empregada pa-

ra atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante.

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Exemplo: “E pela paz derradeira (morte) que enfim vai nos redimir Deus lhe pague”. (Chico Buarque).

Gradação: Ocorre gradação quando há uma sequência de palavras que intensifi-

cam uma mesma ideia. Exemplo: “Aqui… além… mais longe por onde eu movo o passo.” (Cas-

tro Alves). Hipérbole: Ocorre hipérbole quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcio-

nar uma imagem emocionante e de impacto. Exemplo: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac). Ironia: Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição

de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.

Exemplo: “Moça linda, bem tratada, / três séculos de família, / burra como uma porta: / um amor.” (Mário de Andrade).

Prosopopeia: Ocorre prosopopeia (ou animização ou personificação) quando se atri-

bui movimento, ação, fala, sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários.

Também a atribuição de características humanas a seres animados constitui prosopopeia o que é comum nas fábulas e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: “O peixinho (…) silencioso e levemen-te melancólico…”

Exemplos: “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” (Raul Bopp)

Um frio inteligente (…) percorria o jardim…” (Clarice Lispector) Perífrase: Ocorre perífrase quando se cria um torneio de palavras para expressar

algum objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear. Exemplo: “Cidade maravilhosa / Cheia de encantos mil / Cidade mara-

vilhosa / Coração do meu Brasil.” (André Filho). Até este ponto retirei informações do site PCI cursos Vícios de Linguagem Ambiguidade Ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos.

Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.

Ex: • “Onde está a vaca da sua avó?” (Que vaca? A avó ou a vaca

criada pela avó?) • “Onde está a cachorra da sua mãe?” (Que cachorra? A mãe ou

a cadela criada pela mãe?) • “Este líder dirigiu bem sua nação”(“Sua”? Nação da 2ª ou 3ª

pessoa (o líder)?). Obs 1: O pronome possessivo “seu(ua)(s)” gera muita confusão por ser

geralmente associado ao receptor da mensagem. Obs 2: A preposição “como” também gera confusão com o verbo “co-

mer” na 1ª pessoa do singular. A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecio-

nal, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emis-sor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.

Barbarismo Barbarismo, peregrinismo, idiotismo ou estrangeirismo (para

os latinos qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira no lugar de equivalente vernácula.

De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem dife-rentes nomes:

• galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (de Gália, antigo nome da França);

• anglicismo, quando do inglês; • castelhanismo, quando vindos do espanhol; Ex: • Mais penso, mais fico inteligente (galicismo; o mais adequado

seria “quanto mais penso, (tanto) mais fico inteligente”); • Comeu um roast-beef (anglicismo; o mais adequado seria “co-

meu um rosbife“);

• Havia links para sua página (anglicismo; o mais adequado seria “Havia ligações(ou vínculos) para sua página”.

• Eles têm serviço de delivery. (anglicismo; o mais adequado se-ria “Eles têm serviço de entrega”).

• Premiê apresenta prioridades da Presidência lusa da UE (gali-cismo, o mais adequado seria Primeiro-ministro)

• Nesta receita gastronômica usare-mos Blueberries e Grapefruits. (anglicismo, o mais adequado seri-a Mirtilo e Toranja)

• Convocamos para a Reunião do Conselho de DA’s (plural da sigla de Diretório Acadêmico). (anglicismo, e mesmo nesta língua não se usa apóstrofo ‘s’ para pluralizar; o mais adequado seria DD.AA. ou DAs.)

Há quem considere barbarismo também divergências de pronúncia, grafia, morfologia, etc., tais como “adevogado” ou “eu sabo“, pois seriam atitudes típicas de estrangeiros, por eles dificilmente atingirem alta fluência no dialeto padrão da língua.

Em nível pragmático, o barbarismo normalmente é indesejável porque os receptores da mensagem frequentemente conhecem o termo em ques-tão na língua nativa de sua comunidade linguística, mas nem sempre conhecem o termo correspondente na língua ou dialeto estrangeiro à co-munidade com a qual ele está familiarizado. Em nível político, um barbaris-mo também pode ser interpretado como uma ofensa cultural por alguns receptores que se encontram ideologicamente inclinados a repudiar certos tipos de influência sobre suas culturas. Pode-se assim concluir que o con-ceito de barbarismo é relativo ao receptor da mensagem.

Em alguns contextos, até mesmo uma palavra da própria língua do re-ceptor poderia ser considerada como um barbarismo. Tal é o caso de um cultismo (ex: “abdômen”) quando presente em uma mensagem a um recep-tor que não o entende (por exemplo, um indivíduo não escolarizado, que poderia compreender melhor os sinônimos “barriga”, “pança” ou “bucho”).

Cacofonia A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união

das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve. São exem-plos desse fato:

• “Ele beijou a boca dela.” • “Bata com um mamão para mim, por favor.” • “Deixe ir-me já, pois estou atrasado.” • “Não tem nada de errado a cerca dela“ • “Vou-me já que está pingando. Vai chover!” • “Instrumento para socar alho.” • “Daqui vai, se for dai.” Não são cacofonia: • “Eu amo ela demais !!!” • “Eu vi ela.” • “você veja” Como cacofonias são muitas vezes cômicas, elas são algumas vezes

usadas de propósito em certas piadas, trocadilhos e “pegadinhas”. Plebeísmo O plebeísmo normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e ter-

mos considerados informais. Exemplos: • “Ele era um tremendo mané!” • “Tô ferrado!” • “Tá ligado nas quebradas, meu chapa?” • “Esse bagulho é ‘radicaaaal’!!! Tá ligado mano?” • ‘Vô piálá’mais tarde ‘ !!! Se ligou maluko ? Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em con-

textos sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo. Prolixidade É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua su-

perabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas ideias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.

A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e precisão da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer.

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Pleonasmo vicioso O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa re-

dundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é consi-derado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chama-mos pleonasmo vicioso.

Ex: • “Ele vai ser o protagonista principal da peça”.

(Um protagonista é, necessariamente, a personagem principal) • “Meninos, entrem já para dentro!” (O verbo “entrar” já exprime

ideia de ir para dentro) • “Estou subindo para cima.” (O verbo “subir” já exprime ideia de

ir para cima) • “Não deixe de comparecer pessoalmente.” (É impossível com-

parecer a algum lugar de outra forma que não pessoalmente) • “Meio-ambiente” – o meio em que vivemos = o ambiente em que

vivemos. Não é pleonasmo: • “As palavras são de baixo calão“. Palavras podem ser de baixo

ou de alto calão. O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os

exemplos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da mensagem.

Especialmente em contextos literários, musicais e retóricos, um pleo-nasmo bem colocado pode causar uma reação notável nos receptores (como a geração de uma frase de efeito ou mesmo o humor proposital). A maestria no uso do pleonasmo para que ele atinja o efeito desejado no receptor depende fortemente do desenvolvimento da capacidade de inter-pretação textual do emissor. Na dúvida, é melhor que seja evitado para não se incorrer acidentalmente em um uso vicioso.

Solecismo Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com re-

lação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo: De concordância: • “Fazem três anos que não vou ao médico.” (Faz três anos que

não vou ao médico.) • “Aluga-se salas nesse edifício.” (Alugam-se salas nesse edifício.) De regência: • “Ontem eu assisti um filme de época.” (Ontem eu assisti a um

filme de época.) De colocação: • “Me empresta um lápis, por favor.” (Empresta-me um lápis, por

favor.) • “Me parece que ela ficou contente.” (Parece-me que ela ficou

contente.) • “Eu não respondi-lhe nada do que perguntou.” (Eu não lhe res-

pondi nada do que perguntou.) Eco O Eco vem a ser a própria rima que ocorre quando há na frase termi-

nações iguais ou semelhantes, provocando dissonância. • “Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e e-

ducação.” • “O aluno repetente mente alegremente.” • O presidente tinha dor de dente constantemente. Colisão O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é deno-

minado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:

• “Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos.” • “O papa Paulo VI pediu a paz.” Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da fra-

se que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas. http://centraldefavoritos.wordpress.com/

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES:

exercícios de Interpretação de texto

Leia o texto para responder às próximas 3 questões. Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabili-dade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esfor-çando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treina-dos durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. (Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado) (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 1 - De acordo com o texto, os candidatos (A) não tinham assimilado suas leituras. (B) só conheciam o pensamento alheio. (C) tinham projetos de pesquisa deficientes. (D) tinham perfeito autocontrole. (E) ficavam em fila, esperando a vez. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 2 - O autor entende que os candidatos deveriam (A) ter opiniões próprias. (B) ler os textos requeridos. (C) não ter treinamento escolar. (D) refletir sobre o vazio. (E) ter mais equilíbrio. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 3 - A expressão “um vazio imenso” (3.º parágra-fo) refere-se a (A) candidatos. (B) pânico. (C) eles. (D) reação. (E) esse campo. Leia o texto para responder às próximas 3 questões. No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasa-dos – do ponto de vista temporal, bem entendido – do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres. O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos”, diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por e-xemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversá-rio. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexí-

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veis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público? (Veja, 02.12.2009) (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 4 - De acordo com o texto, os brasileiros são piores do que outros povos em (A) eficiência de correios e andar a pé. (B) ajuste de relógios e andar a pé. (C) marcar compromissos fora de hora. (D) criar desculpas para atrasos. (E) dar satisfações por atrasos. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 5 - Pondo foco no processo de coesão textual do 2.º parágrafo, pode-se concluir que Levine é um (A) jornalista. (B) economista. (C) cronometrista. (D) ensaísta. (E) psicólogo. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 6 - A expressão chá de cadeira, no texto, tem o significado de (A) bebida feita com derivado de pinho. (B) ausência de convite para dançar. (C) longa espera para conseguir assento. (D) ficar sentado esperando o chá. (E) longa espera em diferentes situações. Leia o texto para responder às próximas 4 questões.

Zelosa com sua imagem, a empresa multinacional Gillette retirou a bola da mão, em uma das suas publicidades, do atacante francês Thierry Henry, garoto-propaganda da marca com quem tem um contrato de 8,4 milhões de dólares anuais. A jogada previne os efeitos desastrosos para vendas de seus produtos, depois que o jogador trapaceou, tocando e controlando a bola com a mão, para ajudar no gol que classificou a França para a Copa do Mundo de 2010. (...) Na França, onde 8 em cada dez franceses reprovam o gesto irregular, Thierry aparece com a mão no bolso. Os publicitários franceses acham que o gato subiu no telhado. A Gillette prepara o rompimento do contrato. O serviço de comunicação da gigante Procter & Gamble, proprietária da Gillette, diz que não. Em todo caso, a empresa gostaria que o jogo fosse refeito, que a trapaça não tivesse acontecido. Na impossibilidade, refez o que está ao seu alcan-ce, sua publicidade. Segundo lista da revista Forbes, Thierry Henry é o terceiro jogador de futebol que mais lucra com a publicidade – seus contratos somam 28 milhões de dólares anuais. (...) (Veja, 02.11.2009. Adaptado)

(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 7 - A palavra jogada, em – A jogada previne os efeitos desastrosos para venda de seus produtos... – refere-se ao fato de (A) Thierry Henry ter dado um passe com a mão para o gol da França. (B) a Gillette ter modificado a publicidade do futebolista francês. (C) a Gillete não concordar com que a França dispute a Copa do Mundo. (D) Thierry Henry ganhar 8,4 milhões de dólares anuais com a propaganda. (E) a FIFA não ter cancelado o jogo em que a França se classificou. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 8 - A expressão o gato subiu no telhado é parte de uma conhecida anedota em que uma mulher, depois de contar abrupta-mente ao marido que seu gato tinha morrido, é advertida de que deveria ter dito isso aos poucos: primeiramente, que o gato tinha subido no telhado, depois, que tinha caído e, depois, que tinha morrido. No texto em questão, a expressão pode ser interpretada da seguinte maneira: (A) foi com a “mão do gato” que Thierry assegurou a classificação da Fran-ça. (B) Thierry era um bom jogador antes de ter agido com má fé. (C) a Gillette já cortou, de fato, o contrato com o jogador francês. (D) a Fifa reprovou amplamente a atitude antiesportiva de Thierry Henry. (E) a situação de Thierry, como garoto-propaganda da Gillette, ficou instá-vel. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 9 - A expressão diz que não, no final do 2.º parágrafo, significa que (A) a Procter & Gamble nega o rompimento do contrato. (B) o jogo em que a França se classificou deve ser refeito. (C) a repercussão na França foi bastaPnte negativa. (D) a Procter & Gamble é proprietária da Gillette. (E) os publicitários franceses se opõem a Thierry. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 10 - Segundo a revista Forbes, (A) Thierry deverá perder muito dinheiro daqui para frente. (B) há três jogadores que faturam mais que Thierry em publicidade. (C) o jogador francês possui contratos publicitários milionários. (D) o ganho de Thierry, somado à publicidade, ultrapassa 28 milhões. (E) é um absurdo o que o jogador ganha com o futebol e a publicidade. As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo. Em 2008, Nicholas Carr assinou, na revista The Atlantic, o polêmico artigo "Estará o Google nos tornando estúpidos?" O texto ganhou a capa da revista e, desde sua publicação, encontra-se entre os mais lidos de seu website. O autor nos brinda agora com The Shallows: What the internet is doing with our brains, um livro instrutivo e provocativo, que dosa lingua-gem fluida com a melhor tradição dos livros de disseminação científica. Novas tecnologias costumam provocar incerteza e medo. As reações mais estridentes nem sempre têm fundamentos científicos. Curiosamente, no caso da internet, os verdadeiros fundamentos científicos deveriam, sim, provocar reações muito estridentes. Carr mergulha em dezenas de estudos científicos sobre o funcionamento do cérebro humano. Conclui que a inter-net está provocando danos em partes do cérebro que constituem a base do que entendemos como inteligência, além de nos tornar menos sensíveis a sentimentos como compaixão e piedade. O frenesi hipertextual da internet, com seus múltiplos e incessantes estímu-los, adestra nossa habilidade de tomar pequenas decisões. Saltamos textos e imagens, traçando um caminho errático pelas páginas eletrônicas. No entanto, esse ganho se dá à custa da perda da capacidade de alimentar nossa memória de longa duração e estabelecer raciocínios mais sofistica-dos. Carr menciona a dificuldade que muitos de nós, depois de anos de exposição à internet, agora experimentam diante de textos mais longos e elaborados: as sensações de impaciência e de sonolência, com base em estudos científicos sobre o impacto da internet no cérebro humano. Segun-do o autor, quando navegamos na rede, "entramos em um ambiente que promove uma leitura apressada, rasa e distraída, e um aprendizado super-ficial." A internet converteu-se em uma ferramenta poderosa para a transformação do nosso cérebro e, quanto mais a utilizamos, estimulados pela carga gigantesca de informações, imersos no mundo virtual, mais nossas mentes são afetadas. E não se trata apenas de pequenas alterações, mas de

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mudanças substanciais físicas e funcionais. Essa dispersão da atenção vem à custa da capacidade de concentração e de reflexão.(Thomaz Wood Jr. Carta capital, 27 de outubro de 2010, p. 72, com adaptações) (MP/RS – 2010 – FCC) 11 - O assunto do texto está corretamente resumi-do em: (A) O uso da internet deveria motivar reações contrárias de inúmeros especialistas, a exemplo de Nicholas Carr, que procura descobrir as cone-xões entre raciocínio lógico e estudos científicos sobre o funcionamento do cérebro. (B) O mundo virtual oferecido pela internet propicia o desenvolvimento de diversas capacidades cerebrais em todos aqueles que se dedicam a essa navegação, ainda pouco estudadas e explicitadas em termos científicos. (C) Segundo Nicholas Carr, o uso frequente da internet produz alterações no funcionamento do cérebro, pois estimula leituras superficiais e distraí-das, comprometendo a formulação de raciocínios mais sofisticados. (D) Usar a internet estimula funções cerebrais, pelas facilidades de percep-ção e de domínio de assuntos diversificados e de formatos diferenciados de textos, que permitem uma leitura dinâmica e de acordo com o interesse do usuário. (E) O novo livro de Nicholas Carr, a ser publicado, desperta a curiosidade do leitor pelo tratamento ficcional que seu autor aplica a situações concre-tas do funcionamento do cérebro, trazidas pelo uso disseminado da inter-net. (MP/RS – 2010 – FCC) 12 - Curiosamente, no caso da internet, os verda-deiros fundamentos científicos deveriam, sim, provocar reações muito estridentes. O autor, para embasar a opinião exposta no 2o parágrafo, (A) se vale da enorme projeção conferida ao pesquisador antes citado, ironicamente oferecida pela própria internet, em seu website. (B) apoia-se nas conclusões de Nicholas Carr, baseadas em dezenas de estudos científicos sobre o funcionamento do cérebro humano. (C) condena, desde o início, as novas tecnologias, cujo uso indiscriminado vemprovocando danos em partes do cérebro. (D) considera, como base inicial de constatação a respeito do uso da inter-net, que ela nos torna menos sensíveis a sentimentos como compaixão e piedade. (E) questiona a ausência de fundamentos científicos que, no caso da inter-net, [...]deveriam, sim, provocar reações muito estridentes. As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo. Também nas cidades de porte médio, localizadas nas vizinhanças das regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul do país, as pessoas tendem cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos diários, como mostram dados do Departamento Nacional de Trânsito. Em consequência, congestionamentos, acidentes, poluição e altos custos de manutenção da malha viária passaram a fazer parte da lista dos principais problemas desses municípios. Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos. A facilida-de de crédito e a isenção de impostos são alguns dos elementos que têm colaborado para a realização do sonho de ter um carro. E os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus carros até para percorrer curtas distâncias, mesmo perdendo tempo em congestionamentos e apesar dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento da frota. Além disso, carro continua a ser sinônimo de status para milhões de brasi-leiros de todas as regiões. A sua necessidade vem muitas vezes em se-gundo lugar. Há 35,3 milhões de veículos em todo o país, um crescimento de 66% nos últimos nove anos. Não por acaso oito Estados já registram mais mortes por acidentes no trânsito do que por homicídios. (O Estado de S. Paulo, Notas e Informações, A3, 11 de setembro de 2010, com adaptações) (MP/RS – 2010 – FCC) 13 - Não por acaso oito Estados já registram mais mortes por acidentes no trânsito do que por homicídios. A afirmativa final do texto surge como (A) constatação baseada no fato de que os brasileiros desejam possuir um carro, mas perdem muito tempo em congestionamentos.

(B) observação irônica quanto aos problemas decorrentes do aumento na utilização de carros, com danos provocados ao meio ambiente. (C) comprovação de que a compra de um carro é sinônimo de status e, por isso, constitui o maior sonho de consumo do brasileiro. (D) hipótese de que a vida nas cidades menores tem perdido qualidade, pois os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus carros até para percorrer curtas distâncias. (E) conclusão coerente com todo o desenvolvimento, a partir de um título que poderia ser: Carro, problema que se agrava. (MP/RS – 2010 – FCC) 14 - As ideias mais importantes contidas no 2o parágrafo constam, com lógica e correção, de: (A) A facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns elementos que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro nas cida-des menores, e os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus carros para percorrer curtas distâncias, além dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento da frota. (B) Cidades menores tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos em razão da facilidade de crédito e da isenção de impostos, elementos que têm colaborado para a aquisição de carros que passaram a ser utilizados até mesmo para percorrer curtas distâncias, apesar dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente. (C) O menor custo de vida em cidades menores, com baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, aumentaram suas frotas em progressão geométrica nos últimos anos, com a facilidade de crédito e a isenção de impostos, que são alguns dos elementos que têm colaborado para a realização do sonho dos brasileiros de ter um carro. (D) É nas cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, que tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos pela facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns dos elementos que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro. (E) Os brasileiros de cidades menores passaram até a percorrer curtas distâncias com seus carros, pela facilidade de crédito e a isenção de impos-tos, que são elementos que têm colaborado para a realização do sonho de tê-los, e com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumenta-das em progressão geométrica nos últimos anos. Leia o texto para responder às próximas 4 questões. Os eletrônicos “verdes” Vai bem a convivência entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politi-camente correto na área ambiental. É seguindo essa trilha “verde” que a Motorola anunciou o primeiro celular do mundo feito de garrafas plásticas recicladas. Ele se chama W233 Eco e é também o primeiro telefone com certificado CarbonFree, que prevê a compensação do carbono emitido na fabricação e distribuição de um produto. Se um celular pode ser feito de garrafas, por que não se produz um laptop a partir do bambu? Essa ideia ganhou corpo com a fabricante taiwanesa Asus: tratase do Eco Book que exibe revestimento de tiras dessa planta. Computadores “limpos” fazem uma importante diferença no efeito estufa e para se ter uma noção do impacto de sua produção e utilização basta olhar o resultado de uma pes-quisa da empresa americana de consultoria Gartner Group. Ela revela que a área de TI (tecnologia da informação) já é responsável por 2% de todas as emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Além da pesquisa da Gartner, há um estudo realizado nos EUA pela Co-munidade do Vale do Silício. Ele aponta que a inovação “verde” permitirá adotar mais máquinas com o mesmo consumo de energia elétrica e reduzir os custos de orçamento. Russel Hancock, executivo-chefe da Fundação da Comunidade do Vale do Silício, acredita que as tecnologias “verdes” tam-bém conquistarão espaço pelo fato de que, atualmente, conta pontos junto ao consumidor ter-se uma imagem de empresa sustentável. O estudo da Comunidade chegou às mãos do presidente da Apple, Steve Jobs, e o fez render-se às propostas do “ecologicamente correto” – ele era duramente criticado porque dava aval à utilização de mercúrio, altamente prejudicial ao meio ambiente, na produção de seus iPods e laptops. Preo-cupado em não perder espaço, Jobs lançou a nova linha do Macbook Pro

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com estrutura de vidro e alumínio, tudo reciclável. E a RITI Coffee Printer chegou à sofisticação de criar uma impressora que, em vez de tinta, se vale de borra de café ou de chá no processo de impressão. Basta que se colo-que a folha de papel no local indicado e se despeje a borra de café no cartucho – o equipamento não é ligado em tomada e sua energia provém de ação mecânica transformada em energia elétrica a partir de um gerador. Se pensarmos em quantos cafezinhos são tomados diariamente em gran-des empresas, dá para satisfazer perfeitamente a demanda da impressora. (Luciana Sgarbi, Revista Época, 22.09.2009. Adaptado) (CREMESP – 2011 - VUNESP) 15 - Leia o trecho: Vai bem a convivência entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politicamente correto na área ambiental. É correto afirmar que a frase inicial do texto pode ser interpreta-da como (A) a união das empresas Motorola e RITI Coffee Printer para criar um novo celular com fibra de bambu. (B) a criação de um equipamento eletrônico com estrutura de vidro que evita a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. (C) o aumento na venda de celulares feitos com CarbonFree, depois que as empresas nacionais se uniram à fabricante taiwanesa. (D) o compromisso firmado entre a empresa Apple e consultoria Gartner Group para criar celulares sem o uso de carbono. (E) a preocupação de algumas empresas em criarem aparelhos eletrônicos que não agridam o meio ambiente. (CREMESP – 2011 - VUNESP) 16 - Em – Computadores “limpos” fazem uma importante diferença no efeito estufa... – a expressão entre aspas pode ser substituída, sem alterar o sentido no texto, por: (A) com material reciclado. (B) feitos com garrafas plásticas. (C) com arquivos de bambu. (D) feitos com materiais retirados da natureza. (E) com teclado feito de alumínio. (CREMESP – 2011 - VUNESP) 17 - A partir da leitura do texto, pode-se concluir que (A) as pesquisas na área de TI ainda estão em fase inicial. (B) os consumidores de eletrônicos não se preocupam com o material com que são feitos. (C) atualmente, a indústria de eletrônicos leva em conta o efeito estufa. (D) os laptops feitos com fibra de bambu têm maior durabilidade. (E) equipamentos ecologicamente corretos não têm um mercado de vendas assegurado. (CREMESP – 2011 - VUNESP) 18 - O presidente da Apple, Steve Jobs, (A) preocupa-se com o carbono emitido na fabricação de produtos eletrôni-cos. (B) pesquisa acerca do uso de bambu em teclados de laptops. (C) descobriu que impressoras cujos cartuchos são de borra de chá não duram muito. (D) responsabiliza a fabricação de celulares pelas emissões de dióxido de carbono no meio ambiente. (E) está de acordo com outras empresas a favor do uso de materiais reci-cláveis em eletrônicos. (CREMESP – 2011 - VUNESP) 19 - No texto, o estudo realizado pela Comunidade do Vale do Silício (A) é o primeiro passo para a implantação de laptops feitos com tiras de bambu. (B) contribuirá para que haja mais lucro nas empresas, com redução de custos. (C) ainda está pesquisando acerca do uso de mercúrio em eletrônicos. (D) será decisivo para evitar o efeito estufa na atmosfera. (E) permite a criação de uma impressora que funciona com energia mecâ-nica. Leia o texto para responder à questão a seguir. Quanto veneno tem nossa comida? Desde que os pesticidas sintéticos começaram a ser produzidos em larga escala, na década de 1940, há dúvidas sobre o perigo para a saúde huma-na. No campo, em contato direto com agrotóxicos, alguns trabalhadores

rurais apresentaram intoxicações sérias. Para avaliar o risco de gente que apenas consome os alimentos, cientistas costumam fazer testes com ratos e cães, alimentados com doses altas desses venenos. A partir do resultado desses testes e da análise de alimentos in natura (para determinar o grau de resíduos do pesticida na comida), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece os valores máximos de uso dos agrotóxicos para cada cultura. Esses valores têm sido desrespeitados, segundo as amostras da Anvisa. Alguns alimentos têm excesso de resíduos, outros têm resíduos de agrotóxicos que nem deveriam estar lá. Esses excessos, isoladamente, não são tão prejudiciais, porque em geral não ultrapassam os limites que o corpo humano aguenta. O maior problema é que eles se somam – ninguém come apenas um tipo de alimento.(Francine Lima, Revista Época, 09.08.2010) (CREMESP – 2011 - VUNESP) 20 - Com a leitura do texto, pode-se afir-mar que (A) segundo testes feitos em animais, os agrotóxicos causam intoxicações. (B) a produção em larga escala de pesticidas sintéticos tem ocasionado doenças incuráveis. (C) as pessoas que ingerem resíduos de agrotóxicos são mais propensas a terem doenças de estômago. (D) os resíduos de agrotóxicos nos alimentos podem causar danos ao organismo. (E) os cientistas descobriram que os alimentos in natura têm menos resí-duos de agrotóxicos. http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/exercicios-interpretacao-de-texto-ii_02.html

RESPOSTAS 01. B 11. C 02. A 12. B 03. E 13. E 04. B 14. B 05. E 15. E 06. E 16. A 07. B 17. C 08. E 18. E 09. A 19. B 10. C 20. D

FONÉTICA E FONOLOGIA

Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fo-nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposição entre os vocábulos.

Ex.: em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre

si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de FONEMA. Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e

seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais fonemas.

No sistema fonética do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fo-nemas.

É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o

sinal gráfico que representa o som. Vejamos alguns exemplos: Manhã – 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / ã Táxi – 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i Corre – letras: 5: fonemas: 4 Hora – letras: 4: fonemas: 3 Aquela – letras: 6: fonemas: 5 Guerra – letras: 6: fonemas: 4 Fixo – letras: 4: fonemas: 5 Hoje – 4 letras e 3 fonemas Canto – 5 letras e 4 fonemas Tempo – 5 letras e 4 fonemas Campo – 5 letras e 4 fonemas Chuva – 5 letras e 4 fonemas

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LETRA - é a representação gráfica, a representação escrita, de um

determinado som.

CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS VOGAIS A E I O U SEMIVOGAIS Só há duas semivogais: i e u, quando se incorporam à vogal numa

mesma sílaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-ça-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai.

CONSOANTES B C D F G H J K L M N K P R S T V X Z Y W ENCONTROS VOCÁLICOS A sequência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de

encontro vocálico. Ex.: cooperativa Três são os encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato DITONGO É a combinação de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa. Dividem-se em: - orais: pai, fui - nasais: mãe, bem, pão - decrescentes: (vogal + semivogal) – meu, riu, dói - crescentes: (semivogal + vogal) – pátria, vácuo TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal) Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guão, quão, iguais, mínguam HIATO Ê o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-

as diferentes emissões de voz. Ex.: fa-ís-ca, sa-ú-de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci-ú-me, po-ei-ra, cru-el, ju-í-

zo SÍLABA Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados

numa só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em: • Monossílabo - possui uma só sílaba: pá, mel, fé, sol. • Dissílabo - possui duas sílabas: ca-sa, me-sa, pom-bo. • Trissílabo - possui três sílabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta. • Polissílabo - possui mais de três sílabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta-

li-da-de. TONICIDADE Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se

pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá,

pá. Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras

em: • Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do-

mi-nó. • Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá-

ter, a-má-vel, qua-dro. • Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do,

cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma. ENCONTROS CONSONANTAIS É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. Ex.: atleta, brado, creme, digno etc.

DÍGRAFOS São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com-

posta para um som simples. Há os seguintes dígrafos: 1) Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh. Exs.: chave, malha, ninho. 2) Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e

ss. Exs. : carro, pássaro. 3) Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Exs.: guerra, quilo, nascer, cresça, exceto, exsurgir. 4) As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encer-

rando a sílaba em uma palavra. Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.

NOTAÇÕES LÉXICAS São certos sinais gráficos que se juntam às letras, geralmente para lhes

dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras. São os seguintes: 1) o acento agudo – indica vogal tônica aberta: pé, avó, lágrimas; 2) o acento circunflexo – indica vogal tônica fechada: avô, mês, ânco-

ra; 3) o acento grave – sinal indicador de crase: ir à cidade; 4) o til – indica vogal nasal: lã, ímã; 5) a cedilha – dá ao c o som de ss: moça, laço, açude; 6) o apóstrofo – indica supressão de vogal: mãe-d’água, pau-d’alho; o hífen – une palavras, prefixos, etc.: arcos-íris, peço-lhe, ex-aluno.

ORTOGRAFIA OFICIAL

As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas

que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.

Eis algumas observações úteis: DISTINÇÃO ENTRE J E G

1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,

canjerê, pajé, etc. b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-

cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,

despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais

mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,

ferrugem, etc. b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO:

estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.

DISTINÇÃO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios

ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu-guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc.

c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for

erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-se análise, trombose, etc.

a, e, i, o, u

b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 34

e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa.

f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.

g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-der: pretensão; repreender: repreensão, etc.

2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o

mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc.

b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.

c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cãozito, etc.

DISTINÇÃO ENTRE X E CH:

1. Escrevem-se com X a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,

feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de

árvore que produz o látex). e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-

chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).

2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-

buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-la, piche, pichar, tchau.

b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: • brocha (pequeno prego) • broxa (pincel para caiação de paredes) • chá (planta para preparo de bebida) • xá (título do antigo soberano do Irã) • chalé (casa campestre de estilo suíço) • xale (cobertura para os ombros) • chácara (propriedade rural) • xácara (narrativa popular em versos) • cheque (ordem de pagamento) • xeque (jogada do xadrez) • cocho (vasilha para alimentar animais) • coxo (capenga, imperfeito)

DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Observe o quadro das correlações: Correlações t - c ter-tenção rg - rs rt - rs pel - puls corr - curs sent - sens ced - cess gred - gress prim - press tir - ssão

Exemplos ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - detenção; reter - retenção aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submer-são; inverter - inversão; divertir - diversão impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão sentir - senso, sensível, consenso ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - inter-cessão. exceder - excessivo (exceto exceção) agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - progresso - progressivo imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repres-são.

admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. (re)percutir - (re)percussão

PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES

Mas ou mais: dúvidas de ortografia

Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte Mais ou mais? Onde ou aonde? Essas e outras expressões geralmente são alvo de questionamentos por parte dos usuários da língua.

Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da lingua-gem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer mediante nossa postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não parece assim tão simples, haja vista que alguns contratempos sempre tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no mo-mento de empregar esta ou aquela palavra. Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um determinado vocábulo está intimamente ligado a pressupostos semânticos, visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de senti-do. Assim, mesmo que palavras se apresentem semelhantes em temos sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos, aos quais devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir. Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as caracte-rísticas que nutrem algumas expressões que rotineiramente utilizamos. Entre elas, destacamos: Mas e mais A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, de-vendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário. Vejamos, pois: Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário. Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos: Ele escolheu a camiseta mais cara da loja. Onde e aonde “Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos: Aonde você vai com tanta pressa? “Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa caracterís-tica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo: Onde mesmo você mora? Que e quê O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce: Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante. Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas: Ela tem um quê de mistério. Mal e mau “Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:

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Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se compor-tado bem) “Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo: Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno) Ao encontro de / de encontro a “Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo: Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis) “De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão: O carro foi de encontro ao poste. Afim e a fim “Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade: Na faculdade estudamos disciplinas afins. “A fim” indica ideia de finalidade: Estudo a fim de que possa obter boas notas. A par e ao par “A par” indica o sentido voltado para “ciente, estar informado acerca de algo”: Ele não estava a par de todos os acontecimentos. “Ao par” representa uma expressão que indica igualdade, equivalência ente valores financeiros: Algumas moedas estrangeiras estão ao par. Demais e de mais “Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de “muito”: A vítima gritava demais após o acidente. Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”: Não se importe com o que falam os demais. “De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome: Ele não falou nada de mais. Senão e se não “Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”: É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado. “Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se a “caso não”: Se não chover iremos ao passeio. Na medida em que e à medida que “Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a “porque”, “uma vez que” e “já que”: Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais apertada. “À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento grada-tivo: À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam ainda mais. Nenhum e nem um “Nenhum” representa o oposto de algum: Nenhum aluno fez a pesquisa. “Nem um” equivale a nem sequer um: Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras. Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma ortográfica grafado com hífen): Antes do novo acordo ortográfico, a expressão “dia-a-dia”, cujo sentido fazia referência ao cotidiano, era grafada com hífen. Porém, depois de instaurado, passou a ser utilizada sem dele, ou seja: O dia a dia dos estudantes tem sido bastante conturbado. Já “dia a dia”, sem hífen mesmo antes da nova reforma, atua como uma locução adverbial referente a “todos os dias” e permaneceu sem nenhuma alteração, ou seja: Ela vem se mostrando mais competente dia a dia. Fim-de-semana e fim de semana

A expressão “fim-de-semana”, grafada com hífen antes do novo acordo, faz referência a “descanso”, diversão, lazer. Com o advento da nova reforma ortográfica, alguns compostos que apresentam elementos de ligação, como é o caso de “fim de semana”, não são mais escritos com hífen. Portanto, o correto é: Como foi seu fim de semana? “Fim de semana” também possui outra acepção semântica (significado), relativa ao final da semana propriamente dito, aquele que começou no domingo e agora termina no sábado. Assim, mesmo com a nova reforma ortográfica, nada mudou no tocante à ortografia: Viajo todo fim de semana. Vânia Maria do Nascimento Duarte

O uso dos porquês

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto. Por que O por que tem dois empregos diferenciados: Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefini-do que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”: Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) Não sei por que não quero ir. (por qual motivo) Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais. Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) Por quê Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro. Porque É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”. Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que) Porquê É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanha-do de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar con-centrada. (motivo) Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão) Por Sabrina Vilarinho

FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer

uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer alpartaca, alpercata ou alpargata amídala ou amígdala assobiar ou assoviar assobio ou assovio azaléa ou azaleia bêbado ou bêbedo bílis ou bile cãibra ou cãimbra carroçaria ou carroceria chimpanzé ou chipanzé debulhar ou desbulhar fleugma ou fleuma

hem? ou hein? imundície ou imundícia infarto ou enfarte laje ou lajem lantejoula ou lentejoula nenê ou nenen nhambu, inhambu ou nambu quatorze ou catorze surripiar ou surrupiar taramela ou tramela relampejar, relampear, relampeguear ou relampar porcentagem ou percentagem

EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 1) a primeira palavra de período ou citação.

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Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da

letra maiúscula. 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes

sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.

O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas

religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.

4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc.

5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc.

6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc.:

Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.

7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc.

8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.

9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte.

Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o

Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. Escrevem-se com letra inicial minúscula: 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,

nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc.

2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral:

São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio

Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,

mirra." (Manuel Bandeira)

ORTOGRAFIA OFICIAL Novo Acordo Ortográfico

O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató-ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação. É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsisti-rão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos.

A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.

Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira des-complicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.

Alfabeto

A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhu-ma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês, como: km – quilômetro, kg – quilograma Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.

Trema

Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”)

ACENTUAÇÃO GRÁFICA Quanto À Posição Da Sílaba Tônica

1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”

Ex.

Chá Mês nós Gás Sapé cipó Dará Café avós Pará Vocês compôs vatapá pontapés só Aliás português robô dá-lo vê-lo avó recuperá-los Conhecê-los pô-los guardá-la Fé compô-los réis (moeda) Véu dói méis céu mói pastéis Chapéus anzóis ninguém parabéns Jerusalém

Resumindo:

Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.

2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:

• L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. • R – câncer, caráter, néctar, repórter. • X – tórax, látex, ônix, fênix. • PS – fórceps, Quéops, bíceps. • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão. • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis. • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns. • US – ânus, bônus, vírus, Vênus.

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Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal): Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio. 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:

• Formarem sílabas sozinhos ou com “S”

Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. IMPORTANTE Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. 5. Trema Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) 6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas palavras: pôde (passado), pode (presente) pôr (verbo), por (preposição) Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou plural:

SINGULAR PLURAL

Ele tem Eles têm

Ele vem Eles vêm

Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

Novo Acordo Ortográfico Descomplicado

Trema Não se usa mais o trema, salvo em nomes próprios e seus derivados. Acento diferencial Não é preciso usar o acento diferencial para distinguir:

1. Para (verbo) de para (preposição)

“Esse carro velho para em toda esquina”. “Estarei voltando para casa daqui a uma hora”.

1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (subs-tantivo) 2. Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo). 3. pera (fruta) de pera (preposição arcaica).

A pronúncia ou categoria gramatical dessas palavras dar-se-á mediante o contexto. Acento agudo Ditongos abertos “ei”, “oi” Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem na penúltima sílaba. He-roi-co ji-boi-a As-sem-blei-a i-dei-a Pa-ra-noi-co joi-a

OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se o som delas estiverem aberto. Céu véu Dói herói Chapéu beleléu Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento) Não se recebem mais acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando forem paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo. feiura baiuca cheiinho saiinha boiuno Não devemos mais acentuar o “U” tônico os verbos dos grupos “GUE/GUI” e “QUE/QUI”. Por isso, esses verbos serão grafados da seguinte maneira: Averiguo (leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o “U” tem som forte) Arguo apazigue Enxague arguem Delinguo Acento Circunflexo Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. Creem veem Deem releem Leem descreem Voo perdoo enjoo Outras dicas Há muito tempo a palavra “coco” – fruto do coqueiro – deixou de ser acen-tuada. Entretanto, muitos alunos insistem em colocar o acento: “Quero beber água de côco”. Quem recebe acento é “cocô” – palavra popularmente usada para se referir a excremento. Então, a menos se que queira beber água de fezes, é melhor parar de colocar acento em coco. Para verificar praticamente a necessidade de acentuação gráfica, utilize o critério das oposições: Imagem armazém Paroxítonas terminadas em “M” não levam acento, mas as oxítonas SIM. Jovens provéns Paroxítonas terminadas em “ENS” não levam acento, mas as oxítonas levam. Útil sutil Paroxítonas terminadas em “L” têm acento, mas as oxítonas não levam porque o “L”, o “R” e o “Z” deixam a sílaba em que se encontram natural-mente forte, não é preciso um acento para reforçar isso. É por isso que: as palavras “rapaz, coração, Nobel, capataz, pastel, bom-bom; verbos no infinitivo (terminam em –ar, -er, -ir) doar, prover, consu-mir são oxítonas e não precisam de acento. Quando terminarem do mesmo jeito e forem paroxítonas, então vão precisar de acento.

Uso do Hífen

Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) – Uso do Hífen

Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande queixa entre os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita tem gerado em torno do seguinte questionamento: “por que mudar uma coisa que a gente demorou um tempão para aprender?” Bom, para quem já dominava a antiga ortografia, realmente essa mudança foi uma chateação. Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando agora a adquirir o código escrito, como os alunos do Ensino Fundamental I. Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo Acordo comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de cosméticos. O ideal é que as mudanças sejam compreendidas e gravadas na memória: para isso, é preciso colocá-las em prática.

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 38

Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?

Regra Geral

A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos:

• pré-história • anti-higiênico • sub-hepático • super-homem

Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA. Anti-inflamatório neoliberalismo Supra-auricular extraoficial Arqui-inimigo semicírculo sub-bibliotecário superintendente Quanto ao “R” e o “S”, se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada: suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia) minissaia antisséptico contrarregra megassaia Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum.

• Sub-reino • ab-rogar • sob-roda

ATENÇÃO! Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA. super-requintado super-realista inter-resistente

CONTINUAMOS A USAR O HÍFEN

Diante dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“: Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei Diante de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO. pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore pró-africano, pró-europeu, pós-graduação Diante de “pan-, circum-, quando juntos de vogais. Pan-americano, circum-escola OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”. NOTA: Veja como fica estranha a pronúncia se não usarmos o hífen: Exesposa, sotapiloto, panamericano, vicesuplente, circumescola. ATENÇÃO! Não se usa o hífen diante de “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO) Coordenar reedição preestabelecer Coordenação refazer preexistir Coordenador reescrever prever Coobrigar relembrar Cooperação reutilização Cooperativa reelaborar O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar.

REGRA GERAL (Resumindo)

Letras iguais, separa com hífen(-). Letras diferentes, junta. O “H” não tem personalidade. Separa (-). O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se juntam com consoantes. http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/

ACENTUAÇÃO GRÁFICA - resumo

ORTOGRAFIA OFICIAL Por Paula Perin dos Santos

O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da

Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató-ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação.

É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos.

A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, de-pois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.

Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.

Alfabeto A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo

as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês, como:

km – quilômetro, kg – quilograma Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. Trema Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito

textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”)

QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA

1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”

Ex.

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Chá Mês nós

Gás Sapé cipó

Dará Café avós

Pará Vocês compôs vatapá pontapés só

Aliás português robô

dá-lo vê-lo avó

recuperá-los Conhecê-los pô-los

guardá-la Fé compô-los réis (moeda) Véu dói

méis céu mói

pastéis Chapéus anzóis

ninguém parabéns Jerusalém

Resumindo:

Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.

2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:

• L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. • R – câncer, caráter, néctar, repórter. • X – tórax, látex, ônix, fênix. • PS – fórceps, Quéops, bíceps. • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão. • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis. • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns. • US – ânus, bônus, vírus, Vênus.

Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen-tes (semivogal+vogal):

Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio. 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân-

temo, público, pároco, proparoxítona. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:

• Formarem sílabas sozinhos ou com “S”

Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. IMPORTANTE Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”,

se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos

de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.

5. Trema Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai

permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)

6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas palavras: pôde (passado), pode (presente) pôr (verbo), por (preposição) Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do

verbo está no singular ou plural:

SINGULAR PLURAL

Ele tem Eles têm

Ele vem Eles vêm

Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:

conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

EXERCÍCIOS

1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa? a) 23 b) 26 c) 28 d) 20 e) 21 2. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”, “éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas: a) Assembléia, dói, céu b) Assembléia, doi, ceu c) Assembléia, dói, ceu d) Assembleia, dói, céu e) Assembleia, doi, céu 3. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas? a) Vôo b) Crêem c) Enjôo d) Pôde e) Lêem 4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente: a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá d) bússola, império, plateia, caju, Panamá e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá 5. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias: a) Coautor, antissocial e micro-ondas b) Co-autor, anti-social e micro-ondas c) Coautor, antissocial e microondas d) Co-autor, antissocial e micro-ondas e) Coautor, anti-social e microondas 6. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia? a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer. c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 40

d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer. e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajústes a fazer. 7. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova ortografia da língua portuguesa? a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-te, arquirrival, saúde b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-te, arquirrival, saude c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-te, arquirrival, saúde d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival, saúde e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-te, arqui-rival, saúde Respostas: 1. b 2. d 3. d 4. d 5. a 6. a 7. c

DIVISÃO SILÁBICA

Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU,

GU. 1- chave: cha-ve

aquele: a-que-le palha: pa-lha manhã: ma-nhã guizo: gui-zo

Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam

a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R 2- emblema:

reclamar: flagelo: globo: implicar: atleta: prato:

em-ble-ma re-cla-mar fla-ge-lo glo-bo im-pli-car a-tle-ta pra-to

abraço: recrutar: drama: fraco: agrado: atraso:

a-bra-ço re-cru-tar dra-ma fra-co a-gra-do a-tra-so

Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC.

3- correr: passar: fascinar:

cor-rer pas-sar fas-ci-nar

desçam: exceto:

des-çam ex-ce-to

Não se separam as letras que representam um ditongo.

4- mistério: cárie:

mis-té-rio cá-rie

herdeiro:

her-dei-ro

Separam-se as letras que representam um hiato.

5- saúde: rainha:

sa-ú-de ra-i-nha

cruel: enjoo:

cru-el en-jo-o

Não se separam as letras que representam um tritongo.

6- Paraguai: saguão:

Pa-ra-guai sa-guão

Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba

que a antecede. 7- torna: técnica: absoluto:

tor-na núpcias: núp-cias téc-ni-ca submeter: sub-me-ter ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz

Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba

que a segue 8- pneumático: pneu-má-ti-co

gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia

No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente,

mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em sílabas separadas. 9- sublingual: sublinhar: sublocar:

sub-lin-gual sub-li-nhar sub-lo-car

Preste atenção nas seguintes palavras: trei-no so-cie-da-de gai-o-la ba-lei-a des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te ca-o-lho te-a-tro co-e-lho du-e-lo ví-a-mos a-mné-sia gno-mo co-lhei-ta quei-jo pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co dig-no e-nig-ma e-clip-se Is-ra-el mag-nó-lia

SINAIS DE PONTUAÇÃO

Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral.

PONTO O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-

rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos comuns ele é chamado de simples.

Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-

to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo). PONTO DE INTERROGAÇÃO É usado para indicar pergunta direta. Onde está seu irmão? Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação. A mim ?! Que ideia!

PONTO DE EXCLAMAÇÃO É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas. Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória! Ó jovens! Lutemos!

VÍRGULA A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-

sa na fala. Emprega-se a vírgula: • Nas datas e nos endereços:

São Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128.

• No vocativo e no aposto: Meninos, prestem atenção! Termópilas, o meu amigo, é escritor.

• Nos termos independentes entre si: O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.

• Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste caso é usado o duplo emprego da vírgula: Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa-droeira.

• Após alguns adjuntos adverbiais: No dia seguinte, viajamos para o litoral.

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• Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego da vírgula: Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.

• Após a primeira parte de um provérbio. O que os olhos não vêem, o coração não sente.

• Em alguns casos de termos oclusos: Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.

RETICÊNCIAS

• São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Não me disseste que era teu pai que ...

• Para realçar uma palavra ou expressão. Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...

• Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...

PONTO E VÍRGULA

• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-cido, guardando consigo a ponta farpada. "

• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu interior. Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais calmo, resolveu o problema sozinho.

DOIS PONTOS

• Enunciar a fala dos personagens: Ele retrucou: Não vês por onde pisas?

• Para indicar uma citação alheia: Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embar-que".

• Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri-or: Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.

• Enumeração após os apostos: Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.

TRAVESSÃO Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar

palavras ou frases – "Quais são os símbolos da pátria? – Que pátria? – Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). – "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra

vez. – a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma

coisa". (M. Palmério). • Usa-se para separar orações do tipo: – Avante!- Gritou o general. – A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta.

Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam uma cadeia de frase: • A estrada de ferro Santos – Jundiaí. • A ponte Rio – Niterói. • A linha aérea São Paulo – Porto Alegre.

ASPAS São usadas para:

• Indicar citações textuais de outra autoria. "A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles)

• Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: Há quem goste de “jazz-band”. Não achei nada "legal" aquela aula de inglês.

• Para enfatizar palavras ou expressões: Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite.

• Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc.

"Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. • Em casos de ironia:

A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão.

PARÊNTESES Empregamos os parênteses:

• Nas indicações bibliográficas. "Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel".

(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). • Nas indicações cênicas dos textos teatrais:

"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta)".

(G. Figueiredo) • Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória:

"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de fome."

(C. Lispector) • Para isolar orações intercaladas:

"Estou certo que eu (se lhe ponho Minha mão na testa alçada) Sou eu para ela."

(M. Bandeira)

COLCHETES [ ] Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.

ASTERISCO O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para

alguma nota (observação). BARRA A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas

abreviaturas.

CRASE

Crase é a fusão da preposição A com outro A. Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem. EMPREGO DA CRASE

• em locuções adverbiais: à vezes, às pressas, à toa... • em locuções prepositivas: em frente à, à procura de... • em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que... • pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,

as Fui ontem àquele restaurante. Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão: Refiro-me àquilo e não a isto.

A CRASE É FACULTATIVA

• diante de pronomes possessivos femininos: Entreguei o livro a(à) sua secretária . • diante de substantivos próprios femininos: Dei o livro à(a) Sônia.

CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE

• Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo A:

Viajaremos à Colômbia. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia) • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,

Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-neza, etc.

Viajaremos a Curitiba.

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(Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o

modifique. Ela se referiu à saudosa Lisboa. Vou à Curitiba dos meus sonhos. • Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida: Às 8 e 15 o despertador soou. • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-

da” ou "maneira": Aos domingos, trajava-se à inglesa. Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo. • Antes da palavra casa, se estiver determinada: Referia-se à Casa Gebara. • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar. Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa). • Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo. Voltou à terra onde nascera. Chegamos à terra dos nossos ancestrais. Mas: Os marinheiros vieram a terra. O comandante desceu a terra. • Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o

artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: Vou até a (á ) chácara. Cheguei até a(à) muralha • A QUE - À QUE Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino

ocorrerá crase: Houve um palpite anterior ao que você deu. Houve uma sugestão anterior à que você deu. Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não

ocorrerá crase. Não gostei do filme a que você se referia. Não gostei da peça a que você se referia. O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo

A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do de:

Meu palpite é igual ao de todos Minha opinião é igual à de todos.

NÃO OCORRE CRASE

• antes de nomes masculinos: Andei a pé. Andamos a cavalo.

• antes de verbos: Ela começa a chorar. Cheguei a escrever um poema.

• em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos cara a cara.

• antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. Escrevi a Vossa Excelência. Dirigiu-se gentilmente à senhora.

• quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: Não falo a pessoas estranhas. Jamais vamos a festas.

SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS.

SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Semântica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Semântica (do grego σηµαντικός, sēmantiká, plural neutro de sēmantikós, derivado de sema, sinal), é o estudo do significado. Incide sobre a relação entre significantes, tais como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a sua denotação.

A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal, e semiótica.

A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo é expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepção de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A semântica formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica cognitiva, fenômeno, mas com conceitos e enfoques diferentes.

Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração:

Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto.

Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.

Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos:

As homônimas podem ser:

� Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

� Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

� Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);

� Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar,

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assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor - unicolor.

� Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.

� Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) - São (santo)

Conotação e Denotação:

� Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.

� Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.

Sinônimo Sinônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado idêntico

ou muito semelhante à outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e cachorro. O conhecimento e o uso dos sinônimos é importante para que se evitem

repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem enfadonhos.

Eufemismo Alguns sinônimos são também utilizados para minimizar o impacto,

normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem conhecida como eufemismo).

Exemplos: • gordo - obeso • morrer - falecer

Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos Os sinônimos podem ser perfeitos ou imperfeitos. Sinônimos Perfeitos Se o significado é idêntico. Exemplos:

• avaro – avarento, • léxico – vocabulário, • falecer – morrer, • escarradeira – cuspideira, • língua – idioma • catorze - quatorze

Sinônimos Imperfeitos Se os signIficados são próximos, porém não idênticos. Exemplos: córrego – riacho, belo – formoso Antônimo Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado contrário

(também oposto ou inverso) à outra. O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso

estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.

Palavra Antônimo

aberto fechado

alto baixo

bem mal

bom mau

bonito feio

demais de menos

doce salgado

forte fraco

gordo magro

salgado insosso

amor ódio

seco molhado

grosso fino

duro mole

doce amargo

grande pequeno

soberba humildade

louvar censurar

bendizer maldizer

ativo inativo

simpático antipático

progredir regredir

rápido lento

sair entrar

sozinho acompanhado

concórdia discórdia

pesado leve

quente frio

presente ausente

escuro claro

inveja admiração

Homógrafo Homógrafos são palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na

pronúncia. Exemplos

• rego (subst.) e rego (verbo); • colher (verbo) e colher (subst.); • jogo (subst.) e jogo (verbo); • Sede: lugar e Sede: avidez; • Seca: pôr a secar e Seca: falta de água.

Homófono Palavras homófonas são palavras de pronúncias iguais. Existem dois

tipos de palavras homófonas, que são: • Homófonas heterográficas • Homófonas homográficas

Homófonas heterográficas Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), mas

heterográficas (diferentes na escrita). Exemplos

cozer / coser; cozido / cosido; censo / senso consertar / concertar conselho / concelho paço / passo noz / nós hera / era ouve / houve voz / vós cem / sem acento / assento

Homófonas homográficas Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), e

homográficas (iguais na escrita). Exemplos

Ele janta (verbo) / A janta está pronta (substantivo); No caso, janta é inexistente na língua portuguesa por enquanto, já que deriva do substantivo jantar, e está classificado como neologismo.

Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que fizemos foi bonito (substantivo).

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Parônimo Parônimo é uma palavra que apresenta sentido diferente e forma

semelhante a outra, que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados diferentes.

O parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma.Palavras parônimas são aquelas que têm grafia e pronúncia parecida.

Exemplos Veja alguns exemplos de palavras parônimas: acender. verbo - ascender. subir acento. inflexão tônica - assento. dispositivo para sentar-se cartola. chapéu alto - quartola. pequena pipa comprimento. extensão - cumprimento. saudação coro (cantores) - couro (pele de animal) deferimento. concessão - diferimento. adiamento delatar. denunciar - dilatar. retardar, estender descrição. representação - discrição. reserva descriminar. inocentar - discriminar. distinguir despensa. compartimento - dispensa. desobriga destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato) emergir. vir à tona - imergir. mergulhar eminência. altura, excelência - iminência. proximidade de ocorrência emitir. lançar fora de si - imitir. fazer entrar enfestar. dobrar ao meio - infestar. assolar enformar. meter em fôrma - informar. avisar entender. compreender - intender. exercer vigilância lenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricções migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para

morar em outro - imigrar. entrar num país vindo de outro peão. que anda a pé - pião. espécie de brinquedo recrear. divertir - recriar. criar de novo se. pronome átono, conjugação - si. espécie de brinquedo vadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosa venoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinho vez. ocasião, momento - vês. verbo ver na 2ª pessoa do singular

DENOTAÇAO E CONOTAÇAO

A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original.

A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se

no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias interpretações.

Observe os exemplos Denotação As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro.

Conotação As estrelas do cinema. O jardim vestiu-se de flores O fogo da paixão

SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido

figurado: Construí um muro de pedra - sentido próprio Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. A água pingava lentamente – sentido próprio.

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS.

As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das palavras.

Exs.: cinzeiro = cinza + eiro

endoidecer = en + doido + ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos móficos são : RADICAL É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar pronome = pro + nome PREFIXO É o elemento mórfico que vem antes do radical. Exs.: anti - herói in - feliz SUFIXO É o elemento mórfico que vem depois do radical. Exs.: med - onho cear – ense

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá-bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis-mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.

Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala-vras encontramos a seguinte divisão:

• palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)

• palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)

• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)

• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, aguardente)

Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci-mento dos seguintes processos de formação:

Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi-cais. São dois tipos de composição.

• justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, sexta-feira);

• aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de e-lementos (pernalta, de perna + alta).

Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o a-créscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.

• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);

• sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);

• parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;

• regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar);

• imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio a comum).

Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para formação de palavras, como:

• Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo, grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, alco-

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ômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);

• Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-zum, miau);

• Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)

• Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-quência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)

• Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos

EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,

ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE

IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).

SUBSTANTIVOS

Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-me aos seres em geral.

São, portanto, substantivos.

a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.

b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-lho, corrida, tristeza beleza altura. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS

a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: rio, cidade, pais, menino, aluno

b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To-cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.

c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro-priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con-creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci.

d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje-tivos trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza

FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua

portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa:

florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio,

tempo, sol. d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-

colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.

COLETIVOS Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo

de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque:

alavão - de ovelhas leiteiras alcateia - de lobos álbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literários escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) arquipélago - de ilhas assembleia - de parlamentares, de membros de associações atilho - de espigas de milho atlas - de cartas geográficas, de mapas banca - de examinadores bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios bando - de aves, de pessoal em geral cabido - de cônegos cacho - de uvas, de bananas cáfila - de camelos cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves cancioneiro - de poemas, de canções caravana - de viajantes cardume - de peixes clero - de sacerdotes colmeia - de abelhas concílio - de bispos conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa congregação - de professores, de religiosos congresso - de parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistório - de cardeais sob a presidência do papa constelação - de estrelas corja - de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de aviões falange - de soldados, de anjos farândola - de maltrapilhos fato - de cabras fauna - de animais de uma região feixe - de lenha, de raios luminosos flora - de vegetais de uma região frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus girândola - de fogos de artifício horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros junta - de bois, médicos, de examinadores júri - de jurados legião - de anjos, de soldados, de demônios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes matilha - de cães de caça ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos, de fumaça panapaná - de borboletas pelotão - de soldados penca - de bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de raça, de atletas quadrilha - de ladrões, de bandidos ramalhete - de flores réstia - de alhos, de cebolas récua - de animais de carga romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de pássaros súcia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulário - de palavras

FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e

grau.

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Gênero Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini-

no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos em:

a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: padrinho/madrinha bode/cabra cavaleiro/amazona pai/mãe

b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única

forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se em:

1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve-mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê-mea

2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista.

3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar-tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn-juge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.

AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:

São masculinos São femininos o anátema o telefonema o teorema o trema o edema o eclipse o lança-perfume o fibroma o estratagema o proclama

o grama (unidade de peso) o dó (pena, compaixão) o ágape o caudal o champanha o alvará o formicida o guaraná o plasma o clã

a abusão a aluvião a análise a cal a cataplasma a dinamite a comichão a aguardente

a derme a omoplata a usucapião a bacanal a líbido a sentinela a hélice

Mudança de Gênero com mudança de sentido Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Veja alguns exemplos: o cabeça (o chefe, o líder) o capital (dinheiro, bens) o rádio (aparelho receptor) o moral (ânimo) o lotação (veículo) o lente (o professor)

a cabeça (parte do corpo) a capital (cidade principal) a rádio (estação transmissora) a moral (parte da Filosofia, conclusão) a lotação (capacidade) a lente (vidro de aumento)

Plural dos Nomes Simples

1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães.

2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração,

corações; grandalhão, grandalhões. b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião,

guardiães. c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão,

cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos.

Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém,

armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar,

lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí-fens (ou hífenes). Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones.

5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani-mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules.

6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis. Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar-ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis.

7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni-cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, os ônix.

8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri-mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi-tos.

Substantivos só usados no plural afazeres arredores cãs confins férias núpcias olheiras viveres

anais belas-artes condolências exéquias fezes óculos pêsames copas, espadas, ouros e paus (naipes)

Plural dos Nomes Compostos

1. Somente o último elemento varia: a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara-

boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão-

mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo

ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)

2. Somente o primeiro elemento é flexionado: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite;

pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem-rabo, burros-sem-rabo;

b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos-correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; banana-maçã, bananas-maçã.

A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-correios, homens-rãs, navios-escolas, etc.

3. Ambos os elementos são flexionados: a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-

flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-compromissos.

b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, caras-pálidas.

São invariáveis: a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-

sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-

molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-

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desocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o

perde-ganha, os perde-ganha. Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso

por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.

Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.

Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-americanos; cívico-militar, cívico-militares.

1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina.

2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-dos-mudos > surdas-mudas.

3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.

Graus do substantivo Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais

podem ser: sintéticos ou analíticos.

Analítico Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-

nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.

Sintético Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados.

Principais sufixos aumentativos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO,

ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu-ça.

Principais Sufixos Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO,

ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, homúncula, apícula, velhusco.

Observações: • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui-rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.

• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe-tivo: Joãozinho, amorzinho, etc.

• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.

• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di-minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon-zinho, pequenito.

Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu-

gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes para designar o sexo:

bode - cabra burro - besta carneiro - ovelha cão - cadela cavalheiro - dama compadre - comadre frade - freira frei – soror

genro - nora padre - madre padrasto - madrasta padrinho - madrinha pai - mãe veado - cerva zangão - abelha etc.

ADJETIVOS

FLEXÃO DOS ADJETIVOS Gênero Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne-

ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-lher simples; aluno feliz - aluna feliz.

b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou-tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa

Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se-

melhante a dos substantivos.

Número a) Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os

substantivos simples: pessoa honesta pessoas honestas regra fácil regras fáceis homem feliz homens felizes Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-

variáveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa b) Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-

mento varia, tanto em gênero quanto em número: acordos sócio-político-econômico acordos sócio-político-econômicos causa sócio-político-econômica causas sócio-político-econômicas acordo luso-franco-brasileiro acordo luso-franco-brasileiros lente côncavo-convexa lentes côncavo-convexas camisa verde-clara camisas verde-claras sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros Observações: 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato marrom-café sapatos marrom-café blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa azul-celeste camisas azul-celeste 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos

variam: menino surdo-mudo meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus do Adjetivo As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-

pressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma

outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:

- Comparativo de igualdade: O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.

- Comparativo de superioridade: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.

- Comparativo de inferioridade: A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.

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Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.

Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:

- Superlativo absoluto Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Esta cidade é poluidíssima. Esta cidade é muito poluída.

- Superlativo relativo Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres: Este rio é o mais poluído de todos. Este rio é o menos poluído de todos.

Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -

muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-

quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.

Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:

NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO

bom melhor ótimo melhor

mau pior péssimo pior

grande maior máximo maior

pequeno menor mínimo menor

Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: acre - acérrimo agradável - agradabilíssimo amargo - amaríssimo amigo - amicíssimo áspero - aspérrimo audaz - audacíssimo benévolo - benevolentíssimo célebre - celebérrimo cruel - crudelíssimo eficaz - eficacíssimo fiel - fidelíssimo frio - frigidíssimo incrível - incredibilíssimo íntegro - integérrimo livre - libérrimo magro - macérrimo manso - mansuetíssimo negro - nigérrimo (negríssimo) pessoal - personalíssimo possível - possibilíssimo próspero - prospérrimo público - publicíssimo sábio - sapientíssimo salubre - salubérrimo simples – simplicíssimo terrível - terribilíssimo velho - vetérrimo voraz - voracíssimo

ágil - agílimo agudo - acutíssimo amável - amabilíssimo antigo - antiquíssimo atroz - atrocíssimo benéfico - beneficentíssimo capaz - capacíssimo cristão - cristianíssimo doce - dulcíssimo feroz - ferocíssimo frágil - fragilíssimo humilde - humílimo (humildíssimo) inimigo - inimicíssimo jovem - juveníssimo magnífico - magnificentíssimo maléfico - maleficentíssimo miúdo - minutíssimo nobre - nobilíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) preguiçoso - pigérrimo provável - probabilíssimo pudico - pudicíssimo sagrado - sacratíssimo sensível - sensibilíssimo tenro - tenerissimo tétrico - tetérrimo visível - visibilíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo

Adjetivos Gentílicos e Pátrios Argélia – argelino Bizâncio - bizantino Bóston - bostoniano Bragança - bragantino Bucareste - bucarestino, -bucarestense Cairo - cairota

Bagdá - bagdali Bogotá - bogotano Braga - bracarense Brasília - brasiliense Buenos Aires - portenho, buenairense Campos - campista Caracas - caraquenho

Canaã - cananeu Catalunha - catalão Chicago - chicaguense Coimbra - coimbrão, conim-bricense Córsega - corso Croácia - croata Egito - egípcio Equador - equatoriano Filipinas - filipino Florianópolis - florianopolitano Fortaleza - fortalezense Gabão - gabonês Genebra - genebrino Goiânia - goianense Groenlândia - groenlandês Guiné - guinéu, guineense Himalaia - himalaico Hungria - húngaro, magiar Iraque - iraquiano João Pessoa - pessoense La Paz - pacense, pacenho Macapá - macapaense Maceió - maceioense Madri - madrileno Marajó - marajoara Moçambique - moçambicano Montevidéu - montevideano Normândia - normando Pequim - pequinês Porto - portuense Quito - quitenho Santiago - santiaguense São Paulo (Est.) - paulista São Paulo (cid.) - paulistano Terra do Fogo - fueguino Três Corações - tricordiano Tripoli - tripolitano Veneza - veneziano

Ceilão - cingalês Chipre - cipriota Córdova - cordovês Creta - cretense Cuiabá - cuiabano EI Salvador - salvadorenho Espírito Santo - espírito-santense, capixaba Évora - eborense Finlândia - finlandês Formosa - formosano Foz do lguaçu - iguaçuense Galiza - galego Gibraltar - gibraltarino Granada - granadino Guatemala - guatemalteco Haiti - haitiano Honduras - hondurenho Ilhéus - ilheense Jerusalém - hierosolimita Juiz de Fora - juiz-forense Lima - limenho Macau - macaense Madagáscar - malgaxe Manaus - manauense Minho - minhoto Mônaco - monegasco Natal - natalense Nova lguaçu - iguaçuano Pisa - pisano Póvoa do Varzim - poveiro Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Rio de Janeiro (cid.) - carioca Rio Grande do Norte - potiguar Salvador – salvadorenho, soteropolitano Toledo - toledano Rio Grande do Sul - gaúcho Varsóvia - varsoviano Vitória - vitoriense

Locuções Adjetivas As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs-

tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente.

PRONOMES

Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo.

• Ele chegou. (ele) • Convidei-o. (o) Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex-

tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. • Esta casa é antiga. (esta) • Meu livro é antigo. (meu)

Classificação dos Pronomes Há, em Português, seis espécies de pronomes: • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas

de tratamento: • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá-

rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou-trem, nada, cada, algo.

• interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in-terrogativas.

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PRONOMES PESSOAIS Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis-

curso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor.

Eu sai (eu) Nós saímos (nós) Convidaram-me (me) Convidaram-nos (nós)

2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Tu saíste (tu) Vós saístes (vós) Convidaram-te (te) Convidaram-vos (vós)

3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. Ele saiu (ele) Eles sairam (eles) Convidei-o (o) Convidei-os (os)

Os pronomes pessoais são os seguintes:

NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO singular 1ª

2ª 3ª

eu tu

ele, ela

me, mim, comigo te, ti, contigo

se, si, consigo, o, a, lhe plural 1ª

2ª 3ª

nós vós

eles, elas

nós, conosco vós, convosco

se, si, consigo, os, as, lhes

PRONOMES DE TRATAMENTO Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra-

tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.

Veja, a seguir, alguns desses pronomes: PRONOME ABREV. EMPREGO Vossa Alteza V. A. príncipes, duques Vossa Eminência V .Ema cardeais Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa Magnificência V. Mag a reitores de universidades Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral Vossa Santidade V.S. papas Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados Vossa Majestade V.M. reis, imperadores

São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo-

cês.

EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS,

ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Convidaram ELE para a festa (errado) Receberam NÓS com atenção (errado) EU cheguei atrasado (certo) ELE compareceu à festa (certo)

2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos: Convidei ELE (errado) Chamaram NÓS (errado) Convidei-o. (certo) Chamaram-NOS. (certo)

3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi-ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor-reto seu emprego como complemento: Informaram a ELE os reais motivos. Emprestaram a NÓS os livros. Eles gostam muito de NÓS.

4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado)

Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo)

Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas MIM e TI:

Ninguém irá sem EU. (errado) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Ninguém irá sem MIM. (certo) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)

Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e

TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo.

Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)

Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-

gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito. 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados

somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos: Querida, gosto muito de SI. (errado) Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Querida, gosto muito de você. (certo) Preciso muito falar com você. (certo)

Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os

pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: Ele feriu-se Cada um faça por si mesmo a redação O professor trouxe as provas consigo

6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados

normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.

7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-binações possíveis são as seguintes: me+o=mo te+o=to lhe+o=lho nos + o = no-lo vos + o = vo-lo lhes + o = lho

me + os = mos te + os = tos lhe + os = lhos nos + os = no-los vos + os = vo-los lhes + os = lhos

A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos

a, as. me+a=ma me + as = mas te+a=ta te + as = tas

- Você pagou o livro ao livreiro? - Sim, paguei-LHO.

Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que

representa o livreiro) com O (que representa o livro). 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como

complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos: O menino convidou-a. (V.T.D ) O filho obedece-lhe. (V.T. l ) Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)

aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos:

Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado) Eu o vi ontem. (certo)

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Nunca lhe obedeci. (certo) 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar

como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-finitivo: Deixei-o sair. Vi-o chegar. Sofia deixou-se estar à janela.

É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-

vendo as orações reduzidas de infinitivo: Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.

10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: A mim, ninguém me engana. A ti tocou-te a máquina mercante. Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-

mo vicioso e sim ênfase. 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,

exercendo função sintática de adjunto adnominal: Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.

12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar

uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-déstia: Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Vós sois minha salvação, meu Deus!

13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando

nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando falamos dessa pessoa: Ao encontrar o governador, perguntou-lhe: Vossa Excelência já aprovou os projetos? Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.

14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,

VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como pronomes de terceira pessoa: Você trouxe seus documentos? Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. COLOCAÇÃO DE PRONOMES Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A,

NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: 1. Antes do verbo - próclise

Eu te observo há dias. 2. Depois do verbo - ênclise

Observo-te há dias. 3. No interior do verbo - mesóclise Observar-te-ei sempre.

Ênclise Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a

ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento direto ou indireto.

O pai esperava-o na estação agitada. Expliquei-lhe o motivo das férias.

Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a

ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos: 1. Quando o verbo iniciar a oração: Voltei-me em seguida para o céu límpido. 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: Como eu achasse muito breve, explicou-se. 3. Com o imperativo afirmativo: Companheiros, escutai-me. 4. Com o infinitivo impessoal: A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um

destino na mesa. 5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio

franco.

Próclise Na linguagem culta, a próclise é recomendada:

1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e conjunções. As crianças que me serviram durante anos eram bichos. Tudo me parecia que ia ser comida de avião. Quem lhe ensinou esses modos? Quem os ouvia, não os amou. Que lhes importa a eles a recompensa? Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.

2. Nas orações optativas (que exprimem desejo): Papai do céu o abençoe. A terra lhes seja leve.

3. Com o gerúndio precedido da preposição EM: Em se animando, começa a contagiar-nos. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.

4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja pausa entre eles. Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova. Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.

Mesóclise Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente

e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam precedidos de palavras que reclamem a próclise.

Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. Dir-se-ia vir do oco da terra. Mas: Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Jamais se diria vir do oco da terra. Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível: Lembrarei-me (!?) Diria-se (!?) O Pronome Átono nas Locuções Verbais

1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal. Podemos contar-lhe o ocorrido. Podemos-lhe contar o ocorrido. Não lhes podemos contar o ocorrido. O menino foi-se descontraindo. O menino foi descontraindo-se. O menino não se foi descontraindo.

2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio. "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Des-cartes ." Tenho-me levantado cedo. Não me tenho levantado cedo.

O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o

auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na lingua-gem escrita.

PRONOMES POSSESSIVOS Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribu-

indo-lhes a posse de alguma coisa. Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o

livro pertence a 1ª pessoa (eu)

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Eis as formas dos pronomes possessivos: 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS. 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS. 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS. 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS. 3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.

Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa

(seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de você).

Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambigui-

dade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s). Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele. A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles. Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio. Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pro-

nomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância. Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as

suas mãos). Não me respeitava a adolescência. A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: 1. Cálculo aproximado, estimativa: Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história O nosso homem não se deu por vencido. Chama-se Falcão o meu homem 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum Eu cá tenho minhas dúvidas Cornélio teve suas horas amargas 4. Afetividade, cortesia Como vai, meu menino? Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de paren-

tes de família. É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensida-

de. Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando

não sabia o que dizer.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da

coisa designada em relação à pessoa gramatical. Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto

de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o livro está longe de ambas as pessoas.

Os pronomes demonstrativos são estes: ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa AQUELE (e variações), próprio (e variações) MESMO (e variações), próprio (e variações) SEMELHANTE (e variação), tal (e variação) Emprego dos Demonstrativos

1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que

fala). Este documento que tenho nas mãos não é meu. Isto que carregamos pesa 5 kg. b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: Este coração não pode me trair.

Esta alma não traz pecados. Tudo se fez por este país.. c) Para indicar o momento em que falamos: Neste instante estou tranquilo. Deste minuto em diante vou modificar-me. d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do

momento em que falamos: Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. Um dia destes estive em Porto Alegre. e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no

qual se inclui o momento em que falamos: Nesta semana não choveu. Neste mês a inflação foi maior. Este ano será bom para nós. Este século terminará breve. f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Este assunto já foi discutido ontem. Tudo isto que estou dizendo já é velho. g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com

quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu? Isso que carregas pesa 5 kg. b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Esse teu coração me traiu. Essa alma traz inúmeros pecados. Quantos vivem nesse pais? c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que dese-

jamos distância: O povo já não confia nesses políticos. Não quero mais pensar nisso. d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. O que você quer dizer com isso? e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que

falamos: Um dia desses estive em Porto Alegre. Comi naquele restaurante dia desses. f) Para indicar aquilo que já mencionamos: Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio. Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distan-

te. 3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se: a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á

3ª. Aquele documento que lá está é teu? Aquilo que eles carregam pesa 5 kg. b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante. Naquele instante estava preocupado. Daquele instante em diante modifiquei-me. Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele

século, para exprimir que o tempo já decorreu. 4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas,

usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou variações) para a primeira:

Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso e aquela tranquila.

5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE, pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural:

Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose? Com um frio destes não se pode sair de casa. Nunca vi uma coisa daquelas. 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter

reforçativo: Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas. 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO,

ISSO ou AQUELE (e variações).

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Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres. Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os

homens superiores. 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou 9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE,

ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO. Tal era a situação do país. Não disse tal. Tal não pôde comparecer.

Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitu-des tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL ou OUTRO TAL:

Suas manias eram tais quais as minhas. A mãe era tal quais as filhas. Os filhos são tais qual o pai. Tal pai, tal filho. É pronome substantivo em frases como: Não encontrarei tal (= tal coisa). Não creio em tal (= tal coisa) PRONOMES RELATIVOS Veja este exemplo: Armando comprou a casa QUE lhe convinha. A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo

casa é um pronome relativo. PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já re-

feridos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.

No exemplo dado, o antecedente é casa. Outros exemplos de pronomes relativos: Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. O lugar onde paramos era deserto. Traga tudo quanto lhe pertence. Leve tantos ingressos quantos quiser. Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? Eis o quadro dos pronomes relativos:

VARIÁVEIS INVARIÁVEIS

Masculino Feminino o qual os quais

a qual as quais

quem

cujo cujos cuja cujas que quanto quantos

quanta quantas onde

Observações:

1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O médico de quem falo é meu conterrâneo.

2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo. Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar?

3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.

4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a EM QUE.

A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.

PRONOMES INDEFINIDOS

Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO,

SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO Exemplos: Algo o incomoda? Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. Não faças a outrem o que não queres que te façam. Quem avisa amigo é. Encontrei quem me pode ajudar. Ele gosta de quem o elogia.

2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA CERTAS. Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem várias profissões. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. PRONOMES INTERROGATIVOS Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de

modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos: Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm? Quantas irmãs tens?

VERBO

CONCEITO “As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando-

as no tempo. Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a re-

ceita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Assim fiz. Morreram.”

(Clarice Lispector) Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir:

a) Estado: Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta. b) Mudança de estado: Meu avô foi buscar ouro. Mas o ouro virou terra. c) Fenômeno:

Chove. O céu dorme.

VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-se no tempo.

FLEXÕES O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de fle-

xões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:

• a ação de cantar. • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós). • o número gramatical (plural). • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito). • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no

passado (indicativo). • que o sujeito pratica a ação (voz ativa).

Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz.

1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural: O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular). Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural). 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:

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1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adorme-

cemos. 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela

adormece. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles

adormecem. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante

em relação ao fato que comunica. Há três modos em português. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato. A cachorra Baleia corria na frente. b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato. Talvez a cachorra Baleia corra na frente . c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um

pedido Corra na frente, Baleia. 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo,

em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são: a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: Fecho os olhos, agito a cabeça. b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele

em que se fala: Fechei os olhos, agitei a cabeça. c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o

presente. Veja o esquema dos tempos simples em português:

Presente (falo) INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei) Imperfeito (falava) Mais- que-perfeito (falara) Futuro do presente (falarei) do pretérito (falaria) Presente (fale) SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)

Futuro (falar)

Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema dos tempos simples.

Infinitivo impessoal (falar) Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)

Particípio (falado) 5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: a) agente do fato expresso. O carroceiro disse um palavrão. (sujeito agente) O verbo está na voz ativa. b) paciente do fato expresso: Um palavrão foi dito pelo carroceiro. (sujeito paciente) O verbo está na voz passiva. c) agente e paciente do fato expresso: O carroceiro machucou-se. (sujeito agente e paciente) O verbo está na voz reflexiva. 6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de

rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Falo - Estudam. Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está

fora do radical. Falamos - Estudarei. 7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua

conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto - cantei - cantarei – cantava - cantasse.

b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.

c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.

d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-tado - morto - enxugado - enxuto.

e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-gação.

verbo ser: sou - fui verbo ir: vou - ia

QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO 1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou

explícito. Quase todos os verbos são pessoais. O Nino apareceu na porta. 2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-

to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,

etc. Garoava na madrugada roxa. b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer: Houve um espetáculo ontem. Há alunos na sala. Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos

claros. c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Fazia dois anos que eu estava casado. Faz muito frio nesta região?

O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na

3ª pessoa do singular - quando significa: 1) EXISTIR

Há pessoas que nos querem bem. Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá. Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios. Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.

2) ACONTECER, SUCEDER Houve casos difíceis na minha profissão de médico. Não haja desavenças entre vós. Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.

3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado: Há meses que não o vejo. Haverá nove dias que ele nos visitou. Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava. O fato aconteceu há cerca de oito meses. Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no pretérito imperfeito, e não no presente: Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada. Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos. Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo. Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.

4) REALIZAR-SE Houve festas e jogos. Se não chovesse, teria havido outros espetáculos. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.

5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e seguido de infinitivo): Em pontos de ciência não há transigir. Não há contê-lo, então, no ímpeto. Não havia descrer na sinceridade de ambos. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas. E não houve convencê-lo do contrário. Não havia por que ficar ali a recriminar-se.

Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de

há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):

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De há muito que esta árvore não dá frutos. De há muito não o vejo. O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com

ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª pessoa do singular:

Vai haver eleições em outubro. Começou a haver reclamações. Não pode haver umas sem as outras. Parecia haver mais curiosos do que interessados. Mas haveria outros defeitos, devia haver outros. A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser

construída de três modos: Hajam vista os livros desse autor. Haja vista os livros desse autor. Haja vista aos livros desse autor.

CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o

sentido da frase. Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa) A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa

passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser-vando o mesmo tempo.

Outros exemplos: Os calores intensos provocam as chuvas. As chuvas são provocadas pelos calores intensos. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. Todos te louvariam. Serias louvado por todos. Prejudicaram-me. Fui prejudicado. Condenar-te-iam. Serias condenado. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS

a) Presente Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: - um fato que ocorre no momento em que se fala. Eles estudam silenciosamente. Eles estão estudando silenciosamente. - uma ação habitual. Corra todas as manhãs. - uma verdade universal (ou tida como tal): O homem é mortal. A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. - fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar

maior realce à narrativa. Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". É o chamado presente histórico ou narrativo. - fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos: Amanhã vou à escola. Qualquer dia eu te telefono. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: - um fato passado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado. - um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre

por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis. Era uma vez... - um fato presente em relação a outro fato passado. Eu lia quando ele chegou. c) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já

ocorrido, concluído.

Estudei a noite inteira. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o

momento presente. Tenho estudado todas as noites. d) Pretérito mais-que-perfeito Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em

relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou. e) Futuro do Presente Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato

futuro em relação ao momento em que se fala. Irei à escola. f) Futuro do Pretérito Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: - um fato futuro, em relação a outro fato passado. - Eu jogaria se não tivesse chovido. - um fato futuro, mas duvidoso, incerto. - Seria realmente agradável ter de sair? Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às

vezes, ironia. - Daria para fazer silêncio?!

Modo Subjuntivo a) Presente Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: - um fato presente, mas duvidoso, incerto. Talvez eles estudem... não sei. - um desejo, uma vontade: Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma

hipótese, uma condição. Se eu estudasse, a história seria outra. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. e) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar

um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as características do modo subjuntivo).

Que tenha estudado bastante é o que espero. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito

do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo:

Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranqui-lamente.

e) Futuro Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já conclu-

ído em relação a outro fato futuro. Quando eu voltar, saberei o que fazer.

VERBOS IRREGULARES DAR Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem MOBILIAR Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem AGUAR Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem MAGOAR Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa-

ram Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 55

APIEDAR-SE Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-

vos, apiadam-se Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-

vos, apiedem-se Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A MOSCAR Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, mus-

quem Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U RESFOLEGAR Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais,

resfolgam Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis,

resfolguem Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece NOMEAR Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis,

nomeavam Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomea-

ram Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear COPIAR Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiá-reis, copiaram Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem ODIAR Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar CABER Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos,

coubéreis, couberam Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis,

coubessem Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo CRER Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam Conjugam-se como crer, ler e descrer DIZER Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis,

dissesse Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem Particípio dito Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer FAZER

Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer PERDER Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam PODER Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis,

pudessem Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem Gerúndio podendo Particípio podido O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo PROVER Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provê-reis, proveram Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, prove-

riam Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,

provessem Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem Gerúndio provendo Particípio provido QUERER Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quisé-reis, quiseram Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,

quisessem Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem REQUERER Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,

requereram Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,

requerereis, requereram Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,

requererão Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-

ríeis, requereriam Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,

requeiram Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,

requerêsseis, requeressem, Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,

requerem Gerúndio requerendo Particípio requerido O verbo REQUERER não se conjuga como querer.

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REAVER Presente do indicativo reavemos, reaveis Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-ram Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,

reouveram Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-

vésseis, reouvessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,

reouverem O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-ta a letra v SABER Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,

soubéreis, souberam Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,

soubessem Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem VALER Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham TRAZER Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos,

trouxéreis, trouxeram Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis,

trouxessem Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxe-rem Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem Gerúndio trazendo Particípio trazido VER Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Particípio visto ABOLIR Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do subjuntivo não há Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis,

abolissem Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Imperativo afirmativo abole, aboli Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Infinitivo impessoal abolir Gerúndio abolindo Particípio abolido O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. AGREDIR Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I.

COBRIR Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Particípio coberto Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir FALIR Presente do indicativo falimos, falis Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo fali (vós) Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Gerúndio falindo Particípio falido FERIR Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. MENTIR Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. FUGIR Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam IR Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem Gerúndio indo Particípio ido OUVIR Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam Particípio ouvido PEDIR Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir POLIR Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam REMIR Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam RIR Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 57

Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Gerúndio rindo Particípio rido Conjuga-se como rir: sorrir VIR Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Gerúndio vindo Particípio vindo Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir SUMIR Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir

ADVÉRBIO

Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-vérbio, exprimindo uma circunstância.

Os advérbios dividem-se em:

1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan-te, através, defronte, aonde, etc.

2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.

3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc.

4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema-siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc.

5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efefivamente, etc. 6) NEGAÇÃO: não. 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto,

provavelmente, etc.

Há Muitas Locuções Adverbiais 1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entra-

da, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. 2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite,

às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc.

3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em ge-ral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vis-tos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.

4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máqui-na, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc.

5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. 6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma,

etc. 7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc.

Advérbios Interrogativos

Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? Palavras Denotativas Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, te-

rão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. 1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. 2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. 3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. 4) DE DESIGNAÇÃO - eis. 5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. 6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc.

Você lá sabe o que está dizendo, homem... Mas que olhos lindos! Veja só que maravilha!

NUMERAL

Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. O numeral classifica-se em: - cardinal - quando indica quantidade. - ordinal - quando indica ordem. - multiplicativo - quando indica multiplicação. - fracionário - quando indica fracionamento.

Exemplos: Silvia comprou dois livros. Antônio marcou o primeiro gol. Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. O galinheiro ocupava um quarto da quintal.

QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS

Algarismos Numerais Roma-nos

Arábi-cos

Cardinais Ordinais Multiplica-tivos

Fracionários

I 1 um primeiro simples - II 2 dois segundo duplo

dobro meio

III 3 três terceiro tríplice terço IV 4 quatro quarto quádruplo quarto V 5 cinco quinto quíntuplo quinto VI 6 seis sexto sêxtuplo sexto VII 7 sete sétimo sétuplo sétimo VIII 8 oito oitavo óctuplo oitavo IX 9 nove nono nônuplo nono X 10 dez décimo décuplo décimo XI 11 onze décimo

primeiro onze avos

XII 12 doze décimo segundo

doze avos

XIII 13 treze décimo terceiro

treze avos

XIV 14 quatorze décimo quarto

quatorze avos

XV 15 quinze décimo quinto

quinze avos

XVI 16 dezesseis décimo sexto

dezesseis avos

XVII 17 dezessete décimo sétimo

dezessete avos

XVIII 18 dezoito décimo oitavo

dezoito avos

XIX 19 dezenove décimo nono dezenove avos

XX 20 vinte vigésimo vinte avos

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 58

XXX 30 trinta trigésimo trinta avos XL 40 quarenta quadragé-

simo quarenta

avos L 50 cinquenta quinquagé-

simo cinquenta

avos LX 60 sessenta sexagésimo sessenta

avos LXX 70 setenta septuagési-

mo setenta avos

LXXX 80 oitenta octogésimo oitenta avos XC 90 noventa nonagésimo noventa

avos C 100 cem centésimo centésimo CC 200 duzentos ducentésimo ducentésimo CCC 300 trezentos trecentésimo trecentésimo CD 400 quatrocen-

tos quadringen-

tésimo quadringen-

tésimo D 500 quinhen-

tos quingenté-

simo quingenté-

simo DC 600 seiscentos sexcentési-

mo sexcentési-

mo DCC 700 setecen-

tos septingenté-

simo septingenté-

simo DCCC 800 oitocentos octingenté-

simo octingenté-

simo CM 900 novecen-

tos nongentési-

mo nongentési-

mo M 1000 mil milésimo milésimo

Emprego do Numeral Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc.

empregam-se de 1 a 10 os ordinais. João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro) Luis X (décimo) ano I (primeiro) Pio lX (nono) século lV (quarto) De 11 em diante, empregam-se os cardinais: Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte) Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal. XX Salão do Automóvel (vigésimo) VI Festival da Canção (sexto) lV Bienal do Livro (quarta) XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao

emprego do ordinal. Hoje é primeiro de setembro Não é aconselhável iniciar período com algarismos 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi-

nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois (= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.

ARTIGO

Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.

Dividem-se em • definidos: O, A, OS, AS • indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular.

Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso,

geral. Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde-

terminado). lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido.

CONJUNÇÃO

Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. Coniunções Coordenativas

1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. 2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto,

senão, no entanto, etc. 3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer,

etc. 4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por

consequência. 5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque,

pois, etc. Conjunções Subordinativas

1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. 2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. 3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. 4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. 5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que,

etc. 6) INTEGRANTES: que, se, etc. 7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc. 8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de

forma que, de modo que, etc. 9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais,

etc. 10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.

VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES

Examinemos estes exemplos: 1º) Tristeza e alegria não moram juntas. 2º) Os livros ensinam e divertem. 3º) Saímos de casa quando amanhecia. No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é

uma conjunção. No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando

orações: são também conjunções. Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da

mesma oração. No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa

da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a conjunção E é coordenativa.

No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à

outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção QUANDO é subordinativa.

As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS As conjunções coordenativas podem ser: 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas

também, mas ainda, senão também, como também, bem como. O agricultor colheu o trigo e o vendeu.

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 59

Não aprovo nem permitirei essas coisas. Os livros não só instruem mas também divertem. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam

as flores. 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-

pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-sar disso, em todo caso.

Querem ter dinheiro, mas não trabalham. Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia. Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula. O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado. Você já sabe bastante, porém deve estudar mais. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico. Hoje não atendo, em todo caso, entre. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,

ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos. Ou você estuda ou arruma um emprego. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. "Já chora, já se ri, já se enfurece."

(Luís de Camões) 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con-

seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. As árvores balançam, logo está ventando. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, por-

que, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem

causar incêndios. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa-

tivo: Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde."

(Jorge Amado) Conjunções subordinativas As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à

outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). Abrangem as seguintes classes: 1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já

que, uma vez que, desde que. O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa:

efeito). Como estivesse de luto, não nos recebeu. Desde que é impossível, não insistirei. 2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão

ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como).

Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. "Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias."

(Paulo Mendes Campos) "Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa."

(Antônio Olavo Pereira) "E pia tal a qual a caça procurada."

(Amadeu de Queirós) "Por que ficou me olhando assim feito boba?"

(Carlos Drummond de Andrade) Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. Os governantes realizam menos do que prometem. 3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda

quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não).

Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. Beba, nem que seja um pouco. Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas

afirmações. Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. 4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que

(= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Ficaremos sentidos, se você não vier. Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. "Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos

que os mosquitos se opusessem." (Ferreira de Castro)

5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não são como (ou conforme) dizem.

"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." (Machado de Assis)

6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não).

Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). Afastou-se depressa para que não o víssemos. Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. Fiz-lhe sinal que se calasse. 8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto

mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tan-to mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto.

À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve. Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Os soldados respondiam, à medida que eram chamados.

Observação: São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida

que e na medida em que. A forma correta é à medida que: "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem."

(Maria José de Queirós) 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre

que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, etc.

Venha quando você quiser. Não fale enquanto come. Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra. Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval-

cânti) 10) Integrantes: que, se. Sabemos que a vida é breve. Veja se falta alguma coisa.

Observação: Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o

chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB, porém, não consigna esta espécie de conjunção.

Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,

por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc. Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-

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tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-to. Assim, a conjunção que pode ser:

1) Aditiva (= e): Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai. A nós que não a eles, compete fazê-lo. 2) Explicativa (= pois, porque): Apressemo-nos, que chove. 3) Integrante: Diga-lhe que não irei. 4) Consecutiva: Tanto se esforçou que conseguiu vencer. Não vão a uma festa que não voltem cansados. Onde estavas, que não te vi? 5) Comparativa (= do que, como): A luz é mais veloz que o som. Ficou vermelho que nem brasa. 6) Concessiva (= embora, ainda que): Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo. Beba, um pouco que seja. 7) Temporal (= depois que, logo que): Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel. 8) Final (= pare que): Vendo-me à janela, fez sinal que descesse. 9) Causal (= porque, visto que): "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo

Coaraci) A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe-

disse. (sem que = embora não) 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito.

(sem que = se não,caso não) 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados.

(sem que = que não) 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não) Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.

PREPOSIÇÃO

Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter-mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o segundo, um subordinado ou consequente.

Exemplos: Chegaram a Porto Alegre. Discorda de você. Fui até a esquina. Casa de Paulo. Preposições Essenciais e Acidentais As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA,

DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e ATRÁS.

Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou-

tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc.

INTERJEIÇÃO

Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem ser:

- alegria: ahl oh! oba! eh! - animação: coragem! avante! eia! - admiração: puxa! ih! oh! nossa! - aplauso: bravo! viva! bis! - desejo: tomara! oxalá! - dor: aí! ui! - silêncio: psiu! silêncio!

- suspensão: alto! basta! LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo

valor de uma interjeição. Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim!

SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO

FRASE Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. O tempo está nublado. Socorro! Que calor! ORAÇÃO Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. A fanfarra desfilou na avenida. As festas juninas estão chegando. PERÍODO Período é a frase estruturada em oração ou orações. O período pode ser: • simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). Fui à livraria ontem. • composto - quando constituído por mais de uma oração. Fui à livraria ontem e comprei um livro. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO São dois os termos essenciais da oração: SUJEITO Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) O sujeito pode ser : - simples: quando tem um só núcleo As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas;

núcleo: rosas) - composto: quando tem mais de um núcleo O burro e o cavalo saíram em disparada. (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal Come-se bem naquele restaurante. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito

Choveu ontem. Há plantas venenosas.

PREDICADO Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. O predicado classifica-se em:

1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo do sujeito.

Nosso colega está doente. Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER,

PERMANECER, etc. Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a

comunicar estado ou qualidade do sujeito. Nosso colega está doente. A moça permaneceu sentada. 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou

transitivo. O avião sobrevoou a praia. Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. O sabiá voou alto. Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio

de proposição.

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 61

Minha equipe venceu a partida. • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com

auxílio de preposição. Ele precisa de um esparadrapo. • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao

mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de complemento com auxilio de preposição.

Damos uma simples colaboração a vocês. 3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo

intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais predicativo do sujeito.

Os rapazes voltaram vitoriosos. • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,

ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Ele morreu rico. • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,

ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto direto ou indireto.

Elegemos o nosso candidato vereador.

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Chama-se termos integrantes da oração os que completam a

significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à compreensão do enunciado.

1. OBJETO DIRETO Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo

transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. 2. OBJETO INDIRETO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo

transitivo indireto. As crianças precisam de CARINHO. 3. COMPLEMENTO NOMINAL Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de

um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.

Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE

(advérbio). 4. AGENTE DA PASSIVA Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na

voz passiva. A mãe é amada PELO FILHO. O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma

função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo alguma circunstância.

São termos acessórios da oração: 1. ADJUNTO ADNOMINAL Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os

substantivos. Pode ser expresso: • pelos adjetivos: água fresca, • pelos artigos: o mundo, as ruas • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas • pelos numerais : três garotos; sexto ano • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos 2. ADJUNTO ADVERBIAL Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,

lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Cheguei cedo. José reside em São Paulo.

3. APOSTO Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece,

desenvolve ou resume outro termo da oração. Dr. João, cirurgião-dentista, Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. VOCATIVO Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou

interpelar alguém ou alguma coisa. Tem compaixão de nós, ó Cristo. Professor, o sinal tocou. Rapazes, a prova é na próxima semana.

PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES

No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta. Fui ao cinema. O pássaro voou. PERÍODO COMPOSTO No período composto há mais de uma oração. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens

folgam.) Período composto por coordenação Apresenta orações independentes. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) Período composto por subordinação Apresenta orações dependentes. (É bom) (que você estude.) Período composto por coordenação e subordinação Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este

período é também conhecido como misto. (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.) ORAÇÃO COORDENADA Oração coordenada é aquela que é independente. As orações coordenadas podem ser: - Sindética: Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção

coordenativa. Viajo amanhã, mas volto logo. - Assindética: Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou

ponto e vírgula. Chegou, olhou, partiu. A oração coordenada sindética pode ser: 1. ADITIVA: Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,

também: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO. Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ. 2. ADVERSATIVA: Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste

(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). A espada vence MAS NÃO CONVENCE. O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO. Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO. 3. ALTERNATIVAS: Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra

(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Mudou o natal OU MUDEI EU? “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 62

OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!” (C. Meireles)

4. CONCLUSIVAS: Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,

PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE, etc).

Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. 5. EXPLICATIVAS: Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que

a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.) Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR. Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE É aquela que vem entre os termos de uma outra oração. O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:

CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc. ORAÇÃO PRINCIPAL Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida

por um conectivo. ELES DISSERAM que voltarão logo. ELE AFIRMOU que não virá. PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma) ORAÇÃO SUBORDINADA Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é

introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal nem sempre é a primeira do período.

Quando ele voltar, eu saio de férias. Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função

de um substantivo. Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas

substantivas classificam-se em: 1) SUBJETIVA (sujeito) Convém que você estude mais. Importa que saibas isso bem. . É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária. 2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) Desejo QUE VENHAM TODOS. Pergunto QUEM ESTÁ AI. 3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Daremos o prêmio A QUEM O MERECER. 4) COMPLETIVA NOMINAL Complemento nominal. Ser grato A QUEM TE ENSINA. Sou favorável A QUE O PRENDAM. 5) PREDICATIVA (predicativo) Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. Não sou QUEM VOCÊ PENSA.

6) APOSITIVAS (servem de aposto) Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)

Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME.

7) AGENTE DA PASSIVA O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de

um adjetivo. Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: 1) EXPLICATIVAS: Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente,

atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação.

Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. 2) RESTRITIVAS: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo

indispensáveis ao sentido da frase: Pedra QUE ROLA não cria limo. As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de

um advérbio. As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. O tambor soa PORQUE É OCO. 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma

comparação. O som é menos veloz QUE A LUZ. Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA.

3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: SE O CONHECESSES, não o condenarias. Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? 5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato

com outro: Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo.

9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na

oração principal: ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. 10) MODAIS: exprimem modo, maneira:

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Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE. Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.

ORAÇÕES REDUZIDAS Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:

gerúndio, infinitivo e particípio. Exemplos: • Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO. • Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ. • FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,

conseguirás. • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS

ATENTOS. • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,

entristeceu-se. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES

MAIS. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-

me.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante

se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões. Principais Casos de Concordância Nominal

1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em gênero e número com o substantivo.

As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico. 2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão

normalmente para o plural. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. 3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai

para o masculino plural. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. 4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais

próximo: Trouxe livros e revista especializada. 5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi-

mo. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. 6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o

sujeito. Meus amigos estão atrapalhados. 7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica-

tivo no gênero da pessoa a quem se refere. Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. 8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo

vão para o singular ou para o plural. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). 9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier

precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Já estudei o primeiro e segundo livros. 10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. 11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a

que se referem. Ela mesma veio até aqui. Eles chegaram sós. Eles próprios escreveram. 12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. Muito obrigado. (masculino singular) Muito obrigada. (feminino singular). 13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica

invariável quando é advérbio. Quero meio quilo de café. Minha mãe está meio exausta. É meio-dia e meia. (hora) 14) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substan-

tivo a que se referem. Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. A expressão em anexo é invariável. Trouxe em anexo estas fotos. 15) Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substitu-

em advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Vocês falaram alto demais. O combustível custava barato. Você leu confuso. Ela jura falso. 16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos,

sofrem variação normalmente. Esses pneus custam caro. Conversei bastante com eles. Conversei com bastantes pessoas. Estas crianças moram longe. Conheci longes terras.

CONCORDÂNCIA VERBAL CASOS GERAIS

1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. O menino chegou. Os meninos chegaram. 2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. O pessoal ainda não chegou. A turma não gostou disso. Um bando de pássaros pousou na árvore. 3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao

plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. Os Estados Unidos são um grande país. Os Lusíadas imortalizaram Camões. Os Alpes vivem cobertos de neve. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. Flores já não leva acento. O Amazonas deságua no Atlântico. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. 4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome

no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen-temente.

A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram). 5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o

sujeito paciente. Vende-se um apartamento. Vendem-se alguns apartamentos. 6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o

verbo para a 3ª pessoa do singular. Precisa-se de funcionários. 7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no

singular e o verbo no singular ou no plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem) 8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul. 9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular. Mais de um jurado fez justiça à minha música. 10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando

empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo no singular.

As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição. 11) Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o

sujeito. Deu uma hora. Deram três horas. Bateram cinco horas. Naquele relógio já soaram duas horas. 12) A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da

frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito. Ela é que faz as bolas.

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Eu é que escrevo os programas. 13) O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é

um pronome relativo. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova. Fui eu que fiz a lição Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possí-

veis. • que: Fui eu que fiz a lição. • quem: Fui eu quem fez a lição. • o que: Fui eu o que fez a lição. 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na

terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a este sua impessoalidade.

Chove a cântaros. Ventou muito ontem. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.

CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER

1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-RECER concordam com o predicativo.

Tudo são esperanças. Aquilo parecem ilusões. Aquilo é ilusão. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con-

corda sempre com o nome ou pronome que vier depois. Que são florestas equatoriais? Quem eram aqueles homens? 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com

a expressão numérica. São oito horas. Hoje são 19 de setembro. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER

fica no singular. Três batalhões é muito pouco. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. Maria era as flores da casa. O homem é cinzas. 6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER

concorda com o predicativo. Dançar e cantar é a sua atividade. Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER

concorda com o pronome. A ciência, mestres, sois vós. Em minha turma, o líder sou eu. 8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo,

apenas um deles deve ser flexionado. Os meninos parecem gostar dos brinquedos. Os meninos parece gostarem dos brinquedos.

REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL

Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati-

calmente do outro. A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e

adjetivos). Exemplos:

- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR PARA = passagem

A regência verbal trata dos complementos do verbo.

ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA

1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • pretender (transitivo indireto) No sítio, aspiro o ar puro da montanha. Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. 2. OBEDECER - transitivo indireto Devemos obedecer aos sinais de trânsito. 3. PAGAR - transitivo direto e indireto Já paguei um jantar a você. 4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. 5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto Prefiro Comunicação à Matemática. 6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. Informei-lhe o problema. 7. ASSISTIR - morar, residir: Assisto em Porto Alegre. • amparar, socorrer, objeto direto O médico assistiu o doente. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto Assistimos a um belo espetáculo. • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto Assiste-lhe o direito. 8. ATENDER - dar atenção Atendi ao pedido do aluno. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Atenderam o freguês com simpatia. 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto A moça queria um vestido novo. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto O professor queria muito a seus alunos. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Todos visamos a um futuro melhor. • APONTAR, MIRAR - objeto direto O artilheiro visou a meta quando fez o gol. • pör o sinal de visto - objeto direto O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto Devemos obedecer aos superiores. Desobedeceram às leis do trânsito. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE • exigem na sua regência a preposição EM O armazém está situado na Farrapos. Ele estabeleceu-se na Avenida São João. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo. Essas tuas justificativas não procedem. • no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se

com a preposição DE. Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani • no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A. O secretário procedeu à leitura da carta. 14. ESQUECER E LEMBRAR • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto: Esqueci o nome desta aluna. Lembrei o recado, assim que o vi. • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:

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Esqueceram-se da reunião de hoje. Lembrei-me da sua fisionomia. 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa. • perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos. • pagar - Pago o 13° aos professores. • dar - Daremos esmolas ao pobre. • emprestar - Emprestei dinheiro ao colega. • ensinar - Ensino a tabuada aos alunos. • agradecer - Agradeço as graças a Deus. • pedir - Pedi um favor ao colega. 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto: O amor implica renúncia. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição

COM: O professor implicava com os alunos • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-

ção EM: Implicou-se na briga e saiu ferido 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A: Ele foi a São Paulo para resolver negócios. quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa

como sujeito: O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª

pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-ficuldade, será objeto indireto.

Custou-me confiar nele novamente. Custar-te-á aceitá-la como nora.

Funções da Linguagem Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta. Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais. Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008. Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade) Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade. Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos! Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um

poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja: “Pegue um jornal Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo.” Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema. Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso recep-tor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”. Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos literários, publi-citários e em letras de música. Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0 Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta. Por Sabrina Vilarinho

EMPREGO DO QUE E DO SE

A palavra que em português pode ser:

Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

Nesse caso, será acentuada e seguida de ponto de exclamação. Usa-se também a variação o quê! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição. Quê! Você ainda não está pronto? O quê! Quem sumiu? Substantivo: equivale a alguma coisa.

Nesse caso, virá sempre antecedida de artigo ou outro determinante, e receberá acento por ser monossílabo tônico terminado em e. Como subs-tantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, etc.) Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto) Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática. Tenho que sair agora. Ele tem que dar o dinheiro hoje. Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido.

Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

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Quase que não consigo chegar a tempo. Elas é que conseguiram chegar. Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade. Que lindas flores! Que barato! Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:

• pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração consequente. Equivale a o qual e flexões. Não encontramos as pessoas que saíram.

• pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substanti-vo ou pronome adjetivo.

• pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substan-tivo, a palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.) Que aconteceu com você? • pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal. Que vida é essa? Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, daí classificar-se como conjun-ção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz. Por exemplo:

Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa explicativa) Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa consecutiva) Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção subordinativa integrante. Desejo que você venha logo. A palavra se A palavra se, em português, pode ser: Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser:

* conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada subs-tantiva. Perguntei se ele estava feliz.

* conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condi-cional (equivale a caso). Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas. Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintáti-ca. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Passavam-se os dias e nada acontecia. Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, o se não exerce função sintática. Ele arrependeu-se do que fez. Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza

as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas apassivar o verbo. Vendem-se casas. Aluga-se carro. Compram-se joias.

Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa do singular. Trabalha-se de dia. Precisa-se de vendedores. Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mes-mo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas: * objeto direto Ele cortou-se com o facão.

* objeto indireto Ele se atribui muito valor.

* sujeito de um infinitivo “Sofia deixou-se estar à janela.”

Por Marina Cabral

CONFRONTO E RECONHECIMENTO DE FRASES CORRETAS E INCORRETAS

O reconhecimento de frases corretas e incorretas abrange praticamente toda a gramática. Os principais tópicos que podem aparecer numa frase correta ou incorreta são: - ortografia - acentuação gráfica - concordância - regência - plural e singular de substantivos e adjetivos - verbos - etc.

Daremos a seguir alguns exemplos: Encontre o termo em destaque que está erradamente empregado: A) Senão chover, irei às compras. B) Olharam-se de alto a baixo. C) Saiu a fim de divertir-se D) Não suportava o dia-a-dia no convento. E) Quando está cansado, briga à toa. Alternativa A Ache a palavra com erro de grafia: A) cabeleireiro ; manteigueira B) caranguejo ; beneficência C) prazeirosamente ; adivinhar D) perturbar ; concupiscência E) berinjela ; meritíssimo Alternativa C Identifique o termo que está inadequadamente empregado: A) O juiz infligiu-lhe dura punição. B) Assustou-se ao receber o mandato de prisão. C) Rui Barbosa foi escritor preeminente de nossas letras.

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D) Com ela, pude fruir os melhores momentos de minha vida. E) A polícia pegou o ladrão em flagrante. Alternativa B

O acento grave, indicador de crase, está empregado CORRETAMENTE em: A) Encaminhamos os pareceres à Vossa Senhoria e não tivemos respos-ta. B) A nossa reação foi deixá-los admirar à belíssima paisagem. C) Rapidamente, encaminhamos o produto à firma especializada. D) Todos estávamos dispostos à aceitar o seu convite. Alternativa C Assinale a alternativa cuja concordância nominal não está de acordo com o padrão culto: A) Anexa à carta vão os documentos. B) Anexos à carta vão os documentos. C) Anexo à carta vai o documento. D) Em anexo, vão os documentos. Alternativa A Identifique a única frase onde o verbo está conjugado corretamente: A) Os professores revêm as provas. B) Quando puder, vem à minha casa. C) Não digas nada e voltes para sua sala. D) Se pretendeis destruir a cidade, atacais à noite. E) Ela se precaveu do perigo. Alternativa E Encontre a alternativa onde não há erro no emprego do pronome: A) A criança é tal quais os pais. B) Esta tarefa é para mim fazer até domingo. C) O diretor conversou com nós. D) Vou consigo ao teatro hoje à noite. E) Nada de sério houve entre você e eu. Alternativa A Que frase apresenta uso inadequado do pronome demonstrativo? A) Esta aliança não sai do meu dedo. B) Foi preso em 1964 e só saiu neste ano. C) Casaram-se Tânia e José; essa contente, este apreensivo. D) Romário foi o maior artilheiro daquele jogo. E) Vencer depende destes fatores: rapidez e segurança. Alternativa C

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Palavras fora do lugar podem prejudicar e até impedir a compreensão de uma ideia. Cada palavra deve ser posta na posição funcionalmente correta em relação às outras, assim como convém dispor com clareza as orações no período e os períodos no discurso.

Sintaxe de colocação é o capítulo da gramática em que se cuida da or-dem ou disposição das palavras na construção das frases. Os termos da oração, em português, geralmente são colocados na ordem direta (sujeito + verbo + objeto direto + objeto indireto, ou sujeito + verbo + predicativo). As inversões dessa ordem ou são de natureza estilística (realce do termo cuja posição natural se altera: Corajoso é ele! Medonho foi o espetáculo), ou de pura natureza gramatical, sem intenção especial de realce, obedecendo-se, apenas a hábitos da língua que se fizeram tradicionais.

Sujeito posposto ao verbo. Ocorre, entre outros, nos seguintes casos: (1) nas orações intercaladas (Sim, disse ele, voltarei); (2) nas interrogativas, não sendo o sujeito pronome interrogativo (Que espera você?); (3) nas reduzidas de infinitivo, de gerúndio ou de particípio (Por ser ele quem é... Sendo ele quem é... Resolvido o caso...); (4) nas imperativas (Faze tu o que for possível); (5) nas optativas (Suceda a paz à guerra! Guie-o a mão da Providência!); (6) nas que têm o verbo na passiva pronominal (Elimina-ram-se de vez as esperanças); (7) nas que começam por adjunto adverbial (No profundo do céu luzia uma estrela), predicativo (Esta é a vontade de Deus) ou objeto (Aos conselhos sucederam as ameaças); (8) nas construí-das com verbos intransitivos (Desponta o dia). Colocam-se normalmente

depois do verbo da oração principal as orações subordinadas substantivas: é claro que ele se arrependeu.

Predicativo anteposto ao verbo. Ocorre, entre outros, nos seguintes ca-sos: (1) nas orações interrogativas (Que espécie de homem é ele?); (2) nas exclamativas (Que bonito é esse lugar!).

Colocação do adjetivo como adjunto adnominal. A posposição do ad-junto adnominal ao substantivo é a sequência que predomina no enunciado lógico (livro bom, problema fácil), mas não é rara a inversão dessa ordem: (Uma simples advertência [anteposição do adjetivo simples, no sentido de mero]. O menor descuido porá tudo a perder [anteposição dos superlativos relativos: o melhor, o pior, o maior, o menor]). A anteposição do adjetivo, em alguns casos, empresta-lhe sentido figurado: meu rico filho, um grande homem, um pobre rapaz).

Colocação dos pronomes átonos. O pronome átono pode vir antes do verbo (próclise, pronome proclítico: Não o vejo), depois do verbo (ênclise, pronome enclítico: Vejo-o) ou no meio do verbo, o que só ocorre com formas do futuro do presente (Vê-lo-ei) ou do futuro do pretérito (Vê-lo-ia).

Verifica-se próclise, normalmente nos seguintes casos: (1) depois de palavras negativas (Ninguém me preveniu), de pronomes interrogativos (Quem me chamou?), de pronomes relativos (O livro que me deram...), de advérbios interrogativos (Quando me procurarás); (2) em orações optativas (Deus lhe pague!); (3) com verbos no subjuntivo (Espero que te comportes); (4) com gerúndio regido de em (Em se aproximando...); (5) com infinitivo regido da preposição a, sendo o pronome uma das formas lo, la, los, las (Fiquei a observá-la); (6) com verbo antecedido de advérbio, sem pausa (Logo nos entendemos), do numeral ambos (Ambos o acompanharam) ou de pronomes indefinidos (Todos a estimam).

Ocorre a ênclise, normalmente, nos seguintes casos: (1) quando o ver-bo inicia a oração (Contaram-me que...), (2) depois de pausa (Sim, conta-ram-me que...), (3) com locuções verbais cujo verbo principal esteja no infinitivo (Não quis incomodar-se).

Estando o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito, a me-sóclise é de regra, no início da frase (Chama-lo-ei. Chama-lo-ia). Se o verbo estiver antecedido de palavra com força atrativa sobre o pronome, haverá próclise (Não o chamarei. Não o chamaria). Nesses casos, a língua moderna rejeita a ênclise e evita a mesóclise, por ser muito formal.

Pronomes com o verbo no particípio. Com o particípio desacompanha-do de auxiliar não se verificará nem próclise nem ênclise: usa-se a forma oblíqua do pronome, com preposição. (O emprego oferecido a mim...). Havendo verbo auxiliar, o pronome virá proclítico ou enclítico a este. (Por que o têm perseguido? A criança tinha-se aproximado.)

Pronomes átonos com o verbo no gerúndio. O pronome átono costuma vir enclítico ao gerúndio (João, afastando-se um pouco, observou...). Nas locuções verbais, virá enclítico ao auxiliar (João foi-se afastando), salvo quando este estiver antecedido de expressão que, de regra, exerça força atrativa sobre o pronome (palavras negativas, pronomes relativos, conjun-ções etc.) Exemplo: À medida que se foram afastando.

Colocação dos possessivos. Os pronomes adjetivos possessivos pre-cedem os substantivos por eles determinados (Chegou a minha vez), salvo quando vêm sem artigo definido (Guardei boas lembranças suas); quando há ênfase (Não, amigos meus!); quando determinam substantivo já deter-minado por artigo indefinido (Receba um abraço meu), por um numeral (Recebeu três cartas minhas), por um demonstrativo (Receba esta lem-brança minha) ou por um indefinido (Aceite alguns conselhos meus).

Colocação dos demonstrativos. Os demonstrativos, quando pronomes adjetivos, precedem normalmente o substantivo (Compreendo esses pro-blemas). A posposição do demonstrativo é obrigatória em algumas formas em que se procura especificar melhor o que se disse anteriormente: "Ouvi tuas razões, razões essas que não chegaram a convencer-me."

Colocação dos advérbios. Os advérbios que modificam um adjetivo, um particípio isolado ou outro advérbio vêm, em regra, antepostos a essas palavras (mais azedo, mal conservado; muito perto). Quando modificam o verbo, os advérbios de modo costumam vir pospostos a este (Cantou admiravelmente. Discursou bem. Falou claro.). Anteposto ao verbo, o adjunto adverbial fica naturalmente em realce: "Lá longe a gaivota voava rente ao mar."

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Figuras de sintaxe. No tocante à colocação dos termos na frase, salien-tem-se as seguintes figuras de sintaxe: (1) hipérbato -- intercalação de um termo entre dois outros que se relacionam: "O das águas gigante caudalo-so" (= O gigante caudaloso das águas); (2) anástrofe -- inversão da ordem normal de termos sintaticamente relacionados: "Do mar lançou-se na gela-da areia" (= Lançou-se na gelada areia do mar); (3) prolepse -- transposi-ção, para a oração principal, de termo da oração subordinada: "A nossa Corte, não digo que possa competir com Paris ou Londres..." (= Não digo que a nossa Corte possa competir com Paris ou Londres...); (4) sínquise -- alteração excessiva da ordem natural das palavras, que dificulta a compre-ensão do sentido: "No tempo que do reino a rédea leve, João, filho de Pedro, moderava" (= No tempo [em] que João, filho de Pedro, moderava a rédea leve do reino). ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise)

Por Cristiana Gomes

É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo.

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).

Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

PRÓCLISE

Usamos a próclise nos seguintes casos:

(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

- Nada me perturba. - Ninguém se mexeu. - De modo algum me afastarei daqui. - Ela nem se importou com meus problemas.

(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

- Quando se trata de comida, ele é um “expert”. - É necessário que a deixe na escola. - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

(3) Advérbios

- Aqui se tem paz. - Sempre me dediquei aos estudos. - Talvez o veja na escola.

OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

- Aqui, trabalha-se. (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos. - Alguém me ligou? (indefinido) - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo) - Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo) (5) Em frases interrogativas. - Quanto me cobrará pela tradução? (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo). - Deus o abençoe! - Macacos me mordam! - Deus te abençoe, meu filho! (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. - Em se plantando tudo dá. - Em se tratando de beleza, ele é campeão. (8) Com formas verbais proparoxítonas - Nós o censurávamos.

MESÓCLISE

Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – ama-rei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)

- Convidar-me-ão para a festa. - Convidar-me-iam para a festa.

Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.

ÊNCLISE

Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.

- Tornarei-me……. (errada) - Tinha entregado-nos……….(errada)

Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.

- Entregar-lhe (correta) - Não posso recebê-lo. (correta)

Outros casos: - Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas. - Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se. - Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes. - Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.

OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise:

- Em se tratando de cinema, prefiro o suspense. - Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS

Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.

AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.

- Havia-lhe contado a verdade. - Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.

AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.

Infinitivo - Quero-lhe dizer o que aconteceu. - Quero dizer-lhe o que aconteceu.

Gerúndio - Ia-lhe dizendo o que aconteceu. - Ia dizendo-lhe o que aconteceu.

Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

Infinitivo - Não lhe quero dizer o que aconteceu. - Não quero dizer-lhe o que aconteceu.

Gerúndio - Não lhe ia dizendo a verdade. - Não ia dizendo-lhe a verdade.

Figuras de Linguagem

Figuras sonoras

Aliteração

repetição de sons consonantais (consoantes).

Cruz e Souza é o melhor exemplo deste recurso. Uma das características marcantes do Simbolismo, assim como a sinestesia.

Ex: "(...) Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas / Vagam nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas." (fragmento de Violões que choram. Cruz e Souza)

Assonância

repetição dos mesmos sons vocálicos.

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Ex: (A, O) - "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral." (Caetano Veloso) (E, O) - "O que o vago e incóngnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)

Paranomásia

o emprego de palavras parônimas (sons parecidos).

Ex: "Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias" (Padre Antonio Vieira)

Onomatopeia

criação de uma palavra para imitar um som

Ex: A língua do nhem "Havia uma velhinha / Que andava aborrecida / Pois dava a sua vida / Para falar com alguém. / E estava sempre em casa / A boa velhinha, / Resmungando sozinha: / Nhem-nhem-nhem-nhem-nhem..." (Cecília Meireles)

Linguagem figurada

Elipse

omissão de um termo ou expressão facilmente subentendida. Casos mais comuns:

a) pronome sujeito, gerando sujeito oculto ou implícito: iremos depois, compraríeis a casa? b) substantivo - a catedral, no lugar de a igreja catedral; Maracanã, no ligar de o estádio Maracanã c) preposição - estar bêbado, a camisa rota, as calças rasgadas, no lugar de: estar bêbado, com a camisa rota, com as calças rasgadas. d) conjunção - espero você me entenda, no lugar de: espero que você me entenda. e) verbo - queria mais ao filho que à filha, no lugar de: queria mais o filho que queria à filha. Em especial o verbo dizer em diálogos - E o rapaz: - Não sei de nada !, em vez de E o rapaz disse:

Zeugma

omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. Se for verbo, pode necessitar adaptações de número e pessoa verbais. Utilizada, sobretudo, nas or. comparativas. Ex: Alguns estudam, outros não, por: alguns estu-dam, outros não estudam. / "O meu pai era paulista / Meu avô, pernambu-cano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano." (Chico Buarque) - omissão de era

Hipérbato

alteração ou inversão da ordem direta dos termos na oração, ou das ora-ções no período. São determinadas por ênfase e podem até gerar anacolu-tos.

Ex: Morreu o presidente, por: O presidente morreu.

Obs1.: Bechara denomina esta figura antecipação. Obs2.: Se a inversão for violenta, comprometendo o sentido drasticamente, Rocha Lima e Celso Cunha denominam-na sínquise Obs3.: RL considera anástrofe um tipo de hipérbato

Anástrofe

anteposição, em expressões nominais, do termo regido de preposição ao termo regente.

Ex: "Da morte o manto lutuoso vos cobre a todos.", por: O manto lutuoso da morte vos cobre a todos.

Obs.: para Rocha Lima é um tipo de hipérbato

Pleonasmo

repetição de um termo já expresso, com objetivo de enfatizar a ideia.

Ex: Vi com meus próprios olhos. "E rir meu riso e derramar meu pranto / Ao seu pesar ou seu contentamento." (Vinicius de Moraes), Ao pobre não lhe devo (OI pleonástico)

Obs.: pleonasmo vicioso ou grosseiro - decorre da ignorância, perdendo o caráter enfático (hemorragia de sangue, descer para baixo)

Assíndeto

ausência de conectivos de ligação, assim atribui maior rapidez ao texto. Ocorre muito nas or. coordenadas.

Ex: "Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios."

Polissíndeto

repetição de conectivos na ligação entre elementos da frase ou do período.

Ex: O menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata. "E sob as ondas ritmadas / e sob as nuvens e os ventos / e sob as pontes e sob o sarcasmo / e sob a gosma e o vômito (...)" (Carlos Drummond de Andrade)

Anacoluto

termo solto na frase, quebrando a estruturação lógica. Normalmente, inicia-se uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.

Eu, parece-me que vou desmaiar. / Minha vida, tudo não passa de alguns anos sem importância (sujeito sem predicado) / Quem ama o feio, bonito lhe parece (alteraram-se as relações entre termos da oração)

Anáfora

repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.

Ex: "Olha a voz que me resta / Olha a veia que salta / Olha a gota que falta / Pro desfecho que falta / Por favor." (Chico Buarque)

Obs.: repetição em final de versos ou frases é epístrofe; repetição no início e no fim será símploce. Classificações propostas por Rocha Lima.

Silepse

é a concordância com a ideia, e não com a palavra escrita. Existem três tipos:

a) de gênero (masc x fem): São Paulo continua poluída (= a cidade de São Paulo). V. Sª é lisonjeiro b) de número (sing x pl): Os Sertões contra a Guerra de Canudos (= o livro de Euclides da Cunha). O casal não veio, estavam ocupados. c) de pessoa: Os brasileiros somos otimistas (3ª pess - os brasileiros, mas quem fala ou escreve também participa do processo verbal)

Antecipação

antecipação de termo ou expressão, como recurso enfático. Pode gerar anacoluto. Ex.: Joana creio que veio aqui hoje. O tempo parece que vai piorar Obs.: Celso Cunha denomina-a prolepse.

Figuras de palavras ou tropos

(Para Bechara alterações semânticas)

Metáfora

emprego de palavras fora do seu sentido normal, por analogia. É um tipo de comparação implícita, sem termo comparativo. Ex: A Amazônia é o pulmão do mundo. Encontrei a chave do problema. / "Veja bem, nosso caso / É uma porta entreaberta." (Luís Gonzaga Junior) Obs1.: Rocha Lima define como modalidades de metáfora: personificação (animismo), hipérbole, símbolo e sinestesia. ? Personificação - atribuição de ações, qualidades e sentimentos humanos a seres inanimados. (A lua sorri aos enamorados) ? Símbolo - nome de um ser ou coisa concreta assumin-do valor convencional, abstrato. (balança = justiça, D. Quixote = idealismo, cão = fidelidade, além do simbolismo universal das cores) Obs2.: esta figura foi muito utilizada pelos simbolistas

Catacrese

uso impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou na ausência de termo específico.

Ex.: Espalhar dinheiro (espalhar = separar palha) / "Distrai-se um deles a enterrar o dedo no tornozelo inchado." - O verbo enterrar era usado primiti-vamente para significar apenas colocar na terra.

Obs1.: Modernamente, casos como pé de meia e boca de forno são consi-derados metáforas viciadas. Perderam valor estilístico e se formaram

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graças à semelhança de forma existente entre seres. Obs2.: Para Rocha Lima, é um tipo de metáfora

Metonímia

substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles associa-ção de significado.

Ex: Ler Jorge Amado (autor pela obra - livro) / Ir ao barbeiro (o possuidor pelo possuído, ou vice-versa - barbearia) / Bebi dois copos de leite (conti-nente pelo conteúdo - leite) / Ser o Cristo da turma. (indivíduo pala classe - culpado) / Completou dez primaveras (parte pelo todo - anos) / O brasileiro é malandro (sing. pelo plural - brasileiros) / Brilham os cristais (matéria pela obra - copos).

Antonomásia, perífrase

substituição de um nome de pessoa ou lugar por outro ou por uma expres-são que facilmente o identifique. Fusão entre nome e seu aposto.

Ex: O mestre = Jesus Cristo, A cidade luz = Paris, O rei das selvas = o leão, Escritor Maldito = Lima Barreto

Obs.: Rocha Lima considera como uma variação da metonímia

Sinestesia

interpenetração sensorial, fundindo-se dois sentidos ou mais (olfato, visão, audição, gustação e tato).

Ex.: "Mais claro e fino do que as finas pratas / O som da tua voz deliciava ... / Na dolência velada das sonatas / Como um perfume a tudo perfumava. / Era um som feito luz, eram volatas / Em lânguida espiral que iluminava / Brancas sonoridades de cascatas ... / Tanta harmonia melancolizava." (Cruz e Souza)

Obs.: Para Rocha Lima, representa uma modalidade de metáfora

Anadiplose

é a repetição de palavra ou expressão de fim de um membro de frase no começo de outro membro de frase.

Ex: "Todo pranto é um comentário. Um comentário que amargamente condena os motivos dados."

Figuras de pensamento

Antítese

aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido. Ex: "Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" (Vinicius de Moraes) Obs.: Paradoxo - ideias contraditórias num só pensamento, proposição de Rocha Lima ("dor que desatina sem doer" Camões) Eufemismo consiste em "suavizar" alguma ideia desagradável Ex: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (roubou), Você não foi feliz nos exa-mes. (foi reprovado) Obs.: Rocha Lima propõe uma variação chamada litote - afirma-se algo pela negação do contrário. (Ele não vê, em lugar de Ele é cego; Não sou moço, em vez de Sou velho). Para Bechara, alteração semântica. Hipérbole exagero de uma ideia com finalidade expressiva Ex: Estou morrendo de sede (com muita sede), Ela é louca pelos filhos (gosta muito dos filhos) Obs.: Para Rocha Lima, é uma das modalidades de metáfora.

Ironia

utilização de termo com sentido oposto ao original, obtendo-se, assim, valor irônico.

Obs.: Rocha Lima designa como antífrase

Ex: O ministro foi sutil como uma jamanta.

Gradação

apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descenden-te (anticlímax)

Ex: "Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu não veja, que eu não conheça perfeitamente."

Prosopopeia, personificação, animismo

é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.

Ex: "A lua, (...) Pedia a cada estrela fria / Um brilho de aluguel ..." (Jõao Bosco / Aldir Blanc)

Obs.: Para Rocha Lima, é uma modalidade de metáfora.

PROVA SIMULADA I 01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. (A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. (B) O chefe deferia da opinião dos subordinados. (C) O processo foi julgado em segunda estância. (D) O problema passou despercebido na votação. (E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio. 02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: (A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. (B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. (C) A colega não se contera diante da situação. (D) Se ele ver você na rua, não ficará contente. (E) Quando você vir estudar, traga seus livros. 03. O particípio verbal está corretamente empregado em: (A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. (B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. (C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. (D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. (E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. 04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em

conformidade com a norma culta. Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do

interior da concha de moluscos reúne outras características interes-santes, como resistência e flexibilidade.

(A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.

(B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.

(C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de com-ponentes para a indústria.

(D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.

(E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.

05. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema

para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que ele está empregado conforme o padrão culto.

(A) Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem. (B) Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje. (C) Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha. (D) No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro. (E) Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa. 06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está

correta em: (A) As características do solo são as mais variadas possível. (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente. (C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada. (D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações. (E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo. 07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de

flexão de grau. (A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo. (B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-

te as férias.

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(C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos. (D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim. (E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.

Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala-vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento

estatal ciência e tecnologia. (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para (C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à (E) a ... do ... sobre o ... à 09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a

franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois eles devem estar aptos comercializar seus produtos.

(A) ao ... a ... à (B) àquele ... à ... à (C) àquele...à ... a (D) ao ... à ... à (E) àquele ... a ... a 10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a

norma culta. (A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso

trarão grandes benefícios às pesquisas. (B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando

com o meio ambiente. (C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol-

vendo projetos na área médica. (D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre-

sentadas pelos economistas. (E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no

litoral ou aproveitam férias ali. 11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: (A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às

chuvas. (B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla-

mações. (C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à

cultura. (D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da

culpa. (E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. 12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó-

cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele-ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido-res.

(Texto adaptado) Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir

as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi-dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente:

(A) seus ... lhes ... los ... lhes (B) delas ... a elas ... lhes ... deles (C) seus ... nas ... los ... deles (D) delas ... a elas ... lhes ... seu (E) seus ... lhes ... eles ... neles 13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo

com o padrão culto. (A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris.

14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto direto e indireto em:

(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. (B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. (C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. (D) A conta, deixamo-la para ser revisada. (E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder. 15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos

respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: (A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. (B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo. (C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção. (D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. (E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo. 16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação

do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex-celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve-rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se programar e participar do referido evento.

Atenciosamente, ZZZ Assistente de Gabinete. De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas

são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por (A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos (B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos (C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos (D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos (E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se

respeitam as regras de pontuação. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,

que temos uma arrecadação bem maior que a prevista. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma

sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade

Policial, confessou sua participação no referido furto. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste

funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia. (E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões

negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados. 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e

predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-te, apenas a:

(A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.

Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. O livro de registro do processo que você procurava era o que estava

sobre o balcão. 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem

a (A) processo e livro. (B) livro do processo. (C) processos e processo. (D) livro de registro. (E) registro e processo.

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20. Analise as proposições de números I a IV com base no período acima:

I. há, no período, duas orações; II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal; III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; IV. de registro é um adjunto adnominal de livro. Está correto o contido apenas em (A) II e IV. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV. 21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do

acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura

pelo Juiz; III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen-

te ao da palavra mas; IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-

dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. Está correto o contido apenas em (A) II e IV. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. Ao transformar os dois períodos simples num único período compos-

to, a alternativa correta é: (A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. (B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. (C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. (D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. (E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. 23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci-

dos galhos da velha árvore. Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre

o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. (A) Quem podou? e Quando podou? (B) Qual jardineiro? e Galhos de quê? (C) Que jardineiro? e Podou o quê? (D) Que vizinho? e Que galhos? (E) Quando podou? e Podou o quê? 24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili-

dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua-ção em:

(A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. (B) O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. (C) O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. (D) Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. (E) Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. 25. Felizmente, ninguém se machucou. Lentamente, o navio foi se afastando da costa. Considere: I. felizmente completa o sentido do verbo machucar; II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de

modo; III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do

fato; IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar; V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. Está correto o contido apenas em (A) I, II e III. (B) I, II e IV.

(C) I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V. 26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,

indicando concessão, é: (A) para poder trabalhar fora. (B) como havia programado. (C) assim que recebeu o prêmio. (D) porque conseguiu um desconto. (E) apesar do preço muito elevado. 27. É importante que todos participem da reunião. O segmento que todos participem da reunião, em relação a É importante, é uma oração subordinada (A) adjetiva com valor restritivo. (B) substantiva com a função de sujeito. (C) substantiva com a função de objeto direto. (D) adverbial com valor condicional. (E) substantiva com a função de predicativo. 28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-

lecida pelo termo como é de (A) comparatividade. (B) adição. (C) conformidade. (D) explicação. (E) consequência. 29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de

franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di-versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos possíveis franqueados.

A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e relaciona corretamente as ideias do texto, é:

(A) digo ... portanto ... mas (B) como ... pois ... mas (C) ou seja ... embora ... pois (D) ou seja ... mas ... portanto (E) isto é ... mas ... como 30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos

investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí-

rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi-da, sem alterar o sentido da frase, é:

(A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... (B) Concluído o processo de seleção dos investidores ... (C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... (D) Se concluído do processo de seleção dos investidores... (E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...

A MISÉRIA É DE TODOS NÓS Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social

que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tama-nho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças em idade escolar frequentando aulas atualmente do que em qualquer outro período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmen-te. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos.

Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste. Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural,

esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cida-des, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e

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se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada sim-ples.

Veja, ed. 1735 31. O título dado ao texto se justifica porque: A) a miséria abrange grande parte de nossa população; B) a miséria é culpa da classe dominante; C) todos os governantes colaboraram para a miséria comum; D) a miséria deveria ser preocupação de todos nós; E) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos. 32. A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no

Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da coloniza-ção?'':

A) tem sua resposta dada no último parágrafo; B) representa o tema central de todo o texto; C) é só uma motivação para a leitura do texto; D) é uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta; E) é uma das perguntas do texto que ficam sem resposta. 33. Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil

que ela: A) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em

outras áreas; B) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes

cidades; C) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam

para a classe dominante; D) é de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a

de outros indicadores sociais; E) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas

décadas. 34. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é: A) Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros

indicadores sociais melhoraram; B) Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se

mantém onipresente; C) A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos

incompetentes; D) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas,

a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo; E) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da

miséria que leva à criminalidade. 35. As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na

quantidade, exceto: A) frequência escolar; B) liderança diplomática; C) mortalidade infantil; D) analfabetismo; E) desempenho econômico. 36. ''No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos.''; com

essa frase, o jornalista quer dizer que o Brasil: A) já está suficientemente forte para começar a exercer sua liderança

na América Latina; B) já mostra que é mais forte que seus países vizinhos; C) está iniciando seu trabalho diplomático a fim de marcar presença no

cenário exterior; D) pretende mostrar ao mundo e aos países vizinhos que já é suficien-

temente forte para tornar-se líder; E) ainda é inexperiente no trato com a política exterior. 37. Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora: A) apareça algumas vezes nas grandes cidades; B) se manifeste de formas distintas; C) esteja escondida dos olhos de alguns; D) seja combatida pelas autoridades;

E) se torne mais disseminada e cruel. 38. ''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma em-

preitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma INCORRETA é:

A) não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial; B) não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica; C) não é uma questão vital = é uma questão desimportante; D) não é um problema universal = é um problema particular; E) não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida. 39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse

segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria: A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria; E) mantenha. 40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos

abaixo é: A) ''Como entender a resistência da miséria...''; B) ''No decorrer das últimas décadas...''; C) ''...desde que se passou a registrá-las...''; D) ''...começa a exercitar seus músculos.''; E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''.

PROTESTO TÍMIDO Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam

dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era um menino.

Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra-

ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura-cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando-nado.

Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de

sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru-lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém tomava conhecimento da existência do menino.

Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões

no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor-dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social?

(....) Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina-

ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta-mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con-quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores. Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte.

Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua,

exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi com um monte de lixo.

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Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 74

Fernando Sabino 41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor

definição: A) registro de fatos históricos em ordem cronológica; B) pequeno texto descritivo geralmente baseado em fatos do cotidiano; C) seção ou coluna de jornal sobre tema especializado; D) texto narrativo de pequena extensão, de conteúdo e estrutura bas-

tante variados; E) pequeno conto com comentários, sobre temas atuais. 42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito -

vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem:

A) do passado para o presente; B) da descrição para a narração; C) do impessoal para o pessoal; D) do geral para o específico; E) do positivo para o negativo. 43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que

me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se deve a que:

A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa; B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste

inútil; C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino; D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo; E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso-

as. 44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a

seguir: I - Daqui há pouco vou sair. I - Está no Rio há duas semanas. III - Não almoço há cerca de três dias. IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino. As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver

são: A) I - II B) I - III C) II - IV D) I - IV E) II - III 45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do

texto é: A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados

na crônica; B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é

a sujeira; D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o

texto; E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.

46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma

forma que: A) salvo-conduto; B) abaixo-assinado; C) salário-família; D) banana-prata; E) alto-falante. 47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do

texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é que o autor:

A) se utiliza de comparações depreciativas; B) lança mão de vocábulo animalizador; C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino; D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;

E) usa grande número de termos adjetivadores. 48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto

significa que: A) a aparência do menino não permitia saber se dormia ou estava

morto; B) a posição do menino era idêntica à de um morto; C) para os transeuntes, não fazia diferença estar o menino dormindo ou

morto; D) não havia diferença, para a descrição feita, se o menino estava

dormindo ou morto; E) o cronista não sabia sobre a real situação do menino. 49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos

históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é: A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...''; B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte''; C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens''; D) ''...isto é problema para o juizado de menores''; E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''. 50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento

do texto é uma: A) metonímia; B) comparação ou símile; C) metáfora; D) prosopopeia; E) personificação.

RESPOSTAS – PROVA I 01. D 11. B 21. B 31. D 41. D 02. A 12. A 22. A 32. B 42. B 03. C 13. C 23. C 33. A 43. C 04. E 14. E 24. E 34. A 44. E 05. A 15. C 25. D 35. B 45. A 06. B 16. A 26. E 36. C 46. A 07. D 17. B 27. B 37. C 47. D 08. E 18. E 28. C 38. A 48. C 09. C 19. D 29. D 39. A 49. B 10. D 20. A 30. B 40. B 50. C

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 1

Números inteiros (operações, propriedades), números irra-cionais, números racionais (operações, propriedades, nota-ções científicas e ordem de grandeza), números reais (opera-ções, propriedades e reta real), radicais (operações, proprie-dades e racionalização); Noção de Estatística (moda, média e mediana), Matrizes e Sistemas Lineares, Probabilidade e Análise Combinatória; Cálculo Algébrico: monômios e polinômios (operações algé-bricas), produtos notáveis, fatoração, frações algébricas, equações fracionárias, equações biquadradas, equações equivalentes, equações do 1º e 2º graus em IR, e sistemas de equações de 1º e 2º graus (interpretação gráfica); Relações e funções: produto cartesiano, plano cartesiano, leitura e análise de gráficos de relações em IR, domínio e imagem, funções de 1º grau ou função linear, funções de 2º grau ou funções quadráticas (exponencial, logarítmica e mo-dular, raízes, variação de sinal e representação gráfica); Geometria: ponto, reta e plano, semi-retas, segmentos de reta, ângulos, paralelismo e perpendicularidade, congruência de triângulos, correspondência entre ângulos e arco de cir-cunferência, semelhança de triângulos, razões trigonométri-cas, relações métricas no triângulo e nos polígonos regulares inscritos, comprimento da circunferência, áreas das principais figuras planas, volume do cubo e do paralelepípedo e polígo-nos (definições, elementos, polígonos regulares e eqüiláte-ros); Trigonometria: trigonometria na circunferência, seno, co-seno e tangente dos arcos notáveis (30º, 45º e 60º), relação fun-damental e relações trigonométricas; Números Complexos: forma algébrica, representação geomé-trica, conjugado, divisão, módulo e forma trigonométrica.

TEORIA DOS CONJUNTOS

CONJUNTO

Em matemática, um conjunto é uma coleção de elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os elementos estão listados na coleção. Em contraste, uma coleção de elementos na qual a multiplicidade, mas não a ordem, é relevante, é chamada multiconjunto.

Conjuntos são um dos conceitos básicos da matemática. Um conjunto é apenas uma coleção de entidades, chamadas de elementos. A notação padrão lista os elementos separados por vírgulas entre chaves (o uso de "parênteses" ou "colchetes" é incomum) como os seguintes exemplos:

{1, 2, 3}

{1, 2, 2, 1, 3, 2}

{x : x é um número inteiro tal que 0<x<4}

Os três exemplos acima são maneiras diferentes de representar o mesmo conjunto.

É possível descrever o mesmo conjunto de diferentes maneiras: listando os seus elementos (ideal para conjuntos pequenos e finitos) ou definindo uma propriedade de seus elementos. Dizemos que dois conjuntos são iguais se e somente se cada elemento de um é também elemento do outro, não importando a quantidade e nem a ordem das ocorrências dos elementos.

Conceitos essenciais

� Conjunto: representa uma coleção de objetos, geralmente representado por letras maiúsculas;

� Elemento: qualquer um dos componentes de um conjunto, geralmente representado por letras minúsculas;

� Pertinência: é a característica associada a um elemento que faz parte de um conjunto;

Pertence ou não pertence

Se é um elemento de , nós podemos dizer que o

elemento pertence ao conjunto e podemos escrever

. Se não é um elemento de , nós podemos

dizer que o elemento não pertence ao conjunto e

podemos escrever .

1. Conceitos primitivos Antes de mais nada devemos saber que conceitos

primitivos são noções que adotamos sem definição. Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de con-

junto, o de elemento e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e o que significa dizer que um elemento per-tence ou não a um conjunto.

2 Notação Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a

seguinte notação:

• os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;

• os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;

• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto

C é indicado com x ∈ C;

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• o fato de um elemento y não pertencer a um

conjunto C é indicado y ∉ C.

3. Representação dos conjuntos Um conjunto pode ser representado de três

maneiras:

• por enumeração de seus elementos;

• por descrição de uma propriedade característica do conjunto;

• através de uma representação gráfica. Um conjunto é representado por enumeração

quando todos os seus elementos são indicados e colocados dentro de um par de chaves.

Exemplo: a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto

formado pelos algarismos do nosso sistema de numeração.

b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.

c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos, porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa-lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos elementos, intercalados por reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do que100.

d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração, conjuntos com infinitas elementos que tenham uma lei de formação bem clara, como os seguintes:

D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números

inteiros não negativos; E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos

números inteiros; F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números

ímpares positivos. A representação de um conjunto por meio da des-

crição de uma propriedade característica é mais sintéti-ca que sua representação por enumeração. Neste ca-so, um conjunto C, de elementos x, será representado da seguinte maneira:

C = { x | x possui uma determinada propriedade } que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que

possui uma determinada propriedade: Exemplos O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser

representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x é algarismo do nosso sistema de numeração }

O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser

representado por descrição da seguinte maneira G = { x | x é vogal do nosso alfabeto }

O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição da seguinte maneira:

H = { x | x é par positivo }

A representação gráfica de um conjunto é bastante

cômoda. Através dela, os elementos de um conjunto são representados por pontos interiores a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha representam os elementos que não perten-cem ao conjunto.

Exemplo

Por esse tipo de representação gráfica, chamada

diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C.

4 Número de elementos de um conjunto Consideremos um conjunto C. Chamamos de núme-

ro de elementos deste conjunto, e indicamos com n(C), ao número de elementos diferentes entre si, que per-tencem ao conjunto.

Exemplos a) O conjunto A = { a; e; i; o; u } é tal que n(A) = 5. b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal

que n(B) = 10. c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n

(C) = 99. 5 Conjunto unitário e conjunto vazio Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C,

tal que n (C) = 1. Exemplo: C = ( 3 ) E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c,

tal que n(C) = 0. Exemplo: M = { x | x

2 = -25}

O conjunto vazio é representado por { } ou por

∅ .

Exercício resolvido

Determine o número de elementos dos seguintes

com juntos :

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a) A = { x | x é letra da palavra amor } b) B = { x | x é letra da palavra alegria } c) c é o conjunto esquematizado a seguir d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 ) e) E é o conjunto dos pontos comuns às

relas r e s, esquematizadas a seguir :

Resolução a) n(A) = 4 b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de

possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas entre si.

c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C

d) observe que: 2 = 2 . 1 é o 1º par positivo 4 = 2 . 2 é o 2° par positivo 6 = 2 . 3 é o 3º par positivo 8 = 2 . 4 é o 4º par positivo . . . . . . 98 = 2 . 49 é o 49º par positivo logo: n(D) = 49

e) As duas retas, esquematizadas na figura, possuem apenas um ponto comum.

Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.

6 igualdade de conjuntos Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e

indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os mes-mos elementos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são diferentes e indicaremos com A ≠ B.

Exemplos .

a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u} b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a} c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u} d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o}

e) { x | x2 = 100} = {10; -10}

f) { x | x2 = 400} ≠ {20}

7 Subconjuntos de um conjunto Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de

um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.

Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o

conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B :

Indicamos que A é um subconjunto de B de duas

maneiras: a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de

B ou A está contido em B ou A é parte de B; b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B

inclui A.

Exemplo Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x

é brasileiro} ; temos então que A ⊂ B e que B ⊃ A. Observações:

• Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A ⊄ B ou B A.

• Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.

8 Número de subconjuntos de um conjunto dado Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n

elementos, então este conjunto terá 2n subconjuntos.

Exemplo O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo,

ele terá 22 = 4 subconjuntos.

Exercício resolvido:

1. Determine o número de subconjuntos do conjunto

C = (a; e; i; o; u ) .

Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos seus subconjuntos será 2

5 =

32. Exercícios propostas:

2. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } Resposta: 1024 3. Determine o número de subconjuntos do conjunto

C = 1

2

1

3

1

4

2

4

3

4

3

5; ; ; ; ;

Resposta: 32

B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

1 União de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou

reunião de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao con-

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 4

junto constituído por todos os elementos que perten-cem a A ou a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e

representando com hachuras a interseção dos conjuntos, temos:

Exemplos

a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e} b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d} c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c} 2 Intersecção de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interse-

ção de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído por todos os elementos que pertencem a A e a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e

representando com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:

Exemplos

a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅

b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c} c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}

Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia,

como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos.

Exercícios resolvidos 1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t

), determinar os seguintes conjuntos: a) A ∪ B f) B ∩ C

b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C

c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C

d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C) e) B ∪ C

Resolução

a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }

b) A ∩ B = {x } c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }

d) A ∩ C = {y } e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t}

f) B ∩ C= ∅

g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t}

h) A ∩ B ∩ C= ∅

i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}

2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos: :

a) A ∩ B ∩ C

b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

.Resolução

3. No diagrama seguinte temos: n(A) = 20 n(B) = 30 n(A ∩ B) = 5

Determine n(A ∪ B). Resolução

Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30

elementos de B, estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas vezes; o que, evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair uma vez os 5 elementos de A n B; teremos então:

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n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja:

n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:

n(A ∪ B) = 45.

4 Conjunto complementar Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A,

chamamos de conjunto complementar de B em relação a A, e indicamos com CA B, ao conjunto A - B.

Observação: O complementar é um caso particular de diferença em que o segundo conjunto é subconjunto do primeiro.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e

representando com hachuras o complementar de B em relação a A, temos:

Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f} Observação: O conjunto complementar de B

em relação a A é formado pelos elementos que faltam para "B chegar a A"; isto é, para B se igualar a A.

Exercícios resolvidos:

4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t }, determinar os seguintes conjuntos:

A – B B – A A – C

C - A B – C C – B

Resolução a) A - B = { y; z } b) B - A= {w;v} c) A - C= {x;z} d) C – A = {u;t} e) B – C = {x;w;v} f) C – B = {y;u;t}

Exemplos de conjuntos compostos por números

Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais, enquanto r e s são números reais.

1. Números naturais são usados para contar. O

símbolo usualmente representa este conjunto.

2. Números inteiros aparecem como soluções de

equações como x + a = b. O símbolo usualmente

representa este conjunto (do termo alemão Zahlen que significa números).

3. Números racionais aparecem como soluções

de equações como a + bx = c. O símbolo usualmente representa este conjunto (da palavra quociente).

4. Números algébricos aparecem como soluções de equações polinomiais (com coeficientes inteiros) e envolvem raízes e alguns outros números irracionais. O

símbolo ou usualmente representa este conjunto.

5. Números reais incluem os números algébricos

e os números transcendentais. O símbolo usualmente representa este conjunto.

6. Números imaginários aparecem como soluções

de equações como x 2 + r = 0 onde r > 0. O símbolo

usualmente representa este conjunto.

7. Números complexos é a soma dos números

reais e dos imaginários: . Aqui tanto r quanto s podem ser iguais a zero; então os conjuntos dos números reais e o dos imaginários são subconjuntos do

conjunto dos números complexos. O símbolo usualmente representa este conjunto.

NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS, IRRACIONAIS E REAIS.

Conjuntos numéricos podem ser representados de diversas formas. A forma mais simples é dar um nome ao conjunto e expor todos os seus elementos, um ao lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exem-plo abaixo:

A = {51, 27, -3} Esse conjunto se chama "A" e possui três termos,

que estão listados entre chaves. Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiús-

culas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar qualquer letra.

Vamos começar nos primórdios da matemática. - Se eu pedisse para você contar até 10, o que você

me diria? - Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove

e dez. Pois é, estes números que saem naturalmente de

sua boca quando solicitado, são chamados de números NATURAIS, o qual é representado pela letra .

Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e

tinha como intenção mostrar quantidades. *Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído

neste conjunto, mas pela necessidade de representar

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 6

uma quantia nula, definiu-se este número como sendo pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros

números e possui algumas propriedades próprias, al-gumas vezes teremos a necessidade de representar o conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a au-sência do zero. Veja o exemplo abaixo:

N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...} Estes números foram suficientes para a sociedade

durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens, foi necessário criar uma representação numérica para as dívidas.

Com isso inventou-se os chamados "números nega-

tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o conjunto dos números inteiros, representado pela letra

. O conjunto dos números inteiros é formado por to-

dos os números NATURAIS mais todos os seus repre-sentantes negativos.

Note que este conjunto não possui início nem fim

(ao contrário dos naturais, que possui um início e não possui fim).

Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-

presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma notação usada para os NATURAIS.

Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...} Em algumas situações, teremos a necessidade de

representar o conjunto dos números inteiros que NÃO SÃO NEGATIVOS.

Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo

do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o exemplo abaixo:

Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...} Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um

início. E você pode estar pensando "mas o zero não é positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é NULO.

Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia

do sinalzinho positivo representa todos os números NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto.

Se quisermos representar somente os positivos (ou

seja, os não negativos sem o zero), escrevemos:

Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...} Pois assim teremos apenas os positivos, já que o

zero não é positivo.

Ou também podemos representar somente os intei-ros NÃO POSITIVOS com:

Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0} Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui i-

nício. E também os inteiros negativos (ou seja, os não po-

sitivos sem o zero):

Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1} Assim:

Conjunto dos Números Naturais São todos os números inteiros positivos, incluindo o

zero. É representado pela letra maiúscula N. Caso queira representar o conjunto dos números natu-rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do N:

N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...} N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...} Conjunto dos Números Inteiros São todos os números que pertencem ao conjunto

dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negati-vos).

São representados pela letra Z: Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...} O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos,

eles são: - Inteiros não negativos São todos os números inteiros que não são negati-

vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.

É representado por Z+: Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...} - Inteiros não positivos São todos os números inteiros que não são positi-

vos. É representado por Z-: Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} - Inteiros não negativos e não-nulos É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-

se subconjunto por Z*+: Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Z*+ = N* - Inteiros não positivos e não nulos São todos os números do conjunto Z- excluindo o

zero. Representa-se por Z*-. Z*- = {... -4, -3, -2, -1} Conjunto dos Números Racionais Os números racionais é um conjunto que engloba

os números inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos periódicos (que repete uma sequência de algarismos da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", são também conhecidas como dízimas periódicas.

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Os racionais são representados pela letra Q. Conjunto dos Números Irracionais É formado pelos números decimais infinitos não-

periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o número PI (resultado da divisão do perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas decimais para o PI.

Também são irracionais todas as raízes não exatas,

como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...) Conjunto dos Números Reais É formado por todos os conjuntos citados anterior-

mente (união do conjunto dos racionais com os irracio-nais).

Representado pela letra R. Representação geométrica de A cada ponto de uma reta podemos associar um ú-

nico número real, e a cada número real podemos asso-ciar um único ponto na reta.

Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois números reais existem infinitos números reais (ou seja, na reta, entre dois pontos associados a dois números reais, existem infinitos pontos).

Veja a representação na reta de :

Fonte: http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-

numericos/

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Veja a operação: 2 + 3 = 5 . A operação efetuada chama-se adição e é indicada

escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os núme-ros.

Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme-

ro 5, resultado da operação, é chamado soma.

2 → parcela + 3 → parcela 5 → soma A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-

da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros e assim por diante.

3 + 2 + 6 = 5 + 6 = 11

Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4

Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, realizamos a operação de subtração, que indicamos pelo sinal - .

7 → minuendo – 3 → subtraendo 4 → resto ou diferença

0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o sub-

conjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto que sobra.

Somando a diferença com o subtraendo obtemos o

minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração.

4 + 3 = 7

EXPRESSÕES NUMÉRICAS Para calcular o valor de uma expressão numérica

envolvendo adição e subtração, efetuamos essas ope-rações na ordem em que elas aparecem na expressão.

Exemplos: 35 – 18 + 13 = 17 + 13 = 30 Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 =

82 – 42 – 15= 40 – 15 = 25 Quando uma expressão numérica contiver os sinais

de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procede-remos do seguinte modo:

1º Efetuamos as operações indicadas dentro dos parênteses;

2º efetuamos as operações indicadas dentro dos colchetes;

3º efetuamos as operações indicadas dentro das chaves.

1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] =

= 35 + [ 80 – 53] = = 35 + 27 = 62 2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } =

= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } = = 18 + { 72 – 63} = = 18 + 9 = 27

CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO

Quando pretendemos determinar um número natu-

ral em certos tipos de problemas, procedemos do se-guinte modo:

- chamamos o número (desconhecido) de x ou qualquer outra incógnita ( letra )

- escrevemos a igualdade correspondente - calculamos o seu valor Exemplos: 1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31? Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-

respondente será: x + 15 = 31

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Calculando o valor de x temos: x + 15 = 31 x + 15 – 15 = 31 – 15 x = 31 – 15 x = 16 Na prática , quando um número passa de um lado

para outro da igualdade ele muda de sinal. 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11.

Qual é esse número?

Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade corres-

pondente será: x – 25 = 11 x = 11 + 25 x = 36 Passamos o número 25 para o outro lado da igual-

dade e com isso ele mudou de sinal. 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é i-

gual a 20? Solução: x + 8 = 20 x = 20 – 8 x = 12 4) Determine o número natural do qual, subtraindo

62, obtemos 43. Solução: x – 62 = 43 x = 43 + 62 x = 105 Para sabermos se o problema está correto é sim-

ples, basta substituir o x pelo valor encontrado e reali-zarmos a operação. No último exemplo temos:

x = 105 105 – 62 = 43

MULTIPLICAÇÃO Observe: 4 X 3 =12 A operação efetuada chama-se multiplicação e é in-

dicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os números.

Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número

12, resultado da operação, é chamado produto.

3 X 4 = 12 3 fatores

X 4 12 produto

Por convenção, dizemos que a multiplicação de

qualquer número por 1 é igual ao próprio número. A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0. A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-

tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos três primeiros; e assim por diante.

3 x 4 x 2 x 5 = 12 x 2 x 5 24 x 5 = 120

EXPRESSÕES NUMÉRICAS

Sinais de associação O valor das expressões numéricas envolvendo as

operações de adição, subtração e multiplicação é obti-do do seguinte modo:

- efetuamos as multiplicações - efetuamos as adições e subtrações, na ordem

em que aparecem. 1) 3 . 4 + 5 . 8 – 2 . 9 =

=12 + 40 – 18 = 34

2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 = = 54 – 48 + 14 =

= 20 Não se esqueça: Se na expressão ocorrem sinais de parênteses col-

chetes e chaves, efetuamos as operações na ordem em que aparecem:

1º) as que estão dentro dos parênteses 2º) as que estão dentro dos colchetes 3º) as que estão dentro das chaves. Exemplo: 22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 } = 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + 63 – 72 } = = 22 + 3 = = 25

DIVISÃO

Observe a operação: 30 : 6 = 5 Também podemos representar a divisão das se-

guintes maneiras:

30 6 ou 5

6

30

=

0 5 O dividendo (D) é o número de elementos do con-

junto que dividimos o divisor (d) é o número de elemen-tos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com a divisão.

Essa divisão é exata e é considerada a operação

inversa da multiplicação. SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30

observe agora esta outra divisão:

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32 6

2 5 32 = dividendo

6 = divisor 5 = quociente 2 = resto

Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro-

ximada. ATENÇÃO: 1) Na divisão de números naturais, o quociente é

sempre menor ou igual ao dividendo. 2) O resto é sempre menor que o divisor. 3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi-

sor. 4) O resto é sempre da mesma espécie do divi-

dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o resto será laranjas.

5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque não existe um número que multiplicado por 0 dê o quociente da divisão.

PROBLEMAS

1) Determine um número natural que, multiplica-do por 17, resulte 238. X . 17 = 238 X = 238 : 17 X = 14 Prova: 14 . 17 = 238

2) Determine um número natural que, dividido

por 62, resulte 49. x : 62 = 49 x = 49 . 62 x = 3038

3) Determine um número natural que, adicionado

a 15, dê como resultado 32 x + 15 = 32 x = 32 – 15 x =17

4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de ob-

termos 186? x + 112 = 186 x = 186 – 112 x = 74

5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter-

mos 81? 134 – x = 81 – x = 81 – 134 – x = – 53 (multiplicando por –1) x = 53 Prova: 134 – 53 = 81

6) Ricardo pensou em um número natural, adi-

cionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no re-sultado. Qual o número pensado? x + 35 – 18 = 40 x= 40 – 35 + 18 x = 23

Prova: 23 + 35 – 18 = 40

7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob-temos 7. Qual é esse numero? 2 . x +1 = 7 2x = 7 – 1 2x = 6 x = 6 : 2 x = 3 O número procurado é 3. Prova: 2. 3 +1 = 7

8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte-mos 18. Determinar esse número. 3 . x -12 = 18

3 x = 18 + 12 3 x = 30 x = 30 : 3 x = 10

9) Dividindo 1736 por um número natural, encon-

tramos 56. Qual o valor deste numero natural? 1736 : x = 56 1736 = 56 . x 56 . x = 1736 x. 56 = 1736 x = 1736 : 56 x = 31

10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o

número? 2 . x = 30 2x = 30 x = 30 : 2 x = 15

11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.

Qual é o número ? 2 . x + 4 = 20 2 x = 20 – 4 2 x = 16 x = 16 : 2 x = 8

12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o

dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem cada menino? José: x Paulo: 2x Paulo e José: x + x + x = 12 3x = 12 x = 12 : 3 x = 4 José: 4 - Paulo: 8

13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo

do outro. Quais são esses números? um número: x o outro número: 3x x + x + x + x = 28 (os dois números) 4 x = 28 x = 28 : 4 x = 7 (um número)

3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).

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Resposta: 7 e 21 14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.

Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas tem cada um? Pedro: x Marcelo: x + 6 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro) 2 x + 6 = 30 2 x = 30 – 6 2 x = 24 x = 24 : 2 x = 12 (Pedro)

Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18

EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES

Sinais de associação: O valor das expressões numéricas envolvendo as

quatro operações é obtido do seguinte modo: - efetuamos as multiplicações e as divisões, na

ordem em que aparecem; - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem

em que aparecem; Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =

= 45 + 4 = 49

Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 = = 6 . 2 + 8 – 30 : 10 = = 12 + 8 – 3 = = 20 – 3 = 17

POTENCIAÇÃO Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três

fatores são todos iguais a 2. Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma

23 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2

é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade desses fatores.

Assim, escrevemos: 23 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) A operação realizada chama-se potenciação. O número que se repete chama-se base. O número que indica a quantidade de fatores iguais

a base chama-se expoente. O resultado da operação chama-se potência.

2 3 = 8

3 expoente base potência

Observações: 1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especi-

ais de quadrado e cubo, respectivamente.

2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = 0 . 0 = 0

3) As potências de base um são iguais a um.

Exemplos: 13 = 1 . 1 . 1 = 1

15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 4) Por convenção, tem-se que: - a potência de expoente zero é igual a 1 (a0 = 1,

a ≠ 0) 30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1

- a potência de expoente um é igual à base (a1 =

a)

21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100

PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS 1ª) para multiplicar potências de mesma base,

conserva-se a base e adicionam-se os expoen-tes.

am . an = a m + n Exemplos: 32 . 38 = 32 + 8 = 310

5 . 5 6 = 51+6 = 57 2ª) para dividir potências de mesma base, conser-

va-se a base e subtraem-se os expoentes.

am : an = am - n

Exemplos:

37 : 33 = 3 7 – 3 = 34 510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 3ª) para elevar uma potência a um outro expoente,

conserva-se base e multiplicam-se os expoen-tes.

Exemplo: (32)4 = 32 . 4 = 38 4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-

se cada fator a esse expoente.

(a. b)m = am . bm

Exemplos: (4 . 7)3 = 43 . 73 ; (3. 5)2 = 32 . 52

RADICIAÇÃO

Suponha que desejemos determinar um número que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse número, escrevemos: X2 = 9

De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou

seja: 32 = 9 A operação que se realiza para determinar esse

número 3 é chamada radiciação, que é a operação inversa da potenciação.

Indica-se por:

39

2

= (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3)

Daí , escrevemos:

9339

22

=⇔=

Na expressão acima, temos que: - o símbolo chama-se sinal da raiz - o número 2 chama-se índice - o número 9 chama-se radicando - o número 3 chama-se raiz,

- o símbolo 2

9 chama-se radical

As raízes recebem denominações de acordo com o

índice. Por exemplo:

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2

36 raiz quadrada de 36

3

125 raiz cúbica de 125

4

81 raiz quarta de 81

5

32 raiz quinta de 32 e assim por diante

No caso da raiz quadrada, convencionou-se não es-

crever o índice 2.

Exemplo : 49 49 7 492= = =, pois 72

EXERCÍCIOS

01) Calcule: a) 10 – 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 = c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 – 3 = e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 – 56 : 4 = g) 63 : 9 . 2 – 2 = h) 56 – 34 : 17 . 19 = i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 –12 : 4+1. 0 = Respostas:

a) 8 c) 24 e) 11 g) 12 i) 8

b) 11 d) 60 f) 76 h) 18 j) 21

02) Calcule o valor das expressões: a) 2

3 + 3

2 =

b) 3 . 52 – 7

2 =

c) 2 . 33 – 4. 2

3 =

d) 53 – 3 . 6

2 + 2

2 – 1 =

e) (2 + 3)2 + 2 . 3

4 – 15

2 : 5 =

f) 1 + 72 – 3 . 2

4 + (12 : 4)

2 =

Respostas:

a) 17 c) 22 e) 142

b) 26 d) 20 f) 11

03) Uma indústria de automóveis produz, por dia,

1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 pneus, quantos pneus serão utilizados ao final de 30 dias? (Resposta: 190.500)

04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o

resto é 5. Qual é o dividendo? (113) 05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15

e o resto é 2. Qual é o quociente? (15)

06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é 45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7)

07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e

o quociente é 25. Qual ê o resto? (0)

08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual quantidade. Sabendo-se que o total de pés des-ses animais era 90, qual o número de galinhas? Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = 15).

09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a

13. Calcule o número.(5) 10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número ob-

temos 60. Qual é esse número (Resp: 18)

11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Rena-to fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 pontos a mais que André. Quantos pontos fez cada um? ( André-92 e Renato-143)

12) Subtraindo 15 do triplo de um número obtemos

39. Qual é o número? (18) 13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3

amigos. No final sobraram 2. Quantas balas coube a cada um? (16)

14) A diferença entre dois números naturais é zero

e a sua soma é 30. Quais são esses números? (15)

15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que a-

certa e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios acertou? (35)

16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 sa-las; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas; cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferen-tes serão necessárias para abrir todas as gave-tas? (2700).

17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que

tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas tenho realmente? (69)

18) A soma de dois números é 428 e a diferença

entre eles é 34. Qual é o número maior? (231)

19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Qual é o número? (26)

20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta

56? (8)

21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. Quantas balas possuo? (13).

22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul

pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada um? (Raul-12 e Luís-6)

PROBLEMAS Vamos calcular o valor de x nos mais diversos ca-

sos: 1) x + 4 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-

sa da adição: x = 10 – 4 x = 6 2) 5x = 20

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Aplicando a operação inversa da multiplicação, te-mos:

x = 20 : 5 x = 4 3) x – 5 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inver-

sa da subtração: x = 10 + 5 x =15 4) x : 2 = 4 Aplicando a operação inversa da divisão, temos:

x = 4 . 2 x = 8

COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM

PROBLEMA Usando a letra x para representar um número, po-

demos expressar, em linguagem matemática, fatos e sentenças da linguagem corrente referentes a esse número, observe:

- duas vezes o número 2 . x - o número mais 2 x + 2

- a metade do número 2

x

- a soma do dobro com a metade do número

2

2

xx +⋅

- a quarta parte do número 4

x

PROBLEMA 1 Vera e Paula têm juntas R$ 1.080,00. Vera tem o triplo do que tem Paula. Quanto tem cada uma? Solução: x + 3x = 1080

4x= 1080 x =1080 : 4 x= 270

3 . 270 = 810 Resposta: Vera – R$ 810,00 e Paula – R$ 270,00 PROBLEMA 2 Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta. Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada um, sabendo-se que a computador é seis vezes mais caro que a bicicleta? Solução: x + 6x = 5600 7x = 5600 x = 5600 : 7 x = 800 6 . 800= 4800 R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00 PROBLEMA 3 Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs, de modo que cada menina receba o triplo do que recebe José. Quantos cadernos receberá José?

Solução: x + 3x + 3x = 21 7x = 21 x = 21 : 7 x = 3 Resposta: 3 cadernos PROBLEMA 4 Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o dobro do que recebe o 2º. Quanto receberá cada um? Solução: x + 2x + 4x = 2100 7x = 2100 x = 2100 : 7 x = 300 300 . 2 = 600 300 . 4 =1200 Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00 PROBLEMA 5 A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a i-dade de cada uma? Solução: 3x + x = 40 4x = 40 x = 40 : 4 x = 10 3 . 10 = 30 Resposta: 10 e 30 anos. PROBLEMA 6 A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5 a-nos mais velho que você. Quantos anos eu tenho? x + x + 5 = 45 x + x= 45 – 5 2x = 40 x = 20 20 + 5 = 25 Resposta: 25 anos PROBLEMA 7 Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha. Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$ 150,00? Solução: x + x – 10= 150 2x = 150 + 10 2x = 160 x = 160 : 2 x = 80 80 – 10 = 70 Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00 PROBLEMA 8 José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada um, se os três juntos possuem R$ 624,00? Solução: x + 2x + x + 2x = 624

6x = 624 x = 624 : 6 x = 104

Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00

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PROBLEMA 9 Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas rosas tenho? Solução: x + 4 – 7 = 2 x + 4 = 7 + 2

x + 4 = 9 x = 9 – 4 x = 5

Resposta: 5

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z) Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N

= {0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,} Assim, os números precedidos do sinal + chamam-

se positivos, e os precedidos de - são negativos. Exemplos: Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....} Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....} O conjunto dos números inteiros relativos é formado

pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos nú-meros inteiros negativos. Também o chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o represen-tamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }

O zero não é um número positivo nem negativo. To-

do número positivo é escrito sem o seu sinal positivo. Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10 Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 ,

1, 2, 3, ...} N é um subconjunto de Z. REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA Cada número inteiro pode ser representado por um

ponto sobre uma reta. Por exemplo:

... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ... ... C’ B’ A’ 0 A B C D ...

Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o

número zero. Nas representações geométricas, temos à direita do

zero os números inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos.

Observando a figura anterior, vemos que cada pon-

to é a representação geométrica de um número inteiro. Exemplos: � ponto C é a representação geométrica do núme-

ro +3 � ponto B' é a representação geométrica do núme-

ro -2

ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS 1) A soma de zero com um número inteiro é o pró-

prio número inteiro: 0 + (-2) = -2 2) A soma de dois números inteiros positivos é um

número inteiro positivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) + (+200) = +900

3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro negativo igual à soma dos módu-los dos números dados: (-2) + (-4) = -6

4) A soma de dois números inteiros de sinais contrá-rios é igual à diferença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) = -500

ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS A soma de três ou mais números inteiros é efetuada

adicionando-se todos os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú-mero negativo.

Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =

(+17) + (-11) = +6 2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = (+5) + (-12) = -7

PROPRIEDADES DA ADIÇÃO A adição de números inteiros possui as seguintes

propriedades: 1ª) FECHAMENTO A soma de dois números inteiros é sempre um nú-

mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z 2ª) ASSOCIATIVA Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a

+ (b + c) = (a + b) + c Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)

(+3) + (-2) = (-1) + (+2) +1 = +1

3ª) ELEMENTO NEUTRO Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a

e 0 + a = a Isto significa que o zero é elemento neutro para a

adição. Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)

Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0 5ª) COMUTATIVA Se a e b são números inteiros, então: a + b = b + a Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) -2 = -2

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SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para

5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8

Portanto: A diferença entre dois números dados numa certa

ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo. Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4

2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7

Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-

minando os parênteses - (+4 ) = -4 - ( -4 ) = +4

Observação: Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais

podem ser resumidos do seguinte modo: ( + ) = + + ( - ) = - - ( + ) = - - ( - ) = +

Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6 - (+3) = -3 +(+1) = +1 PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO A subtração possui uma propriedade. FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-

ros é sempre um número inteiro. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS

INTEIROS POSITIVOS Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 Exemplo: (+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 Logo: (+3) . (+2) = +6 Observando essa igualdade, concluímos: na multi-

plicação de números inteiros, temos: (+) . (+) =+

2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É

NEGATIVO Exemplos: 1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 ou seja: (+3) . (-4) = -12 2) Lembremos que: -(+2) = -2 (-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 ou seja: (-3) . (+5) = -15 Conclusão: na multiplicação de números inteiros,

temos: ( + ) . ( - ) = - ( - ) . ( + ) = - Exemplos :

(+5) . (-10) = -50 (+1) . (-8) = -8 (-2 ) . (+6 ) = -12

(-7) . (+1) = -7

3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN-TEIROS NEGATIVOS

Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 isto é: (-3) . (-6) = +18 Conclusão: na multiplicação de números inteiros,

temos: ( - ) . ( - ) = + Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser

resumidas na seguinte: ( + ) . ( + ) = + ( + ) . ( - ) = - ( - ) . ( - ) = + ( - ) . ( + ) = - Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i-

gual a 0: (+5) . 0 = 0 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN-

TEIROS Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = (-20) . (-2 ) . (+3 ) = (+40) . (+3 ) = +120

2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+6 ) . (-2 ) = -12

Podemos concluir que: - Quando o número de fatores negativos é par, o

produto sempre é positivo. - Quando o número de fatores negativos é ímpar,

o produto sempre é negativo. PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO No conjunto Z dos números inteiros são válidas as

seguintes propriedades: 1ª) FECHAMENTO Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z Então o produto de dois números inteiros é inteiro. 2ª) ASSOCIATIVA Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 ) Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam-

bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas maneiras:

(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) (+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) -24 = -24 De modo geral, temos o seguinte: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,

então: a . (b . c) = (a . b) . c 3ª) ELEMENTO NEUTRO Observe que: (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4

Qualquer que seja o número inteiro a, temos: a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-

plicação.

4ª) COMUTATIVA Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 15

e (-4 ) . (+2 ) = - 8 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 ) Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .

b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-duto.

5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À

SUBTRAÇÃO Observe os exemplos: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 ) (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )

Conclusão: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,

temos: a) a . [b + c] = a . b + a . c A igualdade acima é conhecida como proprieda-

de distributiva da multiplicação em relação à adi-ção.

b) a . [b – c] = a . b - a . c A igualdade acima é conhecida como proprieda-

de distributiva da multiplicação em relação à sub-tração.

DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS

CONCEITO Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-

cado por 2, dê 16. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16

O número procurado é 8. Analogamente, temos: 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 A divisão de números inteiros só pode ser realizada

quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor.

Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. Exemplos: ( -8 ) : (+2 ) = -4 ( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é

a mesma que vimos para a multiplicação: ( + ) : ( + ) = + ( + ) : ( - ) = - ( - ) : ( - ) = + ( - ) : ( + ) = -

Exemplos: ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 (+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 PROPRIEDADE Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z

Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha-

mento para a divisão. Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutativa e do elemento neutro.

POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS CONCEITO A notação (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) é um produto de três fatores iguais Analogamente: ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) é um produto de quatro fatores iguais Portanto potência é um produto de fatores iguais. Na potência (+5 )2 = +25, temos: +5 ---------- base 2 ---------- expoente +25 ---------- potência Observacões : (+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2 ( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3 CÁLCULOS O EXPOENTE É PAR Calcular as potências 1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,

(+2)4 = +16 2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é,

(-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um

número positivo. Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9 O EXPOENTE É ÍMPAR Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ou seja, (-2)3 = -8 Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o

mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5 ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10

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Para multiplicar potências de mesma base, mante-

mos a base e somamos os expoentes. QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE

(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Para dividir potências de mesma base em que o ex-

poente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes.

POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para calcular uma potência de potência, conserva-

mos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes .

POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4

Para calcular a potência de um produto, sendo n o

expoente, elevamos cada fator ao expoente n.

POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0

e (+2 )5 : (+2 )5 = 1

Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1

Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Observação: Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa

-( 3 )2 e portanto -32 = -( 3 )2 = -9 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2

CÁLCULOS

O EXPOENTE É PAR Calcular as potências (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16 ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um

número positivo. Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9

O EXPOENTE É ÍMPAR Exemplos: Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8

isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8

ou seja, (-2)3 = -8

Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o

mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5

( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10

Para multiplicar potências de mesma base, mante-

mos a base e somamos os expoentes. QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE

(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Para dividir potências de mesma base em que o ex-

poente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes.

POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para calcular uma potência de potência, conserva-

mos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes .

POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4

Para calcular a potência de um produto, sendo n o

expoente, elevamos cada fator ao expoente n. POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0

e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1 Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Observação: Não confundir-32 com (-3)2, porque -32

significa -( 3 )2 e portanto: -32 = -( 3 )2 = -9 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3

2 ≠ ( -3 )

2

NÚMEROS PARES E ÍMPARES

Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo com a concepção pitagórica:

• par é o número que pode ser dividido em duas par-tes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e ímpar é aquele que não pode ser dividido em duas partes iguais, porque sempre há uma unidade no meio

Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação

com à natureza dos números: • número par é aquele que tanto pode ser dividido

em duas partes iguais como em partes desiguais, mas de forma tal que em nenhuma destas divisões haja uma mistura da natureza par com a natureza ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem uma úni-ca exceção, que é o princípio do par, o número 2, que não admite a divisão em partes desiguais, por-

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 17

que ele é formado por duas unidades e, se isto po-de ser dito, do primeiro número par, 2.

Para exemplificar o texto acima, considere o número

10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5, mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares); mas nunca como a soma de um número par e outro ím-par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos números pares como sendo o número que ao ser dividido por dois têm resto zero e números ímpares aqueles que ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12 é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1, portanto 13 é ímpar.

MÚLTIPLOS E DIVISORES

DIVISIBILIDADE Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4,

6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 4.

Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo-

res absolutos dos seus algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divi-sível por 3

Um número é divisível por 5 quando o algarismo das

unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.

Um número é divisível por 10 quando o algarismo das

unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0.

NÚMEROS PRIMOS Um número natural é primo quando é divisível apenas

por dois números distintos: ele próprio e o 1. Exemplos: • O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois

números diferentes: ele próprio e o 1. • O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois

números distintos: ele próprio e o 1. • O número natural que é divisível por mais de dois

números diferentes é chamado composto. • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. • O número 1 não é primo nem composto, pois é divi-

sível apenas por um número (ele mesmo). • O número 2 é o único número par primo.

DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO)

Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fatores primos.

Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma:

60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fato-rada.

Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse número em fatores primos, procedendo do seguinte modo:

Dividimos o número considerado pelo menor número

primo possível de modo que a divisão seja exata. Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri-

mo possível. Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo

menor número primo possível, até que se obtenha o quo-ciente 1.

Exemplo: 60 2

0 30 2

0 15 3

5 0 5

1 Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-

reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi-sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien-tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada quando o último quociente for igual a 1.

Exemplo: 60

30 15 5

1

2 2 3 5

Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5

DIVISORES DE UM NÚMERO Consideremos o número 12 e vamos determinar todos

os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores. 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 = = = = = ==

Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número 12, temos:

D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: 1º) Decompomos em fatores primos o número consi-derado.

12 6 3 1

2 2 3

2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-ro 1 que é divisor de todos os números.

12 6 3 1

2 2 3

1

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 18

3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-crevemos o produto obtido na linha correspondente.

12 6 3 1

2 2 3

x1 2

4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los.

12 6 3 1

2 2 3

x1 2 4

12 6 3 1

2 2 3

x1 2 4 3, 6, 12

Os números obtidos à direita dos fatores primos são

os divisores do número considerado. Portanto: D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}

Exemplos: 1)

18 9 3 1

2 3 3

1 2 3, 6 9, 18

D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}

2)

30 15 5 1

2 3 5

1 2 3, 6 5, 10, 15, 30

D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}

MÁXIMO DIVISOR COMUM

Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o maior dos divisores comuns a esses números.

Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois

números é o chamado método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas se-guintes:

1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é o menor deles.

2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois números) pelo resto obtido na di-visão anterior, e, assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determi-nado, será o M.D.C. dos números considerados.

Exemplo: Calcular o M.D.C. (24, 32) 32 24 24 8

8 1 0 3

Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números.

O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou

mais números, chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas:

1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.

2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não-comuns com seus maiores expo-entes. Esse produto é o M.M.C procurado.

Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) Decompondo em fatores primos esses números, te-

mos: 12 2 18 2 6 2 9 3 3 3 3 3 1 1

12 = 22 . 3 18 = 2 . 32 Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 Observação: Esse processo prático costuma ser sim-

plificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os números, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o produto dos fatores.

Exemplo: Calcular o M.M.C (36, 48, 60)

36, 48, 60 18, 24, 30 9, 12, 15 9, 6, 15 9, 3, 15 3, 1, 5 1, 1 5 1, 1, 1

2 2 2 2 3 3 5

Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720

RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS

CONCEITO Consideremos o seguinte problema: Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 19

Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 Resposta: +5 e -5

Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de

+25. Outros exemplos:

Número Raízes quadradas

+9 +16 +1 +64 +81 +49 +36

+ 3 e -3 + 4 e -4 + 1 e -1 + 8 e -8 + 9 e -9 + 7 e -7 +6 e -6

O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto

é 25 = +5

Como 25 = +5 , então: 525 −=−

Agora, consideremos este problema. Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -

25? Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25 Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado

seja -25, isto é, 25− não existe no conjunto Z dos

números inteiros. Conclusão: os números inteiros positivos têm, como

raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú-meros inteiros.

RADICIAÇÃO

A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que an = b.

232

5

=

5 índice 32 radicando pois 2

5 = 32

raiz

2 radical

Outros exemplos : 3

8 = 2 pois 2 3

= 8

3

8− = - 2 pois ( -2 )3 = -8

PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)

1ª) pm pnm n

aa:

:

= 3 215 10

33 =

2ª) nnn baba ⋅=⋅ 326 ⋅=

3ª) nnn baba :: =

4

4

4

16

5

16

5

=

4ª) ( ) m nn

m aa = ( ) 3 5

5

3 xx =

5ª) nmm n aa ⋅

= 126

33 =

EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN-

TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES Para calcular o valor de uma expressão numérica com

números inteiros, procedemos por etapas.

1ª ETAPA: a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) b) eliminamos os parênteses

2ª ETAPA:

a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] b) eliminamos os colchetes

3º ETAPA:

a) efetuamos o que está entre chaves { } b) eliminamos as chaves

Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na

seguinte ordem: 1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa-

recem. 2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare-

cem. 3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. Exemplos: 1) 2 + 7 . (-3 + 4) = 2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9 2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = -1+ (+4) : (+2 ) = -1 + (+2 ) = -1 + 2 = +1 3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = -(-3) - [-4 ] = +3 + 4 = 7 4) –2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4 -2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4 = -2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 = -32 – 192 + 4 = -212 + 4 = - 208 5) (-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 = (-288) : (+144) - (-125) : (+25) = (-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3 6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) = (-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) = -3 - (- 5) = - 3 + 5 = +2 7) –52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 = -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 = -1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3 8) 2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 = 2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 = +18 + (-5) - 4 = + 18 - 9 = +9

baabnn

=⇒=

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 20

CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)

Os números racionais são representados por um

numeral em forma de fração ou razão, a

b, sendo a e b

números naturais, com a condição de b ser diferente de zero.

1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde

um número fracionário b

a .O termo a chama-se nume-

rador e o termo b denominador. 2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen-

tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí-vel reunir tanto os números naturais como os fracioná-rios num único conjunto, denominado conjunto dos números racionais absolutos, ou simplesmente conjun-to dos números racionais Q.

Qual seria a definição de um número racional abso-

luto ou simplesmente racional? A definição depende das seguintes considerações:

a) O número representado por uma fração não mu-da de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero. Exemplos: usando um novo símbolo: ≈ ≈ é o símbolo de equivalência para frações

⋅⋅⋅≈≈

×

×≈≈

×

×≈

30

20

215

210

15

10

53

52

3

2

b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada.

⋅⋅⋅,

4

12

,

3

9

,

2

6

,

1

3

(classe de equivalência da fra-

ção: 1

3

)

Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de equiva-lência da qual cada fração é um representante.

NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO

NATURAL:

⋅⋅⋅===

2

0

1

0

0 (definido pela classe de equiva-

lência que representa o mesmo número racional 0)

⋅⋅⋅===

2

2

1

1

1 (definido pela classe de equiva-

lência que representa o mesmo número racional 1)

e assim por diante. NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME-

RO FRACIONÁRIO:

⋅⋅⋅===

6

3

4

2

2

1

(definido pela classe de equivalên-

cia que representa o mesmo

número racional 1/2). NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS Decimais: quando têm como denominador 10 ou

uma potência de 10

⋅⋅⋅,

100

7

,

10

5

etc.

b) próprias: aquelas que representam quantidades

menores do que 1.

⋅⋅⋅,

7

2

,

4

3

,

2

1

etc.

c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou

maiores que 1.

⋅⋅⋅,

5

9

,

1

8

,

5

5

etc.

d) aparentes: todas as que simbolizam um número

natural.

20

45 4= =,

8

2 , etc.

e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra-

ções, com exceção daquelas que possuem como de-nominador 10, 10

2, 10

3 ...

f) frações iguais: são as que possuem os termos i-

guais 3

4

8

5 =

3

4

8

5, = , etc.

g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao

numeral formado por uma parte natural e uma parte

fracionária;

7

4

2 A parte natural é 2 e a parte fracio-

nária 7

4

.

h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim-

plificada, por ter seus termos primos entre si.

3

4, ,

5

12

3

7, etc.

4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que

não possua termos primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum.

3

2

4:12

4:8

12

8

==

5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES. Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-

meiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume-rador. Logo:

4

3

3

2

2

1

12

9

12

8

12

6

<<⇔<<

(ordem crescente)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 21

De duas frações que têm o mesmo numerador, a

maior é a que tem menor denominador.

Exemplo: 5

7

2

7

>

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO A soma ou a diferença de duas frações é uma outra

fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguin-tes:

1º CASO: Frações com mesmo denominador. Ob-servemos as figuras seguintes:

3

6

2

6

5

6

Indicamos por: 6

5

6

2

6

3

=+

2

6

5

6

3

6

Indicamos por: 6

3

6

2

6

5

=−

Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo

denominador, procedemos do seguinte modo: � adicionamos ou subtraímos os numeradores e

mantemos o denominador comum. � simplificamos o resultado, sempre que possível.

Exemplos:

5

4

5

13

5

1

5

3

=+

=+

3

4

9

12

9

84

9

8

9

4

==+

=+

3

2

6

4

6

37

6

3

6

7

==−

=−

0

7

0

7

22

7

2

7

2

==−

=−

Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a ele.

2º CASO: Frações com denominadores diferentes: Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com

denominadores diferentes, procedemos do seguinte modo:

• Reduzimos as frações ao mesmo denominador. • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o

caso anterior. • Simplificamos o resultado (quando possível). Exemplos:

6

5

12

10

12

64

12

6

12

4

4

2

3

1

)1

==

=+

=

=+=

=+

8

9

24

27

24

1215

24

12

24

15

6

3

8

5

)2

==

=+

=

=+=

=+

Observações: Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-

das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação.

Exemplos.

5

4

15

12

15

372

15

3

15

7

15

2

)

==

=++

=

=++a

24

53

24

1232018

24

12

24

3

24

20

24

18

2

1

8

1

6

5

4

3

)

=

=+++

=

=+++=

=+++b

Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:

Exemplo:

21

3

5

123

1

6

7

3

5

12

19

6

28

12

5

12

38

12

28 5 38

12

71

12

+ + =

+ + =

+ + =

+ +=

Se a expressão apresenta os sinais de parênteses (

), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma ordem:

1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-ses;

2º) as operações no interior dos colchetes; 3º) as operações no interior das chaves.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 22

Exemplos:

12

11

12

6

12

17

2

1

12

17

2

1

12

9

12

8

2

4

2

5

4

3

3

2

)1

=

=−=

=−=

=−

+=

=

−−

+

12

17

12

29

12

46

12

29

6

23

12

29

6

7

6

30

12

9

12

20

6

75

4

3

3

5

6

2

6

95

4

3

3

21

3

1

2

35)2

=

=−=

=−=

=−

−=

=

+−

−=

=

+−

−−=

=

+−

−−

NÚMEROS RACIONAIS

Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dize-

mos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2.

onde: 1 = numerador e 2 = denominador

Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos

(das três partes hachuramos 2). Quando o numerador é menor que o denominador

temos uma fração própria. Observe: Observe:

Quando o numerador é maior que o denominador

temos uma fração imprópria.

FRAÇÕES EQUIVALENTES

Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-presentam a mesma quantidade.

Dizemos que: 6

3

4

2

2

1==

- Para obter frações equivalentes, devemos multi-

plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife-rente de zero.

Ex: 6

3

3

3 .

2

1 ou

4

2

2

2

2

1==⋅

Para simplificar frações devemos dividir o numera-

dor e o denominador, por um mesmo número diferente de zero.

Quando não for mais possível efetuar as divisões

dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:

⇒== 6

3

6

9

2

2 :

12

18 Fração Irredutível ou Sim-

plificada

Exemplo: 4

3 e

3

1

Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12

4

3 e

3

1=

( ) ( )

12

34:12 e

12

13:12 ⋅⋅temos:

12

9 e

12

4

A fração 3

1 é equivalente a

12

4.

A fração 4

3 equivalente

12

9.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 23

Exercícios: 1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-

ções:

1) 4

1 2)

3

2

Respostas: 1) 16

4 ,

12

3 ,

8

2 2)

12

8 ,

9

6 ,

6

4

COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

a) Frações de denominadores iguais. Se duas frações tem denominadores iguais a maior

será aquela: que tiver maior numerador.

Ex.: 4

3

4

1 ou

4

1

4

3<>

b) Frações com numeradores iguais Se duas frações tiverem numeradores iguais, a me-

nor será aquela que tiver maior denominador.

Ex.: 4

7

5

7 ou

5

7

4

7<>

c) Frações com numeradores e denominadores

receptivamente diferentes. Reduzimos ao mesmo denominador e depois com-

paramos. Exemplos:

3

1

3

2> denominadores iguais (ordem decrescente)

3

4

5

4> numeradores iguais (ordem crescente)

SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES

Para simplificar frações devemos dividir o numera-dor e o denominador por um número diferente de zero.

Quando não for mais possível efetuar as divisões,

dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:

2

3

3

3

: 6

:9

2

2

: 12

:18==

Fração irredutível ou simplificada.

Exercícios: Simplificar 1) 12

9 2)

45

36

Respostas: 1) 4

3 2)

5

4

REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINA-DOR COMUM

Ex.: 4

3 e

3

1

Calcular o M.M.C. (3,4) = 12

4

3 e

3

1 =

( ) ( )

12

34:12 e

12

13:12 ⋅⋅

temos:

12

9 e

12

4

A fração 3

1 é equivalente a

12

4. A fração

4

3 equiva-

lente 12

9.

Exemplo:

⇒ 5

4 ?

3

2 numeradores diferentes e denomina-

dores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15

15

(15.5).4 ?

15

3).2:(15 =

15

12

15

10< (ordem

crescente) Exercícios: Colocar em ordem crescente:

1) 3

2 e

5

2 2)

3

4 e

3

5 3)

5

4 e

3

2 ,

6

5

Respostas: 1) 3

2

5

2< 2)

3

5

3

4<

3) 2

3

6

5

3

4<<

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

1) Adição e Subtração a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra-

em-se os numeradores e conserva-se o denominador comum.

Ex: 3

8

3

152

3

1

3

5

3

2=

++=++

5

1

5

34

5

3

5

4=

−=−

b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo

denominador depois soma ou subtrai. Ex:

1) 3

2

4

3

2

1++ = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12

12

23

12

896

12

(12.3).2 4).3:(12 2).1:(12=

++

=

++

2) 9

2

3

4− = M.M.C.. (3,9) = 9

9

10

9

2 - 12

9

9).2:(9 - 3).4:(9==

Exercícios. Calcular:

1) 7

1

7

5

7

2++ 2)

6

1

6

5− 3)

3

1

4

1

3

2−+

Respostas: 1) 7

8 2)

3

2

6

4= 3)

12

7

MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES

Para multiplicar duas ou mais frações devemos mul-tiplicar os numeradores das frações entre si, assim como os seus denominadores.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 24

Exemplo:

10

3

20

6

4

3 x

5

2

4

3 .

5

2===

Exercícios: Calcular:

1) 4

5

5

2⋅ 2)

3

4

2

3

5

2⋅⋅ 3)

−⋅

+

3

1

3

2

5

3

5

1

Respostas: 1) 6

5

12

10= 2)

5

4

30

24= 3)

15

4

DIVISÃO DE FRAÇÕES

Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.

Exemplo: 5

6

10

12

2

3 .

5

4

3

2 :

5

4===

Exercícios. Calcular:

1) 9

2:

3

4 2)

25

6:

15

8 3)

+

3

1

3

4 :

5

3

5

2

Respostas: 1) 6 2) 9

20 3) 1

POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES

Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:

27

8

3

2

3

23

33

==

Exercícios. Efetuar:

1)

2

4

3

2)

4

2

1

3)

32

2

1

3

4

Respostas: 1) 16

9 2)

16

1 3)

72

119

RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES

Extrai raiz do numerador e do denominador.

Exemplo: 3

2

9

4

9

4==

Exercícios. Efetuar:

1) 9

1 2)

25

16 3)

2

2

1

16

9

+

Respostas: 1) 3

1 2)

5

4 3) 1

NÚMEROS DECIMAIS

Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração decimal.

Ex: 100

7 ,

100

4 ,

10

3 , etc

Escrevendo estas frações na forma decimal temos:

10

3 = três décimos,

100

4= quatro centésimos

1000

7 = sete milésimos

Escrevendo estas frações na forma decimal temos:

10

3 =0,3

100

4 = 0,04

1000

7 = 0,007

Outros exemplos:

1) 10

34 = 3,4 2)

100

635= 6,35 3)

10

2187 =218,7

Note que a vírgula “caminha” da direita para a es-

querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador.

Exercícios. Representar em números decimais:

1) 10

35 2)

100

473 3)

1000

430

Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430

LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL

Ex.:

OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS

Adição e Subtração Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub-

traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 10 + 0,453 + 2,832

10,000 + 0,453

2,832 _______ 13,285

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 25

Exemplo 2: 47,3 - 9,35 47,30 9,35 ______

37,95 Exercícios. Efetuar as operações: 1) 0,357 + 4,321 + 31,45 2) 114,37 - 93,4 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3

Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93

MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS

Multiplicam-se dois números decimais como se fos-sem inteiros e separam-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos forem os alga-rismos decimais dos números dados.

Exemplo: 5,32 x 3,8

5,32 → 2 casas,

x 3,8→ 1 casa após a virgula ______ 4256 1596 + ______

20,216 → 3 casas após a vírgula

Exercícios. Efetuar as operações: 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 3) 31,2 . 0,753 Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 3) 23,4936

DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS

Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente.

Ex.: a) 3:4

3 |_4_ 30 0,75 20 0

b) 4,6:2 4,6 |2,0 = 46 | 20 60 2,3 0

Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta dividir o numerador pelo denominador.

Ex.: 2/5 = 2 | 5 , então 2/5=0,4 20 0,4 Exercícios 1) Transformar as frações em números decimais.

1) 5

1 2)

5

4 3)

4

1

Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25

2) Efetuar as operações: 1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2 5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07 4) 37,855 5) 200,0833....

Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000

Para tornar um número decimal 10, 100, 1000.....

vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, res-pectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780 0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825

DIVISÃO Para dividir os números decimais, procede-se as-

sim: 1) iguala-se o número de casas decimais; 2) suprimem-se as vírgulas; 3) efetua-se a divisão como se fossem números in-

teiros.

Exemplos: ♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15

000 40

Igualam – se as casas decimais. Cortam-se as vírgulas.

� 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57

Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto

285

Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente e zeros ao resto

♦ 2 : 4 0,5

Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-gula no quociente e zero no dividendo

♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05

Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-

gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao quociente e outro ao dividendo

Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000

Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.

Exemplos: 25,6 : 10 = 2,56 04 : 10 = 0,4 315,2 : 100 = 3,152 018 : 100 = 0,18 0042,5 : 1.000 = 0,0425 0015 : 1.000 = 0,015

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 26

milhar centena dezena Unidade simples

décimo centésimo milésimo

1 000

100

10

1

0,1

0,01

0,001

LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL Procedemos do seguinte modo: 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural). 2º) Lemos a parte decimal (como um número natu-

ral), acompanhada de uma das palavras: - décimos, se houver uma ordem (ou casa) deci-

mal - centésimos, se houver duas ordens decimais; - milésimos, se houver três ordens decimais.

Exemplos: 1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e dois décimos".

2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros e setenta e cinco centésimos".

3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e trezentos e nove milésimos''.

Observações: 1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-

cimal é lida. Exemplos:

a) 0,5 - Lê-se: "cinco décimos".

b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito

centésimos".

c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um milésimos".

2) Um número decimal não muda o seu valor se a-

crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do último algarismo. Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......

3) Todo número natural pode ser escrito na forma

de número decimal, colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)

CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO

Há números que não admitem representação decimal finita nem representação decimal infinita e periódico, como, por exemplo:

π = 3,14159265...

2 = 1,4142135...

3 = 1,7320508...

5 = 2,2360679...

Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2

∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são

chamados de irracionais.

Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que possuem uma representação decimal infinita e não periódico.

Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R, o seguinte conjunto:

Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais.

Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.

Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N.

Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os números negativos foram excluídos de um conjunto.

Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram

excluídos de Z.

Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os números positivos foram excluídos de um conjunto.

Exemplo: Z−

= { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram

excluídos de Z.

Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o símbolo (-).

Exemplos

a) Z−

*= ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram

excluídos de Z.

b) Z+

*= { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos

foram excluídos de Z.

Exercícios resolvidos 1. Completar com ∈ ou ∉ :

a) 5 Z

b) 5 Z−

*

c) 3,2 Z+

*

d) 1

4 Z

e) 4

1 Z

f) 2 Q

g) 3 Q*

h) 4 Q

i) ( )− 22

Q-

j) 2 R

k) 4 R-

R= { x | x é racional ou x é irracional}

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 27

Resolução a) ∈, pois 5 é positivo. b) ∉, pois 5 é positivo e os positivos foram

excluídos de Z−

*

c) ∉ 3,2 não é inteiro.

d) ∉, pois 1

4não é inteiro.

e) ∈, pois 4

1= 4 é inteiro.

f) ∉ , pois 2 não é racional.

g) ∉ , pois 3 não é racional

h) ∈, pois 4 = 2 é racional

i) ∉, pois ( )− = =2 4 22

é positivo, e os

positivos foram excluídos de Q−

.

j) ∈, pois 2 é real.

k) ∉, pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram

excluídos de R−

2. Completar com ⊂ ⊄ ou :

a) N Z* d) Q Z

b) N Z+ e) Q+

* R+*

c) N Q Resolução:

a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z*.

b) ⊂, pois N = Z+

c) ⊂ , pois todo número natural é também racional.

d) ⊄ , pois há números racionais que não são

inteiros como por exemplo,2

3.

e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real positivo.

Exercícios propostos: 1. Completar com ∈ ∉ ou

a) 0 N

b) 0 N*

c) 7 Z

d) - 7 Z+

e) – 7 Q−

f) 1

7 Q

g)

7

1 Q

+

*

h) 7 Q

i) 72 Q

j) 7 R*

2. Completar com ∈ ∉ ou

a) 3 Q d) π Q

b) 3,1 Q e) 3,141414... Q c) 3,14 Q

3. Completar com ⊂ ⊄ ou :

a) Z+

* N* d) Z

* R

b) Z−

N e) Z−

R+

c) R+

Q

4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os

conjuntos N, Z, Q e R . Respostas: 1. a) ∈ b) ∉

c) ∈ d) ∉

e) ∈ f) ∈ g) ∈ h) ∉

i)∈

j)∈

2. a) ∈ b) ∈

c) ∈ d) ∉

e) ∈

3. a) ⊂ b) ⊄

c) ⊄

d) ⊂

e) ⊄

4. Reta numérica Uma maneira prática de representar os números re-

ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto para representar a unidade, ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-tos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, marcamos, ordenadamente, os números positivos à direita da origem e os números negativos à sua esquerda.

EXERCÍCIOS

1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos são todos números racionais é:

a)

24 ,5 ,3 ,2 ,2

1

c)

− 3 ,2 ,0 ,7

2 ,1

b) { } 0 ,2 ,2 ,3 −−−

d) { } 7 5, ,4 ,9 ,0

2) Se 5 é irracional, então:

a) 5 escreve-se na forma n

m, com n ≠0 e m, n ∈ N.

b) 5 pode ser racional

c) 5 jamais se escreve sob a forma n

m, com n ≠0 e

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 28

m, n ∈ N.

d) 2 5 é racional

3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos

dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos escrever:

a) ∀ x ∈ N ⇒ x ∈ R c) Z ⊃ Q

b) ∀ x ∈ Q ⇒ x ∈ Z d) R ⊂ Z 4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos

afirmar que:

a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo

b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7

c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3

d) ∃ x ∈ A | x é par e) nenhuma das anteriores 5) Assinale a alternativa correta: a) Os números decimais periódicos são irracionais b) Existe uma correspondência biunívoca entre os

pontos da reta numerada, e o conjunto Q. c) Entre dois números racional existem infinitos nú-

meros racionais. d) O conjunto dos números irracionais é finito 6) Podemos afirmar que: a) todo real é racional. b) todo real é irracional. c) nenhum irracional é racional. d) algum racional é irracional. 7) Podemos afirmar que: a) entre dois inteiros existe um inteiro. b) entre dois racionais existe sempre um racional. c) entre dois inteiros existe um único inteiro. d) entre dois racionais existe apenas um racional. 8) Podemos afirmar que:

a) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a - b ∈ N

b) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a : b ∈ N

c) ∀a, ∀b ∈ R ⇒ a + b ∈ R

d) ∀a, ∀b ∈ Z ⇒ a : b ∈ Z 9) Considere as seguintes sentenças:

I) 7 é irracional.

II) 0,777... é irracional.

III) 2 2 é racional.

Podemos afirmar que: a) l é falsa e II e III são verdadeiros. b) I é verdadeiro e II e III são falsas. c) I e II são verdadeiras e III é falsa. d) I e II são falsas e III é verdadeira. 10) Considere as seguintes sentenças: I) A soma de dois números naturais é sempre um

número natural. II) O produto de dois números inteiros é sempre um

número inteiro. III) O quociente de dois números inteiros é sempre

um número inteiro. Podemos afirmar que: a) apenas I é verdadeiro.

b) apenas II é verdadeira. c) apenas III é falsa. d) todas são verdadeiras. 11) Assinale a alternativa correta:

a) R ⊂ N c) Q ⊃ N

b) Z ⊃ R d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } 12) Assinale a alternativa correto: a) O quociente de dois número, racionais é sempre

um número inteiro. b) Existem números Inteiros que não são números

reais. c) A soma de dois números naturais é sempre um

número inteiro. d) A diferença entre dois números naturais é sempre

um número natural. 13) O seguinte subconjunto dos números reais

escrito em linguagem simbólica é:

a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }

b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 } 14) Assinale a alternativa falsa:

a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}

b) 3 ∈ Q c) Existem números inteiros que não são números

naturais.

d) é a repre-

sentação de { x ∈ R | x ≥ 7 } 15) O número irracional é:

a) 0,3333... e)5

4

b) 345,777... d) 7

16) O símbolo −

R representa o conjunto dos núme-

ros: a) reais não positivos c) irracional. b) reais negativos d) reais positivos. 17) Os possíveis valores de a e de b para que a nú-

mero a + b 5 seja irracional, são:

a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2

c) a = 1 e b = 5 d) a = 16 e b = 0

18) Uma representação decimal do número 5 é:

a) 0,326... c) 1.236... b) 2.236... d) 3,1415... 19) Assinale o número irracional: a) 3,01001000100001... e) 3,464646... b) 0,4000... d) 3,45 20) O conjunto dos números reais negativos é repre-

sentado por:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 29

a) R* c) R b) R_ d) R* 21) Assinale a alternativo falso:

a) 5 ∈ Z b) 5,1961... ∈ Q

c) 3

5− ∈ Q

22) Um número racional compreendido entre 3 e

6 é:

a) 3,6 c) 2

6.3

b) 3

6 d)

2

63 +

23) Qual dos seguintes números é irracional?

a) 3 125 c) 27

b) 4 1 d) 169

24) é a representação gráfica de:

a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 }

c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 }

RESPOSTAS 1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b

2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b

3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c

4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d

RAZÕES E PROPORÇÕES

1. INTRODUÇÃO Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um rea-

juste de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria considerado insignificante, se tratasse de um acréscimo no seu salário.

Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00

nada representam, se não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali-dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo conside-rando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte mínima. .

A fim de esclarecer melhor este tipo de problema,

vamos estabelecer regras para comparação entre grandezas.

2. RAZÃO Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada

20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada dois de chuva".

Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma

comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.

Todas as comparações serão matematicamente

expressas por um quociente chamado razão. Teremos, pois: De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos.

Razão = 5

20

De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática.

Razão = 2

10

c. Um dia de sol, para cada dois de chuva.

Razão = 1

2

Nessa expressão, a chama-se antecedente e b,

consequente. Outros exemplos de razão: Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.

Razão = 1

10

Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou

todas.

Razão = 6

6

3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3

partes de zinco.

Razão = 2

5 (ferro) Razão =

3

5 (zinco).

3. PROPORÇÃO Há situações em que as grandezas que estão sendo

comparadas podem ser expressas por razões de ante-cedentes e consequentes diferentes, porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pes-quisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevista-dos, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.

Escrevemos: 10

40 =

20

80

A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o

nome de proporção.

A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o

quociente a

b , ou a : b.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 30

Na expressão acima, a e c são chamados de

antecedentes e b e d de consequentes. .

A proporção também pode ser representada como a

: b = c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está para d. E im-portante notar que b e c são denominados meios e a e d, extremos.

Exemplo:

A proporção 3

7 =

9

21 , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é

lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. Temos ainda:

3 e 9 como antecedentes, 7 e 21 como consequentes, 7 e 9 como meios e 3 e 21 como extremos.

3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL O produto dos extremos é igual ao produto dos

meios:

Exemplo:

Se 6

24 =

24

96 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576.

3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS

ANTECEDENTES E CONSEQUENTES Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos an-

tecedentes está para a soma (ou diferença) dos conse-quentes assim como cada antecedente está para seu consequente. Ou seja:

Essa propriedade é válida desde que nenhum

denominador seja nulo. Exemplo:

21 + 7

12 + 4 =

28

16 =

7

4

21

12 =

7

4

21 - 7

12 - 4 =

14

8 =

7

4

GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO PROPORCIONAL

1. INTRODUÇÃO: No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem

números, tais como: preço, peso, salário, dias de traba-lho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e ou-tros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situ-ações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, está rela-cionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência entre grandezas propor-cionais.

2. PROPORÇÃO DIRETA Grandezas como trabalho produzido e remuneração

obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber R$ 2,00 para cada folha que datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00 por 20 folhas datilografadas.

Podemos destacar outros exemplos de grandezas

diretamente proporcionais: Velocidade média e distância percorrida, pois, se

você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percorrida.

Área e preço de terrenos. Altura de um objeto e comprimento da sombra pro-

jetada por ele.

Assim:

3. PROPORÇÃO INVERSA Grandezas como tempo de trabalho e número de

operários para a mesma tarefa são, em geral, inver-samente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5 operários a realizem em 40 dias.

Podemos destacar outros exemplos de grandezas

inversamente proporcionais: Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você

dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percur-so pela metade.

Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estive-rem abertas, menor o tempo para completar o tanque.

Podemos concluir que :

Dadas duas razões a

b e

c

d, com b e d ≠ 0,

teremos uma proporção se a

b =

c

d.

0 d b, ; bc = ad

d

c

= ≠⇔

b

a

Se a

b = , entao

a + c

b + d =

a =

c

d

ou a - c

b - d =

a

b =

c

d

c

d b,

Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas

numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 31

Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de

reconhecer a natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra R$100,00 a diária individual.

Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa diária: Número de pessoas

1

2

4

5

10

Despesa diária (R$ )

100

200

400

500

1.000

Você pode perceber na tabela que a razão de au-

mento do número de pessoas é a mesma para o au-mento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pessoas e despesa diária são diretamente proporcionais.

Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de perma-nência do grupo dependerá do número de pessoas.

Analise agora a tabela abaixo : Número de pessoas

1 2 4 5 10

Tempo de permanência (dias)

20

10

5

4

2

Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as gran-dezas número de pessoas e número de dias são inver-samente proporcionais.

4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 4. 1 Diretamente proporcional Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de

um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda? Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção

do objeto.

No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam.

Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e de y o que B tem a receber.

Teremos então:

X + Y = 660

X

6 =

Y

5

Esse sistema pode ser resolvido, usando as

propriedades de proporção. Assim:

X + Y

6 + 5 = Substituindo X + Y por 660,

vem660

= X

6 X =

6 660

11 = 360

11⇒

Como X + Y = 660, então Y = 300

Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B, R$ 300,00.

4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL E se nosso problema não fosse efetuar divisão em

partes diretamente proporcionais, mas sim inversamen-te? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é dividir R$ 160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber menos.

No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú-meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a receber.

x + y = 160

Teremos: x

1

3

= y

1

5

Resolvendo o sistema, temos:

x + y

1

3 +

1

5

= x

1

3

x + y

8

15

= x

1

3

Mas, como x + y = 160, então

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas

numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.

Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros números dados é

encontrar partes desse número que sejam diretamente proporcionais aos números dados e

cuja soma reproduza o próprio número.

Dividir um número em partes inversamente propor-cionais a outros números dados é encontrar partes

desse número que sejam diretamente proporcio-nais aos inversos dos números dados e cuja soma

reproduza o próprio número.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 32

160

8

15 15

= x

1

3

x = 160

8

1

3 ⇒ ⋅ ⇒

x = 160 15

8

1

3 x = 100⇒ ⋅ ⋅ ⇒

Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A

deve receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.

4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreitei-

ra foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las propor-cionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam duran-te 4 dias. Estamos considerando que os homens ti-nham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como fazê-lo?

Essa divisão não é de mesma natureza das anterio-

res. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.

Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias,

produzindo o mesmo resultado de 50 homens, traba-lhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda tur-ma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equiva-lente a 48 homens trabalhando um dia.

Para a empreiteira, o problema passaria a ser,

portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que

é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).

Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes

inversamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro-porcionais ao inverso dos números dados.

Resolvendo nosso problema, temos: Chamamos de x: a quantia que deve receber a

primeira turma; y: a quantia que deve receber a segunda turma. Assim:

x

10 5 =

y

12 4 ou

x

50 =

y

48

x + y

50 + 48 =

x

50

⋅ ⋅

15.000

98

50 29400

= x

50

x

=

98

29400

então 29400, =y + x Como

⇒⋅

Portanto y = 14 400. Concluindo, a primeira turma deve receber R$

15.000,00 da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00. Observação: Firmas de projetos costumam cobrar

cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48.

REGRA DE TRÊS SIMPLES

REGRA DE TRÊS SIMPLES Retomando o problema do automóvel, vamos

resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira prática.

Devemos dispor as grandezas, bem como os valo-

res envolvidos, de modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.

Assim:

Grandeza 1: tempo (horas)

Grandeza 2: distância percorrida

(km) 6 8

900

x

Observe que colocamos na mesma linha valores

que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido.

Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,

para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-mente proporcionais.

Nesse problema, para estabelecer se as setas têm

o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente proporcionais.

Já que a proporção é direta, podemos escrever:

6

8

900=

x

Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = 7200

6 = 1 200

Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p

e q, basta divida esse número em partes proporcionais a m . n e p . q.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 33

Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.

Vamos analisar outra situação em que usamos a

regra de três.

Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?

Grandeza 1: tempo (horas)

Grandeza 2: velocidade (km/h)

8

x

90

60 A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço

percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grande-zas envolvidas são inversamente proporcionais.

Como a proporção é inversa, será necessário inver-termos a ordem dos termos de uma das colunas, tor-nando a proporção direta. Assim: 8 60

x 90

Escrevendo a proporção, temos:

8 60

90

8

60xx= ⇒ =

⋅ 90= 12

Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma

distância em 12 horas.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA Vamos agora utilizar a regra de três para resolver

problemas em que estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos anali-sar o seguinte problema.

Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias

produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne-cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?

Como nos problemas anteriores, você deve verificar

a natureza da proporção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.

Grandeza 1: número de máquinas

Grandeza 2: dias

Grandeza 3: número de peças

10 x

20 6

2000

1680

Natureza da proporção: para estabelecer o sentido

das setas é necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.

Supondo fixo o número de dias, responda à ques-

tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques-tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta-mente proporcionais.

Agora, supondo fixo o número de peças, responda à

questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen-tará o número de dias necessários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são inversamente proporcionais.

Para se escrever corretamente a proporção, deve-

mos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas convenientes. Natu-ralmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna da grandeza 2.

10 6 2000 x 20 1680

Agora, vamos escrever a proporção:

10 6

20x= ⋅

2000

1680

(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a

duas outras é proporcional ao produto delas.)

10 12000

33600

1028

xx= ⇒ =

=

33600

12000

Concluindo, serão necessárias 28 máquinas.

PORCENTAGEM

1. INTRODUÇÃO Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha

vitrinas, frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:

� "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."

� "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%."

� "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351%.

� "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." Mesmo supondo que essas expressões não sejam

completamente desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organizado do assunto

Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente proporcionais.

Essas grandezas formam uma proporção em que se conhece três termos e o quarto termo é procurado.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 34

porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é fer-ramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comercial.

2. PORCENTAGEM O estudo da porcentagem é ainda um modo de

comparar números usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um fração de denomi-nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa-ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resu-mido na proporção:

40

100 300=

x

Então, o valor de x será de R$ 120,00. Sabendo que em cálculos de porcentagem será

necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.

3. TAXA PORCENTUAL O uso de regra de três simples no cálculo de por-

centagens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais prático.

Para simplificar os cálculos numéricos, é

necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.

Exemplo: Calcular 20% de 800.

Calcular 20%, ou 20

100 de 800 é dividir 800 em

100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a

centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes

será 160.

Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de

principal; 160 de porcentagem.

Temos, portanto: � Principal: número sobre o qual se vai calcular a

porcentagem. � Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100

partes do principal. � Porcentagem: número que se obtém somando

cada uma das 100 partes do principal até conseguir a taxa.

A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao

calcularmos uma porcentagem de um principal conhe-cido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to-marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja-mos outro exemplo.

Exemplo: Calcular 32% de 4.000. Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que

é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 par-

tes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a res-posta para o problema.

Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multi-

plicar o principal por 32

100 ou 0,32. Vamos usar esse

raciocínio de agora em diante:

JUROS SIMPLES Consideremos os seguintes fatos: • Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo

prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros.

• O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Por-tanto, vou pagar R$750,00 de juros.

No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado tempo.

No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di-

nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo.

Assim: � Quando depositamos ou emprestamos certa

quantia por determinado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro.

� Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tempo, pagamos uma compensa-ção em dinheiro.

� Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma compensação em dinheiro.

Pelas considerações feitas na introdução, podemos

dizer que :

Nos problemas de juros simples, usaremos a se-guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta-do denomina-se capital.

O porcentual denomina-se taxa e representa o juro

recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. O período de depósito ou de empréstimo denomina-

se tempo. A compensação em dinheiro denomina-se juro.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES

Vejamos alguns exemplos: 1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao a-no, durante 5 anos.

Juro é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga.

Porcentagem = taxa X principal

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 35

De acordo com os dados do problema, temos: 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos

125% = 100

125= 1,25

Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: x = 125% de 720 000 = 1,25 . 720 000 = 900 000. 900.000 – 720.000 = 180.000 Resposta: Os juros produzidos são de R$ 180.000,00

2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan-to esse capital me renderá de juros? 1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses

10,8% = 100

8,10 = 0,108

Dai: x = 0,108 . 10 000 = 1080 Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00. 3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-prestada? De acordo com os dados do problema: 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses

7,2% = 100

2,7 = 0,072

Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x. Dai: 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒

x = 072,0

3600

x = 50 000 Resposta: A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a taxa (em %) ao mês? De acordo com os dados do problema: x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses

Devemos, então, resolver o seguinte problema: 4 800 representam quantos % de 80 000? Dai: 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800

x = 000 480

800 4 ⇒ x =

800 4

48⇒ x = 0,01

0,01 = 100

1 = 1 %

Resposta: A taxa foi de 1% ao mês. Resolva os problemas: - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao

mês, durante 8 meses, quanto deverei receber de juros?

- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada?

- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final desse tempo, quanto receberei de juros e qual o capital acumulado (capital aplicado + juros)?

- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto vou pagar por esse aparelho.

- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi a taxa (%) mensal da aplicação

- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo-ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan-to pagarei por essa geladeira e qual o valor de cada prestação mensal, se todas elas são iguais.

- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-ses. O preço original do aparelho era de R$ 800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo-ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados?

Respostas R$ 4 400,00 R$ 70 000,00 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 R$ 5 220,00 1,1% R$ 1 075,00 e R$ 215,00 2,5%

JUROS COMPOSTOS

1. Introdução O dinheiro e o tempo são dois fatores que se

encontram estreitamente ligados com a vida das pessoas e dos negócios. Quando são gerados ex-cedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o capital original disponível; em outras ocasiões, pelo contrário, tem-se a necessidade de recursos financeiros durante um período de tempo e deve-se pagar juros pelo seu uso.

Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente,

como já se viu, os juros simples. Já em períodos de longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os juros compostos.

2. Conceitos Básicos No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o

qual calculam-se os juros, permanece sem variação alguma durante todo o tempo que dura a operação. No regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao capital inicial, em períodos determinados e, que por sua vez, irão gerar um novo juro adicional para o período seguinte.

Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 36

está na presença de uma operação de juros compostos.

Nestas operações, o capital não é constante através

do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela adição dos juros ganhos de acordo com a taxa acordada.

Esta diferença pode ser observada através do

seguinte exemplo: Exemplo 1: Suponha um capital inicial de R$

1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos rearmes de juros?

Pelo regime de juros simples: J = c . i . t = R$ 1.000,00 (0,3) (3) = R$ 900,00 Pelo regime de juros compostos:

( )J C ion

= + −

1 1 =

( )[ ] 00,197.1$13,100,000.1$

3

RRJ =−=

Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou

com os cálculos, temos:

Ano Juros simples Juros Compostos 1 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 2 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.300,00(0,3) = R$ 390,00 3 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.690,00(0,3) = R$ 507,00

R$ 900,00 R$ 1.197,00

Vamos dar outro exemplo de juros compostos: Suponhamos que você coloque na poupança R$

100,00 e os juros são de 10% ao mês. Decorrido o primeiro mês você terá em sua

poupança: 100,00 + 10,00 = 110,00 No segundo mês você terá:110,00 + 11,00 =111,00 No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10 E assim por diante. Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os

juros de cada mês e adicionar ao montante do mês anterior.

EQUAÇÕES EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS IGUALDADES E PROPRIEDADES São expressões constituídas por números e letras,

unidos por sinais de operações.

Exemplo: 3a2;

–2axy + 4x

2;

xyz;

3

x + 2 , é o mesmo

que 3.a2; –2.a.x.y + 4.x

2; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y

e z representam um número qualquer. Chama-se valor numérico de uma expressão algé-

brica quando substituímos as letras pelos respectivos valores dados:

Exemplo: 3x

2 + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo

os respectivos valores temos, 3.(–1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4

→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. Exercícios Calcular os valores numéricos das expressões: 1) 3x – 3y para x = 1 e y =3 2) x + 2a para x =–2 e a = 0 3) 5x

2 – 2y + a para x =1, y =2 e a =3

Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4 Termo algébrico ou monômio: é qualquer número

real, ou produto de números, ou ainda uma expressão na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e literais.

Exemplo: 5x4 , –2y, x3 , –4a , 3 , – x

Partes do termo algébrico ou monômio. Exemplo:

sinal (–) –3x

5ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica

x5ybz parte literal

Obs.: 1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co-

mo variáveis (valor variável) 2) quando o termo algébrico não vier expresso o co-

eficiente ou parte numérica fica subentendido que este coeficiente é igual a 1.

Exemplo: 1) a

3bx

4 = 1.a

3bx

4 2) –abc = –1.a.b.c

Termos semelhantes: Dois ou mais termos são se-melhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações.

Exemplos: 1) a

3bx, –4a

3bx e 2a

3bx são termos semelhantes.

2) –x3 y, +3x

3 y e 8x

3 y são termos semelhantes.

Grau de um monômio ou termo algébrico: E a so-

ma dos expoentes da parte literal. Exemplos: 1) 2 x

4 y

3 z = 2.x

4.y

3.z

1 (somando os expoentes da

parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8. Expressão polinômio: É toda expressão literal

constituída por uma soma algébrica de termos ou mo-nômios.

Exemplos: 1)2a

2b – 5x 2)3x

2 + 2b+ 1

Polinômios na variável x são expressões polinomiais

com uma só variável x, sem termos semelhantes. Exemplo: 5x

2 + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cuja

forma geral é a0 + a1x + a2x2

+ a3x3

+ ... + anxn, onde a0,

a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 37

Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô-mio de maior grau.

Exemplo: 5a

2x – 3a

4x

2y + 2xy

Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o

maior grau, logo o grau do polinômio é 7. Exercícios 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios: a)–3x y

2 z grau coefciente__________

b)–a7 x

2 z

2 grau coeficiente__________

c) xyz grau coeficiente__________ 2) Dar o grau dos polinômios: a) 2x

4y – 3xy

2+ 2x grau __________

b) –2+xyz+2x5 y

2 grau __________

Respostas: 1) a) grau 4, coeficiente –3 b) grau 11, coeficiente –1 c) grau 3, coeficiente 1 2) a) grau 5 b) grau 7

CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Adição e Subtração de monômios e expressões poli-

nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu-zem os termos semelhantes.

Exemplo: 3x

2 + (2x – 1) – (–3a) + (x

2 – 2x + 2) – (4a)

3x2 + 2x – 1 + 3a + x

2 – 2x + 2 – 4a =

3x2 + 1.x

2 + 2x – 2x + 3a – 4a – 1 + 2 =

(3+1)x2 + (2–2)x + (3–4)a – 1+2 =

4x2 + 0x – 1.a + 1 =

4x2 – a + 1

Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as

mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto Z.

Exercícios. Efetuar as operações: 1) 4x + (5a) + (a –3x) + ( x –3a) 2) 4x

2 – 7x + 6x

2 + 2 + 4x – x

2 + 1

Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x

2 – 3x + 3

MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os

coeficientes e após o produto dos coeficientes escre-vem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada letra o novo expoente igual à soma de todos os expoen-tes dessa letra e repetem-se em forma de produto as letras que não são comuns aos dois monômios.

Exemplos: 1) 2x

4 y

3 z . 3xy

2 z

3 ab = 2.3 .x

4+1 . y

3+2. z

1+3.a.b =

6abx5y5z4

2) –3a2bx . 5ab= –3.5. a

2+1.b

1 +1. x = –15a3b2 x

Exercícios: Efetuar as multiplicações.

1) 2x2 yz . 4x

3 y

3 z =

2) –5abx3

. 2a2 b

2 x

2 =

Respostas: 1) 8x

5 y

4 z

2 2) –10a

3 b

3 x

5

EQUAÇÕES DO 1.º GRAU Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica

que exprime uma relação de igualdade. Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica

somente para determinado valor numérico atribuído à variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.

Exemplo: 5 + x = 11

↓ ↓ 1

0.membro 2

0.membro

onde x é a incógnita, variável ou oculta.

Resolução de equações Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-

mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa igualdade.

Ao transportar um termo de um membro de uma i-gualdade para outro, sua operação deverá ser invertida.

Exemplo: 2x + 3 = 8 + x

fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5 Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o

2.º membro com as operações invertidas. Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-

zemos ainda que é o conjunto verdade (V). Exercícios Resolva as equações : 1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0 3) 7x – 26 = 3x – 6 Respostas: 1) x = 4 ou V = {4} 2) x = –5 ou V = {–5} 3) x = 5 ou V = {5}

EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES

Resolução por adição.

Exemplo 1:

=−

=+

II- 1 y x

I - 7 y x

Soma-se membro a membro. 2x +0 =8 2x = 8

2

8x =

x = 4 Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este va-

lor em qualquer uma das equações ( I ou II ), Substitui em I fica:

4 + y = 7 ⇒ y = 7 – 4 ⇒ y = 3 Se quisermos verificar se está correto, devemos

substituir os valores encontrados x e y nas equações x + y = 7 x – y = 1

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 38

4 +3 = 7 4 – 3 = 1 Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)}

Exemplo 2 :

=+

=+

II- 8 y x

I - 11 y 2x

Note que temos apenas a operação +, portanto de-

vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco-lhendo a II, temos:

−=−

=+

=+

=+

8 y x -

11 y 2x

1)- ( . 8 y x

11 y 2x

soma-se membro a membro

3x

30x

8- y - x -

11 y 2x

=

=+

+

=

=+

Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica

3 + y = 8, portanto y = 5 Exemplo 3:

ΙΙ=

Ι=+

- 2 y -3x

- 18 2y 5x

neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por

2 (para “desaparecer” a variável y).

=−

=+

=

=+

426

1825

.(2) 2 y -3x

18 2y 5x

yx

yx

soma-se membro a membro: 5x + 2y = 18 6x – 2y = 4

11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = 11

22 ⇒ x = 2

Substituindo x = 2 na equação I: 5x + 2y = 18 5 . 2 + 2y = 18 10 + 2y = 18 2y = 18 – 10 2y = 8

y = 2

8

y =4 então V = {(2,4)} Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear:

1)

=+

=−

16yx5

20yx7 2)

=−

=+

2y3x8

7yx5 3)

=−

=−

10y2x2

28y4x8

Respostas: 1) V = {(3,1)} 2) V = {(1,2)} 3) V {(–3,2 )}

INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU Distinguimos as equações das inequações pelo sinal,

na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequa-ções são sinais de desigualdade.

> maior que, ≥ maior ou igual, < menor que ,

≤ menor ou igual Exemplo 1: Determine os números naturais de modo

que 4 + 2x > 12. 4 + 2x > 12 2x > 12 – 4

2x > 8 ⇒ x > 2

8

⇒ x > 4

Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo

que 4 + 2x ≤ 5x + 13

4+2x ≤ 5x + 13

2x – 5x ≤ 13 – 4

–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por

(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:

3x ≥ – 9, onde x ≥ 3

9−ou x ≥ – 3

Exercícios. Resolva: 1) x – 3 ≥ 1 – x,

2) 2x + 1 ≤ 6 x –2

3) 3 – x ≤ –1 + x

Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2

PRODUTOS NOTÁVEIS

1.º Caso: Quadrado da Soma (a + b)

2 = (a+b). (a+b)= a

2 + ab + ab + b

2

↓ ↓

1.º 2.º ⇒ a2 + 2ab +b

2

Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-

drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º.

Exercícios. Resolver os produtos notáveis 1)(a+2)

2 2) (3+2a)

2 3) (x

2+3a)

2

Respostas: 1.º caso 1) a

2 + 4a + 4 2) 9 + 12a + 4a

2

3) x4 + 6x

2a + 9a

2

2.º Caso : Quadrado da diferença (a – b)

2 = (a – b). (a – b) = a

2 – ab – ab - b

2

↓ ↓

1.º 2.º ⇒ a2 – 2ab + b

2

Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao

quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º.

Exercícios. Resolver os produtos notáveis: 1) (a – 2)

2 2) (4 – 3a)

2 3) (y

2 – 2b)

2

Respostas: 2.º caso 1) a

2 – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a

2

3) y4 – 4y

2b

+ 4b

2

3.º Caso: Produto da soma pela diferença (a – b) (a + b) = a

2 – ab + ab +b

2 = a

2 – b

2

↓ ↓ ↓ ↓ 1.º 2.º 1.º 2.º Resumindo: “O produto da soma pela diferença é

igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 39

Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife-rença:

1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) 3) (a

2 – 1) (a

2 + 1)

Respostas: 3.º caso 1) a

2 – 4 2) 4a

2 – 9

3) a4 – 1

FATORAÇÃO ALGÉBRICA

1.º Caso: Fator Comum Exemplo 1: 2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica: 2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos

no início (Fator comum e distributiva são “operações inversas”)

Exercícios. Fatorar: 1) 5

a + 5 b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab

Respostas: 1.º caso 1) 5 .(a +b ) 2) a. (b + x) 3) 4a. (c + b) Exemplo 2: 3a

2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,

porque MDC (3, 6) = 3. O m.d.c. entre: “a e a

2 é “a” (menor expoente), então

o fator comum da expressão 3a2 + 6a é 3a. Dividindo

3a2: 3a = a e 6

a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2).

Exercícios. Fatorar: 1) 4a

2 + 2a 2) 3ax + 6a

2y 3) 4a

3 + 2a

2

Respostas: 1.º caso 1) 2a .(2a + 1) 2) 3a .(x + 2ay) 3) 2a

2 (2a + 1)

2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope-

ração inversa” dos produtos notáveis caso 1) Exemplo 1

a2

+ 2ab + b2

⇒ extrair as raízes quadradas do ex-

tremo 2a + 2ab + 2b ⇒ 2a = a e 2b = b e o

termo do meio é 2.a.b, então a2

+ 2ab + b2

= (a + b)2

(quadrado da soma). Exemplo 2: 4a

2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos

2a4 + 4a + 1 ⇒ 2a4 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-

tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)

2

Exercícios Fatorar os trinômios (soma) 1) x

2 + 2xy + y

2 2) 9a

2 + 6a + 1

3) 16 + 8a + a2

Respostas: 2.º caso 1) (x + y)

2

2) (3a + 1)2

3) (4 + a)2

Fazendo com trinômio (quadrado da diferença)

x2 – 2xy + y

2, extrair as raízes dos extremos

2x = x e 2y = y, o termo central é –2.x.y, então:

x2 – 2xy + y

2 = (x – y)

2

Exemplo 3: 16 – 8a + a

2, extrair as raízes dos extremos

16 = 4 e 2a = a, termo central –2.4.a = –8a,

então: 16 – 8a + a2 = (4 – a)

2

Exercícios Fatorar: 1) x

2 – 2xy + y

2 2) 4 – 4a + a

2 3) 4a

2 – 8a + 4

Respostas: 2.º caso 1) (x – y)

2

2) (2 – a)2 3) (2a – 2)

2

3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que

é um binômio) Exemplo 1

a2

– b2, extrair as raízes dos extremos 2a = a e

2b = b, então fica: a2

– b2 = (a + b) . (a – b)

Exemplo 2:

4 – a2

, extrair as raízes dos extremos 4 = 2, 2a

= a, fica: (4 – a2) = (2 – a). (2+ a)

Exercícios. Fatorar: 1) x

2 – y

2 2) 9 – b

2 3) 16x

2 – 1

Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y) 2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1)

EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS São Equações cujas variáveis estão no denominador

Ex: x

4

= 2, x

1

+ x2

3

= 8, note que nos dois exem-

plos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre dife-rente de zero.

Para resolver uma equação fracionária, devemos a-

char o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos então uma equação do 1.º grau.

Ex: x

1 + 3 =

2

7, x ≠ 0, m.m.c. = 2x

2x . x

1+3 =

2

7 . 2x

x

x2+ 6x =

2

x14 , simplificando

2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau. Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 } Exercícios Resolver as equações fracionárias:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 40

1) 0 xx2

3

2

1

x

3≠=+

2) 0 xx2

51

x

1≠=+

Respostas: Equações: 1) V = {–3} 2) V = {2

3 }

RADICAIS

416,39,11,24 ==== , etc., são raízes exa-

tas são números inteiros, portanto são racionais: 2 =

1,41421356..., 3 = 1,73205807..., 5 =

2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são números inteiros. São números irracionais. Do mesmo

modo 3 1 = 1, 283= , 3273

= , 4643= ,etc., são

racionais, já 3 9 = 2,080083823052.., 3 20 =

2,714417616595... são irracionais.

Nomes: ban= : n = índice; a = radicando = sinal

da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o índice e o radicando forem iguais.

Exemplos:

1) 2- ,23 ,2 são semelhantes observe o n = 2

“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 552=

2) 333 72 ,7 ,75 são semelhantes

Operações: Adição e Subtração Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan-

tes. Exemplos:

1) ( ) 262523252223 =+−=+−

2) ( )33333 696735676365 =+−=+−

Multiplicação e Divisão de Radicais Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e

usamos a propriedade: nnn abba =⋅

Exemplos

1) 242 . 222 ===⋅

2) 124 . 343 ==⋅

3) 3279 . 393 3333===⋅

4) 3333 204 . 545 ==⋅

5) 906 . 5 . 3653 ==⋅⋅

Exercícios Efetuar as multiplicações

1) 83 ⋅ 2) 55 ⋅ 3) 333 546 ⋅⋅

Respostas: 1) 24 2) 5 3) 3 120

Para a divisão de radicais usamos a propriedade

também com índices iguais b:ab:ab

a==

Exemplos:

1) 392:182:182

18====

2) 210:2010:2010

20===

3) 33333

3

35:155:155

15===

Exercícios. Efetuar as divisões

1) 3

6 2)

3

3

2

16 3)

6

24

Respostas: 1) 2 2) 2 3) 2

Simplificação de Radicais

Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí-

zes exatas usando a propriedade n na simplificar índice

com expoente do radicando. Exemplos:

1)Simplificar 12

decompor 12 em fatores primos: 12 2

6 2 323232122 22

=⋅=⋅=

3 3 1

2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica:

32 2 16 2 8 2 4 2 2 2

24222222

22232

2 22 222

=⋅⋅=⋅⋅=⋅⋅=

3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:

128 2 64 2 32 2 16 2 8 2 4 2 2 2 1 fica

3333 33 33 333 24222222222128 =⋅⋅=⋅⋅=⋅⋅=

Exercícios Simplificar os radicais:

1) 20 2) 50 3) 3 40

Respostas: 1) 52 2) 25 3) 2. 3 5

Racionalização de Radiciação

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 41

Em uma fração quando o denominador for um radical

devemos racionalizá-lo. Exemplo:3

2 devemos multipli-

car o numerador e o denominador pelo mesmo radical do denominador.

3

32

9

32

33

32

3

3

3

2==

=⋅

3

2 e

3

32são frações equivalentes. Dizemos que

3 é o fator racionalizante.

Exercícios Racionalizar:

1) 5

1 2)

2

2 3)

2

3

Respostas: 1) 5

5

2) 2 3) 2

6

Outros exemplos: 3 2

2 devemos fazer:

3

3

3 3

3

3 21

3 2

3 2

3 2

3 1

4

2

42

2

42

22

22

2

2

2

2

===

⋅=⋅

Exercícios. Racionalizar:

1) 3 4

1 2)

3 22

3 3)

3

3

3

2

Respostas: 1) 4

16

3

2) 2

23

3

3) 3

18

3

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com

variável toda equação de forma: ax

2 + bx + c = 0

onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0. Exemplos: 3x

2 - 6x + 8 = 0

2x2 + 8x + 1 = 0

x2 + 0x – 16 = 0 y

2 - y + 9 = 0

- 3y2 - 9y+0 = 0 5x

2 + 7x - 9 = 0

COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU Os números a, b, c são chamados de coeficientes da

equação do 2.º grau, sendo que:

• a representa sempre o coeficiente do termo x2.

• b representa sempre o coeficiente do termo x.

• c é chamado de termo independente ou termo constante.

Exemplos: a)3x

2 + 4x + 1= 0 b) y

2 + 0y + 3 = 0

a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3 c) – 2x

2 –3x +1 = 0 d) 7y

2 + 3y + 0 = 0

a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0

Exercícios Destaque os coeficientes: 1)3y

2 + 5y + 0 = 0 2)2x

2 – 2x + 1 = 0

3)5y2 –2y + 3 = 0 4) 6x

2 + 0x +3 = 0

Respostas: 1) a =3, b = 5 e c = 0 2)a = 2, b = –2 e c = 1 3) a = 5, b = –2 e c =3 4) a = 6, b = 0 e c =3 EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS Temos uma equação completa quando os

coeficientes a , b e c são diferentes de zero. Exemplos: 3x

2 – 2x – 1= 0

y2 – 2y – 3 = 0 São equações completas.

y2 + 2y + 5 = 0

Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0,

costuma-se escrever a equação sem termos de coefici-ente nulo.

Exemplos: x

2 – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)

x2 + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-

pendente ou termo constante) x

2 = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos

o termo x e termo independente) FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU ax

2 + bx + c = 0

EXERCÍCIOS Escreva as equações na forma normal: 1) 7x

2 + 9x = 3x

2 – 1 2) 5x

2 – 2x = 2x

2 + 2

Respostas: 1) 4x2 + 9x + 1= 0 2) 3x

2 – 2x –2 = 0

Resolução de Equações Completas Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a

fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara. A expressão b

2 - 4ac, chamado discriminante de

equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita).

∆ = b2

- 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever:

a2

bx

∆±−=

RESUMO NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU

COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS:

a2

c a 42bbx

−±−=

ou ∆ = b2

- 4ac

a2

bx

∆±−=

Exemplos: a) 2x

2 + 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 42

a2

c a 42bbx

−±−= ⇒

( ) ( )

2 2

3 2 42

77x

⋅⋅−±+−

=

( )

4

24497x

−±+−

= ⇒( )

4

257x

±+−

=

( )

4

57x

±+−

= ⇒2

-1

4

-2

4

57 ' x ==

+−

=

3- 4

-12

4

57 " x ==

−−

=

= 3- ,2

1S

ou b) 2x

2 +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3

∆ = b2 – 4.a. c

∆ =72

– 4 . 2 . 3

∆ = 49 – 24

∆ = 25

( )

4

257x

±+−

= ⇒( )

4

57x

±+−

=

⇒ ‘2

-1

4

-2

4

57 ' x ==

+−

= e

3- 4

-12

4

57 " x ==

−−

=

= 3- ,2

1S

Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA

DA FORMULA. EXERCÍCIOS Resolva as equações do 2.º grau completa: 1) x

2 – 9x +20 = 0

2) 2x2 + x – 3 = 0

3) 2x2

– 7x – 15 = 0 4) x

2 +3x + 2 = 0

5) x2 – 4x +4 = 0

Respostas 1) V = { 4 , 5)

2) V = { 1, 2

3−

}

3) V = { 5 , 2

3−

}

4) V = { –1 , –2 } 5) V = {2} EQUAÇÃO DO 2.º GRAU INCOMPLETA Estudaremos a resolução das equações incompletas

do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax2

+ bx = 0 onde c = 0

Exemplo: 2x

2 – 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência

(menor expoente) x . (2x – 7) = 0 x = 0

ou 2x – 7 = 0 ⇒ x = 2

7

Os números reais 0 e 2

7

são as raízes da equação

S = { 0 ; 2

7

)

Equação da forma: ax2

+ c = 0, onde b = 0 Exemplos a) x

2 – 81 = 0

x2

= 81→transportando-se o termo independente para o 2.º termo.

x = 81± →pela relação fundamental.

x = ± 9 S = { 9; – 9 } b) x

2 +25 = 0

x2

= –25

x = ± 25− , 25− não representa número real,

isto é 25− ∉ R

a equação dada não tem raízes em IR.

S = φ ou S = { } c) 9x

2 – 81= 0

9x2 = 81

x2 =

9

81

x2 = 9

x = 9±

x = ± 3 S = { ±3} Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0 A equação incompleta ax = 0 admite uma única

solução x = 0. Exemplo: 3x

2 = 0

x2

= 3

0

x2

= 0

x2 = + 0

S = { 0 } Exercícios Respostas: 1) 4x

2 – 16 = 0 1) V = { –2, + 2}

2) 5x2 – 125 = 0 2) V = { –5, +5}

3) 3x2 + 75x = 0 3) V = { 0, –25}

Relações entre coeficiente e raízes

Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x”

as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos coeficientes a, b, c.

a2

b' x

∆+−= e

a2

b" x

∆−−=

RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES

a2

b

a2

b" x ' x

∆−−+

∆+−=+ ⇒

a2

bb" x ' x

∆−−∆+−=+

a

b" x ' x

a2

b2" x ' x −=+⇒

−=+

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 43

Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” =

-b/a

Relação da soma:a

b" x ' x −=+

RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES

a2

b

a2

b" x ' x

∆−−⋅

∆+−=⋅ ⇒

( ) ( )

2a4

b b" x ' x

∆−−⋅∆+−=⋅

( )ca42b

2a4

2 2b

" x ' x ⋅⋅−=∆⇒∆−

=⋅ ⇒

−−

=⋅ 2a4

ac42b 2b

" x ' x

⇒+−

=⋅ 2a4

ac4b 2b" x ' x

2

a

c " x ' x

2a4

ac4" x ' x =⋅⇒=⋅

Daí o produto das raízes é igual a a

c ou seja:

a

c " x ' x =⋅ ( Relação de produto)

Sua Representação: • Representamos a Soma por S

a

b " x ' x S −=+=

• Representamos o Produto pôr P a

c " x ' x P =⋅=

Exemplos: 1) 9x

2 – 72x +45 = 0 a = 9, b = –72, c = 45.

( )8

9

72

9

-72-

a

b" x ' x S ===−=+=

59

45

a

c " x ' x P ===⋅=

2) 3x

2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24

( )7

3

21-

3

21-

a

b" x ' x S −===−=+=

( )8

3

24

3

24-

a

c " x ' x P −=

−=

+==⋅=

a = 4, 3) 4x

2 – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)

c = –16

0

4

0

a

b

" ' ==−=+= xxS

( )4

4

16

4

16-

a

c " x ' x P −=

−=

+==⋅=

a = a+1 4) ( a+1) x

2 – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1)

c = 2a+2

( )[ ]1

1a

1a

1a

1a--

a

b" x ' x S =

+

+=

+

+=−=+=

( )2

1a

1a2

1a

2a2

a

c " x ' x P =

+

+=

+

+==⋅=

Se a = 1 essas relações podem ser escritas:

1

b" x ' x −=+ b" x ' x −=+

1

c " x ' x =⋅ c " x ' x =⋅

Exemplo: x

2 –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2

( )7

1

7--

a

b" x ' x S ==−=+=

21

2

a

c " x ' x P ===⋅=

EXERCÍCIOS Calcule a Soma e Produto 1) 2x

2 – 12x + 6 = 0

2) x2 – (a + b)x + ab = 0

3) ax2 + 3ax–- 1 = 0

4) x2 + 3x – 2 = 0

Respostas: 1) S = 6 e P = 3 2) S = (a + b) e P = ab

3) S = –3 e P = a

1−

4) S = –3 e P = –2

APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x

2

+ bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes temos:

x’ + x”= –b b = – ( x’ + x”) x’ . x” = c c = x’ . x” Daí temos: x

2 + bx + c = 0

REPRESENTAÇÃO Representando a soma x’ + x” = S Representando o produto x’ . x” = P E TEMOS A EQUAÇÃO: x

2 – Sx + P = 0

Exemplos: a) raízes 3 e – 4 S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12 x – Sx + P = 0 x

2 + x – 12 = 0

b) 0,2 e 0,3

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 44

S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 x

2 – Sx + P = 0

x2 – 0,5x + 0,06 = 0

c) 2

5 e

4

3

S = x’+ x” =2

5 +

4

3=

4

13

4

310=

+

P = x . x = 2

5 .

4

3=

8

15

x2 – Sx + P = 0

x2 –

4

13x +

8

15 = 0

d) 4 e – 4 S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0 P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16 x

2 – Sx + P = 0

x2 –16 = 0

Exercícios Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:

1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e 5

4−

4) 3 + 5 e 3 – 5 5) 6 e 0

Respostas: 1) x

2 – 5x+6= 0 2) x

2 – x – 30 = 0

3)x2 –

5

6x− –

5

8

= 0

4) x2 – 6x + 4 = 0 5) x

2 – 6x = 0

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º grau.

Para resolver um problema do segundo grau deve-se

seguir três etapas:

• Estabelecer a equação ou sistema de equações cor-respondente ao problema (traduzir matemati-camente), o enunciado do problema para linguagem simbólica.

• Resolver a equação ou sistema

• Interpretar as raízes ou solução encontradas Exemplo: Qual é o número cuja soma de seu quadrado com

seu dobro é igual a 15? número procurado : x equação: x

2 + 2x = 15

Resolução: x

2 + 2x –15 = 0

∆ =b2 – 4ac ∆ = (2)

2 – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60

∆ = 64

1 2

642x

±−

= 2

82x

±−

=

32

6

2

82' x ==

+−

=

52

10

2

82" x −=

=

−−

=

Os números são 3 e – 5. Verificação: x

2 + 2x –15 = 0 x

2 + 2x –15 = 0

(3)2 + 2 (3) – 15 = 0 (–5)

2 + 2 (–5) – 15 = 0

9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0 0 = 0 0 = 0 ( V ) ( V ) S = { 3 , –5 }

RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:

1) O quadrado de um número adicionado com o quá-druplo do mesmo número é igual a 32.

2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo número é igual a 10. Determine esse número.

3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio número é igual a 30. Determine esse numero.

4) A soma do quadrado de um número com seu quín-tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.

Respostas: 1) 4 e – 8 2) – 5 e 2

3) 3

10− e 3 4) 0 e 3

SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 2° GRAU Como resolver

Para resolver sistemas de equações do 2º grau, é im-portante dominar as técnicas de resolução de sistema de 1º grau: método da adição e método da substitui-ção. Imagine o seguinte problema: dois irmãos possuem idades cuja soma é 10 e a multiplicação 16. Qual a idade de cada irmão? Equacionando:

Pela primeira equação, que vamos chamar de I:

Substituindo na segunda:

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Logo:

Usando a fórmula:

Logo

Substituindo em I:

As idades dos dois irmãos são, respectivamente, de 2 e 8 anos. Testando: a multiplicação de 2 X 8 = 16 e a soma 2 + 8 = 10.

Outro exemplo Encontre dois números cuja diferença seja 5 e a soma dos quadrados seja 13.

Da primeira, que vamos chamar de II:

Aplicando na segunda:

De Produtos notáveis:

Dividindo por 2:

Logo:

Substituindo em II:

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Substituindo em II:

Os números são 3 e - 2 ou 2 e - 3.

Os sistemas a seguir envolverão equações do 1º e do 2º grau, lembrando de que suas representações gráfi-cas constituem uma reta e uma parábola, respectiva-mente. Resolver um sistema envolvendo equações desse modelo requer conhecimentos do método da substituição de termos. Observe as resoluções comen-tadas a seguir: Exemplo 1

Isolando x ou y na 2ª equação do sistema: x + y = 6 x = 6 – y Substituindo o valor de x na 1ª equação: x² + y² = 20 (6 – y)² + y² = 20 (6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20 36 – 12y + y² + y² – 20 = 0 16 – 12y + 2y² = 0 2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equaç-ão por 2) y² – 6y + 8 = 0 ∆ = b² – 4ac ∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8 ∆ = 36 – 32 ∆ = 4 a = 1, b = –6 e c = 8

Determinando os valores de x em relação aos valores de y obtidos: Para y = 4, temos: x = 6 – y x = 6 – 4 x = 2 Par ordenado (2; 4) Para y = 2, temos: x = 6 – y x = 6 – 2 x = 4 Par ordenado (4; 2) S = {(2: 4) e (4; 2)} Exemplo 2

Isolando x ou y na 2ª equação: x – y = –3 x = y – 3 Substituindo o valor de x na 1ª equação: x² + 2y² = 18 (y – 3)² + 2y² = 18 y² – 6y + 9 + 2y² – 18 = 0 3y² – 6y – 9 = 0 (dividir todos os membros da equação por 3) y² – 2y – 3 = 0 ∆ = b² – 4ac ∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3) ∆ = 4 + 12 ∆ = 16 a = 1, b = –2 e c = –3

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Determinando os valores de x em relação aos valores de y obtidos: Para y = 3, temos: x = y – 3 x = 3 – 3 x = 0 Par ordenado (0; 3) Para y = –1, temos: x = y – 3 x = –1 –3 x = –4 Par ordenado (–4; –1) S = {(0; 3) e (–4; –1)}

FUNÇÕES.

DEFINICÂO Consideremos uma relação de um conjunto A em um

conjunto B. Esta relação será chamada de função ou aplicação quando associar a todo elemento de A um úni-co elemento de B.

Exemplos: Consideremos algumas relações, esquematizadas

com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são funções:

a)

Esta relação é uma função de A em B, pois associa a

todo elemento de A um único elemento de B. b)

Esta relação não é uma função de A em B, pois associa a x1 Є A dois elementos de B : y1 e y2.

c)

Esta relação é uma função de A em B, pois associa

todo elemento de A um único elemento de B. d)

Esta relação não é uma função de A em B, pois não

associa a x2 Є A nenhum elemento de B. e)

Esta relação é uma função de A em B, pois associa

todo elemento de A um único elemento de B. f)

Esta relação é uma função de A em B, pois associa

todo elemento de A um único elemento de B. Observações: a) Notemos que a definição de função não permite

que fique nenhum elemento "solitário" no domínio (é o caso de x2, no exemplo d); permite, no entan-to, que fiquem elementos "solitários" no contrado-

mínio (são os casos de y2, no exemplo e, e de y3, no exemplo f ) .

b) Notemos ainda que a definição de função não permite que nenhum elemento do domínio "lance mais do que uma flecha" (é o caso de x1, no e-xemplo b); permite, no entanto, que elementos do contradomínio "levem mais do que uma flechada" (são os casos dos elementos y1, nos exemplos c e

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 48

f ).

NOTAÇÃO Considere a função seguinte, dada pelo diagrama

Euler-Venn:

Esta função será denotada com f e as associações

que nela ocorrem serão denotadas da seguinte forma:

y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f

O conjunto formado pelos elementos de B, que são

imagens dos elementos de A, pela f, é denominado con-junto imagem de A pela f, e é indicado por Im (f) .

No exemplo deste item, temos: A = {x1, x2, x3 } é o domínio de função f. B = {y1, y2, y3 } é o contradomínio de função f. Im ( f ) = { y2, y3 } é o conjunto imagem de A pela f.

DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA

FUNCÃO Consideremos os conjuntos:

A = { 2, 3, 4 } B = { 4, 5, 6, 7, 8 } e f ( x ) = x + 2 f ( 2 ) = 2 + 2 = 4 f ( 3 ) = 3 + 2 = 5 f ( 4 ) = 4 + 2 = 6

Graficamente teremos: A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio

O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser

indicado com a notação D ( f ).

O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e pode ser indicado com a notação CD ( f ).

O conjunto de todos os elementos de B que são ima-gem de algum elemento de A denomina-se conjunto-imagem de f e indica-se Im ( f ).

No nosso exemplo acima temos: D ( f ) = A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }

CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 }

Im ( f ) = { 4, 5, 6 }.

TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES

FUNCÀO INJETORA Uma função f definida de A em B é injetora quando

cada elemento de B , é imagem de um único elemento de A.

Exemplo:

FUNÇÃO SOBREJETORA Uma função f definida de A em B é sobrejetora se

todas os elementos de B são imagens, ou seja: Im ( f ) = B

Exemplo:

Im ( f ) = { 3, 5 } = B

FUNCÃO BIJETORA Uma função f definida de A em B, quando injetora e

sobrejetora ao mesmo tempo, recebe o nome de função bijetora.

Exemplo: é sobrejetora ⇒ Im(f) = B

é injetora - cada elemento da imagem em B tem um único correspondente em A.

Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos

que é bijetora.

FUNÇÃO INVERSA Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x Є A e y Є B, sendo (x, y) Є f. Chamaremos de fun-

ção inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjunto dos pa-

res ordenados (y, x) Є f -1

com y Є B e x Є A.

Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x Solução: a) Troquemos x por y e y por x ; teremos: x = 2y

b) Expressemos o novo y em função do novo x ;

teremos 2

xy = e então:

2

x)x(f 1

=−

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GRÁFICOS SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é

composto por dois eixos perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.

- No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas,

representamos os primeiros elementos do par or-denado de números reais.

- No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, re-presentamos os segundos elementos do par or-denado de números reais.

Vale observar que: A todo par ordenado de números reais corresponde

um e um só ponto do plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais.

Vamos construir gráficos de funções definidas por leis

y = f (x) com x Є IR . Para isso: 1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valo-

res de x e os correspondentes valores de y, do se-guindo modo:

a) atribuímos a x uma série de valores do domínio, b) calculamos para cada valor de x o correspondente

valor de y através da lei de formação y = f ( x ); 2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a

variável independente e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto do plano no sistema de eixos.

3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x Є D(f) formam o gráfico da função f (x).

Exemplo: Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }

x y ponto

f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 f ( 1 ) = 2 . 1 – 1 = 1 f ( 2 ) = 2 . 2 – 1 = 3 f ( 3 ) = 2 . 3 – 1 = 5

–1 0 1 2 3

–3 –1 1 3 5

( –1, –3) ( 0, –1) ( 1, 1) ( 2, 3) ( 3, 5)

Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.

OBSERVAÇÃO Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos

para gráfico de f(x) = 2x – 1 um segmento de reta com infinitos pontos).

Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos para o gráfico de f(x) = 2x – 1 uma reta.

ANÁLISE DE GRÁFICOS Através do gráfico de uma função podemos obter

informações importantes o respeito do seu comportamento, tais como: crescimento, decrescimento, domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, quando a função é positiva ou negativa etc.

Assim, dada a função real f(x) = 5

1

5

x3+ e o seu gráfi-

co, podemos analisar o seu comportamento do seguinte modo:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 50

• ZERO DA FUNÇÃO:

f ( x ) = 0 ⇒ 5

1

5

x3+ = 0 ⇒

3

1x −=

Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto

de intersecção do gráfico com o eixo x.

• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo x : D ( f ) = [ –2, 3 ]

• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo y : Im ( f ) = [ –1, 2 ]

observe, por exemplo, que para: – 2 < 3 temos f (–2) < f ( 3 )

–1 2 portanto dizemos que f é crescente.

• SINAIS:

x Є [ –2, – 3

1[ ⇒ f ( x ) < 0

x Є ] – 3

1, 3 ] ⇒ f ( x ) > 0

• VALOR MÍNIMO: –1 é o menor valor assumido por y = f ( x ) , Ymín = – 1

• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido por y = f ( x ) , Ymáx = 2

TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO

REPRESENTA OU NÃO UMA FUNÇAO Para reconhecermos se o gráfico de uma relação re-

presenta ou não uma função, aplicamos a seguinte técni-ca:

Traçamos várias retas paralelas ao eixo y ; se o gráfico

da relação for interceptado em um único ponto, então o gráfico representa uma função. Caso contrário não repre-senta uma função.

Exemplos:

O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que

seja a reta traçada paralelamente a y, o gráfico é

interceptado num único ponto, o que não acontece com b) e c ).

FUNÇÂO CRESCENTE Consideremos a função y = 2x definida de IR em IR.

Atribuindo-se valores para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano cartesiano:

Observe que a medida que os valores de x aumentam,

os valores de y também aumentam; neste caso dizemos que a função é crescente.

FUNÇÃO DECRESCENTE Consideremos a função y = –2x definida de IR em IR. Atribuindo-se valores para x, obteremos valores

correspondentes para y e os representamos no plano cartesiano.

Note que a medida que as valores de x aumentam, os

valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.

FUNÇÃO CONSTANTE É toda função de IR em IR definida por

f ( x ) = c (c = constante)

Exemplos: a) f(x) = 5 b) f(x) = –2

c) f(x) = 3 d) f(x) = ½

Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo x , passando

pelo ponto (0, c).

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 51

FUNÇÃO IDENTIDADE É a função de lR em lR definida por

f(x) = x x y = f ( x ) = x

–2 –1 0 1 2

–2 –1 0 1 2

Observe que seu gráfico é uma reta que contém as

bissetrizes do 1º e 3º quadrantes. D = IR CD = IR lm = IR

FUNÇÃO AFIM É toda função f de IR em IR definida por f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)

Exemplos: a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x c) f(x) = 5x

Observações 1) quando b = 0 a função recebe o nome de função

linear. 2) o domínio de uma função afim é IR: D(f) = IR 3) seu conjunto imagem é IR: lm(f) = IR 4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.

FUNÇÃO COMPOSTA Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2

temos que: f ( 1 ) = 3 . 1 = 3 f ( 2 ) = 3 . 2 = 6 f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR) f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)

[ ]2

2

x3 ) x ( g f

x ) x ( g

) x ( g . 3 ] ) x ( g [ f

=⇒

=

=

função composta de f e g Esquematicamente:

Símbolo: f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]

FUNÇÃO QUADRÁTICA É toda função f de IR em IR definida por

f(x) = ax2 + bx + c (a, b ,c reais e a ≠ 0 )

Exemplos: a) f(x) = 3x

2 + 5x + 2

b) f(x) = x2 – 2x

c) f(x) = –2x2 + 3

d) f(x) = x2

Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade

voltada "para cima" se a > 0 ou voltada "para baixo" se a < 0.

Exemplos: f ( x ) = x

2 – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima

f ( x ) = – x

2 + 6x – 8 (a = –1 < 0) concavidade p/ baixo

FUNÇÃO MODULAR Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para

todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:

0 x se x,-

0 x se x,

x

<

=

esta função será chamada de função modular.

Gráfico da função modular:

FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR Uma função f de A em B diz-se função par se, para

todo x Є A, tivermos f (x ) = f ( –x ).

Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se, para todo x Є R, tivermos f( –x ) = – f (x).

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 52

Decorre das definições dadas que o gráfico de uma

função par é simétrico em relação ao eixo y e o gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação ao ponto origem.

função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)

EXERCICIOS 01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-

das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.

a) b)

c) d)

RESPOSTAS a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão

associados a elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A: logo, por dupla razão, não é bijetora.

b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1) são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja sobrejetora, não é bijetora.

c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão associados a elemento algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.

d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1) são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.

2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:

Respostas: 1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ] 2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [ 3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [ 4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [ 5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ] 6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[ 03) Observar os gráficos abaixo, e dizer se as funções

são crescentes ou decrescentes e escrever os in-tervalos correspondentes:

RESPOSTAS 1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente:

[ 5, 8 ] 2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente:

[5, 8 ] 3) decrescente

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 53

4) crescente 5) decrescente: ] – ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [ 6) crescente: ] – ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [ 7) crescente 8) decrescente 04) Determine a função inversa das seguintes

funções: a) y = 3x b) y = x – 2

c) y = x3 d)

3

5xy

−=

RESPOSTAS

a) y = 3

x b) y = x + 2

c) y = 3 x d) y = 3x + 5

05) Analise a função f ( x ) = x

2 – 2x – 3 ou y = x

2 –2x

– 3 cujo gráfico é dado por:

• Zero da função: x = –1 e x = 3

• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [

• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[

• Domínio → D(f) = IR

• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [

• Valor mínimo → ymín = – 4

• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0

x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0

x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0

06) Analise a função y = x3 – 4x cujo gráfico é dado

por:

RESPOSTAS

• Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2

• f (x) é crescente em ]– ∞ ,–3

32 [ e em ]

3

32, + ∞ [

• f ( x ) é decrescente em ] –3

32 ,

3

32 [

• Domínio → D(f) = lR

• Imagem → Im(f) = lR

• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0

x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0

x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0

x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0

FUNÇÃO DO 1º GRAU

FUNCÃO LINEAR Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é

definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a Є lR e a ≠ 0.

Exemplos: f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x

f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x

GRÁFICO Num sistema de coordenadas cartesianas podemos

construir o gráfico de uma função linear.

Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x (que pertençam ao domínio da função) e obteremos valo-res correspondentes para y (que são as imagens dos valores de x pela função).

A seguir, representamos num sistema de coordenadas

cartesianas os pontos (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada.

Vejamos alguns exemplos: Construir, num sistema cartesiano de coordenadas

cartesianas, o gráfico da função linear definida pela equação: y = 2x.

x = 1 → y = 2 . ( 1 ) = 2

x = –1 → y = 2 . ( –1 ) = –2

x = 2 → y = 2 . ( 2 ) = 4

x = – 3 → y = 2 . ( –3 ) = – 6

x y

1 –1 2 –3

2 –2 4 –6

→ A ( 1, 2)

→ B (–1, –2)

→ C ( 2, 4)

→ D ( –3, –6)

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-

se gráfico da função linear y = 2x.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 54

Outro exemplo: Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o

gráfico da função linear definida pela equação y = –3x. x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3

x = –1 → y = –3 . (–1) = 3

x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6

x = –2 → y = –3 . (–2) = 6

x y

1 –1 2 –2

–3 3 –6 6

→ A ( 1,– 3)

→ B ( –1, 3)

→ C ( 2, – 6)

→ D ( –2, 6)

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ......

chama-se gráfico da função linear y = –3x.

Conclusão: O gráfico de uma função linear é a reta suporte dos

infinitos pontos A, B, C, D, .... e que passa pelo ponto origem O.

Observação Como uma reta é sempre determinada por dois

pontos, basta representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear num sistema de coordenadas cartesianas.

FUNÇÃO AFIM Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é

definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b Є IR e a ≠ 0.

Exemplos: f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2

f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1

A função linear é caso particular da função afim,

quando b = 0.

GRÁFICO Para construirmos o gráfico de uma função afim, num

sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função linear.

Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0. Construir o gráfico da função y = x – 1

Solução: x = 0 → y = 0 – 1 = – 1

x = 1 → y = 1 – 1 = 0

x = –1 → y = –1 – 1 = –2

x = 2 → y = 2 – 1 = 1

x = –3 → y = –3 – 1 = –4

x y → pontos ( x , y)

0 1 –1 2 –3

–1 0 –2 1 –4

→ A ( 0, –1)

→ B ( 1, 0 )

→ C ( –1, –2)

→ D ( 2, 1 )

→ E ( –3, –4)

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-

se gráfico da função afim y = x – 1.

Outro exemplo: Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Solução: x = 0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1

x = 1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1

x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3

x = 2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3

x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5

x y → pontos ( x , y)

0 1 –1 2 –2

1 –1 3 –3 5

→ A ( 0, 1)

→ B ( 1, –1)

→ C ( –1, 3)

→ D ( 2, –3)

→ E ( –2, 5)

Gráfico

FUNÇÃO DO 1º GRAU As funções linear e afim são chamadas, de modo

geral, funções do 1º grau.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 55

Assim são funções do primeiro grau: f definida pela equação y = 3x f definida pela equação y = x + 4 f definida pela equação y = – x f definida pela equação y = – 4x + 1 FUNÇÃO CONSTANTE Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para

todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função será chamada de função constante.

O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:

a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0

Observações: Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é

unitário.

A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite inversa.

Exemplo: Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3 Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR x Є R y = 0 . X + 3 y Є lR (x, y) – 3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3) –2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3) –1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3) 0 y = 0. 0 + 3 y = 3 ( 0, 3) 1 y = 0. 1 + 3 y = 3 (1 , 3) 2 y = 0. 2 + 3 y = 3 ( 2, 3) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor

atribuído a x, y será sempre igual a 3.

Representação gráfica:

Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de

função constante.

FUNÇÃO IDENTIDADE Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-

do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada função identidade.

Observemos algumas determinações de imagens na

função identidade. x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto

do gráfico dessa função. x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto

do gráfico dessa função. x = –1 ⇒ f (–1) = – 1 ⇒ y = –1; logo (–1,–1) é um

ponto gráfico dessa função.

Usando estes pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes.

VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-

cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-mos valores para x.

1º CASO: a > 0 Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e b= – 4.

Observando o gráfico podemos afirmar:

a) para x = 2 obtém-se y = 0 b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto

é, y > 0. c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto

é, y < 0. Resumindo:

0 y 2 x | lR x >⇒>∈∀

0 y 2 x | lR x <⇒<∈∀

0 y 2 x | lR x =⇒=∈∀

Esquematizando:

2º CASO: a < 0 Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e b = 6.

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Observando o gráfico podemos afirmar: a) para x = 3 obtém-se y = 0 b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto

é, y < 0. c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto

é, y > 0.

Resumindo:

0 y 3 x | lR x <⇒>∈∀

0 y 3 x | lR x >⇒<∈∀

0 y 3 x | lR x =⇒=∈∃

Esquematizando:

De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica

para o estudo da variação do sinal da função linear:

y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores maiores que a raiz.

y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores menores que a raiz.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 01) Determine o domínio das funções definidas por: a) f ( x ) = x

2 + 1

b) f ( x ) = 4x

1x3

+

c) f ( x ) = 2x

1x

Solução: a) Para todo x real as operações indicadas na

fórmula são possíveis e geram como resultado um número real dai: D ( f ) = IR

b) Para que as operações indicadas na fórmula se-jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}

c) Devemos ter: x –1 ≥ 0 e x – 2 ≠ 0 x ≥ 1 x ≠ 2 e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam

funções:

Resposta: Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x

com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em mais de um ponto. Ou seja:

Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não

satisfaz a definição de função.

3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6 Solução a = +2 (sinal de a)

b = – 6 a) Determinação da raiz: y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3

Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y: Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a) Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 Solução: a = –3 (sinal de a) b = + 5 a) Determinação da raiz:

y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x = 3

5

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 57

Portanto, y = 0 para x = 3

5

b) Determinação do sinal de y:

se x > 3

5 , então y < 0 (mesmo sinal de a)

se x < 3

5 , então y > 0 (sinal contrário de a)

05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que representam função e dê D ( f ) e Im( f )

Respostas: 1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f } 2) Não é função 3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 } 4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5} 5) Não é função 6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3} 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }

06) Construa o gráfico das funções:

a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – 2

1 x

c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = 2

5x

3

2+

e) y = – x

Solução:

07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x – 1, tem domínio D(f ) = { x Є lR | –1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem

Solução: Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o

eixo 0x

x y O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção sobre o eixo 0y nos dá: Im ( f ) = [ – 3 , 3 ]

–1 2

–3 3

08) Classifique as seguintes funções lineares em

crescentes ou decrescentes: a) y = f ( x ) = – 2x – 1 b) y = g ( x ) = – 3 + x

c) y = h ( x ) = 2

1x – 5

d) y = t ( x ) = – x

Respostas: a) decrescente b) crescente c) crescente d) decrescente

09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 1) y = 3x + 6 6) y = 5x – 25 2) y = 2x + 8 7) y = –9x –12 3) y = –4x + 8 8) y = –3x –15 4) y = –2x + 6 9) y = 2x + 10 5) y = 4x – 8

Respostas:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 58

1) x > –2 ⇒ y > 0; x = –2 ⇒ y = 0; x < –2 ⇒ y < 0

2) x > –4 ⇒ y > 0; x = –4 ⇒ y = 0; x < –4 ⇒ y < 0

3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y > 0

4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y > 0

5) x > 2 ⇒ y > 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y < 0

6) x > 5 ⇒ y > 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0

7) x > –3

4⇒ y < 0; x = –

3

4⇒ y = 0; x < –

3

4⇒ y > 0

8) x > –5 ⇒ y < 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y > 0

9) x > –5 ⇒ y > 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y < 0

FUNÇÃO QUADRÁTICA

EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU Toda equação que pode ser reduzida à equação do

tipo: ax2 + bx + c = 0 onde a, b e c são números reais e

a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.

Exemplos: São equações do 2º grau: x

2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = –7, c = 10)

3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)

x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = –3, c = 1)

x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = –2, c = 0)

– x2 + 3 = 0 ( a = –1, b = 0, c = 3)

x2 = 0 ( a = 1, b = 0, c = 0)

Resolução: Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do

2º grau usando a fórmula: a2

bx

∆±−=

onde ∆ = b2 – 4a c

Chamamos ∆ de discriminante da equação ax

2 + bx +

c = 0

Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:

a2

bx1

∆+−= e

a2

bx2

∆−−=

A existência de raízes de uma equação do 2º grau

depende do sinal do seu discriminante. Vale dizer que: ∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)

∆ = 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)

∆ < 0 → não existem raízes reais

Exercícios:

1) Determine o conjunto verdade da equação x

2 – 7x + 10 = 0, em IR

temos: a = 1, b = –7 e c = 10 ∆ = (–7)

2 – 4 . 1 . 10 = 9

2 x

5 x

2

37

1 2

9 ) 7- ( x

2

1

=

=

⇒±

=

±−=

As raízes são 2 e 5. V = { 2, 5 } 2) Determine x real, tal que 3x

2 – 2x + 6 = 0

temos: a = 3, b = –2 e c = 6 ∆ = (–2 )

2 – 4 . 3 . 6 = –68

lR 68- e 68- ∉=∆

não existem raízes reais V = { }

FUNÇÃO QUADRÁTICA Toda lei de formação que pode ser reduzida a forma: f ( x ) = ax

2 + bx + c ou y = ax

2 + bx + c

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma

função quadrática ou função do 2º grau para todo x real. GRÁFICO Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por

f ( x ) = x2

– 4x + 3

A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.

x y = x2 - 4x + 3 ponto

-1 0 1 2 3 4 5

y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8

y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3

y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0

y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1

y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0

y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3

y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8

(-1, 8) ( 0, 3) ( 1, 0) ( 2,-1) ( 3, 0) ( 4, 3) ( 5, 8)

De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática

é uma parábola.

Gráfico:

Eis o gráfico da função f(x) = –x

2 + 4x

x y = - x2 + 4x ponto

-1 0 1 2 3 4 5

y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5

y = - 02 + 4 . 0 = 0

y = -( 1 )2 + 4 .1 = 3

y = - ( 2 )2 + 4 . 2 = 4

y = - ( 3 )2 + 4 . 3 = 3

y = - ( 4 )2 + 4 . 4 = 0

y = - ( 5 )2 + 4 . 5 = -5

(-1, -5) ( 0, 0 ) ( 1, 3 ) ( 2, 4 ) ( 3, 3 ) ( 4, 0 ) ( 5, -5)

Gráfico:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 59

VÉRTICE E CONCAVIDADE O ponto V indicado nos gráficos seguintes é

denominado vértice da parábola. Em ( I ) temos uma parábola de concavidade voltada para cima (côncava para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de concavidade voltada para baixo (côncava para baixo)

I) gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3

Parábola côncava para cima II) gráfico de f(x) = – x

2 + 4x

parábola côncava para baixo Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de

f(x) = x2 – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-

quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) = – x

2 + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).

De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax

2 + bx + c é uma parábola côncava para cima.

E quando a < 0 a parábola é côncava para baixo. COORDENADA DO VÉRTICE

Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau:

Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-

soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos:

32

6

2

42

2

xxx 21

v ==+

=+

=

No esboço (b) temos:

12

2

2

31

2

xxx 21

v ==+−

=+

=

Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau

é obtida pela fórmula S = a

b− , podemos concluir que:

a2

b

2

a

b

2

S

2

xxx 21

v−

=

==+

=

ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida

pela fórmula: a2

bxv

−=

Exemplos de determinação de coordenadas do vértice

da parábola das funções quadráticas:

a) y = x2 – 8x + 15

Solução:

42

8

)1(2

)8(

a2

bxv ==

−−

=

=

y v = (4)2 – 8. (4) + 15 = 16 – 32 + 15 = – 1

Portanto: V = (4, –1) b) y = 2x

2 – 3x +2

Solução:

4

3

) 2( 2

)3 (

2

=

−−

=−

=

a

bxv

=+

= 2

4

33

4

32y

2

v

=+−

=+−=+−

=

16

323618

2

4

9

16

18

2

4

9

16

9

. 2

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 60

8

7

16

14 ==

Portanto: V = ( 8

7 ,

4

3 )

EXERCICIOS Determine as coordenadas do vértice da parábola

definida pelas funções quadráticas: a) y = x

2 – 6x + 5

b) y = –x2 – 8x +16

c) y = 2x2 + 6x

d ) y = –2x2 + 4x – 8

e) y = –x2 + 6x – 9

f) y = x2 – 16

Respostas: a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32} c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6} e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16} RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU Os valores de x que anulam a função y = ax

2 + bx + c

são denominados zeros da função.

Na função y = x2 – 2x – 3 :

• o número –1 é zero da função, pois para x = –1, temos y = 0.

• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0.

Para determinar os zeros da função y = ax

2 + bx + c

devemos resolver a equação ax2 + bx + c = 0.

Exemplos: Determinar os zeros da função y = x

2 – 2x – 3

Solução:

x2 – 2x – 3 = 0

∆ = b2 – 4ac

∆ = ( – 2)2 – 4. ( 1 ). ( –3)

∆ = 4 + 12 = 16 ∆⇒ = 4

1

2

2

3

2

6

2

42

)1(2

4)2(

−=−

=

⇒±

=

±−−

=x

Portanto: – 1 e 3 são os zeros da função:

y = x2 – 2x – 3

Como no plano cartesiano os zeros da função são as

abscissas dos pontos de intersecção da parábola com o eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do gráfico da função y = x

2 – 2x – 3.

Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a

concavidade voltada para cima.

Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:

a) y = x2 – 4x + 3

Solução: x

2 – 4x + 3 = 0

∆ = b2 – 4ac

∆ = (–4)2 – 4. ( 1 ) . ( 3 )

∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ = 2

a2

bx

∆±−=

12

2

32

6

2

24

) 1 ( 2

2)4(x

=

=

⇒±

=±−−

=

Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para

cima.

b) y = –2x2 + 5x – 2

Solução: ∆ = b

2 – 4ac

∆ = ( 5 )2 – 4. ( –2 ) . ( –2 )

∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ = 3

a2

bx

∆±−=

2

4

8

2

1

4

2

4

35

) 2 ( 2

3)5(

=

=

⇒−

±−=

±−

=x

Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade

voltada para baixo.

c) y = 4x2 – 4x + 1

Solução: 4x

2 – 4x +1= 0

∆ = b2 – 4ac

∆ = ( –4 )2 – 4. ( 4 ) . ( 1 )

∆ = 16 – 16 = 0

2

1

8

4

2(4)

-(-4) x

a2

bx ===⇒

=

Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada

para cima.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 61

d) y = –3x

2 + 2x – 1

Solução: –3x

2 + 2x – 1= 0

∆ = b2 – 4ac

∆ = ( 2 )2 – 4( –3 ) ( –1 )

∆ = 4 – 12 = – 8 A função não tem raízes reais.

Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade

voltada para baixo.

Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrática:

CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO Para construir uma parábola começamos fazendo uma

tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja na tabela.

Eis como procedemos:

a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV = a2

b−

b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores que xv .

c) Calculamos os valores de y d) marcamos os pontos no gráfico e) traçamos a curva

Exemplo: Construir o gráfico de f(x) = x

2 – 2x + 2

Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2

11 2

)2(

a2

bxv =

−−=

−=

Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.

x y = x² – 2x + 2 ponto

-1 0 1 2 3

y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5

y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2

y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1

y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2

y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5

( -1, 5) ( 0, 2) ( 1, 1) ( 2, 2) ( 3, 5)

Gráfico:

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar

os valores de x que tornam a função positiva, negativa ou nula.

Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função quadrática.

Sinais da função f ( x ) = ax

2 + bx + c

Vamos agora esboçar o gráfico de f ( x ) = x

2 – 4x + 3

As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos

pontos onde a parábola corta o eixo x.

Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a

direita. Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da

parábola estão acima do eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x menores que 1 temos f ( x ) > 0.

Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f ) Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da

parábola estão abaixo do eixo x, tendo ordenada y negativa. Isto significa que para os valores de x compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0.

Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 62

Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do que 3 temos f(x) > 0.

Este estudo de sinais pode ser sintetizado num

esquema gráfico como o da figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.

Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da

função em cada trecho. Estes são os sinais das ordena-das y dos pontos da curva (deixamos o eixo y fora da jogada mas devemos ter em mente que os pontos que estão acima do eixo x têm ordenada y positiva e os que estão abaixo do eixo x têm ordenada negativa).

Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para

a direita tiramos as seguintes conclusões: x < 1 ⇒ f ( x ) > 0

x = 1 ⇒ f ( x ) = 0

1 < x < 3 ⇒ f ( x ) < 0

x = 3 ⇒ f ( x ) = 0

x >3 ⇒ f ( x ) > 0

De maneira geral, para dar os sinais da função poli-

nomial do 2º grau f ( x ) = ax2 + bx + c cumprimos as se-

guintes etapas: a) calculamos as raízes reais de f (se existirem) b) verificamos qual é a concavidade da parábola c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a

parábola d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema

Exemplos: Vamos estudar os sinais de algumas funções

quadráticas: 1) f ( x ) = –x

2 – 3x

Solução: Raízes: – x

2 – 3x = 0 ⇒ –x ( x + 3) = 0 ⇒

( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = – 3

concavidade: a = – 1 ⇒ a < 0 para baixo

Esquema gráfico

Conclusões: x < –3 ⇒ f ( x ) < o

x = –3 ⇒ f ( x ) = 0

–3 < x < 0 ⇒ f ( x ) > 0

x = 0 ⇒ f ( x ) = 0

x > 0 ⇒ f ( x ) < 0

2) f ( x ) = 2x

2 – 8x +8

Solução: Raízes:

2x2 – 8x + 8 = 0 ⇒

4

8 2 4648 ⋅⋅−±=x

24

08=

±

=

A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2. concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima

Esquema gráfico

Conclusões: x < 2 ⇒ f ( x ) > 0

x = 2 ⇒ f ( x ) = 0

x > 2 ⇒ f ( x ) > 0

3) f ( x ) = x

2 + 7x +13

Solução: Raízes:

lR 2

37

2

13 1 4497x ∉

−±−

=

⋅⋅−±−

=

Esquema gráfico

Conclusão: 0 ) x ( f lR, x >∈∀

4) f ( x ) = x

2 –6x + 8

Solução: Raízes: ∆ = ( – 6)

2 – 4 . 1 . 8

∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ = 2

22

4

2

26

42

8

2

26

2

26x

==

==+

⇒±

=

x1 = 2 e x2 = 4 Esboço gráfico:

Estudo do sinal: para x < 2 ou x > 4 ⇒ y > 0

para x = 2 ou x = 4 ⇒ y = 0

para 2 < x < 4 ⇒ y < 0

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 63

5) f ( x ) = –2x

2 + 5x – 2

Solução: Zeros da função: ∆ = ( 5 )

2 – 4 . ( –2) .( –2)

∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ = 3

24

8

4-

3-5-

2

1

4

2

4-

35-

)2(2

35x

=

=

=

−=

+

⇒−

±−=

2 xe 2

1x 21 ==

Esboço do gráfico:

Estudo do sinal

Para x < 2

1 ou x > 2 ⇒ y < 0

Para x = 2

1 ou x = 2 ⇒ y = 0

Para 2

1< x <2 ⇒ y > 0

6) f ( x ) = x

2 – 10x + 25

Solução: ∆ = ( –10 )2 – 4 . 1 . 25

∆ = 100 – 100 = 0

52

10

) 1(2

)10(x ==

−−

=

Esboço gráfico:

Estudo do sinal: para x ≠ 5 ⇒ y > 0

para x = 5 ⇒ y = 0

Observe que não existe valor que torne a função

negativa. 7) f ( x ) = – x

2 – 6x – 9

Solução: Zeros da função: ∆ = (–6)

2 – 4(–1)(–9 )

∆ = 36 – 36 = 0

32

6

) 1(2

)6(x −=

=

−−

=

Esboço gráfico:

Estudo do sinal: para x ≠ –3 ⇒ y < 0 para x = –3 ⇒ y = 0

Observe que não existe valor de x que torne a função

positiva. 8) f ( x ) = x

2 – 3x + 3

Solução: Zeros da função ∆ = (–3)

2 – 4 . 1 . 3

∆ = 9 –12 = –3

A função não tem zeros reais

Esboço do gráfico:

Estudo do sinal: 0 y lR x >⇒∈∀

9) Determine os valores de m, reais, para que a

função f ( x ) = (m

2 – 4)x

2 + 2x

seja uma função quadrática. Solução: A função é quadrática ⇔ a ≠ 0

Assim: m2 – 4 ≠ 0 ⇒ m

2 ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2

Temos: m Є lR, com m ≠ ± 2 10) Determine m de modo que a parábola

y = ( 2m – 5 ) x2 – x

tenha concavidade voltada para cima. Solução:

Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0

2m – 5 > 0 ⇒ m > 2

5

11) Determinar m para que o gráfico da função qua-

drática y = (m – 3)x2 + 5x – 2 tenha concavidade

volta para cima. solução: condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3

12) Para que valores de m função f ( x ) = x

2 – 3 x +

m – 2 admite duas raízes reais iguais? Solução: condição: ∆ > 0 ∆ = ( –3)² – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒

⇒ –4 m + 17 > 0 ⇒ m =>4

17

⇒ m > 4

17

13) Para que valores de x a função f(x) = x

2 –5x + 6

assume valores que acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0? Solução: f ( x ) = x

2 – 5x + 6

f ( x ) = 0 ⇒ x2 – 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3

Portanto: f ( x ) > 0 para [ x Є R / x < 2 ou x > 3 ] f ( x ) < 0 para [ x Є R / 2 < x < 3 ]

EXERCÍCIOS 01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das

seguintes funções:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 64

a) y = x2 + x +1

b) y = x2 – 9

c) y = – x2 + 4x – 4

d) y = – x2 – 8x

Respostas:

a) não tem; (-1/2, 3/4); IR; { y Є lR | y ≥ 4

3}

b) 3, -3; (0, 0); lR; { y Є lR | y ≥ 0} c) 2; (2,0); lR; { y Є R | y ≤ 0} d) 0, -8; (-4, 16); lR; { y Є lR | y ≤ 16} 02) Determine os zeros (se existirem) das funções

quadráticas: a) y = x

2 – 6x + 8

b) y = –x2 + 4x – 3

c ) y = –x2 + 4x

d) y = x2 – 6x + 9

e) y = –9x2 + 12x – 4

f) y = 2x2 – 2x +1

g) y = x2 + 2x – 3

h) y = 3x2 + 6x

i) y = x2

Respostas: a) 2 e 4 b) 1 e 3 c) 4 e 0 d) 3 e) 2/3 f) φ

g) –3 e 1 h) – 2 e 0 i) 0

03) Determine os valores reais de m, para os quais: a) x

2 – 6x – m – 4 = 0 admita duas raízes reais

diferentes b) mx

2 – (2m – 2)x + m – 3 = 0 admita duas raízes

reais e iguais c) x

2 – (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais

d) x2 – 2mx – 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais di-

ferentes.

Respostas:

a) { } 13 m | lR m −>∈

b) { } 1- m | lR m =∈

c) { } 6 m 2 | lR m <<∈

d) { } 1 m e 4- m | lR m ><∈

04) Dada a função y = x

2 – x – 6, determine os valores

de x para que se tenha y > 0.

Resposta : S = { } 3 ou x 2- x |lR x ><∈

05) Dada a função y = x

2 – 8x + 12, determine os

valores de x para que se tenha y < 0.

Resposta : S = { } 6 x 2 |lR x <<∈

FUNÇÃO PAR FUNÇÃO ÍMPAR

FUNÇAO PAR Dizemos que uma função de D em A é uma função

par se e somente se: f ( x ) = f (– x ), D x , x ∈∀ isto

é, a valores simétricos da variável x correspondem a mesma imagem pela função.

Exemplo: f ( x ) = x

2 é uma função par, pois temos, por exemplo:

) 2 ( f 2) - ( f 4 2 ) 2 ( f

4 2)- ( 2)- ( f

2

2

=

==

==

Observe o seu gráfico:

Vale observar que: o gráfico de uma função par é

simétrico em relação ao eixo dos y.

FUNÇÃO ÍMPAR Dizemos que uma função D em A é uma função

impar se e somente se f ( – x ) = – f ( x ),

D x , x ∈∀ , isto é, os valores simétricos da variável x

correspondem as imagens simétricas pela função.

Exemplo: f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por

exemplo:

) 1 ( f 1) - ( f 2 1 2 ) 1 ( f

2- 1)- 2( 1)- ( f−=

=⋅=

==

Observe o seu gráfico:

O gráfico de uma função impar é simétrico em relação

a origem do sistema cartesiano. EXERCÍCIOS 01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares

ou nenhuma das duas. a) f(x) = x b) f(x) = x

2

c) f(x) = x3

d) f(x) = | x | e) f(x) = x +1

Respostas

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 65

a) f(-x) = -x = -f(x); é função ímpar b) f(-x) = (-x)

2 = x

2 = f(x); é função par

c) f(-x) = (-x)3 = -x

3 = -f ( x ); é função ímpar

d) f(-x) = | -x | = | x | = f ( x ); é função par e) f(-x) = -x + 1

≠ x + 1 = f ( x ) ≠ - ( x + 1)= - f ( x )

não é função par nem função ímpar

02) Dizer se as funções seguintes, dados seus gráficos cartesianos são pares, ímpares ou nenhuma das duas.

Resposta a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em

relação ao eixo x. b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico

em relação ao ponto origem, c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em

relação ao eixo y. d) Não é nem função par nem função impar, pois seu

gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo y e nem em relação ao ponto origem.

FUNÇÃO MODULO

Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:

real x todopara 0, x se x,-

0 x se x,

) x ( f

<

=

Representação gráfica:

D ( f ) = R Im ( f ) = R+

Exemplos: a) y = | x | + 1

<+

≥+

=

0 x se 1, x -

0 x se 1, x y

D ( f ) = R Im ( f ) = { y Є lR | y ≥ 1}

b) Calcular | x – 5 | = 3 Solução: | x – 5 | = 3 ⇔ x – 5 = 3 ou x – 5 = –3

Resolvendo as equações obtidas, temos: x – 5 = 3 x – 5 = – 3 x = 8 x = 2 S = {2, 8}

c) Resolver a equação | x |

2 + 2 | x | – 15 = 0

Solução: Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos y

2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64

y’ = 3 ou y " = – 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) Como | x | = y e y = 3, temos | x | = 3 ⇔ x =3 ou x = –3

S = { –3, 3} d) Resolver a equação | x

2 – x – 1| = 1

Solução: | x

2 – x – 1| = 1 x

2 – x – 1 = 1 ou

x2 – x – 1 = – 1

x2 – x – 1 = 1 x

2 – x – 1 = – 1

x2 – x – 2 = 0 x

2 – x = 0

∆ = 9 x ( x – 1) = 0

x’ = 2 ou x ” = –1 x’ = 0 ou x “ = 1 S = { –1, 0, 1, 2 } e) Resolver a equação | x |

2 – 2 | x | – 3 = 0

Solução: Fazendo | x | = y, obtemos y

2 – 2y – 3 = 0 ⇒ y = –1 ou y = 3

Como y = | x |, vem: | x | = 3 ⇒ x = –3 ou x = 3

| x | = –1 não tem solução pois | x | ≥ 0 Assim, o conjunto-solução da equação é S = { –3, 3}

EXERCÍCIOS Represente graficamente as seguintes funções

modulares e dê D ( f ) e lm ( f ) : 1) y = | x | + 2 4) y = –| x – 3 | 2) y = | x | – 1 5) y = –| x + 1 | 3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | – 1

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 66

FUNÇÃO COMPOSTA Consideremos a seguinte função:

Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma

quadrada e de mesma área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.

Para isto, indicaremos por: x = medida do lado de cada lote y = área de cada terreno z = área da terreno

1) Área de cada lote = (medida do lado)

2

⇒ y = x2

Então, a área de cada lote é uma função da medida do

lado, ou seja, y = f ( x ) = x2

2) Área do terreno = 20. (área de cada lote) ⇒ z = 20y

Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y) = 20y

3) Comparando (1) e (2), temos: Área do terreno = 20 . (medida do lado)

2, ou seja: z =

20x2 pois y = x

2 e z = 20y

então, a área do terreno é uma função da medida de

cada lote, ou seja, z = h ( x ) = 20x2

A função h, assim obtida, denomina-se função

composta de g com f.

Observe agora:

[ ] ) x ( f g z ) y ( g z

) x ( f y =⇒

=

=

[ ]

[ ])x(hg)x(hf(x) g z

) x ( h z=⇒

=

=

A função h ( x ), composta de g com f, pode ser

indicada por: g [ f ( x ) ] ou (g o f ) ( x )

EXERCICIOS

01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = 2

x3

funções reais,

calcule g [ f ( –2) ]. Temos : f ( x ) = 2x ⇒ f ( –2) = 2 ( –2) = ⇒ f ( –2)= –4

g ( x ) = 2

x3

e g [ f ( –2) ] = g ( –4 ) =

g [ f ( –2) ] = 2

)4( 3−

= –32 ⇒ g [ f ( –2) ] = –32

02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = 2

x3

funções reais,

calcule f [ g ( –2 ) ]. Temos :

g ( x ) = 2

x3

⇒ g ( –2 ) = ( )

2

23

⇒ g ( –2) = –4

f ( x ) = 2x e f [ g (–2)] = f (–4) f [ g(–2)] = 2 . (–4) = – 8 ⇒ f [ g (–2)] = – 8

03) Sendo f(x) = 2x – 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais,

calcule: a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ] b) ( f o g ) ( x )

a) Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (2x – 1) que é a expressão de f ( x ). g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒

⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1

f ( x ) 2x – 1

b) Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por (

x + 1 ) que é a expressão de g ( x ). f ( x ) = 2x – 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) –1 ⇒

⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + 3

g ( x ) x + 2 04) Dados f ( x ) = 2x – 1 e f [ g ( x ) ] = 6x + 11,

calcular g ( x ). Solução

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 67

Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x ) ] – 1 = 6x + 11.

2 g ( x ) – 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12

6 3x ) x ( g 2

126x x)( g +=⇒

+

=

05) Considere as funções: f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1 g de lR em lR, cuja lei é x

2

a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x ) b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x ) e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x ) Respostas: a) ( f o g) ( x ) = x

2 + 1

b) (g o f) ( x) = x2 +2x +1

c) Observando os resultados dos itens anteriores, constatamos que, para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f) ( x )

d) ( f o f )(x) = x + 2 e) ( g o g)( x ) = x

4

FUNÇÃO EXPONENCIAL

Propriedades das potências Considerando a, r e s reais, temos como PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS: Vamos admitir que :

ar . as

= ar +s

ar : as

= ar -s

( a ≠ 0)

(ar)s = a

r . s

(a . b)s = a

s . bs

a - r

= ra

1

( a ≠ 0)

ar/s

= s ra 2)s lN, s( >∈

Exemplos:

1) (-2 )3 .( -2 )

2.(-2) = (-2)3+2+1

= (-2)6 = 64

2) 3

5 : 33

= 35 – 3

= 32 = 9

3) 64

1

2

1

2

16

23

=

=

4) 22 . 5

2 = ( 2 . 5)

2 = 10

2 = 100

5) 81

1

3

13

4

4==

6) 5555 323==

RESOLVENDO EXERCÍCIOS: 1. Determine o valor de:

a) (32)0,1

b) (81)2/5

Resolvendo:

a) (32)0,1

= (25)1/10

=

25/10

= 21/2

= 2

b) (81)2/5

= 55 85 2 2733 81 ==

2. Calcule e Simplifique:

a) ( )3

2

23

2 −

−+

b)

021

3

2

3

1:243

Resolvendo:

a) ( )

( ) 8

17

8

1

4

9

2

1

2

32

3

232

23

2

=−=

+=−+

b)

021

3

2

3

1:243

=35/2

: 31/2 . 1= 3

5/2 – 1/2 = 3

2 = 9

3. Simplifique:

a) 1r

1r1r

27

93+

−+

⋅ b) 5

n + 3 + 5

n + 2

Resolvendo:

a) 3r + 1

. 32r – 2 : 3

3r +3 = 3

r + 1 + 2r – 2 – 3r –3=

3 –4

= 81

1

3

14

=

b) 5n . 5

3 + 5

n . 52

= 5n(5

3 + 5

2) = 5

n . 150

Exercícios: 4. Calcule:

a) (8)2/3

b) (0,027)1/3

c) (16)0,25

d) (125)-0,25

e) ( 2 ) – 3

f)

4

3

1−

5. Efetue:

a) ( )

21

4

375,0

b) (64)0,08

. (64)0,17

c) ( ) ( )

92

10

1001,001,0

⋅⋅

6. Efetue e simplifique:

a) 43 4:28 ⋅ b) ( )

324

21321

33

33

c) 2n

1n2n

55

5555−

⋅+⋅ d)

3n

2n1n

2

22+

−−−

7. Copie apenas as verdadeiras

a) 2n-2

= 2n . 2

-2 b) 2

b = 2

3 ⇔ b = 4

c) 3b+1

=35 ⇔ b =5 d) 3

b + 1 = 3

5⇔ b=4

Gráfico Definição: Uma lei de formação do tipo:

a0 = 1 ( a ≠ 0)

a1 = a

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 68

f(x) = ax ou y = ax

onde a é um número real positivo e diferente de 1, define uma função exponencial de base a para todo x real.

Exemplos: São funções exponenciais:

1) f ( x ) =

x

2

1

ou y =

x

2

1

, onde a =

2

1

2) f ( x ) = ( )x

3 ou y = ( )x

3 , onde a = 3

Gráfico Numa função exponencial, sendo a um numero real

positivo e diferente de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a < 1 e obtemos um tipo de curva para cada caso. Vamos, então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com

a = 3

1 .

a>1 f ( x ) = 3

x ou y = 3

x onde a = 3 ⇒ a>1

x y ponto

f ( -2 )= (3)-2 =9

1

-2

9

1

9

1 ,2

f ( -1 )= (3)-1 =3

1

-1

3

1

3

1 ,1

f ( 0 )= (3) 0 = 1 0 1 ( 0 , 1)

f ( 1 )= (3) 1 = 3 1 3 ( 1 , 3 )

f ( 2 )= (3) 2 = 9 2 9 ( 2 , 9 )

Podemos observar que:

• D = IR e Im = *lR+

• a curva intercepta o eixo dos y em 1.

• a função é crescente. 0 < a < 1

f ( x ) =

x

3

1

ou y =

x

3

1

,

onde a = ⇒ 3

1 0 < a < 1

x y ponto

f ( -2 )=

2

3

1−

= 9

-2

9

( 2 , 9 )

f ( -1 )=

1

3

1−

=3

-1 3 ( 1 , 3 )

f ( 0 )=

0

3

1

= 1

0

1

( 0 , 1)

f ( 1 )=

1

3

1

=

3

1

1 3

1

3

1 ,1

f ( 2 )=

2

3

1

=

9

1

2 9

1

9

1 ,2

Podemos observar que:

• D = lR e Im = *lR+

• a curva intercepta o eixo dos y em 1.

• a função é decrescente.

Para qualquer função exponencial y = ax, com a >

0 e a ≠ 1, vale observar:

1

a > 1 ⇒ função crescente

x1 < x2 ⇔ 21 xx aa <

2

0 <a < 1 ⇒ função decrescente

x1 < x2 ⇔ 21 xx aa >

3

Domínio: D = lR

Imagem: Im = *lR+

4

a curva está acima do eixo dos x.

a > 0 ⇒ ax >0 lR x x, ∈∀

5

a curva intercepta o eixo dos y em y = 1 x = 0 ⇒ y = a

0 ⇒ y =1

6

21 xx aa = ⇔ x1 = x2

RESOLVENDO EXERCÍCIOS 8. Sendo f ( x ) = (2)

-2x, calcule f (-1), f (0) e f

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 69

(1).

f (-1) = ( 2 )-2 (-1)

= 22 =4

f ( 1) = ( 2 )-2 . 1

= 2-2

= 4

1

f ( 0 ) = 2 -2 . 0

= 20 = 1

9. Determine m ∈ IR de modo que f ( x ) =(m - 2)x

seja decrescente: f ( x ) é decrescente quando a base (m- 2) estiver entre 0 e 1. Portanto:

<⇒<

>⇒<

⇔<<

3m12-m

e

2m2- m0

1 2- m 0

Devemos Ter: 2 < m < 3 10. Determine o valor de x, em lR.

a)

31x2

3

1

3

1

=

c)

5x

3

2

3

2

>

b)

3x

4

5

4

5

>

Resolvendo:

a) 2x 31x23

1

3

131x2

=⇒=−⇔

=

b) Como 4

5é maior que 1, conservamos a

desigualdade para os expoentes:

{ }3x|lRxS 3x4

5

4

53x

>∈=>⇒

>

c) Como 3

2 está entre 0 e 1, invertemos a

desigualdade para os expoentes:

5x3

2

3

25x

<⇒

>

{ }5x |lRxS <∈=

Exercícios: 10. Esboce o gráfico das funções dadas por:

a) y = 2x b) y =

x

2

1

11. Sendo f ( x ) = ( )2x2

3 −, calcule:

a) f ( -1) b) f(0) c) f (2)

d)f ( 2 )

12. Determine me IR de modo que f ( x ) = (2m - 3)x

seja: a) crescente b) decrescente

13. Determine o valor de x, em lR:

a) 3x = 3

4 e)

21x

3

2

3

2−−

<

b)

21x3

3

1

3

1

=

f)

31x

3

4

3

4

>

+

c) 2x < 2

5

d)

3x

2

1

2

1

>

EQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Vamos resolver equações exponenciais, isto é, equações onde a variável pode aparecer no expoente.

São equações exponenciais:

1] 2X = 32 2] 255 XX2

=− 3] 3

2X – 3

X –6=0

Resolução: Para resolver uma equação

exponencial, devemos lembrar que: RESOLVENDO EXERCÍCIOS:

15. Resolva a equação (113)x-2

= 121

1

113( x –2)

= 11 –2

⇒ 3(x – 2)= -2⇒

⇒ 3 x – 6 = - 2⇒ x =3

4

=

3

4V

16. Determine x tal que 4

1

2

12

x3x2

=

⇒=⇒⋅⇒⋅=−− 2x3x2x3

2x3x 2222

2

122

22

⇒ x2 = 3x – 2⇒ x

2 – 3x + 2 = 0⇒ x = 1 ou x = 2

V = {1, 2}

17. Resolva a equação 4 1x52x 82 8 −+

=⋅

23 . 2

2x +5 = [2

3(x –1 )]1/4

⇒ 22x + 8

= 4

3x3

2

⇒ 2x + 8 = 4

3x3 −⇒ 8x + 32 = 3x - 3⇒ x = -7

V = {-7} 18. Resolva a equação:

2) x lN, x ( 2433 3X 2X3

≥∈=⋅

Sendo 243 = 35, temos 243

2 = (3

5)2 = 3

10; então:

⇒=+⇒=⇒=++

x

10x33333 x10x3x 10x3

5 xou 2x010x3x 212

−==⇒=−+⇒

Como x é índice de raiz, a solução é x = 2 V = { 2}

19. Determine x em: 32x+1

–3x+1

= 18

32x

. 3 – 3x . 3 = 18 ⇒ (3

x)2 . 3 – 3

x . 3 - 18 = 0

e fazendo 3x = y , temos:

3y2 – 3y - 18 = 0 ⇒ y = -2 ou y = 3

3x = -2 ∃ solução, pois 3

x > 0

3x – y

∀ x real

) 1a e 0a ( xxaa 21xx 21

≠>=⇔=

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 70

3x = 3 ⇒ x = 1

V = { 1}

Exercícios: 20. Resolva a equação:

a) 3x 813 = c) 81

127 x2

=+

b) 10x = 0,001 d)

2

12 1x2

=+

21. Determine x em :

a) 3x . 3-2

= 27 c) (0,001)x-2

=102x+1

b) ( 72)x = 343

22. Resolva a equação:

a) 15x2x 2222

=⋅ c) [3(x-1)

](2 –x)

= 1

b) 125

1

5

15

x4x2

=

⋅ Obs: 1 = 3

0

23. Determine x tal que:

a) 6 2x41x3 12525 −+

=

b) 81 . 3x-2=

x 49 (x ∈ lN | x ≥ 2)

24. Resolva a equação:

a) 2x+3

+ 2x-2

= 33 b) 25x –2 . 5x

= -1

c) 32x

+ 2 . 3x = 0 d) 2

2x + 3 - 6 . 2x

+1 = 0

25. Resolva a equação;

a) 4x +2

–2x+3

+ 1= 0 b) 26x

– 9 . 23x + 8 = 0

INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS Vamos resolver inequações exponenciais, isto é,

inequações onde podemos ter a variável no expoente. Exemplos:

1] 2x –1

< 8 2] 13

2

3

29x6x2

Resolução: Para resolver uma inequação exponencial, vamos

lembrar que:

a > 1

21xx xxaa 21

<⇔<

“conservamos” a desigualdade

0< a < 1

21xx xxaa 21

>⇔<

“invertemos” a desigual-dade

RESOLVENDO EXERCÍCIOS

26. Resolva a inequação: 10xx 4222

<⋅ .

20xx 222

<+ e como 2 é maior que 1, conservamos a

desigualdade para os expoentes:

20xx22 220xx2

<+⇒<+

x2 + x < 20 ⇒ x

2 + x – 20 < 0

Resolvendo essa inequação, temos: - 5 < x < 4.

S= ] -5, 4[

27. Determine x tal que:

x64x

2

1

4

12

<

( ) x64x2x64x

2 2

1

2

1

2

1

2

122

<

<

−−

como 2

1 está entre 0 e 1, invertemos a

desigualdade para os expoentes.

( )

( ) x64x22

1

2

1 2x64x2 2

>−⇒

<

Resolvendo 2x2 - 6x - 8 > 0, temos:

x < -1 ou x> 4 , ] [ ] [+∞∪−−∞= ,41,S

28. Resolva a inequação: 22x + 2

- 5 . 2x ≤ - 1

22x

. 22 - 5 . 2x

≤ -1⇒ 4 . (2x)2 - 5 . 2x

+ 1 ≤ 0

Fazendo 2x = y, Vem:

⇒≤≤⇒≤+− 1 y 4

101y5y4

x2

2

321

0x2222 0x2≤≤−⇒≤≤⇒ −

S = [ -2, 0]

29. Resolva a inequação: 33

1

9

1x

<

<

Devemos ter, simultaneamente:

S = ] - 1, 2 [ Exercícios: 30. Resolva a inequação:

a) 3x

≤ 81 c)

1x3x2

5

15

b) ( ) ( )5x

2,02,0 < d) ( ) ( ) 5x2x3 2 2 −>

31. Resolva a inequação:

a)

4x3x

5

8

5

82

+

<

c)

( )

8

1

2

1

2

14x1x

2

<

−−

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 71

b) 15

19x6x2

+−

d) 1x2

x3 322

12

2

−≥

32. Determine x tal que:

a) 5555 35 1xx1x≤+⋅−

−+

b) 555 5 2xx1x2−>−

++

c) 1222 x1x1x2−>−

−−

d) 13 9

103 2x2x2

−<⋅−++

e) x1x2 7 817 ⋅≤++

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO: 33. Calcule:

a) ( )3

2

27 d) ( )32

216−

b) ( )25,0

8−

e) ...333,08

c)

2

4

3

5−

f) ( )

312147

34. Determine o valor de:

a) ( ) ( ) ( )05,009,021,0 81:81 81 ⋅

b) ( ) 125 5

1 04,0

2141

c) ( )

23-2

21-2131

3 3

3 3

35. Efetue:

a) 3m +1

. 3m+3 : 9m –1 b)

n2

n1n2

5

255 −+

c) (4n+1

+ 22n –1

) : 4n

36. Calcule:

a) (a-1

+ b-1

)-1

, com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ -b.

b) (a-2

- b-2

) .

ab

1

, com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ b.

37. Copie apenas as afirmações verdadeiras:

a) 2x42 3x2=⇔=

b) 3

10x

8

1

2

131x

=⇔=

c) 3x2

1

2

1x3

<⇔

<

d) 4x822 x>⇔<

38. Resolva as equações:

a) 164

1 2 x2

=⋅ c) ( )2x31x2 10001,0 +−

=

b) 1255254 x

=⋅ d) ( )1x61x

232

12

=

39. Determine x tal que:

a) 6 1xx21 279 −−

=

b) 6

1x4 8x7x

27

13

2−

+−

=

40. Determine x tal que:

a) 39333 1xx1x=++

−+

b) 01255 305 xx2=+⋅−

c) 6442 16 xx−=+⋅−

d) 33 103 x1x2−=⋅−

+

Respostas:

4. a) 4 b) 0,3 c) 2

d) 5

45

e) 4

2 f) 9

5. a) 4

3 b) 22 c) 10

6. a) 3

24 b) 3 39 c) 630 d) 32

1

7. são verdadeiras: a e d

11. a) 3

1 b)

9

1 c) 9 d) 1

12. a) m >2 b) 2m2

3<<

13. a) 4 b)1 c) { }5 x | lRx <∈

d) { }3 x | Rlx <∈ e) { }1- x | lRx >∈

f) { }2 x | Rlx >∈

20. a)

3

4 b) { }3− c)

3

10 d) φ

21. a) { }5 b)

2

3 c) { } 1

22. a) { }3 ,5− b) { }3 ,1 c) { }2 1,

23. a)

4

3 b) { 2}

24. a) { 2 } b) {0 } c) φ d) { -2, -1}

25. a) { -2 } b) { 0,1 }

30. a) ] ]4,−∞ b) ] [∞+ 5, c)

∞−

3

4 ,

d) ] [∞+− ,5

31. a) ] [4 ,1− b) { } 3 c) ] [ ] [∞+∪−∞ ,32- ,

d)

2

5 ,1

32. a) ] ]2 ,−∞ b) ] [ ] [∞+∪−∞ ,11- ,

c) ] [ ] [∞+∪−∞ ,10 , d) ] [0 ,2−

e) ] [0 ,1−

33. a) 9 b) 2

24

c) 5

15 d)

36

1 e) 2 f) 3 49

34. a) 3 b) 55 c) 3

36

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 72

35. a) 729 b) 4 c) 2

9

36. a) ba

ab

+

b) 22 b a

ab

+

37. São verdadeiras b e c

38. a) { 3 } b) { 4 } c)

5

1 d)

1 ,5

11

39. a)

9

5 b) { }3 ,2

40. a) { 2 } b) { 1, 2} c) { 3 } d) {1, 1}

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Definição: Podemos dizer que em : 5

3 = 125

3 é o logaritmo de 125 na base 5. isso pode ser escrito da seguinte forma: log5 = 125 = 3

Veja outros casos: 2

5 = 32 ⇔ log232 = 5

34 = 81 ⇔ log381 = 4

100.3010

= 2 ⇔ log10 2 = 0,3010

De um modo geral, dados dois números reais a e b,

positivos, com b ≠ 1, chama-se logaritmo de a na base b, ao número c, tal que b

C = a. Ou seja:

logb a = c ⇔ bC = a

O número a recebe o nome de logaritimando e b é a base.

Alguns logaritmos são fáceis de serem encontrados.

Outros são achados nas tabelas.

Vamos, agora, achar alguns logaritmos fáceis. 1. Calcular:

a) log416

Solução: Se log416 = x, então 4x = 16.

Como 16 = 42, temos :

4x = 4

2

Comparando, vem que: x = 2

Resposta: log416 = 2

b) log25 5

Solução: Se log25 5 = x, então 25 x = 5

Como 25 = 52, temos: (5

2)x

= 5

52x

= 5 ou 2x = 1 e x = 2

1

Resposta: log25 5 = 2

1

c) log3 1

Solução: Se log3 1 = x, então 3x = 1.

Como 30 = 1, temos:

3x = 3

0 ou x = 0

Resposta: log3 1 = 0

Obs.: De modo geral, para um número a qualquer positivo e diferente de 1, temos:

d) log9 27

Solução: Se log9 27 = x, então 9x = 27.

Como 9 = 32 e 27 = 3

3, temos :

(32) x = 3

3

32x

= 33 ou 2x = 3 e x =

2

3

Resposta: log927 = 2

3

e) log82

1

Solução: Se log82

1 = x, então 8

x =

2

1.

Como 8 = 23 e

2

1= 2

–1 temos:

( 23)x

= 2 –1

23x

= 2 –1 ou 3x = -1 e x =

3

1−

Resposta: log82

1=

3

1−

f) log100,1

Solução: log100,1= x, então 10x = 0,1

Como 0,1 = 10

1= 10

–1, temos:

10x = 10

–1 ou x = -1

Resposta: log100,1= -1

g) log23 2

Solução: Se log23 2 =x, então 2

x = 3 2

Como 3 2 = 3

1

2 , temos: 2x = 3

1

2 ou x = 3

1

Resposta: log23 2 =

3

1

h) log1253 25

Solução: Se log1253 25 =x, então 125

x = 3 25

Como 125 = 53 e 3 25 =

3 25 = 3

2

5 , temos:

(53) x

= 3 25

53 x

= 3

2

5 ou 3x= 3

2 e x =

9

2

Resposta: log1253 25 =

9

2

2. O logaritmo de 243 numa certa base é 5. Qual é

a base? Solução

Se logx243 = 5, então x5 = 243.

Como 243 =3 x5=3

5 ou x =3

Resposta: A base é 3.

loga 1 = 0

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 73

3. Qual é o logaritmo de - 9 na base 3? Solução

log3(-9) = x, então 3x = - 9

Não há um número x que satisfaça essas

condições. Lembre-se de que em logb a, a deve ser

positivo. Resposta: Não existem logaritmo de - 9 na base 3.

4. Encontrar um número x tal que logx36 = 2

Solução

Se logx36= 2, então x2= 36.

ou x = 36± ou x = ± 6

Como não tem sentido log-636, ficaremos somente

com x = 6. Resposta: x = 6

Exercícios Propostos 1. Calcular:

a) log232 i) log28

1

b) log1664 j) log816

1

c) log100,01 l) log10010 000

d) log16 32 m) log6255

e) log6464 n) 3log3

f) logxx, x > 0 e x ≠ 1 o) log981

g) log44

1 p) loga 1a e 0 a ,a

3 2≠>

h) log4 3 4

2. Achar o valor de x tal que:

a) logx4 = 1 f) log(x+1)4 = 2

b) log2 x = -1 g) 218logx

=

c) log2(4+x ) = 3 h) logx0,00001 = - 5

d) log2 x = 4 i) log2x2 = 2

e) logx169 = 2 j) log749 = 1 + x

3. Qual é a base na qual o logaritmo de 4 dá o

mesmo resultado que o logaritmo de 10 na base 100?

PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS Quatro propriedades serão de importância

fundamental nos cálculos com logaritmos daqui para frente. Vamos estudá-las.

1. Logaritmo de um produto Já sabemos que log2 16 = 4 e log28 = 3. Podemos

achar o log2( 16 . 8) da seguinte maneira:

Se log2 (16 . 8) = x, então 2x = 16 . 8

Como 24 = 16 e 2

3 = 8, então :

2x = 2

4 . 23

ou x = 4 + 3

Assim: log2(16 . 8) = 4 + 3 ou ainda:

log2(16 . 8) = log2 16 + log2 8

De um modo geral:

onde a, b e c são tais que tornam possível a

existência da expressão.

2. Logaritmo de um quociente Já sabemos que log216 = 4 e log28 = 3 Podemos

achar log2

8

16da seguinte maneira: log2

8

16 = x,

então 2x =

8

16

Mas 16 = 24 e 8 = 2

3 . Podemos escrever então:

Assim :

log2

8

16 = 4 – 3 ou ainda:

log2

8

16 = log216 - log2 8

De um modo geral, temos: 3. Logaritmo da potência Sabendo que log2 8 = 3, podemos achar log2 8

5 da

seguinte maneira:

Se log2 85 = x, então 2

x = 8

5.

Mas como 8 = 23, podemos escrever:

2x = (2

3)5 ⇒ 2

x = 2

3 . 5

x = 3 . 5 ou x = 5 . log28

Desta maneira: log285 = 5 . log2 8

De um modo geral, temos: 4. Mudança de base Sabendo que log28 = 3 e log216 = 4, podemos

calcular Iog168 da seguinte forma:

log28 = x ⇒ 16x = 8

Mas como 16 = 24 e 8 = 2

3, temos: (2

4)x = 2

3

24x

= 23

ou 4x = 3 4

3 x =⇒

Portanto: log168 = 4

3 ou ainda

16 log

8 log 8log

2

216 =

logC (a . b) = logC a + logC b

3 - 4 x ou 222

22 34x

3

4x

==⇒=−

b loga logb

a log ccc −=

ablog nnablog =

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 74

De um modo geral, temos:

Nessa expressão, c é a base em que pretendemos trabalhar.

Exercícios Resolvidos 1. Sabendo que log2 5 = 2,289 e log26 = 2,585,

calcular:

a) log230

Solução

Como 30 = 5 . 6, então log230 = log2 (5 . 6).

Aplicando a propriedade do logaritmo do produto, vem:

log2 30 = log2 (5 . 6) = log2 5 + log2 6

log2 30 = 2,289 + 2,585

Resposta: log2 30 = 4,874

b) log2

6

5

Solução: Aplicando a propriedade do logaritmo do quociente, vem :

log2

6

5= log25 - log26 = 2,289 - 2,585

Resposta: log2

6

5= - 0,296

c) log2625

Solução Como 625 = 54, temos :

log2 625 = log2 54

Usando a propriedade do logaritmo de potência, temos:

log2 625 = log2 54 = 4 log25 = 4 . 2,289

Resposta: log2 625 = 9,156

d) log65

Solução: Usando a propriedade da mudança de base, temos:

885,0585,2

289,2

6 log

5 log5 log

2

26 ===

Resposta: log65 = 0,885

2. Desenvolver as expressões abaixo usando as

propriedades dos logaritmos:

a)

c

ab log x

Solução:

c

ab log x =logX(ab)-logXc=logXa+logXb– logXc

b)

4

32

x c

ba log

Solução:

4

32

x c

ba log =

= logx(a2b

3) – logxc

4 = logxa

2 + logxb

3 – logxc

4 =

= 2logxa + 3logxb – 4logxc

c) ( )

2

1

3

12

x

c

ba log =

Solução:

( )( ) =−==

2

1

x3

12

x

2

1

3

12

x c logba log

c

ba log

( )

( ) =−+=

=−=

2

1

xx2

x

2

1

x2

x

c logb loga log3

1

c logba log3

1

( ) =−+= c log2

1 b loga log 2

3

1xxx

d)

bc

a log x

Solução: =−=

bc loga log

bc

a log xxx

( ) =−=

2

1

bc loga log xx

( ) =−= bc log2

1a log xx

( )c logb log2

1a log xxx +−=

3. Dados log102 = 0,301 e log103 = 0,477, calcular

log10162.

Solução: Decompondo 162 em fatores primos, encontramos

162 = 2 . 34. Então: log10 162 = log10 ( 2 . 34

)

Aplicando as propriedades, vem :

log10162 = log102 + 4log103

log10162 = 0,301 + 4 . 0,477

log10162 = 2,209

4. Encontrar um número x > 0 tal que:

log5 x + log5 2 = 2

Solução: Utilizando ao contrário a propriedade do logaritmo do produto, teremos:

log5 x + log5 2 = 2

log5(x . 2) = 2 ou x . 2 = 52

e x = 2

25

5. Resolva a equação:

log2(x2 + 2x + 7) – log2 ( x - 1) = 2

Solução: Antes de começar a resolver esta equação,

devemos nos lembrar de que não podemos encontrar logaritmos de números negativos. Por isso, o valor de x

que encontraremos não poderá tornar x2 + 2x + 7 ou x -

1 negativos.

bc log

ac logab log =

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 75

Aplicando a propriedade do logaritmo do quociente

no sentido inverso, teremos:

log2(x2 + 2x - 7) – log2 ( x - 1) = 2

21-x

7 2x x log

2

2 =

−+ ou

41-x

7 2x x2

1-x

7 2x x 22

2

=−+

⇒=−+

4x47x2x)1x(47x2x 22−=−+⇒−=−+

03x2x2=−−

Aplicando a fórmula de Báskara para resolução de

equações do segundo grau, a2

ac4bbx

2−±−

= , na

qual a é o coeficiente de x2, b é o coeficiente de x e c, o

termo independente de x, vem :

( ) ( )

2

42

1 2

3 1 422x

=

−⋅⋅−−±

=

1 x

3x

2

1

−=

=

Observe que x2 = -1 torna as expressões x - 1 e x2 -

2x - 7, em log2(x - 1)e Iog2(x2 + 2x - 7), negativas. Por

isso, deveremos desprezar esse valor e considerar

apenas x1 = 3.

Resposta: x = 3.

6. Resolver a equação :

log4x = log2 3

Solução: Primeiramente vamos igualar as bases desses

logaritmos, passando-os para base 2.

3 log2

x log3 log

4 log

x log2

22

2

2=⇒=

2222 2 3 logx log3 log2x log =⇒=

log2 x = log2 9 Comparando os dois termos da igualdade,

concluímos que x = 9. Resposta: x = 9. Exercícios Propostos 4. Aplicar as propriedades dos logaritmos para

desenvolver as expressões:

a) ( )ba log 2c f)

d

ab log c

b) ( )43c ba log g) ( )n

c ab log

c)

2c

b

a log h)

3 2

3

cb

a log

d) a log c i)

abc

1 log c

e)

32c

db

a log

5. Sendo dado log102 = 0,301 e log103 = 0,477,

calcular:

a) 6 log 10 f) 8 log 10

b) 27 log 10 g) 2 log 3

c)

16

1 log 10 h) 3 log 2

d)

2

3 log 10 i)

=

2

10 5:sugestão 5 log 10

e) 54 log 10 j) 45 log 10

6. Encontrar o valor de x tal que : a) log3x + log34 = 2 b) log32 – log3x = 4 c) log3x - 1 = log32 d) log4(x + 1) = log45 e) log10 3 + log10(2x +1) = log10(2 - x) FUNÇÃO LOGARITMICA Chamamos de função logarítmica a junção que a

cada número real e positivo x associa o seu logaritmo a certa base positiva e diferente de 1.

Assim = y = logax, x > 0, a > 0, a ≠ 1

Vamos construir o gráfico de algumas funções

logarítmicas.

Gráfico 1 y = log2x

x log2x

8 4 2 1

2

1

4

1

3 2 1 0 -1 -2

Gráfico 2 y = x log

2

1

x x log

2

1

8 4 2 1

2

1

4

1

-3 -2 1 0

-1

-2

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 76

Perceba que y = log2x é crescente. Então, podemos

dizer que se b > c então log2b > log2c. Isso de fato

acontece sempre que a base do logaritmo é um número maior que 1.

Em contrapartida, y = x log

2

1 é decrescente.

Então, podemos dizer que se b > c, então

b log

2

1 < c log

2

1 Isso acontece sempre que a base é um

número entre 0 e 1. Exercícios Propostos 16. Construir os gráficos das funções ;

a) y = log3x b) y = x log

3

1

17. Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas:

a) log25 > log23 b) 5 log

2

1 > 3 log

2

1

c) log0,40,31 > log0,40,32 d)Iog403100>Iog403000

e) log41,4> log51,4 f) log0,40,5 < log0,40,6

18. Construir num mesmo sistema de eixos os

gráficos das funções f1(x) = 2x e f2(x) =

x

2

1

.

Encontrar o ponto (x , y) em que f1(x) = f2(x).

Respostas dos exercícios 1) a) 5 b) 1,5 c) –2 d) 0,625 e) 1 f) 1 g) –1

h) 3

1

i) –3

j) 3

4−

l) 2

m) 4

1

n) 2 o) 2

p) 3

2

2) a) 4

b) 2

1

c) 4 d) 256 e) 13

f) 1 g) 18 h) 10

i) 2

2

j) 1

3) 16 4)

a) 2logc a + logc b b) 3logc a + 4 logc b

c) logc a - logc b d) 2

1logc a

e) logc a - 2 logc b –3logc d

f) 2

1 logc a +

2

1 logc b – logc d

g) logc a + n logc b h) 2

3 logc a -

3

2 logc b

i) - logc a - logc b –1

5)

a) 0,778 b) 1,431 c) –1,204 d) 0,176 e) 1.732

f) 0,451 g) 0,631 h) 1,585 i) 0,699 j) 1,653

6)

a) 4

9 b)

81

2 c) 6 d) 4 e)

7

1−

16) a) b)

17) a) V b) F c) V d) V e) V f) F 18) (0, 1)

EQUAÇÕES POLINOMIAIS

Definição:

Teorema da decomposição

Todo polinômio P(x) = a0xn + a1 x

n -1 + . . . + a

n, de

grau n ≥ 1, pode ser escrito na forma faturada:

P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),

onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).

OBSERVAÇÃO: Toda equação polinomial de grau n(n ∈ lN* ) apresenta n e somente n raízes.

Aplicação:

1) Faturar o polinômio P(x) = 3x2 - 21x + 30.

Solução

Equação polinomial é toda equação de forma P ( x ) = 0, onde P(x) é um polinômio.

Raiz de uma equação polinomial P(x) = 0 é todo número α , tal que P(α ) =0.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 77

As raízes de 3x2 - 21x + 30 = 0 são :

2

5 6

921

6

360-44121 x

±

=

±

=

3x2 - 21x + 30 = 3 ( x - 5) (x - 2)

2) Faturar o polinômio P(x) = 5x3+15x

2 -5x -15,

sabendo-se que suas raízes são 1, -1 e –3. Solução: 5x

3 + 15x

2 - 5x –15 = 5 ( x -1) ( x + 1) ( x + 3)

3) As raízes de um polinômio P(x) do 3º grau são

1, -1 e 2. Obter P( x ), sabendo-se que P ( 0) = 6.

Solução: Temos:

P(x) = a(x – x1) (x – x2)(x – x3) = a(x - 1)(x + 1)(x -2)

Como :

P(0) = 6, vem : 6 = a(0 -1)(0 + 1)(0 - 2) ⇒

6 = a . 2 ∴ a = 3

Logo: P( x ) = 3 (x -1) ( x +1) (x - 2)

4) Escrever o polinômio P(x) = x3 - 5x

2 + 7x - 3 na

forma fatorada, sabendo-se que uma raiz é 3. Solução: Se 3 é raiz, usando o Briot-Ruffini, vem :

3 1 -5 7 -3

=

=

∴=+−

1x

ou

1x

01x2x2 1 -2 1

0

Assim:

P(x) = 1 . ( x - 1) (x - 1 ) (x - 3) = ( x -1)2(x - 3)

Exercícios 1) Fatore:

a) P(x) = x3 - x b) P(x)=x

2 - 5x + 6

2) Fatore o polinômio P(x) = x3 - x

2 - 14x + 24,

sabendo que suas raízes são 2, 3 e -4. 3) Determine o polinômio do 2º grau P(x) cujas

raízes são 2 e 3, sabendo que P(1) = 5.

4) Determine o polinômio P(x) do 3º grau cujas

raízes são 0, 1e 2, sabendo que 2

3

2

1P =

.

5) Obtenha o polinômio do 2º grau P(x), sabendo

que P(1) = 0, P(2) = 0 eP(3) =1.

6) Obtenha o polinômio do 3º grau P(x), sabendo que P(-1) = 0, P(1) = 0, P(3) = 0 e P(4) = 2.

7) Escreva o polinômio do 4º grau cujas raízes são 1, 2, i, -i.

8) Escreva o polinômio P(x) = x3 + 2x

2 - x - 2 na

forma fatorada, sabendo que uma raiz é igual a 1.

9) 2

1 e - 2 são raízes do polinômio P(x) =

2x3 + ax

2 + bx - 2. Os valores de a e b são,

respectivamente:

a) 5 e 1 c) 2

1 e –2 e) 3 e –2

b) 3 e 2 d) –2 e 2

1

10) Um polinômio de grau 3 tem como raízes os números 1, -2 e 3. Sabendo que P(- 1) = -2, o valor de P(2) será:

a) 1 c) –4 e) n.d.a.

b) 4

3 d) 3

11) Seja f(x) um polinômio de grau 3, tal que f(0)= -

2, f(1)= 3, f(2)= 1, e f(3)= 6. Então: a) f (4) < 0 b) 0 < f(4) < 6 c) 3 < f(4) < 6 d) f(4) > 6 e) n.d.a. 12) Um polinômio do 3º grau anula-se para x = 1 e

para x = -3. Assume os valores -12 e 30 para x = 0 e x = 2, respectivamente. Esse polinômio é:

a) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x –4) b) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x +4) c) P( x) = (x + 1)(x + 3)(x –4) d) P( x) = (x + 1)(x - 3)(x +4) e) n.d.a.

13) A equação do 3º grau cujas raízes são - 2

1, 1 e

2 é:

a) x3

- 2x2

– x + 2 = 0

b) 2x3

- 5x2 + x + 2 = 0

c) 2x3- 5x

2 – x – 2 = 0

d) 2x3 +7x

2 + 7x + 2 = 0

ei 2x3

- 7x2

+ 7x – 2 = 0

14) Se-4 é a raiz de 2x3+ 6x

2 + 7x + a = 0,a vale:

a) 40 c) 0 e) 10 b) –60 d) 60 Multiplicidade de uma raiz

Dada a equação a0xn+a1 x

n -1+ . . . + a

n = 0(a0 ≠ 0),

diz-se que α é raiz de multiplicidade m(m ∈ lN* e

m ≤ n) se, e somente se, das n raízes, apenas m

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 78

forem iguais a α .

Aplicações 1) Classificar as raízes das equações, quanto à

sua multiplicidade:

a) (x + 2)(x – 1)3(x – 3)

2 ( x + 4)

5 = 0

b) x(x2 + x)

4 . (x3

+ 2x2 + x) = 0

c) (x2 - 5x + 5)

6 . (x - 2)

3 . (x

2 + 3x) = 0

Solução:

a) -2 é raiz de multiplicidade 1 (ou raiz simples) 1 é raiz de multiplicidade 3 (ou raiz tripla) 3 é raiz de multiplicidade 2 (ou raiz dupla)

-4 é raiz de multiplicidade 5

b) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau:

x(x2 + x)

4 . (x

3 + 2x

2 + x) = 0 ⇒

⇒ x .[ x ( x+1)]4. [x(x

2 +2x+1)]=0 ∴

∴ x . x4. ( x + 1)4. x . (x+1)

2 =0 ∴

x6 . ( x +1 )

6 =0

Assim, temos que: -1 é raiz de multiplicidade 6 0 é raiz de multiplicidade 6 c) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau :

( x2

- 5x + 6)5

( x - 2)3( x

2 + 3x) = 0⇒

⇒ [ ( x - 2) ( x -3) ]5

( x -2)3

x ( x +3 ) = 0 ∴

∴( x –2 )5( x -3)

5( x -2)

3 x ( x + 3) = 0 ∴

∴( x - 2)8

( x -3)5

x ( x + 3) = 0

Assim, temos que: 2 é raiz de multiplicidade 8 3 é raiz de multiplicidade 5 0 é raiz de multiplicidade 1

-3 é raiz de multiplicidade 1

2) Achar a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 -

3x + 2 = 0. Solução: Se 1 é raiz, então P(x) = x

3 - 3x + 2 é divisível por x

- 1, Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:

1 3- 0 1 2

44 344 21

(x) Q

2- 1 1 0

x3 - 3x + 2 = (x

2 + x - 2) (x - 1) = 0.

As raízes de x2 + x - 2 = 0 são 1 e -2.

Portanto:

x3 - 3x + 2 = (x + 2) (x – 1)(x -1) = (x + 2)(x - 1)

2

Logo, 1 é raiz de multiplicidade 2.

3) Achar a multiplicidade da raiz 3 na equação x4 +

x - 84 = 0. Solução : 3 é raiz, logo P(x) é divisível por x - 3. Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos:

3 1 0 0 1 -84

1 3 9 28

0

x4 + x - 84 = (x - 3) (x

3 + 3x

2+ 9x + 28) = 0

Usando novamente o dispositivo de Briot-Ruffini:

3 1 3 9 28

1 6 27

82

Como R ≠ 0, 3 não é raiz de x3+3x

2+9x+28 = 0.

Assim, 3 é raiz de multiplicidade 1. Exercícios

1) classifique as raízes das equações a seguir,

quanto à sua multiplicidade :

a) (x2 - 7x + 10)

2 (x – 2) = 0

b) (x - 1)2 (x

2 - 5x + 6) (x

2 - 3x) = 0

c) (x – 1)7 (x

2 – 1)

4 = 0

d) (x4 - 1)

2 (x - i) (x + i) = 0

2) Ache a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 +

2x2 - x - 2 = 0.

3) Ache a multiplicidade da raiz 2 na equação x3 -

6x2 + 12x - 8 = 0.

4) Ache a multiplicidade da raiz 1 nas equações:

a) x4 + x - 2 = 0 b) x

4 – x

3 - 3x

2 + 5x - 2 = 0

5) Componha uma equação de grau 3, sabendo

que 3 é raiz simples e 2 é raiz dupla. 6) Admite uma raiz de multiplicidade dois a

seguinte equação:

a) x2 - 4 = 0

b) x6 – x

4 + 3x

2 = 0

c) x – 2 = 0

d) ( x – 1)4 = 0

e) ( x - 1)3

= 0

7) Assinale, entre as equações a seguir, a que

apresenta raiz de multiplicidade três:

a) x3 - 1 = 0

b) (x - 2)4 =0

c) x4 -4x

2 = 0

d) ( x - 1)3. (x + 1 ) = 0

e) x5 – x = 0

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 79

8) Da equação x4 - 11x

3 + 45x

2 - 81x + 54 = 0,

podemos afirmar que : a) 2 é raiz de multiplicidade dois; b) 3 é raiz de multiplicidade quatro; c) 3 é raiz de multiplicidade três; d) 2 é raiz de multiplicidade três; e) 2 e 1 são raízes de multiplicidade dois.

Relações de Girard

Em toda equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, de

raízes x1 e x2, temos:

=⋅

−=+

ac

x x

ab

x x

21

2 1

Em toda equação do 3º grau ax3 + bx

2 + cx + d = 0,

de raízes x1, x2 e x3, temos:

−=⋅⋅

=++

−=++

ad

x x x

ac

xxxx xx

ab

x x x

3 21

323121

32 1

Em toda equação do 4º grau ax4 + bx

3 + cx

2 + + dx

+ e = 0, de raízes x1, x2, x3 e x4,

temos:

=⋅⋅⋅

−=+++

=+++++

−=+++

ae

x x x x

ad

xxxxxxxxxxxx

ac

xxxxxxxxxx xx

ab

x x x x

43 21

432431421321

434232413121

432 1

OBSERVAÇÃO: Estas relações podem ser

generalizadas para equações de grau n, n > 4.

APLICAÇÕES

1) Sendo x1 e x2 as raízes da equação x2 - 5x + 6

= 0, calcular:

a) x1 + x2 c) 22

21 xx + e) 3

231 xx +

b) x1 . x2 d) 21 x

1

x

1+

Solução:

a) 5a

bxx 21 =−=+

b) 6a

cxx 21 ==⋅

c) ( ) =−+=+ 212

2122

21 xx2xxxx

1312-256 252==⋅−=

d) 6

5

xx

xx

x

1

x

1

21

12

21

=

+

=+

e) ( )( )2221

2121

32

31 xxxxxxxx +−+=+ =

5 ( 13 – 6) = 35

2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 -

4x2 + 6x + 8 = 0, calcular:

a) x1 + x2 + x3 d) 321 x

1

x

1

x

1++

b) x1x2 + x1x3 + x2x3 e) 23

22

21 xxx ++

c) x1 . x2 . x3

Solução:

a) x1 + x2 + x3 = 2 2

4

a

b ==−

b) x1x2 + x1x3 + x2x3 = 3 2

6

a

c==

c) x1 . x2 . x3 = 42

8

a

d−=−=−

d) =

++

=++

321

213132

321 xxx

xxxxxx

x

1

x

1

x

1

4

3

4

3−=

=

e) 23

22

21 xxx ++ =

( ) ( ) =++−++= 3231212

321 xxxxxx2xxx

= 22 – 2 . 3 = - 2

3) Dada a equação x4 + x

2 - 7 = 0, calcular:

a) a soma das raízes b) o produto das raízes

Solução:

a) x1 + x2 + x3 + x4 = - a

b = 0

b) x1 x2 x3 x4 = a

e= - 7

4) Determinar m e n, sabendo-se que 2 é raiz

dupla da equação mx3 + nx + 16 = 0.

Solução:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 80

Pelas relações de Girard :

−=⋅⋅

=++

=++

m

16 x x x

m

n xxx xx x

0 x x x

3 21

323121

32 1

Como x1 = x2 = 2, vem :

−=

∴=+

−=

−=⋅⋅

=++⋅

=++

m

4x

m

nx44

4x

m

16 x2 2

m

n 2x2x 2 2

0 x2 2

3

3

3

3

33

3

( )

=

=

=

=

−=−

=−+

1m

-12n

1m

m

n12-

m

44

m

n444

5) Determinar k, de modo que o produto de duas

raízes da equação x3 + kx

2 + 2 = 0 seja 1.

solução: Sejam x1, x2 e x3 as raízes da equação x

3 +

kx2 + 0x + 2 = 0 :

( )

( )

( )

−=⋅⋅

=++

−=++

3 2 x x x

2 0 xxx xx x

1 k x x x

3 21

323121

32 1

O produto de duas raízes é 1.

Portanto, x1 x2 = 1

Substituindo x1 x2 = 1 em (3), vem : x3 = -2

Substituindo x1 x2 = 1 e x3 = -2 em (2), vem :

1 - 2x1 - 2x2 = 0 ⇒ 2x1 + 2x2 = 1 ∴ x1 +x2 = 2

1

Substituindo x1 +x2 = 2

1 e x3 = -2 em (1) vem:

2

1 + ( -2) = -k ⇒ k = 2 -

2

1 ∴ k =

2

3

6) Resolver a equação x3 - 4x

2 + x + 6 = 0,

sabendo que uma das raízes é a soma das outras duas.

Solução:

( )

( )

( )

−=⋅⋅

+=++

=++

3 6 x x x

2 1 xxx xx x

1 4 x x x

3 21

323121

32 1

Uma das raízes é a soma das outras duas:

x1 = x2 + x3

Substituindo x1 = x2 + x3 em (1), vem :

x1 + x1 = 4 ⇒ 2x1 = 4 ∴ x1 = 2

Substituindo x1 = 2 em (3), vem :

2x2 x3 = -6 ⇒ x2 x3 = - 3

Resolvendo o sistema

−=⋅

=+

3xx

2xx

32

32, vem :

x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴

S = { 2, 3, -1) Exercícios 1) Calcule a soma e o produto das raízes da

equação 3x3 - 6x

2 + 7x - 3 = 0.

2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 –

x2 + 17x + 10 = 0, calcule

321 x

1

x

1

x

1++ .

3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x2 +

x + 1 = 0, calcule :

a) x1 +x2 c) 22

21 xx + e) 3

231 xx +

b) x1 x2 d) 21 x

1

x

1+

4) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 3x3+

6x + 9 = 0, calcule:

a) x1 + x2 + x3

b) x1 x2 + x1 x3 + x2 x3

c) x1 x2 x3

d) 321 x

1

x

1

x

1++

e) 23

22

21 xxx ++

5) Sendo x1, x2 , x3 e x4 as raízes da equação x4 +

3x2 + 7x + 8 = 0, calcule:

a) x1 + x2 + x3 + x4

b) x1 x2 + x1 x3 + x1 x4 + x2 x3 + x2 x4 + x3x4

c) x1 x2 x3 x4

6) Uma das raízes do polinômio x3 +

2x2 - 9x - 18 é -2. A soma das outras raízes é:

a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2

7) Resolva a equação x3 + 5x

2 - 12x - 36 = 0,

sabendo-se que uma raiz é o produto das outras duas.

8) Determine k, de modo que a equação x3 -

28x + k = 0 tenha uma raiz igual ao dobro de uma outra.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 81

9) Determine k, de modo que o produto das raízes

da equação x3 - 7x

2 + 8x + k - 1 = 0 seja -2.

10) Determine k, de modo que a equação x3 +

kx + 2 = 0 admita como raiz dupla o número 1.

11) Resolva a equação x3 -3x

2 - 4x + 12 = 0,

sabendo que duas raízes são simétricas, isto é,

x 1 = - x2

12) Resolva a equação x3 - 5x

2 + 2x + 8 = 0,

sabendo que uma das raízes é o quádruplo da soma das outras duas.

13) As raízes da equação x3 - 6x

2 + kx + 64 = 0

estão em progressão geométrica. O valor de k é : a) –10 c) –24 e) 12 b) –18 d) 16

14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x3 -

3x2 + 5x + 1 = 0, o valor da expressão a

2b

2 +

b2c

2 + c

2a

2 é:

a) 19 c) 19/4 e) n.d.a. b) 31 d) 31/4

15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da

equação 0

x30

2x2

01x

=− e S = x1, + x2 + x3,

então : a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a. b) S = 2 d) S = 8

16) Se duas raízes da equação x3 + x

2 - qx - q = 0

têm soma nula, a terceira raiz será: a) 1 c) 4 e) n.d.a. b) –1 d) –4

17) O número a é a raiz tripla da equação x3 -

3ax2 + 6ax - 8 = 0. O valor de x é;

a) –2 c) 0 e) 2 b) –1 d) 1

18) As raízes da equação 2x3 - 7x

2 + 7x - 2 = o

estão em progressão geométrica. O produto de duas das maiores raízes será :

a) 2 c) 1 e) n.d.a. b) ½ d) 7/2

19) As raízes da equação x

3 - 5x

2 + 8x - 4 = 0 são

as idades de três crianças. Sabendo que duas crianças são gêmeas, podemos afirmar que as idades são:

a) 1, 1, 2 c) 1, 3, 3 e) 1, 1, 4 b) 1, 2, 2 d) 1, 1, 3

20) As raízes da equação x3 – 15x

2 + 71x - 105 = 0

formam uma PA. Estas raízes são: a) -1, 1, 3 c) 3, 7, 11 e) 3, 5, 7 b)1,5,9 d) 5, 7, 9

21) Se as raízes da equação x3 - 6x

2 + ax + b = 0

constituem uma PA de razão 3, então o valor de a + b é : a) 13 c) 5 e) -13 b) 10 d) –10

Respostas definição 1) .a) P (x) = x (x + 1) ( x –1)

b) P (x) = ( x –2) (x –3)

2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4)

3) P(x) = )3x)(2x(2

5−−

4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)

5) P(x) = )2x)(1x(2

1−−

6) P(x) = )3x)(1x)(1x(15

2−−+

7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR

8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2) 9) a 10) a 11) d 12) b 13) b 14) d multiplicidade de uma raíz 1) a) 2 é raiz de multiplicidade 3

5 é raiz de multiplicidade 2 b) 0 é raiz de multiplicidade 1 1 é raiz de multiplicidade 2 2 é raiz de multiplicidade 1 3 é raiz de multiplicidade 2

c) 1 é raiz de multiplicidade 11 -1 é raiz de multiplicidade 4 d) 1 é raiz de multiplicidade 2 1 é raiz de multiplicidade 2 -1 é raiz de multiplicidade 2 i é raiz de multiplicidade 3 -i é raiz de multiplicidade 3 2) 1 é raiz de multiplicidade 1 3) 2 é raiz de multiplicidade 3 4) a) 1 é raiz de multiplicidade 1

b) 1 é raiz de multiplicidade 3 5) x

3 –7x

2 +16x –12 = 0

6) b 7) d 8) c Relações de Girard 1) S = 2; P = 1.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 82

2) 10

17−

3) a) –1 b) 1 c) –1 d) –1 e) 2

4) a) 0 b) 2 c) –3 d) 3

2− e)-4

5) a) 0 b) 3 c) 8 6) c 7) S = { -6, -2, 3 } 8) K = ± 48 9) k = 3 10) K = -3 11) S = { -2, 2, 3 } 12) S = { -1, 2, 4 } 13) c 14) d 15) a 16) b 17) e 18) a 19) b 20) e

21)a

PROGRESSÕES

Observe a seguinte sequência: (5; 9; 13; 17; 21; 25; 29) Cada termo, a partir do segundo, é obtido somando-

se 4 ao termo anterior, ou seja:

an = an – 1 + 4 onde 7n2 ≤≤

Podemos notar que a diferença entre dois termos

sucessivos não muda, sendo uma constante.

a2 – a1 = 4

a3 – a2 = 4

. . . . . . . . . .

a7 – a6 = 4

Este tipo de sequência tem propriedades

interessantes e são muito utilizadas, são chamadas de PROGRESSÕES ARITMÉTICAS.

Definição: Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência

onde, a partir do segundo, a diferença entre um termo e seu antecessor é uma constante que recebe o nome de razão.

AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R

Exemplos:

a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3

b) ( . . . .,4

1 ,

16

3 ,

8

1 ,

16

1) a1 =

16

1 e r =

16

1

c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = –3 e r = 0

d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2

Classificação As Progressões Aritméticas podem ser classificadas

em três categorias: 1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo

é maior que o anterior. É imediato que isto

ocorre somente se r > 0. (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30 ) (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 ) 2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada

termo é menor que o anterior. Isto ocorre se r < 0.

( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12) ( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 ) 3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é

igual ao anterior. É fácil ver que isto só ocorre quando r = 0.

( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 ) ( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 ) As PA também podem ser classificadas em: a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11) b) INFINITAS: ( 6, 10 , 14 , 18 , ...) lV - TERMO GERAL Podemos obter uma relação entre o primeiro termo

e um termo qualquer, assim:

a2 = a1 + r

a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r

a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r

a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r

. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r logo AN = A 1 + ( N – 1) . R que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de

uma Progressão Aritmética. V - TERMOS EQUIDISTANTES Em uma PA finita, dois termos são chamados

equidistantes dos extremos, quando o número de termos que precede um deles é igual ao número de termos que sucede o outro.

Por exemplo: Dada a PA

( a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8 )

a2 e a7 são equidistantes dos extremos

a3 e a6 são equidistantes dos extremos

E temos a seguinte propriedade para os termos

equidistantes: A soma de dois termos equidistantes dos extremos é uma constante igual à soma dos extremos.

Exemplo: ( –3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 ) – 3 e 29 são extremos e sua soma é 26 1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26 5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26 Dessa propriedade podemos escrever também que: Se uma PA finita tem número ímpar de termos

então o termo central é a média aritmética dos extremos.

VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 83

Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k meios aritméticos entre A e B é obter uma PA cujo primeiro termo é A, o último termo é B e a razão é calculada através da relação:

1KAB

+

Exemplo: Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10

de modo a formar uma Progressão Aritmética. Solução:

Aplicando a fórmula:1K

AB

+

3 meios k

10 B termo último

2 A termo 1º

=

=

=

Substituindo na forma acima vem:

2 4

8

13

210

1K

AB==

+

−⇒

+

portanto a razão da PA é 2 A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8,

10. VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA

PA Podemos determinar a fórmula da soma dos n

primeiros termos de uma PA Sn da seguinte forma:

Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + )

Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3

2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an)

Observe que aqui usamos a propriedade dos termos

equidistantes, assim: 2Sn = n (a1+ an)

logo: 2

N )AA(S N1

N⋅+

=

EXERCICIOS Não esquecer as denominações:

an → termo de ordem n

a1 → 1º termo

n → número de termos

r → razão

1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...)

Resolução:

a1 = 2 an = a1 + (n – 1) . r r = 5 – 2 = 8 – 5 = 3 a20 = 2 + (20 – 1) . 3

n = 20 a20 = 2 + 19 . 3

a20 = ? a20 = 2 + 57

a20 = 59

2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete

termos.

Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7

a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12

a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17

a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22

a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27

a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32

Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17,

22, 27, 32). 3) Obter a razão da PA em que o primeiro termo é

– 8 e o vigésimo é 30. Solução:

a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = – 8 + 19r ⇒

⇒ 30 + 8 = 19r ⇒ 38 = 19r ⇒ r = 38 = 2

19

4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....)

Solução: r = 23 – 18 = 13 – 8 = 5

a5 = a4 + r

a5 = 23 + 5

a5 = 28

5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que

r = – 2 e a10 = 83.

Solução: Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o

décimo termo é: a10 = a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja:

83 = a1 + 9 . (–2) ⇒ – a1 = – 18 – 83 ⇒

⇒ – a1 = – 101 ⇒ a1 = 101

6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1)

é – 5 e o 34º termo (a34) é 45.

Solução:

a1 = –5 a34 = – 5 + (34 – 1) .r a34 = 45 45 = – 5 + 33 . r n = 34 33 r = 50

R = ? 33

50r =

PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 1 - DEFINIÇÃO Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162 Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido

multiplicando-se o termo anterior por 3, ou seja:

an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5

Observe que o quociente entre dois termos

sucessivos não muda, sendo uma constante.

3 2

6

a

a

1

2==

3 6

18

a

a

2

3==

3 18

54

a

a

3

4==

3 54

162

a

a

4

5==

Sequências onde o quociente entre dois termos

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 84

consecutivos é uma constante também possuem propriedades interessantes. São também úteis para a Matemática recebem um nome próprio: PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS.

PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência

em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão geométrica.

Em símbolos:

AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . .

ou seja: q. . .a

a

a

a

a

a

3

4

2

3

1

2====

CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL Quanto ao número de termos, podemos classificar a

Progressão Geométrica em: - FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8,

16, 32, 64 ( 6 termos) - INFINITA: quando o número de termos for

infinito: 2, 4, 8, 16, 32, 64, . . . Quanto à razão, podemos classificar a PG em: - CRESCENTE: quando cada termo é maior que o

anterior: 2, 4, 8, 16, 32 - DECRESCENTE: quando cada termo é menor

que o anterior: 16, 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, .., - CONSTANTE: quando cada termo é igual ao

anterior: 3, 3, 3, 3, 3, . . . (q = 1) - OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada

termo, a partir do segundo tem sinal contrário ao do termo anterior.

Em alguns problemas, seria útil existir uma relação

entre o primeiro termo e um termo qualquer. Vejamos como obtê-la.

a2 = a1 . q

a3 = a2 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q2

a4 = a3 . q = ( a1 . q2 ) . q = a1 . q

3

a5 = a4 . q = ( a1 . q3 ) . q = a1 . q

4

. . . . . . . . . . . . .

an = an -1 . q = ( a1 . qn -2

) . q = a1 . qn -1

AN = A1 . Q N -1

Esta última expressão é chamada termo geral de

uma Progressão Geométrica. EXERCÍCIOS 1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....).

Solução:

an → termo de ordem n

a1 → 1º termo

n → número de termos

q → razão

FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1 . qn –1

a1 = 1 q = 4 = 2 = 2 n = 9 a9 = ?

2 1

a9 = 1 . 29 –1 ⇒ a9 = 1 . 28

a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256

2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo)

é 729, sabendo-se que a razão é 3. Solução:

a1 = ? q = 3 n = 8 a8 = 729

a8 = a1 . 38 –1

729 = a1 . 37

36 = a1 . 37

a1 = 36 : 37

a1 = 3 –1

⇒ 3

1a1 =

3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos

cujos extremos são 1 e 64.

Solução: a4 = a1 . q4 –1

64 = 1 . q4 –1

43 = 1 . q3

43 = q

3

q = 4 TERMOS EQUIDISTANTES Em toda PG finita, o produto de dois termos

equidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos.

Exemplo: ( 1, 3, 9, 27, 81, 243 ) 1 e 243 extremos → produto = 243

3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243

9 e 27 equidistantes → produto = 9 . 27 = 243

Desta propriedade temos que: Em toda Progressão Geométrica finita com número

ímpar de termos, o termo médio é a média geométrica dos extremos.

Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192)

242 = 3 . 192

IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q,

indicamos o produto dos seus n primeiros termos por: Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an

0bserve que:

Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q2) . (a1 . q3

) ... (a1 . qn –1)

Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) . ( q1 . q2

. q3. . . qn –1)

1)- (n . . . 321n1n q .a P ++++

=

Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n –1) é uma PA de (n –1)

termos e razão 1. Considerando a fórmula da soma dos termos de uma PA, temos:

[ ]

2

)1n( nS

2

1 - n 1)- n ( 1 S

2

)aa(S

nn1 −

=⇒⋅+

=⇒+

=

Assim, podemos afirmar que:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 85

21)- n ( n

Q N1 AN P •=

V - INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA. Inserir ou interpolar k meios geométricos entre os

números A e B, significa obter uma PG de k+2 termos, onde A é o primeiro termo e B é o último e a razão é

dada por: A

BQ 1K

=+

VI - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG Seja uma PG de n termos a1 , a2, a3, ...., an

A soma dos n primeiros termos será indicada por:

Sn = a1 + a2 + a3 + .... + an

Observe que, se q = 1, temos S = n . a1.

Suponhamos agora que, na progressão dada, tenhamos q ≠ 1. Multipliquemos ambos os membros por q.

Sn . q = a1 . q + a2 . q + a3 . q +....+ an –1 . q + an . q

Como a1 . q = a2 , a2 . q = a3 , ... an –1 . q = an

temos:

Sn . q = a2 + a3 + a4 +....+ an + an . q

E sendo a2 + a3 + a4 +....+ an = Sn – a1 , vem:

Sn . q = Sn – a1 + an . q

Sn - Sn . q = a1 - an . q

) 1 q ( q - 1

q . a - a S n1

n ≠=

q - 1

q q . a - a S

1- n11

n⋅

=

q - 1

q . a - a S

n11

n =

1) q ( q - 1

nq - 1 1a nS ≠⋅=

VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA

COM - 1 < Q < 1 Vejamos como calcular . . .

16

1

8

1

4

1

2

1 1S +++++=

Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG

infinita com q = 2

1.

Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:

2 S = 2 + S ⇒ S = 2

Calculemos agora . . . 27

1

9

1

3

1 1S ++++=

Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:

3S = 3 + S ⇒ 2S = 3 ⇒ 2

3S =

Vamos obter uma fórmula para calcular a soma dos

termos de uma PG infinita com -1 < q < 1, Neste caso a soma converge para um valor que será indicado por S

S = a1 + a2 + a3 +....+ an + . . . S = a1 + a1 . q + a1 . q2

+....+ a1 . qn –1+ . . .

multiplicando por q ambos os membros, temos:

Sq = a1q+ a1 q2 + a1 q

3 +....+ a1 q

n+ . . .⇒

⇒ Sq = S – a1 ⇒ S – Sq = a1

⇒ S(1 – q) = a1⇒ q1

aS 1

=

Resumindo: se - 1 < q < 1, temos:

q1

a. . . a .... a a a S 1

n321−

=+++++=

EXERCÍCIOS 1) Determinar a soma dos termos da PG

)64

1 , . . . . ,

4

1 ,

2

1 1, (

Solução: a1 = 1 2

1q =

q - 1

q . a - a S n1

n =

2

1128

1- 1

S

2

1 - 1

2

1 .

64

1 - 1

S nn =⇒=

ou 64

127S 2

128

127

2

1128

127

S nn =⇒⋅==

984375,1 Sn =

2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da

PG (2, 22, 2

3 , . . .).

Solução:

a1 = 2 q = 2 n = 8

q - 1

)q - 1 ( a S

n1

n⋅

=

1-

256) - 1 ( 2

2 - 1

)2 - 1 ( 2 S

8

8 =

=

=

510S 510 1

255) - ( 28 =∴=

=

3) Determinar a razão da PG ) . . . ; 8

1 ;

4

1 ;

2

1 ; 1 ; 2 (

Solução: De a2 = a1. q tiramos que:

S

. . . 16

1

8

1

4

1

2

1 1 2 S 2 ++++++=

...

S

27

1

9

1

3

1 13S 3 +++++=

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 86

2

1 q

2

1

a

aq

1

2=⇒==

4) Achar o sétimo termo da PG ( 2

1; 1 ; 2 ; . . .)

Solução:

A PG é tal que 2

1a1 = e q = 2

Aplicando então a fórmula do termo geral, teremos que o sétimo termo é:

( ) 64 2

1 2

2

1 q aa 61 - 7

17 ⋅=⋅=⋅=

portanto (∴ ) a7 = 32

ANÁLISE COMBINATÓRIA Princípio fundamental da contagem (PFC) Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras

diferentes e um segundo evento, de k maneiras diferen-tes, então, para ocorrerem os dois sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.

Aplicações 1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De

quantos modos distintos ela pode se vestir? Solução: A escolha de uma blusa pode ser feita de 4 manei-

ras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferen-tes.

Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a

escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;

Blusa saia

4 . 3 = 12 modos diferentes 2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e

5 caminhos ligando os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo ponto B, qual o número de trajetos diferentes que podem ser realiza-dos?

Solução: Escolher um trajeto de A a C significa escolher um

caminho de A a B e depois outro, de B a C.

Como para cada percurso escolhido de A a B temos

ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.

Esquema:

Percurso AB

Percurso BC

4 . 5 = 20

3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os algarismos ímpares?

Solução: Os números devem ser formados com os algaris-

mos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a esco-lha do algarismo das centenas, 5 possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.

Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 =

125.

algarismos da centena

algarismos da dezena

algarismos da unidade

5 . 5 . 5 = 125

4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados três letras e três algarismos pa-ra a identificação de um veículo? (Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)

Solução: Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilida-

des para cada posição a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número total de placas é dado por:

5) Quantos números de 2 algarismos distintos po-

demos formar com os algarismos 1, 2, 3 e 4? Solução: Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro

algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permitida a repetição.

Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12

Esquema:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 87

6) Quantos números de 3 algarismos distintos po-

demos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?

Solução: Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo,

apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilidades é: 9 . 8 . 7 = 504

Esquema:

7) Quantos são os números de 3 algarismos distin-

tos?

Solução: Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

Temos 9 possibilidades para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um deles foi usado anteriormente.

Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibi-lidades, pois dois deles já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648

Esquema:

8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos

formar com os algarismos pares, sem os repetir?

Solução: Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e

8. Como os números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o primeiro algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas possibilidades para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o terceiro e duas paia o quarto.

O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 Esquema:

Exercícios

1) Uma indústria automobilística oferece um determi-nado veículo em três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades de cor. Quan-tas são as opções para um comprador desse car-ro?

2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador pode chegar à rua?

3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de ma-neiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da que se utilizou para en-trar?

4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?

5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de um veículo se forem utilizados du-as letras e quatro algarismos? (Observação: dis-pomos de 26 letras e supomos que não haverá ne-nhuma restrição)

6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2 al-garismos?

7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?

8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?

9) Quantos números de 4 algarismos distintos pode-mos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?

10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?

11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po-demos formar com os algarismos ímpares?

12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po-demos formar com o nosso sistema de numera-ção?

13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distin-tos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?

14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algaris-mos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?

15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpares?

16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distin-tos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não contêm 9.

17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escrever com os algarismos ímpa-res, sem os repetir?

18) Quantos números de 3 algarismos distintos possu-em o zero como algarismo de dezena?

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 88

19) Quantos números de 5 algarismos distintos possu-em o zero como algarismo das dezenas e come-çam por um algarismo ímpar?

20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da unidade de milhar igual a 2?

21) Quantos números se podem escrever com os alga-rismos ímpares, sem os repetir, que estejam com-preendidos entre 700 e 1 500?

22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pes-soas tomam o ônibus. De quantas maneiras dife-rentes elas podem ocupar os lugares?

23) Dez times participam de um campeonato de fute-bol. De quantas formas se podem obter os três primeiros colocados?

24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos pares, quantas pla-cas diferentes podem ser confeccionadas, de modo que o número não tenha nenhum algarismo repeti-do?

25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distintos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.

26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos distintos que podem ser forma-dos com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

ARRANJOS SIMPLES

Introdução: Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2

algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são : 12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43

Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24). Cada número se comporta como uma sequência, isto é :

(1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)

A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.

Definição: Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se ar-

ranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos, escolhidos

entre os elementos de l ( P ≤ n).

O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é indicado por An,p

Fórmula:

Aplicações 1) Calcular: a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 Solução: a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210 b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840

2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2. Solução: x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒

⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0

∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0

x = 0 (não convém) ou x = 1 ( não convém) ou x = 5 (convém)

S = { }5

3) Quantos números de 3 algarismos distintos

podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?

Solução: Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o prin-

cipio fundamental da contagem. Utilizando-se a fórmu-la, o número de arranjos simples é:

A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números

Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples usando apenas o principio fundamen-tal da contagem.

Exercícios 1) Calcule: a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4

2) Efetue:

a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b) 1,102,5

4,72,8

AA

AA

+

3) Resolva as equações: a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1)

FATORIAL

Definição: • Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥

2, ao produto de todos os números naturais de 1 até n. Assim :

• n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n fatorial)

• 1! = 1 • 0! = 1

Fórmula de arranjos simples com o auxílio de

fatorial: Aplicações 1) Calcular:

a) 5! c) ! 6

! 8 e)

2)! - (n

! n

A n ,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)),

{ } IN n p, e ⊂≤ np ( )

{ } lN np, e n p ,! pn

! nA P,N ⊂≤

=

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 89

b) ! 4

! 5 d)

! 10

! 10 ! 11 +

Solução: a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120

b) 5! 4

! 4 5

! 4

! 5=

=

c) 56! 6

! 6 7 8

! 6

! 8=

⋅⋅=

d) ( )

12! 10

111! 10

!10

! 10 ! 10 11

! 10

! 10 ! 11=

+=

+⋅=

+

e) ( ) ( )

( )nn

n−=

⋅=

2

! 2 -n

! 2 -n 1 -n

2)! -(n

!n

2) Obter n, de modo que An,2 = 30. Solução: Utilizando a fórmula, vem :

∴=⇒= 302)! - (n

! 2) - n ( 1) - n ( n30

2)! - (n

! n

n = 6 n

2 – n – 30 = 0 ou

n = –5 ( não convém)

3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3. Solução: ( )

( ) ( )

( )

( ) ( )∴⋅=

⇒⋅=

! 1 - n

! n3

! 4 - n

! 3 - n 4

! 3 - n

! n3

! 4 - n

! 1 - n 4

( )( )

( )

( )

( )

21n n312n4

! 1 - n

! 1 - n n3

! 4 - n

! 4 - n 3 - n 4

=∴=−∴

⋅=

4) Obter n, tal que : 4! n

! ) 1n ( - ! ) 2 n (=

++

Solução:

∴=

⋅+⋅++

4

!

! n ) 1 n ( - !n ) 1n ( ) 2 n (

n

[ ]

4

!

1- 2 n ) 1 n ( !n

=

+⋅+

⇒n

n + 1 = 2 ∴n =1

∴ (n + 1 )2 = 4

n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não convém )

Exercícios 1) Assinale a alternativa correta:

a) 10 ! = 5! + 5 ! d) ! 2

! 10 = 5

b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7! c) 10 ! = 11! -1!

2) Assinale a alternativa falsa; a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!

b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1) c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)! 3) Calcule:

a) ! 10

! 12 c)

! 4 ! 3

! 7

b) ! 5

! 5 ! 7 + d)

! 5

! 6 - ! 8

4) Simplifique:

a) ! 1) - n (

! n d)

! 1) - n ( n

! n

b) ( )

( )[ ]2

! 1 n

! n ! 2 n

+

+ e)

! M

! ) 1 - M ( 2 - ! 5M

c) ! n

! ) 1 n ( ! n ++

5) Obtenha n, em:

a) 10! n

1)!(n=

+

b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!

c) 62)! - (n

1)! - (n n= d) (n - 1)! = 120

6) Efetuando 1)! (n

n

! n

1

+

− , obtém-se:

a) ! 1)(n

1

+

d) ! 1)(n

1 2n

+

+

b) ! n

1 e) 0

c) 1 - n

! 1) n ( ! n +

7) Resolva as equações: a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)

8) Obtenha n, que verifique 8n! = 1 n

! 1) (n ! 2) (n

+

+++

9) O número n está para o número de seus

arranjos 3 a 3 como 1 está para 240, obtenha n.

PERMUTAÇÕES SIMPLES

Introdução: Consideremos os números de três algarismos

distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são : 123 132 213 231 312 321

A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.

Esses números diferem entre si somente pela posi-ção de seus elementos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.

Definição: Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se

permutação simples dos n elementos de l a toda a se-quência dos n elementos.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 90

O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.

OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n . Fórmula: Aplicações 1) Considere a palavra ATREVIDO. a) quantos anagramas (permutações simples)

podemos formar? b) quantos anagramas começam por A? c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE? d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E? e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E

juntas? f) quantos anagramas começam por vogal e

terminam em consoante? Solução: a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições

disponíveis. Assim:

Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A;

assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:

c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas

pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restan-tes em 5 posições. Então:

d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,

e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo

considerado as letras T, R, E como um único elemento:

Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada a ordem :

Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E

podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos

P6 . P3 anagramas. Então: P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas

f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4

consoantes. Assim:

Exercícios 1) Considere a palavra CAPITULO: a) quantos anagramas podemos formar? b) quantos anagramas começam por C? c) quantos anagramas começam pelas letras C, A

e P juntas e nesta ordem? d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P

juntas e nesta ordem? e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P

juntas? f) quantos anagramas começam por vogal e ter-

minam em consoante? 2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA

começam e terminam por vogal? 3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA

possuem as vogais e consoantes alternadas? 4) De quantos modos diferentes podemos dispor

as letras da palavra ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes apareçam juntas, em qualquer ordem?

5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas respectivas posições.

PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS RE-PETIDOS

Dados n elementos, dos quais :

1α são iguais a

2α são iguais a

. . . . . . . . . . . . . . . . .

rα são iguais a

sendo ainda que: r2 1 . . . ααα +++ = n, e indicando-

se por ) . . . , ,(p r21n ααα o número das permutações

simples dos n elementos, tem-se que:

1

11 11 a ., . . , a ,a a

α

2

2222 a , . . . ,a ,a a

α

r

rrrr a , . . . ,a ,a a

α

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 91

Aplicações 1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos

formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes na formação do número.

Solução:

os números são

3223 3232 3322

2332 2323 2233

A quantidade desses números pode ser obtida por:

( ) números 61 2 ! 2

! 2 3 4

! 2 ! 2

! 4P 2,2

4 =

⋅⋅

⋅⋅

==

2) Quantos anagramas podemos formar com as

letras da palavra AMADA? solução: Temos:

Assim:

( ) anagramas 20 ! 3

! 3 4 5

! 1 ! 1 ! 3

! 5 p 1,1,3

5 =⋅⋅

==

3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA

começam pela sílaba RA? Solução: Usando R e A nas duas primeiras posições, restam

5 letras para serem permutadas, sendo que: Assim, temos:

( ) anagramas 60 ! 2

! 2 3 4 5 p 1,1,2

5 =

⋅⋅⋅

=

Exercícios 1) O número de anagramas que podemos formar

com as letras da palavra ARARA é: a) 120 c) 20 e) 30 b) 60 d) 10

2) O número de permutações distintas possíveis

com as oito letras da palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ;

a) 120 c) 420 e) 360 b) 720 d) 24

3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos os números?

a) 10 c) 120 e) 6 b) 20 d) 24

4) Quantos números pares de cinco algarismos

podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições

apresentadas? a) 120 c) 20 e) 6 b) 24 d) 12 5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA

terminam pela sílaba MA? a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320 b) 10 080 d) 5 400

COMBINAÇÕES SIMPLES

Introdução: Consideremos as retas determinadas pelos quatro

pontos, conforme a figura.

Só temos 6 retas distintas ,CD ,BC ,AB(

)AD e BD ,AC porque , . . . ,BA e AB DC e CD represen-

tam retas coincidentes.

Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D.

Diferem entre si apenas pelos elementos

componentes, e são chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.

O número de combinações simples dos n elementos

tomados p a p é indicado por Cn,p ou

p

n.

OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.

Fórmula:

Aplicações 1) calcular: a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4 Solução:

a) C7,1 = 7! 6

! 6 7

! 6 ! 1

! 7=

⋅=

b) C7,2 = 21! 5 1 2

! 5 6 7

! 5 ! 2

! 7=

⋅⋅

⋅⋅=

c) C7,3 = 35

! 4 1 2 3

! 4 5 6 7

! 4 ! 3

! 7

=

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅=

d) C7,4= 35 1 2 3 ! 4

! 4 5 6 7

! 3 ! 4

! 7=

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅=

Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combi-nação simples dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subconjunto de p elementos do conjunto l.

1 13

D M A A,,A

{{{

1121

F R AA, G

lN } n p, { e np ,! ) p - n ( ! p

! n C p, n ⊂≤=

! . . . ! !

! n) . . . , ,(p

r1r21n

ααα

ααα =

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 92

2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um

conjunto de 5 elementos?

ossubconjunt 101 2 ! 3

! 3 4 5

! 2 ! 3

! 5 C5,3 =

⋅⋅

⋅⋅==

3) obter n, tal que 3

4

C

C

n,2

n,3=

Solução:

∴=⋅⇒=

3

4

! n

! ) 2- n ( ! 2

) 3 - n ( ! 3

! n

3

4

! ) 2 - n ( ! 2

! n

! ) 3 - n ( ! 3

! n

42-n 3

4

! ) 3 - n ( 2 3

! ) 3 - n ( ) 2 - n ( 2 =∴=

⋅⋅

convém 4) Obter n, tal que Cn,2 = 28. Solução:

∴=

⇒= 56

! )2(

! ) 2 -n ( ) 1 -n (

28

)! 2 -n ( ! 2

!n

n

n

n = 8

n2 – n – 56 = 0

n = -7 (não convém)

5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 distintos. Obter o número de triângulos que po-demos formar com vértice nos pontos indicados:

Solução: Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3

desses pontos, não importando a ordem. Assim, o nú-mero de triângulos é dado por:

56

! 5 . 2 3

! 5 . 6 7 8

! 5 ! 3

! 8

C8,3

=

⋅⋅==

6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5

moças. Quantas comissões de 5 pessoas, 3 ra-pazes e 2 moças, podem ser formadas?

Solução: Na escolha de elementos para formar uma

comissão, não importa a ordem. Sendo assim :

• escolher 3 rapazes: C6,3 =! 3 ! 3

! 6= 20 modos

• escolher 2 moças: C5,2= 3! 2!

! 5 = 10 modos

Como para cada uma das 20 triplas de rapazes te-

mos 10 pares de moças para compor cada comissão, então, o total de comissões é C6,3 . C5,2 = 200.

7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre uma outra reta, paralela á primeira, 4 pontos.

a) Quantas retas esses pontos determinam? b) Quantos triângulos existem com vértices em

três desses pontos? Solução: a) C10,2 – C6,2 – C4,2 + 2 = 26 retas onde C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por seis pontos C4,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por quatro pontos .

b) C10,3 – C6,3 – C4,3 = 96 triângulos onde C6,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados em uma das retas, pois pontos colineares não determinam triângulo. C4,3 é o total de combinações determinadas por três

pontos alinhados da outra reta.

8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas.

De quantos modos é possível tirar 7 bolas das quais pelo menos 4 sejam pretas?

Solução: As retiradas podem ser efetuadas da seguinte

forma: 4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou

5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou

6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10

Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos Exercícios 1) Calcule: a) C8,1 + C9,2 – C7,7 + C10,0 b) C5,2 +P2 – C5,3 c) An,p . Pp

2) Obtenha n, tal que : a) Cn,2 = 21 b) Cn-1,2 = 36 c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3 3) Resolva a equação Cx,2 = x. 4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui

um conjunto de 8 elementos?

5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas

n = 6

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 93

comissões de 3 pessoas podemos formar?

6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o número de elementos de A

7) Obtenha o valor de p na equação: 12C

A

4,p

3,p= .

8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax , 2.

9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos

distintos. Obtenha: a) o número de retas distintas que esses

pontos determinam; b) o número de triângulos com vértices nesses

pontos; c) o número de quadriláteros com vértices

nesses pontos; d) o número de hexágonos com vértices

nesses pontos.

10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 dire-tores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comis-sões de 3 brasileiros e 3 japoneses podem ser formadas?

11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas

pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bo-las, das quais duas sejam brancas e 3 sejam pretas?

12) Em uma prova existem 10 questões para que os

alunos escolham 5 delas. De quantos modos is-to pode ser feito?

13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10

pessoas pode ser dividido em 3 grupos conten-do, respectivamente, 5, 3 e duas pessoas?

14) Quantas diagonais possui um polígono de n la-

dos?

15) São dadas duas retas distintas e paralelas. So-bre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos. Obter: a) o número de triângulos com vértices nos

pontos marcados; b) o número de quadriláteros convexos com

vértices nos pontos marcados.

16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos triângu-los distintos podem ser formados com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?

17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pre-

tas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar 6 bolas das quais:

a) nenhuma seja azul b) três bolas sejam azuis c) pelo menos três sejam azuis

18) De quantos modos podemos separar os

números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos?

19) De quantos modos podemos separar os

números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos, de modo que o 2 e o 6 não estejam no mesmo conjunto?

20) Dentre 5 números positivos e 5 números

negativos, de quantos modos podemos escolher quatro números cujo produto seja positivo?

21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não

alinhados 3 a 3, exceto cinco que estão sobre uma reta. O número de retas determinadas por estes pontos é: a) 180 b) 1140 c) 380 d) 190 e) 181

22) Quantos paralelogramos são determinados por

um conjunto de sete retas paralelas, interceptando um outro conjunto de quatro retas paralelas? a) 162 b) 126 c) 106 d) 84 e) 33

23) Uma lanchonete que vende cachorro quente o-

ferece ao freguês: pimenta, cebola, mostarda e molho de tomate, como tempero adicional. Quantos tipos de cachorros quentes diferentes (Pela adição ou não de algum tempero) podem ser vendidos? a) 12 b) 24 c) 16 d) 4 e) 10

24) O número de triângulos que podem ser traçados utilizando-se 12 pontos de um plano, não ha-vendo 3 pontos em linha reta, é: a) 4368 b) 220 c) 48 d) 144 e) 180

25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 de-fensores, 3 jogadores de meio de campo e 3 a-tacantes. Um técnico dispõe de 21 jogadores, sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de meio campo e 5 atacantes. De quantas manei-ras poderá escalar sua equipe? a) 630 b) 7 000 c) 2,26 . 10

9

d) 21000 e) n.d.a.

26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 94

27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥

4. O número de subconjuntos de A com 4 elementos é:

a) [ ]

) 4 - n (24

! n c) ( n – 4 ) ! e) 4 !

b) ) 4 - n (

! n d) n !

28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes

tipos de salgadinhos, dos quais apenas 4 serão servidos quentes. O garçom encarregado de ar-rumar a travessa e servi-la foi instruído para que a mesma contenha sempre só dois tipos dife-rentes de salgadinhos frios e dois diferentes dos quentes. De quantos modos diversos pode o garçom, respeitando as instruções, selecionar os salgadinhos para compor a travessa? a) 90 d) 38 b) 21 e) n.d.a. c) 240

29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimen-

são: 4 são azuis e as restantes, vermelhas. De quantas maneiras distintas podemos extrair um conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que haja pelo menos uma azul entre elas?

a) ! 12

! 16

! 16

! 20− d)

−⋅

! 12

! 16

! 16

! 20

! 4

1

b) ! 16 ! 4

! 20 e)n.d.a.

c) ! 16

! 20

30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas.

Quantas comissões diferentes podemos formar com 4 meninos e 3 meninas, incluindo obrigato-riamente o melhor aluno dentre os meninos e a melhor aluna dentre as meninas? a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2

31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado para uma excursão, De quan-tas maneiras distintas o grupo pode ser forma-do, sabendo que dos dez estudantes dois são marido e mulher e apenas irão se juntos? a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122

RESPOSTAS Principio fundamental da contagem

1) 63 2) 12 3) 20 4) 72 5) 6 760 000 6) 45 697 600 7) 216 8) 180 9) 360 10) 2 520

14) 24 15) 90 pares e 120 ím-

pares 16) 18 17) 48 18) 72 19) 1 680 20) 504 21) 30 22) 20

11) 120 12) 4 536 13) 60

23) 720 24) 48 25) 72 26) 96

Arranjos simples 1) a) 8 c) 336 b) 56 d) 1680 2) a) 9 b) 89,6 3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} Fatorial 1) e 2) e 3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330

4) a) n b) 1n

2n

+

+

c) n + 2 d) 1 e)M

2M5 −

5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6 6) a 7) a) S = {10} b) S = {3} 8) n = 5 9) n = 17

Permutações simples 1) a) 40 320 d) 720 b) 5 040 e) 4 320 c) 120 f) 11 520

2) 144 3) 72 4) 288 5) 120

Permutações simples com elementos repetidos 1) d 2) c 3) a 4) d 5) b Combinações simples

1) a) 44 c) )!pn(

!p!n

b) 2 2) a) n = 7 b) n = 10 c) n = 4 3) S = {3} 4) 70 5) 35 6) 10 7) p=5 8) S={20} 9) a) 21 c) 35 b) 35 d) 7 10) 140 11) 180 12) 252 13) 2 520

14) 2

)3n(n −

15) a) 160 b) 168 16) 210 17) a) 28 c) 252 b) 224 18) 70 19) 55 20) 105 21) e 22) b 23) c 24) b 25) d 26) n =4 27) a 28) a 29) d 30) d 31) b

PROBABILIDADE

ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO Suponha que em uma urna existam cinco bolas ver-

melhas e uma bola branca. Extraindo-se, ao acaso, uma

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 95

das bolas, é mais provável que esta seja vermelha. Isto irão significa que não saia a bola branca, mas que é mais fácil a extração de uma vermelha. Os casos possí-veis seu seis:

Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.

Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola

vermelha é 6

5 e a da bola branca,

6

1 .

Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a ex-

tração de uma vermelha seria certa e de probabilidade igual a 1. Consequentemente, a extração de uma bola branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.

Espaço amostral: Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do

acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo pela letra E.

EXEMPLOS: Lançamento de um dado e observação da face

voltada para cima: E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} Lançamento de uma moeda e observação da face

voltada para cima : E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa. Lançamento de duas moedas diferentes e

observação das faces voltadas para cima: E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) } Evento: Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço

amostral. Tomemos, por exemplo, o lançamento de um dado :

• ocorrência do resultado 3: {3}

• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}

• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)

• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento

impossível) Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as

operações entre conjuntos apresentadas a seguir.

• União de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se união de A e B ao evento formado pe-los resultados de A ou de B, indica-se por A ∪ B.

• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos

A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B. Indica-se por A ∩ B.

Se A ∩ B =φ , dizemos que os eventos A e B são mu-

tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli-mina a possibilidade de ocorrência do outro.

• Evento complementar – Chama-se evento comple-

mentar do evento A àquele formado pelos resulta-

dos que não são de A. indica-se por A .

Aplicações 1) Considerar o experimento "registrar as faces

voltadas para cima", em três lançamentos de uma moeda.

a) Quantos elementos tem o espaço amostral? b) Escreva o espaço amostral. Solução: a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para

cada lançamento temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8.

b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C, R, R), (R, R, R) }

2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara

no lançamento de duas moedas". Solução: Cada elemento do evento será representado por um

par ordenado. Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)}

3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior que 9 no lançamento de dois dados".

Solução: O evento pode ser tomado por pares ordenados com

soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos:

S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ ⇒ n(S) = 6 elementos

4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-

mero de elementos do evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos igual a 7".

Solução:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 96

Indicando o evento pela letra B, temos: B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos

Exercícios 1) Dois dados são lançados. O número de

elementos do evento "produto ímpar dos pontos obtidos nas faces voltadas para cima" é:

a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30 2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''esco-

lher 3 pessoas sendo que uma determinada este-ja sempre presente na comissão". Qual o número de elementos desse evento?

a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28

3) Lançando três dados, considere o evento "obter pontos distintos". O número de elementos desse evento é:

a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36

4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas e 2 azuis. De quantas maneiras podemos retirar 4 bolas dessa urna, não importando a ordem em que são retiradas, sem recoloca-las?

a) 1 001 d) 6 006

b) 24 024 e) ! 2 ! 5 ! 7

! 14

c) 14!

PROBABILIDADE Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e

n(E) o número de elementos do espaço amostral E ( A ⊂ E), a probabilidade de ocorrência do evento A, que se indica por P(A), é o número real:

OBSERVAÇÕES:

1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o número de casos possíveis.

2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral tiverem a mesma probabilidade.

3) A é o complementar do evento A.

Propriedades:

Aplicações

4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos cara em ambas?

Solução: Espaço amostral: E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4

Evento A : A = {(C, C)}⇒ n(A) =1

Assim: 4

1

) E ( n

) A ( n ) A ( P ==

5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se obter cara pelo menos uma vez?

Solução: E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,

C), (R, C, R), (C, R, R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8

A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R, R) ⇒ n(A) = 7

8

7P(A)

) E ( n

) A ( n ) A ( P =⇒=

6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com

dois apartamentos por andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de que cada um dos três andares tenha exatamente um apartamento ocupado é : a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3 b) 3/5 d) 1/3

Solução: O número de elementos do espaço amostral é dado

por : n(E) = C6,3 = ! 3 ! 3

! 6 = 20

O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 .

2 . 2 = 8, pois em cada andar temos duas possibilidades para ocupa-lo. Portanto, a probabilidade pedida é:

5

2

20

8

) E ( n

) A ( n ) A ( P === (alternativa a)

7) Numa experiência, existem somente duas

possibilidades para o resultado. Se a

probabilidade de um resultado é 3

1 , calcular a

probabilidade do outro, sabendo que eles são complementares.

Solução:

Indicando por A o evento que tem probabilidade 3

1,

vamos indicar por A o outro evento. Se eles são complementares, devemos ter:

P(A) + P( A ) = 1 3

1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴

8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade

de obtermos na face voltada para cima um número primo?

Solução: Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6

Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3

Assim: 2

1)A(P

6

3

) E ( n

) A ( n ) A ( P =⇒==

9) No lançamento de dois dados, qual a

) E ( n

) A ( n ) A ( P =

3

2)A(P =

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 97

probabilidade de se obter soma dos pontos igual a 10?

Solução: Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos

pontos:

A B

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5 6 7

2 3 4 5 6 7 8

3 4 5 6 7 8 9

4 5 6 7 8 9 10

5 6 7 8 9 10 11

6 7 8 9 10 11 12

Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3

Assim: 12

1

36

3

) E ( n

) A ( n ) A ( P ===

Exercícios 1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos pontos iguais nos dois é:

a) 3

1 c)

6

1 e)

36

7

b) 36

5 d)

36

1

2) A probabilidade de se obter pelo menos duas

caras num lançamento de três moedas é;

a) 8

3 c)

4

1 e)

5

1

b) 2

1 d)

3

1

ADIÇÃO DE PROBABILIDADES Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E,

tem-se que:

"A probabilidade da união de dois eventos A e B é i-

gual á soma das probabilidades de A e B, menos a pro-babilidade da intersecção de A com B."

Justificativa: Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de

elementos dos eventos A ∪ B e A ∩ B, temos que: n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B)⇒

−+=

⇒)E(n

)BA(n

)E(n

)B(n

)E(n

)A(n

)E(n

)BA(n

∴P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) OBSERVA ÇÃO:

Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é:

A ∩ B =φ , então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B).

Aplicações 1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4

azuis. Retirando-se uma bola da urna, qual a probabilidade de que ela seja branca ou verde?

Solução: Número de bolas brancas : n(B) = 2 Número de bolas verdes: n(V) = 3 Número de bolas azuis: n(A) = 4 A probabilidade de obtermos uma bola branca ou

uma bola verde é dada por: P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)

Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o

evento bola verde são mutuamente exclusivos.

Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:

P(B ∪ V) = 9

5)VB(P

9

3

9

2=∪⇒+

2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se

obter o número 4 ou um número par? Solução: O número de elementos do evento número 4 é n(A) =

1. O número de elementos do evento número par é n(B)

= 3. Observando que n(A ∩ B) = 1, temos: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)⇒

⇒ P(A ∪ B) = 2

1)BA(P

6

3

6

1

6

3

6

1=∪∴=−+

3) A probabilidade de que a população atual de um

pais seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110 milhões ou menos é 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões.

Solução: Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.

A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B).

Observando que P(A ∪ B) = 100%, temos: P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒

⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴

(A ∩ B) = 3% Exercícios 1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas

de 1 a 20. Seja o experimento "retirada de uma bola" e considere os eventos; A = a bola retirada possui um número múltiplo de 2 B = a bola retirada possui um número múltiplo de 5 Então a probabilidade do evento A ∪ B é:

P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 98

a) 20

13 c)

10

7 e)

20

11

b) 5

4 d)

5

3

2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são

torcedoras do São Paulo, 5 são torcedoras do Palmeiras e as demais são torcedoras do Corin-thians. Escolhido ao acaso um elemento do gru-po, a probabilidade de ele ser torcedor do São Paulo ou do Palmeiras é:

a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a. b) 0,25 d) 0,30

3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B e-

ventos quaisquer em S e P(C) denota a probabi-lidade associada a um evento genérico C em S. Assinale a alternativa correta.

a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A

b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) c) P(A ∩ B) < P(B) d) P(A) + P(B) ≤ 1 e) Se P(A) = P(B) então A = B

4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as

probabilidades P(A) e P(B) valem

respectivamente 3

1 e

3

2 Assinale qual das

alternativas seguintes não é verdadeira.

a) S BA =∪ d) A ∪ B = B

b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S

c) A ∩ B = BA ∩

5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de ela:

a) Pertencer aos três Clubes é 5

3 ;

b) pertencer somente ao clube C é zero; c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%; d) não pertencer ao clube B é 40%; e) n.d.a.

6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre

os 20 inteiros, de 1 a 20. A probabilidade de o número escolhido ser primo ou quadrado perfeito é:

a) 5

1 c)

25

4 e)

5

3

b) 25

2 d)

5

2

PROBABILIDADE CONDICIONAL

Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro

evento. Indicaremos por P(B/A) a probabilidade do even-to B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicio-nal de B em relação a A). Podemos escrever:

Multiplicação de probabilidades: A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B

é igual ao produto da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao primeiro.

Em símbolos:

Justificativa:

⇒∩

=

)A( n

)BA( n)A/B(P ∴

=

)E(n

)A( n

)E(n

)BA( n

)A/B(P

)A( P

)BA( P)A/B(P

=∴

P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) Analogamente: P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)

Eventos independentes: Dois eventos A e B são independentes se, e somente

se: P(A/B) = P(A) ou P(B/A) = P(B)

Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B forem independentes, temos:

Aplicações:

1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a probabilidade de ser dama?

Solução: Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13

de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama de cada naipe.

Observe que queremos a probabilidade de a carta ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo-dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de:

• evento A: cartas de ouros

• evento B: dama

• evento A ∩ B : dama de ouros

Temos:

)A( n

)BA( n)A/B(P

=

P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)

P(A ∩ B) = P(A) . P(B)

13

1

)A( n

)BA( n)A/B(P =

∩=

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 99

2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a

probabilidade de obtermos cara na moeda e o número 5 no dado.

Solução: Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1

Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1

Sendo A e B eventos independentes, temos:

P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ∴⋅

6

1

2

1

P(A ∩ B) = 12

1

3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões

no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho, e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é:

a) 2

1 b)

5

2 c)

5

1 d)

3

2 e )

6

1

Solução: Evento A : cartão com as duas cores Evento B: face para o juiz vermelha e face para o jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores

Temos:

P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) =2

1

3

1⋅

P(A ∩ B) = 6

1 (alternativa e)

Respostas: Espaço amostral e evento 1) b 2) d 3) b 4) a Probabilidade 1) c 2) b Adição de probabilidades 1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e

GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO.

PERÍMETRO.

1.POSTULADOS a) A reta é ilimitada; não tem origem nem

extremidades. b) Na reta existem infinitos pontos.

c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).

2. SEMI-RETA Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois

subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-reta.

3. SEGMENTO

Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB .

Ficam determinadas as semi-retas: AB e BA .

A intersecção das duas semi-retas define o

segmento AB .

4. ÂNGULO A união de duas semi-retas de mesma origem é um

ângulo.

5. ANGULO RASO É formado por semi-retas opostas.

6. ANGULOS SUPLEMENTARES São ângulos que determinam por soma um ângulo

raso.

7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS O conceito de congruência é primitivo. Não há

definição. lntuitivamente, quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal

ABBAAB =∩

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 100

de congruência: ≅ ).

8. ÂNGULO RETO Considerando ângulos suplementares e con-

gruentes entre si, diremos que se trata de ângulos retos.

9. MEDIDAS 1 reto ↔ 90° (noventa graus)

1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° 1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos)

1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)

As subdivisões do segundo são: décimos,

centésimos etc.

10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES São ângulos cuja soma é igual a um ângulo reto.

11. REPRESENTAÇÃO x é o ângulo; (90° – x) seu complemento e (180° – x) seu suplemento.

12. BISSETRIZ É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e

o divide em dois ângulos congruentes.

13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE São ângulos formados com as semi-retas apostas

duas a duas.

14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS

PARALELAS Se uma reta transversal forma com duas retas de

um plano ângulos correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.

qd

pc

nb

ma

))

))

))

))

ângulos correspondentes congruentes

Consequências: a) ângulos alternos congruentes:

externos) qb internos) 180mc

(alternos pa (alternos 180

0

0

))))

))))

≅=≅

≅=≅ nd

b) ângulos colaterais suplementares:

internos) s(colaterai

180

180 m d

) (

180

180 q a

o

o

=+

=+

=+

=+

o

o

nc

externoscolateraispb

))

))

))

))

15. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Determine o complemento de 34°15'34".

Resolução: 89° 59' 60"

- 34° 15' 34" 55° 44' 26"

Resp.: 55° 44' 26"

90

o

= 89

o

59’ 60”

Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 101

2) As medidas 2x + 20° e 5x – 70° são de ângulos opostos pelo vértice. Determine-as. Resolução: 2x + 20° = 5x – 70° ⇔

⇔ + 70° + 20° = 5x – 2x ⇔

⇔ 90° = 3x ⇔

Resp. : os ângulos medem 80º

3) As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como 2 está para 7. Calcule-as. Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos complementares. Então:

+=+

=+

=

=+

1

7

2

1

y

x

90 y x

7

2

y

x

90 y x

o o

=

=+

=

+

=+

7

990

y

90 y x

7

9

y

yx

90 y x o

oo

⇒ x = 20° e y = 70°

Resp.: As medidas são 20° e 70°.

4) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8 ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos, calcule os demais ângulos.

Resolução: De acordo com a figura seguinte, teremos pelo

enunciado: â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔

Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:

a)

+ b)

= 180° ou 160° + b)

= 180° ⇒ b)

= 20°

Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°.

5) Na figura, determine x.

Resolução: Pelos ângulos alternos internos: x + 30° = 50° ⇒

16. TRIÂNGULOS 16.1 – Ângulos

externos angulos são C ;B ;A

internos ângulos são C ;B ;A

lados os são ;BC ;

BC AB ABC

exexex

)))

)))CAAB

CA∪∪=∆

LEI ANGULAR DE THALES:

Consequências:

C B

180 C B A

180 A ex

))))))

))

+=⇒

°=++

°=+

exAA

Analogamente:

Soma dos ângulos externos: 16.2 – Classificação

x = 30°

â = 160°

x = 20°

°=++ 180 C B

)))A

A B C

C A

ex

)))

)))

+=

+=exB

°=++ 360 C B A exexex

)))

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 102

Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores

que 90°, é acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é obtusângulo.

16.3 - Congruência de triângulos Dizemos que dois triângulos são congruentes

quando os seis elementos de um forem congruentes com os seis elementos correspondentes do outro.

C'A' AC

'C'B BC

B'A' AB

e

'C C

'B B

'A A

))

))

))

C'B'A' ∆≅∆⇔ ABC 16.4 - Critérios de congruência LAL: Dois triângulos serão congruentes se pos-

suírem dois lados e o ângulo entre eles congruentes.

LLL: Dois triângulos serão congruentes se pos-suírem os três lados respectivamente con-gruentes.

ALA : Dois triângulos serão congruentes se pos-suírem dois ângulos e o lado entre eles congruentes.

LAAO : Dois triângulos serão congruentes se pos-suírem dois ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.

16.5 - Pontos notáveis do triângulo a) O segmento que une o vértice ao ponto médio

do lado oposto é denominado MEDIANA. O encontro das medianas é denominado BARICENTRO.

G é o baricentro Propriedade: AG = 2GM

BG = 2GN CG = 2GP

b) A perpendicular baixada do vértice ao lado

oposto é denominada ALTURA. O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO.

c) INCENTRO é o encontro das bissetrizes in-

ternas do triângulo. (É centro da circunferência inscrita.)

d) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.)

16.6 – Desigualdades Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe

o maior ângulo e vice-Versa. Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a

soma dos outros dois.

16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de

um triângulo, determine o maior número inteiro possível para ser medida do terceiro lado em cm.

Resolução:

x < 6 + 8 ⇒ x < 14

6 < x + 8 ⇒ x > – 2 ⇒ 2 < x < 14

8 < x + 6 ⇒ x > 2

Assim, o maior numero inteiro possível para medir o

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 103

terceiro lado é 13.

2) O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos lados.

Resolução:

a + b + c = 13 a = 2b 3b = 9 a + b = 9

e

Portanto: As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm

3) Num triângulo isósceles um dos ângulos da

base mede 47°32'. Calcule o ângulo do vértice. Resolução:

x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔

x + 94° 64' = 180° ⇔

x + 95° 04' = 180° ⇔

x = 180° – 95° 04' ⇔

x = 84° 56' rascunho: 179° 60' – 95° 04' 84° 56' Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'. 4) Determine x nas figuras: a)

b)

Resolução: a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°

b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°

5) Determine x no triângulo: Resolução:

Sendo ABC∆ isósceles, vem: C

))≅B e portanto:

°=≅ 50 C

))B , pois °=++ 180 C B

)))A .

Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130°

17. POLIGONOS O triângulo é um polígono com o menor número de

lados possível (n = 3), De um modo geral dizemos; polígono de n lados. 17.1 - Número de diagonais

( n = número de lados ) De 1 vértice saem (n – 3) diagonais. De n vértices saem n . (n – 3) diagonais; mas, cada

uma é considerada duas vezes.

Logo ; 2

)3 -n (n

=d

17.2 - Soma dos ângulos internos

17.3 - Soma dos ângulos externos

b = 3 a = 6

c = 4

2

)3 -n (n

=d

Si = 180° ( n – 2 )

Se = 360°

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 104

17.4 – Quadriláteros a) Trapézio:

"Dois lados paralelos".

DC // AB

b) Paralelogramo: “Lados opostos paralelos dois a dois”.

BC // AD e DC // AB

Propriedades: 1) Lados opostos congruentes. 2) Ângulos apostos congruentes. 3) Diagonais se encontram no ponto médio

c) Retângulo: "Paralelogramo com um ângulo reto".

Propriedades: 1) Todas as do paralelogramo. 2) Diagonais congruentes.

d) Losango:

"Paralelogramo com os quatro lados congruentes".

Propriedades: 1) Todas as do paralelogramo. 2) Diagonais são perpendiculares. 3) Diagonais são bissetrizes internas.

e) Quadrado: "Retângulo e losango ao mesmo tempo".

Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e

equilátero.

SEMELHANÇAS

1. TEOREMA DE THALES Um feixe de retas paralelas determina sobre um

feixe de retas concorrentes segmentos cor-respondentes proporcionais.

etc...

...

NP

MP

FG

EG

BC

AC

...

PQ

MN

GH

EF

===

===

CD

AB

2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Dada a correspondência entre dois triângulos,

dizemos que são semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os lados correspondentes proporcionais.

3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA a) (AAL) Dois triângulos possuindo dois ângulos

correspondentes congruentes são semelhantes.

b) (LAL) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e os ângulos entre eles formados congruentes, são seme-lhantes.

c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados proporcionais, são semelhantes.

Representação:

k

C'A'

AC

C'B'

BC

B'A'

AB

e

'C C

'B B

'A

C'B'A' ~

===

⇔∆∆

))

))

))A

ABC

razão de semelhança

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 105

Exemplo: calcule x

Resolução :

6 x

6

9

4

x

MC

AC

MN

AB

MNC ~

=∴=⇒=

⇔∆∆ABC

4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

Na figura:

A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )

°=+ 90 C

))B

m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a

n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a H é o pé da altura AH = h. 4.1 – Relações

a)

HB

CB

AB

CAB ~ AHB

2

⋅=⇔

⇔⇔⇔∆∆

CBAB

AB

HB

ou (I)

HCBCAC

AC

HC

⋅=⇔

⇔=⇔∆∆

2

BC

AC

BAC~ AHC

ou (II)

b)

HBCHAH

HA

HBAHB

⋅=⇔

⇔=⇔∆∆

2

CH

AH

CHA ~

ou (III)

Consequências: (I) + (II) vem:

4.2 - TEOREMA DE PITÁGORAS Exemplo:

Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°

e Mˆ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.

Resolução: a) Teorema de Pitágoras:

⇒+=⇒+=2 22222

2 5 BC AC AB BC

e 38,529 ≅=⇒ BC

b) ou ~

BI

BC

MB

ABMBIABC =⇔∆∆

9,2

10

2929

2

29

5

==⇔= BIBI

Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:

AI = 5 - 2,9 ⇒

5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO

Nas figuras valem as seguintes relações:

2

δ =PA . PB=PM . PN

c2 = a . m

b2 = a . n

Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma.

h

2

= m . n

A altura é média proporcional entre os seg-mentos que determina sobre a hipotenusa

a2 + b

2 = c

2

2

29

=MB

AI = 2,1

( )

222

22

22

b

abc

nmabc

anamc

a

=+⇔

⇔+=+⇔

⇔+=+

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 106

o número

2

δ é denominado Potência do ponto

P em relação à circunferência.

2

δ = 22 Rd −

6. POLÍGONOS REGULARES a) Quadrado:

AB = lado do quadrado ( l 4)

OM = apótema do quadrado (a4) OA = OB = R = raio do círculo Relações:

• ⇒+=

222

RRAB

• ⇒=

2

ABOM

• Área do quadrado:

b) Triângulo equilátero:

AC =

3

l (lado do triângulo)

OA = R (raio do círculo) OH = a (apótema do triângulo)

Relações:

• AC2 = AH

2 + HC

2 ⇒

(altura em função do lado)

• AO = 2 OH ⇒

(o raio é o dobro do apótema)

• (lado em função do raio)

• Área:

(área do triângulo equilátero em função do lado) c) Hexágono regular:

AB =

6

l (lado do hexágono)

OA = OB = R (raio do círculo) OM = a (apótema)

Relações:

• ∆ OAB é equilátero ⇒

• OM é altura ∆ OAB ⇒

• Área:

ABCSS∆

⋅= 6 ⇒

7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm

e 12 cm. Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa. Resolução:

a) Pitágoras: a2 = b

2 + c

2 ⇒

⇒ a

2 =12

2 + 9

2⇒

b) C

2 = a . m ⇒ 9

2 = 15 . m ⇒

c) b

2 = a . n ⇒ 12

2 = 15 . n ⇒

2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m.

Calcule o seu perímetro:

O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

2

4

4

l=a

2

44

l=S

2

33

l=h

R = 2a

33

R=l

4

3

2

3

l=S

2

3Ra =

2

33

2

RS =

a = 15 cm

m = 5,4 cm

n = 9,6 cm

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Resolução:

⇒+=

222

34l

O perímetro é: 3) Calcule x na figura:

Resolução: PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10

4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔

4) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja

área é 39 m2:

Resolução:

∴=⇒=

4

3

39

4

3

22

llS

∴=⇒=

2

36

2

3

hhl

32

222

2

22

642

422

RRRV

RRRA

RRRA

T

ππ

πππ

ππ

=⋅=

=+⋅=

=⋅=l

TEOREMA DE PITÁGORAS Relembrando: Triângulo retângulo é todo triângulo

que possui um ângulo interno reto. ( = 90º)

Obs: Num triângulo retângulo o lado oposto ao ân-

gulo reto é chamado hipotenusa e os lados adjacentes

ao ângulo reto são chamados catetos. Teorema de Pitágoras Enunciado: Num triângulo retângulo, o quadrado da

medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos.

Exemplo:

Exemplo numérico:

Exercícios: 1) Num triângulo retângulo os catetos medem 8 cm

e 6 cm; a hipotenusa mede:

a) 5 cm b) 14 cm c) 100 cm d) 10 cm

2) Num triângulo retângulo os catetos medem 5 cm

e 12 cm. A hipotenusa mede: a) 13cm b) 17 cm c) 169 cm d) 7 cm 3) O valor de x na figura abaixo é:

Respostas: 1) d 2) a 3) x = 3 RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TRIÂNGU-

LO RETÂNGULO Vamos observar o triângulo retângulo ABC (reto em

A).

Nos estudos que faremos nesta unidade, se faz ne-

cessário diferenciar os dois catetos do triângulo. Usa-mos para isso a figura que acabamos de ver.

Tomando como referência o ângulo E. dizemos que:

• AC é o cateto oposto de B:

m 5=l

P = 4 X 5 m = 20 m

x=18

m 6=l

m h 33=

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 108

• AB é o cateto adjacente ao ângulo B.

Tomando como referência o ângulo C, dizemos que:

• AC o cateto adjacente ao ângulo C;

• AB é o cateto oposto ao ângulo C. Razões trigonométricas Num triângulo retângulo, chama-se seno de um ân-

gulo agudo o número que expressa a razão entre a medida do cateto oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.

O seno de um ângulo o indica-se por sen α.

a

b B sen

hipotenusa da medida

B a oposto cateto do medida B sen =⇒=

a

c

Csen

hipotenusa da

C a oposto cateto do medida

Csen =⇒=

medida

Num triângulo retângulo, chama-se cos-

seno de um ângulo agudo o número que expressa a razão entre a medida do cateto adjacente ao ângulo e a medida da hipote-nusa.

O cosseno de um ângulo a indica-se por cos α.

a

c B cos

hipotenusa da medida

B a adjacente cateto do medida B cos =⇒=

a

b C cos

hipotenusa da medida

C a adjacente cateto do medida C cos =⇒=

Num triângulo retângulo chama-se tangente de um

ângulo agudo o número que expressa a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacen-te a esse ângulo.

A tangente de um ângulo a indica-se por tg α

b

c

C tg

C a adjacente

C a oposto cateto

C tg =⇒=

cateto.

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂN-GULO QUALQUER

No triângulo da figura destacamos: • h1 : medida de altura relativa ao lado BC: • h2 : medida da altura relativa ao lado AB,

no ∆ retângulo ABH1 ( H1 é reto):

B sen ch c

h B sen 1

1⋅=⇒=

No ∆ retângulo ACH1 ( H1 é reto):

C h

b

h

Csen 1

1 senb ⋅=⇒=

Comparando 1 e 2. temos:

c . sen B = b . sen C B sen

b

C sen

c =⇒

No ∆ retângulo BCH2 ( H é reto):

sen B = 22 h

a

h⇒ = a . sen B

No ∆ retângulo ACH2 (H é reto):

sen A = 22 h

b

h⇒ = b . sen A

Comparando 4 e 5, temos:

a . sen B = b . sen A B sen

b

Asen

a =⇒

Comparando 3 e 5. temos:

C sen

c

B sen

b

Asen

a ==

Observação: A expressão encontrada foi desen-

volvida a partir de um triângulo acutângulo. No entanto, chegaríamos à mesma expressão se tivéssemos parti-do de qualquer triângulo. Daí temos a lei dos senos:

C sen

c

B sen

b

Asen

a ==

Exemplo: No triângulo da figura calcular a medida x:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 109

Resolução:

Pela lei dos senos:

2

3

x

2

2

8

60 sen

x

45 sen

8 =⇒

°

=

°

2

2

.

2

38

2

2

2

38

=⇒=⇒ xx

6 4 x 2

68 x ` =⇒=⇒

LEI DOS COSENOS 1. No triângulo acutângulo ABC, temos b

2 = a

2 +

c2 - 2am

No triângulo retângulo ABH. temos: cos B = c

m ⇒

m = C . cos b Substituindo 2 em 1: b2 = a2 + c2 - 2ac . cos B A expressão foi mostrada para um triângulo acutân-

gulo. Vejamos, agora, como ela é válida, também. para os triângulos obtusângulos:

No triângulo obtusângulo ABC, temos: b

2 = a

2 + c

2

+ 2am

No triângulo retângulo AHB. temos: cos ( 180

º – B)

= c

m

Como cos (180

º – B) = – cos B, por uma propriedade

não provada aqui, temos que:

– cos B = c

m ⇒ m = – c . cos B

Substituindo 2 em 1, temos: b

2 = a

2 + c

2 + 2 . a .( –c . cos B )

b

2 = a

2 + c

2 – 2 a c . cos B

Dai a lei dos cosenos:

a

2 = b

2 + c

2 – 2 b . c . cos A

b2 = a

2 + c

2 – 2 a . c . cos B

c2 = a

2 + b

2 – 2 a . b . cos C

Exemplo: No triângulo abaixo calcular a medida de b

Resolução: Aplicando ao triângulo dado a lei dos

cosenos: b

2 = 10

2 + 6

2 – 2 . 10 . 6 . cos 60

º

b2 = 100 + 36

– 120 .

2

1

b2 = 76 ⇒ b = 76 ⇒ b = 192

Exercícios Resolva os seguintes problemas:

1) Num triângulo ABC, calcule b e c, sendo  = 30º,

B̂ = 45º e a = 2cm

2) Num triângulo ABC, calcule  e Ĉ , sendo B̂ =

105º, b =

2

2 cm e c =

2

26 −

cm.

3) Calcule o perímetro do triângulo abaixo:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 110

4) Calcule x na figura:

5) Calcule  e Ĉ num triângulo ABC onde b = 1, c

= 3 +1 e B̂ = 15º.

6) Calcule a num triângulo ABC, onde b = 4 cm, c =

3 cm e  = 30º.

7) Calcule as diagonais de um paralelogramo cujos

lados medem 6cm e 2 cm e formam um ângulo de

45º. 8) Calcule a área de um triângulo ABC, sabendo

que o lado AB mede 2cm, o lado BC mede 5cm e que

esses lados formam entre si um ângulo de 30º.

9) Calcule a medida da diagonal maior do losango

da figura abaixo:

Respostas

1) b = 2 2 cm, c = 6 + 2 cm

2) Â = 30º ; Ĉ = 45

º

3) ( 2 3 + 6 – 2 ) cm

4) x = 100 2 cm

5) Ĉ = 45º; Â = 120

º

6) a = 7 cm

7) d1 = 26 ; d2 = 50

8) 2,5 cm2

9) 108 cm

ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

RETÂNGULO

A = b . h

A = área b = base h = altura Perímetro: 2b + 2h Exemplo 1

Qual a área de um retângulo cuja altura é 2 cm e

seu perímetro 12 cm? Solução: A = b. h

h = 2 cm 2 + b + 2 + b = 12 2 b + 4 = 12

2b = 12 - 4 2b = 8 b = 8 ÷ 2=4 b =4cm

A = 4 . 2

A = 8 cm2

QUADRADO PERÍMETRO: L + L + L + L = 4L

Área do quadrado:

Exemplo 2 Qual a área do quadrado de 5 cm de lado?

Solução: A = l2

l = 5 cm

A = 52

A = 25 cm

2

PARALELOGRAMO A = área do paralelogramo:

Perímetro: 2b + 2h

Exemplo 3 A altura de um paralelogramo é 4 cm e é a

metade de sua base. Qual é suá área ? Solução: A = b .h

h = 4cm b = 2 . h b = 2 . 4 = 8cm

A = 8 . 4 A = 32 m2

A = = 2 l l l⋅

A = B . H

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 111

TRIÂNGULO Perímetro: é a soma dos três lados. Área do triângulo:

Exemplo 4: A altura de um triângulo é 8 cm e a sua base é a

metade da altura. Calcular sua área.

Solução: A = b h

2

h = 8cm

b = h

2

8

24= = cm

2

4 8

=

⋅A

A = 16 m2

TRAPÉZIO Perímetro: B + b + a soma dos dois lados. Área do trapézio:

B = base maior b = base menor h = altura

Exemplo 5:

Calcular a área do trapézio de base maior de 6 cm, base menor de 4 cm. e altura de 3 cm.

Solução:

( )

2

b +B

=A

h⋅

B = 6 cm b = 4 cm h = 3 cm

( )A =

6 + 4 ⋅ 3

2

A = 15 cm2

LOSANGO

D= diagonal maior d = diagonal menor Perímetro = é a soma dos quatro lados. Área do losango:

Exemplo 6: Calcular a área do losango de diagonais 6 cm

e 5 cm.

Solução: A = D d

2

A = 6 5

2

A = 15 cm2

CIRCULO

Área do círculo:

A = área do círculo R = raio π = 3,14

Exemplo 7 O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua

área.

A = R2π

A = 3,14 . 32

A = 3,14 . 9

A = 28,26 cm2

Geometria no Espaço

1. PRISMAS

São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes denominadas bases.

la = arestas laterais

h = altura (distância entre as bases)

Cálculos:

bA = área do polígono da base.

A = b h

2

A = D d

2

A = R2π

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 112

lA = soma das áreas laterais.

(área total). (volume)

1.1 – Cubo O cubo é um prisma onde todas as faces são

quadradas. (área total) (volume)

a = aresta

Para o cálculo das diagonais teremos:

(diagonal de uma face)

(diagonal do cubo)

1.2 - Paralelepípedo reto retângulo

dimensões a, b, c (área total)

(volume) (diagonal)

2. PIRÂMIDES São sólidos com uma base plana e um vértice fora

do plano dessa base.

Para a pirâmide temos:

bA = área da base

lA = álea dos triângulos faces laterais

( (área total)

(volume)

2.1 - Tetraedro regular É a pirâmide onde todas as faces são triângulos

equiláteros.

Tetraedro de aresta a : ( altura )

(área total) ( volume ) 3. CILINDRO CIRCULAR RETO

As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.

bT AAA 2+= l

V = Ab . h

AT = 6 . a2

V = a3

2ad =

3aD =

AT = 2 ( ab + ac + bc )

V = abc

222 cbaD ++=

bT AAA += l

hAV b ⋅=

3

1

3

6ah =

3

2aA T =

12

2

3aV =

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 113

( área da base) ( área lateral ) ( área total )

( volume )

3.1 - Cilindro equilátero Quando a secção meridiana do cilindro for

quadrada, este será equilátero.

Logo:

32

222

2

22

642

422

RRRV

RRRA

RRRA

T

ππ

πππ

ππ

=⋅=

=+⋅=

=⋅=l

4. CONE CIRCULAR RETO g é geratriz.

∆ ABC é secção meridiana.

g

2 = h

2 + R

2

RgA π=l (área lateral)

2RA b π= (área da base)

bT AAA += l (área total)

(volume)

4.1 - Cone equilátero

Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será deno- minado equilátero.

3Rh = (altura) 2RA b π= (base)

2

22 RRRA ππ =⋅=l (área lateral)

2

3 RA T π= (área total)

(volume)

5. ESFERA

2RA b π=

hRA ⋅= π2l

lAAA bT += 2

hAV b ⋅=

hAv b ⋅⋅=

3

1

3

3

13RV π=

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 114

Perímetro do círculo maior: 2π R

Área da superfície: 4π R

2

Volume:

Área da secção meridiana: π R

2.

EXERCICIOS PROPOSTOS 1 1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de

60° são: a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º

2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu complemento é: a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°

3) O suplemento de 36°12'28" é: a) 140º 27’12” b) 143°47'32" c) 143°57'42" d) 134°03'03" e) n.d.a.

4) número de diagonais de um polígono convexo de

7 lados é: a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7

5) O polígono que tem o número de lados igual ao

número de diagonais é o: a) quadrado b) pentágono c) hexágono d) de15 lados e) não existe

6) O número de diagonais de um polígono convexo é

o dobro do número de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é: a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7

7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é

igual a: a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°

8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um dos seus ângulos internos é: a) 135° b) 45° c) 20° d) 90° e) 120°

9) O encontro das bissetrizes internas de um

triângulo é o:

a) bicentro b) baricentro c) incentro d) metacentro e) n.d.a.

10) As medianas de um triângulo se cruzam num

ponto, dividindo-se em dois segmentos tais que um deles é: a) o triplo do outro b) a metade do outro c) um quinto do outro

d) os 3

2

do outro

e) n.d.a.

11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a congruência de triângulos é: a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA e) LAL

12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um

triângulo, cujos outros dois medem 6 e 9, será: a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1

13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos lados10cm, a medida para um dos outros lados é: a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm d) 22 cm e) 5 cm

RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS

1) d 2) a 3) b 4) c 5) b

6) e 7) d 8) a 9) c

10) b

11) d 12) a 13) a

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2

1) Na figura AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm Então, NP vale: a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm e) 9 cm

2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não

paralelos do trapézio ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 cm. O valor de BE é:

a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm 3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D

pertencente ao lado AB, distante 5 cm de A, constrói-se paralela ao lado BC que encontra o lado AC em E a 8 cm de A. A medida de AC é:

a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm d) 25,6 cm e) 14 cm

3

3

4

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 115

4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os outros dois na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as medidas desses dois lados. O maior dos segmentos determinado pela paralela mede:

a) 9cm b) 12cm c) 18 cm d) 25 cm e) 24 cm

5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados

determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10 dm. O outro lado do trapézio mede:

a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm d) 13 dm e) 15 dm

6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. O lado correspondente ao menor deles, num segundo triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O perímetro deste último triângulo é:

a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm d) 70 cm e) 80 cm

7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes perímetros: 36 cm e 108 cm. Sendo 12 cm a medida de um dos lados do primeiro, a medida do lado correspondente do segundo será:

a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm d) 11 cm e) 25 cm

8) A base e a altura de um retângulo estão na razão 5

12

. Se a diagonal mede 26cm, a base medida será: a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm

9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do triângulo é:

a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm d) 72 dm e) 81 dm

10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo

retângulo de catetos 5 cm e 12 cm, mede: a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm d) 13,2 cm e) 4 cm

11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos de uma delas medem 3 cm e 6 cm; um dos segmentos da outra mede 2 cm. Então o outro segmento medirá:

a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm d) 11 cm e) 5 cm

RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS

1) c 2) b 3) d 4) e

5) e 6) c 7) a 8) b

9) d 10) a 11) b

MATRIZES

Conceito

Matrizes formam um importante conceito matemáti-co, de especial uso n transformações lineares. Não é o propósito de o estudo de sta página a teoria dessas transformações, mas apenas al-guns fundamentos e operações básicas com ma-trizes que as representam.

Uma matriz Am×n pode ser entendida como um conjunto de m×n (m multiplicado por n) números ou variáveis dispostos em m linhas e n colunas e destacados por colchetes confor-me abaixo:

=

mnm2m1

2n2221

1n1211

mxn

...aa .a

.

a ... a a

a ... a a

A

Portanto, para a matriz da Figura 02, de 2 linhas e 3 colunas,

a11 = 4 a12 = 0 a13 = 9

a21 = 1 a22 = 7 a23 = 3

3 7 1

=

9 0 4

A2x3

Rigorosamente, uma matriz Am×n é definida como

uma função cujo domínio é o conjunto de todos os pares de números inteiros (i, j) tais que 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n. E os valores que a função pode as-sumir são dados pelos elementos aij.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

Essa operação só pode ser feita com matrizes de mesmo número de linhas e mesmo número de colunas.

Sejam duas matrizes Am×n e Bm×n. Então a matriz R = A ± B é uma matriz m×n tal que cada elemento de R é dado por:

rij = aij ± bij .

Exemplo:

=

+

7 8 3

9 4 6

4 5 2

1 4 2

3 3 1

8 0 4

MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR

NESSA OPERAÇÃO, TODOS OS ELEMENTOS DA MATRIZ SÃO MULTIPLICADOS PELO ESCALAR. SE AM×N É UMA

MATRIZ QUALQUER E C É UM ESCALAR QUALQUER,

P = c A é uma matriz m×n tal que

pij = c aij

Exemplo:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 116

=

6 6 2

4 0 8

3 3 1

2 0 42x

ALGUMAS PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E DE MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR

Sejam as matrizes A e B, ambas m×n, e os escalares a e b.

• a (bA) = ab (A)

• a (A + B) = aA + aB

• se aA = aB, então A = B

Matrizes nulas, quadradas, unitárias, diagonais e si-métricas

Uma matriz m×n é dita matriz nula se todos os elementos são iguais a zero. Geralmente simbolizada por Om×n.

Assim, Oij = 0

Exemplo:

=

000

0 0 0

O3x2

Matriz quadrada é a matriz cujo número de linhas é igual ao de colunas. Portanto, se Am×n é quadrada, m = n. Pode-se então dizer que A é uma matriz m×m ou n×n.

Matriz unitária In (ou matriz identidade) é uma matriz quadrada n×n tal que

Iij = 1 se i = j e Iij = 0 se i ≠ j.

Exemplo:

=

1 0 0

0 1 0

0 0 1

I3

Uma matriz quadrada An×n é dita matriz diagonal se

aij = 0 para i ≠ j

Exemplo:

=

8 0 0

0 5 0

0 0 3-

A3x3

A matriz unitária é, portanto, uma matriz diagonal com os elementos não nulos iguais a 1.

Uma matriz quadrada An×n é dita matriz simétrica se

a i j = a j i Exemplo:

=

2 6 9

6 4 7

9 7 3

A3x3

Multiplicação de matrizes

Sejam Am×p e Bp×n, isto é, duas matrizes tais que o núme-

ro de colunas da primeira (p) é igual ao número de linhas da segunda (p).

O produto C = AB é uma matriz m×n (Cm×n) tal que cij = ∑k=1,p aik bkj

=

3 1 1

5 0 4

A

=

0 1

5 2

2 1

B

==

7 6

8 9 AB C

No exemplo acima,os cálculos são:

c11 = 4.1 + 0.2 + 5.1 = 9

c12 = 4.2 + 0.5 + 5.0 = 8

c21 = 1.1 + 1.2 + 3.1 = 6

c22 = 1.2 + 1.5 + 3.0 = 7 Na linguagem prática, pode-se dizer que se toma a pri-

meira linha de A e se multiplica pela primeira coluna de B (a soma é a primeira linha e primeira coluna da matriz do produ-to). Depois, a primeira linha de A pela segunda coluna de B. Depois, a segunda linha de A pela primeira coluna de B e assim sucessivamente.

Ordem dos fatores

Notar que, segundo a definição anterior de produto, só é possível calcular AB e BA se A e B são matrizes quadradas.

=

2 1

1 1

A

=

1 1

2 2

B

=

4 4

3 3 AB

Entretanto, na multiplicação de matrizes, a ordem dos fa-

tores não é indiferente. Em geral, AB ≠ BA. Veja exemplo:

=

1 1

2 2

B

=

2 1

1 1

A

=

3 2

8 4BA

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 117

Isso significa que nem sempre ocorre a propriedade co-

mutativa. Se AB = BA, as matrizes A e B são denominadas

comutativas.

Algumas propriedades do produto de matrizes

Sejam as matrizes A, B e C.

1) Se os produtos A (BC) e (AB) C são possíveis de cálculo, então A (BC) = (AB) C

2) Se os produtos AC e BC são possíveis, então

(A + B) C = AC + BC 3) Se os produtos CA e CB são possíveis, então C (A + B) = CA + CB

4) Se Ip é a matriz unitária p×p conforme visto em página anterior, então valem as relações:

Ip Ap×n = Ap×n Bm×p Ip = Bm×p

Potências de matrizes

Seja A uma matriz quadrada e n um inteiro n≥1. As rela-ções básicas de potências são:

A0 = I

An = A A

n−1

Transposição de matrizes

Seja uma matriz Am×n. A matriz transposta de A, usual-

mente simbolizada por AT, é uma matriz n×m tal que aTij = aji para 1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ m

Na prática, as linhas de uma são as colunas da outra. E-xemplo:

=

6 5 4

3 2 1

T

6 3

5 2

4 1

Algumas propriedades da transposição de matri-zes (AT)T = A (A + B)T = AT + BT (kA)T = k AT

(AB)T = BT AT Se A = AT, então A é simétrica det(AT) = det(A) Matriz inversa

Seja A uma matriz quadrada. A matriz inversa de A, usu-almente simbolizada por A

−1, é uma matriz também quadrada

tal que A A− 1 = A− 1 A = I Ou seja, o produto de ambas é a matriz unitária (ou matriz

identidade).

Nem toda matriz quadrada admite uma matriz inversa. Se a matriz não possui inversa, ela é dita matriz singular. Se a inversa é possível, ela é uma matriz não singular.

Algumas propriedades das matrizes inversas (A− 1)− 1 = A (AB)− 1 = B− 1 A− 1 (AT)− 1 = (A− 1)T Matriz ortogonal é uma matriz quadrada cuja transpos-

ta é igual á sua inversa. Portanto, A AA AA AA ATTTT = A= A= A= ATTTT A = IA = IA = IA = I Determinando a matriz inversa

Neste tópico são dados os passos para a determinação da matriz inversa pelo método de Gauss-Jordan.

Seja a matriz da abaixo, cuja inversa se deseja saber.

2 3 2

1 1 1

1 1 2

O primeiro passo é acrescentar uma matriz unitária no la-do direito conforme abaixo:

1 0 0 2 3 2

0 1 0 1 1 1

0 0 1 1 1 2

O objetivo é somar ou subtrair linhas multiplicadas por es-calares de forma a obter a matriz unitária no lado esquerdo. Notar que esses escalares não são elementos da matriz. Devem ser escolhidos de acordo com o resultado desejado.

1ª linha = 1ª linha + 2ª linha multiplicada por −1.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 118

Com essa operação, consegue-se 1 no elemento 11 (pri-meira linha, primeira columa) da matriz esquerda.

1 0 0 2 3 2

0 1 0 1 1 1

0 1- 1 0 0 1

Os elementos 12 e 13 tornaram-se nulos, mas é apenas uma coincidência. Em geral isso não ocorre logo na primeira operação.

2ª linha = 2ª linha + 1ª linha multiplicada por −1.

3ª linha = 3ª linha + 1ª linha multiplicada por −2.

1 2 2- 2 3 0

0 2 1- 1 1 0

0 1- 1 0 0 1

Com as operações acima, os elementos 21 e 22 torna-ram-se nulos, formando a primeira coluna da matriz unitária.

3ª linha = 3ª linha + 2ª linha multiplicada por −3.

1 4- 1 1- 0 0

0 2 1- 1 1 0

0 1- 1 0 0 1

Essa operação formou a segunda coluna da matriz identi-dade.

3ª linha = 3ª linha multiplicada por −1.

Multiplicação executada para fazer 1 no elemento 33 da matriz esquerda.

1- 4 1- 1 0 0

0 2 1- 1 1 0

0 1- 1 0 0 1

2ª linha = 2ª linha + 3ª linha multiplicada por −1.

Essa operação forma a terceira e última coluna da dese-jada matriz identidade no lado esquerdo.

1- 4 1- 1 0 0

1 2- 0 0 1 0

0 1- 1 0 0 1

E a matriz inversa é a parte da direita.

1- 4 1-

1 2- 0

0 1- 1

É claro que há outros métodos para a finalidade. Para ma-trizes 2x2, uma fórmula rápida é dada na Figura 08A (det = determinante.

Se

=

d c

b a

A ,

então A−1

= ( 1 / det(A) ) =

a c-

b- d

Obs: o método de Gauss-Jordan pode ser usado também para resolver um sistema de equações lineares. Nesse caso, a matriz inicial (Figura 01) é a matriz dos coeficientes e a matriz a acrescentar é a matriz dos termos independentes.

Seja o sistema de equações:

2x − 5y + 4z = −3

x − 2y + z = 5

x − 4y + 6z = 10 Monta-se a matriz conforme abaixo:

10 6 4- 1

5 1 2- 1

3- 4 5- 2

Usando procedimento similar ao anterior, obtém-se a ma-triz unitária:

31 1 0 0

75 0 1 0

124 0 0 1

E a solução do sistema é: x = 124 y = 75 z = 31.

Fonte: http://www.mspc.eng.br

DETERMINANTES

Determinante é um número que se associa a uma matriz quadrada. De modo geral, um determinante é indicado es-crevendo-se os elementos da matriz entre barras ou antece-

dendo a matriz pelo símbolo det .

Assim, se

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 119

=

d c

b a A , o determinante de A é indicado por:

d c

b a

d c

b a detdetA =

=

O cálculo de um determinante é efetuado através de regras específicas que estudaremos mais adiante. É importante ressaltarmos alguns pontos:

Somente às matrizes quadradas é que associamos de-terminantes.

O determinante não representa o valor de uma matriz. Lembre-se, matriz é uma tabela, e não há significado falar em valor de uma tabela.

DETERMINANTE DE 1 ª ORDEM

Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem [ ]11

aM = , o

seu determinante é o número real 11

a :

[ ] 1111 aadetM ==

Exemplo

5|5|ou 5detM [5] M ==⇒=

Determinante de 2ª Ordem

Dada a matriz

=

a a

a a M

2221

1211,

de ordem 2, por definição o determinante associado a

M , determinante de 2ª ordem, é dado por:

21122211

aaaa −=

a a

a a

2221

1211

DETERMINANTE DE 3ª ORDEM

Para o cálculo de determinantes de ordem 3 podemos uti-lizar uma regra prática, conhecida como Regra de Sarrus, que só se aplica a determinantes de ordem 3. A seguir, expli-caremos detalhadamente como utilizar a Regra de Sarrus para calcular o determinante

333231

232221

131211

a a a

a a a

a a a

D =

3231

2221

1211

a a

a a

a a

1º passo:

Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da terceira:

333231

232221

131211

a a a

a a a

a a a

3231

2221

1211

a a

a a

a a

2ª passo:

Devemos encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois produtos obtidos pela multipli-cação dos elementos das paralelas a essa diagonal:

multiplicar e somar

3º passo:

Encontramos a soma do produto dos elementos da diago-nal secundária com os dois produtos obtidos pela multiplica-ção dos elementos das paralelas a essa diagonal:

multiplicar e somar

Assim, subtraindo o segundo produto do primeiro, pode-mos escrever o determinante como:

( )

( )332112322311312213

322113312312332211

aaaaaaaaa -

aaaaaaaaaD

++

++=

MENOR COMPLEMENTAR

Chamamos de menor complementar relativo a um ele-

mento j i

a de uma matriz M quadrada de ordem 1>n , o

determinante j iMC , de ordem 1−n , associado à matriz

obtida de M quando suprimimos a linha e a coluna que

passam por j i

a . Por exemplo, dada a matriz:

=

a a

a a M

2221

1211

de ordem 2, para determinar o menor complementar rela-

tivo ao elemento ( )1111 MCa , eliminamos a linha 1 e a colu-

na 2:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 120

De modo análogo, para obtermos o menor complementar

relativo ao elemento 13

a , eliminamos a linha 1 e a coluna 2:

Para um determinante de ordem 3, o processo de obten-ção do menor complementar é o mesmo utilizado anterior-mente, por exemplo, sendo

=

333231

232221

131211

a a a

a a a

a a a

M

de ordem 3, temos:

Cofator

Chama-se de cofator de um elemento j i

a de uma matriz

quadrada o número j i

A tal que

( )j ij i

MC1 Aji⋅−=

+

Exemplo

Considerando

=

333231

232221

131211

a a a

a a a

a a a

M

calcularemos o cofator 23

A . Temos que 2=i e 3=j ,

logo: ( )2323

MC1 A32

⋅−=+

.

Devemos calcular 23

MC .

Assim ( ) ( )3112321123

aaaa1 A32

−⋅−=+

TEOREMA DE LAPLACE

O determinante de uma matriz quadrada

[ ] ( )2

mXn

ij

≥= maM pode ser obtido pela soma dos produtos

dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da ma-triz M pelos respectivos cofatores.

Desta forma, fixando Nj ∈ , tal que mj ≤≤1 , temos:

ijij

m

iAaM ∑

=

=1

det

em que ∑ =

m

1i

é o somatório de todos os termos de ín-

dice i , variando de 1 até m , Nm ∈ .

Exemplo:

Calcule o determinante a seguir utilizando o Teorema de Laplace:

6 5 0

2 1 2-

4- 3 2

D =

Aplicando o Teorema de Laplace na coluna 1, temos:

( ) ( )( ) ( ) 2 1

4- 3

10

6 5

4- 3

12

6 5

2 1

1 2

131211 +++

−+−−+−=D

( )( ) ( )( ) 6876-80381241 2 =+=+−−+−+=D

Observação

Se calcularmos o determinante utilizando a Regra de Sar-rus, obteremos o mesmo número real.

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são nulos, o determinante dessa matriz é nulo.

Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determi-nante é nulo.

Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então seu determinante é nulo.

Se os elementos de uma matriz são combinações lineares dos elementos correspondentes de filas paralelas, então seu determinante é nulo.

Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz não se altera quando somamos aos elementos de uma fila, uma combinação linear dos elementos correspondentes de fi-las paralelas.

O determinante de uma matriz e o de sua transposta são iguais.

Multiplicando-se por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica multiplicado por esse número.

Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o de-terminante de uma matriz muda de sinal.

Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.

Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são todos nulos, o determinante é

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 121

igual ao produto dos elementos dessa diagonal multipli-

cados por ( )( )

2

1

1

−nn

.

Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n ,

( ) detBdetAABdet ⋅= . Como IAA =⋅−1

,

A 1/detA det -1= .

Se R k ∈ , então ( ) A kA k ndetdet ⋅=⋅ .

Fonte: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br

SISTEMAS LINEARES Resolvendo sistemas Introdução Nas equações de 1º grau, cada equação tem uma

incógnita, em geral representada pela letra x. Qualquer equação com duas incógnitas (x e y) não

pode ser resolvida porque, para cada valor de x, pode-mos calcular um valor diferente para y. Por exemplo, na equação 2x + y = 20, se fizermos x = 3 e x = 6 então teremos, respectivamente:

2 · 3 + y = 20 → y = 20 - 6 = 14

2 · 6 + y = 20 → y = 20 - 12 = 8 e assim por diante. Vemos então que, para saber os

valores corretos de x e y precisamos de uma outra informação a respeito das nossas incógnitas.

Se conseguimos obter duas equações a respeito das mesmas incógnitas, temos um sistema.

Por exemplo:

=

=+

10 y -3x

20 y 2x

é um sistema de duas equações nas incógnitas x e y. É possivel resolver esse sistema, ou seja, é possivel descobrir quais são os valores de x e y que satisfazem às duas equações simultaneamente.

Você pode verificar que x = 6 e y = 8 é a solução do nosso sistema, substituindo esses valores nas duas equações, temos:

=

=+

10 8 - 6 · 3

20 8 6 · 2

Vamos aprender a resolver sistemas de duas equa-ções com duas incógnitas.

Mas, antes, vamos perceber que, para serem resol-vidos, muitos problemas dependem dos sistemas.

Sistemas aparecem em problemas Para que você perceba que os sistemas aparecem

em problemas simples, imagine a situação a seguir. Pedro e Paulo conversam despreocupadamente

quando chega José, um amigo comum, que está para se aposentar. José fala sobre as idades das pessoas que se aposentam e percebe que os dois amigos ain-dam estão longe da aposentadoria. Então, ele pergun-ta:

- Que idade vocês têm? Pedro, o mais velho, percebendo um pequeno erro

na pergunta, responde: - Nós temos 72 anos.

A conversa, então, segue assim: José - Como? Você está brincando comigo. Esse aí

não passa de um garoto e você certamente não chegou aos 50.

Pedro - Da maneira que você perguntou, eu res-pondi. Nós, eu e Paulo, temos juntos 72 anos.

José - Está bem, eu errei. Eu devia ter perguntado que idades vocês têm. Mas, pela sua resposta, eu não consigo saber as idades de cada um.

Pedro - É claro que não. Você tem duas coisas desconhecidas e apenas uma informação sobre elas. É preciso que eu lhe diga mais alguma coisa e, aí sim, você determina nossas idades.

José - Diga. Pedro - Vou lhe dizer o seguinte. A minha idade é o

dobro da de Paulo. Agora, José, você tem duas coisas desconhecidas, mas tem também duas informações sobre elas. Com a ajuda da matemática, você poderá saber nossas idades.

Vamos pensar um pouco na situação apresentada. José tem duas coisas a descobrir: a idade de Pedro e a idade de Paulo. Essas são suas incógnitas.

Podemos então dar nomes a essas incógnitas: idade de Pedro = x idade de Paulo = y

A primeira informação que temos é que os dois jun-tos possuem 72 anos.

Então, nossa primeira equação é: x + y = 72

A outra informação que temos é que a idade de Pe-dro é o dobro da idade de

Paulo. Com isso, podemos escrever a nossa segunda equação:

x = 2y Essas duas equações formam o nosso sistema:

=

=+

2yx

72 y x

Esse sistema, por simplicidade, pode ser resolvido sem necessidade de nenhuma técnica especial. Se a segunda equação nos diz que x é igual a 2y, então substituiremos a letra x da primeira equação por 2y. Veja.

x+y = 72 2y+y = 72 3y = 72

3

3y =

3

72

y = 24 Como x = 2y, então x = 2 · 24 = 48. Assim, conclui-

mos que Pedro tem 48 anos e que Paulo tem 24. Nem sempre os sistemas são tão simples assim.

Nesta aula, vamos aprender dois métodos que você pode usar na solução dos sistemas.

O método da substituição O sistema do problema que vimos foi resolvido pelo

método da substituição. Vamos nos deter um pouco mais no estudo desse

método prestando atenção na técnica de resolução. Agora, vamos apresentar um sistema já pronto, sem

a preocupação de saber de onde ele veio. Vamos, en-tão, resolver o sistema:

=

=+

11 y -4x

22 2y 3x

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 122

Para começar, devemos isolar uma das letra em qualquer uma das equações.

Observando o sistema, vemos que o mais fácil é isolar a incógnita y na segunda equação; assim:

4x - y =11 - y =11 - 4x - y = -11 + 4x Isso mostra que o valor de y é igual a 4x - 11. As-

sim, podemos trocar um pelo outro, pois são iguais. Vamos então substituir y por 4x - 11 na primeira equa-ção.

3x + 2y = 22 3x + 2(4x - 11) = 22 Temos agora uma equação com uma só incógnita, e

sabemos o que temos de fazer para resolvê-la: 3x + 2(4x - 11) = 22 3x + 2 · 4x - 2 · 11 = 22 3x + 8x = 22 + 22 11x = 44

11

11x =

11

44

x = 4 Já temos o valor de x. Repare que logo no inicio da

solução tínhamos concluido que y = - 11 + 4x. Então, para obter y, basta substituir x por 4.

y = - 11 + 4x y = - 11 + 4 · 4 y = - 11 + 16 y = 5 A solução do nosso sistema é, portanto, x = 4 e y =

5. Observações - Ao resolver um sistema, é sempre

aconselhável conferir a resposta encontrada para ver se não erramos na solução. Os valores de x e de y encontrados estarão certos se eles transformarem as duas equações em igualdades verdadeiras.

=

=+

11 0y -4x

22 2y 3x x = 4, y = 5

3 · 4 + 2 · 5 = 22 → certo

4 · 4 - 5 = 11 → certo Tudo confere. Os valores encontrados estão corre-

tos. Outra coisa que desejamos esclarecer é que isola-

mos a incógnita y na segunda equação porque isso nos pareceu mais simples.

No método da substituição, você pode isolar qualquer uma das duas incógnitas em qual-quer das equações e, depois, substituir a expressão encontrada na outra equação.

O método da adição Para compreender o método da adição, vamos re-

cordar inicialmente o que significa somar duas igualda-des membro a membro. Se temos:

A = B e

C = D podemos somar os dois lados esquerdos e os dois lados direitos, para concluir:

A + C = B + D Considere agora o seguinte problema. “Encontrar 2 números, sabendo que sua soma é 27

e que sua diferença é 3.”

Para resolvê-lo, vamos chamar nossos números desconhecidos de x e y. De acordo com o enunciado, temos as equações:

x + y = 27 x - y = 3 { { 10 A U L A Veja o que acontece quando somamos

membro a membro as duas equações: x + y = 27 x - y = 03 +

x + x + y - y = 27 + 3

2

2x =

2

30

2x = 30 x = 15

Encontramos o valor de x. Para encontrar o valor de y vamos substituir x por 15 em qualquer uma das e-quações. Por exemplo, na segunda:

15 - y = 3 - y = 3 - 15 - y = - 12 y = 12

A solução do nosso problema é, portanto, x = 15 e y = 12.

O método da adição consiste em somar membro a membro as duas equações, com o objetivo de eliminar uma das incógnitas. No sistema que resolvemos, a incógnita y foi eliminada quando somamos membro a membro as duas equações. Mas isso freqüentemente não acontece dessa forma tão simples. Em geral, de-vemos ajeitar o sistema antes de somar.

Vamos mostrar a técnica que usamos resolvendo o seguinte sistema:

=+

=+

13 2y 5x

21 3y 8x

Para começar, devemos escolher qual das duas in-cógnitas vamos eliminar.

Por exemplo, o y será eliminado. Observe que, multiplicando toda a primeira equação

por 2 e toda a segunda equação por 3, conseguimos tornar os coeficientes de y iguais.

=+

=+

13 2y 5x

21 3y 8x

(x 2)

→ (x 3)

=+

=+

39 6y 15x

42 6y 6x

Para que o y seja eliminado, devemos trocar os si-

nais de uma das equações e depois somá-las membro a membro.

Veja:

- 16x + 6y = 42 - 15x - 6y = - 39 +

x = 3

Em seguida, substituimos esse valor em qualquer

uma das equações do sistema. Por exemplo, na primei-ra.

8 · 3 + 3y = 21 24 + 3y = 21 3y = 21 - 24

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 123

3y = - 3

3

3y =

3

3−

y = - 1 A solução do nosso sistema é, portanto, x = 3 e y = -

1 Você agora deve praticar fazendo os exercícios

propostos. Procure resolver cada sistema pelos dois métodos para que, depois, você possa decidir qual deles é o de sua preferência. Não se esqueça também de conferir as respostas.

Exercícios Exercício 1

=+

=

13 5y 2x

1 3y -x

Exercício 2

=+

=+

15 3y x

10 y 2x

Exercício 3

=

=+

12 y -2x

13 y 3x

Exercício 4

=

=+

13 - y -5x

17 7y 2x

Exercício 5

=

=+

3 3y -4x

4 y 2x

Exercício 6

=+

=+

6 2y 3x

2 y x

Exercício 7

=

=+

1 y -x

3 3

y

2

x

Respostas: 1. x = 4, y = 1 2. x = 3, y = 4 3. x = 5, y = - 2 4. x = - 2, y = 3 5. x = 3/2 , y = 1 6. x = 2, y = 0 7. x = 4, y = 3

SISTEMAS RESOLVEM PROBLEMAS Mostramos como resolver sistemas de duas

equações de 1º grau com duas incógnitas. Agora vamos usar essa importante ferra-menta da matemática na solução de pro-blemas.

Em geral, os problemas são apresentados em lin-guagem comum, ou seja, com palavras. A primeira parte da solução (que é a mais importante) consiste em traduzir o enunciado do problema da linguagem comum para a linguagem matemática. Nessa linguagem, usamos os números, as operações, as letras que re-presentam números ou quantidades desconhecidas, e as nossas sentenças são chamadas de equações.

Para dar um exemplo, considere a seguinte situa-ção: uma costureira de uma pequena confecção ganha R$ 7,00 por dia mais uma determinada quantia por cada camisa que faz. Certo dia, ela fez 3 camisas e ganhou R$ 19,00.

Se quisermos saber quanto essa costureira ganha por cada camisa que faz devemos traduzir em lingua-gem matemática a situação apresentada. Vamos então representar por x a quantia que ela recebe por cada camisa. Ela faz 3 camisas e ganha R$ 7,00 por dia, independentemente do número de camisas que faz. Se

nesse dia ela ganhou R$ 19,00, a equação que traduz o problema é:

7 + 3x = 19 Como já sabemos resolver equações e sistemas,

daremos mais importância, nesta aula, à tradução do enunciado dos problemas para linguagem matemática. Agora vamos apresentar alguns problemas e suas so-luções. Entretanto, procure resolver cada um antes de ver a solução. Para ajudar, incluímos algumas orienta-ções entre o enunciado e a solução.

EXEMPLO 1 Em uma festa havia 40 pessoas. Quando 7 homens

saíram, o número de mulheres passou a ser o dobro do número de homens. Quantas mulheres estavam na festa?

Pense um pouco e leia as orientações a seguir. Orientações - A quantidade de homens e mulheres

serão as nossas incógnitas. Então: o número de homens = x o número de mulheres = y

Traduza em linguagem matemática a frase: “havia 40 pessoas na festa”.

Se 7 homens saíram, quantos ficaram na festa? Traduza em linguagem matemática a frase: “o número

de mulheres é o dobro do número de homens que ficaram na festa”.

Solução - Seguindo as nossas orientações, temos como primeira equação x + y = 40. Depois, se tínhamos x homens e 7 saíram, então ficaram na festa x - 7 ho-mens. E, se o número de mulheres é o dobro do núme-ro de homens, podemos escrever y = 2 (x - 7).

O problema dado é traduzido em linguagem mate-mática pelo sistema:

=

=+

7) -(x 2 y

40 y x

Agora, vamos resolvê-lo. Como a incógnita y está isolada na segunda equação, podemos usar o método da substituição. Temos, então:

x + y = 40 x + 2 (x - 7) = 40 x + 2x - 14 = 40

3x = 40 + 14

3

3x =

3

54

x = 18 Substituindo esse valor na primeira equação, temos:

18 + y = 40 y = 40 - 18 y = 22

Na festa havia então 22 mulheres. EXEMPLO 2

Uma omelete feita com 2 ovos e 30 gramas de quei-jo contém 280 calorias.

Uma omelete feita com 3 ovos e 10 gramas de quei-jo contém também 280 calorias. Quantas calorias pos-sui um ovo? Pense um pouco e leia as orientações a seguir.

Orientações - A caloria é uma unidade de energia. Todos os alimentos nos fornecem energia em maior ou menor quantidade. Neste problema, vamos chamar de x a quantidade de calorias contida em um ovo. Para diversos alimentos, a quantidade de calorias é dada por grama. Isso ocorre porque um queijo pode ter diversos tamanhos, assim como uma abóbora pode também ter

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 124

os mais variados pesos. Então, no nosso problema, vamos chamar de y a quantidade de calorias contidas em cada grama de queijo. l Se cada grama de queijo possui y calorias, quantas calorias estão contidas em 30 gramas de queijo? Quantas calorias possuem dois ovos? Escreva em linguagem matemática a frase: “dois ovos

mais 30 gramas de queijo possuem 280 calorias”. Escreva em linguagem matemática a outra informação

contida no enunciado. Solução - Vamos novamente seguir as orientações

para resolver o problema. Se as nossas incógnitas estão bem definidas, não

teremos dificuldade em traduzir o enunciado do pro-blema em linguagem matemática. Temos que:

número de calorias contidas em um ovo = x número de calorias contidas em um grama de quei-

jo = y Portanto, se dois ovos e 30 gramas de queijo pos-

suem 280 calorias temos a equação: 2x + 30y = 280

Da mesma forma, se três ovos e 10 gramas de quei-jos possuem 280 calorias podemos escrever:

3x + 10 y = 280 O sistema que dará a solução do nosso problema é

2x + 30 y = 280 3x + 10 y = 280

Repare que o problema pergunta qual é o número de calorias contidas em um ovo. Portanto, se a respos-ta do problema é o valor de x, podemos usar o método da adição e eliminar a incógnita y.

Observe que, multiplicando a segunda equação por 3, tornamos iguais os coeficientes de y.

Se, em seguida, mudamos todos os sinais da pri-meira equação, estamos prontos para eliminar a incóg-nita y.

=+

=+

280 10y 3x

280 30y 2x

x (- 2)

→ x (3)

2x - 30y = - 280

9x + 30y = 840 +

9x - 2x = 840 - 280 7x = 560

7

7x =

7

560

x = 80 Concluímos, então, que cada ovo contém 80 calori-

as. EXEMPLO 3

Para ir de sua casa na cidade até seu sítio, João percorre 105 km com seu automóvel. A primeira parte do percurso é feita em estrada asfaltada, com veloci-dade de 60 km por hora. A segunda parte é feita em estrada de terra, com velocidade de 30 km por hora. Se João leva duas horas para ir de sua casa até o sítio, quantos quilômetros possui a estrada de terra?

Pense um pouco e leia as orientações a seguir. Orientações - A velocidade de um automóvel é o

número de quilômetros que ele percorre em uma hora. De uma forma geral, a distância percorrida é igual ao produto da velocidade pelo tempo de percurso.

distância = velocidade x tempo Estabeleça as incógnitas:

x = distância percorrida na estrada asfaltada y = distância percorrida na estrada de terra

O esquema abaixo ajuda a compreender o proble-ma.

Escreva uma equação com as distâncias. Procure escrever uma equação com o seguinte sig-

nificado: “o tempo em que João andou na estra-da asfaltada mais o tempo em que ele andou na de terra é igual a duas horas”.

Solução - Mais uma vez, vamos resolver o problema seguindo as orientações. Se João andou x km na es-trada asfaltada e y km na estrada de terra, então a nossa primeira equação é x + y = 105.

Observe novamente a relação: (distância) = (velocidade) x (tempo)

Na primeira parte do percurso, a distância foi x, a velocidade foi 60 e o tempo gasto será chamado de t1. Temos, então:

x = 60 · t1 ou

60

x = t1

Na segunda parte do percurso a distância foi y, a velocidade foi 30 e o tempo gasto será chamado de t2. Temos, então:

y = 30 · t2 ou

30

y = t2

Como a soma dos dois tempos é igual a 2 horas, conseguimos a segunda equação:

60

x+

30

y= 2

Vamos melhorar o aspecto dessa equação antes de formarmos o sistema.

Multiplicando todos os termos por 60, temos:

Temos, agora, o sistema formado pelas duas equa-

ções:

=+

=+

120 2y x

105 y x

O valor de y nesse sistema é calculado imediata-mente pelo método da adição:

- x - y = - 105 x + 2y = 120 +

2y - y = 120 - 105 y = 15

Concluímos, então, que a estrada de terra tem 15 km.

Nesta aula você viu a força da álgebra na solução de problemas. Entretanto, para adquirir segurança é preciso praticar. Para cada um dos exercícios, procure “matematizar” as situações descritas usando o método algébrico. Escolha suas incógnitas e arme as equa-

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 125

ções. Depois, resolva os sistemas e verifique se os valores encontrados estão corretos.

Exercícios: 1) Determine dois números, sabendo que sua soma é

43 e que sua diferença é 7. 2) Um marceneiro recebeu 74 tábuas de compensa-

do. Algumas com 6 mm de espessura e outras com 8 mm de espessura. Quando foram empilhadas, a-tingiram a altura de 50 cm. Quantas tábuas de 8mm ele recebeu?

3) Em um estacionamento havia carros e motocicletas num total de 43 veículos e 150 rodas. Calcule o número de carros e de motocicletas estacionados.

4) Uma empresa desejava contratar técnicos e, para isso, aplicou uma prova com 50 perguntas a todos os candidatos. Cada candidato ganhou 4 pontos para cada resposta certa e perdeu um ponto para cada resposta errada. Se Marcelo fez 130 pontos, quantas perguntas ele acertou?

5) Certo dia, uma doceira comprou 3 kg de açúcar e 4 kg de farinha e, no total, pagou R$ 3,20. Outro dia, ela comprou 4 kg de açúcar e 6 kg de farinha, pa-gando R$ 4,50 pelo total da compra. Se os preços foram os mesmos, quanto estava custando o quilo do açúcar e o quilo da farinha?

6) Pedro e Paulo têm juntos R$ 81,00. Se Pedro der 10% do seu dinheiro a Paulo, eles ficarão com quantias iguais. Quanto cada um deles tem?

7) A distância entre duas cidades A e B é de 66 km. Certo dia, às 8 horas da manhã, um ciclista saiu da cidade A, viajando a 10 km por hora em direção à cidade B. No mesmo dia e no mesmo horário um ciclista saiu da cidade B, viajando a 12 km por hora em direção à cidade A. Pergunta-se:

a) A que distância da cidade A deu-se o encontro dos dois ciclistas?

b) A que horas deu-se o encontro?

Respostas: 1. 25 e 18 2. 28 3. 32 automóveis;;11 motos 4. 36 5. açúcar: R$ 0,60;; farinha: R$ 0,35 6. Pedro: R$ 45,00;; Paulo: R$ 36,00QQ 7. 30 km; 11hs

Fonte: http://www.bibvirt.futuro.usp.br

NÚMEROS COMPLEXOS A FORMA a + bi DOS NÚMEROS COMPLEXOS

O conjunto dos complexos. Os vários conjuntos numéricos são: o conjunto lN dos números naturais: lN = { 0; 1; 2; 3; 4; .. . } ; o conjunto Z dos números inteiros: Z ={... ; -2, -1; 0; 1; 2;... } ; o conjunto Q dos números racionais:

≠∈== 0 q e Z q p, | q

p x Q

conjunto IR dos números reais: IR = { x | x é racional ou x é irracional }.

E, além disso, verificamos que: lN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR. Vamos definir um novo conjunto numérico. Chama-

se conjunto dos números complexos, e se indica com C, ao seguinte conjunto :

C = { Z = a + bi | a, b ∈ lR e i2 = - 1}

Exemplos de números complexos z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3. z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4. z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1. z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5. z = 2, onde a = 2 e b = 0. z = 1, onde a = 0 e b = 1.

Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e

o mesmo ocorre com qualquer outro número real; logo, IR ⊂ C e vale, então, a seguinte seqüência de inclu-sões

N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C

DEFINIÇÃO Dado o complexo z = a + bi, chama-se parte real de

z o número real a; chama-se parte imaginária de z o número real b.

Os complexos da forma z = bi (para os quais a = 0

e b ≠ 0) são chamados de imaginários puros. Exercícios resolvidos Resolver, em C, a equação z

2 = -1

Resolução: Como, por definição, i

2 = - 1; então i é uma raiz da

equação proposta. Observemos ainda que (- i )

2 = ( - i ) . (- i) = i

2 = -1;

logo, - i também é raiz da equação proposta. E então o conjunto-solução da equação será:

S ={ i ; - i }

Resolver, em C, a equação z

2 = -100.

Resolução: Observemos inicialmente que z

2 = -100 ⇒

z2 = 100 . (-1) ; logo, z = ±10i, ou seja:

S ={ 10i ; - 10 i }

Resolver, em C, a equação z

2 = -3.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 126

Resolução: Observemos inicialmente que z

2 = -3 ⇒

z2 = 3 . (-1); logo, z = ± 3 i, ou seja:

S ={ 3 i ; - 3 i }

Observação: Para simplificar a linguagem escreveremos:

z2 = -1 ⇒ z = ± 1− = ± i

Z2 = -100 ⇒ Z = ± 100− = ± 10i

z2 = - 3 ⇒ z = ± 3− = ± 3 i

Resolver, em C, a equação z

2 + 13 = 0.

Resolução: z

2 +13 = 0 ⇒ z

2 = - 13 ⇒

⇒ z = ± 13− = ± 13 i , ou seja:

S ={ 13 i ; - 13− i }

Resolver, em C, a equação z

2 - 4z + 13 = 0.

Resolução Aplicando a fórmula resolutiva da equação de

segundo grau: z = a2

c4bb 2⋅−±−

, onde, neste

caso: a = 1, b = - 4 e c = 13, temos:

z= ( ) ( )

1 2

1314442

⋅⋅−−±−−

= =−±

2

364

i322

i64±=

±, ou seja:

S = { 2 + 3i ; 2 – 3i }

Resolver, em C, a equação z

2 + z + 1 = 0.

Resolução Aplicando a fórmula resolutiva da equação do

segundo grau : z = a2

ac4bb 2−±−

, onde, neste

caso: a = 1, b = 1 e c = 1, temos:

z = 2

31

1 2

1 1 411 2−±−

=

⋅⋅−±−=

2

i31±−, ou

seja:

S =

−+−

i2

3

2

1- , i

2

3

2

1

Exercícios propostos Resolver, em C, a equação z

2 = -4.

Resolver, em C, a equação z2 = -49.

Resolver, em C, a equação z2 = -144.

Resolver, em C, a equação z2 = - 2.

Resolver, em C, a equação (z - 1)2 = -121.

Resolver, em C, a equação z2 + 60 = 0.

Resolver, em C, a equação z2 - 2z + 5 = 0.

Resolver, em C, a equação z2 + 2z + 5 = 0.

Resolver, em C, a equação z2 - z + 1 = 0.

Resolver, em C, a equação 3z2 + z + 4 = 0.

Respostas:

S = { 2i; -2i } S = { 7i ; -7i } S = { 12i ; -12i }

S = { }i2 - ;i2

S = { 1+ 11i; 1- 11i }

S = { } i152- ; i152

S = { } i 2-1 ; 2i1 +

S = { -1+2i ; -1 –2i}

S =

−+ i2

3

2

1 ; i

2

3

2

1

S =

−−+− i6

47

6

1 ; i

6

47

6

1

IGUALDADE DE COMPLEXOS

Dois números complexos : z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i são iguais se, e somente

se, a1 = a2 e b1 = b2 :

a1 + b1i = a2 + b2i ⇔ a1 = a2 e b1 = b2

Adição de Complexos Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ,

sua soma é um complexo cuja parte real é a soma das partes reais e cuja parte imaginária é a soma das par-tes imaginárias:

(a1 + b1i) + (a2 + b2i) = (a1 + a2) + (b1 + b2)i

Subtração de Complexos Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i,

sua diferença é um complexo cuja parte real é a dife-rença das partes reais e cuja parte imaginária é a dife-rença das partes imaginárias.

(a1 + b1i) - (a2 + b2i) = (a1 - a2) + (b1 - b2)i

Multiplicação de Complexos Para multiplicarmos dois complexos, z1 =

a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, procedemos como se estivés-semos multiplicando dois binômios, (a1 + b1 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i

2 = -1; assim,

temos: (a1 + b1i) . (a2 + b2i) = = a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i

2 =

= a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 127

(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = = (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i Propriedade Importante Como no caso dos números reais, vale também

para o produto de números complexos a seguinte propriedade:

z1 . z2 = 0 ⇔ z1 = 0 ou z2 = 0

Exercícios resolvidos Efetuar as operações

(4 + 5i) + (7 - 2i) - (2 - 6i). Resolução: (4 + 5i ) + (7- 2i) - (2 - 6i) = (4 + 7 - 2) + (5 – 2 + 6)i = 9 + 9i Efetuar as operações

2 (5 - 2i) - 7 (4 + 1) + 3 (2 + 5i). Resolução: 2 (5 - 2i) -7(4 + i) + 3(2 + 5i) = (10 - 4i) - (28 + 7i) + (6 + 15i) = = (10 – 28 + 6) + (- 4 -7 +15)i = -12 + 4i Efetuar o produto

(3 + 4i) . (5 - 7i). Resolução: (3 + 4i) . (5 - 7i) = 15 - 21i + 20i – 28 i

2 =

15 – i + 28 = 43 - i Efetuar a potência (3 + 4i)

2.

Resolução: (3 + 4i)

2 = 3

2 + 2 .3. 4i + (4i)

2 = 9 + 24i +16 i

2 =

9 + 24i –16 = - 7 + 24i Efetuar o produto (6 + 5i) . (6 - 5i).

Resolução: (6 + 5i) . (6 - 5i) = 6

2 - (5 i)

2 = 36 – 25 i

2 =

36 + 25 = 61 Resolver, em C, a equação z

2 + 3zi = 0.

Resolução: z

2 + 3zi = 0 ⇔ z (z + 3i) = 0 ⇔

z = 0 ou z + 3i = 0 z = 0 ou z = -3i, ou seja,

S= { 0; -3i }

Resolver, em C, a equação:

z2 - 16iz - 73 = 0.

Resolução: Aplicando a fórmula resolutiva da equação de

segundo grau : z =a2

ca4bb 2⋅⋅−±−

, onde, neste

caso: a = 1, b = -16i e c = - 73, temos:

z = ( ) ( )

=

⋅⋅−−±

1 2

73- 1 4i16i16 2

=+±

2

292i256i16 2

2

292256i16 +±=

2

36i16 ±= =

±

2

6i168i ± 3 ou seja:

S = (3 + 8i, -3 + 8i )

Exercícios propostos Efetuar as operações

(6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i). Efetuar as operações

5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i).

Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i). Efetuar a potência (2 + 7i)

2.

Efetuar a potência (2 - 7i)

2.

Efetuar o produto (8 - 3i) . (8 + 3i).

Efetuar o produto (6 + 7i) . (6 - 7i).

Sendo a, b ∃ IR, mostrar que

(a + bi) . (a - bi) é real. Resolver, em C, a equação 2z

2 = 5zi.

Resolver, em C, a equação z

2 - 2i - 2 = 0.

Respostas: –7i –3 – 19i –8+36i –45 + 28i –45 – 28i 73 85 (a +bi) (a -bi) = a

2- (bi)

2 =a

2 -b

2 i

2 = a

2+b

2, que é real

S =

i2

5 ; 0

S = { 1 + i; -1 + i }

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 128

Complexos conjugados Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se

conjugado de z, e se indica com z , o complexo z = a - bi (conserva a parte real e troca o sinal da parte imagi-nária de z).

Divisão de complexos Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ≠

0, para dividirmos z1 por z2, ou seja, para encontrar-

mosiba

i ba

22

11

+

+, multiplicamos o numerador e o denomi-

nador desta fração pelo conjugado do denominador e efetuamos as operações indicadas.

Exercícios resolvidos Determinar os conjugados dos seguintes

complexos: a) z1 = 3 + 2i d) z4 = -5 - 2i b) z2 = - 2 + 5i e) z5 = 7i c) z3 = 4 – i f) z6 =3 Resolução: Aplicando a definição de conjugado temos:

a) z1 = 3 + 2i ⇒ z 1 = 3 - 2i

b) z2 = - 2 + 5i ⇒ z 2 = -2 - 5i

c) z3 = 4 - i ⇒ z 3 = 4 + i

d) z4 = -5 - 2i ⇒ z 4 = -5 + 2i

e) z5 = 7i ⇒ z 5 = -7i

f) z6 = 3 = 3 + 0i ⇒ z 6 = 3 - 0i = 3

Observação: O conjugado de um número real, como no item f, é sempre o próprio número.

Efetuar o quociente i35

i27

+

Resolução: Multiplicando os dois termos da fração pelo

conjugado do denominador, temos:

=

+++=

+

+⋅

+=

+

222

2

i35

i6i10i2135

3i5

3i5

i35

i27

i35

i27

i34

31

34

29

34

i3129

925

6i3135+=

+=

+

−+

Achar o inverso do complexo z = 4 + 5i.

Resolução:

O inverso do complexo z será o complexo z

1 , ou

seja:

i41

5

41

4

41

i54

2516

i54

i54

i54

5i-4

5i-4

i54

1

z

1222

−=−

=

+

−=

−=⋅

+

=

Resolver, em C, a equação:

(2 + 3i)z + (7 - 2i) = (4 + 5i) Resolução: isolando a variável z, temos:

(2 + 3i)z = (4 +5i) – (7 -2i) ⇔

(2 + 3i)z = (4 – 7 ) + ( 5 + 2)i ⇔

(2 + 3i)z = -3 + 7i ⇔ Z= =⋅

+

+−

3i-2

3i-2

i32

i73

222

2

i 32

i 21i 14i 96

−++−= =

+

++−

94

21i236

i13

23

13

15

13

i2315+=

+ ou seja:

+= i13

23

13

15 S

Exercícios propostos Determinar os conjugados dos seguintes

complexos: a) z1 = 6 + i e) z5 = -2i b) z2 = -4 + 2i f) z6 = 4 c) z3 = 7 - 3i g) z7 = -3 d) z4 = -9 - 4i h) z8 = 0

Efetuar o quociente i3

i52

+

Achar o inverso do complexo z = 3 - 2i.

Achar o inverso do complexo z = 1 + i .

Achar o inverso do complexo z = i.

Resolver, em C, a equação:

(4 - i) z – (2 + 3i ) = (8 - 5i).

Respostas:

a) z 1 = 6 – i b) z 2 = -4 –2i c) z 3 =7 + 3i

d) z 4=-9+4i e) z 5 =2i f) z 6 = 4

g) z 7 = -3 h) z 8 = 0

i10

17

10

1+

i13

2

13

3+

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 129

i2

1

2

1−

– i

S =

+ i17

2

17

42

TRIGONOMETRIA

O papel da Trigonometria

A palavra Trigonometria é formada por três radicais gre-gos: tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu significado mais amplo: Medida dos Triângulos, assim atra-vés do estudo da Trigonometria podemos calcular as medi-das dos elementos do triângulo (lados e ângulos).

Com o uso de triângulos semelhantes podemos calcular distâncias inacessíveis, como a altura de uma torre, a altura de uma pirâmide, distância entre duas ilhas, o raio da terra, largura de um rio, entre outras.

A Trigonometria é um instrumento potente de cálculo, que além de seu uso na Matemática, também é usado no estudo de fenômenos físicos, Eletricidade, Mecânica, Música, Topo-grafia, Engenharia entre outros.

PONTO MÓVEL SOBRE UMA CURVA

Consideremos uma curva no plano cartesiano. Se um ponto P está localizado sobre esta curva, simplesmente di-zemos P pertence à curva e que P é um ponto fixo na mes-ma. Se assumirmos que este ponto possa ser deslocado sobre a curva, este ponto receberá o nome de ponto móvel.

Um ponto móvel localiza-do sobre uma circunferência, partindo de um ponto A pode percorrer esta circunferência em dois sentidos opostos. Por convenção, o sentido anti-horário (contrário aos pontei-ros de um relógio) é adotado como sentido positivo.

Arcos da circunferência

Se um ponto móvel em uma circunferência partir de A e parar em M, ele descreve um arco AM. O ponto A é a origem do arco e M é a extremidade do arco.

Quando escolhemos um dos sentidos de percurso, o arco é denominado arco orientado e simplesmente pode ser deno-tado por AB se o sentido de percurso for de A para B e BA quando o sentido de percurso for de B para A.

Quando não consideramos a orientação dos arcos forma-dos por dois pontos A e B sobre uma circunferência, temos dois arcos não orientados sendo A e B as suas extremidades.

Medida de um arco

A medida de um arco de circunferência é feita por compa-ração com um outro arco da mesma circunferência tomado como a unidade de arco. Se u for um arco de comprimento unitário (igual a 1), a medida do arco AB, é o número de ve-zes que o arco u cabe no arco AB.

Na figura em anexo, a medida do arco AB é 5 vezes a medida do arco u. Denotando a medida do arco AB por m(AB) e a medida do arco u por m(u), temos m(AB)=5 m(u).

A medida de um arco de circunferência é a mes-ma em qualquer um dos sentidos. A medida algébri-ca de um arco AB desta circunferência, é o compri-mento deste arco, associa-do a um sinal positivo se o sentido de A para B for anti-horário, e negativo se o sentido for horário.

O número pi

Para toda circunferência, a razão entre o perímetro e o di-âmetro é constante. Esta constante é denotada pela letra

grega π, que é um número irracional, isto é, não pode ser expresso como a divisão de dois números inteiros. Uma a-

proximação para o número πé dada por:

π = 3,1415926535897932384626433832795...

Unidades de medida de arcos

A unidade de medida de arco do Sistema Internacional (SI) é o radiano, mas existem outras medidas utilizadas pelos técnicos que são o grau e o grado. Este último não é muito comum.

Radiano: Medida de um arco que tem o mesmo compri-mento que o raio da circunferência na qual estamos medindo o arco. Assim o arco tomado como unidade tem comprimento igual ao comprimento do raio ou 1 radiano, que denotaremos por 1 rad.

Grau: Medida de um arco que corresponde a 1/360 do ar-co completo da circunferência na qual estamos medindo o arco.

Grado: É a medida de um arco igual a 1/400 do arco completo da circunferência na qual estamos medindo o arco.

Exemplo: Para determinar a medida em radianos de um arco de comprimento igual a 12 cm, em uma circunferência de raio medindo 8 cm, fazemos,

m(AB)= comprimento do arco(AB)

comprimento do raio

= 12

8

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 130

Portanto m(AB)=1,5 radianos

Arcos de uma volta

Se AB é o arco correspondente à volta completa de uma

circunferência, a medida do arco é igual a C=2πr, então:

m(AB)= comprimento do arco(AB)

comprimento do raio

= 2πr

r

= 2π

Assim a medida em radianos de um arco de uma volta é

2π rad, isto é,

2π rad=360 graus

Podemos estabelecer os resultados seguintes

Desenho

Grau 90 180 270 360

Grado 100 200 300 400

Radiano π/2 π 3π/2 2π

0 graus = 0 grado = 0 radianos

MUDANÇA DE UNIDADES

Consideremos um arco AB de medida R em radianos, esta medida corresponde a G graus. A relação entre estas medi-das é obtida pela seguinte proporção,

2 πrad …………… 360 graus R rad …………… G graus

Assim, temos a igualdade R/2π=G/360, ou ainda,

R

= G

180

Exemplos

Para determinar a medida em radianos de um arco de medi-da 60 graus, fazemos

R

π

= 60

180

Assim R=π/3 ou 60 graus=π/3 rad

Para determinar a medida em graus de um arco de medida 1 radiano, fazemos:

1

π

= G

180

Asim 1 rad=180/π graus.

TRIGONOMETRIA: EXERCÍCIOS SOBRE ELEMENTOS GERAIS

Um arco AB de uma circunferência tem comprimento L. Se o raio da circunferência mede 4 cm, qual a medida em ra-dianos do arco AB, se:

(a) L=6cm (b) L=16cm (c) L=22cm (d) L=30cm

Resposta:

A medida em radianos de um arco AB é dada por

m(AB)= comprimento do arco(AB)

comprimento do raio

(a) m(AB) = ( 6cm)/( 4cm) = 1,5 rad

(b) m(AB) = (16cm)/(4cm) = 4 rad

(c) m(AB) = (22cm)/(4cm) = 5,5 rad

(d) m(AB) = (28cm)/(4cm) = 7 rad

Em uma circunferência de raio R, calcule a medida de um arco em radianos, que tem o triplo do comprimento do raio.

Resposta:

m(AB)= comprimento do arco(AB)

comprimento do raio

Assim, como o comprimento do arco é o triplo do com-primento do raio

m(AB) = 3R/R = 3rad

Um atleta percorre 1/3 de uma pista circular, correndo sobre uma única raia. Qual é a medida do arco percorrido em graus? E em radianos?

Resposta:

Uma volta inteira na pista equivale a 360 graus, assim 1/3 de 360 graus é 120 graus.

Uma volta inteira na pista equivale a 2π radianos, então o

atleta percorreu (2/3) π.

Em uma pista de atletismo circular com quatro raias, a medi-da do raio da circunferência até o meio da primeira raia (onde o atleta corre) é 100 metros e a distância entre ca-da raia é de 2 metros. Se todos os atletas corressem até completar uma volta inteira, quantos metros cada um dos atletas correria?

Resposta:

Para simplificar os resultados supomos pi=3,1415 e e-numeramos as raias de dentro para fora como C1, C2, C3, C4 e C5.

A primeira raia C1 tem raio de medida 10 m, então:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 131

m(C1)=2π100=200π=200 x 3,1415=628,3 metros

A raia C2 tem raio de medida 12 m, então:

m(C2)=2π102=204π=204 x 3,1415=640,87 metros

A raia C3 tem raio de medida 14 m, então:

m(C3)=2π104=208π=208 x 3,1415=653,43 metros

A raia C4 tem raio de medida 16 m, então:

m(C4)=2π106=212π=212 x 3,1415=665,99 metros

Qual é a medida (em graus) de três ângulos, sendo que a soma das medidas do primeiro com o segundo é 14 graus, a do segundo com o terceiro é 12 graus e a soma das medidas do primeiro com o terceiro é 8 graus.

Resposta:

Sejam a, b e c os três ângulos, assim

m(a)+m(b)=14 graus

m(b)+m(c)=12 graus

m(a)+m(c)= 8 graus

resolvendo o sistema de equações, obtemos:

m(a)=5 graus m(b)=9 graus m(c)=3 graus

Qual é a medida do ângulo que o ponteiro das horas de um relógio descreve em um minuto? Calcule o ângulo em graus e em radianos.

Resposta:

O ponteiro das horas percorre em cada hora um ângulo de 30 graus, que corresponde a 360/12 graus. Como 1 hora possui 60 minutos, então o ângulo percorido é igual a a=0,5 graus, que é obtido pela regra de três:

60 min ………………… 30 graus

1 min ………………… a graus

Convertemos agora a medida do ângulo para radianos,

para obter a=π/360 rad, através da regra de três:

180graus ………………… πrad

0,5 graus ………………… a rad

Os dois ponteiros de um relógio se sobrepoem à 0 horas. Em que momento os dois ponteiros coincidem pela primeira vez novamente?

Resposta:

O ponteiro dos minutos percorre 360° enquanto o pontei-ro das horas percorre 360°/12=30º. Até 1:00h os pontei-ros não se encontraram, o que ocorrerá entre 1:00h e 2:00h.

Consideraremos a situação original à 1:00h, deste instan-te até o momento do encontro o ponteiro dos minutos des-locou aº e o ponteiro das horas deslocou (a-30)º, como está na figura, assim:

Ponteiro dos minutos ponteiro das horas

360º 30º

aº (a-30)º

Pela tabela, tem-se que: 360(a-30)=30.a, de onde segue que 330a=10800e assim podemos concluir que a=32,7272º

O ponteiro dos minutos deslocou 32,7272º após 1:00h, mas ainda precisamos verificar quantos minutos corres-ponde este ângulo.

5 min ………………… 30 graus

x min …………… 32,7272 graus

A regra de três fornece x=5,4545'=5'27,27''. Assim, os ponteiros coincidem novamente após às 12:00h à 1 ho-ra,5 minutos e 27,27 segundos

Calcular o menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio que marca 12h e 20minutos.

Resposta:

O ponteiro das horas percorre em cada hora um ângulo de 360/12 graus = 30 graus. Em vinte minutos ele percorre o ângulo a

60 min ……… 30 graus

20 min ……… a graus

A regra de três fornece a=10 graus, logo o ângulo forma-do entre os números 12 e 4 é de 120 graus, então o ân-gulo entre os ponteiros é 120-10=110 graus.

Em um polígono regular um ângulo externo mede pi/14 rad. Quantos lados tem esse polígono?

28 lados

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 132

Escreva o ângulo a=12°28' em radianos.

Resposta:

Usando o fato de que 1 grau possui 60 minutos, temos

1 grau …………… 60 minutos

x graus …………… 28 minutos

A regra de três garante que x=28/60=0,4666 grause des-se modo segue que 12° 28'=(12+28/60)°=12+0,4666=12,4666°

Representando por M a medida do ângulo em radianos, temos

180°……………π rad

12,4666°……………M rad

e da regra de três segue que:

M=12,4666. π/180=0,2211 rad

Escreva o ângulo a=36°12'58" em radianos.

Resposta:

Usando o fato de que 1 minuto possui 60 segundos, te-mos

1 min ……………60 segundos

x min ……………58 segundos

x=58/60=0,967 min, logo

36°12'58''=36°(12+0,967)'=36°12,967'

Como 1 grau corresponde a 60', então:

1 grau ……………60 minutos

x graus ……………12,967 minutos

x=12,967/60=0,2161° e

36°12'58''=(36+0,2161)°=36,2161°

A medida M do ângulo em radianos, é

M=36,2161°.π/180=0,6321 rad, que foi obtida como solu-ção da regra de três:

180° ……………π rad

36,2161° ……………M rad

Dados os ângulos x=0,47623rad e y=0.25412rad, escreva-os em graus, minutos e segundos.

Resposta:

(a)Considere a seguinte regra de três,

180°…………………π rad

x……………0,47623 rad

Assim: x=0,47623 . 180/π

=27,2911°=27°17,466'=27°17'27''

(b) Analogamente obtemos:

y=0.25412×180/π=14,56°=14°33,6'=14°33'36''

Em uma circunferência de raio r, calcular a medida do arco subtendido pelo ângulo A em cada caso:

a. A=0°17'48" r = 6,2935cm

b. A=121°6'18" r = 0,2163cm

Resposta:

(a) Primeiro convertemos o ângulo para radianos para obter:

a=0°17'48''=0°(17+48/60)'=(0+17,8)'=(0+17,8/60)°=0,2967°

Com a regra de três:

180°……………π rad

0,2967°………… a rad

obtemos a=0,2967. π/180=0,0051778 rad e como a me-dida do arco é dada pela medida do ângulo(rad) x medi-da do raio, temos que medida do ar-co=0,0051778×6,2935 = 0,03286cm

(b) Analogamente, a = 121° 6' 18'' =121,105°. Em radia-nos, a medida do ângulo se torna a=121,105

π/180=2,1137rad

Assim, a medida do arco=

2,1137×0,2163=0,4572cm

Em uma circunferência de centro O e raio r, calcule a medida do ângulo AÔB subtendido pelo arco AB nos seguintes casos.

a. AB = 0,16296 cm

r = 12,587cm.

b. AB = 1,3672cm

r = 1,2978cm.

Resposta:

(a) A medida do ângulo AÔB é dada pelo comprimento de AB dividido pelo comprimento do raio, assim m(AÔB)=0,16296/12,587=0,012947 rad = 0° 44' 30''

(b) Analogamente:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 133

m(AÔB)=1,3672/1,2978=1,0535rad=60,360°=60°21,6'=60°21'35''

Em uma circunferência, dado o comprimento do arco AB e o ângulo AÔB subtendido a este arco, calcule a medida do raio.

AÔB=0°44'30" AB=0,032592cm

AÔB=60°21'6" AB=0,4572cm

Resposta:

a. Primeiramente devemos exprimir o ângulo em radia-nos.

AÔB = 0° 44' 30''=0,7417° = 0,7417 x π/180 = 0,01294 rad

A medida do raio é dada pelo comprimento de AB dividi-do por m(AÔB), logo:

comprimento do raio = 0,032592/0,01294 = 2,518 cm

b. Analogamente,

AÔB=60°21'6''=60,3517°=60,3517× /180=1,0533rad

comprimento do raio =

0,4572/1,0533=0,4340cm

Círculo Trigonométrico

Considere uma circunferência de raio unitário com centro na origem de um sistema cartesiano ortogonal e o ponto A=(1,0). O ponto A será tomado como a origem dos arcos orientados nesta circunferência e o sentido positivo conside-rado será o anti-horário. A região contendo esta circunferên-cia e todos os seus pontos interiores, é denominada círculo trigonométrico

.

Nos livros de língua inglesa, a palavra círculo se refere à curva envolvente da região circular enquanto circunferência de círculo é a medida desta curva. No Brasil, a circunferência é a curva que envolve a região circular.

Os eixos OX e OY decompõem o círculo trigonométrico em quatro quadrantes que são enumerados como segue:

2º. quadrante abscissa: negativa ordenada: positiva 90º<ângulo<180º

1º. quadrante abscissa: positiva ordenada: positiva

0º<ângulo<90º

3º. quadrante abscissa: negativa ordenada: negati-

va 180º<ângulo<270º

4º. quadrante abscissa: positiva ordenada: negati-

va 270º<ângulo<360º

Os quadrantes são usados para localizar pontos e a ca-racterização de ângulos trigonométricos. Por convenção, os pontos situados sobre os eixos não pertencem a qualquer um dos quadrantes.

Arcos com mais de uma volta

Em Trigonometria, algumas vezes precisamos considerar arcos cujas medidas sejam maiores do que 360º. Por exem-plo, se um ponto móvel parte de um ponto A sobre uma cir-cunferência no sentido anti-horário e para em um ponto M, ele descreve um arco AM. A medida deste arco (em graus) poderá ser menor ou igual a 360º ou ser maior do que 360º. Se esta medida for menor ou igual a 360º, dizemos que este arco está em sua primeira determinação.

Acontece que o ponto móvel poderá percorrer a circunfe-rência uma ou mais vezes em um determinado sentido, antes de parar no ponto M, determinando arcos maiores do que 360º ou arcos com mais de uma volta. Existe uma infinidade de arcos mas com medidas diferentes, cuja origem é o ponto A e cuja extremidade é o ponto M.

Seja o arco AM cuja primeira determinação tenha medida igual a m. Um ponto móvel que parte de A e pare em M, pode ter várias medidas algébricas, dependendo do percurso.

Se o sentido for o anti-horário, o ponto M da circunferên-cia trigonométrica será extremidade de uma infinidade de arcos positivos de medidas

m, m+2π, m+4π, m+6π, ...

Se o sentido for o horário, o ponto M será extremidade de uma infinidade de arcos negativos de medidas algébricas

m-2π, m-4π, m-6π, ...

e temos assim uma coleção infinita de arcos com extremi-dade no ponto M.

Generalizando este conceito, se m é a medida da primeira determinação positiva do arco AM, podemos representar as medidas destes arcos por:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 134

µ(AM) = m + 2kπ

onde k é um número inteiro, isto é, k pertence ao conjunto Z={...,-2,-3,-1,0,1,2,3,...}.

Família de arcos: Uma família de arcos {AM} é o conjunto de todos os arcos com ponto inicial em A e extremidade em M.

Exemplo: Se um arco de circunferência tem origem em A e extremidade em M, com a primeira determinação positiva

medindo 2π/3, então os arcos desta família {AM}, medem:

Determinações positivas (sentido anti-horário)

k=0 µ(AM)=2π/3

k=1 µ(AM)=2π/3+2π=8π/3

k=2 µ(AM)=2π/3+4π=14π/3

k=3 µ(AM)=2π/3+6π=20π/3

... ...

k=n µ(AM)=2π/3+2nπ=(2+6n) π/3

Determinações negativas (sentido horário)

k=-1 µ(AM)=2π/3-2π=-4π/3

k=-2 µ(AM)=2π/3-4π=-6π/3

k=-3 µ(AM)=2π/3-6π=-16π/3

k=-4 µ(AM)=2π/3-8π=-22π/3

... ...

k=-n µ(AM)=2π/3-2nπ=(2-6n) π/3

Arcos côngruos e Ângulos

Arcos côngruos: Dois arcos são côngruos se a diferença

de suas medidas é um múltiplo de 2π.

Exemplo: Arcos de uma mesma família são côngruos.

Ângulos: As noções de orientação e medida algébrica de arcos podem ser estendidas para ângulos, uma vez que a cada arco AM da circunferência trigonométrica corresponde a um ângulo central determinado pelas semi-retas OA e OM.

Como no caso dos arcos, podemos considerar dois ângu-los orientados um positivo (sentido anti-horário) com medida algébrica a correspondente ao arco AM e outro negativo

(sentido horário) com medida b=a-2π correspondente ao arco AM.

Existem também ângulos com mais de uma volta e as mesmas noções apresentadas para arcos se aplicam para ângulos.

Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei-xo OX

Sejam os arcos AM e AM' na circunferência trigo-nométrica, com A=(1,0) e os pontos M e M' simétricos em relação ao eixo horizon-tal OX. Se a medida do arco AM é igual a m, então a medida do arco AM' é

dada por: µ(AM')=2π-m.

Os arcos da família {AM}, aqueles que têm origem em A e

extremidades em M, têm medidas iguais a 2kπ+m, onde k é um número inteiro e os arcos da família {AM'} têm medidas

iguais a 2kπ-m, onde k é um número inteiro.

Arcos de mesma origem, simétricos em relação ao ei-xo OY

Sejam os arcos AM e AM' na circunferência trigonomé-trica com A=(1,0) e os pontos M e M' simétricos em relação ao eixo vertical OY. Se a medida do arco AM for igual a m, então a medida do arco AM' será dada pela expressão

µ(AM')= π-m.

Os arcos da família {AM'}, isto é, aqueles com origem em

A e extremidade em M', medem 2kπ+π-m=(2k+1) π-m onde k é um número inteiro.

Arcos com a mesma origem e extremidades simétri-cas em relação à origem

Sejam os arcos AM e AM' na circunferência trigonométrica com A=(1,0) e os pontos M e M' simé-tricos em relação a origem (0,0).

Se a medida do arco AM é i-gual a m, então a medida do arco

AM' é dada por: µ(AM')= π+m. Arcos genéricos com origem em A e extremidade em M' medem:

µ(AM') = 2k π+ π+ m = (2k+1) π + m

Trigonometria: Exercícios sobre o círculo trigonomé-trico

Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-cos de mesma extremidade que o arco A de medida: A= 810 graus.

Resposta:

Para o arco de 810° devemos obter quantas voltas com-pletas este arco tem pois 810°>360°. Dividindo 810 por 360, obteremos:

810 360

90 2

Este resultado significa que precisaremos dar duas voltas completas e mais 90° para completarmos o arco de 810°. Assim a primeira determinação positiva será 90°.

Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-cos de mesma extremidade que o arco A de medida A=-2000 graus.

Resposta:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 135

Para o arco de medida -2000° devemos obter quantas voltas completas este arco tem pois 2000°>360°. Dividindo 2000° por 360° teremos.

2000 360

20 5

Como a orientação é negativa, o ponto móvel se desloca no sentido horário. O resultado da divisão significa que o ponto móvel percorre a circunferência 5 vezes mais um arco de 20° no sentido horário, como pode ser observado na figura ao lado.

A 1a. determinação positiva é dada por 360°-20°=340°.

Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-

cos de mesma extremidade que o arco de medida 38π/3

Respota:

Como 2π=6π/3=6.( π/3) e 38π/3=38.( π/3), então dividindo 38 por 6, obtemos 6 voltas inteiras mais o resto que é 2

Multiplicando o resto 2 por π/3, dá a medida do ângulo

procurado A=2π/3

Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-cos de mesma extremidade que o arco de medida:

(a) A=1620° (b) A=-37π/3 (c)A=-600° (d) A=125π/11

Respota:

a) 180 graus

b) 5π/3rad

c) 336 graus

d) 14π/11rad

Unindo as extremidades dos arcos da forma (3n+2) π/6, para n=0,1,2,..., obtém-se qual dos polígonos regulares?

(a) Quadrado (b) Hexágono (c) Octógono

Respota:

O correto é o ítem a: Quadrado, pois tomando An como os arcos para n=0,1,2,..., teremos:

A0= 5π/6, A1= 8π/6, A2=11π/6, A3=14π/6,

A4=17π/6=5π/6+2π.

Isto quer dizer que para n=4 temos a segunda determina-

ção do arco 5π/6 e para n>4 os arcos coincidem com os ar-cos determinados anteriomente.

Além disso, estes 4 pontos dividem a circunferência em 4 partes iguais pois eles estão

3π/6=π/2 (rad) distantes um do outro.

Assim as extremidades dos arcos determinam um quadrado.

Verifique se os arcos de medidas 7π/3 e 19π/3 são arcos côngruos?

Respota:

Como a diferença entre as medidas de dois arcos dados é:

d=19π/3-7π/3=4π

que é um múltiplo de 2π, então os arcos são côngruos.

Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos

de medidas x=2kπ/3, onde k é um número inteiro.

Respota:

Para para cada k: x0, x1, x2, ... são as medidas dos arcos, logo:

x0 = 0

x1 =2π/3

x2 =4π/3

x3 =6π/3=2π

Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos

de medidas x=π/4+2kπ/3, onde k é um número inteiro.

Respota:

Para para cada k: x0, x1, x2, ... são as medidas dos arcos, logo:

x0=π/4

x1=π/4+2π/3=11π/12

x3=π/4+4π/3=19π/12

x4=π/4+6π/3=π/4+2π

Seno e cosseno

Dada uma circunferência trigonométrica contendo o ponto A=(1,0) e um número real x, existe sempre um arco orientado AM sobre esta circunferência, cuja medida algébrica corres-ponde a x radianos.

Seno: No plano cartesiano, consideremos uma circunfe-rência trigonométrica, de centro em (0,0) e raio unitário. Seja M=(x',y') um ponto desta circunferência, localizado no primei-ro quadrante, este ponto determina um arco AM que corres-

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 136

ponde ao ângulo central a. A projeção ortogonal do ponto M sobre o eixo OX determina um ponto C=(x',0) e a projeção ortogonal do ponto M sobre o eixo OY determina outro ponto B=(0,y').

A medida do segmento OB coincide com a ordena-da y' do ponto M e é defini-da como o seno do arco AM que corresponde ao ângulo a, denotado por sen(AM) ou sen(a).

Como temos várias determinações para o mesmo ângulo, escreveremos

sen(AM)=sen(a)=sen(a+2kπ)=y'

Para simplificar os enunciados e definições seguintes, es-creveremos sen(x) para denotar o seno do arco de medida x radianos.

Cosseno: O cosseno do arco AM correspondente ao ângulo a, denotado por cos(AM) ou cos(a), é a medida do segmento 0C, que coincide com a abscis-sa x' do ponto M.

Como antes, existem várias determinações para este ân-gulo, razão pela qual, escrevemos

cos(AM) = cos(a) = cos(a+2kπ) = x'

Tangente

Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta que passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência inter-secta a reta tangente t no ponto T=(1,t').

A ordenada deste ponto T, é definida como a tan-gente do arco AM corres-pondente ao ângulo a.

Assim a tangente do ângulo a é dada pelas suas várias determinações:

Po- demos escrever M=(cos(a),sen(a)) e T=(1,tan(a)), para cada ângulo a do primeiro quadrante. O seno, o cosseno e a tangente de ângulos do primeiro quadrante são todos positivos.

Um caso particular importante é quando o ponto M está sobre o eixo horizontal OX. Neste caso:

cos(0)=1, sen(0)=0 e tan(0)=0

Ampliaremos estas noções para ângulos nos outros qua-drantes

Ângulos no segundo quadrante

Se na circunferência trigonométrica, tomamos o ponto M no segundo quadrante, então o ângulo a entre o eixo OX e o

segmento OM pertence ao intervalo π/2<a<π. Do mesmo modo que no primeiro quadrante, o cosseno está relacionado com a abscissa do ponto M e o seno com a ordenada deste ponto. Como o ponto M=(x,y) possui abscissa negativa e ordenada positiva, o sinal do seno do ângulo a no segundo quadrante é positivo, o cosseno do ângulo a é negativo e a tangente do ângulo a é negativa.

Outro caso particular importante é quando o ponto M está sobre o eixo vertical OY e neste caso:

cos(π/2)=0 e sen(π/2)=1

A tangente não está definida, pois a reta OM não intercep-ta a reta t, pois elas são paralelas.

Ângulos no terceiro quadrante

O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro quadrante, o

que significa que o ângulo pertence ao intervalo: π<a<3π/2. Este ponto M=(x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do primeiro quadrante, em relação à origem do sistema, indicando que tanto a sua abscissa como a sua ordenada são negativos. O seno e o cosseno de um ângulo no terceiro quadrante são negativos e a tangente é positiva.

Em particular, se a=π radianos, temos que

cos(π)=-1, sen(π)=0 e tan(π)=0

Ângulos no quarto quadrante

O ponto M está no quar-

to quadrante, 3π/2<a< 2π. O seno de ângulos no quar-to quadrante é negativo, o cosseno é positivo e a tangente é negativa.

Quando o ângulo mede 3π/2, a tangente não está definida pois a reta OP não intercepta a reta t, estas são paralelas.

Quando a=3π/2, temos:

tan(AM) = tan(a) = tan(a+kπ) = µ(AT) = t'

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 137

cos(3π/2)=0, sin(3π/2)=-1

Simetria em relação ao eixo OX

Em uma circunferência trigonométrica, se M é um ponto no primeiro quadran-te e M' o simétrico de M em relação ao eixo OX, estes pontos M e M' possuem a mesma abscissa e as or-denadas possuem sinais opostos.

Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao arco AM', obtemos:

sen(a) = -sen(b)

cos(a) = cos(b)

tan(a) = -tan(b)

Simetria em relação ao eixo OU

Seja M um ponto da cir-cunferência trigonométrica localizado no primeiro qua-drante, e seja M' simétrico a M em relação ao eixo OY, estes pontos M e M' possuem a mesma ordenada e as abscis-sa são simétricas.

Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao arco AM'. Desse modo:

sen(a) = sen(b)

cos(a) = -cos(b)

tan(a) = -tan(b)

Simetria em relação à origem

Seja M um ponto da cir-cunferência trigonométrica localizado no primeiro qua-drante, e seja M' simétrico de M em relação a origem, estes pontos M e M' possu-em ordenadas e abscissas simétricas.

Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao arco AM'. Desse modo:

sen(a) = -sen(b)

cos(a) = -cos(b)

tan(a) = tan(b)

Senos e cossenos de alguns ângulos notáveis

Uma maneira de obter o valor do seno e cosseno de al-guns ângulos que aparecem com muita frequência em exer-cícios e aplicações, sem necessidade de memorização, é através de simples observação no círculo trigonométrico.

Primeira relação fundamental

Uma identidade fundamental na trigonometria, que realiza um papel muito importante em todas as áreas da Matemática e também das aplicações é:

sin²(a) + cos²(a) = 1

que é verdadeira para todo ângulo a.

Necessitaremos do conceito de distância entre dois pon-tos no plano cartesiano, que nada mais é do que a relação de Pitágoras. Sejam dois pontos, A=(x',y') e B=(x",y").

Definimos a distância entre A e B, denotando-a por d(A,B), como:

D(A, B) = ( ) ( )2"2" y'yx'x −+−

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 138

Se M é um ponto da circunferência trigonomé-trica, cujas coordenadas são indicadas por (cos(a),sen(a)) e a distân-cia deste ponto até a origem (0,0) é igual a 1. Utilizando a fórmula da distância, aplicada a estes pontos, d(M,0) = [(cos(a)-0)²+(sen(a)-0)²]

1/2, de

onde segue que

1=cos²(a)+sin²(a).

Segunda relação fundamental

Outra relação fundamental na trigonometria, muitas vezes tomada como a definição da função tangente, é dada por:

tan(a) = sen(a)

cos(a)

Deve ficar claro, que este quociente somente fará sentido quando o denominador não se anular.

Se a=0, a=π ou a=2π, temos que sen(a)=0, implicando

que tan(a)=0, mas se a=π/2 ou a=3π/2, segue que cos(a)=0 e a divisão acima não tem sentido, assim a relação tan(a)=sen(a)/cos(a) não é verdadeira para estes últimos valores de a.

Para a ≠ 0, a ≠ π, a ≠ 2π, a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2, considere no-vamente a circunferência trigonométrica na figura seguinte.

Os triângulos OMN e OTA são semelhantes, logo:

AT

MN

= OA

ON

Como AT=|tan(a)|, MN=|sen(a)|, OA=1 e ON=|cos(a)|, pa-

ra todo ângulo a, 0<a<2π com a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2 temos

tan(a) = sen(a)

cos(a)

Forma polar dos números complexos

Um número complexo não nulo z=x+yi, pode ser repre-sentado pela sua forma polar:

z = r [cos(c) + i sen(c)]

onde r=|z|=R[x²+y²], i²=-1 e c é o argumento (ângulo for-mado entre o segmento Oz e o eixo OX) do número comple-xo z.

A multiplicação de dois números complexos na forma po-lar:

A = |A| [cos(a)+isen(a)]

B = |B| [cos(b)+isen(b)]

é dada pela Fórmula de De Moivre:

AB = |A||B| [cos(a+b)+isen(a+b)]

Isto é, para multiplicar dois números complexos em suas formas trigonométricas, devemos multiplicar os seus módulos e somar os seus argumentos.

Se os números complexos A e B são unitários então |A|=1 e |B|=1, e nesse caso

A = cos(a) + i sen(a) B = cos(b) + i sen(b)

Multiplicando A e B, obtemos

AB = cos(a+b) + i sen(a+b)

Existe uma importantíssima relação matemática, atribuída a Euler (lê-se "óiler"), garantindo que para todo número com-plexo z e também para todo número real z:

eiz = cos(z) + i sen(z)

Tal relação, normalmente é demonstrada em um curso de Cálculo Diferencial, e, ela permite uma outra forma para re-presentar números complexos unitários A e B, como:

A = eia

= cos(a) + i sen(a)

B = eib

= cos(b) + i sen(b)

onde a é o argumento de A e b é o argumento de B. As-sim,

ei(a+b)

= cos(a+b)+isen(a+b)

Por outro lado

ei(a+b)

= eia . e

ib = [cos(a)+isen(a)] [cos(b)+isen(b)]

e desse modo

ei(a+b)

= cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

+ i [cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)]

Para que dois números complexos sejam iguais, suas par-tes reais e imaginárias devem ser iguais, logo

cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 139

sen(a+b) = cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)

Para a diferença de arcos, substituímos b por -b nas fór-mulas da soma

cos(a+(-b)) = cos(a)cos(-b) - sen(a)sen(-b)

sen(a+(-b)) = cos(a)sen(-b) + cos(-b)sen(a)

para obter

cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)

sen(a-b) = cos(b)sen(a) - cos(a)sen(b)

Seno, cosseno e tangente da soma e da diferença

Na circunferência trigonométrica, sejam os ângulos a e b

com 0a2π e 0b2π, a>b, então;

sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)

cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos:

tan(a+b)= sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)

cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)

Dividindo todos os quatro termos da fração por cos(a)cos(b), segue a fórmula:

tan(a+b)= tan(a)+tan(b)

1-tan(a)tan(b)

Como

sen(a-b) = sen(a)cos(b) - cos(a)sen(b)

cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)

podemos dividir a expressão de cima pela de baixo, para obter:

tan(a-b)= tan(a)-tan(b)

1+tan(a)tan(b)

Trigonometria: Exercícios sobre seno, cosseno e tan-gente

Determine o valor de sen(4290°).

Solução:

Dividindo 4290 por 360, obtemos:

4290 360

690 330

11

Assim, 4290=11.360+330, isto é, os arcos de medidas 4290° e 330° são côngruos. Então: sen(4290°)=sen(330°)=-1/2.

Determine os valores de cos(3555°) e de sen(3555°).

Solução:

Dividindo 3555 por 360, obtemos

3555 360

315 9

Assim, 3555=9.360+315 e isto quer dizer que os arcos de medidas 3555° e 315° são côngruos, logo:

cos(3555°)=cos(315°)= 2 /2

sen(3555°)=sen(315°)=- 2 /2

Determine o valor de sen(-17π/6).

Solução:

Como

sen(-17π/6)=sen(-17π/6+4π)=sen(7π/6)

Então

sen(-17π/6)=-1/2

Determine o valor de cos(9π/4).

Solução:

Como

cos(9π/4)=cos(9π/4-2π)=cos(π/4)

Então

cos(9π/4)= 2 /2

Determine o valor de tan(510°).

Solução:

Como

tan(510°)=tan(510°-360°)=tan(150°)

Então

tan(510°) = - 3 /3

Determine o valor de tan(-35π/4).

Solução:

Como

tan(-35π/4)=tan(-35π/4+5.2π)=tan(5π/4)

Portanto

tan(-35π/4)=1

Se x está no segundo quadrante e cos(x)=-12/13, qual é o valor de sen(x)?

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 140

Solução:

Como sen²(x)+cos²(x)=1, então:

sen²(x)+(-12/13)²=1

sen²(x)=1-(144/169)

sen²(x)=25/169

Como o ângulo x pertence ao segundo quadrante, o sen(x) deve ser positivo, logo:

sen(x)=5/13

Quais são os valores de y que satisfazem a ambas as igual-dades:

sen(x)=(y+2)/y e cos(x)=(y+1)/y

Solução:

Como sen²(x)+cos²(x)=1, segue que:

[(y+2)/y]²+[(y+1)/y]²=1

(y²+4y+4)/y²+(y²+2y+1)/y²=1

y²+6y+5=0

y=3 e y=-1

Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade cos(x)=2m-1?

Solução:

Para que a igualdade cos(x)=2m-1 seja satisfeita, deve-mos ter

-1 < 2m-1 < 1

0 < 2m < 2

0 < m < 1

Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade sen(x)=2m-5?

Solução:

Para que a igualdade sen(x)=2m-5 seja satisfeita, deve-mos ter

-1 < 2m-5 < 1

4 < 2m < 6

2 < m < 3

Mostre que a função definida por f(x)=cos(x) é par, isto é, cos(-a)=cos(a), para qualquer a real.

Solução:

cos(-a) = cos(2π-a)

= cos(2π).cos(a) + sen(2π).sen(a)

= 1.cos(a) + 0.sen(a)

= cos(a)

Mostre que a função definida por f(x)=sen(x) é ímpar, isto é, sen(-a)=-sen(a), para qualquer a real.

Solução:

sen(-a) = sen(2π-a)

= sen(2π).cos(a) - cos(2π).sen(a)

= 0 . cos(a) - 1 . sen(a)

= -sen(a)

Mostre que a função definida por f(x)=tan(x) é ímpar, isto é,

tan(-a)=-tan(a), para qualquer a real, tal que cos(a) 0.

Solução:

tan(-a)=sen(-a)/cos(-a)=-sen(a)/cos(a)=-tan(a)

Se x está no terceiro quadrante e tan(x)=3/4, calcular o valor de cos(x).

Solução:

Se tan(x)=3/4, então sen(x)/cos(x)=3/4, logo:

sen(x)=(3/4)cos(x)

Substituindo este último resultado na relação fundamental da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obtemos:

(9/16)cos²(x)+cos²(x)=1

Como x pertence ao terceiro quadrante, cos(x) é negativo e resolvendo esta equação do segundo grau, segue que:

cos(x)=-4/5.

Se x pertence ao segundo quadrante e sen(x)=1/ 26 , calcu-

lar o valor de tan(x).

Solução:

Seja sen(x)=1/ 26 . Substituindo este dado na relação

fundamental da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obte-mos:

(1/ 26 )²+cos²(x)=1

Como x pertence ao segundo quadrante, cos(x) é negati-vo e resolvendo a equação do segundo grau, segue que:

cos(x)=-5/ 26

tan(x)=(1/ 26 )/(-5/ 26 )=-1/5

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 141

Cotangente

Seja a reta s tangente à circunferência trigonométri-ca no ponto B=(0,1). Esta reta é perpendicular ao eixo OY. A reta que passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência intersecta a reta tangente s no ponto S=(s',1).

A abscissa s' deste ponto, é definida como a cotangente do arco AM correspondente ao ângulo a.

Assim a cotangente do ângulo a é dada pelas suas várias determinações

cot(AM) = cot(a) = cot(a+2kπ) = µ(BS) = s'

Os triângulos OBS e ONM são semelhantes, logo:

BS

OB

= ON

MN

Como a circunferência é unitária |OB|=1

cot(a)= cos(a)

sen(a)

que é equivalente a

cot(a)= 1

tan(a)

A cotangente de ângulos do primeiro quadrante é positiva.

Quando a=0, a cotangente não existe, pois as retas s e OM são paralelas.

Ângulos no segundo quadrante

Se o ponto M está no segundo quadrante, de modo que o ângulo perten-

ce ao intervalo π/2<a<π, então a cotangente de a é

negativa. Quando a=π/2,

tem-se que cot(π/2)=0.

Ângulos no terceiro quadrante

Se o ponto M está no terceiro quadrante, o ângu-lo está no intervalo

π<a<3π/2 e nesse caso, a cotangente é positiva.

Quando a=π, a cotangente não existe, as retas que passam por OM e BS são paralelas.

Ângulos no quarto quadrante

Se o ponto M está no quarto quadrante, o ângulo a pertence ao

intervalo 3π/2<a<2π, assim a cotangente de a é negativa. Se

a=3π/2, cot(3π/2)=0.

Secante e cossecante

Seja a reta r tangente à circunferência trigonométri-ca no ponto M=(x',y'). Esta reta é perpendicular à reta que contém o segmento OM. A interseção da reta r com o eixo OX determina o ponto V=(v,0). A abscissa do ponto V, é definida co-mo a secante do arco AM correspondente ao ângulo a.

Assim a secante do ângulo a é dada pelas suas várias de-terminações:

sec(AM) = sec(a) = sec(a+2kπ) = µ(OV) = v

A interseção da reta r com o eixo OY é o ponto U=(0,u). A ordenada do ponto U, é definida como a cossecante do arco AM correspondente ao ângulo a. Então a cossecante do ângulo a é dada pelas suas várias determinações

csc(AM) = csc(a) = csc(a+2kπ) = µ(OU) = u

Os triângulos OMV e Ox'M são semelhantes, deste modo,

OV

OM

= OM

Ox'

que pode ser escrito como

sec(a)= 1

cos(a)

se cos(a) é diferente de zero.

Os triângulos OMU e Ox'M são semelhantes, logo:

OU

OM

= OM

x'M

que pode ser escrito como

csc(a)= 1

sen(a)

desde que sen(a) seja diferente de zero.

Algumas propriedades da secante e da cossecante

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 142

Observando as representações geométricas da secante e da cossecante, podemos constatar as seguintes proprieda-des.

Como os pontos U e V sempre estão no exterior da circunfe-rência trigonométrica, as suas distâncias até o centro da circunferência é sempre maior ou igual à medida do raio unitário. Daí segue que:

sec(a)<-1 ou sec(a)>1

csc(a)<-1 ou csc(a)>1

O sinal da secante varia nos quadrantes como o sinal do cosseno, positivo no 1o. e no 4o. quadrantes e negativo no 2o. e no 3o. quadrantes.

O sinal da cossecante varia nos quadrantes como o sinal do seno, positivo no 1o. e no 2o. quadrantes e negativo no 3o. e no 4o. quadrantes.

Não existe a secante de ângulos da forma a=π/2+kπ, onde k é um número inteiro, pois nesses ângulos o cosseno é ze-ro.

Não existe a cossecante de ângulos da forma a=kπ, onde k é um número inteiro, pois são ângulos cujo seno é zero.

Relações trigonométricas com secante e cossecante

Valem as seguintes relações trigonométricas

sec²(a) = 1 + tan²(a)

csc²(a) = 1 + cot²(a)

Estas fórmulas são justificadas como segue

1+tan²(a)=1+ sen²(a)

cos²(a)

= 1

cos²(a)

=sec²(a)

1+cot²(a)=1+ cos²(a)

sen²(a)

= 1

sen²(a)

=csc²(a)

Trigonometria: Exercícios sobre cotangente, secante e cossecante

Calcular:

(a) sec(405°) (b) csc(-150°) (c) cot(19π/3)

Solução:

a) sec(405°)=

sec(405°-360°)=

sec(45°)=2/ 2 = 2

b) csc(-150°)=

csc(-150°+360°)=

1/sen(210°)=1/-sen(30°)=-2

c) cot(19π/3)=cot(π/3)=

cos(π/3)/sen(π/3)=(1/2)/( 3 /2)=1/ 3

Mostre que:

sen²(x)+2 cos²(x)

sen(x)cos(x)

= tan(x)+2cot(x)

Solução:

sen²(x)+2cos²(x)

sen(x)cos(x)

= sen²(x)

sen(x)cos(x)

+ 2cos²(x)

sen(x)cos(x)

= sen(x)

cos(x)

+ 2cos(x)

sen(x)

= tan(x)+2cot(x)

Mostre que:

tan(x)+cot(x) = csc(x)

cos(x)

Solução:

tan(x)+cot(x) = sen(x)

+ cos(x)

cos(x) sen(x)

=

sen²(x)+cos²(x)

sen(x)cos(x)

= 1

sen(x)cos(x)

= csc(x)

cos(x)

Verifique que

sen4(x)-cos4(x) = sen²(x) - cos²(x)

Solução:

Sen4(x)-cos4(x) = [sen²(x)-cos²(x)].[sen²(x)+cos²(x)]

= [sen²(x)-cos²(x)].1

= sen²(x)-cos²(x)

Fazendo a substituição x=5 cos(t), com t no primeiro qua-drante, demonstre que

(25-x²)1/2 = 5 sen(t)

Solução:

[25-x²]1/2 = [25-(5cos(t))²]1/2

= [25-25cos²(t)]1/2

= [25(1-cos²(t))]1/2

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 143

= [25sen²(t)]1/2

= 5|sen(t)|

Como t é um ângulo do primeiro quadrante sen(t)>0 en-tão 5|sen(t)|=5sen(t).

Fazendo a substituição x=2 tan(t), com t no quarto qua-drante, demonstre que

1/(4+x²)1/2 = cos(t)/2

Solução:

[4+x²]1/2 = [4-(2tan t)²]1/2

= [4-4tan²(t)]1/2

= [4(1+tan²(t))]1/2

= [4sec²(t)]1/2

= 2|sec(t)|

Como t é um ângulo do quarto quadrante, então cos(t)>0, logo:

2|sec(t)|=2|1/cos(t)|=2/cos(t).

Assim:

1/(4+x²)1/2

=cos(t)/2

Fórmulas de arco duplo, arco triplo e arco metade

Conhecendo-se as relações trigonométricas de um arco de medida a, podemos obter estas relações trigonométriuca para arcos de medidas 2a, 3a e a/2, que são consequências imediatas das fórmulas de soma de arcos.

Fórmulas de arco duplo

Como:

sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)

cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

dividindo a primeira expressão pela segunda, obtemos:

tan(a+b) = sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)

cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)

Dividindo todos os 4 termos da fração por cos(a)cos(b), segue a fórmula:

tan(a+b) = tan(a)+tan(b)

1-tan(a)tan(b)

Tomando b=a, obtemos algumas fórmulas do arco duplo:

sen(2a)=

sen(a)cos(a)+cos(a)sen(a)=

2sen(a)cos(a) cos(2a)=

cos(a)cos(a)-sen(a)sen(a)=

cos²(a)-sin²(a)

de onde segue que

tan(2a)= tan(a)+tan(a)

1-tan(a)tan(a)

= 2tan(a)

1-tan²(a)

Substituindo sin²(a)=1-cos²(a) nas relações acima, obte-mos uma relação entre o cosseno do arco duplo com o cos-seno do arco:

cos(2a) = cos²(a) - sin²(a)

= cos²(a) - (1-cos²(a)

= 2 cos²(a) - 1

Substituindo cos²(a)=1-sin²(a) nas relações acima, obte-mos uma relação entre o seno do arco duplo com o seno do arco:

cos(2a) = cos²(a) - sin²(a)

= 1 - sin²(a) - sin²(a))

= 1 - 2sin²(a)

Fórmulas de arco triplo

Se b=2a em

sen(a+b)=sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b), então

sen(3a)= sen(a+2a)

= sen(a)cos(2a) + cos(a)sen(2a)

= sen(a)[1-2sin²(a)]+[2sen(a)cos(a)]cos(a)

= sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)cos²(a))

= sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)[1-sin²(a)]

= sen(a)-2sin³(a))+2sen(a)-2sin²(a))

= 3 sen(a) - 4 sin³(a)

Se b=2a em

cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b), então

cos(3a)= cos(a+2a)

= cos(a)cos(2a) - sen(a)sen(2a)

= cos(a)[2cos²(a)-1]-sen(a)[2sen(a)cos(a)]

= cos(a)[2cos²(a)-1]-2sen²(a)cos(a)

= cos(a)[2cos²(a)-1-2(1-cos²(a))]

= cos(a)[2cos²(a)-3+2cos²(a)]

= cos(a)[4cos²(a)-3]

= 4 cos³(a) - 3 cos(a)

As fórmulas do arco triplo são

sen(3a) = 3sen(a)-4sin³(a)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 144

cos(3a) = 4cos³(3a)-3cos(a)

Fórmulas de arco metade

Partindo das fórmulas do arco duplo

cos(2a) = 2cos²(a) – 1

cos(2a) = 1 - 2sin²(a)

e substituindo 2a=c, obtemos:

cos(c) = 2cos²(c/2) – 1

cos(c) = 1 - 2sin²(c/2)

Assim

sen²(c/2) = 1-cos(c)

2

cos²(c/2) = 1+cos(c)

2

Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos a tangente da metade do arco, dada por:

tan²(c/2)= 1-cos(c)

1+cos(c)

Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros, obte-mos uma fórmula que expressa a tangente da metade do arco em função do cosseno do arco.

Trigonometria: Exercícios sobre adição e subtra-ção de arcos

Se cos(a)=3/5 e sen(b)=1/3, com a pertencente ao 3o. qua-drante e b pertencente ao 2o. quadrante, calcular:

a) sen(a+b)

b) sen(a-b)

c) csc(a+b)

d) csc(a-b)

Solução:

Sabemos que

sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a) e que vale a relação fundamental cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real, assim:

sen²(a)=1-(3/5)²=4/5 e cos²(b)=1-(1/3)²=8/9

Com a notação R[x], para a raiz quadrada de x>0, segue:

sen(a)=-2/R[5] (a pertence ao 3º quadrante)

cos(b)=-2R[2]/3 (b pertence ao 2º quadrante)

Assim:

sen(a+b)=(-2/R[5])(-2R[2]/3)+(1/3)(3/5)= 4R[10]/15+1/5sen(a-b) =

(-2/R[5])(-2R[2]/3)-(1/3)(3/5)=

4R[10]/15-1/5 csc(a+b) =

1/sen(a+b) = 15/(4R[10]+3)csc(a-b) =

1/sen(a-b) = 15/(4R[10]-3)

Se sen(a)=2/3 e cos(b)=3/4, com a pertencente ao 2o. qua-drante e b pertencente ao 1o. quadrante, calcular:

a) sen(a+b)

b) sen(a-b)

c) cos(a+b)

d) cos(a-b)

Solução: Temos que

sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a),

que vale a relação fundamental

cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real e:

cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)

cos(a-b)=cos(a)cos(b)+sen(a)sen(b)

Calcularemos agora os valores de sen(b) e de cos(a).

sen²(b)=1-(2/3)²=5/9 e cos²(a)=1-(3/4)²=7/16

Usando a notação R[x] para a raiz quadrada de x>0, obte-remos:

sen(b)=R[5]/3 (a pertence ao 2º quadrante)

cos(a)=R[7]/4 (b pertence ao 1º quadrante)

Assim,

sen(a+b)=

(2/3)(3/4)+(R[5]/3)(R[7]/4)=

R[35]/12+1/2sen(a-b)=

(2/3)(3/4)-(R[5]/3)(R[7]/4)=

1/2-R[35]/12 cos(a+b)=

(R[7]/4)(3/4)-(2/3)(R[5]/3)=

3R[7]/16-2R[5]/9cos(a-b)=

(R[7]/4)(3/4)+(2/3)(R[5]/3)=

3R[7]/16+2R[5]/9

Dado o ângulo de medida a=π/12 radianos, determinar:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 145

sen(a) (b) cos(a) (c) tan(a)

Solução:

Como π/3 e π/4 são arcos notáveis, escreva π/12=π/3-π/4, basta utilizar as fórmulas do seno e do cosseno da dife-rença de dois ângulos:

sen(π/12)=

sen(π/3-π/4)=

sen(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)cos(π/3)=

cos(π/12)=cos(π/3-π/4)=

cos(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)sen(π/3)=...

tan(π/12)=sen(π/12)/cos(π/12)=...

Dado o ângulo de medida a=15 graus, determinar:

a) sen(a)

b) cos(a)

c) tan(a)

Solução: Como 45º e 30º são ângulos notáveis, escreva 15º=45º-30º e utilize as fórmulas:

sen(15°)=sen(45°-30°)=

sen(45°)cos(30°)-sen(30°)cos(45°)=

cos(15°)=cos(45°-30°)=

cos(45°)cos(30°)-sen(30°)sen(45°)=

tan(15°)=sen(15°)/cos(15°)=...

Fonte: http://pessoal.sercomtel.com.br

ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Estatística Descritiva é o nome dado ao conjunto de técnicas analíticas utilizado para resumir o conjunto de todos os dados coletados numa dada investigação a relativamente poucos números e gráficos. Ela envolve basicamente:

Distribuição de Freqüência: É o conjunto das freqüências relativas observadas para um dado fenômeno estudado, sendo a sua representação gráfica o Histograma (diagrama onde o eixo horizontal representa faixas de valores da variá-vel aleatória e o eixo vertical representa a freqüência relati-va). Por uma conseqüência da Lei dos Grandes Números, quanto maior o tamanho da amostra, mais a distribuição de freqüência tende para a distribuição de probabilidade.

Testes de Aderência: São procedimentos para a identificação de uma distribuição de probabilidade a partir de um conjunto de freqüências usando a Lei dos Grandes Números. Essenci-almente, calcula-se a chance da diferença entre uma distribu-ição de freqüência observada e aquela que seria de se espe-rar a partir de uma determinada distribuição de probabilidade

(geralmente a Curva Normal). Uma distribuição de freqüência pode ser tida como pertencente a um dado tipo de distribui-ção se o teste de aderência mostrar uma probabilidade de mais de 5% da diferença entre as duas ser devida ao acaso

Medidas da Tendência Central: São indicadores que permi-tem que se tenha uma primeira idéia, um resumo, de como se distribuem os dados de um experimento, informando o valor (ou faixa de valores) da variável aleatória que ocorre mais tipicamente. Ao todo, são os seguintes três parâmetros:

A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da-dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta-dos através de uma amostra.

Média: É a soma de todos os resultados dividida pelo número total de casos, podendo ser considerada como um resumo da distribuição como um todo.

Moda: É o evento ou categoria de eventos que ocorreu com maior freqüência, indicando o valor ou categoria mais prová-vel.

Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do qual me-tade dos casos se encontra acima dele e metade se encontra abaixo

Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um con-junto de dados em torno da média, ou seja, da maior ou me-nor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem se identificar até que ponto os resultados se concentram ou não ao redor da tendência central de um conjunto de observa-ções. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variância, o desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de variação, cada um expressando diferentes formas de se quantificar a tendência que os resultados de um experimento aleatório tem de se concentrarem ou não em determinados valores (quanto maior a dispersao, menor a concentração e vice-versa).

A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos da-dos relativos a cada uma das variáveis, dados esses levanta-dos através de uma amostra.

Fonte: http://www.vademecum.com.br/iatros/estdiscritiva.htm

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA A primeira tarefa do estatístico é a coleta de dados. Tor-

na-se então necessário um pequeno planejamento, no qual se irá decidir:

Quais são os dados a coletar?

A coleta de dados será feita utilizando toda a população

ou recorrendo a amostragem?

Onde serão coletados os dados? Que tipo de fonte será utilizada?

Como organizar os dados? Vejamos como essas questões são resolvidas numa situ-

ação prática: Exemplo 1: Um repórter do jornal A Voz da Terra foi des-

tacado para acompanhar a apuração de votos da eleição da diretoria do clube da cidade, à qual concorrem os candidatos A, B, C e D. O objetivo da pesquisa é a publicação da porcen-tagem de votos obtidos pelos candidatos.

O repórter já tem explícitas na proposta de trabalho que

recebeu algumas respostas para seu planejamento:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 146

os dados a coletar são os votos apurados;

a população envolvida é o conjunto de todos os eleitores (não será utilizada amostragem, pois os eleitores se-rão consultados, através da votação);

a coleta será direta, no local da apuração. Falta resolver o último item do planejamento: como orga-

nizar os dados? Os dados obtidos constituem os dados brutos. O repórter

poderá recorrer a uma organização numérica simples, regis-trada através de símbolos de fácil visualização:

Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizando-

os em ordem crescente (ou decrescente):

Candidatos Votos D B A C

9 11 14 16

Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação dos

dados. Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as in-

formações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o jornal não irá publicá-los dessa forma. Ë mais provável que seja publicada uma tabela, com o número de votos de cada can-didato e a respectiva porcentagem de votos:

Candidatos Numero de Votos

% de votos

D B A C

9 11 14 16

18 22 28 32

Total 50 100 Este é um exemplo de distribuição por freqüência. VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS No caso que estamos estudando, cada voto apurado pode

ser do candidato A, do B, do C ou do D. Como são cinqüenta os votantes, o número de votos de cada um pode assumir valores de 1 a 50. O número de votos varia. Ë uma variável.

O valor que representa um elemento qualquer de um con-

junto chama-se variável. No caso dos votos, a variável assume valores resultantes

de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse con-junto de valores, dois números consecutivos quaisquer, não é possível encontrar entre um e outro nenhum valor que a vari-ável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 não existe nenhum valor possível para a variável. Estamos, portanto, diante de uma variável discreta.

Uma tabela associa a cada observação do fenômeno es-

tudado o número de vezes que ele ocorre. Este número cha-ma-se freqüência.

Na tabela do exemplo dado, a freqüência de votos do

candidato A é 9, a do candidato B é 11, a do C é 14 e a do D é 16. Estas freqüências, representadas na segunda coluna, são as freqüências absolutas (F). Sua soma é igual a 50 que é o número total de observações. Na coluna “% de votos”, obtida a partir do cálculo de porcentagem de votos de cada candidato, estão representadas as freqüências relativas (Fr).

Candidato A 50

9 = 0,18 = 18%

Candidato B 50

11= 0,22 = 22%

Candidato C 50

14= 0,28 = 28%

Candidato D 50

16 = 0,32 = 32%

A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%) é

a relação entre a freqüência absoluta e o número total de observações. Sua soma é 1 ou 100%:

0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00 18% + 22% + 28% + 32% = 100%

Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variável e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências relati-vas.

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971 Faixa de renda Habitações

Até 1 salário mínimo De 1 a 3 salários mínimos De 4 a 8 salários mínimos Mais de 8 salários mínimos

224 740 363 860 155 700

47 500

Total 791 800 Fonte: Brasil em dados. Apud: COUTINHO, M. 1. C. e CU-NHA,

S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê, 1979, p. 40.

Solução: A variável é a renda, em salários mínimos por

habitação. As freqüências absolutas são os dados da tabela: em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário mínimo; em 363 860 é de 1 a 3 salários; em 155 700 está entre 4 e 8 salários; em 47 800 é maior que 8 salários mínimos. Para obter as freqüências relativas, devemos calcular as

porcentagens de cada faixa salarial, em relação ao total de dados:

até 1 salário mínimo 791800

224740= 0,28 = 28%

de 1 a 3 salários 791800

363860= 0,46 = 46%

de 4 a 8 salários 791800

155700= 0,20 = 20%

mais de 8 salários 791800

47500= 0,06 = 6%

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 147

Organizando os dados numa tabela:

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL — 1971

Faixa de renda F Fr(F%) Até 1 salário mínimo De 1 a 3 salários mínimos De 4 a 8 salários mínimos Mais de 8 salários mínimos

224 740 363 860 155 700 47 500

28 46 20 6

Total 791 800 100

Observe que, nesse exemplo, a variável é uma medida:

quantos salários mínimos por habitação. Podemos encontrar salários correspondentes a qualquer fração do salário míni-mo. Entre dois valores quaisquer sempre poderá existir um outro valor da variável. Por exemplo, entre 1 e 2 salários poderá existir a renda de 1 salário e meio (1,5 salário); entre 1,5 e 2 poderá existir 1,7 salário etc. Trata-se então de uma variável contínua. Para representá-la na tabela houve neces-sidade de organizar as faixas de renda em classes.

Portanto, uma variável que pode teoricamente assumir

qualquer valor entre dois valores quaisquer é uma variável contínua. Caso contrário ela é discreta, como no exemplo 1. Em geral, medições dão origem a variável contínua, e conta-gens a variável discreta.

AGRUPAMENTO EM CLASSES Como vimos no exemplo 2, para representar a variável

contínua “renda” foi necessário organizar os dados em clas-ses.

O agrupamento em classes acarreta uma perda de infor-

mações, uma vez que não é possível a volta aos dados origi-nais, a partir da tabela. Quando isso se torna necessário, uma maneira de obter resultados aproximados é usar os pontos médios das classes.

Ponto médio de uma classe é a diferença entre o maior e

o menor valor que a variável pode assumir nessa classe. Esses valores chamam-se, respectivamente, limite superior e limite inferior da classe.

No exemplo que acabamos de estudar, na classe de 4 a 8

salários temos:

limite inferior: 4 salários — Li = 4

limite superior: 8 salários — Ls = 8

ponto médio: 2

68 += 6

2

Ls Li Pm

+=

O ponto médio da classe entre 4 e 8 salários é 6 salários

mínimos. A diferença entre os limites superior e inferior chama-se

amplitude da classe:

LiLsh −=

Nem sempre a amplitude é um número constante para to-

das as classes. Há casos em que a desigualdade das ampli-tudes de classe não prejudica, mas favorece a disposição do quadro de freqüência. Ë o que ocorre no exemplo 2, em que os salários acima de 8 mínimos foram agrupados em uma

única classe, impedindo o aparecimento de freqüências muito baixas.

Exemplo 3: A partir das idades dos alunos de uma escola,

fazer uma distribuição por freqüência, agrupando os dados em classes.

Idades (dados brutos):

8 8 7 6 9 9 7 8 10 10 12 15 13 12 11 11 9 7 8 6 5 10 6 9 8 6 7 11 9

Organizando o rol, temos:

5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9

9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 13 15 São 29 observações. As idades variam de 5 a 15 anos;

logo, o limite inferior da primeira classe é 5 e o limite superior da última classe é 15.

A diferença entre o Ls da última classe o Li da primeira

classe chama-se amplitude total da distribuição. A amplitude total é: 15 — 5 = 10 Organizando os dados, por freqüência, temos:

Idade F 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1 4 4 5 5 3 3 2 1 - 1

Total 29

Estando os dados organizados nessa disposição, é fácil

agrupá-los em classes. Como a amplitude total é 10 e o número de observações

é pequeno, nossa melhor opção é amplitude h = 2, que nos dará cinco classes com amplitudes iguais a 2.

h = 2 Classes F 5 7

7 9

9 11 11 13

13 15

5 9 8 5 2

Total 29

A representação 5 7 significa que 5 pertence à classe e 7 não pertence; 7 está Incluído na classe seguinte.

Poderíamos também pensar em dez classes com ampli-

tude h = 1 ou em duas classes com h = 5. Mas com li = 1 os dados não seriam agrupados, e a tabela continuaria a mes-ma, e com h —= 5 teríamos apenas duas classes, perdendo muitas informações.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 148

h = 5 Classes F 5 10

10 15

19 10

Total 29 Para amplitudes 3, 4, 6 ou 7 não conseguiríamos classes

com amplitudes iguais. Observemos como ficariam os qua-dros:

Classes F 5 8 8 9 11 14

14 15

9 13 6 1

Total 29

Com h = 3 temos quatro classes, mas a última tem ampli-

tude (h = 1) diferente das demais.

Classes F

5 9 9 13 13 15

14 14 1

Total 29 Com h = 4 ficamos com três classes, sendo a última com

amplitude (h = 2) diferente das demais.

Classes F

5 11

11 15

22 7

Total 29 Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4.

Classes F

5 12 12 15

25 4

Total 29

Ficamos, neste caso, com duas classes com amplitudes 7

e 3. Podemos notar que, quanto maior a amplitude, menor é o

número de classes. É regra geral considerarmos amplitudes iguais para todas

as classes, mas há casos em que a desigualdade, em vez de prejudicar, favorece a disposição dos dados no quadro.

Quando, por exemplo, estamos estudando determinado

assunto, muitas vezes surgem dados desnecessários; pode-mos desprezá-los ou então reduzir a tabela, agrupando-os numa classe.

Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etárias, do

número de casamentos realizados na cidade X, durante de-terminado ano.

Classes F

de 1 a 15 anos (3 classes)

-

15 20 15

20 26 530

26 31 325 31 36 120 36 41 115

41 46 13

46 51 12

51 56 6 56 61 3 61 100 16

De 1 a 15 anos foram agrupadas três classes, e ainda as-

sim a freqüência é zero. De 61 a 100 anos os casamentos não costumam ser freqüentes: foram agrupadas oito classes, sendo registrada a freqüência de 16 casamentos.

Estabelecimento do número de classes e da amplitu-

de Devemos escolher o número de classes, e consequente-

mente a amplitude, de modo que. possamos verificar as ca-racterísticas da distribuição. Ë lógico que, se temos um nú-mero reduzido de observações, não podemos utilizar grandes amplitudes; e também que, se o número de observações é muito grande, as amplitudes não devem ser pequenas.

Para o estabelecimento do número de classes, o matemá-

tico Sturges desenvolveu a seguinte fórmula:

n = 1 + 3,3 logN N é o número de observações, derivado do desenvolvi-

mento do Binômio de Newton. Waugh resumiu as indicações na seguinte tabela:

Casos observados

Número de classes a usar

(De acordo com a regra de Sturges)

1 2

3—5 6—11

12—22 23—45 46—90

91—181 182—362 363—724

725—1448 1 449—2 896 2 897—5 792

5 793—11 585 11586—23171

23 172—46 341 46 342—92 681

92 682—185 363 185 364—3 70 727 370 726—741 455

741 456—1 482 910

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Nem sempre, porém, temos à mão essa tabela. Devemos,

então, procurar a amplitude total da distribuição. Com este dividendo fixado, consideraremos como divisor um número de classes razoável, e o quociente nos indicará qual amplitude escolher.

Exemplo 5: Suponhamos uma distribuição onde o menor

valor da variável é 3 e o maior é 80. Temos:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 149

Li (primeira classe) = 3 Ls (última classe) = 80 H (amplitude total) = 80 - 3 = 77 Dois números razoáveis de classes seriam 7 ou 11 (divi-

sores de 77). Se desejarmos 11 classes, a amplitude de cada uma será:

h = 77 : 11 ou h = 11

380 −⇒ h=7

h = (Ls -Li) : n

Onde: h = amplitude de classe Ls — Li = amplitude total n = número de classes Exemplo 6: Em uma escola, tomou-se a medida da altura

de cada um de quarenta estudantes, obtendo-se os seguintes dados (em centímetros):

160 152 155 154 161 162 162 161 150 160 163 156 162 161 161 171 160 170 156 164 155 151 158 166 169 170 158 160 168 164 163 167 157 152 178 165 156 155 153 155

Fazer a distribuição por freqüência. Solução: Podemos organizar o rol de medidas a partir dos

dados brutos, dispondo-os em ordem crescente (ou decres-cente). 150 153 155 156 160 161 162 163 166 170 151 154 155 157 160 161 162 164 167 170 152 155 156 158 160 161 162 164 168 171 152 155 156 158 160 161 163 165 169 178

A menor estatura é 150 cm e a maior 178 cm. A amplitude

total é 28 cm. Poderíamos pensar em 4 ou 7 classes. O pri-meiro é um número pequeno para quarenta observações. Com 7 classes, as duas últimas teriam freqüência 1. Para agrupá-las, podemos reduzir o número de classes para 6, e, para facilitar o cálculo, arredondar 178 cm para 180 cm. As-sim, a amplitude total a considerar será:

180 — 150 = 30 Logo: h = 30 : 6 = 5 Organizando os dados em 6 classes de amplitude 5, te-

remos:

Classes Alturas (cm)

150 155 155 160 160 165 165 170 170 175 175 180

150 151 152 153 154 155 155 155 155 156 156 156 157 158 158 160 160 160 160 161 161 161 161 162 162 162 163 163 164 164 165 166 167 168 169 170 170 171 178

Representando as classes por intervalos fechados à es-

querda, não teremos dúvidas quanto a seus limites inferiores e superiores.

Podemos agora fazer a tabulação dos dados, registrando na tabela as classes e seus pontos médios, e as freqüências.

Além da freqüência absoluta (F) e da relativa (Fr), pode-mos representar a freqüência acumulada (Fa). Acumular freqüências, na distribuição, significa adicionar a cada fre-qüência as que lhe são anteriores.

ALTURAS (CM) DE ESTUDANTES DA ESCOLA X

Classes Pm F Fa Fr 150 155

152,5 6 6 15

155 160

157,5 - 10 16 25

160 165

162,5 15 31 38

165 170

167,5 5 36 12

170 175

172,5 3 39 8

175 180

177,5 1 40 2

Total 40 100

Observando a tabela podemos responder a questões co-

mo: Quantos são os estudantes com estatura inferior a 160

cm? Que porcentagem de estudantes tem estatura igual ou

superior a 175 cm? Quantos são os estudantes com estatura maior ou igual a

160 cm e menor que 175 cm? Qual a porcentagem de estudantes com estatura abaixo

de 170 cm? Respostas: a)16 b)2% c)23 d)90% Finalizando, uma observação: o agrupamento em classes

muito grandes poderá levar a uma perda de pormenores; podemos, então, optar pelo agrupamento em classes meno-res e, conseqüentemente, por um maior número delas, desde que isso não prejudique o estudo. Com a possibilidade do uso de computadores, esta alternativa torna-se bastante viável.

PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS : 1. GRÁFICOS LINEARES OU DE CURVAS São gráficos em duas dimensões, baseados na repre-sentação cartesiana dos pontos no plano. Servem para re-presentar séries cronológicas ou de localização (os dados são observados segundo a localidade de ocorrência), sendo que o tempo é colocado no eixo das abscissas (x) e os valo-res observados no eixo das ordenadas (y). Vendas da Companhia Delta 1971 a 1977 Ano Vendas (Cr$ 1.000,00)

230 260 380 300 350 400 450

Fonte: Departamento de Marketing da Companhia

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 150

Vendas da Companhia Delta

230 260

380300

350400

450

0100200300400500

1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977

Anos

Ven

das

(C

r$1.

000,

00)

2. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS São representados por retângulos de base comum e altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dispos-tos em posição vertical, dizemos colunas; quando colocados na posição horizontal, são denominados barras. Embora possam representar qualquer série estatística, geralmente são empregados para representar as séries específicas ( os dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência). A) Gráfico em Colunas População Brasileira ( 1940 – 1970)

Ano População 1940 41.236.315 1950 51.944.398 1960 70.119.071 1970 93.139.037

Fonte: Anuário Estatístico - 1974

População do Brasil

0

20000000

40000000

60000000

80000000

100000000

1940 1950 1960 1970

ANOS

Po

pu

laçã

o

B) Gráfico em Barras Produção de Alho – Brasil (1988)

ESTADOS QUANTIDADES (t)

Santa Catarina 13.973 Minas Gerais 13.389 Rio Grande do Sul 6.892 Goiás 6.130 São Paulo 4.179

Fonte: IBGE

PRODUÇÃO DE ALHO - BRASIL- 1988

0 5.000 10.00

0

15.00

0

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

São Paulo

Est

ado

s

toneladas

3. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTIPLAS ESTE TIPO DE GRÁFICO É GERALMENTE EMPREGA-DO QUANDO QUEREMOS REPRESENTAR, SIMULTÂNEA MENTE, DOIS OU MAIS FENÔMENOS ESTUDADOS COM

O PROPÓSITO DE COMPARAÇÃO. BALANÇA COMERCIAL BRASIL – 1984 - 1988 ESPECIFI-CAÇÃO

VALOR (US$ 1.000.000) 1984 1985 1986 1987 1988

27.005 13.916

25.639 13.153

26.224 14.044

22.348 15.052

33.789 14.605

Fonte: Ministério das Economia

19

84

19

85

19

86

19

87

19

88

exportação0

10.000

20.000

30.000

40.000

US

$ M

ILH

ÃO

ANOS

BALANÇA COMERCIAL BRASIL - 1984-88

4. GRÁFICO EM SETORES É a representação gráfica de uma série estatística, em um círculo, por meio de setores circulares. É emprega-do sempre que se pretende comparar cada valor da série com o total. O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores quantas são as partes. Para construí-lo, divide-se o círculo em setores, cujas áreas serão proporcio-nais aos valores da série. Essa divisão poderá ser obtida por meio de uma regra de três simples e direta. Total ___________ 360º Parte___________ x º REBANHOS BRASILEIROS 1988

ES-PÉCIE

QUANTIDADE (milhões de cabeças)

BOVINOS 140 Suínos 32 Ovinos 20

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 151

Caprinos 11 Total 203

Fonte: IBGE Temos: Para Bovinos: 203 -------------360º 140 ------------- x

x = 248,2º x = 248º Para Suínos: 203 ------------360º 32 ----------- y

y = 56,7º y = 57º Para Ovinos: 203 -----------360º 20 ---------- z

z = 35,4º z = 35º Para Caprinos: 203 ----------360º 11 ---------- w

w = 19,5º w = 20º

REBANHOS BRASILEIROS - 1988

16%

10%

5%

69%

Bovinos

Suínos

Ovinos

Caprinos

5. GRÁFICO POLAR É a representação de uma série por meio de um polígono. É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, séries temporais que apresentam em seu desenvolvi-mento determinada periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica du-rante o mês ou o ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana, etc.

O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares. PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MUNICÍPIO DE RECIFE – 1989

ME-SES

PRECIPITAÇÃO (mm)

Janeiro 174,8 Fevereiro 36,9 Março 83,9 Abril 462,7

Maio 418,1 Junho 418,4 Julho 538,7 Agosto 323,8 Setembro 39,7 Outubro 66,1 Novembro 83,3 Dezembro 201,2

Fonte: IBGE

PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MUNICÍPIO DE RECIFE - 1989

0

200

400

600Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

1. traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particu-lar, damos preferência ao raio de comprimento proporcional à média dos valores da série; neste caso,

x = 124,5); 2. construímos uma semi-reta ( de preferência na horizontal) partindo de O (pólo) e com uma escala (eixo polar); 3. dividimos a circunferência em tantos arcos quantas forem as unidades temporais; 4. traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passan-do pelos pontos de divisão; 5. marcamos os valores correspondentes da variável, inician-do pela semi-reta horizontal (eixo polar); 6. ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta; 7. se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos uma linha interrompida. 6. CARTOGRAMA O cartograma é a representação sobre uma carta geo-gráfica. Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas. Distinguimos duas aplicações:

Representar dados absolutos (população) – neste caso, lançamos mão, em geral, dos pontos, em número proporcional aos dados.

Representar dados relativos (densidade) – neste caso, lançamos mão, em geral, de Hachuras.

POPULAÇÃO PROJETADA DA

REGIÃO SUL DO BRASIL – 1990 ES-

TADO POPULAÇÃO (hab.)

ÁREA (km

2)

DENSIDA-DE

Paraná 9.137.700 199.324 45,8 Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8 Rio Grande do Sul

9.163.200 280.674 32,6

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 152

Fonte: IBGE

7. GRÁFICOS PICTÓRICOS SÃO GRÁFICOS ATRAVÉS DE FIGURAS QUE SIMBO-LIZAM FATOS ESTATÍSTICOS, AO MESMO TEMPO QUE

INDICAM AS PROPORCIONALIDADES. Por serem representados por figuras, tornam-se atraentes e sugestivos, por isso, são largamente utilizados em publici-dades. Regras fundamentais para a sua construção: Os símbolos devem explicar-se por si próprios;

As quantidades maiores são indicadas por meio de um número de símbolos, mas não por um símbolo maior;

Os símbolos comparam quantidades aproximadas, mas detalhes minunciosos;

Os gráficos pictóricos só devem ser usados para compa-rações, nunca para afirma-

ções isoladas. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS 1972 – 1975 (dados fictícios)

ANO

PRODU-ÇÃO

1972 9.974 1973 19.814 1974 22.117 1975 24.786

ANOS 1975 1974 1973 1972 PRODUÇÃO = 5.000 unidades GRÁFICOS ANALÍTICOS Os gráficos analíticos são usados tipicamente na representação de distribuições de freqüências simples e acumuladas. 1. HISTOGRAMA É a representação gráfica de uma distribuição de fre-qüências por meio de retângulos justapostos , onde no eixo

das abscissas temos os limites das classes e no eixo das ordenadas os valores das freqüências absolutas (fi) 2. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS É um gráfico de linhas que se obtém unindo-se os pontos médios dos patamares dos retângulos do HISTOGRAMA .

Classes PM f i fr f% fa fra f%a

30 |--- 40 35 4 0,08 8 4 0,08 8 40 |--- 50 45 6 0,12 12 10 0,20 20 50 |--- 60 55 8 0,16 16 18 0,36 36 60 |--- 70 65 13 0,26 26 31 0,62 62 70 |--- 80 75 9 0,18 18 40 0,80 80 80 |--- 90 85 6 0,12 12 46 0,92 92 90 |--- 100 95 4 0,08 8 50 1,00 100

ΣΣΣΣ 50 1,00 100

OBSERVAÇÕES: a) O HISTOGRAMA e o POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS, em termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto, mu-dando apenas a escala vertical; b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem maior que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da conven-ção: 30 3. POLÍGONO DE FREQÜÊNCIAS ACUMULADAS OU OGIVA DE GALTON É a representação gráfica que tem no eixo das abscissas os limites das classes e no eixo das ordenadas as freqüên-cias acumuladas (fa ou f%a ) NOTA: Para obtermos o valor da mediana de uma série de valores em dados agrupados usamos uma fórmula, porém, através do gráfico de freqüências acumuladas (OGIVA DE GALTON) podemos obter esse valor. EXEMPLO: Seja a distribuição:

Classes fi fa

02 |---- 04 3 3 04 |---- 06 5 8 06 |---- 08 10 18 08 |---- 10 6 24

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 153

10 |---- 12 2 26

CONSTRUIR A OGIVA DE GALTON E, A PARTIR DOS

DADOS, DETERMINE O VALOR DA MEDIANA DA SÉRIE.

Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON, tomamos em fa = 26 a freqüência percentual que irá corres-ponder à 100% ou seja, f%a = 100. Como a mediana corresponde ao termo central, localizamos o valor da fa que corresponde à 50% da f%a, que neste caso, é fa = 13. A mediana será o valor da variável associada a esse valor no eixo das abscissas ou seja, Md = 7

CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON

M o ≅≅≅≅ 3 . Md – 2. x Segundo PEARSON, a moda é aproximadamente igual à diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média. Esta fórmula dá uma boa aproximação quando a distribuição apresenta razoável simetria em relação à média. Exemplo: Seja a distribuição:

Classes PM fi fa PM . fi 02 |---- 04 3 3 3 9 04 |---- 06 5 5 8 25 06 |---- 08 7 10 18 70 08 |---- 10 9 6 24 54 10 |---- 12 11 2 26 22

∑∑∑∑ 26 180 Classe Modal e Classe Mediana

06 |---- 08 Determine a Moda pela fórmula de CZUBER e pela fórmula de PEARSON. I) Cálculo da média :

6,92 26

180

n

f . PMx

i≅==

∑ x = 6,92

II) Cálculo da mediana: a) posição da mediana : P = n/2 = 26/2

P = 13ª posição obtida na coluna fa que corresponde à 3ª classe; b) Li = 6 , ‘fa = 8 ,

fi = 10 , h = 8 – 6 = 2

c) Md = 1 6 2 . 10

8) - (13 6 h .

f

)f' - (P Li

i

a+=+=+

Md = 7 III) Cálculo da moda pela fórmula de CZUBER:

Classe modal = Classe de freqüência máxima = 3ª classe (6 |--- 8)

Li = 6 , ∆1 = 10 – 5 = 5 ,

∆2 = 10 – 6 = 4 , h = 8 – 6 = 2

Mo = Li + h . 21

1∆+∆

=

6 + 45

5+

. 2 = 6 + 1,11... ≅≅≅≅ 7,11

Mo ≅≅≅≅ 7,11

IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:

M o ≅≅≅≅ 3.Md – 2. x M o = 3 . 7 – 2 . 6,92 = 21 – 13,84 = 7,16 Mo ≅≅≅≅ 7,16

MEDIDAS DE UMA DISTRIBUIÇÃO

Há certas medidas que são típicas numa distribuição: as

de tendência central (médias), as separatrizes e as de dis-persão.

MÉDIAS Consideremos, em ordem crescente, um rol de notas ob-

tidas por alunos de duas turmas (A e B): Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8 Turma B: 2 3 4 4 4 5 6 7 7 8 9 Observemos para cada turma: valor que ocupa a posição central:

O valor que aparece com maior freqüência:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 154

O quociente da somatória (∑ ) dos dados (x) pela

quantidade de dados (n):n

X∑

Turma A:

11

60

11

87777654432=

++++++++++= 5,45

Turma B:

11

59

11

98776544432=

++++++++++ = 5,36

Colocando estes três valores lado a lado, temos:

Turma Posição central

Maior freqüência

n

X∑

A 6 7 5,45 B 5 4 5,36

Observando os resultados, podemos afirmar que a turma

A teve melhor desempenho que a turma B. Esses três valores caracterizam as distribuições. São chamados valores típicos. Eles tendem a se localizar em um ponto central de um con-junto de dados ordenados segundo suas grandezas, o que justifica a denominação medidas de tendência central ou médias.

O valor que ocupa a posição central chama-se mediana

(Md): Para a turma A, a mediana é 6: Md = 6. Para a turma B, a mediana é 5: Md = 5 O valor que aparece com maior freqüência chama-se mo-

da (Mo): Para a turma A, a moda é 7: Mc = 7.

Para a turma B, a moda é 4: Mc = 4. O quociente da soma dos valores pela quantidade chama-

se média aritmética (Ma): Para a turma A, a média aritmética é Ma =5,45 Para a turma B, a média aritmética é Ma =5,36. Portanto, mediana, moda e média aritmética são medidas

de tendência central ou médias da distribuição. Existem outros tipos de média, como a média geométrica

e a harmônica, que não constarão deste capítulo por não serem muito utilizadas neste nível de ensino.

Média aritmética A média aritmética (Ma) é a medida de tendência central

mais conhecida. Já sabemos que ela é o quociente da soma

dos valores (∑ x) pela quantidade deles (n). Exemplo 1: Consideremos os dados abaixo:

18 17 17 16 16 15 15 15 14 14 13 13 13 13 13 12 12 12 11 11

A quantidade de dados é:

n = 20

A soma dos dados é:

∑ x = 18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + 14 + + 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 + + 11 + 11 = 280 A média aritmética é:

Ma = ⇒=∑

20

280

n

X Ma = 14

Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do exemplo

1 dispostos em uma distribuição por freqüência:

x F 18 17 16 15 14 13 12 11

1 2 2 3 2 5 3 2

Total 20

Veja que o número de observações é igual ao da soma

das freqüências: n = F = 20.

∑ x =18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 + + 14 + 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + =12 + 12 + 11 + 11

∑ x = 1 .18 + 2.17 + 2.16 + 3.15 + 2.14 + +5.13 + 3.12 + 2.11 Os fatores que multiplicam os dados são as freqüências

que aparecem na tabela da distribuição. Logo:

Ma = n

X∑∑∑

=

F

Fx

As relações se eqüivalem:

Ma = n

X∑ e

∑∑

=

F

FxMa

Na prática, quando temos a distribuição por freqüência, acrescentamos à tabela uma coluna com os produtos Fx de cada valor pela sua freqüência:

x F Fx 18 17 16 15 14 13 12 11

1 2 2 3 2 5 3 2

18 34 32 45 28 65 36 22

Total 20 280

Ma = ⇒20

280 Ma = 14

Muitas vezes, são associados aos dados certos fatores de

ponderação (pesos), que dependem do significado ou da importância que se atribui ao valor. No exemplo acima, a cada dado está associada sua freqüência. Ë comum nas

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 155

escolas obter-se a média do aluno pela ponderação das no-tas das provas.

Exemplo 3: Numa determinada escola, no primeiro se-

mestre, o prol’ ‘~sor de Matemática aplicou a seus alunos três provas: a primeira de álgebra, a segunda de geometria e a terceira exigindo toda a matéria. Considerou peso 2 para a última prova e peso 1 para as duas primeiras.

Um aluno obteve as seguintes notas: primeira prova ____ 8,0 segunda prova ____ 5,0 terceira prova ____ 7,0 Qual é a média do aluno? Solução:

média é: 75,64

27

211

(7,0.2) (5,0.1) (8,0.1)==

++

++

Temos então um exemplo de média aritmética ponderada

(Mp). No exemplo 2, os fatores de ponderação são as freqüên-

cias dos dados. No exemplo 3, são os pesos atribuídos às provas.

A média ponderada é usada quando já temos os dados

dispostos em tabelas de freqüência ou quando a ponderação dos dados já é determinada.

Cálculo da média aritmética para dados agrupados em

classes Quando, numa distribuição por freqüência, os dados estão

agrupados cm classes, são considerados coincidentes com os pontos médios das classes às quais pertencem. Para o cálculo da Ma, usaremos os produtos dos pontos médios pelas freqüências de cada classe (Pm . F). Acrescentamos, então, à tabela dada a coluna Pm . F.

Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) dos es-

tudantes de uma classe de primeiro grau:

h = 5 x (cm) Pm F 150 155 152,5 6

155 160 157,5 9 160 165 162,5 16

165 170 167,5 5

170 175 172,5 3 175 180 177,5 1

Total 40 Queremos, a partir da tabela, calcular a média aritmética. Solução: Completando a tabela, com a coluna Pm .

F. temos:

h = 5 x (cm) Pm F Pm.F 150 155

152,5 6 915,0

155 160

157,5 9 1417,5

160 165

162,5 16 2600,0

165 170

167,5 5 837,5

170 175

172,5 3 517,5

175 180

177,5 1 177,5

Total ∑F=40 ∑Pm.F=6465,0

∑∑ ⋅

=

F

FPmMa

Ma = 40

6465

Ma = 161,625 cm

Este é o cálculo da média aritmética pelo chamado pro-

cesso longo. Podemos, no entanto, calcular a Ma, sem cálculos demo-

rados, utilizando o processo breve. Para isso, devemos com-preender o conceito de desvio (d), que é a diferença entre cada dado e a Ma. O desvio também pode ser chamado de afastamento.

No exemplo que acabamos de ver, os dados estão agru-

pados em classes; são, portanto, considerados coincidentes com os pontos médios das classes às quais pertencem. Os desvios são:

d = α. F, onde α = Pm — Ma. Neste exemplo:

(α) (α.F) 152,5 — 161,625 = —9,125 —54,75 157,5 — 161,625 = —4,125 —37,125 162,5 — 161,625 = 0,875 14,0 167,5 — 161,625 = 5,875 29,375 172,5 — 161,625 = 10,875 32,625 177,5 — 161,625 = 15,875 15,875

A soma algébrica dos desvios é:

∑αF= —91,875 + 91,875=0 Esta propriedade pode ser usada para o cálculo da Ma

pelo processo breve: A soma algébrica dos desvios dos valo-res de uma série em relação à Ma é nula.

Podemos, então, calcular a média aritmética sem recorrer

a cálculos demorados. Primeiro, indicamos o ponto médio de uma das classes como uma suposta média aritmética (Ms). Em geral, escolhemos o da classe que apresenta a maior freqüência, para que o desvio (Ma — Ms) seja o menor pos-sível. Calculamos, a seguir, esse fator de correção (C = Ma — Ms).

Se C = 0 ⇒ Ma = Ms. Caso contrário, estaremos depen-dendo de um fator de correção para mais ou para menos.

Se os intervalos de classe têm a mesma amplitude h, to-

dos os desvios Pm — Ms podem ser expressos por c .h, onde h é a amplitude e c pode ser um número inteiro negativo (se o Pm considerado está abaixo da Ms) ou um inteiro positivo (se o Pm está acima da Ms).

Consideremos a tabela do exemplo 4, e calculemos a Ma

pelo processo breve. Vamos escolher o Pm da classe de maior freqüência como a suposta média:

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 156

Ms = 162,5 Os desvios em relação à Ms são:

152,5- 162,5= -10 = -2.5 = -2. h ⇒ c = -2

157,5- 162,5= -5 = -1.5 = -1. h ⇒ c = -1

162,5- 162,5= 0 = 0.5= 0 . h ⇒ c = 0

167,5- 162,5= 5 = 1.5= 1 . h ⇒ c = 1

172,5- 162,5= 10= 2.5= 2 . h ⇒ c = 2

177,5- 162,5= 15= 3.5= 3 . h ⇒ c = 3 Os valores obtidos para c são: - 2, - 1, 0, 1, 2, 3. Esses

números seriam iguais a α se Ms fosse a média aritmética. Acrescentando à tabela os valores de c e de c . F:

x Pm F c c.F

150 155

152,5 6 -2 -12

155 160

157,5 9 -1 -9

160 165

162,5 16 0 0

165 170

167,5 5 1 5

170 175

172,5 3 2 6

175 180

177,5 1 3 3

Total ∑F=40 ∑cF=-7

Considerando-se os quarenta dados, o erro verificado é

—7. A soma algébrica dos desvios deveria ser nula se Ms =

Ma. Logo, o fator de correção é C = 40

7− ou seja, C = —

0,175. Se:

Ma — Ms = 0 ⇒ Ma — 162,5 = —0,175 ou Ma = 162,5 + (—0,175) ∴ Ma = 161,625 Vamos construir o histograma da distribuição e traçar uma

perpendicular ao eixo das abscissas passando pelo ponto correspondente à Ma.

A linha obtida equilibra o histograma, dividindo-o em duas

partes de áreas iguais.

Todos os histogramas de distribuições normais são mais ou menos simétricos em relação à Ma. Os dados de maior freqüência se aproximam da Ma.

Você deve ter notado que a média aritmética é um valor

que engloba todos os dados. Se houver dados discrepantes, eles influirão no valor da Ma.

Exemplo 5: A média aritmética de : 2, 2, 3, 3, 3, 4, 15 é:

57,47

32

7

15433322==

++++++

Podemos notar aqui que a discrepância entre os dados,

levou a uma media aritmética maior do que os seis primeiros valores; maior, portanto, do que a maioria deles.

Mediana Mediana é o valor que divide a distribuição ao meio de tal

modo que 50% dos dados estejam acima desse valor e os outros 50% abaixo dele.

Exemplo 6: Sejam as nove observações:

Mediana é o número que tem antes e depois de si a

mesma quantidade de valores. Quando a quantidade de observações é um número par, a mediana é a média aritméti-ca dos valores centrais.

Exemplo 7: Sejam as seis observações: 10 11 15 17 18 20 Nesse caso, a mediana e:

⇒=+

162

1715 Md = 16

Você já sabe encontrar a mediana pelo processo gráfico,

pela construção da ogiva porcentual. Agora veremos outro modo de obtê-la. A mediana é o valor central; sua posição é definida por:

P = 2

1 n +

Nessa expressão n é o número de observações. No exemplo 6, n = 9; portanto, a posição da mediana é P

= 2

1 9 +

ou P = 5: a mediana é o quinto termo.

No exemplo 7, n = 6 ⇒ P = 2

16 + = 3,5. A mediana está,

assim, entre o terceiro e o quarto termos. Em geral, a média aritmética de uma distribuição não co-

incide com a mediana. A mediana é um valor que não sofre influência dos valores extremos e a média aritmética envolve todos os dados.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 157

Cálculo da mediana de uma distribuição por freqüên-cia

Exemplo 8: Consideremos a seguinte distribuição:

Diária (Cz$) Número de operá-rios

Fa

200,00 250,00 300,00 350,00

5 8 4 1

5 13 17 18

Determinar a mediana dessa distribuição, em que temos as diárias dos operários de uma fábrica.

Solução: Procuremos a posição da mediana pela fórmula:

P = 2

1 n +

São 18 operários: n = 5 + 8 + 4 + 1; logo:

P = 2

1 18 + ⇒ P = 9,5

A mediana está entre o nono e o décimo dado (operários).

Observemos que a Fa imediatamente superior a 9,5 é 13, e corresponde à diária de R$250,00. A mediana está entre os oito operários que recebem essa diária. A diária mediana é:

Md = R$250,00 De fato, se colocássemos os operários em fila, por ordem

de diária, teríamos: 5 operários com diárias de R$200,00 8, com diárias de R$250,00

Exemplo 9: Consideremos a distribuição:

h = 5 Classe F Fa 10 15 2 2

15 20 4 6 20 25 10 49

25 30 6 22 30 35 3 25

Total 25

Calculando a mediana, P = 2

1 25 + ⇒ P = 13, verifica-

mos que ela é o 13.0 termo. Está, portanto, na terceira clas-se.

A freqüência acumulada imediatamente superior a 13 é

16, que corresponde à terceira classe, em que a freqüência é 10. O 13.º termo está entre os 10 da terceira classe. Logo, a mediana está entre 20 e 25. Os 10 elementos estão na ampli-tude 5 (h = 25 — 20). A diferença (a) entre P e a Fa da classe imediatamente anterior à terceira é

13 — 6 = 7 ⇒ a = 7. Veja o esquema:

À distância entre 20 e a mediana chamaremos x. Na dis-

tância x, temos 7 elementos. Na amplitude 5, temos 10 ele-mentos. Podemos armar a proporção:

⇒=

10

5

7

x x = 3,5

Logo: Md = 20 + 3,5 Md = 23,5 Se os dados estão agrupados em classes, podemos veri-

ficar a que classe pertence a mediana calculando o valor P =

2

1 n +. A mediana pertence à classe cuja Fa é imediatamente

superior a P. Se Fa = P, a mediana é o limite superior da classe com

essa freqüência acumulada.

Se P ≠ Fa, calculamos d P — Fa (Fa imediatamente supe-rior à P).

Armamos então a proporção:

F

h

d

x=

F é a freqüência da classe à qual pertence a mediana; h é a amplitude da classe; x é o número que somado ao limite inferior da classe em

questão nos dará a mediana.

F

hdx

⋅=

F

hdLiMd

⋅+=

Essa é a fórmula usada para o cálculo da mediana de

uma distribuição por freqüência com dados acumulados em classes.

Exemplo 10: Consideremos a tabela do exemplo 4, deste

capítulo, e calculemos a mediana.

Solução: P = 2

1 n + ⇒ ⇒=

2

41P P = 20,5

A mediana está entre o 20.º e o 21.º termos. A freqüência

acumulada imediatamente superior a 20,5 é a da terceira classe. A Md é um valor entre 160 e 165 cm.

A Md está entre os 16 dados:

A Fa está entre 15 e 31: d = 20,5 — 15 ⇒ d = 5,5 A amplitude da classe é h = 5

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F

hd160Md

⋅+=

16

55,5160Md

⋅+=

Md = 160+1,71

Md = 161,71 cm Vamos construir o histograma da distribuição, localizando

a Ma e a Md:

Moda A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre

com maior freqüência. A moda pode não existir, e se existir pode não ser única.

Exemplo 11: O conjunto de números 2, 2, 5, 7, 9, 9, 9, 10,

11, 12, 18 tem moda 9. Exemplo 12: No conjunto 3, 5, 7, 9, 10, li, todos os dados

têm a mesma freqüência. Não existe nenhum valor que apre-sente maior freqüência do que os outros. Ë um caso em que a moda não existe.

Exemplo 13: Seja o rol de dados: 3, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7,

8, 9. Os números 4 e 7 apresentam freqüência 3, maior que a dos demais. Nessa distribuição há, portanto, duas modas: 4 e 7.

Uma distribuição com duas modas é denominada bimo-

dal. A rigor, a moda não é uma medida empregada para um

pequeno número de observações. Existem fórmulas para o cálculo da moda, mas, na prática, ela é determinada pelo valor ou pela classe que apresenta maior freqüência. Neste último caso, ela é chamada classe modal, e seu ponto médio é a moda bruta, que representa uma aproximação da moda.

Pode-se obter a moda de uma distribuição a partir de seu

histograma. Exemplo 14: Considerando os dados do exemplo 4, va-

mos encontrar a moda: Solução:

Considera-se a abscissa do ponto de intersecção dos

segmentos CA e BD. Numa distribuição com dados agrupados, para a qual se

construiu uma curva de freqüência, a moda é o valor (ou os valores) que corresponde ao ponto de ordenada máxima (ponto mais alto da curva).

Exemplo 15: Seja a distribuição do exemplo 4, deste capí-

tulo, que nos dá a altura dos estudantes de uma classe de primeiro grau. Calculamos Ma = 161,625 cm (no exemplo 4), Md = 161,71 cm (no exemplo 10) e encontramos a Mo pelo processo gráfico (exemplo 14). Representemos os três valo-res no mesmo gráfico:

As medidas que acabamos de estudar (Ma, Md e Mo) têm a tendência de se localizar no centro da distribuição. Em distribuições em que as curvas são simétricas, as três são coincidentes (distribuição normal). Para curvas assimétricas, o matemático Pearson verificou que a distância entre a Ma e a Mo é três vezes maior que a distância entre a Ma e a Md:

Ma — Mo = 3 (Ma — Md)

Isolando Mo:

Mo = 3 Md — 2 Ma

Essa é a fórmula empírica de Pearson. Exemplo 16: Na distribuição do exemplo anterior, Ma =

161,625 e Md = 161,71. Calcular o valor da Mo.

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 159

Mo = 3 Md — 2 Ma

Mo = 3.161,71 — 2.161,625 = 161,88 ⇒ Mo = 161,88

DESVIO PADRÃO O desvio padrão é a medida mais usada na comparação

de diferenças entre grupos, por ser a mais precisa. Ele de-termina a dispersão dos valores em relação à média.

Exemplo 7: Consideremos os pesos de 20 crianças re-

cém-nascidas, numa cidade X: 10 meninos e 10 meninas.

Meninos Peso (g) Meninas Peso (g)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

3 750 3 750 3 350 3 250 3 250 3100 3 150 3 100 3 350 3 350

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

3 000 3 300 3 200 3 250 3 100 3100 3 300 3 000 3 100 3 150

As médias aritméticas dos pesos são: meninas: 3150g meninos: 3340g Podemos observar que o peso dos meninos é em média

maior que o das meninas. Calculemos os desvios e seus quadrados:

Meninos Peso d d2

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10

3 750 3 750 3 350 3 250 3 250 3 100 3 150 3 100 3 350 3 350

410 410

10 —90 —90

—240 —190 —240

10 10

168 100 168 100

100 8 100 8 100

57 600 36 100 57 600

100 100

Meninas Peso d d

2

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10

3 000 3 300 3 200 3 250 3 100 3 100 3 300 3 000 3 100 3 150

—150 150

50 100

—50 —50 150

—150 —50

0

22 500 22 500 2 500

10 000 2500

2 500 22 500 22 500 2 500

0

A média aritmética dos quadrados dos desvios chama-se variância. Calculemos as variâncias das duas distribuições.

Para os meninos:

5040010

100 36.2 600 57 2 . 100 8 100.3 100.2 168=

++++

Para as meninas:

1100010

110000

10

10000 2500.422500.4==

++

A raiz quadrada da variância é o desvio padrão. Calculemos os desvios padrões de cada uma das distribu-

ições:

para os meninos _____ s1 = 50400 = 224,5 g

para as meninas _____ s2 = 11000 = 104,9g

Comparando os dois valores, notamos que a variabilidade

no peso dos meninos é maior que no das meninas (s1 > s2). O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada

em casos de distribuições simétricas. Lembramos que, grafi-camente, distribuições desse tipo se aproximam de uma curva conhecida como curva nórmal ou curva de Gauss:

O desvio padrão tomado com os sinais - e + ( - s e +s) de-

fine em torno da média aritmética uma amplitude (2s) chama-da zona de normalidade. Processos matemáticos indicam que 68,26% dos casos se situam nessa amplitude.

Exemplo 8: Considerando os resultados do exemplo 7 a

respeito do peso das meninas: Ma = 3 150 g e s = 104,9 g, calcular a zona de normalidade.

Solução: Devemos encontrar um intervalo de amplitude

2s, em torno da Ma: Ma + s = 3 150 + 104,9 = 3254,9 g Ma - s = 3 150 - 104,9 = 3005,1 g Serão consideradas dentro da normalidade todas as me-

ninas com pesos entre 3 005,1 g e 3 254,9 g. Exemplo 9: Consideremos a seguinte tabela:

NOTAS DE MATEMÁTICA DE UMA CLASSE X Notas Pm F

0 2,0 2,0 4,0 4,0 6,0 6,0 8,0 8,0 10,0

1,0 3,0 5,0 7,0 9,0

3 9 16 8 4

∑ F = 40

Calcular:

a média aritmética; o desvio padrão; a zona de normalidade (e representá-la em um polígono de

freqüência). Solução: a) Para o cálculo da Ma, vamos construir uma tabela

que nos auxilie:

h = 2 Notas Pm F α α.F

0 2,0 1,0 3 -2 -6

2,0 4,0 3,0 9 -1 -9

4,0 6,0 5,0 16 0 0 6,0 8,0 7,0 8 1 8

8,0 10,0 9,0 4 2 8

∑F=40 ∑αF=1

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Matemática A Opção Certa Para a Sua Realização 160

Ma = Pm + h. F

F

∑∑ ⋅α

Ma = 5,0 + 2 . 40

1

Ma = 5,0 + 0,050 Ma = 5,05

Para o cálculo do desvio padrão, vamos calcular os desvios (d = Pm — Ma) e acrescentar à tabela dada as colunas d, d

2, d

2F:

h = 2 notas Pm F d d

2 d

2F Ma =

5,05

01 2,0 2,01 4,0 4.01 6.0 6,01 8,0 8,0

10,0

1.0 3,0 5,0 7,0 9.0

3 9 16 8 4

- 4,05 - 2,05 -0,05 1,95 3,95

16,40 4,20 0,0025 3,80 15,60

49,20 37,80 0,04 30,40 62,40

∑F=40 ∑d2F= 179,84

∑∑

=

F

Fds

2

40

84,179s =

50,4s =

s = 2,12

Cálculo da zona de normalidade:

Ma - s = 5,05 - 2,12 ⇒ Ma - s = 2,93

Ma + s = 5,05 + 2,12 ⇒ Ma + s = 7,17 A zona de normalidade inclui, portanto, notas de 2,93 a

7,17.

BIBLIOGRAFIA Estatística Fácil –Editora Ática Introdução à Estatística – Editora Saraiva Introdução à Estatística – Editora Ática

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 1

NOÇÕES DE INFORMÁTICA:

Considerar versão em Português do Sistema Operacional Windows 7 e Ferramentas. Conhecimento de operação com arquivos em ambiente Windows 7. Conhecimento de arquivo e pastas (diretórios) Windows. Utilização do Windows Explo-rer: criar, copiar, mover arquivos, Conhecimento de Microsoft Word (pacote Microsoft Office 7). Estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, e tabelas, impressão, controle de quebras, numeração de páginas, Conhecimentos do Microsoft Excel (pacote Microsoft Office 7). Referências a células, fórmulas de soma e de condição, gráficos, impressão; Conhecimentos de INTERNET. Correio Eletrônico: receber e enviar mensagens; anexos; catálogos de endereço; organização das mensagens.

Definição A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento

da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente amplo.

A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capa-cidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplica-da em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomu-nicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos indus-triais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aque-le que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um modo geral.

O termo informática provém das palavras de origem francesa “informa-tique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao trata-mento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computa-ção para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas.

A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a automatização dos processos de desenho e fabricação.

Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e conhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de criação e de intercambio cultural altamente participativo.

A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres hu-manos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem o uso dela.queconceito.com.Br

Tipos De Computadores Emerson Rezende Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verda-

deiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o con-sumidor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E que ele só não fez isso porque não hava sido informado, seja pela impren-sa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo vendedor da loja?

Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Va-mos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores pessoais (PCs) podem variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os modelos estão à venda por aí.

Desktops e notebooks Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desk-

tops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse, teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibi-lidade de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computador. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há mode-los portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochi-la. O lado ruim dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além de não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais cara.

All-in-one ou Tudo-em-um Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop –

traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do moni-tor, o que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de preferência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a bagunça de cabos típica dos desktops convencionais e ainda contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchSmart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um desktop convencional.

Tablet PC Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portá-

teis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma caneti-nha conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados mode-los do tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT quetestamos há alguns dias. Voltados principalmente para o

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 2

mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo usado por aí.

Netbook Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks

surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails, visitar um site ou outro e...só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e pro-cessadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado, em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há mode-los que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal.

Nettop Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de

computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comerci-al – como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são nada baratos.

Dispositivos de Entrada e Saída do Computador Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de

dispositivo de um computador. Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos

de Entrada e Saída. Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é

um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes hardwares são dispositivos de saída.

Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os principais dispositivos de entrada e saída do computador.

Dispositivo de Entrada do Computador Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que

você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa-ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt de comandos.

Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganha-ram grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas opera-cionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através dos mouses.

Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebooks.

Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como arquivos de vídeo.

Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu-

mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados no próprio computador.

Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online.

Dispositivo de Saída do Computador Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun-

ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para

um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese-nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter.

Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI.

Dispositivos de Entrada e Saída O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo

com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classi-ficados como dispositivos de entrada e saída. São eles:

Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de transferir dados ou retirar dados de um computador.

Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo impressora poder servir tanto como copiadora ou scanner.

Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está em fase de expansão.

Secure Digital Card

No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na maioria dos celulares.

Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".

Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a adesão de grandes fabricantes como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de som automotivo.

Hardware O hardware pode ser definido como um termo geral para

equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores, fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 3

utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina.

O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano.

O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros.

Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.

Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital.

História do Hardware A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação

há milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm von Leibniz (1670) vieram a seguir.

Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em 1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito geral, empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho da Máquina Analítica.

A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela

criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados, máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade.

Sistema binário Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis

de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado).

Conexões do hardware Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo

ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias.

Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as demais.

Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP

(Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação elétrica do dispositivo conectada a ela.

Arquiteturas de computadores A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças

na forma de fabricação dos computadores". Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um

equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas" resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple Inc..

Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.

Arquitetura aberta A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente

pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário.

Arquitetura fechada A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura

por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador.

Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM.

Principais componentes � 1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA) � 2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para

escrita e armazenamento dos dados) � 3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.) � 4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos) � 5 BIOS ou EFI � 6 Barramento � 7 Memória RAM � 8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.) � 9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.) � 10 Memória cache � 11 Teclado � 12 Mouse � 13 Placa-Mãe

Redes Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam

ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, entre outros.

A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares de computação.

Overclock Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-

pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria alterando a BIOS do dispositivo.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 4

Exemplos de hardware � Caixas de som � Cooler � Dissipador de calor � CPU ou Microprocessador � Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco

Rídido (HD), pendrive/cartão de memória) � Estabilizador � Gabinete � Hub ou Concentrador � Impressora � Joystick � Memória RAM � Microfone � Modem � Monitor � Mouse � No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta � Placa de captura � Placa sintonizadora de TV � Placa de som � Placa de vídeo � Placa-mãe � Scanner ou Digitalizador � Teclado � Webcam Dispositivo de armazenamento

Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos.

Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados.

Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de dados de computador) são considerados de armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil, pois desaparecem com a remoção da energia elétrica.

Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos, comumente chamados de cópia de segurança ou back-up.

Tipos de dispositivos de armazenamento:

� Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.

� Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.

� Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória, pen drive.

Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações.

Dispositivos de armazenamento por meio magnético

Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo.

Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul.

Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos Rígidos .

Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos.

Dispositivos de armazenamento por meio óptico

Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador.

Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc.

A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de

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desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits).

Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs)

Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações.

Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer.

A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita.

Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos.

Processador

O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware responsável por processar dados e transfor-mar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o moni-tor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas.

Algumas características do processador em geral:

• Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo tempo.

• Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores-core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários núcleos na mesma peça.

• Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e outros componentes

• Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consu-mida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo)

A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come-çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel.

Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um super salto na tecnologia dos processadores.

Para comparar: • CPU 8086: o Numero de transistores 29000 o Frequência máxima 8 Mhz o Tamanho do registro da CPU 16 bits o Tamanho da BUS externa 16 bits • Core i7 o Suporte: Socket LGA 1366 o Frequência (MHz): 3,2 GHz o Bus processador: 4,8 GTps o Gravação: 32 nm o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB o Tamanho Cache L3: 12 MB o Arquitetura: Core i7 Westmere

Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem fre-quência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas espe-cificações.

Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica-ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.

A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atu-almente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lança-dos no mercado. Yuri Pacievitch

Memória RAM e ROM

De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.

A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces-sar a mesma.

Software Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de

instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital.

Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes.

Software como programa de computador Um programa de computador é composto por uma sequência de

instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por

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uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.

O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se a parte física dele.

Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado.

Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.

O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora etc.

A construção de um programa de computador Um programa é um conjunto de instruções para o processador

(linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de programação, que traduza comandos em instruções para o processador.

Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre outras.

Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo processador.

O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina.

Tipos de programas de computador Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que

fazem diversas tarefas. Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: 1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos

computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos.

2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.

Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito específico.

� Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que

pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros:

� Aplicações de controle e sistemas de automação industrial.

� aplicações de informática para o escritório.

� Software educacional.

� Software de negócios.

� Banco de dados.

� Telecomunicações.

� video games.

� Software médico.

� Software de calculo numérico e simbólico. Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como

serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões armazenadas localmente.

Outra classificação possível em 3 tipos é:

� Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador de detalhes do computador específico que está sendo usado. O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros:

� Sistemas operacionais

� Drivers

� ferramentas de diagnóstico

� ferramentas de Correção e Otimização

� Servidores

� Software de programação: O conjunto de ferramentas que permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática. Inclui, entre outros:

� Editores de texto

� Compiladores

� Intérpretes

� linkers

� Depuradores

� Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o programador não precisa digitar vários comandos para a compilação, interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia

PROCEDIMENTOS, APLICATIVOS E DISPOSITIVOS PARA ARMAZE-NAMENTO DE DADOS E PARA REALIZAÇÃO DE CÓPIA DE SEGU-

RANÇA (BACKUP)

BACKUP

Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma inva-são.

Formas de realizar um Backup

Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco rígido inteiro em um outro disco de um computador.

Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possi-bilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos usuários de computadores realizem suas cópias de segurança.

Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e espe-cíficos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do usuário. A utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais elevados e depende de necessidades particulares de cada usuário.

A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quanti-dade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade

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com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua própria política para a realização de cópias de segurança.

Cuidados com o Backup

Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes de adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança:

Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas em minhas cópias de segurança?

Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de segurança fossem destruídas ou danificadas?

O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas?

Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos abaixo:

Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas ar-quivos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis, fornecidas por fabricantes confiáveis.

Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de se-gurança é extremamente importante e depende da importância e da vida útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constante-mente é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs;

Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guarda-das em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restri-to, de modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local (segurança física);

Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos é muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como discutido no item anterior;

Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de segurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum formato criptografado;

DISPOSITIVOS

Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória" propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado.

O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recompostos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados.

Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou 210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes).

Diretório

Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um com-putador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas

Disco flexível

Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb.

Disquete

Mesmo que disco flexível. É um suporte para armazenamento magné-tico de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb.

Documento

O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e gravado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco rígido, um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser consultado depois.

Drivers

Itens de software que permitem que o computador se comunique com um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico exige um driver específico.

CD-ROM

O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compac-to, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os dados.

Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos progra-mas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos.

Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositi-vo em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente proces-sadas.

A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas de primeira geração.

E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de hoje em dia tem suas velocidades nominais de 54X e 56X.

A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transfe-rência é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslocadas entre diferentes locais.

Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computa-dor); e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos).

Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores.

Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, atra-vés do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser gravados utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd.

DVD – Rom

Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena quase que 10 vezes mais que um cd comum.

Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, compor-tam um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armazenar filmes e shows.

Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu pre-ço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor de dvd.

CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE ARQUI-VOS, PASTAS E PROGRAMAS, INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS.

A capacidade de armazenamento dos computadores pessoais aumen-tou muito, desde os tempos áureos da década de 80, em que 16Kb de memória eram um verdadeiro luxo para máquinas deste porte, até os dias atuais, em que temos de lidar com mega, giga e até terabytes de informa-ção. Administrar tanta coisa requer prática, bom senso, e muita, mas muita

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paciência.

Conceitos de organização de arquivos e método de acesso

O que é, afinal, um arquivo de dados? Imagine o seu computador co-mo um grande gaveteiro. As gavetas principais contêm pastas que, por sua vez, contêm as folhas de papel com as informações. Estes são os arquivos à moda antiga. Mas a lógica de organização de arquivos no computador guarda uma diferença essencial: as pastas dos micros podem conter outras pastas!

Os arquivos podem ser classificados mediante a sua colocação em di-ferentes pastas e as próprias pastas podem ser classificadas do mesmo modo. Dessa forma, pastas podem conter arquivos, junto com outras pastas, que podem conter mais arquivos e mais pastas, e assim por dian-te.

Mas onde termina (ou começa) isso tudo??

Há pastas que não estão contidas em outras pastas e sim no que chamamos de diretório-raiz.

Esse diretório representa um disco do computador que pode estar vi-sível, como um disquete de pequena capacidade, ou um CD-ROM (disco compacto de média capacidade) nele embutido, como um HD (hard-disk – disco rígido, fixo no computador) de alta capacidade, no qual normalmente ficam armazenados o sistema operacional e os programas (softwares) instalados.

Observe na imagem seguinte uma estrutura típica de organização de pastas no Windows:

Exemplo de estrutura de pastas do Windows

No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado

como “arquivos de programas:” e as pastas que estão abaixo dele, como “Acessórios” e “Adobe”. Note como a estrutura de pastas permite, por exemplo, que a pasta “Adobe” contenha inúmeras outras pastas e, dentro destas,

Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Arquivos e Programas”. Estando a pasta (ou diretório) “Arquivos de Programas” selecionada, como na figura anterior, você pode ver o seu conteúdo do lado direito: ela con-tém outros arquivos.

2. Utilizando o ícone “Meu Computador”

Em todas as áreas de trabalho (desktop) dos computadores que ope-ram com o Windows há um ícone chamado “Meu Computador”. Esse ícone é um atalho para um gerenciador de arquivos armazenados no micro.

Vamos verificar alguns dos comandos básicos nele existentes.

Ao clicar duas vezes no ícone “Meu computador”, surgirá uma nova janela com outros ícones para se acessar os arquivos do drive A: (para disquetes de 3½), do drive C: (disco rígido), do drive D (CD-ROM ou DVD) e finalmente do Painel de Controle.

Esses são os caminhos básicos.

Eventualmente haverá outros ícones, dependendo da configuração do computador, como um drive de Zip (D:), por exemplo.

Ao clicar apenas uma vez nos ícones de qualquer drive, vamos poder visualizar quanto de espaço está ocupado por arquivos e quanto ainda está livre para gravarmos mais conteúdo.

Essas informações ficam visíveis por um gráfico em forma de pizza

que o “Meu Computador” exibe automaticamente. Veja o exemplo: disco rígido e em nossos disquetes e CDs.

Com o botão esquerdo do mouse podemos executar vários comandos para o determinado arquivo. Entre eles: abrir, imprimir, examinar com o anti-virus, abrir com um determinado aplicativo, enviar para outro diretório ou outra pasta. Também é possível escolher a opção “enviar para destina-tário de correio” e anexar o documento em uma mensagem do nosso gerenciador de e-mails. Além desses comandos, pode-se também copiar, recortar, criar um atalho, renomear, excluir e verificar as propriedades – como o tamanho do arquivo, a data de criação e a data da última altera-ção.

O ícone mais diferente do “Meu Computador” é o “Painel de Controle”. Como o próprio nome já diz, é por ele que se gerencia várias modificações nas configurações do computador. É por esse painel, por exemplo, que acessamos os aplicativos gerenciadores de instalação e remoção de hardwares (placas de vídeo, som etc.) e softwares.

Tela do “Painel de Controle”. As características do micro são modificadas por aqui. Podemos adicionar e remover softwares, entre outras coisas.

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Pelo “Painel de Controle” ainda é possível mudar as configurações do

vídeo, determinar como o mouse deve funcionar (para pessoas destras ou canhotas), configurar o teclado, adicionar ou remover tipos de fontes e muitas outras aplicações.

Clicando duas vezes sobre um ícone do drive, vamos visualizar todas as pastas, subpastas e arquivos gravados nessa unidade. Para abrir as pastas ou os arquivos, basta clicar duas vezes sobre eles. O ícone “Meu Computador” é o principal meio para verificar o espaço disponível no nosso

3. Conhecendo os comandos do Windows Explorer

O Windows Explorer é um aplicativo de gerenciamento de arquivos já instalado nos computadores com sistema Windows. Sua utilização é bastante simples. Por ele pode-se organizar os arquivos de dados e de programas do seu computador, movê-los de uma pasta para outra, copiá-los, excluir, compactar etc. O principal atalho para abrir o Windows Explo-rer é apertar ao mesmo tempo as teclas do Windows e da letra “E”.

É pelo Explorer também que se organiza arquivos gravados em outros computadores ligados a uma rede local. Por exemplo, nos Infocentros (salas de acesso público à Internet para pessoas que não possuem micros próprios) os computadores estão ligados uns aos outros pela rede interna. Um usuário do Infocentro pode escrever, de qualquer computador, o seu currículo e salvá-lo no Micro 01. Desse computador, o usuário pode salvar seu documento em um disquete – sempre pelo Windows Explorer, já que o Micro 01 é o único da sala com drive de disquete. Portanto, esse aplicativo do Windows serve tanto para manipular arquivos do computador que estamos operando quanto de algum outro da rede local.

Fazer uma busca pelo Windows para procurar um arquivo que você não sabe ao certo em que pasta está gravado é um recurso interessante. Clique no ícone “Pesquisar”, no alto da tela. A parte da tela à esquerda mudará e você terá duas opções de pesquisa: escrevendo o nome ou parte do nome do arquivo ou então um trecho do texto contido no docu-mento. Caso você não se lembre do nome do arquivo ou de uma palavra específica do texto, mas sabe que é arquivo do Word, pode escrever “*.doc” no campo “Procurar por Arquivos Chamados:”. O sinal de asteris-cos (*) indica que o aplicativo deve procurar todos os arquivos com essa extensão, não importando o que estiver escrito antes. Para concluir a pesquisa, escolha o diretório onde o arquivo poderia estar.

Como fazer

O compartilhamento de pastas e arquivos em micros ligados em uma rede interna é bem simples. Basta habilitar que determinada pasta seja compartilhada. Para isso, clique na pasta desejada com o botão esquerdo do mouse. Escolha “Compartilhamento”. Na tela que se abrir, marque a opção “Compartilhar esta Pasta”. Você ainda pode determinar quantas pessoas poderão abrir a pasta e se poderão modificar ou não os arquivos abertos.

Para permitir que a pasta seja aberta por outros micros da rede inter-

na, selecione “Compartilhar esta pasta” Defina também qual será o tipo de compartilhamento.

Caso não se lembre do diretório, escolha o drive C: para pesquisar por todo o disco rígido do micro. Clicando no botão “Pesquisar”, o sistema começará a procurar por todos os arquivos de Word gravados no compu-tador.

GERENCIANDO SEUS ARQUIVOS COM O TOTAL COMMANDER

O Total Comander é um aplicativo shareware que pode ser baixado pela rede.

Além de gerenciar arquivos, o Total Commander é um programa de FTP e compactador de arquivos.

Seus comandos para gerenciamento de arquivos são bastante intuiti-vos, permitindo que organizemos nossas pastas muito facilmente. Além dos recursos básicos de um gerenciador padrão, ele possui outros bastan-te sofisticados.

E bom saber

As ações de abrir e renomear um arquivo são iguais no Windows Explorer e no Total Commander. Em ambos utilize os seguintes comandos:

1. Para abrir um arquivo, selecione-o, posicionando o cursor sobre ele e dê um duplo dique, automaticamente ele se abrirá.

2. Paro renomeá-lo, selecione-o e dique uma vez sobre ele. Espere alguns instantes para que se torne editável e escreva o novo nome. Atenção! Ao renomear um arquivo, mantenha a sua extensão, caso contrário poderá não conseguir abri-lo novamente! O arquivo deve estar Fechado, pois não é possível renomear documentos abertos.

Vamos conhecer alguns comandos básicos como: visualizar, abrir, renomear, copiar, e apagar arquivos e diretórios.

No Total Commander é possível visualizar os arquivos por meio de duas janelas diferentes, o que nos possibilita ver, ao mesmo tempo, o conteúdo do diretório-raiz C:, do drive A: ou D: (letras normalmente atribuí-das aos drives de disquete e CD-ROM, respectivamente) e de outros diretórios raiz ou drives que o micro possa ter. Para essa operação, basta selecionar a letra do drive ou diretório no menu principal.

Visualizando simultaneamente arquivos de drives e diretórios por meio do Total commander

Com este aplicativo você pode copiar arquivos de dois modos: selecionando o arquivo com o mouse e arrastando-o para o local em que se deseja copiá-lo ou selecionando o arquivo e clicando na opção “F5 Copy” (ou clicando na tecla F5 do seu teclado).

Nos dois casos, aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta clicar em “0k”.

Para apagar um arquivo é necessário selecioná-lo com o mouse e clicar na tecla “Delete/Del”. Você também pode apagá-lo, após a seleção, clicando na opção “F8 Delete” (ou apertando a tecla F8 do teclado). Nesse momento também aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta então clicar em “Sim”.

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Apagando arquivos com o Total Commander

Finalmente, para criar pastas ou diretórios, selecione o local em que a pasta ou o diretório será criado. dique no botão “F7 New Folder” (ou aperte a tecla F7). Logo em seguida aparecerá uma caixa de diálogo para digitar o nome do novo diretório ou pasta. Depois é só clicar em “0k”.

Associando programas a seus respectivos Formatos

Você já sabe que um arquivo armazena dados. Dados, na linguagem da informática, pode significar desde uma receita de bolo a um videoclipe do Olodum. Uma receita de bolo pode ser feita utilizando um editor de texto como o Word, por exemplo, enquanto um videoclipe pode ser visualizado pelo Windows Media Player.

Se tivermos os devidos programas aqui citados instalados em nosso computador, um duplo dique em cada um dos arquivos do exemplo anterior faz com que o Word ou o Media Player iniciem-se automaticamente, carregando e mostrando o arquivo no formato desejado.

Como o sistema operacional, no caso o Windows, consegue distinguir entre os dois arquivos, o de texto e o de filme, sabendo qual aplicativo chamar, para cada um deles?

Isso é possível graças à extensão dos arquivos. A extensão é simplesmente a parte final do nome do arquivo. Quando clicamos duas vezes sobre um arquivo, o sistema operacional olha primeiramente para a extensão do arquivo.

Se for uma extensão que já está registrada, o sistema chama o aplicativo que é capaz de carregar aquele tipo de arquivo, a fim de exibi-lo corretamente.

Importante

A extensão é tudo o que vai depois do ponto, no nome do arquivo. Portanto, todos os arquivos que terminam em .doc reconhecidos pelo sistema para serem visualizados por meio do Word e ou do Open Writer. Já a extensão .avi indico que o arquivo é visualizável através do Media Player e assim por diante.

Mas o que significa “registrar uma extensão”? Registrar é avisar para o Windows que aplicativo ele deve chamar quando precisar abrir arquivos daquela extensão. Assim, o sistema operacional guarda a informação de quais aplicativos abrem os arquivos, livrando você de ter de se preocupar com isso.

O registro das extensões é normalmente feito durante a instalação de cada aplicativo. Cada programa de instalação cuida de registrar, automati-camente, a extensão dos arquivos com os quais o aplicativo que está sendo instalado trabalha. Por exemplo, é o instalador do Office que regis-tra as extensões .doc, .dot (associando-as ao Word), assim como associa as extensões .xls e .xlt ao Excel; .ppt ao PowerPoint e assim por diante.

Muitas vezes, porém, precisamos fazer isso manualmente. Isso acontece quando um programa de instalação não completou sua execução, registrando erradamente extensões de um aplicativo que não instalou.

Para efetuar esse registro manual, você pode usar o Windows Explorer. Selecione a opção de menu “Ferramentas”, “Opções de Pasta”. Dentro dessa opção, selecione a última aba, “Tipos de Arquivo”.

Para registrar uma extensão, basta clicar em “Novo”, preencher o campo com a extensão desejada, clicar em “Avançado” e escolher que aplicativo abrirá os arquivos com a extensão registrada: no nosso exemplo, a extensão fictícia “XYZ”, como na figura 1.

Escolhido o aplicativo, basta clicar em “0K” e pronto. De acordo com nosso exemplo, o sistema operacional passará a reconhecer arquivos do tipo “XYZ” como um arquivo de áudio do Windows Media Player.

Ganhe tempo e espaço: aprenda a compactar e descompactar arqui-vos

No passado, para guardar arquivos em nosso computador precisávamos que ele tivesse muita memória e isso exigia investimento. Alguns arquivos não podiam ser copiados para disquetes, pois eles não tinham memória suficiente para armazená-los. Esses e outros problemas motivaram programadores a desenvolver formas de se trabalhar os arquivos alterando seu formato, tomando-os menores. Hoje, com as técnicas adotadas, consegue-se reduzir um arquivo de texto em 82% ou mais de seu tamanho original, dependendo do conteúdo. Isso é feito com programas chamados compactadores.

E bom saber: E aconselhável compactar grandes arquivos para armazená-los, otimizando espaço de armazenagem em seu HD. Esse procedimento também é recomendado para enviá-los por e-mail, pois assim o tempo de

download e upload desses arquivos é bem menor.

Há diversos softwares para compactar e descompactar arquivos disponíveis no mercado. Eles reduzem diferentes arquivos em formato .zip, .arj e outros.

E bom saber: Se você necessita ler apenas algumas informações de um documento compactado, não é necessário descompactá-lo para isso o aplicativo Zip Peeker permite que o usuário leia o conteúdo dos arquivos

mas sem a inconveniência de descompactá-los. E possível também remover, copiar ou mover os arquivos escolhidos.

Um dos softwares mais utilizados pelos usuários é o Winzip. Se esse aplicativo estiver devidamente instalado, para se compactar um arquivo pelo Windows Explorer, basta clicar nele com o botão direito e escolher a opção “Add to Zip”. Isso pode ser feito com conjuntos de arquivos e até mesmo com pastas. Ao se escolher essa opção, uma janela se abrirá perguntando o nome do novo arquivo a ser criado com o(s) arquivo(s) devidamente compactado(s) e outras informações. Após o preenchimento dessas informações, o arquivo compactado estará pronto.

Em versões mais recentes do Winzip, ao se clicar com o botão direito sobre um arquivo, automaticamente se habilita a opção de se criar o arquivo compactado (ou zipado, como se costuma dizer) já com o mesmo nome do arquivo original, trocando-se somente a extensão original do arquivo para “.zip”.

Para se descompactar um arquivo, basta que se dê duplo dique nele. Uma janela se abrirá com todos os arquivos armazenados dentro de um arquivo compactado e pode-se optar por descompactar todos, clicando-se no botão “Extrair”, ou apenas alguns deles, selecionando-os com um dique e usando novamente o botão “Extrair”. Vale lembrar que como é possível compactar diretórios inteiros, quando estes são descompactados, o Winzip e outros programas compactadores reconstroem a estrutura original das pastas.

O Freezip é um descompactador freeware. Veja na seção “Links na lnternet” o endereço para efetuar o download desse aplicativo. Sua instalação é bastante simples, basta clicar duas vezes sobre o ícone do arquivo executável, aceitar o contrato de licença e pronto: a instalação seguirá sem transtornos.

Para usar esse aplicativo, inicie o Windows Explorer, escolha a pasta a ser compactada (preferencialmente no lado esquerdo da tela, onde apenas as pastas são mostradas) e clique com o botão direito do mouse sobre ela.

Ao aparecer o menu suspenso, você deverá escolher a opção “Add to Zip”. Um arquivo com todo o conteúdo da pasta selecionada compactado será gerado. Como na imagem ao lado, o conteúdo de uma pasta será compactado e colocado no arquivo Free.zip.

Para fazer a operação inversa, basta clicar duas vezes no arquivo compactado e os arquivos serão retirados do arquivo zip e colocados em suas respectivas pastas.

Como dissemos, o Total Commander também tem função de compactação de arquivos. Basta selecionar o arquivo que desejamos compactar e clicar no menu “Arquivos”, “Compactar”.

Para descompactar um arquivo, basta selecioná-lo, clicar no menu “Arquivo” e escolher a opção “Descompactar”. Em seguida você verá uma caixa de diálogo, semelhante à da imagem anterior, para escolher a pasta em que o arquivo será descompactado.

Amplie sua segurança: Faça cópias de seus arquivos

Ë muito importante que você faça a cópia de segurança (backup) dos seus arquivos, principalmente daqueles com os quais você trabalha todos os dias.

Para isso, tenha sempre à mão um disquete. lnsira-o no drive de mídia flexível, geralmente representado pela letra A:. Abra o Windows Explorer e, do lado direito da tela, selecione os arquivos (ou pastas) que você quer copiar. Para selecionar mais de um arquivo, basta manter a tecla “CTRL” pressionada enquanto você clica sobre os arquivos. Depois dique no menu “Editar”, “Copiar”.

Essa ação cria uma cópia temporária dos arquivos em um lugar especial chamado “Área de Transferência”. Depois, dique sobre o ícone A:,

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 11

que indica a unidade de disquete, e selecione “Editar”, “Colar”. Os arquivos armazenados na Área de Transferência serão copiados no disquete.

A utilização de um disquete limita o processo de cópia de arquivos ou conjuntos de arquivos até o tamanho total de 1.44Mb. Para a cópia de grandes quantidades de informação, o ideal é utilizar discos virtuais, oferecidos por alguns servidores, ou uma mídia compacta como o CD-ROM.

Importante: E essencial utilizar antivírus no seu computador. Deixe sempre ativada a função “Proteção de Arquivos”. Essa função possibilita a verificação automática à medida que eles são copiados.

É bom saber: Há outros modos de copiar arquivos. Um deles é selecionar aqueles que se deseja copiar, clicar e sobre eles e, sem soltar o botão do

mouse, arrastá-los até o drive A:.

Detectando e corrigindo problemas: Scandisk

Sabemos que os arquivos são guardados em setores de disco (rígido ou flexível). Muitas vezes, porém, esses setores podem apresentar defeitos, provocando perda de dados. Outras vezes, processos de gravação não concluídos podem levar o sistema de arquivos a um estado inconsistente.

Quando você começara se deparar com erros do tipo: “Impossível ler/gravar a partir do dispositivo”, fique certo de que as coisas não estão como deveriam.

O primeiro passo para tentar uma solução é executar o Scandisk para detectar e corrigir problemas no sistema de arquivos.

É bom saber: O Scandisk elimina setores marcados erroneamente como se pertencessem a mais de um arquivo, e setores órfãos, que estão marcados como usados, mas não pertencem a nenhum arquivo. Ele também tenta ler os dados de setores deFeituosos, transferindo-os para setores bons, marcando os defeituosos de modo que o sistema operacional não os use mais.

Para executar o Scandisk, entre no Windows Explorer e dique com o botão direito do mouse sobre a unidade de disco a ser diagnosticada (A:, B:, C: ou D:). Selecione a opção “Propriedades” e, dentro da janela “Pro-priedades”, selecione a opção “Ferramentas”. Clique sobre o botão “Verifi-car Agora” e o Scandisk será iniciado. Selecione a opção teste “Completo” e marque a opção de correção automática. dUque em “Iniciar” para realizar a verificação e correção.

A primeira opção procura ler os dados, buscando setores defeituosos. A segunda procura fazer sua transferência para setores bons, corrigindo automaticamente os setores ambíguos e órfãos. Em qualquer caso, os setores defeituosos eventualmente encontrados são marcados para não serem mais utilizados pelo sistema operacional. Dependendo do tamanho em megabytes da unidade de disco a ser diagnosticada, esse processo pode ser demorado.

Importante: A Ferramenta do Scandisk só pode ser usada em discos que aceitam nova gravação de dados, como os disquetes e os HDs. Assim, CD-ROMs que só podem ser gravados uma única vez não podem ser corrigidos, caso haja algum problema no processo de gravação.

Faça uma faxina em seu computador

O sistema operacional Windows, à medida de trabalha, faz uso de uma área de rascunho que usa para guardar dados temporariamente. Quando você navega pela web, por exemplo, as páginas que você visitou são armazenadas em uma área temporária, para que possam ser visualizadas rapidamente, caso você retome a elas. Tudo isso consome espaço em seu disco rígido, o que, como veremos no tópico seguinte, toma seu computador mais lento.

Para ficar livre desses arquivos temporários, de tempos em tempos, utilize a opção “Limpeza de Disco”. Para isso, faça o seguinte caminho: na área de trabalho do Windows, dique na barra “Iniciar”, “Programas”, “Acessórios”, “Ferramenta do Sistema”, “Limpeza de disco”. Ao acionar essa opção, uma janela aparecerá para que você escolha a unidade de disco a ser limpa. Faça a escolha e dique em “0K”. O Windows calculará quanto de espaço pode ser liberado no disco e após esse processo abrirá uma janela como a ilustrada ao lado.

Ao optar, por exemplo, em apagar os arquivos ActiveX e Java baixados da lnternet, você impedirá a execução offline dos mesmos. Mas

ainda ficarão rastros de navegação como os cookies, por exemplo.

Há outros modos de apagar arquivos desnecessários, cookies e outras pistas deixadas em nosso micro todas as vezes que abrimos um arquivo, acionamos um programa ou navegamos na lnternet. Existem, inclusive, programas especializados nessa tarefa. Essa limpeza torna a navegação mais rápida.

Para apagar seus rastros de navegação, por exemplo, abra o Windows Explorer e selecione no disco C: as pastas “Arquivos de Programas ‘Windows”, ‘Tempo”, “Temporary lnternet Files”. Ao lado direito da tela você poderá ver todos os arquivos e cookies recentemente baixados da Internet para o seu computador. Basta selecioná-los e teclar os comandos “shiftldel”.

WINDOWS EXPLORER GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PASTAS

O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Orga-nizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Com-putador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Windows Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta configuração pode ser mudada. Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arqui-vos para disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.

Janela do Windows Explorer

No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquer-da e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível divi-di−la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.

Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi-cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas).

Painel de controle

O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, data e hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alteradas pelo usuário, daí o nome Painel de controle.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 12

Para acessar o Painel de controle

1. Clique em Iniciar, Painel de controle.

2. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas.

Painel de controle

3. Clique na opção desejada.

4. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada.

Utilize os botões de navegação:

Voltar Para voltar uma tela.

Avançar Para retornar a tarefa.

Acima Para ir ao diretório acima.

Pesquisar Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos, etc.

Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta.

PASTAS E ARQUIVOS

Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão.

Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computa-dor em pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e ajudar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides aju-dam você a manter suas roupas organizadas

Os destaques incluem o seguinte:

⇒ Meus Documentos

4. Digite o nome e tecle ENTER

5. Pronto! A Pasta está criada.

⇒ Fazer uma pasta

⇒ Excluir arquivos

⇒ Recuperar arquivos

⇒ Renomear arquivos

⇒ Copiar arquivos

⇒ Mover arquivos

Entendendo como as pastas funcionam

As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio-nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro, como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila. Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é colocado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta Apostila. Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de outros arquivos e pastas no disco rígido.

Meus Documentos

Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde pode ser feita uma pasta - e então se esquecer do lugar onde você a colocou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma pasta pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal para todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows.

Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir. Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos.

Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome. Embora não seja recomendado.

Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros com-putadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão confi-gurados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente os passos.

Compartilhar Meus Documentos

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Documentos.

2. Escolha Propriedades.

3. Clique a guia Compartilhamento.

Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você de-cide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto con-trole essas pessoas têm sobre sua pasta.

4. Escolha Compartilhar Esta Pasta.

Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção:

Criando uma pasta (DIRETÓRIO)

A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar, você preencherá cada pasta com arquivos diferentes.

Criar uma pasta (DIRETÓRIO)

1. Dê um clique duplo em Meus Documentos.

2. Clique em Arquivo > Novo, ou

1. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse

2. Novo > Pasta

COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS

Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um documento para editar.

Abrir um arquivo ou pasta

1. Dê um clique duplo em um ícone da unidade de disco.

O ícone da unidade (C:) é uma boa escolha. Há sempre material aí dentro. Um clique duplo no ícone abre unidade (C:) e permite que você veja que arquivos e pastas residem lá.

2. Dê um passeio.

Dê um clique duplo em uma pasta. Isso abre a pasta, e você vê outra janela cheia de arquivos e talvez ainda mais pastas.

3. Para abrir outra pasta, dê um clique duplo em seu ícone.

4. Feche a pasta quando tiver terminado.

Clique no botão fechar (x) da janela da pasta localizado no canto superior direito da janela.

Só para lembrá-Io de onde você está com todos estes arquivos e pas-tas abertos, o nome da pasta atual que está vendo aparece na parte superior da janela, na barra de título.

Excluindo arquivos

1. Selecione o arquivo destinado a ser destruído.

Clique no arquivo uma vez com o mouse para selecioná-lo.

2. Escolha Excluir a partir do menu Arquivo.

Aparecerá a mensagem: Você tem certeza de que quer enviar o arquivo para a Lixeira?

3. Clique em Sim.

Se você mudar de ideia, você pode sempre clicar em Não. Se você

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 13

escolher Sim, talvez tenha uma breve animação gráfica representando papéis voando para um balde. Isso significa que seu arquivo está sendo jogado fora.

Recuperação de arquivos

OK, você exclui o arquivo. Pensando bem, você não está tão seguro se deveria ter excluído este arquivo. Não se preocupe. Há um ícone em sua Área de trabalho chamado Lixeira.

Recuperando um arquivo

1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira.

2. Localize o arquivo que você excluiu

3. Clique uma vez no arquivo.

4. Clique em Arquivo.

5. Escolha Restaurar.

Renomear um arquivo

1. Localize o arquivo que quer renomear

Você pode utilizar o Explorer, ou se estiver abrindo um arquivo a partir de qualquer pasta e encontrar aí um arquivo que quer reno-mear, você pode seguir os passos abaixo para alterar o nome de arquivo.

2. Pressione a tecla F2.

Depois de pressionar a tecla F2, o texto do nome de arquivo já es-tá selecionado para você. Você pode substituir inteiramente o no-me existente, simplesmente começando a digitar ou mover o cur-sor para editar partes do nome.

3. Digite um novo nome.

4. Pressione Enter.

E aí está: você tem um novo nome.

Copiando arquivos

No Windows, copiar um arquivo é como copiar informações em um programa: você seleciona o arquivo e então escolhe Copiar do menu Editar. Para fazer a cópia, você localiza uma nova pasta ou unidade de disco para o arquivo e então escolhe o comando Colar do menu Editar. Isso é copiar e colar!

Copiar um arquivo

1. Localize o arquivo que quer copiar

2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.

3. Selecione Copiar.

4. Localize o lugar onde você quer colar essa nova cópia.

5. Selecione Editar da barra de menus.

6. Escolha Colar da lista.

Para ser realmente eficiente, você deve fazer isso a partir do Windows Explorer. Todos os seus arquivos estão listados e disponíveis para serem manuseados. Apenas selecione o arquivo que quer copiar, escolha Editar do menu e então clique em Copiar. Agora, vá para a nova localização do arquivo, clique em Editar novamente no menu e clique em Colar.

Enviar Para

A opção Enviar Para permite enviar uma cópia de um arquivo ou de uma pasta para uma das muitas localizações: um disquete (normalmente na unidade A:), sua área de trabalho, um destinatário de correio (por correio eletrônico) ou a pasta Meus Documentos.

Utilizar Enviar Para

1. Localize seu arquivo (ou pasta).

2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.

3. Escolha Enviar Para.

4. Clique em uma das quatro opções:

⇒ Disquete -Você deve ter um disco na unidade A: (ou sua unidade de disquete).

⇒ Área de trabalho - Cria um atalho na área de trabalho para o ar-quivo ou pasta selecionado.

⇒ Destinatário de correio - Abre o programa de correio eletrônico Ou-tlook Express. Digite o endereço na caixa Para, ou clique no Catá-logo de Endereços ao lado da palavra Para e escolha um endere-

ço de e-mail. Clique no botão Enviar quando tiver terminado

⇒ Meus Documentos - Faz uma cópia do arquivo ou pasta na pasta Meus Documentos.

Movendo arquivos

Mover arquivos é como copiar arquivos, embora o original seja excluí-do; apenas a cópia (o arquivo "movido") permanece. É como recortar e colar em qualquer programa. Lembre-se de que toda a questão em torno de mover, copiar e excluir arquivos é para manter as coisas organizadas de modo que seja fácil localizar seus arquivos.

Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou arrastando.

Recortando e colando

Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar um arquivo ou pasta para o seu local correto.

Recortar e colar um arquivo

1. Localize o arquivo que você quer utilizar.

Novamente, este arquivo pode ser localizado em qualquer lugar. Abra Meus Documentos, utilize o Explorer, ou uma pasta qualquer.

3. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.

4. Escolha Recortar.

4. Localize e abra a pasta onde você quer colar o arquivo.

5. Selecione Editar do menu.

6. Selecione Colar.

Pronto!

Arrastando arquivos

Arrastar arquivos é a maneira mais rápida e fácil de mover um arquivo. É especialmente conveniente para aqueles arquivos que você deixou um pouco largados por aí sem uma pasta para acomodá-los.

Arrastar um arquivo

1. Selecione o arquivo e arraste

Não solte o arquivo depois de clicar nele. Você está literalmente agarrando o arquivo, e irá arrastá-lo.

2. Paire o ícone sobre a pasta desejada.

Essa é a pasta onde você quer que o arquivo resida.

3. Solte o ícone.

Agora seu arquivo reside seguramente em sua nova casa.

Localizando arquivos e pastas

Por mais que tente se manter organizado, há momentos em que você não pode se lembrar de onde colocou um arquivo ou uma pasta. Embora o Windows tente mantê-lo organizado com a pasta Meus Documentos, as coisas podem ficar confusas.

Felizmente, o Windows fornece um recurso Pesquisar. Esse recurso procura arquivos e pastas com base em vários tipos de critérios.

INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS

PAINEL DE CONTROLE > WINDOWS

O Painel de Controle foi projetado para gerenciar o uso dos recursos de seu computador.

Abrir o Painel de Controle

1. Clique no botão de menu Iniciar

2. Escolha Configurações.

3. Clique no Painel de Controle, como mostra a Figura

Ou, você pode...

1. Dar um clique duplo em Meu Computador.

2. Dar um clique duplo no ícone Painel de Controle.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 14

O Painel de Controle contém ícones que fazem uma variedade de fun-

cionalidades (todas as quais supostamente ajudam você a fazer melhor seu trabalho), incluindo mudar a aparência de sua área de trabalho e configurar as opções para vários dispositivos em seu computador.

O que você vê quando abre o Painel de Controle talvez seja ligeira-mente diferente da Figura. Certos programas podem adicionar seus pró-prios ícones ao Painel de Controle e você talvez não veja alguns itens especiais, como as Opções de Acessibilidade.

HARDWARE

O primeiro componente de um sistema de computação é o HARDWA-RE, que corresponde à parte material, aos componentes físicos do siste-ma; é o computador propriamente dito.

O hardware é composto por vários tipos de equipamento, caracteriza-dos por sua participação no sistema como um todo. Uma divisão primária separa o hardware em SISTEMA CENTRAL E PERIFÉRICOS. Tanto os periféricos como o sistema central são equipamentos eletrônicos ou ele-mentos eletromecânicos.

ADICIONAR NOVO HARDWARE

Quando instalamos um hardware novo em nosso computador necessi-tamos instalar o software adequado para ele. O item Adicionar Novo Hardware permite de uma maneira mais simplificada a instalação deste hardware, que pode ser um Kit multimídia, uma placa de rede, uma placa de fax modem, além de outros.

Na janela que surgiu você tem duas opções:

1) Sim - deixar que o Windows detecte o novo hardware.

2) Não - dizer ao Windows qual o novo hardware conectado ao seu micro.

Ao escolher a opção Sim e pressionar o botão AVANÇAR, o Windows iniciará uma busca para encontrar o novo hardware e pedirá instruções passo a passo para instalá-lo.

Ao optar por Não e pressionar o botão AVANÇAR, surgirá uma janela onde você deverá escolher o tipo de hardware.

Clique sobre o tipo de hardware adequado e o Windows solicitará passo a passo informações para instalá-lo.

ADICIONAR OU REMOVER PROGRAMAS

Você pode alterar a instalação do Windows e de outros aplicativos, a-dicionando ou removendo itens, como Calculadora, proteção de tela, etc.

Para remover um aplicativo não basta deletar a pasta que contém os arquivos relativos a ele, pois parte de sua instalação pode estar na pasta do Windows. Para uma remoção completa de todos os arquivos de um determinado programa você pode utilizar o item Adicionar/ Remover Pro-gramas, que além de apagar o programa indesejado, remove todos os arquivos relacionados a ele, independente do local onde se encontrem, e remove o ícone que está no menu Programas do botão INICIAR.

WINDOWS XP

Iniciando o Windows Ao iniciar o windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela,

selecionamos o usuário que irá utilizar o computador. t

Ao entrarmos com o nome do usuário, o windows efetuará o Logon

(entrada no sistema) e nos apresentará a área de trabalho: Área de trabalho

• Área de Trabalho ou Desktop • Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens: • Ícones: • Barra de tarefas • Botão iniciar

Atalhos e Ícones Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode repre-

sentar um texto, música, programa, fotos e etc. você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrão do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede, Internet Explorer.

Atalhos Primeiramente visualize o programa ou ícone pelo qual deseja criar o

atalho, para um maior gerenciamento de seus programas e diretórios , acesse o Meu Computador local onde poderemos visualizar todos os drives do computador no exemplo abaixo será criado um atalho no drive de disquete na área de trabalho:

Depois de visualizar o diretório a ser criado o atalho, clique sobre o í-

cone com o botão direito do mouse e escolha a opção, criar atalho.

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O atalho será criado na área de trabalho, podermos criar atalhos pelo

menu rápido, simplesmente clicando com o mouse lado direito, sobre o ícone, programa, pasta ou arquivo e depois escolher a opção, criar atalho.

A criação de um atalho não substitui o arquivo, diretório ou programa

de origem, a função do atalho simplesmente será de executar a ação de abrir o programa, pasta, arquivo ou diretório rapidamente, sem precisar localizar o seu local de origem.

Sistemas de menu Windows XP é, até hoje, o sistema operacional da Microsoft com o

maior conjunto de facilidades para o usuário, combinado com razoável grau de confiabilidade.

Barra de tarefas A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste mo-

mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade.

A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja

criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro.

Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo

que está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no botão ao correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar.

A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferra-

mentas de produtividade do Windows. Vamos abrir alguns aplicativos e ver como ela se comporta.

Botão Iniciar

O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá a-

cesso ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu.

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti-

ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento.

O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode op-

tar por trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows (95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propriedades e então clique na guia menu Iniciar.

Esta guia tem duas opções:

• Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e−mail e Internet, seus documentos, imagens e música e aos programas usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta configuração é uma novidade do Windows XP

• Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a apa-rência das versões antigas do Windows, como o windows ME, 98 e 95.

Todos os programas O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro subme-

nu, no qual aparecem todas as opções de programas. Para entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o subme-nu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então aponte para Paint e dê um clique com o botão esquerdo do mouse.

MEU COMPUTADOR Se você clicar normalmente na opção Meu Computador, vai abrir uma

tela que lhe dará acesso a todos os drives (disquete, HD, CD etc.) do sistema e também às pastas de armazenamento de arquivos.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 16

Meus documentos A opção Meus Documentos abre apasta-padrão de armazenamento

de arquivos. A pasta Meus Documentosrecebe todos os arquivos produzi-dospelo usuário: textos, planilhas, apresentações, imagens etc.Naturalmente, você pode gravararquivos em outros lugares. Mas, emcondições normais, eles são salvos na pasta Meus Documentos.

Acessórios do Windows O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra-

mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora e etc.

Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos vá-

rias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine que você está montando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem com um determinado programa do computador. Neste manual, com certe-za você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um pro-grama para trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco de Notas, que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para dois acessórios diferentes.

A pasta acessório é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na

Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e, no submenu que aparece, escolha Acessórios.

Componentes da Janela Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicati-

vo do Windows. O Bloco de Notas. Para abri−lo clique no botão Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas.

Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o

nome do aplicativo (Bloco de Notas) que está sendo executado na janela. Através desta barra, conseguimos mover a janela quando a mesma não está maximizada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique e arraste e solte o mouse. Assim, você estará movendo a janela para a posição desejada. Depois é só soltar o clique.

Na Barra de Título encontramos os botões de controle da janela. Estes

são: Minimizar: este botão oculta a janela da Área de trabalho e mantém o

botão referente á janela na Barra de Tarefas. Para visualizar a janela novamente, clique em seu botão na Barra de tarefas.

Maximizar: Este botão aumenta o tamanho da janela até que ela ocu-

pe toda a Área da Trabalho. Para que a janela volte ao tamanho original, o botão na Barra de Título, que era o maximizar, alternou para o botão Restaurar. Clique neste botão e a janela será restaurada ao tamanho original.

Fechar: Este botão fecha o aplicativo que está sendo executado e sua

janela. Esta mesma opção poderá ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se o arquivos que estiver sendo criado ou modificado dentro da janela não foi salvo antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta perguntando se queremos ou não salvar o arquivo, ou cancelar a operação de sair do aplicativo.

MEU COMPUTADOR O ícone de Meu Computador representa todo o material em seu com-

putador. Meu Computador contém principalmente ícones que representam as unidades de disco em seu sistema: a unidade de disquete A, o disco rígido C e sua unidade de CD-ROM ou de DVD, bem como outros discos rígidos, unidades removíveis etc. Clicar nesses ícones de unidade exibe o

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conteúdo das unidades, arquivos e pastas, que são a soma de tudo em seu computador. (Daí o nome, Meu Computador.)

Windows Explorer gerenciamento de arquivos e pastas

O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exem-plo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Computador traz como padrão a janela sem divisão, você ob-servará que o Windows Explorer traz a janela dividida em duas par-tes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta configuração po-de ser mudada. Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar arqui-vos indesejáveis e muito mais.

Janela do Windows Explorer No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu

computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquer-da e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível divi-di−la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.

Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda

na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi-cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas).

Painel de controle

O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, da-ta e hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alte-radas pelo usuário, daí o nome Painel de controle.

Para acessar o Painel de controle 6. Clique em Iniciar, Painel de controle. 7. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas.

Painel de controle 8. Clique na opção desejada. 9. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada. Utilize os botões de navegação:

Voltar Para voltar uma tela.

Avançar Para retornar a tarefa.

Acima Para ir ao diretório acima.

Pesquisar Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos, etc.

Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta. PASTAS E ARQUIVOS Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-

vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão.

Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computador em pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e aju-dar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides a-judam você a manter suas roupas organizadas

Os destaques incluem o seguinte: ⇒ Meus Documentos 4. Digite o nome e tecle ENTER 10. Pronto! A Pasta está criada. ⇒ Fazer uma pasta ⇒ Excluir arquivos ⇒ Recuperar arquivos ⇒ Renomear arquivos ⇒ Copiar arquivos ⇒ Mover arquivos Entendendo como as pastas funcionam As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio-

nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro, como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila. Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é colocado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta Apostila. Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de outros arquivos e pastas no disco rígido.

Meus Documentos Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde

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pode ser feita uma pasta -e então se esquecer do lugar onde você a colocou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma pasta pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal para todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows.

Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de

Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir. Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos.

Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão

direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome. Embora não seja recomendado.

Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros com-

putadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão confi-gurados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente os passos.

Compartilhar Meus Documentos 4. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Docu-

mentos. 5. Escolha Propriedades. 6. Clique a guia Compartilhamento. Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você de-

cide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto con-trole essas pessoas têm sobre sua pasta.

4. Escolha Compartilhar Esta Pasta. Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção: Criando uma pasta (DIRETÓRIO) A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se

você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar, você preencherá cada pasta com arquivos diferentes.

Criar uma pasta (DIRETÓRIO) 1. Dê um clique duplo em Meus Documentos. 2. Clique em Arquivo > Novo, ou 7. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse 8. Novo > Pasta COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma

pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um documento para editar.

Abrir um arquivo ou pasta 1. Dê um clique duplo em um ícone da unidade de disco. O ícone da unidade (C:) é uma boa escolha. Há sempre material

aí dentro. Um clique duplo no ícone abre unidade (C:) e permite que você veja que arquivos e pastas residem lá.

2. Dê um passeio. Dê um clique duplo em uma pasta. Isso abre a pasta, e você vê

outra janela cheia de arquivos e talvez ainda mais pastas. 3. Para abrir outra pasta, dê um clique duplo em seu ícone. 4. Feche a pasta quando tiver terminado. Clique no botão fechar (x) da janela da pasta localizado no canto

superior direito da janela. Só para lembrá-Io de onde você está com todos estes arquivos e pas-

tas abertos, o nome da pasta atual que está vendo aparece na parte superior da janela, na barra de título.

Excluindo arquivos

1. Selecione o arquivo destinado a ser destruído. Clique no arquivo uma vez com o mouse para selecioná-lo. 2. Escolha Excluir a partir do menu Arquivo. Aparecerá a mensagem: Você tem certeza de que quer enviar o

arquivo para a Lixeira? 3. Clique em Sim. Se você mudar de idéia, você pode sempre clicar em Não. Se você

escolher Sim, talvez tenha uma breve animação gráfica representando papéis voando para um balde. Isso significa que seu arquivo está sendo jogado fora.

Recuperação de arquivos OK, você exclui o arquivo. Pensando bem, você não está tão seguro

se deveria ter excluído este arquivo. Não se preocupe. Há um ícone em sua Área de trabalho chamado Lixeira.

Recuperando um arquivo 1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira. 2. Localize o arquivo que você excluiu 3. Clique uma vez no arquivo. 4. Clique em Arquivo. 5. Escolha Restaurar. Renomear um arquivo 1. Localize o arquivo que quer renomear Você pode utilizar o Explorer, ou se estiver abrindo um arquivo a

partir de qualquer pasta e encontrar aí um arquivo que quer reno-mear, você pode seguir os passos abaixo para alterar o nome de arquivo.

2. Pressione a tecla F2. Depois de pressionar a tecla F2, o texto do nome de arquivo já es-

tá selecionado para você. Você pode substituir inteiramente o no-me existente, simplesmente começando a digitar ou mover o cur-sor para editar partes do nome.

3. Digite um novo nome. 4. Pressione Enter. E aí está: você tem um novo nome. Copiando arquivos No Windows, copiar um arquivo é como copiar informações em um

programa: você seleciona o arquivo e então escolhe Copiar do menu Editar. Para fazer a cópia, você localiza uma nova pasta ou unidade de disco para o arquivo e então escolhe o comando Colar do menu Editar. Isso é copiar e colar!

Copiar um arquivo 7. Localize o arquivo que quer copiar 8. Clique com o botão direito do mouse no arquivo. 9. Selecione Copiar. 10. Localize o lugar onde você quer colar essa nova cópia. 11. Selecione Editar da barra de menus. 12. Escolha Colar da lista. Para ser realmente eficiente, você deve fazer isso a partir do Windows

Explorer. Todos os seus arquivos estão listados e disponíveis para serem manuseados. Apenas selecione o arquivo que quer copiar, escolha Editar do menu e então clique em Copiar. Agora, vá para a nova localização do arquivo, clique em Editar novamente no menu e clique em Colar.

Enviar Para A opção Enviar Para permite enviar uma cópia de um arquivo ou de

uma pasta para uma das muitas localizações: um disquete (normalmente na unidade A:), sua área de trabalho, um destinatário de correio (por correio eletrônico) ou a pasta Meus Documentos.

Utilizar Enviar Para 1. Localize seu arquivo (ou pasta). 2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo. 3. Escolha Enviar Para. 4. Clique em uma das quatro opções: ⇒ Disquete -Você deve ter um disco na unidade A: (ou sua unidade

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 19

de disquete). ⇒ Área de trabalho - Cria um atalho na área de trabalho para o ar-

quivo ou pasta selecionado. ⇒ Destinatário de correio - Abre o programa de correio eletrônico Ou-

tlook Express. Digite o endereço na caixa Para, ou clique no Catá-logo de Endereços ao lado da palavra Para e escolha um endere-ço de e-mail. Clique no botão Enviar quando tiver terminado

⇒ Meus Documentos - Faz uma cópia do arquivo ou pasta na pasta Meus Documentos.

Movendo arquivos Mover arquivos é como copiar arquivos, embora o original seja excluí-

do; apenas a cópia (o arquivo "movido") permanece. É como recortar e colar em qualquer programa. Lembre-se de que toda a questão em torno de mover, copiar e excluir arquivos é para manter as coisas organizadas de modo que seja fácil localizar seus arquivos.

Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou

arrastando. Recortando e colando Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar

um arquivo ou pasta para o seu local correto. Recortar e colar um arquivo 1. Localize o arquivo que você quer utilizar. Novamente, este arquivo pode ser localizado em qualquer lugar. Abra

Meus Documentos, utilize o Explorer, ou uma pasta qualquer. 9. Clique com o botão direito do mouse no arquivo. 10. Escolha Recortar. 4. Localize e abra a pasta onde você quer colar o arquivo. 11. Selecione Editar do menu. 12. Selecione Colar. Pronto! Arrastando arquivos

Arrastar arquivos é a maneira mais rápida e fácil de mover um arquivo. É especialmente conveniente para aqueles arquivos que você deixou um pouco largados por aí sem uma pasta para acomodá-los.

Arrastar um arquivo 1. Selecione o arquivo e arraste Não solte o arquivo depois de clicar nele. Você está literalmente

agarrando o arquivo, e irá arrastá-lo. 2. Paire o ícone sobre a pasta desejada. Essa é a pasta onde você quer que o arquivo resida. 3. Solte o ícone. Agora seu arquivo reside seguramente em sua nova casa. Localizando arquivos e pastas Por mais que tente se manter organizado, há momentos em que você

não pode se lembrar de onde colocou um arquivo ou uma pasta. Embora o Windows tente mantê-lo organizado com a pasta Meus Documentos, as coisas podem ficar confusas.

Felizmente, o Windows fornece um recurso Pesquisar. Esse recurso

procura arquivos e pastas com base em vários tipos de critérios. Lixeira do Windows A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área

de trabalho, como já mencionado, mas pode ser acessada através do Windows Explorer. Se você estiver trabalhando com janelas maximizadas, não conseguirá ver a lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em uma área vazia da Barra de Tarefas. Em seguida, clique em Minimizar todas as Janelas. Para verificar o conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o ícone e surgirá a seguinte figura:

Atenção para o fato de que, se a janela da lixeira estiver com a apa-

rência diferente da figura acima, provavelmente o ícone Pasta está ativo. Vamos apagar um arquivo para poder comprovar que o mesmo será colocado na lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vazio com o bloco de notas e salva-lo em Meus documentos, após isto, abra a pasta, e selecione o arquivo recém criado, e então pressione a tecla DELETE. Surgirá uma caixa de dialogo como a figura a seguir:

Esvaziando a Lixeira Ao Esvaziar a Lixeira, você está excluindo definitivamente os arquivos

do seu Disco Rígido. Estes não poderão mais ser mais recuperados pelo Windows. Então, esvazie a Lixeira somente quando tiver certeza de que não precisa mais dos arquivos ali encontrados.

1. Abra a Lixeira 2. No menu ARQUIVO, clique em Esvaziar Lixeira.

Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la, para tanto, basta clicar com o botão DIREITO do mouse sobre o ícone da Lixei-ra e selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira.

Gerenciamento da lixeira Como alterar a configuração da lixeira a. Dar um clique simples sobre a lixeira, com o botão direito do

mouse . b. Clicar em Propriedades

Pode-se definir

c. se os arquivos deletados devem ser guardados temporariamen-te na Lixeira ou sumariamente deletados

d. tamanho da área de disco que poderá ser utilizada pela Lixeira. e. se deve aparecer a pergunta confirmando a exclusão. Ajuda do Windows Para obter ajuda ou suporte do Windows XP, basta executar o seguin-

te comando, pressionar a tecla Alt + F1 será exibido uma caixa de diálogo com todos os tópicos e índice de ajuda do sistema, caso ainda não seja esclarecida as suas dúvidas entre em contato com o suporte on-line atra-vés da internet.

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Formatação e cópia de discos 1. Se o disco que você deseja formatar for um disquete, insira-o

em sua unidade. 2. Abra Meu computador e clique no disco que você deseja forma-

tar. 3. No menu Arquivo, aponte para o nome do disquete e clique em

Formatar ou Copiar disco para efetuar uma cópia. A Formatação rápida remove arquivos do disco sem verificá-lo em

busca de setores danificados. Use esta opção somente se o disco tiver sido formatado anteriormente e você tiver certeza de que ele não está danificado. Para obter informações sobre qualquer opção, clique no ponto de interrogação no canto superior direito da caixa de diálogo Formatar e, em seguida, clique na opção. Não será possível formatar um disco se houver arquivos abertos, se o conteúdo do disco estiver sendo exibido ou se ele contiver a partição do sistema ou de inicialização.

Para formatar um volume básico (formatando o computador) 1. Abra o Gerenciamento do computador (local). 2. Clique com o botão direito do mouse na partição, unidade lógica

ou volume básico que você deseja formatar (ou reformatar) e, em seguida, clique em Formatar ou copiar disco (ou backup para efe-tuar uma cópia da unidade lógica)

3. Selecione as opções desejadas e clique em OK. Para abrir o Gerenciamento do computador, clique em Iniciar, aponte

para Configurações e clique em Painel de controle. Clique duas vezes em Ferramentas administrativas e, em seguida, clique duas vezes em Gerenciamento do computador.

Na árvore de console, clique em Gerenciamento de disco. Importan-

te: A formatação de um disco apaga todas as informações nele contidas.

Trabalhando com o Microsoft WordPad O Acessório Word Pad é utilizado no Windows principalmente para o

usuário se familiarizar com os menus dos programas Microsoft Office, entre eles o Word.

O Word Pad não permite, criar tabelas, rodapé nas páginas, cabeça-

lho e mala direta. Portanto é um programa criado para um primeiro contato com os produtos para escritório da Microsoft.

Entre suas funcionalidades o WordPad lhe permitirá inserir texto e i-

magens, trabalhar com texto formatado com opções de negrito, itálico, sublinhado, com suporte a várias fontes e seus tamanhos, formatação do parágrafo à direita, à esquerda e centralizado, etc.

Para iniciar o WordPad. 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os Programas. 2. Posicione o cursor do mouse em Acessórios. 3. Clique em WordPad.

Barra Padrão Na barra Padrão, é aonde encontramos os botões para as tarefas que

executamos com mais freqüência, tais como: Abrir, salvar, Novo documen-to, imprimir e etc.

Funções dos botões: 1. Novo documento 2. Abrir documento 3. Salvar 4. Imprimir 5. Visualizar 5. Localizar (esmaecido) 6. Recortar (esmaecido) 7. Copiar (esmaecido) 8. Colar 9. Desfazer 10. Inserir Data/Hora Barra de formatação

Logo abaixo da barra padrão, temos a barra de Formatação, ela é usada para alterar o tipo de letra (fonte), tamanho, cor, estilo, disposição de texto e etc.

Funções dos botões: 1. Alterar fonte 2. Alterar tamanho da fonte 3. Lista de conjunto de caracteres do idioma 4. Negrito 5. Itálico 6. Sublinhado 7. Cor da fonte 8. Texto alinhado á esquerda 9. Texto Centralizado 10. Texto alinhado a direita 11. Marcadores Formatando o texto

Para que possamos formatar (alterar a forma) de um texto todo, palavras ou apenas letras, devemos antes de tudo selecionar o item em que iremos aplicar a formatação. Para selecionar, mantenha pressiona-do o botão esquerdo do mouse e arraste sobre a(s) palavra(s) ou le-tra(s) que deseja alterar:

Feito isto, basta apenas alterar as propriedades na barra de formatação.

Você pode ainda formatar o texto ainda pela caixa de diálogo para

formatação, para isso clique em: Menu Formatar / Fonte, a seguinte tela será apresentada:

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Aqui, você também poderá fazer formatações do texto, bom como colocar efeitos como Riscado e sublinhado.Com o Neste menu (Formatar), temos também a opção de formatar o parágrafo, definindo os recuos das margens e alinhamento do texto.

Paint O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de ima-

gens e a criação de vários tipos de desenhos para nossos trabalhos. Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede,

copiar imagens, capturar telas do Windows e usa-las em documentos de textos.

Uma grande vantagem do Paint, é que para as pessoas que estão ini-

ciando no Windows, podem aperfeiçoar-se nas funções básicas de outros programas, tais como: Abrir, salvar, novo, desfazer. Além de desenvolver a coordenação motora no uso do mouse.

Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguinte ja-

nela será apresentada:

Nesta Janela, temos os seguintes elementos:

Nesta Caixa, selecionamos as ferramentas que iremos utilizar para

criar nossas imagens. Podemos optar por: Lápis, Pincel, Spray, Linhas,

Curvas, Quadrados, Elipses e etc. Caixa de cores Nesta caixa, selecionamos a cor que iremos utilizar, bem como a cor

do fundo em nossos desenhos.

Vejamos agora as ferramentas mais utilizadas para criação de ima-

gens:

Lápis: Apenas mantenha pressionado o botão do mouse so-bre a área em branco, e arraste para desenhar.

Pincel: Tem a mesma função do lápis mas com alguns recur-sos a mais, nos quais podemos alterar aforma do pincel e o tamanho do mesmo.

Spray: Com esta ferramenta, pintamos como se estivésse-mos com um spray de verdade, podendo ainda aumentar o tamanho da área de alcance dele, assim como aumentamos o tamanho do pincel.

Preencher com cor ou Balde de tinta: Serve para pintar os objetos, tais como círculos e quadrados. Use-o apenas se a sua figura estiver fechada, sem aberturas.

Ferramenta Texto: Utilizada para inserir textos no Paint. Ao selecionar esta ferramenta e clicarmos na área de desenho, devemos desenhar uma caixa para que o texto seja inserido dentro da mesma. Junto com a ferramenta texto, surge tam-bém a caixa de formatação de texto, com função semelhante a estudada no WordPad, a barra de formatação.

Calculadora A calculadora do Windows contém muito mais recursos do que uma

calculadora comum, pois além de efetuar as operações básicas, pode ainda trabalhar como uma calculadora científica. Para abri-la, vá até aces-sórios.

A Calculadora padrão contém as funções básicas, enquanto a calcu-

ladora cientifica é indicada para cálculos mais avançados. Para alternar entre elas clique no menu Exibir

Calculadora padrão

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Calculadora cientifica Para utilizá-la com o mouse, basta clicar sobre o número ou função

desejada. • O sinal de divisão é representado pela barra (I). • A multiplicação é representada pelo asterisco (*) • A raiz quadra é representado por [sqrt]. Conhecendo alguns botões: Back: exclui o último dígito no número escrito. CE: limpa o número exibido. C: apaga o último cálculo. MC: limpa qualquer número armazenado na memória MR: chama o número armazenado na memória. MS: armazena na memória o número exibido. M+: soma o número exibido ao que está na memória. Além de acionarmos os números e funções através do mouse,

também podemos acessá-los através do teclado.Perceba que a janela da calculadora possui uma barra de menu. Escolha o menu Exibir e escolha a opção Científica.

Para retornar à calculadora padrão escolha o menu Exibir e a opção

Padrão.

WINDOWS 7. Prof. Wagner Bugs

http://www.professormarcelomoreira.com.br/arquivos/APOSTILA_MSWINDOWS7.pdf

Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows Seven, muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.

O que é o Windows 7?

Sistema Operacional Gráfico:

O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional não-gráfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem apenas uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente para não abri-lo.

O Linux também não é um sistema operacional gráfico, porém utiliza um ambiente gráfico para tornar mais amigável sua utilização como, por exemplo, GNOME e KDE.

Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são duas coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Windows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.

Na nova versão do Windows Seven a aparência e características visuais mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em relação ao XP.

Multitarefa

Mais uma característica do Windows Seven. Um sistema operacional multitarefa permite trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo (Word e Excel abertos ao mesmo tempo).

Multiusuário

Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows Seven tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e o Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos outros usuários entre outras configurações. Já, o usuário padrão poderá apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora do Sistema.

Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem colo-car senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documen-tos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário criada.

Plug And Play (PnP)

Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de desligar o computador para iniciar sua instalação. O Windows possui dezenas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento que permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam ao Windows como utilizar o hardware). Quando plugado o Win-dows inicia a tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes, que condizem com o hardware plugado.

Centro de Boas-Vindas

À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objeti-vo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas inclu-em a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência de arquivos e configurações a partir de outro computador.

À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objeti-vo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas inclu-em a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência de arquivos e configurações a partir de outro computador.

O Centro de Boas-Vindas aparece quando o computador é ligado pela primeira vez, mas também pode aparecer sempre que se queira.

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Área de Trabalho (Desktop)

Ícones

Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede, Lixeira e a Pasta do usuário.

Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, arqui-vos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros computadores.

Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a tecla CTRL e clique nos ícones desejados.

Barra de tarefas

A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade.

Podemos alternar entre as janelas abertas com a seqüência de teclas ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas seqüencialmen-te e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) também acessível pelo botão.

A barra de tarefas pode conter ícones e atalhos e também como uma ferramenta do Windows. Desocupa memória RAM, quando as janelas são minimizadas.

A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis para download no site da Microsoft.

O Windows Seven mantém a barra de tarefas organizada consolidando os botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que repre-sentam arquivos de um mesmo programa são agrupados automaticamente em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um deter-minado arquivo do programa.

Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas.

É possível adicionar novos gadgets à Área de trabalho.

Botão Iniciar

O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu.

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O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do compu-tador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A coluna da esquerda (2) apresenta atalhos para os programas, os (3) programas fixados, (4) programas mais utilizados e (5) caixa de pesquisa instantânea. A coluna da direita (1) o menu personalizado apre-sentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens, Músicas e Jogos. A seqüência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY).

Busca Instantânea: Com este recurso fica muito fácil localizar os arqui-vos, programas, sites favoritos, músicas e qualquer outro arquivo do usuário. Basta digitar e os resultados vão aparecendo na coluna da es-querda.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o compu-tador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou Hibernar.

Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você suspendeu o computador.

Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.

Observação: Enquanto está em suspensão, o computador usa uma quan-tidade muito pequena de energia para manter seu trabalho na memória. Se você estiver usando um computador móvel, não se preocupe — a bateria não será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho será salvo no disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.

É possível solicitar o desligamento do computador pressionando as teclas ALT+F4 na área de trabalho, exibindo a janela de desligamento com as seguintes opções:

Executar:

Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, entre outras utilidades.

Alguns comandos mais populares são:

explorer (abre o Windows Explorer); msconfig (abre o programa de confi-guração da Inicialização do Windows, permitindo escolher qual programa deve ou não ser carregado com o Windows); regedit (abre o programa de Controle de Registros do Windows); calc (abre a Calculadora); notepad (abre o Bloco de Notas); cmd (abre o Prompt de Comando do Windows); control (abre o Painel de Controle); fonts (abre a pasta das Fontes); iexplo-re (abre o Internet Explorer); excel (abre o Microsoft Excel); mspaint (abre o Paint).

Elementos da Janela

As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos e programas.

Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de rolagem você pode visualizar o restante do conteúdo pelo quadro de rolagem ou clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados.

Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até o tamanho desejado.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 25

Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os seguintes comandos:

Dicas: Para ativar este menu usando o teclado tecle ALT+ ESPAÇO.

Um duplo clique neste menu fecha (sair) do programa.

Barra de Título:

As informações que podem ser obtidas nesta barra são: Nome do Arquivo e Nome do Aplicativo. Podemos mover a Janela a partir desta barra (clicar com o botão esquerdo do mouse, manter pressionado o clique e mover, ou arrastar).

Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou seja, quando estiver ocupando toda a área de trabalho a janela não pode ser movimentada. Arrastando a barra de título para o lado direito ou esquerdo da área de trabalho (até que o cursor encoste no extremo direito ou esquerdo) o modo de organização das janela “LADO a LADO” é sugerido.

E caso você “agite” a janela, as janelas em segundo plano serão minimi-zadas.

Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O programa permanece aberto, porém, em forma de botão na barra de tarefas.

Botão Maximizar:

Ao clicar neste botão a janela atingira seu tamanho máximo, geralmente ocupando toda a área de trabalho.

Este botão apresenta-se quando a janela esta em seu tamanho restaura-do. A janela pode ser movimentada.

Botão Restaurar:

Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu tamanho anterior, antes de ser maximizada. Caso a janela já inicie maximizado o tamanho será igual ao de qualquer outro não mantendo um padrão.

Este botão aparece quando a janela está maximizada, não podendo mover esta janela.

Botão Fechar:

Fecha a janela, encerrando o aplicativo.

Barra de Menus:

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Nesta barra é apresentada a lista de menus disponíveis no aplicativo.

Dicas: Para ativar qualquer menu pode-se utilizar a seguinte seqüência de teclas: ALT+Letra sublinhada.

No Windows Seven os menus não aparecem. Para visualizar os menus deve ser pressionada a tecla ALT e então, escolher o menu pela letra que aparecer sublinhada.

Barra de Rolagem:

A barra de rolagem é constituída por: (1) setas de rolagem que permitem visualizar uma parte do documento que não é visualizada por ser maior que a janela e (2) quadro ou caixa de rolagem que permite ter uma idéia de qual parte do documento está sendo visualizado.

Windows Explorer

No Windows, os Exploradores são as ferramentas principais para procurar, visualizar e gerenciar informação e recursos – documentos, fotos, aplica-ções, dispositivos e conteúdos da Internet. Dando uma experiência visual e funcional consistente, os novos Exploradores do Windows Seven permi-tem-lhe gerenciar a sua informação com flexibilidade e controle. Isto foi conseguido pela inclusão dos menus, barras de ferramentas, áreas de navegação e antevisão numa única interface que é consistente em todo o sistema.

Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite acesso rápido as principais pastas do usuário.

Os elementos chave dos Exploradores do Windows Seven são:

Busca Instantânea, que está sempre disponível.

Área de Navegação, que contém tanto as novas Pastas de Bus-ca e as pastas tradicionais.

Barra de Comandos, que lhe mostra as tarefas apropriadas para os arquivos que estão sendo exibidos.

Live Icons, que lhe mostram uma pré-visualização em miniatura (Thumbnail), do conteúdo de cada pasta.

Área de Visualização, que lhe mostra informações adicionais so-bre os arquivos.

Área de Leitura, que permite aos utilizadores ver uma antevisão do conteúdo nas aplicações que suportem esta função.

Barras de Endereço, Barras de Título e recursos melhorados.

Busca Instantânea

Cada janela do Explorador no Windows Seven contém um campo de busca integrado no qual pode ser introduzida parte de uma palavra, uma palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea procura imediatamente nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente.

O exemplo mostrado na ilustração introduzindo a palavra Internet no campo de Busca Instantânea resulta na apresentação de um número de arquivos relacionados com o nome – arquivos cujo a palavra é menciona-da tanto no nome como no conteúdo do arquivo.

Barra de Ferramentas (Comandos)

Organizar

O comando Organizar exibe uma série de comandos como, por exemplo, recortar, copiar, colar, desfazer, refazer, selecionar tudo, Layout do Explo-rador (Barra de menus, Painel de Detalhes, Painel de Visualização e Painel de Navegação), Opções de pasta e pesquisa, excluir, renomear, remover propriedades, propriedades e fechar.

A barra de comandos muda conforme o tipo de arquivo escolhido na pasta.

A nova Barra de Comandos mostra-lhe as tarefas que são mais apropria-das aos arquivos que estão a sendo exibidos no Explorador. O conteúdo da Barra de Comandos é baseado no conteúdo da janela. Por exemplo, a Barra de Comandos do Explorador de Documentos contém tarefas apro-priadas para trabalhar com documentos enquanto que a mesma barra no Explorador de Fotos contém tarefas apropriadas para trabalhar com ima-gens.

Ao contrário do Windows XP e Exploradores anteriores, tanto a Barra de Comandos como a Área de Navegação estão disponíveis simultaneamen-te, assim as tarefas na Barra de Comandos estão sempre disponíveis para que não tenha que andar a alternar entre a Área de Navegação e a Barra de Comandos.

Live Icons (Modos de Exibição)

Os ícones “ao vivo” no Windows Seven são um grande melhoramento em relação aos ícones tradicionais. Nas aplicações que tenham esta funciona-lidade disponível, os Live Icons fornecem-lhe uma pré-visualização em miniatura do conteúdo de cada arquivo, em vez de uma representação genérica da aplicação que está associada ao arquivo. Conseguirá ver pré-visualização dos arquivos - incluindo as primeiras páginas dos seus docu-mentos, as suas fotos e mesmo as capas dos álbuns das músicas que têm gravadas no computador sem ter que abrir qualquer desses arquivos.

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Com a Área de Antevisão já não tem que clicar com o botão direito do mouse em um arquivo para abrir a caixa das propriedades. Em vez disso, uma descrição completa das propriedades do arquivo está sempre visível no Painel de detalhes. Aqui também é possível adicionar ou editar proprie-dades de um ou mais arquivos.

Painel de Visualização

De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de pré-visualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Explora-dores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o Explorador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional. Nas aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar por pré-visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns segun-dos do conteúdo de arquivos de mídia.

Barra de Endereços

A Barra de Endereços melhorada contém menus que percorrem todas as etapas de navegação, permitindo-lhe andar para trás ou para frente em qualquer ponto de navegação.

Lixeira do Windows

É uma pasta que armazena temporariamente arquivos excluídos. Pode-mos restaurar arquivos excluídos.

Dicas: O tamanho padrão é personalizado (podemos alterar o tamanho da lixeira acessando as propriedades da lixeira);

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 28

Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das ima-gens podemos ativar o modo de exibição para visualizar quais imagens foram excluídas);

A Lixeira do Windows possui dois ícones.

Lixeira vazia / Lixeira com itens

Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos:

Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu de contexto ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o comando Sim.

Abrir a pasta Lixeira, clicar no comando Esvaziar lixeira na Barra de co-mandos. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o botão Sim.

Para recuperar arquivo(s) excluído(s):

Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no comando Restaurar este item, da barra de comandos.

Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o botão direito do mouse e, no menu de contexto, ativar o comando Restaurar.

Acessórios do Windows

O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramen-tas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora e etc.

Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes.

A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu, que aparece, escolha Acessórios.

Bloco de Notas

Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a formatação de um texto e etc.

Sua extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será aplicada em todo texto.

Word Pad

Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão DOC entre outras.

Paint

Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.

Calculadora

Pode ser exibida de duas maneiras: padrão, científica, programador e estatística.

Windows Live Movie Maker

Editor de vídeos. Permite a criação e edição de vídeos. Permite inserir narrações, músicas, legendas, etc... Possui vários efeitos de transição para unir cortes ou cenas do vídeo. A extensão padrão gerada pelo Movie Maker é a MSWMM se desejar salvar o projeto ou WMV se desejar salvar o vídeo.

Ferramentas do Sistema

As principais ferramentas do sistema são:

Limpeza de disco

Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são pouco usados) para liberação do espaço no HD.

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Verificador de Erros

Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.

Desfragmentador de Disco

É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido, de modo que cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em branco.

Backup (cópia de segurança)

Permite transferir arquivos do HD para outras unidades de armazenamen-to. As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre um backup e outro.

Os principais tipos de backup são:

Normal: limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas selecio-nados. Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será restaurado.

Cópia: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas selecionados.

Diferencial: não limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.

Incremental: limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.

Diário: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas selecionados que foram alterados durante o dia.

Ferramentas de Segurança

Recursos como o Firewall do Windows e o Windows Defender podem ajudar a manter a segurança do computador. A Central de Segurança do Windows tem links para verificar o status do firewall, do software antivírus e da atualização do computador. O UAC (Controle de Conta de Usuário) pode ajudar a impedir alterações não autorizadas no computador solicitan-do permissão antes de executar ações capazes de afetar potencialmente a operação do computador ou que alteram configurações que afetam outros usuários.

Firewall do Windows

Um firewall é uma primeira linha de defesa contra muitos tipos de malware (programa malicioso). Configurada como deve ser, pode parar muitos tipos de malware antes que possam infectar o seu computador ou outros com-putadores na sua rede. O Windows Firewall, que vem com o Windows Seven, está ligado por omissão e começa a proteger o seu PC assim que o Windows é iniciado. Foi criado para ser fácil de usar, com poucas opções de configuração e uma interface simples.

Mais eficiente que o Firewall nas versões anteriores do Windows, a firewall do Windows Seven ajuda-o a proteger-se restringindo outros recursos do sistema operacional se comportarem de maneira inesperada – um indica-dor comum da presença de malware.

Windows Update

Outra funcionalidade importante do Windows Seven é o Windows Update, que ajuda a manter o seu computador atualizado oferecendo a opção de baixar e instalar automaticamente as últimas atualizações de segurança e funcionalidade. O processo de atualização foi desenvolvido para ser sim-ples – a atualização ocorre em segundo plano e se for preciso reiniciar o computador, poderá ser feito em qualquer outro momento.

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Windows Defender

O Windows Defender (anteriormente conhecido por Windows AntiSpyware) é uma funcionalidade do Windows Seven que ajuda a proteger o seu computador fazendo análises regulares ao disco rígido do seu computador e oferecendo-se para remover qualquer spyware ou outro software poten-cialmente indesejado que encontrar. Também oferece uma proteção que está sempre ativa e que vigia locais do sistema, procurando alterações que assinalem a presença de spyware e comparando qualquer arquivo inserido com uma base de dados do spyware conhecido que é constantemente atualizada.

Teclas de atalho gerais

F1 (Exibir a Ajuda)

CTRL+C (Copiar o item selecionado)

CTRL+X (Recortar o item selecionado)

CTRL+V (Colar o item selecionado)

CTRL+Z (Desfazer uma ação)

CTRL+Y (Refazer uma ação)

DELETE (Excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira)

SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado sem movê-lo para a Lixeira primeiro)

F2 (Renomear o item selecionado)

CTRL+SETA PARA A DIREITA (Mover o cursor para o início da próxima palavra)

CTRL+SETA PARA A ESQUERDA (Mover o cursor para o início da pala-vra anterior)

CTRL+SETA PARA BAIXO (Mover o cursor para o início do próximo parágrafo)

CTRL+SETA PARA CIMA (Mover o cursor para o início do parágrafo anterior)

CTRL+SHIFT com uma tecla de seta (Selecionar um bloco de texto)

SHIFT com qualquer tecla de seta (Selecionar mais de um item em uma janela ou na área de trabalho ou selecionar o texto dentro de um docu-mento)

CTRL com qualquer tecla de seta+BARRA DE ESPAÇOS (Selecionar vários itens individuais em uma janela ou na área de trabalho)

CTRL+A (Selecionar todos os itens de um documento ou janela)

F3 (Procurar um arquivo ou uma pasta)

ALT+ENTER (Exibir as propriedades do item selecionado)

ALT+F4 (Fechar o item ativo ou sair do programa ativo)

ALT+BARRA DE ESPAÇOS (Abrir o menu de atalho para a janela ativa)

CTRL+F4 (Fechar o documento ativo (em programas que permitem vários documentos abertos simultaneamente))

ALT+TAB (Alternar entre itens abertos)

CTRL+ALT+TAB (Usar as teclas de seta para alternar entre itens abertos)

Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)

CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)

ALT+ESC (Percorrer os itens na ordem em que foram abertos)

F6 (Percorrer os elementos da tela em uma janela ou na área de trabalho)

F4 (Exibir a lista da Barra de endereços no Windows Explorer)

SHIFT+F10 (Exibir o menu de atalho para o item selecionado)

CTRL+ESC (Abrir o menu Iniciar)

ALT+letra sublinhada (Exibir o menu correspondente)

ALT+letra sublinhada (Executar o comando do menu (ou outro comando sublinhado))

F10 (Ativar a barra de menus no programa ativo)

SETA PARA A DIREITA (Abrir o próximo menu à direita ou abrir um sub-menu)

SETA PARA A ESQUERDA (Abrir o próximo menu à esquerda ou fechar um submenu)

F5 (Atualizar a janela ativa)

ALT+SETA PARA CIMA (Exibir a pasta um nível acima no Windows Explo-rer)

ESC (Cancelar a tarefa atual)

CTRL+SHIFT+ESC (Abrir o Gerenciador de Tarefas)

SHIFT quando inserir um CD (Evitar que o CD seja executado automati-camente)

Atalhos com tecla do Windows (Winkey)

Windows tecla de logotipo (Abrir ou fechar o menu Iniciar)

Windows tecla de logotipo +PAUSE (Exibir a caixa de diálogo Proprieda-des do Sistema)

Windows tecla de logotipo +D (Exibir a área de trabalho)

Windows tecla de logotipo +M (Minimizar todas as janelas)

Windows tecla de logotipo +SHIFT+M (Restaurar janelas minimizadas na área de trabalho)

Windows tecla de logotipo +E (Abrir computador)

Windows tecla de logotipo +F (Procurar um arquivo ou uma pasta)

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 31

CTRL+Windows tecla de logotipo do +F (Procurar computadores (se você estiver em uma rede))

Windows tecla de logotipo +L (Bloquear o computador ou alternar usuá-rios)

Windows tecla de logotipo +R (Abrir a caixa de diálogo Executar)

Windows tecla de logotipo +T (Percorrer programas na barra de tarefas)

Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)

CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)

Windows tecla de logotipo +BARRA DE ESPAÇOS (Trazer todos os gadgets para a frente e selecionar a Barra Lateral do Windows)

Windows tecla de logotipo +G (Percorrer gadgets da Barra Lateral)

Windows tecla de logotipo +U (Abrir a Central de Facilidade de Acesso)

Windows tecla de logotipo +X (Abrir a Central de Mobilidade do Windows)

Windows tecla de logotipo com qualquer tecla numérica (Abrir o atalho de Início Rápido que estiver na posição correspondente ao número. Por exemplo, use a Windows tecla de logotipo +1 para iniciar o primeiro atalho no menu Início Rápido)

Criar atalhos de teclado para abrir programas

É possível criar atalhos de teclado para abrir programas, o que pode ser mais simples que abrir programas usando o mouse ou outro dispositivo apontador. Antes de concluir estas etapas, verifique se já foi criado um atalho para o programa ao qual deseja atribuir um atalho de teclado. Se nenhum atalho tiver sido criado, vá até a pasta que contém o programa, clique com o botão direito do mouse no arquivo do programa e clique em Criar Atalho para criar um atalho.

Localize o atalho para o programa para o qual deseja criar um atalho de teclado.

Clique com o botão direito do mouse no atalho e clique em Propriedades.

Na caixa de diálogo Propriedades do Atalho, clique na guia Atalho e na caixa Tecla de atalho.

Pressione a tecla que deseja usar no teclado em combinação com C-TRL+ALT (atalhos de teclado iniciam automaticamente com CTRL+ALT) e clique em OK.

Agora você já pode usar esse atalho de teclado para abrir o programa quando estiver usando a área de trabalho. O atalho também funcionará enquanto você estiver usando alguns programas, embora possa não funcionar com alguns programas que tenham seus próprios atalhos de teclado.

Observações

A caixa Tecla de atalho exibirá Nenhum até a tecla ser selecionada. De-pois, a caixa exibirá Ctrl+Alt seguido pela tecla selecionada.

Você não pode usar as teclas ESC, ENTER, TAB, BARRA DE ESPAÇOS, PRINT SCREEN, SHIFT ou BACKSPACE para criar um atalho de teclado.

O Windows apresenta muitas falhas em seu sistema. Falhas imper-ceptíveis que os usuários comuns não se dão conta, porem, não passam despercebidas pelos Hackers que exploram estas falhas para danificar o sistema de outras pessoas.

Em virtude disso, a Microsoft esta continuamente lançando atualiza-ções que servem para corrigir estas falhas.

É muito importante manter o sistema atualizado e uma vantagem do Windows é que ele se atualiza automaticamente, basta uma conexão com a internet.

MICROSOFT OFFICE 2010

Diferenças da interface do usuário no Office 2010 em relação às versões anteriores do Microsoft Office

Office 2010 Dentro de cada aplicativo, o Microsoft Office 2010 melhorou a funcionali-dade em muitas áreas. Quando o 2007 Microsoft Office System foi lança-do, uma diferença significativa em relação ao Office 2003 foi a introdução da faixa de opções na interface do usuário para o Microsoft Office Access 2007, Microsoft Office Excel 2007, Microsoft Office PowerPoint 2007, Microsoft Office Word 2007 e partes do Microsoft Office Outlook 2007. A interface do usuário mudou de uma coleção de menus e barras de ferra-mentas para um único mecanismo de faixa de opções. O Pacotes do Microsoft Office 2010 mantém a faixa de opções e tem alguns recursos novos. A faixa de opções agora está disponível em todos os produtos do Pacotes do Office 2010, assim a mudança de um aplicativo para outro é otimizada. Além das mudanças na faixa de opções, o plano de fundo do Pacotes do Office 2010 agora é cinza, por padrão, enquanto o plano de fundo do 2007 Office System era azul. Para obter mais informações sobre alterações específicas no Office 2010, consulte Alterações de produtos e recursos no Office 2010. Tabela de diferenças A tabela a seguir descreve as diferenças em elementos da interface do usuário entre o Office 2010, o 2007 Office System e o Office 2003.

Elemento da interface do usuário

Office 2010 Office 2007 Office 2003

Menus e guias

A faixa de opções subs-titui os menus e barras de ferramentas em todos os produtos do Office 2010 e pode ser totalmente personaliza-da.

A faixa de opções substitui os menus e barras de ferra-mentas no Access 2007, Office Excel 2007, PowerPoint 2007, Word 2007 e partes do Outlook 2007.

Só estão disponíveis menus e barras de ferramentas.

Painéis de tarefas

Grupos de comandos na faixa de opções e a capacidade de personali-zação.

Grupos de coman-dos na faixa de opções e a capaci-dade de personali-zação.

Painel de tarefas bási-co.

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido

Totalmente personalizá-vel.

Introduzida em 2007.

Não disponí-vel.

Modo de exibição Backstage

Mais ferra-mentas fora da janela de exibição do documento.

Ferramentas limi-tadas que podem ser acessadas através do Botão do Microsoft Office.

Ferramentas limitadas no me-nu Arquivo

Assinaturas digitais

Encontrado no modo de exibição Backstage emInforma-ções sobre o Documen-to /Proteger Documento.

Formatado com XMLDSig, encon-trado emArqui-vo /Finalizar Documen-to /Assinaturas.

Encontrado emFerramen-tas/ Opções /Seguran-ça /Assinaturas Digitais

Smart Art Aprimorado a As ferramentas de Não disponí-

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 32

partir da versão 2007.

design disponíveis em todos os apli-cativos do Micro-soft Office.

vel.

Formatos Open (*.odt) OpenDocu-ment Text

Incluídos nesta versão.

Adicionados no 2007 Office Sys-tem Service Pack 2 (SP2).

Não disponí-vel.

Integração com o Win-dows Live Writer

Opções de postagem de blog disponí-veis no apli-cativo.

Não disponível. Não disponí-vel.

Verificador ortográfico

O verificador ortográfico é agora inte-grado com a correção automática.

Verificador ortográ-fico básico.

Verificador ortográfico básico.

Visualização de Colar

Uma visuali-zação dinâ-mica antes de você confir-mar Colar. Evita o uso do botãoDesfa-zer.

Colar, Desfazer, Colar.

Funcionalida-des básicas de Colar.

Impresso O modo de exibição Backstage combina Imprimir com a Visualiza-ção de Im-pressão, Layout da Página e outras opções de impressão.

Botão do Microsoft Office, Imprimir com ferramentas de impressão limitadas espalha-das ao longo de diversos coman-dos.

Opção básica de Imprimir no me-nu Arquivo.

Minigráficos Um gráfico em miniatura inserido em um texto ou embutido em uma célula de planilha para resumir da-dos.

Gráficos dinâmicos e tipos de gráficos.

Gráficos tridimensio-nais (3-D).

Conceitos básicos de email

Conversa, Limpeza, Ignorar Thre-ad, e Dicas de Email para quando uma pessoa esti-ver fora do escritório ou se o email for enviado para um grupo.

Não disponível. Não disponí-vel.

Ferramenta de edição de fotos

Disponível nos aplicati-vos: (Word 2010, Excel 2010, Power-Point 2010, Outlook 2010 e Microsoft Publisher 2010).

Funcionalidade limitada.

Funcionalida-de limitada.

Vídeo no Microsoft PowerPoint

Gatilhos e controles de vídeo.

Não disponível. Não disponí-vel.

WORD 2007

O Office Word 2007 está com um novo formato, uma nova interface do usuário que substitui os menus, as barras de ferramentas e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Word com um único meca-nismo simples e fácil de aprender. A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas, para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente. A principal substituição de menus e barras de ferramentas no Office Word 2007 é a Faixa de Opções. Criada para uma fácil navegação, a Faixa de Opções consiste de guias organizadas ao redor de situações ou objetos específicos. Os controles em cada guia são organizados em diversos grupos. A Faixa de Opções pode hospedar um conteúdo mais rico que o dos menus e das barras de ferramentas, incluindo botões, galerias e caixas de diálogo. SALVANDO O DOCUMENTO Definição: salvar um documento significa guardá-lo em algum lugar no computador para quando você quiser utilizá-lo novamente é só abri-lo que tudo o que você fez estará lá intacto do jeito que você deixou

1º Salvando clique em e escolha Salvar como (CTRL+B) 2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo depois clique em salvar

Diferença entre salvar e salvar como • Salvar como: é usado sempre que o documento for salvo pela primei-

ra vez, mesmo se for clicado em salvar aparecerá à tela do salvar co-mo.

• Salvar: É usado quando o documento já esta salvo e você o abre para fazer alguma alteração nesse caso usa-se o salvar.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 33

ABRINDO DOCUMENTO

1º Clique em e escolha Abrir (CTRL+A) 2º Nesta tela é só procurar o arquivo onde foi salvo

DESFAZER Definição: Desfaz a digitação, supomos que você tenha digitado uma linha por engano é só clicar no botão desfazer que ele vai desfazendo digitação. A opção desfazer é localizado no topo da tela

(CTRL+Z) REFAZER Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y) A opção refazer digitação esta localizada no topo da tela

VISUALIZAR IMPRESSÃO Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso. A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa-

drão o botão visualizar impressão não aparece. 1º Colocar o botão clique na seta ao lado do Refazer digitação vai apare-cer um submenu marque a opção visualização de impressão

2º clique sobre

Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma lupa com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando dentro da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom

3º Sair da Visualização aperte a tecla ESC ou VISUALIZAR DUAS PÁGINAS Definição: Serve para quando for necessário visualizar mais de uma pagi-na ao mesmo tempo em que esta localizada na mesma tela anterior

MUDANDO DE PAGINA Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visuali-zar impressão.

1º clique

Navega para a próxima página do documento

Navega para página anterior do documento ZOOM Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do docu-mento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado você consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando ele é diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da tela.

1º Aba Exibição clique 3º Nesta tela que é definido o tamanho do zoom

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 34

Definição: O criar um novo documento em branco

1º Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo ou CTRL+O

2º Escolha Documento em Branco e Criar

IMPRESSÃO RÁPIDA Definição: imprime em folha Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo

1º clique sobre a Impressora IMPRIMIR Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão impressas.

1º clique sobre ou (CTRL+P)

2º Clique em imprimir a caixa de dialogo abaixo é onde é definida a im-pressão

Definição: Em Intervalo de Página

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 35

• Todos: Significa que todas as páginas do documento serão impressas • Página Atual: Significa que apenas a página que tiver o cursor nela

será impressa • Paginas: Neste campo são definidas quais páginas serão impressas

ex: 1, 2,3 coloque a vírgula como separador Em Cópias • Numero de Cópias: escolha a quantidade de cópias que você irá

querer clicando na setinha pra cima para aumentar e setinha pra baixo para diminuir a quantidade de cópias

ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográfi-cos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro de crase, etc. Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco verme-lho este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no dicionário do Word. Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho 1º O primeiro erro é o verde esta entre Carga e o do contém entre essas

duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar apenas um espaço foi colocado dois.

Ex: Carga do Sistema Operacional 2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no

dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortogra-fio.

Ex:Verifique a ortografio Corrigindo o erro: Existem duas formas de se corrigir erros ortográficos 1º forma: • Clique com o botão direito sobre o erro verde • Olha que beleza o Word acusou o erro, esta mostrando que existe

excesso de espaço entre as palavras em questão para corrigi-la clique sobre a opção que lhe é mostrada que é verificar o excesso de es-paço entre as palavras que o erro é corrigido automaticamente.

Clique com o botão direito sobre o erro vermelho O Word mostra várias opções que ele encontrou em seu dicionário basta escolher a correta e clicar em cima, no nosso caso a primeira opção é a correta clique-a, caso nenhuma das opções que o Word mostrar fosse a correta clique na opção Ignorar que o Word não corrigirá a palavra em questão se em seu texto tiver 10 palavras Ex: “ortografio” caso você queira ignorar este erro, ou seja, mantê-lo não precisa ignorar um por um, clique na opção Ignorar tudo que todas as palavras “ortografio “serão ignora-das”.

2º Forma: é usar o Corretor ortográfico

1º Aba Revisão ou (F7) Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o exces-so de espaço esta errado, clique em Alterar.

Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar

SELECIONANDO TEXTO Definição: Para selecionar um texto coloque o cursor do mouse antes da primeira palavra do texto quando o cursor virar um I clique com o botão

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 36

esquerdo e o segure arrastando-o, olhe no exemplo abaixo a parte roxa é a parte do texto selecionada. Ex:

COPIANDO TEXTO Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte. 1º selecione parte do texto a ser copiado

2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar ou (CTRL+C) COLAR O TEXTO Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em outro lugar. 1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior

2º Na Aba Início clique em Colar ou (CTRL+V) RECORTAR TEXTO Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para outro, sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no lugar, enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde esta para outro que você escolher. 1º selecione o texto a ser recortado

2º na Aba Inicio clique sobre Recortar ou (CTRL+X) Negrito Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a letra fica mais grossa que as normais. 1º Selecione o texto a ser negritado

2º Aba início clique em Negrito ou (CTRL+N) Ex: Carro Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e

desmarque a opção Sublinhado Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo 1º Selecione o texto a ser sublinhado

2º Aba Início clique em Sublinhado ou (CTRL+S) Ex: Office 2007 Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado e desmarque a opção Itálico Definição: A letra com itálico fica tombada 1º Selecione o texto a ter o itálico

2º Aba Início clique em Itálico ou (CTRL+I) Ex: Office 2007 Tachado Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela 1º Selecione o texto a ser Tachado

2º Aba Início clique em Tachado Ex: Carro Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado e desmarque a opção Cor da fonte Definição: Cor da fonte é utilizada quando se deseja alterar a cor do texto ou de uma palavra

1º Selecione o texto a ser mudada a cor 2º Aba Início clique em Cor da Fonte

Obs. Quando falar fonte significa letra Tipo da fonte Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra. 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte

2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (C-TRL+SHIFT+F) Ex: Carro Tamanho da fonte Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou dimi-nuída 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra)

2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P) Aumentar Fonte Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra 1º Selecione o texto a ser mudado

2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>) Reduzir Fonte Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra 1º Selecione o texto a ser mudado

2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<) Primeira letra da sentença em maiúscula Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em maiúscula

1º Aba Início Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula Minúscula Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula

1º Aba Início Ex: convertendo todo texto para minúscula Maiúsculas Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula

1º Aba Início Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA Colocar cada palavra em maiúscula Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula

1º Aba Início Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra Alinhar à Esquerda Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda. 1º Selecione o texto a ser alinhado

2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q) Centralizar Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página 1º Selecione o texto a ser alinhado

2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E) Alinhar à Direita Definição: Faz com o texto fique alinhada a sua direita 1º Selecione o texto a ser alinhado

2º Aba Início clique em Alinhar texto à Direita Justificar

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Definição: Alinha a margem direita e esquerda, adicionando espaços extras entre as palavras conforme o necessário 1º Selecione o texto a ser alinhado

2º Aba Início clique em Justificar ou (CTRL+J) Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o compu-tador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de alerta. Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas Marcadores

1º Aba Inicio clique em Marcador Ex: • Vectra • Corsa Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para pular para linha de baixo Numeração

1º Aba Inicio clique em Numeração Ex: 1. Vectra 2. Corsa Aumentar Recuo

1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e o parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB

2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Dimi-

nuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE

Espaçamento entre as linhas Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra

1º Na Aba Início clique em Espaçamento entre linhas escolha 1,5 Localizar Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento.

1º na Guia Início ou (CTRL+L) Ex: País decide ampliar o programa nuclear 2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste

campo “programa” que lhe será mostrado o resultado.

Substituir Definição: Serve para substituir uma palavra por outra Ex: País decide ampliar o programa nuclear

1º Na Guia Inicio ou (CTRL+U) No campo Localizar é palavra que vai ser localizada no texto No Campo Substituir por é pela palavra que será trocada No exemplo, será procurada, no texto, a palavra “programa” e será substi-tuída por “projeto”

Obs. Substituir: A palavra encontrada é substituída Substitui Tudo: A palavra encontrada e todas iguais a ela serão substituí-das Ficará: País decide ampliar o projeto nuclear INSERIR NÚMERO DE PÁGINA Definição: Numerar pagina significa numerá-las seqüencialmente.

1º Guia inserir temos as seguintes opções: 1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página 2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página INSERIR CABEÇALHO E RODAPÉ

Inserindo Cabeçalho Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página impressa

1ºAba Inserir Ex: Digite: Apostila Office 2007 Data e Hora no Cabeçalho

1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos

Inserindo o Rodapé Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada página impressa

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1º Aba Inserir Ex: Digite: Apostila Office 2007 Data e Hora no Rodapé

1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos Letra Capitular Definição: Cria uma letra maiúscula no ínicio de um parágrafo 1º Selecione a letra que vai receber o capitular

2º Aba Inserir escolha Capitular Obs. Para retirar o capitular selecione a letra capitulada e escolha a opção nenhum WORDART Definição: Inserir um texto decorativo no documento

1º Clique em e escolha o Modelo e clique em cima 2º É nesta caixa que é digitado o texto que irá aparecer deixe este texto mesmo e aperte OK

Selecionando o Wordart Para que você formate o seu wordart é necessário selecioná-lo, para fazê-lo clique em cima irá aparecer um quadrado pontilhado em volta, quando um texto feito com o wordart é selecionado aparece uma Aba chamada formatar é nessa aba que ocorre a formatação do seu texto.

Ex: Editando Texto No exemplo acima criamos um wordart escrito “Seu texto aqui” agora trocaremos esse texto por “Aprendendo sobre Wordart” para fazê-lo 1º clique em cima do texto “Seu texto aqui” para selecioná-lo 2º Vai aparecer um quadrado pontilhado em volta 3º Vá à aba formatar que vai ser a ultima que aparece no topo da tela

4º Escolha Editar Texto 5º vai aparecer mesma tela da anterior digite “Aprendendo sobre Wordart” e aperte ok

Espaçamento do Wordart Definição: Aumenta o espaço entre uma letra e outra

1º Selecione

2º Na Aba formatar Espaçamento 3º Escolha Muito Afastado

Igualar altura Definição: Deixa todas as letras com a mesma altura

1º Selecione

2º Na Aba formatar Igualar Altura

Ex: Texto Vertical do Wordart Definição: Desenha o texto verticalmente com as letras empilhadas uma em cima da outra

1º Selecione 2º Na Aba formatar Texto Vertical do Wordart Ex:

Alinhar Texto do Wordart

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Definição: Especifica como devem ser alinhadas as linhas individuais de uma wordart com várias linhas

Digite a seguinte frase: 1º Selecione-o

2º Na Aba Formatar/Alinhar Texto Efeito sombra Definição: Adiciona uma sombra à forma

Digite a seguinte frase: 1º selecione-o

2º Na Aba formatar Efeito sombra escolha estilo Sombra 8 Deslocando a sombra Definição: O Word dá possibilidade de poder movimentar a sombra pra direita, esquerda, a cima e abaixo

Digite a seguinte frase: 1º selecione-o

2º Aba Formatar/ Deslocar Sombra 3º clique nas setas ao lado para movimentar a sombra Efeitos 3D Definição: Coloca efeito 3D sobre o texto feito no wordart

Digite a seguinte frase: 1º Selecione-o

2º Aba Formatar 3º Clique em Efeito 3d e escolha 3D4

Ficará Alinhando o Wordart Definição: Aqui você escolhe como o wordart vai ficar atrás do texto, na frente, próximo, etc. Para o exemplo coloque o seu wordart atrás do texto. 1º Selecione-o 2º Aba Formatar

CONFIGURAR PÁGINA Retrato: Definição: Coloca a página em pé

1º Aba Layout Da Página Orientação 2º Mude para Retrato

Paisagem: Definição: Coloca a Pagina deitada

1º Aba Layout Da Página Orientação 2º Mude para Paisagem

Definindo o Tipo do Papel Definição: È o tipo de folha que será usada para digitar o texto o mais usado é A4

1º Aba Layout Da Página escolha A4 HIFENIZAÇÃO Definição: Quando ocorre uma quebra de linha se em uma linha não couber toda a palavra o Word automaticamente joga o resto para linha de baixo observe a palavra automaticamente que esta em negrito numa linha ficou automa e na outra linha ficou ticamente olha o hífen em automa é isso que é hifenização.

1º Aba Layout Da Pagina/Hifenização escolha Automática

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COLUNAS Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas 1º Selecione o texto a ser dividido em coluna 2º Aba layout da Página

QUEBRA DE PÁGINA Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a próxima página é através de quebras de páginas que se consegue

1º Aba Layout Da Pagina escolha Quebra De Página ou (CTRL+ENTER) IMAGEM Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento

1º Aba Inserir/Imagem 2º Localize a figura e clique em inserir

CLIPART Definição: são desenhos que são inseridos no documento

1º Aba Inserir 2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes

3º Na tela abaixo clique sobre a coleção do Office/ na pasta Esporte esco-lha o Carrinho, clique na seta ao lado e clique em copiar depois colar

Movimentando a figura 1º Botão direito em cima da figura Formatar Imagem

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2º Aba Layout escolha Atrás Obs. Atrás significa que a figura irá ficar atrás do texto.

MARCA D’ÁGUA Definição: Insere um texto fantasma atrás do conteúdo da página 1º Aba Layout Da Pagina

2º Nesta tela é definido se você vai querer figura ou texto para servir de marca d’água

HYPERLINK Definição: Cria um link para uma página da web, uma imagem, um ende-reço de email ou um programa. Transformando uma palavra digitada em hyperlink 1º Selecione a palavra clique

2º Aba Inserir

Clique sobre o botão Pagina da web ou arquivo existente localizado ao lado esquerdo, no campo Texto para exibição é a palavra que vai apare-cer como um link no nosso caso o texto vai ser Clique logo abaixo no campo Endereço digite o site a ser aberto no caso vai ser HTTP://www.cade.com.br quando clicarmos sobre a palavra clique, confirme a criação do hyperlink apertando o botão OK. Obs. Para que esse link criado funcione aperte CTRL+clique do mouse BORDA Colocando a borda ao redor 1º Selecione o texto a ser colocada borda. 2º Aba Inicio

BORDAS E SOMBREAMENTO 1º Selecione o texto a ter borda 2º Clique sobre

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3º Na tela abaixo escolha 3D do lado esquerdo, no estilo escolha o estilo selecionado e aperte OK

Borda na Página

1º clique

Obs. Quando se coloca borda de página se você tiver 10 páginas no documento todas essas páginas ficaram com esta borda 2º clique na Aba Borda da Página escolha 3D do lado esquerdo escolha o estilo selecionado

SOMBREAMENTO Definição: Sombreamento é uma cor de fundo como a que aparece abaixo Ex: Microsoft Office 2007 1º clique

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2º clique na Aba Sombreamento clique na seta pra baixo em Preenchi-mento para escolher a cor e clique em OK

Propriedade do Documento Definição: Nesta parte será mostrada a quantidade de página que existe em seu documento, quantas palavras, páginas, etc. Na parte de baixo de cada documento do Word existe uma barra chamada barra de status é nessa barra que aparece Barra de Status

Função:

Aqui mostra que o documento tem 43 paginas e o cursor (ponto piscante que fica na tela para poder digitar) esta parado na página 42

Aqui mostra quantas palavras em o seu documento para ver mais detalhes clique em cima dessa opção vai aparecer a tela abaixo

Aqui mostra o idioma que esta o teclado MODO DE VISUALIZAÇÃO Definição: È o modo que lhe permite visualizar o documento também está na barra de status da figura acima. Layout de Impressão: Dá pra visualizar o documento inteiro

Leitura em Tela Inteira: è usado a Tela inteira para mostrar o documento

Layout da Web: Visualiza o documento como uma página de internet

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FORMAS Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e textos explicativos

1º Aba Inserir

2º Escolha o pergaminho que esta com a seleção em amarelo, em se-

guida a seta do mouse vai ficar parecido + clique segure e arraste formando um pergaminho.

3º Depois que o pergaminho foi inserido vai aparecer uma aba chamada formatar clique editar texto e clique dentro da forma que foi criada e digite Microsoft Office 2007

4º Colocar a sombra Aba Formatar

GRÁFICO

1º Aba Inserir/Gráfico 2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico

Mudando o Tipo de Gráfico Neste exemplo será trocado o tipo de gráfico o anterior é um gráfico de barras agora colocaremos um do tipo pizza usando o mesmo dado da tabela anterior Usaremos o gráfico anterior para transformá-lo em gráfico de pizza

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1º Coloque a seta do mouse em cima do gráfico quando a seta do mouse virar uma cruz 2º clique com o Botão Direito

EQUAÇÃO Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações Ex:

1º Aba Inserir escolha a Equação INSERINDO TABELA

1º Aba Inserir

2º Definindo a quantidade de linhas e colunas que irão aparecer

3º Selecione a Tabela Como: do lado esquerdo no início da tabela colo-

que o cursor do mouse quando virar uma cruz de um clique 4º para colocar a Borda clique com o botão direito em cima da tabela e

escolha Bordas e Sombreamento

5º Escolha a Borda

Mesclando Célula Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo abaixo mesclaremos a primeira linha. 1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas 2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquer-

da da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um clique

3º Aba Layout clique Dividir célula Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e você a dividi em várias colunas 1º Selecione-a

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2º Na Aba Layout clique em 3º É na tela abaixo que você escolhe o numero de colunas para uma

determinada quantidade de linha No exemplo abaixo dividiremos apenas uma linha em duas colunas

Inserindo linha Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e a linha que esta escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu preço faça o seguinte.

1º De um clique em gasolina com o Botão Direito Inserir Linhas Acima

Vai ficar assim

Inserindo coluna Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina

1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas à Esquerda

Vai ficar assim

Excluindo Linha Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco

1º selecione a linha 2º na Aba Layout

3º Ficará assim

Auto Ajuste Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os ajuste que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será esco-lhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo com o seu conteúdo. 1º Selecione a Tabela e na aba layout escolha

Excluir Tabela Aqui será excluída a tabela inteira 1º Selecione a tabela 2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela

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PROTEGENDO DOCUMENTO DE ALTERAÇÃO Definição: Restringe o acesso das pessoas de modo a impedi-las fazer determinados tipos de edição ou formatação no documento especificando uma senha 1º Aba Revisão clique sobre

Na tela abaixo marque Permitir apenas este tipo de edição no docu-mento escolha sem alteração (somente leitura) e clique no botão sim, aplicar proteção.

Na tela abaixo digite a senha de proteção

Para parar a proteção Clique no Botão parar Proteção e digite a senha COLOCANDO SENHA NO DOCUMENTO Definição: às vezes precisamos colocar senha para que ninguém tenha acesso, isso é válido para documento feito no Word que lhe dá possibilida-de de apenas com a senha se possa abrir o documento.

1º Salvando clique em e escolha Salvar Como/Ferramentas/ Opções Gerais

2º Na tela abaixo coloque a senha no campo Senha de proteção e Senha de Gravação clique em OK

3º O Word vai pedir para que você Redigite a senha de proteção

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4º O Word vai pedir para que você Redigite a senha de Gravação

Obs. Quando for Redigitar a senha de proteção e a senha de gravação tem que ser a mesma que foi definida em opções gerais ABRINDO O DOCUMENTO COM A SENHA Depois de ter definido a senha agora vamos abrir este documento veja na figura abaixo o Word pede que você coloque a senha caso a senha não senha colocada o documento não será aberto

Caso a senha seja colocada errada o próprio Word lhe informará que a senha está incorreta

Depois digite a senha correta para que o documento seja aberto INSERIR NOTA NO RODAPÉ Definição: Notas de rodapé geralmente são utilizadas em livros quando em um texto tem uma palavra complicada é colocada a nota de rodapé con-tendo a explicação desta palavra ficando com um numero e no final da página esta a explicação dessa palavra Ex: Microsoft Office 20071 1º Coloque o cursor no final de 2007

2º Aba Referências clique em Inserindo comentário 1º Selecione a palavra que se deseja colocar o comentário

2º Aba Revisão

Excluir comentário 1º Selecione o comentário a ser retirado 2º Aba Revisão

Criando Sumário Agora será mostrado um cardápio de lanchonete Cardápio Hot Dog....................................... R$ 1,50 Sanduíche ....................................R$ 4,00 Xsalada ........................................R$ 5,00 Hambúrguer .................................R$ 6,00

1º Abra Referências clique escolha Sumário Manual DIREÇÃO DO TEXTO 1º De um dentro da célula que vai aparecer o texto (célula é cada quadra-do de uma tabela) 2º Digite o texto 3º Aba Layout

FUNÇÕES DE TECLA Abaixo esta o desenho de um teclado hoje em dia existem diversos tipos de teclados cada um de jeitos diferentes, não importa o modelo olhando no desenho abaixo você irá conseguir identificar no seu.

Teclado Numérico Definição: Na figura abaixo é mostrado um teclado numérico é nele que é digitado os números, a tecla que esta com um sublinhado vermelho é o NUM LOCK que habilita o teclado, ENT é o enter.

Teclas de Funções Definição: abaixo estão várias teclas em cada programa elas fazem coisas diferentes no Windows elas têm uma função, no Word outra, no Excel outra etc.

Teclas de Direção

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Definição: Essas teclas têm função de ir pra cima, pra baixo e pros lados. Outras Teclas END Definição: A função do Botão END é jogar o cursor para o final da linha HOME Definição: A função do Botão HOME é jogar o cursor para o início da linha DELETE Definição: A função do DELETE é apagar da Esquerda pra direita BACKSPACE Definição: a função do BACKSPACE é apagar da direita para esquerda NUM LOCK Definição: a tecla NUM LOCK permite que você utilize o teclado numérico, ou seja, os números que ficam do lado direito do teclado, quando a luz do NUM LOCK estiver ligado significa que o teclado numérico esta habilitado podendo digitar os números, caso a luz do NUM LOCK estiver desligada o teclado numérico esta desabilitado, ou seja, os números não irão funcio-nar. ENTER Definição: a função do ENTER em um editor de texto é jogar o cursor para a linha de baixo. CAPS LOCK Definição: A função do CAPS LOCK é se ela estiver habilitada, ou seja, se a luz do CAPS LOOK estiver acessa significa que tudo que for digitado ficará em maiúscula se a luz estiver desabilitada ficará em minúscula. TAB Definição: Esta tecla da um espaço, ou seja, uma tabulação geralmente é utilizada no inicio do parágrafo Atalhos do Teclado Nesta parte definiremos os atalhos que são mais usados, quando se fala em atalho significa usar SHIFT, CTRL e ALT com outras teclas Ex: pres-sione a tecla CTRL sem soltá-la pressione o A fica CTRL+A ATALHOS USANDO A TECLA CTRL CTRL+A Abrir Arquivo CTRL+O Novo Arquivo CTRL+C Copiar CTRL+V Colar CTRL+X Recortar CTRL+B Salvar Arquivo CTRL+N Negrito CTRL+I Itálico CTRL+S Sublinhado CTRL+P Imprimir CTRL+L Localizar CTRL+T Selecionar Tudo CTRL+E Centralizar CTRL+Q Alinhar a Esquerda CTRL+J Justificar CTRL+Z Desfazer CTRL+Y Refazer CTRL+K Hyperlink CTRL+U Substituir CTRL+F Fonte CTRL+seta pra Direita Pula para o Final da palavra

CTRL+seta pra esquerda Pula para o Início da palavra

CTRL+END Vai a ultima página do documento

CTRL+HOME Vai à primeira página do documento

• PARÁGRAFO: Recuo da Primeira Linha; • MARGEM ESQUERDA: Recuo Deslocado;

• MARGEM ESQUERDA E PARÁGRAFO: Recuo à Esquerda; • MARGEM DIREITA: Recuo à Direita. FERRAMENTA PINCEL

� Dê um clique no Botão Novo para abrir um novo documento; � Escolha: Tipo de Fonte: Comic Sans Ms Tamanho de Fonte: 18 Cor de Fonte: Vermelha;

� Digite: Word 2007. � Pressione duas vezes a tecla Enter; � Na Barra de Formatação escolha: Fonte: Times New Roman, Negrito,

Tamanho 12; � Digite: Curso de Informática Básica. � Selecione o trecho Word 2007.

� Dê um clique no Botão Pincel; � Note que no ponteiro do seu mouse agora há um Pincel; � Agora selecione com o Pincel a frase: Curso de Informática Básica. � Veja que as formatações do 1º trecho foram aplicadas no 2º. � Agora Digite: seu Nome, em seguida vá até a Ferramenta Realce

e escolha uma cor para destacar seu nome, em seguida sele-cione seu nome e note que a cor escolhida ficou ao fundo do nome.

FORMAS No Ícone de Formas, dispomos de ferramentas importantes para a reali-zação de uma série de trabalhos juntando desenho e texto.

� Dê um clique no Botão Novo para abrir um novo documento;

� Dê um clique no Botão Linha; � Dê um clique com o mouse no ínicio do documento e arraste-o até

formar uma RETA como mostra a seguir:

� Dê um clique no Botão Seta; � Dê um clique com o mouse no ínicio do documento e arraste-o até

formar uma SETA como mostra a seguir: � Dê um clique com o mouse sobre qualquer uma das linhas para Sele-

cioná-la;

� Você pode trocar a Cor das linhas clicando sobre o botão Cor da Linha, selecione a Cor que desejar (não esqueça que a mesma deve está selecionada);

� Dê um clique no Botão Retângulo, de um clique um pouco abaixo das que você fez anteriormente e arraste-o até formar um Retângulo

� Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor que desejar;

� Dê um clique no Botão Elipse;

� Dê um clique no Botão Elipse, de um clique um pouco abaixo das que você fez anteriormente e arraste-o até formar um CIRCULO

� Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor que desejar;

� Dê um clique no Menu Inserir Caixa de Texto; � Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite: OPÇÃO,

como mostra a Figura a seguir:

� Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento em seguida

Cor da Linha, selecione a cor que desejar

MICROSOFT OFFICE WORD 2007 Crie e edite documentos com aparência profissional, como cartas, artigos, relatórios e livretos, usando o Microsoft Office Word 2007. Para executar o Microsoft Office Word 2007, clique em Iniciar > Todos os programas > Microsoft Office > Microsoft Office Word 2007.

OP-

Word 2007

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Digitando o Texto Digite o texto abaixo sem se preocupar com as quebras de linhas, pois o Microsoft Office Word 2007 fará isso automaticamente. Só pressione a tecla ENTER ao final de cada parágrafo. Editando o Texto Editar um documento é fazer alterações no documento, contando com as facilidades de movimentação e correção e/ou inserção de caracteres. Partiremos do princípio que, para fazermos qualquer correção/alteração, é necessário que nos desloquemos até o ponto a ser trabalhado, ou seja, que o cursor seja levado até o local desejado. O Microsoft Office Word 2007 conta com o auxílio de teclas especiais para movimentações desejadas. A tabela abaixo mostra quais as teclas que poderão ser usadas nestes casos.

Corrigindo o Texto Para corrigir erros comuns de digitação, siga os procedimentos:

Você pode também clicar com o botão direito sobre a palavra errada com um sublinhado Vermelho ou Verde e trocar a palavra errada por outra na lista de palavras corretas. Se a palavra sublinhada estiver correta, clique em Ignorar tudo perto da lista de palavras corretas.

Selecionando o Texto Para copiar, mover, alterar, excluir um texto ou elemento gráfico, é neces-sário selecionar esse texto ou elemento gráfico. O texto ou elemento gráfico selecionado será realçado. Para cancelar a seleção, clique em qualquer ponto do documento fora do texto ou elemento gráfico. Para selecionar com o mouse, clique antes de um trecho de texto, segure o botão do mouse e arraste até o final de um trecho de texto. Este procedi-mento é muito utilizado para copiar textos da Internet para o Microsoft Office Word 2007.

Movendo o Texto A movimentação significa tirar (recortar) o texto ou elemento gráfico sele-cionado de uma posição e colocar (colar) em outra posição. Para mover, efetue o seguinte comando: Selecione o texto ou elemento gráfico a ser movido, clique na guia Início > Recortar (CTRL + X), posi-cione no local para onde o texto ou elemento gráfico será movido e clique na guia Início > Colar.

A movimentação pode ser realizada pelo processo de clicar e arrastar, bastando selecionar o texto ou elemento gráfico, posicionar o mouse na área selecionada, clicar e arrastar para o novo local. Copiando o Texto Copiar significa fazer uma cópia do texto ou elemento gráfico selecionado e colocar (colar) em outra posição, deixando o original intacto. Para copiar, efetue o seguinte comando: Selecione o texto ou elemento gráfico a ser copiado, clique na guia Início > Copiar (CTRL + C), posicio-ne no local a ser colocado a cópia do texto e clique na guia Início > Colar.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 51

A cópia pode ser realizada pelo processo de clicar e arrastar: basta sele-cionar o texto ou elemento gráfico, posicionar o mouse na área seleciona-da, manter a tecla CTRL pressionada, clicar e arrastar para o novo local. Localizando e Substituindo o Texto Os comandos de localização e substituição de texto podem ser acessados através da guia Início > Substituir.

Na caixa de textos Localizar, escreva a palavra que deverá ser localizada no texto. Clique em Localizar Próxima, para localizar a primeira ocorrência da palavra que estiver depois da posição atual do cursor. Na caixa de textos Substituir por, digite a palavra que vai substituir a palavra localizada e clique em Substituir, para substituir a primeira ocor-rência da palavra. Caso a palavra se repita, você poderá substituir todas as ocorrências da palavra de uma vez, clicando em Substituir Tudo. Para sair da janela Localizar e substituir, clique em Cancelar. Formatando o Texto Para mudar o visual do texto, selecione o texto, clique na guia Início e utilize as ferramentas da seção Fonte, da seção Parágrafo e da seção Estilo. Seção Fonte

Você pode alterar o tipo da fonte, o tamanho da fonte, aplicar o negrito, itálico ou sublinhado ao texto selecionado, desenhar uma linha no meio do texto selecionado, criar letras pequenas abaixo ou acima da linha do texto, alterar todo o texto selecionado para maiúsculas, minúsculas ou outros usos comuns de maiúsculas/minúsculas, fazer o texto parecer como se tivesse sido marcado com um marca-texto e alterar a cor do texto. Você pode também abrir a caixa de diálogo Fonte, pressionando CTRL+ D.

Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Fonte. 1. Para o título, colocamos negrito e a cor da fonte vermelha. 2. Para o parágrafo, colocamos a cor da fonte azul escuro. 3. Para o trecho Roberto Oliveira Cunha, colocamos itálico e a cor da fonte vermelha. Você pode também limpar toda a formatação da seleção, deixando o texto sem formatação. Seção Parágrafo

Ações possíveis: • iniciar uma lista com marcadores, iniciar uma lista numerada ou iniciar

uma lista de vários níveis. • diminuir ou aumentar o nível do recuo do parágrafo. • colocar o texto selecionado em ordem alfabética ou classificar dados

numéricos. • mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos. • alinhar o texto à esquerda, centralizar o texto, alinhar o texto à direita

e alinhar o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme necessário.

• personalizar a quantidade de espaço adicionado antes e depois dos parágrafos.

• colorir o plano de fundo atrás do texto ou parágrafo selecionado e personalizar as bordas do texto ou das células selecionadas.

Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Parágrafo. 1. Centralizamos o título. 2. Justificamos o parágrafo. 3. Alinhamos à direita. 4. Colocamos o sombreamento laranja para o documento inteiro. Inserindo Textos ou Elementos Gráficos Você pode inserir um texto ou elemento gráfico no seu documento, clique na área vazia do documento, clique na guia Inserir e escolha as ferramen-tas da seção Página, Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho e Rodapé, Texto e Símbolos. Seção Páginas

Você pode inserir uma folha de rosto completamente formatada, inserir uma nova página em branco na posição do cursor ou iniciar a próxima página na posição atual. Seção Tabelas

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Você pode inserir ou traçar uma tabela no documento. Seção Ilustrações Ações possíveis:

• inserir uma imagem de um arquivo. • inserir clip-art no documento, incluindo desenhos, filmes, sons ou

fotos de catálogo para ilustrar um conceito específico. • inserir formas prontas, como retângulos e círculos, setas, linhas,

símbolos de fluxograma e textos explicativos. • inserir um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações

visualmente. • inserir um gráfico para ilustrar e comparar dados.

Clique uma vez sobre a imagem para selecioná-la. Tecle DELETE para apagar a imagem selecionada. Selecione a imagem e posicione o ponteiro sobre um desses pontos e arraste o mouse, para girar, aumentar ou diminuir o tamanho da imagem. Pressione e mantenha pressionado o ponteiro do mouse sobre a imagem e arraste a imagem para qualquer lugar do documento. Para formatar a imagem, selecione a imagem, clique na guia Formatar e faça as alterações necessárias na seção Ajustar, Efeitos de Sombra, Borda, Organizar e Tamanho. Seção Links

Ações possíveis: • criar um link para uma página da Web, uma imagem, um endereço de

e-mail ou um programa. • criar um indicador para atribuir um nome a um ponto específico em um

documento. • referir-se a itens como títulos, ilustrações e tabelas, inserindo uma

referência cruzada. Seção Cabeçalho e Rodapé

Ações possíveis: • editar o cabeçalho e rodapé do documento. • inserir números de página no documento. Seção Texto

Ações possíveis: • inserir caixas de texto pré-formatadas. • inserir trechos de conteúdo reutilizável, incluindo campos, proprieda-

des de documentos como títulos e autor ou quaisquer fragmentos de texto pré-formatado criados por você.

• inserir um texto decorativo no documento. • criar uma letra maiúscula grande no início de um parágrafo. • inserir uma linha de assinatura que especifique a pessoa que • deve assinar. • inserir a data ou hora atuais no documento atual. • inserir um objeto OLE incorporado. Seção Símbolos

Ações possíveis: • inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações

usando uma biblioteca de símbolos matemáticos. • inserir símbolos que não constam do teclado, como símbolos de

copyright, símbolos de marca registrada, marcas de parágrafo e carac-teres Unicode.

Layout da Página Para modificar o layout da página, clique na área vazia da página, clique na guia Layout da Página e escolha as ferramentas da seção Temas, Configurar Página, Plano de Fundo da Página, Parágrafo e Organizar. Seção Temas

Ações possíveis: • alterar o design geral do documento inteiro, incluindo cores, fontes e

efeitos. • alterar as cores do documento atual. • alterar as fontes do tema atual. • alterar os efeitos do tema atual. Seção Configurar Página

Ações possíveis: • selecionar os tamanhos de margem do documento inteiro ou da seção

atual. • alterar as páginas entre os layouts Retrato e Paisagem. • escolher um tamanho de papel para a seção atual. • dividir o texto em duas ou mais colunas. • adicionar página, seção ou quebras de coluna ao documento. • adicionar números de linha à margem lateral de cada linha do docu-

mento. • ativar a hifenização, que permite ao Word quebrar linhas entre as

sílabas das palavras. Seção Plano de Fundo da Página

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Ações possíveis: • inserir texto fantasma atrás do conteúdo da página. • escolher uma cor para o plano de fundo da página. • adicionar ou alterar a borda em torno da página. Seção Parágrafo

Ações possíveis: • mover o lado esquerdo ou direito do parágrafo em um determinado

valor. • alterar o espaçamento entre parágrafos adicionando um espaço acima

ou abaixo dos parágrafos selecionados. Seção Organizar

Ações possíveis: • posicionar o objeto selecionado na página. • trazer o objeto selecionado para frente de todos os outros objetos, a

fim de que nenhuma parte dele seja ocultada por outro objeto. • enviar o objeto selecionado para trás de todos os outros objetos. • alterar a forma como o texto será disposto ao redor do objeto selecio-

nado. • alinhar as bordas de vários objetos selecionados. • agrupar objetos de modo que sejam tratados como um único objeto. • girar ou inverter o objeto selecionado. Modos de Exibição Você pode modificar o modo de exibição do documento, clique na guia Exibição e escolha as ferramentas da seção Modos de Exibição de Documento, Mostrar/Ocultar, Zoom, Janela e Macros. Seção Modos de Exibição de Documento

Ações possíveis: • exibir o documento do modo como ficará na página impressa. • exibir o documento no Modo de Exibição de Leitura de tela inteira, a

fim de maximizar o espaço disponível para a leitura do documento ou para escrever comentários.

• exibir o documento do modo como ficaria como uma página da Web. • exibir o documento como uma estrutura de tópicos e mostrar as ferra-

mentas correspondentes. • exibir o documento como um rascunho para uma edição rápida do

texto. Seção Mostrar/Ocultar

Ações possíveis: • exibir as réguas, usadas para medir e alinhar objetos no documento. • ativar linhas de grade que podem ser usadas para alinhar os objetos

do documento. • abrir a barra de mensagens para executar quaisquer ações necessá-

rias no documento. • abrir o mapa do documento, que permite navegar por uma visão

estrutural do documento. • abrir o painel Miniaturas, que pode ser usado para navegar por um

documento longo através de pequenas imagens de cada página. Seção Zoom

Ações possíveis: • abrir a caixa de diálogo Zoom para especificar o nível de zoom do

documento. • alterar o zoom do documento para 100% do tamanho normal. • alterar o zoom do documento de modo que a página inteira caiba na

janela. • alterar o zoom do documento de modo que duas páginas caibam na

janela. • alterar o zoom do documento de modo que a largura da página cor-

responda à largura da janela. Seção Janela Ações possíveis: • abrir uma nova janela com uma exibição do documento atual. • colocar todas as janelas abertas no programa lado a lado na tela. • dividir a janela atual em duas partes, de modo que seções diferentes

do documento possam ser vistas ao mesmo tempo. • exibir dois documentos lado a lado para poder comparar os respecti-

vos conteúdos. • sincronizar a rolagem de dois documentos, de modo que rolem juntos

na tela. • redefinir a posição da janela dos documentos que estão sendo compa-

rados lado a lado de modo que dividam a tela igualmente. • passar para outra janela aberta no momento. Seção Macros

Ações possíveis: • exibir uma lista de macros, na qual você pode executar, criar ou

excluir uma macro. Botão Office

Clique aqui para abrir, salvar ou imprimir seu documento e para ver tudo o mais que você pode fazer com ele.

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Microsoft Excel 2007

O Microsoft Excel 2007 é uma versão do programa Microsoft Excel escrito e produzido pela empresa Microsoft e baseado em planilha eletrônica, ou seja, páginas em formato matricial compostas por células e formadas por linhas e colunas.

Entre as novidades dessa nova versão, estão as variedades nas extensões de arquivos baseadas em XML, um layout incrivelmente inovador formado de menus orientados por abas e uma porção de outras facilidades que tornaram essa nova versão da ferramenta muito e eficiente.

O Microsoft Excel 2007 é muito utilizado para cálculos, estatísticas, gráficos, relatórios, formulários e entre outros requisitos das rotinas empresariais, administrativas e domésticas.

Diferente do que estamos acostumados, desta vez a Microsoft refor-mulou toda sua estrutura no que se trata de extensões de arquivos nas planilhas de trabalhos da ferramenta Excel 2007.

Uma estrutura parecida foi abordada tambem no Open Office, porem agora remodelada pela Microsoft, demonstra o quanto pode ser útil a utilização de extensões de arquivos baseadas em XML.

De certa forma, demostra uma razoável complicação esse pacote de extensões, mas por incrível que pareça a adoção dessas extensões no Excel 2007 demostrou distinção para cada tipo de tarefas executadas na ferramenta, e claro, a Microsoft fez isso para facilitar sua vida, bem, prova-velmente é assim que ela imagina. Vejamos se ela conseguiu:

.xlsx, Pasta de trabalho padrão, pode ser considerado como a exten-são de arquivo .xls padrão em outras edições da Ferramenta.

.xlsm, Formato criado especialmente para a habilitação de macros em planilhas, aplicações VBA.

.xltx, Desenvolvido especiamente para estrutura de suportes a tem-plates.

.xltm, Formato também criado com habilitação para Macros e aplica-ções VBA, no entanto fornece suporte a templates.

.xlsb, Formato de pasta de trabalho Binária, é similar ao formato já e-xistente no Open Office XML, seta e utiliza partes inter-relacionadas como em um ZIP container XML.

xlam, Esse formato suporta Macros, possibilita estrutura de código a-dicional suplementar para a otimização de execuções automáticas presen-tes em VBA projects.

Alterações no Excel 2007 Novos formatos de arquivo XML A introdução de um formato XML padrão para o Office Excel 2007,

parte dos novos formatos de arquivo XML, é uma das principais inovações do Office Excel 2007. Esse formato é o novo formato de arquivo padrão do Office Excel 2007. O Office Excel 2007 usa as seguintes extensões de nome de arquivo: *.xlsx, *.xlsm *.xlsb, *.xltx, *.xltm e *.xlam. A extensão de nome de arquivo padrão do Office Excel 2007 é *.xlsx.

Essa alteração oferece aprimoramentos em: interoperabilidade de da-

dos, montagem de documentos, consulta de documentos, acesso a dados em documentos, robustez, tamanho do arquivo, transparência e recursos de segurança.

O Office Excel 2007 permite que os usuários abram pastas de trabalho

criadas em versões anteriores do Excel e trabalhem com elas. Para con-verter essas pastas de trabalho para o novo formato XML, clique no Botão do Microsoft Office e clique em Converter Você pode também converter a pasta de trabalho clicando no Botão do Microsoft Office e em Salvar Como – Pasta de Trabalho do Excel. Observe que o recurso Converter remove a versão anterior do arquivo, enquanto o recurso Salvar Como deixa a versão anterior do arquivo e cria um arquivo separado para a nova versão.

Se a pasta de trabalho é referenciada por outras pastas de trabalho,

atualize todas as pastas de trabalho relacionadas ao mesmo tempo. Se um usuário que está usando uma versão anterior do Excel abre uma pasta de trabalho que faz referência a uma pasta de trabalho salva no novo formato XML, as referências não serão atualizadas pelo recurso Atualizar Links. Versões anteriores do Excel não podem atualizar links para pastas de trabalho salvas no novo formato XML.

Novos recursos de interface do usuário e formatação Os aprimoramentos na interface do usuário e recursos de formatação

no Office Excel 2007 permitem que você: • Encontre mais rapidamente as ferramentas e os comandos usados

com frequência usando a interface de usuário do Office Fluent. • Economize tempo, selecionando células, tabelas, gráficos e tabe-

las dinâmicas em galerias de estilos predefinidos. • Visualize alterações de formatação no documento antes de con-

firmar uma alteração ao usar as galerias de formatação. • Use formatação condicional para anotar visualmente os dados pa-

ra fins analíticos e de apresentação. • Altere a aparência de tabelas e gráficos em toda a pasta de traba-

lho para coincidir com o esquema de estilo ou a cor preferencial usando novos Estilos Rápidos e Temas de Documento.

• Crie seu próprio Tema de Documento para aplicar de forma con-sistente as fontes e cores que refletem a marca da sua empresa.

• Use novos recursos de gráfico que incluem formas tridimensionais, transparência, sombras projetadas e outros efeitos.

Melhor usabilidade • Os seguintes aperfeiçoamentos facilitaram muito a criação de fór-

mulas no Office Excel 2007: • Barra de fórmulas redimensionável: a barra de fór-

mulas se redimensiona automaticamente para aco-modar fórmulas longas e complexas, impedindo que as fórmulas cubram outros dados em uma planilha. Também é possível escrever mais fórmulas com mais níveis de aninhamento do que nas versões an-teriores do Excel.

• Preenchimento Automático de Fórmula: escreva ra-pidamente a sintaxe de fórmula correta com o pre-enchimento automático de fórmulas.

• Referências estruturadas: além de referências de cé-lula, como A1 e L1C1, o Office Excel 2007 fornece

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referências estruturadas que fazem referência a in-tervalos nomeados e tabelas em uma fórmula.

• Acesso fácil aos intervalos nomeados: usando o ge-renciador de nomes do Office Excel 2007, você pode organizar, atualizar e gerenciar vários intervalos no-meados em um local central, o que ajudará qualquer pessoa que precise trabalhar em sua planilha a in-terpretar suas fórmulas e dados.

• No Office Excel 2007, as tabelas dinâmicas são muito mais fáceis de usar do que nas versões anteriores do Excel. Tabelas dinâ-micas são mais fáceis de criar e há muitos outros recursos no-vos ou aprimorados para resumir, analisar e formatar os dados da tabela dinâmica.

• Os usuários poderá fazer conexões facilmente com dados exter-nos sem precisar saber os nomes de servidor ou de banco de dados de fontes de dados corporativas.

• Além do modo de exibição normal e do modo de visualização de quebra de página, o Office Excel 2007 oferece uma exibição de layout de página para uma melhor experiência de impressão.

• A classificação e a filtragem aprimoradas que permitem filtrar da-dos por cores ou datas, exibir mais de 1.000 itens na lista sus-pensa Filtro Automático, selecionar vários itens a filtrar e filtrar dados em tabelas dinâmicas.

Mais linhas e colunas e outros limites novos Alguns dos novos limites incluem: • O Office Excel 2007 tem um tamanho de grade maior que permite

mais de 16.000 colunas e 1 milhão de linhas por planilha. • O número de referências de célula por célula aumentou de 8.000

para ser limitado pela memória disponível. • Para melhorar o desempenho do Excel, o gerenciamento de me-

mória foi aumentado de 1 GB de memória no Microsoft Office Excel 2003 para 2 GB no Office Excel 2007.

• Cálculos em planilhas grandes e com muitas fórmulas podem ser mais rápidos do que nas versões anteriores do Excel porque o Office Excel 2007 oferece suporte a vários processadores e chipsets multithread.

Novas fórmulas OLAP e funções de cubo Novas funções de cubo são usadas para extrair dados OLAP (conjun-

tos e valores) do Analysis Services e exibi-los em uma célula. Fórmulas OLAP podem ser geradas automaticamente quando você converte fórmu-las de tabela dinâmica em fórmulas de célula ou usa o Preenchimento Automático para os argumentos de função de cubo ao digitar fórmulas.

Novos recursos de segurança A Central de Confiabilidade é um novo componente do 2007 Office

System que hospeda as configurações de segurança para os programas do 2007 Office System em um local central. Para o Office Excel 2007, as configurações da Central de Confiabilidade são encontradas nas Opções do Excel (clique no Botão do Microsoft Office, em Opções do Excel e em Central de Confiabilidade). A Central de Confiabilidade também fornece uma barra de relação de confiança que substitui os avisos de segurança exibido anteriormente quando as pastas de trabalho eram abertas. Por padrão, todo o conteúdo potencialmente perigoso em uma pasta de trabalho agora é bloqueado sem a exibição de avisos. Decisões de segurança não são mais necessárias quando uma pasta de trabalho é aberta. Se o conteúdo está bloqueado, a barra de relação de confiança é exibida na janela do programa no Office Excel 2007, notificando o usuário de que conteúdo será bloqueado. O usuário pode clicar na barra para acessar a opção de desbloqueio do conteúdo bloqueado.

Recursos de solução de problemas aprimorados O Diagnóstico do Microsoft Office no 2007 Office System fornece uma

série de testes de diagnóstico que podem resolver diretamente alguns problemas e identificar maneiras de resolver outros.

O que mudou • Ferramentas de Análise (ATP): resultados da função • Comando AutoOutline • Registros BIFF8 • Cálculo: cálculo multithreaded (MTC) • Gráfico: folhas de gráfico, integração e programação • Assinaturas digitais

• Gerenciamento de Direitos de Informação (IRM): Cliente do Ge-renciamento de Direitos do Windows

• Filtragem • Funções: subtotal • Viagem de ida e volta de HTML • Formatação Automática de tabela dinâmica:, personalizações,

GetPivotData, classificação e versões • Tabelas de consulta • Ferramenta suplementar Remover Dados Ocultos • Enviar para Destinatário do Email • Pastas de trabalho compartilhadas • Tabelas: Inserir linha • Modelos • Central de Confiabilidade: links de dados, macros • Controle de versão Ferramentas de Análise (ATP): resultados de funções As funções da pasta de trabalho das Ferramentas de Análise (ATP)

são incorporadas ao conjunto principal de funções do Office Excel 2007. As funções internas do Office Excel 2007 que substituem as funções ATP podem produzir resultados ligeiramente diferentes, mas igualmente corre-tos, em alguns casos. Essas diferenças são descritas nas seções a seguir.

Seno/Cosseno se aproximando do zero as seguintes funções do Office Excel 2007 agora usam as rotinas in-

ternas das outras funções internas para calcular operações trigonométri-cas. Portanto, essas funções podem retornar respostas um pouco diferen-tes, mas igualmente corretas, para as seguintes entradas:

• BESSELI • BESSELJ • BESSELK • BESSELY • IMCOS - também afetada pela formatação para alteração de nú-

meros imaginários • IMEXP - também afetada pela formatação para alteração de nú-

meros imaginários • IMPOWER - também afetada pela formatação para alteração de

números imaginários • IMSIN - também afetada pela formatação para alteração de núme-

ros imaginários • IMSQRT - também afetada pela formatação para alteração de nú-

meros imaginários Formatação de números imaginários Funções que retornam números imaginários agora usam as mesmas

regras para empregar a notação científica utilizada no restante do Office Excel 2007. Por exemplo, a fórmula =IMSUM({"3.23+1.02i";"-1";"-i"}) retor-na 2,23 + 0,02i em vez de 2,23 + 2E-002i. Essa alteração afeta as seguin-tes funções:

• IMAGINARY • IMARGUMENT • IMCONJUGATE • IMCOS - também afetada pela alteração de seno/cosseno • IMDIV • IMEXP - também afetada pela alteração de seno/cosseno • IMLN • IMLOG2 • IMLOG10 • IMPOWER - também afetada pela alteração de seno/cosseno • IMPRODUCT • IMREAL • IMSIN - também afetada pela alteração de seno/cosseno • IMSQRT - também afetada pela alteração de seno/cosseno • IMSUB • IMSUM Cálculo de gama As funções ERF e ERFC agora usam os cálculos internos para gama,

o que pode causar uma alteração no décimo-quinto local decimal. Por exemplo, =ERFC(0.2) retorna 0,777297410872743 quando costumava retornar 0,777297410872742.

• ERF • ERFC

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Cálculo de potência funções que calculam expoentes agora usam rotinas internas e podem

retornar resultados ligeiramente diferentes na última casa decimal. Por exemplo, a fórmula =EFFECT(0.055,199) agora retorna uma casa decimal a menos no resultado. Essa alteração afeta as seguintes funções:

• BIN2DEC • BIN2HEX • BIN2OCT • CUMIPMT • CUMPRINC • DURATION • EFFECT • HEX2BIN • HEX2DEC • HEX2OCT • IMPOWER • MDURATION • NOMINAL • OCT2BIN • OCT2DEC • OCT2HEX • ODDFPRICE • ODDFYIELD • PRICE • SERIESSUM • TBILLEQ • TBILLPRICE • TBILLYIELD • WEEKNUM • XIRR • XNPV • YIELD Funções financeiras as seguintes funções retornarão um erro #NUM quando o parâmetro

de base for muito grande: • ACCRINT • ACCRINTM • AMORDEGRC • AMORLINC • COUPDAYBS • COUPDAYS • COUPDAYSNC • COUPNCD • COUPNUM • COUPPCD • DISC • DURATION • INTRATE • MDURATION • ODDFPRICE • ODDFYIELD • ODDLPRICE • ODDLYIELD • PRICE • PRICEDISC • PRICEMAT • RECEIVED • YEARFRAC • YIELD • YIELDDISC • YIELDMAT Outras alterações de função • A função EDATE retornará um erro #NUM quando o parâmetro de

meses for maior do que 1e21. • As funções ERF e ERFC retornam 1 e 0, respectivamente, para os

parâmetros acima de 1. Essa alteração corrige o problema das funções retornando um erro #NUM para parâmetros acima de 27.

• A função MULTINOMIAL agora retorna resultados corretos quando um número é passado como texto. Essa alteração corrige o problema da

função retornar resultados incorretos quando um número diferente do primeiro número é passado como texto.

Comando AutoOutline Como o comando AutoOutline era um recurso de pouca utilização, ele

foi removido da interface do usuário. No entanto, ele pode ser adicionado à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido na guia Personalizado

Registros BIFF8 Descrição: alguns recursos que podem ser salvos no formato de ar-

quivo do Excel 97-2003 não podem ser salvos nos novos formatos de arquivo do Office Excel 2007. O cabeçalho do envelope de email (as informações das linhas Para, Cc e Assunto que aparecem quando o recur-so Enviar Para é usado) não é salvo. Embora o recurso Enviar Para conti-nue a funcionar no Office Excel 2007, essas informações não serão salvas com a pasta de trabalho. Se você fechar a pasta de trabalho, as informa-ções serão perdidas.

Registros específicos do Macintosh não podem ser salvo no novo for-mato de arquivo. O Excel para Macintosh salva alguns registros específi-cos do Macintosh no formato BIFF8, mas esses registros não são usados pelo Office Excel 2007 e o Office Excel 2007 não pode salvá-los no novo formato. Usuários do Office Excel 2007 não perceberão a mudança.

Cálculo: cálculo multithreaded (MTC) Descrição: o cálculo multithreaded (MTC) permite que o Office Excel

2007 divida automaticamente tarefas de avaliação e cálculo de fórmulas em vários mecanismos de cálculo que são distribuídos entre vários pro-cessadores. Essa organização reduz o tempo necessário para calcular modelos de pasta de trabalho, pois vários cálculos podem ser executados simultaneamente. Por padrão, o MTC está ativado e configurado para criar tantos mecanismos de cálculo quantos forem os processadores no compu-tador. Quando vários processadores estão disponíveis, o Office Excel 2007 cria um mecanismo de cálculo para cada processador no computador. O Office Excel 2007 distribui as tarefas de cálculo entre os mecanismos disponíveis para serem atendidas pelo vários processadores.

Você pode especificar manualmente o número de mecanismos de cál-culo criados pelo Office Excel 2007, independentemente de quantos pro-cessadores estão no computador. Mesmo se todas as pastas de trabalho calcularem rapidamente, você poderá manter as configurações padrão de MTC sem prejudicar as pastas de trabalho. Também é possível manter as configurações padrão de MTC se o computador tiver apenas um proces-sador, embora, nesse caso, o MTC não seja usado.

Caminho de migração: a maioria dos usuários não irá encontrar pro-

blemas nessa área. Em alguns casos, eles podem ver que suas pastas de trabalho calculam mais rápido. No caso em que uma pasta de trabalho seja aberta em um computador que possua um número diferente de pro-cessadores que o computador em que o cálculo foi salvo, haverá mais tempo de cálculo enquanto o Office Excel 2007 garante que cada fórmula seja distribuída entre o número apropriado de mecanismos de cálculo.

Esse problema é quase imperceptível em modelos de pasta de traba-lho de pequena ou média complexidade. Esse problema é mais perceptível em modelos de pasta de trabalho grandes que exigem mais tempo de cálculo. É recomendável usar essas pastas de trabalho de cálculo intensi-vo em computadores que possuem o mesmo número de processadores. Por exemplo, se você tiver um computador de quatro processadores dedicados para atender a uma pasta de trabalho com muitos cálculos, ele deverá ser o computador principal para trabalhar com essa pasta de trabalho.

Gráfico: folhas de gráfico, integração e programação Descrição: Gráficos têm as seguintes alterações: • Planilhas de gráfico: quando um usuário pressionar F11 com um

gráfico ativo, será exibido um novo gráfico em branco. Nas versões anteri-ores, essa mesma ação algumas vezes inseria um gráfico com os mesmos dados do primeiro.

• Integração: se um arquivo salvo em formato HTML em uma versão anterior do Excel for aberto no Office Excel 2007, ele pode não ter a mes-ma aparência que tinha em uma versão anterior. Você pode ajustar o layout do gráfico no Office Excel 2007 ou abrir o arquivo em uma versão anterior do Excel e salvá-lo como um arquivo binário.

• Programação:

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 57

• macros do Excel 4 (XLM) que mostravam caixas de diálogo de gráfico não são mais aceitas. As macros XLM continuarão a funcionar no Office Excel 2007. No entanto, recomendamos que as macros XLM sejam reconfiguradas no Visual Basic for Applications (VBA).

• A definição de propriedades que façam referências (como Seri-es.Name ou Series.Values) que sejam inválidas será tratada como refe-rência inválida, em vez de ocasionar um erro de tempo de execução.

• A propriedade Creator agora causa um erro de tempo de execu-ção. Não há suporte para esse método exclusivo do Macintosh no Win-dows. Use a constante xlCreatorCode.

Assinaturas digitais Descrição: o recurso de assinatura digital teve as seguintes altera-

ções: • O formato da assinatura no 2007 Office System é XMLDSig. • O ponto de entrada da assinatura digital foi movido de Ferramen-

tas, Opções, Segurança, Assinaturas Digitais para o Botão do Micro-soft Office, Preparar, Adicionar uma Assinatura Digital e, para pastas de trabalho assinadas, para o painel de tarefas Assinatura.

• As assinaturas inválidas não são mais automaticamente removi-das.

• O modelo de objeto foi estendido para dar suporte ao novo modelo e a soluções existentes.

• Terceiros poderão criar seus próprios provedores de assinatura. • Os usuários podem acessar a funcionalidade anterior por meio de

uma rota mais visível e intuitiva. Motivo da alteração: o recurso de assinaturas digitais do 2007 Office

System é mais visível e intuitivo. Os usuários podem ver quando a verifica-ção de assinatura foi executada e quem assinou o documento. Terceiros podem criar soluções de autenticação personalizadas.

Gerenciamento de Direitos de Informação (IRM): Cliente do Gerenci-amento de Direitos do Windows

Descrição: o 2007 Office System não aceita mais o Cliente do Geren-ciamento de Direitos do Windows v. 1.0. O 2007 Office System exige o Cliente de Gerenciamento de Direitos do Windows SP2. Usuários que possuam o cliente anterior do Gerenciamento de Direitos do Windows instalado serão solicitados a instalar a nova versão de cliente. Os usuários não perceberão a mudança com a nova versão de cliente.

Motivo da alteração: correções de segurança no 2007 Office System são incompatíveis com o Cliente de Gerenciamento de Direitos do Win-dows anterior.

. Filtragem Descrição: no Office Excel 2003, as macros verificavam a proprieda-

de AutoFilterMode se a seleção estava em uma lista (tabela) para determi-narem se os Filtros Automáticos tinham sido ativados nessa lista. No Office Excel 2007, a propriedade AutoFilterMode funciona em conjunto com os Filtros Automáticos da planilha e não com os Filtros Automáticos que fazem parte de tabelas. O Office Excel 2007 dá a cada tabela seu próprio objeto de Filtro Automático que, por sua vez, usa tabelas para ativar vários Filtros Automáticos em cada planilha.

Caminho de migração: o código em uma pasta de trabalho do Excel 2003 que tem macros que verifica a propriedade AutoFilterMode em uma lista pode não funcionar corretamente. Esse problema não afeta um docu-mento ou uma macro criada em uma versão anterior ao Office Excel 2003. Em vez de verificar a propriedade AutoFilterMode, a macro deve ser alterada para verificar o objeto de Filtro Automático da tabela.

Funções: subtotal Descrição: a localização de subtotais e totais gerais quando o recurso

de subtotal é invocado foi atualizada para resolver problemas de expectati-vas do usuário e de compatibilidade com versões anteriores. Os usuários que usam o recurso de subtotal podem verificar que o local de seus subto-tais está diferente das versões anteriores ao Excel 2000, mas o recurso funciona conforme o esperado. os cálculos são corretos e os subtotais e totais gerais corretos são criados. Somente a localização mudou.

Viagem de ida e volta de HTML Descrição: o recurso Salvar Como HTML é usado para criar arquivos

HTML exibidos em um navegador da Web que não requer o Office Excel 2007 para exibir o arquivo. Quando usuários atualizam o conteúdo do arquivo, eles provavelmente abrem o arquivo .xls, o editam e o salvam

novamente como HTML. A maioria dos usuários não abrem esses arquivos HTML para outras edições no Office Excel 2007. O Office Excel 2007 não armazena informações de recurso específico do Excel em formatos de arquivo HTML. O Office Excel 2007 continuará a usar o recurso Salvar Como HTML para publicar as pastas de trabalho exibidas em um navega-dor da Web.

Nas versões anteriores do Excel, o recurso Salvar Como HTML salva-va marcas HTML para exibir no navegador. Ele também salvava um con-junto de marcas específicas do Excel que não era exibido no navegador no arquivo HTML. Embora o navegador da Web não use essas marcas espe-cíficas do Excel, o programa Excel as utiliza ao abrir o arquivo HTML para preservar os recursos que foram usados quando o arquivo foi salvo. O Office Excel 2007 não salva essas marcas de recurso específico do Excel em arquivos HTML, e, portanto, essas marcas não existem no arquivo HTML.

O resultado geral é que arquivos HTML não podem ser usados pelo Office Excel 2007 para preservarem informações de recurso. Em vez disso, os arquivos HTML são usados pelo Office Excel 2007 para publicar exibições estáticas do HTML de uma pasta de trabalho. Por exemplo, se uma pasta de trabalho contém tabelas dinâmicas, fórmulas e gráficos, e se é salva como HTML, as seguintes ações ocorrem:

• Um modo de exibição da Tabela Dinâmica é salvo no arquivo HT-ML, mas a Tabela Dinâmica não.

• Os resultados calculados das fórmulas e a formatação de célula são salvos no arquivo HTML, mas as fórmulas não.

• Uma imagem do gráfico é salva no arquivo HTML, mas o recurso de gráfico não.

Se o arquivo HTML for aberto, usando qualquer versão do Excel, você verá:

• Células com aparência semelhante a uma Tabela Dinâmica, mas ela não estará mais ativa.

• Números em células, mas sem fórmulas. • Uma imagem de um gráfico, mas nenhuma capacidade de traba-

lhar com a imagem como um recurso de gráfico. O Office Excel 2007 ainda pode abrir arquivos HTML e recursos espe-

cíficos do Excel contidos em arquivos HTML. No entanto, para efetuar e salvar alterações no arquivo e preservar todos os recursos desse arquivo, salve-o em um formato que aceite recursos do Excel. O melhor formato para isso é o novo formato de arquivo XML.

Motivo da alteração: a maioria dos usuários usa Salvar Como HTML

para publicar HTML para que um navegador o renderize e não para abrir o arquivo novamente no Excel.

Caminho de migração: as pastas de trabalho do Office Excel 2007

podem ser publicadas como HTML. Você deve usar a pasta de trabalho (.xls, .xlsx) como a cópia principal. Sempre abra a cópia principal, faça alterações, salve a cópia principal e salve como HTML. Não há recursos específicos do Excel salvos no arquivo HTML. Pastas de trabalho HTML podem abrir pastas de trabalho HTML. No entanto, para garantir que todos os recursos do Excel funcionem no arquivo corretamente, você deve usar o novo formato XML (.xlsx) para salvar uma cópia da pasta de trabalho e usar a cópia como principal. Essa alteração não forçará a maioria dos usuários a alterar sua forma de trabalho. Em vez disso, ela reflete a manei-ra que a maioria dos usuários usa o recurso Salvar Como HTML.

Formatação Automática de tabela dinâmica:, personalizações, GetPi-

votData, classificação e versões Descrição: o recurso Tabela Dinâmica teve as seguintes alterações: • AutoFormatação: Estilos de Tabela Dinâmica substituem a funcio-

nalidade de AutoFormatação. Ela foi removida da interface do usuário, mas pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido na guia Personalizadodas Opções do Word. Estilos de Tabela Dinâmica são um aprimoramento em relação à AutoFormatação porque permite aos usuários criar seus próprios estilos e não altera o layout de Tabela Dinâmi-ca. O recurso Estilos de Tabela Dinâmica é consistente com o recurso Estilos de Tabela do Microsoft Office Word 2007 e do Microsoft Office PowerPoint 2007.

• Personalizações: as Tabelas Dinâmicas OLAP do Office Excel 2007 rastreiam personalizações de itens, mesmo quando esses itens estão temporariamente invisíveis nelas. Isso é verdadeiro para a formatação de

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 58

item e para a personalização de rótulo de item. No Office Excel 2003, os rótulos e a formatação personalizados aplicados a um item se perdiam quando o campo pai era recolhido. A nova expansão do nível pai trouxe de volta o rótulo da fonte de dados, não o rótulo personalizado, e a formata-ção personalizada foi perdida. No Office Excel 2007, as informações de formatação personalizada são mantidas e reaplicadas após cada operação de recolhimento/expansão. Os rótulos personalizados são armazenados, mesmo quando o campo é removido da Tabela Dinâmica, e são reaplica-dos caso o campo seja adicionado novamente à tabela dinâmica.

• GetPivotData: a referência padrão no Office Excel 2007 é a nova referência estruturada, em vez de GetPivotData do Office Excel 2003. O usuário pode retorná-la para GetPivotData em uma caixa de diálogo de opções.

• Classificação: no Office Excel 2007, as Tabelas Dinâmicas acei-tam a AutoClassificação com o escopo em uma linha ou coluna de valores específica. No Office Excel 2003, a AutoClassificação só podia ser aplica-da com base nos valores da linha ou coluna de total geral. As novas op-ções de classificação estão disponíveis para qualquer versão de Tabela Dinâmica do Office Excel 2007.

• Versões: as Tabelas Dinâmicas do Office Excel 2007 não podem se tornar interativas em versões anteriores do Excel e o Office Excel 2007 não faz o downgrade da versão da Tabela Dinâmica quando formatos de arquivo de versões anteriores são salvos. As Tabelas Dinâmicas de ver-sões anteriores não fornecem suporte para estes novos recursos: filtragem de rótulos, filtragem de valores (com exceção de 10 filtros para os quais há suporte), ocultação de níveis hierárquicos intermediários em fontes de dados OLAP e filtragem exclusiva manual. Se for necessário criar a mes-ma Tabela Dinâmica de forma colaborativa no Office Excel 2007 e em versões anteriores do Excel, os usuários não deverão salvar a pasta de trabalho em um formato de arquivo do Office Excel 2007.

Tabelas de consulta Descrição: as tabelas de consulta foram mescladas ao recurso Lista,

que agora se chama Tabelas. Motivo da alteração: essa alteração melhora a funcionalidade e ofe-

rece uma experiência de usuário mais consistente. Ferramenta suplementar Remover Dados Ocultos Descrição: o Inspetor de Documento substitui a ferramenta suplemen-

tar Remover Dados Ocultos do Office 2003. O ponto de entrada e a inter-face do usuário são diferentes. A nova interface do usuário permite a execução de vários inspetores, o que dá ao usuário um controle mais preciso do processo de limpeza da pasta de trabalho.

Motivo da alteração: o Inspetor de Documento oferece a funcionali-dade suplementar Remover Dados Ocultos no 2007 Office System e é mais detectável. Os usuários não precisam baixar a ferramenta suplemen-tar Remover Dados Ocultos separadamente.

Caminho de migração: instale o 2007 Office System. Enviar para Destinatário do Email Descrição: as opções de Enviar para Destinatário do Email tiveram as

seguintes alterações: • Enviar para Destinatário do Email (como Anexo): essa opção de

menu permite que os usuários enviem a planilha do Excel como um anexo. Para selecionar a opção, clique no Botão do Microsoft Office, aponte para Enviar e clique em Email.

• Enviar para Destinatário do Email: no Office Excel 2003, essa op-ção de menu permite que os usuários enviem o conteúdo da planilha do Excel no corpo de uma mensagem de email. A opção foi removida da interface do usuário, mas pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido na guia Personalizado das Opções do Excel.

• Enviar para Destinatário do Email (para Revisão): essa opção de menu permite que os usuários enviem a pasta de trabalho do Excel como anexo para um revisor. A opção foi removida da interface do usuário, mas pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido da guia Personalizado das Opções do Excel. Os pontos de entrada do modelo de objeto também permanecem.

Motivo da alteração: o recurso Enviar para Destinatário do Email (pa-

ra Revisão) foi substituído pelos recursos de colaboração de grupo no Windows SharePoint Services 3.0. Os recursos de colaboração do Win-dows SharePoint Services 3.0 possibilitam um fluxo de trabalho mais

robusto. Os usuários podem continuar a usar o modelo de objeto para Enviar para Revisão e adicionar a opção à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, mas devem considerar a migração para a oferta de fluxo de trabalho de ciclo de vida de documento do SharePoint. O recurso Enviar para Revisão só usa programas clientes. Os usuários podem criar um suplemento para usar o modelo de objeto desse recurso enquanto migram para um ambiente do Windows SharePoint Services 3.0. Como alternativa, os usuários podem enviar o documento para os revisores em uma mensagem de email. Os revisores podem comentar o documento usando o recurso Comentários, localizado na guia Revisão.

Pastas de trabalho compartilhadas Descrição: Pastas de Trabalho Compartilhadas, um recurso que exis-

te desde o Excel 95, permite que vários usuários trabalhem na mesma cópia de uma pasta de trabalho. A pasta de trabalho compartilhada geren-cia todas as alterações para que as cópias possam, eventualmente, ser mescladas. No Office Excel 2003, esse recurso só era aceito no formato de arquivo BIFF8 (XLS). No entanto, nem todos os recursos do Excel são aceitos nas pastas de trabalho compartilhadas. O Office Excel 2007 dá aceita pastas de trabalho compartilhadas no formato BIFF12 (XLSB) e no formato XML12 (XLSX).

Caminho de migração: se os usuários forem editar uma pasta de tra-balho no Office Excel 2007 e em uma versão anterior do Excel, mantenha a pasta de trabalho no formato Biff8 file (XLS). A alteração do formato de arquivo para os novos formatos BIFF12 (XLSB) ou XML12 (XLSX) descar-tará o histórico de revisão.

Tabelas: Inserir linha Descrição: o recurso Lista do Office Excel 2003 tinha uma linha espe-

cial na parte inferior para adicionar novos recursos à lista. Essa linha especial foi removida no Office Excel 2007. Em vez disso, você poderá adicionar dados a uma tabela usando as teclas ENTER e TAB quando a seleção ativa estiver na última linha de dados da tabela. Também poderá arrastar a alça de redimensionamento do canto inferior direito da tabela para adicionar mais linhas. Os desenvolvedores que escreviam código usando o objeto ListObject no Office Excel 2003 talvez precisem fazer alguns ajustes caso esse código use ListObject.InsertRowRange.

Modelos Descrição: o conjunto disponível de modelos do Office Excel 2007 foi

alterado. Motivo da alteração: os novos modelos usam os novos recursos dis-

poníveis no Office Excel 2007 e oferecem uma aparência mais moderna aos usuários.

Caminho de migração: os modelos de versões anteriores do Excel ainda estão disponíveis para download no Office Online.

Central de Confiabilidade: links de dados, macros Descrição: o recurso Central de Confiabilidade tem as seguintes alte-

rações: • Links de dados: ao abrir uma pasta de trabalho no Office Excel

2007, todas as conexões estão desabilitadas por padrão e não há avisos modais para Atualizar na abertura ou na atualização Periódica. Em vez disso, o Office Excel 2007 exibe a barra de confiabilidade. Clicar na barra de confiabilidade exibe as opções habilitar/desabilitar para as conexões da pasta de trabalho. Essa alteração visa principalmente um problema de educação do usuário em relação à barra de confiabilidade. Colocar uma pasta de trabalho em um local confiável permite que ela seja automatica-mente atualizada sem avisos.

• Macros: o Office Excel 2007 não salva mais código VBA que in-clua somente comentários e instruções de declaração. O código VBA do Excel anexado a uma pasta de trabalho e que contém somente comentá-rios e instruções de declaração não será carregado ou salvo com o arqui-vo. Muito poucas pastas de trabalho serão afetadas por essa alteração. Os usuários poderão contornar esse problema adicionando uma sub-rotina ou função ao código VBA do Excel.

Controle de versão Descrição: o recurso de controle de versão autônomo foi removido no

Office Excel 2007. Um recurso de controle de versão mais robusto que armazena as informações para cada versão de forma separada é fornecido com bibliotecas de documentos nos sites do Windows SharePoint Services 3.0 e nos sites do Microsoft Office SharePoint Server 2007.

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Motivo da alteração: o recurso de controle de versão de bibliotecas de documentos do Windows SharePoint Services 3.0 oferece um fluxo de trabalho mais robusto do que o disponível no Office Excel 2003.

Caminho de migração: instale o 2007 Office System e migre para um ambiente Windows SharePoint Services 3.0. As organizações que usavam o recurso de controle de versão poderão usar o Version Extraction Tool (VET) do OMPM (Office Migration Planning Manager) para extrair versões de um documento em vários arquivos.

O que foi removido • Gráficos: Tamanho de Gráfico Impresso, Janela de Gráfico, gráfi-

cos em planilhas de diálogo, alterar tipo de gráfico para vários gráficos e suporte a constantes XLM

• Serviços de Recuperação de Dados • Editor de Scripts Microsoft (MSE) • Fórmulas de linguagem natural (NLFs) • Enviar para Destinatário da Circulação • Reconhecimento de fala Gráficos: Tamanho de Gráfico Impresso, Janela de Gráfico, gráficos

em planilhas de diálogo, alterar tipo de gráfico para vários gráficos e suporte a constantes XLM.

Os seguintes recursos de Gráfico foram removidos: • Tamanho de Gráfico Impresso: A opção Tamanho de Gráfico Im-

presso foi removida da guia Gráfico da caixa de diálogo Configurar Página. A propriedade PageSetup.ChartSize foi ocultada e não tem fun-cionalidade. O novo comportamento coincide com a configuração Persona-lizado do Office Excel 2003. Agora, os gráficos estão integrados ao Office-Art e não foi possível reimplementar esse comando para eles. As macros que usam a propriedade PageSetup.ChartSize poderão redimensionar o gráfico.

• Janela de Gráfico: o comando Janela de Gráfico foi removido do menu Exibir. A propriedade Chart.ShowWindow foi ocultada e não tem funcionalidade. Agora, os gráficos estão integrados ao OfficeArt e não foi possível reimplementar esse comando para eles. As macros que usam a propriedade Chart.ShowWindow poderão mostrar outra janela na planilha e navegar dentro dela para mostrar somente o gráfico.

• Alterar o tipo de gráfico para vários gráficos: no Office 2003, você pode selecionar vários gráficos e alterar seu tipo simultaneamente. Esse comportamento não está disponível no 2007 Microsoft Office System. Agora, os gráficos estão integrados ao OfficeArt e não foi possível reim-plementar esse comando para eles. Você pode alterar o tipo de gráfico para cada gráfico individualmente. Como alternativa, salve um gráfico como modelo e aplique o modelo a outros gráficos.

• Gráficos em planilhas de diálogo: os gráficos não são permitidos em planilhas de diálogo. Não foi possível implementar esse recurso para o 2007 Office System.

• Suporte para constantes de macro do Excel 4 (XLM): as macros que eram convertidas do XLM podem ter retido constantes XML para certos parâmetros. Essas constantes não são mais aceitas e as constantes documentadas devem ser as únicas usadas. Substitua chamadas VBA que usam valores numéricos para enumerações por aquelas que usam cons-tantes nomeadas de forma apropriada.

Serviços de Recuperação de Dados Descrição: os Serviços de Recuperação de Dados (DRS) foram re-

movidos do 2007 Office System. Existem duas partes do DRS. A primeira consiste em recursos de versões anteriores do Excel, FrontPage e Office Web Components (OWC) que permitem criar conexões com origens DRS. Esses recursos incluem uma interface do usuário para a criação de cone-xões e a capacidade de execução das conexões (recuperar dados). A segunda metade consiste em adaptadores do lado do servidor que recupe-ram dados de uma fonte de dados específica, como um banco de dados Microsoft SQL Server, e retornam esses dados para o Excel (por exemplo) usando o protocolo DRS. Os recursos DRS de versões anteriores do Excel, FrontPage e OWC não podem se conectar a uma fonte de dados a menos que haja um adaptador DRS disponível.

O Office 2003 vinha com os adaptadores DRS a seguir. Os adaptado-res DRS só funcionam quando instalados em um servidor que esteja executando o Windows SharePoint Services 3.0 ou o Office SharePoint Server 2007.

• Adaptador WSS — expõe dados do Windows SharePoint Services 3.0 usando o protocolo DRS. Incluído no Windows SharePoint Services 3.0.

• Adaptador OLEDB — expõe dados de origens OLEDB usando o protocolo DRS. Incluído no Windows SharePoint Services 3.0.

• Adaptador SQL — expõe dados de um banco de dados SQL Ser-ver usando o protocolo DRS.

• Pacote complementar de Web Parts e Componentes (Ststpk-pl.msi). Incluído no suplemento do Office 2003.

• Adaptador do Microsoft Business Solutions (MBS) — expõe dados do Great Plains e Solomon usando o protocolo DRS.

Motivo da alteração: o DRS é tratado em outros produtos. Caminho de migração: para o ponto geral de entrada de DRS, dados

de SQL Server e de Windows SharePoint Services 3.0 estão disponíveis de outras formas também existiam no Office Excel 2003.

Editor de Scripts Microsoft (MSE) Descrição: versões anteriores do Excel permitiam que você publicas-

se arquivos como HTML com interatividade usando o Microsoft Office Web Components. Removemos o suporte para salvamento de arquivos HTML com interatividade usando o Office Web Components. Isso significa que a integração com o Editor de Scripts Microsoft foi removida do Office Excel 2007.

Motivo da alteração: a integração com o Editor de Scripts Microsoft foi removida do Office Excel 2007 porque o HTML não será aceito como um formato de arquivo de fidelidade total. Isso significa que os componen-tes de depuração de script não serão mais instalados por padrão no Office Excel 2007. Era um recurso pouco utilizado e a remoção aumenta a segu-rança.

Caminho de migração: se precisar criar planilhas interativas para e-xibição em um navegador, recomendamos que você utilize o Serviços do Excel. Se você salvar um arquivo em um formato de arquivo de uma versão anterior, o Office Excel 2007 preservará os elementos do script. Se você salvar um arquivo em um formato de arquivo do Office Excel 2007, os objetos do Script de informação (Worksheet.Scripts) serão salvos junto com outras propriedades. No entanto, quando esse arquivo for aberto, o script não será carregado.

Fórmulas de linguagem natural (NLFs) Descrição: o recurso Fórmulas de Linguagem Natural (NLFs) permitia

que os usuários usassem os rótulos de colunas e linhas em uma planilha para referenciar as células dentro dessas colunas sem que fosse necessá-rio defini-los explicitamente como nomes. Esse recurso pouco usado foi desativado por padrão no Excel 2000 e removido do Office Excel 2007.

Motivo da alteração: este recurso era pouco usado. Caminho de migração: quando uma pasta de trabalho que contém

NLFs for aberta no Office Excel 2007 (ou atualizada para o formato de arquivo do Office Excel 2007), o usuário será alertado pelo programa de que as NLFs não têm suporte e que serão convertidas em referências estáticas de célula se o usuário continuar a operação. Se o usuário optar por continuar, as NLFs da pasta de trabalho serão convertidas em referên-cias estáticas de célula. O código que usa NLFs no modelo de objeto não será alterado e deverá ser atualizado pelo usuário. As soluções de pasta de trabalho com referências de célula baseadas em NLFs (rótulos de intervalo) serão prejudicadas por essa alteração. Todo o código do modelo de objeto que usar NLFs deverá ser atualizado pelo usuário ou pelo de-senvolvedor.

Enviar para Destinatário da Circulação Descrição: essa opção de baixo uso foi removida do Office Excel

2007. Caminho de migração: o recurso Enviar para Destinatário da Circu-

lação foi substituído pelos recursos de colaboração de grupo no Windows SharePoint Services 3.0. Os recursos de colaboração do Windows Share-Point Services 3.0 proporcionam um fluxo de trabalho mais robusto.

Reconhecimento de fala Descrição: os pontos de entrada para os recursos de reconhecimento

de fala foram removidos da interface do usuário no Microsoft Office Access 2007, Office Excel 2007, Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007.

Alterações em gráficos

Este artigo traz a relação das alterações em gráficos do Micro-soft Office 2003 ao 2007 Microsoft Office System.

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Eixos dos gráficos

Descrição: a posição padrão das marcas de escala é fora do eixo. Nas versões anteriores, a posição era dentro do eixo para os idiomas do leste asiático, e fora para todos os outros idiomas.

Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente e a-tende às preferências dos clientes do leste asiático.

Caminho de migração: defina a posição da marca de escala como dentro do eixo.

Recursos dos gráficos

Descrição: alguns recursos de gráficos foram removidos do 2007 Mi-crosoft Office System. Os gráficos que utilizavam esses recursos têm uma aparência diferente no 2007 Office System. Talvez o código de acesso às propriedades do modelo de objeto não funcione como antes. Os recursos removidos incluem: paredes e linhas 2D em gráficos 3D, propriedades de formatação específicas do Excel nas formas dos gráficos e controles de formulário bloqueados que não acompanham os dimensionamentos dos gráficos.

Motivo da alteração: essa alteração resulta em gráficos mais robus-tos, capazes de receber recursos adicionais no futuro.

Copiar/colar

Descrição: se um usuário copia um gráfico do Microsoft Office Po-werPoint 2007 ou do Microsoft Office Word 2007 e o cola em outro pro-grama que não seja o Office PowerPoint 2007, Office Word 2007, ou o Microsoft Office Excel 2007, ele é colado como uma figura. Quando o gráfico é copiado do Office Excel 2007, esse problema não ocorre.

Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt e devem ser hospedados em um programa do OfficeArt. No Office Excel 2007, os usuários podem copiar e colar o arquivo inteiro do Office Excel 2007 em qualquer outro programa. Isso não é possível no Office PowerPo-int 2007 e no Office Word 2007.

Caminho de migração: cole o gráfico no Office Excel 2007 e copie-o do Office Excel 2007 para outro programa.

Excel 2007

Descrição: a geração de gráficos no 2007 Office System requer a e-missão de uma notificação para o Office Excel 2007. Se o Office Excel 2007 não receber essa informação, o botão Inserir Gráfico será desabili-tado. Os botões Mostrar Dados e Fonte de Dados serão desabilitados no processo contextual do Gráfico. Os usuários que não possuírem o Office Excel 2007 não poderão criar um novo gráfico ou editar os dados de um gráfico já existente. Na maioria dos casos, os usuários poderão alterar a formatação de gráficos existentes. O Microsoft Graph ainda existe, mas os pontos de entrada foram removidos.

Motivo da alteração: a integração dos gráficos por meio do Office Excel 2007 proporciona uma experiência consistente de geração de gráficos em todo o 2007 Office System. A geração de gráficos integrados é um recurso do Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007, mas os dados que compõem o gráfico residem no Office Excel 2007.

Caminho de migração: os gráficos abertos no Office PowerPoint 2007 ou no Office Word 2007 com o Office Excel 2007 instalado, são atualizados automaticamente. Porém, se o Office Excel 2007 não estiver instalado, os gráficos não serão atualizados. Para possibilitar a geração de gráficos, mude do Office PowerPoint 2007 ou do Office Word 2007 para o 2007 Office System.

Gráficos: armazenamento de dados

Descrição: os dados de um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no Office Word 2007 são armazenados no Office Excel 2007, e não em uma folha de dados do gráfico.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office Word 2007.

Caminho de migração: os dados dos gráficos podem ser editados no Office Excel 2007.

Gráficos: legenda e título

Descrição: um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no Office Word 2007 que não contenha dados não exibe o seu título ou legenda. No Office 2003, o título ou a legenda ainda está presente.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office Word 2007.

Gráficos: arquivos do Lotus 1-2-3

Descrição: os gráficos não mais importam arquivos no formato Lotus 1-2-3.

Motivo da alteração: os comentários dos clientes indicam que há um número muito restrito de usuários que ainda utilizam esse recurso. Todos os suportes aos arquivos no formato Lotus 1-2-3 também foram removidos do Office Excel 2007.

Integração

Descrição: quando um gráfico 3D é desagrupado, toda a área de plo-tagem continua a existir como um único grupo.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D de maneira mais realística, o que torna impossível desagrupar um desenho 3D realístico em um conjunto de formas em 2D.

Caminho de migração: muitas vezes os usuários desagrupam os gráficos para aplicar recursos existentes no OfficeArt, mas não no Gráfico. Muitos desses recursos agora podem ser aplicados diretamente no Gráfi-co. Como alternativa, você pode utilizar o Microsoft Graph.

Interação

Descrição: a interface do usuário foi reprojetada.

Motivo da alteração: os gráficos estão integrados ao OfficeArt, assim a interface do usuário apresentará a maior consistência possível com o OfficeArt. As interfaces do usuário do Office Excel 2007, Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007 sofreram mudanças, e os gráficos também foram alterados para acompanhar essas mudanças.

Caminho de migração: consulte a Ajuda para relacionar os tópicos antigos aos novos. Talvez seja necessário reescrever as macros que utilizavam a opção Dialog.Show em algumas caixas de diálogo dos gráfi-cos.

Seleção de gráficos

Descrição: os gráficos já não são trazidos automaticamente para fren-te ao serem selecionados.

Motivo da alteração: esse novo comportamento é consistente com o restante do OfficeArt.

Interface do usuário: padrões de preenchimento

Descrição: não há interface de usuário para os padrões de preenchi-mento, como hachura cruzada e xadrez.

Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt, e esse recurso foi removido do OfficeArt.

Caminho de migração: utilize o sombreamento ou uma gradiente, como opção.

Enviando gráficos por e-mail na forma de imagens

Descrição: não é possível transformar os gráficos das planilhas em imagens para serem enviados por e-mail.

Caminho de migração: copie e cole uma imagem do gráfico em uma mensagem de e-mail.

Publicando como páginas da Web

Descrição: não é possível publicar os gráficos das planilhas como páginas da Web.

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Caminho de migração: use folhas de gráficos ou utilize o método Chart.Export no modelo de objeto.

Redimensionamento

Descrição: o redimensionamento de um gráfico que contém formas funciona de modo diferente no Office 2003.

Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt, impossibilitando a reimplementação do comportamento do Office 2003 em relação aos gráficos.

Legenda

Descrição: as séries dos gráficos às quais não foram atribuídos no-mes nas legendas, como "Series1," "Series2," e assim por diante.

Motivo da alteração: os gráficos utilizavam textos diferentes para nomear as séries de diversos lugares no gráfico e na interface do usuário. Esses textos passaram agora a ter consistência.

Caminho de migração: configure os nomes das séries caso apare-çam na legenda ou em qualquer outra parte do gráfico.

Macros: Chart.Pictures

Descrição: as macros que utilizam o conjunto Chart.Pictures talvez não sejam executadas.

Motivo da mudança: esse recurso é redundante com o conjunto Chart.Pictures.

Caminho de migração: como alternativa, utilize o conjunto Chart.Shapes.

Macros: XLM

Descrição: não há mais suporte para as macros XLM.

Motivo da alteração: os arquivos XLM foram considerados obsoletos, embora não tenham sido totalmente removidos.

Caminho de migração: reescreva as macros XLM no VBA.

Programabilidade: propriedades e objetos ocultos e substituídos

Descrição: os gráficos trazem objetos com nova formatação basea-dos no OfficeArt. Os objetos e propriedades de formatação anteriores estão ocultos ou foram substituídos. Dentre as propriedades e objetos ocultos e substituídos, podemos citar as propriedades de aplicação de Bordas, Legendas, Caracteres, Preenchimento, Fonte, Alinhamento Hori-zontal, Interior, Orientação, Ordem de Leitura, Sombras e Alinhamento Vertical, além dos objetos FormatarPreenchimentoGráfico e FormatarCor-Gráfico, e propriedades 3D dos gráficos.

Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt, de forma que o objeto de modelo também foi modificado para se adequar ao OfficeArt.

Caminho de migração: para acessar os recursos de formatação, al-terne para os novos objetos e métodos. Os objetos e métodos listados continuam disponíveis, embora devam ser removidos em uma versão futura.

Programabilidade: valores de retorno nulos

Descrição: no Excel 2003, algumas propriedades no modelo de obje-to retornavam um valor nulo quando os valores de configuração de um conjunto de objetos eram misturados. No Office Excel 2007, as proprieda-des retornam o valor da configuração para o padrão do conjunto. Por exemplo, se houver uma mistura de rótulos de dados automáticos e perso-nalizados, o comando DataLabels.AutoText retornará um valor de falso. Se houver uma mescla de tipos diferentes de fontes em uma legenda, Le-gend.Font.Name retornará o nome da fonte para as entradas da nova legenda.

Motivo da alteração: essa alteração torna o modelo de objeto mais consistente internamente. Não é necessário escrever o código para mani-pular valores de retorno nulos.

Caminho de migração: altere as macros que utilizam essa proprie-dade para detectar casos de ocorrências mistas.

Programabilidade: propriedades do gráfico

Descrição: as propriedades dos gráficos além de Chart.ChartGroups que retornavam ChartGroups foram eliminadas.

Motivo da alteração: essas propriedades raramente eram utilizadas.

Caminho de migração: altere as macros para utilizar Chart.ChartGroups. Execute um loop por todos os ChartGroups a fim de encontrar o tipo de gráfico correto.

Programabilidade: modelo de objeto do Excel 5.0

Descrição: a começar pelo Excel 97, o modelo de objeto do VBA para formas provenientes do Excel 5.0 foi ocultado. Já não há suporte disponí-vel para formas de gráficos deste modelo de objeto.

Motivo da alteração: esse recurso já havia sido ocultado anterior-mente.

Caminho de migração: use o modelo de objeto da forma que se tor-nou disponível no Excel 97.

Visual: padrões de preenchimento em gráficos 3D

Descrição: os padrões de preenchimento nos gráficos 3D são dese-nhados sobre a superfície do gráfico 3D. Nas versões anteriores, esses preenchimentos eram desenhados sem levar em conta o ângulo da super-fície da tela.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D de forma realística, não sendo mais possível produzir essa ilusão de óptica.

Caminho de migração: os padrões de preenchimento podem ser substituídos por outros tipos de preenchimento, ou mesmo o gráfico ser alterado para um modelo em 2D.

Visual: sombreamento realístico em 3D

Descrição: os gráficos 3D possuem características apropriadas de i-luminação e sombreamento, e suas cores talvez não mais reproduzam com precisão os matizes das versões anteriores.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D realístico.

Visual: rótulos de dados e códigos de legendas

Descrição: nas versões anteriores, os rótulos de dados podiam exibir códigos de legendas, mas o suporte para esse recurso deixou de ser fornecido.

Motivo da alteração: não foi possível implementar esse recurso no 2007 Office System.

Visual: escalas

Descrição: gráficos com a escala no eixo do valor (y) definida como Automático podem ter sua escala modificada no 2007 Office System.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a usar texto do OfficeArt, e as informações sobre disposição e tamanho do texto são utilizadas para identificar sua escala em relação ao eixo.

Caminho de migração: defina a escala como um valor fixo.

Visual: cores e formatação padrão dos gráficos

Descrição: os padrões de cores e outras formatações utilizadas nos gráficos foram alterados no Office Excel 2007. Os gráficos abertos nos arquivos do Excel 2003 não sofreram modificações.

Motivo da alteração: os padrões de formatação dos gráficos no Offi-ce Excel 2007 foram estabelecidos em relação ao tema do documento e ao estilo individual de cada gráfico. Essa alteração resulta em gráficos mais atraentes visualmente que correspondem à aparência do restante do documento, sem contudo exigir grandes alterações na sua formatação.

Caminho de migração: as macros que criam gráficos passaram a produzir diferentes resultados. Na maioria dos casos, o novo gráfico consti-tui um resultado preferencial. Em algumas situações, nas quais uma

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aparência precisa é desejada, as macros devem ser modificadas para se obter tal precisão na aparência.

Visual: tamanho padrão dos gráficos

Descrição: o tamanho padrão dos gráficos foi modificado no Office Excel 2007.

Motivo da alteração: os padrões de layout no Office Excel 2007 a-presentavam variações, dependendo do tipo de gráfico.

Caminho de migração: os gráficos podem ser redimensionados para qualquer tamanho desejado.

Visual: disposição do texto

Descrição: o texto que compõe os gráficos pode apresentar disposi-ções diferentes em versões anteriores. Em raras situações, a alteração na disposição do texto pode acarretar uma sobreposição nos gráficos onde antes o texto estava disposto corretamente. Em outros casos, o texto cortado e marcado com reticências (...) se mantém inalterado.

Motivo da alteração: os comentários dos clientes sugerem que o tex-to que aparece na tela deve permanecer idêntico ao da página impressa. Os clientes também manifestaram seu desejo de que o texto dos gráficos não sofra modificações quando deslocados de um programa para outro no Office 2007. Os gráficos passaram a utilizar texto do OfficeArt, que confere consistência entre a imagem exibida na tela e no papel impresso, bem como em todos os programas.

Caminho de migração: os gráficos são desenhados no 2007 Office System para corresponder o mais fielmente possível às versões do Office 2003. As macros que dependem de uma precisão de pixels em layouts de gráficos podem produzir resultados ligeiramente diferentes dos obtidos anteriormente.

Visual: gráficos cilíndricos e em formato de cone

Descrição: os gráficos cônicos e cilíndricos que possuem bordas a-presentam diferenças entre si. As versões anteriores do Excel desenha-vam as silhuetas dos cilindros e cones, bem como suas bordas circulares. Os gráficos cônicos e cilíndricos que possuam apenas uma borda e ne-nhum preenchimento devem desaparecer por completo.

Motivo da alteração: os gráficos passam a ser desenhados em 3D de forma realística, não permitindo o desenho de silhuetas de formatos arre-dondados.

Visual: fontes de impressora e de varredura

Descrição: os gráficos não possuem mais suporte para fontes de im-pressora ou de varredura, suportando apenas fontes TrueType e Posts-cript.

Motivo da alteração: os gráficos estão integrados ao OfficeArt, não possibilitando assim reimplementar o suporte para as fontes de varredura e de impressora. Os clientes alegam que raramente fazem uso de tais fontes.

Caminho de migração: altere os arquivos, adotando fontes TrueTy-pe. Os arquivos configurados com fontes de varredura ou de impressora serão desenhados utilizando-se uma fonte TrueType de aparência similar.

Visual: valores negativos nos gráficos empilhados 3D

Descrição: os gráficos com área de empilhamento em 3D ou 100% empilhados e que possuem valores negativos apresentam uma aparência diferente no Office Excel 2007.

Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente com outros tipos de gráficos empilhados.

Caminho de migração: substitua os números negativos por positivos para reproduzir o comportamento do Excel 2003.

Visual: rótulos de dados dos valores #N/D

Descrição: os gráficos em formato de rosca ou de pizza não exibem os rótulos de dados dos valores #N/D.

Visual: inversão de cor negativa

Descrição: não é possível configurar a inversão quando uma cor ne-gativa é utilizada em preenchimentos sólidos.

Caminho de migração: os gráficos das versões anteriores ainda a-brem corretamente.

Fonte:http://technet.microsoft.com/pt- br/library/cc179167(office.12).aspx

• CONCEITOS DE INTERNET E FERRAMENTAS COMERCIAIS DE NA-VEGAÇÃO, DE CORREIO ELETRÔNICO, DE BUSCA E PESQUISA

REDES DE COMPUTADORES

O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo na informática. O uso distribuído de recursos de processamento de dados teve seu início há vários anos, quando o pesquisador norte-americano - hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty - introduziu o conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a maneira de permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem sem, teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa ideia, surgiram vários computadores que operavam em rede ou com processa-mento distribuído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP - Unidade Central de Processamento - e a memória do equipamento para processarem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo".

Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização de recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos tipos de uso compartilhado desses recursos.

O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom desempenho das redes.

Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finali-dade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento, disposição lógica etc.

Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de equipamentos com a finalidade de compartilharem recursos. Este recurso pode ser de diversos tipos: desde compartilhamento de periféricos caros até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.).

Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamen-tos (micros e seus recursos) para que seja possível a troca de informações entre os micros, ou que periféricos mais caros (como impressoras e discos rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro.

TIPOS DE REDES

O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito recente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois tipos básicos principais, saber:

1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja função é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer.

2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se tem os equipamentos conectados a um cabo único, também chamada de arquitetura de barramento - bus, ou seja, os micros com as expansões são simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá um controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos micros e nos equipamentos da rede. Em geral, trata-se de uma placa de expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e assim por diante.

No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no se-gundo caso, são partes em cada micro. Em ambas configurações não há limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro pode ser feita remotamente através de modems.

Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos:

LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputa-dores e outros tipos de computadores dentro de uma área geográfica limitada.

WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores

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que utiliza meios de teleprocessamento de alta velocidade ou satélites para interligar computadores geograficamente separados por mais que os 2 a 4 Km cobertos pelas redes locais.

A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positi-vos, como:

- comunicação e intercâmbio de informações entre usuários;

- compartilhamento de recursos em geral;

- racionalização no uso de periféricos;

- acesso rápido a informações compartilhadas;

- comunicação interna e troca de mensagem entre processos;

- flexibilidade lógica e física de expansão;

- custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recur-sos;

- interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa;

- redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento;

- controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos.

Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento nos computadores de grande porte, as redes de micros surgiram da ne-cessidade que os usuários de microcomputadores apresentavam de intercâmbio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionaliza-ção no uso dos recursos de tratamento de informações da empresa - unificação de informações, eliminação de duplicação de dados etc.

Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos destacar os descritos a seguir, apesar de na prática se desejar uma com-binação desses objetivos.

Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal objetivo é o uso comum de equipamentos periféricos, geralmente, muito caros e que permitem sua utilização por mais de um micro, sem prejudicar a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora poderá ser usada por vários micros que não tenham função exclusiva de emissão de relatórios (sistemas de apoio a decisão, tipicamente cujo relatórios são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá servir de meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que os aplicativos desses micros não utilizem de forma intensiva leitura e gravação de informações.

Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de computação que permitem a troca de informações entre eles, tanto em tempo real (on-line) como para troca de mensagens por meio de um disco comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e, depen-dendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite alcançar grandes melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório como no envio de memorandos, boletins informativos, agenda eletrônica, marcação de reuniões etc.

Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcom-putadores não próximos uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconse-lhado a atividades distribuídas geograficamente, que necessitam de coor-denação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a interligação é feita por meio de linhas telefônicas.

Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o processamento local das informações e podem trabalhar independente-mente dos demais componentes da rede. Pode-se visualizar, numa em-presa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamen-to local das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada local, o gerenciamento global da empresa necessitaria recolher informa-ções dos vários departamentos para então proceder às análises e contro-les gerais da empresa.

Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas manei-ras: desde a redigitação até a interligação direta por rede.

Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser ana-lisados. Nesta empresa hipotética, poderia haver em cada unidade gerado-ra de informações todos os periféricos de um sistema (disco, impressora etc.). Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo das aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a empresa poderia adquirir menos equipamentos periféricos e utilizá-los de uma forma mais racional como por exemplo: uma impressora mais veloz poderia ser usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de impressão.

As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente incorretas, como tentar resolver um problema de grande capacidade de processamento com uma rede mal dimensionada, ou tentar com uma rede substituir as capacidades de processamento de um equipamento de gran-de porte.

Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas técnicas, que podem ser eliminadas por uma boa assessoria obtida desde os fabricantes até consultorias especializadas.

TOPOLOGIAS

Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto é, como estão arranjados os equipamentos e como as informações circu-lam na rede.

As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou Ring e Barra ou Bus.

A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento

em redes.

A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela, onde existe um equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede, coordenando o fluxo de informações. Neste tipo de ligação, um micro, para "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de comunica-ção ao controlador, que então passará as informações - que poderá ser uma solicitação de um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais eficiente que o barramento, mas tem limitação no número de nós que o equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de geren-ciamento dos pedidos de acesso. Por outro lado, essa topologia limita a quantidade de pontos que podem ser conectados, devido até mesmo ao espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acen-tuada da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à máquina centralizadora.

A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode ser considerada como uma rede em bus, com as extremidades do cabo juntas. Este tipo de ligação não permite tanta flexibilidade quanto a ligação em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações, supor-tando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros nas comunicações. Esta topologia elimina a figura de um ponto centraliza-dor, o responsável pelo roteamento das informações. As informações são transmitidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destina-tário. Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma informação. Eles servem como uma espécie de estação repetidora entre dois pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia uma maior distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um determinado micro, a transmissão será interrompida.

A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em bus ou barra, onde existe um sistema de conexão (um cabo) que interliga-rá os vários micros da rede. Neste caso o software de controle do fluxo de informações deverá estar presente em todos os micros.

Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" na linha de comunicação uma mensagem com uma série de códigos que servirá para identificar qual o micro que deverá receber as informações que seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas que ocorram no elemento centralizador e sua expansão fica bem mais fácil, bastando aumentar o tamanho do cabo e conectar a ele os demais

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pontos.

As formas analisadas são as principais em termos de conceito de for-mação da rede, porém, existe uma série de tipos intermediários ou varia-ções deles com estruturas diferentes das barras - de árvore, de estrela ou anel.

Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas re-lacionados acima, como meios físicos de transmissão - desde par trançado até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a utilização da infra-estrutura de equipamento de comutação telefônica - PBX - para a interligação de equipamentos digitais.

As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em di-versos níveis de investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecno-logias diferentes - famílias diferentes -, algumas redes permitem que eles "troquem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa como um todo.

Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é a possibilidade de substituir os terminais burros por microcomputadores "inteligentes". Essa troca poderá trazer benefícios ao tratamento da infor-mação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz para o seu micro as informações que necessita, processando-as independen-temente, em certos casos com programas mais adequados ao tipo de processamento desejado - planilha eletrônica, por exemplo.

Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num computador (de grande porte ou não), ele somente será útil se as pessoas que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas informações para que as decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de dados. Por exemplo, a posição do estoque de determinado produto poderá levar a perdas de recursos quando esta informação for imprecisa; ou então, uma estimativa errônea de despesas poderá comprometer decisões de expansão e crescimento da empresa.

Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central e um micro de um gerente financeiro, os dados e informações podem ser usados com maior segurança e as decisões mais conscientes.

Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela com duas características importantes. Um ou mais dos micros da rede com maior capacidade, isto é, um equipamento baseado num 80286 ou 80386, que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20 PC. Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco (Diskless). Esta estação de trabalho com vídeo, memória, teclado e cone-xão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os discos, impressoras e outros periféricos da rede.

As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação exigir um compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de arquivos centralizados intensa.

SERVIÇOS PÚBLICOS

RENPAC

Em operação desde 1985, a Rede Nacional de Comutação de Dados por Pacotes (RENPAC), da Embratel, oferece ao mercado uma extensa gama de aplicações em comunicação de dados, tais como: ligação de departamentos de processamento de dados de uma empresa e suas filiais, espalhadas na mesma cidade ou em cidades de outros estados; formação de pequenas redes, como de hotéis para serviços de reserva e turismo; acesso a bancos de dados; entre outras modalidades tradicionais de comunicação de dados.

O uso da RENPAC é aberto ao público em geral. Todos os computa-dores, de micros a mainframes, podem ligar-se à RENPAC, através da rede de telefonia pública. No caso dos micros, o usuário necessita de um software de comunicação de dados com o protocolo TTY ou X-25 (protoco-lo interno da RENPAC) e modem.

Para os computadores de médio e grande porte, o usuário precisa, a-lém do software específico de comunicação de dados, de um conversor que transforme o padrão de comunicação de seu equipamento para o protocolo X-25. O usuário pode se ligar à RENPAC utilizando, ainda, o acesso dedicado, ou seja, uma linha privada em conexão direta com a Rede. Além da assinatura para utilização do serviço, o usuário paga, também, uma tarifa pelo tempo de conexão à rede e pelo volume de informações trafegadas.

TRANSDATA

A Rede Transdata é uma rede totalmente síncrona para comunicação de dados abrangendo as maiores cidades do Brasil. A técnica de multiple-xação por entrelaçamento de bits (bit interleaving) é usada para a multiple-xação dos canais e formar um agregado de 64 Kbps.

As velocidades de transmissão disponíveis para os usuários vão de 300 até 1200 bps (assíncrono) e 1200, 2400, 4800 e 9600 bps (síncronos). Os sinais gerados pelo Equipamento Terminal de Dados (ETD) são con-vertidos pelo Equipamento de Terminação de Circuito de Dados (ECD) para a transmissão pela linha privada de comunicação de dados. Esta transmissão é terminada no Centro de Transmissão ou no Centro Remoto subordinado a este. Nestes centros os sinais são demodulados em sinais de dados binários de acordo com as recomendações V.24 e V.28 do CCITT. Esses sinais são passados a equipamentos que fazem a multiple-xação até 64 Kbps.

A Transdata utiliza equipamentos de multiplexação por divisão de tempo (TDM) para multiplexação dos canais dos assinantes, possibilitan-do, entre outros, que os códigos usados pelos equipamentos terminais de dados seja transparente à rede.

É um serviço especializado de CD baseado em circuitos privativos que são interconectados em modems instalados nas suas pontas pela Embra-tel e alugados (modem + linha) aos clientes.

Conceituações:

- configuração ponto-a-ponto a multiponto, local e interurbana;

- serviço compreende manutenção dos meios de transmissão e mo-dems;

- inclui suporte técnico/comercial no dimensionamento, implantação, manutenção e ampliação.

Características:

- Circuitos dedicados:

- ponto-a-ponto;

- multiponto.

- Classes de velocidades:

- 300, 1200 bps - assíncrono;

- 2400, 4800, 9600 bps síncrono.

- Transparente a códigos e protocolos;

- Modems fornecidos pela Embratel;

- Abrangência maior que 1000 localidades.

DATASAT

Trata-se de um serviço de comunicação de dados de alta velocidade, via Brasilsat, que tanto pode distribuir dados emitidos de um ponto central para diversos pontos receptores, como a comunicação de dados ponto-a-ponto e multi-ponto que devem ser previamente identificados pelo gerador e o receptor de mensagem.

INTERDATA

Destinado a setores econômicos, financeiros, comerciais, industriais e culturais, permite o acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no exterior, e vice-versa, bem como a troca de mensagens entre computado-res instalados em diversos países, com formas de acesso e protocolos compatíveis com os equipamentos existentes nas redes mundiais.

DEA

Através do DEA - Diretório de Assinantes da Embratel - o cliente tem acesso instantâneo, via telex ou microcomputador, a informações de mais de 50 mil empresas em todo o país. O DEA oferece vantagens para as empresas que utilizam mala-direta como técnica de marketing ou para comunicados importantes que requerem a garantia de endereços corretos.

DIGISAT

É um serviço internacional de aluguel de circuitos digitais via satélite em alta velocidade que permite o intercâmbio de dados, entre computado-res, voz digitalizada, áudio e videoconferência, teleprocessamento, fac-símile, distribuição eletrônica de documentos e transferência de arquivos entre um ou mais pontos no Brasil e no exterior.

FINDATA

Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações sobre o mercado financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados Reuters no exterior.

STM 400

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É o Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel. Permite a tro-ca de mensagens e arquivos, em qualquer ponto do País e do exterior, com segurança, rapidez e sigilo absolutos. Com o STM 400 é possível enviar mensagens para mais de 100 destinatários, simultaneamente. Nas comunicações internacionais, pode-se trocar informações com outros sistemas de tratamento de mensagens com os quais a Embratel mantém acordo comercial. Assim , o usuário pode participar da rede mundial de mensagens.

AIRDATA

O Airdata é o serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviá-rios que possibilita às empresas aéreas com escritórios no Brasil o inter-câmbio de mensagens e dados com os seus escritórios, com outras com-panhias aéreas, bases de dados e centros de processamento interligados à rede mundial da Sita, Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas.

DATAFAX

É um serviço de fac-símile que permite o envio e a recepção de men-sagem em âmbito nacional e internacional. Interligado a outros serviços similares no exterior, forma uma rede de abrangência mundial. As Mensa-gens são encaminhadas através de circuitos de dados de alta velocidade e com controle de erro, em que a qualidade do documento é verificada por toda a rede.

INTERBANK

Serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que ope-ram no Brasil e são associados à Swift, Society of Worldwide Interbank Financial Telecommunication.

ALUGUEL DE SERVIÇOS DE DADOS INTERNACIONAL

Trata-se de um serviço similar ao Transdata. Com sua utilização, as empresas podem interligar terminais e computadores no Brasil a outros no exterior.

SISTEMA OPERACIONAL

Você já deve ter pensado: “Mas como é que o computador sabe o que fazer com o meu programa? Como manda as informações para o vídeo? Como é que ele realmente trabalha?”

Vamos por partes: para cada uma dessas funções o computador tem um programa interno que lhe explica o que deve fazer. (CUIDADO: nada a ver com o seu programa, exceto a obediência às instruções.)

Da mesma forma que as pessoas nascem com um instinto e uma ba-gagem genética contendo informações do funcionamento de seu corpo e personalidade, o computador já vem de fábrica com um conjunto de pro-gramas que regem o seu trabalho e lhe conferem o mínimo de informações para seu funcionamento e interação com os programas externos (os seus programas).

O conjunto de programas internos é chamado de Sistema Operacional (S0).

É ele quem vai fazer a ligação entre a parte física (circuitos) e a parte lógica (seu programa) do computador.

Como podemos ver, os circuitos e o S0 têm ligação essencial; logo pa-ra cada computador deve haver um sistema operacional exclusivo.

Isto, no entanto, é indesejável, pois impede que os computadores possam “conversar” entre si.

Por isso, os fabricantes de microcomputadores padronizaram seus SO, e hoje temos dois principais em uso: O MS/DOS e o CP/M.

1. MS/DOS (MicroSoft - Disk Operating System)

Desenvolvido pela empresa Seattle Computer Products, embora seja comercializado pela MicroSoft. Este S0 é utilizado na linha de micro-computadores Apple, PCs XT e AT, PS, etc.

2. CP/M (Control Program for Microcomputers)

Desenvolvido e comercializado pela Digital Research. O CP/M éutili-zado na maioria dos microcomputadores.

Nos grandes computadores, entretanto, existe uma variedade de S0, já incorporando gerenciadores de arquivos e Bases de Dados, linguagens e outros itens.

É importante salientar que um S0 pode ser de três tipos:

— Monousuário: um usuário com uma tarefa de cada vez. Ex: a mai-oria das versões de S0 para 8 Bits.

— Concorrente: um usuário com mais de uma tarefa de cada vez. Ex: a maioria das últimas versões para 16 Bits, que permite imprimir uma tarefa enquanto se digita outra ou que, no meio da execução de um programa, permita acessar outro e depois continuar de on-de parou.

— Multiusuário: vários usuários com várias tarefas de cada vez. Ex: Xenix e Unix para PCs de qualquer tipo.

Quanto ao modo de incorporar o Sistema Operacional ao computador, temos duas maneiras:

— S0 residente: já vem gravado de fábrica em determinada divisão da memória que não pode ser alterada, conforme veremos no item sobre Hardware. Este tipo de Sistema não permite gerenciamento de disco.

— S0 em disco (DOS): vem gravado em disco ou disquete; deve ser “carregado” (lido no disco e colocado na memória). Esta versão atua da mesma forma que o residente, porém com a facilidade de manipular programas e coleções de dados em disquete.

O Sistema Operacional é quem gerencia o funcionamento do com-putador. Controla a entrada e saída de informações, e a tradução de linguagens, acessa o vídeo e outros equipamentos periféricos, faz prote-ção de dados, tratamento de erros e interrupções, interação com o opera-dor e contabilização de ações.

Facilidades oferecidas por um Sistema Operacional ao operador:

— índice de programas e coleções de dados gravados em disquete;

— ordenação do índice (diretório) do disquete;

— troca de nome de programa ou coleção de dado;

— eliminação do programa ou coleção de dado;

— cópia de segurança dos programas e dados (BackUp);

— impressão de conteúdo de programas, textos e outros, direta-mente;

— atualização de data e hora;

— encadeamento de execuções;

— formatação de disquetes para seu uso e etc.

Quanto mais sofisticado for o Sistema, mais recursos oferecerá, po-rém a sofisticação custa sempre mais caro ao usuário. Contudo, depen-dendo das tarefas que são realizadas pelo computador, estes recursos encurtam caminhos e valorizam o seu trabalho.

SURGE A WEB

A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo-ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu escritório ou do outro lado do mundo.

A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem, som e/ou vídeo.

Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al-guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super-computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para seus computadores; a partir daí, a Web decolou.

CONCEITOS BÁSICOS DE INTRANET e INTERNET

O que é uma Intranet?

Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma com-panhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcionários em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz para fazê-lo.

1. O serviço de correio é muito lento.

2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige

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atualizações constantes dos endereços dos funcionários.

3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o mesmo problema do caso anterior.

4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas razões.

5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante dispendioso em alguns casos.

6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto.

Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa dispo-nibilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunica-ção com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intra-net, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro das organizações.

Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua orga-nização. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP, o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language (HT-ML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particular. As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcance mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um dique em uma página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja: você só precisa apontar e dar um dique para obtê-la. Um procedimento simples e poderoso.

Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tor-nam-se a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organiza-ção para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que seus funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a seus clientes.

HISTÓRIA DAS INTRANETS

De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e da Web, para depois abordar as Intranets.

Primeiro, a Internet

O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunica-ções militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computador não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fun-dação Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expan-diu a rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa.

Na começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimen-to. A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo com que o comércio na Web continue a se expandir.

A INTRANET

Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primei-ras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadê-mico sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se espalhou, despertando o interesse de outras empresas.

Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gate-ways (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrônico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navegadores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna, protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de dis-cussão internos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas.

Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas, clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em 1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Inter-

net interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. existiam outras pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares diferentes. Agora é um termo de uso geral.

CRESCIMENTO DAS INTRANETS

A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular. A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas escolas e nas Faculdades.

QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS?

A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar in-formações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupwa-re. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma linguagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem progra-mação sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua Intranet tão simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns exemplos do uso de Intranets:

• Correio eletrônico

• Diretórios

• Gráficos

• Boletins informativos e publicações

• Veiculação de notícias

• Manuais de orientação

• Informações de benefícios

• Treinamento

• Trabalhos à distância (job postings)

• Memorandos

• Grupos de discussão

• Relatórios de vendas

• Relatórios financeiros

• Informações sobre clientes

• Planos de marketing, vídeos e apresentações

• Informações de produto

• Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços

• Informações sobre fornecedores

• Catálogos de insumos básicos e componentes

• Informações de inventario

• Estatísticas de qualidade

• Documentação de usuários do sistema

• Administração da rede

• Gerência de ativos

• Groupware e workflow

COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS?

Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em al-gumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componen-tes. Veja a seguir os componentes comuns da Intranet:

• Rede

• Correio eletrônico

• Web interna

• Grupos de discussão

• Chat

• FTP

• Gopher

• Telnet

Rede

Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e essencial de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes. As mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem um único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são:

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- Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par trança-do (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou ponto central), que é o vigilante do tráfego na rede.

- Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par trança-do conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Attachment Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no anel reve-zam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de seus disposi-tivos, permitindo a retransmissão.

- Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de par trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring.

LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de uma rede com cabos.

SURGE A WEB

A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo-ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos entre informações. Quando você dá um dique em uma frase ou palavra de hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu escritório ou do outro lado do mundo.

A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem, som e/ou vídeo.

Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al-guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super-computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para seus computadores; a partir daí, a Web decolou.

INTERNET

Computador e Comunicação

O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais impor-tante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independente-mente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o sistema binário.

Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores de todo o planeta.

É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta pre-cisa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga. O software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo prove-dor.

Da Rede Básica à Internet

A comunicação entre computadores torna possível desde redes sim-ples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa de rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as portas USB ou Firewire.. O backbone – rede capaz de lidar com grandes volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma.

1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem ser conectados ao computador através da porta serial, sendo que o mais comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser usada para formar a rede mais básica possível: dois computadores interligados por um cabo conectado a suas portas seriais.

2. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos computa-dores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é preciso instalar em cada computador um dispositivo chamado placa de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados simultane-amente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do in-glês Local Area Network). Se essa LAN for ligada à Internet, todos os computadores conectados à LAN poderão ter acesso à Internet. É as-sim que muitas empresas proporcionam acesso à Internet a seus fun-cionários.

3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhuma LAN precisará de um equipamento chamado modem. O modem (do inglês (modulator/demodulator) possibilita que computadores se co-muniquem usando linhas telefônicas comuns ou a banda larga. O mo-dem pode ser interno (uma placa instalada dentro do computador) ou externo (um aparelho separado). Através do modem, um computador pode se conectar para outro computador. Se este outro computador for um provedor de acesso, o usuário doméstico também terá acesso à Internet. Existem empresas comerciais que oferecem esse serviço de acesso à Internet. Tais empresas mantêm computadores ligados à Internet para esse fim. O usuário faz uma assinatura junto a um pro-vedor e, pode acessar o computador do provedor e através dele, a In-ternet. Alguns provedores cobram uma taxa mensal para este acesso.

A História da Internet

Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar. Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60, quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em função do perigo de um ataque nuclear soviético.

Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois deles, fosse destruída.

O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a heran-ça daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se uma rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones, aos quais são conectadas redes menores.

Além desses backbones, existem os criados por empresas particula-res, todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem um dono.

Software de Comunicação

Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computado-res, a comunicação requer também programas (software). O programa a ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer.

Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados de algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet Explorer acompanha o Windows.

Com programas desse tipo é possível acessar:

- Um computador local utilizando um cabo para interconectar as portas seriais dos dois computadores;

- Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os dois computadores em comunicação estejam equipados com modens.

Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem ou-tros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via compu-tador.

Resumo

Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo. Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto a um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o intermediário entre o usuário e a Internet.

MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE

Logon

Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para

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que o computador possa carregar as preferências de um determinado usuário.

Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de vez em quando aparece por aí.

Username (Nome do Usuário) ou ID

• Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o usuá-rio.

• usenet - Conjunto dos grupos de discussao, artigos e computadores que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet.

• user - O utilizador dos servicos de um computador, normalmente registado atraves de um login e uma password.

• Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados.

PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET

Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e documentos mantidos no computador de uma determinada empresa, pessoa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais comum, porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que tenha dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por exemplo, fica no endereço http://www.geocities.com

A estrutura de um site

Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e es-colheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre móveis, primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produ-tos e só então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns sites colocam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode dizer qual informação está procurando e receber uma relação das páginas que falam daquele assunto.

As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo conti-nentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente qualquer documento disponível na Internet.

Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, pode-ria existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim por diante.

Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes

O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de en-dereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede.

Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servido-res de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto.

URL - A Web tem um sistema de endereços específico, tamém chamado de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm

Você pode copiá-lo e passar para um amigo.

Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte:

http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm

Onde:

http://

É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto: (para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discus-são), entre outros.

www.uol.com.br

É o nome do computador onde a informação está armazenada, tam-

bém chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertex-to. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre os diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediata-mente para o seu micro.

/internet/fvm/

É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computa-dor a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores.

sistema _enderecos.htm

É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você de-ve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome do arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encon-trada. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica o tipo do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai encontrar documentos hipertexto como este com a estensão htm, quando se trata de páginas produzidas em um computador rodando Windows. Outros tipos de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e mov e avi (vídeo).

e-mail, correio:

• Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as mensa-gens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário.

• e-mail - carta eletrônica.

• Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um de-terminado endereco eletrônico (de gestao da lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) de dis-cussao atraves de correio eletrônico.

• mail server - Programa de computador que responde automaticamen-te (enviando informacoes, ficheiros, etc.) a mensagens de correio ele-trônico com determinado conteudo.

HTTP (Hypertext Transfer Protocol)

Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a transferência de informações na Web e permite que os autores de páginas de hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transpa-rente para o usuário.

HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descricao de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, ima-gens e animações.

HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem entre si comandos ou informacao relativos a WWW.

FTP (File Transfer Protocol)

Significado: Protocolo usado para a transferência de arquivos. Sem-pre que você transporta um programa de um computador na Internet para o seu, você está utilizando este protocolo. Muitos programas de navega-ção, como o Netscape e o Explorer, permitem que você faça FTP direta-mente deles, em precisar de um outro programa.

• FTP - File Transfer Protocol. Esse é o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre dois computadores (cliente e ser-vidor) conectados à Internet.

• FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de software acessiveis atraves de programas que usem o protocolo de transferencia de ficheiros, FTP.

Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (o shareware pode ser testado gratuitamente e registrado mediante uma pequena taxa) e pagos que você pode transportar para o seu computador.

Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns pro-gramas gratuitamente por FTP.

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News - Noticias, em portuguese, mas melhor traduzido por foruns ou grupos de discussao. Abreviatura de Usenet News, as news sao grupos de discussao, organizados por temas, a maior parte deles com distribuicao internacional, podendo haver alguns distribuidos num só país ou numa instituicao apenas. Nesses grupos, publicos, qualquer pessoa pode ler artigos e escrever os seus proprios artigos. Alguns grupos sao moderados, significando isso que um humano designado para o efeito le os artigos antes de serem publicados, para constatar da sua conformidade para com o tema do grupo. No entanto, a grande maioria dos grupos nao sao mode-rados.

Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão.

NOVAS TECNOLOGIAS

Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou 56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do usuário acontece muito mais rapidamente.

Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e ad-ministração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponí-veis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece veloci-dades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo e velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de uma forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia.

No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públi-cas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e munici-pais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação.

CONCEITO DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

A lnternet é um sistema aberto. Realizar transações comerciais nesse sistema é como efetuar negócios secretos nos corredores da Bolsa de Valores. É bastante improvável ouvir acidentalmente algumas negociações nesse tipo de ambiente devido a todo o barulho. Como, também, intercep-tar acidentalmente transações da Internet não destinadas a seus olhos é extremamente raro. Ainda que tenha interceptado, você provavelmente não teve ideia alguma do que estava vendo, uma vez que estava fora de contexto. Mas isso é possível.

O que os interceptadores estão realmente procurando

Quando uma transação da Internet é interceptada por alguém que não deve ser informado dela, essa interceptação geralmente é intencional. Mas, mesmo essa interceptação em trânsito é rara e, quando acontece, o que o interceptador vê provavelmente estará fora de contexto. O que é interceptado em trânsito não é um documento de processador de texto ou alguma imagem fotográfica, mas alguns pacotes de dados.

Em cada pacote de dados enviado pela Internet existe um cabeçalho. Esse cabeçalho é perfeitamente legível para um interceptador que conhe-ce o formato dos cabeçalhos IP. O cabeçalho contém dados suficientes para que o interceptador descubra a que documento o pacote pertence, e em que sistema o pacote provavelmente terminará quando o documento for completamente montado. Rastrear o fluxo de pacotes IP é uma forma de fisgar dados suculentos esperando os olhos dos pretendidos recepto-res, mesmo antes que estes saibam de sua existência em sua caixa de correio.

CUIDADO

Segue agora a informação que você provavelmente não desejará ler: proteger seu próprio computador não diminui as chances de que interceptadores roubem mensagens ou outros dados sendo enviados por você. Por quê? Suponha que seu computador é parte de uma rede com uma conexão permanente com a Internet. Quando chega correio eletrônico em sua rede, ele não vai direto para sua máquina. Os servidores de cor-reio eletrônico direcionam as mensagens enviadas a você para sua caixa de correio pessoal. Mas onde ela está? Em muitas redes, sua caixa de correio pessoal está no servidor de rede, não no seu computador. Sua própria estação de trabalho (computador) a recupera depois. Quando uma página que você tenha requisitado chega em sua rede, seu primeiro desti-

no é o gateway de sua rede local. Seu segundo destino é sua estação de trabalho na rede. O segundo destino não é onde os interceptadores prova-velmente estão para tentar apanhar esses dados. O primeiro destino, o endereço de gateway IE está mais exposto ao mundo.

Agora suponha que seu computador se conecte com a Internet por meio de um provedor de serviço. O correio eletrônico enviado a você espera pela sua recuperação no servidor de correio eletrônico de seu provedor. O Netscape Messenger não conhece o número de identificação UIDL (um número usado para identificar mensagens eletrônicas armazena-das em um servidor) de uma mensagem eletrônica, ou sabe se essa mensagem possui um número UIDL, até depois de ser transferida do servidor de correio eletrônico. Entretanto, o servidor de correio eletrônico do provedor conhece esse número, porque esse é o seu trabalho. Um interceptador que descobre seu correio eletrônico por meio de um pacote em trânsito possui uma alça em seu correio eletrônico que nem mesmo você possui. Quando uma página Web que você tenha requisitado ‘chega’, ela primeiro chega no endereço de gateway IP dinâmico atribuído a você pelo protocolo SLIP ou PPP. Onde está esse gateway? Ele não está em seu computador mas no provedor de serviço, cujo trabalho é transmitir essa página para você por meio da linha telefônica ou da linha ISDN.

A lógica diz que a melhor maneira de se proteger em todas essas si-tuações é tornar os dados que você envia pela Internet praticamente ilegíveis a qualquer um que não seja a pessoa para a qual os dados se destinam. Por esse motivo, a criptografia da Internet entra em ação. Ela não é um método totalmente garantido. Mas vamos encarar isso: as pes-soas que ocupam seu tempo violando métodos de criptografia não são tolas, de qualquer forma. Esta é uma guerra acontecendo na Internet, com engenharia sofisticada de um lado e métodos anti-segurança extremamen-te simples de outro.

Como funciona a criptografia com chave pública

A criptografia é baseada no conceito de que toda a informação é, por natureza, codificada. O texto que você está lendo neste momento foi digitado em um computador e armazenado em disco usando um código (ASCII) que torna o texto legível às pessoas. A criptografia lida com código que é ilegível às pessoas. Ela também trata de tornar o código legível em código ilegível de modo que a outra parte ainda possa determinar o méto-do para converter o código ilegível em código legível. Veja que estamos lidando com dois códigos. O código não é o que torna texto legível em ilegível; mas o texto legível é um código e o texto ilegível é outro.

A diferença entre os códigos legível e ilegível na criptografia pode ser descrita por meio de uma fórmula matemática. Para que a criptografia funcione nos computadores, não é a fórmula que deve ser mantida em segredo. Na verdade, todo computador que participa do processo cripto-gráfico precisa conhecer a fórmula até para que esse processo funcione, mesmo quando alguns desses computadores não conheçam o conteúdo da mensagem criptografada. O que é mantido em segredo dos computado-res não conhecedores da mensagem são os coeficientes da fórmula — os números que formam a chave da fórmula.

O computador que criptografa uma mensagem gera coeficientes alea-tórios que se encaixam na fórmula. Esse conjunto de coeficientes constitui-se em uma chave. Para que outro computador decodifique a mensagem, ele também deve possuir a chave. O processo mais crítico experimentado hoje por qualquer criptógrafo é transferir essa chave para os receptores da mensagem, de tal forma que nenhum outro computador reconheça a chave como uma chave.

Imagine a fórmula criptográfica como um mecanismo para uma fecha-dura. Um fabricante pode montar quantas fechaduras quiser usando esse mecanismo. Mas uma parte crucial do mecanismo para cada fechadura inclui sua capacidade de ser ajustado de modo a aceitar chaves exclusi-vas. Sem essa capacidade de ajuste, o fato de ter várias fechaduras perde o sentido. A quantidade de ajustes resulta na forma da chave. A chave se adapta à quantidade de cada um dos ajustes e, no contexto da fórmula criptográfica, os coeficientes são esses ajustes.

Como a Internet é um sistema livre, com todas as mensagens pesa-damente identificadas por cabeçalhos MIME quanto a seu tipo de conteú-do, como um criptógrafo pode enviar uma chave para os decodificadores da sua mensagem sem que essa chave seja revelada a todos os outros computadores do planeta? Você poderia dizer que seria necessário cripto-grafar a própria chave; mas qual chave seria usada para decodificar a primeira chave?

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A solução para esse dilema foi descoberta por um trio de empresários, Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman, cuja empresa, a RSA, leva suas iniciais. Com um truque de álgebra, esses engenheiros conseguiram quebrar três das principais pressuposições que ataram as mãos dos criptógrafos no passado:

• A chave que o criador da mensagem usa para criptografá-la deve ser a mesma que o decodificador usa para ler essa mensagem

• As chaves devem ser negadas para que os segredos que elas codifi-cam sejam mantidos

• Uma parte em uma transação, simplesmente por usar criptografia, é necessariamente quem ela afirma ser

As chaves públicas e privadas

O verdadeiro propósito da criptografia é manter sua mensagem livre das mãos das pessoas erradas. Mas a única forma de a criptografia fun-cionar é se o receptor de sua mensagem tiver a chave para decifrá-la. Como saber se esse receptor é quem ele diz ser e não ser a pessoa errada’? Além disso, mesmo se o receptor for uma das ‘pessoas certas’, como enviar-lhe sua chave decifradora da Internet sem que ela caia em mãos erradas?

A solução apresentada pelo Secure Sockets Layer (SSL) — um pa-drão formalizado pela Netscape Corp., mas originado pela RSA Data Security, Inc. — é o conceito da criptografia assimétrica. Dito de forma simples, eles fabricaram uma fechadura que fecha com uma chave e abre com outra.

A criptografia assimétrica requer um esquema de contraverificação semelhante ao handshake que os modems realizam quando configuram sessões entre si. Nesse esquema de handshake, considere que duas partes estão envolvidas. Cada parte possui duas de suas próprias chaves criptográficas reservadas para uso durante o processo de handshake. A chave pública pode ser enviada seguramente; a chave privada é mantida pelo emissor. Se uma das partes usar sua chave privada para criptografar uma mensagem, então somente sua chave pública — a que ela está enviando — poderá ser usada para que o receptor da mensagem a decodi-fique. A chave pública de uma parte pode ser usada para decodificar qualquer mensagem criptografada com a chave privada dessa mesma parte. Como qualquer pessoa tem acesso à chave pública, essa mensa-gem pode ser facilmente decodificada.

Isoladamente, isso não representa segurança alguma para ninguém. Se uma parte envia sua chave pública, qualquer mensagem que ela envi-ar criptografada com sua chave privada não será oculta de ninguém. Mas aqui está o ‘pulo do gato’ da RSA: a mensagem de resposta que o receptor envia e criptografa usando a chave pública transmitida na primeira mensagem só pode ser decodificada usando a chave privada do emissor da mensagem original. Em outras palavras, enviando sua chave pública, o emissor da mensagem original permite que o receptor envie suas mensagens criptografadas que somente ele (o receptor) pode decodificar, já que apenas ele possui a chave que pode decodifi-car a mensagem. E essa chave privada nunca é transmitida pela In-ternet (ou por qualquer outro meio); portanto, ela é segura. Agora te-mos um método realmente seguro de criptografar mensagens. A cha-ve pública também não pode ser usada para decodificar uma mensa-gem criptografada com a mesma chave pública. Quando o criador en-via sua chave pública, o que ele está fazendo na verdade é fornecer a alguém um modo de enviar uma mensagem criptografada confiável de volta para ele (o criador).

O que um receptor poderia querer enviar de volta ao criador da primei-ra mensagem? Que tal a chave pública desse receptor? Desse modo, o criador pode enviar mensagens criptografadas ao receptor usando a chave pública do próprio receptor, que só pode ser decodificada usando sua chave privada. Consequentemente, duas criptografias estão envolvidas nessa conversação, não apenas uma. Essa decodificação representa uma forma simplificada do esquema de handshake, usado para iniciar uma troca de mensagens completa e seguramente criptografadas entre duas partes.

MECANISMOS DE BUSCA

As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servido-res, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações.

Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso.

Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que nos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um “bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretende-mos encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira Vistos de uma forma simplificada, os mecanismos de busca têm três componentes principais:

1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler, wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los indis-tintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas arma-zenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô "pára" em cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto contido na pági-na visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia ou réplica vai compor a sua base de dados.

2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também denomi-nada índice ou catálogo, fica armazenada no computador, também chamado servidor do mecanismo de busca.

3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito. Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base de dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das páginas que contém as palavras, expressões ou frases informadas na consul-ta. Em seguida, os endereços encontrados são apresentados ao usuá-rio.

Funções básicas de um sistema de busca.

Esses três componentes estão estreitamente associados às três funções básicas de um sistema de busca:

♦ a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web,

♦ o armazenamento das "cópias" efetuadas e

♦ a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados pelo usuário por ocasião da consulta.

Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa robô sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o robô anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses URL. Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: cópia e armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses sites. Essa é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os sites na web.

A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web é o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o URL, do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado para o cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um hiperlink que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca. Veja alguns exemplos.

Nome do hiperlink Mecanismos de busca

Acrescente uma URL RadarUol

Cadastre a sua página no Radix Radix

Inserir site Zeek

Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denomi-nados List your site, Add URL ou Add a site.

Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de computador visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si. Essas cópias vão formar a sua base de dados que será pesquisada por ocasião de uma consulta.

Alguns mecanismos de busca:

Radix RadarUol

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AltaVista Fast Search

Excite Snap

HotBot Radix

Google Aol.Com

Northern Light WebCrawler

Como efetuar uma busca na Internet

O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS)

Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espé-cies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups. Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um endereço de uma página.

Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor, chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup, é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas limitações.

Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponi-bilizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixan-do de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples fórum da Internet.

Operação

Basicamente, um newsgroup funciona assim:

1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela.

2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi posta-da, poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concor-dar, etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura de um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo.

Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema.

Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-br.tk). A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais aces-so via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-assinantes. De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os usuários a buscar uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR.

A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor cen-tral, ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode aces-sar usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos news-groups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música, Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo, humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe agrade.

Instalação configuração e criação de contas

Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft, mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet, que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacam-se o Gravity, da MicroPlanet.

Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também dispo-nível para Windows).

Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na Tela, informando o servidor de sua preferência quando solicitado, veja no exemplo abaixo:

CONFIGURAÇÃO DE UMA CONTA DE NEWSGROUP

Microsft Outlook Express

Para configurar o acesso aos newsgroups, siga os passos referidos em baixo:

No Microsoft Outlook Express, seleccionar Tools / Accounts

Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos news-

groups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electróni-co que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt.

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Clique em "Yes" para obter as mensagens dos newsgroups.

Nesta janela, poderá escolher quais pretende ver, clicando no "News"

desejado e posteriormente em "Subscribe". Depois de ter seleccionado todos os newsgroups que pretende visualizar, deverá clicar em "OK".

Depois de seleccionados, poderá encontrar os newsgroups escolhidos

na pasta news.iol.pt.

Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos news-

groups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electróni-co que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt.

COOKIES

Alguns sites da Web armazenam informações em um pequeno arquivo de texto no computador. Esse arquivo é chamado cookie.

Existem vários tipos de cookies e você pode decidir se permitirá que alguns, nenhum ou todos sejam salvos no computador. Se não quiser salvar cookies, talvez não consiga exibir alguns sites da Web nem tirar proveito de recursos de personalização (como noticiários e previsões meteorológicas locais ou cotações das ações).

Como os cookies são usados

Um cookie é um arquivo criado por um site da Internet para armazenar informações no computador, como suas preferências ao visitar esse site. Por exemplo, se você pedir informações sobre o horário dos vôos no site da Web de uma companhia aérea, o site poderá criar um cookie contendo o seu itinerário. Ou então, ele poderá conter apenas um registro das páginas exibidas no site que você visitou, para ajudar o site a personalizar a visualização na próxima vez que visitá-lo.

Os cookies também podem armazenar informações pessoais de iden-tificação. Informações pessoais de identificação são aquelas que podem ser usadas para identificar ou contatar você, como seu nome, endereço de email, endereço residencial ou comercial ou número de telefone. Entretan-to, um site da Web só tem acesso às informações pessoais de identifica-ção que você fornece. Por exemplo, um site não pode determinar seu nome de email a menos que você o forneça. Além disso, um site não pode ter acesso a outras informações no computador.

Quando um cookie é salvo no computador, apenas o site que o criou poderá lê-lo.

Cookies temporários

Um cookie temporário ou por sessão é armazenado apenas para a sessão de navegação atual e é excluído do computador quando o Internet Explorer é fechado.

Cookies primários versus cookies secundários

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Um cookie primário é aquele criado ou enviado para o site que você está exibindo no momento. Esses cookies costumam ser usados para armazenar informações, como suas preferências ao visitar o site.

Um cookie secundário é aquele criado ou enviado para um site dife-rente daquele que você está exibindo no momento. Em geral, os sites secundários fornecem conteúdo no site que você está exibindo. Por exem-plo, muitos sites exibem propagandas de sites secundários e esses sites podem usar cookies. Esse tipo de cookie costuma ser usado para controlar o uso da sua página da Web para propagandas ou outras finalidades de marketing. Os cookies secundários podem ser persistentes ou temporá-rios.

Cookies não satisfatórios

Os cookies não satisfatórios são cookies que podem permitir acesso a informações pessoais de identificação que poderiam ser usadas com uma finalidade secundária sem o seu consentimento.

Suas opções para trabalhar com cookies

O Internet Explorer permite o uso de cookies, mas você pode alterar suas configurações de privacidade para especificar que o Internet Explorer deve exibir uma mensagem antes de inserir um cookie no computador (o que permite a você autorizar ou bloquear o cookie) ou para impedir que ele aceite cookies.

Você pode usar as configurações de privacidade do Internet Explorer para especificar como o Internet Explorer deve lidar com cookies de sites da Web específicos ou de todos os sites da Web. Também pode persona-lizar as configurações de privacidade importando um arquivo que contém configurações personalizadas de privacidade ou especificando essas configurações para todos os sites da Web ou para sites específicos.

As configurações de privacidade aplicam-se apenas a sites da Web na zona Internet.

MANUTENÇÃO DE ENDEREÇOS FAVORITOS

Ao localizar sites ou páginas da Web preferidos, mantenha controle deles para que possa abri-los facilmente no futuro.

• Adicione uma página da Web à sua lista de páginas favoritas. Sempre que você desejar abrir essa página, basta clicar no botão Favoritos na barra de ferramentas e depois clicar no atalho na lista Favoritos

Para organizar as suas páginas favoritas em pastas

À medida que a sua lista de itens favoritos for crescendo, você poderá mantê-los organizados criando pastas. Pode ser conveniente organizar as suas páginas por tópicos. Por exemplo, você pode criar uma pasta chama-da Arte para armazenar informações sobre exposições e críticas de arte.

1. No menu Favoritos, clique em Organizar Favoritos.

2. Clique em Criar pasta, digite um nome para a pasta e pressione ENTER.

3. Arraste os atalhos (ou pastas) da lista para as pastas apropriadas.

Se o número de atalhos ou pastas fizer com que arrastar seja pouco

prático, você pode usar o botão Mover para pasta.

Compartilhando indicadores e favoritos

Os favoritos, conhecidos como indicadores no Netscape Navigator, são uma forma prática de organizar e estabelecer links para páginas da Web que você visita frequentemente.

O Internet Explorer importa automaticamente todos os seus indicado-res do Netscape. No menu Favoritos, clique na pastaIndicadores impor-tados para visualizá-los.

Se você usa o Internet Explorer em diversos computadores, pode fa-cilmente compartilhar itens favoritos entre computadores, importando-os. Além disso, se usar o Internet Explorer e o Netscape Navigator, você pode manter os seus favoritos e indicadores atualizados entre si, importando-os entre programas.

• Para importar indicadores ou favoritos, no menu Arquivo, clique em Importar e exportar.

• Para exportar favoritos para indicadores ou favoritos no mesmo ou em outro computador, no menu Arquivo, clique em Importar e exportar.

Observações

• Os favoritos exportados são salvos como um arquivo HTML normal; portanto, o Internet Explorer ou o Netscape Navigator pode importá-los. Você pode exportar uma pasta selecionada na sua lista Favori-tos, ou todos os seus favoritos.

• O arquivo de favoritos exportados é relativamente pequeno. Por isso, você pode copiá-lo para um disquete ou pasta de rede ou anexá-lo a uma mensagem de email se desejar compartilhar os itens favoritos com outras pessoas.

HISTÓRICO

Há várias formas de localizar sites da Web e páginas visualizadas nos últimos dias, horas ou minutos.

Para localizar uma página que você viu nos últimos dias

1. Na barra de ferramentas, clique no botão Histórico.

A barra Histórico é exibida, contendo links para sites da Web e pági-

nas visitadas em dias e semanas anteriores.

2. Na barra Histórico, clique em uma semana ou dia, clique em uma

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pasta de site da Web para exibir páginas individuais e, em seguida, clique no ícone da página para exibi-la.

Para classificar ou pesquisar a barra Histórico, clique na seta ao lado do botão Exibir na parte superior da barra Histórico.

Para localizar uma página que você acabou de visitar

• Para retornar para a última página que você visualizou, clique no botão Voltar na barra de ferramentas.

• Para visualizar uma das últimas nove páginas que você visitou nesta sessão, clique na seta ao lado do botão Voltar ou Encaminhar e de-pois clique na página que você deseja na lista.

Observações

• Você pode ocultar a barra Histórico clicando no botão Histórico novamente.

• Você pode alterar o número de dias durante os quais as páginas são mantidas na lista de histórico. Quanto mais dias você especificar, mais espaço em disco será usado no seu computador para salvar as infor-mações.

Para especificar o número de dias durante os quais a lista do histórico mantém o controle de suas páginas

3. No Internet Explorer, no menu Ferramentas, clique em Opções da Internet.

4. Clique na guia Geral.

5. Em Histórico, altere o número de dias durante os quais a lista do histórico mantém o controle de suas páginas.

Observações

• Para esvaziar a pasta Histórico, clique em Limpar histórico. Dessa forma, será liberado espaço no seu computador temporariamente.

Para obter ajuda sobre um item, clique em na parte superior da caixa de diálogo e, em seguida, clique no item.

ACESSO A DISTANCIA A COMPUTADORES

TELNET (REMOTE LOGIN)

É um serviço que permite ao usuário conectar-se a um computador remoto interligado à rede. Uma vez feita a conexão, o usuário pode execu-tar comandos e usar recursos do computador remoto como se seu compu-tador fosse um terminal daquela máquina que está distante.

Telnet é o serviço mais comum para acesso a bases de dados (inclu-sive comerciais) e serviços de informação. A depender do tipo de recurso acessado, uma senha pode ser requerida. Eventualmente, o acesso a determinadas informações de caráter comercial pode ser negado a um usuário que não atenda aos requisitos determinados pelo detentor da informação.

Para fazer um login remoto, pode-se proceder da seguinte forma: No browser, no espaço existente para se digitar o endereço da Internet, colo-que o nome do protocolo, no caso, telnet e o endereço que se deseja

acessar. Exemplo: telnet://asterix.ufrgs.br (endereço para consultar a biblioteca da UFRGS)

TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES E ARQUIVOS

FTP (File Transfer Protocol)

É o serviço básico de transferência de arquivos na rede. Com a devida permissão o usuário pode copiar arquivos de um computador à distância para o seu computador ou transferir um arquivo do seu computador para um computador remoto. Para tanto, o usuário deve ter permissão de acesso ao computador remoto.

Ante às restrições para transferência de arquivos, foi criado o "FTP Anônimo", para facilitar o acesso de usuários de todo mundo a determina-das máquinas que mantém enormes repositórios de informação. Não é necessária uma permissão de acesso; o usuário se identificará como anonymous quando o sistema requisitar o "login".

O FTP é geralmente usado para transferência de arquivos contendo programas (software) e documentos. Não há, contudo, qualquer limitação quanto ao tipo de informação que pode ser transferida. Vale ressaltar que esse serviço pressupõe que o usuário conheça a localização eletrônica do documento desejado, ou seja, o endereço do computador remoto, os nomes dos diretórios onde o arquivo se encontra, e, por fim, o nome do próprio arquivo. Quando a localização não é conhecida, o usuário pode usar o archie para determinar a localização exata do arquivo.

Para fazer uma transferência de arquivo através do FTP, pode-se pro-ceder da seguinte forma: No browser, no espaço existente para se digitar o endereço da Internet, coloque o nome do protocolo, no caso, ftp e o ende-reço que se deseja acessar. Exemplo: ftp://microsoft.com (endereço para transferir programas (free) da Microsoft)

DOWNLOAD: Copiando arquivos para o seu micro

Navegue pelos diretórios, localize o arquivo desejado, selecione-o e clique 2 vezes para transferir para o seu computador, no diretório que você escolheu.

O WS_FTP é um programa shareware para windows, que facilita a vi-da de quem quer transferir um arquivo. Ele é um dos melhores programas nessa área, pois é rápido e fácil de usar.

APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO E MULTIMÍDIA

Mas o que vem a ser multimídia?

O termo nasce da junção de duas palavras:“multi” que significa vários, diversos, e “mídia”, que vem do latim “media”, e significa meios, formas, maneiras. Os americanos atribuíram significado moderno ao termo, graças ao seu maciço poder de cultura, comércio e finanças sobre o mundo, difundidos pelas agências de propaganda comerciais. Daí nasceu a ex-pressão: meios de comunicação de massa (mass media). O uso do termo multimídia nos meios de comunicação corresponde ao uso de meios de expressão de tipos diversos em obras de teatro, vídeo, música, performan-ces etc. Em informática significa a técnica para apresentação de informa-ções que utiliza, simultaneamente, diversos meios de comunicação, mes-clando texto, som, imagens fixas e animadas.

Sem os recursos de multimídia no computador não poderíamos apre-ciar os cartões virtuais animados, as enciclopédias multimídia, as notícias veiculadas a partir de vídeos, os programas de rádio, os jogos e uma infinidade de atrações que o mundo da informática e Internet nos oferece.

Com os recursos de multimídia, uma mesma informação pode ser transmitida de várias maneiras, utilizando diferentes recursos, na maioria das vezes conjugados, proporcionando-nos uma experiência enriquecedo-ra.

Quando usamos um computador os sentidos da visão e da audição estão sempre em ação. Vejamos: toda vez que um usuário liga seu micro-computador com sistema operacional Windows, placa de som e aplicativos devidamente instalados, é possível ouvir uma melodia característica, com variações para as diferentes versões do Windows ou de pacotes especiais de temas que tenham sido instalados. Esse recurso multimídia é uma mensagem do programa, informando que ele está funcionando correta-mente.

A música de abertura e a exposição na tela do carregamento da área de trabalho significam que o micro está pronto para funcionar. Da mesma forma, operam os ruídos: um alerta soado quando um programa está tentando se instalar, um sinal sonoro associado a um questionamento quando vamos apagar um arquivo, um aviso de erro etc. e alguns símbo-

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los com pontos de exclamação dentro de um triângulo amarelo, por exem-plo, representam situações em que devemos ficar atentos.

Portanto, a mídia sonora no micro serve para que o sistema operacio-nal e seus programas interajam com os usuários. Além disso, ela tem outras utilidades: permite que ouçamos música, enquanto lemos textos ou assistimos vídeos; que possamos ouvir trechos de discursos e pronuncia-mentos de políticos atuais ou do passado; que falemos e ouçamos nossos contatos pela rede e uma infinidade de outras situações.

A evolução tecnológica dos equipamentos e aplicativos de informática tem nos proporcionado perfeitas audições e gravações digitais de nossa voz e outros sons.

Os diferentes sons que ouvimos nas mídias eletrônicas são gravados digitalmente a partir de padrões sonoros. No mundo digital, três padrões com finalidades distintas se impuseram: wav, midi e mp3.

O padrão wav apresenta vantagens e desvantagens. A principal van-tagem é que ele é o formato de som padrão do Windows, o sistema opera-cional mais utilizado nos computadores do mundo. Dessa forma, na maio-ria dos computadores é possível ouvir arquivos wav, sem necessidade de se instalar nenhum programa adicional. A qualidade sonora desse padrão também é muito boa. Sua desvantagem é o tamanho dos arquivos. Cada minuto de som, convertido para formato wav, que simule qualidade de CD, usa aproximadamente 10 Mb de área armazenada.

O padrão midi surgiu com a possibilidade de se utilizar o computador para atividades musicais instrumentais. O computador passou a ser usado como ferramenta de armazenamento de melodias. Definiu-se um padrão de comunicação entre o computador e os diversos instrumentos (princi-palmente teclados e órgãos eletrônicos), que recebeu o nome de “interface midi”, que depois passou a ser armazenado diretamente em disco.

Esse padrão também apresenta vantagens e desvantagens. Sua prin-cipal vantagem junto aos demais é o tamanho dos arquivos. Um arquivo midi pode ter apenas alguns Kbs e conter toda uma peça de Chopin ao piano. A principal desvantagem é a vinculação da qualidade do áudio ao equipamento que o reproduz.

Ultimamente, a estrela da mídia sonora em computadores é o padrão mp3. Este padrão corresponde à terceira geração dos algoritmos Mpeg, especializados em som, que permite ter sons digitalizados quase tão bons quanto podem ser os do padrão wav e, ainda assim, serem até 90% meno-res. Dessa forma, um minuto de som no padrão wav que, como você já sabe, ocuparia cerca de 10 MB, no padrão mp3 ocuparia apenas 1 MB sem perdas significativas de qualidade sonora.

O padrão mp3, assim como o jpeg utilizado para gravações de ima-gens digitalizadas: Uso da impressora e tratamento de imagens), trabalha com significância das perdas de qualidade sonora (ou gráfica no caso das imagens). Isso significa que você pode perder o mínimo possível ou ir aumentando a perda até um ponto que se considere aceitável em termos de qualidade e de tamanho de arquivo.

O vídeo, entre todas as mídias possíveis de ser rodadas no computa-dor, é, provavelmente, o que mais chama a atenção dos usuários, pois lida ao mesmo tempo com informações sonoras, visuais e às vezes textuais. Em compensação, é a mídia mais demorada para ser carregada e visuali-zada. Existem diferentes formatos de vídeos na web. Entre os padrões mais comuns estão o avi, mov e mpeg.

O avi (Audio Video Interleave) é um formato padrão do Windows, que intercala, como seu nome sugere, trechos de áudio juntamente com qua-dros de vídeo no inflacionado formato bmp para gráficos. Devido à exten-são do seu tamanho e outros problemas como o sincronismo de qualidade duvidosa entre áudio e vídeo, o AVI é um dos formatos de vídeo menos populares na web. Já o formato mpeg (Moving Pictures Expert Group) é bem mais compacto e não apresenta os problemas de sincronismo comu-mente observados no seu concorrente avi. O formato mpeg pode apresen-tar vídeos de alta qualidade com uma taxa de apresentação de até 30 quadros por segundo, o mesmo dos televisores.

O formato mov, mais conhecido como QuickTime, foi criado pela Ap-ple e permite a produção de vídeos de boa qualidade, porém com taxas de compressão não tão altas como o formato mpeg. Enquanto o mpeg chega a taxas de 200:1, o formato QuickTime chega à taxa média de 50:1. Para mostrar vídeos em QuickTime, em computadores com Windows, é neces-sário fazer o download do QuickTime for Windows. O Windows Media Player e o Real Áudio são bastante utilizados na rede. Tanto um como o outro tocam e rodam a maioria dos formatos mais comuns de som e ima-

gem digitais como wav, mp3 e midi e os vídeos mpeg e avi. Ambos os players suportam arquivos transmitidos no modo streaming gerados para rodar neles.

USO DA INTERNET NOS NEGÓCIOS E OUTROS DOMÍNIOS

Desde que foi criada, a Internet não parou de se desenvolver, disponi-bilizando um grande número de serviços aos seus usuários. Nesse curso veremos alguns desses serviços: World Wide Web, transferência de arqui-vos, correio eletrônico, grupos de notícias e listas de discussão.

Dentre as muitas utilidades da Internet, podemos destacar:

Propagação do conhecimento e intercâmbio de informações: a-través da Web, é possível encontrar informações sobre praticamente qualquer assunto, a quantidade e variedade de opções é impressionante. Pode-se ficar a par das últimas notícias, fazer pesquisas escolares, buscar informações específicas que auxiliem no trabalho (ex: um médico pesqui-sando sobre um novo tratamento), etc.

O usuário comum também pode ser um gerador de informações, se você conhece um determinado assunto, pode criar seu próprio site, com-partilhando seus conhecimentos com os outros internautas. Podemos citar também os vários projetos de educação a distância que estão sendo desenvolvidos, inlusive na Unicamp (http://www.ead.unicamp.br/).

Meio de comunicação: o serviço de correio eletrônico permite a troca de mensagens entre pessoas do mundo todo, com incrível rapidez. As listas de discussão, grupos de notícias e as salas de bate-papo (chat) também são bastante utilizados.

Serviços: dentre os vários serviços disponibilizados, podemos citar o Home-banking (acesso a serviços bancários) e a entrega da declaração do imposto de renda via Internet (Receita Federal).

Comércio: existe um grande número de lojas virtuais, vendendo produ-tos pela rede. A Livraria Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/) é uma delas. Recentemente a GM lançou o Celta e com ele a ideia de vender automóvel pela Internet (www.celta.com.br).

O internauta também pode vender seus produtos em sites como Ar-remate.com (www.arremate.com.br).

Marketing: Muitas empresas estão utilizando a Internet para divulga-ção de seus produtos. O Parque Dom Pedro Shopping (www.parquedpedro.com.br/), antes da inauguração, e já tinha um site na Internet, onde as pessoas podiam acompanhar a evolução da obra e conferir todos os detalhes do empreendimento.

Os estúdios de Hollywood também incorporaram a Internet como mí-dia de apoio para o lançamento de filmes. Atualmente, grande parte das produções já tem seu site oficial disponível antes mesmo de estrear nos cinemas.

NAVEGADORES

Um navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser) é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web. É o tipo mais comumente usado de agente. A maior coleção interligada de documentos hipertexto, dos quais os documentos HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.

Conheça os browsers que garantem uma navegação segura na internet

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Para quem pensa que o Internet Explorer é o único navegador exis-tente no mundo virtual, vai aí uma informação. Além de existirem outras opções de browsers, elas podem ser disponibilizadas de graça e são tão eficientes quanto o software mais conhecido pelos internautas.

E tem mais. Esses outros navegadores possuem recursos que não são encontrados no Internet Explorer como os mouse gestures, programas de mensagem instantânea, como o ICQ, e softwares de e-mail que substi-tuem o tradicional Outlook Express. Apesar de não serem muito conheci-dos, seguem as normas recomendadas pelo W3C, organização que define padrão para as tecnologias existentes na internet.

Conheça os principais browsers utilizados para navegar na Web

Internet Explorer

É o browser mais utilizado no mercado, com mais de 90% de penetra-ção, em função de a Microsoft já inserir o software no pacote Windows. Curiosamente, hoje o Internet Explorer é o navegador que menos atende aos padrões recomendados pelo W3C. Devido à sua grande audiência, a dupla Internet Explorer/Outlook Express é uma grande porta para os vírus que se aproveitam das falhas de segurança encontradas nesses progra-mas como é o caso do Fortnight, Cavalo de Tróia que está invadindo muitas máquinas que usam o navegador. Tem a vantagem de abrir mais rápido devido a essa interação com o Windows. Existem softwares de terceiros, como o MyIE2 ou o Avant Browser, que adicionam algumas funcionalidades ao Internet Explorer, como navegação por abas, suporte a skins.

Internet Explorer

www.microsoft.com/windows/ie

versão atual: 6 SP 1

possui programa de e-mail

sistema operacional: Win98, NT 4.0, Me, 2000, XP

free

disponível em português

Opera

Bastante rápido para carregar as páginas e não tão pesado quanto o Netscape. O programa de instalação é o menor com 3.2 Mb. Possui recurso de navegação por abas - novas páginas são abertas na mesma janela do Opera, não havendo necessidade de abrir outras instâncias do browser. Admite mouse gestures que são atalhos chamados através de um movimento de mouse, como a atualização e o fechamento de uma janela. Possui teclas de atalho para os principais sites de busca. Digitar, por exemplo, (g palavra-chave) na barra de endereço equivale a uma busca por palavra-chave no Google. Inclui genreciador de downloads, de senhas gravadas e de cookies - arquivo que grava informações em texto durante a navegação - e pode também bloquear janelas popups. Para utilizar a linguagem Java, muito comum em sites de bancos, é necessário instalar o Plugin Java. Existe um programa de instalação em que o Java está incluído, mas essa versão faz o programa crescer para 12.7 Mb.

Opera

www.opera.com

versão atual: 7.11

possui programa de e-mail

sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, Mac,

OS/2, Solaris, FreeBSD, QNX, Smartphone/PDA

free (mas mostra banners)

disponível em português

Mozilla Após a liberação do código fonte do Netscape (ainda na versão 4), iniciou-se o projeto Mozilla, que no futuro daria suporte a novos browsers. O Mozilla, assim como o Opera, apresenta um sistema que permite que as páginas sejam visualizadas à medida que o browser vai baixando o arqui-vo e não após tudo ser carregado. Também possui gerenciador de down-loads, cookies, popups, senhas e dados digitados em formulário. Permite que o usuário faça pesquisas utilizando seu mecanismo de busca favorito através da barra de endereços. Para quem desenvolve programas e páginas para a Web há ferramentas muito úteis como o JavaScript De-bugger. É necessário instalar o Plugin Java caso você ainda não o pos-sua em sua máquina (é o mesmo plugin que o Opera utiliza).

Mozilla

www.mozilla.org

versão atual: 1.4

possui programa de e-mail

sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X

free

não está disponível em português

Mozilla Firebird

Mais um filho do Mozilla. O Firebird pode ser chamado de Mozilla Li-te, pois ele traz apenas o browser e as funções mais úteis como controle de cookies, senhas, popups, abas, o que o torna bem leve, tanto para baixar quanto para executá-lo. Não possui programa de instalação, basta descompactar o arquivo - para isso é necessário o WinZip - num diretório qualquer. No site podem-se baixar extensões que acrescentam novos recursos a ele, como os mouse gestures.

Mozilla Firebird

texturizer.net/firebird/index.html

versão atual: 0.6

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não possui programa de e-mail

sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X

free

não está disponível em português

Netscape

A partir da versão 6, o Netscape passou a utilizar o engine do Mozilla, ou seja, por dentro eles são o mesmo browser e compartilham praticamen-te dos mesmos recursos, porém o Netscape traz no programa de instala-ção alguns outros softwares, como o Winamp, o Real Player e o Plugin Java, o que torna o instalador muito pesado - aproximadamente 32 Mb, sendo que muitas vezes os usuários já têm esses softwares ou não têm interesse em instalá-los. Isso pode ser contornado durante a instalação, quando se pode optar por não instalar todos eles, mas fatalmente terá que se baixar todos os 30Mb. Além desses softwares externos, ele traz ainda um programa de mensagem instantânea, que funciona como o ICQ ou AIM.

Netscape

www.netscape.com

versão atual: 7.1

possui programa de e-mail

sistema operacional: Win98, NT 4.0, 2000, XP, Linux, MacOS X

free

disponível em português (versão 7.02)

UTILIZAÇÃO DA INTERNET EXPLORER 7.0 E

CORREIO ELETRÔNICO

Histórico da Internet

A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA).

Abreviatura Descrição

Gov.br Entidades governamentais

Org.br Entidades não-governamentais

Com.br Entidades comerciais

Mil.br Entidades militares

Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar as potencialidades na construção de redes usando computadores disper-sos em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições milita-res tinham conexões.

Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões opera-cionais, visando promover os objetivos da Internet.

A Word Wide Web

A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW, uma nova estrutura de navegação pêlos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da

Internet como hipertexto, “ Link” isto é, vinculações entre as diferentes partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas interativamente e não apenas de uma forma linear.

Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularida-de da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia, capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo, som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW.

Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um determinado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qualquer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um servidor de dados localizado em outro continente.

Navegação

Para podermos navegar na Internet é necessário um software nave-gador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os mais conhecidos, embora existam diversos navegadores).

Endereços na Internet

Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society).

No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Uni-versal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permite que os computadores se localizem na Internet:

Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br

Onde:

1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que permi-te que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido pelo browser, portanto não é necessário digitá-lo.

2. www – padrão para a Internet gráfica.

3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto ao Comitê Gestor.

4. com – indica que a empresa é comercial.

As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são:

UTILIZANDO LINKS

A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wi-de Web (Rede de Amplitude Mundial).

Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer links com outros endereços na Internet.

Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”, bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam links com outras páginas.

Configuração do Browser Internet Explorer 7

A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempe-nho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto-desinstalação no programa de configuração, que desinstala automatica-mente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinsta-lação da nova compilação ainda mais fácil.

Clicando na setinha você verá o seguinte menu

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Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próxi-

mas páginas”(isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico, últimos sites acessados.

Barra de endereço e botões atualizar e parar

BOTÕES DE NAVEGAÇÕES

Voltar

Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer 7.0 da Microsoft.

O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da aposti-lasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.

Avançar

O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.

Parar

O botão parar tem como função obvia parar o download da página em execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demoran-do muito utilize o botão parar para finalizar o download.

O botão atualizar tem como função rebaixar a página em exe-cução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos.

Home

O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu na-vegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário, geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria página na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como página principal.

Pesquisar

Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os princi-pais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas veremos isto mais a fundo nas próximas páginas.

Favoritos

O botão favoritos contem os Websites mais interessantes definidos pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites que estão na lista de favoritos.

Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar nossas páginas preferidas, para servir de atalho.

Histórico

O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode man-

ter um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam acessar novamente.

Página

O botão tem várias funções: Recortar

Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e-mail - Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que ela possa ficar ilegíve.Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se você não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - Tamanho do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código fonte, visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, verifica se a página contem diretivas de segurança ou certificadas digitais - Privacidade da página, verifica se a página esta configurada de acordo com a sua política de privacidade.

Impressão

Botão utilizado para imprimir a página da internet .

Alternar entre as abas

Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas

Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e suas respectivas páginas

Alternar entre as abas

Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas

Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e suas respectivas páginas

Alternar entre as abas

Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas

Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e suas respectivas páginas

Download

É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador U-pload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo do seu computador para outro computador.

Como efetuar download de uma figura na Internet.

a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada;

b) Escola a opção Salvar figura como;

c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado;

d) Clique em Salvar.

Como efetuar download de arquivos na Internet

Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir de links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é pareci-do com o download de figuras.

a) Clique no respectivo link de download;

b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar ar-quivo em disco;

c) Escolha Salvar arquivo em disco;

d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar.

e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 79

mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do ar-quivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte).

Tipos de programas disponíveis na Internet

• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o seu computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia es-tipulada pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normal-mente custam menos que os programas comerciais, pois o dinhei-ro vai direto para o desenvolvedor.

• Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as funções contidas no programa completo.

• Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a um determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.

• Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados li-vremente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa, embora não receba nada por isso.

• Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica re-cebendo propaganda.

UPLOAD

Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de um cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou musicas, e gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários na Internet, basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e posteriormente disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários, através deste endereço, os arquivos poderão ser compartilhados.

Gerenciamento de Pop-ups e Cookies

Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um computador executando o Windows . O Bloqueador de pop-ups é um novo recurso no Internet Explorer. Esse recurso impede que a maioria das janelas pop-up indesejadas apareçam. Ele está ativado por padrão. Quan-do o Bloqueador de Pop-ups é ativado, as janelas pop-up automáticas e de plano de fundo são bloqueadas, mas aquelas abertas por um usuário ainda abrem normalmente.

Como ativar o Bloqueador de pop-ups

O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras:

• Abrir o browser ou seja o navegador de internet.

• No menu Ferramentas.

• A partir das Opções da Internet.

Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você

precisará ativá-lo apenas se estiver desativado.

Fazer abrir uma janela do tipo “pop up” sem identificação, solicitando

dados confidenciais que são fornecidos pelo usuário por julgar que a janela “pop up” enviará os dados ao domínio da instituição segura, quando

na verdade ela foi aberta a partir de código gerado por terceiros.

A partir da versão 7 do IE isso já não mais pode ocorrer já que toda janela, “pop up” ou não, apresenta obrigatoriamente uma barra de endere-ços onde consta o domínio a partir de onde foi gerada (Veja na Figura a barra de endereços na janela “pop up”).

Como desativar a ferramanta anti- popup no Windows XP

1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In-ternet Explorer.

2. No menu Ferramentas, aponte para - Desligarr bloqueador de janelas pop-up

COOKIES

Um cookie é um arquivo de texto muito pequeno, armazenado em sua maquina (com a sua permissão) por um Servidor de páginas Web. Há dois tipos de cookie: um é armazenado permanentemente no disco rígido e o outro é armazenado temporariamente na memória. Os web sites geralmen-te utilizam este último, chamado cookie de sessão e ele é armazenado apenas enquanto você estiver o usando. Não há perigo de um cookie ser executado como código ou transmitir vírus, ele é exclusivamente seu e só pode ser lido pelo servidor que o forneceu.

Pelos procedimentos abaixo, você pode configurar seu browser para aceitar todos os cookies ou para alertá-lo sempre que um deles lhe for oferecido. Então você poderá decidir se irá aceitá-lo ou não.

Para que mais eles são utilizados?

Compras online e registro de acesso são os motivos correntes de utili-zação. Quando você faz compras via Internet, cookies são utilizados para criar uma memória temporária onde seus pedidos vão sendo registrados e calculados. Se você tiver de desconectar do portal antes de terminar as compras, seus pedidos ficarão guardados até que você retorne ao site ou portal.

Webmasters e desenvolvedores de portais costumam utilizar os coo-kies para coleta de informações. Eles podem dizer ao webmaster quantas visitas o seu portal recebeu, qual a frequência com que os usuários retor-nam, que páginas eles visitam e de que eles gostam. Essas informações ajudam a gerar páginas mais eficientes, que se adaptem melhor as prefe-rências dos visitantes. Sua privacidade e segurança é mantida na utiliza-ção de cookies temporários.

Como configurar os cookies em seu computador

1. Escolha Ferramentas e, em seguida,

2. Opções da Internet

3. Clique na guia Segurança

4. Selecione a área Internet ou Intranet, a depender da sua forma de acesso

5. Clique no botão "Nível personalizado"

6. Ativar a opção "Permitir Cookies por sessão"

Spam

Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).

Quais são os problemas que o spam pode causar para um usuário da Internet?

Os usuários do serviço de correio eletrônico podem ser afetados de diversas formas. Alguns exemplos são:

Não recebimento de e-mails. Boa parte dos provedores de Internet li-mita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número de spams recebidos seja muito grande o usuário corre o risco de ter sua caixa postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, o usuário não conseguirá mais receber e-mails e, até que possa liberar espaço em sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devol-vidas ao remetente. O usuário também pode deixar de receber e-mails em casos onde estejam sendo utilizadas regras anti-spam ineficientes, por exemplo, classificando como spam mensagens legítimas.

Gasto desnecessário de tempo. Para cada spam recebido, o usuário necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como spam e removê-lo da caixa postal.

Aumento de custos. Independentemente do tipo de acesso a Internet utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 80

exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado a Internet, cada spam representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pa-gando.

Perda de produtividade. Para quem utiliza o e-mail como uma ferra-menta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens impor-tantes não serem lidas, serem lidas com atraso ou apagadas por engano.

Conteúdo impróprio ou ofensivo. Como a maior parte dos spams são enviados para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem prová-vel que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio ou ofensivo.

Prejuízos financeiros causados por fraude. O spam tem sido ampla-mente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições finan-ceiras ou a instalar programas maliciosos projetados para furtar dados pessoais e financeiros. Este tipo de spam é conhecido como phi-shing/scam (Fraudes na Internet). O usuário pode sofrer grandes prejuízos financeiros, caso forneça as informações ou execute as instruções solicita-das neste tipo de mensagem fraudulenta.

Como fazer para filtrar os e-mails de modo a barrar o recebimento de spams

Existem basicamente dois tipos de software que podem ser utilizados para barrar spams: aqueles que são colocados nos servidores, e que filtram os e-mails antes que cheguem até o usuário, e aqueles que são instalados nos computadores dos usuários, que filtram os e-mails com base em regras individuais de cada usuário.

Conceitos de segurança e proteção

Importância da Preocupação com a Segurança.

Apesar de muitas pessoas não se preocuparem com a segurança de seu computador, há também grandes empresas e comércio que não se preocupam com a segurança do usuário como, por exemplo, em uma compra on-line, transações de Internet banking e outros. Mas porquê se preocupar com a segurança da informação? A resposta é simples, sendo itens básicos como:

• Garantia de identidade dos sistemas participantes de uma transa-ção;

• Garantia de confidencialidade;

• Garantia de integridade dos dados;

• Garantia de unicidade da transação(única), impedindo sua replica-ção indevida;

• Garantia de autoria da transação;

• Defesa contra “carona”, ou seja, o processo em que um terceiro in-tervém numa transação autêntica já estabelecida;

• Defesa contra a “indisponibilização forçada”;

Estes são alguns dos muitos motivos que nos trazem a preocupação com a segurança, assim tornando-os o objetivo de uma luta intensa para se ter a tão imaginada segurança da informação.

Por que devo me preocupar com a segurança do meu computa-dor?

Computadores domésticos são utilizados para realizar inúmeras tare-fas, tais como: transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo compra de produtos e serviços; comunicação, por exemplo, através de e-mails; armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou comerciais, etc.

É importante que você se preocupe com a segurança de seu compu-tador, pois você, provavelmente, não gostaria que:

• suas senhas e números de cartões de crédito fossem furtados e utilizados por terceiros;

• sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém não au-torizado;

• seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem alterados, destruídos ou visualizados por terceiros;

• seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido e arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc

Engenharia Social

Nos ataques de engenharia social, normalmente, o atacante se faz

passar por outra pessoa e utiliza meios, como uma ligação telefônica ou e-mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determi-nadas ações. Exemplos destas ações são: executar um programa, acessar uma página falsa de comércio eletrônico ou Internet Banking através de um link em um e-mail ou em uma página, etc.

Como me protejo deste tipo de abordagem?

Em casos de engenharia social o bom senso é essencial. Fique atento para qualquer abordagem, seja via telefone, seja através de um e-mail, onde uma pessoa (em muitos casos falando em nome de uma instituição) solicita informações (principalmente confidenciais) a seu respeito.

Procure não fornecer muita informação e não forneça, sob hipótese alguma, informações sensíveis, como senhas ou números de cartões de crédito.

Nestes casos e nos casos em que receber mensagens, procurando lhe induzir a executar programas ou clicar em um link contido em um e-mail ou página Web, é extremamente importante que você, antes de realizar qualquer ação, procure identificar e entrar em contato com a instituição envolvida, para certificar-se sobre o caso.

Mensagens que contêm links para programas maliciosos

Você recebe uma mensagem por e-mail ou via serviço de troca instan-tânea de mensagens, onde o texto procura atrair sua atenção, seja por curiosidade, por caridade, pela possibilidade de obter alguma vantagem (normalmente financeira), entre outras. O texto da mensagem também pode indicar que a não execução dos procedimentos descritos acarretarão consequências mais sérias, como, por exemplo, a inclusão do seu nome no SPC/SERASA, o cancelamento de um cadastro, da sua conta bancária ou do seu cartão de crédito, etc. A mensagem, então, procura induzí-lo a clicar em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo.

Risco: ao clicar no link, será apresentada uma janela, solicitando que você salve o arquivo. Depois de salvo, se você abrí-lo ou executá-lo, será instalado um programa malicioso (malware) em seu computador, por exemplo, um cavalo de tróia ou outro tipo de spyware, projetado para furtar seus dados pessoais e financeiros, como senhas bancárias ou números de cartões de crédito2. Caso o seu programa leitor de e-mails esteja configu-rado para exibir mensagens em HTML, a janela solicitando que você salve o arquivo poderá aparecer automaticamente, sem que você clique no link.

Ainda existe a possibilidade do arquivo/programa malicioso ser baixa-do e executado no computador automaticamente, ou seja, sem a sua intervenção, caso seu programa leitor de e-mails possua vulnerabilidades.

Esse tipo de programa malicioso pode utilizar diversas formas para furtar dados de um usuário, dentre elas: capturar teclas digitadas no tecla-do; capturar a posição do cursor e a tela ou regiões da tela, no momento em que o mouse é clicado; sobrepor a janela do browser do usuário com uma janela falsa, onde os dados serão inseridos; ou espionar o teclado do usuário através da Webcam (caso o usuário a possua e ela esteja aponta-da para o teclado).

Como identificar: seguem algumas dicas para identificar este tipo de mensagem fraudulenta:

• leia atentamente a mensagem. Normalmente, ela conterá diversos erros gramaticais e de ortografia;

• os fraudadores utilizam técnicas para ofuscar o real link para o arquivo malicioso, apresentando o que parece ser um link relacionado à insti-tuição mencionada na mensagem. Ao passar o cursor do mouse sobre o link, será possível ver o real endereço do arquivo malicioso na barra de status do programa leitor de e-mails, ou browser, caso esteja atua-lizado e não possua vulnerabilidades. Normalmente, este link será di-ferente do apresentado na mensagem; qualquer extensão pode ser utilizada nos nomes dos arquivos maliciosos, mas fique particularmen-te atento aos arquivos com extensões ".exe", ".zip" e ".scr", pois estas são as mais utilizadas. Outras extensões frequentemente utilizadas por fraudadores são ".com", ".rar" e ".dll"; fique atento às mensagens que solicitam a instalação/execução de qualquer tipo de arqui-vo/programa; acesse a página da instituição que supostamente envi-ou a mensagem, e procure por informações relacionadas com a men-sagem que você recebeu. Em muitos casos, você vai observar que não é política da instituição enviar e-mails para usuários da Internet, de forma indiscriminada, principalmente contendo arquivos anexados.

Recomendações:

No caso de mensagem recebida por e-mail, o remetente nunca deve

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 81

ser utilizado como parâmetro para atestar a veracidade de uma mensa-gem, pois pode ser facilmente forjado pelos fraudadores; se você ainda tiver alguma dúvida e acreditar que a mensagem pode ser verdadeira, entre em contato com a instituição para certificar-se sobre o caso, antes de enviar qualquer dado, principalmente informações sensíveis, como senhas e números de cartões de crédito.

Como verificar se a conexão é segura

Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela do seu browser, e que significam que as informações transmitidas entre o browser e o site visitado estão sendo criptografadas.

O primeiro pode ser visualizado no local onde o endereço do site é di-gitado. O endereço deve começar com https:// (diferente do http:// nas conexões normais), onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endereço em questão é de um site com conexão segura e, portanto, os dados serão criptografados antes de serem enviados. A figura abaixo apresenta o primeiro item, indicando uma conexão segura, observado nos browsers Firefox e Internet Explorer, respectivamente.

Alguns browsers podem incluir outros sinais na barra de digitação do

endereço do site, que indicam que a conexão é segura. No Firefox, por exemplo, o local onde o endereço do site é digitado muda de cor, ficando amarelo, e apresenta um cadeado fechado do lado direito.

Proteção contra Malware

Vírus

Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, nor-malmente malicioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. O vírus depende da execução do programa ou arquivo hos-pedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção.

Nesta seção, entende-se por computador qualquer dispositivo compu-tacional passível de infecção por vírus. Computadores domésticos, note-books, telefones celulares e PDAs são exemplos de dispositivos computa-cionais passíveis de infecção.

Como um vírus pode afetar um computador

Normalmente o vírus tem controle total sobre o computador, podendo fazer de tudo, desde mostrar uma mensagem de "feliz aniversário", até alterar ou destruir programas e arquivos do disco.

Como o computador é infectado por um vírus

Para que um computador seja infectado por um vírus, é preciso que um programa previamente infectado seja executado. Isto pode ocorrer de diversas maneiras, tais como:

- abrir arquivos anexados aos e-mails;

- abrir arquivos do Word, Excel, etc;

- abrir arquivos armazenados em outros computadores, através do compartilhamento de recursos;

- instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida, ob-tidos pela Internet, de disquetes, pen drives, CDs, DVDs, etc;

- ter alguma mídia removível (infectada) conectada ou inserida no computador, quando ele é ligado.

Algumas das medidas de prevenção contra a infecção por vírus são:

• instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas assinaturas;

• desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de arquivos anexados às mensagens;

• não executar ou abrir arquivos recebidos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja ne-cessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo pro-grama antivírus; procurar utilizar na elaboração de documentos forma-tos menos suscetíveis à propagação de vírus, tais como RTF, PDF ou

PostScript; procurar não utilizar, no caso de arquivos comprimidos, o formato executável. Utilize o próprio formato compactado, como por exemplo Zip ou Gzip.

SPYWARE

Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

Existem adwares que também são considerados um tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os hábitos do usuário durante a nave-gação na Internet, direcionando as propagandas que serão apresentadas.

Os spywares, assim como os adwares, podem ser utilizados de forma legítima, mas, na maioria das vezes, são utilizados de forma dissimulada, não autorizada e maliciosa.

Seguem algumas funcionalidades implementadas em spywares, que podem ter relação com o uso legítimo ou malicioso:

- monitoramento de URLs acessadas enquanto o usuário navega na Internet;

- alteração da página inicial apresentada no browser do usuário;

- varredura dos arquivos armazenados no disco rígido do computador;

- monitoramento e captura de informações inseridas em outros progra-mas, como IRC ou processadores de texto; instalação de outros pro-gramas spyware;

- monitoramento de teclas digitadas pelo usuário ou regiões da tela próximas ao clique do mouse;

- captura de senhas bancárias e números de cartões de crédito;

- captura de outras senhas usadas em sites de comércio eletrônico;

É importante ter em mente que estes programas, na maioria das ve-zes, comprometem a privacidade do usuário e, pior, a segurança do com-putador do usuário, dependendo das ações realizadas pelo spyware no computador e de quais informações são monitoradas e enviadas para terceiros.

Como se proteger

Existem ferramentas específicas, conhecidas como "anti-spyware", capazes de detectar e remover uma grande quantidade de programas spyware. Algumas destas ferramentas são gratuitas para uso pessoal e podem ser obtidas pela Internet (antes de obter um programa anti-spyware pela Internet, verifique sua procedência e certifique-se que o fabricante é confiável).

Além da utilização de uma ferramenta anti-spyware, as medidas pre-ventivas contra a infecção por vírus são fortemente recomendadas.

Uma outra medida preventiva é utilizar um firewall pessoal, pois al-guns firewalls podem bloquear o recebimento de programas spyware. Além disso, se bem configurado, o firewall pode bloquear o envio de informações coletadas por estes programas para terceiros, de forma a amenizar o impacto da possível instalação de um programa spyware em um computador.

WORMS

Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabili-dades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.

Como um worm pode afetar um computador

Geralmente o worm não tem como consequência os mesmos danos gerados por um vírus, como por exemplo a infecção de programas e arquivos ou a destruição de informações. Isto não quer dizer que não represente uma ameaça à segurança de um computador, ou que não cause qualquer tipo de dano.

Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar. Além disso, podem gerar grandes trans-tornos para aqueles que estão recebendo tais cópias.

Como posso saber se meu computador está sendo utilizado para propagar um worm?

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 82

Detectar a presença de um worm em um computador não é uma tare-fa fácil. Muitas vezes os worms realizam uma série de atividades, incluindo sua propagação, sem que o usuário tenha conhecimento.

Embora alguns programas antivírus permitam detectar a presença de worms e até mesmo evitar que eles se propaguem, isto nem sempre é possível.

Portanto, o melhor é evitar que seu computador seja utilizado para propagá-los.

Como posso proteger um computador de worms

Além de utilizar um bom antivírus, que permita detectar e até mesmo evitar a propagação de um worm, é importante que o sistema operacional e os softwares instalados em seu computador não possuam vulnerabilida-des.

Normalmente um worm procura explorar alguma vulnerabilidade dis-ponível em um computador, para que possa se propagar. Portanto, as medidas preventivas mais importantes são aquelas que procuram evitar a existência de vulnerabilidades: Riscos Envolvidos no Uso da Internet e Métodos de Prevenção.

Uma outra medida preventiva é ter instalado em seu computador um firewall pessoal6. Se bem configurado, o firewall pessoal pode evitar que um worm explore uma possível vulnerabilidade em algum serviço disponí-vel em seu computador ou, em alguns casos, mesmo que o worm já esteja instalado em seu computador, pode evitar que explore vulnerabilidades em outros computadores.

TROJANS

Conta a mitologia grega que o "Cavalo de Tróia" foi uma grande está-tua, utilizada como instrumento de guerra pelos gregos para obter acesso a cidade de Tróia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que, durante a noite, abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Tróia. Daí surgiram os termos "Presente de Grego" e "Cavalo de Tróia".

Na informática, um cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, nor-malmente recebido como um "presente" (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras fun-ções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.

Algumas das funções maliciosas que podem ser executadas por um cavalo de tróia são:

Furto de senhas e outras informações sensíveis, como números de cartões de crédito; inclusão de backdoors, para permitir que um atacante tenha total controle sobre o computador; alteração ou destruição de arqui-vos.

Como um cavalo de tróia pode ser diferenciado de um vírus ou worm

Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de um vírus ou de um worm por não infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo automaticamente.

Normalmente um cavalo de tróia consiste em um único arquivo que necessita ser explicitamente executado.

Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas mesmo nestes casos é possível distinguir as ações realizadas como consequência da execução do cavalo de tróia propriamente dito, daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.

Como um cavalo de tróia se instala em um computador

É necessário que o cavalo de tróia seja executado para que ele se ins-tale em um computador. Geralmente um cavalo de tróia vem anexado a um e-mail ou está disponível em algum site na Internet.

É importante ressaltar que existem programas leitores de e-mails que podem estar configurados para executar automaticamente arquivos ane-xados às mensagens. Neste caso, o simples fato de ler uma mensagem é suficiente para que um arquivo anexado seja executado.

Que exemplos podem ser citados sobre programas contendo ca-valos de tróia?

Exemplos comuns de cavalos de tróia são programas que você recebe ou obtém de algum site e que parecem ser apenas cartões virtuais anima-dos, álbuns de fotos de alguma celebridade, jogos, protetores de tela, entre outros.

Enquanto estão sendo executados, estes programas podem ao mes-mo tempo enviar dados confidenciais para outro computador, instalar backdoors, alterar informações, apagar arquivos ou formatar o disco rígido.

Existem também cavalos de tróia, utilizados normalmente em esque-mas fraudulentos, que, ao serem instalados com sucesso, apenas exibem uma mensagem de erro.

O que um cavalo de tróia pode fazer em um computador

O cavalo de tróia, na maioria das vezes, instalará programas para possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um computador. Estes programas podem permitir que o invasor: tenha acesso e copie todos os arquivos armazenados no computador; descubra todas as senhas digitadas pelo usuário; formate o disco rígido do computador, etc.

Um cavalo de tróia pode instalar programas sem o conhecimento do usuário?

Sim. Normalmente o cavalo de tróia procura instalar, sem que o usuá-rio perceba, programas que realizam uma série de atividades maliciosas.

É possível saber se um cavalo de tróia instalou algo em um computador?

A utilização de um bom programa antivírus (desde que seja atualizado frequentemente) normalmente possibilita a detecção de programas insta-lados pelos cavalos de tróia.

É importante lembrar que nem sempre o antivírus será capaz de de-tectar ou remover os programas deixados por um cavalo de tróia, princi-palmente se estes programas forem mais recentes que as assinaturas do seu antivírus.

Existe alguma maneira de proteger um computador dos cavalos de tróia?

Instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas assi-naturas; desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de arquivos anexados às mensagens; não executar ou abrir arquivos recebi-dos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja necessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo programa antivírus; devem estar sempre atualizados, caso contrário poderá não detectar os vírus mais recentes

PHISHIN SCAN

Phishing, também conhecido como phishing scam ou phishing/scam, foi um termo originalmente criado para descrever o tipo de fraude que se dá através do envio de mensagem não solicitada, que se passa por comu-nicação de uma instituição conhecida, como um banco, empresa ou site popular, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas (falsifica-das), projetadas para furtar dados pessoais e financeiros de usuários.

A palavra phishing (de "fishing") vem de uma analogia criada pelos fraudadores, onde "iscas" (e-mails) são usadas para "pescar" senhas e dados financeiros de usuários da Internet.

Atualmente, este termo vêm sendo utilizado também para se referir aos seguintes casos:

- mensagem que procura induzir o usuário à instalação de códigos maliciosos, projetados para furtar dados pessoais e financeiros;

- mensagem que, no próprio conteúdo, apresenta formulários para o preenchimento e envio de dados pessoais e financeiros de usuários.

A subseções a seguir apresentam cinco situações envolvendo phi-shing, que vêm sendo utilizadas por fraudadores na Internet. Observe que existem variantes para as situações apresentadas. Além disso, novas formas de phishing podem surgir, portanto é muito importante que você se mantenha informado sobre os tipos de phishing que vêm sendo utilizados pelos fraudadores, através dos veículos de comunicação, como jornais, revistas e sites especializados.

Também é muito importante que você, ao identificar um caso de frau-de via Internet, notifique a instituição envolvida, para que ela possa tomar as providências cabíveis.

CORREIO ELETRÔNICO

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Correio eletrônico

Ícone de um cliente de correio eletrônico.

O conceito de enviar mensagens eletrônicas de texto entre partes de uma maneira análoga ao envio de cartas ou de arquivos é anterior à criação da Internet. Mesmo hoje em dia, pode ser importante distinguir a Internet de sistemas internos de correios eletrônicos (e-mails). O e-mail de Internet pode viajar e ser guardado descriptografado por muitas outras redes e computadores que estão fora do alcance do enviador e do receptor. Durante este tempo, é completamente possível a leitura, ou mesmo a alteração realizada por terceiras partes de conteúdo de e-mails. Sistemas legítimos de sistemas de e-mail internos ou de Intranet, onde as informações nunca deixam a empresa ou a rede da organização, são muito mais seguros, embora em qualquer organização haja IT e outras pessoas que podem estar envolvidas na monitoração, e que podem ocasionalmente acessar os e-mails que não são endereçados a eles. Hoje em dia, pode-se enviar imagens e anexar arquivos no e-mail. A maior parte dos servidores de e-mail também destaca a habilidade de enviar e-mails para múltiplos endereços eletrônicos.

Também existem sistemas para a utilização de correio eletrônico através da World Wide Web (ver esse uso abaixo), os webmails. Sistemas de webmail utilizam páginas web para a apresentação e utilização dos protocolos envolvidos no envio e recebimento de e-mail. Diferente de um aplicativo de acesso ao e-mail instalado num computador, que só pode ser acessado localmente pelo utilizador ou através de acesso remoto (ver esse uso abaixo), o conteúdo pode ser acessado facilmente em qualquer lugar através de um sistema de autenticação pela WWW.

World Wide Web

Um navegador apresentando umapágina web.

Através de páginas web classificadas por motores de busca e organizadas em sítios web, milhares de pessoas possuem acesso instantâneo a uma vasta gama de informação on-line em hipermídia. Comparado às enciclopédias e às bibliotecas tradicionais, a WWW permitiu uma extrema descentralização da informação e dos dados. Isso inclui a criação ou popularização de tecnologias como páginas pessoais, weblogs e redes sociais, no qual qualquer um com acesso a umnavegador (um programa de computador para acessar a WWW) pode disponibilizar conteúdo.

A www é talvez o serviço mais utilizado e popular na Internet. Frequentemente, um termo é confundido com o outra. A Web vem se tornando uma plataforma comum, na qual outros serviços da Internet são disponibilizados. Pode-se utilizá-la atualmente para usar o correio

eletrônico (através de webmail), realizar colaboração (como na Wikipédia) e compartilhar arquivos (através de sítios web específicos para tal).

Acesso remoto

Um ambiente de trabalho remoto em execução

A Internet permite a utilizadores de computadores a conexão com outros computadores facilmente, mesmo estando em localidades distantes no mundo. Esse acesso remoto pode ser feito de forma segura, com autenticação e criptografia de dados, se necessário. Uma VPN é um exemplo de rede destinada a esse propósito.

Isto está encorajando novos meios de se trabalhar de casa, a colaboração e o compartilhamento de informações em muitas empresas. Um contador estando em casa pode auditar os livros-caixa de uma empresa baseada em outro país por meio de um servidor situado num terceiro país, que é mantido por especialistas IT num quarto país. Estas contas poderiam ter sido criadas por guarda-livros que trabalham em casa em outras localidades mais remotas, baseadas em informações coletadas por e-mail de todo o mundo. Alguns desses recursos eram possíveis antes do uso disperso da Internet, mas o custo de linhas arrendadas teria feito muitos deles impraticável.

Um executivo fora de seu local de trabalho, talvez no outro lado do mundo numa viagem a negócios ou de férias, pode abrir a sua sessão de desktop remoto em seu computador pessoal, usando uma conexão de Virtual Private Network (VPN) através da Internet. Isto dá ao usuário um acesso completo a todos os seus dados e arquivos usuais, incluindo o e-mail e outras aplicações. Isso mesmo enquanto está fora de seu local de trabalho.

O Virtual Network Computing (VNC) é um protocolo bastante usado por utilizadores domésticos para a realização de acesso remoto de computadores. Com ele é possível utilizar todas as funcionalidades de um computador a partir de outro, através de uma área de trabalho virtual. Toda a interface homem-computador realizada em um computador, como o uso do mouse e do teclado, é refletida no outro computador.

Colaboração

Um mensageiro instantâneo na tela de conversa.

O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias, conhecimento e habilidades, tem feito do trabalho colaborativo drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode de forma barata comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro

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lugar. Um exemplo disto é o movimento do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.

O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são tecnologias que também utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaboração. Mesmo o correio eletrônico é tido atualmente como uma ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado em ambientes corporativo, vêm perdendo espaço entre utilizadores pessoais para serviços como mensagem instantânea e redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opções fornecidas por esses dois.

Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que utilizam a World Wide Web para realizar colaboração, fornecendo ferramentas como sistema de controle de versão e autenticação de utilizadores para a edição on-line de documentos.

Compartilhamento de arquivos

Um compartilhador de arquivos

Um arquivo de computador pode ser compartilhado por diversas pessoas através da Internet. Pode ser carregado numservidor Web ou disponibilizado num servidor FTP, caracterizando um único local de fonte para o conteúdo.

Também pode ser compartilhado numa rede P2P. Nesse caso, o acesso é controlado por autenticação, e uma vez disponibilizado, o arquivo é distribuído por várias máquinas, constituindo várias fontes para um mesmo arquivo. Mesmo que o autor original do arquivo já não o disponibilize, outras pessoas da rede que já obtiveram o arquivo podem disponibilizá-lo. A partir do momento que a midia é publicada, perde-se o controle sobre ela. Os compartilhadores de arquivo através de redes descentralizadas como o P2P são constantemente alvo de críticas devido a sua utilização como meio de pirataria digital: com o famoso caso Napster. Tais redes evoluiram com o tempo para uma maior descentralização, o que acaba por significar uma maior obscuridade em relação ao conteúdo que está trafegando.

Estas simples características da Internet, sobre uma base mundial, estão mudando a produção, venda e a distribuição de qualquer coisa que pode ser reduzida a um arquivo de computador para a sua transmissão. Isto inclui todas as formas de publicações impressas, produtos de software, notícias, música, vídeos, fotografias, gráficos e outras artes digitais. Tal processo, vem causando mudanças dramáticas nas estratégias de mercado e distribuição de todas as empresas que controlavam a produção e a distribuição desses produtos.

Transmissão de mídia

Transmissão de um vídeo

Muitas difusoras de rádio e televisão existentes proveem feeds de Internet de suas transmissões de áudio e de vídeo ao vivo (por exemplo, a BBC). Estes provedores têm sido conectados a uma grande variedade

de "difusores" que usam somente a Internet, ou seja, que nunca obtiveram licenças de transmissão por meios oficiais. Isto significa que um aparelho conectado à Internet, como um computador, pode ser usado para acessar mídias online pelo mesmo jeito do que era possível anteriormente somente com receptores de televisão ou de rádio. A variedade de materiais transmitidos também é muito maior, desde a pornografia até webcasts técnicos e altamente especializados. O podcasting é uma variação desse tema, em que o material - normalmente áudio - é descarregado e tocado num computador, ou passado para um tocador de mídia portátil. Estas técnicas que se utilizam de equipamentos simples permitem a qualquer um, com pouco controle de censura ou de licença, difundir material áudio-visual numa escala mundial.

As webcams podem ser vistas como uma extensão menor deste fenômeno. Enquanto que algumas delas podem oferecer vídeos a taxa completa de quadros, a imagem é normalmente menor ou as atualizações são mais lentas. Os usuários de Internet podem assistir animais africanos em volta de uma poça de água, navios no Canal do Panamá, o tráfego de uma autoestrada ou monitorar seus próprios entes queridos em tempo real. Salas de vídeo chat ou de vídeoconferência também são populares, e muitos usos estão sendo encontrados para as webcams pessoais, com ou sem sistemas de duas vias de transmissão de som.

Telefonia na Internet (Voz sobre IP)

VoIP significa "Voice-over-Internet Protocol" (Voz sobre Protocolo de Internet), referindo-se ao protocolo que acompanha toda comunicação na Internet. As ideias começaram no início da década de 1990, com as aplicações de voz tipo "walkie-talkie" para computadores pessoais. Nos anos recentes, muitos sistemas VoIP se tornaram fáceis de se usar e tão convenientes quanto o telefone normal. O benefício é que, já que a Internet permite o tráfego de voz, o VoIP pode ser gratuito ou custar muito menos do que telefonemas normais, especialmente em telefonemas de longa distância, e especialmente para aqueles que estão sempre com conexões de Internet disponíveis, seja a cabo ou ADSL.

O VoIP está se constituindo como uma alternativa competitiva ao serviço tradicional de telefonia. A interoperabilidade entre diferentes provedores melhorou com a capacidade de realizar ou receber uma ligação de telefones tradicionais. Adaptadores de redes VoIP simples e baratos estão disponíveis, eliminando a necessidade de um computador pessoal.

A qualidade de voz pode ainda variar de uma chamada para outra, mas é frequentemente igual ou mesmo superior aos telefonemas tradicionais.

No entanto, os problemas remanescentes do serviço VoIP incluem a discagem e a confiança em número de telefone de emergência. Atualmente, apenas alguns provedores de serviço VoIP proveem um sistema de emergência. Telefones tradicionais são ligados a centrais telefônicas e operam numa possível queda do fornecimento de eletricidade; o VoIP não funciona se não houver uma fonte de alimentação ininterrupta para o equipamento usado como telefone e para os equipamentos de acesso a Internet.

Para além de substituir o uso do telefone convencional, em diversas situações, o VoIP está se popularizando cada vez mais para aplicações de jogos, como forma de comunicação entre jogadores. Serviços populares para jogos incluem o Ventrilo, o Teamspeak, e outros. O PlayStation 3 e o Xbox 360 também podem oferecer bate papo por meio dessa tecnologia.

Impacto social

A Internet tem possibilitado a formação de novas formas de interação, organização e atividades sociais, graças as suas características básicas, como o uso e o acesso difundido.

Redes sociais, como Facebook, MySpace, Orkut, Twitter, entre outras, têm criado uma nova forma de socialização e interação. Os usuários desses serviços são capazes de adicionar uma grande variedade de itens as suas páginas pessoais, de indicar interesses comuns, e de entrar em contato com outras pessoas. Também é possível encontrar um grande círculo de conhecimentos existentes, especialmente se o site permite que usuários utilizem seus nomes reais, e de permitir a comunicação entre os grandes grupos existentes de pessoas.

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Internet, as organizações políticas e a censura

Protestos eleitorais no Irã em 2009. Através do Twitter, do Facebook e outrasredes sociais a população iraniana pode trocar informações com outros países, além de organizar protestos, dado que os veículos da mídia tradicional sofriam restrições por parte do governo do país.

Em sociedades democráticas, a Internet tem alcançado uma nova relevância como uma ferramenta política. A campanha presidencial de Barack Obama em 2008 nos Estados Unidos ficou famosa pela sua habilidade de gerar doações por meio da Internet. Muitos grupos políticos usam a rede global para alcançar um novo método de organização, com o objetivo de criar e manter o ativismo na Internet.

Alguns governos, como os do Irã, Coreia do Norte, Mianmar, República Popular da China, Arábia Saudita e Cuba, restringem o que as pessoas em seus países podem acessar na Internet, especialmente conteúdos políticos e religiosos. Isto é conseguido por meio de softwares que filtram determinados domínios e conteúdos. Assim, esses domínios e conteúdos não podem ser acessados facilmente sem burlar de forma elaborada o sistema de bloqueio.

Na Noruega, Dinamarca, Finlândia e na Suécia, grandes provedores de serviços de Internet arranjaram voluntariamente a restrição (possivelmente para evitar que tal arranjo se torne uma lei) ao acesso a sites listados pela polícia. Enquanto essa lista de URL proibidos contêm supostamente apenas endereços URL de sites de pornografia infantil, o conteúdo desta lista é secreta.

Muitos países, incluindo os Estados Unidos, elaboraram leis que fazem da posse e da distribuição de certos materiais, como pornografia infantil, ilegais, mas não bloqueiam estes sites com a ajuda de softwares.

Há muitos programas de software livres ou disponíveis comercialmente, com os quais os usuários podem escolher bloquear websites ofensivos num computador pessoal ou mesmo numa rede. Esses softwares podem bloquear, por exemplo, o acesso de crianças à pornografia ou à violência.

Educação

O uso das redes como uma nova forma de interação no processo educativo amplia a ação de comunicação entre aluno e professor e o intercâmbio educacional e cultural. Desta forma, o ato de educar com o auxílio da Internet proporciona a quebra de barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula, acelerando a autonomia da aprendizagem dos alunos em seus próprios ritmos. Assim, a educação pode assumir um caráter coletivo e tornar-se acessível a todos, embora ainda exista a barreira do preço e o analfabetismo tecnológico.

Ao utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem, destaca-se a maneira como esses computadores são utilizados, quanto à originalidade, à criatividade, à inovação, que serão empregadas em cada sala de aula. Para o trabalho direto com essa geração, que anseia muito ter um "contato" direto com as máquinas, é necessário também um novo tipo de profissional de ensino. Que esse profissional não seja apenas reprodutor de conhecimento já estabelecido, mas que esteja voltado ao uso dessas novas tecnologias. Não basta que as escolas e o governo façam com a multimédia o que vem fazendo com os livros didáticos, tornando-os a panacéia da atividade do professor.

A utilização da Internet leva a acreditar numa nova dimensão qualitativa para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado

para a visão cooperativa. Além do que, o uso das redes traz à prática pedagógica um ambiente atrativo, onde o aluno se torna capaz, através da autoaprendizagem e de seus professores, de poder tirar proveito dessa tecnologia para sua vida.

A preocupação de tornar cada vez mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem, com projetos interativos que usem a rede eletrônica, mostra que todos os processos são realizados por pessoas. Portanto, elas são o centro de tudo, e não as máquinas. Consequentemente, não se pode perder isto de vista e tentarmos fazer mudanças no ensino sem passar pelos professores, e sem proporcionar uma preparação para este novo mundo que esta surgindo.

Aliar as novas tecnologias aos processos e atividades educativos é algo que pode significar dinamismo, promoção de novos e constantes conhecimentos, e mais que tudo, o prazer do estudar, do aprender, criando e recriando, promovendo a verdadeira aprendizagem e renascimento constante do indivíduo, ao proporcionar uma interatividade real e bem mais verdadeira, burlando as distâncias territoriais e materiais. Significa impulsionar a criança, enfim, o sujeito a se desfazer da pessoa da passividade.

Torna-se necessário que educadores se apropriem das novas tecnologias, vendo nestes veículos de expressão de linguagens o espaço aberto de aprendizagens, crescimento profissional, e mais que isso, a porta de inserção dos indivíduos na chamada sociedade da informação. Para isso, deve a instituição escolar extinguir o "faz-de-conta" através da pura e limitada aquisição de computadores, para abrir o verdadeiro espaço para inclusão através do efetivo uso das máquinas e do ilimitado ambiente web, não como mero usuário, mas como produtor de novos conhecimentos.

O computador se tornou um forte aliado para desenvolver projetos, trabalhar temas discutíveis. É um instrumento pedagógico que ajuda na construção do conhecimento não somente para os alunos, mas também aos professores. Entretanto, é importante ressaltar que, por si só, o computador não faz nada. O potencial de tal será determinado pela teoria escolhida e pela metodologia empregada nas aulas. No entanto, é importante lembrar que colocar computadores nas escolas não significa informatizar a educação, mas sim introduzir a informática como recurso e ferramenta de ensino, dentro e fora da sala de aula, isso sim se torna sinônimo de informatização da educação.

Sabe-se que a mola mestra de uma verdadeira aprendizagem está na parceria aluno-professor e na construção do conhecimento nesses dois sujeitos. Para que se possa haver um ensino mais significativo, que abrange todos os alunos, as aulas precisam ser participativas, interativas, envolventes, tornando os alunos sempre "agentes" na construção de seu próprio conhecimento.

Também é essencial que os professores estejam bem preparados para lidar com esse novo recurso. Isso implica num maior comprometimento, desde a sua formação, estando este apto a utilizar, ter noções computacionais, compreender as noções de ensino que estão nos software utilizados estando sempre bem atualizados.

Lazer

A Internet é uma enorme fonte de lazer, mesmo antes da implementação da World Wide Web, com experimentos sociais de entretenimento, como MUDs e MOOssendo conduzidos em servidores de universidades, e muitos grupos Usenet relacionados com humor recebendo boa parte do tráfego principal. Muitos fóruns de Internet têm seções dedicadas a jogos e vídeos de entretenimento; charges curtas na forma de vídeo flash também são populares. Mais de seis milhões de pessoas usam blogs ou sistemas de mensagens instantâneas como meios de comunicação e compartilhamento de ideias.

As indústrias de pornografia ou de jogos de azar tem tido vantagens completas no World Wide Web, e proveem frequentemente uma significativa fonte de renda de publicidades para outros websites. Embora muitos governos têm tentado impor restrições no uso da Internet em ambas as indústrias, isto tem geralmente falhado em parar a sua grande popularidade.

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Uma das principais áreas de lazer na Internet é o jogo de múltiplos jogadores. Esta forma de lazer cria comunidades, traz pessoas de todas as idades e origens para desfrutarem do mundo mais acelerado dos jogos on-line. Estes jogos variam desde os MMORPG até a jogos em role-playing game (RPG). Isto revolucionou a maneira de muitas pessoas de se interagirem e de passar o seu tempo livre na Internet.

Enquanto que jogos on-line estão presentes desde a década de 1970, as formas dos modernos jogos on-line começaram com serviços como o GameSpy e Mplayer, nos quais jogadores poderiam tipicamente apenas subscrever. Jogos não-subscrevidos eram limitados a apenas certos tipos de jogos.

Muitos usam a Internet para acessar e descarregar músicas, filmes e outros trabalhos para o seu divertimento. Como discutido acima, há fontes pagas e não pagas para todos os arquivos de mídia na Internet, usando servidores centralizados ou usando tecnologias distribuídas em P2P. Algumas destas fontes tem mais cuidados com os direitos dos artistas originais e sobre as leis de direitos autorais do que outras.

Muitos usam a World Wide Web para acessar notícias, previsões do tempo, para planejar e confirmar férias e para procurar mais informações sobre as suas ideias aleatórias e interesses casuais.

As pessoas usam chats, mensagens instantâneas e e-mails para estabelecer e ficar em contato com amigos em todo o mundo, algumas vezes da mesma maneira de que alguns tinham anteriormente amigos por correspondência. Websites de redes sociais, como o MySpace, o Facebook, e muitos outros, ajudam as pessoas entrarem em contato com outras pessoas para o seu prazer.

O número de web desktops tem aumentado, onde os usuários podem acessar seus arquivos, entre outras coisas, através da Internet.

O "cyberslacking" tem se tornado uma séria perda de recursos de empresas; um funcionário que trabalha no Reino Unido perde, em média, 57 minutos navegando pela web durante o seu expediente, de acordo como um estudo realizado pela Peninsula Business Services.

Marketing

A Internet também se tornou um grande mercado para as empresas; algumas das maiores empresas hoje em dia cresceram tomando vantagem da natureza eficiente do comércio e da publicidade a baixos custos na Internet. É o caminho mais rápido para difundir informações para um vasto número de pessoas simultaneamente. A Internet também revolucionou subsequentemente as compras. Por exemplo, uma pessoa pode pedir um CD on-line e recebê-lo na sua caixa de correio dentro de alguns dias, ou descarregá-lo diretamente em seu computador, em alguns casos. A Internet também facilitou grandemente o mercado personalizado, que permite a uma empresa a oferecer seus produtos a uma pessoa ou a um grupo específico mais do que qualquer outro meio de publicidade.

Exemplos de mercado personalizado incluem comunidades on-line, tais como o MySpace, o Friendster, o Orkut, o Facebook, o Twitter, entre outros, onde milhares de internautas juntam-se para fazerem publicidade de si mesmos e fazer amigos on-line. Muitos destes usuários são adolescentes ou jovens, entre 13 a 25 anos. Então, quando fazem publicidade de si mesmos, fazem publicidade de seus interesses e hobbies, e empresas podem usar tantas informações quanto para qual aqueles usuários irão oferecer online, e assim oferecer seus próprios produtos para aquele determinado tipo de usuário.

A publicidade na Internet é um fenômeno bastante recente, que transformou em pouco tempo todo o mercado publicitário mundial. Hoje, estima-se que a sua participação em todo o mercado publicitário é de 10%, com grande pontencial de crescimento nos próximos anos. Todo esse fenômeno ocorreu em curtíssimo espaço de tempo: basta lembrar que foi apenas em 1994 que ocorreu a primeira ação publicitária na Internet. O primeiro anúncio foi em forma de banner, criado pela empresa Hotwired para a divulgação da empresa norte-americana AT&T, que entrou no ar em 25 de outubro de 1994. O primeiro banner da história

Ética na Internet

O acesso a um grande número de informações disponível às pessoas, com ideias e culturas diferentes, pode influenciar o desenvolvimento moral

e social das pessoas. A criação dessa rede beneficia em muito a globalização, mas também cria a interferência de informações entre culturas distintas, mudando assim a forma de pensar das pessoas. Isso pode acarretar tanto uma melhora quanto um declínio dos conceitos da sociedade, tudo dependendo das informações existentes na Internet.

Essa praticidade em disseminar informações na Internet contribui para que as pessoas tenham o acesso a elas, sobre diversos assuntos e diferentes pontos de vista. Mas nem todas as informações encontradas na Internet podem ser verídicas. Existe uma grande força no termo "liberdade de expressão" quando se fala de Internet, e isso possibilita a qualquer indivíduo publicar informações ilusórias sobre algum assunto, prejudicando, assim, a consistência dos dados disponíveis na rede.

Um outro fato relevante sobre a Internet é o plágio, já que é muito comum as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador raramente melhora algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador é um ente daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao contrário, gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe, tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual" Ao fazer uma cópia de um material da Internet, deve-se ter em vista um possível melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro autor, tentando-se, assim, ao máximo, transformar a Internet num meio seguro de informações.

Nesse consenso, o usuário da Internet deve ter um mínimo de ética, e tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. O usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou melhorando informações já existentes, quanto preservando a integridade desse conjunto. Ele deve ter em mente que algum dia precisará de informações e será lesado se essas informações forem ilusórias.

Crime na Internet

Os crimes mais usuais na rede incluem o envio de e-mails com falsos pedidos de atualização de dados bancários e senhas, conhecidos como phishing. Da mesma forma, e-mails prometendo falsos prêmios também são práticas onde o internauta é induzido a enviar dinheiro ou dados pessoais. Também há o envio de arquivos anexados contaminados com vírus de computador. Em 2004, os prejuízos com perdas on-line causadas por fraudes virtuais foram de 80% em relações às perdas por razões diversas.

Como meio de comunicação, a rede também pode ser usada na facilitação de atos ilícitos, como difamação e a apologia ao crime, e no comércio de itens e serviços ilícitos ou derivados de atos ilícitos, como o tráfico de entorpecentes e a divulgação de fotos pornográficas de menores.

Deep web

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O iceberg é uma analogia à deep web, onde seu conteúdo não pode ser visto da superfície.

É conhecida como deep web, o conteúdo que não é visível pelos motores de busca, em sites gerados dinamicamente e de comunicação anônima, muitas vezes acessados por redes P2P específicas, dentre as principais ferramentas de acesso à deep web estão o TOR, o I2P e o Freenet. Um dos mais famosos sites que começaram na deep web e ganharam a superfície é oWikileaks.

Países sem acesso à Internet livre

Em pleno século XXl informação e tecnologia estão evoluindo a cada segundo, mesmo com toda a modernidade virtual, ainda existem países que não compartilham dessa realidade. Países como: Arábia Saudita, Belarus, Burma, Cuba, Egito, Etiópia, Irã, Coreia do Norte, Síria, Tunísia, Turcomenistão, Uzbequistão, Vietnã e Zimbábue. Segundo a ONG que divulga os “inimigos da internet” intitulada: Repórteres Sem Fronteiras, "esses países transformaram a internet em uma intranet, para que os usuários não obtenham informações consideradas indesejáveis”. Além do mais, todas essas nações têm em comum governos autoritários, que se mantêm no poder por meio de um controle ideológico". A Coréia do Norte por exemplo é o país que possui apenas dois websites registrados: o órgão de controle de uso da rede(Centro Oficial de Computação) e o portal oficial do governo. Para população, é completamente vetado o uso de internet até porque não existem provedores no país. Existem cyber’s autorizados pelo governo, com conteúdo controlado e ainda assim as idas e vindas dos policiais são indispensáveis. Apenas os governantes tem acesso a conexão via-satélite. Já em Cuba, existe apenas um Cyber e o preço para acessar sites estrangeiros (e controlado) é de cerca de 6 dólares por hora, sendo que o salário médio da população é de 17 dólares por mês. Com a velocidade da informação que a internet proporciona, os governantes desses países omitem informações da população, pois elas não tem acesso a esse emaranhado de notícias em tempo real.

Intranet

A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada por seus usuários ou colaboradores internos, tanto internamente como externamente ao local físico da empresa.

Pelo fato de sua aplicação, todos os conceitos TCP/IP se empregam à intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para tanto, a faixa de endereços IP reservada para esse tipo de aplicação é de 192.168.0.0 até 192.168.255.255.

Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informação que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada seção ter uma forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a conexão LAN, que, porém, não emprega restrições de acesso.

O termo foi utilizado pela primeira vez em 19 de Abril de 1995, num artigo de autoria técnica de Stephen Lawton1 , na Digital News & Reviews.

Aplicabilidade

Vejamos alguns exemplos de aplicabilidade da intranet em uma empresa, para que possamos compreender melhor.

� Um departamento de tecnologia disponibiliza aos seus colaboradores um sistema de abertura de chamado técnico;

� Um departamento de RH anuncia vagas internas disponíveis;

� Um departamento pessoal disponibiliza formulários de alteração de endereço, vale transporte, etc...

� Um diretor em reunião em outro país, acessando os dados corporativos da empresa, por meio de uma senha de acesso.

Objetivo

A intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por ela, o fluxo de dados (centralização de documentos,

formulários, notícias da empresa, etc.) é constante, buscando reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição de informações.

Apesar do seu uso interno acessando os dados corporativos, a intranet, permite que microcomputadores localizados em uma filial, se conectados à internet por meio de senha, acessem conteúdos que estejam em sua matriz. Ela cria um canal de comunicação direto entre a empresa e seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho significativo em termos de segurança.

Diferenças entre termos comuns

� LAN: É uma rede local onde dois ou mais computadores se conectam ou até mesmo dividem o mesmo acesso à internet. Neste tipo de rede, os hosts se comunicam entre si e com o resto do mundo sem "nenhum" tipo de restrição.

� Internet: É um conglomerado de redes locais, interconectadas e espalhadas pelo mundo inteiro, através do protocolo de internet facilitando o fluxo de informações espalhadas por todo o globo terrestre.

� Intranet: É uma rede interna, utilizado especificamente no mundo corporativo. Neste tipo de conexão, o acesso ao conteúdo é geralmente restrito, assim, somente é possível acessá-lo por esquemas especiais de segurança (ex.: sistemas de bancos, supermercados, etc). A intranet é uma versão particular da internet, podendo ou não estar conectada à ela.

� Extranet: Permite-se o acesso externo às bases corporativas, liberando somente dados para fins específicos para representantes, fornecedores ou clientes de uma empresa. Outro uso comum do termo extranet ocorre na designação da "parte privada" de um site, onde apenas os usuários registrados (previamente autenticados por seu login e senha) podem navegar. Por exemplo, um cliente acessando somente os seus dados específicos em um extrato bancário on-line.

Microsoft Office Outlook Envie e receba email; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e re-

gistre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook.

Iniciando o Microsoft Office Outlook

Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Of-fice Outlook.

Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails recebidos.

Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi-zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen-te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez, mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza-ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as men-sagens em um grupo de uma vez.

Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi-tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrônico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum remetente ou tipo de email específico; ele se baseia no conteúdo da mensagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para determinar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda bloquear mensagens de determinados endereços de email ou nomes de domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados.

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Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em Email, você encontrará mais pastas de email do que antigamente. Além disso, poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário, você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.

Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler emails, sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem. Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmen-te. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do conteúdo de um email em um monitor do mesmo tamanho, se comparado com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.

Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um email, mas não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensa-gem para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores coloridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as mensagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de correio.

Organizar por Conversação. Se você receber muitos emails diaria-mente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Orga-nizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou "segmentada". Para que você leia os emails com mais rapidez, esse modo de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais expandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os emails já lidos. Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Conversação no menu Exibir.

Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email correspondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensa-gens não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tama-nho da caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os maiores emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa: escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para uso futuro.

Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas, calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por cores para ajudá-lo a distingui-los.

Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails na sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de trabalho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem, selecionando a mensagem e clicando em Criar Regra.

Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchan-ge Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor de email. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de email em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server, você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o ajudará a obter as informações com mais rapidez.

Ícones de listas de mensagens do Outlook Express

Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles significam:

Como criar uma conta de e-mail

Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte:

1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails.

2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geral-mente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

Vamos à configuração:

3. No menu Ferramentas, clique em Contas.

Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,

posteriormente clique no botão adicionar- Email.

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 89

Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se a-

brir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo com seus dados.

Observação:

Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-mento descrito acima para cada conta.

Compartilhar contatos

Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pes-soas) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um conta-to fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identi-dades: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti-lhados.

1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.

Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visuali-zando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.

Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.

Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma de suas subpastas.

Salvar um rascunho

Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o seguinte:

1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo.

2. A seguir, clique em Salvar.

Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail (.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).

Abrir anexos

Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte:

1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no cabe-çalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo.

Ou apenas clique no símbolo de anexo

Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem.

(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.)

Salvar anexos

Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte:

1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar.

2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos.

Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer salvar.

4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em "Procu-rar" e escolha outra pasta ou arquivo.)

5. Clique em Salvar.

Como redigir um e-mail

A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a

uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?

A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).

Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas quanto ao que estamos querendo dizer.

O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cui-dado. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via cor-reio tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubita-velmente, mais rápida e eficiente.

Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou empresarial, devemos observar alguns pontos:

1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des-tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.

O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de men-sagem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qual-quer um dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos.

O alinhamento à esquerda facilita a leitura.

2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or-ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comu-nicação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradicional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca já impresso no papel.

No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para enviarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 90

(Cópia Carbono).

Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta).

Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá-rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma mensagem para um grande

Veja o exemplo:

Posteriormente basta clicar no botão enviar

Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no

campo CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de outras pessoas desnecessariamente.

3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado. Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lem-bre-se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a pala-vra “informações” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.

4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o e-missor e o receptor. Exemplo:

Prezado Cliente

Agradecemos aquisição de nossos produtos.

Grato.

Podemos sintetizar assim:

1. Sempre colocar o assunto.

2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.

3. Coloque apenas uma saudação.

4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.

5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos principais do e-mail.

6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa.

7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer responder para você, ou guardar seu endereço).

8. Envie a mensagem.

Verificar novas mensagens

Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:

Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-mentas.

Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso hou-ver algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.

Pastas Padrões

As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas:

1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).

2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que vai mandar para o(s) destinatário(s).

3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você já mandou.

4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook.

5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitiva-mente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos.

Criar novas pastas

Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas-tas quiser.

1. No menu Arquivo, clique em Pasta.

2. Clique em Nova.

3. Uma nova janela se abrirá.

Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pas-ta e, em seguida, selecione o local para a nova pasta.

Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio-nada dentro da Caixa de Entrada.

Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já

criou, selecione sempre o item Pastas Locais

Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta que você acabou de criar.

ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA USO NA INTERNET, A-CESSO Á DISTÂNCIA A COMPUTADORES, TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES E ARQUIVOS, APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO,

MULTIMÍDIA, USO DA INTERNET NA EDUCAÇÃO.

Ingresso, por meio de uma rede de comunicação, aos dados de um computador fisicamente distante da máquina do usuário.

TIPOS DE ACESSO A DISTÂNCIA

Redes VPN de acesso remoto

Um dos tipos de VPN é a rede de acesso remoto, também chamada rede discada privada virtual (VPDN). É uma conexão usuário-LAN utilizada por empresas cujos funcionários precisam se conectar a uma rede privada de vários lugares distantes. Normalmente, uma empresa que precisa instalar uma grande rede VPN de acesso remoto terceiriza o processo para um provedor de serviços corporativo (ESP). O ESP instala um servi-dor de acesso à rede (NAS) e provê os usuários remotos com um progra-ma cliente para seus computadores. Os trabalhadores que executam suas funções remotamente podem discar para um 0800 para ter acesso ao NAS e usar seu software cliente de VPN para alcançar os dados da rede corpo-rativa.

Grandes empresas com centenas de vendedores em campo são bons exemplos de firmas que necessitam do acesso remoto via VPN. O acesso remoto via VPNs permite conexões seguras e criptografadas entre redes privadas de empresas e usuários remotos por meio do serviço de provedor terceirizado.

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O que uma VPN faz?

Bem planejada, uma VPN pode trazer muitos benefícios para a em-presa. Por exemplo, ela pode:

• ampliar a área de conectividade

• aumentar a segurança

• reduzir custos operacionais (em relação a uma rede WAN)

• reduzir tempo de locomoção e custo de transporte dos usuários remotos

• aumentar a produtividade

• simplificar a topologia da rede

• proporcionar melhores oportunidades de relacionamentos globais

• prover suporte ao usuário remoto externo

• prover compatibilidade de rede de dados de banda larga.

• Prover retorno de investimento mais rápido do que a tradicional WAN

Que recursos são necessários para um bom projeto de rede VPN? Ele deve incorporar:

• segurança

• confiabilidade

• escalabilidade

• gerência da rede

• gerência de diretrizes

Telnet

É um protocolo cliente-servidor de comunicações usado para permitir a comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplo: Conec-tar-se da sua casa ao computador da sua empresa), baseado em TCP.

Antes de existirem os chats em IRC o telnet já permitia este género de funções.

O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um computador.

Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH, cujo conteúdo é encriptado antes de ser enviado. O uso do protocolo telnet tem sido desaconselhado, à medida que os administradores de sistemas vão tendo maiores preocupações de segurança, uma vez que todas as comu-nicações entre o cliente e o servidor podem ser vistas, já que são em texto plano, incluindo a senha.

SSH

Em informática, o Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um pro-grama de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada.

Uma de suas mais utilizadas aplicações é o chamado Tunnelling, que oferece a capacidade de redirecionar pacotes de dados. Por exemplo, se alguém se encontra dentro de uma instituição cuja conexão à Internet é protegida por um firewall que bloqueia determinadas portas de conexão, não será possível, por exemplo, acessar e-mails via POP3, o qual utiliza a porta 110, nem enviá-los via SMTP, pela porta 25. As duas portas essen-ciais são a 80 para HTTP e a 443 para HTTPS. Não há necessidade do administrador da rede deixar várias portas abertas, uma vez que conexões indesejadas e que comprometam a segurança da instituição possam ser estabelecidas pelas mesmas.

Contudo, isso compromete a dinamicidade de aplicações na Internet. Um funcionário ou aluno que queira acessar painéis de controle de sites, arquivos via FTP ou amigos via mensageiros instantâneos não terá a capacidade de fazê-lo, uma vez que suas respectivas portas estão blo-queadas.

Para quebrar essa imposição rígida (mas necessária), o SSH oferece o recurso do Túnel. O processo se caracteriza por duas máquinas ligadas ao mesmo servidor SSH, que faz apenas o redirecionamento das requisi-ções do computador que está sob firewall. O usuário envia para o servidor um pedido de acesso ao servidor pop.xxxxxxxx.com pela porta 443 (HTTPS), por exemplo. Então, o servidor acessa o computador remoto e requisita a ele o acesso ao protocolo, retornando um conjunto de pacotes referentes à aquisição. O servidor codifica a informação e a retorna ao usuário via porta 443. Sendo assim, o usuário tem acesso a toda a infor-

mação que necessita. Tal prática não é ilegal caso o fluxo de conteúdo esteja de acordo com as normas da instituição.

O SSH faz parte da suíte de protocolos TCP/IP que torna segura a administração remota.

FTP (File Transfer Protocol)

Significado: Protocolo usado para a transferência de arquivos. Sem-pre que você transporta um programa de um computador na Internet para o seu, você está utilizando este protocolo. Muitos programas de navega-ção, como o Netscape e o Explorer, permitem que você faça FTP direta-mente deles, em precisar de um outro programa.

FTP - File Transfer Protocol. Esse é o protocolo usado na Internet pa-ra transferência de arquivos entre dois computadores (cliente e servidor) conectados à Internet.

FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de software acessiveis atraves de programas que usem o protocolo de transferencia de ficheiros, FTP.

Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (o shareware pode ser testado gratuitamente e registrado mediante uma pequena taxa) e pagos que você pode transportar para o seu computador.

Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns pro-gramas gratuitamente por FTP.

APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO E MULTIMÍDIA

Mas o que vem a ser multimídia?

O termo nasce da junção de duas palavras:“multi” que significa vários, diversos, e “mídia”, que vem do latim “media”, e significa meios, formas, maneiras. Os americanos atribuíram significado moderno ao termo, graças ao seu maciço poder de cultura, comércio e finanças sobre o mundo, difundidos pelas agências de propaganda comerciais. Daí nasceu a ex-pressão: meios de comunicação de massa (mass media). O uso do termo multimídia nos meios de comunicação corresponde ao uso de meios de expressão de tipos diversos em obras de teatro, vídeo, música, performan-ces etc. Em informática significa a técnica para apresentação de informa-ções que utiliza, simultaneamente, diversos meios de comunicação, mes-clando texto, som, imagens fixas e animadas.

Sem os recursos de multimídia no computador não poderíamos apre-ciar os cartões virtuais animados, as enciclopédias multimídia, as notícias veiculadas a partir de vídeos, os programas de rádio, os jogos e uma infinidade de atrações que o mundo da informática e Internet nos oferece.

Com os recursos de multimídia, uma mesma informação pode ser transmitida de várias maneiras, utilizando diferentes recursos, na maioria das vezes conjugados, proporcionando-nos uma experiência enriquecedo-ra.

Quando usamos um computador os sentidos da visão e da audição estão sempre em ação. Vejamos: toda vez que um usuário liga seu micro-computador com sistema operacional Windows, placa de som e aplicativos devidamente instalados, é possível ouvir uma melodia característica, com variações para as diferentes versões do Windows ou de pacotes especiais de temas que tenham sido instalados. Esse recurso multimídia é uma mensagem do programa, informando que ele está funcionando correta-mente.

A música de abertura e a exposição na tela do carregamento da área de trabalho significam que o micro está pronto para funcionar. Da mesma forma, operam os ruídos: um alerta soado quando um programa está tentando se instalar, um sinal sonoro associado a um questionamento quando vamos apagar um arquivo, um aviso de erro etc. e alguns símbo-los com pontos de exclamação dentro de um triângulo amarelo, por exem-plo, representam situações em que devemos ficar atentos.

Portanto, a mídia sonora no micro serve para que o sistema operacio-nal e seus programas interajam com os usuários. Além disso, ela tem outras utilidades: permite que ouçamos música, enquanto lemos textos ou assistimos vídeos; que possamos ouvir trechos de discursos e pronuncia-mentos de políticos atuais ou do passado; que falemos e ouçamos nossos contatos pela rede e uma infinidade de outras situações.

A evolução tecnológica dos equipamentos e aplicativos de informática tem nos proporcionado perfeitas audições e gravações digitais de nossa voz e outros sons.

Os diferentes sons que ouvimos nas mídias eletrônicas são gravados

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digitalmente a partir de padrões sonoros. No mundo digital, três padrões com finalidades distintas se impuseram: wav, midi e mp3.

O padrão wav apresenta vantagens e desvantagens. A principal van-tagem é que ele é o formato de som padrão do Windows, o sistema opera-cional mais utilizado nos computadores do mundo. Dessa forma, na maio-ria dos computadores é possível ouvir arquivos wav, sem necessidade de se instalar nenhum programa adicional. A qualidade sonora desse padrão também é muito boa. Sua desvantagem é o tamanho dos arquivos. Cada minuto de som, convertido para formato wav, que simule qualidade de CD, usa aproximadamente 10 Mb de área armazenada.

O padrão midi surgiu com a possibilidade de se utilizar o computador para atividades musicais instrumentais. O computador passou a ser usado como ferramenta de armazenamento de melodias. Definiu-se um padrão de comunicação entre o computador e os diversos instrumentos (princi-palmente teclados e órgãos eletrônicos), que recebeu o nome de “interface midi”, que depois passou a ser armazenado diretamente em disco.

Esse padrão também apresenta vantagens e desvantagens. Sua prin-cipal vantagem junto aos demais é o tamanho dos arquivos. Um arquivo midi pode ter apenas alguns Kbs e conter toda uma peça de Chopin ao piano. A principal desvantagem é a vinculação da qualidade do áudio ao equipamento que o reproduz.

Ultimamente, a estrela da mídia sonora em computadores é o padrão mp3. Este padrão corresponde à terceira geração dos algoritmos Mpeg, especializados em som, que permite ter sons digitalizados quase tão bons quanto podem ser os do padrão wav e, ainda assim, serem até 90% meno-res. Dessa forma, um minuto de som no padrão wav que, como você já sabe, ocuparia cerca de 10 MB, no padrão mp3 ocuparia apenas 1 MB sem perdas significativas de qualidade sonora.

O padrão mp3, assim como o jpeg utilizado para gravações de ima-gens digitalizadas: Uso da impressora e tratamento de imagens), trabalha com significância das perdas de qualidade sonora (ou gráfica no caso das imagens). Isso significa que você pode perder o mínimo possível ou ir aumentando a perda até um ponto que se considere aceitável em termos de qualidade e de tamanho de arquivo.

O vídeo, entre todas as mídias possíveis de ser rodadas no computa-dor, é, provavelmente, o que mais chama a atenção dos usuários, pois lida ao mesmo tempo com informações sonoras, visuais e às vezes textuais. Em compensação, é a mídia mais demorada para ser carregada e visuali-zada. Existem diferentes formatos de vídeos na web. Entre os padrões mais comuns estão o avi, mov e mpeg.

O avi (Audio Video Interleave) é um formato padrão do Windows, que intercala, como seu nome sugere, trechos de áudio juntamente com qua-dros de vídeo no inflacionado formato bmp para gráficos. Devido à exten-são do seu tamanho e outros problemas como o sincronismo de qualidade duvidosa entre áudio e vídeo, o AVI é um dos formatos de vídeo menos populares na web. Já o formato mpeg (Moving Pictures Expert Group) é bem mais compacto e não apresenta os problemas de sincronismo comu-mente observados no seu concorrente avi. O formato mpeg pode apresen-tar vídeos de alta qualidade com uma taxa de apresentação de até 30 quadros por segundo, o mesmo dos televisores.

O formato mov, mais conhecido como QuickTime, foi criado pela Ap-ple e permite a produção de vídeos de boa qualidade, porém com taxas de compressão não tão altas como o formato mpeg. Enquanto o mpeg chega a taxas de 200:1, o formato QuickTime chega à taxa média de 50:1. Para mostrar vídeos em QuickTime, em computadores com Windows, é neces-sário fazer o download do QuickTime for Windows. O Windows Media Player e o Real Áudio são bastante utilizados na rede. Tanto um como o outro tocam e rodam a maioria dos formatos mais comuns de som e ima-gem digitais como wav, mp3 e midi e os vídeos mpeg e avi. Ambos os players suportam arquivos transmitidos no modo streaming gerados para rodar neles.

CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Muitas são as definições possíveis e apresentadas, mas há um con-senso mínimo em torno da ideia de que educação a distância é a modali-dade de educação em que as atividades de ensino-aprendizagem são desenvolvidas majoritariamente (e em bom número de casos exclusiva-mente) sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar

à mesma hora.

Como funciona

O conceito de educação a distância utiliza os mais diversos meios de comunicação, isolados ou combinados como, por exemplo: material im-presso distribuído pelo correio, transmissão de rádio ou TV, fitas de áudio ou de vídeo, redes de computadores, sistemas de teleconferência ou videoconferência, telefone.

Regulamentação da Educação a Distância

Além da Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação bem como portarias, resoluções e normas do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais de Educação compõem a legislação brasileira sobre educação a distância.

Quais são os cursos de graduação reconhecidos pelo MEC e em que instituições, como esses cursos funcionam.

Em 2004 foram catalogados 215 cursos de ensino a distância reco-nhecidos pelo MEC, ministrados por 116 instituições espalhadas pelo país. Cada instituição tem sua metodologia e seu esquema de trabalho, por isso cabe à instituição fornecer informações sobre o funcionamento de seu cursos.

Como saber se um curso feito a distância em uma universidade es-trangeira terá validade no Brasil?

Todo o diploma de instituições estrangeiras deve ser validado por ins-tituição nacional, conveniada com o MEC, que ofereça o mesmo curso, para poder ser reconhecido pelo MEC.

Orientação para escolha de curso a distância:

- colha impressões de alunos atuais e ex-alunos do curso; caso você não tenha contato com nenhum, solicite aos responsáveis indicações de nomes e contato;

- verifique a instituição responsável, sua idoneidade e reputação, bem como dos coordenadores e professores do curso;

- confira ou solicite informações sobre a estrutura de apoio oferecida aos alunos (suporte técnico, apoio pedagógico, orientação acadêmica, etc);

- verifique se você atende aos pré-requisitos exigidos pelo curso;

- avalie o investimento e todos os custos, diretos e indiretos, nele envol-vidos;

- para o caso de cursos que conferem titulação, solicite cópia ou refe-rência do instrumento legal (credenciamento e autorização do MEC ou do Conselho Estadual de Educação) no qual se baseia sua regulari-dade.

Perfil dos professores.

Além do exigido de qualquer docente, quer presencial quer a distân-cia, e dependendo dos meios adotados e usados no curso, este professor deve ser capaz de se comunicar bem através dos meios selecionados, funcionando mais como um facilitador da aprendizagem, orientador aca-dêmico e dinamizador da interação coletiva (no caso de cursos que se utilizem de meios que permitam tal interação).

Quais as vantagens e desvantagens

As principais vantagens estão ligadas às facilidades oferecidas pela maior flexibilidade com relação a horários e lugares. As principais desvan-tagens estão relacionadas aos custos de desenvolvimento, que podem ser relativamente elevados, como por exemplo instação de programas, aceso a banda larga, e compra de equipamentos, câmeras digitais, computador etc.

O aluno vai estudando o material didático e tem à disposição tutores a distância de cada disciplina que ele pode acessar por telefone, fax, correio, e-mail, etc.

Embora o estudante conte com a facilidade de organizar os estudos da maneira que achar mais conveniente, ele deverá comparecer á institui-ção de ensino para fazer as avaliações de cada disciplina, conforme prevê o decreto que regulamenta a EAD.

De acordo com o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, o estudante terá de fazer, obrigatoriamente, uma prova presencial. "O aluno pode ter avaliações a distância. No entan-to, mais de 50% do peso da nota final tem de ser de uma avaliação pre-sencial."

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CONCEITOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.

Tipos de programas disponíveis na Internet

• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o seu computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia estipulada pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normalmente custam menos que os programas comerciais, pois o dinheiro vai direto para o desenvolvedor.

• Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as funções contidas no programa completo.

• Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a um determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.

• Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados livre-mente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa, embo-ra não receba nada por isso.

• Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica rece-bendo propaganda.

UPLOAD

Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de um cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou musicas, e gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários na Internet, basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e posteriormente disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários, através deste endereço, os arquivos poderão ser compartilhados.

Gerenciamento de Pop-ups e Cookies

Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um computador executando o Windows . O Bloqueador de pop-ups é um novo recurso no Internet Explorer. Esse recurso impede que a maioria das janelas pop-up indesejadas apareçam. Ele está ativado por padrão. Quan-do o Bloqueador de Pop-ups é ativado, as janelas pop-up automáticas e de plano de fundo são bloqueadas, mas aquelas abertas por um usuário ainda abrem normalmente.

Como ativar o Bloqueador de pop-ups

O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras:

• Abrir o browser ou seja o navegador de internet.

• No menu Ferramentas.

• A partir das Opções da Internet.

Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você

precisará ativá-lo apenas se estiver desativado.

Fazer abrir uma janela do tipo “pop up” sem identificação, solicitando dados confidenciais que são fornecidos pelo usuário por julgar que a janela “pop up” enviará os dados ao domínio da instituição segura, quando na verdade ela foi aberta a partir de código gerado por terceiros.

A partir da versão 7 do IE isso já não mais pode ocorrer já que toda janela, “pop up” ou não, apresenta obrigatoriamente uma barra de endere-ços onde consta o domínio a partir de onde foi gerada (Veja na Figura a barra de endereços na janela “pop up”).

Como desativar a ferramanta anti- popup no Windows XP

1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In-ternet Explorer.

2. No menu Ferramentas, aponte para - Desligarr bloqueador de janelas pop-up

COOKIES

Um cookie é um arquivo de texto muito pequeno, armazenado em sua maquina (com a sua permissão) por um Servidor de páginas Web. Há dois tipos de cookie: um é armazenado permanentemente no disco rígido e o outro é armazenado temporariamente na memória. Os web sites geralmen-te utilizam este último, chamado cookie de sessão e ele é armazenado apenas enquanto você estiver o usando. Não há perigo de um cookie ser

executado como código ou transmitir vírus, ele é exclusivamente seu e só pode ser lido pelo servidor que o forneceu.

Pelos procedimentos abaixo, você pode configurar seu browser para aceitar todos os cookies ou para alertá-lo sempre que um deles lhe for oferecido. Então você poderá decidir se irá aceitá-lo ou não.

Para que mais eles são utilizados?

Compras online e registro de acesso são os motivos correntes de utili-zação. Quando você faz compras via Internet, cookies são utilizados para criar uma memória temporária onde seus pedidos vão sendo registrados e calculados. Se você tiver de desconectar do portal antes de terminar as compras, seus pedidos ficarão guardados até que você retorne ao site ou portal.

Webmasters e desenvolvedores de portais costumam utilizar os coo-kies para coleta de informações. Eles podem dizer ao webmaster quantas visitas o seu portal recebeu, qual a frequência com que os usuários retor-nam, que páginas eles visitam e de que eles gostam. Essas informações ajudam a gerar páginas mais eficientes, que se adaptem melhor as prefe-rências dos visitantes. Sua privacidade e segurança é mantida na utiliza-ção de cookies temporários.

Como configurar os cookies em seu computador

1. Escolha Ferramentas e, em seguida,

2. Opções da Internet

3. Clique na guia Segurança

4. Selecione a área Internet ou Intranet, a depender da sua forma de acesso

5. Clique no botão "Nível personalizado"

6. Ativar a opção "Permitir Cookies por sessão"

Spam

Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).

Quais são os problemas que o spam pode causar para um usuário da Internet?

Os usuários do serviço de correio eletrônico podem ser afetados de diversas formas. Alguns exemplos são:

Não recebimento de e-mails. Boa parte dos provedores de Internet li-mita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número de spams recebidos seja muito grande o usuário corre o risco de ter sua caixa postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, o usuário não conseguirá mais receber e-mails e, até que possa liberar espaço em sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devol-vidas ao remetente. O usuário também pode deixar de receber e-mails em casos onde estejam sendo utilizadas regras anti-spam ineficientes, por exemplo, classificando como spam mensagens legítimas.

Gasto desnecessário de tempo. Para cada spam recebido, o usuário necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como spam e removê-lo da caixa postal.

Aumento de custos. Independentemente do tipo de acesso a Internet utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado a Internet, cada spam representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pa-gando.

Perda de produtividade. Para quem utiliza o e-mail como uma ferra-menta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens impor-tantes não serem lidas, serem lidas com atraso ou apagadas por engano.

Conteúdo impróprio ou ofensivo. Como a maior parte dos spams são enviados para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem prová-vel que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio ou ofensivo.

Prejuízos financeiros causados por fraude. O spam tem sido ampla-mente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições finan-ceiras ou a instalar programas maliciosos projetados para furtar dados pessoais e financeiros. Este tipo de spam é conhecido como phi-shing/scam (Fraudes na Internet). O usuário pode sofrer grandes prejuízos

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financeiros, caso forneça as informações ou execute as instruções solicita-das neste tipo de mensagem fraudulenta.

Como fazer para filtrar os e-mails de modo a barrar o recebimento de spams

Existem basicamente dois tipos de software que podem ser utilizados para barrar spams: aqueles que são colocados nos servidores, e que filtram os e-mails antes que cheguem até o usuário, e aqueles que são instalados nos computadores dos usuários, que filtram os e-mails com base em regras individuais de cada usuário.

Conceitos de segurança e proteção

Importância da Preocupação com a Segurança.

Apesar de muitas pessoas não se preocuparem com a segurança de seu computador, há também grandes empresas e comércio que não se preocupam com a segurança do usuário como, por exemplo, em uma compra on-line, transações de Internet banking e outros. Mas porquê se preocupar com a segurança da informação? A resposta é simples, sendo itens básicos como:

• Garantia de identidade dos sistemas participantes de uma transação;

• Garantia de confidencialidade;

• Garantia de integridade dos dados;

• Garantia de unicidade da transação(única), impedindo sua replicação indevida;

• Garantia de autoria da transação;

• Defesa contra “carona”, ou seja, o processo em que um terceiro intervém numa transação autêntica já estabelecida;

• Defesa contra a “indisponibilização forçada”;

Estes são alguns dos muitos motivos que nos trazem a preocupação com a segurança, assim tornando-os o objetivo de uma luta intensa para se ter a tão imaginada segurança da informação.

Por que devo me preocupar com a segurança do meu computa-dor?

Computadores domésticos são utilizados para realizar inúmeras tare-fas, tais como: transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo compra de produtos e serviços; comunicação, por exemplo, através de e-mails; armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou comerciais, etc.

É importante que você se preocupe com a segurança de seu compu-tador, pois você, provavelmente, não gostaria que:

• suas senhas e números de cartões de crédito fossem furtados e utilizados por terceiros;

• sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém não autori-zado;

• seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem alterados, destruídos ou visualizados por terceiros;

• seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido e arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc

Engenharia Social

Nos ataques de engenharia social, normalmente, o atacante se faz passar por outra pessoa e utiliza meios, como uma ligação telefônica ou e-mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determi-nadas ações. Exemplos destas ações são: executar um programa, acessar uma página falsa de comércio eletrônico ou Internet Banking através de um link em um e-mail ou em uma página, etc.

Como me protejo deste tipo de abordagem?

Em casos de engenharia social o bom senso é essencial. Fique atento para qualquer abordagem, seja via telefone, seja através de um e-mail, onde uma pessoa (em muitos casos falando em nome de uma instituição) solicita informações (principalmente confidenciais) a seu respeito.

Procure não fornecer muita informação e não forneça, sob hipótese alguma, informações sensíveis, como senhas ou números de cartões de crédito.

Nestes casos e nos casos em que receber mensagens, procurando lhe induzir a executar programas ou clicar em um link contido em um e-mail ou página Web, é extremamente importante que você, antes de realizar qualquer ação, procure identificar e entrar em contato com a

instituição envolvida, para certificar-se sobre o caso.

Mensagens que contêm links para programas maliciosos

Você recebe uma mensagem por e-mail ou via serviço de troca instan-tânea de mensagens, onde o texto procura atrair sua atenção, seja por curiosidade, por caridade, pela possibilidade de obter alguma vantagem (normalmente financeira), entre outras. O texto da mensagem também pode indicar que a não execução dos procedimentos descritos acarretarão consequências mais sérias, como, por exemplo, a inclusão do seu nome no SPC/SERASA, o cancelamento de um cadastro, da sua conta bancária ou do seu cartão de crédito, etc. A mensagem, então, procura induzí-lo a clicar em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo.

Risco: ao clicar no link, será apresentada uma janela, solicitando que você salve o arquivo. Depois de salvo, se você abrí-lo ou executá-lo, será instalado um programa malicioso (malware) em seu computador, por exemplo, um cavalo de tróia ou outro tipo de spyware, projetado para furtar seus dados pessoais e financeiros, como senhas bancárias ou números de cartões de crédito2. Caso o seu programa leitor de e-mails esteja configu-rado para exibir mensagens em HTML, a janela solicitando que você salve o arquivo poderá aparecer automaticamente, sem que você clique no link.

Ainda existe a possibilidade do arquivo/programa malicioso ser baixa-do e executado no computador automaticamente, ou seja, sem a sua intervenção, caso seu programa leitor de e-mails possua vulnerabilidades.

Esse tipo de programa malicioso pode utilizar diversas formas para furtar dados de um usuário, dentre elas: capturar teclas digitadas no tecla-do; capturar a posição do cursor e a tela ou regiões da tela, no momento em que o mouse é clicado; sobrepor a janela do browser do usuário com uma janela falsa, onde os dados serão inseridos; ou espionar o teclado do usuário através da Webcam (caso o usuário a possua e ela esteja aponta-da para o teclado).

Como identificar: seguem algumas dicas para identificar este tipo de mensagem fraudulenta:

• leia atentamente a mensagem. Normalmente, ela conterá diversos erros gramaticais e de ortografia;

• os fraudadores utilizam técnicas para ofuscar o real link para o arquivo malicioso, apresentando o que parece ser um link relacionado à insti-tuição mencionada na mensagem. Ao passar o cursor do mouse sobre o link, será possível ver o real endereço do arquivo malicioso na barra de status do programa leitor de e-mails, ou browser, caso esteja atua-lizado e não possua vulnerabilidades. Normalmente, este link será di-ferente do apresentado na mensagem; qualquer extensão pode ser utilizada nos nomes dos arquivos maliciosos, mas fique particularmen-te atento aos arquivos com extensões ".exe", ".zip" e ".scr", pois estas são as mais utilizadas. Outras extensões frequentemente utilizadas por fraudadores são ".com", ".rar" e ".dll"; fique atento às mensagens que solicitam a instalação/execução de qualquer tipo de arqui-vo/programa; acesse a página da instituição que supostamente envi-ou a mensagem, e procure por informações relacionadas com a men-sagem que você recebeu. Em muitos casos, você vai observar que não é política da instituição enviar e-mails para usuários da Internet, de forma indiscriminada, principalmente contendo arquivos anexados.

Recomendações:

No caso de mensagem recebida por e-mail, o remetente nunca deve ser utilizado como parâmetro para atestar a veracidade de uma mensa-gem, pois pode ser facilmente forjado pelos fraudadores; se você ainda tiver alguma dúvida e acreditar que a mensagem pode ser verdadeira, entre em contato com a instituição para certificar-se sobre o caso, antes de enviar qualquer dado, principalmente informações sensíveis, como senhas e números de cartões de crédito.

Como verificar se a conexão é segura

Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela do seu browser, e que significam que as informações transmitidas entre o browser e o site visitado estão sendo criptografadas.

O primeiro pode ser visualizado no local onde o endereço do site é di-gitado. O endereço deve começar com https:// (diferente do http:// nas conexões normais), onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endereço em questão é de um site com conexão segura e, portanto, os dados serão criptografados antes de serem enviados. A figura abaixo apresenta o primeiro item, indicando uma conexão segura, observado nos browsers Firefox e Internet Explorer, respectivamente.

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Alguns browsers podem incluir outros sinais na barra de digitação do

endereço do site, que indicam que a conexão é segura. No Firefox, por exemplo, o local onde o endereço do site é digitado muda de cor, ficando amarelo, e apresenta um cadeado fechado do lado direito.

CONCEITOS BÁSICOS DE SOFTWARE LIVRE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O logotipo da Free Software Foundation.Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

Definição

Outros logotipos do software livre GNU, FreeBSD daemon e Linux.Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation:

• A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);

• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

• A liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário atender a alguma restrição imposta pelo fornecedor.

A liberdade de redistribuir deve incluir a possibilidade de se repassar os códigos-fonte bem como, quando possível, os arquivos binários gerados da compilação desses códigos, seja em sua versão original ou modificada. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuido, já que as licenças de software livre assim o permitem.

Para que seja possível estudar ou modificar o software (para uso particular ou para distribuir) é necessário ter acesso ao código-fonte. Por isso a disponibilidade desses arquivos é pré-requisito para a liberdade do software. Cada licença determina como será feito o fornecimento do fonte para distribuições típicas, como é o caso de distribuições em mídia portátil somente com os códigos binários já finalizados (sem o fonte). No caso da licença GPL, a fonte deve ser disponibilizada em local de onde possa ser acessado, ou deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos adicionais (exceto transporte e mídia).

Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser irrevogáveis. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, o software não é livre.

Tais liberdades não fazem referência aos custos envolvidos. É possível que um software-livre não seja gratuito. Quando gratuito, empresas podem explorá-lo comercialmente através do serviço envolvido (principalmente suporte).

A maioria dos softwares livres é licenciada através de uma licença de software livre, como a GNU GPL, a mais conhecida.

Software Livre e Software em Domínio Público

Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro,

quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. O segundo caso acontece quando o autor do software relega a propriedade do programa e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.

Software Livre e Copyleft

Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos.

Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.

Venda de Software Livre

As licenças de software livre permitem que eles sejam vendidos, mas estes em sua grande maioria estão disponíveis gratuitamente.

Uma vez que o comprador do software livre tem direito as quatro liberdades listadas, este poderia redistribuir este software gratuitamente ou por um preço menor que aquele que foi pago.

Como exemplo poderíamos citar o Red Hat Enterprise Linux que é comercializado pela Red Hat, a partir dele foram criados diversos clones como o CentOS que pode ser baixado gratuitamente.

Muitas empresas optam então por distribuir o mesmo produto so-bre duas ou mais licenças, geralmente uma sobre uma licença copyleft e gratuita como a GPL e outra sobre uma licença proprietária e paga. software livre tambêm é toda uma filosofía de vida.

Movimento Software Livre

Motivação

Os desenvolvedores de software na década de 70 frequentemente compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em 1983, Richard Stallman iniciou o projeto GNU, e em outubro de 1985 fundou a Free Software Foundation (FSF). Stallman introduziu os conceitos de software livre e copyleft, os quais foram especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários fosse preservada.

Ideologia: as diferenças entre Software Livre e Código Aberto

Muitos defensores do software livre argumentam que a liberdade é valiosa não só do ponto de vista técnico, mas tambem sob a ótica da questão moral. Neste aspecto, o termo software livre é utilizado para se diferenciar do movimento de software de código aberto, que enfatiza a superioridade técnica em relação a software proprietário (o que pode ser falso, ao menos em um curto período)

Os defensores do Código Aberto argumentam a respeito das virtudes pragmáticas do software livre (também conhecido como Open source em inglês) ao invés das questões morais. A discordância básica do Movimento Open Source com a Free Software Foundation é a condenação que esta faz do software proprietário. Existem muitos programadores que usam e contribuem software livre, mas que ganham dinheiro desenvolvendo software proprietário e não consideram suas ações imorais.

As definições "oficiais" de software livre e de código aberto são ligeiramente diferentes, com a definição de software livre sendo geralmente considerada mais rigorosa, mas as licenças de código aberto que não são consideradas licenças de software livre são geralmente obscuras, então na prática todo software de código aberto é também software livre.

O movimento software livre não toma uma posição sobre trabalhos que não sejam software e documentação dos mesmos, mas alguns defensores do software livre acreditam que outros trabalhos que servem um propósito prático também devem ser livres (veja Free content).

Para o Movimento do software livre, que é um movimento social, não é ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível,

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para permitir assim a evolução da humanidade. Já o movimento pelo Código Aberto, que não é um movimento social, mas voltado ao mercado, prega que o software desse tipo traz diversas vantagens técnicas e econômicas. O segundo surgiu para levar as empresas a adotarem o modelo de desenvolvimento de software livre.

Movimentos Relacionados

Na mesma linha da GPL, existe um repositório de licenças públicas, chamado Creative Commons, cujos termos se aplicam a variados trabalhos criativos, como criações artísticas colaborativas, textos e software.

O software livre está inserido num contexto mais amplo onde a informação (de todos os tipos, não apenas software) é considerada um legado da humanidade e deve ser livre (visão esta que se choca diretamente ao conceito tradicional de propriedade intelectual). Coerentemente, muitas das pessoas que contribuem para os movimentos de Conhecimento Aberto — movimento do software livre, sites Wiki, Creative Commons, etc. — fazem parte da comunidade científica.

Cientistas estão acostumados a trabalhar com processos de revisão mútua e o conteúdo desenvolvido é agregado ao conhecimento científico global. Embora existam casos onde se aplicam as patentes de produtos relacionados ao trabalho científico, a ciência pura, em geral, é livre.

Softwares Livres notáveis

• Sistemas operacionais: GNU/Hurd e GNU/Linux.

• Ferramentas de desenvolvimento GNU:

• Compilador C: GCC.

• Compilador Pascal: Free Pascal.

• Debugger GDB.

• Biblioteca padrão da linguagem: C.

• Editor de texto avançado: Emacs.

• Eclipse - plataforma de desenvolvimento linguagem Java. [[1]]

• Linguagens de programação: Java, Perl, PHP, Lua, Ruby e Tcl.

Servidores:

• Servidor de nomes: BIND.

• Agente de transporte de mensagens (e-mail): sendmail.

• Servidor web: Apache.

• Servidor de arquivos: Samba.

• Bancos de dados relacionais: MySQL.

• Programas de interação gráfica: GNOME, KDE e Xorg.

Aplicativos:

• Navegadores Web: Firefox e Konqueror.

• Automação de escritório: OpenOffice.org e KPDF.

• CAD, (computer aided design) QCad, Varicad

• Desenho vetorial: Inkscape, Sodipodi

• Editoração eletrônica: Scribus

• Editor de imagens: Gimp.

• EaD, Educação a distância: Moodle

• Modelagem Tridimensional Blender3d, Wings3d

• Renderização (imagem estática): Yafray, POV-Ray

• Acessibilidade: Virtual Magnifying Glass.

• Sistema matemático : Scilab.

• Sistemas de editoração: TeX e LaTeX.

• Sistema wiki: sistema wiki da Wikipedia: MediaWiki.

LICENCIAMENTO

Tipos de Software

• Software livre

• Freeware

• Shareware

• Demo

• Trial

Software livre

Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Founda-tion é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. O software livre também é conhecido pelo acrônimo FLOSS (do inglês Free/Libre Open Source Software).

Freeware

Software gratuito ou freeware é qualquer programa de computador cu-ja utilização não implica no pagamento de licenças de uso ou royalties.

É importante observar que o fato de o licenciamento de um programa ser gratuito não implica na não existência de um contrato de licenciamento para sua utilização. Normalmente, ao instalar um software desse tipo, o utilizador deverá antes concordar com seu contrato de licenciamento que normalmente acompanha o programa. É muito importante ler este contrato e suas limitações, não é porque um software é freeware que ele pode ser usado por qualquer um. Em alguns casos, os softwares são licenciados como freeware apenas para uso pessoal, acadêmico, militar e governa-mental.

Em linhas gerais, um software é considerado freeware se ele oferece ao usuário o direito de utilizá-lo sem a realização de qualquer tipo de contrapartida, como seria o próprio pagamento. Quando o desenvolvedor pede doações para manter o Software, o mesmo torna-se Donationware, do termo .

Entretanto, há alguns outros graus de liberdade que não necessaria-mente são franqueados pelo contrato de licenciamento de um software desse tipo, tais como:

• Direito de redistribuição;

• Direito de incluí-lo em produtos comerciais sem a expressa autorização do autor/detentor dos direitos autorais;

• Direito de realizar engenharia reversa para entender seu funcionamento;

• Direito de modificá-lo;

É importante observar ainda que, diferentemente de um software livre ou open source, normalmente os programas freeware não apresentam seu código fonte, disponibilizando apenas o código binário necessário para executá-lo.

Programas contendo adware de qualquer tipo normalmente não são considerados gratuitos, já que o utilizador tem um preço a pagar pelo uso do programa, quer seja o visionar de publicidade quer seja o redirecciona-mento de páginas web, entre outras.

Um exemplo de software gratuito e muito importante no mundo atual é o Acrobat Reader um dos mais populares leitores de arquivos em formato PDF.

Shareware

Shareware é uma modalidade de distribuição de software em que vo-cê pode copiá-lo, distribuí-lo sem restrições e usá-lo experimentalmente por um determinado período. No entanto, você se coloca no compromisso moral de pagar uma taxa (geralmente pequena em comparação a outros softwares proprietários) caso queira usá-lo sistematicamente. Passado o tempo de avaliação o software pode parar de funcionar, perder algumas funções ou ficar emitindo mensagens incômodas de aviso de prazo de avaliação expirado.

Esta modalidade de distribuição é um meio que alguns produtores u-sam para não só divulgar o seu trabalho, como começar a ganhar um pouco de dinheiro com ele.

Resumindo, o shareware foi criado para ser um mecanismo de distri-buição de softwares que não deixa o usuário desfrutar-se de seus serviços por muito tempo sem pagar uma taxa.

Demo

Considera-se uma demo (abreviação de "demonstração" ou "demons-tration") qualquer material promocional que é uma fração de um produto maior, lançado com a intenção de dar a oportunidade de o produto ser avaliado por possíveis clientes. O termo é bastante usado nos contextos da música e dos games.

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Na música, uma demo é geralmente gravada por bandas sem contrato com gravadoras, e são mandadas para as mesmas com a intenção de que a gravadora ouça o material da banda.

Nos games, uma demo é lançada geralmente alguns meses antes do lançamento do produto completo, para criar expectativa entre os jogadores e dar uma amostra do que o jogo completo reserva.

Trial

Trial (informática) é um programa semelhante aos programas demo com a diferença de ter as funcionalidades disponíveis por determinado período de tempo.

Trial - desporto derivado do ciclismo TT

O Trial é uma prova de Todo-o-Terreno para a qual a habilidade, regu-laridade e resistência dos pilotos constituem a base dos resultados. As provas são cumpridas em percursos fora de estrada onde se disputam Secções Controladas, troços de avaliação da destreza dos pilotos. É atribuído um tempo ideal para cada piloto cumprir a prova na sua totalida-de.

Internet Explorer 9

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Windows Internet Explorer 9 (abreviado IE9) é a nona versão do navegador Internet Explorer criado e fabricado pela Microsoft. Ele é o sucessor do Internet Explorer 8.

O Internet Explorer 9 foi lançado em fase final em 14 de Março de 2011, sendo disponibilizado paraWindows Vista (32/64-bit) e Windows 7 (32/64-bit). em 93 idiomas. Assim como ocorreu com oInternet Explorer 7, a nona versão do navegador também traz drásticas mudanças em sua interface, optando por uma aparência minimalista, privilegiando o espaço para exibição das páginas da web.

Novidades

Novos recursos

• Design simplificado;

• Sites Fixos;

• Exibir e acompanhar downloads;

• Guias avançadas;

• Página Nova Guia;

• Pesquisa na barra de endereços;

• Barra de Notificação;

• Supervisor de Desempenho de Complementos;

• Aceleração de hardware;

• Antivírus (Somente da internet.)

Design simplificado

Nesta versão o Internet Explorer 9 esta com uma interface de usuário mais compacta. A maioria das funções da barra de comandos, (Imprimir ou Zoom), podem agora ser acessadas com apenas um clique no botão de Ferramentas. Os favoritos estão agora em um único botão na tela principal. Trazendo nesta versão uma melhor clareza/limpeza vizual. Ficando desta forma somente os botões principais na estrutura principal. Esta forma de exibição mais limpa foi inicialmente adotado pelo navegador Google Chrome.

Sites Fixos

Ao visitar determinadas páginas da Web com frequência, o recurso Sites Fixos permite que elas sejam acessadas diretamente na barra de tarefas da área de trabalho do Windows 7.

Exibir e acompanhar downloads

A caixa de diálogo Exibir Downloads é um novo recurso que mantém a lista dinâmica dos arquivos baixados. Podendo agora o navegador emitir um aviso, caso desconfie que o download seja mal-intencionado. Nesta janela de download, foi introduzido o recurso que permite pausar e reiniciar um download inacabado. Esta lista mostra também onde encontrar no computador os arquivos baixados. A lista pode ser limpa a qualquer momento, porém os arquivos permanecem no computador no local prédefinido. Este local é definido nas configurações do navegador. Vale ressaltar que tal recurso foi inicialmente implementado pelo Firefox, embutido no Google Chrome e agora disponível também no Internet Explorer.

Guias avançadas

A navegação por guias, proporciona uma melhor movimentação entre várias páginas da Web. Com este recurso, é possível navegar em diversas páginas simultaneamente. As guias também são destacáveis. Permitindo assim que, ao arrastar uma guia, uma nova instância do navegador abra-se com a guia arrastada. O mesmo terá uma função de Ajuste. Está organizará as janelas lado-a-lado. Assim sendo, o navegador se auto-ajustará conforme a resolução do monitor. As guias também serão codificadas por cores, mostrando assim, quais páginas abertas estão relacionadas umas às outras (tal recurso promete uma melhor praticidade visual e de navegação).

Página Nova Guia

O novo design da página Nova Guia exibe os sites que foram visitados frequentemente. Codificando as guias por cores, o navegador prometendo melhor a usabilidade. Uma barra indicadora também mostra a frequência de visitas em cada site. Permitindo ao usuário remover ou ocultar sites por ele visitado. É o mesmo processo da limpeza de cache.

Pesquisa na barra de endereços

Nesta versão é possível pesquisar diretamente na barra de endereços. Se digitar o endereço de um site, irá diretamente ao site desejado. Se digitar um termo de pesquisa ou endereço incompleto, se iniciará uma pesquisa usando o mecanismo de pesquisa padrão selecionado. Ao digitar poderá também receber sugestões do próprio recurso.

Barra de Notificação

A Barra de Notificação aparecerá na parte inferior do Internet Explorer fornece informações importantes de status, mas não o forçará a clicar em uma série de mensagens para poder continuar navegando.

Supervisor de Desempenho de Complementos

Os complementos, como as barras de ferramentas e plugins podem aprimorar a experiência de navegação, mas também podem torná-la lenta. O Supervisor de Desempenho de Complementos informa se um complemento está afetando negativamente o desempenho do navegador e permite que o desabilite ou o remova por completo.

Aceleração de hardware

Este novo recurso do Internet Explorer usará a potência do processador gráfico presente no computador (conhecido como GPU)[6], para lidar com tarefas carregadas de elementos gráficos, como streaming de vídeo ou jogos online. Ao usar o GPU, o Internet Explorer dividirá o processamento da página entre o GPU e a CPU. Desta forma, promete um aumento significativo na montagem e exibição do conteudo em relações às suas versões anteriores.

Versões

O Internet Explorer 9 Beta, foi a primeira versão pública a ser lançada em 15 de Setembro de 2010. O Internet Explorer 9 Release Candidate, foi a segunda versão pública a ser lançado em 10 de Fevereiro e a versão final foi lançada dia 14 de março de 2011.

Microsoft Outlook

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Microsoft Outlook é um cliente de e-mail, integrante do Microsoft Office. Diferentemente do Outlook Express, que é usado basicamente para receber e enviar e-mail, o Microsoft Outlook além das funções dee-mail, ele é um calendário completo, onde você pode agendar seus compromissos diários, semanais e mensais. Ele traz também um rico gerenciador de contatos, onde você pode além de cadastrar o nome e email de seus contatos, todas as informações relevantes sobre os mesmos, como endereço, telefones, Ramo de atividade, detalhes sobre emprego, Apelido, etc. Oferece também um Gerenciador de tarefas, as quais você pode organizar em forma de lista, com todos os detalhes sobre determinada atividade a ser realizada. Conta ainda com um campo de anotações, onde ele simula aqueles post-its, papeis amarelos pequenos autoadesivos. Utilizado geralmente no sistema operacional Windows.

Principais características

O Outlook é o principal cliente de mensagens e colaboração da Microsoft. É uma aplicação autônoma integrada ao Microsoft Office e ao Exchange Server. O Outlook também fornece desempenho e integração com o Internet Explorer. A integração completa de emails, calendário e gerenciamento de contatos faz do Outlook o cliente perfeito para muitos usuários comerciais,

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O Outlook ajuda você a encontrar e organizar informações para que se possa trabalhar sem falhas com aplicativos do Office. Isto ajuda você a se comunicar e compartilhar informações de maneira mais eficiente.

As Regras da Caixa de Entrada possibilitam que você filtre e organize suas mensagens de email. Com o Outlook, você pode se integrar e gerenciar mensagens de diversas contas de email, calendários pessoais e de grupos, contatos e tarefas.

Ao usar o Outlook com o Exchange Server, é possível usar o compartilhamento de informações de grupo de trabalho e comunicações de fluxo de trabalho, agendamento do grupo, pastas públicas, formulários e conectividade aperfeiçoada com a Internet.

O Outlook foi feito para ser usado com a Internet (SMTP, POP3 e IMAP4), Exchange Server ou qualquer outro sistema de comunicações com base nos padrões e que dêem suporte a MAPI (Messaging Application Programming Interface), incluindo correio de voz. O Outlook tem base em padrões da Internet e dá suporte aos padrões atuais mais importantes de email, notícias e diretórios, incluindo LDAP, MHTML, NNTP, MIME e S/MIME, vCalendar, vCard, iCalendar e suporte total para mensagens em HTML.

O Outlook também oferece as mesmas ferramentas de importação oferecidas pelo Outlook Express. Isto facilita a migração a partir de outros clientes de email e oferece uma migração posterior a partir do Microsoft Mail, do Microsoft Schedule+ 1.0, do Microsoft Schedule+ 7.0, do Lotus Organizer, do NetManage ECCO, do Starfish SideKick, do Symantec ACT, assim como a sincronização com os principais PDAs, como o 3Com Palm Pilot.

Diferenças entre Microsoft Outlook e o Outlook Express

Para decidir entre qual programa atende melhor às suas necessidades, entre o Outlook Express e o Outlook, os usuários e as empresas devem basear sua decisão de uso nos seguintes critérios:

Outlook Express

Escolha o Outlook Express se:

� Você necessitar apenas das funcionalidades de email e de grupo de notícias (para versões do Windows posteriores ao Microsoft Windows 95, versões do Windows anteriores ao Microsoft Windows 95, plataformas Macintosh e UNIX).

� Você usar ou planejar usar o Office 98 para Macintosh e quiser se beneficiar da integração do Outlook Express com esta versão do conjunto do Office.

Outlook

Escolha o Outlook se:

� Você necessita de funcionalidades de email e de grupo de discussão com base em padrões avançados de Internet.

� Você necessita de calendários pessoais, agendamento de grupo e gerenciamento de tarefas e de contatos.

� Você necessita de calendário e emails integrados, clientes de diversas plataformas para versões do Windows posteriores ao Microsoft Windows 95, versões do Windows anteriores ao Microsoft Windows 95, e plataformas Macintosh.

� Você pode usar ou planeja usar o Office 97, o Office 2000, o Office XP, Office 2003 ou o Exchange Server e quiser se beneficiar da integração do Outlook com esta versão do conjunto do Office e da integração com o Exchange Server.

� Você necessita de capacidades de colaboração em tempo de execução e em tempo de criação robustos e integrados.

No Outlook 2010, a faixa de opções substituiu os menus antigos da janela principal do Outlook, e você pode ainda personalizá-la para incluir guias que combinem melhor com seu estilo de trabalho.

Rede social

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de

estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."

Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter), redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.

As redes sociais tem adquirido importância crescente na sociedade moderna. São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.

Computação em nuvem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A nuvem (cloud) é o símbolo da Internet.

O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidorescompartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. [1]

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem.[2] O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.[3]

Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).

Corrida pela tecnologia

Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital".

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Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.

O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários—antigamente, disponível no endereço www.webos.org—foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.

Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.

Tipologia

Atualmente, a computação em nuvem é dividida em seis tipos:

� IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.

� PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).

� DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

� SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , MicrosoftSharePoint Online).

� CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.: Microsoft Lync).

� EaaS - Everything as a Service ou Tudo como Serviço (em português): quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço.

Serviços oferecidos

Os seguintes serviços atualmente são oferecidos por empresas:

� Servidor Cloud

� Hospedagem de Sites em Cloud

� Load Balancer em Cloud

� Email em Cloud

Modelo de implantação

No modelo de implantação [4], dependemos das necessidades das aplicações que serão implementadas. A restrição ou abertura de acesso depende do processo de negócios, do tipo de informação e do nível de visão desejado. Percebemos que certas organizações não desejam que todos os usuários possam acessar e utilizar determinados recursos no seu ambiente de computação em nuvem. Segue abaixo a divisão dos diferentes tipos de implantação:

� Privado - As nuvens privadas são aquelas construídas exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data centerprivado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral, construída sobre um data center privado.

� Público - As nuvens públicas são aquelas que são executadas por terceiros. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários.

� Comunidade - A infraestrutura de nuvem é compartilhada por diversas organizações e suporta uma comunidade específica que partilha as preocupações (por exemplo, a missão, os requisitos de segurança, política e considerações sobre o cumprimento). Pode ser administrado por organizações ou por um terceiro e pode existir localmente ou remotamente.

� Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas.

Vantagens

A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens:[5]

� na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso;

� as atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário;

� o trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo "lugar", ou seja, na "nuvem computacional";

� os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, bastando que haja acesso à Internet, não estando mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependendo da sincronização de mídias removíveis.

� o usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software;

� diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à Internet;

� a infraestrutura necessária para uma solução de cloud computing é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hosting ou collocation, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para preservação e uso racional dos recursos naturais.

Gerenciamento da segurança da informação na nuvem

Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem [6] :

� Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de admistrador, para então esse administrador controle os acessos

� Compliance com regulamentação - As empresas são responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus próprios dados. Os fornecedores de cloud computing devem estar preparados para auditorias externas e certificações de segurança.

� Localização dos dados - A empresa que usa cloud provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados, talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede.

� Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é

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feito para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente para o funcionamento correto da aplicação.

� Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados e a infra-estrutra em diversas localidades está vulnerál a falha completa. Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado para tal.

� Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode se tornar impossível em cloud computing uma vez que há uma variação de servidores conforme o tempo ondes estão localizados os acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de sucesso no passado para esse tipo de investigação.

� Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso o fornecedor de cloud computing deixe de existir ou seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma aplicação substituta.

Dúvidas

Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho.

Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto.

O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam “online” o tempo todo.

Sistemas atuais

Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados são:

� Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, virá com os Chromebooks, que têm lançamento marcado para o dia 15 de junho de 2011 nos EUA, Reino Unido, Espanha e em outros 4 países. Trabalha com uma interface diferente, semelhante ao do Google Chrome, em que todas as aplicações ou arquivos são salvos na nuvem e sincronizados com sua conta do Google, sem necessidade de salvá-los no computador, já que o HD dos dois modelos de Chromebooksanunciados contam com apenas 16gb de HD. [7]

� Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de trabalho chamado jolicloud usa tanto aplicativos em nuvem quanto aplicativos ofline, baseado no ubuntu notebook remix, ja tem suporte a varios navegadores como google chrome, safari, firefox, e esta sendo desenvolvido para funcionar no android.

� YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka, cria um ambiente de trabalho inspirado nos sistemas operacionais modernos e utiliza a linguagem Javascript para executar as operações. Ele possui um recurso semelhante à hibernação no MS-Windows XP, em que o usuário pode salvar a área de trabalho com a configuração corrente, sair do sistema e recuperar a mesma configuração posteriormente. Esse sistema também permite o compartilhamento de arquivos entre os usuários. Além disso, possui uma API para o desenvolvimento de novos aplicativos, sendo que já existe uma lista de mais de 700 programas disponíveis. Fechado pelos desenvolvedores em 30 de julho de 2008;

� DesktopTwo: desenvolvido pela empresa Sapotek, tem como pré-requisito a presença do utilitário Flash Player para ser utilizado. O sistema foi desenvolvido para prover todos os serviços necessários aos usuários, tornando a Internet o principal ambiente de trabalho. Utiliza a linguagem PHP como base para os aplicativos disponíveis e também possui uma API, chamada Sapodesk, para o desenvolvimento de novos aplicativos. Fechado pelos desenvolvedores;

� G.ho.st: Esta sigla significa “Global Hosted Operating SysTem” (Sistema Operacional Disponível Globalmente), tem como diferencial em relação aos outros a possibilidade de integração com outros serviços como: Google Docs, Meebo, ThinkFree, entre outros, além de oferecer suporte a vários idiomas;

� eyeOS: Este sistema está sendo desenvolvido por uma comunidade denominada EyeOS Team e possui o código fonte aberto ao público. O objetivo dos desenvolvedores é criar um ambiente com maior compatibilidade com os aplicativos atuais, MS-Office e OpenOffice. Possui um abrangente conjunto de aplicativos, e o seu desenvolvimento é feito principalmente com o uso da linguagem PHP.

� iCloud: Sistema lançado pela Apple em 2011, é capaz de armazenar até 5 GB de fotos, músicas, documentos, livros e contatos gratuitamente, com a possibilidade de adquirir mais espaço em disco (pago).

� Ubuntu One: Ubuntu One é o nome da suíte que a Canonical (Mantenedora da distribuição Linux Ubuntu) usa para seus serviços online. Atualmente com o Ubuntu One é possível fazer backups, armazenamento, sincronização e compartilhamento de arquivos e vários outros serviços que a Canonical adiciona para oferecer mais opções e conforto para os usuários.

� IBM Smart Business - Sistema da IBM que engloba un conjunto de serviços e produtos integrados em nuvem voltados para a empresa. O portfólio incorpora sofisticada tecnologia de automação e autosserviço para tarefas tão diversas como desenvolvimento e teste de software, gerenciamento de computadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o Servidor IBM CloudBurst server (US) com armazenamento, virtualização, redes integradas e sistemas de gerenciamento de serviço embutidos.

No Brasil

No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é muito recente, mas está se tornando madura muito rapidamente. Empresas de médio, pequeno e grande porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O serviço começou a ser oferecido comercialmente em 2008 e em 2012 está ocorrendo uma grande adoção.

A empresa Katri[8] foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil, em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de pessoas físicas e jurídicas Fonelista. Durante o período em que esteve no ar, de 2002 a 2008, os usuários do site puderam comprovar a grande diferença de velocidade nas pesquisas proporcionada pelo processamento paralelo.

Em 2009, a tecnologia evoluiu muito,[carece de fontes?] e sistemas funcionais desenvolvidos no início da década já passam de sua 3ª geração, incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como "índices invertidos" (inverted index).

A empresa Indústria Virtual lançou em 2009 a versão 2.0 do sistema WebCenter[9] e está popularizando a utilização da computação em nuvem, trazendo ferramentas que facilitam a utilização desses novos recursos, tanto por empresas como por pessoas físicas.

No ambiente acadêmico o Laboratório de Redes e Gerência da UFSC foi um dos pioneiros a desenvolver pesquisas em Computação em Nuvem publicando artigos sobre segurança, IDS (Intrusion Detection Systems) e SLA (Service Level Agreement) para computação em nuvem. Além de implantar e gerenciar uma nuvem privada e computação em nuvem verde.

Nuvens públicas

Existem pouco menos de 10 empresas ofertantes do serviço em nuvens públicas (que podem ser contratadas pela internet em estrutura não privativa e com preços e condições abertas no site) com servidores dentro do brasil e com baixa latência. A maioria utiliza tecnologia baseada em Xen, KVM, VMWare, Microsoft Hypervisor:

Referências 1. Gartner Says Cloud Computing Will Be As Influential As E-business

2. Cloud Computing - novo modelo de computação. Sisnema (22 de Janeiro de 2009).

3. AT&T oferece cloud computing. Revista Info.

4. Um estudo sobre os benefícios e os riscos de segurança na utilização de Cloud Computing. - Fabrício Rodrigues- Artigo publicado na UNISUAM

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5. O que é computação em nuvem?.

6. Cloud Computing: Conheça os sete riscos de segurança em cloud computing. Computer World (11 de Julho de 2008).

7. http://www.google.com/chromebook/

8. Nuvem Computacional completo. eiboo.com.br(5 de Novembro de 2009).

9. Indústria Virtual. Webcenter 2.0.

CLOUD STORAGE

Por Rômulo Barretto

Muito se tem falado de Cloud Computing. Em português do Brasil é um equívoco dizer “computação nas nuvens”. Isto nos remete a ter uma ideia errônea de capacidade de computação ou muito pior altura mesmo. A designação adequada para nossa língua pátria, Português do Brasil, é “Nuvem de Computação”. Pois de fato o cloud computing é uma nuvem com milhares de computadores processando pequenas partes e que juntos temos uma grande capacidade computacional. De fato a melhor ideia sobre o termo é ter uma visão de fragmentação da computação e que então milhares de partes juntas formam uma grupo de maior poder.

Para que se possa compreender corretamente o conceito de cloud computing e como descrever este conceito corretamente na nossa língua português do Brasil faço duas comparações:

Aqui faço uma primeira comparação com o mercado de capitais. Quando falamos que o valor das ações estão “nas nuvens” queremos dizer que os preços pagos pelas ações estão muito altos. Este não é o conceito apropriado para o cloud computing. Agora minha segunda comparação é imaginar uma caverna que contém milhares de morcegos.

Todos os dias a colônia de morcegos deve sair da sua caverna e ir em busca de alimentos. Como são milhares de morcegos eles formam uma “nuvem de morcegos” quando saem em revoada todos os dias. Este tipo de caverna existe de fato e pode ser encontrada pelo Google Maps.

Muito se tem propagado em divulgações que enaltecem as boas ca-racterísticas de nuvem de computação por fornecedores de serviços que precisam sempre estar um passo à frente da concorrência. Muitas vezes, na verdade na maioria das vezes, não existe de fato esta nuvem de com-putadores. Para se ter uma nuvem de computadores os mesmos devem prestar um serviço comum e trocar partes do problema entre sí e somar seus resultados individuais para compor a solução do problema proposto. Temos em alguns fornecedores de serviços apenas uma grande quantida-de de servidores trabalhando um para cada cliente. Isto não é uma nuvem de computadores mas apenas muitos deles em um datacenter que deve sim ser monitorado e gerenciado.

Agora que temos de fato a verdadeira “nuvem de computação” pode-mos tirar deste modelo de computação diversas vantagens. Aqui não é o objetivo falar de novo de “nuvem de computação” para tal já existem diversos documentos e compêndios sobre o assunto. Mas se você já achava atraente a cloud computing fique preparado para começar a discu-tir a sua próxima nuvem. O Cloud Storage ou “nuvem de armazenamen-to”.

Em 6 de Abril de 2009 o “Storage Networking Industry Association” ( SNIA – Ver o link: SNIA.ORG ) através do seu “technical Council TC” anunciou a criação do “Cloud Storage Technical Work Group – TWG”.

Veja o link: Cloud Storage TWG

O SNIA Cloud Storage TWG será a entidade técnica focal para a as-sociação do SNIA em identificar, desenvolver e coordenar os padrões de sistemas e suas respectivas interfaces para a nuvem de armazenamento. O primeiro objetivo inclui ter foco em produzir um conjunto coerente de especificações e direcionar consistentemente os padrões de interface através de vários esforços relacionados ao cloud storage.

A nuvem de armazenamento é um hot topic dentro da comunidade de IT por causa do seu potencial em reduzir custos e diminuir a complexidade ao mesmo tempo que permite uma escalabilidade sem precedentes para recursos e serviços sendo acessados pela infraestrutura de interna de IT e também pela internet. Para que o mercado de nuvem de armazenamento possa entregar o valor prometido a indústria de TI tem de haver colabora-ção no âmbito da indústria de armazenamento e entre os provedores de serviços para permitir a livre migração de dados entre Cloud Storage de diferentes fornecedores, bem como ter uma expansão segura dos enterpri-se data centers.

Um número significativo de vendors estão correndo em oferecer servi-ços de armazenamento em nuvem quer como uma oferta localizada de

armazenamento ou como parte de seus serviços de nuvem de computa-ção. A confusão sobre as definições, posicionamento e as preocupações quanto a prestação de serviços estão diminuindo a aceitação da nuvem de armazenamento. Os esforços do SNIA para estabelecer as definições de o que é nuvem de armazenamento e como ela se encaixa no paradigma da nuvem de computação irá ajudar a impulsionar sua aceitação.

As principais empresas e organizações de pesquisa empenhadas em participar do Cloud Storage TWG incluem: ActiFio; Bycast, Inc.; Calsoft, Inc.; Cisco; O Grupo CloudStor no San Diego Supercomputer Center; EMC Corporation; GoGrid; HCL Technologies; Hitachi Data Systems, HP, IBM; Intransa; Joyent; LSI Corporation; NetApp; Nirvanix; PATNI Computer Systems Ltd.; QLogic Corporation; O Armazenamento Systems Research Center, Jack Baskin School of Engineering, UC Santa Cruz; Sun Microsys-tems, Symantec, VMware e Xyratex.

Internet Explorer 9

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Internet Explorer 9

Desenvolve-dor

Microsoft

Plataforma x86, x64

Lançado em 15 de setembro de 2010 (2 anos) (versão Be-ta) e 14 de março de2011 (2 anos) (versão final)

Ver-são estável

9.0.8112.16421 (9.0.4) (13 de dezem-bro de 2011)

Idioma(s) 93 Idiomas 1

Sistema O-peracional

Windows 7, Windows Vista eWindows Server 2008

Gênero(s) Navegador de Internet

Licença Proprietário

Estado do desenvolvimento

Ativo

Página ofici-al

Internet Explorer 9

Tamanho 17,8 MB (Windows 7) 35,2 MB (Windows Vista e Windows Server 2008)

Portal das Tecnologias de informação

O Windows Internet Explorer 9 (abreviado IE9) é a nona versão do navegador Internet Explorer criado e fabricado pela Microsoft. Ele é o sucessor do Internet Explorer 8.

O Internet Explorer 9 foi lançado em fase final em 14 de Março de 2011, sendo disponibilizado para Windows Vista (32/64-bit) e Windows 7 (32/64-bit).2 em 93 idiomas.3 Assim como ocorreu com o Internet Explorer 7, a nona versão do navegador também traz drásticas mudanças em sua interface, optando por uma aparência minimalista, privilegiando o espaço para exibição das páginas da web.4

Novidades

Novos recursos

� Design simplificado;

� Sites Fixos;

� Exibir e acompanhar downloads;

� Guias avançadas;

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Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 102

� Página Nova Guia;

� Pesquisa na barra de endereços;

� Barra de Notificação;

� Supervisor de Desempenho de Complementos;

� Aceleração de hardware;

� Antivírus (Somente da internet.)

Design simplificado

Nesta versão o Internet Explorer 9 esta com uma interface de usuário mais compacta. A maioria das funções da barra de comandos, (Imprimir ou Zoom), podem agora ser acessadas com apenas um clique no botão de Ferramentas. Os favoritos estão agora em um único botão na tela principal. Trazendo nesta versão uma melhor clareza/limpeza vizual. Ficando desta forma somente os botões principais na estrutura principal. Esta forma de exibição mais limpa foi inicialmente adotado pelo navegador Google Chrome.

Sites Fixos

Ao visitar determinadas páginas da Web com frequência, o recurso Sites Fixos permite que elas sejam acessadas diretamente na barra de tarefas da área de trabalho do Windows 7.

Exibir e acompanhar downloads

A caixa de diálogo Exibir Downloads é um novo recurso que mantém a lista dinâmica dos arquivos baixados. Podendo agora o navegador emitir um aviso, caso desconfie que o download seja mal-intencionado. Nesta janela de download, foi introduzido o recurso que permite pausar e reiniciar um download inacabado. Esta lista mostra também onde encontrar no computador os arquivos baixados. A lista pode ser limpa a qualquer momento, porém os arquivos permanecem no computador no local prédefinido. Este local é definido nas configurações do navegador. Vale ressaltar que tal recurso foi inicialmente implementado pelo Firefox, embutido noGoogle Chrome e agora disponível também no Internet Explorer.

Guias avançadas

A navegação por guias, proporciona uma melhor movimentação entre várias páginas da Web. Com este recurso, é possível navegar em diversas páginas simultaneamente. As guias também são destacáveis. Permitindo assim que, ao arrastar uma guia, uma nova instância do navegador abra-se com a guia arrastada. O mesmo terá uma função de Ajuste. Está organizará as janelas lado-a-lado. Assim sendo, o navegador se auto-ajustará conforme a resolução do monitor. As guias também serão codificadas por cores, mostrando assim, quais páginas abertas estão relacionadas umas às outras (tal recurso promete uma melhor praticidade visual e de navegação 5 ).

Página Nova Guia

O novo design da página Nova Guia exibe os sites que foram visitados frequentemente. Codificando as guias por cores, o navegador prometendo melhor a usabilidade. Uma barra indicadora também mostra a frequência de visitas em cada site. Permitindo ao usuário remover ou ocultar sites por ele visitado. É o mesmo processo da limpeza de cache.

Pesquisa na barra de endereços

Nesta versão é possível pesquisar diretamente na barra de endereços. Se digitar o endereço de um site, irá diretamente ao site desejado. Se digitar um termo de pesquisa ou endereço incompleto, se iniciará uma pesquisa usando o mecanismo de pesquisa padrão selecionado. Ao digitar poderá também receber sugestões do próprio recurso.

Barra de Notificação

A Barra de Notificação aparecerá na parte inferior do Internet Explorer fornece informações importantes de status, mas não o forçará a clicar em uma série de mensagens para poder continuar navegando.

Supervisor de Desempenho de Complementos

Os complementos, como as barras de ferramentas e plugins podem aprimorar a experiência de navegação, mas também podem torná-la lenta. O Supervisor de Desempenho de Complementos informa se um complemento está afetando negativamente o desempenho do navegador e permite que o desabilite ou o remova por completo.

Aceleração de hardware

Este novo recurso do Internet Explorer usará a potência do processador gráfico presente no computador (conhecido como GPU)6 , para lidar com tarefas carregadas de elementos gráficos, como streaming de vídeo ou jogos online. Ao usar o GPU, o Internet Explorer dividirá o processamento da página entre o GPU e a CPU. Desta forma, promete um aumento significativo na montagem e exibição do conteudo em relações às suas versões anteriores.

Versões

O Internet Explorer 9 Beta, foi a primeira versão pública a ser lançada em 15 de Setembro de 2010. O Internet Explorer 9 Release Candidate, foi a segunda versão pública a ser lançado em 10 de Fevereiro e a versão final foi lançada dia 14 de março de 2011.

Histórico do Internet Explorer 9

A tabela a seguir mostrará a evolução do programa ao longo das versões que forem sendo lançadas, apresentando cada uma das versões pelas quais que passará, data de lançamento, compatibilidade com as versões do sistema operacional Windows, e o número de idiomas disponíveis em cada uma delas.

Versão antiga Versão atual Versão futura

INFORMÁTICA Professor: Alisson Cleiton

http://www.alissoncleiton.com.br/arquivos_material/a8c722f9fb121ded24c5df0bc9cac04d.pdf

1. Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar (A) a primeira célula da primeira linha, apenas. (B) a primeira célula da segunda linha, apenas. (C) a primeira célula da primeira linha ou a primeira linha. (D) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha. (E) somente as células com conteúdos de título, apenas. 2. A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especifica-ção (A) do Deslocamento em -1 cm (menos 1) a partir da margem direita. (B) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem direita. (C) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem esquerda. (D) da medida +1 cm (mais 1) no recuo Direito. (E) da medida -1 cm (menos 1) no recuo Direito. 3. Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smart-phones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo (A) FLASH. (B) RAM. (C) ROM. (D) SRAM. (E) STICK. 4. Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possu-em mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador que possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado: (A) hub, roteador e switch. (B) hub, roteador e cabo cross-over. (C) hub, switch e cabo cross-over. (D) roteador, switch e cabo cross-over. (E) roteador e switch.

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5. Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-se (A) MSN. (B) VNC. (C) BROWSER. (D) BOOT. (E) CHAT. 6. Durante a elaboração de um documento no editor de textos MS-Word, um Agente deparou-se com a necessidade de criar uma tabela que ocupa-va mais de uma página, onde algumas células (intersecções de linhas e colunas) continham valores. Entretanto, esses valores deveriam ser totali-zados na vertical (por coluna), porém, no sentido horizontal, um valor médio de cada linha era exigido. Nessas circunstâncias, visando à execu-ção dos cálculos automaticamente, o Agente optou, acertadamente, por elaborar a tabela no (A) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Editar, utilizando as funções apropriadas do MS-Word. (B) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Tabela, utilizando as funções apropriadas do MS-Word. (C) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Arquivo, utilizando as funções apropriadas do MS-Word. (D) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no menu Ferramentas do editor de textos. (E) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no menu Tabela do editor de textos. 7. No MS-Word, ao marcar uma parte desejada de um texto e (A) optar pela cópia, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e parágrafo, somente. (B) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e parágrafo, somente. (C) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo do texto e/ou marcadores, somente. (D) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e/ou parágrafo, somente. (E) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo de texto do parágrafo e/ou marcadores, somente. 8. Em uma planilha MS-Excel, um Agente digitou o conteúdo abaixo:

O valor da célula C1 e os valores da célula C2 e C3, após arrastar a célula C1 pela alça de preenchimento para C2 e C3, serão (A) 7, 9 e 11 (B) 7, 8 e 9 (C) 7, 10 e 11 (D) 9, 10 e 11 (E) 9, 9 e 9 9. Considere a planilha abaixo elaborada no MS-Excel:

O conteúdo da célula C1 foi obtido pela fórmula =A$1*$B$1 apresentando, inicialmente, o resultado 10. Caso todas as células, com exceção da C1, tenham seu conteúdo multiplicado por 8, o resultado da ação de arrastar a célula C1 pela alça de preenchimento para as células C2 e C3 será (A) valor de C2 maior que C1 e valor de C3 maior que C2. (B) valor de C2 menor que C1 e valor de C3 menor que C2. (C) valores e fórmulas em C2 e C3 idênticos aos de C1. (D) valores iguais, porém fórmulas diferentes nas células C1, C2 e C3. (E) valor de C2 igual ao de C1 porém menor que o de C3. 10. No Windows XP (edição doméstica), o uso da Lente de aumento da Microsoft é objeto de (A) acessibilidade. (B) gerenciamento de dispositivos. (C) gerenciamento de impressoras. (D) configuração de formatos de dados regionais. (E) configuração das propriedades de teclado. 11. Pressionando o botão direito (destro) do mouse em um espaço vazio do desktop do Windows XP (edição doméstica) e selecionando Proprieda-des, será exibida uma janela com abas tais como Área de Trabalho e Configurações. Entre outras, será exibida também a aba (A) Ferramentas administrativas. (B) Opções de pasta. (C) Propriedades de vídeo. (D) Painel de controle. (E) Tarefas agendadas. 12. A boa refrigeração de um processador geralmente é obtida mediante (A) a execução do boot proveniente de uma unidade periférica. (B) a instalação de uma placa-mãe compacta. (C) a adequada distribuição da memória. (D) o uso de um cooler. (E) o aumento do clock. 13. Na Web, a ligação entre conjuntos de informação na forma de docu-mentos, textos, palavras, vídeos, imagens ou sons por meio de links, é uma aplicação das propriedades (A) do protocolo TCP. (B) dos hipertextos. (C) dos conectores de rede. (D) dos modems. (E) das linhas telefônicas. 14. Nos primórdios da Internet, a interação entre os usuários e os conteú-dos virtuais disponibilizados nessa rede era dificultada pela não existência de ferramentas práticas que permitissem sua exploração, bem como a visualização amigável das páginas da Web. Com o advento e o aperfeiço-amento de programas de computador que basicamente eliminaram essa dificuldade, os serviços e as aplicações que puderam ser colocados à disposição dos usuários, iniciaram uma era revolucionária, popularizando o uso da Internet. Segundo o texto, a eliminação da dificuldade que auxili-ou na popularização da Internet foi (A) o uso de navegadores. (B) o surgimento de provedores de acesso. (C) o aumento de linhas da rede. (D) o surgimento de provedores de conteúdo. (E) a disponibilização de serviços de banda larga.

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15. Um Agente foi acionado para estudar a respeito dos conceitos de certificação digital. Após alguma leitura, ele descobriu que NÃO tinha relação direta com o assunto o uso de (A) chave pública. (B) criptografia. (C) assinatura digital. (D) chave privada. (E) assinatura eletrônica. 16. A área para aplicação de um cabeçalho em um documento MS Word deve levar em consideração, sem qualquer pré-definição de valores, as medidas da (A) altura do cabeçalho igual à distância da borda somada à margem superior. (B) margem superior igual à distância da borda somada à altura do cabe-çalho. (C) margem superior somada à distância da borda, mais a altura do cabe-çalho. (D) distância da borda igual à margem superior. (E) altura do cabeçalho igual à margem superior. 17. NÃO se trata de uma opção de alinhamento da tabulação de parágra-fos no MS Word: (A) Direito. (B) Centralizado. (C) Esquerdo. (D) Justificado. (E) Decimal. 18. Selecionando-se as linhas 3 e 4 de uma planilha MS Excel existente e clicando-se na opção Linhas do menu Inserir, ocorrerá a inserção de (A) uma linha em branco, na posição de linha 3, sobrepondo a linha 3 existente. (B) uma linha em branco, na posição de linha 5, sobrepondo a linha 5 existente. (C) uma linha em branco, na posição de linha 5, deslocando as linhas existentes em uma linha para baixo. (D) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, sobrepondo as linhas 3 e 4 existentes. (E) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, deslocando as linhas existentes em duas linhas para baixo. 19. Para imprimir títulos de colunas em todas as páginas impressas de uma planilha MS Excel deve-se selecionar as linhas de título na guia (A) Planilha do menu Exibir. (B) Cabeçalho/rodapé do menu Exibir. (C) Planilha da janela Configurar página. (D) Página da janela Configurar página. (E) Cabeçalho/rodapé da janela Configurar página. 20. No MS Windows XP, se um arquivo for arrastado pelo mouse, pressio-nando-se simultaneamente a tecla SHIFT, será (A) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades dife-rentes. (B) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e destino estiverem apenas em unidades diferentes. (C) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades dife-rentes. (D) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e destino estiverem apenas em unidades diferentes. (E) criado na pasta de destino um atalho para o arquivo, se as pastas de origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unida-des diferentes. 21. Considere os seguintes motivos que levaram diversas instituições financeiras a utilizar teclados virtuais nas páginas da Internet: I. facilitar a inserção dos dados das senhas apenas com o uso do mouse. II. a existência de programas capazes de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

III. possibilitar a ampliação dos dados do teclado para o uso de deficientes visuais. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 22. O aplicativo equivalente ao MS-Excel é o BrOffice.org (A) Math. (B) Writer. (C) Calc. (D) Base. (E) Draw. 23. A formatação no MS-Word (menu Formatar) inclui, entre outras, as opções (A) Parágrafo; Fonte; Colunas; e Molduras. (B) Parágrafo; Fonte; Data e hora; e Legenda. (C) Referência cruzada; Parágrafo; Maiúsculas e minúsculas; e Estilo. (D) Cabeçalho e rodapé; Régua; Barra de ferramentas; e Marcadores e numeração. (E) Barra de ferramentas; Marcadores e numeração; Referência cruzada; e Fonte. 24. A placa de circuito de um micro onde ficam localizados o processador e a memória RAM, principalmente, é a placa (A) serial. (B) paralela. (C) USB. (D) de vídeo. (E) mãe. 25. O espaçamento entre as linhas de um parágrafo do MS Word, aumen-tado em 100% a partir do espaçamento simples, é definido apenas pela opção (A) Exatamente = 2 ou Duplo. (B) Múltiplos =2 ou Duplo. (C) Múltiplos =2 ou Exatamente =2. (D) Pelo menos =2 ou Duplo. (E) Duplo. 26. Para repetir uma linha de cabeçalho de uma tabela no início de cada página do MS Word, deve-se, na janela “Propriedades da tabela”, assinalar a referida opção na guia (A) Tabela. (B) Página. (C) Linha. (D) Cabeçalho. (E) Dividir tabela. 27. Sobre cabeçalhos e rodapés aplicados no MS Word, considere: I. Em um documento com seções é possível inserir, alterar e remover diferentes cabeçalhos e rodapés para cada seção. II. Em um documento é possível inserir um cabeçalho ou rodapé para páginas ímpares e um cabeçalho ou rodapé diferente para páginas pares. III. Os cabeçalhos e rodapés podem ser removidos da primeira página de um documento. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I, II e III. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) III, apenas. 28. Assinalar “Quebrar texto automaticamente” em Formatar Células de uma planilha MS Excel indica a possibilidade da quebra do texto em várias linhas, cujo número de linhas dentro da célula depende da (A) largura da coluna, apenas. (B) mesclagem da célula, apenas. (C) largura da coluna e da mesclagem da célula, apenas.

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(D) largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula, apenas. (E) largura da coluna, do comprimento do conteúdo da célula e da mescla-gem da célula. 29. Em uma classificação crescente, o MS Excel usa a ordem a seguir: (A) Células vazias, valores lógicos, textos, datas e números. (B) Células vazias, textos, valores lógicos, datas e números. (C) Números, valores lógicos, datas, textos e células vazias. (D) Números, datas, valores lógicos, textos e células vazias. (E) Números, datas, textos, valores lógicos e células vazias. 30. O sistema operacional Windows, 2000 ou XP, pode reconhecer (A) o sistema de arquivo FAT, somente. (B) o sistema de arquivo FAT32, somente. (C) o sistema de arquivo NTFS, somente. (D) os sistemas de arquivo FAT32 e NTFS, somente. (E) os sistemas de arquivo FAT, FAT32 e NTFS. 31. No Calc, a célula A1 contém a fórmula =30+B1 e a célula B1 contém o valor 8. Todas as demais células estão vazias. Ao arrastar a alça de pre-enchimento da célula A1 para A2, o valor de A2 será igual a (A) 38 (B) 30 (C) 22 (D) 18 (E) 0 32. O número 2.350.000 inserido em uma célula do Calc com o formato Científico será exibido na célula como (A) 2,35E+006 (B) 2,35+E006 (C) 2,35E006+ (D) 0,235+E006 (E) 235E+006 33. No Writer, o ícone utilizado para copiar a formatação do objeto ou do texto selecionado e aplicá-la a outro objeto ou a outra seleção de texto é o (A) Localizar e substituir. (B) Gallery. (C) Navegador. (D) Pincel de estilo. (E) Copiar e colar. OBJETIVO: O Ministério Público do Governo Federal de um país deseja modernizar seu ambiente tecnológico de informática. Para tanto irá adquirir equipamentos de computação eletrônica avançados e redefinir seus sistemas de computação a fim de agilizar seus processos internos e também melhorar seu relacionamento com a sociedade. REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO: (Antes de responder às questões, analise cuidadosamente os requisitos a seguir, considerando que estas especificações podem ser adequadas ou não). §1 º - Cadastros recebidos por intermédio de anexos de mensagens ele-trônicas deverão ser gravados em arquivos locais e identificados por ordem de assunto, data de recebimento e emitente, para facilitar sua localização nos computadores. §2º - Todos os documentos eletrônicos oficiais deverão ser identificados com o timbre federal do Ministério que será capturado de um documento em papel e convertido para imagem digital. §3 º - A intranet será usada para acesso de toda a sociedade aos dados ministeriais e às pesquisas por palavra chave, bem como os diálogos eletrônicos serão feitos por ferramentas de chat. §4 º - Os documentos elaborados (digitados) no computador (textos) não podem conter erros de sintaxe ou ortográficos. §5 º - Todas as planilhas eletrônicas produzidas deverão ter as colunas de valores totalizadas de duas formas: total da coluna (somatório) e total acumulado linha a linha, quando o último valor acumulado deverá corres-ponder ao somatório da coluna que acumular. Exemplo:

34. Considere os seguintes dispositivos: I. impressora multifuncional; II. pen drive; III. scanner; IV. impressora a laser. Em relação à captura referenciada nos requisitos especificados no §2º, é INCORRETO o uso do que consta SOMENTE em (A) II. (B) IV. (C) I e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV. 35. Para atender aos requisitos especificados no §1º é preciso saber usar ferramentas de (A) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos dentro de Pastas. (B) chat e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos dentro de Arquivos. (C) browser e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas, mas não Arquivos dentro de Pastas. (D) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Arquivos e Arquivos dentro de Pastas. (E) busca e que é possível organizar Arquivos dentro de Pastas, mas não Pastas dentro de Pastas. 36. Considere os Quadros 1 e 2 abaixo e os requisitos especificados no §3º.

Quanto ao uso das especificações dos requisitos, a relação apresentada nos quadros é correta entre (A) I-a - I-b - II-c. (B) I-a - II-b - I-c. (C) II-a - I-b - II-c. (D) II-a - II-b - II-c. (E) II-a - II-b - I-c. 37. Considere os dados da planilha eletrônica exemplificada no §5º. Está correta a fórmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e B5 se for igual a (A) =B3+A2. (B) =B$2+A3. (C) =B2+A3. (D) =B2+A2. (E) =B2+A$3.

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38. Considerando o ambiente Microsoft, o requisito especificado no §4 º quer dizer ao funcionário que, para auxiliá-lo na tarefa de verificação e correção, ele deve (A) usar a configuração de página do editor de textos. (B) acionar uma função específica do editor de textos. (C) usar a ferramenta de edição do organizador de arquivos. (D) usar a correção ortográfica do organizador de arquivos. (E) acionar a formatação de página do editor de textos. 39. Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segu-rança (A) da opção Configurar página do menu Formatar. (B) da opção Configurar página do menu Arquivo. (C) das Opções da Internet do menu Editar. (D) das Opções da Internet do menu Ferramentas. (E) das Opções da Internet do menu Formatar. 40. O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o funcionário fez corretamente constavam (A) dois itens de hardware e três de software. (B) três itens de hardware e quatro de software. (C) três itens de hardware e cinco de software. (D) quatro itens de hardware e três de software. (E) quatro itens de hardware e quatro de software. 41. Prestam-se a cópias de segurança (backup) (A) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet. (B) apenas estes: CD-ROM; disco rígido e cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet. (C) apenas estes: DVD, CD-ROM e disco rígido externo. (D) apenas estes: CD-ROM e disco rígido externo. (E) apenas estes: DVD e CD-ROM. 42. Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba Quebras de linha e de página, no menu/Opção (A) Arquivo/Configurar página. (B) Formatar/Parágrafo. (C) Formatar/Tabulação. (D) Exibir/Normal. (E) Ferramentas/Estilo. 43. O chefe do departamento financeiro apresentou a um funcionário uma planilha contendo o seguinte:

Em seguida solicitou ao funcionário que selecionasse as 6 células (de A1 até C2) e propagasse o conteúdo selecionado para as 6 células seguintes (de A3 até C4), arrastando a alça de preenchimento habilitada na borda inferior direita de C2. Após essa operação, o respectivo resultado contido nas células C3 e C4 ficou (A) 11 e 13. (B) 13 e 15. (C) 15 e 19. (D) 17 e 19. (E) 17 e 21.

44. Os aplicativos abertos pelos usuários no Windows XP, que podem ser alternados como janela ativa ou inativa, são apresentados na forma de (A) botões na barra de tarefas. (B) ícones na área de trabalho. (C) opções no menu iniciar. (D) ferramentas no painel de controle. (E) ícones na área de notificação. 45. Um papel de parede pode ser aplicado no Windows XP por meio das Propriedades de Vídeo na guia (A) Temas. (B) Aparência. (C) Área de trabalho. (D) Proteção de telas. (E) Configurações. 46. Estando o cursor em qualquer posição dentro do texto de um docu-mento Word, a função da tecla especial Home é movimentá-lo para o início (A) da tela. (B) da linha. (C) da página. (D) do parágrafo. (E) do documento. 47. Para criar um cabeçalho novo em um documento Word deve-se primei-ramente (A) clicar duas vezes na área do cabeçalho, apenas. (B) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Inserir, apenas. (C) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Exibir, apenas. (D) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça-lho e Rodapé no menu Inserir. (E) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça-lho e Rodapé no menu Exibir. 48. Dada a fórmula =(A1+B1+C1+D1)/4 contida na célula E1 de uma planilha Excel, para manter o mesmo resultado final a fórmula poderá ser substituída pela função (A) =MÉDIA(A1:D1) (B) =MÉDIA(A1;D1) (C) =MÉDIA(A1+B1+C1+D1) (D) =SOMA(A1;D1)/4 (E) =SOMA(A1+B1+C1+D1) 49. A formatação da altura de uma linha selecionada da planilha Excel, com a opção AutoAjuste, indica que a altura da mesma será ajustada (A) na medida padrão, apenas no momento da formatação. (B) na medida padrão, automaticamente a cada redefinição da letra. (C) na medida determinada pelo usuário, automaticamente a cada redefi-nição da letra. (D) com base no tamanho da maior letra, automaticamente a cada redefi-nição da letra. (E) com base no tamanho da maior letra, apenas no momento da formata-ção. 50. A exibição de tela inteira do computador para mostrar da mesma maneira que o público verá a aparência, os elementos e os efeitos nos slides é utilizada pelo PowerPoint no modo de exibição (A) normal. (B) de estrutura de tópicos. (C) de guia de slides. (D) de classificação de slides. (E) de apresentação de slides. 51. Uma apresentação em PowerPoint pode conter efeitos nas exibições dos slides, entre outros, do tipo esquema de transição (A) mostrar em ordem inversa. (B) aplicar zoom gradativamente. (C) máquina de escrever colorida. (D) persiana horizontal. (E) lâmpada de flash.

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52. Os dispositivos de rede de computadores que são interconectados física e logicamente para possibilitar o tráfego de informações pelas redes compõem layouts denominados (A) protocolos. (B) topologias. (C) roteamentos. (D) arquiteturas. (E) cabeamento. 53. Considere: I. Uma Intranet é uma rede pública e uma Extranet é uma rede privada. II. O protocolo padrão da Internet é o TCP/IP. III. Os softwares plug-ins acrescentam funcionalidades aos navegadores da Internet. Está correto o que se afirma em: (A) I, II e III. (B) I, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e III, apenas. 54. O Windows permite a conexão com uma pasta de rede compartilhada bem como a atribuição de uma letra de unidade à conexão para que se possa acessá-la usando "Meu computador". Para fazer isso, deve-se clicar com o botão direito em "Meu computador" e escolher (A) "Meus locais de rede". (B) "Procurar computadores". (C) "Explorar". (D) "Gerenciar". (E) "Mapear unidade de rede". 55. Existe uma operação específica no Word que serve para destacar um texto selecionado colocando uma moldura colorida em sua volta, como uma caneta "destaque" (iluminadora). Trata-se de (A) "Cor da fonte". (B) "Pincel". (C) "Realce". (D) "Cor da borda". (E) "Caixa de texto". 56. Em uma planilha Excel foram colocados os seguintes dados nas célu-las A1 até A4, respectivamente e nessa ordem: josé+1 catavento catavento+3 José Selecionando-se essas quatro células e arrastando-as pela alça de preen-chimento (na borda da célula A4) até a célula A8, o resultado em A5 e A7 será, respectivamente, (A) José+1 e catavento. (B) josé+2 e catavento+4. (C) josé e catavento+3. (D) josé+3 e catavento+4. (E) josé+1 e catavento+3. 57. Para iniciar uma nova apresentação em branco no PowerPoint, é possível usar a opção "Apresentação em branco", do "Painel de Tarefas", ou ainda o botão "Novo", que fica no início da barra de ferramentas pa-drão. Ao fazer isso, o "Painel de Tarefas" será modificado para (A) "Mostrar formatação". (B) "Barra de títulos". (C) "Apresentação". (D) "Layout do slide". (E) "Barra de desenho". 58. Ao fazer uma pesquisa envolvendo três termos no Google, foi escolhi-da uma determinada opção em um dos sites constantes da lista apresen-tada. Ao abrir o site, tal opção faz com que os três termos sejam apresen-tados em destaque com cores diferentes ao longo dos textos da página aberta. Tal opção é (A) "Em cache".

(B) "No domínio". (C) "Similares". (D) "Com realce". (E) "Filtrados". 59. Um funcionário utilizou uma função automática do editor de texto para converter em letras maiúsculas uma sentença completa que antes era de composição mista (maiúsculas e minúsculas). O menu que habilita essa opção dentro da qual se pode acessar a função Maiúsculas e minúsculas é (A) Ferramentas. (B) Formatar. (C) Inserir. (D) Exibir. (E) Editar. 60. Para modificar a pasta padrão, onde o editor de texto guarda os Mode-los do usuário, deve-se acessar o menu (A) Ferramentas, a opção Opções e a aba Arquivos. (B) Ferramentas, a opção Modelos e suplementos e a aba Arquivos. (C) Ferramentas, a opção Estilos e a aba Opções. (D) Formatar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (E) Editar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. 61. Considere a planilha:

Ao arrastar a célula B2 para B3 pela alça de preenchimento, B3 apresenta-rá o resultado (A) 6. (B) 10. (C) 12. (D) 14. (E) 16. 62. O chefe do departamento financeiro pediu a um funcionário que, ao concluir a planilha com dados de contas contábeis, este aplicasse um filtro na coluna que continha o nome das contas, a fim de possibilitar a exibição apenas dos dados de contas escolhidas. Para tanto, o funcionário esco-lheu corretamente a opção Filtrar do menu (A) Editar. (B) Ferramentas. (C) Exibir. (D) Dados. (E) Formatar. 63. No Windows, a possibilidade de controlar e reverter alterações perigo-sas no computador pode ser feita por meio I. da restauração do sistema. II. das atualizações automáticas. III. do gerenciador de dispositivos. Está correto o que consta em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 64. Em alguns sites que o Google apresenta é possível pedir um destaque do assunto pesquisado ao abrir a página desejada. Para tanto, na lista de sites apresentados, deve-se (A) escolher a opção “Pesquisa avançada”. (B) escolher a opção “Similares”. (C) escolher a opção “Em cache”. (D) dar um clique simples no nome do site. (E) dar um clique duplo no nome do site.

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65. No Google é possível definir a quantidade de sites listados em cada página por meio da opção (A) Ferramentas. (B) Exibir. (C) Histórico. (D) Resultados das pesquisas. (E) Configurações da pesquisa. 66. É possível expandir a memória RAM do computador mediante a inser-ção de uma placa correspondente em um (A) sistema de arquivos. (B) sistema operacional. (C) slot livre. (D) boot livre. (E) DVD. 67. O dispositivo que, ligado ao modem, viabiliza a comunicação sem fio em uma rede wireless é (A) o sistema de rede. (B) o servidor de arquivos. (C) a porta paralela. (D) a placa-mãe. (E) o roteador. 68. Com relação à computação, considere: I. Basicamente, duas grandes empresas, Intel e AMD, disputam o mercado mundial de fabricação de processadores. A Intel mensura a desempenho dos seus processadores baseados no clock. A AMD, por sua vez, tem conseguido rendimentos proporcionais dos seus chips com clocks mais baixos, desconsiderando, inclusive, o clock como referência. II. Comparada ao desktop, a mobilidade é a principal vantagem do notebo-ok. No entanto, as restrições quanto à facilidade de atualizações tecnoló-gicas dos itens de hardware, são o seu fator de desvantagem. Os fabrican-tes alegam que as limitações decorrem do fato de a maior parte dos com-ponentes vir integrada de forma permanente à placa-mãe do equipamento, visando construir modelos menores, de baixo consumo de energia e com pouco peso. III. O conceito do software, também chamado de sistema ou programa, pode ser resumido em sentença escrita em uma linguagem que o compu-tador consegue interpretar. Essa sentença, por sua vez, é a soma de diversas instruções ou comandos que, ao serem traduzidas pelo computa-dor, fazem com que ele realize determinadas funções. IV. A licença de uso de software denominada OEM é uma das melhores formas para o adquirente comprar softwares, como se estivesse adquirindo na loja o produto devidamente embalado, pois a negociação pode ser feita pela quantidade, o que garante boa margem de economia no preço do produto. É correto o que consta em (A) I e II, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) II e III, apenas. 69. No que concerne a conceitos básicos de hardware, considere: I. Memória Cache é uma pequena quantidade de memória estática de alto desempenho, tendo por finalidade aumentar o desempenho do processa-dor realizando uma busca antecipada na memória RAM. Quando o pro-cessador necessita de um dado, e este não está presente no cache, ele terá de realizar a busca diretamente na memória RAM. Como provavel-mente será requisitado novamente, o dado que foi buscado na RAM é copiado na cache. II. O tempo de acesso a uma memória cache é muitas vezes menor que o tempo de acesso à memória virtual, em decorrência desta última ser gerenciada e controlada pelo processador, enquanto a memória cache tem o seu gerenciamento e controle realizado pelo sistema operacional. III. O overclock é uma técnica que permite aumentar a freqüência de operação do processador, através da alteração da freqüência de barra-mento da placa-mãe ou, até mesmo, do multiplicador. IV. O barramento AGP foi inserido no mercado, oferecendo taxas de velocidade de até 2128 MB por segundo, para atender exclusivamente às aplicações 3D que exigiam taxas cada vez maiores. A fome das aplicações

3D continuou e o mercado tratou de desenvolver um novo produto, o PCI Express que, além de atingir taxas de velocidade muito superiores, não se restringe a conectar apenas placas de vídeo. É correto o que consta em (A) I, III e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) II, III e IV, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e III, apenas. 70. No que se refere ao ambiente Windows, é correto afirmar: (A) Programas de planilha eletrônica, navegadores da Web e processado-res de texto são executados com o dobro de velocidade em um computa-dor de 64 bits, em relação a um computador de 32 bits. (B) Um aspecto interessante no ambiente Windows é a versatilidade de uso simultâneo das teclas [Ctrl], [Alt] e [Del], notadamente nos aplicativos onde há interação usuário-programa. A função executada pelo acionamento de tais teclas associa-se diretamente às requisições de cada aplicativo. (C) Os termos versão de 32 bits e versão de 64 bits do Windows referem-se à maneira como o sistema operacional processa as informações. Se o usuário estiver executando uma versão de 32 bits do Windows, só poderá executar uma atualização para outra versão de 32 bits do Windows. (D) No Windows XP, através do Painel de controle, pode-se acessar os recursos fundamentais do sistema operacional Windows, tais como, a Central de Segurança, o Firewall do Windows e as Opções da Internet. (E) Em termos de compatibilidade de versões, uma das inúmeras vanta-gens do Windows Vista é a sua capacidade de atualizar os dispositivos de hardware através do aproveitamento de drivers existentes nas versões de 32 bits. 71. Mesmo existindo uma variedade de programas de outros fornecedores de software que permitem reparticionar o disco rígido sem apagar os dados, esse recurso também está presente (A) em todas as edições do Windows XP. (B) em todas as edições do Windows Vista. (C) em todas as edições do Windows XP e do Windows Vista. (D) no Windows XP Professional e no Windows Vista Ultimate. (E) no Windows XP Starter Edition, no Windows XP Professional, no Windows Vista Business e no Windows Vista Ultimate. 72. A ativação ajuda a verificar se a cópia do Windows é genuína e se não foi usada em mais computadores do que o permitido, o que ajuda a impe-dir a falsificação de software, além de se poder usar todos os recursos do sistema operacional. Em relação à ativação do Windows, considere: I. Ativação ou registro consiste no fornecimento de informações do adqui-rente (dados de cadastramento, endereço de email, etc) e validação do produto no computador. II. A ativação pode ser on-line ou por telefone e não deve deixar de ser feita dentro de um determinado período após a instalação do produto, sob pena de deixarem de funcionar alguns recursos, até que a cópia do Win-dows seja ativada. III. O Windows pode ser instalado no mesmo computador quantas vezes se desejar, desde que seja efetuado sobre a instalação atual, pois a ativa-ção relaciona a chave do produto Windows com informações sobre o hardware do computador. IV. Se expirar o prazo para ativação, o Windows não vai parar, mas se tornará instável a ponto de não se poder mais criar novos arquivos e nem salvar alterações nos arquivos existentes, entre outras conseqüências. É correto o que consta em (A) I, II e III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) II e III, apenas. 73. No Word 2003, o documento salvo no formato XML (A) adquire a propriedade de armazenar dados em uma base de dados, de modo que eles fiquem disponíveis para serem usados em uma ampla variedade de softwares. (B) recebe formatação especial para possibilitar sua manipulação por softwares específicos.

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(C) recebe formatação especial e funcionalidades não contidas no formato DOC. (D) não recebe nenhum tipo de formatação, sendo salvo, portanto, como um texto sem formatação. (E) assemelha-se ao formato RTF na sua formatação, mas diferencia-se na descrição dos dados. 74. No MS-Office 2003: (A) no menu Ferramentas, tanto a opção Proteger Documento quanto o comando Opções têm a mesma finalidade, excetuando-se apenas os botões Segurança de macros e Assinaturas digitais contidos somente no comando Opções. (B) quando se define uma Senha de proteção para um documento, a criptografia é utilizada para proteger o conteúdo do arquivo, sendo possí-vel até mesmo escolher o tipo de criptografia utilizada. Embora outras pessoas possam ler o documento, elas estarão impedidas de modificá-lo. (C) algumas das configurações exibidas na guia Segurança, como, por exemplo, a opção Recomendável somente leitura, (disponível no Word, Excel e PowerPoint) têm como função proteger um documento contra interferência mal intencionada. (D) a opção Proteger Documento, do menu Ferramentas (disponível no Word e no PowerPoint), tem como função restringir a formatação aos estilos selecionados e não permitir que a Autoformatação substitua essas restrições. (E) a proteção de documentos por senha está disponível em diversos programas do Office. No Word, no Excel e no PowerPoint o método é exatamente o mesmo, sendo possível selecionar diversas opções, incluin-do criptografia e compartilhamento de arquivos para proteger os documen-tos. 75. No que concerne ao Microsoft Excel, considere: I. Quando criamos uma ou mais planilhas no Excel, estas são salvas em um arquivo com extensão .xls. Ao abrirmos uma nova pasta de trabalho, esta é criada, por padrão, com três planilhas. II. Os nomes das planilhas aparecem nas guias localizadas na parte inferi-or da janela da pasta de trabalho e poderão ser renomeadas desde que não estejam vazias. III. Dentro de uma pasta de trabalho as planilhas podem ser renomeadas ou excluídas, mas não podem ser movidas para não comprometer as referências circulares de cálculos. Se necessário, novas planilhas podem ser incluídas na seqüência de guias. IV. As fórmulas calculam valores em uma ordem específica conhecida como sintaxe. A sintaxe da fórmula descreve o processo do cálculo. Uma fórmula no Microsoft Excel sempre será precedida por um dos operadores matemáticos, tais como, +, -, * e /. É correto o que consta APENAS em (A) II. (B) I. (C) IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. 76. Constituem facilidades comuns aos programas de correio eletrônico Microsoft Outlook e Microsoft Outlook Express: I. Conexão com servidores de e-mail de Internet POP3, IMAP e HTTP. II. Pastas Catálogo de Endereços e Contatos para armazenamento e recuperação de endereços de email. III. Calendário integrado, incluindo agendamento de reuniões e de eventos, compromissos e calendários de grupos. IV. Filtro de lixo eletrônico. Está correto o que consta em (A) II e III, apenas. (B) II, e IV, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) I e II, apenas. 77. Quanto às tecnologias de comunicação voz/dados, considere: I. Largamente adotada no mundo todo como meio de acesso rápido à Internet, através da mesma infraestrutura das linhas telefônicas conven-cionais. Sua grande vantagem é permitir acesso à Internet ao mesmo

tempo em que a linha de telefone fica livre para voz ou fax, ou mesmo uma ligação via modem, usando um único par de fios telefônicos. II. Uma linha telefônica convencional é transformada em dois canais de mesma velocidade, em que é possível usar voz e dados ao mesmo tempo, cada um ocupando um canal. Também é possível usar os dois canais para voz ou para dados. III. Aproveita a ociosidade das freqüências mais altas da linha telefônica para transmitir dados. Uma de suas características é a diferença de veloci-dade para efetuar download e upload; no download ela é maior. IV. Útil quando é necessária transferência de informações entre dois ou mais dispositivos que estão perto um do outro ou em outras situações onde não é necessário alta taxa de transferência. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro. Os itens acima referem-se, respectivamente, a (A) ISDN (Integrated Services Digital Network), ADSL (Assimetric Digital Subscriber Line), ISDN, Wi-Fi. (B) ADSL, ISDN, ISDN e Bluetooth. (C) ADSL, ISDN, ADSL e Bluetooth. (D) ADSL, ISDN, ADSL e Wi-Fi. (E) ISDN, ADSL, ADSL e Bluetooth. 78. A Internet é uma rede mundial de telecomunicações que conecta milhões de computadores em todo o mundo. Nesse sentido, considere: I. Nela, as redes podem operar estando ou não conectadas com outras redes e a operação não é dependente de nenhuma entidade de controle centralizado. II. Qualquer computador conectado à Internet pode se comunicar gratuita-mente com outro também conectado à Internet e usufruir os serviços por ela prestado, tais como, Email, WEB, VoIP e transmissão de conteúdos de áudio. III. A comunicação entre as redes locais e a Internet utiliza o protocolo NAT (Network Address Translation) que trata da tradução de endereços IP não-roteáveis em um (ou mais) endereço roteável. Está correto o que consta em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) III, apenas. 79. Secure Sockets Layer trata-se de (A) qualquer tecnologia utilizada para proteger os interesses de proprietá-rios de conteúdo e serviços. (B) um elemento de segurança que controla todas as comunicações que passam de uma rede para outra e, em função do que sejam, permite ou denega a continuidade da transmissão. (C) uma técnica usada para garantir que alguém, ao realizar uma ação em um computador, não possa falsamente negar que realizou aquela ação. (D) uma técnica usada para examinar se a comunicação está entrando ou saindo e, dependendo da sua direção, permiti-la ou não. (E) um protocolo que fornece comunicação segura de dados através de criptografia do dado. 80. Em relação à segurança da informação, considere: I. Vírus do tipo polimórfico é um código malicioso que se altera em tama-nho e aparência cada vez que infecta um novo programa. II. Patch é uma correção ampla para uma vulnerabilidade de segurança específica de um produto. III. A capacidade de um usuário negar a realização de uma ação em que outras partes não podem provar que ele a realizou é conhecida como repúdio. IV. Ataques DoS (Denial of Service), também denominados Ataques de Negação de Serviços, consistem em tentativas de impedir usuários legíti-mos de utilizarem um determinado serviço de um computador. Uma dessas técnicas é a de sobrecarregar uma rede a tal ponto que os verdadeiros usuários não consigam utilizá-la. É correto o que consta em (A) II e IV, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) III e IV, apenas.

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(E) I e III, apenas. 81. A Internet usa um modelo de rede, baseado em requisições e respos-tas, denominado (A) word wide web. (B) protocolo de comunicação. (C) provedor de acesso. (D) ponto-a-ponto. (E) cliente-servidor. 82. Uma assinatura digital é um recurso de segurança cujo objetivo é (A) identificar um usuário apenas por meio de uma senha. (B) identificar um usuário por meio de uma senha, associada a um token. (C) garantir a autenticidade de um documento. (D) criptografar um documento assinado eletronicamente. (E) ser a versão eletrônica de uma cédula de identidade. 83. NÃO se trata de uma função do chip ponte sul de um chipset, controlar (A) disco rígido. (B) memória RAM. (C) barramento AGP. (D) barramento PCI Express. (E) transferência de dados para a ponte norte. 84. O MS Word, na versão 2003, possui uma configuração de página pré-definida que pode ser alterada, na opção Configurar Página do menu Arquivo, apenas por meio das guias Papel, (A) Layout e Recuos. (B) Layout e Propriedades. (C) Margens e Propriedades. (D) Margens e Layout. (E) Margens e Recuos. 85. Estando o cursor numa célula central de uma planilha MS Excel, na versão 2003, e pressionando-se a tecla Home, o cursor será movimentado para a (A) primeira célula no início da planilha. (B) primeira célula no início da linha em que está o cursor. (C) primeira célula no início da tela atual. (D) célula adjacente, acima da célula atual. (E) célula adjacente, à esquerda da célula atual. 86. O tipo mais comum de conexão à Internet, considerada banda larga por meio de linha telefônica e normalmente oferecida com velocidade de até 8 Mbps, utiliza a tecnologia (A) ADSL. (B) Dial Up. (C) HFC Cable. (D) ISDN. (E) RDIS. 87. NÃO é um serviço provido pelos servidores DNS: (A) Traduzir nomes de hospedeiros da Internet para o endereço IP e subjacente. (B) Obter o nome canônico de um hospedeiro da Internet a partir de um apelido correspondente. (C) Obter o nome canônico de um servidor de correio a partir de um apeli-do correspondente. (D) Transferir arquivos entre hospedeiros da Internet e estações clientes. (E) Realizar a distribuição de carga entre servidores Web replicados. 88. A criptografia utilizada para garantir que somente o remetente e o destinatário possam entender o conteúdo de uma mensagem transmitida caracteriza uma propriedade de comunicação segura denominada (A) autenticação. (B) confidencialidade. (C) integridade. (D) disponibilidade. (E) não repudiação. 89. O barramento frontal de um microcomputador, com velocidade nor-malmente medida em MHz, tem como principal característica ser

(A) uma arquitetura de processador que engloba a tecnologia de proces-sos do processador. (B) um conjunto de chips que controla a comunicação entre o processador e a memória RAM. (C) uma memória ultra rápida que armazena informações entre o proces-sador e a memória RAM. (D) um clock interno que controla a velocidade de execução das instruções no processador. (E) uma via de ligação entre o processador e a memória RAM. 90. Uma única face de gravação, uma trilha de gravação em forma de espiral e a possibilidade de ter conteúdo editado, sem ter de apagar todo o conteúdo que já estava gravado, são características de um DVD do tipo (A) DVD-RAM. (B) DVD-RW. (C) DVD+RW. (D) DVD-RW DL. (E) DVD+RW DL. 91. Cada componente do caminho E:\ARQUIVOS\ALIMENTOS\RAIZES.DOC corresponde, respectivamente, a (A) extensão do arquivo, nome do arquivo, pasta, subpasta e diretório raiz. (B) extensão do arquivo, pasta, subpasta, nome do arquivo, e diretório raiz. (C) diretório raiz, nome do arquivo, pasta, subpasta, e extensão do.arquivo. (D) diretório raiz, pasta, subpasta, nome do arquivo e extensão do arquivo. (E) diretório raiz, pasta, subpasta, extensão do arquivo e nome do arquivo. 92. O cabeçalho ou rodapé pode conter, além de número da página, a quantidade total de páginas do documento MS Word, escolhendo o mode-lo Página X de Y inserido por meio da aba (A) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (B) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão Rodapé. (C) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (D) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão Rodapé. (E) Layout da página, do grupo Número de página e do botão Cabeçalho ou botão Rodapé. 93. As “Linhas a repetir na parte superior” das planilhas MS Excel, em todas as páginas impressas, devem ser referenciadas na caixa Configurar página e aba Planilha abertas pelo botão (A) Imprimir área, na aba inserir. (B) Imprimir títulos, na aba inserir. (C) Inserir quebra de página, na aba Inserir. (D) Imprimir área, na aba Inserir. (E) Imprimir títulos, na aba Layout de página. 94. Dadas as células de uma planilha do BrOffice.org Calc, com os conte-údos correspondentes: A1=1, B1=2, C1=3, D1=4 e E1=5, a função =SOMA(A1:D1!B1:E1) apresentará como resultado o valor (A) 6. (B) 9. (C) 10. (D) 14. (E) 15. 95. Um texto relacionado em um documento do editor BrOffice.org Writer e definido com a opção de rotação a 270 graus será girado em (A) 60 graus para a direita. (B) 60 graus para a esquerda. (C) 90 graus para a direita. (D) 90 graus para a esquerda. (E) 270 graus para a direita. 96. As tecnologias denominadas Matriz passiva e Matriz ativa são utiliza-das em monitores de vídeo de (A) CRT monocromático. (B) LCD monocromático.

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(C) CRT colorido. (D) LCD colorido. (E) CRT colorido ou monocromático. 97. Um item selecionado do Windows XP pode ser excluído permanente-mente, sem colocá-lo na Lixeira, pressionando-se simultaneamente as teclas (A) Ctrl + Delete. (B) Shift + End. (C) Shift + Delete. (D) Ctrl + End. (E) Ctrl + X. 98. Ao digitar um texto em um documento Word, teclando-se simultanea-mente Ctrl + Backspace será excluído (A) todas as palavras até o final do parágrafo. (B) uma palavra à direita. (C) um caractere à esquerda. (D) um caractere à direita. (E) uma palavra à esquerda. 99. No Internet Explorer 6, os links das páginas visitadas recentemente podem ser excluídos executando-se (A) Limpar histórico da pasta Histórico. (B) Excluir cookies dos arquivos temporários. (C) Assinalar about:blank na página inicial . (D) Limpar cookies da página inicial. (E) Assinalar about:blank na pasta Histórico. 100. Quando um arquivo não pode ser alterado ou excluído acidentalmen-te deve-se assinalar em Propriedades do arquivo o atributo (A) Criptografar o conteúdo. (B) Somente leitura. (C) Gravar senha de proteção. (D) Proteger o conteúdo. (E) Oculto.

RESPOSTAS

01. D 11. C 21. B 31. B 41. A 02. E 12. D 22. C 32. A 42. B 03. A 13. B 23. A 33. D 43. C 04. C 14. A 24. E 34. D 44. A 05. B 15. E 25. B 35. A 45. C 06. E 16. B 26. C 36. E 46. B 07. D 17. D 27. B 37. C 47. C 08. B 18. E 28. D 38. B 48. A 09. C 19. C 29. E 39. D 49. D 10. A 20. A 30. E 40. E 50. E

51. D 61. B 71. B 81. E 91. D 52. B 62. D 72. C 82. C 92. A 53. E 63. A 73. D 83. A 93. E 54. E 64. C 74. E 84. D 94. B 55. C 65. E 75. B 85. B 95. C 56. B 66. C 76. E 86. A 96. D 57. D 67. E 77. C 87. D 97. C 58. A 68. D 78. A 88. B 98. E 59. B 69. A 79. E 89. E 99. A 60. A 70. D 80. C 90. C 100. B

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 1

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: Código de Trânsito Brasileiro - Capítulos I, II (artigos 5º ao 8º, 16º e 17º, 24º), III, IV, VII, VIII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII (artigo 280º), Anexo I e Anexo II / Resolução do CONTRAN 026, 036, 066, 082, 160, 203, 236, 243, 277, 303, 304 e suas alterações; Leis Municipais 4959/1979, 11263/2002 – Cap. II, III, VI; Leis 12.329/2005, 13.318/2008, 13.775/2010, 17.106/10, 6.174/90, 8.310/95, 9.657/98, 9.803/98, 10.078/99, 11.175/2002 e Lei 12.154/2004, Decreto 11.480/1994, 16.618/2009, Resolução Municipal 225/98, 210/2011; 250/2009, 251/2009, 005/2010, 021/2013 e 013/203, Portaria DETRAN 503/2009, Lei 12.009/2009 – Lei do Motofrete; Portaria 59/2007 – Preenchimento de Autos de Infração; Resoluções 204 – Regulamentação do Decibelimetro; Resolução 302 – Estacionamentos Regulamentados; Resolução 356 – Regulamentação do Motofrete; Resolução 371 – Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsi-to; Direção Defensiva e Primeiros Socorros – DENATRAN Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável.

Código de Trânsito Brasileiro - Capítulos I, II (artigos 5º ao 8º, 16º e 17º, 24º), III, IV, VII, VIII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII (artigo 280º), Anexo I e Anexo II /

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacio-nal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circula-ção, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medi-das destinadas a assegurar esse direito.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamen-te, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garan-tam o exercício do direito do trânsito seguro.

§ 4º (VETADO) § 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacio-

nal de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os lo-gradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas perten-centes aos condomínios constituídos por unidades autônomas.

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estran-geiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.

Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I.

CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Seção I Disposições Gerais

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e enti-dades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à

segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;

II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;

III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.

Seção II Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos

e entidades: I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sis-

tema e órgão máximo normativo e consultivo; II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de

Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consulti-vos e coordenadores;

III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios;

IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios;

V - a Polícia Rodoviária Federal; VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI. Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto

organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da legisla-ção de trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)

§ 1o O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, in-clusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)

§ 2o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) § 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os

respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviá-rios, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.

Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodo-viário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.

Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, observado o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem.

Art. 17. Compete às JARI: I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos

rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivan-do uma melhor análise da situação recorrida;

III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e execu-tivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm-bito de suas atribuições;

II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;

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III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário;

IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas;

V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;

VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;

VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por in-frações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrati-vas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lota-ção dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;

IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas;

X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;

XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans-porte de carga indivisível;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Pro-grama Nacional de Trânsito;

XV - promover e participar de projetos e programas de educação e se-gurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CON-TRAN;

XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veí-culos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes;

XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veícu-los de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuan-do, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;

XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão hu-mana e de tração animal;

XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trân-sito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;

XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pe-los veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando solicitado;

XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos.

§ 1º As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito.

§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Mu-nicípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Código.

CAPÍTULO III DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para

o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depo-sitando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamen-to dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da exis-tência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veícu-lo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exce-ções devidamente sinalizadas;

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproxi-marem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;

b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circula-

ção no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslo-camento dos veículos de maior velocidade;

V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamen-tos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passa-gem, respeitadas as demais normas de circulação;

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositi-vos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximida-de dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no pas-seio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha in-termitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obede-cidas as demais normas deste Código;

VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;

X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certifi-car-se de que:

a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra pa-ra ultrapassá-lo;

b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;

c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficien-te para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;

XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz in-

dicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;

b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;

c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de ori-gem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou;

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XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita.

§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o pro-pósito de ultrapassá-lo, deverá:

I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a fai-xa da direita, sem acelerar a marcha;

II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha.

Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultra-passem possam se intercalar na fila com segurança.

Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembar-que de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.

Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.

Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um desloca-mento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veícu-lo, ou fazendo gesto convencional de braço.

Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.

Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.

Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lo-tes lindeiros, o condutor deverá:

I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;

II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratan-do-se de uma pista de um só sentido.

Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condu-tor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.

Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determina-ções:

I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;

II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;

III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser

utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;

IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do ve-ículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;

V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações: a) em imobilizações ou situações de emergência; b) quando a regulamentação da via assim o determinar; VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de

placa; VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o

veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passa-geiros e carga ou descarga de mercadorias.

Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passa-geiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.

Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:

I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um con-

dutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo

por razões de segurança. Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constan-

temente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máxi-mos de velocidade estabelecidos para a via, além de:

I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzi-da;

II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá an-tes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;

III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinali-zação devida, a manobra de redução de velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorá-vel, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibili-dade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstru-indo ou impedindo a passagem do trânsito transversal.

Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providencia-da a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CON-TRAN.

Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá res-tringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.

Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.

Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacio-namentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.

§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacio-nados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.

§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição.

§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regula-mentados por sinalização específica.

Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veí-culo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via.

Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor.

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Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implan-tada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação previstas neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte:

I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços suficientes para não obstruir o trânsito;

II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser man-tidos junto ao bordo da pista.

Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias:

I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; II - segurando o guidom com as duas mãos; III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do

CONTRAN. Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só

poderão ser transportados: I - utilizando capacete de segurança; II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar

atrás do condutor; III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do

CONTRAN. Art. 56. (VETADO) Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de

rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.

Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veícu-lo, os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da direita.

Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acos-tamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.

Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:

I - vias urbanas: a) via de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local; II - vias rurais: a) rodovias; b) estradas. Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por

meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condi-ções de trânsito.

§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxi-ma será de:

I - nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

II - nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas

e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003) 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição

sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velo-cidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

Art. 63. (VETADO) Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transpor-

tadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CON-TRAN.

Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e pas-sageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regu-lamentadas pelo CONTRAN.

Art. 66. (VETADO) Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios,

em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e de-penderão de:

I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas;

II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via; III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros; IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacio-

nais em que o órgão ou entidade permissionária incorrerá. Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará

os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro. CAPÍTULO III-A

(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) CAPÍTULO III-A

DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS

Art. 67-A. É vedado ao motorista profissional, no exercício de sua pro-fissão e na condução de veículo mencionado no inciso II do art. 105 deste Código, dirigir por mais de 4 (quatro) horas ininterruptas. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 1o Será observado intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para des-canso a cada 4 (quatro) horas ininterruptas na condução de veículo referido no caput, sendo facultado o fracionamento do tempo de direção e do inter-valo de descanso, desde que não completadas 4 (quatro) horas contínuas no exercício da condução. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 2o Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção estabelecido no caput e desde que não comprometa a seguran-ça rodoviária, o tempo de direção poderá ser prorrogado por até 1 (uma) hora, de modo a permitir que o condutor, o veículo e sua carga cheguem a lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 3o O condutor é obrigado a, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, observar um intervalo de, no mínimo, 11 (onze) horas de descanso, podendo ser fracionado em 9 (nove) horas mais 2 (duas), no mesmo di-a.(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 4o Entende-se como tempo de direção ou de condução de veículo apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante de um veículo em curso entre a origem e o seu destino, respeitado o disposto no § 1o, sendo-lhe facultado descansar no interior do próprio veículo, desde que este seja dotado de locais apropriados para a natureza e a duração do descanso exigido. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 5o O condutor somente iniciará viagem com duração maior que 1 (um) dia, isto é, 24 (vinte e quatro) horas após o cumprimento integral do intervalo de descanso previsto no § 3o. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 6o Entende-se como início de viagem, para os fins do disposto no § 5o, a partida do condutor logo após o carregamento do veículo, consideran-do-se como continuação da viagem as partidas nos dias subsequentes até o destino. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

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§ 7o Nenhum transportador de cargas ou de passageiros, embarca-dor, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas permitirá ou ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no § 5o. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

§ 8o (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art 67-B. VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 67-C. O motorista profissional na condição de condutor é respon-

sável por controlar o tempo de condução estipulado no art. 67-A, com vistas na sua estrita observância. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

Parágrafo único. O condutor do veículo responderá pela não obser-vância dos períodos de descanso estabelecidos no art. 67-A, ficando sujeito às penalidades daí decorrentes, previstas neste Código. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

Art. 67-D. (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) CAPÍTULO IV

DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZA-DOS

Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passa-gens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.

§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pe-destre em direitos e deveres.

§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.

§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rola-mento, será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.

§ 4º (VETADO) § 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem

construídas, deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedes-tres, que não deverão, nessas condições, usar o acostamento.

§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedes-tres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de pedestres.

Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a ele destinadas sempre que estas existirem numa distância de até cinqüenta metros dele, observadas as seguintes disposições:

I - onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;

II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimi-tada por marcas sobre a pista:

a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das luzes; b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o

agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos; III - nas interseções e em suas proximidades, onde não existam faixas

de travessia, os pedestres devem atravessar a via na continuação da calçada, observadas as seguintes normas:

a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar de que podem fazê-lo sem obstruir o trânsito de veículos;

b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres não deverão aumentar o seu percurso, demorar-se ou parar sobre ela sem necessidade.

Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.

Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não te-nham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.

Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.

CAPÍTULO VII DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinali-zação prevista neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra.

§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compa-tível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN.

§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por pe-ríodo prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste Código.

Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publi-cidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito.

Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legen-das e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.

Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbo-los ao longo das vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entida-de com circunscrição sobre a via.

Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado.

Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via.

Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estaciona-mentos ou garagens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada pelo CONTRAN.

Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor. Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua cons-

trução, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manuten-ção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmen-te, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circula-ção.

Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afi-xada sinalização específica e adequada.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e ou-

tros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por i-

nobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. § 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é

responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.

§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação, colocação e uso da sinalização.

CAPÍTULO VIII DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO

E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO Art. 91. O CONTRAN estabelecerá as normas e regulamentos a serem

adotados em todo o território nacional quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito.

Art. 92. (VETADO) Art. 93. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pó-

lo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão

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ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas.

Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente sinalizado.

Parágrafo único. É proibida a utilização das ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.

Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manu-tenção da obra ou do evento.

§ 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com cir-cunscrição sobre a via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta e oito horas de antecedência, de qual-quer interdição da via, indicando-se os caminhos alternativos a serem utilizados.

§ 3º A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa que varia entre cinqüenta e trezentas UFIR, independentemente das comi-nações cíveis e penais cabíveis.

§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas previstas neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de cinqüenta por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade.

CAPÍTULO XIII DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES

Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I - registro como veículo de passageiros; II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios

e de segurança; III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centíme-

tros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR, em preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indica-das devem ser invertidas;

IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremida-des da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior da parte traseira;

VI - cintos de segurança em número igual à lotação; VII - outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo

CONTRAN. Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior deverá ser afi-

xada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida, sendo vedada a condução de escolares em número superior à capacidade estabelecida pelo fabricante.

Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de escolares de-ve satisfazer os seguintes requisitos:

I - ter idade superior a vinte e um anos; II - ser habilitado na categoria D; III - (VETADO) IV - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser re-

incidente em infrações médias durante os doze últimos meses; V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamenta-

ção do CONTRAN. Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal

de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos, para o transporte de escolares.

CAPÍTULO XIII-A DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte re-munerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos

Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto: (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

I – registro como veículo da categoria de aluguel; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito – Contran; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do Contran; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigató-rios e de segurança. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

§ 1o A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência muni-cipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscri-ções. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)

CAPÍTULO XV DAS INFRAÇÕES

Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer pre-ceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrati-vas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.

Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do CONTRAN terão suas penalidades e medidas administrativas definidas nas próprias resoluções.

Art. 162. Dirigir veículo: I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Di-

rigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cas-

sada ou com suspensão do direito de dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo; III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de

categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação; IV - (VETADO) V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais

de trinta dias: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilita-

ção e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição,

de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irre-

gularidade ou apresentação de condutor habilitado. Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previs-

tas no artigo anterior: Infração - as mesmas previstas no artigo anterior; Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior; Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do artigo anteri-

or. Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do

art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162; Penalidade - as mesmas previstas no art. 162; Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do art. 162.

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Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra subs-tância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008)

Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12

(doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e re-

tenção do veículo, observado o disposto no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do Código de Trânsito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mes-mo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de seguran-

ça, conforme previsto no art. 65: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo

infrator. Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância

das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade se-

ja sanada. Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à se-

gurança: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a

via pública, ou os demais veículos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do docu-

mento de habilitação. Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veícu-

los, água ou detritos: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes), suspensão do direito de dirigir e apre-

ensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e

remoção do veículo. Art. 174. Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados,

exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes), suspensão do direito de dirigir e a-

preensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e

remoção do veículo. Parágrafo único. As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos

condutores participantes. Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar ou exi-

bir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veí-

culo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e

remoção do veículo.

Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo; II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo

para o trânsito no local; III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da

perícia; IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando de-

terminadas por policial ou agente da autoridade de trânsito; V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessá-

rias à confecção do boletim de ocorrência: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação. Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de

trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de ado-

tar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública,

salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado:

I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; II - nas demais vias: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 181. Estacionar o veículo: I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento

da via transversal: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a

um metro: Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trân-

sito rápido e das vias dotadas de acostamento: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas

de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identi-ficados, conforme especificação do CONTRAN:

Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior: Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou

ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros cen-

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trais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à en-

trada ou saída de veículos: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; X - impedindo a movimentação de outro veículo: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XI - ao lado de outro veículo em fila dupla: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veí-

culos e pedestres: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de em-

barque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto:

Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XIV - nos viadutos, pontes e túneis: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XV - na contramão de direção: Infração - média; Penalidade - multa; XVI - em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem cal-

ço de segurança, quando se tratar de veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos quilogramas:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamen-

te pela sinalização (placa - Estacionamento Regulamentado): Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização

(placa - Proibido Estacionar): Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; XIX - em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela

sinalização (placa - Proibido Parar e Estacionar): Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo. § 1º Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de trânsito aplicará

a penalidade preferencialmente após a remoção do veículo. § 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o calço de

segurança na via. Art. 182. Parar o veículo: I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento

da via transversal: Infração - média; Penalidade - multa; II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a

um metro: Infração - leve; Penalidade - multa; III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:

Infração - média; Penalidade - multa; IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código: Infração - leve; Penalidade - multa; V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trân-

sito rápido e das demais vias dotadas de acostamento: Infração - grave; Penalidade - multa; VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refú-

gios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:

Infração - leve; Penalidade - multa; VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veí-

culos e pedestres: Infração - média; Penalidade - multa; VIII - nos viadutos, pontes e túneis: Infração - média; Penalidade - multa; IX - na contramão de direção: Infração - média; Penalidade - multa; X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa

- Proibido Parar): Infração - média; Penalidade - multa. Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de si-

nal luminoso: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 184. Transitar com o veículo: I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação ex-

clusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita:

Infração - leve; Penalidade - multa; II - na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação

exclusiva para determinado tipo de veículo: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-

lo: I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto

em situações de emergência; II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 186. Transitar pela contramão de direção em: I - vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro

veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência do veícu-lo que transitar em sentido contrário:

Infração - grave; Penalidade - multa; II - vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circu-

lação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamen-

tação estabelecida pela autoridade competente: I - para todos os tipos de veículos: Infração - média; Penalidade - multa; II - especificamente para caminhões e ônibus: .(Revogado pela Lei nº

9.602, de 1998) Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou pertur-

bando o trânsito: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedo-

res, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscali-

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zação de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prio-

ridade de passagem devidamente identificada por dispositivos regulamenta-res de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos

opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro ao realizar opera-ção de ultrapassagem:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal en-

tre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas,

ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes). Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pe-

quenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente

de trânsito ou de seus agentes: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regula-

mentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da mar-cha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa

mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses lados:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente esti-

ver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de

escolares, parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança para o pedestre:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta

centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 202. Ultrapassar outro veículo: I - pelo acostamento; II - em interseções e passagens de nível; Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo: I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; II - nas faixas de pedestre; III - nas pontes, viadutos ou túneis;

IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruza-mentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação;

V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opos-tos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para a-

guardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver local apropriado para operação de retorno:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, présti-

to, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes:

Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 206. Executar operação de retorno: I - em locais proibidos pela sinalização; II - nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis; III - passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou

canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados;

IV - nas interseções, entrando na contramão de direção da via trans-versal;

V - com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda que em lo-cais permitidos:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em

locais proibidos pela sinalização: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obriga-

tória: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinali-

zação ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedá-gio:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: Infração - gravíssima; Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de di-

rigir; Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do docu-

mento de habilitação. Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal lumi-

noso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for

interceptada: I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas, desfiles e

outros: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações militares e

outros: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo

não motorizado: I - que se encontre na faixa a ele destinada; II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde

para o veículo; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:

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Infração - gravíssima; Penalidade - multa. IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinaliza-

ção a ele destinada; V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veí-

culo: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem: I - em interseção não sinalizada: a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória; b) a veículo que vier da direita; II - nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê a Prefe-

rência: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente

posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar prefe-

rência de passagem a pedestres e a outros veículos: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida pa-

ra o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias: (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)

I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)

Infração - média; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte

por cento) até 50% (cinqüenta por cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)

Infração - grave; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cin-

qüenta por cento): (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006) Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006) Penalidade - multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de di-

rigir e apreensão do documento de habilitação. (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006)

Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível

com a segurança do trânsito: I - quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, présti-

tos e desfiles: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; II - nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente da

autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos; III - ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acostamento; IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; V - nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; VI - nos trechos em curva de pequeno raio; VII - ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras

ou trabalhadores na pista; VIII - sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; IX - quando houver má visibilidade; X - quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou ava-

riado; XI - à aproximação de animais na pista; XII - em declive; XIII - ao ultrapassar ciclista: Infração - grave;

Penalidade - multa; XIV - nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e

desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com

as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apre-

ensão das placas irregulares. Parágrafo único. Incide na mesma penalidade aquele que confecciona,

distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros, placas de identifica-ção não autorizadas pela regulamentação.

Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta

de forma a perturbar a visão de outro condutor: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de

iluminação pública: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais con-

dutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a providências necessárias para tornar visível o local, quando:

I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento;

II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imedia-tamente:

Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utiliza-

do para sinalização temporária da via: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 227. Usar buzina: I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao

pedestre ou a condutores de outros veículos; II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; III - entre as vinte e duas e as seis horas; IV - em locais e horários proibidos pela sinalização; V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo

CONTRAN: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou fre-

qüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que

produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:

Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 230. Conduzir o veículo: I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro

elemento de identificação do veículo violado ou falsificado; II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por

motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN;

III - com dispositivo anti-radar; IV - sem qualquer uma das placas de identificação;

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V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; VI - com qualquer uma das placas de identificação sem condições de

legibilidade e visibilidade: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo; VII - com a cor ou característica alterada; VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando

obrigatória; IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inope-

rante; X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pe-

lo CONTRAN; XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso,

deficiente ou inoperante; XII - com equipamento ou acessório proibido; XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização al-

terados; XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo vi-

ciado ou defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publici-

tário afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste Código;

XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas;

XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legis-lação;

XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104;

XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; XX - sem portar a autorização para condução de escolares, na forma

estabelecida no art. 136: Infração - grave; Penalidade - multa e apreensão do veículo; XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições pre-

vistas neste Código; XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com

lâmpadas queimadas: Infração - média; Penalidade - multa. XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-A, re-

lativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante e aos inter-valos para descanso, quando se tratar de veículo de transporte de carga ou de passageiros: (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

Infração - grave; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Penalidade - multa; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento do tem-

po de descanso aplicável; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) XXIV- (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 231. Transitar com o veículo: I - danificando a via, suas instalações e equipamentos; II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via: a) carga que esteja transportando; b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos

fixados pelo CONTRAN; IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites esta-

belecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando a-

ferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN: Infração - média;

Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, constante na seguinte tabela:

a) até seiscentos quilogramas - 5 (cinco) UFIR; b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas - 10 (dez) UFIR; c) de oitocentos e um a um mil quilogramas - 20 (vinte) UFIR; d) de um mil e um a três mil quilogramas - 30 (trinta) UFIR; e) de três mil e um a cinco mil quilogramas - 40 (quarenta) UFIR; f) acima de cinco mil e um quilogramas - 50 (cinqüenta) UFIR; Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga ex-

cedente; VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autorida-

de competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida:

Infração - grave; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo; VII - com lotação excedente; VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando

não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com per-missão da autoridade competente:

Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo; IX - desligado ou desengrenado, em declive: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo; X - excedendo a capacidade máxima de tração: Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o ex-

cesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser regula-mentada pelo CONTRAN;

Penalidade - multa; Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga ex-

cedente. Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V e X,

o veículo que transitar com excesso de peso ou excedendo à capacidade máxima de tração, não computado o percentual tolerado na forma do disposto na legislação, somente poderá continuar viagem após descarregar o que exceder, segundo critérios estabelecidos na referida legislação complementar.

Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório re-feridos neste Código:

Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do do-

cumento. Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias,

junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identifi-

cação do veículo: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do

veículo, salvo nos casos devidamente autorizados: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo. Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em

casos de emergência: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações,

e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

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Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus a-gentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização,

sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veí-

culo irrecuperável ou definitivamente desmontado: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do

Certificado de Licenciamento Anual. Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de

habilitação do condutor: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro, li-

cenciamento ou habilitação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 243. Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executi-

vo de trânsito competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe devolver as respectivas placas e documentos:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - Recolhimento das placas e dos documentos. Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção

e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda; IV - com os faróis apagados; V - transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas

circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação; VI - rebocando outro veículo; VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente

para indicação de manobras; VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou

em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.2009, de 2009)

IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas: (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009)

Infração – grave; (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) Medida administrativa – apreensão do veículo para regulariza-

ção. (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) § 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de: a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele

destinado; b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver

acostamento ou faixas de rolamento próprias; c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições

de cuidar de sua própria segurança. § 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo an-

terior: Infração - média; § 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se a-

plica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especial-

mente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão competente.(Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002)

Penalidade - multa. Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou equi-

pamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circuns-crição sobre a via:

Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. Parágrafo único. A penalidade e a medida administrativa incidirão so-

bre a pessoa física ou jurídica responsável. Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à se-

gurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via indevidamente:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa, agravada em até cinco vezes, a critério da autori-

dade de trânsito, conforme o risco à segurança. Parágrafo único. A penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica

responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsá-vel, ou, se possível, promover a desobstrução.

Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte de passagei-

ros carga excedente em desacordo com o estabelecido no art. 109: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção para o transbordo. Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quan-

do o veículo estiver parado, para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias:

Infração - média; Penalidade - multa. Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: I - deixar de manter acesa a luz baixa: a) durante a noite; b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública; c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de

passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles destinadas; d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores; II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva

forte, neblina ou cerração; III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite; Infração - média; Penalidade - multa. Art. 251. Utilizar as luzes do veículo: I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência; II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações: a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor

que se tem o propósito de ultrapassá-lo; b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, uti-

lizando pisca-alerta; c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do

pisca-alerta: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 252. Dirigir o veículo: I - com o braço do lado de fora; II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre

os braços e pernas; III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a

segurança do trânsito; IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a u-

tilização dos pedais; V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regu-

lamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;

VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem so-nora ou de telefone celular;

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Infração - média; Penalidade - multa. Art. 253. Bloquear a via com veículo: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art. 254. É proibido ao pedestre: I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las

onde for permitido; II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo

onde exista permissão; III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando

houver sinalização para esse fim; IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito,

ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;

V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subter-rânea;

VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica; Infração - leve; Penalidade - multa, em 50% (cinqüenta por cento) do valor da infração

de natureza leve. Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a cir-

culação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:

Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o

pagamento da multa. CAPÍTULO XVI

DAS PENALIDADES Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabe-

lecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades:

I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - apreensão do veículo; V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; VI - cassação da Permissão para Dirigir; VII - freqüência obrigatória em curso de reciclagem. § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as

punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei.

§ 2º (VETADO) § 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou enti-

dades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.

Art. 257. As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descum-primento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados neste Código.

§ 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas conco-mitantemente as penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes for atribuída.

§ 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração re-ferente à prévia regularização e preenchimento das formalidades e condi-ções exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características, componentes, agregados, habilita-ção legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar.

§ 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorren-tes de atos praticados na direção do veículo.

§ 4º O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido.

§ 5º O transportador é o responsável pela infração relativa ao transpor-te de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total.

§ 6º O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal.

§ 7º Não sendo imediata a identificação do infrator, o proprietário do veículo terá quinze dias de prazo, após a notificação da autuação, para apresentá-lo, na forma em que dispuser o CONTRAN, ao fim do qual, não o fazendo, será considerado responsável pela infração.

§ 8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não havendo identifi-cação do infrator e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor é o da multa multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de doze meses.

§ 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do disposto no § 3º do art. 258 e no art. 259.

Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias:

I - infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor corres-pondente a 180 (cento e oitenta) UFIR;

II - infração de natureza grave, punida com multa de valor correspon-dente a 120 (cento e vinte) UFIR;

III - infração de natureza média, punida com multa de valor correspon-dente a 80 (oitenta) UFIR;

IV - infração de natureza leve, punida com multa de valor correspon-dente a 50 (cinqüenta) UFIR.

§ 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos débitos fiscais.

§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto neste Código.

§ 3º (VETADO) § 4º (VETADO) Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes nú-

meros de pontos: I - gravíssima - sete pontos; II - grave - cinco pontos; III - média - quatro pontos; IV - leve - três pontos. § 1º (VETADO) § 2º (VETADO) § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou enti-

dade de trânsito com circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infra-ção, de acordo com a competência estabelecida neste Código.

§ 1º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Fede-ração diversa da do licenciamento do veículo serão arrecadadas e com-pensadas na forma estabelecida pelo CONTRAN.

§ 2º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Fede-ração diversa daquela do licenciamento do veículo poderão ser comunica-das ao órgão ou entidade responsável pelo seu licenciamento, que provi-denciará a notificação.

§ 3º (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998) § 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior,

em trânsito no território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, respeitado o princípio de reciprocidade.

Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1o Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e exce-tuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada quando o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a contagem de 20 (vinte) pontos, conforme pontuação indicada no art. 259. (Redação dada pela Lei nº 12.547, de 2011)

§ 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacio-nal de Habilitação será devolvida a seu titular imediatamente após cumpri-da a penalidade e o curso de reciclagem.

§ 3o A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir eli-mina os 20 (vinte) pontos computados para fins de contagem subsequen-te. (Incluído pela Lei nº 12.547, de 2011)

§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

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Art. 262. O veículo apreendido em decorrência de penalidade aplicada será recolhido ao depósito e nele permanecerá sob custódia e responsabi-lidade do órgão ou entidade apreendedora, com ônus para o seu proprietá-rio, pelo prazo de até trinta dias, conforme critério a ser estabelecido pelo CONTRAN.

§ 1º No caso de infração em que seja aplicável a penalidade de apre-ensão do veículo, o agente de trânsito deverá, desde logo, adotar a medida administrativa de recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual.

§ 2º A restituição dos veículos apreendidos só ocorrerá mediante o prévio pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação específica.

§ 3º A retirada dos veículos apreendidos é condicionada, ainda, ao re-paro de qualquer componente ou equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de funcionamento.

§ 4º Se o reparo referido no parágrafo anterior demandar providência que não possa ser tomada no depósito, a autoridade responsável pela apreensão liberará o veículo para reparo, mediante autorização, assinando prazo para a sua reapresentação e vistoria.

§ 5o O recolhimento ao depósito, bem como a sua manutenção, ocorre-rá por serviço público executado diretamente ou contratado por licitação pública pelo critério de menor preço. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á: I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer ve-

ículo; II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações

previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o

disposto no art. 160. § 1º Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expe-

dição do documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento.

§ 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habili-tação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo CON-TRAN.

Art. 264. (VETADO) Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassa-

ção do documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamenta-da da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa.

Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais in-frações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalida-des.

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

§ 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do valor da multa prevista no § 3º do art. 258, imposta por infração posterior-mente cometida.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, po-dendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, a critério da autoridade de trânsito.

Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma es-tabelecida pelo CONTRAN:

I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação; II - quando suspenso do direito de dirigir; III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuí-

do, independentemente de processo judicial; IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito; V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando

em risco a segurança do trânsito; VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.

CAPÍTULO XVII DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das com-petências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deve-rá adotar as seguintes medidas administrativas:

I - retenção do veículo; II - remoção do veículo; III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;

IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; V - recolhimento do Certificado de Registro; VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; VII - (VETADO) VIII - transbordo do excesso de carga; IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de subs-

tância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na fai-

xa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos.

XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)

§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrati-vas e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa.

§ 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a a-plicação das penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a estas.

§ 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir.

§ 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328, no que couber.

Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Códi-go.

§ 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.

§ 2º Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser retirado por condutor regularmente habilitado, mediante recolhi-mento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, assinalando-se ao condutor prazo para sua regularização, para o que se considerará, desde logo, notificado.

§ 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor no órgão ou entidade aplicadores das medidas administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à autoridade devidamente regularizado.

§ 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito, aplicando-se neste caso o disposto nos parágrafos do art. 262.

§ 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veícu-lo transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condi-ções de segurança para circulação em via pública.

Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito fixado pelo órgão ou entidade competente, com circunscri-ção sobre a via.

Parágrafo único. A restituição dos veículos removidos só ocorrerá me-diante o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação específica.

Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Per-missão para Dirigir dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando houver suspeita de sua inautenticidade ou adultera-ção.

Art. 273. O recolhimento do Certificado de Registro dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando:

I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração; II - se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo

de trinta dias. Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual dar-se-

á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando: I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração; II - se o prazo de licenciamento estiver vencido; III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não puder ser

sanada no local. Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente é condição para

que o veículo possa prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo da multa aplicável.

Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender ao disposto neste artigo, o veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado após sanada a irregularidade e pagas as despesas de remoção e estada.

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Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de tolerância quando a infração for apurada por meio de aparelho de medição, observa-da a legislação metrológica. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influên-cia de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependên-cia. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

§ 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) § 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada

mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora ou produ-ção de quaisquer outras provas em direito admitidas. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

§ 3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas esta-belecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se subme-ter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste arti-go. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória.

Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação policial, a apre-ensão do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as estabelecidas no art. 210.

Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipa-do com registrador instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.

CAPÍTULO XVIII DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Seção I Da Autuação

Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará:

I - tipificação da infração; II - local, data e hora do cometimento da infração; III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espé-

cie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação; IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autu-

ador ou equipamento que comprovar a infração; VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como no-

tificação do cometimento da infração. § 1º (VETADO) § 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade

ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecno-logicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN.

§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no artigo seguinte.

§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência. ANEXO I DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições: ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destina-da à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das ativi-

dades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012) AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo. BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomo-tor. BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas. BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos. BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos. CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegeta-ção e outros fins. CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas. CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento. CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício). CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condi-ções sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão. CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe. CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas. CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga. CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho-de-gato). CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas. CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica. CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora. CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisica-mente do tráfego comum. CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudan-ça da direção original do veículo. CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo. ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. ESTRADA - via rural não pavimentada. ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012) FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito compe-tente com circunscrição sobre a via. FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudi-

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nais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabeleci-das na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código. FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimen-to de locomoção na faixa apropriada. FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se encontra desengatado. FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço. FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha do veículo ou pará-lo. GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma cons-tante deste Código. GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço, ado-tados exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de velocida-de ou parada. ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à orde-nação dos fluxos de trânsito em uma interseção. INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsi-to e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito. INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para atender circunstância momentânea do trânsito. LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietá-rio de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual). LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões. LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros. LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita. LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo. LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condu-tores e outros usuários da via que venham em sentido contrário. LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço. LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda. LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré. LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a presen-ça e a largura do veículo. MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no momento em relação à via. MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da via. MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada. MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada. MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas. NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor. OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via. OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos concei-tos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores. PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estrita-mente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria. PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via. PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos. PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres. PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural. PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimen-to, constituído da soma da tara mais a lotação. PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavi-mento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques. PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de adver-tência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência. PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em rela-ção às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito. POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida qualquer. REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automo-tor. REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamen-tação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias. REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia da mesma. RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados. RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores.

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RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de veículos. RODOVIA - via rural pavimentada. SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua uni-dade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequa-da, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Código. TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equi-pamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressa-lente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utiliza-do em geral em atividades turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais. TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres. TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra. TRATOR - veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos. ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem. UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada. VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor. VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conecta-dos a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico). VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor. VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio. VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação. VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transpor-te de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros. VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro. VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreen-dendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semafori-zadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. VIA RURAL - estradas e rodovias.

VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedestres. VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior. Download para Anexo II (Vide Resolução nº 160, de 2004 do CONTRAN)

Resolução do CONTRAN 026, 036, 066, 082, 160, 203, 236, 243, 277, 303, 304 e suas alterações;

RESOLUÇÃO Nº 26, DE 21 DE MAIO DE 1998

Disciplina o transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros a que se refere o art. 109 do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1° O transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros, do tipo ônibus, microônibus, ou outras categorias, está autori-zado desde que observadas as exigências desta Resolução, bem como os regulamentos dos respectivos poderes concedentes dos serviços.

Art. 2° A carga só poderá ser acomodada em compartimento próprio, separado dos passageiros, que no ônibus é o bagageiro.

Art. 3º Fica proibido o transporte de produtos considerados perigosos conforme legislação específica, bem como daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do veículo, de seus ocupantes ou de terceiros.

Art. 4º Os limites máximos de peso e dimensões da carga, serão os fixados pelas legislações existentes na esfera federal, estadual ou munici-pal.

Art. 5º No caso do transporte rodoviário internacional de passageiros serão obedecidos os Tratados, Convenções ou Acordos internacionais, enquanto vinculados à República Federativa do Brasil.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RESOLUÇÃO 36, DE 21 DE MAIO DE 1998

Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, confor-me o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB; e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coor-denação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.

Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RESOLUÇÃO Nº 66, DE 23 DE SETEMBRO DE 1998

(revogada pela Resolução nº 121/01)

Institui tabela de distribuição de competência dos órgãos executivos de trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 18

conforme Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coor-denação do Sistema Nacional de Trânsito, e

Considerando a necessidade de definir competências entre Estados e Municípios, quanto à aplicação de dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro referentes a infrações cometidas em áreas urbanas, resolve:

REVOGADA

RESOLUÇÃO No 121, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001

Altera o Anexo da Resolução no 66/98 – CONTRAN, que institui tabela de distribuição de competência dos órgãos executivos de trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto no 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e a Lei no 9.602, de 21 janeiro de 1998, que revogou o inciso II do art. 187, do CTB, resolve:

Art. 1o O Código de Infração no 574-6, constante do Anexo da Resolu-ção no 66/98 – CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redação:

Código de Infração

Descrição da infração Competên-cia

574-6 Transitar em locais e horários não permiti-dos pela regulamentação estabelecida pela autoridade competente para todos os tipos de veículos.

Município

Art. 2o Fica excluída da tabela de distribuição de competência o Código de Infração de no 575-4

Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RESOLUÇÃO No 82, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1998.

Dispõe sobre a autorização, a título precário, para o transporte de passageiros em veículos de carga.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1o O transporte de passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser autorizado eventualmente e a título precário, desde que atenda aos requisitos estabelecidos nesta Resolução.

Art. 2o Este transporte só poderá ser autorizado entre localidades de origem e destino que estiverem situadas em um mesmo município, municí-pios limítrofes, municípios de um mesmo Estado, quando não houver linha regular de ônibus ou as linhas existentes não forem suficientes para suprir as necessidades daquelas comunidades.

§ 1o A autorização de transporte será concedida para uma ou mais via-gens, desde que não ultrapasse a validade do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo-CRLV.

§ 2o Excetua-se do estabelecido neste artigo, a concessão de autoriza-ção de trânsito entre localidades de origem e destino fora dos limites de jurisdição do município, nos seguintes casos:

I - migrações internas, desde que o veículo seja de propriedade dos migrantes;

II - migrações internas decorrentes de assentamento agrícolas de res-ponsabilidade do Governo;

III - viagens por motivos religiosos, quando não houver condições de atendimento por transporte de ônibus;

IV - transporte de pessoas vinculadas a obras e/ou empreendimentos agro-industriais, enquanto durar a execução dessas obras ou empreendi-mentos;

V - atendimento das necessidades de execução, manutenção ou con-servação de serviços oficiais de utilidade pública.

§ 3o Nos casos dos incisos I, II e III do parágrafo anterior, a autorização será concedida para cada viagem, e, nos casos dos incisos IV e V, será concedida por período de tempo a ser estabelecido pela autoridade compe-tente, não podendo ultrapassar o prazo de um ano.

Art. 3o São condições mínimas para concessão de autorização que os veículos estejam adaptados com:

I - bancos com encosto, fixados na estrutura da carroceria;

II – carroceria, com guardas altas em todo o seu perímetro, em materi-al de boa qualidade e resistência estrutural ;

III - cobertura com estrutura em material de resistência adequada;

Parágrafo único. Os veículos referidos neste artigo só poderão ser utili-zados após vistoria da autoridade competente para conceder a autorização de trânsito

Art. 4o Satisfeitos os requisitos enumerados no artigo anterior, a autori-dade competente estabelecerá no documento de autorização as condições de higiene e segurança, definindo os seguintes elementos técnicos:

I - o número de passageiros (lotação) a ser transportado;

II - o local de origem e de destino do transporte;

III - o itinerário a ser percorrido;

IV – o prazo de validade da autorização.

Art. 5o O número máximo de pessoas admitidas no transporte será calculado na base de 35dm2 (trinta e cinco decímetros quadrados) do espaço útil da carroceira por pessoa, incluindo-se o encarregado da co-brança de passagem e atendimento aos passageiros.

Art. 6o Para o transporte de passageiros em veículos de carga não poderão ser utilizados os denominados "basculantes" e os "boiadeiros".

Art. 7o As autoridades com circunscrição sobre as vias a serem utiliza-das no percurso pretendido são competentes para autorizar, permitir e fiscalizar esse transporte, por meio de seus órgãos próprios

Art. 8o Pela inobservância ao disposto nesta Resolução, fica o proprie-tário, ou o condutor do veículo, conforme o caso, sujeito às penalidades aplicáveis simultânea ou cumulativamente, e independentemente das demais infrações previstas na legislação de trânsito.

Art. 9o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10o Fica revogada a Resolução n0 683/87 – CONTRAN.

RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004

(prazo prorrogado pela Resolução nº 195/06)

Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII,da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro- CTB e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária daCâmara Temáti-ca de Engenharia da Via.

Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código deTrânsito Brasilei-ro, resolve:

Art. 1º. Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasilei-ro – CTB, anexo a esta Resolução.

Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para se adequarem ao disposto nesta Resolução. (prazo prorrogado até 30 de junho de 2007 pela Resolução nº 195/06)

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa)dias após a data de sua publicação.

ANEXO

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 19

ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB

1. SINALIZAÇÃO VERTICAL

É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventual-mente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos.

A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, com-preendendo os seguintes tipos:

- Sinalização de Regulamentação;

- Sinalização de Advertência;

- Sinalização de Indicação.

1.1. SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO

Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, o-brigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração.

1.1.1. Formas e Cores

A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e branca:

Características dos Sinais de Regulamentação

Forma Cor

OBRIGAÇÃO / RESTRIÇÃO

PROIBIÇÃO

Fundo Branca

Símbolo Preta

Tarja Vermelha

Orla Vermelha

Letras Preta

Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – Parada Obrigató-ria e R-2 – Dê a Preferência, com as características:

Sinal Cor

Forma Código

R-1

Fundo Vermelha

Orla interna Branca

Orla externa Vermelha

Letras Branca

R-2

Fundo Branca

Orla Vermelha

1.1.2. Dimensões Mínimas

Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais, conforme o ambiente em que são implantados, considerando-se que o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas dimensões de orlas, tarjas e símbolos.

a) sinais de forma circular

Via Diâmetro Mínimo (m)

Tarja mínima (m)

Orla mínima (m)

Urbana 0,40 0,040 0,040

Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050

Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,075 Áreas protegi-

das por legislação especial(*)

0,30 0,030 0,030

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural

b) sinal de forma octogonal – R-1

Via Lado mínimo

(m)

Orla interna Branca

mínima (m)

Orla externa Vermelha mínima (m)

Urbana 0,25 0,020 0,010

Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014

Rural (rodovia) 0,40 0,032 0,016 Áreas protegi-

das por legislação especial(*)

0,18 0,015 0,008

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural

c) sinal de forma triangular – R-2

Via Lado mínimo

(m) Orla mínima

(m) Urbana 0,75 0,10

Rural (estrada) 0,75 0,10

Rural (rodovia) 0,90 0,15 Áreas protegidas por legislação especial(*)

0,40 0,06

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural As informações complementares, cujas características são descritas no item 1.1.5, possuem a forma retangular.

1.1.3. Dimensões Recomendadas

a) sinais de forma circular

Via Diâmetro (m) Tarja (m) Orla (m) Urbana (de

trânsito rápido) 0,75 0,075 0,075

Urbana (demais vias)

0,50 0,050 0,050

Rural (estrada) 0,75 0,075 0,075

Rural (rodovia) 1,00 0,100 0,100

b) sinal de forma octogonal – R-1

c) sinal de forma triangular – R-2

1.1.4. Conjunto de Sinais de Regulamentação

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 20

R1- Parada Obrigatória

R2- Dê a preferência

R3- Sentido proibido

R4a-

Proibido virar à esquerda

R4b- Proibido virar à

direita

R5a- Proibido retornar à

esquerda

R5b-

Proibido retornar à direita

R6a- Proibido estacionar

R6b- Estacionamento Regulamentado

R-6c

Proibido parar e estacionar

R-7 Proibido ultrapas-

sar

R-8a Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquer-da para a direita

R-8b

Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda

R-9 Proibido trânsito de

caminhão

R-10 Proibido trânsito de veículos automoto-

res

R-11

Proibido Trânsito de veículos de tração animal

R-12 Proibido trânsito de

bicicletas

R-13 Proibido trânsito de tratores e máqui-nas de obras

R-14

Peso bruto total máximo permitido

R-15 Altura máxima

permitida

R-16 Largura máxima

permitida

R-17

Peso máximo permitido por eixo

R-18 Comprimento

máximo permitido

R-19 Velocidade máxi-ma permitida

R-20

Proibido acionar buzina ou sinal

sonoro

R-21 Alfândega

R-22 Uso obrigatório de

corrente

R-23

Conserve-se à direita

R-24a Sentido de circula-ção de via/pista

R-24b Passagem obriga-

tória

R-25a

Vire à direita R-25b

Vire à direita R-25c

Siga em frente ou à esquerda

R-25d

Siga em frente ou à direita

R-26 Siga em frente

R-27 Ônibus, caminhões

e veículos de grande porte

mantenham-se à direita

R-28

Duplo sentido de circulação

R-29 Proibido trânsito de

pedestres

R-30 Pedestre, ande pela esquerda

R-31

Pedestre, ande pela direita

R-32 Circulação exclusi-

va de ônibus

R-33 Sentido de circula-ção na rotatória

R-34

Circulação exclusi-va de bicicletas

R-35a Ciclista, transite à

esquerda

R-35b Ciclista, transite à

direita

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 21

R-36a Pedestres à direita, ciclistas à esquer-

da

R-36b Pedestres à es-querda, ciclistas à

direita

R-37 Proibido trânsito de

motocicletas, motonetas e ciclomotores

R-38

Proibido trânsito de ônibus

R-39 Circulação exclusi-va de caminhão

R-40 Trânsito proibido a carros de mão

1.1.5. Informações Complementares

Sendo necessário acrescentar informações para complementar os si-nais de regulamentação, como período de validade, características e uso do veículo, condições de estacionamento, além de outras, deve ser utiliza-da uma placa adicional ou incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na forma retangular, com as mesmas cores do sinal de regula-mentação.

Características das Informações Complementares

Cor

Fundo Branca

Orla interna (opcional) Vermelha

Orla externa Branca

Tarja Vermelha

Legenda Preta

Não se admite acrescentar informação complementar para os sinais R-1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê a Preferência.

Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e cores definidas em legislação específica.

Exemplos:

A-1a

Curva acentuada à esquerda

A-1b Curva acentuada à

direita

A-2a Curva à esquerda

A-2b Curva à direita

A-3a Pista sinuosa à

esquerda

A-3b Pista sinuosa à

direita

A-4a

Curva acentuada em “S” à esquerda

A-4b Curva acentuada em

“S” à direita

A-5a Curva em “S” à

esquerda

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 22

A-5b Curva em “S” à direita

A-6 Cruzamento de vias

A-7a Via lateral à esquerda

A-7b

Via lateral à direita A-3

Interseção em “T” A-9

Bifurcação em “Y”

A-10a

Entroncamento obli-quo à esquerda

A-10b Entroncamento obliquo à direita

A-11a Junções sucessivas contrárias, primeira à

esquerda

A-11b

Junções sucessivas contrárias, primeira à

direita

A-12 Interseção em círculo

A-13a Confluência à es-

querda

A-13b

Confluência à direita A-14

Semáforo à frente A-15

Parada obrigatória à frente

A-16 Bonde

A-17 Pista irregular

A-18 Saliência ou lombada

A-19

Depressão A-20a

Declive acentuado A-20b

Aclive acentudo

A-21a

Estreitamento de pista ao centro

A-21b Estreitamento de pista à esquerda

A-21c Estreitamento de pista à direita

A-21d

Alargamento de pista à esquerda

A-21e Alargamento de pista

à direita

A-22 Ponte estreita

A-23

Ponte móvel A-24 Obras

A-25 Mão dupla adiante

A-26a

Sentido único A-26b

Sentido duplo A-27

Área com desmoro-namento

A-28

Pista escorregadia A-29

Projeção de cascalho A-30a

Trânsito de ciclistas

A-30b

Passagem sinalizada de ciclistas

A-30c Trânsito compartilha-do por ciclistas e

pedestres

A-31 Trânsito de tratores ou maquinário agríco-

la

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 23

A-32a Trânsito de pedestres

A-32b Passagem sinalizada

de pedestres

A-33a Área escolar

A-33b

Passagem sinalizada de escolares

A-34 Crianças

A-35 Animais

A-36

Animais selvagens A-37

Altura limitada A-38

Largura limitada

A-39 Passagem de nível

sem barreira

A-40 Passagem de nível

com barreira

1.2. Sinalização de Advertência

Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições potenci-almente perigosas, indicando sua natureza.

1.2.1. Formas e Cores

A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical. À sinalização de advertência estão

associadas as cores amarela e preta.

Características dos Sinais de Advertência

Forma Cor

Fundo Amarela

Símbolo Preta

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Legenda Preta

Constituem exceções:

· quanto à cor:

- o sinal A-24 – Obras, que possui fundo e orla externa na cor laran-ja;

- o sinal A-14 – Semáforo à Frente, que possui símbolo nas cores preta, vermelha, amarela e verde;

- todos os sinais que, quando utilizados na sinalização de obras, possuem fundo na cor laranja.

· quanto à forma, os sinais A-26a – Sentido Único, A-26b – Sentido Duplo e A-41 – Cruz de Santo André.

Sinal Cor

Forma Código

A-26a A-26b

Fundo Amarela

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Seta Preta

A-41

Fundo Amarela

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

A Sinalização Especial de Advertência e as Informações Complementa-res, cujas características são descritas nos itens 1.2.4 e 1.2.5, possuem a forma retangular.

1.2.2. Dimensões Mínimas

Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais, conforme a via em que são implantados, considerando-se que o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas dimensões de orlas e símbolos.

a) Sinais de forma quadrada

Via Lado mínimo (m)

Orla externa mínima (m)

Orla interna mínima (m)

Urbana 0,45 0,010 0,020

Rural (estrada) 0,50 0,010 0,020

Rural (rodovia) 0,60 0,010 0,020

Áreas protegidas por legislação especial(*)

0,30 0,006 0,012

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural Obs.: Nos casos de placas de advertência desenhadas numa placa adicional, o lado mínimo pode ser de 0,300 m.

b) Sinais de forma retangular

Via

Lado maior mínimo (m)

Lado menor mínimo (m)

Orla externa mínima (m)

Orla interna mínima (m)

Urbana 0,50 0,25 0,010 0,020

Rural (estrada) 0,80 0,40 0,010 0,020

Rural (rodovia) 1,00 0,50 0,010 0,020 Áreas protegi-

das 0,40 0,20 0,006 0,012

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 24

Por legislação especial(*)

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural

c) Cruz de Santo André

Parâmetro Variação

Relação entre dimensões de largura e comprimento dos braços

de 1:6 a 1:10

Ângulos menores formados entre os dois braços

entre 45º e 55º

1.2.3. Conjunto de Sinais de Advertência

1.2.4. Sinalização Especial de Advertência

Estes sinais são empregados nas situações em que não é possível a utilização dos sinais apresentados no item 1.2.3.

O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função das in-formações nelas contidas, e suas cores são amarela e preta:

Características da Sinalização Especial de Advertência

Cor

Fundo Amarela

Símbolo Preta

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Legenda Preta

Tarja Preta

Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor la-ranja.

Exemplos:

a) Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclusivas de Ôni-bus

b) Sinalização Especial para Pedestres

c) Sinalização Especial de Advertência somente para rodovias, es-tradas e vias de trânsito rápido

1.2.5. Informações Complementares

Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional ou incorporada à placa principal formando um só conjunto, na forma retangu-lar, admitida a exceção para a placa adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais de advertência.

Características das Informações Complementares

Cor

Fundo Amarela

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Legenda Preta

Tarja Preta

Exemplos:

Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor la-ranja.

1.3. SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO

Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem co-mo orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo.

As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:

1.3.1. Placas de Identificação

Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de destino.

a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas

Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 25

Forma Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Legenda Preta

Dimensões mínimas (m)

Altura 0,45

Chanfro Inclinado 0,14

Largura Superior 0,44

Largura Inferior 0,41

Orla Interna 0,02

Orla Externa 0,01

Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Federais

Forma Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Tarja Preta

Legendas Preta

Dimensões mínimas (m)

Largura 0,40

Altura 0,45

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,02

Exemplos:

Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Es-taduais

Forma Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Legendas Preta

Dimensões mínimas (m)

Largura 0,51

Altura 0,45

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Exemplos:

b) Placas de Identificação de Municípios

Características das Placas de Identificação de Municípios

Forma Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Legenda Branca

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,20 (*)

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

FLORIANÓPOLIS GOIÂNIA

c) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouros

A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou avenida/rua da cida-de. A parte de baixo a região ou zona em que o bairro ou avenida/rua estiver situado. Esta parte da placa é opcional.

Características das Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouros

Forma Cor

Retangular

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,10

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,01

Exemplos:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 26

d) Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas

Características das Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadu-tos, Túneis e Passarelas

Forma Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,10

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,01

Exemplos:

e) Placas de Identificação Quilométrica

Características das Placas de Identificação Quilométrica

Forma Cor

Retangular, com lado maior na vertical

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Dimensões mínimas (m)

Altura da letra 0,150 Altura da letra (ponto carde-

al) 0,125

Altura do algarismo 0,150

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja(*) 0,010

(*) quando separar a informação adicional do ponto cardeal

Na utilização em vias urbanas as dimensões devem ser determinadas em função do local e do objetivo da sinalização.

Exemplos:

f) Placas de Identificação de Limite de Municípios / Divisa de Esta-dos / Fronteira / Perímetro Urbano

Características das Placas de Identificação de Limite de Municípios / Divisa de Estados / Fronteira / Perímetro Urbano

Forma Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,12

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,01

Exemplos:

g) Placas de Pedágio

Características das Placas de Pedágio

Forma Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Seta Branca

Dimensões mínimas (m)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 27

Altura das letras 0,20

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,01

Exemplos:

1.3.2. Placas de Orientação de Destino

Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias.

a) Placas Indicativas de Sentido (Direção)

Características das Placas Indicativas de Sentido

Forma Mensagens de Loca-

lidades

Mensagens de Nomes de

Rodovias/Estradas ou Associadas aos seus Símbolos

Cor Cor

Retangular, com

lado maior na horizontal

Fundo Verde Fundo Azul

Orla interna

Branca Orla

interna Branca

Orla externa

Verde Orla

externa Azul

Tarja Branca Tarja Branca

Legendas Branca Legen-das

Branca

Setas Branca Setas Branca

Símbolos - De acordo com a rodovia / estrada

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

b) Placas Indicativas de Distância

Características das Placas Indicativas de Distância

Forma Mensagens de Localidades

Mensagens de Nomes de Rodovias/Estradas ou Associadas aos seus

Símbolos Cor Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Verde Fundo Azul

Orla interna Branca Orla interna Branca

Orla externa Verde Orla externa Azul

Tarja Branca Tarja Branca

Legendas Branca Legendas Branca

Símbolos - De acordo com a rodovia /

estrada

Dimensões mínimas (m)

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 28

Altura das letras VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

c) Placas Diagramadas

Características das Placas Diagramadas

Forma Mensagens de Localida-

des

Mensagens de Nomes de Rodovias/Estradas ou

Associadas aos seus Símbo-los

Cor Cor

Retangular, com lado maior na horizontal

Fundo Verde Fundo Azul

Orla interna Branca Orla interna Branca

Orla externa Verde Orla externa Azul

Tarja Branca Tarja Branca

Legendas Branca Legendas Branca

Setas Branca Setas Branca

Símbolos - De acordo com a rodovia / estrada

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc. ), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

1.3.3. Placas Educativas

Tem a função de educar os usuários da via quanto ao seu comporta-mento adequado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de circulação e conduta.

Características das Placas Educativas

Forma Cor

Retangular

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Tarja Preta

Legendas Preta

Pictograma Preta

Dimensões mínimas (m) Altura da letra (placas para condutores)

VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Altura das letras (placas para pedestres) 0,050

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja 0,010

Pictograma 0,200 x 0,200

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 29

1.3.4. Placas de Serviços Auxiliares

Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou identificando estes serviços.

Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de serviço, os respectivos símbolos podem ser agrupados numa única placa.

a) Placas para Condutores

Características das Placas de Serviços Auxiliares para Condutores

Forma Cor

Placa: retangular Quadro interno: quadrada

Fundo Azul

Quadro interno Branca

Seta Branca

Legenda Branca

Pictograma Fundo Branca

Figura Preta

Constitui exceção a placa indicativa de “Pronto Socorro” onde o Símbo-lo deve ser vermelho.

Dimensões mínimas (m)

Quadro interno VIA URBANA 0,20 x 0,20

VIA RURAL 0,40 x 0,40

Exemplos de Pictogramas:

S-1

Área de esta-ciona mento

S-2 Serviço telefônico

S-3 Serviço mecânico

S-4 Abasteci mento

S-5

Pronto socorro S-6

Terminal rodoviário

S-7 Restaurante

S-8 Borracheiro

S-9 Hotel

S-10 Área de campismo

S-11 Aeroporto

S-12 Transporte sobre água

S-13

Terminal ferroviário

S-14 Ponto de parada

S-15 Informação turística

S-16 Pedágio

Exemplos de Placas:

Obs.: Os pictogramas podem ser utilizados opcionalmente nas placas de orientação.

b) Placas para Pedestres

Características das Placas de Serviços Auxiliares para Pedestres

Forma Cor

Retangular, lado maior na horizontal

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legendas Branca

Seta Branca

Pictograma Fundo Branca

Figura Preta

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,05

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Tarja 0,01

Pictograma 0,20 x 0,20

Exemplos:

1.3.5. Placas de Atrativos Turísticos

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 30

Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou identifi-cando estes pontos de interesse.

Exemplos de Pictogramas:

Atrativos Turísticos Naturais

TNA-01 Praia

TNA-02 Cachoeira e Quedas d´

água

TNA-03 Patrimônio Natural

TNA-04 Estância

Hidromineral

Atrativos Históricos e Culturais

THC-01 Templo

THC-02 Arquitetura Histórica

THC-03 Museu

THC-04 Espaço cultu-

ral

Área Para a Prática de Esportes

TDA-1

Aeroclube TDA-2 Marina

TDA-3 Área para esportes

náuticos

Áreas de Recreação

TAR-01

Área de descanso TAR-02

Barco de pas-seio

TAR-03 Parque

Locais para Atividades de Interesse Turístico

TIT-01 Festas

Populares

TIT-02 Teatro

TIT-03 Convenções

TIT-04

Artesanato TIT-05

Zoológico TIT-06

Planetário

TIT-07 Feira Típica

TIT-08 Exposição agrope-

cuária

TIT-09 Rodeio

TIT-10 Pavilhão de feiras e exposições

a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico

Características das Placas de Identificação de Atrativo Turístico

Forma Cor

Retangular

Fundo Marrom Orla interna Branca Orla externa Marrom Legendas Branca

Pictograma Fundo Branca Figura Preta

Dimensões mínimas (m)

Altura das letras 0,10

Pictograma 0,40 x 0,40

Orla interna 0,02

Orla externa 0,01

Exemplos de Placas:

b) Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico

Características de Placas Indicativas de Sentido

Forma Cor

Retangular

Fundo Marrom Orla interna Branca Orla externa Marrom

Tarja Branca Legendas Branca Setas Branca

Pictograma Fundo Branca Figura Preta

Dimensões mínimas (m)

Altura da letra (placas para condutores)

VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Altura da letra (placas para pedestres) 0,050

Pictograma 0,200 x 0,200

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

Tarja 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 31

Exemplos:

c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísticos

Características das Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísti-cos

Forma Cor

Retangular

Fundo Marrom Orla interna Branca Orla externa Marrom Legendas Branca

Pictograma Fundo Branca Figura Preta

Dimensões mínimas (m) Altura da letra (placas para condutores)

VIA URBANA 0,125(*)

VIA RURAL 0,150(*)

Altura da letra (placas para pedestres) 0,050

Pictograma 0,200 x 0,200

Orla interna 0,020

Orla externa 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arqui-tetônico, etc), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os critérios de legibilidade

Exemplos:

2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marca-ções, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias.

Têm como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação.

2.1. CARACTERÍSTICAS

A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a forma de coloração na via definem os diversos tipos de sinais.

2.1.1. Padrão de Traçado

Seu padrão de traçado pode ser:

- Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde es-tão demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.

- Tracejado ou Seccionado: são linhas interrompidas, com espa-çamentos respectivamente de extensão igual ou maior que o traço.

- Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente.

2.1.2. Cores

A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:

- Amarela: utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos; na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos.

- Vermelha: utilizada para proporcionar contraste, quando necessá-rio, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias (cruz).

- Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na de-limitação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas.

- Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de deficiência física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque.

- Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

Para identificação da cor, neste documento, é adotada a seguinte con-venção:

2.2. CLASSIFICAÇÃO

A sinalização horizontal é classificada em:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 32

- marcas longitudinais;

- marcas transversais;

- marcas de canalização;

- marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;

- inscrições no pavimento.

2.2.1. Marcas Longitudinais

Separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposi-ção.

De acordo com a sua função, as marcas longitudinais são subdivididas nos seguintes tipos:

a) Linhas de Divisão de Fluxos Opostos

Separam os movimentos veiculares de sentidos contrários e regula-mentam a ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso à imóvel lindeiro.

SÍMPLES CONTÍNUA

SIMPLES SECCIONADA

DUPLA CONTINUA

DUPLA CONTINUA/SECCIONADA

DUPLA SECCIONADA

- Largura das linhas: mínima 0,10 m

máxima 0,15 m

- Distância entre as linhas: mínima 0,10 m

máxima 0,15 m

- Relação entre A e B: mínima 1:2

máxima 1:3

- Cor: amarela

Exemplos de Aplicação:

ULTRAPASSAGEM PERMITIDA PARA OS DOIS SENTIDOS

ULTRAPASSAGEM PERMITIDA SOMENTE NO SENTIDO B

ULTRAPASSAGEM PROIBIDA PARA OS DOIS SENTIDOS

b) Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido

Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a ultrapassagem e a transposição.

CONTÍNUA

SECCIONADA

A B

- Largura da linha: mínima 0,10 m

máxima 0,20 m

- Demarcação de faixa exclusiva no fluxo

Largura da linha: mínima 0,20 m

máxima 0,30 m

- Relação entre A e B: mínima 1:2

máxima 1:3

- Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

Proibida a ultrapassagem e a transposição de faixa entre A-B-C

Permitida a ultrapassagem e a transposição de faixa entre D-E-F

c) Linha de Bordo

Delimita a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos.

CONTÍNUA

- Largura da linha: mínima 0,10 m máxima 0,30 m

- Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

PISTA DUPLA

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 33

PISTA ÚNICA – DUPLO SENTIDO DE CIRCULAÇÃO

d) Linha de Continuidade

Proporciona continuidade a outras marcações longitudinais, quando há quebra no seu alinhamento visual.

TRACEJADA

- Largura da linha: a mesma da linha à qual dá continuidade

- Relação entre A e B = 1:1

- Cor branca, quando dá continuidade a linhas brancas; cor amarela, quando dá continuidade a linhas amarelas.

Exemplo de Aplicação:

2.2.3. Marcas Transversais

Ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de parada.

Em casos específicos têm poder de regulamentação.

De acordo com a sua função, as marcas transversais são subdivididas nos seguintes tipos:

a) Linha de Retenção

Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.

- Largura da linha: mínima 0,30 m

máxima 0,60 m

- Cor: branca

Exemplo de Aplicação:

b) Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade

Conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o condu-tor a reduzir a velocidade do veículo.

- Largura da linha: mínima 0,20 m

máxima 0,40 m

- Cor: branca

Exemplo de Aplicação Antecedendo um Obstáculo Transversal

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 34

c) Linha de “Dê a Preferência”

Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando necessário, em locais sinalizados com a placa R-2.

- Largura da linha: mínima 0,20 m

máxima 0,40 m

- Relação entre A e B: 1:1

- Dimensões recomendadas: A = 0,50 m

B = 0,50 m

- Cor: branca

amarela

amarela

amarela

Exemplo de Aplicação:

d) Faixas de Travessia de Pedestres

Regulamentam o local de travessia de pedestres.

TIPO ZEBRADA

TIPO PARALELA

- Largura da linha - A: mínima 0,30 m

máxima 0,40 m

- Distância entre as linhas - B: mínima 0,30 m

máxima 0,80 m

- Largura da faixa - C: em função do volume de pedestres e da visi-bilidade

mínima 3,00 m

recomendada 4,00 m

- Largura da linha - D: mínima 0,40 m

máxima 0,60 m

- Largura da faixa - E: mínima 3,00 m

recomendada 4,00 m

branca

E

D

branca

Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

e) Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários

Regulamenta o local de travessia de ciclistas.

CRUZAMENTO EM ÂNGULO RETO

CRUZAMENTO OBLÍQUO

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 35

- Lado do quadrado ou losango: mínimo 0,40 m

máximo 0,60 m

- Relação: A = B = C

- Cor: branca

Exemplo de Aplicação:

f) Marcação de Área de Conflito

Assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar e es-tacionar os veículos, prejudicando a circulação.

- Largura da linha de borda externa - A: mínima 0,15 m

- Largura das linhas internas - B: mínima 0,10 m

- Espaçamento entre os eixos das linhas internas - C: mínimo 1,00 m

- Cor: amarela

Exemplo de Aplicação:

g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva

Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s).

- Lado do quadrado: mínimo 1,00 m

- Cor: amarela - para faixas exclusivas no contra-fluxo

branca - para faixas exclusivas no fluxo

Exemplo de Aplicação:

2.2.4. Marcas de Canalização

Orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de veículos. Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis.

Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na proteção de estacionamento e na cor amarela quando direcionam fluxos de sentidos opostos.

SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DE SENTIDOS OPOSTOS

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 36

SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DO MESMO SENTIDO

Dimensões Circulação Área de proteção de estacionamento

Largura da linha lateral A mínima 0,10 m mínima 0,10 m Largura da linha lateral B mínima 0,30 m mínima 0,10 m

máxima 0,50 m máxima 0,40 m Largura da linha lateral C mínima 1,10 m mínima 0,30 m

máxima 3,50 m máxima 0,60 m

Exemplos de Aplicação:

ORDENAÇÃO DE MOVIMENTOS EM TREVOS COM ALÇAS E FAI-XAS DE ACELERAÇÃO / DESACELERAÇÃO

ORDENAÇÃO DE MOVIMENTO EM RETORNOS COM FAIXA ADI-CIONAL PARA O MOVIMENTO

ILHAS DE CANALIZAÇÃO E REFÚGIO PARA PEDESTRES

CANTEIRO CENTRAL FORMADO COM MARCAS DE CANALIZAÇÃO COM CONVERSÃO À ESQUERDA

MARCA DE ALTERNÂNCIA DO MOVIMENTO DE FAIXAS POR SEN-TIDO

ILHAS DE CANALIZAÇÃO ENVOLVENDO OBSTÁCULOS NA PISTA

SENTIDO ÚNICO

SENTIDO DUPLO

ACOMODAÇÃO PARA INÍCIO DE CANTEIRO CENTRAL

SENTIDO DUPLO

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 37

SENTIDO ÚNICO

PROTEÇÃO DE ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

2.2.5 Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada

Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associa-das à sinalização vertical de regulamentação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação. De acordo com sua função as marcas de delimi-tação e controle de estacionamento e parada são subdivididas nos seguin-tes tipos:

a) Linha de Indicação de Proibição de Estacionamento e/ou Parada

Delimita a extensão da pista ao longo da qual aplica-se a proibição de estacionamento ou de parada e estacionamento estabelecida pela sinaliza-ção vertical correspondente.

- Largura da linha: mínima 0,10 m

máxima 0,20 m

- Cor: amarela

Exemplo de Aplicação:

b) Marca Delimitadora de Parada de Veículos Específicos

Delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de para-da. Deve sempre estar associada ao sinal de regulamentação correspon-dente.

É opcional o uso destas sinalizações quando utilizadas junto ao marco do ponto de parada de transporte coletivo.

- Largura da linha: mínima 0,10 m

máxima 0,20 m

- Cor: amarela

Exemplos de Aplicação:

MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS EM FAIXA DE TRÂNSITO

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 38

MARCA DELIMITADORA PARA PARADE DE ÔNIBUS EM FAIXA DE ESTACIONAMENTO

MARCA DELIMITADORA PARA PARADE DE ÔNIBUS FEITA EM RE-ENTRÂNCIA DE CALÇADA

MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS EM FAIXA DE TRÂNSITO COM AVANÇO DE CALÇADA NA FAIXA DE ESTACIONA-MENTO

MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS COM SU-PRESSÃO DE PARTE DA MARCAÇÃO

c) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado

Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabe-lecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b.

· Paralelo ao meio-fio:

- Linha simples contínua ou tracejada

- Largura da linha: mínima 0,10 m

máxima 0,20 m

- Relação: 1:1

- Cor: branca

· Em ângulo:

- Linha contínua

- Dimensões: A = mínima 0,10 m

máxima 0,20 m

B = largura efetiva da vaga

C = comprimento da vaga

D = mínima 0,20 m

máxima 0,30 m

B e C, estabelecidas em função das dimensões dos veículos a uti-lizar as vagas.

- Cor: branca

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 39

Exemplos de Aplicação:

ESTACIONAMENTO PARALELO AO MEIO FIO

MARCA COM DELIMITAÇÃO DA VAGA

MARCA SEM DELIMITAÇÃO DA VAGA

ESTACIONAMENTO EM ÂNGULO

ESTACIONAMENTO EM ÁREAS ISOLADAS

2.2.6 Inscrições no Pavimento

Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos seguintes tipos:

a) Setas Direcionais

- Comprimento da seta:

Fluxo veicular: mínimo 5,00 m

máximo 7,50 m

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 40

Fluxo pedestre (somente seta ”Siga em Frente” com parte da haste suprimida):

mínimo 2,00 m

máximo 4,00 m

- Cor: branca

INDICATIVO DE MUDANÇA OBRIGATÓRIO DE FAIXA

- Comprimento da seta: mínimo 5,00 m

máximo 7,50 m

- Cor: branca

INDICATIVO DE MOVIMENTO EM CURVA (USO EM SITUAÇÃO DE CURVA ACENTUADA)

- Comprimento da seta: mínimo 4,50 m

- Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

b) Símbolos

Indicam e alertam o condutor sobre situações específicas na via

· "DÊ A PREFERÊNCIA"

INDICATIVO DE INTERSEÇÃO COM VIA QUE TEM PREFERÊNCIA

- Dimensões: comprimento mínimo 3,60 m

máximo 6,00 m

- Cor: branca

· "CRUZ DE SANTO ANDRÉ"

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 41

INDICATIVO DE CRUZAMENTO RODOFERROVIÁRIO

- Comprimento: 6,00 m

- Cor: branca

· "BICICLETA"

INDICATIVO DE VIA, PISTA OU FAIXA DE TRÂNSITO DE USO DE CICLISTAS

Cor: branca

· "SERVIÇOS DE SAÚDE"

INDICATIVO DE ÁREA OU LOCAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE

- Dimensão: diâmetro mínimo 1,20 m

- Cor: conforme indicado

· “DEFICIENTE FÍSICO”

INDICATIVO DE LOCAL DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS QUE TRANSPORTAM OU QUE SEJAM CONDUZIDOS POR PESSOAS POR-TADORAS DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

- Dimensão: lado mínimo 1,20 m

- Cor: conforme indicado

Exemplos de Aplicação:

CRUZAMENTO RODOFERROVIÁRIO

CRUZAMENTO COM VIA PREFERENCIAL

c) Legendas

Advertem acerca de condições particulares de operação da via e com-plementam os sinais de regulamentação e advertência.

Obs: Para legendas curtas a largura das letras e algarismos podem ser maiores.

- Comprimento mínimo:

Para legenda transversal ao fluxo veicular: 1,60 m

Para legenda longitudinal ao fluxo veicular: 0,25 m

- Cor: branca

Exemplos de Legendas:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 42

3. DISPOSITIVOS AUXILIARES

Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade, com as funções de:

- incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à circulação;

- reduzir a velocidade praticada;

- oferecer proteção aos usuários;

- alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção.

Os Dispositivos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas fun-ções, em:

- Dispositivos Delimitadores;

- Dispositivos de Canalização;

- Dispositivos de Sinalização de Alerta;

- Alterações nas Características do Pavimento;

- Dispositivos de Proteção Contínua;

- Dispositivos Luminosos;

- Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas;

- Dispositivos de Uso Temporário.

3.1. DISPOSITIVOS DELIMITADORES

São elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quan-to aos limites do espaço destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação. São apostos em série no pavimento ou em suportes, reforçando marcas viárias, ou ao longo das áreas adjacentes a elas.

Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma ou du-as unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es) das faces refletivas são defini-dos em função dos sentidos de circulação na via, considerando como referencial um dos sentidos de circulação, ou seja, a face voltada para este sentido.

Tipos de Dispositivos Delimitadores:

· Balizadores - unidades refletivas mono ou bidirecionais, afixadas em suporte.

- Cor do elemento refletivo:

branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;

amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;

vermelha – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de cir-culação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto ao bordo da pista ou acostamento do sentido oposto.

Exemplo:

· Balizadores de Pontes, Viadutos, Túneis, Barreiras e Defensas – unidades refletivas afixadas ao longo do guarda-corpo e/ou mureta de obras de arte, de barreiras e defensas.

- Cor do elemento refletivo:

branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;

amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;

vermelha – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de cir-culação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, afixados no guarda-corpo ou mureta de obras de arte, barreiras e defensas do sentido oposto.

Exemplo:

· Tachas – elementos contendo unidades refletivas, aplicados dire-tamente no pavimento.

- Cor do corpo: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que complementa.

- Cor do elemento refletivo:

branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;

amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos,

vermelha – em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circu-lação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto.

- Especificação mínima: Norma ABNT.

Exemplos:

Exemplo de aplicação:

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· Tachões – elementos contendo unidades refletivas, aplicados dire-tamente no pavimento.

- Cor do corpo: amarela

- Cor do elemento refletivo:

branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;

amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;

vermelha – em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circu-lação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto.

- Especificação mínima: Norma ABNT.

Exemplos:

· Cilindros Delimitadores

Exemplo:

- Cor do Corpo : preta

- Cor do Material Refletivo: amarela.

3.2. DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO

Os dispositivos de canalização são apostos em série sobre a superfície pavimentada.

Tipos de Dispositivos de Canalização:

· Prismas – tem a função de substituir a guia da calçada (meio-fio) quando não for possível sua construção imediata.

- Cor: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que com-plementa.

Exemplo:

· Segregadores – tem a função de segregar pistas para uso exclusivo de determinado tipo de veículo ou pedestres.

- Cor: amarela.

Exemplo:

3.3. DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA

São elementos que têm a função de melhorar a percepção do condutor quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo potencial à sua circulação, que estejam na via ou adjacentes à mesma, ou quanto a mu-danças bruscas no alinhamento horizontal da via.

Possuem as cores amarela e preta quando sinalizam situações perma-nentes e adquirem cores laranja e branca quando sinalizam situações temporárias, como obras.

Tipos de Dispositivos de Sinalização de Alerta:

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· Marcadores de Obstáculos – unidades refletivas apostas no pró-prio obstáculo, destinadas a alertar o condutor quanto à existência de obstáculo disposto na via ou adjacente a ela.

Obstáculos com passagem só pela direita

Obstáculos com passagem por ambos os lados

Obstáculos com passagem só pela esquerda

Exemplo de aplicação:

· Marcadores de Perigo – unidades refletivas fixadas em suporte des-tinadas a alertar o condutor doveículo quanto a situação potencial de peri-go.

Marcador de Perigo indicando que a passagem deverá ser feita pela direita

Marcador de Perigo indicando que a passa-gem poderá ser feita tanto pela direita como

pela esquerda

Marcador de perigo indicando que a passagem deverá ser feita pela es-

querda

RELAÇÃO DE LADOS: 1:3

Marcador de Perigo indicando que a passagem pode-rá ser feita tanto pela direita como pela esquerda

RELAÇÃO DE LADOS: 1:3

· Marcadores de Alinhamento – unidades refletivas fixadas em supor-te, destinadas a alertar o condutor do veículo quando houver alteração do alinhamento horizontal da via.

3.4. ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO

São recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento, quer pela sua elevação com a utilização de dispositivos físicos colocados sobre a mesma, quer pela mudança nítida de características do próprio pavimento. São utilizados para:

- estimular a redução da velocidade;

- aumentar a aderência ou atrito do pavimento;

- alterar a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via, induzido-o a adotar comportamento cauteloso;

- incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circulação de pedestres e/ou ciclistas.

3.5. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA

São elementos colocados de forma contínua e permanente ao longo da via, confeccionados em material flexível, maleável ou rígido, que têm como objetivo:

- evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado local;

- evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto.

Tipos de Dispositivos para Fluxo de Pedestres e Ciclistas:

· Gradis de Canalização e Retenção

Devem ter altura máxima de 1,20 m e permitir intervisibilidade entre ve-ículos e pedestres.

Exemplos:

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· Dispositivos de Contenção e Bloqueio

Exemplo:

Tipos de Dispositivos para Fluxo Veicular:

· Defensas Metálicas

Especificação mínima: Norma ABNT

Exemplos:

- Barreiras de Concreto

Especificação mínima: Norma ABNT

Exemplos:

· Dispositivos Anti-ofuscamento

Especificação mínima: Norma ABNT

Exemplo:

3.6. DISPOSITIVOS LUMINOSOS

São dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcio-nar melhores condições de visualização da sinalização, ou que, conjugados a elementos eletrônicos, permitem a variação da sinalização ou de mensa-gens, como por exemplo:

- advertência de situação inesperada à frente;

- mensagens educativas visando o comportamento adequado dos usuários da via;

- orientação em praças de pedágio e pátios públicos de estaciona-mento;

- informação sobre condições operacionais das vias;

- orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas;

- regulamentação de uso da via.

Tipos de Dispositivos Luminosos:

· Painéis Eletrônicos

Exemplos:

· Painéis com Setas Luminosas

Exemplos:

3.7. DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações espe-ciais e temporárias, como operações de trânsito, obras e situações de emergência ou perigo, com o objetivo de alertar os condutores, bloquear e/ou canalizar o trânsito, proteger pedestres, trabalhadores, equipamentos,

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 46

etc.

Aos dispositivos de uso temporário estão associadas as cores laranja e branca.

Tipos de Dispositivos de Uso Temporário:

· Cones

Especificação mínima: Norma ABNT

Exemplo:

Cilindro

Especificação mínima: Norma ABNT

Exemplo:

· Balizador Móvel

Exemplo:

· Tambores

Exemplos:

· Fita Zebrada

Exemplo:

· Cavaletes

Exemplos:

ARTICULADOS

Vista Frontal

Vista Lateral

DESMONTAVEIS

· Barreiras

Exemplos:

Fixas

MÓVEIS

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 47

Cancelas

PLÁSTICAS

· Tapumes

Exemplos:

· Gradis

Exemplos:

· Elementos Luminosos Complementares

Exemplos:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 48

· Bandeiras

Exemplos:

· Faixas

Exemplos:

4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os desloca-mentos.

Existem dois (2) grupos:

- a sinalização semafórica de regulamentação;

- a sinalização semafórica de advertência.

Formas e Dimensões

SEMÁFORO DESTINADO A FORMA DO FOCO DIMENSÃO DA

LENTE

Movimento Veicular Circular Diâmetro: 200 mm

ou 300 mm Movimento de Pedestres e

Ciclistas Quadrada

Lado mínimo: 200 mm

4.1. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA DE REGULAMENTAÇÃO

A sinalização semafórica de regulamentação tem a função de efetuar o controle do trânsito num cruzamento ou seção de via, através de indicações luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres.

4.1.1. Características

Compõe-se de indicações luminosas de cores preestabelecidas, agru-padas num único conjunto, dispostas verticalmente ao lado da via ou suspensas sobre ela, podendo neste caso ser fixadas horizontalmente.

4.1.2. Cores das Indicações Luminosas

As cores utilizadas são:

a) Para controle de fluxo de pedestres:

- Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar.

- Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual os pe-destres podem atravessar está a ponto de terminar. Isto indica que os pedestres não podem começar a cruzar a via e os que tenham iniciado a travessia na fase verde se desloquem o mais breve possível para o local seguro mais próximo.

- Verde: assinala que os pedestres podem atravessar.

b) Para controle de fluxo de veículos:

- Vermelha: indica obrigatoriedade de parar.

- Amarela: indica “atenção”, devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo.

- Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o con-dutor efetuar as operações indicadas pelo sinal luminoso, respeitadas as normas gerais de circulação e conduta.

4.1.3. Tipos

a) Para Veículos:

- Compostos de três indicações luminosas, dispostas na se-qüência preestabelecida abaixo:

O acendimento das indicações luminosas deve ser na seqüência verde, amarelo, vermelho, retornando ao verde.

Para efeito de segurança recomenda-se o uso de, no mínimo, dois con-juntos de grupos focais por aproximação, ou a utilização de um conjunto de grupo focal composto de dois focos vermelhos, um amarelo e um verde

- Compostos de duas indicações luminosas, dispostas na se-qüência preestabelecida abaixo. Para uso exclusivo em controles de aces-so específico, tais como praças de pedágio e balsa.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 49

- Com símbolos, que podem estar isolados ou integrando um semáfo-ro de três ou duas indicações luminosas.

Exemplos:

DIREÇÃO CONTROLADA

CONTROLE OU FAIXA REVERSÍVEL

DIREÇÃO LIVRE

b) Para Pedestres

4.2. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA DE ADVERTÊNCIA

A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as medidas de precaução compatíveis com a seguran-ça para seguir adiante.

4.2.1. Características

Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso de duas indicações lumino-sas.

No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da indicação luminosa em amarelo intermitente, em determinados horários e situações específicas. Fica o condutor do veículo obrigado a reduzir a velocidade e respeitar o disposto no Artigo 29, inciso III, alínea C.

5. SINALIZAÇÃO DE OBRAS

A Sinalização de Obras tem como característica a utilização dos sinais e elementos de Sinalização Vertical, Horizontal, Semafórica e de Dispositi-vos e Sinalização Auxiliares combinados de forma que:

- os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção realizada e possam identificar seu caráter temporário;

- sejam preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade;

- os usuário sejam orientados sobre caminhos alternativos;

- sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a deposição e/ou lançamento de materiais sobre a via.

Na sinalização de obras, os elementos que compõem a sinalização ver-tical de regulamentação, a sinalização horizontal e a sinalização semafórica têm suas características preservadas.

A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação de des-tino adquirem características próprias de cor, sendo adotadas as combina-ções das cores laranja e preta. Entretanto, mantém as características de forma, dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos:

Sinalização vertical de Advertência ou de Indicação

Cor utilizada para Sinalização de Obras

Fundo Laranja

Símbolo Preta

Orla Preta

Tarjas Preta

Setas Preta

Letras Preta

Os dispositivos auxiliares obedecem as cores estabelecidas no capítulo 3 deste Anexo, mantendo as características de forma, dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos.

São exemplos de sinalização de obras:

6. GESTOS

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a) Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito

As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito. Os gestos podem ser:

Significado Sinal

Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada em interseções, os veículos que já se encontrem

nela não são obrigados a parar.

Braço levantado verticalmente, com

a palma da mão pra a frente. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogo-nalmente a direção indicada pelos braços estendidos,

qualquer que seja o sentido de seu deslocamento.

Braços estendidos horizontalmente com a palma da mão para a frente.

Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogo-nalmente a direção indicada

pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de seu

deslocamento

Braço estendido horizontalmente,

com a palma da mão para frente, do lado do trânsito a que se destina.

Ordem de diminuição da velo-cidade

Braço estendido horizontalmente, com a palma da mão para baixo, fazendo movimentos verticais.

Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é

dirigida

Braço estendido horizontalmente, agitando uma luz vermelha para um

determinado veículo.

Ordem de seguir

Braço levantado, com movimento de antebraço para a retaguarda e a palma da mão voltada para trás.

b) Gestos de Condutores

Obs.: Válido para todos os tipos de veículos.

Significado Sinal

Dobrar à esquerda

Dobrar à direita

Diminuir a marcha ou parar

7. SINAIS SONOROS

Sinais de apito Significado Emprego

um silvo breve siga liberar o trânsito em direção

/ sentido indicado pelo agente.

dois silvos breves pare indicar parada obrigatória

um silvo longo diminuir a marcha

quando for necessário fazer diminuir a marcha dos

veículos.

Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes.

RESOLUÇÃO Nº 203, DE 29 DE SETEMBRO DE 2006

(alterada pelas Resoluções nº 257/07 e nº 270/08)

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 51

Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de mo-tocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizados e quadriciclo motori-zado, e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da a-tribuição que lhe confere o art.12, da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,

Considerando o disposto no inciso I dos artigos 54 e 55 e os incisos I e II do artigo 244 do Código de Transito Brasileiro,

Resolve:

Art. 1º É obrigatório, para circular na vias publicas, o uso de ca-pacete pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado.

§ 1º O capacete tem de estar devidamente afixado à cabeça pelo con-junto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

§ 2º O capacete tem de estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado.

Art. 2º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as au-toridades de trânsito ou seus agentes devem observar a aposição de dispositivo refletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capace-te, a existência do selo de identificação da conformidade do INME-TRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, podendo esta ser afixada no sistema de retenção, sendo exigíveis apenas para os capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007, nos termos do § 2º do art. 1º e do Anexo desta Resolução. (redação dada pela Resolução nº 270/08)

Parágrafo único. A fiscalização de que trata o caput deste artigo, será implementada a partir de 1º de junho de 2008.

Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção.

§ 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.

§ 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segu-rança do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos óculos de proteção de que trata este artigo.

§ 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de pro-teção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos olhos.

§ 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cris-tal.

§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos ó-culos de proteção.

Art. 4º Dirigir ou conduzir passageiro sem o uso do capacete implicará nas sanções previstas nos incisos I e II do art. 244, do Código de Trânsito Brasileiro. (redação dada pela Resolução nº 257/07)

Parágrafo único. Dirigir ou conduzir passageiro com o capacete fora das especificações contidas no artigo 2º desta Resolução, incidirá o condutor nas penalidades do inciso X do art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 5ºEsta Resolução entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2008, re-vogando os artigos 1º, 2º e 4º da Resolução nº 20, de 17 de fevereiro de 1998. (redação dada pela Resolução nº 257/07)

ANEXO

I - DISPOSITIVO RETRORREFLETIVO DE SEGURANÇA

O capacete deve contribuir para a sinalização do usuário diuturnamen-te, em todas as direções, através de elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do casco.

O elemento retrorrefletivo deve ter uma superfície de pelo menos 18 cm² (dezoito centímetros quadrados) e assegurar a sinalização em cada

lado do capacete: frente, atrás, direita e esquerda. Em cada superfície de 18 cm², deve ser possível traçar um círculo de 4,0 cm de diâmetro ou um retângulo de superfície de, no mínimo, 12,5 cm² com uma largura mínima de 2,0 cm.

Cada uma destas superfícies deve estar situada o mais próximo possí-vel do ponto de tangência do casco com um plano vertical paralelo ao plano vertical longitudinal de simetria, à direita e à esquerda, e do plano de tangência do casco com um plano vertical perpendicular ao plano longi-tudinal de simetria, à frente e para trás.

A cor do material iluminado pela fonte padrão A da CIE deve estar den-tro da zona de coloração definida pelo CIE para branco retrorrefletivo.

O CONTRAN definirá em resolução própria, as cores eas especifica-ções técnicas dos retrorefletivos a serem utilizados no transporte remune-rado.

Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação 0 e 90°):

Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados. As medições serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos de entrada deverão ser medidos nos ângulos de observação de 0,2° e 0,5°. A orientação 90° é definida com a fonte de luz girando na mesma direção em que o dispositivo será afixado no capacete.

II – DEFINIÇÕES

DEFINIÇÃO DE UM CAPACETE MOTOCICLISTICO

Tem a finalidade de proteger a calota craniana, o qual deve ser calçado e fixado na cabeça do usuário,de forma que fique firme, com o tamanho adequado, encontrados nos tamanhos, desde o 50 até o 64.

DEFINIÇÃO DE UM CAPACETE CERTIFICADO

Capacete que possui aplicado as marcações (selo de certificação ho-lográfico/etiqueta interna), com a marca do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade-SBAC, comercializado, após o controle do processo de fabricação e ensaios específicos, de maneira a garantir que os requi-sitos técnicos, definidos na norma técnica, foram atendidos. Os mode-los de capacetes certificados estão descritos abaixo nos desenhos legendados de 01 a 07:

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DEFINIÇÃO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO MOTOCICLISTICA

São óculos que permitem aos usuários a utilização simultânea de ócu-los corretivos ou de sol, cujo uso é obrigatório para os capacetes que não possuem viseiras, casos específicos das figuras 02, 05 e 06. E proibida a

utilização de óculos de sol, ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular, nas vias públicas em substituição ao óculos de proteção motoci-clistica.

DEFINIÇÕES DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM CAPACETE CERTIFICADO

CASCO EXTERNO: O casco pode ser construído em plásticos de en-genharia, como o ABS e o Policarbonato (PC), através do processo de injeção, ou, pelo processo de multilaminação de fibras (vidro, aramídi-cas, carbono e polietileno), com resinas termofixas.

CASCO INTERNO: Confeccionado em materiais apropriados, onde o mais conhecido é poliestireno expansível (isopor), devido a sua resiliên-cia, forrado com espumas dubladas com tecido, item que em conjunto com o casco externo, fornece a proteção à calota craniana, responsá-vel pela absorção dos impactos.

VISEIRA: Destinada à proteção dos olhos e das mucosas, é construída em plásticos de engenharia, com transparência, fabricadas nos padrões, cristal, fume light, fume e metalizadas. Para o uso noturno, somente a viseira cristal é permitida,as demais, são para o uso exclusivo diurno, com a aplicação desta orientação na superfície da viseira, em alto ou baixo relevo, sendo:

Idioma português: USO EXCLUSIVO DIURNO (podendo estar acom-panhada com a informação em outro idioma)

Idioma Ingles: DAY TIME USE ONLY

NOTA: Quando o motociclista estiver transitando nas vias públicas, o capacete deverá estar com a viseira totalmente abaixada, e no caso dos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada.

SISTEMA DE RETENÇÃO: Este sistema é composto de:

CINTA JUGULAR: Confeccionada em materiais sintéticos, fixadas ao casco de forma apropriada, cuja finalidade é a de fixar firmemente(sem qualquer folga aparente) o capacete à calota craniana, por debaixo do maxilar inferior do usuário, e;

ENGATES: tem a finalidade de fixar as extremidades da cinta ju-gular, após a regulagem efetuada pelo usuário, não deixando qualquer folga,e, podem ser no formato de Duplo “D”, que são duas argolas estam-padas em aço ou através de engates rápidos, nas suas diversas configura-ções.

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ACESSÓRIOS: são componentes que podem, ou, não fazer parte integrante de um capacete certificado, como palas, queixeiras removíveis, sobreviseiras e máscaras.

CAPACETES INDEVIDOS

Uso terminantemente proibido, nas vias públicas, por não cumprirem com os requisitos estabelecidos na norma técnica.

FISCALIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS

A autoridade de trânsito e seus agentes, ao abordar um motociclista trafegando em via publica, deve verificar:

1) Se o condutor e o passageiro estejam utilizando capacete(s) moto-ciclístico(s), certificados pelo INMETRO;

9

2) Se o capacete ostenta afixado no parte de traz do casco, o selo ho-lográfico do INMETRO, conforme definição;

3) Na ausência do selo holográfico do INMETRO, examinar exis-tência da logomarca do INMETRO, na etiqueta interna do capacete, especificada na norma NBR7471;

4) O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identi-fiquem a sua inadequação para o uso.

5) A existência de dispositivo retrorrefletivo de segurança como especificado nesta Resolução.

A relação dos capacetes certificados pelo INMETRO, com a des-crição do fabricante ou importador, do modelo, dos tamanhos, da data da certificação, estão disponibilizados no site do INMETRO: www.inmetro.gov.br.

RESOLUÇÃO Nº236, DE 11 DE MAIO DE 2007.

Aprova o Volume IV – Sinalização Horizontal , do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando

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da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsi-to Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de promover informação técnica atua-lizada aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, compatível com o disposto na Resolução n° 160, de 22 de abril de 2004, do CONTRAN;

Considerando os estudos e a aprovação na 8ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via, em setembro de 2006, resolve:

Art.1º Fica aprovado, o Volume IV – Sinalização Horizontal , do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, anexo a esta Resolução.

Art.2º Ficam revogados o Manual de Sinalização de Trânsito Parte II - Marcas Viárias, aprovado pela Resolução nº 666/86, do CONTRAN, e disposições em

contrário.

Art. 3º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de j unho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 4º Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito VOLUME IV Sinalização Horizontal

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

CONTRAN

APRESENTAÇÃO DA 1ª EDIÇÃO

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV foi elaborado em consonância com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com as diretrizes da Política Nacional de Trânsito. Trata-se de um documento técnico que visa à uniformização e padronização da Sinalização Horizontal, configurando-se como ferramenta de trabalho importante para os técnicos que trabalham nos órgãos ou entidades de trânsito em todas as esferas.

Este manual foi desenvolvido pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via (Gestão – 2006/2007), órgão de assesso-ramento ao Contran composto por técnicos e especialistas de trânsito de todo o Brasil, aos quais agradecemos a inestimável colaboração e empe-nho na elaboração deste manual.

Salientamos ainda, os esforços das demais Câmaras Temáticas e dos membros do Contran no sentido de regulamentar os artigos do CTB, traba-lho imprescindível para promover a segurança no trânsito, colaborando para a melhoria na qualidade de vida no País.

Esperamos que tal publicação faça com que os projetistas que atuam no Sistema Nacional de Trânsito sejam levados a pensar em todos aqueles que convivem nas vias públicas, especialmente os pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores, em áreas urbanas ou rurais, com uma visão mais solidária, objetivando reduzir o índice e a severidade dos acidentes no trânsito.

RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007

Aprova o Volume IV – Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da com-petência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de promover informação técnica atualizada aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, compatível com o disposto na Resolução n° 160, de 22 de abril de 2004, do CONTRAN;

Considerando os estudos e a aprovação na 8ª Reunião Ordinária da Câma-ra Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via, em setem-bro de 2006, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, o Volume IV – Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, anexo a esta Resolução.

Art. 2º Ficam revogados o Manual de Sinalização de Trânsito Parte II – Marcas Viárias, aprovado pela Resolução nº 666/86, do CONTRAN, e disposições em contrário.

Art. 3º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 4º Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no sitio eletrônico

www.denatran.gov.br.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

2. INTRODUÇÃO

A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento.

A sinalização horizontal tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar os usuários da via.

A sinalização horizontal tem a propriedade de transmitir mensagens aos condutores e pedestres, possibilitando sua percepção e entendimento, sem desviar a atenção do leito da via.

Em face do seu forte poder de comunicação, a sinalização deve ser reco-nhecida e compreendida por todo usuário, independentemente de sua origem ou da frequência com que utiliza a via.

3. PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito deve-seter como princípio básico as condições de percepção dos usuários da via, garantindo a sua real eficácia.

Para isso, é preciso assegurar à sinalização horizontal os princípios a seguir descritos:

Introdução

Legalidade

Código de Trânsito Brasileiro – CTB e legislação complementar;

Suficiência

permitir fácil percepção, com quantidade de sinalização compatível com a necessidade;

Padronização seguir padrão legalmente estabelecido;

Uniformidade

situações iguais devem ser sinalizadas com os mesmos critérios;

Clareza

transmitir mensagens objetivas de fácil compreensão;

Precisão e confiabilidade

ser precisa e confiável, corresponder à situação existente; ter credibilidade;

Visibilidade e legibilidade

ser vista à distância necessária; ser interpretada em tempo hábil para a tomada de decisão;

Manutenção e conservação

estar permanentemente limpa, conservada e visível;

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

4.1 Definição e função

A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar comporta-

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mento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego.

A sinalização horizontal é classificada segundo sua função:

● Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;

● Orientar o fluxo de pedestres;

● Orientar os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais como, geometria, topografia e obstáculos;

● Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação, visando enfatizar a mensagem que o sinal transmite;

● Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como contro-ladora de fluxos.

Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como ser complementada com dispositivos auxiliares.

4.2 Aspectos legais

É responsabilidade dos órgãos ou entidades de trânsito a implantação da sinalização horizontal, conforme estabelecido no artigo 90 do CTB.

A sinalização horizontal tem poder de regulamentação em casos específi-cos, conforme previsto no CTB e legislação complementar e assinalados nos respectivos itens das marcas neste manual.

A seguir, estão relacionados os artigos do CTB, específicos do Capítulo XV – Das Infrações – cujo desrespeito à sinalização horizontal caracteriza infração de trânsito.

– Artigo 181 – VIII – proíbe o estacionamento do veículo sobre faixas de pedestres, ciclofaixas e marcas de canalização;

– Artigo 181 – XIII – proíbe o estacionamento do veículo onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque e desembarque de passageiro de transporte coletivo;

– Artigo 182 – VI – proíbe a parada do veículo sobre faixa destinada a pedestres e marcas de canalização;

– Artigo 182 – VII – proíbe a parada do veículo na área de cruzamento de vias;

– Artigo 183 – proíbe a parada do veículo sobre a faixa de pedestres na mudança do sinal luminoso;

– Artigo 185 – I – quando o veículo estiver em movimento, deixar de con-servá-lo na faixa a ele destinada (ultrapassagem e transposição);

– Artigo 193 – proíbe o trânsito em ciclovias e ciclofaixas e marcas de canalização;

– Artigo 203 – II – ultrapassar na contramão nas faixas de pedestre;

– Artigo 203 – V – proíbe a ultrapassagem pela contramão onde houver linha de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela;

– Artigo 206 – I – proíbe a operação de retorno em locais proibidos pela sinalização (linha contínua amarela);

– Artigo 206 – III – proíbe a operação de retorno passando por cima de faixas de

pedestres;

– Artigo 207 – proíbe a operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização (linha contínua amarela);

– Artigo 214 – I – não dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que se encontre na faixa a ele destinada.

4.3 Importância

A sinalização horizontal:

● Permite o melhor aproveitamento do espaço viário disponível, maximi-zando seu uso;

● Aumenta a segurança em condições adversas tais como: neblina, chuva e noite;

● Contribui para a redução de acidentes;

● Transmite mensagens aos condutores e pedestres.

Apresenta algumas limitações:

● Reduzir a durabilidade, quando sujeita a tráfego intenso;

● Visibilidade deficiente, quando sob neblina, pavimento molhado, sujeira, ou quando houver tráfego intenso.

4.4 Padrão de formas e cores

A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que definem os diversos tipos de marcas viárias.

4.4.1 Padrão de formas:

● Contínua: corresponde às linhas sem interrupção, aplicadas em trecho específico de pista;

● Tracejada ou Seccionada: corresponde às linhas interrompidas, aplica-das em cadência, utilizando espaçamentos com extensão igual ou maior que o traço;

● Setas, Símbolos e Legendas: correspondem às informações representa-das em forma de desenho ou inscritas, aplicadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando a sinalização vertical existente.

4.4.2 Padrão de cores:

● Amarela, utilizada para:

– Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;

– Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;

– Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;

– Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).

● Branca, utilizada para:

– Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;

– Delimitar áreas de circulação;

– Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais;

– Regulamentar faixas de travessias de pedestres;

– Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;

– Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”;

– Inscrever setas, símbolos e legendas.

● Vermelha, utilizada para:

– Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

– Inscrever símbolo (cruz).

● Azul, utilizada como base para:

– Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.

● Preta, utilizada para:

– Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor de sinalização.

A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as normas da ABNT.

Cor Tonalidade

Amarela 10 YR 7,5/14

Branca N 9,5

Vermelha 7,5 R 4/14

Azul 5 PB 2/8

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Preta N 0,5

4.5 Dimensões

As larguras das linhas longitudinais são definidas pela sua função e pelas características físicas e operacionais da via.

As linhas tracejadas e seccionadas, são dimensionadas em função do tipo de linha e/ou da velocidade regulamentada para a via.

A largura das linhas transversais e o dimensionamento dos símbolos e legendas são definidos em função das características físicas da via, do tipo de linha e/ou da velocidade regulamentada para a via.

4.6 Materiais

Diversos materiais podem ser empregados na execução da sinalização horizontal. A escolha do material mais apropriado para cada situação deve considerar os seguintes fatores: natureza do projeto (provisório ou perma-nente), volume e classificação do tráfego (VDM), qualidade e vida útil do pavimento, frequência de manutenção, dentre outros.

Na sinalização horizontal podem ser utilizadas tintas, massas plásticas de dois componentes, massas termoplásticas, plásticos aplicáveis a frio, películas pré-fabricadas, dentre outros. Para proporcionar melhor visibilida-de noturna a sinalização horizontal deve ser sempre retrorrefletiva.

4.7 Aplicação e manutenção da sinalização

● Para a aplicação de sinalização em superfície com revestimento asfáltico ou de concreto novos, deve ser respeitado o período de cura do revesti-mento. Caso não seja possível, a sinalização poderá ser executada com material temporário, tal como tinta de durabilidade reduzida;

● A superfície a ser sinalizada deve estar seca, livre de sujeira, óleos, graxas ou qualquer outro material que possa prejudicar a aderência da sinalização ao pavimento;

● Na reaplicação da sinalização deve haver total superposição entre a antiga e a nova marca/inscrição viária. Caso não seja possível, a mar-ca/inscrição antiga deve ser definitivamente removida.

4.8 Classificação

A sinalização horizontal é classificada em:

● Marcas Longitudinais –separam e ordenam as correntes de tráfego;

● Marcas Transversais – ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e disciplinam os deslocamentos de pedestres;

● Marcas de Canalização – orientam os fluxos de tráfego em uma via;

● Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento –delimitam e propiciam o controle das áreas onde é proibido ou regulamen-tado o estacionamento e/ou a parada de veículos na via;

● Inscrições no Pavimento –melhoram a percepção do condutor quanto as características de utilização da via.

5. MARCAS LONGITUDINAIS

As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de tráfego, defi-nindo a parte da pista destinada à circulação de veículos, a sua divisão em faixas de mesmo sentido, a divisão de fluxos opostos, as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de veículo, as faixas reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição.

● As marcas longitudinais amarelas, contínuas simples ou duplas, têm poder de regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e regulamentam a proibição de ultrapassagem e os deslocamen-tos laterais, exceto para acesso a imóvel lindeiro;

● As marcas longitudinais amarelas, simples ou duplas seccionadas ou tracejadas, não têm poder de regulamentação, apenas ordenam os movi-mentos veiculares de sentidos opostos;

● As marcas longitudinais brancas contínuas são utilizadas para delimitar a pista (linha de bordo) e para separar faixas de trânsito de fluxos de mesmo sentido. Neste caso, têm poder de regulamentação de proibição de ultrapassagem e transposição;

● As marcas longitudinais brancas, seccionadas ou tracejadas, não têm poder de regulamentação, apenas ordenam os movimentos veiculares de mesmo sentido.

De acordo com a sua função as Marcas Longitudinais são subdivididas nos seguintes tipos:

● Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

● Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

● Linha de bordo (LBO);

● Linha de continuidade (LCO).

Para efeito deste manual, estão subdivididas em:

● Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

● Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

● Linha de bordo (LBO);

● Linha de continuidade (LCO);

● Marcas longitudinais específicas.

5.1 Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO)

As marcações constituídas por Linhas de Divisão de Fluxos Opostos (LFO)separam os movimentos veiculares de sentidos opostos e indicam os trechos da via em que a ultrapassagem é permitida ou proibida.

Apresentam-se nas seguintes formas:

● Linha Simples Contínua (LFO-1);

● Linha Simples Seccionada (LFO-2);

● Linha Dupla Contínua (LFO-3);

● Linha Contínua / Seccionada (LFO-4);

● Linha Dupla Seccionada(MFR).

5.1.1 Linha simples contínua (LFO-1)

Definição A LFO-1divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espa-ço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para acesso a imóvel lindeiro.

Cor Amarela.

Dimensões Esta linha deveter largura definida em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE – v

(km/h)

LARGURA DA LINHA – l

(m)

v < 80 0,10*

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v ≥ 80 0,15

* Pode ser utilizada largura de até 0,15m em casos que estudos de enge-nharia indiquem a necessidade, por questões de segurança.

Princípios de utilização

A LFO-1 pode ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de via com sentido duplo de circulação e largura inferior a 7,00 m e/ou baixo volume veicular, principalmente onde haja problema de visibilidade para efetuar a ultrapassagem em pelo menos um dos sentidos de circulação.

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:

– Em via urbana nas situações em que houver apenas uma faixa de trânsi-to por sentido;

– Em via com alinhamento vertical ou horizontal irregular (curvas acentua-das), que comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilidade.

Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada, quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Relacionamento com outras sinalizações

A LFO-1pode ser complementada com Sinalização Vertical de Regulamen-tação R-7 – “Proibido Ultrapassar” onde a visibilidade da linha estiver prejudicada.

Podem ser aplicadas tachas ou tachões contendo elementos retrorrefletivos bidirecionais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

Em rodovias, recomenda-se a complementação apenas com tachas, con-tendo elementos refletivos.

5.1.2 Linha simples seccionada (LFO-2)

Definição A LFO-2divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espa-ço disponível para cada sentido e indicando os trechos em que a ultrapas-sagem e os deslocamentos laterais são permitidos.

Cor Amarela.

Dimensões Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços), definidas em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA DA

LINHA – l (m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPA-ÇAMEN-

TO e (m)

v < 60 0,10* 1 : 2* 1* 2*

0,10 1 : 2 2 4

1 : 3 2 6

60 ≤ v < 80 0,10** 1 : 2 3 6

1 : 2 4 8

1 : 3 2 6

1 : 3 3 9

v ≥ 80 0,15 1 : 3 3 9

1 : 3 4 12

(*)situações restritas às ciclovias.

(**) Pode ser utilizada largura maior em casos que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de segurança.

Princípios de utilização

A LFO-2pode ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de vias de sentido duplo de circulação.

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:

– Vias urbanas com velocidade regulamentada superior a 40 km/h;

– Vias urbanas, em que a fluidez e a segurança do trânsito estejam com-prometidas em função do volume de veículos;

– Rodovias, independentemente da largura, do número de faixas, da velocidade ou do volume de veículos.

Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Relacionamento com outras sinalizações

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos bidirecio-nais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

5.1.3 Linha dupla contínua (LFO-3)

Definição A LFO-3divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espa-ço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para acesso a imóvel lindeiro.

Cor Amarela.

Dimensões A largura (l) das linhas e a distância (d) entre elas é de no mínimo 0,10 m e no máximo de 0,15 m.

Princípios de utilização

A LFO-3 deve ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de via com sentido duplo de circulação, com largura igual ou superior a 7,00 m e/ou volume veicular significativo, nos casos em que é necessário proibira ultra-passagem em ambos os sentidos.

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:

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– Em via urbana onde houver mais de uma faixa de trânsito em pelo me-nos um dos sentidos;

– Em via com traçado geométrico vertical ou horizontal irregular (curvas acentuadas) que comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilida-de;

– Em casos específicos, tais como: faixas exclusivas de ônibus no contra-fluxo; em locais de transição de largura de pista;

aproximação de obstrução; proximidades de interseções ou outros locais onde os deslocamentos laterais devam ser proibidos, como pontes e seus acessos, em frente a postos de serviços, escolas, interseções que com-prometa a segurança viária e outros.

Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Em vias urbanas, para maior segurança junto às interseções que apresen-tam volume considerável de veículos, recomenda-se o uso de linha dupla contínua nas aproximações, numa extensão mínima de 15,00 m, contada a partir de 2,00 m do alinhamento da pista transversal ou da faixa de pedes-tres, ou junto à linha de retenção.

Relacionamento com outras Sinalizações

A LFO-3pode ser complementada com Sinalização Vertical de Regulamen-tação R-7 – “Proibido Ultrapassar” onde a visibilidade da linha estiver prejudicada.

Podem ser aplicadas tachas ou tachões contendo elementos retrorrefletivos bidirecionais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

Em rodovias, recomenda-se a complementação apenas com tachas con-tendo elementos refletivos.

5.1.4 Linha contínua/seccionada (LFO-4)

Definição A LFO – 4divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a ultrapassagem, a transposição e deslocamento lateral são proibidos ou permitidos.

Cor Amarela.

Dimensões A largura das linhas e a distância entre elas é de no mínimo 0,10 m e no máximo de 0,15 m.

O trecho seccionado deve atender aos mesmos critérios de espaçamento conforme Tabela 1 apresentada para a Linha Simples Seccionada (LFO-2).

Princípios de utilização

A LFO-4 deve ser utilizada em toda a extensão, ou em trechos de vias com sentido duplo de circulação com traçado geométrico vertical ou horizontal irregular (curvas acentuadas) que comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilidade e nas aproximações de pontes, viadutos e túneis.

Colocação Em geral é implantada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Nas aproximações de pontes, viadutos e túneis, em rodovias com largura de pista superior a 7,00 m, devemser utilizadas linhas de proibição de ultrapassagem com início 150,00 m antes da obra de arte e término 80,00 m depois, de acordo com o sentido do tráfego.

Relacionamento com outras sinalizações

Onde a visibilidade for prejudicada por qualquer motivo (por exemplo, em locais com grande incidência de chuvas), é recomendável a colocação do sinal R-7 – “Proibido ultrapassar”.

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos bidirecio-nais amarelos, para garantir maior visibilidade tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

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5.1.5 Método para determinação do trecho de ultrapassagem proibida em curvas

Para realização do movimento de ultrapassagem com segurança é neces-sária uma distância mínima de visibilidade de ultrapassagem, que varia em função da velocidade regulamentada do tráfego, conforme Tabela 1.

TABELA 1: Distância de Visibilidade x Velocidade VELOCIDADE REGULA-

MENTADA (km/h)

DISTÂNCIA MÍNIMA DE VISIBILIDADE (m)

40 140 50 160 60 180 70 210 80 245 90 280 100 320 110 355

FONTE: Manual of Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways – MUTCD – 2003.

A proibição de ultrapassagem numa rodovia deve ocorrer a partir do ponto em que se constata distância de visibilidade menor ou igual à indicada na Tabela 1 em função da velocidade regulamentada.

Entre dois trechos de proibição de ultrapassagem devehaver uma distância mínima igual a distância de visibilidade da Tabela 1, caso contrário, as linhas referentes a cada trecho devem ser unidas.

Curvas verticais:

Para determinar a zona de proibição de ultrapassagem numa curva vertical, considera-se o perfil da rodovia e a sua velocidade regulamentada proce-dendo-se conforme descrito a seguir:

1. Elabora-se o esquema gráfico do perfil da rodovia;

2. Considera-se que a altura do olho do observador em relação ao pavi-mento, é de 1,20 m;

3. Considera-se a velocidade regulamentada na rodovia;

4. Pela Tabela 1, identifica-se a distância de visibilidade;

5. Constrói-se uma “régua”, em escala gráfica, com o comprimento da distância de visibilidade e, nas duas extremidades, segmentos verticais de 1,20 m cada (altura do olho do observador em relação ao pavimento), conforme Figura 1;

6. Toma-se o perfil da rodovia em escala gráfica;

7. Aplica-se a “régua” ao perfil, deslizando-se de tal forma que as bases inferiores dos segmentos verticais sejam mantidas na linha do perfil.

● Enquanto a barra horizontal referente à distância mínima estiver acima do perfil, a visibilidade está garantida.

● Quando a barra horizontal tangenciar e passar a cortar o perfil, não há visibilidade mínima garantida, determinando, no início da “régua” (Ponto 1) o começo da proibição de ultrapassagem para o sentido do caminhamento.

● Quando a barra horizontal voltar a tangenciar o perfil, determina-se no fim da “régua” (Ponto 2) o término da proibição de ultrapassagem (Figura 1).

FIGURA 1: Distância de Visibilidade de Ultrapassagem – Vertical.

Curvas horizontais:

Para determinar a zona de proibição de ultrapassagem numa curva horizon-tal, considera-se a rodovia em planta, os obstáculos laterais e a sua veloci-dade regulamentada, procedendo-se conforme descrito a seguir:

1. Elabora-se, em escala, o desenho da rodovia em planta;

2. Considera-se a velocidade regulamentada na rodovia;

3. Pela Tabela 1, identifica-se a distância mínima de visibilidade;

4. Constrói-se uma “régua”, em escala gráfica, com o comprimento da distância de visibilidade;

5. Aplica-se a “régua” deslizando-a de tal forma a manter suas extremida-des sobre a linha divisória de fluxos.

● Enquanto a “régua” não interceptar algum obstáculo, a visibilidade está garantida.

● Quando a “régua” interceptar algum obstáculo, não haverá visibilidade mínima garantida, determinando no início da “régua” (Ponto 1), o início da proibição de ultrapassagem para o sentido do caminhamento.

● Quando a “régua” voltar a ficar livre de obstáculo, determina-se no final da “régua” (Ponto 2) o final de proibição de ultrapassagem. (Figura 2).

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5.1.6 Linha dupla seccionada (MFR)

Esta linha é utilizada somente para marcação de faixa reversível no contra-fluxo (Vide Item 5.5.3 – pág. 34).

5.2 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS)

Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a ultrapassagem e a transposição.

Apresentam-se nas seguintes formas:

● Linha Simples Contínua (LMS-1)

● Linha Simples Seccionada (LMS-2)

5.2.1 Linha simples contínua (LMS-1)

Definição A LMS – 1ordena fluxos de mesmo sentido de circulação delimi-tando o espaço disponível para cada faixa de trânsito e regulamentando as situações em que são proibidas a ultrapassagem e a transposição de faixa de trânsito, por comprometer a segurança viária.

Cor Branca.

Dimensões A largura da linha varia conforme a velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE – v

(km/h)

LARGURA DA LINHA – l

(m)

v < 80 0,10

v ≥ 80 0,15

Obs.: Pode ser utilizada largura maior nos casos em que estudos de enge-nharia indiquem sua necessidade, por questões de segurança.

Nas situações em que a linha contínua é utilizada para separação de faixas destinadas a veículo específico, sejam elas exclusivas ou segregadas, a largura pode variar de 0,20 a 0,30 m.

Princípios de utilização

A LMS-1 deve ser utilizada nos seguintes casos:

– aproximação de interseções semaforizadas, com comprimento (L) míni-mo de 15,00 m e máximo de 30,00 m, contado a partir da linha de retenção, exceto quando estudos de engenharia indiquem maior ou menor dimensão;

– interseções ou locais com faixa específica para movimento de conversão ou de retorno, dando continuidade à marca de canalização utilizada nessas situações, com comprimento de 30,00 m, exceto nos casos onde estudos de engenharia indiquem dimensão diferentes;

– aproximação de ilhas, obstáculos, estruturas de pontes ou viadutos, separação de fluxos, dando continuidade à marca de canalização;

– pontes estreitas, onde a ultrapassagem e transposição de faixa compro-metam a segurança, e seu comprimento deve se estender ao longo de toda a ponte, sendo o trecho anterior e posterior a ela de no mínimo 15,00 m;

– curvas acentuadas (vertical e/ou horizontal), quando a ultrapassagem e a transposição da faixa comprometam a segurança.

Colocação As condições geométricas e de tráfego definem a forma e a locação da linha.

Deve-se procurar manter a continuidade das larguras e do número de faixas, evitando-se variações bruscas.

Relacionamento com outras sinalizações

Podem ser utilizados os sinais de regulamentação R-8a – “Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para direita” e R-8b – “Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para esquerda”, quando a visibilidade da linha estiver prejudicada.

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos monodire-cionais brancos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

Em vias urbanas, nas situações tais como faixas exclusivas, segregadas, ou outras, pode ser complementada com segregador ou tachão contendo elemento retrorrefletivo monodirecional branco.

5.2.2 Linha simples seccionada (LMS-2)

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Definição A LMS-2ordena fluxos de mesmo sentido de circulação, delimi-tando o espaço disponível para cada faixa de trânsito e indicando os tre-chos em que a ultrapassagem e a transposição são permitidas.

Cor Branca.

Dimensões Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços), definidas em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA l

(m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇA MENTO

e (m)

v < 60 0,10* 1 : 2* 1* 2*

0,10 1 : 2 2 4

1 : 3 2 6

60 ≤ v < 80 0,10** 1 : 2 3 6

1 : 2 4 8

1 : 3 2 6

1 : 3 3 9

v ≥ 80 0,15 1 : 3 3 9

1 : 3 4 12

(*)situações restritas às ciclovias.

(**) Pode ser utilizada largura maior em casos que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de segurança.

Princípios de utilização

A LMS-2pode ser utilizada em toda extensão ou em trechos de via de sentido único de circulação ou de via de sentido duplo com mais de uma faixa por sentido, onde a transposição e a ultrapassagem entre faixas de mesmo sentido são permitidas.

Colocação As larguras das faixas de trânsito são definidas em função da composição do tráfego e dos níveis de desempenho do fluxo veicular, devendo-seevitar variações na largura e no número de faixas, mantendo-se a continuidade.

Em condições normais são recomendadas as seguintes larguras:

TIPO DE FAIXA LARGURA DA FAIXA

MÍNIMA (m) DESEJÁVEL (m)

adjacente à guia 3,00 3,50

não adjacente à guia

2,70 3,50

em rodovias e vias de trânsito rápido

3,00 3,50

Obs.: Em condições especiais, admite-se larguras variando entre 2,50 m e 4,00m.

Relacionamento com outras sinalizações

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos monodire-cionais brancos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

5.3 Linha de bordo (LBO)

Definição A LBO delimita, através de linha contínua, a parte da pista desti-nada ao deslocamento dos veículos, estabelecendo seus limites laterais.

Cor Branca.

Dimensões A largura da linha varia conforme a velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE – v

(km/h)

LARGURA DA LINHA – l

(m)

v < 80 0,10

v ≥ 80 0,15

Obs.: Pode ser utilizada largura maior, em casos em que estudos de enge-nharia indiquem sua necessidade, por questões de segurança.

Princípios de utilização

A LBO é recomendada nos seguintes casos:

– quando o acostamento não for pavimentado;

– quando o acostamento for pavimentado e de cor semelhante à superfície de rolamento;

– antes e ao longo de curvas mais acentuadas;

– na transição da largura da pista;

– em locais onde existam obstáculos próximos à pista ou apresentam situação com potencial de risco;

– em locais onde ocorram, com frequência, condições climáticas adversas à visibilidade, tais como chuva e neblina;

– em vias sem guia;

– em vias com iluminação insuficiente, que não permitam boa visibilidade dos limites laterais da pista;

– em rodovias e vias de trânsito rápido;

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– nos trechos urbanos, onde se verifica um significativo fluxo de pedestres.

Colocação Recomenda-se a colocação da LBO de 0,10 m a 0,20 m dos limites laterais da pista de rolamento. Quando a marcação for feita junto ao canteiro central, a posição da linha de bordo é variável de acordo com as condições geométricas locais e definida por projeto específico.

Quando existir barreira física, a Linha de Bordo deve distar no mínimo 0,30 m de seu limite em vias urbanas e 0,50 m em vias rurais.

Relacionamento com outras sinalizações

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos monodire-cionais brancos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

No caso de via com duplo sentido de circulação, podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos bidirecionais, brancos no sentido do tráfego e vermelhos no sentido contrário, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

5.4 Linha de continuidade (LCO)

Definição A LCO dá continuidade visual às marcações longitudinais princi-palmente quando há quebra no alinhamento em trechos longos ou em curvas.

Cor Branca ou amarela.

Dimensões Deve manter a largura da linha que a antecede. As medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços), devem variar em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE v

(km/h)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇAMENTO e (m)

v ≤60 1 : 1 1,00 1,00

v >60 1 : 1 2,00 2,00

Princípios de utilização

A LCO é utilizada quando estudos de engenharia indiquem sua necessida-de por questões de segurança.

Também é utilizada para dar continuidade à linha de divisão de fluxos no mesmo sentido, quando há supressão ou acréscimo de faixas de rolamen-to.

Colocação Deve dar sequência ao alinhamento da marcação à qual com-plementa.

Relacionamento com outras sinalizações

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 63

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos monodire-cionais brancos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

5.5 Marcas longitudinais específicas

As Marcas Longitudinais Específicas visam a segregação do tráfego e o reconhecimento imediato do usuário.

Apresentam-se nos seguintes tipos:

● Marcação de faixa exclusiva (MFE);

● Marcação de faixa preferencial (MFP);

● Marcação de faixa reversível no contra-fluxo (MFR);

● Marcação de ciclofaixa ao longo da via (MCI).

5.5.1 Marcação de faixa exclusiva (MFE)

Definição A MFE delimita a faixa de uso exclusivo para determinada espé-cie e/ou categoria de veículo:

Faixa exclusiva no fluxo: faixa destinada à circulação de determinada espécie e/ou categoria de veículo no mesmo sentido do fluxo dos demais veículos.

Faixa exclusiva no contrafluxo: faixa destinada à circulação de determinado tipo de veículo em sentido oposto ao dos demais veículos.

Cor Amarela para Faixas exclusivas no contrafluxo;

Branca para Faixas exclusivas no fluxo.

Dimensões A marcação de Faixa exclusiva no fluxo é constituída por uma linha contínua, com largura (l) que varia entre 0,20 m e 0,30 m.

A marcação de Faixa exclusiva no contrafluxo é constituída por duas linhas paralelas contínuas com largura (l) e espaçamento (d) entre elas variando entre 0,10 m e 0,15 m.

Princípios de utilização

A MFE deve ser utilizada quando se pretende dar exclusividade à circula-ção de determinada espécie e/ou categoria de veículo, com o objetivo de garantir seu melhor desempenho.

Colocação Deve ser contínua em toda a extensão, exceto nos trechos onde for permitida a entrada ou saída da Faixa exclusiva, ou onde houver interseção ou movimento de conversão, onde deve ser utilizada linha de continuidade.

Relacionamento com outras sinalizações

O uso da faixa deve estar sempre acompanhada da respectiva sinalização vertical de regulamentação.

Podem ser aplicados tachões com elementos retrorrefletivos ou outro dispositivo separador ao longo de toda a extensão da Faixa exclusiva, de forma a enfatizar o uso exclusivo dessa faixa.

Pode ser aplicada legenda ao longo de toda a extensão da faixa exclusiva de forma a identificar o seu uso.

5.5.2 Marcação de faixa preferencial (MFP)

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 64

Definição A MFP delimita na pista a faixa de mesmo sentido, de uso prefe-rencial, para determinada espécie e/ou categoria de veículo.

Cor Branca.

Dimensões A marcação de faixa preferencial é constituída por uma linha contínua, com largura (l) de, no mínimo, 0,20 m e, no máximo, 0,30 m.

Princípios de Utilização

A MFP deve ser utilizada quando se pretende a circulação preferencial de determinada espécie e/ou categoria de veículo, com o objetivo de garantir seu melhor desempenho.

Colocação Deve ser contínua em toda a extensão, exceto nos trechos onde for permitida a entrada ou saída da Faixa preferencial, ou onde hou-ver interseção ou movimento de conversão, onde deve ser utilizada linha de continuidade.

Relacionamento com outras Sinalizações

Deve estar acompanhada de sinalização vertical de indicação educativa.

Em situações pertinentes, deve ser utilizada a sinalização vertical especial de advertência específica.

Pode ser aplicada legenda ao longo de toda a extensão da Faixa preferen-cial, de forma a identificar seu uso.

5.5.3 Marcação de faixa reversível no contra-fluxo (MFR)

Definição A MFR delimita a faixa que pode ter seu sentido de circulação invertido temporariamente, em função da demanda do fluxo de veículos.

Cor Amarela.

Dimensões A MFR é demarcada por duas linhas seccionadas paralelas. A largura deve ser de 0,10 m ou 0,15 m, com igual espaçamento entre elas, conforme o quadro a seguir:

VELOCIDADE

v

(km/h)

LARGURA

l

(m)

CADÊNCIA

t : e

TRAÇO

t

(m)

ESPAÇA

MENTO

e

(m)

vias urbanas 0,10 1 : 2 2,00 4,00

vias trânsito rápido

0,15 1 : 2 4,00 8,00

rodovias 0,15 1 : 2 4,00 8,00

Princípios de utilização

A MFR pode ser utilizada onde há predominância do volume de tráfego de um sentido em relação ao outro, em determinados períodos.

Colocação As linhas devemser colocadas somente nos limites externos da(s) faixa(s) sujeita(s) à reversão de sentido, sendo as linhas internas remanescentes marcadas de modo usual.

Relacionamento com outras Sinalizações

A MFR deve estar sempre acompanhada de sinalização indicativa de sua existência e dos horários de uso em cada sentido.

A colocação de cones de borracha, ou outros dispositivos similares para separação dos fluxos, deve ser utilizada em pontos específicos, para garan-tir segurança à operação.

Pode também ser utilizada sinalização semafórica específica.

5.5.4 Marcação de ciclofaixa ao longo da via (MCI)

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 65

Definição A MCI delimita a parte da pista de rolamento destinada à circula-ção exclusiva de bicicletas, denominada ciclofaixa.

Cor Branca, nos bordos da ciclofaixa;

Vermelha, para contraste.

Dimensões A marcação da ciclofaixa é constituída por uma linha contínua com largura (l 1) de, no mínimo, 0,20 m e, no máximo, 0,30 m.

Princípios de Utilização

A MCI deve ser utilizada quando for necessário separar o fluxo de veículos automotores do fluxo de bicicletas.

Colocação Recomenda-se para a Ciclofaixa de sentido único a largura mínima de 1,50 m, e para ciclofaixa de sentido duplo a largura de 2,50 m, sendo recomendada sua colocação na lateral da pista.

Relacionamento com outras sinalizações

A MCI deve ser complementada com sinalização vertical de regulamenta-ção R-34 – “Circulação exclusiva de bicicletas”, associada ao símbolo “Bicicleta” aplicado no piso da ciclofaixa.

Quando não houver possibilidade da superfície ser totalmente vermelha, a MCI e a linha de bordo, utilizadas para marcação da ciclofaixa, devem ser complementadas, em sua parte interna, com linha contínua vermelha de

largura (l 2) de no mínimo 0,10 m, para proporcionar contraste entre estas marcas viárias e o pavimento da ciclofaixa.

Podem ser aplicados tachões contendo elementos retrorrefletivos para separar a ciclofaixa do restante da pista de rolamento, visando aumentar a segurança.

Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos para garantir maior visibilidade tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina.

Pode ser antecedida por sinalização vertical de advertência, indicando o início da ciclofaixa.

As vias transversais devemser sinalizadas, na aproximação da ciclofaixa, com o sinal de advertência A-30b – “Passagem sinalizada de ciclistas”.

Nas interseções ao longo da Ciclofaixa, deve ser utilizada “Marcação de cruzamento rodocicloviário”.

6. MARCAS TRANSVERSAIS

As marcas transversais ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de parada.

De acordo com a sua função, as marcas transversais são subdivididas nos seguintes tipos:

● Linha de Retenção (LRE);

● Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV);

● Linha de “Dê a preferência” (LDP);

● Faixa de Travessia de Pedestres (FTP);

● Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários (MCC);

● Marcação de Área de Conflito (MAC);

● Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva (MAE);

● Marcação de Cruzamento Rodoferroviário (MCF).

6.1 Linha de retenção (LRE)

Definição A LRE indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.

Cor Branca.

Dimensões A largura (l) mínima é de 0,30 m e a máxima de 0,60 m de acordo com estudos de engenharia.

Princípios de utilização

A LRE deve ser utilizada:

● em todas as aproximações de interseções semaforizadas;

● em cruzamento rodocicloviário;

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 66

● em cruzamento rodoferroviário;

● junto a faixa de travessia de pedestre;

● em locais onde houver necessidade por questões de segurança.

Colocação Em vias controladas por semáforos deve ser posicionada de tal forma que os motoristas parem em posição frontal ao foco semafórico.

Quando existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância mínima de 1,60 m do início desta.

Quando não existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância mínima de 1,00 m do prolongamento do meio fio da pista de rolamento transversal.

Deve abranger a extensão da largura da pista destinada ao sentido de tráfego ao qual está dirigida a sinalização.

Admitem-se outras distâncias da LRE, e colocação por faixas de tráfego quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Relacionamento com outras sinalizações

A LRE pode ser utilizada em conjunto com o sinal de regulamentação R-1 – “Parada obrigatória” em interseções quando for difícil ao condutor determi-nar com precisão o ponto de parada do veículo.

6.2 Linhas de estímulo a redução de velocidade (LRV)

Definição A LRV é um conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induz o condutor a reduzir a velocidade do veículo, de maneira que esta seja ajustada ao limite desejado em um ponto adiante na via.

Cor Branca.

Dimensões A largura (l)da linha varia conforme a velocidade regulamenta-da na via, conforme quadro a seguir:

VELOCIDADE (km/h)

LARGURA DA LINHA – l (m)

v <60 0,20

60 ≤v ≤80 0,30

v > 80 0,40

Princípios de Utilização

A LRV pode ser utilizada antes de curvas acentuadas, declives acentuados, cruzamentos rodoferroviários, ondulações transversais, ou onde estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Não é recomendável generalizar o seu uso, preservando assim sua eficá-cia.

Colocação Em cruzamentos e ondulações transversais, a última linha da LRV deveestar a uma distância mínima de 2,00 m, do ponto onde a veloci-dade já deva estar reduzida.

O número de linhas e espaçamento entre elas varia à medida que se apro-ximam do local onde o veículo deva estar com a velocidade reduzida, conforme método a seguir.

Método para determinação do número e espaçamento entre as Linhas

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 67

l min.= 0,20 m

lmax. = 0,40 m

Considerando movimento uniforme variado, tem-se:

tα = (Vo – Vα) / a

t = tα / n

Ei = i (Vo.t – 0,5. at² . i)

Vn = Vo – i . at

Em = En + 0,20

onde:

Vn = velocidade na linha (i), (em m/s);

Ei = espaço percorrido até a linha (i), (em m);

Em = espaço total de marcação, (em m);

tα = tempo necessário para alcançar a velocidade desejada,

(em segundos);

Vo = Velocidade inicial (velocidade usual da via), (em m/s);

Vα = velocidade final necessária, (em m/s);

ti = tempo decorrido até alcançar a linha (i), (em segundos);

n = número de intervalos;

i = número da linha;

a = desaceleração, (em m/s²) (adota-se o valor de 1,47, considerando razoável e provável para veículos em movimento);

t = intervalo de tempo entre linhas consecutivas, em segundos (adota-se normalmente 1,00);

En = espaço percorrido até a enésima linha.

Exemplo:

Considere-se a situação em que se procura reduzir uma velocidade de 60 km/h para 15 km/h.

1- Cálculo de tα:

Vo = 60 km/h = 16,67 m/s

Vα = 15 km/h = 4,17 m/s

a = 1,47 m/s²

tα = (Vo – Vα) / a

tα = 8,5 s

2- Cálculo de n: Adota-se um valor para t ou para n. Neste caso adotou-se t =1,0 s

n = tα / t

n = 8,5 = 9,0

3- Cálculo de Ei:

Ei = i (Vo . t – 0,5. at² . i)

E1 = 1 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 1)

E1 = 1 (16,67 – 0,74 . 1 )

E1 = 1 (16,67 – 0,74 ) = 15,93 m

E2 = 2 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 2 )

E2 = 2 (16,67 – 0,74 . 2 )

E2 = 2 (16,67 – 1,47 ) = 30,38 m

E3 = 3 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 3) = 43,35 m

E4 = 4 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 4) = 54,84 m

E5 = 5 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 5) = 64,85 m

E6 = 6 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 6) = 73,38 m

E7 = 7 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 7) = 80,43 m

E8 = 8 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 8) = 86,00 m

E9 = 9 (16,67 . 1 – 0,5 . 1,47 . 1² . 9) = 90,09 m

i Ei (m) Ei (m) ADOTADO

DISTÂNCIA ENTRE

LINHAS (m) 0 0,00 0,00 –

1 15,93 16,00 16,00

2 30,38 30,50 14,50 3 43,35 43,50 13,00

4 54,84 55,00 11,50

5 64,85 65,00 10,00 6 73,38 73,50 8,50

7 80,43 80,50 7,00

8 86,00 86,00 5,50 9 90,09 90,00 4,00

4- Verificação de velocidade alcançada:

para i = n = 9

Vn = 16,67 – 9 . 1,47 . 1,0

Vn = 3,44 m/s = 12,5 km/h

(a velocidade alcançada na linha 9 é inferior à desejada, satisfazendo, portanto, à condição)

5- Cálculo de Em:

Em = En + 0,20

Em = 90,00 + 0,20

Em = 90,20 m

Relacionamento com outras Sinalizações

Devem estar acompanhadas de sinalização de regulamentação e advertên-cia pertinentes à situação em que estão aplicadas.

6.3 Linha de “Dê a preferência” (LDP)

Definição A LDP indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando necessário, em local sinalizado com o sinal R-2 “Dê a preferência”.

Cor Branca.

Dimensões A largura (l) mínima é de 0,20 m e a máxima de 0,40 m de acordo com estudos de engenharia.

Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços) iguais com dimensões recomendadas de 0,50 m.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 68

Princípios de utilização

A LDP pode ser utilizada em aproximação com via que tem a preferência, geralmente caracterizada por volume de tráfego e/ou velocidade mais elevada, onde as condições geométricas e de visibilidade do acesso permi-tam o entrelaçamento dos fluxos.

Colocação A LDP deve ser localizada/locada a uma distância mínima de 1,60 m do alinhamento do meio fio da pista transversal.

Relacionamento com outras sinalizações

A LDP deve ser acompanhada do sinal de regulamentação R-2.

A LDP deve ser complementada com a aplicação no pavimento do símbolo “Dê a preferência”.

6.4 Faixa de travessia de pedestres (FTP)

FTP-1: “Tipo Zebrada”

FTP-2: “Tipo Paralela”

Definição A FTP delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta a prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veícu-los, nos casos previstos pelo CTB.

A FTP compreende dois tipos, conforme a Resolução nº 160/04 do CON-TRAN:

● Zebrada (FTP-1)

● Paralela (FTP-2)

Cor Branca.

Dimensões FTP-1:

A largura (l) das linhas varia de 0,30 m a 0,40 m e a distância (d) entre elas de 0,30 m a 0,80 m. A extensão mínima das linhas é de 3,00 m, podendo variar em função do volume de pedestres e da visibilidade, sendo reco-mendada 4,00 m.

FTP-2:

A largura (l) das linhas varia de 0,40 m a 0,60 m. A distância (d) mínima entre as linhas é de 3,00 m, sendo recomendada 4,00 m.

A FTP deve ocupar toda a largura da pista.

Princípios de Utilização

A FTP deve ser utilizada em locais onde haja necessidade de ordenar e regulamentar a travessia de pedestres.

A FTP-1 deve ser utilizada em locais, semaforizados ou não, onde o volume de pedestres é significativo nas proximidades de escolas ou pólos gerado-res de viagens, em meio de quadra ou onde estudos de engenharia indica-rem sua necessidade.

A FTP-2pode ser utilizada somente em interseções semaforizadas.

Nos casos em que o volume de pedestres indique a necessidade de uma faixa de travessia com largura superior a 4,00 m, esta deve ser FTP-1.

Colocação A locação da FTP deve respeitar, sempre que possível, o caminhamento natural dos pedestres, sempre em locais que ofereçam maior segurança para a travessia.

Em interseções, deve ser demarcada no mínimo a 1,00 m do alinhamento da pista transversal.

Relacionamento com outras Sinalizações

A FTP pode ser acompanhada de sinalização vertical de advertência A-32b – “Passagem sinalizada de pedestres”.

Nas proximidades de áreas escolares deve ser acompanhada de sinaliza-ção vertical de advertência A-33b – “Passagem sinalizada de escolares”.

Pode ser acompanhada de sinalização de indicação educativa ou de servi-ços auxiliares para pedestres.

Caso a faixa de pedestres seja utilizada por um grupo bem caracterizado, como escolares, deficientes físicos etc., é recomendável a colocação de legenda ou sinais de advertência específicos precedendo-a.

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6.5 Marcação de cruzamento rodocicloviário (MCC)

Definição A MCC indica ao condutor de veículo a existência de um cruza-mento em nível, entre a pista de rolamento e uma ciclovia ou ciclo faixa.

Cor Branca.

Dimensões A MCC é composta de duas linhas paralelas constituídas por paralelogramos, que seguem no cruzamento os alinhamentos dos bordos da ciclovia ou ciclo faixa.

Estes paralelogramos devem ter dimensões iguais de base e altura, varian-do entre 0,40 m e 0,60 m, determinando-se estas medidas em função da magnitude do cruzamento. Assumem forma quadrada quando o cruzamen-to se der a 90º. Os espaçamentos entre os paralelogramos devem ter medidas iguais às adotadas para a sua base.

Princípios de Utilização

A MCC deve ser utilizada em todos os cruzamentos rodocicloviarios.

CICLOVIA

CICLOFAIXA

Colocação A marcação deverá ser feita ao longo da interseção, de maneira a mostrar ao ciclista a trajetória a ser obedecida.

Relacionamento com outras Sinalizações

Em locais onde houver semáforo, é obrigatória a colocação de linhas de retenção para todas as aproximações do cruzamento, obedecendo à mes-ma distância determinada para as faixas de travessia de pedestres.

Em cruzamento não semaforizados, podem ser utilizadas linhas de reten-ção para as aproximações referentes a veículos motorizados.

Em via interceptada por ciclovia ou ciclofaixa, não semaforizado deve ser colocado o sinal A-30b – “Passagem sinalizada de ciclistas”, podendo ser acrescida a mensagem “A .... m”.

Em ciclovia ou ciclofaixa interceptada por outra via, podem ser colocados os sinais de advertência pertinentes ao cruzamento ou interseção, podendo ser acrescida a mensagem “A....m”.

No pavimento da via interceptada pela ciclovia ou ciclofaixa pode ser utili-zada legenda.

6.6 Marcação de área de conflito (MAC)

Definição A MAC indica aos condutores a área da pista em que não devem parar os veículos, prejudicando a circulação.

Cor Amarela.

Dimensão A MCA deve obedecer o quadro a seguir:

DIMENSÕES RECOMENDADAS (m)

Largura da linha da borda externa – a 0,15

Largura das linhas internas – b 0,10

Espaçamento entre os eixos das linhas internas – c 2,50

Princípios de Utilização

A MAC é utilizada para reforçar a proibição de parada ou estacionamento de veículos na área da interseção que prejudica a circulação.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 70

Colocação A MAC deve ser aplicada cobrindo toda a área formada pela interseção que prejudica a circulação.

Relacionamento com outras Sinalizações

A MAC pode ser utilizada em conjunto com placas educativas orientando ao motorista para não “fechar o cruzamento”.

6.7 Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (MAE)

Definição A MAE indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s) na via que ele vai adentrar ou cruzar.

Cor Amarela– para faixas exclusivas no contra-fluxo;

Branca– para faixas exclusivas no fluxo.

Dimensão Os quadrados que formam a MAE devem ter no mínimo 1,00 m de lado.

Princípios de Utilização

A MAE deve ser utilizada para alertar o motorista da existência de faixa(s) exclusiva(s) no contra-fluxo de veículos automotores na via que vai aden-trar ou cruzar em todas as aproximações não semaforizadas. Pode ser utilizada, também, na(s) faixa(s) exclusiva(s) no fluxo.

Colocação A MAE deve ser aplicada cobrindo toda a área da faixa ou pista exclusiva formando um retângulo com a via transversal.

Relacionamento com outras Sinalizações

A MAE deve ser complementada com sinalização vertical específica para faixas ou pistas exclusivas.

6.8 Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF)

Definição A MCF indica ao condutor a aproximação de um cruzamento em nível com uma ferrovia e o local de parada do veículo.

Cor Branca.

Dimensões Esta marcação se constitui de:

● Linha de Retenção – duas linhas com largura variando de 0,30 m a 0,60 m, cada uma e igual espaçamento entre elas;

● Retângulo de Advertência – é a área contida entre as linhas longitudinais que regulam a circulação da via e duas linhas

transversais ao eixo da pista de rolamento, cada uma com largura igual à adotada para a Linha de retenção, espaçadas de 15,00 m entre si. No retângulo de advertência deve estar inscrito o símbolo “Cruz de Santo André”, cujas características estão descritas no item próprio.

Princípios de Utilização

A MCF é utilizada em aproximações de cruzamentos em nível da pista de rolamento com ferrovia.

Colocação A Linha de retenção deve ser colocada a uma distância de no mínimo 3,00 m do trilho externo mais próximo e paralela a este.

Deve existir um retângulo de advertência para cada faixa de trânsito, o qual precede a Linha de retenção a uma distância que pode variar entre 15,00 m e 150,00 m, em função das características da via.

No trecho entre o primeiro sinal de advertência e a linha de retenção devem ser implantadas as marcas longitudinais correspondentes à proibição de transposição de faixa e ultrapassagem.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 71

Relacionamento com outras Sinalizações

No trecho anterior ao cruzamento devem ser utilizados os sinais de adver-tência de acordo com o tipo de passagem de nível existente:

A-39 – “Passagem de nível sem barreira” ou A-40 – “Passagem de nível com barreira”.

No local de parada do veículo, deve ser empregado o sinal de advertência A-41 – “Cruz de Santo André”, outros dispositivos auxiliares e sinalização, podem ser utilizados quando estudos de engenharia indicarem a necessi-dade.

Em cruzamento não semaforizado, deve ser utilizado o sinal R-1 – “Parada obrigatória”.

7. MARCAS DE CANALIZAÇÃO

As Marcas de Canalização são utilizadas para orientar e regulamentar os fluxos de veículos em uma via, direcionando-os de modo a propiciar maior segurança e melhor desempenho, em situações que exijam uma reorgani-zação de seu caminhamento natural.

Possuem a característica de transmitir ao condutor uma mensagem de fácil entendimento quanto ao percurso a ser seguido, tais como:

● quando houver obstáculos à circulação;

● interseções de vias quando varia a largura das pistas;

● mudanças de alinhamento;

● acessos;

● pistas de transferências e entroncamentos;

● interseções em rotatórias.

As Marcas de Canalização são constituídas pela Linha de Canalização e pelo Zebrado de preenchimento da área de pavimento não utilizável, sendo este aplicado sempre em conjunto com a linha.

7.1 Linha de canalização (LCA)

Definição A LCA delimita o pavimento reservado à circulação de veículos, orientando os fluxos de tráfego por motivos de segurança e fluidez.

Cor Branca, quando direciona fluxo de mesmo sentido;

Amarela, quando direciona fluxo de sentido oposto.

Dimensão A LCA deve ter a largura (A) variando de 0,10 m a 0,30 m.

Princípios de Utilização

A LCA é utilizada em várias situações, pois separa o conflito entre movi-mentos convergentes ou divergentes, desvia os veículos nas proximidades de ilhas e obstáculos, altera a função do acostamento, demarca canteiros centrais e ilhas, alerta para a alteração na largura da pista, possibilita o

entrelaçamento do fluxo veicular em interseções em mini-rotatória e rotató-ria e protege áreas de estacionamento.

Colocação Uma vez determinada a área destinada à circulação de veícu-los, esta deve ser delimitada pelas linhas de canalização (LCA).

Relacionamento com outras Sinalizações

A LCA deve ser complementada, quando necessário, com sinalização especifica, conforme segue:

– uma confluência ou bifurcação pode estar precedida do sinal de adver-tência pertinente com a situação apresentada:

● A-7a – “Via lateral à esquerda”;

● A-7b – “Via lateral à direita”;

● A-8 – “Interseção em T”;

● A-9 – “Bifurcação em Y”;

● A-10a – “Entroncamento oblíquo à esquerda”;

● A-10b – “Entroncamento oblíquo à direita”;

● A-13a – “Confluência à esquerda”;

● A-13b – “Confluência à direita”.

– o trecho que antecede estreitamento de pista deve ser pré sinalizado com sinalização vertical de advertência pertinente com a situação:

● A-21a – “Estreitamento de pista ao centro”

● A-21b – “Estreitamento de pista à esquerda”;

● A-21c – “Estreitamento de pista à direita”;

● A-22 – “Ponte estreita”.

– o trecho onde houver alargamento de pista pode ser pré-sinalizado com sinalização de advertência pertinente com a situação:

● A-21d – “Alargamento de pista à esquerda”

● A-21e – “Alargamento de pista à direita”.

– dependendo da característica da ilha ou canteiro central, esta deve ser pré-sinalizada com sinais de advertência pertinente com a situação:

● A-42a – “Início de pista dupla”;

● A-42b – “Fim de pista dupla”;

● A-42c – “Pista dividida”.

– quando dividir ou unir fluxos de sentidos opostos, deve ser utilizado o sinal de regulamentação adequado à situação.

Podem ser utilizadas tachas para melhorar a visibilidade e tachões quando se deseja imprimir uma resistência ao deslocamento que implique em transposição da marca.

7.2 Zebrado de preenchimento da área de pavimento não utilizável (ZPA)

Definição O ZPA destaca a área interna às linhas de canalização, refor-çando a idéia de área não utilizável para a circulação de veículos, além de direcionar os condutores para o correto posicionamento na via.

Cor Branca, quando direciona fluxos de mesmo sentido;

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Amarela, quando direciona fluxos de sentidos opostos.

Dimensões O ZPA deve ter as dimensões conforme tabela abaixo:

DIMENSÕES

CIRCULAÇÃO ÁREA DE PROTEÇÃO DE

ESTACIONAMENTO

Largura da linha interna A

mínima 0,30 m mínima 0,10 m

máxima 0,50 m máxima 0,40 m

Distância entre linhas B

mínima 1,10 m mínima 0,30 m

máxima 3,50 m máxima 0,60 m

A marcação do zebrado é feita com linhas inclinadas de 45º em relação à direção dos fluxos de tráfego, acompanhando o sentido de circulação dos veículos nas faixas adjacentes à área de pavimento não utilizável.

Princípios de Utilização

O ZPA deve ser aplicado em função da situação apresentada na via, quan-do envolve sinalização para fluxos de tráfego de sentidos opostos ou para fluxos de mesmo sentido.

Exemplos de Aplicação:

Exemplo 1 – Marcação de áreas de pavimento não utilizáveis (MAN)

A MAN é utilizada em áreas pavimentadas nas quais não se deseja permi-tir a circulação de veículos.

Obs.: interseção semaforizada.

Exemplo 2 – Marcação de confluências, bifurcações e entroncamentos (MCB)

A MCB é utilizada em faixas/pistas para direcionar parte do fluxo viário na entrada ou saída de uma via em relação a outra, caracterizada por:

2.a.Ordenação de movimentos em trevos com alças e faixas de acelera-ção/desaceleração.

2.b.Ordenação de movimento em retornos com faixa adicional para o movimento.

Exemplo 3 – Marcação de aproximação de obstáculos permanentes (MAO).

A MAO é utilizada para canalizar os fluxos de tráfego nas proximidades de obstáculos fixos na pista de rolamento.

A extensão da área de pavimento não utilizável em torno do obstáculo é obtida pela fórmula:

l= 0,5 x v x d

onde:

l– comprimento do trecho que antecede o obstáculo e do trecho, antes da ilha, onde deve ser proibida a ultrapassagem ou mudança de faixa (m);

v– velocidade regulamentada no trecho (km/h);

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d– distância do eixo do obstáculo à borda externa da linha de canalização (m);

a– afastamento lateral do obstáculo à linha de canalização, deve ser de no mínimo 0,30 m, e no máximo 0,60 m.

O comprimento mínimo recomendado para a canalização é de30,00 m em vias urbanas e de 60,00 m para rodovias e vias expressas.

Os valores resultantes podem ser alterados quando estudos de engenharia indiquem a necessidade por questões de segurança.

Exemplo 4 – Marcação de transição de largura de pista (MTL).

A MTL é utilizada na alteração da largura de pista disponível para a circula-ção, orientando a direção do fluxo viário para o consequente aumento ou diminuição do número de faixas.

l= 0,5 x v x d

onde:

l – comprimento do trecho de estreitamento (m);

v– velocidade regulamentada no trecho (km/h);

d– variação na largura da faixa de mesmo sentido (m);

Os valores resultantes podem ser alterados quando estudos de engenharia indiquem a necessidade por questões de segurança.

4.a. Passagem de pista dupla para pista simples.

4.b.Variações no alinhamento do eixo da via.

4.c. Alternância no número de faixas de trânsito destinadas a cada sentido de circulação.

4.d.Proximidades de pontes, com decorrente diminuição da largura das faixas.

Exemplo 5 – Marcação de acostamento pavimentado e de canteiros cen-trais fictícios (MAC).

A MAC demarca o pavimento não destinado à circulação de veículos nos canteiros centrais fictícios demarcados e acostamentos pavimentados.

5.a.Demarcação no acostamento.

VELOCIDADE REGULAMENTADA

(km/h)

COMPRIMENTO MÍNIMO – C

(m)

v < 60 30

60 ≤ v ≤ 80 40

v > 80 50

5.b.Canteiro central fictício.

Exemplo 6 – Marcação de interseção em rotatória (MIR).

A MIR é utilizada para reduzir os pontos de conflito entre fluxos de tráfego. Podem apresentar tamanhos variáveis, desde minirotatória, mais comum em áreas urbanas, de pequenas dimensões, até grandes rotatórias, mais comuns em rodovias e nas interseções de avenidas com duas pistas de tráfego.

6.a.Mini-rotatórias.

A área central não utilizável é delimitada por linha contínua branca na largura de 0,20 m complementada com tachões com espaçamento de 0,25 m a 0,50 m.

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6.b.Rotatória.

No entorno da rotatória pode ser utilizada a sinalização de linha de bordo (LBO).

A pista de contorno deve receber a sinalização correspondente às linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS)e à linha de bordo junto ao limite externo da rotatória, seguindo os padrões estabelecidos em marcas longi-tudinais.

Colocação O ZPA deve preencher toda a área de pavimento não utilizável, interna às linhas de canalização.

Relacionamento com outras Sinalizações

● deve-se utilizar a marcação de setas direcionais quando há supressão de faixas de trânsito, podendo também ser utilizada antes de uma bifurca-ção;

● pode-se reforçar a sinalização com o auxílio de dispositivos delimitado-res (balizadores, tachas, tachões e cilindros).

O ZPA pode ser acompanhado de sinalização vertical e/ou dispositivos auxiliares.

8. MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE ESTACIONAMENTO E/ OU PARADA

As Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada delimi-tam e proporcionam melhor controle das áreas onde é proibido ou regula-mentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinalização vertical de regulamentação. Nos casos previstos no CTB, essas marcas têm poder de regulamentação. De acordo com sua função as marcas de delimitação e controle de estacionamento e parada são subdivi-didas nos seguintes tipos:

● Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP);

● Marca delimitadora de Parada de veículos específicos (MVE);

● Marca delimitadora de Estacionamento regulamentado (MER).

8.1 Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP)

Definição Indica a extensão ao longo da pista de rolamento em que é proibido o estacionamento e/ou parada de veículos, estabelecidos pela sinalização vertical de regulamentação correspondente.

Cor Amarela.

Dimensões A LPP deve ter largura (l) de no mínimo 0,10 m e no máximo 0,20 m.

Pode ser utilizada opcionalmente linha(s) de fechamento transversal(is).

Princípios de Utilização

A LPP é utilizada nos locais em que a proibição de estacionar e/ou parar o veículo esteja regulamentado pela sinalização vertical de regulamentação correspondente.

Colocação A LPP deve ser aplicada na pista ao longo do limite da superfí-cie destinada à circulação de veículos, junto à sarjeta, acompanhando seu traçado.

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Relacionamento com outras Sinalizações

A LPP deve estar acompanhada pelos sinais de regulamentação corres-pondentes R-6a – “Proibido estacionar” ou R-6c – “Proibido parar e estacio-nar”. As mensagens que forem necessárias, complementares a estes sinais, devem estar de acordo com critérios específicos da sinalização vertical de regulamentação.

8.2 Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE)

Definição A MVE delimita a extensão da pista destinada à operação exclu-siva de parada. Deve estar associada ao sinal de regulamentação corres-pondente, exceto nos pontos de parada de transporte coletivo.

Cor Amarela.

Dimensões O comprimento da MVE é determinado em função do compri-mento e da quantidade de veículos que podem fazer uso da parada. Para automóveis, recomenda-se que a linha de fechamento se prolongue a uma distância de 2,20 m, contados a partir do meio fio e, para veículos comerci-ais, a distância é de 2,70 m.

Princípios de Utilização

A MVEé utilizada para melhor definição do trecho em que a parada é restri-ta a determinado tipo de veículo, facilitando as manobras de entrada e saída da parada.

São exemplos de aplicação desta sinalização:

Colocação A MVE deve ser aplicada no limite da pista destinada à circula-ção de veículos, junto à sarjeta, acompanhando seu traçado.

No caso de existência de baia a MVE pode contornar todo o seu limite interno e ser separada do restante da pista de rolamento pela linha traceja-da.

Relacionamento com outras Sinalizações

A MVE deve estar acompanhada da sinalização vertical pertinente, como, por exemplo, a placa S-14 – “Ponto de parada” ou sinal de regulamentação R-6a – “Proibido estacionar”. As mensagens que forem necessárias, com-

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plementares a estes sinais, devem estar de acordo com critérios específi-cos da sinalização vertical de regulamentação.

Pode ser inserido no interior da MVE símbolo ou legenda indicativa do tipo de veículo ou serviço a que se destina. No caso de grande extensão, é necessária sua repetição a intervalos regulares.

Quando várias MVE destinadas a diferentes tipos de veículos forem conse-cutivas, e não houver possibilidade prática de marcação dos seus limites, estes poderão ser indicados com a colocação do símbolo ou legenda pertinente nas extremidades da área.

8.3 Marca delimitadora de estacionamento regulamentado (MER)

Definição A MER delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacio-namento estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b – “Estacionamento regulamentado”.

Cor Branca.

Dimensões A MER deve apresentar dimensões conforme cada caso específico:

● Estacionamento simples paralelo ao meio fio com demarcação ao longo do trecho:

● Estacionamento paralelo ao meio-fio (guia) com delimitação de cada vaga:

DIMENSÕES (m)

Largura da linha lateral A Mínima 0,10

Máxima 0,20

Largura efetiva da vaga B Mínima 2,20

Máxima 2,70

Comprimento da vaga C Variável *

Delimitador da vaga D(Opcional) Mínima 0,40

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Máxima (Critério do projetista)

* Conforme as dimensões dos veículos que farão uso da vaga.

Obs: As dimensões mínima e máxima da vaga pode variar em casos que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de seguran-ça.

● Estacionamento em ângulo:

DIMENSÕES (m)’

Largura da linha A Mínima 0,10

Máxima 0,20

Largura efetiva da vaga B Mínima 2,20

Máxima 2,70

Comprimento da vaga C Variável *

Delimitador da vaga D(Opcional) Mínima 0,40

Mínima 0,60

* Conforme as dimensões dos veículos que farão uso da vaga.

Obs: as dimensões mínima e máxima da vaga pode variar em casos que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de seguran-ça.

● Estacionamento em áreas isoladas (fora da pista de rolamento):

Dimensões As marcações internas devem seguir os mesmos padrões estabelecidos para o estacionamento na pista de rolamento.

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As áreas de manobra devem seguir critérios técnicos estabelecidos para projeto de áreas de estacionamento.

• Marcação de área de estacionamento para motocicletas:

DIMENSÕES (m)

Largura da linha A Mínima 0,10

Máxima 0,20

Largura efetiva da vaga B 1,00

Comprimento da vaga C 2,20

Delimitador da vaga D(Opcional) Mínima 0,20

Máxima (Critério projetista)

Princípios de Utilização

A MER deve ser utilizada quando na via estiver regulamentado o estacio-namento de veículos através da sinalização vertical correspondente – R-6b “Estacionamento regulamentado”.

Colocação A MER pode ser feita paralela ou inclinada em relação ao meio-fio (guia) com ângulo até 90º.

Relacionamento com outras Sinalizações

A MER deve ser utilizada como sinalização complementar ao sinal R-6b “Estacionamento regulamentado”, que pode estar acompanhado de infor-mações complementares referentes às condições de uso das vagas do estacionamento.

Pode ser inserido no interior da MER símbolo ou legenda indicativa do tipo de veículo ou serviço a que se destina. No caso de grande extensão, pode ser repetida a intervalos regulares.

9. INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO

As inscrições no pavimento melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo apropriado, para as situações que se lhes apresentarem.

Possuem função complementar ao restante da sinalização, orientando e, em alguns casos, advertindo certos tipos de operação ao longo da via.

As inscrições no pavimento podem ser de três tipos:

● Setas direcionais;

● Símbolos;

● Legendas.

9.1 Setas direcionais

Orientam os fluxos de tráfego na via, indicando o correto posicionamento dos veículos nas faixas de trânsito de acordo com os movimentos possíveis e recomendáveis para aquela faixa.

Existem três tipos de setas, de características e funções distintas, as quais são detalhadas a seguir.

9.1.1 Setas indicativas de posicionamento na pista para a execução de movimentos (PEM)

Definição A PEM indica em que faixa de trânsito o veículo deve se posicio-nar, para efetuar o movimento desejado, de forma adequada e sem confli-tos com o movimento dos demais veículos.

Cor Branca.

Dimensões

DIMENSÕES (m)

a b c d e f

5,00 0,75 1,50 3,50 0,15 0,30

7,50 0,75 2,25 5,25 0,15 0,30

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DIMENSÕES (m)

a b c d e f g h i j k l m n

5,00 0,95 2,20 2,75 0,15 0,50 0,30 0,90 1,35 0,70 0,90 0,60 1,05 1,15

7,50 0,95 3,30 4,12 0,15 0,50 0,30 1,35 2,03 1,05 1,35 0,90 1,58 1,72

DIMENSÕES (m)

a b c d e f g h i

5,00 1,25 2,20 0,65 0,15 0,50 0,30 0,90 1,95

7,50 1,25 3,30 0,98 0,15 0,50 0,30 1,35 2,92

j k l m n o p q

0,70 0,90 0,60 1,05 1,15 0,70 1,50 0,38

1,05 1,35 0,90 1,58 1,72 1,05 2,25 0,38

DIMENSÕES (m)

a b c d e f g h i j

5,00 1,10 1,50 3,85 0,15 0,30 0,25 0,65 0,40 0,40

7,50 1,10 2,25 5,78 0,15 0,30 0,37 0,98 0,60 0,40

– Para fluxo de pedestre: (somente seta direcional “Siga em Frente”)

DIMENSÕES (m)

a b c d e f

1,25 0,50 0,75 0,50 0,15 0,18

2,00 0,50 1,20 0,80 0,15 0,18

Princípios de Utilização

A PEM é utilizada na aproximação de interseções onde existem faixas de trânsito destinadas a movimentos específicos, havendo portanto a necessi-dade de orientar os condutores para o adequado posicionamento na pista, de forma que não efetuem mudanças bruscas no seu trajeto, comprome-tendo a segurança no local.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 80

Existem sete conformações diferentes de setas indicativas de posiciona-mento, conforme o tipo de movimento recomendado para a faixa em que estão localizadas:

– Siga em Frente;

– Vire à Esquerda;

– Vire à Direita;

– Siga em Frente ou Vire à Esquerda;

– Siga em Frente ou Vire à Direita;

– Retorne à Esquerda;

– Retorne à Direita.

Colocação Deve existir uma seta para cada faixa de trânsito, posicionada no centro da mesma, com a conformação adequada ao movimento nela permitido.

Recomenda-se implantar pelo menos duas em sequência na mesma faixa, sendo opcional a colocação de uma terceira.

Os espaçamentos entre as setas numa mesma faixa de trânsito são deter-minados em função da velocidade regulamentada na via.

É recomendável que, quando as condições físicas da via assim o permiti-rem, sua colocação obedeça aos seguintes critérios:

Vias Urbanas

VELOCIDADE REGULAMENTADA (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA (m)

d d1 d2

v < 60 10 30 45 5,00 60 ≤ v ≤ 80 15 40 60 5,00 v > 80 15 50 75 7,50

Vias Rurais

VELOCIDADE REGULAMENTADA (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA (m)

d=d1 d2

v < 60 30 45 5,00 60 ≤ v ≤ 80 40 60 7,50 v > 80 50 75 7,50

d = distância considerada a partir do ponto de saída da faixa de trânsito, onde não pode mais haver transposição de faixa (início da linha simples contínua de aproximação).

d1 = distância entre a primeira e a segunda fileira.

d2 = distância entre a segunda e a terceira fileira.

Trechos em curva podem exigir a colocação de um número maior de setas, adotando-se então, nestes casos, a distância “d2” como constante para o posicionamento das demais fileiras de setas.

A seta para pedestre é posicionada intercalada com a FTP, orientando o fluxo de pedestre na travessia.

Relacionamento com outras Sinalizações

A PEM pode estar acompanhada de sinalização vertical de regulamenta-ção, de advertência e/ou de indicação apropriadas aos movimentos que recomendam.

9.1.2 Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF)

Definição A MOFindica a necessidade de mudança de faixa em virtude de estreitamento ou obstrução da pista.

Cor Branca.

Dimensões Comprimento da seta:

DIMENSÕES (m)

a b c d e f g h i j

5,00 1,11 1,10 0,96 1,05 0,78 1,73 1,15 1,45 2,60

7,50 1,67 1,65 1,44 1,57 1,17 2,60 1,15 1,45 2,60

Princípios de Utilização

A MOF deve ser utilizada sempre que houver a necessidade de mudança de faixa de circulação, em trechos com obstrução na pista, alteração do uso de faixas de trânsito, ou quaisquer outros casos em que haja diminuição do número de faixas em um determinado sentido.

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Colocação A MOF deve ser sempre posicionada no centro da faixa a ser suprimida e colocada somente nesta faixa. A ponta da seta deve estar indicando a faixa de trânsito para qual os veículos devemse deslocar.

Se as condições físicas da via assim o permitirem devemser utilizadas no mínimo três setas em cada faixa de trânsito a ser suprimida, distanciadas conforme quadro a seguir:

Vias Urbanas VELOCIDADE REGULAMENTADA (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA (m)

d d1 d2

v < 60 10 30 45 5,00 60 ≤v ≤80 15 40 60 5,00 v > 80 15 50 75 7,50 Vias Rurais VELOCIDADE REGULAMENTADA (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA (m)

d=d1 d2

v < 60 30 45 5,00 60 ≤v ≤80 40 60 7,50 v > 80 50 75 7,50

d = distância considerada a partir do ponto de saída da faixa de trânsito.

d1 = distância entre a primeira e a segunda fileiras.

d2 = distância entre a segunda e a terceira fileiras.

Relacionamento com outras sinalizações

A MOF deve estar acompanhada de placas de sinalização de advertência correspondentes ao tipo de estreitamento de pista ocorrido:

– A-21a – “Estreitamento de pista ao centro”;

– A-21b – “Estreitamento de pista à esquerda”;

– A-21c – “Estreitamento de pista à direita”.

9.1.3 Seta indicativa de movimento em curva (IMC)

Definição A IMC indica aproximação de curva acentuada ou movimentos circulares.

Cor Branca.

Dimensões Comprimento da seta:

DIMENSÕES (m)

a b c d e f g h

4,50 0,18 0,04 0,04 0,20 0,08 0,38 0,90

6,00 0,24 0,05 0,05 0,26 0,11 0,50 1,35

i j k l m n r1 r2

3,38 3,09 2,94 2,63 0,87 1,29 15,75 13,79

2,92 4,12 3,92 3,50 1,16 1,72 21,00 18,38

Princípios de utilização

– A IMC é utilizada para advertir a existência de curva acentuada adiante ou movimentos circulares onde seja difícil a compreensão por parte do condutor.

Colocação A IMC é aplicada no centro de cada faixa para indicar a aproxi-mação de curva acentuada.

Recomenda-se implantar pelo menos duas em sequência na mesma faixa, sendo opcional a colocação de uma terceira.

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Vias Urbanas

VELOCIDADE

REGULAMENTADA

(km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO

DA SETA

(m)

d d1 d2

v < 60 10 30 45 5,00

60 ≤v ≤80 15 40 60 5,00

v > 80 15 50 75 7,50

Vias Rurais

VELOCIDADE

REGULAMENTADA

(km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO

DA SETA

(m)

d=d1 d2

v < 60 30 45 5,00

60 ≤v ≤80 40 60 7,50

v > 80 50 75 7,50

d = distância considerada a partir do ponto do início da curva.

d1 = distância entre a primeira e a segunda seta(s).

d2 = distância entre a segunda e a terceira seta(s).

A IMC é colocada em mini-rotatórias na pista de contorno, alertando os condutores para o sentido de circulação.

Relacionamento com outras sinalizações

A IMC deve ser aplicada em curvas acompanhada de placas de sinalização de advertência correspondentes:

● A-1a – “Curva acentuada à esquerda”;

● A-1b – “Curva acentuada à direita”;

● A-4a – “Curva acentuada em S à esquerda”;

● A-4b – “Curva acentuada em S à direita”.

9.2 Símbolos

Indicam e alertam o condutor sobre situações especificas na via.

São utilizados os seguintes símbolos:

• Dê a preferência – indicativo de interseção com via que tem preferência;

• Cruz de Santo André – indicativo de cruzamento rodoferroviario;

• Bicicleta – indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas;

• Serviços de saúde – indicativo de áreas ou local de serviços de saúde;

• Deficiente físico – indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou que sejam conduzidos por pessoas portadoras de deficiên-cias físicas.

9.2.1 Símbolo indicativo de interseção com via que tem preferência (SIP)

“Dê a preferência”

Definição A SIPé utilizada como reforço ao sinal de regulamentação R-2

– “Dê a preferência”, indicando a existência de cruzamento com via que tem preferência.

Cor Branca.

Dimensões Suas dimensões variam de acordo com a velocidade regula-mentada no local.

VELOCIDADE

REGULAMENTADA

(km/h)

DIMENSÕES (m)

a b c d

v ≤60 3,60 1,20 0,20 0,55

v > 60 6,00 2,00 0,30 1,00

Princípios de utilização

A SIP é utilizada para reforçar o sinal de regulamentação R-2 – “Dê a preferência” quando for necessário melhorar a informação prestada por questão de segurança.

Colocação O triângulo deve ser colocado de forma que aponte contra o sentido de circulação, inscrito entre 1,50 m a 15,00 m de distância da interseção, a partir do prolongamento do meio fio da via transversal, no centro da faixa onde estiver inserido.

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Relacionamento com outras sinalizações

A SIP acompanha sempre o sinal de regulamentação R-2 – “Dê a preferên-cia”.

9.2.2 Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF ) “Cruz de Santo André”

Definição O SIF é utilizado para indicar a aproximação de uma interseção em nível com ferrovia.

Cor Branca.

Dimensões O SIF tem a forma de uma cruz inserida num retângulo formado pelas linhas longitudinais da pista e duas linhas transversais ao sentido do tráfego, conforme apresentado no capítulo Marcas Transversais, item “Marcação de Cruzamentos Rodoferroviários”.

O seu comprimento é constante e igual a 6,00 m independente da veloci-dade regulamentada na via.

A largura do símbolo varia de acordo com a largura da faixa de trânsito onde o mesmo será aplicado, conforme quadro a seguir.

DIMENSÕES (m)

Largura da Faixa

a b d d e

≤ 3,5 6,00 3,00 2,40 1,20 0,40

> 3,5 6,00 3,00 3,00 1,50 0,40

Princípios de Utilização

O SIF é utilizado na aproximação de cruzamentos rodoferroviários.

Colocação O SIF deve estar centralizado na faixa de trânsito a que está destinado.

No caso de mais de uma faixa de trânsito por sentido, adota-se um símbolo por faixa.

Relacionamento com outras sinalizações

O SIF deve acompanhar o sinal vertical de advertência A-41 – “Cruz de Santo André” e, conforme o caso, na aproximação do cruzamento, precedi-da do sinal A-39 – “Passagem de nível sem barreira “ ou do sinal A-40 – “Passagem de nível com barreira”.

No trecho imediatamente anterior ao cruzamento deve ser utilizada a linha de retenção (LRE).

9.2.3 Símbolo indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas (SIC) “Bicicleta”

Definição O SIC é utilizado para indicar a existência de faixa ou pista exclu-siva de ciclistas.

Cor Branca.

Dimensões O SIC possui comprimento (c) mínimo de 1,95 m e máximo de 2,90 m e largura (l) mínima de 1,00 m e máxima de 1,50 m, proporcional-mente.

Princípios de Utilização

O SIC é utilizado como reforço do sinal de regulamentação R-34 – “Circula-ção exclusiva de bicicletas”, em faixa/via de uso exclusivo para bicicleta (ciclofaixa ou ciclovia).

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Colocação O SIC deve ser posicionado no centro da faixa a que se destina.

Relacionamento com outras sinalizações

Não há.

9.2.4 Símbolo indicativo de área ou local de serviços de saúde (SAS) “Serviços de Saúde”

Definição O SAS é utilizado para indicar ao condutor a reserva de vagas destinada à estacionamento de veículos e/ou embarque e desembarque de passageiros e/ou pacientes.

Cor Este símbolo é composto por uma cruz vermelha inscrita em um círculo branco.

Dimensões O SAS tem as seguintes dimensões:

DIMENSÕES (m)

a b c

0,30 0,30 1,20

Princípios de Utilização

O SAS pode ser utilizado como reforço quando se deseja reservar vaga(s) para veículos em serviço de saúde nas condições estabelecidas pela sinalização vertical de regulamentação.

Colocação O SAS deve ser posicionado no centro da vaga, quando esta for paralela ao meio-fio.

No caso de vagas demarcadas em ângulo em relação ao meio-fio, o símbo-lo será posicionado de modo que seu eixo vertical fique paralelo à faixa de demarcação da vaga e coincida com o eixo central da mesma.

Relacionamento com outras sinalizações

O SAS deve estar acompanhado dos sinais verticais de regulamentação de estacionamento e/ou parada, complementados com as informações perti-nentes a cada tipo de serviço de saúde prestado, referentes ao período de permanência, horários, etc., assim como legendas complementares que forem necessárias.

Deve estar acompanhado também das linhas que constituem a Marcação de Áreas de Estacionamento Regulamentado ao longo da via, para defini-ção das vagas disponibilizadas para esse fim.

9.2.5 Símbolo indicativo de local de estacionamento de veículos que trans-portam ou que sejam conduzidos por pessoas portadoras de deficiências físicas (DEF) “Deficiente Físico”

Definição O DEF deve ser utilizado para indicar vaga reservada para esta-cionamento e/ou parada de uso exclusivo para veículos conduzidos ou que transportem pessoas portadoras de deficiência física.

Cor Pictograma na cor branca, inserido num quadrado de fundo azul.

Dimensões O DEF tem seu pictograma inserido num quadrado de 1,20 m de lado.

Princípios de utilização

O DEF deve ser utilizado para reservar vaga(s) para veículos conduzidos ou que transportem pessoas portadoras de deficiência física nas condições estabelecidas pela sinalização vertical de regulamentação.

Colocação O DEF deve ser posicionado, conforme seguintes situações:

• Vaga paralela ao meio-fio;

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• Vaga perpendicular ao meio-fio;

• Vagas em ângulo;

Relacionamento com outras sinalizações

O DEF deve estar acompanhado dos sinais verticais de regulamentação de estacionamento e/ou parada, acompanhado das informações que forem necessárias.

Deve estar acompanhado também das linhas que constituem a Marcação de Áreas de Estacionamento Regulamentado ao longo da via, para defini-ção das vagas disponibilizadas para esse fim.

9.3 Legendas

As legendas são formadas a partir de combinações de letras e algarismos, aplicadas no pavimento da pista de rolamento, com o objetivo de advertir aos condutores acerca das condições particulares de operação da via.

Definição As legendas são mensagens com o objetivo de advertir os condu-tores acerca das condições particulares de operação da via.

Cor Branca.

Dimensões O quadro a seguir apresenta as alturas de letras ou números a serem adotadas em função do tipo de via e da velocidade regulamentada:

Vias Urbanas VELOCIDADE (km/h) ALTURA (m) v ≤80 1,60 v > 80 2,40

Vias Rurais VELOCIDADE (km/h) ALTURA (m) v ≤60 2,40 v > 60 4,00

Podem ser utilizadas alturas maiores nos casos que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de segurança.

Quando a legenda for escrita longitudinalmente ao fluxo de tráfego a altura de letra deve ser de 0,25 m a 0,40 m.

Para composição das legendas: ver Apêndice – diagramação de letras e números.

Princípios de utilização

As legendas podem complementar a sinalização vertical, comunicando aos condutores informações necessárias para o bom desempenho do fluxo viário, sem desviar a sua atenção da pista de rolamento.

Colocação As legendas devem conter mensagens simples e curtas.

A utilização de inscrições conjuntas pode ser feita de duas maneiras distin-tas:

– Se a legenda for mais larga do que a faixa de tráfego e necessita ser lida integralmente naquela faixa (ex: “80 km/h”), o texto

deve ser dividido, com um espaçamento entre as inscrições igual à altura (h) adotada para as letras;

– Quando a mensagem for mais larga do que a faixa de trânsito e compos-ta por mais de uma palavra, as legendas devem ser colocadas de forma que possam ser lidas no sentido do tráfego, obedecendo a um espaçamen-to entre inscrições igual a quatro vezes a altura (h) adotada para as letras.

Legenda velocidade regulamentada – “.....km/h”

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– Legenda “ESCOLA”

Legenda “ESCOLA”

Legenda “ESCOLA”

Legenda “DEVAGAR”

Legenda “DEVAGAR”

Legenda de indicação de distância – “A...m”

Legenda “PARE”

A legenda “PARE” deve ser posicionada, no mínimo, a 1,60 m antes da linha de retenção, centralizada na faixa de circulação em que está inscrita.

Deve ser utilizada como reforço ao sinal de regulamentação R-1

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– “Parada obrigatória”.

Legendas “MOTO, AMBULÂNCIA, CARGA E DESCARGA, ...”

Relacionamento com outras Sinalizações

Não há.

APÊNDICE

Alfabeto Série D – Legenda de Solo

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RESOLUÇÃO Nº 243, DE 22 DE JUNHO DE 2007.

Aprova o Volume II - Sinalização Vertical de Advertência, do Ma-nual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de promover informação técnica atua-lizada aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, compatível com o disposto na Resolução n° 160, de 22 de abril de 2004, do CONTRAN;

Considerando os estudos e a aprovação na 11ª Reunião Ordiná-ria da Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via, em dezembro de 2006, resolve:

Art.1º Fica aprovado, o Volume II – Sinalização Verti cal de Ad-vertência, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, anexo a esta Resolução.

Art.2º Ficam revogados o Capítulo IV – Placas de Advertência do Manual de Sinalização de Trânsito – Parte I, Sinalização Vertical aprovado pela Resolução nº 599/82, do CONTRAN e disposições em contrário.

Art. 3º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de j unho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 4º Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no si ti o eletrônico www.denatran.gov.br.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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MANUAL BRASILEIRO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO VOLUME II

Sinalização Vertical de Advertência

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN

APRESENTAÇÃO DA 1ª EDIÇÃO

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II foi elabora-do em consonância com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com as diretrizes da Política Nacional de Trânsito. Trata-se de um documento técnico que visa à uniformização e padronização da Sinalização Vertical

de Advertência, configurando-se como ferramenta de trabalho impor-tante para os técnicos que trabalham nos órgãos ou entidades de trânsito em todas as esferas.

Este manual foi desenvolvido pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego de Sinalização e da Via (Gestão – 2006/2007), órgão de assesso-ramento ao Contran composto por técnicos e especialistas de trânsito de todo o Brasil, aos quais agradecemos a inestimável colaboração e empe-nho na elaboração deste manual.

Salientamos ainda, os esforços das demais Câmaras Temáticas e dos membros do Contran no sentido de regulamentar os artigos do CTB, traba-lho imprescindível para promover a segurança no trânsito, colaborando para a melhoria na qualidade de vida no País.

Esperamos que tal publicação faça com que os projetistas que atuam no Sistema Nacional de Trânsito sejam levados a pensar em todos aqueles que convivem nas vias públicas, especialmente os pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores, em áreas urbanas ou rurais, com uma visão mais solidária, objetivando reduzir o índice e a severidade dos acidentes no trânsito.

RESOLUÇÃO Nº 243, DE 22 DE JUNHO DE 2007

Aprova o Volume II – Sinalização Vertical de Advertência, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de promover informação técnica atualiza-da aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, compatível com o disposto na Resolução n° 160, de 22 de abril de 2004, do CON-TRAN;

Considerando os estudos e a aprovação na 11ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via, em dezembro de 2006, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, o Volume II – Sinalização Vertical de Advertên-cia, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, anexo a esta Resolu-ção.

Art. 2º Ficam revogados o Capítulo IV – Placas de Advertência do Ma-nual de Sinalização de Trânsito – Parte I, Sinalização Vertical aprovado pela Resolução nº 599/82, do CONTRAN e disposições em contrário.

Art. 3º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 4º Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no sitio eletrônico

www.denatran.gov.br.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

1. APRESENTAÇÃO

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, elaborado pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, de Sinalização e da Via, abrange todas as sinalizações, dispositivos auxiliares, sinalização semafórica e sinalização de obras determinados pela Resoluçãonº 160/04 do CONTRAN, e é composto dos seguintes Volumes:

Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação

Volume II – Sinalização Vertical de Advertência

Volume III – Sinalização Vertical de Indicação

Volume IV – Sinalização Horizontal

Volume V – Sinalização Semafórica

Volume VI – Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares

O Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, no uso de suas atribuições, definidas no Código de Trânsito Brasileiro, Artigo 19, inciso XIX, de organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de projetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, apresenta o Volume II do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, aprovado pela Resolução do CONTRAN n° 243, de 22 de junho de 2007.

Este Volume II refere-se à Sinalização Vertical de Advertência de Trân-sito, elaborado pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via, gestão 2004/2006 e incorpora as alterações determi-nadas através da Resolução n°160 de 22 de Abril de 2004.

São apresentados para cada sinal e sinalizações especiais: seu signifi-cado, princípios de utilização, posicionamento na via, exemplos de aplica-ção, relacionamento com outras sinalizações e dimensões.

3. INTRODUÇÃO

A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se uti-liza de sinais apostos sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, mediante símbolos e/ou legendas preestabele-cidas e legalmente instituídas.

A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via.

A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de:

• regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou restrições que governam o uso da via;

• advertir os condutores sobre condições com potencial de risco exis-tentes na via ou nas suas proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres;

• indicar direções, localizações, pontos de interesse turístico ou de ser-viços e transmitir mensagens educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu deslocamento.

Os sinais possuem formas padronizadas, associadas ao tipo de men-sagem que pretendem transmitir (regulamentação, advertência ou indica-ção).

Todos os símbolos e legendas devemobedecer a diagramação dos si-nais contida neste Manual.

3.1 Princípios da sinalização de trânsito

Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito, deve-seter como princípio básico as condições de percepção dos usuários da via, garantindo a real eficácia dos sinais.

Para isso, é preciso assegurar à sinalização vertical os princípios a se-guir descritos:

Legalidade

Código de Trânsito Brasileiro – CTB e legislação complementar;

Suficiência

permitir fácil percepção do que realmente é importante, com quantida-de de sinalização compatível com a necessidade;

Padronização

seguir um padrão legalmente estabelecido, situações iguais devem ser sinalizadas com o mesmo critério;

Clareza transmitir mensagens de fácil compreensão;

Precisão e confiabilidade

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 90

ser precisa e confiável, corresponder à situação existente; ter credibili-dade;

Visibilidade e legibilidade

ser vista à distância necessária;

ser lida em tempo hábil para a tomada de decisão;

Manutenção e conservação

estar permanentemente limpa, conservada, fixada e visível.

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SINALIZAÇÃO DE ADVER-TÊNCIA

4.1 Definição e função

A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos usu-ários as condições potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas situa-ções à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.

Deve ser utilizada sempre que o perigo não se evidencie por si só.

Essa sinalização exige geralmente uma redução de velocidade com o objetivo de propiciar maior segurança de trânsito.

A aplicação da sinalização de advertência deve ser feita após estudos de engenharia, levando-se em conta os aspectos: físicos, geométricos, operacionais, ambientais, dados estatísticos de acidentes, uso e ocupação do solo lindeiro. A decisão de colocação desses sinais depende de exame apurado das condições do local e do conhecimento do comportamento dos usuários da via.

Seu uso se justifica tanto nas vias rurais quanto urbanas, quando de-tectada a sua real necessidade, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado ou excessivo, pois compromete a confiabilidade e a eficácia da sinalização.

Placas de sinalização de advertência devem ser imediatamente retira-das, quando as situações que exigiram sua implantação deixarem de existir.

A sinalização de advertência compõe-se de:

• Sinais de advertência;

• Sinalização especial de advertência;

• Informações complementares aos sinais de advertência.

Conjunto de Sinais de Advertência

São sessenta e nove sinais de advertência utilizados para alertar o u-suário da via quanto à aproximação de pontos/trechos críticos ou obstácu-los.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 91

Sinalização especial de advertência

É utilizada em situação em que não é possível o emprego dos sinais estabelecidos no item 4.3.

Esses sinais especiais podem ser desenvolvidos conforme cada situa-ção específica, indicando a natureza da condição apresentada na via.

Exemplos:

a) Sinalização especial para faixas ou pistas exclusivas de ônibus

b) Sinalização especial para pedestres

c) Sinalização especial de advertência somente para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido

4.2 Aspectos legais

Esta sinalização possui caráter de advertência de acordo com as exi-gências contidas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB que atribui ao órgão ou entidade com circunscrição/jurisdição sobre a via, a promoção de condições para trânsito seguro.

As formas, cores e dimensões que formam os sinais de advertência são objeto de resolução do CONTRAN e devem ser rigorosamente segui-dos, para que se obtenha o melhor entendimento por parte do usuário. Os detalhes dos sinais aqui apresentados constituem um padrão coerente com a legislação vigente.

4.3 Sinais de advertência

Com o objetivo de facilitar seu entendimento, os 69 (sessenta e nove) sinais de advertência estão subdivididos em grupos e subgrupos, conforme sua natureza, função, característica e aspecto do trânsito que advertem.

Os grupos e subgrupos são os seguintes:

1. Curvas Horizontais 1.1. Curvas isoladas 1.2. Sequência de curvas 2. Interseções 3. Controle de Tráfego 4. Interferência de Transporte 5. Condições da Superfície da Pista 6. Perfil Longitudinal 7. Traçado da Pista 8. Obras 9. Sentido de Circulação 10. Situações de Risco Eventual 11. Pedestres e Ciclistas 12. Restrições de Dimensões e Peso de Veículos

O capítulo 5 apresenta o quadro com os nomes, códigos e desenhos dos sinais de advertência, por grupo e subgrupo.

4.3.1 Informações complementares

Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional ou incorporadas à placa principal formando um só conjunto, na forma retangu-lar, admitida a exceção para a placa adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais de advertência.

Exemplos:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 92

4.4 Abrangência dos Sinais

Devem ser implantados antes dos locais que requerem atenção dos usuários de maneira que tenham tempo para percebê-lo, compreender a mensagem e reagir de forma adequada à situação.

4.5 Formas e cores

A forma padrão dos sinais de advertência é a quadrada, devendouma das diagonais ficar na posição vertical, e as cores são: amarela e preta.

Constituem exceção quanto a forma os sinais A-26 a – “Sentido único”, A-26b – “Sentido duplo” e A-41 – “Cruz de Santo André”.

Constituem exceção quanto a cor os sinais A-14 – “Semáforo à frente” e A-24 – “Obras”.Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja.

Características dos Sinais de advertência

Forma Cor

Fundo Amarela Símbolo Preta Orla interna Preta Orla externa Amarela Legenda Preta

Características do Sinal A-14

Forma Cor

Fundo Amarela Símbolo Verde

Amarela Vermelha Preta

Orla interna Preta Orla externa Amarela

Características do Sinal A-24

Forma Cor

Fundo Laranja Símbolo Preta Orla interna Preta Orla externa Laranja

Características dos Sinais A-26 a – A-26 b – A-41

Sinal Cor Forma Código

A-26a A-26b

Fundo Amarela Orla interna Preta Orla externa Amarela Símbolo Preta

A-41 Fundo Amarela Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Características da Sinalização especial de advertência

Cor

Fundo Amarela

Símbolo Preta

Orla interna (opcional) Preta

Orla externa Amarela

Tarja Preta

Legenda Preta

As características físicas da sinalização especial de advertência, de-vem possuir forma retangular, podendo variar em suas dimensões em função das mensagens nelas contidas.

Características das informações complementares

Cor

Fundo Amarela

Orla interna (opcional) Preta

Orla externa Amarela

Tarja Preta

Legenda Preta

Cores

A utilização das cores nos sinais de advertência deve ser feita obede-cendo-se aos critérios abaixo e ao Padrão Munsell indicado.

Cor Padrão Munsell

Utilização nos Sinais de Advertên-cia

Amarela 10YR 7,5/14 fundo e orla externa dos sinais de advertência; foco semafórico do símbolo do sinal A-14.

Preta N 0,5 símbolos, tarjas, orlas internas e legendas dos sinais de advertência.

Verde 10 G 3/8 foco semafórico do símbolo do sinal A-14.

Vermelha 7,5 R 4/14 foco semafórico do símbolo do sinal A-14.

PM – Padrão Munsell Y – Yellow-amarelo N – Neutral (cores absolutas) R – Red-vermelho G – Green-verde 4.6 Dimensões

Devem sempre ser observadas as dimensões mínimas estabelecidas por tipo de via conforme tabelas a seguir:

Dimensões mínimas – Sinais de forma quadrada

Via

Lado mínimo (m)

Orla exter-na mínima (m)

Orla interna mínima (m)

Urbana 0,450 0,009 0,018

Rural (estrada) 0,500 0,010 0,020

Rural (rodovia) 0,600 0,012 0,024

Áreas protegidas por legis-lação especial(*)

0,300 0,006 0,012

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 93

Obs.: Nos casos de sinais de advertência desenhados em placa adi-cional, o lado mínimo pode ser de 0,30m.

Dimensões mínimas – Sinais de formar retangular

Via

Lado maior

mínimo

(m)

Lado menor

mínimo

(m)

Orla externa

mínima

(m)

Orla interna

mínima

(m)

Urbana 0,500 0,250 0,005 0,010

Rural (estrada) 0,800 0,400 0,008 0,016

Rural (rodovia) 1,000 0,500 0,010 0,020

Áreas protegidas por legislação especial(*)

0,400 0,200 0,006 0,012

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-queológico e natural.

Dimensões mínimas – Sinal Cruz de Santo André – A-41

Parâmetro Variação

Relação entre dimensões de largura e compri-mento dos braços

de 1:6 a 1:10

Ângulos menores formados entre os dois braços

entre 45º e 55º

4.7 Padrões alfanuméricos

Para mensagens complementares dos sinais de advertência em áreas urbanas, devem ser utilizadas as fontes de alfabetos e números dos tipos Helvetica Medium, Arial, Standard Alphabets for Highway Signs and Pave-ment Markings ou similar.

Em áreas rurais devem ser utilizadas as fontes de alfabetos e números do tipo Standard Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings, series “D” ou “E (M)”.

4.8 Retrorrefletividade e iluminação

Os sinais de advertência podem ser aplicados em placas pintadas, re-trorrefletivas, luminosas (dotadas de iluminação interna) ou iluminadas (dotadas de iluminação externa frontal).

Nas rodovias ou vias de trânsito rápido, não dotadas de iluminação pú-blica, as placas devemser retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas.

Estudos de engenharia podem demonstrar a necessidade de utilização das placas retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas em vias com deficiên-cia de iluminação ou situações climáticas adversas.

As placas confeccionadas em material retrorrefletivo, luminosas ou ilu-minadas devemapresentar o mesmo formato, dimensões e cores nos períodos diurno e noturno.

4.9 Materiais das placas

Os materiais mais adequados para serem utilizados como substratos para a confecção das placas de sinalização são o aço, alumínio, plástico reforçado e madeira imunizada.

Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são as tintas e películas.

As tintas utilizadas são: esmalte sintético, fosca ou semi-fosca ou pintu-ra eletrostática.

As películas utilizadas são: plásticas (não retrorrefletivas) ou retrorrefle-tivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de esferas encapsuladas ou de lentes prismáticas, a serem definidas de acordo com as necessidades de projeto.

Poderão ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de desenvolvimento tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam as características essenciais do sinal, durante toda sua vida útil, em quaisquer condições climáticas, inclusive após execução do processo de manutenção.

Em função do comprometimento com a segurança da via, não deve ser utilizada tinta brilhante ou películas retrorrefletivas do tipo “esferas expos-tas”.

O verso da placa deve ser na cor preta, fosca ou semi-fosca.

Em casos de sinalização temporária podem ser utilizados como subs-trato para confecção das placas outros materiais, desde que garantam as características dos sinais e a segurança viária durante o período de sua utilização.

20Considerações Gerais

4.10 Suporte das placas

Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os esforços da ação do vento, garantindo sua correta posição.

Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as pla-cas em sua posição permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas.

Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixado-res adequados de forma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma.

Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes são o aço e a madeira imunizada.

Outros materiais existentes ou surgidos a partir de desenvolvimento tecnológico podem ser utilizados, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam suas características originais durante toda sua vida útil em quaisquer condições climáticas.

Exemplos de suportes:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 94

Em determinados casos as placas podem ser fixadas em suportes exis-tentes usados para outros fins, tais como, postes de iluminação, colunas ou braços de sustentação de grupos semafóricos.

Por questão de segurança e visibilidade é recomendável, quando pos-sível, que a estrutura de viadutos, pontes e passarelas seja utilizada como suporte dos sinais, mantida a altura livre destinada à passagem dos veícu-los.

Os sinais colocados em áreas de pistas divergentes devem estar apoi-ados em suportes colapsíveis, que permitam choques sem causar ou sofrer danos. No caso da utilização de suportes de fixação rígidos deve-se guar-necer o local com defensas ou barreiras, a fim de proteger os usuários na eventual colisão.

Os suportes devem possuir cores neutras e formas que não interfiram na interpretação do significado do sinal. Não devem constituir obstáculos à segurança de veículos e pedestres.

Para sinais usados temporariamente, os suportes podem ser portáteis ou removíveis com características de forma e peso que impeçam seu deslocamento.

4.11 Manutenção e conservação

Placas de sinalização sem conservação ou com conservação precária perdem sua eficácia como dispositivos de controle de tráfego, podendo induzir ao desrespeito, comprometendo a segurança viária.

As placas de sinalização devem ser mantidas na posição apropriada, sempre limpas e legíveis.

Devem ser tomados cuidados especiais para assegurar que a vegeta-ção, mobiliário urbano, placas publicitárias, materiais de construção e demais interferências não prejudiquem a visualização da sinalização, mesmo que temporariamente.

4.12 Posicionamento na via

A regra geral de posicionamento das placas de sinalização consiste em colocá-las no lado direito da via, no sentido do fluxo de tráfego que adver-tem, exceto nos casos previstos neste Manual e a sinalização destinada a ciclistas e pedestres que deve ser determinada por estudos de engenharia.

As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fa-zendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via. Esta inclinação tem por objetivo assegurar boa visibi-lidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de luz dos faróis ou de raios solares sobre a placa.

As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de enge-nharia, nas seguintes situações:

• interseção complexa;

• três ou mais faixas por sentido;

• distância de visibilidade restrita;

• pequeno espaçamento entre interseções;

• rampas de saídas com faixas múltiplas;

• grande percentagem de ônibus e caminhões na composição do trá-fego;

• falta de espaço para colocação das placas nas posições convencio-nais;

• volume de tráfego próximo à capacidade da via;

• interferências urbanas (árvores, painéis, abrigos de ônibus etc.).

Nas vias rurais e urbanas de trânsito rápido, a não ser que o espaço existente seja muito limitado, recomenda-se manter uma distância mínima de 100 metros entre placas, para permitir a leitura de todos os sinais, em função do tempo necessário para a percepção e reação dos condutores, especialmente quando são desenvolvidas velocidades elevadas.

A altura e o afastamento lateral de colocação das placas de sinalização estão especificados de acordo com o tipo de via, urbana ou rural e são apresentados nas figuras a seguir.

Em vias urbanas A borda inferior da placa ou do conjunto de placas, colocada lateralmente à via, deve ficar a uma altura livre entre 2,00 e 2,50m em relação ao solo, inclusive para a mensagem complementar, se esta existir. As placas assim colocadas se beneficiam da iluminação pública e provocam menor impacto na circulação dos pedestres, assim como, ficam livres do encobrimento causado pelos veículos.

Para as placas suspensas sobre a pista a altura livre mínima deve ser de 4,60m.

O afastamento lateral, medido entre a projeção vertical da borda lateral da placa e a borda da pista, deve ser, no mínimo, de 0,30m para trechos retos da via e 0,40m para trechos em curva.

Nos casos de placas suspensas, devem ser considerados os mesmos valores medidos entre o suporte e a borda da pista.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 95

A colocação de placas laterais em vias de trânsito rápido, com caracte-rísticas semelhantes às vias rurais, pode ser efetuada da mesma forma à aplicada nestas últimas, desde que não obstrua a eventual circulação de pedestres.

Em vias rurais As placas devem ser implantadas com 1,20m de altura, a contar da borda inferior da placa à superfície da pista.

Para as placas suspensas, a altura livre mínima deve ser de 5,50m.

As placas devem ser implantadas com um afastamento lateral mínimo de 1,20m medido entre a projeção vertical da borda lateral da placa e do bordo do acostamento ou do bordo externo da pista, quando não existir o acostamento.

Em vias com dispositivos de proteção contínua (defensas ou barreiras), o afastamento lateral deve ser de no mínimo 0,80m, a contar do limite externo do dispositivo.

Para placas suspensas o afastamento lateral deve ser no mínimo 1,80m entre o suporte e o bordo externo do acostamento ou pista.

4.13 Critérios de locação

A placa de advertência deve ser colocada antes do ponto onde ocorre o perigo ou situação inesperada, a uma distância que permita tempo suficiente de percepção, reação e manobra do condutor.

Esta distância é determinada pela velocidade de aproximação do veículo em função do local com potencial de risco ou situação inesperada.

Para posicionar o sinal ao longo da via, devem ser analisados os seguintes aspectos:

• distância de visibilidade;

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• distância de desaceleração e/ou manobra.

Considerações Gerais 25

4.13.1 Distância de visibilidade

A distância mínima de visibilidade do sinal é calculada em função da velocidade de aproximação, considerando um tempo de percepção/reação igual a 2,5 segundos. Nessa distância, também esta incluído o trecho, anterior à placa, em que o condutor deixa de visualizá-la, a partir do ponto onde a trajetória do veículo forma um ângulo de 10º em relação a placa.

Distância mínima de visibilidade

Velocidade de aproximação (Km/h) Distância mínima de visibilidade (m) 40 60 50 70 60 80 70 85 80 95 90 105 100 115 110 125 120 135

4.13.2 Distância de desaceleração e/ou manobra

A distância entre a placa e o ponto crítico ou situação inesperada deve ser tal que permita a desaceleração e/ou manobra, até a parada se necessário, conforme a placa ou a situação determinada. Esta distância depende da velocidade de aproximação ou do tipo de manobra necessária.

A tabela a seguir apresenta as distâncias mínimas necessárias para desaceleração e/ou manobra entre a placa e o ponto crítico, local com potencial de risco e/ou situação inesperada, segundo as condições de desaceleração suave e constante igual a 2,00m/s².

Essas distâncias mínimas são obtidas através da correlação entre a velocidade de aproximação do veículo e a velocidade final necessária para garantir a segurança do trânsito.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 97

Fonte: CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo

Pode-se adotar alguns padrões de distâncias mínimas necessárias es-tabelecidos na tabela a seguir, para efetuar desaceleração e/ou manobra entre a placa e a situação sobre a qual adverte.

Distância mínima de desaceleração e/ou manobra

Tipo de vias Velocidade -V (km/h)

Distância mínima de desaceleração e/ou manobra (m)

Urbanas V <60 50

60 ≤V <80 100

V ≥80 150

Rurais V <60 100

60 ≤V ≤80 150

V >80 200

5. SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Este capítulo apresenta os sinais de advertência, seus significados, princípios de utilização, posicionamento na via, exemplos de aplicação e relacionamentos com outros sinais.

A tabela a seguir relaciona os sinais agrupados conforme mencionado no item 4.3.

Sinais de Advertência

Grupo de sinais

5.1 Curvas Horizontais

5.1.1 Curvas Isoladas

Nome Código Sinal

Curva acentuada à esquerda

Curva acentuada à direita

Curva à esquerda

Curva à direita

5.1.2 Seqüência de Curvas

Pista sinuosa à esquerda

Pista sinuosa à direita

Curva acentuada em “S” à esquerda

Curva acentuada em “S” à direita

Curva em “S” à esquerda

Curva em “S” à direita

5.2 Interseções

Cruzamento de vias

Via Lateral à esquerda

Via Lateral à direita

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Interseção em “T”

Bifurcação em “Y”

Entroncamento oblíquo à esquerda

Entroncamento oblíquo à direita

Junções sucessivas contrárias pri-meira à esquerda

Junções sucessivas contrárias pri-meira à direita

Interseção em círculo

Confluência à esquerda

Confluência à direita

5.3 Controle de tráfego.

Semáforo à frente

Parada obrigatória à frente

5.4 Interferência de transporte.

Bonde

Ponte móvel

Passagem de nível sem barreira

Passagem de nível com barreira

Cruz de Santo André

5.5 Condições da superfície da pista.

Pista irregular

Saliência ou lombada

Depressão

5.6 Perfil longitudinal .

Declive acentuado

Aclive acentuado

5.7 Traçado da pista.

Estreitamento de pista ao centro

Estreitamento de pista à esquerda

Estreitamento de pista à direita

Alargamento de pista à esquerda

Alargamento de pista à direita

Ponte estreita

Início de pista dupla

Fim de pista dupla

Pista dividida

Rua sem saída

5.8 Obras.

Obras

5.9 Sentido de circulação.

Mão dupla adiante

Sentido único

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Sentido duplo

5.10 Situações de risco eventual.

Área com desmoronamento

Pista escorregadia

Projeção de cascalho

Trânsito de tratores ou maquinária agrícola

Animais

Animais selvagens

Aeroporto

Vento lateral

5.11 Pedestres e ciclistas.

Trânsito de ciclistas

Passagem sinalizada de ciclistas

Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres

Trânsito de pedestres

Passagem sinalizada de pedestres

Área escolar

Passagem sinalizada de escolares

Criança

s

5.12 Restrições de dimensões e peso de veículos.

Altura limitada

Largura limitada

Peso bruto total limitado

Peso limitado por eixo

Comprimento limitado

5.1 Curvas horizontais

O grupo de sinais de advertência de curvas horizontais pode ser dividi-do em dois subgrupos: as curvas isoladas e as sequências de curvas.

Agrupa-mento de curvas

Distância entre curvas (comprimen-

to da tangente)

Como sinalizar

Tipo de curva

Código do Sinal

Sinal

Curvas isoladas

≥120,0 m isolada-mente

curva acentu-ada

A-1a

A-1b

curva

A-2a

A-2b

Sequen-cias de curvas

< 120,0 m

conjunta-mente

pista sinuosa

A-3a

A-3b

curva acentu-ada em “S”

A-4a

A-4b

curva em “S”

A-5ª

A-5b

Diferentes configurações de curvas isoladas e de seqüências de cur-vas.

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A seguir são apresentadas as características dos sinais de curvas, por subgrupos de curvas isoladas e seqüência de curvas.

5.1.1 Subgrupo de curvas isoladas

Curva acentuada à esquerda e Curva acentuada à direita

Sinais Curva acentuada à esquerda

Curva acentuada à direita

Significado Os sinais A-1ae A-1badvertem o condutor do veículo da e-xistência, adiante, de uma curva acentuada à esquerda ou à direita, respec-tividade.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados sempre que existir curva horizontal adiante, em vias onde as velocidades de aproximação acarretem manobra que possa comprometer a segurança dos usuários.

A utilização dos sinais se dá pela tabela abaixo.

.

Raio da curva (R) Ângulo central (α)

Velocidade(V)

Curva acentuada

R ≤60m 60m< R ≤120m

α> 30º α ≥45º

V ≤45 km/h 45 km/h ≤V ≤60

km/h

Seu uso é obrigatório em vias rurais, vias de trânsito rápido ou vias ar-teriais com baixa ocupação lindeira, onde a velocidade praticada é potenci-almente perigosa para a curva.

Utilizam-se estes sinais também nas demais vias urbanas, cuja visibili-dade seja prejudicada, quando o traçado não for facilmente percebido, ou quando há necessidade de redução de velocidade.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com os cri-térios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

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Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Curva à esquerda e curva à direita

Sinais Curva à esquerda

Curva à direita

Significado Os sinais A-2ae A-2badvertem o condutor do veículo da e-xistência, adiante, de uma curva à esquerda ou à direita.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados sempre que existir curva horizontal adiante, em vias onde as velocidades de aproximação acarretem manobra que possa comprometer a segurança dos usuários.

A utilização dos sinais se dá pela tabela abaixo.

. Raio da curva (R) Ângulo central (α)

Curva 60m ≤R < 120m

120m ≤R < 450m

30º ≤ α< 45º

α ≤45º

Seu uso é obrigatório em vias rurais, vias de trânsito rápido ou vias ar-teriais com baixa ocupação lindeira, onde a velocidade praticada é potenci-almente perigosa para a curva.

Podem ser utilizados também nas demais vias urbanas, cuja visibilida-de seja prejudicada, quando o traçado não for facilmente percebido, ou quando há necessidade de redução de velocidade.

Posicionamento na via

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A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com os cri-térios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.1.2 Subgrupo de sequência de curvas

Esses sinais são classificados em função do número e da configuração das curvas que compõem a sequência, como mostra o quadro a seguir.

Nome Código Sinal nº de curvas

Comprimento da tangente

Pista sinuo-sa à es-querda

A-3a

3 ou mais

menor que 120m

Pista sinuo-sa à direita

A-3b

Curva acentuada em “S” à esquerda

A-4a

2 menor que 120m Curva

acentuada em “S” à direita

A-4b

Curva em “S” à es-querda

A-5a

2 menor que 120m

Curva em “S” à direita

A-5b

Fonte manual DNER

Pista sinuosa à esquerda e à direita

Sinais Pista sinuosa à esquerda

Pista sinuosa à direita

Significado Os sinais A-3ae A-3badvertem o condutor do veículo da e-xistência, adiante, de três ou mais curvas horizontais sucessivas, sendo a primeira à esquerda, ou à direita.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados sempre que existir uma sequência de três ou mais curvas horizontais sucessivas, que possam comprometer a segurança do trânsito.

As curvas sucessivas devem estar separadas por tangentes menores que 120 metros.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Curva Acentuada em “S” à esquerda e à direita

Sinais Curva acentuada em “S” à esquerda

Curva acentuada em “S” à direita

Significado Os sinais A-4ae A-4badvertem o condutor do veículo da e-xistência, adiante, de duas curvas acentuadas horizontais sucessivas formando “S”.

Princípio de utilização

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Devem ser utilizados sempre que existir, adiante, duas curvas acentua-das sucessivas formando “S”, que possam comprometer a segurança do trânsito.

As curvas sucessivas devem estar separadas por uma tangente menor que 120 metros.

Os sinais A-4a e A-4b devem ser utilizados quando, atendidas as con-dições acima, pelo menos uma das curvas enquadre-se nas seguintes condições:

Tipo Raio da curva (R)

Ângulo cen-tral (α)

Velocidade (V)

Curva acentuada

R ≤60m 60m< R ≤120m

α> 30º α ≥45º

V ≤45 km/h 45 km/h ≤V ≤60

km/h

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Curva em “S” à esquerda e à direita

Sinais Curva em “S” à esquerda

Curva em “S” à direita

Significado Os sinais A-5ae A-5badvertem o condutor do veículo da e-xistência adiante, de duas curvas horizontais sucessivas formando “S”.

Princípio de utilização

Devem ser utilizados sempre que existir adiante, duas curvas sucessi-vas formando “S” que possam comprometer a segurança do trânsito.

As curvas sucessivas devem estar separadas por uma tangente menor que 120 metros.

Tipo Raio da curva (R) Ângulo central (α)

Curva em “S” 60m ≤R < 120m

120m ≤R < 450m

30º ≤ α< 45º

α ≤45º

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.2 Interseções

O grupo de sinais relativos às interseções está organizado por cinco subgrupos de situações análogas, como apresenta o quadro abaixo:

Os sinais deste grupo não devem ser utilizados em interseções sema-forizadas ou regulamentadas com o sinal R-1 – “Parada obrigatória”.

Subgrupo Sinal .

5.2.1 Cruzamento de vias

Cruzamento de vias

A-6

5.2.2 Vias laterais, entroncamentos oblíquos e conflu-ências . . . . .

Via Lateral à esquerda

A-7a

Via Lateral à Direita

A-7b

Entroncamento oblíquo à esquer-da

A-10a

Entroncamento oblíquo à direita

A-10b

Confluência à esquerda

A-13a

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 104

Confluência à direita

A-13b

5.2.3 Interseção em “T” ou Bifurcação em “Y’ .

Interseção em “T” A-8

Bifurcação em “Y” A-9

5.2.4 Interseção em círculo

Interseção em círculo

A-12

5.2.5 Junções sucessivas contrá-rias .

Junções sucessi-vas contrárias primeira à es-querda

A-11a

Junções sucessi-vas contrárias primeira à direita

A-11b

A sinalização de advertência em interseções tais como: cruzamentos, vias laterais, junções e bifurcações deve ser feita com base nas caracterís-ticas de cada uma dessas situações.

Para definir a utilização dos sinais, é importante observar atentamente o local e considerar o ponto de vista do condutor, avaliando a forma como percebem a situação e qual é o comportamento adequado em cada caso.

A partir dos parâmetros apresentados a seguir e das observações em campo, o projetista pode avaliar cada situação e escolher o(s) sinal(is) adequado(s).

5.2.1 Cruzamento de vias

Sinal Cruzamento de vias

Significado O sinal A-6adverte o condutor do veículo da existência, adi-ante, de um cruzamento de duas vias em nível.

Princípio de utilização

Deve ser utilizado em cruzamento de duas vias em nível, de difícil iden-tificação à distância, que possa comprometer a segurança dos usuários da via.

Deve ser utilizado nas vias rurais ou urbanas de grande extensão com características de corredor de tráfego.

Considera-se cruzamento de vias a situação em que a geometria do lo-cal tem configuração similar aos exemplos a seguir:

O sinal A-6 não deve ser utilizado nos casos em que o cruzamento seja sinalizado com:

– sinalização semafórica de regulamentação; ou

– sinal R-1 “Parada obrigatória”.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.2.2 Vias laterais, entroncamentos oblíquos e confluências

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 105

O ângulo de engate de uma via secundária na via a ser sinalizada de-termina o sinal a ser empregado. Deve-seconsiderar, para tal escolha, o ângulo formado entre a via a ser sinalizada e os primeiros 50,00 metros da via secundária. Entretanto, a percepção que o motorista tem do ângulo formado entre as vias, assim como a redução de velocidade, são os fatores determinantes na escolha do sinal. A observação atenta do local é que vai determinar o sinal a ser empregado.

O ângulo formado entre a via a ser sinalizada e os primeiros 50,00 me-tros da via secundária determina o sinal a ser empregado, bem como a visibilidade do motorista e a redução de velocidade necessária.

Via lateral à direita e Via lateral à esquerda

Sinais Via lateral à esquerda

Via lateral à direita

Significado Os sinais A-7ae A-7badvertem o condutor do veículo da e-xistência, adiante, de uma via lateral à esquerda ou à direita, respectiva-mente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados em entroncamento em nível de difícil identificação à distância, que possa comprometer a segurança dos usuários da via, nas seguintes condições:

A-7a Entroncamento perpendicular à esquerda, formando ângulos de 255º a 285º com o eixo da via sinalizada.

A-7b Entroncamento perpendicular à direita, formando ângulos de 75º a 105º com o eixo da via sinalizada.

Esses sinais não devem ser utilizados nos casos em que o cruzamento seja sinalizado com:

– sinalização semafórica de regulamentação; ou

– sinal R-1 “Parada obrigatória”.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

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Entroncamento oblíquo à esquerda e Entroncamento oblíquo à direita

Sinais Entroncamento oblíquo à esquerda

Entroncamento oblíquo à direita

Significado Os sinais A-10ae A-10badvertem o condutor do veículo da existência, adiante, de um entroncamento à esquerda ou à direita, respecti-vamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados em entroncamento em nível oblíquo de difícil i-dentificação à distância que possa comprometer a segurança dos usuários da via nas seguintes condições:

A-10a Entroncamento oblíquo à esquerda formando ângulos de 180º a 255º do eixo da via sinalizada.

A-10b Entroncamento oblíquo à direita formando ângulos de 105º a 180º do eixo da via sinalizada

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 106

Esses sinais não devem ser utilizados nos casos em que o cruzamento seja sinalizado com:

– sinalização semafórica de regulamentação; ou

– sinal R-1 “Parada obrigatória”.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-to em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Confluência à esquerda e Confluência à direita

Sinais Confluência à esquerda

Confluência à direita

Significado Os sinais A-13ae A-13badvertem o condutor do veículo da existência, adiante, da confluência de uma via, à esquerda ou à direita, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados em confluência em nível de difícil identificação à distância, que possa comprometer a segurança dos usuários da via, nas seguintes condições:

A-13a Confluência em ângulos à esquerda de 285º a 360º com o eixo da via sinalizada.

A-13b Confluência em ângulos à direita de 0º a 75º com o eixo da via sinalizada.

Esses sinais não devem ser utilizados nos casos em que: há sinaliza-ção semafórica de regulamentação; ou a aproximação a ser sinalizada seja regulamentada com o sinal R-1– “Parada obrigatória” ou R-2– “ Dê a prefe-rência”.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

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Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.2.3 Interseção em “T” e bifurcação em “Y”

Sinais Interseção em “T”

Bifurcação em “Y

Significado O sinal A-8, adverte o condutor do veículo da existência, a-diante de uma interseção em “T”;

O sinal A-9, adverte o condutor do veículo da existência, adiante de uma bifurcação em “Y”.

Princípio de utilização

Devem ser utilizados em interseção em forma de “T” ou em bifurcação em forma de “Y” de difícil identificação à distância que possa comprometer a segurança dos usuários da via.

A escolha dos sinais A-8– ”Interseção em “T”” e A-9– “Bifurcação em “Y”” é feita a partir da configuração geométrica da interseção, considerando a topografia, os raios de concordância e também a baixa ocupação dos lotes lindeiros.

A-8 Quando o ângulo entre as vias for >120º utiliza-se o sinal A-8.

A-9 Quando o ângulo entre as vias transversais for <120º, deve ser uti-lizado o sinal A-9.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 108

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-to em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.2.4 Junções sucessivas contrárias Sinais

Junções sucessivas contrárias primeira à esquerda

Junções sucessivas contrárias primeira à direita

Significado Os sinais A-11ae A-11badvertem o condutor do veículo da existência, adiante, de junções sucessivas contrárias, estando a primeira via lateral à esquerda ou à direita, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados quando existirem junções sucessivas contrárias de difícil identificação à distância, somente quando essas junções forem próximas entre si, conforme figura.

Exemplo de Aplicação

Os sinais A-11ae A-11b não devem ser utilizados nos casos em que o cruzamento seja sinalizado com:

– sinalização semafórica de regulamentação; ou

– sinal R-1 “Parada obrigatória”.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.2.5 Interseção em círculo

Sinal Interseção em círculo

Significado O sinal A-12adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de uma interseção em círculo (rotatória), na qual a circulação é feita no sentido anti-horário.

Princípios de Utilização

Deve ser utilizado quando existir uma interseção em que a configura-ção geométrica ou a sinalização horizontal obrigue o movimento circular no sentido anti-horário, de difícil percepção à distância, que possa comprome-ter a segurança dos usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder a sinalização de Regulamentação R-33 – “Sentido cir-cular obrigatório” ou R-24a – “Sentido de circulação da via”.

5.3 Controle de tráfego

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 109

Sinal Semáforo à frente

Significado O sinal A-14adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de uma sinalização semafórica de regulamentação.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando existir semáforo adiante, em situações de di-fícil percepção ou que possa comprometer a segurança dos usuários da via, tais como:

– antes de um semáforo localizado em posição que não obedeça as condições mínimas de visibilidade, necessárias para a percepção, reação e manobra do condutor, como após curvas horizontais ou verticais;

– em rodovias/vias de trânsito rápido;

– em saídas de túneis;

– após longos trechos de fluxo ininterrupto;

– após longos trechos sem semáforo ou longos trechos de preferência de passagem.

Pode ser utilizado quando da implantação de um novo conjunto sema-fórico, permanecendo tempo suficiente para a consolidação do equipamen-to semafórico.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa a direita não apresentem boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado a esquerda.

O local do semáforo a ser considerado para fins de cálculo da distância do sinal é a posição da linha de retenção.

Em interseções com rodovias e com vias de trânsito rápido (antece-dendo o cruzamento com outras vias) é obrigatório o uso do sinal A-14 com mensagem complementar de distância “A__m”,a no mínimo 300m e repeti-do entre 300m e 100m antes da interseção.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Utilizado anteriormente a semáforos e pode estar associado à sinaliza-ção horizontal com legenda “SINAL A__m”.

Parada obrigatória à frente

Sinal Parada obrigatória à frente

Significado O sinal A-15adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de um sinal R-1 – “Parada obrigatória”.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando não são atendidas as condições mínimas de visibilidade para o sinal R-1 – “Parada obrigatória” de forma a permitir uma desaceleração segura até a parada total do veículo.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa a direita não apresentem boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Utilizado quando antecede o sinal R-1 – “Parada obrigatória”, podendo vir acompanhado de mensagem complementar de distância A __m.

5.4 Interferência de transporte

O grupo de sinais sobre a interferência de transporte está organizado como apresenta o quadro resumo a seguir:

Sinal

Bonde A-16

Ponte móvel A-23

Passagem de nível sem barreira A-39

Passagem de nível com barreira A-40

Cruz de Santo André A-41

Bonde

Sinal Bonde

Significado O sinal A-16 adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de cruzamento ou circulação de bondes.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 110

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que existir na via uma interseção ou trecho com circulação de bonde.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações em que a via cruza a linha de bonde, deveser utilizado o sinal R-1 ou semáforo.

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Ponte móvel

Sinal Ponte móvel

Significado O sinal A-23 adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de uma ponte móvel.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que existir a possibilidade de interrupção da via por uma ponte móvel.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Quando o movimento sobre a ponte for controlado por semáforo, deve-se utilizar o sinal A-14 – “Semáforo à frente” em conjunto com o sinal A-23 – “Ponte móvel”. Neste caso, deve ser implantada também linha de reten-ção definindo a posição onde os veículos devem parar com segurança.

Devem ser utilizadas barreiras móveis (cancelas) junto ao ponto onde se deseja que os veículos parem. O braço da barreira deve ser revestido de material branco e laranja.

Cruzamentos rodoferroviários

Sinais Passagem de nível sem barreira

Passagem de nível com barreira

Significado O sinal A-39 adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de um cruzamento com linha férrea em nível sem barreira.

O sinal A-40 adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de um cruzamento com linha férrea em nível com barreira.

Princípios de utilização

Devem ser utilizadas sempre que existirem cruzamentos rodoferroviá-rios em nível.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal A-41 – “Cruz de Santo André”.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 111

Cruz de Santo André

Sinal Cruz de Santo André

Significado O sinal A-41adverte o condutor do veículo da existência, no local de cruzamento com linha férrea em nível.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que existir um cruzamento rodoferroviário em nível.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve ser precedido pelo sinal A-39 – “Passagem de nível sem barreira” ou A-40 – “Passagem de nível com barreira”. Quando as condições do pavimento permitem, deve ser demarcada a sinalização horizontal de:

• linhas de retenção;

• proibição de ultrapassagem e/ou transposição;

• símbolo Cruz de Santo André.

Deve ser acompanhado do sinal R-1 – “Parada obrigatória” ou de sina-lização semafórica.

5.5 Condições da superfície da pista

Esse grupo é composto por três sinais referentes às condições da su-perfície da pista, apresentados a seguir.

Sinal Pista irregular A-17

Saliência ou lombada A-18

. Depressão A-19

Pista irregular

Sinal Pista irregular

Significado O sinal A-17adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de um trecho de pista com superfície irregular.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando a superfície da pista for tão irregular que possa afetar a segurança dos usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de Aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Recomenda-se a utilização de mensagens complementares de distân-cia ou de extensão como A __m, Próximos __m.

Sinais de Advertência – Condições da superfície da pista 77

Saliência ou lombada

Sinal Saliência ou lombada

Significado O sinal A-18adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de saliência, lombada ou ondulação transversal sobre a superfície de rolamento.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado:

• Quando existir ondulação transversal, de acordo com legislação es-pecífica do CONTRAN.

• Nos casos de saliência sobre a pista que possa afetar a segurança dos usuários da via.

• O sinal A-18colocado junto à ondulação transversal deve ser com-plementado com seta de posição.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via.

Nos casos de ondulações transversais deve respeitar legislação espe-cífica do CONTRAN.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

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Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve acompanhar o sinal R-19 – “Velocidade máxima permitida”, quando se tratar de ondulação transversal.

Depressão

Sinal Depressão

Significado O sinal A-19adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de uma depressão na pista.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando existir depressão de difícil percepção, que possa afetar a segurança dos ocupantes do veículo e demais usuários da via.

Em interseções de vias urbanas, as valetas para drenagem devem ser sinalizadas como depressão somente quando constatado risco a segurança viária.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.6 Perfil longitudinal

É o grupo dos sinais que alertam os condutores de veículos sobre as alterações de configuração da pista.

Declive e aclive acentuado

Sinais Declive acentuado

Aclive acentuado

Significado Os sinais A-20ae A-20badvertem o usuário da via da exis-tência, adiante, de um declive ou aclive acentuados, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados sempre que existir um declive ou aclive acentua-do, que possa comprometer a segurança dos ocupantes dos veículos ou demais usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplos de Aplicação

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 113

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

5.7 Traçado da pista

Refere-se ao grupo dos sinais que alertam os condutores de veículos sobre as alterações de configuração da pista, composto pelos subgrupos apresentados a seguir:

Subgrupo Sinal .

Estreitamento de pista

Estreitamento de pista ao centro

A-21a

Estreitamento de pista à esquerda

A-21b

Estreitamento de pista à direita

A-21c

Alargamento de pista

Alargamento de pista à esquerda

A-21d

Alargamento de pista à direita

A-21e

Ponte estreita Ponte estreita

A-22

Início e fim de pista dupla

Início de pista dupla A-42a

Fim de pista dupla A-42b

Pista dividida Pista dividida A-42c

Rua sem saída Rua sem saída A-45

Estreitamento de pista

Este subgrupo é composto por conjunto de sinais que caracterizam o estreitamento de pista.

Sinais Estreitamento de pista ao centro

Estreitamento de pista à esquerda

Estreitamento de pista à direita

Significado Os sinais A-21a, A-21be A-21cadvertem o condutor do veí-culo da existência, adiante, de estreitamento da pista de ambos os lados, no lado esquerdo ou no lado direito, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados quando é necessário informar o estreitamento de pista.

Posicionamento na via

A placa A-21a deve ser colocada em ambos os lados da pista, de acor-do com critérios estipulados no Capítulo 4.

As placas A-21be A-21c devem ser colocadas no lado esquerdo ou di-reito da via de sentido único, conforme o lado do estreitamento, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em vias de sentido duplo, as placas devem ser colocadas no lado direi-to da via.

Em pistas de sentido único de circulação, onde houver problemas de visibilidade a placa A-21bou A-21c deve ser colocada também do lado oposto ao estreitamento.

Exemplos de aplicação

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 114

Relacionamento com outras sinalizações

Devem ser acompanhadas de sinalização horizontal, marcas longitudi-nais e setas quando o estreitamento for permanente.

Devem ser utilizados juntamente com a sinalização de obras, quando o estreitamento for temporário devido a obras na pista.

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Alargamento de pista

Este subgrupo é composto por conjunto de sinais que caracterizam o alargamento de pista.

Sinais Alargamento de pista à esquerda

Alargamento de pista à direita

Significado Os sinais A-21d e A-21eadvertem o condutor do veículo da existência, adiante, de alargamento da pista no lado esquerdo ou no lado direito, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados quando é necessário informar o alargamento de pista.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado esquerdo ou direito da via de senti-do único, conforme o lado do alargamento, de acordo com critérios estipu-lados no Capítulo 4.

Onde houver problemas de visibilidade a placa deve ser colocada tam-bém do lado oposto ao alargamento.

Em vias de sentido duplo, as placas devem ser colocadas no lado direi-to da via.

Exemplos de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Pode ser utilizado o sinal R-27 – “Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita”, conforme critérios estabelecidos no Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação.

Ponte estreita

Sinal Ponte estreita

Significado O sinal A-22 adverte o condutor da existência, adiante, de ponte ou viaduto com largura inferior a da via.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que necessário informar a existência de pon-te ou viaduto sem acostamento ou cuja pista de rolamento tenha largura inferior a da via.

Posicionamento da via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Início e fim de pista dupla

Sinal Início de pista dupla

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 115

Fim de pista dupla

Significado Os sinais A-42ae A-42badvertem o condutor do veículo da existência, adiante, de pista em que os fluxos opostos de tráfego passam a ser separados ou deixam de ser separados por um canteiro ou obstáculo, respectivamente.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados, quando é necessário advertir o início ou término do canteiro ou obstáculo que separam fluxos opostos.

Posicionamento na via

A placa A-42a deve ser colocada no lado direito da pista, conforme cri-térios de visibilidade e os estabelecidos no Capítulo 4.

A placa A-42b deve ser colocada no lado esquerdo (canteiro) ou em ambos os lados da pista, conforme critérios de visibilidade e os estabeleci-dos no Capítulo 4.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Pista dividida

Sinal Pista dividida

Significado O sinal A-42cadverte o condutor do veículo da existência de uma via onde os fluxos de tráfego de mesmo sentido de circulação passam a ser divididos por um canteiro ou bstáculo.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado, quando é necessário advertir o início do canteiro ou obstáculo que separa fluxos de mesmo sentido.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no início do canteiro ou obstáculo.

Pode ser também utilizada antecedendo o obstáculo, no lado direito da via ou em ambos os lados, de acordo com a melhor condição de visibilida-de.

Exemplos de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Devem ser acompanhadas de sinalização horizontal do tipo marcas longitudinais e de canalização.

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Sinais de Advertência – Traçado da pista 91

Rua sem saída

Si-nal

Rua sem saída

Significado O sinal A-45adverte o condutor do veículo da existência de via sem continuidade.

Princípios de utilização

Deveser utilizado na entrada de vias sem interligação com outras vias, onde os veículos que nela circulem necessitem executar manobra de retorno para voltar à via de origem.

Posicionamento na via

A placadeveser colocada de acordo com a melhor condição de visibili-dade, podendo ser utilizada dos dois lados da via.

Deveestar posicionada em ângulo de até 45° em relação ao eixo da vi-a, devendoseu afastamento com relação ao prolongamento do meio fio da transversal ser no mínimo 2,00m e no máximo 5,00m.

Exemplo de aplicação

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 116

Relacionamento com outras sinalizações

Não há.

92Sinais de Advertência – Obras

5.8 Obras

Sinal Obras

Significado O sinal A-24adverte o usuário da via de interferência devido à existência de obras adiante.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que existir, adiante, interferência na via, pela existência de obra que possa comprometer a circulação do trânsito e a segurança dos usuários da via.

Este sinal deve ter fundo e orla externa laranja, símbolo e orla interna na cor preta.

Posicionamento na via

Ver Manual de Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares.

Exemplo de aplicação

Ver Manual de Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares.

Relacionamento com outras sinalizações

Ver Manual de Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares.

5.9 Sentido de circulação

Este grupo é composto por três sinais de advertência, conforme descri-tos a seguir.

Subgrupo Sinal

Mão dupla adiante Mão dupla adiante

Sentido único e sentido duplo

Sentido único

Sentido duplo

Mão dupla adiante

Sinal Mão dupla adiante

Significado O sinal A-25adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de alteração do sentido único de circulação para duplo.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que ocorrer alteração de sentido único para sentido duplo de circulação.

Pode vir acompanhado de sinalização complementar com a mensagem “Próxima Quadra” ou com a indicação da distância até o ponto onde ocorre a alteração do sentido de circulação.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada em ambos os lados da via, respeitados os demais critérios do Capítulo 4.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder a placa de regulamentação R-28 – “Duplo sentido de circulação”, que define o local a partir de onde se inicia o trecho de mão dupla.

Sentido único e sentido duplo

Sinais Sentido único

. Sentido duplo

Significado Os sinais A-26ae A-26badvertem o condutor do veículo quanto ao sentido de circulação da via.

Princípios de utilização

Podemser utilizadas nas seguintes situações:

• advertir o condutor do veículo sobre o sentido de circulação quando não houver clareza no entendimento;

• advertir que o sentido de circulação habitualmente adotado foi altera-do;

• nas saídas de pólos geradores de viagens;

• em caráter temporário para consolidar a alteração de mudança de circulação;

• desviar o fluxo de veículos para a pista de sentido contrário ou para a pista variante, principalmente em obras e eventos no leito da via (fundo de cor laranja).

Podem vir acompanhadas de mensagem complementar “sentido único” ou “sentido duplo”.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 117

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no ponto da alteração ou do reforço da sina-lização.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

5.10 Situação de risco eventual

É o grupo de sinais que alertam os condutores de veículos sobre situa-ções que ocorrem em caráter eventual.

Subgrupo Sinal .

Área com desmoro-namento

Área com desmoro-namento

Pista escorregadia Pista escorregadia

Projeção de cascalho Projeção de casca-lho

Trânsito de tratores ou maquinária agríco-la

Trânsito de tratores ou maquinária agrícola

Animais e animais selvagens

Animais

. Animais selvagens

Aeroporto Aeroporto

Vento lateral Vento lateral

Área com desmoronamento

Sinal Área com desmoronamento

Significado O sinal A-27adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de área sujeita a desmoronamento.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando necessário advertir sobre as condições de risco eventual em área lateral à pista, com possibilidade de desmoronamen-to ocasionado por obras ou instabilidade no talude.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via/pista, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa a direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

No caso de obras na pista, consultar o Manual de Sinalização de O-bras.

Pista escorregadia

Sinal Pista escorregadia

Significado O sinal A-28adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho da pista que, em certas condições, pode tornar-se escor-regadia.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando é necessário advertir sobre as condições de risco eventual em trecho de pista que pode tornar-se escorregadia, quando molhada, alagada, ou com substâncias que propiciem esta condição (areia, folhas, óleo, etc.).

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 118

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresentem boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

No caso de obras na pista, consultar o Manual de Sinalização de O-bras.

Projeção de cascalho

Sinal Projeção de cascalho

Significado O sinal A-29adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho ao longo do qual pode ocorrer projeção de cascalho.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando é necessário advertir da existência de trecho de pista onde haja risco de projeção de cascalho ou outro material granular presente sobre a via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via/pista, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidades, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

No caso de obras na pista, consultar o Manual de Sinalização de O-bras.

Trânsito de tratores ou maquinária agrícola

Sinal Trânsito de tratores ou maquinária agrícola

Significado O sinal A-31adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de local de cruzamento ou trânsito eventual de toda espécie de tratores e máquinas agrícolas.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando é prevista a travessia ou o trânsito de trato-res ou maquinária agrícola.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Animais e animais selvagens

Sinais Animais

. Animais selva-gens

Significado Os sinais A-35e A-36advertem o condutor do veículo da possibilidade de presença, adiante, de animais/animais selvagens na via.

Princípios de utilização

Devem ser utilizados em vias onde há possibilidade de presença de a-nimais/animais selvagens.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 119

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Aeroporto

Sinal Aeroporto

Significado O sinal A-43adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de aeroporto ou aeródromo próximo à via.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que aeronaves voando a baixa altura pos-sam causar reações inesperadas que comprometam a segurança dos condutores de veículos.

Posicionamento na via

A placa deveser colocada no lado direito da via, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Não há.

Vento lateral

Sinal Vento lateral

Significado O sinal A-44adverte o condutor do veículo da existência, a-diante, de trecho de via ao longo do qual ocorre frequentemente vento lateral forte.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que existir trecho de via sujeito a fortes ven-tos laterais, que possam comprometer a estabilidade do veículo, represen-tando risco à segurança dos usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Não há.

5.11 Pedestres e ciclistas

Este grupo de sinais destina-se a alertar os condutores dos veículos da existência de travessias, sinalizadas ou não, ou de área com presença de ciclistas, pedestres, escolares e crianças.

A seguir, os sinais estão descritos com as respectivas características.

Subgrupo Sinal .

Trânsito de ciclis-tas

Trânsito de ciclis-tas

Passagem sinali-zada de ciclistas

Passagem sinali-zada de ciclistas

Trânsito comparti-lhado por ciclistas e pedestres

Trânsito comparti-lhado por ciclistas e pedestres

Trânsito de pedes-tres

Trânsito de pedes-tres

Passagem sinali-zada de pedestres

Passagem sinali-zada de pedestres

Área escolar Área escolar

Passagem sinali-zada de escolares

Passagem sinali-zada de escolares

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 120

Crianças Crianças

Trânsito de ciclistas

Sinal Trânsito de ciclistas

Significado O sinal A-30aadverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho de pista ao longo do qual ciclistas circulam pela via ou cruzam a pista.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que ocorrer circulação frequente ou travessia não sinalizada de ciclistas na via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via/pista, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Passagem sinalizada de ciclistas

Sinal Passagem sinalizada de ciclistas

Significado O sinal A-30badverte os condutores da existência, adiante, de faixa sinalizada para travessia de ciclistas.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado em vias interceptadas por ciclovias ou ciclofaixas não semaforizadas.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via/pista, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres

Sinal Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres

Significado O sinal A-30cadverte o ciclista e o pedestre da existência, adiante, de trecho de via com trânsito compartilhado.

Princípios de utilização

Pode ser utilizado quando ocorrer circulação compartilhada de ciclista e pedestre, na mesma pista, acostamento, canteiro central ou calçada.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada de forma a garantir visibilidade para ciclistas e pedestres.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Trânsito de pedestres

Sinal Trânsito de pedestres

Significado O sinal A-32aadverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho de via com trânsito de pedestres.

Princípios de utilização

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 121

Deve ser utilizado quando necessário alertar o condutor sobre existên-cia de trecho de via com trânsito de pedestres.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via/pista, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pistas com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Pode anteceder o sinal R-19 – “Velocidade máxima permitida” quando se deseja informar ao usuário o motivo da redução de velocidade.

Passagem sinalizada de pedestres

Sinal Passagem sinalizada de pedestres

Significado O sinal A-32badverte o condutor do veículo da existência, adiante, de local sinalizado com faixa de travessia de pedestres.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado:

● Área rural: sempre que a faixa de travessia de pedestres for demar-cada na via/pista;

● Área urbana: quando a faixa de travessia de pedestres for de difícil percepção pelo condutor ou que possa comprometer a segurança dos usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Área escolar

Sinal Área escolar

Significado O sinal A-33aadverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho de via com trânsito de escolares.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado nas proximidades de área escolar ou em trechos de via que compõem o percurso de escolares.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Pode anteceder o sinal A-33b, indicando ao condutor que ele se encon-tra em área escolar.

Passagem sinalizada de escolares

Sinal Passagem sinalizada de escolares

Significado O sinal A-33badverte o condutor do veículo da existência, adiante, de local sinalizado com faixa de travessia de pedestres com pre-dominância de escolares.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado quando a faixa de travessia de pedestres, com pre-dominância de escolares, for de difícil percepção pelo condutor ou que possa comprometer a segurança dos usuários da via.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 122

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

Pode ser precedido de sinal A-33a, indicando ao condutor que ele se encontra em área escolar.

Crianças

Sinal Crianças

Significado O sinal A-34adverte o condutor da existência, adiante, de área adjacente utilizada para o lazer de crianças.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado junto às áreas de recreação infantil, tais como: par-ques, quadras de esportes, jardins etc., quando essas forem próximas à via e desprovidas de barreira física, podendo acarretar a travessia repentina de crianças.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

5.12 Restrições de dimensões e peso de veículos

Este grupo de sinais destina-se a alertar os condutores quanto à exis-tência de restrições de circulação de veículos com dimensões e/ou peso superiores aos limites estabelecidos.

Altura limitada

Sinal Altura limitada

Significado O sinal A-37 adverte o condutor da existência, adiante, de restrição de altura máxima do veículo, com ou sem carga.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que as características da via ou do ambiente não permitam a passagem de veículos com altura superior à indicada.

A medida indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Deve ser implantada em local que permita ao condutor do veículo utili-zar outro caminho.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal R-15 “Altura máxima permitida”, podendo vir acompanhado de sinalização de indicação.

Subgrupo Sinal .

Altura limitada Altura limitada

Largura limitada Largura limitada

Peso bruto total limitado

Peso bruto total limitado

Peso limitado por eixo

Peso limitado por eixo

Comprimento limitado

Comprimento limitado

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 123

Pode ser utilizado como pré-sinalização, acompanhado de mensagens complementares, tais como: Saída a __m, Saída →, Última Saída a __m, Última Saída, Última Saída →, Desvio →.

Pode estar associado a dispositivos detectores de altura.

Largura limitada

Sinal Largura limitada

Significado O sinal A-38adverte o condutor da existência, adiante, de restrição de largura máxima do veiculo, com ou sem carga.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que as características da via ou do ambiente não permitam a passagem de veículos com largura superior à indicada.

A medida indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Deve ser implantada em local que permita ao condutor do veículo utili-zar outro caminho.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal R-16 – “Largura máxima permitida”, podendo vir acompanhado de sinalização de indicação.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares, tais como: Saída a __m, Saída →, Última Saída a __m, Última Saída, Última Saída →, Desvio →.

Peso bruto total limitado

Sinal Peso bruto total limitado

Significado O sinal A-46adverte o condutor da existência, adiante, de restrição de peso bruto total máximo do veículo.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso bruto total superior ao indicado, devido às restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa ou obra de arte.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Deve ser implantada em local que permita ao condutor do veículo utili-zar outro caminho.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal R-14 – “Peso bruto total máximo permitido”, po-dendo vir acompanhado de sinalização de indicação.

Pode ser utilizado como pré-sinalização, acompanhado de mensagens complementares, tais como: Saída a __m, Saída →, Última Saída a __m, Última Saída, Última Saída →, Desvio →.

Peso limitado por eixo

Sinal Peso limitado por eixo

Significado O sinal A-47adverte o condutor da existência, adiante, de restrição de peso limitado por eixo do veículo.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso limitado por eixo superior ao indicado, devido às restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa ou obra de arte.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 124

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal R-17 – “Peso máximo permitido por eixo”, po-dendo vir acompanhado de sinalização de indicação.

Pode ser utilizado como pré-sinalização, acompanhado de mensagens complementares, tais como Saída a __m, Saída →, Última Saída a __m, Última Saída, Última Saída →, Desvio →.

Sinais de Advertência – Restrições de dimensões e peso de veículos 123

Comprimento limitado

Sinal Comprimento limitado

Significado O sinal A-48adverte o condutor quanto ao comprimento máximo permitido do veículo ou combinação de veículos para transitar na via/pista.

Princípios de utilização

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com comprimento superior ao indicado, devido às restrições ou limitações geométricas da via/pista, em geral curvas verticais ou horizontais acentuadas.

A medida indicada não deve apresentar casa decimal.

Posicionamento na via

A placa deve ser colocada no lado direito da via, de acordo com crité-rios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve anteceder o sinal R-18 – “Comprimento máximo permitido”, po-dendo vir acompanhado de sinalização de indicação.

Pode ser utilizado como pré-sinalização, acompanhado de mensagens complementares, tais como: Saída a __m, Saída →, Última Saídaa __m, Última Saída, Última Saída →, Desvio →.

6. SINALIZAÇÃO ESPECIAL DE ADVERTÊNCIA

Esta sinalização é empregada nas situações específicas em que não é possível a utilização de nenhum dos 69 sinais apresentados no Capitulo 2.

É constituída de texto e/ou símbolos e pode ser desenvolvida especi-almente para cada situação, sendo recomendável que haja uniformidade da sinalização empregada em situações semelhantes.

Alertam os usuários da via para condições potencialmente perigosas indicando sua natureza em situações específicas.

A seguir são apresentados alguns exemplos de utilização da sinaliza-ção especial de advertência:

a- Sinalização especial para faixas ou pistas exclusivas de ônibus

Adverte o condutor sobre situações de circulação restrita a uma ou mais categorias de veículos.

b- Sinalização especial para pedestres

Adverte os pedestres a respeito de situações nas quais é necessário redobrar a atenção e adotar comportamento adequado.

c- Sinalização especial de advertência somente para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido

d- Sinalização especial para restrições ou imposições para os u-suários da via

Adverte o condutor sobre a existência adiante de condições impostas à circulação, para as quais deve adotar conduta apropriada.

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e- Sinalização especial para condições da pista ou condições cli-máticas

Adverte o condutor para condições de risco na pista ou trecho de pista que exijam especial atenção.

Princípios de utilização

Deve ser utilizada somente quando não há, entre os sinais de adver-tência, sinal apropriado para a situação.

Deve ser utilizada quando for necessário advertir sobre a existência a-diante de situação de perigo potencial ou de sinalização de regulamentação em que o condutor ou demais usuários da via devam adotar comportamen-to específico.

Posicionamento na via

As placas que contêm os sinais especiais devem ser colocadas no lado direito da via, de acordo com critérios estipulados no Capítulo 4.

Em pista com sentido único de circulação, em que o posicionamento da placa à direita não apresente boas condições de visibilidade, este sinal pode ser repetido ou colocado à esquerda.

Exemplo de aplicação

Relacionamento com outras sinalizações

Deve estar associada ao sinal de regulamentação correspondente quando utilizada para advertir sobre restrições de circulação.

Nas situações que exijam a redução de velocidade, pode ser utilizada sinalização conforme critérios estabelecidos nos Manuais de Sinalização Horizontal e Vertical de Regulamentação.

Quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previs-tos em resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de trânsito.

7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

As informações complementares à sinalização de advertência são utili-zadas quando for necessário informar ao condutor ou demais usuários da via, sobre a distância, extensão, posição, direção, alternativa existente aos locais onde há restrição de tráfego ou de reforço dos sinais principais.

São informações que complementam os sinais de advertência.

Princípios de utilização

Devem ser utilizadas quando é necessário informar ao condutor ou demais usuários da via, as seguintes mensagens:

•de distância:

São informações que têm seu uso recomendado quando:

– a situação a ser sinalizada é de difícil visualização a uma distância suficiente para adoção de comportamento seguro, se for difícil para o condutor avaliar a localização ou ela for diferente do esperado;

– um novo elemento for implantado na via, como semáforo, ondulação transversal etc.;

– há necessidade de redução significativa de velocidade;

– há mudança das condições físicas e operacionais da via.

•de extensão ou proporção:

São utilizadas para informar a incidência de situação ao longo de tre-chos ou a magnitude da situação como a inclinação de rampas ou a quanti-dade de linhas férreas a serem transpostas nas passagens de nível.

•de posição:

Informam a posição exata da situação especial da via que é sinalizada, como ondulação transversal, sonorizador, valeta, depressão ou travessia de pedestres.

•de direção ou de alternativas a restrições:

São mais freqüentemente utilizadas para indicar as alternativas de ca-minho para as vias que possuem restrições de dimensões e peso, de forma que o condutor possa adotar o comportamento adequado à situação.

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•de reforço ou complemento de sinal de advertência:

Reforçam sinais de advertência, fornecendo aos usuários da via infor-mações adicionais àquelas específicas do sinal que complementam.

Posicionamento na via

Devem ser posicionadas junto com o sinal que elas complementam.

Relacionamento com outras sinalizações

Acompanham os sinais de advertência, no mesmo suporte.

RESOLUÇÃO N.º 277 , DE 28 DE MAIO DE 2008

Dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso das atribuições legais que lhe confere o Art. 12, inciso I, da Lei 9503, de 23 de setembro de 1997 que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto 4711 de 29 de maio de 2003, que trata da coor-denação do Sistema Nacional de Trânsito, e

Considerando a necessidade de aperfeiçoar a regulamentação dos artigos 64 e 65, do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando ser necessário estabelecer as condições mínimas de segurança para o transporte de passageiros com idade inferior a dez anos em veículos, resolve:

Art.1° Para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos traseiros usando individu-almente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente, na forma prevista no Anexo desta Resolução.

§1º. Dispositivo de retenção para crianças é o conjunto de ele-mentos que contém uma combinação de tiras com fechos de trava-mento, dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos como: um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha auxili-ar ou uma proteção anti-choque que devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo fabricante do veículo com tal finalidade.

§2º. Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior são proje-tados para reduzi r o ri sco ao usuário em casos de colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança com idade até sete anos e meio.

§ 3º As exigências relativas ao sistema de retenção, no transpor-te de crianças com até sete anos e meio de idade, não se aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de aluguel, aos de transporte autônomo de passageiro (táxi ), aos veículos escol ares e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5t.

Art. 2º Na hipótese de a quantidade de crianças com idade inferi or a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, será

admitido o transporte daquela de maior estatura no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança do veículo ou dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura.

Parágrafo único. Excepcionalmente, nos veículos dotados exclusi-vamente de banco dianteiro, o transporte de crianças com até dez anos de idade poderá ser realizado neste banco, utilizando-se sempre o dispositivo de retenção adequado ao peso e altura da criança.

Art. 3°. Nos veículos equipados com dispositivo suplementar de reten-ção (airbag), para o passageiro do banco dianteiro, o transporte de crianças com até dez anos de idade neste banco, conforme disposto no Artigo 2º e seu parágrafo, poderá ser realizado desde que utilizado o dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura e observa-dos os seguintes requisitos:

I – É vedado o transporte de crianças com até sete anos e meio de i-dade, em dispositivo de retenção posicionado em senti do contrário ao da marcha do veículo.

II – É permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção posicionado no sentido de marcha do veículo, desde que não possua bandeja, ou acessório equi-valente, incorporado ao dispositivo de retenção;

III - Salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o ban-co do passageiro dotado de airbag deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte de crianças neste banco.

Art. 4º. Com a finalidade de ampliar a segurança dos ocupantes, adicionalmente às prescrições desta Resolução, o fabricante e/ou montador e/ou importador do veículo poderá estabelecer condições e/ou restrições específicas para o uso do dispositivo de retenção para crianças com até sete anos e meio de idade em seus veículos, sendo que tai s prescrições deverão constar do manual do proprietário.

Parágrafo único. Na ocorrência da hipótese prevista no caput des-te artigo, o fabricante ou importador deverá comunicar a restrição ao DENATRAN no requerimento de concessão da marca/modelo/versão ou na atualização do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT)

Art. 5º. Os manuais dos veículos automotores, em geral , deverão conter informações a respeito dos cuidados no transporte de crianças, da necessidade de dispositivos de retenção e da importância de seu uso na forma do artigo 338 do CTB.

Art 6º. O transporte de crianças em desatendimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores às sanções do artigo 168, do Código de Trânsito Brasileiro.

Art 7º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito nos seguintes prazos:

I – a parti r da data da publicação desta Resolução as autorida-des de trânsito e seus agentes deverão adotar medidas de caráter educativo para esclarecimento dos usuários dos veículos quanto à necessidade do atendimento das prescrições relativas ao transporte de crianças;

II - a parti r de 360 ( trezentos e sessenta ) dias após a pu-blicação desta Resolução, os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito deverão iniciar campanhas educativas para esclarecimento dos condutores dos veículos no tocante aos requisitos obrigatórios relativos ao transporte de crianças;

III - Em 730 dias, após a publicação desta Resolução, osórgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito fiscalizarão o uso obrigatório do sistema de retenção para o transporte de crianças ou equivalente.

Art. 8º Transcorri do um ano da data da vigência plena desta Resolução, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal , bem como as entidades que acompanharem a execução da presente Resolução, deverão remeter ao órgão executivo de trânsito da União, informações e estatísticas sobre a aplicação desta Resolu-ção, seus benefícios, bem como sugestões para aperfeiçoamento das medidas ora adotadas.

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Art. 9º O não cumprimento do disposto nesta Resolução sujeita-rá os infratoresàs penalidades prevista no art. 168 do CTB.

Art.10º Fica revogada a Resolução n.º 15, de 06 de janeiro de 1998, do CONTRAN

ANEXO

DISPOSITIVO DE RETENÇÃO PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM VEÍCULOS

AUTOMOTORES PARTICULARES

OBJETIVO: estabelecer condições mínimas de segurança de forma a reduzi r o risco ao usuário em casos de colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança.

1 – As Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obri-gatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou conversível ” (figura 1)

2 – As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de reten-ção denominado “cadeirinha” (figura 2)

3 – As crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”.

4 – As crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou i-gual a dez anos deverão utilizar o cinto de segurança do veículo ( figura 4)

RESOLUÇÃO Nº 303, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 (*)

Dispõe sobre as vagas de estacionamento de veículos destinadas exclusivamente às pessoas idosas.

O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

Considerando a necessidade de uniformizar, em âmbito nacional, os procedimentos para sinalização e fiscalização do uso de vagas regulamentadas para estacionamento exclusivo de veículos utilizados por idosos;

Considerando a Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, que em seu art. 41 estabelece a obrigatoriedade de se destinar 5% (cinco por cento) das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por idosos, resolve:

Art. 1º As vagas reservadas para os idosos serão sinalizadas pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b

“Estacionamento regulamentado” com informação complementar e a legenda “IDOSO”, conforme

Anexo I desta Resolução e os padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.

Art. 2º Para uniformizar os procedimentos de fiscalização deverá ser adotado o modelo da credencial previsto no Anexo II desta Resolução.

§ 1º A credencial confeccionada no modelo definido por esta Resolução terá validade em todo o território nacional.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 128

§ 2º A credencial prevista neste artigo será emitida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Município de domicílio da pessoa idosa a ser credenciada.

§ 3º Caso o Município ainda não esteja integrado aoSistema Nacional de Trânsito, a credencial será expedida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.

Art. 3º Os veículos estacionados nas vagas reservadas de que trata esta Resolução deverão exibir a credencial a que se refere o art. 2º sobre o painel do veículo, com a frente voltada para cima.

Art. 4º O uso de vagas destinadas às pessoas idosasem desacordo com o disposto nesta Resolução caracteriza infração prevista no art. 181, inciso XVII do CTB.

Art. 5º A autorização poderá ser suspensa ou cassada, a qualquer tempo, a critério do órgão emissor, se verificada quaisquer das seguintes irregularidades na credencial:

I - uso de cópia efetuada por qualquer processo;

II - rasurada ou falsificada;

III - em desacordo com as disposições contidas nesta Resolução, especialmente se constatada que a vaga especial não foi utilizada por idoso.

Art. 6º Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a partir da data de publicação desta Resolução, para adequar as áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto nesta Resolução.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

(*) Republicada por ter saído com incorreção, do original, no DOU, de 22 de dezembro de 2008, Seção I, pág. 292.

Anexo I – Modelo de sinalização de vagas regulamentadas para estacionamento exclusivo de veículos utilizados por idoso.

Sinalização Vertical de Regulamentação

Sinalização horizontal – legenda “IDOSO”

Anexo II – Modelo de credencial

Frente da Credencial

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Verso da Credencial

RESOLUÇÃO 304 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

Dispõe sobre as vagas de estacionamento destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção.

O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711 de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

Considerando a necessidade de uniformizar, em âmbito nacional, os procedimentos para sinalização e fiscalização do uso de vagas regulamentadas para estacionamento exclusivo de veículos utilizados no transporte de pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção;

Considerando a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção, que, emseu art. 7°, estabelece a obrigatoriedade de reservar 2 % (dois por cento) das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por

veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção;

Considerando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei n° 10.098/00, para, no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por cento) do total de vagas regulamentadas de estacionamento para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência física ou visual, desde que devidamente identificados, resolve:

Art. 1º As vagas reservadas para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção serão sinalizadas pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b “Estacionamento regulamentado” com a informação complementar conforme Anexo I desta Resolução.

Art. 2º Para uniformizar os procedimentos de fiscalização deverá ser adotado o modelo da credencial previsto no Anexo II desta Resolução.

§ 1º A credencial confeccionada no modelo proposto por esta Resolução terá validade em todo o território nacional.

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§ 2º A credencial prevista neste artigo será emitida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do município de domicílio da pessoa portadora de deficiência e/ou com dificuldade de locomoção a ser credenciada.

§ 3º A validade da credencial prevista neste artigoserá definida segundo critérios definidos pelo órgão ou entidade executiva do município de domicílio da pessoa portadora de deficiência e/ou com dificuldade de locomoção a sercredenciada.

§ 4º Caso o município ainda não esteja integrado aoSistema Nacional de Trânsito, a credencial será expedida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.

Art. 3º Os veículos estacionados nas vagas reservadas de que trata esta Resolução deverão exibir a credencial que trata o art. 2º sobre o painel do veículo, ou em local visível para efeito de fiscalização.

Art. 4º O uso de vagas destinadas às pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção em desacordo com o disposto nesta Resolução caracteriza infração prevista no Art. 181, inciso XVII do CTB.

Art. 5º. Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a partir da data de publicação desta Resolução, para adequar as áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto nesta Resolução.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Anexo I – Modelo de sinalização vertical de regulamentação de vagas de estacionamento de veículos destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção.

Anexo II – Modelo da credencial

Frente da Credencial

Verso da Credencial

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 131

Leis Municipais 4959/1979, 11263/2002 – Cap. II, III, VI;

LEI Nº 4.959 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1979

(Publicação DOM 07/12/1979)

Regulamentada pelo Decreto nº 6.170, de 22/08/1980

Regulamentada pelo Decreto nº 11.480, de 06/04/1994

DISCIPLINA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE CO-LETIVO DE ESCOLARES, INDUSTRIÁRIOS, COMERCIÁRIOS E DE

PROFISSIONAIS DE OUTRAS CATEGORIAS

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - O transporte coletivo de escolares, industriários, comerciá-rios e de profissionais de outras categorias será executado, no município sob regime de permissão.

Artigo 2º A permissão, sempre a titulo precário, será outorgada por decreto, formalizada através de Certificado de Permissão, nas condições estabelecidas nesta lei e demais atos normativos a serem expedidos pelo Executivo.

Artigo 3º A permissão para exploração dos serviços de transporte co-letivo de que trata esta lei será outorgada à pessoa física, motorista profis-sional autônomo ou empresa de transportes coletivos, previamente inscritos no Cadastro Municipal de Condutores de Transportes Coletivos, devendo o condutor do veiculo observar as seguintes exigências:

I – ser maior de 21 (vinte e um) anos, habilitado na categoria profissio-nal, classe CPF 2 e ter, no mínimo, 2 (dois) anos de efetivo exercício na profissão;

II – apresentar atestado de antecedentes criminais, policiais e do Pron-tuário Geral Único – PGU – expedido este último pela 7ª Ciretran;

III – apresentar atestado comprovante de exame psicotécnico;

IV – apresentar comprovante de matricula no veículo, nos termos do § primeiro do artigo 173 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito, aprovado pelo Decreto nº 62.127 de 16 de dezembro de 1968.

V – estar inscrito como contribuinte autônomo no Instituto Nacional de Previdência Social;

VI – apresentar, anualmente, atestado de sanidade física e mental;

VII – ser portador de apólice de seguro especial;

VIII – apresentar comprovante do pagamento do ISSQN;

IX – apresentar contrato de transporte com a entidade interessada;

X – obedecer itinerário e ponto de parada, previamente aprovados pela Prefeitura;

XI – atender prontamente às intimações do órgão municipal competen-te;

XII – estar inscrito no Cadastro Municipal de Condutores de Transpor-tes Coletivos (COTAC);

XIII – apresentar certificado de conclusão da Escola Municipal de Con-dutores de Veículos (motoristas novos);

Artigo 4º - Os veículos utilizados no transporte a que se refere esta lei deverão respeitar as seguintes condições:

I – enquadrar-se na categoria ônibus ou micro-ônibus, nos termos do disposto no inciso II do artigo 77 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito;

II – possuir, alem dos equipamentos obrigatórios, tacógrafo, devendo o condutor apresentar o disco utilizado ao órgão fiscalizador, sempre que solicitado;

III – conter, nas laterais e traseira da carroceria, em toda extensão, uma faixa horizontal, de cor amarela, com 40 (quarenta) cm de largura, pintada em letras pretas a palavra ESCOLARES, ou outra que indique a sua utilização, além da identificação do permissionário;

IV – não conter outras inscrições, além das previstas no inciso anterior, bem como não portar dísticos, ornamentos ou similares em toda a sua carroceria;

V – obedecer rigorosamente a capacidade de lotação do veículo, ob-servado o disposto no certificado de propriedade do veículo;

VI – apresentar, semestralmente, comprovante de vistoria geral reali-zada pelo órgão municipal competente ou por firma de idoneidade compro-vada, atestando o perfeito funcionamento de todos os equipamentos ne-cessários.

Artigo 5º - O proprietário não poderá negociar o veículo incluindo a permissão, dado o seu caráter precário, devendo, neste caso, devolvê-la à Prefeitura para nova distribuição.

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Artigo 6º - A permissão fica condicionada, ainda, aos seguintes requi-sitos:

I – a não infringência pelo proprietário ou condutor dos dispositivos contidos no Código Nacional de Trânsito e seu Regulamento;

II – a não condenação do proprietário ou condutor em processo cível ou criminal por prática de acidente de trânsito.

Artigo 7º - O certificado de permissão é o documento hábil pelo qual se autoriza a utilização do veículo no transporte coletivo referido nesta lei, devendo ficar afixado em local bem visível no veículo.

Artigo 8º - Fica instituído o Cadastro Municipal de Condutores de Transportes Coletivos – COTAC – sendo obrigatória à inscrição do permis-sionário e dos condutores.

Parágrafo único – A autoridade municipal fornecerá o registro e a i-dentificação dos motoristas cadastrados.

Artigo 9º - (revogado pela Lei nº 11.883, de 12/01/2004)

Artigo 10 - A inobservância das obrigações estatuídas na presente lei e nos demais atos exigidos para a sua regulamentação, sujeitará o infrator às seguintes penalidades aplicadas separadas ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da infração:

a) advertência;

b) multa de 1 a 4 valores de referência vigente;

c) suspensão do registro de condutor;

d) cassação do registro de condutor;

e) suspensão da permissão;

f) cassação da permissão;

§ 1º – Ao permissionário punido com a pena de cassação não será concedida nova permissão.

§ 2º – O motorista punido com a pena de cassação do registro de con-dutor estará impedido de dirigir veículos de transportes coletivos no Municí-pio.

§ 3º– As penas de natureza pecuniária serão aplicadas somente aos permissionários do serviço definido nesta lei.

§ 4º– As penas de suspensão do registro de condutor e suspensão de permissão acarretarão a apreensão dos respectivos documentos durante o prazo de duração das penas.

Artigo 11 – A pena de cassação de permissão será aplicada através de Decreto do Executivo.

Parágrafo único – A aplicação das demais penalidades e multas será procedida pelo órgão competente, fixando-as, quando variáveis, cabendo ao Prefeito decidir em grau de recurso.

Artigo 12 – Em se tratando de transporte coletivo de escolares, fica fa-zendo parte integrante desta Lei a Resolução nº 35/72 do Conselho Esta-dual de Trânsito do Estado de São Paulo – CETRAN.

Artigo 13 – Esta lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data de sua publicação.

Artigo 14 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

LEI Nº 11.263 DE 05 DE JUNHO DE 2002

(Publicação DOM de 06/06/2002:02)

Regulamentada pelo Decreto nº 14.264, de 21/03/2003

Regulamentada pelo Decreto nº 15.244, de 29/08/2005

DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANS-PORTE PÚBLICO COLETIVO DE PASSAGEIROS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeita do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I

DOS TRANSPORTES PÚBLICOS COLETIVOS

Art. 1º - Compete ao Município de Campinas o provimento e organiza-ção do sistema local de transporte coletivo, nos termos do inciso V do artigo 30 da Constituição Federal.

Parágrafo único - O Sistema de Transporte Público Coletivo é com-posto pelos diversos serviços públicos de transporte urbano de passageiros dentro do município de Campinas.

Art. 2º - Compete à Secretaria de Transportes - SETRANSP -, a de-terminação de diretrizes gerais para o sistema municipal de transporte coletivo. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 1º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 2º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 3º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 4º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 3º - Compete à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Cam-pinas S/A - EMDEC -, planejar, operar, explorar, controlar e fiscalizar os serviços de transporte coletivo no âmbito do Município. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 4º - O sistema de transporte coletivo no município de Campinas se sujeitará aos seguintes princípios:

I - Atendimento a toda a população;

II - Qualidade do serviço prestado segundo critérios estabelecidos pelo Poder Público, em especial, quanto à comodidade, conforto, rapidez, segu-rança, regularidade, continuidade, confiabilidade, freqüência e pontualida-de;

III - Redução da poluição ambiental em todas as suas formas;

IV - Integração entre os diversos meios de transporte;

V - Complementaridade e manutenção da sustentabilidade econômica das várias modalidades de transporte.

VI - Garantia de acessibilidade às pessoas com deficiência;

VII - Preços socialmente justos;

VIII - Tratamento integrado e compatível com as demais políticas urba-nas.

Art. 5º - O serviço de transporte coletivo tem caráter essencial e terá tratamento prioritário no planejamento do sistema viário e na organização da circulação.

Art. 6º - Na execução dos serviços de transporte coletivo o Poder Pú-blico observará os direitos dos usuários, de acordo com o estabelecido na legislação e nos regulamentos que disciplinam a sua prestação, que consis-tem em:

I - Receber serviço adequado, com garantia de continuidade da presta-ção dos serviços;

II - Receber informações para a defesa de interesses individuais ou co-letivos;

III - Levar ao conhecimento do Poder Público e das operadoras irregu-laridades de que tenham conhecimento referentes ao serviço prestado;

IV - Manter em boas condições os bens públicos ou privados através dos quais lhes são prestados os serviços.

V - Participar do planejamento e da avaliação da prestação dos servi-ços.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO

Art. 7º - O sistema de transporte coletivo no município de Campinas é constituído das seguintes modalidades de serviço:

I - Convencional;

II - Seletivo;

III - Alternativo;

IV - Fretado;

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V - Especiais. (Regulamentado pelo Decreto nº 14.921, de 21/09/2004)

Art. 8º - O Serviço Convencional é aquele executado por pessoa jurídi-ca, através de ônibus, trólebus ou outro veículo de transporte de passagei-ros em uso ou a ser utilizado no futuro, com operação regular e à disposi-ção permanente do cidadão, contra a única exigência de pagamento de tarifa fixada pelo Poder Executivo Municipal.

§ 1º - O Serviço Convencional será operado através de linhas radiais, diametrais, perimetrais, alimentadoras e troncais.

§ 2º - Para organizar a operação do Serviço Convencional, a EMDEC estabelecerá Áreas de Operação Preferenciais, a serem definidas em regulamentação específica.

Art. 9º - O Serviço Seletivo é aquele que atenderá aos usuários com conforto e preço diferenciados, operando com as seguintes característi-cas: (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

I - transporte exclusivo de passageiros sentados;

II - utilização de veículos com capacidade de até 24 lugares sentados, incluídos os operadores, com corredor central;

III - tarifa superior a dos serviços convencionais;

Parágrafo Único - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 10 - O Serviço Alternativo é aquele operado por autônomos, micro-empresas, empresas ou cooperativas, atuando em linhas alimentadoras do Serviço Convencional ou linhas do Serviço Seletivo. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005) Parágrafo único - Na operação de linhas alimentadoras do Serviço Con-vencional, serão observadas as seguintes características: (Alterado pe-la Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

I - Integração física e tarifária com o Serviço Convencional;

II - Remuneração através do Sistema de Compensação de Receita.

III - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 11 - É facultada aos permissionários do Sistema Alternativo a utili-zação de veículos arrendados, desde que devidamente cadastrados e vistoriados junto à EMDEC, em caráter de substituição, pelo prazo máximo de até 30 (trinta) dias, por motivo de acidente, furto ou roubo, defeito mecâ-nico, ou outro motivo que a justifique.

Art. 12 - O Serviço Fretado, considerado de interesse público, é aquele prestado mediante condições previamente estabelecidas ou contratadas entre as partes interessadas, obedecidas as normas gerais fixadas em regulamentação específica.

Art. 13 - Os Serviços Especiais são aqueles que não se enquadram nas modalidades estabelecidas nos incisos I a IV do artigo 7º desta lei e serão disciplinados em regulamentos próprios a serem editados pelo Poder Executivo Municipal. (Regulamentado pelo Decreto nº 14.921, de 21/09/2004)

Art. 14 - Os serviços de transporte coletivo de passageiros intermunici-pal e interestadual, de característica rodoviária, suburbana ou seletiva, deverão ser autorizados e ter seus itinerários dentro do município de Cam-pinas, aprovados pela EMDEC.

§ 1º - A EMDEC deverá estabelecer, em conjunto com os respectivos órgãos gestores, rotas preferenciais para a circulação das linhas intermuni-cipais e interestaduais.

§ 2º - A operação de linhas intermunicipais e interestaduais sem autori-zação da EMDEC, ou em itinerários diversos dos autorizados, caracterizará a prestação de serviço clandestino de transporte, sujeitando o operador às penalidades previstas nesta lei.

Art. 15 - A execução de qualquer modalidade de serviço de transporte coletivo de passageiros sem autorização do poder concedente e da EM-DEC, independentemente de cobrança de tarifa, será caracterizada como serviço clandestino, sujeitando o infrator às penalidades previstas nesta lei.

CAPÍTULO III

DO REGIME DE EXPLORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS CONVENCIONAL, SELETIVO E ALTERNATIVO.

Art. 16 - A exploração dos serviços de transporte coletivo no município de Campinas será outorgada pela EMDEC a terceiros, mediante contrato precedido de licitação nos termos da legislação vigente, tendo a Prefeitura Municipal de Campinas como interveniente/anuente, respeitados os direitos adquiridos dos atuais permissionários, contratualmente estabeleci-dos. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 1º - Os serviços Convencional, Seletivo e Alternativo serão explora-dos em regime de concessão ou permissão.

§ 2º - A exploração dos serviços discriminados no parágrafo anterior será outorgada por prazo determinado, a ser definido no ato justificativo de sua conveniência e da licitação, em função do objeto a ser contratado e do volume de investimentos previstos.

§ 3º - Não será permitida, salvo expressa e prévia anuência da EM-DEC, a transferência dos serviços, observados, no mínimo, os seguintes aspectos: (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

I - O cessionário atender todos os requisitos exigidos para a prestação do serviço, em especial, aqueles cujo atendimento possibilitou ao cedente obtê-la;

II - O cessionário assumir todas as obrigações e prestar as garantias exigidas do cedente, além de outras que forem julgadas necessárias na ocasião.

§ 4º - A transferência da concessão, da permissão ou do controle soci-etário da contratada sem prévia anuência da EMDEC implicará a caducida-de do contrato. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 5º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 6 - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 7º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 17 - A execução dos serviços de transporte coletivo será regula-mentada através de Regulamento de Operação dos Serviços, cujas normas deverão abranger o serviço propriamente dito, o controle dos operadores, o pessoal empregado na operação, os veículos e as formas de fiscalização.

CAPÍTULO IV

DA REMUNERAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 18 - A operação dos serviços Convencional, Seletivo e Alternativo de transporte coletivo será remunerada através de tarifas pagas pelos usuários, fixadas pelo Poder Executivo Municipal, respeitada a manutenção do seu equilíbrio econômico e financeiro. (Regulamentado pelo Decreto nº 15.278, de 06/10/2005)

§ 1º - Para os serviços convencionais, incluindo a modalidade Alterna-tivo, quando operando em linhas alimentadoras, deverão ser estabelecidos mecanismos de compensação tarifária de modo a garantir a sua justa remuneração a partir dos recursos provenientes da arrecadação tarifária do conjunto do sistema. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

§ 2º - Sempre que forem atendidas as condições iniciais dos contratos, considera-se mantido o equilíbrio econômico-financeiro.

Art. 19 - O Poder Executivo Municipal deverá estabelecer a estrutura tarifária para o serviço de transporte coletivo definindo os tipos de tarifas a serem praticados e os seus respectivos valores.

§ 1º - A estrutura tarifária deverá abranger todas as modalidades de benefícios e gratuidades, parciais ou totais, existentes ou que venham a ser criadas.

§ 2º - O estabelecimento de novos benefícios ou gratuidades para o sistema de transporte coletivo somente poderá se dar através de legislação específica, com indicação da fonte de recursos para o seu financiamento, de maneira a não onerar os custos de operação.

Art. 20 - VETADO. (Publicação do Veto no DOM de 23/08/2002:20 (i-senção idoso; passe criança)

Art. 21 - VETADO. (Publicação do Veto no DOM de 23/08/2002:20 (i-senção idoso; passe criança)

Art. 22 - As tarifas serão estabelecidas com base em planilhas de cus-tos elaboradas pela EMDEC, obedecida a metodologia contratualmente estabelecida.

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Parágrafo único: (ver acréscimo na Lei nº 14.197, de 14/02/2012)

Art. 23 - A EMDEC estabelecerá um Sistema de Compensação de Re-ceitas entre os operadores do Serviço Convencional, face à necessidade de complementaridade e integração entre as suas linhas. (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005);

(Regulamentado pelo Decreto nº 15.278, de 06/10/2005)

§ 1º - O Poder Executivo, através de regulamento específico, definirá a forma de remuneração dos operadores, organização, administração, com-posição, funcionamento e atribuições do Sistema de Compensação de Receitas.

§ 2º - Os serviços Seletivo, Fretado e Especiais não participarão do Sistema de Compensação de Receitas.

§ 3º - (ver acréscimo na Lei nº 14.197, de 14/02/2012)

Art. 24 - Deverá ser mantido à disposição dos usuários um sistema de venda antecipada de passagens, através de títulos na forma de bilhetes, passes e assemelhados ou outro meio que venha a ser determinado pela EMDEC.(Regulamentado pelo Decreto nº 15.278, de 06/10/2005); (Regu-lamentado pelo Decreto nº 15.465, de 10/05/2006)

Parágrafo único - A EMDEC operacionalizará as atividades de venda antecipada de passagens.

Art. 25 - Os recursos provenientes da venda antecipada de passagens deverão ser controlados com publicidade e transparência, com escrituração contábil específica, indicando, pelo menos: (Regulamentado pelo Decreto nº 15.278, de 06/10/2005)

I - receitas das vendas antecipadas;

II - transferências efetuadas aos operadores a título de remuneração da prestação dos serviços ou de antecipação de receita;

III - despesas operacionais;

IV - receitas e despesas financeiras.

§ 1º - Os recursos da venda antecipada de passagens poderão ser re-passados aos operadores a título de antecipação de receita, desde que essas operações sejam controladas e que os operadores garantam, a qualquer momento, a validade dos bilhetes, passes ou assemelhados em poder dos usuários.

§ 2º - A gestão desses recursos será realizada com a participação de representantes do Poder Público, dos operadores e dos usuários, sendo definidos em regulamentação específica os critérios para sua efetivação e funcionamento.

§ 3º - Os recursos provenientes da venda antecipada de passagem po-derão ser utilizados para saldar débitos dos operadores com a EMDEC.

§ 4º - (Acrescido pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

Art. 26 - A tecnologia, os sistemas, os cartões, os equipamentos e os procedimentos a serem utilizados nos processos de venda antecipada e de controle de arrecadação, inclusive os localizados nos veículos e nas insta-lações dos operadores, deverão ser especificados e aprovados pela EM-DEC. (Regulamentado pelo Decreto nº 15.465, de 10/05/2006)

CAPÍTULO V

DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E DO CONTROLE SOCIAL DO SIS-TEMA DE TRANSPORTE COLETIVO

Art. 27 - Compete à EMDEC a gestão do Sistema de Transporte Públi-co Coletivo, cabendo para isso, dentre outras, as seguintes atribuições:

I - formular e implementar a política global dos serviços de transporte coletivo, incluindo a sua permanente adequação às modificações e neces-sidades do Município e à modernização tecnológica e operacional, em consonância com as diretrizes gerais estabelecidas pelo Poder Executivo Municipal;

II - planejar, implantar, construir, gerenciar, manter e fiscalizar a opera-ção de terminais, pontos de parada, pátios de estacionamento e outros equipamentos destinados ou associados à prestação dos serviços de transporte coletivo;

III - articular a operação dos serviços de transporte coletivo de passa-geiros com as demais modalidades dos transportes urbanos, municipais ou regionais;

IV - outorgar concessão, permissão ou autorização, para exploração dos serviços de transporte coletivo, através de licitação nos termos da legislação vigente, desde que autorizada pelo Poder Executivo Municipal, respeitados os direitos dos atuais permissionários; (Alterado pela Lei nº 12.329, de 27/07/2005)

V - promover a elaboração das normas gerais e demais regras inciden-tes sobre o sistema de transporte coletivo e sobre as atividades a ele ligadas, direta ou indiretamente, bem como sobre as infrações a tais nor-mas, dispondo sobre penalidades aplicáveis, quando necessário, para complementar os regulamentos e a legislação vigentes;

VI - aplicar as penalidades e recolher as multas correspondentes pelo não cumprimento das normas reguladoras do sistema de transporte coleti-vo, em qualquer de seus serviços;

VII - cobrar e arrecadar preços públicos e taxas referentes aos serviços associados à gestão do sistema de transporte coletivo;

VIII - desenvolver e implementar a política tarifária para o sistema de transporte coletivo, incluindo estudos dos modelos e das estruturas tarifá-rias de remuneração da prestação dos serviços, estudos de custos para orientação ao Poder Executivo Municipal na fixação das tarifas, e aplicação das tarifas determinadas;

IX - elaborar estudos, planos, programas e projetos para o sistema de transporte coletivo, bem como participar da elaboração de outros que envolvam esse sistema;

X - planejar, organizar e operar as atividades de venda antecipada de passagens, através de bilhetes, passes e assemelhados existentes ou outros que venham a ser implantados, incluindo o desenvolvimento, implan-tação e controle dos sistemas de cadastro necessários para o seu funcio-namento;

XI - gerenciar o Sistema de Compensação de Receitas;

XII - elaborar, desenvolver e promover o aperfeiçoamento técnico e ge-rencial dos agentes envolvidos direta ou indiretamente na provisão dos serviços de transporte coletivo, incluindo programas de treinamento, cam-panhas educativas e de esclarecimento e outros;

XIII - praticar todos os atos necessários ao cumprimento de sua finali-dade, observadas as disposições desta lei, dos regulamentos e das demais normas aplicáveis;

XIV - exercer todas as demais atribuições previstas nesta lei, na legis-lação e nos regulamentos específicos relacionados com a provisão dos serviços de transporte coletivo.

§ 1º - Para realizar as atividades previstas neste artigo a EMDEC pode-rá celebrar contratos, convênios, consórcios ou outros instrumentos jurídi-cos válidos, respeitando-se, em quaisquer casos, os direitos contratualmen-te estabelecidos.

§ 2º - O controle social será exercido pelo Conselho Municipal de Trân-sito e de Transporte, tendo suas atribuições definidas em lei.

Art. 28 - Constituem receitas próprias da EMDEC para o exercício das funções relativas à gestão do Sistema de Transporte Público Coletivo:

I - as penalidades pecuniárias impostas aos operadores dos serviços de transporte coletivo;

II - a receita proveniente da exploração publicitária em equipamentos e infra-estrutura relacionados ao sistema de transporte coletivo;

III - a remuneração pelos serviços que prestar, inclusive o de gerenci-amento do sistema de transporte coletivo, em valor fixado pelo Poder Executivo Municipal de até 3% (três por cento) da receita tarifária dos operadores;

IV - os preços públicos e taxas referentes aos serviços associados à gestão do sistema de transporte coletivo;

V - outras que lhe forem destinadas.

Art. 29 - A fiscalização do cumprimento das normas e diretrizes estabe-lecidas nesta lei ou na regulamentação complementar será exercida por

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fiscais devidamente credenciados, integrantes do quadro de pessoal da EMDEC.

Parágrafo único - No exercício de sua atividade, fica a fiscalização au-torizada a entrar e permanecer, a qualquer hora de funcionamento e pelo tempo necessário, em qualquer das dependências ou bens vinculados ao serviço, a examinar toda e qualquer documentação, a ter acesso aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos operacionais, técnicos econômicos e financeiros das empresas contratadas.

CAPÍTULO VI

DA QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 30 - A EMDEC desenvolverá e implantará mecanismos de avalia-ção periódica dos operadores visando manter uma classificação permanen-te destes quanto ao seu desempenho, considerando, pelo menos:

I - qualidade do serviço prestado, medida através da quantidade de pe-nalidades aplicadas aos operadores;

II - regularidade da operação, medida através do índice de cumprimen-to das viagens programadas;

III - estado geral da frota, medido a partir do resultado da inspeção vei-cular;

IV - eficiência administrativa, medida a partir do regular cumprimento das obrigações contratuais;

V - qualidade do atendimento considerando o comportamento dos ope-radores e seus prepostos no tratamento dispensado aos usuários;

VI - satisfação dos usuários, medida através de pesquisa de opiniões realizadas pela EMDEC.

§ 1º - Os critérios a serem observados na avaliação de desempenho serão estabelecidos no Regulamento de Operação dos Serviços.

§ 2º - A classificação dos operadores a partir do processo de avaliação de desempenho poderá ser utilizada para implantação de mecanismos de estímulo à produtividade incorporados à política de remuneração dos serviços e para prorrogação de contratos.

CAPÍTULO VII

DAS PENALIDADES

Art. 31 - Pelo não cumprimento das disposições da presente lei, bem como de seus regulamentos e outras normas que venham a ser editadas, obedecendo aos princípios do contraditório e da ampla defesa, serão aplicadas aos operadores dos serviços as seguintes penalida-des:(Regulamentado por Decreto 15.487, de 26.05.2006); (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008); (Ver regulamentação no Decreto nº 16.618, de 02/04/2009)

I - advertência; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

II - multas; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

III - Intervenção na execução dos serviços; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

IV - Cassação. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 1º - As infrações punidas com a penalidade de "Advertência" referem-se a falhas primárias, que não afetem o conforto ou a segurança dos usuá-rios; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 2º - As infrações punidas com a penalidade de multa, de acordo com a sua gravidade, classificam-se em: (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

I - Multa por infração de natureza leve, no valor de 50 (cinqüenta) U-FICs, por desobediência a determinações do Poder Público ou por des-cumprimento dos parâmetros operacionais estabelecidos, que não afetem a segurança dos usuários, ou ainda por reincidência na penalidade de "Ad-vertência"; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

II - Multa por infração de natureza média, no valor de 200 (duzentas) UFICs, por desobediência a determinações do Poder Público que possam colocar em risco a segurança dos usuários, por descumprimento de obriga-ções contratuais, por deficiência na prestação dos serviços, ou ainda por

reincidência na penalidade prevista no inciso I; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

III - Multa por infração de natureza grave, no valor de 800 (oitocentas) UFICs, por atitudes que coloquem em risco a continuidade da prestação dos serviços, por cobrança de tarifa diferente das autorizadas, por não aceitação de bilhetes, passes, assemelhados e usuários com direito a gratuidade, por redução da frota vinculada ao serviço sem autorização da EMDEC, ou ainda por reincidência na penalidade prevista no inciso I-I; (Retificado pelo DOM de 19/06/2002:02); (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

IV - (Ver acréscimo na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

V - (Ver acréscimo na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 3º - A penalidade de "Cassação" se aplica aos casos de suspensão da prestação dos serviços, sem autorização da EMDEC, ainda que de forma parcial, de recusa em manter em operação os veículos vinculados ao serviço, ou por reincidência na penalidade prevista no inciso III do § 2º. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 4º - Além da penalidade de "Multa", os infratores estarão sujeitos às seguintes medidas administrativas: (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

I - Retenção do veículo; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

II - Remoção do veículo; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

III - Suspensão da permissão; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

IV - Afastamento do pessoal de operação; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

V - Afastamento do veículo. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

VI - (Ver acréscimo na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

Art. 32 - O Poder Executivo Municipal, na regulamentação desta lei, estabelecerá: (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

I - definição e enquadramento das infrações nas penalidades previstas nesta lei, de acordo com a sua natureza; (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

II - hipóteses e prazo de reincidência para cada infração; (Ver altera-ção na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

III - critérios e prazos para interposição de recurso para as penalidades aplicadas. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

Art. 33 - A prestação de serviço de transporte coletivo clandestino im-plicará, cumulativamente, nas seguintes penalidades: (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

I - apreensão e remoção do veículo para local apropriado; (Ver altera-ção na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

II - aplicação de multa no valor de 2.500 (duas mil e quinhentas) U-FICs. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 1º - O infrator estará sujeito ao pagamento dos preços públicos refe-rentes à remoção e estada do veículo. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 2º - Em caso de reincidência, a multa prevista no inciso II deste artigo será dobrada. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 3º - Fica a EMDEC autorizada a reter o veículo até o pagamento de todos os valores devidos pelo infrator. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

Art. 34 - Das penalidades aplicadas caberá recurso, com efeito sus-pensivo, dentro do prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis a contar da data da sua notificação ao operador. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 1º - O operador deverá apresentar, em seu recurso, todas as infor-mações que possam contribuir em sua defesa, anexando os documentos

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necessários para sua comprovação. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 2º - Para a análise dos recursos, a EMDEC deverá constituir a Co-missão de Julgamento de Infrações e Penalidades (CIP), composta por funcionários da EMDEC e representantes dos operadores e usuários. (Ver alteração naLei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 3º - Os membros da CIP serão nomeados através de Resolução do Secretário de Transportes. (Ver alteração na Lei nº 13.318, de 29/05/2008)

§ 4º - O Poder Executivo estabelecerá o regimento interno da CIP atra-vés da regulamentação.

§ 5º - Julgado procedente o recurso, a infração será cancelada e even-tuais valores recolhidos a título de pagamento de multa serão devolvidos aos operadores.

CAPÍTULO VIII

DA INTERVENÇÃO NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 35 - Não será admitida a ameaça de interrupção nem a solução de continuidade ou a deficiência grave na prestação dos serviços de transporte coletivo, os quais devem estar permanentemente à disposição do usuário.

§ 1º - A EMDEC poderá intervir na execução dos serviços de transporte coletivo, no todo ou em parte, para assegurar sua continuidade ou para sanar deficiência grave na sua prestação, assumindo o controle dos meios materiais e humanos utilizados pelo operador vinculados ao serviço nos termos desta lei ou através de outros meios, a seu exclusivo critério.

§ 2º - A intervenção deverá ser autorizada pelo Poder Executivo, de-signando o interventor, o prazo da intervenção e os seus objetivos e limites.

Art. 36 - O Poder Executivo, através do interventor designado, deverá no prazo de 30 (trinta) dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidade, assegurado o direito de ampla defesa à contratada sob intervenção.

§ 1º - O procedimento administrativo a que se refere o caput deste arti-go deverá ser concluído no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de ser inválida a intervenção.

§ 2º - A intervenção realizada sem a observância dos procedimentos legais e regulamentares será declarada nula, resultando na imediata devo-lução dos serviços à operadora, sem prejuízo de seu direito a indenização.

Art. 37 - Assumindo o serviço, a Prefeitura Municipal, ou interventor por ela designado, responderá apenas pelas despesas necessárias à respecti-va prestação, cabendo-lhe integralmente a receita da operação.

§ 1º - A assunção ficará limitada ao serviço e ao controle dos meios a ele vinculados, sem qualquer responsabilidade da Prefeitura Municipal para com encargos, ônus, compromissos e obrigações em geral do operador para com seus sócios, acionistas, empregados, fornecedores e terceiros em geral, se for o caso.

§ 2º - A assunção do serviço não inibe a aplicação ao operador das penalidades cabíveis, ou de considerar rompido o vínculo de transferência do serviço por sua culpa.

Art. 38 - Cessada a intervenção, se não for extinto o vínculo jurídico e-xistente entre a EMDEC e a operadora, a administração do serviço lhe será devolvida, precedida de prestação de contas pelo interventor, que respon-derá pelos atos praticados durante sua gestão.

CAPÍTULO IX

DA EXTINÇÃO DO CONTRATO

Art. 39 - Extingue-se o contrato por:

I - advento do termo contratual;

II - encampação;

III - caducidade;

IV - rescisão;

V - anulação;

VI - falência, insolvência ou extinção da contratada e incapacidade do titular em caso de empresa individual.

§ 1º - Extinto o contrato, retornam ao Poder Público contratante, todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao contratado, con-forme previsto no Edital e estabelecido no contrato.

§ 2º - Extinto o contrato, haverá a imediata assunção do serviço pelo Poder Público contratante, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

§ 3º - A assunção dos serviços autoriza a ocupação das instalações, se for o caso, e a utilização pelo Poder Público contratante de todos os bens reversíveis.

Art. 40 - Na hipótese de extinção do contrato por advento do termo contratual, a reversão dos bens será feita com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados aos bens ainda não amortizados ou depreci-ados, descontados os valores devidos à Prefeitura Municipal ou à EMDEC, a título de impostos, multas e outros encargos relacionados com a opera-ção.

Art. 41 - A encampação, consistente na retomada dos serviços durante o prazo contratual, somente poderá ocorrer por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prever pagamento da indeniza-ção, na forma do artigo anterior.

Art. 42 - A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do Poder Público contratante, a declaração de caducidade da contratação ou a aplicação das sanções contratuais.

§ 1º - A caducidade poderá ser declarada pelo Poder Público contra-tante quando:

I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas técnicas de serviço;

II - a contratada descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes ao contrato;

III - a contratada paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalva-das as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

IV - a contratada perder as condições econômicas, técnicas ou opera-cionais para manter a adequada prestação do serviço;

V - a contratada não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos estabelecidos;

VI - a contratada não atender a intimação do Poder Público no sentido de regularizar a prestação de serviço;

VII - a contratada for condenada em sentença transitada em julgado, por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

§ 2º - A declaração de caducidade deverá ser precedida de verificação de inadimplência da contratada em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

§ 3º - Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à contratada os descumprimentos contratuais, referidos no parágrafo 1º deste artigo, concedendo-lhe prazo para corrigir as falhas apontadas.

§ 4º - Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadim-plência, a caducidade será declarada por decreto do Poder Público, inde-pendentemente de indenização prévia, que será calculada ao longo do processo, descontado o valor das multas e dos danos causados pela con-tratada.

§ 5º - Declarada a caducidade, não resultará para o Poder Público con-tratante qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da contratada.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 43 - Os regulamentos vigentes para os serviços de transporte cole-tivo municipal continuarão a produzir efeitos até a edição da nova regula-mentação, dentro do período máximo de 90 (noventa) dias.

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Art. 44 - Fica a EMDEC autorizada a recepcionar, nas condições em que se encontram, e nas demais estabelecidas por esta lei, os contratos de permissão vigentes para a prestação dos serviços de transporte coletivo municipal, bem como seus termos aditivos e respectivas ordens de serviço.

Parágrafo único - A EMDEC estabelecerá o processo de adequação dos atuais operadores às novas características do sistema municipal de transporte coletivo.

Art. 45 - Os contratos de permissão para o Sistema de Transporte Al-ternativo Municipal e para o Sistema de Transporte Coletivo Urbano pode-rão ser aditados, no que couber, para adaptação às diretrizes desta lei e de sua regulamentação. Parágrafo único - Os termos aditivos conterão as condições gerais da contratação, a natureza especial destes contratos, o prazo de sua duração, as condições de sua prorrogação e a expressa adesão dos permissionários ao novo regulamento estabelecido, nos termos da lei.

Art. 46 - Os operadores do Serviço Alternativo terão prazo de até 6 (seis) meses para padronização visual e até 1 (um) ano para adequação total de seus veículos as demais exigências desta lei.

Art. 47 - Será criado o Conselho Municipal de Trânsito e de Transporte, bem como o Conselho de Representantes dos Empregados.

Art. 48 - A partir da data da publicação desta lei serão extintos e arqui-vados todos os processos administrativos em tramitação na EMDEC com base no § 5º do artigo 16 da Lei nº 9.700, de 22 de abril de 1998, que implicam na contagem de pontos para aplicação de penalidades ou revoga-ção de permissões dos permissionários do STAM. (Retificado pelo DOM de 07/06/2002:2) Parágrafo único - A extinção e arquivamento dos processos administrati-vos de que trata o caput deste artigo não implica na devolução de qualquer importância recolhida a título de multa. (Retificado pelo DOM de 07/06/2002:2)

Art. 49 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário, em especial as leis nº 4.997, de 03 de julho de 1980, nº 5.078, de 26 de março de 1981, nº 5.125, de 03 de agosto de 1981, nº 5.719, de 03 de novembro de 1986, nº 5.754, de 29 de dezem-bro de 1986, nº 5.907, de 23 de fevereiro de 1988, nº 6.600, de 10 de setembro de 1991, nº 7.012, de 02 junho de 1992, nº 7748, de 29 de de-zembro de 1993, nº 7.787, de 17 de março de 1994, nº 8.244, de 02 de janeiro de 1995, nº 8.719, de 27 de dezembro de 1995, nº 9.227, de 07 de março de 1997, nº 9.700, de 22 de abril de 1998, nº 9.758, de 09 de junho de 1998, nº 9.807, de 21 de julho de 1998, nº 9.996, de 05 de março de 1999 e nº 10.468, de 07 de abril de 2000. (Retificado pelo DOM de 07/06/2002:2)

Campinas, 05 de junho de 2002.

Autoria: Prefeitura Municipal de Campinas

Prot. 74.334/01

LEI Nº 11.263, DE 5 DE JUNHO DE 2002

(Publicação DOM de 23/08/2002:20)

DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANS-PORTE PÚBLICO COLETIVO DE PASSAGEIROS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

A Câmara Municipal aprovou e eu, seu Presidente, nos termos do Artigo 51, §5º da Lei Orgânica do Município, promulgo os seguintes artigos da Lei nº 11.263, de 5 de junho de 2002.

....................................

Art. 20 - Fica garantido ao usuário do Sistema de Transporte Público Coletivo do município de Campinas, com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos assegurada no art. 230, § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, mediante a simples apresentação de documento de identidade oficialmente reconhecido, bem como as demais isenções e benefícios tarifários válidos para o transporte coletivo, conforme previsto nas legisla-ções existentes em vigor. (Ver Lei nº 12.222, de 02/03/2005 - gratuidade idoso)

Art. 21 - Fica garantido aos usuários de todo o Sistema de Transporte Público Coletivo do município de Campinas, caso venham a ser adotados o uso de validadores eletrônicos com catracas, os benefícios da Lei nº 11.138/02, que "Institui o Passe Criança e dá outras providências".

Campinas, 22 de agosto de 2002

Leis 12.329/2005, 13.318/2008, 13.775/2010, 17.106/10, 6.174/90, 8.310/95, 9.657/98, 9.803/98, 10.078/99, 11.175/2002 e Lei 12.154/2004, Decreto 11.480/1994, 16.618/2009,

LEI N° 12.329 DE 27 DE JULHO DE 2005

(Publicação DOM de 28/07/2005:02)

Altera Dispositivos da Lei N° 11.263, de 05 de junho de 2002, que "Dispõe sobre a Organização dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros no Município DE Campinas", e dá outras Providências

A Câmara Municipal aprova e eu, Prefeito do município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º- Fica alterado o art. 2º da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º - Compete à Secretaria Municipal de Transportes – SE-TRANSP - a determinação de diretrizes gerais para os serviços de transpor-te coletivo, no âmbito do Município, bem como a outorga da concessão, permissão ou autorização, para exploração dos serviços de que trata esta lei, mediante processo licitatório pertinente. (NR)

§ 1º - As pessoas físicas e jurídicas que venham a operar, por permis-são ou concessão, o sistema de transporte público do Município, deverão se utilizar de veículos que consumam combustíveis com a menor caracte-rística poluente possível, conforme parâmetros exigidos pela CETESB.

§ 2º - Fica expressamente proibida a participação de cooperativas nes-se certame licitatório. (Ver Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 125.517.0/1-00 e 127.497.0/3.00)

§ 3º- Os processos licitatórios de que trata esta lei deverão ser proces-sados, em sua integralidade, por meio da Secretaria Municipal de Transpor-tes – SETRANSP -, que poderá utilizar-se, para tanto, de servidores lotados em outros órgãos da Administração Direta, bem como, empregados da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A – EMDEC-, na constituição de Comissão Especial de Licitação.

§ 4º- Os servidores lotados em outros órgãos da Administração Direta deverão ser solicitados com antecedência e sua disponibilização fica condi-cionada ao titular da respectiva pasta."

Art. 2º - Fica alterado o art. 3º da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 3º - Compete à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A - EMDEC -, controlar, gerenciar, operar, explorar e fiscalizar os serviços de transporte coletivo no âmbito do Município.

........................................................."

Art. 3º - Fica alterado o art. 9º da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 9º - O Serviço Seletivo é aquele prestado, mediante determinação do Poder Público, por concessionários ou permissionários do sistema de transporte coletivo público e colocado à disposição de segmentos específi-cos da população, com tarifa e conforto diferenciados, de acordo com regulamentação específica a ser estabelecida em decreto. (NR)

Parágrafo único – VETADO

Art. 4º - Fica alterado o art. 10 da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 10 - O serviço Alternativo é aquele operado por autônomos ou cooperativas, atuando em linhas alimentadoras ou complementares do Serviço Convencional, colocados permanentemente à disposição da popu-lação, contra a única exigência do pagamento de tarifa fixada pelo Poder Executivo Municipal.(NR)

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Parágrafo único - Na operação do serviço de que trata o caput deste artigo serão observadas as seguintes características:

I - as linhas complementares serão operadas em bacias operacionais específicas, definidas em decreto pelo Poder Público;

II - integração física e tarifária com o Serviço Convencional;

III - remuneração através do Sistema de Compensação de Receita." (NR)

Art. 5º - Fica alterado o art. 16 da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação: (Ver Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 125.517.0/1-00 e 127.497.0/3.00)

"Art. 16 - A exploração dos serviços de transporte coletivo no município de Campinas será outorgada pela SETRANSP a terceiros, mediante contra-to precedido de licitação nos termos da legislação vigente, respeitados os direitos adquiridos dos atuais permissionários, contratualmente estabeleci-dos.(NR)

...................................................................

§ 3º - Não será permitida, salvo expressa e prévia anuência da SE-TRANSP, a transferência dos serviços, observados, no mínimo, os seguin-tes aspectos:(NR)

.....................................................................

§ 4º- A transferência da concessão, da permissão ou do controle socie-tário da contratada sem prévia anuência da SETRANSP implicará a caduci-dade do contrato." (NR)

§ 5º - Somente será autorizada a transferência de concessão ou per-missão quando, comprovadamente, o cessionário da concessão ou permis-são estiver com sua situação regular em relação às contribuições tributárias e não tributárias, previdenciárias e do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço.

§ 6º - VETADO

§ 7º - VETADO

Art. 6º- Fica alterado o § 1º do art. 18 da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 18 ................................................

§ 1º Para os serviços Convencional e Alternativo deverão ser estabele-cidos mecanismos de compensação tarifária, de modo a garantir a sua justa remuneração a partir dos recursos provenientes da arrecadação tarifária do conjunto do sistema.(NR)

........................................................."

Art. 7º - Fica alterado o caput do art. 23 da Lei nº 11.263, de 05 de ju-nho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 23 - A EMDEC estabelecerá um Sistema de Compensação de Receitas entre os operadores dos serviços Convencional e Alternativo, face à necessidade de complementaridade e integração entre as suas li-nhas.(NR)

......................................................... "

Art. 8º - Fica acrescido ao art. 25 da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, o seguinte § 4º:

"§ 4º - Para fins de garantir a publicidade e a transparência, a EMDEC enviará os dados que constam neste artigo, trimestralmente, à Câmara Municipal de Campinas e ao Conselho Municipal de Trânsito e Transporte."

Art. 9º- VETADO

Art. 10 - Outros serviços de transporte coletivo, inclusive os do trans-porte metropolitano, respeitadas suas estruturas tarifárias, poderão utilizar, como forma de pagamento, os mesmos mecanismos do Sistema de Bilhe-tagem Eletrônica dos serviços de transporte coletivo público, mediante lei específica. (Ver Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 125.517.0/1-00 e 127.497.0/3.00) Parágrafo único - Os créditos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica que os outros serviços de transporte coletivo receberem dos usuários serão remi-dos na forma a ser estabelecida em regulamentação específica, obedecen-do às características peculiares aos serviços.

Art. 11 - O Poder Público deverá prever, no edital de licitação e nos respectivos contratos, regras específicas para o período de transição, inclusive de caráter econômico-financeiro, que deverão constar de cláusula própria a ser firmada mediante a competente justificativa.

Parágrafo único - Considera-se transição o período, após a licitação e a assinatura dos respectivos contratos, em que ainda não se efetivaram todas as condições necessárias para o pleno funcionamento do sistema, tais como aquelas relativas à bilhetagem eletrônica, infra-estrutura e tecno-logias, bem como, as demais condições operacionais previstas no edital, imprescindíveis para o eficiente cumprimento das diretrizes traçadas pelo Poder Público.

Art. 12 - As concessionárias ou consórcios de empresas deverão en-tregar cópia autenticada, até o dia 15 (quinze) de cada mês, durante todo o prazo de execução do contrato, das guias de recolhimentos de tributos federais, estaduais e municipais, das contribuições previdenciárias e do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço - FGTS -, referentes ao mês anterior. (Ver Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 125.517.0/1-00 e 127.497.0/3.00)

Art. 13 - O prazo dos contratos de concessão de que trata a Lei nº 11.263/02 será de até quinze anos, contados da assinatura dos respectivos contratos, dependendo do volume de investimentos exigido dos operado-res, com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos, devidamente justificada pelo Poder Público.

Art. 14 - Ficam prorrogados por mais cinco anos os contratos de per-missão de serviço público dos atuais permissionários do Sistema de Trans-porte Alternativo de Campinas, a contar da data de seu término. (Ver Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 125.517.0/1-00 e 127.497.0/3.00)

Art. 15 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16 - Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente, o inciso IV do art. 27 da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002.

Campinas, 27 de julho de 2005

LEI Nº 13.318 DE 29 DE MAIO DE 2008

(Publicação DOM de 30/05/2008:01)

Altera Dispositivo Da Lei 11.263 De 05 De Junho De 2002, Que “Dispõe Sobre A Organização Dos Serviços De Transporte Público Coletivo De Passageiros No Municipio De Campinas” E Dá Outras Providências.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1° - Fica alterado o art. 31, “in totum” da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 31 - Pelo não cumprimento das disposições da presente lei, bem como de seus regulamentos e outras normas que venham a ser editadas, obedecendo aos princípios do contraditório e da ampla defesa, serão aplicadas aos operadores dos serviços as seguintes penalidades.

I – advertência;

II – multas;

III – intervenção na execução dos serviços;

IV – cassação.

§ 1° - As infrações punidas com a penalidade de “Advertência”, refe-rem-se a falhas primárias que não afetem o conforto ou a segurança dos usuários;

§ 2° - As infrações punidas com a penalidade de multa, de acordo com a sua gravidade, classificam-se em:

I – Multa por infração de natureza leve, no valor de cinqüenta UFICs, por desobediência a determinações do Poder Público ou por descumpri-mento dos parâmetros operacionais estabelecidos, que não afetem a segurança dos usuários;

II – Multa por infração de natureza média, no valor de cem UFICs, por desobediência a determinações do Poder Público que possam colocar em

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risco a segurança dos usuários ou por descumprimento de obrigações contratuais, por deficiência na prestação dos serviços;

III – Multa por infração de natureza grave, no valor de duzentas UFICs, por atitudes que coloquem em risco a continuidade da prestação dos servi-ços, por cobrança de tarifa diferente das autorizadas, por não aceitação de bilhetes, passes, assemelhados e usuários com direito a gratuidade, ou por redução da frota vinculada ao serviço sem autorização da EMDEC;

IV – Multa por infração de natureza gravíssima, no valor de oitocentas UFICs, por suspensão da prestação dos serviços, sem autorização da EMDEC, ainda que de forma parcial ou de recusa em manter em operação os veículos vinculados ao serviço;

V – Multa por prestação de serviço de transportes coletivo de forma clandestina no valor de duas mil e quinhentas UFIC’s;

§ 3° - A penalidade de “Cassação” poderá ser aplicada nos casos pre-vistos no inciso IV do presente artigo, mediante a instauração de processo administrativo;

§ 4° - Além da penalidade de “Multa”, os infratores estarão sujeitos às seguintes medidas administrativas, que poderão ser aplicadas individual ou cumulativamente;

I – Retenção do veículo;

II – Remoção do veículo;

III – Afastamento do veículo;

IV – Suspensão da permissão;

V – Afastamento do pessoal da operação;

VI – Atribuição de pontuação.” (NR)

Art. 2° - Fica alterado o art. 32 da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 32 - O Poder Executivo Municipal, na regulamentação desta lei, estabelecerá:

I – definição e enquadramento das infrações nas penalidades previstas nesta lei, de acordo com a sua natureza;

II – hipóteses e prazo para acúmulo de pontos em prontuários;

III – critérios e prazos para interposição de defesa e recurso para as notificações expedidas.”

(NR)

Art. 3° - Fica alterado o art. 33 de Lei n° 11.263 de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação;

“Art. 33 - A prestação de serviço de transporte coletivo de forma clan-destina implicará, cumulativamente, nas seguintes penalidades;

I – apreensão e remoção do veiculo para local apropriado;

II – aplicação de multa no valor de duas mil e quinhentas UFICs.

Parágrafo único – O infrator estará sujeito ao pagamento dos preços públicos referentes à remoção e estada do veículo, bem como as multas com prazos vencidos, ficando a EMDEC autorizada a reter o veículo até o pagamento dos valores em questão.” (NR)

Art. 4° - Fica alterado o art. 34 da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação;

“Art. 34 - Para a análise dos recursos, a EMDEC deverá constituir Co-missão de Julgamento de Infrações e Penalidades (CIP) composta por funcionários da EMDEC e representantes dos operadores e usuários;

§ 1° - Os membros da CIP serão nomeados através de Resolução do Secretário de Transportes.

§ 2° - O Poder Executivo estabelecerá o Regimento Interno da CIP a-través da regulamentação.

§ 3° - Julgado procedente o recurso, a infração será cancelada e even-tuais valores recolhidos a titulo de pagamento de multa serão devolvidos aos operadores.” (NR)

Art. 5° - O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que cou-ber, no prazo de noventa dias a contar da data de sua publicação.

Art. 6° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7° - Ficam revogadas as disposições em contrário.

PAÇO MUNICIPAL, 29 DE MAIO DE 2008

LEI Nº 13.775 DE 12 DE JANEIRO DE 2010

(Publicação DOM de 13/01/2010:02)

Ver regulamentação no Decreto nº 17.106, de 02/07/2010

DISPÕE SOBRE AS NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS EM VEÍCULOS AUTOMOTORES DE ALUGUEL – TÁXI E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O transporte individual de passageiros em veículos automoto-res de aluguel no Município de Campinas constitui serviço de utilidade pública e será executado sob o regime de permissão.

§ 1º. - Todas as permissões serão outorgadas pelo Secretário Munici-pal de Transportes, a título precário e gratuito, por meio de licitação pública, nos termos das Leis Estaduais n. 8.666, de 21 de junho de 1993 e 8987, de 13 de fevereiro de 1995, e demais disposições legais cabíveis, nas condi-ções estabelecidas por esta Lei e demais atos normativos expedidos pelo Município.

§ 2º. - O certificado de permissão deverá ser renovado anualmente mediante requerimento do permissionário, no prazo e condições fixados pelo Município.

§ 3º. - A falta da renovação do certificado de permissão, nos termos es-tabelecidos no § 2º. deste artigo, enseja a caducidade da permissão, asse-guradas à ampla defesa e o contraditório.

§ 4º. - As permissões do serviço de táxi executivo e acessível também poderão ser outorgadas às pessoas jurídicas.

§ 5º. - Permissionários e auxiliares deverão, obrigatoriamente, possuir seguro de vida.

Art. 2º - Às permissões outorgadas antes da presente lei serão permiti-das transferências, desde que cumpridos os critérios dispostos por esta Lei e os que vierem ser estabelecidos pelo Poder Público.

Parágrafo único – No caso de transferência clandestina, cessão, doa-ção, comodato, aluguel, arrendamento ou comercialização total ou parcial, devidamente comprovado, a permissão será sumariamente cassada.

Art. 3° – Fica instituído o serviço de táxi executivo no Município de Campinas.

§ 1º. - O tipo de táxi a ser utilizado, bem como todas as condições do serviço de táxi executivo, serão definidos em regulamento específico.

§ 2º. - A tarifa do serviço de táxi executivo será estabelecida pelo Po-der Público, e poderá ser diferenciada tanto no valor como na forma de cobrança. (Ver Decreto nº 16.935, de 22/01/2010 (tarifas))

§ 3º. - Os permissionários do serviço de táxi terão preferência na ocu-pação de novas vagas no solo, respeitado o critério do sorteio quando o número de interessados for maior que o de vagas.

Art. 4° - Será outorgada apenas uma permissão a cada interessado.

§ 1º. - Fica vedada à outorga de permissão:

I – a servidor público da administração pública direta e indireta da Uni-ão, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive de entida-des com personalidade jurídica de direito privado sob controle do Poder Público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.

II – a quem já possua outra permissão pública, seja ela qual for;

§ 2º. - A vedação prevista no § 1º. deste artigo se estende às pessoas contratadas ou membros da diretoria de organizações da sociedade civil de interesse público – OSCIPs e de organizações sociais – OS que mante-nham contratos de gestão, convênios ou parcerias com o Município e que sejam pagos com recursos públicos.

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§ 3º. - As disposições deste artigo aplicam-se às permissões já outor-gadas, na vigência da Lei n. 4.742, de 25 de outubro de 1977, após 04 (quatro) anos contados da publicação desta Lei.

Art. 5° - Os pontos de estacionamento serão fixados, tendo em vista o interesse público, com especificação da localização, designação do número da ordem, bem como da quantidade de veículos que neles poderão esta-cionar.

§ 1º. - Os pontos serão preferencialmente fixos, determinados e privati-vos, destinados exclusivamente ao estacionamento dos veículos dos per-missionários designados, com frequência obrigatória e terão suas instala-ções padronizadas contendo obrigatoriamente:

I – placas sinalizadoras;

II – telefone, quando ponto fixo;

III – abrigo de espera para os usuários;

IV – demarcação de solo.

§ 2º. - Todas as despesas com as instalações e manutenção dos pon-tos de estacionamento serão de exclusiva responsabilidade dos permissio-nários neles lotados.

§ 3º. - Havendo interesse público em construir o abrigo, poderá o Poder Público fazêlo.

§ 4º. - Todo ponto poderá, a qualquer tempo, ser transferido, aumenta-do ou diminuído na sua extensão ou limite de veículos, sem qualquer tipo de indenização por equipamentos instalados.

§ 5º. - A permuta de ponto somente poderá ser autorizada em casos excepcionais, a critério do órgão competente da Prefeitura Municipal de Campinas.

Art. 6° - O número máximo de táxis no Município fica limitado na pro-porção de 01 (um) veículo para cada 700 (setecentos) habitantes.

Parágrafo único – Para os efeitos deste artigo o número de habitantes será aquele apurado ou estimado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – I.B.G.E.

Art. 7° - A criação de pontos de táxi será procedida, observadas as disposições desta Lei, quando houver:

I – necessidade de extinção de um ponto existente;

II - necessidade de redução do número de vagas de um ponto existen-te;

III - necessidade de atendimento à população, considerando o interes-se público;

§ 1º. - No caso de demanda manifesta de natureza sazonal, como car-naval, shows, feiras, calamidades, entre outros, poderá ser emitida autori-zação provisória, seguindo critérios específicos para o caso.

§ 2º. - As novas vagas serão primeiramente disponibilizadas aos atuais permissionários por meio de sorteio, a partir de critérios e requisitos de participação estabelecidos pelo Poder Público.

§ 3º. - Para o preenchimento das vagas por novos permissionários o Poder Público realizará licitação a partir de critérios determinados pela legislação específica e explicitados em edital público.

§ 4º. - As vagas acessíveis serão disponibilizadas conforme procedi-mento definido no § 2º. deste artigo ou para licitação a novos procedimen-tos a critério do Poder Público.

§ 5º. - O Poder Público deverá utilizar os critérios previstos neste artigo para o aumento do número de vagas nos pontos já existentes.

Art. 8° - A Prefeitura Municipal, pelo seu órgão técnico, organizará e fiscalizará o funcionamento dos pontos de táxis, de forma a assegurar que o serviço satisfaça as necessidades públicas.

Art. 9° - Cada ponto de táxi terá um coordenador e um vice-coordenador com a finalidade de representar os permissionários e um coordenador e um vice-coordenador com a finalidade de representar os auxiliares perante o Poder Público e demais entes da sociedade.

Parágrafo único – As funções e os procedimentos para a escolha dos coordenadores serão regulamentados por meio de “Resolução” do Secretá-rio Municipal de Transportes.

Art. 10 - As definições quanto ao veículo a ser utilizado para o serviço de táxi serão regulamentadas pelo Poder Público por meio de Decreto.

Art. 11 - Os veículos automotores de aluguel de que trata esta Lei so-mente poderão operar quando providos de taxímetros devidamente aferidos e lacrados pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas.

§ 1º. - A violação do taxímetro constitui infração de natureza gravísis-ma, sujeitando os infratores à perda da permissão.

§ 2º. - Quando o permissionário, por qualquer motivo, tiver que mudar ou aferir o taxímetro, deverá obter do setor competente da Prefeitura Muni-cipal a necessária autorização.

§ 3º. - A critério do Poder Público, alguns pontos de estacionamento poderão contar com tabela de valores previamente elaborada pelo órgão técnico, com destino e valores fixos, hipótese em que o usuário poderá optar pela utilização do taxímetro ou da tabela.

Art. 12 – Caso o interesse público assim o exija, poderá o Poder Públi-co autorizar sistema de autolotação, utilizando com prioridade os permis-sionários existentes e devidamente cadastrados.

Art. 13 – Para conduzir veículos de transporte individual de passagei-ros (táxis) no Município de Campinas é obrigatória a inscrição no Cadastro Municipal de Condutores de Táxis (COTAX), a ser renovado periodicamen-te.

Parágrafo único – O Poder Executivo Municipal, por meio do órgão competente, fornecerá o registro e a identificação a todo condutor cadas-trado.

Art. 14 – O permissionário poderá ter no máximo 02 (dois) auxiliares, que atuarão em regime de colaboração, emprego ou qualquer outra forma permitida ou que venha ser permitida pela legislação federal, desde que não vedada por esta lei.

Parágrafo único – O certificado de permissão e a identificação do per-missionário e de seus auxiliares, fornecidos pelo órgão competente, são de porte obrigatório e deverão ser mantidos em lugar visível.

Art. 15 – O Regulamento disciplinará acerca da formalização do certifi-cado de permissão e do COTAX, indicando a documentação necessária, os prazos de validade e, quando aplicável, indicará os prazos definidos no artigo 2º, § 3º, desta Lei. (Ver Resolução nº 134, de 03/07/2012-Setransp)

Parágrafo único – Permissários e auxiliares deverão submeter-se a curso de qualificação, cujos critérios serão estabelecidos pelo Poder Públi-co.

Art. 16 – Os permissionários ficarão sujeitos aos seguintes preços pú-blicos.

I – registro e renovação do Certificado de Permissão: 15 Unidades Fis-cais de Campinas – UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

II – inscrição no Cadastro Municipal de Condutores de Táxis (permis-sionário ou auxiliar): 45 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

III – renovação no Cadastro Municipal de Condutores de Táxis (permis-sionário ou auxiliar): 15 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

IV – substituição de veículo: 30 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

V – mudança de registro de auxiliar: 35 UFICs ou fator oficial que ve-nha a substituí-la;

VI – requerimento e certidão em geral: 10 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

VII – segunda via de documentos: 10 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

VIII – transferência de permissão, nos casos e períodos permitidos nes-ta Lei: 500 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

IX – permuta de ponto: 200 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

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X – vistoria veicular: 30 UFICs ou fator oficial que venha a substituí-la;

XI – plastificação: 01 UFIC ou fator oficial que venha a substituí-la.

Parágrafo único – Ficam dispensados do pagamento do preço público estabelecido no inciso VIII deste artigo os dependentes de permissionários falecidos.

Art. 17 – Pelo não cumprimento das disposições da presente Lei, bem como de seus regulamentos e outras normas que venham a ser editadas, obedecendo aos princípios do contraditório e ampla defesa, serão aplica-das aos condutores do serviço de táxi e operadoras do serviço de rádio comunicação de táxi as seguintes penalidades:

I – advertência;

II – multa;

III – apreensão do veículo;

IV – cassação do registro do condutor de táxi;

V – cassação da permissão.

§ 1º. - As infrações punidas com a penalidade de “advertência”, refe-rem-se a falhas primárias que não afetem o conforto ou a segurança dos usuários.

§ 2º. - As infrações punidas com a penalidade de “multa”, de acordo com sua gravidade, classificam-se em;

I – Multa por infração de natureza leve, no valor de 50 (cinquenta) U-FICs, por desobediência a determinações do Poder Público ou por des-cumprimento dos parâmetros operacionais estabelecidos, que não afetem a segurança dos usuários;

II – Multa por infração de natureza média, no valor de 100 (cem) U-FICs, por desobediência a determinações do Poder Público que possam colocar em risco a segurança dos usuários ou por descumprimento de obrigações contratuais, por deficiência na prestação do serviço;

III – Multa por infração de natureza grave, no valor de 200 (duzentas) UFICs, por atitudes que coloquem em risco a prestação dos serviços, recusa de passageiros ou por cobrança de tarifa diferente das autorizadas;

IV – Multa por infração de natureza gravíssima, no valor de 800 (oito-centas) UFICs, por suspensão da prestação de serviços, sem autorização do Poder Público;

V – Multa por prestação de serviço de transporte individual clandestino, no valor de 1.000 (hum mil) UFICs.

§ 3º. - A penalidade de “cassação do registro de condutor de táxi “ po-derá ser aplicada nos casos estabelecidos em Regulamento para as infra-ções de natureza grave ou gravíssima, mediante a instauração de processo administrativo, estando o motorista punido impedido de dirigir táxi no Muni-cípio.

§ 4º. - A penalidade de “cassação da permissão” será aplicada nos ca-sos estabelecidos em Regulamento para as infrações de natureza gravís-sima, mediante a instauração de processo administrativo, sendo vedada a outorga de nova permissão ao infrator.

§ 5º. - A aplicação das penalidades descritas nos incisos II, III, IV e V do caput deste artigo deverão ser precedidas da notificação do permissio-nário.

§ 6º. - Além da penalidade de “multa”, os infratores estarão sujeitos às seguintes medidas administrativas, que poderão ser aplicadas individual ou cumulativamente:

I – Retenção do veículo;

II – Remoção do veículo;

III – Afastamento do veículo;

IV – Suspensão do registro de condutor de táxi, limitada a 30 (trinta) di-as corridos;

V – Suspensão da permissão, limitada a 30 (trinta) dias corridos;

VI – Afastamento do condutor;

VII – Atribuição de pontuação.

§ 7º. – O pagamento das multas previstas no § 2º.. deste artigo, exceto a da multa do inciso V, poderá ser realizado até da data de seu vencimento, por 50% (cinquenta por cento) de seu valor.

Art. 18 – A pena de cassação da permissão e de cassação do registro de condutor de táxi será aplicada por meio de resolução do Secretário Municipal de Transportes, assegurado o amplo direito de defesa.

Art. 19 – A permissão será extinta por:

I – advento do termo contratual;

II – caducidade;

III – rescisão;

IV – anulação;

V – insolvência ou incapacidade do titular.

§ 1º. - A caducidade será declarada pelo Poder Público, após a instau-ração de processo administrativo, assegurando o direito a ampla defesa e ao contraditório, quando:

I – não realizar a renovação do certificado de permissão, no prazo as-sinalado;

II – houver a cassação do registro de condutor de táxi do permissioná-rio;

III – o permissionário não cumprir as penalidades impostas por infra-ções nos prazos determinados;

IV – o permissionário não atender a intimação do Poder Público no sentido de regularizar a prestação do serviço;

V – o permissionário for condenado em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais;

VI – o permissionário for condenado por sentença penal transitada em julgado.

§ 2º. - O atraso acumulado no pagamento de 03 (três) multas aplicadas ensejará o início de processo administrativo para declaração de caducida-de, com fulcro no inciso III do § 1º. deste artigo, após transcorrido o prazo concedido em notificação para corrigir as falhas apontadas.

§ 3º. - Declarada a caducidade, não resultará para o Poder Público qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com eventuais empregados.

Art. 20 – A defesa de autuação e os recursos administrativos deverão ser apresentados no prazo de 15 (quinze) à Comissão de Julgamento de Infrações e Penalidades de Táxi – COJITA, a ser constituída por meio de ato próprio da Secretaria Municipal de Transportes, a contar da data da expedição da notificação. (ver Resolução 53, de 13/04/2011-Setransp)

§ 1º. - A COJITA será composta por funcionários do órgão competente e de representantes dos permissionários, dos auxiliares e da sociedade civil, nomeados por meio de Resolução do Secretário Municipal de Trans-portes e regimento interno definido pelo Poder Executivo. (ver Resolução 54, de 14/04/2011-Setransp - nomeação)

§ 2º. - Para as penalidades de “cassação do registro de condutores de táxi” e de “cassação de permissão” e de declaração de caducidade, será constituída uma Comissão de Apuração de Irregularidade no Serviço de Táxi, que poderá ser permanente, composta por três representantes do Poder Público, que realizará os atos necessários para instruir o processo administrativo correlato, sendo assegurado o amplo direito de defesa do interessado.

§ 3º. - Das decisões da Comissão de Apuração de Irregularidades no Serviço de Táxi, caberá recurso, nos efeitos devolutivo e suspensivo, ao Secretário Municipal de Transportes, e das decisões deste, caberá recurso, também nos efeitos devolutivo e suspensivo, ao Prefeito Municipal de Campinas.

Art. 21 – A execução, planejamento, gerenciamento, controle e fiscali-zação dos serviços permitidos, ficam transferidos à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A – EMDEC.

Art. 22 – Considera-se transporte clandestino para efeitos desta Lei o transporte individual de passageiros que concorra ao serviço de táxi e sem

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autorização correspondente do órgão competente do artigo anterior, dentro dos limites do Município de Campinas.

§ 1º. - A prestação de transporte clandestino implicará, cumulativamen-te, nas penalidades de apreensão do veículo e de aplicação da multa prevista no inciso V, § 2º.. do artigo 17 desta lei.

§. 2º. - A liberação do veículo apreendido será autorizada mediante:

I – o requerimento do interessado acompanhado da comprovação da propriedade do veículo;

II – a comprovação do recolhimento dos valores das multas com prazos vencidos e despesas com estadia e guincho, além das previstas no § 1º. deste artigo.

Art. 23 – Os permissionários poderão se organizar em cooperativas ou se associarem a empresas prestadoras de serviço de rádio comunicação de táxi, mediante prévio cadastramento das entidades no órgão competente previsto no artigo 21 desta Lei.

§ 1º. - O Regulamento definirá os requisitos necessários para a inscri-ção e renovação das operadoras de rádio comunicação de táxi, sendo o cadastro válido por 1 (um) ano.

§ 2º. - As entidades prestadoras de serviço de rádio comunicação de táxi deverão indicar os permissionários a elas vinculados ao órgão compe-tente do artigo 21 desta Lei, atualizando os registros sempre que houver modificação.

Art. 24 – O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados de sua publicação.

Art. 25 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 26 – Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis Municipais n. 4.742, de 25 de outubro de 1977, n. 4987, de 21 de maio de 1980, n. 5043, de 03 de outubro de 1980, n. 5445, de 11 de julho de 1984, n. 5495, de 31 de outubro de 1984, n. 6902, de 07 de janeiro de 1992, n. 7522, de 18 de junho de 1993, n. 8738, de 15 de janeiro de 1996, n. 8822, de 26 de abril de 1996.

Campinas, 12 de janeiro de 2010.

DECRETO Nº 17.106 DE 02 DE JULHO DE 2010

REPUBLICADO POR DETERMINAÇÃO DO ART. 3º DO DECRETO Nº 17.204 DE 29/11/2010

(Publicação DOM de 01/12/2010:01)

REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL Nº 13.775, DE 12 DE JANEIRO DE 2010, QUE “DISPÕE SOBRE AS NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS EM VEÍCULOS AUTOMOTORES DE ALUGUEL - TÁXI E DÁ OUTRAS PRO-VIDÊNCIAS”.

O Prefeito do Município de Campinas, no uso de suas atribuições le-gais,

DECRETA:

Art. 1º O transporte individual de passageiros em veículos automotores de aluguel - Táxis no Município de Campinas constitui serviço de utilidade pública e será executado sob o regime de permissão.

CAPÍTULO I - DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º O transporte individual de passageiros no Município de Campi-nas é constituído das seguintes modalidades de serviço:

I - Executivo;

II - Convencional;

III - Acessível.

Art. 3° O serviço de Táxi Executivo é aquele realizado por pessoa jurí-dica e atenderá aos usuários com conforto, operando com as seguintes características:

I - tarifa diferenciada fixada pelo Poder Executivo Municipal;

II - padronização visual diferenciada;

III - conexão por meio de comunicação por rádio, telefone ou outro si-milar, durante as 24 horas do dia;

IV - operadores uniformizados conforme modelo a ser determinado pe-lo Poder Permitente. (ver Resolução 180, de 04/09/2012-Setransp)

Art. 4° O serviço de Táxi Convencional é aquele realizado por pessoa física com operação regular e à disposição permanente do cidadão, com tarifa fixada pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 5° O serviço de Táxi Acessível é aquele realizado por pessoa jurí-dica e atenderá os usuários com condições de mobilidade reduzida, através de veículos adaptados, não exclusivos, com tarifa fixada pelo Poder Execu-tivo Municipal, operando com as seguintes características:

I - padronização visual diferenciada;

II - conexão por meio de comunicação por rádio, telefone ou outro simi-lar, durante as 24 horas do dia;

III - operadores com treinamento específico prévio;

IV - operadores uniformizados conforme modelo a ser determinado pe-lo Poder Permitente. (ver Resolução 179, de 03/09/2012-Setransp)

CAPÍTULO II - DA LICITAÇÃO

Art. 6° A outorga das permissões, a título precário e gratuito, será con-cedida através de Concorrência Pública, nos termos das Leis Federais n° 8.666, de 21 de junho de 1993 e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e demais disposições legais cabíveis, nas condições estabelecidas por este Decreto, no instrumento editalício e demais legislações pertinentes ou atos normativos expedidos pelo Município.

Art. 7° Serão outorgadas 117 (cento e dezessete) permissões a seguir distribuídas:

I - para o serviço de Táxi Executivo:

a) 1 lote de 15 (quinze);

b) 1 lote de 10 (dez); e

c) 5 lotes de 5 (cinco);

II - para o serviço de Táxi Convencional: 108 (cento e oito);

III - para o serviço de Táxi Acessível: 2 lotes de 10 (dez).

Parágrafo único. Para o serviço Convencional ficam destinadas 05 (cinco) permissões para licitantes portadores de deficiência.

Art. 8° A ordem classificatória resultante da Concorrência terá validade de 05 (cinco) anos contados a partir de sua publicação no Diário Oficial do Município, desde que mantidas as mesmas condições de habilitação.

CAPÍTULO III - DO PRAZO DA PERMISSÃO

Art. 9° As permissões terão o prazo de vigência de 15 (quinze) anos, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do Poder Permitente.

CAPÍTULO IV - DO CERTIFICADO DE PERMISSÃO

Art. 10. O certificado de permissão, documento de porte obrigatório, identificará a permissão e o veículo autorizado a operar o serviço de táxi contendo, no mínimo, as seguintes informações: (Ver Resolução nº 134, de 03/07/2012-Setransp)

I - nome e número da permissão;

II - placa, marca e modelo do veículo;

III - identificação do ponto ao qual está vinculado;

IV - datas da outorga da permissão, emissão e renovação do certifica-do de permissão.

Art. 11. O certificado de permissão terá de ser renovado anualmente pelo permissionário, que deverá requerê-la ao setor competente da EM-DEC, na data que coincida com a mais próxima vistoria semestral a ser estipulada pelo Poder Permitente.

CAPÍTULO V - DO SERVIÇO

Art. 12. A localização de novos pontos de táxi será definida por meio de Resolução do Secretário Municipal de Transportes.

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Art. 13. A operação do serviço exige do condutor atender, no mínimo, a regularidade da sua execução, a manutenção do estado geral do veículo ou da frota, a eficiência administrativa, o zelo no atendimento, a satisfação dos usuários, com o intuito de preservar a boa qualidade dos serviços presta-dos.

Parágrafo único. A EMDEC poderá desenvolver e implantar mecanis-mos de avaliação periódica dos operadores de táxi.

Art. 14. O veículo somente poderá ser conduzido pelo permissionário ou condutor auxiliar vinculado à respectiva permissão, observado o art. 14 da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010.

Art. 15. O condutor auxiliar da pessoa jurídica permissionária somente poderá conduzir veículo da pessoa jurídica à qual esteja vinculado.

CAPÍTULO VI - DOS PONTOS DE TÁXI

Art. 16. Os pontos de táxi serão de uso comum para os taxistas do ponto nele lotados.

Parágrafo único. Cada ponto terá um Regulamento Interno, que deve-rá ser aprovado pelo Poder Permitente.

Art. 17. Os pontos deverão estar sempre providos de táxis durante o dia e durante a noite, podendo a Secretaria Municipal de Transportes remanejar, cancelar ou suprir, total ou parcialmente os pontos fixados, devendo prevalecer o interesse público.

Art. 18. É vedada a instalação de qualquer mobiliário urbano nas ime-diações dos pontos de táxi sem autorização do Poder Permitente.

Parágrafo único. Em caso de autorização, os mobiliários deverão ser de uso comum a todos os operadores vinculados ao ponto.

Art. 19. É dever dos condutores observarem as condições de higiene, salubridade, moralidade, níveis de ruídos e conservação quando da utiliza-ção dos pontos de táxi.

Art. 20. A permuta de ponto somente será autorizada em casos excep-cionais e a critério do Poder Permitente.

CAPÍTULO VII - DO CADASTRAMENTO

Art. 21. Os operadores do serviço de táxi somente poderão prestar o serviço enquanto devidamente registrados junto à EMDEC, devendo o operador protocolar requerimento na forma prevista em regulamentação específica e instruído com os documentos nela exigidos.

CAPÍTULO VIII - DO CADASTRO MUNICIPAL DE CONDUTORES DE TÁXI - COTAX

Art. 22. Fica instituído o Cadastro Municipal de Condutores de Táxis - COTAX, responsável pelo registro e identificação do condutor, a ser forne-cido a todo condutor cadastrado.

Parágrafo único. O permissionário do serviço de táxi será cadastrado automaticamente quando da outorga da permissão recebendo a carteira do COTAX.

Art. 23. Para conduzir veículos de transporte individual de passageiros no Município de Campinas é obrigatória a inscrição no Cadastro Municipal de Condutores de Táxis - COTAX, renovado periodicamente.

Parágrafo único. O condutor auxiliar fica vinculado ao permissionário, não podendo prestar serviço para outrem.

Art. 24. Na prestação do serviço, o condutor auxiliar deverá respeitar as mesmas disposições estabelecidas para o permissionário e que constam dos artigos deste Decreto.

Art. 25. O total de condutores auxiliares cadastrados por empresa permissionária não poderá exceder 03 (três) vezes o número de veículos da empresa.

Parágrafo único. Os permissionários deverão manter controle da rela-ção de condutores e veículos, prestando informações quando solicitado.

Art. 26. A EMDEC poderá recadastrar os operadores a qualquer tem-po, solicitando os documentos necessários.

CAPÍTULO IX - DO CANCELAMENTO DO COTAX

Art. 27. A desistência do permissionário ou auxiliar implica no seu can-celamento no Cadastro Municipal de Condutores de Táxi (COTAX) e será efetuado mediante:

I - a quitação de débitos à EMDEC;

II - a devolução da carteira do COTAX;

III - a devolução do certificado de permissão, com a correspondente assinatura do Termo de Rescisão da Permissão.

Parágrafo único. Nos casos de transferência da permissão sem o veí-culo vinculado a ela deverá ser apresentado o comprovante de sua aliena-ção para a categoria particular, necessário a permitir a baixa do veículo.

CAPÍTULO X - DO SERVIÇO DE RADIOCOMUNICAÇÃO

Art. 28. O serviço de radiocomunicação de táxi será explorado por pessoas jurídicas mediante prévio cadastramento na EMDEC, desde que cumpridas as exigências constantes em regulamentação específica.

Parágrafo único. As pessoas jurídicas de radiocomunicação deverão manter controle da relação de condutores e veículos, prestando informa-ções quando solicitadas.

CAPÍTULO XI - DOS VEÍCULOS

Art. 29. Os permissionários somente podem operar com os veículos registrados em seus nomes e licenciados no Município de Campinas.

Art. 30. Os veículos deverão ser padronizados conforme manual de padronização fornecido pela EMDEC.

Art. 31. Os veículos utilizados para a realização do serviço de táxi se-rão cadastrados pela EMDEC e, compulsoriamente, vinculados à permis-são.

Art. 32. O veículo vinculado à permissão deverá ser mantido em bom estado de funcionamento, segurança, higiene e conservação e equipados de taxímetro devidamente aferidos e lacrados na forma do artigo 11 da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010.

Art. 33. Para a operação das diferentes modalidades do serviço de tá-xi, o veículo deverá atender as especificações constantes do edital de licitação e Manual de Padronização Visual e Descrição Técnica dos Veícu-los, elaborados pela EMDEC.

Parágrafo único. Os veículos vinculados ao serviço de táxi não pode-rão ostentar em sua carroceria outras designações, expressões, dísticos, ornamentos ou similares, além dos estabelecidos no Manual de Padroniza-ção Visual e Descrição Técnica dos Veículos, com exceção daqueles originais de fábrica, e desde que não prejudiquem a padronização visual.

Art. 34. O veículo adaptado para portadores de necessidades especi-ais será aceito, desde que aprovado pelo órgão de trânsito competente.

Art. 35 . No caso de o veículo vinculado à permissão ser roubado ou furtado, o permissionário fica obrigado a notificar o sinistro imediatamente ao Poder Permitente.

Parágrafo único. Em caso de recuperação do veículo mencionado no caput o Poder Permitente deverá ser igualmente notificado.

CAPÍTULO XII - DA VISTORIA

Art. 36. Os veículos serão submetidos a vistorias, em local e data fixa-dos a critério do Poder Permitente, para verificação de itens de segurança, conservação, conforto, higiene, equipamentos e características definidos na legislação federal, estadual, municipal, neste Decreto e demais regulamen-tos complementares.

Art. 37 . Os veículos aprovados na vistoria receberão um selo adesivo de uso obrigatório, a ser fixado na parte central superior do seu parabrisa dianteiro.

Parágrafo único. O selo de vistoria deverá conter, no mínimo:

I - a data da vistoria;

II - a placa do veículo;

III - o número da permissão.

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Art. 38. A reprovação do veículo na vistoria semestral retira automati-camente o veículo de operação até que os motivos determinantes daquela sejam regularizados.

CAPÍTULO XIII - DA TARIFA

Art. 39. As tarifas serão estabelecidas pelo Poder Executivo Municipal após análise de estudo elaborado pela EMDEC, que considerará a variação dos principais insumos incidentes no custo de operação do serviço.

Art. 40. A remuneração da prestação do serviço será feita diretamente pelos usuários, através do pagamento das tarifas.

Art. 41. Para a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato serão consideradas a receita arrecadada através do pagamento das tarifas pelos usuários e as receitas extratarifárias.

Parágrafo único. Receitas extratarifárias são aquelas auferidas pelos permissionários em função da exploração própria ou por terceiros de ativi-dades inerentes, acessórias ou complementares ou projetos associados aos serviços.

Art. 42. A estrutura tarifária compreende as seguintes tarifas:

I - Bandeirada : valor a ser cobrado independente do percurso e que constará no taxímetro no início da viagem;

II - Custo Quilométrico : valor do custo de operação para percorrer 1 (um) quilômetro.

§ 1° Bandeira 1 : é o valor do custo quilométrico a ser cobrado nas vi-agens realizadas no período das 06:00h às 18:00h .

§ 2° Bandeira 2 : é o valor do custo quilométrico com acréscimo de 30% (trinta por cento) sobre o valor da Bandeira 1, a ser cobrado nas viagens realizadas no período das 18:00h às 06:00h do dia seguinte, e a partir das 12:00h do sábado, nos domingos e feriados.

§ 3° Hora Parada : é o valor a ser cobrado para cada hora em que o veículo ficar parado à disposição do usuário, embarcado ou não.

§ 4° O valor da hora parada poderá ser fracionado e cobrado para in-tervalos menores do que 1 (uma) hora.

Art. 43. As tarifas do serviço de Táxi Executivo respeitarão as mesmas regras estabelecidas neste capítulo e terão valores 30% (trinta por cento) maiores que aqueles estabelecidos para o serviço de Táxi Comum.

Art. 44. Os valores a serem cobrados pelas viagens intermunicipais se-rão estabelecidos em tabela própria elaborada pela EMDEC.

Parágrafo único. Os valores tabelados serão alterados sempre que houver reajuste das tarifas do serviço de Táxi Comum.

CAPÍTULO XIV - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 45. A fiscalização consiste no acompanhamento permanente da operação do serviço de táxi, visando ao cumprimento dos dispositivos da legislação federal, estadual, municipal, deste Decreto e de normas com-plementares.

Art. 46. A fiscalização das normas estabelecidas neste Regulamento fica exercida pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S.A - EMDEC.

Art. 47. Por medida de segurança, a qualquer tempo a EMDEC poderá retirar o veículo de circulação, mediante constatações de irregularidades.

CAPÍTULO XV - DAS PENALIDADES, MEDIDAS ADMINISTRATI-VAS, DEFESA E RECURSO

Art. 48. O descumprimento por parte dos operadores do serviço de táxi das normas estabelecidas neste Regulamento, na legislação vigente ou outras que venham a ser instituídas, constitui infração e sujeita o infrator às penalidades previstas na Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010.

§ 1º Para efeito deste Regulamento, entende-se por operador todo permissionário, auxiliar condutor, pessoa física ou jurídica de atividades associadas à prestação dos serviços de transporte individual de passagei-ros.

§ 2º Os operadores respondem integral e solidariamente por todos os atos prejudiciais praticados por eles ou por pessoas que estejam sob a sua

responsabilidade, por interferência ou participação na execução dos servi-ços.

Art. 49. As infrações sujeitam os operadores, conforme a natureza e a gravidade da falta, às penalidades impostas pelo art. 17 da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010, aplicáveis de forma isolada ou cumulativa, e independente da ordem em que estão classificadas, sem prejuízo da apli-cação das medidas administrativas cabíveis.

Art. 50. A retenção do veículo será aplicada quando o motivo que deu causa à infração puder ser eliminado no local da sua constatação, confor-me estabelecido no Anexo Único deste Decreto.

Art. 51. A remoção do veículo será aplicada quando o motivo que deu causa à infração colocar em risco a segurança dos usuários e não puder ser eliminado no local da sua constatação, conforme estabelecido no Anexo Único deste Decreto, ou no caso de prestação clandestina de serviço de transporte individual de passageiro.

§ 1º O veículo deverá ser removido para um local apropriado indicado pela EMDEC.

§ 2º Os infratores ficam obrigados ao pagamento dos preços públicos referentes à remoção e estadia do veículo.

§ 3º O veículo removido somente será liberado após a eliminação do motivo que deu causa à sua remoção e de outras eventuais irregularidades que impeçam a sua circulação, sem prejuízo do recolhimento de todos os valores devidos pelo infrator, inclusive multas com prazo de pagamento vencido.

Art. 52. O afastamento do veículo será aplicado quando o motivo que deu causa à infração não puder ser eliminado no local de sua constatação, conforme estabelecido no Anexo Único deste Decreto.

Parágrafo único. O veículo afastado somemte será liberado para ope-ração se for eliminado o motivo que deu causa ao seu afastamento, o que deve ser atestado pela EMDEC, após vistoria.

Art. 53. A suspensão do registro de condutor de táxi (COTAX) será a-plicada até que a irregularidade seja sanada com período máximo de suspensão de 30 (trinta) dias corridos, quando a permanência do operador prejudicar a normalidade da prestação dos serviços, ou por cometimento de determinadas infrações, de acordo com o Anexo Único deste Decreto.

Parágrafo único. Após 30 dias corridos de suspensão do registro de condutor de táxi (COTAX), não sendo sanada a irregularidade, será instau-rado processo administrativo para aplicação da penalidade de cassação do COTAX, conforme § 3º do art. 17 da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010, nos termos estabelecido no referido caput .

Art. 54. A suspensão da permissão será aplicada até que a irregulari-dade seja sanada, com período máximo de suspensão de 30 dias corridos, quando a infração prejudicar ou impossibilitar a prestação adequada dos serviços, por questões administrativas, contratuais ou operacionais, ou quando o operador se recusar a acatar as determinações do poder público de acordo com o Anexo Único deste Decreto.

Parágrafo único. Após 30 dias corridos de suspensão da permissão, não sendo sanada a irregularidade, será instaurado processo administrativo para decretação de caducidade, conforme inciso IV do § 1º do art. 19 da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010, nos termos estabelecidos no referi-do caput.

Art. 55. O afastamento do condutor será aplicado quando a permanên-cia deste prejudicar a normalidade da prestação dos serviços, ou por come-timento de determinadas infrações, de acordo com o Anexo Único deste Decreto, e conforme a natureza e a gravidade da falta:

I - por falhas primárias - Grupo I: afastamento por 1 (um) dia;

II - por infração de natureza leve - Grupo II: afastamento pelo período de 5 (cinco) dias consecutivos;

III - por infração de natureza média - Grupo III: afastamento pelo perío-do de 15 (quinze) dias consecutivos;

IV - por infração de natureza grave - Grupo IV: afastamento pelo perío-do de 30 (trinta) dias consecutivos;

V - por infração de natureza gravíssima - Grupo V: afastamento pelo período de 6 (seis) meses consecutivos.

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§ 1º Cabe aos permissionários ou às pessoas jurídicas de atividades associadas à prestação dos serviços de transporte individual de passagei-ros, nos termos do art. 1°, § 4°, da Lei n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010, a indicação do infrator, quando esta não for feita no Auto de Infração, no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, a contar da data de expedição da Notificação de Autuação pela EMDEC.

§ 2º O período de afastamento do infrator se inicia no momento do tér-mino do prazo estipulado no § 1º do presente artigo, conforme definido nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo, sendo prorrogado até que o motivo do seu afastamento seja solucionado.

§ 3º Ficam os permissionários e pessoas jurídicas de atividades asso-ciadas à prestação do serviços de transporte individual de passageiros sujeitos à penalidade no caso de não indicarem o condutor/infrator.

Art. 56. Na ocorrência de descumprimento de determinadas infrações previstas no Anexo Único deste Decreto, conforme a natureza e a gravida-de da falta, bem como se esgotados todos os meios de defesa na esfera administrativa, serão atribuídos ao infrator, cumulativamente, as seguintes pontuações correspondentes às infrações cometidas:

I - por falhas primárias - Grupo I: 2 (dois) pontos em seu prontuário;

II - por infração de natureza leve - Grupo II: 3 (três) pontos em seu prontuário;

III - por infração de natureza média - Grupo III: 5 (cinco) pontos em seu prontuário;

IV - por infração de natureza grave - Grupo IV: 7 (sete) pontos em seu prontuário;

V - por infração de natureza gravíssima - Grupo V: 20 (vinte) pontos em seu prontuário.

Parágrafo único. O infrator que atingir 20 (vinte) pontos no período de um ano será afastado por 30 (trinta) dias consecutivos, contados da data da comunicação de seu afastamento, que deverá ser informado pela EMDEC ao permissionário ou terceiro delegatário responsável.

Art. 57. Das penalidades aplicadas pela EMDEC caberá recurso à Co-missão de Julgamento e Infrações e Penalidades de Táxi - COJITA, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da notificação válida.

§ 1º A interposição de recurso gera efeito suspensivo exceto quanto à aplicação de medidas administrativas e as responsabilidades adicionais advindas da infração .

§ 2º O recebimento do recurso será, em seus efeitos, devolutivo e sus-pensivo.

§ 3º A restituição de valores oriundos de defesa ou recurso provido pe-la COJITA, pagamento em duplicidade ou lançamento incorreto, será feita para o operador que comprovar o pagamento ou à sua ordem, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da solicitação.

§ 4º A defesa e o recurso poderão ser interpostos pelos operadores ou por procurador munido do respectivo instrumento de mandato com poderes específicos para sua interposição.

CAPÍTULO XVI - DOS PREÇOS PÚBLICOS

Art. 58. O recolhimento dos valores relativos aos preços públicos insti-tuídos pelo Poder Permitente, conforme art. 16 da Lei Municipal n° 13.775, de 12 de janeiro de 2010, deverão ser realizados por meio de guia própria fornecida pela EMDEC.

Capítulo XVII - Da Transferência da Permissão

Art. 59. A transferência das permissões, autorizadas pelo art. 2° da Lei nº 13.775, de 12 de janeiro de 2010, depende de autorização expressa da autoridade competente, a quem o permissionário e o pretendente à transfe-rência deverão apresentar requerimento por eles assinado nos termos da legislação específica.

CAPÍTULO XVIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 60. A Secretaria Municipal de Transportes poderá estabelecer, a-través de resoluções, normas operacionais ou administrativas complemen-tares a este Decreto, necessárias à sua operacionalização .

Art. 61. Os permissionários responderão pelos danos causados, por si ou por seus prepostos, a terceiros e ao patrimônio público.

Art. 62. Os atuais permissionários deverão adequar as especificações técnicas dos veículos constantes no Manual de Padronização Visual e Especificações Técnicas, dentro do prazo de 12 (doze) meses a contar de sua publicação.

Art. 63. Os casos omissos serão dirimidos pelo Secretário Municipal de Transportes.

Art. 64. A imposição das penalidades previstas neste Decreto não exi-me os operadores de demais sanções específicas contidas em edital, Termo de Permissão e legislações pertinentes.

Art. 65. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 66. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente os Decretos nº 7.204, de 17 de junho de 1982, n° 10.285, de 06 de novem-bro de 1990, n° 10.690, de 20 de janeiro de 1992, n° 10.775, de 15 de maio de 1992, n° 11.249, de 19 de agosto de 1993, n° 11.319, de 14 de outubro de 1993, e n° 11.490, de 18 de abril de 1994.

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LEI Nº 6.174, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1990

(Publicação DOM de 14/02/1990:10)

DISPÕE SOBRE O USO DE ÔNIBUS AOS MAIORES DE 65 ANOS

De acordo com o artigo 13, inciso IV, combinado com o artigo 30 e seus parágrafos 2º e 5º, do Decreto Lei Complementar Estadual nº 09, de 31 de dezembro de 1969, Lei Orgânica dos Municípios, o Presidente da Câmara Municipal de Campinas, Alcides Mamizuka, promulga a seguinte lei:

Artigo 1º - Ficam liberados os maiores de 65 anos de idade do paga-mento de tarifa nos Transportes Coletivos Urbanos de Campinas, nos termos do artigo 230, parágrafo segundo, da Constituição Federal e nos termos desta Lei. ( Ver Lei nº 7.457, de 01/03/1993 - Proibida a execução )

Artigo 2º - Bastará ao beneficiário, que entrará pela porta da frente, apresentar ao motorista documento oficial de identidade que comprove sua idade.

Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário, em especial o Decreto 8.548, de julho de 1985.

Campinas, 13 de fevereiro de 1990

LEI N. 8.310, DE 17 DE MARÇO DE 1995

(Publicação DOM de 18/03/1995:02)

Autoriza o Poder Executivo a Criar Paradas de Ônibus Alternativas para Atendimento dos Usuários do Transporte Coletivo, após às 22:00 Horas.

A Câmara Municipal aprovou e eu, seu Prefeito do Município de Cam-pinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar paradas de ônibus alternativas para atendimento dos usuários do transporte coletivo, após às 22:00 horas.

Artigo 2º - As paradas de ônibus alternativas devem se localizar em locais nos quais se constate maior movimento e circulação de pessoas, sem prejuízo dos pontos já existentes.

Artigo 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente lei por decre-to, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publica-ção.(Acrescentado pela Lei nº 9.803, de 16/07/1998)

Artigo 4º - As eventuais despesas necessárias decorrentes desta lei, correrão por conta de dotação orçamentária.

Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas todas as disposições em contrário.

Paço Municipal, 17 de Março de 1995.

LEI N° 9.657 DE 12 DE MARÇO DE 1998

(Publicação DOM de 13/03/1998:01)

Permite o Acesso Pela Porta Traseira dos Ônibus, Às Pessoas Obesas e Às Mulheres Gestantes em Adiantado Estado de Gravidez.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito de Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Artigo 1° - Ficam as pessoas obesas e as mulheres gestantes, em a-diantado estado de gravidez, autorizados a ter acesso nos ônibus urbanos pela porta traseira.

Artigo 2° - Esta permissão não isenta os autorizados no artigo 1° de pagarem a passagem, a qual deverá ser paga ao cobrador, ou seu cartão magnético deverá ser passado na leitora respectiva e o beneficiário deverá girar a roleta, sem passageiro, para concretizar o pagamento.

Artigo 3° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

Paço Municipal, 12 de março de 1998

LEI Nº 9.803, DE 16 DE JULHO DE 1998

(Publicação DOM de 17/07/1998:01-02)

Acrescenta Dispositivo à Lei Municipal nº 8.310, de 17 de Março de 1995.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica a Lei Municipal nº 8.310, de 17 de março de 1995, que "Autoriza o Poder Executivo a criar paradas de ônibus alternativas para atendimento dos usuários do transporte coletivo, após as 22:00 horas" acrescida de mais um artigo que será o de número 3, renumerando-se os demais e terá a seguinte redação:

"Artigo 3º - As paradas de ônibus alternativas para os usuários do sis-tema de transporte coletivo que sejam portadores de deficiência física se darão a qualquer hora e tempo, sempre junto ao meio-fio, observando-se a legislação de trânsito pertinente em vigor."

Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

LEI Nº 10.078 DE 12 DE MAIO DE 1999

(Publicação DOM de 13/05/1999:01)

Ver Lei nº 12.225, de 04/03/2005 (define idade do idoso em 60 a-nos)

Autoriza as Pessoas Idosas Acima de 65 Anos a Embarcar e De-sembarcar Por Qualquer Porta nos Veículos do Transporte Coletivo Urbano do Município de Campinas e Dá Outras Providências

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Ficam as pessoas idosas, acima de 65 (sessenta e cinco) a-nos, autorizados a embarcarem e desembarcarem dos ônibus do Sistema de Transporte Coletivo Urbano, por qualquer uma das portas, devendo apresentar o documento de identidade - R.G. - original ou cópia autenticada do mesmo. (Ver alteração na Lei nº 12.154, de 13/12/2004)

Art. 2º - As empresas de transporte coletivo deverão afixar em local vi-sível nos veículos, cartaz com os dizeres: "As pessoas maiores de 65 anos têm direito a gratuidade do transpor-te coletivo, podendo embarcarem e desembarcarem por qualquer porta, devendo apresentar o R.G. original ou cópia autenticada". (Ver alteração na Lei nº 12.154, de 13/12/2004)

Art. 3º - Caberá à EMDEC, juntamente com a TRANSURC, divulgar a presente lei e garantir o seu cumprimento.

Art. 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI Nº 11.175 DE 11 DE ABRIL DE 2002.

(Publicação DOM de 12/04/2002:02)

Dispõe Sobre a Proteção Especial, Prevista na Lei Orgânica do Município de Campinas, que Assegura aos Idosos, Portadores de Deficiências e Gestantes, Acesso Adequado aos Serviços Públicos.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeita do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - Nos termos da Lei Orgânica do Município de Campinas, que assegura proteção especial, a presente lei visa garantir às pessoas porta-doras de necessidades especiais, idosos e gestantes, acesso adequado aos serviços públicos.

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Art. 2º - A proteção especial de que trata a presente lei, consiste na ga-rantia de embarque e desembarque dos idosos, dos portadores de defici-ências e das gestantes, fora dos pontos de origem estabelecidos na legis-lação pertinente.

Art. 3º - O embarque das pessoas especificadas deverá ocorrer a qualquer hora e tempo, desde que solicitado através de simples gesto sinalizador de parada e o desembarque através de sinalização sonora, luminosa ou solicitação verbal ao motorista, nos termos da legislação em vigor.

Art. 4º - O embarque e desembarque se darão sempre ao meio fio, em local que melhor atenda a necessidade do usuário, observados, sempre, os critérios e procedimentos de segurança.

Art. 5º - O descumprimento da presente lei, que deverá ser constatado através de denúncia formulada pelo usuário junto à Secretaria Municipal de Transportes, acarretará as seguintes penalidades:

I - Multa de R$3.000,00 (três mil reais);

II - O triplo, em caso de reincidência;

III - Cassação definitiva da permissão.

Art. 6º - Os veículos utilizados no serviço de transporte coletivo terão, em seu interior, aviso informando a existência da presente lei.

Art. 7º - O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que cou-ber, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 8º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas,11 de abril de 2002

LEI Nº 12.154 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2004

(Publicação DOM de 14/12/2004:04)

Altera os Artigos 1º e 2º da Lei N. 10.078, de 12 de maio de 1999, que Autoriza as Pessoas Idosas Acima de 65 anos a Embarcar e De-sembarcar, por Qualquer Porta, nos Veículos do Transporte Coletivo Urbano do Município de Campinas e dá Outras Providências

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeita do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. - O Art. 1º da Lei n. 10.078, de 12 de maio de 1999, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 1º - Ficam as pessoas idosas, acima de 65 (sessenta e cinco ) anos, autorizadas a embarcar e desembarcar dos ônibus do Sistema de Transporte Coletivo Urbano, por qualquer uma das portas, devendo apre-sentar o documento de identidade - RG -, original ou cópia autenticada do mesmo."

Art. 2º - O art. 2º da Lei n. 10.078, de 12 de maio de 1999, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 2º - As empresas de transporte coletivo deverão afixar em local visível nos veículos, cartaz com os dizeres: " AS PESSOAS MAIORES DE 65 ANOS TÊM DIREITO A GRATUIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO, PODENDO EMBARCAR E DESEMBARCAR POR QUALQUER PORTA, DEVENDO APRESENTAR O RG. ORIGINAL OU CÓPIA AUTENTICADA"."

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 13 de dezembro de 2004

DECRETO Nº 11.480 DE 06 DE ABRIL 1994

(Publicado DOM 07/04/1994: 03)

REGULAMENTA A LEI Nº 4.959 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1979, DISCIPLINANDO A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE FRETADO.

O Prefeito Municipal de Campinas, usando de suas atribuições legais,

DECRETA:

Artigo 1º - Fica aprovado o regulamento da Lei nº 4.959 de 06 de de-zembro de 1979, no que tange à execução dos serviços de transporte fretado.

Artigo 2º - O regulamento de que trata o artigo anterior é o constante do anexo, que fica fazendo parte integrante deste decreto.

Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, re-vogadas as disposições em contrário, em especial os Decretos nº 6.170, de 22/08/1980, 7.077, de 04/05/2002, 7.140, de 12/05/2002, 7.154, de 13/05/2002 e 7.376 de 29/09/2002.

Campinas, 06 de abril de 1994

REGULAMENTO DE TRANSPORTE FRETADO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE FRETADO

Art. 1º Considera-se como fretado o serviço de transporte de utilidade pública, de característica urbana, contratado entre particulares, realizado por ônibus ou micro-ônibus, sem cobrança de tarifa no ato de sua utiliza-ção, dentro do Município. (nova redação de acordo com o Decreto nº 17.957, de 13/05/2013)

Parágrafo único - Enquadram-se nesta definição:

I. serviços realizados dentro dos limites do Município, através de transportadores devidamente cadastrados no COTAC;

II. serviços realizados entre o Município de Campinas e outros, atra-vés de empresas devidamente cadastradas junto ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) da Secretaria Estadual de Negócios de Transporte;

III. serviços de turismo realizados no Município através de empresas devidamente registradas junto à Empresa Brasileira de Turismo (EMBRA-TUR).

Artigo 2º - Os serviços de transporte fretado, de acordo com a sua na-tureza, se classificam em:

I. Eventuais - serviços contratados entre particulares para desloca-mentos específicos, sem cobrança de tarifa, restritos a uma única viagem com data, horário e destino claramente definidos;

II. Regulares - serviços contratados entre particulares para prestação de serviços de transporte regulares, sem cobrança de tarifa, com prazo, horários e rotas claramente definidos.

Artigo 3º - O pagamento dos serviços de transporte fretado não pode, em hipótese alguma, ser realizado diretamente no momento de sua utiliza-ção, sob pena de configurar cobrança de tarifa e prestação de serviço clandestino de transporte regular.

Parágrafo único - Entende-se por transporte clandestino toda a pres-tação de serviço de transporte público ou de utilidade pública, com cobran-ça de tarifa a seus usuários, sem autorização do poder público.

Artigo 4º - O serviço de transporte fretado não pode reproduzir ou in-terferir nos serviços de transporte coletivo urbano regular de passageiros, prestado exclusivamente através de empresas permissionárias.

DO CADASTRO DE TRANSPORTADORES

Artigo 5º - A prestação de serviços de transporte fretado dentro do Município, poderá ser executada através de pessoa física, motorista profis-sional autônomo, ou de empresa de transportes coletivos devidamente registrados como TRANSPORTADORES no Cadastro Municipal de Condu-tores de Transporte Coletivo (COTAC) junto à Empresa Municipal de De-senvolvimento de Campinas (EMDEC).

Artigo 6º - os transportadores poderão solicitar o registro no COTAC, através de requerimento à EMDEC, acompanhados dos seguintes docu-mentos:

I. Se pessoa física:

a)Requerimento Padrão estabelecido pela EMDEC, assinado pelo inte-ressado, solicitando o seu registro no COTAC;

b)Comprovante de posse, aluguel ou outra forma definida de uso, de instalação apropriada para a operação e guarda da frota a ser utilizada nos serviços;

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c) Cópia de pelo menos 1 (um) contrato de prestação de serviço de transporte coletivo fretado;

d) Documento de identificação dos veículos a serem utilizados na prestação do serviço, dentro das condições estabelecidas no artigo 1º, comprovando a sua condição de proprietário ou arrendatário, bem com o licenciamento e o recolhimento do IPVA do veículo. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

e) Cópia da cédula de identidade;

f) Cópia da Carteira Nacional de Habilitação letra “D”;

g) Comprovação de, no mínimo, 2 (dois) anos no exercício efetivo da profissão;

h) Atestado de exame psicotécnico;

i) Atestado negativo de antecedentes criminais, expedido há menos de 30 (trinta) dias da data da solicitação;

j) Atestado negativo de antecedentes do Prontuário Geral Único expe-dido pela 7ª CIRETRAN, a menos de 30 (trinta) dias da data da solicitação;

l) Atestado de santidade física e mental;

m) Comprovante de inscrição como profissional autônomo junto ao INSS;

n) Comprovante de inscrição como contribuinte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

II. Se Pessoa Jurídica:

a)Requerimento Padrão estabelecido pela EMDEC, assinado por seu representante legal, solicitando o seu registro no COTAC;

b)Comprovante de posse, aluguel ou outra forma definida de uso, de instalação apropriada para a operação e guarda da frota a ser utilizada nos serviços;

c) Cópia de pelo menos 1 (um) contrato de prestação de serviço de transporte coletivo fretado;

d) Documento de identificação dos veículos a serem utilizados na pres-tação do serviço, dentro das condições estabelecidas no artigo 1º, compro-vando a sua condição de proprietário ou arrendatário, bem como o licenci-amento e o recolhimento do IPVA do veículo. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

e)Documentação constitutiva da empresa;

f) Declaração, sob as penas da lei, de seu representante legal, assegu-rando que seus motoristas atendem os requisitos constantes das alíneas “f”, “g”, “h”, “j” e “l” do inciso I deste artigo. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

g)Comprovante de inscrição como contribuinte do ISSQN.

Artigo 7º - A EMDEC analisará, no prazo de 10 (dez) dias úteis, cada pedido de registro, devendo recusá-lo se não apresentar toda a documen-tação exigida ou apresentá-la com emendas ou rasuras. (nova redação de acordo com oDecreto nº 11.594, de 22/08/1994)

Parágrafo único - No caso de indeferimento do registro não está ex-cluída a aplicação de sanções penais cabíveis.

Artigo 8º - O registro no COTAC deverá ser renovado anualmente.

Artigo 9º - Não será permitida a transferência do COTAC e do Alvará de Prestação de Serviço.

Artigo 10 - Findo o prazo de validade do registro e passados 30 (trinta) dias, sem que o Transportador se manifeste quanto à sua renovação, o cadastro será automaticamente suspenso.

DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Artigo 11 - Os Transportadores registrados junto ao COTAC deverão solicitar à EMDEC, para cada serviço contratado, de natureza eventual ou regular, um Alvará de Prestação de Serviço Fretado indicando:

a)Nome e número de registro no COTAC do Transportador;

b)Nome e endereço do responsável pelo contrato, no caso de serviços eventuais ou do contratante, no caso de serviços regulares;

c)Destino e data da prestação do serviço, no caso dos serviços even-tuais, ou número de linhas, rotas resumidas e horários previstos, no caso dos serviços regulares;

d)Prazo de vigência do contrato, no caso dos serviços regulares;

e) Cópia do contrato ou documento assemelhado que comprove a prestação do serviço. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

Artigo 12 - O Transportador deverá manter sempre dentro do veículo, cópia do Alvará do serviço que estiver sendo prestado, devendo apresentá-lo sempre que exigido pela fiscalização da EMDEC.

Artigo 13 - A EMDEC poderá determinar restrições, quanto a itinerário e localização de pontos de parada dos veículos de transporte fretado dentro do Município, quando for conveniente ao interesse público.

DOS VEÍCULOS

Artigo 14 - Os Transportadores registrados no COTAC deverão man-ter, junto à EMDEC, um cadastro permanente de sua frota, submetendo–os periodicamente à vistoria obrigatória, conforme a idade do veículo;

I. anualmente, para veículos com até 5 (cinco) anos de fabricação;

II. semestralmente para veículos entre 5 (cinco) e 10 (dez) anos de fabricação;

III. quadrimestralmente para veículos entre 10 (dez) e 15 (quinze) anos de fabricação;

IV. trimestralmente para veículos com mais de 15 (quinze) anos de fa-bricação.

Artigo 15 - Somente poderão ser utilizados na prestação dos serviços de transporte fretado os veículos cadastrados e aprovados em vistoria.

§ 1º - As vistorias de veículos serão realizadas pela EMDEC, ou atra-vés de terceiro por ela determinado, mediante pagamento pelos transporta-dores do preço público no valor de 10 (dez) UFMCs por vistoria realizada, ficando dispensados desta providência os veículos que já sofreram por parte do D.E.R., desde que devidamente comprovado. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

§ 2º - Os veículos aprovados em vistoria deverão apresentar, fixado em local visível no vidro dianteiro direito, selo adesivo fornecido pela EMDEC.

Artigo 16 - Os veículos, mesmo aprovados em vistoria, estarão sujei-tos à fiscalização da EMDEC quanto às suas condições de limpeza, higiene e segurança.

Artigo 17 - Os veículos autuados pela fiscalização da EMDEC por questões de segurança deverão se submeter à nova vistoria antes de retornarem à operação.

Artigo 18 - Os veículos, quando em serviço, deverão utilizar, no local de identificação de itinerário, indicação do nome da contratante, conforme especificação no alvará.

DAS OBRIGAÇÕES DOS TRANSPORTADORES

Artigo 19 - São obrigações dos Transportadores:

I. Tratar com urbanidade e polidez os passageiros e os representan-tes da fiscalização da EMDEC;

II. Manter o(os) seu(s) veículo(s) em perfeitas condições de funciona-mento, conservação, higiene, limpeza e conservação;

III. Operar exclusivamente serviços de transporte coletivo fretado, i-dentificados através de alvarás;

IV. Obedecer às determinações emanadas do Poder Público, em espe-cial àquelas oriundas da EMDEC;

V. Fornecer à EMDEC informações ou quaisquer outros elementos so-licitados para fins de fiscalização e controle;

VI. Obedecer rigorosamente às legislações de ordem municipal, esta-dual e federal que disciplinem sua atividade;

Artigo 20 - É expressamente vedado aos Transportadores:

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I. Executar serviços regulares de transporte coletivo urbano de pas-sageiros em competição com as empresas permissionárias prestadoras destes serviços;

II. Cobrar tarifa ou receber passes, vales transporte, bilhetes ou as-semelhados utilizados no sistema municipal de transporte coletivo;

III. Operar com veículos não cadastrados ou com cadastro irregular.

DA FISCALIZAÇÃO

Artigo 21 - A fiscalização dos serviços de transporte de passageiros a-través de Fretamento é de competência da EMDEC, que poderá, para este fim, advertir, multar, emitir Notas de Débito, apreender veículos e praticar outras ações necessárias para tal.

Artigo 22 - Compete à Fiscalização da EMDEC:

I. Cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento;

II. Impedir que pessoas físicas e/ou jurídicas não registradas no CO-TAC executem serviços de transporte fretado dentro do município;

III. Impedir que prestadores de serviço registrados junto a outras esfe-ras do poder público, tais como DER ou EMBRATUR, executem, de forma clandestina, o transporte de passageiros dentro do município, caracterizan-do prestação irregular de serviço municipal;

IV. Impedir a prestação de serviços de transporte clandestino dentro do município.

DAS PENALIDADES

Artigo 23 - O descumprimento deste regulamento sujeitará os Trans-portadores às penalidades abaixo relacionadas, detalhadas no Quadro Geral de Infrações, apresentado no Anexo I, parte integrante deste Regu-lamento:

I. Advertência;

II. Suspensão do Alvará;

III. Suspensão do COTAC;

IV. Apreensão do veículo.

Parágrafo Único – As infrações não previstas no Anexo I serão penali-zadas com advertência.

Artigo 24 - A reincidência no descumprimento deste Regulamento im-plicará no agravamento da penalidade a ser aplicada, conforme descrito no Quadro Geral de Infrações.

Parágrafo Único – Caracteriza –se como reincidente a repetição da mesma infração dentro do período de 6 (seis) meses.

Artigo 25 - Os Transportadores poderão recorrer das penalidades im-postas pela Fiscalização, através de recurso encaminhado ao Presidente da EMDEC, dentro do prazo de 5 (cinco) dias após a data de sua aplicação.

Parágrafo Único – Os recursos não terão efeito suspensivo.

Artigo 26 - O transporte clandestino de passageiros, pelos Transporta-dores registrados no COTAC, implicará na apreensão do veículo e suspen-são do COTAC.

Artigo 27 - Todo transportador, mesmo não registrado no COTAC, ain-da que registrado junto a outros órgãos públicos, que vier a operar serviços clandestinos de transporte no município estará sujeito à apreensão do veículo pela fiscalização.

Parágrafo Único – Os veículos apreendidos somente serão liberados após o pagamento da Taxa de Apreensão, no valor de 100 (cem) UFMCs, e das diárias de estadia , no valor de 10 (dez) UFMCs, em local designado pela EMDEC.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 28 - Os serviços de fretamento de natureza eventual que não puderem ser comunicados em tempo hábil para a EMDEC poderão ser dispensados do Alvará de Prestação de Serviços Fretados de que trata o artigo 11. Nestes casos, porém, o motorista deverá obrigatoriamente portar o contrato ou a nota fiscal de serviços.

Artigo 29 – Os transportadores, pessoas físicas ou jurídicas que atuam no município, terão prazo até 9 de setembro de 1994 para se regularizarem perante a EMDEC quanto aos termos do Regulamento consubstanciado noDecreto nº 11.480/94 e alterações constantes deste Decreto. (nova redação de acordo com o Decreto nº 11.594, de 22/08/1994)

Artigo 30 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pe-la Presidência da EMDEC.

Campinas, 06 de Abril de 1994

ANEXO I EMPRESA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS QUADRO GERAL DE INFRAÇÕES – TRANSPORTE FRETADO

DOS VEÍCULOS PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO

1ª INFRAÇÃO 2ª INFRAÇÃO 3ª INFRAÇÃO

I - Não apresentar veículo para vistoria Imediato Suspensão COTAC Apreensão do veículo II - Veículo em operação sem o adesivo de visto-ria

2 dias Suspensão COTAC Apreensão do veículo

III - Veículo sem placa de identificação 2 dias Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

IV - Veículos em operação com pneus em mau estado

Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

V - Veiculo em operação produzindo excesso de fumaça

4 dias Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

VI - Veículo em operação em mau estado de conservação da lataria ou pintura

6 dias Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

VII - Veículo em operação sem tacógrafo ou com defeito, sem lacre ou estando o mesmo violado

4 dias Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

VIII - Veículo em operação sem limpador de parabrisa ou estando o mesmo danificado

Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

IX - Veículo em operação sem extintor de incên-dio ou estando o mesmo danificado, descarrega-do ou fora de especificação

Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

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DOS CONDUTORES PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO

1ª INFRAÇÃO 2ª INFRAÇÃO 3ª INFRAÇÃO

X – Condutor não portar documento de habilita-ção para conduzir ônibus e micro ônibus

Imediato Suspensão CO-TAC

Apreensão do veículo

XI – Condutor alcoolizado ou sob efeito de subs-tância tóxica em serviço

Imediato Suspensão CO-TAC

Apreensão do veículo

XII - Condutor dirigir inadequadamente pondo em risco a segurança dos passageiros pela desobe-diência às regras de trânsito

Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

XIII - Condutor não para o veículo junto ao meio fio para embarque e desembarque

Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

XIV – Abandonar o veículo em vias públicas Imediato Advertência Suspensão do Alvará Suspensão COTAC

DOS TRANSPORTES E DOS SERVIÇOS PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO

1ª INFRAÇÃO 2ª INFRAÇÃO 3ª INFRAÇÃO

XV - Cobrar tarifa, passes, vales e assemelhados diretamente do usuário

Imediato Apreensão do veículo

XVI – Veículo em opração sem Alvará de Prestação de Serviço

Imediato Apreensão do veículo

XVII - Veículo em operação não cadastrado Imediato Apreensão do veículo

XVIII – Estar operando em rota diferente do estabe-lecido no Alvará de Prestação de Serviço

Imediato Suspensão do Alvará

Suspensão COTAC Suspensão do veículo

XIX - Deixar de atender a legislação e normas do transporte fretado em vigor ou a serem editadas

Imediato Suspensão do Alvará

Suspensão COTAC Suspensão do veículo

XX – Não cumprir determinações da SE-TRANSP/EMDEC referente ao transporte fretado

Imediato Suspensão do Alvará

Suspensão COTAC Suspensão do veículo

XXI – Transitar com excesso de lotação em relação à especificação no interior do veículo

Imediato Advertência Suspensão do Alva-rá

Suspensão CO-TAC

XXII – Dificultar a ação fiscalizadora da SE-TRANSP/EMDEC no interior dos veículos ou nas garagens

Imediato Advertência Suspensão do Alva-rá

Suspensão CO-TAC

XXIII - Deixar de apresentar ou apresentar de forma falsa ou rasurada documentos ou informações exigidas pela SETRANSP/ENDEC

Imediato Advertência Suspensão do Alva-rá

Suspensão CO-TAC

XXIV – Trafegar por vias exclusivas, em faixas exclusivas ou em terminais de transporte coletivo

Imediato Advertência Suspensão do Alva-rá

Suspensão CO-TAC

DECRETO Nº 11.594 DE 22 DE AGOSTO DE 1.994

(Publicado DOM 23/08/1994)

ALTERA DISPOSITIVOS DO DECRETO Nº 11.480, DE 06 DE ABRIL DE 1994, QUE REGULAMENTA A LEI Nº 4.959, DE 06 DE DEZEMBRO DE 1979, DISCIPLINANDO A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANS-PORTE FRETADO.

O Prefeito do Município de Campinas, usando de suas atribuições le-gais,

DECRETA:

Artigo 1º - A alínea “d” do inciso I e as alíneas “d” e “f” do inciso II do artigo 6º do Decreto nº 11.480, de 06 de abril de 1994, passam a ter a seguinte redação:

“Artigo 6º - ............................................................

I - ...........................................................................

d) Documento de identificação dos veículos a serem utilizados na pres-tação do serviço, dentro das condições estabelecidas no artigo 1º, compro-vando a sua condição de proprietário ou arrendatário, bem com o licencia-mento e o recolhimento do IPVA do veículo.

II - ..........................................................................

d) Documento de identificação dos veículos a serem utilizados na pres-tação do serviço, dentro das condições estabelecidas no artigo 1º, compro-

vando a sua condição de proprietário ou arrendatário, bem como o licenci-amento e o recolhimento do IPVA do veículo.

e).......................................................................

f) Declaração, sob as penas da lei, de seu representante legal, assegu-rando que seus motoristas atendem os requisitos constantes das alíneas “f”, “g”, “h”, “j” e “l” do inciso I deste artigo.”

Artigo 2º - O artigo 7º do Decreto ora alterado passa a ter a seguinte redação:

“Artigo 7º - A EMDEC analisará, no prazo de 10 (dez) dias úteis, cada pedido de registro, devendo recusá-lo se não apresentar toda a documen-tação exigida ou apresentá-la com emendas ou rasuras.”

Artigo 3º - A alínea “e” do artigo 11 do Decreto ora alterado passa a ter a seguinte redação:

“Artigo 11 -.........................................................

e) cópia do contrato ou documento assemelhado que comprove a pres-tação do serviço.”

Artigo 4º - O § 1º do artigo 15 do Decreto do Decreto ora alterado pas-sa a ter a seguinte redação:

“Artigo 15 - ..........................................................

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§ 1º - As vistorias de veículos serão realizadas pela EMDEC, ou atra-vés de terceiro por ela determinado, mediante pagamento pelos transporta-dores do preço público no valor de 10 (dez) UFMCs por vistoria realizada, ficando dispensados desta providência os veículos que já sofreram por parte do D.E.R., desde que devidamente comprovado.”

Artigo 5º - O artigo 29 do Decreto ora alterado passa a ter seguinte re-dação:

“Artigo 29 – Os transportadores, pessoas físicas ou jurídicas que atuam no município, terão prazo até 9 de setembro de 1994 para se regularizarem perante a EMDEC quanto aos termos do Regulamento consubstanciado no Decreto nº 11.480/94 e alterações constantes deste Decreto.”

Artigo 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, re-vogadas as disposições em contrário.

DECRETO Nº 16.618 DE 02 DE ABRIL DE 2009

(Publicação DOM de 04/04/2009:02) Regulamenta o art. 31 da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, que

“Dispõe sobre a Organização dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros no Município de Campinas”, e dá outras Providências

O Prefeito do Município de Campinas, no uso de suas atribuições le-gais,

DECRETA: CAPÍTULO I DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 1º A prestação dos Serviços de Transporte Coletivo Público de

Passageiros no Município de Campinas, bem como outras atividades a ela associadas, deverá obedecer às determinações da Lei nº 11.263, de 05 de junho de 2002, com as alterações introduzidas pelas Leis n° 12.329, de 27 de julho de 2005 e n° 13.318, de 29 de maio de 2008.

Art. 2º O Regulamento de Infrações e Penalidades – REINPE, aplica-se às atividades de:

I - operação do Sistema de Transporte Coletivo Público de passageiros nas modalidades Convencional e Alternativo realizada por Concessionários ou Permissionários;

II - terceiros delegatários da concessão e das permissões de atividades associadas à prestação dos Serviços de Transporte Coletivo Público de passageiros;

III - operação do Sistema de Transporte Coletivo de Interesse Público nas modalidades Seletivo e Especial;

IV - coibição da operação clandestina dos serviços de transporte coleti-vo, em qualquer de suas modalidades;

V - operação do Sistema de Compensação de Receitas incluindo a o-peracionalização das transferências de recursos financeiros;

VI - operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e de venda anteci-pada de passagens.

Parágrafo único. Entende-se como Terceiro Delegatário as pessoas jurídicas que congreguem as concessionárias e os permissionários ou outras que venham a ser criadas.

Art. 3º O descumprimento das normas estabelecidas neste regulamen-to e na legislação vigente ou que venham a ser implantadas, por parte dos operadores, por dolo ou culpa, constituirá infração e sujeitará os operado-res às penalidades previstas na Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, e suas alterações.

§ 1º Para efeito deste Regulamento, entende-se por operador todo concessionário, permissionário, pessoa física ou jurídica, consórcio de empresas ou ainda terceiros delegatários de atividades associadas à pres-tação dos serviços de transporte coletivo público de passageiros.

§ 2º Os operadores responderão integral e solidariamente por todos os atos prejudiciais praticados pelo pessoal de operação, prepostos ou quais-quer outros que sob a sua responsabilidade, interfiram na execução dos serviços.

§ 3º Entende-se por pessoal de operação todos os cobradores de tari-fas, fiscais, motoristas e demais funções que auxiliem nas atividades pre-conizadas no artigo 2º do presente Decreto.

Art. 4° É de responsabilidade do Terceiro Delegatário das permissões: I - providenciar a remoção de veículos avariados na via;

II - cumprir e fazer cumprir as ordens, normas ou determinações ema-nadas do Poder Público;

III - encaminhar pessoal vinculado à cooperativa ou ao cooperado para a participação em cursos ou atividades obrigatórias, estabelecidas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A - EMDEC;

IV - manter operadores devidamente habilitados, capacitados, uniformi-zados e identificados com crachá;

V - providenciar a substituição de veículo em operação, quando neces-sário;

VI - manter a operação das linhas permitidas conforme determinação do Poder Público;

VII - comprovar à EMDEC a entrega de pneus usados aos fabricantes ou às empresas de reciclagem;

VIII - efetuar as transferências financeiras pertinentes ao Sistema de Compensação de Receitas, determinadas pela EMDEC ou estabelecidas em legislação ou nos Termos de Permissão;

IX - garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica instalados nos veículos e nas garagens;

X - garantir a disponibilidade dos veículos dos cooperados para a ope-ração, em relação ao perfeito funcionamento dos equipamentos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, executando os procedimentos necessários para a sua correta configuração;

XI - orientar os cooperados e todo o pessoal envolvido na operação sobre os procedimentos necessários ao perfeito funcionamento dos equi-pamentos e uso dos cartões operacionais do Sistema de Bilhetagem Ele-trônica;

XII - fornecer dados e informações operacionais, econômicas, financei-ras, contábeis e outras, solicitadas pela EMDEC ou estabelecidas em legislação ou nos Termos de Permissão;

XIII - providenciar a devolução do cartão especial utilizado à entidade que congrega as concessionárias;

XIV - disponibilizar espaço físico adequado que comporte toda a frota vinculada à cooperativa mantendo os veículos que não estiverem em operação em seu interior, em especial no período noturno.

Art. 5º As infrações são organizadas nos seguintes padrões: I – Padrão de Qualidade no Atendimento: a) Passageiros; b) Comercialização de Bilhetes; c) Cadastramento; II – Padrão de Segurança: a) Equipamentos Obrigatórios; b) Conduta Operacional; III – Padrão de Eficiência: a) Cumprimento às Ordens de Serviço; b) Conduta Operacional; c) Gestão Administrativa; d) Programa de Acessibilidade Inclusiva; e) Comunicação; IV – Padrão de Gestão Ambiental. Art. 6º As infrações serão classificadas conforme a sua gravidade, de

acordo com o previsto na Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002, e suas alterações vigentes, nos seguintes grupos:

I - Grupo I - falhas primárias que não afetem o conforto ou a segurança dos usuários;

II - Grupo II - infrações de natureza leve, por desobediência às deter-minações do Poder Público e/ou por descumprimento dos parâmetros operacionais estabelecidos, que não afetem a segurança dos usuários;

III - Grupo III - infrações de natureza média, por desobediência as de-terminações do Poder Público que possam colocar em risco a segurança dos usuários, por descumprimento de obrigações contratuais e/ou por deficiência na prestação dos serviços;

IV - Grupo IV - infrações de natureza grave, por atitudes que coloquem em risco a continuidade da prestação dos serviços, por cobrança de tarifa diferente da autorizada, por não aceitação de bilhetes, passes, assemelha-dos e usuários com direito à gratuidade e/ou por redução de frota vinculada ao serviço sem autorização da EMDEC;

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V - Grupo V - infrações de natureza gravíssima, por suspensão da prestação dos serviços sem autorização da EMDEC, ainda que de forma parcial, por recusa em manter em operação os veículos vinculados ao serviço e/ou ainda por atitudes que coloquem em risco a segurança dos usuários, operadores e empregados da EMDEC;

VI - Grupo Especial - por exploração clandestina de qualquer modali-dade de transporte coletivo.

Art. 7º As infrações sujeitarão os operadores, conforme a natureza e a gravidade da falta, às seguintes penalidades, aplicáveis de forma separada ou cumulativa, e independente da ordem em que estão classificadas, sem prejuízo da aplicação das medidas administrativas cabíveis:

I - advertência escrita; II - multas; III - intervenção na execução dos serviços; IV - cassação. Parágrafo único. Aplica-se ao transporte clandestino a penalidade de

apreensão do veículo cumulativamente à multa. Art. 8º A penalidade de advertência escrita será aplicada quando o o-

perador infrator cometer infrações classificadas no Grupo I, constante do inciso I do art. 6° deste Decreto.

Art. 9º A penalidade de multa será aplicada quando o operador infrator cometer infrações classificadas nos Grupos II, III, IV, V e Grupo Especial, constantes do art.; 6° deste Decreto, com os seguintes valores:

a) multa por infração de natureza leve – Grupo II, no valor de 50 (cin-qüenta) UFIC’s (Unidades Fiscais de Campinas);

b) multa por infração de natureza média – Grupo III, no valor de 100 (cem) UFIC’s;

c) multa por infração de natureza grave – Grupo IV, no valor de 200 (duzentas) UFIC’s;

d) multa por infração de natureza gravíssima – Grupo V, no valor de 800 (oitocentas) UFIC’s.

e) multa por prestação de serviço de transporte clandestino – Grupo Especial, no valor de 2.500 (duas mil e quinhentas) UFIC’s;

Art. 10. A penalidade de intervenção na execução dos serviços presta-dos pelos concessionários, permissionários ou terceiros delegatários será decretada quando houver comprometimento da continuidade da operação, por deficiência grave na prestação do serviço contratado ou descumprimen-to de cláusula contratual.

Parágrafo único. A decretação da intervenção respeitará o disposto nos artigos 35 a 38 da Lei n° 11.263, de 05 de junho de 2002 e o edital da concorrência nº 19/05, realizada pela Prefeitura Municipal de Campinas, bem como demais legislação e regulamentos referentes à matéria.

Art. 11. Precedida de processo administrativo e assegurado ao infrator

o direito à ampla defesa, a penalidade de cassação será aplicada quando o operador infrator cometer infrações classificadas no Grupo V, constante do inciso V do art. 6° deste Decreto.

§ 1º Compete ao Prefeito Municipal a aplicação da penalidade de cas-sação no caso de concessão e, ao Presidente da EMDEC, no caso de permissão.

§ 2º O Prefeito Municipal e o Presidente da EMDEC poderão constituir comissão específica para aplicação da penalidade prevista no caput, com-posta por três membros efetivos e três suplentes, empregados da EMDEC ou servidores públicos municipais.

§ 3º A comissão deverá apresentar parecer de caráter indicativo, a ser encaminhado ao Prefeito no caso de concessão ou ao Presidente da EM-DEC no caso de permissão, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de instauração do processo administrativo, podendo se necessário, ser prorrogado por igual período.

§ 4º A não aplicação da penalidade de Cassação não exime o autuado da responsabilidade pela infração cometida.

§ 5º O Prefeito Municipal e o Presidente da EMDEC devem estabelecer as medidas de emergência, visando evitar a interrupção da prestação do serviço quando da aplicação da penalidade de cassação.

Art. 12. Cumulativamente às penalidades, os infratores estarão sujeitos às seguintes medidas administrativas, aplicadas pela EMDEC:

I - retenção do veículo;

II - remoção do veículo; III - afastamento do veículo; IV - suspensão da permissão; V - afastamento do pessoal de operação; VI - atribuição de pontuação. Art. 13. A penalidade de retenção do veículo será aplicada quando o

motivo que deu causa à infração puder ser eliminado no local da sua cons-tatação conforme estabelecido no Anexo deste Decreto.

Art. 14. A penalidade de afastamento do veículo será aplicada quando o motivo que deu causa à infração não puder ser eliminado no local da sua constatação conforme estabelecido no Anexo deste Decreto.

Parágrafo único. O veículo afastado somente será liberado para ope-ração se for eliminado o motivo que deu causa ao seu afastamento, o que deve ser atestado pela EMDEC, após vistoria.

Art. 15. A penalidade de remoção do veículo será aplicada quando o motivo que deu causa à infração colocar em risco a segurança dos usuários e não puder ser eliminado no local da sua constatação, conforme estabele-cido no Anexo deste Decreto, ou no caso de prestação clandestina de serviço de transporte coletivo.

§ 1º O veículo deverá ser removido para um local apropriado indicado pela EMDEC.

§ 2º Os infratores ficam obrigados ao pagamento dos preços públicos referentes à remoção e estadia do veículo.

§ 3º O veículo removido somente será liberado após a eliminação do motivo que deu causa à sua remoção e de outras eventuais irregularidades que impeçam a sua circulação, sem prejuízo do recolhimento de todos os valores devidos pelo infrator, inclusive multas com prazo de pagamento vencido.

Art. 16. A penalidade de afastamento de operação será aplicada quan-do a permanência do operador ou pessoal de operação prejudicar a norma-lidade da prestação dos serviços, ou por cometimento de determinadas infrações, de acordo com o Anexo deste Decreto, e conforme a natureza e a gravidade da falta:

I - por falhas primárias - Grupo I: afastamento por um dia; II - por infração de natureza leve - Grupo II: afastamento pelo período

de cinco dias consecutivos; III - por infração de natureza média - Grupo III: afastamento pelo perío-

do de 15 (quinze) dias consecutivos; IV - por infração de natureza grave - Grupo IV: afastamento pelo perío-

do de 30 (trinta) dias consecutivos; V - por infração de natureza gravíssima - Grupo V: afastamento pelo

período de seis meses consecutivos. § 1º O período de afastamento do infrator se inicia no momento da e-

missão do Auto de Infração, conforme definido nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo, devendo permanecer nesse estado enquanto o motivo do seu afastamento não estiver solucionado.

§ 2º Cabe aos concessionários, permissionários e terceiros delegatá-rios a indicação do infrator, quando esta não for feita no Auto de Infração, no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, a contar da data de expedição da Notificação de Autuação pela EMDEC.

§ 3º Ficam os concessionários, permissionários e terceiros delegatários sujeitos a penalidade no caso de não indicarem o condutor/infrator.

Art. 17. Na ocorrência de descumprimento de determinadas infrações previstas no Anexo deste Decreto, conforme a natureza e a gravidade da falta, bem como se esgotados todos os meios de defesa na esfera adminis-trativa, serão atribuídos ao infrator, cumulativamente, as seguintes pontua-ções correspondentes às infrações cometidas;

I - por falhas primárias - Grupo I: dois pontos em seu prontuário; II - por infração de natureza leve - Grupo II: três pontos em seu prontu-

ário; III - por infração de natureza média - Grupo III: cinco pontos em seu

prontuário; IV - por infração de natureza grave - Grupo IV: sete pontos em seu

prontuário; V - por infração de natureza gravíssima - Grupo V: vinte pontos em seu

prontuário.

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§ 1º O infrator que atingir 20 (vinte) pontos no período de um ano será afastado por 30 (trinta) dias consecutivos, contados da data da comunica-ção de seu afastamento, que deverá ser informado pela EMDEC ao per-missionário, concessionário ou terceiro delegatário responsável.

§ 2º Dentro do prazo previsto no § 1° deste artigo deverá o infrator par-ticipar de curso de reciclagem, o qual deverá ser comprovado à EMDEC mediante certificado de conclusão.

§ 3º Cumpridas as obrigações do disposto nos §§ 1° e 2° deste artigo, fica o operador ou pessoal de operação sujeito a nova contagem dos pon-tos, que terá início a partir do cometimento de nova infração.

§ 4º No caso de ocorrer reincidência do disposto neste artigo no perío-do de dois anos a contar do seu retorno, o infrator ficará impedido de exer-cer função operacional que se relacione com o Transporte Público ou de Interesse Público de Passageiros no Município de Campinas, pelo periodo de um ano, contado da data da comunicação prevista no §º 1° deste artigo.

§ 5° O cumprimento da reincidência restaura ao infrator o restabeleci-mento das obrigações previstas no caput.

§ 6º Os afastamentos previstos neste artigo serão aplicados após es-gotados os prazos recursais ou em razão do indeferimento de recursos interpostos.

§ 7º Entende-se por função operacional aquela desenvolvida no âmbito da prestação do serviço de transporte coletivo que tenha interface com a população.

Art. 18. A penalidade de suspensão da permissão será aplicada até que a irregularidade seja sanada ou em razão dos prazos determinados nos Anexos deste Decreto, quando a infração prejudicar ou impossibilitar a prestação adequada dos serviços, por questões administrativas, contratuais ou operacionais, ou quando o operador se recusar a acatar as determina-ções do poder público.

Art. 19. As infrações classificadas segundo sua gravidade e a indica-ção de aplicação de medidas administrativas constam do Anexo, parte integrante deste Decreto.

CAPÍTULO II DO PROCESSO DE AUTUAÇÃO, NOTIFICAÇÃO DE AUTUA-

ÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE PENALIDADE Art. 20. Constatada a falta será lavrado o Auto de Infração por agentes

credenciados pela EMDEC e notificado o operador, nos seguintes casos I - diretamente na operação; II - através da análise de imagens captadas pela Central Integrada de

Monitoramento de Campinas (CIMCamp); III - a partir da análise de relatórios operacionais; IV - mediante auditorias; V - através de processos administrativos. § 1º Após a emissão, o Auto de Infração só poderá ser anulado pelo

Secretário Municipal de Transportes ou agente por ele nomeado, devendo ser arquivado se o seu registro for julgado insubsistente, inconsistente ou irregular, ou ainda se não for expedida a notificação de autuação nos prazos estabelecidos no art. 21, § 1º deste Decreto.

§ 2° Sempre que possível, deverá o agente autuador, após a constata-ção da infração, entregar a segunda via do Auto de Infração ao infrator, quando estiver presente e identificado.

§ 3° O Auto de Infração será apreciado e, depois de considerado em ordem e procedente, emitir-se-á a Notificação de Autuação.

Art. 21. A Notificação de Autuação deverá conter: I - dados necessários para a identificação da infração, o seu enqua-

dramento e a penalidade a que o infrator estiver sujeito; II - espaços para anotações de identificação do infrator, tais como no-

me, RG, assinatura e outros; III – informação de documentos obrigatórios e necessários para a apre-

sentação de Defesa de Autuação. § 1° A Notificação de Autuação deverá ser expedida, no prazo máximo

de 30 (trinta) dias, através de correspondência encaminhada para o ende-reço indicado no cadastro da EMDEC ou, no caso de transporte clandesti-no, para o cadastro mantido pelo Denatran, contados:

I - da data da infração, nos casos previstos nos incisos I e II do art. 20 deste Decreto;

II - da data da constatação, nos casos previstos nos incisos III, IV e V do art. 20 deste Decreto;

§ 2º A Notificação de Autuação será considerada entregue na data em que a EMDEC a expediu à empresa responsável pelo seu envio.

§ 3º A Notificação de Autuação devolvida por endereço ou qualquer ou-tra informação cadastral desatualizada, assim como a recusa ou ausência no recebimento, será considerada válida para todos os efeitos.

§ 4° Após a expedição da Notificação de Autuação o interessado terá 15 (quinze) dias consecutivos para apresentar Defesa de Autuação somen-te quando houver insubsistência, inconsistência ou irregularidade, para ser analisada pelo Secretário Municipal de Transportes ou pessoa por ele nomeada.

§ 5º Deferida a Defesa de Autuação, o Auto de Infração será cancela-do, seu registro será arquivado e o interessado será comunicado do resul-tado.

§ 6º A Defesa de Autuação interposta intempestivamente será sobres-tada até o final do prazo estabelecido no art. 25 deste Decreto, sendo analisada em conjunto com o recurso ou, no caso de não interposição deste, a Defesa de Autuação será admitida como recurso respeitando o disposto no Capítulo III, deste Decreto.

Art. 22. Em caso de indeferimento da Defesa de Autuação ou de seu não exercício no prazo previsto, será aplicada a Penalidade e expedida a Notificação.

§ 1º A Notificação de Penalidade deverá conter os dados necessários à sua identificação, o seu enquadramento e a penalidade imposta.

§ 2º A Notificação de Penalidade deverá indicar os documentos obriga-tórios e as informações necessárias para a apresentação de Recurso.

§ 3º A Notificação de Penalidade será encaminhada através de corres-pondência para o endereço indicado no cadastro da EMDEC ou no caso de transporte clandestino para o cadastro mantido pelo Denatran.

§ 4º A Notificação de Penalidade será considerada entregue na data em que a EMDEC a expediu à empresa responsável pelo seu envio.

§ 5º A Notificação de Penalidade devolvida por endereço ou qualquer outra informação cadastral desatualizada, assim como a recusa ou ausên-cia no recebimento, será considerada válida para todos os efeitos.

Art. 23. A EMDEC emitirá, juntamente com a Notificação de Penalida-de, documento com data de vencimento para pagamento da multa, exceto quando aplicado o disposto no § 2º do artigo 13 do Decreto nº 15.278, de 06 de outubro de 2005.

Parágrafo único. O valor da multa será expresso em Unidades Fiscais de Campinas – UFIC’s e convertido para moeda corrente no dia do inicio do efetivo pagamento.

Art. 24. A EMDEC poderá suspender a permissão do Serviço Seletivo quando constatado o não pagamento de três ou mais multas com prazo vencido.

CAPÍTULO III DOS RECURSOS Art. 25. No caso de emissão de Notificação de Penalidade, o interes-

sado terá 30 (trinta) dias consecutivos da data de sua expedição para apresentar recurso a ser analisado pela CIP - Comissão de Julgamento de Infrações e Penalidades.

§ 1º O recurso deverá conter todas as informações que possam favo-recer a defesa do interessado, devidamente acompanhado dos documentos comprobatórios e da cópia da Notificação de Penalidade.

§ 2º O recurso deverá ser protocolizado no setor de expediente da EMDEC, endereçado a CIP - Comissão de Julgamento de Infrações e Penalidades.

Art. 26. O recurso interposto fora do prazo e não havendo inconsistên-cia, insubsistência ou irregularidade, não será conhecido pela CIP - Comis-são de Julgamento de Infrações e Penalidades.

Art. 27. A interposição de recurso gera efeito suspensivo exceto quanto à aplicação de medidas administrativas e as responsabilidades adicionais advindas da infração cometida.

Art. 28. A CIP - Comissão de Julgamento de Infrações e Penalidades será composta por 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) suplentes, sendo:

I - dois empregados da EMDEC, sendo um deles designado Presidente da Comissão;

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II - um representante dos permissionários dos Serviços Alternativo ou Seletivo;

III - um representante dos concessionários do Serviço Convencional; IV - um representante dos usuários do serviço público de transporte co-

letivo de passageiros do município de Campinas, que será indicado pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte.

§ 1º Os membros da CIP, efetivos e suplentes, serão nomeados e des-constituídos por Resolução do Secretário Municipal de Transportes.

§ 2º O membro da CIP representante dos usuários, ou seu respectivo suplente, receberá ajuda de custo no valor de 50 (cinqüenta) UFIC’s pela respectiva participação em cada sessão da Comissão.

§ 3º Os demais membros da CIP não receberão qualquer remuneração pela sua participação nas sessões.

§ 4° A EMDEC, a seu critério, poderá constituir tantas comissões quan-tas forem necessárias ao julgamento dos recursos interpostos.

Art. 29. A CIP reunir-se-á ordinariamente, com periodicidade definida no seu regimento interno, ou extraordinariamente, por convocação de seu presidente.

Art. 30. As sessões da CIP ocorrerão com a presença de pelo menos três dos seus membros e as deliberações serão tomadas por maioria simples.

§ 1º O presidente da CIP somente votará quando da ocorrência de em-pate.

§ 2º Qualquer dos membros da CIP poderá pedir diligências para o jul-gamento dos recursos, desde que haja a concordância expressa de mais um membro.

§ 3º Os recursos serão julgados preferencialmente na ordem de proto-colo, com exceção daqueles que tiverem pedido de diligência, cujo julga-mento será priorizado em cada sessão da CIP.

§ 4º O resultado do julgamento será comunicado ao recorrente através de

correspondência encaminhada ao endereço indicado no cadastro da EMDEC ou, no caso de transporte clandestino, para o cadastro mantido pelo Denatran.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 31. A Secretaria Municipal de Transportes poderá estabelecer, a-

través de Resoluções, normas operacionais ou administrativas complemen-tares a este Regulamento, necessárias à sua operacionalização.

Art. 32. Os operadores responderão pelos danos causados, por si, pe-los seus empregados ou por seus prepostos, a terceiros e ao patrimônio público.

Art. 33. A imposição das penalidades previstas neste Regulamento não exime os operadores de demais sanções específicas, contidas em contrato.

Art. 34. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 35. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial

o Decreto nº 15.487, de 26 de maio de 2006. Campinas, 02 de abril de 2009

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Resolução Municipal 225/98, 210/2011; 250/2009, 251/2009, 005/2010, 021/2013 e 013/2013

RESOLUÇÃO N° 225/98

(Publicação DOM de 06/08/1998:06)

Ver Lei n° 11.072, de 29/11/2001

O Secretário Municipal de Transportes, no uso das atribuições que lhe são conferidas,

RESOLVE

Artigo 1° - Os detectores eletrônicos de avanço do sinal vermelho, fi-carão inoperantes entre 19 e 6 horas, nas ruas e avenidas da cidade a partir do dia 06 de agosto de 1998.

Artigo 2° - A presente resolução entra em vigor no dia 06/08/1998, re-vogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução n° 003/98 de 13/01/98.

Campinas, 04 de agosto de 1998.

RESOLUÇÃO Nº 210/2011

(Publicação DOM de 26/12/2011:68)

O Secretário de Transportes, no uso das suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO as competências federal, estadual e dos órgãos re-gulamentadores de trânsito, em especial, do artigo 139 do Código de Trân-sito Brasileiro, e o artigo 12 da Portaria DETRAN - SP n.º 503/2009;

CONSIDERANDO a competência conferida aos órgãos executivos de trânsito dos Municípios, nos termos do artigo nº 24 do Código de Trânsito Brasileiro;

CONSIDERANDO as Leis n.º 4.959/1979 e 11.263/2002 e o Decreto Municipal n.º 15.244/2005, que disciplinam a execução dos serviços de transporte no município de Campinas;

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a prestação de serviço de transporte de escolares conforme exigências legais, no Município de Campinas, por meio do Cadastro Municipal de Condutores de Transporte Coletivo - COTAC.

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar o artigo 4º inciso VI da Lei nº 4.959/1979;

RESOLVE:

Artigo 1º - Classificar os transportadores escolares em:

I - Interessado em se Cadastrar: é aquele que ainda não possui ca-dastro no COTAC - Escolar;

II - Transportador Ativo: é aquele que possui o cadastro e a Autoriza-ção da EMDEC válida para o semestre corrente;

III - Transportador Inativo: é aquele que possui o cadastro e a Autori-zação da EMDEC válida até o semestre anterior ao corrente;

IV - Transportador Cancelado: é aquele que teve seu COTAC cance-lado por não tê-lo renovado por dois semestres consecutivos.

Parágrafo Único - Todas as classificações acima relacionadas subdi-videm-se em Autônomo e Empresa.

Artigo 2º - O processo de concessão de autorização para prestação do serviço de transporte de escolares aos Interessados em se Cadastrar e

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aos Transportadores Cancelados será realizado pela EMDEC pelo perío-do de 30 (trinta) dias corridos, contados respectivamente:

I - 1º período: a partir do 1º dia útil do mês de maio;

II - 2º período: a partir do 1º dia útil do mês de novembro.

Artigo 3º - Para empresas vencedoras de licitações públicas para a execução de serviço de transporte de escolares, o pedido de cadastro poderá ser pleiteado a qualquer tempo.

Parágrafo único - A empresa deverá apresentar, no ato do pedido de inscrição no COTAC, juntamente com os demais documentos necessários para tal procedimento, cópia autenticada do Contrato Administrativo cele-brado com o ente público.

Artigo 4º - A renovação anual da inscrição no COTAC Escolar e a con-cessão de autorização semestral para prestação do serviço de transporte de escolares, ambas relativas aos Transportadores Ativos e Inati-vos serão realizadas pela EMDEC pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias corridos, contados, respectivamente:

I - 1º período: a partir do 1º dia útil do mês de dezembro;

II - 2º período: a partir do 1º dia útil do mês de junho.

Parágrafo único - A renovação anual do COTAC Escolar dos Transportadores Ativos será efetuada em conjunto com a primeira renovação da Autorização e da Vistoria Veicular Semestral.

Artigo 5º - Para a inscrição no COTAC, os Interessados em se Ca-dastrar e os Transportadores Cancelados deverão apresentar:

I - Todos os documentos exigidos pela Lei Municipal n.º 4.959/79;

II - Cópias autenticadas de 5 (cinco) contratos de prestação de serviço, com firma reconhecida das assinaturas do transportador e dos pais ou responsáveis pelos alunos que serão transportados;

III - Cópia autenticada da Certidão Negativa de Débito, referente ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN dentro da validade;

IV - Declaração descrevendo as escolas e os horários em que realizará o transporte em cada uma;

V - Cópia autenticada da Certidão Negativa do Registro de Distribuição Criminal relativa aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, conforme artigo 329 do CTB - Código de Trânsito Brasileiro, com data de expedição de no máximo 60 (sessenta dias) anteriores a sua data de apresentação na EMDEC;

VI - Caso na certidão prevista no inciso anterior deste artigo conste qualquer ação judicial distribuída deverá ser apresentada a Certidão de Objeto e Pé de cada ação apontada na certidão;

VII - 01 (uma) foto 3X4 colorida e recente.

Artigo 6º - Para a renovação do COTAC, os Transportadores Ativos e Inativos deverão apresentar:

I - Carteira de Identificação do Condutor (Autônomo);

II - Cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CR-LV;

III - Cópia do Comprovante de Curso de Transportador de Escolar;

IV - Cópia da Carteira Nacional de Habilitação letra “D” ou superior;

V - Cópia autenticada da Certidão Negativa de Débito, referente ao Im-posto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN na validade;

VI - Cópia autenticada da Certidão Negativa do Registro de Distribuição Criminal relativa aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, conforme artigo 329 do CTB - Código de Trânsito Brasileiro, com data de expedição de no máximo 60 (sessenta dias) anteriores a sua data de apresentação na EMDEC;

VII - Caso na certidão prevista no inciso anterior deste artigo conste qualquer ação judicial distribuída deverá ser apresentada a Certidão de Objeto e Pé de cada ação apontada na certidão;

VIII - Declaração descrevendo as escolas e os horários em que realiza-rá o transporte;

IX - Cópia da Apólice de Seguro Obrigatório do Veículo - DPVAT, sen-do este item dispensado nos casos em que a informação constar no CRLV;

X - Original da autorização do condutor emitida pela EMDEC.

XI - 01 (uma) foto 3X4 colorida e recente.

Parágrafo único – acrescido pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.

Artigo 7º - Os veículos dos transportadores de escolares do município de Campinas deverão obrigatoriamente ser apresentados e aprovados em vistoria semestral realizada pela EMDEC.

Parágrafo único - Para realizar a vistoria semestral, o requerente de-verá recolher, através de boleto bancário emitido pela EMDEC, o preço público equivalente a 35 (trinta e cinco) UFIC’s (Unidade Fiscal de Campi-nas) ou valor oficial que a venha substituir.

Artigo 8º - O valor recolhido, descrito no artigo 7º, terá validade de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data de emissão do boleto bancá-rio, para a realização da vistoria.

Parágrafo único - Na hipótese do processo de vistoria não ser conclu-ído no prazo de validade do preço público descrito no caput deste artigo, o requerente deverá recolher novamente o valor de 35 (trinta e cinco) UFIC’s para dar continuidade ao processo.

§ 1 º – acrescido pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.

§ 2º – acrescido pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.

Artigo 9º - Para agendar a vistoria veicular semestral o transportador deverá entrar em contato com o Departamento de Inspeção Veicular - DIV da EMDEC, somente após o pagamento do preço público estabelecido para realizar a vistoria.

§ 1º - Aplica-se o mesmo procedimento descrito no caput deste artigo, aos casos de cadastro, inscrição ou revalidação de cadastro e/ou inclusão ou substituição de veículo.

§ 2º - Será permitido reagendar a vistoria apenas uma vez dentro do prazo de validade do preço público recolhido, conforme estabelecido no caput do artigo 8º.

§ 3º - Na hipótese de constatação, pelo DIV, de problemas que com-prometam a estrutura do veículo, podendo por em risco a segurança dos transportados, será obrigatória a apresentação de laudo de oficina creden-ciada junto ao Inmetro, atestando a execução dos serviços realizados e que o veículo encontra-se apto para operar o transporte escolar.

Artigo 10 - Na hipótese do requerente não tomar as providências ne-cessárias para a continuidade dos processos de inscrição, de revalidação, de renovação de cadastro anual, de renovação de autorização semestral, de inclusão de motoristas e de inclusão ou substituição de veículo, estes serão arquivados 30 (trinta) dias corridos após o término do prazo dado ao requerente através de notificação. (ver alteração pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.)

§ 1º - O prazo dado ao requerente através da notificação será contado a partir da data do seu recebimento. (ver alteração pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.)

§ 2º - As notificações emitidas pela EMDEC, com exceção daquela re-cebida no momento do protocolo, somente poderão ser retiradas pelo próprio requerente ou seu representante devidamente constituído por meio de procuração.(ver alteração pela Resolução nº 166, de 14/08/2012-Setransp.)

Artigo 11 - O serviço de transporte de escolares somente poderá ser prestado quando da finalização do processo de cadastramento ou renova-ção semestral, que se dará com a aprovação do veículo na vistoria semes-tral e com a emissão da Autorização Semestral pela EMDEC.

Artigo 12 - A substituição do veículo deverá respeitar as determina-ções da Portaria nº 503/2009, do DETRAN - SP, e as demais determina-ções da legislação municipal.

Artigo 13 - Aos Transportadores Ativos ou Inativos que operarem em desacordo com o que preceitua o artigo 11, será aplicada a penalidade de apreensão do veículo.

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Artigo 14 - O transportador flagrado em operação que não possuir ca-dastro na modalidade escolar junto a EMDEC ou seu cadastro tiver sido cancelado, será considerado transportador clandestino, aplicando-se neste caso as penalidades previstas no art. 33 da Lei n.º 11.263, de 05 de junho de 2002, com alteração dada pelo artigo 3º da Lei 13.318, de 29 de Maio de 2008, ou suas alterações.

Artigo 15 - Nos casos de substituição ou exclusão de veículo do ca-dastro ou cancelamento de COTAC, conforme determinações do artigo 8º da Portaria DETRAN - SP nº 503/2009, o transportador deverá apresentar cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV trans-ferido para categoria PARTICULAR ou Certificado de Registro do Veículo - CRV datado e assinado com reconhecimento de firma.

Artigo 16 - Todos os veículos dos transportadores de escolares cadas-trados junto à EMDEC como Pessoa Jurídica deverão ter o CRLV em nome da empresa.

Artigo 17 - Excepcionalmente para o 1º Semestre de 2012, os trans-portadores cadastrados estarão isentos do recolhimento do preço público referente à vistoria veicular para Transporte de Escolares.

Artigo 18 - Esta resolução entre em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as resoluções nº. 094/2011 e 195/2011.

Campinas, 21 de dezembro de 2011

RESOLUÇÃO Nº 250/2009

(Publicação DOM de 18/12/2009:17)

O Secretário Municipal de Transportes no uso de suas atribuições le-gais e,

CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução nº 303 de 18 de Dezem-bro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN;

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar, em âmbito municipal, os procedimentos para o uso de vagas regulamentadas para estaciona-mento de veículos utlizados por idosos e no transporte de pessoas portado-ras de deficiência e com dificuldade de locomoção;

CONSIDERANDO o Programa de Acessibilidade Inclusiva – PAI criado através do Decreto Municipal n° 15.570/06 com o objetivo de desenvolver e articular ações que ampliem e qualifiquem a mobilidade, a circulação e a segurança de pessoas com deficiência, com restrição de mobilidade tempo-rária ou permanente, idosos, gestantes e outros atendidos pela Legislação vigente;

CONSIDERANDO que compete à Secretaria Municipal de Transportes planejar, gerenciar e operar o sistema de trânsito e de transporte público do município, este compreendendo os subsistemas de transporte coletivo, transporte geral, viário e circulação, de forma direta ou por intermédio de entidades da Administração Municipal Indireta, objetivando melhorar a qualidade de vida da população; viabilizar a política municipal de trânsito e transportes, fixando prioridades, diretrizes, normas e padrões; controlar e fiscalizar os sistemas de trânsito e transporte púbico;

RESOLVE:

Art. 1º. Ficam reservadas 5% (cinco por cento) das vagas em estacio-namento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusiva-mente por idosos;

§ 1º. Estacionamento regulamentado de uso público é o local sinaliza-do pela autoridade competente, com sinalização do tipo R- 6b, sendo esta sem ou com complementação de dias, horários e obrigações.

§ 2° Considera-se pessoa idosa, para efeitos desta Resolução, as pes-soas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Art. 2º. Para o uso das vagas destinadas ao idoso é necessário o pré-cadastramento que deverá ser realizado, exclusivamente, através do sítio eletrônico da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A – EMDEC (www.emdec.com.br) com o fornecimento dos seguintes dados:

- dados pessoais, tais como nome, data de nascimento, sexo, número da carteira de identidade, número da carteira nacional de habilitação e sua validade, e-mail, endereço, telefone, etc.

Parágrafo único – O pré-cadastramento iniciar-se-á a partir do dia 04 de janeiro de 2010, sendo destinado exclusivamente aos moradores do Município de Campinas, e não será realizado nas dependências da EMDEC S/A.

Art. 3°. A retirada da credencial será feita 7 (sete) dias após o pré-cadastramento mencionado no artigo anterior, junto ao Departamento de Atendimento da EMDEC S/A, sito na Rua Dr. Salles Oliveira, nº 1028 – Vila Industrial, nesta cidade, onde o interessado deverá comparecer munido dos documentos abaixo descritos:

- Carteira de Identidade ou qualquer outro documento similar com foto;

- Comprovante de residência;

- Carteira Nacional de Habilitação.

§ 1°. A credencial será entregue após a conferência dos documentos e mediante a assinatura do “Termo de Responsabilidade”, modelo anexo.

§ 2°. A retirada da credencial poderá ser feita por procurador com po-deres específicos para esta finalidade.

Art. 4º. A credencial de que trata o artigo anterior deverá ser renovada a cada 02 (dois) anos, a contar da data de sua expedição.

Art. 5º. A emissão de credencial não será cobrada na primeira inscri-ção.

Parágrafo único. No caso de perda ou extravio, a emissão de 2ª (se-gunda) via da credencial fica condicionada ao pagamento de 05 UFIC´s.

Art. 6º. A credencial não dá direito ao uso gratuito do estacionamento rotativo;

Art. 7º. Os casos de uso indevido da credencial implicarão na cassa-ção ou suspensão da mesma.

§1º. Caracterizam, dentre outros, uso indevido da credencial os seguin-tes fatos:

- o empréstimo de cartão a terceiros;

- o uso de cópia do cartão, efetuado por qualquer processo;

- o porte do cartão com rasuras ou falsificado;

- o uso do cartão em desacordo com as disposições nele contidas ou na legislação pertinente, especialmente se constatado pelo agente que o veículo por ocasião da utilização da vaga especial, não serviu para o trans-porte do idoso;

- o uso do cartão com validade vencida;

Art. 8º Será instituída uma comissão, através de Resolução do Secre-tário Municipal de Transportes para analisar os casos ensejadores de cassação ou suspensão da credencial de que trata esta Resolução, com-posta por 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal do Idoso de Campinas, 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte e 1 (um) membro indicado pela EMDEC S/A.

Art. 9°. A EMDEC S/A desenvolverá ações que facilitem o pré-cadastramento.

Art. 10. Os modelos da Credencial a ser fornecida, do Termo de Res-ponsabilidade a ser assinado e das Placas de Sinalização encontram-se anexados à presente Resolução.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Campinas, 17 de dezembro de 2009

GERSON LUIS BITTENCOURT Secretário Municipal de Transportes

ANEXO 1

Campinas, ____ de ________________ de 20___.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 167

CREDENCIAL PARA ESTACIONAMENTO DE VAGA ES-PECIAL Nº XXXXXXX/XXXX

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro estar recebendo a Credencial para Estacionamento em Vaga Especial, estar ciente das regras para uso deste benefício e ser responsá-vel pela sua correta utilização. REGRAS DE UTILIZAÇÃO Esta Credencial concedida pela Prefeitura Municipal de Campinas somente terá validade se a mesma for apresentada no original e preencher as se-guintes condições: 1.1. Estiver colocada sobre o painel do veículo, com frente voltada para cima; 1.2. For apresentada à autoridade de trânsito ou aos seus agentes, sempre que solicitado. 2. Esta credencial de autorização poderá ser recolhida e o ato da autoriza-ção suspenso ou cassado, a qualquer tempo, a critério do órgão de trânsito, especialmente se verificada irregularidade em sua utilização, considerando-se como tal, dentre outros: 2.1. O empréstimo da credencial a terceiros; 2.2. O uso de cópia da credencial, efetuada por qualquer processo; 2.3. O porte da credencial com rasuras ou falsificada; 2.4. O uso da credencial em desacordo com as disposições nela contidas ou na legislação pertinente, especialmente se constatado pelo agente que o veículo por ocasião da utilização da vaga especial, não serviu para o trans-porte do idoso/deficiente; 2.5. O uso da credencial com a validade vencida. 3. A presente autorização somente e válida para estacionar nas vagas devidamente sinalizadas com a legenda idoso/deficiente. 4. Esta autorização também permite o uso em vagas de Estacionamento Rotativo Regulamentado, gratuito ou pago, sendo obrigatória a utilização conjunta da Credencial do Estacionamento, bem como a obediência às suas normas de utilização. 5. O desrespeito ao disposto nesta credencial de autorização, bem como às demais regras de trânsito e a sinalização local, sujeitará o infrator as medi-das administrativas, penalidades e pontuações previstas em lei. Nome(beneficiário ou responsável): RG: Telefone: __________________________________________ Assinatura MODELOS

RESOLUÇÃO Nº 251/2009 (Publicação DOM de 18/12/2009:18)

O Secretário Municipal de Transportes no uso de suas atribuições le-gais e,

CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução nº 304 de 18 de Dezem-bro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN;

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar, em âmbito municipal, os procedimentos para o uso de vagas regulamentadas para estaciona-

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 168

mento de veículos utilizados por idosos e no transporte de pessoas porta-doras de deficiência e com dificuldade de locomoção;

CONSIDERANDO o Programa de Acessibilidade Inclusiva – PAI criado através do Decreto Municipal n° 15.570/06 com o objetivo de desenvolver e articular ações que ampliem e qualifiquem a mobilidade, a circulação e a segurança de pessoas com deficiência, com restrição de mobilidade tempo-rária ou permanente, idosos, gestantes e outros atendidos pela Legislação vigente;

CONSIDERANDO que compete à Secretaria Municipal de Transportes planejar, gerenciar e operar o sistema de trânsito e de transporte público do município, este compreendendo os subsistemas de transporte coletivo, transporte geral, viário e circulação, de forma direta ou por intermédio de entidades da Administração Municipal Indireta, objetivando melhorar a qualidade de vida da população; viabilizar a política municipal de trânsito e transportes, fixando prioridades, diretrizes, normas e padrões; controlar e fiscalizar os sistemas de trânsito e transporte púbico;

RESOLVE: Art. 1º. Ficam reservadas 2% (dois por cento) das vagas em estacio-

namento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusiva-mente por veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção;

§ 1º. Estacionamento regulamentado de uso público é o local sinaliza-do pela autoridade competente, com sinalização do tipo R-6b, sendo esta sem ou com complementação de dias, horários e obrigações.

Art. 2º. Para o uso das vagas especificadas no artigo anterior é neces-sário o pré-cadastramento que deverá ser realizado, exclusivamente, através do sítio eletrônico da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A – EMDEC (www.emdec.com.br) com o fornecimento dos seguintes dados:

- dados pessoais, tais como nome, data de nascimento, sexo, número da carteira de identidade, Código Internacional de Doenças - CID, e-mail, endereço, telefone, etc.

Parágrafo único – O pré-cadastramento iniciar-se-á a partir do dia 04 de janeiro de 2010, sendo destinado exclusivamente aos moradores do Município de Campinas, e não será realizado nas dependências da EMDEC S/A.

Art. 3°. A retirada da credencial será feita 7 (sete) dias após o pré-cadastramento mencionado no artigo anterior, junto ao Departamento de Atendimento da EMDEC S/A, sito na Rua Dr. Salles Oliveira, nº 1028 – Vila Industrial, nesta cidade, onde o interessado deverá comparecer munido dos documentos abaixo descritos:

- Carteira de Identidade ou qualquer outro documento similar com foto; - Comprovante de residência; - Laudo médico com CID que se enquadre na legislação específica. § 1°. A credencial será entregue após a conferência dos documentos e

mediante a assinatura do “Termo de Responsabilidade”, modelo anexo. § 2°. A retirada da credencial poderá ser feita por procurador com po-

deres específicos para esta finalidade. Art. 4º. A credencial de que trata o artigo anterior deverá ser renovada

a cada 02 (dois) anos a contar da data de sua expedição. Parágrafo único. Para as pessoas portadoras de deficiência temporá-

ria, a duração da transitoriedade deverá estar atestada no laudo médico apresentado.

Art. 5º. A emissão de credencial não será cobrada na primeira inscri-ção.

Parágrafo único. No caso de perda ou extravio, a emissão de 2ª (se-gunda) via da credencial fica condicionada ao pagamento de 05 UFIC´s.

Art. 6º. A credencial não dá direito ao uso gratuito do estacionamento rotativo;

Art. 7º. Os casos de uso indevido da credencial implicarão na cassa-ção ou suspensão da mesma;

§1º. Caracterizam, dentre outros, uso indevido da credencial os seguin-tes fatos:

- o empréstimo de cartão a terceiros; - o uso de cópia do cartão, efetuado por qualquer processo; - o porte do cartão com rasuras ou falsificado;

- o uso do cartão em desacordo com as disposições nele contidas ou na legislação pertinente, especialmente se constatado pelo agente que o veículo por ocasião da utilização da vaga especial, não serviu para o trans-porte do idoso;

- o uso do cartão com validade vencida; Art. 8º Será instituída uma comissão, através de Resolução do Secre-

tário Municipal de Transportes para analisar os casos ensejadores de cassação ou suspensão da credencial de que trata esta Resolução, com-posta por 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal do Idoso de Campinas, 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, 1 (um) membro indicado pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte e 1 (um) membro indicado pela EMDEC S/A.

Art. 9º As credenciais já expedidas terão prazo de validade até 31/03/2010 e aos seus portadores é desnecessário o pré-cadastramento. As credenciais expedidas aos interessados residentes em outros Municí-pios perderão sua validade, devendo os interessados procurar a Entidade de Trânsito de seu domicílio.

Art. 10. A EMDEC S/A desenvolverá ações que facilitem o pré-cadastramento.

Art. 11. O atual adesivo que indica a restrição de mobilidade perde a sua validade em caso de não apresentação da credencial de porte e exibi-ção obrigatórios.

Art. 12. Os modelos da Credencial a ser fornecida, do Termo de Res-ponsabilidade a ser assinado e das Placas de Sinalização encontram-se anexados à presente Resolução.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Campinas, 17 de dezembro de 2009

ANEXO 1

Campinas, ____ de ________________ de 20___.

CREDENCIAL PARA ESTACIONAMENTO DE VAGA ES-PECIAL Nº XXXXXXX/XXXX

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro estar recebendo a Credencial para Estacionamento em Vaga

Especial, estar ciente das regras para uso deste benefício e ser responsá-vel pela sua correta utilização.

REGRAS DE UTILIZAÇÃO Esta Credencial concedida pela Prefeitura Municipal de Campinas so-

mente terá validade se a mesma for apresentada no original e preencher as seguintes condições:

1.1. Estiver colocada sobre o painel do veículo, com frente voltada para cima;

1.2. For apresentada à autoridade de trânsito ou aos seus agentes, sempre que solicitado.

2. Esta credencial de autorização poderá ser recolhida e o ato da auto-rização suspenso ou cassado, a qualquer tempo, a critério do órgão de trânsito, especialmente se verificada irregularidade em sua utilização, considerando-se como tal, dentre outros:

2.1. O empréstimo da credencial a terceiros; 2.2. O uso de cópia da credencial, efetuada por qualquer processo; 2.3. O porte da credencial com rasuras ou falsificada; 2.4. O uso da credencial em desacordo com as disposições nela conti-

das ou na legislação pertinente, especialmente se constatado pelo agente que o veículo por ocasião da utilização da vaga especial, não serviu para o transporte do idoso/deficiente;

2.5. O uso da credencial com a validade vencida. 3. A presente autorização somente e válida para estacionar nas vagas

devidamente sinalizadas com a legenda idoso/deficiente. 4. Esta autorização também permite o uso em vagas de Estacionamen-

to Rotativo Regulamentado, gratuito ou pago, sendo obrigatória a utilização

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 169

conjunta da Credencial do Estacionamento, bem como a obediência às suas normas de utilização.

5. O desrespeito ao disposto nesta credencial de autorização, bem co-mo às demais regras de trânsito e a sinalização local, sujeitará o infrator as medidas administrativas, penalidades e pontuações previstas em lei.

Nome(beneficiário ou responsável):

RG: Telefone: __________________________________________ Assinatura

RESOLUÇÃO N.º 005/2010 (Publicação DOM de 08/01/2010:09) O Secretário Municipal de Transportes, no uso de suas atribuições le-

gais, e: CONSIDERANDO que para que a rede estrutural do Sistema de

Transporte Público Coletivo - InterCamp possa atingir seus objetivos exige que os corredores de ônibus e a área central sejam requalificados no contexto do plano geral de circulação de toda a cidade;

CONSIDERANDO a necessidade de se disciplinar a circulação de veí-culos na área central, reduzindo as condições de conflito entre veículos de transporte individual e o Sistema de Transporte Público Coletivo - Inter-Camp na área central;

CONSIDERANDO os elevados volumes veiculares nos horários de pi-co de tráfego na área central;

CONSIDERANDO-se a continuidade na implementação da rede inte-grada do Sistema de Transporte Público Coletivo - InterCamp, para a efetiva priorização da utilização do sistema viário para esse sistema, com a consequente melhoria de suas condições operacionais e de conforto e segurança para seus usuários na área central, aumentando os níveis de mobilidade da população;

CONSIDERANDO que a disciplina da circulação desses veículos na área central, com a efetiva melhoria na fluidez e no desempenho operacio-nal, contribui para a redução da emissão de poluentes e melhora o nível de qualidade de vida dos munícipes;

CONSIDERANDO a implantação do Terminal Rodoviário de Passagei-ros de Campinas, do Terminal Urbano/Metropolitano de transporte coletivo de passageiros, da Estação de Transferência Expedicionários e da conclu-são do segundo tramo do Túnel Joaquim Gabriel Penteado, todos contí-guos à área central, e que propiciaram uma ampla reformulação dos fluxos de circulação nesta;

CONSIDERANDO a conclusão das obras complementares para su-pressão de movimentos de tráfego e outras adequações ao novo projeto de circulação;

CONSIDERANDO a conclusão das obras das Estações de Transferên-cia Moraes Salles, Anchieta, Irmã Serafina, Dona Libânia e Senador Sarai-va, e da requalificação de pontos de parada do sistema de transporte coletivo público municipal de passageiros, localizados ao longo da Av. Orosimbo Maia e Rua Jorge Miranda, que possibilitaram a redistribuição da oferta de veículos e a transferência de passageiros nos pontos de contato das linhas de origens e destinos diferentes;

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 170

CONSIDERANDO o disciplinamento do fluxo de ônibus intermunicipais e fretados na área central da cidade;

CONSIDERANDO a requalificação da sinalização viária horizontal, ver-tical, semafórica e de orientação de tráfego;

RESOLVE : Artigo 1º - Implantar o Corredor Central no sistema viário da área cen-

tral do Município de Campinas. § 1º – O Corredor Central é composto pelo polígono fechado formado

pelas seguintes vias: Av. Dr. Moraes Salles (início no Viaduto Miguel Vicente Cury), Rua Ir-

mã Serafi na, Avenida Anchieta, Av. Dona Libânia, Rua Visconde de Tau-nay, Avenida Orosimbo Maia, Rua Jorge Miranda, Avenida Dr. João Penido Burnier e Avenida Senador Saraiva (fechando o polígono no Viaduto Miguel Vicente Cury).

§ 2º – O Corredor Central é composto ainda por 5 (cinco) estações de transferência quais sejam Moraes Salles, Irmã Serafina, Anchieta, Dona Libânia e Senador Saraiva, 4 (quatro) pontos de parada, quais sejam Bara-ta Ribeiro, Sacramento, Maternidade e Jorge Miranda e pelo Terminal Central, conforme Mapa anexo.

Artigo 2º – O sentido de circulação veicular nas vias do Corredor Cen-tral permanecerá inalterado para todas as vias componentes do polígono fechado, sendo que todas as vias, com pistas simples ou duplas, têm todas as suas faixas operando no sentido anti-horário.

§ 1º – As faixas de circulação adjacentes ao canteiro central, em am-bas as pistas de rolamento das vias com pistas duplas, à exceção da Av. Orosimbo Maia, serão destinadas à circulação de ônibus;

§ 2º – Na Avenida Orosimbo Maia, no trecho que compõe o polígono fechado do Corredor Central, na pista externa, não serão definidas faixas preferenciais ou exclusivas, visto que a avenida deve passar por obras de macrodrenagem do Córrego Serafim, impossibilitando, no momento, a

implantação das Estações de Transferência centrais, que possibilitem a implantação de faixas com operação à esquerda, sendo a parada dos ônibus realizado na faixa da direita;

§ 3º – Nas pistas internas de todas as vias que compõem o polígono fechado do Corredor Central, a faixa da direita, adjacente aos canteiros centrais, será de operação exclusiva para os ônibus, exceto no viaduto Miguel Vicente Cury;

§ 4º – Nas pistas externas das vias que compõem o polígono fechado do Corredor Central, a faixa da esquerda, adjacente aos canteiros centrais, será de uso preferencial para os ônibus, à exceção do Viaduto Miguel Vicente Cury e da Av. Orosimbo Maia;

Artigo 3º – No Viaduto Miguel Vicente Cury haverá faixa exclusiva para ônibus à esquerda do trecho compreendido entre o acesso ao viaduto pela Av. João Jorge e a Av. Dr. Moraes Salles;

§ 1º – O trecho do Viaduto Miguel Vicente Cury, compreendido entre o início da Avenida Dr. Moraes Salles e a Avenida Senador Saraiva, que complementa o contorno do Terminal Central, será exclusivo para tráfego de ônibus, sendo vedada a circulação de qualquer outro tipo de veículo.

Artigo 4º – As faixas exclusivas para operação do sistema de transpor-te coletivo público municipal de passageiros serão fiscalizadas com apoio de dispositivos de controle eletrônico de invasão de faixa, câmeras de monitoramento da Central Integrada de Monitoramento de Campinas-CIMCAMP .

§ 1º – As penalidades previstas pela infração correspondente à invasão das faixas exclusivas são as determinadas pelo Código de Trânsito Brasilei-ro.

Artigo 5º - Esta Resolução entra em vigor no dia 09 de Janeiro do cor-rente ano, revogando todas as disposições em contrário.

Campinas, 07 de janeiro de 2010

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 171

RESOLUÇÃO Nº 021/2013

(Publicação DOM 05/03/2013: 19) REVOGADA pela Resolução nº 302, de 19/12/2013-Setransp

RESOLUÇÃO Nº 302/2013 (Publicação DOM 20/12/2013: 49)

REVOGADA pela Resolução 25, de 10/01/2014-SETRANSP

RESOLUÇÃO Nº 025/2014 (Publicação DOM 10/01/2014: 39)

O Secretário Municipal de Transportes, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas, e

Considerando a necessidade de melhorar a circulação e as paradas para embarque e desembarque de passageiros das linhas do Sistema de Transporte Fretado na área central do Município de Campinas.

Considerando a revisão da circulação de ônibus na Rua Boaventura do Amaral. Considerando o aumento do fluxo de veículos do Transporte Coletivo Público Municipal na Avenida Aquidabã.

Considerando o aumento do fluxo de veículos do Transporte Público Intermunicipal na Estação Expedicionários.

RESOLVE:

Artigo 1º - Proibir a circulação dos veículos prestadores do Serviço de Transporte Fretado na pista interna do Corredor Central e nas vias internas do polígono formado pelo Corredor Central (Resolução Setransp nº 05/2010), de segunda à sexta-feira das 07h00min às 20h00min e aos sábados das 07h00min às 15h00min. Nos demais horários fica permitida a circulação e a parada rápida exclusivamente para embarque e desembar-que de passageiros devendo ser realizada somente nos pontos já estabele-cidos da Rede Municipal de Transporte.

Artigo 2º- Permitir a circulação de veículos prestadores do Serviço de Transporte Fretado na pista externa das vias que compõem o Corredor Central (Resolução Setransp nº 05/2010) que deverão utilizar a faixa prefe-rencial, ficando proibida a circulação nas demais faixas, exceto para ultra-passagem ao longo dos pontos de embarque e desembarque de passagei-ros.

Parágrafo Único: Fica expressamente proibida a parada dos veículos prestadores do Serviço de Transporte Fretado na pista externa das vias que compõem o Corredor Central.

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 172

Artigo 3º - Permitir a circulação de veículos prestadores do Serviço de Transporte Fretado entre o limite externo das vias que compõem o Corredor Central (Resolução Setransp nº 05/2010) e o Anel Viário “Contra-Rótula” composto pelas seguintes vias: Av. Andrade Neves, Av. Barão de Itapura, Rua Jorge Krug, Rua Santos Dumont, Rua Olavo Bilac, Av. Júlio de Mes-quita, Rotatória da Praça Imprensa Fluminense, Av. Júlio de Mesquita, Rua Itu, Rua Antônio Cesarino, Via Expressa Waldemar Paschoal, Rua Antônio Carlos de Toledo Neto, Rua Alvares Machado, Av. Prefeito José Nicolau Ludgero Maselli e Praça Marechal Floriano.

Parágrafo Único: No perímetro acima definido as paradas rápidas de-vem ser exclusivamente para embarque e desembarque de passageiros e deverão ser realizadas somente nos pontos já estabelecidos da Rede Municipal de Transporte, conforme Anexo-I.

Artigo 4º - Permitir a livre circulação dos veículos prestadores do Ser-viço de Transporte Fretado nas vias externas ao Anel Viário denominado “Contra-Rótula”.

Parágrafo Único: Nos locais descritos acima a parada rápida para embarque e desembarque de passageiros deverá ser realizada nos pontos estabelecidos da Rede Municipal de Transporte e/ou em locais que não causem transtornos à circulação dos demais veículos, sempre respeitando a sinalização regulamentadora existente da via.

Artigo 5º - Fica criada a Autorização Especial para circulação e parada dos veículos prestadores do Serviço de Transporte Fretado em locais proibidos e/ou restritos nos termos da presente Resolução, nos casos de natureza eventual.

§ 1º - A Autorização Especial deverá ser protocolada na Sede da EM-DEC com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, por meio de requeri-mento padrão disponível no site www.emdec.com.br, e instruída com o contrato de prestação do serviço a ser realizado, ou documento asseme-lhado, que comprove e identifique as partes contratantes, a data do serviço, os horários de partidas, o trajeto, a quantidade de veículos e os locais de embarque e desembarque dos passageiros.

§ 2º - As propostas de circulação, bem como, os locais para embarque e desembarque de passageiros serão avaliadas pela EMDEC considerando a regulamentação da via, os impactos na fluidez do viário e segurança do trânsito.

§ 3º- A Autorização Especial original deverá ser afixada no pára-brisa dianteiro do veículo, em local de fácil visualização.

§ 4º - Compete privativamente a EMDEC, a emissão de autorização especial para a circulação de veículos restritos, nos horários de proibição.

Artigo 6º - O não cumprimento do disposto nesta Resolução sujeita o infrator às penalidades previstas nos artigos 187 e 195 do Código de Trân-sito Brasileiro, sem prejuízo do disposto na Portaria nº 59, do DENATRAN, de 14 de setembro de 2007.

Artigo 7º - Esta Resolução entrará em vigor a partir da data de sua pu-blicação revogando as disposições em contrário, em especial a Resolução 302/2013, de 20/12/2013.

ANEXO I Av. Andrade Neves, n° 188 Av. Andrade Neves, n° 214 Av. Andrade Neves, n° 472 Av. Andrade Neves, n° 650 Av. Andrade Neves, n° 776 R. Antonio Álvares Lobo, oposto ao n° 333 (Praça Napoleão Laureano) Av. Aquidabã, nº 191 Av. Aquidabã, n° 280 Av. Aquidabã, n° 484 Av. Aquidabã nº 591 Av. Aquidabã, n° 845 Av. Aquidabã, n° 854 Av. Barão de Itapura, n° 500 Av. Barão de Itapura, n° 980 Av. Barão de Itapura, n° 1444 Av. Barão de Itapura, n° 1706 R. Barreto Leme, altura número 1696 Av. Benjamin Constant, n° 345 Av. Benjamin Constant, oposto ao n° 660 R. Boaventura do Amaral, ao lado do n° 788 (Praça Prof.ª Silvia S. Magro) R. Boaventura do Amaral, n° 988

Av. Brasil, n° 140 Av. Campos Sales, nº 156 R. Delfino Cintra, s/nº (Praça Deputada Ivete Vargas) R. Delfino Cintra, n° 303 R. Delfino Cintra, n° 665 (Escola Benedito Sampaio) R. Eng. Saturnino de Brito, próximo ao n° 204 Av. Francisco Glicério, n° 581 Av. Francisco Glicério, n° 669 Av. Francisco Glicério, n° 2055 Av. Francisco Glicério, n° 2187 R. Gal. Osório (Praça Carlos Gomes) Av. João Penido Burnier, n° 859 próximo à Academia Campinense de Letras Av. João Penido Burnier s/nº, atrás do COTUCA R. Jorge Krug, n° 155 Av. Julio de Mesquita, n° 231 Av. Julio de Mesquita, n° 705 Av. Julio de Mesquita, n° 959 R. Major Solon, n° 441 (Praça Heróis de Laguna) Praça Marechal Floriano em frente à Estação Cultura Praça Marechal Floriano, n° 254 esquina com R. Treze de Maio Av. Moraes Salles, n° 988 R. Olavo Bilac, n° 101 R. Onze de Agosto, n° 241 R. Onze de Agosto, n° 423 R. Onze de Agosto, n° 663 R. Onze de Agosto, n° 743 Av. Orosimbo Maia, n° 691 (Praça Waldir de Oliveira) Av. Pref. José Nicolau Ludgero Maselli s/nº, esquina com R. Duque de Caxias R. Saldanha Marinho, n° 460 R. Saldanha Marinho, oposto ao n° 1200 (Praça Regente Izabel) R. Santos Dumont, n° 60 R. Santos Dumont, n° 341 R. São Pedro, n° 202 R. Sebastião de Sousa, n° 284 R. Sebastião de Sousa, n° 370 R. Silveira Lopes, oposto ao n° 47 (Praça Júlia Lopes) Rua Tiradentes, n° 279 Rua Tiradentes, n° 543 Campinas, 10 de janeiro de 2014

RESOLUÇÃO Nº 013/2013

(Publicação DOM 22/01/2013: 06)

O Secretário Municipal de Transportes, no uso de suas atribuições le-gais, e:

CONSIDERANDO as necessidades de disciplinar a operação e circula-ção dos veículos de carga no município de Campinas e de promover uma maior fluidez no trânsito de veículos pelo sistema viário do município, oferecendo maior segurança, conforto e mobilidade urbana para a socieda-de;

CONSIDERANDO que a restrição de circulação para a categoria de ve-ículos de carga, na faixa de horário determinada, contribui para a redução da emissão de poluentes e ruídos e melhora a qualidade de vida dos muní-cipes;

CONSIDERANDO que, após estudos, constatou-se a necessidade de alterações na relação de documentos exigidos e no procedimento de ca-dastramento para emissão do Selo de Autorização para Circulação de Carga;

CONSIDERANDO, também, a necessidade de disciplinar o uso das vagas de estacionamento destinadas às operações de carga e descarga no município, bem como o disposto nos artigos 24, inciso VIII; 47; 101 e 187 do Código de Trânsito Brasileiro, que versam sobre o assunto;

RESOLVE:

APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 173

Artigo 1º - A circulação de veículos de carga, nas áreas e nos dias e horários determinados, bem como as operações de carga e descarga, deverão obedecer ao disposto nesta Resolução.

Parágrafo único - Considerar-se-á, para fins desta Resolução, a de-marcação das áreas do sistema viário público restrito à circulação de veícu-los de carga, o tamanho destes veículos, os dias e horários de restrição à circulação e a demarcação do local das vagas de estacionamento destina-das às operações de carga e descarga.

Artigo 2º - Não se aplicam os termos desta Resolução, excluídos, por-tanto, das restrições de circulação, estacionamento e parada:

I - Aos veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, nos termos do artigo 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB);

II - Aos veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, desde que devidamente sinalizados, nos termos do artigo 29, inciso VIII, do CTB.

DA CIRCULAÇÃO

Artigo 3º - Fica restrita a circulação de qualquer veículo de carga, com comprimento acima de 14 metros, na área interna do Anel Rodoviá-rio - Anexo I , nos seguintes dias e horários:

I - De segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 16h às 20h.

II - Aos sábados, das 9h às 14h.

III - Considera-se como Anel Rodoviário do Município de Campinas o polígono formado pelas seguintes Rodovias - Anexo I :

a) Rodovia Dom Pedro I.

b) Rodovia Anhanguera.

c) Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira.

IV - Fica permitida a circulação dos veículos de carga nos trechos abai-xo citados e em conformidade com a sinalização existente no local - Anexo I:

1) Entrada pela Avenida Prestes Maia, pela Avenida São Jose dos Campos ou pela Rua Padre José de Quadros:

a) Avenida São Jose dos Campos, entre Rodovia Anhanguera, até A-venida Baden Powell.

b) Avenida Baden Powell, entre Avenida São Jose dos Campos, até Avenida Ralpho Leite de Barros.

c) Avenida Ralpho Leite de barros, entre Avenida Baden Powell e Ave-nida Prestes Maia.

d) Avenida Prestes Maia, entre Rod. Anhanguera e Avenida Ralfho Lei-te de Barros.

e) Rua Primo Bertuzzi, entre Avenida Prestes Maia e Rua Manoel Francisco Mendes.

f) Avenida Manoel Francisco Mendes, entre Rua Manoel Francisco Mendes e Rua São Luiz do Paraitinga.

g) Rua Alves do Banho, entre Rua São Luis do Paraitinga e Rua Ribei-rão Bonito.

h) Avenida Das Amoreiras, posterior a Rua João Felipe Xavier da Silva, sentido bairro.

i) Rua Ribeirão Bonito, entre Rua Alves do Banho e Rua João Felipe Xavier da Silva.

j) Rua João Felipe Xavier da Silva, entre Rua Ribeirão Bonito e Avenida das Amoreiras.

k) Avenida Francisco de Paula Oliveira Nazaré, entre Avenida Das A-moreiras e Rua João Batista Pupo de Moraes.

l) Rua Padre José de Quadros, entre a Rua João Batista Pupo de Mo-raes e Rod. Anhanguera.

2) Entrada pela Avenida Lix da Cunha:

a) Avenida Lix da Cunha, entre Rodovia Anhanguera e Praça João dos Santos Teixeira.

b) Retornando pela Avenida Lix da Cunha.

3) Entrada pela Avenida Comendador Aladino Selmi:

a) Rua Silvia da Silva Braga, entre Rodovia Dom Pedro I até Avenida Cônego Antônio Rocatto.

b) Avenida Cônego Antonio Rocatto, até retorno próximo ao km 3,5 (Colégio ETECAP).

c) Retornando pela Avenida Cônego Antonio Rocatto e Rua Silvia da Silva Braga, até Rodovia Dom Pedro I.

4) Avenida Carolina Florence:

a) Avenida Carolina Florence, entre Avenida Theodureto de Almeida Camargo até retorno Próximo a Rua Artur Paioli.

b) Retornando pela Avenida Carolina Florence, até a Avenida Theodu-reto de Almeida Camargo.

5) Rua Estácio de Sá:

a) Rua Estácio de Sá, início pelo acesso da Rodovia Professor Zeferino Vaz para a Rua Dos Aimorés, até acesso da Rodovia Dom Pedro I.

6) Entrada para o Parque Dom Pedro Shopping:

a) Avenida Wagner Samara, contornando o Parque Dom Pedro Shop-ping, até Avenida Guilherme Campos.

b) Avenida Guilherme Campos, entre Avenida Wagner Samara e Aces-so a Rodovia Dom Pedro I.

7) Entrada Rua Armando Strazzacappa:

a) Rua Armando Strazzacappa, entre Rodovia Dom Pedro I e Rua Joa-quim Francisco Castelar.

b) Rua Joaquim Francisco Castelar, entre a Rua Armando Strazzacap-pa e Rua João Vedovello.

c) Rua João Vedovello, entre Rua Joaquim Francisco Castelar e Aveni-da Professora Ana Maria Silvestre Adade.

8) Rodovia Eng. Miguel Noel Nascentes Burnier.

a) Rodovia Eng. Miguel Noel Nascente Burnier, nos dois sentidos, da Rodovia Dom Pedro I até o retorno pelo acesso frente a CPFL.

9) Entrada pela Rua Dr. Antonio Duarte da Conceição:

a) Rua Dr. Antonio Duarte da Conceição, entre Rodovia Dom Pedro I e Rua Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira.

b) Rua Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, entre Rua Dr. Antonio Duarte da Conceição e Avenida Dr. Carlos Grimaldi.

c) Avenida Dr. Carlos Grimaldi, entre a Rua Dr. José Bonifácio Couti-nho Nogueira e a Rodovia Dom Pedro I.

10) Avenida Mackenzie :

a) Avenida Mackenzie, nos dois sentidos da Rodovia Dom Pedro I até o retorno próximo a Rua Dr. Nelson Noronha Gustavo Filho.

11) Avenida Engenheiro Antônio Francisco de Paula Sousa :

a) Avenida Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza, nos dois sentidos, no trecho entre a Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira e o retorno próximo a Rua Paulo Nogueira Filho.

Artigo 4º - Fica restrita a circulação de qualquer veículo de carga, com comprimento acima de 6,30 metros , na área interna do polígono formado pelo Anel de Integração Engenheiro Rebouças, nos seguintes dias e horá-rios:

I- De segunda a sexta-feira, das 6h às 20h.

II - Aos sábados, das 6h às 14h.

III - Considera-se como Anel de Integração Engenheiro Rebouças o po-lígono formado pelas seguintes ruas e avenidas - Anexo I :

a) Avenida Doutor Abelardo Pompeu do Amaral.

b) Rua Doutor Pedro Salomão José Kassab.

c) Avenida Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira.

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d) Rua Plínio Pereira Neves.

e) Avenida Doutor Ângelo Simões.

f) Avenida Monte Castelo.

g) Avenida Ayrton Senna da Silva.

h) Avenida Princesa do Oeste.

i) Avenida José de Souza Campos.

j) Avenida Júlio Prestes.

k) Rua Dona Luísa de Gusmão.

l) Acesso à Avenida Doutor Heitor Penteado.

m) Avenida Doutor Heitor Penteado.

n) Avenida Padre Almeida Garret.

o) Avenida Doutor Theodureto de Almeida Camargo.

p) Avenida Luís Smânio.

q) Avenida Andrade Neves.

r) Avenida Doutor Alberto Sarmento.

s) Rua Joaquim Vilac.

t) Avenida Barão de Monte Alegre.

Artigo 5º - Fica restrita a circulação de qualquer veículo de carga, com comprimento acima de 14 metros , na área interna do polígono formado pelas seguintes ruas, avenidas e rodovias do Distrito de Nova Aparecida - Anexo II:

a) Rua Batista Raffi .

b) Rodovia Anhanguera.

c) Rodovia Adalberto Panzan.

d) Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença.

e) Viário público limítrofe ao município de Hortolândia.

f) Viário público limítrofe ao município de Sumaré.

Parágrafo único - Excetuam-se da restrição de circulação prevista a-cima, os veículos de carga que tenham como destino locais em que se exerçam atividades comerciais ou industriais situadas no Distrito de Nova Aparecida, desde que portadores do Selo de Autorização para Circulação de Carga de que trata o artigo 8º, a ser emitido pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A - EMDEC.

Artigo 6º - Não se aplicam os termos desta Resolução aos veículos de carga que portarem o Selo de Autorização para Circulação de Carga, ficando excluídos das restrições de circulação, no horário das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira, e das 06h às 09h aos sábados, e que prestem os seguintes serviços:

I - De mudanças;

II - De transporte de alimentos perecíveis, não embalados, de acordo com os termos da Resolução CNNPA nº 16, de 28 de junho de 1978 da ANVISA, ou outra regulamentação que vier a substituí-la;

III - De transporte de equipamentos, máquinas e materiais para cons-trução civil;

IV - Limpeza de Fossa Séptica;

V - Transporte de Água para Hemodiálise;

VI - Transporte de Material Reciclável, quando realizado por cooperati-va contratada pelo Poder Público com base na Lei nº 12305/10;

VII - Resíduos Hospitalares.

§1º - Nos termos do caput deste artigo, estende-se a concessão do Se-lo de Autorização para Circulação de Carga aos veículos cujo proprietário seja residente ou sócio de estabelecimento situado em imóvel na área de restrição do Anel de Integração Engenheiro Rebouças, descrito no Art.4º, desde que possuam estacionamento ou vagas próprias, sendo vedada a utilização da via pública como estacionamento.

§ 2º - A concessão do selo, nas condições previstas no parágrafo ante-rior, isenta o requerente do pagamento do valor de 8,85 UFIC's, previsto no § 1º, do Artigo 12.

Artigo 7º - Não se aplicam os termos desta Resolução aos veículos de carga cujas características são bem específicas e, estão explicitadas abai-xo, conforme as atividades, no horário das 9h às 16h de segunda a sexta feira, e das 6h às 9h aos sábados e que prestem os seguintes serviços:

I - De concretagem e concretagem-bomba;

II - De Imprensa;

III - De transporte de caçambas de entulho;

IV - De transporte de combustível, oxigênio e gás liquefeito de petróleo - GLP a granel, desde que observadas as Leis Municipais nº 10.703/2000 e 11.081/2001 e Resoluções da Agência Nacional de Trans-portes Terrestres;

Artigo 8º - O Selo de Autorização para Circulação de Carga , que garantirá a regularidade da circulação do veículo de carga, não exclui a obrigatoriedade do porte da Autorização para Estacionamento - AE , quando para a prestação do serviço houver necessidade de estacionamen-to do veículo em local proibido ou com prévia reserva de vagas, mantidas as regras de estacionamento para carga e descarga previstas na legisla-ção.

Artigo 9º - O Selo de Autorização para Circulação de Carga poderá ser requerido a qualquer tempo, sendo que terá validade por dois a-nos, iniciando-se em 01º de dezembro e encerrando-se em 30 de no-vembro,independente da data de sua solicitação.

§ 1º - A renovação do Selo de Autorização para Circulação de Carga poderá ser solicitada de 01º de outubro a 30 de novembro do ano de encerramento do prazo de dois anos ;

§ 2º - O requerente que solicitar o cadastro ou vinculação de veículo no período de renovação do selo receberá o selo com validade para o próximo ciclo de dois anos e aquele que solicitar antes desse período o selo terá a validade para o ciclo vigente.

Artigo 10 - Os cadastrados que portarem o selo com a inscrição "Vali-dade: nov/2012" deverão requerer a renovação do Selo de Autorização para Circulação de Carga no período compreendido de 01º de fevereiro a 31 de março de 2013.

Parágrafo único : Os selos de Autorização para Circulação de Cargas, já emitidos em conformidade com o artigo 9º, da resolução n.º 161/11, citados no caput deste artigo, terão sua validade prorrogada até 31 de março de 2013.

Artigo 11 - A emissão do Selo de Autorização para Circulação será precedida de cadastro a ser realizado no site www.emdec.com.br , nos termos das instruções previstas.

§ 1º - O interessado terá o prazo de 30 (trinta) dias para comparecer à EMDEC, contados da realização do cadastro prévio no site da EMDEC. Decorrido esse prazo, sem que haja o comparecimento para a entrega dos documentos e regularização por parte do solicitante junto à EMDEC, o cadastro será cancelado automaticamente, devendo o interessado iniciar novamente o procedimento.

§ 2º - Enquanto não for concluído todo o processo o transportador não está autorizado a circular, nem mesmo mediante a apresentação de proto-colo, estando sujeito às penalidades cabíveis.

Artigo 12 - O requerimento para obtenção do Selo deverá ser apresen-tado junto à EMDEC, situada à Rua Dr. Salles Oliveira, 1.028, Vila Industri-al, Campinas, no horário das 8h30 às 16h, acompanhado dos documentos descritos no Anexo III, de acordo com o tipo de solicitação.

§ 1° - Para a concessão do Selo de Autorização para Circulação de Carga será cobrado, por veículo, o valor de 8,85 UFIC's.

§ 2° - Para a retirada do selo é obrigatória a presença do responsável legal ou de procurador devidamente constituído para tal finalidade, sendo que o selo será entregue em 10 dias úteis após a data de protocolo, desde que o cadastro e a documentação necessária estejam em conformidade ao que estabelece esta Resolução.

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§ 3° - Constatada alguma irregularidade, será disponibilizado ao reque-rente prazo de até 10 dias úteis, para providenciar a regularização e poste-riormente a retirada do selo.

§ 4° - A notificação deverá ser retirada pelo interessado, nas mesmas condições estabelecidas no § 2° , sendo que a não retirada no prazo pre-visto implicará na falta de interesse do requerente, dando causa ao arqui-vamento do protocolado conforme Artigo 11, § 1º, desta Resolução.

Artigo 13 - A constatação de inconsistência nas informações de cadas-tro ou o uso irregular do Selo de Autorização para Circulação de Carga ensejará na revogação da autorização para circulação, sem prejuízo do disposto nas demais legislações aplicáveis.

Artigo 14 - O Selo de Autorização para Circulação de Carga deverá ser afixado no para-brisa dianteiro do veículo, na parte superior e ao centro; ficando, desta maneira, visível à fiscalização, sob pena de multa nos termos do Artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro.

§ 1° - Em caso de perda ou destruição do Selo de Autorização para Circulação de Carga, ou em função de transferência de propriedade do veículo, furto ou roubo do mesmo, ou, ainda, quebra do para-brisa, é obri-gatória a comunicação à EMDEC S/A, por meio de documento a ser proto-colado em seu Departamento de Atendimento - DAT.

§ 2° - Para emissão de segunda via do Selo de Autorização para Circu-lação de Carga , será necessário novo recolhimento de taxa, exceto quan-do houver a comprovação e apresentação de Boletim de Ocorrência policial justificando o fato.

Artigo 15 - Fica autorizado, pelo tempo estritamente necessário ao a-tendimento, o trânsito de caminhões para execução de obras ou serviços de emergência no interior do perímetro do Anel Rodoviário, desde que comunicado à Setransp/EMDEC, na forma estabelecida abaixo.

§ 1º A comunicação deverá ser efetuada no momento da ciência da necessidade da obra e/ou serviço por meio de contato telefônico com a EMDEC, pelo número (19) 3772-1517.

§ 2º A caracterização da emergência é de responsabilidade do execu-tor da obra ou serviço, que deverá encaminhar à EMDEC , laudo técnico firmado por engenheiro responsável, com indicação das obras ou serviços a serem realizados e prazo estimado de duração.

§ 3º O encaminhamento do laudo técnico citado no parágrafo anterior deverá ser realizado até o próximo dia útil seguinte ao da constatação da situação de emergência.

§ 4º A autorização prevista no caput deste artigo aplica-se somente à circulação dos veículos necessários à realização da obra e/ou serviço.

DO ESTACIONAMENTO E PARADA

Artigo 16 - Compete privativamente à EMDEC a concessão da Autorização para Estacionamento - AE.

§ 1º - A AE deve ser solicitada através do site da EMDEC, no endereço www.emdec.com.br, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis.

§ 2º - Para a concessão da AE, o interessado deve informar a data, o horário e as placas dos veículos, bem como o local exato onde se efetuará o estacionamento para carga e descarga.

§ 3º - A taxa para o fornecimento da AE será cobrada de acordo com a tabela, atualmente fixada em 8,85 UFIC's.

Artigo 17 - Os portadores da autorização de que trata o artigo anterior devem mantê-la sobre o painel do veículo, ou em local visível, para efeito de fiscalização; assim como devem apresentá-la ao agente da mobilidade urbana da EMDEC, quando solicitado.

Artigo 18 - Os veículos de cargas que trata o Artigo 4º e Artigo 5º de-vem estacionar, unicamente, nas vagas específicas para operações de carga e descarga, nas vias e nos horários descritos nos Artigos 20, 21 e 22 da presente Resolução ou na vaga anteriormente reservada quando do requerimento da AE.

Artigo 19 - As vagas específicas para operações de carga e descarga são públicas e de uso comum dos interessados, não estando vinculadas a qualquer estabelecimento em particular, e devem ser utilizadas exclusiva-mente para este fim, sendo proibido seu uso por qualquer outro veículo.

Artigo 20 - Ficam definidas como vagas específicas para operações de carga e descarga, no horário compreendido entre as 20h e 7h, as existen-tes na Rua José Paulino, do lado esquerdo da via, entre a Rua 13 de Maio e a Avenida Campos Salles.

Artigo 21 - Ficam definidas as vagas específicas para operações de carga e descarga, nos seguintes locais, das 20h às 8h:

I) Rua Álvares Machado oposto ao número 892 - entre a Avenida Dou-tor Campos Salles e a Rua 13 de Maio.

II) Rua Álvares Machado defronte ao número 929 - entre a Avenida Doutor Campos Salles e a Rua 13 de Maio.

III) Rua Doutor Costa Aguiar defronte ao número 380 - entre a Avenida Senador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

IV) Rua Doutor Costa Aguiar defronte ao número 480 - entre a Rua Ál-vares Machado e a Rua José de Alencar.

V) Rua Doutor Ernesto Khulmann oposto ao número 66 - entre a Ave-nida Doutor Campos Salles e a Rua 13 de Maio.

VI) Rua Ferreira Penteado defronte ao número 268 - entre a Avenida Senador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

VII) Rua Ferreira Penteado oposto ao número 359 - entre a Rua José de Alencar e a Rua Álvares Machado.

VIII) Rua Ferreira Penteado defronte ao número 408 - entre a Rua José de Alencar e a Rua Álvares Machado.

IX) Rua Ferreira Penteado oposto ao número 475 - entre a Rua José de Alencar e a Rua José Paulino.

Artigo 22 - Ficam definidas as vagas específicas para operações de carga e descarga, nos seguintes locais, das 20h às 9h30:

I) Rua 11 de Agosto oposto ao número 112 - entre a Rua Campos Sal-les e a Rua Costa Aguiar.

II) Avenida Andrade Neves defronte ao número 295 - entre a Avenida Benjamin Constant e a Rua Barreto Leme.

III) Avenida Andrade Neves oposto à Praça Ramos de Azevedo - entre a Rua Marquês de Três Rios e a Avenida Barão de Itapura.

IV) Rua Barreto Leme oposto ao número 773 - entre a Rua Doutor Er-nesto Khulmann e a Rua Marechal Deodoro.

V) Rua Cônego Cipião defronte ao número 146 - entre a Avenida Se-nador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

VI) Rua Cônego Cipião defronte ao número 685 - entre a Rua Doutor Quirino e a Rua Luzitana.

VII) Rua Doutor Bernardino de Campos defronte ao número 330 - entre a Rua 11 de Agosto e a Rua Saldanha Marinho.

VIII) Rua Doutor Bernardino de Campos defronte ao número 668 - en-tre a Avenida Senador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

IX) Rua Doutor Bernardino de Campos defronte ao número 764 - entre a Rua Álvares Machado e a Rua Doutor Ernesto Khulmann.

X) Rua Doutor Bernardino de Campos oposto ao número 839 - entre a Rua Doutor Ernesto Khulmann e a Rua José Paulino.

XI) Rua Doutor Bernardino de Campos defronte ao número 1078 - en-tre a Avenida Francisco Glicério e a Rua Barão de Jaguara.

XII) Avenida Doutor Campos Salles defronte ao número 277 - entre a Rua 11 de Agosto e a Rua Saldanha Marinho.

XIII) Avenida Doutor Campos Salles defronte ao número 381 - entre a Rua Saldanha Marinho e a Rua Visconde do Rio Branco.

XIV) Avenida Doutor Campos Salles defronte ao número 561 - entre a Avenida Senador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

XV) Avenida Doutor Campos Salles defronte ao número 651 - entre a Rua Álvares Machado e a Rua Doutor Ernesto Khulmann.

XVI) Rua Doutor César Bierrembach defronte ao número 117 - entre a Rua Luzitana e a Rua Irmã Serafina.

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XVII) Rua Doutor Costa Aguiar defronte ao número 50 - entre a Rua 11 de Agosto e a Rua Saldanha Marinho.

XVIII) Rua Doutor Costa Aguiar oposto ao número 237 - entre a Rua Visconde do Rio Branco e a Avenida Senador Saraiva.

XIX) Rua Doutor Ernesto Khulmann defronte ao número 280 - entre a Avenida Benjamin Constant e a Rua Doutor Bernardino de Campos.

XX) Rua Doutor Ernesto Khulmann oposto ao número 378 - entre a Rua Barreto Leme e a Avenida Benjamin Constant.

XXI) Rua Doutor Quirino oposto ao número 1044 - entre a Rua Concei-ção e a Rua Ferreira Penteado.

XXII) Rua Doutor Quirino defronte ao número 1128 - entre a Rua Dou-tor César Bierrembach e a Rua Conceição.

XXIII) Rua Doutor Quirino defronte ao número 1282 - entre a Rua Ge-neral Osório e a Rua Doutor César Bierrembach.

XXIV) Rua Doutor Quirino defronte ao número 1308 - entre a Avenida Doutor Thomaz Alves e a Rua General Osório.

XXV) Rua Doutor Quirino defronte ao número 1410 - entre a Avenida Benjamin Constant e a Avenida Doutor Thomaz Alves.

XXVI) Rua Doutor Thomaz Alves defronte ao número 20 - entre a Rua Doutor Quirino e a Rua Barão de Jaguara.

XXVII) Rua Doutor Thomaz Alves oposto ao número 70 - entre a Rua Luzitana e a Rua Doutor Quirino.

XXVIII) Rua Doutor Thomaz Alves oposto ao número 196 - entre a A-venida Anchieta e a Rua Luzitana.

XXIX) Rua Duque de Caxias defronte ao número 681 - entre a Rua Ir-mã Serafina e a Rua Luzitana.

XXX) Rua Ferreira Penteado defronte ao número 11 - entre a Avenida dos Expedicionários e a Rua Saldanha Marinho.

XXXI) Rua Ferreira Penteado defronte ao número 807 - entre a Rua Barão de Jaguara e a Rua Doutor Quirino.

XXXII) Rua Ferreira Penteado defronte ao número 851 - entre a Rua Doutor Quirino e a Rua Luzitana.

XXXIII) Avenida Francisco Glicério defronte ao número 954 - entre a Rua Conceição e a Rua Ferreira Penteado.

XXXIV) Avenida Francisco Glicério defronte ao número 1070 - entre a Rua Doutor Campos Salles e a Rua Conceição.

XXXV) Avenida Francisco Glicério defronte ao número 1254 - entre a Rua Doutor Bernardino de Campos e a Rua General Osório.

XXXVI) Rua General Câmara oposto ao número 73 - entre a Rua Álva-res Machado e a Rua José de Alencar.

XXXVII) Rua General Osório oposto ao número 183 - entre a Avenida Andrade Neves e a Rua 11 de Agosto.

XXXVIII) Rua General Osório oposto ao número 295 - entre a Rua 11 de Agosto e a Rua Saldanha Marinho.

XXXIX) Rua General Osório oposto ao número 389 - entre a Rua Sal-danha Marinho e a Rua Visconde do Rio Branco.

XL) Rua General Osório oposto ao número 527 - entre a Rua Visconde do Rio Branco e a Avenida Senador Saraiva.

XLI) Rua General Osório defronte ao número 646 - entre a Avenida Senador Saraiva e a Rua Álvares Machado.

XLII) Rua General Osório oposto ao número 737 - entre a Rua Álvares Machado e a Rua Doutor Ernesto Khulmann.

XLIII) Rua General Osório defronte ao número 985 - entre a Rua Re-gente Feijó e a Avenida Francisco Glicério.

XLIV) Rua José de Alencar defronte ao número 447 - entre a Rua Cô-nego Cipião e a Rua Duque de Caxias.

XLV) Rua José de Alencar defronte ao número 573 - entre a Avenida Doutor Moraes Salles e a Rua Cônego Cipião.

XLVI) Rua José de Alencar defronte ao número 748 - entre a Rua Fer-reira Penteado Avenida Doutor Moraes Salles.

XLVII) Rua José de Alencar defronte ao número 795 - entre a Rua Cos-ta Aguiar e a Rua Ferreira Penteado.

XLVIII) Rua José Paulino defronte ao número 661 - entre a Rua Cône-go Cipião e a Avenida Doutor Moraes Salles.

XLIX) Rua Marechal Deodoro oposto ao número 826 - entre a Avenida João Penido Burnier e a Rua José Paulino.

L) Rua Regente Feijó oposto ao número 1183 - entre a Rua Doutor Bernardino de Campos e a Rua General Osório.

LI) Rua Regente Feijó defronte ao número 1276 - entre a Avenida Ben-jamin Constant e a Rua Doutor Bernardino de Campos.

LII) Rua Sacramento defronte ao número 102 - entre a Rua Barreto Leme e a Avenida Benjamin Constant.

LIII) Rua Visconde do Rio Branco defronte ao número 589 - entre a A-venida Benjamin Constant e a Rua Bernardino de Campos.

Artigo 23 - Fica permitida a utilização das vagas regulamentadas pelo sistema de estacionamento rotativo do município de Campinas para as operações de carga e descarga.

Parágrafo único - A utilização destas vagas pelos veículos de carga para a realização de operações de carga e descarga deve respeitar as suas regras gerais de uso, sobretudo quanto às restrições de horário.

Artigo 24 - Fica proibida a realização de operações de carga e descar-ga nas áreas de circulação exclusiva de pedestres.

Artigo 25 - Os transportadores com Ponto Fixo, já autorizados pela EMDEC, nos termos das Leis Municipais nº 5.020/80 e 5.381/80, que possuírem veículos com comprimento superior a 6,30 metros, deverão atender ao disposto na presente Resolução, permanecendo a obrigação de portar o Selo de Autorização para Circulação de Carga e Autorização para Estacionamento - AE, sempre que houver a necessidade de carga ou descarga em locais proibidos ou com prévia reserva de vagas nos termos desta Resolução.

Artigo 26 - A fiscalização das disposições desta Resolução será efetu-ada pelo órgão executivo de trânsito municipal, Setransp/EMDEC, que verificará a conformidade do trânsito em relação aos horários, locais e condições estabelecidas.

Parágrafo único. Os agentes da Mobilidade Urbana poderão solicitar, a qualquer momento, a parada do veículo para a adequada fiscalização do disposto nesta Resolução.

Artigo 27 - O não cumprimento do disposto nesta Resolução ensejará as penalidades e medidas administrativas previstas no CTB, especialmente aquelas de que trata o artigo 181, inciso XVII, o artigo 182, inciso X, e ainda o artigo 187, sem prejuízo da autuação pela ocorrência de outras infrações de trânsito.

Artigo 28 - Os casos não previstos por esta Resolução serão objeto de análise e decisão por parte da Setransp/EMDEC.

Artigo 29 - A implementação das placas novas de sinalização e a reti-rada das antigas dar-se á no prazo de até 60 (sessenta) dias da publicação desta Resolução.

Artigo 30 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário, a Resolução SETRANSP nº 210, de 01 de novembro de 2006, Resolução SETRANSP nº 116, de 14 de junho de 2007, Resolução SETRANSP nº 81, de 30 de abril de 2008, Resolução SETRANSP nº 136, de 21 de julho de 2009, Resolução SE-TRANSP nº 08, de 07 de janeiro de 2010, Resolução SETRANSP nº 23, de 23 de fevereiro de 2011, Resolução SETRANSP nº 101, de 29 de junho de 2011, em especial a Resolução SETRANSP nº 161, de 24 de outubro de 2011, a Resolução SETRANSP nº 188, Resolução SETRANSP nº 42, de 28 de fevereiro de 2012, Resolução SETRANSP nº 50, 08 de março de 2012, Resolução SETRANSP nº 88, de 26 de abril de 2012, Resolução SE-TRANSP nº 113, de 29 de maio de 2012, Resolução SETRANSP nº153, de 27 de julho de 2012, Resolução SETRANSP n.º 244, de 06 de dezembro de 2012.

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ANEXO I – PRINCIPAIS ENTRADAS DO ANEL RODOVIÁRIO E O LIMITE DO ANEL ENGENHEIRO REBOUÇAS

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ANEXO II – POLÍGONO FORMADO POR RUAS, AVENIDAS E RODOVIAS

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DO DISTRITO DE NOVA APARECIDA

ANEXO III – PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO SELO PARA RETIRADA DO SELO É NECESSÁRIA A ENTREGA DOS DOCU-MENTOS, CONFORME DESCRITO NOS QUADROS A SEGUIR, E QUE FICARÃO RETIDOS NA EMDEC.

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Campinas, 18 de janeiro de 2013

Portaria DETRAN 503/2009,

PORTARIA DETRAN Nº 503, DE 16 DE MARÇO DE 2009

(DOE de 17/03/2009)

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Dispõe sobre a expedição de autorização destinada aos veículos de transporte escolar, nos termos do artigo 136 do Código de Trânsito Brasilei-ro.

O Delegado de Polícia Diretor do Departamento Estadual de Trânsito, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando a competência conferida ao órgão executivo estadual de trânsito, nos termos do artigo 22 do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando a disposição cogente do artigo 136 do Código de Trânsi-to Brasileiro, impondo o atendimento de requisitos mínimos para a circula-ção de veículos destinados ao transporte escolar;

Considerando as regras complementares contidas nos artigos 137 a 139 e 329, todos do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando que a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e a Lei Estadual nº 12.907, de 15 de abril de 2008, tratam da promo-ção da acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência e com dificul-dade de locomoção;

Considerando a necessidade de regular as modificações nos veículos especialmente destinados ao transporte de escolares com necessidades especiais, conceituado nesta Portaria como “Transporte Escolar Especial - Tesp”;

Considerando o disposto no Processo DETRAN nº 14.399-5/2009, con-templando proposta da Divisão de Controle e Fiscalização de Veículos e Condutores deste Departamento quanto à vedação de modificações das características originais do veículo com o objetivo de ampliar a capacidade nominal de lotação para o transporte de escolares, bem como disciplinar as adaptações necessárias ao transporte escolar especial;

Considerando, finalmente, que cabe a este órgão executivo estadual de trânsito promover ações necessárias para a diminuição do número de acidentes de trânsito, proporcionando conforto aos usuários dos veículos destinados ao transporte de escolares, resolve:

Capítulo I

Do Transporte Escolar

Artigo 1º - O transporte coletivo de escolares será regido pelas normas estabelecidas nesta Portaria.

Artigo 2º - O condutor de veículo destinado ao transporte de escolares deverá cumprir com os seguintes requisitos:

I – idade superior a vinte e um anos;

II – habilitação na categoria “D”;

III – aprovação em curso especializado, nos termos da normatização determinada pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN;

IV – não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser re-incidente em infrações médias durante os doze últimos meses;

V – apresentação de certidão negativa do registro de distribuição crimi-nal, relativa aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de meno-res, renovável a cada cinco anos, conforme exigência prevista no artigo 329 do CTB.

Artigo 3º - O veículo destinado à condução coletiva de escolares, para fins de circulação nas vias abertas à circulação, deverá atender aos seguin-tes requisitos:

I – registro como veículo de passageiros, classificado na categoria alu-guel;

II – pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centíme-tros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR, padrão Helvética Bold, em preto, com altura de vinte a trinta centímetros, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas;

III – equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade de tempo (tacógrafo);

IV – lanternas de luz branca, fosca ou amarela, dispostas nas extremi-dades da parte superior dianteira, e de luz vermelha nas extremidades da parte superior traseira;

V – cintos de segurança em número igual à lotação, atendidas as exi-gências das Resoluções CONTRAN nºs 48/98 e 278/08 (ambas em vigor), especialmente:

a) para o condutor deverá ser do tipo três pontos, com ou sem retrator;

b) para os passageiros poderá ser do tipo três pontos, com ou sem re-trator, ou do tipo subabdominal;

VI – extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás car-bônico de quatro quilos, fixado na parte dianteira do comportamento desti-nado a passageiros;

VII – limitadores de abertura dos vidros corrediços, de no máximo dez centímetros;

VIII – dispositivos próprios para a quebra ou remoção de vidros em ca-so de acidente;

IX – todos os demais equipamentos obrigatórios, comuns aos veículos da mesma espécie, previstos no Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

§1º - Para atendimento do inciso II deste artigo será admitida a utiliza-ção de faixa adesiva em substituição à pintura, desde que atendidas todas as demais especificações, vedada a utilização de faixa imantada, magnéti-ca ou qualquer outro dispositivo que possa retirá-la, de forma temporária ou definitiva.

§2º - O veículo da marca Volkswagen, modelo Kombi, deverá estar e-quipado com grade tubular afixada em seu interior, de forma a separar o compartimento traseiro sobre o motor do espaço destinado aos bancos.

Artigo 4º - O veículo destinado ao transporte de escolares deverá ser submetido à inspeção semestral para verificação dos equipamentos obriga-tórios, de segurança e demais requisitos previstos nesta Portaria, de acordo com o final de placa, obedecido o seguinte calendário:

Finais 1 e 2 fevereiro e agosto

Finais 3 e 4 março e setembro

Finais 5 e 6 abril e outubro

Finais 7 e 8 maio e novembro

Finais 9 e 0 junho e dezembro

§1º - A inspeção semestral será realizada pelas Divisão de Controle e Fiscalização de Veículo e Condutores ou Circunscrições Regionais de Trânsito, em face do local de registro do veículo, competindo aos seus dirigentes estabelecerem cronograma próprio, em face das peculiaridades e capacidade funcional de cada unidade.

§2º - Para a realização da inspeção será exigido o pagamento de taxa de vistoria, fixada no valor de 5,500 UFESP, prevista no item 21 da Tabela “C” – Serviços de Trânsito da Lei Estadual nº 7.645/91, com suas posterio-res alterações.

§3º - O veículo não submetido à inspeção semestral ou reprovado pela unidade de trânsito terá o seu registro bloqueado.

§4º - Aprovado na inspeção semestral, será expedida “AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE DE ESCOLARES”, conforme modelo estabelecido no Anexo desta Portaria.

Capítulo II

Das Modificações das Características

Artigo 5º - A realização de modificações das características originais do veículo, possuidor ou não de autorização para transporte de escolares, tendo por objetivo ampliar a capacidade nominal de lotação para o transpor-te escolar, dependerá:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 182

I – veículo novo, modificado pelo fabricante ou montadora: comprova-ção de código de marca/modelo/versão, com a indicação da capacidade nominal de lotação, atendidas as exigências previstas na Resolução CON-TRAN nº 291/08 (Alterada pela Portaria Denatran 279/10 e Resolução Contran 369/10);

II – tratando-se de transformação de veículo novo ou já registrado: comprovação prévia da obtenção de código de marca/modelo/versão pela pessoa jurídica que irá realizar a transformação/modificação, respeitando o disposto nas resoluções CONTRAN nº 291/08 (alterada) e 292/08 (Alterada pela Deliberação Contran nº 75/08, Resoluções Contran nº 319, 384, 397 e Portaria Denatran nº 25/10), observados os seguintes requisitos:

a) prévia autorização da autoridade responsável pelo registro e licenci-amento;

b) realizada a transformação/modificação, para emissão do CRV, apre-sentação de cópia autenticada do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito – CAT, nota fiscal da transformação/modificação, certificado de Segurança Veicular – CSV emitido por Instituição Técnica licenciada pelo DENATRAN e demais exigências estabelecidas pelo órgão executivo estadual de trânsito.

Parágrafo único. Quando a modificação de característica envolver au-mento da capacidade nominal de lotação, para fins de autorização para o transporte de escolares, deverão ser observadas as restrições estabeleci-das na Tabela de Modificações Permitidas, conforme disposto nas resolu-ções CONTRAN nº 291/08 e 292/08 (alteradas), na seguinte ordem:

I – tipo camioneta/carga transformado em microônibus/passageiro: au-mento da lotação com quantidade final menor de 21 lugares (Aumento da lotação com nº final de assentos ≥ 10 ≤ 20 - PORTARIA DENATRAN N º 279, DE 15 DE ABRIL DE 2010);

II – microônibus, espécie passageiro, mantido o mesmo tipo/espécie: aumento da lotação com quantidade final maior que 10 e menor que 21 lugares (Aumento da lotação com nº final de assentos ≥ 10 ≤ 20 - PORTA-RIA DENATRAN N º 279 ,DE 15 DE ABRIL DE 2010);

III – ônibus, espécie passageiro, mantido o mesmo tipo/espécie: au-mento da lotação com quantidade final maior que 21 lugares (Aumento da lotação com nº final de assentos > 20 - PORTARIA DENATRAN N º 279 ,DE 15 DE ABRIL DE 2010).

Artigo 6º - A realização de modificações das características originais do veículo com vista ao transporte escolar especial dependerá, além do aten-dimento dos requisitos estabelecidos na legislação de trânsito, de prévia e específica autorização do Diretor do Departamento Estadual de Trânsito.

§1º - Considera-se transporte escolar especial aquele destinado ao a-tendimento aos escolares portadores de necessidades especiais ou com dificuldade de locomoção, cuja lotação máxima será estipulada após autori-zação do órgão executivo estadual de trânsito.

§2º - O pedido deverá ser formulado pelo fabricante, montadora ou empresa capacitada, previamente credenciada pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação, mediante a apresen-tação dos seguintes documentos:

I - licença para uso da configuração de veículo ou motor, emitida pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente;

II - laudo de capacitação técnica, emitido pelo INMETRO;

III - projeto de engenharia e memorial descritivo contendo todas as es-pecificações técnicas concernentes à modificação das características do veículo;

IV - certificado de segurança veicular - CSV;

V - fotografias externas e internas do veículo ou protótipo;

VI - comprovante de pagamento de taxa de vistoria de veículo, prevista no item 21 da Tabela "C" - Serviços de Trânsito - Lei Estadual nº 7.645/91, com suas posteriores alterações; e

VII – laudo de inspeção realizado pelas Divisão de Controle e Fiscali-zação de Veículos e Condutores do DETRAN ou Circunscrições Regionais de Trânsito, em face do local de registro do veículo.

Capítulo III

Das Disposições Gerais

Artigo 7º - O condutor deverá portar relação atualizada de cada escolar transportado, contendo nome, data de nascimento e telefone.

Artigo 8º - Aquele que deixar de operar no transporte escolar deverá requerer a alteração da categoria do veículo para particular, providenciando sua total descaracterização, impondo a devolução da “AUTORIZAÇÃO” a que se refere esta Portaria.

Artigo 9º - A autoridade de trânsito responsável pela expedição da au-torização, nos casos de impossibilidade temporária de utilização do veículo autorizado, em decorrência de roubo, furto, avaria ou situação previamente comprovada, poderá conceder autorização temporária, com validade máxi-ma de até trinta dias, permitindo que o condutor possa transportar os esco-lares em outro veículo.

Parágrafo único. A expedição da autorização temporária dependerá do atendimento de todos os requisitos de segurança estabelecidos nesta Portaria, após aprovação em vistoria realizada pela unidade de trânsito.

Artigo 10 - A inobservância do disposto nesta Portaria sujeitará o infra-tor às penalidades e medidas administrativas previstas nos artigos 167, 168, 230, VIII e XX, 231, VII e 237, todas do Código de Trânsito Brasileiro, dentre outras, conforme o caso.

Artigo 11 - Fica vedado a aposição de inscrições, anúncios, painéis de-corativos e pinturas nas áreas envidraçadas do veículo.

Artigo 12 - O disposto nesta Portaria não exclui a competência munici-pal para o estabelecimento de outros requisitos ou exigências para o trans-porte de escolares.

Artigo 13 - Fica garantido o direito de circulação, até o sucateamento ou saída do sistema escolar, ao veículo modificado antes da data estabele-cida para a produção dos efeitos desta Portaria, desde que o proprietário tenha cumprido todos os requisitos exigidos para a sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículo – CRV e no Certificado de Licenciamento Anual – CRLV.

Artigo 14 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, pro-duzindo seus efeitos a partir de 11 de maio de 2009, quando revogará a Portaria DETRAN nº 1.153, de 26 de agosto de 2002, e demais Portarias que aprovaram as transformações de veículos realizadas por empresas autorizadas pelo Departamento Estadual de Trânsito.

ANEXO

MODELO DA “AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE DE ESCOLARES

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FRENTE

VERSO

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Lei 12.009/2009 – Lei do Motofrete;

LEI Nº 12.009, DE 29 DE JULHO DE 2009.

Regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transpor-te de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta, altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de seguran-ça dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacio-nal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício das atividades dos profissio-nais em transportes de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercado-rias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicle-ta, dispõe sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunera-do de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências.

Art. 2o Para o exercício das atividades previstas no art. 1o, é necessá-rio:

I – ter completado 21 (vinte e um) anos;

II – possuir habilitação, por pelo menos 2 (dois) anos, na categoria;

III – ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamenta-ção do Contran;

IV – estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos re-trorrefletivos, nos termos da regulamentação do Contran.

Parágrafo único. Do profissional de serviço comunitário de rua serão exigidos ainda os seguintes documentos:

I – carteira de identidade;

II – título de eleitor;

III – cédula de identificação do contribuinte – CIC;

IV – atestado de residência;

V – certidões negativas das varas criminais;

VI – identificação da motocicleta utilizada em serviço.

Art. 3o São atividades específicas dos profissionais de que trata o art. 1o:

I – transporte de mercadorias de volume compatível com a capacidade do veículo;

II – transporte de passageiros.

Parágrafo único. (VETADO)

Art. 4o A Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar a-crescida do seguinte Capítulo XIII-A:

“CAPÍTULO XIII-A

DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE

Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte re-munerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito – Contran;

III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do Contran;

IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigató-rios e de segurança.

§ 1o A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do Contran.

§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de regulamentação do Contran.

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Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência muni-cipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições.”

Art. 5o O art. 244 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 244. .................................................................................

................................................................................................

VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei;

IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas:

Infração – grave;

Penalidade – multa;

Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização.

§ 1o ................................................................................

....................................................................................” (NR)

Art. 6o A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de serviço com condutor de moto-frete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relati-vas ao exercício da atividade, previstas no art. 139-A da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, e ao exercício da profissão, previstas no art. 2o desta Lei.

Art. 7o Constitui infração a esta Lei:

I – empregar ou manter contrato de prestação continuada de serviço com condutor de moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o trans-porte remunerado de mercadorias, que esteja em desconformidade com as exigências legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações previstas neste artigo o empregador ou aquele que contrata serviço continuado de moto-frete, sujeitando-se à sanção relativa à segurança do trabalho prevista no art. 201 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

Art. 8o Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos empregados nessa atividade, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezen-tos e sessenta e cinco) dias, contado da regulamentação pelo Contran dos dispositivos previstos no art. 139-A da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e no art. 2o desta Lei.

Art. 9o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de julho de 2009; 188o da Independência e 121o da Repú-blica.

Portaria 59/2007 – Preenchimento de Autos de Infração;

PORTARIA Nº 59 DE 25 OUTUBRO DE 2007

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO – DENATRAN, no uso da atribuição que lhe foi conferida pela Resolução nº 217, de 14 de dezembro de 2006, do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, resolve:

Art. 1º Estabelecer os campos de informações que deverão cons-tar do Auto de Infração, os campos facultativos e o preenchimento, para fins de uniformização em todo o território nacional, conforme estabeleci do nos anexos I, II, IV, V e VI desta portaria.

Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito poderão confeccionar e utilizar modelos de Autos de Inf ração que atendam suas peculiarida-des organizacionais e as características específicas das infrações que fiscalizam, cri ando, inclusive, campos e espaços para informações adicionais.

§1º O Auto de Infração poderá ter dimensão, programação visual , diagramação, organização gráfica e a sequência de blocos e campos estabelecidas pelo órgão ou entidade de trânsito.

§2º Poderão ser inseridas nos Autos de Infração quadrículas sin-tetizando ou reproduzindo informações para que o agente assinale as opções de preenchimento do campo.

Art. 3º As informações contidas no anexo III desta portaria deve-rão ser consideradas somente para fins de processamento de dados em sistema informatizado.

Art. 4º Os órgãos e entidades de trânsito terão até o dia 31 de março de 2008 para se adequarem às disposições desta Portaria.

Art. 5º Ficam revogadas as Portarias nº 68/06 e 28/07 do DENATRAN.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

CAMPOS DO AUTO DE INFRAÇÃO

BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DO ÓRGÃO AUTUADOR’

Campo obrigatório.

CAMPO 2 – ‘IDENTIFICAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO’ – campo que será utilizado para identificação exclusiva de cada autuação.

Campo obrigatório.

BLOCO 2 – IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

CAMPO 1 – ‘PLACA’

Campo obrigatório.

CAMPO 2 – ‘MARCA’

Campo obrigatório.

CAMPO 3 – ‘ESPÉCIE’

Campo obrigatório.

CAMPO 4 – ‘PAÍS’

Campo facultativo.

BLOCO 3 – IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo para registrar o nome do condutor do veículo.

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

CAMPO 2 – ‘Nº DO REGISTRO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO OU DA

PERMISSÃO PARA DIRIGIR’ – campo para registrar o nº da CNH ou da Permissão para Dirigir do condutor do veí cul o.

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

CAMPO 3 – ‘UF’ – campo para registrar a sigla da UF onde o condutor está registrado.

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

CAMPO 4- ‘CPF’ – campo para registrar o nº do CPF do condutor do veícu-lo.

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

BLOCO 4 – IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL, DATA E HORA DO CO-METIMENTO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘LOCAL DA INFRAÇÃO’ – campo para registrar o local onde foi constatada a infração (nome do logradouro ou da via, núme-ro ou marco quilométrico ou, ainda, anotações que indiquem pontos de referência).

Campo obrigatório.

CAMPO 2 – ‘DATA’ - campo para registrar o dia, mês e ano da ocorrência.

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Campo obrigatório.

CAMPO 3 – ‘HORA’ – campo para registrar as horas e minutos da ocorrên-cia.

Campo obrigatório.

CAMPO 4– ‘CÓDIGO DO MUNICÍPIO’ – campo para registrar o código de identificação do município onde o veículo foi autuado. Utilizar a tabela de órgãos e municípios (TOM), administrada pela Recei-ta Federal – MF.

Campo obrigatório, exceto para o Distrito Federal .

CAMPO 5 – ‘NOME DO MUNICÍPIO’ – campo para registrar o nome do Município onde foi constatada a infração.

Campo obrigatório, exceto para o Distrito Federal .

CAMPO 6 – ‘UF’ – campo para registrar a sigla da UF onde foi constatada a infração.

Campo obrigatório.

BLOCO 5 – TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DA INFRAÇÃO’ – campo para registrar o código da infração cometida.

Campo obrigatório.

CAMPO 2 – ‘DESDOBRAMENTO DO CÓDIGO DE INFRAÇÃO’ - campo para regi strar os desdobramentos da inf ração.

Campo obrigatório.

CAMPO 3 – ‘DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO’ – campo para descrever de forma clara a infração cometida.

Campo obrigatório.

CAMPO 4 – ‘EQUIPAMENTO/INSTRUMENTO DE AFERIÇÃO UTILI-ZADO’

– campo para registrar o equipamento ou instrumento de medição utilizado, indicando o número, o modelo e a marca.

Campo obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscali-zação.

CAMPO 5 – ‘MEDIÇÃO REALIZADA’ – campo para registrar a medi-ção realizada (velocidade, carga, alcoolemia, emissão de poluentes, etc).

Campo obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscali-zação.

CAMPO 6 – ‘LIMITE REGULAMENTADO’ – campo para registrar o limite permitido.

Campo obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscali-zação.

CAMPO 7 – ‘VALOR CONSIDERADO’ – campo para registrar o valor considerado para autuação.

Campo obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscali-zação.

CAMPO 8 – ‘OBSERVAÇÕES’ – campo destinado ao registro de informações complementares relacionadas à infração.

Campo obrigatório.

BLOCO 6 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE OU AGENTE AUTUADOR

CAMPO 1 – ‘NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO’ – campo para identificar a autoridade ou agente autuador (registro, matrícula, outros).

Campo obrigatório.

CAMPO 2 – ‘ASSINATURA DA AUTORIDADE OU AGENTE AUTUADOR’

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

BLOCO 7 – IDENTIFICAÇÃO DO EMBARCADOR OU EXPEDIDOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo para registrar o nome do embarcador ou expedi dor infrator.

Campo facultativo.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’

Campo facultativo.

BLOCO 8 – IDENTIFICAÇÃO DO TRANSPORTADOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo para registrar o nome do transportador inf rator.

Campo facultativo.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’

Campo facultativo.

BLOCO 9 - ASSINATURA DO INFRATOR OU CONDUTOR

CAMPO 1 – ‘ASSINATURA’ – campo para assinatura do infrator ou condu-tor.

Campo facultativo para infrações registradas por sistemas automáticos metrológicos e não metrológicos.

ANEXO II

PREENCHIMENTO DOS CAMPOS DO AUTO DE INFRAÇÃO

BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DO ÓRGÃO AUTUADOR’

Preenchimento obrigatório ou pré-impresso - conforme tabela do ANEXO V

administrada pelo DENATRAN.

CAMPO 2 – ‘IDENTIFICAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO’

Obrigatoriamente pré-impresso.

BLOCO 2 – IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

CAMPO 1 – ‘PLACA’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 2 – ‘MARCA’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 3 – ‘ESPÉCIE’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 4 – ‘PAÍS’

Preenchimento obrigatório para veículos estrangeiros - conforme tabela do ANEXO VI administrada pelo DENATRAN.

BLOCO 3 – IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR

CAMPO 1 – ‘NOME’

Preenchimento obrigatório quando houver a identificação do condutor do veículo.

CAMPO 2 – ‘Nº DO REGISTRO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO OU DA

PERMISSÃO PARA DIRIGIR’

Preenchimento obrigatório quando houver a identificação do condutor habilitado.

CAMPO 3 – ‘UF’

Preenchimento obrigatório quando houver a identificação do condutor habilitado.

No caso de condutor estrangeiro, este campo deverá ser preenchido com 2 caracteres,

conforme tabela de países do ANEXO VI.

CAMPO 4 – ‘CPF’

Preenchimento não obrigatório.

BLOCO 4 – IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL, DATA E HORA DO

COMETIMENTO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘LOCAL DA INFRAÇÃO’

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Preenchimento obrigatório.

CAMPO 2 – ‘DATA’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 3 – ‘HORA’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 4 – ‘CÓDIGO DO MUNICÍPIO’

Preenchimento não obrigatório.

CAMPO 5 – ‘NOME DO MUNICÍPIO’

Preenchimento não obrigatório para infrações constatadas em estradas e rodovias.

CAMPO 6 – ‘UF’

Preenchimento obrigatório.

BLOCO 5 – TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DA INFRAÇÃO’

Preenchimento obrigatório. Utilizar a tabela de códigos apresentada no ANEXO IV.

CAMPO 2 – ‘DESDOBRAMENTO DO CÓDIGO DE INFRAÇÃO’

Preenchimento obrigatório. Utilizar a coluna de desdobramentos dos códigos de

infrações apresentada no ANEXO IV.

CAMPO 3 – ‘DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO’

Preenchimento obrigatório, devendo a conduta infracional estar descri-ta de forma clara, não necessariamente usando os mesmos termos da tabela de códigos apresentada no ANEXO IV.

CAMPO 4 – ‘EQUIPAMENTO/INSTRUMENTO DE AFERIÇÃO UTILIZADO’

Preenchimento obrigatório para i nfrações verificadas por equipamentos de fiscalização.

CAMPO 5 – ‘MEDIÇÃO REALIZADA’

Preenchimento obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscalização ou nota fiscal.

CAMPO 6 – ‘LIMITE REGULAMENTADO’

Preenchimento obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscalização ou nota fiscal.

CAMPO 7 – ‘VALOR CONSIDERADO’

Preenchimento obrigatório para infrações verificadas por equipamentos de fiscalização ou nota fiscal.

CAMPO 8 – ‘OBSERVAÇÕES’

Preenchimento não obrigatório.

BLOCO 6 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE OU AGENTE AUTUADOR

CAMPO 1 – ‘NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO’

Preenchimento obrigatório.

CAMPO 2 – ‘ASSINATURA DA AUTORIDADE OU AGENTE AUTUADOR’

Preenchimento obrigatório exceto para infrações registradas por siste-mas automáticos metrológicos e não metrológicos.

BLOCO 7 – IDENTIFICAÇÃO DO EMBARCADOR OU EXPEDIDOR

CAMPO 1 – ‘NOME’

Preenchimento obrigatório para infrações de excesso de peso nos casos previstos no art. 257 do CTB ou infrações relacionadas ao trans-porte de produtos perigosos.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’

Preenchimento obrigatório para infrações de excesso de peso nos casos previstos no art. 257 do CTB ou infrações relacionadas ao trans-porte de produtos perigosos.

BLOCO 8 – IDENTIFICAÇÃO DO TRANSPORTADOR

CAMPO 1 – ‘NOME’

Preenchimento obrigatório para infrações de excesso de peso nos casos previstos no art. 257 do CTB ou infrações relacionadas ao trans-porte de produtos perigosos.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’

Preenchimento obrigatório para infrações de excesso de peso nos casos previstos no art. 257 do CTB ou infrações relacionadas ao trans-porte de produtos perigosos.

BLOCO 9 – ‘ASSINATURA DO INFRATOR OU CONDUTOR’

Preenchimento sempre que possível .

ANEXO III

INFORMAÇÕES PARA FINS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DO ÓRGÃO AUTUADOR’ – campo numérico conforme tabela no ANEXO V administrada pelo DENATRAN.

CAMPO 2 – ‘IDENTIFICAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO’ – campo alfanumérico com 10 caracteres.

BLOCO 2 – IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

CAMPO 1 – ‘PLACA’ – campo alfanumérico com 10 caracteres.

CAMPO 2 – ‘MARCA’ – campo alfanumérico com 25 caracteres.

CAMPO 3 – ‘ESPÉCIE’ – campo alfanumérico com 13 caracteres.

CAMPO 4 – ‘PAÍS’ – campo numérico com 2 caracteres.

BLOCO 3 – IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo alfanumérico com 60 caracteres.

CAMPO 2 – ‘Nº DO REGISTRO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO OU DA

PERMISSÃO PARA DIRIGIR’ – campo numérico com 15 caracteres.

CAMPO 3 – ‘UF’ – campo alfanumérico com 2 caracteres. No caso de condutor estrangeiro, este campo deverá possui r 2 caracteres, conforme tabela de países do ANEXO VI.

CAMPO 4 – ‘CPF’ – campo numérico com 11 caracteres.

BLOCO 4 – IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL, DATA E HORA DO

COMETIMENTO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘LOCAL DA INFRAÇÃO’ – campo alfanumérico com 80 carac-teres.

CAMPO 2 – ‘DATA’ - campo numéri co com 8 caracteres.

CAMPO 3 – ‘HORA’ – campo numérico com 4 caracteres (hhmm).

CAMPO 4 – ‘CÓDIGO DO MUNICÍPIO’ – campo numérico com 5 caracte-res.

CAMPO 5 – ‘NOME DO MUNICÍPIO’ – campo alfanumérico com 50 carac-teres.

CAMPO 6 – ‘UF’ – campo alfa com 2 caracteres.

BLOCO 5 – IDENTIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

CAMPO 1 – ‘CÓDIGO DA INFRAÇÃO’ – campo numérico com 4 caracte-res.

CAMPO 2 – ‘DESDOBRAMENTO DO CÓDIGO DE INFRAÇÃO’ – campo numérico com 1 caracter.

CAMPO 3 – ‘TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO’ – campo alfanumérico com 80 caracteres.

CAMPO 4 – ‘EQUIPAMENTO/INSTRUMENTO DE AFERIÇÃO UTILI-ZADO’

– campo alfanumérico com 30 caracteres.

CAMPO 5 – ‘MEDIÇÃO REALIZADA’ – campo numérico com 9 caracteres, sendo dois decimais.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 188

CAMPO 6 – ‘LIMITE REGULAMENTADO’ – campo numérico com 9 caracteres, sendo dois decimais.

CAMPO 7 – ‘VALOR CONSIDERADO’ – campo numérico com 9 caracteres, sendo dois decimais.

BLOCO 6 – IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE OU AGENTE AUTUADOR

CAMPO 1 – ‘NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO’ – campo alfanumérico com 15 caracteres.

BLOCO 7 – IDENTIFICAÇÃO DO EMBARCADOR OU EXPEDIDOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo alfanumérico com 60 caracteres.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’ – campo numérico com 14 caracteres.

BLOCO 8 – IDENTIFICAÇÃO DO TRANSPORTADOR

CAMPO 1 – ‘NOME’ – campo alfanumérico com 60 caracteres.

CAMPO 2 – ‘CPF’ ou ‘CNPJ’ – campo numérico com 14 caracteres.

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Resoluções 204 – Regulamentação do Decibelimetro;

RESOLUÇÃO Nº204 DE 20 DE OUTUBRO DE 2006

Regulamenta o volume e a frequência dos sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos e estabelece metodologia para medição a ser adotada pelas autoridades de trânsito ou seus agentes, a que se refere o art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do artigo 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,

CONSIDERANDO o disposto nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nºs 001/1990 e 002/1990, ambas de 08 de março de 1990, que, respectivamente, estabele-ce critérios e padrões para a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades, e institui o Programa Nacional de Edu-cação e Controle da Poluição Sonora- SILÊNCIO;

CONSIDERANDO que os veículos de qualquer espécie, com equipamentos que produzam som, fora das vias terrestres abertas à circulação, obedecem no interesse da saúde e do sossego públicos, às normas expedidas pelo CONAMA e à Lei de Contravenções Penais;

CONSIDERANDO que a utilização de equipamentos com som em volume e frequência em níveis excessivos constitui perigo para o trânsito;

CONSIDERANDO os estudos técnicos da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET e da Sociedade Brasileira de Acús-tica;

RESOLVE: Art. 1º. A utilização, em veículos de qualquer espécie, de

equipamento que produza som só será permitida, nas vias terrestres abertas à circulação, em nível de pressão sonora não superior a80 deci-béis- dB(A), medido a7 m(setemetros) de distância do veículo.

Parágrafo único. Para medições a distâncias diferentes da mencionada no caput, deverão ser considerados os valores de nível de pressão sonora indicados na tabela do Anexo desta Resolução.

Art. 2º. Excetuam-se do disposto no artigo 1º desta Resolu-ção, os ruídos produzidos por:

I. buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha-à-ré, sirenes, pelo motor e demais componentes obrigatórios do próprio veículo;

II. Veículos prestadores de serviço com emissão sonora de publicidade, divulgação, entretenimento e comunicação, desde que estejam portando autorização emitida pelo órgão ou entidade local compe-tente.

III. Veículos de competição e os de entretenimento público, somente nos locais de competição ou de apresentação devidamente estabe-lecidos e permitidos pelas autoridades competentes.

Art. 3º. A medição da pressão sonora de que trata esta Resolução se fará em via terrestre aberta à circulação e será realizada utilizando o decibelímetro, conforme os seguintes requisitos:

I. Ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metro-logia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, atendendo à legislação metrológica em vigor e homologado pelo DENATRAN- Depar-tamento Nacional de Trânsito;

II. Ser aprovado na verificação metrológica realizada pelo INMETRO ou por entidade por ele acreditada;

III. Ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele acredi-tada, obrigatoriamente com periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a legislação metrológica em vigor;

§ 1º. O decibelímetro, equipamento de medição da pressão sonora, de-verá estar posicionado a uma altura aproximada de 1,5 m (um metro e meio) com tolerância de mais ou menos 20 cm. (vinte centímetros) acima do nível do solo e na direção em que for medido o maior nível sonoro.

§ 2º. Para determinação do nível de pressão sonora estabe-lecida no artigo 1º., deverá ser subtraída na medição efetuada o ruído de fundo, inclusive do vento, de no mínimo 10 dB(A) (dezdecibéis) em qualquer circunstância.

§ 3º. Até que o INMETRO publique Regulamento Técnico Metrológico sobre o decibelímetro, os certificados de calibração emitidos pelo INMETRO ou pela Rede Brasileira de Calibração são condições sufici-entes e bastante para validar o seu uso.

Art. 4°. O auto de infração e as notificações da autuação e da penalidade, além do disposto no CTB e na legislação complemen-tar, devem conter o nível de pressão sonora, expresso em deci-béis- dB(A):

I. O valor medido pelo instrumento; II. O valor considerado para efeito da aplicação da penalidade; e, III. O valor permitido. Parágrafo único. O erro máximo admitido para medição em ser-

viço deve respeitar a legislação metrológica em vigor. Art. 5º. A inobservância do disposto nesta Resolução constitui

infração de trânsito prevista no artigo 228 do CTB. Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO Nível de Pressão Sonora Máximo - dB(A)

Distância de medição (m)

104 0,5 98 1,0 92 2,0 86 3,5 80 7,0 77 10,0 74 14,0 Resolução 302 – Estacionamentos Regulamentados;

RESOLUÇÃO 302 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

Define e regulamenta as áreas de segurança e de estacionamen-tos específicos de veículos.

O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei 9.503,de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711 de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

Considerando que as questões de estacionamento de veículo são de interesse estratégico para o trânsito e para a ordenação dos espaços públicos;

Considerando a necessidade de definir e regulamentar os diversos ti-pos de áreas de estacionamentos específicos de veículose área de segu-rança de edificação pública, resolve:

Art.1º As áreas destinadas ao estacionamento específico, regulamen-tado em via pública aberta à circulação, são estabelecidas e regulamenta-das pelo órgão ou entidade executiva de trânsito com circunscrição sobre a via, nos termos desta Resolução.

Art.2º Para efeito desta Resolução são definidas as seguintes á-reas de estacionamentos específicos:

I – Área de estacionamento para veículo de aluguel é a parte da via sinalizada para o estacionamento exclusivo de veículos de catego-ria de aluguel que prestam serviços públicos mediante concessão, permissão ou autorização do poder concedente.

II - Área de estacionamento para veículo de portador de deficiência físi-ca é a parte da via sinalizada para o estacionamento de veículo conduzido ou que transporte portador de deficiência física, devidamen-te identificado e com autorização conforme legislação específica.

III - Área de estacionamento para veículo de idoso é a parte da via sinalizada para o estacionamento de veículo conduzido ou que transporte idoso, devidamente identificado e com autorização conforme legislação específica.

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IV - Área de estacionamento para a operação de carga e des-carga é a parte da via sinalizada para este fim, conforme definido no Anexo I do CTB.

V - Área de estacionamento de ambulância é a parte da via sinaliza-da, próximo a hospitais, centros de atendimentos de emergência e locais estratégicos para o estacionamento exclusivo de ambulâncias devidamente identificadas.

VI - Área de estacionamento rotativo é a parte da via sinalizada para o estacionamento de veículos, gratuito ou pago, regulamentado para um período determinado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

VII - Área de estacionamento de curta duração é a parte da via sinali-zada para estacionamento não pago, com uso obrigatório do pisca-alerta ativado, em período de tempo determinado e regulamentado de até 30 minutos.

VIII - Área de estacionamento de viaturas policiais é a parte da via sinalizada, limitada à testada das instituições de segurança pública, para o estacionamento exclusivo de viaturas policiais devidamente caracte-rizadas.

Art. 3º. As áreas de estacionamento previstas no art. 2º devem ser sinalizadas conforme padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.

Art. 4º. Não serão regulamentadas as áreas de estacionamento especí-fico previstas no art. 2º, incisos II, IV, V e VIII desta Resolução quando a edificação dispuser de área de estacionamento interna e/ou não atender ao disposto no art. 93 do CTB.

Art. 5º. Área de Segurança é a parte da via necessária à segu-rança das

edificações públicas ou consideradas especiais, com extensão igual à testada do imóvel, nas quais a parada e o estacionamento são proibi-dos, sendo vedado o seu uso para estacionamento por qualquer veícu-lo.

§ 1º Esta área é estabelecida pelas autoridades máximas locais representativas da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, vinculados à Segurança Pública;

§ 2º O projeto, implantação, sinalização e fiscalização da área de segurança são de competência do órgão ou entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via, decorrente de solicitação for-mal, cabendo-lhe aplicar as penalidades e medidas administrativas pre-vistas no Código de Trânsito Brasileiro;

§ 3º A área de segurança deve ser sinalizada com o sinal R-6c “Proibido Parar e Estacionar”, com a informação complementar “Área de Segurança”.

Art. 6º. Fica vedado destinar parte da via para estacionamento privati-vo de qualquer veículo em situações de uso não previstas nesta Resolução.

Art. 7º. Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a partir da data de publicação desta Resolução, para adequar as áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto nesta Resolução.

Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publica-ção, revogada a Resolução nº 592/82 e as demais disposições em contrá-rio.

Resolução 356 – Regulamentação do Motofrete;

RESOLUÇÃO Nº 356, DE 02 DE AGOSTO DE 2010

Estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte re-munerado de passageiros (mototáxi) e de cargas (motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências.

O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, no uso da com-petência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,

Considerando a necessidade de fixar requisitos mínimos de segu-rança para o transporte remunerado de passageiros e de cargas em

motocicleta e motoneta, na categoria aluguel, para preservar a seguran-ça do trânsito, dos condutores e dos passageiros desses veículos;

Considerando a necessidade de regulamentar a Lei nº12.009, de 29 de julho de 2009;

Considerando a necessidade de estabelecer requisitos mínimos de segurança para o transporte não remunerado de carga; e

Considerando o que consta do processo nº 80000.022300/2009-25,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

Art. 1º Os veículos tipo motocicleta ou motoneta, quando autoriza-dos pelo poder concedente para transporte remunerado de cargas (moto-frete) e de passageiros (mototáxi), deverão ser registrados pelo Órgão Executivo de Trânsito doEstado e do Distrito Federal na categoria de alu-guel, atendendo ao disposto no artigo 135 do CTBe legislação complemen-tar.

Art. 2º Para efeito do registro de que trata o artigo anterior, os veículos deverão ter:

I - dispositivo de proteção para pernas e motor em caso de tom-bamento do veículo, fixado em sua estrutura, conforme Anexo IV, obedecidas as especificações do fabricante do veículo no tocante à instalação;

II - dispositivo aparador de linha, fixado no guidondo veículo, conforme Anexo IV; e III - dispositivo de fixação permanente ou removível, devendo, em qualquer hipótese, ser alterado o registro do veículo para a espécie passageiro ou carga, conforme o caso, vedado o uso do mesmo veículo para ambas as atividades.

Art. 3º Os pontos de fixação para instalação dos equipamentos, bem como a capacidade máxima admissível de carga, por modelo de veículo serão comunicados ao DENATRAN, pelos fabricantes, na ocasião da obtenção do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), para os novos modelos, e mediante complementação de informações do registro marca/modelo/versão, para afrota em circula-ção.

§ 1º As informações do caput serão disponibilizadas no manual do proprietário ou boletim técnico distribuído nas revendas dos veículos e nos sítios eletrônicos dos fabricantes, em texto de fácil compreensão e sempre que possível auxiliado por ilustrações.

§ 2º As informações do parágrafo anterior serão disponibilizadas no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação desta Resolução para os veículos lançados no mercado nos últimos 5 (cinco) anos, e em 180 (cento e oitenta) dias passarão a constar do manual do proprietá-rio, para os veículos novos nacionais ou importados.

§ 3º A capacidade máxima de tração deverá constar no Certificado de Registro (CRV) e no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

Art. 4º Os veículos de que trata o art. 1º deverão submeter-se à inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança.

Art. 5º Para o exercício das atividades previstas nesta Resolução, o condutor deverá:

I - ter, no mínimo, vinte e um anos de idade;

II - possuir habilitação na categoria “A”, por pelo menos dois anos, na forma do artigo 147 do CTB;

III - ser aprovado em curso especializado, na forma regulamentada pe-lo CONTRAN; e

IV - estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos re-trorrefletivos, nos termos do Anexo III desta Resolução.

Parágrafo único. Para o exercício da atividade de mototáxi o condutor deverá atender aos requisitos previstos no Art. 329 do CTB.

Art. 6º Na condução dos veículos de transporte remunerado de que trata esta Resolução, o condutor e o passageiro deverão utilizar

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capacete motociclístico, com viseira ou óculos de proteção, nos termos da Resolução 203, de 29 de setembro de 2006, dotado de dispositivos retrorrefletivos, conforme Anexo II desta Resolução.

CAPÍTULO II

Do transporte de passageiros (mototáxi)

Art. 7º Além dos equipamentos obrigatórios para motocicletas e motonetas e dos previstos no art. 2º desta Resolução, serão exigidas para os veículos destinados aos serviços de mototáxi alças metálicas, traseira e lateral, destinadas a apoio do passageiro.

Capítulo III

Do transporte de cargas (motofrete)

Art. 8º As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte re-munerado de mercadorias - motofrete - somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal.

Art. 9º Os dispositivos de transporte de cargas em motocicleta e moto-neta poderão ser do tipo fechado (baú) ou aberto (grelha), alforjes,bolsas ou caixas laterais, desde que atendidas as dimensões máximas fixadas nesta Resolução e as especificações do fabricante do veículo no tocante à instalação e ao peso máximo admissível.

§ 1º Os alforjes, as bolsas ou caixas laterais devem atender aos se-guintes limites máximos externos:

I - largura: não poderá exceder as dimensões máximas dos veícu-los, medida entre a extremidade do guidon ou alavancas de freio à embreagem, a que for maior, conforme especificação do fabricante do veículo;

II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veícu-lo; e

III - altura: não superior à altura do assento em seu limite superior.

§ 2º O equipamento fechado (baú) deve atender aos seguintes limites máximos externos:

I - largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos espelhos retrovisores;

II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veícu-lo; e

III - altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do assento do veículo.

§ 3º O equipamento aberto (grelha) deve atender aosseguintes limites máximos externos:

I - largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos espelhos retrovisores;

II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veícu-lo; e

III - altura: a carga acomodada no dispositivo não poderá exceder a 40 (quarenta) cm de sua base central, medida a partir do assento do veículo.

§ 4º No caso do equipamento tipo aberto (grelha), as dimensões da carga a ser transportada não podem extrapolar a largura e comprimento da grelha.

§ 5º Nos casos de montagem combinada dos dois tipos de equi-pamento, a caixa fechada (baú) não pode exceder as dimensões de largura e comprimento da grelha, admitida a altura do conjunto em até 70 cm da base do assento do veículo.

§ 6º Os dispositivos de transporte, assim como as cargas, não poderão comprometer a eficiência dos espelhos retrovisores.

Art. 10. As caixas especialmente projetadas para a acomodação de ca-pacetes não estão sujeitas às prescrições desta Resolução, podendo exceder a extremidade traseira do veículo em até 15 cm.

Art.11. O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorrefletivas conforme especificação no Anexo I desta Resolução, de maneira a favorecer a visualização do veículo durante sua utilização diurna e noturna.

Art. 12. É proibido o transporte de combustíveis inflamáveis ou tóxicos, e de galões nos veículos de que trata a Lei 12.009 de 29 de julho de 2009, com exceção de botijões de gás com capacidade máxima de 13 kg e de galões contendoágua mineral, com capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar.

Art. 13. O transporte de carga em sidecar ou semirreboques de-verá obedecer aos limites estabelecidos pelos fabricantes ou importa-dores dos veículos homologados pelo DENATRAN, não podendo a altura da carga exceder o limite superior o assento da motocicleta e mais de 40 (quarenta) cm.

Parágrafo único. É vedado o uso simultâneo de sidecare semirreboque.

Art. 14. Aplicam-se as disposições deste capítulo ao transporte de carga não remunerado, com exceção do art. 8º.

Capítulo IV

Das disposições finais

Art. 15. O descumprimento das prescrições desta Resolução, sem prejuízo da responsabilidade solidária de outros intervenientes nos contratos de prestação de serviços instituída pelos artigos 6º e 7º da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, e das sanções impostas pelo Poder Concedente em regulamentação própria, sujeitará o infrator às penalidades e medidas administrativas previstas nos seguintes artigos do Código de Trânsito Brasileiro, conforme o caso:

art. 230, V, IX, X e XII; art. 231, IV, V, VIII, X;art. 232; e art. 244, I, II, VIII e IX.

Art. 16. Os Municípios que regulamentarem a prestação de serviços de mototáxi ou motofrete deverão fazê-lo em legislação própria, atenden-do, no mínimo, ao disposto nesta Resolução, podendo estabelecer normas complementares, conforme as peculiaridades locais, garantindo condições técnicas e requisitos de segurança, higiene e conforto dos usuários dos serviços, na forma do disposto no art. 107 do CTB.

Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, pro-duzindo efeitos no prazo de trezentos e sessenta e cinco dias contados da data de sua publicação, quando ficará revogada a Resolução CONTRAN nº 219, de 11 de janeiro de 2007.

ANEXO I

DISPOSITIVOS RETRORREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA BAÚ

DE MOTOCICLETAS

1. Localização

O baú deve contribuir para a sinalização do usuário durante o dia como a noite, em todas as direções, através de elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do casco, conforme diagramação:

2. Retrorrefletivo

a) Dimensões

O elemento no baú deve ter uma área total que assegure a completa sinalização das laterais e na traseira.

O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de segurança refleti-vo deverá seguir o seguinte padrão:

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b) Os limites de cor (diurna) e o coeficiente mínimo de retrorre-fletividade em candelas por Lux por metro quadrado devem atender às especificações do anexo da Resolução CONTRAN nº 128, de 06 de agosto de 2001.

c) O retrorrefletor deverá ter suas características, especificadas por es-ta Resolução, atestada por uma entidade reconhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança compro-batória desse laudo com a gravação das palavras APROVADO DENA-TRAN, com 3 mm (três milímetros) de altura e 50 mm (cinqüenta milíme-tros) de comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa superfi-cialmente.

ANEXO II

DISPOSITIVOS RETRORREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA CAPA-CETES

1. Localização:

O capacete deve contribuir para a sinalização do usuário durante o dia como a noite, em todas as direções, através de elementos retrorrefle-tivos, aplicados na parte externa do casco, conforme diagramação:

2. Retrorrefletivo

a) Dimensões

O elemento retrorrefletivo no capacete deve ter uma área total de, pelo menos, 0,014 m², assegurando a sinalização em cada uma das laterais e na traseira.

O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de segurança refleti-vo deverão seguir o seguinte padrão:

b) Os limites de cor (diurna) e o coeficiente mínimo de retrorre-fletividade em candelas por Lux por metro quadrado devem atender às especificações do anexo da Resolução CONTRAN nº128, de 06 de agosto de 2001.

c) O retrorrefletor deverá ter suas características, especificadas por es-ta Resolução, atestada por uma entidade reconhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança compro-batória desse laudo com a gravação das palavras APROVADO DENA-TRAN, com 3 mm (três milímetros) de altura e 35 mm (trinta e cinco milíme-tros) de comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa superficialmente.

ANEXO III

DISPOSITIVOS RETROREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA COLETE

1. Objetivo

O colete é de uso obrigatório e deve contribuir para a sinaliza-ção do usuário tanto de dia quanto à noite, em todas as direções, através de elementos retrorrefletivos e fluorescentes combinados.

2. Característica do material retrorrefletivo

a) Dimensões

O elemento retrorrefletivo no colete deve ter uma área total mínima de, pelo menos 0,13 m², assegurando a completa sinalização do corpo do condutor, de forma a assegurar a sua identificação.

O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de segurança refleti-vo deverão seguir o padrão apresentado na figura 1, sendo que a parte amarela representa o refletivo enquanto a parte branca representa o tecido de sustentação do colete:

Ilustração 1: formato padrão e dimensões mínimas do dispositivo refle-tivo

b) Cor do Material Retrorrefletivo de Desempenho Combinado

Amarela

Esverdeado

Fluorescente

1 2 3 4

x y x y x y x y

0.387 0.610 0.356 0.494 0.398 0.452 0.460 0.540

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Tabela 1 - Cor do material retrorrefletivo. Coordenadas de cromaticida-de.

A cor amarelo-esverdeado fluorescente proporciona excepcional brilho diurno, especialmente durante o entardecer e amanhecer. A cor deve ser medida de acordo com os procedimentos definidos na ASTM E 1164 (revisão 2002, Standard practice for obtaining spectrophotome-tric data for object-color evaluation) com iluminação policromática D65 e geometria 45º/0º (ou0º/45º) e observador normal CIE

2º. A amostra deve ter um substrato preto com refletância menor que 0,04.

O fator de luminância mínimo da película refletiva fluorescente amare-loesverdeado utilizada na confecção do colete deverá atender às especifi-cações da tabela abaixo:

Fator mínimo de Luminância

(mín.)

Amarelo-Esverdeado

Fluorescente

0,70

Tabela 2 - Cor do material retrorrefletivo. Fator mínimo de luminância.

c) Especificação do coeficiente mínimo de retrorrefletividade em can-delas por lux por metro quadrado.

Os coeficientes de retrorrefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados, e devem ser determinados de acordo com o procedimento de ensaio definido nas ASTM E 808 e ASTM E 809.

Ângulo de Entrada

Ângulo de Obser-vação

5º 20º 30º 40º

0,2º(12') 330 290 180 65

0,33º(20') 250 200 170 60

1º 25 15 12 10

1º30' 10 7 5 4

Tabela 3 - Coeficiente de retrorreflexão mínimo em cd/(lx.m2)

O retrorrefletor deverá ter suas características atestada por uma enti-dade reconhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória desse laudo com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3 mm (três milímetros) de altura e 50mm (cinquenta milímetros) de comprimento, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa superficialmente, podendo ser utilizadas até duas linhas, que deverá ser integrada à região amarela do dispositivo.

3. Características do colete

a) Estrutura

O colete deverá ser fabricado com material resistente, processo em te-cido dublado com material combinado, perfazendo uma espessura de no mínimo 2,50 mm.

b) Ergonometria

O colete deve fornecer ao usuário o maior grau possível de conforto.

As partes do colete em contato com o usuário final devem ser isentas de asperezas, bordas afiadas e projeções que possam causar irritação excessiva e ferimentos.

O colete não deve impedir o posicionamento correto do usuário no veículo, e deve manter-se ajustado ao corpo durante o uso, devendo manter-se íntegro apesar dos fatores ambientais e dos movimentos e posturas que o usuário pode adotar durante o uso.

Devem ser previstos meios para que o colete se adapte ao bioti-po do usuário (tamanhos).

O colete deve ser o mais leve possível, sem prejuízo à sua resistência e eficiência.

c) Etiquetagem

Cada peça do colete deve ser identificada da seguinte forma:

- marca no próprio produto ou através de etiquetas fixadas ao produto, podendo ser utilizada uma ou mais etiquetas;

- As etiquetas devem ser fixadas de forma visível elegível. Deve-se uti-lizar algarismos maiores que 2 mm, recomenda-se que sejam algaris-mos pretos sobre fundo branco;

- A marca ou as etiquetas devem ser indeléveis e resistentes ao pro-cesso de limpeza;

- devem ser fornecidas, no mínimo, as seguintes informações:

identificação têxtil (material); tamanho do colete (P, M, G, GG, EG); CNPJ, telefone do fabricante e identificação do registro do INMETRO.

d) Instruções para utilização

O Colete de alta visibilidade deve ser fornecido ao usuário com manual de utilização contendo no mínimo as seguintes informações: garantia do fabricante, instrução para ajustes de como vestir, instrução para uso correto, instrução para limitações de uso, instrução para armazenar e instrução para conservação e limpeza.

4. Aprovação do colete

Os fabricantes de coletes devem obter, para os seus produtos, registro no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade – INMETRO que estabelecerá os requisitos para sua concessão.

ANEXO IV

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE MOTOR E PERNAS E APARADOR DE LINHA

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1) Características Técnicas do Dispositivo de Proteção de Motor e Pernas a) Objetivo: Proteção das pernas do condutor e passageiro em caso de tombamento do veículo, excluídos os veículos homologados pelo DENATRAN com dispositivos de proteção para esta função;

b) Características Construtivas: Peça única, construído em aço tu-bular de seção redonda resistente e com acabamento superficial resistente à corrosão, o dispositivo deve ser construído sem arestas e com formas arredondas, limitada sua largura à largura do guidon;

c) Localização: Deve ser fixado na estrutura do veículo, obedeci-das as especificações do fabricante do veículo no tocante à instala-ção, e não deve interferir no curso do pára-lama dianteiro;

2. Características Técnicas do Dispositivo Aparador de Linha.

d) Objetivo: Proteção do tórax, pescoço e braços do condutor e passa-geiro;

e) Características construtivas: Construído em aço de seção redonda resistente com acabamento superficial resistente a corrosão, deve prover sistema de corte da linha em sua extremidade superior

f) Localização: fixado na extremidade do guidon (próximo à manopla) do veículo, no mínimo em um dos lados;

g) Utilização: A altura do dispositivo deve ser regulada com a al-tura da parte superior da cabeça do condutor na posição sentado sobre o veículo.

Resolução 371 – Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito;

RESOLUÇÃO Nº 371, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2010. Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume I

– Infrações de competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito, e rodoviários.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, daLei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de padronização de procedimentos refe-rentes à fiscalização de trânsito no âmbito de todo território nacional;

Considerando a necessidade da adoção de um manual destinado à instrumentalização da atuação dos agentes das autoridades de trânsito, nas esferas de suas respectivas competências;

Considerando os estudos desenvolvidos por Grupo Técnico e por Especialistas da Câmara Temática de Esforço Legal do CONTRAN,

RESOLVE:

Art.1º Aprovar o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – MBFT, Volume I – Infrações de competência municipal, incluindo as concor-rentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito, e rodoviários, a ser publicado pelo órgão máximo

executivo de trânsito da União. Art. 2º Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União: I – Atualizar o MBFT, em virtude de norma posterior que implique

a necessidade de alteração de seus procedimentos. II – Estabelecer os campos das informações mínimas que devem cons-

tar no Recibo de Recolhimento de Documentos. Art. 3º Os órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de

Trânsito deverão adequar seus procedimentos até a data de 30de junho de 2011.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MANUAL BRASILEIRO DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

V O L U M E I

Competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários

Dezembro 2010

PREFÁCIO

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotarem as medidas destinadas a assegurar esse direito, dando prioridade em suas ações à defesa da vida, nelas incluídas a preservação da saúde e do meio-ambiente.

Os órgãos e entidades componentes do SNT respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

Uma das ações adotadas para garantir a segurança no trânsito é a fis-calização, definida no Anexo I do CTB como o “ato de controlar o cumpri-mento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competên-cias estabelecidas no Código”.

Essa fiscalização é exercida por agentes de trânsito dos órgãos e enti-dades executivos e rodoviários de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da Polícia Rodoviária Federal e, mediante convênio, da Polícia Militar.

O papel do agente é fundamental para o trânsito seguro, pois, além das atribuições referentes à sua operação e fiscalização, exerce, ainda, um papel muito importante na educação de todos que se utilizam do espaço público, uma vez que a ele cabe informar, orientar e sensibilizar as pessoas acerca dos procedimentos preventivos e seguros.

Com o propósito de uniformizar e padronizar os procedimentos de fis-calização em todo território nacional, foi elaborado, por Grupo Técnico e por Especialistas da Câmara Temática de Esforço Legal, o Volume I do Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – infrações de competência munici-pal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários - ferramenta de trabalho importante para as autoridades de trânsito e seus agentes nas ações de fiscalização de trânsito, abrangendo dispositivos que contemplam as condutas infracionais dispostas no CTB e Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), com os seus respectivos enquadramentos, observadas as legislações pertinentes.

RESOLUÇÃO Nº 371, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2010.

Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume I – In-frações de competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme

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Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a necessidade de padronização de procedimentos refe-rentes à fiscalização de trânsito no âmbito de todo território nacional;

Considerando a necessidade da adoção de um manual destinado à ins-trumentalização da atuação dos agentes das autoridades de trânsito, nas esferas de suas respectivas competências;

Considerando os estudos desenvolvidos por Grupo Técnico e por Es-pecialistas da Câmara Temática de Esforço Legal do CONTRAN,

RESOLVE:

Art.1º Aprovar o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – MBFT, Volume I – Infrações de competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários, a ser publicado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 2º Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:

I – Atualizar o MBFT, em virtude de norma posterior que implique a ne-cessidade de alteração de seus procedimentos.

II – Estabelecer os campos das informações mínimas que devem cons-tar no Recibo de Recolhimento de Documentos.

Art. 3º Os órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito deverão adequar seus procedimentos até a data de 30 de junho de 2011.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

1. APRESENTAÇÃO

O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito contempla os procedi-mentos gerais a serem observados pelos agentes de trânsito, conceitos e definições e está estruturado em fichas individuais, classificadas por código de enquadramento das infrações e seus respectivos desdobramentos.

As fichas são compostas dos campos, abaixo descritos, destinados ao detalhamento das infrações com seus respectivos amparos legais e proce-dimentos:

• Tipificação resumida – descreve a conduta infracional de acordo com Portaria do Denatran.

• Código do enquadramento – indica o código da infração e seu desdobramento.

• Amparo Legal – indica o artigo, inciso e alínea do CTB.

• Tipificação do Enquadramento - descreve a conduta infracional de acordo com o CTB.

• Natureza – informa a classificação da infração de acordo com a sua gravidade.

• Penalidade – informa a sanção aplicada a cada conduta infracional.

• Medida Administrativa – indica o procedimento aplicável à conduta infracional.

• Infrator – informa o responsável pelo cometimento da infração.

• Competência – indica o órgão ou entidade de trânsito com competência para autuar.

• Pontuação – informa o número de pontos computados ao infrator.

• Pode configurar crime – informa a previsão de eventual ilícito criminal.

• Sinalização – informa a necessidade da sinalização para configurar a infração.

• Constatação da infração – indica as situações nas quais a abordagem é necessária para a constatação da infração.

• Quando Autuar – indica as situações que configuram a infração tipificada na respectiva ficha.

• Não Autuar – indica as situações que não configuram a infração tipificada na respectiva ficha ou remete a outros enquadramentos.

• Definições e Procedimentos – menciona dispositivos legais, estabelece definições e indica procedimentos específicos.

• Campo ‘Observações’- indica ou sugere informações a serem registradas no campo ‘observações’ do auto de infração.

• Desenho ilustrativo – apresenta ilustrações que representam situações infracionais.

• Regulamentação – relaciona as normas aplicáveis.

• Informações complementares – esclarece quanto a situações específicas.

2. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACC: Autorização para Conduzir Ciclomotor

AE: Autorização Especial

AEA: Autorização Especial Anual

AED: Autorização Especial Definitiva

AET: Autorização Especial de Trânsito

AGETRAN: Agência Municipal de Transporte e Trânsito

AIT: Auto de Infração de Trânsito

ANTT: Agência Nacional de Transportes Terrestres

ART: Artigo

BHTRANS: Empresa de Transporte e Transito de Belo Horizonte

CET: Companhia de Engenharia de Tráfego

CETRAN: Conselho Estadual de Trânsito

CF: Constituição Federal

CITV: Certificado de Inspeção Técnica Veicular

CLA: Certificado de Licenciamento Anual

CMT: Capacidade Máxima de Tração

CNH: Carteira Nacional de Habilitação

CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CNT: Confederação Nacional de Transporte

CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente

CONTRAN: Conselho Nacional de Trânsito

CONTRANDIFE: Conselho de Trânsito do Distrito Federal

CP: Código Penal

CPF: Cadastro de Pessoa Física

CRLV: Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos

CRV: Certificado de Registro de Veículos

CSV: Certificado de Segurança Veicular

CTB: Código de Trânsito Brasileiro

CTV: Combinações para Transporte de Veículos

CTV: Convenção de Trânsito Viário de Viena

CVC: Combinações de Veículos de Cargas

DEC.: Decreto

DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito

DER: Departamento de Estradas de Rodagem

DETRAN: Departamento Estadual de Trânsito

DNIT: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

DPRF: Departamento de Polícia Rodoviária Federal

ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente

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Ex.: Exemplo

FENASEG: Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

FETCEST: Federação das Empresas de Transporte de Cargas/SP

FTP: Faixa de Travessia de Pedestre

GLP: Gás Liquefeito de Petróleo

GNV: Gás Natural Veicular

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial.

IPVA: Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores

ITL: Instituições Técnica Licenciadas

ITV: Inspeção Técnica de Veicular

JARI: Junta Administrativa de Recurso de Infração

LCP: Lei das Contravenções Penais

LMS- 2: linha simples seccionada;

LMS: linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido;

LMS-1: linha simples contínua;

MFR: linha dupla seccionada;

MPE: Ministério Público Estadual

NBR: Normas Técnicas Brasileiras

PBT: Peso Bruto Total

PBTC: Peso Bruto Total Combinado

PM: Polícia Militar

PPD: Permissão para Dirigir

RBMLQ: Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade

RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados

RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores

Res.: Resolução

SETRAN: Secretaria Municipal dos Transportes

Ufir: Unidade Fiscal de Referência

URBS: Urbanização de Curitiba

3. INTRODUÇÃO

A fiscalização, conjugada às ações de operação de trânsito, de enge-nharia de tráfego e de educação para o trânsito, é uma ferramenta de suma importância na busca de uma convivência pacífica entre pedestres e condu-tores de veículos.

As ações de fiscalização influenciam diretamente na segurança e flui-dez do trânsito, contribuindo para a efetiva mudança de comportamento dos usuários da via, e de forma específica, do condutor infrator, através da imposição de sanções, propiciando a eficácia da norma jurídica.

Nesse contexto, o papel do agente de trânsito é desenvolver atividades voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, atuando como facilitador da mobilidade urbana ou rodoviária sustentáveis, norteando-se, dentre outros, pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalida-de, moralidade, publicidade e eficiência.

Desta forma o presente manual tem como objetivo uniformizar proce-dimentos, de forma a orientar os agentes de trânsito nas ações de fiscaliza-ção.

4. AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de in-fração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com circunscri-ção sobre a via no âmbito de sua competência.

Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar

devidamente uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções.

O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito com os mesmos caracterizados.

O agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros.

A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB.

O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe determina.

5. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO

Constitui infração a inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacio-nal de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade de trânsito competente.

O infrator está sujeito às penalidades e medidas administrativas previs-tas no CTB.

As infrações classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias, computados, ainda, os seguintes números de pontos:

I - infração de natureza gravíssima, 7 pontos;

II - infração de natureza grave, 5 pontos;

III - infração de natureza média, 4 pontos;

IV - infração de natureza leve, 3 pontos.

6. RESPONSABILIDADE PELA INFRAÇÃO

As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamen-te mencionadas no CTB.

6.1 Proprietário

Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração refe-rente à prévia regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inaltera-bilidade de suas características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposi-ções que deva observar.

6.2 Condutor

Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo.

6.3 Embarcador

O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido.

6.4. Transportador

O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total.

6.5 Responsabilidade Solidária

6.5.1 Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as penalidades, toda vez que houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes for atribuída.

6.5.2 O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal.

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6.6 Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada no CTB

A pessoa física ou jurídica é responsável por infração de trânsito, não vinculada a veículo ou à sua condução, expressamente mencionada no CTB.

7. AUTUAÇÃO

Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou seus agen-tes quando da constatação do cometimento de infração de trânsito, deven-do ser formalizado por meio da lavratura do AIT.

O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na a-plicação das penalidades e sua consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo ser preenchido de acordo com as disposições conti-das no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com registro dos fatos que fundamentaram sua lavratura.

Quando a configuração de uma infração depender da existência de si-nalização específica, esta deverá revelar-se suficiente e corretamente implantada de forma legível e visível. Caso contrário, o agente não deverá lavrar o AIT, comunicando à Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via a irregularidade observada.

Quando essa infração dependa de informações complementadas estas devem constar do campo de observações.

O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corretivos, ou qual-quer tipo de adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul.

Poderá ser utilizado o talão eletrônico para o registro da infração con-forme regulamentação específica.

O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da cons-tatação de infrações em que os códigos infracionais possuam a mesma raiz (os três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração.

Exemplo: condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança, lavrar somente o auto de infração com o código 518-51 e descrever no campo ‘Observações’ a situação constatada (condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança).

As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou concomitantes:

São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração, tem como conseqüência o cometimento de outra.

Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transitar com o veículo pelo acostamento (art. 193).

Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor caracte-rizou a manobra observada.

São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB.

Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma com-patível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao ultrapassar bicicleta (art. 201).

No caso de estacionamento irregular e que, por motivo operacional, a remoção não possa ser realizada, será lavrado somente um AIT, indepen-dentemente do tempo que o veiculo permaneça estacionado, desde que o mesmo não se movimente neste período.

O agente de trânsito, sempre que possível, deverá abordar o condutor do veículo para constatar a infração, ressalvado os casos onde a infração poderá ser comprovada sem a abordagem. Para esse fim, o Manual esta-belece as seguintes situações:

• Caso 1: “possível sem abordagem” - significa que a infração pode ser constatada sem a abordagem do condutor.

• Caso 2: “mediante abordagem” – significa que a infração só pode ser constatada se houver a abordagem do condutor.

• Caso 3: “vide procedimentos” - significa que, em alguns casos, há situações específicas para abordagem do condutor.

O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias, exceto o regis-trado em equipamento eletrônico.

Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou entidade de trânsito para os procedimentos administrativos de aplicação das penalidades previstas no CTB. A outra via deverá ser entregue ao condutor, quando se tratar de autuação com abordagem, ainda que este se recuse a assiná-lo.

Na autuação de veículo estacionado irregularmente, sempre que pos-sível, será fixada uma via do AIT no parabrisa do veiculo e, no caso de motocicletas e similares, no banco do condutor.

Nas infrações cometidas com combinação de veículos, preferencial-mente será autuada a unidade tratora. Na impossibilidade desta, a unidade tracionada.

8. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Medidas administrativas são providências de caráter complementar, e-xigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolu-midade física das pessoas e não se confundem com penalidades.

Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.

A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração não invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposi-ção das penalidades previstas.

8.1 - Retenção do Veículo

Consiste na sua imobilização no local da abordagem, para a solução de determinada irregularidade.

A retenção se dará nas infrações em que esteja prevista esta medida administrativa e no caso de veículos reprovados na inspeção de segurança e de emissão de gases poluentes e ruídos.

Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.

Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo po-derá ser retirado, desde que não ofereça risco à segurança do trânsito, por condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, notificando o condutor do prazo para sua regularização.

Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito.

Após o recolhimento do documento pelo agente, a Autoridade de Trân-sito do órgão autuador deverá adotar medidas destinadas ao registro do fato no Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM).

No prazo assinalado no recibo, o infrator deverá providenciar a regula-rização do veículo e apresentá-lo no local indicado, onde, após submeter-se a vistoria, terá seu CLA/CRLV restituído.

No caso de não observância do prazo estabelecido para a regulariza-ção, o agente da autoridade de trânsito deverá encaminhar o documento ao órgão ou entidade de trânsito de registro do veículo.

Havendo comprometimento da segurança do trânsito, considerando a circulação, o veículo, o condutor, os passageiros e os demais usuários da via, ou o condutor não sinalizar que regularizará a infração, a retenção poderá ser transferida para local mais adequado ou para o depósito do órgão ou entidade de trânsito.

Quando se tratar de transporte coletivo conduzindo passageiros ou de veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que o veículo ofereça condições de segurança para circulação em via pública, a retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente.

8.2 - Remoção do Veículo

A remoção do veículo tem por finalidade restabelecer as condições de segurança e fluidez da via ou garantir a boa ordem administrativa. Consiste em deslocar o veículo do local onde é verificada a infração para depósito fixado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.

A medida administrativa de remoção é independente da penalidade de apreensão e não se caracteriza como medida antecipatória da penalidade de apreensão.

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A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito.

A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado, solucionar a causa da remoção, desde que isso ocorra antes que a operação de remoção tenha sido iniciada ou quando o agente avaliar que a operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via.

Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente li-cenciado e que esteja em condições de segurança para sua circulação.

A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação especifica.

8.3 - Recolhimento do Documento de Habilitação

O recolhimento do documento de habilitação tem por objetivo imediato impedir a condução de veículos nas vias públicas enquanto perdurar a irregularidade constatada.

O recolhimento do documento de habilitação deve ser efetuado medi-ante recibo, sendo que uma das vias será entregue, obrigatoriamente, ao condutor.

O recibo expedido pelo agente não autoriza a condução do veículo.

O documento de habilitação deverá ser encaminhado ao órgão execu-tivo de trânsito responsável pelo seu registro.

8.4 - Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA/CRLV)

Consiste no recolhimento do documento que certifica o licenciamento do veículo com o objetivo de garantir que o proprietário promova a regulari-zação de uma infração constatada.

Deve ser aplicada nos seguintes casos:

- quando não for possível sanar a irregularidade, nos casos em que es-teja prevista a medida administrativa de retenção do veículo;

- quando houver fundada suspeita quanto à inautenticidade ou adulte-ração;

- quando estiver prevista a penalidade de apreensão do veículo na in-fração.

De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, o CLA é o Cer-tificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV).

Todo e qualquer recolhimento de CLA deve ser documentado por meio de recibo, sendo que uma das vias será entregue, obrigatoriamente, ao condutor.

Após o recolhimento do documento pelo agente, a Autoridade de Trân-sito do órgão autuador deverá adotar medidas destinadas ao registro do fato no RENAVAM.

8.5 - Transbordo do Excesso de Carga

O transbordo do excesso de carga consiste na retirada da carga de um veículo que exceda o limite de peso ou a capacidade máxima de tração, a expensas do proprietário, sem prejuízo da autuação cabível.

Se não for possível realizar o transbordo, o veículo é recolhido ao de-pósito, sendo liberado depois de sanada a irregularidade e do pagamento das despesas de remoção e estada.

8.6 - Recolhimento de Animais que se Encontrem Soltos nas Vias e na Faixa de Domínio das Vias de Circulação

Esta medida administrativa consiste no recolhimento de animais soltos nas vias ou nas faixas de domínio, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários, evitando perigo potencial gerado à segurança do trânsito.

O animal deverá ser recolhido para depósito fixado pelo órgão ou enti-dade de trânsito competente, ou, excepcionalmente, para instalações públicas ou privadas, dedicadas à guarda e preservação de animais.

O recolhimento deixará de ocorrer se o responsável, presente no local, se dispuser a retirar o animal.

9. HABILITAÇÃO

Para a condução de veículos automotores é obrigatório o porte do do-cumento de habilitação, apresentado no original e dentro da data de valida-de.

O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua autenticidade possa ser verificada.

São documentos de habilitação:

- Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - habilita o condutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos

- Permissão para Dirigir (PPD) - categorias A e B

- Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - categorias A, B, C, D e E.

CATE

GORIA

ESPECIFICAÇÃO

A

• Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral.

• Ciclomotor, caso o condutor não possua ACC.

• Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.

B

• Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo Peso Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria.

• Veículo automotor da espécie motor-casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg, ou cuja lotação não exceda a 8 lugares, excluído o do motorista.

C

• Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo PBT exceda a 3.500 kg.

• Tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT.

• Todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.

D

• Veículos automotores e elétricos utilizados no trans-porte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do condutor.

• Veículos destinados ao transporte de escolares independente da lotação.

• Todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.

E

Combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e:

• A unidade acoplada, reboque, semirreboques, trailer ou articulada, tenha 6.000 Kg ou mais de PBT.

• A lotação da unidade acoplada exceda a 8 lugares.

• Seja uma combinação de veículos com mais de uma unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do PBT.

• Todos os veículos abrangidos nas categorias “B”, “C” e “D”.

9.1 Condutor oriundo de país Estrangeiro

O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, poderá dirigir com os seguintes documentos:

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- Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de habilita-ção estrangeira, quando o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil.

- Documento de identificação.

Países:

África do Sul, Albânia, Alemanha, Anguila (Grã Bretanha), Angola, Ar-gélia, Argentina, Arquipélago de San Andres Providência e Santa Catalina (Colômbia), Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Bielo-Rússia, Bélgica, Bermudas, Bolívia, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Cazaquistão, Ceuta e Melilla (Espanha), Chile, Cingapura, Colôm-bia, Congo, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Esta-dos Unidos, Estônia, Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Gilbratar (Colônia da Grã Bretanha), Grécia, Groelândia (Dinamarca), Guadalupe (França), Guatemala, Guiana, Guiana Francesa (França), Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Ilha da Grã-Bretanha (Pitcairn, Cayman, Malvinas e Virgens), Ilhas da Austrália (Cocos, Cook e Norfolk), Ilhas da Finlândia (Aland), Ilhas da Coroa Britânica (Ca-nal), Ilhas da Colômbia (Geórgia e Sandwich do Sul), Ilhas da França (Wallis e Futuna), Indonésia, Irã, Iriã Ocidental, Israel, Itália, Kuweit, Letô-nia, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Martinica (França), Marrocos, Mayotte (França), México, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Montserrat (Grã Bretanha), Namíbia, Nicarágua, Níger, Niue (Nova Zelândia) Noruega, Nova Caledônia (França), Nova Zelândia, Nueva Esparta (Venezuela), Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico, Portugal, Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, República Centro Africana, República Checa, República Dominicana, Republica Eslovaca, Reunião (França), Romênia, Saara Ocidental, Saint-Pierre e Miquelon (França), San Marino, Santa Helena (Grã Bretanha), São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard (Noruega), Tadjiquistão, Tunísia, Terras Austrais e Antárti-ca (Colônia Britânica), Território Britânico no Oceano Índico (Colônia Britâ-nica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia, Turcas e Caicos (Colônia Britânica), Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.

Fonte: Sistema RENACH Denatran – Dezembro 2010

10. DISPOSIÇÕES FINAIS:

As infrações de competência estadual e as relativas a pedestres, a veí-culos de propulsão humana e a veículos de tração animal serão tratadas em outros volumes do manual de fiscalização a serem editados pelo CON-TRAN.

Os veículos motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontados e/ou empurrados nas vias públicas, não se equiparam ao pedestre, estando sujeitos às infrações previstas no CTB.

O simples abandono de veículo em via pública, estacionado em local não proibido pela sinalização, não caracteriza infração de trânsito, assim, não há previsão para sua remoção por parte do órgão ou entidade executi-vo de trânsito com circunscrição sobre a via.

Os órgãos e entidades executivos do SNT poderão celebrar convênio delegando as atividades previstas no CTB, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via.

Considerando que a legislação de trânsito é muito dinâmica, e as nor-mas que o regem estão em constantes mudanças, as normas e regulamen-tações que eventualmente forem sendo alteradas, serão automaticamente recepcionadas, no que couber, por este manual.

FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO TEM MANUAL - RESOLUÇÃO 371/2010

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), através da Resolução 371, aprovou e deu publicidade ao Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT) - Volume 1, em 10 de dezembro de 2010. Esse manual consiste em padronizar os procedimentos a serem adotados pelas Autori-dades de Trânsito dos municípios e seus agentes quando estiverem fiscali-

zando o fiel cumprimento das normas do Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

O MBFT instrumentaliza as formas de autuação das infrações de com-petência municipal e inclui as que são concorrentes com os órgãos e enti-dades de trânsito e rodoviários dos estados. Segundo o CONTRAN, no artigo 3º desta resolução, estabelece que todos os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) deverão adequar seus procedimentos até 30 de junho de 2011, portanto, até o dia de ontem (A Deliberação do CONTRAN nº 112 altera essa data para o dia 10 de dezembro deste ano).

Para o Sr. Alfredo Perez da Silva, Presidente de CONTRAN e Diretor de DENATRAN, o papel do Agente de Trânsito (AT) é fundamental para o trânsito seguro, afirmando que além das atividades de operação e fiscaliza-ção, ele atua também na educação da utilização do espaço público, visto ser o profissional competente para orientar e sensibilizar as pessoas acerca dos procedimentos preventivos e seguros. Lembra, ainda, que fiscalizar é o “ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito da circunscrição [...]”.

O MBFT foi elaborado por Grupo Técnico e por Especialistas da Câma-ra Temática de Esforço Legal, profissionais ligados ao DENATRAN; DE-TRANS de variados estados; Órgãos de Trânsito de vários municípios; JARIS; DNIT; PRF, entre outros.

Esse manual aborda e define diversos assuntos dentre eles: Agente da Autoridade de Trânsito; Infrações; Responsabilidade pelas infrações; Autu-ação; Medidas Administrativas; Habilitação e Fichas Individuais dos Enqua-dramentos.’’

A partir do MBFT, os ATM's (Agentes de Trânsito Municipal) ao pre-senciar uma infração deverá, como única alternativa, realizar a autuação do infrator, não podendo usar da prerrogativa discricionária (educativa) em sua ação. Também estabelece que os condutores de ciclomotores, veículos de 50 cilindradas (chamadas de cinquentinhas), deverão possuir Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria A. Possuir um desses documentos é uma exigência para conduzir tais veículos.

Vejamos alguns recortes para compreendermos melhor a edição do Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito.

INTRODUÇÃO

A fiscalização, conjugada às ações de operação de trânsito, de enge-nharia de tráfego e de educação para o trânsito, é uma ferramenta de suma importância na busca de uma convivência pacífica entre pedestres e condutores de veículos.

As ações de fiscalização influenciam diretamente na segurança e fluidez do trânsito, contribuindo para a efetiva mudança de comportamento dos usuários da via, e de forma específica, do condutor infrator, através da imposição de sanções, propiciando a eficácia da norma jurídica.

Nesse contexto, o papel do agente de trânsito é desenvolver ativida-des voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, atuando como facilitador da mobilidade urbana ou rodoviária sustentáveis, norteando-se, dentre outros, pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

(Em negrito, destaque nosso)

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 220

O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de in-fração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetis-ta ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com cir-cunscrição sobre a via no âmbito de sua competência.

Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devida-mente uniformizado e no regular exercício de suas funções nos locais de fiscalização ou por veículo devidamente caracterizados na forma do at. 29 inciso VII do CTB.

O agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo veda-da a lavratura do AIT por solicitação de terceiros.

A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB.

O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação,devendo tratar a todos com urbani-dade e respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe determina.

(Em negrito, destaque nosso)

INFRAÇÃO DE TRÂNSITO

Constitui infração a inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade execu-tiva de trânsito.

RESPONSABILIDADE PELA INFRAÇÃO

As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veícu-lo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressa-mente mencionadas no CTB.

[...]

Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitan-temente as penalidades, toda vez que houverresponsabilidade solidá-

ria em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes for atribuída.

[...]

Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada no CTB A pessoa física ou jurídica é responsável por infração de trânsito, não vinculada a veículo ou à sua condução, expressamente mencionada no CTB.

(Em negrito, destaque nosso)

AUTUAÇÃO

Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou seus agentes quando da constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura do AIT.

O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na a-plicação das penalidades e sua consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo ser preenchido de acordo com as disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com registro dos fatos que fundamentaram sua lavratura.

Quando a configuração de uma infração depender da existência de sina-lização específica, esta deverá revelar-se suficiente e corretamente implantada de forma legível e visível. Caso contrário, o agente não deve-rá lavrar o AIT, comunicando à Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via a irregularidade observada.

O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corretivos, ou qualquer tipo de adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul.

Poderá ser utilizado o talão eletrônicopara o registro da infração con-forme regulamentação específica.

O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da constatação de infrações em que os códigos infracionais possuam a mesma raiz (os três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração.

Exemplo: condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança, lavrar somente o auto de infração com o código 518-51 e descrever no campo ‘Observações’ a situação constatada (condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança).

- As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou concomi-tantes:

• São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infra-ção, tem como consequência o cometimento de outra.

Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transitar com o veículo pelo acostamento (art. 193).

Nestes casos o agente deverá fazer uma única AIT que melhor caracterizou a manobra observada. É evidente que para ultrapassar pelo acostamento o condutor necessariamente transitou pelo mesmo.

• São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infra-ção não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB.

Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma com-patível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao ultrapassar bicicleta (art. 201).

[...]

Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou entidade de trânsito para os procedimentos administrativos de aplicação das penalidades previstas no CTB. Outra via deverá ser entregue ao condutor, quando

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 221

se tratar de autuação com abordagem, ainda que este se recuse a assiná-lo.

Sempre que possível, o agente de trânsito deverá abordar o con-dutor do veículo para constatar a infração, ressalvado os casos onde a infração poderá ser comprovada sem a abordagem. Para esse fim, o Manual estabelece as seguintes situações:

· Caso 1: “possível sem abordagem” - significa que a infração pode ser constatada sem a abordagem do condutor.

· Caso 2: “mediante abordagem” – significa que a infração só pode ser constatada se houver a abordagem do condutor.

· Caso 3: “vide procedimentos” - significa que, em alguns casos, há situações específicas para abordagem do condutor.

Quando da autuação de veículo estacionado irregularmente, o agente deverá fixar uma via do AIT no para-brisa do veículo e, no caso de motocicletas e similares, preferencialmente no banco do condutor.

Na impossibilidade de deixar a via do auto de infração deverá ser informado no campo ‘Observações’ o motivo:

Exemplo: “condutor retirou o veículo”; “condutor não aguar-dou a sua via do AIT”.

Nas infrações cometidas com combinação de veículos, sempre que possível, será autuada a unidade tratora.

(Em negrito, destaque nosso)

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exi-gidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolumidade física das pessoas e não se confundem com penalidades.

Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.

A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração não invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas.

- Retenção do Veículo

Consiste na sua imobilização no local da abordagem, pelo tempo neces-sário à solução de determinada irregularidade.

[...]

Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo pode-rá ser retirado por condutor regularmente habilitado, desde que não ofereça risco à segurança do trânsito, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, notificando o condutor do prazo para sua regularização.

[...]

Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito.

Quando houver comprometimento da segurança do trânsito, a retenção poderá ser transferida para o depósito do órgão de trânsito.

No prazo assinalado no recibo, o infrator deverá providenciar a regulari-zação do veículo e apresentá-lo no local indicado, onde, após submeter-se a vistoria, terá seu CLA/CRLV restituído.

No caso de não observância do prazo estabelecido para a regularização, o agente da autoridade de trânsito deverá encaminhar o documento ao órgão ou entidade de trânsito de registro do veículo.

Desde que o veículo ofereça condições de segurança para circulação em via pública, a retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente, quando se tratar de transporte coletivo conduzindo passageiros ou de veícu-lo transportando produto perigoso ou perecível.

- Remoção do Veículo

A remoção do veículo tem por finalidade restabelecer as condições de segurança e fluidez da via. Consiste em deslocar o veículo do local onde é verificada a infração para depósito fixado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.

A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito.

A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmen-te habilitado, solucionar a causa da remoção, desde que isso ocorra antes que a operação de remoção tenha sido iniciada ou quando o agente avaliar que a operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via.

Este procedimento somente é aplicável para o veículo devidamente licenciado e que esteja em condições de segurança para sua circula-ção.

- Recolhimento do Documento de Habilitação

O recolhimento do documento de habilitação tem por objetivo imediato impedir a condução de veículos nas vias públicas enquanto perdurar a irregularidade constatada. Cessada a irregularidade, o documento de habili-tação será imediatamente restituído ao condutor sem qualquer ônus ou condições.

[...]

O recolhimento do documento de habilitação deve ser efetuado median-te recibo, sendo que uma das vias será entregue, obrigatoriamente, ao condutor. O recibo expedido pelo agente não autoriza a condução do veículo.

- Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA/CRLV)

Consiste no recolhimento do documento que certifica o licenciamento do veículo com o objetivo de garantir que o proprietário promova a regularização de uma infração constatada.

Deve ser aplicada nos seguintes casos:

- quando não for possível sanar a irregularidade, nos casos em que es-teja prevista a medida administrativa de retenção do veículo;

- quando houver fundada suspeita quanto à inautenticidade ou adultera-ção;

- quando estiver prevista a penalidade de apreensão do veículo na infra-ção.

- Transbordo do Excesso de Carga

O transbordo do excesso de carga consiste na retirada da carga de um veículo que exceda o limite de peso ou a capacidade máxima de tração, a expensas do proprietário, sem prejuízo da autuação cabível.

Se não for possível realizar o transbordo, o veículo é recolhido ao depó-sito, sendo liberado depois de sanada a irregularidade e do pagamento das despesas de remoção e estada.

(Em negrito, destaque nosso)

HABILITAÇÃO

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 222

Para a condução de veículos automotores éobrigatório o porte do documento de habilitação, apresentado no original e dentro da data de validade.

O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua autenticidade possa ser verificada.

São documentos de habilitação:

- Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - habilita o con-dutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos;

- Permissão para Dirigir (PPD) - categorias A e B;

- Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - categorias A, B, C, D e E.

Com isso, o MBFT determina que todos os condutores de veículos de duas ou três rodas devem possuir carteira de habilitação da categoria A, incluindo os ciclomotores (motos de 50cc). Caso os condutores de ciclomotores não sejam habilitados ou não possuam ACC (autorização para conduzir ciclomotores) cabe aos ATM’s efetuar a devida autuação, prevista no Art. 162, Inciso I. Esse procedimento só poderá ser aplicado nos municípios em que haja convênio com o Órgão Executivo de Trânsito do Estado, uma vez tratar-se de competência estadual. (Grifo nosso)

Condutor oriundo de país Estrangeiro

O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele ha-bilitado, poderá dirigir com os seguintes documentos:

- Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de habilitação estrangeira, quando o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regu-lar no Brasil.

Direção Defensiva e Primeiros Socorros – DENATRAN

DIREÇÃO DEFENSIVA

APRESENTAÇÃO

Em 23 de setembro de 1997 é promulgada pelo Congresso Nacional a Lei nº 9.503 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, sancionada pela Presidência da República, entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998, estabelecendo, logo em seu artigo primeiro, aquela que seria a maior de suas diretrizes, qual seja, a de que o “trânsito seguro é um direito de todos e um dever dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito”.

No intuito do aprimoramento da formação do condutor, dados os alar-mantes índices de acidentalidade no trânsito, que hoje representam 1,5 milhão de ocorrências, com 34 mil mortes e 400 mil feridos por ano, com um custo social estimado em R$ 10 bilhões, o Código de Trânsito Brasileiro trouxe a exigência de cursos teórico-técnicos e de prática de direção veicu-lar, incluindo direção defensiva, proteção ao meio ambiente e primeiros socorros. Estendeu, ainda, essa exigência aos condutores já habilitados, por ocasião da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (art. 150), de modo a também atualizá-los e instrumentalizá-los na identificação de situa-ções de risco no trânsito, estimulando comportamentos seguros, tendo como meta a redução de acidentes de trânsito no Brasil.

Como resultado de amplas discussões no âmbito do Sistema Nacional de Trânsito, o processo de habilitação foi revisto e consolidado na Resolu-ção nº 168 do Conselho Nacional de Trânsito

– CONTRAN, que entrará em vigor em 19 de junho de 2005, em substi-tuição à Resolução nº 50.

Visando à melhora do processo de ensino-aprendizagem nos cursos de habilitação de condutores, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, publica o presente material didático sobre Direção Defensiva.

Esta iniciativa representa uma importante meta do Governo Lula em re-lação à Política Nacional de Trânsito, divulgada em setembro de 2004, tendo como foco o aprimoramento da formação do condutor brasileiro.

INTRODUÇÃO

Educando com valores

O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades huma-nas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivên-cia social no trânsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.

O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilida-de de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equi-dade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.

Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da socie-dade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas conseqüências.

Finalmente, o princípio da co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos espa-ços públicos.

Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempe-nha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentá-veis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.

Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respei-to exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo.

Riscos, perigos e acidentes Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa, brin-cando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.

Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pes-soa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.

Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas car-gas e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas você pode ajudar a evita-los e colaborar para diminu-ir:

■ o sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;

■ prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;

■ constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judici-ais, que podem exigir o pagamento de indenizações e até mesmo prisão dos responsáveis.

Acidente não acontece por acaso, por obra do destino, ou por a-zar.

Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuízos dos aciden-tes: estima-se em 10 bilhões de reais, todos os anos, que poderiam ser

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 223

aproveitados, por exemplo, na construção de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.

Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para o compor-tamento seguro no trânsito, atendendo a diretriz da “preservação da vida, da saúde e do meio ambiente” da Política Nacional de Trânsito.

E esta ocasião é uma excelente oportunidade que você tem para ler com atenção este material didático e conhecer e aprender como evitar situações de perigo no trânsito, diminuindo as possibilidades de acidentes.

Estude-a bem. Aprender os conceitos da Direção Defensiva vai ser bom para você, para seus familiares, para seus amigos e também para seu país.

DIREÇÃO DEFENSIVA

Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a direção defensiva?

É a forma de dirigir, que permite a você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

Para isso, você precisa aprender os conceitos da direção defensiva e usar este conhecimento com eficiência. Dirigir sempre com atenção, para poder prever o que fazer com antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.

A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.

Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.

Os risco se os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacio-nados com:

■ Os Veículos;

■ Os Condutores;

■ As Vias de Trânsito;

■ O Ambiente;

■ O Comportamento das pessoas.

Vamos examinar separadamente os principais riscos e perigos.

Atravessar a rua na faixa é um direito do pedestre. Respeite-o.

Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evi-tar situações de perigo que possam levar a acidentes, como freios, suspen-são, sistema de direção, iluminação, pneus e outros.

Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em casos de acidentes, como os cintos de segurança, o “air-bag” e a carro-çaria.

Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas funções.

Manutenção Periódica e Preventiva

Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar o funcionamento de outros e comprometer a sua segurança.

Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade definida pelos fabricantes para os componentes, dentro de certas condições de uso.

Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é fundamental para minimizar o risco de acidentes de trânsito.

Respeite os prazos e as orientações do manual do proprietário e, sem-pre que necessário, use

profissionais habilitados.

Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente, acidentes.

O VEÍCULO

Funcionamento do veículo

Você mesmo(a) pode observar o funcionamento de seu veículo, seja pelas indicações do painel, ou por uma inspeção visual simples:

■ Combustível: veja se o indicado no painel é suficiente para chegar ao destino;

■ Nível de óleo de freio, do motor e de direção hidráulica:

observe os respectivos reservatórios, conforme manual do proprietário;

■ Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para veículos de transmissão automática, veja o nível do reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob o veículo;

■ Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja

o nível do reservatório de água;

■ Água do sistema limpador de pára-brisa: verifique o reservatório de água;

■ Palhetas do limpador de pára-brisa: troque, se estiverem ressecadas;

■ Desembaçador dianteiro e traseiro (se existirem): verifique se estão funcionando corretamente;

■ Funcionamento dos faróis: verifique visualmente se todos estão a-cendendo (luzes baixa e alta);

■ Regulagem dos faróis: faça através de profissionais habilitados;

■ Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.

O hábito da manutenção preventiva e periódica gera economia e evita acidentes de trânsito.

Pneus

Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo. Confira sempre:

■ Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo, obser-vando a situação de carga (vazio e carga máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a estabilidade, aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência em piso com água.

■ Desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetros de profundidade. A função dos sulcos é permitir o escoamento de água para garantir perfeita aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molha-do.

■ Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas ou cor-tes. Estas deformações podem causar um estouro ou uma rápida perda de pressão.

■ Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou dimensões dife-rentes das recomendadas pelo fabricante para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.

Você pode identificar outros problemas de pneus com facilidade. Vibra-ções do volante indicam possíveis problemas com o balanceamento das rodas. O veículo puxando para um dos lados indica um possível problema com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo.

A estabilidade do veículo também está relacionada com a calibra-gem correta dos pneus.

Não se esqueça que todas estas recomendações também se aplicam ao pneu sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.

Cinto de segurança

O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupan-tes de um veículo, em casos de acidentes ou numa freada brusca. Nestes casos, o cinto impede que as pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou sejam lançados para fora dele, reduzindo assim a gravidade das possíveis lesões.

Para isso, os cintos de segurança devem estar em boas condições de conservação e todos os ocupantes devem usá-los, inclusive os passageiros dos bancos traseiros, mesmo as gestantes e as crianças.

Faça sempre uma inspeção dos cintos:

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 224

■ Veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem numa e-mergência;

■ Confira se não existem dobras que impeçam a perfeita elasticidade;

■ Teste o travamento para ver se está funcionando perfeitamente;

■ Verifique se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para utilização dos ocupantes.

Uso correto do cinto:

■ Ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas;

■ A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdome, sobretudo para as gestantes.

■ A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o pescoço;

■ Não use presilhas. Elas anulam os efeitos do cinto de segurança.

Transporte as crianças com até dez anos de idade só no banco traseiro do veículo, e acomodadas em dispositivo de retenção afixado ao cinto de segurança do veículo, adequado à sua estatura, peso e idade.

Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excepcionalmente, e só nestes casos, você poderá transportar crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança. Dependendo da idade, elas deverão ser colocadas em cadeiras apropriadas, com a utilização do cinto de segurança.

Se o veículo tiver “air bag” para o passageiro, é recomendável que vo-cê o desligue, enquanto estiver transportando a criança.

O cinto de segurança é de utilização individual. Transportar criança, no colo, ambos com o mesmo cinto, poderá acarretar lesões graves e até a morte da criança.

As pessoas, em geral, não têm a noção exata do significado do impac-to de uma colisão no trânsito.

Saiba que, segundo as leis da física, colidir com um poste, ou com um objeto fixo semelhante, a 80 quilômetros por hora, é o mesmo que cair de um prédio de 9 andares.

Suspensão

A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a estabilida-de do veículo. Quando gastos, podem causar a perda de controle do veícu-lo e seu capotamento, especialmente em curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente o estado de conservação e o funcionamento deles, usando como base o manual do fabricante e levando o veículo a pessoal especiali-zado.

Direção

A direção é um dos mais importantes componentes de segurança do veículo, um dos responsáveis pela dirigibilidade. Folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar’ para um dos lados, podendo levar o condu-tor a perder o seu controle. Ao frear, estes defeitos são aumentados. Você deve verificar periodicamente o funcionamento correto da direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no manual do fabricante, com pessoal especializado.

Sistema de Iluminação

O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto para você enxergar bem o seu trajeto, como para ser visto por todos os outros usuá-rios da via e assim, garantir a segurança no trânsito. Sem iluminação, ou com iluminação deficiente, você poderá ser causa de colisão e de outros acidentes. Confira e evite as principais ocorrências:

■ Faróis queimados, em mau estado de conservação ou desalinhados: reduzem a visibilidade panorâmica e você não consegue ver tudo o que deveria;

Ver e ser visto por todos torna o trânsito mais seguro.

■ Lanternas de posição queimadas ou com defeito, à noite ou em am-bientes escurecidos (chuva, penumbra): comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários da via;

■ Luzes de freio queimadas ou com mau funcionamento (à noite ou de dia): você freia e isso não é sinalizado aos outros motoristas. Eles vão ter menos tempo e distância para frear com segurança;

■ Luzes indicadoras de direção (pisca-pisca) queimadas ou com mau funcionamento: impedem que os outros motoristas compreendam sua manobra e isso pode causar acidentes.

Verifique periodicamente o estado e o funcionamento das luzes e lan-ternas.

Freios

O sistema de freios desgasta-se com o uso do seu veículo e tem sua eficiência reduzida. Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com segurança e podem causar acidentes.

Os principais componentes do sistema de freios são: sistema hidráuli-co, fluido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo do tipo de veículo.

Veja aqui as principais razões de perda de eficiência e como inspecio-nar:

■ Nível de fluido baixo: é só observar o nível do reservatório;

■ Vazamento de fluido: observe a existência de manchas no piso, sob o veículo;

■ Disco e pastilhas gastos: verifique com profissional habilitado;

■ Lonas gastas: verifique com profissional habilitado.

Quando você atravessa locais encharcados ou com poças de água, uti-lizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a perda de eficiência mo-mentânea do sistema de freios. Observando as condições do trânsito no local, reduza a velocidade e pise no pedal de freio algumas vezes para voltar à normalidade.

Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia a pressão no cilindro e no comando dos freios, evitando o bloqueio das rodas) verifique, no painel, a luz indicativa de problemas no funcionamento.

Ao dirigir, evite utilizar tanto as freadas bruscas, como as desnecessá-rias, pois isto desgasta mais rapidamente os componentes do sistema de freios. É só dirigir com atenção, observando a sinalização, a legislação e as condições do trânsito.

Para frear com segurança é preciso estar atento. Mantenha distân-cia segura e freios em bom estado.

O CONDUTOR

Como evitar desgaste físico relacionado à maneira de sentar e di-rigir

A sua posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para e-vitar situações de perigo. Siga as orientações:

■ Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evitando ten-sões;

■ Apóie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próxi-mo possível de um ângulo de 90 graus;

■ Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de preferência na altura dos olhos;

■ Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim você enxerga melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e, nos veículos com “air bag”, não impede o seu funcionamento;

■ Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando não os estiver usando;

■ Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés, para que você possa acionar os pedais rapidamente e com segurança;

■ Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se ajuste firme-mente ao seu corpo. A faixa inferior deve passar pela região do abdome e a faixa transversal passar sobre o peito e não sobre o pescoço;

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■ Fique em posição que permita enxergar bem as informações do pai-nel e verifique sempre o funcionamento de sistemas importantes como, por exemplo, a temperatura do motor.

Uso correto dos retrovisores

Quanto mais você enxerga o que acontece à sua volta enquanto dirige, maior a possibilidade de evitar situações de perigo.

Nos veículos com o retrovisor interno, sente-se na posição correta e a-juste-o numa posição que dê a você uma visão ampla do vidro traseiro. Não coloque bagagens ou objetos que impeçam sua visão através do retrovisor interno;

A posição correta ao dirigir produz menos desgaste físico e au-menta a sua segurança.

Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que você, sentado na posição de direção, enxergue o limite trasei-ro do seu veículo e com isso reduza a possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros ângulos de visão pelos espelhos externos, ou através da visão lateral. Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se estiver seguro de que não vai causar acidentes.

O problema da concentração: telefones, rádios e outros mecanismos que diminuem sua atenção ao dirigir

Como tomamos decisões no trânsito?

Muitas das coisas que fazemos no trânsito são automáticas, feitas sem que pensemos nelas. Depois que aprendemos a dirigir, não mais pensamos em todas as coisas que temos que fazer ao volante. Este automatismo acontece após repetirmos muitas vezes os mesmos movimentos ou proce-dimentos.

Isso, no entanto, esconde um problema que está na base de muitos a-cidentes. Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo, situações que você não consegue observar.

Os veículos em movimento mudam constantemente de posição.

Por exemplo, a 80 quilômetros por hora, um carro percorre 22 metros, em um único segundo. Se acontecer uma emergência, entre perceber o problema, tomar a decisão de frear, acionar o pedal e o veículo parar totalmente, vão ser necessários, pelo menos, 44 metros.

Concentração e reflexos diminuem muito com o uso de álcool e drogas. Acontece o mesmo se você não dormir ou dormir mal.

Se você estiver pouco concentrado ou não puder se concentrar total-mente na direção, seu tempo normal de reação vai aumentar, transforman-do os riscos do trânsito em perigos no trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração e retardam os reflexos:

■ Consumir bebida alcóolica;

■ Usar drogas;

■ Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo com seu médico;

■ Ter participado, recentemente, de discussões fortes com familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;

■ Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal;

■ Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam sonolência.

Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a concentra-ção, afeta a coordenação motora, muda o comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação.

Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos não perceberem isso:

■ Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja vivavoz;

■ Assistir televisão a bordo ao dirigir;

■ Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os sons do seu próprio veículo e dos demais;

■ Transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veícu-lo;

■ Transportar, no interior do veículo, objetos que possam se deslocar durante o percurso.

Nós não conseguimos manter nossa atenção concentrada durante o tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente somos levados a pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não.

Force a sua concentração no ato de dirigir, acostumando-se a observar sempre e alternadamente:

■ As informações no painel do veículo, como velocidade, combustível, sinais luminosos;

■ Os espelhos retrovisores;

■ A movimentação de outros veículos à sua frente, à sua traseira ou nas laterais;

■ A movimentação dos pedestres, em especial nas proximidades dos cruzamentos;

■ A posição de suas mãos no volante.

O constante aperfeiçoamento

O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar grandes conseqüências, tanto físicas, como financeiras. Por isso, dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para a melhoria do desempenho e dos resultados.

Você dirige um veículo que exige conhecimento e habilidade, passa por lugares diversos e complexos, nem sempre conhecidos, onde também circulam outros veículos, pessoas e animais. Por isso, você tem muita responsabilidade sobre tudo o que faz no volante.

É muito importante para você, conhecer as regras de trânsito, a técnica de dirigir com segurança e saber como agir em situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus conhecimentos sobre tudo isso.

Todas as nossas atividades exigem aperfeiçoamento e atualiza-ção. Viver é um eterno aprendizado.

Dirigindo ciclomotores e motocicletas

Um grande número de motociclistas precisa alterar urgentemente sua forma de dirigir. Mudar constantemente de faixa, ultrapassar pela direita, circular em velocidades incompatíveis com a segurança, circular entre veículos em movimento e sem guardar distância segura têm resultado num preocupante aumento no número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o país. São muitas mortes e ferimentos graves que causam invalidez permanente e que poderiam ser evitados, simplesmente com uma direção mais segura. Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, pense nisso e não deixe de seguir as orientações abaixo:

Regras de segurança para condutores de motocicletas e ciclomotores:

■ É obrigatório o uso de capacete de segurança para o condutor e o passageiro;

■ É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção;

■ É proibido transportar crianças com menos de 7 anos de idade;

■ É obrigatório manter o farol aceso quando em circulação, de dia ou de noite;

■ As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda;

■ A velocidade deve ser compatível com as condições e circunstâncias do momento, respeitando os limites fixados pela regulamentação da via;

■ Não circule entre faixas de tráfego;

■ Utilize roupas claras, tanto o condutor quanto o passageiro;

■ Solicite ao “carona” que movimente o corpo da mesma maneira que o condutor para garantir a estabilidade nas curvas;

■ Segure o guidom com as duas mãos.

Regras de segurança para ciclomotores:

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■ O condutor de ciclomotor (veículo de duas rodas, motorizados, de até 50 cilindradas) deve conduzir este tipo de veículo pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a ele destinada;

■ É proibida a circulação de ciclomotores nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.

Motocicletas são como os demais veículos: devem respeitar os li-mites de velocidade, manter distância segura, ultrapassar apenas pela esquerda e não circular entre veículos.

VIA DE TRÂNSITO

Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e ani-mais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas ou rodovias).

Cada via tem suas características, que devem ser observadas para di-minuir os riscos de acidentes.

Fixação da Velocidade

Você tem a obrigação de dirigir numa velocidade compatível com as condições da via, respeitando os limites de velocidade estabelecidos.

Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas placas de si-nalização, há determinadas circunstâncias momentâneas nas condições da via – tráfego, condições do tempo, obstáculos, aglomeração de pessoas – que exigem que você reduza a velocidade e redobre sua atenção, para dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são os acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito.

O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada não compensaos riscos e o estresse. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora você percorre uma distância de 50 quilômetros em 37,5 minutos e a 100 quilômetros por hora você vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma distância.

Curvas

Ao fazermos uma curva, sentimos o efeito da força centrífuga, a força que nos “joga” para fora da curva e exige um certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais sentimos essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle, provocando um capotamento ou a travessia na pista, com colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas.

A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração as-pectos geométricos de construção da via. Para sua segurança e conforto, acredite na sinalização e adote os seguintes procedimentos:

■ Diminua a velocidade, com antecedência, usando o freio e, se ne-cessário, reduza a marcha, antes de entrar na curva e de iniciar o movimen-to do volante;

■ Comece a fazer a curva com movimentos suaves e contínuos no vo-lante, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade máxima permitida. À medida que a curva for terminando, retorne o volante à posição inicial, também com movimentos suaves;

■ Procure fazer a curva, movimentando o menos que puder o volante, evitando movimentos bruscos e oscilações na direção.

Declives

Você percebe que à frente tem um declive acentuado: antes que a descida comece, teste os freios e mantenha o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.

Nunca desça com o veículo desengrenado. Porque, em caso de ne-cessidade, você não vai ter a força do motor para ajudar a parar ou a reduzir a velocidade e os freios podem não ser suficientes.

Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado, os freios não funcionam adequadamente, e o veículo pode atingir velocidades descontro-ladas. Além disso, a direção poderá travar, se você desligar o motor.

Ultrapassagem

Onde há sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. A si-nalização é a representação da lei e foi implantada por pessoal técnico que

já calculou que naquele trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de acidente.

Nos trechos onde houver sinalização permitindo a ultrapassagem, ou onde não houver qualquer tipo de sinalização, só ultrapasse se a faixa do sentido contrário de fluxo estiver livre e, mesmo assim, só tome a decisão considerando a potência do seu veículo e a velocidade do veículo que vai à frente.

Nas subidas só ultrapasse quando já estiver disponível a terceira faixa, destinada a veículos lentos. Não existindo esta faixa, siga as mesmas orientações anteriores, mas considere que a potência exigida do seu veícu-lo vai ser maior que na pista plana.

Para ultrapassar, acione a seta para esquerda, mude de faixa a uma distância segura do veículo à sua frente e só retorne à faixa normal de tráfego quando puder enxergar o veículo ultrapassado pelo retrovisor.

Nos declives, as velocidades de todos os veículos são muito maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional com a velocidade necessária para a ultrapassagem. Lembre-se que você não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.

Outros veículos podem querer ultrapassá-lo. Não dificulte a ultrapassa-gem, mantendo a velocidade do seu veículo ou até mesmo reduzindo-a ligeiramente.

Não tenha pressa. Aguarde uma condição permitida e segura para fazer a ultrapassagem.

Estreitamento de pista

Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes estreitas ou sem acostamento, obras, desmoronamento de barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo, provocam estreitamentos. Assim que você enxergar a sinalização ou perceber o estreitamento, redobre sua atenção, reduza a velocidade e a marcha e, quando for possível a passagem de apenas um veículo por vez, aguarde o momento oportuno, alternando a passagem com os outros veículos que vêm em sentido oposto.

Acostamento

É uma parte da via, mas diferenciada da pista de rolamento, destinada à parada ou estacionamento de veículos em situação de emergência, à circulação de pedestres e de bicicletas, neste último caso, quando não houver local apropriado.

É proibido trafegar com veículos automotores no acostamento, pois is-so pode causar acidentes com outros veículos parados ou atropelamentos de pedestres ou de ciclistas.

Pode ocorrer em trechos da via um desnivelamento do acostamento em relação à pista de rolamento, um “degrau” entre um e outro. Nestes casos, você deve redobrar sua atenção. Concentre-se no alinhamento da via e permaneça a uma distância segura do seu limite, evitando que as rodas caiam no acostamento e isso possa causar um descontrole do veícu-lo.

Se precisar parar no acostamento, procure um local onde não haja desnível ou ele esteja reduzido. Se for extremamente necessário parar, primeiro reduza a velocidade, o mais suavemente possível para não causar acidente com os veículos que venham atrás e sinalize com a seta. Após parar o veículo, sinalize com o triângulo de segurança e o pisca-alerta.

Condições do piso da pista de rolamento

Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda do controle.

Passar por buracos, depressões ou lombadas pode causar desequilí-brio em seu veículo, danificar componentes ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. Ainda você pode agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se fizer um movimento brusco com a direção.

Ao perceber antecipadamente estas ocorrências na pista, reduza a ve-locidade, usando os freios. Mas, evite acioná-los durante a passagem pelos buracos, depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o conjunto.

É proibido e perigoso trafegar pelo acostamento. Ele se destina a paradas de emergência e ao tráfego de pedestres e ciclistas.

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Trechos escorregadios

O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia ou outros líquidos ou materiais na pista e essa perda de ade-rência pode causar derrapagens e descontrole do veículo.

Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo nessas condições.

Sinalização

A sinalização é um sistema de comunicação para ajudar você a dirigir com segurança. As várias formas de sinalização mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, advertem sobre perigos na via e também indicam direções a seguir e pontos de interesse.

A sinalização é projetada com base na engenharia e no comportamen-to humano, independentemente das habilidades individuais do condutor e do estado particular de conservação do veículo. Por essa razão, você deve respeitar sempre a sinalização e adequar o seu comportamento aos limites de seu veículo.

Calçadas ou Passeios Públicos

As calçadas são para o uso exclusivo de pedestres e só podem ser uti-lizadas pelos veículos para acesso a lotes ou garagens.

Mesmo nestes casos, o tráfego de veículos sobre a calçada deve ser feito com muitos cuidados, para não ocasionar atropelamento de pedestres.

A parada ou estacionamento de veículos sobre as calçadas retira o es-paço próprio do pedestre, levando-o a transitar na pista de rolamento, onde evidentemente corre o perigo de ser atropelado.

Por essa razão, é proibida a circulação, parada ou estacionamento de veículos automotores nas calçadas.

Você também deve ficar atento em vias sem calçadas, ou quando elas estiverem em construção ou deterioradas, forçando o pedestre a caminhar na pista de rolamento.

As calçadas ou passeios públicos são espaços do pedestre.

Árvores/vegetação

Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas ou nas calça-das podem esconder placas de sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a fazer manobras que tragam perigo de colisões entre veículos ou do atropelamento de pedestres e de ciclistas.

Ao notar árvores ou vegetação que possam estar encobrindo a sinali-zação, redobre sua atenção, até reduzindo a velocidade, para poder identi-ficar restrições de circulação e com isso evitar acidentes.

Cruzamentos entre vias Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pessoas se altera a todo instante. Quanto mais movimentado, mais conflito haverá entre veículos, pedestres e ciclistas, aumentando os riscos de colisões e atropelamentos.

É muito comum, também, a presença de equipamentos como “ore-lhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com pro-pagandas, junto às esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movi-mentos de pessoas e veículos.

Assim, ao se aproximar de um cruzamento, independentemente de e-xistir algum tipo de sinalização, você deve redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo.

Lembre-se sempre de algumas regras básicas:

■ Se não houver sinalização, a preferência de passagem é do veículo que se aproxima do cruzamento pela direita;

■ Se houver a placa PARE, no seu sentido de direção, você deve pa-rar, observar se é possível atravessar e só aí movimentar o veículo;

■ Numa rotatória, a preferência de passagem é do veículo que já esti-ver circulando na mesma;

■ Havendo sinalização por semáforo, o condutor deverá fazer a passa-gem com a luz verde. Sob a luz amarela você deverá reduzir a marcha e parar. Com a luz amarela, você só deverá fazer a travessia se já tiver

entrado no cruzamento ou se esta condição for a mais segura para impedir que o veículo que vem atrás colida com o seu.

Nos cruzamentos com semáforos, você deve observar apenas o foco de luz que controla o tráfego da via em que você está e aguardar o sinal verde antes de movimentar seu veículo, mesmo que outros veículos, ao seu lado, se movimentem.

Cruzamentos são áreas de risco no trânsito. Reduza a velocidade e respeite a sinalização.

O AMBIENTE

Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de segu-rança do trânsito. Sob estas condições, você deverá adotar atitudes que garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via

Chuva

A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e escorre-gadia e pode criar poças de água se o piso da pista for irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de água, ou se estiver com buracos.

É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais escorregadia, devido à presença de óleo, areia ou impurezas.

E, tomar ainda mais cuidado, no caso de chuvas intensas, quando a vi-sibilidade é ainda mais reduzida e a pista é recoberta por uma lâmina de água podendo aparecer muito mais poças.

Nesta situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do farol, au-mente a distância do veículo à sua frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio de maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar o veículo derrapar, pela perda de aderência. Se o seu veículo tem freios ABS (que não deixa travar as rodas), aplique a força no pedal mantendo-o pressionado até o seu controle total.

No caso de chuvas de granizo (chuva de pedra), o melhor a fazer é pa-rar o veículo em local seguro e aguardar o seu fim. Ela não dura muito nestas circunstâncias.

Ter os limpadores de pára-brisa sempre em bom estado, o desemba-çador e o sistema de sinalização do veículo funcionando perfeitamente aumentam as suas condições de segurança e o seu conforto nestas ocasi-ões.

O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos seus sulcos são muito importantes para evitar a perda de aderência na chuva.

Aquaplanagem ou hidroplanagem

Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda da aderência do pneu com o solo. É quando o veículo flutua na água e você perde totalmente o controle sobre ele. A aquaplanagem pode acontecer com qualquer tipo de veículo e em qualquer piso.

Para evitar esta situação de perigo, você deve observar com atenção a presença de poças de água sobre a pista, mesmo não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios, antes de entrar na região empoça-da. Na chuva, aumenta a possibilidade de perda de aderência. Neste caso, reduza a velocidade e aumente a distância do veículo à sua frente.

Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomendável a utilização dos freios. Segure a direção com força para manter o controle de seu veículo.

O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sulcos são igualmente importantes para evitar a perda de aderência.

Piso molhado reduz a aderência dos pneus. Velocidade reduzida e pneus em bom estado evitam acidentes.

Neblina ou cerração

Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina se tiver), aumentar a distância do veículo à sua frente e reduzir a sua velocidade, até sentir mais segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete a luz nas partículas de água, e reduz ainda mais a visibilidade.

Lembre-se que nestas condições o pavimento fica úmido e escorrega-dio, reduzindo a aderência dos pneus.

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Caso sinta muita dificuldade em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento. Em virtude da pouca visibilidade, na neblina, geralmente não é seguro parar no acostamento. Use o acosta-mento somente em caso extremo e de emergência e utilize, nestes casos, o pisca-alerta.

Sob neblina, reduza a velocidade e use a luz baixa do farol.

Vento

Ventos muito fortes, ao atingir seu veículo em movimento, podem des-locá-lo ocasionando a perda de estabilidade e o descontrole, que podem ser causa de colisões com outros veículos ou mesmo capotamentos.

Há trechos de rodovias onde são freqüentes os ventos fortes. Acostu-me-se a observar o movimento da vegetação às margens da via. É uma boa orientação para identificar a força do vento. Em alguns casos, estes trechos encontram-se sinalizados. Notando movimentos fortes da vegeta-ção ou vendo a sinalização correspondente, reduza a velocidade para não ser surpreendido e para manter a estabilidade.

Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar de ou-tros veículos maiores em velocidade, no mesmo sentido ou no sentido contrário de tráfego ou até mesmo na saída de túneis. A velocidade deverá ser reduzida, adequando-se a marcha do motor para diminuir a probabilida-de de desestabilização do veículo.

Fumaça proveniente de queimadas

A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem da via provoca redução da visibilidade. Além disso, a fuligem proveniente da queimada pode reduzir a aderência do piso.

Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza a velocidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois que entrar na fumaça, não pare o veícu-lo na pista, já que com a falta de visibilidade, os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.

Condição de luz

A falta ou o excesso de luminosidade podem aumentar os riscos no trânsito. Ver e ser visto é uma regra básica para a direção segura. Confira como agir:

■ Farol Alto ou Farol Baixo Desregulado

A luz baixa do farol deve ser utilizada obrigatoriamente à noite, mesmo em vias com iluminação pública. A iluminação do veículo à noite, ou em situações de escuridão, por chuva ou em túneis, permite aos outros condu-tores, e especialmente aos pedestres e aos ciclistas, observarem com antecedência o movimento dos veículos e com isso, se protegerem melhor.

Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar com outro veí-culo, pode ofuscar a visão do outro motorista. Por isso, mantenha sempre os faróis regulados e, ao cruzar com outro veículo, acione com antecedên-cia a luz baixa.

Quando ficamos de frente a um farol alto ou um farol desregulado, per-demos momentaneamente a visão (ofuscamento).

Nesta situação, procure desviar sua visão para uma referência na faixa à direita da pista.

Quando a luz do farol do veículo que vem atrás refletir no retrovisor in-terno, ajuste-o para desviar o facho de luz. A maioria dos veículos tem este dispositivo. Verifique o manual do proprietário.

Recomenda-se o uso da luz baixa do veículo, mesmo durante o dia, nas rodovias. No caso das motocicletas, ciclomotores e do transporte coletivo de passageiros, estes últimos quando trafegarem em faixa própria, o uso da luz baixa do farol é obrigatória.

■ Penumbra (ausência de luz)

A penumbra (lusco-fusco), é uma ocorrência freqüente na passagem do final da tarde para o início da noite ou do final da madrugada para o nascer do dia ou ainda, quando o céu está nublado ou se chove com intensidade.

Mantenha faróis regulados e utilize-os de forma correta. Torne o trânsito seguro em qualquer lugar ou circunstância.

Sob estas condições, tão importante quanto ver, é também ser visto. Ao menor sinal de iluminação precária acenda o farol baixo.

■ Inclinação da Luz Solar

No início da manhã ou no final da tarde, a luz do sol “bate na cara”. O sol, devido à sua inclinação, pode causar ofuscamento, reduzindo sua visão. Nem é preciso dizer que isso representa perigo de acidentes. Procu-re programar sua viagem para evitar estas condições.

O ofuscamento pode acontecer também pelo reflexo do sol em alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou pára-brisas.

Em todas estas condições, reduza a velocidade do veículo, utilize o quebra-sol (pala de proteção interna) ou até mesmo um óculos protetor (óculos de sol) e procure observar uma referência do lado direito da pista.

O ofuscamento também poderá acontecer com os motoristas que vêm em sentido contrário, quando são eles que têm o sol pela frente. Neste caso, redobre sua atenção, reduza a velocidade para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo para garantir que você seja visto por eles.

Nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir contra os focos lumi-nosos, pode impedir que você identifique corretamente a sinalização. Nestes casos, reduza a velocidade e redobre a atenção, até que tenha certeza da indicação do semáforo.

OUTRAS REGRAS GERAIS E IMPORTANTES

Antes de colocar seu veículo em movimento, verifique as condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, como cintos de segu-rança, encosto de cabeça, extintor de incêndio, triângulo de segurança, pneu sobressalente, limpador de pára-brisa, sistema de iluminação e buzi-na, além de observar se o combustível é suficiente para chegar ao seu local de destino.

Tenha, a todo o momento, domínio de seu veículo, dirigindo-o com a-tenção e com os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam sobre tri-lhos, respeitadas as normas de circulação.

Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e seja res-ponsável pela segurança dos veículos menores, pelos não motorizados e pela segurança dos pedestres.

Reduza a velocidade quando for ultrapassar um veículo de transporte coletivo (ônibus) que esteja parado efetuando o embarque ou desembarque de passageiros

Aguarde uma oportunidade segura e permitida pela sinalização para fazer uma ultrapassagem, quando estiver dirigindo em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives. Não ultrapasse veículos em pontes, viadutos e nas travessias de pedestres, exceto se houver sinalização que permita.

Numa rodovia, para fazer uma conversão à esquerda ou um retorno, aguarde uma oportunidade segura no acostamento. Nas rodovias sem acostamento, siga a sinalização indicativa de permissão.

Veículos de maior porte são responsáveis pela segurança dos veí-culos menores.

Não freie bruscamente o seu veículo, exceto por razões de segurança.

Não pare seu veículo nos cruzamentos, bloqueando a passagem de outros veículos. Nem mesmo se você estiver na via preferencial e com o semáforo verde para você.

Aguarde , antes do cruzamento, o trânsito fluir e vagar um espaço no trecho de via à frente. Use a sinalização de advertência (triângulo de segu-rança) e o pisca-alerta quando precisar parar temporariamente o veículo na pista de rolamento.

Em locais onde o estacionamento é proibido, você deverá parar apenas durante o tempo suficiente para o embarque ou desembarque de passagei-ros. Isso, desde que a parada não venha a interromper o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.

Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter a certeza que isso não vai trazer perigo para você ou para os outros usuários da via. Cuide para que os seus passageiros não abram ou deixem abertas as portas do veícu-lo.

O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da cal-çada, exceto no caso do condutor.

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Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo em vias com tráfego denso e com baixa velocidade, observando atentamente o movimento de veículos, pedestres e ciclistas, devido à possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa e a aproximação excessiva de outros veículos, que podem acarre-tar acidentes.

Estas situações ocorrem em horários préestabelecidos, conhecidos como “horários de pico”.

São os horários de entrada e saída de trabalhadores e acesso a esco-las, sobretudo em pólos geradores de tráfego, como “shopping centers”, supermercados, praças esportivas, etc.

Mantenha uma distância segura do veículo da frente. Uma boa distân-cia permite que você tenha tempo de reagir e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo também para que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir.

Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário para manter a distância segura é de, aproximadamente, dois segundos.

Existe uma regra simples – regra dos dois segundos – que pode ajudar você a manter a distância segura do veículo da frente:

1. Escolha um ponto fixo à margem da via;

2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo, come-ce a contar;

3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em seqüência “cinqüenta e um, cinqüenta e dois”.

4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos.

5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura.

Para veículos com mais de 6 metros de comprimento ou sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinqüenta e um, cinqüenta e dois, cinqüen-ta e três”.

Evite colisões, mantendo distância segura.

RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL

Poluição veicular e poluição sonora

A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves ameaças à nossa qualidade de vida. Os principais causadores da poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que saem do escapamento contêm monó-xido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material particulado (fumaça preta).

A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do com-bustível e do tipo e da regulagem do motor. Quanto melhor é a queima do combustível, ou melhor dizendo, quanto melhor regulado estiver seu veícu-lo, menor será a poluição.

A presença desses gases na atmosfera não é só um problema para cada uma das pessoas, é um problema para toda a coletividade de nosso planeta.

Preservar o meio ambiente é um dever de toda a sociedade.

O monóxido de carbono não tem cheiro, não tem gosto e é incolor, sendo difícil sua identificação pelas pessoas. Mas é extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações no sistema nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.

O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel, provoca coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e também pode ser fatal, em doses altas.

Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.

A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líquidas, fica sus-pensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das pessoas e agravar qua-dros alérgicos de asma e bronquite, irritação de nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.

A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos. Os principais são: distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda de concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.

Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns procedimentos contribuem para a redução da poluição atmosférica e da poluição sonora:

■ Regule e faça a manutenção periódica do seu motor;

■ Calibre periodicamente os pneus;

■ Não carregue excesso de peso;

■ Troque de marcha na rotação correta do motor;

■ Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas e frea-das excessivas;

■ Desligue o motor numa parada prolongada;

■ Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou parado no trânsito;

■ Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;

■ Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a reduzir os poluentes – catalizador (nos veículos em que é previsto).

Você e o meio ambiente

A sujeira jogada na via pública ou nas margens das rodovias estimula a proliferação de insetos e de roedores, o que favorece a transmissão de doenças contagiosas. Outros materiais jogados no meio ambiente, como latas e garrafas plásticas levam muito tempo para serem absorvidos pela natureza. Custa muito caro para a sociedade manter limpos os espaços públicos e recuperar a natureza afetada. Por isso:

■ Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não jogue lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetação à margem das rodovias;

■ Entulhos devem ser transportados para locais próprios. Não jogue entulho nas vias e suas margens;

■ Em caso de acidente com transporte de produtos perigosos (quími-cos, inflamáveis, tóxicos), procure isolar a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais e a flora;

■ Faça a manutenção, conservação e limpeza do veículo em local pró-prio. Não derrame óleo ou descarte materiais na via e nos espaços públi-cos;

■ Ao observar situações que agridam a natureza, sujem os espaços públicos ou que também possam causar riscos para o trânsito, solicite ou colabore na sua remoção ou limpeza.

■ O espaço público é de todos, faça a sua parte mantendoo limpo e conservado.

Você e sua relação com o outro

Na Introdução, falamos sobre o relacionamento das pessoas no trânsi-to. Para melhorar o convívio e a qualidade de vida, existem alguns princí-pios que devem ser a base das nossas relações no trânsito:

■ Dignidade da pessoa humana

Princípio universal do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático.

■ Igualdade de direitos

É a possibilidade de exercer a cidadania plenamente através da eqüi-dade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade, fundamentando a solidariedade.

■ Participação

É o princípio que fundamenta a mobilização das pessoas para organi-zar-se em torno dos problemas de trânsito e suas conseqüências para a sociedade.

■ Co-responsabilidade pela vida social

Valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito e à efe-tivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos. Tanto o Governo

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 230

quanto a população têm sua parcela de contribuição para um trânsito melhor e mais seguro. Faça a sua parte.

O respeito à pessoa humana e a convivência solidária tornam o trânsito mais seguro.

INFRAÇÃO E ENALIDADE

Quando um motorista não cumpre qualquer item da legislação de trân-sito ele está cometendo uma infração, e fica sujeito às penalidades previs-tas na Lei.

As infrações de trânsito normalmente geram também riscos de aciden-tes. Por exemplo: Não respeitar o sinal vermelho num cruzamento pode causar uma colisão entre veículos, ou atropelamento de pedestres ou de ciclistas.

As infrações de trânsito são classificadas, pela sua gravidade em LE-VES, MÉDIAS, GRAVES e GRAVÍSSIMAS.

Penalidades e Medidas Administrativas

Toda infração é passível de uma penalização. Uma multa, por exemplo. Algumas infrações, além da penalidade podem ter uma conseqüência administrativa, ou seja, o agente de trânsito deverá adotar “medidas admi-nistrativas”, cujo objetivo é impedir que o condutor continue dirigindo em condições irregulares.

As medidas administrativas são:

■ Retenção do veículo;

■ Remoção do veículo;

■ Recolhimento do documento de habilitação (CNH ou Permissão para Dirigir);

■ Recolhimento do certificado de licenciamento;

■ Transbordo do excesso de carga.

As penalidades são as seguintes:

■ Advertência por escrito;

■ Multa;

■ Suspensão do direito de dirigir;

■ Apreensão do veículo;

■ Cassação do documento de habilitação;

■ Freqüência obrigatória em curso de reciclagem.

Por exemplo, dirigir com velocidade superior à máxima permitida, em mais de 20%, em rodovias, tem como conseqüência, além das penalidades (multa e suspensão do direito de dirigir), também o recolhimento do docu-mento de habilitação (medida administrativa).

Valores e pontuação de multas

Gravidade Valor Pontos

Leve R$ 53,20 3

Média R$ 85,13 4

Grave R$ 127,69 5

Gravíssima R$ 191,54 7

Infringir as leis de trânsito também é um fator de risco de acidente.

Se você atingir 20 pontos vai ter sua Carteira Nacional de Habilitação suspensa, de um mês a um ano, a critério da autoridade de trânsito. Para contagem dos pontos, é considerada a soma das infrações cometidas no último ano, a contar regressivamente da data da última penalidade recebi-da.

Para algumas infrações, em razão da sua gravidade e conseqüências, a multa poderá ser multiplicada em 3 ou até mesmo 5 vezes.

Recursos

Após uma infração ser registrada pelo órgão de trânsito, a NOTIFICA-ÇÃO DA AUTUAÇÃO será encaminhada ao endereço do proprietário do veículo. A partir daí, o proprietário poderá indicar o condutor que dirigia o veículo e também encaminhar recurso da autuação ao órgão de trânsito.

A partir da NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE, o proprietário do veículo poderá recorrer à Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI. Caso o recurso seja indeferido, poderá, ainda, recorrer ao Conselho Esta-dual de Trânsito – CETRAN (no caso do Distrito Federal ao CONTRANDI-FE) e em alguns casos específicos ao CONTRAN, para avaliação do recur-so em segunda e última instância.

Crime de Trânsito

Classificam-se as infrações descritas no CTB, em

administrativas, civis e penais. As infrações penais, resultantes de ação delituosa, estão sujeitas às regras gerais do Código Penal e seu processa-mento pelo Código de Processo Penal. O infrator, além das penalidades impostas administrativamente pela autoridade de trânsito, será submetido ao processo judicial, que, julgado culpado, a pena poderá ser prestação de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito de dirigir e até deten-ção.

Casos mais frequentes, compreendem o dirigir sem habilitação, alcooli-zado ou trafegar em velocidade incompatível com a segurança da via, nas proximidades de escolas, gerando perigo de dano, cuja pena poderá ser de detenção de seis meses a um ano, além de eventual ajuizamento de ação civil para reparar prejuízos a terceiros.

RENOVAÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO

O artigo 150 do Código de Trânsito Brasileiro exige que todo condutor que não tenha curso de direção defensiva e primeiros socorros, deverá a eles ser submetido, cabendo ao Conselho Nacional de Trânsito – CON-TRAN a sua regulamentação.

Por meio da Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro de 2004, em vigor a partir de 19 de junho de 2005, são estabelecidos os currículos, a carga horária e a forma de cumprimento ao disposto no referi-do artigo 150, existindo três formas possíveis de cumprimento ao disposto na Lei:

■ Realização do Curso com presença em sala de aula O condutor de-verá participar de curso oferecido pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal (Detran), ou por entidades por ele credenci-adas, obrigando-se a frequentar de forma integral 15 horas de aula, sendo 10 horas relativas a direção defensiva e 5 horas relativas a primeiros socor-ros. O fornecimento do certificado de participação com a frequência de comparecimento de 100% das aulas poderá ser suficiente para o cumpri-mento da exigência legal.

■ Realização de Curso à Distância – modalidade Ensino a Distância (EAD)

Curso oferecido pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal (Detran) ou por entidades especializadas por ele credencia-das, conforme regulamentação específica, devidamente homologadas pelo Denatran, com os requisitos mínimos estabelecidos no Anexo IV da Reso-lução 168.

■ Validação de Estudo – forma autodidata O condutor poderá estudar sozinho, por meio de material didático contendo os conteúdos de direção defensiva e de primeiros socorros.

Os condutores que participem de cursos a distância ou que estudem na forma autodidata deverão se submeter a um exame a ser realizado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal (Detran), com prova de 30 questões, sendo exigido o aproveitamento de no mínimo 70% para aprovação.

Os condutores que já tenham realizado cursos de direção defensiva e de primeiros socorros em órgãos ou instituições oficialmente reconhecidas, poderão aproveitar esses cursos, desde que o condutor apresente a docu-mentação comprobatória.

DETRAN – Noções de Primeiros Socorros no Trânsito

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Apresentação

Em 23 de setembro de 1997 é promulgada pelo Congresso Nacional a Lei 9.503 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, sancionada pela Presidência da República, entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998, estabelecendo, logo em seu artigo primeiro, aquela que seria a maior de suas diretrizes, qual seja, a de que o "trânsito seguro é um direito de todos e um dever dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito".

No intuito do aprimoramento da formação do condutor, dados os alar-mantes índices de acidentalidade no trânsito, que hoje representam 1,5 milhão de ocorrências, com 34 mil mortes e 400 mil feridos por ano, com um custo social estimado em de R$ 10 bilhões, o Código de Trânsito Brasi-leiro trouxe a exigência de cursos teórico-técnicos e de prática de direção veicular, incluindo direção defensiva, proteção ao meio ambiente e primei-ros socorros.

Estendeu, ainda, essa exigência aos condutores já habilitados, por o-casião da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (art. 150), de modo a também atualizá-los e instrumentalizá-los na identificação de situa-ções de risco no trânsito, estimulando comportamentos seguros, tendo como meta a redução de acidentes de trânsito no Brasil.

Como resultado de amplas discussões no âmbito do Sistema Nacional de Trânsito, o processo de habilitação foi revisto e consolidado na Resolu-ção nº 168 do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, que entrará em vigor em 19 de junho de 2005, em substituição à Resolução nº 50. Visando a melhora do processo de ensino-aprendizagem nos cursos de habilitação de condutores, o Ministério das Cidades/Denatran apóia a publicação deste material didático sobre Primeiros Socorros, por representar uma importante meta do Governo Lula em relação à Política Nacional de Trânsito, divulgada em setembro de 2004, tendo como foco o aprimoramento da formação do condutor brasileiro.

Introdução

Educando com valores

O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades huma-nas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivên-cia social no trânsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.

O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilida-de de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter eqüi-dade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.

Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da socie-dade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas conseqüências.

Finalmente, o princípio da co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e o de exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos.

Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempe-nha. Ser "veloz", "esperto", "levar vantagem" ou "ter o automóvel como status", são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentá-veis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.

Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respei-to exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo.

Riscos, perigos e acidentes

Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quan-do consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.

Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pes-soa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.

Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas car-gas e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas você pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminu-ir:

-o sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;

-prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;

-constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e, até mesmo prisão dos responsáveis.

Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuízos dos aciden-tes: estima-se em 10 bilhões de reais, todos os anos, que poderiam ser aproveitados, por exemplo, na construção de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.

Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para o compor-tamento seguro no trânsito, atendendo a diretriz da "preservação da vida da saúde e do meio ambiente" da Política Nacional de Trânsito".

Acidentes de trânsito podem acontecer com todos. Mas poucos sabem como agir na hora que eles acontecem.

Por isso, para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação, todos os motoristas terão que saber os procedimentos básicos no caso de um acidente de trânsito.

Assim, esta Cartilha traz Informações Básicas que você deve conhecer para atuar com segurança caso ocorra um acidente.

Para isso, ela foi escrita de forma simples e direta, e dispõe de um es-paço para você anotar informações que podem ser úteis por ocasião de um acidente.

Mas, atenção: não é objetivo desta Cartilha ensinar Primeiros Socor-ros que necessitem Treinamento.

Medidas de Socorro, como respiração boca-a-boca, massagens cardí-acas, imobilizações, entre outros Procedimentos, exigem treinamento específico, dado por entidades credenciadas.

Caso estes aprendizados sejam de seu interesse, procure uma destas entidades.

Importância das Noções de Primeiros Socorros

Se existem os Serviços Profissionais de Socorro, como SAMU e Res-gate, por que é importante saber fazer algo pela vítima de um acidente de trânsito?

Dirigir faz parte da sua vida. Mas cada vez que você entra num veículo surgem riscos de acidentes, riscos à sua vida e à de outras pessoas. São muitos os acidentes de trânsito que acontecem todos os dias. Deixando milhares de vítimas, pessoas feridas, às vezes com lesões irreversíveis, muitas mortes.

Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. Mas, por mais que se aparelhem hospitais e pronto-socorros, ou se criem os Serviços de Resgate e SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento profissional. E, nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas pessoas presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que passam pelo local.

Nessa hora duas coisas são importantes nessas pessoas:

1) o espírito de solidariedade;

2) informações básicas sobre o que fazer e o que não fazer nas situa-ções de acidente.

São conceitos e técnicas fáceis de aprender e, unidos à vontade e à decisão de ajudar, podem impedir que um acidente tenha maiores conse-

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 232

quências, aumentando bastante as chances de uma melhor recuperação das vítimas.

O que são os Primeiros Socorros?

Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socor-ro profissional.

Quais são essas providências?

• Uma rápida avaliação da vítima;

• Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima, com a utilização de técnicas simples;

• Acionar corretamente um serviço de emergência local.

Simples, não é?

As técnicas de Primeiros Socorros têm sido divulgadas para toda a so-ciedade, em todas as partes do mundo. E agora, uma parte delas vai estar disponível para você, aqui nesta cartilha. Leve-as a sério, elas podem salvar vidas. E, não há nada no mundo, que valha mais que isso.

A Sequência das Ações de Socorro

O que eu devo fazer primeiro? E depois?

É claro que cada acidente é diferente do outro. E, por isso, só se pode falar na melhor forma de socorro, quando se sabe quais as suas caracterís-ticas.

Um veículo que está se incendiando, um local perigoso (uma curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens, a presença de cargas tóxicas etc, tudo isso interfere na forma do socorro.

Suas ações também vão ser diferentes caso haja outras pessoas inici-ando os socorros, ou mesmo se você estiver ferido.

Mas a sequência das ações a serem realizadas vai sempre ser a mes-ma:

1) manter a calma;

2) garantir a segurança;

3) pedir socorro;

4) controlar a situação;

5) verificar a situação das vítimas;

6) realizar algumas ações com as vítimas.

Cada uma dessas ações vai ser detalhada nos próximos capítulos.

O importante agora é fixar, ter sempre em mente a sequência delas.

E também saber que uma ação pode ser iniciada sem que outra tenha sido terminada. Você pode, por exemplo, começar a garantir a segurança, sinalizando o local, parar para pedir socorro e voltar depois a completar a segurança do local.

Com calma e bom senso, os primeiros socorros podem evitar que as conseqüências do acidente sejam ampliadas.

Como Manter a Calma e Controlar a Situação? Como Pedir Socor-ro?

Vamos manter a Calma?

Você já viu que manter a Calma é a primeira atitude que você deve to-mar no caso de um acidente.

Só que cada pessoa reage de forma diferente, e é claro que é muito di-fícil ter atitudes racionais e coerentes na situação: o susto, as perdas mate-riais, a raiva pelo ocorrido, o pânico no caso de vítimas, etc. Tudo colabora para que as nossas reações sejam intempestivas, mal pensadas. Mas tenha cuidado, pois ações desesperadas normalmente acabam agravando a situação.

Por isso, é fundamental que, antes de agir, você recobre rapidamente a sua lucidez, reorganize seus pensamentos e se mantenha calmo.

Mas, como é que se faz para ficar calmo após um acidente?

Num intervalo de segundos a poucos minutos, é fundamental que você siga o seguinte roteiro:

1) Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por impulso;

2) Respire profundamente, algumas vezes;

3) Veja se você sofreu ferimentos;

4) Avalie a gravidade geral do acidente;

5) Conforte os ocupantes do seu veículo;

6) Mantenha a calma. Você precisa dela para controlar a situação e agir.

E como Controlar a Situação?

Alguém já tomou a iniciativa e está à frente das ações?

Ótimo! Ofereça-se para ajudar, solidariedade nunca é demais.

Se ninguém ainda tomou a frente, verifique se entre as pessoas pre-sentes há algum médico, bombeiro, policial, ou qualquer profissional acos-tumado a lidar com este tipo de emergência.

Se não houver ninguém mais capacitado, assuma o controle e comece as ações. Com calma você vai identificar o que é preciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua cabeça que:

• A ação inicial define todo o desenvolvimento do atendimento;

• Você precisa identificar os riscos para definir as ações;

Nem todo mundo está preparado para assumir a liderança após um a-cidente. Este pode ser o seu caso, mas numa emergência, você poderá ter que tomar a frente. Siga as recomendações adiante, para que todos traba-lhem de forma organizada e eficiente, diminuindo o impacto do acidente:

• Mostre decisão e firmeza nas suas ações;

• Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que estiverem próximos;

• Distribua tarefas às pessoas, ou

• Forme equipes para executar as tarefas;

• Não perca tempo discutindo;

• Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados do acidente, às pessoas que estejam mais desequilibradas ou contestadoras;

• Trabalhe muito, não fique só dando ordens;

• Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação realizada.

Como Acionar o Socorro?

Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor para as víti-mas de um acidente. Solicite um, o mais rápido possível.

Hoje, em grande parte do Brasil, nós podemos contar com serviços de atendimento às emergências.

O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os SAMUs, os atendimentos das próprias rodovias ou outros tipos de socorro, recebem chamados por telefone, fazem uma triagem prévia e enviam equipes treina-das em ambulâncias equipadas. No próprio local, após uma primeira avali-ação, os feridos são atendidos emergencialmente para, em seguida, serem transferidos aos hospitais.

São serviços gratuitos, que têm, em muitos casos, números de telefone padronizados em todo o Brasil. Use o seu celular, o de outra pessoa, os telefones dos acostamentos das rodovias, os telefones públicos ou peça para alguém que esteja passando pelo local que vá até um telefone ou um posto rodoviário e acione rapidamente o Socorro .

A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns.

A sequencia as ações de Socorro

Serviços e telefones para acionamento

Quando acionar

Resgate do Corpo de Bombeiros 193

• Vítimas presas nas ferragens. • Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, ou ainda locais instáveis como ribancei-

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 233

ras, muros caídos, valas etc. Em algumas regiões do país o Resgate-193 é utiliza-do para todo tipo de emergência relacionada à saúde. Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer emergência em via pública. O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e se houver esta necessidade. Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua região.

SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192

• Qualquer tipo de acidente. • Mal súbito em via pública ou rodovia. O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergência relacionada à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros, se houver esta necessidade. Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua região.

Polícia Militar 190

• Acione sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro. Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência poderão contar com o apoio da Polícia Militar local. Estes profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses casos.

Rodovias: Polícia Rodoviária Federal ou Estadual Serviço de Atendimento ao Usuário-SAL Serviços Rodoviários Federais ou Estaduais Serviços dos Municípios mais Próximos Telefones variáveis

• Acione sempre que ocorrer qualquer emergência nas rodovias. Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser chamado em caso de emergência. Pode ser da Polícia Rodoviária Federal, Estadual, do serviço de uma concessionária ou serviço público próprio. Estes serviços não possuem um número único de telefone, variando de uma rodovia a outra. Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos acostamentos, geralmente (mas nem sempre) dispostos a cada quilômetro. Nestes telefones é só retirar o fone do gancho, aguardar o atendimento e passar as informações solicitadas pelo atendente. O Serviço de Atendimento ao Usuário-SAU é obrigató-rio nas rodovias administradas por concessionárias. Executa procedimentos de resgate, lida com riscos potenciais e realiza atendimento às vítimas. Seus telefones geralmente iniciam com 0800. Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das rodovias que você utiliza. Anote o número da emergência logo que entrar na estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza celular é deixar registrado no seu aparelho, e pronto para ser usado, o número da emergência. Não confie na sua memória. Procure saber como acionar o atendimento nas rodo-vias que você utiliza.

Outros recursos existentes na comunidade

Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos citados acima. Muitas vezes estes não têm a responsabilidade de dar o atendimento, mas o fazem. Podem ser ambulâncias de hospitais, de serviços privados, de empresas, grupos particulares, ou ainda voluntários que, acionadas por telefones específicos, podem ser os únicos recursos disponí-veis. Se você circula habitualmente por áreas que não contam com nenhum serviço de socorro, procure saber ou pensar antecipadamente como conseguir auxílio caso venha a sofrer um acidente.

Além destes números listados anteriormente, você tem um espaço na última página desta cartilha, para anotar todos os telefones que podem ser

importantes para você numa emergência. Anote já, nunca se sabe quando eles vão ser necessários.

Você pode melhorar o Socorro, pelo telefone

Mesmo com toda a urgência de atender ao acidente, os atendentes do chamado de socorro vão fazer algumas perguntas para você. São pergun-tas para orientar a equipe, informações que vão ajudar a prestar um socorro mais adequado e eficiente. Dentro do possível, ao chamar o socorro, tenha as respostas para as perguntas:

• Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento, etc.);

• Gravidade aparente do acidente;

• Nome da rua e número próximo;

• Número aproximado de vítimas envolvidas;

• Pessoas presas nas ferragens;

• Vazamento de combustível ou produtos químicos;

• Ônibus ou caminhões envolvidos.

A sinalização do local e a segurança

Como Sinalizar?

Como garantir a segurança de todos?

Você já viu que as diversas ações num acidente de trânsito podem ser feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo tempo. Enquanto uma pessoa telefona, outra sinaliza o local e assim por diante. Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinalização e garantir a segurança no local.

A importância de Sinalizar o local

Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou dificultan-do a passagem normal dos outros veículos. Por isso, esteja certo de que situações de perigo vão ocorrer (novos acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito ou não sinalizar o local de forma adequada. Algumas regras são fundamentais para você fazer a sinalização do acidente:

Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente

Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para pa-rar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então não se esqueça que a sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível.

Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da visuali-zação nos dois sentidos (ida e volta) nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção

Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente

Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.

Mantenha o tráfego fluindo

Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os veículos passarem.

Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o con-gestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que, com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar.

Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providências:

• Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;

• Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da flui-dez;

• Não permita que curiosos parem na via destinada ao tráfego.

Sinalize no local do acidente

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Ao passarem pelo acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando. Para evitar isso, alguém deverá ficar sinalizando no local do acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança.

Que materiais podem ser utilizados na sinalização?

Existem muitos materiais fabricados especialmente para sinalização, mas na hora do acidente, provavelmente, você terá apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é um dos itens obrigatórios de todos os veícu-los. Use o seu triângulo e os dos motoristas que estejam no local. Não se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro, eles já poderão ser substituídos por equipamentos mais adequados e devolvidos aos seus donos.

Outros itens que forem encontrados nas imediações também podem ser usados, como: galhos de árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecidos, plásticos etc.

À noite ou com neblina, a sinalização deve ser feita com materiais lu-minosos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados.

O importante é lembrar que tudo o que for usado para sinalização deve ser de fácil visualização e não pode oferecer risco, transformando-se em verdadeiras armadilhas para os passantes e outros motoristas.

O emprego de pessoas sinalizando é bastante eficiente, porém é sem-pre arriscado. Ao se colocar pessoas na sinalização, é necessário tomar alguns cuidados:

• Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno;

• As pessoas devem ficar na lateral da pista sempre de frente para o fluxo dos veículos;

• Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido para alertar os motoristas;

• Prestar muita atenção e estar sempre preparado para o caso de surgir algum veículo desgovernado;

• As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou em outro local perigoso. Elas têm que ser vistas, de longe, pelos motoristas.

Onde deve ficar o início da sinalização?

Como você já viu, a sinalização deve ser iniciada para ser visível pelos motoristas de outros veículos antes que eles vejam o acidente.

Não adianta falar em metros, é melhor falar em passos, que podem ser medidos em qualquer situação.

Cada passo bem longo (ou largo) de um adulto corresponde a aproxi-madamente um metro.

As distâncias para o início da sinalização são calculadas com base no espaço necessário para o veículo parar após iniciar a frenagem, mais o tempo de reação do motorista. Assim, quanto maior a velocidade, maior deverá ser a distância para iniciar a sinalização. Na prática, a recomenda-ção é seguir a tabela abaixo, onde o número de passos longos corresponde à velocidade máxima permitida no local.

Tabela: Distância do acidente para início da sinalização Tipo da via Velocidade

máxima permitida

Distância para início da sinalização (pista seca)

Distância para início da sinalização (chuva, neblina, fumaça, à noite)

Vias locais 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos

Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos

Vias de fluxo rápido

80 km/h 80 passos longos 160 passos longos

Rodovias 100 km/h 100 passos longos

200 passos longos

Não se esqueça que os passos devem ser longos e dados por um adul-to. Se não puder, peça a outra pessoa para medir a distância.

Como se vê na tabela, existem casos, onde as distâncias deverão ser dobradas, como à noite, com chuva, neblina, fumaça.

À noite, além de aumentar a distância, a sinalização deverá ser feita com materiais luminosos.

Existem ainda outros casos que comprometem a visibilidade do aciden-te, como Curvas e Lombadas. Veja como proceder nestes casos:

Curvas e Lombadas

Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que estão subindo.

Como identificar Riscos para garantir mais segurança?

O maior objetivo desta cartilha é dar orientações para que, numa situa-ção de acidente, você possa tomar providências que:

1. Evitem agravamento do acidente, com novas colisões, atropelamen-tos ou incêndios;

2. Garantam que as vítimas não terão suas lesões agravadas por uma demora no socorro ou uma remoção mal feita.

Sempre, além das providências já vistas (como acionar o socorro, sina-lizar o acidente e assumir o controle da situação), você deve também observar os itens complementares de segurança, tendo em mente as seguintes questões:

• Eu estou seguro?

• Minha família e os passageiros de meu veículo estão seguros?

• As vítimas estão seguras?

• Outras pessoas podem se ferir?

• O acidente pode tomar maiores proporções?

Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada acidente, a-gindo rapidamente para evitá-los

Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais?

É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias situações de ris-co. As principais são:

• Novas colisões;

• Atropelamentos;

• Incêndio;

• Explosão;

• Cabos de eletricidade;

• Óleo e obstáculos na pista;

• Vazamento de produtos perigosos;

• Doenças infecto-contagiosas.

Novas Colisões

Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente. Se-guindo as instruções fica bem reduzida a possibilidade de novas colisões. Porém, imprevistos acontecem. Por isso, nunca é demais usar simultanea-mente mais de um procedimento, aumentando ainda mais a segurança.

Atropelamentos

Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas colisões. Mantenha o fluxo de veículos na pista livre. Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e que pedestres não fiquem caminhando pela via.

Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos.

Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem ser orientadas para isso.

Incêndio

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Sempre existe o risco de incêndio. E, ele aumenta bastante quando ocorre vazamento de combustível.

Nesses casos é importante adotar os seguintes procedimentos:

• Afaste os curiosos;

• Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo acidentado;

• Oriente para que não fumem no local;

• Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o, pronto para uso, a uma dis-tância segura do local de risco;

• Se houver risco elevado de incêndio e, principalmente com vítimas presas nas ferragens, peça a outros motoristas que façam o mesmo com seus extintores, até a chegada do socorro.

Há dois tipos de extintor para uso em veículo: o do tipo BC, destinado a apagar fogo em combustível e em sistemas elétricos, e o do tipo ABC, que também apaga o fogo em componentes de tapeçaria, painéis, bancos e carroçaria. O extintor tipo BC deverá ser substituído pelo tipo ABC, a partir de 2005, assim que expirar a validade do cilindro (Resolução 157 Contran). Verifique o tipo do extintor e a validade do cilindro. Saiba sempre onde ele está em seu veículo. Normalmente, seu lugar é próximo ao motorista para facilitar a utilização. Dependendo do veículo, ele pode estar fixado no banco sob as pernas do motorista, na lateral próximo aos pedais, na lateral do banco ou sob o painel do lado do passageiro. Localize o seu e assinale sua posição no espaço reservado no final desta cartilha. Verifique também, como é que se faz para tirá-lo de sua posição, não deixe para ver isso numa emergência.

Nunca um extintor deve ser guardado no porta-malas ou em outro lu-gar, de difícil acesso. Mantenha sempre seu extintor carregado e com a pressão adequada. Troque a carga conforme a regulamentação de trânsito e também, sempre que o ponteiro do medidor de pressão estiver na área vermelha.

Para usar seu extintor, siga as instruções:

• Mantenha o extintor em pé, na posição vertical;

• Quebre o lacre e acione o gatilho;

• Dirija o jato para a base das chamas e não para o meio do fogo;

• Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda a área em cha-mas;

• Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor resultado, empre-gue grandes quantidades de produto, se possível com o uso de vários extintores ao mesmo tempo.

Explosão

Se o acidente envolver algum caminhão de combustível, gás, ou outro material inflamável, que esteja vazando ou já em chamas, a via deve ser totalmente interditada, conforme as distâncias recomendadas e todo o local evacuado.

Cabos de eletricidade

Nas colisões com postes é muito comum que cabos elétricos se rom-pam e, fiquem energizados, na pista ou mesmo sobre os veículos. Alguns desses cabos são de alta voltagem, e podem causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo que ache que eles não estão energiza-dos.

No interior dos veículos, as pessoas estão seguras, desde que os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, elas podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se permanecerem no seu interior, pois o mesmo está isolado pelos pneus.

Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento de combustí-vel, pois a faísca produzida poderá causar um incêndio.

Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, apenas isole o local e afaste os curiosos.

Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocutado, use um cano longo de plástico ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo. Não faça isso com bambu, metal ou madeira molhada. Nem nunca imagine que o cabo já esteja desligado.

Óleo e obstáculos na pista

Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser removidos da pista onde há trânsito de veículos e, se possível, jogue terra ou areia sobre o óleo derramado.

Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro, mas se vo-cê tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais riscos no local.

Vazamento de produtos perigosos

Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos que transportam produtos perigosos estiverem envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Faça a sinalização como já foi descrito.

Doenças infecto-contagiosas

Hoje, as doenças infecto-contagiosas são uma realidade. Evite qual-quer contato com o sangue ou secreções das vítimas nos acidentes. Tenha sempre em seu veículo, um par de luvas de borracha para tais situações. Podem ser luvas de procedimentos usadas pelos profissionais ou simples luvas de borracha para uso doméstico.

Limpeza da pista

Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas no lo-cal, retire da pista a sinalização de advertência do acidente e outros objetos que possam representar riscos ao trânsito de veículos.

Iniciando o socorro às vítimas

O que é possível fazer?

As limitações no atendimento às vítimas.

Você não é um profissional de resgate e por isso deve se limitar a fazer o mínimo necessário com a vítima até a chegada do socorro. Infelizmente, vão existir algumas situações que o socorro, mesmo chegando rapidamente e com equipamentos e profissionais treinados, pouco poderá fazer pela vítima. Você, mesmo com toda a boa vontade, também poderá encarar uma situação em que seja necessário mais que a solidariedade que você pode oferecer. Mesmo nestas situações difíceis, não se espera que você faça algo para o qual não esteja preparado ou treinado.

Fazendo contato com a vítima

Depois de garantido, pelo menos o básico em segurança e a solicita-ção do socorro, é o momento em que você poderá iniciar contato com a vítima. Se a janela estiver aberta, fale com a vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça-o com muito cuidado para não movimentar a vítima. Você poderá pedir a algum ocupante do veículo para destravar as portas, caso necessário.

Ao iniciar seu contato com a vítima, faça tudo sempre com base em 4 atitudes: informe, ouça, aceite e seja solidário.

Informe à vítima o que você está fazendo para ajuda-la e, com certeza ela vai ser mais receptiva aos seus cuidados.

Ouça e aceite suas queixas e a sua expressão de ansiedade respon-dendo as perguntas com calma e de forma apaziguadora. Não minta e não dê informações que causem impacto ou estimulem a discussão sobre a culpa no acidente.

Seja solidário e permaneça junto à vítima em um local onde ela possa ver você, sem que isso coloque em risco sua segurança.

Algumas vítimas de um acidente podem tornar-se agressivas não per-mitindo acesso ou auxílio. Tente a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum, mas se a situação colocar você em risco, afaste-se.

Cintos de segurança e a respiração

Veja se o cinto de segurança está dificultando a respiração da vítima. Neste caso, e só neste caso, você deverá soltá-lo, sem movimentar o seu corpo.

Impedindo movimentos da cabeça

É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo em vítimas de atropelamento. Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas, impedindo a movimentação da cabeça. Se a vítima estiver de bruços ou de lado, procure alguém treinado para avaliar se ela necessita ser virada e de como fazê-lo, antes do socorro chegar. Em geral ela só

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deverá ser virada se não estiver respirando. Se estiver de bruços e respi-rando, sustente a cabeça nesta posição e aguarde o socorro chegar.

Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a cabeça na posição encontrada. Como na situação anterior, ela poderá ser movimentada se não estiver respirando, mas a ajuda de alguém com treinamento prático será necessária.

Vítima inconsciente

Ao tentar manter contato com a vítima, faça perguntas simples e dire-tas como:

– Você está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu?

Você sabe onde está?

O objetivo dessas perguntas é apenas identificar a consciência da víti-ma. Ela poderá responder bem e naturalmente suas perguntas, e isto é um bom sinal, mas poderá estar confusa ou mesmo nada responder.

Se ela não apresentar nenhuma resposta demonstrando estar incons-ciente ou desmaiada, mesmo depois de você chamá-la em voz alta, ligue novamente para o serviço de socorro, complemente as informações e siga as orientações que receber. Além disso, indague entre as pessoas que estão no local, se existe alguém treinado e preparado para atuar nesta situação. Em um acidente, a movimentação de vítima inconsciente e mes-mo a identificação de uma parada respiratória ou cardíaca, exige treina-mento prático específico.

Controlando uma Hemorragia Externa

São diversas as técnicas para conter uma hemorragia externa. Algu-mas são simples e outras complexas que só devem ser aplicadas por profissionais. A mais simples, que qualquer pessoa pode realizar, é a compressão do ferimento, diretamente sobre ele, com uma gaze ou pano limpo. Você poderá necessitar de luvas para sua proteção, para não se contaminar. Naturalmente você deverá cuidar só das lesões facilmente visíveis que continuam sangrando e daquelas que podem ser cuidadas sem a movimentação da vítima.

Só aja em lesões e hemorragias se você se sentir seguro para isso.

Escolha um local seguro para as vítimas

Muitas das pessoas envolvidas no acidente já podem ter saído sozi-nhas dos seus veículos, e também podem estar desorientadas e traumati-zadas com o acontecido. É importante que você localize um local sem riscos e junte estas pessoas nele. Isto irá facilitar muito o atendimento e o controle da situação, quando chegarem as equipes de socorro.

Proteção contra frio, sol, chuva

Você já deve ter ouvido que aquecer uma vitima é um procedimento que impede o agravamento de seu estado.

É verdade, mas aquecer uma vítima não é elevar sua temperatura, mas sim protegê-la para que ela não perca o calor de seu próprio corpo. Ela também não pode ficar exposta ao Sol. Por isso, proteja-a do Sol, da chuva ou do frio, utilizando qualquer peça de vestimenta disponível.

Em dias frios ou chuvosos as pessoas andam com os vidros dos veícu-los fechados, muitas vezes sem agasalho.

Após o acidente ficam expostas e precisam ser protegidas do tempo, que pode agravar sua situação.

O que não se deve fazer com uma vítima de acidente

Não Movimente.

Não Faça Torniquetes.

Não tire o Capacete de um Motociclista.

Não dê nada para beber.

Você só quer ajudar, mas muitos são os procedimentos que podem a-gravar a situação das vítimas.

Os mais comuns e que você deve evitar são:

• movimentar uma vítima

• retirar capacetes de motociclistas

• aplicar torniquetes para estancar hemorragias

• dar alguma coisa para a vítima tomar

Não movimente a vítima

A movimentação da vítima poderá causar piora de uma lesão na coluna ou em uma fratura de um braço ou perna.

A movimentação da cabeça ou do tronco de uma vítima que sofreu um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou num atropela-mento, pode agravar muito uma lesão de coluna. Num acidente pode haver uma fratura ou deslocamento de uma vértebra da coluna, por onde passa a medula espinhal. É ela que transporta todo o comando nervoso do corpo, que sai do cérebro e atinge o tronco, os braços e as pernas. Movimentando a vítima nessa situação, você pode deslocar ainda mais a vértebra lesada e danificar a medula, causando paralisia dos membros ou ainda da respira-ção, o que com certeza vai provocar danos muito maiores, talvez irreversí-veis.

No caso dos membros fraturados, a movimentação pode causar agra-vamento das lesões internas no ponto de fratura, provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões nos nervos, levando a graves complica-ções.

Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser realizada antes da chegada de uma equipe de socorro, se houver perigos imediatos como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja, desde que esteja presente algum risco incontrolável.

Não havendo risco imediato, não movimente as vítimas.

Até mesmo no caso das vítimas que saem andando do acidente, é me-lhor que não se movimentem e aguardem o socorro chegar para uma melhor avaliação. Aconselheas a aguardar sentadas no veículo, ou em outro lugar seguro.

Não tire o capacete de um motociclista

Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma ação de alto risco. A atitude será de maior risco ainda, se ele estiver inconsciente. A simples retirada do capacete pode movimentar intensamente a cabeça e agravar lesões existentes no pescoço ou mesmo no crânio. Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilitadas para que eles realizem essa ação.

Não aplique torniquetes

O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias exter-nas. Atualmente este procedimento é feito só por profissionais treinados e mesmo assim, em caráter de exceção, quase nunca é aconselhado.

Não dê nada para a vítima ingerir N

ada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente que possa ter lesões internas ou fraturas e certamente será transportada para um hospi-tal. Nem mesmo água. Se o socorro já foi chamado, aguarde os profissio-nais que vão decidir sobre a conveniência ou não. O motivo é que a inges-tão de qualquer substância poderá interferir de forma negativa nos proce-dimentos hospitalares. Por exemplo, se a vítima for submetida a cirurgia, o estômago com água ou alimentos, é fator que aumenta o risco no atendi-mento hospitalar.

Como exceção, os casos de pessoas cardíacas que fazem uso de al-guns medicamentos em situações de emergência, geralmente aplicados em baixo da língua.

Não os impeça de fazer uso dos medicamentos se for rotina para eles.

Primeiros Socorros – A importância de um Curso Prático

Você já estudou esta cartilha e já sabe quais são as primeiras ações a serem tomadas num acidente. Mesmo assim, é importante fazer um Curso Prático de Primeiros Socorros?

Um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre de grande utili-dade em qualquer momento de sua vida, seja em casa, no trabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as situações em que o seu conheci-mento pode levar a uma ação imediata e garantir a sobrevida de uma vítima. Isso, tanto em casos de acidente, como em situações de emergên-cia que não envolvem trauma ou ferimentos.

Atuar em Primeiros Socorros requer o domínio de habilidades que só podem ser adquiridas em treinamentos práticos, como a compressão

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torácica externa, conhecida como massagem cardíaca, apenas para citar um exemplo.

Outras técnicas de socorro são diferentes para casos de trauma e e-mergências sem trauma, como por exemplo, a abertura das vias aéreas para que uma vítima respire, ou ainda a necessidade e a forma de se movimentar uma vítima, etc. Estas diferenças, que implicam em procedi-mentos distintos devem ser adquiridas em treinamentos sob supervisão de um instrutor qualificado.

Outras habilidades a serem desenvolvidas em treinamentos são as maneiras de se utilizar os materiais (como talas, bandagens triangulares, máscaras para realizar a respiração), como atuar em áreas com material contaminado, quando e quais materiais se pode utilizar para imobilizar uma coluna cervical (o pescoço), etc. São muitas situações que poderão ser aprendidas em um curso prático.

Mesmo assim, nenhum treinamento em Primeiros Socorros dará a qualquer pessoa a condição de substituir completamente, um sistema profissional de socorro.

Resumo

Por que um motorista deve conhecer noções de Primeiros Socorros re-lacionados aos acidentes de trânsito?

Para reduzir alguns riscos e prestar auxílio inicial em um acidente de trânsito.

Para que você possa auxiliar uma vítima em um acidente de trânsito é necessário:

Ter o espírito de solidariedade e os conhecimentos básicos sobre o que fazer e o que não fazer nestas situações.

Se após um acidente de trânsito, você adotar corretamente algumas ações iniciais mínimas de socorro, espera-se que:

Os riscos de ampliação do acidente ficam reduzidos.

Uma boa seqüência no atendimento ou auxílio inicial em caso de aci-dente é:

1. recobrar a calma; 2. garantir a segurança inicial, mesmo parcial; 3. pedir socorro.

Considerando a seqüência das ações que devem ser realizadas em um acidente antes da chegada dos profissionais de socorro, podemos afirmar:

Podemos passar para a ação seguinte e depois retornar para ações anteriores para completá-las, melhorá-las ou revisá-las.

Respirar profundamente algumas vezes, observar o seu próprio corpo em busca de ferimentos e confortar os ocupantes do seu veículo, são providências que devem ser tomadas para:

Recobrar a calma.

Você pode assumir a liderança das ações após um acidente automobi-lístico:

Sentindo-se em condições, e até a chegada do profissional que deverá prestar o socorro.

Você sabe quais as providências iniciais que devem ser tomadas em um acidente. Quais maneiras abaixo são mais adequadas na tentativa de assumir a liderança?

Sempre motivar a todos, elogiando e agradecendo cada ação bem su-cedida

Na maioria das regiões do Brasil, os telefones dos Bombeiros, SAMU-Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Polícia, são:

Bombeiro: 193, SAMU: 192 e Polícia: 190

Por que devemos sinalizar o local de um acidente?

Para alertar outros motoristas sobre a existência de um perigo, antes mesmo que tenham visto o acidente.

Em um acidente com vítimas, quando possível, devemos manter o trá-fego fluindo por vários motivos. Para a vítima, o motivo mais importante é:

Possibilitar a chegada mais rápida de uma equipe de socorro Qual a distância correta para iniciar a sinalização em uma avenida com velocidade máxima permitida de 60 quilômetros por hora, em caso de acidente?

60 passos largos ou 60 metros.

Qual a distância correta para iniciar a sinalização em uma rua com ve-locidade máxima permitida de 40 quilômetros por hora, em caso de aciden-te?

40 passos largos ou 40 metros

Você está medindo a distância para sinalizar o local de um acidente, mas existe uma curva antes de completar a medida necessária. O que você deverá fazer?

Iniciar novamente a contagem a partir da curva

Em relação às condições adotadas durante o dia, a distância para si-nalizar o local de um acidente à noite ou sob chuva deverá ser:

Dobrada com a utilização de dispositivos luminosos.

Ao utilizar o extintor de incêndio de um veículo, o jato de seu conteúdo deverá ser:

Dirigido para a base das chamas, com movimentos horizontais na for-ma de um leque.

O extintor de incêndio de um veículo deve ser recarregado sempre que:

O ponteiro estiver no vermelho ou se já venceu o prazo de validade.

O extintor de incêndio de um veículo sempre deverá estar posicionado:

Em um local de fácil acesso para o motorista, sem que ele precise sair do veículo.

Sempre que auxiliar vítimas que estejam sangrando é aconselhável que:

Utilize uma luva de borracha ou similar

Quais são os aspectos que você deve ter em mente ao fazer contato com a vítima?

Informar, ouvir, aceitar e ser solidário

Em que situação e como você deve soltar o cinto de segurança de uma vítima que sofreu um acidente?

Quando o cinto de segurança dificultar a respiração, solte-o sem movi-mentar o corpo da vítima.

Segurar a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas é pro-cedimento para:

Impedir que a vítima movimente a cabeça.

O que você pode fazer para controlar uma hemorragia externa de um ferimento?

Fazer uma compressão no local do ferimento com gaze ou pano limpo.

Qual é o procedimento inicial mais adequado, se você não estiver trei-nado e encontrar uma vítima inconsciente (desmaiada), após acidente de trânsito?

Ligar novamente para o serviço de emergência, se a ligação já tiver si-do feita, completar as informações e depois indagar entre as pessoas que estão no local, se existe alguém treinado e preparado para atuar nesta situação.

Que atitude você deve tomar quando uma vítima sai andando após um acidente?

Aconselhá-la a parar de se movimentar e aguardar o socorro em local seguro.

As lesões da coluna vertebral são algumas das principais conseqüên-cias dos acidentes de trânsito. O que fazer para não agravá-las?

Não movimentar a vítima e aguardar o socorro profissional.

Em qual situação devemos retirar uma vítima do veículo, antes da che-gada do socorro profissional?

Quando houver perigo imediato de incêndio ou outros riscos evidentes.

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Quanto ao uso de torniquete, podemos afirmar que:

É utilizado apenas por profissionais e, mesmo assim, em caráter de ex-ceção.

Como proceder diante de um motociclista acidentado?

Não retirar o capacete, porque movimentar a cabeça pode agravar uma lesão da coluna.

Por que é importante termos algum treinamento em Primeiros Socor-ros?

Porque são diversas as situações em que uma ação imediata e por ve-zes simples, pode melhorar a chance de sobrevida de uma vítima ou evitar que ela fique com graves sequelas.

Por que é importante frequentarmos um curso prático se quisermos a-prender Primeiros Socorros?

Porque muitas técnicas precisam ser praticadas na presença de um instrutor para que possamos realizar as ações de socorro de forma correta.

Um curso prático de Primeiros Socorros deve ser ministrado por um instrutor qualificado". Com esta afirmação podemos considerar que: Um instrutor qualificado está preparado para nos ensinar técnicas atuais e corretas em Primeiros Socorros.

Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável.

Mobilidade Sustentável

A questão da mobilidade urbana surge como um novo desafio às políti-cas ambientais e urbanas, num cenário de desenvolvimento social e eco-nômico do país, no qual as crescentes taxas de urbanização, as limitações das políticas públicas de transporte coletivo e a retomada do crescimento econômico têm implicado num aumento expressivo da motorização indivi-dual (automóveis e motocicletas), bem como da frota de veículos dedicados ao transporte de cargas.

Em outras palavras, o padrão de mobilidade centrado no transporte motorizado individual mostra-se insustentável, tanto no que se refere à proteção ambiental quanto no atendimento das necessidades de desloca-mento que caracterizam a vida urbana.

A resposta tradicional aos problemas de congestionamento, por meio do aumento da capacidade viária, estimula o uso do carro e gera novos congestionamentos, alimentando um ciclo vicioso responsável pela degra-dação da qualidade do ar, aquecimento global e comprometimento da qualidade de vida nas cidades (aumento significativo nos níveis de ruídos, perda de tempo, degradação do espaço público, atropelamentos e stress).

A necessidade de mudanças profundas nos padrões tradicionais de mobilidade, na perspectiva de cidades mais justas e sustentáveis, levou à recente aprovação da Lei Federal nº 12.587 de 2012, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana e contém princípios, diretrizes e instrumen-tos fundamentais para o processo de transição. Dentre estes, vale destacar:

• integração (da Política Nacional de Mobilidade Urbana) com a polí-tica de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habita-ção, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos;

• prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;

• integração entre os modos e serviços de transporte urbano;

• mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslo-camentos de pessoas e cargas na cidade;

• incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes;

• priorização de projetos de transporte público coletivo estruturado-res do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;

• restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou tempo-rário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;

• aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano pela utilização da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana destinada ao transporte públi-co coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público, na forma da lei;

• dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados;

• monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos modos de transporte motorizado, facultando a restrição de acesso a determinadas vias em razão da criticidade dos índices de emissões de poluição.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacio-nal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o A Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da polí-tica de desenvolvimento urbano de que tratam o inciso XX do art. 21 e o art. 182 da Constituição Federal, objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município.

Parágrafo único. A Política Nacional a que se refere o caput deve a-tender ao previsto no inciso VII do art. 2o e no § 2o do art. 40 da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade).

Art. 2o A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem por objetivo con-tribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.

Art. 3o O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organi-zado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestrutu-ras que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município.

§ 1o São modos de transporte urbano:

I - motorizados; e

II - não motorizados.

§ 2o Os serviços de transporte urbano são classificados:

I - quanto ao objeto:

a) de passageiros;

b) de cargas;

II - quanto à característica do serviço:

a) coletivo;

b) individual;

III - quanto à natureza do serviço:

a) público;

b) privado.

§ 3o São infraestruturas de mobilidade urbana:

I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metroferrovias, hidrovi-as e ciclovias;

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II - estacionamentos;

III - terminais, estações e demais conexões;

IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas;

V - sinalização viária e de trânsito;

VI - equipamentos e instalações; e

VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tari-fas e difusão de informações.

Seção I Das Definições

Art. 4o Para os fins desta Lei, considera-se:

I - transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte pú-blico e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargas nas cidades integrantes da Política Nacional de Mobilidade Urbana;

II - mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano;

III - acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legisla-ção em vigor;

IV - modos de transporte motorizado: modalidades que se utilizam de veículos automotores;

V - modos de transporte não motorizado: modalidades que se utilizam do esforço humano ou tração animal;

VI - transporte público coletivo: serviço público de transporte de passa-geiros acessível a toda a população mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder público;

VII - transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros não aberto ao público para a realização de viagens com características operacionais exclusivas para cada linha e demanda;

VIII - transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público, por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas;

IX - transporte urbano de cargas: serviço de transporte de bens, ani-mais ou mercadorias;

X - transporte motorizado privado: meio motorizado de transporte de passageiros utilizado para a realização de viagens individualizadas por intermédio de veículos particulares;

XI - transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano: serviço de transporte público coletivo entre Municípios que tenham contiguidade nos seus perímetros urbanos;

XII - transporte público coletivo interestadual de caráter urbano: serviço de transporte público coletivo entre Municípios de diferentes Estados que mantenham contiguidade nos seus perímetros urbanos; e

XIII - transporte público coletivo internacional de caráter urbano: serviço de transporte coletivo entre Municípios localizados em regiões de fronteira cujas cidades são definidas como cidades gêmeas.

Seção II Dos Princípios, Diretrizes e Objetivos da Política Nacional de Mobili-

dade Urbana

Art. 5o A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:

I - acessibilidade universal;

II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioe-conômicas e ambientais;

III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;

IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;

V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;

VI - segurança nos deslocamentos das pessoas;

VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos di-ferentes modos e serviços;

VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logra-douros; e

IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

Art. 6o A Política Nacional de Mobilidade Urbana é orientada pelas se-guintes diretrizes:

I - integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos;

II - prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os mo-torizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;

III - integração entre os modos e serviços de transporte urbano;

IV - mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslo-camentos de pessoas e cargas na cidade;

V - incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de e-nergias renováveis e menos poluentes;

VI - priorização de projetos de transporte público coletivo estruturado-res do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado; e

VII - integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fron-teira com outros países sobre a linha divisória internacional.

Art. 7o A Política Nacional de Mobilidade Urbana possui os seguintes objetivos:

I - reduzir as desigualdades e promover a inclusão social;

II - promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais;

III - proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade;

IV - promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos cus-tos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e

V - consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.

CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES PARA A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANS-

PORTE PÚBLICO COLETIVO

Art. 8o A política tarifária do serviço de transporte público coletivo é o-rientada pelas seguintes diretrizes:

I - promoção da equidade no acesso aos serviços;

II - melhoria da eficiência e da eficácia na prestação dos serviços;

III - ser instrumento da política de ocupação equilibrada da cidade de acordo com o plano diretor municipal, regional e metropolitano;

IV - contribuição dos beneficiários diretos e indiretos para custeio da operação dos serviços;

V - simplicidade na compreensão, transparência da estrutura tarifária para o usuário e publicidade do processo de revisão;

VI - modicidade da tarifa para o usuário;

VII - integração física, tarifária e operacional dos diferentes modos e das redes de transporte público e privado nas cidades;

VIII - articulação interinstitucional dos órgãos gestores dos entes fede-rativos por meio de consórcios públicos; e

IX - estabelecimento e publicidade de parâmetros de qualidade e quan-tidade na prestação dos serviços de transporte público coletivo.

§ 1o (VETADO).

§ 2o Os Municípios deverão divulgar, de forma sistemática e periódica, os impactos dos benefícios tarifários concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte público coletivo.

§ 3o (VETADO).

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Art. 9o O regime econômico e financeiro da concessão e o da permis-são do serviço de transporte público coletivo serão estabelecidos no res-pectivo edital de licitação, sendo a tarifa de remuneração da prestação de serviço de transporte público coletivo resultante do processo licitatório da outorga do poder público.

§ 1o A tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público coletivo deverá ser constituída pelo preço público cobrado do usuá-rio pelos serviços somado à receita oriunda de outras fontes de custeio, de forma a cobrir os reais custos do serviço prestado ao usuário por operador público ou privado, além da remuneração do prestador.

§ 2o O preço público cobrado do usuário pelo uso do transporte público coletivo denomina-se tarifa pública, sendo instituída por ato específico do poder público outorgante.

§ 3o A existência de diferença a menor entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público de passagei-ros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se deficit ou subsídio tarifário.

§ 4o A existência de diferença a maior entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público de passagei-ros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se superavit tarifário.

§ 5o Caso o poder público opte pela adoção de subsídio tarifário, o deficit originado deverá ser coberto por receitas extratarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários, subsídios cruzados intrassetoriais e intersetoriais provenientes de outras categorias de beneficiários dos servi-ços de transporte, dentre outras fontes, instituídos pelo poder público delegante.

§ 6o Na ocorrência de superavit tarifário proveniente de receita adicio-nal originada em determinados serviços delegados, a receita deverá ser revertida para o próprio Sistema de Mobilidade Urbana.

§ 7o Competem ao poder público delegante a fixação, o reajuste e a revisão da tarifa de remuneração da prestação do serviço e da tarifa pública a ser cobrada do usuário.

§ 8o Compete ao poder público delegante a fixação dos níveis tarifá-rios.

§ 9o Os reajustes das tarifas de remuneração da prestação do serviço observarão a periodicidade mínima estabelecida pelo poder público dele-gante no edital e no contrato administrativo e incluirão a transferência de parcela dos ganhos de eficiência e produtividade das empresas aos usuá-rios.

§ 10. As revisões ordinárias das tarifas de remuneração terão periodi-cidade mínima estabelecida pelo poder público delegante no edital e no contrato administrativo e deverão:

I - incorporar parcela das receitas alternativas em favor da modicidade da tarifa ao usuário;

II - incorporar índice de transferência de parcela dos ganhos de eficiên-cia e produtividade das empresas aos usuários; e

III - aferir o equilíbrio econômico e financeiro da concessão e o da per-missão, conforme parâmetro ou indicador definido em contrato.

§ 11. O operador do serviço, por sua conta e risco e sob anuência do poder público, poderá realizar descontos nas tarifas ao usuário, inclusive de caráter sazonal, sem que isso possa gerar qualquer direito à solicitação de revisão da tarifa de remuneração.

§ 12. O poder público poderá, em caráter excepcional e desde que ob-servado o interesse público, proceder à revisão extraordinária das tarifas, por ato de ofício ou mediante provocação da empresa, caso em que esta deverá demonstrar sua cabal necessidade, instruindo o requerimento com todos os elementos indispensáveis e suficientes para subsidiar a decisão, dando publicidade ao ato.

Art. 10. A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar as seguintes diretrizes:

I - fixação de metas de qualidade e desempenho a serem atingidas e seus instrumentos de controle e avaliação;

II - definição dos incentivos e das penalidades aplicáveis vinculadas à consecução ou não das metas;

III - alocação dos riscos econômicos e financeiros entre os contratados e o poder concedente;

IV - estabelecimento das condições e meios para a prestação de infor-mações operacionais, contábeis e financeiras ao poder concedente; e

V - identificação de eventuais fontes de receitas alternativas, comple-mentares, acessórias ou de projetos associados, bem como da parcela destinada à modicidade tarifária.

Parágrafo único. Qualquer subsídio tarifário ao custeio da operação do transporte público coletivo deverá ser definido em contrato, com base em critérios transparentes e objetivos de produtividade e eficiência, especifi-cando, minimamente, o objetivo, a fonte, a periodicidade e o beneficiário, conforme o estabelecido nos arts. 8o e 9o desta Lei.

Art. 11. Os serviços de transporte privado coletivo, prestados entre pessoas físicas ou jurídicas, deverão ser autorizados, disciplinados e fisca-lizados pelo poder público competente, com base nos princípios e diretrizes desta Lei.

Art. 12. Os serviços de utilidade pública de transporte individual de passageiros deverão ser organizados, disciplinados e fiscalizados pelo poder público municipal, com base nos requisitos mínimos de segurança, de conforto, de higiene, de qualidade dos serviços e de fixação prévia dos valores máximos das tarifas a serem cobradas. (Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013)

Art. 12-A. O direito à exploração de serviços de táxi poderá ser outor-gado a qualquer interessado que satisfaça os requisitos exigidos pelo poder público local. (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

§ 1o É permitida a transferência da outorga a terceiros que atendam aos requisitos exigidos em legislação municipal. (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

§ 2o Em caso de falecimento do outorgado, o direito à exploração do serviço será transferido a seus sucessores legítimos, nos termos dos arts. 1.829 e seguintes do Título II do Livro V da Parte Especial da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

§ 3o As transferências de que tratam os §§ 1o e 2o dar-se-ão pelo pra-zo da outorga e são condicionadas à prévia anuência do poder público municipal e ao atendimento dos requisitos fixados para a outorga. (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

Art. 13. Na prestação de serviços de transporte público coletivo, o po-der público delegante deverá realizar atividades de fiscalização e controle dos serviços delegados, preferencialmente em parceria com os demais entes federativos.

CAPÍTULO III DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS

Art. 14. São direitos dos usuários do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, sem prejuízo dos previstos nas Leis nos 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995:

I - receber o serviço adequado, nos termos do art. 6o da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

II - participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da políti-ca local de mobilidade urbana;

III - ser informado nos pontos de embarque e desembarque de passa-geiros, de forma gratuita e acessível, sobre itinerários, horários, tarifas dos serviços e modos de interação com outros modais; e

IV - ter ambiente seguro e acessível para a utilização do Sistema Na-cional de Mobilidade Urbana, conforme as Leis nos 10.048, de 8 de novem-bro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Parágrafo único. Os usuários dos serviços terão o direito de ser infor-mados, em linguagem acessível e de fácil compreensão, sobre:

I - seus direitos e responsabilidades;

II - os direitos e obrigações dos operadores dos serviços; e

III - os padrões preestabelecidos de qualidade e quantidade dos servi-ços ofertados, bem como os meios para reclamações e respectivos prazos de resposta.

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Art. 15. A participação da sociedade civil no planejamento, fiscalização e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana deverá ser assegu-rada pelos seguintes instrumentos:

I - órgãos colegiados com a participação de representantes do Poder Executivo, da sociedade civil e dos operadores dos serviços;

II - ouvidorias nas instituições responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana ou nos órgãos com atribuições análogas;

III - audiências e consultas públicas; e

IV - procedimentos sistemáticos de comunicação, de avaliação da sa-tisfação dos cidadãos e dos usuários e de prestação de contas públicas.

CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 16. São atribuições da União:

I - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos desta Lei;

II - contribuir para a capacitação continuada de pessoas e para o de-senvolvimento das instituições vinculadas à Política Nacional de Mobilidade Urbana nos Estados, Municípios e Distrito Federal, nos termos desta Lei;

III - organizar e disponibilizar informações sobre o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana e a qualidade e produtividade dos serviços de transporte público coletivo;

IV - fomentar a implantação de projetos de transporte público coletivo de grande e média capacidade nas aglomerações urbanas e nas regiões metropolitanas;

V – (VETADO);

VI - fomentar o desenvolvimento tecnológico e científico visando ao a-tendimento dos princípios e diretrizes desta Lei; e

VII - prestar, diretamente ou por delegação ou gestão associada, os serviços de transporte público interestadual de caráter urbano.

§ 1o A União apoiará e estimulará ações coordenadas e integradas en-tre Municípios e Estados em áreas conurbadas, aglomerações urbanas e regiões metropolitanas destinadas a políticas comuns de mobilidade urba-na, inclusive nas cidades definidas como cidades gêmeas localizadas em regiões de fronteira com outros países, observado o art. 178 da Constitui-ção Federal.

§ 2o A União poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios a organização e a prestação dos serviços de transporte público coletivo interestadual e internacional de caráter urbano, desde que constitu-ído consórcio público ou convênio de cooperação para tal fim, observado o art. 178 da Constituição Federal.

Art. 17. São atribuições dos Estados:

I - prestar, diretamente ou por delegação ou gestão associada, os ser-viços de transporte público coletivo intermunicipais de caráter urbano, em conformidade com o § 1º do art. 25 da Constituição Federal;

II - propor política tributária específica e de incentivos para a implanta-ção da Política Nacional de Mobilidade Urbana; e

III - garantir o apoio e promover a integração dos serviços nas áreas que ultrapassem os limites de um Município, em conformidade com o § 3º do art. 25 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Os Estados poderão delegar aos Municípios a orga-nização e a prestação dos serviços de transporte público coletivo intermuni-cipal de caráter urbano, desde que constituído consórcio público ou convê-nio de cooperação para tal fim.

Art. 18. São atribuições dos Municípios:

I - planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover a regulamentação dos serviços de transporte urbano;

II - prestar, direta, indiretamente ou por gestão associada, os serviços de transporte público coletivo urbano, que têm caráter essencial;

III - capacitar pessoas e desenvolver as instituições vinculadas à políti-ca de mobilidade urbana do Município; e

IV – (VETADO).

Art. 19. Aplicam-se ao Distrito Federal, no que couber, as atribuições previstas para os Estados e os Municípios, nos termos dos arts. 17 e 18.

Art. 20. O exercício das atribuições previstas neste Capítulo subordi-nar-se-á, em cada ente federativo, às normas fixadas pelas respectivas leis de diretrizes orçamentárias, às efetivas disponibilidades asseguradas pelas suas leis orçamentárias anuais e aos imperativos da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.

CAPÍTULO V DAS DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO DOS SISTE-

MAS DE MOBILIDADE URBANA

Art. 21. O planejamento, a gestão e a avaliação dos sistemas de mobi-lidade deverão contemplar:

I - a identificação clara e transparente dos objetivos de curto, médio e longo prazo;

II - a identificação dos meios financeiros e institucionais que assegurem sua implantação e execução;

III - a formulação e implantação dos mecanismos de monitoramento e avaliação sistemáticos e permanentes dos objetivos estabelecidos; e

IV - a definição das metas de atendimento e universalização da oferta de transporte público coletivo, monitorados por indicadores preestabeleci-dos.

Art. 22. Consideram-se atribuições mínimas dos órgãos gestores dos entes federativos incumbidos respectivamente do planejamento e gestão do sistema de mobilidade urbana:

I - planejar e coordenar os diferentes modos e serviços, observados os princípios e diretrizes desta Lei;

II - avaliar e fiscalizar os serviços e monitorar desempenhos, garantindo a consecução das metas de universalização e de qualidade;

III - implantar a política tarifária;

IV - dispor sobre itinerários, frequências e padrão de qualidade dos serviços;

V - estimular a eficácia e a eficiência dos serviços de transporte público coletivo;

VI - garantir os direitos e observar as responsabilidades dos usuários; e

VII - combater o transporte ilegal de passageiros.

Art. 23. Os entes federativos poderão utilizar, dentre outros instrumen-tos de gestão do sistema de transporte e da mobilidade urbana, os seguin-tes:

I - restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporá-rio, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;

II - estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horá-rios determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espa-ços urbanos sob controle;

III - aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano pela utilização da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana destinada ao transporte públi-co coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público, na forma da lei;

IV - dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados;

V - estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado, com e sem pagamento pela sua utilização, como parte integrante da Política Nacional de Mobilidade Urbana;

VI - controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à cir-culação e operação do transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;

VII - monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos modos de transporte motorizado, facultando a restri-

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 242

ção de acesso a determinadas vias em razão da criticidade dos índices de emissões de poluição;

VIII - convênios para o combate ao transporte ilegal de passageiros; e

IX - convênio para o transporte coletivo urbano internacional nas cida-des definidas como cidades gêmeas nas regiões de fronteira do Brasil com outros países, observado o art. 178 da Constituição Federal.

Art. 24. O Plano de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana e deverá contemplar os princí-pios, os objetivos e as diretrizes desta Lei, bem como:

I - os serviços de transporte público coletivo;

II - a circulação viária;

III - as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana;

IV - a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobi-lidade;

V - a integração dos modos de transporte público e destes com os pri-vados e os não motorizados;

VI - a operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraes-trutura viária;

VII - os polos geradores de viagens;

VIII - as áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos;

IX - as áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada;

X - os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte pú-blico coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana; e

XI - a sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Pla-no de Mobilidade Urbana em prazo não superior a 10 (dez) anos.

§ 1o Em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os demais obrigados, na forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inserido.

§ 2o Nos Municípios sem sistema de transporte público coletivo ou in-dividual, o Plano de Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, de acordo com a legislação vigente.

§ 3o O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser integrado ao plano dire-tor municipal, existente ou em elaboração, no prazo máximo de 3 (três) anos da vigência desta Lei.

§ 4o Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.

CAPÍTULO VI DOS INSTRUMENTOS DE APOIO À MOBILIDADE URBANA

Art. 25. O Poder Executivo da União, o dos Estados, o do Distrito Fe-deral e o dos Municípios, segundo suas possibilidades orçamentárias e financeiras e observados os princípios e diretrizes desta Lei, farão constar dos respectivos projetos de planos plurianuais e de leis de diretrizes orça-mentárias as ações programáticas e instrumentos de apoio que serão utilizados, em cada período, para o aprimoramento dos sistemas de mobili-dade urbana e melhoria da qualidade dos serviços.

Parágrafo único. A indicação das ações e dos instrumentos de apoio a que se refere o caput será acompanhada, sempre que possível, da fixação de critérios e condições para o acesso aos recursos financeiros e às outras formas de benefícios que sejam estabelecidos.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. Esta Lei se aplica, no que couber, ao planejamento, controle, fiscalização e operação dos serviços de transporte público coletivo intermu-nicipal, interestadual e internacional de caráter urbano.

Art. 27. (VETADO).

Art. 28. Esta Lei entra em vigor 100 (cem) dias após a data de sua pu-blicação.

Brasília, 3 de janeiro de 2012; 191o da Independência e 124o da Repú-blica.

PROVA SIMULADA - TRÂNSITO 01. A figura abaixo representa qual placa de sinalização?

a) Balança. b) Alfândega. c) Via sem saída. d) Nada, pois não é uma placa de sinalização oficial. 02. Em rodovias que não houver placas de sinalização, a velocidade

máxima permitida para automóveis e camionetas será de: a) 70 km/h. b) 80 km/h. c) 90 km/h. d) 110 km/h. 03. A pergunta: “Qual o seu destino?” é transmitida em radiocomunicação

com o seguinte código: a) QSU. b) QTS. c) QTI. d) QSN. 04. São consideradas infrações leves, exceto: a) Buzinar em locais e horários proibidos pela sinalização. b) Ultrapassar sem autorização, veículo que integre o cortejo ou desfile. c) Dirigir sem atenção. d) Dirigir com o braço do lado de fora do veículo. 05. A figura abaixo representa qual placa de sinalização?

a) Curva acentuada. b) Pista sinuosa à direita. c) Curva em "S" à direita. d) Desvio a direita. 06. Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veículo,

salvo em casos autorizados é uma infração: a) Leve. b) Média. c) Grave. d) Gravíssima. 07. Qual é a cor de fundo da placa de sinalização de “Produtos Perigosos”

referente a “gases não tóxicos e não inflamáveis”? a) Laranja. b) Amarelo. c) Verde. d) Vermelho. 08. Dirigir com farol desregulado, atrapalhando outros motoristas gera um

multa de: a) 180 ufirs. b) 120 ufirs. c) 80 ufirs. d) 50 ufirs.

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Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 243

09. Nenhum veículo automotor, elétrico, reboque e semireboque poderá

sair de fábrica, ser licenciado e transitar nas vias abertas à circulação, sem estar equipado com extintor de incêndio, do tipo e capacidade correta. No caso de automóvel, camioneta, caminhonete, e caminhão com capacidade de carga útil até seis toneladas, deverá estar equipa-do com:

a) Um extintor de incêndio, com carga de pó químico seco ou de gás carbônico, de um quilograma.

b) Um extintor de incêndio, com carga de pó químico seco ou de gás carbônico, de dois quilogramas.

c) Um extintor de incêndio, com carga de pó químico seco ou de gás carbônico, de quatro quilogramas.

d) Um extintor de incêndio, com carga de pó químico de oito quilogra-mas, ou dois extintores de incêndio com carga de gás carbônico de seis quilogramas cada.

10. Os pneus têm funções importantes para o veículo. São elas, exceto: a) Impulsionar. b) Frear. c) Reduzir impactos com o solo. d) Manter a dirigibilidade do veículo. 11. A figura abaixo representa qual placa de sinalização?

a) Ponte estreita. b) Entrada e saída de veículos. c) Inicio de pista dupla. d) Mão dupla adiante. 12. Jogar lixo pela janela do veículo é uma infração: a) Leve. b) Média. c) Grave. d) Gravíssima. 13. A figura abaixo representa que tipo de placa de sinalização?

a) Auxiliares. b) Advertência. c) Educativa. d) Circulação. 14. Em radiocomunicação o código “QUD”, significa: a) Sairei por tempo indeterminado. b) Recebi seu sinal de urgência. c) Horas. d) Quem está chamando? 15. Qual a categoria de CNH para condutores de veículos articulados com

reboque ou semi-reboque, cujo peso ultrapasse 6 toneladas ou cuja lotação ultrapasse 8 lugares, excluindo-se o motorista?

a) E. b) D. c) C. d) B. 16. O uso de gírias na conversa com o munícipe: a) Só pode ser usada quando soar natural. b) Compromete a imagem profissional. c) Serve para descontrair uma conversa tensa. d) Torna a conversa mais agradável.

17. Quando se tenta dar a partida, o motor gira lentamente, mas não

pega. São soluções possíveis, exceto: a) Carregar a bateria e se estiver com defeito trocar. b) Limpar a ligação do cabo terra. Se estiver danificado, trocar. c) Examinar o motor de arranque. d) Colocar combustível. 18. São os itens envolvidos no alinhamento: a) Convergência e divergência. b) Cáster e câmber. c) Convergência, divergência e cáster. d) Convergência, divergência, cáster e câmber. 19. Conduzir o carro sobre calçadas, passarelas, ciclovias, gramados ou

jardins públicos é uma infração: a) Leve. b) Média. c) Grave. d) Gravíssima. 20. A figura abaixo representa qual placa de sinalização?

a) Dê a preferência. b) Veículo quebrado. c) Cruzamento. d) Rotatória. 21. No anexo I, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina os

conceitos e definições, trânsito é a) movimentação de automóveis e animais na via pública. b) movimentação e imobilização de automóveis e caminhões na via e

viadutos. c) movimentação e imobilização de pessoas e animais nas vias públicas. d) movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias

terrestres. e) imobilização de veículos e pessoas nas vias públicas. 22. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os

espaços em branco do Artigo 27 do CTB. Art. 27 – Antes de colocar o veículo em circulação nas vias , ____ o _____ deverá verificar ______ e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso ______ , bem como assegurar-se da exis-tência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

a) terrestres … motorista … um mapa … aleatório b) públicas … condutor … a existência … obrigatório c) terrestres … condutor … a observância … obrigatório d) públicas … condutor … um mapa … obrigatório e) públicas … motorista … a observância … aleatório 23. O órgão que estabelece as normas e regulamentos a serem adotadas

em todo território nacional, quando da implementação das soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, é o

a) CONTRAN. b) DETRAN. c) CIRETRAN. d) DENATRAN. e) CONTRANIFE. 24. O Art. 134 determina que, no caso de transferência de propriedade, o

proprietário antigo deve encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado cópia autenticada do comprovante de transferência de propri-edade, devidamente assinado e datado em um prazo máximo de

a) 15 dias. b) 30 dias. c) 45 dias. d) 60 dias.

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e) um ano. 25. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de

transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produtos perigosos o candidato deverá preencher um dos seguin-tes requisitos, é ele:

a) ser maior de dezoito anos. b) ser maior de vinte anos. c) ser maior de vinte e um anos. d) estar habilitado, no mínimo, há um ano na categoria A. e) estar habilitado, no mínimo, há um ano na categoria B. Leia os artigos para responder à questão de número 26. Art. 148 – Os exames de habilitação, exceto de direção veicular, não

poderão ser aplicados por entidades privadas, mesmo que credencia-das pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito federal.

Art. 151 – No caso de reprovação no exame escrito sobre legislação de trânsito ou de direção veicular, o candidato só poderá repetir o e-xame depois de decorridos quinze dias da divulgação do resultado.

Art. 156 – O DETRAN regulamentará o credenciamento para presta-ção de serviços pelas auto-escolas e outras entidades destinadas à formação de condutores.

Art. 160 – O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

26. Assinale a alternativa que contenha apenas os artigos que de acordo

com o CTB são verdadeiros. a) Art. 148 e Art. 151. b) Art. 148 e Art. 156. c) Art. 148 e Art. 160. d) Art. 151 e Art. 156. e) Art. 151 e Art. 160. 27. Dentre as infrações descritas, assinale aquela que está qualificada

como gravíssima. a) Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível. b) Estacionar o veículo nas esquinas a menos de cinco metros do ali-

nhamento transversal. c) Dirigir veículo com validade da Carteira Nacional de Habilitação ven-

cida há mais de trinta dias. d) Estacionar o veículo afastado da guia da calçada (meiofio) a mais de

um metro. e) Estacionar o veículo ao lado de outro veículo em fila dupla. 28. Sendo esta a visão do condutor, ao chegar a um cruzamento e este

estando sinalizado com a placa representada no desenho, o condutor está sendo orientado que

a) terá aclive acentuado à frente. b) terá declive acentuado à frente. c) deverá dar a preferência. d) terá bifurcação à frente. e) terá confluência à esquerda e à direita. 29. Permitir que pessoa sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou

Permissão para dirigir tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via, é considerado infração

a) gravíssima e constitui crime de trânsito. b) gravíssima e não constitui crime de trânsito. c) grave e constitui crime de trânsito. d) grave e não constitui crime de trânsito. e) média e não constitui crime de trânsito.

30. A seguir têm-se tipos de infrações relativas à segurança de pedestres. Assinale a alternativa que corresponde a uma infração gravíssima.

a) Art.170 – Dirigir veículo ameaçando os pedestres que estejam atra-

vessando a via pública, ou os demais veículos. b) Art.171 – Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou

veículo, água ou detritos. c) Art.181 – Estacionar o veículo na área de cruzamento de vias, preju-

dicando a circulação de veículos e pedestres. d) Art. 182 – Parar o veículo na área de cruzamento de vias, prejudican-

do a circulação de veículos e pedestres. e) Art. 183 – Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de

sinal luminoso. Leia o Artigo e responda à questão de número 31. Art. 219 – Transitar com o veículo em velocidade inferior a metade da

velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita.

31. Nesse caso, o condutor estará cometendo infração a) gravíssima. b) gravíssima, com agravante de crime. c) grave. d) média. e) l eve. 32. Assinale a alternativa que completa corretamente a definição de Via

Arterial de acordo com o CTB. a) Caracterizada por acessos especiais com trânsito livre. b) Destinada a coletar e distribuir o trânsito. c) Caracterizada por interseções em nível não semaforizadas. d) Caracterizada por interseções em nível semaforizadas e acessos a

vias secundárias. e) Construção civil destinada a transpor uma depressão. 33. Assinale a placa que adverte o condutor da existência de depressão

na via. a)

b)

c)

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d)

e)

34. A placa de sinalização, em destaque, informa ao motorista a existência

de

a) curva à esquerda. b) curva em “S” à direita. c) curva em “S” à esquerda. d) curva acentuada em “S” à esquerda. e) curva acentuada em “S” à direita. 35. Com referência à velocidade máxima permitida em uma área urbana,

caracterizada como via arterial e que não possua nenhum tipo de si-nalização horizontal ou vertical, o condutor não poderá ultrapassar o limite de

a) 20 km/h. b) 30 km/h. c) 40 km/h. d) 50 km/h. e) 60 km/h. 36. O motorista que ingerir bebida alcoólica em nível superior ao permitido

pelo Código de Trânsito Brasileiro, logo em seguida dirigir um veículo automotor, e for alvo de fiscalização de trânsito, terá cometido uma in-fração

a) leve e terá suspenso o direito de dirigir. b) leve e terá a C.N.H. cassada. c) gravíssima e terá suspenso o direito de dirigir. d) grave e terá a cassação do direito de dirigir. e) média e terá a suspensão do direito de dirigir. 37. A figura está informando ao condutor a existência de

a) início de pista sem acostamento. b) término de pista dupla. c) pista escorregadia.

d) pista simples com barreira. e) área com desmoronamento. 38. Para conduzir veículo que transporte escolares, com capacidade de

até 8 lugares, além do curso especial regulamentado pelo CONTRAN, o condutor deverá possuir habilitação de categoria

a) “A’’ e ter completado 18 anos. b) “C’’ e ser maior de 21 anos. c) “D’’ e ser maior de 21 anos. d) “B’’ e ter completado 20 anos. e) “A’’ e ser maior de 18 anos. 39. A figura mostra uma pista sinalizada com uma placa que está adver-

tindo o condutor do veículo “A” que encontrará logo a sua frente:

a) confluência à direita. b) bifurcação em “Y”. c) via lateral à direita. d) entroncamento oblíquo à direita. e) estreitamento de pista à direita. 40. A figura mostra um veículo estacionado em local destinado ao embar-

que e desembarque de passageiros de transporte coletivo.

Neste caso, o proprietário desse veículo estacionado poderá ser

multado com infração de natureza a) leve. b) levíssima. c) média. d) grave. e) gravíssima. 41. Ao trafegar no período noturno por uma via totalmente iluminada com

luz artificial, (como por exemplo a luz mercúrio), um condutor deverá, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,

a) desligar todas as luzes externas. b) ligar somente as lanternas. c) desligar as lanternas e ligar o farol de milha. d) ligar o farol baixo e as lanternas. e) desligar as lanternas e ligar o farol alto. 42. Um condutor está trafegando por uma via pela primeira vez. Vê uma

placa de sinalização, como mostra a figura, que o informa da existên-cia de

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a) homens trabalhando na via. b) barreira para veículos de carga. c) passagem de nível com barreira. d) início de pista sem acostamento. e) passagem sinalizada de pedestre. 43. Na respectiva ordem, as placas de sinalização, de acordo com o

Código de Trânsito Brasileiro, informam ao condutor sobre a existên-cia de

a) depressão, passagem obrigatória e pista irregular. b) saliência, vire à direita e depressão. c) sentido da via, depressão e lombada. d) passagem obrigatória, depressão e pista irregular. e) pista irregular, passagem obrigatória e depressão. 44. A figura mostra um veículo estacionado em uma esquina a menos de

5 metros do bordo de alinhamento da via transversal.

Neste caso, o condutor poderá ter o seu veículo removido e terá

cometido uma infração a) gravíssima. b) grave. c) média. d) leve. e) levíssima. 45. A figura mostra um veículo forçando a passagem entre veículos que,

transitando em sentidos opostos, estão na eminência de passar um pelo outro.

Neste caso, o condutor que força a passagem na ultrapassagem comete uma infração de trânsito e terá acrescentado em sua Carteira Nacional de Habilitação o número de

a) 2 pontos. b) 3 pontos. c) 4 pontos. d) 5 pontos. e) 7 pontos. 46. As sinalizações que têm por finalidade alertar os usuários sobre a

existência de vias em condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza e traçados, são chamadas de

a) regulamentação. b) advertência. c) educativas. d) indicação. e) serviços auxiliares. 47. Assinale a alternativa que apresenta uma infração gravíssima: a) Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do

veículo. b) Estacionar na contra-mão de direção. c) Usar buzina prolongada e sucessivamente, a qualquer pretexto, entre

as vinte e duas e as seis horas. d) Deixar de reduzir a velocidade à aproximação de animais na pista, em

declive ou ao ultrapassar ciclista. e) Estacionar o veículo impedindo a movimentação de outro veículo. 48. Analise as afirmativas abaixo e marque V para as verdadeiras e F

para as falsas: ( ) Para virar à direita deve-se sinalizar, aproximar-se o máximo possível

da margem direita da via, diminuir a velocidade e, com cuidado, con-cluir a manobra.

( ) Deve-se ultrapassar somente pela direita, em locais onde seja permi-tido e haja boa visibilidade.

( ) O Motorista não deve parar sobre a faixa de pedestres, na mudança de sinal.

A seqüência está correta em: a) F, F, V b) V, F, V c) V, V, F d) F, V, V e) F, V, F 49. Observe a placa ao lado e assinale o seu significado:

a) Passagem obrigatória. b) Proibido ultrapassar. c) Cruzamento de vias. d) Sentido proibido. e) Sentido único. 50. Analise as afirmativas abaixo e marque a INCORRETA: a) Não deve-se usar pneus de modelo ou dimensões diferentes das

recomendadas pelo fabricante para não reduzir a estabilidade e des-gastar outros componentes da suspensão.

b) O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupan-tes de um veículo, em casos de acidentes ou numa freada brusca.

c) Deve-se transportar crianças com até dez anos de idade só no banco traseiro do veículo e acomodadas em dispositivo de retenção afixado ao cinto de segurança do veículo, adequado à sua estatura, peso e idade.

d) O cinto de segurança não é de utilização individual. e) A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a estabili-

dade do veículo.

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RESPOSTAS

01. B 11. D 21. D 31. D 41. D

02. D 12. B 22. B 32. D 42. C

03. C 13. C 23. A 33. E 43. A

04. D 14. B 24. B 34. D 44. C

05. C 15. A 25. C 35. E 45. E

06. C 16. B 26. E 36. C 46. B

07. C 17. D 27. C 37. E 47 A

08. B 18. D 28. C 38. C 48 B

09. A 19. D 29. A 39. D 49 D

10. C 20. A 30. A 40. C 50 D

Primeiros Socorros 01. A contaminação pelo vírus da AIDS ocorre de várias maneiras. NÃO

corre risco de contaminação quem: a) se alimenta bem tomando vitaminas. b) executa respiração boca a boca na vítima, sem máscara. c) socorre a vítima usando luvas. d) está tomando antibióticos. e) socorre a vítima fazendo higiene após atendimento. 02. Prestar auxílio à vítima, em caso de acidente: a) sempre é obrigação de todos. b) é obrigação de todos, desde que não corra risco pessoal. c) é obrigação apenas pra quem causou o acidente. d) não existe obrigação legal em socorrer. e) é obrigação de todos, mesmo com risco pessoal. 03. Durante todo o procedimento de ressuscitação de um acidentado,

com parada cardio-respiratória, uma mão do socorrista deverá ficar si-tuada sempre no queixo da vítima para:

a) Acelerar a respiração. b) Regular os sinais vitais.’ c) Manter as vias aéreas livres. d) Manter o batimento cardíaco. e) Acelerar o batimento cardíaco. 04. Deverá ser evitada a compressão torácica fora do externo, pelo risco

de complicações como: a) Lesão muscular e lesões nos membros superiores. b) Fratura dos membros, lesão abdominal e deslocamento nervoso. c) Fratura dos membros, lesões musculares e intestinais. d) Fratura de arcos costais, lesão pulmonar e cardíaca. e) Lesão abdominal, lesão intestinal e ruptura nervosa. 05. Um acidente apresenta um pedaço de vidro encravado no olho, o que

fazer no local, antes de remover a vítima? a) Lavar com água gelada. b) Retirar o vidro com os dedos. c) Pingar colírio anestésico/desinfetante.Cobrir o ferimento e fechar o

outro olho. d) Cobrir o ferimento e fechar o outro olho. e) Retirar o vidro com uma pinça. 06. Em um acidente, a vítima está dentro do veículo, que tem fumaça em

seu interior. Nesta situação, o que fazer após chegar à conclusão que não há risco pessoal?

a) Afastar-se rapidamente, chamando o resgate. b) rejar a vítima ligando os circuladores de ar do veículo, aguardando a

dissipação da fumaça. c) Deixar a vítima sentada dentro do veículo e oferecer muito leite a ela,

aguardando a dissipação da fumaça.

d) Retirar a pessoa de dentro do carro, após imobilizá-la da melhor forma possível.

e) Jogar água no veículo e até na vítima, para resfriar o local. 07. Devemos oferecer a vitima de trauma em acidente: a) analgésico. b) não devemos dar nenhum tipo de bebida à vitima de acidentes até

que ela receba os cuidados especializados. c) água com açúcar, para que se acalme. d) só água, porque pode ser diabética. e) bebida alcoólica, para animar. 08. Em caso de acidente, a obrigação de prestar auxílio é: a) de todos, mesmo que corra risco pessoal. b) de todos. c) de todos, desde que não corra risco pessoal. d) não é obrigação de ninguém. e) apenas para quem causou o acidente. 09. Sabe-se que o primeiro trauma é aquele que ocorre no acidente e que

o segundo é aquele que ocorre quando não socorremos com cuidado. É INCORRETO afirmar que:

a) quando desacordada, a vítima pode sufocar-se com restos de alimen-tos.

b) o uso de colar cervical ajuda a evitar o segundo trauma. c) deve-se sempre evitar gestos bruscos no atendimento à vítima. d) o cinto de segurança e o capacete evitam que o primeiro trauma seja

mais grave. e) deve-se sempre colocar a vítima sentada. 10. Um motociclista sofreu acidente e encontra-se caído, com capacete

na cabeça. O que fazer? a) Remover o capacete somente se este estiver inconsciente. b) Remover imediatamente o capacete. c) Remover o capacete somente se ele estiver consciente. d) Ajuda-lo a erguer-se do chão. e) Sinalizar o local, chamar o regate e verificar a respiração. 11. Sobre queimaduras, aponte a alternativa INCORRETA: a) são causadas por fogo, ácidos, atrito e até pelo frio excessivo. b) as de 2° grau apresentam bolhas e posterior descamação. c) cada vítima pode apresentar apenas um tipo de queimadura. d) as de 1° grau apresentam vermelhidão e dor, sem bolhas. e) as de 3° grau apresentam todas as camadas da pele destruídas. 12. A vítima apresenta uma pupila dilatada, com tamanho diferente da

outra. Isso é sintoma de: a) convulsão. b) miopia. c) hemorragia. d) fratura exposta. e) provável fratura de crânio. 13. Uma pessoa bateu a cabeça, perdeu a consciência e depois acordou,

dizendo estar bem. O que fazer? a) Recomendar que a pessoa fique acordada durante 24 horas. b) Levar ao hospital somente se tiver que fazer curativo. c) Neste caso, não há necessidade de ir ao hospital. d) Apenas fazer compressas com gelo no local. e) Sempre levar a pessoa ao hospital. 14. Em caso de entorse (torcedura), o correto é: a) colocar o membro na posição normal e imobilizar. b) massagear a área dolorida. c) sempre tratar como se fosse fratura. d) tentar recolocar os ossos no lugar. e) pedir para alguém ajudar a puxar o membro afetado. 15. Diante de uma vítima, em primeiro lugar, deve-se verificar se: a) há muito sangramento. b) consegue ficar em pé e andar sozinha. c) há obstrução de vias aéreas.

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d) há muitas fraturas. e) a dor é muito forte. 16. É considerado procedimento INCORRETO para hemorragia externa: a) deitar imediatamente a vítima. b) aplicar compressa no local e pressionar, até parar de sangrar. c) manter a parte ferida acima do nível do corpo, se possível. 17. Uma vítima de acidente de trânsito parou de respirar. Nesta situação,

você: a) avalia que a vítima ainda pode estar viva, se não estiver roxa. b) fica impedido de prestar socorro se estiver sozinho. c) aplica alguns tapas nas costas, pois ela pode estar engasgada. d) avalia que a vítima morreu, não há mais nada a fazer. e) avalia que pode estar viva e deve ser atendida imediatamente. 18. Em um acidente com vítimas, alguém lhe acena pedindo por socorro.

Você sinaliza, estaciona e: a) dá líquidos ao acidentado, tentando reanimá-lo. b) movimenta a vítima para analisar a extensão do acidente. c) remove os veículos do local para desobstruir a via. d) facilita a respiração do acidentado, afrouxando suas roupas, sem

alterar sua posição, enquanto aguarda socorro. e) coloca a vítima em seu veículo, conduzindo-a ao hospital. 19. Em caso de luxação (articulação deslocada), deve-se: a) pedir para alguém ajudar a puxar o membro afetado. b) massagear a área dolorida. c) colocar o membro na posição normal e imobilizar. d) tentar colocar os ossos no lugar. e) sempre tratar como se fosse uma fratura. 20. É correto afirmar que: a) uma criança tem mais resistência à perda de sangue. b) manter a calma significa não ter nenhuma pressa. c) uma pessoa idosa tem ossos mais resistentes aos impactos. d) alguém sempre deverá assumir a liderança do socorro. e) uma mulher grávida não deve usar cinto de segurança. 21. Veículo acidentado com o pára-brisa quebrado bem à frente do con-

dutor, em forma de teia e aranha, indica: a) hemorragia externa. b) ferimento perfurante. c) vítima com possíveis traumatismos no crânio, no peito e nas pernas,

em conseqüência de colisão frontal do veículo. d) convulsão. 22. No atendimento à vítima, dar prioridade ao desbloqueio das vias

aéreas e às possíveis lesões da coluna cervical, são procedimentos indispensáveis porque:

a) se não cuidarmos da oxigenação e não considerarmos que a medula foi atingida, os danos podem ser irreversíveis.

b) evitam processos judiciais por imperícia ou imprudência. c) é mais fácil desbloquear as vias aéreas e estabilizar a coluna cervical

do que estancar hemorragias. d) tanto a coluna quanto a boca e o nariz estão mais visíveis e de fácil

acesso pra uma primeira avaliação. e) se não houver oxigenação, é obrigatório o procedimento de respiração

boca a boca. 23. Qual entre os procedimentos abaixo NÃO é indicado antes de movi-

mentar ou transportar a vítima? a) Dar analgésico para aliviar a dor. b) Manter os sinais vitais. c) Imobilizar todos os pontos suspeitos de fratura. d) Controlar os sinais vitais. e) Controlar todas as hemorragias. 24. A vitima apresenta sangramento abundante. Qual o cuidado indicado? a) Dar bastante líquido para a pessoa tomar. b) Fazer compressão no local do sangramento. c) Deixar o sangramento parar sozinho.

d) Garrotear (usar torniquete). e) Dar bastante líquido para a pessoa tomar. 25. Ao solicitar socorro especializado, deve-se informar: a) descrição das vítimas (sexo, idade). b) gravidade dos ferimentos das vítimas mais atingidas. c) todas as alternativas estão corretas. d) se há vítimas inconscientes. e) o local exato e o tipo de acidente. 26. Uma vítima apresenta fratura exposta (o osso quebrado está para

fora). O que fazer? a) Empurrar aquele osso para dentro. b) Garrotear o membro, fazendo um torniquete. c) Puxar o membro para que o osso volte para seu lugar. d) Ir jogando água gelada até chegar o resgate. e) Observar se ela está respirando, imobilizar o membro ferido e acalma-

la. 27. Uma vítima de acidente de trânsito está gritando, com muita dor. O

que fazer? a) Fazer compressas quentes no local da dor. b) Fazer compressas geladas no local da dor. c) Esperar a chegada do resgate. d) Levar imediatamente para o hospital. e) Dar remédio para dor. 28. Ao observar uma pessoa tendo convulsões, deve-se: a) pedir ajuda de outras pessoas e tentar imobiliza-la segurando-a

firmemente contra o chão. b) abrir as vestes para melhorar a respiração, sacudindo-a para tirá-la do

transe. c) proteger a cabeça da pessoa contra traumas e vira-la de lado em caso

de vômitos. d) abrir a boca da vítima e colocar um pano entre os dentes para evitar

que ela morda a língua. e) não interferir porque isto passa espontaneamente. 29. Qual destas atitudes está INCORRETA porque oferece perigo para a

vítima e pode causar maiores danos? a) Leva-la imediatamente ao hospital, sem perder mais tempo. b) Prestar auxílio e chamar o resgate. c) Verificar sua respiração, pulsação e sangramento. d) Imobilizar a vítima, caso seja necessário, evitando movimenta-la

desnecessariamente. e) Sinalizar o local para evitar outros acidentes. 30. Uma vítima de acidente pede água para beber. O que fazer? a) Não forçar, deixar tomar apenas o que quiser. b) Dar bastante líquido para hidratá-la. c) Mantê-la em jejum. d) Dar um copo, no máximo. e) Dar leite ou líquidos adocicados, de preferência. 31. Qual das afirmações abaixo é INCORRETA? a) Manter o veículo em boas condições de uso. b) Encarar as advertências de segurança como sendo para nós mesmos,

e não apenas para os outros. c) Manter a calma em todas as situações, evitando ser agressivo. d) Devemos fazer o curso básico de primeiros socorros para realmente

aprender. e) Dirigir bem devagar nas rodovias, caso tenha bebido. 32. Para socorrer corretamente uma pessoa que sofreu um trauma em

acidente com veículo, deve-se, em primeiro lugar, levar em considera-ção:

a) uma lesão cerebral. b) uma possível parada cardíaca. c) uma possível fratura de ossos. d) a obstrução das vias aéreas. e) o sangramento das feridas.

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33. Para queimaduras causadas por corrente elétrica, mesmo que a pele aparente estar normal, recomenda-se:

a) lavar a região e cobrir com gaze. b) observar a evolução, sem fazer nada. c) dar um analgésico em caso de dor e leva-la para casa. d) levar a vítima para o hospital. e) umedecer a região com algum creme hidratante. 34. Prevenir-se ao prestar socorros a alguém significa: a) evitar riscos pessoais e acidentes secundários. b) somente socorrer se estiver acompanhado por alguém. c) usar uma luva em cima da outra (dois pares) d) socorrer somente durante o dia. e) evitar ser chamado como testemunha. 35. Ao transporta uma vítima com fraturas expostas, deve-se, em primeiro

lugar: a) não mexer na fratura. b) segurar o membro quebrado enquanto outros levantam a vítima. c) prevenir a vítima que ela sentirá dor e em seguida puxar o membro

machucado, colocando-o no lugar. d) procurar algo rígido, enfaixando-o junto ao membro machucado, para

imobilizá-lo. e) enfaixar toda a região machucada para evitar contaminação. 36. Uma pessoa foi atropelada e está caída no meio da rua. O que fazer

em primeiro lugar? a) Remover a pessoa para a calçada. b) Sinalizar o local para evitar outros acidentes. c) Anotar a chapa ou correr atrás do carro que a atropelou. d) Tentar chamar algum parente da vítima. e) Iniciar imediatamente o atendimento, no local. 37. Qual entre os itens abaixo não é uma causa de estado de choque? a) Hemorragias internas ou externas. b) Emoções fortes. c) Entorses. d) Queimaduras. 38. O melhor local no corpo para se verificar a pulsação é: a) no punho. b) no pé. c) em alguma veia saliente. d) no pescoço. e) atrás do joelho. 39. Quando a vítima apresentar sinais claros de que não tem respiração

ou pulsação e não há mais tempo a perder, o que fazer? a) Virar a vítima de bruços e tentar comprimir suas costas. b) Remover a vítima imediatamente, sem se preocupar com mais nada,

levando-a para o hospital. c) Colocar a vítima de costas sobre uma superfície rígida ou no chão e

iniciar manobras de reanimação. d) Não adiante fazer mais nada. e) Inicia imediatamente as manobras de reanimação, esteja como estiver

a vítima. 40. Uma vítima de acidente apresenta corpo estranho (parte metálica)

encravado em seu corpo. O que fazer? a) Só retirar o corpo estranho se estiver causando dor. b) Verificar a respiração e não tentar remover o corpo estanho. c) Retirar o corpo estranho e comprimir o local com gazes. d) Retirar imediatamente o corpo estranho. e) Retirar o corpo estanho e esperar a coagulação do sangue. 41. Num acidente de trânsito, em primeiro lugar, deve-se avaliar as vias

aéreas e imobilizar a coluna cervical da vítima. Esta ação é muito im-portante porque :

a) segurando a vítima pelo pescoço, ela não se debate. b) a cabeça despenca após o acidente. c) evita que a pessoa fique paralítica. d) evita que a vítima se vire para ver o que fazemos.

e) o pescoço é de fácil alcance, não tendo que tirar as roupas. 42. Se o acidente envolve cargas perigosas, com liberação de produtos

químicos no meio ambiente, deve-se: a) acionar um caminhão pipa para jogar água, limpar e liberar rapida-

mente a rodovia. b) afastar-se o mais rapidamente possível do local, abandonando o

veículo no acostamento. c) isolar rapidamente o local, avaliar o perigo para si mesmo e depois

tentar o socorro. d) tentar liberar parte da rodovia, sinalizando o local. e) se não houver risco de explosão, socorrer as vítimas sem outros

receios. 43. Se alguém sofre um traumatismo e desmaia, o que é mais perigoso e

que pode causar obstrução das vias aéreas? a) Restos de alimentos. b) Sangue do nariz que entope a garganta. c) Dentes quebrados são engolidos. d) Dentadura ou próteses dentárias. e) Todas as alternativas. 44. Você está só e a vítima não tem movimentos respiratórios e nem

pulsação. Nesta situação você: a) verifica se a vítima está fria ou quente. b) procurar um telefone e chama o resgate. c) verifica os documentos da vítima e chama a família. d) inicia imediatamente as manobras de reanimação cardiopulmonar. e) verifica se a vítima está fria ou quente. 45. A manobra de ressuscitação é constituída de abertura de vias aéreas,

ventilação boca-boca e: a) Oxigenação pulmonar. b) Compressão abdominal. c) Compressão lateral. d) Massagem cardíaca interna. e) Massagem cardíaca externa. 46. Qual a ordem dos fatores, que representam a seqüência correta de

atendimento?1. isolar e sinalizar a área; 2. avaliar o estado das víti-mas; 3. chamar o resgate;

a) 3-1-2. b) 3-2-1. c) 1-3-2. d) 1-2-3. e) 2-3-1. 47. O que fazer, no local, com o acidentado que sofreu queimaduras? a) Passar pasta de dente na feria. b) Lavar com água limpa, apenas. c) Cobrir a ferida com um pano qualquer. d) Passar desinfetante na ferida. e) Dar leite para a pessoa tomar. 48. Para atender vítima de desmaio na via, é INCORRETO: a) chacoalhar a vítima tentando acorda-la, para que se levante. b) mexer na bolsa ou bolsos para achar os documentos da vítima. c) sinalizar o local do acidente protegendo a vítima. d) apenas avisar o resgate, anonimamente. e) tentar ajuda de terceiros para chamar o resgate. 49. Uma pessoa, ao fechar a porta do carro, teve seu dedo arrancado

(amputado). O que fazer com o dedo? a) Tentar colocar o dedo no lugar, enfaixando-o com esparadrapo. b) Recolher o dedo e coloca-lo diretamente no gelo. c) Desprezar o dedo arrancado e socorrer a vítima imediatamente. d) Embrulhar em gaze e eleva-lo junto com a pessoa para o hospital. e) Recolher o dedo e coloca-lo no álcool. 50. Ao transportar uma vítima, é INCORRETO: a) manter, a qualquer custo, a vítima acordada. b) manter a vítima em jejum.

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c) manter as vias aéreas livres, desobstruídas. d) comprimir os ferimentos que estejam sangrando. e) transportar a vítima imobilizada. Fontes: FEPESE • Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos Servemplac Auto Escola

RESPOSTAS

1. C 11. C 21. C 31. E 41. C

2. B 12. E 22. A 32. D 42. C

3. C 13. E 23. A 33. D 43. E

4. D 14. C 24. B 34. A 44. D

5. D 15. C 25. C 35. D 45. E

6. D 16. C 26. E 36. B 46. D

7. B 17. E 27. C 37. C 47. B

8. C 18. D 28. C 38. D 48. A

9. E 19. E 29. A 39. C 49. D

10. E 20. D 30. C 40. B 50. A

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